TEMPO: bom. TEM-PEHATÜRA: era cie-vn.ão. VENTOS: _W-Ic-, moderado.. YISUi.:bon. MAX.: 2<).0. _Mf-NIAIA: 21.0. (Mnis «ic-lallics nn l," piig. «loCad. de Classificados)

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Rio de Janeiro Sexta-feira, 13 de janeiro de 1967 O Ano LXXV — N.o 11

Guarda Vermelha mata úex-Prefeito de PequimO MISTÉRIO DAS BOLINHAS

5. A. JORNAL DO BRASIL -Av. Rio Brinco, 110/112 --End. Tel. JORBRASIL - GB. -Iel. Rede . Interna 22-1818. -Sucursais: S. Paulo — Uua Ba*rãc de lt.ipe.inin.j_, 151, conj.21/22, Tel. 32-8702. Brasília -Setor Comercial Sul. Ed. Cen-Irat, 4.0 «nd. or. Ó02/7, Tel.:S-8G6Í B. Horiior.te - Av.Afonso Pena, 1500, 9.° anel.,Tel 2-5848. Niterói - Av.Am__ral Peixoto, &t95, gr. 204,7ei.: 5-509. P.

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FOI EXTRAVIADO um recibo dr-nm auto VW ¦ledí.n, parcialmentepro enchido, emitido por GezaPerene::. Declara-se nulo e semvalor o mesmo Gc-na Feiencr. Rio10-1-19Ó7.PERDEU-SE a carteira do CRÉÃTTT.9933-D, 5,a Região, pertencenteío engenheiro Mário C. C. Paesde Andrade. Gratifica-se a quemdevolver. Avisar pelo telefone30-9834, rama_l_ 45.PERDEU-SE - Uma pasta -/ di-versos documentos, pertencentesza Sr, Estevão Lowe, solicita-ie hquem encontrar, telefonar para¦-t3-3.il3 ou entregar à Av. Pres.Vargas, 482 - 1 101 - 02 quesará bern gratificado.PEDE-SE a quem encontrou naLancha Vital Brasil das llhlOmuma pasta preí* contendo só dc-cumentos d» MM ton Ferrí-iro deOliveira. Tel. 6130, diariamente.Gratifica-se bem a quem encon-Irou-s.TÁCITO VIANNA RODRIGUES -Pngenheírc civil, comunicj. queperdeu sua cart*ir& do CREA —Ss. Região de n.° 913-D, registron.o 292..

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_W .?%-__- B__ ^Wr^»ir^™Jro _P^ÍH_feh *

Meia dúzia de bolinhas quepareciam pender ão céu,provocaram, ontem, na Ave-nida Rio Branco, em ir enteà Galeria dos Empregadoscio Comércio, a_t mais ardo-rosas discussões a. respeitoda procedência dos mistério-sos artefatos, havendo atéquem afirmasse que aquiloera coisa de cientistas de ou-tros planetas, interessadosem sondar as nossas para-gens; outros defendiam a te-se de que- poderiam ser me-teoritos em suspensão, en-quanto alguns simpatizan-tes da China comunistaachavam que. era mais umavitória de Mao Tsé-tung.Quando os debates estavammais acesos e as opiniõesmais divergiam, apareceu ogaroto Paulo Roberto de Bar-ros, que. esclareceu tudo:eram bolinhas de papel pré-sas a um cordão, por sua veztambém preso no pára-raiosdo Edifício Seguro Inâus-Mal. Todos acharam plausi-vel a explicação.

Valdemarnão sabeassaltar

O ladrão Valdemar TabordaViana, recém-chegado da Esco-la Correcional do Canguiri, noParaná, cometeu ontem o enga-no decisivo de sua carreira: semsaber onde pisava, saltou o mu-ro da residência do GovernadorPaulo Pimentel e quando tenta-va. forçar uma janela para pe-netrar na casa íoi preso pelos' guardas.

Interrogado pelo próprio Se-cretário de Segurança. Valde-mar afirmou que não podia adi-vinhar ser aquela a casa do Go-vernador. Antes, havia tentadoassaltar outra casa na mesmarua e foi descoberto por umadoméstica c teve que fugir. Vai-demar íoi devolvido à escolacorrecional, pois ainda nãoaprendeu a ser bem comporta-do nem a assaltar com seguran-ça. (Página 14)

Costa e Silvajanta bem emHong-Kong

O Marechal Cosia e Silva deixahoje Hong-Kong, onde, .segundo ojornal Tlie Slar, "foi ao KingslandRestaurant. íéz uma refeição deSOO dólares, bebeu coquetéis até demanhã cedo com um grupo de 12pessoa,, e dançou com grande entu-Siasmo, inclusive uma versão brasi-leira do Jê-iè-iê".

A tripulação cio avião daVARIG, que levará hoje o Presiden-te eleito ao Japão, chege-u tarde demais pava o jantar que havia sidomarcado para c- restaurante flutu-ante de Aberdeen, c assim o Maré-chal Costa e Silva foi ao KingslandRestaurant a convite do Cônsul Mi-randa, Basto, que, diz o The Star,"assinou a conta com a promessade boas gorjetas mais tarde". (Pá-gina 7)

Leite sairáem plásticoe a Cr$ 400

A SUNAB autorizou ontem,a pedido dos próprios distribui-dores, a venda ambulante deleite em plástico ou outras em-balagens irrecuperáveis, comquantidade correspondente a umcopo (quarto de litro) ao preçode CrS ÍOO, mima antecipaçãode que o preço do produtoaumentará para CrS 400 o litro.

O órgão justificou a medidapela importância do leite comoalimento básico, mas os setoresligados ao.s probiemas da pecuá.ria leiteira .-..ulareceram quecom ela se visa a um desafogodos produtores, "demasiadamen-te onerados eom a implantaçãodo Imposto sôbre Circulação deMercadorias". (Página 7)

Governo nao recua doí*'

acordo sôbre a CartaO Governo não recuou do

acordo com o MDB para aaprovação de emendas aoprojeto de Constituição e jáassegurou, através do seulíder no Senado. Sr. DanielKrieger, que, qualquer queseja o processo de votação,o combinado será cumprido,"inclusive a aprovação donovo capítulo dos direitos egarantias, com o Artigo 150revisto".

A declaração do SenadorDaniel Krieger, no entanto,

nao superou o mal-estar pro-vocado no Congresso peladecisão do Governo, formali-zada através do DeputadoPedro Aleixo, de impedir avotação em bloco das emen-das com parecer favorávelda Comissão Constitucional,tramitação que submeteriao MDB à contingência devotar as alterações consen-tidas pelo Palácio do Pia-nalto.

Ao ser informado do nô-vo esquema de votação, o

lider oposicionista AurélioViana, bastante irritado,considerou rompido o acôr-do, mas o Presidente do Con-gresso, Senador Auro deMoura Andrade, deixandode tomar uma decisão sôbrea votação, criou condiçõespara que o Sr. Daniel Krie-ger tentasse remover, dentrodo Palácio, os obstáculoscriados de surpresa à trami-tação final da nova Carta.(Coluna âo Castello e noti-ciário na página 4)

Castelo manda alterara sua Lei de Imprensa

O líder do Govêmo noJenado, Sr. Daniel Krieger,transmitiu ao Senador Mil-ton Campos a incumbênciade rever o projeto de Lei deImprensa, introduzindo alte-rações que atendam, "na me-dida do possível", aos protes-tos contra a mensagem doGoverno e reduzam os efei-tos negativos que vem tendono exterior, segundo revelou-se ontem em São Paulo.

As modificações a seremfeitas no projeto ainda são

desconhecidas, mas as mes-mas fontes que anunciarama decisão do Governo afir-maram que, depois de alte-rada, "a nova lei será com-patível com o regime demo-crático, dando liberdade deação aos jornais e jornalis-tas, sem perder a eficácia nafixação das responsabili-dades".

A bancada do MDB naCâmara dos Deputados de-cidiu, por unanimidade, obs-truir a votação do projeto

de Lei de Imprensa se nãoconseguir a aprovação deemendas que eliminem elis-positivos atentatórios a li-' berdade de informação.

O I Encontro Nacional deImprensa, Rádio e Televisãoencerrou-se ontem com a di-vulgação da Declaração deBrasília e o encaminhamen-to à Comissão Mista de 50emendas, "necessárias pararetirar do projeto o caráterautoritário". (Página 3)

APAGANDO O RASTRO DAS ÁGUAS

wmtmMü trabalhadores se encarregam de limpar as galerias de seis bairros

Plantão estáalerta paranovas chuvas

Uma turma do' Departa-mento de Obras ficará de plan-tão 24 horas, ae hoje até o íimdas chuvas, para socorrer as vi-timas de novas inundações, en -quanto mais de mil trabalhado-res estarão nos bairros de RioComprido, Gávea, Centro, Bota-fogo, Copacabana e Laranjeiras,limpando as su,*.'.. galerias deáguas.

As providências foram toma-das ontem pelo Diretor de De-partamento, Sr. Jorge Bandeirade Melo, que. também determi-nou a todos os Distritos de Obrasque mantivessem um plantãopermanente, mesmo aos sábadose domingos, e pediu aos seuschefes a preparação de um pia-no de trabalho para qualqueremergência. (Paginas õ e 16).

EUA tomamcampo doVietcong

As tropas norte-americanasque avançam sóbre o chamado"triângulo de ferro" do Vietcong,ao Norte de Saigon, descobriramontem — quinto dia da ofensiva— um campa comunista de ta-ma nho suficiente para um regi-mento, e que aparentemente ser-via de quartel-general da região.

Dois fuzileiros navais dosEUA foram condenados pelo ho-micidio. com mutilação, de doisaldeões sul-vietnamitas e umoutro mariner, sentenciado àprisão perpétua por um crimeidêntico, revelou que essa espe-cie de "incidente" de que foiacusado "ocorre eom crescenteregularidade", atualmente, noVietname (Página 2)

Túnel põeabaixo parteda Rocinha

Cerca de dois mil barracosda Favela da Rocinha começa-rão a ser derrubados no finalda próxima semana, a fim depermitir a construção do TúnelDois Irmãos — ligando São Con-rado â Gávea através do Morrodo Capado — e que constitui aprimeira etapa do sistema quesubstituirá a Avenida Niemeyer,onde as condições de tráfego sãoaltamente precárias.

A segunda etapa — o Tú-nei Joá. que levará deste local àBarra da Tijuca — será inicia-da em fevereiro, mas o projetofoi modificado cm vista das son-dagens geológicas, conservando-se, entretanto, o sistema de doispavimentos superpostos, cadaum para servir um sentido dotráfego. (Página 5)

Peng Clien. ex-Prefeito dePequim e antigo membro doComitê Central do PartidoComunista da China Popu-lar, afastado do cargo cmconseqüência da RevoluçãoCultural, íoi assassinado se-gunda-feira última na capitalchinesa, segundo noticiou,em sua edição de ontem, ojornal South China MorningPosi. de Hong-Kong, queatribuiu sua informação aum viajante chegado «le Can-tão.

O informante, identifica-do pelo jornal apenas como.Wonfr, disse ter visto eniCantão um cartaz em que eranoticiada a morte dc PengCheu e a prisão do Secreta-rio de Propaganda do Comi-tê Central do PC, Tau Chu,por membros da Guarda Ver-melha. iNo cartaz, havia tam-bém referência à tentativade suicídio do Marechal PengThe-huai, ex-Ministro da De-fesa, antecessor de Lin Pião.

Em Washington, num pro-minciamento pela televisão,o Secretário de Estado DeanRusk afirmou ontem que aluta interna entre partidários-c adversários tle Mao Tsé-lung poderá levar a ChinaPopular à guerra civil. Ad-verti», contudo, que todos osprognósticos sôbre a evolu-ção dos acontecimentos naChina devem ser muito cau-telosos. A seu ver, algumasdas informações filtradas doterritório chinês podem exa-gerar as verdadeiras propor-ções da luta.

Os especialistas em proble-mas da China, do Ministériodo Exterior do Japão, nãoconcordam com a opinião deRusk sôbre a possibilidadede urna guerra civil naquele,país. Apesar de o SecretárioDean Rusk ter estado no Ja-pão para colher informaçõessôbre a situação chinesa, Ki-nia Niiseki, ura dos maioresconhecedores da China Po-

pular, disse, em entrevistacoletiva, que Mao Tsé-tunge Lin Pião parecem dominara situação porque controlamas unidades militares. Niise-lo afirmou que não tem noti-cia de que o Exército estejaenvolvido na luta pelo poderem curso na China. (Pági-na 2)

Negrão tiraferiado deS. Sebastião

Atendendo a apelo formula-do pela indústria e pelo comer-cio, o Governador Negrão de Li-ma resolveu ontem não conside-rar feriado o próximo dia 20,data consagrada a São Sebas-tião, Padroeiro da Cidade, e tra-dicionalmente de folga para oscariocas, decretando apenasponto facultativo para os fun-cionários estaduais.

Assim, o Governo do Estadoacumula os quatro feriados per-mi tidos aos municípios — nocaso da Guanabara ao Estado —de acordo com Ato Complemen-tar baixado pelo Marechal Cas-telo Branco. Provavelmente pen-sa o Governador lançar mão dê-les no carnaval, para o cariocauma instituição sagrada, e semtrabalho.

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2 — 1.° Cad., Jornal do Brasil, sexta-feira. 13-1-67

Anunciado o assassinio do ex-Preíeito PengVIVA MAO!

Jovens tia Guarda l crtnelha em manifestação ne apoio a .uno x_e-iuii£ em .uingui |uii;

Forças dos EUA avançam pelaselva no Triângulo cie FerroSaigon (UPI-JB) — As fór-

ças norte-americanas queavançam cm seu quinto din cieOfensiva pela selva do chama-do triângulo de íerro vietcongao norte de Saiaon descobri-rnm ontem um campo militarvietcong de tamanho suíicien-te pnrn um regimento e queaparentemente servia de quar-tel-general às forcas que agemna região.

Caças a jato bombardeavamas selvas do reduto vietcong,procurando limpar o caminhocia infantaria, c os jatos Super-Sabre voavam ao nivel da co-pa das arvores, cm volta dnstropas a fim de eliminar csfranco-atiradores comunistasoculios entre os galhos.

BAIXAS

Em Saigon um porta-voz ml-litar anunciou que a.s bnixnsnorte-americanas caíram for-temente na semana passada eque 67 homens morreram emação, 479 foram feridos e doisdesapareceram, cm compara-ção com os 128 mortas c 634feridos da semana anterior. A.s

baixas sul-vietnamitas eleva-ram-se a 120 mortos.

O porta-voz acrescentou queno mesmo período o.s comuni.---la.s perderam 626 mortos e 155prisioneiros, o que representouuma diminuição de 167 nonúmero de mortos e um aumen-to cie 42 no número ci? prisio-neiro.s.

Cinco pessoas morreram emconseqüência da queda de umavião monomotor cia empresaparticular Air America —, quesegundo alguns círculos traba-lha para o serviço secreto nor-te-americano — na provínciade Quang Ngai, a noroeste deSaigon.

O Chefe do Estado-MaiorGeneral Earle G. Wheeler, quevisitou o Vietname, afirmou aimprensa antes de partir que oConjunto do.s Estaclcs Unidos,Vietname cio Norte e o- Viet-cong não têm possibilidades deganhar a guerra em territóriosul-vietnamita.

Um porta-voz norte-ameri-cano informou que os bombar-deies ao Vietname do Norteforam limitados pelo mau tem-po. mas que foram atacadosum depósito cie petróleo no ca-

minho de Ho Chi Minh e algu-mas sampanas

SALVO

O Primeiro-Ministro do Viet-name cio Sul. General NguyenCao Ky, escapou entem á mor-te. durante sua primeira visitaàs tropas australianas que lu-tam no pais, quando um mor-teiro defeituoso deu um tiro apcuea distância do ponto emque êle se encontrava.

O General foi jogado ao soloe protegido pelos guarda-costascom os próprios corpos, quandoas chamas começaram a sairdo cano do morteiro

A demonstração de fogo demorteiros cie 81 milímetros fa-zia pnrte das solenidades e se-gundes antes do acidente CaoKy havia disparado pessoal-mente um das morteiros. To-cies os, oficiais e soldados fugi-ram, como Cao Ky, perto dequom caiu, sem explodir, o pro-jti,íl"Primeiro não entendi o quees...va acentecando — disse oGeneral — Depois fiz o quetedo o mundo cetava fazendo:engatinhei."

Mais dois fuzileiros condenadosSaigon (UPI — JB) — Outros

dois fuzileiros navais norte-americanos, o cabo Stanley J.Luczko e o soldado de primeiracla.sse Ronald A. Piaíkow.ski.foram condenados pelo homici-dio, com mutilação, de dois al-deões sul-vietnamitas, informouontem um porta-voz cia corpo-ração.

Lticzko, cjuç comandava a pa-trulha de reconhecimento en-volvida no assassinio, foi sen-tenciado à prisão perpétua comtrabalhos forçados e Pintkows-ki foi sentenciado a dez anosdc prisão depois de ser consi-tierado culpado de mutilação etentativa de homicídio. Outrofuzileiro Charles W. Keenan,Já havia sido sentenciado ã pri-são perpétua com trabalhosforçados.

O.s crimes foram cometidosr.o dia 22 de setembro e se-gundo informantes rio Corpo cieFuzileiros pelo menos um cioscorpos estava mutilado e hou-ce uma tentativa para oculta-los.

As sentenças contra o.s trêsfuzileiros, que foram expulsosda corporação, dependem deuma revisão polo Comandanteda Primeira Divisão de Fuzi-leiros Navais, General H. Ni-ckerson Jr., no Vietname.

Piatkowski foi condenado nodia Ki de dezembro c Luczkono dia 11 de janeiro. Keenanenfrentou dois julgamentos,sendo sentenciado no dia 6 dejaneiro, e disse depois eme"eles tinham que condenar al-guém" e que essa espécie de"incidente" de que foi acusa-do "ocorre com crescente re-

gularidadc" atualmente noVietname.

A decisão do Governo traba-lhista britânico de treinar eceder 36 cães amestrados àsForças Anuncias norte-ameri-canas, pnra farejai guerrilhei-ros vietcongs no Vietname. ir-ritou os meios esquerdistas bri-tànicos, contrários à orienta-'ião pró-noi'te-americana doGoverno, e o setor dn popula-ção contrário ao emprego decães e outros animais naguerra.

Um porta-voz do Ministérioda Defesa britânico informouque entre cem e 150 soldadosnorte-americanos estão sendotreinados, pelos militares bri-tániccs, no emprego de cães,que demonstraram sua utilida-de nns campanhas britânicasnas selvas de Málaga.

Casa Branca condena a guerra verbalWashington (UPI-JB) —

Altos funcionários da Adminis-tração Johnson acreditam quemais "diplomacia tranqüila"c menos debate internacionalpoderão facilitar o início dasconversações rie paz noVietname.

Aqueles funcionários mani-festaram a opinião cie que ospronunciamentos adversos deHanói c Washington sóbre ascondições para um acordo ten-dem a endurecer ambas as po-sições e dificultar muito mais afixação dos termos de umaeventual negociação.COMENTÁRIOS

Nos efeulos de maior poderde decisão cia Casa Branca, foidito 'ontem

que o Secretário-Geral da Organização das Na-ções Unidas, U Thant, que cri-tlcou publicamente diversosaspectos da politica norte-americana, poderia obter maisresultados como intermediário,se se mantivesse silenciosoquanto nos seus atuais pontos-de-vista.

O.s altos funcionários decla-raram que o desejo norte-ame-ricano de que os esforços depaz caminhassem através dacanais privados foi responsa-vel pela breve alusão do Pre-sidente Johnson à disposição

do.s Estados Unicias de realiza-rem "discussões incondicio-nai.s". cm sua mensagem .sóbreo estndo dn União, na últimaterça-feira.

Isso representa um nítidocontraste em relação aos esfor-ços da Administração Johnsonno sentido dc convencer aopinião pública norte-america-na de que tem ido a extremospara levar Hanói a uma mesade conferência.

Membros destacados da Ad-ministração Johnson deram aentender que não gostaramdos comentários feitos por UThant. em sua entrevista áimprensa, na terça-feira. O Se-crctário-Geral dn ONU con-testou a avaliação oficial doGoverno norte-americano emtorno de algumas questões bá-sicas da guerra.

U Thant disse que não haviaesperanças de conversações depaz enquanto os Estados Unidosnão suspendessem seus bom-bardeios ao Vietnnme do Nor-te. Além disso, éle rejeitouduns afirmações básicas dosnorte-americanos: 1 — que oVietname do Sul é vital paraos interesses da segurança doOcidente; 2 — que o Vietcongé controlado pelo regime de Hn-nói.

A única referência públicaaos comentários de U Thant foifeita pelo Secretário de EstadoDean Rusk. que disse aos jor-nalislns, na quarta-feirn passa-da. que "quatro Presidentesnorte-americanos haviam sus-tentado o ponto-de-vista cieque o Vietname era vital paraa segurança do mundo não-co-munista e que os Estados Uni-dos nâo concordavam com aopinião daquele funcionário daONU sóbre este ponto".

Os mesmos funcionários daCasn Branca recusaram-se adizer se novas tentativas cie ne-gociação estavam sendo reali-zadas por canais privados jun-lo a Hanói. Contudo, afirma-rnm que não tinha havido qual-quer indicação cie uma mu:ian-ça da posição do Governo nor-te—vietnamita a este respeito.Êies declararam que os norte-vietnamita s continuam aexigir aue os Estados Unidosnegociem com o órgão políticodo Vietcong. a Frente Nneionnldc Libertação, como "o único everdadeiro representante" dopovo sul-vietnamita. Além dis-so, o regime de Hanói quer ou-trás concessões que a Adminis-tração Johnson considera equi-valentes a uma rendição incon-clicional.

Moscou tira do ar acusações chinesasNova Iorque (UPI-JB) — A

União Soviética reiniciou estemés, depois de dois anos de in-terrupção, a interferência nastransmissões em russo dn Rá-dio Pequim, sobretudo aquelasem que o Governo soviético éacusado de colaborar com osEstadas Unidos nn guerra doVietnnme

A informação foi dnda on-tem pela Rádio Liberdade, deNovn Iorque, que tem trans-missores na Europa dirigidos aterritório soviético. Seus ser-riços técnicos em Muniquecapturam interferências espo-rádicas desde o dia 5 e verifi-

caram que a interferência pas-sou a ser total a partir da últi-ma terça-feira.

KRUSCHEV

A última campanha de in-terférencia terminou semanasdepois da destituição de Niki-ta Kruschev, num momento emque os novos dirigei.tes sovié-ticos entendiam possivel che-gar a acordo ideológico com oPartido Comunista Chinês.

O Presidente da Rádio Li-berdade, Howland H. Sargent,declarou que a nova campa-nha "pode ser a resposta a tima

nova série de programas daRádio Pequim dirigidos, des-cie 1 de janeiro, aos ouvintessoviéticos, nos quais são ata-carios cs líderes de Moscou esobretudo o Secretário-Geraltío Partido Comunista, LeonidBrejnev.

Também os esforços soviéti-cos pava a realização de umaconferência comunista mun-dial contra a China — acres-centoii Sargent — podem tercontribuído para o maior ra-ciiealismo das acusações chine-sas, e que tornou inevitável aInterferência nos programas daRadio Pequim.

Hong-Kong (UPI-JB) — Peng Chen.ex-Prcfcito de Pequim e o primeiro di-rigente expurgado pela revolução cultu-ral, foi assassinado segunda-feira em Pe-quim — diz, em sua edição de hoje. ojornal South China Morninfr Post, deHong-Kong, atribuindo a informação aum viajante chegado de Cantão

O viajante, identificado apenas comoWong, teria visto em Cantáo um cartazcom a notícia da morte de Peng, da pri-.são do Secretário de Propaganda do PC,Tau Chu, e de tentativa dc suicídio do

Marechal Peng Teh-huai. ex-Ministro daDefesa (antecessor de Lin Piaoi.

ASSASSINO

Wong acrescentou estar seguro deque o enrtaz mencionava as circunstân-cias dn morte de Peng Chen — a tiros.e igualmente de que não mencionava scc autor dus disparos fora preso ou não.

Quanto no Marechal Penh Teh-liuai, teria saltado da.s janelas superioresd? um edifício, juntamente com outrostrês dirigentes partidários, cujes nomes

o viajante não guardou de memória. Dosquatro, dois teriam morrido, mas Wongnáo sabe quais.DESMENTIDOS

Afastado da Prefeitura de Pequim _da liderança do comitê municipal do Pnr-tido na cidade em junho do ano passadono que hoje pode ser considerado oprimeiro episódio da revolução cultural,

Peng Chen foi dario vária-- vezes comopreso prin Guarda Vermelhn. mas todasas notícias nesse sentida foram depoisdesmentida >.

Rusk prevê guerm civil ua ChinaWashington, Tí.ui» Hong-Kong,

Belgrado, Turim (UPI-JB i — O Secre-tário de Estado Dean Rusk afiriiiou on-tem, em entrevista pela televisãu. que aluta interna entre partidários e adversa-rios de Mao Tsé-tung poderá levar aChina Popular à guerra civil.

Mao Tsé-tung, por sua vez, preparan-do-se para tal eventualidade, ordenoucompleta reorganização do Alto Comandodo Exército chinês. Mao reformou o Sub-comitê da Revolução Cultural encarrega-do do exército e criou nova Comissão deReforma, diretamente subordinada aoComitê Central do Partido Comunista.

PROGNÓSTICO

Em seu pronunciamento, o Secreta-rio de Estado americano advertiu que to-dos os prognósticos sóbre a evolução dosacontecimentos na China devem ser mui-to cautelosos. A seu ver, algumas das in-formações filtradas dc território chinêspodem exagerar ns verdadeiras propor-ções da luta.

Rusk disse ter n impressão dc que oresultado do conflito poderá ser — salvose ocorrer o pior. a guerra civil -- umarecomposição ou acordo entre os gruposde linha dura. partidários de Mao, e o.sgrupos mais moderados. Outra hipóteseseria um dos grupos conseguir, sem o re-curso a operações militares, o controlecio partido e do govêmo.

Embora Rusk tenha estado recente-mente no Japão — com o objetivo decolher informações sobre a situação in-terna da China — o.s especialistas do Mi-nistério do Exterior japonês não compar-tilham de sua opinião sóbre a possibili-dade de guerra civil na China.

Kinia Niiseki, uih do.s principais es-pecialistás japoneses em problemas chi-neses, disse oniem. em entrevista cole;i-va. que Mao Tsé-tung c Lin Pião pare-cem dominar a situação porque contro-lam ns unidades militares.

— Não temes noticia — disse Niiseki— cie que o exército esteja envolvido naluta pelo poder cm curso na China. Por

conseguinte, rão há fraudes possibilida-des de vir a oe, n'"r uma guerra civil nasniuni.s circunstâncias.

JÜXPURGO DO EXERCITO

Segundo os observadores cie Uong-Kong. a ordem de Mao Tsé-tung paia areorganização do Alto Comando cio Exer-cito tem por objetivo evitar que seus "ri.versários temem usar a.s forcas armadaspnra levar o país à guerra civil.

A reorganização daria início a umexpurgo em grande escala nns fileiras doexército, que até aqui pouco sofreu com arevolução cultural, embora tivesse perdi-do o Chefe de seu Estado-Maior, Lo JuiChing, destituído sob pressão da GuardaVermelha.

Segundo n Rádio Pequim, em trans-missão ouvida em Hong-Kong. o objetivodn reforma do nlto comando c "fortnle-cer o cumprimento do.s itens da revolu-çáo cultural pro'etária relativos no exér-cito" (itens dn decisão do Comitê Cen-trai do Partido Comunistn, em agosto cioano passado, prevendo as tarefas da rc-volução cultural cm iodos os setores davicia chinev.

MINISTRO PRfiSO

Con espondemes japoneses cm Pe-quim informaram ontem que o Vice-Pri-meiro-Ministro Po I-po, suposto prote-gido do Primeiro-Ministro Chu En-lai,foi preso terça-feira, pela Guarda Ver-melha. na Cidade de Cantão. Há váriassemanas, os guardas acusam Po de opo-sição a Mao.

A mulher de Mao Tsé-tung, CliiangChing, está em Cantão tentando arti-cular forças de apoio no marido, infor-maram ontem jornais de Hong-Konc.

A Rádio Pequim, fazendo eco às exi-géncias da Guarda Vermelha, ameaçouom em de mort; o.s adversários cie MaoTsé-tung acusadas de atos dc sabotagemcontra rodovias, ferrovias, portos e cen-tros de comunicação dc todo o pais.

Em alusão a um cios temas cio ,4poca-Ihme, e citando editorial conjunti do Dià-tio do Poro. o principal jornal da Capital,e cio Bandeira Vermelha, órgão teórico,r Rádio Pequim advertiu:

Vejam um «vaio pálido (símbolocia morte), à beira dc precipício. Mexam-sc enquanto é tempo de voltar ás fil;irasdo Partido e cio povo. Se não se subme-terem ao povo revolucionário, estarão cha-ni".n:'o a própria destruição.

CHANG

Em entrevista publicada pelo jornalLa Stampu, de Turim, o Presidente ciaChina nacionalista, Generalíssimo ChangKai-chek, afirmou que Mao Tsé-tung jáchegou no fim dn linha e que os chinesescontinentais estão cansados dele e seusguardas vermelhas.

Disse Chang que a atual crise politica(• um claro indicio "do cansaço do povochinês c do ódio que rodeia o regime deP:qt'im".

Mao está no íim cia trilha. O fatocie ter dado réden solta acs guardas v;r-melhos indi-a que não tem outro recursosenão impor a obediência peia torça. _.seu úliitiio remédio.

— Mn o e seus guardas p etendem á.._-truir nossa cultura. Mas todos o.s chine-ses lutarão contra Mno e seus guardasate a morte.

Chang concluiu dizendo que não exis-te possibilidade de reconciliação entre aUnião Soviética e os comunistas de Pe-quim.FOGUETES EM 70

No Congresso, em Washington, o Sc-nador Harry Jackson, considerado espe-ciclista em questões militares, prognosd-cou ontem que já nos primeiros anos ci»década cie 70 a China Popular poderá,com seus foguetes, lançar bombas atómi-cas sóbre o território dos Estados Unidos

Em futuro nincia mais próximo, aChina teria foguetes capazes de alcançara índia . o Japão.

Quem é que está lutando pelo poderII «iig-Kong (UPI-JB) — Segundo a

maioria cies observadores sediados emHong-Kcng, é a seguinte, no momento,a situação dos homens que compõem acúpula dirigente da China:

Mao Tsé-tung, enfrenta a mais du-ra oposição de sua longa carreira, mnsestá decidido n levnr adiante a revoluçãocultural, para perpetuar ns próprias idéiasc. possivelmente, resolver éle mesmo oproblema de sua sucessão.

Lin Pião, Ministro da Defesa e her-deiro presuntivo de Mao. Cem 59 anos. éum dcs dirigentes mais moçcs. apoia Mnointransigentemente e é prestigiado pelaliderança militar.

Chu En-lai, Primeiro-Ministro e o maishábil negociador diplomático chinês. 2tido em boa conta pelos diplomatas cci-dentais que o conhecem. Foi o represen-tante dos comunistas no Comitê dos Trêsque funcionou, com a participação do Ge-neral George Marshall, antes da tomadado poder por Mao. Apoia, em quase tudo,a política de Mao.

Tao Chu, chefe ria propaganda doPartido. Passa por protegido de Lin Piãoe montou uma sólida base política, ciecerto modo semelhante aos baluartes dcsSenhores da Guerra no passado, naprovíncia de Kwangtung, com a qual la-zem fronteira os territórios de Hong-Konge Macau. Da mesma forma que Lin Pião,é um dcs Vice-Prtmelro-Ministros,

Clien 1'o-la, chefe da revolução cultu-ral. Decididamente pró-Mao, tem fun-cienado como uma espécie de secretárioparticular ciéste. Foi elevado do 24.° lu-gar — como membro suplente — ao quin-to posto do Comitê Central. Há quem di-ga que é o redator dcs pronunciamentosde Mao.

Deiiff Hsiao-ping, Secretário-Geral doPartido. Seria o alvo principal dn íac-çáo Hao-Lin Pião. Político veterano, foiPremier em exercício em diversas ausên-cias de Chu En-lai. Da mesma forma queMno, náo gosta de banquetes c outras ce-rimónias públicas.

Kftng Slieng, membro do presidiam.Era o 25.° na hierarquia partidária e re-CDntemente foi elevado ao sétimo lugar,o que significa que é decididamente pró-Mao. Não fei atacado, nté agora, na re-volução cultural.

Liu Clinu-chi, Presidente cia Repú-blica. Começou eumo organizador sindi-cal. É um dos maiores adversários deMao e passa per ser mais pró-soviéticoque qualquer outro líder chinês.

Chu Teh. Marechal e nntigo coman-dante das forças armadas. Aparece fre-qüentemente cm atos públicos, na qunli-dade de Presidente do Comitê Permanen-te do Congresso Nacional cio Povo. Pró-Mno ou neutro.

Tinifr ÍM-Hii, Vice-Presidente da Re-pública. Tem 80 anos e é muito respei-tado. Provavelmente maoísta. mas talveznáo esteja envolvido na luta pelo poder.

f.i Fu-clum, dirigente partidário evelho amigo de Chu. li considerado mao-ista, mas já foi criticado sob a acusaçãodc opor-se á linha do Comitê Central.

Chen Vi, Ministro cio Exterior. Temsido criticado, mas geralmente se pronun-cia em apoio à linha Mao-Lin Pino. Ami-go íntimo dc Chu.

Liii Po-chcng, General. Uma das per-sonalidades mais atraentes do alto co-mando chinês. E.stá doente e não teriaqualquer participação na luta pelo poder.Pertencia ao grupo de Teng.

Li Hsien-nien, auxiliar de Chu En-lai: severamente criticado pelos guardasvermelhos.

Li Cliang-chuan, lider do partido naregião sudoeste do pais. Provavelmenteda linha anti-Mao, mas ninguém sabe aocerto.

Ilsu Hslang-chien, Chefe do Estado-Maior do Exército na época da Guerra ciaCoréia: uma das caras novas da cúpulapartidária. Provavelmente maoísta e mui-to chegado a Lin Pino.

Nieh ,Tung-chen, diretor do plano dearmamento nuclear. Esteve muito doentehá pouco tempo e até agora não ciissenada sóbre a revolução cultural. Velhocompanheiro de Mao, é uma das carasnovas no presidium.

Veh Chien-ying, diretor do Institutode Ciência Militar; pró-Mao e conMcle-rado intimo de Lin Pino.

Ulanfu, dirigente na Mongólia In-terior: decididamente anti-Mao.

Li Hsueli-feng, promovido ao presi-ditim na recomposição de agosto. Tom li-gaçõís muito antigas com Liu Chao-chi.

Hsieh Ilu-chih, chefe das forças desegurança. Promovido no presidium emagosto e considerado pró-Mao.

Chang Chini;, mulher de Mao e ex-atriz. Nos ultimes meses, desempenhouum papel cada vez mais importante. Al-guns observadores especulam se não sc-ria ela o verda deiro poder por trás ciotrono, embora não exista a menor provaquanto a isso.

Yang Cheng-wu, Chefe cio Eslado-Maior do Exército. Presumivelmente apoiaa linha Mao-Lin Pino. mns náo se co-nhece qualquer pronunciamento recenteseu.

Política econômica matou 1)0 milhõesLondres (UPI-JB) — Diplomatas do

Leste europeu afirmaram, ontem, que apolitica cio "grande salto à frente", comque a China procurou acelerar sua indus-trializ.tção na década cie 50, custou « vi-da de 30 milhões de pessoas e que a ex-periência poderá repetir-se se Mao ven-cer a atual luta pelo poder dentro doPC chinês.

Mao Tsé-tung foi insistentemente aci-vertido na ocasião pela União Soviética,segundo os informantes, contra os peri-gos que poderiam advir da industria!;-zação forçada da China e do sistema doscomunas mas se manteve inflexível e as

advertências soviéticas terminaram ocele-rando o conflito entre Moscou c Pequim.

A cris d política em curso na China,de conseqüências imprevisíveis, já come-çou a f-,z;r sentir seu impacto sobre otí:s:nvoivim3nto econômico cio Pais, pro-vo:- n.io agitações e greves em várias par-tes cia território chinês.

E o.s grupos radicais que estão levou-cio a caco a chamada revolução culturalnos campos político e social já estâoexigindo sua extensão à esfera econômica,falando-se mesmo da formnçào de umnóvo Governo inspirado e orientado pelapolitica eio "grande salto à frente", como patrocínio de Mao Tsé-tung.

Prevêem os especialistas que « China,mesmo náo restabelecendo a política durade 1950. passará por um nóvo periodo cieretrocesso econômico em conseqüência ciainquietação política motivada pela açãoci.i Guarda Vermelha, em choques per-manentes e cada vez mais acirrados comcs trabalhadores.

Essas perspectivas surgem exatamenteno momento em quo a China, pela pri-meira vez ciesrie 1950, começa a dar si-nais cie recuperação econômica, registrou-do recordes om sua produção agrícola,

Revolução fecha a Federação SindicalA Federação de Sindicatos da Chi-

na popular, bem como seu órgão oíioal,o jornal Diário do Trabalhador. Kung JcnJih Paoi, íoram fechados "no inteies-se do prosseguimento cia RevoluçãoCultural até o fim", informam noticiasprocedentes de círculos diplomáticos dePequim.

Ao comunicar o fechamento numpanfleto, a Associação de Rebeldes Vei-melhos da China declara que. em seus17 anos de existência, a Federação foidirigida por "um grupo de elementoscapitalistas infiltrados no Partido c quese opunham à linha revolucionária deMao Tsé-tung'". Além disso, comenta oplnnfleto, "eles executavam a linha con-tra-revolucíonária de Liu Chao-chi, TengHsiao Ping e Peng Cheng".

REPERCUSSÕES

A crise da Federação dos Sindicatosda China popular teve repercussões noexterior, quando sua delegação não con-seguiu participar do Conselho Geral daFederação Mundial dos Sindicatos. Esteincidente ocorreu em Sofia. Bulsrária. Nodia 30 de dezembro último, a Federaçãochinesa fêz um protesto oficial e exi-

giu que a Federação Mundial revogue a"decisão legal" tomada em Sofia, e que,no próximo Congresso, admita pública-menie seus erros e reconheça suas açõesdivisionistas".

Se a FeSeração Mundial se recusar aatender a esta exigência, acrescenta aFederação chinesa, "será necessário rc-considerar nossa atitude em relaçãoàquele órgão e tomar as medidas quejulgarmos necessárias". Como o próxi-mo congresso da Federação Mundial soserá realizado em outubro dc 19tí9. estaameaça fica sem base, mormente ago-ra que a Federação chinesa foi denun-cinda em Pequim.

A descoberta tardia de que n Fe-deração chinesa teve uma direção "cn-pitniis.a e contra-revolucionária duran-te 17 anos. dá a entender que o contro-le sóbre os trabalhadores chineses seráentregue agora aos leais discípulos deMao Tsé-tung. Segundo diplomatas oci-dentais que servem em Pequim, estatransferência trará poucos benefícios ouproteção aos trabalhadores chineses. Oenvolvimento dos sindicatos na atual lu-ta pelo poder na China, segundo os di-plomatas ocidentais, demonstra que seupapel primordial é servir como um ins-

trumenio do Partido c da politica doGoverno e não como um órgão de pro-teção dos interesses e tío bem-estar deseus membros.

Durante a Revolução Cultural —comentam as mssmas fontes diplomáti-cas — a da Federação de Sindicatos daChina popular diminuiu suas atividadesem prol dos trabalhadores. Citam, co-mo prova, um informe de três corres-pondentes soviéticos, recentemente ex-pulsos da China, e que foi transmiti-da pela Rádio de Moscou, no dia 31 dedezembro.

Afirmaram os jornalistas soviéticosque "o trabalhador chinês é a principalvitima da chamada Revolução Cultu-ral..." E explicaram: "Em meio ao ba-rulho de gongos e tambores, desenvol-veu-se na China um ataque contra ospadrões de vida. Os trabalhadores estãosendo privados dos bônus de vários ti-pes que recebiam antigamente por tra-balhos extraordinários. Sob o slogan"Aprendam com o Exército de Liberta-çáo Popular, o trabalho é executado combsse nn disciplina militar". Dizem os jor-nalistas soviéticos que isso, cie fato. "étrabalho forçado".

ChenTestemunhaocularent Can lão

Wong Chi-mingIVoilff Clii-mi.ig. sapateiro

Ze :,o an o.-,, residente emIlonçi-Konri, cliepou ontemi,e Cantão. onde foi vist-iar f/.s /ilhas e levar-lhesprei->i'e.s r alimentos. tz.leè i, n-u depoimento, tcl eo-¦iro Io: narrado a renorlar/cmda UPI.

Hons-Kong — >'-.ui;;up.. ca-riáveres, slogans e boatoscriaram um clima de tensãorin (antão. Em vez dc levarbandeiras comunistas t o li-viu de citações ric Mao Tsé-limg, os guardas vermelhosacura carregam barras de.ferro, facas c varapaus. Osoperários fazem o mesmo-

Os dois grupos discutemtolices, eomo. por exemplo,qual deles tem mais parlidá-rios. Quando nãn chegam aum meio-têrmo na discussão,partem para o desfôreo fí-sico.

Vi, eu mesmo, vários con-1'lilos entre os dois gmpos.Desses conflitos, pelo menosum não esquecerei pelo res-to da viria. Foi a coisa maisfeia que já vi.

VERMELHO E AMARELO

Um grupo de. operáriosacusou wm grupo de iruardnsile ler arrancado uni cartazdc apoio a Tao Chu (ex-Governador da Província[líivangíuns'], nomeado che-fe da propaganda do í-. noinicio da revolução cultural,e já agora acusado de revi-sionista anti-rcvolncionáriopelos gn.ird.isl. Um dosguardas respondeu arrogan-temente:

—1! dai?Os operários atacaram-no

a socos. Dois guardas saíramdo grupo às pressas e vol-taram com alguns compa-nheiros- Usando pedras comoarmas, começaram a atira-Ias para todo lado, quebran-do vidros e atingindo similestranseuntes,

Ouvi então gritos dc dor.»e repente, o chão ficoumanchado de vermelho eíiiii.ire-lo. Estaquei num can-lo, petrificado e sem saberse seria seguro voltar as cos-las a Iudo aquilo e correrpura casn. Vi também váriaspessoas estirmlas no chão,aparentemente mortas e i;-norad.is.

APOIO 1'OPCLAR

Dêsse e de outros confli-tos, tive a impressão de queos operários conseguiram oapoio de todo o povo. Sâocada vez mais numerosos osslogans em favor dc TaoChu c dos dirigentes expur-gados.

Entre os slogans, haviadois extremamente ridículos:"Chiang Ching (mulher deMao; estaria atualmente emCantão) é uma prostituta.""Mao é um grosso".

O Prefeito dc Cantáo, TsanSeng, foi acusado pelos guar-das vermelhos de não pres-lar suficiente cooperação aoesmagamento dos facções an-ti-Mao. Alguns chamaram-no covarde.

Ontem (quarta-feira) ostrabalhadores pareciam ig-norar a presença de ChiangChing na cidade. Quandosaíam às ruas, cantavam:"Chiang C h i n g, prostituta,volte para Pequim; não que-remos você aqui." Quanto »,mini, não consegui verChian Ching.

GREVE BRANCA

Cm dos meus sobrinhos ioperário. Mas, nos dias quopassei em Cantáo, não o visair para o trabalho. Quan-do perguntei por que não ia,à fábrica, respondeu:

— Por acaso alguém tra-ballia regularmente hoje emdia?

Contou-me, então. quemesmo antes dos Incidentescom a Guarda Vermelha ha-via nas fábricas muitos pr.-quenos grupos organizados,todos conspirando para umlevante contra Mao.

Os trabalhadores, especial-mente aqueles cujas famíliasestavam bem de vida ante»da vitória dos comunistas,queixam-se dc maus tratosp:los funcionários do Govêr-no. Queixam-se também daalimentação e das condiçõesdc trabalho.

Todas essas facções aguar-davam a oportunidade de seunirem

Os trabalhadores nâo ti-lão realmente can greve. Masnão se sentem obrigados a irtrabalhar Ninguém se sen-te seguro em Cantáo. pois osguardas vermelhos podementrar na casa de qualquerum, a qualquer hora, e nãohá o que fazer contra eles.

Eni todo canto, a luta pelopi der c assunto principaldas conversas Os maoislasdizem que Mao ainda estáno puder: os antlmaoistas,(inc logo èle estará liquidado.E ninguém sabe quem irá«rovernar a China.

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Jornal dó Brasil, sexta-feira, 13-1-67, 1.° Cad. — 3

Encontro de Brasília propõe 50 emendas à Lei de ImprensaBrasília (Sucursal) — A Im-

prensa, o Rádio e a Televisãode todo o Pais, por seus repre-sentantes reunidos em Brasíliano I Encontro Nacional, entre-garam ontem à noite à Comis-sáo Mista que examina o pro-jeto de Lei de Imprensa maiade 50 emendas à proposição rioGoverno.

Durante o encontro, os dele-gados cios órgãos de divulgaçãoe das entidades de classe com-prometeram-se a desenvolverampla o intensa campanha pe-la aprovação das alterações su-geridas na reunião, das quaisas mais importantes referem-se às garantias no exercícioprofissional do jornalismo.

AS EMENDAS

Foram as seguintes, entreoutras, as propostas mais im-porfantes entregues ã Comis-são Mista:

Fixação do dia 16 de marçopnra a vigência da nova Leiclc Imprensa, juntamente coma nova Constituição, pnra evi-tnr que a interpretação de seusdispositivos fique, durante cer-to período, sob a força dosAtos Institucionais.

Redução substancial dns pe-nalidades carcerárias e outradefinição dns penas de reclu-sáo, mudando-as para deten-ção, salvo no caso dos crimestle extorsão.

Extensão, conforme na leiatual, do sursis aos condenadospor crime de imprensa, bene-fício concedido nos criminososcomuns.

Redução das multas previs-tas no projeto e estabelecimen-to dos limites dentro dos quaiso julgador poderá aplicá-lasconforme a capacidade finan-ceira do acusado e a intensida-de do delito.

Substituição da responsabili-dade solidária por responsabi-lidade sucessiva, nos casos deinfrações ou crimes resulian-tes da publicação ou difusão dedifusão rie notícias ou opi-niões.

Exclusão da figura delituo-sa que o projeto introduz, aofalar em "dano por negligén-cia, imperícia ou imprudência"do jornalista.

Supressão da expressão "edemais legislação aplicável" co-locada no projeto de modo apermitir que os abusos da li-herdade de imprensa sejam pu-nidos na base de outra legis-lação que não a Lei de Im-prensa.

Definição dos casos em queconstitui crime de imprensa"publicar noticias falsas ou di-vulgar fatos verdadeiros trun-cados ou deturpados", de mo-do a diminuir a elasticidadedos dispositivos do pro-jeto quanto & tal tipo rie cri-nie.

Reformulação do dispositivorelacionado com o crime deextorsão, de modo a impedirque se coniunda com ê.sse cri-me o faturamento especial da.sempresas pela, publicidade ex-clusiva. de determinados produ-tos comerciais.

Quanto à, propaganda tiosprocessos de subversão dn or-dem. explicitaçáo de que só-mente qunndo se tratar de pro-

cesses violentos pode aquelapropaganda servir de pretextopara a apreensão de impres-sos, pois não há de ser puni-vel a proposta cie meios paei-ticos e legais pnrn reformar aordem legal.

Afirmação cie que a sociedn-de comercial que explorar em-presas jornalística terá formacomercial apenas e não tam-bém civil, alternativamente,conforme admite o projeto.

Condicionamento cia censura,durante o estudo de sítio, aomotivo ou aos motivos que de-terminaram a medida, exclusi-vãmente.

Manutenção do nome do di-retor ou rcclntor-chcfe elo pe-rióriico na parte usual destina-da ao expediente, ao contráriodo que quer o projeto, que exi-ge ial nome no cnbeçalho.

Exclusão dos livros entre osimpressos a cuia entrada noPaís o projeto oferece, especifi-cando-as, algumas restrições.

Correção do que parece sermn cochilo do projeto, ondediz que as agências estrnngei-ras não podem distribuir no-licias no território nacional. Aemenda, no caso, ndstrkige aproibição às notícias nacionaisno território brasileiro.

Ressalva de que os jornais,periódicos, livros e outros quais-quer impressos só tém livre, en-trncln no Brasil quando publi-caclos no País em que foramimpressos.

Estabelecimento do controlejudicial prévio pnra ns medidasdrásticas de suspensão que oprojeto preconiza pnrn as jor-nais que reincidam na trans-gressão cia lei.

Restauração, no projeto, dodispositivo cia lei vigente se-gundo o qual "nenhuma provi-dência cie ordem administra-tiva poderá tomar a autoridadepública que, direta ou indireta-mente, cerceie a livre publica-ção e circulação de jornais eperiódicos ou que, de qualquermaneira, prejudique n situaçãoeconômica e financeira cins res-pectivas empresas. Extensãoeiésse preceito ao íuncionatnen-to das emissoras de rádio e te-levisão.

Estabelecimento de puni-¦ ção com a pena de um a trêsanos de detenção para quemservir de testa-de-íerro de do-nos de empresas de divulga-ção. isto é, oferecer seu nomepara ocultar o do verdadeiroproprietário.

Exigência de prévia autori-zação do Governo federal pa-ra a celebração dc contratosentre empresas de divulgaçãoc governos ou pessoas estran-geirns, salvo os relativos n pu-blicidade ou compra de mate-rial.

Declaração cie que será ns-segurado o respeito no sigiloquanto às fontes ou origem deinformações colhidas pelosprofissionais de imprensa.

Assegiirnment-o de prisão cs-pecial para o jornalista presoem flagrante ou conrienndo pe-la Justiça.

Extensão da exceção da ver-dade ao Presidente da Repú-blica. e aos chefes de missõesdiplomáticas estrangeiras.

Declnroçáo de que é livre a

reprodução dos debates parla-menlnres e judiciais.

Preceituação de que a publi-cação espontânea dn respostaprejudica as nções do ofendi-do pnra promover a responsa-bilidade pennl ou civil do res-ponsãvel pela ofensa.COM PARLAMENTARES

Os dirigentes de empresasjornalísticas e profissionais cieimprensa estiveram reunidos,ontem, com a Comissão Mistado Congresso que examina oprojeto de Lei rie Imprenso eos Srs. Dnnton Jobim, JoáoCalmon e Chagas Freitas expu-seram os pontos essenciais queprecisam ser alterados, "pnragarantir o mínimo rin liberdadede imprensa."

O jornalista e deputado eleitoHermnno Alves frisou que odispositivo sóbre a co-autoria,rio crime "demonstra certa ig-norãncia rios autores sóbre opapel rio jornal como indús-iria", prevendo a hipótese de,num só dia, o Governo proces-sar 100 ou 300 jornais que pu-blicarem noticias de agênciasestrangeiras, consideradas ial-sas ou inconvenientes.

QUER AJUDAR

O Presidente ria abi. Sr.Dnnton Jobim. disse- que o pro-jeto é tãc importante comoo da nova Constituição e se asemendas sugeridas pelos jornais,rádios e televisões forem acei-ias. tória a filosofia rin Cons-tituição será alterada, tal a suainterligação.

As sugestões que apresen-tamos visam à reafirmação dosprincípios democráticos quetêm sido postos cm perigo úl-timamente. Não desejamos im-pedir que o Congresso vote umn.nova Lei de Imprensa, mas amelhor solução, a nosso ver,seria a manutenção da lei atual.

O Senador Jesaíá Marinholembrou que "um lustre re-prosentante do Governo, o Se-nador Aluisio rie Carvalho(Bahia) disse há, pouco que aatual lei é excelente, bastandoaplicá-la".

O Sr. Dnnton Jobim ncres-centou que, sendo impossível nrejeição do projeto, deve oCongresso melhorá-lo e torna-lo democrático.

SEGURANÇAO Sr. Hermnno Alves acen-

tuou que o projeto do Govêr-no cria contusões, com refe-rência a conceitos de seguran-ça nacional e de Estado.

O jornalista que escrevesóbre assuntos políticos ou mi-litares será um réu em poten-ciai ria Justiça Militar. Quemcombater o conceito de guer-ra revolucionária ou quem sepronunciar contra tt fabrica-cão de aviões anti-guc-rrilbns,estará certamente candidatan-do-se a uma solitária, abaixodos criminosos comuns, sem cli-reito n sursis.

O Sr. Hermnno Alves lembrouque, uclo projeto, um jornalis-ta do Norte ou Nordeste oucie outros Estados, quandoprocessado, terá cie arcar comenormes despesas, para se cie-•tender em Brasília.

Emenda conjunta tio MDBmantém Júri de Imprensa

Declaração fixa rumos da lulaOs representantes das ent-1-

dades de classe ligadas à im-prensa divulgaram ao final desua reunião de dois dias umdocumento intitulado Declara-ção de Brasília, no qual procla-mam a decisão de combaterpermanentemente pela liberda-de de pensar e de informar, noBrasil e no mundo, como con-diçáo de existência digna parao homem e de aperfeiçoamentopara n democracia.

A Declaração de Brasília,subscrita per todos as partici-pautes do I Encontro Nacionalde Imprensa. Rádio e Televi-são, foi discutida e unânime-mente aprovaria' após a elnbo-raçáo cia.--, emendas ao projetode Lei de Imprensa, para oqual foi convocada a reunião,ontem encerraria.A DECLARAÇÃO

£ a seguinte a Integra do do-cumento:"O I Encontro Nacional deImprensa, Rádio e Televisão,realizado em Brasília ncs dias11 e 12 de janeiro de Iíi67, poriniciativa da Associação Brasi-letra de Emissoras de Rádio «Televisão (ABERT),

Considerando que a opressãoao pensamento livre c incom-patível com a dignidade huma-na, e que. portanto, qualquerforma dc temor de pensar e dedizer é injusta e contrária aosdireitos rio homem e ns neces-siriades da democracia:

Convicto da existência de de-veres recíprocos, que ligam de

modo permanente n livre di-vulgnção e o regime democrá-tico, à vista de que ambos sãorelacionados entre si por de-pendência mútua e pela condi-cão que um cria, no outro, parase realizar;

Entendendo que o direito :\opinião e à informação incor-porou-se, na sociedncle moder-na, às prerrogativas fundamen-tais do homem e às condiçõesessenciais ao funcionamento riademocracia;

Constatando que, no momen-lo. o Brasil deve avançar noencontro do seu desenvolvi-mento. e que os problemascomplexos ric-stn ínse deverãoser resolvidos em termos nm-piamente democráticos, e queesse regime para existir ne-cessita do livre pensamento, riolivre debate e dn livre infor-mação;

PROCLAMA:

— Sua decisão rie combn-ter permanentemente pela li-herdade de pensar e de infor-mar, no Brasil e no mundo,como condição de existênciadigna para o homem e doaperfeiçoamento para n de-mocracia;

II — Seu apaixonado com-promisso com o regime demo-crático. o que somente existeonde n autoridade se submetaa leis livremente votadas e,sendo controlada por um Jus-tiça independente, respei-

te realmente os direitos funda-mentais rio .homem;

III — A união entre empre-sários e profissionais da im-prensa, do rádio e da televisão,em torno da determinação desempre denunciarem e comba-terem os perigos que ameacemas liberdades públicas, o regi-me representativo c a livreiniciativa, a íim rie que o Bra-sil honre seu passado de Naçãolivre e sirva às causas do bem-estar social, da democracia eda paz, neste Pais e nomundo".

MEMORIAL

A Federação Nacional dosJornalistas Profissionais en-caminhou ontem ao Presidên-te do Congresso, Senador Au-ro de Moura Andrade, o memó-rial que foi assinado por cen-tenns de jornalistas cariocas,pedindo a rejeição pura e sim-pies do projeto de Lei de Im-prensa.

No ofício que acompanha omemorial, a Federação argu-menta que é necessária a ncei-tação do substitutivo elaboradopela entidade, com base notrabalho feito pelo jurista Car-los Alberto Dunshee de Abran-ches.

O Conselho de Representan-tes da Federação dos Jornn-listas estará reunido no Rio,às 15 h de amanhã, com a pre-sença de todos os sindicatosda cln-sc, cujos emissáriosreafirmarão a posição contra-ria à, nova Lei dc Imprensa.

Pe, Hélder apoia os jornalistasO padre Hélder Câmara

declarou ontem ao JORNALDO BRASIL que espera, "dofundo cio coração", que osdeputados tenhnm inteli-gência e clarividéncia para,ao menos, introduzir asemendas necessárias paragarantir a liberdade de im-prensa, "que é vital para oBrasil".

— Precisamos poder res-pirar no Brasil. Quando umpaLs vê sua imprensa perdera liberdade é um mal sinal.Se os congressistas tiveremuma atitude de coragem, oprimeiro a se rejubilar seráo Presidente da República,tanto o atual como o pró-ximo — acrescentou D. Hél-der Câmara.

D. VICENTE SCHERER

Porto Alegre (Sucursal)— O Arcebispo de PortoAlegre. Dom Vicente Sche-rer, comentou o projetode Lei de Imprensa dizendoepie "um povo sem imprensalivre fica cego c surdo, ca-minhando em silencio, semouvir nem se fazer ouvir".

Todavia, o imenso po-der da Imprensa deve serutilizado com agudo sensode responsabilidade. Umalei de imprensa sábia ejusta precisa assegurar a li-berdade mas também dc-terminar vigilância e esta-belccer recursos fáceis e rá-pidos para coibir os abusos.

D. JOSÉ MARIA PIRES

João Pessoa tCorrespon-dentei — O Arcebispo deJoão Pessoa, D. José MariaPires, condenou a nova Leide Imprensa, afirmando quese ela fôr aprovada como cs-tá "nenhum

jornal indepen-dente se sentirá em con-dições de funcionar, a me-nos que se mutile, abordequestões pacíficas e apre-sente uniu doutrina desvin-culada das realidades terre-nas. como acontece nos pai-ses comunistas e outros, on-de a Igreja nâo é livre".

O projeto contém coisasestarrecedoras, bastando queo Governo considere umanoticia como matéria sigilo-

sa para que o responsávelpelo jornal perca a sua li-berdade por um a quatroanos — acrescentou D. JoséMaria Pires.

SEGUNDA INTENÇÃO

— A nova Lei de Imprensafoi preparada com o intuitode reforçar o regime de de-mocracia consentida em quevivemos, mas éste regime —pelo simples motivo de serum regime de exceção —não pode perdurar indefini-damente.

—Não sou, em absoluto,favorável â desordem queexistiu durante o GovêmoGoulart, nem bati palmasàqueles que julgavam ne-cessaria a união com os cu-munlstas, para combater ocapitalismo, considerado poralguns como inimigo nume-ro um do Brasil. Sauda-com com entusiasmo a Re-volução, na esperança dever nascer nova era de li-berdade e tranqüilidade.

Os representantes do MDBna Comissão Mista da Lei deImprensa, Deputados Mar-tins Rodrigues, Mário Covas,Amaral Neto c Mário Piva,apresentarnm conju ntanien-te emendas à proposição tra-duzindo a unidade da bancadaoposicionista a respeito do as-sunto — e entre elas umn querestabelece o Júri de Imprensa.

Outra emenda p r o í b e que¦ agências estrangeiras distri-buiiin noticias nacionais cmqualquer parte rio territóriobrasileiro, sob pena cie cance-lamento dn autorização por atodn Ministro da Justiça, c pe-dem os deputados a supressãodo Art. 45 do projeto, que es-tabelece que. nos casos nãoprevistos no Capítulo rio Pro-cesso Penal, scjnm aplicados oCódigo Penal e o Código deProcesso.

JÜRI DE IMPRENSA

A emenda restabelecendo oJúri de Imprensa — suprimi-elo pelo Ato Institucional n.°2 — estnbelece que nos casosde processos de jornalistas, ojulgnmento compete a um Tri-bminl composto do Juiz de Di-reito que houver dirigido a ins-trução do processo e que seráseu presidente, com voto, c dequatro cidadãos sortendosclen-tre 21 jurados dn comarca.

O sorteio dos jurados será,feito pelo Presidente do Júrilocal, mediante requisição doJuiz do processo, cinco dias an-tos dn sessão do julgamento ena presença das partes, se oquiserem. O resultado do sor-teio será comunicado no Juizdo Processo por oficio. Se oautor da queixa não compare-cer no julgamento sem motivojustificado, a ação será decla-rada perempta: se fôr o réuo faltoso, o Juiz nomear-lhe-ádefensor.

Não podem servir conjunta-mente no julgamento, comojuizes, os ascendentes, desceu-dentes, irmãos, cunhados, du-rante o runhndio, tios e sohri-nhos, sogro c genro, padrasto centendo. Se o representantedo Ministério Público faltar aojulgamento, o adiamento só po-dera ser concedido uma vez,com a substituição do funcio-nário nas audiências.RESPONSABILIDADE

A bancada do MDB na Co-missão apresentou nova reda-ção no Artigo 1." do projeto,assim redigida:

"È livre a manifestação dopensamento e a procura, o re-cebimento e a difusão de in-iorniaçóes ou idéias, por qual-quer meio c sem dependênciade censura, respondendo cada,um pelos abusos que cometer,nos casos e nn forma deslnlei."

Altera também o dispositivosóbre proibição de propagandada subversão da ordem para"processos violentos de subver-sáo da ordem".

A censura no estado de sitioserá "nas nintérins atinentesaos motivos que determinarema medida de exceção, bem no-mo cm relação aos seus exe-cul ores".

A multa diária pela ausênciado nome do diretor no cabeçn-lho rio jornal e endereços dapublicação foi reduzida, pelaemenda, dc CrS 100 mil paraum salário mínimo regional. Amulta pela falta de registrosda empresa e dos proprietáriosde órgãos de divulgação, nocartório competente, foi redu-¦zida de Cr.$ 50 a CrS 200 milpara de meio a 2 salários mi-nimos.AUTORIDADES

Os Srs. Marlins Rodrigues,Mário Covas. Amaral Neto eMário Piva mandam suprimircio projeto dispositivos que ex-cluèm da prova da verdade oPresidente dn República, Che-ie de Estado ou Governo es-trangeiro, ou seus representan-tes diplomáticos.

Náo constituem abusos deimprensa "a discussão e criti-cas que não descerem ao in-sulto pessoal sóbre atos gover-namentais. sentenças e despa-chos dos juizes e tribunais", "acrítica às leis e a demonstra-ção de sua inconveniência ouinoportunidade"; "_. critica ins-pirada pelo interesse público".

Pedem também a supressãode dispositivos que proíbem adivulgação de debates e dis-cursos de parlamentares quecontenham injúria, calúnia oudifamação, mesmo autorizadospela autoridade competente.

Por outro lado, sugerem quenáo poderão ser divulgados osarticulados, quotas ou alega-ções produzidas em juízo pelaspartes ou seus procuradores,que contiverem injúria ou ca-lúnia.

MALÍCIA

O Deputado Amaral Neto leuontem, da tribuna do Congres-so, discurso proferido peloDeputado Pedro Aleixo em19C3. em defesa da liberdadede imprensa, no qual o liderda ARENA afirma que "só secolocam contra a maior dasliberdades aqueles que tém vo-cação pnra n escravidão", ia-zendo, como tem feito váriasvezes, umn critica maliciosa aoVice-Presidente eleito.

Em aparte, o Senador Eurl-co Resende declarou improce-dente n critica do Sr, AmaralNeto. porque "nenhuma p.tla-vra e nenhum gesto per partedo Deputado Pedro Aleixo in-dicam ter éle mudado de pen-samento". E acrescentou: "Nomáximo, V. Ex.a está querendoadivinhar o íntimo de ouíreme não tem razão para a crítica,que faz".

DEFESA

O Sr. Eurico Resende pres-seguiu: "Todos sabemos que sóao Deputado Pedro Aleixo, co-mo ao Senado" Daniel Krieger,se deve a luta maior aqui tra-vada para o aperfeiçoamentodo projeto de Constituição quenos foi remetido pelo Go-vérno."

Negando que usasse de ironia,ou estivesse menosprezando oSr, Pedro Aleixo, o DeputadoAmaral Neto insistiu em qushá grande diferença entre oque dizia êle e o que diz hoje.Concluiu, então, a leitura dodiscurso com que o Sr. PedroAleixo protestou contra a pri-são do jornalista Hélio Fernan-des, no Governo Goulart, quan-do disse que "náo se suprime aliberdade cie imprensa senãopara se ocultar as demais liber-riacles — citando-se Rui Barbo-.-a — .ca. opressão dessa liber-dade ocorre nos governos ruins,numn tentativa, de se criar aosmesmos um crepúsculo favo-rã vel".

CRÍTICA

Com veementes apartes dea peio do Deputado pnrire Vidi-gal. o Sr. Amaral Neto critiec-ua Imprensa que, em parte,apoiou a, campanha contra oCongresso, no Governo Gou-lart, observando também que,ao publicar o decreto presi-dencinl que aboliu as passagensgratuitas dos parlamentares,tóda a Imprensa aplaudiu amedida, mostrando seu Júbilo.— Nenhum jornal disse quenos Estados Unidos, na França,na Itália, em tóda parte, odeputado e o senador têmtransporte gratuito. Ninguémexplicou nada disso, nem as ra-zõe.s disso. A Imprensa e o Con-gresso estão ligado.; pela fatn-lidade: vencida umn, vencido ooutro. Congresso forte só háccm imprensa livre e Imprensalivre só há erm Congresso for-tv — concluiu o Sr. AmaralNeto.

NOVAS EMENDAS .

O Deputado José CarlosGuerra (ARENA de Pernam-bucot apresentou emenda noprojeto de Lei de Imprensa,proibindo que as agências no-ticiosas estrangeiras distribuamnotícias do Brasil no territórionacional.

Esta proibição já é previstana lei em vigor e o projeto amanteve, mas rie forma errada,perque o artigo especifico, malredigido, proibia simplesmenteque ns agências estrangeirasdistribuíssem notícias no terri-tório nacional.

CENSURA

Sóbre a censura na imprensa,em estado de sitio, o parla-mentar pretende estabelecerque o Governo poderá exercera censura sobre os jornais eempresas cie radiodifusão, sóuns nintérins atinentes aos mo-tivos que o determinaram, co-ino também em relação aos exe-cul ores da medida.

O Sr. José Carlos propôs queseja incluído um artigo no pro-jeto. determinando que. no cn-so cia primeira condenação àpena de prisão, o réu terá di-reito no sursis.

NOTÍCIAS SIGILOSAS

No capítulo dos abusos noexercício da liberdade de ma-nii estação do pensamento e. in-formação, pela publicação dedocumentos sigilosos, noticiasfalsas e segredos de Estado, oSr. José Carlos Guerra sugerea seguinte redação:"Publicnr ou transmitir no-tícias falsas, ou divulgar fatosverdadeiros trancados ou detur-pados que determinem:

1) Perturbação da ordempública ou alarma social;

2) — Desconfiança no siste-ma bancário ou abalo no crédi-to de instituição financeira.;

3i — prejuízos ao crédito daUnião, de Estado ou Município;

4) — A alta cu baixa nomerendo, do

"valor de mercado-

ria ou titulo mobiliário;Pena —- Detenção de, três

n.eses a um ano c multa de200 mil a CrS 2 milhões; noscasos dos Incisos 1 c 2. se ocrime é culposo, a penn serádetenção de um a seis mesesou multa de 100 mil a CrS 1milhão.

DIREITO DE RESPOSTA

O parlamentar pernambuca-no deseja1 também que a pu-blicação ou transmissão daresposta ou pedido dc retifica-ção, ordenada judicialmente,não prejudique as ações doofendido para promover a res-ponsabilidade penal c civil doiHitor ou autores da publica-ção ou transmissão incrimi-nada.

Sóbre o local de prisão, umaoutra emenda de sua autoriadetermina que o jornalista po-dera ser detido só em estabele-cimento distinto dos que sãodestinados aos réus de crimecomum e sem sujeição a qual-quer.regime penitenciário oucarcerário. O Sr. José CnrlcsGuerra propôs alteração na re-dação do artigo que proíbe ca-lúnia contra mortos, estabele-cenrio que são puniveis a ea-lúnia, difamação e injúria con-tra "a memória dos mortes'".

SEGURANÇA

O Sr. José Carlos Guerramanda suprimir dispositivo doprojeto que pune com reclusãoe multa fi divulgação que signi-fique crime definido em lei,contra a segurança nacionalou instituições militares, oumesmo o incitamento n práticadesses crimes.

O deputado pediu a supres-são de dispositivos que decla-ram que a exploração rios ser-viços rie radiodifusão dependecie autorizí.ção ou concessãofederal, nn forma da lei, c. es-t.-bcleceu que é livre a expio-ração de empresas que tenhampor objeto o agenciamento denoticias, desde que registradasno cartório de registro civildas pessoas juridícus.

GOVERNOComo é do domínio públi-

co, nove (9) deputados doMDB denunciaram o Gover-nador Otávio Lage de Sl-queira à Assembléia Legis-lativa Estadual, acusando-oda prática de crime de res-ponsabilidade.

Na qualidade de seus au-xiliares diretos, e de ami-gos e correligionários, cum-pria-nos vir a público pro-testar contra a infâmia quese lhe assacavam. Mas quissua excelência que primei-ramente a sua Assessoriade Imprensa analisasse asacusações ponto por ponto,através de notas aos jornais,a fim de que, na opiniãopública, nenhuma dúvidapudesse pairar quanto á im-procedência -a leviandade dadenúncia.

Satisfeita assa deliberaçãode Sua Excelência, demons-trada clara e exaustivamen-te a falta total dc funda-mento e veracidade âs ale-gaoòes dos acusantes, che-gou o momento de lançar-mos o nosso protesto contrao criminoso expediente es-colhido por aqueles depu-tados para o coroamento dacampanha de agitação emque se empenharam desde aeleição do Sr. Otávio Lagede Siqueira, que veio conso-lidar em Goiás a vitória doMovimento Revolucionáriode 1964.

A peca acusatória, como seviu pelas notas da Assesso-ria de Imprensa da Gover-nadoria do Estado, não pas-sa mesmo de um farto re-positório de injúrias e calú-nlas, entremeadas de frivo-lidades que chegam âs raiasdo grotesco, onde se pro-curou compensar a comple-ta ausência de substância everdade, com o número avo-lumado de folhas datilogra-fadas e um maior númeroainda de pretensos do-cumentos que nada provam,porque nada há que provar.

Cònscios per feitamentedisso, mas dispondo aindade todos os postos daMesa da Assembléia Legis-lativa, graças à traição doDeputado Olimpio Jayme,que em abril do ano passa-do abandonou de surpresa asfileiras da ARENA para seeleger Presidente daquelepoder pelo MDB, trocandosua fidelidade partidária poresse alto cargo, contavamos denunciantes — e o con-seguiram — manobrar como processo da denúncia deforma a evitar sua aprecia-cão pelo plenário da Casa ecom isto alcançaram o seureal objetivo, que outro nãoera senão o de provocar, naopinião pública de Goiás edo Pais, um pacto de efeitodesfavorável â causa da Re-volução.

É vergonhoso e deprimenteconstatar que cidadãos in-vestidos das graves funçõesde representantes do povona constituição dos podêresgovernamentais desçam tan-to da dignidade de sua mis-são para, denegrindo e des-virtuando os mandatos quelhes foram outorgados, lan-çarem-se a uma tal empresa,em que sâo válidos apenas oódio, as paixões exacerbadase os propósitos criminosos de

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revanche e de subversão daordem legal.

Lamentando que em Goiásainda se registrem tais fatose ainda haja quem faça po-litica através de tais proces-•sos, que constituem umatentado revoltante a nossaevolução, consignamos, nestanota, o mais veemente repú-dio ao condenável procedi-mento dos signatários da de-núncia apresentada contrao Sr. Otávio Lage de Siquei-ra, assim como o nosso in-teiro apoio e irrestrita soli-dariedade ao ilustre e lion-rado Chefe do Executivo es-tadual, que só tem sabidodignificar e elevar o póstoque lhe foi conferido pelopovo goiano, paru cuja feü-cidade vem realizando umadas mais honestas e provei-tosas administrações que játeve ívste grande Estado.

Conhecemos dc perto oSr. Otávio Lage de Siqueira,com éie temos convivido to-dos estes meses de sou Go-vérno, conhecemos bem to-cios os .sons atos e tocios o.sseus propósitos á trente dosdestinos de Goiás. Servimo-io com lealdade e dedicação,mas com absoluta indepen-déneia, pois. acima de tudo,estamo servindo a uma cau-sa comum e a ideais que to-cios pregamos e defendemosno memorável piei (o de suaeleição, c por tudo isso nosconsideramos com autorida.de bastante para dar o nos-so testemunho das suas ex-celsas virtudes de homempúblico e de cidadão, da suaconduta irrepreensível áfrente dos negócios do Esia-do. da sua inatacável hono-rabilidade e da grande ca-pacidade administrativa comque conduzirá Goiás a umfuturo de prosperidade egrandeza.

Toei cs nós aguardamostranqüilos o desfecho desseridículo processo, que há dechegar um dia. ao plenárioda nossa augusta Assembléiapara ali. ser de plano fulmi-nado e reduzido ás suas reaise nulas dimensões.

Goiânia, 12 de janeiro de1067.

(aa) Jo.se Balduino deSouza, Secretário do Govêr-no; Luiz Barreto Correia doMeneses Neto, Secretário doInterior e Justiça; César Ri-beiro de Andrade, Secreta-rio da Fazenda; JarmundNasser, Secretário da Edu-cação e Cultura: GeneralJosé de Souza Júnior, Secre-tário da Viação e Obras Pú-blicas; Niwaido Werner, Sc-cretário da Administração;Antônio Flávio de Lima, Sc.cretário da Agricultura;Gonzaga Jayme, Secretárioda Segurança Pública; NiloMargon Vaz, Secretário daIndústria e Comerei o,acumulando a Secretaria deServiços Sociais; SebastiãoEmmanuet Balduino. Pro-curador Geral do Estado;Afinam cie Loyola Fleury,Procurador Geral da Justiçado Estado; Coronel OdimBarroso de Albuquerque Li-ma, Comandante Geral da

Policia Militar; Coronel Al-berto Maria Fleury de Cam»pos Curado, Chefe do Ga-binete Militar; AguinaldoOlinto de Almeida, Secreta-rio Particular; JoaquimGuedr.s Coelho, Presidentedas Centrais Elétricas daGoiás S. A,, Dione Costa,Superintendente da Organi-zação clc Saúde do Estado deGoiás: Mário Evaristo deOliveira, Diretor Geral doDepartamento de Estradasde Rodagem dc Goiás; Leo-nino Di Ramos Caiado, Pre-sidente da Superintendênciadas Obras do Plano de De-senvolvimento: Dr. Manoel,dos Reis Silva, Presidentedo Banco do Estado deGoiás: Orlando de MoraesLobo, Diretor Geral do De-partamento de Telecomunl-cações: Carlos Antônio Lu-ciano, Diretor Geral do De-partamento Estadual de Sa-neamento; S a 1 v i n o Pires.Presidente do ConsórcioRodoviário IntermunicipalS. A.; Walter Mendonça, Pre-sidente em exercício do Ins-tituto de DesenvolvimentoAgrário de Goiás; Luiz Gon-zaga de Barros Mascare-.nhas. Presidente da CaixaEconômica do Estado deGoiás: Luis Fernandes daSilva, Presidente do Institu-to de Previdência e Assis-téneia dos Servidores do Es-tado de Goiás; ArmandoCarneiro Vaz, Diretor-Geralda Escola de Formação deOperadores e Mecânicos daMáquinas Agrícolas e Rodo-viárias de Goiás; João deBrito Guimarães, Diretor-Geral da Fundação Estadualde Esportes; Delúbio Gome»Machado, Diretor da EscolaSuperior de Educação Físi-ca de Goiás; Jorge Abrão,Superintendente do Consór-cio de Empresas de Radio-difusão e Noticias do Esta-do; Arnaldo dos Reis deSouza, Presidente da Metaisde Goiás S. A.; Manuel Mar-tins Coelho, Presidente daIndústria do Babaçu deGoiás S. A.: José Pereira deAndrade, Presidente da In-dústria Quimica do Estadode Goiás. Carlos de PinaJúnior, Presidente da Com-panhia de Armazéns e Silosdo Estado de Goiás S. A..Sandoval Rodrigues, Presi-dente da Companhia de Se-guros do Estado de Goiás;Antônio Jorge Sahium, Di-retor da Loteria do Estadode Goiás; Wilson PlácidoGusmão, Diretor-Geral doEscritório cie Representaçãodo Governo de Goiás; San-doval Rodrigues, Presidenteda Companhia de Seguros doEstado de Goiás; AméricoFernandes de Souza Neto,Assessor de Imprensa daGovernadoria.

onde há

há segurança

O BANCO DE CRÉDITO TERRITORIAL S.A., comunica, que estáautorizado pelo Banco Central, a receber as arrecadações devidas atocios os Institutos de Previdência Social. Os nossos Gerentes estãoaptos a prestar os esclarecimentos que lhes sejam solicitados. (P

l.o Cae!., Jornal do Brasil, sexta-feira, T9-1-87

Colima do Castello-

Esquema Aleixo

"i

:doameaçou açorBrasília (Sucursal) — Refletindo o mal- f

estar provocado no Congresso pela. decisão doGovêmo, formalizada através do Sr. PedroAleixo, de impedir a votação em bloco dasemendas com parecer favorável da ComissãoConstitucional, o Senador Daniel Krieger foiontem à tarde ao Palácio do Planalto para tra-var a batalha final da revisão do projeto.

A liderança do Governo foi previamenteadvertida, de que a manutenção ão esquemaPedro Aleixo, rompendo os entendimentos coma Oposição, desatendia também ao espírito re-formista dc grupos dominantes da. própriaARENA, de tudo resultando uma crise finalcapaz de destruir iodo o esforço áe entendi-mento até então realizado.

Ficara entendido, anteriormente, que a vo-tação das emendas se faria em bloco, pronun-ciàndo-se o plenário sôbre aquelas que recebes-sem parecer favorável ãa Comissão, ressalvadoo ãireito dos líderes ãe pedir destaque paraas emendas que julgassem deveriam ser exami-nadas à parte por deputados e senadores.

Tal processo asseguraria a votação de di-versas emendas que contrariam questões fe-chadas do Govêmo c o Sr. Pedro Aleixo, inter-pretando o interesse ão Palácio do Planalto,achou que o processo de pedir destaque nãoasseguraria êxito ao esforço de bloquear as"emendas proibidas". Imaginou, então, ou en-campou o. idéia imaginada no Palácio, quemais tranqüilo para o Govêmo seria impor,como norma de votação, que somente fossemlevadas a plenário as emendas objeto de pedi-do de destaque, funcionando o parecer da Co-missão como simples informação sem conse-qüéncia prática.

Semelhante tramitação começaria portrancar a própria ARENA, desde que a lide-rança desse Partido somente solicitaria desta-que para as emendas consentidas pelo Govêr-no, ficando ãe fora, por exemplo, a proposiçãoque vincula verbas orçamentárias a planos devalorização regional, è terminaria por subme-ter o MDB á contingência de votar as emen-das consentidas, sem qualquer chance de furaro bloqueio.

O Senador Daniel Krieger concordarainadvertidamente com a fórmula áo Sr. Pe-âro Aleixo, mas tão logo ciente ãas suas con-seqüências mudou áe opinião e passou a tra-balhar pela volta ao esquema anterior, únicoque, no seu entender, assegura uma participa-cão adequada dos congressistas na votação dasemendas ao projeto cie Constituição.

O Presidente do Congresso, Senador Aurode Moura Andrade, a pedido ãos Srs. PeãroAleixo e Daniel Krieger, transmitiu pela ma-nhã ao MDB o nóvb esquema adotado peloGovêmo. A reação foi pronta. O Senador Au-rélio Viana respondeu-lhe que não "era crian-ça" e considerava rompidos os entendimentosmantidos até então.

Pouco depois, o Senador Auro de MouraAndrade esclarecia não ter compromisso coma fórmula oficial, resguardando-se para tomaruma decisão no momento oportuno. Davatempo, assim, ao Senador Daniel Krieger deremover, dentro do Palácio, os obstáculos cria-dos de surpresa à tramitação final do projetoáe Constituição.

Entre os senadores ãa ARENA, na maio-ria solidários com o Sr. Daniel Krieger, a tô-nica, ontem, era a crítica ao comportamentoáo Vice-Presiâente eleito Peãro Aleixo, que te-ria agido maliciosamente na preparação áeverdadeira armadilha para frustrar os esfor-ços revisionistas áo Congresso.

Enquanto isso, prosseguia no Palácio aconferência do Presidente áa República comos dirigentes parlamentares, cuja demora pro-vocou o adiamento do encontro do MarechalCastelo Branco com os candidatos à Presiden- ¦cia ãa Câmara, previsto para ontem.

Onde está Filinlo MullerAs versões áe que o Sr. Filinto Muller, se-

puramente ausente áe Brasília, se achava emMato Grosso, seguiram-se outras, que o âavamna Europa, em companhia âos Senadores Iri-neu Bornhausen e Rui Palmeira. No Senado,havia um tal ou qual mistério a respeito, maso Senador Dinarte Mariz, 1.°-Secretário, de-clarou:

Não é verdade que o Filinto esteja naEuropa.

Mas acrescentou:A menos que eu também esteja senão

enganado.A importância de localizar o Lider da

ARENA no Senado está em que lhe foi atri-buíãa a missão de coordenar o problema dafutura Mesa dessa Casa Legislativa.

Juizes FederaisA lista ãos Juizes Federais submetida à

apreciação do Senado causou surpresa à ãire-ção da ARENA. Seria esse um novo episóáioãa surâa discórdia entre o Ministério da Jus-tiça e a chefia áo Partião áo Governo.

Entre o Nordeste e o GovernoO Senador Manuel Vilaça, ão Rio Gran-

de ão Norte, manifestou perplexiãaãe ao Sr.Ernani Sátiro em relação à emenda, vetadapelo Governo, que vincula verbas ão Orçamen-to à valorização econômica ão Norâeste.

Nós, áo Norâeste e ãa ARENA, esta-mos em dificuldade — disse.

O Sr. Ernani Sátiro respondeu-lhe:Não há dificuldaáe alguma, nós ãeve-

mos ficar com o Norâeste.

Renúncia da direção do MDBFazendo sua estréia em Brasília, o futuro

Deputado Hermano Alves propôs ontem a re-núncia coletiva da direção ão MDB, cujo man-dato, como se sabe, foi prorrogado por AtoComplementar baixado pelo Presidente Caste-lo Branco.

Engorda parcialDo Sr. último áe Carvalho:

Acho difícil uma duradoura politica na.ARENA, porque, quando se dá um porco àVDN para engordar dc meia, ela só engorda abanda dela.

Carlos Castello Branco

Partidos divergem SÔbre & STM manda Goulart aguarda posse desolta?: Costa e Silva pensando na

yOtaÇãO de emendas a Carta cabo Anais formação de, novo Partido,Brasília (Sucursal) — Apesar

das dificuldades registradas on-tem, o Presidente do Congresso,Senador Auro de Moura Andra-de, disse que continuaráaguardando que se estabeleçaum entendimento entre aARENA e o MDB quanto aoprocesso de vota ção das emen-das ao projeto de constituição.

O Presidente do Congressoexplicou que, ao contrário doque chegara a ser anunciado,não tomou nenhuma decisão arespeito, o que só fará se resul-tarem infrutíferos os esforçospara compor uma solução con-ciliatórla.VOTA TUDO

Afirmou o Sr. Auro cie Mou-ra Andrade que seu propósito

é assegurar a votação de todasns emendas até o dia 21, quan-do se esgotará o prazo assina-lado no Ato Institucional n.° 4.

Quanto ao processo de vota-cão, explicou que apenas levaraá direção do MDB, na conversaque teve com o Sr, AurélioViana, as sugestões que recebe-ra do Sr. Pedro Aleixo. emnome da ARENA. Desde que oMDB recusou aquelas sugestões,aguarda que a ARENA refor-mulc sua proposta (problemaque terá sido debatido peloMarechal Castelo Branco nareunião com os líderes do Go-vêrno).

Manifestando o temor de quevenha a ser colocado, ao final,na situação "de um junco chi-nês cercado, cm pleno oceano,

por frotas de guerra", o Presi-dente do Congresso afirmouque cumprirá o seu dever, fa-zendo com que todas as emen-das sejam postas em votaçãodentro do prazo.

Segundo revelou a váriosparlamentares, o Sr. Auro deMoura Andrade entende quepoderia ner aceito pelos doisPartidos o seguinte esquema:

— VotacSo das emendaspara ar, quais existam pedidosde desiaques das duas lideran-ças.

— Votação das demaisemendas, alterando-se as prio-í-idacies requeridas pela ARENAr- pelo MDB, o que colocaria osdois Partidos cm igualdade decondições.

Krieger: Governo cumprirá acordoBrasília, (Sucursal) — O Se-

nador Daniel Krieger negou quetenha surgido qualquer mani-festação do Governo no senti-do de recuar do acordo feitopara a aprovação de emendasao projeto de Constituição.

— Pelo contrário — disse on-tem, ao sair de reunião no Pa-lácio do Planalto — de cercade 200 emendas que aprecia-mos, o Governo concordou commais de 180, recusando apenasumas 20, e èssc será o ritmoprovável na reunião que va-mos reiniciar à noite.

VOTAÇÃO

Quanto ao processo dc vota-ção das emendas, disse o LiderDaniel Krieger que ainda nãohá decisão a respeito, mas elonão reconhece a existência denenhum problema na questão,"pois, seja como fór, o queficou combinado será cumpri-do, inclusive a aprovação donovo capitulo do.s direitos egarantias, com o Art. 150 re-•visto e o quorum de maioriaabsoluta para aprovar emendasconstitucionais propostas porparlamentares".

Acha o Sr. Daniel Kriegerque tanto faz votar primeiro oparecer da Comissão, com cies-taque para rejeição de algu-mas emendas, como votar pri-meiro o conjunto das emendasdestacadas de comum acordopelos Partidos e só depois o pa-recer da Comissão.

PREFERÊNCIA

O Presidente da ARENA,pessoalmente, prefere a primei-ra fórmula, que é a normal ea tradicional, mas não vê nasegunda os inconvenientes queontem foram denunciados, noscorredores da Câmara, comocapazes de destruir todo o en-tendimento até agora realizadopara democratizar o projeto deConstituição.

Assinala o Sr. Daniel Krie-ger que o Presidente da Repú-blica não volta atrás da pala-vra empenhada e está tran-quilo çm que tudo se desdo-brará conforme estabelecido.Comenta, a propósito, que se oGoverno desejasse ver o proje-to aprovado tal como está, bas-tava não íazer nenhum esfôr-ço na atual fase das emendas,pois o Congresso já aprovou,na fase inicial, o texto integraldo projeto que o Governo en-caminhou.

Disse ainda o Presidente daARENA que acredita ser pos-sivel encerrar ainda hoje oexame complelo de todas asemendas que obtiveram pare-cer favorável na Comissão, de-finindo-se, assim, mais esseponlo essencial que é a posiçãodo Governo cm face dc Iodasas alterações sugeridas á Cons-tituiçãão.

REUNIÃO

Segundo revelou o relatorKonder Reis. o Sr. RobertoCampos, além de ser o únicoMinistro de Eslado presente à.reunião no Palácio, opinou sô-bre praticamente a totalidadedas emendas, mesmo aquelasque fugiam ao âmbito da or-ciem econômica.

Da reunião, presidida peloMarechal Castelo Branco, par-ticiparam o Sr. Pedro Aleixo,Presidente da Comissão Espe-ciai, o relator Konder Reis, oslideres Daniel Krieger e Rai-mundo Padilha, e o MinistroRoberto Campos.

INDEPENDÊNCIA

— O simples fato de termosvindo aqui para informar oPresidente sóbre as decisõestomadas pela. Comissão cm to-dos esses dias de trabalho jabasta, por si só, para provara flexibilidade e a indepen-dência com que pudemos es-tudar o projeto da Constitui-

cão e deliberar sôbre as emen-das apresentadas — afirmou oSenador Konder Reis ao dei-xar o gabinete do MarechalCastelo Branco no Palácio doPlanalto.

E continuou.— Até agora, o Presidente

havia tomado conhecimentoapenas de emendas isoladas,.sóbre este ou aquele assunto,porém não tivera um quadrocompleto de todas ns contribui-ções apresentadas e das deci-isões tomadas pela Comissãoem relação a cada uma delas.Isso é o que estamos fazenndoagora

Explicou o Senador KonderReis que a reuniáo — iniciadaàs Í)h30m, interrompida para oalmoço às 12h30 e reinicia-da ã tarde para se prolongarpela noile a dentro, somandomais de 10 horas de trabalhocontinuo — não se destinouapenas à tomada de novas de-cisões, "serviu mais para a in-formação do Presidente da Re-pública".

PSEUDO JURISTA

Embora todos os senadoreso deputados presentes à reu-nião de ontem afirmassem queo Sr Roberto Campos haviaparticipado ativamente de to-dos os debates e opinadosóbre cada uma das decisõesda Comissão do Congresso, opróprio Ministro do Planeja-mento, ao deixar o Palácio doPlanalto pan. jantar, às 20horas, declarou taxativamentneque a sua participação no en-contro com os parlamentareso o Presidente da República seresumira em opinar sôbre oscapítulos referentes ã parteeconômica e financeira dc* pro-jeto constitucional e às emen-das referentes a êsses pontos.

— Como sabem — explicou oMinistro —. sou conhecida-mente um pseudojurista e te-nho de me limitar ao meucampo.

Garantias preocupam a OposiçãoBrasília (Sucursall — Ao

término da sessão vespertinacie ontem, o Deputado UlissesGuimarães levantou questãocie ordem relativa à redaçãofinal do artigo sôbre os direi-tas e garantias individuais(Art. 150), que ficou de serrespondida posteriormente peloSr Auro de Moura Andrade.

Após realçar a importânciaexcepcional da matéria, inda-gou o parlamentar paulista porque não consta dos avulsos aemenda de redação então acei-ta pela Comissão Mista, res-guardando os direitos indivi-duais, bem como fôsse esclare-cido qual "o momento oportu-no" para aprovação da mate-ria, aludido pelo Deputado Pe-dro Aleixo perante a Comis-são, conforme consta dos avul-sos.

CONSULTA

Estando na Presidência o Se-nador Guido Mondin, deixouéle de responder à questão deordem, através da qual o par-lamentar do MDB apenas vi-sou obter das lideranças doGoverno um esclarecimento to-tal sôbre a matéria, tantas asconfusões e equívocos existen-tes em torno dela.

Deixando de responder àquestão, o Sr. Guido Mondininformou que disso se desin-cumbiria, posteriormente, o Sr.Auro de Moura Andrade, "apósos indispensáveis dados c es-clarecimentos".

PRIMEIRA REUNIÃO

A primeira reunião teve ini-cio com meia hora de atraso,desenvolvendo-se com um pie-nário ralo. Do pinga-jogo das"pequenas comunicações", comoem todos os dias, falaram osSrs. Antônio Bresolin, EuricoOliveira, Anísio Rocha, Pedro-so Júnior e Carlos Werneck.

Ao abra* a sessão, o SenadorGuido Mondin, único membroda Mesa em plenário, anunciou

a presença de 19 senadores e106 deputados.

Ocupou a tribuna o Sr. An-tónio Bresolin, para falar sôbreassunto do seu Estado, o RioGrande do Sul. A seguir, o Sr,Anísio Rocha exaltou a viagemdo Presidente Costa e Silva pe-la Europa, e logo depois o Sr.Pedroso Júnior leu o relatórioda CPI que investigou as ati-vidades do Banco Nacional daHabitação, dizendo conter o do-cumento vasto material paraapuração, por parte do Executi-vo, de denúncias contra aqueleestabelecimento.

CÂMARA ORGÂNICA

O Deputado Plinio Salgadodefendeu a emenda de sua au-toria, repelida pela ComissãoMista, que objetiva criar umaCâmara Orgânica, que seria oórgão consultivo e representa-tivo das "forças vivas do Pais".Justificou sua Iniciativa com a"marginalização" do Congresso,desvinculado das "forças querealmente expressam a nacio-nalidade". A Câmara Orgânica,por outro lado, constituiria umaespécie de regulamentação dos"grupos de pressão" existentesno Pais (órgãos de classe, sin-dicatos, etc.), tal como se dános Estados Unidos.

Ao de.enc.er sua emenda, oSr. Plinio Salgado, citando fi-lósofos e sociólogos, lamentouque a nova Carta constitucionalesteja sendo elaborada semqualquer resquício de imagina-ção, "jà que lhe falta por com-pleto o caráter inovador."

— A confecção da nova Carta— lamentou — ocorre sob amonotonia dos lugares-comuns,sem sequer um esforço criativo,que procure realmente dar so-lução a qualquer dos reais pro-blemas institucionais e organi-cos do Brasil.

DESILUSÃO

Outro desiludido com a ela-boração da Constituição íoi o

orador seguinte: Deputado Os-car Correia. De inicio, obser-vou ser triste que o debateconstitucional esteja sendo tra-vado "sem a importância e am-plitude com que sanhávamos,por se tratnr de matéria tãograve e séria". Condenou a"verdadeira tortura" a que oMal. Castelo Branco submeteuo Congresso, forçando-o a exa-minar, em prazo exíguo c fatal,não só uma nova Constituição,como uma nova Lei de Im-prensa". Insistiu o deputadomineiro em afirmar que o malfoi agravado ao máximo peloExecutivo, ao remeter "o pior,mais errado e lamentável pro-jeto que se possa imaginar".Renovou suas assertivas de queo projeto governamental cons-tituiu uma cópia cia Carta de46, "na qual apenas se enxer-tou elevado número de modi-ficações. sempre para pior".Fêz. mais uma vez, a defesa daConstituição de 46. dizendoque, ao contrário do que se dizhoje em dia. a democracia bra-sileira só conseguiu manter-sedurante estes anos em virtudedas qualidades da Carta de 46.

Sem ela, tudo teria tom-bado há muito.

FEDERAÇÃO

Numa apreciação geral sôbreo projeto, disse o Sr. OscarCorreia que o primeiro errograve cometido c a supressãototal da Federação e da Re-pública, para implantação da"União, do Estado unitário".Considerou significativo o fatode, das 1504 emendas apresen-tadas oo projeto, 1057 seremrelativas ao Titulo I do proje-to, das quais foi autor de

'l27.

Lastimou, depois, que hajatotal impossibilidade de se ava-liar com segurança o resultadodo trabalho da Comissão Mista.

Apesar disso, pode-se di-zer, com tristeza e angústia,que pouca melhoria haverá.

O Superior Tribunal Militar,em sua sessão de ontem, con-cedeu por 7 votos contra 6 ohabeas-corpus impetrado emfavor do cabo Francisco Do-rismar Arrais, sob o funda-mento de excesso de prazo daprisão na Fortaleza de SâoJoáo, sob acusação de ter dadofuga a três presos políticos, ciue.se asilnrnm na Embaixada doUruguai.

O Conselho Permanente deJustiça da 2.* Auditoria, da 1."-Região Militar, para onde foiremetido o processo após ases-são do STM, deverá decretar,hoje, a prisão preventiva da-qticle militar, que foi defendi-do naquela Corte dc Justiçapelos advogados Evaristo deMorais Filho c George Tavares.

CRIME PROVADO

O Ministro Mourão Filho,relator do habeas-corpus. ne-gou a ordem, no que foi acom-panhado pelos Ministros Cor-reia de Melo, Otacílio Ten-a

¦ Ururaí. Saldanha da Gama,Grun Moss e Valdemar Tôr-res da Costa.

O Ministro Mourão Filhoemitiu o seguinte voto*. "Ne-go.o habeas-corpus. Pela pro-va dos autos que estou julgan-do. o prazo estabelecido peloArtigo 156 do Código de Jus-tiça Militar, apenas está comexcesso de dois dias e não te-nho conhecimento oficial deque o Conselho já não haja,nesta hora, decretado a prisãopreventiva do indiciado, cujocrime, de acordo com o Arii-go 149 do mesmo Código, estamais do que provado, porque_ politico. Além do mais. a pe-tição do advogado não estábaseada em excesso de prazo,mas na ilegalidade, por não tero Juiz sido notificado da pri-são".

O.s advogados Evaristo dcMorais Filho e George Tava-res sustentaram: "A prisão dopaciente reveste-se de total ile-gaüdade. Já que a mesma nâoíoi comunicada a qualquer Au-ditor, conforme preceito cons-titucional, não se sabendooficialmente, através do PoderJudiciário, que é o único quepode manter ou relaxar a pri-são de alguém, se o cabo Ar-rais está preso em flagranteou se responde a IPM e qual omotivo da prisão "

O soldado César AugustoOliveira Botelho, envolvido nomesmo IPM, também obteve amedida requerida pelo advoga-do Osvaldo Mendonça, quefundamentou o habeas-corpustambém por excesso de prazo,já que o paciente cumpriu 53dias de prisão

O Ministro Murgel de Re-sencle disse que o IPM já dc-veria ter sido encaminhado à,Justiça, desde o dia 28 último,quando íoi encerrado. Acres-centou que quando o prazo nãoestá esgotado, o Tribunal ne-ga o pedido. "Nesto caso, po-rém, é mais do que evidente ailegalidade da prisão. A leifala no máximo de 50 dias,isto é. 30 mais 20."

O Ministro Ribeiro da Cos-ta disse estar evidente o ex-cesso de prazo da prisão, en-quanto o Ministro Mourão Fi-lho declarou que, se concedidoo habeas-corpus, o cabo Arraise o soldado Botelho "irão cor-rendo para a Embaixada doUruguai".MAIS UM

O Superior TriDunal Militartambém concedeu, por unani-mldade, o habeas-curpus im-petrado cm favor de NaélsonCorreia Guimarães, envolvidono IPM que apurou subversãona Cidade fluminense de An-gra dos Reis.

O STM reconheceu inépciada denúncia oferecida pelo pro-motor da 3.-1 Auditoria da ..•Região Militar. Isto porque jáconcedera idêntica medida aoPrefeito Heitor Chagas da Ro-cha e ao Vicc-Prefeito JorgeDaher, indiciados no mesmoIPM com mais 13 outros acusa-dos.

Mas negou, por unaninnda-de, o h-.beas-corpus em favordo ex-delegado do DOPS du-rante o Governo do Sr. MiguelArrais, Sr. Francisco Morais doSouto, que pedira para ser ex-cluido da denúncia, alegandofalta de justa causa.

O advogado Raul Lins e Sil-va disse que, oo invés de seter omitido quando à frente docargo, o seu constituinte to-mou todas as providências du-rante as arruaças ocorridas noRecife. Em seguida, leu vá-rias declarações de pessoas dedestaque em Pernambuco, se-gundo as quais sempre que íoinecessária ft adoção de medidapolicial contra os comunistas, opaciente a providenciou.

CONDENADO

O ex-Presidente João Goulart, embora insista em(do Uruguai) recomendar a amigos e correligioná-rios que continuem estimulando as articulações dafrenle ampla, aguarda com o maior interesse a possedo Presidente eleito Costa e Silva, convencido de queo episódio será um dos mais importantes do proces-so de redemocratização do País.

Nas cartas que tem enviado ao Brasil, além deaconselhar a Oposição a não criar dificuldades àposse do Marechal Costa e Silva, o Sr. João Goulartmanifesta a opinião de que o futuro Governo serámais político e, por isso, terá condições de permitir arestauração do pluripartidarismo.À ESPERA

O Sr. João Goulart estávivamente interessado na[ormação de um autênticoPartido de oposição no Bra-sil, que reuniria trabalhis-tas e grupos esquerdistas dediversas tendências, com oobjetivo principal de reivin-clicar as reformas sociais,defender o nacionalismoeconômico e politico e man-

ter vivas as idéias da cie-mocracia liberal.

Sabe o ex-Presidente queesse Partido somente existi-rá .se o Governo Costa e Sil-va não encampar o bipar-tidarismo impòsio pelo Ma-rechal Castelo Branco. E épor esse motivo que aguar-da, com o maior interesse,o dia 15 de março, a datada posse.

Magalhães quer ampliarapoio a Costa e Silva

Belo Horizonte (Sucursal) —O surgimento de um terceiropartido politico, para — ao la-do da ARENA — apoiar o Go-vêrno Costa c Silva, está sendoanunciado em círculos vincula-dos ao ex-Govemador Maga-ihães Pinto e em setores quonáo se conformam com o bi-partidarismo.

Segundo os setores identifi-cados com o Sr. MagalháesPinto, há condições para seobter, com facilidade, o mime-ro legal de deputados c sena-dores necessário á formaçãodo novo partido, dentro dasexigências do Código EleitoraJ.

Os círculos ligados ao ex-Governador mineiro estão con-vencidos de que ao MarechalCosta e Silva não interessariaa manutenção do bipartidaris-mo, principalmente depois daextinção cias sublegendas.

O novo partido, de acordocom as informações mais cre-denciadas, reuniria, em âmbi-to nacional, também as íôrçnsfiéis aos Srs. Carlos Lacerdae Juscelino Kubitschek. O Sr.Magalhães Pinto já vem re-colhendo impressões em todasas áreas da ARENA e do MDB,em busca de um denominadorcomum que possa servir deponto de partida para a fun-ciação da nova agremiação po-litica.

Juscelino e Lacerdacontinuam a conversar

Lisboa (UPI-JB) — Os Srs.Juscelino Kubitschek e CarlosLacerda continuaram ontemas "conversações exploratórias"sóbre o momento político doBrasil, iniciadas quarta-feira,pouco depois da chegada do ex-Governador carioca, de NovaIorque, e possivelmente hojedistribuirão tim comunicadoao.s jornalistas.

Ao deixar o luxuoso aparta-mento do ex-Presidente, comquem almoçou num restatiran-te de Lisboa, o Sr. Carlos La-cerda, assediado pelos repor-teres, dis.se que "não há novi-

dades". mas adiantou que asconversa ções prosseguiriamhoje.NA OPOSIÇÃO

Os Srs. Juscelino Kubitscheke Carlos Lacerda, cm comuni-cado distribuído â imprensaportuguesa no dia 19 de no-vembro do ano passado, depoisde várias horas de conversa-ções, exortaram o povo brasi-leiro à formação de um "gran-de Partido popular de reforma,democrática", em oposição aoGoverno do Marechal CasteloBranco.

Presidente envia ao Senadomais 41 indicações parajuiz federal e substituto

Brasília (Sucursall — O Presidente Castelo Branco en-caminhou ontem ao Senado mais 41 mensagens com indi-cações de nomes para os cargos de Juiz e de Juiz-Substi-tuto da Justiça Federal de Primeira Instância, incluindomais um titular e um substituto para a Guanabara, Srs.Nelson Pecegueiro do Amaral e Elmar Wilson de AguiarCampos. O filho do Senador Daniel Krieger está entre osindicados.

Sete nomes foram indicados pelo Presidente para JuizFederal em São Paulo: Srs. José Afonso da Silva, José Pe-reira Gomes Filho, Hélio Kerr Nogueira, Hélio BarretoMateus, José Américo de Sousa, Cid Flaquer Scartezini eLuís Rondon Magalhães, ex-Chefe de Gabinete do Minis-tro da Justiça. Os substitutos serão os Srs. Jarbas SantosNobre, Júlio Mário Stamato, Nelson Virgílio do Nascimen-to, Américo Lourenço Lacombe c Nasser Bussambra.

OUTROS NOMES

Semana da Constituição acaba hojeseu anteprojeto ao Congressonos próximos dias.

Depois de quatro dias de de-bates, encerra-se hoje a Sema-na da Constituição, promovidapelo instituto dos Advogados Arcebispo analisaBrasileiros, para que represen-tantes de vários Estados apre-sentassem emendas ao seu an-teprojeto de Constituição (230artigos), elaborado por umaComissão de Juristas.

O anteprojeto foi emendado,entre outros, pelos Srs. Ribeirode Castro, Sobral Pinto, Ru-bens da Costa, Ivan Fraga, Má-rio Magalhães, Haroldo Vala-dão e João de Oliveira Filho,tendo proposto êste a criaçãocio cargo de Promotor-Geral daNação, com podêres amplos pa-ra investigar as denúncias dopovo contra a corrupção dosGovernos, função existente emvários países, inclusive a Sué-cia. Pretende o Instituto enviar

João Pcss.a (Corresponden-tei — O Arcebispo da Paraíba,Dom José Maria Pires, anali-sando a Refonna Constitucio-nal. declarou ontem que é "umabsurdo gritante" não se deixarmargem a que os punidos pelaRevolução tenham seus preces-sos revistos

— Compreende-se que na fa-se revolucionária houvesse cas-enções sumárias e irrecorrfveis.Mas, pergunta-se: Será que oGoverno revolucionário se con-sidera infalível?

Disse o Arcebispo que não écentra as cassações. "mas con-tra as arbitrariedades de umaConstituição que priva o ho-mem do direito de defesa qua n-

do se julga caluniado e injus-t içado pelo Governo do seuPais"

Por isso — continuou —,considero o Artigo 170 da novaCarta deplorável violação dosdireitos da pessoa humana.

Concluindo sua análise, o Ar-cebispo fêz o seguinte apelo aoscongressistas:

Meditem na sua responsa-bilidade perante a Nação e pe-rante a Humanidade. Lem-brem-se de que a política é art»do bem comum. Não coloquemseus interesses pessoais, ou degrupos, acima dos interesses dopovo brasileiro. O que importaagora não é a ARENA OU OMDB. nem o atual ou o futuroPresidente da República: o queimporta acima de tudo é oBrasil, a Nação, o País, são osbrasileiros.

Enquanto isso, o ConselhoPermanente de Justiça da 1*Auditoria da Aeronáutica con*denou, ontem, a 2 anos de re-clusão, os operários José Ba-tista da Casta e Fernando Fer-reira Marinho, acusados de ati-vidades subversivas conformeIPM instaurado no Serviço deTransportes da Baia de Gua-nabara que indiciou mais 10pessoas, as quais foram absol-vidas no julgamento.

A principal defesa durante ojulgamento íoi feita pelo ad-vogado Pinto Lima, patrono dooperário Antônio Carneiro daSilva, ex-Assistente do Supe-rintendente do Serviço deTransportes da Guanabara,sendo absolvido por não teremsido encontrados elementos deconvicção para a sua conde-nação.

ANO JUDICIÁRIO

O Superior Tribunal Militarfará realizar, hoje, às 14 horas,sessão solene de encerramentodo Ano Judiciário. Em seguida,às 15 horas, em sessão solenedo Conselho da Ordem do Mé-rito Juridico-MUitar, será feitaa entrega de medalhas de BonsServiços concedidas a diversosservidores da Justiça Militar.

Para Brasília, o Presidenteindicou dois nomes para car-gos de Juiz Federal: Paulo Lei-tano Távora e Gutemberg Li-ma Rodrigues.

Os nomes indicados paraJuiz Federal no Rio Grande doSul foram os dos Srs. Francis-co Solano Borges e Atos Gus-mão Carneiro, e para uma dasvagas de substituto a indica-ção recaiu sôbre o Sr. JoãoCésar Leitão Krieger, filho doSenador Daniel Krieger, Pre-sidente da ARENA.

£ a seguinte a relação dasdemais indicações feitas peloPresidente ao Senado, que de-verá prosseguir ainda hoje coma. remessa de mais 31 mensa-gens: Juarez Monteiro, JuizFederal em Santa Catarina;Tycho Brahe Hernandes Neto,substituto em Santa Catarina;Hermílio Galant, substituto noRio Grande do Sul; ArnaldoReinert, substituto no RioGrande do Sul; Hcraldo Vidal

Ademarpassabem e voltaem março

São Paulo (Sucursal) —O cx-Governador Ademar deBarros, afastado do cargopela Revolução, terá altaamanhã ou domingo do TheNew York Hospital, ondesofreu uma operação nasvias biliares, e em marçovoltará ao Brasil, "comple-

tamente desinteressado dapolítica", segundo informa-ções do Deputado federaleleito Ademar de Barros Fi-lho.

— Papai está otimistaquanto às perspectivas ge-rais, nas quais não se incluia esperança de uma revisãodas punições revoluciona-rias. Seu pi'óximo retornoao Pais é explicado pelo in-terèsse em cuidar de inte-rêsses particulares e da fa-milia — esclareceu o Sr.Ademar de Barros Filho.

Correia. Juiz Federal no Pa-raná: Jaci Garcia Vieira, subs-tituto no Distrito Federal;João Batista Alvarenga, substi-tuto em São Paulo; RomárioRangel, Juiz Federal no Espi-rito Santo; Pedro da RochaAcióli. Juiz Federal em Ala-goas: Álvaro Peçanha Martins.Juiz Federal na Bahia: Rena-to Amaral Machado, substitutona Guanabara: José de JesusFilho. Juiz Federal em Goiás;José Pereira de Paiva, Juiz Fe-deral em Minas Gerais; Virgí-lio Gaule Fleur}', Juiz Substi-tuto em Goiás; Gilberto deOliveira Lomonaco, substitutoem Minas Gerais; Luís CarlosFlorent.no, Juiz Federal naParaíba; limar NascimentoGalvão. Juiz Federal no Acre;Mário Figueiredo Ferreira Men-des, Juiz Federal em MatoGrosso; Hildebrando Assis,substituto na Paraíba: JesusCosta Lima, substituto no Cen-rá; Aristides Porto de Medei-ros, substituto no Pará: Rober-to Queirós, Juiz Federal noCeará.

Segurançasó após anova Carta

O Ministro da Justiça, Sr.Carlos Medeiros Silva, sò-mente iniciará a redação dodecreto da nova Lei de Se-gurança Nacional após apromulgação da futuraConstituição pelo CongressoNacional e, ao fazê-lo, se li-mitará a ordenar jurídica-mente os enunciados for-mulados pelo Conselho deSegurança Nacional e os ór-gãos militares e para-mili-tares incumbidos de definiros princípios básicos da no-va lei.

Respondendo ontem aperguntas (por escrito) derepórteres acreditados emseu Gabinete, o MinistroMedeiros Silva desmentiuciue tenha recebido suges-toes do Estado-Maior dasForças Armadas.

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Jornal do Brasil, sexta-feira, 13- _ -07, 1.° Cad. — g

-£//. 67 naviode fora farácabotagem

O Presidente Castelo Brancoassinou decreto, quo lhe foi en-caminhado pelo Ministro Jua-rez Távora, prorrogando, alé 31do dezembro, o prazo paraaproveitamento de navios es-traugelros no transporte de ca-boi agem, com o fim de au.ri-liar no transporte entre portosnacionais, de cargas frigorífica-das, óleos comestíveis e paraílns industriais, a granel.

O decreto estabelece, ainda,que as licenças deverão ser so-licitadas, em cada caso. à Co-

* missão de Marinha Mercante,que somente as concederá, sehouver real necessidade e ascondições de embarque c dc-sembarque assim o permitireme que os navios estrangeirosdevem observar as tabelas defretes e taxas estabelecidas pa-ra a cabotagem nacional.

Marinha dádiploma a55 oficiais

Com a presença do Ministro•cia Marinha. Almirante ZilmarAraripe Macedo, 55 novos ofi-ciais da Escola do MarinhaMercante prestaram juramen-to na manhã de ontem, oca-sião em que receberam .suasplatinas e viram-se excluídosda instrução dada pela Mari-nha de Guerra, passando agoraaos cursos de Marinha Mer-cante.

A turma, ontem diplomada èuma das mais jovens, sendo amédia de idade de seus --om-ponentes de 23 anos e levecomo paraninío o ProfessorEvandro Ferreira Torres, cate-drático da Cadeira de Máqui-nas da EMM, e como patronoo colega, falecido durante ocurso, Sérgio Lemos, que íoilembrado pelo orador da tur-ma, oficial Délio Marinho dcSousa.

A SOLENIDADE

A solenidade de diplomaçãodos novos oficiais tere lugarno páfio da Escola cie Mari-nlia Mercante na Avenida Bra-sil, com a presença ainda doGeneral Adalberto Pereira dosSanto*. Comandante cio I Exér-cito e cio Diretor da Escola,Capitão Rodoval Costa Coutode Freitas, que íéz a saudaçãoaos novos diplomados.

A Escola de Marinha Mer-cante do Brasil é a mais mo-derna da América Latina efunciona desde 1957. Oscursos ali ministrados .são detrês anos e constam de no-çõe-s fundamentais de Náutica.Máquinas e Câmara (Inten-dência).

Os alunos que ontem con-clutram seus estágios .são con-siderados Praticantes-Alunosda Marinha Mercante e .sãoautomaticamente incorporadosá Reserva da Marinha deGuerra. Uma viagem de seismeses será íeita por todos o.sque concluíram o.s cursos, pei--correndo em navios mercanteso litoral brasileiro e portos dcoutros países para apertei-çoamento.

Serviço~_>

Social fazSeminário

Com a presença do.Secre-tário de Serviços ' Sociais,Sr. Humberto Braga, terá.início, na próxima segunda-feira, às 9 horas, no auditó-rio do Palácio de Cultura,um seminário promovidopelo Departamento de Ori-entação Social da Secreta-ria de Serviços Sociais, vi-sando a um maior entrosa-mento entre os assistentessociais.

O Seminário, que se pro-tongará até o dia 20. sexta-feira, contará com a parti-cipação. além dos .assisten-'tes sociais, de dirigentes deobras sociais da Guanabarae de profissionais de outrosEstados, que debaterão osproblemas dc Rio, objeti-vando o bem-estar de suapopulação.

L. Heitor sótoma soroe cafezinho

Vera Regina, mulher rieLeopoldo Heitor, declarouontem ao JORNAL DOBRASIL que seu marido,acusado da morte de Danade Tefíé, desde o Ano Bomsó passa a cafezinho e soro,uma vez que prossegue emgreve de fome, com quepretende conseguir sua re-moção para um hospital.

Afirmou, ainda, que, naopinião do Dr. Homem Fi-sher. o qual examinou Leo-polcio Heitor juntamentecom outros dois médicos daPolicia Militar, èle somentepoderia suportar sem comeraté hoje. O* Comando da Po-lícia Militar do Estado doRio, porém, continua ne-gando a sua transferenciapara um hospital, temendoque o proso venha nova-mente a evadir-se.

NOVO LAR DOB terá turma de plantãopara enfrentar en clientes

m.mmmmimymAu .Uto tiu Boa Vista o iiuilre Francisco tle .....is Ohumuclu benzeu »» duas casas quv fórum reconstruídas após as enchentes do «no tmssutlu

-7et-a o inicia em íevera construção do Túnel Joá

O resultado gioba* rias sondagens g_o-lógicas pnra a construçáo

'tio Túnel Joá deter-minou nova modificação no projeto que agoraterá um traçado reto e não curvo, conservo ndocontudo a característica dos dois pavimentossuperpostos, cada um servindo a uma mão detráfego, em pista dupla.

O assessor cio DER e autor do projeto, cn-genheiro Márcio cie Queirós Ribeiro, informouque o Túnel Joá será iniciado em fevereiro ctem a sua conclusão prevista parn dois anosquando estará também conclu ido o :ió'.o acessoJoá-Barra da Tijuca, que fará parte do AnelRodoviário cia Guanabara e cia 3R-.101 (ex-ER-3 Rio-Santos).

DA ZONA SUL A BARRA

Dentro dos planos cio Dlên pav,',. possibi-,'litar, nos próximos anos, tuna nova via cie

acesso á Barra da Tijuca, substituindo inre.-ramente a Avenida Niemeyer; cujas condiçõesne tráfego são altamente precárias, está «¦construção de dois túneis: o Dois Irmãos _o Joa.

O primeiro a ser construído será o cioJoá. que possibilitará a ligação São Conrado-Barra da Tijuca através de uma nova via cmmeia encosta, numa cota inferior, 30 metrosem alguns pontos á da Avenida Niemeyer,cc.de a Praia do Pepino até pouco abaixo doRestaurante do Joá, onde será aberto o túnel.

O outro trecho — que obriga a constru-çáo cio TYmel Dois Irmãos — ligará a Lagoa_x São Conrado, inicianclo-sef no Túnel Rebou-ças. de onde seguirá cm elevado pela LagoaRodrigo do Freitas aié às imediações da Ru-.iMarquês cie São Vicente. Ai será construído oTúnel Dois Irmãos, que atravessará o Morrocia Rocinha para atingir a Reta de São Cor.-rado. Esta nova via substituirá inteiratnent-o trecho inicial da Avenida Niemeyer.

A nova ligação cia Zona Sul à BarraTijuca poderá estar concluída cm cinco ae sua importância, segundo o.s engenheiro-DER, será vital á ocupação cia Barra oPlanície de Jacarepagua, à complementarão doAnil Rodoviário do Estado o á implantaçãod. todo o trecho du BK-101 «Natanu G_ra_ii.!;nra.

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Obra acaba barracos na RocinhaPara a construção cio Túnel Dois Irmãos,

que ligará Pão Conrado i_ Gávea, c tombes..iiara. a segurança dos moradores em caso denovas enchentes, será Iniciada no íinal da pró-xima semana a demolição cie*cerca de dois milbarracos da Rocinha, situados no Morro doCapado, de acordo com o Diretor do Centrode Recuperação cie- Favelas, Sr. Vítor Pinheiro.

O Estado providenciará para que as íaml-lias que tiverem suas casas demolidas sejam¦abrigadas em.locais provisórios na Rocinha,para depois serem transferidas definitivamentepara as novas casas, orçadas em Cr$ 4 bilhõss.RECUPERAÇÃO

O Sr. Vítor Pinheiro, abordando o proble-ma de recuperação das encostas dos morros,abaladas durante as enchentes, esclareceu queengenheiros do Centro de. Recuperação de Fa-velas e os tio Instituto cie Geotécnlco, tém tra-balhado intensamente, especialmente ua Roei-nha, Santa Marta, Cêrru Cora. Macedo Sobri-nho e Pavãozinho, onde. há mais perigo de des-lisamento cio terreno, caso ocorram enchentessemelhantes às do ano passado.

— Além rios trabalhos junto às encostasdos morros, estamos íazendo também vistoriascm todos os barracos ameaçados dc desaba-mento, a fim cie poder construir novas residên-cias para s,nis moradores e, sempre que possi-vel dentro da mesma favela, como será o cs.sodo Bairro Anchieta. que terá dois mil barracosdemolidos c outros dois mil construídos lá mes-mo, mas em local que ofereça segurança, o quenão acoat-r-ce com o Morro cio Capado, ondeo perigo de desabamento i eminente.PROJETO DE CASAS

Sóbre as casas que serão construídas naRocinha, em substituição às que serão demoli-das, explicou o Sr. Vítor Pinheiro que elas se-)-áo de macieira, já que as casas de alvenariaexigem uma fundação melhor, o que não podeser feito em morro.

— A construção de casas de alvenaria emmorro seria até muito mais perigosa cio quoas dc- madeira.

PARQUES

Com relação eo Parque Proletário de NovaHolanda, disse o Sr. Vítor Pinheiro que os tra-bsJhos de reconstrução já estão adiantados eque na primeira quinzena de fevereiro a obrajá estará pronta, estando prevista a imediata-emoção para as casas de alvenaria cias famí-lias que Se encontram desabrigadas desde oincêndio que destruiu parte do Parque.

Mas além de Nova Holanda, existe tam-bém o não menos importante Parque da Gá-vea, onde .serão construídos novas conjuntos re-sldenciais, êste ano, graças a um convênio quea. Secretaria cie Serviços Sociais e a COHABfizeram com o Banco Nacional de Habitação,As obras, que deverão estar prontas em prin-cípios cio ano que vem, têm por objetivo abri-gar os habitantes da Praia do Pinto. Ilha dasDragas c Pedra cio Baiano que. possam adqui-rir, através de financiamento, as novas resi-dências.

NOVA CALAMIDADE

Durante a entrevista foi ainda levantado oproblema cie novas enchentes e ns pcvsibilida-des com que conta o Centro de Recuperaçãode. Favelas e a Secretaria cie- Serviços Sociaisde abrigar flagelados.

No caso de novas enchentes, o que cs-peramos que não aconteça — disse o entrevis-lado — temos uma série de locais onde pode-riam ser abrigados os flagelados: n FazendaModelo, em Campo Grande, o Educandario DomBosco, em Jacarepagua, A Escola Haddock Lò-bo c o Asilo São Francisco de Assis, em VilaIsabel, o Instituto Oscar Clark, no Maracanã,o Albergue João XXIII e o Centro de Recupe-ração de Mendigos.

SURSAN vai aplicar 3 bilhõesO Diretor cio Departamento .de Urbaniza-

ção da SURSAN, engenheiro Joaquim Chaves,anunciou ontem que, com a verba que coubsao DURB este ano de Cr$ 8 bilhões, serãoconstruídos sete viadutos e dois túneis, cana-lizados vários rios e continuadas as obras doParque do Flamengo.

Os viadutos a serem iniciados são: Can-tagalo, na Lagoa; Fernando Ferrari, em Bo-tafogo; Estudantes, em frente ao AeroportoSantos Dumont; R;Hnos; Méier; e dois no Mou-risco, um para eliminar o sinal luminoso e ooutro para dar acesso ao tráfego que vera doJardim Botânico e Botafogo para ns pistas doParque do Flamengo. Os túneis ligarão a PraiaVermelha ao Leme e aa Ru.-.s Carlos Peixoto-Toneleros.OS VIADUTOS

O Diretor cio DUBR explicou a necessidn-de de cada um dos viadutos: o Cantagalo ser*virá para evitar um futuro problema de con-gestionamento na Lagoa, quando fór entregueao tráfego a Túnel Rebouças, o Fernando Ft-r-rari eliminará o sinal luminoso dn Rua Fará-ni. ligando a pista externa da Praia de Bo-tafogo à Rua Fernando Ferrari e o dos Es-tudantes distribuirá o tráfego' das pistas doAterro para a Avenida Perimetral, -Centro daCidade, Praça XV cie Novembro e Aeroporto.

Os viadutos a serem construídos no Méiere em Ramos terão a finalidade cie unir aque-les bairros atravessando a via. férrea e os doisdo Mourisco servirão para disciplinar o trá-fego em írente às Ruas Voluntários e Pas-sagem e possibilitarem o acesso desse tráfego,em via descongestionada, até as pistas da Praiade Botafogo.OS TONEIS

O Sr. Joaquim Chaves .enunciou tombemque o Túnel Carlas Peixoro-Toneieros deveráse iniciar brevemente, sendo provável tambémo início da construção cie uni outro ligando aPraia Vermelha no Leme.

Indagado sôbre a necessidade éi-s:_ túnel,já que a ligação entre o Leme e a Urca pode-ria ser íeiía através cio Forte Duque de Ca-xias, utilizando-se a encosta que une o inicioda Praia dc Copacabana com u Praia Verme-lha, o Sr. Joaquim Chaves explicou que, "além

de ser aquela uma área militar, uma estradaà meia-encosta seria mais cara que a constru-ção de um túnel de 320 metros".PENDENTES

Outra obra de vital importância que de-jvnde das autoridades militares é a continuaçãocia Avenida Perimetral até a Praça Mauá, ondeé projeto estendê-la até a entrada da RodoviaRio—Petrópolis ao longo da Avenida Brasil.Esta obra vem sendo solicitada à Marinha, peloGoverno do Estado, corno fórmula para solucio-nar o acesso cia Candelária até a Praça Mauá.Cogitou-se de ali ser construído, sob o Mosteirode- São Benlo um túnel, mas as condições geo-lógicas do terreno o tornam quase impraticávele de custo vultosissimo. A melhor solução seriaft continuação da Perimetral pelo terreno doArsenal dc- Marinha, o que vem sendo estudadoIKio Ministério.PARQUE DO FLAMENGO

O' Sr. Joaquim Chaves, na sua entrevistaiV imprensa, ciis.se que, dentro das disponlbilida-des cio DURB, "êste ano serão complementadosos gramados, construídos os sanitários públicosque restam, restauradas e construídos os play-jrruunds. reformados os campas de pelada queganharão arquibancadas e feito todo o calça-mento com pedras portuguesas, ao longo detoda a antiga Avenida Beira Mar".

Quanto à conservação — explicou — pordeterminação do Secretário de Obras Públicas,ficou virtualmente extinta a Fundação do Par-que do Flamengo, a quem estava afeto êste tra-balho. Os funcionários lotados na Fundação etodas as suas instalações passaram à SURSAN.Dentro do plano de conservação do Parque, pro-mete o Diretor do DURB realizar ali um bomtrabalho, estudando uma maneira de lhe dartrato permanente c ideal.BIOS E CANAIS

Para evitar as inundações causadas duranters chuvas pelas cheias de diversos rias que cor-tam a Guanabara, o engenheiro Jociquim Cha-ve.s adiantou o início de obras de canalizaçãoe retificação de toda a extensão do Jacaré, com-preendendo ainda uma barragem nas suas ca-beceiras para conter o material sólido e o Riodns Pedras, desde a sua foz. além do Rio Cunha'Superior,

CEDAG deixasem águao Catumbi,

A.s travessas. Marieta c AgraFilho, no bairro rio Catumbi,estão tem água há mais tíeuma semana, devido ao rompi-mento de uma tubulação, e denada têm adiantado os apelosfeitos à CEDAG e à Adminis-tração Regional de Santa Te-resa. segundo informou ontemum do.s .seus moradores, Sr.Antônio Olavo de Almeida.

Metrô já tem92 firmas

IascreaenciaaasSubiu para 92 o número de

firmas especializadas em pco-jecos de engenharia que apre-.sentaram .suas credenciais àSecretaria de Serviços Públicos,que escolherá a ciue ficará en-carregada de preparar um e.s-tudo de viabilidade técnica ceconômica do Metropolitano noRio de Janeiro, com prazo quese extingue em março.

A firma a ser escolhida poruma comissão já nomeada peloGovernador Negrão cie Limaterá, por sua vez, um prazo cie120 dias para apresentar oestudo, com o qual deveráapontar, através de um planopiloto do Metrô, quais ns linhasprioritárias e qual o tipo desistema a ser utilizado ise li-nhas aéreas, subterrâneas oualternadas).

Três médicoscondecoradosvão a Negrão

Três médicos da Secretariade Saúde do Estado da Gua-nabara que íoram agraciadospelo Presidente dn Repúblicacom a Ordem do Mérito Mé-dico. por serviços relevantes àMedicina, Íoram ontem rece-birio.s peio Governador Negrãode Lima, em audiência especial.

Os condecorados sáo o Che-íe do Serviço de Cirurgia Ge-ral do Hospital Getúlio Vargas,Dr. Joáo Carlos de Castro; oDiretor do Hospital Anchieta.Dr. Dagmar Chaves, e o Cheiodo Serviço de Ortopedia doHospital Miguel Couto, Dr.João Nova Monteiro.

Icarai terátelefoneem 2 meses

Niterói (Sucursal) — A cons-trução da Estação Telefônicacie Icarai que permitirá o aten-dimento de pessoas que espe-ram há dej anos na fila paraconseguir um telefone, deveráser iniciada dentro de um oudois meses, conforme informa-cões do Gerente Comercial daCTB em Niterói, Sr. Luís Li-bonatti.

As ligações interurbanas pa-ra Campos, cuja demora eraem geral de três a quatro ho-ras, .serão agora mais rápidas,pois com as oito novos cireul-tos inaugurados pela Compa-nhia esta semana, poderão serfeitas 27 ligações ao mesmotempo do Rio para aquele mu-nicípio, facilitando também asde Niterói, que podem ser iel-tas através da Guanabara.

EXPANSÃO

O Gerente Comercial da CTBdisse que embora já esteia cer-to o inicio da construção daExação cie Icarai. náo se po-de saber ainda quantas pe_-soas e em quanto tempo se-rão beneficiadas, porque aindaestá sendo estudado pelos téc-nicos da Companhia o Planode Expansão para o Estado doRio.

A Estação tie Icarai ficarána esquina da Rua 5 de Ju-lho com Lemo... Cunha.

O Diretor ío Departamentodí Obras, Sr. Je-rge Bandeiradt- Meio. anunciou ontem que oDOB manterá a partir de hoje-uni plantão permanente, dt- 2-1horas por dia, contra as efeitos

_ das enchentes.^ que funcionará' at-6 o final do periodo cte chu-vas, para. atender imediata-mente a quaisquer ocorrênciasresultantes de enchentes uuinundações.

Para fazer írente aos efeitoscias chuvas recentes, tuna tur-mit. de mil trabalhadores doDOB será deslocada a partir ciehoje para os bairros do RioComprido, Gávea, Centro, Bo-tafogo, Copacabana e Laran-jeiras que íoram as mais atin-gidos e ató domingo farão umtrabalho de limpeza total úi.todas ns galerias de águas plu-vlais c caixas de contençãodesses locais.

SERVIÇO PERMANENTE

Pretende o Diretor cio De-partamento cie Obras, cem a.mobilização cie mil homens pa-

ra os locais onde tradicional-mente ocorrem enchentes, dei-xar os pomos críticos cie mun-daçõe.s preparados para recebernova carga de chuvas t* afir-mou que "com a medida, queserá repetida a cada chuva íoi-'._¦ que causar enchentes, os da-nos serão muito menores, poisu,s galerias poderão .super'armuito mais o eus ligo da.scii uva..".

Em circular enviada ontem atodos os Distritos cie Obras, oEngenheiro Jorge Bandeira dc.Melo determinou aí seguintesnormas para serem observadasdurante o período cie plantãopermanente que durará até otérmino do período cie chuvasfortes. 1 — Todos os Distritosdeverão manter um plantão te-lefónico permanente, inclusiveaos sábados c domingos, du-rante às 24 horas cio dia. O.,funcionários capacitadas paraêste plantão deverão tomar no-ta das comunicações rie ocor-rências, transmitindo-as ime-diatamente aos Chefes ete Dis-(ritos ou aas seus substitutos;

2. — Todos os Distritos <5. vc-rão manter c-m serviço aos sá-bacios e- domingos uma turmacom ia. minimo ciez homens,além cio encarregado. Estasturmas .serão acompanhadas cí-;um caminhão e trabalharão emlocais- determinados, prèviamen-te, dc modo a que delas st; pos-sa lançar mão, com facilidade,sempre que necessário; 3) —Cadi. Chefe de Distrito deveráter pronto um esquema peraimediata arregimentação da to-tal idade do seu efetivo, se ne-cessário: 4) — Apôs qualqueranormalidade deverá ser feitanina inspeção da área atingi-da pelo Chefe do Distrito, dan-cio-.se ciência do ocorrido, porlelefone, .ao Gabinete do Dire-tor cio DOB-, onde funcionarátambém um plantão permaneu-te-: <; 5) — Duas turmas deemergência, funcionarão env.apoio ao.s Distritos c se-rão cies-locadas por ordem do Gabinc-te-, além de uma patrulha deterraplanagem que- será coloca-da Igualmente em plantão per-manente.

Vítimas de ianeiro gaii-iam missa«7 .

Depois de- celebrar uma mis-sa ua Igreja de Nossa Senho-ra cia Luz pelai almas do.s mor-tos nas enchentes de janeiro doano passado e. especlficamen-te. do.s sete mortos do Alto ciaBoa Vista, o Padre Franciscocie Assis Ohnmacht benzeuontem a.s duas únicas ca.sas doAlto soterradas e reconstruídaspelos seus próprios moradores.

Apesar cie 131 famílias teremse registrado na 8.» RegiãoAdministrativa, pedindo a re-construção de seus casebres,nenhuma providência foi toma-cia até agora pelo Estado. Se-gundo o Padre Ohnmacht, vá-rias encostas- que ameaçam ruir,nns Estradas do Soberbo. Biguáe Tijuaçu. ná foram aindaconsolidadas, deixando apre-ensivos os moradores do Alto.

MISS/.

a missa compareceram cir-ca dc 100 pessoas, Inclusiveuma representante cia 8.* Re-gião Administrativa e o Sar-ge-nto Felipe, da Polícia cioExercito, que comandou o gru-po de po!ic::uí que guarne-Ceu o Aiíci cin Boa Vista no.ssete dias c-m que o bairro íi-cou totalmente ilhado sem água.luz e com o antigo viadutoEdson Pcssos destruído. Ne-nhum familiar des sete vitl-mas — um casal soterrado naEstrada de> Soberbo, duos crian-ças soterradas na Estrada daGávea, um casal de mendigos eum homem não identificado —compareceu.

Poucos flagelados foram as-slslir á missa, porque íoramobrigados a procurar, em suagrande maioria, residência pro-visória em casa cios parentes,on em locais afastados, inclusi-ve no Estado cio Rio, porqueapesar cie* terem seus pedidosregistrados na ..* Região Ad-minlstrativa, alé hoie- não re-ceberam suas moradias.

BENÇÃO

Dos dois únicos barracos íí-construídos, embora precária-niente pelos próprios morado-res com o auxílio de vizinhos_ amigas, um é de tijolos e ci-mento, sem revestimento --pertencente ao Sr. José Hen-rique de Oliveira, casado, comdois filhos menores, que re-compôs seu casebre com o au-xilio do proprietário do terre-no, Sr. Valdir Amorim; e o ou-tro, da costureira Maria ciaGlória Fernandes, que tambémíicou soterrada algumas hornsao lado dt; sua moradia, masconseguiu escapar "por mila-gre", foi reconstruído tambémpelo Sr. Valdir Amorim, quee scti cunhado, coni u auxíliodc vizinhos e amigos. DonaMuriii da Glória perdeu '.udonns enchentes, ficando sómen-te- com a roupa do corpo. Cumu auxílio des amigos c da má-quina de- cosi ura, mora hojenuma casa de alvenaria, temroupas e- móveis novos e ain-da sustenta sita mãe jà velline paralitica.

O padre Olmmeht benzeutambém o casebre do Sr. AH-pio Martins Leal. que reside*próximo aos dois primeiros,

que, no entanto, escapou dtser destruído, embora tenhaperdido um filho de sete anos,soterrado pela terra lançadapor uma máquina do DER, qui*desobstruía o trecho, na Es-trada da Gávea Pequena.

OBRA SOCIAL

A maior preocupação do pa-eice Ohnmacht é. no entanto,a situação cio prédio oncie es-tá instalada a obra, social desaa paróquia, cie três anda-res, "a verdadeira policlínicacio Alio", localizada numa en-cosiía que ruiu parcialmente,e que ameaça desabar. Há,quatro meses o padre enviouum requerimento ao DEIR, pe-dindo a construção de umamuralha <le sustentação parao prédio e- a resposta íoi d*que -'não há verba".

— Há um mès — prosse-guiu — enviei novo requorl-mento e estou aguardando sresposta. Apesar cios 61 unas,tenho boa saúde mas coníes-so que o medo do que venha a-.u-ontecer com isae prédio es--.;', me fazendo perdê-la. Aqaldamos assistência médie-o-so-ciai :tos necessitados, temor,diversos cursos de aprendlza-,ge:n, encenamos peças, en-flui, isto é o verdadeiro refú-gio encaiitado do Alto. Façoum apelo ao DER, que jitconstruiu a muralhe de sus-tentação ela ladeira e doneiro da Igreja cio Nossa Sí-nnora, da Luz, para que cons-tnta com ur-jéncia a nova,muralha.

Terras voltarão com as chuvasUma nova chuva, por mais

fraca que seja. poderá devolverao meio da rua vários montescie terra retirada ontem por,funcionários do Departamentocie Limpeza Urbana, isto iwr-Cjtie. segundo o.s próprios garis,o Estado não possui númerosuficiente de veicules parn acomplementacão dos trabalhos.

A maioria do.s montes agra-pados está situado, principal-mente, nas Ruas do Catumbi eRio Cumprido, onde centenascie* garis foram deslocados paralã ua manhã cie ontem, e atarde, apesar de terem termina-tio seus serviços, ainda comi-nuavam no jocal à espera aecaminhões pnra fazer o trans-porte da areia e entulhos pro-cedentes cios morros.

Mesmo com a presença degaris rio DLU empenhados emseus trabalhos, existem aindaalgumas ruas que não íoramlimpas. Continuam cheias tie-lama, tomando, inclusive, ametade da passagem, assim seencontram alguns trechos ciaRua Itapiru, no Catumbi, Caiu-pos da Paz e Dona Cecília, noRio Comprido. O.s garis disse-iam que o número de trabalha-dores deslocados para aquelesbairros é muito pequeno.

Em outras ruas do Catumbi,e Botafogo, montes de terr;',já seca nas calçadas fazemcom que se levantem nuvensde poeira e invadam tis resi-dências.

Da Praça Tiradentes a Bo-tafogo, são as seguintes ns ruas

que sofreram com a chuva quedesabou na noite de anteon-tem: Silva Jardim. Pedro I,Salvador de Sá. Frei Caneca.Senhor dos Matozinhos, Itnpi-ru. Campos da Paz, Dona Ce-cílla, São Clemente. Voluntá-rios da Pátria, Dona Mariana,Dezenove de* Fevereiro, Pai-meiras e- Sorocaba.

A Rua Salvador de Sá en-contra-se cheia de água juntoàs calçadas, e ns pedestres sáoatingidos por ela quando pas-sa um veiculo próximo aomeio-fio. Várias mulheres,moradoras na rua. tentaram,ontem, com cabos de vassou-ras. desobstruir os ralos, natentativa de dar vazão a águado meio da rty.

DLU diz que limpa Cidade hojeO Diretor do Departa-

mento de Limpeza Urbana,Sr. José Eugênio MacedoSoares, informou ontem que

a Cidade deverá estar Íim-pa até hoje ti noite, casonão haja novas chuvas eque equipes de emergência

estão trabalhando no Ca-tumbi, Tijuca e Botafogo,os locais mais atingidos pe-las chuvas.

•Mais "Chuva" na página 16

UA GUANABAKAcomunica a seus clientes e amigos que, em suas agências, de acordo com oDecreto 59884, de 27-12-66, está recebendo contribuições devidas ao Insti-tuto Nacional de Previdência Social ao qua! foram incorporados os órgão*abaixo:

l.A.P.1.i.A.P.C.I.A.P.T.E.C.I.A.P.M.I.A.P.B.

. I.A.P.F.E.S.P.

MATRIZ: Rua do Ouvidor, 70-A

AGÊNCIAS: COPACABANA - Av. N. S. de Copacabana, 462-B; DEBRET - RuaDebret, 23-E; ACRE - Rua do Acre, 29.- PETRÓPOLIS - Av. 15 de Novembro,810; S. CRISTÓVÃO - Rua Conde de Leopoldina, 463; NOVA IGUAÇU - Av.Amaral Peixoto, 130.

BANCO DE CRÉDITO NACIONAL DA GUANABARA S.A."o sgu agente financeiro"mi

Cartasdos leitores

leitor com razãoO Sr. Wilson Rosa obser-

va que "desde o princípiodo ano o Caderno C vempublicando a seção O JB há7G anos, quando na verdadeseriam 75, o que merece umacorrigenda, a não ser que sequeira atrair a atenção doleitor parodiando a propa-ganda daquela casa de arti-gos de pesca que afixou emsua porta enorme tabuletacom os dizeres "ARTIGOSDE BESCA", e, ao ser infor-¦mado de que aquilo estavaerrado, o proprietário retru-cava: "Eu já notei mesmo,mas acontece que todosaqueles que entram aqui pa-ra falarem sobre o engano,acabam sempre comprandoqualquer coisinha."

N. da R. Como o leitordeve ter notado, a falha .olcorrigida.

SolidarismoO Sr. Heitor Calmon, na

qualidade de Presidente daUnião Solidarlsta Brasileira,íaz o seguinte comentário

, ao artigo do Professor Cân-, dido Mendes onde o pensa-mento solidarista é apresen-tado como uma das atitu-•des da esquerda da IgrejaCatólica: "Como criador dosolidarismo no Brasil, co-' ijliecendo os trabalhos que

, me antecederam, entre elesos de Leon Bourgeois, em

..França, e pelo caráter quedei à minha doutrina soli-darista, através dos livros —índices de HarmonizaçãoSocial (1935) — Sobre' oProblema Social (1933) -—

Solidariedade e liases de Ad-ministrarão (1940)—O Pro-blema da Sociedade (1940)— Solidariedade e Arma-mento de Saúde (1942) —Kcal vi a ç õ.e s Sociológicas(1946) e S o li d ar i e da ft cExistencial (1960), nada se

.-encontra que possa coneei-tuar o solidarismo comopensamento da esquerda.Neste sentido também cabereferir-me aos trabalhos deSeverino Mariz Filho — So-lidarismo como FilosofiaUniversal e como Partido —Observações Político-Sociais(1957-1901). Para confirma-ção do que acabo de decla-rar e definindo democraciacomo "amálgama indestru-tível de colaboração de po-vo e govêmo", lembro o meuartigo — Solidarismo — pu-blicado por esse jornal em18-8-1935, em que, conside-rando o interesse das elas-ses trabalhadoras constituí-rem suas comunidades espi-rituais e de prospecção pro-lissional, concorrendo paraa organização sócio-econô-mica do povo brasileiro em

. nm mutualismo uniforme,cujo caráter associativo, ho-,ie, poderia já render pertode CrS 7 trilhões, considera-da a massa trabalhadora,dando-nos assim um povo

.apto a colaborar com o go-vêrno no estabelecimento,portanto, do Estado demo-•cráticp. não da direita nem

¦ da esquerda. Para isso, a-fim de evitar erro de inter-pretação que seria bastan-te prejudicial à União Soli-darista Brasileira, que crieiem 1935, conceituando soli-dariedade de acordo comsua definição léxica — "res-ponsabilidade mútua entreduas ou mais pessoas" —hoje com avultado númerode adesões de tôdas as cias-ses, peço a publicação destacarta, o que lhe agradeçopenh ora cl a m ente."

Parabéns tio SulO Lions Clube de Rosário'¦_ do Sul envia a seguinte car-

ta de cumprimentos ao re-porter Edson Brenner:

"Tivemos oportunidade deler, em reunião do Clube, oseu valoroso artigo publica-

.do no JORNn, DO BRASIL-sob o titulo á estrada doR. G. S. obriga a volta pe-

..la África e, satisfeitos peloapoio que representa para a

nossa comunidade, — esta-mos divulgando seu conteú-do, para que o maior nume-ro de pessoas o leia.

Mas, Sr. jornalista, a fi-nalidade desta é de apre-sentar-lhe, em nome doLions Clube de Rosário doSul — os agradecimentos pe-

„ la sua Intrépida atitude em;; publicar certas verdades queí devem ser ditas, não pela., simples crítica, mas para'.. conseguir alertar as autori-

dades sobre os problemas¦', que afligem o povo. Cumpri-' mos assim, uma resolução

tomada em plenário de nos-; so Clube de Leões. Oportu-"_ namente, talvez voltemos aI V. S.a com material sobre o1 trecho Rosário—São Gabriel,

que atravessa o famoso ba-nhado Inhatium, trecho que

. não se pode chamar de Es-trada do Inferno, porqueesse apelido seria pouco pa-ra expressar a realidade.Basta dizer qt.ie nesse tre-cho tudo sal errado, tantasforam as vezes que a.s obrasse iniciaram, que o povo já

;• afirma: "Esta estrada nãotermina: tem caveira deburro enterrada".

JORNAL DO BRASIL COISAS DA POLÍTICA

Dirotor-Pr esid en tc:C. Pereira Carneiro

Rio, 13 de janeiro de 1967Diretor:

M. F. ão Nascimento BritoEdttOT-Chefe:Alberto Dines

Goulart teme continuísmo ese aproxima de Costa e Silva1

Hora da AmazôniaManaus reúne neste momento os Emhaixado-

res do Brasil nos países que confinam com o terri-tório da Amazônia, para nma Uoca de informaçõessintonizadas com a necessidade prioritária de serdispensado à região tratamento conjunto paraaproveitar-lhe os recursos e desenvolver-lhe aspossibilidades. O próximo passo na direção do en-tendimeuto e da soma de esforços será a reuniãodos Clianeeleres do Brasil, Venezuela, Colômbia,Bolívia e Peru, para o encontro das formas- decooperação internacional adequada à tarefa con*junta, a única realmente capaz de despertar avasta região ainda envolta por preconceitos emito.-, e prejudicada pelo desconhecimento de suasreais possibilidades.

No que respeita à responsabilidade brasileira,que abarca a maior parte da região amazônica, jáse processa um esforço inicial válido. Simultânea»mente eom as provi dências governamentais, con-e.retizadas na criação da Superintendência de Dc-senvolvimento da Amazônia, ao mesmo tempo quena contrapartida de interesse demonstrado pelainiciativa privada, sensibilizada através de medi-das oficiais como os estímulos fiscais. Por outrolado, a opinião pública volta maior atenção aoproblema e mostra sede de conhecimento de infor-inações objetivas acerca da região, cujo desconhe-cimento científico retarda a formação de uma cons-ciência racional do assunto. Prevalece no problemaa dimensão de. um sentimento romântico, nutridonos aspetos lendários que informam o conliccimen-lo, limitado ao exolisuio da fauna, e da flora daregião, predominantemente verde e aquática.

Os sinais indicalivos da preeininência que oassunto começa a conquistar no interesse nacionalsignificam um estágio mais avançado no equacio-namento do problema. Parece chegada a hora daAmazônia, não mais como simples preocupaçãode devaneio, mas como nma responsabilidade aqnc não podemos fugir nesta geração. Já não sãosuficientes os instrumentos de conhecimento par-celado, pois a tarefa de impulsionar a região ama-

zõnica. para inlegrá-la no desenvolvimento nacio-nal, exige a superposição de iniciativas em todosos. planos de ação.

E sentimento do passado o medo de enfrentaro problema, depois que o Brasil aceitou outros de-safios c soube encontrar soluções eficazes, com re-sultndos animadores. A opinião pública não su-cumbe mais ao receio de impotência para venceras dificuldades naturais, pois o conhecimento lm-mano pode equacionar e resolver as questões. Aotemor do malogro, sucede a formação de uma cons-ciência de urgência, pois a perda de tempo é quepoderá expor a região à cobiça internacional. Acooperação dos interessados diretos no territórioque une cinco países nas responsabilidades é bas-tante para forjar uma aliança racional e forte, àbase do interesse comum.

Os estudos e pesquisas, já executados dentrodo dimensionamento realista, iluminam um nôvoenfoque do problema amazônico. A Amazônia saidas brumas do romantismo pessimista e. à luzdas pesquisas, apresenta dados positivos: durantedoze anos, entre 1950 e 1962, cresceu econômica-mente a uma taxa de 10 por cento ao ano. E.nestes anos críticos do ajustamento econômiconacional, a Amazônia revelou-se inatingível pelacrise assinalada na região industrial do Brasil.É que. vivendo noutro estágio econômico, seucrescimento não foi atingido pelas medidas apli-cadas no Centro-Sul.

Ficou, pois, provada a viabilidade do projetoda Amazônia, que, dotada de uma infra-estruturade estradas, comunicações c serviços, poderá daro salto c integrar-se em igualdade de condições— senão em condição de favoritismo — no desen-volvimento nacional, a médio prazo. Os dadoscomprovam, ao longo das duas rodovias recentese não terminadas, de Brasília ao Acre c de Brasíliaa Belém, uma polarização humana que abre ócaminho ao povoamento e à colonização, coorde-nadas seguras para o impulso que não pode maisser retardado.

Pessoal TécnicoDesenvolvimento econômico é essencialmente

o aumento de capital por habitante. Para que esseaumento ocorra, é indispensável a formação dequantidades consideráveis de poupança. Ora, nosetor público, a disponibilidade varia no sentidoinverso da percentagem do orçamento utilizada nacobertura de salários. Dentro desse quadro, justi-ficam-se plenamente as recentes medida» do Go-vêrno Federal impedindo elevações excessivas naremuneração do funcionalismo estadual e estabele-cendo teto para as despesas de pessoal.

Se tais providências merecem aplausos, cum-pre, no entanto, assinalar que só terão plena eli-cácia se acompanhadas de disposições compleinen-tares destinadas a criar condições para uma expan-são econômica acelerada. Dizem elas respeito aoaperfeiçoamento da máquina governamental quetem, em última análise, a responsabilidade geren-ciai no processo do desenvolvimento. Infelizmente.esse aspecto nem sempre é levado nn devida conta.Talvez por deformação profissional, nossos econo-mistas, (pie detém boje a liderança do processo,costumam equacioná-lo. exclusivamente, em tér-mos de poupanças e de investimento. Kecentemeo-le, como conseqüência da evidente incapaci-dade da administração pública em atender às ne-cessidades de uma sociedade moderna, eminente-mente dinâmica, enipreendeu-se sério estudo doproblema. Como conseqüência disso, o setor públi-co será brevemente objeto de reformulação emprofundidade, através de ampla reforma adminis-trativa.

Em tudo que se tem dito sóbre o assunto e,sobretudo, por ocasião das recentes limitações im-jjostas à política salarial dos órgãos públicos, nãose considerou devidamente um aspecto de extrema

importância. Keferimo-nos aos níveis de vencimen-ío daquele mínimo dc pessoal altamente qualifica-do, que reclama a administração pública de umEstado moderno. No Brasil, a evolução observada,no setor, é exatamente oposta à desejável. De nica-dos de 1930 para cá. ou seja, no período em queo início do processo de desenvolvimento reclamavaa interferência do Estado em setores mais comple-xos, a remuneração do funcionalismo dc categoriamais elevada declinou drasticamente. Certos estu-dos calculam que os salários reais das categoriassuperiores" do funcionalismo «são boje duas ou trêsvezes menores do que em 1936.

Não negamos que o País. tanto na esfera fe-deral quanto na estadual e municipal, esteja gus-tando excessivamente com seus empregados. Esta-mos, da mesma forma, convencidos de que as me-didas restritivas recentemente adotadas foram fun-damentahnente moralizadoras. Nada disto, contu-do. impede de reconhecer que o pessoal técnico doGoverno está mal pago. A menos que na reíormu-lação administrativa, anunciada para breve, seadotem medidas corretoras de. profundidade, esta-remos diante do risco de ver o esforço de desen-volvimento anulado pela incompetência de, umaburocracia despreparada para sua missão.

Tendo conseguido equilibrar a economia doPaís e havendo reunido fundos substanciais parainvestimentos, o Governo defronta, hoje. com nôvodesafio. Este deve ser aceito com realismo e semdemagogia. Não se trata de elevar vencimentos decategorias inteiras, mas de criar condições paraque possa ser atraído para a administração pú-blica aquele mínimo de especialistas necessário aoseu funcionamento eficiente.

Nôvo InstitutoNum país onde sempre existiu uma criminosa

indiferença pela preservação da natureza, o quedepõe contra o nosso índice de cultura, é precisosaudar como uma providência oportuna e benfa-zeja a criação de uni órgão como o Instituto Brasi-leiro de Florestas.

O nôvo Instituto resulta da fusão do Insti-luto Nacional do Pinho e do Departamento de Re-cursos Naturais Renováveis e, segundo crêem asautoridades responsáveis, já em março próximoêle poderá estar funcionando. Caberá ao InstitutoBrasileiro de Florestas, dentro de uma estruturaflexível, zelar pela execução do Código Florestal eda Lei de Proteção à Fauna, dois diplomas quecontêm matéria de relevante importância, mas,por falta de atuação dos instrumentos oficiais,não bastam, só pelo simples fato de existirem,para proteger a flora e a fauna brasileiras, sujeitas,tradicionalmente, à sanha destruidora e vandálicados que não sc preocupam com a preservação de ri-quezas naturais que constituem um patrimônio na-cional digno dc toda proteção.

O ínslituto Brasileiro de Florestas, em faseagora dc criação, deverá igualmente ocupar-se emtirar proveito eficaz da chamada Lei dc IncentivosFiscais, que autoriza os contribuintes do Imposto

de Renda deduzir, de seus débitos para com oTesouro Nacional, parte dos seus investimentos emreflorestamento. Este é o caminho acertado parauma política urgente de reflorestamento, de queuni país como o Brasil necessita de forma clamoro-sa. A medida de incentivo fiscal teve excelenteacolhida entre os contribuintes, tanto assim que oDepartamento de Recursos Naturais Renováveisaprovou, em pouco tempo, projetos de refloresta-mento num montante de sessenta bilhões de cru-zeiros.

O Instituto em questão vai agir particular-mente no sentido de recuperar as florestas brasi-leiras, mas deverá também dedicar-se às pesquisas,à produção de sementes, à fiscalização dos códi-gos e leis e à proteção de madeiras nobres, comoo mogno e o jacarandá, cuja industrialização é pre-ciso incentivar sem ameaçar as espécies de desapa-recimento. Para se avaliar o que significa esse tipode madeiras basta dizer (pie um metro cúbicode mogno em toras, que se vende a quinhentos,dólares, uma vez laminado, pode render vinte mildólares no mercado internacional. Mas é no re-plantio que o novel Instituto encontrará campovasto para sua atividade, inaugurando uma poli-tica até agora praticamente inexistente.

Apesar da existêncianão apenas âe garantiasverbais espontâneas epublicamente assumiâas,como também ãe declara-ção expressa no terceiroAto Institucional, ressur-giu na Oposição a suspei-ta de qve a posse do Ma-rechal Costa e Silva naPresidência da República,a 15 ãe março, sofreameaças claras, e se atri-bui ao Presidente Caste-lo Branco a execução âeum plano político-aãmi-nistrativo destinado apermitir pelo menos umentre dois efeitos.

Os analistas do MDBconcedem importância,por exemplo, à viagem,ao exterior, de Ministros— Srs. Juraci Magalhãese Paulo Egidio — com. aincumbência de concer-tar acordos que se fun-damentam na imutabili-dade âa politica econô-mico-financeira, e par-tem dessa observação ede outras para ãuas con-clv.sões:

— O Marechal Caste-lo Branco, preferente-mente, ãeseja manter-sena posse áo Govêmo, aolado áe sua equipe; ou

— Condicionar a fu-tura aáministração, âemoâo que não tenha fie-xibilidade bastante parainovar qualquer ramo daprogramação da atual,obtendo-se, com isso, ga-rantia efetiva de que asnormas revolucionáriaspermanecerão.

Igual sentimento deinsegurança — que me-rece desdém de parla-mentares ligados tantoao Marechal Costa e Sil-va quanto ao MarechalCastelo Branco — se re-

gistra, embora atenuado,mesmo entre assessoresâo Presidente eleito, en-carregados de, no Brasil,acompanlmr e avaliar aevolução dos aconteci-mentos. Vm deles, on-tem, justificou a cautelaem que se encontram, in-vocanâo a imagem deque "no terreno liá muitacasca de banana".

Cautela ou inseguran-ça, o sentimento de cos-tistas encontra, campo deprojeção ampliada noMDB, onde, por sinal, háos que, como os Srs. An-tônio Balbino e OscarPassos, examinam a con-veniência da divulgaçãode nota-denúncia conten-do as inquietações que segeneralizam.

A preocupação domi-nante é a de que fatosnovos podem impedir queo ato eleitoral de 3 áeoutubro não se completecom a posse.

Em razão âcla ê que seJazem esforços conjuga-âos, considerados possi-veis dentro dos seus limi-tes, para evitar uma sur-presa.

O Deputaâo Hermôge-nes Príncipe, do antigoPSD, embarcou à meia-noite âe ontem para Por-tugal, a fim áe avistar-secom os Srs. JuscelinoKubitschek e Carlos La-cerâa, que estão em Lis-boa. O parlamentar nãose desincumbirá oficial-mente áe missão partida-ria, porém levará ao ex-Presidente e uo ex-Gover-nador carioca as novaspreocupações no quadropolítico, relativamente aofuturo do Marechal Cos-ta e Silva.

Soube-se, também, que

Vida e morte

Aos recém-formacbscia Escola de Medicinae Cirurgia do Rio deJaneiro.De médico e louco to-

dos nós temos um pouco,diz o provérbio popular.O grão de areia da vossaloucura íoi, sem dúvida,a lembrança do meu no-me, para mim tão honro-sa, para patrono de vos-sa turma. Quanto a mim,o grão de loucura seráfalar a jovens médicos,depois que vozes tão maisaltas e autorizadas vosindicaram a via larga davossa abençoada e terri-vel profissão. Terrível,porque ides lidar com amorte. Abençoada, por-que ides também, e aci-ma de tudo, lidar com avida. Vivemos em umaépoca em que as pala-vras, de tão gastas, per-deram o seu sentido. E édever dos moços, comode todos nós aliás, resti-tuir-lhes a responsabili-dade de nomes que nãosão apenas nomes masessências e existênciasreais. Nunca se deu à vi-da e à morte tão poucoapreço como em nossotempo. Nunca se amorte-'ceu tanto a morte e sedesviveu tanto a vida co-mo hoje em dia, depoisque as guerras, as revolu-ções e as tecnocracias mo-dernas desumanizaram omundo em que vivemos.E com isso tornaram ca-da vez mais imprecisasas fronteiras entre a vi-da e a morte. Que querdizer a exploração do ho-mem pelo homem, que ofeudal i s m o econômicomoderno consagrou, se-não o desprezo pela vidado homem, esmagado porum regime econômicodesumano, em que umaminoria de privilegiadosdesperdiça a vida, no lu-xo e no prazer, à custada maioria dos homens.

nos últimas horas umemissário âo Sr. JoãoGoulart saiu áe Montevi-âéu para Los Angeles,onâe, brevemente, estaráo Marechal Costa e Silva,em visita. Esse persona-gem. estará credenciadopara, se fór possível, dis-cutir com o Presiãenteeleito — tenáo por cenlroo temor ãe que o ato pre-visto para 15 áe marçonão se proâuza.

Outras personalidades,como os Srs. TancredoNeves, Vieira âe Melo,Martins Roãrigues, Os-valdo Lima Filho e OscarPassos, áestacam. que dsaposições devem adotarum comportamento táti-co, evitando que se trans-formem em elementosjustificaãores de violên-cia para o não cumpri-mento da programaçãoáo terceiro Ato Institu-cional.

E, em cartas enviadasa amigos, no Brasil, o Sr.João Goulart expôs clara-mente o seu ponto-âe-vista, coinciãente com osque, aqui, sublinhamexistirem perigos para aassunção presidencial áoMarechal Costa e Silva.

Lacerda no MDB

O Sr. Carlos Laceráaingressará no Movimen-to Democrático Brasilei-ro caso se convença daimpraticabüiãaãe de for-mação, ainda éste ano,de um partiáo nos íér-mos ão que deseja.

O Sr. Carlos Laceráanão desejará permanecercomo voz política, masapartiâária e, assim, semrespaláo para ãar maioreco às suas formulações.

cuja vida é esmagadadiariamente pela misériae pela enfermidade? Quequer dizer a violência ea ditadura consagradascomo método normal devida pública, senão o des-prezo pela morte, não odesprezo nobre de quemsacrifica a vida por umideal mais alto do que aprópria vida, mas o lú-gubre desprezo peladignidade da morte nouniverso concentracioná-rio, onde milhões de vi-das humanas foram e se-rão sacrificadas aos mo-lochs. dos imperialismosmodernos?

Ê vosso dever, creio eu,meus jovens amigos, res-tituir à vida e à morte,no exercício de vossa no-bilíssima profissão, o sen-tido profundo que ambaspossuem. A medicina, li-dando a cada momentocom o que hâ de maisdigno e mais- arriscadosobre a face da terra, odestino vital do homem,tem em mãos essas duastremendas realidades in-substituíveis: a pessoahumana e a sociedadehumana. São de certomedo indissociáveis. Nãoides ser apenas curan-deiros e aliviadores pro-"íissionais de males fisi-cos. Ides lidar com a pró-pria sociedade e com se-res humanos, que a mo-léstia espiritualiza. E porisso mesmo em quem osentido da dignidade davida se torna mais inten-so. O doente adulto é umhomem restituído à in-fância. Como a criançadoente é uma antecipa-ção à vida adulta. Acriança envelhece com osofrimento. O adulto seinfantiliza. Em ambos oscasos é a vida que traba-lha, a fundo, através dosofrimento. E sois vós,médicos, que ides auxi-liar a ação da vida, se

Tristão de Athayde

censiderardes os vossosenfermos como íilhos deDeus e portadores dachama da Vida e nãoapenas como simples por-tadores dessa negação davida, como é a enfermi-dade.

E com a morte tambémides ter um diálogo fre-quente, cuja própria in-umidade vos tentará adesprezar o seu tremendosentido de personalidade.Pois a morte, como diziaSão Francisco de Assis, êa porta da vida. È o li-rniar de uma nova vida,que será a verdadeira ea perene. Tendes de pre-parar os vossos doentespara a morte, para o sen-tido da morte, como ten-des de cuidar como tem-pios da vida, da dignida-de da vida.

E como vivemos em unimundo doente e parti-cularmente em um Paísdoente, é considerável avossa responsabilidade,como brasileiros e comocidadãos do mundo, nes-ta hora em que se jogacom a vida humana, co-mo agora no Oriente, co-mo simples instrumentode imperiajismos emchoque, e em que nestenosso Brasil metade dasua população vive umavida pior do que a mor-te sem esperança de umanova vida! São grandes,pois, as vossas responsa-bilidades! Mas confio emvossa geração e na gran-de luta que tendes deempreender para nãoserdes apenas merosmantenedores da vidabiológica dos vossos do-entes futuros, mas pararestituir-lhes o amor peiavida integral e acima detudo o respeito pela dig-nidade da morte, fron-teira de nossas Esperan-ças!

Sede dignos dessagrande tarefa.

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SUNAB autoriza venda deleite em plásticos ecalcula o litro a CrS 400

Em atendimento às sugestões dos distribuidores deleite, a SUNAB baixou ontem a Resolução 323, autorizandoa venda ambulante de leite em embalagem irrecuperável— possivelmente de plástico — contendo um quarto delitro ou um copo ao preço unitário de Crí 100, numa cons-tatação de que um litro cle leite custará, indiretamente,Cr$ 400.

Ainda que a SUNAB esclareça que para essa modali-dade de comercialização "sò poderá ser utilizado o exce-dente da produção do leite destinado à venda a domicílioou no balcão do estabelecimento varejista", dificilmente oórgão poderá fiscalizar isso, pois os dados de distribuiçãosão obtidos por estimativa, assim como o volume diárioimportado cios Estados.

A UISIÃO FRACA

ALIMENTO BÁSICO

Parn baixar sua mais novaResolução, o Conselho Dclibe-rativo cia SUNAB usou os ar-gumentos de que "há necessi-dade cle estimular o consumode leite, dada a sua importãn-cia como alimento básico dapopulação, especialmente dainfantil". Considerou ainda *'anecessidade de propiciar a co-mercialização do excedente dcprodução, como maior estimulo.to produtor e ás cooperativas".

Segundo os setores ligadosaos problemas da pecuária lei-teira, o que se visa, momentâ-ricamente, é ao desafogo dosprodutores, "demasiadamenteonerados çom a implantação doImposto sobre Circulação deMercadorias".

OBJETIVOS

Os produtores, progressiva-mente, optarão pela venda to-tal do leite sob a nova íorma,"por ser fila bastante rendosa".Um enyólucro não e superior

a Cr$ 10 t>or unidade, Já queé íeito maciçamente e em gran-des quantidades.

— Porque em ocasiões ante-riores os produtores alegaramo alto preço dos vasilhames devidro — um litro custa cmmédia Cr$ 200 — é bem pos-sivel que novamente o ressal-tem para implantarem a medi-da, além de alegarem "ser umprocesso mais higiênico" —afirmou um informante.

ESTOQUES DE MILHO

Ainda, na reunião de ontem,o Conselho Deliberativo daSUNAB baixou a Resolução321 Picou estabelecido que omilho terá de ser incluído cn-tre os produtos a terem seusestoques declarados mensa!»mente pelos comerciantes, se-gundo a Resolução 282, tíe 12de maio de 1966.

Além do milho. 03 estoquesde arroz, feijão, óleos, farinhade mandioca e charque terão deser declarados à SUNAB atéo primeiro dia útil de cada mês.

CIBRAZEM continuaráa vender o seu peixe

A CIBRAZEM concluiu en-tendimentos com as autorída-des estaduais ligadas aos as-íiuntos de abastecimento a íimcle garantir a permanência de.suas unidades írigo-móveis(Kombis) em vários pontos daCidade para venda de peixefresco e congelado diretamen-te aas consumidores.

Anteriormente, o Departa-mento de Abastecimento doEstndo baixou instruções proi-bindo n e-st acionamento dequalquer veículo em praças elogradouros públicas, por cieci-são do Governador Negrão deLima, sendo contornado o pro-blema, dentro de suas possibi-lidades, para dar solução decontinuidade ao programa, dedistribuição do pescado _ po-pulação.

POSTOS CONTINUAM

Os cinco pastos móveis daCIBRAZEM para venda dc cln-co tinas de peixe ao consumi-dor, estão assim distribuídos:jio Centro: Largo da Carioca,Praça Mauá, porta da Centraldo Brasil e lado do Ministério

da Guerra; no Flamengo: naPraça José de Alencar; em Ma-dureira, írente à antiga passa-gem de nível; em Copacabana,Praça Serzedelo Correia, e naTijuca, Praça Saenz Pena.FISCALIZAÇÃO

O Diretor do Departamentode Abastecimento do Estado,Sr. Mauricio Ribeiro do Nasci-mento, disse ontem que tt, fis-calização sóbre o comércio dacarne, no varejo c no atacado,será novamente intensificada,"pois voltaram a se verificar,após um período de relativacalma, queixas de dona^-de-casa contra comerciantes doproduto".

Na manha de ontem, os fis-cais tío Estado prenderam oaçougueiro José Maria BorgesSimões, proprietário tío Aeou-gue Nossa Senhora tía Guia(Rua Dias da Cruz, 507), porprática de sonegação da carnebovina de segunda, sendo o in-írator encaminhado às autori-dades policiais para enquadra-mento na Lei de SegurançaNacional, de acordo eom a LeiDelegada n.° 3.

Niterói espera mais umagrande alta nos preços

Niterói (Sucursall — Maisuma grande alta nos preços dediversos produtos alimentícios,entre eles o arroz e o feijão, éesperada pela Delegacia Re-gional da SUNAB para o Es-tado do Rio, assim que salapublicada no Diário Oficial doestado a Resolução n." 321/67,que libera até 28 de fevereiroos produtos cujos preços sãolimitados pelo sistema CLD(Custo, Lucro, Despesa).

O.s aumentos poderão demo-rar ainda uns dois ou três dias.porque o Diário Oficial estácom a publicação atrasada, massegundo o assessor da SUN'AB-

RJ, Sr. Demóstenes Lobato,todos os produtos regulamen-tados pela fórmula CLD pode-rão ter uma alta imprevisível.GÊNEROS QUE AUMENTAM

Entre os produtos que deve-ráo aumentar estão, além dofeijão e do arroz, consideradosgêneros de primeira, necessida-dc. a batata inglesa, a carneseca c multas outros.

O aumento do pão não foiautorizado pela Delegacia Re-gional da SUNAB do Estadodo Rio, mas ainda esta sema-na deverão ser estipulados osnovos preços.

Importação de leite empó condenada por Minas

Belo Horizonte (Sucursal) —Assinado por dirigentes das 12principais entidades ruralistasde Belo Horizonte e do inte-rior rie Minas, um manifestofoi lançado ontem pela Socle-dade Mineira de Agriculturacondenando a importação doleite em pó e afirmando queresolve "permanecer em assem-bléia permanente" para defen-der "a indústria e a economianacionais" contra "os gruposestrangeiros que atualmenteíazem as importações".

O manifesto foi enviado on-tem ao Presidente CasteloBranco e é assinado pela Di-retoria da Sociedade Mineiracie Agricultura e dirigentes deentidades ruralistas das Cida-dss de Divinópolis, Abaeté,Pará de. Mina-;. Ibertioga, Pe-dro Leopoldo, Itaguara, Entre-rios de Minas, Sete Lagoas,Curvelo, Carençu e. São Du-mingos do Prata, e pela dire-çáo cia União da.s Cooperati-vas de Minas Gerais.

O MANIFESTO

K o seguinte na integra om_nifesto dos ruralistas mi-neiros:

"Os representantes cia classerural mineira, reunidos em con-

saío dorasil em

aguaO Presidente da República

assinou decreto designando aMissão Espeiial que deverá re-presentar o Brasil nas cerimó-nij_ comemc-rativas do cente-r.ário de nascimento de Ru-ben Dario, que se realizarãoem Manágua, de hoje a 22 docorrente, sendo EmbaixadorExtraordinário e Plenipoten-clã rio em Másão Especial oprofessor Pedro Calmon e osegundo Secretário, Sr. R__icoZero.

venção, decidiram lançar o se-guinte manifesto:

A) Considerando o problemacriado para a indústria e pe-cuária nacionais com a impor-tação de leite em pó, no mo-mento cm que a produção seamplia em virtude dos estimu-los trazidos pelas chuvas e pe-la politica de preços justos; B)Considerando que tais impor-tações determinam a imobili-zação dos capitais de giro da3indústrias e cooperativas, de-terminando medidas refletorase redundantes sóbre quase to-dos os pecuaristas de leite dês-te País, que se encontram li-gados a cias. sufocando a ln-cipiente indústria nacional ca classe rural a ela vinculada;C) Considerando que tais im-portações vém sendo realizadaspor grupos estrangeiros, eeinnenhuma vantagem quer par»o produtor quer para o consu-itiidor citadino, e sim contra-riando todos os interesses na-cionais; D) Considerando quea. produção nacional é, no mo-mento, suficiente pnra o abas-tecimento interno; El Consi-derando que os últimos pro-nunei amentos do PresidenteCastelo Branco são de intran-sigente defesa da economianacional:

Resolve:

1) Permanecer em assem-bléia permanente em defesada indústria e economia na-cionais; 2) Protestar, sob todosos meios a seu alcance, con-tra as malsinadas importações;3) Apelar e pedir ao Presiden-te da República providênciasno sentido de que sejam im-pedidos de vez tais atentadosao Brasil; 41 Sugerir e pedirao Presidente da Repúblicaprovidências no sentido daaquisição, financiamento oudistribuição, pelos órgãos com-petentes, dos estoques forma-dos em conseqüência das im-portações; 5) Alerter a todosos setores responsáve'* da na-cionalidade para o grave espi-rito cio problema, era focaliza-do",.

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Diretor da MPM afirma que"Comunicação'5 significa avalorização da propaganda

O Diretor da MPM Propaganda, Sr. Luis Macedo, de-clarou que a iniciativa do JORNAL DO BRASIL cle realizarum concurso das melhores campanhas publicitárias do anopassado, e publicá-las depois no caderno especial Comuní-cação 66/67, que circulará junto com a sua edição normaldô 31 de janeiro, significa "a valorização da própria pro-paganda".

O Sr. Luis Macedo acha que a idéia de reunir nessemesmo suplemento diversos artigos sobre publicidade e co-municação em geral é muito boa, "pois contribuirá paraesclarecer os leitores leigos no assunto, cujo interessepelos anúncios vem sendo despertado nos últimos tempos".

INCENTIVO

— fi sensacional — disse oDiretor da MPM — que um ór-gão como o JB faça um concur-so cias principais anúncios pu-blicudos em jornais brasileiros,que serão julgados por uma co-missão do mais alto gabarito,publicando em seguida os queiorem considerados as melhores•do ano.

O Sr. Luis Macedo .sugeriuque oulras veículos seguissemo caminho aberto pelo JB, ía-zendo votos para que a sua ini-clativa tenha um caráter per-manente, "pois as agências te-rão um grande incentivo ven-do os seus trabalhos sendo jul-gados por uma comissão domais alto gabarito".

Também os funcionários doDepartamento de Planejamen-

to e Redação da MPM maniíes-taram-se sóbre o concurso clepublicidade c o caderno Comu-nicação 66-07, tendo o Sv. JoséOrlando Lopontl, planificadorcia agência, declarado que osconcursos de anúncios até ago-ra estavam restritos às revistasespecializadas, e que a iniciati-va do JB trará "uma emulaçãosadia aos profissionais de pro-paganda, que trabalharão commaior incentivo o ano inteiro,visando ganhar as prêmios ote-Tecidos".

O Sr. Orlando Loponti acres-centou que o concurso e o ca-derno de publicidade do JB ser-virão para estimular "os jovensvalores da propaganda, contri-buindo também para esclarecero público cm geral sóbre osignificado real dessa ativida-dc."

haixada da Tcheco-Eslováquia, em Montevidéu, em companhia de umadido de asilo político que haviam feito cm conjunto

Ministro quer expulsar doUruguai 7 brasileiros aquem tchecos negaram asilo

Montevidéu (UPI-JB) — O Ministro do Interior,Sr. Nicolas Arrosa, pedirá ao Conselho de Govêmo,segundo éle mesmo anunciou, para expulsar do paísos sete brasileiros que juntamente com uma estu-dante uruguaia tentaram, sem êxito, asilar-se quar-ta-feira na Embaixada da Tcheco-Eslováquia.

O caso dos brasileiros foi levado ao Conselhopelo Ministro do Exterior, Sr. Luís Vidal Zaglio, epelo Sr. Nicolas Arrosa. O Chanceler leu a comuni-cação enviada pela Embaixada da Tcheco-Eslováquia,dando conta do pedido de asilo das oito pessoas edo seu afastamento com a ajuda da Polícia,A NOTA

"Chico Anísio Show" e "OHomem do Sapato Branco"suspensos pela Censura

O Serviço de Censura Federa! suspendeu por 20 dias,por desrespeito às ordens de cortar um quadro, o progra-ma Chico Anisio Show e também O Homem do SapatoBranco, êste por tempo indeterminado, por seu "caráterseiisacionalista, por explorar o desequilíbrio social, não serde cunho educativo, além de já ser reincidente em punições".

Quanto à suspensão do Chico Anisio Shov:, informou oSr. José Otáti. Chefe da Censura na Guanabara, ser con-seqüência de um processo burocrático, "talvez até uma dis-tração", quando foi colocado no ar o programa, contendoum corte determinado pelo Censor e que havia sido gra-vado apenas para pedido de reconsideração por parte da-quele Serviço.

JA RECORRERAMInformou ainda o Sr. Jcsé

Otáti que os responsáveis peloprograma já enviaram pedidocie revisão da punição e, casoapresentem argumentos justos,esta será relevada, pois o pro-grama normalmente não encon-ira problemas com a Censura eo quadro proibido "não apre-sentava nada que não pudesseser apresentado em um teatro,por exemplo, mas como se tra-tava de televisão e num hora-rio aberto a todos os públicos,

foi recomendada a exclusão doquadro onde discutiam dois mi-neiros."

O programa foi gravado nodia 28 de dezembro último pa-ra apresentação no dia 3 dejaneiro, e "naturalmente comaquela confusão de fim de ano,o encarregado de enviar o vi-deo-tape para revisão da Cen-sura equivocou-se e colocou-ono ar", continuou o Sr. JoséOtáti, esclarecendo a naturezapraticamente burocrática dasuspensão.

Lago mandou apreenderfilme "Doutor Jivago"

Brasília (Sucursal) — Emcomunicação pelo rádio, dirigi-cia a diversas cidades do terri-tório brasileiro, o Sr. RcmeroLago, Diretor do Departamen-u> de Censura t Diversões Pú-blieas determinou, ontem, aapreensão do filme norte-ame-ricano Dr. Jivago.

A decisão do Ditvlor do SCDPfoi por estar a companhia dia-tribuidora daquela película co-brando mais de 60% da rendabruta auferida pela projeção dofilme, íato'êsse proibido naPeitaria fl,° Sl do Departa-mento de Censura.

DENUNCIAS

O Sr. Romero Lago — se-guardo informou — vem rece-bendo denúncias de que algu-mas empresas na exibição deíilmes nacionais nâo estãoapresentando bcndemmx ho-nestes das cotas que são devi-das aos produtores, usando, nasua escrituração, documentosfalsos

No ano passado, o Diretor doDepartamento de Censura eDiversões Públicas ao tomarconhecimento cie que no RioGrande úo Sul não vinhamobedecendo o que preeeitua aPerfaria 61 determinou a apre-cnsfto cie todos os íilmes queeram exibidos sem respeitai- olimite de 50. da rencia brutap.vra as películas consideradasnormais, e dc 60c;, para as queeram consideradas excepcio-na ia.

A Portaria 61, que inclusivejá provocou a criação de co-missão interministerial, comrepresentantes da S t_ N A B,MIC e do próprio DFSP, ain-da está em pleno vigor e foipublicada em boletim lm evitodo DFSP. A publicação dessaportaria no Diário Oficial estáapenas dependendo do pro-nunciamento daquela comis-São.

Também o Presidente doSindicato Nacional da Indús-tria Cinematográfica, Sr. Ro-naldo Lupo, remeteu, ao Sr.Romero Lago cópia de oficiono qual faz denúncia, ao Dl-mor do Departamento de Dl-versões Públicas, de São Pau-lo. relatando diversas irregula-ridades quanto ao pagamentoda percentagem devida aosproclulores nacionais.

O Diretor e produtor do fil-me Menino de Engenho, Sr.Válter Lima Júnior, disse, emoficio dirigido ao Preai dentedo Sindicato Nacional da In-dústria Cinematográfica, queseu íilme. cuja projeção íoifeita em duplicidade com a pc-lícnla Magnífico Traído, lherendera apenas a soma insig-nifíeante de CrS 159 317.

Ao saber que o Sr. VálterLima Júnior — produtor dofume Menino de Engenho ha-via enviado ofício ao Sindica-",o da classe, protestando con-tra a irregularidade constata-da, o proprietário do cinemaexibidor — Cinema Miami —prontamente remeteu um ou-tro bordercau desta vez comCrJ 1 174 62õ.

"A Tcheco-Eslováquia, co-mo todas as nações euro-pelas — diz a nota — nãoreconhece o direito de asilo,c as razões invocadas parasolicitar proteção não lheparecem satisfatórias, já queno Uruguai existem perfeitasgarantias para todos".

O Ministro do Interior in-formou também o Conselhode Governo sobre o proce-dimento policial pelo qualdesalojou os intrusos a pedi-do da Embaixada.

Ao fim da sessão, o Mi-

nistro Kicolos Arrosa disseaos jornalistas que na pró-xima sessão do Conselho so-licitará a expulsão dos setebrasileiros, três dos quaisdesfrutam do direito de asi-lo no Uruguai. Os demaishaviam entrado no Paisclandestinamente ou comoturistas.

— Se solicitaram asilo aoutro pais — disse o Minis-tro — é porque têm interés-se em abandonar nosso ter-ritório e, portanto, tomareiprovidências para pò-lostodos na fronteira e obriga-los a deixar o Uruguai.

Governo do Brasil não vaidar n e n h u m « assistência

O Governo brasileiro não de-verá se esforçar para resolvera situação dos sete brasileirosque tiveram o pedido de asilonegado pela Embaixada daTcheco-Eslováquia em Monte-vidéu, nem se envolver naquestão, porque, ao solicitarema proteção de outro país, poli-ticamente perderam a do Bra-sil, além dos termos contidosno manifesto que divulgaram.

O Ministério das RelaçõesExteriores íoi informado ontempela Embaixada brasileira queapenas um — Válter de Ca. iroMelo — dos sete era asiladopolítico e tinha, portanto, sal-vo-conduto do Itamarati. en-quanto dois outros entravamclandestinamente no Uruguai eouiros dois como turistas. Só-bre os outros não houve no-tícia.REPERCUSSÃO

O Itamarati foi Informadotambém que o fato causougrande repercussão na impren-sa uruguaia e que vários jornaisconsideraram "insólitos" ostermos do manifesto divulgadopelos pretendentes ao asilo

TRE adiadiplomaçãode baianos

Salvador (Correspondente) —O Tribunal Regional Eleitoraladiou para amanhã a diploma-çáo dos Deputados E.;t_Uuais eFederais eleitos e do Senador,por causa dos ausentes que seencontram em Brasília nas reu-nioes do Congresso. Tambémprorrogou o prazo de apresen-tação da declaração de bens.

Diretor daUSIA chegahoie ao Rio_ *

O Diretor da USIA — Agèn-cia de Divulgação e RelaçõesCulturais cios Estf.dos Unidos,Sr. Leonard H. Marks, chegahoje ao Rio em companhia, cioDiretor-Adjunto da USIA. Sr.Kermit Brown. para uma visi-ía rie quatro diss ao Brasil, deonde viajará para o México,Peru, Argentina e Uruguai.

O Sr. Marks, nomeado parao cargo em julho de 1965. jàvisitou na qualidade de Dire-tor da USIA as sucursais naEuropa e no Oriente Médio.Recentemente acompanhou oPresidente Johnson na sua via-g_m pria. Asla que culminoucom a Conferência de Manilha.Atualmente estuda a televisãoeducativa nos palies subdesen-.olvide*?-

político, no qual afirmaram,entre várias outras coisas, que"o Brasil está vivendo um pe-riodo de ditadura como acre-ditamos jamais aconteceu. Lo-go depois do golpe, cinco milmari nheiros desapareceramsem deixar vestígios. E o maisImportante é que desaparece-ram em seus navios, em plenomar".

Sem qualquer noticia ainda,Oficial ou oficiosa, mas com ba-se no desdobramento do fato.acredita-se que, pelas normasdiplomáticas, os dois brasilei-ros que entraram clandestina-mente no Uruguai poderão sersumariamente expulsos e cie-volvidos à fronteira brasileira,ficando então entregues a teupróprio pais. Os dois que en-traram como turistas poderãoescolher um pais para o qualserão enviados, ca.<:> o ürupuaiemre em entendimentos cmesse .país e haja acordo entreas duas partes, o mesmo ro-dendo acontecer com o asila-ao Válter de Castro Mslo, queao assinar um manifesto deconteúdo político violou as leisde asilo.

se adapta àtributação

Pôrlci Alegre i Sucursall — OPresidente da Assembléia Lc-gisíativa, Deputado AlfredoHofímeister, cia ARENA, pro-mtllgoü ontem emenda que a!-tsrn vários dispositivos ciaConstituição cio Rio Grande cioSul, a fim cie adaptá-la á novalegislação tributária estabeleci-tia pelo Governo federal.

Jornal do Brasil, sexta-feira, 13-1-1.7. 1.° Cad. — 7

Jornal de Hons-íioiiff vêCosta e Silva em noite decoquetéis c "iê-iê-iê"

Hons-Kong (UPI-JB) — O jornf.1 The Star, editadoent língua inglesa nesta Cidade, publicou ontem que, "adespeito das noticias cle agitação politica no Brasil, o Pre-sidente eleito daquele nais não suspenderá sua visita aHong-Kong: pelo contrário, cie está excursionando pelosniglit-clubs e dançando o iê-iê-iê"."O Marechal Costa e Siiva" — diz o jornal — "íoi atiKingslanc! Restaurant, fêz tinia refeição cle quinhentos cio-lares, bebeu coquetéis até ck* manhã cedo com um grupe»cie 12 pes.soa.s e. ao que se informa, dançou com grandeentusiasmo, inclusive uma versão brasileira do iê-iê-iê".

COMO FOI

The Star afirma que ''o gru-po chegou cedo e pediu umdos melhores e mais caros pra-tos da casa. e só isto custouquinhentos dólares".

A nota do The Star terminarevelando que *'o Cônsul emexercício em Hong-Kong, M.M.de Miranda Basto, assinou aconta com uma promessa demuito boos aorjetas mais tar-de".

DIA DIVERTIDO

O Presidente eleito Costa eSilva saiu ontem a passeio,percorrendo a linda Baía Re-pulse, o renomado Restauran-te Aberdeen Senfood e :_. colí-na dfiste "paraíso turístico",depois de almoçar com o do-vernador de Hong-Kong, SirDavid Trench c senhor:'.., oCônsul Miranda Basto e se-nhora, e o Conselheiro políticoElliot c senhora.

O Marechal passou a manhãem sen apartamento, conferén-ciando coin a tripulação doavião da VARIG que chegouaqui pouco depois da mina-noite, a fim cle levá-lo. hoje,para uma visita oficia! cle setedias ao Japão.

VÔO KXPERIMENTAL

Um des assessores do Maré-chal Costa e Silva disse que."esta é a primeira vez que umavião da VARIG voa na rotado Extremo Oriente e, de cer-ta maneira, será um vôo expe-rimental, pois nos próximosmeses a VARIG estabelecera

uma ligação direta entre Tó-quio e o Rio de Janeiro".

A tripulação chegou tardademais para juntar-se ao gru-po presidencial para um jantarprivado, marcado para o íamo->so restaurante flutuante rieHong-Kong em Aberdeen. Con-seqüentemente, o Marechal eisua comitiva foram homens.-»geados pelo Cônsul brasileiroMiranda Basto no KingslandlRestaurante, um dos melhorescie Hong-Kong c muito famosopela sua cozinha chinesa.

DESCANSO

Informou-.se que o Marecha.'.Costa e Silva passaria a tardadescansando no seu apartamen"10, . um dos assessores expli-cou que sua visita a Hong*Kong tinha caráter particular,representando para êle a opor-tunidade cle descansar antes c!_sua visita oficial ao Japão, ondese encontrará com membros doGovêmo e industriais. O asses-sor indicou que a conquista ddmercado asiático tem priorida-,cie nos planos do Brasil parafuturos desenvolvimentos ttócomércio.

Uma pessoa ligada ao Presl-,dente eleito, o Marechal nãofez qualquer referência 11 visita,a Macau, explicando que éleprovavelmente sabe da exis-tència cle tensão entre o BrasiS. certas nações por causa dosinvestimentos brasileiros emAngola. A despeito desta revê-lação cautelosa, alguns jornalis-tas brasileiros que integram acomitiva partiram de manhãcedo para Macau.

Exército vestirá uniformemodificado e de tecidomais próprio para o clima '

Os uniformes de oficiais e sargentos do Exército sevãomodificados, devendo desaparecer as ombreiras que osidentifica, enquanto os distintivos cle armas, serviços ocursos passarão a ser cle metal e o simbolo do curso dê Es-tado-Maior sairá cio braço esquerdo oara a altura do peito,rio lado direito.

_, Comissão de Fardamento informou que até o mésde marco deverá ser enviado ao Ministério da Guerra oregulamento cotn as modificações definitivas dos uniíor-mes, que também passarão a .ser confeccionados com teci-dos mais leves, considerados melhor para o nosso climapelo Laboratório cle Análise de Material de Intendéncia.O QUE VAI MUDAR

O Chefe do Laboratório cieAnálise. Capitão Carlos Alber-to Gigante do Castro, explicouque os uniformes de instruçãodos sargentos e oficiais serãoconfeccionados com tecido dealgodão, de fabricação nacio-nal. E além de perderem asombreiras, que identificam ossargentos e oficiais, terão nobolso direito, sóbre um cadar-ço verde-oliva, um impresso

em letras pretas com o nomee o posto do militar.

A Divisão Técnica, do Gabi-nete do Ministro da Guerrainformou que são consideradasreservadas as razões e os pa-receres contidos no processoda Divisão de Previsão deObras, que deram motivo áportaria do Marechal' Ademarde Queirós determinando quea fabricação de coletes á provade baia passe a ser controla-cia pelo Exército.

Continência militarlem nôvo regulamento

O Marechal Castelo Brancoassinou decreto ontem alteran-do dispositivos do Regulamen-tn de Continências. Honras eSinais cle Respeito das ForçasArmadas, em vigor desde fe-vete iro de 1942.

O militar isolado deve vol-tar-se para a Bandeira e pa-tu a banda que execute o Hi-no Nacional, cai "para a ci-reção de onde lhe vem o somquando nâo divisa o local tiacontinência ".

ÍNTEGRA

í; o seguinte o nôvo decre-to do Marechal Castelo Bran-co:•'Artigo 1.° — A letra B donúmero 9 e o número 19 doRegulamento de Continências,Honras e Sinais de Respeitodas Forças Armadas, aprovadopelo decreto n.° 8 73G de 10 defevereiro de 1942. passam a tera seguinte redação:

E.i O Hino Nacional, quan-do executado em solenidade.

Artigo _." — O segundo pe-rio:lo c_i "conduta oue devemter os militares nuo enquit-rira-los pela tropa etn íorma-ção'.', constante do quadro nu-mero 2. a que se refere o nu-inovo 79, cio Regulamento deContinências, Honras e Sinais•tie Respeito cias Forças Arma-

rias. fica .alterado para o se-guinte:

Cs demais militares presen-tes prestam a continência naíorma indicada no número19.

Artigo 3.° — _,..« decretoentrará em vigor na data desua publicação, revogadas asdisposições em contrário".

i!)> O militar isolado, acom-panhando autoridades, ou as-sistindo a uma solenidade, oapróximo a esta, íaz a conti-nência individual, logo qusiniciada a execução do Hino,marcha batida ou toque indi-cativo da. continência, obser-vando as seguintes variaçõesde atitude: ai volta-se para aBandeira quando a continen-cia fôr prestada a esta, naforma da letra A do número9; b) volta-se para a bandaquando a continência * pres-tada ao Hino Nacional, naforma da letra B do número9: O volta-se para a autori-dade a quem é prestada acontinência, nos casos das le»trás C. D. E. F e I do mime-ro 9. bem como no cia letraA do ntim.ro 230: d> volta-sapara a direção cie onde lhovecu o som. quando, ouvindo-o Hino Nacional ou marchabatida, não dlvisa o local dacontinência. ,

DESFILES DAS ENTIDADES CARNAVALESCASSECRETARIA DE TURISMO DO ESTADO DA GUANABARA

O Secretário de Estado de Turismo, de acordo com os entendimentos mantidos cnm o GeneralDiretor ds Superintendência Executiva d_ Secretaria de Segurança Pública, comunica às Entidades Cap*navalescas e ao público em geral, que os desfiles obedecerão aos seguintes horários:

Sábado — dia 4 de fevereiro

Ttevos 18 hora3Blocos (grupos 2 e 3) 20 horasBlocos grupo I 21 horas

Domingo — dia 5 de fevereiroEscolas de Samba 20 horas

~.a-:eira — dia 6 de fevereiro

R. n.bo. 20 hora.3.a-íeír_ *- dia 7 d* fevereiro

Grande. Sorifd. des 20 horas

CARLOS ROCHA MAFRA DE LAETSpcreíririo de Turismo

S.— l.° Cad., Jornal do Brasil, sexta-feira, 13-1-67

WilscMérc£cia cs

percorre paísesComum em defesaatura britânica

Londres (UPI-JB) — O Primeiro-Ministro brita-nico Harold Wilson, e seu Ministro do Exterior,George Brown, iniciam segunda-feira, em Roma, umasérie de consultas com os Governos dos países mem-bros do Mercado Comum Europeu (MCE), para son-dar as possibilidades de ingresso da Grã-Bretanhana associação, vetado em 1963 pelo Presidente íran-cês, Charles De Gaulle.

Be Roma, Wilson seguirá para Estrasburgo, parafalar ante a Assembléia Consultiva Européia, e de-pois Paris, Bruxelas, Luxemburgo, Bonn e Haia. Suaviagem terminará em Estocolmo, onde participará, a2 e 3 de março, da reunião da Associação Européiade Livre Comércio (AELC), concorrente do MCE.PESSIMISMO

O principal objetivo da via-gem de Wilson é verificar seDe Gaulle está disposto a re-tirar o veto que, há quatroanos, bloqueiou a entrada daGrã-Bretanha no Mercado Co-mum. Os círculos oficiais deLondres se mostram céticos etemem que, na entrevista dehoje, em Paris, entre De Gaul-le e o nôvo Chanceler da Ale-manha Ocidental, Kurt-GeorgKiesinger, o Presidente francêsconfirme sua decisão de 1963.

Os mesmos círculos, entre-tanto, destacam que Wilsonnão tenciona iniciar negocia-

- ções formais, mas apenas de-> terminar em que condições se

aceitaria a inclusão da Grã-Bretanha no MCE. Ressaltam,também, epie deverá encontrarboa acolhida nos cinco associa-dos da França — Itália, Ale-manha, Bélgica, Holanda e Lu-xemburgo — embora nenhumdeles esteja disposto a preci-pitar uma crise com a França,em favor do ingresso brita-nico.

PROBLEMA

í: claro que o encontro' emParis, com Dc Gaulle, o Mi-nistro do Exterior Couve deMurvilie e o Primeiro-Minis-tro Georges Pompidou. c tido

.como a reunião-chave. Serárealizado na última semana domês, após a estada em Estras-burgo, a 23, devendo Wilson eBrown seguirem, a 31, paraBruxelas.

O programa de viagem in-clui. ainda, as visitas a Lu-xemburgo, a 2 de fevereiro;Bonn, a 14 e 15 do mesmo mês,e Haia, a 26 e 27. A inclusãoda Grã-Bretanha no MCE é um

tíos grandes problemas do Go-vêrno e. em outubro, na Con-venção do Partido Conservador,em Blackpool, Wilson íoi desa-fiado pelo lider da oposição,Edward Heath, a realizar no-vas sondagens nesse sentido.Sua decisão foi tomada em finsdêsse mesmo mês, em conferên-cia com seus principais minis-tros.

De qualquer forma. Wilsonnão apresentará um pedido for-mal, pois não arriscaria umasegunda recusa pública, que po-deria retardar, de anos, umanova tentativa de admissão noMercado Comum.

CONSEQÜÊNCIAS

Os peritos debatem as im-plicações que êsse ingresso tra-ria. Estão certos que provocaraa elevação dos preços, em pelomenos 10 a 14% (na Grã-Bre-tanha, os preços dos produtosalimentícios são menores quenos paises do MCE, devido aossubsídios aos agricultores e anc e laticínios mais baratos,Importados da Austrália e No-va Zelândia).

A carne, segundo as previsões,poderia subir até 30c,c e a man-teiga 50% (a Grã-Bretanha égrande importadora da NovaZelândia, Austrália, Dinamarcae Irlanda), enquanto os preçosdos cereais também se eleva-riam, para equilibrar com ospreços nos paises sob o regimedo Mercado Comum.

Ao todo, os peritos calculamque os custos adicionais do or-çamento britânico anual de ali-mentos se elevariam a 400 mi-lhões de libras esterlinas. Esteseria parte do preço a pagarpel», participação no MercadoComum Europeu.

Derrubada definitiva deSukarno já está previstana Indonésia para março

Jacarta (UPI-JB) — As associações estudantisde extrema direita preparam uma série de manifes-tações em Jacarta, para afastar de vez do Poder oPresidente Sukarno, descontentes que estão com seudiscurso ao Congresso, no qual transformou em ata-que contra o Governo do General Suharto as expli-cações que este lhe exigira sóbre a tentativa de gol-pe de 1963.

Informou-se que forças especiais indonésias,leais a Suharto, íoram colocadas em estado de aler-ta em Java central, reduto de Sukarno, e que já estámarcada a data de seu afastamento: 11 de março,dia do primeiro aniversário da "nova ordem" ou seja,da ascensão de Suharto ao Poder.o MOMENTO

A última palavra será dadaper Suharto, conhecido por suaextrema cautela e oportunismo.Especulam os observadores seterá visto chegar o momento dearriscar seu prestígio e poder,num choque aberto com Sukar-no, que afinal nada mais é quefigura meramente decorativano Governo indonésio, a quempermitiu conservar apenas o ti-tulo.

Em Java Central, Sukarnoconta não só cem a força mili-tar, mas com o apoio popular.Trata-se de uma das regiõesmais densamente povoadas dopaís, que não esquece que Su-karno é o Pai da Independen-cia indonésia.

Pontes militares informaramque jâ foram neutralizadas astropas leais a Sukarno, en-quanto os estrategistas opina-vam que, em caso de choques,seria fácil isolar a região e su-focar qualquer levante no nas-cedouro.

Sindicatos franceses marcamgreve geral para fevereiroem nôvo desafio a De Gaulle

Paris (UPI-JB) — A decisão dos sindicatos francesesde realizar uma greve geral a partir do dia um defevereiro representa o primeiro desafio dêste ano à politicade contenção de salários do Presidente Charles De Gaulle.

De Gaulle, segundo os observadores, dificilmente daráatenção ao movimento e já advertiu os trabalhadores deque ignorará seus pedidos de aumento caso não estejamdentro dos limites do esquema de desenvolvimento contro-lado da economia francesa.REFORMULAÇÃO

Dirigentes dos principaissindicatos católicos e comunis-tas resolveram, em reuniãorealizada na quarta-feira, de-cretar a greve geral para ten-tar forçar o Govêmo a re-formular sua politica salarial,secundo fontes informadas.

A greve vem romper seis me-ses de relativa calma e os ob-6ervadores a consideram umsinal de que haverá nova on-da de reivindicações para afãs-tar De Gaulle do seu ponto-de-vista de que os aumentossalariais não devem exceder,cm qualquer ano, de quatro emeio por cento dos salários.

Durante o ano de 1D66 o Go-vêmo conseguiu manter de pé

êsse limite, apesar de uma sé-rie de greves isoladas que aíe-taram virtualmente todos ossetores da indústria.

A empresa de navegação aé-rea de propriedade do Estado,Air-France, a rede ferroviárianacionalizada, a rede de for-necimento de gás e energia,os transportes coletivos e ometrô de Paris e outras indús-trias administradas pelo Esta-do sofreram cada uma suagreve.

A onda de paralisações cul-minou numa greve geral, masnão abalou a decisão do Go-vêrno. Os observadores acre-ditam que o mesmo acontece-rá este ano. Durante a greveanterior os aumentos reivin-dicados iam otc nove por cento.

Assessorade Johnsondeixa hábito

Salnt Louis (UPI-JB) — Aex-irmã Jacqueline Guennan,assessora do Presidente John-sen que conseguiu autorizaçãopara abandonar a ordem dasIrmãs Loretto e transformar oWebster College numa insti-tuição secular, disse ontem, ementrevista coletiva que a essên-cia mesma da educação supe-rior se opõe ao controle juri-dico da Igreja. ,

Depois de explicar que seupedido se baseou num confli-to entre o dever de obediênciaã Igreja e as necessidades docentro universitário, a senhori-ta Guennan — como insistaque a chamem — afirmou quaa liberdade acadêmica que de-ve caracterizar uma universi-dade seria causa de constanteembaraço para a Igreja, se suahierarquia se visse obrigada aapoiar ou rejeitar as decisõesda universidade. í

Durante a entrevista anun-ciou que já está desobrigada deseus votos por seus superioresc que o famoso Webster sotransformará numa instituiçãosecular, sendo esta.a primeiravez que um estabelecimento ca-tólico consegue fugir da hie-rarquia. A ex-irmã ficou co-nhecida internacionalmente pc-las inovações que introduziucm sua escola e pela partici-pação na guerra à pobreza. :

Baleia côrde cinza éprocur

Washington (UPI-JB1 —'Uma expedição da SociedadeGeográfica dos Estados Unidosserá enviada á lagoa de Scam-mon, no México, para aprisio-nar uma baleia cinzenta eexaminar seus pulmões a fimde apurar como consegue res-pirar quando submerge a gran-des profundidades.

Os cientistas desejam reali-zar um estudo sóbre o meca-nismo respiratório das baleias,amostras de ar expirado, tem-pera tura do corpo, volume ecomposição quimica do sangue,pois o conhecimento da ma-neira como conservam o oxi-gênio e resistem ao dióxido decarbono poderá ajudar os sc-res humanos a sobreviveremquando atingidos por proble-mas circulatórios e doenças dedeficiência de oxigênio.

Como a baleia é muito feroz,será injetada uma drogatranqüilizante, através de umarpão especial, para que fiquesuficientemente atordoado enade em círculos próximos àsuperfície ou fique imobilizadacm águas pouco profundas.

Satéliteliga EUA àÁsia por TV

Cabo Kennedy (UPI-JB) —Um foguete a bordo do satéli-te de retransmissão de rádio, La-ni-Bird 2, será disparado ama-nhã. por controle remoto, pa-ra levá-lo a um ponto situadoa 33 900 quilômetros sobre a'

.linha do Equador no Pacífico,de onde fará a primeira liga-ção constante de telefone e te-levisão entre os Estados Uni-do.s, Havaí, Japão e Austrália.

Disparado quarta-feira dabase de Cabo Kennedy, por umfoguete Delta, o Lani-Bird 2continuava voando ontem emórbita terrestre quase perfeitaà espera do nôvo impulso pa-ra outra órbita, que, caso te-nha êxito, será a operação maisimportante realizada pela cor-poraçSo de comunicações porsatélites e suas 53 nações as-sociadas.

NOVA ÓRBITA

Em sua trajetória na novaórbita, o satélite desenvolveráa mesma velocidade que a ter-ra no movimento de rotação,o que lhe permitirá estar sem-pre sóbre um ponto fixo acimado Pacífico.

O SATÉLITE QUESUBSTITUIU

o Lani-Bird 1, será usado pa-ra retransmitir mensagens en-tre as estações de controle daterra c a cosmonave Apoio-1que será lançada ao espaço emfevereiro, com três tripulantesa bordo. O satélite anterior de-veria realizar esta missão po-rém, cm virtude de uma paneno foguete propulsor, fracassouao tentar atingir a segundaórbita.

Aviadoresavistamum disco

Vancouver, Canadá (UPI-JB)Os cinco tripulantes de um

DC-8 da Canadian Pacific Air-lines, que voava entre Lima eCidade do México, afirmam te-rem avistado, na noite de 29de dezembro, quando voavam auma altitude de 10 mil metros,um objeto semelhante a unidisco voador.

— Jamais acreditei cm dis-cos voadores, mas agora não te-nho outro remédio senão crer

disse um dos pilotos revê-Iando que a forma do objetonão corresponde à dc nenhumanave conhecidr,.

A'OVIÇA REBELDEMB

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jSflágRfeBBDtta? ^_______M_\_\_WW HÈtfMHM^MMJtt^tffe- *JBEa i_______\_\______$__t___\\\_m

Ex-irmã Jacqueline Grennun, assessora de Johnson em Educação, abandonou a Ordem das Irmãs deLoreto (UPI)

Projeto soviético para apesquisa de antifoguetesimpede a desnuclearização

Londres (UPI-JB) — A União Soviética desistiu deprosseguir em seus esforços para a proscrição dos testesnucleares subterrâneos para que possa ter tempo suficientea fim de aperfeiçoar um sistema de defesa antimissil, dis-seram ontem altas fontes diplomáticas.

Os diplomatas informantes são de opinião que a UniãoSoviética, que até recentemente defendia uma prescriçãocompleta dos testes nucleares, parece ter abandonado aidéia. Ao invés disso, acrescentam os diplomatas, ela pa-rece estar dando alta prioridade à assinatura de um pactode não proliferação com os Estadas Unidos e a Grã-Bre-tanha.

Carlitos

seu filme

NOVA LINHA

Embora não tenha sido di-vulgada qualquer declaraçãooficial soviética neste sentido,círculos diplomáticos de Lon-dres julgam que Moscou dese-ja que o problema da amplia-ção da proscrição nuclear sejatemporariamente arquivado. Eisso por dois motivos: 1) aUnião Soviética deseja amplaliberdade para testar e desen-volver os dispositivos princi-pais de um sistema de defesaantimissil, destinado primoreli-almente a proteger os grandescentros populacionais comoMoscou e Leningrado: 21 Mos-cou tenciona. aparentementedesenvolver equipamentos nu-cleares para fins pacíficos etestá-los cm tarefas como odesvio de águas fluviais e aabertura de passagens pormontanhas.

Até há bem pouco tempo, ossoviéticos reiteravam íreqüen-tementeiseu desejo de estendera proscrição parcial das expe-riências nucleares aos testessubterrâneos. O tratado deproscrição em vigor proíbe cx-plosòes nucleares no solo, cx-periências submarinas e naatmosfera.

Os líderes soviéticos declara-ram que estavam dispostos aestender a proscrição aos testessubterrâneos se o Ocidenteabandonasse sua exigência deuma fiscalização internacional.

O.s Estados Unidos e a Grã-Bretanha recusaram-se a de-sistir de um certo grau de con-trôle internacional no caso dostestes subterrâneos, para evitarque qualquer das partes violeo tratado assinado, mediantetestes dissimulados.

Os negociadores do Ocidentealegaram que algumas peque-nas explosões nucleares são dcdifícil detecção apesar da ex-celente qualidade dos equipa-mentos usados neste setor. Issoíoi demonstrado há pouco tem-po por um teste subterrâneorealizado por norte-americanosmuna cavidade que absorveuparte do impacto da explosão.

Um indicio de que os sovié-ticos não pretendem insistirnum pacto sobre a proscriçãodos testes subterrâneos íoi ofato de que eles cancelaramuma reunião que, por propostabritânica, seria realizada emMoscou para discutir métodosde detecção.

Kurt Kiesinger cliega hojea Paris a fim de examinaras relações franco-alemãs com Igreja

Paris (UPI-JB) — CharlesChaplin declarou ontem, cmentrevista coletiva, que consi-dera "brilhante" seu últimofilme Um» Condéssa emHong-Kong, apesar das vio-lentas criticas da imprensalondrina..

O primeiro filme de Chaplinnos últimos 10 anos estreouem Londres na semana passa-da e íoi exibido ontem em Pa-ris, numa sessão beneficente.

MENOS CRITICO

O velho Carlitos espantou-secom as críticas a seu filmeafirmando: "não eram criti-cas. Transformaram-me em as-sunto de manchete — "Cha-

plin fracassa" — e nunca vtantes criticas com títulos tãograndes".

Acrescentou que se sentiamenos critico a respeito dêsteíilme do que de qualquer outroque tenha íeito e no qual te-nha atuado pessoalmente, res-saltando em seguida com umsorriso: "possivelmente por-que neste não figuro".

Depois de elogiar 6eus ato-res. Marlon Brando c SoíiaLoren, Chaplin revelou queapós a estréia íoi assistir aoíilme num cinema de Londrespara ver a reação do públicoque, segundo èle, "riu e aplau-diu muitas . vezes durante aprojeção".

Interpretara Bíblia é

O lado vermelhoOs turistas que desejarem visitar a Iugoslávia este

ano não precisarão de visto, de acordo com decisãoaprovada pela Assembléia Federal daquele Pais em ho-menagem às Nações Unidas que elegeram 1967 como oAno Internacional do Turismo.

Com essa medida, espera a Iugoslávia — primeiropais socialista a adotá-la — aumentar o afluxo de tu-ristas (o Governo já admite a exploração da rede ho-teleira por particulares para facilitar o turismo) e areceita em moedas fortes.

Segundo dados divulgados pela Agencia Tanjug, aIugoslávia conseguiu extrair do turismo, em 1966, umareceita dc 155 milhões de dólares, que ela espera au-mentar para 200 milhões este ano.

Kennedy é herói paraa juventude polonesa

Uma pesquisa de opinião efetuada entre os estu-dantes da Universidade de Minas e Mineralogia de Cra-cóvía, na Polônia, para determinar qual o maior vultoda história, segundo os jovens poloneses, apontou, porgrande maioria, o nome do ex-Presidente John Kennedy,seguido por Gagarin, Presidente De Gaule, Papa JoãoXXIII e Karl Marx.

Oitenta por cento dos jovens interrogados demons-travam possuir maior conhecimento dos problemas daÁsia, África e América Latina do que da própria Po-lõnía. Revelou a pesquisa, ainda, que a maioria dos jo-vens prefere os jornais populares, como Zycie Warsawya Express Wíeczomy, e revistas de esporte e cinema,aos órgãos oficiais do Partido.

Comentando os resultados da pesquisa, o semana-Tio Zycie Literackie lamentou o desconhecimento mani-lestado pelos estudantes poloneses — a futura elite —sobre o seu próprio país.

Revisionismo já estáatingindo a Albânia

limpa 6 Partise, órgão teórico do Partido Comunistada Albânia — que cm seu V Congresso, realizado hápouco em Tirana, ratificou sua linha de sintonizaçãocom os chineses — publicou recentemente artigo de umde seus dirigentes que defende tese que se aproximada moderna tendência econômica soviética, por eles de-nunciada como revisionista.

O artigo é de autoria do economista Hekuran Mara.Vice-Diretor da Escola Lênine de formação de quadrosde direção do Partido, e uèle o articulista defende a ne-cessidade de maior descentralização da economia e am-pliaçâo da faixa de autonomia das empresas, admitindoindependência destas na fixação de custos, lucros cpreços.

Em outro artigo, a revista, ao mesmo tempo emque enaltece a "ajuda internacionalista da China du-rante o período difícil que começou em 1961" (quandoa URSS rompeu com a Albânia), frisa que a assistênciasocialista é fator de ajuda mas não decisivo no desen-volvimento, que continua sendo a íôrça Interna de cadapais socialista.

"Tchecos se aproximamda Alemanha Ocidental

A atitude dos tchecos, diante de um táxi aéreo da Ale-manha Ocidental que foi obrigado a íazer um pouso deemergência na Boêmia, demonstra a preocupação dePraga em melhorar as relações com Bonn: ao contráriado passado, em que o fato seria atribuído a violação doespaço aéreo e espionagem, a. descida cio avião em ter-ritório foi atribuída, pelos tchecos, a defeito tio apa-relho.

Simultaneamente, os tchecos intensificavam suasrelações culturais com a Alemanha Ocidental, partici-pando na Feira do Livro de Francforte, trocando visitasde delegações universitárias e firmando acordo paragravações de discos, entre a Gramaphon alemã * a Su-praphon tcheca.

Uma semana após o incidente do avião, o já íamo-so escritor alemão Gunther Grass passou quatro diasem Praga e o jornal Litcmarni Noviny queixou-se deque éle não tivesse sido entrevistado pela imprensa, orádio ou a televisão.

Alemanha: uma naçãonos bancos escolares

A República. Democrática Alemã possui hoje, segun-do o jornal Neuer Víeg de Berlim Oriental, 44 institui-ções de ensino superior — contra 6 em 1945 — e 1 025institutos especializados.

De acordo com essas estatísticas, o número total deestudantes na Alemanha Oriental em 1964 era de 111 660(85% de bolsistas) contra 288 100 (23,lci de bolsistas)da Alemanha Ocidental, com uma população 3,5 vezesmaior.

Uma comparação entre as duas Alemanhas apre-senta o seguinte quadro, em relação ao número de es-tudantes por 10 mil habitantes:

Paris (UPI-JB) — O Chanceler da República Federalda Alemanha, Kurt Georg Kiesinger, chegará hoje a Paris,em visita oficial de dois dias, para a conferência semestralde cúpula com o Presidente Charles De Gaulle, que terácomo principal objetivo coordenar os esforços franco-ale-mães de aproximação com o Leste Europeu.

Em círculos oficiais não se espera nenhuma decisão devulto destas conversações que abrangerão desde a análisedo pedido de ingresso da Grã-Bretanha no Mercado Co-mum Europeu até a cooperação bilateral no campo da eco-nomia e da tecnologia.PARABÉNS

Acompanhado pelo Ministrodo Exterior Willy Brandt, Kie-singer vai a Paris pela primei-ra vez como Chanceler, cargoque assumiu em fins do anopassado por ocasião da quedade Ludwig Erhard. A conferên-cia semestral é um mecanismode consulta criado pelos doispaíses em 1963 com o Tratadode Amizade franco-alemã.

Segundo se informou, DcGaulle se congratulará comKiesinger pela abertura de seuGoverno ao Leste Europeu, in-clusive o envio de uma missãodiplomática a Budapeste ePraga, pela denúncia do Trata-rio de Munique de 1938. que di-vidiu a Techeco-Eslováquia, epela recusa alemã em partici-par de uma íôrça nuclear au-tônoma.

Por acreditar que a soluçãodo problema alemão é a chavepara a reconciliação européia,

De Gaulle deverá propor aKiesinger que vã mais longe,ainda cm sua tentativa deaproximação com o Leste Eu-ropeu.

PROGRAMA

Kiesinger chegará a Paris àsllh e irá imediatamente aoPalácio Eliseu para a primei-ra conferência com Do Gaulle.Ao mesmo tempo, Willy Brandtestará reunido com o Ministrodo Exterior Couve de Murvilie.Em seguida os quatro almoça-rão juntos, devendo o Presi-dente e o Chanceler voltarema se encontrar novamente aportas fechadas logo depois.

As lGh Kiesinger visitará oPrimeiro-Ministro GeorgesPompidou no Hotel Matignone à noite será homenageadoem um jantar oferecido peloPremier e Couve de Murvilieno Quai cVOrsay, 6ede da Chan-celaria francesa.

Cidade do Vaticano (UP-JB1— O Papa Paulo VI declarouem audiência semanal que "atarefa de interpretar autênti-camente a palavra de Deus, es-crita ou transmitida, é oon-fiada ao ensinamento vivo daIgreja, cuja autoridade é exer-cida em nome de Jesus Cristo".

Falando sóbre o significadoda fé, o Papa advertiu os ca-tólicos contra aquelei .quedentro ou fora da Igre, a vêemcom reserva ou desconfiançaseus ensinamentos, c aerescen-tou que Deus "confiou suamensagem de salvação a umorganismo inequívoco e viven-te, a um serviço idôneo, istoé. a uma voz autorizada, que éeco fiel e subordinado, e intér-prete preciso da palavra di»vina".

Disse ainda que a fé da.quê-les que desconfiam da Igrejaperde sua autenticidade e seconverte numa opinião pessoal.A tradição da Igreja náo é su-perior às Sagradas Escrituras,porém os ensinamentos do Va-ticano II só podem ser inter-prelados pelas autoridadeseclesiásticas, explicou o Papa.

Porta-vozes da Santa Sé re-velaram ontem que Paulo VIe sua corte pontifícia assisti-rão aos tradicionais exercíciosespirituais da Quaresma queserão realizados a partir dopróximo dia 12, durante 40dias.

Oriental

1949 141955 421962 67

Ocidental

222241

Romênia baixa ato queestimula a natalidade

i Preocupado com a queda vertiginosa no índice defatalidade e o aumento impressionante de divórcios, oGovêmo romeno baixou nóvo decreto que dificulta aprática do aborto e a dissolução do matrimônio, admiti-dos agora somente em casos multo excepcionais.

O nôvo decreto admite o aborto nos seguintes casos:quando a vida da mãe está em perigo, ou quando elaé vitima de doença física ou psicológica grave; no casode a mãe ter 45 anos e possuir já quatro filhos ou,ainda, no caso de a gravidez ser fruto de rapto ou in-cesto. Quem violar a lei está sujeito a pena de prisãode até três anos.

Para estimular a natalidade, o Governo elevou, em30%, os impostos sobre os salários dos solteiros c casa-dos sem filhos, e reduziu, na mesma percentagem. osdas famílias com três filhos ou mais. Quanto ao divór-cio, seu custo legal passou de 500 para 3 600 lel (um.dólar é igual a 18 lei).

Israel épela Leide Talião

Tiberiades. Israel (UPI-JB)— O Primeiro-Ministro de Is-rael, Levi Eshkol. declarou queseu Governo seguirá uma po-lítica de olho por olho purareagir aos ataques árabes aolongo de sua fronteira.

— Reagiremos com íôrça nomomento apropriado e no lu-gar que determinamos — dis-se o Premier durante uma vi-sita à região de Tiberiades quequarta-feira foi o palco de umdos mais violentos choques járegistrados na fronteira.

Durante duas horas, tropassírias e israelenses combateramcom metralhadoras e tanques,tendo sido destruídos um tfa-tor, duas posições de artilha-ria. duas casamata.s e um de-posito de combustível dc Is-rael c um tanque da Sírio, ii-po T-34. Pela primeira vez. osdois países utilizaram <i Tór-ça Aérea.

Milão caçaterroristaspró-Pequim

Miláo (UPI-JB) — A Poli-cia italiana continua caçandoos terroristas pró-Pequim queelaboraram um plano para di-namitar a biblioteca noite-americana em Milão e outrosestabelecimentos müitare* ecivis.

Já foram presos dois homense uma mulher que tinham emseu poder 61 bananas de dina-mite, 42 detonadores e váriosrolos de pavio, porém um ex-combatente clandestino da se-gunda guerra mundial, Gio-vanni Sacchi, conseguiu fugire está sendo procurado pelasautoridades.

Há um mès, a Polícia foi in-formada a respeito do plano edesde então passou a protegera prédios norte-americanosna Cidade e deu inicio à caçaaos responsáveis.

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Polícia mata operária naArgentina no primeiro dia ,da greve dos ferroviários

Buenos Aires e Tuciimã (UPI — ,THI — Uma mulhermorreu e cinco pesoas ficaram feridas num choque ocor-rido na tardo de ontem, i*m Tuc.umã, entre operários gre-vistas das usinas de açúcar c policiais, que foram repelidospeles manifestantes_.com pedradas e atingidos com barrasdc ferro.

Hilda Natalia Juarez de Molina, de 34 anos. íoi atin-gida por uma bala na cabeça durante a luta que duzentosoperários do Engenho Bela Visla trava.am com a Polícia.Os incidentes, ligados à greve nacional cios ferroviários,tiveram inicio quando a Polícia deteve um dirigente sin-dical, momentos antes de ter inicio uma assembléia.

Jornal do Brasil, .sexta-feira, 13-1-67. l.o Cad. — 9

APEDREJ AMENTO

Logo após a prisão do lidersindical, os operários iniciaramama manifestação cm frenteA delegacia para exigir a liber-tação do detido. A policia co-ineçou a lançar granadas la-crimogèncas c o conflito se ge-neralizou. A seguir, os opera-rios apedrejaram os policiais eíoram ouvidos disparos de ar-mas de fogo. quando íoi íeri-da na cabeça Hilda Naialia,que faleceu pouco depois numhospital.

Em represália aos ataquessofridos pelos trabalhadoresdos engenhas de açúcar, seusindicato ordenou para hojeuma greve de 24 horas. Quan-to ao comício que deverá serealizar na próxima segunda-feira, a polícia informou quenão permitirá a reunião "sobhipótese alguma".

FERROVIÁRIOS

Duzentos e onze mil ferro-viários argentinos entraramem greve ontem contra o nôvoregulamento trabalhista im-posto pelo Governo, que tam-bém pretende reduzir o nume-ro de funcionários e

'fechar de-zenas de oficinas consideradasdeficitárias.

A greve tios ferroviários co-meçou á zero hora de ontem cpoderá atingir ns demais ca-tegorlas atingidas pelas medi-das governamentais, portuá-rios e trabalhadores cm trans-porte. Patrulhas do Exércitoguardam a.s estações ferrovia-rins e os centrais elétricas, en-quanto o Governo prometia,através de nota oficial, garan-tir o trabalho de quem desc-jasse furar o movimento.

Ao primeiro minuto de on-tem, a maioria dos trens quetrafegavam na Argentina pa-rou, enquanto alguns prefe-riam aderir no movimento,quando chegavam ãs estaçõesde destino, para evitar que ospassageiros ficassem no meiodo caminho sem outro meio detransporte.

Pouco antes da deflagraçãoda greve e numa última ten-tativa para evitar o movimen-to paredista. o Secretário dosTransportes anunciou a ado-ção de novas tarifas para car-ga. O aumento atingiu em nl-guns casos até 83 por cento,o que pode significar, segun-<1o os porta-vozes sindicais umgrande aumento no preço dosalimentos, não só na Capitalcomo no interior. O aumentono frete acompanhou o au-mento das passagens, decididohá duas semanas.

Governo dominicano prometereprimir estudantes que vãoàs ruas promover subversão

São Domingos (UPI-JB) — Pela primeira vez desde oinicio da greve geral dos estudantes dominicanos, há qua-tro dias, a Secretaria do Interior informou ontem que"qualquer nova tentativa'de perturbação da ordem públi-ca será sufocada com energia".

A greve estendeu-se por todo o pais e as autoridadesdominicanas temem, a curto prazo, a repetição de novasmanifestações de rua. Os grevistas exigem a demissão doatual Secretário da Educação, Victor Hidalgo justo, e avolta dos professores demitidos após a guerra civil de 1065.

ESCALADAEm conseqüência dc*s choques

ocorridos com a Polícia no cen-tro de São Domingos, cincopessoas ficaram feridas e deze-nas de outras foram presas pa-ra serem processadas como"perturbadoras da ordem pú-blica"

O Presidente Joaquin Bala-guer vetou qualquer possibili-dade de se entrevistar com di-rigentes da Federação das Pro-íessóres que apoia a greve es-

tudanlil. afirmando em nota kimprensa que. "não poderá ha-ver diálogo através da violênciae da disposição dc se convulsio-nar a vida nacional".

O Secretário da Educação,Victor Hidalgo Justo, é ami-go pessoal do Presidente Bala-guer e o principal coordenador<le sua campanha eleitoral, sen-do muito dificil que seja de-mitido, a não ser que o movi-mento estudantil agrava-senas próximas horas.

Balaguer pede a Londresque não ajude mais Fidel

São Domingos (UPI-JB) —Em nota entregue ontem peloPresidente Joaquin Balaguerao Embaixador da Grã-Bre. a-nha «a República Dominicana,lan Bell, o Chefe de Estado do-minicano pede que ns autori-dades britânicas neguem o cm-préstimo de 25 milhões de dó-lares solicitado pelo Primeiro-Ministro cubano Fidel Castro.

Segundo a nota, o Governodominicano sente temor de quen concessão de ajuda a Cuba"provoque justificada apreen-sâo no Hemisfério Ocidental".Lembra também que os paísesdo Caribe estão mais preocupa-dos "pois são vitimas de umacampanha sistemática, dirigidapor Cuba. para a subversão desuas instituições democráticas".

AMEAÇA

A nota continua afirmandoque "um empréstimo como oespeculado atualmente pelasautoridades cubanas, constitui-ria um precedente fatal alémde um poderoso estimulo paraa campanha que o regime deFidel Castro realiza contra apaz no Hemisfério Ocidental epara destruir, através da vio-lência, as instituições democrá-ticas dos países lalino-nmerl-oanos.

Em Havana, a notícia doapelo dominicano prevecou in-dignação nas meios oficiais,tendo o jornal Grammn afir-mado que o Presidente demi-nicano Joaquin Balaguer "é omenos categorizado drs auxi-llares diretos rio Governo dosEUA nas Antilhas".

POSIÇÃO

O Governo britânico mantéma política de que deve comer-ciar com Cuba como se nadativesse acontecido de impor-

Avião caino Peru emata sete

Limo (UPI-JB) — Um aviãobimotor da empresa aérea W.R. Grave caiu ontem no mon-te La Horca, perto de Para-monga e a HIO quilômetros donorte dc Lima, matando as se-te pessoas que viajavam noaparelho, segundo porta-voz dacompanhia.

As vítimas eram Paul Kane,Diretor Assistente da Grace noPeru, Albert Meister, GerenteGeral da Grace na Bolívia,Thomas Br. nru.n e dois perua-nos. ainda não identificados.

tante. Desde a crise dos fogue-tes, em 1362, que a posição bri-tânica vem provocando proles-tos de vários paises do Hemis-ferio e. especialmente, dos Es-tados Unidos

Há dois anos, Londres vo--.-deu a Havana uma partida deônibus que levou o Departa-mento de Estado a pedir aoForelgn Office "medidas maisconcretas de apoio ao bloqueioem tomo de Cuba"

Além da Grã-Bretanha, aFrança, Espanha c Méxicomantêm boas relações diplo-máticas e. ocasionalmente, co-merciais com o regime cuba-no, impedido pelo bloqueio decomprar c vender em quasetodas as nações da AméricaLatina.

FUGA

O Serviço de Guarda-Costados Estados Unidos informouontem que seis cubanos íoramencontrados em mar alto numalancha a motor a deriva, sen-do rebocada até ao porto deMiami onde os refugiados ío-ram identificados e qualifica-dos pelo Serviço de Imigração.

A lancha, encontrava-se ameio caminho da viagem, noestreito da Flórida e ns auto-ridades norte-americanas ne-garam-se a revelar o nome desnovos exilados temendo repre-sálias aos parentes deixadoscm território cubano.

Há cerca de duas semanas,uma patrulha cubana prendeuum grupo de 20 exilados cuba-nos quo se preparava para ic-var aos EUA um grupo de des-comentes com o regime de Fi-dei Castro. Descobertos na horado embarque, cs exilados ten-taram r.agir e um deles íoibaleado. Os demais entrega-ram-se sem resistência c con-fessaram mais tarde que co-bravam mil dólares per cabeça.

Preso diretorque marcavaalunos a ferro

La riala, Argentina (UPI-JBi — A Polícia argentinaprendeu ontem Ramon JesusMarengo, Diretor de uma co-lônia de reeducação de meno-res, acusado de castigar cinco ,crianças, por não terem bom icomportamento, com um ferro 'em brasa.

O Juiz Albor Ungaro, que in- ivestiga o caso, recebeu a , clu- jnúncia de que Jesus mandou iraspar o cabelo das crianças, Iuma rie onze anos, duas dc no- íve. outra de oito e a última de Icinco anos apenas. j

MATRIZ:

SAO PAUIORui IS d* Nov.ml.ro, 334

FILIAIS:

BftASfUA - DFAv. W-3, Quadra 3-A

RIO DE JANEIRO - Gí. r._« Pio X, 78.A

SANTOS - SPR. 13 d» Novembro, 111 • 113

AGÊNCIAS URBANAS:Em Sno Paulo:

CENTROPraça da República, 471

BRASAv. Rancj.l Pestana, 1 601

SANTO AMAROAv. Adolfo Pinheiro, 594

BELENZINHOAv, Celso Garcia, 1 178

LAPARua N. S. da lapa, 427

BELA VISTARua do Paraíso, 77

SANTA CECÍLIAPr. Marachal Deodoro, 235

SAÚDEAv. Jebaquara, in

CONSOLAÇÃOPr. da Liberdade, 13S

PARIR. Dr, Carlos de Campos, 10»

IPIRANGARua Silve Bueno, 1 5».

MOOCARua da Mooca, 2 00.

LIBERDADEPça. d» liberdade, 135

SANTA IFIGÊNIARua Paula Sousa, 31

ITAIMAv. Sto. Amaro, 294

TATUAPÉAv. Celso Garcia, 4 026/30

VILA PRUDENTERua Ibillrama, 124/133

No Rio cie Janeiro:

CASTELOAvenida Graça Aranha, 182-B

COPACABANARua Júlio de Castilhos, 33-S

AGÊNCIAS:

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BALANÇO EM 30 DE DEZEMBRO DE 1966 (Compreendendo Matriz e Agências)

ATIVOPASSIVO

A — DISPONÍVEL

CríCAIXA

Em moeda corrente 7.077.021 572F.m dep. ro Bco. do Brasil 6.212.897.1C9Em outras espécies 11.884.837.490

B - REALIZÁVEL

Depósitos em dinheiro, no B->nc.o Central da Repúblicado Brasil 21.583.609.274

Letras do Tesouro Nacional depositadas no Banco do Bra-sil, è ordem do Banco Central tia República do Bra-sil, no valor nominal de Cr$ —

Apólices e Obrigações Federais, depositadas no Banco rioBrasil, à ordem do Banco Central da República doBra.il, no valor nominal tle Cr$ 106.791.350 93.3.1.509

Obrigações Realustáveis do Tesouro Nacional _ ordemdo Banco Central da República do Brasil 3.496.066.755

Subtotal 25.173.557.538Empréstimos Rurais — Resolução n.° 5 2.076.872.252Empréstimos em contas correntes 751.927.365Empréstimos hipotecários 3.031.885Financiamentos Rurais — Funagri 529.635.000Títulos descontados 87.390.348.851Letras a receber de conta própria Agencias no.Pais 24.140.031.717Correspondentes no País 408.339.409Correspondentes no exterior 1.104.015.643Capital a realizar 379.234.500Outros créditos 2.119.866.550Imóveis 718.226.767Títulos e valores mobiliários!Apólices e Obrigações Federais náo á ordem do Banco

Central da República do Brasil 8.941.948Apólices Estaduais Apólices Municipais 571275Ações e Débêntures 4.045.617.165Obrigações reajustávei- do Tesouro Nacional 1.704.771.405Obrigações reajustáveis — Fundo Ind. Trab. — Lei ....

4357/64 467.856.5C_Outros Valores 16.553.238

Cr$

25.174.806.171

F - NAO EXIGÍVEL

Capital:Ííer.icienic5 no Pr.ís ..Residentes no Exterior

OJ C-.

9.957.090.000'¦7. 910. OCO 10.CCO.COO.OCO

CrS

Aumento dc Copiul Fundo de Reserva LecalFundo do Previsão Fundo de Amortização do Ativo Fi..oFundo tle Reicrva Correção Monetária do Ative — Le: 43;Fundo de indenização trabalhista

G - EXiGIVElDEPÓSITOSà vista e a curto prazo:

de Podsres Públicos de Autarquias em C; C sem Limite:

Residentes r.o País 76.272.314.731Residentes noExterior 6.013.96-'.

7, 6-1

2.000.OCO. 0002.599.338.841

-'•53.050.5024.801.259.7453.682.147.874

470.581.810 2-1.011 .428.772

732.302.0652.712.071.579

76.273.328.695

om C C Limitada!em C/C Populares . .em C/C r.em Juros . .em C, C de Aviso . . .Outros Depósitos . . .

ii prazo:de Podères Público;de Autarquias

•136.801 .347.11.383.282.339

39.949.627540.959.551

1.146.626.935 123.275.322.188

de divonot:

a prazo fixode aviso prévio ,Outros depósitosLetras a Prêmio

5.043.179.797207.056.728

OUTP.ASRESPONSABILIDADES

5.255.236.525

128.530.558.713

C - IMOBILIZADO

Edifícios dc uso do Banco 10.937.267.026Móveis e Utensílios 1.993.696.541Material de expediente 405.560.152Instalações 648.333.652

•D - RESULTADOS PENDENTES

Juros e descontos ImpostosDespesas Gerais

E - CONTAS DE COMPENSAÇÃO

Valores em garantia 5.283.026.052Valores em custódia 251.367.664Tit. a receber de C/ Alheia 60.110.205.359Outras Contas 1.918.444.592

| Redesconto especial para financiamen-fo cie café

j Idem, prom. rurais e dupls. Por!. 71151.043.885*.008 Refin. Rurais - Funagri

j Tíiulos redescontados Obrigações Diversas

! Agências no País : Correspondentes no País j Corresp. no Exterior | Ordens de pagamento e outros cré-

dilos Dividendos o pagar _

1.813.121.5002. -177. 318. 945

2C3.8-'.0.0C0

21.738.838.300797.273.200

7.505.151

•,3.96-1.662.371.392.5C7.160585.137.493 36.065.541.749 164.596.100.46?

H - RCSUITADOS PENDENTES

j Conta; de resultados I

I - CONTAS DE COMPENSAÇÃO

| Depositanles de valores em gar. e em

Depositantes de títulosem cobrança:

1.596.024.316

5.534.393.716

cio Pais . . .; do Exterior

60.106.139.2734.066.086 60.110.205.359

67.563.043.667 Outras Conlas

257.766.597.217 j

1.918.444.592 67.563.043.667

257.766.597.217

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA DE LUCROS E PERDAS EM 30 DE DEZEMBRO DE 1966

DEBITO CREDITO

DESPESAS GERAIS:

HonorãrioF, da Diretoria e Con-selho Fiscal 53.316.OCO

Ordenados do Pessoal e 13.°Salário 5.897.863.687

Contribuições Previdência is eAssistcncinis 904.1 26.83S

Indenizações Trabalhistas 51.997.654Despesas Diversas 1.462.380.378

Gastos de Material

IMPOSTOS

DESPESAS DE JUROS:

8.369.684.557

490.014.235 8.859.698.

703.020.

Residentes no País ....Residentes no Exterior

992.799.926

COMISSÕES PAGAS OU CREDITADAS

AMORTIZAÇÕES DO ATIVO:

Importância levada a credito da c/ Fundo de Amortização de Mó-veis e Utensílios e abatimento c/ Instalações

992.799

95.853

"92

196

926

.245

ISALDO NÃO DISTRIBUÍDO DO EXERCÍCIO ANTERIOR

| JUROS DE INTEGRALIZAÇÃO

REVERSÃO DO FUNDO DE PREVISÃO 2

RECEITA DE JUROS

[COMISSÕES RECEBIDAS OU DEBITADAS 7.347.630.934

DESCONTOS 6.036.995.124

menos os do exercício seguinte I .5B5.941.229 11.

! RENDA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS I

! LUCRO EM OPERAÇÕES DE CAMBIO

RENDAS DE CAPITAIS NÃO EMPREGADOS EM OPERAÇÕES SOCIAIS

! RECUPERAÇÃO DE PREJUÍZOS LANÇADOS EM LUCROS E PERDAS

OUTRAS RENDAS .

7.295.756

3.848.967

615.482.523

109.682.033

798.6S4.E79

58?.235.913

25.288.817

40.787.611

1.118.955

501.090.742

SUBTOTAL 10.781.253

129.673.169

328

OUTRAS RESERVAS:

Fundo de Reserva Legal Fundo de Reserva Fundo d« Previsão Fundo de Indenização Trabalhista

DIVIDENDOS AOS ACIONISTAS:

107.° dividendo de 12.0 a.a., ou seiam, CrS 60por ação integrada e CrS 30 . por ação com50% realizada:

Residentes no Pais Residentes no Exterior

100.000.1.664.259.2.599.368.

76.390.

000745841834

574.671.3302.574.600

PORCENTAGEM À DIRETORIA EXECU1IVAGRATIFICAÇÕES AOS FUNCIONÁRIOS ...

DONATIVOS:

i Caixa de Previdência dos Empregados do Banco Comercial doEstado de São Paulo

à Cooperativa dc Consumo dot Empregados do Banco Comercial doEstado do São Paulo

«o Clube Esportivo Banco Comercial SALDO QUE SE TRANSFERE PARA O EXERCÍCIO SEGUINTE ........... ,\

TOTAL .

577.245.930

229.853.793533.921.186

100.000.000

10.000.00010.000.0009.192.539

16.691.506.196

iv.

TOTAI- 16.691.506.196

São Paulo, 10 de janeiro de 1967S.E. ou O.

(a) J. M. Whitaker — Pmidcnt»(a) F. t. Vicente de Azevedo — Vice-Presidente(a) E. Whitaker — Diretor Superintendente(a) Jayme Loureiro Filho — Diretor Gerente(a) Joi* Bonifácio Coutinho Nogueira — Diretor Secretarie(a) Marcollo Peroirt Forrai — Diretor Adjunto(n) Alberto Hmmanuol Whil.k.r — Diretor Adjunto

(a) llacolomy Teixeira de Andrade — Setor do ControleContador - C.R.C. - GB. 1B.337 - T. Sp. 16

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10 — IP Cad., Jornal do Brasil, sexta-feira, 13-1-67

Informe JBConfusão

£ cada vez mais difícil saber a quan-tas anda o Brasil. O Governo diz quevai bem, e que quem sustenta o contra-rio tem interesses contrariados, não 6patriota.

Abre-se u?n jornal, no entanto, equase só há desgraças, falências, amea-ças, reptos, memoriais enormes, todosprovando por a mais b que estamos in-do para o buraco, isto é, vamos falirinapelâvelmente.

Parece que neste caso a verdade es-tá com a virtude — no meio. Nem va-mos tão bem quanto proclama o Go-vêrno, nem tão mal quanto querem osoutros.

Seja por falta de gosto, timidez otepura inaptidão, o Governo vai chegan-do ao fim sem ter sabido utilizar ada-quadamente a moderna técnica da co-municação para integrar a Nação nosseus objetivos. Ato institucional podequase tudo, mas não cria lideratiça, nâoidentifica ninguém.

E assim vai o Brasil caminhando,estranhamente dividido. O Governo naIrente (ou atrás, ninguém sabe), fa-sendo o que julga que lhe compele, eo resto do Pais atrás (ou na frenle),discutindo.

As informações mais contraditóriase incríveis são atiradas à opititão pú-blica: falou-se em crise econômica, em1966, de janeiro a dezembro; sentiu-sea crise.

No entanto, os índices de consumoãe energia elétrica em São Paulo foramsubstancialmente mais altos que nosanos anteriores, e é preciso não es-quecer que as tarifas foram bastanteaumentadas; a indústria automobilísticafechou o ano com um recorde ãe produ-ção e de vendas; a indústria têxtil, jus-tamente o setor mais atingido pela crise,registrou um aumento de produção daordem de seis por cento.

Enfim, como diria o velho Machado,a confttsão c geral.

Esvaziamento

O Sr. Negrão de Lima vai constituirna próxima semana um grupo de tra-balho para apresentar em 30 dias umrelatório sôbre o esvaziamento da Gua-nabara, inclusive do Porto.

O grupo será integrado por dois re-presentantes do Centro do Comércio daCafé, uni da Associação Comercial, umda Federação das Indústrias e três téc-nicos do Estado.

da EMBRATUR), ganhará assim maisum estímulo, o objetivo mais imediatoé criar condições para a remodelaçãodos antigos e a construção de novoshotéis, de modo a permitir que o Rioesteja ainda êste ano em condições dereceber os quase três mil participantesda reunião do Fundo Monetário Inter-nacional, em setembro.

VisitaO Sr. Hermógenes Príncipe embar-

cou ontem para Lisboa. Ao que se apu-rou, levando na bagagem um relatóriopreparado pela Oposição sôbre a situa-ção brasileira, para mostrar ao Sr. Jus-celino Kubitschek.

Item mais ou menos óbvio, mas ditoimportante, no relatório, é aquele emque se diz que o MDB não participaráde nenhum ato que possa afetar a pos-se do Marechal Costa e Silva.

* * r-O Sr. Juscelino Kubitschek, presu-

me-se, vai ficar na maior confusão de-pois que acabar de ler o relatório. Pri-meiro, porque uma das coisas maisvagas, ultimamente, é a Oposição. Nemtôda a oposição ao Presidente CasteloBranco é oposição ao Marechal Costa eSilva, e muita gente da ARENA no mi-nimo silencia em relação ao atual Go-vêrno — embora se considere desde jáintegrada no próximo.

V + *

O Sr. Juscelino Kubitschek, depoisde todo êsse exílio, viajando entre Lis-boa e Nova Iorque, com escalas, recebeduas visitas do Sr. Carlos Lacerda euma do Sr. Hermógenes Príncipe (comrelatório). É demais.

Em todo caso, bom será que o Sr.Hermógenes Príncipe não tente nova-mente convencer o ex-Presidente de queestá na hora de voltar.

Delfiim

Filme virgem

Está sendo estudada a possibilidadede instalação de uma grande fábrica deíilmes virgens na Guanabara.

O investimento é da ordem de 11bilhões de cruzeiros, e grande parte doequipamento será financiada por capi-tais alemães.

O projeto, que originàriamente des-tinava-se ao Nordeste, dará ao Rio aprimeira fábrica de filmes virgens daAmérica Latina.

Os entendimentos iniciais estão sen-do concluídos e é bem possível que aconstrução comece ainda éste ano. Afábrica abrirá novas perspectivas a vá-rios ramos de atividade no País — in-clusive à indústria cinematográfica.

Tribunal

À medida que se aproxima o fimdo atual Governo, aperta-se o cerco emtorno da única vaga restante no Tribu-nal de Contas, já que as duas ocorridasno Supremo íoram já ocupadas pelosSrs. Adauto Cardoso e Djaci Falcão.

Para o Tribunal de Contas, estão nalista, entre os mais cotados, o ex-Sena-dor Heribaldo Vieira (Sergipe), o Sr.Vidal da Fontoura, Auditor do Tribunal,c o jornalista José Vamberto. Êste últi-mo, pelo menos, nega qualquer funda-mento à sua candidatura. Mas a verda-de é que o seu nome aparece em tôdasas listas.

HabitaçãoO Secretário de Economia da Gua-

nabara, Sr. Armando Mascarenhas, estáempenhado na montagem de um es-quema dinâmico de financiamentos quepermitirá dentro de algum tempo ainauguração de mil a mil e quinhentasunidades residenciais no Estado.

O Sr. Armando Mascarenhas, quetem desenvolvido intensa atividade nasua área, é outro otimista em relaçãoao sucesso do plano de habitação naGuanabara.

HotéisO financiamento à construção de

hotéis está sendo estudado pela COPEG,e a idéia conta já com o apoio do Ban-co Central e do Banco Nacional do De-senvolvimento Econômico.

O investimento em hotéis, que já édos- mais atraentes (sobretudo depois

O economista Dslfim Neto, que háalguns meses esteve cotado para Minis-tro do Planejamento do Governo Costae Silva, parece agora íora de cogitação.Vai ficar mesmo na Secretaria da Fa-zenda de São Paulo-, a que íoi levadopelo Sr. Laudo Natel, e onde será man-tido pelo Sr. Abreu Sodré.

» * V

O Sr. Delfim Neto íica bem na Se-cretaria da Fazenda de São Paulo. Nãoficaria tão bem no Ministério do Plane-jamento. Não porque lhe faltem títulos,ânimo ou talento, mas por motivo de or-dem meramente estética, ou digamos,psicológica.

Explica-se: o Sr. Delfim Neto ébaixo c gordo. Ora, um gordo não vaibem com a áspera tarefa do Planeja-mento. De um gordo espera-se semprecompreensão, concessões, ajuda. SãoPaulo é um Estado desenvolvido no meiodo Brasil: o Secretário da Fazenda podesempre, ou quase sempre. No Planeja-mento, ao contrário, é preciso negar,vetar, indeferir. Um Ministro do Pia-nejamento não pode ser gordo. Aliás,pensando bem, o Sr. Roberto Campospodia ser mais magro, talvez tivessemenos dificuldades.

PesquisasNão obstante a indiscutível exatidão

das estimativas pré-eleitorais conduzi-das pelo IBOPE, pelo processo de amos-tragem, como ainda ontem aqui expli-cava o Sr. João Perigault, não deixa deser curioso que quase se possa contarnos dedos o número de pessoas que jáíoram ouvidas por um pesquisador deopinião pública.

e * vTomemos, por exemplo, o caso do

próprio IBOPE. A pesquisa feita para orelatório de televisão de novembro de1966 afirma na introdução que foramfeitas "64 mil entrevistas domiciliares(56 mil no horário noturno e 8 mil nohorário diurno), junte aos possuidoresde televisão nas áreas urbana e subur-bana do Rio de Janeiro e nas cidadesadjacentes do Estado do Rio: Niterói,São Gonçalo, Nova Iguaçu, Nilopolis,São João de Meriti e Caxias".

Pouco adiante, ainda na introdução,diz o IBOPE que em junho de 1966 exis-tiam no "Grande Rio de Janeiro" (queé tôda aquela área), 752 726 unidadesfamiliares com aparelho de televisão.

Ora, se para a pesquisa de novem-bro foram ouvidas 64 mil pessoas, pode-se admitir que nos meses restantes doano o mesmo número, ou em volta dele,foi» consultado. Se fossem 64 mil entre-vistas nos doze meses, seriam ao fim doano 763 mil entrevistas ao todo. Se fôrmenos, não será muito menos. Nos últi-mos cinco anos, podemos ainda admitirque o IBOPE tenha em média feito 600mil entrevistas por ano. Seriam ao todo3 milhões de entrevistas.

* * 4

Se são 3 milhões de entrevistas, fei-tas nos últimos cinco anos, mês a mês,como entender que tão poucas pessoasrefiram a visita de um pesquisador?

Ninguém duvida do acerto da pes-quisa. Mas que é difícil encontrar umpesquisador, lá isso é.

Lance -livreEstá sendo reiniciada a campanha íi-

nanceira da Pontifícia Universidade Cato-Íica- A campanha vai bem, mas ainda estáprecisando da colaboração de todos.

O General Edmundo de Macedo Soaresacaba de trazer a contribuição da indústriaà campanha da PUC: 10 milhões e 800 milcruzeiros.

A Sr." Carmem Portinho, que durantemuitos anos dirigiu o Museu de Arte Mo-derna, vai agora assumir a direção da Es-cola de Desenho Industrial da Guanabara,em substituição ao crítico de arte Flávio deAquino.

O Governador de Mato Grosso, Sr. Pe-dro Fedrcssian, esteve ontem no gabinetedo Presidente do Instituto Nacional do Ma-te, Sr. Carlos Weckerlin, esclarecendo defi-nitivamente o problema criado pelas decla-rações do Secretário da Indústria e do Co-mercio de Mato Grosso, Sr. Agripino Bo-nilha. O Governador assentou com o Presi-denta do INM diversas medidas para aten-der ao Interesse dos ervateiros mato-grossen-ses.

O último número da revista Cash Box,famosa publicação dedicada aos discos, in-forma que Funeral do Lavrador, de Mortec Vida Severina, é a música mais vendidana Argentina no momento. A gravação éde Odete Lara — que canta, bate, mas nãoguarda rancor. La Banda, de Chico Buarque,também faz sucesso em Buenos Aires — masestá em 17.° lugar.

O economista Edilson Landim dará umcurso sobre problemas fiscais na empresa,analisando as modificações decorrentes dareforma tributária. O curso será ministradono Centro de Especialização Universitária.O Depois de quatro dias de debates, encer-ra-se hoje, no Instituto dos Advogados Bra-sileiros, a Semana da Constituição, destina-da à elaboração de um substitutivo no pro-jeto de Constituição do Governo, por umacomissão de juristas. No decorrer dos traba-lhos apresentaram sugestões os advogadosJosó Ribeiro de Castro Filho, Sobral Pinto,Haroldo Valadão, Mário Magalhães e outros.O substitutivo será lido hoje, na sede doIAB, na Av. General Justo, 210, 5.° andar.Depois, ao Congresso.

Bôca-livre, hoje, no botequim do Llli.

Secretaria de Turismo quer escolasde samba em movimento às 20 horas

O Departamento dc Certames da Secretaria de Turismo bai-xou instruções sôbre o horário de entrada na pista de desfile dnsescolas de samba dos três grupos, determinando que a primeirade cada um deles terá de se movimentar, já contando pontos às20 horas.Pelo que o Departamento prevê, as grandes escolas termi-

narão o desfile a 0h30m, as do grupo II às 23 horas e as que seapresentarão na Praça Onze a 1 hora.HORÁRIOS

Para o Grupo I, onde desfiiam as maiores escolas, ficou sen-do êste o quadro:

— O Grupo ln obMleecirá a esta ordem:

Heraconccnlraç/io

Hor..desfile

Hora HoraConccntraçüo Desfile

13 horas 20 haras19 horas 201_30i._10 horas 21 horas20 horas 21_)30m20-i30m 22 horas21 hor.-.s 22;i.-!0:ri2lh_i0m 23 horns22 horas 23__30in2211301.1 24 horas23 horas 0h30m

Ordem dc Entrada — Nome

1.» — Imperatriz Lcopolclínense2.» — SÜO ClCHlDUto3.o — Império da Tijuca..° — Acadêmicos do Salgueiro

5." — Portela6.° — Unidos dc Lucas7.° — Unidos dn Viia Isabel8.° — Império Serrano9." — Esta.&o Primeira (Mangueira)IO.0 — iloc. Intl. de Padre Miguel

Para o Grupo II, o seguinte:

Hor.iConcentração

HoraDesfile Ordem dc Entrada — Nome

19 horas19 ho;-a.s19 horas19h30m191) 30m

20 horas20 horaa20h30m20h30m21 horas21 horas21h_0m2lh30m22 horas22 horas22h30m2-..'.0m23 horas23 horas23h30m23ii30m24 horas

20 horas20 horas20 horas201i30m-0h:.0.n2i horas21 horas2Ui..0m21h30m22 horas22 horas22_.30___22h30m23 horas23 horas2rii30_n23h30m24 horas24 hora.,OhSOm0U30m1 hora

19 horas 20 horas J.o19 horas 20 horns 2.°íah-Om 20h30m 3.°l.hSOm 20--30m 4.o20 horas 21 horas 5.»20 horas 21 horas G.°20h30m 21h30m 7.o20h30m 21h30m 8.021 horas 22 horas 9.°21 horas 22 horas 10.°21_.30m 22h30n. ll.o21_i30m 221i30m 12.<>22 horas 23 horas 13.»

Unidos de Maugulnho»Em Cima da HoraUnidos do Sfio CarlosTupi de Brás de PinaLins ImperialCaprichosos dos PilaresIndependentes do LeblonUnifio de Jacarepaguá.Aprendizes da GáveaUnidos do JardimUnidos do CabuçuUnidos de Padre MiguelAcadC-mícos de Santa Cruz

Ordem de entrada — Nom»

l.o — Independente de Mesquita2.0 — Unidos do Eci.n3.0 — Beija-Plor4.o _ Sal Quem PodeS.o — união da Ilha do GovernadorC.o — Unifio da Piedade7.» — Unidos de Bangu8.° — Unidos dc Nilopolis9.° — Inferno Verde

IO.0 — Acadêmicos do Eng. da Rainha11.° — Caprichosos do Centenéurlo12.o _ império de Marangá13.o _ Unidos da Vila Süo Luisl-l.o _ Unidos da Vila Sta. Teresa15.o _ unidos do UsuaitiI6.0 _ independentes do Sumbl17.0 _ Aprendizes da Boca do Mato10.0 — Unidos da. Pont.19.o — Império de Campo Grande20.o — Unifio de Vas. Lótx>

•21.0 — Ca_-t_.-inl.ao de Caxias22.0 — Unifio do Centenário

Brasília (Sucursal) — O enredo da 'Escola de Samba Impe-rio Serrano — Sivo Paulo, Chapadão de Glórias — poderá ser exi-bido na Capital paulista dia 25, data da fundação da Cidade seo Governador Laudo Natel aceitar a sugestão do Deputado AnizBadra (ARENA — SP).

_t.™_ Pr,a que euviou ao Governador, o representante daARENA lembrou que a Escola de Samba campeã do carnaval ca-rioca sairá as ruas êste ano homenageando São Paulo, exaltan-cio, principalmente, os feitos de João Ramalho e Martin AfonsoNa musica da Escola foi incluída parte do prefixo do Guarani deCarlos Gomes.

O RITMO PREDILETOv.-, ........v/.•.,.-.¦ V....V

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^^vwívívvÀ'/ ,'->__Ütfg_!JM____r^ '¦Z\í-____wff* '"-t ¦ ¦i&t ¦-¦; ::£.-:'. .' -"s-:'.-____^_______X___________^_dv______. ¦.-..¦' ¦L'__ite"í_P'^v ¦ ¦i>-^',,',^_^-afc:: :-:¦_¦-':-! '-•¦•'^^9ÍS&£s"

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Balalaica acompanha Luís, Batista e Darci no samba escolhido para o desfile da Estação Primeira de Mangueira

Samba de Mangueira parou Luís e BatistaA escolha do melhor ftamba-enrêdo

para o carnaval deste ano na EstaçãoPrimeira de Mangueira criou sérios pro-blemas para a Superintendência de Trans-portes Coletivos e o Ministério da Aero-náutica, pois os compositores do sambavencedor — Luis e Batista — paravamde trabalhar "sempre que chegava aInspiração", sofrendo diversas advertên-cias de seus chefes.

O outro parceiro dos compositores —que ganharam peia primeira vez o con-curso de sua Escola — chama-se Darci tè motorista de praça, mas também teveproblemas porque "alguns passageirospensavam que estava ficando malucoquando dava a inspiração e cu começavaa cantar". Tem uma esperança secreta:espera que algum dia um compositor denome ou grande cantor entre em seu táxi.escute uma melodia de sua autoria e lhedê uma oportunidade.

PARA FAZER ENREDO

A Estação Primeira de Mangueira,como sempre, íêz concurso para escolher

a letra e melodia cie seu samba-enrêdo,cujo tema é O Mundo Encantado de Mon-teiro Lobato. Luís — que é funcionárioda Superintendência d. Transportes Co-letivas — é da Ala dos Compositores daMangueira desde 19G4. fi dos mais jovenscompositores e foi levado para a Man-gtieira por Pelado, um compositor antigovárias vezes autor dos sambas-enredos.

O discípulo, êste ano derrotou o ve-lho mestre, que ficou cm segundo lugar.Há muito tempo Luís faz samba, mas "mofaltava coragem para divulgar e guar-dava tudo dentro de uma gaveta". Amaioria está perdida hoje. Em 1964 fêzum de parceria com Pelado com o títulode Celeiro tie Bambu, e em 19(15 fez a pri-meira parceria com Batista, que se cha-mou Arrasta a Sandália.

No concurso do ano passado os trêsamigos fizeram o primeiro samba juntos.Exaltação a Vila-Lôbos, que ficou em se-gundo lugar, perdendo para o de Com-prido e Pelado,, Afirmam qun "perderam,mas perderam para um samba bom'".

Dispostos a ganhar o concurso desteano, êlcs escreviam sempre que sentiam

vontade, o que lhes deu sérios problemasno trabalho porque simplesmente larga-vam tudo que estavam fazendo para es-crever. Batista é mecánico-operador doMinistério da Aeronáutica e sempre foida Mangueira. Está na Ala dos Composl-toros desde 19G0, sempre competindo comos grandes sambistas da Escola, entre elesPandeirinho, Jorge Zagaia, Nelson Sar-gento, Pelado, Marreta, Cartola e CarlosCachara, entre outros, sem nunca conse-guir a vitória.

A experiência adquirida nos concur-sos anteriores valeu-lhe agora, pois Ba-tista mais de mil vezes votou a primeiraparte do samba quo ganhou "porque ain-da não está bom para ganhar". Ás vezesos três passavam a noite inteira escolhe-n-do 11 palavra adequada, em busca do "queficaria bom".

As noites de sono perdidas, os vetosimplacáveis na procura da melhor cx-pressão, o esforço continuado e os pro-blemas criados no trabalho "foram com-pensados pela vitória que conseguimos",afirmam eles.

Só concorrente assinainscrição no Municipal

Fantasia do Copacabanadesfilará em passarela

O Teatro Municipal do Riode Janeiro, que êste ano sópermitirá que o próprio con-corrente se inscreva ao con-curso do fantasias para evitaros mal-entendidos dc anos an-teriores, instituiu o GrandePrêmio Teatro Municipal, umacompetição entre os vencedo-res do desfile e o hors-concoursescolhido.

Entre os 13 candidatos Ins-crltos até ontem na Sala doCoordenação do Desfile (en-trada pela Av. Rio Branco) cs-tão Marguerlte Marie Vantree Simão Carneiro, ficando MissAsas do Universo de 1966, Mar-garita Huerta, ameaçada, denão participar caso não volteao Rio atê o dia 27, quando seencerram ns inscrições.

O vencedor do Grande Pri-mio Teatro Municipal ganha-rá um troféu de ouro, umabaixela dc prata completa, umaparelho dc chá e café tam-bem de prata e um faqueirocompleto, que são ofertas daSociedade Paulista de Artefa-tos Metalúrgicos S. A. Os ou-tros prêmios são os seguintes:hors-concours, luxo feminino eluxo masculino, CrS 2 milhões,para o primeiro lugar; CrS 1milhão, para o segundo; Cr$500 mil para o terceiro; Cr$300 mil para o quarto; e Cr$200 mil para o quinto. O pri-meiro prêmio de originalidadefeminina e masculina será deCrS 1 milhão. O grupo de luxovencedor ganhará o TroféuTeatro Municipal.

BANCO C.VIA S.A.DEPARTAMENTO DE VALORES

Aos prezados clientes e amigos formu-íamos os melhores votos de felicidade pessoale de auspicioso êxito no ano de 1967 e agrade-cemos a confiança com que nos distinguiramno ano ora findo, prestigiando os rigorosos cri-térios de seleção por nós adotados, para ospapéis de nossa distribuição, os quais, folgamosem registrar, mantiveram sempre perfeitos ín-dices de liquidez e pontualidade, apesar dascondições desfavoráveis do mercado. (P

fisíe ano haverá de nôvo oconcurso de fantasias no Bai-le de Gala de carnaval do Co-pacabana Palace, c já está sen-do estudada a colocação douma passarela no terraço ex-terno do Hotel — lado da Ave-nida Atlântica — a íim de per-mitir ao povo assistir da ruaao desfile das fantasias, quoserá iluminado por grandesholofotes.

Ao contrário do Teatro Mu-nicipal, para o Baile de Galade carnaval do Copa não há.ingressos individuais, sendovendidas mesas de no mínimoquatro lugares, com direito àceia completa. O chefe geraldas cozinhas do Hotel, Sr. Pil-lon, comandando 62 pessoas,preparará o menu, que seráservido por 12 maitres, 200 gar-çons e ajudantes, sob a orien-tação do Diretor de Banquetesdo Hotel, Sr. Forte.

DECORAÇÃO

A decoração do Baile de Ga-la — A Banda na Folia — deAdir Botelho, Davi Ribeiro eFernando Santoro, já é consi-derada pelos entendidos e pe-Ias pessoas que viram o pro-jeto a mais bonita destes úl-timos anos.

Os salões do CopacabanaPalace serão transformados emjardins festivos, onde a bandacom seus alegres e pitorescosfigurantes tocando in.trumcn-tos — tambor, prato, bombar-dino, bumbo, tuba, tarol eflautim — fará desfile perma-nente. passando pelo GoldenItoom, Meia-Noite, Salão No-bre c Foyer.

As paredes serão decoradascom tecido especial e plásticocom apliques luminosos. Discoscintilantes e pingentes de pra-

ta formarão o teto, do qualsairão allernadamente íestõesmulticoloridos, laniernins em-bandeirados, flores transparen-tes e gaiolas.

Os decoradores Adir Botelho,Davi Ribeiro e Fernando San-toro e equipe já são famosospelo bicampeónato na orna-mentação da Cidade, em 1965com .Debret e em 19G6 comFantasia em Sol Maior. Tam-bém produziram símbolos, car-tazes e decorações para outrasfestividades e venceram ésteano o Concurso de Cartazes pa-ra o Baile cio Teatro Municipalcom Arlcqutm.

O projeto da A Banda nc Fo-lia íoi adaptado para o Copa-eabana Palace, uma vez que foiconfeccionado para o Concursocio Decoração do Teatro Muni-cipal, onde se classificou em.segundo lugar. O Sr. OscarOr.vtein, que confessou ter f'-cado impressionado e entusias-mado com o tema de.de o mo-mento em que viu os croquis,declarou que "o azar dos me-ninos no Teatro Municipal foia minha sorte, porque quemganhou com isso íoi o Baile daGala do Copacabana".

O Concurso de Fantasias da-rá quatro grandes prêmios ãsduas melhores fantasias mascu-lina-s (luxo e originalidade) etis duas melhores femininas (lu-

xo e originalidade). As inseri-ções serão abertas no dia 23e se encerrarão dia 1 de feverei-ro, às 18 horas. Os interessadosdeverão se dirigir à Gerênciado Anexo, á Sr." HortènsiaFleuri Salek, no horário das 16às 18 horas, para receber o rc-grulamento. Deverão levar adescrição da fantasia, datilo-grafada. Participará do jtiri cioConcurso de Fantasias: ChicoBuarque de Holanda.

Roteiro parao carnaval 67

Ca.a-Grnnde

Hoje o toda sexta-feira _.Casa-Grande faz grito dacarnaval. Hoje é dia do Bai-le da Senzala, e para a pró-Kima sfemana está marcado oda Máscara Negra em ho-menagem a Zé Kéti, comtodos os presentes receben-do uma máscara negra. Ins-crições para o carnaval já.abertas.

DrinJk Brasil

Todos os dominga., % pai-»tir das 22 horas, bailes pré-carnavalescos no Drink Bra-sil, à Avenida Rio Branco,277. Dia 28, ás 15 horas, Ma-tine das Viúva...

Saquarema

Continua grande a aflü-ência de pessoas para o car-naval no Saquarema IateClube. Segundo o ComodoroAfonso Carlos Martins Pin-to existem ainda vagas, quepodem ser reservadas peloteleíone 43-C454 ou na Ave-nida Rio Branco, 9, sala 104.

Dcmocnílicos

Dia 19 é aniversário doClube dos Democráticos: 100anos. Antes, amanhã e de-pois, pré-càrnavalescos, às 23horas, na sede, à Rua Ria-chuelo, 91.

Icarai

Domingo, a partir das 21horas, grito de carnaval noClube de Regatas Icarai, naPraia de Icarai, 63. Tocaraa Orquestra Acapulco.

Grupo dos 15Nos salões do Olaria —

Rua Bariri, 251 — o Grupodos 15 promoverá dia 20, às22 horas, um grito de carna-vai, com duas orquestras.Estarão presentes a bateria-mirim da Mangueira c oBloco Bafo do Gato. Serãopremiadas as melhores ían-tasias. Serão homenageadasas diretorias do E. C. La-tino, Centro Cívico Leopol-dinense, Grupo dos Corujase Grupo dos Coiotes.

MinhoDomingo, batalha de con-

ietes na Casa do Minho, das19 às 23 horas. Esporte.

Pedrancfrra

No próximo 28, às 23 ho- ,ras, o Pedranegra Campo-clube faz uma festa pré-carnavalesca. A emissoraContinental transmitirá. Orelações públicas OsvaldoMiranda espera nucesso.

Ramos

Oa associados do GrêmioRecreativo de Ramos — se-gundo sua diretoria — de-vem reservar as suas mesaspara o carnaval com ante-cedôncia, a íim de evitar tu-muitos na véspera.

Rosa de Ouro

A partir de segunda-feira,estarão abertas as inscriçõespara o Festival de Fantasiasdo Baile Rosa de Ouro, noHotel Glória.

MarahuAmanhã, a partir das 20

horas, no Esporte Clube Ma-rabu — Rua Clarimundo deMelo, 197, no Encantado —Show-Carnaval sob a direçãode Sílvio Mendonça. Pro-meteram comparecer os can-tores João Dias, OrlandoDias e Angelita Martinez,que serão acompanhados pe-lo conjunto Os Incandescen--tes.

Sarong

O Enohanted Valley Clubepromove amanha uma Noitedo Sarong na sua sede pano-rftmica, no Alto da Boa Vis-te. Reservas pelo telefone23-6381.

São Carlos

Os Jornalisffas Juvenal Por-tela (JORNAL DO BRASIL)e Sérgio Cabral (.Folha deSâo Paulo) são os homena-geados de hoje na Escola deSamba Unidos de São Car-Ias. cujo enredo ê Lendas r.Costuvtcs áo Brasil.

Fofoca

Dia 21, tias 15 às 20 horas,o Grupo da Fofoca dá umbaile nos salões da Associa-ção dos Servidores da Lim-peza Urbana, à Avenida Ma-racanã, 470.

ACCHoje é dia do Baile de

Gaia da Associação dos Cro-nistas Carnavalescos, pelos24 anos de existência. Pas-seio completo.

Segurauca

Tôdas ns associações car-navalescas que vão desfileinas ruas da Cidade estãoobrigadas a comparecer àSecretaria de Segurança Pú-blica, segundo ordem do re-lações públicas, Sr. ArmandoPano. A partir de segunda-feira, entre 12h30m e~17 ho-ras, os responsáveis devembuscar as suas autorizaçõespois "os o. gru ii a men tos sema devida permissão serãoti__-persada<; pelas autorida-des policiais e seus agentes,na forma da Portaria n.° 32,de 22 de dezembro dc 1966".

Candidatos às escolas deMedicina terminam provas eganham mais vagas na UEG

A direção do Departamento de Ensino Superior do Ml-nistério de Educação decidiu ontem, após uma reunião deduas horas, conceder mais 25 vagas para a Faculdade deCiências Médicas da UEG aumentando, assim, para 505 onúmero de matrículas oferecidas pelo vestibular realiza-do no Maracanã.

A medida, entretanto, não poderá beneficiar o candi-dato Carlos Alberto, que ontem, devido ao atraso de 20 mi-nutos de um trem da Central do Brasil que faz a linha deQueimados, perdeu a última prova — Química —- do con-curso de habilitação unificado às escolas de Medicina daGuanabara, realizada no Maracanã.

Museu ganha vmá peça a maisviolão que i

foi de Tuti I

Jornal do Brasil, sexta-feira, 13-1-67, l.o Cad. — \\

PORTA FECHADA V

Apesar da boa vontade dasIntegrantes da Comissão Or-ganizadora do concurso, o can-didato não conseguiu prestarseu exame porque, quando che-gou ao Estádio Mário Filho,onde se realizava o exame ves-tibular, dois outros já haviamfeito suas provas e se retirado.

Carlos Alberto mora emQueimados, subúrbio da LinhaAuxiliar próximo a Nova Igua-çu. Já pela. manhã acordavacom a preocupação de chegai-atempo de fazer a última provado concurso de habilitação àFaculdade de Medicina. Tiverarelativo sucesso nas outras ejá se considerava aprovado.

Mas ã medida que o atrasotío trem aumentava, suas espe-ranças diminuíam, e ao chegarao Maracanã, ao invés de ouviro enunciado das questões, ouviude um fiscal que dois outroscandidatos já tinham entre-gue a prova e êle não poderiaentrar, pois isso colocaria emrisco o* sigilo do exame.

A PROVA

A prova de ontem — con-siderada fácil por uns, razoávelpor muitos e difícil por poucos— constou de 100 perguntassobre Química Orgânica eQui-mica Inorgânica. Sua elabora-ção esteve a cargo de profes-sores da Faculdade de Mediei-cina e Cirurgia do Rio de Ja-neiro, Ciências Médicas do Es-tado da Guanabara e Faculda-de de Filosofia da TJniversida^de Federal.

Como sempre acontece du-rante a realização de examesvestibulares, alguns cursinhosmandaram seus representantes,

e o Curso Ciências Médicascolocou uma faixa na entradado Maracanã, desejando aosseus alunos felicidades na exa-me.

NO NORTE

Belém (Correspondente) —Cerca de 2 mil estudantes es-tarão disputando, de 20 a 30deste mês, 795 vagas nas 14Faculdades da UniversidadeFederal do Pará, cujas inseri-ções, abertas no dia 2, e comencerramento previsto para às17 horas do dia 13, até ontematingiam 1 300 candidatoscom um equilíbrio de jovens doambos os sexos.

A Faculdade de Medicina,com apenas 100 vagas, vemexercendo, a exemplo dos anosanteriores, maior atração sé-bre os candidatos, que consti-tuem 40 por cento das inseri-ções, verificando-se êste ano,que muitos estudantes de ou-tros Estados, não só da Ama-zônia mas também do Nordes-te, procuram a Universidade doPará.

MÉDIA 4

O Diretor do Departamentode Educação e Ensino da Uni-versidade do Pará, Dr. OtávioCascaes, informou ao JORNALDO BRASIL que o processodos exames, êste ano, será exa-tamente igual ao do ano pas-sado, sendo 4 a média exigidapara aprovação por matéria.

Adiantou o Dr. Otávio Cas-cães, que todos os exames se-rão realizados entre 20 e 30do corrente mês, e já no dia 1de fevereiro serão iniciadosos exames de saúde dos apro-vados.

Excedentes das escolasnormais reiniciam hojesua luta por matrícula

Dispostos a ir novamente ao Governador Negrão dcLima, os pais dos 48_ excedentes do concurso de habilita-cão às escolas normais do Estado programaram para às 17hde hoje, no Cinema Roma, na Tijuca, um encontro quetem por finalidade traçar as diretrizes do movimento pelamatrícula dos seus íilhos.

Em nota enviada ontem às redações dos jornais, a co-missão criada para estudar. Çíproblema declara que a de-cisão do Secretário de Educação de deixar à Justiça o casodos excedentes "surpreendeu cerca de 500 famílias que seachavam tranqüilas face às declarações do Sr. Benjamimde Morais de que todos seriam aproveitados".NOTA

Esta é a nota distribuída on-tem pelas pais dos excedentes:"A recente declaração do Sr.Secretário de Educação subor-dinando a situação dos exce-dentes das escolas normais doEstado ao pronunciamento doJuiz da 5." Vara da Fazenda,veio surpreender cerca dé 500famílias que se achavam tran-qüilas, face às diversas notí-cias, publicadas, inclusive, nosjornais, de que os excedentesseriam matriculados.

Estamos certos, entretanto,que S. Ex.*1 nos devolverá atranqüilidade reconhecendo oesforço e a capacidade que nos.sas filhas demonstraram, no se-rem aprovadas no concurso,dentro das normas impostas pe-la Secretaria de Educação.

Isto, conseqüentemente, nãoas coloca em situação de de-pender da decisão da Justiça,porque elas não recorrerammas, agora sim, recorrem ao Sr.Secretário para que a Justiçalhes seja aplicada por S. Ex.a"

RAIZ DO PROBLEMA

Por ocasião do concurso deadmissão ás escolas normais doEstado, 76 candidatos, repro-

vados na primeira, prova e de-sejosos de realizar a segunda,impetraram um mandado desegurança para seguir no con-curso até o fim.

— Estas provas até agoranão foram corrigidas pelosprofessores do Instituto deEducação — afirma a comis-são —, que só o farão após opronunciamento da Justiça, oque poderá se realizar dentrode um mês ou de um ano.

PEDRO II

A direção do Colégio PedroII decidiu que somente no pró-ximo domingo, através da im-prensa, é que divulgará o re-sultado do concurso, e o seuConselho Departamental emi-liu uma nota onde declara queem virtude do escasso númerode vagas, êste ano não serãoaceitas transferências de alu-nos de outros estabelecimen-tos.,

A prova de Matemática pa-ra o Concurso de Admissão aoGinásio do Colégio Pedro II-Externato será realizada nopróximo dia 17, estando a se-gunda chamada marcada parao dia 24, a prova de Geografiaprevista para o dia 18 e a deHistória para o dia 19.

Encontro de Secretários deEducação encerra-se hojeem Brasília com relatórios

Brasília (Sucursal) — O Ministro da Educação, Sr. Mo-niz de Aragão, encerrará hoje o Encontro de Secretáriosde Educação e Diretores do Ministério da Educação e Cul-tura, em Brasília, quando serão divulgados os relatóriosdas 6 comissões que passaram todo o dia de ontem estu-dando seus temas.

Ainda hoje a Diretora do Ensino Superior, ProfessoraEster de Figueiredo Ferraz, pronunciará uma conferência,à tarde, seguindo-se a assinatura dos convênios de assis-tòncia técnica e ajuda financeira da União às unidadesfederadas e o encerramento.FILMOTECA E ANUARIO

No final da tarde de ontemo Ministro da Educação entre-

, gou ã Universidade de Brasi-lia uma das 17 filmotecas, in-tegrada por 120 filmes educa-tivos, adaptados pelo Serviçode Recursos Audiovisuais doCentro Regional de PesquisasEducacionais Professor Quei-rós Filho, de São Paulo. Os fil-mes foram depositados naUNB para serem divulgados noPlanalto Central. Ainda namesma cerimônia, o MinistroMoniz de Aragão presidiu olançamento público do Anua-rio Brasileiro dc Educação de1964, preparado pelo InstiuíoNacional de Estudos Pedagógi-cos.LIBERAÇÃO DE VERBAS

O Ministério da Educação II.oerou, dentro do Plano Nacio-nal de Educação, um total deCr$ 15 bilhões e 399 milhões

de verbas, ainda do programade 196(1. A maior dotação íicoupara Minas Gerais (CrS 2 bi-Ihões e 4 milhões), seguindo-seSáo-Paulo (Crs 1 bilhão e 980milhões), ficando a menor pa-ra Roraima (Cr$ 6_milhões e800 mll), enquanto o DistritoFederal foi a única unidade anão receber nada.

O Diretor do DepartamentoNacional de Educação, Profes-sor Edson Franco, pediu aosrepresentantes estaduais queverificassem os recursos neces-sários para atingir, cm quan-tidade, as metas do Plano Na-cional de Educação, informau-do que recolheria os dados pes-soalmente, junto a cada repre-sentante. Disso ainda que oDNE ajudará is, implantaçãoefetiva das secretarias dosconselhos estaduais de Educa-ção, além de procurar o le-vantamento de contribuiçõespara suas reformas adminis-trativas.

O violão de sete cordas deTúti — o acompanhador deCarmem Miranda e FranciscoAlves — foi doado ontem, aoMuseu da Imagem e do Som,por sua filha. Sra. Cremildade Sousa Fregolente, atenden-do a sugestão do compositorBororó, que a conheceu duran-te os ensaios da ópera de TrêsVinténs.

O instrumento foi compradona Casa Silva, na Rua do Se-nado, em 1908, pelo padrinhode uma das filhas de Túti, Sr.João Araújo, que o presenteouao compadre. Com êle Tútipercorreu quase todo o mundo,tocando inclusive para a Rai-nha Vitória, da Inglaterra.

A DOAÇÃO

A entrega do violão foi fei-ta ao Diretor do Museu daImagem c do Som, Sr. HélioMortas Davi, encontrando-sapresentes o ator Fregolente, oscompositores Almirante e Bo-roró -— ambos grandes amigosde Túti, que faleceu em 1951 —e o Prof. Marcelo Ipanema.

A Sra. Cremllda de SousaFregolente relembrou a respeitodo pai — que se chamava Ar-tur de Sousa Nascimento as suas últimas palavras antesde morrer: "Tomem conta domeu violão, porque com êlesustentei vocês".

Barcas dão11 voltasao mundo

As barcas de passageiros pa-ra Niterói e Paquetá, em 1966,cobriram um percurso do467195 quilômetros, cquiva-lente a onze vezes e mela avolta ao mundo pela linha doequador, transportando um to-tal de 42 899 924 pessoas, se-gundo informou o superin-dentente dos Serviços doTransportes da Baía de Gua-nabara. Almirante Olavo Men-des Coutinho Marques.

Acrescentou que as embar-cações do seu Serviço efetua-ram, ano passado, 52 889 via.-gens para Niterói e 6145 paraPaquetá, percursos que têm,respectivamente, um movimen-to mensal de 3 478 560 e 96 433passageiros, Durante êsse espa-ço de tempo, não correu umsó acidente com perda de vi-da, apesar da considerávelmassa humana transportada.

VEÍCULOS

Quanto aos transporte de veí-culos, o ano de 1960 findoucom a utilização de tôdas asquatro barcas de carga de auedispõe o STBG, das quais umatem um ano de serviço, duasquinze anos e a outra 44 anos.Foram realizadas 18 428 via-gens, cobrindo um percurso de92140 quilômetros, transpor-tando 145 980 caminhões e317 585 automóveis, com um to-tal de 1232 025 toneladas.

MAIS LANCHAS

A Comissão de Marinha Mer-cante estuda, no momento, oprojeto de construção de qua-tro lanchas de passageiros, comcapacidade para, mil pessoascada uma, enquanto no STBGse ultima o projeto das duasnovas barcas cie carga, comduas proas.

Quanto às instalações emterra, prossegue a construçãoda estação de Paquetá, quedisporá de duns pontes, umapara passageiros c outra paracarga.

Atleta pregameditação emPorto Alegre

Porto Alegre (Sucursal) —Um atleta norueguês de 1,90m de altura, 39 anos de Ida-de e que em breve fará suaestréia como tenor no Metro-politan de Nova Iorque, che-gou a esta Capital para difun-dir os princípios da MeditaçãoTranscendental, segundo êlepróprio, "um método técnicode se encontrar a felicidade,através do aproveitamento sá-bio de todo o potencial damente humana.

Rikard Floer fala oito idio-mas e é um dos discípulos di-lotos do profeta hindu Maha-rishi Maeshi Iogi, que esteveera Porto Alegre, há algumassemanas, fazendo pregação dosmesmos princípios. Floer emsuas afirmações acentua que,"o homem náo utiliza maisque dez por cento de suas fór-ças naturais, porque se movenos niveis da razão e da açãosem descer ao ser puro, a pu-ra existência".

ATENDIMENTO

Durante sua estada na Ca-pitai gaúcha estará atendendoos já iniciados por seu mes-tre e a outros interessados noEducandário Mahatma Gandl.

Gaúcho falado Brasilna Alemanha

Bonn (UPI-JB) — O Pro-fessor Herbert Caro, de PortoAlegre, pronunciou conferèn-cia ontem na Universidade deBonn, sob o patrocínio da So-ciedade Germano-Brasileira, naqual demonstrou, com a ajudade dispositivos, a sua experiên-cia de uma longa viagem doRio Grande do Sul a Manaus,Capital do Amazonas.

™™.,™,™..,.....v.....,¦?.-.....^wiv^ v^.y..¦¦¦-¦¦¦¦ -:*'v.fr.tf»---WOTW<òra'O violão qua 1). Cremilila doou ao Museu du Imagem foi recebido pelo Sr. Hélio Uoritis üuvi

A BOA PERSPECTIVA

possuía¦2 cadeados

Os parlamentares gaúchos, atiles de criarem o Fundo, percorreram o i>t,i\Al para suo

Assembléia gaúcha dinamizaEnsino Técnico no Estadocriando uni fundo especial

Porto Alegre (Sucursal) -- Dentro de alguns dias oensino lécnico do Rio Grande do iául passará a viver umanova íase, com a criação do fundo especial que a Assem-bléia Legislativa, ao encerrar seu periodo de convocaçãoextraordinária, lhe destinou, aprovando um projeto de au-toria do Deputado Nelson Marchezan.

Segundo o projeto, poderão se beneficiar da verba tõ-das as escolas que proporcionem iniciação vocacional, qua-lificacão profissional, formação técnica, aperfeiçoamento oespecialização em agricultura, indústria e comércio a jo-vens e adultos de ambos os sexos, com conhecimentos deníveis elementar e médio.

Der ns necessuiau.es

AS SETE METAS

O Fundo de Ensino Técnicoserá empregado no custeio deprogramas enquadrados nos se-guintés itens: 1) manutençãoe aparelhamento de escolastécnicas; 2) aquisição de ma-terial e conserto ou recupera-ção de equipamento de inte-résse para o ensino; 3) insta-lação, aparelhamento e ma-nutenção de departamentos es-peciais de educação técnicajunto a estabelecimentos man-tenedores de outros ramos deensino; 4) treinamento e aper-íeiçoamento de pessoal, tantono Pais como no estrangeiro;5) contratação de especialistasnacionais e estrangeiros, bemcomo do pessoal para a exe-cução de trabalhos não espe-cializados, uns e outros pelalegislação aplicável à espécie;6) pagamento de despesas coma movimentação de pessoal ca concessão de auxílios, prê-mios e bólsas-dc-estudos;* 7)realização dc estudos e pes-quisas; divulgação e aplicaçãodos resultados.

FONTE DOS RECURSOSOs recursos destinados ao

Fundo serão oriundos de do-¦tação orça montaria (20';i dadotação mínima fixada pelaConstituição para Educação oEnsino), créditos especiais, do-tações do Fundo Nacional doEnsino Médio ou do Plano Na-cional de Educação, auxílio esubvençôDs federais, municipaisou autárquicas, contribuições,taxas de qualquer natureza.previstas na legislação, ren-das próprias e receitas even-tuais. Esses 'recursos sc-rão ds-positados no Banco do Estadodo Rio Grande do Sul em no-me do Fundo de Ensino Téc-nine, à disposição do seu Con-selho, que será integrado pornove membros, representantesdo ensino agrícola, industriale comercial e das.entidades declasse destas modalidades deensino, de entidades partícula-,res ligadas à produção e ao en-sino e que terá como membronato e Presidente, o Secretáriode Educação e Cultura.DIGNTFICAÇAO

Prevê o projeto asora apro-vado pela Assembléia que aaescolas técnicas do Estado or-ganlzem programas visando anin máximo de integração coma comunidade, tanto adminis-trativamente como em funçãodo Ensino a ser ministrado.

Dentro de 120 dias, esta leideverá estar ' regulamentada qainda êste ano o Fundo deEnsino Técnico estará sendo

manipulado amplameni e,abrindo novas perspectivas pa-ra um aprendizado que, até háalguns anos atrás (antes daremodelação da Escola TécnicaPa-robé), tinha caráter de as-sistência social e não de for-mação profissional, pois os pou-cos estabelecimentos quo ha-via no Rio Grande do

*Sul pn-

reciam-se mais com asilo.s doque propriamente com escolas.

MINEIROS

Belo Horizonte (Sucursal) —Depois de vários me.es de au-sér.cia nas reuniões do Ccnse-lho Universitário da Universi-dade Federal de Minas Gerais,os estudantes mineiros vãocomparecer à reunião do dia16, com direito a votar três no-mes que serão apresentados aoPrssidente da República paraa Reitoria. Os universitáriosmineiros terão dois represen-tantes do Diretório Central dosEstudantes no Conselho, por-que aceitaram o processo elctl-vo da UFMG e, apesar de con-tinuarc-m fora da Lei Suplici deLacerda, tiveram sua represen-tação aceita pelo atual ReitorProfessor Aluisio Pimenta.

FLUMINENSES

Niterói (Sucursal) — A pre-tensão da Universidade FederalFluminense de comprar o HotelCassino Icaraí para a instala-Ção da sede da Reitoria, cria-ção do Teatro Universitário edo Restaurante para estudan-tes loi criticada, cintem,na Assembléia Legislativa, peloDeputado Callsto Kalil.

O parlamentar — Professorassistente da Faculdade de Me-ciicina — condenou a compraperque "vai acabar com o úni-co hotel de classe internacionalda Capital do Estado", lem-brando que a Prefeitura cedeuterreno à Universidade e queela tem verbas para a constru-ção de sua sede.

IMPORTÂNCIA

O Hotel Cassino Icaraí «3 te-ve importância para o turismona época do jogo, sendo consi-derado o segundo Cassino na-cional. O roteiro do turismointernacional incluía a visita aNiterói, onde o Sr. JoaquimRela, com espetáculos interna-cionais, mantinha um hotel declasse.

A Universidade pretende ad-quirir o prédio porque êle temcondições de sede da Reitoriae instalações para teatro, salãode bailes e restaurante -uni-versi tário.

São Paulo, (Súcursall — Ovigia Geraldo do.s Santos, daCompanhia de Gás de Santos,dif.se ontem cm declarações àPolícia que o portão de acessoao gasôme;ro que explodiu cs-tava fechado com dois cadea-dos e ninguém poderia ter en-trado no local.

Afirmou também que sòmen-te éle c o operador Luís Fi-gueira da Silva se encontra-vam lá e, ao contrário do quose disse, as válvulas de segu-rança não funcionavam.EXPLOSÃO PREVISTA

Acrescentou que os reserva-tórios eram muito velhos epodiam sofrer vazamentos comfacilidade, pois o forte cheirode gás, muito comum nas de-pendências da fábrica, indica-va isso.

Disse ainda não haver nin-guém responsável por vistoriasperiódicas do equipamen-to. além de ter sido prevista aexplosão pelo operador, há al-gum tempo.

No depoimento prestado aoadjunto do Departamento* deOrdem Política e Social deSantos, Sr. Newton Fernnndesc ao adido ao QG do II Exér-cito, Sr. Renato DAndrés, ovigia declarou que a possibili-dade de explosão era comeu-tada com freqüência entre osíuncionários da empresa, dian-te do cheiro de gás e das con-dições aparentemente precá-rias ds todo o equipamento.Disse também não crer na pos-slbilidade de sabotagem porparte de alguém do lado defera da fábrica, por meio dedisparos ou qualquer artifício.Revelou que o operador LuísFigueira da Silva — ainda nãoouvido pela Policia por estarinternado no Hospital da Be-neficência Portuguesa — afir-mara haver perigo da expio-são. como aconteceu em 1954.

Mesmo após essa primeiraexplosão, que só danificou ma-terial da companhia, nenhumaprovidência foi tomada paraevitar a repetição do fato.

Continuando com suas in-vestigações, 0 DOPS ouvirá nospróximos dias o operador hos-pitaliaado e mais alguns fun-cionários da companhia, en-quanto aguarda o laudo-daPo-llcia Técnica..

Atendendo a convite do co-mando da Artilharia de Costae Antiaérea, de Santos, técni-cos da Refinaria PresidenteBernardes, de Cubatão, reali-zaram levantamento da áreaedo gasômetro, que continuaminterditados. Os dois irmãosinicialmente presos como sus-peitos, Johnson e Altair Leitede Assis, foram soltos depoisde interrogados. Parecem terprovado que estavam em casa,em Vicente de Carvalho, Dis-trito de Guarujá, no momentoda explosão. A prisão deles re-saltou da afirmação de umatestemunha, que dissera tê-losvisto nas proximidades do ga-sômetro pouco depois da ex-plosão, pelo que foram apon-tados como possíveis sabota-dores.

Se os resultados das investi-gações apontarem imprevidên-cia da Cia. de Gás, ela seráresponsabilizada pelos pre.iui-zos da explosão, que se èle-vam a cerca de Crs 4 bilhões.de acordo com cálculos preli-mlnares.

Amazônia dependerá maisdo esforço do Brasil quede outro país da região

Otávio BonfimEnviado especial

Manaus — A.s primeiras exposições dos Embaixadorespresentes à reunião da Amazônia deixam perceber que apretendida integração sócio-rconómiea da região depende-ra muito do esforço do Brasil, pois a maioria dos paísesesta mais interessada em outros investimentos por ciesconsiderados prioritários.

O Embaixador no Equador, Sr. Lucilio Haddock Lobo,disse que se o Brasil não tomar a iniciativa de convocaresses países para a obra de integração da Amazônia "terá,de arcar sozinho com o ônus cia concretização do progra-ma.devido às divergências de planejamento nesta área da.America Latina".INTERESSE DACOLÔMBIA

O Embaixador na Colômbia,Sr. Jorge de Carvalho Silva,que usou da palavra na sessãoda manhã, disse que o Govér-no do Presidente Lleras Res-trepo está também interessa-do em realiear a integração riasua região amazônica.

— £ seu plano dividir a áreaem quatro territórios, nos quaisserão construídas estradas emelhoradas as condições deaproveitamento das vias de na-yegação.

Observadores n a v a is infor-maram que a Marinha brasi-leira vem se dedicando tam-bém a estudos para o aprovei-lamento da grande rede flu-vial da Amazônia como fatorde integração, principalmenteatravés da ligação Intra-oceâ-nica Atlãntico-Pacffico. A açãodo Correio Aéreo Nacional éigualmente ressaltada comocontribuição importante da po-litica do Governo em relaçãoã região.

O Grupamento de Elemen-tos de Fronteira, sediado emManaus, está presente à, reu-nião com uma exnosição dasatividades do Centro de Ins-trução de Guerra na Selva, on-de fotografias e desenhos mos-tram a.s diversas técnicas uti-lizadas pelos seus soldados natravessia de pontes de corda ena construção de balsas. Amostra informa que o Exerci-to mantém seis companhias defronteira e 10 pelotões, todosfixos, nos limites com a Boli-via. Venezuela, Colômbia, Perue Guinnas.

INTEGRAR OU PERDER

O Governador Artur Reis,que ontem ofereceu um jantaraos participantes do encontro,afirmou em discurso pronun-ciado na sessão da tarde que"a Amazônia será a prova dematuridade do Brasil: ou aocupamos, integrando-a, ou aperderemos, servindo aos inte-résses da humanidade".

Até o presente, tem havi-do uma politica brasileira emrelação ao Prata e com rela-ção ao Atlântico. É o que en-sinam a.s histórias militar, di-plomática, econômica, é a ho-ra, porem, de começar o nüvocapítulo — a politica amazô-nica. Há hoje uma conscièn-cia brasileira em torno ria no-va problemática, que constituia parte mais grave da proble-mática brasileira. As ForçasArmadas, na sua tríplice íun-çáo de terra, mar e ar, já sederam conta do que represen-ta e da urgência das soluções..

Ao analisar os programas atéhoje postos em prática na re-gião, o Sr. Artur Reis disse quetodos êlcs tiveram "caráterimediatlsta, sem o sentido dofuturo". E noutro trecho de seudiscurso, declarou:

Tentamos vencer a natu-reza, possuindo a floresta e asásuas. Escrevemos páginas me-moráveis visando a disciplinar

o espaço, no primitlvismo, naslinhas que o singularizam. Re-velnmo-nos pequenos demais,c-imo imaginou Euclides daCunha? O rio, como observouum intérprete de hoje, o Sr.Leandro Tocantins, continua a,comandar a vida? Ê o espaçoinferno, paraíso, ou a terra malpossuída, mal tratada, corne,conclui Araújo Lima?

— Na realidade, os progra-mas brasileiros não tèm sidobem conduzidos — afirmouainda o Governador do Ams.-zonas. A valorização da bor-racha, decretada pelo Presi-dente Hermes da Fonseca, naverdade um programa de Es-tado da maior envergadura,náo passou de um texto delei. Os territórios federais, oSNAPP, o Instituto Agronô-mico do Norte, o Banco daAmazônia, o SESP, o InstitutoEvandro Chagas, importa emproclamar que nos últimostempos, a partir de GetúlioVargas, a Amazônia entrou nacogitação da União. Recebeuas medidas preliminares, degntfode alcance, é verdade, mas;que não se orientaram por umaunha de objetivos, dc conduta,de ação coordenada e ininter-rupta que permitisse a inte-gração mais rápida e mais real,

CONDECORAÇÃO

Durante uma das eessões deontem, no auditório da Biblio-teca Pública, o Ministro JuraciMagalhães entregou ao Gene-ral Ernesto Bandeira Coelho,Chefe da I Divisão do Serviçode Demarcação de Fronteiras,insígnias da Ordem do RioBranco, no grau de GrandeOficial, com a qual o militaríoi agraciado pelo PresidenteCastelo Branco.

O programa de hoje da reu-nião prevê para as 9 horas aexposição do Encarregado d«Negócios do Brasil em Lima,Conselheiro Sizínio Pontes No-gueira, e as 10h30m a do Em-baixador na Bolívia, Sr. LauroEscorei de Morais. As 15 hora»deverá falar o representante doBanco da Amazônia e às 17 odo Instituto Nacional de Pes-quisas da Amazônia.

O encerramento da primeiraparte da reunião está marcadopara amanhã, com uma expo-sição do Encarregado do Ser-viço Consular do Brasil cm Ca-raças. Secretário Alberto Costae Silva.

NO RIO

O Ministro Juraci Magalhãesdesembarcou às 22 horas deontem de um Avro da FAB, noGaleão, debaixo de intensachuva, vindo da Conferênciade Manaus e dtsse apenas o se-guinte:

— As exposições e os deba-tes do assunto foram encora-jaderes. Acredito que a confe-rência atingirá sua plena fi-nalidade.

Leia editorial "Hora da Amazônia.'

Companhia Mogiana deEstradas de Ferro

PAGAMENTO DE JUROS DE DEBÊNTURES

No BANCO MERCANTIL DE SÃO PAULO S/A„ no Rio de Janeiroà Avenida R.o Branco, 8), exceto aos sábados n partir do dia 16 deianeiro de 1967, serão pagos aos senhores portadores de debêntures doempréstimo desla Companhia de Cr$ 130.000.000 os Iuros relativos ao2.» seme:tre de 1966, (Cupão 51.°), deduzido o imposto de rend,respectivo.

Campinas, 26 dt dezembro d* 1966

(a.) Gal. CLÁUDIO DE A. CARDOSOPresidente da Diretoria (p

BNHBANCO NACIONAL HA HABITAÇÃO

81BANCO MAC

BANCO NACIONALDA HABITAÇÃO

COMUNICADOO BANCO NACIONAL DA HABITAÇÃO comd-

nica aos interessados que a íntegra das RC n.°101/66 e RD n.° 51/66 e 52/66, que instituciona-lisa e regulamentam o MERCADO DE HIPOTECASpode ser adquirida na Guanabara na Secretaria deDivulgação do BNH, na Av. Presidente Wilson, 164— 11.° andar e em São Paulo na Delegacia Regionaldo BNH, na Av. da Liberdade, 956 - 8.° andar. (P

Telefone para ZZ~IÜlOc faça a sua assinatura do

JORNAL DO BRASIL

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12 — 1.° Cad., Jornal do Brasil, sexta-feira, 13-1-67

H • B cluídoucro imoDiiiano exda declaração de rendimento

O Ministro da Fazenda,Sr. Otávio Gouveia de Bu-lliões, baixou ontem a Por-taria GB-9, esclarecendo quea revogação cios dispositivosque previam o pagamento deimposto .sobre o lucro detransações imobiliárias rea-lizadas por pessoas íisicasíoi ampla, atingindo, inclu-sive, a declaração de rendi-mentos.

O ato, que c dirigido às re-partições do próprio Minis-tério da Fazenda, entre asquais o Departamento doImposto de Renda, esclareceainda que o pagamento dotributo é devido quando ofato gerador do Imposto sô-bre o Lucro Imobiliário hou-ver ocorrido antes da vigôn-

cia do Decreto-lei n.° 94, ouseja, até 31 de dezembro úl-timo.A PORTARIA

É a seguinte a integra daPortaria assinada ontem pe-to Ministro Otávio Gouveiade Bulhões:

"O Ministro de Estado dosNegócios da Fazenda, no usode suas atribuições e tendoem vista dúvidas existentesquanto à interpretação doDecreto-lei n.° 94, de 30 dedezembro de 196G, declara àsrepartições deste Ministérioo seguinte:

I — Nos exatos termos doArtigo 2.° do citado Decreto-,lei n.° 94, íoram revogadosos dispositivos dc lei c dc re-

gulamentos em virtude dos(piais os lucros decorrentesda cessão de direitos sobrepropriedades imo biliáriaseram incluídos na declara-ção de pessoas íisicas;

II — a ampla revogaçãoacima referida também ex-clui de qualquer tributação,inclusive na declaração depessoa física, o lucro apura-do na alienação de proprie-dades imobiliárias;

III — A equiparação res-salvada no início do Artigo2.° do Decreto-lei n.° 94, jámencionado, deve ser enten-dida de conformidade com oque dispõe o Decreto n.°36 720, de 13 de agosto de19G5, incorporado ao Artigo16 do Regulamento aprova-

do pelo Decreto n.° 58 400,de 10 de maio de 1906;

IV — quando o fato gera-dor do imposto sobre lucro

obtido em operações com

propriedades Imo biliárias

houver ocorrido antes da vi-

gência do Decreto-lei n.° 94,

ou seja, alé 31 de dezembrode 1966, é devido o impostona forma prevista no capi-tulo IV do Regulamentoaprovado pelo Decreto n.°58 400, de 10 de maio de1966.

Publique-se e encaminhe-se ao Departamento do Im-

posto de Renda para os de-vidos fins."

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Através uo FINAMEPrazoiylòngoi ¦'•¦ Taxa reduzidas

:im^^yl_<s;y^7y7j.SEGURANÇA EM INVESTIMENTOS

CIA. DE CREDITO £ -FINANCIAMENTO DO COMÉRCIOCapital 4 Rtorvo* : Ct% 3.850.194.Sbt,

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BOLSAS E MERCADOS

MOEDASMANUAL

Corretores de imóveis aplaudem a isençãoBelo Horizonte (Sucursal) —

O Presidente do Conselho Rc-gional dos Corretores de Imó-veis, Sr. Luis Myrrha afirmouontem que "a eliminação do lu-cro Imobiliário complementauma série de medidas que vêmsendo adotadas pelo Governo,no sentido de corrigir as proíun-dns distorções do mercado imo-biliário. e remove um dos maio-res negócios". Como reflexosimediatas da eliminação do lu-cro imobiliário, apontou o Sr.Luis Myrrha a regularização deinúmeras propriedades que eramnegociadas por contratos par-ticulares, promessa, do comprae venda e, possivelmente, oreajustamento nos preços1 dosimóveis prontos que ficam li-vres desse ônus.

Afirmou ainda o Sr. LuisMyrrha que "o Governo Fede-

ral, coerente com sua políticade corrigir as profundas dis-torções sofridas pelo mercadoimobiliário nos últimos 20 anos,decide agora eliminar o lucroimobiliário, removendo assimum dos maiores entraves aofechamento de negócios e quotanto dificultava as transaçõesimobiliárias. Essa medida vem,juntamente com a redução dataxa de transferência inler-vivos, estimular e facilitar asoperações de compra e vendade imóveis".

"Nos contatos mantidos pe-la direção do Conselho verifi-camos que os corretores de imó-veis estão realmente satisfei-,tos com as medidas governa-mentais que já têm trazido inú-meros benefícios ao setor: De-creto-Lei número 13, obrigato-riedade aos bancos de aliena-

ção do patrimônio imobiliárioque não seja de seu uso, isen-ção de selo nos contratos delocaçáo de imóveis e agora aeliminação do imposto sobrelucros imobiliários que, alémde complementar aquelas medi-das, trará um incremento su-bstaneinl nos negócios imo-biliários".

REFLEXOS

"Pela primeira vez na nossahistória — continuou — o Go-vêrno encara seriamente c como propósito sincero de morali-zar e estimular o comércioimobiliário que tem profundasignificação na vida nacional,não só no aspecto social comotambém por interessar a timafaixa expressiva da produçãonacional".

"Ê bem verdade que há ain-da, no setor imobiliário, aspec-tos que precisam ser revistospara completar a obra de re-cuperaçáo desse mercado, maaestamos certos de que o Go-vêrno federal saberá encontrar.soluções justas para éstes pro-blemas".

"O.s reflexos imediatos daeliminação do lucro imobiliá-rio deverão ser n regularizaçãode inúmeras propriedades queeram negociadas por contratasparticulares, promessa de com-pra e venda e possivelmente oreajustamento nos preços deimóveis prontos que ficam li-vres desse ônus. Essa medidavem ainda possibilitar maiorsegurança nos negócios imo-biliárias pelas facilidades cmregularizar uma escritura deposse".

DÓLARCompraVenda LIBRA

CompraVenda LIVRE

Abriu onteni o mercado dcâmbio livre calmo e Inalterotio. ccm o Banco Uo Brasilos bancos particulares eornp: ar, ¦ Franco Belitudo o dólar a CrS 2 200 c vcr.- Florlm dentlo a CrS 2 220; a libra n Marco Alcan.CvS 6 130,70 c ». CrS 6 11)2,10. Lira Fechou inalterado.

Coroa Din. .Franco Franc.

~ „-,- O dólar-papel regulou on- Coroa Norueg.Z jÍUO tem, na. abertura dc» mercado de Coroa Sueca, .2 210 câmbio manual a Cn 2 205 pa- Shllling Aust.

.¦a compra e a CrS 2 .111) parr. Escudo Pon. .venda, c a libra a CrS G 115 c a Peseta CrS (> 190. Fechou inalterado. p(,f0 Ar.xcnt. .

O Banco <to Brasil c os bancos Pivô Uni,;. ..particulares operaram ns seguin- USS Convênio 2 200.00 2 220,03tes taxas: r islAndla c

t RPC li 130,70 6 192,10Compra \ euaa

Ouro Fino1 200.00 2 220.00 GH 2 175,6050 2 498,1 ll:._ 035,40 2 056,20 TAXAS D0 MANUAL6 130,70 fi 192,10

43,00 44,30 Moedas Compra Venda609,10 615,80553,10 559,30 Dólar 2 203,00 2 210,00

6 1156 190

.118.20 322.30 Escudo P0'.'t. 70.30 77.3C414,40 449,60 Franc. Suiço .

' 510,00 519,00307.GO SU.80 Peseta tVp. .. 36,90 37,20125.10 430,10 Lira Itu! 3,50 3.6035,00 07,00 pé..-o Argent. 7,50 lí.0076.5(1 78.40 PéÇO Uni;;. .. 27.00 31.Ç036.30 33,30 Franco Belga 43.10 44.407.40 ¦:.:¦ Bolívar «30,00 485,110

25,90 32.3., Marco 553.00 560,00

[I6LSA DK VAI.OIIIIS

Moedas

Dólar Dólar Can.Libra ....

PVanco Suíço3.520

508.103.561 Lll)!";

513.50 Franc

Venderam-se ontem, no prc-ii.o ria mar.híl. 353 905 títulosno valor d: Crí 1 '.77 074 900;no pregão da. tardo. 773 761, novalor de C:. 13', 424 100. c nomercado de frnçfies 2 623 no va-lo- de Crs 3 890 300. As Letrasdo Câmbio negociada* cm Bô'.-sa renderam CrÇ 734 «00 000. ln-

115.00 6 193.00 dlce BV-91,6. ccm alta dc 11,3,44.00 450.00 pratos

MEDIA S/N DOS -TÍTULOS PARTICULARES DA BOLSA DO RIO DE IANEIIIO

Pesquisa revela atuaçãoda SUDENE em incentivosa industrias

Recife (Sucursal) — A FUNDINOR — Fundação parao Desenvolvimento Industrial do Nordeste — divulgou aná-lise mostrando que. nos últimos cinco anos, a SUDENEconcedeu mais incentivos às indústrias têxteis e clc pro-dutos alimentares, que participaram com 73 projetos deum total de 393 unidades industriais instaladas no Nor-deste.

De acordo com a análise, que, no caso, leva em contao número de projetos aprovados, as indústrias alimenta-res e têxteis estão em primeiro e segundo lugares, segui-das das indústrias química, que recebeu o maior volti-me de investimentos, de minerais não metálicos e meta-lúrgicas, respectivamente com 40, 33, 26, 22 e 21 projetos.

INVESTIMENTOS

Segundo o estudo, no tocante8. investimentos, a indústriaquímica esteve ã frente cie tô-das as outras com CrS 1S5 bi-Ihões, representados pelos re-cursos comprometidos na Com-panhia Pernambucana, de Bor-rocha Sintética — COPERBO— e na Usina Siderúrgica daBahia — TJSIBA. Enquanto isso,a indústria têxtil comprometeuCrS 53 bilhões, a de produtosalimentares Cr$ 34 bilhões, a cieminerais não metálicos CrS 38bilhões e a indústria metalúrgl-ca CrS 123 bilhões.

Dentro desse contexto, a in-dústria metalúrgica só ocupaposição de destaque em virtu-de da contribuição da USIBAá categoria, que foi da ordemde CrS 93,6 bilhões.

EMPREENDIMENTOS

A análise da FUNDINOR fazum balanço, nos últimos cincoanos, das novas empreendimen-tos e dos projetos de moderni-zação e ampliação, mostrandoque, no primeiro caso, o maior-número de projetos (28) estácom a categoria do produtosalimentares, seguida da de qui-mica, com 18, e da metalúr-gica e de minerais não metá-licos, cada uma com 13.

•No segundo caso, a indústriatêxtil liderou com 28 projetos,enquanto a de produtos ali-mentares participava com 12,a de minerais não metálicoscom 9, a metalúrgica com 8 ea indústria química com 8.

Quanto a investimentos emprojetos de modernização ouampliação, a indústria têxtilcomprometeu o maior volume,ou seja CrS 45 bilhões. Já notocante a projetos de implan-tação, a indústria química in-vestiu CrS 153 bilhões, a me-talúrgica Crs 11 li bilhões, a deprodutos alimentares CrS 30bilhões e a de minerais não-metálicos CrS 28,5 bilhões.

DISTRIBUIÇÃO

O desenvolvimento industriallocaliza-se principalmente em

Mineiro doOeste temhomenagem

Pelo seu destaque no setorbancário, o Diretor Superin-tendente do Banco Mineiro doOeste S.A., Sr. João Nascimen-to Pires, foi escolhido comouma das Personalidades doAno, em Minas Gerais, ocasiãoem que foi homenageado pelosDiretores, Gerentes e Mem-bros do Conselho Fiscal da-quelc estabelecimento banca-lio.

Sob a atual administraçãodo Sr. João Nascimento Pires,o Banco Mineiro do Oeste, emapenas cinco anos, conseguiuelevar seu capital de CrS 18milhões para CrS 5 bilhões ejá sc prepara para atingir acifra de Cr? 10 bilhões de ca-pitai realizado.

Pernambuco, com li" projetos,Bahia com 36, Ceará com 33 eParaíba com 38. Vem em se-guida Aíagoa.s com 11, RioGrande do Norte e Piaui. cadaum com 8, Maranhão e Sergipe,ambos com 5, e a região minei-ra do Polígono das Secas com 2.

Essa distribuição compreendeprojetos de implantação e demodernização e ampliação, queconsideradas separadamenteapresentam o seguinte quadro:projetos de implantação —Pernambuco, 29; Bahia, 26;Ceará, 20: Paraíba, 11: proje-tos de ampliação ou moderniza-ção — Pernambuco. 38; Ceará,13; Bahia, 10 e Paraíba, 7.

RECURSOS

Com relação no volume deinvestimentos, o estudo infor-ma que as inversões totais naBahia íoram de CrS 222 bi-lhôes. cm Pernambuco dc Crs185 bilhões, no Ceará de Crs..22 bilhões e na Paraíba de CrS44 bilhões. Por setor industrial,a situação nos quatro Estadosé a. seguinte: Pernambuco —química. CrS 84 bilhões, bebi-das. CrS 26 bilhões: Bahia —metalúrgica. CrS 107,5 bilhões,sendo CrS 94 bilhões da USI-BA; química, CrS 96 bilhões;Ceará — minerais não metáli-cos, CrS 7 bilhões; metalúrgl-ca, CrS 4 bilhões; e Paraíba —metalúrgica CrS 5,5 bilhões.

Protesto de títulos em SãoPaulo apontou movimento deCrS 67.9 bilhões durante 66

São Paulo (Sucursal) — O valor total cios títulos pro-testados o ano passado, nesta Capital, triplicou em rela-

ção ao ano de 196S, pois os cartórios de protestos registra-ram títulos no valor total de CrS 20,17 bilhões e CrS 67,9bilhões, respectivamente, .sondo que em 1965 o valor médio

por titulo foi de CrS 224 215 e de CrS 482 319. no ano pas-sado, segundo levantamento do Instituto de Economia Gas-tão Vidigal, da Associação Comercial de São Paulo.

O movimento de falências e concordatas pràticamen-te duplicou de 1965 para 1966, pois o número de falênciasrequeridas aumentou de 1 686 para 2 585 e o número dasdecretadas passou de 169 para 321, sendo que o númerode concordatas requeridas evoluiu de 175 para 379 e as de-feridas dc 157 para 364.

PARTICIPAÇÃO

No conjunto do processo deincentivos ao desenvolvimentoindustrial do Nordeste, centra-lizado nos Estados de Pernam-buco, Ceará. Bahia e Paraíba,as indústrias de mobiliário,borracha, perfumaria, editoriale gráfica tiveram a menor par-ticipação, cada uma com umprojeto. Ao mesmo tempo asindústrias de couros, peles esimilares, produtos farmacèu-ticos e medicinais e fumo nãoapresentaram nenhum proje-to para efeito de utilização dosrecursos dos Artigos 34/18 daSUDENE.

McCormack

TÍTULOS PROTESTADOS

O número de títulos protes-tndos aumentou de 89 971, em19(15, para 140 795. no ano pas-sado. A evolução dos títulos,mês por mês, em 1966, íoi aseguinte: janeiro, 8 236 titu-los. no valor de CrS 2 (113 250 000 e valor médio deCrS 317 296; fevereiro. 7 657títulos, no valor de CrS

221 838 000 c valor médio deCrs 290 171; marco. 10 036,no valor de CrS 2 950 427 000e CrS 293 984: abril. 9 971 ti-tulos, no valor de Crs ....

204 016 000 e CrS 321 333;maio 13 210 títulos, no valorde CrS 4 775 333 000 e CrS361 494: junho. 9 245 títulos,no valor lie CrS 4 822 9C1 000e CrS 528 173; julho. 13 131 tí-tulo. no valor de CrS 8 363 641 000 e CrS 636 939:agosto. 12 891 títulos, no valorde CrS 8 lõl 811 000 e CrS ...032 365; .setembro, 18 689 titu-los. no valor rie CrS 7 (187 102 000 e CrS 605 808;oiTtubro. 15 507 títulos, no va-lor de CrS 8 578 036 000 e CrS553 175; novembro, 13 340 ti-tulos. no valor de CrS 7 269 866 000 e CrS 544 967, cdezembro, 14 832 títulos no va-lor de CrS 7 340 235 000 e va-lor médio de CrS 493 229.FALÊNCIAS E

CONCORDATASEnquanto em 1965 se regis-

trou uma média mensal dc 141

falências requeridas, no anopassado a média foi cie 215,sendo que a média mensal defalências decretadas passou de14. em 19(15 para 27. em 1966.A média das concordatas re-queridas em 1965 íoi de 15 pormês. enquanto no ano passadofoi de 32. e a da.s concordatasdeferidas passou de 13 em 1965para 30 em 1960.

A evolução das falências rc-queridas c decretadas em 1966,mês por mès. foi a seguinte:janeiro. 151 e 14; fevereiro,131 e 10; março. 194 e 32; abril,171 e 22; maio, 200 e 23; ju-nho. 224 e 19; julho, 223 e 24;agosto, 259 e 33: setembro 239e 36: outubro, 282 o 37; no-vembro 240 c 45; e dezembro,271 e 26.

As concordatas requeridas edeferidas, no ano passado,apresentaram a seguinte evo-lução, més por mès: janeiro,12 e 9. respectivamente: íeve-reiro. 13 e 10; março. 26 e 24;abril, 16 e 17; maio, 26 c 13;junho, 26 c 14; julho, 18 e 32;agosto, 53 e 37; setembro, 47e 55; outubro, 43 c 51; novem-bro, 57 e 48: e, finalmente, de-zembro, 42 e 54.

Banco do Estado da Guanabara S/Â

elegi\e novoDiretor

Foi eleito recentemente Dl-retor da Moore McCormackNavegação S.A., o Sr. AntônioF. Amado Júnior que desde1963 ocupa o cargo da filialdessa companhia em São Pau-lo. O nôvo Diretor da MooreMcCormack acumulará os doiscargos, assim como a Diretoriada mais recente aquisição des-sa empresa no Rio, a Socieda-de Anônima de Viagens Inter-nacionais — SAVI.

O nôvo Diretor da MooreMcCormack ingressou na com-panhia em 1940, ocupando vá-rios cargos de importância. Em1958, fêz ura estágio em todosos departamentos da MooreMcCormak Lines, em NovaIorque, sendo formado em Dl-reito pela Universidade de SãoPaulo.

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I IDEM I IDEM I IDE.M

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SID. NAC,IDEM . .IDE.M ..IDEM . .IDEM . .IDEM ..IDEM . .IDEM . .

SID. NAC.IDEM

HIME KIBON

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L. AM. . R AN ASIDE.\, IDE.vl IDEM

B. ESTRELA. Promesbla, prei. ..

IDEM IDEM IDEM

Port.

Nom.

70011 100

500000

5 1002 900

0001 O00

SOO

30016 60022 00032 300

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. 2 000

. 2 300. 2 000. 2 600

. 16 000

. 5 000. 41 100. 26 200. 53 400. 2 000. 3 300. 1 000. 4 000. 1 000. 1 000. 3 400. I 800. 3 200. 1 300. 6 200

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IDEM 6 200IDE.M 4 600IDEM 2 800IDEM 1 500IDEM 200

M. SANTISTA 1 300PETROBRÁS 5 0S0

IDEM 15 554IDEM 1 W0

SAMITRI 4 300IDEM 1 200

S. P. ALPARGATAS 20 400IDEM 13 700IDEM 2 000IDEM 500IDEM 500

V. II. DOCE, Port. 300IDEM 3 400IDEM 1 000IDEM 800IDEM 2 500IDEM 13 000

V. R. DOCE, Nom. 4 950IDEM 13 000

W. MARTINS 2 800IDEM 1 500

WILLYS, Pref. ... 1 000IDE.M 3 1)00IDEM 7 000

WILLYS, Ord 3 OCOIDEM 3 200

DEBÊNTURES

PETROBRÁS 3IDEM IIDEM 3

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B. E. 1 700IDEM 250

TÍTULOSDA LNTAO

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PORTADOR, 1 ano 100IEjEM 650

PORTADOR. 3 ano:. 5 970PORTADOR, 5 anos i 100

TÍTULOSDOS ESTADOS

LEI 303 .. 4 907LEI 820. Plano A 983

TIT. PROGRES.IDE.M IDEM

Preirão ila tarde

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500200000000000000000000500000000000000000000000300000000

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S. B. SABUA, Pref.Nom

DOMINIUM. Pref. .VEMAG, OrtlPROG. INDUST. ..MAQ. PIRAT1NIN-

GA. PreiSERV. AJEROFOT.

CRUZ. DO SUL .IDE.M, Old

REP. PET. UNIÃOOro

M. FLUMINENSE .SID. MANNESM. -

Ord., c cupojgi 16ANT. PAULISTA —ex-divIDEM IDEM

500 1 350

000 110000 lit700 112000 113000 114

000 125000 128000 '.30000 131

62 1 100200 1 000000 1 000000 500

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944 40C, 500 450

595 1 000100 670

1 000 750

300 450800 480ÍOO 5Cü

Vendas realizadas ontem cm letras rie câmbio

Empresa Prazo Taxa Valor Empresa Prazo Taxa Valor Empresa Prazo Taxa Valor(dias) Venal (dias) Venal (dias) Venal, .

MOBICAP S/A . 300 75,00 10 000 CEDRO S/A NÔVO RIO

C/ COR. MONET. 17p5,;-, 4, 3,s,-;, <Si 210 100,00 10 000 13,500<T0 + 3Vi .... 180 100,00 40 000CIA. ATLÂNTICACATLANDI IPIRANGA ; g0MA30ri -r 6', a. a. . 180 100.00 2 000 EV;, + 3'i Juros 180 100,00 400 000 :30% -j- 6'í a a. . 210 100.00 10 000 17.5% + 3,5'V Jí. 210 100,00 50 000 Hç; J. 2% Jll/ús 180 100.00 45 000

20';;, + i'r„ juruí. 240 100,00 50 000 'CARIOCA S/A34% 4- 2.Í a.a.34% + 2% a.a.

1S0210

100.00100, (XI

20 00080 000

CRÉD. COMERC.14'i -i- 3% JUT05 180 100OO 20 000 ; 30

L

VILA RICA

+ 6% a *. 340 10O.C0

DIVIDENDOSComunico aos Srs. Acionistas do Banco do Estado da

Guanabara S. A. que serão pagos, a partir do dia 13 do cor-rente, no horário normal de expediente para o público, osdividendos relativos ao 2.° semestre de 1966, à razão cie20% ao ano, CrS 30 (trinta cruzeiros) por ação.

O pagamento será efetuado na loja da sede do Banco,na Avenida Nilo Peçanha, 175.

Rio de Janeiro, GB. (P

BOLSA DE NOVA IORQUE

Nova Iorque (UPI-JB) — Média tte Dov-Joncs na llôlsa dc Nova Iorque ontem:

Ações

30 INDUSTRIAIS15 CONCESSIONÁRIAS

Abert. Máx. Min. Final Varia.

9,25 819,76 829,95 + 7,46139.70 139,41 138.19 — 0,03

Ações Aliert. Máx. Min. Final Varia.

215.83 213,82 2'..84296.02 299,64 293.54 297,07

2,9»2,69

v.-:id.i.s nas açõe.-i utilizadas no incllcs: IndustriaTotal 1 270.5o.

índice Dow-Jones da futuros dc mercadorias (média 1

riiEÇOS FINAIS:

20 FERROVIAS63 ACOES

982,800 ; Ferrovias 165.900: Ccucíçílcnárlafi de Serviços Públiece 127,00;

-26 representa 100): Final 1 357,76

Nova lerque (UPI-JB) — Preces (tniiís na )3óU.i de Valores ue Nova lorr,.,? ontem;

A J Ind Ailiecl CbcmAV.Is Chal ..Am Can Atn Forn Pc?.Am Met ClAmer Sid ,.Amer ümel .Am T & T ..Amer Tob ..AuaoondaArmour ....Atlan Rich .Atlas Corp ..Balt Ohlo .,Bendix ....Beth Sr! Cnn Pac ....Case J I Cerro Ches & Oh ,Chi'1'íler

4-37-

•1'4¦13¦183 8

•3 4

283

-34

Co! Gas Cüll EU Cnnt Can ...Cont Stl Co; d Ptl Crown Z:il ..Curtlss W ...Dn Pont .....Eaüt Air L ..EnstmanElectron SpcFord Gen Elo ....Gen Foods ..Gen Motors .Gillette GliddenGood5'ear ...Grace WIBMInt HarvInt Nicl-t

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27-1 834-1 442-1 228-3 846-5 845-.' 878-7 8

152-1290-1 8

131-3 421-5 844-1,486-5 873-7 873-1 244-3421-7J4

49392

33

Int Tcl & Te! .JoliHs Man villeKcnnecott ....Kroger Lehman Lockheed Loews Thca. ...Lonestar Cem ..Mobil Ol! Mont Word ...Nat Cdih R ...Nat Dist Nat Lead ......N Y Centr OtU Elev Pac G El Pan Am Pcnn R R Phillips P Tub SEG....RCA Rep Stl

78

41-3'424-3 431-1 362-3 427-5.8

21-3(87139-3 860-1275-1 8

35-3'85956-3'45037-H244-3 843-3'8

Rey Túb Sears Sinclair Southern li ...Std O C..1 ....Std O Incl ....Std O N J ...Stand. BrandsStudebakcrswift Tech Mat Texaco Texas Gulf ...Textron Tímken Un Carbidn ..Union PacificUnited Alrcr .Utd Fruü Uultccl Gas ..U S Steel ....U s Gypsum ,

36-5 870-1 425-1'447-5 861-7 250-7 364-1 833-1 839-7'8«-1,4

7011953-78

51-1 4

89-1 230-E452-1 8

U S Rubber ..U S SmeltlngWarner Bros .West Air Br .Woolwth Westg EI AUeen Ine ...Ark La Gas ..Brlt Am 011 ,Bri* Pet Creole P .....Espey Mfg ...Glant Vell ..Home Oli A .Huslcy 011 ...NorI So Ry ...Sbd W Air .Seeman ....Syntex

41-50-16-33-

31

40-34-9

34-9-8-

25-11-41

4-13-

100 000

I

MERCADORIASr.Mi:—1110

O mercado <le café disponível regulou ontem, calmo e In-ai-terado, com o tipo 7, safiv. 1966 '67. contribuição de CrS 22,50 man-tendo-se no preco anterior d-e Crs 4 000 por 10 quilos, NSo houvev.'n_las e o msroado fechou Inalterado. Entradas nada, embarques4 775 íAcas. exiit-èncía e café despachados para. embarques, oIBC náo forneoeu.

¦_;.

1|89183 8¦114

3'411*

AÇtiCAR—moRejrulou G:i:/oni, o mercado dc açúcar, firme e inalterado.

Entradas 10 500 sacos do Es:.'.do do Rio. Saídas ó 000. Exlãtênci55 305 sacos.ALGODÃO—RIO

Calmo e Ina-Vterado foi como funcionou entím, c mercado dealgodão em rama. Entrada, 545 fardos de Sio Paulo * 354 deMinas no total de 899 fardos. Saldas 695. Existência 2 495 taWos.

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Ix, -pyy

Jornal do Brasil, sexta-feira, 13-1-87, IP Cad, — 13

Isa atinge seg odia oe alta eom transaçõessuperiores a 1,2 bilhão

A Bolsa de Valores do Rio teve ontem seu segundodia consecutivo de alta, que foi de 11.3 pontos com relaçãoà do dia anterior, tendo transacionado 1 632 66G títulosno valor total de CrS 1 298 499 000, com uma média deações particulares vendidas de 3 082, e com o índice BV.subindo para 91.6.

Também em Belo Horizonte se registrou uma alta. decerca de 25%, sendo que tanto os corretores do Rio comoos de Minas creditam o grande movimento havido ontemnos respectivos mercados à publicação da minuta de umprojeto a ser assinado pelo Presidente da República con-cedendo diversos estímulos ãs Bolsas.

O TEMA É GATT

ESTÍMULOS bemRECEBIDOS

Os corretores da Bolsa do Riomostravam-se ontem muitoanimados pela alta. repentinanas cotações e no maior movi-mento na venda de papéis, epelos anunciados estímulos quedeverão ser concedidos ao mer-cado que, segundo cálculos es-timativos, deverão aumentar omovimento mensal cm cerca de10 bilhões de cruzeiros.

Mesmo com certa cautela porconsiderarem o movimento ini-ciado no dia 11 uma, "alta es-peculaüva" pois não se pren-rie a .fatos confirmados ainda,o otimismo era grande dian-te da reação do público aoíinúncio de que finalmente oGovôrno pretende tomar me-elidas efetivas para estimular elevantar o mercado de ações,sendo que m maioria dos corre-•tores tinha para hoje ordenstie compra e não de venda, co-mo é normal após dois ou trêsdias de alta,ALTA SURPREENDEU

Belo Horizonte (Sucursal) —Depois tíe um pregão que du-rou uma hora além do horárionormal, a Bolsa de Valores deMinas Gerais acusou ontemuma alta na cotação dos açõescuja média atingiu a 25',., sur-preendendo até mesmo os ex-per tos que apesar de já teremsentido uma recuperação gra-•dat-iva no mercado desde o ini-cio do ano nunca podiam espe-rar esta "reação violenta", se-gundo declararam.

O fato está sendo interpre-tado pelos corretores e diri-gentes de empresas financeirascomo primeira conseqüência dodecreto a ser assinado peloPresidente da República deter-minando a aplicação de IO*;,dos recursos do Fundo de Ga-rantia de Tempo de Serviçona compra de ações, cuja mi-nuta íoi divulgada em primei-ra mão pelo JORNAL DOBRASIL.SATISFAÇÃO

Os meios econômicos e íi-nanceiros de Belo Horizonteestão eufóricos com a alta ve-

rificada na Bolsa de Valoresde Minas Gerais e mais con-flautes na consolidação efetivado mercado, durante êste ano.Durante os 12 primeiros diasde 1967 a Bolsa manteve seuvolume de negócios estável euma nítida tendência para aelevação das cotações dasações.

Também quanto ãs Letrasde Câmbio os novos dispositi-vos fiscais que passaram a re-guiá-las, a partir do dia pri-meiro dêste mês, não altera-ram seu movimento. Pelo con-trário as previsões do Presi-dente da AMECIF, Sr. SílvioGrandineti, vieram a se con-firmar, pois os negócios comLetras de Câmbio chegaram aatingir até CrS 1.5 bilhão emalguns dias dêste mês.

MOVIMENTO EMSAO PAULO

São Paulo (Sucursal) — Omovimento de títulos na Bôl-sa Oficial de Valores de SãoPaulo, no ano passado, atin-giu o total de CrS 515,3 bilhões,correspondendo 76,7'.., desse to-tal ãs letras de companhias deinvestimento; 9,4.. às obriga-ções reajustáveis do TesouroNacional; 7,3':;- às ações decompanhias; 3,8C';> ãs ações debancos, débêntures e direitos, e2,37« a outros títulos públicos,•segundo dados fornecidos peloDepartamento de Pesquisa daBolsa.

Em 1960, a maior médiam e n s a 1 dos negócios íoi deCrS 42 945 332 000 contra CrS42 945 332 000 em 1965, sCndoque os dias de maior movi-mento foram 30 de dezembrode 1965 com CrS 9196 647 84!)e 6 de julho de 1966, com CrS6 509 '_38 194.

O dia de menor movimentoem 1965, foi fi de agosto, comCrS 701061361. enquanto eml!)6(i o dia de menor movimen-to foi 1 de novembro com CrS479 012 059. A semana maismovimentada em 1965 foi acompreendida entre 27 e 31 dedezembro, com Crs 25 033 511 000, c n quanto em1966 a semana mais movimen-tada íoi a de 4 a 8 de ju-lho, com CrS 17 437 572 000.

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Expansão do meio circulanteatingiu 667 bilhões em 1966

O crescimento do meio clr-culante, de aproximadamente31% ou CrS 667 bilhões, verifi-cado no ano passado, íoi, cmtermos relativos, razoàvelmen-te mais favorável do que o re-frustrado no período de 1960 a19G5, segundo levantamentorealizado pelos técnicos da pu-blicação Análise e PerspectivaEconômica.

As operações ligadas ao sc-tor cambial mantiveram a li-derançn, já registrada em 1965,como fator mais importanteda pressão inflacionária, deacordo com opinião dos técni-cos, que lembram, entretanto,não possuírem dados atualiza-dos sóbre a evolução das con-

ias consolidadas das autar-quias monetárias.

Adianta o levantamento que"com o resultado de dezembro,as emissões de papel-moeda.em 1966. totalizaram CrS 667bilhões, dos quais CrS 417 bi-Ihões no último trimestre (62,5%), sendo CrS 237 bilhõesno referido més de dezembro(35,5%). Manteve-se, assim, ocomportamento irregular dasemissões ao longo do ano, naforma, tradicionalmente maismoderada no primeiro semes-tre e sensivelmente agravadanos três últimos meses do pe-ríorio, sobretudo no mês de de-zembro.

Embora ultrapassando as ex-pectatlvas, o total emitido cm

EMISSÕES DE PAPEL-MOEDA

Variações trimestrais — 1964/1966

1966, comparando com o deexercícios anteriores, represen-ta um bom resultado. Mesmoem valores absolutos, já é umaposição ligeiramente melhorque a de 1905, quando foramemitidos CrS 690 bilhões. Oque conta, porém, é a compa-ração em termos relativos. Enesse ponto náo há dúvida deque o resultado de 1966, equi-valendo á expansão do meio-circulante em cerca de 31% <~razoavelmente mais favorávelque o verificado no periodo de1960 a 1965, anos cm que astaxas de aumento do papel-moeda foram de 33,3.0 em1960, 52,3% em 1961, 62,1% em1062, 74,7% em 1963, 66,9a- cm1964 e 46,6r_ cm 1965.

CrS bilhões

,^vU Uirelur-lixecut

Diretor do GATT chega aoRio e debate com Bulhõestemas do Acordo de Tarifas

O Minisiro cia Fazenda, Sr. Otávio Gouveia de Bulhões,

debateu, ontem, com o Diretor Executivo do GATT, Sr. Eric

Wyndham-White, os principais pontos do Acordo de Ta ri-

ias que deverão ser analisados na próxima reunião do ór-

gão, prevista para segunda-feira, em Montevidéu.

O Sr. Eric Wyndham-White, que chegou ao Rio paramanter contatos com as autoridades brasileiras até do-mingo, quando seguirá para o Uruguai, deverá avistar-sehoje com o Ministro do Planejamento, Sr. Roberto Cam-

pos.

CONTATOS

O Dirctor-E x e c u t i V o doGATT, depois de desembarcaràs 13 horas no Galeão, ondeíoi recebido pelo EmbaixadorLeão de Moura, Chefe da Se-cretaria-Geral Adjunta p a raAssuntos Econômicos, do Minis-tério das Relações Exteriores,seguiu para o Ministério daFazenda para avistar-se com oMinistro Otávio Gouveia de

Bulhões, que interrompeu umareunião do Conselho MonetárioNacional para recebê-lo.

Momentos após, acompanha-do do representante do Itama-rati, rumou para o escritóriodo Embaixador Edmundo Bar-bosa da Silva, com quem con-íerenciott demoradi* mente, tra-tando de problemas ligados á.próxima reunião do GATT.

iiigo pura Montevidéu

Dênio elogiaa atuaçãoda ADECIF

Ao presidir ontem a cerimô-nia de posse da nova Direto-ria da ADECIF, para o nnode 1967 — presidida pelo Sr.José Luís Moreira de Sousn —o Presidente tío Banco Central,Sr. Dênio Nogueira, ressaltoua eficiente colaboração rece-bida pela entidade e de seu.,associados "para a cria,ção deum pujante mercado de capi-tais no País".

O Presidente reeleito. Sr. Jo-sé Luís Moreira ile Sousa, afir-mou que prosseguirá na tarefade conseguir novos estímulospara o mercado c que dará omelhor de seus esforços no -sentido de aperfeiçoar e tomaro mais fácil possível, o crédl-to direto ao consumidor, eagradeceu a colaboração va-liosa do Banco Central reali-zada "através de diálogo quetem mantido com a ADECIFe as associações congêneres".

Trimestres 1964 1965 | 1906|

I 75 20 | (—) 50

II 100 115 ] 220I

HI 115 185 | 80¦II

IV 305 370 | 407!

Total emitido no ano 595 690 667

PAPEL-MOEDA EM CIRCULAÇÃO

Saldos em Crs bilhões

Papel-moeda em circulação

Datas

1962 — dezembro 1963 — dezembro |1964 — dezembro 1965 — dezembro 1966 — dezembro

IPapel- ;moeda jemitido |I

I I

508,8 |888.8 j

I I 483,8 Ii 2 174,8 |j 2 840,2 |

I

Caixa dasAutoridadesMonetárias

Saldosem íinsde mês

Variações sóbreíim de anoCrS bilhões

C)

31,164.795,4

101,394,0

477,7821,4383,3073,5

2 746,2

182,1347,7560,9685,2672,7

61,571,969,049,432,4

(*") Estimativa

Fonte: Banco Central

Governo empregará Cr$ 10bilhões na FNM e estudamelhor fórmula de vendê-la

Antes de vender a Fábrica Nacional de Motores à Vol-vo, Crysler, Alía-Romeo ou Fiat, interessadas em produ-zlr caminhões leves e automóveis no Brasil, o Govêmo íe-deral empregará CrS 10 bilhões na reforma operacional daempresa, dotando-a de melhores condições para venda,enquanto estuda um prego-ba.se* e formas de pagamento.

O aumento de capital cia FNM, fixado em Cr$ 40 bi-Ihões no mesmo decreto-lei que autoriza a venda — pron-to para ser assinado pelo Presidente Castelo Branco —,coincide com a expansão da empresa, cujos lucros atin-giram, no ano passado, Cr$ 3 bilhões. A firma sueca Volvo.primeira candidata à compra, pediu lõO dias de prazo paradecidir.

pregados, indistintamente. Es-tamos, atualmente, com 4 500empregados, mas em virtudede medidas administrativas fo-mos obrigados a reduzir o nú-mero de servidores, a íim debaixar a folha de pagamento.Ainda por medida de eco-nomia, demos êste ano doismeses de férias. Os créditosna Fábrica Nacional de Moto-res, por

' enquanto, continuamsendo maiores que as débitos.A íirma sueca Volvo, cujos en-genheiros visitaram, há algunsdias, a.s instalações da emprê-sa, pediram um prazo de 150dias para apresentar um pre-ço-base e, nos primeiros con-tatos, admitiram uma mudan-ca na linha tradicional de pro-dução da FNM. A maioria dasfirmas interessadas, incluindoa Crysler, Alfa-Romeu e Fiat,pretende ¦ produzir caminhõesleves e automóveis no Brasil.

Banco aplicou 73 bilhõesfinanciar ar lesai tato

ESTUDOS

Diretores da FNM informa-ram, ontem, que a infra-estru-tura da empresa ressentia-se demaior dinamização. pois todosos pedidos ao Govêmo federal,geralmente, demandavam umlento processo burocrático.Adiantaram, ainda, que, apesardo problema empregaticio,agravado pelas dificuldades depessoal técnico, e de alguns dú-bitos, a FNM continua produ-zindo 250 caminhões por mês,enquanto a firma sueca Sca-.lia e a alemã Mercedes-Benz,instaladas no Brasil com aju-da do GEIA "para complemen-tar o mercado", produzem 120e 60 veículos, respectivamente.No ano da Revolução, segundoa diretoria da FNM, a emprê-sa deu um lucro de CrS 2 bi-Ihões e 500 milhões, atingindoCrS 3 bilhões no ano passado.O decreto-lei que autoriza avenda e, simultaneamente, oaumento de capital de CrS 30bilhões para CrS 40 bilhões,que deverá ser assinado hoje,encontrará a FNM com 400 ca-minhões no páteo, prontos pa-rá serem entregues.

— Em 1965 — afirmou umdiretor da Fábrica Nacional deMotores — pagamos dividendosde 18 por cento a todos os em-

e pesca em cooperativismoO Banco Nacional de Crédito Cooperativo tem ineen-

tivado o cooperativismo pela sua atividade prática — afir-mou o Presidente daquela instituição oficial, Sr. ArnaldoTaveira, Informando que o BNCC financiou no ano pas-sado cerca de 600 cooperativas agropecuárias, de pesca, deconsumo e de artesanato, num total de CrS 73 bilhões, be-neflciando 775 mil associados do sistema cooperativo bra-sileiro.

As aplicações do Banco, segundo o Sr. Arnaldo Tavei-ra, subiram de apenas CrS 4 bilhões em 1963, antes doatual Governo, para CrS 15, 45 e 73 bilhões nos três anosseguintes, devendo atingir os CrS 100 bilhões em 1967. Aomesmo tempo, enquanto em 1963-64 o BNCC teve deficitsde CrS 110 e 125 milhões, em 1965 obteve um lucro de CrS500 milhões e, no ano passado, dc CrS 1 300 milhões, semter aumentado suas taxas ou juros.

economia cooperativada brasi-leira. Agora, as próprias co-operativas participarão de ma-nelra mais efetiva da direçãodo Banco.

Atualmente, a FNM se en-contra com urna grande áreaindustrial praticamente cons-traída, com máquinas e equi-pamentos na maioria importa-dos, de alta capacidade de pro-dução, mas opera com apenas38 por cento de sua capacida-de real cm unidade de traba-lho.

IAA divulga plano de safrae autoriza produção de 66milhões de sacos de açúcar

O Instituto do Açúcar e do Álcool divulgou ontem oPlano de Defesa da Safra de 1967/68, que autoriza a pro-dução de 66,474 milhões de sacos de 60 quilos brutos açu-car centrifugado, cabendo 22.2 milhões de sacos à Região

Norte-Nordeste e o restante à Região Centro-Sul.O documento estabelece normas para garantir o nor-

mal escoamento da produção e o abastecimento do mer-cado interno com preços estabilizados que "serão fixadosem Resolução própria a ser oportunamente baixada" e re-

gulamenta o fornecimento e pagamento da cana.

PAGAMENTO DA CANA

Representantes de fornecedo-res de cana e usineiros do Es-tado do Rio estiveram reunidosontem com o presidente doInstituto do Açúcar e do Álcool,Sr. José Maria Nogueira, estu-dando uma solução que norma-lize o pagamento do forneci-mento às usinas na safra 1966-67. devendo os entendimentosprosseguir hoje na sede do IAA.

A produção de açúcar no Es-tado do Rio já íoi encerrada,com um total de cerca de 7.2milhões de sacos, e os íorne-cedores de cana queixam-se deque muitas usinas deixaram dspagar a maior parte da canarecebida, o que vem acarretai.-do dificuldades para a produ-ção agrícola no Estado. Algunsfornecedores náo receberam ss-quer a totalidade do forneci-mento na safra 1965-66.

SEM LUCROS

O BNCC, informou o seuPresidente, não tem íinalida-des lucrativas, não distribuiu-do seus lucros, que são reapii-cados na concessão de novoscréditos para a.s próprias co-operativas. Acentuou que, dosCrS 73 bilhões de financiamen-tos concedidos no ano passado,85.. íoram destinados a coo-perativas de produção, c osrestantes 15% distribuídos en-tre cooperativas de consumo eartesanato.

O Sr. Arnaldo Taveira disseque o BNCC foi transformadoagora em uma sociedade anô-nima, devido ao Decreto-Lein.° 60, de novembro do anopassado.

— A expansão do banco em1967, e daí por diante, tem ba-ses ainda mais sólidas natransformação operada em suaestrutura; á maior participa-ção do capital do BNCC porparte das cooperativas, quesubscreverão ações ordinárias epreferenciais, trará maiores re-cursos para que o órgão possaacompanhar o progresso da

Arrecadaçãode renda emMinas dobrou

Belo Horizonte (Sucursal) —A arrecadação do Imposto deRenda em Minas recebeu umincremento de 45,8% em 1966,em relação ao exercício de 1965,superando as expectativas dasautoridades fiscais e represen-tando, segundo o Delegado JairDiniz Camargos "o resultadoda politica austera do Depar-tamento Nacional do Impostode Renda, cujo benefício prin-cipal, foi a mudança da men-talidade dos contribuintes bra-sileiros".

Informou ainda o Sr. JairDiniz Camargos que durante oexercício de 1966 foram envia-dos para cobrança judicial to-dos os débitos lançados até odia 31 de dezembro de 1965, eque não foram pagos nos pra-zos marcados, sendo que o nú-mero de certidões de dívida scelevou a mais de 2 500 contra1 700 no uno anterior.

CÉDULACRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS

RUA URUGUAIANA, 55 - 8.° AND., GR. 822/24. TEL 23-9864. RIO - GB

RELATÓRIO DA DIRETORIA

Cumprindo o quo dfiltrmins os nono* Estatuto» « a Legislação vigente, vimos submeter ao exame « deliberação dos Senhores Acionistas o BAIANÇOGERAL e a demonstração da Conta de LUCROS E PERDAS relativos ao txéteício tncerrado cm 31 de dezembro de 1966, estando à disposição de V.Sas. todotos elementos exigidos pelo art, 99 da Lei 2.627 de 26/9/40, bem como quaisquer outros quo aejam do interesse dos senhorei acionistas.

Rio de Janeiro, 31 de de.embro de 1964. — Michaal Jlivelm.n, Diretor Presidem.; luli Kimpala, Diretor Superintendente; Imra Kiil, Diretor Get.nl»,

CARTA PATENTE N." II - 194 DO BANCO CENTRAI DA REPUBLICA DO BRASIL

BALANÇO GERAL LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1966

ATIVO

FINANCIAMENTOSE DEPÓSITOS

Explicou o Sr. Arnaldo Ta-veira que o BNCC só financiaprojetos que.incluam todas asíases da produção, desde acompra da matéria-prima atéa entrega do produto ao con-sumidor, "pois não interessafinanciar apenas uma ou duasfases, deixando de lado as res-tantes, porque há o perigo deperder-se a produção nas de-mais etapas".

O Presidente do BNCC com-parou a atual posição dos de-pósitos do Banco com a ante-rior ao Governo Castelo Branco,dizendo que "eles aumentaramem quatro mil por cento, pas-sando de Cr$ 250 milhões, dis-tribuidos por oito agências, em19G3, a Cr$ 10 bilhões, cm 16agências, no ano passado".

disponível

Caixa Banco» C/ Movimento

REALIZÁVEL

Dcv. P/ Re.p. Cambiai, Titulos Descontados Títulos e Valorei Mobiliários ...Bancos C/ Vinculada Obrigações ReajustáveisDepósito Bancentral — Circular 59

IMOBILIZADO

Móv. Máq. a UtensíliosInstalações ,. ••

COMPENSAÇÃO

Ações Caucionadas Contratos de CréditoValores em Garantia ........Bancos C/ Cobrança Vinculado

187.96557.270.-II

8_4.0?0.0C0.85.650.00010.827.843

160.075.476212.440

3.954.003

14.732.8762.130.080

** 600.000

767.500.0001.309.398.799

189.358.946

57.456.176

PASSIVO

1.544.739.762 |

16.862.956

2.266.857.745

3.835.918.639

NÃO EXIGÍVEL

Capital 500.000.CCCFundo Aniorl. Ativo Fixo 1.988.276Provisão P/ Risco de Crédito 10.834.500Fundo ào Renorva Legal 3.'189.787Fundo de Indenização Trabalhista 212.440Lucros em Susp. VI Aumento de Capital 32.797.823 549.322.324

EXIGÍVEL

Titulos Cambiais 782.Í00.0O0Corr. Mcnet. c Juros s/ Títulos Cambiais .... 75.180.000Obrigações a Pagar 6.591.030Credores Diversos C/ Vinculada 160.075.476

RESULTADO DO EXERCÍCIO

Saldo à Disposição da Assembléia Geral 33.494.836 1.057.841.392

RESULTADO PENDENTE

Contas de Resultado 11.396.676

COMPENSAÇÃO

Caução da Diretoria 600.000Créditos Contratados 767.500.000Dep. Valores em Garantia 1.309.398.799Duplicatas cm Cobrança Vinculada 189.353.946 2.266.857.745

3.885.918.639

INDÚSTRIASVILLARES S.A.

PAGAMENTO DE DIVIDENDOESPECIAL

A partir desta dala estamos pro-cedendo ao pagamento da bonifica-ção de CrS 100 (ccm cruzeiros) de-vído às ações preferenciais, confor-r.^e deliberação d.is Assembléias Ge-rais 'lo 28/10/66.

O pagamento será efetuado me-diante apresentação das cautelas, no-minativas ou ao portador, em nossafilial, na Avenida Nossa Senhora deFátima, 25, nesta Capital, onde osSrs. Acionistas serão atendidos dià-riamente, exceto aos sábados, das9 às 11 e das 14 às 17 horas.

Sendo esta Sociedade consideradade CAPITAL ABERTO, não haverádesconto de imposto de renda nafonte sobre os dividendos de açõesnominativas c nem sobre os de açõesao portador, quando os beneficia-rios optarem pela identificação. Nocaso da não identificação, e no deresidentes no exterior, o descontona fonte será de 27,5%.

Rio dc Janeiro, 30 de dezembrodc 1966.

a) ALFREDO DUMONT VILLARES j(Diretor Vice-Presidente) (P I

Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 1966. - Mich».l Stiv.lm.n, Diretor Presidente; luis Kamp.la, Diretor Superintendente; Imr. Kiss, Diretor Gerent..;

Crcuso Martins Manso - TC - C.R.C. N.° 24.569 - GB.

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA DE LUCROS E PERDAS LEVANTADA EM 31-12-1966

DIBITO

Despesas Operacionais Oeiposas AdministrativasDespe;iss Financeira» Despesas Tributárias

Fundo de Amorlira.ão do Ativo Fixo ..Provisão P/ Risco de Créditos Fundo de Reserva Legal

RESULTADO DO EXERCÍCIO

Saldo à Disposição da Assembléia Geral

431.55037.511.475

39.10010.504.500

48.486.625783.183

10.834.5001.241.787

CR(DITO

33.494.836

94.840.9.11

Ssldo transferido do semestre anterior

Receita Operacional 94.642.077

Menos Semestre futuro 11.396,676

Receita Patrimonial

Penda de Títulos e Valores Mobiliários

Descontos e Abatimentos 5/ Títulos

9.900.869

82.743.401

107.100

2.085.897

1.664

94.840.931

Rio de Janeiro; 31 de dezembro de 1966. - Michael Slivelm.n - Diretor Presidente; Luís Kampela, Diretor Superintendente; Imr» Kiss - Diretor Gerente;

Cieusi Martins Manso, Téc. em Contab. C.R.C. 24.589 - GB.

PARECER DO CONSELHO FISCAL

Os membros do Conselho Fiscal dc CÍDUIA S. A. - Crédito Financiamento o Investimentos, havendo examinado os livro» «Documentos da Sociedade,

Inclusive o estado da caixa a da carteira, bem como o BAIANÇO GERAI, o Inventário e Demonstração de lucres c Perdas, referente ao exercício iodai

encerrado em 31 de dezembro de 1966, declaram que as contas da Diretoria se encontram em ordem, recomendando sejam es mesmas aprovadas pela Assem-,era

Geral Ordinária.

Rio de Janeiro, 3) da dezembro de 1964 — Salomão Drelcon; Mendtl Fisthman; Roberto Melkei.

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14 — 1.° Cad.. Jornal do Brasil, sexta-feira, 13-1-67

Ladrão é preso em Curitibapor não saber que tentavaroubar casa do Governador

Curitiba iCorrespondente) -- Sem saber onde pisava,o ladrão Valdemar Viuna Taborcia foi proso no pátio da

residência do Governador Paulo Pimentel na madrugada

cie ontem pelos policiais de serviço.Valdemar, que paásou vários mesos internado na _s-

coia Correclonal do Canguirl, integrava, anteriormente, a

quadrilha chefiada pelo assaltante Luís Carlos Ribeiro,

vulgo 1'imentoli.

ENERGIA DOBRADA

AZAR DUPLO

Interrogado pelo próprio Se-cretário de Segurança, Prof.Jcsé Munhoz cle Melo. Valde-mar afirmou que não .sabiaque aquela era a residência doGovernador cio Estado, dizendoque queria assaltar uma resi-dência da Rua Carlos cle Car-valho.

Contou que tentara assaltar

outra casa pouco antes massua ação íoi notada pela do-mestiça, (ine inclusive chamoua polícia.

Depois então tentou novoassalto, sendo novamente in-feliz, pois saltou um muro la-tcral da residência do Gover-nador Paulo Pimentel e quan-do tentava forçar uma janela,íoi preso pelos guardas e cn-tregue ii radiopatrulha.

Publicações do STF serãodistribuídas gratuitamentea professores e vogados

-:ftjfw 'íO;'-' '¦¦¦ **^___fc^______^^^^^^^^BBy-'-• x-^^-áN''.''-____H__£__r____^____________^^^'^fi_'^*»_____ __BB_____Í __________E_____________P

Castelo ainda êste Biês vaiinaugurar em Belém duasnovas usinas termelétricas

Belém (Correspondente) — Com a presença do Presi-dente Castelo Branco, que deverá vir a esta Capital polaRodovia Belém—Brasília, .serão inauguradas na segunda

quinzena deste més — cuja data ainda não foi marcada,

pelo Presidente da República — duos novas unidades daUsina Termelétrica da Força e Luz do Paru S. A., de ?.a

mil KW cada, que elevarão do 30 mil para 80 mil KW a sua

capacidade geradora.Com a operação das duas novas unidades, que ja es-

tão funcionando em caráter experimental, Belém terá

energia suficiente para atender até 1970 a grande deraan-

da provocada pela'continua instalação de novas industrias

embor o Governo do Estado, prevendo maior consumo ate

aquele ano, tenha iniciado estudos, através das

Elétricas üo Pará (CELPA), paralétrico do Rio Gurupi.

Centraisaproveitamento hidre-

LUTAum-

1 _V.

Brasilia (Sucursal) — Atendendo à exposição de mo-tivos do Ministro da Justiça, Sr. Carlos Medeiros Silva, oPresidente Castelo Branco assinou decreto-lei dispondo sô-bre a distribuição gratuita à Magistratura e Magistério es-

pecializado das publicações do Supremo Tribunal Federal.O Ministro da Justiça, na sua exposição de motivos,

diz entre outras coisas que o decreto "permitirá executarantigo projeto do Supremo Tribunal Federal de distribuirsuas decisões mais significativas em separata, com apro-veitainento da própria composição da revista, entre osprofessores das Faculdades de Direito, de acordo com suasespecialidades, estimulando o intercâmbio entre o Magis-tério superior e a magistratura".

Art. 4." — O Serviço de Do-cunienlação do Ministério da-Justiça providenciara, a inclu-são de. dotação orçamentáriaespecifica para atender às des-pesas decorrentes da execuçãodesta lei.

Art. 5.° — Pica o Poder Exe-cutivo autorizado a abrir aoMinistério da Justiça o créditoespecial de CrS 30 milhões, des-tinado a atender ás despesasprevistas neste decreto-lei, noexercício de 1967.

Art. 6.° — Pica o Departa-mento de Imprensa Nacionalautorizado a entrar em ente-n-dimentos com o Serviço cle Do-cumentação do Ministério daJustiça para a distribuição gra-tuita às bibliotecas dos munici-pios de população interior a COmii habitantes das publicaçõesnão vendidas no período ciecioLs anos de sua edição.

Art. 7.° — fcte- decreto-leientrará em vigor na data deitift publicação, revogadas r>«disposições c-m contrário.

Já funcionando em caráter experimental, a$ tinas nova

Moça paulista que há umasemana vive com o rim desua mãe está passando bem

le JO mil puni 80 mil a capacidade geradoratermelétricas de llelim ampliaram

Universidade de Sta. Mariafaz exposição para mostrarseu progresso em seis anos

O DECRETO

Art. 1." — Fica o Serviço cieDocumentação do Ministério d.Justiça incumbido de adquiriré distribuir gratuitamente àmagistratura federal, estaduale dos territórios federais, bemcomo ao magistério especiall-zado, bibliotecas e às entidadesinternacionais, as publicaçõesconcernentes ás decisões doSupremo Tribunal Federal, deacordo com o plano organizadopor êsse Tribunal.

Art. 2.° — Enquanto as pu-blicações. a que se refere o Ar-t-lgo 1.° forem editadas no De-partamento de Imprensa Na-cional, o Serviço de Documen-tação do Ministério da Justiçaficará obrigado somente ao pa-gamento tíe CO per cento dopreço cle capa.

Art. 3." — O Serviço de Do-cumentaçáo gozará de ira ti-quia postal para remessa tiaspublicações do Supremo Tribu-nal Federal.

Portaria regula eleiçõespara Juntas de Revisão doInstituto de Previdência

O Presidente do Conselho Diretor do DepartamentoNacional de Previdência Social, Sr. José Dias Correia So-brinho, assinou ontem portaria regulamentando o processode eleições para as Juntas de Revisão da Previdência So-ciai, em todo o território nacional, com exclusão de Brasi-lia e do Estado tio Acre, de acordo com o Decreto n.° 5!) 875.

Com esta regulamentação poderão concorrer ás elei-ções em cada uma das classes (efetivos e suplentes) as Fe-deraçóes Estaduais (com três delegados-eleitores!. as Fe-derações Interestaduais e Nacionais (com dois delegados-eleitores) e os Sindicatos Nacionais não federalizados comum delegado-eleitor.

ELEIÇÕES

fi a seguinte a íntegra daportaria assinada ontem, quedispõe sobre a regulamentaçãotias eleições para as Juntas cleRevisão da Providencial Social:

— O Presidente do ConselhoDiretor do Departamento Na-cional cia Previdência Social,considerando que o Decreto n.°50 875, cle 26 cio corrente, disci-plinou as eleições rios repre-sentantes classlstas que irãointegrar o.s órfãos colegiadosda Previdência Social;

Considerando que no tocan-tc. ás Juntas tle Recursos ciaPrevidência Social (JRPS), or-cienou o citado decreto, no pa-ràgra.o 1.° cio Art. IG. expedis-se esta Direção Geral as nor-mas adicionais pertinentes.

Resolve determinar a obser-vãncia das seguintes regrascomplementares ás do Decreton.° 59 «75:

-Art. l.°) A.s eleições pura asJuntas cle. "eyisão da Previ-riência Social serão realizadasnas Capitais cios Estados, comexceção do Acre, e de Brasília,de acordo com as disposiçõescio Decreto n.Q 59 875, de 2C cieJaneiro de 1967.

Parágrafo único — A datadas eleições em cada Estadoinfra marcada, mediante aviso(publicado no Diário Oíiclal doKstado e em jornal cle grande'circulação da Capital cío Es-tado, com antecedência mini-ina de 15 dias, contados da. da-Ha da primeira publicação dolaviso no órgão oficial._ Art. 2.°) Caberá ao Delega-tío Regional do Trabalho emjbada Estado tomar todas asmedidas necessárias para arealização das eleições, inclusi-ve as atribuições de presidir a'Assembléia marcada para as*'.eições e de proclamar os elei-tos' Parágrafo Ünico —Concluída'a eleição, a ata da assembléiaeleitoral em breve relatório

/.

acompanhada cie todos cs do-cumentos, será remetida aoDNPS.

Art. 3.") As eleições serãofeitas para a escolha rie ummembro eletivo e outro su-plente em cada Estatuo, sendoque nos Estados da Guanaba-ra. São Pauio. Minas Gerais,Rio Grande do Sul, Paraná eBahia serão desde logo' esco-Ihklos os membros efetivos esuplentes para duas Juntas deRevisão da Previdência Social,a segunda delas como reservaeventual para a hipótese c'.*;criação da setnincia Junta noEftado

Art. 4.1 A.s cédulas a seremusadas indicarão sepavadamen-te o nome do eleito e a suacondição, consignando inclusi-ve, se para. a primeira ou se-gunda Junta, quando íôr ocaso

Art. 5.°i Concorrerão àseleições em cada unia dasclasses (efetivos e suplentes):

a) as Federações Estaduais,com três Delegados-eleitores;

b) a.s Federações Interesta-duals e Nacionais com dois De-legado.-eleitores:

c) os Sindicatos Nacionaisnão federalizados com um De-lcgado-cleitor.

Parágrafo Ünico •— Quandoem iun mesmo Estado houvermais de cinco Federações Es-ta duals em cada grupo cconô-mico, as respectivas FederaçõesEstaduais escolherão prévia-mente entre si, por grupo decinco Federações ou Fração,três Delegados-eleitores

Art ti.0) Caberá aos Delega-dos do TNPS dar pesse aoseleitos.

Art. 7.°) As dúvidas e omis-soes porventura verificadas naexecução da presente portariaserão transmitidas a esta Pre-sidência, por telex, telegramaou correspondência por viaaérea, conforme a clrcunstán-cia do caso".

São Paulo (Sucursal) — A jovem Marlene Garcia do

Amaral, «ue, desde o dia 5 último, está vivendo com um

das rins da sua mãe, Sra. Ana Josefa do Amaral, cm con-

seqüência do primeiro transplante renal realizado em nos-

pitai particular no Brasil, pela equipe liderada pelos mé-

dicos Alfredo Cabral e Almir Sabage, no Hospital bino-Li-

banes, já se encontra fora de perigo e terá alta nos pro-ximos dias. . , ¦ ,-__-.-

Depois cle ser desenganada por mais de dez medico.,,

em Sáo Caetano do Sul c em São Paulo - inclusive ja com

reserva íeita no cemitério da sua Cidade - Marlene do

Amaral, que sofria de nefrite crônica e de insuficiência

renal consultou o Dr. Alfredo Cabral c se submeteu a in-

tervençao cirúrgica, sabendo, desde então, que eram pou-cas as possibilidades de êxito.

PRIMEIRAS TENTATIVAS

Desenganada por vários mé-dicos em Sáo Caetano do Sul,Marlene Garcia do Amaral, cie19 anos. estudante do terceiroano ginasial, apresentava in-suficiência renal crônica, irre-versivel. cm íase íinal. Seupai, Sr, Manoel Ramos cioAmaral, comerciante em SãoCaetano, íôra aconselhado adeixar a jovem em repouso,pois não "havia possibilidadecie salvá-la". No entanto, rc-solveti consultar os especialis-tas cie São Paulo, onde cons-l.a, ou que as opiniões coinci-ciam com as dos médicos dasua cidade.

Em novembro cto ano passa-do, quando Marlene começoua sentir as conseqüéncái.. danefrite, sofrendo diariamente.seu pai consultou os médicostío Hospital de São Paulo, quetambém o aconselharam a vol-tar para Sáo Caetano. No en-tanto, o Dr. Alfredo Cabral, doHospital das Clínicas, depoisdo examinar a jovem, eneaml-nhou-a para a Sociedade Be-neficente das Senhoras doHospital Sírio-Libanès, onde.mais tarde, foi realizado otransplante.

No dia 28 de dezembro, a•equipe do Dr. Alfredo Cabral,auxiliada pelo Dr. Almir Sabá-

Lavagem doBonfim reúne200 baianas

ge, retirou os fins de Marlenecio Amaral. Para o transplantesó poderia ser utilizado o rimcie alguém que tivesse o mes-mo tipo sangüíneo da paciente.Dona Ana Josefa do Amaral,cle 38 anos e mãe de Marlene,cttieu um dos rins, enquantosua íilha, já com os dois rinsremovidos, mantinha-se á custada. diálise peritoncal, que subs-titula, provisoriamente, a Iun-ção renal.

A artéria do rim doado foijuiastomosada eom a artériahipogástrica da receptora; aveia renal foi ligada, por meiocie anastomose.com a veia ilíaca

_ o ureter foi ligado á bexiga,receptora. O rim transplantadocomeçou a funcionar 11 minu-tos depois e, nas primeiras vin-tc- e quatro horas, produziutrês litros de urina.

Ontem, a equipe da unidadede transplante renal do Hospi-tal dar, Clínicas, que auxiliouos médicos Alfredo Cabral cAlmir Sabage, informou que otransplante obteve excelenteêxito. Tanto D. Ana Joseía doAmaral como Marlene, estão

passando bem, esta última uri-nando uma média dc 2 500 gra-mas, por dia, em vez de 1 500,como esperavam os médicos.

Com a presença dc autoridades do ensino, além de re-

presentantes militares e diplomáticos, o Reitor José Maria-

no da Rocha Filho inaugurou, ontem á tarde, no saguão

do Aeroporto Santos Dumont, a exposição da Universidade

de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, com um retiospec-

to tkscie a fundarão, cm 1961 até hoje.

A exposição apresenta, com painéis fotográficos e tex-

tos explicativos, a evolução da Universidade, desde seu pro-

jeto de construção, passando por vários estágios, até atin-

pir 12 faculdades em. funcionamento, além de 22 Institutos

e vários projetos experimentais, abrigando um total de

3 500 alunos.

UNIVERSIDADE MODELO

Consideraria por todos os pro-íessòres e educadores que a vi-sítam como uma universidadep a d r ã o , a Universidade deSanla Maria, sob a direção doReitor José. Mariano da RochaFilho ocupa uma área de «00hectares, dentro tio perímetrourbano de Santa Maria. OReitor Rocha Filho declarouque a .situação geográfica daUniversidade náo é acidental,mas fruto de vários estudos,que aconselharam sua instala.-ção naquele ponlo, o que mais*tarde se confirmou com o fatocle apenas 800 dos seus 3 500alunos serem habitantes deSanta Maria, sendo os restan-tes originários do.s mais diver-sos oont os do Estado e do Suldo Pais. bem como da Argcn-tina e do Uruguai.

O fato de a Universidade deSanta Maria reter no interiorcio Estado os seus técnicos. íoimotivo cle apreciação do Pre-sidente Castelo Branco, em re-cente discurso, quando salien-tou a importância da USM nafixação do homem brasileiro nointerior abandonado e comofator de importância no com-bate ao êxodo rural.

As obras finais da Univer-sidade cieverão, segundo o Rei-

tor, estar completamente con-cluidas em 1972, "caso não ha-ja problema cie verbas". Já es-tão praticamente concluídas ccm pleno ítmeionamento a.sFaculdades cie Direito. Ocion-tologia, Ciências Políticas cEconômicas, Veterinária, Filo-soíia, Medicina, Engenharia,Enfermagem e Belas-Artes,além cios .setores experimentais,que incluem uma granja-mo-clíio. já com um faturamentomensal de CrS _ milhões,abrangendo trigo, soja, ovino-cultura, pecuária e avicultura.

A construção da Unlversida-de, declarou o Reitor RochaPilho, é auxiliada em muitopelas nossas marcenarias e sor-ralherias centrais, que fabricam•para nós produtos 50% maisbaratos que o comércio normal.Tudo dentro de nosso plano cleação — isso com uma verba,para manutenção e construçãoda Universidade equivalente aoque muitas Universidades bra-.sileiros gastam apenas cotnpessoal.

Salientou também o Reitorque a Universidade cerca osalunos e professores de todo oconíórto possível, oferecendoalimentação e moradia de boacategoria, para que exista umclima de tranqüilidade.

f/M GRAIS DE FUTIRO

AGÊNCIA DO

JORNAL DO BRASIL em

AV. SUBURBANA/10 136Largo dc Cascadura

Salvador (Correspondente) —Rigorosamente dentro da Ira-ciição, 200 baianas trajandosaias rendadas e engomadas,ba.iangandãs e carregando po-í;s ornamentados com flores,iniciaram ft cerimônia cie la-vagem no Bonfim, um dos cs-petáeuios mais populares daBahia, partindo o cortejo <iaIgreja de N. S. da Conceiçãoda Praia.

Integravam o desfile 40 car-roças enfeitadas com papel deseda colorido, fio homens mon-iados em cavalos e burros, alémcie dezenas de ciclistas, carrocei-ros, aguadeiros, mães c filhas-de-sauto eom suas vestes im-pecáveimente brancas, além devárias autoridades.

O desfile se iniciou com gran-de quantidade clc foguetes pelasruas comerciais desta Capilal.num percurso de seis quilôme-tros até á colina do Senhorcio Bonfim. A lavagem própria-mente dita se realiza ao meio-dia e as baianas se limitam aderramar seus potes de águasobre as escadarias da Igreja,

Norlar reúnevendedoresno Nordeste

A Cia. Eletro Metalúrgicado Brasil — Norlar — realizouem Recife sua 1> ConvençãoNacional de Representantes,entre 3 e 5 déste mês, reunin-do 14 homens de negócios quecuidam de seus interesses emtodo o Brasil para analisar os

planos industriais e comerciaisda empresa em 1967.

Um dos aspectos tratados íoio plano de expansão comercialapresentado pelo Diretor Co-mercial da Norlar, que situoua posição privilegiada da gela-deira Kelvinator — única pro-ciuzida no Nordeste — no mer-cado brasileiro e anunciou odesejo da companhia de iniciara exportação do produto, prin-cipalmente para a América La-

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A instalação das nova.'dados geradoras de 25 míoi uma cias principais metascio Governo Jarbas Passarinho,que apesar dos esforços dis-pendidos não conseguiu inau-gurá-las cm 1965, como eslavaprevisto. Inúmeros fatores de-terminaram constantes atrasosna obra, que íoi iniciada emmarço de 1964 pois até a gre-ve dos portuários cle Nova lor-que. que retardou o embarquetio equipamento importado, in-íluiu no atraso da obra.

Entre outros íatôres deter-minantes dos atrasos está afalta de capacidade cio portocio Belém para o desembarquerie volume de grande porte,pois os guindastes só operamaté 30 toneladas . um dosequipamentos importados pe-sava 50 toneladas. Superadoé.s. o problema com uma cábreacia Petrobrás a Força e Luzteve de comprar tuna. pranchapara transportar o cquipamen-to do porto até as obras, emMiramar. Além disso, o equipa-mento nacional sofreu grandeatraso na entrega e o caixãode tomada de água para reíri-gerar as caldeiras submergiu,às margens da Baía de Gua-jará. sendo salvo após cercacle um més dt* intermitentetrabalho.

O atraso na conclusão dasobras determinou um raciona-mento de energia na Cidade,pois as quatro unidades exis-tentes, clc 7 500 kW cada uma,já não suportavam a carga nahora do iieak. Por outro lado.uma das unidades, com dezanos de funcionamento, íoiobrigada a parar para revisão,pois esteve na iminência, dese perder pela, impossibilidadecie recuperação, tencio em vis-ta o consumo sempre crês-tente.

Agora porém com o funcio-namento das novas unidades,a Cidade poderá ficar tran-qiiilii pelo menos até 1970, em-bora o Coronel Newton Bar-reira, Presidente da Força eLuz, acredite que com o pro-grama dos investidores, os tiümil KW poderão ser consumi-dos antes daquele ano. Apesarcle tudo, está otimista quantoà extensão da rede de ener-gia elétrica à região braganti-na, devendo o Município doCastanha, ser o primeiro a sebeneficiar da luz dc Belém.

HISTÓRIAA primeira concessionária da

exploração do serviço de ener-gia elétrica no Município deBelém foi a The Parali EletricEailwais & Lighting Co. Ltd,cine na década de 1930/40 dei-you de acompanhar o desen-volvimento da Cidade, entran-do em franco colapso. Essaempresa íoi substituída pejoDepartamento Municipal cleForça e Luz,, que também naoatendeu às necessidades doMunicípio, t- cm 1950. após 20longos anos de declínio, a cri-se dos serviços elétricos atin-giu o seu ponto culminante.

Nessa época corporificou-se a-idéia de criação cle uma socie-dade de economia mista, des-tinada à produção, transmis-são distribuição <* comercio daener'.ia elétrica no Municípiocie Belém, e a 18 de janeiro de1952 após uma campanha pu-blica de subscrição de quotaspara a realização do capitalinicial, realizou-se a Assem-bléia-Geral de fundação ciaForca e Luz do Pará S. A.,sendo eleito seu primeiro Dl-retor-Presidente o comerelan-te José Dias da Costa Pais.No mesmo ano o Governo fe-deral, pelo Decreto 32 041, ou-torgou a concessão para que anova sociedade explorasse oserviço de energia elétrica noMunicípio de Belém.

Três anos após o lançamen-to da pedra fundamental da

empresa íoi inaugurada, a 7 dcoutubro de 1956, a primeira,etapa do sistema gerador daUsina, Termelétrica <\( Mira-mar, constituiria de duas uni-dades geradora.*, de 7 500 KWcada uma. O progresso advin-rio do funcionamento dessas;unidades provocou uni consi-derável aumento no consumoe, conseqüentemente, exigiu ftexecução cie uma segunda eta-pa. de mais duas unidades coms_ mesma capacidade existente.

Em setembro cie 19G0 foiposta cm funcionamento a ter-ceira unidade cle 7 500 KW .;,no mesmo més do ano seguin-te, a quarta unidade, comple-lando o plano inicial estabele-ciclo para ampliar o potencialgerador cle Belém para 30 milKW. Isso porém não bastou.,pois a Cidade cresceu e, comos incentivos fiscais dados -.'•>

regia o .inúmeras indústriasaqui se instalaram, elevandoconsideravelmente o consumo.Projetou-se então uma am-pliaçâo para 80 mil KW. comduas novas unidades de 25 milKW que. cie acordo com a pre-visão inicial, atenderá a de»manda a!é 1970.

Essas unidades -- parle equi-pamento importado ã Westing-house e parte material nacio-nal — íoram adquiridas e mon-tadas com recursos do Govêr-no do Estado, através daaCentrais Elétricas do Para,(CELPA.)-, Eletrobrás, Minis-tério das Minas e Energia í.da antiga SPVEA e seu custoestá avaliado em cerca de Crs23 bilhões.

O CRESCIMENTO

No início cie suas atividades.a Força, e Luz cio Pará regis-trava uni capital realizado cit-¦CrS 02 milhões e 300 mii. Atuai-mente, para um investimentocie CrSl bilhão, !I88 milhões, 243mil e 310. calculado por teu.insto histórico, isto é, sem

reavaliação do ativo Imobiliza»do. ondo o dólar pago pelaaquisição do equipamentos ia-,brlcados uo exterior está aititi_contabilizado a Cri 18 »CrS 100 existe um capital au-torizado de Cr$ 4 bilhões e 500)milhões, com CrS 3 bilhões,S70 milhões e 599 mil já real!»zados.

Quando a empresa comece*.:.» operar em 1956. mantinha,um quadro dc 349 empregadospara atender a cerca de 26 200Jconsumidores. Dez. anos depois.540 empregados atendem e cêr-ca cle 65 mil consumidores, tsquo dá uma média aproxima.-da de 12*1 consumidores paracada empregado. Diante dêssecrescimento, a Forluz passoutambém a oferecer, através deórgãos correlates, serviço fo-ciai, médico, ambulatório, esco-Ia primária, etc. alem das íac-.-lidades que proporciona aosseus empregados para ft com*pra de medicamento., géue-ros alimentícios, materiais deconstrução, consignação rioaluguéis, etcDIRETORIA

A atual Diretoria cia Força .Luz do Pará S.A-, eleita emAssembléia-Geral de 1964 com.mandato de quatro anos, esta.assim constituída: CoronelNewton Burlamaqui Barreira»Diretor-Presidente; Engenhei-,ro Luis Carlos Nogueira cieFreitas, Dirctor-Técnico e Srs.Edmundo Moura e José Jacin-to Aben-Athar, Diretores.

Além da ampliação da Usl-na Temtelétrica de Miramar,às margens da Baía de Gua-jará, fiaura como meta dessadiretoria a construção de no-vas instalaçõss para o setoradministrativo da empresa qusostá substituindo os antigo.,galpões da Parah Eletric, a.Avenida Independência, pormodernos escritórios.

Serão de caráter técnicoinspeções nas emissorasde televisão, diz Quandt

«sidente do CONTEL, Capitao-de-Mav-e-GuerraQuandt de Oliveira, revelou durante entrevista.,S ,,,. «infle óruão vai realizar nas emissoras

O PresideEuclides Quar_sa?fr«aff£sseut. *_*». ^ se re.vestirá de qualquer rigor. .»„,.-____„,

Outro obletivo da vistoria é atender ao interesse do

Públicoc.conhecer as dificuldades das próprias emissoras.

?nclus°v. «.contabilísticas. Com relação,a redução cos ca-

tais ex. lkou que o congestionamento so tem causado pre-

O Projeior Mariano da Racha explicou non presentes os planos ..ua Universidade

JUÍZOS.TELEFONES

Na qualidade de Presidenteda Comissão Especial que esta,estudando a compra das com-panhias telefônicas do RioGrande do Sul (ITT) e a doParaná, informou que o pro-blema vem sendo resolvidoamistosamente e que está pres-tes a ser ultimado um conve-nio com a TELEPAR. cm basesjustas, que satisfaçam aos In-terêsses de ambos os lados.

— Essas negociações resulta-ráo em benefícios à coirtivida-t-e _ adiantou o Presidente doCONTEL — a exemplo cío queocorre com a Companhia Tele-tônica Bri.sileira, que está pro-movendo grande programa <ieexpansão em São Paulo e noKio cie Janeiro, os doi? cen.rosmais prejudicados.

Por tudo isso, foi excelentenegócio a compra da CTB. uma

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vez que aquela empresa saiu d*estagnação cm que se achavapara apresentar, já agora, osresultados mais satisfatórios.

Aludindo a seguir à implan-tnçáo da TV-BdUcativa, lem-brou que ela foi criada atra-vés do Centro Brasileiro daTV-Educativa, com autonomiaadministrativa e financeira, pe-la lei n.° 5 198. de 31 de ja-neiro déste ano. Terá com»finalidade a produção, aquisi-ção e distribuição de materialaudiovisual. O Centro seracontrolado pelo Ministério ciaEducação e Cultura.

Finalizou sua entrevista afir-maneio oue o CONTEL nãoexerce censura política, acre—centando que'cada emissora 4livre e responsável pelos seusatos. Em . jso de transgressãocia legislaçí ). será responsabili-rada.

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Jornal do Brasil, sexta-feira, 13-1-67. 1.° Cad.

Secretaria de Saúde fazentrega de mesa telefônica

Aviões paraFAB custam22 bilhões a 15 hospitais cariocas

COMPOSITOR REALIZADO

.Vlchita, Kansas, 12 (UPTi —A Companhia Cessna informouhoje que assinou um contratocom o Governo brasileiro, novalor de mai.s de 10 milhões dedólares (CrS 22 bilhões e 2LX1milhões de cruzeiros), o qualinclui a enlrega de 40 aviõesde treinamento, do tipo T-37,além de peças e equipamentopara manutenção. Os aviões se-rão recebidos pela FAB entrejulho rio corrente ano e outu-bro de 196G.

Atividadessanitáriasem análise

Quinze hospitais do Estado ganharam ontem mesastelefônicas, em cerimônia realizada na Secretaria de Saú-de, e o Secretário Hildebrando Monteiro Marinho prometeuque a distribuição desses aparelhos continuará dentro dospróximos dias, de acordo com a"necessidade de cada hos-pitai :

O Diretcr-Comereial da CETEL, Coronel Aluísio Gar-cia da Cunha, informou que a instalação dessas mesas te-lefônicas propiciará a instalação de mais aparelhos, por-que para uma comunicação interna nos hospitais, não serãmais preciso interromper os cabos da rua ¦

Artur Vilaboim. Santa

O estudo de métodos clelrõ-nicas para o processamento dedados na Superintendência deMalária c a organização de umprograma dc habitação ruralcomo ba.se da profilaxia cia do-ença de Chagas, com possívelparticipação financeira cio BID,representaram os pontos prin-cipais da análise da saúde pú-blica do Brasil feita prio Dire-ter da Organização Pau-Ame-ricana de Snúdê, Dr. AbrahamHenvitz, agora de volta aosEUA/

. Declarou em carta ao Minis-t.ro Raimundo de Brito que a.obra de maior transcendênciadentre todas as que visitou noBrasil foi a Escola Nacional cie *Saúde Pública, que o Ministc-rio da Saúde construiu juntoao Instituto Osvaldo Cruz. noRio dc Janeiro. Enumerou ain-cia vários acontecimentos cieque. participou ressaltando aassinatura do convênio entrenciuela repartição internacio-nal, Ministério da Saúds e oGoverno de SSo Paulo para re-organização dos Serviços deSaúde do Estado.

Lions festeja50 anos noMonte Líbano

MAIS TELEFONESSegundo o Coronel Aluisio da

Cunha, existem 12 mil apare-ihos telefônicos nas reparti-cões públicas estaduais e fe-derais lio Rio, c que se' elaspossuíssem mesas telefônicas,haveria a possibilidade de ins-talação de mais cinco mil pa-ra a população, porque o.s ca-bos seriam desafogados. Afir-ír.ou que a Secretaria vem sen-do a pioneira na resoluçãodesse problema.

São os seguintes os hospitaisbeneficiados com as mesas te-lefônicas: Carlos Cha;.as. queterá a capacidade de IfiO ra-mnis e ifi troncos; LourençoJorge, Paulino Verneck, Ma-

nuelMaria, Pedro de Almeida Ma-galhães, Carmela Dutra, Nos-sa Senhora do Loretò, Colôniade Curupaiti, Guilherme daSilveira, Miguel Pereira. PadreOlivério Kraemer. Rocha Fa-ria. Pedro II e MaternidadeHerculano Ribeiro.

Os aparelhos foram entre-anes à Secretaria de Saúde pe-la. Ericsson do Brasil, que osfabricou, e, na ocasião, um dosrepresentantes da empresa íézumn demonstração em painelcie* tipos de sinalização moder-na para chamados de médicose enfermeiros nos hospitais. Ovalor da compra íoi rie Cr? 80milhões. muitos sucessos, Alberto Kibe

Petite Galerie e herdeirosdc Guignard param de brigai]e leiloam últimos quadros

Belo Horizonte (Sucursal) — As últimas 13 telas plrí»tadas por Guignard serão leiloadas no Copacabana Palacenos próximos dias, segundo decidiram ontem os dois her-deiros do pintor e os diretores da PG — Galeria dc Arte —como fórmula para suspender a ação judicial que estavatramitando no Foro de Ouro Preto pela posse dosquadros.

A ação judicial foi proposta pela Pelite Galerie de.oáo Paulo, que reivindicou a posse dos últimos trabalhosdeixados por Guignard, sob a alegação do que já haviaadiantado Crs 1 milhão a êle como parte de um contratode exclusividade assinado poucos dias antes de sua morte,enquanto os herdeiros afirmam que "só uns primeiros quo-dros entregues ã galeria já haviam coberto a despesa doadiantamento".

i:__S/.:_«^:imíi-.ii__i.'.Com 100 músicas ainda inéditas, e iro gravou sua vida no Museu

LEILÃO DA PAZ

Quando Guignard morreu, dia::5 de Julho _. 19152. os seus .so-brlnhos. Lúcia Veiga Lisboa,residente em Belo Horizonte, eJosé Higino da Veiga, residên-te na Cidade paulista de Pira-cleaba, se apresentaram comoúnicos herdeiros e ficaram comseus 13 últimos trabalhos, en-centrados ainda no atelier deOuro Preto.

Entretanto, pouco depois, agaleria de arte conseguiu que

os quadre, fossem apreendidosjudicialmente, sob a alegaçãode que o pintor se com prome-lera a pintar para ela com ex-clusivldade, a partir de 16 demarço de 10(12. por CrS 300 milmensais

Depois cie quatro anos de bri-ga na Justiça, os herdeiros deGuignard e os diretores da ga-leria rie ane decidiram lançaruma campanha publicitárianos próximos dias e em seguidaleiloar todes os quadros no Co-pacabana Palace.

Amoroso Lima e Jobim serãopatrono e paraninfo dosformandos da Casper Libero

São Paulo (Sucursal) — O .Presiden!:. da AssociaçãoBrasileira de Imprensa, jornalista Danton Jobim, e o Pro-íesser Alceu Amoroso Lima s e r ã o o paraninfo e o pa-trono da turma de formandos de 1905 da Faculdade de

•Jornalismo Casper Libero e já prometeram comparecer ácerimônia dc colação de. grau. no dia 11 :ie março

A escolha dos alunos íoi recusada ornem pelo Diretorda Faculdade, Prof. Clóvis Lemos Garcia, que. sugeriuoutros nomes "menps comprometidos com as idéias es quer-distas", mas os alunos mantiveram sua decisão e conse-guiram o apoio do Reitor da PUC, Prof. Osvaldo Bandeirade Meio, que cedeu o auditório da Universidade para a so-lenídade de formatura.

deal Dom Agnelo Rossi com-parecerá á festa de formatura,contrariando a opinião do Di-retor da Faculdade, principal-mente depois que o Papa Pau-lo VI nomeou o Prof. AmorosoLima membro da Comissão deLeigos, em reconhecimento pe-.'os serviços prestados á Igreja.

Cabeludos de Alberto Ribeiro no iYiuseuMinas vão diz que música de protestoser presos

CARDEAL CONTRARIA

Os alunos cie jornalismo, sa-tisíeitos com o'apoio que con-seguiram do Reitor da Ponti-licia Universidade Católica —da que faz parte a Faculdadede Jornalismo — disseram on-tem que acham que até o Car-

Com um banquete a ser rea-lizado ás 20h3f)m de amanhã noClube Monte Libano. na Lagoa,será comemorada a paisagemdo .-iO.0 aniversário de ativida-cies do Lions Clube Internacio-nal, reunindo leões cie 53 c!'.i-bes da Guanabara, Estado etoRio cie Janeiro e elo EspiritoSanto e com a presença dosGovernadores cios três Estados.

Durante o banquete haverá a*exibição cio filme 50 Anos deLions Internacional, que contatôcla a história do clube c deseus maiores leitos em prol dahumanidade, além de mostrarcomo o Lions se propagou por132 países e conseguiu umacadeira junto ao Conselho Eco-nômico e Social da Organiza-çfio das Nações Unidas.

TEMA DE CONCURSO

Para o ano cio cinqüentenáriocio Lions Internacional, setisorganizadores instituíram vunconcurso para jovens dc todomundo, entre 14 e 21 anos deidade, sôbre o temn: A Per. éAtingível.

Concorrentes de todas aspartes do mundo já entrega-ram sc-us originais, devendo serescolhido ainda o finalista bra-sileiro, que receberá o prêmiode CrS 1 milhão e passagemcie ida e volta nos Estados Uni-dos para uma estada de 15 diascom tòcias as despesas pagas.O vencedor do concurso rece-berá Crs 50 milhões paracusteio de bôlsas-de-esuidos.

O Sr. Santos Ermini, Presi-dente do Lions. Internacional,viajou ontem ]>ria manhã paraPorto Alegre, a íim de partici-par de um banquete comemora-tivo des 50 anos da entidade,do lá seguindo para Caracas eposteriormente para Tennessec,nos Estados Unidos, onde sereunirão 2 500 leões de todoo mundo.

Mais cargosde promotor

ra o DFBrasília (Sucursal. — Em

despacho com o Ministro daJustiça. Sr. Carlos MedeirosSilva, o Presidente da Repú-blica assinou decreto-lei cri-ando. na carreira do Ministé-rio Público do Distrito Federal,dois cargos de promotor públi-co. dois de promotor substitutoe quatro de defensor público.

De conformidade com o de-creto-lei. ao membro do Mi-nistério Público do Distrito Fe-deral é vedado afastar-se doseu cargo para o exercício deoutro ou de função pública, ex-cetuados os cargos públicoseletivos, os de Ministro e Se-cretário de Estado, os de ma-gi.stério. os expressamente re-servados a bacharéis em dUreito e as funções de represen-tação do Brasil no exterior.

DEFENSOR PUBLICO

Ao defensor público é veda-da a substituição de ocupantede cargo de classe superior dacarreira. Quanto às férias dosmembros do Ministério Público,sua concessão será feita demodo a evitar o afastamentosimultâneo de dois' integrantesda mesma classe, salvo impôs*sibilidade absoluta ou nos ca-sos de férias coletivas.

Hospital dos Bancáriosinaugura unidade que oaraassistência de 24 horas

Foi inaugurada ontem a Unidade do Tratamento In-tensivo do Hospital dos Bancários, que será destinada aospacientes que precisam de assistência continua durante 2*1horas, estando instalados no pavilhão modernos apare-ihos e dispositivos eletrônicos que registram simultânea-mente o pulso, a pressão arterial, c ritme respiratório e oeletrocarcliograma

O Diretor do Hospital, Sr. Nilo Timóteo, ao discursarno ato inaugural, disse que a Unidade de Tratamento In-tensivo veio colocar o Hospital dos Bancários entre osgrandes centros da Medicina moderna, compensando seuesforço para acompanhar o progresso tecnológico.

SAÚDE

Na presença do Presidentedo Instituto Nacional da Pre-vidência Social, Sr. José Na-zaré Teixeira Dias, dos Depu-tados Lopo Coelho e Flexa Ri-beiro e diversas autoridades, oSr. Nilo Timóteo declarou qu?a verdadeira missão de umhospital é ser uma fábrica desaúde, onde csíáo acima detudo a recuperação dos enfer-mos e o bem-estar social dosindivíduos.

— Construímos, sem burocrá-cia. e discussões infrutíferas,uma unidade imprescindível aohospital moderno, apesar dodescrédito de alguns no inicioda obra. Mas, felizmente, hojechegou o grande momento pa-ra todos nós, que participa-mos da luta pela melhor assis--tência ao ser humano, e po-demos mostrar com muito or-guino nosso trabalho. '

VERSÁTIL

A Unidade de TratamentoIntensivo do Hospital dos Ban-

cários dispõe de cinco seio-res e tem como finalidadesprecípun.s o atendimento medi-co e 'o.s cuidados de enferma-gem especializados aos doentesem estado grave. O Presidentedo INPS. Sr. José Teixeira Dias,considerou muito versátil aunidade instalada, ficando im-pressionado com uma cama cir-co-elétrica na saia destinada copaciente com queimaduras gra-ves ou ao hospitalizado comfratura na coluna vertebral.

Permite ao enfermo, sem aju-dai de outra pessoa, mudarpara a posição que desejar, in-clusive a vertical, bastandoapenas acionar um aparelhoque executa os movimentos ele-trônicamente.

Existem ainda os monitoreselétricos que controlam pulso,pressão arterial,. eletrocardio-grama, respiração e tempera-tura. dos pacientes graves, c quedão alarma de qualquer alte-ração dos níveis normais, eaparelhos para respiração ar-tlficial.

Belo Horizonte (Sucursall —O Secretario de Segurança Pú-blica do Minas Gerais fèz umapê'0 para que os pn.is evitemseus filhos de estarem juntoscom os "anti-higiênicos e ar-ruaceiros cabeludo;.", que se-rão presos no.s próximos dias,acusados de fazerem corridasem alta velocidade nas ruascentrais da Cidade, na rnariru-garta.

Disse ainda o Secretário, Sr.Joaquim Ferreira Gonçalves,"enquanto os cabeludos ficavamsentados nns escadas da Igre-ja de São Jcsé, tocando violãoe cantando suas músicas, numespetáculo ridículo para elesmesmos, não havia problema."Com o que não pode concordaré que perturbem a população,colocando em risco vidasalheias.

Isnard adiasua viagema Curitiba

Curitiba (Correspondente) —Presidente da Petrobrás. Sr.Isnard de Carvalho, que deve-ria vir a esta Capital ontem,para firmar convênio com oGoverno do Estado, adiou suavisita ao Paraná para data aser designada oportunamente.A viagem do Presidente da Pe-trobrás terá por objetivo a as-sinaiura de convênio para nu-xilio à Rodovia do Xisto, quevem sendo construída medlan-tc acordo entre o DER para-naense e aquela empresa.

Mortalidadeinfantil no

CONFORTO TOTAL

é mais reportagem socialO compositor Alberto Ribeiro, autor das letras de Chi-

quita Bacana, Touradas de Madri, Tipo Sele e muitas

outras, afirmou ontem, em seu depoimento sôbre música

popular brasileira no Museu da Imagem e do Som, que as

suas músicas tidas como de protesto, sáo mai.. "reporta-

gens sociais, pois falam de situações reais e não têm im-

plicações políticas".O depoimento de Alberto Ribeiro foi iniciado ás llh25m

na presença dos Srs. Ricardo Cravo Albin, Lúcio Rangel,

Edgar de Alencar, Paulo Tapajós — membros do Conselho

Superior de Música Popular Brasileira — e do Prof. Mar-

ceio de Ipanema, Superintendente do Museu da Imagem e

do Som.

Remoção das barreiras estáquase pronta mas DNER pedemuita atenção nas rodovias

O Departamento Nacional de Estradas de Rodagemaconselha a máxima atenção nas rodovias federais, espe-eialmente no Estado do Rio. onde as chuvas provocarama queda de várias barreiras, que foram e estão sendo remo*vidas, porém os restos de lama que permanecem sóbre aspistas tornam-nas escorregadias.

Em todos os locais onde houve quedas de barreiras es-tão patrulhelros da Policia Rodoviária Federal, com a fina-lidade de orientar o tráfego e evitar a possibilidade doacidentes.'

Sul crescera

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Porto Alegre (Sucursal) —Diretor do Departamento daCriança da Secretaria de Saú-de do Estado. Sr. Heitor Sil-veira, acha ciue a mortalidadeinfantil no Rio Grande do Sulvai aumentar sensivelmente em1967, em conseqüência da "bru-tal redução de verbas que so-freram os serviços de higieneinfantil, por determinação doGoverno estadual".

Dos CrS 3 bilhões c 500 mi-lhões solicitados por aquele De-partamento para atender à ex-pansão do trabalho sanitárioda Secretaria de Saúde, só se-rão fornecidos êste ano CrS 1bilhão e 400 milhões, ou seja,apenas 56 por cento do mini-mo necessário, enquanto o or-çamento atribuído à aumenta-ção da criança íoi reduzido amenos da metade, Isto é, Cr$350 milhões.

Até o presente momento —informou o Sr. Heitor Silveira— setenta e um convênios hos-pitalares tinham sido assina-dos para a campanha contratoxicose, esperando-se que êstenúmero aumentasse nos pró-ximos dias. Com a notícia daredução das verbas disponíveis,a campanha deverá ficar es-tacionâria, sem atingir o inte-rior do Estado.

GÊNEROS DIVERSOS

Tendo iniciado sua carreirade compositor em 1923, com osamba Água de Coco. AlbertoRibeiro, carioca do Estácio —zona que compreende hoje otrecho entre Salvador de Sá eHaddock Lôbo — tem mais de300 composições catalogadas.tanto líricas como carnavales-cas. satíricas ou de protesto.que prefere chamar de "repor-tagem social".

Entre as suas composições lí-ricas cito Náo Ollics para Trás,Copacabana, Primavera eAmargura; da.s carnavalescas..'ourada, de Madri, Seu Libó-rio, A_rua de Coco 'sua 1.*composição) c Tipo Sete, como"reportagem social", João Nin-guém e Latifúndio.

DISCO QUEBRADO

Alberto Ribeiro gravou emseu depoimento o trecho deuma de suas músicas — emque fala cio problema da mãe.solteira — e contou que o disc-joákey Flávio Cavalcanti, cmum dos seus programas, que-brou o disco em que estavagravada -'por ver em sua letraum parto" mas afirmou: "Nãome incomodei, pois não era umparto o assunto tratado, masum problema social, bastantesério no Brasil".

Para Alberto Ribeiro a bos__nova é inteiramente válida epode ser encarada como umapesquisa que trouxe muitas co-laborações à música popularbrasileira, como o ic-iè-iê

"dentro de certa relatividade"pois. as "suas finalidades foramalcançadas: atingiu uma maio-ria do povo brasileiro".

Um das pesares de AlbertoRibeiro — eme tem um homô-nimo português — é não co-nhecer pessoalmente os com-positores novos: Chico Euar-que de Holanda e outras. Achaque o povo brasileiro já clefi-niu a sua. preferência musical:"exiec música, de conteúdo,harmonia e ritmo", tornandosem efeito uma regra antigaque dizia que "a música, parasc-r boa tem que ter letra pe-quena".

DIFICULDADES

Alberto Ribeiro afirmou quetem em sua. casa, inéditas, maisde 100 músicas, mas como nãotem "queda" para apresentarou divulgar suas próprias com-pc-sições, fica esperando quealguém os descubra, pois achaque o autor não deve se preo-cupar com mais nada além decriar-

O depoimento de Alberto RI-beiro, que durou uma hora cmeia. terminou com as recor-dações .sóbre suas paródias:

— No tempo da ditadura em1937, quando aparecia uma pa-ródia diziam logo: o autor sópode ser Alberto Ribeiro, masnem sempre isso era verda-deiro. Sinto-me realizado e em-bora tenha muitas músicas quenão íoram divulgadas, isso nãochega a ser frustração.

SITUAÇÃO

O DNER distribuiu informa-ção sôbre o estado das diversasrodovias: BR-4IS2 (Rio-SãoPaulo! — pista escorregadia, doquilômetro 46 ao 60, na subi-da da Serra de Araras — noKm 60 o tráfego é interrompi-cio de 15 em 15 minutos, paralimpeza da. pi.sta, sendo que, napista de descida, pode ser uli-lizada. apenas a metade. Acon-solha a descer com o carro en-grenado em 2.a ou 1." mar-cha; do Km 22 ao 27, obras dereparo e recuperação: BR-135(Fio-Petrópolis) — tráfego e*.umeia pi.sta, do Km 28 ao 29. navariante do contorno de Petró-polis e em um pequeno trecho

da Rodovia Washington Luis,— cerca de 300 metras parasubstituição de placas de con*creto: BR-101. (Rio-Campos-Vitória) — trânsito normal,com exceção da travessia doRio Tanguá, 10 km antes deRio Bonito, com passagem paraapenas um veiculo de cada vez;BR-116 — trânsito interrompi-do no Km 53, entre Vassouras cBarra do Pirai. o tráfego estáSe processando através de Mar-quês cie Valença, em rodoviaestadual, para veiculos com opeso máximo de 10 toneladas.

A estrada estadual para An-gra dos Reis está totalmenteinterrompida, nas proximidadesdc Passa Três.

Obras da Rio—Petrópolisficarão prontas cm breve

Niterói — (Sucursal) — Asobras cie restauração da Ro-dovia Rio—Petrópolis serãoconcluídas já nos próximosdias. segundo disse, ontem, oDiretor-Geral cio Departamen-to Nacional de Estradas deRodagem. Sr. Algacir Guima-rães, e acrescentou que estãosendo executadas por cincofirmas especializadas, com acobertura de Crs 13 bilhões.

Salientou que "a sobrecargae o desgaste natural impostosà BR-135 ameaçavam séria-mente a normalidade do trá-fego, o que exigia uma. toma-da de medidas, visto que, tèc-nicamente, as placas de con-

creto danificadas não resisti»riam mais tempo". '.

Declarou o Diretor-Geral doDER, que. na Rodovia Wash»ington Luis, com tráfego de15 (X10 veiculos por dia, a novapavimentação está quase pron-ta, até o Grinfo. Em regimede meia pista, a rodovia vemsendo trabalhada, em uma ex-tensão de 300 metros.

O Sr. Algacü- Guimarães in-formou que se cogitou, inicial-mente, da utilização da Rodo-via Washington Luis como va-riante para o tráfego normalda BR-135, mas as suas obrascie restauração, também emexecução, não atenderiam in-teiramente ao fluxo.

SEU NOVO ENDEREÇOAv. Presidente Vargas, 482 - 22.° andar é o

novo endereço da Companhia de Navegação Mari-tima NETUAAAR, a partir da próxima 2.a-feira,dia 16.

Comunicando aos amigos, clientes e ao públicoem geral a mudança para novas instalações a NE-TUMAR informa que continua a atender pelo mesmotelefone: 23-8090 (PBX).

Companhia de Navegação Marítima NETUMAR- Av. Presidente Vargas, 482 - 22.° andar. (P

instituto Politécnico da UniversidadeCatóíica de Minas Gerais

Reconhecido pelo Decreto n.° 58.669, de 17 dc Junho dc 1966

CONCURSO OE HABILITAÇÃOA Administração do Insti.uto Politécnico da Universidade Católica de

Minas Gerais — ÍPUC — leva ao conhecimento dos interessados que, no

periodo de 4 a 20 de janeiro corrente, na Secretaria do estabelecimento,

no Seminário de Belo Horizonte, bairro Dom Cabral, serão recebido* oa

pedidos de inscrição no Concurso de Habilitação à matrícula no 1.°'ciclo

dos cursos de Engenheiro de Operação (3 anos) e Engenheiro Especia«

lizado (5 anos), ambos nas modalidades "Mecânica" e "Eletricidade".

A Secretaria fornecerá inferna;òes detalhadas sóbre as condições de-

inscrição e * realização das provas, sendo que as consultas por carlas

podem ser dirigidas para a Caixa Postal n.° 1505 — Belo Horizonte —¦¦

Minas Gerais.

Belo Horizonte, Janeiro de 1967(P

A cama circo-elctrica deixa o doente escolher a posição

IPASE - EDITALConcorrência Pública CCO-DCT n.° 34/66

O Presidente da Comissão de Concorrências (CCO-DCT), da Divisão Técnica de Engenharia do IPASE, criada

pelas Instruções n.6 140, de 23 de novembro de 1962, faz

público, para conhecimento das firmas interessadas, que aConcorrência Pública de que trata o Eidital CCO-DCT n.°34/66, publicado no Diário Oficial do Estado da Guanaba-ra do dia 23 de dezembro de 1966, às fls. 20 558/9, re-ferente à execução por empreitada global de 46 habita-ções populares em terreno de propriedade do IPASE, nobairro Prado, em Maceió, Estado de Alagoas, será realiza-da no dia 16 de janeiro corrente, às 15 horas, no 3.° an-dar do edifício sede do IPASE, à Rua Pedro Lessa n.° 36,nesta cidade, e simultaneamente no Edifício Sede do OLde Maceió, à Praça dos Palmares n.° 232.

Rio de Janeiro, 11/1/1967

Comissão de Concorrências (CCO-DCT)JOÃO CARLOS CORDEIRO DA GRAÇA FILHO

Presidente <P

A PARTIR DE AMANHÃ1.° Temporada Teatral da

ALA CECÍLIA MEIRELESLargo da Lapa, 47

inquietante, sensacional, misteriosa, fascinante...

A ÓPERA DE TRÊS VINTÉNSComédia Musical de BRECHT

Música de Kurt WeillDireção Musical de Geni Marcondes

FREGOLENTEGrande Elenco com MARÍLIA PÊRA

OSVALDO LOUREIROp...;rir,,r5r. c.nDrh| NADIA MARIAParticipação Especial KLEB£R MACED0

BENEDITO CORSIDENOY DE OLIVEIRAFRANCISCO MILANI

DULCINA GANZAROLLIe muitos outros

de

DIREÇÃO DE

JOSÉ RENATO

*-•).yjfZ*--f%$i,-,,.-,..'¦';.¦- ¦.^¦''.k::^í^'¦r^¦'¦^:'-'^y '

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16 — 1.° Cad., Jornal do Brasil, sexta-feira, 13-1-67

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írj:

Rio Paraíba transborda,cansa mortes e isolacidades do Estado do Rio

Niterói (Sucursal) — Nóvo temporal caiu ontem naregião que fica entre Volta Redonda e Barra do Piraí,no Norte do Estado, provocando o transbordamento do RioParaíba, o desabamento de várias casas, e nas localidadesde União e Rademacker — as mais atingidas — centenasde pessoas tiveram que se abrigar em vagões da Centraldo Brasil

Também as localidades de Santanesia, Santana daBarra e a Cidade de Barra do Piraí íoram invadidas pelaságuas do Rio Paraíba, agravando-se a situação pelo fatocie que, em Cruzeiro, na divisa São Pauic-Rio de Janeiro,chove torrencialmente há três dias. Informações recebi-cas pela Secretaria de Segurança, dizem haver mortes emuitas famílias desabrigadas.

ISOLAMENTOBarra, do Pirai ficou inteira-

mente às escuras e as suas co-immicaçõss telefônicas cem osdemais municípios estão inter-rompidas, isolando-a comple-tamente do resto do Estado.

Os sirviços de rádio do Pa-lácio do -agá, Secretaria deSegurança e ria Polícia Militarestão procurando estabelecercontato com os municípios fia-gelados, com a finalidade decoordenar os socorros e con-.seguir informações mais deta-lharia s.GUANABARA

No Rio, entre 20 e 22 horasos aeroportos Santos Dumont,Galeão, de Santa Cruz e Cam-po cias Afonsos ficaram inter-ditados para pousos e decola-gens, em conseqüência das chu-vas que voltaram a cair c queprejudicaram o tráiego rocio-viário e ferroviário, provoca-ram inundações em várias ruas,íalta de luz e problemas notrânsito.

Inundações ocorreram nasImediações da Praça Tira den-tes. cruzamento das Ruas Mar-quês do Pombal, Riachuelo eFrei Caneca, André Cavalcanti,Monte Alegre, Ladeira do Cas-tro, Posstio Público e Lapa. NaZona Sul, nas ruas ccmumentfsatingidas, cemo Voluntários daPátria, Rea! Grandeza, Matrize General Polidoro, as «águasr.ão chegaram a prejudicar otráfego de veículos.

Defeitos na rede provocaraminterrupção no fornecimentode energia elétrica, principal-mente na zona do Catete.

AVISOS RELIGIOSOS

A N. S. da CabeçaAgradeço importante oraça e peço

ue not abençoe. ANNA AZEVEDO

A S. SebastiãoAgradeço grande graça e . eço

que nos proteja. ANNA AZEVEDO.

Novena Poderosaao Menino Jesus

de PragaOM Jesus que dissestes: Peça e

receberá, procura c achará, bata e_ porta se abrirá. Por intermédio deMaria, Vossa Sagrada Mãe, Eu ba-to, procuro e Vos rogo que minha

prece seja atendida. (Menciona-se o

pedido).Oh! Jesus que dissestes: Tudo

que pedires ao Pai em meu nometle atenderá, por intermédio de Mn-ria, Voisa sagrada Mae, eu humii-demente rogo ao Vosso Pai emVosso nome qus minha oração sejoouvida. (Menciona-se o pedido!.

As pistas molhadas e as máscondições de visibilidade motl-varam acidentes e interrupçõesno trânsito, e os trens da Cen-trai do Brasil e Leopoldina, co-mo medida de precaução, cir-eularam com atraso de váriosnvnutos.

O Serviço de Meteorologiaprevê u melhoria do tempo naspróximas horas, em virtude daentrada em dissipação. no nor-te do Estado do Rio, da frentefria, cpie há dias passou pelaGuanabara, admitindo, porém,a possibilidade de chuvas etrovoadas à tarde e à noite dehoje devido a-instabilidade tro-picai que abrange os Estadosdo Rio. Minas Gerais c o Es-pírito Santo.

A melhoria nas condições ciotempo será determinada pelodeslocamento para o oceano docentro do anticiclone ao sul ciaírente, sendo prevista tambémn elevação da temperatura naspróxima.-: horas. A máxima on-tem íoi de '23°, no Engenho deDentro e a mínima, de 21", noAlto da Boa Vista.

Com as chuvas caídas ate :Ys10 horas de ontem, já íoi su-porada a precipitação previstapara o mês de janeiro, que écie 136.4 milímetros. Os apare-Ihos do Serviço de Meteorolo-gia, localizados na Praça 15 re-colheram até ontem 150.4 mili-metros por metro quadrado.

A maior iprecipitação em 24.horas observada na Praça 15foi de 37.0°, no dia 11, supe-rando a que se verificou nomesmo espaço de tempo, ontem34.6. O total dos 10 primeirosdias do mês foi de 78.8 mili-metros.

Israel daráluz novaa Maquine

Beto Horizonte (Sucursall —A nova iluminação da. Grutade M a q u i n é ser tuna dasmais modernas do mundo, com120 projetores de lâmpadas in-candescentes de l COO watts —que mostrarão as rochas emsua tonalidade natural — e 20projetores para lâmpadas a va-por de mercúrio, dotadas deraios ultravioleta.

Para que as obras possam serconcluídas até o dia 28, o Go-vemador Israel Pinheiro deci-diu manter a Gruta interdita-da à visitação pública, atéaquela data.

Refeição comfraude podeser anulada

Brasilia (Sucursal) — Afirma Americana Restau-rante Ltda., que há trêsanos ganha a concorrênciapara o fornecimento de re-feições aos funcionários doDepartamento de ImprensaNacional, poderá ter o re-gistro do seu último contra-to, no valor de CrS 1G0 mi-lhões, negado pelo Tribunalcie Contas da União, pois fi-cou demonstrado ter sido aconcorrência fraudulenta,visto as duas únicas firmasparticipantes pertenceremao mesmo proprietário, de-dicando-se ao mesmo gene-ro de comércio.

A denúncia íoi feita-pelospróprios servidores daqueleDepartamento, em memo-rial enviado aos ministrosdaquela Corte, ao qual ane-xaram fotocópias de dois re-gistros das duas firmas — avencedora e a SuzlbethRestaurante Ltda. — ondese constata serem do mes-mo dono. O contrato é parao fornecimento de 200 re-feições diárias, tendo vigén-cia até 31 de dezembro docorrente ano.

Mais ummotoristaassaltado

Mais um motorista foi vitima,dc tentativa de assalto — Edu-ardo da Silva Pacheco, ontem,recolheu um passageiro no Lar-go da Carioca, às 15 horas c, naBua João Borges, na Gávea,quando deveria reesber a cor-rida, o passageiro tentou rou-bar-lhe, tendo que fugir, porémante a reação do motorista, queescapou com três coronhada.sna cabeça e um tiro de raspãona coxa direita, sabendo infor-mar, somente, que o assaltanteera "alto, branco, aparentava20 anos e estava bem vestido".

Independênciano fundode agulha

São Paulo (Sucursal) — O.-;cariocas poderão ver a menorreprodução do Grito cia. Inde-pendência — pintada no inte-rior do buraco de tuna agulha,polo microtelista El Ginaro —a partir do tua 10 dc fevereiro,juntamente com a menor Bi-blia do mundo (4 milímetros àalado) c que estarão expostasna agência da Alitájia. na Ave-nida Atlântica.

O autor deverá viajar paraRoma, em março, para ofere-cer a mlcro-BÍblia ao PapaPaulo VI, em reconhecimentoao apelos que èle tem íelto, emfavor da paz mundial.

ELEITO HOMENAGEADO

i iPM !Oh! Jesus que dissestes: O C\* & Terra passarão, mns o Minh,?

palavra nao passará. Por intermé*«lio de Mario, Vossa Sagrada Mãe,eu confio que minha oração sejaouvida. (Menciona-se o pedido).

Rezar 3 Ave-Marias e 1 SalveRainha. Em essos urgentes essa no-vena deverá ser feila em horas (9horas).

Ao Menino Jesusde Praga

Agradeço gfãçà alcançadarico.

Amé-

ARISTÓTELES DE ALMEIDA F.°(DE 7.° DIA)

Maria Christina Russo, convida parenles eamigos para a missa de 7.° dia, do seúnoivo ARISTÓTELES, amanhã na Igreja Bonj

Jesus do Calvário, à Rua Conde Bonfim, 50, às 10horas. (P

Aristóteles de Almeida Couto F.°(7.° DIA)

Viúva Izaltina Monteiro Couto, filhos, gen-ros e noras convidam parentes e amigos

para a missa de sétimo dia do seu filhoARISTÓTELES, amanhã, na Igreja Bom Jesus do Cal-vário, à Rua Conde Bonfim, 50, às 10,00 horas. (P

Ao Miraculoso Me-nino Jesus de Praga

Por vári.it graças, alcançadas —Aurélia.

MARIA CHERUBINAPERROTTA TROTTA

(MISSA DE 7.° DIA)Sua família agradece as manifestações depesar recebidas por ocasião do falecimentoda sua querida e inesquecível CHERUBINA,

e convida os demais parentes e amigos para a missade 7.° dia que será celebrada dia 14, às 9 horas,na Igreja da Candelária. (P

LUIZ AUGUSTO DE REGO MONTEIRO(FALECIMENTO)

Zilta Bostoli de Rego Monteiro; Angela Maria; Roge-rio Augusto; Bernardo Augusto, comunicam aos de-

mais parentes e amigos o falecimento de seu boníssimo, ve-nerável e inesquecível esposo e pai - LUIZ AUGUSTO DEREGO MONTEIRO - ocorrido ontem, depois de piedosamen-íe confortado com os Sacramentos da Santa Igreja, e con-vidam para o seu sepultamento hoje, dia 13, às 17 horas,saindo o féretro da Capela Real Grandeza para o Cemitério'ds São João Batista. (P

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Delegado manda hoje ao IMLdados que dirão se é deDouglas cadáver de Maricá

Somente hoje o Delegado "de Homicídios, Sr. José Mar-quês. enviará ao Instituto Médico-Legai a ficha datilos-cópica tomada cio cadáver encontrado na Praia de An;.-çatiba, próxima á localidade fluminenss de Maricá, quese supõe seja de Douglas Marcos Guimarães, principal sus-peito dos assassinatos da Barra da Tijuca e do Leblon.

O detective Reale, da mesma Delegacia, Ceverá ar-rombar hoje o apartamento de Mari;:, de Fátima, amantede outro suspeito — o homem conhecido apenas por Ri-beiro —. que viajou para a Cidade de Santos, mas poderáter deixado dados que possibilitem a Identificação do com-parsa de Douglas Marcos Guimarães.DESENTROSAMENTO

'¦zyyzíy rz-'m. "¦:*.m-:.'-:m-:>..%',mmyzZ'.:.m-y-y'm.m .m_:-':\._\:^.yy-.-.-.::.-:.rn-;'.O General Alipio Aires de Carvalho (na joio entre o Mujor-Urigudeiro Armando ..erra ac meneses c

o General Jaime Portela) foi homenageado ontem com um banquete de. 115 talheres na ChurrascariaGaúcha, oferecido por maranhenses radicados no Rio, por motivo da sua eleição a deputado federalpela ARENA do Paraná, como um dos candidatos mais votados. O General Alipio Aires de Carvalhofoi saudado na ocasião pela sua atuação à frente' da Secretaria de Viação e. Obras do Governo Nei

llraíia

Morreu ontem no HSE oProf. Rego Monteiro,da Justiça do Trabalho

O Procurador-Geral da Justiça do Trabalho, ProfessorLuis Augusto do Rego Monteiro, faleceu, ontem ã noite,no Hospital dos Servidores do Estado, vitimado por umaenfermidade que o prendeu durante algum tempo ao lei-to, onde recebeu, inclusive, há alguns dias, o seu diplomade conclusão de um curso feito na Escola Superior deGuerra.

Seu corpo foi velado durante toda a madrugada nacapela n.° 2 do Cemitério São João Batista, onde será se-pultado, hoje à tarde. O Professor Rego Monteiro deixaviúva, D. Zilta Bôsccli do Rego Monteiro e três filhos:Rogério, Bernardo e Angela.MUITAS MISSÕES

O Professor Rego Monteiroformou-se nn Faculdade Na-cional rie Direito com os cursosde bacharelado e doutorado em'1929 e 1932, respectivamente,tendo, durante sua permanén-cia nos cursos, presidido o Ceu-tro Acadêmico Cândido de Oü-veira.

Foi Delegado de Polícia doantigo Distrito Federal. -Dire-tor-Geral do Depar tam en-to Nacional do Trabalho, cri-ando durante sua gestão asDivisões de Organização e As-sistência Sindical e de Higienee Segurança do Trabalho. Foico-autor da Lei de Organiza-ção Sindical e da Lei Organi-ca da Justiça do Trabalho, ten-do presidido a comissão ela-boradora da legislação de pro-teção ao trabalho dn mulhere do menor e da Consolidaçãodas Leis do Trabalho,

Presidiu a Comissão Perma-nénte de Direito Social, da qualera membro. Durante longotempo, dirigiu a Faculdade deDireito da PUC, onde fundoue organizou o curso de douto-rado.

NO EXTERIOR

Participou de numerosas mis-soes internacionais como Dele--yado do Governo brasileiro,destacando-se a II Conferên-cia do Trabalho dos EstadosAmericanos, em Havana; a 2G.*Sessão da Conferência Interna-cional do Trabalho, em Fila-délfia, onde colaborou na famo-

sa declaração de Filadélfia sô-bre os fins e objetivos da OIT.Mais tarde, foi chefe da Dele-gação Permanente do Brasil noConselho de Administração da-qucla organização, em Mon-treal, no Canadá. Na 27.a sessãoda Conferência Internacionaldo Trabalho (Paris) propôs, emnome dos Estados Membros, areforma da Constituição daOIT e da respectiva filiação àsNações Unidas. Sua atuaçãonos trabalhos da OrganizaçãoInternacional do Trabalho íêz,-se sentir ainda no ourso das34.'-, 3fi.", 37.a, 39." e 42.''- sessões.

Em Genebra, chefiou a De-legação Permanente do Bra-sil, .sendo de sua iniciativa aproposta no sentido de criaçãode dois órgãos no Conselho deAdministração da OIT, em ia-vor do Japão e da Alemanha,a fim de que não se iílodlfi-casse a posição do Brasil. Mai3tarde, integrou a delegaçãobrasileira que representou oGoverno nos funerais do PapaJoão XXIII, no Vaticano.

TÍTULOS

O Professor Rego Monteiroera membro do Instituto dosAdvogados do Brasil, Cátedra-tico da Faculdade de Direitoda PUC, da Faculdad de De-recho da Universidad NacionalMayor de San Marcos, de Ll-ma e da Faculdade de CiênciasPolíticas e Econômicas do Riode Janeiro.

Assalto empleno marfracassa.

Manuel Gomes Ramalhose Geraldo de Assis Parrei-ras foram presos ontem poragentes da 22.a DelegaciaDistrital, no momento emque pretendiam pór emação uma nova modalidadede assalto, que consistia emlevar a vítima para o meioda Baia da Guanabara,num barco, a pretexto defechar um negócio, e lá as-saltá-la.

A prisão dos delinqüentesfoi possível porque HilárioGomes Dipinho (Rua Gua-temala, 4 221), ao ser con-vidado para um negóciocom sucatas de cobre, pns-sou na Delegacia e os de-nunciou.QUADRILHA

Embora a 22.a DelegaciaDistrital vá abrir inquéritopara apurar as atividadesde uma quadrilha que vemaplicando êsse golpe, Ma-nuel c Geraldo foram enca-minhados à Delegacia ciePolicia Marítima, pois a Po-iíc.ia supõe que façam par-'te do bando que, utilizandoo mesmo expediente, rou-bou CrS 7 800 mil do co-merciante Antônio PintoLopes (Estrada de Jacaré-paguá, 7 665).

Simonsen diz que empresasprecisam equilíbrio decapital e mais mobilidade

Recife (Sucursal) — Para que haja o necessário equi-librio na formação de capital, o economista Mário Henri-que Simonsen defendeu ontem, prosseguindo a série de con-ferências patrocinadas pelo Banco Nacional do Norte, anecessidade de o Governo proporcionar maior mobilidade àsempresas de economia nacional, possibilitando investimen-tos privados e não apenas realizando investimentos pú-blicos.

Afirmou o economista que a .situação dos setores pri-vados deverá agravar-se no corrente ano, caso não sejareformulada a politica crediticia e citou, como fatores es-senciais para a existência de investimentos privados, a pos-sibilidade de lucros, maior crédito bancário, acesso fácil aomercado de capitais e uma adequação nos fluxos finan-ceiros, desacordo com as necessidades de capital das em-presas.FENÔMENOS IMPRECISOS

Ao iniciar a sua exposição,o Sr. Mário Henrique Simon-.seu esclareceu que não preten-dia realizar nenhuma análisedo passado recente ou "atémesmo do presente", mas ape-nas desenvolver observações só-bre certas previsões para 19G7mesmo porque "os fenômenoseconômicos estão longe de po-derem ser previstos com a pre-cisão dos fenômenos físicos ouastronômicos", e ainda porque"as ocorrências de 1967 depen-deráo das decisões que venhama ser tomadas pelo futuro Go-vêrno".

Explicando que a. situaçãobancária nacional em fins de1966 era praticamente a me.s-ma de 1951, disse o economistaque, caso a política de crédi-to não seja reformulada, asituação das empresas privadassó poderá piorar desde que pãose facilite o acesso aos capi-tais necessários para atenderàs necessidades das empresasnacionais que esperam novos' recursos para sobreviver.

INVESTIMENTOS

As perspectivas de investi-mentos c a captação de reeur-sas financeiros foram conside-radas pelo Sr- Mário Henrique:

Simonsen dois dos assuntosmais importantes do ano queora se inicia, .acreditando quehaja um dtaiensionamento dosInvestimentos públicos, inclu-sive das respectivas fontes riepoupança e das recursos reaisdisponíveis para a formação decapital para o setor privado.

A seguir, o economista con-siderou bastante ambiciosa aprogramação dos investimentosfederais, de cêrca de Cr.$ 5trilhões.

Dêsie total, 1,5 trilhão seráfinanciado peles rscursos orça-mentárlos e 1,7 trilhão atravésde fundos especiais. Ressaltouo fato de que os investimentosoficiais vêm crescendo aprecia-velmente nas últimos anos.

— Essas cifras — disse oSr. Mário Henrique Simonsen— deixam claro o esforço dpGoverno federal no sentido dêampliar a infra-estrutura doPa.is, mas Isso não é suficien-te para a retomada do desen-volvimento.

Para isto. c necessário nâoapenas investir em obras pú-batas, mas também em empre-endlmentos privados, a fim deque haja o necessário equili-brio na íermação de capkaL

Assaà luzdo dia

Na Policia, como o crime daBarra tem atraído a atenção dctodo mundo, detetives, comis-sários, guardas e até os deie-gados estão numa grandedisputa para desvendá-lo. exis-tindo nessa disputa mais vai-dade do que vontade de traba-lhar, o que tem provocado tu-multo nas diligências. Assim,a Delega.'ia de Homicídios, áqual cabe realmente trabalharno caso, tem encontrado umasérie de obstáculos para, desen-volver seu trabalho: seus agen-tes têm encontrado, freqíien-temente, nos locais qtie visitam,policiais de outras delegacias,que, chegando antes, apanhamtudo que lhes interessa e des-fazem por completo as indi-cios que poderiam levar aqualquer esclarecimento.

No dia de ontem os criml-nosos eram procurados pelosagentes da Delegacia de Ho-micídios e por elementos dasseguintes seções: .Invernada deOlaria., 4.* Sub-Seçáo rie Vigl-láncla, 3.'' Sub-Seçâo rie Vigi-lãncia, 12.r-, 13.". 15.» o 32.-"- De-legacias Distritais e Delegacia rieFurtos de Automóveis, sem ia-lar em outros policiais que têmdiligenciado por conta própria.A Invernada de Olaria, segun-do o seu Chefe. Detetive Lin-coln, entrou no caso porquerecebeu uma informação deque Douglas Marcos Guima-rães e seus comparsas estariamhemisiados numa rua da VilaCosmos, que foi vigiada ánoite inteira.

Nesse tumulto todo, os depoi-mentos das testemunhas c dossuspeitos estão sendo tomadosmais de duas vezes, o que obri-ga a uma mobilização inútil depessoal.PERDEU DOCUMENTOS

O jovem Carlos Barradas,funcionário da Petrobrás cujosdocumentos íoram encontradasna _;-,.a de Milton MartinsBranco e que por isso passoua ser considerado suspeitoapresentou-se ontem ao deiegvi-;',.) José Marques, e confirmou

O comerciante José Dias Lei-ie, proprietário da MerceariaGaraúna (Rua Garaúna. 315-A) teve o seu estabelecimentoassaltado às 15 horas de on-tem por três pretos e um bran-cro que levaram todo o dinhei-ro da caixa registradora e oagrediram a coronhad.is.

Grupamentode Fronteiratroca comando

Brasilia (Sucursal) — O Ge-neral-de-Brigada Aírton Pe-reira Tourinho foi nomeadoontem por ato do PresidenteCastelo Branco para o Coman<-do do Grupamento de Frontei-ra, substituindo o GeneralMoacir Barcelos Potiguara, de-signado por outro decreto paraChefe do Gabinete do Estado-Maior do Exército.

Outra duas movimentaçõesem comandos do Exército ío-ram determinadas ontem pordecreto do Presidente: o Ge-neral-de-Brigada Adolfo Joãode Paula Couto passou ao car-go de Diretor de Motomecani-zação e o General José de Aze-vedo Silva Comandante daArtilharia Divisionária da 1.'Divisão de Infantaria.

Sul vacinabois contraa aítosa

1'órto Alegre 'Sucursal) —Mais de 800 mil bovinos já fo-ram vacinados na Campanhade Combate à Febre Aftosainiciada pela Secretária deAgricultura, sob o patrocíniodo Ministério da Agricultura,agora na sua quarta etapa dostrabalhos, que atinge a ZonaSul do Estado.

Em Jaguaráo cerca de 160mil animais já íoram vacina-dos. em 2 600 propriedades oem Santa Vitória 110 mil bo-vinos. Nos municípios de Her-vai. Canguçu. Pelotas foramvacinados respectivamente 100mil, 107 mil e 92 mil bovinos,completando com resultadosde Rio Grande. S. Lourenço,Arroio Grande e Piratlnl a ci-ira de 500 mil cabeças vacina-tia-s na região.

que perdera seus documentosquando sua carteira foi furta-da numa rua do Flamengo, ia-to que deu queixa, na «época,a P.R Delegacia Distrital.

Os pais de Milton MartinsBranco e um outro elementoconhecido por Bolinha, que de-veriam depor ontem, não com-pareceram á Polícia.ANIBAL E SUA HISTÓRIA

O ladrão de automóveis Ani-bal Barras de Vasconcelos, dc-pôs ontem ua Delegacia deRoubos e Furtos, onde decla-rou ao delegado César Tc--nandes. que conhecera José Fe-licidade — de cujo assassina-to é acusado — por correspon-dèncin. Afirmou ainda que noser preso em flagrante no bai?-ro de Copacabana, com .maisdois rapazes seus amigos, umdeles enteado de uni diploma-ta português, seu nome apare-ceu naí Jornais. Foi o bas-tante para José Felicidade eJader Amarantes lhe escreve-rem uma carta, pedindo-lheque os procurasse em SimãoPereira, localidade próxima, a.Juiz de Fora. Quando ficoudesempregado, procurou o nu-tor da carta e féz com èle ami-zcides, passando a íurta-r car-ros no Rio. que eram levadospara os dois outros ladrões.Por auto m ovei entregueoni Simão Pereira recebia. _.importância cie CrS 200 mil.SECRETARIO INTERVÉM

Ao almoçar ontem com todosos funcionários da Delegaciade Vigilância, o Secretário deSegurança, General Dario Coe-lho, mostrou-se alarmado coirto crime da Barra da Tijuca.Nesse almoço, onde os deteti-ves Vasco Ribeiro c LincolnMonteiro saudaram o Delega-do da Vigilância, Sr. EdgarPires de Sá, por seu primeiroano rie gestão à frente da De-legacio., falou-se também emreestruturações no órgão: doissubchefes de seçõís da 3.L DD— toda a Zona Sul — e (io Al-to da Boa Visita poderão eersubstituídos porque seus ;¦•;_.•b.ilhas não vem correspondeu-do.

SM e AFiirinha apuramsua ligíw,;fm com crime

O Ministério da Marinha e oServiço Nacional de Informa-ções estão investigando entre osou pessoal quem poderia, terfacilitado a Douglas MarcosGuimarães a aquisição dos im-pressos que os responsáveis pç-los crimes da Barra da Tijucae Leblon utilizaram na falsifi-cação de documentos de iden-tidade.

As investigações sáo orienta-das no sentido de se cstabele-cer as possíveis ligações do gru-po no Ministério e no SNI, eassim que os indícios foremsurgindo os suspeitos serão in-terrogados para fornecer dadossóbre o paradeiro de Douglas

Marcos Guimarães. Já está sen-do üiterrogado Fernando Albu-querque Lima, do Ministério daMarinha, que era amigo deMilton Martins Branco.

Aa autoridades militares en-carregadas de fazer as investi-gações sobre a quadrilha detraficantes de tóxicos, ladrõesde automóveis e exploradoresdo lenocínio, vão procurar osex-donos da1 boate Polvo, quefuncionava na Barra da Tiju-ca. A boate, segundo.,.fol apu-rado, serviu de ponto de reu-nião para Douglas Marcas Gui-marães. Ribeiro e outros mie-grantes da quadrilha..

Operaçào-Fog para combatermosquitos deu a Ipanema eLeblon ambiente de Londres

Ipanema e Leblon tiveram, ontem à noite, por duashoras, um aspecto londrino, quando o Departamento deSaneamento da SURSAN, em colaboração com a RegiãoAdministrativa da Lagoa, realizou a Operação-Fog, decombate aos mosquitos, utilizando seis viaturas equipadascom modernas máquinas de aplicação de inseticida.

A Operação, que será feita com mais freqüência paradiminuir o número de mosquitos, provenientes da favela daPraia do Pinto, constituiu-se em verdadeira festa para ascrianças que acompanharam as viaturas da SURSAN, emotivo de curiosidade para os adultos, que permaneceramdebruçados às janelas dos edifícios.

COOPERAÇÃOPoucos minutos antes de ini-

ciar-se a. Operaçáo-Fog, os mo-radores do Leblon e Ipanema,seguindo as instruções do De-partamento de Saneamento daSURSAN, abriram suas jane-las. a fim dc que o inseticidapudesse penetrar mais rápida-___ ente nos apartamentos eobter o efeito desejado.

As seis viaturas, cada umaeom rumo diferente, percorre-ram as Avenidas BartolomeuMitre. Ataulfo cie Paiva. Eui-iáeio Pessoa, Aírânio de MeloFranco, Visconde de Albuquer-

que e várias ruas tranversais.A írente de cada uma das via-tura s, seguia um cairo daSURSAN com funcionários ex-plicando aos moradores a me-lhor forma de combater osmosquitos c distribuindo ío-lhetos.

Os moradores foram infor-mados. também, que o uso doinseticida só tinha efeito paraos mosquitos em fase adultae que a proliferação só poderia,ser evitada através da limpe-za das caixas de esgotos, daremoção diária do lixo t àaágua estagnada.

Prefeitos de São Paulo têmmedo que desemprego nazona rural cause agitações

São Paulo (Sucursal) — A dispensa em massa de tra-balhadores rurais que vem ocorrendo no interior do Esta-do está preocupando seriamente as autoridades de diver-sos municípios, como as de Bento de Abreu, receosas deque ocorram agitações, em conseqüência da miséria e fomeresultantes com o desemprego.

O Presidente da Federação Nacional dos Trabalhado-res na Agricultura, Sr. José Rota. que embarcou ontempara o Rio, classificou de "anormal" o número de dispensasjá verificadas, acusando os fazendeiros de preferir demi-tir seus empregados a cumprir as Leis Trabalhistas.LEVANTAMENTO

As denúncias apresentado.;por prefeitos de vários muni-cipios ao Presidente da Fede-ração Nacional cios Trabalha-dores na Agricultura coincidemeom recente pronunciamentodo Bispo cie Santo André, DomJorge Marcos, que afirmou exis-tirem -to mil pessoas passan-

do fome no seu Municipio. OSr. José Rota informou ain-da que a Federação Nacionaldos Trabalhadores na Agricul.tura vai preceder a um levan-tartvento do número exato dedispensas, a fim de fornecer"um quadro real da situação"ás autoridades do Governo íe-deral.

¦Tornai do Brasil, sexta-feira, 13-1-67. l.° Cad. 17

it1i

Ii. Vasconcelos diz que naestréia Mujalo mandou seucartão de visitas apenas

Haroldo Vasconcelos, explica que a exibição deMujalo no último domingo foi como um cartão devisitas sôbre a sua qualidade de excelente corredor,— principalmente em tiros curtos — pois sem estarainda no último furo deu um susto nos favoritos,tirando-os praticamente de foco nos metros inicais.

— Mujalo agora não deverá ter a mesma facili-dade da última semana — disse H. Vasconcelos —mas, mesmo assim acredito na sua vitória, porquenão parou de progredir, e aquela corrida tirou umpouco da graxa que estava sobrando. Se naquelaoportunidade fêz quase um estrago, imaginem agoraque está mais na conta.

APRONTO MAIS FIRME j. Pedrosalia»-.;''; J.:x..MMmm lem pon los

UM GRANDE RIVAL

O freio reconhece que entrecs seus grandes adversários,está, logicamente. Infinito, quena última o dominou nos úl-timos saltos, e como foi lhe ditodepois, não teve uma saida dasmais favoráveis.

— M. Andrade que montouInfinito, logo depois do páreo,lamentava a saída desastrada,que tivera seu potro, isto nãodeixa cie ser um detalhe sig-nificativo, porque um potro quedesconta tamanha distância nacorrida de estréia tem sempreque ser encarado como um ad-versaria em potencial sempre.

Aqui acredito que esteja real-mente o maior obstáculo para

Mujalo, mas, posso adiantarque o meu vai novamente ris-car na írente e mover o trainda competição.

REGULARES

Depois do potro, H. Vascon-celos acha que sua melhor car-reira do fim de semana é Go-rino, que aparece no oitavopáreo de domingo, como faixado veloz Arisco.

— Gorino é carreira boa napista de areia pesada —' expli-cou — e um animal de granderaça, bastando ter um percur.sefeliz para dar um susto muitogrande no titular, pois êstedeve ser o mais visado pelopúblico. A dobradinha é bemviável, podem crer.

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Tallsca por fora com C. H. Carvalho, aprontou ao lado da companheira Lune, preparando-se paru vencer o 3.° páreo, em que Ütarita: é a""favorita

Fides rJ1 Ilalisca demonstraram formanos páreos já programados técnica excelente no apronto de ontem

]óc[ueis contratados paracorridas do fim de semana

AMANHÃ

KR.57

1.» PAREO — As 141i30m 1metros — CrÇ 1 300 000

1—1 Las Palmas, F. Per. F.° *2 Arablue, O. F. Silva .. 1

2—3 Catemosa, H. Vasconc. *A Dioriing, J. Terres ... *

3—5 Diana, A. M. Caminha »B Estoiiirma, A. Hodccker *

4—7 Fraçíio, A. Ricardo "8 Vhajul-a. J. Tinoco ... •

2." PAREO — A.s 15 horas 1 500melrns — Cr$ 1 300 000

Kg.1—1 Viciei,. L. Carlos . 562—2 H. Moon, J. Machado » 52

ü Halcysta, A. Ricardo .. 3 Jü3—4 La Guardiã. F. Per. F.» 2 56

5 BonevlUc, O. F. Silva, I 524—li Estilheirn, A. Ramos .. * 3i.

7 Cura-Leuíú, M. Anelr. 5 52

3.» PAREO — As lòhiioin 1 300metros — CrS 1 coo ooo

Kg.1—1 Starita. A. Ricardo .. 1. 582—2 Forma, J. B. Paulielo 1 58

3 Fariséa, J. Tlnoco ... 2 503—4- Luttne, O. Cardoso ... • 5.1

5 Estagli-3. J. Machado • 504—6 Tallsca, J. Borja - 54" Lune, A. Ramos .... • 53

2—3 Falaise, J. Machado .. 574 Eliane A. S. Silva .... 57

3—5 Ortiga, A. Ricardo ... 57Estória, J. Terres ... 57Escatoleta, A. Marcai 57

4—8 Kttty-Fox, A. Machado 579 Lolrlta, J. B. Paulielo 57" Munição, O. Cardoso 57

'.<• PAREO — As 17.l45m — 300metros — CrS 1 600 000. (isctting).

1—t Hiaw.-u.ia., J. B. Paul.Rama Calda, J. P. F.°Djelabah, F. Per. F.° .

2—4 Groenlândia, J. Mart.Quelidònia, 3. TinocoCláudia. A. Machado .

3—7 Luuna, C. Morgado .,V. Linda, J. Machado .H. Clima.., J. Borja .

10 Querubtna, J. Ramcs .4-11 Gueba, A. Ramos ....

12 M. Gatinha, J. Bat-ica13 Farlady, A. Reis

" Rnzia, P. Alves

Kg.

51!5655

; 5f,5656

8.» PAREO — Às lUllSOlll — I 300metros — Cr$ 1 300 000. (Betting)

A.' PAREO — As 16 horas —metros — CrS 1 000 000

1—1 Gava. ... Ricardo 2 Tabaiina, H. Vnsconc.

2—3 Gliptica,. J. Machado .4 Grã, J. Borja

3—5 Bahica, F. Estêves ...6 V. Isabel, O. Cardoso .

4—7 Lecr, J. Negrello Bellnguevllle, P. AlvesAlbíonc, J. Pedro F.° .

1 400

Kg.56565656565G565656

S.° PAREO — As lõl_35m — 1metros — CrJ 1 300 000

1—1O

2—34

3—5

Kg.52Floco. F. Per. Filho ..

Monteolimpo. A. Ram.Fronton, O. Cardoso 56Drlve-In, P. Alves ... 56Mengo, J. Pedro Filho 52Frisson, J. Machado 50H. Ja.k, J. Borja 52F. Ribei-, F. Estêves 52Krívolo, A. Ricardo .. 56Charnot, J. Santana .. 52V. Boy, S. M. Cruz .

1—1 Depex. A. Ricardo .... •Foxbridgc, M. Andr. »Ho-Nar. J. Terres ... 8

2—4 Molicho, D. Neto .... *Mign.r-o, P. Lima .... 2Tamifo, S. M, Cruz 11Frlcandó, R. A. Pinto 9

3—8 Salvatore. J. Ped. F.° 19 Sotero, D. P. SUva .. -

10 Kwan, S. Silva 611 Aydln, J. Borja 3

4-12 Hipo. J. Santana 1013 Empclux, 11. Nlclevlsk 714 Natal, L. Correia .... 315 Grajaú, J. Queirós ... 4

Fides aprontou em excelentescondições na manhã de ontemna Gávea, para correr os 1 500metros do 2.° páreo de amanhã,à tarde, ao desesr a reta cm37"2|õ, com relativa facilida-de, e completando o percursoa pouco mais do centro da pis-ta,

Talisca com C. R. Carvalhoem seu dorso, para o páreo deéguas na carreira imediata, em1 300 metros, impressionou aoscronometristas pela facilida:1ocom que abordou os 600 metrosda reto, em 37", cravados, ar-rematando ainda com dupoti-çáo e bastante vivacidade.

ESTÔNIA N.-\

Catemosa (H. Vasconcelos)deu um passeio na pista assi-nala ndo nos cronômetros otempo cie 50"' os 700. Diana(A. M. Caminhai os 700 em47"', muito á vontade e sem-pre pelo caminho mais longo.Estoniana (A. Hodccker) me-lhorou para 46", deixando óti-ma impressão. Fração (A. Bi-cardo) dominou com autorida-de a uma companhia em 25"os últimos 360 e Vira juba U.Tinoco) o.s 700 em 45*'. Agra-dando muito.

Las Palmas que vem se apro-xiraando dos ponteiros, c umaboa indicação, muito emboratenha de enfrentar Diana, Vi-rajuba c Catemosa que andammuito bem.

FIDES

Fides (L. Carlos) desceu a

reta em 37"2'5, com grande fa-cilidade e entrando a reta apouco mais do centro da pista.Happy Moon (J. Machado) os800 em 53", a meio correr epelo centro da raia. Halcysta(A. Ricardo) desceu a reta em..,."2 5, e somente foi alertadonos últimos instantes. Boncvil-ie tO. F. Silva) os 700 em 47"'2 5. algo contida.

Fides c Happy Moon são asmais credenciadas à vitória,devendo no entanto não sc des-cuidar dc Halcysta que aindanão confirmou o que delaaguardam os seus responsáveis.

TALLSCA

Starita (A. Ricardo) vindo6c mais lonje completou os3íi0 em 22 "2 5, com o jóqueimuito sereno. Forma tJ. B.Paulielo) os 800 em 53 "2 5,muito á vontade. Fariseu. (J.Tinoco) com seu jóquei mui-to calmo, desceu a reta em37"2... a meio correr. Lutine(O. Cardoso) aumentou para42", .suavemente. Estagira (J.Machado) melhorou para 3!)"',de galope largo e Tnlista iC.R. Carvalho), a reta cm 37",deixando muito boa impressão.

A Farisén e Estagira são asmais indicadas, porem Staritanue nesta pista se adapta mag-nificamente, c a mais seriacompetidora.

GAVA

Gava (A. Ricardo) desceu areta em 36"2'5, com grande faci-lidade. Tabaúna (H. Vasconce-

los) chegou sobrando ao lado deSalvatore (J. Pedro F.) em44"2;5 os 700. Vila Izabel (O.Cardoso) os 700 em 47"2I5, comalgumas reservas. Belingueville(P. Alves) os 700 em 45"25,agradando muito.

Gava da forma como arrema-trai nessa partida, venderá mui-to caro a derrota, ficando Ba ili-ca, Lcer, Belingueville e Tabati-na, na expectativa.

DRIVE-IN

Monteolimpo (A. Ramos) o.s700 em 46", suavemente. Fron-ton iO. Cardoso) vindo cie maislongo completou os seiscentosem 38"2 5. deixando ótima im-pressão. Drive-In (P. Alves) os700 em 45", com grande facili-ciacie e sempre afastado da cêr-ca. Frisson (J. Machado) deuum passeio de 48" os 700. Hap-py Jack (J. Borja) os 800 em53"2 5, de galope largo. Fair Ri-ver (F. Estêves) os 700 em 46",sobrando no lado de um compa-nheiro. Charnot (J. Santana)a reta em 38", a meio correre Vestal Boy (S. M. Cruz) nareta oposta, assinalou 36", comsobras visíveis.

Krívolo, Fronton, Floco, Fris-son e Charnot. são os mais cre-deliciados para decidir a com-petição.

KITTY FOX

Fessonia (J. Borja) os 360em 25", de carreirão, Falaise(J. Machado) a reta em 38". amoda da casa. Ortiga (A. Ri-

cardo) deu um pique de 360 em23", não sendo exigida em par-te alguma. Estória (J. Torres)a reta em 40", de galopinho.Escatoleta (A. Marcai) não seempregou nesta partida de 41".a reta. Kitty Fox (S. Silva)melhorou para 37". com gran-de facilidade e Lolrlta (J. B.Paulielo 1 as 700 em 46", comalgumas reservas.

Fessonia eleve vencer fiem<llinlqucr surpresa, ameaçadapor Kitty Fox, Falaise c Orti-ga-

GROELANDIA

Hiawatha (J. B. Paulielo) os700 em 47'"2. 5 de galope largoe sempre a mais do centro dacancha. Groelàndia (J. Mar-tins) melhorou para 44"2'5com grande facilidade e quasecolada á cerca externa. Que-lidônia (J. Tinoco) chegouagarrada com uma outra em38" a reta. Cláudia (A. Ma-chado) os 700 em 43 "3/5, comsobras visíveis. Vista Linda(J. Machado) a reta em 37",agradando muito. Happy Cli-max iJ. Borja) aumentou pa-ra 39 "2/ 5, não a g r a d a n d o.Gueba. (A. Ramos) chegou so-brando ao lado de um compa-nheiro em 45" os 700, sendoque subiu até os oitocentos pa-ra virar e completar esta par-tida. Farlady (A. Reis) suave-mente trouxe 40" para a reta.

Groelàndia c unia das mc-lhores indicações para a séti-ma prova, devendo não se des-cuidar de Hiawatha, Cláudia,

Luna, Vista Linda, Gueba eMinha Gatinha.

MOLICHOÍ

Ho-Nan (J. Terres) na par-tida de 3(50 em 23", com algu-mas reservas. Molicho (D. Nc-toi, a reta cm 39", com algu-ma facilidade. Solero (D. P.Silvai igualou mas chegou umpouco ajustado. Mignaro (P.Lima).a reta cm 38", deixan-do melhor impressão. Kwan(S. Silvai os 700 cm 48", decarreirão.

Depex deverá se reabilitarnesta apresentação, seguido elcMolicho, Salvatore. Hippo cIfo-Nan.

LAGÈDO

Cheitan (A. Ramos) a retaem 38". à vontade. Âmagos(J. B. Paulielo) chegou corren-do muito em 37""2/5 a reta.Tabacco Road (P. Alves) au-mentou para 39", sem grandespretensões. Guardi (J. Santos)melhorou para 38", agradandomuito. Lagédo (O. F. Silva) os700 em 44", com algumas fa-cilidades. Upper-Cut CJ. Ma-chado) os 800 em 51", com

grande facilidade e na retaoposta. El Califa (J. Negrello)a reta em 38", a meio correr.

Guardi, Cheitan, Upper-Cute Espadim, pela ordem devemdecidir o páreo final.

52

6.» PÃItliO — As KhlOin — 1 300metros — Cr$ 1 300 000

Kr.

1—I Fessôuia, ,1. Borja ... 5 572 Prallnete, P. Alves ... • 57

fl.» PAREO — As 181i55m — 1 300metros — Cr? 1100 000. (Betting)

Ks.

1—1 Cheitan, A. Ramos .. 58Araiegot, J. B. Paulielo 5G

T. Road, P. Alves 562—4 Espadim, O. Cardoso 56

5 D. Otávio, J. Pedr. F.° 560 Kimlno, M. Andrade 57

3—7 Guardi, J. Santos 56Lagòdo, O. F. Silva .. 56Pettedy, L. Roberto 54

4-10 Upper-Cut, J. Machado 5611 El Caliía, J. Ncgrelo • 56" Barciulto, J. Pinto ... • 5G

ESCOLHENDO A MELHOR

DOMINGOl.o PAREO — As 141i30m — 1000

metros — CrS - 000 00(1

Kg1—1 Mujalo, H. Vasconcelos 552—2 Infinito, M. Andrade 55' 3 Miss Crazy, N. correrá 533—1 Karajaná, F. Per. F.° 53

5 Cupidon, J. Santana 554—6 Fair Kino, F. Estêves 55" Amoreira, J. Borja .. 53

Z." PAREO — Às ISh — 1 300metros — CrS 1 100 000

3—5 Imp. Ricardo, S, Silva 576 Lon-aln, J. Pedro F.° 54

4—7 Llncolln, J. Pinto 53" Llcutenant, J. Borja 56

1—I Ai-anit... O. Cardoso ..2 Marocas, R. Carmo.. ..

2—3 Cantarola, A. Ramos .4 Jazida, N. correrá

3—5 Majò, P. Lima 6 Fair Miss, F. Menezes

4—7 R. Luiza, J. Santos ..Cambroelra, A. MarcaiEscolha, D. Moreira ..

KE585357Íi35854565558

6.0 PAREO — As 17hl0_n -metros — CrJ 1 600 000

1—1 L.naio, O. Cardoso ..2 Laramle, A. Ricardo .

2'—3 London, F. Estêves ..4 L. de Bagé, R. Carmo

3—5 El Ciclon, P. Alves ..6 Indefinido, J. Torres .

4—7 Eoairté, C. Morgado .8 Havano, D. P, Silva .." Angico, J. Machado .

•1400

K(J6 56

3.° PAREO — As I5h30m — 1 60(1metros — CrS 1 300 000

KBl—l Di. F. Pereira F.° .... x 57

2 Celío, O. Cai-doio .. 1 572—3 F. da Vila. D. P. S. x 57

4 Maladroit, S. M. Cruz x 573—5 Carinho, A. Machado :. 57

6 Kopcnick, J. Machado x 574—7 Vapiiã, J. B. Paulielo x 57

8 Ragamuffin, J. P. F.- x 57

•1.» PAREO — As 16lt 1 300metros — Cr? 1 300 000

7.» PAREO — As 17h45iii — 1 400metros (Prova Especial) (Betting)CrS 1 -00 000

Kg1—1 Biazon, J. B. Paulielo 5 60

2 Nointot, N. correrá . 2 522—3 Rangpur, J. Pedro F.° x 54

4 Lombardo, J. Carlindo 1 543—5 Caruá, O. Cardoso .. x 57

6 TCamel, F. Estêves (i 524—7 Estheta, A. Ricardo . x 54

8 Massari. D. Neto .... 4 52" Ceró, F. Maia 3 53

8.» PAREO — As 18h20m — 1 300metros — Cr$ 1 600 000 (Hcttilig)

Ks

1—1 Aitá, J. Negrello 2 Bertie, s. Silva

2—3 Cendrlllon, F. Per. F.oJareta, C. Morgado .Dulinha, J. Borja ....

3—6 Gigue, A. Ramas La Rota. R. Carmo ..Cantemlna, N. correrá

4—9 Versei, A. Ricardo ..10 Cha;-ole_a, O. Cardoso" La Corbeta, J. Brizoia

Kg575757575757

57575757

1—1 Arisco, A. Ramos ..." Gorino, H. Vasconcelos2 Honest Man, R. Penido

2—3 Tlmsu. J. Brizoia ..Blrbantc, S. SUva ...Whlte Hunter, J. B. P.

3—6 Willy, O. Cardoso ..Micro, J. Santana ..Cheia, P. Alves

4—9 Quorozene, F. Menezes10 DunhlII, J. Terres ..11 Iveco, L. Cai-los ...." Hanover, J. Borja ..

9.» PAREO — As 18h55m — 1 600metros CrS 1 100 000 (BttUng)

5656565656565G565656565656

3.° PAREO — As lfih.1-.ni — I 200metros — CrS 1 100 000

Kg1—1 Havaí. O. Cardoí.o .. x 54

2 Detc-r-e. J. Queii-eis 2 572—3 Bxtra-Dry, a. Ricardo x 544 Uuíon-St.-eet, F. E.t. x 55

1—1 Clericato, C. Morgado x2 Zuto. R. Penido ... x

2—3 G. Hound, A. Ricardo x4 Elogio, F. Conceição 2

ô—5 Fllll-Cry. D. P. Sliva xArkepaai, J. Tlnoco x

Q. Brown, A. Ramos x4—3 Rouxinol, A. Marcai x

9 Protocolo, F. Eftèves i10 Mangetout, Ií, correrá x

Kg585455535755565458

________h9hhÍ-. ^i_& : V&jSiaafli^^

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jài. %S B___^_^_^: ^iSjflEQ3fô&.?*3y[>~ : fei."

Kamelestá emforma

Daniel Pinto da Silva, jóquei <fo jrvio. tom montado pouco uas últi'mus reuniões, porque pretere conduzir animuis rom chance de vitória

O cavalo argentino Kamel.incrito na Prova Especial dedomingo, no Hipódromo daGávea, voltou a impressionarnos exercícios, completando os¦últimos .1 300 metros em 84"3/5, e demonstrando ciue pode-rá marcar a primeira vitóriaem pistas cariocas.

A parelha Amoreira-Fair Ki-no, montada respectivamentepor Francisco Estêves e JorgeBorja, percorreu o quilômetroem 66 "2/5, com muita dispo-sição, principalmente Amorei-ra, que é tida cm alta contapelo treinador espanhol Faus-tino Costas.

FAIR KINO

Fair Klno (F. Estêves) che-gou agarrado com Amoreira(J. Borja) em 66 "2/5 o quilo-metro.

FEITIÇO DA VILA

Di (P. Coelho) a milha em109 "3/5 com algumas reservas.Feitiço da Vila (D. P. Silva)vindo de mais longe finalizouos 1 500 em 101", com grandefacilidade e sempre a poucomais do miolo da pista. Carl-nho (J. Silva) os últimos 1300em 90", muito à vontade. Rn-gamuffin (J. Pedro F.) juntoà cerca externa, chegou cor-rendo muito em 108" a milha.Maladroit (J. Borja) chegouagarrado com Protocolo (J.Terres) em 108" a núlha.

DESCARTE

Havni (O. Cardoso) os 1200em 78"2|5, agradando muito eDescarte (J. Ramos) aumentou

para 79", com grande facilida-de.

ECARTÊ

Lenaio (O. Cardoso) os 1 400em 95", com sobras e com seu

jóquei muito sereno. Laramle(J. Silva) aumentou para 97"25, a meio correr. Indefinido(J. Torres) deu um carreirãode 100" os 1 400. Ecarté (C.Morgado) os 1 400 em 93"15,com grande fr.cilidade e sempreafastado aa cerca.

/ Borja aponta J. Queiróscomo sucessor e dis cjueAmoreira e Talisca vencem

Jorge Borja. agora mais perto da categoria de jóquei,não se cansa de elogiar J. Queirós, dizendo ser este umaprendiz de grande futuro 110 regime do bridão, c que vairealmente ser uma sensação daqui a meses quando estiverdentro do peso ideal para conseguir muitas montaria...

Para J. Borja — que assistiu na cerca J. Queirós ganharcom Elora — aquela foi uma vitória de grande jóquei, por-que mostrou traqüilidade e nunca se perturbou com a atro-pelada violenta de Rajan. "Eu sempre acreditei no J. Quei-rós, mas ganhar daquela maneira somente um grande jó-quei pode fazer."

POTRANCA BOA

Satisfeito com a oportuni-dade que Faustino Costas lhedeu em montar Amoreira nopáreo destinado a potros de doisanos, J. Borja acha que aquivai surpreender muita gente,pois na sua opinião Amorei-ta não tem para quemperder. .

Fa.ustino Costas conside-ra Amoreira como a sua me-inor potranca na cocheira edisse estar ela na conta paracorrer muito no domingo— ex-plicou J. Borja — tanto que,no trabalho para êste páreo,apenas recebi ordens para se-guir o companheiro KairKino. e chegamos juntos em66" os 1000 metros, mas a ini-nha potronca fèz êsse tempoparecendo que estava numear.ter. Parece realmente queFaustino Costas acertou. Amo-reira é de corrida e vai provarno domingo.

DIFERENTE

Lamentando os prejuízos queTalisca sofreu na última vez,quando entrou terceiro paraForma, " Borja acha que des-ta feita a pensionista de Sa-bntino D'Amore vai novamen-te encontrar o caminho dasgrandes vitórias, mesmo com apresença de Starifa, que vemsendo preparada por JoséLuis Pedrosa para uma totalreabilitação.

Na oportunidade, fiqueia maior parte do tempo encer-rado nos últimos postos, e co-co houve um desgarro grandena entrada da reta, fui obri-gado a lançar Talisca por ío-ra e mesmo assim num bomesforço ainda tentei a forma-ção da dupla. Agora, não so-frendo tantos prejuízos, posso

quase jurar que náo perdereide Starita. Vou caprichar na,Talisca, porque a vitória empáreos difíceis é que emocio-na o profissional.

OUTRA CHANCE

Mais adiante, na sexta car-reira de amanhã. Jorge Borjadiz do seu entusiasmo emmontar Fessonia, égua que de-fende as cores do Sr. Peixotode Castro e que no páreo sur-ge como a força inconteste dacompetição. É sempre umgrande prazer para um apren-diz nôvo na profissão vestir ablusa de tamanha tradição. Osanimais daquela farda, quaseiodos são visados pelo públicoe é uma honra montar ani-mais que merecem confiançado apostador. É uma carreiraque normalmente devo ganhar.A pule é baixa, mas compen-sa pela tranqüilidade que dáao jóquei.

REGULARES

Depois de destacar os seusgrandes trlunfos do fim de se-mana na Gávea, J. Borja pas-sou a tecer comentários sôbreas carreiras que julga mais di-fíceis, e entre elas colocou;Happy Jack, Happy Clímax eGrã tôdas na tarde de ama-nhã, e Dulinha e Hanover nodomingo.

— Todos êstes animais estãobem preparados tecnicamente,apenas vão enfrentar adversa-rios poderosos, que devem exi-gir muita luta para serem der-rotados, mas destes todos, ain-da alimento "particularmente

algumas esperanças em Grã,que no apronto me chamou aatenção pela maneira fácil co-mo abordou os 700 metros em4f>", correndo uma enortnida-de na pista pesada.

a semana uJosé Luís Pedrosa conside-

ra bastante difícil uma indica-ção mais segura na pista deareia pesada, mas não escon-de que tem fones esperançasem Starita, Floco e Las PaL-mas, principalmente, porqueêstes animais estão, no seumodo de ver, cm ícnna esplen-,dorosa. de treino.

Starita, que nn til tima vezcorreu .sob o bridão cie J. Bor-ja, levou um coice no alinha-mento, c ciesta maneira, .an-grando fortemente, não podeconfirmar na compe iejo 05excelentes trabalhos qt.» tlr.haiAgora, inteiramente recuperedae no regime de freio —

'.\. Ri-

cardo — onde cone mau, de-vera voltar a fazer as pozesícom o vencedor.

ENTENDIMENTO

José Luís Pedrosa Tambémconsidera F. Pereira F. comoo Jóquei ideal para Fioco, poi.-,com êste piloto sempre pro-duz o que sabe, frucassandoquando vai com outro profis-"sional. Agora, novamente censeu jóquei certo, Floco é, parao treinador, um dos .seus pon-tos mais certos da semana.

Floco vem se colocandoem qualquer turma, numaprova evidente que nada tem.que melhorar; apenas F. Pe-reira F. o conhece a fundo osabe como conduzi-lo melhorciue os outros, o que é naturalporque quase sempre é o en-carregado cie pilotá-lo. Achoque pista para êle não fazdiferença, daí n minha qua_ecerteza no seu triunfo.

MELHOROU

Las Palmas é, para José Luis..Pedrosa, uma égua que tem opáreo praticamente a seu fa--vor. porque. vem'atuando comregu lariciade impressionante,-e as adversárias de amanhãregulam realmente com sua-força.

Las Palmas lem trabalhos"na distância que me fazemacreditar no seu triunfo. Nãoescolhe pista para atuar, enup.percurso favorável deve ga-nhar.

Quanto a Karajaná, agoraacredita que possa, correr maisque na estréia, principalmenteporque perdeu uns quilos amais que estavam sobrando. Étuna potranca que. mesmo per-dendo, deve dar trabalho aosvencedores.

Escaldadovoltou comuma vitória

Escaldado reaparecendo emnovas cocheiras — Artur Arati-Jo — conseguiu uma. vitória di-fícil sôbre Jimba-Loo, depoisdeste ter-lhe ameaçado o triun-fo em todo percurso, a ponto dediscutir no olho mecânico otriunfo recebendo o ganhadoruma direção bastante precisapor parte do freio Antônio Ra-mos.

Nos dois primeiros páreos deontem vingaram os animais fa-voritos do público apostador.ficando para a terceira provaa primeira surpresa da noitecom a vitória de Maria Cam-balhota, que derrotou as fôr-.,ças Negra do Sul e Rolandavdepois dc mandar desde o ini-,cio na competição.

l.° PAREO — 1 300 METROS

1." Ivan, F. Estêves.2.° Hajibe, F. Pedro F.°.3.° Leizo, I. Oliveira.

Vencedor (4) 16 — DuplaQ3> 26 — Placès (4) 11 —d).11 — (9) 14 — Treinador Ale-xandre Correia — Tempo 84".-

2.° PAREO — 1 000 METROS

l.° Saturday, M. Andrade.2." Atabor, J. Santos.

Vencedor (11 10 — Dupla(12) 29 — Placès (1) 13 — (2)14 — Treinador Valdemiro deAndrade — Tempo 65".

3.° PAREO — 1 000 METROS

1.° Naria Cambalhota, O. F.Silva

2.° Ana Maria, F. Pereira.3.° Rolanda, A. Ramos.

Vencedor (8) 58 — Dupla(24) 55 — Placês (8) 26 — (3)

20 — Treinador Silvio MoralesTempo 64"2,5.

4." PAREO — 2 100 METROS

1.° Escaldado. A. Ramos.2.° Jimba-Loo. J. Silva. ¦>.

Vencedor tl) 24 — Dupíi(14) 26 — Placês d) 16 — (6.115 — Treinador Artur Araújb

Tempo 141"i;,..

5.° PAREO — 1 300 METROS

Io. Old Paulino, C. R. Carvalho2.° Miss Morumbi, J. Graça.3.° Labeu, J. Reis.

Vencedor: (8) 26. Dupla: (44..97. Placès: (8) 29. Treinador;Sabatino D'Amore. Tempo: 85",Não correu: Vareio.

6." PAREO — 1 200 METROS

1.° Cameu, C. R. Carvalho ;2.0 Crispin, J. Silva3.° Armadilha. N. Lima.

Vencedor: 18) 61. Dupla: (33>73. Placès: (8) 14 — (6) 13 é(1) 12. Treinador: Mariano Sa-les. Tempo: 79 "2/5. .

7." PAREO — 1 300 METROS

1.° Trovão, J. Reis2." Pianista. A. Ricardo \3.° Sorridente, O. F. Silva. i

Vencedor: (1) 37. Dupla: (12X111. Placès: (1) 19 — (3)' 23 e(2) 60. Treinador: Artur AraiWjo. Tempo: 83 "3/5. ',

8." PAREO — 1 600 METROS

1.° Judex, J. B. Paulielo2.° Majesté, R. Carmo3." Cantilever A. Ramos ¦,

Vencedor: (9) 135. Dupla*(24) 51. Placès: (9) 46 — (3>,17 e (8) 63. Treinador: JorgoVale. Tempo: 107" 4/5. '

Movimento geral de «postas^CrS 255 404 840.

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18 1.° CacL, Jornal do Brasil, sexta-feira. 13-1-67

Japão inicia seucampeonato de judô

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Tóquio (UPI, exclusivopara o JORNAL DO BRA-SIL) — O Campeonato Ja-ponês cie Judô dc lí)G7 teveo seu inicio marcado para opróximo dia 29 de abril, naB u ci oka n. nesta capital,quando serão realizadas asluvas eliminatórias, estandoas finais previstas para odia seguinte, no mesmo Io-cal.

Mitsuo Matsunaga, quin-to dan de 27 anos de idade,representante do Departa-mento de Policia da Prefei-tura de Osaka, estará de-íendendo o seu titulo, con-quistado em 1960 ao derro-tar na luta final o quartodan de Tóquio, Seiju Salta-gushi, após uma prorroga-ção que durou cerca de trin-ta minutos,

CLASSIFICADOS

Além de Matsunaga, quee n t r a r á diretamente nacompetição por estar deposse do título, estarão cmação mais 31 outros judoís-tas que foram classificadosapós as eliminatórias regio-nais.

Está prevista pela Pe-deração Japonesa de Judôa utilização do mesmo re-gulamento usado no certa-me de 19GG, havendo apenasa modificação na duraçãoda.s lutas semi-finais e fi-nais. cujo tempo regula-mentar passou a ser clc oitominutos para dar oportuni-dade ao.s árbitros de melhorjulgarem a atuação dos ju-doistas

Mas as atividades do judôjaponês em 1967 serão ini-ciadas antes, em março,quando os judoistas escala-cios para formarem a sele-çáo que irá ao Mundial, aser realizado em agosto, nacidade americana de SaltLake City, estarão realizai!-do o seu primeiro treino co-letivo, cuja duração estáprevista pava de 6 a 10 dias.

Entre outras programa-ções importantes do judôjaponês para êste ano, de.s-tacam-se o Campeonato Na-cional intercole gia! porEquipes i junho, cm Tóquioi,o Mundial Universitário(agosto, em Tóquio) c oCampeonato Japonês Estu-dantil (em data ainda nãomarcada I.

Basquete feminino lem novoroteiro no México e não vaimais se apresentar no Peru

O Sr. Fábio de Barros Gomes, supervisor do seleciona-do brasileiro feminino, telegrafou do México para a Confe-deração de Basquetebol comunicando o novo roteiro dcjogos naquele pais o que prevê o aumento de 6 para 7 exi-bicões, além de modificar algumas datas locais de apre-sentaçáo das brasileiras.

No mesmo telegrama, o supervisor informa .sóbre apossibilidade de três jogos no Peru. "onde observou muitointeresse pela exibição do Brasil", mas a CBB já recebeucomunicação da entidade peruana de que. no momento,não poderá realizar amistosos com a seleção feminina bra-sileira.

RISCO MENOR

Pesca de Oceano recomeçatorneio amanha com equipeda "Titânia55 na liderança

Com Manuel Leão, capitão da equipe da Titánia; naliderança, recomeçará amanhã o V Torneio de Pesca dcOceano que o Iate Clube do Rio de Janeiro vem promoveu-do para a pesca dos marlins e sail-fislics ao largo do litoralcarioca.

A etapa de amanhã será a terceira cie uma série de

quatro e contará com cerca dc 20 lanchas aparelhadas paraa pesca em alto-mar. Além de Manuel Leão, que totalizouaté agora 204.6 pontos na tabela, Herbert Richers com 202.2

pontos, Sérgio Pinheiro com 153,6, Herbert Renaux e EcUiar-do Brenand. com 140,7, aparecem também com hoas pos-sibilidacles na luta pela primeira colocação.

AS PRIMEIRAS

Vindo de saídas quase iniru-fiferas praticamente até o diado inicio do torneio, liá cerca,dc 15 dias, os .pescadores ins-critos no concurso des bicudostiveram melhor sorte nas duasetapas iniciais do certame, ha-vendo sido capturados imune-ros sail-fislics e bens exempla-res de marlins azuis e brancos.

Coube a Manuel Leão, vete-rano praticante do esporte, amelhor marca da .série e tam-bém da temporada até o mo-mento. embarcando, na segun-da etapa, um marlin azul de154,600 kg.O peixe, pelos pon-tos que marcou, levou Leão àliderança do torneio e aindacolocou-o como o melhor resul-iado dentro da disputa daChallenge Cup, troféu que oJORNAL DO BRASIL patroci-na e concede ao pescador quecapturar o melhor bicudo datemperaria oficial dos peixesoceânicos, que vai de novembroa março.

Nos duas etapas já realiza-das, as condições do mar foraminteiramente satisfatórias, coma faixa de água azul relativa-mente próxima da costa e tem-peraturas médias de 23 graus,bem a gosto dos peixes de bico.

Vinte cinco embarcações ins-creveram-se ino certame, apre-sentando as duas etapas umamédia de 20 lane h a s nadisputa.

Amanhã, a, partir da, zero ho-ra. os iiinchas e suas equipesestarão liberadas p-ara deixa-rem o ICRJ e rumarem para25 ou 30 milhas <lo litoral, cmbusca dos bicudos, devendo, deacordo com o que diz o pro-grama do concurso, recolheremsuas linhas ás 16 horas c vol-tarem ao clube onde os peixesserão pesados e registrados pe-la comissão de juizes.

As -previsões para o que po-dera ocorrer amanhã na águaazul .são difíceis, pois se de umluclo a pesca foi ruim nas duasúltimas semanas, não dandoteoricamente bons perspectivasliara a rodada, o.s peixes debico poderão reaparecer, repe-tindo o que ocorreu quando doinicio do campeonato.

De acordo com o que o JBapurou com dois experimenta-cios pescadores, Renaux e Ri-cliers, as condições do mar atéontem eram boas para ft pes-ca, ficando grande parte dosucesso ou não de cada um porconta da dose dí sorte.

Os dez primeiros colocadosno torneio até agora são: 1."Manuel .Leão. 20-1.(1 pts. 2CHerbert Richers, 202,2 pts. 3."Sérgio Pinheiro, 153, 6 p;s. 4."Herbert- Renaux e EduardoBrenand, 140,7 pis. 5." SilvioPestana, 107,4 pts. 6." EdgardRitter, 104.8 pts. 7." RudolphArnhs 101,5 pis. 8.° Luís No-lasco. 98 pts. 9.° Siegfried Kcl-son, 94,4. pts. e 10 Adolfo Bor-Íim, 87,7 pts.

NOVO ROTEIRO

A programação inicial parao selecionado feminino brasi-leiro no México determinavaexibições nas seguintes cida-des: dias 2fi e 27. no México:dia 28, cm Puebla: dia 30. emJalapa; ciia 1 de fevereiro, emGuadalajaa-a e dia 3. emÁguas Calientes. Dc acordo eoma comunicação telegráfiea cioSr. Pábio de Barres Gomes, asbrasileiras farão agora 7 jogos,assim discriminados: dias 26 e27, no México: dia 28, cm Leon;dia 30. em Águas Calientes;dia 31, em Guadalajara; dia 2de fevereiro, em Moralin e dia4. em Puebla. O regresso csiáprevisto para o dia (i.

Em seu telegrama à CBB, o.supervisor não só pede contatodireto com o Peru. n fim detestar a possibilidade de 3 jo-ges (fato já superado pela co-municação da entidade perua-na de que não poderá rcalizflramistosos, agora), como iam-bém solicita que a Confedera-cão, per intermédio do ComitêOiímpieo Brasileiro, comuni-que ao Comitê Olímpico do Mé-Xico que autoriza as apresenta-ções do selecionado femininonaquele país.

Como as exibições no Perunãr. mais se concretizarão, aCBB. por iniciativa do Vice-Presidente de Relações Exie-riores, Sr. Ivã Raposo, tentará,obter uma série de jogos dasbrasileiras na Guatemala,

EXAMES INICIADOS

As jogadoras Maria Helena,Heleninha, Nilza, Ratinha. Doi-ci. Neuza Maria. Marli e Na-dir submeteram-se a completoexame médico, ontem pelamanhã, no Hospital Ceniralda Aeronáutica, sob a super-visão gera! do Dr. MiltonPauleto. Todas evidenciaramexcelente estado fisico conver-gindo as atenções apenas paraNa dir, que féz outro derrocar-diograma, cujo resultado sóserá conhecido nas próximas24 horas.

Nadir tem acusado problemasde pressão arterial e os resul-tados dos exames cardiológicosa que vem se submetendo dita-rão sua ida ao México. As oi-to jagadoras restantes do elen-co atualmente concentrado noColégio Batista — Lais Heie-na. Elzinha. Jaci, Marlene.Norminha, Angelina, Rosália e

Luci — deverão ser examina-das 2." feira próxima, no mes-mo local.

O grupo náo examinado cn-tem, realizou, pela manhã, umtreino individual, nas depen-dências do Colégio Batista, di-rigido pelo assessor técnico,Paulo de Tarso. À tarde, as10 convocadas participaram deexercício rolei ivo, ministradopelo técnico Ari Vidal, excetoDe.ci. dispensada por ordemmédica. Para hoje estáo pro-gramados treinos pela manhã(9 ás 11 hs.) e k tarde (16 ás18 lis.), sendo que o treino deamanhã talvez seja efetivadono ginásio da PE ou do ClubeMunicipal. O mesmo poderáacontecer domingo, quandohaverá apenas treino matinal.

As jogadoras continuam elo-giando a.s dependências do Co-légio Batista, or.de dispõem debons alojamentos e alimenta-cão farta. O toque de recolheré ás 22 li 30 m. Depois do jan-lar. embora não exista televi-são. todas encontram diverti-mento nos jogos de salão, emespecial o pingue-pongue. Adelegação brasileira que em-barcará dia 24, peia VARIO,será constituída por 12 atletas,.1 chefe, 1 técnico e. provável-mente, 1 médico.

O médico será o Dr. MiltonPauleto, sc puder viajar. Nahipótese contrária, será substi-tuiclo por um massagista, nocaso, Geraldo Pélix de Lima,que serve atualmente na con-centração, juntamente com omordomo Francisco da Silva..A função de técnico caberá aAri Ventura Vidal. sendo qua-se certa a indicação do Sr. Al-berto Cúri. Vice-Presidente deInteresses Interiores, para che-fiar a delegação. A.s 12 jogado-ras que viajarão só serão co-nhccldas ás vésperas do em-barque, dia 24, porque o técni-co Ari Vidal deseja testar omáximo possível as que se en-contram concentradas, por dis-por de pouco tempo de treina-mento.

GATO NO CORÍNTIANS

Gato, campeão de 66 peloBotafogo, transferiu-se para oCoríntians, de Sáo Paulo. Apósdefender as equipes da AABB,Vasco, Fluminense e Botafogo,o jogador deixa o Rio, aten-dendo a que íoi também trans-ferido no Banco cm que ira-balho.

Seleção da Filadélfia serádirigida por John Szep, guefugiu da Hungria em 1956

Filadélfia (UPI-JB) — John Szep, antigo jogador defutebol e técnico europeu, que fugiu da Hungria durantea revolta de 1956, foi escolhido para treinador do selecio-nado da Filadélfia que deverá se inscrever pròxiniamentena Liga Nacional de Futebol dos Estados Unidos, sob onome de The Spartans (Os Espartanos).

Szep. que tem atualmente 51 anos de idade e se natu-ralizou americano recentemente, é bastante conhecido naEuropa como técnico. Iniciou sua carreira na Universida-de clc Budapest, quadro que venceu os Jogos UniversitáriosMundiais de 1936, em Paris, tendo se tornado profissionalda 1." divisão em 1940.HISTÓRIA

O treinador húngaro chegouaos Estados Unidos no ano de1961, residindo atualmente nacidade de Brunswich, Nova Jer-sey. Treinou o Haao de NewBrunswich, o clube ucranianode Newark e o quadro húngarode Woodbridgc. Treinou tam-bém o Lokomotive Szombately,o Csepel e o Dosza, de Buda-

pesie. Dirigiu a AssociaçãoHúngara de Futebol desde 1954até deixar o país cm 1956, indopara a Áustria, onde sua equi-pe, Grazer A. K„ de Graz, con-quistou a Taça Alpina e a Co-pa dc Ouro.

Szep é casado e tem dois fi-lhos, um des quais, de nomeAttila, íoi ferido recentementena Guerra do Vietname.

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Depois qne n chuva cai, descarregando a atmosfera, o perigo de rrltimpiigtis ê bem mentir para os jogadores

Golfe com mau tempo tem perigo de raios

Depois de pesacíos e regisíradoj, peios juheSi os peixes ficam, ent expasisãa na Iate Clube do Ria det Janeiro

O golfe, ao contrário do une mui-tos pensam, é um esporte que pocleser praticado sob as piores condiçõesde tempo, desde tempestades, tempo-rais e até mesmo vcndaiiuis — comoocorreu há pouco na Austrália, numtorneio que teve seus escores bastar,-te prejudicados. Enquanto o camponâo se tornar impraticável — fair-ways e greens alagados — os noi fis-tas lá estarão, vendo seus drives cor-rendo pouco e seus approachs enter-rando-sc na grama. Os putts, então,ficam dificílimos com os greens pesa-dos.

O perigo que todos eles enfren-tam, porém, está naquele periodocalmo que antecede us tempestades,com a atmosfera carregada de ele-tricidade. Um campo de golfe, localdescampado c com muitas elevações— onde geralmente se situam osgreens — oferece grandes possibili-dades de ser atingido por rclámpa-gos. Os jogadores, usando tacos 7iie-tálicos e levantando-os com jreqüèn-cia, para bater na bola. correm o sé-rio risco de atraírem as descargas.Por isso. todos devem saber como scportar no momento em que as tem-pcstaács se formam, protegendo-iccom segurança.

UM CASO DE SORTE

Alguns anos atrás, uma jovem ebonita dona-de-casa jogava com suacunhada uma partida de golfe, numcampo perto de Monessen, Pensylva-nia, quando viram alguns relâmpagosno horizonte. O céu estava escuro chavia séria, ameaça de chuva, masas duas acharam que terminariamantes do aguaceiro.

Passaram rapidamente pelos bu-racos -5 e 16. O ieinpo, entretanto,corria também. No íairway do 17, ajoucm. senhora pegou um ferro cinco,treinou o swing e bateu ?ia bola emdireção ao green. Nesse itistante, emplerlo follow-through, um raio pro-jetou-se 7ia ponta do taco, passoupelo cabo e atravessou o corpo dajogadora.

( Ela não morreu graças õ presen-ca de dois operários âas linhas tele-'jôiiicas,

treinados em primeiros socor-ros. A ponta do dedo mínimo da mão

' esquerda âa golfista foi cortada;suas roupas c scits sapaíos âe pregosjicaram estraçalhados e a força dochoque atirou-a a uma distância decinco inetros. Tôdas as peças mcláli-cas de suas roupas, fecho-eclairs dasaia e da cinta, e os ilhoses dos sa-paios derreteram-se.

i Os operários das linhas telefôni-cas haviam previsto o perigo. Desce-ram âo poste em que trabalhavam,juntaram suas ferramentas e guarda-ram-nas. Viram, então, o raio cair.Correram para a mulher, cobriram-na com seus paletós e iniciaram, ime-diatamente, a respiração artificial.Continuaram o processo na ttmbulán-cia e 7io hospital, até que o pessoalespecializado tomasse conta do caso.A mulher sobreviveu, suas queimadu-ras curaram-se e não se nota muitoa lesão em seu dedo.

Sabe-se que a respiração arilfi-ciai tem reanimado pessoas até trêshoras depois ãe um choque elétrico,e as autoridades aconselham a con-tinuação do processo por cinco ouseis lioras, numa tentativa de produ-zir sinais de vida na vítima.

Infelizmente, nem sempre há porperto alguéjn que saiba o que fazerem tais emergências.

UM CASO DE MORTE

No Silverminc Golf Club. em Nor-walk, Conneclicut. há alguns anos.dois meninos dc 15 anos — DavidHack e Don Joumey — completaramJ.1 buracos e resolveram jogar mais umpouco. Quando chegaram uo green rioburaco quatro, o céu havia escurecido.Trovejavu, mas não havia chuva ourelâmpagos que se vissem. Os rapazespreparavam seus putts. Don tirou abandeira e apoiou-a sôbrc a grama,enquanto David tirava a linha paiaembocar. Não havia vento sóbre a co-lina onde estava situado o green. Derepente, um raio lançou-se das nuvensbaüas, atingiu a bandeira, arreben-tando-a nas extremidades. Uma fagu-lha penetrou no puttsr que David es-tava usando. Tôdas as tentativas parasalvá-lo foram inúteis. Nada, porém,aconteceu com Don Jountei/.

Pode-se dizer que muitas mortescausadas por raios cm campos de gol-Je poderiam ser evitadas. A de DavidHack também. Os meninos haviam,sido advertidos pelo responsável docampo, que pretendeu impedi-los riecontinuar o jogo, coin o tempo ruim.Mas eles viram outros no campo e de-vem ter pensado que se os mais ve-lhos podiam jogar, todos também po-deriam.

O PERIGO DO ESPORTE

O número de mortes provocadaspor relâmpagos em campos dc golfeestá subindo dc ano pura ano, por-que há 7nais golfistas jogando e ou-tros tantos novos links. Anualmente,7ios Estados Unidos, cerca de (iOO pes-soas 7iwrrem e 1 500 são feridas forade suas casas devido a relâmpagos,segundo informações do instituto deProteção contra Relâmpagos — Light-ning Proteclion Institute. Náo há, po-rém, estatísticas sobre o iiútnero exa-to de pessoas 7iwrtas - ou feridas porfaíscas elétricas em campos dc golfe,7ntts as estimativas süo altas.

Os golfistas são especialmentesuscetíveis de serem atingidos porralos porque o golfe ê um esporte pra-iicado ao ar livre, muitas vezes ex-pondo o jogador a hora e local emque as condições pura ser-se atingi-do por urn relâmpago sáo quase per-feitas. Especialmente se o goljista estásobre uma elevação. Se éle está depé, pronto para dar mais uma tacadaantes que a chuva comece, coloca-secomo o ponto 7iiais alto na área. Ocondutor ideal para um raio.

Normalmente, um relâmpago baleno chão e irradia-se para cima. emoárias direções. Na verdade, poucossão os que são atingidos diretamentepela faisca. Eles são mortos ou feri-dos pela repercussão ascensional dacarga do relâmpago.

AS SOLUÇÕES

O Lightning Protection Institute,localizado em Chicago, aconselha três7iiedidas a serem tomadas por respon-sáveis pelos campos de golfe localiza-dos em zonas de tempestades freqüen-tes e onde já houve casos de raiosatingirem estes links:

£.-pi;i:inl pnr.i o JB

;. Familiarize os yolfistas eomos regras práticas tle segurançapessoal.

L>. Construa abrigos com sisle-mas especiais üe -proteção.

.?. Derrube as árvores isoladassob as quais os golfistas possam pro-curar proteção durante uma tempes-tade.

A melhor regra prática de segu-rança pessoal, entretanto, é parar de¦jogar no minuto em que a tempesta-de se torna evidente. Os raios, nor-nialmenie, caem. durante o período decalma, que antecede o temporal. Pareo jogo antes que a permanência, emcampo se torne arriscada. Vá para a,sede do clube o 7nuis depressa quepuder. Algumas vezes, porém, è im-¦possível chegar-se à sede antes quea tempestade venha. Eis, então, al-guns sábios conselhos da USGA --United States Golf Association — se-cundados pelo LP1 — Lightining Pro-tection Institute.

1. Evite áreas elevadas.2. Afaste-se de cercas de metal.3. Não fique debaixo de árvores

altas e isoladas.4. Esqueça-se de abrigos peque-

7ios em áreas elevadas.5. Use o bom senso.

OS CONSELHOS

Que se deve fazer quando nãohá tempo para se chegar à sede doclube?

1. Se não houver abrigo, procureuma caverna (a melhor proteção'',¦uma depressão no solo, um vale ouum canyon profundo, o pé üe umaelevação ou de um rochedo, um bos-que denso ou, se o desespero realmen-ie fôr grande, um grupo de árvores.

2. Se houver abrigo, entre neledepressa e.. se puder, procure-os tiaseguinte ordem: iv grandes constru-ções de metal ou. ao menos, de es-trutura metálica. Se parecer de ma-deira e o golfista 7ião estiver certose há ou não estrutura metálica a so-lução é procurar outro local: bl um,automóvel próximo, pois os pneus deborracha fazem bom isotinnento; auma grande construção desprotegida;ou di uma grande construção prote-giüa.

Se o golfista sc refugiar em al-gum tipo cie prédio durante uma tem-pestade. deve evitar condutores deeletricidade, lais como chaminés 'elareiras), canos, lâmpadas dc pé. apa-relhos de rádio e televisão e janelascom esquadrias metálicas.

Os golfistas podem e devem insis-tir para que a administração dos clu-bes ou campos em que joguem exer-cam um plano sensato para ajudara evitar mortes por relâmpagos. Aspróprias árvores, abrigos e sedes po-dem ser protegidos contra raios. Osistema moderno para casas âe clu-bes ou abrigos é colocar antenascurtas pelo telhado, de espaço em es-paço. Ós cabos condutores ligados àsantenas seriam enterrados três 7iie-iros dentro cio solo. É também possi-vel colocar nas árvores, fios contraraios. Cabos estendidos imperceptível-7iiente ao longo do tronco, a partirde terminais nos galhos mais eleva-dos. sc afundados pelo menos trêsmetros no solo, se mostram eficazes.Seria, também, interessante marcarestas árvores com avisos.

At.

Jornal do Brasil, sexta-feira. 13-1-67. 1." Cad. 19NÔVO OBJETIVO

.¦.v.v.irfff.v ¦.'.-. ,¦.•:¦:¦;¦:¦;¦¦ ^K:íW^a\WÍ¥8SsW -.::-:;.-.. .v.:.:.:.:. SggÇgiSsSK»^ .¦.-.¦.¦.¦ÍSsf :¦:¦.¦:•. f. -.ÍhmRwív. : : : ^:::::-&v^^^^^^^V^^t_*Juan Martínez (ao centro) tentará repetir em Bogotá o sucesso da Travessia das Praias, de Montevidéi

Cruzeiro atende Governadore marca jogo beneficentecontra a seleção de Araxá

Belo Horizctnte (Sucursal) — A pedido do GovernadorIsrael Pinheiro, o Cruzeiro resolveu, onteni, jogar domingocontra a seleção cle Araxá, em benefício dos flageladospelas chuvas que caem na região, e para .satisfação dostorcedores da Cidade que, há uma semana, não deixam osjogadores descansarem e treinarem em paz. tantos são ospedidos de autógrafos.

Tostão passou o dia inteiro, ontem, como relações pú-blicas do time, distribuindo brindes — flâmulas, lápis, ré-guas, miniaturas e chaveiros — aos seus fãs, adultos e cri-ancas, para que seus companheiros pudessem treinar umpouco mais tranqüilamente num campo próximo.

Martínez passou pelo Rio edisse que sua próximameta é Maratona de Bogotá

O corredor mexicano de 20 anos de idade, Juan Mar-tinez, que terminou na quinta colocação da última Corridade São Silvestre, em São Paulo, tendo vencido logo após,em Montevidéu, a famosa Travessia das Praias, passouontem pelo Galeão com destino ao seu pais. onde intensi-ficará seus treinos com vistas à Maratona de Bogotá, emabril.

Martínez, que está sendo considerado a grande revela-cão internacional de corrida cle fundo e meio-fundo, via-jou acompanhado do sai treinador, Cezar Moreno, e doseu colega Jo.sé Nery. que chegou em 15.° na São Silvestre,tendo ambos se mostrado muitos esperançosos com respei-to a atuação do corredor na Maratona.

ÜNICA EXIGÊNCIA

Tão logo o Governador IsraelPinheiro íêz o pedido, atravésdo seu secretário particular,jornalista Antônio Carlos Dru-mont, os dirigentes do Cruzei-ro resolveram aceitar o jogo.

Mas Airton Moreira íêz umaexigência, que deverá ser cum-prícla peles organizadores lo-cais: a seleção de Araxá de-

ve jogar os 90 minutos com ospontas-de-lança Pinheiro e Na-to, d,ue os torcedores não can-sam dc dizer a Aírton Moreira:— são dois jogadores geniais.Caso confirmem, pelo menosparcialmente, estes informes,Aírton Moreira pedirá ao Cru-zeiro a contratação dos dois,que estão com passe livre equerem vir para Belo Horizon-te.

REVELAÇÃO

Mesmo conseguindo uma boaquinta colocação na Corrida deSão Silvestre, na frente de vá-rios dos mais famosos atletasde todo o Mundo, quase não setomou conhecimento da atua-çáo de Martínez, talvez pelaatenção chamada pelo dueloentre o belga Gaston Roelnntse o vencedor da prova, o co-lombiano Alvaro Mejia. A ver-dade c que, logo após, o mexi-cano de 20 anos conseguiavencer uma das mais impor-

tantes maratonas internacio-nais, a Travessia das Praias,chamando para si a atençãode todos que começam a vernele uma dns grandes revela-ções desta modalidade espor-tiva.

Martínez treina diariamentedurante duas horas intercala-das — uma pela manhã e ou-tra na parte da tarde —. cor-rendo uma média de 5 000 me-tros. Só se alimenta cle carnesangrenta e verdura crua, be-bendo apenas água mineral elaranjada.

LOTERIA do ESTADO DdO.cr.to n.o t.l, de I» d. j»neiro de tBtia, ratificado p.lo Governo Federei, conforme Decreto n.o 1.039, d. ta .. melo d. I96S

PRÊMIO MAIOR225.* EXTRAÇÃO Cr$ 25.000.000 PLANO "D-0'

Lista de QUINTA-FEIRA, 12 de JANEIRO de 1967"Pagamentos sem desconto2.443 PRÊMIOS —A dezena do 2.° prêmio figura no corpo da lisía

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0 SEU DIA CHEGARÁ!

Uruguai abre hojeo Sul-Americanocontra a Bolívia

Montevidéu (UPI-JB) —Uruguai e Bolivia abrem estanoite, no Estádio Centenário,o XXII Campeonato Sul-Ame-ricano de Futebol, elo qualtambém participarão Argenti-na, Chile, Paraguai c Venezue-la, registrando-se, entre asprincipais ausências, as deBrasil e Peru.

A seleção uruguaia, que sepreparou com muita dificulda-de, em virtude da relutânciado Penarol c Nacional em ce-derem seus jogadores, é a fa-vorita para logo mais, emboraos bolivianos, com uma equipejovem, tenham (reinado porlongo tempo, em La Paz e nes-ta Capital.

COMEÇO HOJE

Um dos problemas dos uru-guaios para a partida destanoite era o goleiro, sobretudoporque Mazurkiewiez está semcondições físicas, continua emtratamento c somente na pró-xima semana poderá ser apro-veitado. Os bolivianos, por suavez. têm-se queixado da tem-pera tura — 2õ graus — <; seutécnico acredita que a equipeestranhe, e m b o r a tenha-sesubmetido a um periodo deambienlação. aqui, durante oqual féz um amistoso . doisjogos-treines. No amistoso, foiderrotada peio Rampla Juniors

por 4 a 3, mas deixou uma im-pressão favorável.

— É que os bolivianos — ex-plicou um dos dirigentes doPenarol — atuam muito maispara o ataque, hoje em dia, epodem fazer surpresas.PHÕXIMOS JOGOS

Depois da partida desta noi-íe. o Campeonato prossegue napróxima quarta-feira, comChile x Venezuela, na prelimi-nar, e Argentina x Paraguai,no encontro principal. Os pa-raguaios chegaram oniem, .seu técnico, Benjamim Fer-naíidez (ex-jogador do Sei cieAmerica, cle Assunção, e do Ri-ver Pinte, de Buenos Aires),acredita que possam ser cam-peões.

O Congresso da Confedera-ção Sul-Americana será insta-laclo hoje ceclo, para tratar dosseguintes assuntos: relatóriodo Comitê Executivo: Campeo-nato Sul-Americano fovdiná-rio! ; Taça Juventude cia Ame-rica, segundo proposição para-guaií: atividades pré-olfmpicaspara cs Jogos dc 19G8, no Mé-xico; relatório dos membrossul-americanos da FIFA: e re-latívlo do chileno Juan Gonie cb paraguaio Ana.stasio Men-d;;:, sobre futuras reformasr.o rc-ulamsnto da Copa cioMundo.

Urn a guerraque sc esfria

Departamento dc Pesquisa

Se o Campeonato Sul-Americano de Futebol já Joiuma coisa muito séria, aponlo de ser encarado comouma. verdadeira guerra es-portiva entre brasileiros, ar-ejentinos, uruguaios e outrosexércitos menores, não pas-sa hoje cle uma simples bri-(to cle esquina. Sua motiva-ção está cada vez menor,talvez porque o profissiona-lismo moderno já não admi-ta paixões cio tipo amado-rista, talvez porque os res-ponsáveis pelo é.vito cio tor-ticio já estejam meio esque-cidos dos seus encantos dopassado.

Criado, praticamente. 710princípio do século, só em1916 foi pela primeira vezrealizado em termos oficiais.Argentina, Uruguai, Chile eBrasil foram os seus dispu-tantes, em Buenos Aires, on-cie uma equipe armada áspressas, cm Montevidéu,acabou ficando com a rc-cém-institiíída Taça Améri-ca. Entre aquele torneio pio-neiro e o Campeonato de1050, também em BuenosAires, há uma distância clequase meio século. É possivelque a Capital argentina te-nha visto nascer e morrer agrande competição, pois de-pois daquela nenhuma qu-tra. teve êxito.

A história do CampeonatoSul-Americano pode ser di-vidida em várias fases: aprimeira (1916-35) registraum domínio uruguaio, comseis títulos conquistados,contra quatro da Argentinac dois do Brasil: a segunda

< 1931-1949,, com prcclomi-náncia argentina, cuja sele-ção foi cinco vezes campeã,cabendo a brasileiros, uru-guaíos e peruanos a divisãodos títulos restantes: a ter-ceira (1953-19591, com ligci-ro equilíbrio, embora os ar-gentinos voltassem a con-quistar três títulos, contraum dos uruguaios e outrodos paraguaios; e a quarta,a atual, com muitas compe-tições chamadas extras — aexemplo da que hoje se ini-cia em Montevidéu — e per-mitindo até que a Boliviajôsse campeã.

A primeira fase, juslamen-te aquela em que o Brasilficou mais vezes com a taça,

foi a da riva.lid.ade enlreArgentina c Uruguai, rivali-dade esta que se acentuariaainda mais nos Jogos Olim-picos de 192S e na Copa doMundo de 1930. Na segundafase, o Brasil foi o maior ad-versaria da Argentina —que teve então o seu perío-do áureo — e só quando es-ta sc fez ausente, pudemosnós ganhar nôvo titulo dccampeão. A terceira fasemarca a queda da popula-ridade cio torneio, ora comum forfait brasileiro, ora.com inexplicável ausênciaargentina, ora com seleçõessecundárias representandoaqueles que seriam os prin-cipais candidatos.

, A fase atual mostra que o'Campeonato Sul-Americanodificilmente sairá de ondeestá. Ou — sc o coiiseguir— será para baixo, ou me-lhor. para tan lugar de des-prestigio quase total. O Bra-sil não mandou sua seleçãoa. Montevidéu c tão poucoy.ensa em realizar aqui, numMaracanã que jamais serviupara um torneio dêste, uniCampeonato como o de 1949.Não havendo interesse doBrasil, é inevitável que pou-co a pouco os outros paisesdeixem de se ocupar dele.

Há quem afirme que oCampeonato Sul-Americano,numa época em que via-seneste Continente o únicofutebol respeitável em todoo mundo, já tenha algumacoisa de regional. Há quemache, por outro lado. que ofutebol profissional de hojejá não lem lugar paradisputas onde a rivalidadenem sempre compensadora,os grandes sururus do passa-do, a paixão do torcedor, náobastam para justificar oCampeonato Sul-Americano.Em Montevidéu — sem oBrasil — outros paises ten-tam reviver os grandes diasda Taça América, que teveestes ganhadores:

Arc/eniina (1921. 25, 27,29, 37, 41, 45, 46, 47, 55, 57e 59).

Uruguai (1916, 17, 23, 24,26, 35, 42 e 56).

Brasil (1919, 22 e 49).Peru (1939 e 41).Paraguai 1953).Bolivia (1963).

Na Grande ÁreaSérgio Noronha

Interino

Nosso amigo Lula deu a segunda manca-da do ano ao brigar com o Santos —- sem ra-zão — e sair por aí à procura de outro clube,na altura em que todos já contrataram seustécnicos. Lula já tinha acertado com. o Santosque seria supervisor, que ficaria aqui no Bra-sil procurando gente para contratar, quandode repente resolveu viajar com o clube dcqualquer maneira.

Mas nós já acertamos com o Antoni-nho para ser o técnico, e você mesmo con-cordou em ficar no Brasil — disse-lhe o Vice-Presidente Nicolau Moran.

Mudei de idéia, quero ir — disse Lula,obstinadamente.

Como os dirigentes do Santos não muda-ram de idéia, Lula enraiveceu-se e saiu por SãoPaulo á cata de clube, sem resultado. Atéagora, não entendi a tática de Lula, mas elame parece pior do que escalar Zé Carlos de la-teral-esquerdo.

A primeira mancada íoi a de AlfredoGonzález, que arranjou uma maneira de sairmal de sua discussão com o Bangu. Seu últi-mo lance, então, foi ridículo: ficou de apa-recer em Moça Bonita para dar uma respostae acabou telefonando para dizer que estavapassando mal.

Passar mal êle vai passar agora, porque oFluminense vai cle Tim, o Vasco de Zizinho, oBotafogo agüenta Chirol c Renganeschi ficano Flamengo.

E da familia Andrade, ao que me consta,já aconselharam González a só tomar os trenstío ramal de Nova Iguaçu.

Mas em matéria de ingratidão, a Liga In-glésa bateu todos os recordes, ao não elegerSir Stanley Rous seu Presidente. Logo a êle,a quem devem mais a conquista da Jules Ri-met do que às correrias ãe Bob Charlton ouaos pontapés de Stilles.

O nosso amado Sir, usando de suas prer-rogativas de Presidente da FIFA, conseguiuque a Inglaterra fizesse todos os seus jogosetn uma só sede (Londres) — em um casoinédito nos anais das Copas; escalou somentejuizes britânicos para os jogos decisivos e che-gou a mandar Pedro Escartin esquecer suacondição de Presidente do Comitê de Arbitra-gens e fazer uma viagem a Sunderlaná. Féztudo isso, c não conseguiu ser Presidente âaLiga Inglesa.

É como não se permitisse que Juscelinofosse Prefeito áe Brasília.

O admirável Ari está de passe livre emuma das mãos e com a outra segura seis fi-lhos menores, com a perspectiva de jogar noCeará para poder sustentá-los. Isso aos 34anos, depois de servir — e muito bem — aoAmérica por 10 anos consecutivos.

Jogou gripado, mancando, com dor de ca-beca, filhos doentes e todos os demais proble-mas de um chefe de família, mas jogou sem-pre. Chorou nas derrotas e nas vitórias, por-que tem um coração do tamanho do peito.

Agora foi dispensado, sumariamente dis-pensado, sem direito a um centavo de indeni-zação. O grande gesto da Diretoria do Améri-ca íoi dar-lhe uma carta cle recomendação,com aqueles dizeres de sempre.

E ainda há clubes que se negam a pagaros 15% do passe de seus jogadores.

Depois ãa apresentação âe Zizinho aos jo-gadores do Vasco, formaram-se os grupinhos eno maior âêles pontificava Bianchini, que játrabalhou com. êle no Bangu. Meio entre àen-tes e com um sorriso de vwfa, Bianchini con-fidenciava:

— Com êsse ai, quem dá chutão sai dotime. Travou na canela, já sabe, é come-e-ãor-me até aprender.

ATRAÇÃO DE ONTEM

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Treino decide se Albert joga na frente ou atrásSantos viaja para íazer 12jogos no exterior e estréia édomingo em Mar dei Plata

Sfio Piiuío (Sucursali — A fim do disputar 12 partidasem cinco paises das Américas, que lhe renderão Crs 450milhões, o Santos'embarcara hoje. às 11, horas, para a Ar-gentina. onde enfrentará, no próximo domingo, a .seleçãode Mar dei Plata. A delegação está composta de 18 joga-dores e mais Carlos Alberto, que deverá se integrar à «qui-pe em Santiago do Chile, ficando a direção técnica a cargode Antoninho.

O Santos realizou sua última apresentação no exterior

jogando cm Nova Iorque — setembro do ano passado —

quando derrotou o Benfica c o Inter dc Milão.

Aírton marcou dois golse Afonsinho reapareceubem depois da operação

Aírton, que teve a compra do .seu passe criticada pormuitos sócios, foi a maior atração cio treino de ontem, cor-rendo muito e marcando dois gols. embora tenha tido atua-ção apenas razoável, além de Afonsinho, que reapareceubem após a operação dos meniscos.

O treino durou 60 minutos e deixou boa impressão notécnico Admildo Cliirol, pois todos cs jogadores mostra-ram boa disposição e estão mais ou menos no peso normal.O resuitado íoi 5 a 2 para os titulares, gols de Airton i2),Gérson, Parada e Nilton contra os dc Humberto e Jerò-nimo.

A DELEGAÇÃO

Se Carlos Alberto se recuperarem tempo, deverá encontrar-se com a delegação santista r.opróximo dia 3 de fevereiro emSantiago do Chile. São os ss-guintes os 18 jogadores queviajarão hoje cedo: Cláudio,Gilmar, Rildo, Oberdã, Lima,Mauro. Orlando. Zito, Joel,Amauri, Pele, Toninho, Abel,Edu, Clodoaldo, Bugie, Geral-dino e Wilson.

Seguirão ainda o prepara-dor íisico, Júlio Mazzei. o mé-dico italo Consentino e o Sr.Ciro Costa, cabendo ao Sr.Herminio Daló Salerno a che-íia, geral da delegação.

ESPERANÇA

O time deverá cumprir os12 jogos nos seguintes países:Argentina, dia 15. em Mar deiPia.a, contra a seleção local;dia 19, em. Buenos AJres, con-tra o River Plate: Colômbia,dia 22. Bogotá, contra o Mi-lionários; dia 25, em Barran-t|tiilla. contra o Juniors; Es-Indos Unidos, dia 29, Los An-gales, contra o River Pinte;Chile, participando de um tor-neio com Universidad Católi-ca, Universidad dei Chile, Co-lo Colo, seleção da União So-viética e Vasas, da Hungria;Peru, dia 26, em Lima, contrao AlianZa, dia 1 dc marçocontra o Universidad; dia 3 damarço, retorno ao Brasil.

COMPRA DE AÍRTON

O Botafogo pagará hoje CrS20 milhões relativos à primeiraparcela da compra do passe deAirton. ficando os outros Crs20 milhões para serem pagosem tiês meses.

Alguns associados, assim co-mo elementos da oposição cioBotafogo, antes do treino deontem, condenaram a contra-taçáo de Airton. alegando quese tratava de uni jogador quenão aprovou no Corintians nemna sua volta ao Flamengo, aca-bando por transferir-se para aColômbia, de onde voltou rc-centemente.

O treino, de um modo geral,foi muito bom, deixando Chi-rol satisfeito. O time titularformou com Miranda, Joel, ZéCarlos, Leônidas e Paulistinha;

Nei (Afonsinho) e Gérson: Zé-lio . Parada i Aírton i. Nilson(Paulo César) c Luciano. Osdois Últimos são jogadores quevieram do interior e estão cmexperiência.

Manga treinou no time cioreservas, assim como Amaro,ex-jogador cio América atual-mente vinculado á Portuguesade Desportos. Amaro partici-pou da pelada de domingo naIlha. do Governador e pediuno Supervisor Nilton Santospara treinai', a fim de mantera íorma, no que foi atendido.

O técnico Chirol marcou in-dividual para hoje á tarde eficou de decidir hoje se haverárecreação amanhã à tarde. Oúltimo treino de conjunto an-tes da excursão será realizadosegunda-feira á tarde.

u?lp^jfW % . - • -Afonsinho, agora sem os ineniscos, reapareceu uem no treino, juzenuo oous pguuas

CONFIDENCIAf * "*" "< f ' "''"^B^ppwssfifT^yi 'J^SFPJflW

Enquanto os jogadores faziam exercícios, Eli dava informações a Zizinho

Gripe de Cabralzinho e tombode Luís Alberto fazem Bangutreinar outra vez desfalcado

A gripe cie Cabralzinho e a pancada que Luis Albertosofreu na perna direita — por ter caído na escada de casa,justamente quando levava ao colo sua mulher, que poucoantes fraturara o pé — não permitiram que o Bangu con-lasse com todos os titulares no treino cie ontem, no Es-tádio Proletário, onde Plácido Monsores assume hoje a di-reção da equipe.

Plácido — segundo informou o Presidente do clube, Sr.Eusébio Andrade — ocupará o cargo interinamente, pois oBangu já está de posse do endereço de Martim Francisco,na Espanha, e pretende fazer-lhe uma proposta "tão van-tajosa que éie aceitará sem pensar duas vezes". Plácidolimitou-se a observar o individual e o dois-toques de ontem.

NÔVO TREINO

Cabralzinho explicou que segripara em Santos, onde pas-sou as férias, enquanto LuisAlberto contou o acidente so-írido na escada de casa. Osdois ficaram entregues ao De-partamento Médico, que aomesmo tempo liberou MárioTito para o individual queFrancisco Brasileiro dirigiu,auxiliado por Ubirajara. Otreino durou, nesta pane. meiahora exata.

Em seguida, houve o clois-to-quês, com a equipe de Ari Cie-mente vencendo a de Jaimepor 3 a 2. mas Plácido Monso-res náo chegou a tomar paneno comando do treinamento.Explicou èle que somente ho-je estará na Vila Hípica. ía-lando aas jogadores e expli-cando qual a sua exata pos!-ção no clube, condicionada àpossível contratação de Mar-tim.

Em princípio, o objetivo doBangu, após a volta das fé-riaíi, é o amistoso clc domingo,em Aparecida do Norte, se-guindo-se cr.ião o quadrangu-lar em Belo Horizonte coraAtlético, Craveiro e Palmeiras.Depois, então, a equipe vai sepreparar para o Torneio Ro-berto Gomes Pedrosa.

— Não posso adiantar quan-to ofereceremos a Martim. maspodem estar certos de que nãoserá pouco — disse ontem oPresidente bangüense.

Informou èle que o Sr. Ar-mando Ristow viajara paraMinas, a fim de conseguir,junto á mãe do técnico, o seuendereço na Espanha, e que delá voltara satisfeito, inclusivecom alguns detalhes importân-tes que deveriam facilitar atransferência de Martim parao Bangu.

—_ Talvez eu me comuniquecom êle por telefone, acerte tu-do de uma vez e lhe mandedepois a passagem de volta—disse o dirigente.

De um modo geral, o Sr. Eu-sébio Andrade, demais diri-gentes alguns jogadores (co-mo Oclmar), encaram com en-tusiasmo a.v possível vinda deMartim. O Presidente acredita,mesmo, que êle é um dos no-mes mais indicados para con-duz'r o Bangu ao bicampeo-nato.

Enquanto isso. o Bangu vatprocurando reforçar a sua equi-pc. Jurandir. ex-goleiro cioOlaria, ficou de fazer um tes-te ontem 'a falta de chuteirasinúmero 44 o impediu) e devetreinar hoje. ao passo queAluisio. atacante cio Braganti-no. e^iá para ser contratado,estando o Sr. Armando Ristowencarregado disso.

Flu recebe jogadores eompromessa de reforços e opedido de maior empenho

Com uma preleção do Vice-Presidente Dilson Guedes,avisando aos jogadores que reforços serão contratados paramelhorar a produção cia equipe éste ano, mas que nenhumdélés será dispensado, o Fluminense recomeçou ontem seutreinamento, depois das férias coletivas.

O Sr. Dilson Guedes comunicou que a Diretoria íicousatisfeita com a produção do ano passado, quando a equi-pe levantou a Taça Guanabara, mas que espera mais ain-da éste ano, para o que o time deve não apenas melhorarna parte técnica, mas também alcançar um indice disci-plinar perfeito.

SEM EXPULSÕES

Sem citar nomes, o dirigentelembrou que no ano passado aequipe íoi grandemente preju-dicada por casos de expulsõesde jogadores em partidas de-cisivas. Comentou que estesjogadores foram absolvidos, oque só aumenta o perigo paraéste ano, porque, caso sejamoutra vez expulsos, ganharãouma punição pesada. Acliantcuque pretende conversar parti-cularmente com estes jogado-res e conseguir deles a pro-messa de um comportamentoperfeito c cuidadoso duranteos jogos, para que o clube — eeles mesmos, pois perderão oprêmio, em caso de vitória —não seja mais prejudicado.

Uma inovação anunciada pe-lo Sr. Dilson Guedes íoi acriação de unia caixinha demulta para os jogadores quecheguem atrasados ou faltemaos treinos, sem motivo justo.No íim do ano éste dinheiroserá dividido entre os própriosjogadores.

SEM DORMIR

O técnico Tim compareceuã apresentação dos jogadores,depois de viajar a noite Inteirade carro, em companhia do di-retor Creso Gouveia, de Angra

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Zizinho assume no Vascoprometendo opor Umidade se uma lista de cortes

O técnico Zizinho, ao ser apresanti.uk) ontem oe ma-nhã acs jogadores do Vasco, explicou que deseja traba-Ihar na base cia amizade, respeito e compreensão, dizendodepois que vai dar oportunidade a todos, embora ache ne-císsário que sc faça alguns cortes, pois considerou multonumerosa a equipe.

— Já que o Vasco tem excelentes jogadores de defesa,

partirei dai para armar o quadro, mas creio que meu maiortrabalho será incutir mais entusiasmo pela partida namente deles, pois, para quem está de fora. parece que otime joga desinteressado — esclareceu o treinador.

dos Reis até o Rio. Tim e oSr. Creso Gouveia saíram deAngra dos Reis ás 18 horas dcanteontem e só chegaram às 6horas de ontem, porque, devi-do ãs chuvas, diversas barrei-ras tinham caído na estrada.Tim íoi para o clube, direto,sem 'dormir

e confirmou querealmente' ficará no Flumi-nense. mas dhsc que per en-quanto não discutiu ._ basesda renovação de seu contrato.

— Se o Fluminense me fizeruma proposta agora c eu aaceitar poderemos renovar ocontrato imediatamente, semesperar o dia 31 demarco, queé quando êle acaba. Caso con-trário, esperarei tranqüllamen-te até o fim do contrato — co-men tou.

Por causa da noite em claro,que teve que emendar com umdia normal de trabalho em seuescritório, ontem, o Sr. CresoGouveia nâo pretende maisviajar hoje para São Paulo, esim apenas no começo da pró-xima semana. Confirmou éleque vai realmente tentar «.compra do ponta-cle-lanoaPaulo Bim. cio Comercial clcRibeirão Preto.

UM SUCESSO

Coube ao Sr. João Silva fa-zer a apresentação de ZizinhoO Presidente do Vasco fêz umbreve relate do passado do ex-jogador e cio técnico, relem-brando seu sucesso em ambasprefissões. Dis.-c, ainda, quecorta feita o próprio Vasco ho-menageou Zizinho, oíerecen-do-llic uma medalha, c éle jo-gou p:lo clube neste cia defesta.

Antes de dar-lhe a palavrapara fazer sua primeira prele-cão aos jogadores, o Sr. JoáoSilva declarou:

Que você seja muito felizr.o Vasco, porque, assim, nostrará também felicidade. Nóâesperamos muito de você. daseu empenho e do seu tra-balho.

Zizinho também «ão se alou-gou Argumentou que algunsjogadores já o conheciam, quercomo técnico ou adversário cmcampe, e sempre trabalhou nabase da amizade E terminou:

Vamos procurar cumpriras determinações, horários en o r m a s regulamentares paranossa amizade se tornar cadavez mais sólida.

QUESTÃO DE IDADE

Pouco depois da apresenta-cão, Oldair iniciou uma brinca-deira ccm Maranhão, dizendo:

Aquele lá — apontandopara Maranhão — v:cê conhe-ce bem. não é? Lembro-me quemuitas vêsss ouvi e li o meiode campo formado pela duplaMaranhâo-Zizinho

O técnico c os jogadores ri-ram, mas Zizinho respondeu:

Você es;á lembrado, Ol-clair, do dia da sua estréia noFluminense?

Não — restrucou' o joga-dor.

Foi lá em Barra do Pirai.Você jogava de zagueiro late-ral direito, o Eclmílson que-bron a perna. Lembra-se? Poisbem, o meia-armador do Royal.o time adversário, era eu.

Ê verdade Zizinho — co-mentou Oldair com surpresa-

E do gozador. Oldair passoua ser o alvo das brincadeirascios jogadores, que logo o ape-lidaram de "velhinho".

BOA ESTRÉIA

Indagado se já iria dirigir nequipe na partida de domingo.o treinador afirmou:

\_ evidente. Nada melhorque estrear no Vasco tendo

que enfrentar o Flamengo al-guns dias depois.

Zizinho argumentou que nãosabe ainda qual o quadro queescalará, mas no coletivo dehoje de manhã, no campo doSão Cristóvão, vai procurarformar o melhor time.

Ontem o Vasco realizou umindividual dirigido pelo Profes-sor Júlio des San;cs. O treinofoi leve e durou apenas 30minutos, ficando de fora Fon-tana e Sérgio, que só bate-ram bola e Célio, em tratamen-to de uma contusão no torno-zvlo esquerdo ainda prove-niente do jogo contra o Olariano campeonato passado.

Célio, aliás, conversou du-rante uma hora com o Sr. Ar-mando Marcial ontem em SáoJanuário. O dirigente queriasaber se Célio desejava ou náoficar no Vasco e o jogador ex-plicou que preferiria Ir paraSão Paulo, mas se não fossepossível ficaria porque sabiaque agora as coisas iam me-lhorar.

Argumentou Célio que lhefaltava tranqüilidade no anopassado c muitos promessasfeitas pelos ex-dirigentes de íu-tebol não fora m cumpridos.Célio, porém, está sendo nego-ciado pnra o São Paulo c oVasco nâo tem interesse emrenovar seu contrato, que ter-minou dia 31 passado.

Por causa disso, o jogadorpeciiu a Zizinho licença porair a São Paulo e só voltar tér-ça-feira ao Rio. com que oteenivo concordou.

Salomão, Nac',o c Qulncas,que aluda e s t ã o em Recife,não se apresentaram ontem eo Vicc-Prssidente de Futebolciisse que se eles não apresen-tarem uma justificativa con-vincente terão seus dias de fal-ta descontados dos salários.

O Sr. Gérson Coutinho fotontem de m a n li ã ao Vascodesfazer um mal-entendido. OVasco, anteontem, telefonoupara o América pedindo seucampo emprestado para o trei-no de conjunto de hoje. Umfuncionário do América, mal-educadamente, respondeu quenão cedia e o dirigente foi on-tem conversar com o Sr. Ar-mando Marcial pnra pedir-lhedesculpas.

Na próxima semana umemissário irá a São Paulo, afim de tentar trazer o atacan-•<? Cláudio, da Prudentina. OVasco vai tentar trocar éstejogador por Luisinho. que apro-vou no periodo cie empréstimoque está fazendo na Pruclcn-tina.

Renganeschi disse ontem,após saber dc Albert que èlequer realmente fazer doisjogos pelo Flamengo, que noapronto de hoje á tarde vaitestá-lo recuado, conformejoga na seleção da Hungria,e na fr * ie, como éle atuano Ferenevaros. a fim ciedecidir-se como o escalaráno jogo de depois de ama-nhã, contra o Vasco.

O Dr. Pinkwas Fiszman

Piei

informou que Albert e tndois suecos Rimbo e Axels-son vão hoje pela manhãao Hospital Geoffrey Guin-le, na Tijuca, onde serãosubmetidos a um exame,médico geral, "pois o Fia-mengo quer certificar-se dobom estado cie saúde dos jo-gadores. a fim de poder es-calá-los. sem qualquer pre-ocupação, nos jogos contrao Vii soo''.

relcrc o ninam;Albert aprovou muito bem

na seleção cie seu nais,atuando dentro de um estilode constantes deslocamentosentre o meio campo e a área.O jogador, entretanto, é oprimeiro a afirmar que pre-íere jogar mais plantado nairente. mais para o gol, co-mo costuma fazer no seuclube, o Ferenevaros.

No treino de conjunto ciehoje á tarde. Renganeschivai pedir a Albert que noprimeiro tempo atue plan-tado.no meio campo, comoum meia-armador, e que r.osegundo fique jogando den-tro cia área. deixando que opróprio jogador sinta or.cieatuou melhor c resolva pelasua colocação dentro docampo, no jogo de domingo,que terá como convidado es-pecial o Ministro Plenipo-tenciárío da Hungria, Sr.Zoltan Kovaez.

Albert ciisse que ia voltará Hungria na terça-feira,

mas como o Sr. Gunnar Go-ransson peciiu que èle ficas-sc para jogar na quinta.acabou resolvendo ciue via-jura na sexta-feira, ás 17ii20m, mini vôo Rio-Franc-forte-Viena-Budapest, poisjoga no dia 4, em Franc-forte.

O Superintendente cio Fia-mengo. Sr. Flávio Costa, in-formou que aumentou multoo interesse dos empresáriosem levar o time para jo-gos peio interior cio Brasil,após a vinda de Albert. masdisse ser impossível essa cx-cursão, uma vez que não hãdatas, pois a equipe embar-ca dia 23 para a Colômbia,onde estréia a 2õ. em Mc-cl t ¦ lin.

O Sr. Flávio Costa infor-mou aincia que cnso haja tunempate entre o Flamengo co Vasco no torneio, a' taçaRivadávia Correia Méier li-cará com o último, por que.-.-tão de cortesia.

(-.m.-udii

Valdomiro compareceu aoclube ontem à tarde, masnão chegou a treinai', ale-gando que estava cansado daviagem de Curitiba até aoRio.

O jogador disse que a no-ticia de sua suspensão foidada pelo seu pai, que o re-preendeu muito e o aconse-lhou a não meter-se em bri-gas.

Valdomiro disse que expli-cou não haver brigado,achando que tudo foi ummal-entendido, ao mesmotempo que demonstrava-secontrariado "pela rigorosida-cie da suspensão".

Ao encontrar-se com o Vi-ce-Presidente do Flamengo,Sr. Gunnar Goransson, teveuma conversa de lõ minti-

tos. quando este confortou ojogador, dizendo que suasuspensão tinha sido a maiorinjustiça de 6(3. dentro ciofutebol.

Segundo o Vice-Presiden-te, o Tribunal de JustiçaDesportiva tem que ser todomodificado, "pois deu crécü-to a tur súmula tóda íalsi-ficada, onde ninguém escre-veu coisas certas''. Disse quenão entrava cm questãoquanto aos casos de PauloHenrique e Almir, mas quan.to a Valdomiro. "um jogadordos mais calmos'', não podiaentender o que aconteceu.

Silva voltou a comparecerao clube ontem á tarde _conversou bastante com to-dos os diretores presentes.

O individualOs jogadores fizeram 40

minutos de individual, e se-gundo o preparador físicoEitel Seixas. os treinamen-tos aumentarão gradativa-mente em ritmo e tem-po. alé que tocios voltem áscondições físicas normais.

O treino começou com osjogadores dando voltas emtorno do campo, enquantomuito atrás de todos vinhamenfileirados Fauio Henrique,Almir. Silva o Murilo. Albertficou por alguns instantesconversando com o técnicoRenganeschi, com o empre-sário Borge Lantz servindode intérprete, só começando

o treino dez minutos apósos outros.

Após o individual. Albertficou bastante tempo no barcio clube, dando entrevistas,brincando com uns garotose conversando com os sue-cos Rimbo e Axelsson.

César treinou mnis meiahora, depois que os jogado-res deixaram o campo, poischegou muito atrasado edisse estar necessitando dcse empregar nos treinamen-tos.

O goleiro Marco Auréliofoi muito exigido por Ren-ganeschi, tendo ficado 40minutos se exercitando, apóso término do individual.

Nada feito

O Vice-Presidente Gun-nar Goransson voltou ontemde São Paulo, dizendo nadater resolvido junto ao Pai-meiras e Corintians, quan-to aos empréstimos de Ade-mar, Júlio Amaral e Nei. De-clarou, entretanto, que es-pera uma comunicação dosclubes paulistas, dentro dospróximos dias.

Enquanto isso, o meia-armador Juarez mostra-seinsatisfeito no clube e che-ga a afirmar que existe uminteresse do Fluminense só-bre o seu passe. Alega quenão lhe dão oportunidadeno Flamengo, e que sempreque Nelsinho se machuca, dequem é o reserva, não entrano time. sendo preterido emíavor de qualquer outro jo-gador.

O técnico dos juvenis,Válter Miraglia, recebeuuma proposta do Náutico,do Recife, de dois miihõespor mês. entre luvas e orcie-nados. O técnico acha tc-meroso ir até Recife e dis-se preferir que as negocia-ções sejam feitas no Rio,pois em uma ocasião íoi atéBelo Horizonte, para assi-nar com o Atlético, e aca-bou nada ficando resolvido.Além disso, considera mui-to grande a responsabilida-de, pois o Náutico é tetra-campeão e está com c fir-me propósito de chegar aopentacampeonato. O treina-dor tem m é d o de que oculpem por qualquer insu-cesso.

Braune diz que dará maiorassistência este ano aofutebol do que às piscinas

O Presidente do América, Sr. Wolney Braune. disse queo seu clube cm 1967 terá um grande time, formado exciu-sivamente por jogadores jovens, "pois. éste ano. teremosmaior cuidado eom o nosso futebol, deixando um pouco delado as piscinas, ao contrário do que aconteceu ano pas-sado".

Para o Vice-Presidente de Futebol. Sr. Gérson Couti-nho, o América lucrou muito não se classificando para oTorneio Rio-São Paulo, "porque tenho quase certeza queesta fórmula que será adotada resultará em um grandefracasso". O dirigente acha mais negócio excursionar pelointerior do Pais.

DOIS AZARES

Segundo o Presidente Wol-ney Braune o América apli-cará CrS 400 milhões somentepara contratar jogadores parao próximo campeonato carioca.

— Não temos pressa em con-tratar os reforços — explicou —porque o campeonato só come-cará em agosto: por enquantovamos agüentando com o plan-tel que possuímos, para depois,então, comprar os jogadoresque nos faltam.

Sóbre as vendas dc Amorime Zèzinho. o Presidente doAmérica afirmou que consideraos dois como excelentes joga-ciores. mas é de opinião queambos "estão dando azar aonosso rlube. já que nas parti-das que tomaram parte, no

campeonato passado, perdemosquase todas''.COM CALMA

— A parte social mereceu denós uma grande assistência —prosseguiu — nos dois ultimesanos. Agora chegou a vez decuidarmos mais cío nosso fute-boi- Posso garantir aos meusassociados que o América teráum grande time no campeona-to carioca, concluiu o Sr. Wol-ney Braune,

Os dirigentes apenas noticia-rnm ns posições que precisamde jogadores para formar umbem time e que. segundo o Vi-ce-Presidente de futebol, sãoas seguintes: zagueiro-central,lateral-esquerdo, ponta-direitae tim reserva para a ponta-de-lança

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EU SOU ODepois de vencer mais uma

crise interna no Partido. ' MaoTsé-tung pode respirar aliviado e

. ninguém sabe por quanto tempo.Quem é êsse poeta sob cujo go-vêrno tanta violência se fêz?Quem é êsse homem que pensasomente em termos gigantescos:o grande salto, a grande natação— 15 quilômetros em Gõ minutose maior gozação mundial — agrande China?

Para quem viaja na Chinae consegue enganar um poucoaos ferozes rapazes da GuardaVermelha — e isso só o.s jorna-listas japoneses conseguem'-— eisos seguintes segredos" que se re-velam sóbre a personalidade dcMao Tsé-tung, o homem quesoergueu o seu país c luta comtodas as armas para se manter:

a) As lavadeiras que lêem o.sseus livros conseguem roupasmais brancas em seu trabalho.Elas usam Mao. traduzido em poe-mas e ensinamentos revoluciona-rios;

b) O maior nadador do mun-do 6 Mao. Éle fêz 15 quilômetros

AAnos o grandeno Rio Yarig-Tsé.feito, um oficial recém-operadoencontrou sua razão de viver emMao Tsé-tung e na coragem:

c) O tabaco que Mao fuma é

por êle mesmo cultivado. Éle fu-ma 3Ü cigarros por dia e comoguerrilheiro só se permitia umconforto: protetor contra mosqui-tos.

Por baixo de toda a lenda, angura heróica de Mao Tsé-tung*começou a sofrer um abalo quan-do surgiram o.s primeiros sinaisda Guarda Vermelha, oficialmen-te detetados em 16 de agosto de66. Hoje Mao Tsé-tung é gozadoem cartazes públicos afixados nasruas de Moscou. Mas éle teve deescolher entre cair ou deixar sairas ruas os seus jovens zangados.

Quando todo o movimentoda Guarda Vermelha explodiu naChina, a imprensa mundial ficouconfusa. Somente aos poucos foi-se revelando a verdadeira razãodo movimento. Mao precisa sefortalecer contra os inimigos in-ternos, apontados imediatamentecomo amigos do capitalismo.

Foi num jornal sem compro-missos contra ou a favor da po-litica chinesa — Lc Monde — quesurgiu a primeira explicação con-vincente daquela exnlosao mo-mentãnea. A revolução culturaloue a China experimentava sobo.s olhares de aplauso de Mao,era uma revolução construídapedra por pedra nas escolas pri-

márias. As fofos não tardaram naparecer. Elas mostravam crian-ças em idade escolar treinandopontaria contra um retrato doPresidente Johnson. A geraçãoque sai daí é a que compõe aGuarda Vermelha, destinada apunir estrangeiros, chineses com-prometidos com a liberalização, etrocar nome cie ruas e lugares pú-blicos.

A maior praça de Pequimagora se chama: Praça do Orien-te Vermelho. Antes era Praça daPaz Celestial.

Até que ponto um humanis-ta como Mao deixaria seus pro-fessóres ensinar o ódio às crian-ças cm idade de amor? Até queponto Mao permitiria que o.s jo-vens da Guarda Vermelha levas-sem ao suicídio inimigos super-ficiais?

A resposta mais forte surgiuagora com a crise no Partido..Greves explodiram em Xangai. Ogrupo adversário de Mao se re-velou, dentro de massa de infor-mações contraditórias e nebulo-sas que a imprensa ocidental fêzcircular. Liu Chao-chi é o seu li-der.

Enquanto a China Nacionalis-ta com seus 600 mil homensameaça invadir a China comu-nista — que tem 750 milhões dehabitantes — Mao Tsé-tung rea-firma-se no poder, com o ap**'do Partido Comunista. Até -do?

O que se sabe érevolução chinês-até pelos inimigmunista como a i,de vida digno pay'*âmeca a ser analisada'por orângulos. O fantasma da guera grande preocupação. Â cieberta do grande inimigo inti— EUA e Rússia — serviu rmobilizar todo um nais contr;que tentavam liberã.izá-lo.

Dentro desse quadro, Iapenas deixou que surgissambrigas externas e internas,inimigos de dentro estavam ados aos inimigos de fora e os cUnos da China ligados à sua *:sença no poder.

Eu sou o Mao — éle pode _.t-zer. Ficou no lugar. O super Maoestá de né. Bandeira Vermelha —órgão cio comitê do Par!ido —afirma que Mao é o único suces-sor digno de Mao. Mas o poetaMao deve estar intranqüilo: mm-ca o poder lhe custou tão caro,em vidas e esperanças.

-_jí_.u__e ~

povo

JORNAL DO BRASIL - - Riode Janeiro, sexta-feira, 13

de janeiro de 1967

A partir tle hoje, todas as sex-(as-feiras o leitor encontrarámais uma atração no Caderno B:uma seção de estudo e crítica dashistórias cm quadrinhos comofenômeno gráfico, sociológico e,sobretudo, como a grande c ge-neralizada atração dc nossaépoca. Quem assina a coluna éSérgio Augusto, na página ?..

DISQUE 27-9797INSETISAFJATENDEMOS EM TODO OESTADO DA GUANABARAGARANTIA DE 10 ANOS

UM MITO EM CONSTRUÇÃOÊle governa 750 milhões de

chineses: espáduas largas, o an-dar lento e balançado

'dos traba-

Ihadores do campo. Mao Tsé-tung,político, filósofo, poeta, deixoucedo a fazenda de seu pai, emHuanan, na China Central, paracumprir, com seu temperamentoagitado e rebelde, o destino dctransformar a. China.

Depois de atrações passaqci-ras pela monarquia constitucio-nal e pelo idealismo inglês, o ra-pãzinho Mao.. nascido em 1393.simpatizou com o anarquismo ecom o socialismo utópico, e quan-do terminou a Escola Normalconseguiu um lugar dc bibliote-cano em Pequim, em 191S, ondeencontraria dois professores decriticismo social, Li Ta-Chao eChen Tu-Hsiuh, que seriam osprincipais fundadores do PartidoComunista Chinês.

Em 1919 Mao voltou puraHuanan, transformando-se numprofessor, antes que o marxismosc tornasse a sua fé e a revoluçãoo sua carreira. Ajudou a fundar

DEPARTAMENTO DE PESQUISA DO JB

o Partido Comunista Chinês, em1921, e como seu líder em Hua-nan dedicou-se à criação de ummovimento sindical. Seus suces-sos locais lhe deram em 1923 umlugar na liderança nacional doPartido, e ele partiu para Xangai,e depois para Cantão, em 1926,mas mudou de posto em pòstòalé que resolveu voltar novamen-te a Huanan. A volta não se fa-ria dentro da mesma simplicida-de das outras vêzcs: iniciaria amudança de Mao e da China.

Èle descobriu a forca latentedos camponeses e começou a or-ganisá-los para a ação'. Dentrodo Kuomitang, Mao alcançou vá-rios postos, e foi mesmo o seu che-fe de propaganda.

Promoveu as primeiras agita-ções camponesas, esmagadas'peloKuomitang, e teve de fugir paraas montanhas, transformando aprimeira centena de agitadoresnum bando de guerrilheiros deprimeira qualidade, e em 1930 jálinha um pequeno exército. Per-correndo o Sudoeste montanhoso,

éle estabeleceu bases sólidas e,expandindo-se em núcleos, conse-guia. proclamar uma RepúblicaSoviética em 1931. Mao ent o che-fe, mas dividiu o poder com umgrupo de líderes russos, que con-sideravam fracos os seus conhe-cimentos do marxismo. Achavam,que Mao era um camponês rústi-co e que suas táticas de guerri-lha eram inoportunas- Êle porem.,provou o contrário, transf or man-do-se num dos principais teóricosda guerrilha de todo o mundo c.levando as suas tropas, vitoriosas,através da China, para o Nomes-le, onde. em 1935, novas e sólidasbases foram estabelecidas.

Durante o percurso, a chama-da Longa Marcha. Mao adquiriuo controle do Partido, determi-nou a sua politica e a transfor-mou em doutrina. A guerra com oJapão forçou Mao c o Kuomitanga adotar o armistício, fazendocom que também adotasse políti-cas moderadas que lhe trouxe-ram a estima dos liberais. Mas aguerra civil recomeçou rápida-mente, após a rendição dos japo-nêses, e os comunistas vencerammais depressa do que esperavam,pela sua superioridade moral eliderança.

Controlada a China Continen-tal, proclamaram uma Repúbli-ca Popular, em 1949, e Mao tor-nou-se Chefe de Estado, posiçãoque conservou na década seguin-te. Visitou Moscou, a sua. primei-ra viagem fora da China, em1949, concluindo uma aliançacom a Rússia, que lhe assegurouajuda econômica para o desen-volvimento da. China.

Depois ãa morte de Stalin,em 1953, a sua posição no mundocomunista cresceu'com rapidez,e êle se tornou mais livre paraassumir atitudes de liderançaideológica. As suas contribuiçõesao marxismo-leninismo são adap-tações modernas, sem abrangercontudo, mudanças de substan-cia. Como governante da China,Mao abandonou logo sua políti-ca moderada, para transformarradicalmente o país. Dirigiu a po-litica chinesa para uma existén-cia coletiva e para uma corridaque aproximasse a China do O es-te na produção industrial.

Com uma idéia fixa, e obsti-nação para transformá-la emrealidade, éle construiu, cm dezanos. o mais rigidamente con-trolado dos Estados modernos, eao resignar ao Governo em 1959.mantendo a liderança do Partido.Mao tinha ido longe na tarefa detransformar a China de um paísdevastado como a encontrou nasua mocidade. mima potênciaque assusta o mundo.

Ainda hoje. aos 12 anos. Maofaz poesias, e se chove tira a ca-misa para tomar um banho. Oucomo se. diz dele na China:— Se há ventania ou nevada.sem inn, Mao Tsé-tung vai tomaro seu banho de vento.

•¦m :-**..;. ir.i .•J_>»"''.'."¦**:—•../..'— ._.w: >..,;-- Jii.Rin.j_3.

2 — Cad. B, Jornal do Brasil, sexta-feira, 13-1-67

TELEVISÃOFAfSTO WOLFF

O FUTEBOLE A NOVA LINGUAGEM

CINEMAELY AZEREDO

O CARADURAo Ani es de mais nada 6 preciso queuma coisa fique bem clara: o criti-co declara-se um ignorante em fu-tebol, que nunca passou de péssimoJogador (quase sempre jogando nogol) nas peladas de ginásio. Como le-lespectador c ledor cie colunas espor-tivas (principalmente dos programasde João Saldanha e das colunas deArmando Nogueira e Jacinto cie Thor-mes) tenho reparado que de algunsanos para cá o futebol intelectualiza-.se. Há uma preocupação maior comos problemas psicológicos que po-ciem afetar os craques e uma certariqueza de análise crítica (que fazdo futebol um espetáculo artístico)por parte rios comentaristas já cita-dos.* Pouco antes da Copa do Mundo,assisti no Canal 2 a um programa in-titulado O Povo Fala na Copa doMundo, que consistia na apresenta-ção de alguns comentaristas esporti-vos dos mais conhecidos sobre o pai-co, um técnico ou um jogador convi-dado que respondia às perguntas deum auditório completamente lotadoque discutia e participava ativamen-te. Fiquei, realmente, impressionadocom a imediata identidade estabele-cida entre os comentaristas, os joga-dores, os técnicos e o grande públicoque propunha problemas inteligen-•ces", demonstrando estar perfeitamen-te a par do que se passava no mun-do do futetííü. Ora, isso vinha ao en-contro de uma velha teoria minha emrelação à utilidade da TV: a partici-pação ativa, crítffla do grande públi-co. Imediatamente»: imaginei um pro-grama cultural, outro político nosquais a massa pudesse participar, dis-c.utir e ser informada, Propus a idéiaquo, entretanto, nv.nea foi nem seraposta em prática enquanto a menla-lidade mercaxvtflóide continuar do-minando o vídeo nativo.» Qualquer mudança é sempre pe-rigosa e esta é a base dos conserva-dore.\. que tem medo das novas gera-çõe.s; que tem medo das novas idéias.Isso não quer dizer, evidentemente,que devemos optar pela estagnaçãomas sim compreender o perigo que

ARTES1IAÜKY L.AüS

acompanha a mudança e estar pron-to para enfrentá-lo. Creio que nãcme expliquei muito bcm: a psicanáli-se c os problemas da mente que elatentar estudar é esplendida até o mo-mento em que nãc se converte numareligião como aconteceu durante umperiodo nos Estados Unidos, em quecrianças de meses eram analisadas,outras, unais taludinhas), per ben;da análise trepavam num piano comUm machado para libertar os seusrecalques, etc. No futebol o fenôme-no loi o mesmo: de repente, tornou-se be?)i entender de futebol e a es-tagnação de outrora, com seus cha-voes populares, foi substituída peruma elite intelectual que — isso épiada evidentemente — quase quisestudar os complexos edipianos dosjogadores. Há quem diga. inclusive,que tal evolução foi uma das causaspara a nossa derrota na Copa doMundo. Nem tanto ao mar. etc.o Mas o artigo de hoje nasceu apropósito de um jogo rie futebol a queassisti recentemente pelo Canal 13.Preparava-me para ouvir mais umadas chatíssimas narrativas com osmesmas jargões futebolísticos de.sempre que vão "corre pela extremi-dade esquerda" paia locutor esporti-vo canto é extremidade ou "direta novéu da noiva" quando tive oportuni-dado de ouvir uma nova linguagemfutebolística} bem humorada, critica,imediata, nada proiixa e cheia de ex-celentes imagens. Para meu espanto,tratava-se de Sérgio Porto que estrea-va no Canal 13 como comentaristaesportivo. Ora. há anes que a termi-nologia futebolística deveria ser re-formulada e Sérgio Porto (que ago-ra não é contratado de emissora al-guma mas sim uma espécie de agèn-cia individual que vende os seus pró-prios serviços) conseguiu essa refor-mulaçáo. Não tenho dúvida, apenaspelos seus comentários em uma par-tida de futebol, que num próximo es-tudo de filologia do século XXI, èleserá citado inúmeras vezes. Qual achave do seu sucesso: consegue serpopular sem ser popularesco; inteli-gente sem parecer pedante.

Não conseguimos descobrir a datade produção de O Caradura di Gau-cho), mas tudo indica ser anterior aII Sorpasso (Aquele que Sabe Viver),o passo definitivo para a afirmaçãodc Dino Risi. A carreira de Risi é

'ir-regulai: Sua cota anual de produçãoc muito mais alta do que se deveriaesperar do diretor de inúmeros jil-mes bem sucedidos nas bilheterias eque, principalmente após II Sorpas-so. deveria, ter condições de escolhercuidadosamente seus roteiros. Ora,mesmo no recente Férias à Ha lianaai Ombrellone). com equipe de pn-meira ordem, èle não conseguiu fu-gir ãs limitações comerciais que o jun-giram a um passo do êxito absoluto.Em 11 Gaúcho, co-produção ítalo-ar-gentina. as possibilidades eram muitomais modestas, e o resultado não dei-xa dúvidas sabre a desambicão do cí-neasta. contido desde o roteiro (noqual participaram Scola. Maccari nPinelli) no plano do divertimento ii-yeiro.

Um festival internacional se/nmuito prestigio atrai à Argentina uma

delegação do mais comercial cinemaitaliano: uma estrela (Silvaua Pam-panuti). duas starlets (Maria Gra-iaBuccella, Anna. Gorassini), um ar-gumentista medíocre, o protagonistae um vigarista (Vittorio Gtissman)que se incorpora ti equipe como agen-le de relações-públicas dc méritos ex-cepcionais.. Gassman pretende fazerfortuna na Argentina. Sua vida naItalia não tem muitas perspectivai,mesmo nu área da picaretagem, e elequer o apoio de um antigo (Nino Man-fredii que emigrou e diz estar em ex-cclenle situação. Suas esperanças au-mentuni quando outro emigrante(Amedeo Nazzarl), grande criador degado. irremediavelmente preso ás coi-sas italianas pelo coração, impõe-secomo patrono extra-oficial da delega-çao. Mas Nazzarl, embora generoso,c vivo demais para adiantar dois mi-Ihões de pesos a Gassman para sinalde um. negócio da China. E Manfre-di. depois de tentar escapar em vãoao reencontro com o amigo, confessaseu fracasso: no momento, não temsequer um emprego. No plano do car-

retrlsmo sexual, Gassman não vaialem dc uma aveniurinha sem futu-ro com a mulher de Nazzari, este semostra inacessível aos planos mercê-nários de Pampanini, e as staiictsconseguem, apenas excitar as mãosatrevidas de alguns homens dc nego-cios.O roteiro perde a oportunidade üeexplorar o lado melancólico e ridículodos festivais internacionais — tema

que se prestaria maravilhosamente aohumor impiedoso do melhor Dino Risi.O filme Interessa mais pelo quadrode frustração que Risi consegue de-senhar com traços âe comédia. Seriaocioso alinhar aqui os momentos debom humor que nos ajudam a aspe-rar. ale o fim, o bom filme que nãoparecia estar nos objetivos desta co-produção. O resultado, com algumadose de benevolência, e graças áscontribuições de Gassman (muitosalto, exagerado) e Manfredi (muitobom, levando a sério o pequeno pa-pclj, pode ser considerado aceitável.

PERFIL DE PICASSO

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tiarburellaBatmuii e Robin

Pablo Picasso nasceu em Màlaga(Espanha) a 25 de outubro de 1881, evive em Notre Dame de Vie, Mougins,Alpes Marítimos (França). Èle é pin-tor, litógraío, gravador em cobre, zin-co e linóleo, escultor, ceramista, olei-ro, desenhista, cartazista, poeta e au-tor dramático. Sua pintura é fantâs-ticamente autobiográfica. Êle pinta oque o cerca: os companheiros de Bar-celona, os estropiados, os saltimban-cos, o cachorro, sua esposa, as Sabinas,as meninas, as mulheres de Argel.Sua realidade não é s ò m e n t e a deGuemica, dos massacres da Coréia oudo ossário. é também a de Delacroix,de Granach e de Manet. Se os convi-vas do Dcjeiiner sur 1'Hcrbc existemcomo os banhistas de Garoupe é bemporque o homem não está só, êle épintor. Éle não conta, cita apenas,deixando aos outros o cuidado e a es-'colha do título a dar às suas telas —Guemica sendo a exceção. Comoquem escreve seu diário intimo, èledata e, quando é preciso, numera oque um músico chamaria as varia-ções.

Picasso fala pouco: trabalha hásetenta c cinco anos. Um dia em quehavia ficado quatorze horas conse-cutivas diante de uma teia, avisou:"Segurem-me, vou cair". Picasso po-de falar longamente "dos membros dafamília" que èle reúne à sua volta edos amigos que o visitam, quando temvontade. Helène Parmelin faz revi-ver melhor que uma câmara cinema-tográfica esses longos silêncios queenvolvem o primeiro contato dos re-cém-vindos, com os quadros ou gra-vuras. Mas, feitas as apresentações,acontece que se ouvem as aventuras epercalços do pequeno pintor de óculoscom aros de metal ou perfil de maça-co que vem de se deter (que foi deti-do) sóbre o cobre, a pedra ou a tela eque certamente está furioso, conten-te, inquieto ou desencorajado. "Ê pre-ciso ir mais depressa que o movimen-to para deter a imagem. Do contra-rio se lhe corre atrás. Para mim, sò-mente nesse momento se atinge a rea-lidade", dizia Picasso a Parmelin. Tu-do vai bem quando a leitura é instan-tânea, mas que angústia, antes queaflição quando o fotógrafo Duncanreconheceu um cachorro, numa telade 1918: "Lentamente e com um ar in-crédulo êle me encarou: "Cachorro?Cachorro! Duncan, isso é uma mesa ,com uma toalha. À esquerda há uma

guitarra e à direita uni cântaro. Êpreciso que você os veja"!

K admitido que a pintura é umaescrita que cria sinais. O quadro deveser "recomposto"

pelo espectador. Fa-lando a um pintor, Picasso disse queera preciso fornecer ao espectadormédio c meio de criar èle mesmo onu quando olha a tela. "Você sabe,é como os vendedores ambulantes.Você quer dois seios? Pois bem, aiestão dois seios. O que é preciso eque o cavalheiro que olha tenha aoalcance da mão tôdas as coisas dcque tem necessidade, é preciso quecias lhe tenham sido dadas. Então êlepróprio as colocará no seu lugar comseus próprios olhos".

Picasso não teoriza: pinta. Élepode ter afirmado: "Eu não procuro,encontro". Mas, que faz éle quandoencontra? Recomeça a procurar. Umaúnica certeza: êle não perde nunca oque encontrou. Na última página deum caderno de desenhos, escreveu a27 de março de 1963: "A pintura omais forte do que eu. Faz-me fazer uque ela quer".

Depois que lutou o quanto se sabeacerca da gravura em cobre ou lino-leo. venceu e enriqueceu os que do-minavam uma técnica. Enriqueceunão somente seus editores, seus ven-dedores, os fabricantes de reprodu-ções de suas obras, os vendedores deseus vendedores, os atacadistas e oscorretores, os profissionais e as orga-nizações políticas francesas, espanho-las, argelinas; êle enriqueceu qual-quer homem que apenas possua olhospara ver e nenhuma conta bancária,pela simples razão de que êle é omaior produtor, o maior trabalhadorque já tenha existido.

A riqueza de Picasso só chamaa atenção dos pobres de espirito. Pi-casso vende suas telas muito mais tau-rato que Meissonier ou qualquer pin-tor retratista da Alemanha, de Gui-lherme II. Picasso não dá nenhumaimportância ao dinheiro. Mas não to-lera que aqueles que só vivem para odinheiro queiram fazer-lhe crer quenão ligam para êle. Então, de vez emquando, èle se zanga.

Também se entristecem- com suaglória. "De todos os estados — fome,miséria, incompreensão do público —a glória é de longe o pior. É o castigoinfligido por Deus ao artista.'É tris-te; e é verdade".

QUADRINHOSSliRGIO AUGUSTO

A TENTAÇÃO DOS QUADRINHOS

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Paris homenageia Piiassu

Numa pequena cl-dade toscana, Lu-

Jj :as, estiveram hàpouco reunidos osmembros da Fe-deração Interna-cional de Pesquisade Gibis e da As-sociação Interna-cional dos Critl-cos de Comics. Umdos assuntos tra-tados foi a neces-

sidade de que os jornais modernosabram as suas páginas para a critl-ca às histórias em quadrinhos. Amissão dessa nova espécie de críticosseria a mesma de seus colegas de c!-nema. televisão, livros e boates: dis-tinguir o pior do melhor na vastaprodução de gibis e esclarecer umantigo fenômeno universal hojetransformado em moda por uma pu-blicidade atenta, oportunista e/ou ar-rivista. O JB antecipa-se a todos osjornais do mundo, abrindo espaçopara as histórias em quadrinhos (eseus epígonos), mas procurando man-ter a devida distância critica neces-sária ao approach aos meios de co-municação coletiva. Nada de estra-nho ou deliberadamente esnobe: oscomics (ou histórias em quadrinhos)são a mais popular e duradoura íor-ma de arte gráfica do mundo. Umadas mais antigas também, se iem-brarmos que Mickey nasceu nas pl-ràmides do Egito. Por escapismo ouidentificação, as histórias em quadri-nhos valem muito, e o fenômeno, es-tudado por sociólogos inteligentescomo Edgar Morin, Evelyne Sullerot,Romano Calisi e outros, constitui umfato incontestável do .ponto-de-vistasocial e um fato discutível dos pon-tos-dc-vista educativo e moral.

O gibi afeta a cultura numa va-riedade de expressões populares eexerce forte influência nos hábitosdiários de milhões de consumidores.E como os seus criadores — sempreà procura do maior número possivelde leitores — refletem êsse público eseu modo de pensar, o gibi transfor-mou-se num espantoso culto de ima-gens, refletindo o que fomos nos úl-timos 50 anos e o que somos hojeAlguns sociólogos americanos, comoDavid Manning White e Robert AAbel, acham que êsse aspecto dashistórias em quadrinhos (simpies re-flexo da cultura) é mais importanteque o seu papel ativo na formaçãode uma cultura. Ao contrário da opi-nião do Professor Heywood Brown,que disse que os comics eram "as no-velas proletárias da América", é pre-ciso ver que as histórias em quadri-nhos conquistaram tôdas as camadassociais, não só dos Estados Unidosmas de todo o mundo. Provam as es-tatísticas que elas são a parte maislida dos jornais, juntamente coin asmanchetes. Recente pesquisa realiza-da pela Universidade de Boston revê-lou que os gibis são devorados pormais de 100 milhões de americanos,aos domingos, sendo que 90 milhõessão leitores assiduos.

Em Pierrot le Fou. Jean-Paul Be!-mondo e Ana Karina atravessam aFrança com um exemplar de l'Êpa-

tani dedicado aos velhos personagensde Forton, Les Pieds-Nickelés. NaBroadway, Super-Homem. é musicalque rivaliza nas bilheterias com Ma-rat-Sade. Na televisão, a grande novi-dade é um químico que há 27 anosse veste de morcego e só agora con-seguiu estender sua área de presti-gio à literatura e à publicidade: Bat-man. o justiceiro de Gotham City.um sonho americano que o povo, aTV e o cinema transformaram emdeus número um da América e ten-tador prefixo de objetos estranhoscomo o batmóvel. a batlancha, a bat-camisa, o batcóptero, o batrevólver.

Cinema, histórias em quadrinhose publicidade são três universos cadavez mais unidos. Já tivemos a voltade Fu-Manchn te a série vai con-limiar) e. brevemente, teremos o Bat-man nos cinemas, com os mesmos in-térpretes (Adam West e Burt Ward)da TV. Alain Resnais promete filmarMandrake em 67. Inoportuno dizerque a.s histórias em quadrinhos sãomatérias infantis; elas já pertencemao que se convencionou chamar desétima arte.

Seriados houve, e muitos, no pas-sado. mas a nova tentação pelos qua-drinhos começou com Louis Malle,que, em Zazie Dans le Metro (1960)já usava as técnicas e o.s gags dosgibis. Dose repetida em Viva Maria:exploração aberta do famoso álbumdo Spirou, hu Dictature de Zorglub.Outros cineastas foram na onda:Lester [Help!). Ciive Donner (Que éque há. Gatinha?), inspiração busca-da nos desenhos de Chuck Jones e Tom& Jerry; Blake Edwards e os letrei-ros dn Pantera COr-de-Rosa e Um Tirono Escuro: Losey e Modesty BlaiseFellini, que durante a guerra dese-nhava as aventuras do Fantasma,pretende filmar Flash Gordon em ci-nemascope. Antonioni declarou a umjornalista francês que gostaria deadaptar Lone Ranzer (o Zorro), he-rói também conhecido como Bando-leiro Solitário, portanto perfeita-mente'entrosado com a habitual an-gústia existencial do cineasta italia-no. Elsa Martinelli será Diadolik, soba direção de Seth Holt. E brevemen-te: Barbarella. com ou . sem JaneFonda. disse Dino de Laurentiis.Quanto a Jerry Lewis, êle agora estána Columbia.

A fantasia persegue em vão osobjeiivos do intelectual sem precon-ceitos, o intelectual aberto, como di-ria Umberto Eco. A fantasia confor-me se vè hoje nos cinemas e na lite-ratura significa a exaltação do su-perficial. da carne, da .-.cão. da còr edo horror. Beleza é o símbolo ria vir-tude; deformação, o símbolo do mal.Tudo é simples porque o consumidornão pode pensar. Essa imagem tolae superficial que os americanos fize-ram da fantasia começa a ruir na me-dida em que artistas sérios e contei-entes do alcance das chamadas artespopulares começam a usá-las para me-lhor comunicar as suas idéias, comose trocassem o diálogo de frases eso-téricas pela conversa de tom colo-quial.

Mandrake, fantasia criada porLee Falk e Phil Davis cm 1935, sem-pre teve uma intenção simples: ohomem comum podia pegar o jor-nal diário de sua predileção e tercerteza de encontrar pelo menos trêssegundos de escapismo feito comimaginação. Alaiii Resnais tentarácertamente ampliar para 90 minu-tos o tempo de imaginação no filmeque pretende rociar tendo como per-sonagens o mágico e seu criado Lo-thar. Quem viu Hiroshima monAmour e O Ano Passado em Marien-bad sabe que o problema essencialde Mandrake é quase o mesmo daque-les dois filmes: o conflito entre arealidade e a imaginação. As chan-ces de comunicação do cineasta como público são bem maiores agora.

Parêntese para Umberto Eco:"As mensagens de massa são men-sagens inspiradas numa ampla re-dundáncia: repetem para o públicoaquilo que êle já sabe e aquilo quedeseja saber. Mesmo quando utilizasoluções estilísticas difundidas pelavanguarda, a cultura de massa o fazquando estes modos comunicativos jáforam assimilados pelo grande púbii-co. Dai que ela difunde, por assim di-zer, sóbre o universo, uma conforta-vel cortina de obviedade. A tarefa daliteratura de vanguarda é precisaniente a de romper essa barreira deobviedade. Diante do já conhecido(ííoío) a vanguarda propõe o desço-nhecido iVignoto). Neste sentido seenquadra no discurso informativo eaberto. Já se disse que a tarefa da li-teratura é manter eficiente a lingua-gem. Se por manter eficiente a lin-guagem se entende renovar continua-mente as modalidades de uso do có-digo lingüístico comum, êsse é exa-tamente o objetivo da vanguarda."

i Entrevista a Augusto de Campos,Suplemento Literário do Estado deSão Paulo. 17-9-66; .

Basta trocar a palavra literaturapor cinema. Basta também voltar aosgregos para (re) descobrir que osmestres do passado tinham algo maisalém de heróis e mitos em suas his-tórias de fantasias óbvias. Gide dis-cutia interior e exterior e a verdadeque sobrou na história foi a de quo sepode chegar ao interior pelo exterior.O que importa, afinal de contas, é avisão pessoal do autor. Batman naTV é uma coisa: Batman dirigido porGodard, por exemplo, seria outra in-teiramente diferente. Seria Godardusando o conhecido (Batman, perso-nagem popular) o propondo o deseo-nhecido. È-se parece ser o caminhodos cineastas modernos. Truffautfilmou há pouco uma história de RavBradbury, geriial autor de ficção-ci-entifica que os americanos conside-ram "uma literatura digestiva": Fali-renheit 451. Stanley Kubrick tam-bém investe sóbre "a digestiva ficção-cientifica", num filme cujo tituloprevê a superação do digestivo: 2001,a Space Odtjssey. Roman Polanski,o jovem cineasta polonês de A Facav.a Agua. filma para a MGM TheVampire Killers. Não se assustem seOrson Welles resolver filmar Super-homem, o que seria aliás uma auto-biografia.

Panorama

o'o teatro

REMONTES E S T REI AMHOJE — Desmentindo areputação segundo a qual rshomens de teatro seriam, nasua maioria, irremediável-mente supersticiosos, duasempresas marcaram varahoje suas estréias, apesarde se tratar de. uma fatiai-ca sexta-feira 13 É verda-de que nenhum dos lança-mentos será original: OsPais Abstratos, dc PedroBloch, que até há poucotempo atrás estiveram noTeatro Princesa Isabel, ini-ciam uma curta temporadano Teatro Serrador, ev.t.uar,-lo Ascensão e Queda de umPaquera, tíe Paulo Silvino,após ter sido apresentadano ano passado no TeatroSerrador. vai agora para oTeatro Miguel Lemos Emoutras palavras: Ped'-0, deCopacabana para n Centro,e Paulo, do Centro par í Co-¦pacabana: e viva o movi-mento dc renovação do tea-tro brasileiro!

.. TEATRO VERDADE EMLONDRES — Não é só noBrasil que o chamado tea-Iro verdade ou teatro do-cnmentário, está na ordemdo uia Também em Lon-dres. depois das recentestendências de teatro do ab-surdo e dc teatro da cruel-dade (que não se acham,evidentemente, esgotadas),chegou a grande moda deespetáculos circunstanciaisque estudam determinadosassuntos da atualidade. E oespetáculo mais sensacio-nal dos últimos tempos en-quadra-se p e r f e i t amentenesta tendência. Referimo-nos à montagem da RoyalShakespeare Company inti-tulada US, que tanto podequerer dizer "Nós" como serconsiderado como a sigla deUnited States; e o assuntodessa montagem náo pode-ria ser mais circunstancialnem mais atual: a guerra doVietname. Eis o que o criti-co Michael Billington, darevista Plat/s and Players,tem a dizer sobre o espeta-culo dirigido por PeterBrook, segundo um texto deDenis Cannan:"Qualquer que seja a rea-ção de cada um diante deUS, a realização semido-cumentária da*Royal Sha-kespeare Company sobre oVietname, é impossivei ne-gar que se trata de um mar-co importante na históriateatral. Usando todos os re-cursos que estão à disposi-ção do teatro. US lança umferoz e frontal ataque á in-diferença da maciça maioriado nosso povo em relação àguerra que está sendo tra-vada. Se não me engano,trata-se de algo sem prece-dentes na história do tea-tro inglês. As poucas reaü-zações documentárias quevimos anteriormente preo-cupavam-se geralmente coura reconstrução de aconteci-mentos do passado; US mer-gulha-nos em pleno presen-te. Só posso dizer que aaplicação de tanta habiü-dade artística a um temade tamanha magnitude,como a guerra do Vietna-me. resultou numa monta-gem que ficou na minhamemória e perturbou a mi-nha consciência por muitosdias.

(...) O principal méritode US é que êste espetácuionos obriga a definir a nos-sa atitude em relação àguerra do Vietname. E oque me incomoda (e inco-modou também outras pes-soas) é o uso seletivo quaèle apresenta dos fatos. Na-turalmente. é absurdo dizerque o espetáculo é antiame-ricano. Como disse DenisCannan, èle não é mais an-tiamericano do que o são osnumerosos cidadãos norte-americanos que criticam,aberta ou reservadamente.a política oficial do seu Go-vèrno. Mas, ao mesmo tem-po, US deturpa a verdadeinsinuando que Hanói estáconstantemente estendendoa mão segurando um ramode oliveira, e que esta mãoé repetida e brutalmenterechaçada por Washington.Também o fato de ignoraras atrocidades cometidaspelos vietcongs é um imper-rioável pecado por omissão.Como demonstração dos fa-tos, US é incompleto: e oseu valor como comentárioequilibrado (que é como èleé apresentado no programa)acha-se diminuído por cau-sa disso; mas isto não tor-na a sua investida contra anossa apatia menos salutar,c nem o impede de ser umairresistível experiência tea-tra'.

i...) Talvez nem sejapreciso dizer que quem seinteressa pelo teatro e pe-las suas relações com omundo em que vivemos, nãopode perder US. Se você operder, lamentará esta per- .da até o fim da sua vicia;pelo menos é o que espero -'ardentemente."

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Panorama

da música

OSB SE RECUPERA — OConselho Curador da Or-questra Sinfônica Brasilei-ra, sob a presidência do Dr.Eugênio Gudin. e o m° DeCarvalho, estão ultimandoos detalhes da programaçãode 1967, que brevemente so-rão divulgados. Pretende aOSB recuperar o antigoprestígio, tudo fazendo crerque já êste ano poderá ciabrilhar como nos seus me-lhores dias.

O NOVO BALLET — A fimde iniciar os ensaios da no-va Companhia Nacional doBallet, gue acaba de ser or-ganizada pelo Conselho Na-cional de Cultura, deveráchegar ao nio nestes dias aProfessora Suzanne Ames, aquem caberá a tarefa de en-saiar e preparar técnica-mente os elementos queconstituem tal conjunto. Ostrabalhos de preparo e mon-tagem do espetáculo dc es-tréia da Companhia Nacio-nal terão início no dia 24,com a chegada dos coreó-(/rafos Arthur Mitchel eCriaria Cantreras, que vêmem cumprimento de umconvênio assinado entre oDepartamento de Estado eo Ministério da Educação eCultura, por intermédio tioConselho. Os dois coreógra-fos são elementos da maiorprojeção nos círculos artís-ticos norte-americanos, per-tencendo o primeiro ao NewYork City Ballet e a segun-da ao Ballet de Robert Jof-frey. Qual será o repertório?CONCURSO SÓ EM OUTU-BRO — A Faculdade de Be-las-Artes da UniversidadeFederal de Santa Maria, RioGrande do Sul, informa queas provas do II ConcursoNacional de Piano Vila-Lô-bos foram transferidas parao período de 10 a 17 de ou-tubro. A própria Faculdadeoferecerá aos candidatos,passagem de ida e volta, ehospedagem, durante a rea-lização do concurso.POULENC PARA TODOS —Hoje, às 17h30m, a RádioMEC, no programa PelosCaminhos, da Música, prepa-rado por Geni Marcondes,apresentará de Francis Pou-Iene: Sonata para Flauta ePiano e Trio para Piano,Oboé e Fagote, na execuçãotíe. Jean-Pierre R am pai(flauta), Francis Poulénc(piatio) e Maurice Aliará(fagote).

PROGRAMAS SINFÔNICOS— As orquestras que em1960 atuaram em Buenos Ai-res apresentaram um pro-grama modelar, extrema-mente variado. Beethoventeve 22 execuções, Mozart,17, Tchaikowsky 12, Respi-ghi e Brahms 11, Huendel eRavel 6, Bach, Dvorak eCaamaho 7, Gianneo, Hay-dn, Strauss R. e Prokofiev8, Ginastera, Hindemith, J.Strauss, Strawinsky, Debus-sy, Shostakowitch, Wagner,"'Berlioz, Rachmaninov, Brit-ten, Schumann 5, Bartók, J.-. Castro, Schubert] Fauré4, Garcia Morillo, MalipieroG. F., Castro J. M., Marti,Rimsky-Korsakov, Rossini,Lizt, Mendelssohn, Rotissel!Chopin, Dukas 3, Casella,Camps, Potrassi, Falia, Fi-eher, Gershwiii, Rattenbach,Schoenberg,' Schuman W

'Tttxon, Zorzi 2, Aguirre Ari.zaga, Arnedo, Barber. Berg,Borodin, Chá vez, Cherubini!Da Viadana, Delvincourt, DeRogatis. Egk. Enesco Fonte-3a, Franck, Gabrieii, Gaito,Guardi. Granados, Grieg'Guastavino, Guidi, Gtitier-xez, C. Halffter.R, Half.ter,Janacek, Kabela, Koc, Ko-daiy, Lasala, Mahler, Mayu-zumi, Messiaen, Milhaud,Mussorgsky, Nacamuíi, pa-nizza, Paz, Pemberton, Pe-russo, Piaggio, Pinto, Piston,Poulenc, Rival. Sciamarella,Sibelilus, Smetana, Tauriel-le, Terzian, Toyama, We-ber, Webern 1. Só faltariamos brasileiros...

PANORAMA i pr.p.r.do p,|, ,,.SfinH .quip.: Fausto Wolff (Televisão)- Hany Liui (Atlas Plásticas) - Ju..•nal Poit.lj (Discos Populares) _lago lurn.ll*(literatura. _ MíriamAl*nc«r (Cinema) - Rfnio Masssrani(Música) - Sim5o d. Monlalv.rna(Shows) Yan Mlctulskl (Tnatro) -Wilson Cunha (Internacienal).

JOSÉ CARLOS OUVEIRAJornal do Brasil, sexta-feira, 13-1-C7. Cad. B _ 3

UM ROMANCE DE"SUSPENSB" C MISTÉMO

O nôvo sucessodo auior de'O Espião que

Saiu do Frio"O MORTOAOTELEFONE

de JOHNLE CARRÉ

Crt ..JOO

-MA fBIÇÂQ «KO*»

A DURA REALIDADEImagino o que se passa na rc-

dação da revista .Realidade, porduas vezes apreendida pelo Juizde Menores por causa de repor-tagens consideradas chocantes.Sezis redatores agora têm que adi-vinhar o pensamento do Juiz deMenores, que se tornou na reali-dade o verdadeiro, embora tião le-gitimo, diretor daquela publica-cão. Digamos que íim redator sejaincumbido de descrever detalha-damente o corpo de um meninorecém-nascido. Por exemplo: "Na

cabeça tem éle dois olhos, duasorelhas, mn nariz, uma boca comdois lábios; dentro da .boca. porser ainda um bebê. faliam-lhe oscientes." Vai por ai a descrição,até chegar a um ponto det entu-nado na anatomia da criança.Nesse instante, embaraçado, oredator consulta o redator-chefe:

— Como é que vamos dizer onome déste detalhe anatômicosem colocar em perigo a familiabrasileixa?

O redator-chefe:

Qual é o detalhe?O redator mostra o detalhe

embaraçoso.Mas não estou vendo nada

aqui! — exclama o redator-chefe.-— Como não está rendo?Juro que não estou vendo

nada.Então, você está sofrendo

<la vista.Impossível. Comprei êstes

óculos há duas semanas, a conse-lho médico. Sou capaz de enxer-

gar um alfinete no chão, em. pie-na noite.Vamos ver se isso é verda-

de — insiste o redator. — Que éque você vé aqui?

O umbigo.E aqui?

.1 orelha esquerda.E aqui?O dedo miudinho.E aqui? — continua o re-

dator, apontando agora o objetonão identificado.

—- Aí? Não estou vendo nada.

Mas chefe! Você está ma-luco?

Não estou maluco e vocêestá despedido.

Tanto faz — suspira resiq-nado o redator. — A Manchete

'jáandou me sondando e agora euvou para hi.

Boa sorte — diz o redator-chefe. — E pode avisar aos seus:¦novos companheiros que nós va-mos mudar de nome. Agora che-goremos ás bancas coni o nomede Ficção.

—Bmmtmmsmfsm wacaaai

LÉA MARIAs___J__^-S_ii____^___S_S&_ig__g m-fflt-»;_^_íW___l^__^ts

' ___$_w^^^ê_^èm.i^^Ká

B iál _m*^IS;v"' mm _tW__n__8____5Í_§«8___a_B_Í______Pfl____ __8___í____ií _$&*T_. _«á_S_S_3(__S_W__í______a___f^ ¦__S___8Si§i_Iw ''^SH l»í__P^_f ^¦PM_M_f____M___ri_r____Jvffc **_£_t* v**»*v' _B__fflB3____F'_m*j___g_T__^__'f^^^''^f^Smmm. • .JPsÉfli Br^-íf * ^ctB|^w^^_W^]WBWí

Mintietitro nu enve do Restaurante lSislingo, ae Paris

MÍNI-TEATROS CRESCEM EM PARISParis (Via VARIG) — De Ce-Una Luz — Os parisienses estãotomando gosto por uma nova for-ma de teatro. Bares, às vezes res-taimintcs, cafés, garagens, são¦utilizados

para a apresentação tíepequenas peças de um ato. Os au-tores e atores são jovens. Algunsdos espetáculos conservam

'uma

forte característica de improvisa-ção, apesar dos ensaios; outrossão cuidados até os mínimos de-talhes no sentido de dar a im-pressão de serem improvisados.

_ A luz, o guarda-roupa, os ce-nários — quando existem —¦ têmuma função. Quando não existem.os atores procuram suprir a au-sència desses elementos pela mo-vimentação do corpo ou pela fór-ca das palavras. A Rua Saint-Be-noit, em Saint-Germain de Pr és,os arredores da Rua Moufietarcl(a preferida ão escritor ErnestHemingway) e mais raramenteMontparnasse estão se especiali-zando em mini-imt.ro.

Na rua mais movimentada deSaint-Germain foi o proprietáriocle uma cadeia cle restaurantese boates quem começou a incen-twar os jovens a jazer seu teatrolivremente, cobrando somente a.consumação cle bebidas. Assim acave do Bilboquet, a garagem

'ciaesquina e o bar do Bistingo vi-nham recebendo todas as

'noitesum público mais ou menos jovemque enquanto bebericava seusdrinks, se divertia com a pseudo-loucura de autores jovens.

O último espetáculo do Bisiin-go (um dos restaurantes preferi-dos da S.« Pompidou) consistiacle duas pequenas peças. -

A primeira: A Filha do Beatlescom a Mini-Saia. Um casal — ele '

A BELA MENSAGEMOficialmente credenciada porD. Iolanda Costa e Silva junto àsnossas embaixadas em ParisRoma, Berlim, Madri e Lisboa cmaquilaáora brasileira MadameCampos seguiu para a Europa,onde, entre as revelações dasconquistas brasileiras tío campoda beleza, transmitirá à mulhereuropéia a mensagem particularcia futura primeira-ctama:— Antes de minha mensagem

pessoal que traz para a linda 'mn-

lher desta linda terra, os segre-dos ãa maquilagem do Brasil <?da yiossa vivência em beleza dei-xem que, emocionada . feliz eutransmita para o mundo feminl-no que me ouve. a mensagem desimpatia e amizade de nossa dis-tinta e futura primeira-dama D.Iolanda da Costa e Silva, mensa-gem de que fui investida e re-cebi de joelho em terra, comoos antigos guerreiros quandoeram credenciados pelo seu reimensagem que ratifica a sua pas-sagem ilustre há poucos dias nes-ta cidade e que torna bem vivo oseu alto espirito de solidariedadehumana. Arauto de missão tãonobre, sinto aqui um dos pontosaltos do meu já consagrado ro-teiro: a bela e gentil mulher dés-te lugar, modelo insubstituível.

vestido formalmente e ela de ne-gligé transparente — .sc aborrecemortalmente. Para fazer passaro tempo tentam conversar. Ficamrepetindo as mesmas coisas en-quanto bebem chá. De vez emquando ela se chateia e começaa gritar uma lamentação espa-nhola. Os dois lembram quandoq mãe dele obrigou-o a comeruma árvore inteire.

De repente, furioso, ele resol-re ir embora. Muda de idéia eanuncia que vai fazer uma sur-presa a ela. Volta e derrama oresto do chá na cabeça da moça.Ela diz: "Pobre

querido, semprea mesma surpresa..." É o fim.Enquanto o rapaz passa o pirespara recolher moeãinhas, cl môça.se enearapita no corrimão da és-cada e dá outra sessão dc cantoespanhol alucinante.

Pam a segunda pecinha, osespectadores que tinham sc es-palhado por cima do pequeno pai-co são convidados a mudar de lu-gar. Tudo fica escuro, ouve-se ba-rulho de explosões atômicas.Acende-se a luz sobre um rapaz enina moça que estão no tablado.Êle sentado no chão (trata-se cieum ator especializado em Jones-eo) e ela, uma mulata bonita tôdavestida áe prateado, em péolhando em volta. Descobrem quêsão os únicos sobreviventes deuma catástrofe atômica. Que nãosentem frio. fome ou sêdc. Masacontece que ele é racista. Deies-ta os negros e se revolta pelo fatode a única sobrevivente ser umanegra. Ela ri dizendo: "Daqui adois dias você perderá todos és-ses preconceitos:' O que acontecelogo e os faz decidir a tomar co-nhecvmento do que restou domundo.

para merecer a mensagem ãe D.Iolanda e o meu eloqio cle brasi-leira amioa.

X ¦ -.¦jJjjM ''^é&%W;?Í'l .:-'fV...

. .rí _." _mBBS8______.

PICADINHO

No Copacabana, assistindo aUm Amor Suspicaz, o casal Antô-nio Carlos cle Almeida Braga.

O Teatro de Arena, depois docarnaval, inaugura um hábitobom para os freqüentadores davida noturna do Eio: o café-con-certo, às sextas, sábados e domin-gos. Enquanto bebe, confortável-mente sentado à mesa. o espec-tador vê um pequeno espetáculoem que os acontecimentos da sc-mana — um tipo de resenha -—são comentados através de músi- 'ca, poesia e textos interpretadospor atores do grupo Opinião.

Para começar o veraneio emPetrópolis, o casal João HenriqueVieira da Silva prepara-se parasubir a serra, neste fim de se-mana.

Quem não participa do filmeGarota dc Ipanema? é a pergun-ta que todos se íazem. Porque aoque parece o Rio de Janeiro empeso aparecerá no filme de Leon.

Os planos para a instalaçãode uma filial do célebre Club Me-diterranée em Cabo Frio (ou An-gra dos Reis) estão definitiva-mente cancelados. Nos terrenosdo clube precisariam ser construi-dos restaurantes, cabanas e cen-tros de diversões, mas o aluguela cobrar deveria ser, segundo atradição do Mediterranée, ínfimo,o que em termos de Brasil é im-praticável.

O jornalista paulista CláudioAbramo vem passar férias de ve-rão no Rio. Será hóspede cle Má-rio Pedrosa.0 A fantasia projetada por Ro-cha Lazão para o carnaval é a deSheik de Agadir. Com ela, Ro-cha irá ao baile do Municipal,possivelmente no camarote presi-dencial,0 O decorador Jean ClaudeBailly, de São Paulo, voltou dosEstados Unidos, onde ficou noi-vo da filha do célebre arquitetochinês Wong. O noivado foi emSão Francisco, onde a môça es-tuda pintura e o casamento'tam-bém será realizado naquela ci-dade.

As mesas cle palco do baile doMunicipal estão esgotadas, assimcomo as frisas e camarotes. Ago-ra. só restam à venda mesas noíoyer do teatro.

O costureiro José Ronaldo, nodrug-storc da Lagoa, numa des-sas noites, comprava 50 mil cru-zeiros de discos.

Os mais recentes aprendizesdo boliche: Eudes cle Orléans e *Bragança. Celsinho da Rocha Mi-randa, Sérgio Lacerda e PauloSoledade.

Sob as luzes do Bâteau, Gio-rinha Paranaguá não se atreve a 'falai' nem a rir, sem estar com asmãos escondendo os lábios. Moti-vo: as luzes fazem os dentes dosfreqüentadores azularem e pràti-ca men te desaparecerem, a talponto são fosforescentes.

O SUCESSO DE EDU

Dois brasileiros famosos emParis estão morando juntos, naRive Gaúche: Edu Lobo e o vio-lonista, professor do Conservató-rio de Paris, Turíbio dos Santos,que casou (por procuração) comSandra Assunção. Edu está sendofilmado para a TV francesa e hádias' atrás começou a compor mú-sicas para uma série de outrosfilmes, também de televisão. Poristo, adiou a sua viagem para a .Suiça e Londres, quando iria des-cansar. O filme em que apareceé de meia hora e conta coisas doBrasil. Edu é o personagem cen-trai e faz o próprio Edu Lobo.Quanto ao contrato que éle deve-ria fazer com a Barclay, não scfirmou. Eddie Barclay, com êstecontrato, teria direitos sóbre ocantor-compositor também nosEstados Unidos, o que não lhe in-teressou.

O CASTELINHO INTERDITADO

Porque suas águas estão tur-vas e prejudiciais à saúde dos ba-nhistas. a praia do Castelinho de-dera ser interditada. Isto farácom que um dos lugares místicosdo Rio tenda a desaparecer do

momento carioca. O mais curiosoé que a lenda da praia de Ipane-ma começou no pontão do Arpoa-dor. Com as ressacas violentas, opedaços de areia levou tempos de-saparecido, fazendo os rapazes eas moças habitues cio lugar setransferirem para defronte ciaFrancisco Otaviano, na "escadi-nha". Dali para o Castelinho foium pulo.

Agora, a praia mais concorri-da pelo pessoal que faz noticia naCidade deverá ser defronte chiRua Montenegro. onde por sinal,já desde o iim do último verão,as barracas abrigam centenas ciegente noticia.

qual existe um déficit, em todo oBrasil, de 70.. de profissionais.

O vestibular de Medicina, ês-te ano, tradicionalmente cheio cleacidentes, apesar dos dois que severificaram, foi dos mais bem or-ganizados dos últimos tempos.Ontem, um rapaz, chegado à salada prova com meia hora de atra-so, não pôde prestar seu exame.Motivo cle seu atraso: o rapaz vi-nha à cidade pelo trem da Cen-trai.

AZNAVOUR SEGUE 83

OS VESTIBULARES

No Rio, as moças continuampreferindo estudar Filosofia a En-genharia, Medicina e outras car-reiras. Isto é o que indicam os ín-ciiccs de inscrições para os vesti-bulares deste ano para as Facul-dades do Rio. As moças, no cn-tanto, preferem a Medicina à En-íermagem — uma atividade na

Casou ontem com a suecaUHa Thorssell de 25 anos. o can-tor Charles Aznavour. em LasVegas e pelo mesmo juiz que hámeses atrás casou Brigitte Bãrdofccom Gunther Sachs. Sammy Da-vis Jr. foi o padrinho e a cantoraPetula Clark, dama de honra.Dentre as 100 pessoas convidadaspara a cerimônia: Kirk Douglas,Tony Martin e a filha do cantor,Patricia. de 20 anos. O bolo ciocasamento era composto de cincoandares.

NÂUA ENTRã NA lNara Leão viajou ontem paraSão Paulo, de onde esticará até

Fortaleza. Desta vez. vai cantar.Mas na próxima semana, serálançada a Linha-Nara, cle modade vanguarda, popular e acessi-vel. A moda Nara será produzidapela firma Jovem Guarda Limi-tada (a mesma que lançou a li-nha Calhambeque) e cbnfcccio-nada pela Tomáso. Nela, além devestiáinhos baby look . de mini-saias haverá conjuntos até aquiinéditos, compostos de saia. cal-ça e paletó. Estes ternos já sãopara o inverno e, portanto, cle lã.Enquanto o inverno não chega,os ternos áe brim, cujos paletósnão devem ser forrados, feitos pe-los alfaiates cariocas e vendidosnas nossas lojas, continuam fa-zendo sucesso, especialmente

inum verão .que se anuncia chu-voso. Ângelo, o alfaiate, por exem-pio, termina dois terninhos deverão para a atriz Riva Blanche:os dois de brim; um em branco,o outro em verde-cáqui. Compri-mento médio do paletó cle um ter-no tipo Cardin, para mulher: CScentímetros.

Para os homens europeus, ospaletós de ternos continuam bemcompridos e de leve. évasés. Sãodesenhados por alfaiates inglê-ses, de Carnaby Street e de Sa-ville Row. Os temos são uma mis-tura do rigor da Unha das rou-pas da Edwardian Age com o es-tilo dos gangsters

"de Chicago,

isto é, um corte severo para o ter-no, e camisas cle cores violentas(com gravatas largas, de ponta eestampadas).

GATO, O MÁRTIR DO CARJSAVAL

cAraunnc.(Ci? 199?

O cartaz de Ziraldo para ocarnaval déste ano — encomen-da da Secretaria de Turismo —mostra o gato como símbolo dostrés dias de festa. "Porque o gatoé malandro, é sensual, misteriosoe tem charme. È o próprio espi-rito carnavalesco", justifica o seu.autor. "Trata-se de um símbolofigurativo, que é o mais aáequa-do para uma festa curta como éo carnaval", diz ainda Ziralâo."E ,para ocasiões como essa, ossímbolos gráficos abstratos, tiposuico, não possuem o mesmo po-der de comunicação com opovo." Para Ziraldo, o gato é omártir áo carnaval. Morre paraser transformado em tamborim,para se prestar aos três ãias áealegria. "O que, na minha opi-nião, é um tanto trágico.''

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4 — Cad. B, Jornal do Brasil, sexta-feira, 13-1-67

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EUROPA 67SYLVIA RENDA

Via VARIG

Sylvia Renel» —- Sub-Chefe a» De.partamento Feminino do JORNAL DOBRASIL — sc encontra em férias naEuropa. K a parlir de hoje você encon-Irará quase todos os dias na Passarelae na Revista de Domingo, um noticia-rio sobre ns novidades, fatos e sentesdo lado de lá du mar, Europa 67 estáaqui para vocês:

-fc Lisboa passa por um inver-íio dos 7iiais frios, na base de0o. As portuguesas adotam abotinha de verniz coloridocomo complemento número umde seus guarda-roupas, que porsinal são bastante atualizados,nada ficando a dever a Paris.% A reconciliação do c asaiSylvie Vartan-Johnny Halliãayé motivo de reportagens em tó-das as revistas européias. Com¦isso, eles voltaram à populari-dade e seus discos estão bateu-do recordes inéditos de vendas.

Dois cantores franceses vãose amarrar legalmente por és-tes dias: Aznavour, que esco-lheu uma imensa noiva sueca•— Ulla — com quase dois me-tros de altura e Antoine, quefaz uma enorme publicidade emtorno do assunto mas se nega aidentificar a nova musa. coisaque pareeja impossível de acon-tecer na vida do famoso cabe-ludo.

Portugal e Espanha tambémadotaram o crepoin como teci-do vedete. São lindos ãe morrere os sintéticos — alguns comfibras de seda pura na trama— custam 4 200 cruzeiros ometro.

Os cabelos mais comenta-dos da temporada: os de Geral-dine Chaplin, ultra curtos e osde Shirley Mac Laine, tintos decôr de cenoura madura, imen-sos até não poder mais.

A Princesa Anne da Ingla- .terra assistiu esta semana a es-tréia do filme Wait Until Darkno Stranel Thealre em Lon-dres, usando manto branco, es-tilo Chanel. Comenta-se que ajovem nobre gostariade se ves-tir em Mary Quant, mas houveum no decidido da familia real,A mie vai ter de se contentarcom os estilos tradicionalistas.

O diretor dos programas detelevisão da BBC londrina, de-cidiu que o filme baseado nahistória de Alice no País dasMaravilhas — que conta comas presenças de Peter Sellers,Sir John Gielgud e MichaelRedgrave — não é próprio paracrianças, pelo que só será trans-mitido depois das 21 horas. Apelícula é uma versão modernada velha e linda história e opaís da-s maravilhas é um localfantástico, onde os seres são de-sequilibraãos e neuróticos.

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'¦CHEMI.SE" A QUALQUER HORA

Chemise era camisa de homemna requintada língua de Molière.Virou depois blusa feminina e vesti-do de mulher. Agora o substantivoquer dizer isto tudo ao mesnfo tem-po, nessa época onde até papel ématéria-prima para a moda. Parisadota n e s t e inverno — e tambémpara a primavera que se aproximadevagarinho — o estilo chemise emmodelos para todas as horas. O mes-mo corte, com alterações que variamapenas de tecido e de detalhes.

Desenho dp. DIANA

Pela manhã, chemise em fusíãolaranja, com corte évasé, mangascurtas montadas em cavas, pela su-bida armada por pequenos franzi-dos. gola oficial e boutonnière pólocom botões miúdos em massa notom do tecido. O mesmo vestido —ou melhor, o mesmo estilo — embo-neca-se para a noite, segundo as li-.nhas do primeiro, enfeitado com ga-lao de pailletés; a côr é verde esme-ralda e o galão tem tôda a ousadiado dourado.

CULINÁRIA FRANCESAPOULET AU CHAMPAGNEET AU CHAMPIGNON

Ingredientes: uma franga no-va. e grande, meia garrafa dechampanha meio doce, meio litroda creme de leite fresco, uma la-ta de champignons, tr^.t colheresdas de manteiga, ires das de fari-nha de trigo, sal e pimenta a qõs-to-

Modo de preparar: limpe bema ave e corte e tempere as partescam tidas com sal e pimenta. Cozi-nhe a carcaça, em água e sal.Com o caldo que obtiver cozinhea. galinha até ficar macia. Juntea champanha. Em outra panela,torre a farinha com a manteiga evá misturando o caldo do cozi-mento da galinha até que fiqueum creme bem homogêneo, des-peje êsse creme na panela, deixeengrossar e junte os cham-pignons e por fim -misture o cre-

HITII MARIA

me de leite. Antes porém experi-mente de sal e pimenta. Sirvacom arroz.Êste prato é considerado umaobra-prima, âa culinária fran-cesa,

LAGOSTA THERMIDOR

Cozinhe a lagosta em água esal. Com o auxílio de uma facabem afiada, abra-a no sentido docomprimento, tire uma veia ama-relada que fica bem no centro docorpo e retire com cuidado tôdaa carne. Refogue a. carne partiãaetn pedaços com manteiga e ce-bola ralada. Faca um molhobranco, junte champignon, umpouco de mostarda e o conhaque(um cálice). Misture a lagosta aomolho e torne a colocar nas cas-cas, cubra com queijo parmesãoe pedaços de manteiga. Leve aoforno somente para gratinar.

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?-..((! desenho foi raiia rie convite de. reri.iss.it!t> <> pm hrevepoderá ser adquirido como espetacular cortina pura boxe

INDÚSTRIA DE JASMIM,UM NEGÓCIO PARA MULHER

Jasmim é uma flor de nome eum pintor que. faz flores como nin-guém, entre outras coisas. E estasemana Jasmim chegou de NovaIorque, onde pontificou como o ré-traüstan.0 1 do high-society e ondemarcou tentos lançando o seu nomena indústria decorativa. Desta vezJasmim veio para ficar e vai montaratelier na Joaquim Nabuco. Apenas,em vez de se dedicar a retratos —mulheres de sonho envoltas em flô-res e raízes de infinito — êle preten-de continuar entre nós a industria-lização de seus trabalhos: toalhaspara mesa, lenços, cortinas paraboxe, serviços-americanos, toalhi-nhas de prato, além de parêos, caf-tans, gravatas, robes d'hotes.se. Amarca é Jasmim, registrada e ga-ran tida, válida por estas plagas epor outras, também. Em vez de pin-i-r pecas únicas _ como féz recen-temente para Merle Oberon e Chris-

tinne Ford, que compraram nelelenços exclusivos à razão de 60 dó-lares cada um — Jasmim dará opor-tunidade a tôdas as mulheres deusarem a sua etiqueta e seus dese-nhos bem elaborados, por um preçobastante acessível.— Ê preciso partir para a indus-trialização, que não deixa de seruma forma de criação, nesses tem-

pos difíceis, no qual a própria, artefica engajada, com mercado peque-no e impossível para o compradorjovem.

As cores usadas para os tecidosde decoração e as roupas, são sua-ves, muitas vezes enriquecidos comcontrastes violentos. Carcarás, or-quideas, tôda a flora brasileira, bú-zios, conchas, armaduras, a nova 'te-mática que se propôs a fazer o jo-vem artista, cheio de sensibilidade.Um príncipe do desenho.

Panorama

das artes

plásticas

Maria Polo .m Salvador

MARIA PÓLO NA BAHIA— A pintora Maria Pólo estáseguindo para Salvador,onde vai assistir à inaugura-ção de sua exposição na Ga-leria Conviviam, dia 19 dejaneiro. O catálogo com boaapresentação gráfica trasreproduções a cores e "pretoe branco. A apresentação edc Antônio Bento e WilsonRocha.

CAMARGO 06 — Com. lex-.to dc Guy Brett, do Timesde Londres, recebemos o li-vro publicado pela SignalsLondon sobre a obra do es-cultor Sérgio Camargo. Aléin.do texto do critico Inglês, hácitações do próprio artista,como a seguítite: "L'artisteartisan sait .aire — et ra-conte. L'artiste createur sait.v.-.ir — ei dit".

INFÂNCIA DE PORTINA-RI — A.s Edições Bloch es-tão convidando para o lan-çamento do livro de MárioFilho A Infância de Portina-ri. que terá lugar no dia 18de janeiro, à.s 21 horas, nopredio de Manchete na.Praia do Kussel. Na ocasiãoserá inaugurada uma expo-sição de obras do escritor..O convite traz uma reprodu-ção a cores do quadro O Es-pan talho, pertencente aoacervo cio Museu de ArteModerna do Rio.

GRAVURA DE ARTE — Ocartão de boas festas feitopela Granira de Ar te-Edito-ra. com un, original üe Or-landa da, Silva, acha-se adisposição dos assinantes do1." álbum, na Escolinha cieArte do Brasil, na Av. Ma-recital Câmara. 314/4.° and,O texto do cartão é de auto-ria de Carlos Drummond dcAndrade, assinado pelo poe-ta, que assim começa: "Ocravo, a cravína, a violetaeram instrumentos de mú.i-ca ou eram flores?"

¦ PARA HOJE — A Discoté-• ca'Pública em convênio coma Cinemateca do MAM.prossegue hoje com o Fes-tival de íilmes sôbre arte,em seu auditório, na Av. Ai-mirante Barroso, 31/7.° an-dar. às 17 horas, como o se-guinte programa: A Renas-cença na Eslováquia Cen-irai. País. Tcheco-Eslová-quia. Diretor: Pavel Miskuv.A Cultura dos Trácios. Pais:Bulgária. Plástica Medieval.País: Tcheco-Eslováquia.Diretor: Joseph Zachar. .1Arquitetura Medieval naServia i na Macedònia.País: ¦ Iuguslávia.

PUBLICAÇÕES — Recebe-nios da Embaixada da Ale-manha, mais um número darevista Die Kunst und dasschone Heim. onde destaca-mos a reportagem sobre c,obra grafica cie CelestinoPiattl. Do Museu da Imageme do Som, o terceiro nume-ro de. Guanabara em Revis-Ia, ciue entre outras mate-rias apresenta a reportagemO Reis do Humorismo, deRicardo Gontijo sobre vá-rios humoristas e o artigo deAlvants: A graça de íazerrir.

SÍMBOLO DA LIGHT -- ARio Light e a Escola Supe-rior de Desenho Industrial,acabam de inaugurar a ex-posição O nòvo símbolo daLight com trabalhos de to-dos os concorrentes. EsUexposição está localizada noPavilhão Le Corbusier, naRua do Passeio. 90, ao ladodo Automóvel Clube do Bra-sil.

1NGE DE VOLTA — A.pintora carioca Inge Roes-ler, acaba ãe voltar de Bue-nos Aires c Montevidéu,onde manteve contatos comurtistas e galerias de arte.

FOTOGRAFIAS NO IBEUA Galeria IBEU, na Av.

Copacabana 690/2.°, inau-gura segunda-feira às 21 ho-ras, a exposição fotográficacie Sinagogas Européias sécs.III — XX. A mostra é orga-nizada pelo Serviço Comu-nitário Instituto BrasileiroJudaico de Cultura e Divul-gação com a colaboração doComitê Judaico Americano

Instituto de Relações Hu-manas.

NOVA EXPOSIÇÃO ~Acaba de ser inaugurada nasucursal de O Globo, na RuaDias cia Rocha. 9. em Copa-eabana. a exposição de es-culturas de Luiz de Reis cpinturas de Fred Santos.

t.i.:;'¦v

Pano rama

cio cinemaMAURÍCIO GOMES LEITE*

Jornal cio Brasil, sexta-feira, 13-1-67, Ci B — s

CÂMARA, AÇÃO "A GRANDE CIDADE", O FUME 0_ HOJE NO FESTIVAL DOS MELHORES

CENSURA ACERTA _ ODepartamento de Censuradeu um passo acertado emliberar sem cortes, filmesnacionais e estrangeiros pa-ra exibição nos cinemas dearte. Esperamos que a me-dida não fique aí. e que bre-vemente ela se amplie a to-dos os cinemas, para quenão apenas um grupo pri-vilegiado possa assistir agrandes obras sem mutila-cão.

MELHORES DE 67 DAMETRO — Com um coque-te! o oferecido à crítica espe-cializaâa, a Metro Goldwyn-Matier apresentou os trai-lers dos seus mais impor-tantes lançamentos para oano cie 67. Entre iles des-tacam-se Os 12 do Patíbulo(The Dirty Dozen), rie Ro-bert Aldrich, com Lee Mar-viu. Ernest Borgnine, Ro-bert Ryan; Depois DaquelaBeijo (Blow-Up), ãe. Mlche-lanado Antonloní, com Ve-nessa Redgrave, David Hem-minas; Por Favor. Não Mor-da Meu Pescoço! (The Vam-pire Kiilers), de Roman Po-lanski. com Sharon Tate:Que Farei Sem Voeè (FarFrom Tlie Madding Crowd);Os Prazeres de Penélopa(Penelope), rie Arthur Hil-ler, com Natalie Wood, IanBannen. Lila Kedrova; Mis-são Secreta em Veneza (TlieVenetian Affair). de JerruThorpe, com Robert Vaugh;Elke Sommer; Canções eConfusões (Double Trou-ble), de Norman Taurog,com Eivis Presley; Scorpio,o Chantagista (The Scor-pio Letters), de RichardThorpe, com Shirley Eatone Alex Cord; As Sandáliasdo Pescador iShoes of theFisherman); O Homem coma Morte nos Olhos (Welco-me to Hard Times).

NOTÍCIAS DE PARIS —De Paris, Flávio Moreira daCosta nos informa:

Edu Lobo começou amusicai Les Cahiers Brésil-liem, filme da TV" france-sa que Pierre Kast dirigiue Rui Guerra montou. Edu,Rui. Heron de Alencar _ Tu-ribio Santos serão entrevi..-tados num filme de 20 mi-nutos sóbre bossa nova, queNorma Bahia Pontes estáfazendo para a TV francesa.

Lênine e Stalin estarãojuntos no filme de FrédéricRossif, (o realizador deMourrír à Madrid), realiza-do na Rússia, com grandeparte de material de arqui-vo. em comemoração ao 50.°aniversário da revolução deoutubro.

O A Cinemateca Francesaestá fazendo uma homena-gem a Leo Hurwilz. apre-sentando uma retrospectivade sua obra, Leo é conside-rado um cineasta da maiorimportância, da escola deNew York, perseguido poli-ticamente desde o tempo dosdez de Hollywood. Seu últi-mo filme, In Search of HartCrane, feito para um canalde TV educativa, é um estu.do dc hora e meia de proje-ção, sóbre o poeta america-no Hart Crane. Èle utilizao cinema direto, sem ne-nhum rebuscado. O filme équase todo realizado na ba-se de dois tipos de planos;plano da pessoa entrevista-da e plano de detalhe, âe umtrecho da poesia de Crane.

As primeiras críticas ãMade in USA, filme de Jean-Luc Godard, são descon-certantes. isto é, os críticosnão sabem por onde agarraro filme. George Sadoul che-gou mesmo a confessar quetem de esperar algum tem-po para saber de sua impor-tãncia e compara a carreiratie Godard ao aparecimentode Picasso, principalmenteGuernica, quando os críticosnao sabiam o que dizer ousimplesmente falavam mal.

.1 direção da TV fran-cesa — ORTF — não quernem ouvir falar em Godard.Êste rompimento de rela-coes deve-se a uma entre-visla ao vivo na qual Go-dard deu algumas respostasjulgadas perigosas. A entre-vista era sôbre drogas eprostituição e algumas dasdeclarações foram; "Disse-retm-me que era surpreen-dente trazer uma prostitutaà TV. Eu nâo vejo muita di-ferença, pois todos os diasa gente vê prostitutas novídeo". Outra: "Eu acho quea publicidade é a prostitui-çao." E ainda: "Vê-se hojeem dia que para prepararas próximas eleições, o par-tido que está no poder seutiliza de um serviço de pu-Uicidade, quer dizer, ven-dem-se homens como se ven-d. u.ietos". Como se vê,Godard continua o mesmo.

CINEMATECA SÁBADO —A Cinemateca do MAM vaiapresentar amanhã, ás 24horas, no Paissandu, o filmesoviético O QtutdragéssimoPrimeiro (Sorok Pervei) deGrigorI Tchoukrai, feito em-0o7. Como complemento,Bombomania (Bomboma-nia,. de Bretislav Pojar,produção tcheca de 1963.

Dib Lufti suporta o -peso da.câmara com os dois braços, Fer-nando Duarte acha que a lu?: dosol é melhor do que tinte lâm-padas, Carlos Diegues prefere, ojornal à enciclopédia. A GrandeCidade começa: é um filme jo-vem, jeito por jovens, no interiorda jovem luta de um cinema po-bre contra as histórias mergu-lhadas no cimento armado dosestúdios. Inútil ignorar: o modode jazer cinema, num país, emque contar uma história signifi-ca agir, não busca a perfeição,mas o reflexo mais próximo

"dos

fragmento,, da realidade. Defen-do o cinema impuro como lingua-gem e como objetivo, não só parao Brasil como para todos os pai-ses onde ainda exista alguma coi-sa de novo a dizer. A Grande Ci-dade é um filme impuro, imper-feito, ate mesmo marginal na sua

vontade de cruzar o tema do Nor-deste com o da metrópole urbana.Mas é nm filme de grande coe-rência estética e humana, poisDiegues não se acovarda dianteda matéria, sólida que desejoupartir. Do choque, ficam as mar-cas, e elas estão todas no filme.A isso se chama, hoje, cinema.'

Diegues não ordena, sua idéia,do Rio (e dos nordestinos que seperdem no Rio) pelo caminhomais íácíl, que seria levar os per-sonagens ao encontro ãe cadaproblema, e da solução correspon-dente. Ao contrário, os persona-gens de A Grande Cidade oscilamentre eles e suas dúvidas, rece-ben do do exterior os dados ne-cessários para orientar o seutriunfo ou a. sua queda. O filmecompõe um quadro de misérianão só econômica, mas essencial-mente moral. __. o medo de Lu--zia tem das coisas, antes de sertriste com sua -pobreza. É o des-

«-B_«MU_l_*_l-__i_,1..Mf-III,, Mmim.

conhecimento completo que a ci-dade tem dc Luzia, da tragédiaque ela vive inteiramente, só.

Alguns críticos censuraram, emA Grande Cidade, uma inexistentedebilidade, dos personagens, queseria, acentuada pelo tora ama-dorístico dos intérpretes. Aconte-ce que o filme mostra, exatamen-te, personagens débeis, esvazia-dos. que o rosto tímido de AneciRocha, para Luzia, e os gestossem rumo tíe Joel Barcelos, paraInácio, conduzem, ao nível do rea-lismo poético que também pode-rá. ser uni dos objetivos do cine-ma brasileiro. Um poro senti-mental, ligado à sua raiz. perdi-do na dura. conquista de umnome, de um trabalho, de umarealização mínima — êste é o re-trato mais direto do homem bra-sileiro, que nosso melhor cinemadefine como um ser ainda fraco(verdade), improvisado, mas emo-cionantemente seguro dos seus

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desejos, das suas possibilidades,do sonho de um futuro que virádo mais negro conflito. "Nossamatéria-prima é a complexida-de", afirmou Diegues numa noi-te, em debate público. Complexi-dade de idéias, de formas, de todoo pensamento saído de um paiscomplexo. Contradições, natural-mente. A Grande Cidade (comoantes Detis e o Diabo na Terra doSol) expulsa a demagogia e aapresentação monolítica de umasociedade quase virgem. Tudo,aqui. nascerá da polêmica, da. bri-aa em voz alta. se fôr preciso.Justamente porisso, dá vontadede rir quando certas frases mar-cadas acusam, o jovem cinemabrasileiro de porta-vos de ideoló-pias exóticas, quando apenas exis-te uma ação experimental de umapolítica ainda indefinida. A nãoser que o alvo dos atiradores depalavras esteja no passado, nosdias felizmente já esquecidos da

cartilha primária do CPC ãaUNE. Cinco Vezes Favela.

Carlos Diegues começou exa-tamente em Cinco Vezes Favela,num episódio chamado Escola deSamba Alegria de Viver, motivode uma irritação logo transferi-da para uma'das críticas maisduras, francas e pesadas que atéhoje escrevi. Alguns anos depois,sei que. a sinceridade é sempremelhor e necessária. Pois agora.,com uma alegria sem. limites"posso dizer que A Grande Cidadee um belo e útil filme, e ciue Car-los Diegues chega ao grupo dosmais amadurecidos cineastas bra-sileiros.

A Gr.na. Cidade colocado _m u.o |_g„. „, r,_Ia,™ Hoi moll,-,,,, f,|me, _„ 66 .¦„(,_. ,, ._pt d, cnr.ma do JORNAL DO BRASIL, .,.,_ .xibid-Mo, om _______ to-lfnUM , p_rlir _•„ du_, hno Clfiom. P_i„_ndU, om con.inu.çSo ao F..IÍV.Ido. Molho,., do Ano, p,„me..o d» JB, Cin.mal...do MAM , Cm..-. Pai.,_„d_. O F.nivsl tor.J"""5"""'""1 ""*¦ ' exibiÇ-" •¦"".¦•¦_. di CaçadaHumana a domingo A faca na Água.

UM TEATRO QUE EDUCALEONA SIILÜGKK.

m. -*¦ >*¦*-¦¦ 7....;.-¦ .,f»fe'H''7 á?: ¦ -M' .yyiyiéy.m% y i7-1 *»> »*• *' ' ' 3rS|f!,; W ¦ _¦¦¦ i*C- Ifc^V-"*/ i

•i discussão tio sk.t.h — Hilton dirigindo seus mures

Catástrofe atômica. Morte Humanidade quase dizimada. Apenasdez sobreviventes e neles, o futuro donosso planeta, a continuação da vidahumana. Entre eles, uma senhoragra-fina, um índio brasileiro, umamenina vendedora de limões na fei-ra, um velho surdo e mudo. Comoestes seres vão se adaptar, como vãoenar relações de compreensão ecooperação entre si, como vão estabe-iecer urna nova civilização pós-atô-mica e o tema da peca escrita e inter-pretada por um grupo de adolescentescie Ipanema, meninas de mimi-saiacalça Lee, cara lavada e rapazes ca-beiudos da mais autêntica estirpeic-ie-ie.

O tema. entretanto é sério, éadulto, realista e cheio de angústiasdo século XX. Plenamente compreen-dido por esses meninos. Só que elesestes onze estudantes, encontraramum meto propicio para mostrar o quepensam. 'Esta peça e mais tantos outrosassuntos dá vida e da atualidade dosjovens, sao os instrumentos do seu

passatempo durante uma hora .meia. uma vez por sanaria, lá mesmo,em Ipanema. É o primeiro grupo dogênero fazendo teatro educacionalsom o objetivo final de se tornarematores profissionais. Simplesmente,reúnem-se uma vez, por semana parafazer teatro — em iodos os seus as-pectos. Criando personagens, escre-vendo suas peças, aprendendo a sedeslnibir em grupo, a ter presença nopalco, a trabalhar em eouipe Sob asupervisão do Professor Hilton CarlosAraújo — Hilton Data todos.

Vejamos o que é êste teatro edu-cacional, num sobrado da Rua Monte-negro, número 74. Sem perder tempo,surge, com a aprovação do professoro tema do primeiro exercício. A cenado elevador defeituoso — o últimocarro da noite que enguica com onzepessoas dentro. A distribuição de pa-peis c espontânea — o padre, a crian-ç;i rebelde, o homem nervoso, a estu-dante, a velha e sua neta que quer ía-zer pipi, o ascensorista. Com as ca-deiras, formado o elevador — e a pe-quena saia de aula transforma-se. To*

cios estão no elevador, todos vivem, evivem continuamente, sem distração,às veros com muito riso, sempre comconcentração, os momentos suíocan-tes dentro do elevador. Náo hãscri;:t nem ensaios, o desenvolvimen-io em cena é natural, ns idéias e diá-logos espocam na hora.

Terminado o primeiro exercício,começa a bolação de outro. — Umanoite musical para pessoas com de-feitos de audição — sugere um. A te-mática em geral é agressiva, beirandoentre situações angustiosas, dramáti-eas. patéticas, sempre humanas. De-pois de várias sugestões, decide-se en-cenar uma "reunião da associação desurdos, mudos e outros, num sábadoa tarde, para ouvir um recital de vio-lino executado por um dos membros,e discutir os problemas da inflação."

A conversa desencontrada envere-da daí por diante real, como se real-mente, estes meninos soubessem doambiente de uma associação de inca-pacitados. O senso de humor natu-ral é dominante. Uma das saídasneste segundo exercício foi a conversa

entre um senhor, lendo jornal, e umamoça que mal ouve;

_ — Qual é o seu signo? perguntaele. O que? Não vou para lugar ne-nhum. Estou bem. obrigada, respondeela. SEU SIGNO? grita éle. Com ges-tos um terceiro vem ajudar. — Souvirgem, diz ela. — Mas não é isso queestou perguntando, quero saber o mêsem que nasceu... continua o primei-ro. inconformado. L' a gargalhada égeral.

No intervalo, coca-cola para 03artistas — dez minutos de conversa,discussão informal, troca de idéia?.Surge o tema para o último skelchda farde — um coquetel em casa deum embaixador imaginário, para olançamento de um filme de co-produ-çao. Os detalhes são discutidos rápi-damente. distribuem-se os papéis —o embaixador, a embaixatriz, a estrê-la do fume fuma vedete meio escan-dalosa, mas bem aproveitável comoatriz, especifica um dos meninos), oveiho produtor dom-juanesco, a eqiii-pe do filme, os pais provincianos davedete. Por falta de mais um elemen-lo masculino, uma ds.s meninas im-provisa na varanda um biitocle de sa-mambaia. O embaixador, de caehim-bo e óculos, a vedete de estola feitade cana de chuva do Hilton e brincosde pregadores de roupa. De novo acaracterização é levada até ns últi-mas conseqüências — o embaixadorcnocado com a vulgaridade dos convi-ciados, os chiliques da atriz, as gafesda sua familia, situações engracadis-simas.

Segue a crítica do trabalho daUrde. A aula termina. A despedidaé rápida, a saida em grupo. Natura-lidade e animação — todos participa-ram, o teatro é deles.

O grupo se reúae desde julho ti!-timo. Primeiro eram oito, depois dezonze. Cada vez que um amigo ouamiga vinha assistir à sessão, acaba-va ficando. Assim 0 recrutamento éespontâneo, os pais praticamente nãoparticipam, muitos nem conhecem oprofessor. A iniciativa é toda dos me-ninos.

— A falta de comunicação, o de-sencontro das gerações, o não-diálo-go é o problema mais contundenteque se revela nessa hora semanal de.fazer dc conta, nessa hora em que osgarotos encontram a sua oportunida-tie de criar, de se expressar, informaHilton.

Há 16 anos que èie vem ensinandoteatro — a experiência iniciada quasopor acaso no Instituto Pestalozzi.trabalhando com crianças excepcio-nais. Fèz dois anos de estudos de in-terpretação com Ana Edler e Jack

Brown — nunca com o objetivo de íetornar ator. mas procurando na ex-períència um meio de ajudar. Ajuda--a criatura humana a enfrentar o sei;mundo, através do teatro. Há oitoanos que dirige a cadeira de teatreintegrada oficialmente no currículodo Colégio Brasileiro de Almeida.Também dá um curso de interpreta-cão para comerciários adultos noSMSC além do que, já mais no sen-tido terapêutico e sob supervisão me-dica. trabalha com o teatro de doen-tes mentais no Hospital Pinhal.

Acredita que através dos conheci-mentos da técnica cie interpretação,da dicção — sem visar necessária-mente o profissionalismo e sim nosentido de ilustração — o teatro podeproporcionar a noção de "onde. pro-curar a solução para tantas difieul-dades com que esbarramos na vidasejamos crianças, adolescentes ouadultos". E entre os problemas demaior gravidade está o da comuni-cacao — de idéias, emoções senti-mentos. A falta de oportunidade paracriar — principalmente entre os ado-lescentes — raramente encontraentre os adultos, no mundo dede formulas rígidas por estes criados,as condições para um dialogo.

Nesta hora e meia, às tèrças-íei-ras. seus alunos encontram estás con-dições, assistidos por dois adultos —Hilton e Nilza. sua assistente — e osresultados são animadores.

— O que procuram êsses jovens?Algo de violento e objetivo. Querempeças que falem a sua linguagem, e.que abordem temas que estejam liga,-dos as suas tensões internas •— oteatro para eles é a forma de expres-são direta e isso nos dá a opor.um-dade de perceber como o jevem vé asi e ao mundo c de que modo encaraos problemas que considera os maissérios. Criando personagens, imagi-nando situações, comunicando suasidéias, emoções e sentimentos életambém descarrega suas tensões in-ternas e. orientado, encontra ummeio de sentir a sua própria poten-cialidade como criatura humana. j_a criação de algo que mais tarde,quando adulto, vem a surpreendê-lo— pois agora, na idade de 14 ou 16anos, sua atuação é espontânea, in-consciente, revelando uma vida inte-rior rica mas não definida.

Abstraindc-se da realidade, sol-tando as rédeas da imaginação den-tro da mais completa liberdade deação e expressão, estas sessões deteatro em Ipanema dão aos meninosuma oportunidade alegre e sadia debrincar com os dramas da vida, mui-tas vezes o.s seus próprios, para de-pois sair à rua rindo.

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A VIDA DE OLAVO EM RITMO DE SAMBA

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Para mostrar aos cariocas o que foi aVida Poética dc Olavo Bilac, a Escola deSamba Imperatriz Leopoldinense selecionou15 de seus poemas e vai contar — no des-¦file de carnaval da Avenida PresidenteVargas — com samba, passistas e pastóras,destaques e alegorias, o que foi o Rio deBilac no fim do século passado, na épocados vinténs e da fartura e dos gênios domovimento parnasiano.

O samba-enredo, de autoria do compo-sitor Bidi, da Ala dos Compositores da Es-cola, põe em destaque Vila Rica, Quatro Es-tações, Crepúsculo dos Deuses. DeicndaCartago e O Caçador dc Esmeraldas, alémde recordar o poema em homenagem aDona Amélia, Rainha de Portugal, que seráum dos destaques principais.

VIDA DE PRÍNCIPE

Mestre do parnasianismo, boêmio in-veterado, amigo de José do Patrocínio, nas-cido na Rua Uruguaiana. Bilac descreveuo Rio de sua época em uma crônica ondeafirma que "às quintas-feiras e aos domin-gos abriam-se ao povo, três, quatro, cincoprados de corridas. Os bondes levavam gen-te nos bancos, nos estribos. nas plata for-mas, nos tejadilhos. As locomotivas da Cen-trai arrastavam comboios de 10, 12 va-gões atulhados de uma multidão risonhae bulhenta".

O sóbrio Machado de Assis comentouuma vez sóbre o homem que mais tarde se-ria o Príncipe da poesia brasileira: "apare-ceu ultimamente um poeta". Eram os pri-meiros tempos. Na Rua do Ouvidor lia-seBilac nas calçadas, nas portas dos bares ediscutia-se. Guimarães Passos, Coelho Ne-to, Raul Pompéia. José do Patrocínio e ou-tros, não menos famosos comemoram rui-dosamente a poesia de Bilac.

Isso aconteceu no século passado mas,no desfile desse ano, mais de cem anos de-pois, todo o encanto da época voltará aoRio na graça das pastóras da Imperatrizque cantarão a obra de Bilac na letra deBidi que afirma: "Olavo Bilac/ Onrulho doRio de Janeiro/ Tem seu nome inscrito com

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destaque/ No plantei literato brasileiro/Sua vida gloriosa/ Cheia de inspirações/Deu-lhe a possibilidade airosa/ Ao escreverVila Rica e as Quatro Estações.

E o Crepúsculo dos Deuses, com o des-taque de Ari Reis tomará forma concretano asfalto. A obra imortal de Bilac conti*nua com O Tronco de Goa, As Flores, a Ho-menagem a Dona Amélia, Rainha de Por-tugal ressoará na Avenida'na voz da Im-peratriz Leopoldinense. "As musas lhe ins-piraram um poema colossal/ em homena-gem a Dona Améiia, Rainha de Portuga:/Lara, Iara, Iara/... é a vez de Maria daPenha, destaque várias vezes campeã docarnaval, que já foi a Marquesa de Santose que agora volta à Avenida como DonaAmélia.

O poeta da Imperatriz volta e canta:"O Crepúsculo dos Deuses/ Dclenda Carta-go/ Caçador de Esmeraldas contará ahistória da bandeira de Borba Gato. nosversos imortais de Olavo Bilac revividos nodesfile e descritos por Bidi como "São pá-gihas divinais/ Que os tempos não apaga-rão jamais/...

"Em poética obsessão/ o grande sonha-dor/ inspirado nas estréias/ compôs paraelas com sublimidade/ Seus versos deamor/... Quem não se lembra da históriade Ouvir Estrelas?" Ora (direis) ouvir es-trélas...

E o poeta da Leopoldina canta para aescola desfilar "monumental/ é sua obraaltaneira/ que é sempre cantada em supre-mo louvor/ à Bandeira Brasileira/. UltimoCarnaval, As quatro heroínas de Shakes-peare encerram a apresentação da escola.Três carros alegóricos. 250 baianas em cin-co grandes alas, o abre-alas e a Comis-sáo de Frente, um conjunto de capoeira di-rigido pelo berimbau de mestre Bento emais de mil passistas e pastóras são ostrunfos da Escola de Samba ImperatrizLeopoldinense para tentar a conquista dotitulo de campeã. A porta-bandeira Valdi-ceia — que vai para a Avenida pela mãorio mestre-sala Tiãozinho — afirmou que"esse ano vai ser diferente".

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Cad. B, Jornal do Brasil, sexta-feira, 13-1-67

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Estradas do Norte— O Utulo não é pura

metáfora: a c íi d a anomorrem tantas pessoasnas estradas euro-péias como nas guer-ras. Esta talvez seja aprincipal razão de os go-vemos de todo o mundoestarem agora tomandomedidas para maior se-gurança nas rodovias eao incremento da reali-z a ç ã o de investigaçõescientificas cm grande es-cala paia pôr um fimàquele flagelo.

O M inistério dosTransportes da Grã-Bre-tanha — à frente do qualse encontra uma mulher.Bárbara Castle — acabade anunciar um nóvo sis-tema de 1 u z e s e sinaistendentes a reduzir osacidentes nas rodovias ea proteger os automóbi-listas sob quaisquer con-dições atmosféricas.

Os novos sinais serãoinstalados na d i v is ã ocentral da rodovia paraevitar que possam sercobertos por outros vei-culos em trânsito. Serãodotados de aquecedoresespeciais que impedirãoa formação de neve ougelo no indicador.

A Polícia terá o contro-le remoto do sistema.Em cada centro de con-trôle ter-se-á. em painéisespeciais, a indicação doestado dos sinais e dotempo reinante em todaa zona inspecionada.

A intervalos de minu-ios, entrará automática-mente em ação um siste-ma de controle de toíosos instrumentos que da-rá o alarme se se produ-ziu um corte na correnteou uma falha nos fios oucm qualquer sinal da ro-dovia.

Ter-se-á, assim, a cer-teza de que os sinais fun-c i o n a m eficazmente euma garantia contraqualquer distração ou êr-ro do funcionário encar-regado da central.

feste sistema, apertei-coado por xi m a compa-nhia particular, da Grã-Bretanha, recolherá ain-da outras informaçõesfundamentais — para oestudo e controle dotrânsito: número c velo-cidade — dos veículosque passam pelos sinaise estado do tempo.

O sistema atual fixauma velocidade máximade cerca de 48 quilòme-tros horários. O nóvosistema levará cm contao estado de visibilidadedevido à chuva, neve, né-voa, obscuridade etc, emarcará velocidades dis-tintas, segundo o estadodo tempo.

Escolheram-sc. por ra-zões dc segurança (algu-mas após intensivos tes-tes em laboratório c aoar livre), as seguintes ve-locidades: 16. 32, 64 c 95km (aproximadamente),por hora.

Tais velocidades nãosão obrigatórias, poisconta m as autoridadescom o alto grau de ci-vismo dos automobilis-tas britânicos e, por ou-tro lado, porque sabemos imprudentes que nãopoderão contar comqualquer indulgência porparte dos juizes, quandohouverem provocadoqualquer acidente emvirtude de sua negligên-cia.

Em condições atmosfé-ricas normais, os sinaispermanecerão apagados epara evitar o ofuscamen-to à noite previu-se umaforma dc diminuir a in-tensidade da luz.

"Prêt-à-porter"

Em Londres um ba-nheiro completo, feito defibra de vidro e comouma só unidade em seuconjunto, está sendoapontado pelo seu fabri-cante, como suficiente-

mente leve para sertransportado por dois outrês homens e tambémcomo um comnartimen-to que já sai da fábricapronto para ser instala-do.

O banheiro contém ba-nheira, lavatório, apare-lho sanitário, coberturaarqueada móvel para abanheira — c que tam-bém serve de cortina pa-ra o chuveiro —. porta-sabonetes, tomada purabarbeador elétrico, pisoetc. Pesa menos de 106quilos.

Futebol inglês

O êxito da seleção in-glêsa na Taça do Mundorefletiu-se nà tradicionalLista de Honrarias doAno Nòvo: Alfred Ram-sej', o treinador, foi íeitocavaleiro e o capitão dotime, Bobby Moore, foiagraciado com o títulode Oficial da Ordem doImpério Britânico.

As personalidades es-portivas internacio naisda Grã-Bretanha estãobem representadas nalista. Lynn Davies. queconquistou a medalha deouro do salto em distân-cia nos últimos JogosOlímpicos e o mesmo nosJogos da Commonwealthe no campeonato euro-peu de 1966, recebeu otítulo de Membro da Or-dem do Império Británi-co.

Igual honraria foi con-cedida ao nadador Bob-by McGregor e à tenistaAngela Mortimer, quevenceu o torneio indivi-dual feminino de Wim-bledon de 196.1.

Feira de presentesA indústria britânica

de presentes — que vaidas jóias de imitação aosguarda-chuvas e dos ar-tigos de couro aos traba-lhos artísticos — será te-ma de uma exposiçãomundial que se realizaráentre 6 e 10 de fevereiropróximo em Blackpool,região noroeste da Ingla-terra.

Cerca de 1 100 exposi-tores participarão desta18." Feira Internacionalde Presentes. Entre os350 expositores estran-geiros encontra-se o Go-vérno de On Lário. Cana-dá, que apresentará tra-balhos e presentes mo-dernos daquela região.

Esta indústria, umadas mais importantes daGrã-B retanh a, vendeanualmente produtos novalor de 300 000 000 delibras esterlinas. Em 1966clientes estrangeiros ad-quiriram 120 000 000 delibras esterlinas em pro-dutos fabricados por estaindústria.

Os visitantes estran-geiros à exposição dêsteano deverão proceder dcvárias partes da Europa.Estados Unidos. Au.sfrá-lia, Nova Zelândia e Ame-rica do Sul. Acima de ..18 000 convites já íoramenviados a importadoresde 50 países.

"Milonguita"

Faleceu, em BuenosAires, o compositor detangos e popular músi-co Enrique Delfino Del-íy, com 71 anos.

Nascido a 11 de no-vembro de 1895. em B.Aires, Delfy ocupou du-rante muitos anos umlugar de destaque entreos compositores argenti-nos, alcançando váriasde suas músicas enormepopularidade, caso de,entre outras. Milongui-ta, Grisetot, Ity-Ea-Si, ve-lhos tangos do cancio-neiro argentino.

Biblioteca Nacional

Alemã

A nova Biblioteca Na-cional que está sendoconstruída em Berlim.,terá em seu acervo a cc-leção bibliográfica lati-no-americana do Insti-tuto Ibero-Americano.

A Biblioteca dessa en-tidade conta com 80 milvolumes sôbre temas daAmérica Latina e é con-siderada como a maiscompleta em seu gêneroque existe na Europa.

Nações Unidas

O Embaixador da Tu-nísia, T. Slim, foi eleitaPresidente do Conselhode Administraçãodo Programa de Desen-volvimento das NaçõesUnidas.

Como Vice-Presidentesforam eleitos Jorge Pa-blo Fernandini, do Peru;J. C. Igram. da Austrá-lia; Bernard Pereira Ti-lakaratna, do Ceilão.

O Brasil participa doConselho.

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jí Serão premiadas as duas melhores fantasiasde havaianaspj cie navaianas j,

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Jornal do Brasil, sexta-feira, 13-1 -67, Cad. B —- 7

Panorama

díi noitePERGUNTE AO JOÃO

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jTi.i'./, c/rt Festival110 liai liar Uoísii

ESTRÉIA

Tuca, a gorda, simpáticac excelente cantora paulista,estreará no próximo dia 17,no Rui Bar Bossa, ao lado deRoberto Menescal e Mieli.êste atuando como ator.

ATRAÇÃO LUSA

No Lisboa à Noite estreei-rá, após o carnaval, o DuoOuro Negro, composto dedois jovens mulatos angola-nos. atração atual de Paris.O conjunto Os 3 dc Portu-gal encerrará carreira norestaurante típico de Joa-quim. Saraiva no final de ja-neiro e irá jazer curta tem-porada no Belisco, de SãoPaulo

SUCESSO

As Pussy, Pussy, PussyCais, show do Fred'.., fará,com certeza, carreira longa,dando muitas alegrias fi-nanceiras ao Carlos Macha-do. O script de Sérgio Portoé de gosto apurado, commagistrais tiradas tão dofeitio do Stanislaw. Amân-dio está à vontade e nemparece que estréia em boa-te. Rogério, o travesti, .sefirma de maneira inequivo-ca, como grande vedeta Oconjunto O.s Originais doSamba cada vez melhor,agora contando com a pre-sença da jambete Ilza Di.O corpo de baile, muito bcmensaiado, deixa impressãodas mais favoráveis. O strfp-tease, feito em moldes re-volucionários, é um dos pon-tos altos do shoio. A únicaressalva a ser íeita é o tra-balho do maitre Joel, quedeixa muito a desejar.

GREGO

Skotilis Botclis. dono doZorba. o Grego, restaurantehelènico da Barala Ribeiro,está mantendo entendimen-tos com conhecido empresa-rio europeu para a contra-tação de artistas gregos quese apresentariam no Zorba.c em televisões do Rio e deSão Paulo. Possivelmente,a partir de março.

INAUGURAÇÃO

Pub é o nome do barzinho,dc propriedade do MauricioBlum, que acaba de serinaugurado no Leme. ao la-do do restaurante Le Tzar.

SAMBA

Tito Santos confirma gueMonsueto c sua. escola desamba estrearão, hoje. noDrink, numa curta tempo-rada de quinze dias. Mon-sueto trabalhará 11a base docouvert.

DESLIGAMENTO

Jorge ótimo, ao que tudeindica, se afastará da socie-dade que mantém no Pia!,para dedicar-se, tão somei.-te ao Chez Toi, que vem seressentindo da presença deum homem com a sua capa-cidade comunicativa e rela-ções públicas natas.

COMBUSTÃO

Gasolina estreará na pró-xima segunda-feira, 16, noGaslight Club. em curtíssimoperiodo de seis dias. Após,ali se apresentará Ellcn deLima. Calulo de Paula com-prometeu-se em atuar noGaslight em /ins tle jeve-reiro.

SERESTA

A Casa do Pará, ponto deencontro da colônia nortistaradicada no Rio. deveráapresentar, às sextas-feiras,a partir das 21 horas, seres-ta.s com os mais conhecidosvioleiros destas plagas.

VIAGEM

Ellis Regina. Batlen Po-weil e o Tamba Trio farão,por conla do Itamarati,temporada em Moçambiquee Gana, em fevereiro próxi-mo.

CINEMA

ESTRÉIASO CARADURA (II Gaúcho), d. Di-no Risl. Comediu: delegação domais co mor ci* I cin o ma Ü.iüanovisita a Argentina por ocasião deum festival internacional. Ccmbenevolência, porie ser ccn-;de-rado aceitável. No elenco: Vitto-rio Gassman, An.edeo Nazzari.Silvana Pampanini, Nino Manfre-cii, Maria Grazia B-jcceila. CondorCopacabana, Con dor-Largo do Mi-cliado. Império e Amórica: 13hÍOm - Uh 30n- - 17h «Om -19h SOm e 22 horas. (14 anos).

O TÚMULO DO HORROR (la Crip-ta e 1'litcubo) de Camillo Mas-trocincjue. Mansão sinistra, heroí*na atormentada lôdns as noilespor terríveis pesadelos, assassina-tos cometidos (diro-n), pela reen-carnação de uma feiticeira executa-ds muitos anos antes. Com Chris-topfier Lee, Audry Amber, UrsulaDavis. Festival a partir de IIhorat do manhã -*- Paris-Palac»;1.1 h - 16 h - 18 h - 20 h -22 h e Brit.nl. - (18 anos).

CÃORIOIÀ (Cab.iol.), prod. espa-nhola escrita e dirigida por MelFerrer. Comédia. Com a cantoraadoleicenle Mari.o!, Angel PerÀ!-ta, Rafael de Córdova. São luis,Roxy, Miramar, Carioca: )4h —lóh - 181. - .0. - 22h. SantaAlico: 15h - I7h - l.h - 21h.(Livre).

URSU-,' PRISIONEIRO DE SÀTA-NÁS (II Torrora doi Kir.hisi), ci.Anthony Dawsort. O musculo?,oUrsus em luta contra um temívelmonstro, Com Rea Pnrk, Mi rei IleGranelli, üTtorc Manni. Plaia (apartir das 1 Oh dn manhã) — Ri-camar: 14 h - 16 h — 18 h --20 11 - 22 h. Outros: Olinda -Masco ta — Harmld» — Espíranto

Art-Merit!. - 14 anos).AGÜENTA"À

"MÃO""(Hold "On?",

de Arthur Lubln. Comédia íè-ie-iê:o prod;; tor Sam Katzman tentaprovar ciue cjusm não tem Bca-tles caça com cabeludos menosvotados — no caso, os HírmarTsHermíls. Faltam ao filme os rc-cursos mais elementares de con-vencimento. Os Hermits merecemo trono de um programa de oi-louros. Garotas: Shelley Fabares,5ue Ann Langdon. Cine LagoaOliva In: 20h30m c 22h30m. Sá-bados e domingo:: 21 li c 23h.(Livre).OS ITALIANOS 6 AS MULHERES(Gil Italiani d le Donne), de Ma-riu Girolami. Comédia: WalterChlarí. Molra Oríei, Sandra Mon-daini, Raimondo Vianello, MarioCarofenuto, Aldo Fabrizí, 5cala

Bruni-lpanema: )4 h — 16 h13 h - 20 h ¦- 22 horas (18

arc$".

REAPRESENTAÇÕÉS"ARENAS SANGRENTAS (Th. Bra-ve One), de Irvlng Rapper. His-torlnha seníímentat acompanha n-do um menino mexicano e seuamigo-touro de uma fazenda me-• •cana ate plaias d» toros. Com

o menino Michel Ray, RodolfoHoyos, Elsa Cardenas, Joi Lan-sing. Cores. Cinos Metro Copaca-bana. Metro Tijuca, A.xloca, Pax,Paratodos, Mauá p Pathé: Mh —léh - IBh - 20h c 22h. Pathé

a partir de meio-dia. (Livre*.quando" voamas" cegonhas(Lietiat Juravli), dirigido porMikhaíl Kalatozov e fotografadopor Sergei Urussevski. Uma dire-c,no lírica i; Apaixonada, apoiadoem magistral trabalho de fotogra-fia, faz esse filme voar muito aci-ma do bisonho rofeiro Cjue VitorRorov escreveu a poi tir de suapeça tOflJral Eternamente Vivpt.Um filme sóbre j. guerra ciue éprincipalmente um filme dc amor.A interpretação de Tatiana Samoi-iova (excepcionai) ajuda a aque-cer er,3a realização incomum daépoca ào Dnrjílo kruschevíono.Com Alexei Batalov, V. Merku-riev, A. Slivorin. Alaska: l-th —lóh - I8h - 20h - 22h --meia-noite. (10 anos1.

MADRUGADA DA TRAIÇÃO (Th.Nakod D.wn), de Edgar G. Ul-mer. W«storn interessante, muitaexaltado em certas áreas da cri*íica h época da estréia. Cores.Com Arthur Kennedy, Betta St.John, Eugene Iglesía, Charlita.Rcx: 14h _0m - lòh 30m -IBh ÍOm - 19h 50m -- 21h 30m.leblon: I4h - 1-h .Om - 17h20m - 19h - 20h 40m - 22nÍOm. Tiiuca: lSh 40m -- 17h20,11 - 19h -lOm - 22li 20m.(14 anos'.

BRANCA "DE

NEVE" E" ÓS" SETEANÕES (Whilo Snow and th» Sa.ven Dwarfs), de Walt Disney. Oprimeiro desenho animado emlonga metragem produzido porDisney e. sem dúvida, um dosmais expressivos. Cores. São Bon-to-Nitorói. (Livre).AMOR SUBLIME AMOR (West SidaSlory), de Robert Wise e JeromeRcbbins. Adaptação (coreográficíi tmusical) do tema de Romeu eJuliííta ao meio da delinqüênciajuvenil de Nova Iorque. Um pou-co prejudicado pelo baby foco Ri-chard Beymer. Com NathalieWood, FJusí Tamblyn, Rita Moreno,Georcje Cha^iris. Música de Leo-nard Bernstein, Cores. Riviera:14h - lòh 40 - I9h 20m -22h. (14 sno.l.

CONTINUAÇÕES '

Ò07 "CONTRA

A CHANTAGEMATÔMICA (Th-nderball!, de Te-renco Young. O ciuarto filme dasérie James Bond, reabilitando-ado passo meio em falso que foi007 Contra Goldfingor. Um bcmespetáculo no gênero. Na lu*ta contra o arciuicrimínoso AdolfoCeli, 007 (Sean Connery) tem ho-ras de recreio com CUudine Au-ger, Luciann Paluzzi, Marlin»Beswick, Molly P_ter;. Cores.Venoia: 13h40m - l_h20m - 19h<• 21h40m. (18 ano.:.A

"pequena" ioja~"da

" rua

PRINCIPAL (Ohchod na Korse),ce Jan Kadar e Elmar Klós. Sj-perior a O Anjo d» Morte (dnsmesmos autores), êsse filme, pre-

TEATRO E "SHOW"

AS TROIANAS - Traçjedia de Eu-rípedes, adaptada per Sôrtre -As conseqüênciat devastadoras daquerra de Tróia como exemplo ciainutilidade e áa crueldade de to-das as guerras. Dir. de PauloAfcnso Grisoli. Com Maria Fer-nanda, Alzira Cunha, Carmem Síl-via i Murgel, Isolda Cresta e ou-'ros. Praça Gláucio Gill — praçaCardeal Arc-verd. (37-7003). -21 h SOm, vesp., quinta e domin-go. — Ultima:, semanas.ÜM AMOR SUSPICAZ - Comédiacie Bill Manhoff. Uma moça devida fácil invfde o apartamentode um rapa: metido a intelectual.Dir. de Maurice Vaneau. Comlona Magalhães e Carlos Alberto.- Capacabr-na, Av. Copacabana,327 (57-1818, R. Teatro). 21h30m,sáb. 20h e 22hl5m; vesp. quinta-feira, lóh e domingo, 17h.

MULHTR "ZÉR0""'0UllãMETR0"""-

Volla ao cartaz a comédia di-gestiva de EdnarH Q. Alver. Dir.de Fioríano Faissal, Ccm André

flfisr Llicitli .ntM tt I li p r 0 Km

Vlllon, Diiic Lúcidi e outros. --Bolso, Rua Jangadeiros, 28 (Tei.27-3122) - 21h30m; sáb., 20h30m e 22h30rn; vosp. 5a. t dom.,17h. Só até domingo.

PEOUENOS BURGUESES - Orèmide Máximo Gorki. A decadênciada pequena burguesia rus; a noinício do século, um tema de sur-

preendente atualidade, graças ainteligentíssima montagem doTeatro Oficina, recordista de pré-mies no Rio e em Sáo Fa*.;lo. —Dir. de José Celso Martinez Cor-reia. Com Eugênio Kusnet, CéliaHelena, Renato Borghl e outros. —Maison d» France. Av. Pres. An-tônio Carlos, 58 (52-3450). Di;.riamente às 2lh, sáb. às !9h-i5m e 22h 30m. Vesp. dom.ãs 17b e 5a. às 16 horas. Sóati dia 2o.

SE CORRER O BICHO PEGA, SEFICAR O BICHO COME - Repriseda deliciosa farsa popular cieOduvaldo Viana Filho e ferreiraGullar, uma espécie de Tom Jo-nas brasileiro. Dir. cie GianniRatto. Com Aqildo Ribeiro, Ociu-valdo Viana Pilho, Jaime Coita,Maria Lúcia Dahl, Susana Moraise grande elenco. — Opinião, RuaSiqueira Campos, 143 (36-3497'.

21 h 30m; sáb. 19h 45m r 22h30m; veso.: quinta, 17h e dom.,I8h. — Temporada popular: ....CrS 2 mil.

TRSS PEÇAS~EM UM ATO - OUr.o, de Ichecov, A Ceva d*Sfllamanea, de Cervantes, UmaCarg» de laranjas, de FranciscoPereira àa Silva. Dir. de Ma-rie Clara Macho d o (O Urso! eAntônio Ghigonelto. Elenco dosalunos do Conservatório Nacio-na! àt Teatro. Consorvatório.Praia do Flamengo, 132 (25-7890)

21 Heras; vesp. dom., lóh -CrSJ mil, est. CrS 200.

O TERCEIRO SEXO - Comédiasem indicação do nome do ..u-tor. Dir. de ítalo Cúrcio. Comítalo Cúrcio, Céiia Cúrcio, ManeQuitéria a outros. Recreio, RuaPedro I, 53 (22-81o4); 21h- ve:p.5a., sáb. e dom., lóh.

o" homem" do">rincípio AOFIM - Vollí da bels se'ecão detexto? du Milor Fernandes, nt_.nespetáculo freqüentemente como-ven te, imensamente va'orir.?dopor um esplêndido desempenho

mrado com o Oscar e no Festivalde Nova Iorque, conla comi ck-traordinária humanidade, uma his-IorÍ3 ambientada na Eslováquiasob tutela de Hitler. Ccm gran-des atuações de Ida Kamínska eJosef Kroner. — rBruni-FlamenaoiI4h30m - I7n - 17i-30m - 22h.(14 anos).

RIO, VERÃO E AMOR (Brasil-T-ro;, de W-jtson Macedo. Comédiamusical em Easlmancolor. ComMilton Rodiiíiu.s, Elizabeth Gas.í.t., Augu;lo César, Bossa 3. Re-nato e seus Blue Caps, Zumba 5,lhe Brozilian Bitlle. Vitória: 14h¦- I6I1 - 18h - 20h - 22h. Ou-tros: Glória, Paz. Capilòlio-P-B-trópolis, Od».on-Kil-*! ói. (Livre}.

MARY POPPINS (americano:, pro-dução de Walt Disney. Um dosmaiores êxitos de bilheteria dosúltimos anos. Comédia musicai,com mistura de desenhos ani-mados com atores {eni algumasseqüências) — longe cie rc^rt-sentar a melhor ?radlção dis-neyana. Com Julie Andrews aDick Van Dick - Cores, àperu,Caruso: 14h30m - 1711 - 19h30m

22h. Rio: 141. - lóh 30m -79h - 21 h 30m, Outros: Bruni.Méier, Regência, São Pedro. (Li-vrc:.

ARABESOUE (Aiahesq-o), de Stan.ley Donen. Suspense de Ambiçãosofi'-!içada, fa'hando em bisar oêxito de Charada, do mesmo pro-dutor-diretor — Colorido. ComGregory Peck e Sopliia Loren.Odeon-Cineiindia: 14h - I6h -13h - 20h - 22)1. (14 anos'.CREPÚSCUIODAS ÁGUIAS (Th".Blue Max), de John Guill.rmln.História dc um ^s da aviaçãoalemã durante a Primeira GuerraMundial. Com George Peppord,James Mason, Ursula Andress. Cõ-res. - Palácio: 13h lim — 16ll

18h 45m - I9h SOm. (18anos,1.

DUEIO DOS HOMENS SEM LEI(Gtmfiglit at th* P.ocf Sands), pro-duc-ío hispano-americano dirigidapor George Marshall ç RichardBlasco. Western baseado em umahistória de luke Shorl. Com Ri-chard Horrison, G. R. Stuart. Mi-kaela, Sara Lezana. Cores: Flori-da: 16 h - 18 ii ¦ 20 h - 22horas e Alfa - (14 anos).BEAU GE5TE (Beau Gaste),"' doDouglas Heves. InframeJíocreversão do romance de P. C.Wren, épico de Legião Estrangei-ra francesa, que deu origem aoutros deis filmes, em 192ó (comRonald Colmen) c 1939 (com GaryCooper). O filme em cartaz, emcores, reúne Guy Stockwcll, DcugMcCIure, Leslie Nielsen, Telly Sa-velas —' Capitólio — Rian: 14 h

16 h - 18 h - 20 h - 22 hMadrid: 19 h - 21 horas. Chi-

tros. Leopoldina — Caseadura •D. Pedro com Pistoleiros S*mAlma. — (H anos).

A HISTÓRIA DE ELSA (Born' Freei,de James Hilf. Uma leoa domes-ficada, e que àeve ser devolvidaà lei da sslva por seus pais ede-

de Fernanda Mcntenegro. ,Dir, defernando Torres. Com FernandaMon t encaro, Sérgio Brito, For nan-cio Torres e o Quarteto 004. —Santa Rosa. Rua Visc. Pirajá, 22(47-8641)'; 21h 30m; sáb. 20h 30mi 22h 30m; vesp. 5a. 17h e dom.I8h.PINDURA SAIA"'--"Comédia mu"sical sôiiie problemas e costu-me-- de um morro carioca,de Graça Melo. Dir. do au-tor. Com Teresinha Amaio, Mil-ton Morais, Grara Mero, Mí|.ton Gonçalves e grando ienco.Teatro República - Av. GomesFreire, 474 1220271). 21h; sób.,20h e 22h 30m; vesp. 5a., 16he dom., 17h.

Ò . A"RD~AÒ~ - Tragicomédi» deBráullo Pedroso. Dir. de AntônioAbujamra. Com Cleide lácoms.Fauzi Arap, Ana Marie Nabuco,Somano Cardoso, Iara Amaral.Mesbla. Passeio, 42/56 (42.4S80).21 h; sáb., 20h e 22h 30m; ve^.,5ü. e dom., lóh.

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OS PAIS ABSTRATOS - comediadramática de Pedro Bloch sóbreomissão e desorientação dos paismodernos na educação dor. fi-lhos. Remontagem do espetáculoque fér boa carreira em Copaca-bann, Dir. dc- João Bithencourt.Com Glauce Roclia, Dsríene Gló-ria e Jorge Dória - Serrador. —Rua Sen. Dantas (32-3531!; estréiahoie, 2!h 30m.ãscensao"""e

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A GAROTA COS MEUS PECADOS(Th,> Fast lady), de Ken Annakin.Cor.iédia inglesa, à ba?« de co-lisões de automóvel ou a pé. Umdos primeiros filmes de que par-tici|bou Julie Christle. Seu nomevem* precedido na ficha por Ja-mes Robertson Ju-tice, St.mie/Baker, Leslie Philips, KalhleonHarrison. Cores. Kelly: lóh - 18h

20h 22-1. (livre;.

O RAPTO DAS VIRGENS (II Rattodali» S-sbine}, de Richard Potlisr.Melodrama franco-ítaliano ornn-mentado pela presença de Mylè-ne Deniongeot, Rosanna Schiaffi-no, Giorgia Mo!!, Scilla Gi.be!,entre as iabinas raptadas parapovoação de Roma. Cotn RogerMoore, Jean Marais, Foiço Luílt.Cores. Cinei Art-PaUcio, RioBranco, P-runi-Bolafogo: 14h — lAIj

I8h - 20h - 22h. (10 anos).

O TERCEIRO HOMEM (Th." ThirdMan), de Carcl Rsed. Drama _,suspense cm Viena, nos primor-dios da Guorra Fria. Interessamais pelos personagens de Gra-ham Greene do que pcla direçãoDreciosisla. Com O.son V.'elir:s{influencia ndo bastante o filme

e não apenas pela concepçãodo personagem;, Alida Vallí, Jc-seph Cotícn, Trevor Howard, Ber.nard Lee. Alvorada: 20ii — 22h.(18 anos).

UM HOMEM SOLITÁRIO (A ManAlonci, dc Ray Milland. Far-VVesl.Milland é melhor dirclar do quealor, o que nüo ch^ga a ser elo-gio. Com Ward Bond, Mary Mur.phy. Cores. Pal.cio-Hi_ien. polis.(14 ano-.). *

MODESTY BLAlSE (MÍdesly BI_T-5o),_ de Joseph Losey. Comédia cieespionagem de extraordináriobom gosto. Com Mônica Vitti —Em còrrs. Iraji: 17h - 19). lOm

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MÚSCULO

XOÉ "MOREIRA — Campinas. "Na, origem, mÜSCUloBignifica ratinho? Músculo tra diminutivo dc rato?"

Era. A palavra músculo c forma vernácula do latim.musctthi, ratinho —, sendo o lritim musculu diminutivode mus, rato. Explicam os etimologistas que de falo acontração de um músculo sob a pele dá a impressão de...um ratinho a esgueirar-se, e o célebre médico Celso doséculo tle Augusto já empresava o termo com o sentidoanatômico.

RELÓGIO

NILO JOSÉ DOS SAN-TOS — Bento Ribeiro. —,"Ao morrer uma pessoacom telósio no pulso, ès-le pára? 1. verdade?"

... Só em caso de ari-dente, por uma batidamais forte. — Dada a na-tureza da pergunta —justificada como curiosi-dade —- fizemos questãode consultar o Departa-mento Técnico da CasaMasson. onde uos atendeu

t com 30 anos de serviçoem relógiosj o técnicoJoão Batisia.

XADREZ

PEDRO JOSí; LIMA —Bonsucesso. — i-~~m Ha-vana por ocasião do re-cente Campeonato Mun-diai de Xadrez instala-ram-se de fato muilos ta-bulciros numa praça pú-blica para que mestres eamadores jogassem aptjs oCampeonato?"

Sim: tendo sido tcon-forme se noticiou" umainédita demonstrarão doxadrez em masea — insta-lados na praça principalde Havana 6 800 tabulei-ros para os amadores en-írentarem .IOO mestres In-ternacionais, no íim docertame. — Numa des-sas partidas entre mestrese amadores do xadrez, Fi-dei Castro, jogando com ocampeão mundial Petros-sian, e ao conceder-lhe ês-te o empate, declarou: "Ocampeão mundial não éapenas um grande enxn-drista, mas também umhábil diplomata",

EXPULSÃO

NEIDE TEIXEIRA —Vita. — "Na Bíblia o epi-sódio da expulsão dos ven-dilhões por Jesus está emque parte do Novo Testa-mento?"

Essa passagem encon-tra-se no Evangelho .se-gundo Sáo Mateus e tam-bém nos de São Marcos ede São Lucas. Em Mateus(Capítulo 21, versículos 11!

o 131 — A purificação dotemplo — lemos o seguiu-te: "Tendo Jesus entradono templo, expulsou a to-dos os que ali vendiam ocompravam; também der-1'ubou a.s mesas dos cam-bistas e a.s cadeiras dosque vendiam pombas. Edisse-lhes: está escrito: aminlia casa será chamadacasa de oração: vós, po-rém, a transformais emcovil de salteadores".

... SUBTERRÂNEOS...

LEONOR CATTANI FER-REIRA — Vila Isabel. —"•André Gldc escreveu umlivro Os Subterrâneos doVaticano? Ou foi AndréMaurois?"

.. .Gide. É de 1914 esselivro de André Gide LesCaves du Vatican — O.sSubterrâneos do Vaticano,cm que retraia a situaçãode Lafcadio. um cie. seuspersonagens mais famosos.André Gide foi agraciadocom o Prêmio Nobel de Li-teratura de 1947. falecendoanos depois, em 1951.

DICIONARISTA

MARCOS FERREIRA —Jacarepaguá. — "O eéle-bre (licionarisla Morais ti-nha um filho que sc po-p u I a r i z ti u eom apelidocurioso?"

Tinha. Antônio de Mo-rais Silva, nosso primeirodicionarista, carioca daRua do Ouvidor, que em1789 publicou em Portugal

o famoso Dicionário Mo-rais. era pai de Luis Go-mes de Morais cognomina-do o Lorde Espora.

OFICIAIS

FERNÃO AGUIAR —Belo Horizonte. — "Quan-to.s oficiais havia na Fôr-oa Expedicionária Brasi-leira da II Guerra Mun-diai? Chegavam a 2 000?"

...1539 oficiais fizeramparte da FEB na Itália. OMarechal Mascarenhas cioMorais no livro A FEB pe-lo seu Comandante, pági-na 400. esclareceu que:"No total de 1539 oficiaisintegrantes da FEB nãoestão computados treze daAeronáutica, lõ da Ativae da Reserva destacadospara a Justiça Militar daFEB, 26 capelães militares

f oficiais honorários", 2Sfuncionários do Banco doBrasil, 07 enfermeiras noposto de 2.° Tenente."

BEBIDAS

LEO M. CHADMVNN" —Gávea. — "O Brasil aindagasta muito dinheiro im-portando bebidas?"

Sim —, noticiando a Rc-vista dc Tecnologia dasBebidas 'São Pauio, no-vembro de lOliíii que noano pasmado o Brasil im-portou 1 bilhão e 022 mi-lhóes de cruzeiros em uis-qu.. champanha e outrasbebidas, totalizando 454mil litros, segundo dadosoficiais do Ministério da,Ind ú s t r i a e do Co-mércio — acentuando aRevista de. Tecnologia dasBebidas que " . Emborao Brasil precise de divisaspara importar produtos es-senciais ao nosso dasenvol-vimento, ainda não fabri-cados no País, se dá aoluxo de gastar, com a im-perdição de bebidas, maisde 1 bilhão e meio de cru-zeiros .."

PÔSTER

li C R I C O FREITAS —Vitória. — "João: Stephci.Fosler compôs a famosacanção Oh! Susanna! nn-tes ou depois de casado?"

Antes. Cognominado OSohubert Norte-America-no, Stephcn Collinns Fos-ter, que morreu aos 38anos deixando muitascomposições notáveis, ca-sou-se em 1850 com JaneMaeDow.ll e foi nos pri-metros «nos de casado quecompôs suas melhores can-ções. dentre as duzentasde sua autoria.

REIS

ZóZIMO DUARTE FI-LHO — .Tararei. — "O úl-timo rei da Espanha e oúltimo de Portugal morre-ram quando?"

...Em 1941 e 1932 res-pectivamente. O último reida Espanha, Afonso XIII,faleceu na Itália (Roma tem 1941. O último rei dePortugal, Dom Manuel II,morreu na Inglaterra —em Riehmond —, a 2 dejulho de 1932.

COOPERATIVA

1 S.A AC FALCÃO ¦—Leme. — "João: Qual uma,boa definição para coope-rativa?"

A seguinte, do Dicionáriode Cooperativismo, de Diva.B.nevide.. Pinho, editadopela Universidade de SáoPauio em 1961: "Coopera-tivas são sociedades depe.-',oa.s, organizadas embases democráticas, que vi-sam não só a suprir seusmembros tle bens c servi-ços. como também realizardeterminados programaseducativos e sociais".

CONCERTO

ALBA GOUVEIA — Ita-boraí. — "Em música, João,o que c um concerto? E...concerto grosso?"

Concerto 0 peça musicalpara um, dois ou mais ins-trumentos solistas comacompanhamento dc or-questra sinfônica ou de or-questra de câmara —. cconcerto grosso (das maisantigas formas de coucér-toi é o escrito para um atecinco solistas (violino ouinstrumentos de sopro)com acompanhamento deorquestra de câmara (emgeral só de cordas), e con-tinuo (cravo ou órgão).

LEMBRANDO

Somente fazer perguntaquem puder ouvir a res-posta, através da RADIOJORNAL BO BRASIL, desegunda a sexta-feira, dellhOSm às 12h. — Aqui sãopublicados apenas algumasdas 22 questões irradiadaspor dia. — Com muitascarlas a pesquisar, o Joãonão envia resposta peloCorreio nem informa p/telefone. — Fazer uma sõpergunta, sóbre assunto deinteresse geral o que possa,ter resposta cm poucaspalavras. — Cartas para:Pergunte ao Joáo. RADIO.TOKV.L DO BRASIL, Av.Kio Branco, 110, 5." andar.Riu ZC-21.

EDITOR:ROBERTO PEREIRA_________¦_ _WMW.WVi>'».ii,..-.»«-_--_-^-_--_?a^^

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FRANCÊS DESCOBRE NOVA. LUA DE SATURNOO Sistema .Solar acaba dc receber

mais um membro, com a descobertada décima Lua do planeta Saturno. Opequeno satélite íoi encontrado pelofamoso astrônomo francês AldoumDollfus, em fins dc dezembro.

Phoebe, a nona lua de Saturnofora descoberta em 1898 e desde entãoos astrônomos procuravam inútilmen-te por outros satélites. A tarefa não éfácil. Além da tremenda distância háo problema dos anéis, que refletem aluz solar e dificultam a observação vi-suai.

A nova descoberta nasceu assimde uma feliz reunião de sorte . tena-

cidade. Dollfus vinha observando Sa-turno há algum tempo, e-em dezembrofotografou longamente o astro, q_ie es-tava então numa das raras ocasiõesem que apresenta para a Terra seusanéis em posição inteiramente horizon-tal.

A análise minuciosa das fofos mos-trou a presença de um minúsculoponto à distância de 80 000 km do pia-neta. Convencido de que encontraraum nôvo satélite de Saturno, Dollfuspediu confirmação a outros observa-tórios. Alertados pelo aviso, na semanapassada, o astrônomo americanoRichard Walker, do Observatório Na-vai de Flagstaff, no Arizona, refez o

exame das fotos de Saturno que toma-ra no dia 13 dc dezembro. Ali estavaa luazinha, quase invisível, tão peque-na que passara despercebida quandoolharam as fotos pela primeira vez. Oque era melhor, estava exatamenteonde Dollfus observara.

Os astrônomos estimam que anova lua tem um diâmetro entre 150e 300 km e que gira em torno de Saturno a cada 18'horas. É portanto li-geiramente maior que Phoebe, masinfinitamente menor que Titã, a maiordas luas venusianas.

Como manda a tradição, caberá aDollfus batizar o novo astro e o nome

deverá ser o de uma divindade clássi-ca relacionada com Saturno, o deusromano da agricultura.

O interesse da nova descobertaentretanto é muito maior que o dc sim-pies curiosidade astronômica. A pro-ximidade da nova Lua com os anéis ex-plica por aue as minúsculas partículasque os compõem têm comportamentoestranho, inclusive a formação de umhiato entre os diferentes anéis.

Famoso pelos seus estudos sôbrcMarte. Dollfus confirma mais uma veza pujança da astronomia francesa,que sempre foi uma das mais avança-das no mundo.

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Partida do míssil Muce

A HISTORIADO FOGUETEQUE ESCAPOU

Quando foi projetado pouco dc-pois da Segunda Guerra Mundial, oMatador representava o que havia demais moderno em matéria de mísseisde médio alcance. Vinte anos depoisum Mace. versão melhorado do anti-go modelo, demonstrou sua potência-lidade escapando ao controle dos seusoperadores e voando na dire ç ã o de

¦ Cuba. não obstante os esforços dnsamericanos para interceptá-lo e der-rubá-lo.O MtSSEL QUE RESPIRA

Numa divisão simplista poderia-mos dizer que os mísseis sc dividemem duas grandes famílias: ou seja, osque respiram e os que não respiram.Respiram aqueles que tem motores co-muns a jato. e que somente podemvoar dentro da atmosfera terrestre co-mo aviões sem piloto. O.s que não res-piram tem motores-foguete, que po-dem funcionar no espaço c que des-crevém a maior parte de seu vôo ba-nstico fora da atmosfera da Terra.

Embora superados em muitos se-tores, os mísseis a jato — do tipo doMace — ainda servem como arma efi-ciente. "Uma de suas utilidades é ser-vir de isca, voando sóbre o territórioadversário e atraindo sóbre si a defe-sa. que desguarnece outras regiões poronde os aviões tripulados podem pe-netrar. Outro uso é o ataque real, jáque eles podem voar baixo, desviando-se automaticamente dos obstáculos echegar à zona do alvo sem ser detec-tados pelos radares da defesa.

Seja como fór os americanos hámuito retiraram estas armas da pri-meira linha, cedendo parte delas a.seus aliados (o Mace equipa a Alemã-nha Ocidental e a China Nacionalis-ta) e usando o resto para treinamentode seus técnicos em mísseis. Foi um

exemplar de. treino, desarmado, queem bicou para Cuba na semana retra-sacia.UMA FAMÍLIA TERRÍVEL

A história doMatador, pai doMace. começa logo depois da Guerra,quando os americanos capturaram aosa 1 e m ã e s numerosos exemplares debombas voadoras V-l, engenhos do ti-po que respira. Estas bombas, reba-tizadas Loon. foram intensivamente,experimentadas pelos americanos, queconstruíram depois um foguete domesmo sistema mas muito superior doponto-de-vista técnico. Assim nasceuo Matador, cujo aperfeiçoamento du-rou até 1954. O Matador tinha umavelocidade de 1 000 km por hora e umalcance de 900 km. levando na ogiva amaior bomba atômica que se

"podia

fabricar então. Era realmente umaarma poderosa.

Cedo porém descobriram-se duasdeficiências sérias no Matador: suavelocidade relativamente baixa permi-tia que fosse interceptado por aviõesde caca a jato e o seu sistema de tele-comando pelo rádio possibilitava aoinimigo enviar sinais falsos que des-viass.m o míssel do rumo certo.

Surgiu então o Mace. Dotado demotor mais forte, o Mace desenvolve,quase 1 200 km por hora. iem maioralcance e sobretudo um sistema de vòointeiramente automático, que cons-tantemente observa o solo pelo radar,comparando sua marcha com um ma-pa previamente traçado com o rumoque deve seguir. Este sistema direcio-nal foi aperfeiçoado pela Goodyera cpela Spark Plug: uma verdadeira ma-ravilha eletrônica.

O Mace é transportado sobre umcaminhão especial, que serve tambémcie rampa de lançamento. Outro ca-minhão leva. o equipamento eletrôni-co para o disparo. O arranco inicial éfornecido por um foguete a combustí-vel sólido que queima apenas 4 segun-dos e depois se solta. Depois o engenhocontinua seu vôo propulsionado porum motor a jato J-33.

Nos Estados Unidos o Mace e co-nhecido pela sigla MGM-13.

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AJ3LESOL NOTURNO ARTIFICIAL

_ Um dos mais extraordinários projetos espa-ciais americanos — e um dos menos divulgados —o chamado Projeto Ablc — prevê a montagem degigantesco espelho ern órbita sincrònica. em al-tura e posição tais que possa iluminar, durante anoite, vastas áreas na superfície da Terra.

VANTAGENS PROMISSORAS

Do ponto-de-vista tecnológico será uma faça-nha espetacular. Estacionado a 30 000 km acimada Terra, o espelho de quase três quilômetros con-centrará a luz solar nas áreas que se desejar, trans-formando a noite em dia pelo simples apertar deum botão.

Calculou-se que poderá iluminar áreas de300 km de diâmetro. Sua utilidade é inegável. Po-deria, por exemplo, iluminar áreas vitimadas porcatástrofes, auxiliando as operações de salvamen-to; poderia duplicar a velocidade de crescimentodas plantações, fazendo-as crescer de dia e de noi-te, poderia, finalmente, iluminar regiões onde es-tivessem sendo executadas obras importantes. Obrilho, prevêem os técnicos, será pelo menos trêsvezes mais forte do que o luar comum, e servo-mo-tores no satélite permitirão orientá-lo em qualquerdireção.

Os estudos iniciais estão concluídos. Custaram430 000 dólares e, se quisessem, os americanos po-deriam lançar éste satélite amanhã. Êle será le-vado ao espaço dobrado, dentro da ogiva de umgrande foguete, e se inflaria automaticamente,orientando-se depois na direção visada. Terá a for-ma de um gigantesco prato prateado e será visi-vel a olho nu.

DESVANTAGENS E PROBLEMAS

Os astrônomos são os que mais protestaram.Julgam eles que o clarão dêste satélite dificultarásuas observações noturnas. Os biólogos por sua vezafirmam que a alteração do sistema noite e diaprovocará perfurbarções imprevisíveis em animaise até nos seres humanos, mas existe um argumen-to mais forte que talvez seja decisivo para o lança-mento do espelho orbital: o projeto Able não é ini-ciativa apenas da ANAE. dele compartilhando tam-bém o Departamento de Defesa americano, que vêno satélite um meio seguro para deter as ativida-des noturnas dos guerrilheiros vietcongs no deltado Mekong. Iluminando a área todas as noites coraforte luar artificial, os americanos tirarão aos guer-rilheiros a vantagem das emboscadas noturnas....

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O Sistema de Armas Sea Cat,instalado a bordo do conirator-pedeiro Maris e Barros. O ãese-nho mostra a posição da torrede pontaria e da rampa quá-drupla, na popa da belonave. OSea Cat aparece em baixo e assetas indicam: 1) ogiva explosi-va de alto poder; 2) seção fron-tal com o sistema de teleeo-mando e os motores elétricosque dirigem o vôo movendo asaletas 3: 4)motor foguete queimpulsiona o missil e 5 aletastraseiras fixas.

SEA CAT

NA MARINHA

BRASILEIRANós já tratamos, era número anterior cio Jornal tio Es-

paço, da adoção pela Marinha Brasileira dos mísseis ami-aéreas Sea Cat, de fabricação inglesa.

Hoje voltaremos ao assunto por uma razão muito es-pecial: o epie era noticia transformou-se em realidade coma entrada em serviço do Mariz e Barros, a primeira beio-nave de qualquer armada do continente sul-americano areceber armamento teleguiado.

O Sea Cal é feio. econômico e eficiente — numa pala-vra — britânico. Desenhado pela firma Short Brothers __Harland Ltd., destina-se a equipar belonaves de média to-nelagem. garantindo defesa eficaz contra aviões velozes(até 1200 km por hora) atacando em vôo baixo ou picado.

O Sea Cat mede 1,50 m de comprimento e possui ummotor de combustível sólido fabricado pela imperial ..letalIndustries. Éste motor fornece um violento arranco iniciale depois sua potência diminui, queimando apenas o sufi-ciente para manter a velocidade. A pontaria é feita debordo do navio, de uma torre instalada perto da rampalançadora. De dia o sistema é ótico utilizando um visor gi-roscópico. Durante a noite ou com mau tempo, usa-se ra-dar. Em qualquer desta.s situações, porém, o Sea Cat pro-vou ser capaz de destruir aviões mais poderosos.

A rampa lançadora leva quatro mísseis, ficando o res-lo no magazine do navio. Ela funciona conjugada coma torre de pontaria, obedecendo aos comandos do seu ope-rador.

Uma cias vantagens do Sea Cat é poder ser usado tam-bém contra alvos de .superfície, bastando para isso desatar-rachar sua ogiva de fragmentação e substitui-la por outraapropriada para perfurar couraças navais. A troca podeser feita em menos de um minuto.

O Sea Cat. cuja versão terrestre Tiger Cat foi adotadapelo Exército inglês, é empregado pelas Marinhas da In-glaterra, Nova Zelândia. Austrália. Suécia. Holanda c Aic-manha. O Chile recentemente encomendou o sistema eoutras nações também estão interessadas.

No Brasil o Sea Cat equipará mais três navios, além do."Mariz e Barros. Serão eles os cruzadores Barroso e Taman-darc e o porta-aviões Minas Gerais.

O Mariz e Barros, construído no Arsenal de Marinhado Rio de Janeiro durante a Segunda Guerra Mundial, foirecentemente submetido a completa reforma que prática-mente o transformou num navio novo. Motores, sistemaeletrônico, novos canhões, e os mísseis, que foram instala-dos na popa. Os testes de aceitação foram realizados comêxito fora da Baia de Guanabara, np dia 20 de dezembropassado, tendo sido lançados dois mísseis naquela ocasião.Uma nova série cie lançamentos está prevista para marcovindouro, quando a belonave será definitivamente anexa-cia á flotilha de destróieres de que passará a ser a capi-tànea

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Imóveis - Compra e venda — Imóveis - Compra e venda ~ Imóveis - Compra e venda - Imóveis - Compra e venda

IÍNDICE

IMÓVEIS - COMPRA E VENDA 1 e 2IMÓVEIS - ALUGUEL 3 e 4EMPREGOS 4e 5ANIMAIS E AGRICULTURA . 6DIVERSOS 7ESPORTES - EMBARCAÇÕES 8ENSINO E ARTES 4MÁQUINAS - MATERIAIS . 7OPORT. E NEGÓCIOS 6UTILIDADES DOMÉSTICAS . 6VEÍCULOS 7e 8

* i *

Agencia 3Cruzadas 7Fim-de-semana i

Horóscopo 3

ZONA CENTRO

AGÊNCIAS DE CLASSIFICADOS

RodoviáriaSão fiar ir -

CENTRO

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loia 12

MAPA DO TEMPO - JB

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¦A*-4_i. rr.r,:, tru '....V^f' -\_^/. k

ANÁLISE SINÓTICA DO MAPA - frente fria em dissipaçãono Continente ao Norte da Guanabara. Instabilidade tropicalno interior do Estudo do Rio, Minas Gerais e Espírito Santoacarretando pancadas de chuva « trovoadas esparsas. O des-locamento do centro do <inti-cíclone ao Sul da frente, parao oceano, permite prever melhoria nas condições do lempoe elevação de tempere tura nas próximas 2-1 horas, mas apresença da instabilidade tropical poderá ocasionar insta-bilidade à tarde e à noite na Guanabara. (Análise Sinótícado Mapa do Serviço de Meteorologia interpretada pelo JB)

TEMPERATURAE TEMPONOS ESTADOS

Maranhão, Piauí, Ceari — jTempo: Bom com ncbuloilda-ide, Ternp.: Estivei.

Rio Grand» do Ncwla, Paraí-ba, Farnambuco, Alagoas, Ser-gípt — Tempo: Bom com nc-bulosidade. Temp.: Estável.

Bahia — Tempo: Bom com ne-bulosidade. Temp.t Estável.

Mtnai Gerais, Espírito Santo— Tempo: Instável coin pan-cadns de chuva e trovoads:no periodo, Temp.: Estável.

Rio de Janeiro, Guanabara -Tempo: Bem com nebulosi-dade. Instabilidade à tarde eja noite. Temp.: Em elevação.!

Goiás, Mato Grosso — Tempo: |Bom ccm nebulosidade. Temp.:Estável. i

São Paulo — Tempo: Bom ccmnebulosidade. Temp.: Em ele-vação.

Paraná, Santa Catarina, RiaGrande do Sul — Tempo: Bomccm nebulosidade. Temp.: Emelevação.

O SOL

AMASC. - 6hl8mOCASO - 19li44rn

(hora dc verão)

A LUA

NOVA

OS VENTOS

NO RIO

NORTE

OBOM

MÁXIMA - 29.0MÍNIMA -21.0

AS MARÉS

CENTRO

Wv^AAAPREAMAR:

4h25m/l,2m e 16hI5m/l,2mBAIXA-MAR:

llh40m/0,5m e 23h45m/0,lm

TEMPO NO MUNDO (UPI-JB)

Temperaturas máximas de ontem, e previsão do lempo parahoje nas Cidades seguintes: Buenos Aires 33°4, nublado;

Santiago, 26°, bom; Montevidéu, 31°2, nublado; Lima, nu

btado; Bogotá, 12°. nublado; Caracas, nublado; México, nu-blatlo; San Jur.n, 27", bom; Kinorton (Jamaica), 27°, '--I

Port of Spain (Trinidad), 30° sol; Nova Iorque, 0°, nublado

Miami, 26°, nublado; Chicago, 3o, abaixo de 0o, nublado;Los Ãnçj*.-!es, bom; Londres, 6o, nublado; Paris, 6o, nublado; Berlim, Io, sol; Moscou, 12° abaivo de 0o, nublado,Roma, 9°, nublado; Lisboa, 13°, nublado.

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rrtOCESSOS — 9 570 anexar o titulo de proprie-datie: 15 472 provar o estado civil; 18 750 atualizarcertidão de ônus reais; 29 883, apresentar guia detransmissão: 49 385. comparecer à P. J.; 52 910,provar estado civil; 53 322, comparecer à P. J.;59 794, apresentar guia de transmissão; 60 058,atualizar os confrontantes dos imóveis; 60 087, pro-var a_averbação da construção; 60 1G8, provar 11quitação de impostos e taxai de 1966; 104 290,anexar planta aprovada; 104 771, apresentar aguia de transmissão; 105 010, retificar a guia detransmissão; 105169, esclarecer distribuição; 106172, apresentar os atuais confrontos do imó-vel; 103 812, anexar certidão de casamento davendedora; 10G312, apresentar os atuais confron-tantes do imóvel; 106 8S2, anexar prova do esta-tío civil de Maria Cristina; 107 253, esclarecer asdistribuições apontadas; 107 425, comparecer á P.J.; 107 4-53, anexar titulo de propriedade do imó-vel; 107 547, providenciar a escritura definitiva;107 621, apresentar guia de transmissão e latidê-mio; 107 G24. apresentar certidões do 1.° e 2." Of.de I. e Tutelas; 107 652. apresentar certidão de ca-samento; 107 676, devolver os documentos retira-dos; 107 703, esclarecer distribuições; 107 733, com-parecer à P. J.; 107 738, esclarecer distribuições;10c! 095, vendedor deverá assinar compromisso deíls. 9; 108 097, provar averbação da construção.

PROCESSOS N.°s 11 712 comparecer ix PJ;17 602 atualizar certidão de ônus reais; 19 727comparecer à PJ; 34 031 esclarecer distribuições;36 912 — 37 611 comparecer à PJ: 42 433 atuali-zar certidão de ônus reais; 44 639 averbar certidãode casamento no R.I.; 45 001 comparecer ã PJ;e comprovar quitação com a Justiça Eleitoral:56 356 esclarecer se o imóvel está ou não locado;59 476 apresentar os confrontantes atuais do imó-vel; 59 663 fazer prova do registro da escritura dapromessa no R.I.; 59 929 apresentar certidões do5.° e í,: Oficios de Distribuição; 60 078 esclarecer adistribuição apontada; 60 092 completar a cadeia,sucessória do imóvel; 60 123 idem; 60 134 apre-s;ntar título de propriedade do imóvel; 60 125apresentar os confrontantes atuais do imóvel;CO 164 indicar qual a fração que corresponde àc:sa; 60 176 indicar os atuais confrontantes doi:".óvol; 100 769 esclarecer o nome da vendedora;101 £12 devolver os documentos retirados do pro-cesso; 103 931 comprovar estado civil; 104 112aprcsmtar título de propriedade; 104 891 juntarautorização dos proprietários; 105 667 juntar aver-bação do desquite; 106 489 esclarecer distribuição;306 714 apresentar quitação da Previdência Social;306 720 esclarecer divergência do preco de com-pra; 105 993 esclarecer distribuições; 107 116 efeti-var promessa de cessão; 107 242 retificar guia detransmissão; 107 315 informar se reside 110 imóvel;307 324 devolver documentos: .107 485 apresentarestatutos da vendedora; 107 558 retificar guia d»transmissão; 108 001 anexar titulo de propriedadedo imóvel; 108 05G apresentar estado civil dos ven-dedores c 108 102 esclarecer distribuições apon-tadas.

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Campos de Jordão é uma cidade tipicarnen-te européia em território paulista, que pode seratingida, da Guanabara, em nove horas de via-gem. Paia os que tém o fim-de-semana livre,constitui um bom passeio. Há dois caminhos iiescolha: via Pindamonhangaba ou via São Jost-cios Campos.

Nem tôdas as estradas brasileiras possuemsinalização atualizada. Segundo o DNER, a Rio—Hão Paulo está recebendo sinalização nova, masexistem trechos ainda sem faixas, placas indica-tivas de velocidade máxima e alerta para ascurvas acentuadas. Enquanto permanecer a fa-Uri. dirija eom o máximo dc cautela para evi-tnr acidentes.

Águas de Lindóia-, em São Paulo, fica umpouco longe da Guanabara, mas merece ser co-nhecida dos cariocas. Está a 070 quilômetros dedistância e a. estrada que a liga ao Rio é asíal-tada até Jundiaí. O trecho dr estrada de terraé pequeno.

Cabo Fnu é um das passeios preferidos pe-los cariocas, nos fins de semana. Pica a 13Uquilômetros da Guanabara, possuindo igrejas an-liquissimas a serem visitadas, recantos pitores-cos c praias muito bonitas. Os automobilistasdeverão fazer a travessia da baia usando anbarcaças e depois tomar a estrada para CaboPrio. Após o desembarque em Niterói verifiqueas placas que indicam o caminho certo- Não seesqueça de levar roupas de banho de mar e equi-pamento para a pesca. Náo espere encontrar es-iradas muito boas. E'as eslão pés-imãs, havendoburacos em diversos por.tos.

Ao parar nas estradas, procure estacionarnos acostamentos (acostamento é a margem nãc:asfaltada das estradas!. Estacionamento na pis-ta c perigoso para você próprio e para os ocupan-trr, dos demais veículos. Se tiver que estacionara noite mantenha acesas as lanternas de seucarro para que o vejam a distância segura.

Cum os seus 118(i metros de altura e tem-peratura média de 19 graus, Poços de Caldas éuma ótima cidade para quem gosta de clima frio.Você poderá ir a Poços de Caldas de trem ou daônibus, caso náo possua automóvel. Tendo carro,vá pela Rio—São Paulo até pouco depois de Re-sende. tome a estrada para Caxambu, vá atéCampanha e siga em írente. A estrada de Ca-xambu para Campanha é nova e possui íarcasinalização que o orientará.

A velocidade máxima nas estradas é de 80quilômetros por hora. Nas cidades, o limite é deBO quilômetros. Ao voltar de seu passeio rie fim-rie-semana. tenha cuidado ao chegar à AvenidaBrasil. Reduza a velocidade e tenha cautela paraterminar bem o seu passeio.

Paquetá é ainda um dos mais interessantespasseios da Guanabara. Possui lugares pitores-cos an cada esquina, praias muito bonitas c vá-rios pontos de grande beleza. Para os que gos-tam de exercícios, há barcos a remo de aluguellia Praia José Bonifácio, e em vários locais hácharreles e bicicletas para serem alugadas aosturistas. As barcas para Paquetá saem da PraçaQuinze ás 51i30m, VhlOtn, 1011, 13h. lóh. 171l30m, 19he 22h30m. Aos domingos e feriados, a primeirabarca parte às 7 horas, seguindo-se o horárionormal para os- dias úteis. Preço das passagens:dias úteis: CrS 150; domingos e feriados, Cr$ 250.

Ao sair com seu carro para uma long-a viagemíaça um roteiro racionalmente planejado. Tenhaem seu poder um mapa rodoviário e se informe,se náo conhecer o.s lugares por onde vai passar,dos locais onde pernoitar, dos postas de gasolina cdas condições das estradas.

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É grande o número de acidentes com veiculonas estradas próximas à Guanabara, nos fins desemana, por causa do movimento do tráfego. An-tes de iniciar sua viagem, examine as sistemas desegurança de seu carro, dendo especial atençãoaos íreias e ao mecanismo da direçáo. Depois dciniciá-la, dirija com muita cautela, evitando ul-trapassagens perigosas, velocidades muito altas ofreadas bruscas.

4 <• *

Se você dispõe de tempo, neste íim de semana,vá conhecer as cidades históricas de Minas Gerais,Ouro Preto, Congonhas, Sabará, Tiradentes e SãoJoão Del Rei. Não ficam muito distantes do Rio epossuem monumentos históricos, museus, igrejasque devem ser conhecidos por toods. Há hotéis ra-•zoáveis nessas cidades. Querendo, vá, antes, a BeloHorizonte, que fica próximo de Ouro Preto.

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Novas estradas asfaltadas vem tornando maiora chance dos cariocas para realizarem boas excur-soes. Se você dispõe de tempo, aproveite para co-nhecer a nova estrada que liga Caxambu a Cam-panha. em Minas, e que tornou muito mai? pró-xima.s as cidades de Cambuqttira e Lambari. Emtôdas essas cidades há bons programas em pers-pecviva. A estrada é a que vai a Caxambu, pas-sando pela Presidente Dutra.

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Os leitores que desejarem quaisquer outras in-formações sóbre pontas de atração turística, estra-das. passeios no Rio. condições do tempo nas ci-dades do interior e Capitais do País. devem tele-íonar para o Serviço de Utilidade Pública da RA-DIO JORNAL DO BRASIL. Telefone 22-1519.

M *

Obedecendo às placas e letreiros dc indicaçãoexistentes nas estradas, você estará evitando no-vos acidentes. As causas mais freqüentes de de-sastres nas estradas são as ultrapassa gens perigo-sas, excesso de velocidade c tráfego na contra-mão.

y * *

Náo muito distante do Rio, há cidades que po-dem c devem ser visitadas por aqueles que gostamde viajar nos fins de semana. Situadas numa re-gião que possui um dos melhores climas do Brasil,Miguel Pereira, Pati do Alteres, Arcozelo, Portelae Baráo do Javari encontram-se a pouco mais de120 quilômetros de distância e tém muita coisapara ser vista. Essas cidades possuem bons hotéis,mas estão ligadas ao Rio por estradas precárias. Asubida da serra em dias de chuva é perigosa.

V <í i/

Em estrada poeirenta, não fique muito próxi-mo do veiculo que vai à sua írente. Diminua amarcha para não receber muita poeira. Se ultra-passar o outro carro, procure se distanciar o bas-tante para não atrapalhá-lo. Ao dirigir em estra-da de terra batida tenha muita atenção e nãoande em velocidade além da regular. Os freios sãomenos eficientes na terra, pois é menor a aderén-cia dos pneus.

¦¦í n *

A 140 quilômetros do Rio — pouco mais detrês horas de viagem — encontram-se as cidadesdo Barão de Vassouras e Marques de Valença, quepossuem um dos melhores climas do Pais e muitacoisa que atrairá a atenção dos turistas. Depois dcpercorrer os 17 quilômetros da Avenida Brasil, vocêdeverá tomar a Estrada Presidente Dutra e, noquilômetro 49. a estrada que o levará a essas duascidades. Se preferir, use a estrada que .se iniciano quilômetro 73. Além de conhecer fazendas doBrasil Império, em Marquês de Valença e Vassou-ras, você poderá comer muito bem em ótimos lio-teis e restaurantes.

• »Os leitores que desejarem quaisquer outras in-

formações sóbre pontos de atração turística, estra-da.s. passeias no Rio. condições do tempo nas ci-dades do interior e Capitais do País devem telefo-nar para o Serviço de Utilâidade Pública da RÁ-DIO JORNAL DO BRASIL. Teleíone 22-1519.

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agendaEMPRÉSTIMOS — A Carteira de Consignações<in. Caixa Econômica receberá, hoje. dia 13. aspropostos tle empréstimos <le números até 9 fiCO,já informadas pelas repartições em f|iie traba-1'r.am os servidores. O posto de—recepção funcio-na permanentemente no Edlflcio-Sede da CaixaEconômica, na sobreloja, entrada pela Rua Se-nador Dantas, dis 8 às 13 hora,';, diariamente.

KMPREpOS — As ofertas de emprego de hoies&o as seguintes: Meio-Oficial Eletricista 1; Ajus-tador Mecânico 1; Cortador de Fábrica de Rou-pas 4; Alfaiate <ie Fábrica 4; Cortador de Cha-pa 1; Carpinteiro Embalador 2; Modelador deMacieira fl; Frezadov 11; Plainador fl; Pontógra-ío 1; Cortador oo Folha 10; Gravador 8; Recra-vador 10; Carpinteiro 21; Armador 1; Motorista14; Cakieheiro ce Metal 1; Compositor Qrfiíieo2; Tc-civcivo (i; Estciador 1; En adernodor 1; Cos-turelro de Lívto 1; Montador tíe Transfoj-mr.dor1; Mecânico dc Bancada 1; PeíTtiro 1: Enrola-dar cie Motor 1; Enrolador de Eco,nas 1; Enge-nliclro <ie Produção 2; Esmcador 10; Marceneiroô; Mecânico de Máquinas cie Costura 1; Va.ssou-reiro 2; Manipulador 4; Meio-Oficiol de Carpin-teiro 1; Serralheiro 3; Torneiro Mecânico 10;Llnotlpista 1; Dobrador Gráfico 1: Mecânico cieRefrigeração 7; Cortador Gráfico 1.

TCNEL — A Central do Brasil inaugurou, ontem.o nóvo Túnel Moeda, na variante do Paraopeba,Minas Gerai?. c.'400m de extensão dando cum-primento a seu piano de obras de alargamentoe substituição dos túneis com deficiência de ga-b.ixito a fim de permitir a utilização de seu ma-terip.l rodante. em expansão. Para alcançar onóvo, túnel foi construída, também, uma variantecom dormentes de concreto c trilhos soldados den-tro da técnica mais moderna. Pela Variante deParaopeba se escoa o minério de ferro para ex-portação c para abastecimento da. indústria na-cional.

TRENS — Hoje, dc 11 às lGh os trens com dcs-tino a Deodoro, não farão parada nas Estaçõesde Engenhe Nóvo, Méier e Todos os Santos.'ESTAÇÕES — A Contadorla-Geral de Transpor-tes comunicou à Centra! do Brasil, nue íoramfechadas ao tráfego. ',,._ Estações de Ataliba Leo-nei e PIraju, na E. F. Sorocobana, e, na E. F.Mogiana a.s de Amparo, Cajuru e Baldea.ão.Também, p. partir do dia 15 rio corrente serãotransformadas em parada-; as Estações rie Es-fc-ves e Fernandes Figueira, no ramal rie Ja-cutinga.

CONCURSOS — O DASP comunica que estarãoabertas no Estado da Guanabara, de 16 a 3!. nsinscrições dos concursos para Engenheiro e Eco-nomisca cia Caixa Econômica Federal do Rio cieJaneiro. Maiores esclarecimentos, os interessadosdeverão dirigir-se ao Posto de Inscrições, Minis-tério da Fazenda, anriar térreo. •?• A prova prá-tico-oral do concurso oe Faroleiro do Ministérioda Marinha, para os candidatos Inscritos no Es-tado da Guanabara será realizada no Cenlro deSinalização Náutica e Reparos Almirante MoraisRego (Ilha Mocangué Grande) de acordo coma seguinte escala: Inscrições dc 1 a 102, dia19-1-67, às 8 horas e de 103 em diante, dia 20-1-67,ás 8 horas. O transporte dos candidatos seráefetuado por lancha que partirá do Cais da Ean-deira do Ministério da Marinha, às 7h30m. •"As provas escritas de Contabilidade Geral e Con-tabilidode Bancária e Industrial do concurso paraContador da Universidade Rural do Brasil doMinistério da Agricultura, serão identificadas nodia 23-1-67, às 14 horas, na Escola, do ServiçoPúblico, Ministério da Fazenda. 7.° andar — GB.

LOCOMOTIVAS — A Rede Ferroviária Federa!acaba de adquirir da General Motors 4Í) locomo-tivas diesel-elétricas que irão operar na.s linhasda Central do Brasil. Do total, 45 unidade:-, sãodo modelo SD-38 de 2 000 HP e 4 do modelo SD-40de 3 OCO HP. A comp'-':'. será'financiada pelo Ban-co <!e Importação e Exportação, de Washington, e.pela General Motors. A entrega das novas locomo-tivas c.rá, programada para março. Com as loca-motivas agora adquiridas elevar-se-á, para 362 ototal de unidades GM eni operação na Rede Fer-roviária c uni total de 554 locomotivas GM estarãoem serviço no pais.

NUTRICIONISTAS — Estarão abertas as inseri-ções para um Curso de Nutricionistas na Sede cioInstituto de Nutrição, no Largo da Misericórdia,24, 2.° andar, até 31 de janeiro." das 13 às 17 horas,exceto aos sábados. Informações no local.

ESPEG — Estarão abertas até o dia 19, das 8 às16 horas, inscrições para contratação de médicospara a Divisão Médica da Secretaria de Adminis-tração, na especialização de Psiquiatria. A idademáxima é de 45 anos incompletos. O candidatoprestará Prova de Titulos, que comprovará sua boaexperiência na especialização e na qual serão ob-servadas as seguintes condições: al os titulos dc-veráo ser apresentados no ato da inscrição; b)juntamente com os titulos deverá ser apresentada,em três vias, uma relação datilografada dos mes-mos, de acordo com a numeração aposta a cadaum, contendo, também, um resumo do conteúdode cada titulo. Documentaçáo exigida: duas fo-tos ô::4 de frente, datados, sem chapéu; Titulo deEleitor; Cr> 840 em selos de expediente do Esta-do da Guanabara e Carteira Profissional forneci-da pelo Conselho Regional de Medicina do Esta-do da Guanabara. A ESPEG funciona na Ave-nida Carlos Peixoto. 54, Botafogo, Túnel Novo.Contrata vão de Técnicos de Laboratório, na espe-ciaiizaçáo cle_ Análises Clinica.-:, para a Divisão Mé-dica cia Secretaria cie Administração. Inscriçõesabertas na ESPEG até o dia 19 cie janeiro, no ho-

. rário das 8 às 16 horas. A idade máxima é cie 40anos incompletos. O candidato prestará Prova cieTitulos, que comprovará sua boa experiência r.aespecialidade e na qual serão observadas a.s ,se-guintes condições; a) os títulos deverão ser apre-sentados no ato cia inscrição; b) juntamente comos títulos deverá ser apresentada, em três vias.uma relação datilografada dos mesmos, de acordocom a numeração aposta a cada um, contendo,também, um resumo do conteúdo de cada título.Documentação exigida: duas fotos 3x4 de frente,datadas, sem chapéu; Titulo de Eleitor; CrS 810em selos de expediente do Estado da Guanabara eDiploma ou Certificado de Técnico de Laboratório

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devidamente registrado no Serviço de Fiscalizaçãode Medicina e Afins. — Concurso de Professor ceEnsino Médio para a Secretaria de Educação e Cu;-tura, na disciplino de Geografia — A ESPEG tor-na público que a prova Escrita será realizada nodia 23 cie janeiro, de acordo com o seguinte h"-rário: ãs 8 horas — prova de dissertação e ãs Ifíhoros — prova cie resolução de questões. O.s can-didatos deverão comparecer com 30 minutos cieantecedência, munidos de cartão de inscrição, dedocumento de identidade, de régua, lápis preto,borracha, esquadro e compasso.

PAGAMENTOS — A Secretaria de Finanças pof;:i,hoje os servidores rio lote ã. "* Começo dia 10 a,paçamento dos aposentados da Unióo. Recebemneste ciia os componentes do.s livros 4101 a 4105.cio Ministério da Fazenda. *"'" O Banco do Esto-ri'i da Guanabara creditará em coma hoje, atro-vés de suas 33 agências metropolitanas, os ven-cimentos dos servidores do Esiodo. lote 5: Fundo-cio Leão XIII; Refinaria de Petróleo de Mangui-nhos S.A. e Gabinete do Ministro da Aeronáuü-ca <folha suplementar^.

BOATES — O Jui?, de. Menores esclarece aos res-ponsáve.is pelos clubes sociais e esportivos, que w.permissão de ingresso de maiores de 18 onos cmboates quando acompanhados de seus pais ou tu-tôres, só se refere àqueles cuja freqüência c limi-tada ao quadro social da entidade. Nos estabeie-cimentos comerciais do gênero, ou acessíveis ocpúblico, embora em recintos de clubes, a proibi-ção continua sendo a que determino o Código dcMenores. Isto é, alé os 21 anos de. idade.

MENORES — O Juizado de Menores da Guana-bora avisa aos responsáveis, por escolas de sambo,blocos e demais conjuntos carnavalescos que es-tão abertas as inscrições para participação de. me-nores nos festejos de 1907. Os interessados devemprocurar o Serviço de Fiscalização daquele órgãojudiciário, na Rna do Senado, 20. 3.° andar, da?;12 às 17 horas.

Si.MUOEO — Com a presença de jornalistas, in-telectuais, artistas e altos dirigentes da Rio Light,foi inaugurada no Pavilhão Le Corbusier, na Rua.do Passeio 90. uma exposição sóbre O Nóvo Sim-liol« dn Light, que ficará franqueada ao públicodurante quinze dias.

M"Z — Porá expansão e melhoramento da redecie distribuição de energia e .segurança cir; pes-scal que realiza esse serviço, ioraa-.se indispemisà-vel interromper o fornecimento de eletricidade nosseguintes logradouros: Amsnhtí, sábado — ZONASUL — Nas Laranjeiras, entre 6 e 17 horas. Ruas,Ipiranga. Estêves Júnior. Coelho Neto, CondeBaipcndi dos Laranjeiras, Eugênio Hussak « Tra-v:ssa Euclides de Maios. ZONA NORTE — Nollngenho Velho, entre fi e 16 horas, Ruas HaddockLobo, Afonso Penna. Campos Sales, EngenheiroAdel, Manuel Leitão. Tenente Vilos Bõa-s, MaestroVilas-Lõbo, Professor Gabizo, Travessas Vitor c cioCruz. No Andaraí, entre 11 e 17 horas, Ruo.s Perei-ra Pontes. Guamerim, Pontes Correia. Paula Brito,Gastão Penalva, Rosa e Silva No Petlrcgnlho.entre 11 e 17 horas. Ruo.s Lopes Trovão, CapitãoFélix e Marechal Jardim. SUBÚRBIOS DA CEN-TRAL — Em Riachuelo, entre 11 e 17h30m, RuosMagalhães Castro, Esmeraldlno Bandeira, AnaNéri. Flack, Lino Teixeira, Carlos Costa, José Fé-Ux, Perseverança, Dr Manuel Corrui, Vieira da,Silva, do Engenho Nóvo, Paim Pamplona, Clarade Barros e Cadete Polônia. No Engenho Nôvo,entre 6 e 7 horas, Ruas Joaquim Távora. Dr.Jobim, Bela Vista, Antônio Portela, Matias Aires,Eduardo Raboeira, Conselheiro Jobim e TravessaÁlvaro Em Todas »\ Santos e Méier, entre 6 e IThoras. Ruas Santos Ti tara." Paulo da Silva, Araúio,Domingos Freire. "A", "B", Almirante Calheiroscia Graça. Silva Rabelo. Juruvlai-a. Medina Adria-no. da Vila. Travessas Colibri e Borges; entre lie 16 horas, Ruas Coração de Maria. Castro Alves,Salvador Pires. Visconde de Tocantins. Santa Fé.Getúlio (¦ Podre- Edefonso Penalva. SUBÜRBIOSDA LEOPOLDINA — Na Penha, entre 6 c 17horas, Ruas Luiza áe. Figueiredo. Panamá, Bell/ri-rio Pena, Montevidéu. Conde de Agrolongo, Hon-duras, Quito, Santiago, Grão Magiiço. Frias Rou-pinho. Aurora, Deli ina Enes, Guaionazes, Indígena,Capanema e Praça Americana. Em Cordovil e. Brásile Pina, entra 6 e 17 horas. Ruas Tomás Lopes,Apiá, Acarai, Coita. General Silveira Sobrinho,Pascal. Sáo João Gualberto, do Trabalho, Corlntia,Tranqüilidade, da Coragem. Marco Polo. Galvanl,Feliciano Pena, Antônio Stcrino, Tejupá, da Jus-Mça, Egípcia. Frisia, Apiá, Engenheiro LafaietoStockler, Professor Artur Thirée, Gilberto Goulartde Andrade, da Coragem. Avenida Brás de Pina,Oliveira Belo, Meriti, Travessas da Prosperidade,da Amorosidade. da Benevolência, da Confiança,da Brandura, da Amizade. Estrada do Quitungoe Praça Setúbal; entre 8 e 12 horas. Ruas PauloBregaro, Cllo, Vera. Ipané, Barra Mansa, Ipameri,Iraçu. Igaçaba. Iramaia. Itapuava, Itareru. Fer-reira França. Ouriques, Taborari. Aguapé, Tiboim,Aracoia, Guatemala, Coimbra. Braga, Na já, OrojóContra, Grouna. Luis Braíller. Joaquim Monteiro!Pindaí, Abaiba, Caraipe. Piricumam. Puriatá, Al-«mira, "K". Colrana, Sonsa Carvalho, Sá Freire,Quiraré. Pixaúba, Iguaperiba. Mariri, Umanapiá.Japegoá, Algeundar. Oriente. Pafú, Professor Li-neu Silvo. Engenheiro Ernáni Mendes, MarechalSetembrino. Caruná, Maestro Barreto, HorácioCartier, Luis Aranha. Lisboa. Santarém, EstradaPorto Velho, Avenidas Camões, Antenor Navarro.Arapogl. Luzitánia. Praças Almeida Garret, Inhan-Só e. Professor Otelo Reis. ESTADO DO RIO —Em Queimados, entre ti e 17 horas. Ruas Dr. ElóiTeixeira. Rio D'Ouro, Alves, Lazareto, Itatlnga,Santa Cristina. Santa Paulo. Santo HumbertoPedro Jorge, Tibiri, Monica. Terezinha, Catou-duva, Itaquatiá, Zelinda de Carvalho, lôrio Carlos,Heloísa, Marcilio. Joaquim cios Santos, Estradas cioOlaria, Carlos Sampaio. Avenidas Olímpio Silva,Irmãos Guinle. Tinguá, Camarim. Travessas Ma-chado. Rio D'Ouro, Praças Pelegrino dc Azevedoe Saad. Em Nova Iguaçu, entre 9 e 18 horas. Ruascio Encanamento, Damas Bati ta, Clara de AraújoMaria da Glógia, Terezinha. Dr Lassance CunhaMaria Fernandes e Dona Chiquinha. Em'Grania-cho, entre 11 e 17 horas. Ruas Cariris, São Cristo-vão, Monte Castelo, Vicente Avelar. Alagoas,Cambuci, Freitas Lima e Travessa Goitacazes.

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Pessoasdesaparecidas

O Serviço dc Utilidade Pública da KAI.IOJORNAL DO BRASIL relaciona, abaixo, o nomedas pessoas desaparecidas c que, até o momento,não foram encontradas por tens parentes. Quemsouber o paradeiro destas pessoas deve liprar para22-1519.

ALENIR DE JESUS ALCÂNTARA, 15 anos,parda, cabelos c olhos castanhos. Infs. telefone4(153 Petrópolis. — ANTÔNIO CARLOS ATUATI,Ifi nnos, branco, cabelos e olhos castanhos. Inf.telefone 28-373.1. — ADERSON COSTA PEREIRA,15 anos, branco, cab. e olhos castanhos. Inf, paraRua Joaoulm Silva. 59. ANTÔNIO GONÇALVESDE OLIVEIRA, 2l! anos. moreno, cab. e olhos cas-tanhos. Inf. Rua C. Vila Santa Rila, 325, CaninoGrande. — ALTAMIRA GONÇALVES DOS SAN-TOS. 20 anos. mulata, cab. e olhos pretos. Inf.23-8566, ramal 219. — ANTÔNIO DE OLIVEIRASERRA MADURmR .. 48 anos. mulato, cab. ..'ri-SOlhOS, olhos verdes. Inf. 28-2-104. — CÉLIA REGI-NA AMARO. 9 anos. nreta, cab. e olhos pretos. Inf.Rua Teixeira de Melo. 105. — CLÒVTS ANTÔNIOCARVALHO. 15 anos. branco, cab. e olhos east. Inf.tr!. PSI — Sâo José do Río Preto. — CARLOSALBERTO RODRIGUES. 10 anos. preto, cabelosc olhai pretos. Inform. 28-8733. — DOMINGOSSALITURNO SOBRINHO. 50 anos. branco, doentomental. Informações Rua Mntumbi. 59. — ELISAPEREIR * DE PRENTAS. 62 anos. branca, ca-be'os grisalhos e olhos castanhos, doente men-tal. Infs. .!R-fir:J9. — KLIETE DE SOUSA, 18 anos,morena, cabelos " olhos pretos. Inf. 25-9876. —ADNEUZA GOUVEIA. 13 anos. parda, cab. eolhos castanhos. Inf. 37-71155. — EDMA MARIABITTENCOURT. 18 anos. branca, cab. e olhos cas-tardio.": 'doente mental). Inf. tel. 292, ramal 11. —EDNEUZA GOUVEIA, 13 anos, parda, cabelos eolhos pretos. Inf. 37-7G55. — EVARISTOCONCEIÇÃO. 24 anos, preto, cabelos e olhospretos. Informação 48-4636. — ERICO ME-DEIRO PINHEIRO, 19 anos, mulato, cabelosc olhos pretos, (surdo e mudo. Inf. 29-5492. —FRANCISCO CARLOS DUARTE DA COSTA, 13anos. moreno. Informações telefone 30-4013. —GILSON RESENDE TARDIVO, 30 anos. branco,cab. e olhos castanhos. Inf. tel. PSI Santa Cru/.

GILSON PERRETRA DO LAGO. 25 nnos,branco, cab. pretos e olhos castanhos. Informações49-7733. -- GELTOM INÁCIO LOURTANO. 32anos. branco, cabelos o olhos pretos. Informa-<;õ.s 37-4834. — GLORIA MARTA DE OLIVEIRASOUZA, 23 anos. branca, cab. e olhos pretos. Inf.¦49-0074. — GERALDO ANTÔNIO ARRUDA. 13anos. preta, cabelos e olhos pretos (muda). Inf.48-4652. — GERMANO DETRANO, 35 anos. bran-co. cab. e olhos castanhos. Inf. Estr. Vicente Carva-Iho. 433. —HIPIGENA DOS SANTOS, 32 anos.preta. Informações 33-8456. — HELENA MOTAR-GIACOMO, 46 anos, branca, cab. e olhos casta-nhas. Infs. tel. 27-6572. — HELOÍSA LOURDESNISIO. 12 anos. branca, cabelos e olhos pretos.Inf. telefone 43-1728. — IARA COSTA LIMA. 24anos. branca, cab. e olhos east. Inf. tel. 46-9019, —

JOAO FERREIRA. 18 anos, mulato, cab. e olhoscastanha". Inf. tel. 27-1750. — JOSÉ DE FREI-TAS PEREIRA. 60 anos. branco, cabelos crisalhos.Inf. tel. 32-7336. — JOSÉ DANIEL DA SILVA, 35anos. prelo, olhos prelos. Infs. p a Rua João deCastro. 1 259, Nilópolis. -- JOAQUIM ANTÔNIOJOSÉ DE SIQUEIRA. 72 anos. branco, cab. s.i.u-lhos e olhos verdes, Inf. 23-4254. — JOAO CAPIS-TANO DE MENESES, 49 nnos, moreno, cabelos eolhos castanhos. Inf. 25-4357. — JESTEL MUSI,24 anos. branco, cabelos loiros e olhos azuis. In-formações tel, 28-8407. — JOSÉ LEITE. 60 anos.branco, cab. grisalhas e olhou castanhos. Inf. R. deSantana. 124. — JOSÉ LUÍS PINTO DE SOUSA,18 anos, preto. cab. e olhos pretos, (surdo e mudo).Inf. tel. 859 Bnnt-u. — JOAO VENCESLÁU SA-SEK, 5 anos, branco, cab. louros. Inf. 36-3797. —JUREMA DA SILVA. 14 anos. branca, cab. o olhascastanhos. Inf. 58-9711. — JOAO DA CONCEI-ÇAO, 9 anos. preto, cab. . olhos pretos. Informa-cões tel. 58-9980. — JECIMAR FERREIRA. IGanos. branca, cab. e olhos pretos. Informações te-lefone 27-2221. — JOSft CARLOS DE OLIVEIRA,15 anos. moreno. Inf. 23-5981. — JOAQUIM CAR-DOSO COELHO. 60 anos. branco. Inf. 27-6040. —JOSÉ MACTOTT. 66 nnos. branco, cab. grisalhos oolhos verdes. Inf. 36-6246. — LUÍS DOSSANTOS JÜNIOR. 38 anos, branco, cabelose olhos castanhos. Inf. telefone 30-5731. —LUZIA AURORA DE JESUS. 60 nnos. mo-rena, cabelos e olhos castanhos. Inf. Tel.:57-0317. — LUZIA RODRIGUES PINTO. 22 anos,mulata, cabelos e olhos pretos. Informações tele-íone 43-5252. — LUÍS ANTÔNIO SILVA, 17 anos,mulato, cab. e olhos castanhos. Inf. 34-1325. —LINDALVA DE SOUZA RIBEIRO, 24 anos. branca.Informações telefone 7077 — Niterói. — LIGIABAIMBA, 21 nnos, branca, informações: Rua Ven-ceslau, 115. ap. 104 — Méier. — MARIA HELE-NA SANTOS. 33 anos. morena, cabelos prê-•os e olhos castanhos. Informações tri 22-4249MANUEL FERREIRA. 40 anos, branco, cabe-los e olhos castanhos, inf. 38-7724. — MARIO AR-TURO FERNÁNDEZ SANCHEZ, 78 anos. branco,cab. grisalhos. Informações tel. 27-0741. — MARIADA GLORIA TAVARES. 34 nnos, branca, cabelos e.olhos castanhos. Inf. tel. 27-6093. — MOACYR DESÂ CARVALHO. 63 anos, mulato, cab. e olhos cas-tanhos. Inf. R. Campos da Pav:. 208. — MARLENEMARIA DOS SANTOS, 14 anos. branca, cab. eolhos castanhos. Inf. 28-2105. — MARLI BLANCOMARUJO, 10 anos, branca, cab. e olhos castanhos.Informações telefone 844 M. Hermes. — MÁRCIAMORAES. 17 anos. branca, cab. e olhos castanhos.Informação 46-0449. - MÁRCIO LUIZ CLE-MENTE, 23 anos, branco, cabelos castanhos eolhos esverdeados. Inf. 31-44 Petrópolis. — NELSONCAMPOS, 2(i anos, branco, cab. e olhos castanhos.Infs. tel. 57-2036. — NICOLAS CORTEZES. 28anos, branco, cab. e olhos castanhos, Inf. telefono34-4181, cm São Paulo. — NTLSA CHUMBO, 13anos, mulata, cabelos pretos, olhos castanhos.Infs. telefone 22-9855. — NATALINO SOUSA DAPENHA, 10 anos. mulato, cab. e olhos pretos. Inf.Rua da Passagem. 112. — NADILSA NASCTMEN-TO, 15 nnos. mulata, cabelos e olhos castanhos.Informações na Rua Frei Miguel, 409 — Pira-quara. Realengo. — NELSON LUÍS GONZAGA,19 anos, branco, cab. e olhos castanhos. Inft.lefone 92-1778 CETEL. — OSMAR RODRI-GUES DA SILVA. 40 anos, pardo, cab e olhoscastanhos. Inf. 46-1328. — PLÍNIO PEREIRAGOMES, 11 anos. mulato, cabelos e olhos pré-tos. Infs. na Rua Rio da Prata, 832, Bangu. —PAULO ROBERTO DE SOUSA, 8 anos, preto. In-formações: Rua São Miguel. 400, Tijuca. — PEDROFIRMINO DEOCESANO FILHO. 14 anos, branco,cabelos e olhos castanhos. Inf. 34-21)64. — RENA-TO JOSÉ BÓTTO DE MELLO, 18 anos. branco,cab. e olhos castanhos. Inf. 23-5471. — SAN-DRA LÚCIA DE VASCONCELOS. 13 nnos, br..nca,cabelos e olhos castanhos. Inf. 37-9984. — TÂNIAREGINA LOPES SOUSA. 8 anos, branca, cabelospretos e olhos castanhos. Infs. Rua Turmalinas,328/202. — VERA LÚCIA FERNANDES. 11 nnos,preta, cabelos e olhos pretos. Infs. tel. 58 MH. —VERA LÜCIA DE ALMEIDA. 13 anos. preta. cab.c olhos pretos. Inf. Rua da Praça, 16.

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VERTICAIS — 1 — mulher do liarem: 2 — enl-va; 3 — junto; ligado; 4 — omoplata; 5 — re.s-peito muito; amo; fi — sofrimento; 7 — alojados;adaptados: 8 — extraordinária; 10 — golpe dcadaga; 13 — pôr de cócoras; 15 — relativo a so-nhos; IR — mentira; conversa finda; 21 — rezar;22 — «creditar; 25 — paga diária do soldado;2lS — oceano.

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— E preciso TOMAR ALIMENTO para COS-TURAR com vontade. 5 (3)

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