Emoções, Psicologia e os Neurotransmissores

42
Esade Laureate International Universities Curso de Psicologia Disciplina: Psiconeurofisiologia Profº. Me. Igor Finger da Rosa BASES BIOLÓGICAS DA EMOÇÃO Alunos: Aline Silveira Soares Evandro Silva Katyene Barreto

Transcript of Emoções, Psicologia e os Neurotransmissores

Esade Laureate International Universities

Curso de Psicologia

Disciplina: Psiconeurofisiologia

Profº. Me. Igor Finger da Rosa

BASES BIOLÓGICAS DA EMOÇÃO

Alunos:

Aline Silveira Soares

Evandro Silva

Katyene Barreto

Sandra Cypriano

Thayse Lopes

Porto Alegre, 24 de Junho de 2011.

SumárioMETODOLOGIA..................................................3

INTRODUÇÃO...................................................4

História da biopsicologia das emoções........................5

Teoria de Darwin da Evolução da Emoção......................5

As Teorias de James-Lange e Cannon-Bard.....................6

Comparação Teórica..........................................7

Sistema Límbico..............................................8

Principais estruturas do SL.................................9

Hipotálamo.................................................10

Suas funções:............................................10

Tálamo.....................................................11

Funções:.................................................11

Amígdala...................................................11

Hipocampo..................................................12

Corpos mamiliares..........................................13

Giro de cíngulo............................................13

A amídala e o comportamento.................................14

A relação entre o neocórtex e a amígdala....................15

A relação da Amígdala com o Medo............................16

Mecanismos Cerebrais da Emoção Humana.......................18

Estrutura das emoções.......................................19

Transtorno emocional........................................20

A imunidade.................................................21

Expressão e emoção..........................................23

Comunicação da emoção através das expressões faciais.......23

Localização no cérebro.....................................23

Considerações finaisBibliografia............................25

Bibliografia................................................26

FIGURA 1 LIGAÇÃO ENTRE O SISTEMA LÍMBICO E O ENCÉFALO............................10

FIGURA 2 ESTRUTURA DO SL....................................................11

Figura 3 Resposta reativa ao medo e o SL.................................13

METODOLOGIA

Ao recebermos o desafio para realizarmos este trabalho,

iniciamos uma busca intensa por conteúdos, e informações

referente ao assunto a qual nos foi destinado, AS BASES

BIOLÓGICAS DA EMOÇÃO, após estudar os principais temas a serem

abordados, iniciaram-se as buscas.

Nosso grupo constituiu-se de cinco integrantes, onde foram

divididos temas específicos para que cada acadêmico explorasse

mais sobre os assuntos.

Usamos como ferramentas de conhecimento, e-mail, telefonemas,

mensagens e encontros nas dependências desta universidade,

para que junto ao conteúdo agregasse-mos mais conhecimentos

sobre os assuntos do qual chegamos ao resultado apresentado.

6

7

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma pesquisa

relacionada às bases biológicas da emoção, visto que o ser

humano é movido por diversas emoções, tais como raiva,

tristeza, alegria e ciúmes.

Segundo Vanderson Esperidão (2008) “com o desenvolvimento das

neurociências, postula-se, que, como a percepção e a ação a

emoção é relacionada a circuitos cerebrais distintos. As

emoções estão geralmente acompanhadas por respostas autômicas,

endócrinas e motoras esqueléticas que dependem de áreas

subcorticais do sistema nervoso, as quais preparam o corpo

para a ação.”

Através diversas fontes de dados, escolhemos os tópicos que

iremos abordar no decorrer do objeto de pesquisa. Entre eles

destacam-se a história da biopsicologia das emoções, o sistema

límbico e as emoções, a amígdala: sua importância e relação

com o medo e os transtornos afetivos.

8

História da biopsicologia das emoções

A inicialização da sequência cronológica dos marcos da

biopsicologia da emoção enfatiza o caso Phineas Gage, de 1848.

Seu acidente aconteceu em 1848, aos seus 25 anos, Gage

trabalhava em uma ferrovia como encarregado de explosões,

fazia furos em rochas, colocando pólvora nos buracos e socava

a areia com um bastão de ferro, após este processo as detonava

com um estopim. No dia do acidente, a pólvora explodiu antes

da finalização do procedimento atravessando este bastão de

ferro em seu crânio e cérebro.

Gage não veio há falecer, aparentemente se recuperou bem deste

trágico acontecimento, mas tornou-se um homem diferente. Antes

do fato, era um homem inteligente e responsável entre outras

qualidades, após sua personalidade e vida emocional mudaram se

tornando inconstante, imprevisível e antissocial. Ofendendo as

pessoas que lhe respeitavam. Logo perdeu o seu emprego e sua

9

posição social. Passando 13 anos despercebidos e percorrendo o

país por alguns anos até sua morte em São Francisco. Seu

aparente caso de sucesso foi manchete no mundo todo.

Cinco anos depois de seu falecimento, um neurologista

JohnHarlow conseguiu autorização da família para exumar o

corpo para estudos, realizando autópsias e Harlow acreditava

que

“o equilíbrio entre as faculdades intelectuais e as propensões animais

parecem ter sido destruídas.” (Sabbatini, 1997)Damásio e colaboradores em 1994 realizaram raios-X e imagem

computadorizada do crânio e medindo a posição dos furos. Após

a realização destes recursos foi possível reconstituir o

acidente e distinguiram a provável lesão cerebral causada nos

lobos pré-frontais mediais. Onde está determinado o

planejamento das emoções.

Teoria de Darwin da Evolução da Emoção

Em 1872, houve o primeiro evento importante relacionado à

biopsicologia da emoção, do livro de Darwin nomeado em A

expressão das emoções no homem e nos animais. Darwin afirma

com evidências de casos informais, que designadas respostas

emocionais, tais como expressões faciais determinadas, tornam

o acompanhamento dos mesmos estados emocionais em membros de

uma espécie.

Darwin e Freud, cientistas renomados, acreditavam no papel do

encéfalo na expressão das emoções. 10

As Teorias de James-Lange e Cannon-Bard

O americano William James, psicólogo e filósofo, estabeleceu

uma das primeiras reais teorias bem-articuladas da emoção.

Carl Lange psicólogo Dinamarquês contribuiu com ideias para

construção desta teoria. A teoria de James-Lange da emoção

constitui em considerarmos em experimentamos a emoção em

resposta a uma alteração fisiológica. Como se um indivíduo,

após perceber um estímulo que, de alguma forma o afeta, sofre

alterações fisiológicas perturbadoras, ou seja, sentimo-nos

tristes porque choramos, e não choramos porque estamos

tristes.

Com essa ativação dos sistemas sensoriais envia-se a

informação para o encéfalo e por sua vez o encéfalo envia

sinais ao nosso organismo. Segundo James-Lange estas reações

alteradas constituem a emoção, se removidas à emoção

desaparecerá.

O fisiólogo americano Walter Cannon publicou um artigo

criticando a convincente teoria de James-Lange, dando inicio

há uma nova teorização. Posteriormente Philip Bard modificou a

teoria de Walter Cannon quanto às emoções, Cannon propunha que

a experiência pode ocorrer independentemente de uma expressão

emocional. O individuo diante de um acontecimento, que de

alguma forma o afeta, o impulso nervoso atinge inicialmente o

tálamo e então a mensagem se divide, uma parte para o córtex

cerebral e a outra se dirige para o hipotálamo, onde determina

as alterações neurovegetativas periféricas (SNV), ou seja, na

11

sensação de medo ocorre a reação. Excitam o sentimento de

emoção no cérebro e a expressão das emoções no sistema nervoso

autônomo e somático. Realizando experiências com animais que

tiram feito transecção da medula espinhal. Essa cirurgia

eliminaria as sensações do organismo abaixo do nível do corte,

mas não as emoções.

Cannon e Bard trouxeram a ideia aceita até hoje da dupla

função das estruturas subcorticais (hipotálamo e tálamo).

Essas estruturas que fornecem os comandos orgânicos e as

respostas emocionais, e ainda levando a mensagem ao córtex da

consciência dessas emoções.

Outras pesquisas mais recentes enfocam por Damásio e Stanley

em função de agregar Cannon-Bard relacionando que o

comportamento emocional está relacionado à interação entre o

córtex, as estruturas subcorticais e a periferia orgânica.

O córtex processa então as respostas sensoriais recebidas da

periferia orgânica criando uma resposta cognitiva

compatibilizando com o contexto social do indivíduo. Essas

estruturas corticais envolvidas chamaram de Sistema Límbico.

Comparação Teórica

Comparando as teorias sobre emoções de James-Lange e Cannon-

Bard.

De acordo com a teoria de James-Lange, o homem percebe o

animal ameaçador e reage com manifestações físicas

12

(neurovegetativas). Como consequência de tal reação física

desprazerosa, ele desenvolve medo.

Na teoria Cannon-Bard, o estímulo ameaçador conduz primeiro ao

sentimento de medo, o qual, então, causa a reação física.

13

Sistema LímbicoSistema límbico é um grupo de estruturas corticais, nas quais

regula o controle emocional do comportamento, regulação dos

processos motivacionais (fome, sede, sexo) apetite. Algumas

estruturas do sistema participam do mecanismo de memória e

aprendizagem e na regulação endócrina.“Em 1878, o neurologista francês Paul Broca observou que, nasuperfície medial do cérebro dos mamíferos, logo abaixo do contes,existe uma região constituída por núcleos de células cinzentas(neurônios), a qual ele deu o nome de lobo límbico (do latim limbus,que traduz a idéia de círculo, anel, em torno de, etc), uma vez que elaforma uma espécie de borda ao redor do tronco encefálico (em outraparte desse texto escreveremos mais sobre esses núcleos).” (GJ, 2008)

As estruturas controlam diferentes partes do encéfalo e os

impulsos motivacionais inclusive da aprendizagem, as sensações

de prazer ou punição são realizadas pela maior parte nas

regiões basais do cérebro, nas quais em conjunto, podemos

chamar de Sistema Límbico.“Esse conjunto de estruturas, denominado mais tarde de SistemaLímbico, aparece na escala filogenética a partir dos mamíferosinferiores (mais antigos). É esse Sistema Límbico, o qual comandacertos comportamentos necessários à sobrevivência de todos osmamíferos, cria e modula funções mais específicas, as quaispermitem ao animal distinguir entre o que lhe agrada oudesagrada.” (GJ, 2008)

Todo o processo existente que nos circunda a gostar do verde

ou do amarelo, do caminhar ou correr. Não gostar de atividades

físicas e estudar ou vice-versa. O processo de aprendizagem, o

encontro com essas atividades relacionadas com as emoções que

foram proporcionadas durante a sua execução ou apenas contato

14

será etiquetado e armazenado no córtex com a representação

mental daquele momento e o sentimento ao qual obteve contato.

Ao entrar em contato com essa memória armazenada novamente

essa representação mental do sentimento é reativada e

expressada pelo SL.“Emoções e sentimentos, como ira, pavor, paixão, amor, ódio, alegriae tristeza, são criações mamíferas, originadas no SistemaLímbico. Este Sistema Límbico é também responsável poralguns aspectos da identidade pessoal e por importantes funçõesligadas à memória. A parte do Sistema Límbico relacionada àsemoções e seus estereótipos comportamentais denomina-secircuito de Papez. Na década de 30, refletindo sobre ostrabalhos de Cannon e Bard, o neurofisiologista Papez propôs queos diversos componentes do Sistema Límbico mantinhamnumerosas e complexas conexões entre si.” (GJ, 2008)

Esse processo de reativação de sentimentos e armazenados em

memória ativa outras memórias, nas quais possui a mesma

representação mental da emoção em contato.“Assim, o neocórtex se comunica com o Hipotálamo através deconexões do Giro do Cíngulo, formando uma região chamada deHipocampo (veja hypothalamus e cingulate gyrus na figura). Poisbem. Essa região, o Hipocampo, processa as informações recebidasdo córtex e as projeta para os corpos mamilares do Hipotálamoatravés de uma estrutura chamada Fórnix. Mais precisamente, as emoções e memórias fluem da Amígdala eHipocampo para os corpos mamilares através de fórnix(veja imagem da direita na Figura 1). Do fórnix seguem para o núcleoanterior do Tálamo, via fascículo mamilotalâmico, e do Tálamopara o Giro Cingulado, irradiando-se para o neocórtex, colorindoemocionalmente a experiência cognitiva. Do neocórtex essesestímulos voltam novamente para o Giro Cingulado, retornandoà Amígdala e Hipocampo.Deste modo é modulada a resposta emocional…” (GJ, 2008)

15

Figura 1 Ligação entre o sistema límbico e o encéfalo

Principais estruturas do SL. Hipotálamo Tálamo Amígdala Hipocampo Corpos mamilares Giro de cíngulo

Figura 2 Estrutura do SL.

16

O processo de produção emocional não se utiliza somente do SL

e suas estruturas participa também dessa regulação das emoções

o córtex pré-frontal, o cerebelo, o tronco encefálico.

HipotálamoEle é responsável pelo controle e estado de homeostase

corporal e das atividades e dos órgãos vicerais. Realizando a

ligação entre o Sistema nervoso e o Sistema endócrino ativando

diversas glândulas endócrinas.“O Hipotálamo está, pois, intimamente relacionado ao SistemaNervoso Autônomo (SNA) e o SNA é, primariamente, o sistema decontrole de todas as vísceras (músculo cardíaco, sistema digestivo,glândulas endócrinas, etc). Esse SNA possui duas divisões principais:o sistema simpático e o sistema parassimpático... Por causa dessamúltipla função, Cannon propôs que o Hipotálamo determinava nãosó a regulação da homeostasia do organismo, como a regulação docomportamento emocional. O SNA sofre influencia de diversasregiões do cérebro, em particular do córtex, da Amígdala e daformação reticular. Mas, todas essas estruturas exercem suas açõessobre o SNA através do Hipotálamo, o qual integra as informaçõesem uma resposta coerente.” (GJ, 2008)

Suas funções:

Controla a temperatura corporal Regula o apetite Regula o balanço de água no corpo Regula o sono  Está envolvido na emoção e no comportamento sexual

TálamoPossui duas partes ovais cada uma encaixada em um hemisfério

cerebral ligados por uma ponte. O tálamo recebe informações

sensoriais do corpo (visão, audição, paladar e tato), e as

transmite para o córtex processar, que as recebe e envia

17

informações motoras para o tálamo posteriormente distribuir ao

corpo. Somente o sentido de olfato envia sinais diretamente

para o córtex.

O tronco encefálico atua juntamente com o tálamo e o sistema

reticular que filtra as mensagens que se encaminham as partes

conscientes do cérebro.

Funções:

Integração Sensorial Integração Motora

AmígdalaPossui conexões com o hipotálamo e o restante do sistema

límbico. É considerado como a porta de entrada para o sistema

límbico. Quando estimulada pode causar alguns comportamentos

como: prazer, raiva, sexualidade, medo.

Quando lesionada pode causar a syndrome de Kuver-Bucy perda do

medo, extrema curiosidade, esquecimento rápido, grande impulse

sexual.

Função principal: responsável pela percepção semiconsciente;

parece padronizar as respostas comportamentais apropriadas

para cada ocasião.

18

Figura 3 Resposta reativa ao medo e o SL.

HipocampoLocaliza-se no centro do cérebro. Responsável pela

consolidação da memória de longo prazo realizando conexões com

o hipotálamo, complexo amigdalóide, núcleos septais e corpos

mamilares.“Cada vez que uma pessoa se lembra de algo, essas áreas sofrem umaumento de metabolismo e, consequentemente, do fluxo sanguíneo.O estudo mais recente foi publicado há dois meses na revista Sciencepelo neurocientista James Brewer, docente da Universidade deStanford. Brewer mostrou 96 fotografias a estudantes e conectou-osa aparelhos de ressonância magnética capazes de mapear asfunções do cérebro. Depois de 30 minutos, os estudantes tinham que apontar as imagensque lembravam. “Sempre que uma imagem era reconhecida pelosalunos, o computador apontava tonalidades mais escuras nas áreas

19

do hipocampo e do córtex frontal, indicando maior oxigenaçãonessas áreas.” (Palma, 2007)

20

Corpos mamiliares

Pertencem ao hipotálamo, no qual faz parte do sistema límbico

auxiliando no processo de sedimentação da memória de longe

prazo. Algumas pesquisas mostram que o uso abusivo de álcool

causa degeneração dos corpos mamiliares em conseqüência a

amnésia.“Tipicamente, há também perda de memória para fatos ocorridospouco antes da cirurgia (amnésia retrógrada), mas,curiosamente, depois de certo ponto no passado todos os fatospodem ser lembrados sem problemas, ou seja, a memória antigapermanece normal. Certas habilidades motoras podem também seraprendidas, pois, a aprendizagem motora depende do cerebelo.Sabe-se hoje que a síndrome amnésica observada nesses casos sedeve não só à remoção do hipocampo, mas também à lesão docorpo amigdalóide, que participa dos mecanismos relacionados coma memória. Assim, a destruição do hipocampo em macacos causaum quadro moderado de amnésia, que se torna muito mais grave,quando, simultaneamente, se destrói também o corpo amigdalóide.Síndromes amnésicas semelhantes à acima descrita têm sidoassinaladas, no homem, em conseqüência de processos patológicosque acometem o sistema límbico, não só em seus componentes nolobo temporal, mas também no fórnix e no corpo mamilar.”(Machado., 2009)

Giro de cínguloEssa estrutura cincunda a parte medial do cérebro. É a parte

mais próxima do sistema límbico localizando acima do corpo

caloso. É considerado como o córtex intermediário entre o

isocórtex e o alocórtex.“O Giro do Cíngulo também está intimamente relacionado àdepressão, à ansiedade e à agressividade, observando-se emhumanos, lentidão mental em casos de lesão dessa estrutura. Auxiliana determinação dos conteúdos da memória, observando-se

21

significativo aumento de sua atividade quando as pessoas recorremà mentira. conteúdos da memória, observando-se significativoaumento de sua atividade quando as pessoas recorrem à mentira.”(GJ, 2008)

22

A amídala e o comportamento

Através de experiências realizadas a relação entre a amígdala

e a emoção pode ser observada de forma mais clara nos animas

sem amígdala historicamente relatada por Heinrich kluver e

Paul Bucy, em 1939, onde obtiveram um resultado

extraordinário, realizando a extração da amígdala e do córtex

temporal de macacos, experiência esta que agora é conhecido

por Síndrome de Kluver- Bucy.

“Na sua forma completa, descrita num macaco que passou por umadupla lobotomia temporal, essa síndrome associa agnosia visual,hiperoralidade, hipersexualidade, atenção dirigida a qualquerestímulo visual com necessidade irresistível “compulsional” de tocá-lo(hipermetamorfose) e placidez por hipoemotividade. No ser humano,na maioria das vezes dissociadas, são observadas as formasacompanhadas de distúrbios de memória e da linguagem depois delobotomias temporais (freqüentemente) bilaterais, de traumatismoscranioencefálicos, de encefalite herpética, nas demências e até noscasos de tumores cerebrais múltiplos. A carbamazepina poderia teruma ação favorável. Essa síndrome pode ser interpretada comoestando ligada a lesões límbicas ou como uma desconexão entre osistema límbico e outras áreas corticais, em particular visuais” (Gil,2002)

Esta Síndrome não é muito comum em Humanos, pois lobotomias

bilatérias são raras, mas podemos notar algumas destes

sintomas em pessoas que tiveram Encefalite, principalmente o

comportamento sexual, e a tendência de examinar objetos com a

boca. Mesmo parecendo estranho a sensação de medo é muito

importante, pois se precisa examinar e minimizar o contato com

23

animais, lugar e objetos que nos ofereça risco iminente. A

Agnosia Visual é causada por uma lesão no ramo visual ventral

do lobo temporal, mas todos os outros sintomas são

relacionados à lesão na Amígdala. Após este experimento notou-

se que o animal ganhou mais docilidade e notou-se também a

perda do medo, os macacos que sentiam extremo medo de cobras

começam a não sentir mais e até conseguiam colocá-las vivas na

boca. Resumindo a Amígdala é influenciadora das respostas

autônomas e hormonais por meio de conexões com o hipotálamo,

influências também nossa consciência de conseqüências

positivas e negativas de eventos e objetos devido à conexão

com o córtex pré- frontal.

24

A relação entre o neocórtex e a amígdala

Observando o sistema límbico, e em especial a amígdala, fica

mais claro notar que as bases neurais da emoção incluem com

grande influência o papel do córtex cerebral. Visto que em

alguns animais as respostas comportamentais, são altamente

caracterizadas, mas já em encéfalos muito mais complexos as

experiências individuais demonstram que os estímulos especiais

são relativos de cada pessoa. Então podemos concluir que

estímulos como medo ou tristeza, por exemplo, em alguns seres

humanos podem se apresentar de forma muito clara e em outras

apresentam pouco ou nenhum efeito sobre as emoções. Embora

tais respostas não possam ser bem compreendidas, a amígdala e

suas interconexões, parecem ser muito importantes no processo

da emoção, pois ela apresenta conexões com as áreas corticais,

nos aspectos orbitais e mediais do lobo frontal, das quais

associam muitas informações sensoriais (incluindo informação

das atividades viscerais). “A amígdala projeta-se ao tálamo (especialmente para o núcleomediodorsal), que, por sua vez, projeta-se ao tálamo (especialmentepara o núcleo mediodorsal), inerva neurônios nas porções ventraisdos gânglios da base, que recebem as principais projeçõescorticoestriatais a partir de regiões do córtex pré-frontal, as quais seacredita estarem envolvidas no processamento de emoções.”(PURVES, 2010)

Através da importância deste circulo ligada a amígdala, foram

feitos alguns estudos de imageamento funcional em algumas

pessoas que sofriam de Depressão unipolar, e as estruturas

25

inter-relacionadas do prosencéfalo então apresentaram padrões

anormais, do fluxo sangüíneo cerebral, em específico no

hemisfério esquerdo. De um modo geral a Amígdala influência a

seleção e desencadeamento de comportamentos na obtenção de

recompensas para evitar punições.

26

A relação da Amígdala com o Medo

A amígdala tem a função de perceber, demonstrar e manter as

emoções vinculadas ao medo. Está ligada também a identificação

de expressões faciais de terror e geração de respostas para

qualquer situação de perigo. O comprometimento da amígdala em

humanos gera a diminuição da capacidade do indivíduo de

demonstrar suas emoções e de reconhecer o medo.

Estudos atuais reconhecem que as projeções da amígdala para o

córtex contribuem para que se reconheça e vivencie o medo e

outros aspectos cognitivos da emoção, pois essa estrutura tem

uma conexão necessária em meio às áreas do córtex cerebral e

recebe informações de todos os sistemas sensoriais que se

projetam de forma específica aos núcleos da amígdala,

permitindo a união dessas informações vindas de diversas áreas

cerebrais por meio de conexões excitatórias e inibitórias

através de vias corticais e subcorticais.

Segundo Vanderson Esperidão (2008) “Os núcleos basolaterais

são as principais portas de entrada da amígdala, recebendo

informações sensoriais e auditivas: já a via amigdalofugal

ventral e a estria terminal estabelecem conexão com o

hipotálamo permitindo o desencadeamento do medo. A estria

terminal está relacionada à liberação dos hormônios de

estresse das glândulas hipófise e supra-renal durante o

condicionamento.”

Nas décadas de 1970 e 1980 estudos referentes à relação da

amígdala com o medo foram aprofundados, nesses estudos foi

27

descrito uma técnica de condicionamento do medo. Esta oferecia

um estímulo emocionalmente neutro, como a transmissão de um

tom sonoro (estímulo condicionado), e associá-lo a um estímulo

aversivo, como um choque elétrico (estímulo incondicionado).

Após várias aplicações desses estímulos associados, foi notado

que o estímulo condicionado era capaz de provocar respostas

observadas, em situações de perigo, como um condicionamento de

defesa (respostas de luta e fuga) que ativam o sistema nervoso

autônomo (alterações no fluxo sanguíneo e frequência cardíaca)

e respostas neuroendócrinas (liberação de hormônios

hipofisários e supra-renais), expondo as pessoas a sons

fortes, altura elevada e estímulos visuais não identificados

de modo repentino, produzem o que é chamado de medo

incondicionado, reconhecido em vários animais. Podemos usar

como exemplo do medo incondicionado nos humanos o medo de

escuro. Já o medo condicionado ou aprendido, tem sua causa por

estímulos, que se tornam “avisos” de que situações de ameaça

podem vir a acontecer. Através dessa descoberta, foi possível

associar esses comportamentos à amígdala, visto que lesões

nessa estrutura interferiam na aquisição e na apresentação do

medo condicionado.

Estudos mostram que a amígdala não é ativada somente em

situações negativas (medo), mas também em situações positivas

(reconhecendo expressões faciais de alegria), mostrando assim

que a amígdala é fortemente relacionada com as emoções,

independente se forem agradáveis ou desagradáveis. O lobo

temporal também tem ligação com a neurobiologia do medo, uma

28

vez que lesionado pode produzir alterações no comportamento

social e emocional dos animais (perda do medo, curiosidade

extrema, esquecimento rápido e impulso sexual intenso), embora

seja raro em humanos pode causar apatia, letargia e

insensibilidade emocional.

29

Mecanismos Cerebrais da Emoção Humana

Este estudo concentra-se frequentemente em mecanismos da

emoção em seres humanos. As maiores partes destes estudos

recentes são de dois tipos: estudos neuropsicológicos de mudanças

emocionais em pacientes com lesão e estudos de imagem cerebral emocional de

indivíduos saudáveis. De maneira especifica, estudos recentes

concretizam o envolvimento do corpo amigdalóide e do córtex

pré-frontal.

Posteriormente, este processo envolve a descoberta das

complexidades do problema, ou seja, detecção da lesão para o

diagnóstico preciso. Destacaremos três avanços em que cada

caso, o corpo amigdaloide e o córtex pré-frontal estão

relacionados.

30

Estrutura das emoções

Conforme vimos o sistema límbico é o grande responsável pela

emoção, tendo o neurotransmissor que nos dá o prazer e a

recompensa é a dopamina, onde se dá a liberação do núcleo

acumbens.

A emoção é uma variação, ela se dá através do que sentimos, ou

seja, ela é uma alteração fisiológica, podemos citá-las:

raiva, medo, tristeza, ciúmes, alegria, reação de luta- fuga.

O tronco cerebral é responsável pelas reações emocionais, é

importante dizer que esse mecanismo não é apenas de alerta,

que serve para a sobrevivência, mas participa na manutenção do

ciclo sono-vigília. Outras estruturas do tronco cerebral,

estimuladas por impulsos que se dão apartir do córtex e do

estriado (uma formação subcortical), respondem através de sua

fisionomia, onde á alterações emocionais: expressão de raiva,

alegria, tristeza, etc.

31

32

Transtorno emocional

O transtorno mais conhecido é a depressão, onde a perda de

auto-estima e a pessoa tende a ter sentimentos de tristeza. A

depressão está presente em grande parte da população:“Esse distúrbio tem componente genético. Não apensas ocorre emfamília, mas também tende a acontecer em gêmeos idênticos. Ocomportamento genético na depressão implica uma anomaliabiológica, porem a causa permanece desconhecida.” (Bryan Kolb,2002)

Já o transtorno de ansiedade é devido a um sentimento de medo,

tensão, antecipação de perigo. Temos os principais transtornos

de ansiedade: síndrome do pânico, fobia social e transtorno

obesessivo-compulsivo.

33

A imunidade

As doenças auto-imunes são expressões de um desequilíbrio

entre os sistemas, psicológico, neurológico, endocrinológico e

imunológico. A fonte deste desequilíbrio é, em geral, o

estresse, que pode ser definido como a resposta não específica

do organismo, em relação à adaptação a estímulos considerados

anômalos. Cada situação de estresse evoca uma resposta

biológica de adaptabilidade que tem intensidade, duração e

freqüência e testam o nível-limite do indivíduo. Além dos

estressores físicos temos também o estressor emocional, que

são eventos reconhecidos como perigo para integridade

psicobiológica, real ou virtual. A resposta a esses eventos

comporta reações conectadas e relativo envolvendo o do sistema

imunológico, pelo sistema límbico-hipotálamico.

No momento em que o estressor evoca uma particular avaliação

cognitiva, em conseqüência uma resposta emocional individual,

é capaz de despertar reações seja a nível biológico que

comportamental. Assim podemos perceber que a resposta é uma

resposta de adaptabilidade subjetiva e particular. Os fatores

que são responsáveis pela resposta cognitiva pessoal do

estressor são: personalidade, fatores genético,

constitucionais e adquiridos, os tipo de relacionamentos,

modalidade da gestão dos eventos, nível sócio-cultural. Esses

fatores revelam que cada um de nós elabora e age em maneira

diferente frente aos eventos estressantes. Olhando isso

34

podemos afirmar que não é importante avaliar o estressor, mas

a reação do indivíduo frente ao estressor.

A reação ao estresse é uma complexa resposta operada da

ativação emocional no sistema límbico, que com as suas

conexões com o hipotálamo, induz a ativação do sistema

nervoso, endócrino e imunológico.

É provável observar que pessoas com pouco autoconhecimento ou

com pouca percepção de si mesmas ficam mais expostas a

fenômenos de auto-

Agressão imunológica. Uma condição de não aceitação,

provavelmente já presente na fase pré-natal, pode ser um

problema no mecanismo de auto-tolerância imunológica, ligada a

auto-preservação e a autodestruição. Considerando o ser como

um processo fluido conectado com as exigências orgânicas e

ambientais, podemos entendê-lo como um integrador experimental

correspondente às funções de contato através de como nos

relacionamos com o meio e finalizado com a satisfação das

nossas exigências ou à adaptabilidade as mudanças. As

frustrações precoces das necessidades induzem a perda de

conhecimento e impossibilidade de agir através das funções de

contato, ensinando a renegar as necessidades, e em

conseqüência, alienar partes do ser.

O sistema imunológico, neste caso, não nos permite acolher

aquilo que podemos assimilar (tolerância) e alienar aquilo que

é estranho (rejeição). Quando interiorizamos um modelo

psíquico sugerimos para o sistema imunológico um análogo

comportamento.

35

A estrutura característica que mais se presta a evocar doenças

auto-imunes é aquela na qual a fratura presente entre mente e

o corpo exprime a negação do direito a existir, correlata à

percepção de não ser aceito.

No caminho evolutivo da espécie aparece a faculdade de

atribuir valores aos eventos vividos. A capacidade de “dar um

valor” representa a sensibilidade de um indivíduo para

entender se aquilo que esta ao seu redor é de seu agrado

(positivo ou negativo prazeroso ou doloroso). As emoções são

um “resumo” da complexidade do estado psico-fisiológico de

cada pessoa. Este estado interfere no processo de seleção e

arquivamento dos eventos com “valor”. Assim as emoções que

podemos experimentar são reflexos da complexidade do nosso

habitat natural. É suficiente pensar que a gente lembra o

evento que evoca a emoção e não o evento em si.

As emoções representam assim a moeda de nosso relacionamento

com o meio externo e que permite distinguir aquilo que é

melhor daquilo que é pior, tendo cada um de nós uma moeda

diferente das outras. Então, as emoções influenciam a razão e

contribuem à consolidação das opiniões, mas é também um

patrimônio pelo qual o homem pode tornar-se vítima.

As emoções são formadas pelo vivido psicológico de cada um de

nós, então elas são sem igual, mas paradoxalmente igualam-nos

a todo o mundo. Elas são sentidas/percebidas completamente de

modo subjetivo, mas manifestadas pelas mesmas expressões

físicas; na realidade, elas são manifestadas em modelos

típicos e estereotípicos de comportamento. Estes modelos estão

36

definidos pelas expressões da face, do comportamento e do

envolvimento do sistema nervoso autônomo (não voluntário).

A percepção humana é a chave fundamental do processo, foi

demonstrado que a percepção visava criar mecanismos de alerta

de maneira consciente e inconsciente, a conexão não consciente

permite respostas mais rápidas entre o estimulo e áreas

corticais (amígdala) do cérebro, criando um mecanismo de

resposta rápida, no qual a parte consciente não agiu. Perceber

as emoções ajuda a completar uma escolha válida, por exemplo,

olhando a expressão da face de quem está na frente. O controle

voluntário do próprio comportamento, então, nasce da

integração de informação consciente e inconsciente, porque uma

escolha razoável não pode separar-se do conhecimento detalhado

de todas as conseqüências que pode encontrar.

Expressão e emoção

A expressão facial aliada a uma emoção serve para representar

o que esta sentindo. A comunicação da emoção se tornou muito

importante, expressões faciais quaisquer representam o que o

individuo está sentindo no momento. As expressões faciais

emocionais ajudam para a experiência subjetiva da emoção, como

fazem a excitação e a avaliação.

Comunicação da emoção através das expressões faciais

Algumas expressões faciais demonstram ter um significado

universal, independente da nacionalidade e da cultura em que a37

pessoa foi criada. Ate membros de grupos isolados, que quase

não tiveram contato com outras culturas conseguem identificar

as emoções representas pelas expressões faciais.

Na expressão universal da raiva, por exemplo, o rosto

enrubesce, as sobrancelhas ficam mais baixas, e se aproximam,

as narinas se dilatam, o maxilar se enrijece e os dentes

aparecem.

Darwin (1872) acredita que a universalidade de algumas

expressões emocionais são respostas inatas com uma história

evolutiva. Para Darwin muitas de nossas formas de expressar

emoção são padrões herdados. Na expressão de nojo ou rejeição

se baseia na tentativa do organismo de livrar-se de algo

desagradável que ingeriu. O nojo causa aborrecimento,

geralmente é acompanhado de uma carranca, gostos como se

quiséssemos afastar ou nos proteger de um objeto ofensivo.

Cada cultura possui seu próprio conjunto de regras para

demonstrar emoções. Por exemplo, em determinadas culturas

quando se perde um ente querido as pessoas esperam que a

tristeza seja representada com choro abertamente. Pelas

culturas serem diferentes, muitas vezes a linguagem da emoção

é compreendida de forma errada.

Localização no cérebro

As expressões emocionais que são universais (alegria, raiva e

nojo) são totalmente específicas: alguns músculos são usados

para determinar emoções. Essa combinação de universalidade e

38

especificidade sugere que um sistema neurológico,

especializado pode ter-se desenvolvido nos humanos para

interpretar as expressões emocionais.

Existem estudos de pacientes que sofreram danos cerebrais

devido a acidentes ou derrames. Os pacientes com danos no

hemisfério direito tem mais dificuldade para reconhecer

expressões faciais de emoção do que pacientes apenas no

hemisfério esquerdo (Etcoff, 1985).

Nosso sistema para reconhecer expressões emocionais parece ser

altamente especializado. Ele se diferencia de nossa capacidade

de reconhecer rostos. Uma pessoa com um dano no córtex tem

dificuldade para reconhecer rostos familiares, mas ele

consegue reconhecer expressões emocionais. (Bruyer, Laterre e

Seron, 1983).

A capacidade de reconhecimento de rostos e emoções também são

diferentemente afetadas pela estimulação elétrica de

diferentes regiões do hemisfério direito: o reconhecimento de

rostos é rompido pela estimulação da região os lobos parietal

e o occipital, ao passo de reconhecimento de emoção é rompido

pela estimulação de uma determinada região do lobo temporal.

(Fried, 1982).

As emoções também podem ser expressas por variações no padrão

de voz, temos variações universais especificas um aumento na

altura indica medo. O sistema neurológico especializado para

percepção desses sinais emocionais localiza-se no hemisfério

cerebral direito, e a evidência para isso é semelhante aquela

para expressões faciais.

39

40

Considerações finais

As emoções são elementos muito importantes para o aprendizado

e relações da vida humana, e que a função biológica tem

extrema importância para a sua manutenção.

Certas estruturas como a amígdala têm grande importância,

nestas emoções, e é considerado o botão de disparo das reações

emocionais.

Portanto, a expressão das emoções exige algumas alterações

fisiológicas, como alterações na freqüência cardíaca, na

pressão sanguínea e nas secreções hormonais, apresentando

também reações motoras entre elas os movimentos dos músculos

faciais para produzir expressões diversas “medo, raiva,

tristeza entre outras. Essas percepções sensoriais

interpretadas pelo nosso cérebro e cruzando com a flutuação de

nossas representações mentais formará o sentimento psicológico

na última camada de nosso cérebro, neocórtex, que somos

privilegiados em ter.

41

Bibliografia[Online] / A. Esperidão, Antônio // Scielo. - 2008. - 2011 de

05 de 28. - http://www.scielo.br/scielo.php?

script=sci_arttext&pid=S0101-60832008000200003&lng=pt&nrm=iso.

[Online] / A. GJ Ballone // PsiqWeb. - 2008. - 20 de 06 de

2011. -

http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=2

07.

[Online] / A. Palma Sonia // Psiquiatria Infantil. - 2007. -

20 de 06 de 2011. -

http://www.psiquiatriainfantil.med.br/dicionario/dicgh.htm.

Áreas Encefálicas Relacionadas com as Emoções. O sistema

Límbico. [Online] / A. Machado. Ângelo // Psiquiatria Geral. -

2009. - 21 de 06 de 2011.

Cognition, and Behavior [Online] / A. Dolan // Science. - 20

de 06 de 2001. - www.science.org/.

NEUROCIÊNCIA DO COMPORTAMENTO [Livro] / A. Bryan Kolb Ian Q

Whishaw. - [s.l.] : MANOLE SAUDE, 2002.

NEUROCIÊNCIAS [Livro] / A. PURVES AUGUSTINE, FITZPATRICK,

HALL, LAMANTIA, MCNAMARA & WHITE. - [s.l.] : Artmed, 2010. -

Vol. 4.

Neuropsicologia [Livro] / A. Gil Roger. - [s.l.] : SANTOS

EDITORA, 2002. - Vol. 2.

O Espantoso caso de Phieas Gage [Periódico] / A. Sabbatini

Renato M. E.. - [s.l.] : Revista Cérebro e Mente, 1997.