Emoções, Psicologia e os Neurotransmissores
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Esade Laureate International Universities
Curso de Psicologia
Disciplina: Psiconeurofisiologia
Profº. Me. Igor Finger da Rosa
BASES BIOLÓGICAS DA EMOÇÃO
Alunos:
Aline Silveira Soares
Evandro Silva
Katyene Barreto
SumárioMETODOLOGIA..................................................3
INTRODUÇÃO...................................................4
História da biopsicologia das emoções........................5
Teoria de Darwin da Evolução da Emoção......................5
As Teorias de James-Lange e Cannon-Bard.....................6
Comparação Teórica..........................................7
Sistema Límbico..............................................8
Principais estruturas do SL.................................9
Hipotálamo.................................................10
Suas funções:............................................10
Tálamo.....................................................11
Funções:.................................................11
Amígdala...................................................11
Hipocampo..................................................12
Corpos mamiliares..........................................13
Giro de cíngulo............................................13
A amídala e o comportamento.................................14
A relação entre o neocórtex e a amígdala....................15
A relação da Amígdala com o Medo............................16
Mecanismos Cerebrais da Emoção Humana.......................18
Estrutura das emoções.......................................19
Transtorno emocional........................................20
A imunidade.................................................21
Expressão e emoção..........................................23
Comunicação da emoção através das expressões faciais.......23
Localização no cérebro.....................................23
Considerações finaisBibliografia............................25
Bibliografia................................................26
FIGURA 1 LIGAÇÃO ENTRE O SISTEMA LÍMBICO E O ENCÉFALO............................10
FIGURA 2 ESTRUTURA DO SL....................................................11
Figura 3 Resposta reativa ao medo e o SL.................................13
METODOLOGIA
Ao recebermos o desafio para realizarmos este trabalho,
iniciamos uma busca intensa por conteúdos, e informações
referente ao assunto a qual nos foi destinado, AS BASES
BIOLÓGICAS DA EMOÇÃO, após estudar os principais temas a serem
abordados, iniciaram-se as buscas.
Nosso grupo constituiu-se de cinco integrantes, onde foram
divididos temas específicos para que cada acadêmico explorasse
mais sobre os assuntos.
Usamos como ferramentas de conhecimento, e-mail, telefonemas,
mensagens e encontros nas dependências desta universidade,
para que junto ao conteúdo agregasse-mos mais conhecimentos
sobre os assuntos do qual chegamos ao resultado apresentado.
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INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma pesquisa
relacionada às bases biológicas da emoção, visto que o ser
humano é movido por diversas emoções, tais como raiva,
tristeza, alegria e ciúmes.
Segundo Vanderson Esperidão (2008) “com o desenvolvimento das
neurociências, postula-se, que, como a percepção e a ação a
emoção é relacionada a circuitos cerebrais distintos. As
emoções estão geralmente acompanhadas por respostas autômicas,
endócrinas e motoras esqueléticas que dependem de áreas
subcorticais do sistema nervoso, as quais preparam o corpo
para a ação.”
Através diversas fontes de dados, escolhemos os tópicos que
iremos abordar no decorrer do objeto de pesquisa. Entre eles
destacam-se a história da biopsicologia das emoções, o sistema
límbico e as emoções, a amígdala: sua importância e relação
com o medo e os transtornos afetivos.
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História da biopsicologia das emoções
A inicialização da sequência cronológica dos marcos da
biopsicologia da emoção enfatiza o caso Phineas Gage, de 1848.
Seu acidente aconteceu em 1848, aos seus 25 anos, Gage
trabalhava em uma ferrovia como encarregado de explosões,
fazia furos em rochas, colocando pólvora nos buracos e socava
a areia com um bastão de ferro, após este processo as detonava
com um estopim. No dia do acidente, a pólvora explodiu antes
da finalização do procedimento atravessando este bastão de
ferro em seu crânio e cérebro.
Gage não veio há falecer, aparentemente se recuperou bem deste
trágico acontecimento, mas tornou-se um homem diferente. Antes
do fato, era um homem inteligente e responsável entre outras
qualidades, após sua personalidade e vida emocional mudaram se
tornando inconstante, imprevisível e antissocial. Ofendendo as
pessoas que lhe respeitavam. Logo perdeu o seu emprego e sua
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posição social. Passando 13 anos despercebidos e percorrendo o
país por alguns anos até sua morte em São Francisco. Seu
aparente caso de sucesso foi manchete no mundo todo.
Cinco anos depois de seu falecimento, um neurologista
JohnHarlow conseguiu autorização da família para exumar o
corpo para estudos, realizando autópsias e Harlow acreditava
que
“o equilíbrio entre as faculdades intelectuais e as propensões animais
parecem ter sido destruídas.” (Sabbatini, 1997)Damásio e colaboradores em 1994 realizaram raios-X e imagem
computadorizada do crânio e medindo a posição dos furos. Após
a realização destes recursos foi possível reconstituir o
acidente e distinguiram a provável lesão cerebral causada nos
lobos pré-frontais mediais. Onde está determinado o
planejamento das emoções.
Teoria de Darwin da Evolução da Emoção
Em 1872, houve o primeiro evento importante relacionado à
biopsicologia da emoção, do livro de Darwin nomeado em A
expressão das emoções no homem e nos animais. Darwin afirma
com evidências de casos informais, que designadas respostas
emocionais, tais como expressões faciais determinadas, tornam
o acompanhamento dos mesmos estados emocionais em membros de
uma espécie.
Darwin e Freud, cientistas renomados, acreditavam no papel do
encéfalo na expressão das emoções. 10
As Teorias de James-Lange e Cannon-Bard
O americano William James, psicólogo e filósofo, estabeleceu
uma das primeiras reais teorias bem-articuladas da emoção.
Carl Lange psicólogo Dinamarquês contribuiu com ideias para
construção desta teoria. A teoria de James-Lange da emoção
constitui em considerarmos em experimentamos a emoção em
resposta a uma alteração fisiológica. Como se um indivíduo,
após perceber um estímulo que, de alguma forma o afeta, sofre
alterações fisiológicas perturbadoras, ou seja, sentimo-nos
tristes porque choramos, e não choramos porque estamos
tristes.
Com essa ativação dos sistemas sensoriais envia-se a
informação para o encéfalo e por sua vez o encéfalo envia
sinais ao nosso organismo. Segundo James-Lange estas reações
alteradas constituem a emoção, se removidas à emoção
desaparecerá.
O fisiólogo americano Walter Cannon publicou um artigo
criticando a convincente teoria de James-Lange, dando inicio
há uma nova teorização. Posteriormente Philip Bard modificou a
teoria de Walter Cannon quanto às emoções, Cannon propunha que
a experiência pode ocorrer independentemente de uma expressão
emocional. O individuo diante de um acontecimento, que de
alguma forma o afeta, o impulso nervoso atinge inicialmente o
tálamo e então a mensagem se divide, uma parte para o córtex
cerebral e a outra se dirige para o hipotálamo, onde determina
as alterações neurovegetativas periféricas (SNV), ou seja, na
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sensação de medo ocorre a reação. Excitam o sentimento de
emoção no cérebro e a expressão das emoções no sistema nervoso
autônomo e somático. Realizando experiências com animais que
tiram feito transecção da medula espinhal. Essa cirurgia
eliminaria as sensações do organismo abaixo do nível do corte,
mas não as emoções.
Cannon e Bard trouxeram a ideia aceita até hoje da dupla
função das estruturas subcorticais (hipotálamo e tálamo).
Essas estruturas que fornecem os comandos orgânicos e as
respostas emocionais, e ainda levando a mensagem ao córtex da
consciência dessas emoções.
Outras pesquisas mais recentes enfocam por Damásio e Stanley
em função de agregar Cannon-Bard relacionando que o
comportamento emocional está relacionado à interação entre o
córtex, as estruturas subcorticais e a periferia orgânica.
O córtex processa então as respostas sensoriais recebidas da
periferia orgânica criando uma resposta cognitiva
compatibilizando com o contexto social do indivíduo. Essas
estruturas corticais envolvidas chamaram de Sistema Límbico.
Comparação Teórica
Comparando as teorias sobre emoções de James-Lange e Cannon-
Bard.
De acordo com a teoria de James-Lange, o homem percebe o
animal ameaçador e reage com manifestações físicas
12
(neurovegetativas). Como consequência de tal reação física
desprazerosa, ele desenvolve medo.
Na teoria Cannon-Bard, o estímulo ameaçador conduz primeiro ao
sentimento de medo, o qual, então, causa a reação física.
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Sistema LímbicoSistema límbico é um grupo de estruturas corticais, nas quais
regula o controle emocional do comportamento, regulação dos
processos motivacionais (fome, sede, sexo) apetite. Algumas
estruturas do sistema participam do mecanismo de memória e
aprendizagem e na regulação endócrina.“Em 1878, o neurologista francês Paul Broca observou que, nasuperfície medial do cérebro dos mamíferos, logo abaixo do contes,existe uma região constituída por núcleos de células cinzentas(neurônios), a qual ele deu o nome de lobo límbico (do latim limbus,que traduz a idéia de círculo, anel, em torno de, etc), uma vez que elaforma uma espécie de borda ao redor do tronco encefálico (em outraparte desse texto escreveremos mais sobre esses núcleos).” (GJ, 2008)
As estruturas controlam diferentes partes do encéfalo e os
impulsos motivacionais inclusive da aprendizagem, as sensações
de prazer ou punição são realizadas pela maior parte nas
regiões basais do cérebro, nas quais em conjunto, podemos
chamar de Sistema Límbico.“Esse conjunto de estruturas, denominado mais tarde de SistemaLímbico, aparece na escala filogenética a partir dos mamíferosinferiores (mais antigos). É esse Sistema Límbico, o qual comandacertos comportamentos necessários à sobrevivência de todos osmamíferos, cria e modula funções mais específicas, as quaispermitem ao animal distinguir entre o que lhe agrada oudesagrada.” (GJ, 2008)
Todo o processo existente que nos circunda a gostar do verde
ou do amarelo, do caminhar ou correr. Não gostar de atividades
físicas e estudar ou vice-versa. O processo de aprendizagem, o
encontro com essas atividades relacionadas com as emoções que
foram proporcionadas durante a sua execução ou apenas contato
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será etiquetado e armazenado no córtex com a representação
mental daquele momento e o sentimento ao qual obteve contato.
Ao entrar em contato com essa memória armazenada novamente
essa representação mental do sentimento é reativada e
expressada pelo SL.“Emoções e sentimentos, como ira, pavor, paixão, amor, ódio, alegriae tristeza, são criações mamíferas, originadas no SistemaLímbico. Este Sistema Límbico é também responsável poralguns aspectos da identidade pessoal e por importantes funçõesligadas à memória. A parte do Sistema Límbico relacionada àsemoções e seus estereótipos comportamentais denomina-secircuito de Papez. Na década de 30, refletindo sobre ostrabalhos de Cannon e Bard, o neurofisiologista Papez propôs queos diversos componentes do Sistema Límbico mantinhamnumerosas e complexas conexões entre si.” (GJ, 2008)
Esse processo de reativação de sentimentos e armazenados em
memória ativa outras memórias, nas quais possui a mesma
representação mental da emoção em contato.“Assim, o neocórtex se comunica com o Hipotálamo através deconexões do Giro do Cíngulo, formando uma região chamada deHipocampo (veja hypothalamus e cingulate gyrus na figura). Poisbem. Essa região, o Hipocampo, processa as informações recebidasdo córtex e as projeta para os corpos mamilares do Hipotálamoatravés de uma estrutura chamada Fórnix. Mais precisamente, as emoções e memórias fluem da Amígdala eHipocampo para os corpos mamilares através de fórnix(veja imagem da direita na Figura 1). Do fórnix seguem para o núcleoanterior do Tálamo, via fascículo mamilotalâmico, e do Tálamopara o Giro Cingulado, irradiando-se para o neocórtex, colorindoemocionalmente a experiência cognitiva. Do neocórtex essesestímulos voltam novamente para o Giro Cingulado, retornandoà Amígdala e Hipocampo.Deste modo é modulada a resposta emocional…” (GJ, 2008)
15
Figura 1 Ligação entre o sistema límbico e o encéfalo
Principais estruturas do SL. Hipotálamo Tálamo Amígdala Hipocampo Corpos mamilares Giro de cíngulo
Figura 2 Estrutura do SL.
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O processo de produção emocional não se utiliza somente do SL
e suas estruturas participa também dessa regulação das emoções
o córtex pré-frontal, o cerebelo, o tronco encefálico.
HipotálamoEle é responsável pelo controle e estado de homeostase
corporal e das atividades e dos órgãos vicerais. Realizando a
ligação entre o Sistema nervoso e o Sistema endócrino ativando
diversas glândulas endócrinas.“O Hipotálamo está, pois, intimamente relacionado ao SistemaNervoso Autônomo (SNA) e o SNA é, primariamente, o sistema decontrole de todas as vísceras (músculo cardíaco, sistema digestivo,glândulas endócrinas, etc). Esse SNA possui duas divisões principais:o sistema simpático e o sistema parassimpático... Por causa dessamúltipla função, Cannon propôs que o Hipotálamo determinava nãosó a regulação da homeostasia do organismo, como a regulação docomportamento emocional. O SNA sofre influencia de diversasregiões do cérebro, em particular do córtex, da Amígdala e daformação reticular. Mas, todas essas estruturas exercem suas açõessobre o SNA através do Hipotálamo, o qual integra as informaçõesem uma resposta coerente.” (GJ, 2008)
Suas funções:
Controla a temperatura corporal Regula o apetite Regula o balanço de água no corpo Regula o sono Está envolvido na emoção e no comportamento sexual
TálamoPossui duas partes ovais cada uma encaixada em um hemisfério
cerebral ligados por uma ponte. O tálamo recebe informações
sensoriais do corpo (visão, audição, paladar e tato), e as
transmite para o córtex processar, que as recebe e envia
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informações motoras para o tálamo posteriormente distribuir ao
corpo. Somente o sentido de olfato envia sinais diretamente
para o córtex.
O tronco encefálico atua juntamente com o tálamo e o sistema
reticular que filtra as mensagens que se encaminham as partes
conscientes do cérebro.
Funções:
Integração Sensorial Integração Motora
AmígdalaPossui conexões com o hipotálamo e o restante do sistema
límbico. É considerado como a porta de entrada para o sistema
límbico. Quando estimulada pode causar alguns comportamentos
como: prazer, raiva, sexualidade, medo.
Quando lesionada pode causar a syndrome de Kuver-Bucy perda do
medo, extrema curiosidade, esquecimento rápido, grande impulse
sexual.
Função principal: responsável pela percepção semiconsciente;
parece padronizar as respostas comportamentais apropriadas
para cada ocasião.
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Figura 3 Resposta reativa ao medo e o SL.
HipocampoLocaliza-se no centro do cérebro. Responsável pela
consolidação da memória de longo prazo realizando conexões com
o hipotálamo, complexo amigdalóide, núcleos septais e corpos
mamilares.“Cada vez que uma pessoa se lembra de algo, essas áreas sofrem umaumento de metabolismo e, consequentemente, do fluxo sanguíneo.O estudo mais recente foi publicado há dois meses na revista Sciencepelo neurocientista James Brewer, docente da Universidade deStanford. Brewer mostrou 96 fotografias a estudantes e conectou-osa aparelhos de ressonância magnética capazes de mapear asfunções do cérebro. Depois de 30 minutos, os estudantes tinham que apontar as imagensque lembravam. “Sempre que uma imagem era reconhecida pelosalunos, o computador apontava tonalidades mais escuras nas áreas
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Corpos mamiliares
Pertencem ao hipotálamo, no qual faz parte do sistema límbico
auxiliando no processo de sedimentação da memória de longe
prazo. Algumas pesquisas mostram que o uso abusivo de álcool
causa degeneração dos corpos mamiliares em conseqüência a
amnésia.“Tipicamente, há também perda de memória para fatos ocorridospouco antes da cirurgia (amnésia retrógrada), mas,curiosamente, depois de certo ponto no passado todos os fatospodem ser lembrados sem problemas, ou seja, a memória antigapermanece normal. Certas habilidades motoras podem também seraprendidas, pois, a aprendizagem motora depende do cerebelo.Sabe-se hoje que a síndrome amnésica observada nesses casos sedeve não só à remoção do hipocampo, mas também à lesão docorpo amigdalóide, que participa dos mecanismos relacionados coma memória. Assim, a destruição do hipocampo em macacos causaum quadro moderado de amnésia, que se torna muito mais grave,quando, simultaneamente, se destrói também o corpo amigdalóide.Síndromes amnésicas semelhantes à acima descrita têm sidoassinaladas, no homem, em conseqüência de processos patológicosque acometem o sistema límbico, não só em seus componentes nolobo temporal, mas também no fórnix e no corpo mamilar.”(Machado., 2009)
Giro de cínguloEssa estrutura cincunda a parte medial do cérebro. É a parte
mais próxima do sistema límbico localizando acima do corpo
caloso. É considerado como o córtex intermediário entre o
isocórtex e o alocórtex.“O Giro do Cíngulo também está intimamente relacionado àdepressão, à ansiedade e à agressividade, observando-se emhumanos, lentidão mental em casos de lesão dessa estrutura. Auxiliana determinação dos conteúdos da memória, observando-se
21
significativo aumento de sua atividade quando as pessoas recorremà mentira. conteúdos da memória, observando-se significativoaumento de sua atividade quando as pessoas recorrem à mentira.”(GJ, 2008)
22
A amídala e o comportamento
Através de experiências realizadas a relação entre a amígdala
e a emoção pode ser observada de forma mais clara nos animas
sem amígdala historicamente relatada por Heinrich kluver e
Paul Bucy, em 1939, onde obtiveram um resultado
extraordinário, realizando a extração da amígdala e do córtex
temporal de macacos, experiência esta que agora é conhecido
por Síndrome de Kluver- Bucy.
“Na sua forma completa, descrita num macaco que passou por umadupla lobotomia temporal, essa síndrome associa agnosia visual,hiperoralidade, hipersexualidade, atenção dirigida a qualquerestímulo visual com necessidade irresistível “compulsional” de tocá-lo(hipermetamorfose) e placidez por hipoemotividade. No ser humano,na maioria das vezes dissociadas, são observadas as formasacompanhadas de distúrbios de memória e da linguagem depois delobotomias temporais (freqüentemente) bilaterais, de traumatismoscranioencefálicos, de encefalite herpética, nas demências e até noscasos de tumores cerebrais múltiplos. A carbamazepina poderia teruma ação favorável. Essa síndrome pode ser interpretada comoestando ligada a lesões límbicas ou como uma desconexão entre osistema límbico e outras áreas corticais, em particular visuais” (Gil,2002)
Esta Síndrome não é muito comum em Humanos, pois lobotomias
bilatérias são raras, mas podemos notar algumas destes
sintomas em pessoas que tiveram Encefalite, principalmente o
comportamento sexual, e a tendência de examinar objetos com a
boca. Mesmo parecendo estranho a sensação de medo é muito
importante, pois se precisa examinar e minimizar o contato com
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animais, lugar e objetos que nos ofereça risco iminente. A
Agnosia Visual é causada por uma lesão no ramo visual ventral
do lobo temporal, mas todos os outros sintomas são
relacionados à lesão na Amígdala. Após este experimento notou-
se que o animal ganhou mais docilidade e notou-se também a
perda do medo, os macacos que sentiam extremo medo de cobras
começam a não sentir mais e até conseguiam colocá-las vivas na
boca. Resumindo a Amígdala é influenciadora das respostas
autônomas e hormonais por meio de conexões com o hipotálamo,
influências também nossa consciência de conseqüências
positivas e negativas de eventos e objetos devido à conexão
com o córtex pré- frontal.
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A relação entre o neocórtex e a amígdala
Observando o sistema límbico, e em especial a amígdala, fica
mais claro notar que as bases neurais da emoção incluem com
grande influência o papel do córtex cerebral. Visto que em
alguns animais as respostas comportamentais, são altamente
caracterizadas, mas já em encéfalos muito mais complexos as
experiências individuais demonstram que os estímulos especiais
são relativos de cada pessoa. Então podemos concluir que
estímulos como medo ou tristeza, por exemplo, em alguns seres
humanos podem se apresentar de forma muito clara e em outras
apresentam pouco ou nenhum efeito sobre as emoções. Embora
tais respostas não possam ser bem compreendidas, a amígdala e
suas interconexões, parecem ser muito importantes no processo
da emoção, pois ela apresenta conexões com as áreas corticais,
nos aspectos orbitais e mediais do lobo frontal, das quais
associam muitas informações sensoriais (incluindo informação
das atividades viscerais). “A amígdala projeta-se ao tálamo (especialmente para o núcleomediodorsal), que, por sua vez, projeta-se ao tálamo (especialmentepara o núcleo mediodorsal), inerva neurônios nas porções ventraisdos gânglios da base, que recebem as principais projeçõescorticoestriatais a partir de regiões do córtex pré-frontal, as quais seacredita estarem envolvidas no processamento de emoções.”(PURVES, 2010)
Através da importância deste circulo ligada a amígdala, foram
feitos alguns estudos de imageamento funcional em algumas
pessoas que sofriam de Depressão unipolar, e as estruturas
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inter-relacionadas do prosencéfalo então apresentaram padrões
anormais, do fluxo sangüíneo cerebral, em específico no
hemisfério esquerdo. De um modo geral a Amígdala influência a
seleção e desencadeamento de comportamentos na obtenção de
recompensas para evitar punições.
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A relação da Amígdala com o Medo
A amígdala tem a função de perceber, demonstrar e manter as
emoções vinculadas ao medo. Está ligada também a identificação
de expressões faciais de terror e geração de respostas para
qualquer situação de perigo. O comprometimento da amígdala em
humanos gera a diminuição da capacidade do indivíduo de
demonstrar suas emoções e de reconhecer o medo.
Estudos atuais reconhecem que as projeções da amígdala para o
córtex contribuem para que se reconheça e vivencie o medo e
outros aspectos cognitivos da emoção, pois essa estrutura tem
uma conexão necessária em meio às áreas do córtex cerebral e
recebe informações de todos os sistemas sensoriais que se
projetam de forma específica aos núcleos da amígdala,
permitindo a união dessas informações vindas de diversas áreas
cerebrais por meio de conexões excitatórias e inibitórias
através de vias corticais e subcorticais.
Segundo Vanderson Esperidão (2008) “Os núcleos basolaterais
são as principais portas de entrada da amígdala, recebendo
informações sensoriais e auditivas: já a via amigdalofugal
ventral e a estria terminal estabelecem conexão com o
hipotálamo permitindo o desencadeamento do medo. A estria
terminal está relacionada à liberação dos hormônios de
estresse das glândulas hipófise e supra-renal durante o
condicionamento.”
Nas décadas de 1970 e 1980 estudos referentes à relação da
amígdala com o medo foram aprofundados, nesses estudos foi
27
descrito uma técnica de condicionamento do medo. Esta oferecia
um estímulo emocionalmente neutro, como a transmissão de um
tom sonoro (estímulo condicionado), e associá-lo a um estímulo
aversivo, como um choque elétrico (estímulo incondicionado).
Após várias aplicações desses estímulos associados, foi notado
que o estímulo condicionado era capaz de provocar respostas
observadas, em situações de perigo, como um condicionamento de
defesa (respostas de luta e fuga) que ativam o sistema nervoso
autônomo (alterações no fluxo sanguíneo e frequência cardíaca)
e respostas neuroendócrinas (liberação de hormônios
hipofisários e supra-renais), expondo as pessoas a sons
fortes, altura elevada e estímulos visuais não identificados
de modo repentino, produzem o que é chamado de medo
incondicionado, reconhecido em vários animais. Podemos usar
como exemplo do medo incondicionado nos humanos o medo de
escuro. Já o medo condicionado ou aprendido, tem sua causa por
estímulos, que se tornam “avisos” de que situações de ameaça
podem vir a acontecer. Através dessa descoberta, foi possível
associar esses comportamentos à amígdala, visto que lesões
nessa estrutura interferiam na aquisição e na apresentação do
medo condicionado.
Estudos mostram que a amígdala não é ativada somente em
situações negativas (medo), mas também em situações positivas
(reconhecendo expressões faciais de alegria), mostrando assim
que a amígdala é fortemente relacionada com as emoções,
independente se forem agradáveis ou desagradáveis. O lobo
temporal também tem ligação com a neurobiologia do medo, uma
28
vez que lesionado pode produzir alterações no comportamento
social e emocional dos animais (perda do medo, curiosidade
extrema, esquecimento rápido e impulso sexual intenso), embora
seja raro em humanos pode causar apatia, letargia e
insensibilidade emocional.
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Mecanismos Cerebrais da Emoção Humana
Este estudo concentra-se frequentemente em mecanismos da
emoção em seres humanos. As maiores partes destes estudos
recentes são de dois tipos: estudos neuropsicológicos de mudanças
emocionais em pacientes com lesão e estudos de imagem cerebral emocional de
indivíduos saudáveis. De maneira especifica, estudos recentes
concretizam o envolvimento do corpo amigdalóide e do córtex
pré-frontal.
Posteriormente, este processo envolve a descoberta das
complexidades do problema, ou seja, detecção da lesão para o
diagnóstico preciso. Destacaremos três avanços em que cada
caso, o corpo amigdaloide e o córtex pré-frontal estão
relacionados.
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Estrutura das emoções
Conforme vimos o sistema límbico é o grande responsável pela
emoção, tendo o neurotransmissor que nos dá o prazer e a
recompensa é a dopamina, onde se dá a liberação do núcleo
acumbens.
A emoção é uma variação, ela se dá através do que sentimos, ou
seja, ela é uma alteração fisiológica, podemos citá-las:
raiva, medo, tristeza, ciúmes, alegria, reação de luta- fuga.
O tronco cerebral é responsável pelas reações emocionais, é
importante dizer que esse mecanismo não é apenas de alerta,
que serve para a sobrevivência, mas participa na manutenção do
ciclo sono-vigília. Outras estruturas do tronco cerebral,
estimuladas por impulsos que se dão apartir do córtex e do
estriado (uma formação subcortical), respondem através de sua
fisionomia, onde á alterações emocionais: expressão de raiva,
alegria, tristeza, etc.
31
Transtorno emocional
O transtorno mais conhecido é a depressão, onde a perda de
auto-estima e a pessoa tende a ter sentimentos de tristeza. A
depressão está presente em grande parte da população:“Esse distúrbio tem componente genético. Não apensas ocorre emfamília, mas também tende a acontecer em gêmeos idênticos. Ocomportamento genético na depressão implica uma anomaliabiológica, porem a causa permanece desconhecida.” (Bryan Kolb,2002)
Já o transtorno de ansiedade é devido a um sentimento de medo,
tensão, antecipação de perigo. Temos os principais transtornos
de ansiedade: síndrome do pânico, fobia social e transtorno
obesessivo-compulsivo.
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A imunidade
As doenças auto-imunes são expressões de um desequilíbrio
entre os sistemas, psicológico, neurológico, endocrinológico e
imunológico. A fonte deste desequilíbrio é, em geral, o
estresse, que pode ser definido como a resposta não específica
do organismo, em relação à adaptação a estímulos considerados
anômalos. Cada situação de estresse evoca uma resposta
biológica de adaptabilidade que tem intensidade, duração e
freqüência e testam o nível-limite do indivíduo. Além dos
estressores físicos temos também o estressor emocional, que
são eventos reconhecidos como perigo para integridade
psicobiológica, real ou virtual. A resposta a esses eventos
comporta reações conectadas e relativo envolvendo o do sistema
imunológico, pelo sistema límbico-hipotálamico.
No momento em que o estressor evoca uma particular avaliação
cognitiva, em conseqüência uma resposta emocional individual,
é capaz de despertar reações seja a nível biológico que
comportamental. Assim podemos perceber que a resposta é uma
resposta de adaptabilidade subjetiva e particular. Os fatores
que são responsáveis pela resposta cognitiva pessoal do
estressor são: personalidade, fatores genético,
constitucionais e adquiridos, os tipo de relacionamentos,
modalidade da gestão dos eventos, nível sócio-cultural. Esses
fatores revelam que cada um de nós elabora e age em maneira
diferente frente aos eventos estressantes. Olhando isso
34
podemos afirmar que não é importante avaliar o estressor, mas
a reação do indivíduo frente ao estressor.
A reação ao estresse é uma complexa resposta operada da
ativação emocional no sistema límbico, que com as suas
conexões com o hipotálamo, induz a ativação do sistema
nervoso, endócrino e imunológico.
É provável observar que pessoas com pouco autoconhecimento ou
com pouca percepção de si mesmas ficam mais expostas a
fenômenos de auto-
Agressão imunológica. Uma condição de não aceitação,
provavelmente já presente na fase pré-natal, pode ser um
problema no mecanismo de auto-tolerância imunológica, ligada a
auto-preservação e a autodestruição. Considerando o ser como
um processo fluido conectado com as exigências orgânicas e
ambientais, podemos entendê-lo como um integrador experimental
correspondente às funções de contato através de como nos
relacionamos com o meio e finalizado com a satisfação das
nossas exigências ou à adaptabilidade as mudanças. As
frustrações precoces das necessidades induzem a perda de
conhecimento e impossibilidade de agir através das funções de
contato, ensinando a renegar as necessidades, e em
conseqüência, alienar partes do ser.
O sistema imunológico, neste caso, não nos permite acolher
aquilo que podemos assimilar (tolerância) e alienar aquilo que
é estranho (rejeição). Quando interiorizamos um modelo
psíquico sugerimos para o sistema imunológico um análogo
comportamento.
35
A estrutura característica que mais se presta a evocar doenças
auto-imunes é aquela na qual a fratura presente entre mente e
o corpo exprime a negação do direito a existir, correlata à
percepção de não ser aceito.
No caminho evolutivo da espécie aparece a faculdade de
atribuir valores aos eventos vividos. A capacidade de “dar um
valor” representa a sensibilidade de um indivíduo para
entender se aquilo que esta ao seu redor é de seu agrado
(positivo ou negativo prazeroso ou doloroso). As emoções são
um “resumo” da complexidade do estado psico-fisiológico de
cada pessoa. Este estado interfere no processo de seleção e
arquivamento dos eventos com “valor”. Assim as emoções que
podemos experimentar são reflexos da complexidade do nosso
habitat natural. É suficiente pensar que a gente lembra o
evento que evoca a emoção e não o evento em si.
As emoções representam assim a moeda de nosso relacionamento
com o meio externo e que permite distinguir aquilo que é
melhor daquilo que é pior, tendo cada um de nós uma moeda
diferente das outras. Então, as emoções influenciam a razão e
contribuem à consolidação das opiniões, mas é também um
patrimônio pelo qual o homem pode tornar-se vítima.
As emoções são formadas pelo vivido psicológico de cada um de
nós, então elas são sem igual, mas paradoxalmente igualam-nos
a todo o mundo. Elas são sentidas/percebidas completamente de
modo subjetivo, mas manifestadas pelas mesmas expressões
físicas; na realidade, elas são manifestadas em modelos
típicos e estereotípicos de comportamento. Estes modelos estão
36
definidos pelas expressões da face, do comportamento e do
envolvimento do sistema nervoso autônomo (não voluntário).
A percepção humana é a chave fundamental do processo, foi
demonstrado que a percepção visava criar mecanismos de alerta
de maneira consciente e inconsciente, a conexão não consciente
permite respostas mais rápidas entre o estimulo e áreas
corticais (amígdala) do cérebro, criando um mecanismo de
resposta rápida, no qual a parte consciente não agiu. Perceber
as emoções ajuda a completar uma escolha válida, por exemplo,
olhando a expressão da face de quem está na frente. O controle
voluntário do próprio comportamento, então, nasce da
integração de informação consciente e inconsciente, porque uma
escolha razoável não pode separar-se do conhecimento detalhado
de todas as conseqüências que pode encontrar.
Expressão e emoção
A expressão facial aliada a uma emoção serve para representar
o que esta sentindo. A comunicação da emoção se tornou muito
importante, expressões faciais quaisquer representam o que o
individuo está sentindo no momento. As expressões faciais
emocionais ajudam para a experiência subjetiva da emoção, como
fazem a excitação e a avaliação.
Comunicação da emoção através das expressões faciais
Algumas expressões faciais demonstram ter um significado
universal, independente da nacionalidade e da cultura em que a37
pessoa foi criada. Ate membros de grupos isolados, que quase
não tiveram contato com outras culturas conseguem identificar
as emoções representas pelas expressões faciais.
Na expressão universal da raiva, por exemplo, o rosto
enrubesce, as sobrancelhas ficam mais baixas, e se aproximam,
as narinas se dilatam, o maxilar se enrijece e os dentes
aparecem.
Darwin (1872) acredita que a universalidade de algumas
expressões emocionais são respostas inatas com uma história
evolutiva. Para Darwin muitas de nossas formas de expressar
emoção são padrões herdados. Na expressão de nojo ou rejeição
se baseia na tentativa do organismo de livrar-se de algo
desagradável que ingeriu. O nojo causa aborrecimento,
geralmente é acompanhado de uma carranca, gostos como se
quiséssemos afastar ou nos proteger de um objeto ofensivo.
Cada cultura possui seu próprio conjunto de regras para
demonstrar emoções. Por exemplo, em determinadas culturas
quando se perde um ente querido as pessoas esperam que a
tristeza seja representada com choro abertamente. Pelas
culturas serem diferentes, muitas vezes a linguagem da emoção
é compreendida de forma errada.
Localização no cérebro
As expressões emocionais que são universais (alegria, raiva e
nojo) são totalmente específicas: alguns músculos são usados
para determinar emoções. Essa combinação de universalidade e
38
especificidade sugere que um sistema neurológico,
especializado pode ter-se desenvolvido nos humanos para
interpretar as expressões emocionais.
Existem estudos de pacientes que sofreram danos cerebrais
devido a acidentes ou derrames. Os pacientes com danos no
hemisfério direito tem mais dificuldade para reconhecer
expressões faciais de emoção do que pacientes apenas no
hemisfério esquerdo (Etcoff, 1985).
Nosso sistema para reconhecer expressões emocionais parece ser
altamente especializado. Ele se diferencia de nossa capacidade
de reconhecer rostos. Uma pessoa com um dano no córtex tem
dificuldade para reconhecer rostos familiares, mas ele
consegue reconhecer expressões emocionais. (Bruyer, Laterre e
Seron, 1983).
A capacidade de reconhecimento de rostos e emoções também são
diferentemente afetadas pela estimulação elétrica de
diferentes regiões do hemisfério direito: o reconhecimento de
rostos é rompido pela estimulação da região os lobos parietal
e o occipital, ao passo de reconhecimento de emoção é rompido
pela estimulação de uma determinada região do lobo temporal.
(Fried, 1982).
As emoções também podem ser expressas por variações no padrão
de voz, temos variações universais especificas um aumento na
altura indica medo. O sistema neurológico especializado para
percepção desses sinais emocionais localiza-se no hemisfério
cerebral direito, e a evidência para isso é semelhante aquela
para expressões faciais.
39
Considerações finais
As emoções são elementos muito importantes para o aprendizado
e relações da vida humana, e que a função biológica tem
extrema importância para a sua manutenção.
Certas estruturas como a amígdala têm grande importância,
nestas emoções, e é considerado o botão de disparo das reações
emocionais.
Portanto, a expressão das emoções exige algumas alterações
fisiológicas, como alterações na freqüência cardíaca, na
pressão sanguínea e nas secreções hormonais, apresentando
também reações motoras entre elas os movimentos dos músculos
faciais para produzir expressões diversas “medo, raiva,
tristeza entre outras. Essas percepções sensoriais
interpretadas pelo nosso cérebro e cruzando com a flutuação de
nossas representações mentais formará o sentimento psicológico
na última camada de nosso cérebro, neocórtex, que somos
privilegiados em ter.
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