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Ifc GLOBO

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Página 2 Sexta-feira, 12 de julho de 1946

D Globo SpoitivoMretores: Roberto Marinho eMario Rodrigues Filho. Geren-te: Henrique Tavares. Secreta-rio: Ricardo Serran. Redação,administração e oficinas : ruaRethencourt da Silva, 21, 1.°andar, Rio de Janeiro. Preçodo número avulso para todo oBrasil: Cr$ 0,50. — Assinatu-

ras: anual, Cr$ 25,00;semestral, Cr$ 15,00

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Esta è das minhas! Ura ca-belo assim tão bem cuidado, tão sedoso,tão bem penteado... Sim, "^Jf duvidaEla como eu, também usaBRYLCREEM!

Realmente o Brylcreem íixa sememplastar, amada, dá brilho, torna jo-vens os cabelo.?! Ê produto cientifico, naocontam gom3, nem amido, nem álcool enem sabão! Brylcreem doma o cabelomais rebelde, evita a caspa. Usado e apro-vado em cerca de 60 países, onde sevendem mais de 27 milhões de unidadesanualmente, Brylcreem é produto decl-sse e está ao alcance de todos nassuas 5 embalagens diferentes, ou noscabeleireiros e barbeiros de Ia.

m Brylcreem comprado, cabelo penteado!

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O mais perfeito fixador do cabelo!

0 HeirodeTiro— O Campeonato Brasileiro de Tiro ao Alvo de 1946,

sc-á realizado pela C.B.C.T., sob o alto patrocino do Con-selho Nacional de Desportos e do Ministcrio da Guerra.

II — Concorrerão ao Campeonato as equipes das Fe-derações, compostas de atiradores confederados, brasileiro?natos ou naturalizados, quites com a C.B.C.T

III o Campeonato será disputado, índividtuumcnle e

por equipes, nas seguintes provas:l.o pistola livre, cal. 22, tiro de precisão — 50 metros.2*o _ Revolver livre, qualquer calibre, excetuando o de

cal 22 — Tiro de precisão — 50 metros.3.ó — Carabina cal. 22 — 60 tiros, nas três posições —

50 metros. v\v4.o Fuzil de guerra — Tiro de precisão — GO tiros, tres

posições — 300 metros .Serão realizadas ainda duas provas, facultativas, a saber:1 o xiro rápido sol.' comando (srl. 79 do Regulamento

de Tiro ao Alvo da C.B C.T.) — 25 metros — Ü0 tiros, paraarma-, de cal. 38 e 45, pistola ou revolver, indistintamente

2.» — Carabina cal. 22. posição "deitado", 40 tiros a 50

metros, armas livres.IV p.s Federações promoverão os campeonatos regio-

nais au, na impossibilidade da realização dos mesmo., pro-vas eliminatórias, a fim de constituírem as suas representa-

ções, ou equipes.V As equipes serão constituídas de três atiradores ele-

tive* em cada arma, e de mais um reserva.VI Concorrerão ao Campeonato Individual, alem dos

cr.-mioner.tes das equipes, também os reservas, mediante ins-crlfio de CrS 50 00. por prova e por atirador.

VII A C.B C.T. custeará a viagem e estada das re-

proseníações das Federações até oito pessoas, com passagemde l.a classe, e diária de CrS 100,00.

Viu E' facultado às Federaçes o envio do maior nú-mero de atiradores no previsto no item anterior, desde quetomem as despesas respectivas por sua conta.

IX — Os índices mínimos previstos, para fazer jús aocusteamento da viagem e estada, são os estabelecidos para aclasse de novos, a saber:

Pistola livre, 400 ponlos: revolver, 400 pontos; carabinareduzida. 450 pomos; fuzil de guerra, 345 pontos c tiro sobcomando 90 pontos.*X

— As Federações enviarão i C B.C.T., com aniece..dencia de 30 dias as suas inscrições, comunicando lambem,o número de seus represenianles, fazendo com que as rela-ções nominais dos inscritos chequem à C.B.C.T., até o dia30 de setembro _e 1946 (Art. 45 do R.T.A.). sempre acom-

panb-.das dns copies autenticadas das ains ds elimina-11

xi — Salvo motivo relevante, de considerações eco-nômícas. as provas de pistola, revolver e carabina. serão rea-Hzadtas no estende de tiro do Fluminense Football Uub, eâ~de fuzil de guerra, na linha de tiro. situada na VUU Mi-

litar.XII Serão conferidos ac ,r' ccÍo?£*j solrcados. os

«ermos crevis ¦ no art. 112 do R.T.A . sendo, ainda feeul-fado às Federações e Associações, ou homenageados institui,rem outros troféus, sob previa consulta à C.B.C.T.

3CIII Os *uri* e a munição de eruerra. serão fornecidos«»ia C B C T

* as demais armas e a respectiva munição,

_2£so 'a

cargo \3w Furadores. Federações ou Associações3CXV-"--Vigorará o regulamento de n?a ao alvo da

C.B.C.T.

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O «LOBO SPORTIVO |

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Sem maior expressão foi a

14." rodada do turno do cam-

peonato paulista. Venceram os

favoritos, não se registando ne-

nhuma alteração no panorama

geral do cerlame que é o se-

guinte :

Posição dos clubes — 1.° SãoPaulo, com 15 pontos ganhos e 1

perdido; 2.° Corintians com 16 pg.e 2pp.; 3.° Santos com 11 pg- e 7

pp.; 4.° Ipiranga e Portuguesa deDesportos, com 11 pg. e 9 pp.; 5.°Palmeiras, com 9 pg. e 9 pp.; 6.°Portuguesa Santista, com 7 pg. e11 pp.; 7.° Juvèntus, com 5 pg. e11 pp.; 8.° S.P.R. com 7 pg. e 13

pp.; 9.° Comercial e Jabaquara,com 4 pontos ganhos e 14 perdi-dos.

Artilheiros —- 1.° Teixeirinha (S.Paulo), com 10 goals; 2.° Niginho(Juvèntus), Mario Miranda (Por-tuguesa Santista), Nenê (Ipiran-ga) e Leônidas (S. Paulo), 7 goals;3.° Luizinho (S. Paulo), Milani(Corintians), Arthur, Pinga e Re-nato (Portuguesa de Desportos),Cabeção (Ipiranga), Passarinho(S.P.R.) e Balthazar e Ruy (Co-rintians) 5 goals; 4.° Vianna e Ro-meuzinho (Comercial), Villadoni-ga e Osvaldinho (Palmeiras), Ser-vllio (Corintians), Arthurzinho eCaxambu (Santos), Nininho (Por-tuguesa de Desportos) e Vicente(S.P.R.). com 4 goals. E outroscom menor numero de goals.

Arqueiros vazados — Oswaldo(Ipiranga) 23 goals; Tuffi (Comer-ciai) e Joáozinho (Jabaquara! 20;Chiquinho (Juvèntus), Cyro (Por-tuguesa Santista) 17; Rodrigues(Palmeiras) e Caxambu tPortu-guesa de Desportos) 14; Joel (San-tos) e Gijo (Sâo Paulo) 13: Ivo(S.P.R.) 12; e os demais com .me-nor número de goals.

Juizes que atuaram: João Etzel13 vezes; Feitiço 10; Rodolfo Wen-zel 6; Arthur Cidrim 5; Vitor Car-ratú e Waldemar Lacerda 3; JoséCruz, Durval Valente, Jayme Ja-neiro e Arthur Rocha 2; e AldoBcrnardl e Moura Leite 1 vez.

Rendas — Maior: Sâo Paulo xCorintians —• Cr$ 634.684,00. Me-nor: S.P.R. x Juvèntus — CrS ..2.316,00. Total das quatorze roda-das: Gr$ 3.855.238.00.

A rodada inaugural do campeonato de 46 ofereceu estes re-sultados :

VASCO 3 X BOTAFOGO 0 — Local: General Seraano.Renda: 171.755,00. Juiz: Guilherme Gomes Teams: VASCO:— Barbosa — Rubem e Sampaio — Beracochéa — Danilo e Jor-ge - Santo Cristo — Djalma - Lelé - Jair e Chico BOTA-FOGO- — Ary — Gerson e Lusitano — Ivan — Spinelli e Ne-griiihão - Nilo - Tovar - Heleno - Tim e Pardal Geraon foiexpulso de campo, por jogo violento, aos 35 mlnuios do segundotempo Goals de Chico, Jair e Lelé, todos no segundo tempo.

CANTO DO RIO 3 X AMÉRICA 2 — Local: Niterdi. Renda:31 336,00. Juiz: João Aguiar. Teams: CANTO DO RIO: — Odair- Borracha e Hernandez - Zarcy - Geraldo e Grande- Adi-lio — Zé Luiz — Pascoal — Pedro Nunes e Vadmho. AMERICA.Batataes - Domieio e Gritta - Oscar - Álvaro « Dino - Jorupinho - Ubaldo — Maxwell — Lima e Esquerdinha Goa dePascoal (2) no primeiro tempo e Zé Luiz, Lima e Majcweli nosegundo.

FLUMINENSE 5 X BONSUCESSO 1 - Local: Álvaro Cha-ves. Renda: 12.250,00. Juiz: Mario Vianna. Team*: FLL MI-NENSE- — Robertinho — Gualter e Haroldo — Pe de Valsa —

Mirim e Aífonso — Pedro Amorim — Orlando -- Pauto —Aüe-mir e Rodrigues. BONSUCESSO: — Oncinha — Laercto e Man- •

tiaueira — Darly — Adolfo Rodrigues e Alcebiades — Jorgt- -~

Sila — Eunápio — Octacilio e Rubinho. Eunápio foI_expuls< tecampo aos 33 minutos do segundo tempo por agressão f «J^;sario (Pé de Valsa) . Goals de Orlando <2), Rodrigues e Adt.nirno primeiro tempo, e Ademir e Adolfo Rodrigues no segunao.

S CRISTÓVÃO 1 X MADUREIRA 1 — Local: Figueira deMelo. Renda: - 13.516.00. Juiz: Carlos MUstein Teams: bAOCRISTÓVÃO- Louro — Mundinho e Florindo — índio - ban-tamaria e Souza •- Cidlnho - Neca - Corrêa -• Nestor e Ma-galhâes. MADUREIRA: — Tarzan — Mano Brandão e Apío j-Olavo - Spina e Esteves - Durval — Betinho _ Baiano -~ Ge.raldino e Esquerdinha. Esteves aos 40 e Santa Maria aos 41 ml-mitos, ambos no segundo tempo, foram expulsos de campo poragressão a adversário. Goals de Baiano e Nestor, ambos no e

gundo tempo.FLAMENGO 4 X BANGÚ 0 — Local: Figueira de Melo _ no

sábado). Renda: 50.974.00. Juiz: Carlos Potengy. Teams:: .la-MENGO: — Luiz — Newton e Norival — Bigua — Bria e,Jayme_ velau — Zizinho — Pirillo - Peracio e Vevé. BANGU. ~-

Macumba - Bilulú e Julinho - Nadinho - Mineiro e Adauto- Sono — Ubirajara — Moacir — Menezes e Tiao. Hzwhu eAdauto foram expulsos de campo no segundo tempo P^gu^-são. O meia direita rubro-negro que deu primeiro opro*^teve de ser carregado com fratura da perna direita. Goal oePeracio no primeiro tempo e Velau (2) e Peracio no seguia.

1

O calendário de atletismofixa as seguintes datas parans competições do ano:

Campeonato Juvenil Mas-culino, 2S — II Competiçãodo Campeonato de Corridasde Fundo — (Prova Rústica"'Quinta da Boa Vista").27 e 28 — "Troféu MarioMareio Cunha".

Agosto, 10 — "Campeo-

nato Juvenil Feminino" —III competição do campeona-to de corridas de fundo.(5.000 e 10.000 metros empista). 24 e 25 — III com-petiqão do "Troféu Brasil",í*m São Paulo.

Setembro, 14 — Campeo-

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nato de Juniors. 15 —comj>erição do campeou;de corridas de fundo (3-*x 5.000 metros em pista

Outu ro, 29 — Campeoito da ("idade do Rio der.firo (,1a parte).

Novembro, 6 — Camvnato da Cidade do Rio deneiro (2* parte) .

13 — Campeonato dadade do Rio de Janeirocatlon). Campeonato Fenino da Cidade do RioJaneiro.

15. 16 e \7 — Caá_»pe<to Brasileiro, ern P. Ale

Dezembro, 14 e t5 —competição do Troféw Br

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História o Campeonato Brasileiro-18-f Ary Amarante apontou paru o meio de campo

*L* "f01.0 íar.01' seu juiz" — e Helci° colocou-se di-ante de Ary Amarante. "Farol? Que historia de farol

f_essa? Helcio segurou Ary Amarante pelo braço,yenha ca". Ary Amarante foi. "Aviado — disse Hei-cio — mostre o lugar em que você não pôde ver 7iada"Amado levou Ary Amarante até o meio do qoul. AmAmarante quis olhar para a frente e teve

'que levaramao aos olhos. "£• o automóvel. Eu vou tirar o au-

í?S5i £?* ' ,"E«% gCal?" - perguntou Helcio.O goal foi goal". "Co7n farol?" "Se Amado levasseum tiro e a ooia entrasse — Ary Amarante ficou ora-«%,77->7U n\ar?aria 90aJ. A bala é ponto morto".me? A bala é imito morto. *Quer dizer, é e não««« v ,Amarant« encurtou a conversa metendo oJ ÍuJh, ' pi~?nU? Pi~piu> ac<Ma»do com os brapos.ir /Jjf-,' ° Vnn(?Vi0> nOo compreendeu nada, So-Zfr,\ypUlS qUe vlll um Mtomwel senão empurradoVnl"% '.ralyef-Ue ° h'ome."1 ri« arquibancada começoua falar, dando uma explicação. "Olhe ali. Ali" Simfi onde se via um brilho de espelho ferido pelo sol'fi.i^T paultsta- «« ™>-ioCa seria incapaz defazei uma coisa assim — pois um paulista pega e botafarol na rara de Amado. Como é que você queriaque Amado visse a bola?" gutim

o» Washington Luis ficou serio. Como? Então um. mZtch, Parav"- assim, sem mais nem menos* Re-nai0 Pacheco, muito nervoso, mandara Horacio WW-ner ver o que era. Horacio Werner chegara agorinha™™no, debruçara-se por trás da cadeira de vime a-tando ao ouvido de Renato Pacheco. Washington Luisjulgou pegar uma ou outra palavra solta, automóvelespelho, sol pára-brisa, farol, "Excia. - disse Re-7ia/o Pacheco, abrindo-se em um sorriso. Horacio Wer-nei- jora embora _ Excia., sucedeu um fato curioso

™;%nCUZOS°"• Yashington Lui* »«° rãpoiideíaòin-'rrHS (}mnt0s minutos a bola estava parada*íots V. Excia. imagine o que sucedeu. O sol bateuno pára-brisa de um automóvel e produziu um focolummoso de holofote". Washington Luis olhou o cam-po. Parecia que 0 match ia comeaeir de novo. "É ofoco luminoso, Excia., parecia dirigido contra Ama-

°„%Leper ??s c3riocas"- Washington Luis voltou-se vunoso. 'Amado, Excia.. não pôde ver*u bolaQuaiido ia preparar-se para a defesa, teve que levai-u muo aos olhos. Amado ficou cego momeutaneamen-te. e verdade, Excia. Curioso, não acha, Excia?"• # «

o Washington Luis achava curioso. "Uma coiná-*f denota, doutor Renato Pacheco, uma coincidênciadeveras curiosa". "Há quem diga..." - Renato Pa-checojuase deixou escapulir "há quem dica que foide propósito". Depois de prenunciar "há quem diga"',««««ia Pacheco parou. Washington Luis esperou que^tnato Pacheco continuasse. Re7iato Pacheco nãocontinuou. "Sim - e Washington Luis adotou umh,J^e?r S-m' pOTque ninfflíem Pode imaginar quehouve intenção maldosa". "Absolutamente Exciafsolutamem>-

- Renato Pacheco quase tomou umsusto. Washington Luis fez um gesto vago, um des-£*?* QUe Vem na frente de certa* frases estu-aadas, como arautos. Renato Pacheco prestou aten-9ao. "O esporte, doutor Renato, é lealdade, é dava-'Mjristno, é disciplina". Renato Pacheco concordou,acenando com a cabeça de cima para baixo uma por-Çao de vezes. "Por isso — Washington Luis acentuou--o caso do farol tem que ser levado á conta de umaconcuieucia". "E>, Excia., sucede tanta coisa estra-n/ta neste mundo..."

£ Washington Luis experimentou uma satisfação"»* especial quando prenunciou a palavra Amado.Amado fizera uma defesa. "Eu guardei o nome dokeeper carioca, doutor Renato Pacheco". A bola atra-

«rf«0",0 camP°- Pascoal correu com ela, invadiu aárea, chutou. Um grito eccou em São Januário. Goal?«vôo. o braço de Bianco aparecera estendido. A bolan^lle volt?u- Washington Luis viu Ary Amaranteapuar, mandar parar o jogo. "Que foi?" "Foi penal-tí 7~AfcPltcou Renato Pacheco. A voz de Enio Ju-venal Alves alcançou os ouvidos de Washington Luis:C07H0 e que se marca um penalty assim?" RenatoPacheco descreveu o que vinha a ser um penalty.A/i! — fez Washington Luis — E por que não se batetogo o penalty, doutor Renato?" Renato Pacheco olhouPaia o campo. Ary Amarante estava no meio de nãosei quantos jogadores paulistas. Algumas vezes Rena-io Pacheco via Ary Amarante. Outras vezes só viafeitiço, só via Amilcar, só via Grane.

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£ Guilherme Gonçalves sussurrou ao ouvido de EnioY Juvenal Alves: "E' melhor a gente descer, Enio,Jazer alguma coisa". Enio Juvenal Alves levantou-se,saiu atrás de Guilherme Gonçalves. "Má idéia do•«(•'iafu trazer 0 presidente da República hoje, logohoje" — pensava Enio Juvenal Alves, descendo as es-cadan. Se Washington Luis não estivesse ali, na tri-buna de honra, tudo seria resolvido facilmente, istoe, mesmo oue não fosse resolvido, não teria importan-tta, quer dizer, teria uma importância relativa. Gui-lherme Gonçalves desceu os degraus de três cm três,em um instante estava na pista. "E agora? — per-guntou Enio Juvenal Alves — E" 7tielhor mandar c/ia-mar Amilcar". "Amilcar e Feitiço" —¦ sugeriu Gui-thernie Gonçalves. Enio Juvenal Alves compreendeu.Guilherme Gonçalves, apesar de presidente da Apea,não tinha muita certeza de ser obedecido por Amil-

Prímeifa .Fil,car. Por Feitiço, n^Fhavería dúvida. Feitiço era doSantos, não era? E quem mandava no Santos? Gui-lherme Gonçalves.

* *s* Feitiço veio gritando: "Não me peça, doutorY Guilherme Gonçalves, não me peça!" -Calma,Feitiço, ninguém precisa ouvir o que vamos falar!""Pois eu quero que todo mundo ouça, doutor Gui-lherme Gonçalves". "Feitiço!- — Guilherme Gonçál-ves olhou para Feitiço como um hipnotizaãor. Feitiço,nem nada. Então Guilherme Gonçalves voltou-se pa-ra Amilcar. -Amilcar, vá dizer a0juis que pode man-dar bater o penalty". Amilcar insinuou uni "doutorGuilherme Gonçalves" e ficou onde estava, sem ar-redar o pé. Então Guilherme Gonçalves perguntou:"Por que você não-vai, Amilcar?"' "Eu não posso ir,doutor. Guilherme Gonçalves". "Por que?" "Porqueninguém mé escutaria, doutor Guilherme Gonçalves"."Eu — e Feitiço sacudiu cs braços — eu não botareios pés na bola". "È se.gu mandar, Feitiço?" — Gui-lherme Gonçalves ia perdendo a paciência. "O senhorhá de desculpar, doutor Guilherme Gonçalves. Oscratch paulista só jogará se o juiz desistir do penalty".

* *nr Somente três jogadores do scratch da Apea que-* riam deixar bater o penalty. Eram eles Bianco,Heitor e Evangelista. "Vocês são uns medrosos" —gritou Tuffy. Ary Amarante botou a bola debaixo dobraço, foi com ela para o lugar do ¦penalty. Tuffy lar-gou Bianco, plantou-se diante de Ary Amarante.""En-tão o senhor vai dar o penalty, senhor juiz?"" "Vou"."Pois então o jogo acabou". Ary Amarante ficou semsaber o que fazer. Expulsar Tuffy? "Se eu expulsarTuffy, ai é que os paulistas não voUarão mais aocampo. E'-melhor Contemporizar. Ajeitar as coisas".E Ary Amarante clhou para Tuffy. "O senhor não éo capitão do team, é?" "Não". "E onde está Amil-car?y "Não sei". "Eu quero falar com Amilcar"."Não adianta falar com Amilcar, seu juiz. Se o se-nhor desiste do penalty, bem. Se não, mal, mal"."Olhe, Tuffy. veja que eu posso*expulsar você de cam-po". "E por que não expulsa? Vmnos, tenha coragem,expulse".

* *Q Washington Luis franziu a testa. "Doutor Re-O nato, por que o match não continua?" Renato Pa-checo balbuciou uma desculpa, o match. começarialogo. "E" desagradável, doutor Renato, muito desa-graãavel". Cada palavra de Washington Lúis pareciaesmagar Renato Pacheco. Um presidente da Repú-blica vinha assistir a uma partida de football e tinhaque esperar, como qualquer um em um consultório dedentista. E quem fazia o presidente da República es-perar? Um Feitiço, um Tuffy, um Atnicar. "Qual foia providencia que o senlwr tomou, doutor RenatoPacheco? Eu estou cansado ãe esperar". Qual. a pro-videncia que ele. Renato Pacheco, tomara? Ah! poisele mandara continuar o match imediatamente. "Eaté agora o match não continuou, doutor Renato. Osenlicr sabe como eu considero esta cena, doutor Re-nato? Um desaforo. Um desaforo feito a mim". Re-nato Pacheco levantou-se, fez uma mesura, pediu des-culpas e desapareceu. "Eu vou ali — e. Renato Pachecoapontou para o campo — e já volto".

Q Renato Pacheco encontrou-se com Guilherme*y Gonçalves e com Enio Juvenal Alves na pista."Então? — e Renato Pacheco tentou sorrir — tudoresolvido, hein?" Nada resolvido. "Eu vi lá de cimavocê falando co/n Fei'ico e Amilcar". "Pois seria me-lher eu não ter falado". "E que eu vou dizer ao pre-sidente da República, Guilherme Gonçalves?" "Eu seilá!" Enio Juvenal Alves puxou um lenço do bolso,passou-o pela testa suada. "Quer saber de uma.coisa,doutor Renato? Eu vou ficar aqui. Eu não volto paraa tribuna de honra". "Nem eu" — Guilherme Gcn-canves olhou, por curiosidade, nara a tribuna ãe honra,levantando os olhos. "O presidente da República deveestar furioso". "Lá se foi e7nbora a minha subvenção gei/ieu Renato Pacheco — E tudo vór causa deFeitiço, de Amilcar". Renato Pacheco deu as costaspara Guilherme Gonçah>es, para Enio Juvenal Alves.Subiu um degrau, dois. Antes de subir o terceiro, en-costou-se. á parede, dando passagem ao representantedo presidente da República. O represei^ante do pre-sidente da República ia falar cem Amilcar e Feitiço.

1 f\ E o ajudante de ordens do presidente da Re-1 \J pública atravessou o campo, com passo marciale fisionomia severa. Ary Amarante esqueceu-se deque' estava sem chapéu, levou a mão à cabeça. "Eusou o juiz. Excelência" — disse Ary Amarante. "Opresidente da República manda dizer para o jogo con-rinuar. Imediatamente, Ary Amarante riu amarelo.Que queria o presidente da República que ele fizesse?Ah! o presidente não sabia da missa a metade. "Eusou apenas um juiz, Excia. E' melhor V. E-rcia. falarcom Amilcar, com Feitiço, chamá-los à ordem"."Quem aí é o senhor Amilcar?" Amilcar olhou emvolta, sem se atrever a dar um pass; à freitte. Fei-tico, então, apresentou-se. "Eu sou o Feitiço", "Poissenhor Feitiço, o presidente da República ordena, fi-que sabendo, ordena, que o senhor faca o match con-tinuar". Feitiço não se perturbou, "E o senhor digaao presidente da República que ele manda lá emcima. Quem mav1" anui em b"iro sou eu".

(Continua nu página 6)

0 SCRATCH DA SEMANAComo era de esperar, já que nele se concentra-vam os maiores "cracks", a formação tio scratch dasemana teve a sua base no "clássico" Botafogo xVasco. 0 jeam cruzmaltino, vencedor cia pugna, for-neceu nada menos de oito elementos para a seleçãoBarbosa, Sampaio, Bera, Danilo, Jorge, Santo

Cristo, Jair c Chico — e o Botafogo dois — Gerson eHeleno. O jogador restante foi selecionado no teamdo Canto do Rio. que se impôs ao América: Zé Luiz.Assim, o scratch tia semana ficou formado: BarbosaGerson e Sampaio —- Beracochéa — Danilo eJorge — Santo Cristo — Zé Luiz — Heleno — Jaire rhico.

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JOliüE, 0 *'CRACK"»

O "crack" destacado da semana foi o half es-querdo Jorge., do Vasco. O player pernambucano jo-go após jogo se exibe de forma mais segura e sen-sacional. Impressionante pela calma e segurança dassuas jogadas, Jorge impôs-se domingo como a maiorfigura do "clássico" de General Severiano. Daí asua classificação, com toda a justiça, de "crack dásemana".

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A Marcha do Tempo

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Ele, no apogeu da sua carreira pugilís-tica, era admirado pelo mundo inteiro pelasua força. Ela, no apogeu da sua carreiracinematográfica, era admirada no mundointeiro pela sua beleza. Houve então o ca-samento, o divorcio e o tempo passou. Aforça resistiu mais à popularidade do queà beleza. Ainda hoje se ouve falar em JackDempsey, mas -— que fim teve Stelle Tay-lor ?

Muitas das expres-soes correntementeem uso no box norte-americano têm origemna* brigas de galo, umesporte cuja existen-cia deve ser tão antigacomo o próprio apare-cimento dessas mal=humaradas aves sobrea terra. Até mesmo aidéia de luvas nasceu

do revestimento de couro que é colocado nos esporoesdos gaios para impedir ferimentos durante os treinos.* Antes da guerra, existiam no Japão cerca de 400.000

jjogadores de tennis de mesa inscritos em entidades ofi-ciais. * Com a presença de 1.500 delegados, encerrou-seem Paris o Congresso Nacional de Esportes. Foramexaminadas propostas e sugestões colhidas em toda a

França, visando o desenvolvimento dos esportes. * Dois

excursionistas do CERJ, Silvio Mendes e índio Luz, che-fiando um grupo, conquistaram, à custa de inauditos es-forços, o mais alto e o mais difícil de escalar dos "Três

Picos de Nova Friburgo". O fim da ascensão se deu em18 de junho do mês passado. * O Corintians foi cam-

peão paulista em 1914, 1916, 1922, 1923, 1924, 1928, 1929,1930, 1937, 1938, 1939 e 1941. * Gertrude Ederle foi a

primeira mulher que obteve êxito na tentativa de atra-vessar o Canal da Mancha Gastando 14 horas e 34 mi-nutos na travessia, bateu o "record" de Tiraboschi, na-dador argentino, que era de 15 horas^e 33 minutos. * Omais importante cuidado que se deve ter com uma ra-

quete de tennis é conservá-la seca. De-

pois de usada, deve ser limpa com umpano seco, guardada numa. capa imper-meavel e colocada em uma prensa.

Estes pés, famosos nos gramados cariocas, são ue;

a)

b)

Lelé

Heleno

c)

d)

Pirillo

Âfonsiriho

Estes atletas ouviram o apito do "còach" e dão

a usn ireisso «le:

ao,

"Pelo presente solicito o obséquio de iníorinar-me quan-tos "corners" foram registados no "match" do Torneio Initium,América x Canto do Rio. - José de Oliveira Martins - Nesta".

^ggp no novo regulamento do Torneio, os "corners"

não mais'são válidos para o estabelecimento da contagem Nofim do tempo fixado, o América poderia ter feito 10 "corners

e o Canto do Rio 1; a vitoria, contudo, teria que ser decididapor goal de penalty - tal como íoi. a favor dos rubros. Assimé eme lamentamos não lhe poder informar o que noa solicita,porquanto não anotamos o número de "corners" praticados poresses dois clubes.

Antes da sua 58." lu-ta que foi com BlllJConn, Joe Louis exl-blu-se para um lotaide 1.111.680 pessoas, e

ganhou um totnl de2.201.001 dólares, numestranho contraste comas condições humildes«le seu nascimento.

corrida dc

jiu-jitsu

revezais

'•Sou um grande colecionador do O GLOBO SPORTIVO epeco se for possível, enviar-me duas tabelas do campeonatocarioca de football. — Milton Chagas - Campos".

»ESP Não dispomos de tabelas mas, no número pas-sado, para satisfazer ao seu pedido e de outros leitores, resol-vemos publicá-las na integra, na pagina 2. Resolvido?

—x"Sou talvez, o mais fervoroso leitor do "O

Globo Sportivo", pois, há vários anos sigo a?ida esportiva do país e do exterior, por inter-médio das colunas desse jornal. Venho, se naofor querer muito, pedir o regresso nesse jor-nal duma crônica semanal que se intitula-va "Infância do Crack", de Paulo Rodrigues.Tenho absoluta certeza que, como eu, seriaem grande número a legião de amantes dofootball que lhes ficariam agradecidos peloretorno dessa seção. Desejo, aproveitando aocasião, fazer-lhes mais um pedido: o ende-reco de Heleno de Freitas, do Botafogo. —M. Tvan Moreira da Silva — Bauru".

RESP. — Paulo Rodrigues colabora atual-mente em outros jornais faltando-lhe tempopara manter a seção a que V. se refere. Maso seu pedido chegará ao seu conhecimento,e ele resolverá... Qualquer correspondênciapara Heleno de Freitas pode ser dirida para:Club Botafogo de Football e Regatas — Ave-nida Wenceslau Braz, Rio de Janeiro

A Associação Internacional de Natação, cmreuni&o em Londres, resolveu cancelar a filiaçãoda Alemanha e Japão. A Áustria, Bulgária, Fln-landia, Itália, Hungria e Rumania continuamfiliadas, mas nfto poderão tomar parte em acon-teclmentos esportivos com paises não filiados.Foi decidido, Igualmente, que a braçada "buttcr-fly" pode ser utilizada nas provas de nado depeito, mas este nado não pode ser modificado.

•' .. antigo leitor e colecionador dessa re-vista, a ela me dirijo para solucionar umadúvida! Gostaria de saber quais são as lota-ções máximas do campo do Vasco e do Paca-embú . E por curiosidade, as lotações má-ximas dos estádios do Flamengo e do Flumi-nense — Argemiro de Freitas - Barra Man-

j^ESP ê de cerca de 40.000 pessoas alo^ão'normal do estádio do Vçu-sco; do Pa-caénibú, cerca de 70.000. A do estatuo doFlamengo, cuja construção não se acha am-da acabada, é de cerca de 25.000; do Flumi-nènse, cerca de 22.000. Sfto as lotações nor-

:"mais. Entretanto, qualquer um desses ©sol-rttos pode acomodar mais gente, como tem

.decido cm jogos de grí.nde repsr< assa-M&s desaparece o conforto, o surge o riscoüe

"desabamento, fato que ia se tornando co-

imun na crônica do football carioca

JULHO, 2 : Nftofoi nada. Nada ape-«ar de todo o baru-lho. Vento uivaiitc.ou ameaçador, masa tempestadade nãodesabou, ficou liml-tarta aos jornais caos gostosos bate-papos. Ondino con-tlnua treinando oteam do Vasco, eum pouco mais po-pular, «lepois «leSanto barulho. Os•fans" jã estão ha-bituados a essas ex-plosões dc pólvoraseca, e nfio se zan-gani com a sua re-petição porei ue, afl-nal. são sempre tiniassunto para o lero-lero «Io café da es-quina, depois do•tar.

¦i — Vão :<)>i>i!i i

curso, o "crack" defootball qtui ínlcr-pretarã um p a p e 1

de r e 1 e v o numaprodução eineniatn-gráfica. Os amtsfsdc Lelè" Já se movi-men taram, e os vo-tos para o seu no-me começam a i-ho-ver com a costu-melro o pule n ciavascaina. Já imagi-narnm o LelG re-presentnndo? Queraiva é essa com ocinema nacional? OLelé Já fe7, multocom os pés: por queexigir, lambem ma-ravllhas da can* edo jeito que Hens.lhe deu? Ou os anil-Sos do Lelé tambémsão da onça"

1 — Houve mudesen tendlmentof»>in* (« diretoresdo Vasco. Tudo iamnl. « tiocavam-se

- r c cri mluarfíes,cruzavam-se ;is de-clarações de prínci-pios, a Intransigen-

cia amargurava atodos quando umsenhor dc fino tat«».diplomático, lançouem meio do Impas-se est a suculentaIdéia: <}ue tal se

fizermos a jjmi-/. pa-ru a l m o ç armosamistosamente umabacalhoada a Oo-mes Sá regada aSanto Tirso'* A pro-posta, feita ao melo•'ia, foi aceita; rea-lizou-se o almoço ereina a pa/. nn fa-milin vascaina.

„-> — Profecias "Atarde de frio da Ga-ven me comunicouuma tristeza de de-san lm nilo. VI ogrande team detOH a se agitai' emRiiispo, e o m o umvelho atacado degota V cara «le Fia-vlo era de poucosamigos" (Uns doKcgo).

Ia)

luta livre c)

b) rugby d)

liMi i iwwapwspwfff^^

Este campeão amerkano está atuando num jog« ue

a- srinHia

boliche

<7 ferradura

u; uaiulbaU

(Respostas ha página o>

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<> GLOBO SPOKTIVO

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Sexta-feira, 12 de julho de 1946

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Página fi

naraYr^0 »°P?S ~ F(H **** « SflW«pura o Gro7ide Prêmio! Autêntica montanharussa âo campeonato, em que os concorrentesestão ora de cima e ora âe baixo. Nessa saiâaae grande prêmio alguns concorrentes chegarama ixcar indóceis 71a fita. Ao sinal âe "larga'"pularam a frente Fla7nengo, Vasco, Flu7iiinensee Canto ão Rio. U7n que está no pareô, âoisfavoritos, c um azar,

ANTÔNIO CORDEIRO - Não se poâe ái-zer que tudo isso tenha acontecido dentro âexim panorama belo e tranqüilo, pois houve ai-gurna coisa de mau na tarde do primeiro "clãs-síco» cio campeonato, mas, pesanâo os prós eos conlras, chega-se à conclusão âe que o ladobom superou nitidamente os poucos momentosdesagradáveis oferecidos pelo logo ríspido oupelos atritos e ainda as indecisões do árbitro.

LINS DO REGO — Tuâo muito agraâuvèlpara a turma de São Januário, que esteve emfesta no estádio âo Botafogo, e tuâo muito íris-te para nós outros que estivemos am Figueirade Mello. Ontem me âizia um rubro-negro queo mellior era abandonar o Flamengo a todas aspretensões.

ANTÔNIO CONSELHEIRO — Zizinho, umautentico "as" âa pelota, que. ficará afastcâopor lonoo tempo âa prática desportiva, — esabe Deus qua7iâo poâatrá retornar, — âeviãoao maldito jogo violento. E quis a fatalidadeque c causador fosse a própria vítima! Aí ficamais um exe7nplo do qumito é contraproàucen-te a prática do jogo violento. E que os que gos-tam de "âar duro", que se mirem naquele es-pcüio.

Xabe"?

IM-OIITK paua HOMEM, mas... no Mé-xleo. na Colômbia, na Venezuela e no Peruonde a luta de touro* é o esporte nacional'ninguém RO*a c!e maior popularidade naarena, do que unia mulher — ConchitaCIntron. Nascida no Chile, há "íl anos, Con-cliü.i iniciou a sua carreira aos 13 anos noleni entrando para a academia dirigidapelo toureiro português Km de Câmara Oveterano matador de touro; hesitou multoapegado ao velho conceito de que íus mu-Ihcres cabia apenas assistir, aplaudir e fiei-tar com os toureiros, e nunca ladeá-los naarfn.i Mim a determinarão da garota von-ceu-o e quatro anos mais tarde ela faaü-i asua estréia em Unia, com grande éxlto.Desde então ela ja matou mais de 500 tou-ros. em varias cidades sul-americanas Mui-to bonita, recebe diariamente proposta.»! decasamento* em que seus admiradores juramseu pleslntere^e pela fortuna que Conchitapossuo — sem duvida que ela deve descem-fiar Mos seus oortcjndores, pois já arrecadoucerca de TO milhões d.» cruzeiros em ii-.N-- •

— Qual é o jogadormais velho do teamdo Fluminense?— Que idade conta-va Joe Louis, quan-do se tornou cam-peão mundial?

8 — Onde atua, nopresente, o jogadorVil legas?— As raquetes detennis têm medidasoficialmente regu-mentadas?— Em que ano sur-gfln a motocicleta?1S10? 1883? 1007?1010?

(Respostas na pág. 6)

DOuuiLHER

x Botafogo

'r.Wtfi t^SS^BÊ; -X-Kr •___} *JÊí ^^CL^ ES HQ '^CIjStt "4^*1^3»

DECIDIDO — Os àficionàdós dos desportos, t..111Btuokiyn, sempre gozaram a fama de ser os mais'leais" às lides do baseball. E esta fama não foi per-dida em 1944, temporada das mais infelizes, em quet»s mais famosos conjuntos decaíram desastrosamen-t(." Jm exeniPlo dessa decadência é o "team" do que-rido Dodgers, que terminou em sétimo lugar, somen-te na dianteira do Phillics, que fechou a classificaçãoem último.

Brandi Riekey pede aos "fans" de BrookJyn quetenham paciência, prometendo " reconstruir" seu"material".

1 O ano passado só um motivo houve para júbilo:« magnífica performance de Dixie Walker, o N.* 1nas preferencias do povo, vencedor do campeonato de"batting" da Lig-a Nacional.

A situação do football foi ainda mais desaponta-dora, em 1944. Tom Gallery. "general manager"de Dan Topping, que se acha no corpo de fuzileiros.«avais, mudou o nome do "team" por muito tempoconhecido como Dodgers, esquecendo-se porém, defiiudar o pessoal. ..

A atuação do Sr. Gui-therme Gomes foi ape-nas razoável. Falhou namarearão de alguns im-pe d I m e utos, um dosquais, de Pardal, quandoa ofensiva alvi-negradesfrutava de boa situa-ção. Não tomou conlie-cimento da maioria dejogadas violentas que seapresentaram durante ojogo, notadamente noperíodo final — (O Glo-lio).

O Sr. Guilherme Go-mes esteve muito malMarcou Impedimentoshorríveis, Inexistentes.Paralisou o jogo sempreque o elemento visadoganhava o lance. Inter-pretou a "sola" errada-niente. Na repressão aojogo brusco falhou e aoexpulsar Gerson, con.su-niava somente uma pro-videncia tardia — (Dire-trizes).

C o v a rde e inspguroprocurou conduzir a pe-leja de acordo com o ba-rulho da torcida, inasacabou atrapalhando tu-do e aparecendo comoprincipal responsável pe-Ia violência que predo-minou durante toda nfase final. Sua toleran-ela pira com os que seexcediam, foi completa-mente decepcionante.

Não (• mais juiz que pos-sa enfrentar jogos demaior responsabilidade.acabou. — (Diário dnNoite).

Na arbitragem fuucio-liou o Sr. Guilherme.Gomes. O veterano árbl-tro apresentou varias fa-lhas, sendo a mais gra-ve a excessiva toleran-cia para com a práticafio jogo violento — (ANoite).

O árbitro Sr. Guilher-me Gomes íoi condes-

cendènte com a violência.Entretanto a sua arbi-Iragem, à que sua se-nhorla quis emprestaraspecto de serenidade econtrole integrais, nãoinfluiu no resultado dapeleja. Spinelli desres-peitou-o, atlrando-lhe abola, em repulsa a umapunição. — (Folha Ca-rioca).

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V«4Jl_ PU j^--p»

— Madame chamou ?

JULHO, 1 : Zé Luiz ingressa no Vasco, mas apenas co-mo sócio, e desmente os ru-mores: — Não pretendo jugar! —- Em Henley, na In-glaterra, Edmundo CastelloBranco é derrotado pelo re-mador suíço E. Ruffi, naprimeira serie do "DiamondScull". — 2: Partem para Berlim as últimas delegações brasileiras àOlimpíada. — Schmelling é delirantemente aclamado ao chegar a Ale-manha. — 4 : Leônidas deixa o Botafogo para ingressar no Flamengo.Condições: 11 contos por um ano e meio de contrato. — 5: O Vasco ven-ce o Madureira por 3 a 1 e o Andaraí ganha do Botafogo por 5 a 2. —.7: O Vasco tem um novo jogador: Marcelino Perez. — Scarone, prepa-rador do Botafogo, pede demissão, declarando: "Carta branca ou nada"!— 7: Pita de Castro, popular chefe da Censura Teatral, embarca para aEuropa com a delegação cebedense, "onde estudará as organizações es-portivas para introduzi-las no Brasil". — O Palestra desinteressa-se peloconcurso de Patesko, e o Fluminense do de Gabardo. — 10: O Flumfo-se mostra-se disposto e despender uma "forte soma" para conquistar Do-míngos, que regressa de Buenos Aires.

Página «Sexta-feira, 12 <!<-* .>»*'><> (,«' nm;

O GLOBO SPORTIVO

ifluiM ¦ iii iwwpwnwnri_____„ i———TENNIS /N TERESTADUAL:

¦ -. ..itotn ii.- irraiules competlç.Oes senisticas,O mês âc J"1"'1" lm ',l ,, .rcMiVsi.a s onde presenciamos a

culminando cõm as P^l^FuSSe 7o Cou.strj e agoraSociedade llarmoiila ¦ enlrenta.o 1 « '> «W *V () üü«Tennis Clube Paulista;]«"««¦• J!ftftX „a «idade, sempreUjucano, o nosso teu».li» u«m Ksüulos c dapugnou por con.pH»:..<¦* un «£«*££;

,".„„„„„.„„,. e do Country.apitai, seguindo sempre is l"»;"1^. <! '.,.,"„,

(ll. Nitcrôi; Country

Scnlc ,1 -•n.i;..i,.ade espo;;.;-;; <•;-;' ;i ^ ..„,„„,, „,„„_

Presentemente tedi dois ts«ifcis ut <£«»• "f ,.,; 0 ,,Vl.„is

Bi", com o Fluminense, e a Lu,a >iaiioClube Puislista. .,. ,. ,...,. ,, seu se.vtò

eucontro, realizado m>-> dias :n « .»• <«< i"""do Tijuca Tennis. ¦ . .i.-im.ís da eoniiuistii defeituosa

A.ta(;U ",í ;ln°oféu "Vi "i* instlli.ido tempos atrás

pelo Tijuca. do tiofimi • «'' equipes mistas destaspara ser Joguilo. numa e«m ><. •" ' ''

,,„ ki , «• de São Paulo,duas agremiações especial za Ias le i m i ki n-Ataca "Mario lSeiu c.mslai «le J, 1 ^ re\iresenwÇ«o douedora ims tres primeiros J gos a h »»M i -l

Hb», B fa^ trêsTijuca em PjS«rf,^1^fI/^ffi,1S os Slí Caveis, poisvitorias do «li bc «..uo "•i i.im " sHvlo uooch, Jorgeo clube paulista perdeu «om v. U<

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£g* Maálerl, OféliaSalomão, Man» N.d,r.-s . L.; a«o

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Francliive e o tiros Pelo Ujuui >£ ai.um ,.,,„,„»,,„,„„,, remi-

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em 3x3 vil., .as. A ^

<' S, .An podendo contar com Od;v-

iras. •!=;: H" i!"'S. -sss j^ü.* js.sDUM;4S DK SENllOlíAS - Ofélia «• Olg» Mazzieri^ ('.»'¦ <• •»!• >

SIMPLES DE CAVÀEHEIKOS -. N.» 1 - JQlge Salo#/TCP ) venceu Ruy Ribeiro <T.) por.0/1 «*<>.-. N- A~T l,..mar Simões (T.C.P.) venceu Mario Pires fl.) por «>/£,««/?•N.o 3 -"^guttü Couto (T.) venceu Osmar 7.a« liar,cs (T.C.P.)por fi/íí e B/3.

DUPLAS DE CAVALHEIROS — Ademarmão (T.C.P.-) venceram Mario pires-.Ioao «6/S5, 1,0 e 6/0.

DIPLAS MISTAS — Jorge Salomao-Olgaveneram Dulce Kego-Mario Pires (T.) porMazzierl-Ademar Simões (T.C.P.) venceramC. Santos (T.) por 6/3 e 6/4.

Resultado final: Tennis Clube Paulista s

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Slmôes-JorgeInitíIos (T

Maz/.lcri (T.6/3 e 6/4.leda Carvnlb«i-loão

x Tijuca Tennis 1.

S;|ll>-

i por

«;.!•)Ofélia

-stfaW História ão CampeonatoBrasileiro -18

( Continuação «"a página H )

Washington Luis escutou,1 -* wasiimgwri uius <-.-.> .<^.-.<. âe lesta franzida, a1 1 narrativa do oficial de gabinete. "Eu nem meatrevo a contar a V. Ex. o que o jogador chamadoFeitiço me disse". "Pode áizer-' — e Washington Luisfez lím gesto que significava-, continue. "Já que V.Excia quer saber, o jogaáor chamado Feitiço. Fevti-co é um apelião, Excia., eu não sei qual e o nornedele, o jogador chamado Feitiço disse que V. Excia.,eu'preferia nâo contar, Excia.A Washington Luisáiiase gritou- "Conte logo". "Pois o jogador chamadoFeitiço disse que V. Excia. mandara aqui em cima cque ele, o jogador chamado Feitiço, mandava Ia embaia-o" Washington Luis levantou-se, sem dizer umapalavra. Renato Pacheco curvou-se todo. "V. Excia.náo sabe o quanto eu sinto". Washington Luis entãocumpri men tou Renato Pacheco quase secamente. f-lá se vai embora a subvenção" — pensou RenatoPacheco.

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Passagem dos viinte e cinco metros nado de costas para infantis, vencidos pelos mocoquensei

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CABELOS BRANCOS

0 Importante Torneio Realizadona Cidade de Mococa

A Federação Paulista de Natação, acaba de instituir oCampeonato Aberto de Natação Infànto-Juvenil do Interic-r.O primeiro torneio teve como local a cidade de Mococa. queacolheu durante- a sua realização cerca de 120 nadadores,alem de altas personalidades dos esportes paulistas, homensda imprensa e muitos visitantes.

AS CIDADES QUE SE FIZERAM REPRESENTAR

O importante certame loi coroado do mais completo êxl-to. Nada faltou paru a sua consagração definitiva. O movi-mento financeiro foi dos suais apreciáveis e a parte técnicasuplantou ao que se esperava. Nada menos que oito recor-des paulistas foram baixados.

O MELHOR RESULTADO

Coube ao nadador mocoquense Vicente Am a to Sobrinhoa melhor marca da tarde. Nos 100 metros nado de costas, pa-ra seniors. o defensor da Associação Esportiva Mocoquensaconseguiu o tempo de 1'21"5. recorde absoluto do Estado.

MOCOCA VENCEU O TORNEIO!

Sob a orientação técnica de Bruno Buck. os nadadoresmocoquenses cumpriram as mais destacadas performances,sagrando-se assim legítimos vencedores do torneio.

CLASSIFICAÇÃO GERALApós o encerramento do torneio, ficou sendo a seuuhtte*

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•ação finai ;Campeã 441 pontos;Vice-campeã — Santos — 146 pontos;

3,o . . são Vicente;40 Rio Claro;5.0 _ Ribeirão Preto;67 — Taubaté.E' interessante acrescentar que das 25 provas realizadas

Mococa venceu 24,

-ir.«™*»-«i*™fí .-,^-,**«>*«#*¦¦*-' '** * i^í^xmsm^tm^^m-i^^i^i^^^^mmi *»ff^^^^:,r*^%--i.»-''Si~^-»*¦---.*.•• : -'»- ¦¦'«¦*":rTV -*í' rVv; ÍS-52 :.'flagaBffiaJÜtttOStbr ;-í_7-.---rrT:rríSwl

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J_r__r jmf.fmpiH

*ry culo era arqueiro, nãocr» gacfc. nílo em nadEm «feemlula" de cajíi, só"gantfula".. Começou assimno footiNijl. Torcia porcajá, torcia atrtks ilo goaldesejantio as maiores ven-I ura* «o seu amigo, ao seuídolo, ao seu "espelho".saia de campo e corria pa-ra capa. No quintal haviamu terreno próprio paraa batè-bola. Jogava comiaranj^. com papel amar-nulo, com restos de bola.aunca com unia bola «leverdade, na bola de ver-'indesõ conhecia as sobras

que Cn)õ lhe dava.

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l-oi ;V escola. Mascedo verificou umacoisa: ia perdermpo e gastar o

mei n« _^ %e'e f°ST *,1,1Uar *' » mae 'luc estudasse_.to^S__íU3' "U0 t,ue,i:l saber ,,e "ada rt'ss<>- Q«erhshÒM *_2 i,üslf-s« «^'"aKo Ue um arco, defender, nã<A m^Àr** JisUl «>erceM<loA1ue "«o tinha pernas deattllheiro". I>. que as emoções oferecidas pelas nuedasn>.|tetaen]Ares eram muito maiores

te.pouco dinheiro queo pai economizava.Kntão resolveu de-dicar-se mais aofootball. Inscreveu-,se num torneio In-terno do Curitiba,começou mal. mui-to mal mesmo, masinsistiu. Ao cabo detrês meses de in-

sistencla e braço, es-rolado, arranjouuma vaga no "Ju-

venll"

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AíÚ&m&^Êm K^lf^^^sSB ?cs;___F_r« ____T__à, 4.rjii»Sx ite^___Brii______wtM__f _____! _Mtt. _Sã8yMR\VT_WS ___B^À\X___> &3Ê W___J___k

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>!as nem mamãe se conformava com a deserção da esco-ia. nem o papai queria vê-lo fora de seu velho propósito.Unha paixão pela farda, e como nfto pudera checar atanto, resolveu fazer de Ary sua própria imagem. Aicomeçou a encrenca. Decreto número um: a salda ficavadefinitivamente cortada nas horas de folga Teria mieser da escola para casa e do casa para a escoln¦IlIlllIMIl ¦>.'"'^r-~

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»! 1 Pjjp^"^»" K o progrevso alcançado foi muitomais rápido cio que se pensava e do que ele proprm esperava. Chegou ao fim do ano, titular tio->|i,tindo quadro, com alguns Jogos 110 primeirotr yEü **"* s" Plirtit,1P!lviv «los chamados enenn-iro> rraetw, mas de qualquer maneira |á era mei(

caminho andado.

;> garoto enfrentou a declaração. Achou melhor ser politi-mais fácil. )á que não podia desfrutar dos momentos deFolga, ja que não podia juntar-se aos outros, como antiga-mente, passou a "enforcar" as aulas, isso lhe custou muitoslissabores, muitos apertões e até surras históricas. Se de-slsfiti ? Qual nada !. . .

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• ..pai e mamãe então se •'queimaram". E quando Arvlevou a melhor sobre Caju, não na votaifio inS WsHe nos. a ca&i rejubilou-se. I»«r outro lado Suem

^,a??,íff?s_rjK_{__*_]S.i»s campos de Porto Alegre. p«>«"»

Ainda assim os "velhos" nfto se deram por satisfeitos Vrvfoi para o primeiro, efetivou-se, tornou-se popular A intraii'sigencia nfto cedeu, Kntrementes, foi convidado a Integrar oscratch. Ai começaram as discussões. Os Jornais perguntavamcm letras gordas qual o melhor. ,E a dúvida estava entre elee Caju. Alguém aventou a possibilidade de ser o assunteesclarecido através de um plebiscito.

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¦¦¦¦¦¦ III

O campem®ao viee-euWpt

Gerson foi a 7naior figura daqou pore7n a terminar a luta.torta dos cruzmaltinos desandoCrMo e Djalma de forma ostenfco7u energia Tia ocasião em quxgueiro alvi-negro. Faltavam

botaf oguemãe nãor "bo tinaijuiz. quen ati ngitt

z minuto?xa por 2

Einbora comprometido com o primeiro goal do Vasco, Ary acabousendo uma grande figura no clássico de General Severiano Na parle

final da luta o goleiro alvi-negro fez defesas 77iagnificas

q-iara-ae um ambiente todo especial para o "clássico'4 Botafogo e Vasco,desde a proposta do Sr. Hilton Santos, antes da prganiaaçáo da tabela, para,que o mesmo se constituísse em uma festa de abertura do campeonato, com 0

sua realização isolada e determinada "a dedo" no primeiro domingo do cer-tame oficial Os dois clubes, porem, não estiveram de acordo com a designação"a dedo" e a tabela foi para o sorteio. Por uma coincidência interessante %

sorteio colocou justamente o jogo Botafogo e Vasco na primeira rodada, p*.torneio de então que era o "Municipal". A expectativa sensacional do choque

entre o campeão de 45 e o vice-campeão foi porem frustrada porque o VascoTesolveu colocar em campo o seu team de reservas e o Botafogo para nao fica*Atrás fez o mesmo. Anunciaram porta-vozes dos clubes que paxá o campeonatoa tabela seria mudada. Mas veio a reunião do Conselho Arbitrai e depois de

muito "lero-lero" a tabela do «Municipal" ficou mantida para o certame ofi-ciai da cidade. Assim Botafogo e Vasco ficaram mesmo programados para rea-lizarem o primeiro grande jogo de 46. A propósito, diz-se pelos bastidores queessa foi uma das varias razões que contribuíram para que Ondino Viera deci-disse se afastar do Vasco. Porque ele achava um crime lançar o team cam-

peão, de saida, num compromisso de tanta responsabilidade. Vale isso dizer

que considerava o Botafogo um perigo real para um inicio vitorioso da jornadaem 46. Às vésperas do encontro, aliás, a impressão geral era essa. O Botafogoaparecia como um adversário capaz dé impor ao campeão de 45 o revés inicialde 46. Tudo fazia crer, assim, que alvi-negros e cruzmaltinos realizariam mes-mo uma batalha de sensação. No entanto a verdaide é que isso não se verificou.Enquanto o Vasco se apresentava em grande forma, com uma linha media so-berba, um trio final sólido e um ataque rápido e infiltrador, o Botafogo se exi-bia com um zagueiro falho, Lusitano, um center-half apagado, e um ataquedesajustado com dois ponteiros fracos e o trio central bem anulado pela defen-eiva adversaria. Nessas condições, com um Vasco sem falhas e um Botafogoclaudicante, o "clássico" teria de oferecer um panorama desequilibrado (em,forças técnicas, bem entendido) como ofereceu e de terminar com a vitoria domais ajustado, como terminou. O Vasco venceu e venceu bem, por 3 a 0.

A defesa do Botafogo em ação. Ary salta para "catar' a bola queSanto Cristo procura cabecear, sob as vistas de Gerson, Ivan e

Spinelli (atrás de Ivan)

É&p^wí^wtrè^^ ÉMíMtWWB ^..,^.»,,i<riâi iLiii*—«¦:-:.,-¦¦-¦_ , ..rM.-,,,_..,.,.— — ,.,,»¦»... i¦¦¦ r .—«.ipp.i.i™..-pp.-iiiii. ... IMI—¦ — ¦¦" ""™

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'r« ri(: p^B^o^/oguense na peleja com o Va •< .> .w.i !•¦¦.•-t h/ífl. «?h-:; id0 o co/i/ro/f quando ficou definida a vi-desa7ido&mr -botinadas". E acertou seguidamente Santoia ostexi^m juk. gi/e yinfrfi fazendo vista larga decidiu agircm qt:cim". '"-. igin Djalma. E expiO , .-• • ,-,:¦•¦ an 0 êa-arü??; '

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45 impôs-sepor SxO

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Poucas vezes Barbosa foi empregado a fundo. Mas qua não o fez, reafirmou sempre a sua grande forma do mo-mto. Vemo-lo aqui livrando.se de uma carga de Nil o, auxiliado por Jorge, a revelação crumaltina de 46.

ímvmmmrmmmmmm

-—---->-«—------_^^_-M-MM.Uma investida dos botafoguenses desfeita pelo zagueiro Rubem. No lance aparecern ainda Heleno, Jorge (caí-

do), Danilo e Beracochéa, este ao lado do full-back

Na primeira fase o Botafogo ainda conseguiu sus-tentar mais ou menos o "train" do jogo, tanto assim queo tempo terminou com o placard em branco — 0 a 0 —e as ações foram de certa forma equilibradas. O arcode Ary perigou algumas vezes mas o de Barbosa tam-bem correu alguns riscos, inclusive um tiro de Helenoque bateu na trave, com o goleiro vascaino coberto pelabarreira, e saiu pela linha de fundo. O lance mais pe-rigoso para os alvi-negros, nessa fase, decorreu de tunafalha de Lusitano que ddteou a bola livre para Lelé.Surpreendido com a inesperada situação o meia vascai-no atirou sem firmeza em goal e Gerson salvou espe-tacularmente.

Na segunda fase, porem, o panorama mudou muito.O Vasco entrou a fazer pressão e o Botafogo a cederterreno. Assim, aos quinze minutos verificou-se a aber-tura da contagem. Chico cobrou uma falta ao lado daarca e cobriu a "barreira". Ary pulou mal e tentou ain-da desviar para comer mas foi infeliz empurrandomais a pelota para o fundo das redes. Quatro minutosdepois Jair aumentou para 2 a 0. Lelé avançando pelo

centro passou a Santo Cristo, que estava na meia e estecedeu avançado a Jair. O meia esquerda bateu Gersonna corrida e quando Ary saiu ao seu encontro desvioufe bola para o canto. Um lindo goal. Mais tarde, &o^trinta e cinco minutos, Gerson, que estava sendo umesteio da defesa alvi-negra, descontrolou-se e "aceV-tou" seguidamente Santo Cristo e Djalma, sendo entãoexpulso de campo. Ficou o Botafogo com dez homens emais nítido se tomou o predomínio do Vasco. Paxecia,contudo, que o jogo terminaria com o placard de 2 a o!quando ao faltar menos de um minuto, Jair serviu aLele que passando por Spinelli e Negrinhão, atirou fir-me em goal, assinalando o terceiro tento do Vasco. Nãohouve tempo para mais nada e o clássico terminou coma vitoria justa do Vasco por 3 a 0. Uma vitoria que de-safogou a alma dos cruzmaltinos porque representou apassagem ilesa do campeão de 45 pelo primeiro grandeperigo do campeonato de 46 e positivou a capacidade doteam para a reprodução do feito brilhante do ano pas-sado.

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Página 10 Sexta-feira, 12 de julho de 19443 O GLOBO SPORTIVO

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Pareidi, o estreante

que nao convenceu

Por Pierre Lorme — Copyright do Serviço Francês de Informação —Especial para o GLOBO SPORTIVO

Há algumas semanas, em Bruxelas, durante uma grande prova de natação,o jovem nadador francês Alex Jany, bateu o recorde mundial dos 100 metros,nado lavre. Este feito, porem, não foi homologado pela "Federação Internado-nal de. Natação" em virtude de um item que diz:

"Os recordes só serão válidos, quando forem conseguidos por nadadores ves-tidos çom um calção escuro, que lhes cubra o corpo". Jany batera o recorde ves-tido unicamente com uma simga.

Mks e rapaz não ignorava que tinha um belo futuro diante de si. Seu trei-nador, Minville, também o sabia. Todos dois conheciam a piscina de Marselha.E' das melhores do mundo: 1.° — por sua profundidade: 1,10 m. no mínimo;2.o ___ por ter diques colocados em volta, os quais dão às águas uma imobilidade

que facilita a respiração do nada-dor; 3.° — seu comprimento (25m),é dos mais favoráveis às corridasde velocidade.

Minville e Jany foram, por con-seguinte, insi ,lar-se em Marselha.A primeira tentativa contra o re-corde da Europa falhou. Mas a 12de junho p.p. apesar do tempofrio, Jany fez os 100 m. em 5fi"7.Como tudo estava em ordem, é dese esperar que este novo recorde daEuropa seja homologado. O antigopertencia ao alemão Fisher, com56"8 desde 26 de agosto de 1935.

O recorde mundial pertence ain-da ao americano Peter Flck, com56"4/10, desde 1936. Outro ameri-cano, Allan Ford, já nadou os 100m. em 55"9/10, recomde que breveserá homologado pela F. I. N. Janyestá portanto a 0,"7 do recordemundial. Poderá batê-lo ainda es-te ano? O treinador garante quesim. Pretende agora em julholançar seu pupilo ao ataque do re-corde americano.

O progresso de Alex Jany, empouco mais de um ano, é espantoso.Senão vejamos:

Abril de 1945 59"6/10Julho de 1945 58"8/10Agosto de 1945 58"6/10Setembro de 1945 .. 57"5/10Maio de 1946 57"Junho de 1946 56"7/10

17 ANOS, E EXTRAORDINÁRIOSDOTES FÍSICOS

Jany é muito jovem: tem poucemais de 17 anos. Seus dotes físi-cos são extraordinários. De umano para cá, conquistou peso e cn-vergadura: mede 1.90 m. e pesa 90quilos. Sua capacidade torácica éespantosa. Tem mãos imensas ecalca sapatos 46! Vê-se por ai aeficiência de sua batida de pé.

Filho do conservador da piscinade Toulouse, Jany aprendeu a na-dar ao mesmo tempo que a andar.Conseguiu desse modo um desen-volvimento e agilidade extraordi-narios.

Durante a ocupação, teve a sortede encontrar os melhores nadado-res franceses, foragidos de Paris.Entre eles se encontrava Minville,que se encarregou do treinamentode Jany.

Após o sucesso da última tempo-rada Jany descuidou-se um poucodo treinamento. Recusou-se a ces-sar a prática dos outros nados: pei-to, costas, e water-polo, que sãocontraproducentes para os "sprin-ters". Teve algumas rusgas comMinville. Agora, porem, já está no-vãmente no bom caminho e em

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Alex Jany, o extraordinwio nadador francês

A atração do clássico Botafogo e Vas-«o, match mais categorizado da aberturado campeonato de 46, foi Pardal. Um jo-jador fartamente conhecido do público,mui'..; v&í&s acratchman paulista, mas ul-tim a incute na reserva do tricolor bandei-rante, de onde foi buscá-lo o "Glorioso".

Pardal estreou numa partida dificil, bastan-te fora de forma. Realizou um primeiroíeanpo apagado, mas "defendeu-se" na«lapa complementar. Aqui veio em caráter§Ka-3.o<entc experimenal, mesmo porque oSfioyPaalo se nega a negociar sua transfe-rencía sob a alegação de que o mesmo ainHalhe poderá ser útil. Ainda não disse ao quefeia, mas continua prestigiado pelo téc-ako. que continuará esperando sua aprova-*&o <n mais dois testes.

completa harmonia com o treinador. Não demorou muito a recompensa, veio soba forma do titulo de campeão da Europa.

Com esta nova "performance", a França detém os seguintes recordes euro-peus :

NADO LIVRE

Alex Jany 100 metros 56"7/10Alex Jany 200 metros 2.9"8/10Jean Taris 300 metros 3.27"6/10Jean Taris 500 metros 6,1"2/10Jean Taris . 800 metros 10.15"6/10Jean Taris 1.000 metros 12.57"6/10

NADO DE PEITOA. Nakache 100 metros 1.8"6/10A. Nakache 200 metros 2.26"8/10

NADO DE COSTASGeorges Vallery 100 metros 1.G"6/10Georges Vallery 200 metr-ós 2.26*'8/10Georges Vallery 400 metros 5,14"

Úm recorde mundial completaria brilhantemente o quadro.

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De quinze em quinzeas, espera-se com

O DENTIFRICÍO INDICADO PARÁIÍKíIEISE E CONSERVAÇÃODOS DENTES

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O (iMHiO SPORTIVOSexía-foirn. 12 de julho de fí>46 Pilíina 11

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O Vasco, cedo, adquiriu a fama de só aceitarvalores, já feitos. Valores definitivamente cousa-grados em outras clubes; Geralmente, o público.se apega a isso, olhando Jair. olhando Lelé. Isaias,Djalma. Santo Cristo. Argemiro. Ely. Barbosa. Bar-queta, Beracochéa, Danilo. Augusto. Ráfané...Sampaio e João Pinto. E uma boa parte da crônicanao encara o assunto senão sob este prisma, Nãoexiste mesmo muita preocupação em se fixar no'nascimentov de ussi Elgen, de um Friaca, do umh ü li do um chico ou de um Jorge, todos "lapi-dados" em S. Januário. Chico, também, pois. con-quanto tivesse vindo do Rio Grande com atuaçõesem primeiros quadros, estava muito loisge de sero Chico de agora, senhor da posição e com umaperfeita noção do jogo de deslocação.

E' preciso deter-.se um pouco nas divisões in-lenores do clube para se fazer a devida justiça á5\ua

direção de footbail. Ela. e verdade tem traba-mado coín perspicácia na aquisição de um "pian-J*J Ja experimentado, mas em nenhum momentoe descuidou da formação do que se pode denõmi-«ar de futuros ocupantes dos postos principais naequipe titular.

FRIACA E ELGENFriaca e Elgen foram trazidos de Carangola,no Estado de Minas. Carangola não é ainda con--merada como dos maiores centros futebolísticosoas "Altérasas". A prova é que não se pode citarmuitos exemplos de cracks vindas de lá. cora .su-cesso comprovado aqui.•^¦i mineira.r-í>v" <- iriaua Viciam demonstra:- que a iO-

Í7 í, Mala'' possue um bom -celeiro" de cracks,Aiabaihados ambas, com inteligência, por Ondinoj será, vão pouco a p0uco. positivamente, produ-zmqo os resultados esperados. São hoje, os ele-entos mais a mão com os quais conta o técnicoPara os postos de Jair, Lelé e Chico.

>m São Paulo ou na capi-

Da "juventude em observação", porem. Jorgefoi o que mais impressionou. Veio de Pernambuco,menino ainda, protegido de Ademir e Djalma.'Mas quem forçou a vinda dele foi o "velho Mene-zes7 Foi durante algum tempo simplesmente tunaesperança entre os "aspirantes". Tinha "pinta" etinha vontade. Por isso. um dia, chegou de BeloHorizonte um pedido ao Vasco. O América de.se-java Jorge, Como havia uma lei limitando inseri-ções. o Vasco decidiu atender em parte ao pedidodo grêmio monfcánhes. Não o deu Emprestou-o.Jorge embarcou, treinou, aguardou uma oportuni'-dade. e, súbito, foi elevado ao quadro principal.

Permaneceu um ano em Minas, no América,em Belo Horizonte. Ganhou mais físico, mais con-fiança, fez-se uma notabílidade. Em Belo Hori-zonte, ninguém tinha dúvida a respeito de sua as-censão breve e definitiva ao "estrelato" futebolís-tico nacional. Quando o Vasco percebeu, era che-gado o momento psicológico para interromper oempréstimo. E convidou Jorge a regressar. Hoje.ele aqui está, pleno de energia e senhor de técnicaapurada. O estagio em Minas fez realmente mui-to bem a Jorge.

SENSAÇÃO DE 46

Esperava-se tudo. Menos que Jorge tomasse olugar de Argemiro tão rapidamente. Foi o titulardo "Expressinho" durante os primeiros torneiospreparatórios, e estava subentendido que ficarianisso. Mas o campeonato chegou, com Argemirona expectativa e Jorge firme na equipe.

Ninguém .sabe se Ondino pretende levá-lo atéo fim. assim. Naturalmente, como é do critériodo "couch". -era substituído «algumas vezes. Mas.isso. não significará, de certo, que o garoto nãoesteja mais merecendo a confiança do

""treinador.Jorge apenas começa. E' um profissional que olha

A revelação cruzinaltina de 1946

para a frente, que tem por exemplo dois coestaduanos vito-riosos e semi-mdependentes... Ademir e Djalma, são osespelhos de Jorge. Quer chegar até lá. e está convencidode que chegara, seja ou não espinhoso o caminho do "es-trelato .

Jorge conta agora apenas 20 anos. Vinte anos náo com-pletos. ainda. Tem diante de si o que nem todos os jogado-res possuem no inicio de .sua carreira: saúde, juventude,classe, caráter e confiança própria. Com tudo Isso, só nilovencerá se não quiser. Mas há outra força imensa a levan-tà-lo, a empurrá-lo velozmente para a celebridade: é osaber querer.

—..STJ iviül-pj. IH'L.iP!.n.ti«r" '--***

Página 12 Sexto-feira, 13 de julho de líMfl o globo sroinivo

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. V.WJ PU"nhos demolidores de Joe Louis, adquiriu o direito de desafiar ocampeão mundial de todos os pesos.

Na nova classificação trimestral de pugilistas de peso má-xima publicada pela Associação Nacional de Box, Tami Mauriellovem logo a seguir do detentor do cetro mundial, enquanto queBilly Conn desceu para o sétimo lugar. A ordem é a seguinte :Joe Louis e Tami Mauriello, ambos de Nova York; Joe Walcõtt,de Nova Jersey; Elmer Ray, da Flórida; Lee Oman, de Michi-gan: Bruce Woodeoek. da Inglaterra, e Billy Conn, de Pitts-burgh.

No clichê acima vemos o próximo challanger de Joe Louis.abatendo o campeão do Império Britânico. O peso pesado in-glès beijou o, lona do Madison Square Garden com um uppercutcurto do lutador de Bronx ao 5.° round de luta.

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SKO PAULOâ MAIOR NO GÊNERO OA AMERICA DO SUl

(Pm WALTER PILKINOTON — Cor.yriçihtB. N. S., exclusivo d'0 C5LOBO SPORTIVO)

LONDRES, julho — O público esportivo ingtes,cuja paixão doTninantc é ainãa o football, recebeucom enorme satisfação a noticia de que a Ingla-terra jogará contra a Escócia a 24 âe agosto pro-ximo, na cidade ãe Manchester. A peleja terá tu-gar 7io belo e espaçoso estádio daquela ciãaãe.Enormes multidões são freqüentemente registadasnesse campo, que é U7n dos mais modernos em tedaa Inglaterra. Mais de oitenta mil pessoas enche-ram as suas dependências em março último, quandoo Derbi/ Coúnty derrotou a equipe de Birmingham7ta semi-final da Taça da Inglaterra, antecipandoo seu trhinfo definitivo relativamente ao cobiçadotroféu. Multidão semelhante é nsperactti para opróxi7no teste supremo de capacidade técnica no"soecer", ou seja a disputa Inglaterra-Escócia o"clássico" por excelência do football britânico.

O Reino Unido aclia-se em plena campanhade reconstrução e melhoria âos seus estádios, porintermédio ãe. um Fundo recentemente organizado.Este Fundo destina-se também a auxilia^ a famt-lias de trinta pessoas que perderam as vidas namaior das tragédias jamais assinaladas nos fastosdo football ingxés. Este fato, como todos devemestar lembrados, ocorreu em março deste ano, au-ra7ile a peleja entre o Bolton Wanderers de Lon-cashirc e o Stokí. City. Uma das mais gigantescas7nultidões até agora registadas na historia do "soe-cer" britâ7iicc lotou os dependências áo Bolton, fa-zenâo "uir parte ãas tribunas populares, com o con-sequente esmagamento ãe trinta pessoas. O resul-tado imediato dessa irageãia foi a limitação ão pxi-blico durante as grandes partidas, cm beneficio dasvidas humanas. A reatiâaãe, porem, c que a so-lução não c satisfatória, âevenão-se procurar ou-tros remédios. Sem a menor dúvida vários"grounãs" britânicos já se mostram obsoletos, semfalar nos danos causados pela. guerra a urna gran-de parle das instalações âos nossos clubes. Tudoisso implica numa obra de reconstrução, amplia-cão e estabelecimento ãe novos estádios, capazesãe acompanhar a marcha ão tempo. Entre os cam-pos 7nais danificados pelas bombas germânicas en-co7iiram-v,c os âo famoso Arsenal, ão West liam,ão Birmingham. do Manchester United, e do Slief-field United. Quanto a um dos "greund-s" maistradicionais áa Inglaterra, ou seja o do Blackpooiem Grandstcnã, a realidade c que o mesmo está,hoje reduzido às condições âe uma relíquia históri-ca, senão, co?no é, o mais antigo âo pais. No to-cante ao preenchimento das suas finalidades, asautoridades acabam de condená-lo. O mesmo seráutilizado até o próximo agosto, 7nas daí em diante

a grande região do Norte, da Inglaterra terá deoperar a satisfação plena das suas fxtstas amti-ções: a construção ãe um tiovo estaâio digno da»suas atividades esportivas. Quanto ao HighburyStaàium áo Arsenal, cenário âe tantas paginasgloriosas do football inglês, este foi pesadamenteatingido por bombas nazistas. Os seus reparos jáforam i7iiciaãos e deverão custar vinte e cítwo millibras. Contudo as rendas obtidas na última tem"porada permitirão ao clube arcar com essa des-pesa.

Como se sabe, o mais famoso dos quadros in-gleses. o tantas vezes campeão Arsenal F. C, vemsofrendo ultimamente um sensível decréscimo deprodução técnica. O seu treinador, porem, — Al-lison _ tem absoluta confiança da ressurreição âoclube e promete grandes coisas para as próximastemporadas.

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O autorizado David Hicbks, ao nos avistar,pega da pena c chama a nossa atenção paraPaul Collins, um jovem de grande talento, quetem o hábito de coleção de cartas e ser ca-pitão eterno, na Universidade de Missouri.David, antes pensando por alywm tempo, os-oreve:

"Paul Collins compilou uma .serie espantos»de "records", em Missouri. Já se tornou cé-lebre pela seqüência de títulos ganhos, aoapares, om football, basketball e corrida rasa.E, em todos os diferentes desportos, t-ean tidoa honra de ser eleito capitão.

"Num team de football. um "quarter-back"*deve sar o homem-chave, aquele que dominaa bola em todas as jogadas. E Paul é assim.Sempre que o "Tiger" precisa de um poucode "espaço vital" para desenvolver suas jo-gndas, ou para obter o "first, down". Paiü seencarrega de consegui-lo, empregando os "tra-quês" admiráveis, utüissimos em sua posição,*

"Hicks. sendo verdadeiro crack em basket-bali ou football, apresenta-se corno figura dorelevo na corrida ou no salto com vara. Asesquadras do Missouri venceram seLs provasde campeonato, nos torneios "Big Six". BPaulo concorreu com um dos campeonatos,saltando uma polegada alem do "record" exis-tente para salto com vara. Quer dfeer queultrapassou os quatro metros i»

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í As tradicionais regatas de Henley afluem os maiores remadores do mundo. Esteano concorreram ao certame nas águas do Tâmisa seis guarnições sul-americanas:três do Uruguai e três da Argentina. Um barco argentino sagrou-se vencedor numadas finais de Henley. No clichê acima vemos o oito do Tharmes Rosving Club vencendoo out-rigger de Reading na disputa da Cha llange Cnp, troféu que inaugura a famosaregata.

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O GLOBO SPOBTIVOSexta-feira, lf de Jullio é« IM* PÁtfiftB 11

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Vista impressionante da "Agulha do Diabo" fotografadada "Pedra de São João"

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linha pontilhada mostra o percurso que os monta-nhistas têm que vencer para chegar ao cume da"Agulha do Diabo"

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Teresó^lis- *° /«»*>. «inalado poruma seta. emergindo das nuvens o mais alto dos Três Piro* d*Friburgo, notável conquista recente dod2eExcursionista Rio de Janeiro

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Três montanhistas do Centro dos Excursionistas fizeram a escalada do 'p«-nhasco-fantasma , considerada impraticável - 2.050 metros de altitude .menos de dois metros de brea no seu pico

Na Serra dos Órgãos, em Teresó-polis, ergue-se a 2.050 metros do ní-vel do mar, a "Agulha do Diabo". Suafr»««ía f0Í' P°r muiíos alp™"tas es-rangemos considerada impraticável,tal a, verlicahdade de seus paredões%^TlTÍ- .Subindo bolada noVale do Inferno". a "Agulha do Dia-bo apontava para o infinito o seucume fantástico, açoitado Pe!os ve„_les b desafiar a técnica e a cora-gem dos montanhistas patrícios queporfiavam í>or escalá-lp e não podiamse conformar oue na Serra dos Or-gaos amda houve_se um cume queeles nao tivessem calcado com suasbolas cardadas.

O "penhasco-fartasma" tem 2.050metros de altitude e. visto pela suaface principal, se assemelha a am fa-cão em pé de> forma impressionante,com seus paredões completamente li-sos, o topo tendo apenas um metro emc-ic de área.

Dtsde meados de 1939. montanhistasdo Centro dos Excursionistas, antigoCentro Excursionista Brasileiro, ne-moravam a montanha. Figuravam en-tre eles Guenther Buchleister e BaulFic-raifi

Em junho de 1941, um grupo de so-cios daquela agremiação, compostodos Srs. José Toselli, Almy Ulyssèiae Roberto Menezes de Oliveira, firma.ram entre si o solene compromisso de escalar a "Agulha do Diabo", . o fixe.an. galhardamente no dia 29 de iunho daquele ano, sob as v,stas de outro, companheiros que. emocionada e temendo uZ L.Z Tmomento para outro, acompanhavam a arrisodíssima façanha postados n cimo X PedT de iTj """2 000 metros de altura, e situada a pouca distancia da "Agulha". ° J°a° ' *

No relaiork, de um dos espectadores da empolgante escalada lemos c seguinte trecho-"Era enervante presenciar os três denodado. esca ladores. presos i rocha, dando auxilio um ao oufa.revendo-se de funções naquela descomunal altura, onde o minimo descuido seria fatal.^ ° ^Jcravar mais um gr,mPo na rocha, que se partiu quando foi experimentado, voltar ao trabalho

™ ^coragem, aud.cia e sangue fno cravando novamente um outro grampo, para mais um metro de ZvILZquista e passar por uma sahencxa perigosa. Vencida esta, faltava, ainda, galgar uma pedra lisa cobe.1 £musgo molhado e escorregadio. Ficamos de respiração suspenSE ao assistir esta passagem perigosís^a ^andtToselh pede auxilio das cordas dos companheiros, por que o musgo traiçoeiro começava a deslizar 5autet!«!mente retrocede para cravar mais um grampo, sem o qual seria impossível alcançar a última etapa 1^11,10 horas, e precisamente às 11,30 horas conseguiu cravá-lo e, deitado, arrastando-se pela escarpa aprovoudo as menores saliências do rochedo, atingir o pico às IIj35 Uoras, exausto, mas feli/Pela gloSsoTscI dtsaudando o Brasü. o Centro Excursionista e os seus companheiros." balada.

Graças à coragem, à técnica e à temeridade desses valentes escaladores patrícios a "Agulha do Di Wdeixou de ser o "tabu" da Serra dos Órgãos. Desbravado 0 caminho, grdnipetdo o penhasco nas paá/anen tingosas, tem, agora, ido ao seu cume numerosos alpinistas, particularmente do Centro dos Excu»lortL-" £piiancados por guias de fibra, tais como Edmundo e Uly£Ses Braga, Raul Rioratti, Hamilcar Reigas, Carlos R«|.gas., Carlos Ilamelmann. J^ ""* nw

IMPORTANTE M ELHORAMENTO

Aproveitando es dias consagrados ao Carnaval deste ano. uma caravana do Clube Excursionista do Rio á*Janeiro, composta dos Srs. Oscar Azambuja Faustino da Silva. Francis Ivanhoè, Hilário Pimentel Filho Jo.ède Souza, nosso confrade de "O Jornal", Silvio Joaquim Mendes so dirigiu para a região do "Vale do In-ferno- onde se situa a "Agulha do Diabo". Sou propósito era substituir vo, um cabo r> aço d* 25 metros umacorda que fora deixada em passagem dificil do penhasco, peloõ seus conquistadores. e que já não ofert-» adevida segurança por se ler deteriorado. Solicitado, Hamilcar Reigas proiilificou.se a auiá-los A empresaío, levada a bom termo, graças à perícia do guia e à tenacidade de José de Souza e Silvio Joaquim Mend**Dos vários lances emecionantes que o montanhista lem quo vrnccr para aiinoir o cume da "Agulha doDiabo", crulta a temerária passagem pelo "rala-cosias", estreita íenda ae cinco metros de comprimento no parodao gtmuHeo. once o escalador tem de passar deitado, de rastros, com parte do corpo dentro da estreita.bertura e outra metade por fora do abismo que se escancara a centenas de metros de profundidade.No cntenlo. o perigo tem como compensação ser dado ao tomem admirar a magnificência pano,., nicada Serra aos Orgcos , tao espetacular que a palavra è pobre para des-crevCla.As fetos ou* ilustram erte texto, foram tiradas do cume da "Pedra de São João" pelo Sr Annib-' 8*cker. cem le.e

y ;etiva. . documentam recenlo escalada que associados do Centro dos Excur.ionktas "...',,„»

a Aguh-.a co Diuuo .!

yM_PRQCRfíMn EDUCBTIVQC°W DObMIOS PORfl OS OUVINTESPatrocínio d'R ESCOI fífí

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1 Em 1930* estreou Maria Lenk nas lides aquáticas. Nessa ocasião pertencia á Associação Atléti-1 ea Paulista. Seria então muito difícil vaticinar um grande futuro para a carreira esportivadaquela menina esguia que nadava com um estilo pontilhado de defeitos. ET preciso;salientar queM dezesseis anos a natação feminina era praticada por um número muito reduzido de modernis-ta-;-" Atuava contra o desenvolvimento do "salutar esporte" uma serie de preconceitos, os mes-mo-; que têm tentado, em vão, deter a marcha irresistível dos movimentos feministas, tanto noesporte como em todos os setores da atividade humana, onde até ha não muito tempo o homem -

era senhor ab-.soluto.

Maria Lenksurgia, assim,como uma pio-neira em umamodalidade d eesporte que es-taria fadada —ainda sob a sualiderança — aadquirir um re-nome mundial.Outra mocinhade tempera me-nos rígida, do-tada de menordose de obsti-nação, teria in-terrompido acarreira diantede tanta in-c o m p reensão.Não MariaLenk. A fútü-ra r e c o r distado mundo nadistancia de 200e 4 0 0 metros,nado de peito,conUn uou af r e q uentar a*piscinas e atreinar com en-tusiasmo e de-d i c a ç ã o. Poiuma jornadalonga e árdua,nlas sempre emsentido ascen-sionál. Suoaplicação aostreinos, suavontade deaprender, seu.espírito de lu-ta, sua deter-minação de vi-toria foram osfatores do su-cesso na sua1 o nga carreirade glorias.

2 Não há exagero em afirmar-se

que a carreira da grande cam-pea brasileira, sul-americana emundial é a própria historia dana'.ação feminina do Brasil. Seo nosso país ostenta, hoje, a lide-rança na natação feminina con-tiental, o deve, em grande parte,a Maria Lenk. Aqui no Rio só ti-vemos conhecimento da existênciade Maria em 32, quando o Brasil sepreparava para intervir nos JogosOlímpicos de Los Angeles. Mariahão foi feliz naquela sua estréiaem competições internacionais,mas teve a honra de ser a primei-ra mulher em toda a América doSul a participar de uma olimpía-da. Representando um país, compouco traquejo em certames dessrnatureza, a viagem só poderia te:para si um sentido de experiência.\ atual recordista do mundo náoguarda má recordação dessa es-tréia, apesar de tudo. Lembra queexperimentou, então; o desejo deVoltar aos Estados Unidas, algumdi?, para rehabilitar o esporte bra-sileiro. E o fato de haver realiza-do esse sonho é um dos motivosde gloria de sua carreira. Muitomenor mérito, por certo, teria aconquista dos seus "records" mun-hí-1o «•£» io<tm >-.a estréia tivesse dadouma medida de suas possipuiaa-de-. A menina que conquistaracm São Pauto o "Bronze Vence-dor" (comemorativo de sua pri-m ira vitoria em nado livre) esta-

muito longe de prenunciar alista mundial.

J ... ^fc_— ___ w--. ¦ aí ¦ ^^ámSÊÊÊEm 1942, já ostentando dois "records" mundiais. Mana Lenk dmgm-seaos Estados Unidos. Realizava, assim, o sonho de 1932, quando se colocara

em último lugar na Olimpíada; voltava h América para reabilitar a nataçãobrasileira Em sua "tournée" pelos Estados Unidos não sofreu um umeo re-vês embora defrontasse as maiores estilistas norte-americanas.

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o Com a experiência adquirida em Los Angeles, começou a progredir. Em 1935, no Sul-Americano«5realizado no Rio, disputou todas as provas para moças. Conquistou os títulos individuais de 100metros nado de costas, e 200 metros, nado de peito, e classificou-se vice-campeã no relay" de4x100 Nessa ocasião dominava os três estilos. Em 193G. já adquirira projeção internacional. Naspreparações olímpicas promovidas pela Federação Brasileira de Natação e Liga de Esportes da Ma-hnha começou a empregar, em nado de peito, o estilo "bulterfly". Teve a gloria, também, de ser aprimeira nadadora na América do Sul e, talvez, no mundo, a empregar o "butterfly. O técnico ja-jonês Saito que formara a famosa equipe da Liga de Esportes da Marinha, não escondia a sua ad-miração peia facilidade e desenvoltura com que Maria utilizava o estilo mariposa. Nas Jogas Ohm-picos de Berlim não foi feliz, embora com atuação bem mais destacada do que em Los Angeles. De-nois da Olimpíada, porem, competiu 18 vezes na Alemanha. Áustria e Tchecoslovaquia. No Renocompetiu contra a japonesa Maehata e outras famosas nadadoras, chegando em segundo. EmPlauen sa<*rou-se vencedora competindo contra Chrlstiensen e Hanny Holzner. As tres chegaram ab-Uer o "record" do mundo. 1937 foi um ano fraco, mas em 1938 voltou n destacar-se no cenário

•internacional, quebrando quatr0 "records" no campeonato sul-americano de lema: os 100. 200. 400e SOO metros Em 1939, acompanhada de sua irmã Sleglinda, representou o Brasil no campeonatosul-americano de Guaiaquil. Concorreu a todas as provtoj, vencendo as de sua especialidade -e cias-síficando-se cm segundo nas de nado livre. Se o Brasil dispusesse de mais duas nadadoras paia m-tegrar a turma de revezamento, teríamos conquis-tado o Torneio Feminino,

rf O principal objetivo da viagem^ de Maria Lenk aos EstadosUnidos em 1942 foi o de fazer umcurso de três meses na Universida-de de Springfield, especializando-se em esportes aquáticos — sa*~vamento, saltos ornamentais e or-

ganização de educação fisica. Fi-cou bem impressionada com oaparelhamento de Springfield, so-

bretudo sua biblioteca. Mas comos seus 12 anos de prática de na-

tação, sendo 10 de competiçõesinternacionais, não podia deixarde fazer certas restrições aos mé-

todos da Universidade no que diziarespeito à sua especialidade. Com-

petiu em Nova York.""New Haven.Boston, Goldsbore, Washington,Pinehurst, Pittsburgh, Chicago,Battle Creek, Detroit. Cleveland,Aki-on, Búfalo, Skenec.ady, Laek

Placid, Troy.Nessa longa serie de exibições

bateu as seguintes "records". em

piscinas de 25 jardas: 100. 200, 220,400, 440, e 500 metros, e em pis-clnas de 20 jardas. os de 100. 200e 220 jardas. Tais marcas, porem,figuram numa tabela extra daF. I. N. A.

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O GLOBO SPORTIVOScxía-feim, 12 de julho de 1946

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Página U

A carreira de MariaLenk é a própria historia damínima

£* O titulo desta reportagem: "Figuras do Passado",v/ exige uma explicação, sobretudo quando se tratadc uma senhora. Não queremos passar, com isso, umatestado de velhice para quem. quer que seja. Apenasnos referimos a-um grande vulto que teve sua época,e agora se encontra inativo. Geralmente, escolhemosquem se afastou depois de experimentar um declínioem sua trajetória gloriosa. No caso particular de Ma-na Lenk há, por sinal, um detalhe a favor da nada-dora: ela retirou-se espontaneamente e em pleno apo-geu. Encerrada a sua campanha triunfal nos EstadosUnidos, em que não sofreu um único revés, a nossacampeã atravessou o canal do Panamá e veio descendopelo Equador, Peru, Chile (Valparaiso e Santiago);cruzou os Andes e fez a viagem de regresso via-Bue-nos Aires, Montevidéu e o resto do percurso, até o Rio,de trem. Desde o Sul-Americano de 1941, em Viãa deiMar — e que foi um. dos fatores decisivos na vitoriado Brasil — estava com idéia de abandonar a natação.Tinha já 12 anos de atividades cons!antes, sendo que10 de participação em provas internacionais; nunca íoraderrotada na América do Stü, em nado de peito, e emtoda a América só uma vez, em Los Angeles, e achavaque era tempo de abandonar as competições.

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8¦J A viagem a Los Angeles, em 1S32, despertou o*»frP °tÍsmo dc Mar{a Lenk. o Brasil escrevera,rvr°\V**'"~ PâSma triste em sua historia esportivae Marta sonhava poder, algum dia, reabilitar o es-Porte brasileiro. Anos depois, quando bateu o "re-cçrcr do mundo, experimentou muito orgulho, por-que demonstrara que não seria necessário ser ame-ricano, finlandês ou japonês para bater "record"ao mundo. Maria defendeu as cores de três clubes-a Associação Atlética São Paulo, o Tietê e o Guana-«ara Mas sempre fez ques:ão de dizer que jamaisroí cluoLsta. Sua bandeira era e continua sendo a>e*ae-amarela. Sempre recomendava às nadadorasprincipiantes: "tremem muito e nâo se deixem im-pressionai pelas vitorias, a vitoria individual de-SS81** d*ante do triunfo coletivo». Maria Lenk"*w stxze quantas medalhas possue. e essa ignoran-»>L~ m de uma supers«Çâo: receava não poderaumentar sua -penca" de troféus se começasse aT.tarMa* ^torias. e depois, poderia ficar cansa-'-• ¦

Y «o clich-.? acima vemos a granc|e campei em-^un.iaiKi0 0 pavilhão nacional em viõa dei Mar,no Uhfle, cm 1941, quando o Brasil conquistou oí>ui- Americano.

7 A natação encheu a vida de MariaLenk. Era uma criança franzina e

doentia. Passou por toda a serie tra-dicional de doenças de crianças, inclu-?ive uma pneumonia dupla. Seu pai le-vou-a a praticar todos os esportes. E anatação foi o que lhe restituiu a saúde.E desde então a piscina tornou-se umobjetivo em sua vida, alem de consti-tuir uma fonte de saúde.

Quando abandonou as üdes aquáticaspara dedicar-se ao ensino técnico, comoprofessora de Educação Física diploma-da pela Escola Nacional de EducaçãoFísica, Maria dirigiu uma mensagem àsmulheres do Brasil, aconselhando-as àprática da natação: "é o esporte maisconveniente para as mulheres — frisou.— Muito estético, não atinge esforçoexcessivo que possa alterar a harmoniadas formas, que se deve exigir da mulher.Alem disso, como indicação médica, éexcelente na terapêutica para o cora-ção". Como sempre encontrara prazernesse esporte, esperava — como pro-fessora — poder proporcionar a mesmasatisfação aos seus pupilos. Seu ideal,então, era o de orientar os futuros téc-nicos da Escola Nacional de EducaçãoFísica, podendo auxiliar sempre na or-ganização da parte feminina.

Seus ídolos na natação foram HelenMadison, que chegou a deter 15 "re-cords" mundiais, e Johnny Weíssmul-ler. Admirava o estilo de Helen e seufísico formidável. No "Tarzan", admi-rava-lhe o titulo de maior salvador deviSas do mundo, pois com sua atuaçãono cinema conseguira despertar, em to-dos os paises, interesse pela natação.DONA DO "BUTTERFLY'' MAIS PER-*

FEITO DO MUNDOAlem de detentora dos "records" mim-

diais de 100 e 400 metros, nado de peito.liaria pode ser considerada a estilistamais perfeita do nado "butterfly". NosEslados Unidos, quando excursionou porlá, em 42, verificou que só se nadava o"butterfly (as mulheres) até 100 jar-das. Os técnicos americanos fizeramquestão de filmar as suas braçadas econstataram — não obstante o fato deo "butterfly" haver sido ínveniado nosEstados Unidos — que a técnica de Ma-ria Lenk era mais perfeita do que a orl-ginal. Maria é capaz de nadar" com amesma resistência e eficiência 1.500 me-tros, em "butterfly", do que empregan-do qualquer outro estilo.

ADVERTÊNCIA QUE NAO FOI OU- VIDA .Em 1942, quando resolveu abandonar

a natação, fez uma advertência certa-mente dirigida às autoridades da aquá-tica brasileira: "Precisamos cosneçara nos preparar, se quisermos manter aliderança na natação sul-americana".A advertência só foi ouvida três anosdepois, e o Brasil perdeu o Sul-Ameri-cano no Rio justamente porque acordoutarde...

"A juventude deve procurar a saúde— escreveu um tísa. — Pois só assimencontrará meios pura realizar os seussonhos *"

cia se reiere a uma prática ra-ei mal, dentro de um regime de vida são.

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q Querem saber por quem Maria Lenk trocou as s?lorias da nafcatíui? a* t.n

Mas quando recomenda o es- Zièder rée A.r,,H t7-fi- ? ° día,dc peu casamento. Atualmente, Blfaãame1 um lar e um íiihinho que será 'certamente,

..aa oirigit u.,1 curso de eoucaçao física na Universidade de Santiago.

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