Eixo Produção Cultural_De Produtor para Produção Extensão e Conexão de uma Rede na Baixada...

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DE PRODUTOR PARA PRODUÇÃO”: EXTENSÃO E CONEXÃO DE UMA REDE NA BAIXADA FLUMINENSE Águida Catarina Góes da Silva Bessa; Gabriel Henrique de Moura Ferreira; Higor Matheus da Silva Ferreira Cerqueira; Juliana Mayara de Lima Faustino; Rodrigo Dias Mendes. Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) RESUMO O presente trabalho reflete sobre a palestra De produtor para produção, realizada no âmbito das atividades de extensão do grupo PET/Conexões de Saberes em Produção Cultural, do IFRJ em junho de 2013. O objetivo desta palestra é propor uma abordagem sobre as perspectivas para o atual cenário do mercado da produção cultural no Brasil, além de fomentar novas idéias acerca do assunto e incentivar uma reflexão crítica sobre os motivos e incentivos que acarretam a escolha da produção cultural como profissão. Para isto contamos com a presença de um produtor cultural independente e duas professoras do Curso CST/Bacharelado em Produção Cultural do IFRJ. Durante a palestra realizamos observação participante e uma pesquisa de opinião avaliativa sobre o evento. PALAVRAS-CHAVE: Produtor Cultural Independente, Produtor Cultural e De produtor para produção”

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“DE PRODUTOR PARA PRODUÇÃO”: EXTENSÃO E CONEXÃO DE UMA

REDE NA BAIXADA FLUMINENSE

Águida Catarina Góes da Silva Bessa; Gabriel Henrique de Moura Ferreira; Higor Matheus da Silva

Ferreira Cerqueira; Juliana Mayara de Lima Faustino; Rodrigo Dias Mendes. Instituto Federal do Rio de

Janeiro (IFRJ)

RESUMO

O presente trabalho reflete sobre a palestra “De produtor para produção”, realizada no

âmbito das atividades de extensão do grupo PET/Conexões de Saberes em Produção

Cultural, do IFRJ em junho de 2013. O objetivo desta palestra é propor uma abordagem

sobre as perspectivas para o atual cenário do mercado da produção cultural no Brasil,

além de fomentar novas idéias acerca do assunto e incentivar uma reflexão crítica sobre

os motivos e incentivos que acarretam a escolha da produção cultural como profissão.

Para isto contamos com a presença de um produtor cultural independente e duas

professoras do Curso CST/Bacharelado em Produção Cultural do IFRJ. Durante a

palestra realizamos observação participante e uma pesquisa de opinião avaliativa sobre

o evento.

PALAVRAS-CHAVE: Produtor Cultural Independente, Produtor Cultural e “De

produtor para produção”

INTRODUÇÃO

O presente trabalho reflete sobre a palestra “De produtor para produção”,

realizada no âmbito da atividade de extensão, iniciada em 2012, denominada “Circuito

de Palestras e Oficinas”, do grupo PET/Conexões de Saberes em Produção Cultural, do

IFRJ, junto a região da Baixada Fluminense. Este circuito ocorre durante todo ano com

vistas a criar conexões e diálogos entre os integrantes do grupo, profissionais no assunto

selecionado e público em geral, formado por artistas, produtores culturais, agentes de

movimentos sociais e estudantes, especialmente aqueles inseridos em nossa área de

atuação.

Escolhemos a Baixada Fluminense como palco de nossa atuação por ser esta

uma região rica em equipamentos culturais, que apresenta grande potencial para o

desenvolvimento do setor cultural em vários segmentos, detém rica história e abriga um

campus do Instituto Federal de educação Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro

(IFRJ), em Nilópolis, que vem se tornando referência para o mercado na formação de

produtores culturais em seu curso superior CST/Bacharelado em Produção Cultural.

Em 2013, na segunda atividade do circuito, promovemos a palestra “De produtor

para produção”, no auditório do campus Nilópolis, do IFRJ, com a participação de um

produtor cultural independente, com atuação nas áreas de organização de eventos e

direção de produção como para planejamento, gerenciamento e execução de projetos

culturais, sociais e corporativos e duas produtoras culturais, professoras do IFRJ. A

palestra foi realizada com o intuito de promover a reflexão, o diálogo e a conexão entre

estes profissionais e o público, a partir de temas referentes a profissão de Produtor

Cultural e a necessidade de preparar agentes culturais para serem inseridos no mercado

de trabalho com visão ampla capaz de observar possibilidades, não só, nas regiões que

já são referência quanto a equipamentos culturais, mas também, a regiões como a

Baixada Fluminense que carece de atenção ao setor.

Diante das observações e abordagens durante a palestra, contando ainda com

apoio de pesquisa de opinião, em ficha distribuída aos participantes ao chegarem ao

evento, realizamos este estudos relacionando através de análises e produções

bibliográficas, as possibilidades do produtor cultural ao longo do caminho em busca do

seu reconhecimento profissional e das possibilidades dentro da região da Baixada

Fluminense para atuação deste profissional.

2. A BAIXADA FLUMINENSE: NOSSO PALCO DE ATUAÇÃO

Como visto acima, o grupo PET/Conexões de Saberes em Produção Cultural

escolheu a Baixada Fluminense como palco de atuação pelo sentimento de

pertencimento que possuímos em ser morador desta região fluminense.

A Baixada Fluminense é composta pelos seguintes municípios: Belford Roxo, Duque de Caxias,

Guapimirim, Itaguaí, Japeri, Magé, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Paracambi, Queimados, São João

de Meriti e Seropédica.

A Baixada Fluminense está localizada na região metropolitana da cidade do Rio

de Janeiro, sendo, hoje, composta por 13 municípios. Estes são estigmatizados pela

mídia e pelo senso comum como lócus de violência, de conflitos sociais e dos mais

diversos problemas sociais associados às regiões de subúrbios metropolitanos, como

carência de investimentos e maior atenção por parte do Estado, quanto às questões de

educação, segurança e cultura.

Esta realidade afeta, entre outros, diretamente os jovens da região, por meios

desde a dificuldade de acesso a bens e serviços culturais até chacinas. Nesse sentido, e

segundo a experiência de pesquisa e atuação do grupo PET/Conexões dos Saberes em

Produção Cultural na região, o produtor cultural pode ser um agente fomentador e

mediador em busca de contribuir para mudanças sociais.

2. PRODUTOR CULTURAL: AS POSSIBILIDADES DE UMA PROFISSÃO EM

DESENVOLVIMENTO

O papel do produtor cultural vai além do profissional capaz de desenvolver

projetos, inscrevê-lo em leis de incentivo, captar recursos ou executar projetos, o

profissional do setor cultural esta intimamente envolvida com questões ligadas a

identidade, memória, educação, economia, responsabilidade social, promoção da

cidadania entre outras questões, que estão atreladas à vida social: “[...] a atividade

cultural pode se desenvolver em qualquer instância da sociedade.” Olivieri e Natali

(2010: 18)

Ou ainda como nos mostra Rubim (2005):

“[...] o produtor cultural deve deter conhecimentos teóricos, analíticos e práticos de

técnicas e instrumentos que possibilitem lidar com cultura e organização,

planejamento, gestão, comunicação, economia, política, sociologia, antropologia etc.

Estes conhecimentos devem subsidiar trabalhos vitais para o produtor, tais como a

elaboração de projetos culturais, a construção e a realização de orçamentos etc.”

Estamos diante de uma atividade em processo de desenvolvimento e expansão.

Antes mesmo da profissionalização desta área, muitos produtores já atuavam como

animadores culturais, autônomos e produtores independentes. Com o tempo, o produtor

ficou obrigado a se especializar no setor cultural, exigindo, desta forma, uma dedicação

exclusiva.

No final dos anos 90, foi fundado pela UFBA e UFF o primeiro Curso Superior

de Produção Cultural no Brasil. Em 2003, a antiga CEFET Química (atual IFRJ Campus

Nilópolis) criou o Curso Superior de Tecnologia em Produção Cultural, transformado

em Bacharelado em 2012. O que possibilitou aos produtores uma formação e um olhar

acadêmico mais amplo sobre “pensar cultura para academia”, um fato que não ocorria

antes da criação destes cursos.

3. O GRUPO PET/CONEXÕES DE SABERES EM PRODUÇÃO CULTURAL:

CONECTANDO OS ESTUDANTES E PROFISSIONAIS DE PRODUÇÃO

CULTURAL E UM PRODUTOR INDEPENDENTE

O grupo PET/Conexões de Saberes em Produção Cultural, foi criado em 2010 no

IFRJ, com o objetivo de contribuir para uma formação de excelência dos discentes do

Curso Superior de Tecnologia em Produção Cultural, do IFRJ, Campus Nilópolis.

Objetiva, ainda, o desenvolvimento de uma visão ampla, crítica e reflexiva do integrante

do grupo sobre sua formação, atuação profissional e papel na sociedade, reforçando os

sentidos da cidadania e a consciência social.

Entre as atividades propostas pelo grupo PET/Conexões de Saberes em

Produção Cultural, que contemplam a tríade ensino, pesquisa e extensão, procuramos

realizar iniciativas tanto no campo acadêmico, contribuindo mediante pesquisas acerca

da região onde atuamos, quanto diretamente com a sociedade do entorno, realizando

intervenções nas quais procuramos fomentar a reflexão sobre assuntos pertinentes a

problemáticas identificadas nas pesquisas e observações realizadas.

No ano de 2012, escolhemos abordar o turismo e o patrimônio cultural material

e imaterial da região da Baixada Fluminense. Durante o ano, realizamos oficinas,

palestras e sessões de cinema nas quais, entre as questões abordadas uma das que mais

teve destaque foi a da heterogeneidade das possibilidades do campo da produção

cultural e da atuação do produtor para colaborar na busca de soluções para problemas

identificados.

Em 2013, incentivados por todas as manifestações culturais encontradas na

região decidimos nos voltar, não apenas ao turismo ou ao patrimônio, mas também a

produção cultural em si e seu papel fundamental de incentivador do reconhecimento de

tais manifestações. Para tanto, selecionamos temas e abordagens para palestras e

oficinas que dialogassem diretamente com este setor. Para isto foi pensado o Circuito de

Palestras e Oficinas, atividade que vem sendo realizada desde 2012, e que tem com o

objetivo tanto incentivar os petianos a colocarem em prática seu aprendizado teórico em

parceria com indivíduos que desenvolvam trabalhos relacionados aos temas escolhidos

e, desta forma, desenvolverem novas percepções, quanto fazer a conexão e a extensão

de nosso trabalho com a sociedade abrangente.

Em 2013, na primeira edição, abordamos a fotografia com suas técnicas e

possibilidades e, na segunda edição, realizamos no campus Nilópolis, do IFRJ, a

palestra “De Produtor para Produção”. O principal objetivo foi debater as necessidades

e novas perspectivas, trazendo novas possibilidades para o atual cenário da produção

cultural no Brasil, buscando proporcionar, desta maneira, uma rica experiência aos

participantes, além de fomentar novas idéias sobre o assunto e a profissão em constante

processo de desenvolvimento e de reflexão acerca das atribuições do profissional, como

nos mostra Rubim (2005) ao descrever o produtor cultural:

“[...] ele deve ter abertura e contato com os procedimentos de criatividade.

Não apenas para compreender tais processos, fundamentais da existência da cultura,

como também para exercer a criatividade e a imaginação no desenvolvimento de

projetos, eventos e produtos culturais formatados por ele. Como vimos, a

formulação de idéias para projetos é uma das atividades mais nobres para um

produtor cultural. Através dela, o produtor pode dar uma contribuição singular para

o próprio desenvolvimento da cultura.”

Para isto contamos com a presença de um produtor cultural independente,

responsável por uma carreira multifuncional com competências tanto para organização e

execução de atividades de produção executiva de eventos como para planejamento,

gerenciamento e execução de projetos culturais, sociais e corporativos, produção de

conteúdo, palestras e ações formativas.

A palestra foi idealizada após alguns integrantes do grupo realizarem uma

entrevista, proposta no âmbito da disciplina de Produção Cultural III, com o referido

produtor. Realizada em junho de 2013, contou, ainda, com a participação de duas

produtoras culturais e professoras do IFRJ, como debatedoras, e teve um petiano como

mediador da mesa.

Para a realização da palestra realizamos ampla divulgação por meio digital (mala

direta via email, redes sociais) e de cartazes na região e dentro da instituição, com

criação de evento em páginas de relacionamento, com 779 convidados, 89 confirmaram

presença, divulgamos ainda em site e página pessoal do grupo e páginas de eventos da

região, tivemos um público de 109 participantes. A estas, em sua inscrição na hora do

evento, foi entregue uma ficha de pesquisa de opinião (Imagem 1.1) para ser respondido

e entregue ao final do evento.

Imagem 1.1 – Formulário de pesquisa de opinião

4. O PÚBLICO E A AVALIAÇÃO DO EVENTO

Nesse momento, apresentaremos o público e a sua avaliação do evento, realizada

a partir da ficha entregue na inscrição dos participantes.

Como visto acima, tivemos um público de 109 participantes, sendo 38 do sexo

masculino e 71 do sexo feminino. Este perfil aproxima-se do perfil dos alunos do curso,

visto que na pesquisa1

que realizamos junto aos alunos do curso, em 2011, dos 143

entrevistados 63,6% eram mulheres e 36,4% eram homens.

GRÁFICO 1: ORIGEM INSTITUICIONAL DOS ESTUDANTES

Como podemos ver no gráfico 1, acima, este público era em sua maioria

alunos do curso de produção cultural do IFRJ (85%), 10% eram alunos de outros

cursos do IFRJ e 5% outros ( entre professores, funcionários do IFRJ e visitantes)

GRÁFICO 2: DIVULGAÇÃO DO EVENTO

1 Refere-se a pesquisa “Perfil Socioeconômico, Cultural e as Motivações e Perspectivas dos Alunos do

CST em Produção Cultural do IFRJ: Um levantamento Quanti-Qualitativo”, realizada entre final de

2011 e início de 2012, pelo grupo PET/Conexões de sabares em Produção Cultural, coordenada pela

Profa. Dra. Fernanda Delvalhas Piccolo, junto aos alunos do curso. Embora o curso esteja em extinção, os

alunos do CST transferiram-se para o curso de Bacharelado, portanto, não houve alteração no perfil.

Em relação a divulgação do evento, como vemos no gráfico 2, a grande maioria

(72%) achou ótima, 18% regular e 10% bom, nenhuma pessoa marcou não satisfatório.

Deve-se levar em consideração que as pessoas que responderam ao questionário, foram

as que participaram do evento, portanto foram alcançadas pelos meios de divulgação do

mesmo.

GRÁFICO 3: PROGRAMAÇÃO DO EVENTO

O público elogiou bastante a programação do evento. Dentre os participantes,

destacamos que (54%) consideraram o evento como bom, (38%) acharam ótimo e (8%)

classificaram o evento como regular. Vale ressaltar que nenhum dos participantes

consideraram o evento como não satisfatório

GRÁFICO 4: ORGANIZAÇÃO DO EVENTO

Quanto a organização do evento, concluimos que grande maioria considerou o

evento como ótimo e bom (61% e 31%) respectivamente. Uma pequena parcela dos

participantes (8%) considerou o evento como regular.

GRÁFICO 5: TEMA ABORDADO

Quanto ao tema abordado, (82%) consideraram como ótimo, fazendo elogios e

(18%) consideraram como bom. Não houve nenhuma crítica em relação ao tema

apresentado.

GRÁFICO 6: QUANTO AO CONHECIMENTO DOS PARTICIPANTES

Em relação ao conhecimento dos participantes, a grande maioria (92%)

considerou ótimo, já (8%) definiu o conhecimento dos participantes como bom. Não

houve nenhuma pessoa que classificou o conhecimento passado pelos participantes

como regular ou não satisfatório.

OBS: Quanto aos aspectos positivos, os avaliadores destacaram os

palestrantes e o tema abordado. Já como aspectos negativos, os participantes

ressaltaram que foi a divulgação do evento. No que se refere as sugestões e críticas

do evento foram sugeridos pelos participantes fizéssemos mais eventos abordando

sobre a Produção Cultural no Brasil.

5. O CIRCUITO DE PALESTRAS: “ DE PRODUTOR PARA PRODUÇÃO”

O Circuito de Palestras iniciou com cada convidado relatando sua formação

acadêmica e o início de sua carreira como como produtores culturais até os dias atuais.

A produtora cultural e professora do IFRJ ‘X’ enfatizou a importância do planejamento

de um projeto cultural e que o papel do produtor cultural vai além de planejar e executar

um projeto.

A produtora cultural e professora do IFRJ ‘Y’ inicia sua fala explicando a

origem do curso no IFRJ e ressalta a grande quantidade de alunos absorvidos pelo

mercado, salientando que sempre existe espaço para quem está preparado. Para ela, “o

mercado se apropriou do curso”. Destaca, ainda, neste contexto do mercado da

produção cultural, a maior oferta de trabalho do que de emprego estável e que a

permanência do profissional no mercado depende de sua própria atuação e qualificação:

“só fica quem é bom, por que nada garante o lugar no mercado” (Produtora cultural e

professora do IFRJ ‘Y’)

Após a fala das duas produtoras culturais e professoras do IFRJ, portanto filiadas

institucionalmente e com suas falas marcadas por essa posição, a palavra é passada ao

produtor cultural independente que, em contraposição, trabalha desfiliado de qualquer

instituição. Ele levanta várias questões ao público presente a fim de que o mesmo

pudesse refletir sobre suas próprias escolhas e sobre o mercado da produção. Como um

momento reflexivo, a reação de algumas pessoas foi: “nunca tinha parado para pensar

nisso”. Nesse momento, o produtor alerta para a necessidade de o pensamento ir além

dos muros da universidade, pois é preciso estar atento ao trânsito de informação da área

de comunicação com a produção cultural e aos públicos, como consomem e entendem

as manifestações da cultura

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A palestra realizada no Campus Nilópolis, do IFRJ, foi uma iniciativa que

buscou promover dentro e fora do curso a reflexão e o debate acerca das formas de

atuação do produtor cultural independente no Brasil e em especial na Baixada

Fluminense.

Essa iniciativa tem sua importância porque a Baixada Fluminense não possui

riqueza somente no âmbito cultural, mas no social e no econômico, e o Grupo

PET/Conexões em Saberes em Produção Cultural busca a quebra desse preconceito e

também fomentar o interesse do jovem estudante em valorizar e pesquisar à respeito do

patrimônio cultural, identidade e memória local, em busca da valorização local.

Consideramos o resultado obtido pelo grupo muito favorável ao objetivo

traçado, já que foi solicitado pelos participantes que continuássemos a incentivar essa

troca de conhecimento entre pessoas ativas no ramo de Produção Cultural e os

estudantes da Instituição.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FORPROEX. Plano Nacional de Extensão. Manaus, 2012. Disponível em <

http://www.renex.org.br/documentos/2012-07-13-Politica-Nacional-de-Extensao.pdf>,

Acessado em <10.02.2013>.

OLIVIERI, Cristiane; NATALE, Edson. Guia brasileiro de produção cultural., São

Paulo: Edições SESC, 2010

RUBIM, Linda. Organização e produção da cultura. Salvador: EDUFBA, 2005.