TEMPO: 1»""- TEM.PERATURA: elevado.VENTOS: frttcoi. \ I-S1JJ7: lioii*; MÁXIMA t32.2. MÍNIMA: 20.3.(Mais detalhes na ].apág. do Caderno «IoClassificados)

ORNRio de Janeiro — Terça-feira, 4 de abril de 1967 Ano LXXVI^H^.77

Governo nega importância a guerriS. A ..'ORNAI DO BRASIL - Av.Rio 3ranco, 110,112 - End. Tel.JOÜ3RA5IL - GB. - Tal. RedeInteniB 22-1818. -- Sucursal:: S.Paulo — Ru» fi-irão de Itapetinin-ç,*,, 151, con;. 21/22, Tcl. 32-8702,Brasília — Setor Comercial Sui,Ed. Central, 6° and. gr. 602.7,Tel. 2-8866. 6. Horiionte — Av.Afonso Pena, 1500, 9.° and., lel.2-5348. Nilerói — Av. AmaralPeixoio, 195, çir. 204, Tel. 5-509.P. Alegre — Av, Borges de Medeiros, 915, 4." «nd. lel. 4-7566Recife — Rua Uniãc, Ed. 5umüré,j/1003, Tel. 2-5793. B. Aires -Flórida, 142, loias 10 e 14, Tel.40-3855. Corre;pondentest Balem,S. Luf s, Fortaleza, Nata!, JoãoPessoa, .«Viceió, Sfilvndor, Curiti-bs, Monievidéu, Washington, N.Iorque, Paris, Londres. PREÇOS: -VENDA AVULSA - GB t E. doRio: Dias úteis, Cr$ 200 ou NCrí0 20 - Domingos, CrS 30-3 ouNCrS 0,30; SP, DF c BH: Dia;,úleis, CrJ 300 ou NOS 0,30 -Domingos, CrS 403 ou NCrS 0,40;EsMdoi do Sul: Dias úteis, Cr$300 ou NCrí 0,30 - Domingos,CrS 500 ou NCrí 0,50; Nordeste(até PD): Dia» úteis, CrS 300 oNCrS 0,30 - Domingos, CrS 5COou NCrí 0,50; Norte (RGNAM), Dias útei,, CS 500 ou NCrS0,50 — Domingos, CrS 800 ouNCrS 0.50; Oeste (GO, MT): Diasúteis, CrS 300 ou NCrS 0,30 -Domingos, CrS 500 ou MCrS 0,50;SERVIÇO POSTAI (BRASIL), Ano,CrS 45 000 ou NCrS -45,00; Sen-.estre, CrS 23 OOO ou NCrS23,00; Trimestre, CrS 12 CCO ouNCrS 12.C0 - ENTREGA DOMI-CHIAR: Trimeitre, CrS 18 000 euMCrS 13,00; S-mestre, CrS 36 CCOou NCrS 36,00. - EXTERIOR (V.AtREA) - EUA; Menssl USS 10;Trirnerrr- USS 30; Arcicntina: PAÍÓO e PAS 100; Uiuouoi, SB, diasúteis • $15, domingos.

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PESTE DERROTA GUERRILHEIROS

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üa guerrilheiros da Serra do Caparão, quase todos ex-militares, perderam, a guerra para a peste bubônica, que deixou dois cm estado grave

Vitrinasvoltarão aiiuminar-sc

A iluminação de 50 porcentro das vitrinas deveráser autorizada hoje pelo Mi-nistro das Minas e Energia,Coronel Costa Cavalcanti, jaque os engenheiros cla Light,após quatro dias estudandoa viabilidade da medida,concluíram que as usinasagüentarão a carga. Será re-duziclo também em uma ho-ra o esquema de cortes deenergia elétrica.

Entretanto, não serãosuspensos os cortes de ener-gia à tarde, medida pleitea-da principalmente pelos co-merciantes de Copacabana,pois. segundo a Light. essaconcessão está acima "das

possibilidades das usinas queestão em carga". Os cortesde um modo geral serão re-duzidps eni uma hora, prin-'cipalmente os noturnos. (Pá-gina 16)

Militar podeser chamadade gonla

Chamar militar de gari-la não constitui crime, deacordo com decisão unâni-me de uma das turmas doSupremo Tribunal Federal,ao conceder habeas-corpus,ontem, ao advogado Dorivalde Masi, da Cidade mato-grossense. _de__D_o u r.a dos,acusado de ter lançado ma-nifesto condenando a ida detropas brasileiras para a Re*pública Dominicana.

O Ministro Vitor NunesLeal, relator do habeas-cor-pus, que contou tambémcom o voto do Sr. AdautoLúcio Cardoso, disse não terconseguido ver no processo"nenhuma figura penal, so-bretudo aquela que se carac-teriza pelo ânimo de lançara discórdia social e a animo-sidade entre as Forças Ar-madas." (Página 16)

Hospitais quematam estãosob inquérito

Já estão sendo levanta-dos os nomes dos responsa-veis è todos os fatos relati-vos ã morte de um operáriono Hospital Getúlio Vargas ecle uma criança no CarlosChagas, através de inquiri-tos ontem instaurados nasSecretarias de Segurança eAdministração, por ordem cioGovernador Negrão de Lima.

Em reunião no PalácioGuanabara, o Sr. Negrão cleLima e o Secretário de Saú-de, Sr. Hildebrando Marinho,trataram da assinatura do.satos de suspensão de medi-cos e policiais envolvidos noscasos. Serão também puni-dos o administrador do HGV,Sr. Leopoldo Cunha, e o che-íe da equipe do Estabeleci-mento. Sr. HãchldnSíâdeT.(Pág. 11 e Editorial na p. 6)

Servidoresvão pedirnovo aumento

Os servidores da União,através de seus órgãos repre-sentativos, iniciaram, ontem,com uma carta ao Diretor doDepartamento Administrati-vo do Pessoal Civil (ex-DASP) e um memorial aoPresidente Costa e Silva,uma campanha para aumen-to imediato de seus venci-mentos. Os documentos nãoproporão percentual, limi-tando-se a expor a situaçãoda classe.

A Associação dos Servido-res Civis do Brasil, por seuturno, faz um confronto en-fre o aumento dos funciona-rios, nos últimos três anos,de apenas 17ir,', com os dasdemais classes, que obtive-ram, no mesmo período, ma-joração de 260^,'. A campa-nha mostrará, também, asrazões por que as funções decomando já não interessamaos que podem exercê-las.(Página 16).

Produtorterá crédilomais fácil

Brasília (Sucursal) —Por determinação do Presi-dente Costa e Silva, os Pre-sidentes dos Bancos Centrale do Brasil vão examinarcom a maior urgência umprograma cle dinamizaçãodo crédito à produçáo, "demodo a torná-lo fácil e des-burocratizado". o que deve-rá acarretar o restabeleci-mento do sistema de crédi-to móvel.

A recomendação do Pre-sidente Costa e Silva, feitana presença do Ministro daAgricultura, Sr. Ivo Arzua,coincidiu com as declaraçõesdo nôvo SuperintendenteNacional do Abastecimento,Sr. Enaldo Cravo Peixoto,segundo o qual o problemade regularização do abaste-cimento do Pais começará aser atacado através dos fi-nanciamentos—aos—proefü--tores.

Gue ndu iza e ag

j a Liara pO carioca terá a água ra-

cionada durante pelo menossete dias. tempo mínimopaia que as bombas retiremsete mil metros cúbicos deágua da tubulação da Adu-tora do Guandu que passasob a Rua Albano, em Ja-carepaguá, a fim de ser vc-rificada a causa do vaza-mento constatado na novaadutora.

O sistema de abasteci-mento do Rio está reduzidoquase pela metade porqueLajes, as cinco linhas de Aca-ri e os mananciais do Guan-du foram todos interligados,a fim de que a falta de águanão íôsse total nos bairrosda Zona_SulJ_4ne_-não-po£le---

"receber o suprimento claAdutora do Guandu.

or •esm atasEngenheiros da CEDAG

acreditam que as rachadu-ras nas casas cla Rua Alba-no foram provocadas por umvazamento ainda não locali-zado e trataram de inter-romper todo o sistema doGuandu naquele bairro, dei-xando apenas a água do si-íão, a íim de verificar serealmente está havendo oescoamento.

Comprovada a hipótese,a tubulação que passa sob arua será esvaziada e, por ela,penetrarão os técnicos claCEDAG. na busca do pontopor onde poderá estar se es-coando a água. Enquanto is-so. várias residências foraminterdit.açlas___porque -estão

"invadidas por água e lama

de o r i g e m desconhecida.(Página 11)

Tarso não vêsubversãoem estudante

O Ministro da Educação,Sr. Tarso Dutra, em entre-vista exclusiva ao JORNALDO BRASIL, afirmou quenão considera subversivos osmovimentos est udantis eque muitas contrariedadesseriam evitadas se os govèr-nos cuidassem mais dos pro-blemas das áreas populares— inclusive as estudantis —,que apenas não se ajustamao tratamento recebido.

Disse ainda b Ministroque o analfabetismo e a fo-me são dois fatores do so-frimento popular, conside-rando-os indissociáveis; nacampanha de erradicaçãodo analfabetismo será usadaparte do dinheiro arrecada-do pela campanha do Ouropara o Bem do Brasil; e queé favorável ao Acordo MEC-USAID por considerá-lo ape-nas um auxílio financeiro.(Página 15)

Hanói rejeita maisuma proposta de pa

O Vietname do Norte re-jeitou ontem a nova inicia-tiva de paz de U Thant —que previa a paralisação uni-lateral da guerra pelos Es-tados Unidos, seguida dearmistício e de negociações— declarando, através doórgão oficial Nhan Dan, queo plano constitui nôvo alen-to aos "agressores norte-americanos".

O Secretário de Defesados Estados Unidos, RobertMcNamara. afirmou ontemante o Senado, em Washing-ton, que se opõe, nas atuaiscircunstâncias, ao bombar-deio das bases dc aviões Migsdo Vietname do Norte, pre-conizado por vários congres-sistas, porque essa medidatraria maiores baixas emhomens e aviões norte-ame-ricanos.

Segundo declarou McNa-mara à Comissão de Serviços

sArmados do Congresso, sô-bre a corrida cle foguetes an-«balísticos EUA-URSS, "de-vemos partir do pressuposto,para fins de planejamento,cle que a União Soviéticaconstruirá uma rede nacio-nal de mísseis antibalís-ticos".

O Subchefe do Estado-Maior do Exército norte-americano. General Creigh-ton W. Abrams Jr., que co-mandou a vanguarda dasíõrças blindadas do Generalpatton durante a II GuerraMundial, poderá ser o nôvoComandante das torças dosEstados Unidos no Vietnã-me. em substituição ao Ge-neral William C. Westmore-land, que deve deixar o pós-to até meados do próximoano, para assumir a Chefiado Estado-Maior do Exerci-to. (Página 2)

ARRUMADEIRA E COPEIRAfrr.\i.am._e çpt. prática par_ í_-"mílta_

de ..Memento — Pedem-sereferenciai — Av. Atlântica n.°2 492, ep. 1 001 - Teleione•tf-0747.

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Min sO Governo nega qualquer

importância às notícias arespeito da prisão cie guer-rilheiros no Município deManhuaçu. em i\l i n u s Ge-rais, segundo informaramontem assessores do Presi-dente Costa e Silva, afi iman-do que o fato não afeta a se-gurança nacional nem reve-la uni caráter perigoso.

O grupo dc guerrilheirospreso pela Polícia Militar mi-neira na Serra de Caparão,composto quase exclusiva-mente por ex-militares su-balternos expurgados pelaRevolução, já foi transpor-tado em duas camionetas pa-ia Juiz de Fora, a fim de serentregue às autoridades da4.a Região Militar.

Segundo o chefe dos guer-rilheiros, o ex-sargento do<Exército Amadeu Felipe daLuz Ferreira, n a t u r a 1 deSanta Catarina e filho deuni Coronel do Exército cx-purgado pela Revolução, asua captura foi facilitadapor um surto de peste bu-bônica, que contaminou qua-se todos os seus companhei-ros, sendo que dois estão cmestado grave.

Disse Amadeu que o gru-po já havia decidido descerda montanha por estes mo-tivos: não estava em luta,havia companheiros grave-mente atacados pela pestebubônica e 6 Marechal Cas-telo B r a n c o. contra cujapolítica cconómico-f'maneei-ra se rebelaram, já havia dei-.vado o Governo.

Os guerrilheiros bolivianosestão resistindo com fogo dcmorteiros ao cerco das tro-pas da IV Divisão do Exér-cito e do Núcleo Aerotrans-p o r t a d o. nas montanhasde Lagunillas. dificultandoa ação dos legalistas e levan-do o General Alfredo Ovan-do. Comandante das ForçasA r mada s. a declarar que"tudo é mais difícil e com-plieado".

O Presidente René Kar-rieritos, em helicóptero, so-.revoou a região dominadapelos rebeldes em com-panhia do General Ovando eseus porta-vozes informarammais tarde que êlcs conside-ram a situação "extrema-mente grave". Os contingen-tes rebeldes, segundo fontesoficiosas, somam cerca detrês mil homens. (Noticiário,páginas 3, í), e Editorial, pá-gina 6)

Açúcar sobraaos milhõesem São Paulo

Dez milhões de sacas deaçúcar estão sobrando emSão Paulo, sem contar aquantidade reservada para oconsumo normal até o dia 31de maio, segundo revelou on-tem ao JB o Presidente daFederação dos Plantadorescle Cana do Brasil, DeputadoDomingos Aldrovani, paraquem a crise no abasteci-mento é devida "à ganânciados industriais".

No Rio, enquanto as filascontinuavam imensas e oaçúcar distribuído não clavapara todos os que esperavam,os refinadores decidiramprosseguir na desobediênciaao Governo federal e fixar opreço do açúcar para o con-sumidor em NCrS 0,45 (qua-trocentos e cinqüenta cruzei-ros antigos). (Página 16)

P30, apt. 101 - leblcnA-tUMAOEIRA - Prccl.opritlca, qi*• p__._ t. fti

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2 — !.• Cafl., Jornal do Brasi., terça-feira:,.4-4-67

MINISTÉRIO DAS MINAS E ENERGIADEPARTAMENTO NACIONAL DE ÁGUAS E ENERGIA

f) Departamento Nacional de Águas e Energia e a Coordenação do Racionamento, cumprindo

determinação do Excelentíssimo Senhor Ministro cias Minas e Energia, nos termos do

Decreto n.° 53 076, de 24 de março de 1966, ern seu artigo 30, item VI, e na forma do disposto

nos artigos 24 e 25 do decreto n.° 41 019, de 26 de fevereiro de 1957,

considerando a viabilidade de disciplinar as prorrogações de fornecimento anteriormente

concedidas em caráter eventual, reduzindo o total de cortes previstos para o sistema urbano

em 50 ciclos, cje 257 grupos-hora para 159 grupos-ho.a;considerando que, atualmente, o período crítico de demanda máxima do sistema se

verifica entre 18 e 20 horas;considerando a progressiva antecipação da hora do pôr do sol na presente época tio ano;

considerando ser necessário efetuar a correspondente compensação e deslocamento de

carga a fim de manter um regime de eqüidade entre os diversos grupos;considerando ser necessário prever a redução progressiva dos cortes de circuito a me-

dida que a situação se fôr normalizando,

RESOLVEM:

Permitir a iluminação parcial de vitrines e mostruários das lojas comerciais até 50% das

lâmpadas existentes, desde que seja feita redução proporcional na iluminação interna da loja.

Liberar a iluminação de anúncios e letreiros luminosos, das 22 às 7 horas.

Estabelecer a seguinte tabela de cortes de circuito, de segunda a sexta-feira, a vigorar

a partir de 5 de abril de 1967, e que obedece aos seguintes critérios básicos:

a) Máximo de 5 horas por dia;b) Máximo de 2 períodos por dia, espaçados de no minimo 3 horas;

c) Máximo de 3 horas de desligamento após as 18 horas.

Grupo 14 às 18 horas 21 às 22 horas

Grupo IA 12 às 14 horas 21 às 22 horasGrupo 11 às 13 horas —Grupo 13 às 16 horas 19 às 21 horasGrupo 13 às 16 horas 19 às 21 horasGrupo 13 às 16 horas 20 às 22 horasGrupo 14 às 17 horas 21 às 23 horasGrupo 13 às 17 horas 20 às 21 horasGrupo 16 às 19 horas 22 às 23 horasGrupo 16 às 19 horas 22 às 23 horasGrupo 10 15 às 19 horas 22 às 23 horasGrupo 11 10 às 11 horas 16 às 20 horasGrupo 12 14 às 18 horas 21 às 22 horasGrupo 13 9 às 11 horas 17 às 20 horasGrupo 14 10 às 12 horas 18 às 21 horasGrupo 15 10 às 12 horas 18 às 21 horasGrupo 16 10 às 13 horas 17 às 19 horasGrupo 17 11 às 13 horas 18 às 21 horas

SISTEMA URBANOGrupo 18Grupo 19Grupo 20Grupo 21Grupo 22Grupo 23Grupo 24Grupo 25Grupo 26Grupo 27Grupo 28Grupo 29Grupo 30Grupo 31Grupo 32Grupo 33Grupo 34

SERVIÇO ESTADUAL

8 às 11 horas 17 às 19 horas10 às 12 horas 17 às 20 horas

8 às 10 horas 17 às 20 horasàs 11 horas 21 às 23 horas

13 às 15 horas 18 às 21 horas14 às 18 horas 21 às 22 horas11 às 13 horas 18 às 21 horas

às 11 horas 19 às 22 horas11 às 13 horas 19 às 22 horas15 às 18 horas 21 às 23 horas10 às 11 horas 19 às 22 horas

10 às 12 horas 19 às 22 horas18 às 21 horas

12 às 14 horas —9 às 11 horas 16 às 19 horas

16 às 20 horas19 às 22 horns

GRUPO»

GRUPO A Pcmbel — Floriano — Ouatii — í-ezenc-o-

GRUPO E Berre Mailss (Palie;

GRUPO C Volts Rario.!-. (Parte)

GRUPO D Paulo cie frontin — MorroA2..I *— Governado? Per-tele — Mende» — MartinsCoita — Morsíng — Cin-co Lagoi — Santana daBarra — Santanésia —Anadia — Conrado — PjttLeme — Barra do Pirar —

(Parte)

GRUPO Ê Vergem Alegre — Pinheira!— Ipiranga — Barão deJuparanã — Valença (par-te) — Quirino — Rio da_Flores

GRUPO r Ponte- Conerts — AntigíRio-S. Paulo — Parocambi(Porte)

GRUPO G Paraíba do Sul — Andr_-de Pinto — Massa mb-irá— Ca nane ia — Serraria —Parnibuna — Afonio Ari-noi — Trés Rio. (Parle)

HORÁRIO ) GRUPO H Sumidouro — Jamapa.-i —Sapucaia — Chiador — Pp-nhn Longa 7

'&% lOh

àt lOh IS á. 201,7h30m à« 19h30m

GRUPO I Carmo '3 *_ lóhii llh 19 òs 2lh

18 às 20hGRUPO R Barra Aíansa — Barra do

13 às 16r, Pira! —Valença — Trè« Rios18 à; 20b — Vassouras — Paracambi

Japeri — Volta RedondaPirai (Pane dat local.--

dades) 7 àj lOh17h30m ás l«.h30m

13 às.lóhI7h30m às 19h30m

7 às lOh19 às 21h

_ ss llh18 às 20h

7 às lOh19 às 21h

GRUPO S Barra Mansa — Barra dc Pi-rai — Valença — Três Rios— Poracambi — Volta Re-tlontJa — (Parte dal locali-dades)

GRUPO T Barra Mansa — Barra do Pi-rai — Valença — Trés Rios— Vassouras — Volts Re-rionda (Parte das locali-dades)

GRUPO U Siderúrgica Barra Mansa —Barra Mansa — S. A. Whi*te Martins — Barra Mansa— R.r.F. S.A. - Volta Re-d onda

GRUPO V Companhia Siderúrgica Ma-cional

8 às llhl/h.Oni às 19l.30.ir.

c às llh18 às 20n

9 às llh16 il 18h

13 às 161-,18 às 20h

ZONA SUPRIDA A 60 CICLOSGRUPO I — Av. Cesário de Melo (parte),

Av, Autares — Est. Cruz das A!-mas — R. Felipe Cardoso — Est.da Pedra — Est. cie Santa Eugênia

Est. da Paciência 18 às 21h

GRUPO II - R. General Olímpio - Av.Areia Branca — Est. Sepetiba — Praiadc Sepetiba — Ett. Vítor Dumst —R. Marquês de Maricá 17 às 21h

GRUPO III — R. Dom Pedro I — R. SenadorCamará - Av. João XXIII (parte) -Es:. Morro do Ar — Est. do Guandu(Parte) — Esl. Rota Rio Granrie 18 às 21h

GRUPO IV — Est. Santa Cruz — Av. JoãoXXIII (Parte) — R. General Bocaiúva

Av. Paulo de Frontin — R. Coro*ncl Freitas — R. Presidente Vargas 17 às 19h

GRUPO V - Est. do Monteiro - Est. do Ca-buçu" de Baixo — Est. do Mogarçi. —

Est. das Mármelõtras — P- FIrmí-no Moreira — Est. do Morro Cavado 17 às I9h

GRUPO VI — R. Augusto de Vasconcelos(Parte) — R. Coronel Agostinho —¦.

Av. Cesário de Mello — P. Auréliode . Figueiredo — Est. «do Campinho(Parte) — Esl. do Joari — Est. dsGuanabara

GRUPO VII — R. Barcelos Domingos — R.Aunusto de Vasconcelos (Parte) — Est.das Capoeiras — Est. do Mendanha— R. Amaral Costa —< Est. do Pedre-uoso

19 às 21h

17 àt 201.22 às 23h

GRUPO VIII — Av. Cesário de Mello (Parte)Esl. cie Inhoatba — Est. do Campinho(Parte) — R. Justiniano dc Carvalho— R. Moranga — Av, Maria Tereza 19 às 22h

GRUPO IX — Est. Guandu (Parle) — Est. doEngenho — Est. do Taquaral — R.Obatà — R. Augusto Figueiredo — R.Carnaúba — R. Coronel Tamarindo 16 às 22h

*.. Aos sábados os cortes serão efetuado»partir das 18 horas, podendo a .conccssíonáro reíigarnen.o desde que haja disponibilidades

5. Aos domingos não haverá racionamento*

somente aa antecipar

DISPOSIÇÕES GERAIS1. Ficam mantidas a; seguintes restricóc. constantes de Atos anteriores*

-.1 Proibição de iluminação das fac-utcJas de ..dificios e ._*•. monumentos.b) Proibição de iluminação para fins recreativo* ou desportivos, de 7 àt 22 horas, exc»to ios domingos.c) Utilização de elevadores rm regime alternado.d) Redução de iluminação de liallv, corri.dort.% c cs cadas dr edifícios.

A utílíiação de instalação de ar condicionado leri to lei ada quando _._. oneial t desde que compensad* por dosli-

gamento da instalações de potência equivalente.3. Â* .-.u.oridadcs fr-derais e OJtadutMS dos órgãos sediados na Guanabara recomenda-se exercer « mnts rigorosa vigi-

Uncia quanto ao cumpri muni o, por teus subor dl na dos, dns determinações contidas nos itens anterioresA. Ao» síndicos de edifícios fica reiterada a rrcomendacão da estrita ob-.-.rvància dos horários de desligamento» paraos elev.-dores, a lim de evitar que os usuários dos mesmos sejam surpreendidos pelos cortes.5. Os consumidores que «silvarem recebendo abastecimento contínuo, em virtude de serem supridos por circuitos qunAsseguram fornecimento permanente a serviço público essencial, ficam obrigados i uma economia mínima de 50°o sobreo seu fornecimento norm«l, sob pena de sofrerem as sanções previstas no item 76. Os cortes de circuitos no sistema de 60 ciclos obede cerão às condições de operação • manutenção das UsinaiTérmicas de Lameirão e Marechal Hermes c da rede de distribuição da concessionária, renalvada t prioridade para o ser-viço de ...;_¦".!.-ti..ir-ifo de água .*- Cidade.7. A violação <i,._ restrições ao uso de energia sujeitará o consumidor > «uspensáo por 34 horas, ou durante prazomail extenso, a critério da Coordenação, em caso de reincidência ou oposição de dificuldades à fiscalização.

Rio de Janeiro, 4 dc abril de 1967.

PAUIO AZEVEDO ROMANODiretor-Geral cio DNAE

AIMIRANTE MIGUEt MAGAIDICoordenador

Hanói rejeita o novo plano detrégua e negociações de Thant

Tóquio (UPT — JB) — OVietname tio Norte rejeitou on-¦tem a nova iniciativa de pazdo Secretário-Geral dn o.\'U,V Thant,,de paralisação uniln-teral da guerra pelos EstadosUnidos, seguida de armistícioe negociações, e afirmou queo plano significaria na prática'¦;t renuncia á luta contra osagressores".

A resposta do Governo <ieHanói loi apresentada <'iu edi-torial cio órpão oficial Nliaulia ii, lido pela Rádio ria Capi-tal norte-vietnamita. em trans-missão ouvida em Tòciuio. ONhan Dan acrescentou que aproposta constitui nõvo alentoaos ''agressores norte-america-nos, que mantêm cerca cie 500

mil homens cm solo vletnaml-ta".BOMBARDEIO

Disso também o órgão ofi-ciai do Governo norte-vietna-mita que a proposta anteriorcie Thant (os três pontos: sus-pensão dos bombardeias, ne-jrccinçóc.s preliminares, récón-vocação da Conferência, rie Ge-hebra) previa e término ciosataques aéreos, mas que a no-va proposta faz silêncio a res-peito.

O hôvo apelo cie U Thant,divulgado sábado, partia dapremissa de que a declaraçãorie uma trégua pelos EstadosUnidos poderia conduzir à sus-pensão das atividades militares

por parte do Victname do Nor-te e do Vietcong. Para entrarcm negociações, o Vietname cioNorte exi;.'e a cessação defi-niíiva (a treina, por definição,seria provisória i dos bombar-ctólõs a seu território.

PEQUIM ACUSA

Em transmissão envida tom-bém em Tóquio, a Htuiio Pe-qulni resumiu editorial rio Dia-ri» do Favo, órgão oficial chi-«ês, em que a União Soviéticaé acusada de semear a discór-dia entre a China e o Vietna-me do Norte, para obrigar oGoverno rie Hanói à rendiçãodiante do.s Estados Unidos.

— A violenta, campanha decalúnias antlchinesas lançadas

por Moscou tem o objetivo deservir á necessidade em que seencontram os agressores norte-americanos de levar a cabo ogrande complot cia imposição deconversações de paz por meioda. guerra.

O editorial cent esta a acusa-ção soviética dc que China e 'Estados Unidos agiriam nomesmo sentido, estes ampliai.-¦do a,guerra e aquela forçandoHanói a prosseguir indefinida-menti- ria lula.

— Todo mundo conhece aposição do povo chinês ao aju-ciar o Vietname do Norte a re-Sistli' á agressão cios EstadosUnidos. O imperialismo ame-ricano nfio está equivocado aés.sc respeito — concluí o edi-torial.

McNamara contra ataque a bases de MigWashington, Saigon, Chu Lai

(UPI — JBi — O Secretárioria Defesa. Robert McNamaradeclarou ontem, ao prestar rie-poimento .na Comissão de Ser- .viçcs Armados do Senado, queé contrário, nas atuais circuns-táncias, ao bombardeio dasbases rie Migs do Vietname doNorte, preconizado por várioslideres do Congresso.

Disse McNamara que essaampliação da guerra aérea au-mentaria o número de baixase de perdas de aviões ameri-canos. "Devemos partir dopressuposto, para fins de pia-nejamento, de que a UniãoSoviética construirá uma rérienacional de mísseis antibalis-ticos" — declarou também oSecretario da Defesa, respon-dendo a outra pergunta.

Na.s operações de ontem noVietname rio Sul, os pára-que-distas americanos iniciaramgrande ofensiva no longo dascostas centrais do país. paraempurrar os guerrilheiros paraas montanhas e impedir seuacesso acs povoados ondoobtém suprimentos e recrutas.

Perto da fronteira com oCamboja, prosseguiu a Opera-ção-jünction City, apoiada pe-ln aviação e artilharia. Os fu-ziléiros americanos persegui-ram cs remanescentes de umregimento vietcong dizimado nofim da .semana, mns não houvebaixas conhecidas em qualquerdos lados.

As operações aéreas íoramprejudicadas pelo mau tempo,mas os jatos Intruder da Ma-

rinha, que operam sob quais-quer condições, conseguiramrealizar 108 missões, bombar-deand'0 alvos a cem quilôme-tros de Hanói.

JULGAMENTO

Em Chu Lai, foi condenadoã prisão perpetua o cabo ame-ricano Stanley L. Luczko, queassassinou com disparos dè pis-tola umn anciã sul-vietnamita,durante uma operação rie pa-irnlha. O cabo era acusadotambém rie ter assassinado umcamponês, pnra ocultar o cri-mo anterior, e de permitir queseus homens mutilassem o cor-po da vítima. Outros membrosda patrulha já tinham sido

&

condenados, ?. penas variáveis:de dez anos íi prisão perpétua.'

ELEIÇÕES

O Governo sul-vietnamitaanunciou ontem que. apesardas ameaças do Vietcong, 80"odos eleitores inscritos compa-receram domingo òs eleiçóe..realizadas etn 219 aldeias — asprimeiras de uma série que emseis semanas cobrirá as 1 004aldeias cio pais. O incidentemais grave ocorreu -em VinilTho, onde o.-; guerrilheiros se-qüestraram seis candidata.. EmPiiu Long, os guerrilheiros lan-çarnrii duas granadas em umposto eleitoral, ferindo um po-licial e cinco homens das mi-líeias populares,

A pequena escalada de Bien Tliuong

.V*_í.!Í'!f..01t — (UPT-JBl —Dando mais um passo quali-tativo na escalada da guerraaérea, jatos americanos bom-barricaram uma base de Migsnorte-vietnamitas, em fase fi-nal de1 construção mas já comas pistas em condições opo-racionais, para impedir queentrasse em funcionamento.— A base situada em BienThuong, a pouco mais cie cemquilômetros a sul-stidoestc deHanói, íoi atacada três vezes,revela agora o Pentágono: emnovembro, a -2 de março ena última seguhda-íeirà. Osporta-vozes do Pentágono nãoderam, porém, qualquer indi-cação de que as bases de Migsjá cm operação, até agora cui-

Washington (UPI-JB. — Osubchefe do Estado-Maior doExército, General CrelghlònW. Abrams Jr., um dos mniscondecorados dns forças ar-madas. poderá ser o nõvo co-mandante das forças dos Es-lados Unidos no Vietname. emsubstituição ao General Wil-liam C. Wesbnqreland, sc estedeixar o posto nos próximos15 meses, para assumir, cmWashington, a chefia do Es-tado-Maior do Exército.

Abrams, que comandou avanguarda dos blindados doGeneral George C. Patton naSegunda Guerra Mundial e ir-rompeu pela Bastogne (Bélgi-cm durante a Batalha do Boi-são, é esperado esta semanacm Washington, de volta dc

dadosamente poupadas, ve-nham a ser atacadas.

Aviões americanos jâ ataca-ram bases norte-vietnamitas,como Dong Hoi, Tanh e DicnBien Phu, em operações ini-ciadas no princípio de 1003,quase simultaneamente com osprimeiros ataques a territóriocio país. Nenhuma delas, po-rém; tem capacidade para aoperação de aviões a jato. A.sbases cie Migs são mais quesimples campos rie pouso: exi-gem instalações de radar eoutros equipamentos sofistl-cados.

Há muito tempo granrie nú-mero de pilotos e os coman-dos militares dos Estados Uni-dos reivindicam a inclusão das

bases norte-vietnamitas deMigs entre os alvos permiti-dos. Alegam esses pilotos que,graças á imunidade das ba-ses. os Migs já derrubaram dezaviões americanos no curso daguerra (contra 38 norte-viet-ngmitns. .

Já os comandos citam três¦.principais razões para a mes-ma pretensão:

— A perda de aviões e vi-das americanas.

— O fato de que muitasvezes o.s Mig.s forçam os aviõesamericanos a gastar muniçãocom êies antes cie chegar nosalvos.

— A possibilidade rie se-rem os Mig.s utilizados para

Westnioreland já tem substitutouma excursão pelo Vietname.Abrams tem 52 ano.s, é seismeses mais moço que West-morelànd e foi promovido aoposto de General dc quatro cs-trélas apenas um mês depoisdele.

MODIFICAÇÃO GERAL

A modificação dc comandos,se ocorrer, deverá começar pe-la transferência do Presiden-te da Junta de Chefes de Es-tado-Maior. General Earle G.Whecler. para o nõvo quartel-general da OTAN. na Bélgica,como comandante-em-chefedas íôrças atlânticas na Euro-pa. O ntuai comandante dasforcas da OTAN'. General Ly-man Lehinitzer, completará em

agosto RR anos de idade e trésde reversão ao serviço ativo,após ter passado parn a reser-va.

Whecler', que desfruta riogrande prestigio na Europa,seria nomeado para a, OTAN afim de elevar o moral rins fór-ças do tratado, baixo desde oafastamento. da França. Oatual chefe do Estado-Maiordo Exército. General HaroldK. Johnson, é o mais provávelsucessor dc Wheeler na presi-dência da Junta de Chefes deEstado-Maior.

Com isso, o posto rie cheíerio Estado-Maior rio Exércitoficará praticamente á disposi-ção de Westnioreland. que sónão o aceitou em 100-1 devidoá importância cada vez maior

ataques de desespero ãs basesamericanas no Vietname doSui.

Por sua vez, as autoridadesde Washington dão duas rn-zões para proibir tais ataques:

— O bombardeio das basespoderia levar os Migs norte-vietnamitas a procurar refú-gio na China, cie cujas basescontinuariam a onerar, colo-cando o; Estados Unidos dian-te do rico de confrontaçãodireta com o.s chineses.

— A possibilidade de rea-ção soviética. Os Migs foramfornecidos pela URSS e suasbases são em grande parte./operadas por técnicos sovié-ticos.

do comando das forças noVietname. Hâ pouco tempo, po-rém, quando interrogado sóbrequal seria o período de serviçorie generais de quatro estréiasno Vietname, Westniorelandleria. respondido enigmática-mente: "í: o que eu tambémgostaria de saber." Westmore-lnnd já tem mnis de três nnosem Saigon.

Admite-se em Washingtonque a mudança dos altos co-mandos do Vietname levariapelo menos, alguns-meses.- pqs__:sivelmente com Abrams ser-vindo por algum tempo sob asordens de Westmoreland. Opróprio Westmoreland serviupor sete meses como subco-mandante, antes de assumirteu posto cm agosto de 1964.

I.UDreqium anuncia nova campanha

Presidente Liu Ghao-chia expurgar rres:iUong-Kons (UPI-JBi — A

Rádio cie Pequim anunciouontem, cm transmissão es-pecial puviaa em i-lone;-Kong, o início de nova cam-panha nacional contra oPresidente da Republica LiuChao-chi, novamente desig-nado corno o "Kru.schev daChina'' e atíora acusado detraição nacional".

Segundo a emissora, já serealizaram m a n i festaçõescontra Liu Chao-chi em Pe-quim, nas províncias deShánsi. Xantiing. Kweiyange "em outros lugares". Tam-bém a imprensa chinesa, acomeçar pelo diário maoís-ta Wcn Wei Pao, de Xangai,iniciou violenta cairipanhacontra Liu Chao-chi.

A Rádio de Pequim infor-mou que o alto comando dos

Oguardas vermelhos expediuordem de mobilização ur-gente para a campanha den.smagamento total de Liu.A rádio enumerou as seguin-tes acusações contra éle:* -Traição — Entre o fim daSegunda Guerra Mundial e oano cie 1949, quando os co-nmnista.s chegaram ao Po-der, fundando a RepúblicaPopular da China. Liu Chão-chi teria sido partidário deunia .solução de compromis-so com Chang Kai-ehek.Citando um dos oradores deuni comício na Província deShansi, disse a emissora:"Quando Chang Kai-ctiefciniciou a guerra civil, per-demos o que não poderíamosperder. Se o Presidente Maonão tivesse corrigido essa po-litica de entrega, não teria-

mos alcançado a vitória na-cional. Nessa ocasião, acres-centou a Rádio de Pequim,Liu seguiu uma linha apa-zlgtiadora, fazendo exorta-e.ões no sentido de uma novaetapa de coexistência pací-íica e conciliação nacional."

O Weii Wei Pao tambémtez essa acusação a Liu, nosseguintes termos: "Liu é umtraidor. Depois da GuerraSino-Jáponêsa, quis entre-gar as forcas armadas aoimperialismo americano oseus cães de fila. trabalhan-do pelo ressurgimento do ca-pltalismo na China."* Revisionismo — "O povoinsiste em que seja depura-do o Kruschev da China, quese opôs ao coletlvismo agra-rio, às cooperativas e ao es-

tudo do grande líder MaoTsé-tung, querendo Que cs-tildássemos em troca seu ne-gro livro revisionista ComoSer um Bom Comunista" —disse a Radio de Pequim. tOlivro dc Liu íoi qualificado de"ridículo" pelo órgão teóricoBandeira Vermelha, em suaedição da semana passada).

Também esta acusação foiíormuiada pelo AVen WeiPan: "Foi o Kruschev daChina que se opôs à refor-ma Imposta às classes expio-radoras. Foi êle que se opôsá coletivização da agricultu-ra. Durante os ano.s decalamidades naturais U9G0-1962), foi êsse Kruschev daChina que colaborou com os.demônios dentro e lora dopais."

China- muilo fraca para ir à guerraLondres (UPI-JB l — A

China está excessivamentefraca para travar uma guer-ra em grande escala c de-vido a isso não é provávelque se lance a grandes aven-turas militares em futuroprevisível — diz o últimorelatório do Instituto de Es-tudos Estratégicos de Lon-dres. que será publicado ofi-cialmente na próxima se-mana.

O documento afirma queo potencial nuclear da Chi-na ainda é muito pequeno,deficiência agravada pelainexistência, até agora, dsum sistema eficiente de

transporte c lançamento debombas. "Isso — observa orelatório — talvez sirva defreio a qualquer políticaagressiva".

CONFLITOS LOCAIS

O relatório, porém, admi-te a possibilidade de a Chi-na entrar em conflitos empequena escala, desde quenão veja neles qualquerameaça a seu parque indus-trial. Acrescenta que, se hánm ano existiam planos deaventura militar. foramdesde entáo abandonados

sigilosamehté, entre outrosmotivos pelo fato de a Chi-na enfrentar poderosa con-contração de tropas juntoa suas fronteiras, simtiltã-neamente com o agrava-mento de suas relações coma URSS.

Levantamentos anterioresdo Instituto de Estudos Es-tratégicós diziam que oExército chinês consta de2 480 000 homens e que suaforça aérea conta com 2 300aparelhos, na maior parteobsoletos. Mas o grandeobstáculo a qualquer aven-tura militar não seria êsse,

e sim a debilidade da baseindustrial do pais.

PRIORIDADE

Outros levantamentos domesmo instituto, até agoranão desmentidos, sustentamque a China vem dandoprioridade absoluta ao es-íôrço de aperfeiçoamento deseu arsenal nuclear. A Chi-na realizou grandes progres-sos nesse terreno, sendo pos-sivel (dc acordo com infor-mações dos serviços secre-tos ocidentais) que teste suaprimeira bomba de hidrogê-nio antes do fim de 1968.

Jorna] do Brasil, terça-feira, <1-<1-G7, 1." Cad.

Guerrilheiros presos no interior de Minas já estão em Juiz de ForaJuan Batista dc Freitas, Jorge Rosa e Orlando Àíli

EiivJadoâ csjieciaisO LOCAL DA GUERRILHA

Manhuaçu — O grupo tleguerrilheiros preso pela Poli-cia Militar Mineira na Serva<io Caparão, composto quaseexclusivamente por ex-milita-res subalternos expurgados pc-la Revolução de 31 de março,já íoi transportado cm duascamionetas para Juiz tíe Fora,a fim de ser entregue às nu-tòridades da 4." Região Ml-litar.

Segundo o lider do grupo aeguerrilheiros', o ex-sargento cioExército Amadeu Felipe ciaLuz Ferreira, natural dn San-ta Catarina, a sua captura pe-la policia mineira íoi faciliia-da por um surto cle peste bu-bonita que contaminou quasetodos os seus companheirossendo que dois estão em esta-do grave.

OS GUERRILHEIROS

Além d? Amadeu Felipe daLiu Feneira, íoram presos os.seguintes guerrilheiros: Ava-quem Paz Galvão (éx-sargen-to «to Exército, cassado pilaRevolução, natural cia Bahia),Edivfcl Augusto de Melo (ex-sargento cia Marinha, naturalcle Alagoas) Adelino Capitani3lex-mavinheiro, natural Mo RioGrande do Sul), AmarahtoJorge Rodrigues Moreira lex-marinheiro, natural cia Gua-nabara). Nilton Soares de Cas-tro. operário, natural do RioGrande do Sul), João Jerônt-mo da Silva (ex-marinheiro,natural de Alagoas), e JorgeJosé da Silva (.ex-marinheiro,natural de Belém).

O.s ciais que estão em e.sia-tío grave, atacados pela pestebubônica, são Adelino Capita-nis e Jorge Rodrigues Morei-ra. Os demais estão igualmen-te contaminados, ma.s seu es-tado não é grave e já íoramconvenientemente medicados.Ainda ornem de manhã, esta-vam internados na enfermariado 11." Batalhão de Infantariada Polícia Militar de Minas.

A GUERRILHA

Segundo Amadeu Felipe daLuz Ferreira, a área de açãocio grupo de guerrilhas, entreos municípios de Espera Feliz,- Caparão Nôvo, compreendiaum quadrilátero de 100 quilo-metros de comprimento por 40quilômetros cie largura, fi umlugar de difícil acesso, de ma-tas fechadas. onde está loca-lizado um Pinque Nacional.Para os moradores da região,os guerrilheiros diziam-se na-turalistas.

Amadeu disse que escolheua região porque tomou conhe-cSoento dela através cle umlivro de Funchal Garcia que Irana Biblioteca do Exército. De-pois de 31 de março de 1DG4,sendo pôsto em liberdade atra-vés de um habeas-corpus, rea-tivou contatos com outros in-tegrantes do grupo que dc-cieantes da queda do ex-Presi-dente João Goulart se haviaformado. Dirigiu-se para a re-.gião, organizou-se e só resol-"veu parar por dois motivos:

— O grupo estava atacadode peste bubônica e não que-ria prejudicar nenhum rio;;dois colegas mais enfermos.Como revolucionário, éle nãopensaria nunca em parar porcausa da saúde de um colega,mas o grupo nâo estava cmluta, apenas em treinamento elevantamento da região.

— A saida do MarechalCastelo Branco, pois o grupopretendia lutar mais contra oGoverno anterior, principal-mente contra us medidas dscaráter cconômico-ílnanceíro,Com a ascensão do MarechalCasta e Silva passaram a teresperança e resolveram descerk montanha c viver normal-mente, para esperar os acon-tecimentos'.

A PERSEGUIÇÃO

Há quatro meses, o Coman-dante do li Batalhão da Po-licia Militar, de Manhuaçu,Coronel Jacinto do AmaralNeto. partiu com um destaca-mento para a Serra cio Capa-raó, atendendo a denúncias ctecamponeses sôbre it presençacie pessoas que estranhamentecirculavam pela região.

Depois de muilas diligênciase investigações sóbre o dosa-parecimento ae gado. o Coro-nei, no dia 9 de março, pren-deu o francês Edgard Lean-trat, que estava num jipe daCompanhia Ferro e Aço de Vi-tória. O francês dis.se que ex-piorava minerais, mas como osseus documentos nfio estives-sem em ordem foi levado para

Belo Horizonte, onde foi 11-bertado, voltando posterior-mente ao Pico da Bandeira. OCoronel prendeu-o novamentee encontrou um mapa em seupoder. Através d&sso mapa, oCoronel conseguiu localizar al-guns pontos onde estavam csguerrilheiros, chegando á con-clu.áo de que o francês tinhaligações com o grupo.

No dia 23 de março, o Co-ronel prendeu mais dois eie-mentos: o ex-subtéhéhte doExército Gélsi Rodrigues e oex-sargentò da Aeronáutica Jo-sué Gonçalves, que denuncia-ram a presença do.s demais

. elementos. No sábado passa-cio, o Coronel Jacinto realizouuma diligência e apanhou ciesurpresa o resto do grupo, en-centrando em seu poder váriasmetralhadoras lna, càrabihas,revólveres de tocios os tipos,rádios portáteis, mochilas e vá-rios outros materiais tío Exér-cito. inclusive barracas de

I nylon.

OUTROS GRUPOS

Segundo o Coronel Jacinto,há na região outros grupes cleguerrilheiros, desde Lajiuha atéFaria Lemos. Por isso. as d!-licencias do 11.° Batalhão deInfantaria, que controla todaa região eom o.s seus 1 041 ho-mens, vão prosseguir. Disse oCoronel que o.s guerrilheirosestão recebendo o apoio de ele-mentos ligados ao Exército,descontentes cem a situação doPais. a infiltração rios guer-rilheires em Minas Gerais estásendo feita através do EsírlioSento, "completamente despo-iiciaco".

O Comandam-' aíirmou quea captura cios guerrilheiros íoifeita com grande dificuldade,pois os soldados tiveram de ca-minhaV 24 quilômetros dentre:da mata fecharia, onde o solnão penetra e íaz 1G graus cletemperatura de dia e baixa de10 durante a noite. Para acaptura dos guerrilheiros, le-vou 14 homens, con'sèguindòapanha-los de sufprêsa; ÀsCh30m do dia 3 de abril pene-trou no acampamento e cio-minou a situação rapidamente.Só dois tentaram reagir, ma.sforam desarmados.

O ARMAMENTO

Em poder dos guerrilheirosfoi encontrado o seguinte ma-

Duas metralhadoras calibre45, do Exército; uma èspingar-da. Winchester 44. uma cara-bina alemã, um revólver 45,um punhal americano, dois bi-nóculos, 14 barracas de nylon,14 redes rie nylon. Aiém dè co-bertores e outros abrigos, ha-via vários livros: Guerrilheiro»Vietcongs; Revolução il.is Seu-zalas, e Açán, ds Che Guevara.

Foram apreendidas, igual-mente, várias fórmulas pára afabricação de bombas, quatro. bússolas cle fabricação japo-nesa, mapas eom todos os de-talhes do Pico da Bandeira(dados sôbre a população,número de soldados qus com-põem as «-uarnicões cle cadaCidade: Manhuaçu, PresidentaSoares, Espera Feliz. Caran-gola, Cachoeiro do Iíapemerim,Cope raó Vellior e CaparãoNovo;.

O LÍDER

O ex-sargento Amadeu Fe-lipe da Luz Ferreira tem 31anos de idade e é pai de doisfilhos: Kaein, de seis anos tíeida.de, e Alexis Felipe. Ê filhocle um coronel do Exército,que morreu em 19G4, após tersido cassado pela Revolução.Sua mulher também esteve pre-sa logo após a Revolução, por-que as autoridades queriam sa-ber do paradeiro de Amadeu,que se encontrava foragido noRio Grande do Sul. Ao serpreso, disse:

— Não temos pressa, o fu-turo nos pertence.

Os guerrilheiros viviam c:.caça da Serra de Caparaé, mestambém andaram matando al-guns bois. Ouviam o noticia-rio pelo rádio. Amadeu disseque o seu movimento nadatinha a ver com a ReuniãoTricontinental dc Havana e re-velou que quando o MarechalCosta e Silva assumiu o Go-vêrno os guerrilheiros já se es-tnvam preparando para aban-cionar a região. Disse tambémque o seu grupo era compostode 14 homens, mas que seisdeles haviam sido dispensados,

O chefe guerrilheiro não quiscomentar a politica exterior e

o aparecimento de guerrilhasem outros paises, alegando quea situação do Brasil é muiioparticular.MEDICAÇÃO

Enlre o.s guerrilheiros haviaum farmacêutico prático, Pos-sularh termômetros, aparelhospara medir a pressão arteriale seringas. O farmacêutico foipreso dois dias antes no ln-terior de uma farmácia cmManhuaçu. aonde íôra paracomprar medicamentos pnra osseus companheiros atacados clnpeste bubônica.

Amadeu revelou que haviamuitos ratos na região e queá noite eles iam mexer nas sa-colas de mantimentós. Essesratos também passavam pelaspanelas e contaminaram todoo material cios guerrilheiros.A DIFICULDADE

Soldados que participaramda perseguição acs guerrilhei-ros disseram que para prende-los tiveram dc passar três diase trés noites dentro da matafechada Poderiam até serapanhados de surpresa pelosrevolucionários, sem poder avi-sar o restante da tropa. Porsorte, conseguiram localizar oacampamento, que era compôs-to cle .seis barracas cle nylnn,de fabricação do Exército.Quase tódas as armas dosguerrilheiros tinham a emble-ma da. República. O seu acam-paniehto estava localizado a1100 metros da altitude, no Picoda Bandeira.

Apesar da prisão dos guer-rilheiros, Espera Feliz está cal-ma e o seu Prefeito disse queprestou tócia a colaboração àsautoridades da Policia Militar.

Na enfermaria do 11." Bata-lhão, onde os guerrilheiros fo-ram alojados, encontram-sevaries livros que os soldadcsemprestaram .a cle<- t;-..r leu aBiblia c outro' uma HistóriaMedieval.ANTECEDENTES

A própria Policia Militar dcMinas, desde a suu prepara-cão para a Revolução de 31de março, selecionou, entre vá-rias regiões do Estado, a Sér-ra de Caparão como c a m p oideal cle treinamento de guer-filhas. Nos planos da. Revo-lução. entre r,s alternativasapontadas no caso de um Ira-casso do movimento, estava ade armar o dispositivo de re-sistência na Serra de Caparão.Num relatório d-e então estavao organograma rio reduto cleresistência naquela região,apontadas ar- grutas, cavernas,ravinas e sírios para a insta-lação de- ninhos de metralha-doras e canhões. Muitos dè"c3com anotações a lápis verme-lho: "impossível ã qualquerespécie de veiculo", "impossl-vel ao pouso de aviões'', "né-voa ou neblina permanentesintpedir&o a açüó aérea":

Desde a Revolução cie 31 ciemarço, a Policia Militar deMinas, através do 11.° Batalhãode Infantaria, exercei vigiián-ria diária sôbre a região cleCaparão, principalmente sobroos sítios que mais se prestamàs guerrilhas, contando, com aassistência cle um assessoramericano. O 11." Batalhãodorme. come. pensa e age cmfunção de guerrilhas, pois cna região que a Policia Mili-tar treina.

HA cerca de cinco meses, oComando da Policia Militar te-ve conhecimento clc que seucampo de t-einamento haviasido invadido por alguns cri-minosos. Desta çamentos doll.° Batalhão de Infantariaíoram enviados ao local e des-cobriram o pouso dos brntíi-do^. mns como não tinhamordem cie prendê-los. foramdeixados em paz. A Policia Mi-litar lem seguramente o minede todos eles e até a sua prn-cedência. pois são. em sua es-magaclora maioria, elementoscrimlnalmehte identificados noEspírito Santo. Minas Gerais eEstado dò Rio,

OS REPRESSORESTomaram parte na prisão

dos guerrilheiros o Primeir.)-Tenente José do Nascimento,o subtenente Raul Barbosa, r.scabos Vantull, líder Rosa Li-ma, Elpidio Nonato, SebastiãoRocha dos Santos e Jonas cioEspirito Santo; os soldados Jo-sé Maria Veríssimo. VirgílioAugusto Silva. ClarimundoSantos c Paulo Fernandes, e osmotoristas João Rodrigues daSilva e José Leonardo Sobr:-nho.

(rOl éruo nãó dá importânciaBrasília (Sucursal) — Asses-

sõre.s do Presidente Costa o Sil-va negaram ontem qualquerimportância às noticias sóbre aprisão de guerrilheiros no mu-niclplo de Manhuaçu, em Mi-nas Gerais, dizendo que o-fatoé antigo — data de quatro me-ses atrás — e nenhuma preo-cupação causa ao Governo.

Junto acs setores de infor-mações do Palácio do Planaltoas mesmas observações íoramcolhidas a respeito das prisõesna Serra do Caparão: o Go-vérno náo atribui qualquer im-portância excepcional ao íatonem mesmo o considera reie-vante em vista da segurançanacional.

SEM PERIGO

O Ministério do Exército seabsteve ontem em Brasilia defazer qualquer pronunciamentosóbre a prisão de guerrilheirosem Minas, informnndo-.se ape-nas. extra-ofieialmente, que omovimento íoi considerado co-mo de ação isolr.da. sendo che-íiaclo pelo Subtenente Jocci(do Exércitol e Suboficial Se-rejo (da Aeronáutica), que ti-

yeram seus direitos políticos.suspensos recentemente.

Fonte militar credenciada,entretanto, adimitiu a existén-cia de outros foces dc guerri-lhas no Pais, frisando que taismovimentos "náo oferecemnenhum ¦ perigo à segurançanacional par náo contarem como apoio popular c pela inex-prejsividade e isolamento ciecada um".

SEM O POVO

Recordou o mesmo informan-te ter sido denunciado por mo-radores da região às autorida-des militares a ação dos guer-rilheiros da Serra do Caparó.entendendo que esses focos, pa-ra sua sobrevivência, necessi-tam do apoio das populaçõesdos áreas de ação, tanto paraseu abastecimento como para searmarem e para se esconderemda repressão oficial "o que náoacontece atualmente no Bra-sil". Admitiu que essa ação se-r:\ possível durante o Governodo Sr. João Goulart, "quandocerta imprensa estimulava opovo a se solidarizar com o?EuerriSheiros". Con .siderando

Brasília ^v^ fa==sgj-L,"f Serra do Caparão" **w-v lS|jjll

/ (Pic^Q 6Qrvdeírcn|^ J ÊUÈÊê

\ Manhuaçu j \ 1 / plllfiiÉ

fs\ Belo Horizon+e j/Sl\/\ /"*—-Jlf||BililBl

Pico da Bandeira ?f ^^^j^6r\o.^^^^^m

R.Manhuaçy v ^/ Jjj|||Qg^J](JjRio Does W y**~~^~l*í g^^^^jAtlânticõl

Papa diz em telegrama aCosia e Silva que esperai _ver a enciclica aplicada

Brasília (Sucursal) — Em resposta an telegrama pas-.sado ao Papa Paulo VI logo no dia seguinte ã publicaçãode sua nova enciclica, a Populorum Proç/icssio. o Presi-dente Costa e Silva recebeu telegrama de Sua Santidade,em que o Papa diz esperar ver aplicados no Brasil osprincípios nela contidas.

Ê a seguinte a integra do telegrama: "Agradecemoscordialmente as calorosas manifestações de Vossa Exce-lência em nome própíio e no do povo brasileiro por motivoda recente publicação de nossa enciclica Populorum Pro-gresslo, e, na esperança de eme a doutrina nela contidaseja tradu .-ida 'também

no Brasil em concreta realidade,imploramos a Deus pela pessoa de Vossa Excelência cpelas mais abundantes bênçãos de prosperidade e de pazá nação brasileira."

Pc. Hélder: ^Populorum"é pára o terceiro m u ntl o

wSamJ)

que êsse auxilio popular só épassível com á participação daimprensa, frisou que a novaConstituição e as novas Leis deImprensa e de Segurança Ná-cional "permitem tranqüilidadeas autoridades com relação aeventuais estimules dessa natu-reza".

NA CÂMARA

A Comissão de Segurança Na-cional cia Câmara será convo-cada para tomar conhecimentodos fatos noticiados peia im-prensa, sóbre movimento deguerrilhas em Minas Gerais(Mfinhuáçu) e sôbre as "pos-siveis implicações, no que diürespeito à segurança nacional,do movimento de guerrilhas queocorre na Bolívia, perto dafronteira brasileira".

O pedido de realização dereunião extraordinária da Co-missão de Segurança Nacionaltol feito pelo Vice-Lider doMDB. Deputado Jcão Hcrculi-no, em oficio enviado ao Pre-sidente do órgão. DeputadoBreca Filho, prevenrio-s? suarealização para heje is. tarde.

(1 sílio ikií/p os guerrilheiros foram surpreendidos fica distante de Vitória 160 quilômetros, de lieloHorizonte 210 quilômetros, de Juiz de Iara 224 quilômetros, do llio ',12(1

quilômetros e. de Brasília821 quilômetros

Caparão, um lugar bom para guerrilha

Se um grupo armado procurar no mapatío Brasil uma região ideal para fazer guer-rilhá c'e acordo com a melhor teoria para e.s-sa tática cie combate; a Serra do Caparão,com certexa, petíe ser escolhida: a área ó co-ber.a pela mata atlântica, oferece altitudescapanes de dificultar movimentos rápidos cleperseguição, e. além disso, tem duas estradascie importância estratégica, cujo bioqUCío da-ria mais trabalho à tropa regular.

Na% Zona da Mata de Minas, bem pertoci: 'fírôlvraira coin o Espirito Santo, a regiãodo Caparão ainda garantiria centenas cie ca-minho. de fuga para a Serra da Mantiqueira,onde a pluviosidáde é bastante intensa, semcontar a inexistência de grandes aglomeradosurbanos, o que significa que não faltariambons esconderijos nas imediações.

A TERRA DOS PICOS

O maciço do Caparão é um dos dois con-trafortes em que te subdivide a Mantiqueira,parte cio maciço da Serra Gerai. Trata-se deuma das regiões mais altas do País. onde seencontram os Pices cia Bandeira — 2 8S0 me-tros —, do Cruzeiro — 2 8G1 metros — e cio

Departamento tle Pesquisa

Cristal — 2 79S metros —. toda ela muito ae!-dentada e coberta pela mata atlântica, qiietem ali características nitidamente tropicais.

maciço é como uma linha reta cortando alinha imaginária Belo Horizonte—Vitória.

Embora servida por estradas estaduais cieimportância secundária, é também por alique passam a Estada-di FêlTp, Vitória a Mi-

:ilàs. .respo^siVel pelo escoamento Cio minériode ferro para exportação pela Capita! cnpi-xàba. e a Rodovia Rio—Bahia, uma das"maisvaliosas para a economia nacional.

Do lado dc Minas, existem duas cidadesincluídas na região: Manhuaçu, de aproxima-damente 40 mil habitantes, um município com

114 km2, e Manhumirim, menor, com cercade tio mil habitantes numa área de 520 km2.Do lado do Espirito Santo, a cidade mais pró-xima se chama lima e tem 30 mil habitantesnos 937 km2 da área municipal. Tódas trêsse dedicam preferencialmente à agricultura,com o milho mais forte entre o.s mineiros eo café entre os capixabas, mas a pecuária ea silviculíuiv. constituem outras forças nasgrandes fazendas cujos colonos há quase cemanos se habituaram à psisajem tranc' 'a tíoCaparão.

Governo fluminense auonla subversãoNiterói (Sucursal) — O Secretário dc Segu-

rança Pública, Coronel Franci-.cn Homem deCarvalho, revelou ontem que recrudesce no Es-tado do Rio a ação subversiva, mas os órgãospoliciais estão alerta, cm condições de reprimirrapidamente uma guerra de guerrilhas

O pichamento cle muros cem dizere.t aten-tatóriòs à revolução, a distribuição de psufle-tos subversivos e reuniões entre elementos con-siderados extremistas registrados pela Políciaiiuminensepoderiüiii ser, segunde? o Secretáriotíe Segurança, uni movimento de preparo psieo-lógico do povo para a guerra de guerrilhas.

O PERIGO

O Secretário cle Segurança Pública d!;.s: queo Estado do Rio não está afast.-.do do perigo tíeum movimento insurrecional, "pois os subvtr. -vos não deirtam rie agir", ma.s toda a sua n.v.ue controlada pela Polícia, que, numa cmer;òn-

cia, informaria c pediria auxilio às Força.: Ar-madas.SUL ESTUDA

rórlii Alegre (Sucursal) — Tática de Guer-rilha será o assunto de um curso que o Ten.-Cel.Déc:o Barbosa Machado, Chefe da Seção dcPlanejamento do Comando do III Exercito, mi-(listrará a oficiais ria. Brigada Militar do Es-tado.

O Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais ciaBrigada Militar, que terá 30 alunos da ForçaEstadual s mais dois ria Policia Militar de Brã-silia, tem seu término previsto para novembropróximo. Além cie estudos sôbre guerrilhas ec-.itraguerrüha.?, outros cinco oficiais do Exér-cita ministração aulas ds Observações e Infor-mação e Tática tía Infantaria. Método de In--trução e Técnica de Comande.-, Tática de. Ceve-le.ria, T.itica de Infantaria, E'n;.;:égo Tático cieArmamento c Tiro e Psicologia Coletiva.

tiX&rciio: guerrilha não existeO Ministério tío Exército desmentiu ontem,

através de uni porta-voz, a existência tíe qual-quer movimento tíe guerrilhas cm qualquerponto do território nacional, classificando deabsurdas as noticias sóbre um movimento ar-macio na serra de Caparão, em Mines Gerais,explicando que a região não oferece boas con-dições para a própria sobrevivência.

Informou o perta-voz que a única coisaque o Exército s..)j é da pri;.ão de alguns cie-mentos pela Policia Militar de Minas. s-.zre-ditando que ss trate cle bandoleiros a eeviçocie fazendeiros loer.ie. que u~am dáss? recursopera a proteção cle .suas terras.

RELATÓRIO

O Ministério do Exercite- e.íá aguardandoum relatório que lhe será enviado" peio Cj-mando da 4/- Rígião Militar, com .^ede emJúlss de Fora. A Infantaria Divisionária 'pos-riveimente instaurará Inquérito Polictál-Milltarpsra apurar devidamente a ocorrência,

O Exército, em conexão cem as PoliciasMilitares de todo o Pais. está exeeutando umtrabalho de envergadura para reprimir a açãode grupes de bandoleiros como' o que »jer.\ foidescoberto em Minas. Esia ação s.erá mais efe-tiva quando o Gener.il Lauro Alves Pinto io-mer pdssè como Inspetor-Gèral das Policias

INFORMES

O Serviço Secreto cio I Exército, como re-velavam ontem- setores militares, há mais dedais meses já vinha -sendo informado da exis-tCncia cle preparativos para mevimentes guer-rilheiros nas imediações da Serra de Caparão.

DOPS mineiro sabia de ludoBelo Horizonte (Sucursal) — A Delegacia

dc Vigilância Social le Minas informou ontemque cs "13 guerrilheiros presos na Serra cle Ce-pareô, nas proximidades de Manhuaçu, agiamhá mais de três meses, à espera do momentooportuno para estabelecer contatos com o.s ta-zehdéiros da região".

A Policia Militar há mais cie qurtro meses,exercia severa vigilância em toda a zona, ten-tendo localizar o.s guerrilheiros, o que somenteíoi possível com a prisão do francês, que de-nunciou o reduto rios companheiros.

ORDEM PUBLICA

Enquanto o Comandante da 4." Região Mi-tar, General Alfredo Souto Malan, chegava on-

Guerrilha boliviana na ]>úg. 9

ROLAMENTOS"

Leia Editorial "Guerrilha"«...v.-J.v.i,-,,-....vJ _^__^_____mt*__mm_______w__^mm)Êt^piiÀmimMàÊfô

Recife (Sucursali — o padreiiéltíc-r Câmara disse domingoem teu programa de TV Se-mauiís da Meditação que aArquldiciose de Olinda e Reci-íe promoverá debates e diastíe estudo .-'bre a enciclicaPcpiilorum Progrcssio, "que cie-verá ser melhor conhecidapor todos porque íoi feita paraos povos do Terceiro Mundo".

O Arcebispo de Oiinri;! e Re-cite aconselhou também cscristãos e não cristão.; a lerema Populorum rroitrcnsic, comotambém a flfatci- ei Magistr.t ea 1'acem in Terrls, para que tc--nham uma visão melhor da r.o-va linha de. Igreja, "que sevolta com intensidade p. ra osmais humildes".NO SUL

Porto Alegre (Sucursal) —Depois cle uma reunião que du-í-üVl uma semana, os bispos cieSanià Catarina e do Rio Gran-cie do Sul èiPitlram mensagemsôbre a .ÉncfC^ça PopulorumProgrsssloj dizfclldo, entreoutras coisas, que nirigué.i';. de-ve se iludir com a "aparelhe

Essas informações foram recíbidas inicial-mente pelo Batalhão cie Caçadores sediado noEspírito Santo, através de elementos que re-sidiani nas proximidades de Manhuaçu, quehaviam Identificado a presença de pessoas sus-peitas empenhada-s em transportar para a serragrandes quantidades de alimentos, aparelhe-sci? comunicações radiotelegráficas c arma-mentos.

A ATUAÇÃO

Da acordo com êsees setores militares, oComando cio Eetaihão de Caçadores, ao tomarconhecimento dss movimentações dc-s guerri-lheiros enviou agentes do Exército, a fim cleinvestigar os acontecimentos.

A partir dé.sse momento, o I Exército pas-.-eu a ser informado sôbre o andamento dasinvestigações, que vinham sendo realizadas pe-los emissários do Batalhão tíe Caçadores, quehá poucos dias conseguiram definir a anipli-tude do movimento guerrilheiro, provocando aintervenção cie tropas da Infantaria Divisio-Serra de Capare.ó.

DESCONHECIMENTO •

Até ornem, o Gabinete do Ministro da,Justiça no Rio não havia recebido nenhumacomunicação oficial do Ministério do Exércitoa propósito da prisão dos guerrilheiros daSerra de Caparão.

O Ministro da Justiça, Sr, Gama e Silva,que per motivo tíe saúde foi obrigado a per-mane-eer otuem em São Paulo, viajará esta ma-nhã para Brasilia. onde, após empossar o Pre-íeito do Distrito Federal, se entrevistará como Presidente da República, a fim de examinaros recentes acontecimentos.

tem a B. Horizonte, a fim de confãrenciar comComandante da ID-4. General Diôscoro do

Vale. o Governador Israel Pinheiro o o Coman-dante da PM. sôbre os acontecimentos da Serracle Capãraô, o Cheíe dn Estado-Maior da 4.-1 Re-gião. Coronel Sérgio Ari Pires, afirmava que nãóhavia tropas do Exército no local, pois "o pro-belma. na região, é de ordem pública, com a re-pressão a simples bandoleiros primários, que po-dem ser dominados pelos destacamentos das Po-licias de Minas c do Espirito Santo".

A Delegacia de Vigilância Social informouontem que há uma semana foram presos naSerra cle Caparão um francês c dois brasileiros,permitindo, assim, a localização e prisão rie maisder. pessoas, que serão colocadas à disposição do

Exército, na Guanabara.

ordem e tranqüilidade mera-mente externas'' dc nosso Pais.

A mensagem des bispos devárias díocr«3CS do Rio Gran-de ii Sul c cie Santa Ca-tarina dá ênfase principalmen-te ao trecho em que a cncíeli-ca. insiste em que devem sertraçados planes cie reformasurgentes e ime:''!?.tas no sen-tido de modificar-se a situaçãoatual.

¦Oxalá — dizem o.s bispos emseu documento — cia ctrtslbí-lize do modo decisivo e per-manente as autoridades públi--cas e os portadores cle respon-sabilidade e Influência na orga-nize.ção e na vida econômicasocial e administrativa no Bra-

O Secretário da Agriculturatío Estado. Sr. Luciano Macha-do, comentando a mensagemdes bispes, disse que "o RioGrande do Sul está margina-liz.-.eo na faixa da pobreza, eu-quanto 73'; do dinheiro tíoBrasil circula no chamado Eixodo Curo, abrangendo São Pau-lc, Guanabara, Minas Gerais eBrasília".

Bispo de CraTôús acha"Wall Streel" coerente

Forte '.cm (Coiresp4ac"i;níel— Se eu feste Integrante do.squadros de Wall Street talveativesse a mesma opinião —dis-se cm Fortaleza o Bispo cleCrateús, Dem Antônio Frago-so, a propósito da critica feitapeio TtVall Street Journal à. re-cente enciclica Poputermn V\-e-gre sio lançada pelo Papa Pau-lo VT e ciassiíiçada por aquelejornal norte-americano de"marxismo requentado".

Continuando, Dem AntônioFragoso disse que "quando sees.s, convencido de que o capi-t a 1 i s m o. modificada parcial-mento paio neoeapitalismo, éa solução econômica p a r a omundo de hoje, não se podaacolher uma carta esmo a- Pn-puk-ram Progrcssio, de PauloVI, eom simpatia".TESTEMUNHO E

.VIETNAMEPara o povo oprimido cio

terceira mundo a condenaçãoexplicita e corajosa àns estru-turas cie cpres;ão tío ímperia-lismo e da alienação represen-ia. uma tomada de posição. AIjreja está do lado da esperan-ça cie libertação e cré no ho-mem concreto, na sua dignida-tíe e nas suas aspirações. Res-ta-nes — continuou Dom An-lônte Fragcso — uma imensatarefa: todos o.ç que se dizemcristãos, a começar por nós bis-pos, elevemos estar dispostos áconversão da mentalidade e areforma profunda -da-sccieáadeque o Papa hos pede, A cartaé uma proclamação. Ntsso tes-temunho incst-rará como sinalia d e 1 é v e 1 so a-Igreja é umafecunda criadora de belas uu-¦pias ou se cia vive do que pen-sa e do que diz

A guerra ho Vietname éum escândalo e uma ameaçaprogressiva a toda a Hum.ini-de.de, mas no fundo da cons-ciência dos homens que se má-tam há sempre um resto de sa-dio bom .senso. Para nós cria-táas há sempre uma ação invi-sivel e eficaz do Espirito San-to. O Papa Paulo VI faz umapelo a é-:te bom senso e coe-firma seu apelo cc-m um teste-muhho permanente de constru-tor da paz À voz do Papa seunem uníssonas as vozes, doshomens de boa vontade. E.-pe-ro qué a- influência desta enei-clica encontre eco na consci-éncia desses meninos grandesque sc batem e se destroem.COINCIDÊNCIAS COMMARXISMO

Pelo que conheço —- acres-centou — nem tocios os bispos,nam lodo o clero, nem todos o.scristãos aceitam o pensamen-to da Populorum Pràgresèío.Talvez seja neste domínio queas maiores divisões se verifl-cam entre nós. Há os conser-radores mais habituados a umapaz que se acomoda can a in-justiça c a discriminação. Háos anticomunistas sistemáticos,que, levados pelo coração com-passivo, montem uma rétie emque se eterniza a dependência,entre os homens. Há aquelesque. identificam desenvolvimen-to com a implantação progres-

siva do cisterna capitalista enão tém seilsifeiiííla-e para pe:-ceber a dignidade opi'jmití..-i dospobres. Há os viscerãrllí*1'1"--contrários à revolução • (refG'-'-mos radicais e profundas nas"''estruturas sociais), mos tenhoesperança de que todos os cris-táos sinceros e mergulhados nevreflexão da Populorum Proç/rcs-lio farão pouco a pouco a uni-tí'ide essencial.

Motivos ideológicos — il-nalizou — dividem o Oriente eo Ocidente. Para o Oriente, omundo socialista, o único ini-migo é o imperialismo capita-lista, enquanto para o Oeiden-te, "mundo livre", o único ini-migo é o comunismo. Om, acarta tío Popa coincide em mui-tas posições cem o marxismo eao mesmo tempo defende asteses que os marxistas chamamde eplfènómenò do mundo bur-puès. O importante é que ne-nhum medo impõe o silêncioao napa. Aprenderemos a ii-ção?D. JOSÉ DELGADO

O Arcebispo de Fortaleza.D. José Delgado,- declarou aosjornalistas que a Igreja daAmérica Latina precedeu nosseus ensinamentos e atos à en-cíclica papal Pnpulomni Pro-gressio, com a.s importantes de-cisõe.s adotadas na reunião deMar dei Plata, onde se dts-cutiu e analisou as reivindica-ções dos povos latlno-america-

_n________. _Adiantou TjüiTTTrartaTrcair-pro---—

fundas deverão ocorrer nomundo, não apenas em facecies apelos cio Papa Paulo VI,mts pelas circunstâncias his-tóricas que emolduram os pa-lavras do Santo Padre, permi-tindo o cumprimento de umamissão cristã de paz e prospe-ridade para torio o mundo.

AGÊNCIAS ODIOSAS

Para o Arcebispo cie Fortale-za. "a nova. enciclica traz pou-co de novidade como doutrina,pois é um dcsdobramenlo dasquatro grandes encíelicas so-cieis — Rcrum Xov.-miin. Qua-i!n>g-'--lmn Ano. Mater et Mn-gislra e Paccui in Terrls —,'msstem fundamentos sòlidamentecalcados no Concilio do Vati-cano II. eleve.nrio-se na buscados justos anseios do.s povospela justiça social para todos,vindo portanto ao encontro dasaspirações das Igrejas cie todoo mundo, de católicos e não ca-tólicos, de todas as pessoas in-teressadas no bem estar dosseus semelhantes."

As dioceses — acentuouD, José Delgado — estabelece-rão as medidas necessárias afixar especificamente a utlli-zação des propriedades da no-va enciclica.

Segundo D. Delgado, a dl-vulgação da Pcpuloruin Pro-sre.-slo foi o maior acontecl-mento do ano pera a Igreja, aqual a recebeu com prende otl-mismo, como atendimento auma necessidede. pois "entendoque o mundo está precisandode. uma palavra tía Igreja nes-se problema que é o desenvol-vimento".

A

SERVIÇO E ESTOQUENAS PRINCIPAIS CIDADES

JAMTAR DE DESPEDIDAMANSOUR CHALLITA

Os amigos de AAANSOUR CHALUTA eslão organizandoI um jsntar de despedida em sua homenagem, por motivo deUua próxima partida do Brasil, após 10 anos de vida entrei nós como chefe da Delegação da Liga dos Eslados Árabes.

O jantar será no Clube Sírio e Libanês, no dia 5 do cor-.rente, às 21 horas. Maiores informações com os Srs. AW

j Abdouche (tel.: 29-0889, Demétrio Habib (lel.: 23-_Ç.ó3.3),:, Jorge Adayme (tel.; -13-9878) e Wagih Murad (tel.: 27-3823).

<'P

4 — 1.° Cad., Jornal do Brasil, terça-feira, .-.-G7

Coluna iio Castello

MDB vai selecionarrn eia s p rio rifa rias

Brasília (Sucursal) — O MDB deve ãe-finir esta semana, através da sua ExecutivaNacional, uma Unha de conduta partidáriaem relação à política externa, à írente amplae à definição das atribuições do Yice-Presi-dente da República. O Partido não deverásc furtar a traçar um roteiro em íace das re-feridas questões postas ao exame de cada vmãe seus membros.

Pleiteia-se também quc. ao lado áa-toma-da de posição relativa a esses problemas domomento, o MDB parta desde logo para oque o Líder Mário Covas chama de Merar-quizacão dos seus objetivos, traçando seu mo-vimento tático para o futuro próximo, tendoem vista, que já existe uma estratégia parti-daria quanto tVproblcmática nacional. Tra-tar-se-ia de selecionar, dentre os objetivospolíticos c programáticos do Partido, aqué- :les que devem ser atacados imediatamente, iseja através de providências de natureza le-gislativa seja puramente através da pregaçãoe da ação politica.

Para o líder da bancada, tal hierarqui-zação lhe parece essencial como diretriz parao exercido da liderança, desde quc entendedeva concentrar os esforços da bancada comovm todo em favor de metas prioritárias, quesó a direção do Partido tem condições de in-clicar. Acha o Sr. Mário Covas não ser neces-sária urna reunião do Diretório Nacional doMDB, pois não se trata de formular vm. pro-grama mas sim de escolher, dentro do pro-'grama,

os alvos a serem perseguidos imedia-'tamente. Para tal opção, a Executiva Nacio-nal tem. poderes bastantes.

Até hoje. somente uma iniciativa politi-ca foi tomada pela bancada, a da apresenta-ção do projeto de lei de revogação da Lei deSegurança, cuia prioridade pareceu a iodosincontestável. Resta agora selecionar, entreas iniciativas dispersas dos senadores e depu-tados. aquelas que devam ser encampadas Ipela liderança e tratadas como questões áa.-Partido.

Com relação às diretrizes áa política ex-terna, a Oposição esperará- ji—íavulgação,anunciada para esta semafia, do programado Governo para que o examine e confrontecom as definições do MbB, definindo em con-seqüência uma posição própria, seja aceiian-do" tais ou quais medidas seja rejeitando asque llie pareceram tímidas ou inadequadas.

Acha. o SP. Mário Covas que a aceitação,pelo PyBSiÚSnle dó Partido, do convite queihe-joi dirigido para acompanhar o Presiden-

.Veda Republica na viagem a Punta dei Este,não envolve qualquer compromisso político,significando apenas uma retribuição de cor-tesia c representando uma oportunidade dadaà Oposição dc acompanhar, através de obser-vador altamente categorizado, a ação do Go-vêrno brasileiro numa conferência internado-nal da mais alta importância.

Lembrou, a propósito, que o ex-Dcpu-tado Aliomar Baleeiro acompanhou, o ex-Pre-sidente João Goulart, na qualidade de obser-vador da Oposição, a uma conferência de Pre-sidentes em Santiago do Chile e frisou queanualmente a Oposição, em sua fração par-lamentar, se representa, enviando observado-res, nas delegações brasileiras à Assembléia-Geral das Nacocs Unidas.

Com relação à írente ampla, outro tópi-co que devera ser objeto de definição do MDBnu reunião semanal da. quinta-feira, nega oSr. Mário Covas tenha participado de novosencontros para estudo do assunto e admiteser improvável que se encontre qualquer pro-cesso capaz de possibilitar a participação"orgânica" do Partido na írente liderada pe-los Srs. Carlos Lacerda e Juscelino Kubits-chek. A própria írente terá dificuldade emtornar-se um instrumento orgânico, pois elaê apenas, até aqui, um movimento de arregi-mentação civica e politica. com objetivos ex-trapariidários. No momento em que fosse ou-tra coisa, isto é. no momento em que preten-der sc transformar num Partido, deixará, emconseqüência de ser uma frente ampla e pas-sara a ser uma organização politica que teráde colocar seus problemas dc relações comoutros Partidos em bases diferentes dasatuais.

No que se refere uo caso da atribuiçãodo Vice-Presidente da República, dc presidiro Congresso Nacional, a tendência, do MDBé firmar-se ao lado do Senador Auro dc Mou-

.ra Andrade, merecendo reparos, por exemplo,do Sr. Martins Rodrigues, a tese defendidapelo Deputado Pedroso Horta em recente dis-curso na Câmara.

Rejeição da tese oficialO Sr. Martins Rodrigues está empenha-

do em que o MDB aprofunde suas críticas à.tese do Ministro da Justiça, segundo a qualpermanecem em vigor, no que não foram, re-vogados explicitamente, os Atos Institucio-nais e Complementares. Para éle. êsse"absurdo jurídico" constitui uma ameaça cia-ra. à vigência da ordem constitucional im-plantada a 15 de março.

Saindo de vma longa cotiversa com oSenador Oscar Passos, o Secretário-Geral doMDB observou que o Presidente do seu Par-tido vem senda tratado injustamente pelaimprensa.

— Não sinto nele — disse — qualquertendência para apoiar o Governo.

. í crise na ParaíbaO Líder Ernâni Sátiro recebeu ontem

carta do Governador João Agripino, que lhefoi trazida em mãos pelo Deputado PedroGondim. A crise de relações entre o atual eo antigo Governador do Estado parece resol-vida, pelo menos quanto aos problemas quesurgiram na semana passada. O Sr. JoãoAgripino prevê, todavia, que esta semana,como as vindouras, terá os seus próprios pro-biemas.A versão de Rondou

A versão do Sr. Rondon Pacheco, paraos guerrilheiros da Serra do Caparão, é a deque se trata apenas de um amotinamento dccriminosos que foram condenados em júrislocais.

Carlos Castello Branco

ânio é contra a "frente" Presidente é informado dcmas tentará nos EUA a que príncipes japonesesaproximação tom juscelino visitarão Brasília em mato

Amaral anunciaráda união nacional,

hoje bases"caminho

Sâo Paulo (Sucursal) — Pessoas intimas do Sr. JânioQuadros revelaram ontem que, em vla.gem que deveraíazer domingo para os Estados Unidos, o ex-Presidentenodorá avistar-se com o Sr. Juscelino Kubitschek, a fimde debater com êle a possibilidade de uma aproximação efazer uma análise da situação política brasileira.

O Sr. Jânio Quadros é contrário à formação da frente,ampla, por entender ciue "até agora ningúóln disse a quevem ela, evideneiando-se clara e fundamentalmente':ape-nas uma preocupação pela realização de eleições diretasem 1971, quando é muito mais importante, por exemplo,saber o que significam as notícias sobre guerrilhas na Bo-livia-'.

ü QUE INTERESSA

O ex-Presidente está preo-cupãdo, "em vez cie discutirquem presidirá o Congresso —Auro o-i redro —." cm saber,por exemplo, o que ocorrerána próxima reunião de Presi-cientes, cm Punta dei Este, aseu ver um cies aconieeimen-tes da maior importância p:iraa definição do futuro dos pai-ses latino-americanos.

O encontro e o sentido dasnoticias sobre guerrilhas naBolívia sáo, na opinião do Sr.Jânio Quadros, "muito maisimportantes para o Pais e aAmérica Latina do que ficar-mes falando desde já sóbreeleições daqui a cinco anos".

O ex-Prcsidente admite hojeter "evoluído numa série doposições e cie pontos-de-vista",inclusive na imagem que ti-nha forrando sóbre o Sr. Ju--celino Kubitschek, a seu ver"um estadista de grande esta-tura". Sobre uma aproxima-ção entre ambos, comenta ciue,para éle. "não há inimigosirreconciliáveis eni política". OSr. Jânio Quadros defende aaplicação de uma polítiçterna independjMe. como coi:seqüência, natural de um pia-i». .ç.eímômico de desenvolvi-mento interno, tendo comoobjetivo fundamental a inte-gràcão da América Latina.

Acha o Sr. Jár.io Quadros

¦a-w-> con-

que o Governo federal deveráreceber o a;:oio da Oposição,na medida cm que atender osanseios de desenvolvimento ede independência externa, res-guardándò-se os oposicionistasrie uma possível deturpação detal apoio em adosismo. Quan-to á posição dos opesieionis-tas no que diz respeito aocampo político, considera serainda, muito cedo para umadefinição.

A receptividade e o presti-gio de seu nome e o do D".Juscelino Kubitschek nns pai-ses latino-americanos são, pa-ra o Sr. Jânio Quadros, se-gundo deixa entrever, um ar-gumento possível de despertaro interesse do atual Governopara o apoio de ambos a umapolitica de relações exterioresnos moldes que vêm sendo¦preconizados pelo ChancelerMagalhães Pinto.

ADEMAR VOLTA

Enquanto o Sr. Jânio Qua-dros se prepara para ir ao ex-terior. o Sr. Ademar de Bar-res já manifestou o desejo deestar no Brasil no fim dêstemês ou no início de maio, se.-g^Tdo íílíornítíti ontem ___¦_-.lho. o Deputado Ademar deBarros Filho, após almoço dabancada paulista na CàniaraFedera! no Palácio des Ban-deiran.es.

Brasilia (Sucursal) — O Presidente Costa e Sil-va recebeu ontem do Embaixador do Japão no Bra-sil, Sr. Keichi Tatsuke, a comunicação oficial clc queos Príncipes de seu pais -— Akihito e Michiko —visitarão Brasília no dia 22 de maio.

Durante alguns minutos, o gabinete presiden-ciai no terceiro andar do Palácio do Planalto íoi ale-grado por um grupo de mocas de Nôvo Hamburgoque vieram a Brasília especialmente para convidaro Marechal Costa e Silva a participar da III FeiraNacional do Calçado, cuja abertura está programa-da para o dia 29 naquela cidade do Rio Grandedo Sul..

para redeniócratizar o País'O Deputado oposicionista Amaral Neto decidiu

ontem, depois de nôvo encontro com o ChancelerMagalhães Pinto, anunciar hoje na Câmara as basesdo movimento de união nacional por éle propostoem recente encontro com o Presidente Costa c Silva.

Observando que a união nacional não implicana adesão dos oposicionistas às diretrizes políticasdo Governo, o Sr. Amaral Neto definiu o movimentocomo o caminho que conduzirá à conquista paulati-na da redemocratizacão do País.

COM MÚSICA

Acompanhada ao violãopor uma das princesas cieNôvo Hamburgo, a Cindere-la do Calçado. Srta. ReginaVilanova. cantou para oPresidente Costa e Silvatrechos de Noites do Sul,canção popular gaúcha. Dogrupo de visitantes partici-pava também a Miss cieNôvo Hamburgo, Srta. Ger-da Bender, as Princesas Éri-ca e Dora Ortmann, além doDiretor da Feira Nacional doCalçado, Sr. Dorival Ort-mann.

DESPEDIDA

O Presidente Costa e Silvainterrompeu ontem á noitesuas audiências no Paláciodo Planalto e .se dirigiu deautomóvel ao Aeroporto Mi-

litar de Brasilia. a fim dese despedir de sua mulher,D. Iolanda, que embarcavanaquele instante para o P.io.

Além da posse na Presi-dòneia da Legião Brasileirade Assistência, marcada pa-ra as 10 horas de hoje, D.Iolanda Costa e Silva vaicumprir uma série de com-promissos particulares noRio, devendo, inclusive to-mar providências para amudança do casal de seuatual apartamento para ummenor, de apenas dois quar-tos. na Zona Sul.

Com a ida de sua mulher.o Marechal Costa e Silvadesistiu da viagem que èlepróprio deveria fazer aGuanabara esta semana,para resolver o problema damudança de apartamento eprovar roupas escuras queencomendou ao seu alfaiate.

COMO SERA

Segundo o Deputado AmaralNeto. coube no próprio Presi-dente da República, "atravésde seus pronunciamentos", ainiciativa do movimento tiaunião nacional.

— O movimento é singular ceu mesmo já disse no Presiden-te que o apoiaria, mas semabrir mão do desejo de. votar aCavór da entrega da Presiden-cia do Congresso ao SenadorAuro de Moura Andrade —disse o parlamentar oposicio-

MDB poderão prestar seu apoioà tese da união nacional.DISCURSO

No discurso de hoje. prévia-mente submetido ao GabineteMilitar da Presidência da Re-publicai o Sr. Amaral Netofará um histérico de sua atua-ç.ão como parlamentar oposi-cientista, enfatizando o lança-mento, sob sua rcsponsabilitia-de, da candidatura do Maré-chal Cosia e Silva, no dia 4 desetembro de 1965.

— Na época — recordou —.todos consideraram o ato como

msta. prematuro. O mesmo ocorAcredita o Sr. Amaral Nelo hojt: cm relação á união m

que mais cie 80 deputados do cional.

Leia Editorial "Haraquiri*'

Sondas da Pelrobi ás verãose lia petróleo no litoralde 3 Estados e en. Marajó

Brasília (Sucursall — O Ministro das Minasgia. Sr. Costa Cavalcanti, anunciou oniem qu.

1'resiüente quer jazeruni Governo itinerante

juscelino volta êstemês sem dizer o dia

O ex-Presidente JuscelinoKubitschek voltará ao Bra-si!, em caráter definitivo,ainda èste mês —- a chega-da será de surpresa, por su-gestão de elementos do Go-vêrno —. s.gundo decidi-ram circulos que lhe sáochegados, após sondagens econsultas junto a vários sc-tores governamentais.

Informado das declara-cões do Presidente Costa eSilva ent sua entrevista co-letiva de sexta-feira, o Sr.juscelino KÜbitscliek resol-veu voltar ao Brasil, reafir-mando aos seus amigos quenão teme responder peran-tc a Justiça por um só cieseus atos.

Tão logo regresse de Puntaclc-! Este, onde participará daConferência de Presi cientesAmericanos, o Marechal Costae Silva seguirá para Sáo Pau-lo, para instalar ali a sede cie-tiva do Governo por determi-nacio período, inaugurando as-sim nôvo estilo de administra-cão que levará o Presidente daRepública a fixar-se provisò-riamente em cacia E~:acio.

Depois de SSo Paulo, o Ma-rechal Casta c Silva escolheuo Rio Grande cio Sul para sed»provisória de seu Governo. Dai,virá á Guanabara. Os demaisEstadas, na programação, náoforam revelados.

ove rno conclui trama

para entregar a Aleixo aPresidência do Congresso

Desenvolve-se no Rio através do Sr. DanielKrieger e em Brasília por intermédio do Sr. ErnâniSátiro líderes do Governo no Senado e na Câmarados Deputados, a articulação linal para a reformaüo RéKimento Interno do Congresso, que passaria a

•¦•¦'• --.ibhca (Pe-do Senado

A deèen. _."> .Li-ÇClàl COS-In e Silva, segundo seus asses-sores, de permanecer em Bra-süia. não decorre apenas dasua determinação de contribuirpara a consolidação cio Di.s-trito Federal. Deseja, também,manter-se distante do Rio, on-dt- acredita, existir uma espéciecie central de boatos que even-tualmcute perturba n ação go-vernámehtal.

Ficando em Brasília, o Pre-sidente da República como quenaturalmente retira a impres-são de. seriedade dos boatos c.assim, desarticula a central queos lança.

tt

c Ener-rão in-

tensi-icados os estudos para aproveitamento do petróleo daplataforma submarina, notadatnente no litoral de Sergipe.Alagoas e do Maranhão á Ilha cie .Marajó, acreditando quedentro em pouco possa ser iniciado, com êxito, o traba-lho de .sondagem.

O Sr. Costa Cavalcanti disse que os estudos vêm sen-do realizados há mais de dois anos e sóbre eles já conver-sou cont o General Candal da Fonseca, que tomara possena presidência da Petrobrás amanhã e com o qual esteveontem ro gabinete do Presidente da República.

PESQUISAS

que haviadiscurso dedas Minas

Laranjeiras b r i l h aespera de nôvo hóspede

ser presidido pelo Vice-Presidente ria. Republicadro Aleixo) e nâo mais pelo Presidente(Auro de Moura Andrade).

Circulos ligados ao3 dirigentes governist-as in-formaram ontem que o projeto de reforma do Regi-mento Interno já possui mais de 180 assinaturas,das quais 150 sáo de deputados, e poderá ser apre-sentado ainda esta semana na Câmara e no Senado.

O Sr. Daniel Krieger tentouontem •— sem sucesso — atrairo Senador Vitorino Freire parasua. posição. O representantedo Maranhão não se definiunem a favor nem contra o Sr.Auro Moura Andrade, porquem) aliás; nutre forte sim-patia pessoal.

VALOR DE EMENDA

Os Srs. Daniel Krieger e Er-nani Sátiro empenham-se emconseguir um mínimo de 205assinaturas para o projeto pa-ra dar uma demonstração tleforca: o número é suficientepnra aprovar, inclusive, emen-da constitucional. A modifica-ção de Regimento bastam 100votos «r.rt senadores e ROdeputados).

Tendo contra si uin númerode parlamentares suficientepara aprovação até de emen-ria constitucional, o Sr. AuroMoura Andrade estaria práti-camente sem lastro moral pararecorrer ao Supremo TribunalFederal, tentando obter umadeclaração de inconstituciona-lidade da modificação.

Dependendo do volume dedificuldades, o lider do Govèr-no no Senado poderá ser leva-cio o tentar convencer o Ma-rechal Costa e Silva da ne-cessidade dc ação mais enérgi-ca junto ás bancadas daARENA para a aprovação deemenda constitucional que es-elareça o texto da Carta nocapítulo das atribuições doVice-Presidente cia Repúblicae do Presidente do Senado.

M ar ti ns formalizaráapoio do MDB a Auro

dcnlc da República não presideo Senado. Prctcnde-se que êlepresida o CongressoL logo oargumento da quebra da pari-dade não prevalece, constituiu-do verdadeiro anacronismo.

Brasília tSucursall — O Sc-crcário-Geral do MDB, Depu-tado Martins Rodrigues, profe-rirá discurso na Cámarar pos-sivelmente hoje, para defendero direito do Sr. Auro de MouraAndrade de continuar excrecn-do a Presidência do Congreíso,na sua qualidade de Presidentecio Senado.

Considera o Sr. Martins Ro-ciri-ues frágil e. sob eerlcsaspectC-, até anacrônica aargumentação desenvolvida pe-lo Deputado Pc-rlrcso Horta nodiscurso em ciue defendeu, nasemana passada, a tese con-traria, da entrega da Presiden-cia do Congrcso ao Vlcc-Pie-sidente cia República.

HISTORIA

Pará sustentar a posição doSr, Auro de Moura Andrade, oDeputado Martins RodriguesJèz ontem um breve examecomparativo des textes consti-túclonãis. Disse êle:

— A Constituição cie 1801dava ab Vice-Presidente da Rc-pública a função cie Presidentedo Senado para que não sequebrasse naquela Cnsa, o prin-clpio de representação paritá-ria des Estados, o que fatal-mente ocorreria se um ciélesassumisse a Presidência. Co-mo Presidente do Senado, auto-máticamenle êle era tambémPresidente cio Congresso. Amesma preocupação serviu pa-ra que essa fórmula fosse con-sagrada na Constituição de1916. Agora, porém, já não setrata di__o, pois o Vic.-Pre.;-

O Palácio da.s Laranjeiras,residência oficial do Presiden-te da República no Rio. estápronto para receber o Marc-chal Costa e Siiva desde suaposse, embora .se tivesse acer-tado que èle SÓ o usará pelaprimeira vez nos dias lã c 16,sábado e domingo, quanío re-gressar de Punta dei Lesie.

O Administrador do Palácio.Major Lair Andrade de Almei-cia, garante que não tomounenhuma providência para re-ceber o nôvo Presidente, masqualquer pessoa que conheceo Palácio das Laranjeiras lo-go percebe que os servlçais tl-¦veram grande trabalho nosúltimos dias.ROTINA

O Major Lair de. Almeidadiz que os trabalhas efetua-dos no Palácio íoram os de ro-tina, "pois o prédio estava Iim-po".— Não fizemos nada dc cs-pecial. Apenas trocamos umalâmpada queimada aqui, subs-tiiuímos uma tomada ali. coi-sas sem importância, mas degrande efeito, pois náo existenada pior para uma pessoaquc chega a uma residêncianova. do que uma porta ran-gendo. uma bica pingando,uma lâmpada queimada ou umvidro rachado.

Na verdade, além dessas pro-vidéncias, sente-se no Paláciodas Laranjeiras, embora vazioe sem movimento, um climade trato: os objetos de arte.quadros, tapetes estão muitolimpos; os objetos de prata,que passavam despercebidos,agora chamam a atenção áprimeira vista pelo brilho cx-cesslvo; os pisos foram ence-rados.

APOSENTOSgrande escada de mármo-

branco que dá acesso ao

OSA

re

andar superior, onde estáo lo-calizados o„ aposentos e o ga-binete presidencial, ganhouvida nova: a passadelra de ve-lúcio vermelho foi lavada e osprendedorès da metal douradoforam polidos. Lustres, espe-lhos, molduras, as vidraça; decristal, os encaixes e tabiquescie macieira, as cadeiras de fer-ro das varandas e a própriacadeira de barbeiro cio Presi-dente passaram a brilhar.

Os aposentos do Presidente,que se compõem de uma pe-quena sala de leitura, umagrande sala com diversos gru-pos de poltronas, uma tela euma cabina de cinema, o quar-to com ar severo — uma cama,uma cômoda e iun grancleguarda-roupa em madeira es-cura — também receberamtratamento especial. O banhei-ro presidencial, que se diíeren-cia dos demais banheiros doPalácio — ao todo são seis —pela existência de quatro tele-fones, teve também todas assuas peças areadas e polidas.

OUTROS DETALHES

Ontem á tarde, o.s emprega-dos do Palácio cspannram aimóveis, passaram obo nos ta-biques e nas geladeiras dacopa — são duas geladeirasgrandes com portas cie madei«ra e vidro, do tipo dns de bare lavaram cam saponáceo asmesas cie mármore cia copa.

Os jardins foram cuidados *a grama aparada. Na piscina,que o Major Lair de Almeidapretende que esteja sempre emcondições de ser usada, quan-cio não seja, pelos netos doPresidente, haverá sempre umapessoa encarregada da ma-nütenção e da retirada das lo-lhas secas que caem constan-temente das árvores ao seuredor.

Confirmando oanunciado em seuposse, o Ministroe Energia está empenh-dò naintensificação de pesquisas tt.i-ncrafs em todo o Pais. Somenteno Nordeste estão sendo am-pliadas as seguintes pesquisas:cobre, na Bahia e Sul do Cee-rá, potássio, em Sergipe, ben-tonita em Campina Grande eouro no Vale do Piancó, naParaíba, e tungsténlb, no RioGrande do Norte.

— A falta de geólogos <• en-genheiros especializados — dis-ise o Ministro das Minas <Energia — é efetiva, mas coma possibilidade de contratar téc-nicos. independente dos niveis

-salariais existentes, poderá me-lhorar esta situação.ELETRIFICAÇÃO

Acentuou ainda o Sr. Cos-t.i Cavalcanti que ns reivindí-cações do Governador Perach-chi Barcelos, cio Rio Granclecio Sul, concentram-se princi-

Rosado deixahoje o sèsso

lo IND/l

palmente na construção da Usi-na Hidrelétrica de Passo Real,que foi prometida- pelo Presi-dente Costa e Silva antes detomar nome. Em contato como Governador, disse-lhe o Sr.Costa Cavalcanti que o Minis-'tério

da.s Minas e Energia em-penhar-sf -á na construção da

- usina.CANDIDATURA

O Ministro Costa Cavalcantique está sendo apontado comocandidato a sucessor cio Sr.Nilo Coelho no Governo cicPernambuco, disse, textualmen-te, a respeito ciésse. noticiário:

— No momento estou cui-dando unicamente cia minhaadministração à frente do Mi-nistério dns Minas e Energias,hoitfado em integrar a. equi-pe do Presidente Costa e Silva..

Ainda esta semana, o Minis-tro Costa Cavalcanti cie ver acomparecer á. Comissão dosMinas e Energias da Câmara, afim de fazer uma exposição sô-bre seus planos á frente tio Mi-nistério.

PeSerá empossado hoje às IS

18 horas, na Presidência do tns-tituto Nacional cie Desenvolvi-mento Agrário, o Sr. Díx-hultRosado, ciue logo após conce-deár entrevista para anunciaras metas de sua administração.

Ex-deputado ícdtti-tl e ex-se-nador pelo Rio Grande do Nor-te. o Sr. Dix-huit Rosadoocupava atualmente a direçãode uma firma de gésso. assun-to em que é especialista, poispertence a. uma família que éproprietária de ricas jazidas degêsso no Nordeste.

Missão ciosEUA visitao itamarati

O Ministro Magalhães Pln-to recebeu ontem, em audién-cia especial, no Itamarati, osmembros da missão comercialnorte-americana que visita oBrasil, com o objetivo cie pro-mover o intercâmbio comerciale de investimento entre o Bra-sil e as Estados Unidos. Patro-chiada pelo Departamento deComércio daquele pais, esta éo, primeira missão oficial nor-te-americana e visitar o Brasilnos úlitmos sete anos.

Sodré preocupado com acrescente desnacionaiizaçãodas empresas brasileiras

BRUNINI COM AURO

O Deputado Raul Brunini(MDB da Guanabara! tambémnpóia o Sr. Auro ri. MouraAndrade, sob o argumento deque o Poder Legislativo deveser dirigido por si próprio enão por representantes do Po-der Executivo.

C. PINTO PREGAPRUDÊNCIA

O Senador Carvalho Pinlo(••ARENA de São Paulo! sus-tbivtoúi em declarações à im-prensa, que a disputa surgidaem torno cia Presidência doCongresso deve ser entregueimf.-liatemeute à decisão doPoder Judiciário, advertindoque a pendência "poderá sedesfigurar na triste aparênciade uma .subalterna competiçãode vaidndes e ambições, comevidente prejuízo ao prestígiodas instituições, ao crédito doPoder Civil e. conseqüentemen-te, à consolidação da nossa or-dem democrática".

— tl lamentável — disse osenador paulista — que se ve-nha deslocando para um ter-reno eminentemente político.um problema que, restrito ãinterpretação do texto consti-tucional, não pode fugir a umaqualificação rigora^mnente ju-rídica. c nesses têrmas deve serimpessoalmente enfrentado-

Padre Helder prega apoio aCosta e Silva se der sinalde boa vontade i

São Paulo (Sucursal) — O Governador AbreuSodré confirmou ontem, falando a um grupo de jor-nalislas, que "realmente existe grande preocupação,por parte do Governo de São Paulo, com o processodc desnacionalização - das empresas brasileiras, qucsão obrigadas a se entregar ao capital estrangeiropor não disporem de capital de giro".

— Essa recorrência, em vez de amenizar, pre-cipita a crise das empresas — afirmou o Sr. AbreuSodré. que já determinou a realização de estudospara oferecer subsídios aos representantes de São

lefiineVfftfeit Paulo no Congresso, "a íim de que possamos vcr" '" ' Í.W/I.V.-Í- afastad6s de uma vez por todas esses empecilhos".Paris (UPI-JB) — "Se o Governo Cosia e Silva

apresentar realmente sinais de boa vontade demo-crática. acho que devemos encorajá-lo nesse sentido",afirmou o Arcebispo dc Recife v Olinda, padre HéldcrCâmara, conforme entrevista publicada ontom pelojornal francês Le Monde.

Diz ainda o Arcebispo ao enviado especial da-quele vespertino parisiense. Mareei Niedergang, que"devemos dar um pouco dc tempo para que Costae Silva possa agir. Sc nada acontecer, nada se mo-dificar, então é a vc?, dc revermos a nossa posição.Seremos nós quc mudaremos".O ÓPIO

Deputado acusa Castelodr favorecer exi e.*i o r

Referindo-se acs proble-mas comuns a todos os pai-ses latino-americanos, o pa-dre Héldcr Câmara declarouque "a religião não deve sero ópio do povo, porém, devecontribuir pára a libertaçãocios homens clc agora".

— Há muito tempo mechamam de Dom Quixote,por ser um sonhador. Porém,na última Conterèncía Epis-

copai da América Latina, emBuenos Aires, uma resoluçãocondenando as condiçõeseconômico-sociais do Conti-nente foi aprovada graças àintervenção do Santo Padre.Isso representa um progres-so, uma decisão importante.Agora, è preciso passar áação. Naturalmente, a enci-clica é uma coisa muito po-sitiva, que muito nos auxi-liará

Brasilia i Sucursal! — Coma observação tle que "o ex-Pre-sidente Castelo Branco impôsno Pais uma politica econômi-ca de desnacionalização da ri-qtléza nacional", o DeputadoAntônio Magalhães (MDB deGoiás) fêz ontem, no plenáriocia Câmara, sérias destrições aodecreto-lei do Governo passa-do que fixou novas normaspara á operação de segurado-ras. o qual no seu entenderfavorece, apenas, às empresasestrangeiras.

Disse o deputado que asnormas baixadas são absurdas,fazendo com que, cie 184 cinta-.panhias nacionais e estrangei-ras, ficará o mercado segura-dor' reduzido, no máximo, asete empresas, "dentre elas ado grupo que influenciou ainstituição das novas disposi-ções. que, assim, sc beneficia apretexto de fortalecer o mer-endo segurador".

O Sr. Antônio Magalhães pe-diu ao Governo Cesta e Silva

o reestudo da matéria, rc-s-al-tiinclo que, se ocorrer tão drás-tica redução do número de sc-guradoras. "fatabnente teremosmaior evasão de capital parao exterior, em face do poderde j-atenção estar aniquiladopelo número de companhiasquc sustentam grande massacie prêmio na balança Interna".

CRÍTICA A CÓDIGO

Dentro do esquema do MDBde escalar, diariamente, umdeputado para analisar os de-cretos-leis baixados nos últi-mas dias do Governo CasteloBranco, falará hoje, na Cama-ra, o Deputado Celso Passos,de Minas Gerais, que abordaráo novo Código de Minas, "aexpressão maior da politica en-treguista do Governo passado".

Dirá o deputado que os efei-tas perniciosos do nôvo Códigode Minas são compara veis acsda Lei de Imprensa e de Se-gurança Nacional.

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"ser

dada com a chave em duas posições.

O "freio de mão" á operado com o pé,proporcionando menor esforço _especialmente em àclives. O freio êdestravado com um leve toque dos dedos,apagando automaticamente a luz vigiar.o painel de instrumer.lqa.

Camisas especiais dontro do cardàtl pataamortecer a3 ondas sonoras.

Válvulas do borracha em iodas r.s áreascríticas permitem a saida de água, vedandoentretanto, a entrada de poeira e detritos.

Aço galvanizado nas áreas críticas ondaa corrosão é maior. Em outras áreas omeia! foi especialmente tratado com umacobertura â base de zinco.

Chassis especialmente desenhado para acompanhara parte inferior ria carroçaria, cem duas vantagensbásicas: maior proteção em caso de acidentoa desobstrução da área tòtá! do assoalho,permitindo seu rebaixamento o conseqüente aumento'de espaço vertical.Outra vantagem é o abaixamento do centro dagravidade, dando maior estabilidade.

Suspensão traseira composta de .ensòres e braçostransversais combinados com molas espirais.^ Essescomponentes evitam o deslocamento longitudinale transversa! do eixo traseiro dando ao veículoum rodar suave. Pontos móveis dotados de bucha9de borracha de grande resistência proporcionando

1 maior conforto e durabilidade.

Os pontos de fixação dr, carroçaria nochassis íoram cientificamente localizadospara corresponder com os pontos semmovimento, evitando assim a transmissãode vibrações à carroçaria,Isso torna o rodar mais macio e silenciosa

Silencioso de aço aluminizado eparcialmente de aço inoxidável, evitandoa corrosão ocasionada.pelos cases dadescarga e a umidade. É ligado ao chassispor suportes flexíveis, eliminando qualquertransmissão de "ruídos e vibração.

O3P

53

Tapete de bouclê, em uma sò peçaprú-moldada a vácuo acompanhandoo contorno do assoalho. Camadaaníi-acústica entre o lapêto e o chão.

automóvelopcu

IOI

Cartasdo.sleitores

JORNAL DO BRASIL Coisas da PolíiJca

Os insolctravcis

O Sr. Renato Gomes ob-serva que "as letras entra-ram também para os nos-sos costumes: ACESITA porAços Especlai.-* Itabira c Pp-trobrás por Petróleo Brasi-leiro S.A. são exemplos tlpi-cos". A presen ta então"aproyòitíir-se a ReformaAdministrativa para in.sti-tuçlohálizar o uso, acaban-

, do. sempre que possível, aprática da abreviatura dosnomes ser apenas apresen-tada pela seqüência das ini-ciais das palavras compo-nentes cia denominação cont-pleta. Antes, porém, proptt-nha que se passasse a gra-far as siglas de modo que,ao lê-las. acüdissé à mente,sem esforço, o nome eon-densacio. Quem depara comCACEX pode ser levado fà-cllmente a admitir a exis-tência de palavra inventa-da arbitrariamente, comoGumex. m a s se deparassecom CaCE.v, nessa.combina-ção de letras maiúsculas eminúsculas, o computadorcerebral advertiria, n tt m aespécie de impulso explica-tivo: entenda Carteira deComércio Exterior. Sob omesmo critério gráfico ter-se-la PèiroBras, SuDeNe,SuMoc, AcEsIta, etc. Assim,o principal (verdadeiro no-me) não seria sobrepujadopelo acessório (sigla). Ò talimpulso explicativo ineum-'blr-se-ia do manter aqtièiesubentendido. E acabariamos insoletráveis INPS, BNH,DN0C.3 etc".

Cab nii-

O Sr. Hermes T. Sprengeracha que "a apreciação pu-blicada no JB de 30 de mar-ço sobre o espetáculo Vivaa Gente, do grupo Sing-OutDeütschland constitui" sim-pies cabiáe para atacar asautoridades estaduais e la-mentar uma pretensa des-yirtuação do Teatro Muni-cipal".

Cnr/.- iro NOVO

O Sr. Beline de Páriasprotesta contra o uso de ca-rimbo, nas notas do cruzei-ro nôvo, sóbre a efígie deheróis brasileiros como oMarechal Deodoro, dizendoque "isso é uma indignidadee falta de patriotismo".

Indústria na Bahia

O Sr. Pedro Arrais Cavai-cánti pede uma reportagemsóbre "a primeira cidade in-dusLrial brasileira, Aratu,na Bahia, considerada a t êpor publicações estrangeirasccmo "a primeira g r a n d eexperiência de urbanizaçãoindustrial da América La-tina".

UiXigencias demais

O Sr. Haroldo Mendes dizque "é muito fascista a ati-tude do Diretor do Colé._ioEstadual Orsina da Fonse-ca, proibindo que no pri-meiro dia rie. aula os alunosque apresen tavam algu msenão nos uniformes pucies-sem assistir às aulas. "Acei-tar-se-ia tal atitude se pre-riamente tivesse havidouma recomendação a res-peito."

Andança- aéreas

O Sr. Fernando Távora,comentando "as andançasaéreas do Marechal Càste-lo Branco", afirma que "co-mo eleitor reinicio e contri-buinte escorchado destaQuinta República, desapro-va tamanho delírio ambu-latói-lo". e termina pergun-tando se "afinal de contaselege-se um Presidente porconhecer o País. ou paraconhecê-lo?"

O importante na FNjVJ

O Sr. João Rocha, doMéier, escreve, que "o ini-portanto é que a FNM sejaentregue a setor privadoque tenha realmente condi-ções para prosseguir com asatividades, e não transferi-la para afilhados descapita-Hzados."

. igilância tia Lighí

A Rio Light, a propósitode uma carta publicadanesta coluna, escreve que"não haveria vigilância ouprovidência que impedisseos danos causados na UsinaNilo Peçanha. Todo o pes-soai da companhia, encar-regado da operação da usl-na. agiu na ocasião com pe-ríclà, eficiência c destemor.Encostas que nunca tiveramum deslizamento, neste sé-culo, miram sóbre o canalde fuga. Recomendaria aoleitor Aríatol Filipoíí queíósse ver o decumentáriooue está sendo exibido noscinemas da organizaçãoBruni, focalizando o terri-vel desastre ocorrido naSerra das Araras",

Díi-etov-Preiiüente;C, Pereira Carneiro

Hio, l de abril Ae 1%7Diretor:

.11. T. do Nascimento Brito

Haraquiri

Edltor-OhefetAlberto nines

0 que liá dè provavelmente mnis insólito naLiisoIii.il idéia ile uma timão nacional é que ciaparle da Oposição é não du Gòvêrhoi É de certaforma compreensível que o Governo queira tertt Oposição ao seu Jado. A Oposição qúó desciaJiear ao Jado do Govêilno sofre daquela neurosetpie o Professor Premi denominava "o desejodr morte . I'.. por onira- palavras, uma Opò__iciioeui vias tlc extinção. <-t»ni dignidade e humor, oPresidente Gosta e Silva, ao ouvir dc nm ojuisi-eianista (pie a união nacional é uma ótima idéia,respondeu que ainda achava cedo parti que aOposição confiasse no Governo. Mas é aconselha-vel que a Oposição não insista cm tentar o Go-yôrno.

O País acaba dc sair de nm período excepcio-nal do pontó-de-vista político. A Revolução tolerouo Itincioiiiiiiu-nlo do Congresso, mas impôs-llíé sn-cessivos Iratanienios dc choque. Àgòra; empossadoo nô\o Governo, o qué mais preocupa tt Brasilc o retorno à democracia e democracia é a fagu-lha' criadora que sai tio atrito entre Governo eOposição. Só há. numa democracia; união na-cional (iitando o Pai- atravessa uma crise magna,cm geral quando liá nm estado de guerra coin po-tência estrangeira. Forma-se então tnn Governode coalizão. ."Sem aí a Oposição desaparece. Vocontrário, ela passa a governar tamliéin, signifi-ctindo que a guerra eouc.cnlroii as energias na-cionais.

Falar em união nacional, quando o Pais sópede a restauração da plena democracia, é umaespécie de brincadeira de inau gosto. Os argumen-

tos do principal defensor do úniqiiismp são duuma indigencia de causai* dó. Para êle o Brasilera uni cárcere onde havia um carcereiro ('o Pre-sidenlc Castelo Branco) muito man. que davapouca comida ao.s presos. Agora chegou uni car-cèreiro hom fo Presidente Gosta è Silva) quemelhorou o feijão. Assim sendo, os presos devemaderir tio carcereiro.

Jai-' sandices não merecem eoinen.ário ne-itliiim. ftlcreceui apenas que se alerte o eleitoradodc tal representante do povo, deslumbrado com oque êle próprio considera uma mudança de cir-' roiros. Mais gnive do que isto são as declaraçõesdo mesmo deputado, no sentido de que

"a maioria(fo MDB. inclusive seu Presidente Oscar Passos,apoia integralmente a união nacional, emboraexistam resistências veementes da parle, dos se-tores mais radicais do Partido*', (j MDB teria, enirelação it união nacional, a seguinte formação*um grupo majoritário; de pelo menos oitentadeputados; a favor da união: outro grupo radical,de no máximo trinta deputados, contra, e osindecisos.

(I MDB devia cm primeiro lugar fazer essacontagem oficialmente e. em seguida, caso ela sejaverdadeira, tratar de colocar o Partido de cabeçapara cima. isto é. maciçamente contra a uniãonacional. O Brasil ficará coberto de ridículo se,ao cabo de quase três anos tle cerceamento dasliberdades públicas, o Partido da Oposição insistircom o Governo para que o devore.

Isto não é sequer contra a democracia. É con-tra o mais coinezinbo decoro parlamentar.

GuerrilhasNao deixa de .-er estranho, ou pelo menos

in convincente; (pie as informações sobre o surtotlc guerrilhas na Bolívia, e. mais duvidosamente,no Brasil, coincidam com o episódio da próximareunião dos Presidentes americanos, em Puniadei Este, onde estará dc nôvo cni pauta o proble-ma da criação da Fôrça [nteramericana de Paz.\ opinião pública continental é iit-liiiih amente

levada a admitir que haja algum interesse porirá-* desses acontecimentos insólitos, empenhadoem favorecei.' argumentos acintosos à tese da in--ütucioiialização tia fll'. neutralizando assim asresistência., quê ^r localizam na maioria do.- paísesmembros do sistema interamericano.

jNo caso da Bolívia, o noticiário das agênciasdeixa crer que a situação encerra certa seriedade.pois ao menos tem havido Iroca de tiros enire osguerrilheiros e ás forças do Governo. Já n;t sor-tida revolucionária de Manhuaeu. em Minas, a»informações dão conta de que a maioria dos re-beldes foi liquidada — em parte por uma mano-hra policial-militar, çòiu base regional, e em parlepela pe=te. bubônica, que se incumbiu de reduzirao mínimo os intuitos agressivos dos pretensosguerrilheiros. -Botariam nn- três ou quatro fuci-tivos. que acabarão niçláncòlicámeute na cadeia,repetindo o que já aconteceu na aventura doCoronel jéférson Cardim.

Não seria crível, portanto, que essas pífiassortidas bastassem para alterar a posição conti-iiental em relação à Fll* ou para íazer o GoiêrnoCosta e Silva apadrinhar a iniciativa repudiadapor quase lôda a comunidade da OEA. Para ani-

qúilaro foco aventureiro de Manliuaçu o Governobrasileiro não precisou sequer deslocar soldadosdás unidades centrais das Forças Armadas ou re-correr a grupos especializados nas campanhas coii-Irtt as guerrilha-. Bastou unia ação enérgica; maslocal, para extinguir o foco. Com isto, fizemos aeloqüente demonstração de que não leria o menorsentido instituir-se unia fôrça armada còntinei.talpara varrer a guerira de guerrilhas dás nossas ser-ras e florestas. Qs riscos e as inconveniências doprojeto anulariam qualquer vantagem que ."-.-sesistema de segurança coletiva pudesse pro-pòrciõnar.

A outras conclusões poderemos chegar, par-lindo dos falos de Lágúinllas ou da Serra do Ca-parao. Por exemplo: a conclusão de que os novossurtos de guerrilha- não lêiu iiiiporlâueia hoje.mas poderão tê-la amanhã, constituindo-se emproblema efetivo. Por acaso o remédio da FIPpreveniria o mal latente'*' Pelo contrário. Se oContinente se dispusesse a sacrificar os recursosnecessários ao seu desenvolvimento, para aplica-los na montagem de iun perdulário esquema re-pressivo, então, sim. o sistema interamericano es-taria lançando as sementes da guerrilha no chãodo atraso e da miséria. Sc em Punia dei Èste osPresidentes das Américas concordarem predoiui-nanleniente — com apoio dos Estados Unidos —em decisões vinculadas ao programa dc integraçãoeconômica, os guerrilheiros da Venezuela, da Ço-Jômbia. da Bolívia ou de Manhuaeu terão os seusdias contados: o próprio déseiivòlvimpnto lhes ar-rançará as armas e a bandeira.

DescasoDois falos passados dentro de hospitais da

Guanabara traumatizaram a opinião publica e for-caiam o Co\êrno do Estado a agir com prestezaineonnuh, para dar uma satisfação ao contribuintecarioca. A revelação dos episódios que evidenciamnegligência e Iratainento desumano calou fundona cidade.

Atendido no Hospital Cario.- Chagas, ondeentrou com uma fratura, um menino veio a morrerdias depois, em conseqüência da imperíeia comque foi medicado. iSo Éospitál Getúlio Vargas,um operário ali internado sofreu perturlíáçáo do--sentidos e. a fim de rcmoyê-lò para o HospitalPsiquiátrico, loi pedida a colaboração da Rádio-patrulha, ma- a violência com que agiram os po-liciais inalou o paciente.

A percepção de que os doi- fato-, principal-nictilc por não serem acontecimentos isolados, de-sencadenriam o sentimento de indignação popu.lar. levou o Governo da Guanabara a agir comrapidez, para atalhar os seu,, efeitos. O Governa-flor ÍNegrão de Lima. em reunião com os Secreta-rios de Saúde e de Segurança, decidiu abrir in-quérito administrativo e, como medida prelinii-nar, determinou o afastamento de todo- os lun-cionário- envolvidos nos episódios, através ilesuspensão por trinta dia-, dentro dos quais serãoapuradas ns culpas.

^ Anics de mais nada. ao reconhecer a açãorápida do Governo, é preciso ressaltar que nãose trata de Jatos isolados, pois não faz minto umjuiz moveu campanha contra o atendimento porparte dos hospitais do Fsladu. mas a ciiuva de

explicações oficiais afogou o caso de flagrante de-sídia. Fm verdade, o baixo nível de atendimentoé reflexo do quadro geral da administração pú-Idiea na cidade, onde a nota de eficiência estámuiio abaixo do razoável. Apenas, como nos hos-pitais está em jogo a vida dos que procuram so-corro, o descaso aí adquire aspecto criminoso. Damesma Íorma, o recurso à violência ainda é tunaconstante na atividade policial.

A presteza com que o Governo do Esladoagiu nos dois casos não esgota sua rçsponsabilida-dc pois «"lc assumiu implicitamente a obril-neão'lc apiíra'r ludo ctu inquérito; Não basta abrir oinquérito, para deixar que o levantamento de vc-ponsab d idades termine numa gaveta ou sc extravieno itálico político. Falos como êste exigem o co-iiheeimeiilo de pessoas envolvidas na culpa e ôímotivos de ordem administrativa que concorremdiretamente para tais ocorrências. É indispensá-vel saber se existe e por que exi.-te incompetência,e onde começa o descaso criminoso.

. Também deve ficar bem claro que a explica-ção. de ordem administrativa, não será suficien.te, já que o fato de apurar implica a obrigaçãode providenciar, para que não se repitam falos se-inelliantes. Depois da apuração, terá de vir a açãocorretiva do sistema de atendhnento e do supri-mento de material. \ opinião pública só se darápor satisfeita se o inquérito fór levado alé as últi-mas conseqüências, sem a sombra protetora dosinteresses políticos, e se de tudo resultar uma novaposição governamental diante do quadro do pés-simo atendimento hospitalar.

Uma boa entrevistae alguns silêncios

Brasília — Pausado otempo necessário para¦uma avaliação pondera-da da primeira entrevis-ta coletiva do PresidenteCosta e Silva, talvez sedevam acrescentar algu-mas observações quantoà forma que revestiu es-sa entrevista.

Em primeiro lugar; co-mo é do consenso, o re-conhecimento üe que opropósito do atual Presi-dente da República deamiudar seus encontroscom a imprensa é unidado relevante a confir-mar a preocupação donôvo Governo com o diá-logo, pois dificilmente seobteria um meio maiseficaz do que êsse parao contato com a opiniãopública.

Será, porém, na espon-taneidade e na franque-za aas perguntas, semfiltros, que se encontra-rão, dc nina parte, osverdadeiras razões dacuriosidade ou dos an-seios populares e, da ou-tra parte, a manifesta-ção, tanto mais sinceraquanto menos formal, doanimo do Governo paraatender à curiosidade, edos seus planos vara sa-tisfazer os anseios ali re-colliidos.

No caso da entrevistado Marechal Costa e Sil-va, o animo cordial doentrevistado ajustou-se auma eficiente organiza-ção dos trabalhos, de talsorte que ela pôde fluircom grande uaturalida-dc, em alguns casos jul-gada até mesmo um ian-to excessiva pelo bomIr'mor que sc adapta àsesperanças com que e re-espida a nora adminis-tração, mas que talvez

seja um pouco prematu-ro em face das efetivasmudanças ocorridas navida nacional, principal-mente nô plano politico.

Se as entrevistas cole-tivas ganharem periodi-cidade, como é do dese-jo geral, talvez pudessem,ser levadas em conta cer-tas sugestões propicia-das pela primeira da sé-rie.

Dc início, seria conve-mente dispensarem-se osrepórteres da leitura cmmicrofone de perguntajá previamente examina-da e até respondida porescrttp. O próprio Presi-dente da República pn-deria ler a pergunta c iii-dicar sua autoria, pas-sando em seguida a res-pondè-la, pois ai se esta-ria evitando uma. certacarga de teatralidaãequr; eventualmente podeconstranger um ou ou-tro indagador.

A pergunia ao micro-fone só teria sentido sefeita sem conhecimentoprévio ão Presidente. Osrepórteres a serem cha-mados para formulá-laspoderiam ser prèviamen-te avisados dêsse jirivilé-gio. Se a situação nacio-nal fosse de ordem a de-saconselhar tais riscos,mellior seria suprimir asperguntas orais.

Ê claro aue, em qual-quer ocasião, pudera im-ver perguntas que o Clic-fe do Governo julgue in-conveniente até mesmomostrar que ouviu. Masnesse caso bastaria se-guir o exemplo de qual-quer pais democrático:nõo desejando respon-der, o Presidente -sim-

plesmente não o faz, semnenhum gesto, nenhumapalavra. Isso atende às

conveniências do Presi-dente ou do seu Governoe, ao mesmo tempo, nãosubtrai nada à opiniãojmblica, a qual fica ãe-vidamente inf o r m a-da que a pergunta íoifeita mas não mereceuresposta.

A seleção prévia deperguntas talvez não de-vesse ser feita pelo ún-guio da delicadeza dosassuntos, a não ser quesimultânea mente se di-vulgasse o conjunto das¦perguntas

que o Govêr-no julgou, impertinentes,inoportunas ou inconve-nientes. Do contrário,poderia imaginar-se que,cm. demonstração de in-competência na verdadenão confirmada pelos fa-tos, houvessem os váriosórgãos de imprensa es-quecido dc fazer indaga-ções sóbre temas que p.vt-deniemente estão a figü-rar na primeira linha dointeresse nacional. Res-salvada a ¦ exceção doMarechal Castelo Bran-co. que não sc notabili-'sou

pelo diálogo com aimprensa, ou pelo diálo-go em si, não houve] nosPresidentes que anterior-mente se deixaram en-trevisiar, por dísparesque fossem quanto aotemperamento, nenhumque. considerasse danosaa formulação de qual-quer pergunta. Quesitos,'por exemplo, sabre a Leidc Segurança Nacional,talvez não devessem serrespondidos, por ser ma-teria de segurança na-cional, mas seria idealque tôdas as entrevistastivessem como lema a ve-lha verdade dc que "não

há perguntas inconveni-entes; há respostas in-discretas".

A merenda dos generaisA linha dura é um dos

fenômenos mais curiosos doBrasil dos últimos anos. Elame faz lembrar outra insti-tuição brasileira, já exiin-ta: o Clube dos Cafajestes.Só tjiie o clube, naturalmen-lc, era muito mais diverti-do. Contava com elementosexcelen'es como o finadoEdu, o muito vivo Paulinho(Zunzum) Soledade c omtiitimilionàríò Baby Pig-.íatari. E há outra diferençaimportante. Os. cafajestesdo clube gostavam de bri-gar mas brigavam suaspróprias brigas, com os pró-prios punhos. Os da linhadura mandam tropa ou alu-gani mercenários. Armados.

Por volta de marco ouabril de 1065 uns cento epoucos intelectuais fizeramum daqueles inevitáveis ma-nifestos platônicos ern ía-vor das liberdades públicas.Imprimiram o manifesto emvolantes e anunciaram pe-los jornais que iam ao Lar-go de São Francisco entre-gá-lo a estudantes que ¦ odistribuiriam pelas ruas üoCentro. O encontro com o.sestudantes foi marcado pa-rn as 10 iioras da manhã.

Felizmente : n te 1 ectúaisnão comparecem a quaser.e.da, sobretudo na parteda manhã. Em lugar doscento e poucos éramos umadúzia ou nem tanto, mes-mo contando o.s presentesque não haviam assinado omanifesto por serem cassa-dos, ccmo o editor Ênio Sil-veira. Foi o que nos salvoua pele. Para receber os in-telecluais havia na praçaun.. 30 ou 40 caía testes deverdade, de alugilgl, arma-dos de revólver c cassetete.Os intelectuais que chega-vam eram acuados para oMonumento a José Bonifá-cio e quando cheguei já en-contrei sentados no-chão àsombra do Patriarca o in-ventor da idéia de distri-bulr os volantes, Márcio Mo-

reira Alves, além de JoelSilveira, Marcelo de Alencar,Bayard Boiteux.

Perto de um Acro Willysazul. a uma distância per-feitamente sensata ciosacontecimentos, um tal Co-ronel Osneli Marfinelli vis-toriava a cena e aguardavasem dúvida o matinal mas-sacre. Mas éramos tão pou-cos que a coisa ficou difícil.Não sairíamos dali machu-cados. Seríamos transforma-dos num verdadeiro ham-burçier de intelectuais. Ocoronel suspirou, entrou noAero Willys e partiu enfa-dado. Nós, de tintnreiro. to-camos para a Polícia, ondenos explicaram que tinhahavido um equivoco e queos cafajestes eram prova-velmente malandros das re-dòhdèzás, Malandro de cas-seiete. imaginem.

Mas enquanto durava aexpectativa em torno do Pa-triarca a cena não me faziaevocar nada de cívico. Peiovulto, nela altura, pelo tipo,o Coronel Martinelli melembrou Baby Pignatari namadrugada em que. acom-panhado dc mais dois outrês, invadiu o Sacha's paraarrancar lá de dentro, tontocie espanto e clc murros, ocronista Antônio Maria.

E ficam os jornais a dizerque a linha dura aprova —ou queria mais dureza — nasolução do caso Hélio Fer-hanclés, que a linha duranão gosta da jrenie áiiiplãou que tem horror a Negrãode Lima. Só um Governomuito mole è que tolera apresença dessa linha durapusilânime e que nâo é se-quer eficiente, como se viuno caso do IPM do PartidoComunista. O IPM durouanos. deu cartaz e dinheiroaos linha-duristas que oconduziam e acabou torioerrado, jocoso, enfiando noPC tanto Luis Carlos Pres-tes como Afonso Arinos. OCoronel Ferciinando deviareslituir o dinheiro.

Por que é que as NaçõesUnidas, que fazem pormeno-rizadas investigações sobreas causas que entravam apaz no mundo, não estudam

Anlonio Calltído

a .fundo a mentalidade ml-lltárista, tão importante emnossos dias? Bom ponto departida seria uma peca doautor francês Boris Vian, AMerenda dos Generais (LeGoutcr das Généraux). Vianteve clc traduzir, para ga-nhar dinheiro, as memóriasde guerra do General OrnarF. Bradley e ficou tão alar-mado com a mentalidadeinfãntò-juvenil do autor queescreveu sua peca, criando oGeneral James AudubonWilson de la Pétardiére-Fre-noúiiloíi, que vive esmagadosob o domínio materno e sóconsegue liberar suas fanta-sias de herói quando convi-da outros generais para me-rendar com êle. A* verdade,porém, é que de la Pélardiè-re-Frencuiilou acaba 'sele-cionando um país e moven-do-llie uma guerra tremeu-da.

Não pensem as Nações Uni-das que estou apresentandouma proposta írívnla. Trata-se de unia sugestão que nosfará talvez entender melhor,por exemplo, o GeneralWestmpreland, temível des-traidor de vietnamitas quelem, desde já. o tipo He-Man que terá o ator que háde fazer para a Metro o pa-pel de General Westmore-land. Boris Vian. que mor-reu jovem etn lOõO, além desurrealista c, membro do Co-légio de Patafisica de AlfredJarry, que congrega Ionescoe outros, era proleta de pri-meira água. Na sua peca rie19SÍ os generais que meren-dam escolhem, para suaguerra recreativa, sabemque pais? A Argélia. E" aguerra franco-argelina sócomeçou em 19..4.

Diante dêsse grave proble-ma dos militares a quereremguerrear ou contundir al-guém. os paises lideres domundo adotam a soluçãoque dói menos: despacham-nos para guerras no exteriorlongínquo. Mas nos paisessubdesenvolvidos, ¦ que n5ose podem dar ao luxo deguerras externas, eles ficamembutidos, onipresentes, in-cessantes. O jeito é gritar àsNações Unidas, em línaua delieatlc c de branco: Heli)!

Jornal do Brasil, têrça-felra, 4-1-07, l.o Cad.

Alteração por decreto daLei do Inquüinato é vistacom ceticismo por juristas

Os meios jurídicos cariocas receberam com certo ceti-cismo a notícia de que o Presidente Costa e Silva pretendealterar a Lei do Inquüinato por meio de decreto-lei, poisafirmou que a nova Constituição só admite que o Chefedo Executivo legisle em matéria econômica ou referenteà segurança nacional.

No foro, os advogados que comentaram o assunto dis-seram que não se pode comparar o Decreto-Lei n.° 4, bai-xado polo ex-Presidente Castelo Branco em matéria do ln-quiünato, com o que será baixado pelo atual Presidente,uma vez que o Brasil agora está sob regime constitucional,

A RECEPÇÃO CORDIAL

QUEREM FORMULA

Embora a maioria dos ad-vogados que milham no Forodo Rio não seja contra Tima•possível modificação na Loi doInquilinatp, a quase totalida-de das que opinavam ontemdizia ser impossível ao Presi-dente Costa e Silva a ediçãorie um decreto-lei em matériarelativa a Direito Civil, apesarde que, na certa, alguns as-sessôres do Presidente quere-rão levá-lo a acreditar que in-quiiinato 6 assunto de segu-rança nacional.

Os advogados sustentam aTe.se de que o Marechal Costae Silva precisa ser alertado dainconstitucionalidade da hipó-tese, a fim cie que mais tardeo Supremo Tribunal Federalnão venha a declarar tal ln-consfitucionalidade. causando,em conseqüência, uma grandeconfusão nas relações inquil:-no-proprietário.

Muitos juristas, entretanto,são favoráveis à modificação<io fator K da Lei. apontadocomo o responsável pelos an-mentos de aluguel toda vezque o salário mínimo é modi-ficado. Para êsse grupo, o Go-vérno precisa estudar umafórmula que represente ummeio termo entre as reivindi-cações dos proprietários e desinquilinos e remeter ao Con-gresso um projeto de lei queseja facilmente aprovado.

PROJETO NA CÂMARA

Brasilia (Sucursal) — ODeputado Gastone Rigbi

S filho rios quhabitacional

Em memorial a ser enviadoao Presidente da República eaos Ministros da Fazenda, doPlanejamento c da Justiça, *

, Associação dos Proprietáriosdos Imóveis reivindicará a acio-ção de uma. política habitado-nal que leve o Banco Nacionalda Habitação a "beneficiarrealmente os trabalhadores, aoinvés de financiar casas parapessoas de recursos".

O Presidente da Comissão deDefesa da Propriedade, Sr.Carlos Martins dos Santos, queanunciou o memorial, disse quea Associação dos Proprietáriosde Imóveis gostaria tambémque o Governo simplificasse aatual Lei do Inquüinato e des-?;e mais ampla liberdade á lo-cação.

EXAGEROS

O Sr. Carlos Martins dosSantos refutou noticias dlvul-?adas pela Associação Proteto-ra dos Inquilinos, segundo asquais todos os aluguéis sofre-riam aumento de até 65';'é, cmconseqüência da revisão do sa-lário mínimo. Segundo o Pre-Sidente da Comissão de Defe-sa da Propriedade, ésse índicesó atingirá imóveis alugadosantes de 19C4 e corresponde,em parte, à correção monetá-ria garantida pela lei às loca-çõc.s mais recentes.

O.s aluguéis antigos — con-tóhuou o Sr. Martins dos San-tos — por serem iusignifican-tes, com todos os aumentos ha-vidos e com o que agora, ha-verá, não alcançarão a meta-de do que seria o aluguel cor-rigido de acordo com a desva-lorização da moeda. Se fossemacompanhar as elevações ge-rais cie salários e preços, nosúltimos 25 anos, atingiriam atéa percentagem de 50 mil porcento cie aumento.

Como exemplo do que aflr-mou, o Sr. Martins dos Santoscitou o aluguel de um dos seusimóveis, um apartamento alu-gado em 1957 por NCrS 5,00(cinco mil cruzeiros antigos).Com tòdás as correções, o alu-guel subiu para NCr$ 46,00 (46mil cruzeiros antigos) e Iráagora para NCrS 75.00 (75 milcruzeiros antigos). Segundo opresidente da Comissão de De-íesa da. Propriedade, ésse alu-guel, para ser Justo, deveriater de NCrS 150,00 (150 milcruzeiros antigos).MAU NEGÓCIO

Os membros da Comissão deDefesa da Propriedade afirma-ram que construir imóveis, pa-ra alugar, é atualmente ummau negócio, porque "os pro-prietários estão perplexos dian-te do futuro, após terem luta-do durante 25 nnos contra apolitica de congelamenso dealuguéis".

Segundo o Sr. Martins dosSantos, o público tem feito dus

(MDB-São Paulo) apresentou,ontem, na Câmara, projeto delei estabelecendo que os alu-guéis de prédios residenciais,comerciais ou rurais náo po-derão sofrer majoração supe-rior à. percentagem de aumen-to do salário mínimo da re-gião, em igual periodo.

O projeto, segundo a Justi-íicativa do Deputado, "elimi-nará a distorção de naturezaeconômica que tem abaladofundamentalmente o comércio,a indústria e preclpuamenteas classes trabalhadoras me-nos favorecidas".

CORREÇÃOMONETÁRIA

O Deputado Erasmo Pedro(MDB-Guanabara) requereu,através da Mesa da Câmara,esclarecimentos do Ministériodo Planejamento sôbre a quemcompete agora fixar os índicesde correção monetária de alu-guéis, tendo em vista a extin-ção do Conselho Nacional deEconomia.

O Deputado quer saber qualfoi o órgão incumbido da fi-xação dos índices c qual o atoe dispositivo legal em que sebaseou o Governo para desig-ná-lo.

O representante carioca as-sinala que a lei, ao deferir ex-pressamente a competênciapara a fixação dos índices decorreção monetária ao Come-lho Nacional de Economia, ex-cluiu qualquer outra compe-tência. e a Constituição de 67,ao extinguir o Conselho, nãoa atribuiu a outro órgão.

eretn políticamais popular

proprietários de imóveis umaidéia falsa, como se fossem ri-cos gananciosos e insensíveisao sofrimento dos inquilinos,quando na realidade a maioriadeles "é constituída rie homensque passaram a vida lutando,para na velhice terem um pa-trlmônio que lhes desse certatranqüilidade".

Infelizmente, também oGoverno náo olha, os proprie-tários como povo, esquecendo-se que edificar uma casa é uminvestimento semelhante ao dolavrador que planta feijão oudo industrial que produz má-quinas.

POLÍTICA

A Comissão de Defesa daPropriedade acha que está er-ra.da a política habitacional doGoverno, porque o BNH vembeneficiando exclusivamente osricos e a alta ciasse média,.pessoas que teriam recursos pa-ra conseguir moradia semmaiores facilidades oficiais.

Nós. os proprietários deimóveis, estamos colaborandono programa habitacional, por-que il.'o do que recebemos emaluguéis vão para os cofres doBNH. O desejo da Associaçãodos Proprietários de Imóveis éque ésse dinheiro sirva., real-mente, para ajudar os mais po-bres.

Disse o Sr. Martins dosSantos que a Lei do Inquilina-to é injusta, porque náo fazdistinção entre ricos e pobres,beneficiando os primeiros, semconseguir dar condições damoradia aos últimos.

DESPEJOS

O Sr. Martins dos Santos, re-ferindo-se á afirmativa daAssociação Protetora dos In-quilinos sóbre a existência de40 mil processos de despejosajuizados, disse que "êsse totalnão representa nenhuma ca-tástrofe, porque na realidadenão representa outro tanto dedespejos de fato".

O que acontece é que osproprietários não tém contraos inquilinos relapsos outro re-curso senão a ação de despe-jo. Após três meses rie atrasono pagamento, o proprietáriorecorre á, Justiça, para -rece-ber o aluguel acumulado, pormelo judicial.

Informou o Sr. Martins dosSantos que muitos inquilinosatrasam o pagamento cio alu-guel propositadamente e soborientação de advogados, paramovimentar o dinheiro duran-te até seis meses, enquanto osenhorio se bate na Justiça.

Outra reivindicação da As-sociação dos Proprietários deImóveis que será incluída nomemorial é a purgação de mo-ra por dua.s ou três vezes, acre-ditando que com essa medidanão haverá tantas ações dedespejo cm andamento noRio.

Instala-sehoje a CPI

ardoBrasilia (Sucursal) — Ins-

tala-se hoje, na Câmara, aComissão Parlamentar de In-quérito requerida pelo líderoposicionista Mário Covas, des-tinada a apurar o "escândalodo dólar" na recente reformaCambial promovida pelo ex-Presidem? Castelo Branco.Acredita-se que a presidênciada CPI caberá ao MDB —D.-putado Ulisses Guimarães— e a vice-presidência e a fun-

cão cie relator a um represen-tanie da ARENA.

Volkswagenbate recordede produção

S. Bernardo do Campo (Es-pecial para o JB) — A Volks-tvagen do Brasil, fabricando només de março 10 180 veiculos— mnis de 462 por dia — su-peron o seu próprio recorde la-tino-americano de produção,registrado em ngòsto de 1966.Após conseguir um aumento de101 veiculos sóbre a produçãodiária do mês de março do anoanterior, a empresa anunciaque sua meta em 1970 será ía-bricar 800 veículos por dia.

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l\ "¦"¦¦'O Almirante José Moreira Maia foi recebido pelo Ministro da Aeronáutica com. guaraná

OS MÚTUOS CUMPRIMENTOS

¦¦HM ::-:-v:v,;:. .. -. Tfct : •: SJív^ii^Sííí^-jHHHI BM^^ ¦-¦'¦¦O Ministro Mourão Filho cumprimenta o Ministro Hermes Lima, sob as vistas dos Ministros AliomarBaleeiro e Prado Kelly, agraciados com a ordem do Mérito Juriáico-Mililar

Costa e Silva saúda STMno 159.° aniversário com

"io aos sens ministros¦i.X

O Presidente Costa e Silva, cm telegrama envia-cio ao Ministro do Superior Tribunal Militar, Gene-ral Olimpio Mourão Filho, e lido na sessão solenecomemorativa do 159.° aniversário de fundação da-qucla Corte de Justiça, formulou "votos de'que semantenham os seus pares inspirados na aplicaçãodos ideais da Justiça".

Durante a solenidade, que se realizou as lõh deontem, no plenário do STM, foram agraciados coma medalha da Ordem do Mérito Jurídico-Militar, nosgraus de Alta Distinção e Distinção, os Ministros doSupremo Tribunal Federal e outras altas personali-dades civis e militares.HISTÓRICO

O Ministro Romeiro Netofêz um histórico das atividadesrio STM desde a transmigraçãoda Corte de D. João VI parao Brasil até os nossos dias.Ressaltou a competência doTribunal para julgar civis emilitares que cometerem deli-tos contra a segurança nacio-nal.

— O STM poderia ter setransformado — disse — mimacorte de exceção, mas se en-ganaram aqueles que assimpensavam, pois aqui se faz jus-riça, julgando-se com superio-ridade e sem a preocupação dedistinguir entre soldados e ofi-ciais.

OS AGRACIADOS

Foram agraciados com a me-dalha da Ordem do Mérito Ju-rídico-Militar, no grau de AliaDistinção, o Pavilhão do Ar-senai de Guerra do Rio de Ja-neiro; o Presidente do Supre-mo Tribunal Federal, MinistroLuís Gallotti, e os Ministrosdaquela. Corte, Srs. Hahnè-mann Guimarães, CândidoMota Pilho, Vitor Nunes Leal,Antônio Martins Vilas Boas,Hermes Lima, José EduardoPrado Kelly, Aliomar Baleeiro,Osvaldo Trigueiro, AdalicioNogueira e Eduardo Spinola;Professor Alcino Salazar, Depu-tado Henrique La Roque, Ma-rechal Ademar de Queirós, Bri-gadeiro Joelmir Campos deAraripe Macedo, Carlos Alber-tó Huet de Oliveira Sampaio,Martinho Cândido cios Santos,Generais Juraci Magalhães,Edson de Figueiredo, ManuelRodrigues de Carvalho Lisboa,

Ramiro Tavares Gonçalves;Ministros do TST, Srs. AstolfoSerra e Fernando Nóbrega;Professor Arnòld Wald; Pro-curador-Geral da. Justiça, doEstado da Guanabara; Minis-tros do Tribunal de Contas:Srs. Verniaud Vanderlei e JoséPereira Lira; DesembargadoresFrútubso do Aragão Bulcão,Maurício Acioli e Antônio Ma-rins Peixoto; Procurador An-tónio Pires de AlbuquerqueJúnior; Srs. Otávio Gouveiade Bulhões (ex-Ministro daFazenda) e José Ribeiro deCastro Filho. Presidente doInstituto das Advogados.

Foram agraciados no graude Distinção os Juizes BezerraCâmara, Breno Brandão e Car-lindo Hugucncl; CoronéisWashington Augusto de Almei-da, Antônio Duarte de Miran-da e Francisco Fernandes Ta-vares Filho; Majores Geral-do Vaz de Melo e Dilson Bc-neyides Canela; engenheiroJosé Lufs Pinto de Oliveira,«Superintendente da NOVACAP,e Srs. Armando José Buch-mann, Sebastião José Fran-ca dos Anjos, Luis GonzagaNoronha Luz Filho, AdemarVidal, Veiga Lima, Teófilo deAzeredo Santos, Lúcio Mar-ques de Sousa, Herculano Mar-cos da Fonseca, Carlos Ange-lin do Couto e Cláudio Ro-siêre.

Dentre os agraciados, deixa-ram de comparecer à solenida-de os Srs. Luis Gallotti, Hah-nemann Guimarães, CândidoMota Filho. Vitor Nunes Leal,Antônio Martins Vilas Boas,Osvaldo Trigueiro. EduardoSpinola, Luís Augusto do RegoMonteiro e Verniaud Van-derlei.

Pesqueiratem luz sobintervenção

Brasília (Sucursal) — O Pre-sidente Costa e Silva baixoudecreto ontem determinando aintervenção administrativa no.?serviços públicos rie energiaelétrica do Município de Pes-queira, em Pernambuco.

Essa intervenção foi decreta-da com base numa exposiçãode motivos do Ministro CostaCavalcanti, das Minas e Encr-gia, que apontava iíregulttrlda-des diversas na administraçãodos serviços de energia elétri-ca de Pesqueira, onde estãoinstaladas as fábricas de docese conservas Peixe.

Almiranteagradeceajuda da FAB

O chefe do Estado-Maior daArmada, Almírante-de-Esqua-dra José Moreira Maia, agra-'doceu ontem, durante a visitado cortesia ao Ministro da Ae-ronáutica, Brigadeiro Márciode Sousa Melo, "a ajuda efi-ciente" que tem recebido dosaviões ria FAB, de "uma regu-la ridade que não podo esque-cer".

O Almirante José MoreiraMala disse ao Ministro da At-ronáutica que "as coisas ge-ralmente não são fáceis", afir-mando que na Marinha "tãopouco o são" e desejou ao Mi-nistro Márcio de Sousa Melouma feliz administração.

A VISITA

A visita do Almirante- JoséMoreira Maia ao Ministro daAeronáutica durou apenas dezminutos, sendo servidos bis-coitos, guaraná e água mineral.

O Ministro Márcio rie SousaMelo, após os cumprimentosiniciais, apresentou ao Almi-rante José Moreira Maia osoficiais que servem em seu ga-binete e agradeceu a visita que"vai tomar mais eficiente ointercâmbio entre a Marinha ea Aeronáutica".

"t ^

Proposta de homenagem àForças Armadas provocareação entre os

iS

utadòsUm requerimento de autoria do Deputado GamaLima, para que a Assembléia Legislativa preste ho-menagem as Forças Armadas, foi criticado ontem

K«^£tad?-eU£ Km1z ~ sob a aleBacã° ^ queelas hoje estão .divorciadas do povo brasileiro" —e defendido pelo Sr. Couto e Sousa, "pois o sentidoínS-aS^1' !?

instituiÇões- e não *&* de seusFalando em seu nome e no dos Srs. FabianoVilanova, Sebastião Contruci, Iara Vargas e CiroKurtz, o Deputado Alberto Raiãn mostrou-se favo-ravei a nomenagem, desde que ela se estenda a todas

1LT 'l'135 F?rças AMtèS; contando com apiesenca indispensável dos militares cassados: JairDantas Ribeiro, Paulo Mário e Francisco Teixeira".CIRO DISCORDA

amaracjulga hoje

boBrasília (Sucursal) — A Cá-

mara vai votar hoje as cou-clusões da CPI sôbre as liga-ções da TV Globo coni o gruponorte-americano Tíme-Lifeaprovadas na comissão com ba-se no parecer do relator Djal-ma Marinho (ARENA do R.G. rio Norte), atual Presidenteda Comissão de Constituição eJustiça, que opinou pela incons-titucionalidade e ilegalidade doscontratos firmados entre asduas empresas.

O primeiro orador que abor-dará o assunto será o Depu-tado Mário Piva, vice-líder daOposição e ciue integrou a CPI.O parlamentar chamou a aten-ção ontem para dezenas deexemplares- de O Globo, distri-buícios gratuitamente aos depu-tados na sala de café e noshotéis, com um editorial quecondena as conclusões da CPIe classificando o assunto como"meramente sensacionalisía.".

MDB COM DJALMA

O líder do MDB, DeputadoMario Covas, informou que aorientação de sua bancada éno sentido de votar com o pa-recer." independente e insuspei-to" do Deputado Djalma Ma-rinho, "um jurista respeitado,elemento de prestigio daARENA e Presidente da Comis-sáo de Justiça da Câmara".

O requerimento do Sr. Ga-ma Lima pede que a Assem-bléia dedique seu Grande Ex-pediente para comemorar, dias25 de agosto, o Dia do Soldado;2.1 de outubro a Aeronáutica; edia 12 rie junho a Marinha.

Não posso, com grandepesar, concordar em que estaAssembléia homenageie as Fór-ças Armadas, pois, do contra-rio, não estaria interpretando,como se sabe, o sentimento daimensa maioria do povo em rc-lação ãs Forças Armorias, quenão é mais de fraternidade econfiança como até o golpe deI de abril e a instauração daditadura sustentada e exercidapelas Forças Armadas — dis-fie o Deputado Ciro Kurtz.

Pelo contrário, ésse sen-timento agora é de justo res-sentimento face aos crimespraticados contra os brasilei-ros e o PaLs.

A seguir, o Deputado CiroKurtz estranhou, "com pesar",que o Governador Negrão deLima houvesse determinado acomemoração, nas escolas pri-márias da Guanabara, do ani-versário da autonomeacão daRevolução.

Identifico, na base desseato, a suposição do Chefe doExecutivo da Guanabara de

Projeto criaaposentadoriade 15 anos

Brasilia (Sucursal) — oDeputado Altair Lima (MDB— Rio dc Janeiro), apresen-tou na Câmara, ontem, pro-joto de lei estipulando queá aposentadoria especial,concedida por trabalhos in-salubres ou perigosos, pode-rti ser requerida pelo segu-rado que tenha contribuídocom 180 prestações mensaise tenha atividades profissio-nais há mais de 15 anos. Aproposição, segundo o depu-tado. favorece aqueles quepor função de trabalho têmencurtado o seu período devida.

Brunini condena na Câmaraa troca de caíé por naviose cita todos os prejuízos

Brasília (Sucursal) — Considerando ruinosapara a economia nacional a troca de café brasileiropor navios poloneses, o Deputado Raul Brunini fèzontem, da tribuna da Câmara, um apelo ao Governofederal para que evite a falência da indústria navalbrasileira, impedindo a operação.

_ Depois de assinalar que a fabricação polonesanao atende tecnicamente às necessidades nacionais,o deputado carioca lembrou que a transação, alémde desviar do Pais USS 60 milhões, levará a indús-tria naval a um colapso total.PREJUÍZOS PARALELOS

O Sr. Raul Brunini acres-centou que a troca prejudica-rá. também, as indústrias na-eionais direta ou mdíretánientfcenvolvidas na produção naval,em encomendas no valor totaldc USS 3G milhões, representa-dos por 50 mil toneladas delaminados de aço; Cü mil qm-los de fundidos e forjados dsaço; duas mil tonelada tíe tu-bos de aço; 1 200 motores elé-tricôs; 350 quilômetros rie ca-bos elétricos, 100 quilômetros

de cabo de aço c de manilhas;450 bombas de água, óleo etc;200 gulnchos de carga; 650 qui-los de tinta; 12 estações de rá-dio completas; mobiliários,equipamentos de cozinha, Ia-vanderia e artigos de mesa para600 pessoas.

O Sr. Raul Brunini afirmouque se o Ministro dos Trans-porte-s. Coronel Mário Andreaz-za, pretende de fato dinamizara navegação brasileira, deve co-mecar por estimular a indústria Inaval do Pais.

vamos estreitarnossas relaeões pelo

que, mostrando identificaçãocom a chamada Revolução,conserve o seu mandato, assimccmo náo posso deixar de ne-la encontrar um descumpri-mento dos compromissos assu-midòs com o povo que o ele-geu, anti-revolucionário em suatotalidade — concluiu.NOVA VOTAÇÃO

Além do Sr. Couto c Sousa,também defenderam a realiza-ção das três homenagens o$Srs. Edison Guima rães, MauroMagalhães e Salvador Mandim,que. contestando ns declaraçõesdo Sr. Ciro Kurtz, afirmouque "enquanto numa Casaocorrerem discursos do tipo queacabou de pronunciar o Sr.Ciro Kurtz, pode-se afirmarsem medo de errai- que existedemocracia no Pais".

A discussão sôbre a realiza-ção ou não das homenagens áaForças Armadas foi motivadapor recente resolução que de-termina votação nominal eapoio de dois terços do mime-ro de deputados para que aAssembléia possa realizar qual-quer homenagem, pois na le-gislatura passada várias delasíórami efetuadas com a pre-sença apenas do homenageadoe do autor do requerimento.Os demais deputados náo íi-cavam sequer no plenário.

Ordem darádia 10 possea fres

O nôvo Presidente da Or-dem dos Advogados do Brasil,Sr. Samuel Duarte, será em-possado no cargo na próximasextã-íeira, dia 7 de abril, ãs10 horas, c exercerá o manda-to pelo prazo de dois anos. Osdemais membros da diretoria,Srs. Luís Lira, Agenor Maga-Ihães, Corinto de Arruda Fal-cão e Raul de Sousa Silveira,íoram reeleitos c serfio empos-sados com o Presidente. Naeleição votaram representantesdos 23 Estados,

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g _ l.o Cad.. Jornal do Brasil, terça-feira, 4-4-67

e Gaulle elege f okadamente Mesa da AssembléiaResolvida a crise grega coma indicação de Canellopoulos

TROCA DE HOMENS

Atenas t UPI-JBi — O BctConstántlno nomeou ontem olider conservador dn União Ra-dical Nacional. Panayotis Ca-nellopoulos, nôvo Primeiro-Mi-nistro da Grécia, dando-lhe po-deres para dissolver o Parla-mento, caso não obtenha o vo-to de confiança na próxima se-mana, sem ter de esperar pelaseleições gerais quc, segundo a'lei, deverão ser realizadas mim

prazo de 45 dias.O ex-Primelro-Ministro e II-

der da União Centrlsta, Geor-

ge Papandreou, -protestou euèr-

gicamente conira a nomeação,classificando-a do "estúpido

escândalo" o a firmando -que

Canellopoulos será "um simplesinstrumento do Rei Constan-tino, que se transforma agoracm dirigente de um Partido eassume as responsabilidades econseqüências corresponrien-tes".

UM POETA KO PODER

Segundo se informou, o ReiConstantino procurou formarum Governo de coligação pnr-lidaria, antes de nomear Ca-nellopoulos, que não é multoconsiderado em todos meios

políticos. O nôvo Premier tem72 anos, goza de fama de poe-ta, tendo dirigido o pais du-rante 21 dias, no quarto Go-vérno de após-guerra, entreprimeiro e 22 de novembrode 1945,

Canellopoulos. que .substituio Primeiro-Ministro JonimisParaskevc.poulos — que renun-ciovi há sete cilas — prestouontem juramento, junto comseus ministros. Porém só napróxima semana, haverá reu-nião no Parlamento para rá-tlftcar a nomeação do Rei, apóster sido ouvida a declaraçãopolitica do novo Govêrno.

O Primeiro-Ministro acumu-l.i a.s funções de Ministro üoExterior. As outras pastas sãoocupadas pelos seguintes po-liticas:. Spiro Theotokis, Inte-rior e Bem-Estar; Constanti-ne Papatoiistantlnou. Finan-ças; George Ralis, Segurançae Higiene; Gregory Kasimatis,Educação e Presidente do Con-selho; Constantine Rodotou-los. Obras Públicas; AthanasseFr o n d i s tis, Comunicações;Evangelos Avcrof, Agricultura;Alexander Theodosiades, In-tlústrin: Hipocrates Iordonu-glou, Comércio ; DiniilriusVourdoumbíis, Mlni'stro doNorte da Grécia; George Sta-niatis, Trabalho; o EmanuelKefalonyianLs, Marinha Mer-cante.

A CRISE

A crise politica, que nparen-.temente terminou ontem com anomeação de Canellopoulos,estourou semana passada,quando o Primeiro-Ministro in-terino Paraskevopoulos apre-sentou a renúncia do Gabine-

te, porque estava ameaçado deperder o ajiolo da União Radl-cal Nacional, caso fosse apro-vada uma emenda á legislaçãoeleitoral, proposta pela UniãoCcntristo, para que se manti-vesse a imunidade parlamentarno período entre a dissoluçãodo Congresso e as eleições.

O objetivo deste emenda eragarantir imunidade ao filho deGeorge Papandreou, AndreasPapandreou, que poderá ser

julgado por ter chefiado a or-ganização clandestina Asplda,que pretendia derrubar a mo-narquia em 1965, e instaurarunia república íiasserista, des-vinculada do Ocidente.

Todos os militares envolvidosno complot já foram julgadospor unia corte marcial quocondenou 15 dos acusados a pe-nas de qunse 20 nnos de prisão.

ABALO

O dèsenláce da crise políticacoincidiu ontem com ttm lnes-perado repicar de sinos emvárias igrejas centrais da capi-tal, aumentando a tensão entreos atenienses, já abalados pe-las misteriosos explosões queíoram ouvidas, na noite de do-mingo, cm várias partes da ci-dade.

A Polícia revistou os templosc não verificou nenhuma «mor-malidade. Alguns observadoresacreditam que se trate de umamanobra psicológica cia exire-ma direita.

^SJjfafl^EftMtfglFjlWWlflTurBflBM. mS JLW mmW wSLm jggPF^^jgjgMffiajBmáyfoJBffi

O Primeiro-Ministro grego que sai, John Pttrtiskcvopoulos, cumprimenta o que entra, Çunellopoiilos (CPI)

Droga contraleucemia

De Jong forma nôvo Gahaneteholandês com vários Partidos

Haia (UPI-JB) — O Mt-nistro da Defesa da Holan-da, Piet S. de Jong, formouontem um Gabinete rcsul-tante de uma coalizão de ca-t.ólicos. liberais e prote.stan-tes, pondo fim a uma crisede Governo que durou setesemanas.

Fontes credenciadas de-clararam que Piei S. de Jongcomunicará hoje. formal-mente, à Rainha Juliana, aformação do Gabinete eassumirá logo o cargo dePrimeiro-Ministro, devendoexpor seu programa gover-namental ao Parlamento, noinicio da próxima semana.

NOVOS TITULARES

A Holanda está sem timGoverno real desde que acoalizão formada por JosephCais se afastou do Governodevido a uma disputa emtorno da politica econômicaem outubro último. Um Ga-binete integrado por técnl-cos, sob a direção do econo-mista Jelle Zijistra, assumiuas funções de Governo econvocou eleições gerais pa-ra o dia 15 de fevereiro úl-timo.

Desde as eleições, que le-varam representantes de 11

partidos k Câmara Baixa,três outros partidos tenta-ram sem êxito formar umGabinete com uma maioriaefetiva.

De Jong, membro do Par-tido Católico Popular e deexcelente reputação comoadministrador; foi o quartopolítico a tentar resolver oimpasse no Governo da Ho-landa. Tendo recebido daRainha Juliana a missão deorganizar o Gabinete háduas semanas. Piet S. deJong quase íracasou em seuobjetivo de conseguir umacordo entre os católicos,liberais, o Partido Protestan-te Anti-Revolucionário e aUnião Cristã Histórica, tam-bém integrada por protes-tantes.

O Gabinete de Piet S. deJong terá seis católicos,três liberais, três membrosdo Partido Protestante Anti-Revolucionário e três daUnião Cristã Histórica econtará com o apoio de RGdos 150 membros do Parla-mento.

O mais importante poli-tico da Holanda, o vetera-no Ministro do Exterior Jo-seph Luns, do Partido Ca-

tólico. continuou no posto,mas diversos outros mem-bros do Govêrno provisórioÍoram afastados. Entre és-tes se inclui o Vice-Primei-ro-Ministro da Agricultura,Barend Biesheuvel, que ten-tou sem êxito formar seupróprio Gabinete.

Eis os ministros quc com-põem o nôvo Gabinete: Pri-meiro-Ministro: Piet S. deJong (católico); Vice-Pri-meiro-Ministro e Ministrocias Finanças: H. J. Wil te-veen (liberal"»: Secundo Vi-ce-Primeiro-Ministro c Mi-nistro do Tráfego: A. J. H.Baker (protestante, antí-re-volucionário): Economia: L.de Block (católico); Educa-ção e Ciência: G. H. Ve-ringa (católicol; AssuntosInteriores: H. K. J. Beer-nink (membro da UniãoCristã Histórica); Justiça:C. H. F. Polak (liberal);Agricultura e Pesca: F. J.Lardsnois (católico); Habi-tação e Planejamento: W. F.Schut (protestante anti-re-volucionário); A,UidJL.para_o_Desenvolvimento: J. UcllnV;(União Cristã Histórica);Defesa: H. den Toom (libe-rai) e Cultura: Srta. MargaKlompe (católica).

e esperançaDalas, Texas t UPI-JB) —

Os médicos do Instituto de ln-vestigações Wadley que anun-ciaram sábado passado a des-coberta de uni medicamentoaparentemente eficaz contra aleucemia mantêm reservas noterreno cientifico sobre o «Ovotratamento, mas não podem es-conder seu entusiasmo.

Segundo o anúncio, um gm-po de médicos chefiado peloDr. Joseph Robcrts aplicou aaspárãglnásé — L tenzima en-contraria no figndo) em ummenino, de nove anos, comleucemia, conseguindo exter-m i ri a r todas as suas célulasmalignas.

MUITAS ESPERANÇAS

O Dr. Joseph Hill', Diretordo Instituto, negou-se a decla-rar que o caso constitua umacura, acrescentando que, en-quanto o menino náo ultra-passar o prazo médio de vidapara as vitimas dessa enfermi-dade, de três a seis nnos a par-tir do diagnóstico, não há na-tía de definitivo.

Sua colega, a Dr." EUeníioeb, assentai, mns adiantoutine é um caso "de muitas es-peranças''. O Dr. Robcrts,chefe do grupo, disse que o nõ-vo tratamento "abre todo umcampo de novas investigações".

PONTO CRITICO

"Estamos apenas tocando asuperfície" — assinalou o Dr.Hill. "Esperam ;s ampliar nos-sos estudos e possivelmenteaplicar esta técnica a outrostipos de nfecções malignas.Por enquanto, o dinheiro e oponto crítico."

O tratamento conl a aspara-ginn.se foi iniciado em três pn-cientes, mas teve quo ser limi-tado tv um só. quando a drogacomeçou a ficar escassa. Umdos leucêmicos morreu e o ou-tro "melhorou parcialmente"."Isto se deve — disse Hill —ao fato de que a empresa quefabrica experimentalmente onôvo produto esgoteu sua pro-visão e tivemos de recorrer nos" jTO5^s-Tyónrtes-4a-b-y,-r i ários—CL

Senado nega cartaJohnson em Punta

hrancdei ste

•Washington (UPI-JB) — AComissão de Relações Exterio-res do Senado apraçou ontem,por nove votos e quatro abs-tenções, o direito de o Con-gresso norte-americano reveros acordos que o PresidenteLyndon Johnson celebrar du-rante a Conferência de Chefestie Estado, que se reunirá apartir tio dia próximo dia 12,em Punta dei Este.

A decisão da Comissão èuma versão modificada da rc-solução pedida ao Congressopelo Presidente Johnson parareforçar seus poderes de ne-gociação em Punta dei Este evisando a fortalecer a Àlijin-ça para o Progresso e criar oMercado Comum Latino-Ame-ricano.

DEBATES EMPERSPECTIVA

A Câmara tios Representar.-tes aprovou a solicitação de

Johnson introduzindo-lhe umapequena modificação para in-diear a necessidade de que ospaises que se beneficiarão coma assistência norte-americanadeveriam adotar medidas afim de- promover seu própriodesenvolvimento. Se o projetoaprovado receber o apoio doSenado surgirá intenso deba-te entre os membros das duasCâmaras para conciliar as di-fcrenças que • apresentam o.sdois projetos.

O Presidente da Comissão deRelações Exteriores. SenadorWilliam Füllbright, afirmou on-tem que a resolução era des-necessária pois o PresidenteJohnson tem amplas faculdadespnra negociar com os outrosChefes de Estado dos paíseslatino-americanos^ sem necessi-dade de um pronunciamentoparlamentar. Füllbright apre-sentou ou iro projeto pelo qualse expressava satisfação pela

reunião da. Conferência dos Pre-sidentes no Uruguai e no qualsc promete considerar qualquerpedido à Comissão para pòr emprática suas decisões.

O Senador William Füllbrightinsistiu em que, embora con-tinue considerando o proje-to desnecessário; votou a seuíavor e provavelmente terá tvseu cargo apreséntá-lb pe-rante a Câmara em plenário.

Embora em siia solicitaçãonão tfiiha mencionado qual-quer cifra, Johnson, em ménió-rial complementar dado a co-nhecer no momento dc- fermu-lar o pedido,, disse que seriamnecessários aproximadamente1500 milhões de dólnres (4/1trilhões de cruzeiros novos)para ampliar ns despesas daAliança para o Progresso eajudar a mecânica da integra-ção econômica no próximoqüinqüênio.

Costa e Silva chora o aBrasília. (Sucursais O pro-

nunciamento do Marechal Cos-t.i c Silva definindo a posiçãodo' Govêrno em relação ao te-mário ria Conferência de Cúpu-la de Punta dei Este. terá qua-tro laudas e incluirá um tre-chn da Éuciclica Populoriimprogressió, de Pauio VI. fim-damenuuuio o apoio á integra-ção da América Latina atra-vês da criação de novos mer-endos e da racionalização docomércio.

O Chanceler brasileiro Ma-gnlhães Pinto chefiará a dele-gaçno no terceiro periodo daXI Reunião de Consultas, mar-caria para o dia oito do cor-rente em Montevidéu, com aincumbência cie preparar aReunião de Cúpula, tendo co-mo sub-chefê o EmbaixadorMaurício Gurgel Valente, futu-ro Secretário-G era 1-Adjuniopara Assuntes Americanos.

VAI MESMO

A Secretaria de Imprensa doEaláclo rin Plnnnlrp desmentiu

ontem os boatos que circula-vam no Congresso sóbre a pos-slvel ausência do PresidenteCosta e Silva da Conferênciados Presidentes, afirmando quo"não há qualquer motivo paraessa desistência e o Presiden-L'j mantém firme o seu propó-sito de participar da reuniãono Uruguai".

Na reunião preparatória dodia 10 funcionarão como de-legados os Embaixadores Sér-glo Frazão e João Batista Pi-nheiro, respectivamente Chefeda Missão Diplomática noUruguai e da Delegação Bra-sileira ã ALALC. Como dele-gados suplentes o Ministro Ra-miro Guerreiro, o ConselheiroCelso Diniz c o SecretárioPaulo Nogueira Batista e co-mo assessores os Secretariesftalo Zappa, Paulo de TarsoFlexa de Lima, Luís Paulo Se-te. Pedro Hugo Beloc, AmauriBier Marcos Camilo Cár! ¦**,-

Carlos Alberto Leite Barbosa,Orlando Carbonnr e FernandoReis.

Em 'Montevidéu. 30 estudan-tes atacaram' a Embaixada doBrasil tom bombas de alça-trão, som que a Polícia rea-gísse, iniciando a ofensiva dosnacionalistas contra a realiza-ção da Conferência.

Para preparar a cerimôniade amanhã, no nôvo PalácioItamarati, chega hoje a Bra-silia o Chefe do Cerimonial,diplomata Guimarães Basto3.Foram convidados o Corpo Dl-plomático credenciado na Cn-pitai brasileira, o Vice-Presl-dente da República e Presi-dentes do Senado, Câmara,Comissões de Relações Exte-riores do Congresso, SupremoTribunal e Tribunal Federalde Recursos, o Prefeito do Dis-trito Federal e Comandantestia 11." Região Militar, VI Zo-

—-aft^rer^-e-^I-Bisüito Ha vid.

Paris (UPI-JB) — O candi-dato degaullista Jacques Cha-ban-Delmas foi reeleito ontemPresidente da Assembléia Na-cional, dando ao seu Partido aprimeira vitória sôbrc a íren-te esquerdista, integrada porsocialistas e comunistas, desdeas eleições do mê.s passado.

Chaban-Delmns, que tem 53anos e preside a Assembléiadesde a volta do PresidenteCharles De Gaulle ao poder,em 1958, obteve 201 votas con-tra 214 do candidato apoiadopela Oposição, Gastou Deferre,Prefeito de Marselha.

CONTROLE

A continuação de Chaban-Dclnias na presidência da As-sembléia Nacional é importan-te politicamente para o Go-verno porque, lhe garantirá,maioria no Conselho Constitu-cional. órgão encarregado dojulgar se'os atos do Execuli-Vo violam a Constituição.

Pela Constituição, os novemembros que integram o Con-selho sáo indicados pelo'Pre-sidente da República a pelosPresidentes da Assembléia Na-

. cional e do Senado, na propor-çáo de três para um. O Presi-dente do Senado, Gn-ston Mon-liervllle, é anxidegaullista.

ELEIÇÃO

A eleição de Chaban-Delmaaíoi decidida no primeiro esc.ru-tínio, uma hora depois da aber-tura da nova Assembléia, ce-rimônia que foi acompanhadaatentamente por De Gaulle, deseu gabinete no Palácio doEliseu.

O fator decisivo da vitória deClmbacn-Delmas; além de apoiode elementos moderados da co-ligação de esquerda, foi a re-núncia dos 22 ministros ele;-tos no més passado. Graças aessa. manobra, as Ministros pn-deram comparecer á Assembléiae assegurar a reeleição do ctui-didáto degaullista.

ADVERTÊNCIA

Chaban-Delmas íoi procla-macio eleito pelo deputado es-querdista Hyppollte Ducos, que,em breve discurso, conclamou<i Assembléia a restringir ospoderes do Presidente da Re-pública e advertiu severamen-te contra o perigo de ressurgi-mento do nacionalismo francês.

— Jamais devemos deixarnosso pais em mãos de apenasum homem — disse o Depu-tado Ducos, assinalando, a se-guir, que o nacionalismo naFrança contribuiria para o for-talecim-y.ilo do nazismo na Ale-manha.

PACTO ATÔMICO

Ducos pediu também a ades-sâo da França no Tratado deMoscou, quo proscreve todas asexperiências nucleares, excetoas subterrâneas, e propôs umaofensiva em íavor da forma-ção de iima federação de Es-tados europeus.

OMU traiado lis iurotie .Adem.

F>rei vence eleição municipal \sem atinsir votação anterior

tratamento é sumamente caro.Adquirir a droga para atendera nm só paciente significa umadespesa de USS 15 mil."

A íalta do produto c o altopreço obrigaram os médicos alimitar o número de enfermosque poderão ser atendidas coma asparaginase; Hill disse que

iperava que pelo menos umpaciente pudesse ser submetidoao tratamento per mês.

Costa e Silva lem licença, hoje

Santiago (UPI-JB) — OPartido Democrata Cristãoconseguiu apenas 36,5 porcento dos votos nas eleiçõesmunicipais de domingo pas-sado, enquanto todos osPartidos da oposição — dl-reita e esquerda — aumen-tavam suas percentagens,no que os observadores con-sideram "uma grande der-rota para o Presidente Frei".

Segundo as prévias e aopinião dos analistas pol)-ticos, o Partido DemocrataCristão teria que conseguir,na pior das hipóteses, 39 porcento dos votos. Tanto Freicomo os líderes do PDC es-tavam certos de que alcan-cariam facilmente éste ín-dlce. Após os resultados,negaram-se a fazer comen-târios, informando atravÜsdè porta-vozes que "t u d otranscorreu como estavaprevisto".

PLEBISCITO

As eleições munlclpnischilenas estavam sendo en-caradas como um plebiscitosobre a crise atual entre oPartido Democrata Cristãoe a oposição direita-esquer-da, unida especialmente noSenado para barrar todosos projetos de reforma pro-po>stos pelo Presidente Frei.

O Partido Democrata

Cristão, há dois anos e meiono Poder, baixou de 42,3por cento para 36,5 por cen-to. O Partido Radical, dacentro-esquerda, manteve-secomo a segunda força elei-toral do pais, elevando aomesmo tempo sua votaçãode 13,3 por cento para 16,5por cento.

Os comunistas, que se en-contravam em quarto lu-gar, arrebataram o tercei-ro posto pertencente aoPartido Nacional (ultradi-reitista), subindo de 12.4para 15 por cento. O Parti-do Nacional também au-mentou seu indice: de 12,5para 14,6 por cento. Os so-cialistas permaneceram emquinto lugar, saindo de 10,3por cento para 14,2 por cen-to. O Partido DemocráticoNacional, de orientação es-querdista, permaneceu emsexto e último lugar, cain-do de 3,2 por cento para2,5 por cento.

ILHA DE PÁSCOA

As primeiras eleições mu-nicipais realizadas na Ilhade Páscoa marcaram uniaderrota para o Partido De-mocrata Cristão do Presi-dente Eduardo Frei. Quatroindependentes e sete de-mocratas-cristãos se can-didataram às sete cadeiras

da Câmara de Vereadoresda Ilha.

Os quatro independentesforam eleitos juntamentecom três democratas-cris-tâos. A ilha foi incorpora-da como município do Chiledepois que, em 1965, come-çou Üm movimento separa-tista contra o .sistema daadministração militar. Mui-tos habitantes locais chega-ram inclusive a admitiruma união da Páscoa coma Polinésia Francesa^

O RESULTADO

Dois milhões e quatrocen-tos mil eleitores, dos trêsmilhões existentes no Chi-le, votaram nas eleições dedomingo, provocando u m aabstenção de aproximada-mente 25 por cento. Os re-sultados finais divulgadospelo Ministério do Interiorsão os seguintes:

Partido Democrata Cris-tão (centro) 820 429 votos— 36,5^; RADICAIS (cen-tro-esquerda I 370 828 vo-tos — 16.5-;; : COMUNIS-TAS 337 140 votos — 157c;NACIONALISTAS (direita)329 584 votos — 14,695; SO-CIALISTAS (esquerda)328 560 votos — 14,2%; NA-CIONAL DEMOCRATAS(esquerda) 56 702 votos —2,5 por cento.

Casal foi dailha desertaao hospital

Dnnvln, Austrália (UPI-JB)— O capitão francês HenrlBourbens e sua mulher Ma-rie Jasé se recuperam cm umHospital de Darwin, pnrn ondeíora m conduzidos por umacmbarcaç-ãiO da Guarda-Cos-teira, exaustos e famintos, de-pois de passarem dois mesescm uma ilha deserta do norteda Austrália e quatro dias iideriva, numa balsa de ma-deira.

O casal zarpou de Cingapu-ra dia 20 de setembro, a bor-do do iate BeUina, com desti-no á França. Três meses de-pois, começaram as dificulda-des, ao dobrarem as Célebes,zona de temporais, Um ciclo-ne destruiu o Bctlina, já ava-riado e os náufragos conse-gaiiram alcançar uma ilha de-serta do norte da Austrália,onde passaram dois meses, ali-mentandò-se de caracóis e rnl-zes.

Durante êsse tempo, cons-truiram uma balsa de madeiia,nela partindo — com uma latade água e nenhuma comida —de volta à civilização. Henri 6Marie navegaram quatro diasà deriva, atê serem encontra-das pelo Betty Joan, nas cos-tas da Austrália.

Brasilia e Bcls> Horizonte 'Su-cursais) — O Senado deveráaprovar hoje, por unnnimidn-rie, o pedido de autorização rioPresidente Costa e Silva parase ausentar do Pais, a fim departicipar da Conferência- deChefes de Estndos Americanos,que se realiza etn Punta deiEste, Uruguai, de 12 á 14,

A matéria, alvo de prolonga-do debato em plenário, deixoude ser votada ontem por fal-ta de número. A Oposição apoioua atitude do Presidente doMDB, Sr. Oscar Passos, acei-tando o convite do MarechalCosta è; Silva pnrn. integrar adelegação brasileira á Confe-rencia. que fora condenada an-¦tes, na Câmara, pelo DeputadoMário Pivn (MDB-Bahia) e,em Belo Horizonte, pela ban-enda estadual do Partido.

DEBATE

O pedido de autorização foirelatado á Comissão de Re.ia-<;0:-s Exteriores, pelo SenadorMário Martins, que elogiou adecisão do Presidente Costn eSiiva de convidar a Oposiçãoa se fazer representar na de-legação brasileira', lembrando oimportante papel que cabe aoCongresso na orientação da po-litica externa do Pais.

Outras pronunciamentos deapoio ao Presidente do MDBse seguiram: do lider AurélioViana ("a -recusa r.o conviteimplicaria em verdadeiro cri-me de lesa-Pátria, pois a Opo-sição, recu.sando-o, deixaria decumprir uni dever") e rio Se-nador Ermirio de Morais, quetambem louvou o MarechalCosta e Silva pelo "restabeleci-mento da velha e acertadapraxe''.

No debate sóbre a agendada Conferência propôs o Sena-dor Eurico Resende (ARENA-Espírito Santo) n crlnçáo tleum órgão permanente que, emnivel menor, desse prossegui-monto ás negociações de Puntflidei Este, até esgotar todo ot emário.

TRAIÇÃO"Traição intolerável" foi eo-

mo o Deputado Mário Pivaqualificou a participação doSenador Qsoar Pn,s.->os na co-mitiva presidencial a Punta deiEste. "O MDB não es;,á fu-ginrio ao diálogo. Queremos,porém, usar e ouvir a mesmalinguagem, que pode ser en-tendida por estudantes, trnbn-lhadore.s, intelectuais, repre-sentantes das clnsses liberaisc forças produtoras, enfim, pe-

lo povo que anseia, pelo retór-no á verdadeira democracia e aretomada da revolução pelodesenvolvimento brasileiro" —declarou, em discurso na Cá-mara.

Em Belo Horizonte, o liderda bancada do MDB, Sr. RaulBelém, chamou precipitada adecisão do Senador Oscar Pas-sos, aceitando o convite, poisnão sabe ainda qual seja aorientação da política externado País.

CONTRA RADICALISMO

O Senador Antônio Balbino(MDB-Bahia), após .condenaraposição assumida pelo setor ra-dical da Oposição, interpretoucomo indício de que o MarechalCosta e Silva, já admite queos oposicionistas poderãoocupar o Poder, o convite aoSenador Oscar Passos, para in-tegrar a delegação brasileiraa conferência de Presidentes,em Punia dei Este.

O parlamentar baiano con-sidera que, com seu gesto, oMarechal Costa e Silva deu oprimeiro pa^so pnra o restabe-lecimento do diálogo com aOposição, o que vinha sendoreclamado pelos eniedebisiasno decorrer do mandato doPresidente Castelo Branco.

Adem (UPI-JB) — Uma de-legação das Nações Unidas,chefiada pelo diplomata vene-ztiflano Manuel Perez, Iniciouontem consultas com os Go-vemos de Adem e da Arábiado Sul, para decidir o futuropolítico do protetorado brita-nico — localizado entre o lê-men e a Federação da Arábia— causa do crescente aumentodas atividades terroristas con-tra as forças britânicas esta-cionadas na região.

Nove atentadas terroristascom -granados ocoxr£nim _Qn-tem em Adem, c tiros intermi-tentes fornm ouvidos durantetoda a manhã, em vários bair-ros da cidade, provocando íe-rime-ntos em seis soldados ecinco civis, inclusive um jor-nalista norte-americano.

LUTA

Mais tropas foram enviadasn Adem. para reforçar a guar-riiçãó locnl. As ruas da.cidadeficaram cobertns de pedras,destroços e pneus queimados,e fechadas por barricadas cr-guldas pelas forças naclona-listas, para impedir o trânsitodos jipes militares.

O.s atentados ocr-rreram pou-co depois da chegada a Ademda delegação da ONU, «Jontraquem os nacionalistas árabes,em sinal de protesto, determi-na ram uma greve geral e re-çrudesceram as atividades ter-roristas.

Brasil elogia EUA no Texas'Washington (UPI-JBi — Os

dois embaixadores brasileirosque servem na Capital norte-americana elogiaram ontem, oPresidente Lyndon Johnson ea Cidade de San Antônio pe-las boas-vindas eo Texas quederam no último fim de sema-na

'ao Corpo Diplomático lati-no-amerícano.

O Embaixador VascoLeitão da Cunha, representantedo Brasil junto á Ca.sa Branca,qualificou de "maravilhosa" arecepção aos Embaixadores,

acrescentando estar certo dequt- eln abriria caminho a "umareunião de cúpula cordial eprodutiva" em Punta dei Este,de 12 a 14 de abril.

EFICIÊNCIA

O Embaixador limar PenaMarinho, representante brnsl-leiro na OEA, declarou-se im-pressionado com a organizaçãoe o planejamento dos festejos eelogiou os funcionários da He-misfair, unia exposição inter-

inauguradanacional quc seráno próximo ano.

Os dois embaixadores aloja-ram-se no Hotel Saint Anthonye participaram do barbrciie —maneira regional de . cozinharo.s miolos no próprio crânio darês. ao ar livre — na fazen-da LBJ, do passeio de bnreopelo Rio San Antônio, da mis-sa dominical, na Catedral deSan Fernando e rio almoço aoar livre na residência do Pre-sidente da Hemisfair, MarshallSteves.

OPOSIÇÃO

A FI.OSY (sigla da Frentetíe Libertação do Iêmen me-ririionnl. ocupado) se opõe aoplano britânico de conceder in-dependência a Adem, em 1968,deixando o controle do prote-torado em mãos de um Go-vêrno federal. Um dos princi-pais órgãos des nacionalistas,a FLOSY, com sede no Iêmenrepublicano, reclama para sl arepresentação única de Ademem quaisquer negociações como Governo dc Londres, sõbrc aindependência dessa estratêgi-ca região.

A Frente apoiou um boicotegeral contra a missão da ONUc, cm solidariedade, a Frentede Libertação Nacional convo-cou uma greve geral de trêsdias, a partir de ontem.

.Tornai do Brasil, terça-feira, 4-4-07, 1.° Cad. — {>

uerruneiros bolivianos resistem com morteirosLa Paz (UPI-JB) —

Os guerrilheiros bolivia-nos estão enfrentandoas tropas cia IV Divisãodo Exército com fogo demorteiro, tornando maisdificil o prosseguimentoda campanha, segundodeclaração feita ontempelo Comandante-Cltefedas Forças Armadas, Ge-neral Alfredo OvandoCandia.

O Presidente RenéBarrientos percorreu dehelicóptero a frente decombate. Mais t a r d e,seus assessores informa-ram que o Chefe do Go-vêrno e o General Ovan-do Candia consideram asituação em Lagunillascomo "extremamentegrave".CONCENTRAÇÃO

Segundo o General Al-fredo Ovando Candia astropas que esta semanafarão o ataque em mas-sa contra os rebeldes es-tão sendo concentradasem Nacahuazu. Até o

. momento, ignora-se o to-tal de homens que inte-gram a íôrça legalista equais as unidades mili-tares que dela partici-pam.

O Coronel JoaquínZenteno Anaya, ex-Mi-nistro do Exterior, assu-miu a coordenação geraldas operações contra osguerrilheiros, em decre-

to assinado ontem peloPresidente Barrientos. Orecrutamento de volun-tários em La Paz conti-nua, bem como a inten-sa propaganda atravésdas estações de rádio.

O Comandante do IIICorpo do Exército argen-tino. General AlejandroLanusse, voltou ontem aCórdoba, procedente dafronteira do pais, ondedeu instruções às guarni-ções militares da regiãopara impedir que os guer-rilheiros bolivianos fugi-tivos ingressem eventual-mente na Argentina.

O General Lanusse fêzuma rápida excursão pe-las unidades da fronteiranorte, acompanhado poroficiais de seu Estado-Maior, para verificar asm e d i d a s de precauçãoadotadas em conseqüên-cia do aparecimento deguerrilhas na Bolívia.

O Comandante daGendarmeria Nacional(Polícia de Fronteiras),

General Aguirre, tambémpercorreu a região deOram. província de Sal-ta, controlando ,os dispo-sitivos de segurança nasunidades de seu Corpo.Nessa região verificaram-se. há poucos anos, sur-tos de guerrilhas comu-nistas com elementos re-crutados na capital ar-gentina.

Espanhóis acusam Fidel CastroMadri tUPI-JB) — O Jornal

Hoja dei Limes considera quea luta de guerrilha nas naçõeslatino-americanas é "organi-zada o impul.siomida de Cuba",lamentando que os Governosdo Hemisfério não tenham con-seguido uma forma eficaz paradeter a subversão.

— Fidel Castro — afirma ocomentário espanhol — é umpropugnador do comu n 1 s m oamericano e deseja uma inter-nacional comunista desligadatanto dc Moscou quanto dcPequim. As '.ações desespera-

Brasil não enviarásoldados à Bolívia

O Governo brasileiro, mesmoreconhecendo a gravidade domovimento de_ guerrilhas naBolivia, não acatará qualquerpedido para o envio de tropasáq.uele pais. sem que isso .sejadecidido pela maioria dos pai-ses membros da OEA, mas já.determinou severa vigilâncianas fronteiras para evitar in-vasões ou conflitos.

Autoridades militares brasi-leiras vêem na ação dos guer-rilheiros bolivianos a L:fluên-cia de agentes dp Fidel C,<s-tro c da Reunião Tricontinen-tal de Havana, mas achamque está havendo exagero nonoticiário, talvez para justifi-car perante a reunião de pre-sidentes, em Punta dei Este. acriação da Força Interameri-cana de Paz.

EXPECTATIVAOs setores militares ligados

acs órgãos de segurança doGoverno informaram ontemque a pisiçáo do Brasil emface do movimento de guerri-lhas na Bolívia e de expecta-tiva, já que náo está interes-sando ao Presidente Costa eSUva a repetição dos aconte--cimentes rie Sâo Domingos.

Acham que o problema dir,muito mais respeito à Argen-tina que ao Brasil e que paraas nossas Forças Armadas émuito mais interessante retor-çar a vigilância na.s fronteiras.Somente após a intensificaçãoda repressão nos guerrilheirospelo Governo da Bolivia equando começarem a invadiroutros países, em fuga, é queo Governo brasileiro passará.a estudar o caso mais a fundo.

Acrescentaram que o Brasilnáo permitirá a incursão deguerrilheiros em suas frontei-ras e justamente por isso 6que severas instruções estãosendo transmitidas às unida-des da fronteira.

R? v.lr.ram ainda que o sur-gimsnto do movimento de guer-riihas na Bolivia reforçará aidéia de criação de uma ForçaInteramericana de Paz.

— O Governo brasileiro —afirmaram — nâo se interessapor cssa idéia, tx não ser quea OEA assim o decida, masmesmo assim a orientação doPresidente Costa e Silva é nosentido ce que isso deve acon-tecer. O Presidente deseja íor-taleccr as bases do regime de-inocrático na América Latina,luas quer fazê-lo com indepen-

_ dinc__L.e.não_cri,.;_do-a4-ritos-i s--ternos como os que ocorreriam

da.s são as mais perigosas, Fi-dei Castro, em pugna ou náocom os dirigentes dc_s PartidosComunistas desen c a d e o u aexacerbação da guerrilha comoúltimo esforço.

Segundo Jloja, dei Limes "asprofundas dificuldades de con-solidação que a revolução cuba-na encontra, obrigam Fidel aadotar uma conduta que temcontornos dé desespero''.

— Ao mesmo tempo cm queas Forças Armadas da Boliviaenfrenta m guerrilheiros —prossegue o comentário — os

Presidentes do Hemisfério pre-param-se para se reunir emPunta dei Este, Uruguai, afim de discutir o.s problemasurgentes, que. reclamam umaprofunda remodelação das es-truturas econômicas e .sociais.

— Mas, sem dúvida alguma— conclui — destacam-se doisproblemas com força especial:o de desvincular, no que íôrpossível, essas Repúblicas deuma ação — a dos EstadosUnidos — e o de cortar oquanto antes, dc- modo eficien-te, a subversão crescente".

Itamarati. define posiçõesO Itamarati não acredita

que o enviado especial do Pre-sidente René Barrientos, Co-ronel León Colle Cueto, ve-nha pedir auxílio de tropas bra-sileiras para combater os guer-rilheiros bolivianos que operamnas montanhas de Camiri.Província de Santa Cruz.

O oficial boliviano, que já foiAdido Aeronáutico no Bra.sil,viria apenas solicitar das au-toridades brasileiras vigilânciamaior na zona da fronteira,para Impedir que asilados que

aqui se encontram possam ln-gressar clandestinamente naBolívia ou que os guerrilheirosencontrem reíúsio em territó-río do Bra.sil.

A C-iànC-iarla brasileira teminformações de que o.s guerri-lheiros em ação na Bolívia sãoconstituídos nor uma verdade!-ra frente ampla dos gruposque se opõem ao atual Govèr-no boliviano, embora os pia-nes iniciais pareçam ter sidoinspirados por elementos <iaextrema esquerda.

sc âreparando para defendê-lasem Punta dei Este.

Todos os órgãos responsáveispela1 segurança do Pais e.stãoestudando a fundo o proble-ma boliviano, através de in-formes que tém chegado con-ílnuamente. Acredita-se que a.situação está se agravando de-vido acs problemas de ordeminterna por que vem pr...sandoo Governo cio Presidente Re-né Barrientos.

Já foram levantadas todasas possibilidades sóbre o ala.s-Tramento do movimento e che-gou-se à conclusão que se nãofór debelado desde já, pode-rá haver a junção de grupascie guerrilhas do Peru, Vene-zuela e Colômbia, além do alas-tramento pelas fronteiras doParaguai e Argentina.

O Brasil — adiantaram —sofreria, numa primeira eta-pa, apenas repercussões de or-ciem politica, mas não acredi-tantos que. êle cresça dentrodas nossas fronteiras, princi-palmente porque é grande avigilância.CAPARÃO

Os informantes brasileirosnão vêem qualquer ligação en-tre o movimento de guerrilhasda Bolívia com a prisão deguerrilheiros na Serra cio Ca-paraó, em Minas Gerais, "poisêste fato para nós, não repre-senta nenhum perigo para asegurança interna do país".• Disseram ainda que o Con-telho de Segurança Nacionaljá tem todos o.s informes sôbreos acontecimentos da Serra doCaparão c que já houve deter-minações para que sc perma-neça em estado de alerta, dei--tando apenas as guarniçõesdas proximidades tomaremconta cio problema.A TRICONTINENTAL

Em face da Reunião Tricon-tinental de Havana era espera-do o surgimento cie movimen-tos de guerrilha na AméricaLatina, segundo fontes milita-re.s porque essa foi a orienta-ção dela resultante e tambémperque a maioria dos paises daAmérica do Sul há muito vêmatravessando graves problemassociais, só necessitando de mnpequeno incitamento para quesé desencadeiem movimentosdessa ordem.

— Para fazer frente â reu-nião rie Presidentes em Puntadei Este — afirmaram — oscomunistas pretendem fazeroutra reunião em Havana epodeis-esperar q~T~~ máIs~nFãs"

A eclosão dessa ação nasproximidades da reunião dccúpula do Continente tambémestá .sendo interpretada comoum sintoma de que os grupossubversivos que agem cm váriospaíses sul-americanos desejamdemonstrar que continuam ati-vos e capazes de perturbar oContinente.

TROPAS DIFÍCEISSetores diplomáticos brasi-

.leiros entendem que, caso seconcretize um pedido cio enviode tropas para ajudar a com-bater os guerrilheiros, difícil-mente o Governo da Brasil po-deria aitendê-lo s.m que esseauxilio fosse determinado pelaOrganização dos Estados Ame-ricanos, como ocorreu no casoda República Dominicana.

Assinalam que sempre quomandou suas tropas para o ex-terior, em operações de paz, oBrasil agiu por instância dasNações Unidas ou do órgão re-gional e não seria agora queiria quebrar essa norma; Quan-tn à vigilância da zona fron-teiriça isso estaria dentro daprópria esfera de soberania dopaís.

Subversãona reunião

Brasilia (Sucursal) — Ob-servadores diplomáticos afir-muram ontem que ns recentesmanifestações guerrilheiras noBra.sil, na Bolivia, na Vene-zuela e na Colômbia, devemrefletir na Conferência doPunta dei Este através de re-comendações a serem inseridasao relatório íinal do encontro,não se acreditando que as ma-nlíestações sirvam para a dis-cussão da institucionalizaçãode uma Força Armada penna-nente no Continente.

A.s recomendações a sereminseridas ao relatório final se-riam no sentido de pedir ãComissão de Estudos — cria-da ria 8." Reunião de Cônsul-ta dos Chanceleres America-nos — da segurança do Con-tihenfce e do combate ao co-munismo, da Organização do.sEstados Americanos, que ln-tensifiquem seus trabalhos depreparação de um plano dedefesa interamericana.

EMFA

Fontes rio Estado-Maior dasForças Armadas revelaram queaté agora o EMFA não rece-bou nenhuma comunicação davinda ao Brasil do CoronelLeón Calla Cueto, enviado cs-pecial do Presidente RenéBarrientos, que viria ao Bra-sil solicitar auxilio às autori-dades brasileiras na luta con-tra os guerrilheiros de seupaís.

O EMFA informou que o Co-

sera temade cúpularonel Calle Cueto, confirmadasua vinda no Brasil, deve di-rigir-se, primeiramente, ao Ita-marati, através da Embaixadada Bolivia em nosso País o dai 'será encaminhado às autori-dades militares.

FRONTEIRASão Paulo (Sucursal) — O

Comandante da IX RegiãoMilitar. General João DutraCastilho, tem recebido infor-mações dos batalhões de fron-teira que continuam com seusefetivos normais, ainda semordens de sobreaviso ou pron-tidão.

A fronteira do Bra.sil eom aBolívia, na zona de Corumbá,é uma larga faixa de quase20 quilômetros, que separa acidade brasileira da aldeia bo-iiviana de Puerto Suarez.

Uma formação de mato den-so e arbustos de cinco metrosde altura é a vegetação ca-racterística do lugar, que éigual ao longo da Estrada deFerro Brasll-Bolívia e nas pro-ximidades de Roboré, onde hácampos de petróleo.

Corumbá é ligada a PuertoSuarez por uma estrada deterra, estreita e esburacaria.Intransitável nos dias de chu-va. Puerto Suarez lembra ci-dade de filme de mocinho,com a rua principal onde es-tão algumas dependências doGoverno boliviano e uma bemarmada delegacia da GuardaNacional.

ara&uaioordena.

rtAssunção (UPI-JB) — O

Presidente Alfredo Stroessnerordenou ontem o regime dealerta para a.s tropas sediadasjunto a fronteira com a Boli-via, após receber uma série decomunicados de Comandantesmilitares confirmando a pos-íiibilidade de um levante apoia-do pelo movimento comunistainternacional.

O Coronel boliviano ColleCueto, enviado especial do Pre-sidente René Barrientos Juntoaos Governos da Argentina,Brasil e Paraguai, esteve na.semana passada em Assunçãoexplicando a gravidade do mo-vimento surgido em seu país há.quase doze dias. Os porta-vo-zes do Governo paraguaio nãoadiantaram qualquer iniorma-ção sôbre a possibilidade de.uma ação conjunta latino-nmc-ricana contra os rebeldes.

Fontes da chancelaria para-guaia informaram que o Pre-sidente Stroessner está estu-dando a possibilidade de levan-tar o problema da subversãocontinental durante a Coníe-rencia de Chefes tle Estado quese. iniciará dia 12 de abril emPunta dei Este. Uruguai. Atéo momento, sabe-se que maisdois países estudam esta pos-sibllidade: Argentina e Peru.

com a criação da Força, obri-gando a permanência, em cadapaLs membro da OEA, de pelomenos um Estado-Maior, o queresultaria na presença de tro-pas estrangeiras em nosso País.

Disseram que o MarechalCosta e Silva tem outras idéiasa êsse respeito e que Já está

Americanorecebe rimde morto

Dalas (UPI) — Um rim sãode uma pessoa que morrerapouco antes cm conseqüênciade um balaço na cabeça íoitransplantado ontem em umpaciente gravemente enfermo,por médicos do Parkland Hos-pitai. O paciente, Sr. EddieWyatt Vimpey, c pai de doisrap-azes, sendo que já se en-contrava sem um do.s rins, eli-minado em virtude de uma cie-•-vada concentração de cálculosrenais.

. O rim transplantado perten-cia á Wcidon Wells, que mor-Terá ao final da madrucrada deontem depois de baleado seteslioras antes. A operação, que»tcve início às seis horas e ter-minou às 12,00 horas, foi oquinto transplante de rins qusse efetuou no hospital desda

«que este tipo de intervenção semostrou eficaz..

de subversão à ordem sairãodela e muitos movimentos vãosurgir.

Guerrilheiros no Brasiltia página ... <• Editorial

na página 6

AGENCIA DO

JORNAL DO BRASIL na

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RUA CENERAL ROCCA*«- iii,:«j Ji- Conde _¦ BonlimDAS 8.30 AS 17.30 HORAS.FAbADüi: DAS 8 AS II HORAS

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O VOIKSWAG-.. CO BrtASILSA

O exagero começa na plaquinha 1.300,na tampa do motor.

Ela poderia ser presa com doisparafusos. Nós a prendemos com três.

Nunca fizemos com menos o que podemosfazer com mais.

Por exemplo: será que é mesmonecessário pintar uma carroçaria três vezes?Nós o fazemos.

E para estarmos bem seguros, pintamosuma quarta vez.

Sabe como testamos o estofamento?Friccionamos amostras de plástico com um

disco que gira 85 vezes por minuto.Fazemos isso 1.000 vezes. Se o plástico não

se estragou depois dêsse leste, liberamoso lote.

Por isso é que v, não precisa sepreocupar com o seu estofamento duranlevários anos.

Outro exagero é a chapa deaço que colocamos embaixo de cada VW.

Nenhum outro carro temessa chapa, embora ela sirva paraproteger fios. cabos de comando, tubulaçõesetc. ele.

Proteção que nós achamos extremamenteimportante nas estradas ruins,onde existem pedras, água, lama e outras .pequenas coisas que podem causar

grandes estragos,Mas é como dizemos: gostamos de nos

prevenir-Até as barras de torção levam uma

camada de pintura. Apesar de já estaremprotegidas dentro de tubos.

Na verdade, até o novo motor que nóscolocamos no VW é um exagero:tem 10 HP a mais. E até hoje ninguémlinha senlido falta deles.

Mas parece que todo mundo gosta dêssestexageros.Tanto assim que estão rodandono Brasil mais de 400.000 VW.Sem exagero.

10 _ l.o Cftfl., .Torna, do Brasil, tSrça-tetra, 4-4-67

o/7?ie .

OEA

O Sr. João Oliveira Santos, Diretor-Executivo da Organização Internacionaldo Café, poderá vir a ser o próximo Sc-crétàrío-Geral da OEA, em substituiçãoao Sr. José Mora, quc renunciará breve-mente ao curejo, depois de cxcreô-la pormais dc dez anos.

A indicação de Oliveira Santos, ob-jeto de várias especulações das agên-cias telcçirá/icas internacionais, nasceuna América Central em conseqüência dafalta áe unanimidade em torno üe utncandidato centro-americano. Como Dire-tor da Organização Internacional doCafé, Oliveira Santos revelou extraoreli-nária habilidade na conciliação das di-versas correntes etn luta e conseguiu etnpouco tempo imvor-se ao respeito dasnações representadas na OIC como téc-nico e administrador.

Ao que se informa cm fontes do lta-marati, o Brasil só não fará o substitutoáo Sr. José Mora se não quiser. Esteveem pauta a possibilidade da candidaturaRoberto Campos — mas o ex-Ministrodo Planejamento incumbiu-se de anula-la. ao retirar-se para a iniciativa pri-vada.

As chances áe Oliveira Santos, por-tanto, são neste momento maiores queas dc qualquer outro — desde que o Go-vêmo decida aprovar o movimento emfavor da sua indicação, que por sinalnão nasceu aqui.

CheiroSegundo o Senador Antônio Bálblho,

o Marechal Cosia e Silva tem cheiro depovo:

— O Presidente Castelo Branco fa-lava a 80 mil brasileiros, no máximo; oPresidente Costa e Silva fala a 80 mi-Ihões de brasileiros, no minimo.

Operação

O Ministro Hélio Beltrão vai lançarnos próximos dias a Operação-Desem-perramento, como primeiro passo para aimplementação da reforma administra-tiva

A operação será iniciada quando fo-rem instalados, em todos os Ministérios,grupos de trabalho sob a coordenaçãodo Planejamento para remover os obs-táeuios de papel — portarias, instruções,avisos — que emperram a ação das auto-ridades.

O Sr. Hélio Beltrão espera que osefeitos desse primeiro ataque sejam sen-tidos sem demora.

Democratização

O Governador Luís Viana Filho de-mocratizou os alos de sua posse naBahia. A posse e transmissão do cargoserão realizadas pela manhã.

A recepção às autoridades e convi-dados, no Palácio da Aclamação, não exi-gira casaca nem gravata preta: bastao traje escuro dos cavalheiros e as .se-nhoras náo precisarão usar vestido lon-go nem chapéu.

"Jcsé Roberto"

O sucesso do gato José Roberto, naTV Globo, levou outro produtor a criartambém a fipura da gata Teresa Cris-tina. Acontece que Teresa Cristina à omesmo José Roberto com um laço de fila.Célia Biar não gostou da réplica lemi-nina do herói que tirou a originalidadedo seu programa, ainda mais com aagravante de travestizar o José Roberto,naturalmente impossibilitado de pro-testar.

Vários gatos, aliás, já foram usadosno programa. O atual já é o quarto ouquinto da série. Os proprietários come-çam a sc fazer exigentes e o produtorarranja, então, um substituto ou sósia.O gato

'titular custa entre 40 e 50 mil

cruzeiros mensais de alimentação e tra-tamento.

Incêndio

A versão de que íol criminoso o ln-cêndio da Igreja do Rosário volta a cir-cular com insistência.

Divulgada sob reserva, no dia se-guinle ao Incêndio, a hipótese foi logoafastada, mas há agora rumores de quea perícia acaba de confirmá-la.

Realidade habitacional

Quem conversa um quarto de horacom o engenheiro Gilberto Coufal nd-

quire uma boa e promissora perspectivado problema habitacional brasileiro. Odiretor da Carteira de Operações deNatureza Social do BNH tem númerosotimistas na ponta da língua, todos re-íerenfes a obras já feitas ou em anda-mento.

Assim, diz Coufal, com o último con-vêilio assinado com algumas compa-rihiás de habitação, no valor de 17 mi-Ihões de cruzeiros novos (bilhões dos ve-lhos), para a construção de mais 4 907casas para a população pobre, o BNHeleva o total desse tipo de unidades a

62 mil, todas para o exercício dêste ano.

Vindo da presidência da Companhiade Habitação (COHAB) do Rio Grandetío Sul, Coufal dinamizou a carteira quedirige no BNH, onde só em 66 organi-zoii 31 novas COHABs, estaduais e mu-nicipais. No ano passado, com êle, sónessa faixa de atuação eminentementesocial, o BNH financiou a construção de45 mil casas.

Noturna

No fim da noite, Tõnia Carrero e

scu marido César Tedim iam para ca-sa e decidiram parar no Bar Bico, naAvenida Copacabana, para um chopeíinal. Tedim achou que àquela hora asleis do trânsito seriam uma lmperti-nência, e que não haveria guarda porperto para lembrá-las. Estacionou ocarro no lugar mais proibido, e beijavaternamente a mulher, antes de ir bus-car o chope, quando foi despertado doenlevo em que estava por uma voz quelhe pedia "os documentos". Era um

guarda.

JB-Mesblaleva filmesa Fortaleza

Fortaleza (Correspondente)— Os .Umes premiados noFestival de Cinema JB-Mes-blu foram exibidos .sábado úl-timo nesta Capital, no audl-tório da Associação Cearensede Imprensai pelo Clube doCinema, sob o patrocínio do.IORNAL DO BRASIL OMesbla.

Centenas de pessons assisti-ram ti exibição de Copacaba-na, Ciclo, O Bem-Aventuradoe Joâozinho e Maria. No pró-ximo dia 9, mima segunda ses-são, serão mostrados Do-cumentário, olho por ÔUto,A Roupa, Quarto Movimento eForça do Mar.

CATEGORIA

O Presidente cia FederaçfioNorte-Nòi-deste de Cineclu-bes, Sr. Eusélio Oliveira, dis-se que os filmes apresentadossão unia "excelente seleção dotrabalho dos amadores brasi-loiros; representando uma va-liosà contribuição do JORNALDO BRASIL e da Mesbla, nãoapenas para a dhtilgação dosfilmes que mereceram as me-lhores classificações, mas tam-bém pelo estimulo que efere-cem a todos os que no Brasilse interessnm peia produçãode filmes".

SAOEX terásede própriano Rio

Fório Alegre (Sucursal — ASociedade Asslstencíal de Ofi-ciais do Exército — SAOEX —,oom matriz nesta Capital e queatualmente estende seus servi-ços a Curitiba, inaugurará diaÍ0 próximo sua sede própriano Rio, à Rua Manuel de Car-valho, 16, 3.° andar.

MOCIDADE AOS 10

Lance-livre

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Repor ter ei nema tográf i copresidencial completa 50anos de ira balho em íorma

André Marquês

Brasília (Sucursal) — Amigo pessoal dos ex-Preslden-tes Getúlio Vargas, Eurico Dutra, Café Filho, JuscelinoKubitschek, Jânio Quadros, João Goulart, Castelo Branco,e ainda de todos os Presidentes que esporadicamente es-tiveram no Poder duranto as crises políticas eclodidas noBrasil nos últimos 40 anos, o repórter cinematográíicoRamon Garcia completou agora meio século de profissão,com a mesma força e o mesmo espirito de lula que em.setembro de 1926 entraram com êle no velho Palácio doCatete, onde Artur Bernardes vivia os seus últimos dias dePresidente da República.

De Washington Luís, Ramon Garcia guarda ainda mui-tas recordações, fazendo questão d. afirmar aos amigos e.colegas de hoje, que "havia lágrima nos olhos de todos,naquela madrugada de 24 de outubro de 19:50, quando íoianunciada a vitória da revolução comandada por GetúlioVargas, obrigando o Presidente derrotado a abandonar oGoverno e recolher-se preso ao Forte de Copacabana, pri-meira etapa de um exílio quc durou 15 anos".

Tedim quis argumentar, mas o guar-da era duro: nada disso, vai ser mui-tado. Além do mais está aí dentro, sebeijando em público.

Mas meu amigo — disse Tedim—, eu ia só pegar um choplnho ali, eestou beijando a minha mulher...

A sua mulher? espantou-se o

guarda.E Tedim:

Bom, então vou dispensar a mui-ia. Acho que todo mundo tem direitode beijar a mulher, ainda mais a umahora destas.

Com isto, Tedim puxou um pouco àírente o automóvel, tirando-o da infra-

ção, e depois foram, êle, Tõnia e o guar-da — por sinal chamado Fiel — con-íraternizar no Bico, unidos pela solida-riedade que de madrugada irmana oshomens.

Hiroxima

Acabado de chegar de uma viagemao Japão, o cientista César Lates deuconta da impressão intensamente dra-matica que recolheu de Hiroxima, ondeestourou a primeira bomba atômica uti-lizada pelo homem.

Na reunião da Sociedade Brasileirade Física, Lates declarou que não acon-selha a nenhum físico visitar Hiroxima.Ê tão angustiante a sensação que setorna impossível escapar ao desejo dedeitar fora os livros de ciência e tomarnm refresco.

© Em reunião ontem realizada, líderes daAssociação Comercial decidiram reeleger ápresidência da entidade o Sr. Antônio Car-los do Amaral Osório.© O Sr. Tomás Pompeu Nelo. Presidenteda Confederação Nacional da Indústria, al-moçou ontem com o Sr. Nesior Jost, Presi-dente do Banco do Brasil.© Já está. escolhido e convidado o novoPresidente da Caixa Econômica Federal deSão Paulo: é o Sr. Antônio Ribeiro de An-drade, atual Vice-Presidente. O convite foifeilo pelo próprio Presidente Costa e Silva,de quem o Sr, Ribeiro Andrade é velhoamtso.£ O Ministro Delfim Neto íêz questão deprestigiar pessoalmente a posse de GilsonAmido na Presidência da Fundação da Te-levisáo Educativa.

© Jã está no Rio, em plena atividade, ojornalista, poeta e escritor Nertan Macedo,convocado pela direção da Confederação Na-cional da Indústria para assumir n, direçãodos serviços de divulgação da entidade.Kertan Macedo, que há alguns anos tinhadeixado o Rio para fixar-se em Fortaleza,onde nasceu, volta agora para integrar-sedefinitivamente na paisagem carioca, nosVtltimos tempos um tanto massacrada pelasIntempéries, mas em todo caso ressentidada ausência do poeta de Lampião.

© Tomou posse na Direção do Serviço Na-cional do Teatro o rio-grandense do nortoInácio Meira Pires, cuja indicação foi obje-to de alguma resistência dos setores náoa.endidos pelo Ministro Tarso Dutra. MeiraPires assumiu e agora pretende mostrar doque é capaz.© Reúne-se hoje, na Confederação Nacio-nal da Agricultura, uma comissão Integradapelos Srs. Íris Meinberg, Knaack de Sousa,General Adir Mala, Paulo Godói e CarlosTavares para discutir detalhes da próxima_ní._áo à Itália, promovida em combinaçã»com a Ar.epi.0 O violinista Na tan Schwartzman da .4

um recital hoje, às 20h45m, no Teatro Mu-nicipal, com Fritz Jank ao piano.O O médico Antônio Luis de Medina. Che-fe da Seção de Cirurgia Vascular Periféricado Hospital de Clínicas Pedro Ernesto, se-gue para os Estados Unidos a fim de visitaros mais adiantados centros de cirurgiavascular norte-americanos, inclusive 03 doDr. De Bakey, no Texas, Szijagy, em Detroit,e outros.6 Logo que passar o Govêmo da Bahiaao Sr. Luís Vlnna, no dia 7, o Sr. LomantoJúnior vem ao Rio, passa um dia aqui e noseguinte embarca com tóda a família paraa Itália, para descansar.O O Cônego Barbosa Lima, da CatedralMetropolitana, esteve ontem no Gabinete doMinistro dos Transportes, Coronel MárioAndreazza, para levar-lhe a sua bênção edesejar-lhe feliz gestão.© O economista Pedro Paulo Ilisséla é oassessor do Ministro da Fazenda para créditobancário. Já assumiu suas novas funções.© O Sr. Dix-huit Rosado, ex-senador peloRio Grande do Norte, assume hoje ás lllha Presidência do Instituto Nacional do De-senvolvimento Agrário.£ O Banco Brasileiro de Descontos atingiuo montante de NCrS 301 milhões (301 bi-Ihões de cnizelros velhos) ao fechar o seubalanço de março, fi hoje o maior bancoprivado do País.© Teve excelente repercussão a medida doMinistro dos Transportes, Coronel MárioAndreazza. mantendo na Superintendênciada Administração do Porto do Rio de Ja-neiro o Coronel João José Cavalcanti deAlburqnerque. O Coronel Cavalcanti de Al-buquerque faz uma excelente administração,e não havia motivo para substitui—Ió.© O General Umberto Peregrino tomouposse como Diretor do Instituto Nacional doLivro. Militar e escritor, Irmão do' ex-Minis-tro Seabra Fagundes e do Acadêmico Pe-regrlno Júnior, Umberto Peregrino desfru-ta de muito prestigio nos meios intelectuais.

Ramon Garcia continua registrando com nua máquina tlc cinema osjatos presidenciais (UPI—JI1)

Umberto Peregrino assume oInstituto do Livro dizendoque%autor inédito terá apoio

O Instituto Nacional do Livro vai dar um "Incentiyojespecífico'' aos autores inéditos, s-sgundo anunciou ontemo General Umberto Peregrino, ao assumir a direção doórgão (há 29 anos sob a direção do escritor Augusto Méier),em solenidade que contou com a presença do Comandantedo I Exército. General Adalberto Pereira dos Santos.

O novo diretor — que é gcneral-cia-reserva — revelouainda a instituição, pelo INL, de concursos literários, emcaráter permanente, para todo o País, com "prêmios subs-tanciais", abrangendo os setores do conto, romance, en-saio, poesia, língua portuguesa, além de estudos brasilei-ros e científicos.

Depressão — AngústiaTensão — Iniônia — MedosProblemas Sexuais defundo nervo:o

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CAPRICHO

O ensaísta, mémorialísta epoeta Auratsto Méler lamen-tou, inicialmente, não ter com-pietado os 30 anos à frente doInstituto, adiantando, no cn-tanto, que "isso era caprichode velho". Em tom de blague,disse que íoi derrotado "porum general, o que não deixade ser um pouco covardia".

O General Umberto Pere-grino revelou que o Institutoabsorverá o Serviço Nacionalde Bibliotecas, cuja existência"não passou do derreto que oinstituiu". No setor editorial,o órgão assumirá a função deintermediário entre o editor eo Estado, com os objetivos bá-sicos de possibilitar a concre-tização de iniciativas custosase democratizar o livro, levai-do-o a tóda parte, "por todosos meios e ao maior número".

DIREITOS

Disse que o INL vai empe-nhar-se na criação do Código

Primavera na América reVisitando a

Exposição Internacional de Montreal

ROTEIRO A: Panamá, México, Taxco, Aeapulco, Los Angeles,San Francisco, Chicago, Bufíalo, Niagara Falls, Otawa,-Mon-(real. Na volta, Nova York e Miami. 36 dias - 1 400 dóla-res. Partida: 27 abril.ROTEIRO B: Miami, Washington, Buf.alo, Niagara Falls, No-va York, Toronto, Otawa, Montreal. 24 dias — 1 030 dólares.Partida: 11 maio.Importante:

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(P

dos Direitos Autorais, comoinstrumento jurídico qua reú-na e adapte as peculiaridadesbrasileiras a moderna legisla-ção que protege a proprieda-de da criação intelectual.

Para o General Umberto Pe-reprino, o maior problema aenfrentar à írente do órgão éa feitura da Enciclopédia, pre-tendendo abandonar a elabo-ração global e enveredar peladistribuição do trabalho porassuntos, confiados a equipesespecializadas, submetidas acoordenadores não apenas ca-pacitados, mas imbuídos cieresponsabilidade.

Ressaltou que, nessas condi-ções, é possível que, dentro dedois anos, já possamos disporde alguns assuntos reduzidosa verbetes, devidamente dicio-narizados para publicação emfaseículos. Seu plano (¦man-ter, sempre, contato com a im-prensa, a fim de expor o an-damento administrativo e cul-tural do Instituto Nacional doLivro.

íí. G. ão Sul

DE SEVILHA AA JACAREPAGUA

Ramón Garcia está com VIanos, mas concorre, sem nc-nhüm complexo de velhice,com o.s repórteres e fotógrafos

.da nova geração, quando se' trata de ir em busca de noíí-cia. E tem mais: mesmo namesa de um bar, ou na rua,parece um moço de 30 anos.Mão íaz feio á frente de umcopo e muito menos á írentede mulheres bonitas. Tem ain-da o sangue quente e espíritoboêmio, trazidos de Sevilha,onde nasceu em 189G.

— Vim menino para o Bra-sil e fui morar em Jacarepa-guá, onde já residiam algunsparentes espanhóis. Sentia,nos primeiros tempos, saúda-de da Velha Espanha, mas aomesmo tempo, sabia que eunão tinha vindo como turista,mas simplesmente como imi-grante pobre, disposto a ven-cer pela perseverança e pelotrabalho. Não tinha ainda, na-quele começo de século, ne-nhüm ideal escolhido com fir-meza. Eram apenas sonhos.Sonhava somente com qual-quer vitória,. fosse em qual-quer campo de atividade. Eucra apenas um mcnlnão espa-nhol que viera de longe paratrabalhar no Brasil. E traba-lho eu encontrei todos os dias,até hoje.

AVENTURA E ' PROFISSÃO

canções

B duas coisas interessam a você; IB NEGÓCIOS OU PASSEIOS. VI

lilfei A nós. interessa B

llil^ [' SEU BEM-ESTAR jB

if^^lS^Ti^d #| lflII MÉ |lf| jffgé pÉ ji

1! cciííótto e requinte, bom no f^enteo^ de _, |

Sai centro de Sao Paulo. nes , n-cion:,|. H'lll t,'.ur_nt-de categoria e sei- '"«"J™0. Band_lr. ,5 B-Wm viço de banquetes. ;t, -Cònfort-Vel ' | |;iSS.! Pça. doFatdarca-.-, Fone: 32-6HI j j.-j

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Poria Alegre (Sucursal) —D.zenns de compositores, en-tre éle; Luplcinio Rodrigues,Túlio Piva, Osmar Safeti eIvã dc Alencar, inscreveram-se no I Festival Sul-Brasileiroria Canção Popular, cuja co-missão julgadora começará aselecionar, ha segunda quin-zena dêste mês, os 12 melho-res trabalhos, que integrarãoum LP.

HOMENAGEM ÂOGENERAL SÍSENO

SARMENTOPor molivo de sua pro-

moção ao mais alto postomilitar e nomeação paracomandar o II Exército, oo General Siseno Sarmen-to serei homenageado comum jantar ás 8 hs. de sex-ta-feira, dia 7, no Restau-rante do Clube Militar.

Adesões, somente atéquarta-feira, com a Te-nente Elza, na DiretoriaGeral de Material Bélico,17.° andar do Ministériodo Exército (43-7013).

— Com 18 anos consegui oprimeiro emprego. Fui ser au-xUiar de eletricista na antigaCompanhia Jardim Botânicode Carrls. Fiz lá os primeirosamigos e juntos dividíamos otempo entre o trabalho, o es-tudo e uma grande dose deboêmia. As mulheres cariocasdaquele tempo eram tão bo-hltas como agora, e confessoque muitas delas se apaixo-miram pelo eletricista sevilha-no. Da minha parte, tambémme apaixonei por um punhadodelas* Afinal, eu era um moçoboii-to; galante e até mesmomeio atrevido. Em Sevilha,haviam me ensinado que mu-lher não gosta de homem ti-mido.

Enquanto conia essas coisas,Ramón Garcia vai mostrandocentenas de fotografias, mui-tas já desbotadas pelo tempo,mas todas provando que há 50anos. o velho repórter.-clnema-lográfico era. de fato. um mó-ço boniião. Não oonta porquenão se casou. Faz questão dedizer que isso é segredo.

— Tinha pouco mais de 20anos, quando dois companhel-ros me convenceram a deixaço Rio ds Janeiro e Ir tentar vi-da nova em Buenos Aires.Partimos para a aventura. Semque eu soubesse, ia encontrarna Capital da Argentina, ami-nha verdadeira profissão, á qualme dedica até hoje. Em Ene-nos Aires, fui, inicialmente,'trabalhar como operador, nu-ma cabina de cinema. Não pre-cisa dizer que era cinema mu-do. Mas os meses que passeidentro daquela cabina, íoramdecisivos. Gostei de mexer comos rolos de filme c resolvi es-tudar cinematografia. Já comalguma experiência, voltei aoBrasil. Voltei com uma profis-são e como bom dansarino. Es-

• távamos no apogeu do tango.Aproveitei muito bem todas asnoites vividas em Buenos Ai-res. Tango íoi o meu íraco du-rante muitos anos.

REPÓRTERCINEMATOGRÁFICO

E Ramón Garcia continuacontando:

— Em 1922, Centenário da.Independência, eu—trabalhava

precisava urgentemente de ma-terial humano para realizar otrabalho de propagar as pbrasdo Estado Nõvc, aqui no Bra-sil e também no Exterior. Acei-tei o cargo que me ofereciam.Passei então a funcionário pú-blico, ganhando um conto deréis, mas antes me naturalizeibrasileiro. Sem exagero e semcabetinismo, era naquela épo-ca o cobra dos repórteres ci-hématpgráficós. Material nãonos faltava. Havia do tudo edo melhor. Trabalhando para.o DIP, tive a oportunidade deser chefiado por um moço. Seunome era Henrique Pongettl.Os tempos do DIP já se foram.Hoj. sou da Agencia Nacional.Aposentado compulsõriamente.mas continuo no batente, porvicio. Se deixar de trabalharmorrerei de tédio.

SEGREDO DEVIVER BEM

Ramon G.rcia se gaba rienão ter inimigos, apesar desua longa vida profissional.Conviveu com gente de todasas classes sociais, sempre coma mesma determinação, isto é."viver a minha vida, deixandoque os outros vivam ns de-les."

— Tive durante todos &s:_anos entrada livre nos paláciospresidenciais. Conheci de pertoas malquerenças e as Intrigai.Na minha profissão vesti casa-Ca nas feitas oficiais de Presi-dentes e Governadores, ussibp-tas e gibão de couro, bomba-chás e ponchos, dormi hos me-lhores hotéis do Erasil e do cx-terior, deitei-me nas rocies maissimples dos caboclos brasilel-ros, viajei milhares e milharesde quilômetros, usando desde oavião até o lombo de burro,sempre procurando fazer ami-gos e nunca fazer inimigos.Sou apolítico acima de tudo.Vivendo assim, vivo bem e sin-to-me feliz.

Aços Villares S.A.(r.R^I - C.G.C. 60.664.CIO)

Entrega deAções Boni.icsdas

Convidamos cs Srs. acionistasn retirarem as cautelas das ações bo-njficadas correspondentes ao aumen*to de capitai aprovado pela assem*bléia geral extraordinária de 28 deoutubro tle 1966, sendo cnlregue _cada acionista, isentas de Impostode Rcr.da, 59 airões novas para ca-da 200 antigas (29,5%), medianteaprc.en!..ç.io tios respectivas caule-Ias em scu poder.

Os Srs. acionistas serão atendidosdiur^n.O-iit.,'exec-to eos sábados, n?Avenida Eta.il n.° 2 153, nesta Cs-!

pilai, rias . il il e cias M às¦...?*-.horas.

Ficam suspensas, pelo pra_o dc15 dias, as conversões, tran.fcrcn-cias e desdobramento de açces.

Rio dé Janeiro, 29 de março de 1967

luiz Dumont Villares(Diretor Presidente)

(p

no Laboratório Omninà Film,que tinha como chefe e pro-prietário, João Echeverre. 0 la-boratório funcionava numa ca-sa velha em Laranjeiras. Era-mos os pioneiros da reportagemcinematográfica no Brasil.

Serviço não faltava. Váriosórgãos do Governo federal es-tavam colaborando com o Pre-sidente Epitácio Pessoa, na fes-ía do Centenário da Indepen-dêncla e o nosso laboratórioestava cheio de compromissose contrates' para a filmagemd. documentários. Na funçãode repórt.r-cinemata.ráfico deiinício ás minhas andanças pe-lo Brasil. Contínuo assim, atéhoje. Com a minha máquinatransformei-me num verdadei-ro andarilho. Como tal, co-nheço o País, de ponta a ponta.NOS TEMPOS DO DIP

A revolução de 1930. o movi-m ento constituclonalista de1932, a intentona comunista de1935 e o golpe de estado de1937 foram intensamente vivi-do.s por Ramon Garcia. Foto-grafou e filmou todos cs fatosimportantes relacionados comr.quMes acontecimentos políti-cs-militares. Conheceu frente

• im-i. nunte, conviveu cem altas¦ finiras tia épcca, e em 1933

íci apresentado ao Chefe ciaCasa Civil tío Presid.ní. Getú-lio Vargas, Sr. Lourival Fon-tes.

— Tinha então 42 anos deIdade. Lourival Fontes estavaorganl7_indo o Departamento

. de Imprensa e Propaganda e

AMIZADE E GRATIDÃO

Ramón Garcia, até hoje, ficaemocionado quando fula noPresidente Vargas.

— Fomos bons amigos. Ge-túlio cra iun homem sirn.pl.3que gostava de s.lidão. Perdia conta das viagens que fizacompanhando Vargas em suasandanças oficiais pelo Brasil.Fui, por várias vezes, seu hóspe-de na Fazenda Itu. Comemosdo mesmo churrasco e bebemosna mesma cuia de chimarrão.Sou testemunha de que êle, ein1950, voltou ao Poder forçadopelos amigos. Filmei GetúlioVargas, pela última vez, namanhã de 24 de agosto de 1954.Estava dentro de iim caixão.São coisas que a gente não es-quece nunca.

Ramón Garcia também se re-fere ao Presidente Eurtco DU-tra, com carinho e respeito,

— P;r detrás daquela carade poucos amigos, havia umcoração de ouro.

CONDECORAÇÕES

São muitas as condecoraçõesque Ramón Garcia recebeu du-rante a sua longa carreira pro-fissional. Entre elas destacam-se: Mérito Santos Dumont, Me-dalha do Pacificador. Medalhade Tamandaré, Medalha de D.João VI, Medalha rie Campa-nha da Atlântica Sul. Plaquetado Clube de- Imprensa de Bra-silia e Diploma oferecido peloGovérno rio Amapá.

A Plaqueta do Clube de Im-prensa foi oferecida a RamónGarcia pelos seus 45 anos dereportei' - cinematográfico. ODiploma Marco dn Equador,oferecido pelo Governo doAmapá, simboliza a transposi-cão ria linha divisória rio globoterrestre, fato ocorrido comRamón Garcia cm 1 de setem-bro de 19IÍG.

O SOLITÁRIO

Ramón Garcia não tem pa-rentes em Brasília. Mora sozl-nho num apartamento modesto.Náo recebe visitas, porque saldo casa muito cedo e só voltapara dormir. Gasta o seu' tem-po entre as obrigações prefis-slonais e -alguns bat-e-pr.pcscom colegas e amigos. É figuraindispensável nas reuniões doSindicato dos . Jornalistas cdo Clube de Imprensa. Gosta,de fazer ponto em frente aoHotel Nacional, onde há sem-pre muita mulher bonita. Nin-guém sabe se tem dinheiroguardado, mas tem dado pro-vas de que não é sovina. Nãogosta que lhe pergunte a ida-de.

O homem tem a Idadeque sente ter. Sinto que te-nho 40 anos.

Perguntamos a Ramón Gar-cia se ainda tem planos parao futuro. Èle respondeu quesim.

Caminhar até o qullome-tro final da vida, sempre ía-zendo amigos, de olhos aber-tos para não perder a estradaque venho percorrendo h._muitos nnos. Peço a Deus queme ajude a conseguir isso.

Jornal do Brasil, torça-feira, 4-4-67, l.o Cad. —¦ H

uUDrimento de água do Rio cai quase pela metadeOs cariocas estão obrigados a

racionar água porque os siste-mas de Lajes, as cinco linhasde Acari e os mananciais doGuandu foram Interligados on-tem para abastecer as Bairrosda Zona Sui, que não podiamreceber água da nova adutorado Guandu por causa do vaza-mento em Jacarepaguá, provo-cando ura déficit generalizadoda ordem de 40% no abasteci-mento da Cidade.

O Reservatório dos Macacosestá imposibilitado de receberti.ua de Jacarepaguá e os ou-tros sistemas ficaram sobrecar-regados porque estão suprindoas áreas que ficaram desabas-¦tecidas, fazendo com que osbairros que tinham forneci-mento normal recebam águade três em três dias, talvez pormais de uma semana.O ABASTECIMENTO

A CEDAG está operandocom um déficit de aproxima-damsrite 400 milhões de litrosás água da nova Guandu. Oabastecimento, após a interli-gaçSó; é de mais de um bilhãoe 100 milhões de litros e a po-púlaçfió precisa de um bilhãoe COO milhões, havendo, porran.to, cerca de '10 por cento me-nos. As duas adutoras de La-Jes estão operando com apro-ximadamente 380 milhões delitros, a velha Guandu com380 milhões seus e mais 200milhões que recebe da novaGuandu, e as cinco linhas deAcari com cerca de 180 mi-lhões de litros.

Com a interligação, a zonadn trecho de Jacarepaguá esià,sendo abastecida precàriamen-te pela Adutora Henrique No-vais, que tem capacidade deadução da 470 milhões de li-tres.

O Presidente da CEDAG dis-se que o volume de água dis-tnbuido ã Cidade é pouco me-nor do que antes, mas o forne-cimento aos bairros é desigual.Só depois dos reparos no si-

ÍSo de Jacarepaguá. será denôvo normal.

INEVITÁVEL

O engenheiro Adilio Montei-ro de Barros — que em prin-cípio também acha que se tra-tou apenas de um afloramentodo lençol de água um poucomais violento — informou quea CEDAG "fará tudo por dis-tribuir iguaUtàxip.mente entreas Zonas Sul e Norte, mas aíalta de água, fatalmenteocorrerá".

A Adutora — por medida deprecaução — íol posta, íora decarga, entre o Engenho Nôvoe Jacarepaguá. Em Jacarepa-guá será íeito um desvio daágua para a Adutora HenriqueNovais. Tudo isto acarretaráum déficit de 50% no abaste-cimento feito pelo Guandu,correspondendo a um déficit, de20'í> no fornecimento total àCidade. Serão 240 milhões delitros diários a menos por umasemana, no minimo — acres-centou o Sr. Adilio dc Bar-ras.

RECONSTRUÇÃO

O Governador Negrão de Ll-ma afirmou ontem que o Es-tado se encarregará da recons-trução das casas destruídaspelo rompimento da tubulaçãosubterrânea da Adutora doGrandu, ã altura de Jacaré-paguá, e diagnosticou que osestragos "não .devem ser devulto", acrescentando com iro-nia: "Pois é, a obra do séculocomeçou a romper".

O Governador disse que aCEDAG dará hoje um informeconcreto acerca da extensãodos danos, depois de fazer umesvaziamento com pleto daAdutora, podendo também ava-liar o tempo que levarão osreparos, conforme informaçãoque havia recebido do Presi-dente do órgão, Sr. AtaulfoCoutinho,

Causa das rachaduras emJacarepaguá é ignorada

Or, engenheiros da CEDAGnão sabiam até o fim da tardede ontem qual o motivo das ra-chaduras em várias casas daRua Albano, em Jacarepaguá,que foram interditadas pelaSecretaria de Obras. Somenteao anoitecer, desconfiaram deum vazameiito ainda não des-coberto.

Chegaram a essa conclusãodepois que paralisaram todo osistema do Guandu em Jaca-repaguá, suprimindo o forne-cimento para o reservatório dosMacacos. Ficou apenas águano sifáo da canalização e ape-.sar de sua entrada ter sido fe-cilada, não permitindo a saídade nem um litro de água, no-tou-se na canalização verticalque o nível estava baixandoum centímetro em cada mi-nuto.

BURACOS MALFECHADOS

O Presidente da CEDAG, Sr.Ataulfo Coutinho, afirmou aoJORNAL DO BRASIL que ovazamento talvez seja motiva-do pelo mau fechamento dosburacos da canalização. Seats a manhã de hoje os tubosverticais do sifão não baixaremmais de nível, os engenheirosconcluirão qtle o vazamentoestá situado em um deles. Se-rá preciso tirar tôda a águacom bombas hidráulicas paradepois fazer o conserto.

Os engenheiros foram obri-gados a fechar toda a canali-zação na Rua Urucuia, onde anova e velha adutoras do Gua-n-du se juntam, para íazer a ob-servação. A água. íoi desviadapara a velha Guandu iHenri-que Novaisi, que segue um cur-ao mais ou menos igual.

Segundo o Sr. Ataulfo Cou-tinho, trata-se de uma íuga deágua, pequena em relação aotamanho da obra, que não teriacausado pânico se fosse nomeio do mato. Acrescenkraque "se traía de um problemamais social do que técnico por-que reparos maiores e mais di-fíceis já íoram feitos sem oconhecimento da população".

PELA TUBULAÇÃO

Só depois que penetrarem_ .pela tubulação do Guandu,

sob a Rua Albano, em Jacaré-paguá, é que os engenheiros daCEDAG saberão se as racha-duras e fendàs que apareceramem diversas casas daquela rua,onde a água jorrou do solo, nanoite de sábado, foram provo-cadas por uma ruptura da adu-tora, ou se se trata apenas doafloramento dos lençóis deágua que precisaram ser re-baixados para ser realizada aobra.

O.s engenheiros só poderãopenetrar a uma profundidade'ce 40 metros do solo, após sertotalmente bombeada a água,operação iniciada na tarde deontem e que deverá durar pelomenos uma semana, segundoinformou o Diretor da CEDAG,Sr. Adilio Monteiro de Bar-ros.

RESERVAS

Os engenheiros ouviram comreservas a descrição dos mo-radores de que teria havido umgrande estrondo antes de apa-recerem as rachaduras e íen-das, sobretudo nas casas da vi-la n.° 85, onde a água brotoudo solo. Preferem acreditarnum exagero dos moradores.A opinião predominante entrecs técnicos cra de que se tra-tava de um afloramento delençóis tíe água, abundantessob a rua.

Essa suposição se assentoutambém no fato de que aégua já vem brotando intermi-tentemente do solo há pelomenos cinco anos, segundo foiconfirmado por vários mora-dores. Êsses lençóis íoram re-baixados através de bombea-

mentos sucessivos para que pu-desse ser instalada a tubula-ção do Guandu.

Também não ficou afastadaa hipótese de se tratar de umanova, acomodação da camadasuperficial de terreno, igual aque ocorreu há 14 dias, con-fundida com um tremor deterra. Vários moradores da vi-la n.° 85, cujas casas íoram tô-das interditadas, confirmaramque os filetes de água no solocomeçaram a aparecer logoapós aquela ocorrência.

INTERDIÇÕES

Foram interditadas 23 casasda vila n.° 85 da Rua Albano,além das casas 101 e 125.Quase todos os moradores semudaram para casas de paren-tes no domingo, sem oporemqualquer resistência, segundoinformaram os funcionários doDepartamento de Estradas deRodagem, cujos caminhões re-moveram os móveis e utensi-lios para o 5.° Distrito de Obras,onde .poderão ser reavidos pe-los seus donos.

As casas mais atingidas navila são ns de n.s 8, 10, 5, 7,"3 e 13, todas elas com racha-duras nas paredes, pisos e nosmuros divisórios. Na casa 10desabou parcialmente o murodas fundos. Na casa 7, o chãoafundou e está fico, enquantoo muro divisório entre as ca-sas 3 e 5 apresenta fend.as deseis centímetros. A água jor-rou do solo cm quase todasestas casns.

Também íoram interditadasn« Rua Albano as casas 101,com diversas rachaduras nasparedes, e 125, onde aparece-ram vários filetes de água noquintal, além dc algumas ra-chaduras. Também a casa 83,fundas, íol interditada, pois ochão está cindido em váriospontos e o muro divisório coma vila ameaça desabar a qual-quer momento.

PÂNICO

Houve um princípio de pá-nico entre os moradores dama, quando ainda de manhãse soube que a água começa-va a jorrar também do chãodo Instituto de Educação eCultura, internato femininono fim da rua. no n.° 313, -ctambém na casa n.° 320, emfrente. O engenheiro Francis-co Guido, Diretor do Departa-mento de Edificações, logoapós deslnterditar as casos 19e 21 da vila, por não conside-rá-las em perigo, vistoriou oInstituto e a casa 320, ondetambém não constatou qual-quer perigo iminente. O Sr.Francisco Guido informou queas vistorias serão feitas emtodas as casas da rua, desdeque seus moradores as peçam.

Os engenheiros explicaramque a Rua Albano está situa-da entre dois morros, num pe-queno vale. A tubulação quecorta um dos morros desce auma profundidade de 40 me-tros, ao começar a rua, seguin-do por sob a pista de veículospor quase um quilômetro, on-de é novamente levantada. Asbombas da firma empreiteiraCECOB deverão retirar cercade 7 mil metros cúbicos deágua da tubulação de sob aRua Albano, operação que de-verá durar cerca de uma se-mana. Depois as técnicos des-cerão por uma corda, peiopoço existente no fim da rua.

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Estado já apura mortes pordesleixo em seus ho

Estou começando a desconfiar que tem vm pé-frio no meu Governo!(Chnrge tle Lan)

OS MISTÉRIOS DO GUANDU

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St... >Mv.VV.:>V.::.:*: /t$&;A ngua aflorou tanto tia Rua Albano como eni suns casns, provocando grandes rachaduras

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Bm 1966. muitos pensavam que a novaAdutora do Guandu seria a jante cle sal- '

vação para o povo carioca. Ê verdade queos técnicos diziam que ela era'a últimaesperança, contra a crise de áqua. Más, setedias depois de sua inauguração oficial — 1de abril de 1366 —, -já era fonte dè proble-mas para o Govêmo e decepção para opovo: uma erosão nas fundações provocouo desabamento da Ponte Vítor Konder, quasustentava uma das adutoras sobre o RioGuandu. O Centro da Cidade ficou sem(iqua, o conserto definitivo iria demorartrês meses e a construção de uma nova.ponte foi orçada em NCrS 250 mil (250milhões de cruzeiros antigos) no mínimo.

Parte da adutora já cstavtt funcionar*-do guando o Rio sofreu uma das mais sé-rias crises de abastecimento. Foi no dia12 de janeiro de 1966, época das enchentes:todos os bairros da Zona Sul e alguns daZona Norte (Grajaú, Jacarepaguá e Quin-tino) ficaram sem água durante IS dias.O desabamento de tana pedra do Morrode Santo Inácio, calculada cm 150 tonela-das, destruiu toda a entrada do túnel daadutora velha c obstruiu a fonle de liga-cão com a nova adutora. A interligaçãodas duas só foi concluída no dia 1 de fe-verciro.

Cinco dias depois da inauguração, oPresidente da CEDAG, Antônio Miranda,inàhdóu que o povo gastasse muita água.Mas êste otimismo durou pouco porque,uma semana depois — 12 de abril de1966 —, o próprio Antônio Miranda procurouo Governador Negrão de Lima para dizer

O PONTO CRUCIAL

RUA ALBANO J\ . ..PROVÁVEL RUPTURA NA ADUTORA ^^f^ív":r\V#';V-:-:-::íV

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GUANDU/S *m^h.„ // C^3p

S*T NOVA ADUTORA JACAREPAGUÁ V^-.í'_^ -^__ ^v:-• ''•!u,!'"'

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Foram Instaurados ontem,nas Secretarias cle Adminis-tração e Segurança, os in-quéritos determinados peloGovernador Negrão de Limaa fim de apurar os nomesdos responsáveis pela mor-te de uma criança no Hos-pitai Carlo.s Chagas e detim operário no GetúlioVargas, com característicasque evidenciam negligênciae desrespeito pela vida hu-mana.

À lista de médicos e po-liciais suspensos por 30 dias,em conseqüência dos fatos,o Governador Negrão de Li-ma mandou acrescentarmais dois nomes: o do che-fe cla equipe do HospitalGetúlio Vargas. Sr. HachidNader, e o do administradordo estabelecimento, Sr. Leo-poldo Cunha.

MEDIDAS

As informações' foramprestadas ontem no Pala-cio Guanabara pelo Secre-tário de Saúde, Sr. Hllde-brando Monteiro Marinho,

as incertezasDepartamento dc Pesquisa.

que o abastecimento de água do Rio con-linuaria dependendo da sorte. A CEDAGestava enfrentando sérias dificuldadespara manter a nova adutora em funciona-menlo porque a Comissão Estadual deEnergia não tinha condições de fornecera energia elétrica necessária. O proble-ma não era apenas a falta dc energia, masenergia constante.

Sem gerador de reserva, o Centro daCidade ficou novamente sem água de 15a 23 dc abril, provocado por um defeitono gerador da Usina de Lamelrâo.

Com as Chuvas de 1967. o Rio voltoua ficar sem água a partir da 24 de janeiro:as enxurradas poluíram as águas do Guan-du a ponto de impedir um tratamento rá-pido. Fonte de todo o abastecimento àZoiia Sul, o Guandu tinha suas reservasinteiramente enlameadas. Os tcctücos di-ziam que a única coisa que poderiam fazercra observar os reservatórios, tirando pe-riôdicamente amostras, de suas águas, naesperança de que o índice de poluição di-minuísse rapidamente.

25 de janeiro de 1967: colapso total ?ioabastecimento. Cai um pedra de seis to-neladas na primeira adutora do Ribeirãodas Lajes, no Rio Icari. Quatro bombasna velha adutora são paralisadas, provo-cando um déficit de um bilhão c 320 mi-lhões de litros de água.

No dia 21 de fevereiro, rompe-se umdique do Rio Guandu, inundando a ZonaRural. Dez casas são destruídas e partedo Rio fica sem água. Num sítio próximoseis mil galinhas morreram afogadas.

após reunião que manteveeom o Governador Negrãode Lima, como complemen-to da que havia sido reali-zada sábado.

Esquivando-se de falaraos jornalistas e dizendoque às 10 horas de hoje con-cederá entrevista coletivaem sua Secretaria, "ocasiãocm que todos poderão fazeras perguntas que quiserem",o Sr. Hlldebrando Marinhorevelou apenas que o obje-tivo do nôvo encontro foraa assinatura dos atos desuspensão por um m ê s demédicos'e policiais envolvi-dos.

Assegurou que a pena terácaráter preventivo, de for-ma a facilitar o andamentodos inquéritos — um admi-r.lstrativo, na Secretaria doadministração, e outro po-licial, na de Segurança —,porque somente assim "se-rão avaliadas as reais im-plicàçõés, levantados cs no-mes e acertadas as puni-ceies".

Dis;e ainda que a assina-tura dá demissão do Diretor

do Hospital Carlos Chagas,Sr. Acrisio Peixoto, já haviasido feita no sábado. Nãoforam anunciados os nomesdos membros das comissõesde inquérito.

RIGOR NA POLÍCIA

Ao instaurar ontem o In-quérito destinado a apurara morte do operário Laciis-lau da Silva, o Secretário deSegurança, General DarioCoelho, recomendou que oInspetor-Geral de Políciapuna de forma enérgica osresponsáveis, afastando su-màriamente os policiais en-volvidos diretamente e seuschefes imediatos, por oinis-são.

Ficarão, assim, prática-mente alijados dc suas fun-ções, até que termine a sin-dicância, os três guardas da

. Força Policial Orlando GóisAzevedo, Héüo de Rocha eOlímpio Alves, acusados deterem matado a pontapés,no Hospital Getúlio Vargas,o Sr. Ladi.slau da Silva.

Diretor exonerado láíiçà desafioO Diretor do Hospital

Carlos Chagas, Sr. AcrisioPeixoto, lançou ontem úmdesafio ao Governador Ne-grão de Lima e ao Secretáriocie Saúde para que provemque o menor João BatistaRodrigues cia Silva tenhamorrido por negligência dohospital, e considerou suaexoneração como "umaignomínia", feita não a ele,mas ao próprio estabeleci-mento.

Afirmou o Sr. Acrisio Pei-xoio que o garoto — quemorreu de tétano, provocadopor uma fratura no braçodireito — "teve um atendi-mento normalissimo, con-forme atestam os documen-tos de sua passagem peloHospital Carlos Chagas".Revelou ter designado umacomissão de sindicância,composta de dez Chefes deServiços Médicos, para a pu-rar as responsabilidades nocaso.

— O gesto do Governador,exonerando, me, foi uma éx-plicação que deu ao psvode maneira muito simples,quando tinha elementos pa-ra justificar a morte cio me-nor como conseqüência deum acidente normal — dis-se o Sr. Acrisio Peixoto, que

ainda não recebeu qualquercomunicação oficial sobreseu afastamento.

Lembrando que aindamorre de tétano um bomnúmero de pessoas, por seraquela doença provocadapor uma grande quantidadede feridas, disso que, porisso mesmo, há na Gue na-bara um estabelecimento es-pecíáí para êsses casos, oII o s p i t al de IsolamentoFrancisco de Castro.

O Dirfor do Hospital Car-los Chagas defendeu o seuestabelecimento, declarandoque o próprio Secretário deSaúde reconhece que o HCCapresenta o melhor padrãode atendimento no Estado,tfndo sido, por isso, esco-1 lí i cí o para a execução deum plano-pilòto relativo aoproblema cios médicos resi-dentes.

— Fico ádmifado como oSecretário cle Saúde aban-donou a única oportunidadepara se defender — acres-centou —, informando que oHospital Carlos Chagas fun-cioria inteiramente de acôr-rio com as recomendações daSuperintendência dos Servi-ços Médicos do Estado —-SUSEME.

É lamentável — conti-nuou — que o Hospital Car-los Chagas, que atende emmédia a mil pessoas por dia,se veja, de repente, acusadode ter morto uma criança.

O Sr. Acrisio Peixoto assi-nalou que não estava rei-vlndicando sua volta, porquesentia-se "moralmente sem.condições para trabalhar denôvo no hospital", mas ape-nas defendendo a honorabi-lidade da classe médica.

Durante a minha ges-tão, reduzi de 74% para1,6% a mortalidade no aten-dimento cio berçário cioh o s p i t a 1, e assim nãoficaria impassível diante deuma acusação dessas. É pre-ciso que a família do menormorto e a população de Ma-rechal Hermes não fiquempensando que o HospitalCarlos Chagas está matan-do crianças.

Ressaltando que o menorJoáo Batista foi atendidopor lõ médicos, informou íi-nalmente que está circular.-do no Hospital Carlos Cha-gas um memorial de solida-riedacie em seu favor, e quejá conta com cerca de 150assinaturas, dos mais hu-mildes funcionários até oschefes de serviços.

Sousa Afiliar lambem denunciadoEnquanto o Governo esta-

duai anuncia providências con-ira a irresponsabilidade nosHospitais Carlos Chagas e Ge-túlio Vargas; familiares da me-nina Eunice Cerqueira Rodri-gues, de seis anos, portadorade leucemia e qus precisavacom urgência de uma trans-fusüo de sangue; realizada apósmais de 24 horas de espera,íormaüzaram ontem denúnciacontra o Hospital SousaAguiar.

A negligência em mais essehospital do Estado foi deiiun-ciada pelo Sr. Fernando de

Matos, compadre do pai da vi-tima, a pedido do qual esteveontem no JORNAL DO BRA-SIL, "a fim de lembrar às tm-toridades estaduais que umhospital não é um jardim zoo-lógico".

O CASO— Só tivemos ftriimo para

denunciar a displicência deque íol vítima no HSA a me-nida — disse o Sr. Fernandode Matos — quando sentimosque, finalmente, o silêncio co-meçava a ser quebrado, equando notamos que, pela pri-meira vez, o Eslado mostravadisposição de adotar medidasconcretas contra a irresponsa-bilidade profissional que asso-la as casas que têm por fi-nalidade prestar socorro, e nãoassassinar.

Conta o denunciante, resi-dente à Rua A, 502, ap. 101, emPadre Miguel, que o caso damenina Eunice Cerqueira Ro-ringues é praticamente perdi-do, por se tratar de leucemia.Assim, para permanecer viva,

eia precisa tomar soro e san-gue, através de transfusões pe-riódicas. Isso, até então, erafeito sern maiores problemasn. Instituto Nacional do Cim-cer, "onde sempre era bematendida, nunca levando seuprocesso de alimentação maisrie uma hora".

— Na Sextá-Feira da :"',•:-xão, entretanto, a criança pns-seu muito mal em sua casa, e.ria dúvida sobre se o INC fun-cienava naquele dia, e, sobre-tudo, em visra da crise imi-nente seu pai, Sr. Manuel deJesus Rodrigues, levou-a ime-diatamente ao Hospital de Clí-nicas de Padre Miguel — nar-ra o Sr. Fernando de Mates.Aquela casa não dispunha deaparelhagem própria, mas omédico recomendou dc imedia-to, para o caio, uma urgentetransfusão de sangue.

Desesperado, pediu entãoajuda a seu compadre, a íimde conduzir a filha a um lios-pitai rie pronto socorro, o Seu-sa Aguiar.A DISPLICÊNCIA

-— Nessas dificuldades noHSA — prossegue — começa-ram praticamente às 14h3Õrii,quando lá chegamos: emborao ca.so fosse de vida ou morte.a portaria criou sérios obstá-culos para subirmos, tendo si-do necers;\rio que eu tomassea criança do braço do meucompadre, que se mostrava umtanto indeciso, e subisse, nabase da coragem.

Somente após decorrido cêr-ca de uma hora, foi que umaenfermeira apareceu para per-furar a veia da criança. Ctnrao Sr. Fernando Matos que sua

Incapacidade profissional era deta! ordem que cla não conse-guia acertar o ponto para ainjeção:

— Desculpou-se alegando quea bomba do suporte de soroenguiçcu e era pr;ci;o esperar.Djocís, ap-sar de saber qi;etinha cm sues ir.ãcs um cesofatal, recomeçou a experimen-tar os pontos para as perfu-rações, passando nisso tôda atrrrie da Sexta-Feira da Pri-xao, a. noite, manhã rio Sá-bado di? Aleluia, e parte ciatarde deste dia, até que desço-briu, segundo disse, a veia notornozelo da menina. Tal fatosó pode ser Interpretado cemoIrresponsabilidade e displicên-cia para com uma vida hu-mana.

CONSEQÜÊNCIAS

— A menina — continuou oSr Fernando Matas — deapenas seis anos rie idade, ch-tá, até hoje, com o tornoze-lo i local onde disseram quehaviam encontrado a veia)completamente inflamado, como risco de tornar-se uma. coze-ma ue proporçõss inc.lculá,-veis. fi fácil verificar tal caso,unia vez que a menina se en-contra acamada cm sua resi-ciência, n.a Rua Gunlacá, 508,em Padre Miguel.

O Sr. Fernando Matos afir-ma por fim que "o mais curió-ko" é que na segunda-feira.seguinte foram ao INC, sendoa criança atendida cm apenas45 minutos, "contados no re-logio. Neste periodo íoramfeitas duas transfusões se-guidos",

Rossini louva Governo que puneO Deputado Rossini Lo-

pes (MDB) aplaudiu ontemo Governador Negrão de Li-ma por ter punido os fun-cionários e o administradordo Hospital Getúlio Vargas,e pediu que o Governo con-tinuasse sua ação, casti-gando todos os envolvidosna morte do operário Ladls-lau da Silva no interior dohospital.

— Solicito também ao Sr.Negrão de Lima — acres-centou o parlamentar —que as providencias tenhamalcance ainda maior, invrs-tigando a cumplicidade dosfuncionários mais gradua-dos.

O Deputado Aluisio Cal-das, também d;> MDB, in-dagou em seguida "por quenão foi exonerado o maiorresponsável pelos aconteci-mentos no HGV, o diretordo estabelecimento? Seráque êle goza de imunidadesjunte ao Secretário de Saú-de?"

Para o Sr. Aluisio Caldas,"é preciso abandonar a ve-lha prática de punir os su-balíamos, eximindo cle qual-quer responsabilidade os su-psrlores hierárquicos, q u eàs vé^es cometem faltas, di-retamente cu por omrsf.o".

O parlamentar criticouainda à situação do Hospi-

tal Pedro II. em Santa Cruz,"onde sua mulher ficou semnenhuma assis tência, namadrugada do dia 3 demarço último, pois não ha-via ali nenhum médico deserviço". Afirmou que casosidênticos se verificam comfreqüência naquele estabe-lecimento.

O Sr. Mauro Werneck(ARENA) fèz criticas aoGoverno do Estado, susten-tando que tudo isso neonte-ce perque "o Sr. Negrão doLima é omisso, está cie bra-çds crusados e não conseguesentir o que se passa no Es-tado".

— W .I.I.M —

A ruviuiu na altura do n.° 85 da Rua Albano cindiu o abastecimento de água paro a Zona SulLeia Editorial "Descaso"

12 — l.o Cad., Jornal do Brasil, têrça-felm, 4-4-67

i'-liminar a de capitaide giro é primeira meta âaCia. Siderúrgica. Nacional

A racionalização da produção do aço a íim deevitar superposição de-prograraasf-a—melht)ria~"da_tecnologia dos processos utilizados, o abastecimentode matérias-primas e a "falta de capital dc giro queameaça as siderúrgicas brasileiras" — são algunsdos principais problemas a serem resolvidos peloGeneral Alfredo Américo da Silva, segundo seu dis-curso ao ser empossado ontem na Presidência daCompanhia Siderúrgica Nacional.

O General Osvaldo Pinto da Veiga, ao transmi-tir o cargo, lembrou que á CSN "no cumprimentoda política de absorção dos custos de produção aler-tou ao Governo que, acumulando continuamente oimpacto desses custos, a empresa atingiu seu limitede exaustão de reservas, transposto o qual estarácomprometida a sua estrutura econômico-financei-ra", ressaltando que "essas dificuldades foram agra-vádas pela instabilidade do mercado compradorde aco".

Delfim afirma que Governotem plano para provocar abaixa do custo do dinheiro

O Ministro da^Fazenda^ Sj^_Antônia._Hel£im-"NéferTEVelotl ôtlterp que o Governo já tem delineadoum plano destinado a provocar a baixa da taxa dejuros, ao afirmar que "o problema mais sério encon-trado pelas empresas, no momento, é o elevado custode dinheiro para as suas operações".

Segundo o Ministro da Fazenda, o Governo estátratando do problema em caráter prioritário, "poisestá constatado que "um terço, ou mesmo um quar-to dos resultados das operações financeiras das em-presas é, atualmente, representado pelo custo dedinheiro, situação que precisa mudar".

AS NOVAS METAS

Afirmou o General AlfredoAmérico da Silva, que é tam-bém engenheiro metalúrgico,que, a despeito do desenvolvi-mento da siderurgia brasileira,a indústria nacional ainda nãoatende totalmente à demandatío mercado interno, "embora oconsumo brasileiro seja de 50kg ano per capita, inferior aotíe alguns paises sul-america-nos".

Para êle, a necessidade de setraçar uma política que permi-ta extrair de cada usina o má-ximo de sua capacidade deproãução, a maior rentabilida-dí antes que algumas passema operar com capacidade ócio-sa, o abastecimento de mate-rias-primas, como tal compre-endidas o transporte e suaprodução, a questão do carvãoe suas implicações no custo doaço, e o problema do capitalde giro "a fim de evitar a des-capitalização progressiva dassiderúrgicas" e a melhoria dosistema de comercialização coma conquista de novos merca-dos, são algumas das metaspropugnadas em sua gestão.

Segundo o General Pintoda Veiga, nesses dois últimosanos a CSN afastou defini-tivamente a idéia de produ-zir somente quantidades, ado-tando a política de produziro máximo possível na melhorqualidade e ao mai.s baixocusto. Como resultado dessapolítica — declarou — pôde acompanhia ingressar nosmercados externos com 118 miltoneladas, no valor de US$ 13milhões.

Referiu-se ao cumprimentodo Plano Intermediário de Ex-pansão que implica no aumen-to da produção de lingotes deaço da CSN para 1 500 miltoneladas, com a reforma doAlto Forno n.° 2 e a instalaçãoda segunda linha dc estanha-mento eletrolítico, que somaráà produção atual de 150 miltoneladas anuais: de íòlhas-de-ílandres mais 170 mil, "íican-

Figueira saido cargo no

do atendido o consumo nacio-nal e liberto o Brasil pratica-mente da importação desse ma-teria!".

Ressaltou o General Pintoda Veiga "o grande plano deexpansão de Volta Redondapara 2,5 milhões dç toneladas]anuais, após modificações doPlano D, aconselhada por téc-nicos estrangeiros," assinalan-do que em junho próximo aCSN deverá estar pronta paraapresentar o relatório comple-

1 to e submeter às entidades íi-nanciadoras internacionais oprograma para a obtenção dosempréstimos necessários.

Para a concretização dessaetapa, disse restar ainda "solu-

ções objetivas para obtenção derecursos nacionais, o que pode-ria ter sido conseguido com eco-nomia própria da empresa, seesta, pela erntenção de seuspreços de venda imposta peloGoverno, através da CONEP,não impedisse o acúmulo de re-cursos próprios para êisa fim".

Sobre a situação financeirada empresa, historiou o Gene-ral Pinto da Veiga que, o Go-vêrno federal, para ter autori-dade rie solicitar ãs empresasprivadas o sacrifício de preçosmínimos de venda, determinouque a CSN se convertesse emexemplo, embora soubesse quetal atitude, no extremo exigido,implicaria um ônus para suareserva tie capital.

Dessa íorma, finalizou, emjaneiro do 19G6 a CSN obteveauterização para majorar ospreços de scus produtos emlOTíp, conquanto a apuração dosíctôres deformação dos castos,nos estritos termos da Portaria¦da CONEP, indicasse a necessi-dade de um reajuste da ordemde 30";*-. Somente no fim denovembro fei novamente auto-rizada a empresa a aumentarscus preços em mais 10 .í, "per-

centagem de nôvo insuficientepara cobrir aquela diferençaresidual, bem como para aten-¦der ao crescimento dos custosno exercício".

CAUSA E EFEITO

Depois de uma série deconsiderações sobre o pro-blema, disse o Ministro daFazenda que "além do mais,no processo circular da ln-fiação, uma taxa de jurosalta funciona ao mesmotempo como causa e efeito,motivo pelo qual vamosromper o circulo do elo re-presentado pela taxa de ju-ros, pois ao reduzirmos oscustos financeiros das em-presas estaremos atacandotambém uma das causas daalta de preços".

Explicou que a taxa deInflação de 15?5> a que sereferiu anteriormente, con-siderando-a compatível conto processo de desenvolvi-mento econômico "é umasimples hipótese, para argu-mentar, porque sou mesmoé adepto de uma taxa zeropara a inflação, emboraacredite ser este um desejoque não se adapte à reali-dade brasileira".

ALTA DE PREÇOS

Instado a fixar um prazopara a contenção da altado custo de vida, o Minis-tro Delfim Neto recusou-sea fazer prognósticos dizen-do que "é óbvio que a altacessará quando tivermoseliminado as causas da in-fiação".

Quanto ao problema docongelamento das tarifas doserviço público ou dos alu-guéis, frisou que "a medidaseria uma volta atrás", pa-ra afirmar que "o Governonão pretende adotar provi-dências dessa ordem, embo-ra reconheça a necessidadede um ajuste na Lei do In-quilinato, para coibir osbruscos aumentos, sem ne-cessàriamente impedir queos aluguéis continuem a re-presentar unia renda fie-xivel".,

Entende o Ministro Del-fim Neto que a alteraçãoda taxa cambial processadanos últimos dias do Govêr-no Castelo Branco foi umanecessidade, a fim de nãoserem retirados os estímu-los à exportação, "pois, seo custo de vida havia subi-do 35% era inevitável a mo-dificaçâo mais cedo ou maistarde. Nesta questão, aliás,acho que o único ponto dis-cutivel diz respeito á opor-tunidade da transformação,mas ao Governo, que de-tém as informações sobre asituação econômica, é quecabe decidir o momentopreciso".

Afirmou, ainda, o Minis-tro da Fazenda que "o Go-vêrno não cogita de novaalteração cambial, nem se-ria justificável", esclarecen-do que "o Governo Costa eSilva considera a aceleraçãodo desenvolvimento econô-mico o recurso realista ca-paz de Impulsionar o pro-cesso de melhor distribui-ção da renda nacional. Êpura demagogia insistir-seem combater o pauperismopela redistribulção da ren-da nacional, pois essa dis-trlbuição se fará rápida-mente mediante um proces-so de desenvolvimento res-paldado em sólida políticamonetária e numa justa po-litica fiscal. Esta política ea ênfase do desenvolvimen-to é que darão ao GovernoCosta e Silva a sua fisiono-mia própria, embora os ob-jeíivos finais sejam os mes-mos perseguidos pelo Govêr-no anterior".

Sobre a ajuda norte-ame-ricana à América Latina,em relação aos gastos noVietname, o Sr. Delfim Ne-to disse que "a decisão deprestar ajuda e de como ía-zê-la é problema de quem afornece", embora considerelouvável uma modificaçãodo critério adotado atual-mente.

JiJ. rasuO Diretor-Superiniendenl.e

do Banco do Brasil, Sr. Luisdc Paula Figueira, renunciouontem ao cargo que ocupa, sen-do substituído interinamentepelo Sr. Osvaldo Roberto Co-lin, seu assistente. O Sr. Luisde Paula Figueira entregouontem ao Presidente do Ban-co do Brasil, Sr. Nestor Jost,b sua carta de renúncia, sen-do ainda desconhecidos os mo-tivos que o levaram a tomaressa decisão.

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BOLSAS E MERCADOSMOEDAS

DÓLAR 2-70 * a NCr* 7,5-1650, respectl- Marco Atem. 0,67905 0,68418 Franco Franc. 0,540 0,330vamento. Lira 0.004322 0,004360 Escudo Port. 0,004 0,09550

Franco gulço 0,62310 0,62707 Peseta Esp. 0.045 0,04570Compra 2,70 MANUAL Coroa Din. .. O,30055 0,30408 Lira Ital 0.00430 0,00440-T nn-ic Soroa Norueg. 0.37759 0.38105 Franco Suíço 0,620 0,030Venfla .£,710 O dólar-papel íoi cotado, na Franco Franc. 0,54545 0,54984 Poso Argent. 0.00780 0.001)50

abertura tíc câmbio manual, Coroa Sueca 0,52312 0,52738 Pí-so Ums. ¦ 0,0029 »,0033LIBRA NCrS 2*715 para °* vílula- c ft Xeíim Auit. 0,104490 0,105428 Franco BclgA 0,050 0,05»

NCrS 2,70 pura a, compra; a li- Escudo Port. 0,093960 0,095839 Bolívar 0,585 0,395nnrr>\™r_ 1 K1C\ bra* "* NCrS 7*630 e NCn5 7,53°* P^™ 0.045090 0,046698 Marco 0,675 0,68.5-Ompia f ,OúU Fechou Inalterado. pc-so Argenti 0,007209 0,008063 Dólar Can. 2,-ISO 2,520Vci-iHq n R1t\ pc'"° Urug. .. 0.028080 0,33666 Coroa Sueca 0,51o 0,525venud, (,OOU o Banco do Bitasll e os ban- USS Convênio 2.70 2.715 Coroa Dln. 0.370 0.3CO

cos particulares operaram as se- £ REP 7.54650 7,59521 Coroa Norueg. 0,'17O 0.3SOLIVRE guintes taxas: Ouro Fino Eícudo chll. 0 370 0,375

GR 3,038 2436 3,055 1228 Florim 0,740 0,750Abriu ontem o mercado de Moedas Compra Vend* Guaranis . 0.018 0,020

câmbio livre calmo c Inaltera- Dólar 2,70 2,715 TAXAS DO MANUAL Poso Boliv, 0.160 0.2COdo, com o Bnnco do BrasU e os Dólar Can. .. 2,49345 2,51001 „ ,, ,, ._ Peso Colomb. 0,100 0.140bancos particulares sacando o Libra 7,54650 7,59521 ™«*o*s Compra \cnda pêso Me!.lc 0|200 0i2i3dólar a NCrS 2.715 c a llbna a Franco Belga 0,054297 0,054734 Dólar 2,70 2,715 Xelim austr. 0,100 O.lOoNOrS 7,59521. Compravam a NCr$ Florim 0,74722 0,75273 Libra 7,530 7,630 Sol peruano 0,085 -0,095

BOLSA DE VALORESO Pregfto da Manha negociou,

ontem, 183 147 títulos, no valorde NCrS 347 926.20; o Pregíío daTarde, 296 170 correspondendo a

NCrí 73 539.88. No Mercado deFrações íoram negociados 1 050títulos, o que significou -um va-lor de NCrS 1 690,09. As Letras

de Câmbio renderam NCr$ ...1 130 000.00. O indice BV, a 103,acusou uina alta de 3 pontos; Ototal gera! de títulos vendidos 423 322,1

ontem na Botei íoi de 433 567,rendendo a importância de NCrS

MÉDIA S/N DOS TÍTULOS PARTICULARES DA BOLSA DO KIO DE JANEIRO

3-4-67408-1

31-3-673962

27-3-674044

20-3-674027

Abnl de 19663633

(Elaborada pela Organlznçáo S. N. Ltda.)

FUNDOS MÚTUOS DE INVESTIMENTOS

Data

FUNDO CRESCINCO 31-3COND. DELTEC 29-3FUNDO HALLES 30-3FUNDO FEDERAL .... 29-3FUNDO ATLÂNTICO 27-3FUNDO VERA CRUZ 31-3

* Valor Valorda Cola Cit. Dist. dn Fundo

NCr? NCrs Cr? 000

0,60 0,01 março 39 925 0680,25 0,01 março 4 479 2030,49 0,03 dez. 1 761 4461.08 0.03 nov. 1 621 4880,26 0,01 Jan. 1 044 7723,55 0,14 dez. 612 910

FUNDO TAMOIO .... 27-3FUNDO SBS (Sabbá) 31-3FUNDO BRASIL 27-3FUNDO NORTEC .... 9-3FUNDO SUL BRASIL 16-3

Valor Valorda Cota Cit. Dist. do FundoNCr$ NCr? Cr? 000

1,08 0,04 dez. 195 547O.H 0.01 Jan. 190 6850,26 0.02 dez. 179 1280,73 0,02 maio 63 6421,22 0,01 Jan. 42 945

VENDAS REALIZADAS ONTEM NA BOLSA DE VALORES

A ç õ e i Quant. Cok

PREGÃO DA MANHA

B. CO BRASIL ... 1 OPOIDEM 10 250IDE.M 200

AÇÕES DE CIAS.DIVERSAS

A. VILARES, Preí. 200ARNO 100

IDEM 4 400MESBLA, Pref. ... 500

IDEM 7 900IDEM 3 000

MESBLA, Ord. ... I 000IDEM 9 500IDEM 2 700IDEM 1 300

M. SANTISTA ... 500IDEM 700

PETROBRÁS, Pref. 100IDEM 2 100IDEM 400

PETROBRÁS. Ord. 200S. P. ALPARGATAS 1 200V. R. DOCE, Port. 100

IDEM 400IDEM 100IDEM 200IDEM 110IDEM 2 000

V. R. DOCE, Nom. 500IDEM 1 300

A ç õ c i Quant. Cot,

W. MARTINSWILLYS. Old.

5,05 '5.10 DEBÈNTURESj.20

PETROBRÁSIDEM

2 000400

1.831,830.700.800,310,830,800.810,820,831,021,063,033,053,072,631,023,653,703.753,763.783.81)3,753,78

LETRASHIPOTECÁRIAS

B. E. 500IDEM 100

B. DE ROUPAS ... 1 700O B. U. 1 400BRAHMA, Pref. .. 100

IDEM 100IDEM 3 000IDEM 300

BRAHMA, Ord. ... 200D. DE SANTOS .. 2 000

IDEM 1 000IDEM 12 600IDEM 17 800

AMÉR. FABRIL .. 6 000IDEM 5 500

SOUSA CRUZ 1 200IDEM '¦ 1 70,1IDEM 2 500IDEM 3 800

B. MINEIRA 3 Q00IDEM 8 500TDEM 6 000

SID. NAO, Port. 3 000

3,350,73

1,000,20

0,530,600.550,501,931.971,992.001,950,720,730,740,750,420,432,412,422.432,450,780,790,801,30

Ações Quant. Cut.

IDEM 3 000 1,82IDEM 9 500 1.83IDEM 5 000 1.151IDE.M 20 000 1,85

SID. NAC. Nom. 1 300 1,78L. AMERICANAS 900 1.90HIME 200 0,53B. ESTRELA, Prer. 300 1,10

IDEM 7 001) 1.15B. DE ROUPAS ... 10 0,55BRAHMA, Prer. .. 100 2,00BRAHMA. Ord. .. 102 1,95D. DE SANTOS —

Port. ..• ,. 111 0,72SOUSA CRUZ .... 130 2,45B. MINEIRA 293- 0,78L. AMERICANAS 80 1,90S/P. ALPARGATAS 99 1,02V. R. DOCE, Port. 80 3,63W. MARTINS 20 -3,35

TÍTULOSDA UNIAO

OBRIG. REAJUST.

PORTADOR, 3 anoa 2 770 22,50PORTADOR. 5 nnos 100 22,50

títulosdos estados

LEI 14 135 0.82T1TS. PROGRES. 295,00

A ç 5 c 1 Quant. Cot.

PREGÃO "A TARDE

AÇÕES DE CIAS.DIVERSAS

DEOD. INDUST. .. 4 000 0.41BRAS. E.N. EL. ... 150 479 0,22

IDEM 1 000 0,24PAUL. DE F. E LUZ 0 000 0,27F. E LUZ DE MI-

NAS GERAIS ... 14 500 0,24IDEM 44 500 0,25

F. E LUZ DO PA-RANA 56 000 0,25

S. B. SABBÁ, Pref.— Nom 100 1,15

CASA JOSÉ SILVAOrd., Port 300 1,21IDEM 700 1,22

ABAT. MOD. BRA-SU. — Nom 441 1,00

CIMAF 300 1,50IDEM 200 1,55

PETROM., Port. .. 100 0,97PETRO.M., Nom. .. 150 0,97SID. MANNESM. -Pref 1 000 0,45

C. INDUST.." riet. 1 100 0,54ANT. PAULISTA -ex-Dlr 1 200 1,23

CIMENTO ARATU 1 000 1.85IDEM 200 1,87

VENDAS REALIZADAS ONTEM EM LETRAS DF. CAMBIO ' — ...... *

Empres» Praio Valor Empresa Praio Valor Empresa Prazo Vnlor(dias) Venal (dias) Venal (dias) Venal

COM CORREÇÃO MONETÁRIA MUTUAL VERBA S/A

CREDIBRÁS S A 15ÇJ -1- 3'-; 180 10 000,00 14% +3% 180 750 000,00

12'í — 3r;. 130 245 00.00 NÔVO RIOI TOTAL 1130 000,00

147i + 3,5To .... 210 25 000.00 j 13,50'.i -j- 3,00rí .. 180 100 COO.OO 1

BOLSA DE NOVA IORQUE

Nova Iorque (UPI-JB) — Media dc Dow-Joncs n-a Bolsa di Nova Iorque ontem;

Açflrs

36 INDUSTRIAIS15 CONCESSIONÁRL4S

Variação Açócs

20 FERROVIAS— 0,10 I 05 AÇOE3

Variação

— _3,70— 2,78

"

Vendas nas ações utilizadas no Índice: Industriais 574 100; Ferrovias 98 500; Concessionárias tíe Serviços Públicos 106 500;Total 779 100.

Índice Dow-Jcnes de íu'turos do mercadorias (media 1924-26 representa 100): Final 136,49.

PREÇOS FINAIS:

Nova Iorque (UPI-JB) — Preços finais na Bolsa de Valores dc Nova Iorque ontem:

A J Ind Allled Chem .Aiils Clnü Am Cun Am Forn PowAm Met Cl ..Amer Std ....Amer Smel ...Am T & T ...Amer Tcb ....Anuconda . ..ArmoilrAtlan Rich ...Atlas Corp ...Bendlx Beth Stl Can Pac Case J I ,Cerro Ches .fc Oli ..Chrysler

¦1-3839-5;82554-11819-5:ll47-1821-3 362-7'B59-1 3:15-1í41123488-3'4

3-7 838-1 435-1 402-3419-5837-3 86738-12

Col Gas Con Ed Cont Cnn ...Cont Stl ....Cop-d Pd Crown Zell ..Curttss W ...Du Pont ....East Air L ..Eastman . ..Electron SpcFord Gen Ele ....Oen Foods .Gen MotorsGllleto . ...Glidden . ..Goodyear . .Graco W R .TBM Int Harv ...

27-1*2.. 35-3 4.. 48-1(2

31.. 44-l|4,. 48-3 11.. 21-3 4.. 149,. 95-7;8 ... 146

30.. 50-i;i.. 84-l'4.. 74-3:0.. 76-7 8.. 48-34.. 20-112.. 45-1,4.. 53-114.. 440.. 36-3p8

Int Nick Int Tcl & Tel .Johns ManvilleKehnecott . ..Kroger Lehman Lockheed . ...Loews Then ...Lòriestar Cem .Mobll Oil Mont Wnrd . ..Nat Cash R ...Nat Dist Nat Lcacl N Y Centr ..*..Otis Elev Pac G El Pan Am Phillips P ....Puta SEG ...ECA

91-12895838-7:323-1 232-3864-1,4.43-1 217-1 245-1827-3 492-1442-1 863-1 469-5 844-1236-F4655735-11846

Rep Stl ney Tob Sears Stnõláír . ...¦Southern R ..Std O Ind ...,Std O Cal ....Std O N J ...Stand. BrandsStudebaker .SWlít Tech Mat ....Texaco Texas Gulf ..Textron Tlmlp en LM» Carbide ..Union PaeiílcUnited Aircr .Utd Fruit ...Unlíed Gas ..

46-3:838-3 450-1 474-5,851-1 85159-31463-1 235-3851-3453-1 212-5 8763,8

10468-l'239-3 454-1442-F888-5 8

. 3311465-3,8

U S Steel 43-3]4U S Gypsum .. 71-1,4U S Rubber . 41-7;SU S Smòltlug 53-5;8•Warner Bros ..23West Air Br ... «6Woolwth . ... 22WestE El 54-5 8Allien Ine 11-7-BArk La Gas .. 40-58Brit Pet 9-12Creole P 35-3 4Espey Mfg .... 14-3AC.iant Yell .... 7-7J8Home Oil A .. 19-7;sHusky OU 13Norf So By ... 35r3!4Seeman 6Syntcx 84-3|8

MERCADORIASCAFÊ-R10

Regulou o mercado de cafò disponível estável • inalterado.

AÇCCAR-IUOO mercado de açúcar estsra firme e Inalterado. Entrada*

S 600 sacos procedentes do listado do Rio e 1 480 da Sao Paulo,O Upo 7, safra 1965-67, manteve-se ao preço anterior dc NCrS 4.00 toialiv-iudo 7 080 sacos S.üdas 15 000 sacos. Existência 51 479.

por 10 qnllos. N&o houve rendas c o mercado fechou eem aite- ALGODAO-1UO

raç&o. Embarq-ues de 10 471 __«. Entradas. exlsUnclt* . cai. * -J™««« «g» $£$£?£ S^". »*££

despachado para embarque, o IBC nAo forneceu dados. Gerais, ptotalizando 400 fardos. Saldas 400. Existência 2 048.

CEREAIS E DIVERSOS:

Sfto estes oh preços no mercado atacadista nas praças do lllo, Sfio Paulo, Minas. Paraná o Blo Qrande do Sul, segundo dadosfornecidos pelo SIMA — Ministério da Agricultura — Departamento Econômico — Serviço d. Iníormaçfio de Mercado Agrlcol»(Convênios M. A. — CONTAP—USAID/BRASIL).

COTAÇÕES DO DU

3-4-67 3-4-67 3-4-67 31-3-67

PRODUTOS GUANABARA SÃO PAULO MINAS r,ns 0(j -a -u

NCr$ NCiü NCrJ NCríARROZ (Sc. 60 quilos) mercado estável mercado estável mercado fraco mercado estávelAmáreUo 3-Í.00 a 38,00 31.80 a 37.80 36,00 a 37.00 xxxAgúlhá 32,00 a 35,00 28,70 a 31.00 «'negociação 27.00 a 32.00Bluc-Rose 31,00 a 33Í00 28.20 a 30,00 s negoclaç&o 25.00 a 30.00FEIJÃO tSc. 60 quilos) [ mercado estável mercado estável mercado estável mercado estávelJrilo 20,00 a 23.00 17.00 a. 18.00 24.00 18.00 a 24.00Preto 24,00 a 26,00 19,50 a 21,00 • 25.00 a 26.00 20,00 a 23,00Mulatlnho . 20.00 a 22.00 15.50 a 16.50 I s negoclaçáo xxxOVOS (Cx. 30 dz.) mercado estável mercado estáwil j mercado estável mercado estávelGrande I 29,00 a 30,00 32,00 I 31,50 32,00 a 34,00

Jornal do Brasil, terça-feira, 4-4-67, l.o Cad. — 13

v <

Coimbra no IBC quer divisão dos sacrifícios para acordo

raoarticipap

dò CIÁPO Ministro co Planeja-

mento, Sr. Hélio Beltrão,ao regressar de Washing-ton, onde íoi eleito mem-

bro do Comitê Interame-ricano da Aliança para oProgresso, em substituiçãono Sr. Roberto Campos,manifestou-se plenamentesatisfeito ocm os resulta-dos da reunião do CIAP,c, ainda, com o elevadoconceito de quc desfrutao Brasil junto às organi-zações financeiras inter-na.ionais. Na reunião doCIAP, realizada de 27 a31 ric março último, foram-

abordados, entre outrosassuntos, a criação de umorganismo d e s 11 nado ali romo ver a exportaçãodos paises latino-iimericn-nos, e os programas depré-f inanciamento de pro-jetos multinacionais, des-tina dos a acelerar a ln.legraçáo econômica, que éum dos principais objetí-vos da próxima reuniãocie Presidentes em Puniudei Este.

Informem-se conosco sóbre a possibilidade dededuzirem de seu imposto de renda a importânciacorrespondente a 10%, no caso de pessoafísica e 5% para pessoa jurídica.

plfiEjBAWCO REAL OE IfiWESTIlViEIMT 3.Rua Boa Vista. 25437-2102 - 37-2103 •

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A divisão equitativa dos sacrifícios necessáriosao bom funcionamento do Acordo Internacional doCafé; a preservação da lavoura como patrimônionacional e a maior produção do solúvel foram al-gumas das teses defendidas pelo Sr. Horácio Coim-bra ao assumir a Presidência do Instituto Brasilei-ro do Cnfé, momentos após haver sido empossadono cargo pelo Ministro da Indústria e do Co-mercio, Gen. Edmundo de Macedo Soares c Silva.

O Ministro Macedo Soares, apôs lembrar queo nôvo Presidente do IBC foi escolhido pelo Presi-ciente Costa c Silvn com o apoio da imprensa e doslideres da classe, garantiu que nãn ín liará à suaadministração o Integral apoio do Governo. O nôvoDiretor do IBC, Cel. Válter Bnére de Araújo, tam-bém empossado ontem, manifestou-se favorável noincremento do solúvel, porém sem exportá-lo paraos Estados Unidos.

ALICERCES

O antigo Presidente da autarquia, Sr. Leóni-das Bórlo, ao transmitir o cargo, disse que "o Go-vérno do Murechal Costa e Silva encontrará haárea de competência do IBC alicerces construídoscom vistas a uma obra global e duradoura. Falhasou insuficiências poderão ser encontradas na es-Irutura dessa obra. mas ã administração que nossucede não faltarão meios para constatar que elabuscou apoiar-se sistematicamente na realidade ona exeqüibilidade; e ciue em nenhum momento suas

inspirações deixaram tle coincidir com o propósitoconstante de bem servir ao Pais".

O nôvo Presidente do IBC, Sr. Horácio Coimbra,afirmou em seu discurso que "honrarecnos todos oscompromissos Internacionais livremente assumidospelo Brasil, como Nação coberana" — c prós-seguiu: "Procuraremos, sempre que possivel, situa.nosso Pais na posição ci quo tem ciiveito o maiorprodutor mundial; procuraremos fazer com que me-rcçamos o respeito dc todos os demais produtores,assim como dos paises consumidores, tic sorte que ossacrifícios, necessários ao bom funcionamento do Con-vênio Internacional do Cnfé, sejam repartidos eqüi-(ativamente entre todos os membros desse organismo."

Garantiu, ainda, o Sr. Horácio Coimbra, que"sc o caíé financiou e linancia o nosso processo deindustrialização, não se compreendia quc, no Brasil,ficasse eternamente relegado á posição exclusiva ciemero produto de comercialização fn natura. O progres.-so tecnológico, que permitiu transformar o café emmatéria-prima de múltiplas possibilidades, teria queobter repercussões no Brnsil, otimo acontece nos paísesconsumidores em geral e nos paises produtores maisadiantado.. -¦. lavoura cafeélrá — disse — repre-senta um patrimônio üa Nação, qúe nos cumpre pre-servár — por tedos os meios. Seria incalculável ocusto — em esforças, em investimentos e em tempo —da implantação de um setor capacitado para propor-cionar em torno tíe nm bilhão de dólares no Brnsile ainda movimentar internamente um complexo deatividades humanas".

Logo apôs, o Presidente do ibc empossou o di-retor de Comercialização da autarquia, Sr. VálterBnére do Araújo, que afirmou: "Vamos comercializaro café, mas comercializar mesmo! Vamos dar con-dições para que efetivamente esse comércio se pro-cesse, desde o produtor ao exportador. Tenhamospresente que o café tem também uma significa-çao especial na economia mundial e que depois dopetróleo é o produto de valor mnis nlto no co-mercio internacional".

— Aos nossos amigos americanos — declarou —que vêem nn progressivo aumento dn exportação dosolúvel brasileiro para os Estados Unido'; uma amea-ça ã Industrialização do café em território ameri-cano, nós levamos uma palavra de tranqüilidadepois vamos Incrementar aqui a produção do solú-vel nacional, vamos usar parte dos nossos estoquesnn consecução desses objetivos, mas vamos apro-veitnr outras áreas existentes nesse vasto mundo eque estáo à nossa disposição como promissoresmercados. Vamos mostrar que o mercado não étno iuolftstlco como parece.APOIO

São Paulo (Sucursal) — Enquanto os produto-re.s que iniciaram a diversificação de suas lavou-rajt, durante o Governo passado, mostram-sepreocupados, sem saber que destino lhes reserva anova politica do café, a posse do Sr. HorárioCoimbra, ontem, repercutiu favoravelmente em SãoPaulo, junto a todas ns entidades representativascia agricultura neste Estaclo.

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14 — ifi Cart., Jornal do Brasil, têrça-felra; 4-4-87

urto provoca incêndio que CAMDE calca criançasI eslr ól instalações A ímwlas liar NCr$0*50:

s BENEFÍCIOS VARA O MORRO

JLXf^H)X-

firma Segurança Industrial através do Banco do SapatoUm incêndio provocado por curto-circuito destruiu

parcialmente, ontem, as instalações existentes no 5.° an-

dar do prédio ii,° 135 na Av. Rio Branco, esquina de Rua

Sete de Setembro, onde funciona a firma Segurança In-

dustrial — Cia. Nacional de Seguros.O fogo ocorreu na sala n.° 507, onde se encontra ins-

talado o gabinete dos advogados que atualmente estão

procedendo a liquidação da

ção do Banco Central.

DESCOBEF.TA

O logo foi notado por popu-lares que. us lOlíSOm. uo veremsair pelas janelas grandequantidade de fumaça, comu-nicaram o tato imediatamenteno encarregado do edifício, Sr.João Andrado Júnior, que scli-eivou a presença dos bombel-ros.

Enquanto aguardavam achegada cios bombeiros, os íun-cionívrios da Cia. Auxiliar deEmpresas Elétricas Brasileiras,sediada no 6.° andar do mesmoprédio, iniciaram o combate fischamas, usando extintores deincêndio existentes nos diver-sos andares, pois não haviaágua para as mangueiras in-ternas do edificio.

I m e d latamente comparece-ram ao local três viaturas doQuartel Central dos Bombeiros,chefiados pelo Tenente Dinélio,e extinguiram, totalmente ofogo, além de providenciar o

firma, conforme determina-

isolamento dos demais como-dos.

O Sr. Mário de Melo Figuei-redo, Assessor Jurídico da fir-ma. declarou quo ao sair doprédio escutou os comentáriosde que havia fogo no edifício,e notando que se tratava jus-tamente da sua sala, correupara firma, a fim de tentarsalvar o que íôsse possível.

—- A firma era presidida pe-lo Sr. Lívio Bruni — disse oSr. Melo Figueiredo — até queo Governo federal decidiu de-cretar a sua liquidação, por ir-regularidades existentes. Nasgavetas das mesas da sala in-cendlada encontram-se do-cumentos comprobatórios dasfraudes cometidas pelo Sr.Llvio Bruni, durante o periodoem que ocupou o cargo de Re-presentante da Segurança In-dustrial Cia. Nacional de Se-guros. É de se admirar que afirma, seguradora de imóveis,não tenha seguro predial.

Limpar e engraxar vim par cie sapatos é, paramuitas crianças cariocas, uma rotina aborrecida,mas necessária. Para Sandra Eugênia Feitosa, de8 anos, que mora num barraco da favela do Pavão-zinho, no entanto, o fato tem uma significação espe-ciai: faz parte do compromisso que assumiu com aCAMDE quando, em outubro do ano passado, com-prou seus calçados no Banco do Sapato dessa or-ganização.

O objetivo do Banco do Sapato, além de auxiliara combater as verminoses, é incutir na criança umsentimento de responsabilidade, pois quando o sa-pato lhe é entregue, cada beneficiado paga uma im-portância simbólica e se compromete a cuidar delese não vendê-los, trocá-los ou jogá-los fora.O BANCO DE TODOS

Congresso <sele Transportek,s

iRodoviários ja começou com13 r e s e 11 c. a d e o i t o países

Com uma sessão solene no Salão de Convenções cioHotel Glória, instalou-se ontem à noite o I CongressoLalino-Americano de Transportes Rodoviários, promovi-do pela Associação das Empresas rie Transportes Rodovia-rios de Carga.

A promoção do congresso tem o apoio da AssociaçãoLatino-Americana de Transporte Automotor por Rodovias— ALATAC — entidade fundada em dezembro do ano

passado, em Buenos Aires, com a participação de oito

paises.ABERTURA

Ao saudar os participantesdo congresso, em nome da As-sociaçáo das Empresas deTransportes Rodoviários doCarga, — NTC — o Sr. VanderSoares afirmou que a reuniãopoderá ser considerada umafesta de progresso, pois reúnepela primeira vez no Rio ho-mens da empresa privada "em-penhados em resolver proble-mas dessa magnitude, com vis-tas ao bem-estar -de povos deum continente".

"Estamos certos de que atln-gimos o limiar de um esforçoverdadeiramente capaz de mu-dar a face das coisas c dosncontecimentos, enfrentando odesafio da história, no terrenoda circulação de riquezas" —•afirmou o Sr. Vander Soares.

Anunciando a finalidade ciocongresso, disse ainda o repre-sentante da NTC que "o trans-porte rodoviário é. sem quais-quer dúvidas, a viga mestrada economia em toda a presen-te conjuntura mundial e o quemelhor atende ao bem-estarsocial no tremendo esforço dohomem moderno para conqúis-tar o progresso, através da pro-dução, comercialização e con-sumo de bens e mercadorias, oua circulação mais rápida e se-gura do scr humano".

O congresso debatera, emcomissões especiais, o seguintetemário: 1) O Poder Públicoe o Sistema Rodoviário; 2)Transporte Rodoviário Inter-nacional; 31 O Veículo no Si.s-tema Rodoviário; 4) A Emprê-sa no Sistema Rodoviário; 5)Assuntos Gerais.

Escola José de Alencar nãofoi reaberta no dia marcadoe pais exigem uma solução

Apesar das promessas cia Secretaria de Educação doreabrir ontem a Escola José de Alencar, em Laranjeiras,até ontem o prédio continuava fechado, e os pais, quenão conseguem arrancar nenhuma informação do Govêr-no Estadual, ameaçam novos movimentos caso o Secreta-rio Benjamim de Morais não dê solução Imediata para oproblema.

Embora a Secretaria de Educação tenha avisado aospais que a Escola Normal Azevedo do Amaral, no JardimBotânico, seria reaberta ontem, o Instituto de Geotécnicadecidiu prolongar a interdição a fim de que os trabalhosde dinamitação da.s pedras, localizadas nos fundos do pré-dio, possam continuar.

Idealizado pelo Setor deObras Sociais da CAMDE, oBàrico do Sapato — que jáexiste em duas favelas, Pavão-iinho o Arará, no Caju — járecebeu o apoio de diversasempresas, entre elas, a Compa-nhia Nova-Limense de Aline-ração, a Sears Roebuck, aStandard Eleciric, a HeÜogásd o Fundo Norte-Amérieanotie Assistência Social.

O primeiro banco íoi insta-lado na Favela do Pavãozinho,cm outubro do ano passada,pora atender às crianças ma-triculadas na Escola São Pc-dro do Pavãozinho, que tem300 alunos^ O segundo bancofunciona desde dezembro naEscola Pedro do Couto, noParque Proletário do Arará,no Caju, com 256 criançasmatriculadas.

Para se ter uma idéia ciobenefício prestado pelo Bancoãs populações em idade c;co-lar dessas favelas, basta dizerque cada par de sapatos en-tregue às crianças medianteNCrS 0,50 (quinhentos cruzei-ros antigos), custa, no comer-cio, mais de NCrS 10,00 (dezmil cruzeiros antigos), e, aoSetor cie Obras Sociais daCAMDE, NCrS 6.80 (seis mile oitocentos cruzeiros antigos)os para meninos e NCrS 5,(10'cinco mil e seiscentos cruzei-ros antigos) os sapatos demenina.

GUERRA A VERMINOSK

No momento, o Setor ú<-Obras Sociais da CAMDE esiáapelando ás pessoas de bomcoração que se aliem a ela,contribuindo com dinheiro oucom sapatos para a implanta-ção de novas bancos em ou-trás favelas. Uma.pesquisa de-moustrou que há uma incidén-cia do quase 97 Tó de casos deverminose entre as populaçõesfaveladaa do Rio.

Até o Exército ajuda o Ban-co do Sapato: os calçados pa-ra meninos são fabricados des-cie 1365 pelo Estabelécünen-to Central de Intendência porordem do então Ministro daGuerra, General Artur da Cos-ta e Silva que, depois de re-ceber de uma Comissão de Se-nhoras do Setor de Obras So-ciais da CAMDE uma explica-ção detalhada da pesquisa só-bre a incidência de verminosenos favelas resolveu auxiliar ainstalação do primeiro banco.

ASSISTÊNCIA CONTÍNUA

Açào Comunitária do Brasilestá formando naquela favela.

SOCIEDADE AJUDA

Se alguém disser que a irmãdo Sr. Mário Henrique Si-monsen. a mulher de um Mi-nistro do Superior TribunalMilitar, e outras senhoras denossa sociedade costumam su-blr as Íngremes escadas queconduzem ao alto da-: morrosonde existem as favelas, porcerto passará por mentiroso.

No entanto, a informação éabsolutamente verdadeira: sãoas membros do Setor de ObrasSociais da CAMDE q\ie, lide-rados pela Sra. Mavy Harmon— que mora num apartamentolindo no Leme que tem re-produções de Pie asso nas pa-redes — idealizaram e criaramo Banco do Sapato. Sua únicamotivação é a solidariedadehumana pois "alguém precisafazer alguma coisa pelas crian-ça,s das favelas", conforme cx-plicoü a Sra. Helena de Melo,que há 22 anos casou-se comum oficial da Aeronáutica quemais tarde chegou a Brigado!-ro. foi Ministro de JuscelinoKubitschek e agora é Juiz doSTF: Francisco de Assis Cor-reia de Melo.

" ¦ *<¦¦•¦ nv:/: ."-"¦ "" "'vx '-;¦;•":¦ •'¦¦¦¦¦ ¦ ¦•-. ¦_. -¦--¦¦-¦¦--" ¦_. .-.-.-¦¦¦ ^y ¦¦¦¦¦;- w-y%%&7#%v?Ãg;>\

s, Sra. Mavy Uufinòti, mostra ãs colegas o nin-A Diretora tio Setor ile Obras Saciai o tipo da sapato que a CAMDE entregará às meninas

•zua reiuie coordenadoresc delegados para implantara nova política agrícola

Vinte e quatro delegados e cinco coordenadores regio-liais do Ministério da Agricultura em todo o País estarãono Rio. amanhã, convocados pelo Ministro Ivo Arzua, paraque sejam coordenadas as medidas necessárias à implan-tação da nova politica de trabalho daquela Secretaria deEstado.

O nôvo Ministro acha -que está havendo uma excessi-va dispersão de esforços, com pulverização de recursos,tomando-se premente uma reformulação dos métodos detrabalho para um melhor e mais pronto rendimento dasatividades' cio Ministério no que se refere à produção.

todo o Brasil, bem como aqueles

H 211

ANGUSTTOSA ESPERA

Qs pois das crianças queestudam na Escola José deAlencar, confiando nas pro-inessas, levaram as filhos on-tem de manhã para a escola eccm surpresa viram o predioLchado, não obtendo nenhu-ma informação, por não haver

-qualquer pessoa para explic-fir-b razão de mais essa falta.

Embora a maioria dos alunosda Escola José de Alencar jáesteja alojada em outras esta-ibeleeimenfos oficiais, muitosainda permanecem em suas ca-sas porque não houve vagaspara todos, apesar de a Secre-faria de Educação afirmar quenão existe mais o problema dafalta de vagas nos colégios daGuanabara.

A Escola Normal Azevedo doAmaral continua interditada,não estando ainda decididoquando os alunos poderão re-tornar ãs aulas. O Instituto deGeotécnica alega que o traba-lho de dinamitação das pedraslocalizadas nos fundos da esco-

- -ia pi't«;sa^»uürmaiv-a_qilc_._i__ã_o_

A ação do Banco, no er,-tanto, não se limita a distri-buir os sapatos. Mensalmente, aequipe do Setor de Obras So-ciais da CAMDE, volta às cs-colas já atendidas para veri-ficar se as crianças estão cum-princlo os contratos que assi-narain quando compraram ossapatos ou se é necessáriomandar realizar algum conser-to nos sapatos, ou substitui-lospor um par nôvo.

Ontem, depois de uma reu-nião pela manhã na casa daSr." Mavy Harmon. Diretoraci,.) Setor de Obras Sociais daCAMDE, a equipe passou atarde no morro do Pavãozinhopara realizar uma fiscalizaçãoe, ao mesmo tempo, tirar asmedidas dos pés cios novosalunos da Escola São Pedroque, dentro de poucos dias tor-nar-se-ão sócios do Banco.

Durante a reunião, ficou re-.¦"olvido que o Setor de ObrasSociais atenderá um pedidodas crianças da favela da Var-ginha, que mandaram umacarta solicitando a instala cão

seria possivel com cs, alunos nopiédio.

A direção do estabelecimentoacredita que na próxima têr-ça-feira as aulas já passamser reiniciadas, desde que aSecretaria de Educação auto-rize a' dinamitação das pedrasno Intervalo entre ns nulas damanhã e a da tardo.

de um Banco para fornecersapatos de tênis para os Esco-teiros e Bandeirantes que a

QUEM Ê QUEM

Vestido azul, cabelos pretoscortados curtas', olhes azuis,sorriso alegre, nutricionistaformada na Universidade deColumbia, enfermeira diploma-da pela Cruz Vermelha, firia eelegante, conhecedor» cie vá-ria.i línguas e quase toclo omundo. Eis alguns dados sóbreessa Heloninha, que trabalhaincansàvelmeut» para auxiliaras crianças faveladas da Gua-nabara. No Setor de Obras So-ciais exerce uma das funçõesmais importantes: quando umiinstituição solicita, auxilio, é aela que vai explicar, em pri-meiro lugar, suas necessidades.

Mãe de quatro filhos, casa-da com um fazendeiro, netacio Dr. Henrique Roxo — umdos primeiros psiquiatras cioRio — membro de família tra-dicionalíssim» ria Guanabara,irmã tio Br. Mário HenriqueSimonsen, a Sr.a Vanda Mon-teiro, apesar de suas obriga-ções no lar (sau filho maisvelho ainda não tem 12 anos),ainda encontra tempo para su-blr os morros e dar sua con-tí-ibuicão do solidariedade aosfilhos dos favelados.

Mas o Setor de Serviços So-ciais da CAMDE não é com-p-osio somente clc nomes tra-ciiciqnáis da alta sociedade.Há, entre S ti a s voluntárias,mulheres de pobre condiçãosocial — como é o caso deuma passadeira de fábrica ciosubúrbio, fato que ato.= ta aafirmação feita pela Direi orada CAMDE, Sr." Mavy Har-mon: "Para ajudar cs outrosbasta ter boa vontade."

COMO AJUDAI!

Dentro dos princípios quenortearam a criação do Bancodo Sapato, qualquer pessoapode auxiliar, bastando, paraisso. entrar em contato com aSecretaria da CAMDE, queatende, diariamente, na RuaVisconde de Pirajá, 351, 6."andar, ou pelo telefone 47-1800. Os donativos podemser em dinheiro ou em paresde sapatos novos.

O Setor de Obras Sociais daCAMDE é dirigido pela Sr.1Mavy Ache Assunção Harmone integrado pelas SrAs Vanda.Monteiro, Helena Melo, CléllaAche de Araújo, Idnlina Cos-ta, Maria de Lourdes Alian,Daise M. Belfort, Sofia Car-vil, Cleide Faria Lima. OlgaCardoso Martins, Hídia da Sil-

AUTONOMIA

í: intenção do Ministro IvoArzua, por eexmplo, concederaos órgãos regionais total au-tonomia financeira para exe-cução cie uma política de aten-dimento' local, desembaraçadade entraves burocráticos. As-sin»., nessa primeira reunião,ria qual participarão, tambem,os Diretores dos Departamen-tos do Promoção Agrocuárla.Pesquisa e Experimentação, De-fesa e Inspeção, de Adminis-tração e Econômica, deverão íi-car estabelecidas as coordena-das da nova política agrppe-cuária. Os Serviços de Meteoro-logia e Informação Agricol»também participarão dos traba-lhos, indlc-ando o Sr. Ivo Av-sua os planos que deverão serdesenvolvi-los, de Imediato, em

que, a longo prazo, terão de ln-tegrar-se na filosofia adminis-trãtiva que será imposta aoMinistério.

As primeiros medidos de or-dem administrativa já foramtomaüas pelo Ministro da AgTl-cultura, no fim cia semana pas-sada, quando esteve cm visitan Salvador, Recife, Natal, For-mleza e Belém, ao manter reu-mões com os órgãos regionaisnll localizadas.

Manteve, ainda, uma série dcImportantes contatos com osgovernadores do Sergipe. Ala-goas, Pernambuco, Paraíba,Ceará, Piauí e Meranüfio, nosentido do um completo entro-sameht-á entre as repartiçõesestaduais e as doi Ministério daAgricultura.

AS GERAIS

Concorrência Pública n.° 1/67O Estádio "Minas Gerais" chama a atenção dos inferes-

sados para a concorrência pública n.° 1/67, cujo edital íoi

publicado no órgão oficial "Minas Gerais", edição do dia 2?de março de 1967, destinada à aquisição e aplicação de10.000

"(dez mil) litros de impermeabilizante incolor em

32_000;00m2 (trinta e dois mil melros quadrados) da estru-tura do Estádio. Concorrência essa que se realizará às 17

(dezessete) horas do dia 17 (dezessete) de abril de 1967, noescritório central do Estádio "Minas Gerais", à Rua da Bahia,1.032, 11.° andar, em Belo Horizonte.

Maiores esclarecimentos e cópias do edital poderão serobtidos no Serviço de Material e no Serviço de Engenhariado Estádio "Minas Gerais", na Pampulha, no horário de 8(oito) às 11 (onze) e de 13 (treze) às 17 (dezessete) horas.

a) Aurélio Costa NetoPresidente do Conselho de Administração

do Estádio "Minas Gerais"a) Eng. Gil César Moreira de Abreu

Diretor do Estádio "Minas Gerais"

/; //

Cia, Riograndense deecomunicacões — CR'

ALTERAÇÃO E PRORROGAÇÃODE CONCORRÊNCIA

Concorrência Pública n.° 2/67O Estádio "Minas Gerais" chama a atenção dos interes-

liados para a concorrência publica n.° 2/67, cujo edital foi

publicado no órgão oficial "Minas Gerais", edição do dia 31

ide março de 1967, destinada a apresentação de propostasi para projeto, fornecimento e instalação de uma cozinha in-

I dustrial, destinada à produção e atendimento de 160 refei-

ções horárias. Concorrência essa que se realizará às 17 (de-

zessete) horas do dia 24 (vinte e quatro) de abril de 1967,

no escritório central do Estádio "Minas Gerais", à Rua da

Bahia, 1 032, 11.° ondar, em Belo Horizonte.

Maiores esclarecimentos e cópias do edital poderão ser

obtidos no Serviço de Material e no Serviço de Engenharia

do Estádio "Minas Gerais", na Pampulha, no horário de 8

(oito) às 11 (onze) e de 13 (treze) às 17 (dezessete) horas.

a) Aurélio Costa Neto

Presidente do Conselho de Administração

cio Estádio "Minas Gerais"

a) Eng. Gil César Moreira de Abreu

Diretor do Estádio "Minas Gerais"

A CRT avisa aos interessados na Concor-

rencia Administrativa para fornecimento e ins-

talação de equipamentos para serviços interur-

banos -- Edital CRT-31/66 - que, por resolu-

ção da Diretoria, em 27 de março de 1967,

para os sistemas de cabo coaxial, ao item

1.6.1 do referido Edital fica incorporada a

seguinte condição: "Para sistemas de cabo coa-

xial, paralelamente ao preço em cruzeiros, po-dera ser feita também oferla em moeda es-

trangeira".

Avisa, outrossim, que a data para recebi-mento das propostas para os referidos sistemasde cabo coaxial fica prorrogada para o dia 13de abril de 1967 a fim de possibilitar aos in-teressados adatar suas propostas às novas con-dições. s

Porto Alegre, 29 de março de 1967

A DIRETORIA(P

va Pring c Rosa Cnvalcâiiii.

Sc-nfapaula Melhoramen-tos Sociedade Anônima

EDITAL DE CONVOCAÇÃOFicam oa Senhores Acionislas cien-

fíficados que, na sua sode, a Rua''Alcindo Guanabara, 24, sobreloia.

Rio do Janeiro, Estado da Guanaba-rs, se acham à sua disposição para

;*eff?ito dò artiejo 99, da Lei das So-ciedade» Anônimas, o relatório daDiretoria, referente ao exercício de1966, a cópia do respectivo balandoa demonstração da conta de lucroso perdas e o Parecer do ConselhoFiscal.'* Ficam também os senhoresacionistas convidados a comparecerã sede social, r.o dia 29 de abril do'corrente

ano, ãs 10:00 horas da ma-nha, a fim de tomarem parte na As-

H?mbiéia Geral Ordinária, com a ae-Q)fnte Ordem do Dia:a) Exame e deliberação dos d>

• cumentos acima referidos;b) EJeiçao dos membros do Conse-

lho Fiscal.Guanabara, 23 de março de 1W.

a) Adelino BoralüPresidente

(p

FRIEZA ÍNTIMA?Na frieza íntima do ho-

mem ou da mulher o queé necessário é tonificar ascélulas nervosas e nãoexcitá-las com remédiosperigosos. Tonifique , osseus nervos com SUFICIT(SUFICITE), usando-o poralgum tempo. Suficit lhedará pujança sexual e evi-tara o cansaço e o esgota-mento. Nas Farmácias eDrogarias. FABR. 32-5566.

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Oura diariamente aRÁDIO JORNALDO BRASILMúsica c Informação

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

EDITALO Presidente da Comissão de Compras, faz

saber ás firmas interessadas que se encontram afi-xados no quadro da Comissão de Compras, à RuaMarquês de Paraná s n.°, Térreo, Hospital Univer-sitário Antônio Pedro, os seguintes editais para to-mada de preços:

Edital n.° 4'67, a realizar-se no dia 18-4-1967às 15.00 horas, para aquisição de artigos de ex-pediente.

Edital n.° 5,67, a realizar-se no dia 18-4-1967às 17 horas, para aquisição de máquinas de Conta-bilidade.

Comunica também que os presentes editais seencontram publicados no Boletim "CCC." e Diáriodas Concorrências.

Niterói, 31 de março de 1967

as. Wilson Rezende LeitePresidente

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gue ^menos 10%de impostode rendae menos 5% comopessoa jurídica

com um Certificado de Comprade Ações da

t» RIQUE S.A.Crédito, Financiamento o Investimentos

Assembléia, 40, 9.» and. - Tel. 52-4411

Informações com os escritóriosdo Corretor de Fundos Públicos

CÉLIO PELAJO

na Guanabara -Av. Rio Branco. 52-14.» - Tel. 43-892fem Petrópolis -Rua 16 de Março. 288 - Tel. 6539em Teresópoiis -Rua Francisco Sá. 131-B - Tel. 3075em Nova Iguaçu - R. Matia Adelaido de Carvalho. 50 -T. 2516

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ainda no seuBanco Industrial de Campina Grande S.A,/

Av. Rio Branco, 87. Tel. 23-2000

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jlfiõ BÕõvisfã SJ.)- Umfl completa organização bancária |

DEPÓSITOS fi PRAZO FIXODe pessoas físicas, instituições de cari- jj,;!dade, religiosas, cientificas, e educativa* IIIJe culturais, beneficientes ou recreativas jj|íe associações de classe.

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arso não vè como subversivos Bombeiros acham no cofreda Igreja N. S. do Rosário

os movimentos dos estudantes: jóias e objetos riIís5i^O Ministro da Educação, Si\ Tar-

so Dutra, disse ontem, em entrevistaexclusiva ao JORNAL DO BRASIL,que considera subversivos o.s movi-mentos estudantis, acrescentando quese os governos cuidassem melhor dosproblemas que,afetam a área estu-clan.til muitas contrariedades seriamsubstituídas por movimentos de com-preensão às atividades governa-mentais.

Depois de dizer que o anaífabetis-mo e,a íome são dois fatores do so-frimento popular, "indissociáveis", oMinistro Tarso Dutra revelou que oPresidente Costa e Silva jã determi-nou fosse uma parte do dinheiroarrecadado durante a campanha doOuro para o Bem do Brasil — côr-ca de NCrS 5 milhões (cinco bilhõesde cruzeiros antigos! — seja utili-zada largamente na campanha deerradicação cio analfabetismo.

DIRETRIZES

O Ministro' Tarso Dutra tratou dealguns pomos que considera essen-ciais, como a politica estudantil, pia-no geral de educação. Cidade Úni-versitária e Acordo MEC-USAID.

Referindo-se ao movimento poli-tico-estudantil, o Ministro da Edu-cação declarou que há em todas a.sáreas populares do País, "e não sò-mente no campo estudantil", um pe-queno grupo com preocupações pu-ramente políticas, mas que grandeparte dos elementos que compõemessas áreas é constituída por aquê-les que não se ajustam ao tratamen-to que lhes é dado pelo Governo."

— Se os governos — acentuou -cuidassem da maneira mais sériapossível cios problemas que afetamessas áreas populares, inclusive a 'estudantil, tenho certeza de que mui-tas contrariedades desapareceriam esurgiriam nelas movimentos de com-

preensão em relação às atividadesgovernamentais.

Tomando como exemplo os exce-dentes, o Ministro Tarso Dutra afir-mou que eles são apenas o primeiropasso do Governo Costa e Silva paranlcançar um perfeito entrosamentoentre o binômio estudante-Govêrno.PLANO ESPECIAL"

Segundo o Sr. Tarso Dutra, o pia-no de erradicação do analfabetismoserá destacado rio plano geral de edu-cação, por considerar que, graca.s áênfase que o Governo vem-lhe -dan-do, merece configurar cm um planoespecial, com bases próprias parauma melhor mobilização nacional.

— O plano geral de educação serádividido em dois: um especialmenterelacionado com a erradicação doanalfabetismo e outro englobandotodas as atividades relativas ao de-.senvolvimento da educação nacional.Dentro de curto prazo o Ministérioda Educação estará convocando ele-mentos de maior valor nas áreas edu-cacionais para um grande plano queporá definitivamente um ponto firiálno problema do analfabetismo.

CIDADE UNIVERSITÁRIA

O Ministro informou que o Go-vêrno já recebeu um oferecimento deUSS õO milhões de diversos organis-mos internacionais para impulsionaras obras da Cidade Universitária.Sem querer especificar a.s fontes doauxílio financeiro, explicou que oPresidente Costa e Silva já está comurn relatório do Reitor daUFRJ, Professor Clémeritino FragaFilho, que teve nm cálculo de 'despe-sas a serem feitas pelo Governo aJim de equacionar as obras da Uhado Fundão em curto prazo.

Como o financiamento interna-cional não cobrirá a previsão da des-

, pesa para com as obras da CidadeUniversitária —- orçadas em cerca deNCrS :soo milhões (trezentos bilhõesde cruzeiros, antigosi — o MinistroTarso Dutra destacou que o Governoterá de fazer uma programação dedesembolso de recursos, dentro denm certo prazo, a fim de completaresnecessidades para a conclusão daobra.ACORDO MEC-USAID

O acordo MEC-USA;d será estu-dado profundamente pelo Ministroda Educação, que se revela favorá-vel ao auxilio financeiro por acrodi-tar que éle não fere a autonomia uni-versitária.

Quando se fala em auxilio, énecessário que se entenda que êle éciado ao País através de um processode financiamento. Nós recebemos aquantia emprestada e teremos de de-volvê-la dentro de um prazo pré-es-tabelecido, com juros. Nunca mepreocupei em aceitar êste dinheiro,que nada mais é do que um recursofinanceiro derivado de um acordo.Não se trata de uma dádiva, nem éum oferecimento sem qualquer con-trapariida.

De posse desse recurso, a.admi-nistração vai fazer o plano para suaaplicação, o que redundará no de-senvolvimento da rede de ensino su-perior do Pais, que é exatamente oque o povo eslá pedindo: melhoriado equipamento, melhoria das con-dições do pessoa! docente e melho-rés instalações. Sem iss0 não é pos-sivel pensar-se em desenvolvimentodo País. Não tenho dificuldade, comoMinistro da Educação, em aceitar re-cursos, venham de onde vierem, des-cie que sejam objeto de entendimen-to em termos comerciais e visando,de um lado, o empréstimo de recur-sos, e. de outro, o pagamento nos pra-zos estabelecidos.

Engenharia ganha mais mil vagas alé junhoComo resultado do convênio assina-

do em Brasília pelo Presidente da Re-pública, a Diretoria de Ensino Superiordo Ministério da Educação fixou etn milas vagas para excedentes de Engenha-ria, com aproveitamento parcelado erealização de nôvo vestibular em junho,determinando ainda o aproveitamentoImediato de 200 excedentes rie Mediei-na c mais 118 até junho.

No ca.so de Engenharia, haverá re-classificação para o aproveitamento ini-ciai de 200 excedentes, segundo revelouo Ministro da Educação. No Estado doEio, os 303 habilitados e não classifica-dos em vestibular unificado próprio se-rão matriculados até junho, juntamentecom 87 de Odontologia.

AS NORMAS

As normas complementares pnra oaumento de vagas nas Escolas de Medi-cina — em cumprimento do decreto pre-sidencial e do convênio assinado em Bra-síiia — foram divulgadas ontem peioChefe da Diretoria de Ensino Superior,Professor Carlos Alberto Del Castillo.

Ficou determinado que o aproveita-mento dos candidatos rios concursos dehabilitação realizados neste ano, exclui-das ns áreas da Guanabara e do Riode Janeiro, obedecerá aos critérios declassificação previstos nos respectivosregimentos rias unidades de ensino e aoseditais dos concursos.

Quanto ao aproveitamento de can-didatos do concurso unificado de hnbiü-tação para as escolas de Medicina d;{"Guanabara e Estado do Rio, será feito

com observância da ordem de classifi-cação c se possivel, a opção prioritáriados candidatos.

O AUMENTO

A Diretoria de Ensino Superior, ba-seada nos entendimentos mantidos comas unidades universitárias e levando emconsideração a situação atual rias diver-sas escolas decidiu:

Um aumento tolal de 318 vagas afim de atender Candidatos do Estado daGuanabara, sendo 200 vagas pnra matri-cuia imediata c 118 pura matricula até asegunda quinzena le junho.No Estado do Rio de Janeiro, os103 alunos habilitados e não classificadosem vestibular unificado próprio serãomatriculados até julho, juntamente comos 81 cie Odontologia.

Um aumento de vagas n ser de-terminado até 30 de abril em todo o ter-rltório nacional, mediante concurso de ha-bililação unificado, realizado pela Dire-toria de Ensino Superior no decurso riomês de junho do corrente ano.

Para efeito da programação; deter-minou o MEC que as diversas escolas de-verão apresentar, no prazo de 10 dias. áDiretoria do Ensino Superior, justificativado.s encargos financeiros necessários aoatendimento do convênio.ENGENHARIA

Com ns mesmas observações, ficou cin-ciriiclo para Engenharia o seguinte paiaaproveitamento do.s candidatos-

Um aumento imediato de 200 va-gas a serem preenchidas de acordo comas normas do edital e instrução da CICE.

Um aumento de 500 vagas para ocurso convencional, mediante concurso dehabilitação a ser realizado até o üm domês de junho.

Um aumento imediato de 50 vagasno curso de Engenharia cie operação deacordo com as normas dos editais.

Um aumento de 300 vagas para ocurso de Engenharia de Operação, me-diante concurso de habilitação a ser rea-lizado até o íim de junho.

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RECLASSIFICAÇAO

Com a.s normas complementares deEngenharia será atendida a reivindicaçãode 150 classificados no vestibular e que,peln ordem decrescente de média, forampara Petrópolis. Niterói ou pnra os Ins-títutos rie Fisica e Matemática da PUC.Haverá uma «classificação, com n aber-tura das 200 vagns.

A PP. O VEITAM ENTO

Niterói (Sucursal) — Após entendi-mento que manteve, ontem, com o Minis-tro Tarso Dutra, o Reitor Manuel Bar-reto Neto anunciou que a UniversidadeFluminense aproveitará 272 excedentes doseu primeiro vestibular unificado, sendo105 de Medicina. 87 de Odontologia, 50 deCiências Econômicas e mais 30 de Di-reito.

Após ter sido homenageado pelosexcedentes de Medicina e Engenharia,durante uma passeata que terminou'no Ministério da Educação, e ganharpiaca de prata, o Ministro Tarso Du-tra afirmou quo a reforma da Uni-versidade Federal do Rio de Janeiroso poderá ser iniciada no próximoano, porque o orçamento de 1907 jáestá votado e não foram incluídos re-cursos para aquela finalidade.

Com vivas ao Marechal da Ecm-cação, a Dona Iolanda- Costa e Silva,aos Ministros Mário Andreazza e Tar-so Dutra, os estudantes chegaram aoMEC às 17 horas, com faixas e car-tazes, cantando Cidade Maravilhosae protegidos por policiais do Departa-mento de Trânsito, aos quais entrega-ram boinas verdes.

Excedentes em passeata homenageiam TaCom alteração do itinerário

'ini-ciai, porque o outro, leito em cima dahora pelo Departamento clc Trânsito,nao previu a passagem pelos jornais'os estudantes percorreram a Rua Go-pies Freire, Avenida Chile. Largo daCarioca. Avenida 13 de Maiq. Cine-lándia, Santa Luzia e Graça Aranha.

Os estudantes foram conduzidosao auditório do Ministério da Edu-cação e Cultura e lá ficaram, aguar-dando o Ministro • Tarso Dutra. A!-guns policiais do DOPS observavamdiscretamente c o General Niemeyer,Superintendente da Secretaria de Se-gurança. também circulou entre osestudantes.

Os ex-excedentes de Medicina en-tregaram, após agradecer ao Ministroo aproveitamento, duas placas de pra-

rsota, uma para éle e outra para o Pre-sidente -da República, que será entre-gue logo que cs dois se encontrem. OMinistro Tarso Dutra disse'que tele-íonou para Brasilia, avisando ao Pre-sidente da homenagem "e èle ficoumuito satisfeito".

No mesmo momento em ciue os318 ex-exeerientes dc Medicina' esta-vam agradecendo ao Governo federal,representantes dos D72 candidatos a'Medicina, que se sujeitarão a segun-cio vestibular em junho, estão ccm-siderando o convênio como injusto.

Sustentam a tese de que o siste-raa é elassificatório,e eles, que têmmédia acima de quatro, podem rei-vindicar os mesmos direitos dos 318que atingiram média acima de cinco.

Gilson quer TV alfabetizando em massaO jornalista Gilson Amado, eleito

Presidente da Fundação Centro Brasilei-ro de TV Educativa, pretende executar áfrente da entidade recém-criada "um am-bicioso programa de combate ao subde-senvolvimento". no qual dará especialdestaque ã alfabetização em massa e a.'¦ diíu.são coletiva da cultura.

— A TV educativa não pode ser umcompartlmento estanque no quadro daVida sócio-cultural brasileira. Ela teráque operar em ritmo intensivo, para nãoperder a oportunidade excepcional que seoferece para transferi-la da marginaliria-de á esfera produtiva essencial áo pro-

gresso do Pois — acrescentou o Sr. Gil-son Amado.

PLANOS DE GILSON

O Sr. Gilson Amado revelou que aFundação dispõe de um fundo para nsdespesas de instalação e deverá recebercomo parte de seu acervo, a TV Nacionalde Brasília. A sua administração tentaráimplantar, desenvolver e aperfeiçoar,num eslorço crescente", o sistema nacio-nal tle TV educativa.— Proporcionaremos aos titularesda.s emissoras que serão organizadas re-cursos técnicos e pedagógicos, além de

apoio na produção dos plnnos dc ensinoe facilidades para a aquisição de equipa-mentos no mercado nacional e estrangei-ro. Nossa idéia, que recebeu do MinistroTarso Duíra. a maior receptividade; é fa-zer da emissora uma espécie de unidade-matriz, servindo de laboratório técnico-pedagógico para a preparação de mate-rial ti ser oferecido às demais emissorasque se organizarem.

Disse o Sr. Gilson Amado — que to-mar.l posse no cargo às 17 horas deamanhã — que a idéia rie criação daFundação nasceu do estudos realizadospor especialistas em educação audiovisual.

Anuidade,_ O Diretor da Faculdade de CiênciasEconômicas ria Universidade Federal doRio de Janeiro, Professor Luis Pedro Bns-ter Pilar, decidiu prolongar até o dia. 15deste mes o pagamento da primeira quo-ta rias anuidades, no valor de NCrS 1-100<U mil cruzeiros antigos) e reexaminaros pedidos de isenção feitos pelos alunos.Uma comissão dc alunos procurou on-tem o Diretor da faculdade para obter aresposta do memorial, no qual foi soli-

na Ciências Econômicas é adiadacitada a isenção da taxa — cujo total 6dc NCrS 28,00 (28 mil cinzeiros antigos*— tendo o Professor Baster Pilar decla-rado que "a isenção pura c simples se-ria profundamente injusta para os alu-jios que já haviam pago".ISENÇÕES

Durante o debate do nrobleimi comos alunos, o Professor Baster Pilar afir-mou que a Faculdade concederá isenções

mas em número bastante razoável e deacordo com estudos feitos nos pedidos decada um.

Disse ainda o Professor Baster Pilarque, pessoalmente, é contra a cobrança-de anuidades pelo atual sistema por nfiotrazer contribuição efetiva nos nltincs,"mas a cobrança é um problema de lelque, além de constitucional, foi elabora-da pelo mais nlto poder da Universida-de: o Conselho Universitário".

S. Pa ido pode acaba r com ensmoSa» Paulo (Sucursal i — Os rumoresde oito o Governo do Estado cbgità deeliminar a gratuidade do ensino nos grausmédio e superior, quando adapiar aCo-s-tituição estadual à federal, poderá leva'o Governador Abreu Sodré a uma der-rota politica na Assembléia Legislativaonne torla n bancada do MDB e parte úxsituacionista manifestam-se sistemática-mente contra n hipótese.Segundo os oposicionistas 0 Gover-nador ja teria enviado à Comissão'de Re-

gratuitoforma da Constituição um anteprojetoelaborado por um grupo de trabalho, ron.tendo dispositivo naquele sentido.

CINTRA APoIA

O Secretário da Educação. ProfcsorUlhoa Cintra, nada diz concretamente só-bre o assunto, mas considera "muito Jus-to se forem adotadas medidas no senti-do de que o estudante mais rico contn-

bua com parte do pagamento dos estudescio n-.nis pobre".

As suspeita? ria Oposição iòbre a eli-mlnaçãõ da gratuidade baseiam-se fun-dameiitalmente numa visita feita sexta-feira última pelo- Secretário da Educa-cão no Presidente da Assembléia. Depu-tado Nelson Pereira, quando teriam dc-ba-tido a possibilidade de encaminhar-se ía-voràvelmente o anteprojeto. Ao fim doencontro, o Sr. Ulhoa Cintra declarouque a visita era "de mera cortesia".

DESNECESSÁRIASem a presença do delega-

do e do escrivão dá 4." Dela-gíicia Distrital e dos tnspeto-

. res das companhias de segu-ras que eram «guardados pe-los membros da Irmandade,mas que se tomaram desne-cessárias por determinação daprópria companhia de seguros,o.s bombeiros, munidos de ma-çaricos e pés-de-eabra, arre-bentarnm em uma hora e meiaa porta do grande cofre embu-tido numa das paredes cia Igre-ja Nossa Senhora do Rosárioe São Benediio.

Enquanto era providenciadoo arrombamento do cofre, umhomem barbudo que se apre-sentava como Dom Calixto I,neto de Dom Miguel, irmão doD. Pedro I, e pretendente aotrono brasileiro, amenizava umpouco-a forte tensão dos pre-sentes, ansiosos por verem a.sjóias que estavam no cofre. Dis-trihuiu cartões de visita, aomesmo tempo em que contavao que pretende fazer quandoassumir o trono. Em 15 minu-tos rie conversa, Dom Calixíojã tinha nomeado todos os re-pórieres e fotógrafos para oseu Governo. ,

Contou Dom' Calixto I queveio especialmente de São Pau-lo, onde reside, para fiscalizara abertura do cofre, e aprovei-tir para receber seus venci-mentos de "encostado da Cen-trai do Brasil". Chamado dealteza por um repórter, baixoua cabeça meio éncabulado, di-zendo com um sorriso: "ma-

jestade, meu amigo, mnjesta-de".

As 12h30m, o Capitão Jaca-rniidft e mais três bombeirosromperam a porta de ferro, oVdtimo obstáculo do cofre. Otesoureiro da Irmandade. Sr.Aires Câmara, quis subir a.sescadas dos bombeiros paraver a.s Jóias de perto, mas . osseus 75 anos de idade não opermitiram. Multo nervoso eagitado, começou a ver a reti-rada dos primeiros objetos:castiçais, taças e peças dé pra-ta. além de um relicário.

Por fim, sob intensa expec-tàtiva, o.s bombeiros retirarama gaveta onde se supunha cs-tar guardado verdadeiro tesou-ro. Transportada com cuida-do nté o chão coberto de cin-zas, foi aberta: os dois primei-ros dos 75 envelepes conti-nham pares de brincos de ou-ro e crisólita c coral, avalia-dos cm 1944, segundo estavaassinalado, em NCrS 5,00 (cin-co mil cruzeiros antigos) eNCr.? 0.40 (quatrocentos cru-zeiros antigos), respectlvnmeri-te. No terceiro envelope havia,um pequeno broche sem grandevalor.

Na opinião dos própriosmembros cia Irmandade, asJóias não valem aquilo quemuitos calculavam, nu seja,quase NCri 200 mil (duzentosmilhões de cruzeiros antigos;.

A gaveta íoi fechada a ca-dcado c transportada em se-guida para a agência do Ro-sário rio Banco Andrade Ar-naud, onde foi colocada no co-fre-forte pelo gerente, Sr.Marcos Tebct.

Sueco responde acusaçãodo pai de uma das criançasdo elenco de seu filme

O Sr. Ame Sucksdorff, cineasta sueco que há poucosanos rociou no Brasil Copacabana Ê Meu -Lar, distribuiuontem, nota explicando como agiu em relação às criançasJosafá, Cosme e Leila, refutando as acusações do pai destaÚltima, Sr. João Monteiro de Sousa, de que o.s salários nãohaviam sido pagos às crianças faveladas que participaramdo filme.

As três crianças foram contratadas para participar deseu filme, e além da quantia que lhes foi destinada e en-t-regue ao Juiz de Menores, o Sr. Arrie Sucksdorff se inte-resspu pessoalmente pelo íuturo delas, duas das quais ío-ram adotadas por famílias suecas.

DEFESA

Em sua defesa o Sr. AmeSucksdorff alega o seguinte:

O produtor de Copacaba-na é Meu Lar, ao contrario doque afirmou o- Sr. Monteirode Sousa, pai de Leila, pagoupontualmente e de acordo comos contratos existentes, os sa-láries aos meninos, mas o di-nheiro íoi entregue no Juiz deMenores e não pode ser uti-liz.ido pelos pais das crianças.

Desejo frisar que fiz tu-do o quo mc era possivel paraconvencer as crianças a. esta-dar. mas nem mesmo seus paísauxiliaram-me neste esforço.Quando o Sr. Sousa íala sô-bre a revolta de Leila, que ela"voltou revoltada para casa",se esquece que Leila antes doíllme já era revoltada e queêle próprio reclamou diversasvèzrs do gênio da filha.

Logo após as filmagens euquis que Leila, entrasse numcolégio interno, ao que seu paise opôs, nieeando que enquan-to ela dependesse dêlc Leilaficaria em casa. O mesmoaconteceu quanto aos estudosde Josafá e Cosme.

Quando foram concluídasas filmagens, garanti que, se oíllme tivesse êxito, econômico,de alguma forma as criançasseriam gratificadas. Ma.s o fil-me ainda não se pagou, cm-'

Baleadoretor tie

bora cu continue a. fazer tudoo que esteja ao meu alcancepara que uma grande partedas eventuais entradas noBrasil seja reservada ás cn-ancas. Teimo incessantementetentado arranjar uma riistr',-buicão no Brasil visando osinteresses das crianças. Tenteivárias vezes e sem resultadouma reunião com os familia-res das crianças para discutir-mos o problema.

A principio sô Toninhoíoi convidado para ir á Suécia.Achei isso grande injustiça eobtive meios para levar as ou-trás. A viagem à Suécia paraos crianças íol uma espécie deprêmio e uma necessidade pa-ra a realização dc um plano queeu tinha: Toninho e seu irmãoforam adotados por familiasalteras e seu íuturo está ga-rantldo.

Minha intenção de auxi-liar Cosme, Josafá ç Leila é um•Jato absoluto, mas dependemulto co sucesso econômico doíllme no Brasil. A formaútil dc ajudar essas criançase garantir os seus estudos e éisso que eu penso. Mas eu nnosou um Governo. Sou um ho-mem que luta edmo todos oshomens e não tenho tempo aperder com pedidos e ameaçascie pessoas da família dessascrianças.

Paula Soares anuncia sériede obras para evitar novas

Uma gaveta contendo 75 envelopes com pequenas jóiassemipreciosas, além de poucos objetos religiosos de prata eum relicário coberto de ouro o bronze, íoram retiradospelos bombeiros na manhã de ontem do cofre da Igrejade Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, totalmentedestruída pelo fogo no Sábado de Aleluia.

Com a doação de NCrS 1000,00 (um milhão de cruzei-ros antigos), o Banco Andrade Arnaud iniciou ontem umacampanha para a reconstrução da Igreja e receberá emsuas Sl agências as contribuições, que devem ser depo-sitaclas em nome da Irmandade Nossa Senhora do Rosárioe São Benedito — Conta Reconstrução,

tragédias em janeiro de 68O Secretário de Obras, engenheiro Paula Soares anun-ciou ontem ter enrta-branca do Governo para atacar comdecisão o problema das encostas dos morros da Cidade e"não poupará dinheiro nem cogitará o preço", pois viveu"horas angustiantes a cada temporal que desabava", e não

quer "sofrer de nôvo o.s mesmos momentos no ano quevem".-— Esteja a população certa dc que não haverá um

ponto critico na Cidade que não seja atacado — disse oSecretário — e se algo tiver de cair com a.s chuvas, em1988 não será nos locais onde constatamos haver perigoprn potencial ou já evidenciado pelos catástrofes dêste ano.DISPOSIÇÃO BOA

Os engenheiros do Estado,achando que é preciso uma to-mada imediata de providén-cias para evitar a repetição dascatástrofes, consideram até quea sua reputação eslá em che-que c mostram-se dispostos fflinclusive prejudicar toda aprogramação de obras de roti-na para que todos os recursos.sejam canalizados para as en-costas e os rios.

O Diretor cio Instituto doGeotécnica, engenheiro RonaldIung, tpontou ontem as obrasque considera, prioritárias pa-ra evitar novas catástrofes:fixação rie um bloco gigantes-co no Morro do Cantagalo, comauxílio de um cabo de aço,como no Pão de Açúcar; traba-lhos nos Morros do Borel e doUrubu, onde se registra umdeslizamento progressivo; obrasna Rua Santo Amaro, ondetoda a encosta está comprome-tida; remoção de pedras queameaçam a Rua Euclides daRocha, Ladeira do Sacopã, asRuas Timóteo dr.: Costa, SãoDiniz e Comendador Martinelli,onde o solo está deslizando.

DESMONTE

Ante a. ameaça de destruiçãorie um trecho de 500 metros daAvenida Edson Passos, no Al-to da Boa Vista, pelo desliza-mento da encosta do um mor-ro próximo á. Praça Eliseu Vis-contí, o Departamento de Es-tradas de R-odagem iniciou no

Crimede tenente amarinsieiro

O processo em que o Tenen-te da Marinha Geraldo JorgoFerreira foi acusado de terdesviado NCrS 1 100,00 (ummilhão e cem mil cinzeirosantigos) do navio Araguaia c,por isso, condenado a trêsanos de reclusão, será revistopela Jusiça, Militar: o marl-nheiro Gil Martins Cardoso,preso há pouces dias, contes-sou ter roubado o dinheiro.

Gil Martins Cardoso, pro-curado desde maio de 1!)G2 co-mo desertor do Araguaia, dis-se ao ser preso, na AvenidaBrasil, que retirou a chave docofre do navio do bolso do Te-nente Geraldo Jorge Ferreirae fugiu com o dinheiro paraPernambuco, onde adquiriuuma fazenda, "mais tarde in-cendiada por elementos das Li-gas Camponesas".

REVISÃO

A revisão do processo do Te-nente íol autorizada ontem peloSubprocurador-Gernl da Jus-tiça Militar. Sr. Amarilio Lo-pes Salgado, que pediu "a ve-paração do erro judiciário co-metido contra èle". GeraldoJorge Ferreira, condenado pe-lo Conselho de Justiça da Ma-linha a dois anos de reclusão,pena que o Superior TribunalMilitar aumentou, jwuco dc-pois, para três anas, deverá —ao ser concluído o sumário deculpa de Gil Martins Cardoso— ser reintegrado na Marinhacom todos os seus direitos. O.sumário de culpa do marl-nheiro está marcado paraamanhã, perante o mesmoConselho que condenou o Te-nente.

domingo trabalhos de riesmon-te que deverão prolongar-sepor um mês.

O DER informou que êsteprazo deve-se ã cautela comque os trabalhos serão condu-zldos a íim de que seja possi-vel manter o tráfego aberto emuma pista, e explica que, comocs dois tratores estão traba-ihando no alto do morro, mui-tos julgam ser um deslizamen-to o que na verdade é provo-cado, não havendo, portanto,motivo de alarma para os quevirem a terra cair sóbre o a.s-falto.

NO ESTADO DO RIO

Niterói (Sucursal) — A pri-meira de uma série de dez pe-dras localizadas nos encostasdos morros do Saco de SãoFrancisco, ameaçando centenasde residências, íol dinamitadaontem, em trabalho conjuntode uma Comissão de Engenhei-ros da Secretária de Obras doEstado e técnicos da Prefeitu-ra de Niterói.

A pedra da Rua Tupis tinha,aproximadamente, 400 tonela-cias. A próxima etapa da Co-missão, com a ajuda de umGrupo cie Engenharia do Exér-cito. será a riinamit.içáo de umapedra de 300 toneladas, no

Morro do Africano, no bairrodo Viradouro. O Grupo de En-genharia do Exército está íor-necendo ao Estado, além depessoal técnico, o equipamentoe o material necessário.

Leigos falamdomingonas missas

Leigos católicos pertencentesao Clube Serra, que se dedi-ca no mundo todo ao apóstola-do das vocações sacerdotais, le-rão nas missas de domingo pró-ximo. no momento que corres-ponderia ao sermão, uma car-ta que recentemente o PapaPaulo VI dirigiu ao mundo to-do celebrando a Jornada Mun-dial de Oração pelas Voca-çõe.s.

A idéia partiu do Cardeal D.Jaime de Barros Câmara, queconvocou um grupo de dirigen-tes do Clube Serra do Rio daJaneiro dando-lhes conheci-mento da integra da mensa-gem papal c pedindo para eiaa mais ampla divulgação.

sro revidacríticasao Flamengo

Niterói (Sucursal) — Irrita-do com um amigo que todas nsnoites lhe fnzia companhia nu-ma mesa do Bar São Jorge, emSão Gonçalo, porque éste criti-cava violentamente o Flamen-go, clube do seu coração, di-zendo, entre outras coisas que"Almir não era de nada", Ma-noel Diniz matou Alceu Basiliode Oliveira, na madrugada dedomingo, com um tiro no co-ração.

A vítima torcia para o Bangue acabava de chegar do Mara-cana, onde assistiu ao empatedo seu clube contra o Grêmio doPorto Alegre, quando, como decostume, sentou-se na mesa desempre, ao lado de Manuel Di-niz, para, entre um copo e ou-tro de chope, discutir íutebolc filmes do momento. E encon-trou a morte.

lirismoo Diretor do Departamento

cie Turismo e Certames do Es-tado da Guanabara, Sr. JoáoTedim Barreto, íoi baleado on-tem no tórax, quando conver-sava, ás 22b30m, com a Sr.»Ana Valente c sua filha AnaMaria dos Santos. O autor dosdisparos, Pedro Marques, fu-giu em seguida.

Com f a 11 a de luz em seuapartamento; a Sr.» Ana. MariaValente cos Santos, residentea Av. Ataulfo de Paiva, Ht, ap.BOU (Loblon), foi ccm sua fl-lha para a poria do edificio,onde eiieoilfrou o Sr. João Te-dim. morador da mesma rua.O criminoso atirou em todosOS três; que íoram levados pa-ra o Hospital Miguel Couto.O Sr. Tedim Barreto, está pas-sando bem

"Fortaleza"tem festivainauguração

Uma íorlaleia tlc Jogo de bl-cho íol inãüfniratliv s&badò passa-<!o na Rua Jcsí Vicente, 13. j;;vPraçn <io Verdiun — fundes da10.» Delegacia Distrital —, cm ro-lealdade comeaiorada ceai to_o-do artificio saudando o DeputadoS.-,.ml Jorje e a saffia, do Coror.elDarci Lázaro da PM « do Gene-rnl Dario Coeiho da Secretariade Segurança Pública.

jds tow. 558B aja»wiiiijii»»MaJjjjMMa!uiMag^aigiai.iai.ijiujt--.i

CENTRAL DO BRASILuma nova cmpríjà d- transportei co.n 109 anos de

«MttHMBHBiaafttt

CENTRAL CONQUISTA NOVOS PASSAGEIROS

, A Estrada de Ferro Central do Brasil acaba da lançar em seu Serviço do Interior, as] Comissárias de Bordo. Sõo mocas especialmente treinadas para dar ao usuário o conforto

e a atenção que ^merece. Ficarão encarregadas do Serviço'de Alimentação, nos padrõesdo "MaxinVs" de Paris, que brevemente será uma constante em todos os trens.i VIAJE BEM. VIAJE DE TREM. (P

3(5 _ l.o Cad., Jornal do Brasil, terça-feira, 4-4-67

Dez milhões de sacas deaçúcar são excedentes doconsumo só em São Paulo

São Paulo (Sucursal) — Há um excedente de dez mi-lhôes dc sacas dc açúcar nas usinas de São Paulo, "para

os quais não há consumo", segundo revelou ontem ao JB,cm Piracicaba, o Presidente da Federação dos Plantado-res de Cana do Brasil, Deputado Domingos Aldrovani.

Esse excedente, explicou, existe além do açücar parao consumo normal até o dia 31 de maio. Na sua opinião, aíalta de açúcar deve-se "à ganánciavdos industriais", quejá estão tendo lucros de 90 por cento.

STF absolve advogado por Meira Pires toma posse nonão ver crime jem-se chamar SNT prometendo trabalharaos militares de "gorilas" por todos e sem conchavos

Brasília (Sucursal) — Uma das turmas do SupremoTribunal Federal decidiu ontem, por unanimidade, quechamar os militares de gorilas não constitui crime, aoconceder liiibctis-corpus ao advogado Dorival de Masi, daCidade de Dourados, Mato Grosso, acusado de ter usadoa expressão "num manifesto contra as Forças Armadas".

A acusação contra o Sr. Dorival de Masi diz que èle,a 15 cle agosto de 19(15, em horário reservado pelo TREpara a propaganda eleitoral, leu manifesto consideradosubversivo pelas autoridades militares de Mato Grosso,pelo que ioi enquadrado, em seguida, na Lei de SegurançaNacional.

SUPERPRODUÇÃO

— Num país como o Brasil— acrescentou —, com umasuperprodução de cana e deaçúcar, a íalta do produto nomercado consumidor ocorreporque os industriais ret-iveramo açúcar nes últimos 15 a 20cias para esperar o aumentoque acabou sendo ce-ncedidopelo Governo: NCrS 0,40 (qua-t-rseentos e sessenta cruzeirosartigos) o quilo.

Aíirmou ainda que, não sa-ti-sfeií-os com o lucro de 90Çè,os usineiros estão forçando avenda a NCrS 0,49 (quatrocen-tos e noventa cruzeiros anti-ges), "para ter um lucro supe-rior a 100TÍ".

SONEGAÇÃO

O Presidente da Federaçãodos Plantadores de C a n a doBrasil disse que não há maisrazão para a íalta do produtoaio mercado, uma vez que o Go-vêrno já concedeu o aumentopretendido pelos industriais.

— Se, mesmo assim, continua

a íalta do açúcar — acusou —,è por causa da sonegação dosdistribuidores. Os refinadoresmão querem aceitar cs NCr$0.46 (quatrocentos e sessentaantigos) do Governo, preteri-dendo forçar o preço para NCr$0,49 (quatrocentos e noventacinzeiros antlogs) o quilo, "oque é simplesmente absurdo".

— Os responsáveis — frisou— são os industriais e os reíi-nadores da área que consomeesse açúcar refinado, ou seja,as capitais.

NAO HA FALTA

O Secretário-Geral da Fe-deração da Agricultura no Es-tado de São Paulo (FAESP),Sr. Alcides Mazzilli, informouontem que.mão há falta de açú-car na Capit-al do Estado.

Acrescentou que passou osúltimos dias -no interior ilo Es-tado, podendo observar que. "ointerior está abarrotado deaçúcar, não havendo motivopara a falta do produto na Ca-pitai, uma vez que o aumentojá foi concedido pelo Governo".

ÓDIO DE CLASSEO promotor viu no manifesto

do Sr. Dorival clc Masi "propa-ganda de ódio de classe e pro-vocação de animosidade entreas classes Armadas". E desta-cou, entre outros, o seguintetrecho: "os gorilas que, por oraestão no poder, aliciados, man-dadas pelos americanos, en-viaram tropas brasileiras, cons-tituidas cm sua maioria de ho-mens inocentes, para a Repú-blica Dominicana, desrespel-tanto a autodeterminação dospovos".

O relator do habeas-corpus,

Ministro Vítor Nunes Leal,acompanhado, inclusive, pelomais nôvo membro do STF,Ministro Adauto Lúcio Cardo-so, afirmou, no seu voto: "Nãoconsigo ver nesta afirmaçãoque está transcrita no acórdãorecorrido nenhuma íigura pe-nal, sobretudo aquela que secaracteriza pelo animo de lan-çar a discórdia social. Concedoa ordem por falta de justacausa". ,

O STM, cassando o despachoque deixou de receber a de-núncia, mandara proceder aação penal.

O teatrólogo Inácio Meira Pires, nôvo Diretor do Ser-viço Nacional do Teatro, disse ontem ao JORNAL DO BRA-SIL, logo após tomar posse, que vai mostrar "como umnordestino ê capaz de administrar sem necessidade defazer conchavos e sem fugir do seu dever de servir indis-tintamente a todos os que fazem teatro no Brasil".

Na solenidade de posse, realizada no Ministério daEducação, o Ministro Tarso Dutra revelou que "a nomea-

ção desse teatrólogo nordestino íoi motivada pela sua ca-

pacldade administrativa e pelo desejo do Governo de ter-minar com o regionalismo na escolha de dirigentes dosórgãos governamentais".

Preço dc refinadores doRio agora é l\'Cr$ 0,45

Os refinadores cariocas, queaté a ^emana passada cebra-vam peio açúcar refinado pre-ços diferentes, decidiram quea partir tíasta semana o pro-duto custará NCrS 0,45 (quatro-c-enícs e cinqüenta cruzeirosantigos) para o consumidor ecolocaram na dependência doíluxo normal de matéria-primaa normalização do abasteci-mento.

No fim da semana, o Sr.Enaldo Cravo Peixoto queassume hoje a direção daSUNAB, manteve contatos como Coronel Mário Andreazza pa-ra que dè prioridade à trans-ferência de açúcar cristal deCampos c de São Pauio parao Rio, condição reclamada pe-los refinadores âs autoridadesresponsáveis pela política deabastecimento.

FILAS CONTINUAM

Paralelamente às informa-ções das refinarias que davamcomo quase normais as entre-gas de açúcar ao mercado ca-rioca no íim da semana e nodia de ontem, as íilas de com-pradores continuaram em to-dòs os bairros.

A Companhia Usinas Nacio-nais — distribuidora rio açúcarPérola — continua refinando

num regime de trabalho de 13horas diárias. Tem produzido,do tctal normal de cinco mil,apenas 3 500 sacas de 60 qui-los, em lace do corte de energiaque atinge a refinaria durantesete horas.

A Refinaria Piedade — quedistribui o açúcar União — vemoperando, apesar des cortes, 'com relativa regularidade. Se-gundo o último boletim de pro-dução da empresa, íoram en-tregues, no dia 31 de março,5 703 sacas de 60 quilos.

CAMBIO NEGRO

Niterói (Sucursal) — O ftçú-car continua, faltando cm Ni-terói c São Gonçalo, mas emalgumas cidades do interiorfluminense, principalmente Pe-trópolis, Teresópolis e NovaFriburgo, é encontrado no cám-bio negro à vontade, ao preçode NCr$ 0,48 (quatrocentos eoitenta cruzeiros antigos) eNCr$ 0,50 (quinhentos cruzei-ros antigos).

Devido aos protestos das do-nas-de'-casa. a polícia teve deintervir ontem pela manhã pa-ra evitar um conflito durantea distribuição do produto re-finado num armazém da Praçado Rink, em Niterói.

Funcionalismo da Uniãojá iniciou campanha paraaumento de vencimentos

O funcionlismo público da União iniciou, ontem,campanha pela elevação imediata de seus vencimentos,através de uma carta do Presidente da Associação dos Ser-vidores Civis do Brasil, Sr. Ibani Ribeiro, ao Diretor doDepartamento Administrativo do Pessoal Civil, Sr. Bel-miro Siqueira, e de um memorial da Confederação dosServidores Públicos do Brasil ao Presidente Costa e Silva.

Também a União Nacional dos Servidores Públicos,segundo um dos seus diretores, apoiará a campanha e delaparticipará, embora sem sugerir o percentual do aumen-to (aquelas duas entidades pediram 75 por cento), porachar que isso poderá prejudicar os entendimentos como Governo O caso será debatido no próximo dia 14, quan-do a UNSP se reunirá.

CONFRONTO

Na carta, que somente hojeserá entregue ao Diretor doDAPC, Sr. Belmiro Siqueira, oPresidente da ASCB, Sr. IbaniRibeiro, demonstrará que nosúltimos três anos os servidorescivis tiveram um aumento clevencimentos cle apenas 171'.;;,enquanto todas as demais cias-ses. nesse mesmo período, tive-ram seus salários aumentadoscm 260"f-."Desses dados — diz o Sr.Ibani Ribeiro em sua carta —concluiu-se que os funciona-rios públicos tiveram uma de-íasagem em seus vencimentos.em relação às demais classes,de 90'.*;-, o que é uma injustiçaque precisa, ser reparada".

Ainda segundo o Presidentada ASCB, a campanha peloaumento dos vencimentos dos

servidores da União será feitasem exigências, mas apenasapresentando às autoridadesdados concretos e, com baseneles, reivindicar o aumentocom bons modou, levando-seem conta que o assunto inte-ressa a toda a classe.

Lembrou também o Sr. íba-nl Ribeiro que os cargos téc-nicos, bem como os de direçãoc mesmo dc chefia já não cs-tão interessando aos funciona-rios á altura de exercê-los,porque são mal remunerados.Em conseqüência, terão de serentregues a quem os aceitar,com evidente prejuízo da pro-dutividaric. Enquanto isso, amaioria des servidores de ni-veis menores não pocle confor-mar-se com a ascensão dospoucos escolhidos e se sentedesestimulada com tão baixosvencimentos.

CONFIANÇA

Em relação ao manifesto daclasse teatral contra a sua in-dicação, o nôvo Diretor doSNT disse que não guardoun e n h u m ressentimento, pois"confio na minha capacidadede trabalho, daí por que seique os que hoje me combatemestarão prôximamente me aju-dando a combater os que témexplorado a classe".

Revelou o Sr. Meira Piresque. através de amigos co-muns. está mantendo entendi-mentos com os que êle chamade "jovens rebeldes que serãomeus amigos" — embora nomanifesto constem nomes deveteranos artistas, como Pau-lo Autran, Leonardo Vilar,Sérgio Brito e Fernanda Mon-tenegro —, e que somente nãoos está procurando pessoal-mente, "sem necessidade deIntermediários, porque há mui-Tos que eu antes não conhe-cia nem pelo nome".

O Sr. Meira Pires revelou-se ainda disposto a dialogarcom todos, "sem distinguirgrupos ou pessoas, pois assu-mi a direção cio Serviço Nacio-nal do Teatro para cuidar daclasse; vou zelar por ela e as-sim cumprirei o meu dever,podendo voltar depois à pro-vincia, de onde vim e para on-de um dia voltarei.

Durante a solenidade de pos-se, emocionado e falando pau-

sadamente, o Sr. Inácio MeiraPires assegurou que fará umaadministração de nivel nacio-nal, "procurando a todo custolevar a todas os regiões doPaís o marco do desenvolvi-mento teatral, fórmula indis-pensável para, unir todos quequeiram somar cm nome doteatro".

Mesmo sem se referir expres-somente ao manifesto lançadocontra sua. indicação por umgrupo teatral nacional, o nô-vo Diretor do Serviço Nacio-nal do Teatro disse que "prefi-ro esquecer o combate tenazde alguns que lutaram contrameu nome, pois o que desejoé unir os jovens aos velhos esomar para melhor adminis-trar".

— Estou consciente das difi-culdades que vou encontrar,mas não serão elas que impe-dirão uma abertura de diálogo,franca e honesta, buscando emcada pessoa ligada ao teatrobrasileiro a sugestão que mepermita melhorar os meus pia-nos e, assim, possa servir co-mo sempre desejei à angus-tiada e incompreendida classeteatral.

Além de parlamentares dóNordeste, entre os quais o Se-nador Dinarte Mariz, do RioGrando do Norte, comparece-ram à posse do Sr. Meira Pi-res representantes da classeteatral — principalmente a ve-lha guarda — e funcionários doServiço Nacional do Teatro.

Artistas vêem um Meiraobs cur o e inexpressivo

Arroz na COBAL tem queser com feijão mexicano

O Presidente do Sindicato doComércio Varejista de Gene-ros Alimentícios da Guanaba-ra, Sr. Carlos Sampaio, revelouontem à imprensa que várioscomerciantes tém feito recla-mações à entidade "de que aCOBAL está condicionando avenda de arroz de seu estoqueà compra de, pelo menos, 20%do volume do cereal adquirido,tm feijão mexicano".

— Tal procedimento — afir-mou — é ilegal e absurdo econfirma o desespero da com-panhia para livrar-se de umestoque adquirido com impre-vidência e em quantidades exa-geradas. Os preços iniciais dofeijão mexicano, que eram deNCrS 0,43 (quatrocentos e trin-ta cruzeiros antigos), o de côr(mulatinhoi, c de NCrS 0,54(quinhentos e quarenta cruzei-ros antigos), o preto, e baixa-ram para NCrS 0,25 (duzentos

c cinqüenta cruzeiros antigos)e NCrS 0,30 (trezentos cruzei-ros antigos/.

EXPURGO

— Em alguns armazéns —disse — o feijão mexicano Jávem sofrendo tratamento deexpurgo, porque as condiçõesclimáticas do país exportadordiferem das do nosso. O bra-sileiro. no caso de feijão, é es-sencialmente nacionalista, poisdá preferência ao produto na-cional.

Iniciando a estocagem decarne para o período da en-tressafra, a CIBRAZEM — fir-ma armazenadora do Govêr-no — informou que receberábrevemente a primeira parti-da, num total de três mil tone-lados, já estando devidamentepreparada para o armazena-mento a ela destinado.

Príncipe da Suécia chegoude Buenos Aires e liojese avista com o Governador

Em visita de caráter semi-oflclal, chegou ao Rio âs22h40m de ontem, procedente de Buenos Aires, o PríncipeBertil, Regente da Suécia e segundo herdeiro do trono.

O Príncipe visitará na manhã de hoje o GovernadorNegrão de Lima, almoçará na quinta-feira em Brasília como Presidente Costa e Silva, e logo após viajará para SãoPaulo.

ALEGRIA DE VOLTAR

Declarando-sc satisfeito d-evoltar ao Bra.sil exatamentevinte anos após sua primeiravisita, o Príncipe Bertil, aodesembarcar no Galeão, revê-lou que os industriais suecostêm demonstrado especial in-terêsse pelo desenvolvimentobrasileiro..

Além do Presidente daFACIT, Sr. Gunnar Erickson,que chegou na sexta-feira, fa-zehi parte da sua comitiva oindustrial A. Johnson, pro-prietário da Agência MarítimaJohnson, sediada em Santos,o Coronel Gostar Teguer e odiplomata Gunnar Lonaeus,

que serviu quatro anos na Em-baixada sueca no Rio.

Terceiro filho do Rei Gus-tavo Adolfo, o Príncipe Bertilíoi lecebido no aeroporto peloEmbaixador .sui. co, CondeGustaf Bonde. Em sua baga-gem trouxe onze volumes, to-do.s do apetrechos para golfee pesca submarina, esportes aque dedicará a maior parte dotempo que permanecerá naGuanabara.

O Príncipe Bertil é tambémDuque de Halland e Contra-Almirante da Marinha sueca.Tem 55 anos e é solteiro. EmBuenos Aires, inaugurou umaexposição comemorativa do15.° aniversário da Câmara deComércio Sueco-Argentina.

AVISOS RELIGIOSOS

ANTÔNIO AUGUSTOMARTINS LAGE

(MISSA DE 7." DIA)

Zette Van Erven Lage, Henrique Van ErvenLage, Henrique Van Erven, lana Santos, se-nhora e filhos, Cláudio Rebelo, senhora e fi-lhos, Alfredo Martins Lage e filhos, Eugênio

Martins Lage, senhora e filhos, Carlos Martins Lage,João Borges Netlo, senhora e filhos, agradecem sensi-bilizados as manifestações de pesar e convidam os pa-rentes e amigos para assistirem à missa de 7.° dia quepor intenção da boníssima alma de seu esposo, pai,genro, sogro, avô, irmão, tio e cunhado, mandam ce-lebrar amanhã, dia 5, quarta-feira, às 11 horas, naIgreja de Nossa Senhora do Rosário do Leme (Con-vento dos Dominicanos), Rua General Ribeiro da Costa.

(P

A São JudasTadeu

Agradeço duai graças alcançadas

GIZEtDA.

Ao Menino Jesusde Praga

Agradece graça alcançada — BEN-

VINDA JESUS PEREIRA.

Concurso noDF fechainscrições

Valentino Furlanetto(MISSA DE 30.° DIA)

A família de VALENTINO FURLANETTO,convida os demais parentes e amigospara assistirem à missa de 30° dia que,

por intenção de sua alma, faz celebrar amanhã,quarta-feira, dia 5, às 9 horas, na Igreja de N.S. do Carmo, h Rua Primeiro de Março.

Ao Menino Jesusde Praga

Agradeça a graça alcançada ¦

MADALENA MA7TA.

Ao MeninoJesus de Praga

Agradeço uma graça alcançada.

Horácio.

A São Judas TadeuAgradeço firaça «Icanjõda —

Horác

Brasília (Sucursal) — AFundação Cultural do DistritoFederal fechou as Inscriçõespara os concurses de prosa ede poesia, com NCrS 2 mil (doismilhões de crueziros antigos.)para cada vencedor, registran-do 64 concorrentes no primeirogênero e 149 no segundo. O re-.sultado deverá ser divulgado nopróximo dia 112, durante o en-csrramento da II Semana Na-cional do Escritor.

O júri de poesia é integradopelos Srs. Darci Damaaceno,Péricles Eugênio üa Silva Ra-mos. Lago Burnett', CassiátíòNunes e Cássia no Ricardo, en-quanto o ds prosa se compõedos Srs. Adonias Filho, Sa-niuel Rawet, Fausto Cunha,Leonardo Arrolo c Lígia Fa-g^mdes Teles.

ESTADOS

Segundo informou ao JOR-NAL DO BRASIL o Sr. VálterMelo, Assessor da FundaçãoCultural, foram as seguintes asmaiores participaçõr-.s nas ins-crições, que totalizaram 213concorrentes: Guanabara — 58,Sáo Paulo — 48, Brasília — 34(índice considerado excelente)e Minas Gerais — 31. Do es-trangeiro houve uma inscrição,a de um brasileiro residentena Califórnia, Estados Unidos.

A classe teatral' carioca en-viou ao Ministro Tarso Dutramanifesto de condenaeãi à. no-meação do Sr. Meira Pires parao Serviço Nacional do Teatro,«firmando, entre outras coisas,que èle é "obscuro, iiièxpressi-vo e desconhecido do panòràrma cultural do Pais".

Em São Paulo, o mesmo ma-niíesto já, conta com (ICO assi-maturas e continua, sendo leva-do aos teatros, mas, segundo oSr. Marcelo Coloni, Secretáriodo Teatro Maria Delia Costa, omanifesto "não é bem contrao Sr. Meira Pires, mas um pio-testo por não ter sido ouvida aclasse teatral, que teria o no-me do Sr. Nagib Elclimer, ex-Diretor da Comissão Estadualde Teatro, para o cargo".

O MANIFESTO

O manifesto da classe teatrocarioca conta com 85 assinatu-ras e está assinado, entre ou-tros, por Fernando. Montenegro,Paulo Autran, Leonardo Vilar,Gianni Ratto, Fernando Torres,Oduvaldo Viana Filho, FerreiraGuiar, Ítala Nandl, Sérgio Bri-to, Vanda. Lacerda, Ítalo Rossie Hélio Bloch.

O manifesto diz o seguinte:"Exmo. Deputado Tarso DutraMinistro da Educação:

Os abaixo assinados diretores,escritores, empresários, atores,cenógrafos, técnicos e críticosde teatro, profundamente preo-cupados com a indicação do Sr.Meira- Pires para o cargo de Di-retor do SNT, apelam respeito-saniente a V. Ex.a para que sodigne levar cm consideração,antes de tomar uma posição de-finldà a respeito, os seguintesfatos e argumentos:

1. Ninguém ignora que oteatro brasileiro, embora íutan-do com difículdfwes aparente-mente invencívaR, conseguiu,no decorrer dos últimos 25 ou30 anos, recuperar o enormeatraso cultural e artístico noqual se encontrava em relaçãoa arte dramática dos paísesmais desenvolvidos. Hoje emdia, graças à sua arrancada, anossa arte teatral — dentrodas suas óbvias limitações eco.nõmlcas — pode resistir semdesonra à comparação com oteatro que se íaz cm qualquerpais do mundo.

A situação em que nos en-contramos hoje, com o progres'«o alcançado através de herói-cos esforços e sacrifícios de vá-rias gerações de artistas e in-telectuais, só poderá ser con-tinuada na, medida em que oleatro contar coni uma assis-t-éncia substancial das podêrescompetentes, entre 03 quais oSNT ocupa evidentemente oprimeiro lugar. E quando fala-mos assistência substancial. nSonos referimos o.ienas à distri-buição das subvenções, sem dú-vida importanti s sima s, mastambém; principalmente, a umaorientação criteriosa e lúcida,baseada numa profunda com-preensão das aspirações e ne-cessidades do nosso teatro cui-tural. estético e intelectual.

O irresistível impulso do Sr.Meira Pires representa, por tu-do que sabemos de sua íorma-ção e concepções teatrais poréle postas em prática, exata-mente a mentalidade contra aqual todo êste movimento se di-rlgiu. Assim sendo, não nosporece que seja éle a pessoaindicada para dialogar com tò-das as tendências mais expres-sivas e atuantes dos nossos pai-cos, e muito menos a dispensar-lhes orientação e assistênciafundada numa visão contempo-rãnea do fenômeno teatral.

3. A alegação de que teriachegado a hora de reparar asinjustiças eventualmente come-

tidas por administrações ante-riores contra o teatro do Nor-te e Nordeste não constitui ar-gumento suficiente a favor daescolha do Sr. Meira Pires.Com efeito:

a» parece-nos que na esco-lha do nôvo Diretor do SNTnão deveriam ser levadas ein,consideração, prioritariamente,os interesses de quaisquer mi-norias regionais, por mais rea-peitáveis que sejam: é preci-so raciocinar em termos de in-terêsse geral do teatro brasi-leiro, ou seja, da maioria dassuas íórças vivas e representa-tivas; b) mesmo levando emconta apenas os interesses re-glonais do Norte e Nordeste,nada permite supor que o Sr.Meira Pires, simplesmente porresidir naquela região, saberádefendê-los mais do que umoutro candidato, mais indicadopela sua formação geral, em-bora residindo no Centro ouSul do Pais. Aliás, mesmo seaceitarmos, para efeito de ar-cumentação, o critério da es-colha regional, pedimos liceu---ça para assegurar a V. Ex.*que não faltam no Norte eNordeste pessoas que teriamtrânsito muito mais fácil emtodos os setores do teatro na-cional do que o Sr. Meira Pi-res.

Em diversos teatros de SãoPaulo, o manifesto ainda nãochegou, o que dá a entender,na opinião de alguns artistas,que, por enquanto, os ossinan-tes, em sua maioria, são ama-dores.

Caciida Becker c Rute Esco-bar são de opinião que "se de-ve aguardar um programa detrabalho do Sr. Meira Piresantes de condená-lo".

3. Finalmente, o nome do Sr.Meira Pires é tão obscuro,inexpressivo e desconhecido dopanorama cultural do País eseu curriculum vitae tão des-provido de credenciais que orecomendam para o cargo, quenós nos permitimos estranharsinceramente esta inexplicávelindicação. V. Ex." não ignoraque existe no Brasil váriaspersonalidades que reúnemqualidades admiráveis para ocargo, tanto do ponto-de-vistado prestigio intelectual e cui-tural, como do ponto-de-vistade comprovado talento admi-iiistrativo. Seria fácil citar vá-rios nomes que se encontramnessas condições, mas preferi-mos abster-nos de fazê-lo nomomento, já que náo queremosdar ao presente documento aaparência de uma pressão aíavor de outro candidato: onosso objetivo é tão-sòmenteexpor a V. Ex.a os motivos pe-los quais a candidatura do Sr.Meira Pires nos parece ina-ceitávcl;

4. Diante das motivos queacabamos de expor, apelamosa V. Ex.' para que afaste acandidatura do Sr. Meira Pi-res e que entregue a direçãodo SNT a uma pessoa de in-discutível gabarito e de desta-cada expressão nacional, Iden-tificada com os problemas, asaspirações e os legítimos direi-tos da moderna cultura teatraldo Brasil".

CACILDA DE FORA

Iluminação de vitrinas eredução 110 corte em toda aCidade devem começar lioje

O Ministro das Minas a Enargia, Coronel Costa Ca-valcânti, deverá autorizar a partir cle hoje a iluminaçãode 50 por cento da.s vitrinas das casas comerciais, aten-dendo á reivindicação dos lojistas da Guanabara, c o es-quema de cortes será reduzido em toda Cidade em pelomenos uma hora, após conclusão de sua viabilidade pelosengenheiros da Light.

Por seu turno, o Coordenador do Racionamento, Almi-rante Miguel Magaldi, afirmou que a nova tabela de cor-tes vem apenas disciplinar os cortes e religament.os, e ne-

gou que ainda haverá alguma reunião com o Ministro dasMinas e Energia para estudar .as reivindicações do co-mércio de Copacabana, que quer maior redução dos cortesno bairro.

houvesse racionamento na áreado aeroporto após o escurecer.DESRESPEITO

Niterói (Sucursal) — En-quanto a Companhia. Brasileirade Energia Elétrica descumpriamais uma vez sábado um acôr-do verbal, feito o Governo doEsaido, cortando circuitos deforça e luz ria sua área deconcessão no fim de semana, aSecretaria de Energia Elétricadesconhecia ainda os propósi-tos da Coordenação do Racio-namento, cle prolongar até ju-nho a crise de energia em di-versas regiões fluminenses.

O Secretário de Energia. Sr.Nilo Peçanha Siqueira; esteveontem à tarde no Rio paramanter um nôvo entendimen-to com o Coordenador do Ra-cionamento, Almirante MiguelMagaldi, que lhe prometeu pôrum fim nos cortes de circuitonas áreas da CBEE e nas quesão servidas pela Light, aindaeste més, quando a Usina cleNilo Peçanha voltará a operar,embora em caráter precário.

Curitiba (Correspondente) —'Uma usina diesel de 3 500 qui-lovvates, que duplicará a dispo-nibilidade de energia elétricada região fronteira paranaense,sara inaugurada amanhã peloGovernador Paulo Pimentel. Ocusto global da usina foi deNCrS 1 milnão e 300 mil (umbilhão e 300 milhões de cruzei-ros antigos), correspondendo aparcela importada a 423 mildólares.

A Central de Foz do Iguaçuoperará em paralelo com a Hi-drelétrica de Ocof, que abas-tece a Região do extremo oesteparanaense e se encontra emampliação.

RAZÃO

— A nova tabela — disseo Almirante Magaldi — aten-de acs Interesses do comércioem geral e a essa reivindica-ção do comércio rie Copacaba-na, indiretamente, com a per-missão da iluminação parcialda.s vitrinas. Os próprios con-sumidores poderão fazer acompensação da carga de ener-gia, bastando desligar no Inte-rior da loja o número Igualde lâmpadas acesas nas vi-trina.s.

Ontem à, tarde técnicos daLigth se reuniram com os cn-genheiros do Conselho Nacio-nal de Águas e Energia pa-ra anunciar a viabilidade dasconcessões que entrarão emvigor a partir de hoje ou ama-nhã. dependendo do pareceríinal do Ministro Costa Ca-valoãiiti. Em linhas gerais, oscortes serão reduzidos em umahora pelo menos em todos osgrupos de racionamento atuais,especialmente nos horáriosnoturnos.

GALEÃO

Para o Aeroporto Interna-cional do Galeão, onde a fal-ta de iluminação das pistas deparqueamento quase provocouum dcastre, na semana pas-sada, informou o AlmiranteMiguel Magaldi que será man-tido um regime de exceção.

— Tratando-se de um ser-viço público essencial — ex-plicou o Coordenador —, de-terminei que os cortes fossemsuspensos com antecipação douma hora, cle medo que não

O Edital do racionamento eslá na página 2

Industriais dc Brasília sereúnem lio je para solucionarproblemas comuns cia classe

Brasília (Sucursal) — Reúne-se hoje, no Palace Hotel,a I Jornada dos Empresários Industriais do Distrito Fe-deral, convocada pelo Banco Regional de Brasilia e sob opatrocínio da Prefeitura, da Federação das Indústrias deGoiás e do Distrito Federal e da Associação Comercial deBrasília. .

Outras jornadas serão realizadas êste ano em Brasília,com os seguintes objetivos permanentes: identificar osempresários com a mecânica operacional do Banco Regio-nal de Brasília, promover a comunicação de experiênciados empresários entre si. motivá-los para a melhoria cia

produtividade e para a ação "cooperativa,

na solução flüSproblemas comuns.

tía e Fernando Magalhães. Osdepósitos do Banco já atingi-ram a soma de NCrS 30 mi-lhões (30 bilhões de cruzeirosantigos) >e as aplicações as-Gèhdem a NCrS 13 200 mil (13bilhões e 200 milhões cle cru-zeiros antigos).

O BANCO

O Banco Regional de Bra-silia foi fundado há seis me-ses e opera sob a Presiden-cia do Sr. Alcides Reis, auxl-liado diretamente pelos eco-nomistas Niemeyer de Almet-

BANCO CENTRAL DO BRASIL

O BANCO CENTRAL DO BRASIL, em aditamen-to ao seu comunicado de 28-3-67 e a fim de evitarpossíveis confusões quanto à interpretação de seuitem 1.°, comunica què os documentos e papéis pre-enchidos até 31-3-67, com valor indicativo expressoapenas em cruzeiros anligos conservam obviamenteo valor e prerrogativas legais que lhes são próprias,até que produzam seu devido efeito e prescrevam.

Esclarece ainda que, como anunciado, a partirde í.° de abril de 1967, não poderão ser emitidospapéis e documentos com os valores expressos nopadrão extinto.

Rio de Janeiro, 31 de março de 1967GERÊNCIA DO MEIO CIRCULANTE

Celso de Lima e Silva¦ Gerente

Sáo Paulo (Sucursali — Aslistas de assinatura do mani-íesto contra o Sr. Meira Piresestão circulando na Capitalpaulista através do ator Mau-ricio Nabuco c de uma ex-fun-cloriárla da Comissão Estadualdo Teatro, mas figuras impor-tantes do teatro paulista —¦como Rute Escobar e CaciidaBecker — ainda não tomaramconhecimento do texto nem dequem o está subscrevendo.

PREFEITURA DO DISTRITO FEDERALSECRETARIA DE SAÚDE

FUNDAÇÃO HOSPITALAR DODISTRITO FEDERAL

AVISO DE EDITAL N.° 16/67Editais de concorrência pública n.° 14/67 e 15/67,

publicados no Diário Oficial da União, Seção I, Parte I, pá-ginas 3 454 e 3 456, do dia 21 de março de 1967.

Chamamos a atenção dos interessados para os editaisde concorrência pública acima referenciados, que vigorarãocom a seguinte alteração:

A abertura das propostas das concorrências públicasn.° 14/67 e 15/67 far-se-á respectivamente às 9,00 horas e16,00 horas do dia 07 de abril de 1967 na Divisão do Ma-terial, sita no 2.° andar do Edifício Sarah Kubitschek, S.A.301, Brasilia — Distrito Federal, concernente à aquisição damedicamentos diversos, destinados à rede hospitalar de Bra-silia.

Brasília, 30 de março de 1967Benivaldo do Nascimento

Diretor do D&partamento de Administração(i1

Seu Levi derrotou Flanna nos lOOOmSeu Levl derrotou Flanna,

domingo, "no" Grande ~Pr.mio

Cordeiro da Graça, repetindoo êxito do ano passado, namesma prova, e completandoseis vitórias etn sua campanha,em quatorze apresentações,sendo qtie levantou também oG. P. Remonta do Exército, noInício de sua campanha.

Logo após a partida, SeuLevi tomou a ponta, e nãomnls se deixou alcançar, ape-sar dos esforços de Flanna eAlüon, terceiro colocado. O po-tro Gainly, filho de Cigal, íoio ganhador do Prêmio OtávioDupont, carreira em homena-item ao médico-veterinário porseus 50 anos de profissão.

1.° Páreo — 1 200 metros —Pista — GL. — Prêmio — ..CrS2 000.00.

i.° Rahdlha, M. Silva2.° Ésü-ã. A. Ramos ..

5555

Diferenças: 3|4 dc corpo cvários corpos. Tempo: 7!í"3fl.Vene: (.") NCrS 0,34. Dupla:(13) 0,18 Placês (3) NCrS0,1:: c (11 0,11. Treinador: O. .1.M. Dias.

2." Parco —Pista. — Gl..1 (100.00.

1 300 metros —— Prêmio — NCrS

1." Good Looking, J. Mac. 862." Tapiraí. A. Ricardo ... 563.° Falgamar, L. Acuna .. 56

Diferenças: 2112 corpos e 2corpos. Tempo: 78"2!">. Vene.:(5) NCrS 0.17. Dupla: (2.1)0,28. Placês: (5) 0,11, (-1) 0,15

(2) 0,15. Treinador: KrnâniFreitas.

3." Páreo — 1 200 metros —Pista — GL. — Prêmio — NCrS2 000,00 — (Professor OtávioDupont).

1." Gttinly. O. Cardoso -... ....2.° Expo, 67, J. Silva 553.u Hnrari, A. Santos 55

Diferenças: 3 4 de corpo <•mínima. Tempo: 73"1... Vene:(7) NCrS 1.04. Dupla: (21)1,96. Placês: (7) 0,11), (2) 0,18e (1) 0,10. Treinador: VálterAliano.•!.° Páreo — 1 400 metros —Pista — GL — Prêmio — NCrS

100,00.

1.° El Glorious, J. Reis ... 572." Juc-Jac, R. Carmo. ap. 513.° Pakori. P. Fernandes .. 53

Não correram: Urutáu. SeuMozart e Marigétout.

Diferenças: 2 corpos e. 2 cor-pos. Trmpo: 84"2'5. Vcnc:(7) NCrS 0,38. Dupla: (33)0,41. Placês: (7) 0,10. (0) 0,16o (8) 0,32. Treinador: AlcidesMorales.

5.° Páreo — 1 000 metros —Pista — GL. — Prêmio — NCrÇ

5 000,00 — (Graiul* PrêmioCordeiro «Ia. Graça).1." Seu Levi, J. 13. Paulielo 592.° Flanna, J. Maohado ... 573." Alzon, P. Alves 57

Náo correu Susa.Diferenças: 1|2 corpo e 2

corpos. Tempo: 58'T... Vene:(1) NCrS 0,27. Dupla: (14)0,20. Plticês: (1) 0,12, (7) 0,11e (3) 0,13. Treinador: I.eviFerreira:

li." Tárco — 1 300 metros —Pista — GL. — Prêmio — NCrÇ1 300.00.

1,° Azores, L. Acuna 572.«' Loirita, J. Machado ... 573." Quaréa. R. Carmo. ap. . 54

Diferenças: 2 i|2 corpos <•mínima. Tempo: 79". Vene:(!)) NCrS 0,29. Dupla: (44)1,14. Plsu-ês (9) 0,18 c (4) 0.2(1.Treinador: Válter Aliano.

1." Rama Cairia, S. Silva . 562." Glosa, A. Ricardo 563." Ledermaus, A. Marcai . 56

Diferenças: Pescoço e 3 cor-pos. Tempo: 78"25. Vene.:(8). NCrS 0,37. Dupla: (21)(I.-15. Placês: (8) 0,17, (4) 0,18e (l) 0,16. Treinador: Alexan-dre Correia.8." Páreo — I 200 metre* —Pista — AL. — Prêmio — NCrSNCrS I 100,001.' Flora Alíx.. J. Pinlo, ap. 502." Cuidado, A, Hodecker . 51!3." Majó, A. Fernandes, ap. 52

Náo correram: Bela Luiza eBigurrilho',

Diferenças: 212 corpos e lcorpo Tempo: 7(!"25. Vene:(11) NCrÇ 0,74. Dupla: (11)0,30 Placês: (11) 0.2Ü, (2) 0,21o (12) 0,22. Treinador: M.Mendonça.

Comissão mandou investigarpáreo de Cantagalo porquequer os fatos esclarecidos

A Comissão de Corridas depois de ter suspenso ime-cliatamente o jóquei J. Terres, pela maneira dolosa comocorreu o favorito Cantagalo no quinto páreo do sábado,ainda mandou instaurar um inquérito a respeito daquelaoompelição, pois quor os fatos totalmente esclarecidos.

Manuel Silva' e Antônio Ramos, íoram os jóqueis sus-pensos por terem prejudicado os adversários, sendo queo bridão pernambucano vai íicar na cêrea até o dia 9.P.lo Artigo 34 do Código de Corridas — não terem apre-sentado as blusas dos seus pensionistas — foram multa-dos o.s treinadores O. Pinlo — Cantagalo — e S. Morales —Salvatore — em NCr$ 5.00 (cinco mil cruzeiros antigos).

Movimento das apostas —7." Páreo — 1 300 metros — NCrS 329 219,50. Concursos —Pista — GL. — Prêmio — NCr., NCrS 37 708,43. Total NCrS1 600,00. 360 927,98.

Resultados dos ConcursosBolo de sete pontos — Sem vencedor,

acumulando NCr$ 35.958,54Betting Duplo — 57 vencedores —

Rateios: NCr 80,53

RESOLUÇÕESNão permitir as inscrições

des animais Ocel.ido, Quaréa,Eliáhea; Gip.so linciceilidade) ePaya..o (baleia) de ncõrrio como parecer do "starier":

Notificar c.s treinadoresdos animais Eoa Luz. La Gar-çons, Ambição, Chr.pnct, Fou-em.t, Albião, Manuã, Habilito,Fornotten. . Old Cat. Ortiga1,Dom Otávio, Dlatneiila. Feiti-ço da Vila. Sansoville, LordByron; Hàllibiõ, Taiemã 'indo-cilidac.fi, sendo os ssis ultimespela derradeira vez;

Chamar a atenç.âo rio trei-nador de Sansoville (baldai;

Suspender, por infraçãodo artigo 100 do Código dc Cor-ridas 'prejudicar os comp: tido-rcs), a partir do dia 7 do cor-rente os jóqueis Manoel B. Sil-

va (Dandana) até o dia 9 eAntônio Ramos iXantico) atéo dia 8:

Multar, por. infração doArtigo 163. rio Código de Cor-ridas (desvio de linha) os se-guintes prcfi-.sionais José Ma-chíído 'Ambição c Flannnt emNCr,. lõ.DO. Sebastião Silva(Rama Caidai em NCrS 10,0(1

c Jcsé Brizola (Wi.y Up High),Franei.-co Esteves (Fouquet),Antônio Ricardo (Flaneur) ePaulo Fa-nindes (Pakori).emNCrS 5.00: '

Multar, íior infração daalínea. D. do Artigo 34 do Có-digo de Corridas (não apresen-tar a blusa com que devia cor-rer seu pensionista), os treina-dores Olímpio Pinto (Canta-gaioi c Alcides Morales (Sal-vatore) em NCrS 5,00.

A "quer ência" dos

j

e de todos os brasileirosé Brahma Chopp!

•.í: :-?£.'t.^fiZílT^^^emssú^j ™*t#m-.¦*•¦¦¦¦•¦? -¦-¦-¦-?m?y!_____í*j»*°

O temperamento gaúcho combina com o dos brasileiros dequalquer outra região do país, no momento de encher oscopos... e beber Brahma Chopp! Porque Brahma Chopp temaquele sabor de cerveja boa, aromática, que tanto apetece!Não fosse Brahma Chopp um prazer com a qualidade Brahma!

Que coisa boa é

m\M\ CHOPP"m. ________________/,V» Atenção desportistas! Na horo do futebol, vá com a Brahma e ouça a Emissora Continental

¦Tomai do Brasil, terça-feira. 4-4-07, 1.° Cad. — 17í

Maus volta para defendei-a sua condição de líderdas potrancas na Gávea

Maus voltará ft. pista domingo no Prêmio Barão dp-Piracicaba, para defender a sua posição de lidei- das po-trancas da Gávea, pois na,única vez em que competiuganhou das suas adversárias, demonstrando então umi'enorme superioridade técnica.Amoreirá, que íoi segundo para Maus, também estáalistada na Prêmio Barão de Piracicaba, e deve se cons-tituir novamente numa boa figura, pois vem sendo pr»-parada com carinho pelo treinador Faustino Costas In vi-tation, que estreou correndo aeeitàvelmente, agora apareceentre as ganhadoras, e Ernani de Freitas acredita numagrande exibição.

SÁBADO11 1 300 — NCrS 1 300.00 —

Celso 57, El Matrcro 57, Fiat-tei-y 57, Snowking 57. Correi57, Feitiço dá Vila 57. TomJones 57.

. 2) 1 300 — NCrí", 1 100.00 —Sinai 55, Juc-Jac 54, Lord C:-dro 57, Ei-padim 54, Jllto 5G,Urutáu ,.7 e Seú Mozart 58,

3) 1 30U — NCrS 1 100,011 —Cantarola 56, Artcira 54, Pa-kòri 55, Eulaía. 57. CY.mi.roei-ra 54, Ana Maria 55, Fablenn.54 e Emenda 57.

4i 1000 — NCrS 2 000,00 —Exclusiva 55, Iganiáma 55,TJrus.aba 55, Gauchinha Lin-da 55. Arando 55. Pique 55,Thelena 55, Rãs Gussa 55 eTJvacha 55.

51 PROVA ESPECIAL —1 SOO — NCr$ 1 600,00 (GRA-MA) — Lady Godiva 52. Hap-py Widow 52, Olalá 52, La

Francaise 54. Estória 52. Prl-nut Donna 54 e Foniãhílla 55.(ii 1 300 -- NCrS 1 COO.OO ~-Laura 52. Slap-Bnng 5(5. Sc-rcin 50, Old Ncile 50, Groa 56,Ciava 58, Gateza 56 e GoodGirl 56. (GRAMAi.

1) 1 000 — NCrS 2 000.00 —I.narcl 55, Loie 55, Expo 67.Umeral 55, Hãli 55. Miíaláli 55,Ast-ri.. 55, Iraty 55, Mileto 55.Infinito 55. Belvedere 55, Ma-ruço 55 e Afoito 55.

ili 1400 — NCrS 1300.00 —Se.:rct Love 57, Ara blue 57,Ameline 57, Diorling 57, Samo-trácia 57. Qttataine 57. Saga57, Estoniana 57 e Misi Ka-dina 57.

»> 1200 — NCrS 1600.00 —Cantagalo 50, Guinéu 50. Brad-dock 50, Dunhill 56. Travesso56, Fenógrafo 56, Violento 56e Boiicherori 5(i.

DOMINGO11 2 200 — NCrS 960,00 —

(AREIA) — Aventureiro 51.Meloso 59, El Emir 57, Fiel 58,Cantilever 60 e Jeune-Prin-ce 50.

2) 1300 — NCrS 130t),UÜ ~-Fron tou 53, Det.. .ino 53, In-cat 53, Krivoio 53, Venuto 53.Frisson 53 e Pluído 53.

3i 1400 — NCrS 1100,00 —Majó 50. Jazida 56, Fair Miss58, Darlene- 57, Maria Camba-lhota 56, Fa-fa 56, Eslinga 54,Miss Elieie 53,i Negra do Sul50, Zoila 57 e Escolha 58.

4) 1300 — NCrS 1300,00 —Happy Moon 52, Deidade 52,Old Flame 52. Soldará 54, Azo-res 52, Parniaguá 50. Frcencss56. Estilheira 56 e Eryma 56.

5) PRÊMIO BARAO DE PI-RACICABA — 1 200 — NCrS 4 000,00 — Baliza ,55Akron 55. Randana 55, Elmira55. Híié 55, Héia 55. Kárájãná55. Estila 55, Invitation 55,Amoreirá 55 e Maus 55.

61 1 400 — NCrS i 100,00 —Évauo 55. Guardi 56, Fass-Bicr 53, Babramdiso 58, Styx58, Dintel 56, Motur 54. Bo-marc 58, Eláu 55, Mister Char-les 57 e Zápi 57.

71 t 500 -- NCrS 1 300,00 - ¦Gigue 55, Massacre 57. Real-ve 57, Mlgnaro 57. Molicho 57,.Púriãq tex-Empenlo) 57, Beau-r.-ver.. 57, G.tecô 55, Sotcro57, Lippi 57, Tartllío 57. For-gottén 57 e Washington M. 57.

8) (AREIA) — 1 200 — ...NCrS 1 600,00 — Gasconha 56. ¦Goga 56, Soeila 50. Quarentc- ¦na 56, larapu 56, Fiorzinha 56,Fáin 50. Gibelir.e 56, Airabelie56, Alânia 56. Mascotlta 56.Sabatina 56 e Quebra-Cabe-ça 50.

fll (AREIA) — PROVA ES-PECIAL — 1 000 NCrS 1 000,00 — Prima Donna"58, Cavada- 53. Friry Flower57, Velve-tta 54, Trucha 52.Ltiílne 56, Groa 52, T-.üisca 57.e Lime 55.

. vaclia é estreante de. muita chanceTJvacha, feminina, alazã de

São Paulo, treinada po-r Clatt-demiro Pereira, apareço comouma das melhores estréias des-ta semana, na Gávea, aindamais que vem sendo preparariasem milita -pressa por seus res-ponsávei.. para atuar, bem -des-de cedo.

Iraty, filho de Aragon eÀriácapri, é uni reservado doHaras São José c Expedict.Bque Ernani de Freitas apre-sentará esta semana com mui-ta chance de triunfo, pois temrealmente uma filiação de pri-meira categoria.

ESTREANTES

Usura — fem.. casl . R Odò Sul (26-10-611, filha rieDon José e Pampaconga —Criação de Joaquim Sabino Si-niões Pires e propriedade deNereu Bianchi — Treinador:Alexandre Correia.

TJvacha — fera , alazão. SPaulo (11-8-641, filha de John-ny Reed e Copa Roca — Cria-çáo do Haras Bela Vista. « pro-prledacie do Sfcüd Caboclo —Treinador: Claiidemirò Pc-reira.

Urussaba — fem., tord., S.Paulo ni-10-64i, filha, do Ma-gimall e Lady Araby — Cria-Cão do Haras Bela Vista epropriedade do Stud 20 de Ja-neiro — Treinador: José LuisFedro_ a.

"Umeral — masc , caát . S.Paulo (10-10-lMi, filho de Irort- Imbuída —- Criação do Ha-ras Patente ft propriedade doStud Mercury — Treinador:Osmane Coutinho.

Thelena — fem., tord., R.G. do Sul (15-10-64). filha deZopo e Earboleta — Criaçãoco Hara.s São Judas Tadeu epropriedade do Stud São Ju-

Ru-das Tadeu — Treinador:bens Carrapito.

Pique — fem., alazão, R. Gdo Sul (15-12-64), filha de Fa-iseador e Pilai' — Criação e •propriedade cio Haras

' Dois

Pierre — Treinador: José Sa-.lustianò da Silva.

Loie — masc., cast.. Paraná'2R-.')-64>, filh:) de Piraquê eÒédttla. — Criação do Haras'Miraldo c propriedade de Wil-ly Miron — Treinador: Fran-cisco Pereira

Gauchinha Linda — fem..cast.. Paraná (12-10-641. fi-lha de Cigal e Cabary — Cria-çS.0 de Antônio Jorge Ribeirode Camargo e proprieda.de doStud Farroupilha — Treina-dor: Válter Aliano.

Eclvedeit. — masc., cast,, S.-Paulo (22-10-64). filho de.Quick Chance e Retórica —Criação do Haras Santa Ani-ta S. A. e propriedade doStud Terá — Treinador: OI- .demár Bandeira Lopes.

Iraty — Masc, tord., SãoPaulo (22-8-64), filho cie Ara-gon e Anacapri — Criação epropriedade do Haras São Jos<i. Expedlctüs — Treinador:Frnáni de Freitas.

Rãs Russa — fem., alazão,&. Paulo (18-í)-64), filha deJdaho e Frajoia — Criação doExército Brasileiro — Direto-'ria da Remonta, e propriedadeoe Rosa Bianclii Reis — Trei-nader: Roberto Tripodi.

Jllto — masc., cast., S. Pau-ic (9-8-01), filho de PewterPlalíer e Vilta — Criação dóHaras São Luis e propriedade .cio Stud Paiva Araújo — Trei..'nador: Francisco de Abreu.

Asterix — masc, alazão R.G. do Sul (I7-Ü-6-H, filho de 'Astro e Jali.sa — Criação cieJerònimo Mércio Silveira cpropriedade cie Roger Gticdou— Treinador: Goncalino Fcijó.,

Binóculo J. C. Mi

Faleceu o proprietário de Vida Turfista, Alberto Faüel.homem integrado à vida da Cidade, como jornalista, vc-gociante c dono de. cavalos âe corridas. Fadei morreu io-.vem e, alé os úllimos momentos, manteve o traço que-caracterizou sempre a sua vida: energia invulgar e umabondade sem limite, que procurava esconder até dos maisÍntimos, talvez por modéstia. Esteve sempre presente aosgrandes acontecimentos dn turfe, dando u sua parcela dcidealismo e pureza dc espirita. O turfe está de luto, comoos amigos gue privaram da sua intimidade.

O féretro saiu ontem da canela da Real Granüe.a parao Cemitério de Sâo João Batista,Páíep dí' |itilr;liic;isO campo do Prêmio Barão dc Piracicaba, programado',

para domingo na Gávea, reunindo potrancas nacionais dedois anos, cm 1200 metrôs, ficou jormado por Baliza.Akron. Randana. Elmiru. llaé, Héia. Karajaná, Ésula, JnZ*vitation. Amoreirá e Maus.

Terres nüo quis esperarJorge Terres, que foi suspenso por tempo indeternii-l

nado pela Comissão de Corridas, logo após o quinto páreo-da corrida de sábado, na direção de Cantagalo, positiva-',mente se desesperou com a jase má que atravessava, in-clusive com poucas montarias. O freio esperava apenascompletar um uno de atividade no turfe carioca para se,transferir para Cidade Jardim, mas pôs tudo a perder, ou-vindo o canto da sereia.

A Comissão dc Corridas abriu inquérito para apurar:responsabilidades, não só na corrida de Cantagalo, como]de outras corridas anteriores.

Crniifina no DerhiGranfina. filha de Fort. Napoleón c Anabcla. do Haras.

São José e Expedicttts. passou no teste da milha de sába-'do. enfrentando os machos, para os páreos cios milhões, no-G. P. Cruzeiro do Sul. dia 23 de abril. Granfina está itt-vida em três apresentações, sempre com F. Estives.

1" __ i.o cad.. Jornal do Brasil, terça-feira. 4-4-

Grêmio NÍw :i vitoriamais perto que Bangu

O Grêmio empatou eom o Bangupor lal, no Maracanã, mostrandocapacidade ofensiva no segundo tem-po, quando reagiu para empatar e sonão venceu o jogo porque em um lati-ce Alcindo não pressentiu o zagueiroMário Tito e perdeu com gol vazio, eem outro João Severino matou mal abola e deixoü-a nos pés dc Luís Ai-berto, quando estava só diante do gol.

Para o Bangu marcou Jair, aos 11minutos do primeiro tempo, depois daesnetacuíar jogada de Paulo Borges, eo Grêmio empatou aos 7 minutos dosegundo tempo, por intermédio deE.tbá. O juiz foi Agoniar Marfins, comexcelente atuação, e a rencia foi deNCrS 48 35:1.75 (quarenta e cinco mi-Ihões, trezentos e cinqüenta e dois mil,setecentos e cinqüenta cruzeiros vc-lhos).CAUTELA

Os dois times formaram tis.sim:Bangu — Ubirajara, Fidélis. MárioTito, Luís Alberto e Ari Clemente;Ocimar e Jair: Paulo Borges, Ladeira,Fernando. (Norberto) e Aladim. Grê-m\0 _ Alberto; -Altemir, Ari Ereílio,Paulo Sousa e Everaldo; Áureo e Sér-pio Lopes: Babá (Cléu), Paica (JoãoSeveriano), Alcindo e Volmir.

Desde o início ficou evidenciadoque os dois times iam jogar da ma-neira mais fria e cautelosa possivel:nada de avanços demasiados, nada clclances de heroísmo ou passes perigo-sos nas proximidades das áreas.

Um gol, de qualquer dos times, sópoderia nascer de um descuido na es-quèmatização tática, e foi exatamen-te isso que aconteceu. Aos 11 minutos,Everaldo foi marcar Ladeira, e dei-xou Paulo Borges com Paulo Sousapela frente. O atacante do Bangu re-cebeu a boln, deu dois dribles espeta-culares no zagueiro gaúcho e esticouna medida para Jair, que virou de pédireito no canto, sem defesa para Al-berto.

Feito o gol, o Bangu se encolheumnis em seu 4-4-2. na esperança, tal-vez, que se repetisse a bobeada do ini-cio. mas Everaldo resolveu colar emPaulo Borges, e o féz com rara ofi-ciência. A principal dificuldade doGrêmio, no primeiro tempo, estava noisolamento cm que ficava Alcindo,uma.vez que Paica jamais desceu pa-ra tabelar c Volmir estava anuladopor Fidélis.ATAQUE

Para o segundo tempo, o Grêmiotrouxe João Severiano no lugar de Pai-ca, e aí mostrou que também sabe serum time ofensivo. Sérgio Lopes pas-sou a ter mais jogadas para frente,graças à mobilidade de JoSo Severia-no, e Alcindo pôde sc deslocar commais facilidade.

Aos 7 minutos. Volmir carregoupela extrema, e quando sentiu que.não poderia passar por Fidélis cen-trou longo. Ubirajara saiu para cor-tar. Luís Alberto entrou atabalho.-!-damente e jogou Alcindo sobre o ar-queiro, que errou o soco e deixou abola passar livre para Babá marcar.

O Grêmio cresceu em campo e oBangu se desarvorou no ataque, ondeninguém conseguia penetrar na defe-sa adversária. Ao.s 20 minutos, LuisAlberto cabeceou para trás uma bolalançada, por Joãozinho, tirando o im-pedimento de Alcindo, que ficou caraa cara com Ubirajara. Alcindo domi-nou, colocou a bola no chão, atraiuUbirajara, driblou-o e aí perdeu paraMário Tito. que salvou quando o ata-cante gaúcho tinha o gol aberlo pelaírente.

O Bangu féz entrar Norberto, natentativa de ir à frente, mas foi oGrêmio que continuou melhor. Babádriblou duas vêzss Ari Clemente, equando fechava sóbre o gol. Ubira-jara se atirou ac»s seus pés e salvou.O Bangu teve apenas uma chance, emchute de Ladeira que Alberto espal-mou, Norberto mergulhou de cabeçae Everaldo salvou para a lateral.

O Grêmio voltou a atacar, e a umminuto cio fim Alcindo levou para aextrema, alçou para João Severiano eo atacante — de baixa estatura —matou çom o rosto, deixando para

Atlético gaiiliou doMa no meio-campo

Belo Horizonte (Sucursal) — Dc-pois de um primeiro tempo disputadono meio de campo e com poucos lan-ces de área, Atlético e Flamengo, jo-gando á base da velocidade, fizerama torcida do Estádio Minas Gerais vi-brar no tempo final, principalmentecotn os gols espetaculares dos atacan-tes mineiros Lacir e Beto.

O Flamengo perdeu-se no meio-campo, onde Pedrinho. que em ue-nhum momento foi ponta-direita,confunnia-.se com Américo, e Jarbas,quc jogando muito recuado como umlibero avançado, não sabia se marca-va Lacir ou Santana, que constante-mente se revezavam no trabalho debuscar a bola de Vanderlei, o melhorhomem em campo.Sô IMPRESSÃO

O juiz Arnaldo César Coelho co-meçou o jogo chamando a atenção detodo mundo, dando a impressão deque seria vedeta, mas dirigiu a par-tida com perfeita atuação, apesar deos cariocas reclamarem muito numlance que Murilo sofreu íalta, maslevou vantagem, dando oportunidadea Almir de marcar.

O Atlético tinha três homens nomelo do campo, mas quem desciasempre era Laeir. Santana jogavaJunto com Vanderlei e Lacir era ohomem que procurava as tttbelinhascom os seus companheiros de ataque.Alas por causa de seu físico, não con-seguia levar vantagem com Ditão ouJaime, homens mais fortes.

Pedrinho. se como ponta-direitafoi fraco, no meio do campo estavapior. pais não tinha função* definida,confundindo-se com Américo. Jarbas,não repetia suas boas atuações ante-ríores e muitas vezes usava do jogoviolento para destruir as jogadas deVanderlei e Lacir.

Assim como o meio de campo: adefesa mineira estava muito bcm,

ccm excelente trabalho de cobertura,sem dar oportunidades a Ademar eAlmir, os dois únicos atacantes cinFlamengo, já que Rodrigues só emjogadas individuais, conseguia algu-ma coisa. O Flamengo procurou chu-tar dc íora da área, e.aos 21! minu-tos, Ademar, da Intermediária, acèr-tou a trave. No primeiro tempo, Vor-lei saiu contundido, entrando Ca-nindé em seu lugar.

ENTUSIASMON;> começo do segundo tempo, o

Atlético parecia querer decidir logoa partida. Já aos 3 minutos, Lacirpassava por Jarbas. Ditão e Jaimecom dribles espetaculares para atirarenviesado e abrir o marcador. Doisminutos depois. Beto, em lance quedriblou Ditão duas vêzcs, aumentoupara dois a zero. O entusiasmo tomouconta do time mineiro e nenhuma tá-tica é melhor que a vontade de ven-cer. Acs dez minutos. Beto ia marcaro terceiro, depois de passar fácil porDitão, dentro da área, quando foipor êle calçado. Ronaldo cobrou o pé-nalti fazendo o terceiro gol. EdgarMaia entrou no lugar de Beto, ccm-tundido.

O Flamengo, com medo da golea-da, subiu todo para o ataque, fazendojogo de abafa. Até Ditão chegou achutar em gol quando o time cariocaviu que seria goleado se não saíssede seu esquema defensivo e partissepara o ataque, tentando abrir a dele-sa do Atlético pelas pontas. Mesmopressionando, o Flamengo teve poucaschances e Ademar procurava enga-nar o juiz, jogando-se ao chão segui-damente procurando a marcação deum pênalti que não veio.

Foi com um chute de fora daárea. que Rodrigues marcou o gol doFlamengo, depois de a bola ter tocadono zagueiro Vander. Procurando umsistema mais ofensivo, o técnico ca-rioca Renganeschi, trocou Ademar, jábastante cansado, por Osvaldo e Pe-drinho por Jair. Melhorou a partidacom o crescimento do Flamengo, poisas duas áreas passaram a ter segui-dos lances excelentes.

Aos 2!) minutos, o juiz ArnaldoCésar Coelho teve seu único erro napartida. Depois de uma falta cm Mu-rilò na entrada da área, a bola sobroupara Almir que marcou, mas êle jáhavia paralisado o jogo. O certo, seriaaplicar a lei da vantagem. O jogo dc-caiu depois dos 35 minutos, quandoo Atlétiío começou a prender a bolapara passar o tempo, enquanto a suaimensa torcida gritava "vingador,vingador".

OS TIMESAs duas equipes começaram as-

sim; Atlético — Litisinho. Variei,Vander, Grauete e Décio Teixeira;Vanderlei e Lacir; Buião, Beto, San-tana e Ronaldo, trocando depois, porcontusões, Variei por Canindé e Betopor Edgar Maia. Flamengo — MarcoAurélio, Murilo, Ditão. Jaime e Leon;Jarbas e Américo; Pedrinho. Ademar,Almir e Rodrigues, entrando no se-gundo tempo Osvaldo em lugar deAdemar e Jair no de Pedrinho.

O juiz foi Arnaldo César Coelhoe o.s bandeírinhas, Silvio Davi eAfonso Piealdoiú. A renda foi cie NCrS63 790,00 (63 milhões e 700 mil cruzei-ros antigos i.

Cruzeiro culpou juiz daboa vitória do Pai meiras

São Paulo (Sucursal) — Se depoisdo jogo com o Coríntians o Cruzeiropode atribuir a derrota aos erros dojuiz e a violência da defesa adversa-riu. os mesmos argumentos não ser-vem para explicar as causas do nôvoinsucesso da equipe, que perdeuparn o Palmeiras por 3 a 2, domingoà tarde, no Pacaembu, pois o juiz JoséAsfolfi dirigiu a partida cosi acertoe Pedro Paulo cometeu faltas seguidaspara conter o ponteiro-esquerdo Ri-naldo.

Depois de inaugurar o placar lo-go ao.s 2 minutos, o Cruzeiro»cedeu oempate~~sòmente aos 37 minutos da-íase inicial, graças á firmeza tle Va-vá. que náo permitiu a César aprovei-tar os passes de Ademir da Guia eJair Bala. Por outro lado, Wilson Piaz-za preocupou-se em demasia com amarcação de Jair Bala. deixando Dir-ceu Lopes e Tostão com a iniciativade armar as jogadas no meio-cam-po.SEGUNDO TEMPO

No seguno tempo, os dois timesmantiveram a mesma tática defensi-va e, no ataque do Cruzeiro, Natalvoltou para a ponta-direita. O gol deJair Bala, aos 12 minutos, deu van-tagem para o Palmeiras no marcador,mas não decidiu a partida, já queTostão criava condições para nôvoempate. Além disso, Aimoré Moreiracolocou Servilio no lugar de César eDário no de Gallnrdo, com a finalidn-de de dar mais agressividade ao ata-que do Palmeiras e, assim, vencer abarreira representada por Procópio eVavá. na entrada da área do Cruzei-ro.

Contudo, a equipe paulista per-maneeeu no mesmo embaraço ofensi-vo, ao mesmo tempo em que Tostãoameaçava o empate com lances pe-rigosos, um deles aproveitado por Wil-.sou Almeida, para fazer o gol de em-pate aos 29 minutos.

Se no ataque mineiro, Tostão foio mais ativo, do lado do Palmeiras,Jair Eala deu trabalho continuo paraWilson Piazza e. num descuido de seumarcador. íêz o goal da vitória, aos37 minutos, o que lhe valeu deixar ocampo contundido no mesmo tristan-te.

Com a inclusão de Dudu, o ataqued0 Palmeiras perdeu toda a vilalida-dc anterior e Wilson Piazza ficou maisdescansado, e não precisou ter o mes-mo cuidado exigido na marcação deJair Bala.

Entretanto, os 7 minutos que res-tavam para o final da partida, foraminsuficientes para Wilson Piazza searticular com Tostão e Dirceu Lopes

DURO_w_

COM DURO

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Volmir e Fidélis trtivarttm um dueto renhido, ora com vantagem pura o extrema, ora com vantagem ptirt: o zagueiro

Rodada serviu para consolidaras posições de Bangu e Grêmio

A última rodada do Torneio vez íora dc Porto -Alegre, exata- Baugu, rio Maracanã r Sanlos xRoberlo Gomes Pedrosa serviu nieiite no dòáiingo, contra o Àtlé- Palmeiras, no Pacaembu. Domin-

para consolidar as posições do lico, cm Belo Borizonlç. go — Flamengo x São Paulo, noBangu c do Grêmio, o primeiro o„ m-óximds iogo.- serão os Maracanã'-; Coríntians x Vasco, emlíder absoluto da Chave A, e seguintes: quarla-íeira — Flumi- S. Paulo; Ferroviário x Fluminen-

segundo com apenas Palmeiras nense x Atlético, uo Maracanã sc, em Curitiba; Atlético x Grê-

c Sanlos à sua frente: na chave 13, c PortüEucsa \ Palmeiras, íio Pa- mio, cm li. Horizonte e Interna-

mas lendo que jogar apenas rina eaeinbu. Sábado — Boiaíogo cional x Cruzeiro, em P. Alegre.

FALTA DE PREPARO1 I ! ' *

l%;#lllIIBIliví xísMCscaC x'C-yacCa rs~~^C'^^a'-~a\sa--^y~7^y}^-ys x y ¦ 7¦ -;

Almir procurou algumas vezes supertir sua mú forma física praticando algtrimis faltas vias sendo sempre advertido pelo juii

riVAClDADE

;*•> ;,.',*, 1 ¦' ja-¦" ^y?^^vÉ(mJ

!':- ' iwaa . ... '¦ 0Xy,.rh,.idi^;yXys.r-*XSyXfMí*yySXí . :. T^SX**.. k-WI <-.:.':'.v,».».i- .':-ÁSk-.v.VS*is.v.<r%»»^4J

Juir Bala, que féz o gol Jn vitorio tio Palmeiras, procurou sempre explorar as jnllws tle Pedro Paulo

c levar o Cruzeiro n nm nôvo empate.

TIMES

Cruzeiro — Raul, Pedro Paulo, Va-vá, Procópio e Necof Wilson Piazza eDirceu Lopes; Natal. Tostão, Evaldo(Palmar) e Hilton (Wilson Oliveira i.

Palmeiras —• Valdir (Dona), D.ial-ma Santos, Djalma Dias, Minuca eFerrari; Zequinha c Ademir da Gula;Gállardo (Dário), Jair Bala (Dudu),César (Servilio) e Rinaldo. A partidarendeu NCrljj 72 700,50.

Inlor ]);iron cedo o ficouno empate com Gpflutiáiis

1'õrtn Alegre (Sucursal) — O In-ternacional começou bem, tanto oprimeiro como o segundo tempo, masnão soube manter o ritmo nas duasoportunidades em que teve a partidaa seu íavor. domingo, no EstádioOlímpico, acabando por empatei- de2 a 2 com o Coríntians. cuja equipe,com atuação mais regular, soubemanter-se entre as primeiras ciogrupo.

No primeiro tempo, depois de uminicio espetacular, com duas boaschances perdidas, o Internacional so-freu um gol e logo depois cedeu ter-reno ao Coríntians. Na etapa final,veio a reação e o marcador virou pa-ra 2 a 1, mas outra vez a equipegaúcha diminuiu o seu ritmo de jó-go, desta feita para permitir o em-pate corintiano.

Só INÍCIO

O primeiro gol foi marcado porTales, aos 11 minutos, em seguida ápressão inicial dos gaúchos. Depoisdisso, o Coríntians passou a jogarmais certo, sempre com tranqüilidade,süstsntando-se no trabalho que Dinoe Rivelino realizavam no meio-cam-po, auxiliados por Marcos. O empatesurgiu aos 4 minutos do segundo tem-po. através de Lambari, cabendo aLeônidas, de pênalti, desempatar acs28, instante em que o Internacionalrecuou muito, como se quisesse as-segurar a vantagem.

Outra vez Tales, aos 32 minutos,aproveitando-se justamente do recuodo Internacional, marcou para o Co-rintians, não se registrando nenhumlance de importância no final dapartida. As equipes foram estas:

Internacional — Gainete, Laurí-cio. Scala. Luís Carlos e Sadi; Éltone Lambari; Carlitos, Bráulio (Carli-nhos), Marino e Leônidas.

Coríntians — Barbosinha, JairMarinho, Ditão, Clóvis e Maciel; Dinoe Rivelino (Nair); Marcos, Tales, Sil-vio (Flávio) e Gilson Porto.

O juiz foi Romualdo Arpi Filho ra renda somou NCrS 37 527,50 (triii-ta e sete milhões, quinhentos e vintee sete mil e quinhentos cruzeiros an-tigos)-.

Portuguesa venceu bemFerroviário sempre nnd

Curitiba (Do Correspondente) —•A Portuguesa de Desportos não pre-cisou jogar muito para ve\icer o Fer-roviário por 3 a 2. antetsntem, noEstádio Dorival de Brito, onde o bi-campeão paranaense sofreu sua quor-ta derrota no Torneio Roberto Go-mes Pedrosa, repetindo suas atuaçõesfracas, sem brilho, para decepção deuma torcida que sè animara no jogocie estréia;

No entanto, depois daquele empa-te com o Bangu, o Ferroviário só fézincidir numa série de erros táticos,nos três setores da equipe, erros és-tes que a Portuguesa de Desportosaproveitou muito bem, mesmo semjustificar a boa posição que ocupacomo vice-lider do seu grupo.

UM PERDEDOR

O Ferroviário, com um ataque frá-gil. um meio-camno ciesentrosado euma defesa vulnerável, permitindo aLeivinha e Ivair fácil acesso na área.em momento algum e.std've perto cit:conseguir um bom resultado. A es-tréia de Nilzo — um ponta-de-lança—eom qualidades indiscutHrebt———ef»uma nova esperança para a torcidaparanaense, mas o jogador poucopôde íazer sem o apoio dos armado-res e a colaboração dos outros ata-cantes.

O técnico cio Ferroviário aindatentou alterar a equipe, taticamente,fazendo entrar Índio no lugar deJuarez, Caçula no de Pinheiro e Má-rio no de Padreco, mas nada melho-rou a atuação confusa, desordenada,inconseqüente dos paranaenses.

CINCO GOLS

O primeiro gol íoi marcado aoscinco minutos, quando Pais lançouIvair. à frente de Pinheiro, e o pon-ta-de-lançu driblou Marinho, desvi-ando em seguida de Paulista, para ofundo do gol. Escorando um comercobrado por Pedro Alves, com umacabeçada que iludiu inteiramente Fé-lix, Padreco empatou aos 11 minutos.

Aos 30, novamente Ivair marcou,desta feita emendando uma bola re-batida por Pinheiro e surpreendendoPaulista de íora da área. O mesmoIvair viria a definir a partida, aos8 minutos do segundo tempo, com-pletaridó um centro de Ratinho. Porfim. aos 13 minutos, coni um chutecruzado, quase sem ângulo, Ilumbcr-to diminuiu para o Ferroviário.

DOIS TIMES

A renda, no Estádio Dorival deBrito, totalizou NCrS 15 445.00 (quin-ze milhões e quatrocentos e quarentac cinco mil cruzeiros antigos i, atunn-do as duas-equipes com as seguintesformações:

Portuguesa — Félix. Zé Maria, Jor-ge. Ulisses e Augusto; Marinho e Pds;Ratinho, Leivinha, Ivair e Rodrigues.

Ferroviário — Paulista, Brando,Antenor. Pinheiro I Cacuia i c Celso;Rrnaíinho e Juarez uncüor. PsdroAlves. Padreco (Mário), Nilzo e Hum-òerto.

O paulista Etel Rodrigues foi ojuiz, com atuação correta.

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Atlético çiiega à tarde comtodos os. ...titulares c Hélio ¦

Jornal cio Brasil, íêrga-feira, 4-1-07, l.o Cad. — 19

-Na grande área-Innando Nogueira

Junta com a seleção brasileira, viajou o re)iórivr I ilur Ganiu

Seleção de basquete viajoupara a Europa animada comrecuperação certa de Nilza

Animada com a possibilidade de poder contar com Nilzaainda nos jogos-treinos de Berlim e com a recuperação deHeleninha, a seleção brasileira de basquetebol femininoviajou ontem às 18hl7m para a Europa, pelo vôo 503 daLufthansa, a fim de participar do V Campeonato Mundial,ciue será disputado na Tcheco-Eslováciuia. enlre os dias lõe 23 deste mês.

A seleção brasileira, que chega à.s 16 horas de hojea Berlim, jogará amanhã contra uma seleção do setorocidental da Cidade, seguindo na sexta-feira para Düssel-dori, onde fará, no sábado, a sua última parüda-treinoantes de seguir para Praga, desta vez contra o clube ale-mão ATV-1877. A viagem para a Tcheco-Eslováquia estámarcada para domingo.

JORNAL 1)0 IM.ISIL, ijiie jitrã a cobertura tio Mundial

Convênio que prevê sóciospagando ingressos chega àADEG para encaminhamento

O anteprojeto do novo convênio entre os clubes cario-cas e a ADEG. que prevê a neutralidade do Maracanã —passando os sócios dos clubes com mando de campo a pa-gar ingresso — será entregue hoje ao Presidente da enti-dade. Sr. Abelard França, para encaminhamento ao Go-vernador Negrão de Lima è ao Conselho Regional de Des-portos.

O convênio prevê também pagamenlo de uma tasapelos portadores de cadeiras perpétuas, redução da taxapelo uso do Maracanã de 20 para 10%, extinção dos in-gressos gratuitos, redução dos ingressos para a imprensa,além de outras medidas.

ALGUNS PROBLEMAS

A maior preocupação cio téc-nico Ari Viciai era. com rela-ção no esuulo íisico cle Nilza,quo se contundiu no ombroesquerdo tm ÍJacitréi, durantecjs treinamentos, e domingoapresentou-se na concentraçãocom o braço na tipóia. Ontempela manhã, a jogadora loi le-vada ao Hospital Contrai ciaAeronáutica, onde o-: médicosMilton Pauleto e Vítor Cohenconstataram a inexistência deruptura dos ligamentos. o quepoderia, no último instante,afastá-la da delegação, crian-do sérios problemas, já que ela,com irii82cm, i* » mais alta detôdas.

Os médicos diagnosticaram,porém, uma distençáo da mus-culatura rotatória do ombro,que cederá com ginástica de re-cuperação e aplicações fisiote-rápicas. Segundo eles. Nilza jápoderá entrar em ação no jó-go de Dusseldorf, mas Ari Vi-dal não quer arriscar, segun-do explicou, preferindo voltar aescalá-la somente nos jogos-treino antes do Mundial, con-tra equipes masculinas tchecas.

Heleninha, outra jogadora daequlpe-báse do Brasil, estavamelhor da infecção intestinalcie que foi acometida no últimofim-de-sémaná. e. que até fe-bre provocou. A estreante Neu-íona, dc apenas 17 anos. foioutra que apresentou proble-tríaf, nos últimos dias, com aextração de um ciente de siso,mas. como Heleninha. ontemjá apresentava-se melhor,

DUAS OPINIÕES

O técnico Arj Vidal disse noGaleão que se desta vez viajapara a Europa com um grupode jogadoras mais experientese de estatura..aviuitajaclR-, etn"felãção

à excursão de 1965, na-

quela ocasião, porém, todas seencontravam cm excelente es-tado físico, o que nem de lon-t'e pocie servir cle comparaçãopara esta seleção.

A jogadora .Marlene. a maisantiga integrante., de .seleçõesbrasileiras, explicou que a tx-cúrsüLO de üõ foi muito boa. nãosó porque deu muita experiên-cia às mais novas como, tam-bém. serviu para mostrar quea. velocidade é a maior armadas brasileiras.

— Enquanto tínhamos íôie-go. sempre superávamos asadversárias, mesmo em desvan-tagem cle estatura — disseMarlene. Desta vez, descobri-mos a chave c nos preparamospara correr do principio ao fimdos jogos, o que nos trará bonsresultados.

QUEM VIAJOU

A delegação brasileira com-põe-se de 19 pessoas, sendo queo chefe, Sr. José Simões Hen-riques, assumirá as funções sò-mente em Francforte, pois se-guiu clin 29 liara Madri, a fimcle participar do Congresso re-lativo ao Mundial para jogado-res até I.8O111. Até Francforte,responderá pela chefia o dele-gado, Sr. Fábio de Barros Go-mes. Os demais componentesda delegação, são os seguintes:

Jornalista — Vítor Garcia(do JORNAL DO BRASIL, in-cucado pelo Comitê dos Cro-nistas de Basquetebol 1: Juiz— Paulo dos Anjos icia Fe-deração Metropolitana); Mas-sagista — Geraldo Félix de Li-ma; Técnico — Ari VenturaViciai: Assistente-técnlcò —Paulo de Tarso; Jogadoras —Angelina. Norminha. Marlene,Delci e Nadir — da Guana-bara: Nilza, Maria Helena. He-Icninha, Lais. Ratinha, Jaci eNeuzona — de São Paulo.

FIQUE RICO/

COAfPRAA/DO BJL#£TE$da. G(/AA/ABAW na.

Casa ESPERHNÇH

CALENDÁRIOO Departamento cie Coorde-

nação cie Assuntos Internacio-nais da CBD, cujo chefe é oSr. Abilio de Almeida, temreunião marcada para hojecom o Departamento de Fute-bel da CBD, cujo chefe (¦ o Sr.Heleno Nunes, a fini de ser re-visto o calendário da entidadepara êsle ano e o próximo.

•• Um dos assuntos em pauta co jogo que a Seleção de. Por-tugal pretende realizar com aSeleção do Brasil, no próximoano. inaugurando o Esiádio cleMoçambique, cum capacidadepara 50 000 pessoas.

Na Assumblêifi-Géral da Fe-deração Carioca dn Futebolmareada para segunda-feirapróxima será apreciado o tra-balho do Diretor do Departa-mento de Arbitro». Sr. CelsoMelo Franco, que, na ocasião.apresentará o nome do juizEuriápío de Queirós para.as-sessor cio Departamento

Hoje, às 17 horas, a direto-ria do Campo Grande exporáos seus problemas no Governa-dor Negrão de Lima. ficandoa FCF de indicar o segundoclube para o mesmo tipo devisita

João Carlos leve duas boasatuações e poáe levar emdefinitivo a Taça Comodoro

-j

Com duas boas atuações nas regatas de sábado e do-mingo, João Carlos dos Santos colocou-se em posição devencer a Taça Comodoro do late Clube do Rio de Janei-ro, que a Classe Carioca está disputando em série de trêsc que terminará domingo próximo.

O fim de semana assinalou, também, competições nasClasses Slar e Snipe. a primeira em disputa da Taça Delta,vencida por Clemenl.inc. de Harrya Adler. e a segunda pelaTaça Carlos Henrique Belchior, ganha por A"ií/c, à. Vi-cente Brum.NO RUMO CERTO '

Enfrentando bom número deadversários, entre os quais osmais categorizados timoneirosda flotilha, João Carlos dosSantos, ao timão dc seu Chun-ga IV, demonstrou nas duasprimeiras regatas cia Taça Co-inodoro laie Clube do Rio deJaneiro que não está dispostoa perder o troféu que há doisanos está em suas mãos, e quepor força do regulamento fi-cará definitivamente em seupoder caso vença de novo êsteano.

Doze veleiros da Classe Ca-rioca tomaram pane nas duasregatas que assinalaram as se-guintes classificações princi-pais: sábado: 1.° Cliunga IV,João Carlos dos Santos: 2."Brisa. Tacariju Tome cie Pau-la; 3.° Seórplo, Paulo Bracli4.° Aragem, Carlos Gomes; 5.°Le Bateau, Domingos Penido.

Domingo: 1." Chunga IV, 2."Aragem, 3.° Brisa e 4." Seórplo.

Boas regatas também foramobservadas entre os iates dasClasses Star e Snipe que dandoseqüência ao calendário dispu-taram respectivamente as Ta-ças Delta e Carlos HenriqueBelchior.

Os stnristas. somando 16 ve-leiros na rala tipo cruzeiro, pu-deram desenvolver bom ritmocle trabalho em todo o percursocompreendido por montagemdas bóias do Madalena e Sulcm Milha, não faltando ventoem nenhum trecho da raia.

Reaparecendo após um ligei-ro afastamento cias regatas, otimoneiro Harry Adler teveatuação de destaque, conse-guindo levar o Clementine aumn boa vitória, apesar do tra-balho que lhe impuseram, prin-cipalmente o Ninotclika de Pe-ter Slemsen e o Osprcy XI cleErik Schmidt. êste vindo cle sé-rie invicta de competições, eque foram respectivamente c;ssegundo e terceiro colocados.

PREFEITURA DO DISTRITO FEDERALSECRETARIA DE SAÚDE j

FUNDAÇÃO HOSPITALAR DODISTRITO FEDERAL

AVISO DE EDITAL N. 17/67 jEdital de concorrência pública n.° 13/-67, publicado no

Diário Oficial, Seção I, Parte I, página 3 454, de 21 de!março de 1967.

Chamamos a atenção dos interessados para o Editalde concorrência pública acima referenciado, destinado àaquisição de tecidos para servir à rede hospitalar.

A abertura das propostas far-se-á às 16,00 horas dodia 06 de abril de 1967 na Divisão do Material, sita no 2.°andar do-Edifício Sarah Kubitschek, S.Q. 301, Brasília -Distrito Federal.

Brasília, 30 de março de 1967

Benivaldo do NascimentoDiretor do Departamento de Administração

retorna contra fluminenseBelo Horizonte (Sucursali — O Atlético viaja hoje às15h30m para o Rio, pela Ponte Aérea, levando todos os scu.s

titulares, inclusive o goleiro Hélio, que retorna ao time nojogo contra o Fluminense após ficar ausente de todas a.spartidas do Torneio Roberto Gomes Pedrosa. devido a umacontusão no joelho, que o deixou sem receber os prêmiospelas' vitórias e empates da equipe', logo quando êle maisprecisava do dinheiro, pois casa-se no dia 20. cm Niterói.

O técnico Gérson dos Santos deve dirigir o time maisuma vez sem contrato, pois apesar do interesse da novaDiretoria cm mantê-lo no posto êle pediu NCrS 15 mil(quinze milhões de cruzeiros antigos) de luvas e NCrS l milmm milhão de cruzeiros antigos) per mês, quantia consida-dera elevada pelo Diretor de Futebol. Sr. Elias Kalil, queiemou posse ontem.ANTES DA VIAGEM

Ontem á tarde os jogadoresferam á sede do clube para re-ceber NCrs 400,00 1 Qua trocou-tos mil cruzeiros antigos) comoprêmio pelas vitórias contra oPalmeiras e Flamengo, e depoisforam massageados. Hoje demanhã haverá um treino leve,e bate-bola especial para o go-leiro Hélio, que está treinandopela manhã e ã tarde, a fim ciepoder voltar ao time contra oFluminense.

Hélio ainda tem derrame nojcelho, mas vem treinando des-cle sábado passado e poderá jc-gar. Está ansioso para voltar,pois tem certeza da vitória equer ganhar prêmios para aju-ciá-lo a pagar o apartamentoque comprou no centro da Ci-dade. Èie se casa em Niteróino próximo dia 20. Seus padri-¦i-lio.s serão seus companheirosda clube, mas ninguém precisapedir licença, pois o casamentoé 110 meio de uma semana queo Atlético não joga.

TORCIDA VAIAO PIO

Mais de 20 ônibus especiaisdeverão sair de Belo Horizonteamanhã cle manhã, estando in-cluído no preço da passagem —NCrS 10,00 ideseseis mil cruzei-ros antigos) — uma quantiapara compra de uma bandeiraAssim, cada torcedor mineiroque fór ao Maracanã leva sua,bandeira do Atlético. A cam-panha organizada pelos torce-dores pergunta: "Quem vai( aoJt:o ver mais uma vitória doAtlético?"

A delegação que viaja hoje àtarde está assim formada: Che-fe. Anicmi:. Kalil; Técnico,Gérson dos Santos; Massagistae Roupeiro, Gregório, e os jo-Raciores: Héiio, Luisinho, Ca-ni'.:dé. Variei. Vander, Décio,Grapete, Dilsinho, Lacir, Van-cit-rlci, Paulista. Santana, Beto.Ronaldo. F,dgar. Tião. Buiáo eRoberto Mauro.

OPINIÃO DOS TÉCNICOS

O maior defeito do TorneioRoberto Gomes Pedrosa parao técnico Armando Rcnganes-chi, do Flamengo, está na ta-büm que obrig.i cs clubes aviagens e jogos seguidos, can-saneio cs jogadores e causan-do contusões, "principal moti-vo da queda dos primeiros co-locados no inicio do certame''.

O técnico Gérson dos Santosda Atlético, também pensa damesma maneira e acha que setivesse de fazer an viagens queo Cruzeiro tem feito, o seu clu-b? estaria em situação muitopior no torneio, que, para éle,significa a grande oportuni-ciade dc Minas mostrar a fór-ça de .seu futebol.

O BOM TORNEIO

Para Armando Ranganeschi,o Torneio Roberto Gomes Pe-

cirosa eom a inclu.-áo dos clu-bes mineiros, gaúchos e do Fer-roviário ds Curitiba veio mos-trar que o futebol brasileirocontinua táo bom como naépoca do bicampeonato mun-diai, c é uma prova cle que onosso futebol não está em cle-cadência.

— É uma pena que a tabelalenha sido mal feita. Na mi-nha opinião — diz èie — opróximo' Roberto Gomes Pe-cirosa deve ser disputado porchaves, transformando-se nopróprio Campeonaio Nacional.Além dos jogos e viagens se-guidos, temes de enfrentar oscampos ruins, como o Pacaem-bu, que, em tempo de chuva,se transforma em verdadeirolamaçal e impede qualquer ti-me d? praticar bom futebol.

Onira reclamação do técni-co do Flamengo são os juizes,para êle um problema que pre-c'^a sa* resolvido de qualquermaneira, e também o dos ban-deirinhas. "verdadeiros

pátrio-tns que sempre ajudam os ti-mes de casti".

O Flamengo, para Reriganes-chi. eslá prejudicado pela sé-rie de contusões que inclusiveo tem deixado sem ponteirosdireitos, mas ainda espera uma,boa classificação no íi-nal, aguardando maior rendi-mento de Almlr e Ademar nospróximos jogos. Dos times queviu jogando, até agora, o técni-co gostou mais do Cruzeiro e doSantos.

A HORA DO ATLÉTICO

A .sorte do Atlético, segundoo seu técnico Gerson dos San-tas. ficará decidiria amanhã,quando enfrentar o Fluminen-sí, no Maracanã pois, tuna vi.tória poderá significar a in-clusão do clube, mineiro no bó-lo cie times que disputam asprimeiras colocações para en-trar nas finallssimas cio ior-neio.

Gerson explica que seu ;i-me. no inicio, não estava pre-parado psicologicamente paraentrar numa disputa de âmbitonacional, com muitos jogado-res ainda nervosos nos primei-ros jogos, tremendo na hora deentrar em campo. Acredita quea partir dc agora, com tis vi-iórias sóbre Palmeiras e Fia-mengo. o time ganhou moral eé sério concorrente a uma va-ga para o turno final, pois es-tá somente a três pontos doprimeiro colocado da chave B,o Palmeiras.

Os jogos mais difíceis paraGérson foram contra o Cru-zeiro e o Botafogo, quando, nasua opinião, o Atlético jogoumelhor, reagindo depois deuma derrota de 4 a 1, conse-guindo, no final, dentro do Ma-racanã. chegar ao empate de4 a 4.

Ren-Sei-Kan e Naval vencemTorneio cle Faixas-Verdesque durou mais de 6 horas

Numa competição muito equilibrada e onde nem Her-manny nem Brito, que são lideres do Carioca de Judô,marcaram pontos, os judô-clubes Ren-Sei-Kan e Naval sa-graram-se os vencedores da primeira parle do Torneio cleFaixas Verdes, reservada ás categorias dos pesos-penas eleves, disputada domingo, no ginásio do Clube Municipal.

O torneio, que foi presenciado pelo maior público atéagora, contou com a participação de mais de 150 judoistas,que mesmo lutando em dois dojó., fizeram com que termi-nasse após as 22 horas — havia começado ás 16 horas.As quatro colocações disputadas em cada categoria foramconquistadas por oito judô-clubes diferentes, havendo mui-ta dispersão de pontos.NEM UM NEM OUTRO

Êste torneio cie faixas atéverde (branca, amarela, laran-ja e verde) e o terceiro doCampeonato Carioca de Judôde 19117, que foi iniciado como de faixas marrons, seguindo-se o de roxas, apresentando avitória rio Judó-Clube RudoitHermanny, empatado com oHarcldo Brito no primeiro esozinho no segundo. Nenhumnem outro veio a marcar pon-tos domingo, quando foi efe-Iuada a primeira parte dosvercies-penas e leves.

Conseguindo a primeira co-locação nos pesos penas, porintermédio de Edson Novaes, o.Iiidô-Clube Ren-Sei-Kan. ter-minou em primeiro empatadoeom o Clube Naval, que ficoucom o título dos leves, com avitória de João Luís MartimPereira. As demais colocaçõesforam conquistadas cadauma delas por judô-clubes di-ferentes, o que evidenciou ogrande equilíbrio apresentado.

RESULTADOS

Foram os seguintes os resul-tados de domingo.

Pesas penas — 1» Edson No-vacs (Ren-Scl-Kan). 2) JoséLuis (Satélite). 3) Válter Jo-sé (Castro Versari) e 4) Ri-cardo Akstein (Romana),

Pesos leves — 11 João LuísMartins Pereira iClube Na-vai). 2i Fábio Skla (AugustoCordeiro). 3i Dalmo Cerquei-ra (Clube Leblon). 4 AntônioBatista de Sousa (Portuárioi.

A contagem do Torneio esta

assim, faltando ainda os mé-ritos,-mcío-i>esack>s e pesados— 11 Ren-Sei-Kan e Naval —cinco ponto.-,: 3i Catélite eCordeiro — três pontos: õi —Versari e Leblon —- dois pon-tos; 7) Romana e Portuário —um ponto.

Com estes resultados as co-locações do Campeonato Ca-rioca ficaram assim: D RudolfHermanny — 37 pontos; 2)Haroldo Brito — 32 pontos: 3)Satélite — 18: 4) Ren-Soi-Kan —• 17: r>) Leblon — 18;(I) Sho-Yo-Kan e Cordeiro —13: 8) Hinata — seis; 8) Na-vai — cinco: 10) Avany. Mifu-ne e Campanela. três: 13> Ti-Juca, Romana e Versari —dois: 3fii Bento Lisboa e Por-tuário — um ponto.

ELIMINAÇÃO

A Confederação Brasileirade Pugilismo, por intermédiodo seu Departamento Espe-ciai de Judô. resolveu homo-logar a decisão da FederaçãoGuanabarina cle Judô. quedesfiliou a Associação Kodo-kan do Brasil. A CBP acabade enviar a todas as emida-des filiadas um oticio no qualproíbe de agora em dianle queparticipem de competições nasquais aquela associação tomeparte, sob pena de suspensão.

A Federação Guanabara deJudô resolveu eliminar a Ko-dokan em virtude de um ofi-cio enviado por ela à Associa-cão dos Faixas Pretas, comen-do criticas violentas e das maisofensivas á entidade.

A direção do Flamengo considera coisanormal a sucessão de derrotas, quatro deuma vez, mas, na segunda, contra o Bangu,já tinha resolvido mudar de treinador. A essaaltura, já está virtualmente contratado o téc-nico Oto Glória, da seleção nacional de Por-tugal e, lioje, do Atlético de Madri. Oto Gló-ria, que está muito bem na Espanha, joi ten-iado por uma proposta irrecusável: saláriode três milhões mensais c luvas de trinta mi-Ihões, pnr um ano.

É certo que Oío Glória não volta ao Bra-sil só porque o Flamengo lhe vai pagar muitobem: élc lem. negócios que reclamam sua pre-sença no Rio. onde, entre outros interesses,Oío possui uma rede de casas comerciais: asCasas Granado, por exemplo, são tôdas dele.

DOMINAR O CORPO, EIS A QUESTÃOA equipe do Grêmio, que deixou no Rio

a melhor impressão, é preparada fisicamentepor um professor cle educação física, MajorMário Droernte, que trabalha afinado com otreinador Froner: os dois concordam em quenão basta ao jogador saber dominar bem abola. Muito mais importante que isso, no fu-tebol brasileiro, é dominar o corpo. O traba-lho de Mário Droernte é dar massa física aofutebol do Giêmio. E tem dado, sem dúvida.Vimos, em duas partidas, uma equipe no es-plendor atlético, impor-se fisicamente ao Fia-mengo e ao Bangu, vencendo o adversário nocorpo-a-corpo e na velocidade.

O preparador físico do Grêmio, que ado-ta no seu regime de ginástica inclusive otranco contra a parede, lula, também, paraeliminar a carne da alimentação dos jogado-ícs. Até agora, porém, só conseguiu converterum único jogador: chama-se Áltemir o vege-tariano integral da equipe do Grêmio.

BOLAS DE PRIMEIRA — Os correspondentesüc Minas mandam dizer que o defeito ofen-sivo do Flamengo contra o Atlético joi queAdemar ficou sozinho lá na frente, a lutarem vão contra uma linha de dois beques.Onde estava o outro atacante, gente? Vocêsrubro-negros ficam furiosos, mas a verdade éque o Almir pode ser um ídolo inesquecívelda torcida mas quem resolve, mesmo, ao ladodc Ademar é o Zezinho que em vez ãe recuar,avança, cm vez de centralizar sua ação, des-cai para a direita. /

' Pele confessou a umamigo e confidente que o time do Santos vi-nha fazendo, ultimamente, 10 minutos dc gi-nastica por semana. . , O pecado do Cruzei-ro. nesse campeonato, foi pensar que, commu time de exibição (aquele é o exemplo clás-sico cio time ãe exibição) poderia disputarum torneio de competição em que o estadoatlético é mais importante do que a capaci-dade técnica. ' No Rio, um manager italia-no do futebol clandestino dos Estados Unidoscom uma relação de cento e onze jogadoresfiara contratar. Como a liga é marginal, a tur-ma irá praticamente de graça, nada de passe.A investida, norte-america.na alcançarátambém o futebol argentino, em cuja impren-sn. aliás. li. outro dia, a seguinte declaraçãode um jogador recém-chegado de Nova Jérsei:"Quando os meus colegas descobrirem quantodinheiro podem ganhar nos Estados Unidos,eles irão a pé para o aeroporto de Ezeiza".

Com o devido desconto que se deve darao vídeo-tape. achei o atacante Cláudio, doFluminense, um tanto lento para ser o quese diz dele como atacante de área. Tem boatécnica, mas me parece um caso igual ao dojovem Paulo César, do Botafogo, que, na ba-talha do gol, dentro âa área, não revela aagilidade do bom artilheiro, ir1 A CBD estu-da para 68 um calendário interestadual emduas etapas: um Rio-São Paulo para cias-sificar dois cle lá e dois de cá c, em, seguida,o Gomes Pedrosa com os tais quatro, doismineiros, dois gaúchos, um paranaense, umbaiano e um pernambucano. /./

' O prepa-raclor físico do Grêmio está na mira da CBD:examina-se desde já como seria possiveltransferi-lo do Sul para cá. /¦/./ O PresidenteEusébio, do Bangu, jamais perdoará o técni-co Tim. Domingo, o Presidente do Banguremexeu sua carteira de documentos c ãe lãarrancou, para me mostrar, um pedacinhodesta coluna em que. liá mais de dois anos,foi registrada a seguinte declaração de Tim:"Deixei o Bangu porque o barco está fazendoágua e não tarda a naufragar: o Bangu miotem defesa, nem ataque". , Acima do nívelbom a produção de gols no Campeonato Go-mes Pedrosa: 147 gols, em 4íi jogos, o querepresenta três gols por partida. /¦/¦/ No Ma-racanã, assistindo aos jogos do atual cam-peonato, o simpático e eficiente Fleitas Solich,acompanhado, sempre, de seu filho, ManuelAntônio (25 anos) que torce, em Buenos Ai-res, pelo River, e no Rio. pelo Flamengo. D.Fleitas telefonou-me, ontem, para esclarecera informação a éle transmitida pelo dono doRestaurante Ariston, de que, na mesa-redondade domingo, eu o havia criticado duramente.O informante de Solich, cujo nome ignoro,ou é um leviano ou é um intrigante de bote-quim, pois na minha fala ãe domingo não fiza mais leve referência a Fleitas Solich, — ese fizesse, seria, para homenagear um velhoe áigno profissional sul-americano que conhe-ço desde 1953, como um cavalheiro do futebol.

Nataçãoteve trêsrecordes

Um recorde sul-americano,um brasileiro e um carioca fo-ram os melhores resultado.-, ob-tidos pela natação no Rio c emSão Paulo, nas competiçõespreparatórias para os JogosPan-Americanos na Cidade cleWínipeg. Canadá em julho.

Os novos campeões sul-amc-ricanos do revezamepto de 4 x100. quatro estilos, são CésarAuguito Filardi. do Fluminen-se, José Fiolo. flson Pinto As-turiano e Paulo César BrasilFigueiredo, do Botafogo, com otempo de 4mll. superior ao re-corde anterior em poder da Ar-gentina com 4ml4s2, em 1964.

Botafogo foio melhor doatletismo

O Botafogo foi o ciub* quimaior número cie pontos con-seguiu na competição prepara-tória para o Troféu Brasil, aser disputado sábado e domin-go, na pista cio Pinheiros, emSão Paulo, totalizando 278.contra 258 do Flamengo « 13»do Fluminense.

O resultado técnico das pro-va.s realizadas sábado e"do-mingo. no Estádio Célio dcBarros, nâo foi bom, emboratenha caido o recorde cariocados 800 metros, batido pelaatleta botafoguense IreniceMaria Rodrigues, com 2m27s3.

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Paulo Amaral assume noCampo Grande pensando ementrar no returno de 67

Paulo Amaral assume a direção técnica do CampoGrande amanhã de manhã, sendo esta a sétima vez quetem uma equipe titular sob sua responsabilidade e a pri-meira em que colabora com um clube dos chamados pe-quenos, que inicia um trabalho profundo na sua equipetíe futebol, já tendo cm visia a classificação no turno finaldo Campeonato Carioca de 1967.

O técnico nunca foi além dos vice-campeonatos nasequipes que já dirigiu, e assume a direção do CampoGrande ciente da Impossibilidade cia consagração de um

título, embora considere tão valiosa quanto um campeo-nato a responsabilidade de dar ao Campo Grande a se-

gunda vaga dos clubes pequenos no returno do campeo-nato.

espera que Renganeschi peça demissãoENCONTRANDO O CAMINHO

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O PONTUAL

Paulo Amaral chegou a sê-c'e rio clube ãs 0 h em ponto,onde já encontrou a direto-ria reunida, a fim de traçaros planos do Campo GranCpara o campeonato de 67.

A reunião durou duas ho-ras, tempo em ctue o Presiden-te do clube. Sr. Constántinorie Sousa Magalhães, explicouao técnico o que deseja cio seuserviço, enquanto este lhe in-dicou o necessário para o seutrabalho.

O treinador foi logo deixan-do bem claro que náo prome-tia milagres e dizendo que seusucesso diante da equipe de-pende das condições que lheforem oferecidas.

— Temos cerca de três me-.ses para colocar o time emcondições — disse — mas an-tes de qualq uer providênciaquero obssrvar alguns treinose saber com ciueni podereicontar para conseguir uma boaprodução.

O Campo Grande contaatualmente com 15 jogadores eo técnico pretende aumenta-los para 19. o que ainda estádependendo de uma reuniãoda diretoria, que pretende con-seguir uma verba de NCrS 100mil (cem milhões de cruzeirosvelhos) para a compra de re-iorços.

COMO FOI

Paulo A m arai náo tinhacontrato com nenhum clube egastava o seu tempo indo áspartidas de futebol, tomandobanho cie mar e participandodas peladas de vôlei, no PostoSeis, até que na noite da par-tida entre o Flamengo c o Cru-zeiro, no Maracanã, encontrou-se com um amigo seu. qtii jápertenceu ã diretoria do Cam-po Grande, pedindo que lhe in-dicasse um técnico para aequipe.

Mas como surgiu dificuldadespara encontrar alguém que nãoestivesse preso a nenhum ciu-be. seu amigo sugeriu que élepróprio tomasse a direçáo dotime, no que éle ainda relutou,só aceitando após ser vencidopela insistência.

Por isso mesmo, o técnicodisse que tudo fei feito à baseda amizade, sem qualquer con-trato assinado, firmanrio-se anegociação com mn compro-misso verbal. Paulo Amaralhão exigiu muito rie ordenado,inclusive, aceitando o saláriodc NCrS 500.00 (Quinhentos milcruzeiros antigos*) por mès.,conforme afirmou.A DISPOSIÇÃO

Segundo o Presidente Con?-taritino de Sousa Magalhães, oCampo Grande parte agora pa-ra um plano de expansão, dis-pesto mesmo a formar dentrode um longo prazo uma baequipe de futebol, capaz de jo-sar de igual paia igual com asmelhores da Cidade.

— Nâo vamos conseguir issode imediato — explica — masdentro de dois ou três anospretendemos estar com umaequipe forte, que será firmadapor valores novos que se pro-curará náo só aqui no Rio. mastambém no interior.

Entretanto, para uma solu-çáo mais imediata. Paulo Ama-ral pretende conseguir cercade quatro boas jogadores queestejam na reserva des grandesclubes cariocas, para em tornodeles formar uma boa equipe.

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Cláudio marcou dois gols, aparecendo bem no coletivo que o Fluminense realizou ontem à tarde

Britoe vai

gesson pe esquerdoficar quinze dia*iS

A PERSONALIDADEPaulo Amaral náo se sente

inferior por dirigir uma equipemodesta, e está inclusive en-tusiasmado, achando que seráfácil classificar o Campo Gran-de, indo até aí o seu compro-misso, dependendo mesmo dês-se resultado a sua continuaçãoà frento da equipe.

Cie não tem ainda um esque-ma de trabalho já traçado, maspretende estar com tudo pron-to até o fim da semana. Expli-cou à diretoria que será bas-tante rigoroso no que diz res-peito aos horários dos treina-mentos, não aceitando atrasode ninguém, qualquer que sejaa desculpa..

Além disso, quer sempre jun-to de si, durante os treinos, ummédico, um massagista e umroupeiro, sem os quais acha di-ficil o bem funcionamento dostrabalhos.

fora de todo treinamentoO zagueiro Brito tirou ontem nova radiografia do seu

pé esquerdo e foi constatada uma pequena fissura no pri-meiro metatareianó, proveniente de uma forte torção du-rante a partida contra o Fluminense, e o Dr. José MarcozziImediatamente imobilizou com gêsso o local, afirmandoque o jogador ficará cerca de 15 dias inativo.

Além de Brito, o Vasco tem contundidos Bianchini, no

joelho direito, Nei. na parte posterior da perna esquerda,Oldair com dores musculares. Zézinho, que sofreu um aci-dente com seu automóvel e machucou-se na coxa direita,Adilson, no tornozelo direito, e Danilo, com uma torçãotio tornozelo esquerdo.

Flu terá Márcio no gol ctreinou contra tática deimpedimento do Atlético

Márcio será o goleiro do Fluminense para a partidade amanhã á noite contra o Atlético, no Maracanã, porqueVitorio continua sentindo a pancada na coxa quo levouno jogo contra o Vasco e não pôde treinar em conjuntoontem, e riem está concentrado.

O ataque titular do Fluminense treinou contra umadefesa reserva que estava sempre usando a tática do im-pedimento, de acordo com as instruções de Tim. porquev Atlético costuma jogar assim, e conseguiu marcar três

• gols em 40 minutos, contra nenhum dos reservas.

O Sr. Veiga Brito dlsssontem à noite que o Fia-mengo não vai demitir otécnico Renganeschi porquenão o considera culpado pe-las sucessivas derrotas doclube, mas que, se èle se jul-gar sem condições de traba-lho e quiser demitir-se, teráseu pedido aceito, podendoser substituído imediata-mente por Flávio Costa, ouModesto Bria até a contra-tacão de outro técnico.

O Presidente do Flamengoexplicou ainda que ontemnão manteve nenhum con-tato com o Sr. Gunnar Go-ransson nem com o Sr. Flá-Vio Soares de Moura, porqueambos estavam fora do Rio.mas que via o nome de OtoGlória como "o de um bomtécnico, embora não queiradizer com isso que éle virámesmo para a Gávea".

CONTRATO A CUMPRIR

Assim como o Flamengoobriga seus Jogadores acumprir seus contratos como clube até o último dia,agirá corretamente comRenganeschi respeitando ocompromisso assumido, quetermina em junho. Caso èlenão queira ficar, o assuntoserá resolvido numa reuniãodo Departamento de Fute-boi. O Sr. Veiga Brito acha-que a culpa não é do técni-co:

— No Flamengo, não secostuma acusar a reputaçãoprofissional dos homens.Numa derrota, não há umsó responsável, mas vários.Não posso, analisar os fatosporciue o time está na Bahiae o Diretor Flávio Soares deMoura, que assistiu ao jogocontra o Atlético, ainda nãovoltou de Belo Horizonte —afirmou o Sr. Veiga Brito.

O Sr. Gunnar Goransson,Vice-Presidente de Futebol,

tinha Ido ontem a Juiz deFora e por Isso não houveencontro com o Presidentedo Flamengo. Possivelmente,hoje, a reunião será realiza-da, contando também como Sr. Flávio Soares de Mou-ra.

O destino de Renganeschitalvez fique decidido, mas,oficialmente, só depois queo quadro voltar da Bahia,amanhã.

Na opinião do Sr. VeigaBrito, demitir o técnico se-ria uma desmoralizaçãoprofissional e o Flamengojamais fará isto, pelo me-nos enquanto éle fôr o Pre-sidente. Entretanto, numaconversa franca, se o técni-co ponderar as causas dasderrotas e achar que deve.sair, então, não há maisnada a fazer do que aceitarsou pedido de demissão.

OTO CONCORDAAguardando a chegada do

Sr. Gunnar Goransson, quetinha ido a Juiz de Fora. oseu secretário Vitorino Vici-ra contou ontem que foi élequem levou a proposta aOto Glória, há uns dois me-ses. Oto Glória quer voltarao Brasil em virtude de pro-blemas de saúde e Vitorinoaproveitou para lhe fazeruma proposta.

.— A oferta do Flamengofoi de' mais de NCrS 20 000.00 (vinte milhões decruzeiros antigos) de luvasc ordenados de NCrS 3 000,00 (;três milhões decruzeiros antigos». Oto Gló-ria aceitou-a. mas condicio-nou a transferência paradepois do término do seucontrato com o Atlético deMadri, em junho. Agora,tudo depende do Sr. VeigaBrito, Presidente do Fia-mengo — disse orino Vieira.

Sr. Vito-

Fia joga ria Bahia como Flu de F. dc Santana

Salvadordente)

CONTUSÕES ATRAPALHAM

Assim, da equipe titular sóFranz, Jorge Luis, Fontana.Salomão e Morais participaramdo treino de ontem, que inicioua preparação para a partidario próximo domingo contra oCoríntians, em São Paulo.

O técnico Zizinho estavabastante aborrecido com o ele-vario número de contundidos.Explicou que o Ume precisaterinar mais e elo c o prepa-rador fisico Aureliano Beltrãonão podem trabalhar como dc-sejam por causa cias contusões.

O Dr. Nicolau Simão expli-

cou que os casos não têm maiorgravidade e. â exceção de Brito,todos os demais terão condi-çóes para o jogo de domingo.

Todos os contudidos fizeramintenso tratamento ontem comforno de Bier e ultra-som. Atémesmo Biacbini. que realizouum treino à parte, na base deexercícios para os membros su-periores e tronco, depois iam-bém foi fazer o tra tn mento..

Com respeito á fratura nopé de Brito, o próprio jogadore o Dr. Nicolau Simão afirma-ram que isto aconteceu porcausa dn. torção no jogo con-tra o Fluminense,

Paulo Amaral e odesafio de sempre

Departamento de Pesquisa

Tentando transformar o pe-queno Campo Grande numgrande time pequeno. PauloAmaral parece aceitar maisum desafio dos que não crêemmuito em sua competência co-mo técnico de campo. Ateaqui, durante cinco anos detentativas bem menos difíceis,èle perdeu todos os outros de-saflqs, mas continua achandoque ser técnico é o seu desil-no no futebol.

Jogador ruim, nos seus tem-pos dc bola. Paulo Amaral vi-ria ganhar nome como prepa-rador fisico, cargo que ocupou•na seleção brasileira campeãmundial cm 1958 e 62. Hojeem dia. porém, detesta que sslembrem do seu nome comopreparador fisico, vendo nissomuito mnis um obstáculo doque. propriamente uma creden-ciai.

NO ARPOADOR

Paulo Amaral, na. intimida-de, é um homem delicado, comfacilidade para fazer amigos esempre disposto a ajudar a to-dos. Isso contraria, em pane,a imagem que o público temdele: um tempcramental, ho-mem que não rejeita.uma_hrlk .ga e vive constantemente ciepunhos cerrados. No Arpoá-dor — praia que freqüenta hámais de 30 anos — todos gos-tam dele, rio sòrvéteiro, comquem discute futebol, às cri-ancas que ouvem suas histó-rias, todas as manhãs, mesmoque não seja dia de sol.

No Arpoador, ainda menino,aprendeu a se interessar pelaginástica e pelo judô, tendocomo companheiros RudolfHermanny — que viria a subs-t.itui-lo como preparador íísi-co da seleção — e mais as vo-lhes amigos Sinhózinho, Ci-randlnha e Tom. Este, de to-dos, era o menos as-íduo àsparadas da areia, muitas vê-zes preferindo o piano, que oajudaria a tornar-se o compo-sitor famoso Antônio CarlosJobim.

O futebol, no entanto, logointeressou a Paulo Amaral,cujo tempo passou a ser divi-dido entre as lutas e a bola.Jogou no Flamengo e no Bo-tafogo, mas nunca chegou atitular. Por ésse tempo, jábrigava muito em campo, e àsvezes íora. quando algum tor-cedor o irritava.

NA SELEÇÃO

Quando deixou a bola, já noBotafogo, Paulo Amaral co-meçou a exercer, obscuramen-te, as funções de preparadorfísico. Conhecia ginástica, erabom disciplinador. tinha umlísíco que servia de exemplo e

parecia ser o homem indicadopara o posto. Em 1958, ints-grou a comissão técnica daCBD. e o modo como a Copado Mundo foi conquistada fêzdele um do.s homens ' impor-tantes daquela campanha naSuécia.

— Preparo fisico, eis umarias coisas que faltavam.

A opinião cio torcedor — queencontra tantas causas para avitória como as procura poráas derrotas — ajudou a firmarPaulo Amaral numa posiçãoque voltaria a ser sua, cm 1!)02,mas já ngora depois de ter-seIniciado como técnico de cnm-po. trabalho que o fascinousempre.

No Botafogo mesmo, éle che-gou a dirigir a equipe, antes de5r pnra o Juventus, de Turim,clube que ouvira muito falarnele: cra um dos membros dacomissão técnica bicnmpeâ riomundo. Na Itália, ajudou o Ju-ventas a subir rie um décimoquinto lugar, ent 1962. para umviòe-campeonato, em 1963. Maso seu contrato, depois disso, se-r!a rescindido, em parte porqueéle mesmo queria voltar aoBrasil.

Na carreira de técnico ciePaulo Amaral, o prêto-c-brancoesteve sempre presente: Bota-fogo, Juventus, Coríntians,Vasco e Atlético Mineiro, comoagora o Campo Grande. Isso,naturalmente, não passa decoincidência, do mesmo modoque êle atribui a coincidênciaso seu fracasso em cada umdesses clubes: no Botafogo, on-de foi bicampeão de àsplrtin-tes (1958-591, saiu por desen-tender-se com os dirigentes; noVasco, não aceitou interferén-cias no seu trabalho; no Ju-ventüs; houve desacordo cmtorno do sistema a ser adota-do pela equipe (os dirigentesbatiam-se pela retranca); noCoríntians. teve de interrom-per o contrato para uma brevecompromisso com o Gênova; eno Atlético, onde entrou muiloapoiado pelo Sr. Eduardo Ma-galhães Pinto, enfrentou mui-tos problemas ao dirigir umaequipe com onze titulares sus-pensos.

Paulo Amaral — novamentenum alvinegro — sabe que,desta feita, ao contrário do quepoderia ter-lhe acontecido noBotafogo. Juventus, Coríntians,Vasco e Atlético, um titulo nãoserá o prêmio maior ao seutrabalho. Aceita o desafio, po-rém, certo de que pode levar oCampo Grande a chegar entreos oito primeiros, no campeo-nato carioca, muito mais peloseu próprio esforço do que pe-la equipe que dirigirá.

Bawm e Palmeiras lideramiseus grupos e recuas ja

assam dc NCrS 2 milhõespgBangu e Palmeiras lideram os dois grupos eliminató-

rios do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o primeiro man-tendo uma posição que ocupa desde as rodadas iniciais, o

último tendo novamente se isolado, por pontos perdidos,em virtude dos empates sofridos por Santos e Grêmio.

Estabelecèndo-se para cada participante ura coefi-ciente de aproveitamento — pontos ganhos menos pontosperdidos o Bangu é o primeiro, inclusive invicto, con-dição que tambcm o Botafogo possui, embora em situaçãomenos expressiva c com uma partida a menos. O totalde renda já chegou a NCrS 2 095 9B3,17 (dois bilhões, no-

venta e cinco milhões, novecentos e oitenta e oito mil,

cento e setenta cruzeiros antigos).

COLOCAÇÕES

EM PROFUNDIDADE

Os titulares treinaram comMárcio, Oliveira, Valdez, Al-tair e Severo; Jardel e Po-berto Pinto; Mário, Saníai'0-ne. Cláudio e Gilson Nunes.Os gols foram marcados porCláudio (2) e Mário.

Antes de começar o treino,Tim conversou com os zaguei-ros reservas, especialmente Ca-xias, dando instruções paraque procurassem sempre dei-xar os atacantes titulares emImpedimento. Aos titulares,por sua vez, instruiu no sen-tido de que. sempra que ata-cassem, recuassem até a in-termediária, para tirar o im-pedimento, e exp'orarsem en-tão os lançamentos em pro-fundiclnde. rie. preferência pelomeio da área. para Cláudio eMário. Com essa tática, em15 minutes, Cláudio e MárioJÃ haviam mareada três gols.Depois disso, Tim conversououtra ve/, com os atacantes cmandou trocir a bola, com oque não se féz mais nenhumgol.

Mo treino rie ontem Cláudiomo;trou mais uma vez que,embora um atacante do tipopesado e lento, sabe chutarmuito bom com os dois pés ee especialmente perigoso noschutes de virada na entrada,da área.

Além de Vitorio, Lula foi ooutro jogador dispensado dotreino pelo Departamento Mé-dico. O extrema esquerda co-locou nôvo aparelho de cessoe deverá estar completamentecurado da distensão nas liga-mentos do joelho ate o finalda .-emana. Vitorio está fa-zendo tratamento de toalhaquente, mas está fora do jogo,tanto que Tim não o relacio-nou para a concentração.Alem de o time titular quetreinou, os outros jogadores queestão concentrados desde on-tem são Humbero. Jorge, Jai-ro Augusto. Bauer, Denilson eJorge Costa.

Depois cio treino de 40 mi-nutos, Oliveira. Cláudio e Se-vero. precisando perder peso,continuaram a se exercitarcom os Juvenis; liem como ogoleiro Márcio. Jardel tambémcontinuara em. canino, por or-dens de Tim. mas íoi retiradopelo Dr. Valdir Luz porquese queixara cie uma fisgariana perna, em conseqüência dapartida contra o Vasco. Expli-cou o Dr. Valdir Luz, porém,que Jardel íoi poupado apenaspor medida de precaução epoderá jogar contra o Atlético".

Hoie rie manhã haverá ape-nas uma caminharia, na Estra-da-das Paineiras, e à tarde osjogadores deverão ir a um ci-nema.

iDo Correspon-Mesmo com seu

prestigio abalado por quatroderrotas consecutivas noTorneio Roberto Gomes Pé-drosa, o Flamengo deverálevar um grande público aoEstádio Municipal de Feirade Santana, hoje á noite,quando enfrentará a equipedo Fluminense, na festa deinauguração dos refletoresdo estádio.

Caso o técnico Renganes-chi não mude a escalaçãonos últimos momentos, oFlamengo deverá jogar comMarco Aurélio, Murilo, Di-tão, Jaime e Leon; Jarbas eAmérico; Babá, Almir, Jairè Rodrigues; O Fluminensede Feira' de Santana forma-rá com Mundinho, Luis, On-ça. Vai e Noroel; Zequinhae Chincsinho; Veraldo, No-nú, Ivã e Neves.

A delegação do Flamengochegou às 14h30m de ontemao Aeroporto Ipitanga, via-jando desde Belo Horizon-te. onde perdeu anteontempara o Atlético, completan-do uma série de quatro der-rotas em outros tantos jo-gos. O técnico Renganeschidisse que o time está atra-vessando uma, fase difícil,comum a todos os demaisclubes de futebol, e que suaposição na Gávea, na reali-dade, está bastante ameaça-da, principalmente se o Fia-mengo perder de nôvo. Otécnico, entretanto, achaque a.s contusões o atrapa-lharam muito, explicandoque a sua permanência vaidepender da diretoria, "ciue

conhece bem o meu traba-lho para poder me julgar''.

Botafogo não

Fron cr âíénão muda

Por pontos perdidos, a situa-cão é a seguinte:

Grupo A — Bangu, 2 — Bo-tafogo e Coríntians. 4 — Flu-minénse. 6 — Cruzeiro. 7 —Internacional e São Paulo, 8.

G-upo B — Palmeiras, 4 —Grêmio. Portuguesa e Santos,5 — Atlético e Vasco, 7 — Fer-roviário e Flamengo, 9.

Por pontos ganhos, é esta;Grupo A — Bangu, 10 —

ln. en-raeSonaV-.",- -- Cruzeiro, ?._— Botafogo e Coríntians, 6 —Fluminense, 4 — Sáo Paulo, 2.

Grupo B — Palmeiras, 10 —Santos. 9 — Grêmio, 7 — Atlé-tico, Flamengo, Portuguesa flVasco.õ — Ferroviário, 1.

CONVERSA FINAL

Os coeficientes de aproveita-mento dos 15 clubes sáo os so-guintes:

Bangu, 10 — Palmeiras. 6 —Santos. 4 — Botafogo. Corin-tians e Grêmio, 2 — Interna-cioriãl, Cruzeiro e Portuguesa,0 — Fluminense, Vasco e Atlé-tico, menos 2 — Flamengo,menos 4 — São Pnulo, menos 6— Ferroviário, menos 8.

RENDAS

Totais de renda, em cada-cid ader-eão-os-q ue_se&U.cm.

na chegada queo Grêmio e 'Zezé

também, confirma CoríntiansPorto Alegre (Sucursall — A delegação do Grêmio foi

recebida com festa pela sua torcida, e ainda no aeroportoCarlos Froner disse que náo pretende mudar o time parao jogo de amanhã, à noite, contra o Coríntians.

Zezé Moreira, por seu turno, também disse que nào vai

mudar o time que empatou contra o Internacional, e quevai limitar o treinamento de seus jogadores a um individual

leve, no Estádio Olímpico, onde o jogo será realizado.

EXCURSÕES

vende Gérsone contrata Marinho paraseu Coordenador de Futebol

O Diretor de Futebol Xisto Toniato declarou qne oBotafogo não está, pí?lo menos por enquanto, interessadoem vender Gérson, achando que tudo que se disse a res-peito até agora não passou de pura especulação, "pois am-da não fui procurado por representante de clube algum,nem Santos, nem Vasco, que, segundo dizem, são os prin-ctpais candidatos". ...

Marinho, que já foi treinador do Botafogo, foi coivtratado ontem para seu Coordenador de Futebol, cargoaue corresponde ao de supervisor, assinando por um ano.c recebendo NCr$ 3 mil (três milhões de cruzeiros antigos Id-?, luvas e NCrS 900 (novecentos mil cruzeiros antigosipor mês.

Rio Belo HorlíohtePorto Alegre ..São Paulo

NCrS057 154,17458 715.00436 645.00398 960.00

Curitiba 144 514,00

O Botafogo encerra hoje asua excursão pelo interior, jo-gando contra a seleção de"Uruguaiana. CTírpartida^bene—ficiente. Domingo, o Botafogovenceu Guarani de Bagé por3 a 1, com gols de Aírton eSicupira. A rencia foi de NCrS30 000,00 (trinta milhões riecruzeiros velhos.,

O América, que venceu o In-ternacional rie Santa Maria por1 a 0, gol de Edu. continuarásua excursão jogando contraLajes, de Santa Catarina, no-ptósimo-doruinga

O Internacional festeja ama-tihS, o seu 57.° aniversário de¦fundação, com um banquetemarcado para as 20 horas, noHotel Plaza.

FAZ FALTA

O Sr. Xisto Toniato disseque tudo que sabe a respeitoda venda de Gérson alé ago-ra foi o que leu nos jornais,acrescentando que não estádisposto a se desfazer do jo-gador. pois éle faz falta aqualquer clube.

— Só posso levar tudo issopara o terreno das especula-ções. e, nté mesmo, pnra abrincadeira de mau gósio —declarou —. Se dizem que hauma corrente dentro rio clubedisposta a vender õ~~F)gadur,isto é problema dela.

Como Coordenador de Fute-boi, cargo que o Sr. Xisto To-niato traduz como "0 mesmoque o Flávio Cosa c no Fia-

mengo", retorna ao Botafop.no seu ex-treinador Marinheque aisinou contrato ontem á,tarde, na sede rie General Se-veriahó.

Parece que com isto o Bota-fogo vem solucionar, pelo me-nos por nlgum tempo, o casorie Paúío César, enteado deMarinho. O agora Coordena-dor de Futebol fizera o clubeassinar um compromisso, noqual constava ter de pagarNCrS 10 mil (cem milhões decruzeiros nntigos) nssim quepassasse o jogador para a ca-

—teginia profissionitlr-o-que qv.'.-^ria que fosse resolvido jáquinta-feira próxima, quandoo quadro retornará de PartoAlegre.

•^^Pfe +M Ád

O contrato de Pardo Amaral com o Campo Grande é verbal, ]irtmtdo em tana conversa do técnico com todos os dirigentes do clube

HÁ VÁRIAS FORMAS DE SE FAZER MÚSICA BRASILEIRA. EU PREFIRO TÔDAS. (TORQUATO NETO)

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JORNAL DO BRASIL - Rio de Janeiro, terça-feira, 4 de abril de 1967

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6 Prossegue •

a festa Inauguralde TIMES SQUARE8

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i__aA ESQUINA DO MUNDO NO CORAÇÃO DO RIO!

R. URUGUAIANA, 13

GILBERTOj

BAIANO DE TODOSUò ÒAlvlbAò

Você pensava que fôsse impossível,Mas afinal seu calçado chegou,É mais durável, pois é flexível,É bossa nova que a Caiba criou.

Êste foi o começo da carreira mu-sical de Gilberto Gil. Jingle para a Cal-cados da Bahia que, em 1958, lhe rendeuNCrS 5,00.

No principio Gil só fazia jingles eouvia João Gilberto o dia inteiro, até1930, quando entrou para a Escola deAdministração Pública da Universidadeda Bahia e os estudos tomaram seutempo.

Na Universidade passou a ter maiscontato com os jovens artistas que es-tay.am surgindo. Maria Betânia e seu ir-mão Caetano Veloso. recém-chegados deSanto Amaro da Purificação, ficaramconhecendo Gil numa rias muitas festasonde o pessoal cantava e tocava a noi-te tôda. Outros companheiros surgiramdestas festas: Piti, Torizé, Carlos Coque-jo, Alcivandro Luz, que estão na Bahiaaté hoje e Gal Costa, que já veio parao Rio.

A fascinação por João Gilbertoera o forte do pessoal, conta GilbertoGil, e todos discutíamos muito quandoo assunto era música, até a conversachegar em João Gilberto, que encerravaqualquer discussão.

Foi por causa de João, continua,que resolvi me dedicar á música de umamaneira mais séria e fiz meu primeirosamba. Naturalmente, era uma fiel imi-tação das músicas que João cantava naépoca:

Se você disser que ainda me quer,Vou correndo lhe abraçar, amor,Seus beijos, seus carinhos,Vivo a procurar.

Enquanto isto, o grupo ia progre-dlndo aos poucos. Caetano Veloso come-cava a aprender violão e já compunhaalguma coisa, enquanto Betânia canta-va.

A inauguração do Teatro Vila Ve-lha, em junho de 1904, foi um momen-to de grande importância para todosnós. Tínhamos um quartel general, on-cie, Juntamente com o pessoal de tea-tro, João Augusto, Oton Bastos e ou-tros, procurávamos uma definição paiaa música que estávamos fazendo. Eu ti-nha uma certa intuição de que algumacoisa de muito importante estava paraacontecer.

Para a inauguração do Teatro foiprogramado um show de música popu-lar moderna. O sucesso foi tão grandeque chegou até a nos assustar, contaGil, lembrando que depois deste acon-teceram ainda mais dois espetáculos.Nós, por Exemplo, era o nome do espe-táculo.

SÃO PAULO

— Depois, continua Gilberto, Betâniaveio para o Rio e eu, tendo terminadoa Faculdade, fui para São Paulo traba-balhar na Gessy Lever S.A.

Levei para São Paulo duas músicas,onde eu conseguia definir um poucomais minhas idéias, e que fiz para o úl-timo show nosso na Bahia.

"Olha lá vai passando a procissão,Se arrastando feito cobra pelo chão,As mulheres cantando tiram versos,Os homens escutando tiram chapéu."Em São Paulo, aconteceu a Lesiva-

ção, que fiz com letra de Torquato Ne-to, e Elis Regina e Jair Rodrigues lan-çaram com sucesso. Foi aí que eu achoque comecei a ficar mais conhecido emais consciente da minha arte, porquena Bahia eu fazia música por fazer. Euqueria era íazer música, não importassecomo. Era um esforço totalmente cegoe desordenado, que o pessoal da Univer-sidade e do Teatro Vila Velha me aju-dou a definir, através da consciênciapolítica que adquiri com eles. E fui fi-cando mais velho, também...

BAHIA

Vejo a Bahia de uma maneiraslncréfcica e acho que é assim que se de-ve vê-la e só assim se pode amá-la. Nãose pode ter uma visão regionalista, oquc limita a criação a uma mera ativi-dade fechada em um circulo limitado depessoas. É preciso, acredito, abordar oproblema regional extràpolarido-o parauma problemática universal.

Apesar de tudo, é muito dificilentender a Bahia. Isto porque sem pre-tensão alguma, a Bahia é Estado à par-te, porque não tem ligações profundasnem com a cultura do Norte nem doSul do País. Tem vida própria e a his-tória de seu povo é marcada por carac-terísticas únicas.

REGIONAL E UNIVERSAL

A cultura de massa é um fato

concreto e não se pode ignorá-lo, dizGil, observando que é preciso encarar oproblema artístico a partir desses dados,evoluindo para as soluções que a épo-ca necessita e, mais que isto, exige.

Por estas razões acho que _ umaatitude errada a ligação ao meramenteregional, pitoresco, sem ter uma pers-pectiva unlversalista. Ê preciso, mais doque nunca, libertar a música brasilei-ra do regionalismo e partir para umalinguag' universal, que embora feitaa partir Je nossa cultura ê nosso povo,possa ser entendida por todo o mundo,por falar de problemas que afetam atodos.

A solução, acredito, está em seutilizar a vulgaridade da produção emmassa com a dignidade do regional, queresguarda certos valores de pureza ab-solutamente necessários.

QUEM li QUEM

Para surpresa de muita gente, Gilpão hesita ern declarar que entre as in-fluências que sofreu sua m ú s i c a, oiê-iê-iê é responsável pela mais recente,assim como foram Luís Gonzaga e JoãoGilberto em sua formação.

. — É realmente impossível alguémviver no mundo em que vivemos, justi-fica Gilberto, sem sofrer as influênciasda cultura de massa. O iê-iê-iê, indis-cutivelmente, é uma força atuante sô-bre todo o mundo. Não fiquei imune.

Mas também aí, como em qual-quer manifestação artística, existem osbons: Beatles e Mamas and Papas, emprimeiro lugar. í. o iê-iê-iê internacio-nal de boa qualidade, contra o qual nãotenho nada. Muito pelo contrário.

Só o .sujeito sendo ou muito pre-conceituoso ou então muito surdo é quenão se influenciará por êle.

Criticado por alguns, por ter íeltoIiUnik-9, que disseram não se referir aproblemas especificamente brasileiros,Gilberto Gil não aceita esta colocação,que lhe impõe um compromisso que nãoquer assumir:

Meu compromisso é apenas fazermúsica. Meu compromisso é com o fu-turo de minha geração e tudo que lhediz respeito. Mas tudo mesmo!

LETRAS E LETRISTAS

Quando começou, Gil fazia as letraspara suas melodias, mas hoje 80% desuas composições trazem versos de Ca-pinam, Torquato Neto e Caetano Veloso,sendo dêste último Beira-Mar, que con-correu ao Festival Internacional daCanção:

33 o azul que a gente fitaO azul do mar da BahiaÉ a côr onde principiaE habita em meu coração.

Gilberto Gil considera natural afase má por que passou a.- música brasi-leira depois que Tom e Carlos Lira pa-raram de compor:

Era uma fase de transição motl-vada pelas mudanças que o Brasil pas-sava em 1958. A euforia nacionalista edesenvolvlmentista criou condições pa-ra o surgimento de Tom, Carlos Lira,João Gilberto e a Bossa Nova, que, apósuma primeira fase de pesquisa, se afir-mou no Brasil e no mundo inteiro.

Depois da consagração da BossaNova, o pessoal parou, continua Gil, ex-plicando que também o clima no Brasilera de falta de perspectivas e de insegu-rança geral. Tom e Carlos Lira forampara os Estados Unidos, Menescal paroude compor c o iê-iê-iê internacional to-mou conta da praça.

Foi aí que o pessoal entendeu quea coisa já estava quase perdida e queera preciso fazer algo, com urgência. Eestão fazendo: Chico Buarque, Vandré,Dori Caimi, Edu Lobo, Caetano, Sid-nei Miller, todos estão trabalhando pa-ra tentar devolver a música brasileiraao lugar que ela merece na sensibilida-de do povo.

O compositor de Louvação não con-corda com os que dizem que Tom estásuperado:

Nem eu nem nenhum de meusamigos jamais dissemos qualquer coisaa respeito de Tom que não fosse admi-ração e respeito a quem é realmente opai de todos e grande responsável portudo de bom que está aí.

É preciso entender que a BossaNova trazia em seu bojo, latentes, tó-das as manifestações musicais que te-mos hoje. Era como um jarro enormeque quebrou e deixou sair as cobras queestavam dentro dele:

Minha esperança na música bra-sileira é enorme, conclui Gil, dizendoque agora os compositores, cantores emúsicos vão dar cores definitivas à mú-sica brasileira. Até que surja alguémmais na frente.

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INSETISTe!.23

2 — Cad. B, Jornnl do Brasil, têrça-felra, 4-4-67

MUSICA MA GOMO É DIFÍCIL O OBVIODISCOS POPULARES JUVENAL PORTELLA TELEVISÃO FAUSTO WOLFF

É lamentável que continuem sem qualquer crité-rio as importações da música estrangeira, obrigandoas gravadoras nacionais que a representam a que odi.scófilo se veja obrigado a se servir de inúmerastolices rotuladas pomposamente de "grandes lança-mentos". Chego a esta conclusão depois de ouvirmais quatro elepês divulgados na última semana, oque já é uma constante, pelo menos até agora, du-rante êste 1967.

Dou-lhes logo um exemplo: Count Five, umquinteto de iê-iê-iê, reunindo os rapazes Ken Ellner,Sean Byme, Craig Butch Alkinson, John Mouse Mi-chalsky e Roy Chaney, todos com idades variandoentre Í8 e lí) anos. Não é nada mais do que qual-quer conjuntinho mambembe de cabeludos que an-dam nos auditórios das nossas estações cle televisãoou de rádio, com os mesmos pecados.

Aliás, os grupos que se dedicam ao iê-iê-iê seidentificam por uma harmonia vocal razoável, de-sentrosamento rítmico e íalta total de temas parasuas músicas. O que provoca uma certa manifesta-ção nos adolescentes é. não tenham dúvidas, o somdas guitarras, estridente e provocante para os me-nos avisados.

Os rapazes do Count Five, portanto, não acres-centam nada ao conhecido, não pregam reformasna estrutura da chamada música jovem e não dizemqualquer coisa que justifique o investimento numlonga-duração. E os responsáveis pela sua introdu-ção entre os brasileiros não têm, também, como jus-tificar êsse fato. . -

Um pouquinho melhor quanto ao entrosamentode vozes, The Monkees, um quarteto na mesma base,não consegue chegar de bom grado aos ouvidos dequem aprecia música. Não qualifiquei de boa ou ínápor entender que isto que os mocinhos de cabeloslongos fazem está desqualificado do gênero. Ora,então como se pode explicar o êxito comercial dessagente? Pelo fato cle que o dispositivo promocionalmontado funciona com rara perfeição, impingindotais absurdos. É evidente que o público tem culpae colabora na fabricação de ídolos falsos. Mas se lhederem algo um pouco melhor êle entenderá e aten-dera a tal interesse, estejam certos. Além disso, asgravadoras, hoje combatidas, passariam a ter umconceito melhor do que o atual.

The Monkees — grupo integrado por David Jo-nes, Mike Nesmith, Peter Tork e Micky Dolenz —não passa de outra tolice forjada dentro do mundodo iê-iê-iê, sem nenhuma validade.

Shelby Flint é uma mocinha que canta morno,com um acompanhamento morno e um repertóriomorno. Não se pode dizer que não canta. Canta, masnão é nenhuma novidade em matéria de interpreta-ção. É mais uma vozinha que chega até o nossoPaís e que não deve ficar. Quantas cantoras de mes-mo grau existem aqui na praça e estão por aí,sem a oportunidade de gravar um clisquinho? A pre-ferência, no entanto, é para o pessoal lá de fora,cujo çonnoortamenl-X-— seja pm-qne área da-músi^.ca fôr — nem sempre é do agrado.

Shelby é, a meu ver, uma tentativa de fixação.Chega em disco mais ou menos discretamente, mas,se bem promovida, poderá ganhar uma área do pú-blico. Pessoalmente, pelo que me foi dado a mos-trar, não creio no seu êxito, mesmo aquele êxito fa-bricado, Não gostei, mas esperarei para ver no quevai dar.

* * *

O Sr. Lawrence Welle está de novo com discona praça. Trata-se de um LP que mereceu três au-dições porque, em princípio, parece difícil de seranalisado. Instrumentalmente, suas faixas são bas-tante diversificadas. Em cada uma há uma caracte-rística diferente, ora sobressaindo as cordas, umsolo vocal, um (bom) coro ou uma gaita bem sabo-rosa. Aí é que entra a necessidade clé ser ouvido maisde uma vez pois há uma série de detalhes que fazema orquestra do Lawrence não sair da mera condiçãode razoável. Para atender, talvez, a um certo interès-se popular, desvirtuou um pouco sua maneira de in-terpretar e com isso despersonalizou-se. Em vistadisso, não merece mais do que estas linhas.

Count Five é lançamento da Fermata — FB-169¦— e se chama Psychotec Reaction com êste repertó-rio: Lado 1 — Double-Decker Bus, Byrne; Pretty BigM o u t h, Eliver-Chaney-Atkinson-Byrne-Michalsky;The World, Byrne; My Generat-ion, Towsend: She'sFive, Byrne; Psychotec Reaction, Eliver-Chaney-At-kinson-Byme-Michalski. Lado 2 — TheyYe GonnaGet You, Byrne; The Morning After, Byrne; CaritGet Your Lovin', Byrne, e'0_._ ln

'The Street,

Towsend.

Shelby é lançamento de Som Maior — SM 1530— e é assim: lado 1 --- Green Leaves Of Summer,Webster-Tiomkin; Moónlight, Shelby; The Lilij,Shelby; Yesterday, McCartnev; Softly, As I LeaveYou, Calabrese-Shaper-De; Cas Your Fate To TheWind, Werter - Guaralcli. Lado 2 — I've GrowuAccustomed To His Face, Lerver - Loewe; Ei-Lili, Hi-Lo, Deutsch-Kaper; i" Will Love You. Shelby-DeVorzon; Blverbitã. Addris - Addris; Our Town,~She}-by, e Angel On My Shnoulãer, Shelby.

A RGE lançou Lawrence Welk sob o númeroXRLP 6178, assim: Lado 1 — Wichester Cathedral,Goeff-Stephens; Bom Free, Barry-Black; SummerWind, Mercer - Mayes - Bradtke; Family Affaire, DeVol; Mas Que. Nada, Ben - Deane. Lado 2 — SummerSamba, Vale -Vale- Gimbel; Tijuana, Cates-Dou-glás; Citando, George Cates; Copy Cat, Q. Jones, eWalking On Neto Grass, Pennington.

The Monkees — RCA VICTOR — Lado 1 —(Theme From) The Monkees, Boyer - Hart; Satur-day's Child, Gates; / Wanna Be Free, Boyer-Hart;Tomorroio's Gonna Be Another Day, Boyer-Venet;Papa Jean's Blues, Nesmith; Take A Giant Stop,King Goffin. Lado 2 — Las Train To Clarskville,Boyer-Hart; This Just Doesn't Seem To Be My Day,idem; Lefs Dance On. idem; Vil Be True To You,Goffln - Titleman; Sweet Young Thinq, Nesmith-King - Goffin, e Gonna Buy Me A Dog, Boyer - Hart.

Quero registrar em meu nome e no de Luís Or-Iando Carneiro, crítico de jazz, os agradecimentos aEmbaixada Americana pelo envio do excelente volu-rne World of Jazz, contendo correto resumo da his-tória do jazz, pontos referentes aos melhores músi-cos, discografia etc. Um livro útil.

O Uma voz declarei nesta coluna que, purfalta du recursos financeiros c, conseqüén-temente, técnicos e humanos, a TelevisãoContinental era a única estação da Gua-nabara que, como veiculo dc coninnicaçãode massas, aproximava-se do Interesse pú-blico. Tal afirmação diante dos olhos dealfuióm afastado do nosso modus vlvènditropical seria como a síntese do paradoxo.Mas, como eu, os leitores sabem qüe, emmatéria dc paradoxo, o nosso País 6 dosmais profícuos produtores e se se tratassede produto de exportação acabaríamosbaixando o café para o segundo lugar. Aexplicação é simples: a falta dc dinheirocm caixa não permitiu á TV Continentalalinhar-se com as demais emissoras napista de corridas da mediocridade que, em-bora pareça incrível, está custando muitocara no mercado hojo em dia. Verifiquemo preço de uma Fernanda Montener.ro e opreço cle uma Derci Gonçalves; o preço deum Alceu Amoroso Lima e o preço cie uniAlziro Zarur c verão a diferença. Logo,não podendo, por falta cle dinheiro, trazerum Chacrinha para as suas fileiras, osresponsáveis pela Continental trouxeramum Gilson Amado: não podendo contratarum Costinha contrataram um Paulo Ta-vares, professor dc inglês e assim, mesmosem recursos, surgiram alguns programasque podiam ser incluídos naquele feixe deconhecimentos que denominamos cultura.Progra m a s tais como Mèsas-Redonâas,Artigo 99. Lefs Leam English e outrosque, mesmo tecnicamente deficientes, da-vam aos telespectadores a possibilidade oeacrescentar alguns zeros à direita de suasmentes. Ao mesmo tempo faiiiãm da tele-visão um veículo de utilidade pública. Asdemais emissoras ofereciam escapismo e oCanal i), informações.0 Mudaram o.s responsáveis peia TVContinental, ainda em fase de reorganiza-ção. A nova diretoria é mais jov.m, maisdinâmica e acredito que já conseiuiu au-montar alguns pontos de audiènc.a, pelomenos, no boletim do famigerado IBÕPEao qual estão sujeitas todas as emissoras,uma vez que não existe outro institi to clepesquisa para comparar os índices. A Con-t mental está tentando competir, o quo me

parece justo pois a TV. se é precipuamen-te uma concessão governamental que deveservir aos Interesses do público, é, tam-bém, um negócio dos mais dispendiosos.Isso não quer, absolutamente, dizer que,em Lermos cle TV, o negocio para renderprecisa, necessariamente, oferecer matériade alienação. Nunca, entretanto, foram da-dos aos programas artísticos, culturais, in-formativo... recursos técnicos, financeirose publicitários para que sua aceitação pu-desse ser comprovada. A nova TV Conti-ncnlal não está tentando reformular amentalidade de "só o pior é o bastante",largamente difundida nos mais diversos se-tores da atividade nacional. Felizmente;porém, os seus reorganizadores não estãonadando em dinheiro c, provavelmente,por causa disso, tentam o reverso da moe-da: programas culturais e jornalísticoscom um mínimo dc condições técnicas. Re-saltado: há menos de uma semana assistia um programa dirigido e produzido porRenato Sérgio. Pouca gente já ouviu falardele e tenho, portanto, o prazer de promo-vê-lo um pouco. Magro, pequeno, ostentai!-do um cavanhaque razoavelmente bem tra-tndo. paulista (foi redator de O Estado deSão Paulo, durante algum tempo) há anosvejo o seu talento criador ser desperdiçadona televisão carioca. Excelente redator,sempre íoi aproveitado para redigir noti-cias sem maiores responsabilidades, en-quanto que cs gênios analfabetos da cria-não produziam as mais diversas aberraçõeshumorísticas e novelares.O Provavelmente, por falta de dinheiropara contratar cs gênios da província (re-feri-me a eles num. recente artigo- intitula-do Os Cronistas c os Mitos). pois, conformojá expliquei, a vulgaridade se vende caro emTV, a Continental resolveu aproveitar Re-nato Sérgio. E êle mostrou como- é possívelrealizar o óbvio com perfeição. Seu progra-ma que é apresentado todas as quartas-fei-ras, ás 20hS0m, chama-se Rio, Chamada.Geral. É simples, não dança a ciranda cmvolta do evidente nem rima flor com dor fomáximo de intelectuallsmò conseguido nonos.o vídeo). Dois locutores, um rapaz euma jovem de vozes claras e agradáveis,aparecem em silhueta e anunciam um en-trevista do que tenha estado em foco duran-

te a semana. Em seguida fazem uma per-gunta, inteligente c revoladora, ao entrevis-tado, que trata de responde-la (teve tem-po para pensar na resposta) em dois minu-tos. Em seguida, entra um cantor (no diaem que assisti, o excelente Lúcio Alves) aentoar uma ou duas estrofes de uma cançãoconhecida e a câmara volta para o.s locuto-res que fazem novas perguntas a um nòvoentrevistado. Nada demais, pois náo? Porque o programa conseguiu me impressio-nar. portanto?: 1) tem ritmo, o tempo écerto; 2) os entrevistadas são escolhidos adedo e têm tempo para estudar as pergun-tas que sempre vêm ao encontro da curió-sidade dos telespectadores; 3) os assuntos.são os mais diversos e cito alguns exem-pios: Zé Kéti declara em dois minutos se.afinal, a máscara é sua mi não; moradoresdo Catumbi reclamam contra a evacuaçãode algumas ruas por causa das chu-vas: o Deputado Paulo de Carvalho explicasc foi èle quem ganhou as oleiçõcs ou se foio programa de Derci Gonçalves e assim pordiante. E tudo isso, leitores, sem aqueleartificial naturalismo do boa-noite, comovai?, que prazer tê-lo em nosso programae outros sinistros chavões.O Difícil fazer um programa assim? Não:basta ter um mínimo cle bom gosto, sersensível ao clichê, estar informado e pos-.suir noção de ritmo. A partir de progra-mas simples como Pio. Chamada Geral, oCanal !) pode iniciar uma programação deutilidade pública e formar uma nova pia-teia dc telespectadores, ou seja, aqueles 60%que mantêm os seus receptores invariável-mente desligados. Apenas um senão, fácil-mente removível: os locutores, apesar desuas vozes límpidas, devem tomar cuidadoa íim de não se preocuparem tanto com amaneira de formular as perguntas e maiscom o conteúdo das próprias.

O PS: fui informado de que Gilson Ama-do íoi eleito o Diretor da Fundação de Tele-visão Educativa. Finalmente o Governoresolveu interessar-se por êsse poderosoveiculo de comunicação de massas e no seuimportante papel auxiliar na formação cul-tural da coletividade. Voltarei ao assuntocom um artigo mais pormenorizado.

mÊxt< .;'¦ JÊ^mwÈÊÈêÁi- '''^Wi/WÊ

'WÊffi&âwBHBBBtíÊ

MUSEUS NO SOLAR DO UNHÃOHARRY LAUS

Um dos locais pitorescos de Sal-vador é o chamado Conjunto Arquite-tônico do Unhão, onde hoje se locall-zani os Museus de Arte Moderna daBahia e o de Arte Popular, idealiza-dos e montados por Una Bo Bcrdi,que os dirigiu até o advento da cha-mada Revolução.

Bastante curioso é o histórico dasedificações:"O sítio ocupado pelo Conjuntoestá cm terras outrora de Gabrieí Soa-res de Sousa (possivelmente seu pri-meiro proprietário), que por testamen-to doou-as ao Mosteiro de São Bentoem fins do século XVI. Obscura do-cumentação não nos permite precisara cadeia de proprietários das terras cbenfeitorias que nelas se foram suces-sivamehte edlficarido. Só por meadosdo século XVII é que encontramos evi-dências documentais de sua ocupaçãocorno residência do então Desembar-gador Pedro Unhão Castelo Branco,de onde veio o nome atual de Solar doUnhão. Passando posteriormente àposse da família D'ávila, sucessores deGarcia DAvila, na pessoa do CoronelAntônio Joaquim Pires de Carvalho,foi durante muitos anos engenho deaçúcar e de descascar arroz, curtumee, já no século XIX, fábrica de rape,por arrendamento ao suíço FrançoisMeuron. Já no século XX, aparece do-cumentado no livro Relíquias da Bahia,de Edgard Cerqueira Falcão, como de-pósito de inflamáveis da Standard Oil,que o foi durante muitos anos. Quar-tel de Fuzileiros Navais durante a Se-gunda Guerra Mundial, retorna a seudestino industrial como sede da fábrl-ca de subprodutos de cacau de umafirma baiana. Quando a firma deixa oimóvel, começa èle a abrigar dezenasde pequenas indústrias c nessas cir-cunstáncias o vai encontrar o decretode desapropriação pelo Governo doEstado da Bahia, para posterior doação

à Fundação Museu clc Arte Moderna daBahia, qúe o restaurou para a instala-cão do Museu de Arte Popular."

Quem desce, a ladeira para visitaros museus encontra uma igreja co-lonir.il e depois uma série de barracõese o Solar, edificação principal do con-junto, exatamente onde foi instaladoo Museu de Arte Popular. Tendo trêspavimentos, o Museu ocupa os doissuperiores, ficando o térreo destinadoa restaurante, cozinha etc. O Museupropriamente dito reúne ura preciosoacervo de peças recolhidas na Bahia,incluindo materiais de artesanato emanifestações associadas à culturapopular. Sua montagem, contandocom espaços amplos, apresenta solu-ções inteligentes e modernas de mu-seológia.

Õ Museu de Arte Moderna, situa-do cm outro pavilhão à esquerda doSolar, embora de pequenas dimensões,lem espaço suficiente para abrigar umacervo que já conta com diversas pe-ças de valor, entre as quais destaca-mos cinco trabalhos de Di Cavalcanti,três de Flávio cle Carvalho, oito cleMarcelo Grassmann, dois de RobertoBurle M a r x, e mais um de cada umdos seguintes artistas: Tarsila do Ama-ral, Antônio Bandeira, Alfredo Vólpi,Portinari, Djanira, Panccti, Goeldi,Manabu Mabe, Mário Cravo Jr. e umalitografia de Graham Sutherland. Pa-ra não permanecer como organismomorto, o MAM promove cursos e ex-posições temporárias, contando inclu-sive c o m um pequeno apartamentopara alojar artistas de outros Estados.

A exploração, por assim dizer, doConjunto do Unhão não fica porémrestrita à existência dos museus e àsatividades do MAM. Há todo uni vas-to plano de trabalho que está sendocontinuado por seu atual Diretor, oescultor Mário Cravo Jr.. Tendo emvista a riqueza da tradição artesanal

baiana, está sendo montado um Centrode Estudo e Trabalho Artesanal quepermita a preservação dessa tradiçãono que se refere a trabalhos em metal,madeira, argila, vidro, impressos etc,numa variedade de criações que ultra-passa cle muito a casa das centenas,por espécie.

Diz o plano: "Instalação de umCentro de Estudo e Trabalho Artesã-nal, onde os m e s t r e s artesãos e seusaprendizes esta rã o em permanentecontato com estudantes de industrialdesign, trocando experiências e tradi-ção por conhecimentos técnicos".Muita gente não vê com bons olhosesta ligação t r a d i ç ã o - técnica p o rconsiderarem que a tradição será des-virtuada pela técnica, o que não é cletcjdo impossível. Continua a explana-çao: "dessa comunicação íntima re-sultará a formação de novos artesãoscom maior amplitude de possibilida-des de realização e, principalmente, setransmitirá aos projetistas do desenhoindustrial um efetivo conhecimentodes problemas que unem projeto àexecução e à compreensão dos valei-res culturais que o artesanato preser-vou e depurou, capacitando-os a de-senvolver um desenho industrial deelevado padrão e baseado nos valoresculturais da tradição brasileira".

Esta segunda parte da idéia, co-mo se pode facilmente verificar pelo• principalmente, visa defender a im-pressão de desvirtuamento que a prin-çípip possa surgir. É evidente, no en-tanto, que uma vez bem compreendi-da a intenção tanto lucrarão artesãoscomo projetistas. É cedo para julgar.Enquanto isso, tòda a Bahia continuaproduzindo em larga escala uma artepopular no mais das vezes utilitária,ou religiosa, como se pode ver no Mer-cado Modelo de Salvador ou na Feirade Santana.

Panorama

da literatura

ESPIONAGEM — A RioGráfica, dentro da .sua cole-cão Espionagem, está lançan-do o livro de Ciaude Rank,perigo: Bandeira Vermelha, o.15." volume da série que sededica às aventuras de espio-nagèm e Intrigas internacio-nais da época atual. Os pró-xlmos lançamentos serão Mis-sáo Fúnebre e Os .Nossos As-sassinos.

MATEMÁTICA — A maisrecente obra didática da Edi-tora FT» é Ensino Modernodn Matemática, para os _." r...." anis primários, dentro danova nomenclatura e novosmétodos de ensino aluai daMatemática. O autor, Luis G.Cavalcanti, Professor no Esta-do do Paraná, procurou dar aseu livro exposições claras damatéria, introduzindo ilustra-ções gráficas que facilitam »compreensão dus alunos. O li-vro tem 18" páginas além dcum adendo com 19" problemasdas quatro operações.

DO VIETNAME — O jorna-lista suíço Fernand Gicontransformou em livro sua re-portarem sôbre o conflito en-tre americanos e a Frente deLibertação Nacional do Viet-mune, e a Civilização Brasilei-ra acaba úe editá-lo sob o ti-tulo EUA X Vietname. Fer-nanei Gicon colheu de amhoàos lados em luta a grande so-ma de informações Imparciaise objetivas que dão à obra a,característica de um. libeioalém de servir como adver-tência ao risco que tôda hu-manidade corre com estaguerra.

PSICOLOGIA JURÍDICA —A Editora Mestre Jou acaba.dc lançar Manual de Psicolo-gia. Jurídica, de Emílio Myra yJ-opez. O autor dispensa gual-quer apresentação e neste IUTro sua, doutrina se espcciiiii-za. Mesmo o leigo o lè comcuriosidade e prazer. Juizes,--promotores, advogados; poli-ciais reclamavam a obra há,multo tempo t ei-la. lançadano Brasil, com a tradução doProfessor Elsò Arruda, _&« pá-ginas de texto, fartamenteIlustrada, com bibliografia <indice reinis_J.ro. Alguns dosprincipais capítulos: TécnicasUtilizáveis para Obter Confis-soes (Detector cle Mentira);Dinâmica da Personalidade;MoíiVfições e Tipos de -Deli-.to; Psicologia do Teitemunho;e Normas Gerais da Terapêu-Uca da Deliqüência.

ANAIS ~- O Instituto Na-cional de Estudos Pedagógicospublicou, em dois volumes, osAnais da II Conferência Na-cional de Educação, realizadaem Porto Alegre cm abril doauo passado. A obra reúne to-do o documentário relativo aoconclave, incluindo os discur-sos pronunciados pelo entãoMinistro Pedro Aleixo, o doGovernador Udo Meneghetti,as atas, comunicações, proje-tos, anteprojetos eic. Traba-Ihos mais importantes: Desen-volvimento do Ensino Prima-rio; Treinamento, Formação <Aperfeiçoamento de Professo-res Primários e Construçãoe Equipamentos dc Escolas.

.MEDICINAL — O nôvo Bo-letlm da Academia. Nacionalde Medicina já está circulai-,do, com muito boa apresenta-ção, e trabalhos assinados porvários médicos de renome. Ol.olctlm, que restabeleceu asua tradicional denominação,publica também noticiário sô-bre a Academia e seus mem-bros. Entre os artigos desta-cam-se Síncirome Carcionóide;do Dr. Mário Pinto de Sil-randa c Atualização sobre Dia-betes, dos Dr=. ClementinoFraga Filho t Isaac Vaisman.

ROTEIRO — O Que se DeveLer para Conhecer o Ilra.sil.do General Nélson WerneckSodré, é uma súmula valiosae um metódico roteiro ria his-tória e. da cultura do País,além de seu valor didático pa-ra os estudantes que não têmainda uma biblioerafia indis-pensável à formação <Je umaconsciência nacional. Acabade ser lançado pela Civiliza-ção Brasileira.

Jornal do Brasil, terça-feira, 4-4-67, Cad. B

Panorama

da musica

SINO-OUT DEUTSCH-LAND — Os 150 partlclp.an-"Tés do grupo alemão, produ-ção do Rearmamento Mo-rai, Slng-Out Deuts.chlahd',estarão se apresentandohoje, no Maracanãzinho, às21 horas.

MARIA APARECIDA NOÓPERA — Seguiu dominc/o,para Paris, a cantora Uri-ca brasileira Maria Apareci-da, para reintegrar-se noelenco do Teatro Ópera, naapresentação dc Carmen,depois de longo periodo deférias no Brasil. O sopranocolored realizou, há pouco,a adaptação para o francêsdc uma ópera alemã mo-derna, de autoria do com-posito!- Werner Egk, cujaBstréia está marcada paraos próximos dias na óperade Bordeaux. A 7 dc abril.Maria Aparecida fará iiriirecital especial para o Prin-cipe Aga Khan, na Ilha daSnráenha, na Itália.

BANDA RÍTMICA —Acham-se abertas as rriatrl-cuias para o Curso de Ban-da Rítmica, para professo-res de escola primaria. OCurso será ministrado pelaProfessora Marina E«pa-nha. Informações no Con-servatório Brasileiro de Mú-sica.

A COMISSÃO DE ALTONIVEL — Conforme o nótí-ciário do Teatro, o DiretorAntônio Vieira de Meioconstituiu uma Comissão deAlto Nivel para o fim clcelaborar tòda a proprama-ção do Municipal em 196!!.Um dos pontos importantesaprovados u n ánimemenle,foi referente à unificaçãoda temporada de ópera, istoé, não será mais feita a dis-tinção entre nacional e in-ternacional. Esta ¦medida vi-sa sobretudo a favorecer osartistas brasileiros que tc-rão, assim, a oportunidadede se apresentar ao lado dcf i g ur a s internacionais dacena lírica. Excelenle idéiapara 19SS. Mas no longo1966 e durante as férias,ninguém teria elaboradonada para o ano musical de1307, que, bem ou mal, ecom tanto atraso, já come-çou. Conforme a notícia re-ferida, o Dr. Vieira de Melojustificou a ausência deCláudia Morena, a atualDiretora Artística, mas anotícia esquece deinformarquais os comissários esco-Ihidos, pormenor que nãodeixa de ser importante eque o público tem direito deconhecer.

_ NATAN SCHWARTZAM..^,..,Esta "Violinista

brasileirarealizará hoje, ás 21 horas,no Municipal, um recitalcom a colaboração de FritzJank.

MAESTRO VICENTE Fl-TIPALDI — o ilustre regen-tc brasileiro guiará quinta-feira a Orquestra do TeatroMunicipal, repetindo o Im-perador com 0 pianista NeiSalgado e apresentando Sa-mlramis, âe Rossini, Prelú-dio e Cantiga, de Vila-Lô-bos e Quadros de uma Ex-posição, de Mussorgsky-Ra-vel.

O MÉS FLORENTINO —....O Maio Florentino dêste

ano — o trigésimo — voltadepois da catástrofe destesmeses e, como para subli-nhnr o retorno às tradiçõesmusicais da Cidade, é dédi-cado ao 100.° aniversário rieToscanini. Em honra dogrande regente, haverá umConvênio Internacional econcertos sinfônicos regidospor A b b a d o. GavàzzeniMüench, Votto, Giulini Ka-rajan e Bemstein. As'ópe-ras Interpretadas serão Ma-ria Stuarda, de. DonizettiAventure dei Sit/nor Brou-cek, de Leos Janacek (emprimeira execução). ElisirD'Amore, de Donizetti e Pi-rata, de Bellini. O progra-ma será completado comEgmont, de Goethe-Beetho-ven, unia Festa Montever-diana e uma curiosa reexu-mação do velho bailado Ex-celsior, de Marenco-Man-~z»trh

¦I CONCURSO INTERNA-CIONAL DE COROS DEMENINOS — Será realizadoem Poznan (Polônia) de 26i 29 de abril, organizadopor aquela Sociedade Cui-tarai. A Polônia será repre-sentada por quoTtro conjun-tos: o Coro Slowiki, oEcho, o conjunto de Stuli-grosz e de Kurczewski.

HPP

DRflMáííCO0j-lVRO QUE"FÜG!ü"

DARússia

-JOSÉ CARLOS OUVEM FAZ ESCURO NO MEU CANTONo meu quarteirão, começa às sete da noite

a procissão no interior dos edifícios. Homens,__mulhercsL crianças vão subindo as escadas comvelas acesas na mão. Õs que já estão cansados'de viver interrompem a subida, de andar a an-dar, a fim ãe fazer, num corredor tenebroso,aquilo que fazem desde que nasceram: respirar.A procissão se dispersa à medida em que a es-cada cheçja ao fim. Cada qual ergue a vela aci-ma da cabeça para verificar se o número doapartamento c mesmo o que imaginara. Depois,você escolhe a chave, abre a porta, entra no seular também iluminado por velas. Na geladeiramorta, os alimentos começam a apodrecer. Jáquc não pode ver televisão, você liga o rádio.Uma chateação a mais: é a Hora do Brasil. So-mos o único país do mundo que tem hora mar-cada. Você desliga o rádio e pensa: "Se come-casse o calacUsma nuclear às sete horas da noi-te, no meio dos escombros do planeta, os locvto-res da Agência Nacional continuariam imper-

iurbáveis, mencionando a papelada escrita eassinada durante o dia pelos literatos oficiais."(Oficiais em ambos os sentidos...).¦Ê~c^h\__í_.BHAtM<il,-l^~(^xicabmia1_àt__ete_da noite, a escuridão me cerca em escala astro-nômica, Você não pode ler à luz bruxoleante.Mas cabe um bom uísque para tornar a vidamais azeda. Você joga o líquido no copo, colocaas correspondentes pedrlnhas de gelo e se põea imaginar como seria bom se a gente cons-l.ruísse uma cidade no Rio de Janeiro. Terrenoé que não falta. Temos também habitantes —até demais. Só falta mesmo é construir ruasnüo navegáveis — a menos que aderíssemos àfilosofia do Coronel Andreazza, e nos colocasse-mos cm dia com a civilização das estradas deágua. A Rua Voluntários áa Pátria ficaria Un-da, com suas gôndolas iluminadas a lampião.

Quem toma uma dose de uísque e recusa asegunda não pod.e ser um cidadão ãe bom ca-ráter. Na escuridão, você exagera o seu azeda-me a pensar na cidade que poderia ter sido, eque não foi. Por exemplo: domingo, no Mara-

cana, Bangu e Grêmio jogam no campo e vocêacompanha o espetáculo sentado numa cadei-ra especial — especialmente enferrujada para--o._ocaiá__h__Pm_...ci___Q_iiiiJ_^tem à sua disposição um banheiro imundo, e nointervalo, pode implorar, pelo amor de. Deus,uma garrafa de cerveja ou uma coca-cola a al-guns homens que se movimentam histérica-mente num simulacro de bar, rodeados poruma multidão ululante ãe pedintes. Os copossujos são lavados à vista de todos: voltam aobalcão com restos da bebida já servida aos maisafortunados. Isto, por cinco mil cruzeiros ve-lhos, num estádio construído com o dinheiroda população.

Eram duas horas de escuridão, agora sãotrês. Três horas de meditação compulsória, ilu-minadas por uma única reflexão feliz. Ei-la:certos senhores desta praça, que se dizem cato-licos, devem recordar que a nova enciclica âoPapa, combinada com a recente extinção doPurgatório, vai acabar conduzindo muita genteboa ao inferno. Amém.

LEA MARIA

f SÁBADO DE ALTA SOCIEDADE

Guilherme Guimarães decidiu nãomais íazer desfile de sua coleção, êste ano.É que o desfile de suas criações aconteceuno sábado passado, no apartamento deBeatriz Lerena, durante o jantar que reu-niu a primeira linha da alta sociedade ca-rioca.

As mesas foram decoradas com ílôresamarelas e o menu continha elementos deterra, mar e ar, ou seja, carnes de todos ostipos possíveis e imagináveis.

A dona-de-casa usou uma pantalonacafetã (bossa nova) de matelassé branco e

prata debruado de brilhantes; seus sapatostinham mais brilhantes e algumas pérolas.As mulheres falavam de vestidos. E ele-geram o mais bonito de noite: de LourdesFaria (gaze plissada verde-esmeralda, dra-peado). Os homens falavam de política denovo Governo — e a presença-ímã de todosos grupos era a de Carlos Lacerda.

A música de fundo, obrigatória em taiscasos, vinha de um órgão suavíssimo queemitia sons modernos, de músicas iê-iê-iê.E a festa terminou às sete da manhã, sen-do considerada por unanimidade a verda-deira abertura de temporada social na Ci-dade.

Algumas das mulheres requintada-mente vestidas que foram convidadas:• Lourdes Catão, vestido bordado de ílô-

res verdes; repetiu o penteado de cachosda festa do Alvorada.

Teresa Sousa Campos: organza verde,em modelo da Casa Vogue, de São Paulo.Helena Gondim: modelo de listras empérolas e brilhantes sobre fourreau de crepebranco.0 Helena Brenha: musselina mauve comfita de veludo aplicada na altura do busto,em degrade do mauve ao roxo escuro.Carmem Mayrink Veiga: com brincosde Pucci, de pedras bege e cór de castor.Tutsi de Melo Machado: saia de xadrezcôr de ouro, azul e preto; blusa preta de-bruada com o mesmo xadrez.

Dentre os muitos presentes: casaisGustavo Magalhães, Joaquim Xavier da Sil-veira, Baouth, Fritz, Alencastro Guimarães.

PICAD!NHQ

MINI-MODAMary Quant, a magnata

tia indústria da rnini-saia,chegou há dias em Roma ajim de tentar convencer asmoças italianas a usaremtambém, como as francesase inglesas, os joelhos defora. É que a mulher italia-na vem até agora resistiu-do à mini-moda. Por moti-vos religiosos? Mary Quant,na entrevista coletiva con-cedida logo ao desembarcar,tranqüilizou-as: " M i n h amoda, é puritana. Não tem,decoles e raras vezes deixaos braços ú mostra." Depois,Quant explicou que se es-forçará para fazer de ViaMargutti, rua de jovens,uma nova Carnaby Street.

"SAEÍÃ 67"Onrfe Canta o Sabiá vai

estrear no Teatro Copaca-bana com o nome de Sabiá67. No elenco uma figuraque dentro de pouco temposerá mais um personagemna vida do Rio: MarietaSevero, 20 anos, moça bo-nita, com experiência emnovela de TV e também emteatro. Foi ela quem subs-tituiu Helena Inês no Bichoe pelo que dizem os obser-vadores dos ensaios do mu-sical, Marieta promete seruma das maiores revela-ções dêste ano, na área tea-trai. Ela, Betty Faria, MariaGladys e Norma Sueli estãona foto.

UM LORDE NO RIO

Borde Caradon é o seu nome: Ministro paraAssuntos Estrangeiros e representante permanentedo Reino Unido na ONU. Lorde Caradon desénibar-ca hoje no Galeão. Vai ficar no Rio até depois deamanhã, onde conversará com autoridades brasi-Ieiras. Sua mulher é escritora. O livro: EmergencyExit. Assunto: a Ilha de Chipre.

O BRASIL RAPIDAMENTEModem Brazilian Short Siories é o titulo do

volume que está sendo lançado hoje, nas livrariascies Estados Unidos, edição da Universidade da Ca-lifórnia, em tradução de Grossmàn (o tradutor parao inslêd de Machado de Assis). Trata-se de umacoletânea de contes e novelas de autores nacionais.Dentre eles: Magalhães Jr., Mário de Andrade, Luís• Jardim, Marques Rebelo, Graclliano Ramos, AníbalMachado. De mulheres: Clarice Lispector, Raquelde Queirós, Marilia Pena e Costa e Diná Silveira deQueirós.•.'1ARGOT 5 NUREYEV ESPACIAIS

O Harper's Bazaar (sua equipe de moda) é res-¦ ..PQaVàver-.RéhiisTflfettrinbá^temporada que Margot Fonteyn e Nureyev farão,aqui, no Rio. São roupas espaciais, sofisticadas aomáximo e a revista (mais sofisticada do mundo)está anunciando o propósito de mandar para cánm de seus fotógrafos para registrar o espetáculo.

Dalal Aschcar, que é uma das maiores amigasde Dame Fonteyn, tem comentado que dá muitomenos trabalho ensaiar 40 bailarinas, 16 horas pordia, do. que atender a telefonemas de pessoas quequerem lugares para o Municipal — cuja lotaçãoestá esgotada desde a semana passada.CASAMENTO EM SÃO PAULO

O casamento de José Eduardo Faria Lima (fi-lho do Prefeito), com Tânia Ellen Boilesen, em SãoPaulo, foi um acontecimento: depois da cerimôniahouve festa na Hípica para 400 pessoas. Padrinhosda noiva: Pery Higel e Betty Boilesen. Do noivo:casais Olavo Fontoura, Inácio Mamana. Lua-de-mel: na Dinamarca, onde Tânia tem parentes.ÜS ANT1PODAS ESTÃO PERTO

Sábado passado, um buraco da Rua Pereirada Silva, Laranjeiras, que completou 200 dias deexistência, foi o motivo para uma festinha orga-nizada pelos moradores vizinhos. A Embaixada doJapão fica próxima do buraco. E já houve suges-tões diplomáticas para que se escave um poucomais, no mesmo lugar: assim os japoneses do ou-tro lado do Globo poderão passear pela Pereira ciaSilva.

O SOM E A DORDo Deputado Carvalho Neto, a propósito do

seu projeto (aprovado pela Assembléia) que proiberuidos e sons de" alta intensidade, prejudiciais àsaúde e ao sossego público: "A moderna sociedadeindustriai criou máquinas que produzem sons cujosniveis chegam, em muitos casos, ao limiar da dor.E ao lado do progresso .surgiu uma nova fonte detormento para a humanidade, fonte de tensões co-letivas: o alto nível do ruído."

A multa para os infratores irá de um quartode salário mínimo até 50 vezes êsse valor. No casodos play-boijis e candidatos a play-boys, que se de-dicam às altas velocidades, usando de equipamen-tos abertos em seus -carros e de silenciosos adulte-íados, deve ser sempre aplicado o 50 vezes.

SUÉCIA LIMITADAO Príncipe Bertil, chegado ao Rio ontem, cos-

tuma dizer que a sua tarefa é a de "cuidar da Sué-cia Limitada". Isto porque o Príncipe está sempreviajando pelos quatro cantos de seu país, na qua-lidade de Regente, aliviando assim o trabalho do-Rei-GustaVô^^vrr-deTi^TícTriteTdãüê"^

AS NOVIDADES DA CASAD. Maria de Abreu Sodré visitará hoje è tar-

de a sede da Alcântara Machado para ver as no-vidades que Caio trouxe de Paris, do Salão de ArtsMénagers, realizado o mês passado t que serãoexpostas na Feira da UD.

RUMO A POSSEJosué Montelo, Deoiindo Couto, Pedro Calmon

e Adonias Filho são alguns dos que Irão a Salva-dor para assistirem à cerimônia de posse de LuísViana Filho. Quinta-feira próxima, dia de elei-ção na Academia Brasileira de Letras. Candidatosà Academia: Haroldo Valadão, Fernando de Aze-redo, Di Cavalcanti. O primeiro, pelas sondagensrealizadas entre os imortais é o mais cotado.JAZZ APENAS JAZZ

Vitor Assis Brasil, 21 anos, o saxofonista quevem alcançando o maior sucesso na Europa, ficousatisfeito, na noite de sexta-feira, ao terminar oseu concerto de jazz, no República. É que um pú-blico, segundo êle, "sério, còmunicativÔ e educado"lotou o teatro (na maioria, jovens) para aplaudi-lonessa sua primeira apresentação no Rio, desde asua volta do Velho Mundo. Os números que maisentusiasmaram a platéia: Stella by Starüght, Phe-neepin e Mcticien Voyagc.

O concerto íoi gravado; pena que por um par-ticular.

O O diplomata Mnrcos Bo-mero, vindo de Tócmio, estánovamente no Rio. Touxe umpresente que o Sr. TsunetàkáUeta, Presidente da Associa-ção Japonesa de Imprensa, lheofereceu por serviços presta-dos às relações culturais Bra-sü-Japão. Ueta já esteve noKio. hã tempos atrás, convida-do do JB.

© Oscar Niemeyer obteve li-cèriça pnra exercer a profissãofie arquiteto na França,'o quelem sido molivo rie comenta-rios altamente elogiosos porparte da imprensa francesa.

© A praia de domin .o de-fronte do Country pare-.-i . umcoquetel, de tanta gente eo- ,nheclda que lá se reuniu. Uebelas mulheres: Monica Sil-veira (mais magra, de biquínibranco I: Teresa Sousa Cam-pos (maio inteiro, listrado deprêto-veçmelho); Dirce Vieira(turbante rosa shocklhf);Tutsi de Mtlo Machado (maiointeiro, amarelo). Vai come-çando a pegar novamente amoda do maio inteiriço.

6 Marlsa-Poppy, manequim,começou a filmar oniem o seupersonagem (mulher de 30anos), com o diretor MárioFiornni.

© Zacarias do Rego Montei-ro, restnbelecendo-se de umaoperação, já recebe visitas dosamigos.

© Luís Jasmim, o pintor, ro-meça esta semana o retratode Helena Gondim. E termi-na o de Luciana Plgnatelli.

© Domingo, madrugada noCasa Grande: um grupo deartistas ficou até de mrinhfiouvindo Chico Buarque can-

tar as músicas que compôsv-nas últimas semanas. Chicodizia: "Mudei de vida (apar-tamento novo), de samba (asmúsicas nada têm a ver coma temática e harmonia das• antigas) e de mulher:"

t> Paraná, o diretor de cena-do Opinião, me horou e estáquase tendo alta do MiguelCouto onde se encontra. Aocontrário dos médicos de ou-tros hospitais, os que lhe ateu-deram, por seu carinho e suaeficiência, vão ser homéná-geados pnr_n'" grande núriwr.i de artistas cariocas, amigosde Paraná.

<£ No domingo, Miriam eMilton Cabral festejaram oaniversário de sua filha (AnaTeresa), de cinco anos. De-poi.s, houve esticada pela noi-te adentro.

O O jantar cie domingo, noChateau, foi dos mais concor-ridos daquela noite. Os SousaCimpos, os Troncoso. os Da-nüo Nunes, cá Chámnia — al-guns dos que lá estiveram.

© No Copacabana Palace,lado da Avenida Atlântica; es-tão sendo feitas obras no sen-tido de alinhar ns boutiquescom a fachada do Bife rie Ou-ro. As mulheres que saem tiocabeleireiro c tinham a pro-ieção do corredor externoprecisarão encontrar outrotruque para enfrentar o ventoda prala.© Sexta-feira, logo depois dolilaek-out de Ipanema, seráinaugurada r. galeria SantaRosa.

© Dedê Lopes está de via-gem marcada para a Bahia,onde assistirá à posse de LuisViana Filho.

Ó Odete Lara passou o fimde semana em Belo Horizon-

te, onde cantou e proferiuconferência sobre arte JKipu-lar brasileira. Voltou impres-slonada com a Informação;com a ativa participação ecom a cultura do estudantemineiro.

© Acontecido no sábado àtarde, no Country: Ana LuísaArnon de Melo chegou, deixouseu carro no estacionamento equando horas depois voltoupara apanhá-lo, teve a sur-presa surpreendente de nãoencontrá-lo A policia, agora,¦ tenta—dgsveada?—o mistério:nm carro roubado da gara-jem do clube mais fechadodo Rio.

© O novo Diretor do ServiçoNacional de Teatro, Meira Pi-res, vem anunciando que a suaprimeira providência será a deentrar cm contato com seusopositores.

VOLTA AOMUNDO

© Londres: _ Rainha Elisa-beth prepara-se para Iniciar¦_ sua primeira viagem em ca-ráter particular, para fora daCommomvealth, desde que ésoberana dos Ingleses. Seráuma estada de quatro dias,no Interior da França, ondeficará hospedada na casa doDuque d'Aiullffret-Pasquier.Motivo: a Rainha quer ver ofamoso hara.s do Duque.

© Paris: segundo o últimonumero da revista LTxriress,o Ministro Hélio Beltrão é as-sim: "...Íile toca violão corno umprofissional e íala de econo-mia com a segurança de umprofessor de administraçãopública. E um qtlinquagenáriopragmático, que costnnia di-zer: "Fazer plano não é obastante; é preciso adaptá-loà realidade."

© Londres: acaba de ser or-ganizado um clube, por inicia-tiva de membros da Inteli-Rcntíia européia, que congre-ga os mais inteligentes ho-mens e mulheres do mundomoderno. Chama-se Mensa eseus sócios podem ser pessoas,das mais variadas atividadesprofissionais, adultos e crian-ças. Dois dos associados: umbombeiro que lê Platão notexto original c uma bailarl-na especialista na dança doventre, que obteve o mais altocoeficiente intelectual nasprovas de admissão.

© Paris: só agora, inicio deprimavera parisiense, as ga-rotas francesas começam ausar o elástico com duas bo-la.s coloridas, para prender oscabelos, idéia de americanos eoue já há meses é costume noRio. O nome do elástico, em-Paris é Vava.

% Nova Iorque: estreou nosEstados Unidos, por apenasseis dias, o filme Ulisses, adap-tado de Joyce. Seu diretor, oJovem Joseph Strick, lançoumão desse truque para nãomobilizar a censura, norte-americana. O filme ficandosó seis dias cm cartaz, no mo-mento em que uma possívelgrita de protesto começassepor parte das diabólicas ligasde decência, seria retirado.Na verdade, nada aconteceu:as ligas não tiveram tempo demanifestar-se. E o esquema con-tinua: Ulisses será exibido nosEstados Unidos apenas seisdias em cada més. E sem dú-vida, constituirá um dos máxi-mos acontecimentos do Festi-vai de Canes, êste ano, quan-do será exibido.© Can cs: Frocura-se umfilme para abrir o Festival.Pensou-se no Mcjrcra Doma-tia, com os Burton. Mas Bur-ton disse não. Pensou-se emCueur Joie, com a Bardot.

Mas a Bardot, Imprevisível,poderia não aparecer na noitede estréia. E Canes precisade vedetas. Procura-se agora,um filme americano, parainaugurar o Festival.

© Roma: Cada vez mais osatores procuram cantar. AlainDelon e a Cardinale são osmais recentes debutantes naárea do disco. A voz da atrlsitaliana, inclusive, foi consi-derada como "interessante",pelos críticos. Antes de gra-var o primeiro disco Claudiaemagreceu sete quilos, fazen-do um regime à base de sucorie limão.

© Nova Iorque: definição dejet set, pela milionária ame-ricana Glória Guiness: -A&pessoas do jet set não sãonunca demasiadamente ricasnem demasiadamente magras."Muito ricas e muito esquelé-ticas: devem ser os Jets.

© Tóquio: êste ano, desapa-recerá um dos hotéis mais fa-mosos do mundo: o Imperial,de Tóquio, projeto do célebruarquiteto americano FrankLloyd Wright. O hotel, pontoaté de visitação turística obri-gàtório, está com suas funda-ções abaladas.

© I,tmdr<fi: o affalre Twiggycontinua. O manequim inglêsestá sofrendo boicote por par-te dos fotógrafos ingleses:ela é por demais tempera-mental. Em Nova Iorque, elanão encontra trabalho: deacordo com a lei norte-ame-ricana Twiggy é ainda umacriança (17 anos). Paris é oúnico lugar onde ela pode po-sar. Dizem os fotógrafos:"Aqui, as mulheres podem sa .dar ao luxo de serem cepri-chosas e temperamentaiíl. Etodos sabem que em Paris,desde o tempo de Molière, qunnáo mais existem criançes."

4 — Cad. B, Jornal do Brasil, terça-feira, 4-1-57

PASSARELAGILDA CHATAIGNIER

O PAÍS DAS MARAVILHAS AO ALCv

QFM4AJ4OIlilYl./11 V/1 DA GRÉCIADA MULHER

A Grécia está em moda desde os tem-pos homóricos. Mas foi preciso que apare-cesse um Jules Dassin, para que a terrados deuses fôsse mais lembrada, não sò-mente em termos de antigüidade registradanos compêndios de História Geral. A Gré-cia é um país dos mínimos sonhos, ondeo mar é mais azul, as casas são mais bran-cas e o povo é tão alegre, estendendo mes-mo a vida noturna até às 9 horas da ma-nhã. Zorba existe potencialmente em cadahabitante. E o espírito de Melina não é mi-to: as mulheres de Creta, de Rodes, de Ate-nas, de Corfu ou de Hidra têm aquele es-pirito desprendido, que as tornam inveja-das pelas milionárias inglesas, que vão to-mar ouso na célebre tabema Baboulas.

E esta semana, comemora-se no Rio aSemana da Grécia, organizada pela Cadeirade Grego da Faculdade de Filosofia daUPRJ, sob os auspícios da Real Embaixadada Grécia. A própria revista Vogue dedicao seu número de abril à Grécia, suas mo-das, seus costumes, suas bossas e suasgentes.

AS JÓIAS LENDÁRIAS

Vênus. deusa do amor, foi simbólica-mente a primeira jóia grega. Nasceu domar, dentro de uma concha. Era a pérola-mulher, que tempos depois se transformoi..em prata da casa. E a Grécia é um dos pai-ses que produzem as mais belas jóias deprata, verdadeiras rendas de artesanato.As formas ora são clássicas, ora são de ummoderno-vetusto, inspiradas nas formaspuras e despojadas da antigüidade remo-ta. Os anéis e as pulseiras são realmentesensacionais. Serpentes que se encaixamem gregas ondulantes, piteiras oníricas,relevos de flores de lis, amuletos que umdia velaram o sono de uma deusa no Olim-po. As duas boutiques mais espetacularessão a El Grego (Ilha de Creta) e a Pali.vgidika (em Atenas).

O ENCANTO DO IMPREVISTO

O grego é um povo rebelde por raízc,e fato. Se hoje em dia não tem sentidoa conquista do Peloponeso, nada melhor

-xpie.xi_.Jmpr.OYÍsc_^tc____^fiàiano^o-^uiGan4t->-do imprevisto, a bossa da conquista. E êassim que êles conquistam o estrangeiro,que fica deslumbrado com as delícias daterra. Quem viu a Grécia, nunca mais aesquece. Para a mulher, há os tecidos comtramas largas feitos em pequenos tearesmanuais, onde há sempre um tom azullimando o algodão com o mar generoso. Háos. lenços pretos das camponesas contor-nados com galão bizantino ou com moedasdouradas como os das ciganas. Há os tape-tes e as tapeçarias, ricos em cores é moti-vos, lindos nas alvas paredes caiadas dascasas nativas ou em qualquer latitude domundo. Há as procissões da Igreja Ortodo-xa que surgem de repente numa ruela tor-ta e estreita, causando arrepios aos maiscéticos. Há«, possibilidade em cada esquinade se aprender os passos preciosos e acrobá-ticos do sirtaki, ao som das lamurientesbouzukias. E há as praias. Ah! Nunca seviram praias tão lindas, que brotam semaviso prévio do litoral acidentado e rendi-lhado.

BELEZA ETERNA

O povo grego tem uma longevidad.que ultrapassa os limites do crédulo. NaIlha de Creta há mesmo um asilo de velhase velhos, todos com mais de 100 anos, queesperam tranqüilos a morte, no meio de umbosque de oliveiras também seculares. Maso fato não é triste, pois a alegria que êlesestampam no rosto é tão grande, mostraque souberam viver a vida, sem as implina-

Para quem quiser ter um completo argrego, nada mais m o d e r n o que colocarumas gotas do nôvo perfume da linha deJean Desses, Kalispcra, que evoca a doçurada Grécia, com seus odores mornos e pre-fundos.

COMIDA DOS DEUSES

Dizem os gregos que sua cozinha é amelhor rio Continente, pois consegue combi-nar os requintes do paladar francês como gosto pelos pratos suculentos, caracterís-tica tradicional dos povos do Leste. Emqualquer região, Atenas, especialmente ondehá excelentes restaurantes, pode-se comeros áolmaâes (bolinhos de carne ensopadosno vinho), moussakas (vitela ou lebre tem-peradàs com muita cebola), ou a taramo-salata (salada dc peixe tratada no azeitefarto e no limão).

Mas, avisam os gregos, não é só chegare ir pedindo um prato qualquer. É precisoobservar, antes, alguns detalhes e mesmouma pequena regra tradicional. Assim, doNatal à Páscoa come-se cordeiro, da Páscoaao mês de outubro a vitela, durante os me-ses restantes de inverno é inteligente pedir

gorda e suculenta carne de porco. Peixe éa boa pedida para o ano todo. É o pontoalto da casa.

O.s vinhos paradisíacos, os requintesculinários e a simpatia dos que servem, sãopontos comuns de todo s os restaurantes.Não é só, pois ainda se pode comer diantecie uma magnífica vista da Acrópole, e éjustamente o que acontece no támcsoDionysos, cie Atenas.

Para os que gostam de beber, o paisoferece dilemas terríveis, tal é a quantida-de e o sabor incomparável dc seus vinhos.Bastante diferentes dos outros em paladare mesmo em coloração, possuem cheirinhoc'e resina e gosto forte. O Coütari (safra1956) c o Castello Danieli serão lembradospela vida toda. Quanto ao brandy, há o Me-taxas, para os que agüentarem, é claro. Eo ouso, a cachaça nacional.RAINHA À MODA DE ANDER SEN

Ana Maria era uma linda princesa daDinamarca, até que um dia conheceu o en-tão Príncipe Constantino da Grécia, vindopouco depois a casar-se com êle.

Isto não é o epílogo de algum conto clcAntíersen, mas uma história real aconte-

cida em pleno século vinte, exatamente 100anos depois de ter um príncipe dinamar-quês fundado a Casa Real da Grécia. Paracompletar o jeito de lenda, há ainda agoraa existência da pequena Alexia, filha docasal nascida em lüGõ, no maravilhosodócor da Ilha de Corfu.

Ana Maria Dagmar Ingrid nasceu há21 anos cm Copenague. estudo u muitotempo na Suíça c viajou bastante antes deescolher a Grécia. Uma inteligência apu-rada e grande dose de sensibilidade mar-cam um rosto de feições delicadas e belezaserena.

Aprender o grego moderno não foi fá-cil para ela que já dominava vários outrosidiomas. O gosto pela música e pelas artesplásticas é herança do pai, o Rei Frederico.Quanto aos esportes o esqui e a vela sãoseus fortes. Para velejar tem sempre a com-panhia do marido que é aliás campeão noassunto.

Estar elegante é preocupação cons-tante para ela. Usa màqüiíágem bem mo-derna e veste-se com Jean Desses, costu-reiro grego radicado na Franca.

O jovem cami real -Ana Maria c Constantino — num mini-automóvelno i aluao rle Mon Repôs, residência da verão rm Ilha de. Cifriu

A nrega tomo via ..: pulseiras e. anéis eui,prujusão, em prata e cum detalhes emmarfim; a tatuagem su cliáma I;oml_ioloi, espécie dn amuleto (/hí; acalma às nervos;sandálias de couro cru. que ainda se baseiam nus tempos Itoméricos; o terço fus ãsvezes charme de pulseira c é peça obrigatória na bagagem de lõdrt mulher estrangeira

ções e complicações de um Godard. E qualo segredo desta juventude de espírito edesta vida tão longa?

t, simples, é primitivo e vale a penatentar.O banho de mar diário, em todas asestações do ano.

:í O bronzeamento é feito com mistura deazeite puro de oliva e pequenas dosesde iodo.

A ginástica, tipicamente grega é um ri-tual que não se esquece, uma misturade movimento de ballet com algumacoisa espiritual que se aproxima quaseàs práticas indus.

Periodicamente, banho de algas mari-nhas e massagem com a mesma mate-ria, que purifica a pele, fecha os porose contribui para um equilíbrio perfeitoda saúde.

Oxigenação feita à base dos ramos deoliveira, cipreste, pinho ou eucalipto,respirando progressivamente os ramosverdes. A Begum e a Duquesa de Wind-sor são adeptas desta terapia de be-leza.

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RESUMO NO MAM — Se-rá Inaugurado na próxima,quinta-feira, às 18 horas, oV Resumo de Arte JB, con-tendo uma sala especial de-dicada a Ismael Néri e tra-balhos dos. dez artistas se-lecionados entre os que ex-puseram no Rio cm 1066.

PARA HOJE — As 21 ho-ras, a Galeria CopacabanaPalace. inaugura a Indivi-dual ãe pintura da paulis-ta Lourdes Cedran que ob**teve um prêmio de aqui.i--ção na Bienal da Bahia.

OURO PRETO — De Ma-rlstela Tristão, encarregadados assuntos relativos àsartes plásticas do Festivalde Ouro Preto a realizar-serle 17 a 21 de abril na cida-de histórica mineira, rece-bemos uma carta em quesolicita a divulgação do ISalão eje Ouro Preto, des-tinado especialmente á de-senho. Como o prazo paraa remessa dos trabalhos émuito curto (encerra-se a10 cie abril) diz ela que osdesenhos podem ser reme-tidos sem vidro, apenas compasse-pártoui duro. Na edi-ção de quinta-feira publi-camos as exigências e pré-mios do Salão.

FORTALEZA — O Conse-lho Britânico realizou emFortaleza, Ceará, uma Se-mana Cultural compreen-dendo uma exposição de cs-culturas de Henry Moore eoutras de gravadores brita-

¦ nicos, além dc manifesta-ções literárias e clneihàto-gráficas.

SAO PAULO — O Museude Arte de São Paulo estáapresentando uma exposi-ção de desenhos de ZazáRogé Ferreira de AndradeLima que, apesar de paulis-ta, estudou no Atelier Livrede Artes Plásticas da Gua-nabara. No Museu de ArteContemporânea prossegue amostra de Juan Ventayol,artista uruguaio já premia-cio na Bienal de Sâo Paulo.

NOVA IORQUE — O ar-iista beíga Paul Van Hocy-donck expõe na Wadell Gal-lery montagens executadascom plexiglas. O artistaparticipou, no Rio, ãa mos-tru de 40 Anos de Arte Bei-ga. Quando, em 1965, escre-vemos sôbre este artista Ji-zemos um paralelo entresua obra e a de WalterWendhausen pelo que am-bas têm ãe emprego de su-caia.

MILÃO — a Galleria déll'-arÍ£±_de_Mi_lãq_ apresentouuma individual lío 15intü__ritaliano Tancredi, que pos-sui uma obra no acervo doMAM do Rio. Ao encerrar-sè a mostra, declarou:"Acredito que dificilmentefarei outros quadros comoestes porque deixei Veneza,e a obra nasce sempre liga-cia ao lugar onde é produ-zida." Aqui no Brasil, temosa confirmação destas pala-vras na obra de Segall, porexemplo.

ÍVÕVO CURSO — O críti-co de arte Frederico Morai,vai iniciar êste més, no Es-tádio R a q u ei Levi, nôvoCurso Intensivo de Históriada Arte, em 30 aulus abor-dando todas as épocas, osperíodos e ismos importàn-tes, da pré-história á pop-art. Maiores informaçõespodem ser obtidas no Está-dio, na Av. Copacabana n.°S2S, cobertura.

URBANISMO — O Insti-tuto Brasileiro de Adminis-tração Municipal e o Insti-tuto Brasileiro de DireitoPúblico e Ciência Políticarealizaram no último íim.de semana um simpósio pa-ra discussão da adaptaçãodas constituições estaduaisk nova Constituição Fe-deral, no capítulo referen-te a municípios. O arquite-to, urbanista e cenógrafoHarry Cole íoi o assessorpara o tema _-í.-eí!í Metro~¦politanas e PlanejamentoLocai.

BELO HORIZONTE -—vi.Galeria Guignard áe BeloHorizonte tem nôvo eiide-reço: Av. Augusto Lima, 400.A exposição do artista es-panhol J u l i a n Quiranie,marcada pura o próximo dia7, sexia-jeira, será aberta,no Teatro Marília em vir-tude de as obras da novagaleria ainda não estarem,concluídas. Quirante, no en-tanto, será o artista que vaiinaugurar as novas instala-ções áa Guignard, assim que ¦fique pronta.

INCÓGNITA PAULISTA— Em São Paulo íoi organi-zada uma exposição itine-rante com o estranho titulode 12 + 1?. Deve haver ra-zões que, espero, não seprendam à superstição. Ostreze artistas são Efisio Put-zolu, Lourdes Cedran, Mau-rício Nogueira Lima, Ber-nardo Caro, Sulita, RubemRei, Geraldo Jurgensen, Ve-ra Uca Cruz, Raul Porto,Ubirajara Lima Ribeiro,João Parisi Filho. Clodomi-ro Lucas e José RobertoAguilar. Como se vê, hápintores, escultores, grava-dores e desenhistas. A mos-tra vai iniciar seu ltinerá-rio por Curitiba, com inau-guraçSo prevista para o dia5 de maio.

.Tornai do Brasil, tèrça-íelra, •I-'l-C7, Cad. B

BRAHMS, 70

ANOS DE MORTELUIZ PAULO HORTA

Brahms está morto há setenta anos — 3 <le abril de1897. Desapareceu com o século XIX, quando à sua voltajá crescia a fama do jovem Debussy.

Quem procurar referências a êle em livros de 1910 ou1920 liá de encontrar surpresas: naquela época, Brahmaainda não era considerado como hoje.

Ocupando, no mundo musical, a segunda metade deúm século que pertencera — até 1327 — a Beethoven,Brahms era acusado de não ter trazido nenhum desenvol-vimento às formas musicais, de ser um seguidor submissode seus antecessores. Wagner, sim, entusiasmava a belleépoque: suas grandes óperas eram músicas moderna, apre-sentavam uma nova linguagem musical. Que o fóssil John-nes Brahms ficasse em Viena com seus discípulos, diziamo.=; wagnérlànosi O grande Richard levaria a músicaadiante.

A acusação não deixava de ter fundamento. Hlstòrl-eamente, a arte de Brahms não Inovava. Venerando Bee-thoven, e venerando as formas de que êle se utilizara —a sonata, a sinfonia, o quarteto de cordas —, Brahms nãotinha outra ambição senão aproximar-se do mestre. E tãogrande era o seu respeito ao terreno pisado por Beethovenque só multo tarde abordou os grandes gêneros clássicos.Quando escreveu sua primeira sinfonia, já tinha 43 anos;seu primeiro quarteto de cordas foi um parto ainda maisdificil, porque êle considerava os últimos quartetos deBeethoven como algo de sagrado; c na sonata para plano,íorma que Beethoven empregou 32 vezes, Brahms limitou-se a três — exatamente as três sonatas que êle, rapaz de22 anos, levou a Robert Schumann no seu primeiro encon-tro com o mestre.

Mas se Brahms não abandonou as formas tradicionais,imprimiu-lhes um caráter absolutamente particular: éimpossível confundir uma de suas três sonatas com algumarias de Beethoven. A discussão entre wagnerianos ebrahmsianos perdeu, com o tempe-, qualquer sentido.

O encontro de Brahms com Schumann é um dos epl-sódios mais célebres da história da música. Beethoven es-tava morto; Schubert também. Músico e literato, Schumannlutava vigorosamente para impulsionar o romantismo ale-mão. Sabia, entretanto, que a tarefa era maior do que assuas forças. Quando o jovem Brahms chegou à sua casa,e sentando-se ao piano começou a tocar composições pró-prias, umas atrás das outras, Schumann chamou sua es-posa Clara, pianista famosa, dizendo-lhe que viesse vertocar piano "como ela jamais tinha visto".

No dia seguinte, na Nova Gazeta Musical, Schumannpublicava um artigo profético: "Sempre pensei", dizia, quehavia de surgir alguém que expressaria de uma íormacompleta todos os sentimentos e aspirações do nossa épo-ca, alguém que, como Minerva, saltasse da cabeça de Jú-plter inteiramente equipado. Èsse alguém já existe, e poréle velam as Graças e os Heróis. Seu nome é JohanneflBrahms."

Superada,-- as divergências estéreis, Brahms ocupa hojeuni lugar especialíssimo. Não é preciso exagerar comaHans von Builow, famoso regente do século passado, quecolocava Bach, Beethoven e Brahms — os três B — aci-ma de todos os outres. Se tivessem algum valor essas sim-püflcações, Brahms teria de ceder a Mozart o seu lugar notrio.Stmt-se*_^TnfH<5«le-íoílosrBi'ahnis.é.indispensável ao bom

ouvinte de música: éle representa o relaxamento perfeitodepois que se passou pelas aituras de Bach e Mozart e seenfrentou o tremendo drama beethòveriiano;

O que pode haver de mais tranqüilamente belo do queos iniermezzos para piano do que o Primeiro Movimentoda Segunda Sinfonia, do que o Quinteto para Clarinete?Brahms levou à sua plena realização o romantismo ale-mão, a obra que Schumann Imaginava. Seus temas sãosempre nobres, majestosamente intensos, c seu número éinesgotável. Da.s sinfonias, dos concertos para plano, damúsica de câmara saltam a cada passo melodias que nãose consegue esquecer. No adágio do Concerto N.° 2 paraPiano, o canto dos violoncelos é algo indescritível; o mes-mo se diga do adágio do Concerto para Violino e Violoncelo,das quatro Canções Sérias, do Primeiro Movimento doQuinteto para Piano e Cordas.

Entre, a música de Brahms, a sua época e a sua 'vida,há uma identidade: a cór de outono. Sua época íoi a con-sumação do romantismo. Sua vida íol a de um solteirãoque amou durante anos uma mulher — Clara Schumann— sem nunca ter coragem de declarar-se, embora Clarativesse enviuvado muito cedo. Sua música reflete tudoisso; daí ser ela tão melancólica e ter um c* 'ter tão sub-jugado. No íilme Le Bonheur, em que Agnès Varda esco-lheu para música de fundo o quinteto de clarinete de Mo-zart, o quinteto de clarinete de Brahms seria um fundoperfeito para a última cena, a cena da floresta, em quetudo parece se dissolver no amarelo- das folhas e no solda tarde.

Querendo completar a sua discoteca, o leitor encontra-rá nas lojas do Rio excelentes gravações das sinfonias(Bruno Walter); uma magistral lntrepretação do SegundoConcerto para Piano (Richter); outra do Concerto paraViolino e Violoncelo tHeiíetz-Piatlgorsky); e ainda o So-nata Op. 100 para Violino (Grumiaux), o Sexteto de CordasOp. IS (Casais), o Rêquiem Alemão (Klemperer), o Primei-ro Concerto para Piano (Serkin-Ormandy), o Concerto pa-ra Violino (Grumiaux); procurando bem, poderá encontraruma gravação perfeita do Quinteto para Clarinete (quar-teto do Konzerthaus de Viena e clarlnetlsta LeopoldWlach).

9

«tSSm . —H| A\4 eu expVico ^

§ ) wUlHlRGOSia |

COTAÇÕES J §$Cotações JB contam a pnrtir de hoje com

_ oplnlfto tle Alex Vlnny, conhecido critico ediretor do clnemn, c Valério M. clc Andrade,membro clu CAIC (Comissão cln Auxilio ít, In-díistrla Ciiiematogrftflca ) e crítico da revis-ta Visão."~

FILME POR FILME q — Péssimoie — Fraco¦fcjc — Aceitável

kkk — Bomkkkic — Muito bom'kkkkk — Excepcional

Alberto Alsx fly | Joiá- Carlol M»undo Gomei Míriam jnrrjio Valúric* oDi ¦-Mi.toviky Vliny Aiarade Avlllir ttlt» Alencar A«,Jinu Anitnd» Midi"»"

MENINO DE ENGENHO (Válter Lima ***** *** *** ***• **** •*** *** ****Júnior) «KX7T

QUANTO MAIS QUENTE MELHOR **** **** *•** *** ** **** **** **** ****~(Billy Wylcler) K"x

A DERROTA (Mário Fiorahi) *•** ** * *kk i. ~kk

A ESTIRPE DOS MALDITOS **** ££

GUERRA E HUMANIDADE (Masaki <** **** **** ~~© ZlKobayashi) ^^

O GRUPO (Sidney Lume.) -kk: ** ^ '

ROSAS DE SANGUE (Roger Vadim) -k * ** ~k Z

O CORPO ARDENTE (Válter Hugo ¦£ O **** O ^Khouri) x

Luis Linhares cm A Derrota Bárbara Laagc ent. O Corpo Ardente

dois filmes em questão: "A DERROTA". "0 CORPO ARDENTE""A DERROTA"

Direção, argumento, roteiro e produ-çáo de Mário Florani. Fotografia de Má-rio Canteiro Música ile Ester Scliar.Elenco: Lufs Milhares, Ítalo Rossi, Otltt-valdo Viana Filho, Glauce Rocha, Eu-cha, Eugênio Kitsnet, Andrey Salvador,e Josef Guerreiro.

"O COI.ro ARDENTE"

Direçáo, argumento, roteiro e produ-ção dc Válter Hugo Khouri. Fotografiade Rudolf Icsey. Música de Rogério Du-prat. Montagem de Mauro Alice. EIen-co: Bárbara Laagc, Mário Rcnvenuti,Pedro Paulo Hatheyer, Sérgio Hlngst, Li-lian Lcmmertz, Sônia Clara, Davi Car-doso, Marlsa Wood-ward, Lineu Dias, Dl-na. Sfat, Célia .Vatanabe e WllfriedKhouri.

Dois filmes, duas derrotas — um es-core imperdoável para o cinema brasi-leiro, depois de uma bela vitória (Todasas Mulheresd o Mundo). Khoury, um dosnossos grandes cineastas, segue obsessi-vãmente seu discurso lntimista em OCorpo Ardente. Ao contrário de NoiteVazia, um notável ensaio psicológicocom reflexos mais profundos sóbre asrazões de uma sociedade que agoniza, OCorpo é disforme e apenas oferece al-guns traços que indicam as intençõesdo autor apaixonado por uma'persona-gem, sem convencer do terrível tran-se em que a mergulhou. Os aponta-mentos ao longo do filme formam ape-nas uma idéia e uma meditação. Ao fl-nal, a platéia fica exaurida emocional-mente, porque o diretor é eficiente, criauma atmosfera adequada — mas saifrustrada pela falta de uma resposta atudo aquilo que lhe foi formulado comtanto esmero plástico. Segundos depoisde acesas as luzes da sala, BarbaraLaage ficará em nossa memória apenascomo um olhar de mulher, estranho edesnecessário olhar. A Derrota, de Má-rio Fiorani, é um ensaio sobre a violên-cia. Somos contra a violência, somoscontra a intolerância, mas é preciso in-tllcar de onde parte a violência e con-tra quem ela se dirige. O cineastaopera um milagre, desenrolando o dra-ma dentro de um velho casarão, ondea violência destrói um homem. Mas fal-tou-lhe uma Imagem que íôsse, ou umafrase, talvez uma palavra mesmo, paradar ao filme de Florani uma consequen-cia mais grave. A derrota de Fiorani:manter-se inarredável de sua intençãode não definir as coisas. Assim, em seuato de acusação não se levanta o dedocontra ninguém, num mundo em quehá tantos culpados. Ainda assim, ADerrota revela um cineasta. Talvez, da-qui a pouco tempo, possamos estar dian-te de um Bresson brasileiro, o Bressondos tempos dc Um Condenado a MorteEscapou. A fotografia de Mário Carneiroé de primeira qualidade, e o desempe-nho dc Luis Linhares vai lhe garantiruma presença sistemática nos elencos

do cinema brasileiro. (ALBERTO SHA-TOVSKY).

Corpo Ardente seria talvez admissí-vel no início da carreira de um jovemtalentoso, impregnado de imagens eidéias de filmes clássicos vistos e revis-tos em alguns anos dc aplicado cineclu-bismo. Misturam-se nele macêtes ãe An-tonioni, Bergman, Godard e Resnais,para não falar do velho expressionismaalemão; e a situação central remonta aÊxtase (Êxtase), de Gustav Machatij11933), e ao menos conhecido O Homemque não Podia Amar (Remous), de Éd-mona T. Gréville (1934), sendo que o ca-valo foi emprestado pelo famoso filmeicheco. Só 7ião se sabe o que é de WalterHugo Khouri,. cuja definição individualcomo cineasta é ainda mais dificil devislumbrar neste seu sétimo exercícioem longa metragem. Hà também in-fluênclas bastante claras em A Derrota,notadamente do Bresson de Um Conde-nado à Morte Espaçou (Un Condamnéà Mort s'est Échappé) ; e o clima é kaf-Mano. Entretanto — e apesar de unstantos símbolos excessivos e difusos —,nota-se que existe uma personalidadedefinida por trás do filme. Em sua tar-dia estréia como diretor, Mário Fioranimostra que é um homem de nosso mun-do e de nossa época. (ALEX V1ANY).

A absurda condenação do homempor um mecanismo invencível, segundoKafka; a dificuldade de entendimentoentre as pessoas, segundo Antonioni; ADerrota e O Corpo Ardente são duas 11-ções mal assimiladas, filmes que pare-cem resultado da admiração de seus rea-lizadores pelos respectivos modelos. Aparábola da derrota imposta ao homemmoderno por uma infernal máquina deviolência que Fiorani tenta construir emseu filme de estréia não chega a se rea-lizar porque a A Derrota se apoia numesquema literário e adota uma língua-gem iria: a violência não está no íil-me, é algo que êle narra nem semprecom acerto. A apresentação da angú&-tia e do isolamento do homem modernoem O Corpo Ardente, de Khouri, não serealiza por erros ainda mais graves: nãose trata mais de um filme realizado porum admirador de Antonioni ou Berg-man, e já se assemelha ao filme quepoderia ser feito por um dos confusospersonagens que Bergman e Antonioniconstróem em seus filmes para expli-car sua visão do mundo. Um e outrofilme são trabalhos Inteiramente írus-trados, porque é impossível qualificarum filme pelas influências recebidas porseus autores. (JOSÉ CARLOS AVELLAR)

A Derrota: Mário Fiorani quis ajus-tar a imagem da tortura e da violênciaa um filme arrastado, feio, sem nenhumencanto. Não discuto os objetivos do au-tor, que são honestos e revelam uma co-ragem não só politicu, mas também co-mercial. Acontece que os resultados são

de úin nivel tão grosseiro como a rea-lidade transmitida por Fiorani: ummundo negro aparece falso, gratuito,mal contado. Os personagens, fechadosno casarão do Catete, agem como figu-ras mal copiadas dc Robert Bressoji lUmCondenado à Morte Escapou) ou contra-tipos sujos de Luis Biniuel. Há dois outrês momentos, porém, que anunciamem Florani um autor de grande perso-nalidade, e não é demais esperar cominteresse o seu próximo filme.

O Corpo Ardente, oh Barbara Laagcanda, e anda, e anda, e anda, e anda,e anda, e anda. De repente, fim, Con-tou-se uma história (segundo os textosáe publicidade) sóbre uma dama dagrande sociedade paulista, insatisfeitaentre o marido e o amante, que buscaria comunicação com a natureza' (umcavalo negro) sua libertação poética.Tudo indica que isso já foi visto, comduas ou três diferenças, no melhor ci-nema europeu: a festa, noturna e o pas-seio entre os vidros de modernos edifi-cios vieram de A Noite (MicheUinyeloAntonioni); os tempos vazios (ou mor-tos) saíram de O Eclipse (de nâvo ogrande autor italiano); o cavalo negroe as rochas de Itatiaia foram importa-dos, em caixotes proporcionais, ãe Èx-tase (Gustav Machaty) è Ingmar Berg-man. Brasil, 1967. Ver O Corpo Ardenteè lamentar que a dificuldade de vivertome-se apenas uma incompetência deviver. E que um excelente fotógrafo, Ru-dolf Icsey. cedu sua habilidade e segu-rança a fantasmas que só existam nopapel. Cinema, em O Corpo Ardente, nãoé a compreensão dinâmica de um estilocinematográfico (e bom: Antonioni,Bergman), mas a tradução medíocre deformas que se congelam no rosto secularde Barbara Laagc oü nos diálogos suba-ristocráticos de dois ou três atores bemvestidos. É impossível chegar perto dostipos de O Corpo Ardente ou dos seusproblemas. Como lembra Wilson Cunha,são personagens, nunca pessoas — e, senão há engano, essa obra-prima de in-capacidade sofisticada surgiu no Brasil,1966. (MAURÍCIO GOMES LEITE).

A Derrota e O Corpo Ardente pro-movem dois tipos de coragem. No pri-meiro caso, a coragem de afrontar o es-pectador com uma implacável violênciae uma linguagem despojada ao extremo.No segundo caso, a coragem de abordarum assunto sem fazer uso. segundo ex-pressão de Eli Azeredo, de relmtcdore..ideológicos, e de render-se aos encantosrie Antonioni em vez de Godard, o au-tor da moda. Entre essas duas defnons-trações de coragem fico còm a primeira,embora o íilme de Fiorani se ampareexclusivamente em suas intenções anti-fascistas, nos efeitos da violência e façado despojamento uma ponte para o té-dio. Khouri é um problema mais com-

plexo. Seus primeiros filmes eu os de-fendi como exercícios de estilo e apren-dlzagèm, mas depois da maturidade ar-tesanal exibida em A Ilha já não se po-dia mais esperar de Khouri, a simplestradução cm termos caboclos da metafi-sica de Bergman, da fossa antonioniana,do pantéismo de D. H. Lawrence e dorequinte plástico de Stemberg e Wyler.Khouri, que assimila mal os ssus auto-res de cabeceira já teve tempo de resol-ver um impasse: ou filtrar as Íixaçce3que lhe atormentam desde os tempos clucrítico e lançar as bases para a constru-ção de uma obra pessoal ou cair na ar»madilha da despersonalizaçãó e trans-formar o que, nos tempos de Gargantado Diabo, era influência em degenera-ção. Nada disso aconteceu cm Noite Va-zia e o mesmo sucede em Corpo Ardente.

O crítico Middleton Murry disse cer-ta vez que Lawrence não podia criarpersonagens individuais. É nesse aspec-to que o cineasta paulista se aproximado escritor inglês. Òs personagens deKhouri parecem estátuas, fazem amorcomo se estivessem extraindo um dente,são estáticos, contemplativos e falsos.Khouri precisa sair de sua torre dc mar-fim. Não quero que êle faça filmes comoo.s outros, nem se preocupe com dramassociais de conotação imediata com a rea-lidade brasileira. Quero que êle não façafilmes que apenas interessem a meiadúzia de amigos. (SÉRGIO AUGUSTO).

Não podemos deixar de reconhecera dignidade e seriedade dos filmes emquestão. Também não podemos deixarde registrar outra afinidade que os uneapesar da total diferença de estilo etama: o hcrmcíismo. Ambos pertencemã categoria do fitas cm que a incomuni-cabilidade com o público é absoluta. Se.existe culpa pela ausência dc diálogo, épouco provável que possa ser atribuídaao público, no tocante a êstes dois fil-mes.

Em relação a O Corpo Ardente oespectador fica condicionado ao fascí-nio visual e ao domínio que Walter HugoKhouri tem do processo narrativo. Sácom paciente esforço, ou o conhecimen-io da especialização, poderá abrir asportas do mundo quase abstrato em quecirculam os frios e distantes persona-gens. Embora a temática seja moderna,os dramas ventilados existam no coti-diano, tudo surge obscurecido pela ob-sessiva determinação da complexidade.

Em A Derrota o espectador é convi-dado a decifrar uma charada narradano tom excessivamente seco c lento deRobert Bresson. visualizada numaatmosfera kafkniana de compulsiva vio-lência física. Através de intermináveisatos de violência, pancadas, torturas, ti-ros, mortes, o estreante Mário Fioranipretende retratar e denunciar o absur-do do Estado policial. (VALÉRIO M. AN-DRADE i.

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Após ter feito o balançotios intercâmbios realizadosem 1065/GG, a comissão esta-beleeeu o nôvo programapara os anos de 1967 c 1063.

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Constatou ..(iue ambas aspartes estavam aniri...ü;,_do mesmo desejo de desen-volver ainda mais cs rela-çoes e a ecopereção já ins-tauradàs nos domínios cioensino, da educação, cia Me-dicina, da Arte, do esporte,.c em outros setores.

A conr.ssão preocupou-setanto em aumentar o voíu-me dos Intercâmbios quantoem estabelecer novas formasde relações. O número -daspessoas que participam típsintercâmbios no domínio <_•_¦ensino (professores, pesquirsadores e estudantes) seráaumentado considera-

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. (grande exposição em Parisdos tesoures dos museus so-Viát-icos em 1967; exposiçãodes museus franceses emMoscou, em 10G3; tournéedo elenco de Jean Vilar naRússia, em 19G7, assim comotournée na Franca do con-junto de dança e canto dc.Exército soviético).COM3AT C7

O Prêmio Combat para1SS7 íoi atribuído em tercei-ra votação a Dominique de

Rou:;, autor de La Mort de_.í.-..:s-_''ei'cSina-_!il Céline (Ed.Óhristian Bourgeois), pelocpnjunto de sua obra e pelasiLa atividade de animador

dos Caliiers de VHeme, con-sagrados a René Guy Cadou,Georges Bernanos, Louis-Ferdinand Céline, Borges,JEzra P o u n d e Henri Ml-ciiáux.

Aigims votos foram dadosa Jacques Brenner, MichelL.eiris e Michel Bernard., porocasião, das eleições prece-cientes.¦ Dominique de Roux é au-tor de diversos trabalhos e,particularmente, de Made-moiselle Anicet (Julliard) edé li'Hármonica 2u,sr (La Ta-li!e Roncle). É co-Diretor dosCitliiers de VHeme que publi-càm semestralmente um en-saio sobre um escritor fran-cês ou estrangeiro; é tam-bém, desde 1966, o adjuntado Sr. Chrlstian Bourgeois,eme dirige a casa editora domesmo nome.RIO/PRAOA

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RADIO JORNÁ.

Panorama

do teatro

"EU CHEGO LA" — Con-t-inua em cartaz no Teatrode Arena da Guanabara, noLargo cia Carioca, o espeta-culo musical Eu Chego Lá,apresentação do Grupo Le-vante. O espetáculo contacom João do Vale, Marinés,Silvio Aleixo e Maria LuisaNoronha.

CURSOS DE TEATRO —O Teatro Anil, órgão daCampanha Nacional da Cri-unça, sob a direção do Pro-fessor Pedro Jorge, está pa-trocinando um Curso deTeatro para Jovens, aos sá-bados. às 16h. As sextas-feiras, às ISh, no mesmo lo-cal; na Rua Maris e Barros,612, tem lugar um Cursopara Teatro para Profes-sores. Êste mesmo grupo doTeatro Azul está apresen-ia ndo o show Coisa MaisLinda aos domingos, às ISh,e a peça infantil O CravoBrigou com a Rosa tambémaos domingos, às 161;.

PRORROGADO O PRAZOPARA O CONCURSO DOSNT — Poi prorrogado atéo dia 30 de abril o prazo pa-ra as inscrições para o IVConcurso cic Peças PrêmioServiço Nacional de Teatro.Os autores poderão, portan-to, até o último dia do cor-rente mês, entregar as suaspeças ou — se residirem fo-ra do Eio — enviá-las peloCorreio, sob registro. Nesteúltimo caso, prevalecerá adata do carimbo postal.

"O SANTO INQUÉRITO"PUBLICADO NA POLÔNIA— Será publicada em Var-sópia, ainda êste inês, a ver-são polonesa de O SantoInquérito, de Dias Gomes,em tradução de Witold Woj-ciechoiijski, que é o pseudo-nimo do Sr. Witold Chaba-cinski, ex-Embaixador daPolônia no Brasil. O Sr.Chabacinski já tinha tradu-sido. anterior mente, O Pa-gador etc Promessas, domesmo Dias Gomes, e O Au-to da Compadecida, de Ária-ho Suassuna — dois gran-des sucessos nos palcos po-loneses.

ELENCO DA "MEGERA"— Já íoram contratados pa-ra o elenco dc A MegeraDomada, espetáculo de es-tréla do Grupo cle TeatroC 1 á s s 1 c o, organizado porCláudio Bueno Rocha emcombinação com o GrupoOpinião, os seguintes intér-pretes: Marília Péra, Ágil-do Ribeiro. I v ã Cândido,Gracindo Júnior, Lãbánca,Carlos Vereza, Hélio Ari,DeniJi de Oliveira. A direçãoúo espetáculo — que é espe-cificamente dedicado à pia-teia estudantil — caberá aBenedito Corsi, e os cena-rios e figurinos serão de au-toria de Napoleão MonizFreire.

FESTIVAL DE BAY-B.EUTH — A próxima edi-ção do Festival vagnerianode Bayreuth — cuja impor-tância teatral -vai-dt~par-com a sua importância mu-sica! — será inaugurada em21 ãc julho, com uma novaencenação de Lohengrin, queterá mis-en-scèivs cie Wolf-gang Wagner e. regência deRudolf Kempe. No mesmofestival, terão êste ano par-ticular destaque as apresen-tações de Parsifal e Tan-nháuser. 7ior se tratar dasduas últimas direções deWieland Wagner, falecidono outono passado. Os pre-cos das entradas sofrerão,êste ano, sensíveis aumen-tos, exceto nas localidadesmais baratas, que continua-rão custando quinze marcos.

BOLETIM DO TEATRO-DE- ARRIBAÇÃO — Chegaàs nossas mãos o número 3do boletim editado peloTeatro de Arribaçâo, o jo-vem grupo pernambucanoque apresenta seus espeta-culos nos centros industriaisda Zona Rural, nos colégioscie Recife eic. O nôvo nume-ro traz, entre outras mate-rias. o ensaio A Peça Tea-trai, extraído do livro JVi.es-tro Teatro Campesino, deAlfredo Mendoza Gutiérrez,editado no México pelo Cen-tro Regional de EducaçãoFundamental para a Améri-ca Latina. O CREFAL é res-ponsável, no México, porimportantes experiências deteatro rural — um teatroíeito cm cada comunidadepelos seus habitantes cam-boneses.

PANORAMA * preparado pelacerJlnte equipe: Fausto Wolfí(Teiev-isf.o) — Harry L:lus (ArlesPlásticas! — Juvenal Portela (Dis-cos Populares) _ Laço numett(Literr.Tiira. _ Míriam AlencarIClnoinnl _ Remo Massaranl(Música) — simão de Montalver-ne íSIiüivíi _ van Mlchalski(Teatro) — Wilson Cunha (ln-ternacionii.1).

0 que há para verCINEMA

ESTRÉIASNEVADA SMITH (Nevada Smllh),oe Henry Hathaway, woitarnamericano baseado num perjo-nar.em clc Oi Inijiciiveii. ComSleve McQueon, Karl Malden,Br.an Keitli, Arthur Kennedy,

. Súzanna Pleshetie, Raf Vsjlont*Em Píinavision e colorido.Bruni Flamengo, (ló Bnos).

Frànlc Sinatra', Assaltoa u rn Transatlântico

ASSALTO A UM TRANSATLANTI-CO (Aisaolt on th» QuitnJ, daJack Donohuc, baseado na no*vela de Jack Finney. Aventu-ra sofisticada: uma pequena qua-drilln assalta o Queon Mary empleno oceano. Com Frank Si-naíra, Virna Lisi, Tony Franclo-sj, Richard Conte, Ali Kjelin,Errol John, Em Panavísion eTechnicolor. ópera, Rio (Tijuca),C.iruso, Regência (Cascadura),São Pedro (Ponha Circular!. (14

TÉCNICA DE UM HOMICÍDIO(Toenic* di Un Omirtdio), dcFrank Shanncn, cnprcdução fran-co-ilaliana. Policial. Com RobertWebber, Jeanne Valtric, Fren-co Nero, José Luís de Víllalon-ga. Technicolor. Condor Largodo Machado: 14h - lóh - 18h

JOii - 22h. 118 anos).

SANGUE EM SONORA (ThiA pp a lio os a), de Sidney J. Furie,americano, baseado no romancede Robert MeLeod. Wòilorh.Cem Marlon Brando, ÀrijanettaComer, John Saxon, Frank SÜve-ra. Technicolcr. São Luiz, Le-blon, Tiiuca: 14li - lóh - 13h20h - 22h, Madrld: 15h - 17h

19h - 21h. {14 anos).

A ÚLTIMA CAVALGADA (Th,Lati Rida To Santa Crut), deRolf Olsen. Western alemão emversão americana. Cem EdinundPurdom, Marianne Knch, FlcrtanKuchne, Marisa Mel], MarioAdqff. Colorido. Coral. (14

TEATRO E "SHOW"

UM PEDIDO DE CASAMENTO EJUIILEU - D» tchecov. Apresen-tnçío da irundaeão Br.isitçira daTo.itro. Dit. de Sérgio Dicnísio.Com o elenco dã FBT — 7o«troDuleina, às sequndas-feiras. Pre

ços populares para estudamos. -

Estréia segunda.

O NOVÇO, rie Martins Penn.Produção da FBT, com a ccU-boração do SNT — Com DÚIcinfl,Manuel Péra, Cléber Macedo,JoSo Benian, Ivan Sena, SôniaMofaia, Bruno Neto, Matozinho.D-jkina. Rus Aicindo Guanabara.I7|21 (32-5817); 21h; sáb., 20he 22h. Vesp. quinta a domingo,17 horas,O HOMEM DO PRINCIPIO" AOFIM — Volta da bela seleção detextos de Miior Fernandes, numespetáculo freqüentemente como- .vente, imensíim&nte valorizado perum esplêndido desempenho deFernanda Montenegro. Dir. de Fer-nando Torres. Corn Fernando Mon-tenetírc, Sérgio Brito, FernandoTorres e o Quarteto C04. Mesbla,Rua do Passeio, 42/56 (42.4860;,2jh30m; sáb., 20h e 22h; Vesp.quinta, 17h e ilom., 18h.OH, OUE DEUCIA DE GUERRA -Musical cie Charles Chilion ejoan Littlewoori: Primeira GuerreMundial vista corn bom humor.Espetáculo original de rara ale-gríí e vitalidade. Dir. de Ade-mar Guerra {melhor diretor de19ó6 cm São Paulo cem ôste es-pt*t.ícu!o). Com Napoleão Meni;.Freire, Célia Biar, Rosita TomásLopes, Helena inês, Muuro Men-donça, ítalo Rossi e outros. —Ginástico. Av. Graça Aranha, 187(45-4521), 21hl5m, sáb., 20h <22li 30m; vesp., Sa., 17. e dom._««__==_i____"AS*

CRIADAS - 'Òe

Jean Ganir.Duò: criada: que Tentam, dentrode um clima trÃgico-pséticc, li-bertar-se cio domínio da pairou,Dir, de Martim Gonçalves, CornHélio Ari, Érico de Freitas eLabanca. Bòts.r>, Rua Jangfcdei-ros, 23-A (27-3122): 22h;

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20h30n e 22h30m. Vesp. 5.8, 17he dom., IBh. últimos dias.RASTO~ATRAS -">'e;Tdê~Jo~rõeAndrade premiado no recente con-curso dc SNT. Um hamern mer-Qulha no passado para comproen-der melhor o presente e saborpreparar-se paro o futuro. Umadaj mais sérias tentativas da novadramaturgia brasileiro, numa mon-íagem de grande força e imagl-nação. — Direção de Gíanni

MÚSICA E RÁDIO

MITTERGRANDMEGGER - Nelli,-da; musicai: - Aiiociaçio daCanto Cofül (Rua cias Marrecas,40, 9.°), diariamente até sábado,às 20 hor!,;.SING-OUT DEUTSCHLAND ^-"Coralalemão, produção dc Rearmamen-ío Moral — Maracanãiinlto, hoje,is 21 h.

JOSÉ TORRES - bsiTarincTeipa-nhol — Sala Cecília Mairrlei,quãrífl-fèlra, ài 21 h.LENIR SIQUEIRA-OTTCT JORDAN- Duo flauta e piano — Scarlntti,Haendel, Elgar, Gnatalli — Cultu-ra Inglesa, quinta-feirfl, às 20h30ro.

MÚSICA CONTEMPORÂNEA . Ei.coU tl* Música, quinta-feira, à;17h30m.O.T.M. — Vicente Fittlpaldl e

ARTLS-PLÁSTICAS

fLORIANO TEIXEIRA - Desenhos— Galeria Bonlno — R. Bara**i Ri-beiro, 578. Diariamente das 10 às12 e das 16 às 22 hora; — Fe-cliada aos domingos.

ACERVO - Aldemir Marlins DaCosta, Kr-ü.:berg, Guignard e ou-troí — Galeria Módulo — RuaBolívar n.o 21-A.

JOtIO VIEIRA - Pintura «- Di.senhos — Galaria Giro — Francis-co Sé, 35. sala I 501. Até 20 deabril.

ACERVO -"Djanira."Milton" OaCosta, Pancetti, Di Cavalcanti,Anita Malfatti, Portinari, PietrinaCheccacci, Antônio Mala. A. Bi.cheU, Hoímes Neves e outros —V.randi - Rua Xavier da Sil-

A GUERRA f UM INFERNO (W.rlt Hall), de Burt Topper. Aindaa Guerra da Coréia, Com TonyRimei, Bnynes Barron, Judy Dan.Narrado por Audie Murphy.Rivcii, Art-PaUcÍo*Copacabana,Art-Palácio-Tiiuca, A r t-Palicio-Mii.r. (18 anos).OS

" DIABOS DE SPARTIVENTO

(Dlavoli d« Spartlvanlo), italiano,de Lepoldo Savona. Aventur*.Com John Barrymora Jr., RouíStuart, Franco Balducci, ScillsGabei. Em Euroscope e Eastman-color. Plaia {a parlir do 10 ho-ra* ds manhã),Olinda, Maicota.(10 anos).*

JUSTICEIRO" VINGADOR (El Nor.tono), de Manuel Mufioz. Wai-firn mexicano. Com Juan Men-donça, Antônio Aguillnr. Prasi-dento, Ipanema, Colisau, Flvrni-nani*.

R É A P R ÉSENT ÃÇÕ ES~MENINO DÉ ENGENHO (Brasllsl-rc), de Válter Lima Júnior. Boaadaptação do romance de JoiéLins do Rego. Com Sávlo Ro-Mm, Aneci Rocha, Geraldo deiRei. Paissandu,

ROSAS DE "SANGUE^EI

Moõrird* Plaisir), de Roger Vadim.Vampirismo sofisticado, em có-res. Com Elsa Martinelli, Annet-te Vadim: Rivi.ra: Mh e 22h30m.Sábado e domingo: a partir da;14h. (14 anos).

GUERRA E HUMANIDADE (Nin-g*n no Jolcan), rie Masákj Ko-bayashi. Célebre drama de guer-r& do cinema japonês. Divididoem seis épocas que serão apre-sentadas tódas essa semana. Ho-je ainda íão exibidas (duas emcada sessão) a primeira e s uc-üunda épocas. Quarta, quinta eSexta-feira: terceira e quartaépoca:. Sábado e domlngoi quin-ti e sext-í épocas. Cine Alaska:a partir das 14 horas.

QUANTO MAIS CUENTE "~ME-

LHOR (Soma Lilta lt Hot), deBilly Wilder. Muito boa comédiade Wilder. Com Marilyn Mon-roe, Tony Curtis. Miramar: 13h20m - 15h30m - 17h40m -19h£0m - 22h. (14 anos).

CONTINUAÇÕESO CORPO ARDENTE

"(Brasileiro),

de Walter Hugo Khouri. MelhorrealÍ7íçáo: prêmio INC (1967).Qut.se uma obra-prím,-., o nôvofilme do auter de Noita Vaiia.Obra de extraordinário fôlegopoético. Interpretação excepcionalda francesa Barbara Laaqe, foto-grafia magistral de Rudolf lc:ey.Com Mário Benvenuti, Pedro Pau-Io Hafheyer, Sérçjjo Hinèst, Lil-lian Lemmertz. Capitólio, Cerio-ca, Roxy: Mh I6h - 1 Só -20h - 22h. (18 anos).

Ratto. Com Leonardo Vilar, Re-natc Machado, Iracema de Alen-car, Isabel Teresa e qranda eien-co. TNC. Av. Rio Branco, 179.(22-0367). — 21 h. Vesp. dom..IBh. Até \5 de maio,FAMÍLIA até CERTO PONTO -Comédia í anteriormente apresen-íida iob o título Família Pou<oFnmilia), de Gerald Savory, adap-tação rift Mnrc-Gilbert Sauveípn.Dir. dtí Antônio de Cubo Com _Renata Fronzí, Rubens de Fíikt>e outros. Serrador. Rui Sen.Da.-.tas, 13 (32-3131); 21h30m;sâb., 20h e 22h30m; Vesp. 5a.,'.óh

e dem., 17h.

ARENA CONTA ÍÜMBI -:Comé-dia hlstórico-muslcal de G. Guar-nieri e A. Boa!, música de EduLôbc. Apresentação do Grupo deAção. Dir. cie /Ailton Gonçalves.Com Jorge Coutinho, Ester Mel-llnger, Procópio Maríeno, MariaAparecida, Haroldo de Oliveire eCarlos Nerjreiros. Carioca, RuaSen. Vergueiro n. 238 (25-4609).21h30m. Sábado: 20h e 22hiVesp. 5a., 17h e dem., 18 h.

RE" BRECHT' A STANISLAW PON.TE PRETA - Original espetáculocem uma inteligente encenação deA Exca^Áo a a Rogra, de Brecht,na prime ír(i parte, e com poe-mas; de Brecht e diverl;dt; crôni-cas de Sérgio Porto na segunda.Dir. de Antônio Pedro. Com Ca-mila Amado, Jtime Barcelos. Míi-ton Carneiro e Aldo de Mtio.lnauç)urf;çáo rlc Mini-Taatro. RuaFigueiredo Magalhães, 28ó (teí.57-6651). 22h; sáb., 20h e 22h30mvesp. dom., 18 heras..

MULHER 0 KM - de Edgard ó.Alves. Com André Villon, Deis*Lúcidi, Agnes Fontoura, AírtonValadão e Luís Carlos de Morais- Rival, Ru» Alvato Alvim, 33/37(22-2721), 21h; >áb. 20h e 22h;vesp. 5i. e dom., 16 horaa.

QUATRO NUM QUARTO --Como'-dia de V KataíaV sôbre proble-Tiias da juventude. Prod. do Tea-tro Oficina. Dir. de José CelsoMartínez Correia. Com Ítala Nan-d;, Renato Borghi, Dirce Mlgllac-cio, Fernando Peixoto, FranciscoMartins e Etty Fraser. Maison daFranca. Avenida Pra. Antó-nio Carlos, 56 (52-3456), 21hl5rn;sáb., 20h e 22hl5m; vesp. 5»..17h, e dom., IBh.

A CASACA — Comédia de Zuloi-Cã Melo. Dir. de Pernambuco daOliveira. Com Jorge Paulo. Arenada Guanabara. Apenas às segun-das-feiras. 21h.

Ney Saiaarios — Rossini, Beetho-ven, Vila-Lôbon, Mustorgjky, Rc-vel; Municipal, c|uinta-feira, às21 horat.BALLET DA ALDEIA"" -

"programa

de bailador — Municipal, sexta-feira, àa 21 horas.

O.5.B. — 2.° concerto social --Karabtchewsky e Vera Astrrtciian

- Mozart e Brahms — Municipal,jabario, à* 16h30m.

COMEMORAÇÃO CORAL.SINFÕ-NICA DE PE. JOSÉ MAURÍCIO

Associação Canto Coral — OSBMaestro Karabtchewsky e Cléo-

fe Person de Matos — Catedral,dia 16, às 21 horas.

BALLET DO~ RIO DE JANEIRO,com Margot Fonteyn e RudolfNureyev, sob os auspícios doJOrtNAL DO BRASIL - Gitelle,

veira, 59. - Hor.: dat 8 is 22 h,sábado eté ás 13h. Fechada ecsdomingos.ACERVO — Anna Bala Geiger,Anna Letycia, Antônio Maia, Do-me nico Lazzorini e outrot — Mc-raça — Av. Atauifo de Paiva,23 B.

AC ERVO ™Ã'r'tistas

brasileiro! -Pir.turas, gravuras, desenhos etapeçaria. Galeria Gamini — Av.Copacabana, 335-A (57-0188). —Aberta diariamente das 15 às Tihoras, exc?to aos domingos.

JACQUES FROMONOT"^." PiMoVfrancês, 1,° prêmio no Sa^So deArte Moderna de Paris de 1961. —Galaria G-« - Rua Dias da Ro-cha n.° 52, Copacabana (37-6388}.De segunda e sábado das 10b às12h e das 14h ès 22h.

O GRUPO (Th. Group), da Sid-ney Lumet. Iluitrnçfio superficialdo romance de Mary McCarthy. Omelhor do filme è a Interpreta-çno do grupo feminino. ComCandice Bergen, Elimbelh Hart-man, Shlrley Knight, James Cong-don, Larry Hagman e outros. Co-loririo. Copacabana: 1 ;"li — ]Gh

21h. (18 anos).A ESTIRPE DOS MALDITOS(Chüdren of the Damnad}, oeAnton M. Leader. Com lan Hen-dry, Alan Badel, Barbara Ferris.Filme de ficção a continuação deA Aldeia dot Amaldiçoados. Pax,Paralodos • Mauá: Mh - I5h40m

17h20m - 19!i - 20MOm -22h20m. O Palha a parlir das12h20m. (18 anos).

OS PRAZERES" DE ~

PEN6LOPE(Pan.lope), de AMnur Hiller.Comédia sofisticado com razoa-vel censo de humor. Com Na-ííiUe Wood, Inn Bannen e Lf tiafcedrova. Panavi^icn e Metro-

color. Metro Copacabana e MatreTiiuca: 14h - lóh - IBh -20h_-JZ2h. Ailaca. (Livro).

ADULT1RIO Á ITALIANA (Adul-lerio Alfllallana), de PasqualeFesta Campanile. Fria comédiade intenção sofisticado. — ComNino Manfredi, Calherine SpBfik,Akim Tamiroff. Technicolor.' —Bruni-lpnnoma, Paris-Palaea, Kel*ly, Bruni-Míi.r. (14 anos).

A CABANA DO PAl" T O M A S(Onkel Tom* Huette), de GezaRadvanyi. Drama sentimental.Adaptação do romance de HftrrietBeocher Stowér, Produção alemã.Com O. VV. fischer, í.lylcne De-monç-eot, Herbert Loin, EleonoraRos;Í Drago e com a participaçãoespecial de Julietíe Greco e Ear-tha Kift. Eastmoncolor e Cinemas-cope. Scala: 14h — 16h40m —I9h20m - 22h. (10 anos).

A DESFORRA, da Gino Palmito-no. Melodrama brasileiro. Melo-di ama de juventude tránsviada, _urn passo da pornografia decla-rad<i. Com Jacciueline Myrna, Isa-bel Criss-ina (Guy Lupe), Mara diCarie, Rildo Gonçalves e Tarcí-sio Moira. Rtx: 14h50m - lóhÍOm - lShlOm - 19h50m -21ii30m. (IB anos).

DJANC-0 (Diango) co-prõdu{SÕítalo-eàpahhole dirigida por Str-gio Corbucci. Western. ComFranco Nero, Lorodana Nu:ciak,José Bodslo, Angel Alvarez, East-mancolor. Flórida, Festival, Bri-tánia, Alfa, Santa Rosa (Caxias).(13 anes).TODAS AS MULHERES DO MUN-DO (brasilalro), de Dominoos d»Oliveira. A primeira tomédla docinema brrjSÜeirc cem personagensautênticos: revelação de urn jo-vem diretor, estréia (cinemetégrá-fica) tíe ume atriz, Leila Diniz, de

A 5AIDA? ONDE FICA A SAIDAt— Peça documentária de fsrreiraGuliar, Armando Cesta e AntônioCarlos Fontourj» sóbre o periqode urna nova guerra mundial. Dir.jcão das Neves. Com Céliii Meie-nfl/ Oduvaldo Viana Filho, LuluLinhares, Echio Reis e outros -»Opinião, Rua Slcjueira Campos,143 (36-3497); 21h30m( sáb.,20hl5m e 22h30m; vesp., 5a„ 17iie dom., 18h.

Maria Fernanda em OVersátil Mr. S 1 o n n e

O VERSÁTIL MR. SLOANE -— Comédia de Joe Orton. Dir.de Carlos Kroeber. Com MariaFernanda, Paulo Padilha, Adris-no Reis e D-ílorges Caminha. —Teatro Gláucio Gil. Praça CardealArcoverde (37-7003); 22h; sáb.20hí5m o 22hl5n; dom., 17h e2lh30m,

REVISTASD. COSTA A COISA VAÍ"- Re-vista de Cole s Silva Filho. Car-lot Gomes, Rua Pedro I, 2. (Toi.22-7581); diariamente, 17h30m,20h e 22h, 2Aíeira - Bonecas d.Mini-Saia, espetáculo de travesti,escrito e dirigido por Jean-Jac-quês.SEXY

' TIME"-~CcTm

"Nélia PaüiT,

opina, Brigitte Blair e outroi. Mi-«uai Latnos, Rua Miguel Lemos,51 (56-1954); 3." e 6.», 21h e23h; sáb., 20h30ra e 22h30m;dom., IBh, 2OI)30m e 22h30m,

MUSICAISEU CHEGO LA - Musical, apre-renteiçán do yrupo Levante, ComJoão do Vale, Morinês, SílvioAleixo, Maria Luísa hJcronha. —Aruna da GB — Largo dí Cario-ca, esq. da Av. Chile. (52-35:0;.21 h; vesp. _àh., n dom. Iflh. •5a",, 17h.

Mfltastaris, Coriaira, Díinta am 3Dtmii.sões, Mar guarita o Armand.Municipal, dias 21 e 25 às 21 h.O.S.B. — 3.° concerto social —Stmon Bloch e A.\arin dc Penha- Municipal, dia 22, às lóMOm.

O.S.B. - 2° concirto da SérieEspecial — Karabtchewsky e Ali-niond.t — Sala Ctcllia Mairalas,dia 29, as 16h30m.

MISSA DA CORÕAÇAO, de Mo-zart — N. N. Hack — Coro daAcademia Santa Cecília - Mu-nicipal, dia 30, às 10 horas.

DISCOTECA PÚBLICA 00 ESTA-DO DA GUANABARA - Músicaerudita, /berta das 9 in, 19 ho-rei. A/enida Alm. Barroso n.'1Sl — 7.° andar. Filme;: 6extas-feiras, ãs 17 horas.

ITELA VIEIRA FERREIRA - Aqgt-relas — 5 dão do Ministério daEdu:arão.

PINTORES ATUAIS -'CyhtieVt-ra Kanlca, Vera Meneier, VeraRoitmnn, Zélia V/eber, Georgete* cutros. Case Grand* Arqultatu-t\ a Dptora(ão — Rua Gen. Poli-doro, 53, Botafogo — (24-4008).

VLADIMIR KOWANKO - Pinturai— Galaria Condor — ChurrascariaGaúcha — Rua das Laranjeiras,n.» 114.

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grandes pojiibílidadei. Tambémum filme de bom clima carioca •numerosos charmes femininos (Jo-ana Fomm, Isabel Riboiro, VeraViriris, Irmã Alvnrez a muitas ou-trás). Alvorada, Bruni-Saani Pa-na, Sáo fianlo (Niterói), SantaRoía Ufiuaçu}, Sio Jóia (Meriti),(18 anos).

ADEUS GRINGO (Adloi, Grlnso),de George Fínley. Western eu.ropsu. Com Giuüano Gemma,Evèlyn Stewart, Peter Cross. Cô-res. Royal: lóh—. IBh- 20h -22h. (18 anos).

007 CONTRA A CHANTAGEMATÔMICA (Thund.rball), de Te-ronca Young. O quarto filme d«:érie James Bond, rcabilítando-odo passo rnelo em falso que foi007 contra Goltffinger, Um bomeipetáculo no gênero. Na iu-ta contra o «rquicriminoso AdoNfo Cali, 007 (5ean Connery) temhoras de recreio cont CieudineAuçier, lucláhe Paluzzi, Martin»Beiwtck) Molly Peters. Cures. —América, Rian, Odeon; Mi. —16h30ítl - 19h - 2lh30m, San-la Alie: 14h45m - )6h50m -19hl0m - 21h30m, Odeo» (Mi-terói), Patrópolis, Pai: 14h —I6h30m - 19h - 21h30m. (ISanos).DOUTOR JIVAGO (Doclor Jlvago),de David Lean. Superprodução ha-seada no romance de Borit Pts-rerntíf;. Com Otnaf Sharif, JulieChristio, Geraldlna Chaplin. Cu-res. Vitiria: 14h - 17h30m -21h. (16 anos).

Õ- GRANDEi GÕLPÊ-DÕS~SÊTÊHOMENS DE OURO (II Grand.Colpo dal 7 Uomini d'Oro), deMarco Vicsrio, Segunda aventurada quadrilha comandada por Phl-lippe Lercy. Com Rossana Po-desta, Gastone Mcschin, G.ibriel-le Tintt. Cores. Condor Copacaba*na, lmp4rio: Mh — lóh — Iflh- 20h - 22h, Imp.ralor: )5h —17h_- 19h - 21 h. (14 ano:.AiBIBLIA (Th.J Blbl.),- de JohnHustcn. Superprodução de Dinode Laurentüs, limitada a trechosdc Velho Testamento. Com Mi-chiei Parks, Ulla Bergryd, RI-

John Huston, Ste-Ava Gardner, Pe-Gabrifíllo Ferzetti,

Draçjc. Do Luxe14h40m - 17h

chard Harris,phen Boyd,ter CToüIe,Eleonora ResColor. Paláci50m - 2lh. (10 anes),O MUNDO ALEGRE DE HELÔ(Brasileiro), de Carlos Alberto deSousa Barro?, baseado na peçaRua Sãe Luii, 27, 8.», de AbílioPereira de Almeida. Juventude*m fase de d*scobertn do sexo,cenário de sita buryuesic. Cc-lahorocãc de Nelson Rodriguesno reteiro e diálogos. Com Ire-n» Stelània, lutí Pollenrini, CéliaBk-r; Márcia rie WindsOr, lailaDiniz, frerjolente, Jorge Dórie,

> FINA FLOR DO SAMBA -Show de música popular, organi-lado per Sérgio Cabrsl e Teie-*a Aragí;. Com elementos daaEscolas dc Samba Mangueira, lm-pério Serrano, Portela e Se.yuei-ro — Opinião — Siqueira Cam-pos n. 143 (36-3497) - Somenteis sanundas-felras, 21 horas.

ENCONTRO COM A MUSICA PO-PULAR - Show informal com vá-rias personalidades da música dc-pular. Carioca, Rua Sen. Var&Ueí-ro, 238 (25-6609!. Sòmen!. issexítis-feiròj, à meia-noite".

COISA MAIS LINDA - De PedroJorge. Músicis cle Aldir Blar.cMendes, Nanei Ramos, Ivan WríggMorais e Sílvio Silva Júnior. ComNènct, Oi Cariocas a o conjunto '

GB-4, T.atro A.ul, R. Marij eBarros, 612 (32-7866). NCrS 2,00,est. NCrS 1,00.

PRÓXIMAS ESTRÉIAS s"°«ONDE CANTA O SABIA - Come-dia de Gttitão Toieiro — Volto aocartaz o irreverente espeticulopop, um doi melhores da tem-porsda paisana. Dir. de PauldAfonso Griioili. Com Betty Faria,Marieta Severo, Normal Sueli, Mo-desto da Sousa, Spina, GracindoJr. e outros. Copacabana. Estríiadia 11.A PENA £ A UIí-t,' Tiês ^comí.di« em um ito, de Ariano Suas-suna. Direção de Luís Mendonça.Com tiva Nj/io, Rafael da Cur-valho e Enilliano Queirós. Fiçju-rines de Echio Reis. Teatro Jo-v.m. - Eslréi. antrj os dias 10e 15.

ÚLCERA "

Dí OURO """comedi»

musical de Hélio Bloch, eom mú.sica de Oscar Castro Nave:, Ro-berto Menescal » Edi no Krieger.Dir, de Léo Just. Com Flávio Mi-gllacclo, Cláudio Cavalcanti, Ro-aans Ghessa e outros. SantaRota. Estráia êste mêi.OS 7 GATINHOS.de Nélton Ro-dri(iu«s. Dir. de Álvaro Guima-rãe:, figurinos e cenoqrafia deRoberto Franco. Com Fregolente,Th ei ni a Reston, Jorge Cherquca,Érico de Fraltas, Carmem Palhares,Hélio Ari, Djenane Machado, Dia-na Antenaz, Ana Rita s TilnlaSher. Apreserilaçãc de Teatro Pe-pular da GB - Miguel Lemos.— Estréia êste méa.MEIA VOLTA; VOLVER - Seletãõde textos sobra o Brasil de hoje.

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CIAudio Merzo, Jaime Filho. Ve-n.iat 16h - IBh - 20h - 22h.08 anos).AS PISTOLAS NAO DISCUTEM (l.Pi.tol. Non Dlstutono), de MikoPerkins. WeaUrn europeu em co*produção. Com Rod Càniefon,Dick Palmer, Anyel Aranda, ViviBach. Pr.sid.nl.: 15h - )7h19h - 21h. Polltaama: 15ll -17h - 19h —yaih-':"- (M anos).UMA LOURINHA ADORÁVEL (BlPlia), do Don V/aiss. Comédia mu-èicel. Com Patty Duke, Jim Backus,Jane Greer, Warren Bcrlinrjer. Có-res. Cachambi: 19hl0m - 20h50m.(Livre).CEM MIL: DÓLARES PARA RINGÕ(100 000 Dollari par Rin8o), tleAlberto de Martino. Western fta-lo-espanhol. Côrcs. Com RichardHarrison, Fernando Sancho, Eleo-nora Biachi. Vax Lôbo, Guanaba-"L1711^ 19h ~ alh- !,,t "nos)-RESPONDENDO: A BALA' (Th.Plainsman), da David Lowell Rich.Wastam revivendo as figuras le-gsndárics da Wild Bill' Hickok,Bufallo Bill s Calomlly Jane. ComDon Murray, Guy Slpckweli, Ab-by Dalton, Bradford Dillman, Hen-ry Silva. Cores. MSça Bonila: 17h-19h - 21h e Floriano: 15h —

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coordena de por Oduvaldo Vianafilho. Produção do Grupo Opi-nião. Dir, da Armando Coita.Com Aqildo Ribeiro, Odete Lara,Oduvaldo Viana Filho % ouiros.BóUo. Eméia éite mêa.

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powêlí í normaBENGELL — lumum — Diária-mente à lh. Couvert: NCrS ..10,00.

trio Mossoró" - ch.x Toi —Rua Cinco de Juiho — Somentena feijoada de aáb. Sem íouverte consumação.

|HFORMATIVO agrícola - 6h30m, de 2a. a domingo;

PROGRAMA primeira ciasse -Hoje, às 13h05mt Abartura Gui-Iherma Tail, de Rossini. " Inttr-

meu» «m SÍ Bamol menor n.° 2,

de ürahma:. " Andaluxa, de Gra-

nados. ' Introdução a Rondo Ca-

priclioto, pnra Violino • Orquas-

tra, Opus 38, de Saint-Sacne. "

Contou de Hoffmatin: Interrnano,de Offenbach. * Improviso em Sol

Bamol Maior, Odiis 90, n.° 3, de

Schubert. * In Batvau, d* Debut-

sy. As 22h05m: Russlan « Lud-

milla — Abertura, de Glinka. "

Sinfonia n.* 1 am Di Manor,

Opus 66,

coletiva de artistas minei.ROS — Pintura de Chaminé S/.yn-bejn, Eduardo de Paula, lideMoreira, Maria Helena Andrés,Maristela Tri;téo, Seru Ávila deOliveira, Ynra Tupinambá e Wil-de Ltcercie — Cantu — BarSo deIpanema, 110-A.

CAIO MOURÃO - J.íiai - L'Al.-liar. — Rua Barão de Ipanema,29-A.

FRANCISCO BEZERRA Gravuras

— Goeldi — Rua Prudente de

Morais. 129, das 16h ás 22h,

de seg. a láb.

Jomal do Brasil, tcrça-rrlr?, 4-4-C7, C:id. B

PERGUNTE AO JOÃO

j^P-*'.'.' ¦%?"tH"',r*:"-yf-iWk*

y-ÊÊÈÊÈÈÊÈrm/ • jM^

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PÁRA-QUEDISMO

LÚCIA BORGES — Tocios os Santos — "Na Mari-nha brasileira o pàra-quedisino é desenvolvido?"

Sim —, e, em setembro último, festejaram 03pára-quedistas da Marinha .seus 10 mil saltos semnenhum acidente Catai, repétindo-se na ocasião osalto pioneiro de 1958, na Companhia dà Tropa dcReforço de Fuzileiros da Esquadra, iniciadas as co-memorações com a missa campal oficiada pelo cape-lãò-fuzilélrd e dedicada a São Miguel Arcanjo, pa-dresiro des pára-quedistas e cujo dia era festejado.

LURDES CEDRAN - Pintura -

Galaria Copacabana — CopacabanaPalaco.

ARQUITETURA

CRISÀNTO FARIAS —Jardim Botânico. "Em re-lação à arquitetura cs.vu-lar moderim, exi-ite Inlcr-câmbio 011 Iróca cte Itlebsentre cs arquUelos <l:tt vá-rias países?"

Sim. mas cie alcance li-tn liado — já sendo agoraesperado grande êxito dacampanha emi tal .sentidoreiniciada por nma enti-dade especializada alemã,o Douísehe.5 Sehulbauins-titut de Berlim (fundadohá três anos e mantidopelas Estados da Repúbli-ca Federal cia Alemanha)com o principal objetivotíe difundir a racionaliza-ção no domínio cia arqúl-tetura escolar, empenh&ii-do-se o diretor desse órgão,Lpthar Juckel, em favorc;o maior intercâmbio in-tèrhácionnl de resultadoscie investigações ná e.soe-cialidade —, conforme ie-mos em... Notícias Cui-iuruis da AJemnnha, ótimoinformativo ilustrado queo Instituto Cuitural Bra-sil-Alemánha nos enviamensalmente.

NEUROSE

ROGÉRIO MAIA — U-blon, "Sôbre si, c.ln.n.r.daneurose coletiva, exlsle cmportuguês um livro atual?"

Há o livro Neuroses Co-letivas rto Século XX <re-cém-lançado). da autoriade H. Pereira da Silva,ótimo estudo sôbre o im-portante assunto das neu-roses coletivas, livro daEditora Pongettl.

PLÁSTICA

ESTÊNIO AZKYF.OO —Araruama. "Nus países daÁfrica í praticada a ci-rurg-la plástica?"

fi. e com algum adianta-mento em várlc-. deles. NaRepública do Gabão — se-gundo lemos 110 excelenteBoletim dc Notícias d.iEmbaixn da Tcheco-Eslova-ca (de fevereiro último)—, inaugurou-se há pou-co de modo vitorioso, a cl-rurgia plá.stica por inicio-tiva do médico tcheco Ja-ro.slav Sedlacek. havendoêsse especialista operado1500 pessoas no Gabão.

DISNEY

GILBERTO VIANA —Botafogo. — ^"Walt Disneylia vla determinado qüe ;irenda lotai do filme MaryPoppins se destinaria Aconstrução dc uma escoladc arle para crianças?"

Explicamos: pouco au-tes de falecer, Walt Dis-ney lançou um álbum pa-ra crianças com as músicasdos filmes Mary Poppins eBranca dc Neve e os SeleAnões — determinandoque toda a renda prove-niente cia venda desses dis-cos seria revertida, em be-neíicio de unia escola tíeurte pnra crianças pobres.

COBRE

NATAN OLIVEIRA —Carangola. — "O colne naAntigüidade era conside-rado metal valioso?"

Era, ttril especial no Eg'-to à época dc Ramsés II.O cob/e, como o ferro, me-tal dos mais importantesna vida moderna, por suagrande diversidade de apli-cação Ioi considerado me-tal Oe importância já emtempos remotos, sabendo-se que na época do FaraóRamsés II no Egito o co-bre era tão valioso que oactmntlav tm nos tesourosdos templos.

JORNAIS

EDGAR COUTINHO —Orcãi — "No 1'ará, .-Mara-

lihão, São Paulo e MinasGerais, em cada um dês-ses Estados qual o jornalque primeiro circulou?"

No Pará. foi O Paraen-se. em 1822; no Maranhão,ioi O Conciliador do Ma-ranhão, em 1821; em SãoPaulo, O Farol Paulistano,oe 1827 — e em Minas Ge-rais. O Compilador Minei-ro, quo apareceu a 13 tíeoutubro de 1823.

ABELHAS

LEONARDO MOU FIRAGrajaú — "Krastiu um

eisntteta especializado emabelhas que, ficando cego,não deixou de estudar Os-í:es insetos?"

Foi o naturalista- suíçoFrançois Huber, que mer-reu em 1831. Autor cleimportantes pesquisas só-bre o.s hábitos dós inse-tes. neladamente das abe-lhas, Huber, após ter íi-cado cego, continuou seustrabalhos ajudado pelaesposa.

REVOLUÇÃO

REGINA S. BÜENO —Ipanema — "O cinemafrancês cle nossos dias teinrealizado curtas-melragensde arte sõlire a grande He-voluçã Francesa?"

Tem. Segundo divulga omais recente número rioBoletim da Uni FranceFilm. Jean Vidal acaba clerealizar dois curta.s-metra-gens sóbre a história dofim do antigo regime naFrança e os princípios daRevolução, intitulada aprimeira película O Fim doMundo e relata os aconte-

ximentós-que precederanvatomada da Bastilha, o cé-lebre 1-1 dc julho —, sen-do o segundo curta-me-trágem La Natioii ou LeTtoi, abordando a realezaconstitucional e a coalizãoestrangeira.

OURO

HAROLDO MARQUESEngenho Novo — "Na

história do Brasil-Colônla,existiu tim alto funciona-rio do Governo, ManuelAlves Branco) que ofere-ceu ao Rei de Portugalum cacho de bananas to-tio de ouro e em tama-nho natural?"

A respeito de tal perso-nagem, l célebre genea-logistã Peoro Tacques dei-.xou curiosa' história, que aseguir resumimos: Estan-do Manuel Alves Brancojá c:n - avançada idade,quis ir a Lisboa conhecero rei. preparando-se pa-ra embarcar na Bahia,onde moindou fazer umasbolas dc ouro, palhetos earo e também um peque-no cacho de bananas. íu-do em ouro — viajandoafinal para a Corte ondebeijou a mão de Sua M*Jestade.

ATENÇÃO

Somente fazer perguntaquem puder ouvir a res-posta) através da RADIO.TORNAI. DO BRASIL, de2.* a 6.*-feira, de llh Oãmàs 12h. — Aqui são puhli-radas apenas algumas das22 questões irradiadas pordia. — Com muilas cartasa pesquisai, o João nãoenvia resposta pelo Correionem informa p/ telefone.

Fazer uma só pergunta,sõlire assunto dc interessegeral c que possa ter res-pnsta em poucas palavras,

Cartas para: Pergunteao João. RADIO JORNAL1)0 BRASIL, Avenida RioBranco, 110, 5.° andar. Rio,ZC-31.

EISOS"BEATNIKS"

BRASILTexto e fotos cALBERTO JACOB

O Rio já tem 40 beatniks, vivendonuma mansão entre o Bairro de Fáti-ma e a Lapa, dentro dos melhores pa-drões internacionais: nâo tomam ba-nho e rebelam-se contra os valores dasociedade. O grupo brasileiro acabouformando uma República, destinada acontestar a que existe, embora, pordois motivos, se recuse a aceitar asacusações de comunismo que os velhoslhe movem:

a) acha o dinheiro o único bemda humanidade;b) seu protesto é em inglês:

make love not war. O que sig-nifica: façam o amor e não°aguerra.

O LÍDER

O movimento dos beatniks temum líder espiritual, Pblacovski filhode imigrantes. Segundo êle, "tcdo in-dividuo que nasce e aceita os valores

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impostos pela família e pela religião éum suicida".Os b e a is brasileiros usam umaenorme cruz de madeira no peito e vie-ram, quase todos, de famílias ricas. Ja-mais usam medalha porque acham

que uma moeda simboliza melhor oDeus Universal: o dinheiro.São dóceis e tranqüilos. Não usamentorpecentes, o que marca profunda-mente sua diferença. Enquanto falaminglês fluentemente e usam calças Lee,exatamente dentro do padrão interna-cional, abandonam o ponto mais dis-cutido sobre os beats: o uso de tóxicos.Alguns tomam cachaça, o "caminho

para escapar da realidade", em versãonacional.O grupo vive da produção de qua-dros e pulseiras de couro/ Ninguém

precisa trabalhar apenas poroue"pre-cisa. Trabalha-se de acordo com a ins-piração. Quando algu é m vende umquadro, há dinheiro para todos, du-rante certo tempo.

Um amor sem barreiras_•__*¦>.,._-.;

As eiitrevistus com os, novos sao rigorosas

A entrada para o grupo não se dácom facilidade. Muitos são recusadosna primeira entrevista: não basta sercabeludo ou vestir calça Lee..-— Mede-se o valor de cada beat

pela habilidade em superar determi-nados preconceitos da vida — diz o li-der. Para èle, o mal deve ser comba-tido com o mal:Só os fracos e decadentes ofe-recém o outro lado da face.

Como começa a vida de um beat-nik? Com a palavra. Marco Túlio,, umdos mais importantes no grupo:Gostava muito de aeiomodelis-mo. Fazia os aviões voarem dentro decasa e fui chamado de louco. Em pou-co tempo fiquei conhecido na vizinhan-ça e tive de me rebelar.

Há mulheres no grupo. Mas hácasamentos também. A "japonesa

MiokoShiokana casou-se com Sócrates Aris-tuteles (homem do inundo como é co-nhecido) n u m a cerimônia especial.Num certo ponto diz-se:

Que direito tem a religião deproclamar a repressão sexual? A vidatranca está aí, linda e exuberante. Porque negá-la?

Mioko e Sócrates Aristóteles —nome especial com que se desvencilhoudas origens familiares — têm dois fi-lhos: Xantipá e Malu. Eles acham queo.s íllhos vão crescer dentro de um am-biente melhor. E justificam:Ultrapassar todos os obstáculose gritar a fôrça do livre existir é a nos-sa meta. Entre nós só peca aquele ouevive em divida consigo mesmo. Todosnos temos duas forcas: uma de vidaoutra de morte: Uns preferem a damorte, oui ros preferem a da vida.Para concluir, as palavras cio li-der:

Nosso homem é aquele que bus-ca constantemente novas verdades. Osoutros cristalizaram-se em verdadesimpostas e bolorentas. Tudo o queprende deve ser derrubado e destruído.

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O líder reileie nn banheira

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Cruzadas

Ensino

Horóscopo

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MAPA DO TEMPO - JB

l.o and.

*' I 'ffei-trop.catY-

X - -.:¦ :._.

z_MmmmANÁLISE SINÓTICA DO MAPA - Frento (ria localizada noRio Grande do Sul com chuva» * Trovoadas, devendo atin-ç\r Santa Catarina e o sul do Ettado do Paraná na. pró*ximas 24 horas. Frenta ínter-tropical localizada ao nortedo Amazonas n Porá com chuvas Intermitente!. (AnáliseSinótica do Mapa do Serviço de Meteorologia interpretadapelo JB)

TEMPERATURAE TEMPONOS ESTADOS

O SOL

MaranhSo, Ptauí, Ceará, RioG. do Norte, P_r_\ht — Tepo: nubiedo, pancadas oc«sio-nats. Temp.: EatávejéPernambuco, Alago.i, Sergipe— Tompo: Nublado, pancada:esp am. no litoral. Temp.:Estivei.Bahia — Tempo: Bom comnebulosidade variável. Temp.:Estável.Mínãl Gerais — Tempbi Bom.Temp.: Estável.Espírito Santo — Tempo: Bomcom nebulosidade variável.Temp,! Ligeira elevação.Rio de Jüneiro, Guanabara —Tempo: Bom, Temp.: Ligeiraelevação de dia, estável _noite. .Goiás, Mato Grosso — Tem-po: Bom. Temp.: Ern eleva

—São—Pauto —' Tempo: Eom,névoa úmida p-íla manhã.Temp,: Em elevação.Poroná — Tempo: Bom, pas-sando e instável no decorrerdo período. Temp.: Em ele-vação.Santa Catarina — Tempo: lns-lavei chuvas e trovoadas noperíodo. Temp.: Estável eprincípio declinando após.Rio G. do Sul — Tempo: ln.-tável com chuva. 5 írevoada;.Temp.: En. declínio.

KO RIO

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A LUA

MINC.

OS VENTOS

VARIÁVEL

FRÀCÒ

BOM

MÁXIMA - 22.2MINIMA - 20.3

AS MARÉS

vWJmaPREAMARi

lliôOm/l.lm e 12n40m/0,9rn

BAI_A-,V,AR:éh40n-„'O,6in o ieh30m/0,3m

TEMPO NO MUNDO (UPI-J3)

Temparaturas má. imãs de onlem e previsSo do tampo parahoje nas Cidades seguintes: Buenos Aires, 21°, nublado;Santioço, 20°, bom; Montevidéu, 22°, nublado; Lima, 23"S,nublado; Bogotá, 1206, nublado; Caracas, 26°, bom; Mé-xico, 16°, nublado; San Juan, 27°, chuvas; Kingston (Ja-milca), 30°, bem; Porl of Spain (Trinidad), 32°, claro,Mova lerque, 20°, bem; Miami, Í5°, nublado; Chicago,10°, claro; Loi Anseies, 12°, claros; Ixndrei, 11°, nublado.Paris, 13°, nublado; Berlim, 7°, chuvas; Moscou, 7°, nubla-do; Roma, botn; Lisboa, 13°, bom.

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to Americano, íri.qüemado em Port Blvolr, nos Es-talos Unidos; pelo Cel. Av. Eber Teixeira Pinto,para usar o distintivo do Escudo da Arma do Cor-po de Carabineiros, t)ue lhe foi conferido psln Es-cola de Carabineiros da República dn Colômbia;r, pelo Cap. Av. Antônio Godòfredo Alivert. parausar o breyet de Piloto de Guerra Honorário, quelhe íoi conferido pela Força Aérea do Chile.«'ItOMOÇAO — O Presidenle Marechal Costa e Sil-vá assinou promoções do pessoal civil do Ministé-rio da Aeronáutica, abrangendo os Administrado-res de Aeroporto Jorge Carlos Abdelhay e Adalber-to Batista Dibe: Tipógrafos Raimundo Simões dsOliveira. Almir Rodrigues Lisboa e Cláudio Ribel-ró e o Bombeiro Hidráulico José Viana de Sousa.DIXI.AKACAO DÉ RENDA — A exemplo dos anosanteriores, um Agente Fiscal do Imposto de Ren-da íoi colocado ã disposição dos militares e civisdo Ministério da Aeronáutica para orientar, no pre-enchimento dos formulários de declaração de ren-da. Prestará os esclarecimentos de que careceremos interessados, entre 10 c 12 e entre i:ih30m e 17horas, na sala da Seção de Relações Públicas daDiretoria de lntendèncla".OHEFE DE GURSO — O Cel. Av. Vitor Leig íoidesignado para exercer a.s funções de Chefo deCurso de Formação de Oficiais ria Reserva da 2.aClasse, cumulativamente com as que já exerce deComandante do Destacamento Precursor da NovaEscola de Aeronáutica.ATOS — O titular da pasta assinou atos classifi-cándo, na Escola Preparatória de Cadetes do Ar oCel. AV. Paulo Marques Fernandes, a üm de de-sémpenhar as funções de Chefe do Departamentode Ensino: designando o í.° Ten. Esp. ValdemarFerrari, para exercer as funções de Instrutor doCurso de Comunicações e Proteção ao Vôo; dis-pensando o Cap. Av. Sérgio Pradatzky Marques,das funções de Ajudant.e-de-Orriens do Ten. Brig.Clovis Monteiro Travassos: e, mandando servir cmBrasilia, no Grupo dc Transporte Especial, o Cap.AV. Luis Carlos Palma Lampert.CLASSIFICAÇÃO — Por necessidade do serviçoforam classificados o Maj. Av. Geraldo Lessa daCunha Canto, no Quartel-General da 6.° Zona Aé-rea IServiço de Rotas»; Maj. Med. Duarte Felicia-no. no Hospital Central da Aeronáutica; Maj. Med.Wilson Mundy Valverrie, na Escola dc Aeronáutica;e, o Maj. Esp. Messias Pontoni, na Escola de Ofi-ciai? Especialistas.SORTEIO — Foram sorteados para compor o Con-selho Permanente de Justiça da 1." Auditoria daAeronáutica, no 2." trimestre do corrente ano, os se-guintés oficiais: Cel. Av. Lúcio Benedita Raimundoda Silva, da Diretoria do Material; 1.° Ten. Farm.Jorge Stief. da Direi orla de Intendência; 1.° Ten.Int. Luciano Luis Carneiro Lage, do Comando deTransporte Aéreo; e, 1.° Ten. Esp. Av. Jurandir dosSantos, da Escola de Aeronáutica. Os oficiais sor-leados deverão comparecer àquele Juizo, no dia 3de abril próximo, ás 13 horas.REFORMAS — O Presidente da República assinoudecretes reformando cx-offieio o Tenente-Coro-nel-Médico Jaime Vítor de Carvalho, no posto deCoronel; e no posto de Capitão, o 1,° Tenente-Avia-dor Elávio Orlando Plentz, visto terem sido julga-dos incapazes definitivamente para o serviço mi-litar.SAÜDE — O Brig. Méd. Georges Guimarães assu-miu a Direção-Geral de Saúde da Aeronáutica, cmvirtude. de ter viajado para os Estados Unidos oMaj. Brig. Méd. Geraldo Cesário Alvlm.

EXÉRCITOAPRESENTAÇÃO — Apresentaram-se ao Ministro,por diversos motivos, os Generais Augusto Fragoso,Ernesto Geisel, Etiler Bentes Monteiro. Aírton Pe-reira Tourínho e Clovis Bandeira Brasil. — O Ge-neral Euler, nôvo Diretor da SUDENE, ficou adidoao Exército. — O General Idálio Sardenberg, Di-rêtor do Ensino e Formação esteve em Curitiba noexercício rie importante missão. — Regressou aPorto Alegre o General Carlos Alberto da Fontou-ra, Chefe do E. M, do III Ex. — Entrou de fériaso General Oscar Lopes da Silva, novo Diretor-Ge-ral de Remonta e Veterinária. — Regressou ontempara Belém o General Isaac Mahon. Cmt. da 8."R.M.. que aqui esteve a chamado do Ministro. —Foi elogiado ptlo Secretário do Exército o MajorHamílcar Alves Ferreira, que servia na Bibliotecado Exército, "pela sua fina educação, civil'ê mili-tar", fizeram-no respeitado e admirado por supe-riores, pares e subordinados. — O Curso de Enge-nharia da AMAN visitou o Serviço Geográfico doExército, tendo o General Diretor Carlos de Mo-rais proporcionado aos cadetes todas as informa-ções sôbrc a importância daquele órgão, inclusivesóbre suas tradições. — O Prof. Jurandir Manfre-dini sóbre o tema Psiquiatria e. Saúde Mental noBrasil, falará dia 5 do corrente, à,s 10 horas, noCentro de Estudos do H.C.E. O Cel. Galeno con-vida para a mesma todos os médicos militares ecivis da Guanabara.INSCRIÇÕES — Acham-se abertas no Colégio Mi-litar do Rio de Janeiro as inscrições para a provaescrita de suficiência que seráo encerradas às 12horas do dia 5. Os candidatos deverão ter menosde 36 anos de idade, referidos a 1 de janeiro de1967 e serem licenciados por Faculdade de Filoso-íia para lecionar Física. Outras indicações e in-formações poderão ser obtida.s pelos candidatos nasubdireçãp do Ensino do Colégio Militar das 8 às10 heras, de segunda a sexta-feira.VISITA — A Pagadoria; Central de Inativos ePensionistas recebeu a visita do General-de-Exér-cito Alberto Ribeiro Paz, Chefe do DPC. Rece-beu-o no gabinete da chefia o General FranciscoMesquita Caldas Xexéo, Diretor de Finanças, emcompanhia do Coronel Belmiro Albano Raimundo,Chefe daquela organização e todos os oficiais aliem serviço. O Cheíe da PCIP fêz uma explanaçãopelo método audiovisual da organização. íinali-dade e funcionamento do órgão. A visita abrangeutodas as dependências, onde íoram dadas expli-cações sobre o funcionamento das vários serviços.Ao término da visita o. General Ribeiro Paz íri-sou sua grande satisfação em sentir de perto osinúmeros serviços executados pelo PCIP e tambemos problemas, tendo manifestado o seu apoio aosprojetos de melhoria ora em andamento na.s suasinstalações. O Chefe do DPG prossegue nas suasvisitas de inspeções aos ¦ órgãos subordinados napróxima semana.

MARINHAPAGAOORIA — A pagadoria pede ao.s pensionis-tas que recebem pela série "O" (Capitães-Tenentese Primeiros-Tenentest que ainda não comparece-ram à Pagadoria para assinar a ficha de vida eresidência e apresentar o Titulo de Eleitor, com-provando terem votado nas eleições de 15 de no-vembro do ano próximo passado, que o façamdas 13h30m its l(Sh30m a íim rie evitar atraso'ncspagamentos.SERVIÇO MILITAR _ Os cidadãos nascidos noano de 1!M0 que desejarem prestar o Serviço Mili-tar inicial na Marinha, deverão se apresentar ãDiretoria do Pessoal da Marinha — DP-50 — RuaAcre, 21, 1." andar. Documentos necessários: Cer-tidão de Nascünento; duas fotografias 3x4- e Cer-tificado de Alistamento Militar. A duração do pe-rfodo será de 12 meses.MOVIMENTAÇÃO — O Diretor-Geral do Pessoalda Marinha assinou atos, designando o Capitão-de-Corveta (D)' Mauro Gonçalves da Justa para o3.u Distrito Naval, o Capitão-Tenente UMI JaimeVilaboim de Mesquita para o 6.° Distrito Naval oCapitão-Tenente (IM) Paulo Felinto RodriguesSouto Maior para a Diretoria de Hidrografia e Na-V.egação, o Capitão-Tenente UM) Otávio Alelode Almeida Filho para a Secretaria-Geral da Ma-rinha, o Capitão-Tenente (IM) Amarilio de Alcn-(:<:¦ Arrais para o Comando-Geral do Corpo deFuzileiros Navais, o Capitão-Tenente (IM) JoelRodrigues da Silva para a Esquadra, o Capitão-Tenente (IM) César Abraham para o 7.° DistritoNaval, o Capitão-Tenente UM) Nelson Borges daGama para o Centro de Controle de Estoque deMaterial, o Capitão-Tenente (CNI Geraldo Dinizpara o Navio-Escola Custódio de Melo e o Primei-ro-Tenente UM) Jorge Godói Maia para a Es-quadra.

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Í^H™108 - ° IPEG I"«» hoja, eMllh30m fts 15h30m, as propostas seguintes de au-mento: código 20, pedidos 4 300 a 4 399. código 25IPEG, pedidos 137 a 145. Código 30, pedidos 2 546 â2 591. ¦».».• Agência n.° 1, Campo Grande, Código 20pedidos 101 077 a 101 099. Código 30, pedidos 101 213a 101234. ••* Agência n.° 3, Bonsucesso, código20, pedidas 301 100 a 301 120. Código 30, pedidos300 772 a 300 793. •?* Agência n.° 5 — Bento Ri-beiro, código 20, pedidos 500 448 a 500 454. Códi-go 30, pedidos 500 465 a, 500 474. "" Agência n.«7 — Méier, código 20, pedidos 701 031 a 701 059.Código 30, pedidos 701 165 a 701 193. ••? A CaixaEconômica previne a todos os interessados quen&o serão admitidas reformas de empréstimos, d«forma alguma. Aqueles que à data do recebimeti-to de novas propostas, através da Carteira deConsignações, ainda mantiverem contratos de em-préstimos com a Caixa, terão suas propostas au-tomàtlcamente canceladas. Os atuais mutuários,tão logo concluam o pagamento de sua últimaprestação, estarão em condições de, imedlatamen-te, comparecer aos guichês da Caixa Econômicapara obter sua proposta de empréstimo. Hoje, aCarteira de Consignações receberá as proüostas deempréstimos de números até 41 000, e os porta,-dores de contratos até o número 17 000.FÍSICA — o Instituto tíe Física da Universida-tle do Estado da Guanabara está promovendo umCurso de Física Nuclear. Informações na Ru«Jladdock Lôbo, 269.EMPREGOS — Existem hoje 410 vagas para tra-balhadores à disposição do Ministério do Traba-lho e Previdência Social. Os interessados devemrio dirigir à Seção de Colocação da Delegacia Re-giqnal do Trabalho. As vagas são ns seguintes:1*2 Oficial de Sapateiro. 10; Metrologlsta, 2; Per-furador IBM, 2; Mecânico Eletricista, 3; Impres-sor para máquina 2-A, 2; Caldeireiro. 9; Enca-demiidor Taboeiro, 1; Eletricista Instalador, 15;Eletricista Enrolador, 30; Calceteiro, 2; Ladrilhel-ro, 30; Mecânico de Auto, 6; Carpinteiro, 35; Es-tucador, 9; Enrolador Transformadores, 2; Moto-rista, 125; Ferramenteiro, 19; Frezador, 13; Ces-íelro-Vlme, 3; Lanternciro, 6; Eletricista de Au»to, 1; Aplainador, 20; 1(2 Oficial Marceneiro, 3;Chaveiro, 1; Armador, 1; Maquinista, 1; Eletrlcis-ta Manutenção, 2; Margeador para máquina 2-A,1; Técnico Instrumento Equipamento ralo X, 1;Técnico Máquinas e Motores, 2; Montador Acumu-lador Elétrico, 2; Paginador, 3; Margeador parsMáquina Dobrar, 2; Desenhista Calculista, 3;Mestre-de-Obra, 15; Pautador, 2; Fundldor, 3;Mecânico Refrigeração, 8; Pedreiro, 17; Piloto déProva, 1; Afiador de Ferramenta, 1; ModeladorMadeira, 1; Afiador de Freza, 1; Tecelão, 7; Mo-torista Vendedor, 9; Mecânico Manutenção, 1;Inspetor de Peças, 1; Torneiro Mecânico, 1; Bom-beiro Hidráulico, C; Pastilheiro, 7; DesenhistaProjetista Instalações Hidráulicas, 1; Técnico d«Caldeiraria, 3; Retificador, 6; Serralheiro, 13; Ele-trieista de Obra, 2; Chapeador, 1; Calafatés, 3;Cravndor, 2; Gtilndasteiro, 4; Encarregado paraSeção Tratamento Técnico, 1; Operador Retifica,1; Encarregado para Seção Galvanoplastla, 1; Te-celfto Juta, 4; Bobineiro de Juta, 4; Espulcirc» deJuta, 5; Compositor Gráfico, 2; Cortador de Boi-sa, 1; Marceneiro, 5; Ajudante Serralheiro, 6; Sa-patelro Esporte, 1; Mecânico Ajustador, 4; 1J2 Ofl-elal Manutenção. 1; Lustrador, 3; Soldador,'2.BOLSAS — A Coordenação do Aperfeiçoamentode Pessoal dc Nível Superior (CAPES), iníormsque o Centre Universitaíre International de For-mation et de Recherche Dramatique, de Nancy,França, está oferecendo 2 bôlsas-de-estudo paraum curso de arte dramática e direção teatral, aser realizado entre 1 de novembro de 1967 c 30de maio de 1968. As bolsas em questão concedemaos seus beneficiários a isenção de taxas de ins-crição e mensalidades de 350 francos, para ma-nutençâo. Os candidatos a essas oportunidadesdev-erão ter bons conhecimentos da lingua fran-cesa, gozar boa saúde e contar menos de 35 anoade Idade. Pedidos de inscrição devem scr apresen-tados ao Serviço de Bôlsas-de-Esiudo da CAPES!(Caixa Postal 5 185, Rio de Janeiro, GB), medlan-te carta citando o Curso ile Cultura Dramática.Não serão considerados os pedidos chegados à- CA-PES depois de 30 de abril de 1967.ESPEG — Mecânico de Motores a Combustão —para a Superintendência de Transportes e Comu-nicações — realização da segunda a última cha-mada para a prova prático-oral, amanhã, às 13horas, na Seção de Equipamento do DES da SUR-SAN, na Av. Francisco Bicalho, 20. Somente can-didatos que requereram e tiveram seus processosdeferidos, prestarão prova. Motorista — contrata-ção para a Comissão Estadual de Energia — reali-zação da segunda e última chamada para a provaprátlco-oral, quinta-feira, às 13 horas, na ForçaPolicial, na Rua Célio Nascimento s|n — Benfica,Somente candidatos que requereram e tiveramseus processos deferidos prestarão prova.CONVENÇÃO — Chega amanhã ao Rio o Diretor-Presidente Geral da L'Oreal de Paris, Sr. Françoi»Dalle, para assistir à Convenção Nacional de Ven-das e ao lançamento da pedra fundamental danova fábrica da empresa, na Via Presidente Dutra.O Sr. Dalle oferece dia 8, às 19h30m, em sua rc-sidência, um coquetel, visando um contato compersonalidades brasileiras.TRENS — Os treas paradores, destinados a Deodo-ro, não farão paradas, hoje, nas estações de LauroMuller e São Cristóvão, no período de 11 às IShorns, devido interrupção da Unha 1, para serviçoda Via Permanente.TEMPO — Previsão do tempo até o dia 6 na Re-•gião Selineira Fluminense; Tempo nublado com ne-bulosidade variável. Condições de evaporação boas.Região Salineira Nordestina: Tfwpo nublado comnebulosidade variável. Condições de evaporaçãohoas.CONCURSO — O Delegado Jorge Luis Pastor daOliveira, diretor da Escola de Polícia, está con-vocando os candidatos inscritos no concurso daOficial de Diligências, que fornm aprovados naprova de Datilografia, cujos nomes constam darelação afixada no mural dn EP, para a prova d-sRudimentos de Direito Pennl, às 8 horas do dia8, na sede da Escola, na Rua Frei Caneca, 162.Os candidatos deverão comparecer munidos do res-pectlvo cartão de inscrição.MÜSfCA — A Rádio Ministério da Educação *Cultura e a Sociedade Amigos da Dança apresen-tarão na sexta-feira às 21 horns, no Teatro Mu-nicipal o Bal)et D'Aldeia com o seguinte pro-grama: Concerto para Oboi e Cordas, músicade Cimarosa; coreografia de Erlc Walde: Formase Movimento, mtisica de Pierre Henry, PierraShaííer e Badings, Coreografia dc Renée 'Wells eAubaáe, música de Francis Pollenc. coreografia daSerge Llfar. Na segunda parte: Vitória Inútil, nni-sica de Silvestre Rivueltas, coreografia de DeniaCarel e Tarde de Outuno, música de Dario Mi-lhaud, coreografia de Mauro Fonseca. No elenco:Eleonora Oliosi, Aldo Lotufo, Heloísa Meneses,Irene Orazem, Eliana Caminada, Aldemir Dutra.Direção Artística de Gerrey Maretski.

4 — CLASSIFICADOS — Jornal do Brasil, 3.°-felra, 4-4-67 O IMÓVEIS - ALUGUEL O ENSINO E ARTES ® EMPREGOS

EnsinoHISTÓRIA DA AKTE -- O Estúdio Rnquel Leviestá organizando um nóv ¦ curso de História daArte que será iniciado no próximo dia 11 de abril.

.-As..-nulos serão, dadas,. k primeira turma, das..1.4 ...ivs 16 horas c à .segunda, da.s 20 ás 22 lioras. Ocurso inteiro custará NCrS 80,00 (oitenta mil cru-zeiros antigos), pagos tm duas prestações, a pri-meira no ato da inscrição e a segunda na 10.»aula. A partir de hoje, as inscrições poderio seríeitas na Secretaria dó Estúdio, na Avenida No.--sa Senhor., de Copacabana n.° 982, cobertura.FACULDADE SANTA t)RSl!LA — A FaculdadeSanta Ürsulu comunica que estão abertas as ins-crições para os seguintes cursos: de Fonética, queterá a duração de dois anos letivos, das 12 fus 13h30m, todas as quartas e sextas-feiras. Haverá,ainda, duas horas de prática em laboratórios;Curso Prático de Língua Inglesa, duração de dolsanos letivos, todas as segundas e quartas-feiras,à tarde. Início marcado para o próximo dia 5;Curso de Literatura Francesa Contemporânea,com a duração de três meses, todas as sextas-fel-ras, das 16 ks 18 horns. Início previsto para odia 1 de abril; Curso de Língua Francesa cm Mé-todos Audiovisuais, início marcado para o dia 3dc abri!.BÔLSAS-DE-ESTUDO — Sáo as seguintes, as ból-sns-de-estudo fornecidas para o -exterior, onde oscandidatos poderão cumprir programas de aper-íeiçoaménto e extensão universitária, além dosprogramas de pesquisa:ÁUSTRIA — O Governo austríaco está oferceen-do 25 bolsas para aperfeiçoamento de médicas nasseguintes especialidades: Dermatologia, Obstetrí-cia, Vehcreologlà, Ginecologia, Laringologin, Cllnl-ca Medica, Neurologia e Psiquiatria, Oftatmolo-gia Clinica e Cirurgia, Ortopedia e TraumtUologia,Patologia Clinica, Pediatria, Radiologia, CirurgiaGeral e Doenças Torácicas.

Os estudos serão realizadas nas clínicas daUniversidade de Viena e as bolsas cobrirão as des-pesa.s com taxas escolares, livros, Instrumentos,alojamento e alimentação. Terão a. duração de iameses, com início marcado para 1 de outubro pró-ximo. Os candidaios deverão ser médicos com pe-lo menos três anos de formados, possuindo bonsconhecimento;, de inglês, língua em que os cur-sos serão ministrados. Formulário de inscriçãobem como informações adicionais devem ser en-tregues à Embaixada da Áustria no Rio, AvenidaAtlântica n.° 3 804. O prazo para recebimento dasinscrições encerra-se no dia 1 de agosto.

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ORDEM T)OS ADVOGADOS DO BRASIL — VAssembléia Geral cin Ordem tios Aclvo_.nc.os cioBrasil, Seção do Estndo da Guanabara, em sessãorca.i/.ada cm 29 de março de 1067, deliberou o so-guinle: 1. Que a reforma do Regimento de Custas,absolutamente imprescindível; se ínçn de acordocom a.s disposições da Constiiuiçáo do Estndo queregem a matéria. 2. Que a tramitação do projetode lei sobre o assunto se íaça em regime de ur-gência. 3. Que. o nòvo Regimento não estabeleçadistinção entre serventias oficializadas, ou nfto,para efeito do valor das custas .4. Que aos nd-vogados, na atual emergência, é recomendado opagamento das custas na íorma do regimento emvigor, mediante cálculo íeito e recibo devido.

CONSELHO SEOIONA1, — A propósito do Regi-mento de Custas para os cartórios oficializados,baixado pelo Conselho da Magistratura, o Conse-lheiro Benjamim dn Carmo Braga Neto, emitiu oseguinte parecer: Honrados com a designação pararelatar indicação do ilustre Conselheiro Edmun-do de Almeida Rego Pilho, objeto do processo n.°740, ti5, oferecemos nosso parecer, que êste Colei!-tio Conselho houve por bem aprovar ii unáiilml-dade, concluindo pela ilegitimidade da resoluçãobaixada pelo Egrégio Conselho dn Magistratura,em 14 de outubro de 19R5. pnra execução do art.40 da Lei Estadual 489, de 8 de janeiro de 1064,pelo qual se tém por oficializados os cargos detitulares do oficio e cartórios, vagos ou que sevagarem. Transmitidas, hâ meses, ao precl.roConselho da Magistratura as considerações que de-«envolvemos no referido parecer, com a solícita-ção de que seja revogada aquela resolução, pelomenos na parte relativa à cobrança de custas eemolumentos, tanto mais que dita resolução tolestabelecida para vigorar até que íôsse sancionadaa lei que então íp achava em estudo, cujo projeto,aliás, há muito íoi vetado pelo Poder Executivo,não se tem noticia de qualquer providência tendeu-te a restabelecer o fiel cumprimento da lei. aindaem vigor, que dispõe o regimento de custas o queé de continuar a ser aplicada em tódas as serven-ti.i.s e cartórios da Justiça local, oficializados ounão. Entretanto, perdura a situação irregular querelatamos, arrecadando os cartórios ditos oficiali-v.ados as custas estabelecidas pelo Egrégio Conse-lho da Magistratura, ao que os demais cobram oqu. entendem, desmedidamente e cada dia sempremais, pelos serviços cartorários. Sabe-se do pro-jeto que. na Secretaria de Justiça do Estado, lolelaborado, por um grupo de trabalho, para ço-branca tle taxas pelos serviços judiciários, mas que,submetido ao Sr. Governador do Estado, náo teriaoutro encaminhamento ou estudos para transfor-mação em lei. Indico, pois, se reitere no EgrégioConselho cia Magistratura o pronunciamento desteConselho, encarecendo a necessidade de imediatasprovidências para que, enquanto novas medidas le-gislativas não são adotadas, se regularize a co-branca de custas e emolumentos nas serviços ju-diciários dêsie Estado.

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nUocin.ientosuerdidos

Foram perdidos e se encontram à, disposiçãoce seus donos, no Serviço de Utilidade Públicatia P.ADIO JORNAL DO BRASIL, os documentosreis cena Sos abaixo. Seus donos poderão procura-les na Avenida Rio Branco n.° 110, 3.° andar, das5h30m da manha ás 2 da madrugada.

Ana Beatriz Cnagas Bernardes, Antônio C.Silv.:. Álvaro Pereira da Silva, Antônio de Andra-de, Antônio Francisco Gonçalves Araújo, AntônioGomes da Cruz, Augusto Pinto Coelho, AlmirCouto, Akxr.iidre Nepomuceno Dock, Agenor Ba-lista FranCo, Artur José cie Freitas, AntônioFrancisco Féli::, Armando de Magalhães, Aclil-sou cie Sou-;n, Mendes, Alberto José Martins, An-tônio Meemoiia. Adriana Leite, Aniva Pereira, An-tônio Francisco, Alcindo dos Santos, Antônio Oli-veira Sampaio, Afonso Alves da Silva, AurelinaLuz da Siiva, Altair Barbosa de Oliveira, Be-ncdiía da Silva Ramos, Bernardo Rzeznik, Car-lc.s Alberto Gomes de Almeida, FélLx da Concei-çi.o, Célia Maria Francisco, Cláudio GonçalvesJagür.vibe, Célia Gomes de Matos, Ca.ssildo La-rodo Reis, Cecília de Cotoviiz, Ciloel Gomes daSilva, Caries Nelson Mota de Sousa, Carlos Joséde Santana; Carolina Oreíici dos Santos, Cleo-nidio Soares, Dipgo Pinto Sabugueíro, De'.fimdos Santos Almeida, Dejaniro Mendes da Silva,Dílspn Neumann da Silva, Elba Noolbath deAbreu, Eudes Correra Barros, Eduardo Brunoro,Edemílson Pedrosa da Costa, Edgar Luis, EdnaMaria de Melo, Enoque N&tividade, Edson da'Silveira, Eduardo Manuel Ferreira da Silva,Eloisa Santos, Emilia tia Silva Moreira, Esteiados -Guaranis, Eduardo Marques de Campos Ca-brsí, Francisco Santoro, Francisco de Assis Bra-gitnça, Francisco Miranda Filho, Francisco GamaPinheiro. Fernnndo Gonzaga da Silva, FernandoGomes Toste-, Geraldo Honorato, Gerson de Oli-veira Barros, Gilna Auxiliadora Lopes Faias, Geor-ge Marcondes Godoy, Gérson Mendonça Filho, Gil-mar Luís da Costa, Geraldo Ribeiro, Gentil Coe-lho tia. SUva, Hermâhi de Azevedo, Heloísa Soa-res de Lima, Hilário Lopes, Héreio Coelho Ma-chado, Herftolito Palhares, Hércules Ferreira daSilva, Ivã Estslita Campos, Idemar Dantas, IsaiasPinheiro, Iran Guerra des Santos, Iraoy A. deAlencar. Jnõo Correir. de Mssquita, José Cándi-do ún Rocha, João Silveira Viana Filho, JuarezGomes..do.'-Araújo, José Martins Lourenço, JoséHenriques Cerquclra, José de Gouv.eia_ Júnior,.-JoSo Evarisío Borgo.s, .J<:sé-Luk*-ViTás"-B6ns, Jo-

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