educação ambiental - Educredi

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL____________________________________

ATIVIDADES PRÁTICAS ALINHADAS AOS ODS____________________________________

Daiana Schwengber

Jáder da Cruz Cardoso

Joice Pinho Maciel

Kellen Cristine Pasqualeto

(OrganizadOres)

VOlume 2

Copyright © Editora CirKula LTDA, 2020.

1° edição - 2020

Revisão, Normatização e Edição: Mauro MeirellesDiagramação e Projeto Gráfico: Mauro MeirellesRevisão Ortográfica: CirKulaCapa e Ilustrações: CirKulaTiragem: 500 exemplares para distribuição on-line.

Todos os direitos reservados à Editora CirKula LTDA. A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação de direitos autorais (Lei 9.610/98).

Editora CirKulaAv. Osvaldo Aranha, 522 - Bomfim Porto Alegre - RS - CEP: 90035-190 e-mail: [email protected] Virtual: www.livrariacirkula.com.br

EDUCAÇÃO AMBIENTAL____________________________________

ATIVIDADES PRÁTICAS ALINHADAS AOS ODS____________________________________

Porto Alegre2020

Daiana Schwengber

Jáder da Cruz Cardoso

Joice Pinho Maciel

Kellen Cristine Pasqualeto

(OrganizadOres)

VOlume 2

OrganizadOres

Daiana SchwengberJáder da Cruz CardosoJoice Pinho MacielKellen Cristine Pasqualeto

PrOfessOres/as ParticiPantes deste vOlume

Ana Carolina Dutra da SilvaÂngela Cristina de OliveiraAnie Oliveira BarriosCarine Borchert RosaCarlos Alberto Mendes MoraesDaniel Vieira ReisDébora Ferreira LopesDianifer Maria PereiraFabricio Peres AroziJosiele Essvein de CastroMaico Stochero FiedlerMônica Duarte EliseuRosalino da Rosa JúniorSandra Lilian Silveira GroheThamara Santos de Almeida Wagner Mendonça Camargo

caPa

Manuela Allgayer Höher

PrOjetO gráficO, revisãO e diagramaçãO

Mauro Meirelles

OrganizaçãO

Instituto de Engenharia de Sistemas e Computação, Pesquisa e Desenvolvimento do Brasil (INESC P&D Brasil)

aPOiO

Apoena SocioambientalCooperativa de Professores da Região Metropolitana de Porto Alegre (EDUCREDI)Editora e Livraria Cirkula

financiamentO

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPqSemana Nacional de Ciência e Tecnologia / 2019 - SNCTEdital CNPq / MITIC Nº 09/2019Processo 441385/2019-2

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III VILA CONSCIÊNCIA - Popularização da Ciência, Tecnologia e Educação com Afeto

APRESENTAÇÃO - CARTILHA DE ATIVIDADES PRÁTICAS: Educação Ambiental e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Encontre Fácil

Atividade 1 - Mini-Ecossistema em Garrafa PET

Atividade 2 - Como fazer uma mini-composteira para produção de húmus e extração de biofertilizante usando duas Garrafas PET

Atividade 3 - O que é: Biodegradável? Compostável?

Atividade 4 - Desenhos com tintas naturais

Atividade 5 - Como produzir mudas de árvores em casa para realizar o plantio na escola e na comunidade

Atividade 6 - Construção do relógio do corpo humano – Plantas Medicinais

Atividade 7 - Feirinha do Consumo Consciente: comer sem desperdiçar

Atividade 8 - Segregação correta de resíduos orgânicos para produção de adubo orgânico no laboratório

Atividade 9 - Cultura Africana e suas Diversidades: uma construção de identidade

sumáriO

Atividade 10 - Cinema e Cultura Africana

Atividade 11 - Entendendo a biodiversidade da Escola

Atividade 12 - Lugar de Fala: Leitura e Empoderamento Feminino

Atividade 13 - A inclusão através do Esporte

Atividade 14 - Yôga e Meditação no parque

Atividade 15 - Sistema alternativo de aquecimento de água da chuva utilizando energia solar

Atividade 16 - Rios e seus arredores

Atividade 17 - Não jogue lixo no Rio ou Arroio

Atividade 18 - Game Quarentena Lixo Zero

Atividade 19 - Cine Consciência

Atividade 20 - O Poema Imperfeito

Atividade 21 - Extinção Antropogênica de Espécies: o caso do Sumiço das Abelhas

Atividade 22 - Estamos vivendo uma Sexta Extinção em Massa? Uma abordagem histórico-investigativa

Atividade 23 - Construção de um Mural – Reciclagem e Solidariedade

Atividade 24 - Jogo do privilégio branco

Atividade 25 - Jogo “Estou alinhado/a aos ODS!”

Atividade 26 - “Claro que Sim”, “Claro que Não Sei” e “Claro que Não!!” – pensando em segurança nas atividades com resíduos sólidos

Atividade 27 - Quais os equipamentos de proteção individual são utilizados em cooperativas de reciclagem?

Atividade 28 - Há risco no lixo/resíduo?

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Atividade 29 - Atividade manual com reciclagem – Abayomi e a identidade negra no Brasil

Atividade 30 - Nossa turma Contra os Mosquitos

Atividade 31 - Bioeconomia e Cidades Sustentáveis

Para finalizar, gostaríamos de compartilhar

Quem preparou esta Cartilha para você?

Créditos

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

O Vila ConsCiência é um evento que tem como objetivo geral promover a aproximação da comunidade com as temáticas relacionadas à pesquisa e à ciência para a divulgação e so-cialização de conhecimentos científicos de maneira inclusiva e acessível. O evento surgiu da necessidade de popularizar a ciência observada por seus curadores, Apoena Socioambiental e Ecdise, coletivos que congregam profissionais da área social, de saúde e meio-ambiente, vin-culados à academia, e que trabalham com ações e projetos com comunidades, escolas e catado-res/as de resíduos sólidos da Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA)/RS. Historica-mente o evento acontece, anualmente, na Associação Cultural Vila Flores, em Porto Alegre, onde inúmeros eventos culturais são promovidos, porém o único voltado para a popularização da ciência é o “Vila ConsCiência”, o que explica a origem do nome.

O Vila ConsCiência tem como premissa de inclusão um evento aberto, gratuito, e sem fins lucrativos. Seu financiamento sempre se deu por apoiadores/as voluntários/as. Durante o evento, são oportunizadas para a comunidade oficinas, rodas de conversa, mostras científicas das escolas participantes, exposições interativas, atividades recreativas, Educação Ambiental, apresentações artísticas, exposições de produtos sustentáveis e de tecnologias sociais, além de gastronomia saudável incentivando o consumo de alimentos orgânicos.

A primeira edição do Vila ConsCiência foi realizada no dia 03 de setembro de 2017 com o intuito de comemorar o Dia do Biólogo e trazer assuntos relacionados ao Meio Ambiente e Saúde. Participaram do eixo acadêmico-científico, com rodas de conversa, oficinas e expo-sições de material educativo, alunos/as e pesquisadores/as da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul (FZB) e Centro Estadual de Vigilância em Saúde, órgão da Secretaria Estadual da Saúde. A exposição fotográfica reuniu 250 fotos enviadas por biólogos/as. O evento contou, ainda, com 14 expositores/empreendedores de produtos sustentáveis, sete de gastronomia e uma apre-sentação musical de 1h30min. Nesse dia, circularam pelo Vila Flores, cerca de 300 pessoas. Foram arrecadados 32 kg de alimentos, coletados 12 kg de resíduo eletroeletrônico e 9 litros de óleo de cozinha e produzidos 60 kg de resíduos sólidos. Todo esse material foi destinado para cooperativas de triagem de resíduos sólidos locais.

Na sua segunda edição, realizada em 14 de setembro de 2018, o evento iniciou com um Plogging (corrida com coleta de resíduos sólidos urbanos) que mobilizou corredores/as de vários grupos de corrida de Porto Alegre. A programação teve como eixos condutores Pro-dução-Consumo-Descarte, que serviram de tema para 12 oficinas/rodas de conversa, três palestras, cinco estandes educativos envolvendo instituições como UFRGS, Universidade La Salle, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Campus Poa (IFRS/POA), Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Universidade do Vale do Rio do Sinos (UNISINOS), SOS Mata Atlântica, entre outras. O evento contou, com a feira de produtos sustentáveis, gastronomia, brincadeiras, teatro, dança, circo, apre-

III VILA CONSCIÊNCIA

POPuLArIzAçãO dA CIÊNCIA, TeCNOLOgIA e eduCAçãO COm AfeTO

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

sentação musical e o Ceva ConsCiência, inspirado no Pint of Science (evento internacional que discute Ciência fora dos espaços acadêmicos). Os números desta segunda edição, foram muito semelhantes ao primeiro evento. Circularam ao longo do dia quase 450 pessoas. Foram arrecadados 26 kg de alimentos, coletados 12 kg de resíduo eletroeletrônico e 6 litros de óleo de cozinha e produzidos 60 kg de resíduos sólidos.

A ação pedagógica alicerçada na abordagem inter-transdisciplinar é caracterizada por uma visão de dialogicidade, abertura, integração, valorização da diversidade, da escuta sensí-vel, parcerias e cooperação (SOUZA e PINHO, 2017). Assim, o Vila ConsCiência é um evento essencialmente inter e transdisciplinar. Foi organizado para ser um ambiente de compartilha-mento de informações científicas em espaços não acadêmicos, de maneira a dialogar e buscar conexão com a comunidade.

O tema da 16ª SNCT 2019: “Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desen-volvimento Sustentável” já vem sendo abordado pelo Vila ConsCiência desde a sua origem. Nas duas primeiras versões do evento já tivemos participantes que trouxeram a temática de bioeconomia por meio de oficinas de Plantas Alimentícias Não-Convencionais (PANC´s), utilidades do bambu, conceito Empresas B e a feira de produtos sustentáveis. Os temas abor-dados foram apresentados de forma simples, mas estimulando a reflexão. As atividades foram elaboradas de forma coletiva para todos os públicos (crianças, adultos e idosos), considerando valores como a diversidade, desenvolvimento sustentável, economia circular, cultura local, vizinhança, sem deixar de lado a diversão.

Para a realização desta III edição do Vila ConsCiência, seus idealizadores se unem ao Instituto de Engenharia de Sistemas e Computação, Pesquisa e Desenvolvimento do Brasil (INESC P&D Brasil), Cooperativa de Professores Educredi e Universidades locais para pro-por um evento colaborativo direcionado para escolas de ensino fundamental, médio e técnico de cinco municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA): Porto Alegre, Sapu-caia do Sul, São Leopoldo, Viamão e Nova Santa Rita. Cada município teve, no mínimo, uma escola de ensino básico participante.

As atividades ocorreram nos dias 12 e 13 de dezembro de 2019, na Associação Cultural Vila Flores, Porto Alegre/RS. Os dias de evento contaram com teatro, exposição fotográfica, palestras, jogos, estandes com apresentações das pesquisas realizadas nas universidades par-ceiras e a gestão de resíduos com o conceito “Evento Lixo Zero”, que visa o desvio de, pelo menos, 90% dos resíduos de aterro sanitário, destinando para compostagem e reciclagem a partir, também, da instalação de pontos de entrega de pilhas, baterias, eletroeletrônicos e óleo de cozinha.

Além dos dois dias de evento, o projeto contou com a elaboração conjunta desta cartilha de atividades práticas alinhadas aos ODS. Participaram da produção deste documento 20 pro-fessores/as, pesquisadores/as e estudantes com a organização do INESC P&D Brasil, apoio da Apoena Socioambiental, Educredi e CirKula, com patrocínio do CNPq – Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

A interface entre a teoria e prática é fundamental quando a popularização da ciência é almejada. Nesse sentido, foi lançada em 2018 a primeira Edição desta Cartilha, gratuita e disponível no site da Livraria e Editora CirKula. A primeira edição foi construída a partir da vivência, principalmente, das educadoras da Apoena Socioambiental buscando socializar as atividades de educação ambiental que realizavam nas escolas e instituições que atuavam. As Instituições realizadoras da primeira edição foram: AGPTEA, Apoena Socioambiental, Edu-credi e Livraria e Editora CirKula.

Esta segunda edição é fruto de um evento da Semana Nacional de Ciência e Tecnolo-gia/2019, o III Vila consCiência, que para a sua realização contou com a participação de seis escolas de cinco municípios de Porto Alegre e Região Metropolitana/RS. A elaboração da cartilha foi coletiva, suas 31 atividades foram construídas por diversos/as professores/as e es-tão organizadas da seguinte maneira: nome da atividade, objetivo, ODS a que se refere, públi-co alvo, materiais necessários, descrição passo a passo e por fim, links de apoio. Esta segunda edição foi organizada pelo INESC Brasil, apoiada pela Apoena Socioambiental, Cooperativa de Crédito Educredi e Livraria e Editora CirKula e financiada pelo CNPq, Edital 09/2019 - SNCT.

Algumas atividades estão direcionadas para um ano escolar específico, mas as mesmas podem ser adaptadas para todos os anos, de acordo com a realidade de cada escola ou insti-tuição. Esta cartilha serve para guiar, exemplificar e socializar ações de Educação Ambiental alinhadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU que diversas instituições estão realizando.

Cada atividade tem como referência o/a autor/a que a construiu. Caso você tenha al-guma dúvida, entre em contato pelo e-mail disponibilizado no final deste livro, no capítulo “Quem preparou esta cartilha para você”.

Você também poderá fazer uma pesquisa rápida olhando a “Tabela de atividades e ODS” para saber quais atividades correlacionam-se com o ODS que você deseja trabalhar.

Aproveite!

APRESENTAÇÃO - CARTILHA DE ATIVIDADES PRÁTICASEDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

O Volume 2 desta cartilha traz 31 atividades voltadas para Educação Ambiental de uma maneira ampla, alinhada aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e com a participação de diversos professores/as. A partir desta visão mais holística de que somos seres sociais e que a sustentabilidade está orientada em cinco dimensões: ambiental, econômica, social, polí-tica e cultural (BRASIL, 2018), se faz importante compreender o papel dos ODS.

Educação Ambiental

Neste contexto, a Educação Ambiental é compreendida como processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitu-des e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade (PNEA - Lei nº 9795/1999, Art. 1º).

Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental, Art. 2°, a Edu-cação Ambiental é uma dimensão da educação, é atividade intencional da prática social, que deve imprimir ao desenvolvimento individual um caráter social em sua relação com a natureza e com os outros seres humanos, visando potencializar essa atividade humana com a finalidade de tor-ná-la plena de prática social e de ética ambiental.

A Educação Ambiental é um convite a pensarmos que somos parte do todo, e que a partir do nosso olhar mais atento, cuidadoso e afetuoso, teremos no presente um ambiente mais saudá-vel. O desafio é aqui e agora e não para as futuras gerações. Esta cartilha convida educadores/as a pensar a EA de maneira multidimensional, parte-se, portanto, do pressuposto de que tudo está interligado e que somos parte de um grande ecossistema.

O que são os ODS?

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) é um conjunto de 17 objetivos e 169 metas a serem alcançadas até 2030. Foram idealizados como uma agenda mundial cons-truída durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, realizada em setembro de 2015, na sede da ONU em Nova York. Os 17 objetivos trazem ações mundiais nas áreas de erradicação da pobreza, segurança alimentar, agricultura, saúde, educação, igual-dade de gênero, redução das desigualdades, energia, água e saneamento, padrões sustentáveis de produção e de consumo, mudança do clima, cidades sustentáveis, proteção e uso sustentá-vel dos oceanos e dos ecossistemas terrestres, crescimento econômico inclusivo, infraestrutu-ra, industrialização, entre outros (ONU BRASIL, 2015). Os temas propostos pelos objetivos estão organizados em quatro dimensões:

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

Dimensão Social: relacionada às necessidades humanas, de saúde, educação, melhoria da qualidade de vida e justiça.

Dimensão Ambiental: trata da preservação e conservação do meio ambiente, com ações que vão da reversão do desmatamento, proteção das florestas e da biodiversidade, combate à de-sertificação, uso sustentável dos oceanos e recursos marinhos até a adoção de medidas efetivas contra mudanças climáticas.

Dimensão Econômica: aborda o uso e o esgotamento dos recursos naturais, a produção de resíduos, o consumo de energia, entre outros.

Dimensão Institucional: diz respeito às capacidades de colocar em prática os ODS.

Figura 1 - Objetivos do Desenvolvimento Sustentável

Fonte: ONU Brasil

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Objetivo 1

Erradicação da pobreza - Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares.

Objetivo 2

Fome zero e agricultura sustentável - Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável.

Objetivo 3

Saúde e bem-estar - Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades.

Objetivo 4

Educação de qualidade - Assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.

Objetivo 5

Igualdade de gênero - Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.

Objetivo 6

Água limpa e saneamento - Garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e sanea-mento para todos.

Objetivo 7

Energia limpa e acessível - Garantir acesso à energia barata, confiável, sustentável e renová-vel para todos.

Objetivo 8

Trabalho de decente e crescimento econômico - Promover o crescimento econômico susten-tado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos.

Objetivo 9

Inovação infraestrutura - Construir infraestrutura resiliente, promover a industrialização in-clusiva e sustentável e fomentar a inovação.

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

Objetivo 10

Redução das desigualdades - Reduzir as desigualdades dentro dos países e entre eles.

Objetivo 11

Cidades e comunidades sustentáveis - Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclu-sivos, seguros, resilientes e sustentáveis.

Objetivo 12

Consumo e produção responsáveis - Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis.

Objetivo 13

Ação contra a mudança global do clima - Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos.

Objetivo 14

Vida na água - Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável.

Objetivo 15

Vida terrestre - Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terres-tres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a de-gradação da Terra e deter a perda da biodiversidade.

Objetivo 16

Paz, justiça e instituições eficazes - Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desen-volvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.

Objetivo 17

Parcerias e meios de implementação - Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

CARTILHA DE ATIVIDADES PRÁTICAS

A eduCAçãO AmbIeNTAL e OS ObjeTIVOS dO deSeNVOLVImeNTO SuSTeNTáVeL

ALgumAS ATIVIdAdeS AquI APreSeNTAdAS eSTãO dIreCIONAdAS PArA um PúbLICO eSPeCífICO (eNSINO fuNdAmeNTAL e médIO), mAS SAbemOS que AS meSmAS POdem Ser AdAPTAdAS PArA TOdOS OS ANOS eSCOLAreS de mOdO que em OuTrAS já APONTAmOS ISSO em fuNçãO dOS CONheCImeNTOS PréVIOS exIgIdOS. AdemAIS, Tem-Se que AS ATIVIdAdeS POdem Ser reALIzAdAS Ou AdAPTAdAS de ACOrdO COm A reALIdAde de CAdA eSCOLA Ou INSTITuIçãO.

POrTANTO, eSTe SeguNdO VOLume dA CArTILhA SerVe PArA guIAr e exemPLIfICAr AçõeS de eduCAçãO AmbIeNTAL ALINhAdAS AOS ObjeTIVOS dO deSeNVOLVImeNTO SuSTeNTáVeL dA ONu e, é COm VISTAS A fACILITAr A SuA uTILIzAçãO que, AO fINAL de CAdA ATIVIdAde, deIxAmOS LINkS de APOIO e referÊNCIAS AdICIONAIS que POdem Ser CONSuLTAdAS POr AqueLeS que quISerem uTILIzAr eSSe mATerIAL em SuAS AuLAS.

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Atividade ODS1 ODS2 ODS3 ODS4 ODS5 ODS6 ODS7 ODS8 ODS9 ODS101 2 3 4 5 6 7 8 9

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eNCONTre fáCIL____________________________________

Esta é uma ferramenta para encontrar as atividades que trabalham cada um dos ODS

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Atividade ODS11 ODS12 ODS13 ODS14 ODS15 ODS16 ODS171 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 3031

eNCONTre fáCIL____________________________________

Esta é uma ferramenta para encontrar as atividades que trabalham cada um dos ODS

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Autora: Ana Carolina Dutra da Silva

Objetivo: construir um mini-ecossistema em garrafa PET para observar as relações existen-tes e como elas ocorrem. Possibilitar espaço para discussão sobre as observações e descober-tas feitas pelos alunos.

ODS: 13 e 15.

Público Alvo: Alunos do Ensino Fundamental e Médio.

Materiais Necessários: 1garrafa PET transparente, fita adesiva, 1copo de brita fina, 1copo de areia, 1copo de terra preta, sementes e/ou mudas de plantas de sua preferência.

Descrição da Atividade:

1) Realizar uma roda de conversa com a turma para levantar questões como: o que é um ecos-sistema? O que compõem um ecossistema? Quais os tipos de ecossistemas existentes?

2) Montagem do mini-ecossistema: Cortar a parte superior da garrafa pet (acima do rótu-lo) e reservar a parte cortada. Para montar o solo do mini-ecossistema, dispor os materiais na seguinte ordem: brita fina, areia, terra preta. Fazer pequenas aberturas na terra preta e plantar as sementes e/ou mudas com cuidado. Regá-las sem excesso (cuidar para que o solo não fique encharcado). Recolocar a parte cortada da garrafa e vedar o mini-ecossistema (o/a educador/a pode possibilitar que os/as alunos/as escolham vedar o ecossistema ou não, mas no mínimo um ecossistema deverá ficar completamente vedado). Fazer a identificação: nomes, turma, data, nome do ecossistema. Colocar o mini-ecossistema em local iluminado.

3) realizar observações semanais, sem alterar os mini-ecossistemas vedados, durante três se-manas. Observar: a) o crescimento das sementes, b) aparência e crescimento das mudas, c) presença de gotículas de água e umidade do solo, d) o clima (semana de sol e calor ou de mal tempo), e) outras mudanças que tenham ocorrido. Elaborar com a turma um relatório sobre as mudanças percebidas.

ATIVIdAde 1____________________________________

Mini-Ecossistema em Garrafa PET____________________________________

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4) O/a educador/a deve orientar os alunos a compartilhar as observações realizadas com os demais colegas, comparar os ecossistemas abertos com os vedados [Há alguma (s) diferença (s) entre eles? Qual (is)? O que a (s) causou?]

Alguns temas a serem abordados durante as observações: Efeito estufa, ciclo da água, ciclo do carbono, ciclo do oxigênio, ciclo do nitrogênio, fotossíntese e respiração vegetal, interferência humana na natureza e impacto ambiental. Auxiliar os alunos a associá-los ao mini-ecossistema.

Material de Apoio:

Vídeo de apoio sobre como funciona um ecossistema:https://www.youtube.com/watch?v=0LoUaajodDA

Outros modelos de mini ecossistemas em garrafa pethttps://pt.wikihow.com/Criar-um-Ecossistema-em-uma-Garrafa

Como fazer um ecossistema em miniatura. Disponível em:https://www.dicasverdes.com/2014/07/como-fazer-um-ecossistema-em-miniatura/

Experimento Terrário fechado. Disponível em: http://experimentoteca.com/biologia/experimento-terrario-fechado-mini-ecossistema/

BENCINI, R. Terrário: um pedaço da natureza na sala de aula. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/1197/terrario-um-pedaco-da-natureza-na-sala-de-aual

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Sugestão modelo de relatório

EXPERIMENTO: MINI-ECOSSISTEMA NA GARRAFA PET

NOMES: TURMA:

DADOS GERAIS

NOME DO ECOSSISTEMA: DATA:

O QUE FOI PLANTADO?

MUDAS:

SEMENTES:

OBSERVAÇÕES:

OBSERVAÇÕES:

OBSERVAÇÕES:

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Autora: Ângela Cristina de Oliveira

Objetivo: fazer uma mini-composteira em garrafa PET observando que a partir do processo de decomposição é possível produzir húmus e extrair biofertilizante.

ODS: 2, 3, 4, 11 e 12.

Público alvo: Adaptável para todos os anos.

Materiais necessários: Duas garrafas PET de 2L, tesoura, um pedaço de tecido (tipo meia nylon), barbante ou atilho, resíduos orgânicos (casca de frutas, legumes, casca de ovo, borra de café, erva) tudo bem picado.

Descrição da atividade:

1)Assista o vídeo de apoio e olhe as fotos antes de começar;

2) Corte as garrafas PET de 2 litros tirando o bocal;

3) Perfure uma das garrafas para cair o líquido (biofertilizante) produzido pela decomposição;

4) Encaixe a garrafa perfurada dentro da outra;

5) Coloque os resíduos orgânicos dentro da garrafa que esta perfurada;

6) Cubra a PET com tecido e prenda com barbante;

7) Depois de 30/60 dias, poderemos observar o material reduzir pela metade no qual será extraído o biofertilizante (líquido) na garrafa PET de baixo;

8) Quando o material orgânico estiver decomposto (húmus) poderá ser utilizado para adubação;

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Como fazer uma mini-composteira para produção de húmus e extração de biofertilizante usando duas Garrafas PET

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

9) Biofertilizante (líquido) é rico em micro nutrientes e nitrogênio, deverá ser usado após ter realizado a irrigação;

10) Dosagem: 1x10, ou seja, 1 parte de biofertilizante para 10 partes de água, utilizar direta-mente no substrato (terra), uma vez por semana.

Material de apoio:

Como fazer uma mini composteira com garrafa PET (https://youtu.be/Di-nAFY9nmY)

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Autora: Ângela Cristina de Oliveira

Objetivo: Identificar quais resíduos são biodegradáveis e podem ir para a compostagem.

ODS: 2, 3, 4, 6, 11, 12, 13, 14 e 15.

Público alvo: Ensino Fundamental (anos finais) e Ensino Médio.

Materiais necessários: Cascas de frutas, verduras, legumes, erva mate, borra de café, cascas de ovos, folhas, serragem, papel, pedaço de madeira, latinha de alumínio, garrafa pet, vidro e outros.

Descrição da atividade:

1) Identifique dois recipientes como materiais biodegradáveis/compostáveis e recicláveis

2) Pegue todos esses materiais coloquem numa bancada ou mesa. Peça para cada um escolher um material e colocar nos recipientes identificados como a) biodegradáveis/compostáveis e b) recicláveis (os resíduos latinha de alumínio, garrafa pet, vidro, são classificados como inor-gânicos/recicláveis)

3) Fazer uma discussão com os participantes sobre os tipos de materiais e a importância da separação dos mesmos e de fazer compostagem caseira.

Alguns tópicos para ajudar na discussão:

• Você teria uma composteira em casa? Você sabe como fazer uma?

• Tem programas municipais ou privados de coleta seletiva ou compostagem na cidade?

• Para onde vão os resíduos recicláveis ou orgânicos gerados nos domicílios/casas?

• A coleta de resíduos sólidos urbanos (recicláveis e orgânicos) é gratuita?

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O que é: Biodegradável? Compostável?____________________________________

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Material de apoio:

• Quarentena Lixo Zero:

https://www.youtube.com/watch?v=hU73W8LfwtE

•Quarentena Lixo Zero: Compostagem:

https://www.youtube.com/watch?time_continue=47&v=IZGNKvfqA9I

• Como fazer uma composteira:

https://livrariacirkula.com.br/educacao-ambiental-atividades-praticas-alinhadas-aos-objeti-vos-do-desenvolvimento-sustentavel

• Soluções simples para destinação adequada de resíduos orgânicos:

http://www6.minhocasa.com/?tdfs=1&s_token=1585416989.0019038936&uui-d=1585416989.0019038936&searchbox=1&showDomain=1

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Autora: Ana Carolina Dutra da Silva

Objetivo: preparar tintas utilizando elementos naturais.

ODS: 3, 13 e 15.

Público Alvo: Ensino Fundamental (anos iniciais)

Materiais Necessários: Folhas de desenho, pinceis, recipientes para as tintas, água morna, ele-mentos naturais (beterraba, casca de bergamota, chá de marcela, pó de café, erva mate, terra...)

Descrição da atividade:

A preparação da tinta de alguns elementos envolve cozinhá-los (Exemplo: beterraba, chá de marcela, casca de bergamota). O/a educador/a deve levar essas tintas prontas para realizar a atividade ou se considerar apropriado poderá orientar os alunos a efetuar o preparo em casa, com o auxílio de um adulto.

1) Realizar um momento de experimentação com os alunos com as tintas prontas ou com os elementos naturais. Possibilitar que os alunos sintam os aromas, observem as cores e texturas de cada elemento. Levantar questões como: Que elemento é esse? Já experimentaram/ Come-ram alguma vez? Você gostou?

2) Auxiliar os/as alunos/as na preparação das tintas.

3) Fazer um desenho livre ou com tema determinado pelo educador.

4) Preparo das tintas:

Tinta de Beterraba (cor vermelha): Colocar beterrabas cortadas em uma panela pequena e cobrir de água. Deixar ferver em fogo baixo até ficarem cozidas. Desligar o fogo e esperar a água esfriar. Transferir para recipiente com tampa. (Realizar o mesmo procedimento para a tinta de casca de bergamota e de chá de marcela (amarelo).

ATIVIdAde 4____________________________________

Desenhos com tintas naturais____________________________________

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

Tinta de Erva Mate (cor verde): Colocar dez colheres de sopa em um copo de água morna e mexer para que se misturem. Tampar o copo e deixar esfriar. Coar e transferir para um reci-piente com tampa. (Realizar o mesmo procedimento para a tinta de pó de café (cor marrom).

Tinta de Terra (cor da terra que usar): Recolher a terra argilosa. Espalhar a terra em jornal e deixar secar. Peneirar a terra e em seguida acrescentar a água aos poucos até ficar com apa-rência pastosa.

Material de Apoio:

Outras receitas de tintas naturais:

https://novaescola.org.br/conteudo/3583/album-receitas-naturais-de-tintas

https://www.pastoraldacrianca.org.br/tintas-caseiras

A tinta que vem da natureza. Disponível em:

https://novaescola.org.br/conteudo/1286/a-tinta-que-vem-da-natureza

Criatividade e Ciência, Como fazer tintas naturais. Disponível em:

http://criatividadeeciencia.blogspot.com/2013/03/tintas-naturais-como-fazer-professora.html

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Autora: Ângela Cristina de Oliveira

Objetivo: Incentivar os/as alunos/as a produzir mudas de árvores, orientando-os a coletar as sementes de espécies da região, preferência por espécies que germinem rápido. O/a educa-dor/a fará a oficina de como semear e como cuidar das mudas em casa e quando a planta esti-ver no tamanho ideal realizarão o plantio na escola, comunidade, praças, margens dos rios etc.

ODS: 2, 3, 4, 11 e 12.

Público alvo: Ensino Fundamental, Ensino Médio.

Materiais necessários: Sementes de espécies florestais que germinam rápido, tais como: (goiabeira, pitangueira, cerejeira, jabuticabeira, ipê amarelo, ipê roxo, aroeira, cedro, ingazei-ro, romã, dedaleiro, tipuana, Pau Brasil) substrato/terra, embalagens para semeadura (gar-rafas PET, caixinha de leite, copos de iogurtes), regador, tesoura, pá de corte, enxada, mudas florestais produzidas pelos alunos, EPI (boné, protetor solar, calçado fechado, repelentes).

Descrição da atividade:

1) Solicitar aos alunos que levarem à escola sementes de espécies florestais, combinando uma data específica com objetivo de fazer uma oficina de como semear e quais cuidados devem ser tomados para aquela semente se transformar numa muda e posteriormente ser plantada;

2) Para a oficina o educador levará algumas embalagens descartáveis para demonstrar onde podem fazer a semeadura, tais como: caixa de leite, garrafas PET e orientará os alunos que essas embalagens deverão ser cortadas e perfuradas;

3) Após embalagens prontas, preencher com substrato/terra e antes de efetuar a semeadura esse substrato/terra deverá ser irrigado;

4) Orientar os/as alunos/as que a profundidade da semeadura dependerá do tamanho da semente, após colocar a semente sobre o substrato, cobrir a mesma, duas vezes o tamanho dela com substrato/terra. NUNCA deixar sementes expostas para a germinação, pois a

ATIVIdAde 5____________________________________

Como produzir mudas de árvores em casa para realizar o plantio na escola e na comunidade

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

semente necessita de umidade e calor (período de aproximadamente vinte dias para iniciar a germinação);

5) Sugerir aos/às alunos/as para semearem, no mínimo, cinco sementes, para garantir a ger-minação de, pelo menos, uma;

6) Orientar os/as alunos/as que a semente deverá ser irrigada diariamente, mesmo após o processo de germinação;

7) Após a germinação, quando as plântulas estiverem com 6 folhinhas, já poderão ser trocadas de embalagens e ir para embalagem maior e individual. No momento da troca, ter cuidado de não danificar o sistema radicular ao retirar de onde germinou e ao plantar na nova embalagem (já perfurada). Cuidar para não dobrar as raízes e deixar a plântula ereta e centralizada na embalagem, e a irrigação deverá ser mantida diariamente;

8) Para o plantio perguntar aos/às alunos/as o tamanho aproximado das mudas, as quais de-verão estar com, no mínimo, cinquenta centímetros;

9) No local do plantio, deverá ser efetuada uma limpeza utilizando enxada; após, utilizar uma pá de corte para abrir o berço (local onde a muda será plantada), o berço deverá ser quadrado, da mesma medida da largura da pá, com uma profundidade de 40 cm; separar a primeira ca-mada (matéria orgânica) do restante;

10) Após o berço estar pronto, colocar aquela primeira camada que foi separada (matéria or-gânica) depois completar com o restante, cuidando para não deixar torrões ou pedras;

11) Efetuar o plantio orientando para cuidar o sistema radicular para não dobrar; cuidar para a muda ficar ereta e centralizada no berço; dar uma apertadinha na volta da muda para ela ficar bem fixada, após efetuar a irrigação e cobrir com folhas secas em torno da muda para manter a umidade e criar matéria orgânica;

12) Orientar os/as alunos/as sobre a importância da irrigação, a qual deverá ser realizada diariamente nas três primeiras semanas. Após três semanas irrigar quatro vezes na semana até completar três meses da data do plantio.

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Obs: Antes da coleta de sementes, incentivar os/as alunos/as para pesquisarem sobre as espécies da região, obtendo conhecimentos de espécies que NÃO necessitam de quebra de dormência (demoram mais para germinar). Outra informação é que a época mais apropriada para o plantio das mudas no local definitivo é no INVERNO, ou seja, evitar plantios no final do ano (novembro/dezembro), portanto para essa atividade é recomendado iniciar o processo desde coleta de sementes e semeadura no primeiro trimestre.

Material de apoio:

Plantio e germinação do cedro:

https://youtu.be/nMrKp-dDbeM

25 Árvores que você pode plantar em sua calçada

https://youtu.be/pMGYGmCOVOQ

Como (bem) plantar uma árvore em 5 passos simples

https://youtu.be/cHcvj10aK7k

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Autora: Ângela Cristina de Oliveira

Objetivo: compreender a relação das plantas medicinais na vida das pessoas resgatando cultura e valores. Envolver os alunos para que possam vivenciar experiências de trabalho em equipe proporcionando um trabalho coletivo no ambiente escolar, utilizando práticas so-cioambientais, agroecológicas e conhecimentos sobre a produção de plantas medicinais, con-dimentares, aromáticas e PANCs (Plantas Alimentícias Não Convencionais).

ODS: 2, 3, 4, 11 e 12.

Público alvo: Ensino Fundamental e Médio.

Materiais necessários: livros e internet para pesquisa, espaço disponível para construção dos canteiros, trena, telhas de barro ou garrafas PET de 2L, embalagens de 5L, substrato/terra, pá de corte, pá de concha, enxada, barbante, tesoura de poda, estacas, placas de material reciclável, pregos, martelo, caneta com tinta permanente, regador, sementes e/ou galhos e/ou mudas de plantas medicinais, condimentares, aromáticas e PANCs.

Descrição da atividade:

1) Orientar os/s alunos/as na pesquisa em livros e na internet sobre produção e propriedades das plantas medicinais, condimentares, aromáticas e PANCs. Observar fotos da diversidade dos modelos e os materiais recicláveis utilizados para a construção de relógios do corpo Humano;

2) Livros para pesquisa: reunir os/as alunos/as para decidirem qual modelo de relógio será construído, enquanto o/a educador/a vai desenhando as sugestões da turma no quadro. Após a escolha do modelo, formar grupos onde um grupo será responsável pelo planejamento do mesmo, colocando no papel o “croqui/desenho” a metragem dos canteiros e o restante da tur-ma será dividida em grupos. Estes grupos continuarão as pesquisas voltadas para as proprie-dades/benefícios das plantas medicinais, condimentares, aromáticas e PANCs relacionadas com os horários de maior atividade em relação ao órgão do corpo correspondente. O/a edu-cador/a escolherá quais os horários cada grupo irá pesquisar, evitando pesquisas duplicadas;

ATIVIdAde 6____________________________________

Construção do relógio do corpo humano – Plantas Medicinais ____________________________________

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

3) Incentivar os/as alunos/as para o resgate cultural da memória do uso dos chás com os pais/avós, mobilizando a família, amigos e vizinhos para as doações para a escola de: galhos de chás para fazer estacas, e/ou sementes e/ou mudas (quando o/a educador/a solicitar levar para a escola, afinal terá primeiro a construção dos canteiros);

4) Limpar/capinar o local disponível para a construção do relógio, pedir ao grupo do plane-jamento que marquem/delimitem com barbante o contorno dos canteiros, após outro grupo inicia a abertura de “valos” nessa demarcação em torno dos canteiros com objetivo de fixar o material reciclável (telhas de barro ou garrafas PET); e outro grupo vai acondicionando as telhas nos “valos” em torno dos canteiros, observando para não deixar a terra solta, a qual necessita ser compactada nas extremidades evitando desmoronamento;

5) Após todos os canteiros forem delimitados por telhas, deve-se realizar o preenchimento dos mesmo com substrato/terra;

6) Para a construção/elaboração das placas de identificação, deve conter o órgão, o horário e a planta relacionada àquele horário. Formar grupos em que um deles deverá fixar a placa na estaca (para fazer as placas utilizar materiais recicláveis que achar melhor e tiver disponibili-dade), na medida em que as placas forem ficando prontas. O restante dos grupos pode fazer a elaboração/escrita a partir das pesquisas já realizadas. Na placa podem constar três informa-ções (exemplos: para que serve: CORAÇÃO, horário: 11h às 13h, nome do chá: ALECRIM; FÍGADO 1h às 3h ALCACHOFRA), ficando a critério como descrever as placas;

7) Após a elaboração das placas de identificação fazer a distribuição das mesmas nos canteiros, ficando a critério a colocação de mais de um horário por canteiros e também a critério, uma ou mais espécies de plantas para àquele horário. Exemplo: no canteiro do FÍGADO, além da ALCACHOFRA pode-se plantar, também, BARDANA e BOLDO-BRASILEIRO);

8) Solicitar aos/às alunos/as para trazerem para escola mudas, galhos, sementes, marcando a data antecipadamente fazendo levantamento do que cada um irá trazer (descobrir se haverá sementes e galhos para preparar RECIPIENTES para PROPAGAÇÃO; esses NÃO deverão ir diretamente para os canteiros);

9) Para preparar os recipientes para propagação deve-se cortar embalagem de 5L, sentido horizontal, perfurar e preencher com substrato/terra;

10) Para a PROPAGAÇÃO através de GALHOS: fazer as ESTACAS, usar galhos sadios, corte: pegar galho de 20cm com auxílio tesoura de poda fazer corte inclinado que é sempre feito perto de uma gema, retirar as folhas deixando apenas 2 meia folhas para realização da fotossíntese, plantar as estacas levemente inclinadas na profundidade de 1/3, após en-raizamento e desenvolvimento da planta já poderá ser transplantada para o canteiro no respectivo órgão/horário;

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

11) PROPAGAÇÃO através de SEMENTES: para semear irrigar o substrato/terra antes de semear, observar o tamanho da semente, cobrir com substrato/terra duas vezes o ta-manho da semente, irrigar diariamente até iniciar o processo de germinação. Quando as plântulas estiverem com mais de 15 folhas podem ser transplantadas para o canteiro no respectivo órgão/horário;

12) As mudas doadas, já desenvolvidas, podem ir diretamente para o canteiro;

13) A IRRIGAÇÃO DOS CANTEIROS E RECIPIENTES DE PROPAGAÇÃO deve ser monitorada, diariamente ou quando necessário, conforme as condições climáticas e a região.

Etapas e fotografias:

1) Construção dos canteiros:

2) Embalagens para propagação das mudas através de estacas ou sementes:

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

3) Aluna fez doação de guaco e aprendeu a fazer estacas com diferentes cortes:

Obs: Dentro do possível, pesquisar e utilizar práticas agroecológicas nos canteiros tais como: uso de biofertilizantes produzidos em casa através dos resíduos orgânicos, controles fitossani-tários, por exemplo: casca de ovo triturada com borra de café utilizada sobre as plantas, além de fornecer micronutrientes, estes, ajudam a combater pragas. Após a construção, propagação e plantio das mudas os alunos podem ser incentivados a pesquisar sobre agroecologia e im-plantar os conhecimentos, fazendo experimentos nos canteiros, estimulando também os fami-liares a aderirem a essa causa (descascando mais, desembalando menos e produzindo húmus e biofertilizantes para os canteiros).

Também é interessante pesquisar sobre Calendário Lunar Agrícola, no qual constam orien-tações para a semeadura e manejo das culturas agrícolas. Caso a escola não tenha local dispo-nível para a construção dos canteiros no chão, o Relógio do Corpo Humano/PLANTAS ME-DICINAIS pode ser construído com caixas de frutas ou embalagens de 5 ou 20L ou qualquer material que tenham à disposição.

Material de apoio:

Relógio do Corpo Humano: fique atento à hora certa de cuidar de sua saúde

htpp://www.folhadooeste.com.br/especial/rel%C3%B3gio-do-corpo-humano-fique-atento--%C3%A0-hora-certa-de-cuidar-de-sua-as%C3%BAde-1.1766973

Conhecimento agroecológico: A influência da lua na Agricultura

Blogdojoaoboscoramalho.blogspot.com/2016/02/conhecimento-agroecologico-influencia.html?m=1

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Autora: Ana Carolina Dutra da Silva

Objetivo: promover uma feira com receitas que aproveitam todo o alimento. Abordar hábi-tos de consumo na alimentação e seus impactos sobre o planeta.

ODS: 2, 3, 10 e 12.

Público Alvo: Ensino Fundamental (anos finais) e Ensino Médio.

Materiais Necessários: receitas que aproveitam todo o alimento, cartazes com dicas para evitar o desperdício e/ou de conscientização sobre a importância do consumo consciente e estabelecer data, horário e regras para a realização da feirinha.

Descrição da Atividade:

1) Realizar uma roda de conversa sobre os hábitos de consumo alimentar, levantar ques-tões como: Que tipo de alimentos consome? O que a família costuma comprar quando vai ao mercado? Ao preparar as refeições, aproveitam todo alimento ou boa parte é descartada? Por que é descartada e qual é o descarte correto? Que tipo de consumidor é?

2) Dividir a turma em duplas e pesquisar receitas que aproveitem todo o alimento (bolos, sucos, lanches)

3) Efetuar a receita e dispor para degustação durante a feirinha. Cada escola deve estabele-cer se a feirinha será realizada entre uma ou mais turmas. Os alunos deverão apresentar suas receitas aos colegas.

4) Elaborar um livreto com as receitas e dicas dos alunos.

ATIVIdAde 7____________________________________

Feirinha do Consumo Consciente: comer sem desperdiçar____________________________________

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

Material de Apoio:

Desperdício de Alimentos

https://www.youtube.com/watch?v=eLq3GzSDnZc

O Desperdício do Planeta

https://www.youtube.com/watch?v=IN7JB0GtzHc

Você Come e Muda o Planeta

https://www.youtube.com/watch?v=uNFHVC9Q8Y0

18 Dicas para evitar o desperdício de alimentos

https://www.ecycle.com.br/1562-como-evitar-o-desperdicio-de-alimentos.html

Conscientização: Desperdício de alimentos é desafio do Brasil e do mundo.

https://www.vvale.com.br/saude/conscientizacao-desperdicio-de-alimentos-e-desafio-bra-sil-e-mundo/

Desperdício: como evitar e aproveitar os alimentos de forma saudável.

https://muitomais.com.br/blog/desperdicio-como-evitar-e-aproveitar-os-alimentos-de-for-ma-saudavel/

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Autores/as: Carine Borchert Rosa e Fabricio Peres Arozi

Objetivo: desenvolver no aluno pró-atividade, as competências e habilidades para a pesquisa alinhadas a prática escolar, assim como a compreensão de como ocorrem determinados pro-cessos químicos na natureza, além de enfatizar a importância das práticas experimentais no ambiente escolar como metodologia efetiva para o ensino aprendizagem.

ODS: 2, 3, 4, 9, 11 e 12.

Público alvo: Primeiro ano do Ensino Médio.

Materiais necessários: Coletores de resíduos orgânicos (lixeiras), garrafa pet de 2 litros, tesoura, amostra de solo para tratamento, ferramentas gerais para horta (pá, enxadas, colher de jardinagem, etc.).

Descrição da atividade:

As atividades para pesquisa proposta foram divididas em três etapas principais:

1ª Etapa

aPresentaçãO dO estudO

a) Conversa com os alunos para entedimento da proposta; b) Aulas teóricas sobre o assunto a ser pesquisado; c) Criação de pontos estratégicos no ambiente escolar para coleta de resíduos;

2ª Etapa

PlanejamentO exPerimental

a) Escolha do espaço para a construção da horta e para a com-posteira;b) Divulgação do projeto na escola;c) Construção da mini composteiras em laboratórios (projeto piloto);d) Análise químicas das amostras;

3ª Etapa

acOmPanhamentO e mOnitOramentO das atividades

a) Validação dos resultados obtidos.

ATIVIdAde 8____________________________________

Segregação correta de resíduos orgânicos para produção de adubo orgânico no laboratório

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

Na primeira etapa, foi apresentada para a turma a proposta de trabalho e desenvolvi-das as ações subsequentes de como as pesquisas e práticas seriam realizadas. Neste mesmo momento, houve uma conversa a respeito dos conceitos de ácidos, bases e pH para que os/as alunos/as compreendessem de que forma o pH do solo pode alterar a mobilidade de íons e absorção dos mesmos. Também foram transmitidos aos/às alunos/as, os conceitos a respeito dos macro e micros nutrientes necessários aos crescimentos das hortaliças, e de que maneira pode-se obtê-los a partir dos resíduos orgânicos descartados em nossa escola, que se devida-mente tratados, serviriam como fontes de obtenção dos elementos químicos necessários ao tratamento do solo. Após os primeiros debates a respeito dos conteúdos abordados, iniciamos a segunda etapa, denominada de planejamento experimental. Nesta fase, os/as alunos/as se dirigiram ao pátio da escola para observar de que maneira os resíduos estavam sendo descartados nas lixei-ras, e providenciaram um local fixo para descarte dos resíduos que seriam tratados utilizados na horta, definindo também o espaço físico para a construção da horta. Após a escolha do local, a Prefeitura Municipal de Santa Rita, realizou a limpeza do terreno e auxiliou com o uso de patro-la a preparação dos canteiros para o plantio. Em seguida, isolamos um dos canteiros preparados, para utilizá-lo como uma forma de comprovar a infertilidade do solo. Para tanto, buscou-se não tratar este espaço com qualquer tipo de adubo, para fins de comparação e observação de como as hortaliças iriam se desenvolver, em solo aparentemente pobre em nutrientes. Na sequência, os/as estudantes determinaram um local, próximo aos canteiros, para construção da composteira, onde seriam tratados os resíduos descartados na escola. Ainda nesta etapa, a turma proponente do projeto organizou-se para divulgação das atividades do projeto e para solicitação da colaboração das demais turmas em relação ao descarte correto de resíduos, esclarecendo quais substâncias que poderiam ser utilizadas como adubo. Paralelo ao andamento das duas atividades iniciais da segunda etapa, iniciou-se em menor escala, o tratamento de resíduos orgânicos no laboratório. O propósito foi à constru-ção de mini composteiras em escala piloto, para que os/as discentes pudessem compreender melhor e observar cada etapa de modificação e maturação do solo, que estaria ocorrendo na composteira localizada no pátio da escola, em maior escala. A turma foi dividida em grupos de cinco alunos, onde cada grupo, utilizando garrafas pet, construiu uma mini composteira, para análise de produção de composto orgânico e decomposição dos resíduos selecionados. Os principais resíduos utilizados nestas amostras foram cascas de ovo, borra de café e casca de banana. Após a construção das composteiras de bancada, cada grupo preparou um caderno de anotações de pesquisas e práticas, sendo combinado com os estudantes, que todas as terças e quintas, no período de química, os grupos deveriam se dirigir ao laboratório para coletar dados relacionados aos aspectos físicos e químicos do solo. Foram avaliadas as medidas de temperatura, massa e pH das amostras, registrando sempre a data e horário. Por fim, três estudantes da turma ficaram responsáveis pelo preparo do composto orgânico construído ao lado do terreno onde seria cultivada a horta. Foram coletados, dia-riamente, os resíduos descartados na escola e após os mesmos foram incorporados ao solo no espaço previamente preparado. Três vezes por semana, no final da tarde, os estudantes des-ciam para umidificar e misturar o composto, cuidando e controlando essa produção em maior escala, até que pudesse ser incorporado ao solo para o cultivo das hortaliças.

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Para efetivação da terceira etapa, e paralelo à produção do adubo orgânico no labora-tório, os estudantes acompanharam a professora para a compra das hortaliças, e realizaram a plantação de dez mudas de alface no canteiro que havia sido isolado sem adubo. Este tipo de cultivo é conhecido de maneira ainda informal pelos agricultores, como plantio de teste-munhas, que são plantas cultivadas em solo sem tratamento, e apontam a falta ou não de nu-trientes deste solo, servindo como comprovação de sua infertilidade. Nesta fase, os estudantes incorporaram ao solo dos demais canteiros, o composto orgânico produzido ao lado da horta. O tempo de maturação do solo, onde foi possível observar mudanças nos seus aspectos físicos, tais como umidificação e escurecimento do composto. Tal etapa teve duração de 45 dias. Rea-lizou-se então a plantação de cem hortaliças de alfaces, acompanhando o desenvolvimento e observando os dos resultados obtidos em cada etapa.

Ações e fotografias:

Ação 1: Observação dos descartes de resíduos e organização das coletas, em destaque. A, coletor com diversos tipos resíduos de descartes misturados e em B, coletor para os resíduos orgânicos.

(A) (B)

Ação 2: Organização das primeiras etapas de construção da horta. (A) Limpeza do terreno com auxílio da prefeitura. (B) Preparação do terreno e dos canteiros e (C) construção da composteira. (A) (B) (C)

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

Ação 3: Etapas de elaboração da produção do laboratório das mini composteiras: em A) Con-fecção da mini composteira com garrafas pet, em B), resíduos a serem tratados no laboratório juntamente com amostra de solo e em C), organização dos resíduos na mini composteira.

(A) (B) (C)

Ação 4: Resultados do tratamento de uma das amostras: (A) Amostra do solo coletado do terreno da horta e (B) Resultado a mostra após o tratamento. (A) (B)

Ação 5: Resultado das mudas cultivadas na horta: (A) Resultado das testemunhas. (B) Resul-tado das mudas cultivadas com composto orgânico.

(A) (B)

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Autores/as: Débora Ferreira Lopes, Mônica Duarte Eliseu e Rosalino da Rosa Junior

Objetivo: em conformidade com a Lei 10.639/2003, a respectiva atividade tem por objetivo resgatar a contribuição do povo africano na formação de nosso país, bem como, contribuir para a reflexão a cerca da construção da identidade de nosso povo. Além disso, busca enfatizar a relevância do papel da mulher afro-brasileira atualmente.

ODS: 4, 5, 10.

Público alvo: Ensino Médio.

Materiais necessários: Folhas A4, canetas hidrocor, lápis de cor, mapa do continente afri-cano e americano, livros de literatura contendo o tema abordado, equipamento Datashow e som, computadores e internet para a realização das pesquisas, câmeras fotográficas ou celular, transporte privado até os locais de visitação e atuação.

Descrição da atividade:

Estudo e análise da trajetória do povo africano pelo professor de História da escola: O projeto inicia-se com a contextualização da presença africana na sociedade brasileira, desde a colonização. Temos em nossa sociedade traços muito diferentes da cultura europeia, mesmo com a tentativa de impor ao povo brasileiro essas definições de mundo baseada na cultura cristã católica, pela diversidade heterogênea das ondas migratórias ao nosso continente prin-cipalmente após ao século XV construímos uma sociedade única. Destas tais ondas migrató-rias a principal delas é sem dúvida a leva vinda do continente africano, desde 1535, estima-se que vieram para o Brasil 4 milhões de Africanos escravizados, representando 40% dos 12,5 milhões em toda a América (GOMES, L. Escravidão, do primeiro leilão de cativos em Portugal até a morte de Zumbi dos Palmares, p. 24, 2019). Em consequência do processo escravista, que foi estendido no Brasil até 1888, é notá-vel, inclusive pela historiografia, uma marginalização do povo afro-brasileiro desde a colônia, e infelizmente extensível aos dias atuais, afinal em ¾ da história do país, são utilizados escra-vizados negros. “Até os anos 1960 falava-se de escravidão tão somente. A sociedade escravista parecia homogênea. Ora branda, ora cruel. Só havia espaço para senhores e escravos, e o palco

ATIVIdAde 9____________________________________

Cultura Africana e suas Diversidades: uma construção de identidade____________________________________

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

privilegiado era a casa grande, o plantation e a economia agroexportadora” (GOMES, F. His-tória e historiografia da escravidão no Brasil: identidades, caminhos e percursos. In: BRASIL. Ministério da Educação: Universidade de Brasília. Educação Africanidades Brasil. Brasília: MEC/UnB - Cead, p. 110, 2006). E continua Flávio Gomes, relatando que a história da presença africana no Brasil foi evoluindo de análise do escravismo, nos anos 70, para a história dos escravos em meados dos anos 1980 e 1990, até os anos 2000 onde se destacou a importância do povo negro na cons-trução cultural do país, inclusive através da lei 10.639/03, alterada depois para lei 11.645/08, que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana em todas as es-colas, públicas e particulares, do ensino fundamental e médio, observando a importância das africanidades na construção da sociedade brasileira. Cabe também observar a riqueza e diversidade da presença africana presente na Amé-rica, onde diferentes etnias vieram nas ondas migratórias forçadas pelo escravismo, levando em conta apenas a exploração do trabalho deste povo, mas temos bantos, iorubás, angolanos, sudaneses e diversas outras representações dos africanos no Brasil inteiro. Diferente a imposição da cultura hegemônica, e historiografia tradicional eurocentrista, o africano desde o século XV erradicado no Brasil esteve ativo, economicamente e politicamente. Parte política especialmente na resistência contra o escravismo através dos mocambos e quilombos, formações de luta e resistência e principalmente preservação da cultura. “Os quilombos eram espaços para onde os escravos que não aceitavam a sua condição, fugiam e lutavam contra a escravidão. Os quilombos também eram chamados de mocambos e abriga-vam também índios e brancos pobres. Pela maneira como se contrapunham à escravidão, eles foram vistos como uma proposta alternativa de sociedade” (SANTOS, L. C. A presença negra no Brasil In: BRASIL. Ministério da Educação: Universidade de Brasília. Educação Africani-dades Brasil. Brasília: MEC/UnB - Cead, p. 149, 2006). Hoje quando tratamos da cultura africana, sempre em primeiro lugar na nossa mente vem a religião, Candomblé, Umbanda, Macumba ou Quimbanda, nos remetem logo ao afri-cano e sua presença aqui no Brasil. Como dito anteriormente, foram muitas etnias vindas no continente africano, mas os escravizados conseguiram unificar essas religiões diferentes, pois quaisquer que fossem as crenças provinham de certas formas de família ou organização clâni-ca, a meios biogeográficos especiais, florestas tropicais ou savana, a estruturas aldeãs comuni-tárias (BASTIDE, R. As religiões africanas no Brasil: contribuição a uma sociologia dasinterpenetrações de civilizações. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1985), reinventadas no Brasil devido organização social do Brasil colonial e o impedimento de praticarem suas crenças religiosas. Essas religiões de Matriz africana são uma representação da africanidade no Brasil, mas não estão sozinhas, a culinária presente no nosso dia a dia, a dança, a música, o sotaque, entre muitas outras coisas estão conosco inclusive em grupos que consideram- se não miscigenados – fator que é muito difícil em nosso país, visto a diversidade encontrada de diversos grupos étnicos inseridos desde a formação de nosso território. A literatura também nos traz muito da presença do africano na nossa formação cul-tural, nos duzentos primeiros anos de colonização, falava-se um idioma próprio mesclando alguns traços das línguas indígenas, línguas africanas e, claro, o português, visto que os es-cravizados africanos e indígenas eram vasta maioria (GOMES, 2019), então a Poesia escrita

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

no período tratava se assuntos cotidianos e principalmente sociais da época e a presença negra evidente com certeza é tema, nem sempre de forma respeitosa, aliás quase sempre tentando uma maneira de depreciar a cultura diferente (SANTOS, 2006). Já no século XIX, por exem-plo, em meio ao processo abolicionista surgem escritores como Gonçalves Dias e Machado de Assis, ambos trouxeram esse brasileiro “puro”, o brasileiro miscigenado, mestiço, e ambos trouxeram a situação do negro após a abolição, ao qual não teve nenhuma melhora em sua condição de vida, muitas vezes ao contrário, viviam em situações degradantes, também Luiz Gama, retratando a beleza da mulher negra e identificando-se como negro com orgulho, ou-tros nomes como Lima Barreto, Lino Guedes, Solano Trindade. Maria Firmina dos Reis, Ab-dias do Nascimento e já no século XX, Conceição Evaristo, Elisa Lucinda entre vários outros que retrataram o negro na literatura brasileira (SANTOS, 2006). Analisando a história, fica nítida a contribuição de todas essas culturas africanas nos dias de hoje e muitos aspectos. Mas ainda fica evidente a luta passada do negro em posicio-nar-se na sociedade, e a luta de hoje destes por espaços de igualdade e representatividade. Conforme os objetivos do desenvolvimento sustentável até 2030, construído pela cú-pula das Nações Unidas em 2015, o ODS 10, que trata de reduzir as desigualdades, colocamos a luta do negro no Brasil, por espaços iguais, pela não discriminação, pela liberdade religiosa e participação na sociedade, seguem algumas atividades que podem auxiliar o debate:

1) Aulas expositivas (em disciplinas interdisciplinares) envolvendo o estudo da culinária, ves-tuário, crenças, música, dança e teatro;

2) Palestras envolvendo o tema Afro com palestrantes convidados pela instituição e/ ou pela comunidade escolar; e,

3) Estudo da construção de identidade do povo africano no Rio Grande do Sul através das literaturas escritas por autores afros.

Por meio da análise de literaturas contendo autores/as afro-brasileiros, os/as alunos/as apresentaram, em meio a Feira de Ciências da escola, a construção imagética da mulher afro-brasileira, da mesma forma ressaltaram a todos os ouvintes a importância de dar sequên-cia a partir de um olhar com mais empatia para este tema, que para alguns, não é tão impor-tante, pois esquecem que nossa própria identidade começa a ser construída também pelos afros e, não esquecendo, pelos povos indígenas.

4) Parceria com a ONG CEBRAS (que acolhe e qualifica imigrantes e refugiados africanos) para a realização de atividades envolvendo a contação de vivências dessas pessoas. Durante o mês de outubro os/as alunos/as da escola, juntamente com o grupo de jovens da instituição e o Grêmio Estudantil, promoveram atividades que despertaram o espírito solidário em toda a escola por meio de campanhas solidárias de doação de roupas e brinquedos novos. Os/as alunos/as visitaram a ONG, na cidade de Canoas, que acolhe e qualifica imigrantes e refugia-dos haitianos e nigerianos. Por meio desse encontro puderam ser compartilhadas as experiências

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

e vivências de todos/as os/as presentes no momento, o idioma não foi empecilho, pois, a maior ajuda foi o carinho e o amor. Os/as alunos/as se comoveram com os relatos destas experiências e puderam conhecer de perto a história de uma parte da sociedade negra que vive muitos conflitos em meio a tudo isso e com dificuldade de estar em um país que não fala a sua língua materna, com costumes diferentes, mas que receberam eles de braços abertos. Da mesma forma, os/as alunos/as sentiram de todos/as que relataram o amor e a esperança de volta a seu pátria amada.

a) Autor presente na escola: Café Literário;

b) Sarau com autores africanos e afro-brasileiros;

c) Visita o Museu Júlio de Castilho e Igreja das Dores;

d) Pesquisa envolvendo o negro na literatura regional;

e) Pesquisa sobre o povo africano na cidade a qual residem, aqui, Nova Santa Rita, com o in-tuito de construir a memória e a identidade de seu povo em sua cidade;

f) Exposição de trabalhos realizados pelos/as alunos/as nas aulas de Arte, Literatura, Espa-nhol, Português e História.

Os/as alunos/as juntamente com os dados coletados, por meio de pesquisa biblio-gráfica, apresentaram por meio de desenhos, mapas e recortes de reportagens sobre o tema trabalhado.

5) Escolha da personalidade negra da escola, com intuito de reforçar a identidade social (me-mória individual e/ou coletiva) dentro do município de Nova Santa Rita/ RS;

6) Culminância de E-BOOK por meio de parceria com a Editora CirKula, onde serão expostas todas as pesquisas e os trabalhos realizados pelos alunos participantes.

Material de apoio:

Portal da Cultura Afro-brasileira:

www.faecpr.edu.br/site/portal_afro_brasileira/2_I.php

Instituto da Mulher Negra:

www.geledes.org.br

Centro Batista de Referência em Ação Social:

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

www.facebook.com/centrobatista/ Imagem 1: Café literário com autor presente e participação dos/as alunos/as.

Imagem 2: Juan Amorim (presidente do Grêmio Estudantil), prof. Débora (representante do grupo Africaniedade), Fabiana (Assistente Social da CEBRAS), Zóia (voluntária da secretaria da CEBRAS) e Prof. Carine (Jovens em Ação).

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Autora: Anie Oliveira Barrios

Objetivo: Refletir sobre a relação entre as pessoas e a natureza nas diferentes sociedades, desenvolver inteligência emocional e senso de coletividade, aproximar e valorizar histórias, cultura e tradições africanas.

ODS: 3, 4, 10 e 11.

Público alvo: Ensino Fundamental.

Materiais necessários: Filme Kiriku e a Feiticeira, sala adequada para exibição de vídeo, papel, lápis de colorir.

Descrição da atividade:

1) Assistir ao filme: Kiriku e a Feiticeira;

2) Realizar uma roda de conversa sobre o filme.

3) Questões para discussão: a) O que mais gostou e o que não gostou no filme? b) Como é a forma de viver e de se relacionar com a natureza do Kiriku e demais personagens? No que se assemelha e difere da que vivemos? c) De que forma sentimentos e comportamentos como medo, coragem, amor, altruísmo e perdão são mostrados? d) O que diferencia o bem e o mal? O que faz alguém ser mau? e) Quais eram as armas de Kiriku? Qual a importância da inteli-gência (mental e emocional)? f) Qual a importância da coletividade? g) Que aspectos da cultu-ra africana estão presentes no filme? h) Por que existem diferentes culturas?

4) Explicar que a história de Kiruku faz parte de outra cultura, diferente da nossa, mas que tem grande influência no Brasil. Fale da vinda dos negros como escravos, do preconceito ra-cial que os negros sofrem injustamente e da influência cultural, como na música, na capoeira e nas muitas palavras de origem africana presentes na língua portuguesa;

ATIVIdAde 10____________________________________

Cinema e Cultura Africana____________________________________

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

5) Sugerir que cada um faça um desenho livre baseado no filme, no que foi conversado e na cultura africana.

Material de apoio:

Filme no YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=duDByEwf1x0

Palavras Africanas na Língua Portuguesa http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=15633

Meio Ambiente e Sociedade - As relações Homem-Natureza

https://ecoviagem.com.br/fique-por-dentro/artigos/meio-ambiente/meio-ambiente-e-so-ciedade-as-relacoes-homem-natureza-1316.asp

Curiosidade:

O filme Kiriku e a Feiticeira venceu em 1999 o Grande Prêmio do Festival Internacional de Annecy, a mais importante competição em produções do gênero.

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Autores/as: Carine Borchert Rosa, Débora Ferreira Lopes, Mônica Duarte Eliseu e Fabricio Peres Arozi

Objetivo: conhecer e identificar a biodiversidade da escola; identificar os impactos que cau-samos na biodiversidade do nosso meio; buscar meios de minimizar os impactos na biodiver-sidade no meio que vivemos.

ODS: 3, 4, 6, 11, 13 e 15.

Público alvo: Ensino Fundamental (anos finais) e Ensino Médio.

Materiais necessários: caneta esferográfica, caderno.

Descrição da atividade:

1) Apresentação dos conceitos e a importância da preservação da biodiversidade e organiza-ção dos grupos de alunos/as.

2) Com base nos conceitos de biodiversidade estudados:

a) Crie uma lista com todos os componentes da biodiversidade encontrados no pátio da escola.

b) Na opinião do grupo, como impactamos todos estes componentes no nosso dia a dia? - Quanto a nossa produção de lixo na escola, vamos analisar nosso conhecimento e seu impacto.

3) A respeito do lixo, responda conforme conhecimento do grupo:

a) O que é lixo orgânico? Dê exemplos.

b) O que é lixo seco? Dê exemplos.

ATIVIdAde 11____________________________________

Entendendo a biodiversidade da Escola____________________________________

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

4) Vá até o pátio da escola, e responda:

a) Quantas lixeiras estão presentes ao total no pátio da escola?

b) Nas lixeiras que ficam próximas do refeitório, faça as seguintes anotações:

- Quais resíduos estão presentes na lixeira destinada a lixo orgânico?

- Quais resíduos estão presentes nas demais lixeiras?

5) Converse entre os integrantes do grupo que você está trabalhando e responda:

a) Quantos do grupo realizam separação do lixo em casa?

b) Na opinião do grupo qual a importância da separação do lixo para preservação do meio ambiente?

6) Considerando apenas a biodiversidade de nossa escola liste como nossa atividade humana impacta esta diversidade.

7) Realizar uma roda de conversa sobre o que foi identificado.

8) Realizar a construção de um texto reflexivo sobre as medidas que podemos adotar para resolver os problemas que foram identificados pelo grupo.

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Autora: Dianifer Maria Pereira

Objetivo: formar um grupo de leitura, especialmente com alunas, podendo aceitar também alunos, para realização de debates sobre o empoderamento feminino e assim construir a igual-dade de gênero e respeito com as mulheres, dando ênfase para obras de autoras mulheres.

ODS: 4 e 5.

Público alvo: Ensino Médio

Materiais necessários: livros de autoras mulheres, computadores com internet e equipa-mentos audiovisuais.

Descrição da atividade: Escolha de obras para leituras mensais ou datas específicas, a par-tir de votação para escolha da leitura, visando utilizar as obras disponíveis na biblioteca da escola. Organização de debates sobre as leituras ou, possivelmente a criação de uma página em redes sociais (Instagram e Facebook), em que possamos debater através de comentários ou postagens, valorizando a produção textual das mulheres acerca das obras. A organização dos eventos, também pode levar em consideração datas comemorativas ou histórias em que tenham a presença feminina.

Imagem da participação na Feira Multidisciplinar da escola – Mural expositivo de mulheres cruciais para a história brasileira e mundial.

ATIVIdAde 12____________________________________

Lugar de Fala: Leitura e Empoderamento Feminino____________________________________

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Autores/as: Josiele Essvein de Castro e Wagner Mendonça Camargo

Objetivo: proporcionar aos alunos vivências diferenciadas, físicas e motoras através dos es-portes adaptados. Com essas vivências aprendem a cooperação o respeito e a se pôr no lugar do próximo, principalmente na questão de adaptação das atividades esportivas e dos locais onde participam dessas atividades.

ODS: 3, 4 e 10.

Público alvo: Ensino Médio.

Materiais necessários: quadra poliesportiva, bolas de vôlei, rede de vôlei, bolas para defi-cientes visuais (bolas com guizo), vendas, colchonetes.

Descrição da atividade:

1) Aquecimento: realizar percurso vendado pela escola e na quadra poliesportiva com ajuda de um colega que será seu guia;

2) Sugestão de esportes com olhos vendados:

a) Goalball: jogo de cegos, cada equipe coloca três jogadores/as em quadra, e mantém ou-tros/as três no banco. Todos/as vendados/as. Em cada extremidade existe um gol com a mesma largura da quadra – o objetivo dos/as jogadores/as é lançar bolas para dentro da rede oposta. Para impedir, os/as adversários/as usam o corpo para defender. Dentro de cada bola, existe um guiso, para que os/as jogadores/as localizem o objeto pelo som. A qua-dra é dividida por cinco linhas táteis (que podem ser sentidas pelo jogador) a central divide a quadra em dois, as duas mais extremas delimitam até onde o jogador pode avançar, e as intermediárias são as zonas de cada um dos times – para o gol valer, a bola tem que ter con-tato físico nas duas zonas. Além disso, um time não pode segurar uma bola por mais de 10 segundos, deixando o jogo bem dinâmico para garantir que tudo role da maneira mais cor-reta possível, o jogo conta com nada menos que 11 juízes: 2 principais ficam responsáveis pelo andamento da partida, outros 4 ficam posicionados nas traves, ajudando na reposição

ATIVIdAde 13____________________________________

A inclusão através do Esporte____________________________________

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

de bolas e orientam atletas substitutos, os 5 restantes cuidam da parte burocrática, fazendo súmulas e cronometragens.

b) Vôlei sentado: posição de cada jogador é determinada pela posição de sua parte inferior, a área de seus ombros até as nádegas. As mãos e pernas podem ficar fora da quadra, na zona de ataque ou na zona livre. O jogador pode tocar a quadra oposta com a mão se parte da mão ficar em contato com a linha central ou acima dela. O jogador não pode tocar a quadra oposta com nenhuma outra parte do corpo. Ele pode se mover para o espaço do oponente, abaixo da rede, desde que não interfira na ação do oponente. O jogador deve manter as nádegas na quadra quando fizer qualquer tipo de ataque. Um jogador da linha de trás é permitido para executar o ataque de qualquer altura, mas sua parte inferior não deve tocar ou atravessar a li-nha de ataque. Quando estiver jogando, o jogador deve manter alguma parte de cima do corpo em contato com a quadra, exceto por um momento de perda de contato durante uma jogada de defesa. O árbitro posiciona as palmas juntas, uma para cima e outra para baixo, estica os braços para o chão e levanta o braço superior para sinalizar “levantou do chão”. O árbitro se posiciona ao lado da quadra por causa da altura da rede e da posição sentada dos jogadores.

Material de apoio:

http://www.ame-sp.org.br/site/index.php?option=com_content&id=59:a-inclusao-da-

http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/3075/1/Everson%20Cardoso%20Grubano.pdf

https://pedagogiaaopedaletra.com/a-importancia-da-educacao-fisica-para-os-portadores--de-deficiencia-fisica/

https://jus.com.br/artigos/68366/os-direitos-humanos-das-pessoas-portadoras-de-necessi-dades-especiais

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Autora: Anie Oliveira Barrios

Objetivo: Promover fortalecimento e percepção do próprio corpo, foco, concentração e inte-ligência emocional, ampliação da consciência, diminuição do estresse, administração da ansie-dade, sensação de bem-estar. Proporcionar contato, cuidado e valorização da natureza.

ODS: 3, 4 e 11.

Público alvo: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Materiais necessários: Esteiras ou toalhas, caixa de som portátil, lanches para compartilhar.

Descrição da atividade:

1) Ir a um parque ou praça próximos com a turma e posicionarem-se de pé e em círculo;

2) Aquietamento e respiração consciente: todos dão as mãos e, em silêncio e com os olhos fechados, seguem as instruções do/a professor/a: ativar os sentidos do tato, sentindo as mãos dos colegas, os pés tocando o solo, e da audição, ouvindo os sons da natureza e da cidade, di-ferenciando-os; mantendo esta atenção, concentrar-se na respiração, inspirando e expirando devagar, pelo nariz, por alguns minutos (aprox. 5 min);

3) Técnicas corporais: de olhos abertos e mantendo o foco, todos realizam técnicas de alonga-mento, equilíbrio e força, orientados pelo/a professor/a;

4) Descontração consciente: ainda em círculo, todos deitam-se sobre as esteiras com a cabeça para o centro do círculo e o/a professor/a orienta que, em silêncio e com os olhos fechados, os/as alunos/as deixem o corpo descontrair enquanto respiram lentamente e ouvem os sons da natureza por alguns minutos (aprox. 8 min). Pode-se também utilizar uma música rela-xante se houver uma caixa de som portátil disponível. Finalizar a descontração sem pressa, movendo o corpo aos poucos, até espreguiçar-se;

ATIVIdAde 14____________________________________

Yôga e Meditação no parque____________________________________

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

5) Meditação: todos sentam-se em círculo, olhando para fora, de costas para o centro, com as pernas cruzadas, a coluna reta e as mãos sobre os joelhos. O/a professor/a orienta que cada um/uma escolha um ponto da natureza do parque para observar e que procure deixar o olhar fixo neste ponto, sem se distrair e pensando somente nele, por alguns minutos (aprox. 3 min).

6) Encerramento: ao finalizar o treinamento de meditação, todos ficam de pé, de frente para o círculo e dão um abraço coletivo.

7) Rodada de percepções: todos podem sentar e compartilhar o que sentiram e o que percebe-ram durante a atividade.

8) Sugestão extra: ao final da atividade, pode-se também fazer um piquenique, compartilhan-do os lanches.

Material de apoio:

Sugestões de técnicas de alongamento para crianças e adolescentes

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=35780

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Autores/as: Carine Borchert Rosa, Fabricio Peres Arozi e Mônica Duarte Eliseu

Objetivo: elaborar um sistema de aquecimento de água, utilizando materiais de baixo custo e de fácil instalação, e analisar sua eficiência no que diz respeito ao aquecimento de água da chuva, utilizando energia solar.

ODS: 7,11 e 13.

Público alvo: 1º e 2º anos do Ensino Médio

Materiais necessários:

material Quantidade

Garrafas pet de água de 5 litros 2Flange (conexão) de 25 mm 2Joelhos de 25 mm 4Luva de 25 mm com rosca para ½ 1Torneira preta ½ 1Cola de cano de silicone 1Barra de cano 3Lixa de ferro grão 60 1Mangueira 4 metros 1Tinta spray preta 1Caixa de madeira comum 1Vidro plano retangular 1Caderno espiral para anotações 1

Descrição da atividade:

a) Organização das ideias de elaboração do projeto: para a organização das ideias de elabo-ração foram realizadas pesquisas a respeito dos espectros de absorção, no que diz respeito às

ATIVIdAde 15____________________________________

Sistema alternativo de aquecimento de água da chuva utilizando energia solar

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

cores que absorvem ou refletem a radiação solar, para pintura dos materiais que foram utili-zados na construção do sistema;

b) Compra do caderno para anotações da pesquisa: A aluna pesquisadora foi incumbida de fazer todas as anotações em relação à pesquisa;

c) Pesquisas na internet para ideias e sugestões de montagem de equipamento: sendo exposto o tema a ser trabalhado, as pesquisas se deram por meio da internet para que fosse construído um equipamento eficaz e econômico para utilização da energia solar e da água da chuva;

d) Início da escrita do projeto: o projeto foi escrito pela aluna, que atualmente está tendo con-tinuidade por outros/as alunos/as que ingressaram na instituição de ensino. Desde a pesquisa e a escrita do projeto a aluna teve as professoras Carine Borchet e Mônica Eliseu orientando e mediando a sua pesquisa; e) Determinação dos materiais utilizados para construção da estrutura: Após as pesquisas sobre quais materiais eram eficazes, a compra dos materiais foi bem facilitada, pois houve a colaboração da comunidade escolar;

f) Construção do equipamento: a construção teve como apoio o pai da aluna, bem como os alunos que se interessaram sobre o projeto e hoje estão dando continuidade nele;

g) Adaptações da estrutura, apresentação do projeto e explicação para os/ as colegas, pro-fessores/as e convidados/as. Com a pesquisa em andamento a aluna apresentou para todos os participantes da Feira de Ciências da E.E.E. Básica Santa Rita, a qual foi selecionada para participar da FEMIC- 2019 , onde tirou 1º lugar e ficou em 3º lugar na feira estadual STEAM PARTY-2019.

h) Debate sobre o resultado do desenvolvimento do projeto;

i) Discussão dos resultados e conclusão.

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Material de apoio:

EPE. Plano Nacional de Energia 2030. Rio de Janeiro: EPE, 2007.

______. Balanço Energético Nacional 2015, ano base 2014. Rio de Janeiro, 2015. ______. Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2015, ano base 2014. Rio de Janeiro, 2015a.

______. Nota Técnica EPE: Análise da Inserção da Geração Solar na Matriz Elétrica Brasi-leira, 2013.

SPRENGER, R. L. Aplicação do sistema fechado no aquecedor solar de água de baixo cus-to para reservatórios residenciais isolados termicamente: concepção e comissionamento de um sistema-piloto de testes. Curitiba, 2007. Disponível em: www.acervodigital.ufpr.br

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Autora: Sandra Lilian Silveira Grohe

Objetivo: Analisar os arredores dos rios e arroios.

ODS: 6, 11, 13, 14 e 15.

Público alvo: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Materiais necessários: Mapas, vídeo, caderno de campo e celular.

Descrição da atividade:

Aula 1: Passar o vídeo “Entenda como a mata ciliar protege os rios”. Em trios os/as alunos/as deverão discutir sobre as seguintes questões e anotar em seus cadernos as respostas:

a) O que é mata ciliar?

b) Vocês conhecem um arroio ou rio de sua cidade? Quais?

c) Por que temos que preservar a mata ciliar?

d) O que acontece se não tiver mata ciliar ao redor dos rios e arroios?

e) Onde você mora tem mata ciliar?

Após os/as alunos/as concluírem, um/a representante de cada trio apresentará suas respostas.

Após a conclusão das respostas o/a professor/a passará no quadro:

Mata ciliar: Assim como os nossos cílios protegem os nossos olhos, a mata ciliar protege os arroios e os rios contra a erosão do solo e contra o assoreamento, contribuindo para a quali-dade da água, assim como para a vida de todos os seres que dependem dela.

ATIVIdAde 16____________________________________

Rios e seus arredores____________________________________

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

Os alunos deverão pesquisar em casa com a utilização do celular, computador ou dicionário o que é erosão e assoreamento.

Aula 2: Retomar a Aula 1. Pedir para os/as alunos/as relembrarem a aula anterior, assim como pedir para que relatem sobre a pesquisa referente a erosão e assoreamento. Após a reto-mada, o/a professor/ deverá escrever no quadro a seguinte questão:

Para onde vai o esgoto da sua casa?

Deixar os alunos falarem organizadamente e depois mostrar a seguinte imagem.

Fonte: Canal Unidos Contra a Diarreia Infantil. 2016

Perguntar: O que vocês estão vendo nessa imagem? O que está certo e o que está errado? Para onde está indo a água?

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Após a conversa disponibilizar os seguintes dados:

O/a professor/a deverá informar os/as alunos/as sobre os dados de sua cidade sobre o saneamento básico. Ex.: São Leopoldo atende 27,4% do total do município, com coleta e tratamento do esgoto. “No restante do município, onde não há rede de esgoto sanitário, os efluentes prediais são lançados na rede pluvial existente” (SÃO LEOPOLDO, 2014, p. 43)

Concluir a aula com a seguinte questão: Qual o local correto para construção de uma casa?

Aula 3: Realizar saída de campo para conhecer o arroio ou rio próximo da escola. Ao chegar ao arroio ou rio os/as alunos/as deverão realizar anotações sobre as moradias, fauna e flora. Tirar fotos com o uso do celular. O ideal é que os alunos façam duplas ou trios.

Aula 4: Em sala de aula, as duplas ou trios deverão desenhar o arroio ou rio, assim como as moradias e a mata ciliar. Após a realização do desenho os/as alunos/as deverão apresentar suas produções detalhando o que desenharam. Os mapas deverão ser guardados para ativida-de futura.

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

Aula 5: Organizar, em duplas ou trios, exposição dos mapas desenhados na Aula 4 e das fotos tiradas na saída de campo durante a Aula 3. Será realizado um ensaio, onde os alunos serão orientados a focar nos temas: Rio/arroio, mata ciliar e moradia.

Aula 6: Exposição de mapas e fotos para a escola.

Material de apoio:

Vídeo “Entenda como a mata ciliar protege os rios”. Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=9VNOdKR1adg

Referências

CANAL UNIDOS CONTRA A DIARREIA INFANTIL. Mitos ou Verdades - Saneamen-to básico e a diarreia infantil. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=hQV-CPaybqs8.

SÃO LEOPOLDO. Elaboração dos planos municipais e regional de saneamento básico dos Municípios do Consórcio Pró-Sinos. Relatório do diagnóstico (Minuta). Prefeitura Municipal de São Leopoldo, 2014.

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Autora: Sandra Lilian Silveira Grohe

Objetivo: Construção de placas para colocar ao redor dos arroios.

ODS: 4, 6, 10 e 15.

Público alvo: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Materiais necessários: Madeira reciclável, tinta atóxica para madeira, pincéis e prego.

Descrição da atividade: Aula 1: Conversar com os/as alunos/as sobre a poluição dos rios e arroios da cidade. Propor a construção de placas para serem colocadas ao redor dos arroios ou rio próximo da escola. Combinar com a turma para que, duplas ou trios, tragam de casa madeiras que foram descarta-das ou jogadas no lixo. Ex.: Gavetas velhas, madeira para forro, madeira de casa demolida, etc.

Aula 2: Forrar as mesas com jornais. Com uso de tinta atóxica para madeira e pincel, pintar as madeiras de uma cor só e deixar secar.

Aula 3: Com a utilização de uma régua, fazer linhas nas madeiras e depois pedir sugestão de frases para serem colocadas ao redor dos arroios ou rios.

ATIVIdAde 17____________________________________

Não jogue lixo no Rio ou Arroio____________________________________

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

Exemplo:

Fonte: EMEF Santa Marta, 2016

Combinar com a turma o local onde as placas serão instaladas e combinar também para que na próxima aula eles/as convidem os familiares para auxiliar na instalação das placas próximo dos arroios ou rio.

Aula 4: Instalação das placas. Ir com toda a turma, juntamente com os familiares até os luga-res indicados para a instalação das placas.

Exemplo:

Arroio da Manteiga, São Leopoldo-RSFonte: Própria autora.

Material de apoio:

EMEF Santa Marta. Construção de placas. Disponível em:

https://www.facebook.com/photo?fbid=536351499899232&set=a.536348776566171

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Autora: Joice Pinho Maciel

Objetivo: separar os resíduos gerados nos espaços durante 40 dias e dar um melhor encami-nhamento dos mesmos, desviando até 90% desses resíduos de aterros sanitários, rios e mares. ODS: 1, 2, 3, 4, 6, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15.

Público alvo: Ensino Fundamental (7º ao 9º ano); Ensino Médio e Educação para Adultos.

Materiais necessários:

a) Resíduos recicláveis gerados: metais, plásticos, vidros, papéis e papelão; b) Resíduos orgânicos: restos de frutas, verduras, erva mate, café, cascas de ovos;c) Caixa de papelão para armazenar os resíduos recicláveis limpos/higienizados; d) Três baldes plásticos de gordura vegetal de uns 18 litros cada para fazer a composteira ou minhocário (com minhocas); e) Balança manual ou bloco de anotação e caneta. f) Tesoura ou parafusadeira.

Descrição da atividade:

Uma forma divertida de gerenciar os resíduos!!

Esse game deve ser realizado com a participação de todos, sendo no trabalho, escola ou uni-versidade. Então, tarefa “0”, reunir todos e explicar o game, as informações da nova rotina de organização/separação dos resíduos sólidos gerados. Tarefa 1 – Não Gere

Todos devem reduzir o consumo! Consumir apenas produtos necessários, sem embalagens plás-ticas descartáveis (copos pratos, bandeja de isopor, talheres), esse é um dos maiores desafios!

Dica: opte por produtos a granel ou com embalagem retornáveis e embalagens de papel. Evite embalagens plásticas de salgadinhos, biscoitos e bolachas, aquelas laminadas por dentro. Em ge-

ATIVIdAde 18____________________________________

Game Quarentena Lixo Zero____________________________________

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

ral, essas embalagens de polipropileno (PP), não possuem venda comercial na reciclagem e são destinadas para aterros sanitários, e por serem muito leves, acabam parando nos rios e mares.

Tarefa 2-Composte os resíduos orgânicos

Faça você ou adquira uma composteira ou minhocário. Se tiver quintal, pode fazer de ma-deira ou de alvenaria. A diferença entre a composteira e minhocário é que o segundo é feito com minhocas e produz húmus de minhocas que é rico em muitos nutrientes para as plantas e alimentos. Caso decidam fazer uma composteira (sem minhocas) a estrutura é a mesma do minhocário, mas precisa de bastante ventilação/oxigenação, então capriche nos furos laterais dos baldes, parte superior. Os furos devem ser pequenos para evitar a entrada de vetores.

Dicas: reaproveite garrafas plásticas de 5 litros ou baldes plásticos de gordura vegetal para construir a sua composteira ou minhocário. Na cartilha 1 - Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS, atividade 4, tem um exemplo de como fazer uma composteira.Mais dicas de como fazer no perfil do instagram: @boaspraticaslixozero.

Tarefa 3 - Separe os resíduos na fonte

Reserve um espaço em casa ou apartamento e separe os resíduos de metais, vidros, plásticos e papel. Retire o excesso de líquidos e sólidos de dentro das embalagens. Higienize as superfícies desses materiais com um pano úmido com álcool ou com uma solução de água e água sanitária1.

Dica: reserve esses resíduos durante 40 dias para depois entregar em pontos de coleta volun-tária, coleta seletiva do condomínio ou cooperativas locais.

Exemplo: Espaço quarentena Lixo Zero / Resíduos secos recicláveis e minhocário de baldinho

1 Esta atividade foi proposta durante a pandemia de Covid-19 (Coronavírus). Em outros momentos não precisamos higienizar os materiais recicláveis e nem os armazenar por tantos dias. O importante é percebermos com essa ativi-dade a quantidade de resíduos que geramos e buscar diminuir o máximo possível.

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Tarefa 4 - Quantifique seus resíduos

Pese se tiver uma balança manual ou conte o número de cada tipo de embalagem gerada (gar-rafa PET, Latinhas, Vidro, Papelão, Papel) e registre em um bloco de anotações. Você vai ter uma ideia geral do volume de resíduos gerados pela família e um bom motivo para REFLE-TIR sobre o que estão consumindo!

Tarefa 5 - Gere engajamento

Tire uma foto, publique no seu instagram ou facebook e marque: @boaspraticaslixozero @apoenasocioambiental

Material de apoio (anexos, links, sites interessantes):

Quarentena Lixo Zero:

https://www.youtube.com/watch?v=hU73W8LfwtE

Compostagem:

https://www.youtube.com/watch?time_continue=47&v=IZGNKvfqA9I

Como fazer uma composteira:

https://livrariacirkula.com.br/educacao-ambiental-atividades-praticas-alinhadas-aos-objeti-vos-do-desenvolvimento-sustentavel

Lixo Zero – Gestão de resíduos sólidos para uma sociedade mais próspera:

http://www.mncr.org.br/biblioteca/publicacoes/livros-guias-e-manuais/lixo-zero--2013-gestao-de-residuos-solidos-para-uma-sociedade-mais-prospera

Livro: Uma vida sem lixo: Guia para reduzir o desperdício na sua casa e simplificar a vida. Autora: Cristal Muniz

https://www.amazon.com.br/dp/B07FB3W35B/ref=reader_auth_dp

Glossário de sustentabilidade

https://umavidasemlixo.com/

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

Diagnóstico do manejo de resíduos sólidos urbanos 2018.

http://www.snis.gov.br/diagnostico-anual-residuos-solidos/diagnostico-do-manejo-de-resi-duos-solidos-urbanos-2018

Recomendações para a gestão de resíduos em situação de pandemia por Coronavírus (COVID-19.

http://abes-dn.org.br/?p=33224

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Autora: Anie Oliveira Barrios

Objetivo: desenvolver o pensamento crítico sobre a sociedade em que vivemos, abordando questões como diferentes estilos de vida, cultura do consumo, educação de qualidade, precon-ceitos, depressão, qualidade de vida, entre outros.

ODS: 3, 4, 11 e 12.

Público alvo: Ensino Fundamental (séries finais) e Ensino Médio.

Materiais necessários: Filme Capitão Fantástico, sala adequada para exibição de vídeo.

Descrição da atividade:

1) Assistir ao filme Capitão Fantástico;

2) Após realizar uma roda de conversa sobre os temas abordados no filme.

3) Sugestões de questões para discussão:

a) O que mais chamou a sua atenção no filme?

b) Como o filme aborda a cultura do consumo e o que você pensa sobre isso?

c) O que você considera uma educação de qualidade? Como esta questão é tratada no filme?

d) Em que momentos o preconceito, por exemplo, o religioso, aparece no filme? O que você acha disso?

e) Como os/as personagens do filme lidam com questões como depressão e a causa da morte da mãe?

f) O que para você é ter qualidade de vida?

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Cine Consciência____________________________________

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

g) Quais são os estilos de vida apresentados no filme? Qual seria o meio termo entre os dois extremos?

h) É possível adotar um estilo de vida diferente do que temos hoje? Como?

Material de apoio:

Filme no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=ScCFKDlVt6w

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Autores/as: Thamara Santos de Almeida e Maico Stochero Fiedler

Objetivo: Problematizar as principais ações humanas que impactam negativamente a biodi-versidade e como a mudança de nossos hábitos e o pensar coletivo podem ajudar a reverter esse quadro. Entender quem somos e por que estamos aqui pode nos ajudar a repensar a nossa interação com a natureza.

ODS: 4, 12, 13, 14, 15

Público alvo: Ensino Médio

Materiais necessários: Vídeo “Poema Imperfeito” Parte 3 até a parte 6 e sala adequada.

Descrição da atividade:

1) Assistir da parte 3 a 6 do documentário e fazer um debate sobre as questões abordadas

2) Perguntas para o debate:

2.1) Parte 3 floresta vazia:

a) O que está acontecendo com a biodiversidade das florestas? b) Quais os principais motivos de redução da biodiversidade nesses locais apontados pelo do-cumentário e qual a nossa relação com isso?

c) Você conseguiu encontrar alguma interação ecológica entre plantas e animais que pode ser perdida? Se sim, qual?

d) Qual a importância das áreas protegidas para conservar as espécies? A maioria da biodiver-sidade poderia se manter viva sem a existência desses locais?

ATIVIdAde 20____________________________________

O Poema Imperfeito____________________________________

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

2.2) Parte 4 o colapso das civilizações:

a) Quais os motivos pelos quais outras civilizações já entraram em colapso na história do planeta?

b) É importante pensar coletivamente para que a nossa sociedade atual não entre em co-lapso? Por quê?

c) Vocês acham que estamos vivendo uma situação parecida com a descrita no documentário?

2.3) Parte 5 dois grandes problemas atuais:

a) Qual a relação do consumo de carne com as mudanças climáticas e o desmatamento que o documentário aponta?

b) Podemos continuar utilizando plástico como utilizamos atualmente? Como podemos mu-dar o que foi apresentado no vídeo?

c) Você acha que precisa de muito para ser feliz? Qual é o impacto de acumular riqueza des-crito no documentário?

2.4) Parte 6 nós somos animais:

a) Nós somos animais como todos os outros? Por quê?

b) Você acha que outras espécies também têm direito a vida?

2.5) Parte 7 como viemos parar aqui:

a) O que é a seleção natural e como ela ocorre?

b) Qual a relação de como viemos parar aqui com o processo de seleção natural?

c) Será que fomos feitos para dominar o mundo e extinguir toda a biodiversidade que aqui vive? Ou somos apenas mais uma espécie na árvore da vida com direto a vida assim como todas as outras?

2.6) Fechamento: A partir do documentário e do que foi debatido, de forma coletiva e também em nosso dia-a-dia a partir de nossas escolhas repensar e reverter o nosso impacto sobre o planeta?

Material de apoio (anexos, links, sites interessantes):

Documentário O Poema Imperfeito:

https://www.youtube.com/watch?v=sqnv9HDsnQk

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Autores/as: Thamara Santos de Almeida e Maico Stochero Fiedler

Objetivo: compreender como o declínio do tamanho populacional de espécies causada pela ação humana podem interferir nos ecossistemas e na segurança alimentar das populações hu-manas, usando o sumiço das abelhas como exemplo.

ODS: 2, 11, 12, 15 e 17.

Público alvo: Ensino Fundamental e Ensino Médio

Materiais necessários: Computador, livros, jornais, revistas.

Descrição da atividade:

1) Discorrer sobre o atual contexto de extinção de espécies causada pelo ser humano, desta-cando as possíveis consequências para nossa sociedade e a biodiversidade;

2) Nesse contexto, usando as abelhas como exemplo de espécies em declínio populacional, no caso do Ensino Fundamental, passe o vídeo “Peixonauta, O caso do desaparecimento do mel” em aula, em seguida, discorra sobre os motivos do desaparecimento das abelhas;

3) No caso do Ensino Médio, separe a turma em grupos e peça que pesquisem sobre o declínio global de espécies de abelhas e suas causas (pesticidas, fungicidas, por exemplo) e como a falta de abelhas pode afetar profundamente a nossa alimentação;

4) Peça aos/as alunos/as para listarem os alimentos que eles consomem durante uma semana, após, peça para listarem apenas os alimentos que não possuem participação das abelhas ou po-linizadores em geral. Assim, os alunos poderão perceber de maneira prática as consequências da perda desses insetos no dia-a-dia.

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Extinção Antropogênica de Espécies: o caso do Sumiço das Abelhas____________________________________

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

Material de apoio:

Ensino Médio:

O sumiço das abelhas. Canal do Pirula.

https://www.youtube.com/watch?v=LqiZ4mvSiJw

Sobre a mortalidade de abelhas no Brasil.

https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio-Ambiente/noticia/2019/05/apicultores--brasileiros-encontram-meio-bilhao-de-abelhas-mortas-em-tres-meses.html

Sobre o aluguel de colmeias para a produção agrícola.

https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2019/10/05/uber-das-abelhas-a-gricultores-recorrem-a-aluguel-de-colmeias-para-melhorar-producao-de-maca-morango-ca-fe-e-outros-graos.ghtml

Sobre o impacto do sumiço das abelhas na alimentação.

http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1404&sid=2

Como o fim das abelhas pode acabar com a humanidade

https://www.youtube.com/watch?v=kD8kWCZAa5s

Ensino Fundamental:

Peixonauta, O caso do desaparecimento do mel

https://www.youtube.com/watch?v=nAAgAYb3H-c

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Autores/as: Thamara Santos de Almeida e Maico Stochero Fiedler

Objetivo: Compreender o que é uma extinção em massa e como isso se relacionada com o atual período de perda de biodiversidade e suas causas.

ODS:11, 12, 13, 14, 15 e 17.

Público alvo: Ensino Médio.

Materiais necessários: Livros, jornais, revistas, computador.

Descrição da atividade:

1) Realizar uma conversa sobre as extinções de espécies, focando nas características gerais das cinco grandes extinções em massa, demonstrando o número de espécies extintas (taxa de extinção) e quais fatores provavelmente desencadearam tais extinções;

2) Após, reunir os alunos em um círculo indagando-os se eles acham que existe alguma relação ou característica das cinco grandes extinções com a extinção de espécies que ocorre atualmente;

3) Divida a turma em grupos de quatro participantes e peça para que façam uma pesquisa em jornais, revistas, artigos, sites e etc. a luz da abordagem histórico-investigativa sobre as similaridades e diferenças entre as cinco extinções anteriores e a extinção de espécies atuais. Também peça para a turma pesquisar sobre as consequências para a biodiversidade, incluindo nós, sobre o atual cenário de extinção de espécies;

4) Em seguida, discorra sobre a importância de usar argumentos baseados em evidências cien-tíficas para defender um ponto (nesse caso a sexta extinção em massa) e não em mero achismo.

5) Organize uma apresentação em formato livre e peça para que cada grupo defenda o seu ponto de vista a partir de evidências científicas que eles encontraram.

ATIVIdAde 22____________________________________

Estamos vivendo uma Sexta Extinção em Massa? Uma abordagem histórico-investigativa

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

6) Discorra sobre evidências científicas que mostram que estamos vivendo a sexta extinção em massa e o papel das mudanças climáticas, perda de habitats e fragmentação nesse proces-so. Além disso, argumente com os/as alunos/as quais as consequências que a sexta extinção pode causar a nós e outras espécies a curto e médio prazo.

Material de apoio:

KOLBERT, E. A sexta extinção: uma história não natural. Editora Intrinseca, 2015.

https://www.youtube.com/watch?v=K08beX9C0uE

Relatório da Plataforma Intergovernamental de Política Científica sobre Serviços de Biodi-versidade e Ecossistemas-IPBES. Tópico 2.2.6 página 71.

https://ipbes.net/sites/default/files/ipbes_global_assessment_chapter_2_2_nature_unedi-ted_31may.pdf

Por que preservar as espécies? Canal do Pirula.

https://www.youtube.com/watch?v=znJMRvpZXyQ

Sexta extinção em massa e a insegurança alimentar global.

https://www.ecodebate.com.br/2018/01/26/sexta-extincao-em-massa-e-inseguranca-ali-mentar-global-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Autores/as: Ângela Cristina de Oliveira

Objetivo: mobilizar os/as alunos/as para a construção de um mural (ponto de arrecadação das tampinhas por cores) no corredor principal da escola, no qual uma turma ficara respon-sável por recolher as tampinhas e guardar em recipientes maiores no local de estoque. Incen-tivar a solidariedade a partir do Projeto Tampinha legal. Proporcionar reflexões sobre o uso do plástico.

ODS: 4,11,12,17.

Público alvo: Ensino Fundamental Anos Finais, Ensino Médio.

Materiais necessários: Tinta, pincel, um pallet, furadeira, vinte parafusos de dez, vinte bu-chas de dez, seis cantoneiras, oito garrafas PET de 2L, arame, tesoura, oito tampinhas colori-das para identificação das garrafas, pregos, martelo, oito garrafas de água de 5L. Descrição da atividade:

1) Pintar o pallet;

2) Com auxílio da furadeira perfure a parede e utilize as buchas, parafusos e cantoneiras para fixar o pallet;

3) Com auxílio de uma tesoura corte as garrafas PET de 2L fazendo círculo próximo ao bocal com diâmetro maior que a tampinha;

4) Para fixar a garrafa PET no pallet, passar arame no bocal e fixar com prego (facilitar a coleta) ou faça da maneira que achar melhor;

5) Com auxílio de um martelo, pregos e arame, distribua as oito garrafas PET no sentido vertical de maneira intercalada no pallet;

6) Após todas as garrafas estarem fixadas faça a distribuição das tampinhas para identificação, colocando cada cor por garrafa;

ATIVIdAde 23____________________________________

Construção de um Mural – Reciclagem e Solidariedade ____________________________________

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

7) Oito garrafas ficando com tampinhas: (rosa/roxo/lilás), (verdes), (amarelo/dourado), (la-ranjas), (preto/cinza/marrom), (azuis), (brancas/transparente), (tampas moles);

8) Reservar em local apropriado garrafas de água de 5L para guardar as tampinhas por cores, até destino final.

9) Pesquisar junto com a turma quais entidades participam do projeto Tampinha Legal na cidade, entrar em contato e efetuar a doação.

Material de apoio:

Pallet com plantas – Saiba como fazer (demonstração de como fixar o pallet na parede)

https://youtu.be/-pnSzDpvs1Q

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Autora: Daiana Schwengber

Objetivo: refletir, a partir de um jogo baseado em ações da vida real, os privilégios brancos presentes em nossa sociedade.

ODS: 4 e 10.

Público alvo: Ensino Fundamental (Anos Finais) e Ensino Médio.

Materiais necessários: perguntas impressas, área aberta e sinceridade nas respostas.

Descrição da atividade:

1) Construa perguntas pensando em privilégio branco. Colocamos 10 questões para exemplifi-car. O ideal é desenvolver mais algumas para chegar a um número entre 30 e 50 questões. É im-portante, depois da dinâmica, ter uma discussão sobre a percepção e os sentimentos de cada um.

2) Em uma linha reta e em pé (largada - todos/as partem do mesmo lugar), os/as alunos/as se posicionam enquanto o/a professor/a inicia a leitura das perguntas e as orientações.

3) Perguntas Jogo do Privilégio Branco:

a) Se sua família esteve presente em sua infância e adolescência, dê um passo adiante.

b) Se ganhou mesada durante sua infância ou adolescência, dê um passo adiante.

c) Se sua casa já encheu de água ou se já perdeu algum bem por morar em área de risco, dê um passo para trás.

d) Se já estudou em instituição pública durante o ensino básico, fundamental ou médio, dê um passo para trás. e) Se você teve problemas em fazer amigos na escola ou arranjar emprego em função da sua raça, dê um passo para trás.

ATIVIdAde 24____________________________________

Jogo do privilégio branco____________________________________

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

f) Se já ouviu piadas por conta da cor da sua pele ou tipo de cabelo, dê um passo para trás.

g) Se já desejou ter outra cor de pele, dê um passo para trás.

h) Se você pode manifestar carinho e afeto pelo seu par romântico em público sem medo de represália, ridicularização ou violência, dê um passo para frente.

i) Se foi diagnosticado por alguma deficiência física ou mental, dê um passo para trás.

j) Se tem sua liberdade de ir e vir sem medo de sofrer abuso ou violência sexual, dê um passo para frente.

4) Concluídas as perguntas, peça para a turma observar o distanciamento entre eles/as, sen-tem no chão por alguns instantes e reflitam sobre as desigualdades existentes, pergunte como que se sentiram realizando a atividade e o que pensam sobre o assunto, pode ser por debate ou por escrito.

Material de apoio:

Instituto Identidades do Brasil:

http://simaigualdaderacial.com.br/site/?mergulhe_no_tema=vantagem-racial-jogo-do-pri-vilegio-branco

SAC Privilégio Branco – Quebrando o Tabu

https://www.youtube.com/watch?v=2YC4f8Gl3jc

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Autora: Daiana Schwengber

Objetivo: refletir, a partir dos ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável) e do jogo, quais pequenas ações do cotidiano podem colaborar para o cumprimento das metas dos obje-tivos do desenvolvimento sustentável.

ODS: Todos.

Público alvo: Ensino Fundamental (anos finais) e Ensino Médio.

Materiais necessários: perguntas impressas e área aberta.

Descrição da atividade:

1) Faça a impressão das 17 perguntas relacionadas aos ODS.

2) Em uma linha reta e em pé (largada - todos/as partem do mesmo lugar), os/as alunos/as se posicionam enquanto o/a professor/a inicia a leitura das perguntas e as orientações.

3) Perguntas Jogo “Estou alinhado/a aos ODS!”:

a) ODS 1 – Me envolvo em projetos e ações, dentro e fora da escola em busca da erradicação da pobreza, se SIM, dê um passo adiante.

b) ODS 2 – Valorizo meu alimento, a merenda da escola e sei o quanto a alimentação é escassa em várias partes do mundo, se SIM, dê um passo adiante.

c) ODS 3 – Busco realizar atividades físicas regulares e manter hábitos saudáveis, se SIM, dê um passo adiante.

d) ODS 4– Valorizo a educação de qualidade que tenho no espaço escolar aproveitando mi-nhas aulas, disciplinas, projetos e pesquisas, se SIM, dê um passo adiante.

ATIVIdAde 25____________________________________

Jogo “Estou alinhado/a aos ODS!”____________________________________

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

e) ODS 5 – Sou respeitoso/a com as meninas da minha turma, respeito suas escolhas, não faço piadas ofensivas em relação ao gênero, se SIM, dê um passo adiante.

f) ODS 6 – Realizo a separação correta dos resíduos em: reciclável, orgânico e rejeito e enca-minho para a coleta seletiva, se SIM, dê um passo adiante.

g) ODS 7 – Uso a energia de maneira consciente: desligo lâmpadas de lugares onde não estou utilizando, desligo aparelhos da tomada, não ligo diversos aparelhos elétricos ao mesmo tem-po, se SIM, dê um passo adiante.

h) ODS 8 – Valorizo o comércio do meu bairro, compro roupas e sapatos em pequenas lojas, prefiro pequenas lanchonetes aos grandes Shoppings, se SIM, dê um passo adiante.

i) ODS 9 – Penso que minha educação pode contribuir para o futuro, já que desejo investir em uma carreira que visa a ampliação das tecnologias e a busca por inovação para resolver diversos problemas mundiais, se SIM, dê um passo adiante.

j) ODS 10 – Respeito as diversidades nas relações, não realizo piadas homofóbicas, racistas e ofensivas, se SIM, dê um passo adiante.

k) ODS 11 – Penso que as cidades poderiam ser mais sustentáveis para que pudéssemos ter hábitos menos agressivos com o ambiente, se SIM, dê um passo adiante.

l) ODS 12 – Antes de comprar qualquer objeto, roupa e eletrônico, me preocupo com a sua fabricação, de onde vem os materiais que o compõe, se o mesmo impacta negativamente as pessoas (trabalho escravo) ou o ambiente. Acabo comprando só se necessário. Se SIM, dê um passo adiante.

m) ODS 13 – Repenso meu consumo de carne, prefiro fazer caminhadas ou ir de bike, tudo pensando em relação ao impacto no aquecimento global, se SIM, dê um passo adiante.

n) ODS 14 – Todas as vidas são importantes e a vida dos animais e das plantas aquáticas também são. Por isso, resolvi diminuir o uso de plástico na minha rotina: uso embalagens retornáveis, sacolas de pano, garrafa de vídeo, evito usar copos descartáveis e não aceito mais canudos plásticos, se SIM, dê um passo adiante.

o) ODS 15 – Algumas ações de cuidado com os animais são importantes como: não maltratar, vacinar e castrar, não comprar PETs e sim adotar. Sigo todas estas orientações, se SIM, dê um passo adiante.

p) ODS 16 – Evito realizar ações de bullying com os colegas propagando a violência e o ódio desnecessários, se SIM, dê um passo adiante.

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

q) ODS 17 – Quando possível, realizo ações voluntárias em ONGs, igrejas, grupos e na escola fortalecendo ações de impacto positivo, se SIM, dê um passo adiante.

4) É importante, depois da dinâmica, ter uma discussão sobre a percepção e os sentimentos de cada um.

5) A turma pode escolher uma ação concreta que envolva um dos ODS e atuar em uma ação na comunidade.

6) Outras perguntas podem ser incluídas, ou pedir para cada aluno construir uma e montar um novo jogo.

Materiais de apoio:

Objetivos do Desenvolvimento Sustentável

https://nacoesunidas.org/pos2015/

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Autor: Daniel Vieira Reis

Objetivo: Avaliar e refletir sobre frases relacionadas com segurança nas atividades que envol-vem a triagem e reciclagem de resíduos sólidos.

ODS: 3, 4, 6, 14 e 15.

Público alvo: Ensino Fundamental (anos finais) e Ensino Médio.

Materiais necessários: frases escritas, placas com as frases “Claro que sim!”, “Claro que não sei” e “Claro que não!”.

Descrição da atividade:

1) Construir placas (de papelão) com as frases “Claro que sim!”, “Claro que não sei” e “Claro que não!”;

2) Dividir grupos de até 4 alunos/as;

3) Entregar para cada grupo uma frase;

4) Cada grupo deve ler a frase em voz alta e em seguida levantar a placa concordando com ela (Claro que sim!), discordando (Claro que não!) ou se não sabem (Claro que não sei);

5) Depois toda a turma debate sobre os temas e frases da atividade. Exemplo de frases a serem aplicadas:

• Eu devo manusear os resíduos sólidos sem luvas;

• As pessoas podem fumar em espaços fechados, local onde os resíduos são manuseados;

• Os resíduos/lixo devem ser colocados a céu aberto;

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“Claro que Sim”, “Claro que Não Sei” e “Claro que Não!!” – pensando em segurança nas atividades com resíduos sólidos

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

• Devo trabalhar sempre com todo o cuidado, respeitando as normas de segurança;

• Não devo obedecer às placas de sinalizações de segurança;

• Faz dez anos que trabalho com resíduo/lixo e nunca tive um acidente por isso não trabalho com segurança;

• Devo ajudar os colegas de trabalho para que eles não se acidentem quando estiverem traba-lhando;

• Ter cuidado sempre, pois em alguns sacos de lixo podem conter seringas que podem perfu-rar as mãos.

• Em primeiro lugar vem a segurança no trabalho e a saúde dos/as trabalhadores/as;

• Antes de começar a trabalhar, devo colocar todos os Equipamentos de Segurança;

• Não preciso me cuidar, se algum tipo de produto encostar na minha pele vou lavar e pronto;

• As luvas são essenciais para o trabalho de triagem ou na reciclagem de resíduos sólidos.

Material de apoio:

Segurança e saúde no trabalho:

https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default

*Esta atividade é interessante após uma visita em alguma unidade de triagem de resíduos sólidos.

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Autor: Daniel Vieira Reis

Objetivo: Conhecer e avaliar os tipos de Equipamentos de Proteção Individual necessários para a triagem de resíduos.

ODS: 3

Público alvo: Ensino Fundamental (séries finais) e Ensino Médio.

Materiais necessários: Figuras com os tipos de Equipamentos de Proteção e suas respecti-vas utilidades conforme abaixo:

- Pincel para quadro branco ou giz (anotações), caso o espaço tenha quadro branco ou verde.- Folhas A4, Pincel coloridos, fita transparente ou gomada. - Tipos de Equipamentos de Proteção Individual:

• Óculos de proteção (contra respingos e poeiras);

• Luvas de Proteção (contra agentes químicos, biológicos, cortantes);

• Protetor Auditivo (contra ruídos);

• Respirador (contra poeiras, gases e névoas);

• Vestimentas adequadas (Contra agentes químicos);

• Calçados de Segurança (Contra agentes abrasivos e escoriantes).

Descrição da atividade:

1) Dividir grupos de 3 ou 4 alunos/as;

2) Entregar para cada grupo de alunos figuras de equipamentos de proteção Individual;

ATIVIdAde 27____________________________________

Quais os equipamentos de proteção individual são utilizados em cooperativas de reciclagem?

____________________________________

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

3) Os grupos devem citar em voz alta o nome do Equipamento de Proteção Individual e expor em um painel para que determinado equipamento de proteção é usado;

4) Depois toda a turma debate sobre os Equipamentos de Proteção individual que foram uti-lizados da atividade.

Material de apoio:

Texto de Apoio “trechos NR-06”:

https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Autor: Daniel Vieira Reis

Objetivo: Conhecer os tipos de riscos ambientais em cooperativas de reciclagem ou espaços de trabalho onde os resíduos das cidades chegam para serem triados antes de serem encami-nhados para a reciclagem.

ODS: 3, 6, 14 e 15

Público alvo: Ensino Fundamental (Séries Finais) e Ensino Médio.

Materiais necessários: Folhas A4, lápis de escrever ou caneta esferográfica, fita adesiva.

Descrição da atividade:

1) Ver fotos ou assistir a alguns vídeos referentes ao trabalho com resíduos sólidos;

2) Pedir para que em duplas de alunos/as indiquem possíveis riscos dentre as opções listadas abaixo;

3) Cada dupla apresenta aos colegas e expõe no quadro.

- Exemplo de tipos de Riscos Ambientais em cooperativas reciclagem:

• Ruído;

• Gases e Vapores (decomposição da matéria orgânica);

• Animais Peçonhentos;

• Levantar e transportar carga pesada;

• Presença de vírus e bactérias;

• Cortes ou Perfurações;

ATIVIdAde 28____________________________________

Há risco no lixo/resíduo?____________________________________

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

• Postura inadequada;

• Trabalho repetitivo;

• Esforço físico intenso;

• Calor;

• Sinalização inadequada;

• Poeiras;

• Produtos Químicos (óleos e graxas).

Material de apoio:

Normas de saúde e segurança no trabalho 1:

http://trabalho.gov.br/seguranca-e-saude-no-trabalho/normatizacao/normas-regulamen-tadoras

Normas de saúde e segurança no trabalho 2:

https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Autora: Kellen Cristine Pasqualeto

Objetivo: Exercitar atividade manual a partir de reaproveitamento de tecidos com resgate histórico. Através das bonecas Abayomis busca-se o fortalecimento e o reconhecimento da identidade afro-brasileira, possibilitando que os/as alunos/as construam o seu próprio objeto de poder estimulando a fantasia e a criatividade.

ODS: 4, 10, 16 e 17.

Público alvo: Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Materiais necessários: Vídeos de apoio sobre o momento histórico da escravidão, vídeos que ensinam a fazer a boneca seu significado. Retalho de tecidos, tesoura, enfeites diversos.

Descrição da atividade:

1) Passar o vídeo sobre a escravidão ou levar algum pequeno texto sobre o tema.

2) Explicar o significado da Abayomi (Abay = encontro, Omi = precioso) aquela que traz felicidade. Bonecas que eram confeccionadas nos navios negreiros com retalhos de saia das mulheres escravizadas para entretenimento das crianças. Reza a lenda que é uma boneca de poder que traz felicidade.

3) Disponibilizar retalhos de materiais para cada aluno/a: TNT ou outro tecido liso de 30cm X 17cm e com os tecidos coloridos (retalhos) serão confeccionados os vestidos de 30cm X12cm e 2 fitas de 10cm x 2cm

Orientações disponíveis em: https://www.youtube.com/watch?v=Yq1WXqleqSI

4)Apresentar o vídeo acima que explica como fazer a boneca, assistir por partes, ir parando e confeccionando com os/as alunos/as.

ATIVIdAde 29____________________________________

Atividade manual com reciclagem – Abayomi e a identidade negra no Brasil

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

5) Conversar sobre o processo de confecção, orientar os/as alunos a guardarem para si a sua Abayomi confeccionada ou dar para uma pessoa querida, além de ensinar outras pessoas a fazer a boneca.

Material de apoio:

Construindo a Boneca Abayomi:

https://www.youtube.com/watch?v=Yq1WXqleqSI.

Para Ensino Fundamental Séries Iniciais

- Contexto boneca Abayomi: ABAYOMI - PARTE 1 CONTAÇÃO DE HISTÓRIA

https://www.youtube.com/watch?v=840YHprHHl8

Para o Ensino Fundamental Séries Finais ou Ensino Médio

- CAMPANHA CONTRA O PRECONCEITO RACIAL

https://www.youtube.com/watch?v=H5gngckrBKo

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Autor: Jáder da Cruz Cardoso

Objetivo geral: A atividade tem o objetivo de identificar e eliminar criadouros de Aedes aegypti, mosquito transmissor de vírus causador de doenças como Dengue, Zika e Chikungunya. ODS: 3, 4, 6, 11, 12 e 17.

Público alvo: ensino fundamental (anos finais) e ensino médio.

Materiais necessários: computador, internet, caderno e caneta/lápis.

Descrição da atividade:

Essa atividade pode ser desenvolvida nas aulas de Ciências, Biologia ou atividade transversal. Vocês sabiam que os mosquitos são os animais mais mortais em todo o Reino Animal? São insetos conhecidos pela capacidade de se alimentar de sangue humano ou de outros animais e transmitir doenças. Vocês terão a oportunidade de conhecer melhor as características da espécie Aedes aegypti, uma das mais importantes no Brasil.

a) Acessar websites de órgãos oficiais de saúde (Secretaria Municipal ou Estadual de Saúde ou Ministério da Saúde);

b) Pesquisar conteúdo sobre ciclo de vida e comportamento de formas adultas e imaturas de Aedes aegypti;

c) Fazer uma relação de criadouros preferenciais, formas de eliminá-los ou evitar que acumule água (retirando água, colocando areia ou serragem, por exemplo);

d) Dividir a turma em grupos de até quatro alunos para vistoriar a escola (modelo de relatório);

e) Localizar, fotografar e eliminar possíveis criadouros;

f) Cada aluno também poderá realizar essa atividade, individualmente, em casa;

ATIVIdAde 30____________________________________

Nossa turma Contra os Mosquitos____________________________________

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

g) Exposição dos resultados: construir um cartaz para expor os resultados encontrados (na escola ou nas casas), as medidas de controle aplicadas e as fotografias registradas.

Material de apoio:

Ministério da Saúde

https://saude.gov.br/saude-de-a-z/aedes-aegypti

O mundo Macro e Micro do Mosquito Aedes aegypti

https://www.youtube.com/watch?v=qmzhpbjxYvk

Crianças contra a Zika

https://www.youtube.com/channel/UCQvV_WjE2gpye9uRmvdS97Q

Xô Xuá - Helio Ziskind

https://www.youtube.com/watch?v=zT5AMDbGTtw

NOSSA TURMA CONTRA OS MOSQUITOS

Nomes: Turma:

Local da Vistoria:

DETALHAMENTO DO CRIADOURO

T!"# $% &'!($#)'# Q)(*+!$($% L#&(,!-(./# %0"%&12!&( P'#&%$!3%*+# $% %,!3!*(./#Ex. Vaso de planta 2 Secretaria Colocamos areia no pratinhoEmbalagem de garrafa PET 5 Pátio da escola Encaminhamos para a coleta seletivaCalhaGarrafaEmbalagem de ...Pneu

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Autor: Carlos Alberto Mendes Moraes

Objetivo geral: A atividade teve o objetivo de se fazer uma relação entre o conceito de bioe-conomia, aquela voltada para buscar utilizar alimentos sem agrotóxicos, fungicidas, etc com uma forma de produção mais integrada com a natureza, e ainda promover a utilização de re-síduos e biomassas agrícolas como matéria prima para novos produtos e produção de energia, respectivamente; e como esta mudança de paradigma pode contribuir com a maior sustenta-bilidade das cidades. O conceito e proposta da bioeconomia é fortalecer o ciclo biológico da economia circular.

ODS: 2, 3, 6, 7, 8, 9, 12,13, 14, 15.

Público alvo: Ensino Fundamental (Anos Finais) e Ensino Médio.

Materiais necessários: projetor, e material para escrever e desenhar

Descrição da atividade:

a) apresentação pessoal e das alunas e alunos.

b) exercício interativo em grupo de reconhecimento do tema no sentido de o que lembra a palavra bio e economia em separado - e listando no papel;

c) apresentação do conceito de bioeconomia e exemplos pelo instrutor;

d) depois, cruzar relações entre bio (logia) e economia no grupo, depois de 10 min os grupos apresentam suas correlações;

e) apresentar exemplos relacionados com a fauna, e flora neste contexto sempre ligando tam-bém com os ODS e a sustentabilidade;

f) mostrar diversas biomassas e resíduos agrícolas e seus potenciais produtos que substituem materiais extraídos da natureza;

ATIVIdAde 31____________________________________

Bioeconomia e Cidades Sustentáveis____________________________________

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

g) apresentar o conceito de cidades sustentáveis e exemplos via ppt ou vídeo;

h) exercício interativo de reconhecimento do tema e correlações entre bioeconomia e cidades sustentáveis, depois de 10 min apresentar para a turma suas ideias;

i) ao final cada grupo propõe um projeto que possam implementar na sua escola buscando consolidar esta temática.

Material de apoio:

Texto de apoio: A Bioeconomia é o resultado de uma revolução inovativa na área das ciências biológicas relacionada à invenção, ao desenvolvimento e ao uso de produtos e processos bio-lógicos nas áreas da biotecnologia industrial, da saúde humana e da produtividade agrícola e pecuária. Segundo o Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação em Bioeconomia (PACTI Bioeconomia), documento norteador do MCTIC para o desenvolvimento científico e tecnológico da Bioeconomia no País, ela pode ser definida como: “O conjunto de atividades econômicas baseadas na utilização sustentável e inovadora de recursos biológicos renováveis (biomassa), em substituição às matérias-primas fósseis, para a produção de alimentos, rações, materiais, produtos químicos, combustíveis e energia produzidos por meio de processos bio-lógicos, químicos, termoquímicos ou físicos, promovendo a saúde, o desenvolvimento susten-tável, o crescimento nacional e o bem-estar da população” (MCTIC, 2018).

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Cidade Sustentável é um conceito que prevê uma série de diretrizes para melhorar a gestão de uma zona urbana e prepará-la para as gerações futuras.

Para ser sustentável, a administração da cidade deve considerar três pilares: responsabilidade ambiental, economia sustentável e vitalidade cultural.

Referências:

Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação em Bioeconomia. Brasília, DF: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, 2018. 36 p.; il.

http://www.mctic.gov.br/mctic/export/sites/institucional/ciencia/SEPED/Arquivos/Pla-nosDeAcao/PACTI_BIOECONOMIA_web.pdf

A joaninha e um potente inseticida:

https://bioterra.blogspot.com/2020/01/a-joaninha-e-um-potente-inseticida.html

Cidade Sustentável:

https://www.todamateria.com.br/cidade-sustentavel/

Bioeconomia, Diversidade e Riqueza:

https://snct.mctic.gov.br/bioeconomia-diversidade-e-riqueza-para-o-desenvolviento-sus-tentavel/

Bioeconomia:

https://br.video.search.yahoo.com/search/video?fr=mcafee&p=video+bioeconomia#i-d=5&vid=7d35c7cf86c25047870eb8ebe8e013e7&action=click

Entenda o que é Bioeconomia:

http://g1.globo.com/economia/videos/t/todos-os-videos/v/entenda-o-que-e-a-bioecono-mia/3753081/

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

Esta cartilha foi possível pela participação dos professores/as, pesquisadores/as e es-tudantes que estiveram no III Vila consCiência, ou apenas por aqueles/as que aceitaram o convite de levar ciência, pesquisa, atividades de qualidade para todos vocês!

Gostaríamos de compartilhar os sentimentos e percepções de quem esteve presente nos dois dias do evento, realizado em dezembro de 2019:

Para a EMEF Santa Marta participar do III Vila ConsCiência foi uma experiência transfor-madora. A transformação ocorreu a partir da partilha das ações locais com outras pessoas. Poder falar e mostrar como fazemos educação ambiental e ouvir o que outros (as) fazem, foi muito gratificante. Foi possível concluir que: Se cada um fizer sua parte, olhar para seus pro-blemas socioambientais, unir forças para solucioná-los, o mundo será bem melhor.Por Sandra Lilian Silveira Grohe

A experiência de participação no III Vila ConsCiência foi inovadora, visou a conscientização dando noção do quanto cada um de nós pode fazer a diferença ajudando a preservar o meio ambiente através de ações práticas e da pesquisa.Por Ângela Cristina de Oliveira

A experiência foi muito enriquecedora, através dos olhares motivados e curiosos das crianças e jovens pela ciência podemos perceber que mais do que nunca eventos como esse são primor-diais para a divulgação da ciência além dos muros das universidades e institutos de pesquisa.Por Thamara Almeida

Foi gratificante fazer parte do Vila consCiência III e conhecer os projetos realizados nas esco-las participantes através da exposição de fotos. Foi bonito observar a alegria e encantamento dos alunos ao se verem nas fotos expostas.Por Ana Carolina Dutra da Silva

Participei da organização do III Vila ConsCiência e foi uma experiência maravilhosa, diverti-da e enriquecedora, na qual aprendi muito e pude perceber o impacto positivo do evento para tantos alunos e professores. Trabalhar e contribuir nos projetos da Apoena Socioambiental, sempre tão necessários e relevantes, é um privilégio.Por Anie Oliveira Barrios

Foi desafiante, pois por mais experiência que eu tenha como docente, mas é essencialmente no nível superior, trabalhar com crianças e adolescentes vem amostrar que elas e eles já tem muita pró-atividade em relação a esta temática, o que nos faz estar preparado para improvisar.Por Carlos Alberto Mendes Moraes

A popularização da ciência é possível a partir do momento que compreendemos que a pesquisa faz parte da nossa vida, das nossas ações diárias e que podem resolver problemas reais, dentro da comunidade onde está localizada a sua escola. Pergunte para os seus alunos:

PArA fINALIzAr, gOSTAríAmOS de COmPArTILhAr

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

que problema você percebe que precisa ser resolvido na escola? Depois disso: na comunidade? Na nossa cidade? No nosso país? No mundo? A ciência e a pesquisa podem transformar a realidade em que vivemos dando a oportunidade de alunos e professores serem protagonistas desta transformação. Fazer ciência para todos/as nunca foi tão importante e necessário!

Contamos com você! E para que não se sinta sozinho/a, contem com todos/as nós!

Forte abraço,

Organizadores/as e professores/as participantesAbril/2020

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

sObre Os autOres / OrganizadOres

DAIANA SCHWENGBERResidente na cidade de Porto Alegre/RS. Graduada em Ciências Biológicas, Especialista em Psi-copedagogia Clínica e Institucional, mestre em Saúde e Desenvolvimento Humano e Doutora em Memória Social e Bens Culturais. É sócia fundadora da Apoena Socioambiental, Embaixadora Lixo Zero e Pesquisadora do INESC P&D Brasil.E-mail para contato: [email protected]

JÁDER DA CRUZ CARDOSOResidente na cidade de Porto Alegre/RS. Graduado em Ciências Biológicas, Especialista em En-tomologia Médica, Mestre em Biociências (ênfase em Zoologia) e doutor em Ciências (ênfase Saúde Pública) pelo departamento de epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da USP. É sanitarista da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul e pesquisador colaborador da área de Ambiente e Saúde do INESC P&D Brasil. Atua nos temas relacionados com Entomologia em Saúde Pública; Eco-epidemiologia de zoonoses e doenças transmitidas por vetores; Vigilância Ambiental em Saúde; Educação, Promoção e Vigilância em Saúde. E-mail para contato: [email protected]

JOICE PINHO MACIELResidente na cidade de São Leopoldo/ RS. Gestora Ambiental, mestre em Ciências Sociais e doutoranda em Engenharia Civil com ênfase em Resíduos Sólidos. É sócia fundadora da Apoena Socioambiental, Embaixadora Lixo Zero e Pesquisadora do INESC P&D Brasil.E-mail para contato: [email protected]

KELLEN CRISTINE PASQUALETOResidente na cidade de São Leopoldo/ RS. Socióloga e mestre em Ciências Sociais. Idealizadora do Podcast Ciência com Afeto. É sócia fundadora da Apoena Socioambiental e Pesquisadora do INESC P&D Brasil.E-mail para contato: [email protected]

sObre Os/as PrOfessOres/as ParticiPantes

ANA CAROLINA DUTRA DA SILVAResidente na cidade de São Leopoldo/ RS. Tecnóloga em Gestão Ambiental. Atua em projetos e oficinas de Educação Ambiental.E-mail para contato: [email protected]

ÂNGELA CRISTINA DE OLIVEIRAResidente na cidade de São Leopoldo/ RS. Técnica Florestal e Licenciada em Ciências Biológicas. Responsável técnica do setor de Silvicultura da Escola Estadual Técnica de Agricultura Leonel de Moura Brizola –Viamão/RS (EETA). E-mail para contato: [email protected]

quem PrePArOu eSTA CArTILhA PArA VOCÊ?

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

ANIE OLIVEIRA BARRIOSResidente na cidade de Porto Alegre/RS. Professora de SwáSthya Yôga e qualidade de vida, gra-duanda em Administração na UFRGS.E-mail para contato: [email protected]

CARINE BORCHERT ROSAResidente na cidade de Canoas/RS. Mestranda em Química pela UFRGS e Especialista em Prá-ticas de Pesquisas no Ensino de Ciências pela UERGS, formada em Química Licenciatura pelo Unilasalle, professora de Química há onze anos na Escola Estadual de Educação Básica Santa Rita. Há onze anos atua em centro de reforço escolar com Química. Participação no II Fórum de educação do UNILASALLE com o TCC “Horta na escola: uma proposta interdisciplinar para o Ensino de Química”. Professora orientadora, juntamente com a prof.ª Mônica Duarte Eliseu, do Projeto “Sistema alternativo de aquecimento de água da chuva utilizando energia solar”, campeã em 1º lugar na categoria Ensino Médio FEMIC/2019 e 3º lugar na SteamParty/2019.E-mail para contato: [email protected]

CARLOS ALBERTO MENDES MORAESResidente na cidade de Porto Alegre/RS. Possui graduação e mestrado em Engenharia Metalúr-gica pela UFRGS em 1988 e 1991, e doutorado em Materials Science - UMIST Inglaterra em 1997. Professor Titular I nos cursos de Mestrado e Doutorado em Engenharia Civil com área de Concentração em Gerenciamento de Resíduos, e no mestrado de Engenharia Mecânica em Ener-gia, UNISINOS. Tem experiência em caracterização de materiais, Gestão Ambiental, produção mais limpa, avaliação de ciclo de vida, economia circular, Reciclagem de Resíduos, desenvolvimen-to de coprodutos e materiais sustentáveis. Formou 43 mestres e 3 doutoras. Possui 316 artigos em periódicos e eventos científicos. Possui 9 patentes, das quais 3 depositadas, e 6 concedidas, e 6 desenhos industriais concedidos.E-mail para contato: [email protected]

DANIEL VIEIRA REISResidente na cidade de São Leopoldo/ RS. Técnico de Segurança do Trabalho e Gestor Am-biental por 15 anos, experiência na norma ISO 14001:2015, em auditorias internas e externas na área ambiental e na gestão da área de Segurança do Trabalho. Docente no SENAC desde 2017 do curso Técnico de Segurança do Trabalho. Mestrando em Eng. Civil / Gestão de Resíduos na Universidade do Vale do Rio dos Sinos/RS.E-mail para contato: [email protected]

DÉBORA FERREIRA LOPESResidente na cidade de Esteio/RS. Graduada em Letras – Literatura pela UNILASALLE; es-pecialista em Literatura Brasileira pela UFRGS e pós-graduada em Supervisão Escolar pela UNIASSELVI, atualmente cursando Pedagogia na UNINTER. Leciona há oito anos na E.E.E. Básica Santa Rita e há três na E.E.F. Barão de Teresópolis com a disciplina de língua Inglesa. Há seis é professora concursada na Educação Infantil na rede municipal de Nova Santa Rita, onde foi professora estagiária por dois anos, além de professora contratada em Língua Portuguesa. Atuou por um ano na rede privada de Educação Infantil em Esteio. Professora Orientadora do Projeto “Gotinhas do bem”, campeã em 1º lugar na FEMIC/2019 – categoria Educação Infantil.E-mail para contato: [email protected]

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

DIANIFER MARIA PEREIRAResidente em Nova Santa Rita/ RS. Graduada em Letras/ Inglês e respectivas literaturas Nor-te-Americana e Inglesa pela UNILASALLE. Cursando especialização em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira pela FAVENI. Leciona desde 2013 na Escola Estadual Básica Santa Rita como professora de língua Inglesa.E-mail para contato: [email protected]

FABRICIO PERES AROZIResidente na cidade de Canoas/RS. Graduado em Ciências licenciatura plena, com habilitação em Biologia, Bacharel em Ecologia na Universidade Luterana do Brasil. Bolsista por três anos de ini-ciação científica, na coleta e identificação de fungos. Participou por três anos como estagiário no instituto geral de perícia (IGP) do estado do Rio Grande do Sul. Trabalhou por dois anos como supervisor técnico em meio ambiente na refinaria Alberto Pasqualini. Lecionou Ciências, Química e Biologia na SEDUC-RS por sete anos. Lecionou Matemática por um ano na COC em São Paulo e há ano e meio é professor de Biologia, Química, Física e Biodiversidade no Ensino médio da Escola Estadual de Educação Básica Santa Rita.E-mail para contato: [email protected]

JOSIELE ESSVEIN DE CASTROResidente na cidade de Montenegro/RS. Professora graduada em Educação Física Licenciatura pela ULBRA; especializada em Orientação e Supervisão escolar pela Universidade Barão de Mauá , especializada em Gestão Escolar pela Universidade Positivo. Leciono há dez anos na E.E.E. Básica Santa Rita e há nove anos professora concursada do ensino fundamental no município de Nova Santa Rita. Professora orientadora do projeto “A inclusão através do esporte’’ terceiro lugar na FEMIC/2019- categoria ensino médio. E-mail para contato: [email protected]

MAICO STOCHERO FIEDLERResidente na cidade de Porto Alegre/RS. Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Eco-logia da UFRGS. Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Ecologia da UFRGS. Biólogo licenciado pela UFSM - campus Palmeira das Missões.E-mail para contato: [email protected]

MÔNICA DUARTE ELISEUResidente na cidade de Nova Santa Rita/ RS. Graduada em Letras – Português/ Espanhol e Respectivas literaturas pela UNILASSALLE; pós-graduanda em Supervisão, Orientação e Gestão Escolar pela UNIASSELVI e pós-graduanda em Psicopedagogia com ênfase em Educa-ção Especial pela Universidade São Luís. Participou três anos como aluna de graduação cola-boradora em pesquisa na Pós-Graduação em Memória Social e Bens Culturais com o tema: “A construção imagética da figura do gaúcho na bacia do Rio da Prata”, orientada pelo Prof. Dou-tor Mauro Meirelles. Bolsista CAPES-PIBID durante dois anos na Escola Municipal Nancy Pansera. Leciona há sete anos na E.E.E Básica Santa Rita. Professora orientadora, juntamente com a prof.ª Carine Borchert Rosa, do Projeto “Sistema alternativo de aquecimento de água da chuva utilizando energia solar”, campeã em 1º lugar na categoria Ensino Médio FEMIC/2019 e 3º lugar na SteamParty/2019.E-mail para contato: [email protected]

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Daiana Schwengber, Jáder da Cruz Cardoso, Joice Pinho Maciel e Kellen Cristine Pasqualeto (Orgs.).

ROSALINO DA ROSA JÚNIORResidente na cidade de Nova Santa Rita/RS. Licenciado em História pela ULBRA, professor há quatro anos na E.E.E. Básica Santa Rita; Pós-graduando em Orientação e Supervisão Escolar pela Universidade São Luís. Atuante em projetos, especialmente no desenvolvimento de games e aplicativos, sendo coautor (juntamente com o professor Wagner Mendonça Camargo) do SAN GAME, desde 2018, pioneiro no Rio Grande do Sul. Professor orientador do grupo de Robótica da escola – VEEO – Campeões do II festival STEAM SEDUC/RS.E-mail para contato: [email protected]

SANDRA LILIAN SILVEIRA GROHEResidente na cidade de São Leopoldo/RS. Graduada em Pedagogia - URCAMP, Especialista em Psicopedagogia - IBPEX, Especialista em Educação Ambiental - FURG, Mestre em Educação - PUCRS e Doutoranda em Educação UNISINOS. Assessora Pedagógica na Secretaria Municipal de Educação - SMED no município de São Leopoldo, eixo educação para a sustentabilidade. E-mail para contato: [email protected]

THAMARA SANTOS DE ALMEIDA Residente na cidade de Porto Alegre/RS. É mestranda no Programa de Pós-Graduação em Bio-logia Animal da UFRGS. Bióloga com ênfase em Ecologia pela ULBRA.E-mail para contato: [email protected]

WAGNER MENDONÇA CAMARGOResidente na cidade de Gravataí/RS. Graduado em Matemática- pela CESUCA FACULDADE INEDI e pós-graduando em Design de Games na Universidade Concórdia. Leciono a três anos E.E.E Básica Santa Rita. Coordenador pedagógico no Colégio INEDI em Cachoerinha. For-mador de professores Grupo de Robótica educacional da 27° CRE. Prêmio Professor transfor-mador BASE2EDU/2020. Prêmio Professor Destaque FEMIC/2019. Representante Gaúcho no STEAM The CAMP BRASIL/ USP/2020. Professor orientador do Projeto “San Game”: Campeão no concurso de aplicativos e games do Estado do Rio Grande do Sul /2019. 2° lugar na FEMIC/2019 categoria Ensino Médio. 3° lugar no STEAM PARTY RS/ 2019 categoria En-sino Médio. 3° lugar na FEMIC/2018 categoria Ensino Médio. 2° lugar na Mostra de projetos 27°/2018 categoria Ensino Médio.E-mail para contato: [email protected]

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Educação Ambiental: atividades práticas alinhadas aos ODS - Volume 2

OrganizaçãO

aPOiO

PatrOcíniO

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CrédITOS____________________________________