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Camilo Calastim (D) foi demit ido por telefone durante reuniao do Co^rwi^i^^ Admuiistragao

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José Varola

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Camilo Calazans (D) foi demitido por telefone durante reunião do Conselho de Administração

JORNAL DO BRASIL

(tf jornal do brasil s a 1908 Rio de Janeiro — Terça-feira, 8 de março de 1988 Ano XCVII — N" 331 Preço: CZS 35,00

VIAGENS A PORTUGALE ESPANHA — Venha,Seja e comprove. Disque224-9343/242 18715. RIOTEJO VIAGENS E TURIS-MO LTDA. Reg. Embralurn" 04410 00-4 i -1. AV GO-MES FREIRE 803-A LO-JA. Centro RJ

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A BARTOLOMEU MITRE,310/401 — Sala 3 qts, dopSô b milhs no local Sábado 9òs 18hs o 2a foira Tols 521--M.J0 /287-6099 DAI1CY LO-PES CRECI 371 UNIIPANEMA 3 QTS - Slào. 3qts (sto). arms, 7 bh. co/,dops. gar, oscrit 12 milh JNAMI T 239-5649 Roí. 3813CJ 2902

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QUANTUM 86 CS — Nov.nha16.500 km rodas liga lovolimp. tras som otc. P. novosdocum om dia. Ót. proço.Ac troca 396-6480QUANTUM 0KM — Todas ascoros o modelos pronta en-trega vdo/ troco/ fin R. Vo daPátria, 374. Tels 28e-04J'J'286-4841/ 266-3542 CA-DILLAC

TempoNo Rio e em Niterói, claro]Visibilidade de moderadaa boa. Temperatura está-vel; máxima e mínima deontem: 153,7" em Blhgu e21,4" no Alto da Boa Vista.Foto do satélite o tempo nomundo, página 14.

SenaNão houve acertador noprimeiro sorteio do con-curso da Sena, a nova lote-ria da Caixa EconômicaFederal. Os prêmiosacumulados somam CZS76.481.820,75. As dezenassorteadas foram 28, 36, 38,41. 43 e 44. (Página 14)

No desertoComando de três palestj-nos que seqüestrou um óni-bus com destino à centralnuclear de Dimona, no de-serto de Negev, foi mortopor soldados israelenses.Na operação, também mor-reram três civis. (Página 9)

Morte no trânsitoDiscussão por causa deuma fechada, em São Paulo,terminou com a morte deMaximiffo Gomes dos San-tos. motorista de uma Kom-bi, agredido a pancadas egolpes de estilete por 10homens que estavam emum caminhão. (Página 14)

• Os livros mais audacio-sos produzidos pelos escri-tores marginais dos anos70, como o romance PanA-mcrica, de José Agripinode Paula (foto), estão desa-parecidos das livra-rias. Alguns autoresnão têm interesseem reedita-los.

ChallengerO governo dos EUA e a em-presa Morton Thiokol,construtora do sistema depropulsão, pagarão USS 7milhões 735 mil de indeni-zação às famílias dos qua-tro astronautas mortos naexplosão da Challenger.(Página 12)

AutomóveisOs preços dos automóveisestão, a partir de hoje. noregime de liberdade vigia-da, segundo portaria do Mi-nistério da Fazenda. As in-dústrias determinarão osreajustes e o CIP homolo-gara as planilhas. (Pág. 15)

Congelamen toUm juiz americano pror-rogou por 10 dias o conge-lamento de USS 50 mi-lhóes do Panamá em ban-cos dos EUA, aumentandoa angústia de 60 mil apo-sentados panamenhos quenão receberam suas pèn-sões. (Página 8)

Camisinha no barO elegante bar Cotton Club,de São Paulo, começa a tes-tar hoje o protótipo de umamáquina para venda auto-mática de camisinhas fa-bricada no Brasil, que fun-ciona com um cartão mag-néticol (Página 6)

Peixe muda sexoPesquisador da Universi-dade de Ouro Preto conse-guiu mudar o sexo de pei-xes com aplicação de hor-mònios. A finalidade é ob-ter maior produção de car-ne e a melhoria das espé-cies criadas em cativeiro.(Página 7)

CotaçõesDólar oficial: CZS 102,75(compra), CZS 103,27 (ven-da). Dólar paralelo: CZS130,00 (compra), CZS 135,00(venda). Unif: CZS 991.65para IPTU e CZS 1.394,45para ISS e alvará; taxa deexpediente, CZ$ 134,44.Uferj: CZ$ 1.394,45. OTN:CZS 820,42. OTN fiscal: CZ$849,39. UPC: CZS 645,36.MVR: CZS 1.750,30. Saláriomínimo de referência: CZS4.248,00. Piso salarial: CZS6.240,00. URP: 16,19.

TRE decide que

Barra vai votar

a emancipação

O Tribunal Regional Eleitoralindeferiu por unanimidade um man-dado de segurança contra a aprova-çao, pela Assembléia Leegislativa,do plebiscito sobre a criação domunicípio da Barri da Tijuca. Adata do plebiscito deverá ser marca-da na próxima semana pelo próprioTRE, mas tudo indica que não serárealizado antes de dois meses.

A decisão, porém, poderá serainda modificada pela AssembléiaConstituinte, onde existe projeto delei dando aos eleitores de áreasvizinhas o direito a voto no caso deplebiscito para a criação de novomunicípio! Sendo esta lei aprovada,toda a população do Rio terá direi-to a voto, e não apenas os morado-res da Barra. (Cidade, página 6)

Deputado quer

mordomia até

depois da vida

Se a Assembléia Legislativaaprovar e o governador MoreiraFranco permitir, o contribuinte flumi-nense vai ter que pagar a conta dosmarajás do além: projeto de lei dovicc-iídcr do PMDB, Elmiro Couti-nho. determina a construção de ummausoléu para deputados e funciona-rios da Assembléia, no Caju, porquase CZS 23 milhões.

O mausoléu de dois andares, 40gavetões e um ossário foi aprovadona Comissão de Constituição e Justi-ça. com o relator Napoleão Velloso(PMDB) elogiando "o espírito al-truístico" de seu autor, o qual,por sua vez, diz ter pensado ape-nas no "alcance social". O deputadoCarlos Mine (PV) o definiu como"coisa indecente". (Cidade, página 1)

Eunice Paiva

aclia cruel que

se julgue Lobo

A viúva do ex-deputadò Rubens Pai-va, Eunice Paiva, disse que o julgamentodo médico Amílcar Lobo pelo ConselhoRegional de Medicina mostra que noBrasil se persegue quem denuncia o crime— e não quem o cometeu. Amílcar Lobofoi o único oficial a testemunhar sobre aagonia de Rubens Paiva no quartel daPolícia do Exército, no Rio, em 1971.

Eunice acha que "vão crucificar" o

médico, "quando outras pessoas c quedeveriam ser crucificadas, a começar pelopresidente Mediei" (já morto) "e o briga-Beiro Burnier, um louco que está soltopor aí". Ela acha absurdo que o proees-so do CRM ande tão rápido, enquanto oinquérito que apura o sumiço de Ru-bens Paiva continua parado.(Página 5)

Gorbachev abre

guerra contra

os burocratas

O líder Mikhail Gorbachev advertiuos 18 milhões de burocratas soviéticos! seinsistirem em atrasar o processo de aber-tura, terão pela frente uma dura batalha."Se o burocratismo tentar novamenteimpedir as mudanças, isso será fatal parao país", afirmou, numa referência à rca-ção contra as reformas de Nikita Krus-chev nos anos 50 e 60.

No Rio, o economista e líder trots-kista belga Ernest Mandei admitiu estarotimista com a gkisnost soviética. "Exis-tem hoje na UIÍSS mais dc 10 mil grupos,de rock; jornais e revistas que defendemas reformas se esgotam nas bancas", disseMandei, para quem Gorbachev repre-senta a nova geração de burocratas c aversão soviética do yuppic. (Página 8)

Calazans é demitido

e Milliet deixa BC

O presidente do Banco do Brasil,Camilo Calazans. foi demitido por telefo-ne pelo ministro Maílson da Nóbrega."Era você ou eu. Sai você, Camilo",disse o ministro a Calazans que, naquelemomento, presidia uma reunião do Con-selho de Administração do Banco. Cala-zans, que enfrentou e venceu três minis-tros, discordava das decisões de conter ossalários no setor público.

Foi trocado também ontem o presi-dente do Banco Central. Fernando Mil-liet pediu demissão alegando "motivos

pessoais". Na verdade, afastou-se pordiscordar de alguns aspectos das negocia-ções com os credores da dívida externa.Para o lugar de Calazans, Maílson no-meou um homem dc sua confiança. Má-rio Berard, que até ontem ocupava asecretaria geral do Ministério da Fazen-da. Para o BC foi nomeado Elmo de

Araújo Camões presidente do Banco So-geral, e amigo do presidente José Sarney.

Depois de derrotado na semanapassada, na reunião do Conselho deDesenvolvimento Econômico, com asua proposta de conter os salários dofuncionalismo, Maílson conseguiu on-tem expressiva vitória. Três ministrosda Fazenda, antes dele, tentaram remo-ver Calazans do cargo de presidente doBanco do Brasil c fracassaram.

"Sou agora mais um brasileiro desem-pregado", disse Calazans ao sair do prédiodo Banco no Rio. O novo presidente doBB foi escolha pessoal do ministro, mas onovo presidente do Banco Central foiescolhido e convidado pelo presidente JoséSarney pela manhã. Uma nota do Paláciodo Planalto explicou que a mudança noBanco do Brasil foi feita para atender aoprincípio da "unidade de equipe". (Pág. 17)

Constituinte

vota 23 itens

em seis horas

A Constituinte bateu todos os re-cordes de velocidade: 23 votações reali-zadas em seis horas e meia de trabalho— das I5h às 21h30min. Graças a acordoprévio entre os partidos, 2.200 desta-ques (votações em separado) foramfundidos em 74 e transformados em 23com a retirada dc 49 por seus autores.

A Constituição incluirá pela primei-ra vez entre os bens da União o subsoloe os recursos minerais. Os serviços tele-fônicos, telegráficos e de transmissãode dados serão monopólio da União,que poderá explorá-los diretamente oumediante concessão a empresas sobcontrole acionário estatal. (Página 2)

? Com o bastão de comando doCorpo de Fuzileiros Navais — quecomemorava 1S0 anos — na mãodireita, o presidente José Sarney,ao lado do ministro da Marinha,almirante Henrique Sahóia (decostas), recebe a continência docomandante geral da corporação,almirante Coraciara Brício Godi-nho, antes de assistir ã Parada doPôr-do-Sol e de assinar o decretode criação da Medalha do MéritoAnfíbio. Sarney chegou ao Rio às17h20min, com os ministros doExército, Minas e Energia, Gabine-te Militar e Emfa, além da escritoraRachel de Queiroz, e voltou a Bra-sília às 20 horas. O presidentenão quis dar entrevista e, a umrepórter que lhe pediu

"duas pala-

vrinhas", respondeu: "Boa noite".

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TempoNo Rio e em Niterói, claro.Visibilidade de moderadaa boa. Temperatura está-vel; máxima e mínima deontem: 33,7" em Bangu e21,4° no Alto da Boa Vista.Foto do satélite e tempo nomundo, página 14.

SenaNão houve acertador noprimeiro sorteio do con-curso da Sena, a nova lote-ria da Caixa EconômicaFederal. Os prêmiosacumulados somam CZS76.481.826,75. As dezenassorteadas foram 28, 36, 38,411 43 e 44. (Página 14)

No desertoComando de três palesti-nos que seqüestrou um ôni-bus com destino à centralnuclear de Dimona, no de-serto de Negev, foi mortopor soldados israelenses.Na operação, também mor-reram três civis. (Página 9)

Morte no trânsitoDiscussão por causa deuma fechada, em São Paulo,terminou com a morte deMaximino Gomes dos San-tos, motorista de uma Kom-bi. agredido a pancadas ègolpes de estilete por 10homens que estavam emum caminhão. (Página 14)

ao desa-

TIíj

• Os livros mais audacio-sos produzidos pelos escri-tores marginais dos anos70, como o romance PanA-mérica. de José Agripinode Paula (foto) estão desa-parecidos das livra-*rias. Alguns autoresnão tém interesseem reed itü-los.i

ChallengerO governo dos EUA e a em-presa Morton Thiokol,construtora do sistema depropulsão, pagarão USS 7milhões 735 mil de indeni-zação às famílias dos qua-tro astronautas mortos naexplosão da Challenger.(Página 12)

AutomóveisOs preços dos automóveisestão, a partir de hoje, noregime de liberdade vigia-da. segundo portaria do Mi-nistério da Fazenda. As in-dústrias determinarão osreajustes e o CIP homolo-gará as planilhas. (Pág. 15)

CongelamentoUm juiz americano pror-rogou por 10 dias o conge-lamento de USS 50 mi-lhões do Panamá em ban-cos dos EUA, aumentandoa angústia de 60 mil apo-sentados panamenhos quenão receberam suas pen-sões. (Página 8)

Fiéis desiludidosA empresa de televisão deJimmy Swaggart despediu100 empregados e suspen-deu as obras de um com-plexo de edifícios devido àqueda de donativos. Osfiéis se desiludiram com opastor, que confessou ter"fixação por pornografia".(Página 12)

Peixe muda sexoPesquisador da Universi-dade de Ouro Preto conse-guiu mudar o sexo de pei-xes com aplicação de hor-mônios. A finalidade é ob-ter maior produção de car-ne e a melhoria das espé-cies criadas em cativeiro.(Página 7)

CotaçõesDólar oficial: CZS 102,75(compra), CZ$ 103,27 (ven-da). Dólar paralelo: CZS130,00 (compra), CZS 135,00(venda). Unif: CZ$ 991,65para IPTU e CZS 1.394,45para ISS e alvará; taxa deexpediente, CZS 134,44.Uferi: CZS 1.394,45. OTN:CZS 820,42. OTN fiscal: CZ$849,39. UPC: CZS 645,36.MVR: CZS 1.750,30. Saláriomínimo de referência: CZ$4.248,00. Piso salarial: CZ$6.240,00. URP' 16,19.

TRE decide que

Barra vai votar

a emancipação

O Tribunal Regional Eleitoralindeferiu por unanimidade um man-dado de segurança contra a aprova-ção, pela Assembléia Legislativa,do plebiscito sobre a criação domunicípio da Barra da Tijuca. Adata do plebiscito deverá ser marca-da na próxima semana pelo próprioTRE, mas tudo indica que não serárealizado antes de dois meses.

A decisão, porem, poderá serainda modificada pela AssembléiaConstituinte, onde existe projetode lei dando aos eleitores de áreasvizinhas o direito a voto no caso deplebiscito para a criaçaõ de novomunicípio. Sendo esta lei aprova-da, toda a população do Rio te-rá direito a voto, e não apenas osmoradores da Barra. (Página 6-.i)

Deputado quer

mordomia até

depois da vida

Se a Assembléia Legislativaaprovar e o governador MoreiraFranco permitir, o contribuinte flu-minense vai ter que pagar a contados mara jás do alem projeto-de-leido vice-líder do PMDB, ElmiroCoutinho, determina a construçãode um mausoléu para deputados efuncionários da Assembléia no Ca-

ju. por quase CZS 23 milhões.O mausoléu de dois andares, 40

gavetões e um ossário foi aprovadona Comissão de Constituição e Jus-tiça, com o relator Napoleao Vello-so (PMDB) elogiando "o espíritoaltruístico" de seu autor, o qual,por sua vez, diz ter pensado ape-nasno "alcance social". O deputa-do Carlos Mine (PV) o definiu co-mo "coisa indecente". (Página 6-<i)

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Camilo Calazam (D) foi demitido por telefone durante reuniüio doConselho de Administração

Calazans é demitido

e Milliet deixa BC

O presidente do Banco do Brasil,Camilo Calazans, foi demitido por telefò-ne pelo ministro Maílson da Nóbrcga."Era você ou èu. Sai você, Camilo",disse o ministro a Calazans que, naquelemomento, presidia uma reunião do Con-selho de Administração do Banco. Cala-zans. que enfrentou e venceu três minis-tros, discordava das decisões de conter ossalários no setor público.

Foi trocado também ontem o presi-dente do Banco Central. Fernando Mil-liet pediu demissão alegando "motivos

pessoais". Na verdade, afastou-se pordiscordar de alguns aspectos das negocia-ções com os credores da dívida externa.Para o lugar de Calazans, Maílson no-meou um homem de sua confiança, Má-rio Berard, que até ontem ocupava asecretaria geral do Ministério da Fazen-da. Para o BC foi nomeado Elmo de

Constituinte

vota 23 itens

em seis horas

A Constituinte bateu todos os re-cordes de velocidade: 23 votações reali-zadas em seis horas e meia de trabalho— das 15h às 21h30. Graças a acordoprévio entre os partidos, 2.200 desta-quês (votações em separado) foramfundidos em 74 e transformados em 23com a retirada de 49 por seus autores.

A Constituição incluirá pela primei-ra vez entre os bens da União o subsoloe os recursos minerais. Os serviços tele-fônicos, telegráficos e de transmissãode dados serão monopólio da União,que poderá explorá-los diretamente oumediante concessão a empresas sobcontrole acionário estatal. (Página 2)

? Com o bastão de comando doCorpo de Fuzileiros Navais — quecomemorava 180 anos — na mãodireita, o presidente José Sarney,ao lado do ministro da Marinha,almirante Henrique Sabóia (decostas), recebe a continência docomandante geral da corporação,almirante Coraciara Brício Godi-nho, antes de assistir à Parada doPor do Sol e de assinar o decretode criação da Medalha do MéritoAnfíbio. Sarney chegou ao Rio às17h20min, com os ministros doExército, Minas e Energia, GabinteMilitar e Emfa, além da escritoraRachel de Queiroz, e voltou a lira-süia às 20 horas. O presidentenão quis dar entrevista e a umrepórter que lhe pediu

"duas pala-

vrinhas", respondeu: "Boa noite".

Araújo Camões presidente do Banco So-geral, e amigo do presidente José Sarney.

Depois de derrotado na semanapassada, na reunião do Conselho deDesenvolvimento Econômico, com asua proposta de conter os salários dofuncionalismo, Maílson conseguiu on-tem expressiva vitória. Três ministrosda Fazenda, antes dele, tentaram remo-ver Calazans do cargo de presidente doBanco do Brasil e fracassaram.

"Sou agora mais um brasileiro desem-pregado", disse Calazans ao sair do prédiodo. Banco no Rio. O novo presidente doBB foi escolha pessoal do ministro, mas onovo presidente do Banco Central foiescolhido e convidado pelo presidente JoséSarney pela manhã. Uma nota do Paláciodo Planalto explicou que a mudança noBanco do Brasil foi feita para atender aoprincípio da "unidade de equipe". (Pág. 17)

Eunice Paiva

acha cruel que

se julgue Lobo

A viúva do ex-deputado Rubens Pai-va, Eunice Paiva, disse que o julgamentodo médico Amílcar Lobo pelo ConselhoRegional de Medicina mostra que no Brasilse persegue quem denuncia o crime — cnão quem o cometeu. Amílcar Lobo foi oúnico oficial a testemunhar sobre a agoniade Rubens Paiva no quartel da Polícia doExército, no Rio, em 1971.

Eunice acha que "vão crucificar" o

médico, "quando outras pessoas é quedeveriam ser crucificadas, a começar pelopresidente Mediei" (já morto) "e obrigadeiro Burnier, um louco que estásolto por aí". Ela acha absurdo queo processo do CRM ande tão rápido,enquanto o inquérito que apura o su-miço de Rubens Paiva continua parado.

Gorbacliev abre

guerra contra

os burocratas

O líder Mikhail Gorbacliev advertiuos 18 milhões de burocratas soviéticos: seinsistirem em atrasar o processo de aberjtura, terão pela frente uma dura batalha."Se o burocratismo tentar novamenteimpedir as mudanças, isso será fatal parao país, afirmou, numa referência à reaçãocontra as reformas de Nikita Kruschevnos anos 50 e 60.

No Rio, o economista e líder trots-kista belga, Ernest Mandei, admitiu estarotimista com a glasnost soviética. "Exis-tem hoje na URSS mais de 10 mil gruposde rock\ jornais e revistas que defendemas reformas se esgotam nas bancas", disseMandei, para quem Gorbacliev repre-senta a nova geração de burocratas e aversão soviética do yuppie. (Página 8)

VIAGENS A PORTUGALE ESPANHA Vonha,veja e comprovo;. Disque224-9343/242-1875. RIOTEJO VIAGENS E TURIS-MO LTDA. Rug. Embraturnü 04410-00-411 AV.GO-MES FREIRE 803-A LO-JA. Centro-RJ.

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PARATI 86 L8 — Branca Par-ticular vondo Tel: 285-0866.

PRECISA-SE EMPREGADA— Tratar Rua Conrado Nie-meior 28-apt 1001 Copacaba-nu Tol. 256-0727

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PARATI LS 84 — BRANCA —Álcool — revisada garantia —tianA AUTOMÓVEIS — A v.28 do setembro, 8G — Tol:264-8000.

PARATI CL 86 — Entr. a partirdo CZS 214 mil + prost CZS14.288.00. Aceito usado natroca. Entrega rápida. Todasas cores. Tol. (021)262-5854Tania.

QUANTUM 80 CS — Novinha16.500 km rodas liga lovolimp. tras. som otc. P. novosdocum. om dia. Ót. proço.Ac. troca 396-6480.QUANTUM OKM — Todas ascoros o modelos pronta on-troga vdo/ troco/ fin. R Vo.daPátria, 374. Tols: 286W3Í»286-4841/ 266-3542 CA-DIILAC

JORNAL DO BRASIL

©jornal do brasil s a 1900 Rio dc Janeiro — Terça-feira, 8 de março de 1988 Ano XCVI1 — N" 331 Preço: CZS 35,00

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B

2 n 1" caderno p terça-feira, H/3/8S Política JORNAL DO BRASIL

Coluna do Castello

A caminho do

parlamentarismoorno político c his- mL

•*- r~>.

8

Como ptoriador, o senador

Afonso Arinos anotoucom júbilo a definiçãodo JORNAL DOBRASIL, em seu edito-rial de ontem, cni favorda adoção do sistemaparlamentarista de go-verno. Tão importantelhe pareceu o pronunciamento deste jor-nal que pretendia nedir a transcrição doeditorial nos anais ao Senado ou da Cons-tituinte. Lembrou ele, ratificando o quedisse o próprio editorialista, a tradiçãopresidencialista desta folha, embora fun-dada em 1891 pelo conselheiro RodolfoSouza Dantas, tendo como redator-chefeJoaquim Nabuco, ambos fiéis à rnonar-quia. Em 1893, no entanto, Rodolfo Dan-tas entregou o JB a Rui Barbosa, novoredator-cnefe, a quem liberou para quefizesse da folha defensora da Repúblicapresidencialista.

Concordando também em que não é

Selo atual ocupante da Presidência da

Lepública que os constituintes exprimemuma preferencia nítida pelo sistema degoverno, opção decorrente da experiênciaacumulada que os induziu a "levar emconta outros aspectos históricos, políticose doutrinários na visão das necessidadespolíticas brasileiras", o senador AfonsoArinos declara-se partidário do mandatode cinco anos para o Sr. José Sarney, aquem caberia no último ano a missão da

radativa implantação do novo sistema,e qualquer forma, é contrário a que se

reduza o mandato pela adoção imediatado sistema ou mesmo para sua adoçãointegral antes de findo o mandato do atual

§ residente, a fim de evitar conflitos queloqueariam a desejada inovação.

A propósito lembrou o professorAfonso Arinos sua participação no episó-dio da posse do Sr. José Sarney comovice-presidente da República (e não comvice-presidente de Tancredo Neves). Na-quele dia 14 de março de 1985, com oexemplar da Constituição que lhe empres-tou o procurador Sepúlveda Pertence,dirigiu-se a um estúdio de televisão paradeixar claro que a doença do presidentenão importaria na negativa de posse dovice-presidente, a quem caberia o papelde substituir o primeiro nos seus impedi-mentos e sucede-lo na sua falta. Além danítida leitura do texto constitucional ahistória republicana registrava o prece-dente da enfermidade de Rodrigues A!-ves, em 1918, a qual, se manteve na camao presidente eleito, não impediu a possedo vice-presidente Delfim Moreira, quepassou a exercer a presidência com amorte do titular, ocorrida pouco depois.

Aliás, enquanto o senador AfonsoArinos falava na televisão, os Srs. UlyssesGuimarães e Fernando Henriaue Cárdo-so, acompanhados do general LeônidasPires Gonçalves, já escolhido ministro doExército, dirigiram-se à Granja do Ipêpara ouvir a opinião do ministro Leitão deAbreu, então chefe do Gabinete Civil,que daria a opinião do governo expirante.Por um momento o ministro confundiu-see achou que caberia ao presidente daCâmara assumir o governo. O Sr. UlyssesGuimarães contestou: pela Constituiçãodeveria ser dada posse ao vice-presidenteda República que substituiria no impedi-mento o presidente Tancredo Neves. Lei-tão pediu uma Constituição e o senadorFernando Henrique Cardoso lhe passouseu exemplar. "Vejo

que me enganei.Quem toma posse é o Sarney", disse. Essaera também a opinião do general Leôni-das Pires Gonçalves.

Em homenagem ao deputado UlyssesGuimarães, essa história deve estar sem-pre presente na cabeça dos jovens repor-teres e comentaristas que lhe atribuem adecisão de dar posse ao vice-presidente.Ele apenas cumpriu seu dever, como bomleitor da Constituição e experiente ho-mem de Estado. Ele sabia que, se asau-misse no lugar do vice-presidente, poderiaapressar a morte de Tancredo Neves,bastante atilado para identificar no episó-dio uma espécie de golpe de Estado queafetaria sua própria condição presidenciale subverteria o processo de transição emcurso. Coube-lhe alertar o ministro Leitãode Abreu para o erro, logo emendado.

Deve-se ter em mente igualmente

3ue, na passagem do dia 14 para o dia 15

e março, não se imaginava o desapareci-mento de Tancredo Neves. Tudo ocorriacomo um acidente de véspera de posse, aser remediado com a cirurgia que uma ouduas semanas depois permitiria que Tan-credo se investisse no posto de presidente.Ninguém imaginava, naquela nora, que oSr. José Sarney iria não substituí-lo massucedê-lo. Isso não passou pela cabeça doSr. Ulysses Guimarães nem pela de nin-guém. Não se tratava de manter o Sr. JoséSarney na presidência mas apenas deassegurar-lhe a irrecusável posse na vice-presidência da República, e, como tal,substituir durante a doença o presidente.

Hoje, além do equívoco de algunsjornalistas, só pensam ae maneira contrá-ria o general João Figueiredo e o ilustremas apaixonado hermeneuta professorGofreao Telles, da Universidade de SãoPaulo.Gusmão em Brasília

O ex-ministro Roberto Gusmão, esti-mulador da candidatura presidencial doempresário Antonio Ermírio de Morais,esteve em Brasília e conversou, entreoutras pessoas, com o ministro ThalesRamalho.

Carlos Castello Branco

Acordo torna subsolo e minérios bens da União

BRASÍLIA — Pela primeira vezuma Constituição brasileira incluiráentre os bens da União os recursosminerais e o subsolo. A decisão, toma-da com o voto de 392 constituintes,resultou de acordo que garante, nocapítulo da Ordem Econômica, a possedas riquezas minerais extraídas paraquem detiver a concessão da lavra. AConstituinte decidiu ainda assegurar opagamento de royaltics por extraçãode riquezas minerais aos estados emunicípios.

O acordo foi criticado pelos depu-tados Lysãneas Maciel(PDT-RJ) e Ri-cardo Fiúza (PFL-PE), por motivosdiferentes. Lysãneas disse que o textoaprovado, apesar de pôr as riquezasminerais sob a propriedade da União,"ameaça a soberania nacional" porquepermite que

"49% do subsolo conti-nuem sendo explorados por minerado-ras estrangeiras."

"Falta conhecimento, por partedos constituintes, do que está sendovotado. As constituições brasileirassempre separaram os recursos naturaiscomo propriedade distinta do solo parafins de exploração. Sobre o subsolo, aUnião pode legislar, conceder mas nãopode ser proprietária", criticou Fiúza.

O deputado Fernando Santana

(PCB-BA) subiu à tribuna para come-morar: "Estamos votando a nacionali-zaçáo do subsolo. Posteriormente, oCongresso Nacional terá oportunidadede regulamentar e fiscalizar a explora-ção do produto do subsolo, que hoje 6feita por empresas de papel, fictícias,burlando a legislação."

Ficou decidido ainda que também'são bens da União lagos, rios, ilhasfluviais e lacustres, recursos naturaisda plataforma continental, potenciaisde energia hidráulica, terras indispen-sáveis à defesa das fronteiras e terrasocupadas permanentemente pelos ín-dios. Com relação as terras dos índios,foi feita uma modificação no textooriginal, por emenda do deputado Sig-maringa Seixas (PMDB-DF) que elimi-nou a questão da "posse imemorial".

A nova Constituição vai fixar tam-bém que a faixa de terra interna de até150 quilômetros de largura, ao longodas fronteiras, é considerada funda-mental para a defesa do territórionacional e que a utilização e ocupaçãodas mesmas serão reguladas por lei. Odeputado Solon Borges dos Reis (PTB-SP), propôs a proibição de empreendi-mentos imobiliários c construção demuros e cercas em praias, mas suaemenda foi derrotada por 227 votoscontra 142.

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Ulysses juntou-se ao plenário da Constituinte no aplauso a Wuldir

Waldir trabalha por Ulysses

Lm conversa que invadiu a madru-gada de ontem, o governador daBahia, Waldir Pires, insistiu com opresidente da Constituinte e doPMDB, deputado Ulysses Guimarães,para que mantenha sua candidatura aPresidência da República, mesmo coma aprovação do sistema parlamentaris-ta. "Você será o guardião do novoregime, presidirá sua consolidação, se-rá a coroação de sua carreira", disseWaldir a Ulysses.

A tarde, ao checar ao plenário daConstituinte, o governador da Bahiafoi aplaudido de pé. em sua primeiravisita a capital depois da dura troca denotas com o presidente José Sarney,durante o carnaval. Enquanto Ulysses,num gesto raro. erguia-se de sua cadei-ra para acompanhar o plenário naovaçáo, o deputado Benito Gama(PFL), com os braços cruzados, envia-va uma banana para o governador deseu estado.

Sobre a conversa com IHysscs.Waldir disse a um amigo que o presi-dente do PMDB deu sinais de queacabará aceitando o parlamentarismo."Ele chefiou a resistência e tem operfil para comandar a implantação donovo regime", acrescentou. A noite, ogovernador encontrou-se com o líderdo PMDB na Constituinte, senadorMário Covas, com o senador FernandoHenrique Cardoso (SP) e. novamente,com Ulysses.

Waldir acredita que se Ulyssesmantiver a candidatura a Presidênciamesmo com o parlamentarismo, seráfacilitada a união do PMDB. "Aí.alguns dos nomes que disputam a Pre-sidéncia poderiam chegar ao posto deprimeiro-ministro", disse, citando, en-tre outros. Covas e o senador JoséRicha (PMDB-l'R).As conversas on-tem caminhavam nesse sentido: a

união em torno da candidatura Ulysesimplicaria um compromisso com a alade centro-esquerda do partido, paraindicação do primeiro-ministro.

O governador afirmou que o presi-dente Sarney "tem se equivocado aoprocurar se conflitar com a Constituin-te", e fez uma previsão:

"A nação semobilizará para que o governo comple-te a transição em paz e não se desviedos caminhos demcráticos". Admitiuque os riscos de retrocesso "existem eexistirão" e opinou: "Temos que evitarque o caminho não seja o do suicídiodemocrático".

Perguntado sobre quem estaria jo-gando na interrupção do processo de-mocrático. o governador Waldir apon-tou apenas um nome, o do seu adver-sário político Antônio Carlos Maga-Ihães. ministro das Comunicações:"E-le nunca trilhou, numa teve nada a vercom democracia e, novamente, estáapostando no mesmo rumo".

|—| Decidido a ouvir muito e falarpouco, segundo um de seus assesso-

res, o governador Newton Cardoso via-jou de Belo Horizonte a Brasília para seencontrar com a bancada mineira doPMDB na Constituinte, com o deputadoUlysses Guimarães e, também, com opresidente José Sarney. Newton jiãoquer comprometer-se desde agora com acandidatura de Ulysses, vinculada auma possível articulação para pôr o ex-governador Hélio Garcia como candida-to a vice-presidente. O governador eHélio náo se falam há praticamente umano, a não ser esporadicamente atravésde um intermediário, e esse seria oprimeiro problema a resolver. A Sar-ney, Newton pedirá o apoio à liberaçãode verbas de projetos já aprovados econveniados.

Quércia não quervoto para jovens

O governador Orestes Quércia suge-riu que a Constituição reveja, no segundoturno de votação, o item que transformouo jovem de 16 anos em eleitor voluntário.Segundo ele, essa é "uma novidade inter-nacional, já que não existe a concessãodo voto aos 16 anos em nenhum pais domundo"."Deve-se levar em conta", continuouQuércia, "o posicionamento de nossoscódigos e leis. como por exemplo oCódígo Penal que náo imputa responsabi-lidade criminal ao jovem de 16 anos. Docontrário, mantido o voto para essa ida-de, deve-se conceder a esse jovem amaioridade e até mesmo a carteira dehabilitação.

Em Porto Alegre, o comandante mi-litar do Sul, general Edson Boscacci Gue-des, disse que "não há por que existir oSNI, já que qualquer um pode ter acessoaos seus arquivosreferindo-se à emen-da aprovada pela Constituinte no iníciodo ano que da direito ao cidadão deconhecer todos os dados que o governotem a seu respeito, inclusive os contidosnos arquivos do Serviço Nacional deInformações.

Boscacci Guedes, que já foi chefe doCentro de Informações do Exercito(Ciex) em 1977 e 78, observou tambémque náo há tempo para a realização daseleições presidenciais este ano. Acha,porém, que, se houver eleição, deve sergeral.

O deputado Messias Soares (PTR-RJ), que figurou na lista de gazeteiros—os constituintes que têm sistemáftcamen-te faltado às seSsóes — do deputadoPaulo Delgado (PT-MG). distribuiu cartaem que diz ter obtido do autor da lista agarantia de que não seriam incluídos osdoentes. É que Messias justifica suasfaltas cm janeiro e fevereiro deste anocom um tratamento no Instituto do Cora-ção.Soares afirma que o serviço médicoda Câmara recebeu a documentação rela-cionada com seu caso

PDS pernambucano perde

patrimônio na briga de

presidente e secretárioRECIFE — O PDS de Pernambuco, que em 1982 conheceu o '

apogeu elegendo o governador Roberto Magalhães, o senador e amaioria dos prefeitos e deputados do estado, virou um caso depolícia: desapareceram do patrimônio do partido três aparelhosde ar condicionado, linhas telefônicas, móveis, quase todas asfichas de filiação e livro de atas. o que impede a realização de atosadministrativos.

O presidente da Executiva regional, Garibaldi Gurgel, acusao secretário do partido, Clemenceau Pessoa do O', e anuncia quevai à Justiça pedir mandado de busca e apreensão para reaver osobjetos perdidos. Clemenceau. em contrapartida, embora nãonegue a posse do livro de ,itas, fez á Secretaria de SegurançaPública um pedido de garantias de vida. "Estão telefonando paraminha casa, me ameaçando", explicou.

O caso de polícia do PDS pode se transformar em dor decabeça para o presidente nacional do PDS. senador .larbasPassarinho. No final de semana, a pedido de Garibaldi, queacusava Clemenceau de estar inviabilizando o partido, Passarinhonomeou uma comissão provisória para o PDS pernambucano,com nomes indicados pelo ex-governador Moura Cavalcanti epelo senador Marco Macie1. que mantém uma linha de entendi-mento com o PDS desde 19S4. quando foi formada a AliançaDemocrática e ele próprio mudou-se para o PFL.

Agora, de posse do livro de atas, Clemenceau anuncia que éilegal a nomeação porque nenhum dos indiciados é filiado aopartido. Segundo ele. muitas fichas de filiação ao PDS no estadodesapareceram quando a sede do partido foi desativada há maisde um ano, inclusive as dos interventores, e é impossível a posse:"Se eles teimarem em se empossar, eu ingresso com um mandadode segurança."

Garibaldi é o único integrante do PDS na AssembléiaLegislativa. O partido náo tem deputados federais e conta comum número incerto de prefeitos. Com o desaparecimento dasfichas de filiação, a comissão provisória acha que só um levanta-mento poderá dizer que prefeitos continuam fiéis ao partido. Hámais de 50 que náo podem entrar para o PFL por desentendimen-tos locais mas continuam ligados a Roberto Magalhães e MarcosMaciel.

De 1984 para cá, um dos líderes do Centrãa hoje no PFL odeputado Ricardo Fiúza, foi um dos que dirigiram o PDS. Houvetambém a época dos malufistas. com os ex-deputados João Carlosdi Carli. Garibaldi e Clemenceu ficaram com o partido em 19Sti.Já sem 3 sede. Clemenceu disse que recolheu o qyue restava dopatrimônio e colocou na garagem da vasa de seu pai: "O que iriafazar0"

Ex-assessor da Seplan diz que

Planalto mandava liberar verba

BRASÍLIA — Lúcio Veríssimo,que foi chefe de gabinete cie AníbalTeixeira no Ministério do Planejamen-to. prestará depoimento hoje na CPIda Corrupção e dirá que recebeu mui-tos pedidos de Jorge Murad e RoseanaSarney para apressar a liberação deverbas para estados e municípios. "Co-mo esses pedidos vinham da filha e dogenro do presidente, nós supúnhamosque eram do interesse do governo e,como o esquema era político, liberava-mos", contou o ex-funcionário, numdepoimento prévio para os assessoresda CPI da Corrupção.

Ele argumentou também que acomissão está se dirigindo ao endereçoerrado quando investiga corrupção apartir do que acontecia na Seplan nagestão de Aníbal Teixeira. "Noventa ecinco por cento das verbas que a Se-

plan distribuía eram" solicitadas porpolíticos e isso acontecia porque Aní-bal fez do Ministério um instrumentopolítico do Palácio do Planalto", nar-rou ainda Lúcio Veríssimo, comentan-do que de 7h30 da manhã até meia-noite o ex-ministro era procurado porcaravanas de parlamentares e prefeitosem busca de verbas.

E essas verbas, segundo ele, eramliberadas mediante exposição de moti-vos ao presidente da República, quedecidia livremente pelo atendimentoou náo dos pedidos. Veríssimo contouque o apadrinhamento das verbas erasempre identificado e que a Seplanfazia apenas o que fazem os demaisministérios, porém com a aprovaçãofinal do presidente da República. "Asliberações feitas pelo Ministério daEducação, o presidente nem fica sa-bendo. E os recursos da Seplan corres-

pondem a apenas 5% da verba distri-buída por todos os outros ministérios".

Ele informou ainda que só 10%das verbas eram liberadas por iniciati-va pessoal de Aníbal Teixeira e citoucomo exemplo dessas iniciativas os CzS16 milhões enviados para Valença(RJ), a pedido do primo do ex-ministro, Sérgio Menin Teixeira deSousa. Mas o que Lúcio Veríssimoconsiderou mais importante dizer emseu depoimento foi que nenhuma ver-ba saiu da Seplan sem prévia autoriza-ção do presidente da República: "Averba é do presidente e ele dá paraquem ele quer", insistiu. Admitiu, po-rém, que depois Aníbal Teixeira obte-ve autorização do presidente Sarneypara liberar, por conta própria, verbasaté determinados valores, mas náorevelou cifras.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL

DE JUIZ DE FORAREITORIA

CONCORRÊNCIA N° 01/88 — D.A.A Comissão do Licitação torna público que se encontraafixado no saguão da reitoria da Universidade Federal deJuiz de Fora, sita à Rua Benjamin Constant. n° 790, nestacidade, o Edital de Concorrência número 01/88 — D.A. quetrata da venda de três (03) veículos, no estado, da marcaVolkswagen, de propriedade da Universidade Federal deJuiz de Fora.A abertura das propostas está marcada para o dia (15)quinze de abril (abril) de 1988, às 14:30hs (quatorze e trintahoras) no prédio da Reitoria no endereço acima.

Juiz de Fora, 02 de março de 1988RUY DE BARROS

PRESIDENTE DA COMISSÃO

Senador quer CPI com mais seriedade

Se depender do presidente da CPI daCorrupção. José Inácio, ainda este mês aSubsecretária de Engenharia do Senadocomeçará a estudar uma completa modifi-cação das salas em que funcionam comis-sões parlamentares de inquérito, para tor-nar os interrogatórios mais austeros. Osenador quer que o interrogado deixe deficar no mesmo plano dos interrogadores.

Também preocupado com o clima de

confraternização que envolve depoentes eparlamentares nas comissões da Câmara,o deputado Fernando Gasparian (PMDB-SP), recém-chegado dos Estados Unidos,anotou lá tudo sobre o funcionamento daCPI que ouviu o coronel Oliver North nainvestigação sobre o envio de armas parao Irã. Gasparian constatou que. nos Esta-dos Unidos, o Congresso contrata céle-bres advogados criminalistas para interro-gar os depoentes. enquanto no Brasil sãoos próprios deputados e senadores, sem

nenhuma experiência no assunto, que fa-zem isso

Cassey Muller. advogado formado emHarvard que presidiu o staffda CPI Irá-Contras. conversou com Gasparian e con-cordou em vir ao Brasil para assessorartemporariamente as CPIs brasileiras. Odeputado já está em entendimentos com aFundaçáo Ford. a fim de que Mullerreceba uma bolsa que lhe permita traba-lhar pelo menos um ano no Congresso

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4 ? 1" caderno ? terça-feira, 8/3/88 Política JORNAL DO BRASIL

Sarney demite Cordeiro do Inamps e Archer aceita

jj , . Z anaT"

Sílvio SantosHesio Cordeiro

? lir

' \WP| atrai audiência

Incorruptível e de políticos

sério, conciliador

na vida política

BRASÍLIA — 0. presidente Jos4 Sarneydemitirá Boje o médico sanitaristu HésioCordeiro da presidência db inamps. duranteijespacho com o ministro da PrevidênciaSocial. Renato Archer. Em boja lamentasseontem a saída fie Cordeiro, Archcr disse quenão via motivo para entregar o cargo.

Archer esteve no Palácio do Planalto nocometo da noite. Levava um livro e umenvelope amarelo. Saiu só com o livro. Iiula-gado sobre os rumores de que deixaria apasta da Previdência por causa da demissãodo superintendente do Inamps, não respòn-deu. Preferiu elogiar Hesio C ordeiro:

— II um homem de extrema competên-cia, que prestou serviços a dois ministrasantes de mim. Os dois fazem a ele os maioreselogios e eu também. De forma que eu hãoestaria envolvido com a demissão do doutorHésio.

O ministro da Previdência afirmou queaceita qualquer determinação do presidenteda Republica. "O presidente é quem escolheas pessoas que compõem o seu governo."

Última palavra — Há pelo menosdez dias a saída de Hesio Cordeiro da presi-ciência do Inamps vem sendo negociada pelopresidente Sarney. os ministros Ronaldo Cos-t.i Couto, do Gabinete Civil, e Renato Ar-eher e a cúpula do PMDB. No diapassado, um domingo, o deputado UlyssesGuimarães, informado de que o Palácio doPlanalto preparava a demissão de Cordeiro,mandou emissário à casa de Costa Couto comuma advertência: "Se vocês insistirem nissopoderá ser o fim do possível entendimentoentre a Constituinte e o Executivo".

Na terça-feira passada, o ministro RenatoArcher voltou ao assunto no despacho com opresidente Sarney. Explicou o programa doSistema Unificado de Descentralização deSaúde (SUDS), que transfere a assistência

4}ú;dica para os estados e unifica a política de; saúde — velha tese defendida pela esquerda e4>or sanitaristas. Sarney ouviu e adiou a"decisão. Na sexta-feira, entretanto, Costa-Couto daria ao próprio Archer a última"jpãlavra: " I irar o I lésiO Cordeiro faz parte danova política do Palácio do Planalto."

Comunista protesta — Em princí-pio, o ministro da Previdência cedeu à vonta-de presidencial, o que o manterá no cargo"pelo menos por enquanto", disse um políti-

co amigo de Archer. Na noite de anteontem,Archer reuniu em sua casa no jantar odeputado Ulysses Guimarães e o ex-ministroda.Previdência Social e atual governador daBania, Waldir Pires. Durante a conversa,chegou-se à conclusão de que se não lossepossível manter I lésio Cordeiro — até ontemà noite, tanto Archer, quanto Ulysses epemedçbistas de sua confiança ainda tenta-vant articular a permanência tio presidente doInamps — Arclier deveria ficar para "tentargarantir quê a nova política do Palácio nãodesvirtuasse o programa do SUDS"."Não critico por que estão tirando Cor-deiro, ex-militanle do PCB. mas por epieestão demitindo um homem competente, queestá fazendo um belo trabalho, para usar ocargo com fins eleitoreiros", acusou o depu-tatlo Roberto Freire (PCB-PE), ao ser infor-mado por um correligionário e alto funciona-rio ilo Inamps que a demissão deve ser feitahoje, no despacho de Archer com Sarney.

Substituto — O problema passa aser. agora, a escolha do substituto de HésioCordeiro. O primeiro nome cogitado foi o tiosecretario de Serviços Sociais do Inamps,José Saraiva Felipe, que entretanto esbarrouno veto do governador de Minas, NewtonCardoso.

O n§me mais cotado para substituir llé-sio Cordeiro e do maranhense José de Riba-mar Pinto Serráo, médico da família dopresidente Sarney. que ocupa o cargo desecretário adjunto da Previdência Social, pa-ra o qual foi indicado na gestão do cx-ministro Jarbas Passarinho, 110 governo Fi-gueiredo. Ontem á noite no Palácio do Pia-nalto, onde esteve com o chefe do SN 1,general Ivan Mendes, o ministro RenatoArcher elogiou Serráo, mas foi evasivo sobresua indicação para a presidência do Inamps.Archer, segundo um assessor, poderá aceitarSerráo por ser um nome que já está 110Ministério .

Ontem á noite, o ministro da Previ-dència esteve com o chefe do SM,

general Ivan de Souza Mendes, e. segun-do um assessor de Archer, saiu satisfeitoporque lhe caberá indicar o novo presi-dente do Inamps. Assim, poderia sersuspensa, por desnecessária, a audiênciaque Renato Archer teria hoje com opresidente Sarney.

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Sério, incorruptível e leal. Esses são os adjetivos

mais freqüentemente ouvidos quando se per-gunta sobre I lesio Cordeiro a quem o conhece hálonga data. Esse mineiro de Juiz de Fora, 46 anos,conseguiu a proeza de atravessar incólume trêsgestões de ministros da Previdência, e isso se devemuito a seu espírito conciliador — sobretudo nasnegociações políticas—, segundo amigos que enfati-zam também a competência e a dedicação com asquais se entrega ao trabalho. Filiado ao PMDB,militante e convencional, Hésio é sempre provocadocom a brincadeira de que. na verdade, pertence aoPartido Sanitarista, tal a forma como defende essalinha da medicina.

Nomeado pelo ministro Waldyr Pires, Hésioconseguiu implantar o Sistema Unificado Descen-tralizado de Saúde, projeto aprovado pelo presiden-te Sarney que deveria ser o primeiro pãsso para queo Inamps viesse a ser um órgão fiscalizador econtrolador da prestação de serviços médicos apopulação, deixando de administrá-la. Hésio pre-tendia que cada estado e município fosse capaz degerenciar os serviços de medicina, trabalhando inte-gradaménte. Pretendia também que as contribui-ções ao Inamps fossem vinculadas ao faturamentodas empresas.

Formado pela Faculdade de Ciências Médicasda 1'niversidade do Estado da Guanabara (hojeUerj). Hésio presidiu o Centro Acadêmico Alexan-dre Fleming. Nessa época, lembra-se o vice-reitorda Uerj, João Regazzi, ambos pertenciam à chama-da esquerda democrática do MDB. independente dainfluência dos partidos comunistas. O que não livrouHésio de, em 69, responder a um inquérito policialmilitar porque o professor Sérgio Aguinaga acusou aele e outros companheiros de subversão e ligaçõescom os comunistas, relata o vice-reitor. O IPM

Ilésio: filiado ao Partido Sanitarista

acabou arquivado, e mais tarde Hésio Cordeiro,junto com outros colegas, fundou o Instituto deMedicina Social do Inamps.

Casado com a professora Maria José, o presi-dente do Inamps mora num apartamento alugado naRua Cortes Sigaud, 110 bairro carioca do Lcblon.Gosta de jazz, de livros de autores brasileiros quenunca tem tempo de ler. e de freqüentar o barJangadeiros, em Ipanema. O secretário de Saúde doEstado do Rio, José Carvalho de Noronha, seuamigo de 15 anos, diz que ele é o tipo de pessoa que,estando numa roda de amigos, é o alvo certo depessoas pobres que se aproximam para pedir algo."Chegam e vão direto ao Hésio. Ele transmitesimpatia e confiança às pessoas humildes".

—Talvez seja porque o Hésio tem uma condutapolítica muito nítida, que ele defende desde 64. I:comprometido com a população que realmenteprecisa da assistência médica do Estado. Ele édaqueles que defendem quem não tem nome nemsobrenome nos jornais, e jamais discriminou al-guém. E simpático, acessível a todas as pessoas, eextremamente calmo e ponderado diante das difieul-dades e crises — diz Noronha.

Arquivo — 26 2 88

Ausénc

Médicos têm medo de

([ue programa atrase

A Federação Nacional dos Médicos, que reúne 140mil médicos em atividade em todo o Brasil, o Sindicato dosMédicos do Rio de Janeiro, o Conselho Regional deMedicina do Rio de J.ineiro. a Sociedade de Medicina doEstado do Rio e a Sociedade de Medicina e Cirurgia doRio de Janeiro enviaram telegrama ao presidente JoséSarney e ao ministro da Previdência Social. RenatoArcher, manifestando o receio de que a saída de HésioCordeiro da presidência do Inamps seja uma ameaça aoSistema Unificado Descentralizado de Saúde, consideradopor essas entidades um programa democrático.

Com a demissão de Hésio Cordeiro, resta apenas umrepresentante do Movimento Sanitarista no governo: Ser-gio Arouea, presidente da Fiocruz. A primeira perda loi odeputado Carlos SanfAnna que, ao assumir o Ministérioda Saúde, escolhera como assessores profissionais deinegável competência, entre eles. sua mulher, a sanitaristaFabíola de Aguiar Nunes, para a Secretaria de ProgramasEspeciais de Saúde; Arouca; Luís Felipe Moreira Lima,para a Secretaria de Vigilância Sanitária: Eleutério Rodri-gues. para a Secrctaria-Cieral. Suely Rosenfejfl, para aDivisão de Medicamentos.

Sant'Anna. que começara a reavaliar as diretrizes desaúde, e que lançara programas de prevenção a váriasdoenças, foi substituído pelo também baiano RobertoSantos. Apesar do compromisso de manter a equipe de seuantecessor, Santos passou a demitir todos os sanitaristas,que imprimiam um ritmo mais agil ao Ministério. Gome-çou por Fabíola, responsável por 17 importantes progra-mas. entre os de combate â Aids. a infecçâo hospitalar e àsaúde materno-infantil.

Embora conste do programa do PMDB e tenha sidoaprovado pelo presidente José Sarney. na 8a ConferênciaNacional de Saúde, a Reforma Sanitária não recebeuqualquer estímulo de Roberto Santos, nem do atualministro, Borges da Silveira.

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Brossar(

O ministro da Previdência. Renato Archer, caiu emdesgraça no Palácio do Planalto por não ter comparecidoas duas reuniões ministeriais promovidas há cerca de umasemana por inspiração do próprio presidente Sarney peloministro da Justiça, Paulo Brossard. A finalidade desses iencontros é a elaboração Je um documento público deapoio ao presidente em questões por ele consideradascruciais dentro da Constituinte, conto é o caso da fixaçãodo seu mandato em cinco anos e a manutenção do sistemapresidencialista de governo. Archer também estava emdesacordo com a possibilidade de ser afastado o presidentedo Inamps. Hésio Cordeiro.

De acordo com uma fonte do Planalto, causou muitairritação no círculo mais próximo do presidente o fato deiRenato Archer ter dado desculpas para não comparecer àsduas reuniões! que foram articuladas, mesma que extra-oficialmente, para que Sarney pudesse anunciar a unidadedo ministério na defesa de seus princípios políticos. Naúltima reunião, de acordo com a mesma fonte, o ministroPaulo Brossard comunicou :i decisão de elaborar o do-cumento de apoio .i Sarney. assinado por todos os ntinis-tros Nem assim Arclier teria manfestado qualquer interes-se de participar.

Sarney preferiu delegar ao ministro da Justiça aincumbência de realizar as reuniões em seu ministério paratirar o caráter oficial que o movimento teria no Palácio doPlanalto, sob a condução dó chefe do Gabinete Civil.Ronaldo Costa Couto. A presença dos ministros militaresnos dois encontros, garante o auxiliar de Sarney, serviupara alertar os indecisos. Ainda segundo o informante,quando o ministro do Exército, Leônidas 1'iies Gonçalves,disse que eleições presidenciais este ano eram impróprias,deixou muita gente ate então indecisa dentro do governocerta de que a melhor alternativa era trabalhar pelomandato de cinco anos.

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SÁC) PAULO — Vários políticosconfessaram, alguns constrangidos, queno domingo acompanharam o programaSílv io Santos a espera de que ele dissessese vai ou não concorrer a prefeito de SaoPaulo pelo grll partido ao qual acaba deaderir. D próprio governador ©restesQuéreiá acabou falando sobre o assunto:"Não ser se ele vai disputar, mas. semdúvida, é seu direito pleitear qualquercargo."

Se deputados estaduais do PT e doPMDB - dois dos partidos que maisteriam a perder com uma candidatura deSílv io Santos — monopolizaram a tribunada Assembléia Legislativa revezendo-seem ataques ao presidente do SistemaBrasileiro da Televisão, sob a acusaçãode que explora a ingenuidade do povo —.os dois maiores expoentes do PDS noestado se encarregaram de deíendé-lo. Oex-eovernador Paulo Maluf e o deputadoDelfim Netto apoiaram a decisão doapresentador de se filiar ao PFL e engros-saram o coro de adesões de conservado-res a sua eventual candidatura, aberto nodomingo pelo prefeito Jânio (Juadros.

Lm conversa com políticos do PFL.Sílvio Santos deixou claro que não pre-tende se definir nas próximas semanas."Por que vou dizer agora que sou candi-dato? Ninguém está dizendo que é",disse o empresário a um destacado diri-gente do partido, no final da últimasemana.

Assegurar o clima de suspense emsuas maratonas dominicais — como fezanteontem, aumentando a audiência doprograma — pode, porém, trazer algunsproblemas para o concessionário do SBT.O PT começou a estudar a legislaçãoeleitoral, disposto a cobrar de Sílvio San-tos um espaço em seu programa, paradefender também o candidato do partido.

O ex-deputado Eduardo Suplicy ar-gumenta que, na medida em que é pro-prietário de um sen içopúblico, o empre-sário. ao utilizar seu tempo na televisãopara fazer apologia de suas pretensõeseleitorais, torna-se automaticamente de-\edor do mesmo espaço para os candida-tos dos outros partidos. Se o políticoaprendiz Sílvio Santos não aceitar a tesedo PT amigavelmente, o partido preten-de recorrer a Justiça Eleitoral, para fazervaler o que considera seu direito.

Arraes demite

filho para

mudar imagemRLCIIT — O governador Miguel

Arraes afastou da chefia do seu gabinete,no Palácio do Campo das Princesas, seufilho Marcos Arraes, advogado. 33 anos,que assumira o posto no dia da posse háquase um ano. O próprio governadormandou divulgar a notícia no inicio danoite, pegando de surpresa outros asses-sores do gabinete. Na hora do almoço,porém, o governador utilizou o seu primoWaldir Xunenes para comunicar ao tilhoa decisão de afastá-lo. Ximenes é consi-derado um tio peleis filhos do governadore um dos principais confidentes de Ar-racs.

O chefe do Gabinete Civil. MarcusCunha, informou a noite que o governa-dor. após um ano de mandato, querampliar a mudança na sua equipe degoverno iniciada ha um mês com o afasta-mento do secretario da f azenda. FlavioI.yra, e que se acelerou nos últimos diascom o afastamento dos secretários daIndústria e Comércio e das Minas eEnergia, Um parente do governador dis-se que a saída de Marcos Arraes demons-tra que o governador quer mostrar com oexemplo da própria família que as mu-danças são para valer e profundas.

Arraes tem outros íilhos na admitiis-tração — José Almino e Mariana — masexercem funções de terceiro escalão."Marcos era o único que tinha cargo nopróprio palácio. Ele sempre foi muitoligado a Arraes mas o governador ouvemais outros filhos, como Carlos Augustoe 1 uis Cláudio. Carlos Augusto mora noRio e Luís Cláudio é medico em Recife.Arraes tem fjez filhos, oito do primeirocasamento e dois do segundo.

Segundo um secretario, o governadorvai ampliar a mudança em sua equipeporque chegou â conclusão de que muitodo desgaste que tem tido junto à popula-çáo — as últimas pesquisas indicam apoioirrestrito de apenas 22c'< do eleitorado dacapital — se deve a desencontros daequipe de governo.

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JORNAL DO BRASIL Nacional terça-feira, H/3/88 ? 1" caderno ? '5

Viúva de Rubens Paiva

denuncia a crucificaqão

de quem fez denúnciasEunice Paiva, viúva do cx-

"'

deputado Rubens Paiva, disse ontemque o julgamento do médico AmílcarLobo pelo Conselho Regional de Me-ilicina mostra mais uma vez que noBrasil se persegue quem denuncia ocrime e não quem o cometeu. Amíl-car Lobo foi o único oficial quetestemunhou até hoje ter visto Ru-bens Paiva moribundo numa cela do EuniceTulvitquartel da PE (Polícia do Exército), na Rua Barão deMesquita, no bairro carioca da Tijuca, onde o médico serviaem janeiro de 1971.

— Vão crucificar o Amílcar Lobo, quando outraspessoas é que deveriam ser crucificadas, a começar pelo cx-presidente Garrastazu Médici (já morto) e o brigadeiro JoãoPaulo Penido Burnier, um louco que está solto por aí —disse Eunice Paiva. Segundo testemunhas, Rubens Paivaesteve preso no Galeão, onde foi torturado, antes de serlevado para a Barão de Mesquita.

A viúva de Rubens Paiva acha "um absurdo" que oprocesso do CRM corra tão rapidamente, enquanto oinquérito que apura o desaparecimento do ex-deputadocontinua parado. Ela está aguardando o resultado doinquérito para obter um atestado de óbito que lhe permitamover uma ação contra a União, a exemplo da que foi ganhapela viúva do jornalista Vladimir Herzog, torturado c mortono DOi-Codi em São Paulo.

— Quero que esclareçam de uma vez por todas o queo país inteiro já sabe: que Rubens Paiva foi assassinado noquartel da PE. Acho que essa má sorte que persegue oBrasil é um castigo contra o perdão inexplicável que foidado aos torturadores que continuam nas Forças Armadas enas forças policiais — afirmou Eunice.

Discurso da UDR em quartel

será investigado

BRASÍLIA — O Comando Mi-litar do Sudeste vai apurar o quehouve na reunião realizada na se-gunda-feira nas dependências doquartel da Polícia do Exército deSão Paulo, quando, durante Home-nagem de empresários a um major,o industrial Roberto Alexandre,simpatizante da UDR, leu um ma-nifesto contra o governo. A home-nagem ao major Noronha, conheci-do na UDR como M/qfÒi noticiadana edição desta semana da revistaVeja que informa ter o empresário

abordado a situação caótica da eco-nomia do pais, denunciando a radi-calização das esquerdas no processopolítico c convocando os empresa-rios e militares a se unirem para

"a

grande virada".Um oficial superior, assessor do

ministro do Exército, general Leô-nidas Pires, informou que, comoprimeiro passo, o assunto será in-vestigado pelo comando militar daárea onde ocorreu a reunião. Dc-pois, se confirmados os temas abor-dados na homenagem, será remeti-do um relatório ao ministro paratomar providências.

"Uma coisa écerta: manifestações políticas den-tro do quartel não são permitidas",explicou o assessor do ministro.

— É um assunto afeto ao Co-mando Militar do Sudeste. Temos,primeiro, que checar se as informa-ções contidas na revista são verda-deiras, para depois, se for o caso,tomarmos as providências. O fato,primeiro, tem que ser esgotado naárea — informou o assessor.

Falar mal — De acordocom a revista Veja, às I2h30min desegunda-feira passada, cerca de 10empresários atravessaram o portãodo Quartel da Polícia do Exércitoem São Paulo, no bairro do Paraí-so, para homenagear o major Noro-nha (não dá o nome completo), quese despedia do quartel para assumirnova função em Brasília, no Centrode Informações do Exército.Umdos empresários presentes, o dire-tor da UDR paulista Marcos deCastro Prado, confirma ter faladomal do governo ("como todo mun-do faz hoie em dia") na homena-gem ao oticial do Exército.

Foi o empresário Roberto Ale-xandre, dono dc uma pequena in-dústria metalúrgica em São Paulo, apersonagem principal da reunião,chamando mais a atenção do que opróprio homenageado, o major No-ronha, que começou a convivercom a UDR em 1986, ao conhecero advogado Flavio Fraccaroli, vice-presidente da entidade em SãoPaulo.

Diz a revista Ve/aque o coman-dante da PE, coronel Antonio Apa-rício Domingucs, interpelou o ora-dor ("Você não tinha liberdadep:'.ra falar uma coisa dessas") noque foi apoiado por um dos amigosdo empresário, o advogado e fazen-deiro Flávio Fraccarelli MartinsFontes.Conta a revista que, assus-tado, Roberto Alexandre rasgouseu manifesto imediatamente.

Estudar Inglês é meioparecido com comprarroupas. Se você sal por aícomprando qualquercoisa, um dia abreoguar-da-roupas e descobreque tem uma porção deroupas. Mas não temnenhuma roupa boa.

Dos cy rsos de Inglês

Sgue estão na vitrine, a

¦uttura ê um dos poucosque não é descartávelporque tem um métodoque nunca sal de moda.

O método de levar oInglês a serio, mas ensl-nando do modo maisdescontraído possível.

Um balanço perfeitoentre fplar e escrever,onde nao é o professorque ensina, mas é o alu-no que aprende. E ondevoce conta com todos osrecursos audlo-visuals,bibliotecas e centros deestudos de auto desen-votvlmento.

São S anos no mínimo.Mas é uma viagem curtapara quem deseja umabagagem cultural parao resto da vida.

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CULTURA

INGLESAEsse você não esquece.

Diretor nega pregação de retrocesso

Secretário quer saber

tudo sobre a venda de

serviço na PM cearense

José Rezende JúniorBRASILIA — O secretário dc Segurança do Ceará,

Gilberto Américo, aguarda para hoje uma resposta por escritodo comandante-geral da Polícia Militar do Estado, coronel JoséIsrael Cintra, à denúncia de um acordo entre a PM e a Abance(Associação dos Bancos do Estado do Ceará) para prestação deserviço de vigilância nas agências bancárias da Grande Fortale-za, em troca do pagamento de 50 OTNs por cada dupla dcpolicial utilizado para esse fim. O secretário disse que "háqualquer coisa de estranho no ar".

A desconfiança do secretário se baseia na coincidênciadessa denúncia, encaminhada pela Comissão Executiva paraAssuntos dc Vigilância c Transportes de Valores, do Ministérioda Justiça, no dia 10 de fevereiro, com outro fato queconsiderou estranho: a retirada dos alarmes que as agênciasbancárias de Maranguape, cidade da Grande Fortaleza, a 30quilômetros da capital, mantinha há vários anos na Delegacia dePolícia Civil e sua transferência para o Grupamento de PolíciaMilitar, sem nenhuma comunicação prévia. Sobre isso, osecretário pediu também resposta por escrito.

Esses dois fatos me causaram estranheza.O governador Tasso Jereissati disse ontem desconhecer

qualquer cobrança efetuada pela Polícia Militar para prestaçãodc serviços.

Conversei com o comandante-gcral da PM e ele megarantiu que não há nada disso. Simplesmente o que houve foique logo após o assalto à agência do Banco de Fortaleza, no fimdo ano passado, o policiamento foi reforçado nas áreas bancá-rias. Mas não há acordo nenhum com os banqueiros — garantiuo governador.

Tasso afirmou também não ter recebido nenhuma denún-cia desse fato encaminhada pela Comissão Executiva paraAssuntos de Vigilância e Transportes de Valores, do Ministérioda Justiça. No entanto, a Comissão tem cópia do ofício de n°146/88, com data de 10 de fevereiro, assinado pelo seupresidente, Kurt Pessck, endereçado ao governador do Ceará,tratando exatamente desse assunto.

SÁO PAUI.O — A União Democrática Ruralista(UDR) não prega o retrocesso político nem acreditaque o retorno dos militares ao poder possa ser a soluçãopara a crise moral do país; Esta é a garantia do diretoradministrativo da UDR nacional, Plínio Junqueira,para quem a matéria publicada na última edição darevista Veja) Não deve ser interpretada como saudosis-mo do regime militar.

Se Plínio Junqueira não se recusou a esclarecer aposição oficial da UDR sobre o assunto, a 5'1 Seção doComando Sudeste — responsável pelas relações doexército com o público externo, na região de São Paulo— não fez qualquer comentário sobre a matéria ou oassunto. O coronel Laureano de Dios, chefe da 5JSeção] foi lacônico: "Não há nada a falar sobre isso." A

reação do meio militar foi idêntica ít dos políticos, queresolveram desprezar o assunto, "para evitar que-acoisa cresça além do que deve", segundo observou umdos assessores do governador Crestes Quércia. 11

"Todos precisamos assumir o desgoverno, poistodos somos culpados," diz Plínio Junqueira. Semdeixar de criticar as autoridades por aquilo que elechama "perda da moralidade", Plínio Junqueira apro-veitou para defender os militares: "Por sua formação erespeito hierárquico, eles aceitam melhor o papel deresponder por seus atos e, historicamente, recolocâfoas coisas nos eixos. Hoje, porém, a situação do país éde tal anarquia que nenhuma força isolada é capaz deregularizar a nação."

Empresário diz que apenas fez alerta

O empresário Olacyr deMoraes, principal executivo dogrupo Itamarati e maior plan-tador individual de soja domundo, desmentiu ontemSão Paulo que tenha feito umadefesa da volta dos militarespoder, conforme entrevista pu-blicada pela revista Vcj.i dessasemana. "O que eu fiz foialerta para a possibilidadeum retrocesso político caso r coisas continuem como estão, (TlTüyr <!>• Moriwscom a Constituinte aprovando medidas exageradamen-te distributivistas", afirmou cie.

Classificando de "absurdas" as declarações publi-cadas pela revista e a ele atribuídas, Olacyr garantiuque nunca se colocaria como um defensor de um novo

retrocesso político e se definiu como democrata. "Peloque foi colocado e saiu publicado, tem-se a impressãode que sou o primeiro empresário a defender um golpemilitar. O que não é verdade" — desabafa o empresá-rio, considerado "rei da soja" — "porque o que fiz foium alerta para o risco de um retrocesso caso tudocontinue como está."

Dono de um grupo que ocupa a 14" colocaçãoentre os 300 maiores grupos empresariais privados,segundo a revista Balanço Anual da Gazela Mercantil,Olacyr considerou "um besteiro! sem tamanho" acitação feita pela revista de que ele, no final do anopassado, teria mandado reformar a residência oficial deum general do Exército. "Eu não pintei a casa de umgeneral e sim uma residência que pertence ao Exército,que é um órgão publico como outro qualquer"! desaba-fa o empresário.

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6 ? 1° cadcrno ? tcrga-fcira, 8/3/8S KTi&ClOIl&l JOHNAL DO BRASIL

Informe JB Maquinas de vender camisinhas chegam ao Brasil

lf\ ministro Mailson ila Nobrcga fessou num ainico oue rifio flPlil para Ftnr p I pan n to dp ter sou sistenw alterado a coda vez quepode nao tor consegulo dcr- ele tcr que sacrificar o economisia Ca- ^ subissc o prc9o da camisinha. sao Paulo-Rog6rio Montenogro

rulvir a URP do funcionalismo pu- milo Calazans da presidencia do Banco DUO rUlllO Veil A maquina c baseada em um modelo inmnni imi11 inin 11 niiiiiiiblico, mas dcrrubou da presideneia do Brasil. inctnlnr nrntritinn

americam.epj.devender364unidadesdc.l.» It-mm do Hrnsil o sunostamcntc 0 ministro deve em grande parte ao ITlbldldl prOlOllpO trcs marcas diferentes. Para adquirir i * ¦S.l^MrrJduU?SfflSS£ cx-presidentc do HB sua ascend na , camisinha. o elien.e deve comprar, no M J)' ggvH ( nndo Pnl'i7nns —Pv ('no t5 vida funcional. Lufsa de OUvaira P§r|§* onde a maquina esta install.- JF .. ff Hvel Uimtio Uliazans — 0 1|UC r.,mi.n tr,IIKf(.rj,, M-ifknn da, um cartao magnfitieo dcsenvolvido MF -n Mquasc a mesma coisa. Mostrou que f , ,|!r,r e fl i inco do Q AO PAULO - Eitfflk OS brasi- pel" Signalcard. Um modelo' do cartfioo espirito corporativo nao e sa- — lunuonario ul tarrura ui i an Q Iciros nil terSo mais que passar pode ser utilizado apenas uma vez e outro,gnido.

Brasil — cla agtncia Lajazetras, na parte da madriig® ft ca?a de umjfarmd- cinco vczes, como os bilhetes multiples do 'Sl-WiContra Calazans, quo tinha pela J" -, Paralra a' cia aherta para comprar camisinhas de "letro." Mil

retacuarda nao so a amizadc do rJa DUCna venus. Como na Europa e nos bstados Com musioa — Inicialmentc, < <. ..nrMidentc lose S-irno'v como -i 0 lider do PC do B. de'putado Unidos, aqueles que deixaram o precon- maquina vendera apenas dois tipos de .simn iti'i do inunior'ivoisnoliticos o Haroldo Lima, tomou a tribuna. no ccitode ladoeoptaram por usar acamisi- camisinha: Jontex, que custara CZS fiO r;~"v ; {El nSS final da tarde de ontem, para comunicar |a. « fin? de evtlar a con«am,na?ao pela unidadc, c Microtex, a CZ$ 50. A empre- gag «

0 apoio UL panailKntarcs, pcira neni . , ,' • - . . Aids podcrao sc dmgir a maquinas dc sa tambcm pretende vender camisinhas £§§falar na ahanqa com todo 0 vasto ' ons

Jlnl c tU l1^ 'lvC 1

p venda do produto instaladas cm vdrios importadas, "aquclas coloridas pcrfuma-corpo de funciofrarios do banco ja Pesos pesados da economy Lam.lO pontos, como boatcs, bares e motdis. das, com sabor e ate uma coreana cum 7 :sc haviam chocado dois minist'ros Caffiaig do Banco do Bras, e Fcr- Mojc h noite, a Signalcard c a Loca- nnisica". disse Ferraz, que pensa en. en-da Fazenda — Dllson Funaro C nan do Millet, do Banco .Centra respectivamentc fabricantc e distri- rar em con.ato com o governo para , _ O

Bresser P#ira Impavtdo, -Ulyges Guimarfies CO- buidora da maquina, lan<,-arao um prototi- Hberago da in.portai,-ao. . Ml %Rcgistra a ilistoria roccnto da mcnt0

xnt, em,nd-. stmressivi po que sera tcstado durane 30 dias no bar - Essa n.edida 6 uma participa^ao !«»Jr - hr'icilpirn mm nin r'lH-i

— l laut-sc uc LnKiKKi suprcssivd... Cotton Club, uma elegante casa noturna nossa no combate a Aids — explicou Joseccc nomid I I q i . E continuou a sessao, em meio ii de tres ambicntes — restaurantc, discote- Negrini, um dos proprietarios do Cottonuill para sou lado, mas Lalazans gargalhada unanime. ca e espago de jazz ao vivo — no bairro do Club. Negrini admite que a instalaqao da ¦licava. PreCailCaO Itaim. na Zona Sul dc Sao Paulo. "Esta- maquina c uma forma de divulgar sua

Assim, auando assumiu 0 minis- v rv.ni. .nmnimmmnm™. mos colocando a camisinha ao alcancefde casa, mas considcra mais importantc suatorio, Mailson trazia do cor a avalia- . _;ni<.trn ul(imn pessoas". comenta Mario Gluaberto Pinto colaboratjao para cvitar um problemlcio do oue o nlino Brossor chama- Pr<-S,ir10 cartoca, o ministrt . lail n da Fcrraz, dirctor da Signalcard e tambiim da "muito sdrio".S , • Nobrcga foi alertado para tomar muito Locatcc "Estamos levandb-a para locais M , • ,, , .....do do consistency macrocconomi- n cmin mnidpntp do ? 'TlfeaErs Neste mcs de testes, a mdquina ficardca" comocou a niorror do mi- K

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1 nos quais a pessoa cstli ma.s disposta a a0 lado da caixa do bar, "para que todos M ¦ca , comtwu a morrtr uc mi Banco do Brasil, Camtlo Calazans. fazcr um programa. Muitas vezes, as pes- Vehm" ronton Ncvrini nmni< eh viicro-inconsistoncia no dia em quo 0 _ E|e derrubou tres ministros. soas nao acham uma farm® c acabam llin )u majs r8cscr;adoP-pensamosarrocho salartal loi desaliado — e Mailson ouviu calado, foi ao con- tramndoseniacanisiohaincsmo .com- 1 j( discricao O cliente tambdm

vencido - pelp Banco do Brasil. M0 e venceu. Depois.do teste as maquinas serSo ^ t awttytt ,Citava, com trcqi'icncia, o diag- pires na mao instaladas emoutros bares. disse Negrini. J Hj?)] V'!«[ fnostico dc Yashiaki Nakano, ox- Nao 6 s6 a Uniao Jb So tem O projeto cxiste hd seis mescs c s6 se Outras casas noturnas tambem se 1clicfc do gabincto do Bresser: "O . n,r,

' ,s tornou v,5vel1 P°rti| a.s«"?k«d cr,ou mostraram intercssadas na instalaqao das I

aumonto do Banco do Brasil foi o f,lnrinnalKmn n^hllrn um sistema de cartao mdutivo uma mdquinas. Nos primciros contatos, a Sig- * . jnosso Cruzado II " funcion.-d.smo pub ICO Cspec.e;.de cartao magnct.co scmclban.e na,?ard recebett'propos.as llpclo mcnos

a No Rio, a folha dc mar?o deverd aos utilizados pclos bancos'^ para que ft io bares, inclusive alguns do Rio. "NaoIV,n ictn nnr, .loom, rni,, Ih,- $^T'M ' ' 8 rCCC,ta l,(«U,da do ICM M possa comprar a camismha. Nos cs,,, nada accrtado ? at(i ju,ho prclcn.Pelo MStO. tgd alguma coisa Ihe do Estado. Estad.»s Unidos. essas maqmaas sao mui- dem0s litalar 500 maquinas", disse Fer-seniu tor lovado a ligao na ponta da M ]h to comuns e aceitam moedas norniais. raz 0 sjstcma de ins?a|a(§ dcvcr4 ser IHBi

Mngua. TVHhs^l0lsi)h sd0Ri0CdeSa0 Aquffio Brasil, issoseria impossfvel dev.- discuIido cntrc 0s inicrcssados. mas ha Mailson — por sinal, 11111 antigo iniermcion-d d'l do aos problemas de infla^ao , afirmou duas maneiras ja fixadas: a Locatcc paga

funcionario de carroira do Banco do M„,L„r t' tL Fenaz. Scgundo cle, se a mdquina fosse um alugiiel pela utilizaqao do espagogu .Brasil — mostrou que, ondc dopon- 'i5"^

h freuueshn clo sexo fcminhio constru,da Para acci,ar mocdas> ,eria ^ uma comissao dc 10% sobre as vendas. Maquina Junciona com cartao mugncticodo dele, esta disposto a mandar. 1— ——— ——

Na proxima rodada tic discus- descillpassoos com ministros civis e militares scnador Afonso Artnos csclarecesobre a politica salarial do governo. que fez a defesa da posse do entao Vice- 1111111II I1 11 Tl Tcstara S vomade numa roda de SSf d^pois deaSlta£ pelo 10 c,"?""0;',Cursc!L* ''Av Copacatana 605 i . || .ijco„stranS,d°| L-tad, IVncaa- J J SSr^S

V VPVig"Or deputado Israel Pinhe.ro Filho na casa ser tradutor nosso m6todo 6 ideal para aprofundar %#»E,^Sor,'aK3ifl 31 8k 1®

A Constituinte funcionou ontem a da cmpresaria Vera Brant. idiomas. Temos tambem um mteressante e eficiente y§ «i * Wtodo vapor Aprovou um numero recor- Arinos insiste ainda que ha meses alemSo estaca-zero e intermedlario. mas s6 para quem m

t ficou scando na /SSI !5RI Aa,ori!ada p.,o De„.,o a»

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mes^presidencia exaws 7 horas° 20 ,ual ea .eriaafrmadoodesejo* pedi' » "'•">«»»»« ^^.^>>> _J 1 B

minutos - sem levantar para nada. desculpas ao povo pela sugestao favora- —t -S FAGULOAU.-^

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Encerrados os trabalhos, o plenario vel a posse de Sarncy . lQ ALEMAO InformaptJej e Inscripoes:se dividiu. Decidido FACULDADESINTEGRAOASESTACIO DE SA

Uma parte foi chorar as magoas da A vaga de Thales Ramalho no Tri- A T "CH/T A H ^^^^Rua do Bispo, 83 - Rio Comprido - Tel: 293-3112^^^

queda do presidente do Banco do Bra- bunal de Contas da Uniao serS ocupada AljIZiiVlixv .<1 (hordrio de 9h as 21 horas)sil. Camilo Calazans. pelo presidente da LB A Marcos Vilaqaf (Novas Turmas)

A outra foi rir com a estreia de Jo Raridade ^ HrfciO: 9 do Mar?oSoares na T\ S. O Galaxie Landau preto, placa AL- | ^°Crian5as, Adolescentes e Adultos.Sinal verde OOJ1, de Brasflg que pertcnceu a pnp TTTGUES vte

O piano do Chase 6 converter cerca' cehno Kub.tscheck fo. encontrado pelo , ^ WL W de 200 milhoes de ddlares da divida cmpresano Jorg^Elmor num Ic.lao e (Para Estrange A

comprado por CZ$ 120 mil, em no- _ ^L, sjh-catwibrasvi ei a' , vembro GETULIP VARGASNa lista de proietos devera ser in- | *TT*^*TTTTT^ ti1

clui'da uma participagao do banco no 0 cmpresano - cujo hobby e bus- I PUC-RIO ^^UT«Id =?ll

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Nao foram so os empresarios paulis- isso CZS 35 mil. CA I ClYuAU UULI Un AL • especializacAoemadministracAoecontroledecustos i4ai6tas que o ex-govcrnador Leonel Brizola Hoje doa a raridade ao Memorial sominariosoferecido«: • erRad|CACAodeprejuIzos

, frustrou pela falta de um programa de JK, cm Brasilia. ARTEf Mod.rn.dad. • Vanguard.: Am no Sfculo J COMOPLANEJ^ 22o23'governo. Quem vai recebe-lo e D. Sarah _ 0 Eva, Virgem: A Imogem da mulhor na his- • planejamentoestrat£gico 24 e 25Ha dois anos o governador de Per- Kubitscheck. t6riadaarte. • punejamento.desenvolvimentoecontrolederecursoshumanos 28e29

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Jcaminhos", disse Brizola a um atonito televisao que realizou no ultimo dia - filosofia: Cultura Grega - Eros Piatdnico. x LJi-mmn—umijiuijiiuil . . i.TTijArraes, #. deppis|isf mado. de primeirojamban reeeberamo mesmo |assunto. pito O PPB, PMD, I SP C O I CB. Informapdes e inscripdos: Rua Marquds de S5o Vicente, r*™" ~ * ^—Noutros tempos, antes de assumir o Alias, o TSE enviou tambem oficios 225 - casa xv, G&vea - Tel.: 529-9212 e 529-9335 -de I —0 JEIT0 DO IQl£. 0TRAC0 DO LAN. | rgoverno do Rio, Brizola dizia que 0 aos presidentes de todos os partidos ^ 2?a 6? feiras de 8:30 As 20:30 horas. L— ' I fflhdinheiro para administrar sairia de sua relembrando 0 teor dos textosconstitu- mi cabeqa. cionais c legais que regulam a propa- ¦

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Donde se conclui que a cabega do xi-vUOctJ- cLliicX1 & ¦ n >'>WB «-•—, j—; ;——— ——— ^Brizola e 0 governo federal sao mais ou Uma unica usina de Pcrnambuco HLUJLmBJB DO mini-maternal, a partir de 2 aninhOS 30 jardim e alfabetlZa^aO.

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Nacional JORNAL DO BRASILcaderno ? terça-feira, K/3/8K

Informe JB Brasilfessou a »m amigo que não foi fácil paraele ter que sacrificar o economista Ca-milo Cnlazans dó presidência do Dançodo Brasil.

O ministro deve em grande parte aoex-presidente do BB sua ascensao navida funcional.

Foi Camilo que transferiu Maílson— funcionário de carreira do Banco doBrasil — da agência Cajazeiras, naParaíba, para Brasília.Na bucha

O líder do PC do B, deputadoHaroldo Lima, tomou a tribuna, nofinal da tarde de ontem, para comunicarà Constituinte a dupla demissão de doispesos pesados da economia: CamiloCapans, do Banco do Brasil, e Fer-nando Milliet. do Banco Central.

Impávido, Ulysses Guimarães co-mentou:

Trata-se de emenda supressiva...E continuou a sessão, em meio á

gargalhada unânime.Precaução

Num recente encontro com um em-presário carioca, o ministro Maílson daNóbrega foi alertado para tomar muitocuidado com o então presidente doBanco do Brasil, Camilo Calàzans:

Ele já derrubou três ministros.Maílson ouviu calado, foi ao con-

tronto e venceu.Pires na mão

Não é só a União que não temdinheiro para pagar os aumentos dofuncionalismo público.

No Rio. a folha de março deverásuperarem 8°/c â receita liquida do ICMdo Estado.Mulher

Todas as lojas Bòb s do Rio e de SãoPaulo hoje — Dia Internacional daMulher — oferecem um desconto de15% à freguesia do sexo feminino.Sem desculpas

O senador Afonso Arinos esclareceque fez a defesa da posse do então vice-presidente José Sarney num estúdio detelevisão, depois de aconselhado peloprocurador Sepúlveda Pertence e odeputado Israel Pinheiro Filho na casada empresária Vera Brant.

Arinos insiste ainda que há mesesque não se encontra com a empresáriae, portanto,

"não existiu a conversa naqual eu teria afirmado o desejo de pedirdesculpas ao povo pela sugestão favorá-vel à posse de Sarney".Decidido

A vaga de Thales Ramalho no Tri-bunal de Contas da União será ocupadapelo presidente da LBA Marcos Vilaça.Raridade

O Galaxie Landau preto, placa AL-0001, de Brasília, que pertenceu a Jus-celino Kubitscheck foi encontrado peloempresário Jorge Elmor num leilão ecomprado por CZ$ 120 mil, em no-vembro.

O empresário — cujo hobby c bus-car raridades automobilísticas — refor-.mou o automóvel, que estava depena-do, com peças originais, gastando paraisso CZS 35 mil.

Hoje doa a raridade ao MemorialJK, cm Brasília.

Quem vai recebê-lo ó D. SarahKubitscheck.Processo

Não foi só o PT que recebeu ofíciodo Tribunal Superior Eleitoral com aadvertência quanto

"ao descumprimen-to de algumas normas" no programa detelevisão que realizou no último diaprimeiro. Também receberam o mesmopito o PPB, PM D, PSPe o PCB.

Aliás, o TSE enviou também ofícios1 aos presidentes de todos os partidos

relembrando o teor dos textos constitu-cionais c legais que regulam a propa-' ganda partidária.

, Açúcar amarg-oi Uma única usina de Pernambuco

está pendurada cm dívidas no governono valor de 80 milhões de dólares. Todoo patrimônio da empresa não passa de30 milhões.

ministro Maílson da Nóbregapode não ter conseguido der-

rufar a URP do funcionalismo pú-blico, mas derrubou da presidênciado Banco do Brasil o supostamenteinamovível, irredutível e indemissí-vel Camilo Calazans — o que équase a mesma coisa. Mostrou queo espírito corporativo não é sa-grado.

Contra Calazans, que tinha pelaretaguarda não só a amizade dopresidente José Sarney, como asimpatia de inumeráveis políticos eo apoio de parlamentares, para nemfalar na aliança com todo o vastocorpo de funcionários do banco, jáse haviam chocado dois ministrosda Fazenda — Dílson Funaro eBresser Pereira.

Registra a história recente ciaeconomia brasileira que caiu cadaum para seu lado, mas Calazansficava.

Assim, quando assumiu o minis-tério, Maílson trazia de cor a avalia-ção de que o plano Bresser, chama-do de "consistência macroeconômi-ca", começou a morrer de mi-cro-inconsistência no dia em que oarrocho salarial foi desafiado — evencido — pelo Banco do Brasil.

Citava, com freqüência, o diag-nóstico de Yashiaki Nakano, ex-chefe de gabinete de Bresser: "Oaumento do Banco do Brasil foi onosso Cruzado II."

S,1o Paulo — Ronório Monlonogro

SÃO PAULO — Em breve, os brasi-

leiros não terão mais que passarparte da madrugada à caça de uma farmá-cia aberta para comprar camisinhas devênus. Como na Europa e nos EstadosUnidos, aqueles que deixaram o precon-jccito de lado e optaram por usar a camisi-nha a fim de evitar a contaminação pelaAids poderão se dirigir a máquinas devenda do produto instaladas em váriospontos, como boates, bares e motéis.

Mojc à noite, a Signalcard c a Loca-tec, respectivamente fabricante e distri-buidora da máquina, lançarão um protóti-po que será testado durane 30 dias no barÇSfton Club, uma elegante casa noturnade três ambientes — restaurante, discote-ca e espaço de j;m ao vivo — no bairro doItaim, na Zona Sul de São Paulo. "Esta-mos colocando a camisinha ao alcance depessoas", comenta Mário Gluabcrto PintoFerraz, diretor da Signalcard e também daLocatec. "Estamos levando-a para locaisnos quais a pessoa está mais disposta afazer um programa. Muitas vezes, as pes-soas não acham uma farmácia e acabamtransando sem a camisinha mesmo", com-plcta. Depois do teste, as máquinas serãoinstaladas cm outros bares.

O projeto existe há seis meses c só setornou viável porque a Signalcard criouum sistema dc cartão indutivo — umaespécie dc cartão magnético semelhanteaos utilizados pelos bancos — para que ocliente possa comprar a camisinha. "NosEstados Unidos, essas máquinas são mui-to comuns e aceitam moedas normais.Aqui no Brasil, isso seria impossível devi-do aos problemas de inflação", afirmouFerraz. Segundo ele, se a máquina fosseconstruída para aceitar moedas, teria que

Pelo visto, para alguma coisa lheserviu ter levado a lição na ponta dalíngua.

Maílson — por sinal, um antigofuncionário de carreira do Banco aoBrasil — mostrou que, onde depen-de dele. está disposto a mandar.

Na próxima rodada de discus-sões com ministros civis e militaressobre a política salarial do governo,estará à vontade numa roda deconstrangidos.

Vig-orA Constituinte funcionou ontem a

todo vapor. Aprovou um número recor-de de 74 destaques.

O doutor Ulysses ficou sentado namesa da presidência exatos 7 horas e 20minutos — sem levantar para nada.

Encerrados os trabalhos, o plenáriose dividiu.

Uma parte foi chorar as mágoas daqueda do presidente do Banco do Bra-sil. Camilo Calazans.

A outra foi rir com a estréia de JôSoares na TVS.

Sinal verdeO plano do Chase é converter cerca

de 200 milhões de dólares da dívidabrasileira.

Na lista de projetos deverá ser in-cluída uma participação do banco noaumento do capital da Autolatina.

Conforme a músicaNão foram só os empresários paulis-

tas que o ex-governador Leonel Brizolafrustrou pela falta de um programa degoverno.

Há dois anos o governador de Per-nambuco. Miguel Arraes, quis saber deBrizola qual o seu projeto socialistapara o Brasil."O socialismo a gente implanta como tempo. O povo vai apontando oscaminhos", disse Brizola a um atônitoArraes, que, depois disso, mudou deassunto.

Noutros tempos, antes de assumir ogoverno do Rio, Brizola dizia que odinheiro para administrar sairia de suacabeça.

Não saiu. E ele, naturalmente, quei-xou-se da sovinice do governo federal.

Donde se conclui que a cabeça doBrizola e o governo federal são mais oumenos a mesma coisa.

Coração partidoO ministro Maílson da Nóbrega con-

máfjuina funciona com cartão magnético

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telefone: (IXS1) 223-5888 — telex: (061) 1 011Sâo Paulo — Avenida Paulista, 1 294,17° andar —CEP 01310—S. Paulo. SP —telefone: (011) 284-8133 (PBX) — telex: (011) 21 061; (011) 23 038Minas Gerais — Av. Afonso Pena, l 500,7o andarCEP 30130 — B. Horizonte. MG — telefone:(031) 27.1-2955 — telex: (031) I 262R. G. do Sul — Rua Tcnente-Coronel CorreiaLima, f 960/Morro Sta. Teresa — CEP 90640 —Porto Alegre, RS — telefone: (0512) 33-3711(PBX) — telex: (0512) 1 017Bahia — Rua Conde Pereira Carneiro, 226 —Salvador — Hahia — CEP 41100 — Tel.: (071)244-3133 — Telex: 1 095Pernambuco - Rua Aurora,325-4°and. s/41 R/420-Boa Vista - Recife - Pernambuco - CEP 50050-Tel.:(081) 231-5060 - Telex: (081) 1 247Ceará —Rua Desembargador Leite Albuquerque,832 — s/202 — Edifício Harbour Village —Aldeota — Fortaleza — CEP 60150 — Tel.: (085)244-4766 — Telex: (085) 1 655Correspondentes nacionaisAcre. Alagoas, Amazonas. Espírito Santo, Goiás,Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná,Piauí, Rondônia, Santa Catarina.Correspondentes no exteriorBuenos Aires, Paris, Roma, Washington, DC.Serviços noticiososAFP, Tass, Ansa, AP. AP/Dow Jones, DPA,EFE, Reuters, Sport Press, UPI.Serviços especiaisBVRJ, The New York Times.

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TrimestralSemestral.

JORNAL DO BRASIL Cidade terça-feira, 8/3/88 ,#? Io caderno ? 6-a

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C'1 n 1'

Uma das pistas ficard funcionandopela metade durante sctc dias para reforqo da viga„t . Mi! ^Eltniro e autor do

0 plebiscito sobro 8 criação do muni-cípio da Barra da Tijuca vai sair. A datadeverá ser marcada na próxima semana,mas o presiente do TRE, Fonseca Passos,que decidirá sobre o dia do plebiscito, nãoacredita que seja marcado para antes de60 dias. A informação veio depois de umlongo (cerca de duas horas) julgamento noIRE sobre um mandado de segurançacontra a aprovação desse plebiscito pelaAssembléia Legislativa no ano passado. Omandado foi indeferido por unanimidade.

Antes de iniciar-se a sessão do TREcom seus sete juizes (Polinfcio Buarquc deAmorim. Eduardo Sócrates Castanheira,Julieta Luntz, Fernando SetembrinofCândido de Oliveira Bisneto e AlbertoCraveiro de Almeida, este último, o rela-tor), foi pedida a retirada da representa-ção e do mandado de segurança quetramitavam rio TRE, sob a alegação queseus autores (o primeiro era do deputadoAlexandre Farah) iriam entrar como litis-consortes em outro mandado de seguran-ça (de autoria do ex-prefeito do PDT,Marcelo Alencar), que tramita do Tribu-nal de Justiça do Estado. Por ser umprocesso administrativo, foi aceita semproblemas a retirada da representação,mas a advogada da mesa da AssembléiaLegislativa, Lúcia Mendes de Almeida,não aceitou a retirada.

O mandado foi a julgamento e o TRElambem nao aceitou o pedido de retirada;os juizes divergiram, houve empate eFonseca Passos deu o voto de Minerva.Antes que o mandado fosse julgado, orelator, Alberto Craveiro de Almeida,pediu que o TRE decidisse sobre suacompetência em julgar a questão. Porunanimidade, o TRE declarou-se compe-tente para tal.

Esta foi uma das três preliminares emque se dividiu o julgamento. A seguir, orelator observava que o mandato nãodeveria ser dirigido contra a AssembléiaLegislativa, mas contra a Mesa da Assem-bléia. Contudo os juizes não concorda-ram. O terceiro ponto a ser julgado foi omandado propriamente dito.

A principal fundamentação do man-dado de segurança impetrado por Reinai-do Meneses dos Santos era de que teriahavido irregularidades no processo queredundou na decisão da Assembléia deaprovar o plebiscito. Alegava que as assi-naturas que entraram na Assembléia como pedido de um plebiscito para decidirsobre a emancipação da Barra não esta-vam acompanhadas de contas de luz outitulo de eleitor que comprovassem seremos abaixo-assinados moradores da Barrada Tijuca. Os juizes indeferiram o manda-do de segurança com a justificativa de queo autor não incluiu a prova pre-constituidado que alegou.

Com isto, o presidente do TRE, Fon-seca Passos continua com o andamento doprocesso do plebiscito aprovado pela As-sembléia Legislativa, apesar de o desem-bargador João Francisco do Tribunal deJustiça do Estado, ter concedido liminarno mandado de segurança impetrado porMarcelo Alencar, em dezembro, sustandoa realização do plebiscito por 120 dias. Oprazo deverá encerrar-se este mês. mas oex-prefeito Marcelo Alencar, presente aojulgamento, não soube precisar a data.

Tribunal mantém plebiscito

sobre Barra da Tijuca

Mausoléu de deputado

cria "marajá

do além"Arquivo/2-11-87

Roni Lima

- I _ l ma das pistas ficará funcionando pela metade durante sete dias para reforço da viga

Pista do Viaduto do Joá Benfica tem

será interditada 1 dia ''''&'!s,tcnc!a t,e

Convivendo há quase um ano comobras no Viaduto das Bandeiras (RJ 071,mais conhecido como viaduto do Joá), osmotoristas cariocas terão até o final destemês transtornos ainda maiores: a pista nosentido Barra da Tijuca-Sáo Conrado fica-ra interditada por 24 horas e funcionandocom metade de sua largura por sete dias,pata reparação de uma das 264 vigas desustentação.

A viga, entre os pilares 18 e 19, quaseno meio do viaduto, teve seus cabos deprotensão partidos por corrosão. Parareforçar essa viga, cujos cabos estão amostra, será preciso paralisar meia pista,o que deverá acontecer de madrugada.Depois, uma laje nas proporções do \áo(35 metros de comprimento/oito metrosde largura aproximadamente) será cons-(ruída sobre as quatro vigas que o com-põem, com concreto de alta resistência. Oasfalto terá de ser retirado, e a pista serainterditada durante 24 horas.

O diretor geral do Departamento deEstradas de Rodagem (DER), FernandoMac Doucll da Costa, disse que ainda nãoestão definidas as medidas alternativaspara o tráfego, mas a pista de cima (SãoConrado-Barra) poderá ter seu sentidoinvertido durante o dia, restando aosmotoristas que vão para a Barra a estreitaEstrada do Joá, que tem mão dupla.

Diariamente, cerca de 90 mil veículos,entre os quais 2.300 ônibus e 3.700 carni-nhões, trafegam pelas duas pistas, umasobre a outra do viaduto, principal acessoá Barra. As obras de reparação começa-ram em abril do ano passado e desdeentão os moradores e freqüentadores daBarra não tiveram mais sossego. Ontem àtarde mesmo, quem toi à Barra enfrentouengarrafamento pouco antes do túnel doJoá, por causa das obras, que interdita-vam meia pista. Quem se dirigiu a São

Conrado passou por problema semelhan-te: havia tambores sobre o asfalto que.embora permitindo a passagem de doiscarros, obrigavam os motoristas a reduzi-rem a velocidade. A noite, é comumencontrar os postes apagados.

— Herdamos esse viaduto sem qual-quer manutenção e estamos tentando sal-vá-Io. Infelizmente, deixaram ele chegarao estado em que está hoje — afirma odiretor do DER. contando que desde quea obra começou, 22 dos 66 pilares (33 emcada sentido) já foram recuperados. Alémdisso, houve consertos das bainhas dasvigas, juntas de dilatação. injeção de con-creto propelado e reparação de cabos.

Mac Dowcll diz que no início dasobras verificou que várias rochas acimados pilares corriam risco de se desprende-retn e que desde 1980 o DER possuíaprojetos que alertavam para o perigo."Fizemos várias contenções nos pontosmais críticos, e agora estamos fazendo nospontos menos críticos, o que garantiu aintegridade do viaduto durante os tempo-rais". afirmou. Sem prever o término dasobras, o diretor do DER diz. só que elascontinuarão "por muito tempo".

Para evitar constantes inundações, oDER está empenhado em obras nos qua-tro pontos críticos da Avenida Brasil. Ocanal de Ramos será limpo e ganharábomba que aluará durante as chuvas. Nocanal do Retiro Saudoso (km 2,5). seráfeita uma galeria de ligação com o canalda Rua Bela. Na Ilha do Governador,estão terminando as obras de uma galeriaque leva água para a Avenida dos Cam-peões. E, em Realengo, será feita umagaleria com bueiro na pista central daavenida. Quanto ao rio Irajá, está sendorecuperado pela Seria (SuperintendênciaEstadual de Rios e Lagoas).

400 famíliasO acordo firmado na última sexta-

feira entre sete associações de moradoresda comunidade de Manguinhos, a Prefei-tura do Rio e a Empresa Brasileira deCorreios e Telégrafos, destinando o terre-no de 84 mil metros quadrados, da RuaI eopoldo Bulhões, em Benfica, à constru-ção de I mil 200 casas para famíliasresidentes em locais de alto risco, acelerouontem a desocupação da arca. A maioriados flagelados que ocupava o local há duassemanas acredita estar incluída no planode assentamento da Prefeitura.

No terreno, ainda demarcado, restamcerca de 400 famílias, que se preocupampor não se incluírem na relação, de locaisprevistos no projeto: Manguinhos, Par-ques Carlos Chagas, João Goulart e Os-ualdo Cruz. Vilas Turismo, São Pedro eUnião, além do Parque Ararat. Umareunião marcada para 18h, entre o subse-crctário municipal de DesenvolvimentoSocial, César Benjamin, e associações demoradores locais, poderá resolver tam-bem esta questão, "desde que sejam igual-mente desabrigados", garantiu o subse-cretário.

Mesmo terminado o prazo de desocu-pação — vencia ontem às 1 lh — cerca de400 famílias, sem ter para onde ir, aindaresistem, permanecendo no terreno emprecárias condições de higiene e saúde.São momoradores de locais como Vargi-nha, margem do rio Faria Timbó, desalo-jados, segundo eles, nas últimas chuvas. Opedreiro Carlos Antonio Pereira, 29, é umdos que lideram os Invasores:

— Não queremos um confronto comninguém. Apenas não temos para onde ire só sairemos quando nossa situação forresolvida — disse ele ontem.

Se já não bastassem os marajás daNova República, preparam-se para entrar

-em-ação os marajás do além. Essa estra-nha classe poderá se integrar ao vocabulá-rio político, caso seja aprovado e saneio-nado o projeto de lei n 323/87 do depu-tado estadual Elmiro Coutinho, vice-lídcrdo PMDB: a construção de um mausoléude dois andares no Caju, para enterrardeputados fluminenses e funcionários doquadro permanente da Assembléia Legis-lativa. Uma obra que a preços de hojecustaria a bagatela de CZS 22 milhões 804mil 748 (27.796,77 OTNs).

Ocupando uma área de 29,4nr noCemitério São Francisco Xavier, o mauso-léu — de concreto revestido com granitobege — teria dois pavimentos e 40 gave-toes, além de um espaço para ossário. Oprojeto desse monumento ã mordomiaacaba de passar pela Comissão de Consti-tuição e Justiça da Assembléia e se eneon-trando agora na Comissão de Orçamento.Se aprovado pelos deputados, será enca-minhado ao governador Moreira Franco,que poderá vetar ou autorizar a aberturade "crédito especial" para sua construção.

O projeto vem causando, grande polé-mica entre alguns deputados. Classifican-do-o de "uma coisa indecente", o depu-tado Carlos Mine (PV) lembra que ogoverno vive alegando que nao tem verbaspara aplicar "num monte de projetos dealcance social", e que seria um contra-senso aprovar a destinaçáo de verbas paraa construção do mausoléu. De cara, opolêmico projeto tem um forte aliado: odeputado Napoleão Veloso (PMDB) que,como membro da Comissão de Constitui-ção e Justiça, foi relator de sua aprovação,com a seguinte pérola para justificar seuvoto.

A providência que ora se requerdemonstra o espírito altruísta do ilustreautor da matéria, pretendendo reuniraqueles que em vida juntos trabalharamirmanados para a grandeza deste Estado ebem-estar da comunidade fluminense, ín-dependente de posições políticas, credosreligiosos ou subordinação hierárquica.

Pelo Social — O autor do proje-to, deputado Elmiro Coutinho, diz não terreceio de ser chamado de demagogo ouresponsável por mais uma mordomia acusta dos contribuintes — que, em últimainstância, pagarão o mausoléu. Em pri-meiro lugar, garante que ao propor oprojeto o fez pensando "basicamente" nosfuncionários da casa. e não nos depu-tados. "Fica parecendo mordomia, masnão é". defende-se.

Fiz isso pensando no alcance social,para defender os funcionários.

Os deputados, na maioria, são denível social mais alto e já têm onde serenterrados.

Garantindo ter um abaixo-assinado demais de 300 funcionários pedindo o mau-soléu. Elmiro alega também que a verbadestinada à construção não é suplementar— isto é, dinheiro extra —, fazendo parledo orçamento da Assembléia, embora o

projeto

projeto fale em autorização do Executivopara "abrir crédito especial".

Para o deputado, construir mausoléusé comum em várias áreas:

A PM. o Exército, a Aeronáuticatêm seus mausoléus e ninguém fala nada

A construção de mais um mausoléucom dinheiro público é 'criticada pelodeputado Carlos Mine. sustentando queseria alocada uma "verba adicional" paraesse fim. O deputado Napoleão Vellosocontesta seu colega de bancada:

O dinheiro para o mausoléu fazparte do orçamento da Assembléia, não énada extra. Na verdade, a Assembléiagasta menos do que lhe é destinado pelogoverno. Então, em vez de ficar sobrandono caixa, pode se adotar a verba para essecaso.

Veloso sustenta que recursos da As-sembléia para a compra, por exemplo, deum computador entram com a rubrica de"crédito especial", embora não se irate deverba extra:

Verba considerada regular e para acompra, por exemplo, de combustível pa-ra os carros.

Em meio a discussão, sobram du.bperguntas: se a Assembléia gasta menosdo que recebe, por que não devolve essedinheiro para aplicação cm projetos dealcance efetivamente social'.1 Ou. pelo me-nos, por que não gastá-lo por exemplo ruiinformatização dos serviços e votações daAssembléia, para agilizar os trabalhos evotações do plenário?

A palavra final fica com o cidadão,que, alem de pagar seus impostos em diá,quando tem que enterrar algum ente que-rido, tira do próprio bolso a despesa dófuneral. No Cemitério São João Batista,por exemplo, a compra de uma tumbji(carneiro) custa de C/S 323 mil 941 a CZS750 mil 891, dependendo do local. Por umpreço mais barato — CZS 12 mil 600 —pode ser alugada uma catacumba por trêsanos, transferindo-se depois os ossos paraoutro canto.

Area no Vidigal

tem donos, mas

Cehab cadastrouOuem vê a densa vegetação entre o

Vidigal e a Rocinha, nem imagina queaquela área tem dono: os herdeiros docomendador Conrado Jacob Niemayer.Mesmo com o difícil acesso, cerca de 30famílias desfrutam dos óOO.OOOnr, tendocomo garantia um protocolo expedidopela Companhia Estadual de Habitaçãodo Rio de Janeiro (CEHAB), em outubrode 1986, durante o governo Brizoía,cumprindo o programa "Cada Família umLote."

Guardado com muito cuidado, o pro-tocolo é a única garantia das famílias quevivem ali, há mais de 15 anos, com aesperança de ter um pedaço de terra. Sóque a alegria de alguns pode ser tristezapara outros. Os herdeiros do comendadorcontinuam a pagar impostos e a CEHAB,sem avisá-los. distribuiu o protocolo decadastramento para os moradores do Vi-digal com a promessa de em seguidareceberem o título de propriedade.

"Não tenho certeza de que a terra éminha, mas preciso fazer melhorias, poisse eu deixar do jeito que está, a casa caiem cima de mim e da minha família",lamentou Josefa Fernandes que mora há16 anos em sua casa de alvenaria, dentroda área dos Niemayer. Ela recebeu oprotocolo de cadastramento e agora espe-ra o título de propriedade, mesmo saben-do que as terras são dos herdeiros docomendador.

Segundo o presidente da Associaçãode Moradores da Vila do Vidigal. PauloMuniz, na época do cadastramento, oideal da CEHAB era desapropriar a áreado Vidigal e ceder um lote para cadafamília. Depois de dois anos, ninguémmais toca no assunto. "Para ajudar osmoradores que têm seus barracos preci-sando de reforma, a gente dá uma autori-zação a fim de que eles façam melhoriasem suas residências trocando a de madeirapor uma de alvenaria, isso num papelsimples, sem qualquer autenticação daCEHAB. Isso para que os moradoresesperassem com calma, a entrega de seustítulos", explica Paulo.

Paulo Muniz garantiu que procurará aSecretaria de Assuntos Fundiários e aCEHAB para cobrar uma posição: "Ogoverno Brizola prometeu que antes daseleições de 86, alguns moradores do Vidi-gal receberiam seus títulos de proprieda-de, o que não ocorreu. Agora, nesse novogoverno, a gente não sabe como Vai ficarnossa situação."

Jó anuncia plano para

20 mil novas moradias

Prohab defende Sucessão de SatlirnillO

o repasse de

verbas da CEFcomeça a ser definida

Para que o Rio encontre a soluçãopara os 150 mil desabrigados e os quevivem em áreas de risco, o vice-prefeitoJó Rezende propõe a formação do quechamou de uni tripé: o governo, osempresários e a comunidade, incluindoos próprios desabrigados. Só assim,observou, será possível — como preten-de a Prefeitura — construir 20 mil casaspopulares até o fim do ano em diversospontos da cidade.

Trinta mil dessas pessoas — afir-mou Jó RezendG em sua exposição, nareunião sobre a Crise de Habitação noEstado do Rio de Janeiro que a Prohabpromoveu ontem no auditório da CaixaEconômica Federal — "vivem em áreasde altíssimo risco, mesmo que hão cho-va mais". E dessas 30 mil —frisou — 10mil vivem em Manguinhos, sobre astubulações de alta pressão da Cedae,"sujeitas a uma catástrofe, de um mo-mento para o outro".

Para essas 10 mil pessoas que vivem"cm áreas de altíssimo risco", anunciouo vice-prefeito, o município do Rio deJaneiro começou a construir no ParqueBoa Esperança (Caju), sábado passado.115 casas, uma obra que o prefeitoSaturnino Braga prometeu visitar hoje.O restante dessas pessoas irá para terre-nos cedidos pela ECT (Empresa Brasi-leira de Correios e Telégrafos), emBonsucesso, ao longo da Rua LeopoldoBulhões.

Dentro do projeto das 20 mil casasc outros tantos lotes, Jó Rezende disseque dentro de três meses a Prefeiturapretende urbanizar 4 mil lotes, em vá-rios locais da cidade, desde Bonsucessoaté a baixada de Jacarepaguá. Segundoele. 15 mil desabrigados das últimaschuvas estão ainda morando em esco-Ias, e a preocupação do governo muni-cipajj agora, é que nenhum deles retor-rie para áreas consideradas de risco.

— Estamos procurando local paraessas pessoas, e um local de onde elasnão tenham a tentação de voltar paraonde estavam antes, um local ondepossam colocar sua geladeira, seus bi-chinhós e seus pertences.

Jó Rezende disse também que, paraconseguir abrigo para as vítimas das

enchentes, "todos esforços, toda boavontade, todas soluções e todas formasde ajuda são necessários e bem-vindos". Ele admite que se lance mãoda autoconstrução e do mutirão, e "seconte com a colaboração dos governosfederal, estadual e municipal, das em-presas construtoras, de toda a comuni-dade. dos próprios desabrigados".

Todos seremos poucos. Iodosos recursos serão insuficientes, diantedo que é imprescindível fazer — disse.

O vice-prefeito anunciou que, naFábrica de Escolas (em Santa Cruz),onde já se fazem postos de sáude ecreches, será concluído, na próximasemana, o primeiro módulo da casapopular. E apelou para que as empresasque rio governo anterior se especializa-ram na construção dos Cieps se apre-sentem agora para começar a construircasas para os desabrigados e todos osque vivem em áreas consideradas derisco.

A fim de afastar o risco com novaschuvas, anunciou também Jó Rezende,a Geotécnica já fez "um levantamentocompleto" de todos os pontos "frágeis"da cidade. Segundo ele, já existe omapa das encostas onde serão feitasobras de contenção, dos rios para seremdragados.

Jó Rezende disse estar conscientedo perigo de uma maior favelizaçãodevido ao encarecimento do custo devida. ao sistema de transportes e aoutros fatores sociais. Mas disse tam-bém que "a Geotécnica vai estar pre-sente" e lembrou a fundação recente daRio Urbe (espécie de Cohab em âmbitomunicipal) para "ajudar em tudo apopulação carente". Para esta já existe,no Riocentro (Jacarepaguá), o Bancode Material de Construção, com umestoque razoável. O vice-prefeito lem-brou que as empresas que fazem suasdoações para este banco têm direito aorecibo que lhes garante deduções nadeclaração dó Imposto de Renda.

Para 'qualquer obra que a Pre-feitura venha a executar, em caráteremergencial ou definitivo, terão assimos empresários Uma forma de reverterum pouco do seu capital para o seumunicípio — disse

"Um absurdo". É assim que opresidente da Prohab (AssociaçãoNacional Pró-Habitação), FranciscoEduardo Queluz, considera "um ab-surdo" a resolução que o Banco Cen-trai tomou em 26 de fevereiro, proi-bindo que a Caixa Econômica Fede-ral faça repasses para as Cohabs(companhias habitacionais dos esta-dos). Com isso a Caixa reteve CZS140 bilhões que estavam destinados aconstrução de 130 mil unidades habi-tacionais. No entanto, ele acreditaque

"o presidente Sarncy saberá su-

perar a burocracia c eliminar essarestrição".

Como explicou ontem o presiden-te da Prohab, antes do reunião naCEF, grande parte dos recursos daCEF. onde se abastecem as Cohabs, éconstituída por "dinheiro do traba-lhador", ou seja, pelos Fundos deGarantia por Tempo de Serviço(FGTS). E, comentou: "é um absur-do que, num momento como este equando o governo diz querer tudopelo social, existam limitações doFGTS na aplicação de recursos para aconstrução de casas para o traba-lhador".

Além das declarações que fez aosjornalistas, o presidente da Prohableu para o plenário da reunião otelegrama que enviou ontem ao presi-dente da República, apoiando as re-centes medidas que o governo tomoupára "a normalização dos sérios pro-blemas do pais", mas mostrando tam-bém "apreensão sobre os efeitos dasrestrições que impedem novos finan-ciamentos para as entidades pú-bíicas".

O telegrama diz que essas restri-ções não podem atingir as Cohabs,porque elas recebem seus financia-mentos* da Caixa Econômica Federal,que, por sua vez, recebe grande partedos seus recursos do FGTS, que —frisa — "são

privados" e servem paraa construção de casas das populaçõespobres. "A não aplicação do FGTSnesses programas." — continua —"desfigura a legislação respectiva, po-dendo, além disso, agravar nossacrise"

Sandra Chaves

Em maio começa a se definir a suces-são de Saturnino Braga na Prefeitura doRio. Nesse mês, o vice-prefeito Jó Resen-de se desincompatibiliza do cargo de se-cretário de Governo, para poder ser can-didato, pelo PSB. Em junho começam asconvenções municipais dos Partidos e an-tes de 31 de dezembro, último dia demandato de Saturnino, os cariocas pode-ráo ter quase uma dezena de candidatosem campanha.

O cenário parece o mesmo de 1985,mas este ano uma inovação pode mudartudo no palco da sucessão: o direito devotar para quem tem 16 anos. Esse será ogrande trunfo do PV, acreditam seus re-presentantes. E para ficar cada vez maisjunto dos jovens, o PV lança a campanhaQuem desmata, mala, lema apresentadoontem por Gilberto Gil no show embenefício das vítimas das enchentes edesabamentos causados pelas chuvas defevereiro.

A lista dos prováveis candidatos àsucessão de Saturnino Braga começa comJó Resende (PSB), Marcelo Alencar(PDT). Álvaro Valle (PL), Hélio PauloFerraz (PFL), Jorge Leite (PTB), Fernan-do Gabeira (PV) e pode ainda ser engros-sada por Rafael de Almeida Magalhães(PMDB) e Paulo Ramos (coligação PMN-PS). Há quem diga que Jandira Fcghalli(do PC do B) também tem pretensões aocargo.

Jó Resende, permanbucano de Gara-nhuns (mesma cidade onde nasceu LuísInácio (Lula) da Silva), 41 anos, casado,quatro filhos, ex-presidente da Famerj(Federação das Associações de Morado-

res do Estado do Rio de Janeiro), foi 0primeiro a se lançar. Enquanto a desin-compatibilização não chega. Jó prometçser "o melhor vice-prefeito de SaturninoBraga". Depois de maio. ele deixa de sersecretário do governo do município, cargoque acumula com o de coordenador doConselho Municipal de Informática, Dcoordenador das relações com o PoderLegislativo, ficando apenas como vice}prefeito, mas sem direito a assumir aPrefeitura na ausência do Saturnino, dçquem tem apoio por ser do mesmo Par-tido.

O ex-preleito Marcelo Alencar — fi<-cou no cargo dois anos e 25 dias, substirtuindo Jamil Haddad, que brigou com <)PDT e foi para o PSB — é outro candidatojá conhecido. Como seguidor de LeonelBrizola, esse carioca de 62 anos, casado}três filhos, quer dar ênfase à educação)Sexta-feira, ele entrevista o ex[governador no programa O povo cm /{'lugar, na Rádio Carioca, mas já falou con)o senador Marco Maciel (PFL) e prometéconversar com o senador Jarbas Passarijnho (PDS) no mesmo programa.

Hélio Paulo Ferraz, carioca de Botajfogo, 41 anos, casado, quatro filhos (àmulher espera o quinto filho), empresáírio, mecenas do cinema (financiou o filmóPatrícia Amada, sobre a campanha dlTancredo Neves para a Presidência d;lRepública), já apresentou seu nome aijPFL. O Super-Hclinho tem várias idéiaipara melhorar a cidade — criar as cidades!bairros, construir um centro de diversõesinfantis para atrair turistas ao Rio, aprojveitar o esgoto com métodos naturais dinstituir o "mutirão da vassoura" padlimpar a cidade — e diz que. para resolveros problemas, "é só usar a cabeça". ;

Vice acompanha inspeçãoO prefeito Saturnino Braga visita-

rá hoje à tarde o Parque Boa Espe-rança, no Caju, onde já foi iniciada aconstrução de 115 casas para as famí-lias desabrigadas no ano passado de-vido a uma acomodação do aterroonde viviam. O prefeito será acompa-nhado pelo vice Jó Resende, coorde-nador do programa habitacional deemergência.

Desde a acomodação do terreno,

às margens de um canal fétido quevolta e meia transbordava, as 115famílias passaram a morar em contai\ners doados pela Secretaria Munici-pai de Desenvolvimento Social. Asnovas casas serão distribuídas tlèacordo com o cadastramento feitopela associação comunitária. Náconstrução será utilizado fornecimen-to do Banco de Material criado pelaPrefeitura com apoio de empresários.

I

ro aevera aumentar: Mesmo uiminuinao sio Azeveao mcio que ucscnvoiveu um poucrau m.t ujiibuiidudMiu* m^uuul-n u»- ^ incidcncia de casos, ainda podc haver tratamento para a doenqa naquclc csladof legios (sabado, segunda e ter<;a, das lOh is por dia, os funcionanjg conseguiram re-mortcs, devido ao fato de que, cm muitos c dissc que ja enviou passagens aereas na 16h!; Visconde de Cayru (Rua Soares. 95, duzir a zero o numero de reclamacoes,pacientes, o ciclo da doenqa esta apenas ultima quinla-fcira a vir ao Rio aprcscntur Meier), Zaccaria (Rua do Catete, 113), diminuindo consideravelmente os prazoscomeqando" — txplicou. scu trabalho as equipes cariocas. As pas- Carmela Dutra (Av Ministro Edgar Ro- jc espcra.

Segundo a Sccrctaria Gstadual de Sau- sagens aereas foram liberadas quinta- mero. 4(>1. Madureira), Brigadeirode, de 18 de fevereiro atS ontem, b total fcira. Schorcht (Rua Cel Iamarindo, 2 846, Cercade30funcionarios.qu.ttrogu.ir-dc casos pulou de 28 para 733] Segundo o De acordo com o levantamento feito Bangu), Rio de Janeiro (Rua Major Ru- das scjecionados, duas supervisors e revi-secretario de saudc. Jo.se Noronha, pela Secretaria dc Saude. do dia 6 para bens Vaz, 392, Gavea), Thales de Mileto soras, que se revczam em turnos (de lOhipidemia ja atingiu seu pique e a tenden- dia 7. surgiram 14 casos. Agora ha 461 (Rua Ten Cleto Campelo, 625. Ilha) a0 meio-dia e de 14h a 17h), formam atia agora e diminuir a incidenciadc novos leitos ocupados e 1 mil 100 leitos disponi- Dom Pedro II (Rua do Imperador. 400, eqUjne qUC atende e oricnta individual-tasos e aumentar o niimero de alias, que veis. Para o tratamento com dialise. dois Petropolis). So na segunda e na terra ^ recadastrado Ouem checa eSomam 230. hospitalsdao suportcs aos ccntrosque nao havera listas no Instituto dc jFilosofia . ' , '

O secretario disse ainda que cientistasi dispoem de equipamentos: o Gaffrce Ciencias Sociais e no Colegio de Aplica- encamin a o pe os gua sa a ,(la Fiocruz estao trabalhando para saber Guinlc e o Hospital Geral do Andarai. SaodaUFRJ.

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levou os poucos pertences de Luzia e seus três filhos4 comunidade voltou à tranqüilidade e. ninguém quer falar sobre a violência

Olavo RútlnoCidade JORNAL DO BRASIL

Meningite não impede

reabertura de escola

Os alunos do Colégio pauta Uisulii,onde estudava a menina Ana RaquelRibeiro Mendes Magdalcno, que morreuno ultimo sábado em conseqüência deuma ihfecção generalizada provocada pormeningite ineningocócica, estão autoriza»dos pelo Departamento Geral de SaúdePúbica a voltarem a freqüentar as aulas jáa partir de hoje. Ontem de manha houveuma reunião entre a diretora do colégio,irmã Antonieta, cerca de 200 pais e amédica e sanitarista chefe tia Èpidemiolo-gia do Posto de Saúde da 4" RA, Maria doCarmo Cruz Ferreira, que juntamentecom outro médico prestou esclarecimen-tos sobre a doença e suas formas decontagio.

Além da palestra, os médicos do Pos-to de S.uidc da 4" RA colaram na portariadò Colégio Santa Úrsulà c do edifício daRua Marquesa de Santos, onde morava amenina, um ofício com informações deta-lhadas sobre a bactéria, que fora de corpotem um período de vida muito curto, entreuma e duas horas. O tempo de incubaçãoda doença varia de dois a dez dias, mas,em média, é de cinco dias.

De ao Ijtio com as explicações conti-das no ofício o meningococo é um organis-1110 fraco fora do organismo humano,onde não encontra condições de sobrevi-ver, dispensando desta forma qualquermedida de dcsinfecçáo ou interdição doestabelecimento. A transmissão indireta(através do ar ou de materiais contamina-dos) e muito difícil porque os germes nãoresistem a temperatura do meio ambiente.A transmissão direta, por sua vez, é feitade pessoa para pessoa através das secre-ções do nariz, boca e garganta, quando odoente fala, espirra ou tosse. Como medi-das preventivas, o Departamento de Sau-

de Pública da Seéreiaria Municipal deSaúde recomenda o antibiótico Rilampici-na ou Rilalain, para pessoas que tiveramcontato íntimo com o doente, ou morandona mesní.i casa ou convivendo em recintosfechados, como salas de aulas.

Por esse motivo, a médica Maria doCarmo, que compareceu ao colégio apósler sitio notificada do caso pelo Departa-mento de Saúde Pública, que leu a noticiaontem no JORNAL DO BRASIL, fezuma reunião à parte com os pais das 30crianças que estudavam na sala de AnaRaquel. Cada uma recebeu um ofício eorientação para o medicamento, que foidistribuído pela médica.

Nesses casos, segundo Maria do Car-mo, deve-se convocar uma equipe médicaao local para uma palestra de esclareci-menio e vistoria do estabelecimento. OColégio Santa Úrsula foi consideradoim-pio, are|ado e bastante limpo. A médicalecomenda que, se os sintomas da menin-gite ineningocócica — febre alia, vômitose cefaleia — foram constatados em outrascrianças, os pais devem procurar de ime-Biato o posto de saúde e não medicar osfilhos por conta própria.

Apesar de alguns pais continuaremreceosos de levar os filhos ao ColégioSanta Úrsula, Maria do Carmo ressaltaque "esse caso de meningite não justifica ainterdição do estabelecimento, porque ocontágio só se dá através tias vias aéreassuperiores" e além disso o germe é umgerme covarde, que morre cm menos deduas horas. Ivánia Garaldi, que tem umafilha na Ia série do colégio, afirmou quedurante esta semana ela não vai freqúen-lar as aulas: "Na turma dela, a maioriados pais não vão deixar os filhos irem aocolégio, pelo menos por cinco dias."

Leptospirose já matou 48

O Rio já tem 42 mortes por leptospi-rose desde que começaram as enchentes e,segundo a diretora do Departamento deEpidemiológia, Diana Carvalho, o nume-ro deverá aumentar: "Mesmo diminuindo^ incidência de casos, ainda pode havermortes, devido ao íaio de que, em muitospacientes, o ciclo da doença esta apenascomeçando" — explicou.

Segundo a Secretaria Estadual de Saú-de, de 18 de fevereiro até ontem, o totalde casos pulou de 28 para 733] Segundo osecretário de saúde. José Noronha, aepidemia já atingiu seu pique e a tendén-cia agora é diminuir a incidência de novosCasos e aumentar o numero de altas, queSomam 230.

O secretário disse ainda que cientistas»da l iocruz estão trabalhando para saber

:iu ucTsraelita, os aposentados são atendidos em 40 minutos e ganham cafezinho

UFRJ divulga na

quinta as médias

da segunda fase

Recadastramento no

INPS tem até elogio

se os 733 casos registrados têm as mesmascaracterísticas, já que existem 1S0 tipos deLeptospirose. José Noronha informou queconvidou o médico sergipano Paulo Tarei-sio Azevedo Melo que desenvolveu umtratamento para a doença naquele estado,c disse que já enviou passagens aéreas naultima quinta-feira a vir ao Rio apresentarseu trabalho as equipes cariocas. As pas-sagens aéreas foram liberadas quinta-feira.

De acordo com o levantamento feilopela Secretaria de Saúde, do dia 6 para odia 7. surgiram 14 casos. Agora há 461leitos ocupados e 1 mil 100 leitos disponi-veis. Para o tratamento com diálise, doishospitais dão suportes aos centros que nãodispõem de equipamentos: o GaffréeGuinle e o Hospital Geral do Andaraí.

A coordenação acadêmica da Univer-sidade Federal do Rio de Janeiro infor-mou que divulgará quinta-feira as médiastios candidatos que fizeram a segunda fasedo vestibular, mas a coordenação adminis-traliva afirmou que só no sábado as lista-gens serão afixadas em 10 colégios paraconsultas. Os pedidos de revisão serãofeitos dias 14 e 15, tias lOh às 16h, noCentro de Educação Tecnológica, na Av.Maracanã.

A lista final dos classificados deveráser divulgada no dia 17 ou no 18. mas ocoordenador acadêmico, Cloves Dottori.acredita que ela só terá os nomes de 3 mil500 dos 7 mil 465 candidatos que fizeram asegunda fase.

Listas — As listas dos classificadospoderão ser consultadas nos seguintes co-iégios (sabado, segunda e terça, das lOh ás16li!; Visconde de Cayru (Rua Soares, 95,Meier), Zaccaria (Rua do Catete. 113),Carmela Dutra (Av Ministro Ldgar Ro-mero, 491. Madureira), BrigadeiroSchorcht (Rua Cel Tamarindo, 2 846,Bangu). Rio de Janeiro (Rua Major Ru-bens Vaz, 392, Gávea), ITiales de Miletò(Rua Ten Cleto Campeio, 625, Ilha) eDom Pedro II (Rua do Imperador, 400.Petrópolis). Só na segunda e na terçahaverá listas no Instituto de Filosofia eCiências Sociais e no Colégio de Aplica-çáo da UFRJ.

Fernando Lemos[fei

Salas refrigeradas, guardas servindocafezinho, velhinhos sorridentes e funcio-nários atenciosos caracterizam o cenárioque há 20 dias se estabeleceu no salãoprincipal do Clube Israelita, na Rua Bara-ta Ribeiro, em Copacabana, um dos pos-tos onde está sendo feilo o recadastramen-to de aposentados e pensionistas do INPS.Ao contrário da maioria deles, onde nãose gasta menos do que duas horas, lá,entre filas e alguma espera, 40 minutossão suficientes.

"Estou me sentindo na Europa", elo-giou Neuza Vasconcelos, uma aposentadade 63 anos. "Nunca vi tanta ordem edisciplina. São todos maravilhosos",acrescentou a ex-professora Creusa Brigi-do, 70. E os elogios não são em vão.Atendendo a uma média de 400 pessoaspor dia, os funcionários conseguiram re-duzir a zero o número de reclamações,diminuindo consideravelmente os prazosde espera.

Cerca de 30 funcionários, quatro guar-das selecionados, duas supervisoras e revi-soras. que se revezam em turnos (de lOhao meio-dia e de 14h a 17h). formam aequipe que atende e orienta individual-mente cada recadastrado. Quem chega éencaminhado pelos guardas até o salão,onde foram colocadas 30 mesas com um

funcionário em cada, pára facilitar o aten-dimento e preencher as fichas de cadastro.

Depois de completado de acordo comdados pessoais e documentos necessários,o formulário é encaminhado à revisora,que checa se não há nenhum erro depreenchimento. Feito isso, a pessoa espe-ra mais alguns minutos, para que seja feitaa rápida revisão, e está liberada. "Esseprocesso tem agilizado bastante o traba-llio. Se continuar assim, vamos terminar orecadastramento nesse posto muito antesdo prazo previsto", tlisse satisfeita a en-carregada do turno da manha, ElizabethCordeiro de Melo.

"Nós conseguimos essa rapidez por-que aqui há bastante espaço e o númerode atendentes pode ser maior. Não écomo nos outros postos, que não têmcondições de acomodar os funcionáriosnecessários para atender o grande volumediário de pessoas que precisa se recadas-trar", declarou o diretor da sede, RubensVaismam.

"Inicialmente, quando o INPS nospediu que cedêssemos o espaço do clube,o trabalho era feito numa sala pequenacom condições precárias. Senti pena dosvelhinhos e transferi tudo para o salão defestas, que é maior e tem ar condicionado.Eles merecem lodo respeito e considera-ção", acrescentou.

Rio—Petrópolis

é bloqueada por

pedra 110 Km 86Chegar a Petrópolis é tranqüilo. Difí-

cil é voltar de lá para o Rio. Rolou umapedra no km 86, próximo ao Refúgio.Alpino, bloqueando metade da estrada.Por isso, o trânsito é precário e está sendofeito em meia pista. O DNER acusaoutros problemas na Rodovia WashingtonLuís (BR-101), sentido Petrópolis-Rio.

No km 99 (Santo Antônio), por exem-pio, houve um afundamento de pista; nokm 102 (Xerém), o DNER está fazendoobras de recuperação de bueiros e, no km105 (Santa Cruz da Serra), também háobras, só que para o alargamento da pontesobre o rio Saracuruna — em todos essestrechos,, o trânsilo é lento e feito em meiapista.

O DNER recomenda, também, muitacautela aos motoristas que vão viajar,utilizando a Rio — Santos. É que ascondições da rodovia continuam precá-rias, e prosseguem os trabalhos de remo-ção das pedras e terras deixadas porquedas de barreira ao longo da estrada.

No km 57, em Conceição de Jacaref,onde a interrupção da pista foi total devi-cio ao acúmulo dc pedras, o DNER estápermitindo a passagem, precariamente,para um veículo de cada vez. Se nãochover] o tráfego fica liberado à noite. Ostrabalhos de detonação do enorme blocode pedra no local vão continuar, até quese retire todo o material.

Para as pessoas que precisam viajarpara Angra dos Reis, a recomendação doDNER é seguir pela via Dutra até Piraí cde lá para Passa Três, pela RJ-139 cdepois alcançar a RJ-155. Para as pessoasque vão utilizar as demais estradas fede-rais de acesso ao Rio. devem estar atentaspara os seguintes pontos que estão cmobras.

Rio—-Teresópolis/BR-116: no Km 99(curva do Garrafáo), homens e máquinasdo DNER fazem trabalhos de recupera-çáo, tráfego em meia pista, no sentidoTeresópolis—Rio. No Km 122, em SantaGuilhermina, continua a interdição detráfego: prosseguem os trabalhos pararetirada do material depositado por desli-zamento de barreira. Tráfego em mãodupla, no sentido Teresópolis—Rio.

Via Dutra — BR-116 (Rio—São Pau-Io): obra de asfaltamento entre os Km 198e 202 (Engenheiro Pedreira): mão duplano sentido Sáo Paulo—Rio. Também estáem mão dupla — no sentido Rio—SáoPaulo — o trecho entre os Km 314 e 319,em Itaipava. para serviços de recapea-mento.

Rio—Campos BR-101 — Norte: doKm 67 ao 100 (Fazenda dos Quarenta,Macaé). há obras de restauração nos acos-lamentos. Tráfego sem problemas.

Funcionário é

indiciado por

ajudar assalto

José de Ribamar Ferreira de Sousa,auxiliar de Serviços gerais no Banerj daPraça Nossa Senhora do Amparo, número32, de Nova Iguaçu, foi indiciado ontemna Delegacia de Vigilância local, por lerdado informação e auxiliado os cincohomens a assaltarem a agência na últimasexta-feira. Eles roubaram os CZS 13milhões que acabavam de chegar á agên-cia, para o pagamento de militares.

De acordo com os policiais da Delega-cia de Vigilância, o que levantou a suspei-ta de partipação de algum funcionário foio horário do assalto (8h50min) e a falia deexplicação de como os homens entraramna agência. As investigações levaram ospoliciais ao dono de um bar da AvenidaSuburbana, 9.716, Alencar de CarvalhoFreitas Filho, intermediário entre os assai-tantes e o funcionário do banco.

De acordo com o depoimento dogerente administrativo da agência. JorgeSampaio Lopes, José Ribamar foi o pri-meiro funcionário a ser rendido pelosassaltantes, que o levaram direto para atesouraria. Lá, um assaltante pegou omalote que havia chegado cerca de 10minutos antes, lacrado, contendo CZS 13milhões. Em menos de três minutos, osassaltantes fugiram e as testemunhas nãosouberam dizer se a pé ou de carro.

Com José de Ribamar e o dono dobar, os policiais encontraram CZS 410 mildos CZ5> 500 mil que o funcionário recebe-ra pelas informações. Na delegacia, osdois confessaram a participação no assaltoe disseram aos policiais que o roubo foraplanejado no bar de Alencar.

Os policiais sabem que um dos inte-grantes da quadrilha, Severino TeodoroCavalcante, o Scwrino Apache, condena-do por assalto a banco e tráfico de drogasé foragido tia Ilha Grande.

Protestos — Centenas de produ-tores rurais das regiões Norte, Noroeste eCentro-Norte do Estado estão preparandouma grande manifestação no Rio, emprotesto contra as altas taxas de juroscobradas pelos bancos oficiais. Os finan-ciumentos foram ajustados durante o Pia-no Cruzado, a juros de 10% ao ano e,agora, subiram até para 37c.'c ao mês.Muitos estão colocando suas propriedadesà venda para saldar dívidas. Reunidos emItaperuna. juntamente com os prefeitosde Miracema, Bom Jesus do ltabapoana,Natividade e Itaperuna, entre outros, osagricultores decidiram promover uma pas-seata de protesto no Rio, terminando comum ato público junto ao Palácio Guanaba-ra. em data a ser definida. Esta foi asegunda reunião dos produtores.

Carga pesada — Policiais da

Delegacia de Roubos de Carga Pesadaestranharam que um caminhão-baú para-do numa rua do Lote 15, em Duque deCaxias, estivesse com as portas abertas eprenderam o motorista Francisco Henri-que Pereira e seus ajudantes, Noel Nacufe Luciano de Sousa. Eles se apresentaramcomo funcionários da empresa de trans-portes Princetur, mas não souberam expli-car por que algumas caixas tinham sidocuidadosamente, rasgadas. Após buscasna casa de Francisco, policiais encontra-ram várias peças de roupas roubadas decaminhões da empresa. Na delegacia, on-de os três funcionários da Princetur foramautuados em flagrante por furto, o subge-rente de operações Altamir de Oliveiraexplicou que quando entrou para a firma,há oito meses, era comum o desapareci-mento de volumes do galpão. "Ultima-mente, porém, estavam sumindo apenasalgumas peças de cada caixa de papelão",disse. A Princetur faz transporte de cón-fecçõés para todo o estado c como sumiampoucas peças de cada carregamento, aslojas não apresentavam queixa.

Fugitivo — Maurício Gomes, oMaiiricinho, fugitivo do presídio Hélio

Gomes, foi preso ontem pela manhã naPiedade. Ele viajava na garupa de umamotocicleta Honda CB-400 preta e trocoutiros com policiais do 3" BPM (Méier).Seu companheiro conseguiu fugir. A pri-são ocorreu na Rua Assis Carneiro, esqui-na da Rua Clarimundo de Melo. Maurici-nho está condenado a 120 anos de prisãopor homicídios e assaltos à mão armada.

Assalto — Bem vestidos e de boaaparência, quatro homens armados assai-taram na madrugada de ontem a filialTijuca do Restaurante Petisco da Vila, naRua Conde de Bonfim. 654, de ondelevaram mais de CZS 100 mil da caixa,além de dinheiro e jóias de dois fregueses.

Presídios — Por ser o presídiomais problemático e que concentra asmaiores falanges, o Ary Franco vem réali-zando desde janeiro um projeto de inte-gração com a comunidade de Água Santa,procurando manter um melhor relaciona-mento com os moradores. Foram entre-gues ontem, na Escola Brigadeiro FariaLima, diplomas às pessoas que de algumaforma prestaram serviços relevantes aopresídio. O diretor, capitão Elias Alexan-dre dos Santos, disse que o presídio estavamuito fechado, necessitando de um traba-lho onde os moradores se relacionassemmelhor com a instituição. Há algum tem-po os moradores de Água Santa vêmreivindicando a retirada do presídio, mascomo a curto e médio prazos a transferên-cia é inviável, a direção do presídio resol-veu iniciar um trabalho em que a convi-vencia seria beneficiada através de servi-ços que o presídio prestaria à comunida-de. Recentemente, durante as enchentes,o presídio doou cobertores e alimentospara os desabrigados. Na Escola Brigadei-ro Faria Lima, os trabalhos são" maisintensos, com obras que são feitas pelospróprios presos. A diretora da escola,Linea Maria Pereira, tlisse que a coopera-ção que lem sido dada à escola tem surtidogrande efeito. "Nós já temos obras nopátio e mais 14 novas salas de aulas."

Moradora há 14

anos chora ao

ser despejadaDepois de viver 14 anos com a família

num dos bairros mais elegantes de Nite-rói, num terreno com vista deslumbrantepara o mar, a potiguar Luzia Elias Perei-ra, 39 anos, experimentou ontem o diamais angustiante de sua vida. desde quedeixou o Rio Grande do Norte para tentara sorte no Rio de Janeiro, em 1966.

Logo cedo, dois oficiais de Justiçachegaram ao terreno de número 59, naAvenida Quintino Bocaiúva, em Charitas,em duas viaturas do 12° BPM, sob ocomando do capitão Adir. Os oficiaislevavam um mandado de reintegração deposse, concedido pela juíza Marina Perei-ra Nunes, da 2a Vara Cível de Niterói,pondo fim a um processo que se arrastoupor oito anos. O terreno é de Max doRego Monteiro e outras cinco pessoas cseus advogados acompanharam o despejo.

Além de Luzia e seus três filhos,outras cinco famílias foram despejadasontem e agora todas têm o mesmo problc-ma a resolver: encontrar um novo localpara montar os barracos. Na verdade,desde junho do ano passado as famílias jánão moravam em barracos, mas'em caba-nas de lona cedidas pela Defesa Civil, cominscrições do extinto BNH. Enquanto pro-curam por uma casa nova, os pertencesdas famílias ficarão provisoriamente numbalcão no Morro do Preventório.

Desolada, Luzia chorava enquantocolocava os poucos pertences numa ca-mlonete Fargo, modelo 1951.

— Não posso dizer que tenha sidouma vida feliz, mas pelo menos estavamorando perto do emprego, onde traba-llio como doméstica — contou.

O capitão Adir comentou que é muitodesagradável fazer este tipo de serviço —garantir o cumprimento do mandado dereintegração — "porque é sem dúvidauma tarefa antipática aos olhos da popu-lação".

PMs acusados de ferir

"Imperfeição operacional". Com essafrase, o coronel João Barreto Leite, co-mandante do 3" BPM. definiu a ação dossoldados Washington Batista da Silva eGilson da Silva Patrocínio, que no domin-go abandonaram o posto de serviço nacabine da Rua Dias da Cruz, no Méier, e,Sem autorização, perseguiram três trafi-cantes que viram passar dentro de umCarro. "Eles foram até a favela sem nadacomunicar ao Centro de Operações, nãopediram auxílio para que os criminososrossem cercados por outras viaturas cainda entraram na favela sem a coberturade duas Palamos e um oficial como diz aordem de serviço", afirma o comandante.

Os dois militares estão presos à dispo-siçáo do capitão Maia, encarregado doInquérito Policial Militar instaurado paraapurar os fatos e poderão ser excluídosdos quadros da corporação por teremcometido falta grave. Com relação aodisparo que atingiu Valdenice dos Santosnas costas, o coronel Leite afirma queainda há dúvidas sobre a autoria. Segundoele está provado apenas que o PM Wa-shington atirou e fez dois disparos, mas ostraficantes deram muitos tiros. A vítimafoi ouvida ontem no hospital pelo coman-dante do 3" BPM e diz que não sabe quematirou nela.

Para o coronel João Barreto Leite, osdois soldados cometeram falta grave nomomento em que deixaram a cabine eforam atrás dos três traficantes, um delesidentificado como Pci>a Eu. "Eles deixa-iam a cabine numa viatura de apoio(patrulhinha) e saíram do setor de patru-lhamento, andando por várias ruas doMéier, saindo no Lins e atravessando alinha férrea pára o outro lado, saindo noJacaré. Em nenhum momento comunica-ram ao Centro de Operações (Maré Zero)

o que estava acontecendo", afirmou ooficial.

Segundo o comandante, se eles des-sem a comunicação via rádio, outras viatu-ras sairiam em apoio e a área seria cerca-da, não tendo os traficantes como escaparao cerco. "Eles erraram quando entraramna favela sem pedir permissão ao oficialde dia no quartel, pois existe ordem deserviço que determina que toda patrulha,ao ler de entrar favela, o faça acompanha-da de duas Patamos (10 homens) c sob ocomando de um oficial, que é para evitarincursões loucas, como a que aconteceu",afirmou o militar.

Calma —A Comunidade Dois deMaio — ou Favela do Rato — no Jacaré,que foi palco de verdadeira batalha cam-pai envolvendo policiais militares e mora-dores no final da tarde de domingo, ama-nheceu tranqüila, ontem. Embora aindamuito revoltados com as agressões sofri-das, os moradores procuravam falar pou-co sobre os incidentes, apesar de algumasmarcas evidentes da violência, como umabomba de gás lacrimogêneo encontradapor garotos na Rua Dois de Maio, ondeocorreu a luta, e moradores feridos. Mas odia foi normal na favela, e nem mesmomanifestações de protesto eram cogitadas."O que tínhamos que fazer, já fizemosontem (domingo)", disse um morador.

O pivô que desencadeou toda a guerraentre moradores e policiais, a menor Vai-flenice dos Santos, 16, baleada por uniPM, está fora de perigo. Atendida noHospital Salgado Filho com uma balaalojada nas costas, próxima à coluna ver-tebral, Valdenice deverá ficar até o finaltia semana inlernada em observação, masnão corre risco de vida nem de ficarparalítica.

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JORNAL DO BRASIL Ciência terça-feira, R/3/88 ? 1" caderno ? 7.

Pesquisador de Minas

muda o sexo de peixesL. BrlgidHÉLQ HOKl/ON i r — A niudan-

ça de sexo ilc peixes através de aplicaçãod| hormônios, tuna técnica que permiteaumentar .1 produtividade de peixes devalor econômico, começa a ser estudadano lirasil, com resultaups positivos; Apósoito meses de pesquisas, o biólogo MauroSchettino de Souza, da Ünivcrsidale le-deral de Ouro Preto, conseguiu transfor-mar em machos algumas fêmeas do peixeornamental lleiia snfiÊ&ns. mais conltcrcido como peixe asiático ou peixe debriga.

SchettitVp está fazendo Suas pesi|iiis;isem peixes òrnajnfcntais porque ocupammenos espaço em seu laboratório, niaspretende usar os resultados, no futuro,em peixes ®nestíveis. lia nuntas espé|cies de peixes comerciais, como as tilá-pias, que apresentai^ grandes diferençasde peso conforme o sexo. Dependendoda espécie, o macho pode atingir o dobrode peso da fêmea no mesmo espaço detempo. Em outras espécies, acontece oinverso.

A finalidade das pesquisas de rever-são sexual é descobrir, em cada espécie,qual dos sexos é mais interessante, doponto de jj-jsta econômico, cultivar e, apartir dai, determinar que hormôniosservem para fazer a mudança de sexo.Com isto. pode-se aumentar a produçãode carne em menos tempo e com menorconsumo de ração.

No caso da espécie ornamental Hett. 1Splantai^. a procura dos machos peloscriadores é III vezes maior do que dasfêmeas, porque os machos são mais boni-tos, coloridos e têm nadadeiras maiores.Por isso. Schettino tem se dedicado arçvcrter fêmeas em machos. Para isso,ele usa o hormônio sexual sintético metil-testoterona.

Diferenças - Para testar a \ ia-bihdade de seu projeto, o pesquisador fezuma experiéncia-piloto com um grupo de

10 peixes, conseguindo a reversão deti és. Iniciou ha dois meses e meio umapesquisa num grupo maior, formado por150 exemplares. Aparentemente, muitosexemplares já estão indênticos aos ma-chos.

— É preciso determinar o prazo mi-ninio necessário de tiataniento pois! naexperiéncia-piloto, alguns exemplaresque apresentavam aparência de machosvoltaram a ser fêmeas após o termino dotratamento. Acredito que este prazo mi-ninio gire em torno de tiés meses —afirmou.

São muitas as diferenças entre osmachos e fêmeas da espéciii Betta Splai-dais: as nadadeiras dos machos são trésVezes maiores que as lémcas; a coloraçaodos machos e muito mais intensa: o corpodos malhos e rii.it-, alongado C esguio,enquanto a fêmea é mais curta e gorda; eo macho tem comportamento agressivo,enquanto a fêmea e dócil.

O projeto desenvolvido' por Schetti-no prevê, numa segunda fase, o estudodas gônadas (órgãos sexuais) dos peixesrevertidos, para determinar o sistema dereprodução sexual dá espécie. Segundo opesquisador, falta também determinar adosagem ideal de hormônio pata se con-secuir a reversão.

Aids através

Contagio suposto pordois sexólogos não é

aceito por cientistas

NOVA lOlfgfE — Especialistas america-nos em Aids protestaram contra o relatóriosobre a doença publicado pelo conhecido casalde sexólogos William Masters e Virgínia John-son. O documento afirma mie a Aids pode sertransmitida pelo beijo e por contatos menosínfimos e pede que os testes para detectar ovírus sejam obrigatórios.

Na opinião da dra. Mathilde Krini, presi-dente da I titulação Americana para a PesquisaCia Aids, o relatório! que esta sendo publicadono número desta semana da revista Newsweek.não passa de 11111 golpe publicitário para vendero próximo livro de Masters e Johnson, A crisedo comportamento IwterossexMI 11:1 eu c/.iAids.

Terry Beirn. diretor da Fundação Ameri-cana para Pesquisa da Aids, acusou o relatório— no qual os dois sexólogos afirmam tambémque o número de heterossexuais portadores tio\ 1;ns é duas vezes maior do que o anteriormen-te estimado — de "pôr lenha na fogueira dahisteria que os especialistas em saúde pública,virologistas e epidemiolqgistas ha sete anosvêm tentando apagar". Segundo Beirn! Mas-ters e Johnson são nomes muito conhecidos c,por isso, "muita gente vai achar que tudo queeles disseram é verdade".

Mathilde Krim acha que a informarão maisexagetada é de que a Aids pode ser transmitidapelo contato da pele ou do suor de duaspessoas.

"Acho que essa afirmação se baseianum relatorio anterior que dizia que duasenfermeiras e um empregado de um iaborató-rio tinham se contaminado quando sanguecontendo o vírus da Aids espirrou nos olhos eem rachaduras que eles tinham na pele." <'izMathilde Krirn.

I Ia também acha que a idéia dos testesobrigatórios é ridícula: "Que vamos fazer,mandar policiais perseguirem mulheres grávi-das para obrigá-las a fazer çj teste?", perguntai

A Dra. June Osborne. diretora da Escolade Saúde Pública da Universidade de Micht-

do beijo não merece fé

gan, disse que as declarações e recomendaçõesfeitas por Masters e Johnson contradizem tudoo que se sabe com certeza a respeito do vírusdo Aids e seu comportamento.

Representatividade— June Osbo-nc, uma das autoras do relatório sobre a Aidspublicado na Academia Nacional de Ciênciasdos listados Unidos, acha que Masters eson estão fora de suiS área de pesquisafazer afirmações sobre a propagação daEla criticou o fato de o casal não ter submetidosuas descobertas ao exame da comunidademédica antes de divulgá-lo.

Um capitulo do relatório Masters e John-son diz que o beijo é uma das rotas detransmissão do vírus c que o simples fato defluidos corporais de uma pessoa infectada es-fregarem 11a pele da outra já é suficiente paraque a contaminação ocorra."O contato casual, e mesmo afetivo semrelação sexual, não transmitiu a Aid' emcentenas de casos estudados", comenta JuneOsborne. "É espantoso que Masters e Johnsonvenham contradizer as recomendações das au-toridades de saúde com base em uma amostrade indivíduos que não e representativa e queeles não estudaram tão minuciosamente".

Masters e Johnson basearam suas afirma-ções no estudo de um grupo de S48 homens emulheres que não pertenciam a nenhum doschamados grupos de risco (homossexuais eviciados em drogas), com idades entre 21 e 40anos. Entre os 400 descritos como "monóga-mos há muito tempo", só um era portador dovírus da Aids. enquanto no restante — pessoascom freqüentes mudanças de parceiro sexual— o percentual de contaminados subiu para5% a Tc. Esse percentual foi ainda maior —14'í das mulheres e 12% dos homens — nocaso das pessoas que tiveram relações sexuaiscom 12 ou mais parceiros em um ano.

Esses dados levaram os autores a concluirque o risco de contaminação é muito maior doque se acreditava, que o número de portadoresdo vírus é o dobro do mencionado nas estatísti-cas oficiais (Masters e Johnson dizem que há 3milhões de norte-americanos contaminados) eque nos próximos anos a Aids vai ceifar muitomais vidas que qualquer outra epidemia nopassado.

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Masters e Johnson

Um casal especialista

nos problemas da

sexualidade humana

William 11. Masters. 72 anos, e sua mulher, Virgínia' E.

Jolmson, 63, tornaram-se conhecidos na década de 60.quando] após 15 anos de pesquisas sobre a fisiologia sexual,lançaram um livro - Human Sexual Response Wcaçâo SexualHumana) — no qual explicavam como desfrutar mais do sexo.uma obra recebida com críticas por cientistas, mas que logo setornou um best-sellcr, assim como o livro seguinte, HumanSexual lnadcquac\ (Inadequação Sexual Humana).

Membro da Igreja Episcopal, Masters se considera umconservador, e Johnson, que foi casada com um músico deorquestral antes de começar a trabalhar com o novo marido eracantora profissional. Ela Hão tem diploma Universitário, mas seconsiderava, nos anos 70, uma "estudante de psicologia social emcaráter permanente".

A terapêutica sexual proposta por Masters e Johnsonconsiste na educação ou reeducação dos casais, a fim de querompam as barreiras psicológicas através de atos sexuais cuidado-samente programados. Ao antecipar trechos do livro que escreve-ram sobre a Aids, a revista Seusweek apresenta-os como co-responsáveis pela revolução sexual dos últimos 2(1 anos.

Japão x EUA —Uiiía nova técnica de analiseestatística desenvolvida pelaFundação Nacional de ( icn-cias. dos Estflps Unidos, mdi-ca que o Japão parece já tersupe rado os Estados Unidos nacapacidade de produzir inova-cões tclnblógicas. O estudoexaminou a quantidade de pa-tentes (K-didas por firmas epesquisadores japoneses e onúmero de ve/es em que elasforam citadas em desenvolvi-mentos tecnológicos posterio-res. Mas o diretor da I Ufld.kàoNacional de Ciências. Carloskruvtbasch. advertiu que ométodo de análise ainda estásendo desenvolvido e que osparâmetros adotados para me-dir o desempenho japonês po-dem não ser os mais smmticati-\os "O tato de uma idéia sermuito citada em estudos poste-riores indica que ela se tornou

•popular, mas não quer dizerque seja economicamenteviável".

Espaço — Os 1 stadosUnidos assinaram acordo comGâmbia, país da região ocideti-tal da Aírica, para permitir queos ônibus espaciais da Nasadesçam no aeroporto interna-cional da capital. Baujul. emcaso de falha dos motores du-ranie um lançamento. Umacordo anterior permite que psônibus espaciais desçam emDakar, no Senegal, e em umabase aérea abandonada emBenguerir. no Marrocos. I steSlocais serão usados para umpouso de emergência se houveruma pane em dois dos motoresprincipais da nave durante osoito minutos iniciais de vôo.Equipamentos eletrônicos deorientação para o pouso vãoser instalados em Banjúí, paraaumentar as chances de umpouso seguro do ônibus espa-ciai.

Museus — A francesaBrigitte Coutam, diretora derelações internacionais do mu-seu La Villette, de Paris, quermontar programas de coopera-cão com museus brasileiros deciências, trocando informaçõessobre as maneiras de populari-zar a ciência, programas e exi-bições. No fim de semana, elavisitou o Museu de Astrono-mia e Ciências Alins, no Rio, eontem foi para São Paulo co-nhecer a Estação Ciência. Bri-gitte Coutanl sugere que osmuseus brasileiros driblem afalta de recursos para moderni-/ar suas exposições colaboramdo ativamente com as indús-trias. que podem desenvolver eemprestar equipamentos paraserem exibidos. Em La Villct-te, por exemplo, os robôs ejogos da mostra de inteligênciaartificial foram cedidos pelasindústrias de informática.

Cemitério — Um ce-miterio com os restos de cente-nas de crianças da época daantigüidade greeo-romana foiencontrado perto de El Ala-mein. no Egito, palco de umadas mais célebres batalhas daSegunda Guerra Mundial. Se-gundo os arqueólogos egípciosque fizeram a descoberta, ascrianças tinham idades que va-riavam entre nove meses e trêsanos. O grande número" de es-queletos sugere que algum tipode epidemia tenha causado amorte das crianças, levando aoenterro em massa.

ssass

Selos fiscais parabebidas, relógios e cigarros.Passaportes. Medalhascomemorativas. Bilhetesmagnetizados para o Metrô.Selos postais. Cédulas deidentidade. Ações, títulos devalores. Tíquete do programa"Fala

Favela". Tíquete ae leite.Vale-transporte. DUT -Documento Único de Trânsito.Fichas telefônicas especiais.Bônus da dívida pública

federal, estadual e municipal.Guias florestais para o IBDF.Fundição, refino e titulagemde ouro e outros metaisnobres.

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e as moedas que cir-culam no país.

1as essa parte vocêjcj sabia, não é?

CASA DA MOEDA DO BRASILMINISTÉRIO DA FAZENDA - GOVERNO JOSÉ SARNEYD

8 q Io caderno ? terça-feira, 8/3/88 Internacional JORNAL DO BRASIL

Gorbachev declara guerra

à burocracia conservadoraArquivo

MOSCOU — O sccrclário MikhailGorbache! advertiu IS milhões ilc buro-gratas soviéticos para não obstruírem acampanha reformista ila perestroika epediu i|uc os trabalhadores apoiem asmudanças e as aprofundem. O líder sovié-tico disse que quem íiear contra as refor-mas enfrentara "uma dura batalha".

— Se o burocratismo mais uma vezdeler as mudanças que comcçam... seráfatal para o nosso pais. A luta, pelafrente, será muito seria — alertou o lídersoviético ao Visitar uma fábrica de rola-mentos de esfera, em Moscou, integrantedos 6l)Cí da indústria soviética que, no diaprimeiro de janeiro, iniciaram a chamadasegunda fasa da política de reestruturarãoeconômica.

A advertência contra o conservadoris-mo burocrático foi unia alusão às resistên-cias que determinaram o fim do revisio-liisjpode Khrusehev.em 1964 — disseramanalistas ocidentais em Moscou. Ciorba-chev j.i disse que Khrusehev não cpnse-|uiu implantar suas reformas porque elasnão ofereciam direitos nem melhorias ásociedade que merecessem apoio popular.O programa atual de reformas articulamudança econômica com maiores libérda-cies democráticas.

O secretárioSral do l'C fez seu apelocercado de operários, na linha de produ-cao da 11 Fábrica Estatal de Rolamentosde Esfera. que emprega 20 mil pessoas,reafirmando a pratica de contatos diretos

Gorbachev: "<lura batalha"com o público. E não se furtou a comeu-tar assuntos delicados.

— E vergonhoso e desagradávelquando operários recebem menos do quedeveriam. Mas como é que se pode pagarpor trabalho não merecido? E tudo por-

que, antigamente, as coisas lunciona\ainile acordo com o princípio "a quantidade,não a qualidade, é que conta", Qual era oresultado? Os recursos eram gastos, otrabalho gasto e as mercadorias eraminaproveiláveis. Isso e jeito de se viver? Éclaro que não — disse o líder soviético aosoperários.

O diretor da fábrica observou que aintrodução dos planos de autofinancia-menu) da empresa foi retardada pelo fatode que o Estado é responsável pela enco-nienda de ®,7% do que a fábrica produ/.No segundo estágio da pcrcsttvik.i. espe-ra-se que a indústria exerça maior contro-le sobre gastos e recebimentos, definindoa produção por critérios econômicos e demercado.

Mikhail Gorbachev insistiu para que aclasse operária carregue a perestróika e aglasríost para todas as áreas da sociedade.E acusou a imprensa ocidental de tentarminar a confiança pública nas reformaspor temer que a prosperidade soviéticapossa ameaçar o Ocidente. "Eles sãomuito obstinados cm não rechaçar o dina-mismo e a viabilidade do socialismo. Masnós não vamos nos deixar importunar poresses ataques", disse.

O líder soviético afirmou que o süces-so das reformas depende dos trabalhado-res e os líderes do partido manteremestreito contato com as preocupaçõesreais dá população, "Senão, como se diz,nós perderemos o trem", disse.

Velas e cravos por vítimas de StalinMOSCOU — Cerca de 600 manifes-

tantes marcharam pelo centro de Moscou,com velas acesas e cravos cor-de-rosa, emmemória das vitimas da repressão st.ilinivta. Convocados por cinco organizações demilitáncia cívica criadas por estímulo deMikhail Gorbachev. eles não foram inco-rnodados pela polícia durante a caminha-da de 45 minutos nas proximidades daestadão KrasnopreMiaskaya do metrô.

Os policiais, no entanto, trataram deabreviar o emocionado final da manifesta-cão, quando muitos dos participantes seajoelharam junto a um obelisio de pape-láo negro erguido na hora em memóriadas v ítimas de Josef Stalin — morto a 5 demarço de í§§3 —. para ali depositar oscravos.

No quadro dá nova campanha dedesestalinização, ainda recentemente umh{storiador revelou aos soviéticos, emartigo numa publicação mensal, que 12milhões de pessoas estavam em camposde trabalhos forçados no momento damorte de Stalin. Lev I imofcycv. 51 anos,um dos líderes da manifestação e editordo jornal dissidente Referendum, disseque ela foi organizada "contra todas asrepressões, e não só as de Stalin".

Os participantes, no entanto, não car-regavam cartazes nem gritavam slogans,para evitar intervenção policial. Eles to-ram convocados por cinco das mais de 30mil organizações de base cuja criação tem

sido estimulada pelo governo em suapolítica de ||festroikn (reestruturação) ed.isnost (transparência): 1'ercstroika 88,Perestroika-Democracia, o Clube de Ini-ciam as Sociais, o Grupo da DignidadeCívica e Memorial, especificamente dedi-cado a homenagear as vítimas da repres-são stalinista.

1'imofeyev foi preso e condenado noinício de 1985 por agitação e propagandaanti-soviética, mas dois anos depois tevesua pena de sete anos comutada e foilibertado. No domingo, a policia haviadispersado em Moscou cerca de HHI mani-[estantes que protestavam contra a buro-cracia, detento 40 deles por algumashoras.

EUA congelam por

mais 10 dias

os USS 50 milhões do Panamá

NOVA IORQUE — O congelamen-ta dos depósitos panamenhos em bancosamericanos foi prorrogado por mais dezdias por ordem de um juiz federal deNova Iorque. Lloyd Macmahon. Repre-sentantes do governo panamenho queapoiam o general Noriega apresentaramum recurso contra a medida. A ordem,que impede a transferência de 50 milhõesde dólares para o Banco Nacional doPanamá, deverá agravar ainda mais acrise bancária panamenha. O feriado ban-cario decidido na sexta-feira se prolongoue os bancos decidiram não reabrir asportas, impedidos pela retirada maciça defundos e pelo congelamento dos depósitosdo Panamá em estabelecimentos bancá-rios dos Estados Unidos. Cerca de 60 milaposentados não têm como receber suaspensões. O gerente-geral do Banco doPanamá, Rafael Arosemena, afirmou queos aposentados serão pagos.

O governo dos Estados Unidos criti-cou as autoridades panamenhas responsá-

Cidade do Panamá-AP

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O otimismo trotskista na "dasnost"

Carlos Hungria ^Ernest Mandei vê

Gorbachev como o"yuppie-burocrata "

Lu ria na Vi lia s-B ôas

T"3> ririam» teórico da IV Internado-A nal (a organização de esquerdafundada por Leon Trotski em 1938) erenomado economista — um dos pou-cos marxistas tidos por saber manejar oinstrumental econômico clássico — oprofessor belga Ernest Mandei, 65anos, esta no Brasil para uma serie depalestras sobre assuntos na ordem dodia. Ontem, para comemorar os 50anos da Escola de Economia da UFRJ,ele deu a aula inaugural do ano letivofalando sobre o crash das bolsas cmoutubro e as repercussões sobre a eco-nomig mundial. Foi em seguida para aCâmara dos Vereadores debater a pc-restroika soviética. Nas próximas se-manas, repetirá estas palestras em SãoPaulo, Belo I lorizonte e Porto Alegre.

Má quatro anos sem vir ao Brasil.Mandei deixou o bem-bom das suasaulas na Universidade de Bruxelas pelomaçaricò do sol carioca — que eledetesta — na maior alegria. "Nuncaestive tão otimista com o momentohistórico", afirma Mandei, que pode sevangloriar de ser best-scllcr no Brasil(afinal, entre sete de seus livros publi-cados aqui, Introdução <-i< > Marxismo javendeu cerca de 50 mil exemplares, oque é muito para o gênero).

A razão de tanta alegria é que é demuito surpreender, pelo menos partiu-do de um trotskista: a União Soviética.Mandei dá a mão a palmatória e admi-te estar entusiasmado com as reformasde Mikhail (iorbachev. " lenho de ta-zer a autocrítica de não haver percebi-do, quando Gorbachev chegou ao po-der, o que isso significava em termosde transformação na União Soviética",reconhece ele.

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Mandei: fé lias reformas

E claro que Mandei faz restrições.Para ele, Gorbachev é um burocrata,não um democrata. "Mas é um buro-crata dá nova geração, altamente tec-nocrática, fascinada pelo mercado epelos níveis de consumo alcançados noOcidente", analisa Mandei, para quemGorbachev representa a versão soviéti-ca dos yuppies:

O líder trotskista acredita que aperestroika, enquanto reestruturaçãoda economia soviética, é irreversível."O país chegou a um tal grau deineficiência, com 50 milhões de pobres,número citado pelo próprio Gorba-chev. que existe uma consciência gene-ralizada da necessidade de mudança,até por parte tios setores mais retrógra-dos." Para Mandei, o que pode estaiem risco e a ?glasnost, a abertura dasociedade soviética, que, segundo suasinformações, atingiu uma profundida-

de ainda mal avaliada pela imprensaocidental.

Os Estados Unidos são hoje umpaís muito mais uniformizado do que aUnião Soviética — arrisca Mandei."Para se ter uma idéia, existem mais de10 mil grupos de rpck na URSS. Só eml.eningrado, surgiram 100 novos gru-pos no ano passado. As pessoas na ruacantam músicas contra a guerra doAfeganistão. As publicações que de-fendem os pontos de vista da glasnost,|como a OgonyÓk e Nmfcias de Moscoutêm tiragens enormes que se esgotamàs nove e meia da manhã, o que nem éde surpreender quando se sabe que osoviético lê muito mais do que o ameri-cano", conta Mandei.

Ernest Mandei acredita que o peri-go está na possibilidade de Gorbachevquerer frear o movimento popular naUnião Soviética. Nesse caso, ele perde-ria a base social para dar seguimento aperestroika de forma radical. A linhadura do Politburo tomaria a dianteirana busca de mais eficiência no campoda produção industrial e agrícola, masreeditando modelos altamente autori-táriõs como o stakliunovismo (tipo dedivisão do trabalho na industria, que• vigorou nos tempos de Stalin e quealiena absolutamente o trabalhador).

Em todo o caso, há que se ficarotimista quando se vê o que aconteceuna Armênia nas últimas semanas —registra Mandei. "No Ocidente, nãoficou claro que o que se passou lá nãofoi apenas um protesto étnico, mas aeclosão do movimento social, grevegeral, todas as fábricas fechadas e acapital, lerevan. isolada, sem que, pelaprimeira vez. Moscou respondesse aisso com a repressão", afirma Mandei,l ie só adota a postura do velho mili-tante quando se recusa a respondercomo consegue tantas informações so-bre o dia-a-dia soviético. Ele se nega adizer se estava na URSS recentemente,o que dá a entender que, para umtrotskista entrar lá. ainda tem de set naclandestinidade.

Irosemena: só Deus sabe

veis pela administração deficiente de vá-rios setores do Canal do Panamá, masadvertiu que não se trata de um pretextopara que Washington deixe de cumprir asobrigações contidas no tratado. A infor-maçáo foi divulgada pelo porta-voz daCasa Branca, Marlin Fitzwater.

O jornal The New York Times disseque a má administração de setores docanal entregues a panamenhos— portos,marinas. terroviás e sinalização — desper-ta dúvidas sobre a disposição que o Pana-má tem de cumprir as cláusulas estipula-das no tratado de 1977.

Uma forte onda de rumores sobre asintenções do general Manuel Noriega co-meçou a circular no Panamá. Um dosresponsáveis pela Cruzada Ciyilistá —entidade de oposição que reúne empresa-rios, sindicatos patronais e profissionaisliberais — declarou que Noriega estariaestudando a possibilidade de se exilar noParaguai.

Violência em

protesto mata

2 na Nicarágua

MAN ÁGUA — O governo sandinis-ta e a oposição acusam-se mutuamentepela violência que irrompeu domingo,por ocasião das comemorações do Dia daMulher, matando duas pessoas em Tumae fazendo dezenas de feridos em Masaya.Tropas sandinistas dispararam sobre nu-nifèstantcs da oposição, em Tuma. Ogoverno disse que os soldados foramagredidos por provocadores.

Manifestantes da Coordenadoria De-mocrática Nicaragúense, opositora, en-traram em choque com membros da ju-ventude sandinista, armados, na cidadede Tuma, a 200 quilômetros no norte deManágua] Os sandinistas responderam aspedradas com tiros, matando ConcepcumOchoa e Teodoro Ramos.

Em Masaya, cerca de mil manifestan-tes que protestavam contra o serviçomilitar obrigatório liderados por dirigen-tes da Coordenadoria Democrática entra-ram em choque com jovens sandinistas.Segundo o gôverno, as juventudes sandi-nistas reagiram "ao espancamento de ummenino de 13 anos"

Argentina não reage

ao início das manobras

Jaime MatosCorrespondente

BUENOS AIRES — Depois de lançaruma barragem de declarações a propósitodas manobras britânicas nas ilhas Malvi-nas — incluindo a do ministro das Rela-çóes Exteriores, Dantc Caputqf queanunciou seu adiamento por uma semana— o governo argentino resolveu tratar oassunto com extrema discrição ontem,exatamente o dia de início das manobras,

l auto a Chancelaria quanto o Ministérioda Defesa não quiseram comentar o te-ma. "Não h á nenhum fato novo. nemevidencia de que os britânicos estejamoperando perto da Argentina", disse umafonte da Defesa.

Duas tentativas de levar a discussãodo assunto as ruas, tentadas ontem, nãotiveram sucesso. Uma primeira manifes-tação foi frustrada pela policia. O Centrode Ex-Soldados Combatentes, apoiadopor membros da Juventude Comunista e

outros da Juventude Peronista, tentaramchegar ao prédio do Lloyds Bank (ex-Banco de Londres) no centro da cidadepara iniciar ali um protesto que depois setranstornaria em passeata. A polícia fe-chou quatro ruas que dão acesso aoprédio e impediu a realização do ato, aoqual compareceram cerca de duzentosmilitantes. Panfletos distribuídos aos pe-- destres pediam que o governo argentinonão pague a dívida externa com os paísesda Comunidade Econômica Européia etambém que seqüestre bens britânicosexistentes no país.

Em Londres, a primeira-ministra bri-tânica Marearei Thatcher afirmou que oobjetivo da Inglaterra é de melhorar suasrelações com a Argentina e que o inícioda operação lirc Focus tem objetivodefensivo e não provocativo. Já o vice-ministro da Defesa, lan Stewart acresceu-tou que a manobra visa testar o processode reforço das ilhas e que espera nuncater que fazê-lo "em circunstâncias reais"

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mmmRIO DE JANEIRO, DE 21 A 25 DE MARÇO, DE 2a A 6a FEIRA, DE 9:00 AS 17:30H

"A importância de um Sistema de Custos bem estruturado para aempresa, a relevância de um Orçamento que defina metas realistas euma compatibilização perfeita entre os instrumentos de Controle e a

Administração Financeira da empresa têm sido realçadas e até mesmotidas como imprescindíveis na moderna escola de Administração."

PROFESSORESNILO GAGO GONZALEZAdministrador, Economista e Contador; Professor da UFRd; Diretor Financeiro da ENCO WHERTONMÍRIAM BEVILACQUAMatemática coiti especialização em Informática. Professora e Consultora permanente da Esad.PEDRO 5CHUBERTAdministrador e Contador, Professor da Fundação Getúlio Vargas, Autor do Livro "Manual de OrçamentoEmpresarial Integrado".

— APRESENTAÇÃOObjetivos Gerais, a quem se destina, metodologia, aadministração financeira po contexto empresarial.

— CONCEITUAÇÃO DO ORÇAMENTODefinição e objetivos (Orçamento X Sistema Orça-mentário), vantagens e limitações, funcionamentobásico de um Programa Orçamentário, fases doOrçamento (Processo decisório e Realização).

— A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE CUSTOSPARA A ATIVIDADE ORÇAMENTÁRIA

— TIPOS DE ORÇAMENTOReceita, operação (Produtos/Serviços), pessoal, in-sumos, manutenção, outras despesas, custos, admi-nistração central, compras, investimentos, despesascom vendas, tributos, empréstimos e financiamen-tos, variações monetárias, demonstração do resulta-do projetado, fluxo de caixa, balanço projetado.

5 — SISTEMA ORÇAMENTÁRIO E CONTROLEORÇAMENTÁRIOConceitos básicos, importância e objetivos, fluxo deinformações, premissas orçamentárias, orçamentode operações, orçamento de investimentos, orça-mento financeiro, orçamento da demonstração deresultado projetado, orçamento balanço projetado,orçamento do tluxo de caixa, aprovação orçamentá-ria, execução orçamentária, controle orçamentário,codificação do sistema, documentos utilizados, rela-tórios do sistema.

6-ANÁLISE FINANCEIRAElaboração de índices, análise de demonstrativosfinanceiros.

— INTEGRAÇÃO COM A CONTABILIDADE

- UTILIZAÇÃO DE MICROCOMPUTADOR

esadRua São JoséTel.: (021) 221

Escola de Administração e Negócios9o andar — CEP. 20.010 -- RJ40

•7080 Telex (21) 38.690

Assassinatos — Mais doispolíticos candidatos as eleições municipaisde domingo, na Colômbia, foram assassi-nados no interior do país, e a Confedera-ção Unitária de Trabalhadores convocougreve geral para amanhã em protestocontra a onda de violência pré-elcitõralque na semana passada culminou com omassacre de 20 camponeses no norte dopaís. Pela primeira vez na história, oscolombianos elegerão domingo os prefei-tos de 1 mil e 10 cidades, onde eram atéagora nomeados por governadores locais.Pornografia — Dois funciona-rios do Fundo das Nações Unidas para aInfância (Unicef), seção belga, foramcondenados ontem em Bruxelas no julga-mento de 18 pessoas acusadas de indecên-cia e libertinagem envolvendo menores.Após seis semanas de julgamento, o júrisentenciou 16 pessoas a um total de 71anos de prisão. Bichei Felu, de 47 anos,acusado de tirar fotografias indecentes de

crianças no porão do escritório da Unicefem Bruxelas, pegou oito anos de prisão.Desilusão — Cerca de 500 miftrabalhadores iugoslavos se desligaram deseus sindicatos nos últimos anos. desiludi';dos com sua ineficiência, burocracia eomissão, informaram ontem autoridadessindicais. O jornal Vccernje Novosti. deBelgrado, disse que 8% dos (> milhões 800mil trabalhadores iugoslavos não pagaramsuas mensalidades em 1987, por negligén-cia ou em protesto contra a letargia dossindicatos!Supervoto — A maior parte doscandidatos à Casa Branca percorreu aregião sul dos Estados Unidos, num últi-mo esforço para influenciar ontem oseleitores, na véspera das grandes eleiçõesprimárias conhecidas como a super terça-feira. As mais recentes pesquisas indicamque o vice-presidente George jBüsh con-quistará ampla vitória nas primárias repu-

blicanas em 17 estados. O Partido Demo-crata fará primárias em 20 estados e aspesquisas antecipam uma luta renhidaentre os quatro candidatos a candidato:Michacl Dukakis. Jesse Jackson. AlbertGore e Richard Gephardt.Guerra das cidades —Mais três mísseis iraquianos atingiram acapital do Irá. Teerã, matando pelo me-nos 30 pessoas e ferindo 100,110 oitavo diaconsecutivo da retomada da guerra decidades entre os dois países,Anti-apartheid — O arcebis-po anglicano Desmond Tutu e outrosoponentes tio 'apartheid anunciaram aformação de um novo grupo dissidentecom o 'objetivo de "defender a democra-cia" contra a opressão do governo. Tutu,Prêmio Nobel da Paz. de 1984, disse que ogrupo, Comissão para a Defesa da Demo-cracia, planeja fazer um comício de pro-testo, domingo.

VJ.wsrsiífàs&msíBBSBm!

Elctrotxás Centrais Elétricas Brasileiras SA Ministério das Mina» o EnnrgiuBetronorteI Contrais Elétricas cio Noric do Brasil SA

RETIFICAÇÃO DE AVISOCONVOCAÇÃO N° DT-TUC-137/87

A CENTRAIS ELÉTRICAS DO NORTE DO BRASIL S/A —ELETRONORTE — comunica que foi adiada "SINE DIE" a datada entrega das propostas para a convocação N° DT-TUC-137/87, tendo por objeto o fornecimento com entrega CIF-obrade ferragens, armaduras pré-formadas, espaçadores—amortecedores, amortecedores de vibração e acessórios paraa LT 500 KV TUCURUI—VILA DO CONDE. 2o circuito, perton-cente ao Sistema de Transmissão NORTE—NORDESTE.

Quando da definição da data de abertura das propostas serápublicado novo aviso deEdital.3. O Edital de Licitação esta à disposição das empresasinteressadas, no período de 09 do dezembro de 1987 até dataa ser definida, ao preço de CZ$ 10.000.00 (Dez mil cruzados)por jogo. no seguinte endereço.CENTRAIS ELÉTRICAS DO NORTE DO BRASIL S-'A— ELETRONORTESupercenter Venancio 3.000 — SCN — Quadra 06 —

Conj. ADepartamento de Aquisição (SAQ) — Bloco C — Sala801 Fone. (061) 212-6655Brasília—DF

4 Condições de ParticipaçãoA) Patrimônio Líquido exigido em 30 de julho de 1987 de

no mínimo CZ$ 11.500.000,00 (onze milhões e quinhentos milcruzados).

B) Participação somente de empresas nacionaisC) Não será permitida a participação de empresas consor-

ciadas

Etetrc>tytis CfMff.ns Elétricas Brasileiras SA Ministério das Minas n EnergiaBetronorteCentrais Elétricas ôo Norle do Brasil SA

RETIFICAÇÃO DE AVISOCONVOCAÇAO N° DT-TUC-136/87

A CENTRAIS ELETRICAS DO NORTE DO BRASIL S/A —ELETRONORTE — comunica que foi adiada "SINE DIE" a datada entrega das propostas da convocação N° DT-TUC-136/87,tendo por obieto o fornecimento com a entrega FOT-Fábrica docabos CAA (ACSR) RAIL.954 MCM e COCHIN 211.3 MCMpara a LT 500 KV TUCURUI<VILA DO CONDE — do Sistema doTransmissão associado ã UHE TUCURUI. no Estado do Pará

Quando da definição da data de abertura das propostas serápublicado novo aviso do edital

O edital de licitação está à disposição das empresasinteressadas, no período de 29 de outubro de 1987 até data aser definida, ao preço de CZ$ 5 000,00 (cinco mil cruzados) porioqo, no iegüintá endereço

CENTRAIS ELÉTRICAS DO NORTE DO BRASIL S/A- ELETRONORTESupercenter Venâncio 3 000 — SCN — Quadra 06 —Con| ADepartamento do Aquisição (SAQ) — Bloco C — Sala801Fone (061) 212-6655

Brasília — DFM4. Condições de participaçãoA) Comprovação de Capital Social integralizado até 30 de|unho de 1987 de no mínimo CZ$ 39 000 000,00 (Trinta e novemilhões de cruzados)

B) Participação somente de empresas nacionaisC) Será permitida a participação do empresas consor-

ciadas

EI

PROFESSORESNILO GAGO GONZALEZAdministrator, Economisfa e Contador; Professor da UFRJ; Diretor Financeiro da ENCO WHERTONMIRIAM BEVILACQUAMatematica com especializaQSo em Inform&ica. Professora e Consultora permanente da Esad.PEDRO SCHUBERTAdministrador e Contador, Professor da Funda$<io Getulio Vargas, Autor do Livro "Manual de OrgamentoEmpresarial Integrado".

Dosorto do Noqov, lamol — AFPHHMH S$p

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'• A a^'nodr Israel contra a onibus tornado par palestinos foi rdpida mas tres civis morreram

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Egito \ (

corounicodoECONOMIARIOS APOSENTADOS E APOSENTADOS

E PENSIONISTAS PELO INPS< omunlcamiiS aos I ( ONOMIARIOS \l'Ost NTADOSc 1*1 NSIOMSl \s l'l I O IM's. que por sentenças pro-luLulas nus \vòi's Ordinárias propostas por:li'li\( ,irl(K Itmlriuiirv ( oelhoe OutrosihirarieC ar\alho (.crmiuos e OutrosI enira V\fs \li-i\o c OutrosJosc lljrretu Santana e OutrosNilu llirnardíseOutrosOsvaldo 1'i'droso I . da Silva c Outrosihmvinha \iiot> Valente e Outrô$lua" Maurício Quintella «? OutrosXdalherto Francisco Machado c OutrosDiamantino Salgueiro da silv a c Outros(.corije C.ordon Itrudforde e Outros( nntr.i o IM's, <|uè lem por finalidade corrinlr os Índices

aplicados por aquela \utar<juia nos reajustes concedidos,decidiram os I \nios Srs lui/es na forma seguinte:

MM I N(. \s\nte n rxpnsto ,H | (.o |>K(K I Dl NI f a Ação e con-

deno o Insliitilo-Krii a reajustar os Proventos dos Autoresdesde a primeira renda mensal o acréscimo de juros ecorrccao monetáriaDRA. IZABEL MEIRA COELHO LEMGRU6ER PORTO

Rua México, n° 11, Grupo 1.902 — Rio

JORNAL DO BRASIL Internacional

«H? BANCO DO BRASIL S.A.fS&r

DIRETORIA DE RECURSOS MATERIAIS

DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO

DO PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO - (DEPIM)AVISOS DE LICITAÇÕES

O DEPIM avisa que serão realizados asseguintes licitações:Lie. 88/049 — CEFOR/CEPUC — Brasília (DF) -

Fornecimento e instalação de gru-pos geradores de Emergência.

Abertura: No endereço abaixo, dia 29.03.88, às10:00 horas.Lie. 88/050 - CEFOR/CEPUC — Brasília (DF) —

Fornecimento e instalação do sis-tema de gases medicinais do pré-dio do Centro de Puericultura.

Abertura: No endereço abaixo, dia 30.03.88, às10:00 horas.Credenciamento: Poderão participar destas liei-tações firmas especializadas nos respectivos ra-mos, com patrimônio líquido mínimo de CZ$500.000,00, com cadastro atualizado até 21.03.88a 22.03.88, respectivamente,sem restrições irri-peditivas — Local de Abertura, Documentaçãoe Informações: CEFOR/CEPUC — SCES — Tre-cho 2 — Lote 22 — Sala de Concorrência —Brasília(DF) - Fones: (061)212-1235, 212-1236,212-1237, com Luiz Antonio ou Maria Aussiliado-ia, das 08.00 às 12.00 horas — Valor dosEditais: A documentação das licitações acimaserá fornecida mediante apresentação de recibo,no valor de CZ$ 15.000,00 para cada uma, a serpago em qualquer agécia do Banco do Brasil, acrédito de 60401-99-00-3, citando o n" da licitaçãono comprovante de pagamento, mediante apre-sentação do aviso publicado na imprensa.

Leopoldo Salviano Brito de AraújoChefe do DEPIM

Ataque a ônibus mata seis em Israel-*• ' Dosorto do Nonev, Israol — AFP

II.i, AV1V Irés civis israelensesum homem e duas mulheres e três

guerrilheiros palestinos morreram pcriode Dimona, no deserto de Negev (sul deIsrael), depois que forças do Exércitoatacaram um ônibus que fora seqüestradopor um comando extremista árabe. Oitopassageiras do ônibus ficaram feridas.

Os guerrilheiros — depois de através-sar a fronteira com o Egito; armados comgranadas de fragmentação, dois fuzis deassalto e uma metralhadora — captura-ram o ônibus na estrada que liga ascidades de Dimona a Beersheba. Toma-ram os passageiros — a maior parteempregados da ultra-secreta central nu-clear de Dimona — como reféns e exigi-ram a libertação de todos os palestinospresos em Israel.

Resgate — Tropas de assalto cer-caiam o ônibus e depois de uma hora detensas negociações, os palestinos, segun-do as autoridades militares israelenses,mataram o passageiro e feriram mortal-mente duas mulheres. Imediatamente, ocomandante do Exército do sul de Israel,general Yitzhak Mordechai. ordenou oataque ao ônibus, Durante o intenso tiro-teio de dois minutos, os guerrilheirosforam mortos. As oito passageiras foramresgatadas com ferimentos leves.

Eles mataram um dos reféns asangue-frio e balearam duas mulheres.Não havia outra alternativa — disse Mor-dechai.

O ministro da Defesa. Yitzhak Rabin.que viajou de helicóptero até o local eassistiu ao ataque contra o comando pa-lestmo, comentou que o seqüestro doônibus era "outra atrocidade da OLP de(Yasser) Arafat contra civis inocentes".Horas depois, em telefonema ao esCritó-rio de Jerusalém da agencia France Pres-se, um homem falando inglês com fortesotaque arabe assumiu para o grupo 1 orça17 — uma das unidades de elite da OLP— a responsabilidade pelo atentado.

Os mortos israelenses foram o enge-nheirò Victor Ran (39 anos), viuvo comtrês filhos, Rina Shiratsky (31) e MíriamBen-Yair (46). Sobreviventes contaramque os guerrilheiros afirmaram ser mem-bros da Al Fatah, o mais importante dosnove grupos formadores da OLP A pas-sageira Dais\ Sorek disse que os gucrri-lheiros queriam negociar com represep-tantes da Cruz Vermelha e ameaçarammatar um rifém a cada 15 minutos.

A ação de resgatg foi lapida. Ossoldados mandaram que ficássemos deita-das. Infelizmente duas mulheres morre-ram: uma estava á minha frente, a outra,atras — acrescentou Daisv Sorek.

jJm dos terroristas palestinos tinhauma carteira de identidade egípcia, mas ogoverno do Cairo negou que eles tivessementrado em Israel através da fronteiracom o Luito.

;4

ação de Israel contra a ônibus tomado por pale: tinas foi rápida mas três civis morreram

Em Ramallah. na Cisjórdânia ocupa-da. seis soldados israelenses adolescentes— de uma unidade conhecida por suabrutalidade — provocaram pânico entremotoristas e as pessoas que estavam nasruas. Os jovens ameaçaram os motoristascom seus fuzis, espancaram um fotógrafo,assuntaram velhinhas, dispararam balasde borracha contra carros e lançarambombas de gás lacrimogêneo tão pertodeles próprios que tiveram de se afastarpara não chorar.

j j W ASHINGTON — Um grupo de.Ml senadores americanos, em carta

ao secretário de Kstado. George Shult/,criticou a intransigência do Estado deIsrael e manifestou sua consternaçãopela atitude do primeiro-ministro ^ it-/.hak Shamir, contrário a assumir qual-quer compromisso territorial com ospaíses árabes em Iroca da paz. Em Ama,o governo da Jordânia informou que oplano de pa/ de Shultz para o OrienteMédio "tem pontos positivos". O planoamericano prevê, entre outras medidas,a realização, em abril, de uma conferen-cia de paz internacional. A OI.P iniciouconversações com a t niàO Soviética so-bre a postura comum que deverão ado-tar diante do plano de paz americano.

Mar Modilorrênao

Mar Morto

Jordânia

ISegev, um deserto

envolto cm segredoII Kt s ai i m — Em pleno deserto de Negev fica um

dos mais bem guardados segredos de Israel: a central nuclearde Dimona. construída junto a cidade de mesmo nome, acerca de 35 quilômetros de Beersheba.

O centro de pesquisa nuclear ganhou notoriedadeinternacional em outubro de 1986, quando MordechaiVananu. técnico que trabalhara na usina e fora demitido,contou ao jornal londrino Stiiul.iy limes que, nós últimos 20anos, Israel vem produzindo no [oca! suas bombas atômicas.A indiscrição da Vananu confirmou suspeitas levantadaspela imprensa internacional, embora as autoridades israc-lenses assegurem que o Estado judaico náo tem bombasnucleares cm seus arsenais.

Vananu contou que a central de Dimona tem seisandares subterrâneos, com capacidade de processar anual-mente 40 quilos de plutónio. suficientes para a produção delll bombas nucleares. A central foi construída com a ajudada França, depois uc um acordo assinado em 1956 pelo atuaiministro do Exterior. Shimon Pèrcs, e que naquela ocasiãoera um alto funcionário do ministério da Defesa,

As iL-velaçòes de Vanunu foram acompanhadas defotografias que ele fizera secretamente durante os iu anosem que trabalhara na central nuclear de Dimona Vanunudesapareceu logo depois de o Sunday rimes publicar suasinformações. Ele apareceu semanas depois cm Israel, presopelo servi® secreto israelense Acusado de traição e espio-nagem, ainda está sendo julgado.

As acusações dc que já tem bombas nucleares. Israelsempre responde com a alegação dc que jamais sera oprimeiro país a us.ir esse tipo de armamento no OrienteMédio

25 omms de wiém em comum

com o Brmil.

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Transformando Ciência em Bem-Estar.

10 n I" caderno ? j^rga-feira, 8/3/SS

JORNAL DO BRASIL

runditdo cm 1H'>IM I DO NASCIMI N I C) DKII < > frfiúlenlf do CmxuUut

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MARCOS SA (OKKI A htlior

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Curva da História

ü ni várias òfíortunklades, desde a ivanistitii- vendo os ministros à área parlamentar, obriga as-E/ cioiwlizaçlo em 1946, a sociedade brasileira vocações políticas a fazerem uma opção: entra-sentiu a i&mpleta falência do sistema presidência- rem para os partidos e sc elegerem Sem essalista de governo, mas não teve oportunidade de preliminar, não se habilitam a exercer cargos deconsiderar objetivamente o parlamentarismo co- ministros, com responsabilidades políticas. Em—mo solução para males políticos que se identifica- segundo lugar, porque obriga os partidos a pro-ram com a própria natureza ilo regime republica- curarem melhores candidatos e a qualificarem,no. A evolução natural do pensamento político por necessidade, os seus candidatos. Já é tempofoi comprometida pela maneira traumática utili- de se pensar na melhor qualidade de nomeszada cm 1%I para mtrodu/ir o parlamentarismo: públicos para o Brasil,como instrumento de restrição política, e pela () contraste com o presidencialismo é cliò-forma híbrida e inaujçntica. cante. No sistema presidencialista de governo, o

A idéia parlamentarista precisou esperar presidente nomeia e demite quem ele bem enten-muito tempo no Brasil para merecer a oportuni- de. seja ou não político. Não é por outra razãodade que se apresentou a esta Constituinte, que o presidencialismo não conseguiu melhorarafrontada diante dc problemas que se acumu- qualquer partido político nem formar homenslaram pela própria incapacidade do presidencia- público* competente^ O raÔprio' P$P, tido comolismo para resolvê-los politicamente. Há uma celeirffide administradores, f0i no máximo umaconvergência de circunstâncias Históricas na cria- escola de pós-graduação no período coristitucio-ção desta oportunidade que transcende qualquer nal de 1946 até 64: os seus melhores valoresimediatismo. saíram do Estado Novo. A pro\a foi que. liquida-

Não é o desempenho de um presidente da da pelo tempo a geração dos pessedistas históri-República que patrocina o exame do parlamenta- cos, nenhuma outra se apresentou. Nem mesmo arismo neste momento crucial da Constituinte: e Arena, com todo o autoritarismo, criou compe-próprio presidencialismo, que concentra cm si tência. O presidencialismo foi estéril,idéia de falência como sistema de governo para Mas a experiência histórica, portanto univer-gerir, com um mínimo de" eficiência, uma nação sal. nao apresenta o parlamentarismo como solu-com o porte tio Brasil. População, extensão, ção mágica e democrática, por uma espécie dediversidades regionais, desigualdades econômicas dom sobrenatur.il. e sim pela prática da responsa-tornaram-se testemunhas da ineficiência política hilidade política: sistema distrital e insubstituíveldo presidencialismo, que. em conseqüência, gera como preliminar das relações entre o candidato ea nostalgia de figuras prismáticas. Entré presi- o eleitor, c. cm seguida, entre o eleito c o eleitor,dentes fracos e pretendentes a ditador, não ha O Brasil tem tentado retomar o distrito eleitoral,estabilidade política pqssívelj mas o peso dos interesses íisiologicos esmaga as

A percepção crítica do presidencialismo acc- comieções | adia sempre o problema para outralerou-se no atual governo de transição! porque oportunidade. Adiam-se também as soluções enação se deixou convencer de que seria suficiente mantém-se a crise. O presidencialismo é a crise,sair do autoritarismo para tudo dar certo. cm boa parte porque e o escoadouro de todas asautoritarismo passou a ser v isto como a exacerba- impurezas geladas pelo sistema proporcional deção do presidencialismo e. igualmente, um mode- vot.ição. O comercio dc votos, o trafico deIo que se esgotou 110 Brasil. Nada mais tem influência, as bai®nhas mais vergonhosassão dooferecer, exceto novos pretendentes a ditador. conhecimento geral.

Falta. 110 entanto, abrir a exame completo K piopria Constituinte foi eleita pelo sistema

que o parlamentarismo tem a oferecer como proporcional, mas nao se deu conta dc tudo quesolução. Não se trata de utili/a-lo como recurso ele transfere para a vida pública, a começar da

político, â maneira de 1961, quando foi adotado idéia de que o mandato deve ser um empreendi-

para resolver um impasse entre ministros milita- mento pessoal rentável, porque os proprios candi-res e o Congresso. Não há, portanto, motivos datos sao os primeiros a denunciar que custa umasubalternos. As condições políticas são ideais, fortuna a eleição de cada um. Hca 110 ar a duvida:

porque isentas de qualquer suspeita. O presidente e como sc arranja quem não sc elege? I ma vezda República está devidamente informado de que eleito, 110 entanto, o candidato esquece a denun-o mandato presidencial será de quatro! anos. e cia que íez antes. O eleitor fica com a impressãodele não será exceção. C) sistema dc governo se de que o eleito sc sente com direito a se ressarcirapresenta, portanto, como uni desafio a capacida- dos custos mediante a utilização do mandato parade de pensar objetivamente por parte do brasi- fins que nao o bem público.|ejr0 O distrito eleitoral reduz drasticamente os

Por que teria o Brasil de se sentir aprisionado cu?os ck' ,um;'

camPfha P°Htica (luc oandUm

no círculo de giz do presidencialismo? Por que. a dcPutado dcsfv; vc cm esP?Ç0

T' c ÍIS1C°

, l,I?i ,1 1 muito menor. A disputa em si também e maisentão, o tabu de que. tendo a proelamaçao da . . , ,1 ,,r, , , , 1 • , r, 11 autentica: o e citor faz uma escolha num numeroRepublica sido iniciativa militar, o presidcncialis- . , , ,. ,' 1 .1 v r ¦ 1 , 1. muito menor de candidatos. ( ada partido entramo c saurado /Nao foi pela proteção militar que . . ' ©, " 1 , com 11111 ou dois candidatos num distrito. Ospresidencialismo se caracterizou como uma dascausas do nosso atraso político perante a opiniãopublica. Foi a verificação de que ele deixou deenganar os cidadãos, a partir do momento em queninguém confia mais em milagres políticos. Umademocracia nao pode sobreviver com a prestidigi-i

candidatos precisam conquistar a confiança e.uma vez eleitos, para mantê-la, terão de procuraros eleitores e prestar-lhes contas dos seus atos.

Não ha dúvida de que o Brasil sente grandefalta de um processo de relacionamento direto

1 „ jít , r, 1 \ entre candidatos e eleitores, e depois entre eleitostaçao üe políticos carismáticos. O padrao de , 'assistencialismo estatal esgotou-se aefinitivamen-te. A sociedade quer participar e tem reiterado adisposição de valer-se desse direito coletivo parase fazer presente á vida nacional.

e eleitores.O distrito eleitoral é o canteiro onde nascem

partidos autênticos e fortes, bem como represai-tações autênticas e legítimas. Os grandes defenso-res. por sinal equivocados, dessa inautenticidade

negou .1 oportunidade. O parlamentarismo ,L, c 0 volo proporcional, são as esquerdas, pore. de uma forma genérica, e para a compreensão jss0 sempre suspeitas de jogarem seu futuro fiamais ampla do eleitorado, o governo exercido crjsc Qs consIituin,cs terão que examinar, compelo parlamento, h, portanto, o Congresso o rcalismo c coragem; a conveniência de acabarresponsável. perante a naçao pela administração com àtica J0 pircs dcitora| na ma0< parapu 1 íca. L. para que possa administrar e respon- co||lcr voto como esmola. O voto Boporcional éder pelos seus atos. o Congresso assume obriga- 0 rcsponsávcl pela figura do barão eleitoral, que,çoes 1 c que estava isento sob o presidencialism® ,1or scr majs aquinhoado que os companheiros deO mecanismo e mais ou menos o mesmo, por ch sc sentc com dircit0 a privilégios para setoe a parte onde vigora o sistema pai lamentar de candidatar a cargos de voto majoritário, nosgoverno: o presidente da Republica (ou o rei, nas postos executivosmonarquias) indica um membro do parlamento N|tü mi)mcnt0. os constituintes precisampara organizar o gabinete. O primeiro-ministro scr coerentes c ver a questão política e institucio-forma, dentio do partido, o gabinete, que expii- na| ||asjjcjra em todas as suas conseqüências,me o programa que conquistou a graça de majori- scra um crime perder-se o momento históricotario, ou, quando existem vanos partidos de força para V0[ar um sistema híbrido de governo! Presi-equivalente, compoe um ministério em torno de dencia|ism0 é presidencialismo e parfmentaris-um programa de governo com ministros oriundos m0 £ parlamentarismo. Não há parlamentarismodc muitos partidos. Os indicados, no parlamenta- sc| a hipólcsc dc dissolução do Congresso, erismo ortodoxo, são todos parlamentares. nova llcição imediata; para se estabelecer agabinete e submetido então, com o programa de responsabilidade clara e evitar a criação dc im-governo, a votaçao do Congresso. passes.

Depois dc aprovado, governa. Se não ior | preciso ficar bem claro, tendo a Históriaaprovado, recomeçam os entendimentos, em ge- como testemunha, que a idéia dc se aprovar oral com outra indicação de primeiro-ministro. Na parlamentarismo nada tem a ver com o baixoprimeira hipótese, o gabinete governa mas desempenho do governo Sarney e com a candida-questionado permanentemente no Congresso. tura Leonel Brizola. ou qualquer outra. E paraoposição lhe cobra diariamente contas pelo que que não paire a menor dúvida, os constituintesfaz ou deixa de lazer. Em determinadas circuns- precisam ser coerentes c estabelecer a perfeitatancias, cabe a apresentação do voto de descon- relação política dos meios com a finalidade. Nãofiança, que, se aprovado pela maioria, derruba |1a formas intermediárias de parlamentarismo. Sógabinete. E assim que lunciona, cm princípio, com a autenticidade da concepção parlamentar deregime sujeito a variações mínimas, que o carac- governo será possível assumir a responsabilidadeterizam sempre como governo colcgiado, dc res- de encontrar soluções para este país que perdeu a.ponsabilidade coletiva. confiança tio presidencialismo.

O teor democrático do parlamentarismo O parlamentarismo sc destina a trazer estahi-sempre muito superior ao do presidencialismo. lidade política para o Brasil e devolver ao brasilei-começar dc que não há possibilidade de que ro a confiança 11a democracia, que não pode scrresvale para o autoritarismo. E a prática mais eternamente adiada, como esta transição quedilundida dc democracia, como responsabilidade jamais termina e que já sc confundiu com ado governo e como formação e seleção de gover- própria crise do presidencialismo,nantes. Em primeiro lugar, porque, eircunscre- Com o voto; pois, os constituintes.

Cartas

\ídaA respeito da maioria intltillada Dcsa-

finando, publicada na coluna Informe JBdo ili.t 6/3 s.s, ,i Central Fçcnic;!le Produ

icv da I unarj vem eselarecéj qúÉ nunçá>i cogitado por parte dc seus íuticionarios

uma paralisarão dos trabalhos, visando aadiamento da ópera \ida Informaainda que iodos os trabalhos que

tão sob responsabilidade desta C entrallecmea estão concluídos.

Solicitamos portanto ao Jl! que publique uma nota, esclarecendo o equívoconado com a publicarão de uma notícia

verdadeira Yolanda Kosalia Pereira,presidente interino da Vssoeiaçao da ( en-trai Iieniea de Produções — Veetep. »•Itilio ( Cardo de Carvalho, \ice-presidente interino da \eetep — Kio delaneiro.

setembro de B59'. Segue costeandn pata o espírito desarmado, usando apenas .1 ver-norte até o cabo de Sto. Agostinho, toma dade e sinceridade, que levarão, sementão a direção norte-nordeste. passa dúvida ajMfma, para os cajtíinlKjj» da paz.

erra ameaçadat'm artigo do JB de 17 2 S? d.iv.i

>tfcia do relatório do Worldwatch Instite, de W ashington, informando que apansâo desenfreada da economia amea-

a Terra Dele tiramos o trecho — "Asmudanças mais ameaçadoras globalmente

is climáticas; a destruição da camadate o/onso (.. )". J.í anteriormente liamos.

vses limites são ultrapassados sempreque floresta-, morrem por nao suportaremmar-s a poluição ou quando as emissões deases aquecem a atmosfera da Terra e

indústrias químicas destroem .1 camadaprotetora de ozônio ".

Im outro artigo de 4 1 87 ficamoslentes da chuva ácida que cai no Canadá

proveniente das descargas dos carros ame-ricanps. em 50f' de seu total. Os exem-pios são incontáveis dessa predatória ex

alem de I ernandode Noronha e lígchégarna latitude norte de 7" 22* (sete graus e 22minutos) e atingido por um furacão Após12 di.is de tormenta. descobrem estar a11" (11 Maus) de latitude norte e a 22 1.22graus) .1 oeste do cabo de Sto. Agostinho.Concluem citar cm algum ponto entre afoz do Amazonas e a do Orenoco.

5 — Devido às avarias no navio, deu-dem dirigit-se para a ilha de Barbados, no( aribe. Ao atingirem 12 18' (12 gtaus e1S minutos) de latitude norte, violentatormenta J)s> impele para oeste "p.u.i forade todas ts rotas do comércio". O navioencalha em um banco de areia, todoslançam-se cm botes que vem a naufragar esomente Kobinson Cjpsoé alcança apraia, onde inicia a parte mais conhecidade Mias aventuras.

L. Brígido

T~"~~

(i — Ao final de longos anos na ilha,retorna a Inglaterra e depois \ai a LisboaLá recebe os lucros de lua plantação, deque seus amigos cuidaram. Sente fortedesejo de retornar ao Brasil, só não o

ploracao do nosso planeta, acabando por la/endo porque, para não ser morto pelatt.msfornta-lo atualmente em unia enorme Inquisição, teria de ptofessar (como já o

\lfredo I rajdenbcrg — Rio de Janeiro

EnsinoRespondendo a carta de d. Claudia

Sondermann. quero di/er-lhe que fui alfa-beti/ada aos cinco anos (liá 6(1 anos) e.desde então, não parei mais de ler. Alémdisto, cultivo o hábito de colecionar recor-tes de jornais, o que me dá farto materialpara julgamentos.

Vamos aos pontos focalizados: I) In-sisio em afirmar, com o respaldo de 25anos de magistério, tjue não é racional aconstrução de escolas syn um levanta-mento prévio da população escolar, daregião, o que só agora foi feito. Quandoprevalece, apenas, o objetivo político,acontece o que foi constatado pelo atualsecretário de I ducacão: Brizolpes commenos de 1 (K) alunos (logo, injustificáveis)e nenhuma escola em locais de grandeconcentração de crianças em idade esco-lar. 2) O Cicpda Av. I leitor Delirão, bema vista dos eleitores, não terá absorvido osalunos do Ilorel? 3) l:, óbvio que o gastocom a intensa propaganda, de âmbitonacional, nao saiu do bolso do sr. Brizola!I dela só restou mesmo a dívida debilhões do estado para com o banco,dificultando até hoje para o atual gover-no. conforme publicado no JB de 10/2/88,

1 • cad. pág. I". 4j Na crítica ao excesso deanúncios do novo governo, discordo, ape-nas. tio sentido restritivo "só placas". Hinútil querer negar as realizações do go-verno Moreira 1 ranço, hlas aí estão, emtodo o estado, por isto. não necessitam deproclamas.( ) Delta Gonçalves d'0livei-ra — Rio de Janeiro.

Mttralitlatlo

ttifa Ja no ultimo vcriojj na Qíícia.morreram inúmeras pessoas, vítimas do

dor I aqui no Rio de Janeiro 't ) Já se foi o tempo em que nos

estudos hidrográficos se fa/ia previsão deenchentes milenares" Hoje pias são pra-

tira mente anuais, ou bi, ou trimestrais. Abusca do requinte mordômico levou ahumanidade a este ponto trágico!

Faço um apelo aos constituintes, nosentido de interligarem o seu \oto a-,enchentes de 1'etropolis com suas cento-nas de vítimas. Pois fatores do tipo: "aobra foi feita sem autorização da Prèfeilü-ira". ou "não foi previsto um sistema dodrenagem" obviamente não são dispara-tes. mas não se comparam, em influência.

>m a causa principal aqui relatada, Ro-herlo llarlodo Acciolv I ragellnengenheirocivil — Kio de Janeiro

gjsquecicla\ política no Brasil se faz por ffpcas.

um cargo no governo, um ministério, uniavffbà, qualquer coisa pelo apoio a umacausa. São as barganhas políticas. AsVeies, algo podre acontece, transpira po-los órgãos de divulgação, ficamos nós!pobres cidadãos, sabendo das manobras.110 mínimo antiéticas.

I m |§64, a maior parte da popúlaçãn"pensante" aplaudiu a "Redentora" que tração de Israelse pensava poder acabar com a corrupção,a subleyação popular e a insegurançapública. Que decepção., h nos diasijtuais, ile onde virá a reação? Do governo

da "Nova República", tomando ás rédeas,ilos "constituintes ou de outro segmento dasociedade?

Discute-se tempo de mandato para oatual Presidente da República, regime dogoverno, quando o interesse maior, amoralidade, está esquecida, hspero que acrise política seja solucionada por parte dogoverno o que as moralidades políticas eadministrativas sejam estabelecidas na na-ção. I.éo Goldman — Kio de Janeiro

fizera anos antes) a religião católica rorria-na. Todavia, em W-l ele Ia/ uma viagema sua ilha no ( aribe e aproveita paravisitar o Brasil.

7 Como se vé. a ilha do personagem

Col >rança errada>lé-Minha mulher telefonou para o C

gio Santos Anjos a fim de saber se ohistórico escolar de nossa filha; que termi-riÓii a 8a série, estava pronto, para que

Robmson Crtisoé fica em algum lugar pudéssemos matriculá-la em outro estabe-próximo ao Caribe, ainda que o fato real lecimento escolar. Responderam que simque inspirou Defoe tenha ocorrido no e alertaram para a necessidade de levar oPacifico Sul. li. além disso, interessante comprovante do mês de de/ombro pagonotar quão pouco conhecido e divulgado Como havia prazo para a entrega doo estreito relacionamento de Robínson documento e. não achando o tal compro-( rusoc com o Brasil, Stenio Dore deMagalhaes (Prof, universitário) — Rio deJaneiro

Gratidão"Meus agradecimentos ao dr. Antônio

Carlos Andrade e toda a sua equipe, assimcomo também a enfermagem do 7 anilarda Casa de Saúde São José, onde fui

vante, ela foi resolver o problema riocolégio. Ao chegar .1 secretaria, minhamulher lembrou que. 11.1 época das provasde recuperação, o colégio exigiu o mesmocomprovante de dezembro 87 para que osalunos pudessem fazer as provas. Será queisto não bastava para comprovar que opagamento estava em dia? Se não estives-se. a menina teria feito as provas de— - , recuperação. O amumento de minha mu-tratada com atençao e carinho no período .. * 1her nao foi aceito c. temendo perder adifícil por que passei. Também a ( iolden

Cross agradeço pela agilidade e preste/acom que nos atendeu. ( ). Billa C/ernyde Oliveira — Kio de Janeiro

matrícula do outro estabelecimento,pagou a importância de CZS I mil 070para obter um documento que era obriga-ção do colégio dar. sem ônus nenhumRevoltado.; mandei sustar o cheque o jaconsegui cópia do carne pago. Agora e o

Já há algum tempo que ocorrem dis- Colégio Santos Anjos que tem que provarGisjordânia-Gaza

túrbios, desordens e conflitos nos territó-rios tia ('isjQjrdânia e (.ia/a. sob a adminis-

¦\s noticias que noschegam através das imagens da televisão edc outros meios de comunicação pro-

L. BrígidoG \

que não paguei o referido més. Sugiro queas irmãs do citado colégio rezem umpouco mais seus terços para pagar estes"pecado®| \brahao .1. I aühlih — Rio deJaneiro

Ilha de CrusòéMotivado pelo artigo Ilha de Crusòé

ameaçada (JB. 19/2/88), aproveito paraapresentar algumas informações retiradasda obra do Daniel Defoe. Creio quecausarão surpresa, pois aqui 110 Brasil

ras tigoHÒje em dia. quando algúcni I.1I.1 cm

castigos celestes, encontra logo pela frente/omharias e risos superiores, como seestivesse expressando uma superstição

I ntrotanto. a crer 1111111 Deus impassíveldiante dos desmandos humanos, eu proleriria ser ateu.

O que estamos assistindo 110 Rio deJaneiro é um castigo evidente, e muitaspessoas sabem disso. O carnaval, esseano. atingiu o ápice da depravaçáo; Sodoma e Gomorra loram colocadas 110 chino-Io. Dominum non iridetur (de Deus não seri), ili/ 11111 ditado. A catástrqfe nos atingiuem cheio: nós a mor'ceemos. Miguel Cur-tjueija — Rio de Janeiro.

NegligênciaA tragédia que ocorreu em Petrópolis.

curam mostrar dois aspectos — por umlado. Israel forte, agressivo e intolerantee, por outro lado, massas do palestinos,desarmados, fracos e indefesos, li. taríi-

circulam versões resumidas e adulteradas bem, as vítimas apresentadas, quase dedirigidas ao publico infanto-juvenil. regra geral, são crianças, mulheres e ve- em conseqüência das fortes chuvas que

Í—Numa de suas viagens, anterior ao llius. Nesse mesmo sentido, ha poucos sempre caem nesta época do ano, é tam-famoso naufrágio, Robinson Crusòé ó dias, foi lançado, através da imprensa do hém. em grande parto, resultado da negli-capturado por piratas mouros a serviço do Rio de Janeiro, 11111 manifesto de 11111 géncia c incompetência da atual adminis-Imperador do Marrocos (sic) e mantido grupo denominado "Intelectuais judeus", tração daquele município, que durantecomo escravo durante dois anos. Um dia jornalistas, médicos, engenheiros, econo- anos seguidos vem permitindo a ocupaçãofoge em um bote. vindo a ser recolhido mistas e até um rabino, onde também desordenada das encostas da região, umpor 11111 navio português que o traz para o acusam Israel, pedem a devolução da verdadeiro abuso contra os princípios bá-Brasil. Cisjordánia o Gaza, a criação de um sieos de preservação ambiental. Curvas de

— Desembarca na Baía de Todos os estado palestino e o lim da repressão. Não nível, proteção de encostas, preservaçãoSantos. Aqui, após trabalhar em uni ongo- tenho razões de dúvida de que esse grupo das matas parecem ser fatores sem impor-nlio de açúcar, consegue que alguns bens deseja a paz. O que. entretanto, causa tància 110 planejamento e fiscalização daque linha 0111 Londres lhe sejam enviados estranheza é que em 11111 ninnilesio exclu- expansão habitacional de Petrópolis. (...).o inicia sua própria plantação de cana e sivamente dirigido a Israel não se fale do Paulo Veiga — Kio de Janeiro,tabaco. fim do terror praticado pelos palestinos

— Prospera o aqui permanece por nem dás vítimas judias. Portanto, estamosquatro anos. quando então outros fazon- perante tendcnciosidade unilateral, o quelieims lhe propoem que comande uma muito pelo contrário dificultará os cami-missão à Guiné, para trazer negros para o nhos da paz. Mesmo assim, tenho a certe-trabalho nas plantações. za de que surgirão grupos de pessoas

— O navio parte de Salvador a l"de realistas, de um lado e de outro, de

As coitas serão solocionadas parei publi-cação 110 todo ou cm parto entro as quotiverem assinatura, nome completo e legível e endereço que permita confirmaçãoprévia.

JORNAL DO BRASIL Opinião terça-feira. H/3/88 ? ["caderno ? II

Agostinho Olavo: lume e cinza

Josuá Montclla

R éccntcmcntc, no seu estudo so-bre o teatro de Nelson Rotlri-

guesí Sábato Magaldi incluiu entre asfontes de que se valera, para apoiodesse ensaio admirável. um trabalhode Agostinho Olavo sobre o mestrede \ 'estidq de Noiva,

Foi essa, creio eu, a últimahomenagem que, em vida, se prestouao crítico e dramaturgo que, antes dese transferir para Paris, como fundo-mirio exemplar da Delegação do Brasil junto à Unesco,tivera o seu espaço em nosso teatro e em nossa críticateatral.

Há uns bons trinta anos. no Rio de Janeiro, quando oconheci, Agostinho Olavo já era, assim, um nome e umaautoridade.

Eu próprio, tempos depois, como presidente do Con-selho Federal de Cultura, tive oportunidade de convidá-lopara uma exposição, nesse colcgiado, sobre aspectos básicosila difusão de nossa cultura no exterior, complexo problemade que ele tinha larga experiência, como secretário doIBEC, no Ministério das Relações Exteriores.

Lembro-me bem dessa palestra, fina. elegante, objeti-va, deixando sentir, na palavra exata do expositor, aconsciência literária do homem de letras fiel ao seu oficio.

Depois. 110 turbilhão da vida. perdi de vista e dereferência o Agostinho 01a\o. Sabia-o em Paris.' realizado,modesto, prestaiivo; mas dele só tinha notícias vagas,

| indicativas de que o critico e teatrólogo. longe do Brasil,como que se apagara no servidor público, contente de si

, mesmo. Espectador e testemunha, em vez de criador.Fruindo a vida. em lugar de recriá-la. Como quem deixa opalco, fugindo a luz das gambiarras, para um posto discreto,nos bastidores.

Ora, em IW5. quando fui para Paris como Embaixa-dor junto á Unesco. quem e que encontro, no dia em que

. assumi o posto? O mesmo Agostinho Olavo, atencioso,sorridente, deixando sentir que Paris o tratava bem. e ele

¦ ámava Paris. Podendo estar entre os primeiros na sua: cidade, consideraia-se bem-aquinhoado em ser o segundoem Roma. Fruia o teatro, as exposições de pintura, osgrandes concertos, como que esquecido de sua pena lite-ruria.

Perguntei-lhe por ela. Fez um gesto vago. com o aresquivo e elegante de quem envolve em silêncio o desquiteamigavel.

Mas a verdade é que a palavra fluente e exatacontinuava a seu serviço, e ele. por sua vez a serviço dessamesma palavra Mas sem ruído. Discretamente. Defrontede sua máquina de escrever. Sempre de paletó § gravata,bem vestido, dando a impressão de que, ao sair d.t delega-çãoj iria a um casamento ou a um jantar de cerimônia.

Daí o reparo que lhe fiz:Você. diante dess.i máquina, redigindo os seus

pareceres. ou preparando o expediente da repartição, fa/-me lembrar o que dizia BarfjÇv d'Aureviüv quando tinha deescrever sobre assuntos ingratos na sua coluna de jornal.

E ele. de pé. ao me ver alongar a pausa para a\ivar-lheo interesse:

Que e que dizia esse mestre?Que lavava prato com mãos de cardeal.

Ele sorriu, e observou-me:Mas e preciso que alguém lave a louça. Principal-

mente em Paris. Paris 11.10 e uma cidade — e um prêmio.Na verdade, tudo quanto fazia, na sua sala. no seu

• canto. Jrazia a marca da competência e do cuidado. Ajusta-ra-se ao ambiente diplomático como o peixe.no aquario.

Ano passado, deu-me ele a notícia de que estavapensando voltar ao Brasil, 'l inha saído de uma enfermidadelonga, num quarto de hospital, e queria a luz, o ruído, oturbilhão de nossa pátria.

A doença tenaz dera-lhe um intervalo de saúde. Masreduzira-lhe a alegria espontânea. Era um Agostinho Olavopensativo, a queixar-se da dispnéia, do cansaço, com aconsciência de seu mal.

Dei-lhe a mão, tentei reaniniá-lo, já informado ilaimplacabilidade de sua enfermidade. No fim do ano. trouxe-o à minha residência, juntamente com os demais compa-nheiros de repartição e e bem possível que tenha sido essa asua derradeira alegria conuvial, visto que, dias depois,voltava a internar-se no Hospital Cochin, para a derradeiraetapa dc seu caminho neste mundo.

Fui vê-lo ali, em companhia do ministro I uis FilipeMücedo Soares e do conselheiro João Carlos de SouzaGomes, levado por Isnara dc Freitas, seu amigo dedicadíssi-mo, que sempre o acompanhou dcsveladamente ao longo dovagaroso martírio.

No quarto singelo, um livro sobre a mesa-de-cabeceira. Uma janela recolhendo a claridade da manhãdominical, e um alarido de pássaros na claridade viva. NoJeito de hospital, o paciente. Sim. o paciente, como queresignado à consciência de seu crepúsculo.

Meses antes. 110 derradeiro intervalo da enfermidade,Agostinho Olavo me manifestara o desejo de participar daBienal dc Veneza, como representante do Brasil ['ornei asprovidências para isso. li ele toi. Voltou radiante Venezalhe fizera bem.

Agora, ali estava, para um novo lance da luta desigualConquistaria outro intervalo ' Ou as forças lhe faltariam? Ibem possível que. isolado 110 seu quarto de enfermo, eletenha composto, imagmariamente. a alegria de sua volta aoRio. Aqui, nada lhe faltaria, quanto a sua mesa de trabalho.Cleanto de Paiva Leite, presidente do IBEC, queria-o a seulado. conhecendo-lhe o desvelo, a assiduidade e a eompe-tcncia.

Lntretanto, como as energias lhe I§ssem faltando,mudou seu projeto queria encerrar a vida em Paris.

Se quisesse voltar ao Brasil nada lhe faltaria. Já olugar rio as iâo, com a assistência complementar para a longatravessia, lhe fora assegurado, sob ps cuidados da dele-gação.

Por outro lado, quando o hospital itilgou por bemtransferi-lo para uma clinica de repouso, na esperança deque as forças lhe voltassem, 110 alento para o reencontrocom o Brasil, foi Isnard de I reitas que o acompanhou 11acautelosa viagem da ambulância. Nâ<f pude voltar a vê-lo*como era de meu propósito I 110 Rio, pouco depois de aquichegar, recebo a noticia que nos consterna, e consola: a deque teve o seu ocaso sereno o querido Agostinho Olavo

No dia em que. 110 Rio de Janeiro, se celebrava a missapela paz da alma desse nosso patrício. 11,1 igreja da Candeia-ria, a delcgaçao do lir.c-il |unto a 1'nesco promovia omesmo ato religioso no cremajtõrio do Cermiicno do PeieI achaisc

Nesse campo s.into, Balzac SÍluo| a derradeira cena deum de seus mais belos romances I e Pèfe Goríoi 1 daü queRastiçnac. no topo da colina, contempla Paris, entre acoluna da Praça \endome e a cúpula dos Inválidos, nomomento em que se vão acender as Jflzes da cidade, e lançao seu desafio, para itígdir-SC com ela:

— Agora, nós dois!Agostinho Olavo. 110 crematório da mesma colina, não

esperou pelas luzes de Paris, Nem a desafiou. Ele próprio,por vontade expressa, convertêg-se em flama. num ciarãorepentino, e traiiíormou-se em cinza — enquanto amigos ecompanheiros rc/avam por sua alma. recomendando-a abenevolência de Deus.

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11DoHA- EUL-ÀL-lA,BSSA JAhELAjA

ESTAVA Al.OMTEA/lí

De que

riem os constituintes?

Marina Colasanti

Uma irrefreável hilaridadl tomou

conta do plenário quando, no dia25, o presidente da Constituinte, depu-udo uhfffes Guimarães, anunciou aemenda do deputado Alcem Guerraque instituía a licença paternidade poroito dias. Aproveitando o clima e toma*do. ele também, de ri-o. o próprioprevidente explicou que não havia ne-cessidafg de justificativa da proposta 1:arrematou. "Ficamos com a justificai^\,i de Chicn Anísio, que diz: Há o diad.i mãe e o dia do pai. que é nove mesesantes do dia'da mãe."

A cena pareceria de pouca impor-táncia se tivesse se desenrolado ao re-dor de unia mesa de botequim bemservida de cervejas Mas merece umaatenção maior por ter acontecido naAssembléia Constituinte, oficiada porseu presidente

De que riam, afinal, os represenlín-tes da pátria' A emenda e simples, enão contem nada de cômico. Os pró-prios constituintes se deram conta dissomais adiante, aprovando-a por 337 vo-tos a 67 e 2$ abstenções. Por que.então, sua primeira resposta foi o de-boche?

Porque rir é a maneira que temos,em sociedade, de dar vazão,ao nervosis-mo e ao medo. 1;. na verdade, o queestava sendo proposto era ternvelmcn-te importante e. em termos de Brasil,revolucionário. O que se pedia hão erauma fòjga extra de oito dias e sim aparticipação masculina na maternidade.

Dai a brilhante citação de ChicoAnísio. 0 dia do pai. e portanto suaparticipaçao em todo o procedo degestação e nascimento do filho, se resu-

mirui àquele em que. realizado o atosexual a mulher engravida Ou Seja. s|eliminarmos a mania de grandeza que otransforma em dia. seriam aqueles pou-cos minutos, ou até segifnBJjs de prazerque acompanham a liberação do esper-ma. Pouca coisa.

Mas qualquer coisa a mais traz em sio perigo da contaminação. Contamina-|ão do macho com o fenômeno nebulo-so da maternidade, com a essênciaBiológica do feminino. Não se trataapenas de medo da femiaizaçãa mas daproximidade com aquilo que de maisforte e cósmico existe na natureza hu-mana.

O medo que os homens sempresentiram da maternidade não e paisnovidade para ninguém. Expresso so-bretudo nos infindáveis tabus relaciona-dos ao sangue menstrual. que dá inicioao processo de fecundidade. está rela-cionado em vasta bibliografia antropo-lógica e mitológica, claro como a luz dosol. N to há nece^idade dc voltarmos aele com vastas explicações.Mas toi ele.

)mo o tempo, quesem duvida! antigacendeu na Asseriso.

E como se um preconceito si|asse suficiente para a Ocasião,outro se apresentou a chamadaemenda foi imediata"coisa de índio", que

ileia o rastilho do

nãologo

hamada. e ante qualificada:ita na rede. de

resguardo, quando a mulherO índio, evidentemente, jnáocomo indivíduo mais ligado .e. portanto,maissensne! a uie, em si. a recriação do mister:ciai Foi citado como "primitiV

guiçoso que aproveita a §feasdeitar e fazer nada. como se. ncno. f(

leiB filho,foi citadonatureza

i fato oue

mostrar tarefa (> índio, enfim, foi trazi-do paia aumentar a aparente hilaridadecom que se tentava evitar o enfrenta-mento da questão: o homem brasileirovai, ou não. participar da maternidade?

Tranqüilizem-se os parlamentaresque. passado o momento inicial depânico e chamados a razão pelo discur-so emocionado do deputado AlcemGuerra, votaram a favor. A experiênciajá foi tentada em outros países e amasculinidade não sai sequer arra-nhada.

Os franceses, por exemplo, não têmapenas oito dias de licença. Têm odireito legal de trocar com a mulher ointeiro período de licença-matemidade.se o casal achar conveniente. Algunscasais tem recorrido a isso obedecendoaos interesses profissionais e econòmi-cos recíprocos, mas outros estão optan-do por um regime de alternância — umfilho para cada um — para terem ambosdireito a convivência estreita com J>filho pequeno. Uma lei semelhante foiaprovada na Itália, em 87. pelo Supre-mo Tribunal Constitucional, dando aoshomens o direito de ficar com o bebêdurante os tres primeiros meses após onascimento, em substituição á mãe.recebendo o salário integral —80r< daPrevidência Social e 20% do empte-gador.

Io.

• p

jbriuado a assinai ponto ou a

ssas leis, inicialmente exigidas pe-lovimentos de libertação da mu-fo;ath vivida-depois como vitóriaos homens. Pois representam um

i importante para sairmos do apej--lado escaninho dos papéis sexuais.-echegarmos a tão desejada liberdadeIndividual. E afinal, não é disso quetrata a democracia?

para

Um programa para

o Brasil

Franco Moriton

Não há palavras que possam re-

tratar o sentimento de indigna-ção e desesperança que tomou contadc nosso povo. E o povo tem razão.Na política, nunca foi tão descarado èclima de fisiologisino, dc corrupção esua impunidade. Na economia, nuncaíoi tão desesperadoi o índice de infla-ção e custo ue vida. Nunca houve emnossa história situação tão desmorali-/ante como as condições da dívidaexterna, que nos obrigam a pagarjuros dl juros flutuantes e a exportardólares.

A gravidade desses fatos mostraque não se trata de uma crise passa-geira ou de uma parada ocasional.Estamos num fim dç linha. O modelopolítico e econômico, que comandounossa vida pública, se esgotou. No-venta anos de presidencialismo auto-ritárioj personalista, concentrador depoderes. distribuidor de favores ebenesses, conduziram o país ao deses-pero.

O modelo se exauriu, apodreceu,agoniza. E preciso procurar novoscaminhos. Não basta remendar o ve-lho modelo. É preciso um modelonovo, que corrija as distorções evícios, do passado e do presente, eaponte novos horizontes.

Na procura desse novo modelo,com base na experiência dá adminis-tração do estado e na sensibilidadepolítica que a vida pública desenvol-ve, encontramos alguns caminhos ne-cessãrios. Eles são fundamcntalmcn-te cinco:1. Seriedade — É preciso dizer"não" ao clima de corrupção, fisiolo-gismo e facilidades com recursos ofi-ciais. E substituí-lo por uma atitudede scricdudê, e respeito pela coisapública, especialmente pela austeraaplicação dos recursos e verbas. Tododinheiro público deve ter rigorosadestinaçáo de interesse público.2. Descentralização — E preci-so dizer "não" á concentração depoderes e recursos nas mãos dosórgãos centrais, li promover sua t/es-centralização e transferência aos ór-gãos locais mais perto do povo e da

sua fiscalização. Educação, saúde,merenda escolar, construção de casase escolas são problemas que devemser resolvidos no município e não emórgãos distantes federais bu esta-duais. A dcscetitrali/açao coloca opoder mais perto ido povo. Tudo, oque puder ser feito pela própria sócie-cuide não deve ser feito pelo governo,E. ria esfera pública, o que puder serfeito pelo município não deve serleito pelo Estado. I: somente o quenao puder ser feito pelo Estado é quedeverá ser feito pela União, que exer-cerá as grandes funções de direção davida pública nacional: de defesa, poli-tica externa, política de desenvolvi-mento nacional, correção das des|gualdades regionais e atividades se-melhantes.3. Participação — E preciso di-zer "não" ao paternalismo governa-mental e estatizante. que pretendetutelar a sociedade dirigindo todos osseus passos e substituí-lo por umapolítica que permita a efetiva mani-(estação da sociedade civil, por meioda participação ativa de todos ossetores da comunidade nacional noprocesso de desenvolvimento. O des-pertar da sociedade civil é o grandeacontecimento de nossos dias. Asso-ciaçóes. empresariado, sindicatos,cooperativas, movimentos sociais deconsumidores, defensores do meioambiente, de jovens, mulheres, ne-gros. idosos, promovem e reivindi-cam sua participação ativa no proces-so social. Setores cada vez mais am-pios da população deixam de sersimples objeto de medidas governa-mentais, para se tornarem agentes eparticipantes da solução dós proble-mas coletivos.4. Prioridades sociais — Épreciso dizer "não" à aplicação insen-sata de recursos públicos em grandesobras suntuárias e personalistas. Eimplantar uma política de prioridades.sveiais, que atenda, em primeiro lu-gar, às necessidades básicas da popu-laçáo: alimentação, saúde, educação,habitação, defesa tio meio ambiente egeração de empregos. Essa aplicaçãosocial dos recursos públicos constituium dos instrumentos de que dispõe o

governo para redistribuir a renda ecorrigir as graves desigualdades quemarcam a injustiça de nossa soeie-dade.5. Projeto nacional — E precisodizer "não" a atual política de impró-visaçóes e decisões unipessoais, irríís-póhsáveis e imprevisíveis, que impe-de o planejamento e a tomada .deiniciativas. E. em seu lugar, definirum projeto nacional de desenvolvi-mento. que estabeleça os rumos dopaís e aproveite todos os recursos epotencialidades de que podemos diS-por. Esse projeto devera estabelecer:I. os programas nacionais de estabUi-zaçâo financeira, combate à inflaçãoe retomada de crescimento: 2. pró-grama de modernização da infra-estrutura nas áreas de ciência e tecno-logia. energia e transportes: 3. pro-gramas de apoio e reorientação daprodução nos setores da agricultunl.indústria e comércio. O projeto Na-cional de Desenvolvimento deveráser elaborado com a participação dosgrandes segmentos tia sociedade. ¦£deverá abranger, não apenas a açãodo estado, mas também a participa-ção de todos os agentes produtivos,públicos e privados; micro, pequenas',médias e grandes empresas; entida-des nacionais e estrangeiras, que pos-sam contribuir efetivamente para odesenvolvimento do país.

Em síntese, "seriedade", "de»-centralização", "participação","prioridades sociais" e "projeto na-cional de desenvolvimento" repre-sentam as linhas fundamentais de umprograma para o Brasil de hoje, vol-tado para o futuro e inspirado hanecessidade de crescer como as aivo"-res. de baixo para cima e de dentropara. fora.

É preciso dar resposta à indigna-ção nacional e apontar saídas de espe-rança. O desespero ou a omissão sãoatitudes de fuga. Lembramos a liçãomagistral de Maritain: "Quanto maisse avança na escuridão da noite, maispróximo está o clarão da madrÜ-gada".

É preciso preparar esse novo dia"Franco Montoro, advogado e professor. tdideputado, senador g govprnador de São Paulo

e dirige o Instituto Latino-Amencano (liam)

12 o 1" caderno ? terça-feira, 8/3/88 Internacional JORNAL DO BRASIL

?>

Jitnmy SwiWgitrl

Escândalo obriga TV

de Sivaggart a demitir

100 e suspender obras

BATON ROUCil, — A empresaele televisão tio pastor religioso JiinmySwaggart despediu 100 empregados esuspendeu obras em andamento por-que o escândalo sexual no qual eleestá envolvido provocou unia sensívelqueda no volume dos donativos. Kvi-dgntemcnte, as demissões estão rela-cionadas com o que ocorreu", disseGos Weill, um dos assessores deSwaggart.

Os 100 empregados foram deini-tidos na última sexta-feira, dia em quefoi suspensa a construção de um complexo da empresa emBaton Roíijie (l.omsíana). que incluía um edifício de 12andares com apartamentos para estudantes.

Weill não sonhe dizer dc quanto foi a redução dosdonativos desde que se tornaram públicas as relações deSwaggart com uma prostituta em Nova Orlcans, mas deixouclaro que a construção não será retomada ate que as finançasila empresa sejam postas em dia.

— Estas medidas estão sendo tomadas como precaução,até que se possa avaliar mais precisamente o apoio do públicoàs atividades do Ministério Jimmy Swaggart informou oassessor.

O Ministério Jinimy*Swaggart (nome da empresa) é umadas maiores fontes dc trabalho de Baton Rougc, com cerca de

1 mil 500 empregados, "Trata-se possivelmente da únicaindústria em crescimento desta arca, onde a economia está emcrise", disse um empresário local. De acordo com 'estimativastía organização, as contribuições totalizaram uma média de500 mil dólares diários no ano passado.

Na semana passada/milhares dc contribuintes receberamcartas de Swaggart com pedidos de apoio em orações edinheiro. O televangclista instou seus seguidores a escrevereme telefonarem para as emissoras de televisão para dizer quequerem continuar vendo' seus programas. Swaggart, queadmitiu ter uma fixação pela pornografia desde a infância, nãopoderá pregar aurante pelo menos três meses, como puniçãoimposta pela igreja Assembléia de Deus.

Famílias de mortos na

Challenger receberão

mais de USS 7 milhões

{'.liirtic

WASHINGTON — O governo dos listados Unidos e aempresa Morton 'I liiokol reservaram mais de 7 milhões 700mil dólares para indenizar as famílias dos quatro cosmonautasqué morreram no desastre da nave recuperável Challenger cm28 de janeiro de 1986. Os parentes das vítimas receberãodurante um longo período pagamentos da Morton Tlnokol,construtora do sistema de impulso da nave e responsável pelatragédia. A Morton assumiu 60'í das indenizações e ogoverno federal. 40'r.

Segundo documentos do Departamento de Justiça, divul-gados em função de uma solicitação feita em maio de 1987,baseada na liberdade de informação, a empresa e o governoefetuarão pagamentos anuais num total de 7 milhões 735 mildólares para fins de indenização. A Morton pagara 4 milhões641 mil dólares e o governo, 3 milhões 94 mil dólares.

A decisão tomada em dezembro de 1986 beneficiará asfamílias do comandante da missão, Francis Scobee, dostécnicos especialistas Ellisotl Dnizuka e Gregorv Jarvis e daprofessora dc New llampshire Crista Mcauliffe. Em troca, asfamílias beneficiadas concordaram que o governo dos EstadosUnidos fica isento de outras indenizações.

A Challenger foi completamente destruída 73 segundosapós a explosão, causada pela ruptura de um segmento dotanque de combustível.

Morte de 3 terroristas

do IRA em Gibraltar

revolta os irlandeses

LONDRES — Violentas manifestações de protesto, comcarros e ônibus apedrejados e incendiados, foram reprimidaspela polícia em bairros católicos de Bclfast, Irlanda do Norte,depois de divulgada a versão oficial sobre a morte de trêsterroristas do Exército Republicano Irlandês (IRA), domingo,cm Gibraltar.

Na Câmara dos Comuns, o ministro de Relações Extcrio-res britânico, Geoffrey Howc, admitiu que os três nãoestavam armados nem haviam instalado explosivos num carroestacionado nas proximidades da residência do governador dacolônia inglesa em território espanhol, como se acreditou aprincípio.

As primeiras versões — veiculadas inclusive pelo minis-tro das Forças Armadas, lan Stewart — davam conta de que ocarro que os três deixaram estacionado na rua principal deGibraltar continha explosivos que o lançariam pelos ares hoje,durante cerimônia de troca da guarda do Royal AnglicanRegiment, geralmente presenciada por centenas de turistas.

Howc afirmou ontem que os três — dois Homens e umamulher que o IRA reconheceu estarem em "unidade deserviço ativo" — fizeram movimentos que levaram os policiaisá paisana que os perseguiam, quando tentavam deixar Gibral-tar em direção a território espanhol, acreditarem que suaspróprias vidas corriam risco. Testemunhas 110 entanto afirma-rârii que os tiros foram dados á queima-roupa, sem advertén-cia e sem possibilidade de reação. Dois morreram no ato e 11111terceiro cm perseguição subseqüente.

Na própria Câmara dos Comuns, deputados oposicionis-tas criticaram a eliminação sumária dos terroristas e pediraminvestigação. Cierry Adams, líder do Sinn Fein, braço políticodo IRA, qualificou as mortes dos três de "execução premedi-tada".

Chirac deixa governo

em maio se Mitterrand

conseguir reeleição

PARIS — O primeiro-ministro 1conservador francês, Jacques Chirac, JJtW wameaçou pela primeira vez deixar ogoverno e não levar adiante a fórmulada coabitação com o presidente sócia-lista François Mitterrand. caso esteseja reeleito para mais sete anos de |mandato a 8 de maio.

Em declaração considerada umajogad. , 'olítica para forçar uma opçãodo eleitorado ainda indeciso, Chiracdisse em um programa de TV:

— Se François Mitterrand forreeleito a 8 de maio. isto significará que a maioria dapopulação está contra nossa política. Não mais teríamos suaconfiança, e portanto ficaríamos em casa. Caberia a FrançoisMitterrand levar a efeito uma política socialista, que nós,naturalmente, não apoiaríamos.

A eleição presidencial francesa se realizará em doisturnos, a 24 de abril e 8 de maio. e embora até agora não setenha declarado candidato. Mitterrand. é o favorito naspesquisas, com 38rí das intenções de voto, contra 21 % paraChirac e Ravmond liarre.

CAPTA PATENTE N? 3.369100001COC N" 04.903.979/0001-44BANCO DÂ AMAZÔNIA S.A.

- BASAAVENIDA PRE5IDENTE VAROAS BOO BlltM - PARA — COMPANHIA ABERTA — DEMEC/RCA - 200 - 76/311 - 08/11/76

RELATÓRIO DA ADMINISYRAÇÃO Exercício encerrado em 31 de dezembro de 1987

Sonhorm ocioniita»,SA), Temo» a »oti»fuçõo do »ubmal«r à aprociacõo do V.Sm. a» domonitraçôoi financeira» do Banco da Amazônia S.A. (BA-«Minanto» ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 1987.peiimwniot ao exercício encerroao em ji ae ao/emuro ae ivu/.Dentro do quadro do initabílidado da economia do Pai», traduzido pelo recrude»cimento da inllaçfio e r>»»la elevaçãodai taxa» do juro», a» dificuldade» enfrentada» polo admini»traçâo do Banco fororn inúmera». O alto índice ao inadimplén-cia, notadamente entre a* micro, poquena» e média» ompro»a», ontoiou a ado<jào de medida» oipociai» vi»ondo ao »anoa-monto do »etor, com de»toque à oneracionalizuçào do linha o»pecia( in»titulda pelo Banco Central do Brasil (Rn». 1.335).

Ao lado di»»o, probloma» r«»uítante» de operação» mal conduzida» na» AnAncia» do Rio do Janeiro — Metropolitanade Madureira, Belém-Contro, Belém-Pedreira e Itaituba ainda preocupam o oaminiitração do Banco, que, todavia, no re»-Suardo de »ua» atribuições, adotou toda» a» providência» para a recuperação do patrimônio social e a punição do» culpa-

o», atrové» da imtauroção de inquérito» cujo» auto» foram tubmotido» ao» Mini»tério» do Interior e da Juttiço, ao BancoCentral do Brasil, ao Tribunal de Conta» da União e à Rece.la Federal. Evidontemonte todo o intere»»e vt»m »ondo do»pendi-do para a »olvéncia do»»a» operoçôe», ro»tando caracterizada a tempe»tividado e a correção da» medida» adotada» o acerteza de que o capital o a imaQem da Instituição foram defendido» da melhor forma.I . RESULTADO I PATRIMÔNIO LIQUIDO

O exercício de 1987 representou paro o BASA a afirmação do tua capacidade de adminijtrar o» recur»o» colocado»à tua di»po»ição, traduzindo-»e na elevação do »eu patrimônio liquido, do Cz$ 501,7 milhôet em 31.12.86 para Cz$ 5.018,6milhôe» em 3i.12.87, com o cretcimento nominal do 900,3% e real do 103,5% (padrão OTN). Por lua vez, o lucro liquido,da ordem do Cz$ 3,583.117.497,36, »e relacionado com o patrimônio liquido de Cz$ 5.018,6 milhão», revela rentabilidadeò taxa de 71,4% ao ano

O» dividendo», ã ba»e do 25% do lucro liquido, atinqiram o montante do Cz$ 793.148.667,71, om valoro» nominau,ponibilitando a di»tribuiçÔo de Cz$ 57,91 por ação ao» 34.751 acioni»ta» da Sociedade. Com a antecipação do Cz$ 12,56feita no primeiro »eme»tre, retta o po{jamonto de Cz$ 45,35 por ação.

Ene» retultado» »erviram para comolidar a confiança dot ocioniitat e do público no detempenho do Banco, o que »encia polo valorização da» acôe» do BASA, que, em dezembro do 1987, alcançaram o cotação média do CzS 35,21,

conira GS 4,14 om dmembio do 1986, conlor.no dado» da Bollo do Valorei do Sòo Paulo. Tal comporlam«nlo oniejou quoa» açãe» do»ta empre»a fo»»om apontada» como uma da» aplicação» do maior lucratividade om 1987.

O capital lotial, que om 31.12.86 om do Cj$ 366,3 milhòoi, olovou i» pata Cli 607.9 milhôoi, i«m rmiiiâo do açíoi,pelo incorporação de Cz$ 246,6 milhôe» da re»erva da correção monetária do capital tocial realizodo, deliberada em AGO,realizado em 03 do abril do 1987.

II - RECURSOS E APLICAÇÕESImpôt »e ao Banco da Amazônia a contingência do encetar um orando esforço pera captar rocurso» com o ob|onvode ampliar »ua atividade croditlcia o, a»»im, promover o aumento do tua participação efetiva no» financiamentot de médioo longo prazot, em prol dai atividadet produtivat da rogião.

Ru»ultante de»te e»forço, o fluxo de recur»o» captado» no oxorclcio do 1987 foi da Czv 22.094,1 milhôe», sondo CzS3.374,2 milhão* do médio o longo pia/oi o ClS 18.719,9 milhõoi rio curlo pra/o , • íE»»e» recur»o», »omado» ao patrimônio liquido, alocado» na» atividado» operacionai», goraram um saldo de C/5 50.-1bilhôe» om 31.12.87, do» quai» o Banco destinou á» operação» creditícia» Cz$ 32,6 bilhão», »ondo Cz$ 24,5 bilhôo» uo crédito de fomento e Cz$ 8,4 bilhôe» ao crédito do tuttentoçao dat atividades nrodutivas.

Convém quo to rottolte a ottinalura de convênio com o BNDES, em auo figura o BASA corno agente financeiro do PROCERA (Programa Etpocial de Crédito para a Reforma Agrária), na Rogião Norto, com a finalidade do repatsar rocurtoicorro»pondonte» a 556.522 OTN't a tiabolhadore» ruroi», beneficiário» do Plano Nacional do Reforma Agrário, ostabolecido» em a»»entamento» localizado» no Acre, Ama/ona», Amapá, Pará, Rondônia o Roraima.

Do»taque-»e, ainda, o convênio PRÜGERAR/BIRD, cujo agonciamonto ficará a cargo do BASA, para apoiar a» ativido-de» do»envolvida» pelo» produtore» de baixa ronda. E»»e convênio proporcionará um repasse de recurtot, no montante doUS$ 2 milhôe», ao tegmento mait vulnerável do tetor agrícola.III - AÇÃO SUPLETIVA

Ressalte-se o apoio financeiro quo o Banco vom dispensando para o bem estar dat comunidade» menot favorecidosdo rogião. Etse fato registra o engajamento do Banco na prioridade social do Governo Sarney. Assim é que, com uto rJurepassot concedido! polo FINSOCIAL, o Banco financiou comunidade» rurait, objetivando a implantação de núcleo» mtfarado» de attitténcia em toúdo, educação e poquena produção. Corn recursos, ainda, do fINSOUAL, o Banco apjiou oconstrução do creches nas periferias dot centrot urbanot e a comtruçáo de centro» de taude not munidpiot mau carente»

Por todot ettet fatot, quo ontejam uma pertpectivo promittora, deixamos registrada o merecida gratidão ao Excelentis-timo Senhor Pretidente da República, Dr. José Sarney; aos Excelontltsimos Senhorot João Alvet f ilho, Ministro do Interior,e Fornondo Milliot de Oliveira, Presidente do Banco Central do Brasil; aot nossos Conselheiro! e Diretores; oot notsos ocionuta», aot cliente! que nos distinguiram com a sua preferência e aot empregadot do Banco — notso maior patrimônio -quo não lím poupado o.lon;o. pa,a o enB.and.cimon.o do in.tituiçâa V/ALOEMIR MESSIAS DE ARAÚJOPresidente

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31020937

ATIVO (EM Ci$ 1.000,00)

Pelo CorreçãoIntógral elegislaçãoSocietária.31/12/87

ATIVO CIRCULANTEDISPONIBILIDADESOPERAÇÕES DE CRÉDITO

EMPRÉSTIMOS E TllUlOS DESCONTADOSFINANCIAMENTOS RURAIS.(RENUAS A APROPRIAR)

RELAÇÕES INTERBANCÁRIAS E INTERDEPARTAMENTAIS....PAGAMENTOS E RECEBIMENTOS A LIQUIDARCORRESPONDENTES NO EXTERIOR EM MOEDAS ESTRANGEIRASCORRESPONDENTES EM MOEDA NACIONALCONTAS INTERDEPARTAMENTAIS - PAlS

CRÉDITOS DIVERSOSBANCO CENTRAI - DEPÓSITOS ESPECIAISADIANTAMENTOS SOBRE CONTRATOS DE CÂMBIO.RED!CAMBIAIS. FINANCIAMENTOS E CRÉDITOS EM MOEDAS ESTRANGEIRASOUTROS CRÉDITOS EM MOEDA NACIONAL(RENDAS A APROPRIAR)

VALORES E BENSTÍTULOS DE RENDA FIXAÍLANCO CENTRAL - RECOLHIMENTOS EM TlTULOSOPERAÇÕES DE DEPÓSITOS INTERFINANCEIROSOUTROS VALORES E BENS(PROVISÃO PARA DESVALORIZAÇÃO)(RENDAS A APROPRIAR)

ATIVO REALIZÁVEL A LONOO PRAZOOPERAÇÕES DE CRÉDITO

EMPRÉSTIMOS E TÍTULOS DESCONTADOSFINANCIAMENTOS RURAISCRÉDITOS EM IIOUIDAÇAO (PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA)(RENDAS A APROPRIAR) •'

CRÉDITOS DIVERSOSOUTROS CRÉDITOS EM MOEDA NACIONAL CRÉDITOS EM LIQUIDAÇÃO(PPO/ISÃO PARA CRtDIlOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA)

VALORES I BENSTlTULOS DE RENDA FIXAOUTROS VALORES E BENS

ATIVO PERMANENTEINVESTIMENTOSOUTROS INVESTIMENTOS

(PROVISÃO PARA PERDAS)IMOBILIZADO.imóveis de uso

IMOBILIZAÇÔES EM CURSOOUTROS BENS DE USO(DEPRECIAÇÃO ACUMULADA)

DIFERIDODESPESAS DE ORGANIZAÇAO E EXPANSÃO(AMORTIZAÇÃO ACUMULADA)

TOTAL OERAL DO ATIVO..

26.417.397453.38510.038.51410.190 756967(244.209)588.23225.030343.4504.848

214.9042.473.32570.9331.264.22615.7781.122.388

12.863.9414.839.3757.986.80291 262

(934)(57.574)22 586.90222.558.47221.945.893612.5793.152.190(3.152.190)

5.7465 746206.296

(206.296)22 6B421.9107741.311.745100.963144.941(43 978)1.173.9411.401 62724 687650.602

(897 975)31 84160.263

(28.422)50.316.044

Pela LegislaçãoSocietária.

31/12/866.223.793518.3323.237.5393.300.09949.933

(112.498)302.5965.321250.10588546.285787.14979.211513.85944 570149.527

(18)1.378.1771.325.27537 31515,906

(319)5.190.3205.187.8744.997.687190.18826.277

(26.277)0)2 4462 446

305(305)

322.92021.30530.937(9.632292.31'321.8635.993141.412

(176.953)9.30017.289(7.989)

11.737 033

PASSIVO

Pela CorreçãoInteqral eUigistaçaoSocietária.(Em Ci$ 1.000,00)

PASSIVO CIRCULANTEDEPÓSITOS

DEPÓSITOS A VIS1ADEPÓSITOS A PRAZO(DESPESAS A APROPRIAR)

RELAÇÕES INTERBANCÁRIAS E INTERDEPARTAMENTAISPAGAMENTOS E RECEBIMENTOS A LIQUIDARCOBRANÇA EFETUADA, EM TRÂNSITOCORRESPONDENTES NO EXTERIOR EM MOEDAS ESTRANGEIRASCORRESPONDENTES EM MOEDA NACIONALORDENS DE PAGAMENTOCONTAS INTERDEPARTAMENTAIS - PAÍS

OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOSOBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS NO PAÍSOBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS EXTERNOSOBRIGAÇÕES EM MOEDAS ESTRANGEIRAS(DESPESAS A APROPRIAR)

OBRIGAÇÕES POR RECEBIMENTOS — TRIBUTOS E ENCARGOSSOCIAISOUTRAS OBRIGAÇÕES

PROVISÃO PARA PAGAMENTOSOBRIGAÇÕES DIVERSAS EM MOEDA NACIONALOBRIGAÇÕES DIVERSAS EM MOEDAS ESTRANGEIRAS(DESPESAS A APROPRIAR)

PASSIVO EXIGlVEL A LONGO PRAZOOBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS

OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS NO PAÍSOBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS EXTERNOS(DESPESAS A APROPRIAR)

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROSRENDAS ANTECIPADAS

PATRIMÔNIO LÍQUIDOCAPITAL SOCIALRESERVAS DE CAPITALRESERVAS DE LUCROSLUCROS (PREJUÍZOS) ACUMULADOS

TOTAL OERAL DO PASSIVO... 50.316.044

Pela LegislaçãoSocietária.

31/12/87 31/12/8623.354.782 6.486.24911.560.345 4.645.25510.769.240 4.179.233

771.934 507.318(879) (41.296)417.740 142.480

23.322 953122.281 68.459109.557 29.6722.565 171

101.652 29.32658.363 13.899

5.321.189 1.200.6522.562.340 481.9401.814.416 394.609955.837 332.12801.404) (8.025)292.410 76.484

5.763.098 421.3783.229 108 318.7472.528.408 103.543

5.951 1.153(369) (2.065)21.932.018 4 745.039

21.932.018 4.745.03919.686.826 3.927.642.2.258.411 817.397

03.219)10,672 4.00110.672 4.001

5.018.572 501.744602.921 356.302

2.036.268 246.620158.627

2.220.756 (101.178)

11.737.033

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO APURADO EM 31/12/87VALORES EM Cz$ 1.000 ~

RECEITAS OPERACIONAIS (3 A RENDAS DE OPERAÇÕES DE CREDITORENDAS DE APLICAÇÕES NO MERCADO ABERTORESULTADOS DE CÂMBIORENDAS DE SERVIÇOS BANCÁRIOSRENDAS DE VALORES MOBILIÁRIOSRENDAS DE PARTICIPAÇÕES EM COLIGADAS E CONTROLADASOUTRAS RECEITAS OPERACIONAISRESULTADO DE TRANSAÇÕES COM VALORES MOBILIÁRIOS

DESPESAS OPERACIONAIS (11 A 20)DESPESAS DE DEPÓSITOSDESPESAS DE CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTODESPESAS DE OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOSRESULTADOS DE CÂMBIO DESPESAS DE HONORÁRIOS - DIRETORIA E CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃODESPESAS ADMINISTRATIVASDESPESAS DE PARTICIPAÇÃO EM COLIGADAS E CONTROLADASAPROVISIONAMENTO E AJUSTES PATRIMONIAISOUTRAS DESPESAS OPERACIONAISRESULTADO DE TRANSAÇÕES COM VALORES MOBILIÁRIOS

RESULTADO OPERACIONAL (1 - 10)RECEITAS NÀO-OPERACIONAIS (23 A 27)

RENDAS DE ALUGUÉISOUTRAS RECEITAS NÃO OPERACIONAISRESULTADO DE TRANSAÇÕES COM INVESTIMENTOSRESULTADO DE TRANSAÇÕES COM VALORES E BENSGANHOS DE CAPITAL

DESPESAS NÀO-OPERACIONAIS (29 A 32)OUTRAS DESPESAS NÃO-OPERACIONAISRESULTADO DE TRANSAÇÕES COM INVESTIMENTOSRESULTADO DE TRANSAÇÕES COM VALORES E BENSPERDAS DE CAPITAL

RESULTADO NAO-OPERACIONAL (22 - 28)RESULTADO DE CORREÇÃO MONETÁRIAAJUSTES DO PROORAMA DE ESTABILIZAÇÃO ECONÔMICA (36 + 37)

PLANO CRUZADO - DL 2.284/86PLANO ECONÔMICO - DL 2.335/87

RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA (21 +33 + 34 +PROVISÃO PARA O IMPOSTO DE RENDAPARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS NO LUCRO (41 A 44)EMPREGADOSADMINISTRADORESFUNDOS DE ASSISTÊNCIA OU PREVIDÊNCIAOUTRAS

35)

1)5)3)<15)à)7)

( 8)¦( »)

(10). (11)

(12)03)

..(14)

. 05)06)

. 07)

. 08)

. 09)(20)

. (21)(22)

. (23)

. (24)

. (25)

. (26)

. (27). (28)(29)(30)

• (31). (32). (33). (34). (35),. (36)

(37)(38)(39)(40)(41)(42|(43)(44)

CORRENTE41.377.07631.675.1072.088.520

(64.746)

ANTERIOR3.954.4953.205.522

258.50441.3B6 20.610

3.786.403 23.674651.489 232 688

3.134.171 213.49734.481.029 4.033.300

851.525 136.10721.665.871 2.494.B75

673.055 90.10212 962 3.079

6.630.682 1.221.5404.632.745 79.111

14 189 B.4866.896.047 (7B.805)

43.463 20.0901.601 538

40 194 15.9461.269 2.4173^9 1.189

30.927 4.80519.903 4.1947.3883.636 61112.536 15.285

(634 800) (188.709)(540.313) 023.738)

34.411 (123.738)(574.724)5.733.470 (375.967)

(2.085.607)(64.746)

LUCRO/PREJUlZO LÍQUIDO DO EXESClCIO (36 - 39 - 40).. (45) 3.583.117 (375.967)LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (45)..: AÇÕESLUCRO LIQUIDO POR AÇAON° DE ,

3.583.11713.695.095Cz$ 261.64

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOEXERCÍCIO PEÍ.A CORRECÃO INTEGRAL

APURADOEM 31/12/87

VALORES EM Cx$ 1.000

- ATIVIDADE FINANCEIRA BÁSICARECEITAS DE OPERAÇÕES DE CRÉDITORECEITAS DE APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS(.) DESPESAS DE DEPÓSITOS A PRAZO( ) DESPESAS COM RECURSOS INTERFINANCEIROS .GANHOS COM PASSIVOS MONETÁRIOS(.) PERDAS COM ATIVOÇ MONETÁRIOS RESULTADO DA CARTEIRA DE REPASSESRtSUlTADO DA CARTEIRA DE CÂMBIORESULTADO DA CART. DE TIT. E VALORES MOBSUBTOTAL

(•) DESP. PRCV. CRÉDITO LÍQ. DUVIDOSA(.) PERDAS PARA DESVALORIZAÇÃO

TOTAL.,

1 ¦ ATIVIDADE ACESSÓRIARECEITAS DE SERVIÇOS BANCÁRIOS..RECEITAS DE GARANTIAS PRESTADAS

TOTAL.,

3 - OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAISRESULTADO DE PARTICIPAÇÃO EM COL. E CONTR..OUTRAS RECEITAS OPERACIONAISDESPESAS ADMINISTRATIVASDESPESAS DE AMORTIZAÇÃO E DEPRECIAÇÃOOUTRAS DESPESAS OPERACIONAISGANHOS/PERDAS COM OUTROS PASS. ATIV. MONET...

TOTAL- AJUSTES DO PROGRAMA DC ESTABILIZAÇÃO ECONÔMICA- RESULTADO OPERACIONAL (1+2 + 3 + 4)- RESULTADO NAO OPERACIONAL

7- RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA (S+G)- PROVISÃO PARA O IMPOSTO DE RENDA- PARTICIPAÇÃO ESTATUTÁRIA MO LUCRO

10 - LUCRO NO EXERCÍCIO (7-8-9)

17.028.364\4.378.601

0.834,896)(523.835)23.634.937

(23.563.912)1.276.588631.001

0.378.522)19.648.326(6.202.723)

(1.847)13.443.756

70.88895.428166.316

811.290(10.005.482)

(142.235)(49 507)

2.012.618

(7.373.316)(522.260)5.714.496

26.7355.741.231

(2.085.607)(72.507)3.583.117

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOegsazmiraBBraairasnsDcr.ttawaBHecEasiiiia.K

(IM CiS - Mil)

EVENTOS CAPITALREALIZADOSALDOS EM 31/12/85 (EM CiS MIUCfS MILHÕES)..EVENIOS DO PERÍODO..CORREÇÃO MONETÁRIA..AUMENTO DE CAPITALINCENTIVOS FISCAIS (FINAM/EMBRAER)..AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES..PREJUÍZO DO EXERCÍCIOABSORÇÃO DE PREJUÍZOS..SALDOS EM 31/12/86AJUSTES DE PERÍODOS ANTERIORES..AUMENTOS DE CAPITAL:. INCORPORAÇÃO DE RESERVAS..OUTROS EVENTOSi• BENS ORIUNDOS DE DOAÇÃO... DIVIDENDOS ANTECIPADOS..CORREÇÃO MONi 'ÁRIA ~~LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIODESTINAÇÕES PROPOSTAS A A.G.O. DO LUCRO LÍQUIDODO EXERCÍCIO:. RESERVAS¦ DIVIDENDOSSALDO NO FIM DO PERÍODO

RESERVAS DE CAPITALCORR. MONET. DO CAPITAL

244.539

246.620(244.539)

246.620

(246.619)

2.035.978

OUTRAS RESERVAS

(20.230)15.267

LEGAL13.652

03.652)9.450

(62)

(42.866) (23.102)

158.627

290 158.627

ESTATU1ÃRIA10.946

00.946)7.577

08.523)

DIVIDENDOSANTECIPADOS

032.158)(39.908)

LUCROSPREJUÍZOS ACUMULADOS

(214.221)78.002

(746)(375.966)

84.491(101.178)

(316.777)3,563,117

058.62/)(793,148)

TOTAIS514,173

02.429)356.916

(810)(375.966)

501.7447.369

257(132.158)

1.679.325

(621.082)2.220.756 j 5.018.572

PELA CORREÇÃO INTEGRAL

EVENTOSCAPITAL

REALIZADOATUALIZADO

SALDOS EM 31/12/86.. 2.638.899AJUSTES DE PERÍODOS ANTERIORES..OUTROS EVENTOS:- BENS ORIUNDOS DE DOAÇÃO... DIVIDENDOS ANTECIPADOSLUCRO LÍQUIDO HO EXERCÍCIODESTINAÇÕES PROPOSTAS A. A.G.O. DO LUCRO LIQUIDODO EXERCÍCIO:

RESERVASDIVIDENDOS

SAÍDO NO FIM 1)0 PERÍODO.

RESERVAS DE CAPITALCORR. MONET. DO CAPITAL OUTRAS RESERVAS

290

ESTATUTÁRIADIVIDCNOOS

ANTECIPADOS

(172.066)

172.066

LUCROSPREJUÍZOS ACUMULADOS

(442.841)32.255

3.583.117

058.627)|/V:I.14B)

? 220.756

TOTAIS

32,2.55

290072.066)3.583,11/

(621,0Ü2) i5.018.572 ]

JORNAL DO BRASIL terça-feira, 8/3/88 ? 1" caderno ? 13

DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS EAPLICAÇÕES DE RECURSOS - DATA BASE 31.12.87

13)..ORIGEM DOS RECURSOS (2 + 3+10+11 + 14 ?LUCRO (PREJUÍZO) LIQUIDO DO EXERCÍCIOAJUSTE AO LUCRO LIQUIDO (4 + S + A + 7 + 8 + 9)

DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕESKl VERSÃO llQUIDA DA PROVISÃO PARA PERDAS EM INVESTIMENTOPROV. fYCRED. DE llQ. DUVIDOSA (PARC. CLASSIF. NO REALIZ. A LONGO PRAZO)RESULTADO DA CORREÇÃO MONETÁRIA AJUSTE DO PROGRAMA DE ESTABILIZAÇÃO ECONÔMICA

RESULTADO DA AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS PELO MÍTODO DA EQUIV. PATRIMONIAL,VARIAÇÃO NOS RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS

RECURSOS DE ACIONISTAS (12 + 13)REA1IZAÇAO DO CAPITAI SOCIALCONTRIBUIÇÕES MONETÁRIAS PARA RESERVAS DE CAPITAL

DOAÇÕES E SUBVENÇÕES PARA INVESTIMENTORECURSOS DE TERCEIROS ORIGINÁRIOS DE (16 + ... + 30)

AUMENTO DO EXIGlVEL A LONGO PRAZO' REDUÇÃO DO REALIZÁVEL A LONGO PRAZOALIENAÇÃO DE BENS DO IMOBILIZADOALIENAÇÃO DE INVESTIMENTOS «...DIVIDENDOS DE INVESTIMENTOS RELEVANTES EM COLIGADAS E CONTROLADAS

APLICAÇÃO DE RECURSOS (22 + 23 ? 24 ? 27 + 28 ? 29) (51)PREJUl/O DO EXERCÍCIO "DIVIDENDOS E BONIIICAÇÕES PROPOSTAS "INVERSÕES EM (75 t MBENS DO IMOBILIZADO "

( D( 5)13( 5)( Al( 'I( 8)( V(10)¦ (")(151(13)(U)05)06)..(17)(10)09)(50)

INVESTIMENTOSAPLICAÇÕES NO DIFERIDOAUMENTO DO REALIZÁVEL A LONGO PRAZOREDUÇÃO DO EXIGlVEL A LONGO PRAZO

AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORESAUMENTO (REDUÇÃO) DO CAPITAL CIRCULANTE LIQUIDO (1 21 ? 30)..

MODIFICAÇÕES NA POSIÇÃO FINANCEIRA

ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTECAPITAL CIRCULANTE LIQUIDO

INICIO DOEXERCÍCIO6.223.7936.486.249(262.456)

(Em CiS - Mil)

CORRENTE76.693,516

3.583.1175.807.85009.223

1.0274.541.695

634.000540.313

6.671

25717.795.61317.201.669

13.944

23.375.014753,24048.105

40.0307.2751.19022.573.279

7.3693.325.071

FIM DOEXERCÍCIO26.417.39773.354.787

3.062.615

ANTERIOR1.556.167(375.967)390.42620.570

(923)50.333100.700123.730

256

1.541.4521.539.2722.100

7.677.303

9.5969.012

5044.969

7.607.738(748)

(T.066 884)

AUMENTO20 193 60416.066.533

3.325.071

BALANCETE SINTÉTICO DA CARTEIRA DE CÂMBIOEM 31.12.87 (Em milhar*» d* Cruzados)

ATIVOCIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONOO PRAZOEm Moada» Estrangolrai

CORRESPONDENTES NO EXTERIOR EM MOEDASESTRANGEIRAS. CAMBIAIS E HOCUMENTOS A PRAZO EM MOEDASESTRANGEIR. . CONTAS GRÁFICAS EM MOEDAS ESTRANGEIRAS

. CRÉDITOS REGISTRADOS LM MOEDASESTRANGEIRAS. A RECEBER FINANCIAMENTOS EM MOEDAS ESTRANGEIRAS .- VALORES EM MOEDAS ESTRANGEIRAS

Em Mooda NacionalADIANTAMENTOS SOBRE CONTRATOS DE CÂMBIO... ADIANTAMENTOS SOBRE COMPRASINTERBANCÁRIAS VINCULADAS A EXPORTAÇÃODEVEDORES POR CRÉDITOS LIQUIDADOSNO EXTERIOR• VARIAÇÃO DE TAXAS-CÀMBIO FUTUROCRÉDITOS EM LIQUIDAÇÃO(RENDAS A APROPRIAR)(PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃODUVIDOSA)DESPESAS ANTECIPADASDEMAIS CONTAS DO CIRCULANTE E REALIZÁVEL ALONGO PRAZOValor para BalanceamentoEXCESSO DOS SALDOS CREDORES SOBREOS DEVEDORES

COMPENSAÇÃOBENEFICIÁRIOS DE GARANTIAS PRESTADASCÂMBIO COMPRADO A LIQUIDARExportaçãoInterbancário Vinculado a ExportaçãoOutrosCAMBIO LIQUIDADOMOVIMENTO DE CÂMBIOCRÉDITOS ABERTOS PARA IMPORTAÇÃOCâmbio ContratadoCâmbio a ContratarCRÉDITOS COMPENSADOS EM PROVISÃOCRÉDITOS DE EXPORTAÇÃO CONFIRMADOSDEMAIS CONTAS DE COMPENSAÇÃO

TOTAL DO ATIVO..

7.347 415361 043

343.44915779

1.8151.986 3721.264.226

352.946216.561(11.425)

(205 156)107369.093

4 935.1082 495 9712 138.118

356 6681.185336.50643.6054 05939.546161.754

1.897.272

7.282.523

PASSIVOCIRCULANTE E EXIGlVEL A LONGO PRAZOEm Movdai EstrangeirasCORRESPONDENTES NO EXTERIOR EM MOEDASESTRANGEIRASOBRIGAÇÕES EM MOEDAS ESTRANGEIRASExportaçãoImportaçãoOutra». CONTAS GRÁFICAS EM MOEDAS ESTRANGEIRASEm Mo«da NacionalOBRIGAÇÕES EM MOEDA NACIONAL. VIN-CULADASA OPERAÇÕES DE CÂMBIOVenda» Interbancária» Vinculada» a ExportaçãoAdiantamento»

Depó»ito» de Garantia • ImportaçãoOutra» . PROVISÃO PARA PAGAMENTOS A EFETUAR CÂMBIO.. VARIAÇÃO DE TAXAS CÂMBIO FUTURO(DESPESAS A APROPRIAR). RENDAS ANTECIPADAS DEMAIS CONTAS DO CIRCULANTE E

EXIGlVEL A LONGO PRAZOCONTAS DE RESULTADOS CREDORASRECEITAS DE OPERAÇÕES DE CÂMBIOLUCRO POR VARIAÇÕES E DIFERENÇAS DE TAXAS.. .RATEIO DE RESULTADOS INTERNOS - CÂMBIOJuro» Interno»Outro»DEMAIS CONTAS DE RESULTADO CREDORASCONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS. DESPESAS DE OBRIGAÇÕES COM BANQUEIROSNO EXTERIORDESPESAS DE OPERAÇÕES DE CÂMBIOPREJUÍZO POR VARIAÇÕES E DIFERENÇAS DE TAXASRATEIO DE RESULTADOS INTERNOS ¦ CAMBIOJuro» Interno»Outro»DEMAIS CONTAS DE RESULTADO DEVEDORASValor para BalanceamentoEXCESSO DOS SALDOS DEVEDORES SOBRE OSCREDORESCOMPENSAÇÃOCÂMBIO VENDIDO A LIQUIDARImportaçãoInterbancário Vinculado a ExportaçãoOutro»CÂMBIO LIQUIDADOMOVIMENTO DE CÂMBIORESPONSABILIDADES POR CRÉDITOS DEEXPORTAÇÃO CONFIRMADOSRESPONSABILIDADES POR CRÉDITOS PARAIMPORTAÇÃORESPONSABILIDADES POR GARANTIAS PRESTADAS...DEMAIS CONTAS DE COMPENSACÁO

TOTAL DO PASSIVO.,

1 336 5951.068.842109.557953.334953.334

5 951267.753

30.688

30.688193.117(6.717)21350 447

2.681.9201.451.75877.7361.172.5081.172.50829.918

7 082.98538.967569.00616 2251.119.699722.765396.934339.093

411 8854.935.1032.124 6787871.645.628470.263

707.799

43.6057.059.0267.782.523

JUVÉNCIO ANTÔNIO VERGOLINO DIASDiretor

Belém, 28 de janeiro de 1988 ÃUREA LAURIA TEIXEIRA SÂContador - CRC (PA) n° 6411

NOTAS EXPLICATIVAS31 de dezembro de 1987 e 1986

(valore» expre»»o» em milhare» de cruzado», e*ceto dividendo» por açôo expresso em cruzado»)1. Contexto operacionalO BASA é uma in»tituição financeira pública federal, constituída »ob a forma de companhia oberta de economia miita, tendo por objetivo fomentara produção nacional e promover o circulação de ben» produzido».2. Aprtíiontaçào das demonstrações financeiras e «feitos da Inflação.2.1. Demonitroçõe» financeira» pela legislação societáriaEssas demonstrações financeira» foram elaborada» com ob»erváncia;

> a) da Lei da» Sociedade» por Ações, ^b) da» di»po»içõe» e norma» ernitidaf pelo Banco Central do Bratil, consubstanciadas no Plano Contábil do» Banco» Comercia'» — COBAN, ec) do» di»po»içõe» complementare» da Comi»»ão de Valore» Mobiliário» — CVM, e consoante o» pratica» contábei» detenta» na Nota 3.O» efeito» da inflação tão reconhocidos através da correção do ativo permanente e patrimônio líquido e da atualização do» demai» ativo» e pa»»ivo»»ujeito» a indexação ou variação cambial, e tão refletivo» no reiultodo do exercício.

2.2. Demonitraçõe» financeirat complementare» pela correção integral.Atendendo as ditpotiçôet da Instrução CVM n°, 64, o banco passou a apretentar. também, a partir do exercício de 1987, demonstrações finonceirat

complementarei ajustadas pelos efeitos da inflação, tob o título "Pela Correção Integral". Tais demonstrações financeirat complomentaret, elaboradascom base nas normas baixadas pela CVM, e suas alternativas, inclusive quanto o não apresentação da DOAR (demonttração dat origens e aplicação»de recursos), têm o propósito de melhorar, gradativamente, as informações po»ta» á aispôsição do» utuáriot.

São os seguintes os critérios adotados para o elaboração dessas demonstroçõe» financeirat:o)índice de correçãoAt atualizaçãet monetáriat foram procedidat com base na variação do valor mensal da OTN.b) Balanço patrimonial complementarO ativo permanente e o patrimônio líquido ettão atualizados até dezembro de 1987; ot demai» componentes foram mantido» pelo» »eu» montante»

originai» por estarem de acordo com o poder oquintivo da moeda de dezembro de 1987, exceto ot créditot e ai obngoçôet com vencimentot futurote de montantet prefixadot que não foram detconfadot ao teu valor pretente por terem com prazot inferioret a 90 diat. Por esse motivo, ot ativot epattivot em 31 de dezembro de 1987 "Pela Leaitlação" tão ot metmot dot "Pela Correção Integrol".c) Demonstração complementar do resultadoA demonstração complementar do resultodo foi elaborada considerando os teguintet critériot:

c.l. As receitas e as despesas refletem os valores nominais corrigidos monetariamente até o data do balanço, exceto quanto aos resultadot dat cortei-rat de repattes, câmbio e tituiot e valorei mobiliário!, ot quait tão opretenfadot ajuttadot pelot ganhot e perdat com ot passivos e ativos correspondentes.

c.2. Os ganhos e as perdat com item monefáriot que refletem o atividade financeira bótico tão apuradot com bate na variação da OTN em relaçãooot toldos iniciais, em cada mês, dot corretpondentet pattivot e ativot monetário», ajuitado» »egundo o» procedimento» que »eguem:

c.2.1. O» ganho» com depáiito» a vi»ta »ão apre»entado» líquido» da» perda» com: caixa, recolhimento» compultório» e aplicaçõe» compulsórias na»micro, pequena e média empresas e em crédito rural;c.2.2. O» ganho» (perdat) com reloçôet interbancáriat e interdepartamentais tão apretentadot pelo teu montante líquido.

c.3. Os oncorgos por depreciaão e amortização tão apuradot em registro» auxiliares em OTN e convertidos para cruzados pela OTN da data do balanço.c.4. O oncargo do imposto do ronda é demonstrodo como se fosse apropriado no mês do balanço. At participaçõet not lucrot tão demonstradat

de forma idêntica, exceto pela eventual parcela paga no curso do exercício, que é apretentoda corrigida monetariamente até a data do bolanço.d. Demonttração complementar dat mutaçòet do patrimônio líquido.Ot montantet deita demonttração financeira (contábil) ettão apretentadot om moeda de dezembro do 1987.

3. Rosumo das principais práticas contábeisAs principait práticat contábeii adotadat pelo Banco tão at teguintet:

a) Provisão para cródltos de liquidação duvidosaÊ conitituída de acordo com ot limitei regulamentarei que é tuficionte para cobrir poníveii perdat quo poderáo ocorrer com ot oporaçóoi do crédito

o créditoi divortot.b) Títuloi de renda fixaSão demonitrados ao cuito, acroicido dot rendimontoi auforidot até a doto do balanço,

c) Outros InvestimentosOutrot inveitimentot ropretentadot principalmneto por participaçõet do incontivot fiicaii, e»tão rogi»trado» polo valor do cuito menot provitão paraperdat, corrigidot monetariamente.

d) Imobilizado ..E demonttrado ao cuito de aquiiição meno» deprocioção acumuloda, corrigido» monotariamento. A depreciação é calculada pelo método lineará» seguinte» taxai anuais:Imóveis do uso próprioEquipamentos de usoSistema de transporte

4%10%20%

o) Diferido ,É demonstrado oo custo monos amortização acumulada, corrigidos nomotariamento. A» benfeitoria» om imôvei» do terceiro» »ão amortizada» doacordo com os prazos dos contratos do oluguel. As demais despesas lão amortizada» polo método linear á taxo de 20% oo ano.

f) Depóiitoi a prazo - .Os depósitos á prazo com correção monetária prefixada são demonstrados pelos valores do resgato, »ondo o» oncargo» correspondente» aos exerci-cios seguintos registrados em conta retificadora — Despesas a apropriar.

4. Outros créditos em mooda nacional — circulanteRendas a receberPagamontos a ressarcirDevedores diversos — PaísVariação de taxas — Câmbio futuroOutros créditos

1987455.607168.03796.961358.18843.595

198693.93033.78311.75310.061

1.127.388 149.5775. Rocolhlmontos compulsóriosDe acordo com as normas regulamentaros do Banco Contrai do Braiil o Banco necessito manter 18% (para as Agências localizada» na» área» da

SUDAM e SUDENE) e 34% (para as Agências localizadas em outras áreas) do saldo médio do» depó»ito» a vista, do Dúblico em geral, como valore»vinculados ao referido órgão. Esta vinculação é em depósitos em espécie e estão demonstrados no grupo de disponibilidades, no valor do Cz$-357.028.

A?ravéí da*eíoíução n? 1335, de 01.06.87, o Banco Contrai do Brasil instituiu um depósito especial, calculado na base do 4% sobre o valor do»depósitos à viita o a prazo, existontos em 30.04.87, para refinanciamento de operações à» micro, pequenos o médias empresas, constituído gradativa-menErn31 de dezembro de 1987, esto dopósito especial acumulava o valor de Cz$-53.369 o está domonstrado no grupo Créditos Diversos, conta BancoCentral — Depósitos Especiais.

7. Obrigação* por empréstimos no País , , ^As obrigações por omprestimos no País estão reprosontadas por financiamentos e repasso, correspondentes a empréstimo» oriundos do Urgaosgo-vornamenlais. laii como: Agência Eipocial do Finonciomonlo Industrial — FINAME, Coixa Econômica Fedoral, Banco Nacional do Doionvolvimonloi Eco-nômico e Social, Banco Central do Brasil, Empresa Brasileira de Turismo — EMBRATUR, Superintendência do Dosonvolvimento da Borracha — SUDHEVEAe Fundo para Investimentos Privados do Dosonvolvimonto da Amazônia — FIDAM e outros, os quai» apresentam, basicamente, as seguintos condição»:

a) encaraos financeiros do até 31% ao ano; . . , n r .b) correção monetária com base na variação das Obrigações do Tesouro Nacional — OTN ou rendimento das Letras do Banco Central -c) prazos de liquidação de até 20 anos.

LBC;

8. Os obrigação* por ompréstlmos oxtornosAs obrigações por empréstimos externos, em 31 de dezembro de 1987, correspondam a US$ 56.608. Essas obrigações estão convertidas a taxa oficial

de compra no final do exercício e regidas pela Resolução n? 63 do Banco Central do Brasil, estando sujeitas a taxas normais do juro» para essas opera-cães. Os prazos do liquidação são de até 3 anos.

9. Provisão para pagamentos — circulanteCheques Administrativo»Obrigação» Estatutários a PagarProvisão para Pagamentos a Llotuar

10. Obrigações diversas em moeda nacional — circulanteIrnpotfos o contribuição» a recolher Obrigações om Mooda Nacional Vinculada» a oporaçõe» do câmbioCredores diver»o» — Poí»Vartaçõot do taxa» — câmbio futuroObrigação» por Compro rio Valoro» o Ben*Imposto de Ronda a PagarObrigação» por Convênio» Oficiai»

198/ 19BA16,584 A232mv>o wo5.519.934 310.6153.239.108 318.747

1987 1986338 603 36.76430688 53.93593.229 12.4635.24?123 1762.059.957 -566 2052.528.408 103.543

OnpStal «oclollubicrltoé lnta0rqÍ|lado, om 31 d» d«.mb,o d. 1987 . 1986 ..lá ™pr»».nlodo por 13.695.095 (trwo mllhAtt, «iic.nto. . nownlao cinco mil e noventa o cinco) açôo» ordinária» nominativa», tom valor nominal, na lorma a toguir:

de domiciliado» no Pai» 1J.6W.UJ/de domiciliado» no Exterior 5813.695.095

Apioximodomnnle 51% (cinqü.nln e um por c.nlo) do Comtal Social 4 d. propri.dad. do Gov.rno F.d.rol, nào ..ndo p.rmitido o n.nhum outroacSXoOT EÍr'ao°. «liLto' ",^4°do uKndo mínimo d. 25% do lucro liquido, como d.finido .m 1.1,

12. Demonstrações financeiras (contábeis) do exercício de 1986A» demonstrações financeira» do exercício de 1986 que anteriormente foram publicada» contendo o segregação da» oporaçõe» o do» evento» ocorri-

doi ali « apô. 28 d. fevereiro, e.lào i.ndo pgbllcadai i.m .no i.or.ooçao. £ a MQUlnl. a comporão dai principal» rubnea. da demonilro<;<Jo do01.01.86 01.01.86re»ultado de»»o exercício:

Rondo» de Operações de CréditoDespesas de Depósito» a PrazoRenda» Oporacionai»Despesas Oporacionai»Lucro (Pre|ulzo) OperacionalLucro (Prejuízo) liquido do exercicio/poríodo

13. Oanhos (Perdas) nos Itens monetários — C*$-mlla) Atividade financeira bá»icaGanho» com pa»»ivot monetário»Depã»ito» a viita, líquido» de CzS-1.374.214 mil

das perda» citada» na nota 2.2 c.2.1Depó»ito» á prazoRecebimento» — tributo» o encargo» »ociai»Recurso» interfinanceiro»Relaçôet interbancária» o interdepartamentalOutro» Pa»ii»o» Mc notório»TOTALPerda» com ativo» monetário»Operaçôe» de créditoAplicaçõe» mferiinanceirasRelaçôet interbancária» e interdepartamental»Outro» Ativo» Monetário»TOTAL

b)Outros ativo» e passivo» monetário» — Cz$milProvitão para pagamento» a efetuarCredore» diverso» no poí»Devedore» diverso» no pai»Outro»TOTAL

14. Operações de câmbioCâmbio comprodo a liquidarCâmbio venaido a liquidarCâmbio liquidadoRe»pon»obilidado porá Crédito» para importação

15. Garantias prestadasfiança» e avaí» pre»tada»

31.12.86C*$-mil3.205.522

036.107)3.954.495(4.033 301

(78,605)(375.967)

18 022.5211.903.622332.3522.281.3301.095.112

28.02.86Cr$milhõm1.433.102

(27.897)1.603.8210.465.482)138.33845.027

23.634.937

(17.520.519)(4.505.327)

P.462.116)(75.950)

(23.563.912)1.923.098275.572(162.879)

(23.173)2012-618

19872.495.9712.124.678707.80043.604

19872 351.901

1986974.533(902.476)(67.204)31.945

1986317.654

'fi'o*^l'a>m"mádOTcõr!>o prejulio, durante o exercício lindo em 31 de delembro de I9B7. por débito à pruviiào para crédito! d» liquidação duvi-doso, foram do CzS-l.209.79617. Créditos vencidos ,. ., ,Em 31 de dezembro de 1987, o Banco manhnha. em carte.ro. operaçôe» de crédito vencidas e nôo transferidas paro créditos em ''ãvidacóo no valorde CzS-1 407.909. correspondendo a aproximadamente a 2.80% do total de sua corletro, sendo Cz$-842.521 do Setor Publico e Gz5 565.388 do SetorPrivado. Tais créditos estão revestidos ae condições satisfatórias de liauidez.

18. Plano de aposentadoria ... _ iO Banco * o patrocinador do Cauo de Previdência e Assistência oos Funcionários do Banco da Amazônia S A — CAPAF, peitoajurídica s«m hnslucrotivm que tem por fmalidode complementar benehcioi prev.denco.i a »ul empregado». Para »>w Knol.dode, contribuiu com Ci5-259.5J3 no eiorcl-cio findo em 31 de dezembro de 1987, correspondente ôs contribuições mensois determinadas por còkwlo atuarial.

19. Alustes dos programas de establlliaçõo econômica — Decreto-lei 7.322/87 e D^creto-Lel 2.335/87.A» operações de lonao prazo contratadas até 27 .02 86. aeiKJC.onodas de ocordo com o artigo 8° do D L 2.284/86. foram rr<on^rndaide

com o artigo 2o do D.l 5 322/87 e C.rcukir 1.203 do BACÍ N, e o efeito liqu»do dessas reconversões fc* um débito oo resultado no wlor de Czi J^4U.Para o colculo da deflação del.rm.noda pelo D l. 2.335/8/, o Banco optou pelo. enténo. eilabeleodo. pela Banco Central do Braul atruvh do

Grtular I 18V e Carto Circulor 1 666. A apuração liquido doi o|Utl»i reiuhou um debito no reiultodo do e.ertloo no wilor de S/i./J*. Iivmieo Banco optodo pelos critério» estabelecido» peta Instrução CVM 68. não hovona mod.hcoçôo ngnihcottvo no re»ultado, a »er contidoroda.

20. DividendosOt dividendo» provuionodo», om 31 de dezembro de 1987, foram calculado» como segue:1. Lucro Liquido do exercícioPreiuizot ocumulado»Base de cálculo do dividendo p 2)4. Valor dividendo (25,0004% do item 3)5. Dividendo di»tribuido por conta do Lucra Intermediário6 Correção monetária do dividendo di»tnbuido por conto do lucro intermediário7. Dividendo» o di»tnbuir (4-5-6)8. Numero» de oçôe»9 Dividendo por oção Cx$-45,35

3 583.117(410.586)1172.531793.148132.15839.908621.08213.695.095

31 de dezembro de 1987, era de opraximodamento Cx$-1.379.989.21. SegurosO Banco mantinha seguros contra incêndios para seu imobilizado cuja cobertura, omEsto montante foi determinado em função de seu valor e riscos envolvidos.22. Destlnação dos lucros acumulados , „ „r, . , . ^A administroçào do Banco proporá ã Assembléia Geral Ordinária quo o saldo de Cx$-2.220.756 dos lucros acumulados em 31 de dezombro d1987, soia destinado a aumento do capital.23. Remuneração e gratificações a empregados e administradores

De acordo com os Estatutos Sociais do Banco, do resultodo do cada »emestre, após deduzida a provisão para o imposto de renda, sõo desnnaaos2% oo Fundo de A»sistência aos Funcionários - FAF, do BASA. Nenhuma outra participação »obre o» resuHodos do Bonco é de»hnoda o seu» emprega-do» e adminutrodore». Em dezembro de 1987, a maior o a menor remunoroçõo poga» a »eu» empregado» e admmiitrodore», nelas computadas as vanto-gen» e o» benefício» efetivamente percebido» eram: MAIOR MENORAdministradoresEmpregados £|.

MAIOR318.303,89J23.804.00OS 29 215.72CiS-10.113.00

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO — PARECER CA 88/01Ref.: Relatório e Contas do Diretoria Executiva — Exercício de 1987.

Comoante o dupoito no artigo 142, incíio V, da lei número 6.404, de 15 de dezembro de 1976. examinomoi, como noi compele, o relolório e ai ">",ai doDiretoria Executivo do Banco da Amazônia S.A., referentes oo exercício de 1987, e monifestamo-nos favoravelmente á sua oprovoção pela Assembléia Gerol Ordinó-ria de Aciomstos da Sociedode.

Belém (PA), 26 de fevereiro de 1988.WALDEMIR MESSIAS DE ARAÚJO • JOÀO GOMES CARDOSO BARRETO JOSÉ QUEIROZ CARVALHO OZIAS MONTEIRO RODRIGUES

CONSELHO FISCAL — PARECER 88/01Ref.: Demonstração de Resultodos do 2o Semestre, Distribuição de Dividendos e Acumulado do Exercício do 1987.

Cumprindo o disposto no artigo 163, da Lei 6 404, de 15 de dezembra/76, vimos comunicar aos senhores acionistas que examinamos, como nos compete, oBalanço Patrimonial, as demonstrações dos resultados do segundo semestre e do exercício de 1987, as demonstrações do lucros e prejuízos ocumulados do segundosemestre e do exercício de 1987. bem como a demonstração das origens o aplicoçôes de recursos do exercício de 1987 e as notas explicativos. Em nossoas demonstrações financeiras referidas representam a posição patrimonial e financeira do Banco da Amazônia S.A., em 31 de dezwmbro de l"o/, o resultodo oe- t li l_ A-. l.li:_ f~~ re.limrpara apreciar as contas da Administração do Bonco da Amazônia S.A do exercício do 1987.

Outrossim, rnanifestamo-nos favoravelmente à aprovação da proposição da Diretoria Executiva de destinar, poro pagamento de dividendos, o valor de Czi• 793 148.667,71, correspondente a 25,0005% do Lucro Liquido do exercício, eqüivalendo a Cz$ - 45,350748 por oção, e atondondo ao disposto no artigo 35,item II, do Estatuto Social.

JOSÉ VIEIRA ALVESBelém (PA), 26 do fevereiro do 1988.

CARLOS DE SENNA MENDES HENRY CHECRALLA KAYATH

CONSELHO FISCAL PARECER 88/02Ref.: Correção Monetário do Capital Sociaçl.

A Diretoria do Banco da Amazônia S.A. submeteu ã apreciação deste Conselho Fiscal proposição, no sentido de quo, do saldo da Reserva da Correção Monetó-ria do Capital Social, vorificodo apô» o balanço do 2o Semestre do exercício de 1987, no velo» do Cz$ - 2.035.977.946,83, fo»»em efetivamente capitalizado» Cz,j• 2.035.977.100,00, patiando o copilol locial do Bonco do OS • 602 920.900,00 para Ci$ ¦ 2.638.898.000.00 permanecendo naquela Rmerva o ioUo do Cz5 - II44.BJ.

Con»oante dispõe o artigo Í67 da Lei dos Sociedades por Aíjõos, manifestamo-nos favoravelmente á citada proposição, sem modificação do número do açôo»c com a oltoração do artigo 4o do Eitatuto Social, para adequá-lo oo novo volor.

t como »ubmetomo» o assunto á próxima Assembléia Geral Ordinária de acionista» do Banco.Belém (PA), 26 do fevereiro do 1988.

HENRY CHECRALLA CAYATHJOSÉ VIEIRA ALVES CARLOS DE SENNNA MENDES

CONSELHO FISCAL — PARECER 88/03Rof.: Relatório Anual da Administração

Obedecendo o disposto no item II do Artigo 163 da lei número 6.404, de 15 do dezembro de 1976, cumpre-nos informar oos Senhores Acionistas que concorda-mos com o relatório da Administração do Banco da Amazônia S.A., relativo ao exercício de 1987, por retratar, com fidelidade o desempenho da empresa no citadoperíodo, polo quo sugerimos a sua aprovação.

Bolém (PA), 26 do fevereiro de 1988.JOSÉ VIEIRA ALVES CARLOS DE SENNA MENDES HENRY CHECRALLA KAYATH

llmo, Sr, PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTESDiretores e Acionistas doBanco da Amazônia S.A.Examinamos os balanços patrimoniais do Banco da Amazônia S.A., levantado em 31 de dezembro de 1987 e 1986, apresentados sob o Htulo ' Pela LegislaçãoSocietária", e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do Patrimônio Liquido o das origens e aplicoçôes de recursos correspondentes aos exorcíciosfindos naqjelas datas. Nossos exames foram efetuados do acordo com as normas do auditoria goralmente acertas e, conseqüentemente, incluíram as provas nosregistros contábeis o outros procedimentos do auditoria quo julgamos nocessários nas circunstâncias, inclusive quanto à revisão dos critérios e procedimentos odota-dos em reíaçâo aos ajustes dos Programas do Estabilização Econômico.Em nossa opinião, as domonstrações financoiras acima referidas representam, odoquadamento, a posição patrimonial o financeira do Banco da Amazônia S.A.em 31 de dezembro do 1987 o 1986, o resultodo de suas operações o as origons o aplicações do seus recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas,de acordo com princípios de contabilidade geralmente ocoitos, aplicados com uniformidade durante o poriodo.O Balanço Patrimonial Complementar o as respectivas demonstrações complomentares do resultado o das mutações do Patrimônio Liquido, expressas om mofl-da de poder aquisitivo constantos e apresentadas »ob o tftulo do "Pela Correção Integral", relativas ao exercício findo em 31 do dezembro do 1987, foram submoh-das a procedimontos adicionais de auditoria que julgamos necessários nas circunstâncias. Em nossa opinião, otsas domonstrações financoiras complomontarosrepresentam, adequadamente, a posição patrimonial o financeira do Banco da Amazônia S.A em 31 de dezombro do 1987 o o resultado de suas operações corres-pondentes ao exercício findo naquela data, do acordo com os princípios do contabilidade que fundamentam as demonstrações financoiras om moeda do poderaauisitivo constante, aplicados de forma condizonte com as normas oxpedidas pela Comissão de Valores Mobiliários (nota 2.2.) para a apresentação dos ofeitosintiacionários nas domonstrações financeiras.

Belém (PA), 10 do fevereiro do 1988.ARTHUR YOUNG AUDITORES ASSOCIADOS S/CCRC-SP 8.284 "S" PA AURIVALDO COIMBRA DE OLIVEIRAContador CRC-PE 9.428 "S" PA

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOWALDEMIR MESSIAS DE ARAÚJO

PresidenteJOÃO GOMES CARDOSO BARRETO

ConsolhoiroOZIAS MONTEIRO RODRIGUES

ConselheiroJ05Ê QUEIROZ CARVALHO

Conselheiro

Bolém (PARA), 10 do fevereiro de 1988CONSELHO FISCAL

JOSÉ VIEIRA ALVESConselheiro

DIRETORIA EXECUTIVA»

CARLOS DE SENNA MENDESConselheiro

HENRY CHECRALLAH KAYATHConsolhoiro

WALDEMIR MESSIAS DE ARAÚJOPresidente

EDISON LUIZ DE ARAÚJODiretor

JOSÉ ALBERTO DE MELO MAYNARDDiretor

1

JOSÉ M ATI AS PEREIRADiretor

JUVENCIO ANTONIO VERGOLINO DIASDiretor

LUIS ESTANISLAU PINHEIRO LOBÃODiretor

AUREA LAURIA TEIXEIRA SÃ Contador CRC ¦ PA - REG. 6411 C.P.F. 041.968.132-91

14 o I" caderno n terça-feira, 8/3/NX JORNAL DO BRASIL

Obituário

nio <lt'Luis Portela de Pnlv». 32. ilejnrdiopmin hipcrteiiMv;i. Nos-

t.cido no C'car.1. casado, copei-510, tinha dois lilhos. morava ria

. RocinhaJoaquim llirnardiiib (imitai-ves. 63. de pneumonia, mi I los-pitai Mmuel Couin. Mineiro,"solteiro, servi-ffe.Jimiar \ cllne-o 1'rclre, 69; d|

insuficiência cardíaca, no I los-pitai Samariiano lYm.iinlmca-no. solteiro, iiuliistnal.Manoilina de Jesus Mni elli da

..Silva. 57. cieItwuficicncia respi-ratória. no Hospital do

ilnamps. Carioca, divorciada deJovenal Pereira da Silva, linhadois filliovMercedes Su^iistn Gn)àdpn(t\53. de câncer. Carioca, casada,tinha dois lilhosl.uiz Gon/aga de Moraes (ia-brita. 51. de insuficiência cai-díaca, no Hospital São Lucas.Carioca, casado. funcionáriopublico federal;' tinha quatrofilhos-José Claudia ãojj. Santos. 52. deinfarto Nascido no Rio Gran-de do Sul. casado, jniiitar, ti-

• nlia filha, morava em OsualdoCru/.

KMcHarris Glenn Milstead (l)ivine),42. quando dormia num hotel,em Los An||les Ator norte-americano, era um astro dotransformismo que pesava 15(1(|uilos e protagonizou filnj|scomo Pink Flamingos e llairs-pray.Matilde de Olniedo. 77, ilc infarto, num hospital de BuenosAires. I ra mãç do ator cômicoargentino Alberto Olmeilo.que faleceu sábado* último ei§Mar Dei Plata. quando caiu |asacada de seu apartamento no

,) anciroUiraliAn Asse. 78, de diabetes,Nasci® na Síria, solteiro, co-merciante. moiava na I ajiaPula I ranciscii de Moura 53,ile desnutrição, tio I lospital ileClínicas de Niteróii Carioca;so(|eiro.Manuel Barbosa de Vraújii. 3'),de càncei Nascido no RioGrimai ao Norte Solteiro,bombeiro hidráulico.Paula Kruger lobato dl Faria.72. de acidente vascular. Nasci-ila no Pará. desquitada, tinhaum filhoo.Maura ,|ose Hilário. 70, ile ede-ma pulmonar, no Hospital Mi-l|8l Couto. Paulista, solteira,m§rava em Miettel Hilário.I rancisea Sa Pinheiro. 3s. deinfarto. no I lospital do RochaI aiia. ('earenSe';solteiro, gráti-co. mora\a em i\'ila Isabel.I.snuraldina Corria Ciiasque,74 de insuficiência tespiiatoria.no Hospital Santa Crtif. Nasci-da no Rui Grande do Sul. sol-teira, morava em Copacabana.Lúcia Souza Leite. 74. de msu-Íiciènciíj rcspiiatiuia. no lios-pitai Central do laseti Cario-ca. casada, policial, tinha iloisfilhos, morová no Encant ido.

pior11" andar de um prédio. Matil-de tinha voltado de Mar DelPlata, onde assistiu as exéquiasde seu filho e |á se preparavapara retornar a Província deSant.1 fé, onde residia, quan*doi sentiu-se mal. Socorridaimediatamente! chegou a sertransportada para um hospitalde Buenos Aires mas lotaminúteis os esforços para salvá-Ia. As autoridades verificam sea morte do ator cômico Albcr-to Olmcdo foi acidental ou sui-cidio!

"Fechada"em São Paulo

termina em linchamento

ANTONIO GERTUM CARNEIRO(Missa do 7a Dia)

t

LEUNA GUIMARÃES

DOS SANTOS

JL A família da querida e inesque-: 1 cível LEUNA convida parentes e'

amigos para a missa a ser ceiebrada dia 09 de março (quarta-feira),às 10h, na Igreja N, Sra. das Dores,Ingá — Niterói.

LÚCIA SALDANHA

DA GAMA BACELLAR(Missa 7° Dia)

tSeus sobrinhos sensibilizados agradecem as

manifestações de pesar recebidas e convidami parentes e amigos para a Missa que será

celebrada, amanhã, 09/03/88 às 10:00 horasna Igreja N.S. Copacabana, Praça Serzedelo Corrêa.

PEDRO ANTONIO BARCELLOS(MISSA DE 7° DIA)

A família e os amigos de "PEDRINHO"

comunicam o seu falecimento e convi-dam para a Missa de 7" Dia, a realizar-seamanhã, dia 9 de março, às 10:00 hs, na

Matriz de São Paulo Apóstolo à Rua Barão deIpanema, nü 85, Copacabana.

t

SÃO PAUÊP — Um incidente notrânsito terminou em linchamento domotorista Maximino (iomes dos Santos,.^2 anos. no bairro de Campo Limpo,Zpna Sul da capital paulista. I le foiespancado e feudo com estiletes por umgttipo aptoMinado de I" homens, queocup.ium um caminhai) Nlercòtles-Uenz,com carroecria fechada do tipo baú San-tos dirigia uma Kombi e estava em com-pailhia do irmão I u/mano (iomes dosSantos, 23 anos, i|ue armado com umrevólver disparou dois tiios, mas náoconseguiu impedir o linchamento. I.a/i-tjário lambem fcii espancado.

0 crime ocorreu anteontem, por vol-ta de 20li no Jardim Vila Carioca, bairrodo Campo I impo. Segundo a poluía, omotorista do caminhão, não identificado,teria fechado a passagem da Kombi,lendo inicio a discussão entre òs condmo-res dos dois veículòS; O caminhoneiro

procurou uni grupo dé amigos e retornouao local, encontrando os ocupantes daKombi. Rapidamente, os homens queestavam no caminhão descei am e passa-ratn a espancar os dois irmã®. I imn.it ioapanhou o revólver no poita luvas daKombi e disparou duas ve/es

No 37" Distrito Policial! D delegado-titular. Dcllim dos Santos Abreu, infor-mou ontem •; tarde não ter ainda ideiitifi-eailo nenliuin dos envolvidos no crime,lambem nao soube mloimar sc os tirosdisparados por Lu/inário atingiram osparticipantes do linchamento. Ele cònla-va apenas com a desci ieao (Ias caracteris-ticas do motorista do caminhão, que cmauro, biaiico, tem cerca de 23 anos eaproximadamente l.7llm de altura, alemdos dados sobre o caminhão, ciija placa,principal dado para o esclarecimento docaso, não foi anotada pelas testemunhas.

Mortos no

trânsito

são 3 mil

A violência ao trânsito na capitalpaulista matotjf no ano passai

i/i). i/u.isc 'mil pessoas, cerca lie 11)11a mais que em MSfy embora tenhadiminuído o número dc acidentes se-glifidq toldos da ( 'ompúhhiu de tinge-filiaria de Trafego l< T T)1 d.i Secreta-n,i Municipal dos Transportes. Asautoridades dc Trânsito, e 'da

policianâo dispõem, entretanto, de númerossn/ire os homicídios e agressões de-correntes de acidentes ou desentendi-nientos no tramito

Segundo os dados da CUT. noano passado morreram 2.970 pessoasem 17.127 acidentes. enquanto emIWh foram 2. SUS os mortos em IS. 393acidentes. Tara os técnicos, aumentoua gravidade dos acidentes na capital,cuia frota está em torno ile 3 nnlhòcs700 mil veicmosl

Noventa por cento desses aciden-tes suo provocados por tatorcs liuma-nos. que vão desde o alcoolismo,desrespeito ã sinalização, negligênciana manutenção do veiculo e ate oestresse — observou o engenheiroliduardo Jtínquèira Reis.do Departa-ment<l, de Segurança e Sormatizaçâod.i Cl I' ll.t. ainda, outros fatores,segundo Reis, como falha mSeniâ-nea no veículo, falta de sinalizaçãonas nas. buracos c chuva.

Móveis somem de escola

que já perdera pavilhãoPI )RTO AI LGRI Após 0 roubo

de um pavilhão escolar destinado a abri-gai cerca de 300 alunos matriculados naliscola Estadual Álvaro Alberto Mottta eSilva, em Porto Alegre, ocorrido na se-mana passada, a escola sofreu nova açãode ladrões. Durante o último fim desemana, foram roubados dois armários.50 carteiras escolares e cadeiras e seismesas da biblioteca do estabelecimento,localizada na Vila Cruzeiro do Sul. umadas áreas mais carentes da capital.

A Diretora da escola. Salvita EspíritoSanto Silveira, registrou ontem queixa na2' 1)1' da capital, sem apontar testemu-ilhas que pudessem dar pistas sobre oarromba me rito do depósito onde estavam

os móveis Alguns moradores das proxi-midades garantiram não ter visto nenhummovimento estranho na escola, que dis-põe dc um vigilante noturno. Mas. segun-do informações obtidas pela diretora, oroubo foi praticado por marginais daprópria vila.

A Delegacia dc Furtos da PolíciaCi\il continua, paralelamente, sem pis-tas. nas investigações sobre o sumiçó dopavilhão^ escolar, localizado a 5Q metrosda l-.scola Álvaro Motta e Silva, e que foitotalmente demolido na noite do dia 2 demarço. O pavilhão; com quatro salas,localizado a 50 metros da escola estadual,era de propriedade do município e estavacedido á escola.

Saque |'crc!i de 500 flageladossaquearam, hoje, o Supermercado Apoiona cidade ile (ama, a 112 quilômetros deAraçfljiil levando todo u estoque de mer-cadorias e depredando as prateleiras doestabelecimento, O diretor do grupo Apo-Io. l.auro Aurélio Vasconcelos, avaliou osprejuízos em C/S 1,5 milhão e culpou ogmerno de Sergipe pela falta de policia-mento para proteger o comércio na ãreada seca. Mês passado, este mesmo super-mercado foi invadido por flagelados e sónão houve saque porque o governo pro-meteu 'distribuir cestas de alimentos. OSaque começou por volta das |()h, quandoaproximadamente 100 flagelados que esta-vam ii.i feira da cidade tomaram o super-mercado de assalto. Os funcionários aindatentaram negociar, mas nada consegui-ram, porque o número de saqueadoresaumentou de forma assustadora.O prefeito de Carira, João Bosco Maclia-do (PI I.). veio hoje mesmo para a capitalpedir providencias urgentes ao governa-dor AntoiiíS Carlos Valadares.Passeio trágico — Acaboutragicamente na famosa praia de Itapoâ.em Salvador, o passeio em uma prancha avela do casal de namorados Manoel Marioda Silva, 25. e Áurea Gomes Santos, de2<i. A prancha, arrastada pela corrente,foi jogada sobre uma ãrea de arrecilcs. Oscorpos, desaparecidos desde sábado, apa-receiam boiando na praia da Rua K.atualmente um dos locais mais freqüenta-dos e badalados no litoral norte da capitalbaiana. Áurea (iomes, reeetn-chegada dointerior do estado, saiu na noite dc sábadocom algumas amigas para passear na praiade Itapõa. onde começou a namorar Ma-noel Mário, que linha unia barraca devenda de bebidas e comidas típicas nolocal e. nas horas vagas, praticava surfe eprancha a \ela.Cocaína — Depois de três mesesdc investigações, uma equipe de 13 agen-tes e um delegado da Policia Federalapreenderam na ni.inh.~i de domingo, nafa/enda Roda IVagua. no município de( liapada dos Guimarães a 60 quilômetrosdc Cuiipá —10.2 quilos dé cocaína pura,e prenderam em flagrante três traficantes,dos quais um boliviano, Bray CuellarRíchta. proprietário de um laboratório derefino da droga na Bolívia, e dois ofasilei-ros. Sidinom Simáo de Lima e o pilotoDeosdelc Aucusto de Souza. O quartointegrante da quadrilha, Antonio dos San-tos Nascimento, mais conhecido como/oniflho (ioiano. que contrabandeavaéter e acetona para a Bolívia em troca decocaína, conseguiu fugir.Prisão — A Polícia Civil do Paradesmantelou, no início da noite de doinin-go, a quadrilha de seis cariocas que assàjjtou agência do Banco do Estado, da Av.(leneraltssimo Dcodoro. em Belém, natarde de sexta-feira, levando CZS 700 mildos caixas e clientes. Um dos assaltantes.Liduardo Heleno da Cunha, conhecidocomo Russinho, foi morto ao reagir aprisão e tentar agredir o investigadorAndrca//ola, que estava armado comuma escopeta. Russinho tentou tomar-lhea arma e recebeu uma descarga. A policiadisse que Russinho era foragido da IlhaGrande.

Sena

ANTONIO GERTUM

CARNEIRO

(MISSA DE 7o DIA)

J,, A família agradece as carinhosas mani-

T festações recebidas pelo seu falecimento

I e convida para a Missa que fará realizar

por sua boníssima alma, dia 08/03/88,

HOJE, às 18:30h., na Igreja São José, à Av.

Borges de Medeiros, 2735 — Lagoa.

Como náo houve accrladorcs das dezenas sorteadaspela primeira vez nB&oncurso da Sena, a nova modalidadede loteria da Caixa l.conomica I cderal, os prêmios, novalor total de CZS 7b milhões 481 mil 826,75. ficaram,acumulados para o próximo concurso. As dezenas soitea-das foram 28, 36, X 41, 43 0 34. A Sena Anterior (quecorresponde as dezenas imediatamente anteriores) tam-bem náo teve accrladorcs, da mesma lorma que a SenaPosterior (2(J. 37,3gj42,44 e 45). A dezena 44 foi sorteadaduas vezes. mas. como isso nao vale no regulamento daSena. foi sorteada nova dezena.

O prêmio da Sena era de CZS 45 milhões 889 mil()%.II5. que se acumulou com o prêmio da Sena Anterior(CZS 15 milhões 2% mil 365.35) C com o da Sena Posterior(mesmo valor). A Caixa registrou 8 milhões 71 mil 727carloes de aposta, abaixo da expectativa do diretor deLoterias da (TF, José Carlos Teixeira, que espera chegara 20 milhões de cartões dentro de dois meses.

Tempo

EDMUNDO ÜLUNDI

FALECIMENTOA CLÍNICA SÃO VICENTE, com pesar, comunica o faleci-

mento de seu grande colaborador e dedicado colega.

0 sepultamento realizar-se-á no Cemitério de Araçá - São

Paulo, hoje dia 8 de março.

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PR0F. EDMUNDO BLUNDI

FALECIMENTO0 CENTRO DE ESTUDOS GENIVAL LONDRES, consternado,comunica o falecimento do inestimável incentivador e Presi-dente do seu Conselho Deliberativo.0 sepultamento realizar-se-á no Cemitério de Araçá - SãoPaulo, hoje dia 8 de março.t

Ten-Cel-lnt R/R — Aeronáutica

LUIZ DA FONSECA LEAL(Missa de Ia Dia)

tA

família, os amigos e os companheiros de trabalho na Superin-tendência Regional da INFRAERO—Rio agradecem as manifesta-ções de pesar recebidas por ocasião do falecimento do seuestimado LUIZ DA FONSECA LEAL e convidam para a Missa de

Z1° Dia que será celebrada em intenção de sua alma, ho|e, 8 de março,' às 11 horas, na Capela de N. Sra. do Loreto, situada à Estrada dos

. Maracajás, 635, esquina com a Travessa Oliveira, próximo da Prefeitu-s ra de Aeronáutica do Galeão, na Ilha do Governador.

CARLOS ALBERTO BAPTISTA

(Missa de 30° Dia)A família de CARLOS ALBERTO BAPTISTA convidaseus amigos para a Missa de 30a Dia, em intenção daalma de seu inesquecível patriarca, que será celebra-da hoje, dia 08.03.88, às 11.00 horas na IgrejaIrmandade Santa Cruz dos Militares á Rua 1o deMarço — esquina da Rua do Ouvidor.

REGINA MIGUEL

Missa de 7o Dia

t

Maria Laila Miguel, Marquinhos, Alessandra, Leida Mi-guel Lucks, Jorge Miguel Neto, Fernando Miguel, Marce-Io Miguel, Mario Machado, Elizabete Moulm Miguel,

Marco Antonio Garamboni, Hanz Reiner Lucks, Raimer e AnaCristina Lucks, convidam parentes e amigos da querida esaudosa REGINA para a Missa de 7o Dia que será celebradadia 9 de março, quarta-feira às 19 horas, no convento do

Xenáculo à Rua Pereira da Silva, 135 em Laranjeiras.

REGINA MIGUEL

Missa de 7o Dia

4- A ITAIPU BINACIONAL convida familiares,

| colegas e amigos de sua querida e saudosafuncionária, REGINA MIGUEL, falecida em

03/03/88, para a Missa de 7o Dia que serácelebrada em 09 de março, às 10 horas, na Igrejado Carmo à Rua 1o de março.

A Irente Iria i|ue está no litor.il Sul do país poderá causarinstabilidade em algufflás áreas; A massa de ar Iria quepenetra nessa região causa declínio acentuado na tempera-tura.O Sudeste a partir de hoje devera ser influenciado por estesistema íronial que poderá provocar nebulosidade e ventosde rajadas.No resto do país o tempo varia de claro a nublado compancadas de chuva no Centro-Oeslc. Norte c Nordeste.

No Rio e em Niterói

Claro. Temperatura cstavi! Vcn-tos do quadrante Norte rondandopára Sudoeste fraco ,i moderado,com rajadas ocasionais. Máxima,33.7**. cm Banuu; minima 21,4". noAlio da Boa Vista.

Precipitação das chuvas cm mmt liimas 24 hot.isAcumulada no mêsNormal mensalAcumulada no anoNormal anual

ü Sol

O Mar

Kio

Angra

CaboFrio

Nascerá ásOcaso às

A Lua

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Nos Estados

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Condiçoc*

No Mundo

AvianyáoMtnasBerlimBonnBogotiiBru iriasBuírvn \irrvCaracasl.a Pa/l.imaLisboaLondresMadriMixio»MiamiMontevidéuMoscouNos a Iorquei'ansQuitoRoma.SantiagoTóquioV It-naWashington

AUGUSTO DA SILVA MENEZES(MISSA DE 7o DIA)

JL MARITA BARBOSA E FILHAS, PEDROT PAULO, JAEL, SÔNIA e FILHOS, VIRGÍ-

I NIA E RAUL, agradecem as manifesta-ções recebidas pelo falecimento de seu

querido AUGUSTO e convidam para a Missaque sera realizada dia 8 de março, às 19 horas,na Igreja N Sra. do Rosário, à Rua Gal. Ribeiroda Costa, no Leme.

AMALIA STARK AAAYERSHLOSHIM

Elsa c Leon M.iyer convidam a amigos o parentes para acerimonia de ASKARAH DE SHLOSHIM lmti memória danossa querida "MALCHIA" Z" L" quo tera lugar no dia 9 demarço as 18:15 hrs. na Sinagoga da Associação ReligiosaIsraelita a Rua General Soveriano, 170 Botafogo.

GERALDO CÂNDIDO SEQUEIRA(MISSA DE 7o DIA)

^ Antonio Carlos Sequeira, Evangelina e Jose ÂngeloT" Sequeira e filhos, Vanda Maria e Paul Gorecki

I (ausentes), Andreia e Joel Feazell (ausentes! agra-I decem as manifestações de pesar por ocasião de

seu falecimento e convidam para a Missa de 7 Diaa roalizar-srrquarta-íeira, dia 9 de março, às I8:30h. naIgreja de Santa Mónica, a Rua José Linhares, 88 - Leblon

VIRGÍNIA GOMES

NASCIMENTO(Missa de 7o Dia)

A família agradece as manifestações deT pesar e convida parentes e amigos para

I a Missa de 7o Dia, que será celebradano dia 10 de março. 5" feira, às 9.30

horas, na Matriz de S. Sebastião, nu R.Hudock Lobo, 266, Tijuca

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JORNAL DO BRASIL Economia terça-feira, 8/3/8K- b 1" caderno ? 15

informe Econômico Preço de carro tem liberdade vigiada

Tfc urante tõclo o sábado, dia 27 |lc íeverei-JLr r0y () presidente do Banco Central, Fer-liando Milliet, resistiu ao fechamento do acor-do com os bancos. Ele achava baixo o montan-te do refinanciamento negociado com os ban-cos credores. Os telefonemas ligavam Brasília,Nova Iorque e São Paulo. Em Brasília, Maíl-son logo na manhã de sábado concordou comos termos do acordo proposto aos negociado-res brasileiros em Nova Ioraúc. Milliet acabouconcordamlo apenas no fim do dia quando aordem para fechar o acordo vinha da 1'residcn-cia. A notícia foi divulgada pelo ministrodurante o domingo.

"Já estava há algum tempo querendosair", explicava Milliet ontem aos amigos.Decidiu que não faria qualquer critica públicanem ao acordo que foi negociado na suagestão, nem ao ministro: "Ele tem pela frenteum trabalho importante e difícil". E foi só. Dequalquer maneira, Milliet nunca teve comMaílson da Nóbrega a proximidade que tinhacom o ex-ministro Bresser Pereira, de quemfora subordinado e substituto no Banespa.

• • •

Mais do que ser próximo ou não doministro, incomodava ao presidente do BancoCentral alguns termos do acordo fechado comos bancos. Tanto que, estando no Brasil nodomingo em que foi anunciado o refinancia-mento e o sprcnd, não quis dar declarações áimprensa. Também não falou sobre o reesca-íonamgpto do principal, que foi uma negocia-ção fechada por ele. Há muito tempo, omercado trabalhava com a certeza de que eledeixaria o eargo. Mas a maioria das apostaspara sua substituição era feita no nome dodiretor da Dívida Pública, Juarez Soares, Aescolha de Elmo Camões só não surpreendeuos que têm acompanhado de perto a trajetóriadesse funcionário aposentado do Banco doBrasil e do Banco Central. Sua amizade pes-soai devotada ao presidente da República, dequem é compadre, fez com que ele fosse umconselheiro e interlocutor privilegiado de Sar-nev nos últimos anos.

Camões IO novo presidente do Banco Central é duas

vezes padrinho de Roseana Sarney: de batismo ede casamento.

Camões IIEntre as histórias de sua vida no Banco do

Brasil que Elmo Camões Conta com humor eIraça, uma, imperdível. e a de seu desembarqueno Uruguai como funcionário da agência deMõritevidéu. Logo que chegou, detectou queestava por acontecer unia crise cambial no pais efoi chamado de louco. A cotação do dólar puloude 14 paia 200 pesos da noite para o dia:

— O que eu entendo mesmo é de câmbio— costuma garantir aos amigos.

Mas entende de muito mais. I'or exemplo,como enfrentar clientes querendo sacar moedaforte num país com crise cambial. Desses elien-tes, os mais aflitos de que se lembra eram LeonelBrizola e João Goulart. nos idos de 64.

Camões IIINa semana passada! no auge dos rumores

sobre congelamento de preços e "salários, obanqueiro Elmo Camões considerou que o mer-cado tinha até razão de levantar esta possibilida-dei Argumentou que um congelamento temporá-rio daria tempo ao governo para respirar e pensarem medidas mais eficientes para controlar aeconomia.

Sobreviver e avançarO empresário Paulo Cunha, presidente do

grupo Ultra, viveu ontem um dia simbólico 110Rio de Janeiro. Ao chegar ao edifício em Sueestá instalado o escritório dá empresa, teve quesubir II andares. O edifício. 110 Centro do Rio,estava sem luz. sem água e sem telefone. Maistarde, em seu restaurante favorito, ouviu aexplicação do mnitre. de que o ar-refrigeradoestava quebrado.

Paulo Cunha, que e carioca, acha este não éum problema do Rio. A deterioração dos servi-ços públicos é apenas o mais evidente dos sinto-mas de um país que não está investindo e cujoproduto industrial cresce menos do que a popula-ção. Cunha acha compreensível que os investi-mentos novos estejam escassos atualmente. "A

primeira obrigação de 11111 soldado na guerra ésobreviver, a segunda é tentar avançar." Adapta-do á vida civil, esta máxima significa que oempresário precisa manter sua empresa funcio-nando, mas ao mesmo tempo ousar.

? ? ?

Quanto ao grupo que preside, Cunha dizque tem ousado o possível: este ano o grupoUltra está iniciando um projeto de USÍÜ 135milhões 11a Bahia, mantendo outro projeto deUS$ 100 milhões de investimentos no Rio Gran-de do Sul, além de aumentar os gastos compesquisa e desenvolvimento. Só com automação,O Ultra investe este ano US$ 6 milhões.

Cacau, muito cacauO excedente da produção mundial de cacau

em relação à demanda para o período outubro87/sctembro 88 será de 81 mil toneladas, segundaa última estimativa da Comissão de Estatísticasda Organização Internacional do Cacau (Icco).As estimativas anteriores, publicadas cm dezem-bro, previam um excedente de apenas 36 miltoneladas.

Expectativa no fimA Petrobrás promete entregar até o final do

mês o relatório técnico sobre a Idealização danova refinaria do Nordeste. Os estados quepleiteiam o projeto, sobretudo Pernambuco eCeará, andam nervosos á espera de definições,mas o governador Miguel Arraes recebeu infor-inações de que os funcionários da Petrobrásconcluíram quê o melhor lugar para a instálaçaodo projeto é o porto de Suape, 110 litoral Sul doestado.

O Diário Oficial da União publica hojeportaria do Ministério da Fazenda colocandoo setor automobilístico sob o regime de"liberdade vigiada". As indústrias determi-naráo os percentuais de reajustes mediantesuas variações de custos e o Conselho Inter-ministerial de Preços (CIP) apenas homolo-gará as planilhas. Em caso de o C IP náoj sepronunciar, a indústria está autorizada apraticar o aumento pleiteado após decorridoo prazo. O procurador-geral da Fazenda, (id' '1

que oi'íftmto desde novembro e sua publicação só

M iriam Leite

llcráclito, garantiu que o documento estavapronto desde novembro e sua publicação sófoi impedida porque o setor desejava que osnovos critérios fossem mantidos inalteradosaté 1989 e o governo não concordou.

O procurador disse ainda que o governo"estava seguro" de vencer a Autolatina ( holdingda Volkswagem c Ford) na Justiça, 11apróxima quinta-feira.

"A Anfavea retirou asolicitação de inclusão do item de imutabili-dade da portaria até 198® com isso foipossível cheitar a um acordo com o setor. AAutolatina deverá, então, retirar a ação queimpetrou", disse.

Com relação ao fato da publicação daportaria ter se antecipado ao julgamento da

ação da Autolatina 110 Superior Tribunal deRecursos, apesar do governo ter certeza davitória, foi explicado pelo procurador comofatos isolados, que

"não se destina ao fatopretérito"."A portaria estabelece a sistemáti-ca de controle de preços do setor e não fazreferência à ação da Autolatina, mas sim aum acordo entre os técnicos da Seap e aindústria automobilística que já vinha sendodiscutido desde novembro".

Cid Meráclito admitiu que "o vulto dosetor automobilístico, o volume das vendas eos reflexos fiscais, com o pagamento pelaindústria do JPI" foram fatores consideradosna hora do governo se decidir nor manterprivilégios á indústria automobilística, quenenhum outro setor controlado pelo ClPtem. A indústria passará a apresentar ao CIPa variação de custos até a data de entrega daplanilha e mais a estimativa da variação decustos 110 período entre a entega da planilha ea resposta do CIP. Ii terá ainda o direito dedeterminar, dentro de cada linha de produ-ção, que o veículo receberá a maior e omenor aumento dentro de uma margem de20%. desde que respeitada a média pondera-da apresentada pela planilha.

Portaria oficializa o acordo

BRASÍIÜA — A portaria do ministro daFazenda. Maílion da Nóbrcgjj, definindo regraspara os reajustes dos preços da indústria auto-mobilística. nada mais é que o produto doacordo firmado enire ele e o presidente daAutolatina — holding dá Ford e da Volkswagen— Wolfgang Sauer. no dia 2(). informou fontecategorizada do Ministério da Fazenda. Por esteacordo, a moniadora deve retirar ainda hoje doTribunal Federal de Recursos a ação judicialque move conira o governo desde o fim do anopassado, contestando os critérios do CIP parareajustar os preços dos automóveis após ocongelamento do Plano Bresser,

A ser publicada hoje 110 Diário ofoci.il. aporiaria não introduz novidades aos critériosseguidos atualmente pelo CIP para definir osreajustes. As regras são as mesmas definidas emnovembro do ano passado pelo então ministroLuís Carlos Bresser Pereira e a AssociaçãoNacional dos Fabricantes de Veículos Automo-tores (Anfavea). O que Maílson íez agora foiassinar uma portaria, conferindo força de lei aoacordo, conforme reivindicava a indústria auto-mobilística desde o ano passado, a época doentendimento com Bresser.

O ex-miniStro negou-se a assinar um acordo;i época, alegando exatamente que não queria

repetir a experiência de Dílson Funaro, seuantecessor 110 Ministério da Fazenda. Funarofirmara com a Anfavea um protocolo, definindoeriiérios de reajuste de preços, que fui usadopela Autolatina para mover a ação judicial,contra o governo.

Na mesma sexta-feira (26 de fevereiro) emque Maílson recebia Sauer em seu gabinete, otitular da Secretaria Especial de Administrarãode Preços (Seap), Edgar Abreu Cardoso, conce-dia uma entrevista coletiva criticando o reajustede 23,9% autorizado para a indústria automobi-lístiça e condenando os critérios definidos entre'Bresser e a Anfavea. Cardoso dizia que o CIP,por tais regras, estava manictado para contestaros percentuais reivindicados pelas indústrias edefinia como absurdo o privilegio do setor deincluir cm sua planilha de custos uma estimativaile inflação nos 15 dias seguintes à sua entrega aoCIP, estimativa esta, evada cm conta paradefinir o reajuste. Nenhum outro setor indus-trial tem direito a esta projeção e recebe osreajustes apenas sobre custos incorridos. Pelaportaria de Maílson, os critérios foram mantidose a exclusividade idem. Aliás, lembra a fonte,tais regras São praticamente as mesmas que asfixadas por Funaro em seu protocolo. As dife-renças são mínimas.

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AVISO AOS ACIONISTAS

PAGAMENTO DE DIVIDENDOSAs empresas SADIA adiante relacionadas comunicam aos senhores acionistas que, pordeci-são do Conselho de Administração, a ser homologada na próxima A.G.O., loi autorizada adistribuição do dividendo complementar, nos valores abaixo, referente aos resultados do exer-cício social encerrado em 31.12.1987.

SADIA CONCÓRDIA S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO - Cz$ 0,15 (quinzecentavos) por ação do capital de Cz$ 1.500.000.000,00.FRIGOBRÁS COMPANHIA BRASILEIRA DE FRIGORÍFICOS - Cz$ 0,15(quinze centavos) por ação do capital de CzS 420.000.000,00.MOINHO DA LAPA S.A. — CzS 0,15 (quinze centavos) por ação do capital de CzS150.000.000,00.

- DATA DE INÍCIO17 de março de 1988.

II - INSTRUÇÕES QUANTO AO PAGAMENTOOs acionistas que possuem conta corrente no Banco Brasileiro de Descontos S.A. ou nosBancos conveniados - Unibanco, Econômico, Itaú, Bamerindus, Banerj e Real e quetenham comunicado essa condição ao Bradesco, terão seus dividendos creditados auto-maticamente na data de inicio mencionada. Os acionistas não correntistas receberão pelocon-eio, no endereço constante dos registros do Bradesco, o (ormulário "Ordem de Paga-mento" com o qual, e munidos de documento de identidade e do CIC, deverão compare-cer a qualquer agência do Bradesco para se habilitarem ao recebimento do dividendo.

III - IMPOSTO DE RENDAO imposto de ronda será descontado na fonte, nos lermos da legislação em vigor. As pes-soas jurídicas isentas ou imunes deverão apresentar documento comprovando essa con-diçáo. Os dividendos não reclamados ató 14 de julho de 1988 serão pagos, a partir dessadala, como rendimentos de beneficiários não identificados.

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| ^iHaMabrascaBarueri-SP, 07 de março de 1988.LUIZ FERNANDO FURLANDiretor de Relações com o Mercado

Cid Heráclito: volume dos impostos pesou na decisão do governo

Anfavea confirma

retirada de açãoSÁ o 1'AUl.o — A Autolatina — holding tia

Volkswagem c Ford — vai retirar, nos proxi-mos dias, a ação judicial movida contra oMinistério da Fazenda. "A

portaria do Ministé-rio da Fazenda formaliza o acordo feito com aAnfavea e que está sendo aplicado desde no-vembroli diz uma nota transmitida ontem pelaassessoriá de imprensa da Autolatina. "Esseacordo permite que haja um sistema de recupe-ração cie custo que atende às pretensões daAutolatina em relação ã ação judicial. Deixamde existir, então, os motivos que levaram a açãona Justiça e, com isso, nos próximos dias, aAutolatina deverá retirar a ação", prossegue anota.

Sem qualquer comentário adicional, a di-rcção da Autolatina, comandada por WoífgangSauer. que. ao acompanhar o presidente num-dial da Volkswagen, Carl Hann, estará hojepela manhã com o presidente Sarney. não deixatransparecer o ar de vitória] Na verdade, aempresa só retira a ação porque o governoacabou cedendo na briga e fazendo exatamenteaquilo que a indústria queria! Desde novembroa Autolatina vinha ingnorando a existência doCIP e reajustando os preços dos veículos deacordo com a elevação de seus custos.

Integração — A Associação' deConcessionários de Automotores da Ar-gentina (Acara) emitiu um comunicadoexortando o governo Raúl Alfonsiil a"prudência que garanta um justo equilí-brio" no acordo de integração com oBrasil, na área automobilística. RcCla-mando sua participação na elaboraçãodesse acordo, "já que se devem adequaros interesses recíprocos das partes envol-vidas", de acordo com seu comunicado, aAcara ressalta que é preciso conciliar,oscritérios produtivos dos dois países, ','so-bretudo diante da possibilidade de que oacordo com o lirasil seja a base de ummercado comum latino-americano".Petroquímica — O Banco doNordeste ad Brasil (BNB) e o BancoInferamericano de Desenvolvimento(BID) assinarão, no final deste mês; emWashington, um contrato de financia-mento no valor de USS 334 milhões,-dósquais USS 100 milhões serão imediata-mente liberados. O Presidente do BNli.José Pereira e Silva, revelou ontem mie|0% da primeira parcela (USS 70 mi-Ihões) a ser liberada pelo BID seruousados numa linha de financiamento deimportação de equipamentos de novos efüturãS empresas do Pólo Petroquimipode Camaçari. na Bahia.

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JORNAL DO BRASIL—— li

1'6 n l° caderno; ? terça-feira, 8/3/88 Economia JORNAL DO BRASIL

Governo poderá limitar

salários a CZ$ 339.840

Almlr Veiga

BRASÍLIA — O corte puro c simplesnos excedentes dos salários dos funciona-rios públicos que estão cunhando acimado teto de CZS 339.840,® — 80 saláriosmínimos de referência, hoje fixado emCZS 4.2'IH,00—, a fusão e/ou extinção deórgãos públicos, com a conseqüente de-missão do seu quadro de funcionários, e opagamento do 13" salário em tuna parcelaúnica, em dezembro — atualmente, ogoverno antecipa 50'í do 13" em junho.Estas são algumas das alternativas queestão sendo estudadas pelo governo paraconter o déficit público, em substituição asuspensão do pagamento da URP por trêsmeses, como foi proposto pelos ministrosda Fazenda! Maílson da Nóbrega, e doPlanejamento, João jBatista de Abreu,encontrando oposição dos ministros doTrabalho, Almir Pazzitnottü, da Admi-riistração, Aluísio Alves, e do EMFA,Paulo Camarinha.

A informação e de um ministro dogoverno Sarney, que garante estar cadaVez mais inviável politicamente a adoçãoda suspensão da URP. A ameaça de grevedos funcionários civis, especialmente osdo Banco do Brasil,' e os riscos de umainsatisfação militar são dados, de acordocom a mesma fonte, que têm contribuídopara um recuo do governo em relação àproposta dos ministros da área econó-ròica.

Uma proposta que não está encon-trando receptividade entre os técnicos dogoverno, petos evidentes riscos de desgas-te político, e o de aplicação da suspensãoda URP em efeito cascata, atingindo prin

URP de marçoURASIl.IA — O governo decidiu

manter o reajuste salarial de seus servido-rvs em março. e. em port.iria do ministroda Adnmiistraç.io. AÍufzio' Alves, autori-zou ontem a correção dos salários do setorpublico em 16|f9%. de acordo com aURP do mês. "O governo não voltouatras em nadai porque nada estava decidi-do. Havia apenas a proposta dos ministrosda Fazenda! e Planejamento, de suspendera.URP nos três meses seguintes a feverei-ro". disse Aluízio Alves.

Alves informou que o pagamento daURP de março aos funcionários cius daUnião e Territórios foi decidido "de acor-do com os ministros da área econômica, ecpm autorizaçápj do presidente da Repú-blica" Ele garantiu que o governo conti-nua estudando uma fórmula para reduzirsuas despesas com pessoal, e afirmou queuma das alternativas ao congelamento daURP seria o cancelamento permanente outemporário das gratificações concedidasao funcionalismo no último semestre doano passado."Erro" — A redução das despesasde custeio também está em discussão, masnáo se pensa em demissão em massa.

cipalmente os funcionários de nível stipe-rior. Nos estudos realizados até agora,revela o assessor presidencial, tem-se veri-ficado que a medida atingiria apenas umapequena faixa do funcionalismo — "e,exatamente, a faixa que tem maior in-lluência sobre a opinião pública" —, náopropiciando, em decorrência, que o go-verno atingisse seu objetivo de reduzirdrasticamente a despesa de pessoal, já quea grande maioria do funcionalismo temsalários baixos e ficaria a salvo da medida.

Além do mais, os estudos têm aponta-do que o efeito cascata poderia acabarpropiciando situações de anomalias sala-riais no serviço público. O exemplo apon-tado é o de que, com direito á URP, umfuncionário da última faixa salarial donível médio poderia, nos três meses emque recebesse a URP, passar a ganharmais que outro que ocupasse a primeirafaixa salarial do nível superior, gerando,assim, um problema técnico e político"perigoso".

Dessa forma, ainda de acordo com amesma fonte, tem parecido ao governoque é mais viável politicamente — até'porque é simpático à população o ataqueespecífico aos "marajás" — o corte puro esimples nos salários dos servidores queestão recebendo a cada mês dos cofrespúblicos mais de 80 salários mínimos dereferência. Assim, se alguém ganha acimados C ZS 339.840,00, que é o teto, teriatodo o excedente eliminado, da mesmaforma que náo mais se aplicaria, dai pordiante, qualquer aumento aos que atingis-sem esse nível.

está garantidadeclarou o ministro da Administração. C)pagamento da URP em janeiro implicaraum aumento de CZS 10 bilhões na folhade pagamento do setor publico, estimadopelo Ministério da Administração em CZS72 bilhões em março. A folha de paga-mentos relativa a janeiro (paga no mêspassado) foi superestimada principalmen-te por um erro de cálculo do Ministério daEducação, revelou Aluízio Alves: semsaber quanto gastaria com o pagamentoretroativo da isonomia salarial concedidaas universidades, o MEC requisitou aoTesouro Nacional CZS 12 bilhões a mais

do que necessitava.As propostas e avaliações para os

cortes nos gastos com pessoal serão discu-tidas amanhã, na reunião do ConselhoInterministeri.il de Salário das Estatais(Cise), que reúne os Ministérios da l azen-da. Planejamento. Trabalho e Adminis-tração. Segundo Aluízio Alves, o minis-tro-chcfc ilo I stado-Maior das Forças Ar-madas não participava da reunião, masdeverá participar de novo encontro comos ministros do Cise. após a formulação deuma proposia conjunta para lidar com ossalários na administração publica.

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BC aplica correção plena

a empresas em liquidação

|—| Como furú o Brasil para, dentrodas regras do regime democráti-

co, integrar a imensa população pobreao desenvolvimento econômico do paísé a principal preocupação dos mem-bros do Conselho Consultivo Interna-cional da entidade Sociedade dasAméricas. Instituição que reúne em-presarios e políticos de 12 países lati-no-americanos, sob liderança domembro do Conselho de Administra-ção do Chase Manhattan Hank, DavidRockefeller, está no Rio de Janeiro,discutindo com dirigentes de estatais eempresários a situação brasileira.Rockefeller, 70 anos, não quis mani-festar-sc, prometendo para hoje umaentrevista ã imprensa.

Segundo relato do anfitrião, o presi-dente do gru/w canadense Urascan,Roberto Paulo Ce/Jir de Andrade,outra questão bastante debatida foi otratamento que a Constituinte dará àiniciativa privada, nacional e estran-geira. O programa — organizado peloempresário Israel Klahin — incluiuontem discursos dos empresários Pe-ter Landsberg (Verolme), AmauryTemporal tAssociação Comercial), oex-ministro Mário Henrique Simon-sen. o presidente da Petrobrás, O/iresSilva, o sociólogo Hélio Jaguaribe e opresidente do BNDES, Márcio Fortes.Amanhã, o grupo de 25 pessoas seguea São Paulo, depois ao Mato Grossodo Sul, Foz do Iguaçu e retorna no

sábado ao Rio de Janeiro

BRASÍLIA — O Banco Central estáaplicando correção monetária plena nopassivo das 124 instituições financeiras emliquidação extrajudicial. Com essa garan-tia, o diretor da área de fiscalização doBanco Central, Tupy Caldas, tentou, on-tem, tranqüilizar o ministro da Justiça,Paulo Brossard, que havia cobrado do ex-presidente do Banco, Fernando Milliet, aaplicação dessa medida, principalmenteem relação á empresa Delíln, em liquida-ção desde 1983

Como autor do parecer, aprovadopelo presidente José Sarney em 1985, queobriga a correção monetária do passivopelo mesmo índice que corrige o ativo, oministro Brossard lembrou em novembropassado a Fernando Milliet que a lei temque ser cumprida. Ele náo gostou quandosoube, através da imprensa, que o ex-controlador do grupo Delfim, Ronald Le-vinsohn, sairia no final da liquidação dacondição de credor de CzS 27,7 bilhões doBanco Central.

Entretanto, Tupy Caldas explicou aoministro Brossard que o caso Delfin aindaestá sendo analisado por técnicos da áreafinanceira do governo. "Os engenheirosda Caixa Econômica e Banco Centralestão examinando os laudos técnicos refe-rentes á Delfin para decidir se o ativo émaior que o passivo", explicou TupyCaldas.

Ao apresentar documentos provandoque o Banco Central vem seguindo "rigi-(lamente" o parecer de Paulo Brossard,Tupv Caldas tentou explicar ao ministroque as dívidas do Sistema Financeiro de

Habitação não estão sujeitas á Lei 6.024,que proíbe a aplicação da correção nione-tária em liquidação judicial. No entanto,essa lei é posterior à lei especial, 4.380,que criou o Sistema Financeiro da I labita-ção, em 1964, e que obriga o pagamentoda correção não apenas sobre os ativos,como também sobre os débitos das insti-tuições.

Advertência — Depois de tertido sua atenção chamada duas vezes,através de aviso ministerial, nos meses denovembro e dezembro passados, o ex-presidente do Banco Central, FernandoMilliet, foi advertido duramente, por tele-fone, pelo ministro da Justiça, Paulo Bros-sard, que chegou a ameaça-lo de prisão,poucos dias antes da sua última viagemaos Estados Unidos.

0 ministro não estava satisfeito com aatuação do Banco Central no tratamentodas instituições sob liquidação extra-judicial: especialmente do grupo Delfin.Brossard insistiu que o seu parecer, apro-vado em 19X5 pelo presidente José Sar-ney, obrigando a correção monetana nomesmo índice do passivo e do ativo dasinstituições financeiras em liquidação ex-trajudicial, fosse seguido plenamente.

Para tentar amenizar a situação entreo Ministério da Justiça e o Banco Centralentrou em ação o próprio ministra daFazenda. Maílson da Nóbrega. Ele tentouexplicar, tecnicamente, que o Banco Cen-trai estava agindo corretamente com asempresas em liquidação, mas. para Bros-sard, só interessava o cumprimento da lei.

Com dois meses apenas, Falta de proposta

deixa

AD-Rio já

toca projetos

Estado sem investimento

Emprego cresce 0,12%

na indústria em S. Paulo

SÃO pai LO — A indústria pau-lista de transformação contratou2.300 trabalhadores em fevereiro, oque representa uma elevação de(1.129c no índice que mede o nível deemprego industrial do estado, compa-xado com janeiro. Segundo o diretordo departamento de estatísticas daFederação das Indústrias do Estadode São Paulo, Carlos Eduardo UchoaFagundes, responsável pela divulga-ção mensal da pesquisa,

"os resulta-dos de fevereiro sinalizam uma recu-peração no nível de emprego".

Em janeiro, a indústria paulistahavia demitido 10.300 empregadosrepresentando uma queda de 0,50 emrelação a dezembro de 1987. ParaUchoa Fagundes, as demissões dejaneiro podem ser explicadas pelaredução das compras no comércio'varejista, desde dezembro do ano,passado, implicando menor ativ idadeindustrial e em demissões na indús-tria. Também os consumidores finais,ate janeiro, estavam preferindo in-vestir seus recursos em cadernetas depoupança a comprar, temendo as in-certezas no futuro.

Criada há pouco mais de dois meses, aAgência de Desenvolvimento do Rio deJaneiro (AD-Rio) já estruturou sua meto-dologia de trabalho e começa a dar anda-mento a alguns projetos em diversos seto-res industriais. No de metal mecânico, porexemplo, está programada uma usina deaços íinos envolvendo um investimentoem torno de USS 80 milhões e uma plantade ferro esponja com uma aplicação deuns USS 65 milhões.

A ÀD-Rio partiu também para conta-tos internacionais. Mantém entendímen-tos com uma empresa alemã motivada aconstruir estacionamentos de veículos noRio e analisa a proposia do governo belga,interessado cm montar uma fábrica debicicletas associada a uma indústria depeças fluminense. O secretário de Indús-tria e Comércio. Victório Cabral, garanteque daqui a mais 60 dias a agencia dedesenvolvimento estará funcionando aplena carga. Ele afirma que essa eficiênciase deve a qualidade do pessoal recrutadono mercado e aos salários competitivoscom o setor privado.

Preocupado em destacar a transparén-cia da AD-Rio, C abral explica que ela foiinspirada no sucesso do Instituto de De-senvolvimento Industrial de Minas Gerais(no governo de Rondou Pacheco), res-ponsavel pelo processo de industrializaçãoacelerada daquele estado. Daí ter recorri-do a mesma consultoria que assessorou oIN Dl: a Arthur D. Little — contratando aequipe liderada por Franèiscò Noronha eAbílio Santos por cerca de CZS 20 mi-Ihóes por ano. Cabral ressalta que a AD-Rio e patrocinada por 33 empresas priva-das, duas federais (Furnas e Light) e duasestaduais (Gerj e CEC). A filosofia dasempresas publicas resume-se em organizare facilitar o processo de suprimento deenergia elétrica e de gás industrial (o quesignifica em maior venda também).

Ainda em nome da "transparência", osecretário lembra que as empresas priva-ilas entraram cada uma com USS 511 mil.Furnas e Light com quantias equivalentes

a USS 5(K) mil. Ccrj e CEG, a USS200 mil— por ano. O superintendente geral daAD-Rio. Paulo Fernando Fleury. enfatizaa importância de uma estrutura privadatanto para contratar pessoas como paraagir com velocidade. Informa que o qua-dro de pessoal corresponde a 66 funciona-rios. mas por enquanto foram preenchidasapenas 15 vagas. "Alem da seleção sermuito rigorosa, o preenchimento se pro-cessa na medida da necessidade. Aindatemos três superintendências vagas", ob-serva.

Os rendimentos mensais dos funcioná-rios foram estabelecidos tendo por base astabelas salariais das 33 empresas que par-ticípam do conselho da agência. Daí ossalários a nível de diretoria variarem deCZS 249 mil a CZS 330 mil (superinten-déncia geral). "Precisamos de pessoasgabaritadas para atrair investimentos pe-sados para o Rio de Janeiro", argumentaFleury. Cita como exemplo os contatoscom uma fábrica austríaca de compacta-dores de estrada de rodagem interessadaem se associar com empresários no Riopara desenvolver um projeto no estado.Da mesma forma, já tem um programaencaminhado com uma empresa finlande-sa especializada em combates a incêndiose catástrofes.

Fleury refere-se ainda ã montagem deum cadastro com todos osempreendimen-tos industriais no Rio de Janeiro para acriação de um banco de dados de investi-dores em potencial. E para mostrar anecessidade de um processo profissionali-zado para o desenvolvimento econômicofluminense aponta a situação da Compa-nhia Siderúrgica Nacional (CSN): "Elacompra quase 70% dos insumos de equi-pamento fora do Rio." Por isso a AD-Rioestá tentando gerar um cinturão regionalde fornecedores para a CSN, além deestar envolvida num estudo para a criaçãodo pólo metal mecânico para utilização doaço. Afinal, hoje em dia S0T da produçãoda companhia Siderúrgica Nacional sãovendidos para outros estados por falta decompradores fluminenses.

O gerente de Programas Habitacio-nais com Agentes e Entidades do Gover-no da Caixa Econômica Federal. HélioJosé Machado, aproveitou a reunião ex-traordinária da Associação Nacional Pró-Habitação (Prohab) para dar um alerta:por falta de projetos fluminenses paraobtenção de créditos, os recursos doFGTS que poderiam estar vindo para oRio de Janeiro estão indo para outrosestados (principalmente São Paulo).

Ele explicou que não há qualquerlimitação de verba — por parte da direto-ria da CEF — para financiar construçõesde habitações populares no Rio: "Mas aCaixa não é agente promotor de empreen-dimentos. Sua tarefa é apenas a de em-prestar recursos", ressaltou. Mas reconhe-ceu também a dificuldade de compatibili-zar os empréstimos (contabilizados atra-vés dos altos custos dos insumos. terrenos,infra-estrutura e encargos tinanceiros)com os magros recursos dos mutuários.

De acordo com as conclusões do en-contro realizado pela Prohab. há no Riode Janeiro, a curto prazo, uma carência de

150 mil unidades residenciais para atendermoradores das áreas de risco, das quais.30 mil em áreas de altíssimo risco. Noentender de alguns técnicos, a CEF de\e-ria simplificar os procedimentos burocráti-cos de aprovação dos projetos a fim deagilizar o atendimento à população debaixa renda. O fato é que as últimaschuvas que castigaram o Rio acabarampor agilizar o sistema tanto dos agentes,como a Cehab, como da própria Caixa.

Depois da visita aos municípios maisatingidos pelo temporal técnicos daCehab-RJ constatam a necessidade de 8mil unidades habitacionais para famíliasdesabrigadas com renda de I a 3 saláriosmínimos. Para esta ação, a Companhiasolicitou á CEF recursos no valor de 4milhões de OTN, equivalentes hoje a CZS2 bilhões e 782 milhões. Ainda junto àCEF. a Cehab-RJ tem sob apreciaçãooutro pedido de empréstimo, da ordem de

1 milhão 500 mil OTN (cerca de CZS 1bilhão 43 milhões para a implantação deum programa FICAM, que se caracterizapor ser um instrumento rápido para casosde emergênciá como o atual.

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TOMADA DE PREÇOS N° 01/88O Chefe da Seção de Material do Hospital Maternidade AlexanderFleming comunica aos interessados que no dia 2<1 03 88. As 10 00horas, recebera, apreciara e julgará os documentos, referentes aaquisição de material médico hospitalar, processo n°33414/1812'88. respoctivamento. na mesma sessão, receberá aspropostas que sorào apresentadas em envelopes distintos, fecha-dos e em separado dos que contiverem a Documentação

O Aviso do Licitação e demais informações, poderão serobtidos na SeçSo de Material sito a Rua Jorge Schmidt, 331 -Marechal Hermes, no horário de 10 âs 15 00 horas

MINISTÉRIO DA AERONAUTICASUBDIRETORIA DE PROVISÕES

TOMADAS DE PREÇOSH° ' OBirO DATA.HORA ABERTURA

09/SDP/88 — Confecção de Casaco e Macacão de *ôo em tecidoanti-chama — 23 Mar/88 às 14.00 hs.

IO/SDP'88 — Confecção de Uniformes sob medida — 23 Mar/88 âs 14 40 hs.11/S0P '88 — Tecido de bnm para macacão de vôo — ?3 Mar/88 às 15.10. hs.12/SDP/88 — Material de Esportes — 24.Mar.98 âs 14 00 hs.13/SDP/88 — Instrumentos Musicais — 24 Mar/88 às 14 40 hs.14 W/88 — Insígnias e Bandeiras — 24 Mar/88 às 1510 hs.15£DP/88 — Máquinas de escrever e de calcular — 28 Mar-88 às 14 00 hs16/S0P/88 — Impressos Padronizados — 28-Mar 88 i: 14 30 hs.17/S0P 88 — Papéis (Xerogralia. Especiais.StenciaO — 28.Mar/8S is 15:30 hs.LEGISLAÇÃO Dec. Lei 2300 de 21/Nov/86.LOCAL SUBDIRETORIA OE PROVISÕES — Av. Churcnill n» 157 — 8° andai — Rio de laneiro—

RJ. onde. no horário de 1300 às 17:30 horas, serão fornecidos os Editais, asespecificações e demais tsclarecimentos necessários.

Comissão de Licitações

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIROSECRETARIA DE ESTADO DE TRANSPORTES

Companhia do Metropolitano do Rio de Janeiro - METRÔCGC/MF 33.890.294/0001-23

LICITAÇÃO N9 081/87 - TOMADA DE PREÇOS N« 053/87AVISO

A COMPANHIA DO METROPOLITANO DO RIO DE JA-NEIRO - METRÔ, torna público que receberá às 10:00 horasdo dia 25 de março de 1988, no Auditório do Edilício Sede,situado na Av. N. S. de Copacabana n9 493 - 49 andar, nestacidade, propostas para execução de serviços técnicos espe-cializados de recuperação e impermeabilização das cobertu-ras em Abóbodas do Centro de Manutenção da Av. Presi-dente Vargas.

O Edital, ao preço unitário de CzS 2.500,00 (dois mil equinhentos cruzados), poderá ser adquirido na CEL, no en-dereço acima citado, sala 708, no horário das 08:30 às 11:30horas e das 14:00 às 17:00 horas onde poderão ser presta-das outras informações a presente licitação.

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MINISTÉRIO 00S TRANSPORTESREDE FERROVIÁRIA FEDERAL S351

RFFSA I

AVISO

A Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima,Sociedade de Economia Mista, vinculada ao Minis-tério dos Transportes da República Federativa doBrasil, comunica que fará realizar Concorrência Pú-blica para execução de obras de recuperação da in-Ira e superestrutura da Via Permanente entre os Km102,117 e Km 0,000 do trecho Pinhais-Paranaguá,na Superintendôncia Rogional de Curitiba - SR-5.

Essas obras serão tinanciadas por recursos doGoverno Federal, Banco Nacional de Desenvolvi-mento Econômico e Social (BNDES), Banco Interna-cional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD)e da própria RFFSA e constituem a CP-15-A/SUPRE/88.

As propostas deverão obedecer ao estabolecidono Edital, que deverá ser adquirido entre os dias 08e 14 de março (inclusive) de 1988 na Superinten-dôncia de Programas Especiais no Edilfcio Sede daRFFSA - Praça Procópio Ferreira n- 86, sala 1.109,Rio de Janeiro, e na Sede da Superintendôncia Re-gional de Curitiba - Rua João Negrão n9 940, Curi-tiba-PR, no horário das 09:00 às 11:30h e 14:00 às16:00h, ao preço de CzS 50.000,00 (cinqüenta milcruzados).

As propostas soráo recebidas na sala da CIPA -Rua João Negrão n9 940 - Curitiba-PR às 09:00h dodia 12/04/88.

Poderão participar empresas estabelecidas emPafses membros do Banco Internacional para Re-construção e Desenvolvimento (BIRD), Sufça e For-mosa.

A RFFSA se reserva o direito de recusar as pro-postas que não atenderem aos seus interesses.

Rio de Janeiro, 08 de março de 1988SUPERINTENDÊNCIA DE PROGRAMAS

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JORNAL DO BRASIL Economia tcr.ga-feira, $j3/88 caderno ? 17

Calazansé exonerado por

telefone. Milliet se demite

Aumento cie 40% foi estopimpRASÍUIÀ — O ministro Maílsonila Nóbrega demitiu ontem por telefone opresidente do Banco do Brasil CamiloCalazans, que nos últimos dias vinharesistindo as mudanças na política sala-rial, e nomeou para o cargo um homemde sua confiança, o secretário geral daFazenda, Mário Berard. Ontem tambémdeixou o cargo o presidente do BancoCentral, Fernando Milliet, alegando"motivos pessoais" e foi substituído pelopresidente do Conselho de Administra-(fio do Sogeral, Elmo Camões, amigopessoal do presidente Sarney.

Os dois fatos que não têm nenhumaligação entre si demonstram em conjuntoum aumento dos poderes do ministroMaílson da Nóbrega. Milliet e Calazansjá estavam no cargo quando Maílsonassumiu. A demissão de Calazans foi amais simbólica demonstração de força doministro da Fazenda. Considerado irre-movível do cargo, já que enfrentara evencera trés ministros anteriores, Cala-záns foi encontrado pelo telefonema deMaílson em meio à reunião do Conselhode Administração no Rio:

Camilo, falei com o presidente edecidimos substiluí-lo.

E completou:Era vocc ou eu. Você sai, Camilo.

Assessores do Palácio do Planaltoinformaram que antes mesmo de viajarpara o Rio de Janeiro, ontem de manhã,o presidente José Sarney havia concorda-do com a demissão de Calazans. Segundoestes assessores, as últimas atitudes deCalazans, que resolveu desafiar as deter-minações do Ministério da Fazenda, de-sagrailaram profundamente a Sarney. Es-te mesmo estilo, entretanto, Calazans,havia usado para enfrentar pelo menostrés ministros da Fazenda: FranciscoDornelles, Dílson Funaro e Bresser Pe-reira.

Depois do telefonema de Maílson aovoltar a sala no quadragésimo andar doprédio da Rua Senador Dantas no Rio,ele comunicou:

Não sei se e oportuno continuar areunião da diretoria. E disse que estavademitido.

Aumento — Na última sexta-feira, Calazans autorizou o aumento paraos funcionários do BB para que elesficassem equiparados aos do Banco Cen-trai. desconhecendo recomendação doministro Maílson da Nóbrega para queesperasse a realização da reunião doConselho Interministerial de Salários dasEstatais (Cise). Apesar da autorização deCalazans, o ministro da Fazenda mandoususpender a concessão do aumento.

Ontem, uma nota que foi distribuídapelo Palácio do Planalto e pela Fazendainformava que a saída de Calazans aten-deu ao princípio de "unidade de equipe"e que o ex-presidente do BB prestou"relevantes serviços ao país". No entan-to, frisa que "é necessário, no momento,a frente do Banco do Brasil um presiden-te plenamente identificado com as diretri-zes do go\crno". o que indica claramenteque Calazans tinha caído em desqraçajunto ao governo.

Fernando Milliet sai da presidênciado Banco Central por discordar de algu-mas das diretrizes com relação à dívidaexterna. Mesmo sem ter dado qualquerdeclaração à imprensa sobre o motivo desua saída. Milliet fez críticas ao acordo•acertado com os bancos em termos demontante de refinanciamento. Ele propu-nha mais de USS 5,8 bilhões, e queriaalgumas garantias a mais. Além dissotemia o que teria de enfrentar com a

; negociação de um acordo com o Fundo1 Monetário Internacional. Milliet, afinal,foi o presidente do Banco Central quesustentou dois discursos diferentes para aquestão da dívida externa: uma reivindi-catória e outra pragmática.

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de gabineie: agora sou uffflaSCalazans (D)com o c 'eiro desempregadi

"Agora, sou mais um brasileiro de-sempregado." Estas foram as palavras tioex-presidente do Banco do Brasil, Cami-lo Calazans, ao tentar resumir os motivosque determinaram sua saída do cargo queocupava até as 18h de ontem. Sorridentee sem demonstrar qualquer preocupaçãoou constrangimento com o episódio, Ca-lazans disse que tinha recebido naquelanoite um telefonema do ministro da Fa-zeiula, Maílson da Nóbrega, avisando-ode que "escolhera outro cidadão para serpresidente do banco". O outro cidadão co ex-secretário geral do Ministério daFazenda, Mário Berard.

Questionado sobre sua reação pes-soai ao ser demitido por telefone, o ex-presidente do BB garantiu que achava adecisão justa. Na sua avaliação, o presi-dente da República não precisa de justifi-cativas para dispensar seus auxiliares.Evitou também fazer qualquer comentá-rio sobre o seu sucessor, limitando-seapenas a dizer que "o outro rapaz até queé um bom rapaz".

A principal razão da saída de CamiloCalazans do Banco do Brasil foi umaqueda de braço com o ministro Maílsonda Nóbrega envolvendo salários. Aten-dendo uma determinação do SuperiorTribunal do Trabalho ( IST), Calazanstinha autorizado um reajuste de 40%para seus funcionários, contrariando aorientação do ministro da Fazenda quepretendia congelar os vencimentos dosetor público. Na noite de ontem, entre-

tanto, ao deixar o seu gabinete na sede doBB,o ex-presidente tinha outra versãopara o episódio.

Explicou que seria um equívoco al-guém pensar que ele desejava um aumeu-to de 40% para os funcionários do banco."O que existe — explicou — é umaequiparação com o Banco Central, apartir de um ato já julgado pela Justiça."Sobre a possibilidade desse aumento vira ser suspenso conforme desejo do Mmis-tério da Fazenda, o ex-presidente do BBfoi lacônico: "Não haverá problemas.Estou supondo que estamos num paísonde a ordem jurídica permanece."

Rotina — O ex-presidente doBanco do Brasil foi demitido na noite deontem, quando presidia a reunião doConselho de Administração, 110 quadra-gésimo andar do prédio do BB, no Cen-tro do Rio. Na reuniáo, trés assuntosforam discutidos: aumento do capital dobanco; republicação de um novo balanço,e fim de um consórcio de bancos.

A principal decisão, ainda segundoCamilo, foi a extinção do Eurobrás, umconsórcio de bancos formado pelo BB,Bank of America, Deutsche Bank, Dai-chi Bank e Swiss Bank. O Banco doBrasil e o Bank of America eram osacionistas majoritários com 31% do capi-tal, mas o conjunto dos bancos achavaque o Banco do Brasil tinha que pagarju-ros aos outros parceiros, em função dadívida externa brasileira.

Maílson reconhece divergênciasDuro e incisivo, o ministro da Fazciij

da. Maílson da Nóbrega, disse que opresidente do Banco do Brasil. CamiloCalazans, foi demitido do cargo por uma"divergência muito clara — e não é dehoje — são divergências contra a políticaeconômica do governo". O ministro afir-mou que o reajustl dos funcionários doBanco Jo Brasil será decidido em reuniãodo Conselho Interministerial de Saláriosdas Estatais (Cise), que se realizaamanhã.

— Em nenhum momento o presi-dente (Sarney) vacilou na decisão dedemitir o presidente do Banco do Brasil.Estava cm jogo também a sua autoridadec a autoridade do ministro da Fazenda —sustentou, enfático, Maílson da Nóbrega.

Segundo o ministro, não há qualquerobjeção — "e não poderia haver" decumprir a decisão da Justiça do Trabalhode equiparar os funcionários do BB aosdo Banco Central, em questão salarial.Mas o governo estava preocupado quantoà forma de aplicação dessa decisão, quepode ter conseqüências em outros órgãosdo setor público.

— Qualquer que seja a decisão doBanco do Brasil em reajustar os saláriosde seus funcionários, ela teria repcrcus-sóes que podem ser muito danosas apolítica econômica do governo e á pró-pria estabilidade da economia nacional —explicou, certamente lembrando do rea-juste concedido em setembro e que deto-

Um alagoano sem problemasMário Jorge Gusmáo Berard. 46 anos,

alagoano de Maceió, foi secretário-geraladjunto de Maílson da Nóbrega durante agestão de Ernane Galvêas no Ministérioda Fazenda e. desde a posse do ministro,em janeiro, vinha ocupando a secretaria-geral da Fazenda. Se Camilo Calazansprovocava problemas para Maílson napresidência do Banco do Brasil, a confian-ça depositada em Berard promete umrelacionamento harmônico entre eles.

O novo presidente do Banco do Brasilassume a direção do órgão numa dataestratégica — no próximo dia 15 vence omandato, de três anos, de toda a diretoria,que precisa ser confirmada pelo ConselhoAdministrativo. Berard deve aproveitar aocasião para fazer uma mudança radicalnas nove diretorias e quatro vice-presidências do BB (a diretoria de comér-cio exterior — Cacex — é a indicação dopresidente da República). É tida comocerta a substituição de Eduardo MoraesOliveira, diretor de Recursos Humanos,muito ligado a Calazans, e de diretor deCrédito Rural, Sebastião Rodrigues, comestreitas ligações com o PMDB.

—/N Advogado formado pela Univer-sidade Federal do Alagoas e economista

sem diploma — abandonou o curso noúltimo semestre — pela mesma universi-dade, Mário Berard iniciou a vida públicaem seu Estado, onde foi secretario daFazenda (1971-75) e do Planejamento(1971 (.Assumiu a secretaria-geral adjuntado Ministério da Fazenda em 1979 e foichefe de gabinete do secretário-geral de1983 a 1985. Neste ano, assumiu a direto-ria financeira da Caixa Econômica Fede-ral, onde ficou até 1986, quando passou aocargo de vice-presidente de Planejamentoe Controle.

I I O novo secretário-geral do Minis-terio da Fazenda, Paulo César Xime-nes Alves Ferreira, 44 anos, é tambémamigo do ministro Maílson da Nóbre-ga. Durante a gestão de Luiz CarlosBresser Pereira, ocupou a secretaria-geral adjunta, quando Maílson era osecretário-geral.Nascido no Rio de Janeiro, Ximenesformou-se em Economia pela Faculda-de de Ciências Econômicas da Univer-sidade Federal do Rio Grande do Sul,em 1972.

nou todos os demais aumentos de salariono setor público no final de 87.

Em entrevista coletiva, na entrada doMinistério dá Fazenda. Maílson da Nó-brega disse que não há qualquer defini-ção sobre o aumento de salário dosfuncionários do BB. De acordo com oministro, o Cise vai examinar a "extensãocom que o Banco do Brasil interpretaraessa decisão da Justiça".

Contraditório, Maílson da Nóbregadisse que não havia divergência quanto àinterpretação que o presidente do Bancodo Brasil dava à questão judicial, masque se reservava o direito de examina-lano próprio Ministério e no Cise. Depoisgarantiu que havia uma divergência mui-to clara.

Aposentadorias e

pensões influíram

Alem da equiparação salarial com osfuncionários do Banco Central outra di-vcrgéneia com o ministro da Fazenda ,Maílson da Nóbrega, ajudou a derrubar opresidente do Banco do Brasil. CamiloCalazans — o aumento das aposentado-rias e pensões de 4 mil 178 ex-funcionários do banco ou seus depen-dentes.

Uma reuniáo do conselho diretor doBB, em 22 de dezembro último, aprovouo aumento desses funcionários, dentreum total de 19 mil aposentados. A dcci-são da diretoria foi encaminhada, porCalazans, ao ministro da Fazenda, eengavetada. No dia 2 de fevereiro, Maíl-son mandou sustar o aumento, com base110 parecer 02AS8 do procurador-geral daFazenda, Cid Heráchto de Queiroz.

O parecer do procurador implícita-mente reconhecia o direito dos aposenta-dos, suas viúvas ou filhos, a ter equipara-ção com os funcionários da ativa, poisargumentava que, uma vez concedido oaumento, os demais aposentados pode-riam pleitear na Justiça o mesmo bene-fício.

Camilo Calazans

Um contestatlor

que enfrentou

três ministros

Ao entrar 110 Palácio do Planalto de

braço com seu marido Dílson Fu-naro para a solenidade em que se anun-ciava a substituição de Funaro por Bres-ser Pereira, nada incomodava mais AnaMaria do que a presença de CamiloCalazans. Por isso. ela sussurrou no ouvi-do do ministro que deixava o cargo:

— O pior é ter que agüentar oCamilo.

Este era o segundo ministro da Fa-zenda com o qual Camilo Calazans, otodo-poderoso presidente do Banco doBrasil, se antagom/ava. Mas não seria oúltimo. Enfrentou as diretrizes austerasde Francisco Dornelles no começo daNova República, aumentando as dota-çóes do crédito rural e dos subsídios.Enfrentou publicamente o ex-ministroDílson Funaro quando ele tentou conteros aumentos salariais no Banco do Brasile disparou o primeiro tiro, aliás fulminan-te, contra o Plano Bresser ao aprovaraumentos salariais acima da fórmula decorreção imaginada pelo então ministro.O aumento do Banco do Brasil desenca-deou uma série de outras concessõessalariais do setor público que sepultaramo Plano Bresser.

Calazans enfrentou todos os minis-tros da Fazenda da Nova República eficou sempre claro que ele era irremovi-vel. Parecia agora mais sólido do quenunca, já que assumira a cadeira deministro seu amigo pessoal, colega decarreira no banco e por duas vezes seuassessor. Maílson da Nóbrega foi subor-pinado de Camilo Calazans na assessoriaeconômica do banco e na diretoria para aárea do Nordeste.

Na presidência do Banco do Brasildesde o começo da Nova Republica por

convocação do então presidente eleito,Tancredo Neves, este sergipano de 59anos, na medição de forças com o ex-ministro Funaro, chegou até a entrar naJustiça para evitar que o Conselho Mone-t.irio Nacional aprovasse a transformaçãodo BB em simples banco comercial, como fim da conta-movimento. Acusou ogoverno de responsável pelo fraco de-sempenho do banco em 1986, enfrentoudois ministros — Bresser Pereira e Maíl-»son da Nóbrega — contra a políticasalarial e não aceitou fazer demissões:

— Demitir funcionários do Banco doBrasil seria uma medida aética , anti-social e burra — afirmiju em 1986 CamiloCalazans, em uma reação consideradaemotiva. Funcionário de carreira da insti-tuiçãò — entrou no banco há 38 anos.

Admitindo que o banco sofreu pre-juízos com a reforma monetária, ele nãòaceitou, cm 1986, dur.inte o Plano Cruza-do. fechar agências deficitárias nem redu-zir o quadro de pessoal do banco.

Era considerado uma espécie de ín-cógnita, na medida em que sobreviveu adiversas trocas de governo sem abalossignificativos em seu prestígio, mesmoquando entrou em rota de colisão comseus superiores no governo. Ele proprioresumiu sua atuação na questão salarial,ao contrariar uma determinação do presi-dente Sarney proibindo que empresasestatais concedessem aumentos reais:"Brigando", essa foi a palavra que u.soupara explicar como conseguiu dar 22*7 deaumento real em setembro de 1987.

Ontem, no meio da reunião do Cofl-selho de Administração foi colhido porum telefonema do ministro Saiu da sala eao voltar comunicou aos presentes entreos quais se encontravam Ângelo Calmonde Sá, Amaury Stábile, Mareio Fortes,Adroaldo Moura da Silva e OswaldoCollin:

— Não sei se c oportuno continuar areunião da diretoria. Acabo de recebei!um telefonema do ministro Maílson e deme comunicou que falou com o presiden-te Sarney, que decidiu que eu deveria sersubstituído.

Elmo Camões será o novo presidente

do Banco Central

BRASÍLIA — "Sou fundamental-mente um homem de equipe". Assim seautodefine Elmo de Araújo Camões,que, amanhã, será empossado como novopresidente do Banco Central, no lugar deFernando Milliet de Oliveira. Ele foiconvidado pelo presidente José Sarneypela manhã por telefone (estava em SãoPaulo) e imediatamente aceitou à tarde,pegou um avião para Brasília e saiu doPalácio do Planalto às 20h35min, apósuma longa conversa com Jorge Murad,secretário particular do presidente.

A indicação de Elmo Camões para o.BC não chega a constituir grande surpre-sa. Desde o finai do ano passado, quandofoi nomeado para o Conselho MonetárioNacional, ouvia-se rumores sobre suavolta ao BC, desta vez para a presidência.

Carioca, 61 anos, radicado há muitos

anos na Cidade de São Paulo, Camões foifuncionário de carreira do Banco doBrasil (onde entrou, por concurso, comofaz questão de frisar) a partir de 1946. NoBB, "passei por todas as carteiras", assi-nalou. tendo ocupado as gerências deMontevidéu e Assunção. Em 1965, com acriação do Banco Central, atuou nasrelações internacionais. Em 1971, pediuuma licença para atuar no Banespa, ondetrabalhou, inicialmente, como gerente daagência de Nova Iorque e, mais tarde,como diretor do setor externo. O novopresidente do BC aposentou-se em 1976,mas continuou no Banespa até 1981.Depois, transferiu-se para o Banco Soge-ral (associado ao Société Generále daFrança) e criou a Associação Brasileirade Bancos Comerciais (ABBC).

Hoje, às 8h30min, Elmo Calmõesserá recebido pelo ministro Maílson da

Nóbrega, no Ministério da Fazenda, paradefinir as primeiras diretrizes de traba-lho. Ontem à noite, evitou fazer comen-tários sobre a situação econômica ousobre a sua proposta específica à frentedo BC: "Vim para somar. Numa equipequalquer, é possível discutir pontos devista com os superiores, mas nunca lhesimpor idéias. Afinal, a hierarquia temque ser obedecida", disse.

Há vários anos, o discurso dó novopresidente do BC tem batido sempre namesma tecla: o país precisa reduzir odéficit público e isso se dará através dadiminuição do papel do Estado na econo-mia. "O Estado precisa gastar com racio-nalidade", frisa. Após recente reunião doCMN, Camões comentou que se posicio-nava contra a realização de eleições dire-ias, este ano, pois o pleito, em suaopinião, levaria o país à hiperinflação.

PMDB perde outro representanteO último remanescente do PMDB

na área econômica do governo, o ex-presidente do Banco Central, Fernan-do Milliet. deixou o cargo negandoqualquer divergência com o ministroda Fazenda, Maílson da Nóbrega, porquem diz ter uma "grande admira-ção." Os funcionários do BC, no en-tanto, comentavam ontem que umasaída já era esperada pelo fato deMilliet nunca ter sido o homem doministro e do próprio presidente Sar-ney para o cargo.

A explicação de Milliet para suasaída antes de fechar um acordo defini-tivo com os bancos credores, pelo qualele tem grande responsabilidade, jáque vem sendo o principal negociadorda dívida desde a queda do ex-ministroBresser Pereira, foi o fato dc as princi-pais linhas do acordo — sprcuds (taxade risco), montante de recursos a serliberado pelos bancos credores, prazode 20 anos para o reescalonamento doprincipal e esquema progressivo deamortização da dívida — estarem defi-nidas.

Milliet. que disse estar querendoretornar à atividade privada há muito

tempo, — é dono do grupo Soma, queopera com seguros — considerou esteo momento adequado, já que, segundocie, os outros negociadores da dívida— entre eles o diretor da dívida exter-na do Banco Central, Antônio de Pá-dua Seixas, estão em perfeitas condi-ções dc levar a negociação com compe-tcncia c profissionalismo."

— Não acredito que minha saídapossa trazer problemas para a negocia-ção. A equipe que está negociandotem grande experiência e plenas condi-ções de levar adiante a próxima etapaeu já cumpri a minha parte — afirmou.

O ex-presidente do Banco Central,no entanto, foi taxativo ao afirmar queo acordo só se concretizará caso oBrasil adote medidas de ajustes em suaeconomia, e o déficit público, segundoele, é a principal questão a ser atacada.Para Milliet, o Brasil só terá condiçõesdc receber recursos do Fundo Monetá-rio Internacional (FMI), Banco Mun-tlial e, eventualmente, do governo ja-ponés, caso faça um programa de con-trole do déficit público, que irá depen-der de 11111 entendimento com a socie-dade

— A sociedade tem que definir sequer arcar com o ônus do corte dodéficit público c ser ver livre do déficit,ou se quer conviver com o ônus degastos descontrolados, que provocammais inflação — disse.

Milliet apontou que o conflito en-tre cortar ou não o déficit tem trazidodificuldades para a adoção de uniapolítica monetária satisfatória, que ficaprejudicada ou acaba sendo responsa-bilizada pela conseqüência de ter quetentar enxugar o déficit com colocaçãocrescente de títulos públicos. Para ele,está havendo 11111 estreitamento do se-tor de intermediação financeira, emparticular da parte voltada para o setorprivado, que passa por

"uma disfun-ção" que está intimamente ligada aocrescimento da dívida pública.

O encurtamento do prazo das apli-cações é conseqüência, 11a opinião deMilliet, da instabilidade dos preços eda aceleração inflacionária. O setorpúblico está se financiando de formainadequada, através da colocação detítulos e da captação de recursos dosistema financeiro, o que reflete 11111mal funcionamento das finanças públi-

Sem conversa,Sarney nomeou

BB Ao telefone, ontem à noite,na casa de sua filha, o novo

presidente do Banco Central, El-mo Camões, revelou a um inter-locutor como foi o processo desua escolha.— O Zé — disse ele, referindo-se ao presidente José Sarney, dequem é amigo pessoal — telefo-nou lá para casa de manhã pe-dindo para eu vir a Brasília. Eupedi que ele não decidisse nadaantes de eu chegar porque queriaconversar. Eu cheguei e estavanomeado.

cas. Se houver 11111 esforço conjugadopara reduzir o déficit, Milliet acreditaque o sistema financeiro voltará afuncionar melhor, com financiamentosa mais longo prazo reaquecendo aeconomia.

Milliet não considera que o fato deser o último representante do PMDBna área econômica significará o fim daparticipação do partido nesta área.Para ele, o PMDB, por ter ainda trêsministros no governo, tem a responsa-bilidade de continuar participando dasdecisões econômicas.- Disse que a bata-lha do corte do déficit público foi doministro'Bresser Pereira c agora é doministro Maílson da Nóbrega, já que,segundo ele, "a essência dos proble-mas a serem atacados independe dospartidos que estejam representados 110governo."

Sempre assegurando não ter tidoqualquer desentendimento com o mi-nistro Maílson da Nóbrega, Millietexplicou que já vem amadurecendo hátempos a idéia de deixar o cargo e quecolocou a questão 110 domingo à noitepara o ministro e voltou a discutir oassunto ontem pela manhã.

Um posto de alta rotatividade

Elmo de Araújo Camões scr.i oquinto presidente do Banco Central daNova República. O cargo se caracterizouno governo Sarney por altíssima rotativi-dade, chegando ao ponto de ter umpresidente por 78 dias, que foi FranciscoGros. Na Velha República, o posto bemmenos instável já levava os interlocutoresbrasileiros à confusão. A mais famosa foiprotagonizada por Paul Volcker que umdia referiu-se ao representante brasileirocomo Galvoni, mistura de Galveas comLangoni.No Governo Sarney os presi-dentes do BC foram:Antonio Carlos Lemgruber,40 anos, o primeiro presidente na gestãoda Nova República escolhido por Fran-cisco Dornelles. O mais novo dirigenteque o BC já teve, PhD pela Universidadede Virgínia, entrou no governo propondoausteridade, cortes severos nos gastospúblicos e uma política monetária e fiscaleficiente, de forma a reduzir a inflação.Nos seis meses em que esteve no BancoCentral, conseguiu por em prática umapolítica monetária rigorosa, com jurosreais muito elevados. Criou polêmica aointroduzir uma nova regra para correçãomonetária: média de três meses de infla-ção passada, algo semelhante à IJRP,

Fernáo Bracher, 53 anos. Aescolha de um banqueiro — era diretordo Bradesco — para a presidência do BC,em 28 de setembro de 1985, com expe-riência na área internacional foi bemrecebida, apesar de não estar ligado anenhum partido político. Com o apoio dc

Dílson Funaro. o segundo ministro daFazenda da Nova Republica, Bracherreduziu ligeiramente as taxas de juros._Mais tarde entraram em divergência, a;respeito da condução da política econô-,mica. Partidario de medidas mais ortodo-,xas, de 'caráter recessivo, perdeu o apoio,de Funaro. Também tinham posiçõesconflitantes a respeito da negociação ex-.tema. Funaro queria o confronto com oscredores, Bracher pedia flexibilidade.Francisco Gros, 44 anos, foi con;vidado por Funaro para substituir Bra-cher, cm fevereiro de 1987. Tendo traba"lhado juntos no BNDES, a escolha nãosurpreendeu à comunidade financeira etrouxe uma certa tranq"uilidade ao go-verno, na medida em que acabava com oconflito que existia entre Fazenda e Ban-co Central. E permitiu à Nova República,adotar medidas mais populares, princi»paimente na questão dos juros. Foi dotodas, a gestão mais curta na presidência,do BC. Na saída — cm maio dc 87 —contudo, Gros criticou a falta de autono«mia do Banco Central, propondo que se-tornasse independente, com sua diretoriaindicada pelo presidente Sarney e refe-rendada pelo Congresso.Fernando Milliet, 45 anos, foiindicado por Luiz Carlos Bresser Pereira,más permaneceu no governo por mais:dois meses, mesmo quando o ex-ministro,saiu, em dezembro, sendo substituído porMaílson da Nóbrega. Em janeiro chegoua deixar o cargo por um dia, voltando'com mais poderes quando Maílson não'conseguiu eleger o presidente do BC desua confiança.

Na Nova Repübliéa o BC, já teve 5 presidentes cm 3anos: Lerngriibcr, Bracher, Gros, Milliet e Camões

mmm

V8 ? 1" caderno ? terça-feira, 8/3/88 JORNAL DO BRASIL

S.A. MSNERACÀO DA TRINDADE

IMÍMI Sociedade Anônima de Capital Aberto C.G.C. 17.179.391/0001-56(5)

RELATÓRIO ANUAL DA ADMINISTRAÇÃO - 1987

Senhores AcionistasSubmetemos S sua aprcciaçlo o prwente Rellório do at,,idades da Empresa duranle o onerc/cio do I9B7, acompanhadodri BalahCÔ Patrimonial, da Ocmonilraçio do Rnulladó.edJi demais Õimonslraçôfí Emanem®, bem rumo das Nolas £¦plicativas c do Parecer dos Auditores Independentes. Observado o disposto nos artigos 249 e 250 da L» 6.404, deIV12/76 apresentamos tambím, o Balanço Patrimonial e a Oomonstratlo dos nmuliadosda ãmjtil e Consoliíidos comsua controladaSamarcoMineracJoS A, rolimnirsaooicicício lmdoem31 dodc/embiode 18»'.Nus termos da Instrução CVM n964.de 19/05/87. acrescentamos, também, as demonstrações hnanccuas contábeis Complumentans em termos do poder aquisitivo d.» moeda em dezembro de 198/.Em 1987 "3o obstante um aumento da produção mundial de aço, o volume de exportação da Imputa sofreu uma reduçáo, do iHcomparado com o ano anterior Tal loto ocorreu em virtude do um desempenho mais Iraco das siderúrgica localizadas nas ároas em que a Samitn comercialrva seus produtosOs pus o ¦ praticados um 1987 sofreram uma redução. rm iiòlans nofeamwicanos d«6.7'*.emtompuiaçJo <om os doano de 1906No ano de 1908, embora esperemos uma recuperação do nono volume importado, provemos uma nova redução dos preçosde nossos minérios, lace ao desequilíbrio existente entre olwta e demanda.No mercado interno, a Samitn solreu, durante todo o ano de 1987, um controle excessivo de preços pelos órg5os governamentais, fnando se os mesmos em níveis extremamente baixos.As vendas dc mméno de ferro manganês alcançaram 235 mil toneladas, d.» quais 48 mil toneladas loram exportadasNo caso da nos«3 controlada Samarco Mineração S A , que comercializa pelifts. a situação sp apresentou de forma divc-r-sa A ma> if procura desse produto no mercado internacional fez com que o seu preço tosse majorado. em dólares norteamericanos, em 4.51 em relação ao du ano precedente A Samarco. melhorando o seu "mu" de vendas, destinou parcelam<jioi de sua capacidade para a produção de pellets. Espera sc paia 1988 performance semelhanteApós os efeMOS da equivalência patrimonial da controlada Samarco Mineração S A , a Samitn aprifsenta um lucro líquidodeCií I 505 milhões, no per iodo de lanerro aihuembrode 1987.Lm seguida, apresentamos dados«' informações soUre o desempenho da Samun. bem como da Samarco Mineração S.A..noexercício de 1§87.SA MINEHAÇÀO DA TRINDADE SAMITRIVENDAS E PRODUÇÃO

As minas da Samitn tiveram o seguinte desempenho (em 1 000 t) VarUcfot087_ 19B0 1*1COM 7163 (lb)B7II I 'if,8 I4DI973 990 1711(36 1 83 (91

0 081 9.794 1171

Vendai < 1 000 t)1 Mercado e» terno

Rep Fed rBélgicaF rançaOutros

2. Mt"Tol

1987 t986I 543 2 05/2/91 3 141228 12014b t>3

4 708 b 3713155 34237,863 8.794

VanaçJoni(25)(11)9017b(12)

(8)mi

du/ u B.l nvihõtís de toneladas de m.néfio, enquanto que em 1986 o total fen de 9 8 milhões de

AleqnaMorro AgudoAndradeCórrego do MeioTotal

PIANO DE DESENVOLVIMENTOA Administração da Empresa fará investimentos na melhoria da qualidade do minério de ferro pa«a manutenção da suacompetitividade, faceâsfuturas exigências dos nossos mercados Csses investimentos deverão ser iniciados no decorrer de1988

Oeu se continuidade à eiecuçâo de seu programa de dir.envolvimento na àree de minerafS pesados, destacando se a ilmeni-ta a /irconita e a mona/ita Na reqiâo de São Gonçalo do Sapucaí (MG) |<J se tem um plano de lavra concluído e apresen-tado ao üeoarlamento Nacional da Produção Mineral Pesquisas em áreas mais extensas para identificação de jazidas demaior porte dessis produtos vèm sendo realizadas no litoral do Nordeste brasileiro Lm 198/. gastou se o equivalente aUS$ 2,2 milhões de dólares n»sws alivtdadus ,Caso os investimentos nestas linhas de produtos levem a conclusões positivas, a Empresa está preparada para iniciar, a m6-dio pra/o. a lase industrial dos ruspectivos projetos.r inancasÃ"sjmitli, no hmA de 1987 aulenu um lucro tliiuido de C;t 1 605 miihJes, após a correçio monetária negativa dubalanço de C/t 'J/l milhíles, 0 du resultado positivo da eqUjvatoa patrimonial dc C;$ I 3b0 milMa. oriundo, pnncepalmente. da controlada Samarco Mineração S A

A Assembléia Geral de 16/03/87 aprovou o aumento do Capital Social deCz$ 329 988 215 83para C/1558 394.598,52,mediante incorporação da reserva de correção monetária do capital e sem emissão de novas açõesl m 31 lie agosto de 198/. a Assembléia Oer.il EMraordinltia aprovou um dodobrammiõ" de «fles da 1 mpr™ (Splrtl.mediante a emissão de 106 705 139 (crnlo e sos miinfles, duíentos e cinco mil, ceiin e trinta e ncvul r|,. acots. Iicando oCap.tal Sot>.ii iiivniuiii em ItHüllb 710 (cento e duwto milhões, cirsco mil, setecentas e de/l di- acues ofoinlnas vmvalor nominal.0 Conselho de Admiwstiaclo proporá á Assembléia Geral Ordmáru a c,»pitali/acío da reserva de correçáo monetária d >capital, di vandu o ile C/t ib8 394 598,52 pai." C/t 1444 010 30?. /8. sem emissj i de novas *úesD^itinK^o do luc»a otmoí onA Administração proporá à Asvmbléta Geral Ordenaria o paqamento d»- um dividendo total de C/\811 8'9.284 ,BU. que•epri-v-nti 3ÍH do lucro líquido ajustado, correspondendo a C/$ 6 88 po< lote de 1 000 ações, n.»' 1.»prevst i na U-tra(ü) item 3 do artigo 30 do (statuto Social,Lm 8 de julho de 1987 o Conselho de Administração aprovou o paqarnento de um.» antecipar.lu do dividendo do e«erc»CIO de 138/, Ce C/t 377 618?/2,00 que. corigidos munet4"imnii> tmahniam I t 638 8 70 310.45 Api ..mu pelnsSenhores Acionistas a proposta de dividendo, deduzida a mencionada antecipação corrigida monetariam^nte, 'esuHa »em

uma segunda parcela de dividondo de C/$ 273000.974,35.correspondendo a C/$ 2.31 poii lote de 1 000 ações 0 Conselho de Administração proporá que se ruali/o o seu pagamento a partir de 10 do maio de I98HA Administração propõe, também, que. após a constituiçáo d.i reserva le^il de C/J 75 2/4 34/11 da rtterva de e*aus_I.jo .ncentivada de C/$ 636 666 948.46 seia constitulíl uma raerva itn ii>ten(,\u de luuus de C/I ' J )4 M» ibi «u, aqual dar.» suporte financeiro a concreti/açáo do Plano de Ousenvolvnrieiito |á mencionado no presente rwatOno,INVESTIWLNI0S EM CONTROLADAS E COLIGADASSAMARCO MINCHAÇAOS Af m decorrência da maioi demanda de pellets. com o conseqüente aumento de v>us preços no mercado internacional a j.imarco concentrou sua produção e vendas nesse prudutü. melhorandu com isto seu resultado. Tanto sua usina de peloti/açâo quanto todu seu completo industrial, trabalharam a plena capacidadeV»nd«i (1 000 t)

19B74 69/2 5407 237

4 2593 U/57 334

Varia (Som1011/1

\TI\0

HALANÇO PATRIMONIALEm milhares de ciuwdos

PASSIVO

3 9'ayi

REALIZÁVEL Al

Pi RVAMNTL

¦JGO P9A20ios compufsonos

L p^tlafiotocieti'u fco»r«Jo• nigral ICmriomI' d« iV l.nj'ilaclo»^h«odf19fl7l tocieta»«a Ir^tUcio MK»«tlnaConlfolado'a CumoJ'dado Cori»ola<k>«« Comol'dado

IRKlaiiilicadol585 »,4M ?9/

286 9^ 292 167 49 :>1? 149 967218 644 ?'9 2?9 114 303 '14 it)428.-1132 t 258 u; 3 91586 J-'6 375

( 191,508: i 828 5201 ( 49 /11) t 14? 4 30)( 10 520) I 10 520) ( 6 1/7) ( 6 177)

86' 176 186 543I 603 213 603 2136/899 19146? 20 652 48 139

344 1/76237 66837 30592'98 '95 98 195261 353 261 353

S9t 38 087 204 ______2 72*898 3 809 '90~ _

*'¦*> :yi~'

7 166 690 888 17Bff> 140 7®4393 3 06' Bb 82II 669 MS'>49 1/341 '40 86?

9 3Jb 197 1 479 866 2 171150 193 64?649.11 22 664 406 116 064 6 402.74;

1^222 J6? ''64 I 183 "4 6769 886 717 24 696316 28' 387 6 710869

tociPlârta «COffH Jointricai iCtr*0*(U d« tí*• mbrode 19Q7) L*9Uaclotoe tetida

Conlroladofa ConiotxUáolp<|itlavio tocicttna

Controlado»* Co"to»td*jo

1 ? 62? I /4 29 005 4 64 2877099 6808063As notas eipJicativas rJo parte >

Ci e despesas a p*>eComissões a paji'P?ovrsJo pa<a imposto de renda{nctfyyi «'nanceiros a pagarDividendos propostos • compicfr-entoContas a pa^jr a empresa controladora

E XlGlVEL A IONGO PRAZOf >mnc»amentos ....Provfsáo para -mposto de 'endaPARTICIPAÇÃO DO ACIONISTA NÃO•; nM»0i aoofl ^atí^vO*. o lhí MPRESAS i ONTROLADASPA|HiM0N'O liquidoCapital 'itíli/a-Jo atuah/adoCip.i.n subsci.tf) e mte^raliiadjCorreção monetária do capitalReseiv® deCapitalRoavaliaçáo(Dustlo incentivadaLuCOSAçòes tesouraria

r í^fe dft demonstrações financeiras

DO OAá

8fi8 991 1 /21 117 99233 139 345 7 35 6 606 6 7 236

96096 23 'I'19 819 It.:!.'.' 8 798 36 607167/08 16? 70S 66 793 56 793.¦ f 7 206 ' "J I6 B86 34 36628,13 1 774 166 9 290 64 16»88 70 3 88 703 17934 1/93426 218 26 718

84 91/ '6 '646914 035 14 036 4 706 4.706273 009 273 009 120 043 120043

56 49' 408 077 16 249 '6 749lei ¦'.17 ? 974 9?8~ ?W ,'4H 690 767

6848021 1 44/9677/6 718 2/6 718 81 15' 81 151

776 ;18 " 6 174 739 81 '6' 1 679 103

8 39? 063 7 176 <93

668 394 568 394 379 9B8 379 988_ I 885 616 I 886 616 ??B 4Q6 728 406

7 444 010 . 4J4 010 668 1*4 658 394614 993 614 993 140 611 140 611. 7/7 618 7 7/7 618 556914 666914!353 870 3 363 B/O 64 3 66? 643667

2 878 634 7 8/8 634 613 219 613 219I ^ jn 1) 'n V) ; 6 I too TjU TO

T767? l7T 79iuslw 7 87 / 099 6 809063

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOlm milhjrts dc cru/adus L*g««UçJo wonin

Saldos em 31 de derembro de 1985Capitalizaçlo de rcseivasIncentivos fiscais do imposto de rendaCorreção monetáriaConecáo monetária especialA jujte da reservaReali/acSo parcial da r®erva de reavaliaçãoAumer.to na participação na reserva de reavaliação dee*np'esa controladaLucro Ifouido do e«ercfcio (incluindo realização pa<c«al da reservsde reavaliaçáo de C/S 24 229 mil)Dstnbuiçáo do lucro liquido do e«ercicioPara («t-rvas . •

Drvidendos. incluindo C/$ 59 957 m.l antecipados'C/> 15,25 por lote de mil açôeslBenefício fiscal...Saldos em 31 de de/embro de 1986Capitali/açáo de reservas ...Fraçòtís de ações adquiridas.Correção monetária ,Reali/aclo de Reser»as

Oe reavaliação. .Oe lucros a reali/ar .... ....Lucro líquido do exercício (incluindo roali/açlo parcial da reservai*; roarvaiiacáo de C/S /4 235 mil)Dtttinaçôes propostas à Assembl6a geral dos acionistas. Para reservas Dividendos propostos (C/S 6 88 por açJo)Benefício fiscal

Saldos em 31 de de/embro de 1987

Saldos r.-m 31 de dezembro de 1986f rações de ações adquiridasRealização d*; reservasOe reavaliaçãoDe lucros a reali/arLucro líauido do e*etclcioDir.tinaçoes propqsias a Assembléia geral dos acionistasPara reservasDivdendos propostos (C/S 6.88 por açJo)Benefício fiscal

ruhtiaa «tual>i«do de capitalRrt«f>i df Re»*rva

Capital Corrt^Jo SubvantJo Ayo ria r<M>«lia(io de HrviSutncrito > mon^Jna para Wibtcr^Jo (rmprrw eaauttlo De rrti*ncSa

mteyfaluado do capital inynin^fnlot d*" icdfi totiroladJl ir»centivada da luctot104 485 225 h04 3919 65 033 255 466 276.746 V 585 143 232225 503 ( 225 503) 17B03198 214 7 526 39 063 14) 459 166 234 19 573 b* 35

30 191 1 21/ 5 950 2irj'2 25320 2 981 13 1056 11024.79)

•li de lucrotO «lucro» Açôet «m« r«aluar laounrta Lucro»acumulado»

282 154671,070

( 315 708)( 190 000)( 175 362)

329 988228 4Q6 228 406I 228 406)t 885 b 16 102 8/4 371 608 1813 836

! 97 2271

1 1069701/803666 104102 2766 110i 24 229)

145 596671 070

(180 000)

2 51 1 700

2 173 (952 792 l 218)831

1 354 341

14 72022 997' 234 946

I 606 487(1 479.6161( 811879)

I 536.6661

218)1432 869

558 394 1 885 616 133 339 481 6542 444 010 2 272 518 3 3538/0

463 467 2416 16/2 878 634 ( 301)

I 74 7361

I606487

( 811.879)

1 1 563 724Correçio iniryral Itm moeda d" rtexembro d* 19871

Reierva» de CapitalAqio ru

Capital Sul»ve«çJo pafa lubicriçioSocial Inveitimento» de açòe»

Heterva dernavaliacáo(f.mp'»nacontrolada)He»erva dee>au»tio.r»r **f»11»ida

2 444 Ü10 133 339 481 661 2,4 33" 153 2 81/214

( 160 635)

De retençJoLegal ü« lucro»

388 193 1 060 826De lucro»a raali/ar

I 234 946Açòe» emte»ourana

(3011

1 1 234 946)

75 2/4 1354 341

Saldusem 31 de de/embro de 198/ 2-144 010133 339 481 664

G14 993

036 656

2 272 518 3 353 870463 46/ .'415 16 7

2.878 634 ( 301)

Lucro»acumulado»10 993 335( 30D

37 71 7 I 1?? 91811 234 9461 606 48/ 1506 487( 1 429 615)I «11 8/91 ( 811 8791( 536 656)

11 563 724

As notas e*plicat»vas suo parte integrante ilas demonstrações financeiras.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE I9K7 E DE 1986

CONTEXTO OPERACIONALASA Minerjcâo da Trindade é jrru vmedade anônima dg capital alieno, com sedo pm Belo Horizonte, e que tempor obieto a produção e a comercialização, principalmente pata o mercado e*terno, de minério de ferro sob suasvárias formas (finos e granuladus) Em pequena escala, são fambóm produ/idos e comercializados o minério de ferromanganês e a bau kitaA sociedade mantôm participação relevante em empresa do ramo de mineração, a Samarco Mineração S ASAMARCO (Nota 5)

? PRINCIPAIS DIHLTRI7ESC0NTAÜCISE CflITf RIOS DL CONSOLIDAÇÃOI Oemonstrações financeiras dc acordo com a legislação societária(a) Apuração do resultado e ativos e passivos circulantes e a longo prazo0 resultado 6 apurado pdo regime contábil de competência de e*ercícios e inclui u eleito liquido da correcao

monetána subr»» o patrimòmio liquido e o ativo permanente, a índices oliciais, os rendimentos, encargos e variaçõesmonetárias ou cambiais, a índices ou ta*as uficiais. incidentes sobre ativos e passivos circulantes ea longo prazo, osaiustes dos Programas de estabilização econômica Decretos-leis n° s 2284/86 e 2335/87 (item d), bem como.quando aplicévrf. os efeitos dc ajustes de ativos para o valor dc mercado ou de lealizacao ü resultado e tamüunajustado pela parcela atribuível ao imposto de renda e pelo imposto de renda incidente sobre despesas e/ou receitasque, para fins fiscais, serão realizadas em exercícios subsequentesSào demonstrados ao custo médio das compras ou de produção, inferior aos custus de reposição ou aos valores derealização

(c) PermanenteEstá demonstrado ao custo corrigido monetanamente. combinado com os seguintes aspectos^Os investimentos em empresas controladas são ajustados consoante o princípio de equivalência patrimonial, o agiona aquisição de investimentos, fundamentado em outras razões econômicas (ver Nota 5). esta sendo amortizadoem 20 anos. .as contas de (i) edificações, mincrodutos e sistemas e (n) instalações de estocagem e portuárias incluem o proouiodas reavaliações procedidas cela SAMARCO em 1980 e 1986, respectivamente com base cm laudos emitidos porperitos avaliadores mdepedentes (19B0 laudo emitido por Francisco Barros de Campos Júnior Engenheiros Associados S/C. 1986 • Pnce Waterhouse Consultores de Empresas), .a depreciação do ativo imobilizado é computada pelo método linear c absorvida pnncipalmente no custeio da proouçJo. A SAMITRI «dita as tanasànuais de depreciação Ijlãdas dcIo Imlilulb Nacmnjldc Tecnologia pat|as empi»asde mineração, e a SAMARCO. as taias determinadas pelos avaliadores independentes (Nota 6). ea amortização do diferido, principalmente no prazo de de/ anos. a partir da ocasião em que os benefícios começam

a ser gerados(d) Programas de estabilização econômicaDecreto-lei n9 2284/86 . , • .Com vistas à adaptação á nova unidade dosistema monetário, foram elaboradas demonstrações financeiras entraoroí*nánas em 28 de fevereiro dc 1986,^e conformidade com as Instruçõa CVM n°s 48 e 50 Os principais procedimentos adotados para a elaboração dessas demonstrações financeiras consistiram na conversão das contas patrimoniais ede resultado nessa data na paridade de CrS ' 00Ó C/S 1,00, subseqüentemente ajustadas pela atualização pro ratatempons" dos créditos e obrigações com cláusula de correção monetária, pela apresentaçao dos ceditos e oorigaçoessem cláusula de correção monetária ou cláusula dc correção monetária prefixada ao seu v£lof Pjesentc (Decreto lein° 2284/86, Artigo 8^), pela cor.reção monetária especial com base no valor "pro rata" da OTN de Cz5 9y.5U e pelaaplicação do método de equivalência patrimonial em investimentos, cuias demonstrações linanceiras loram lambempieliminarmente ajustadas de acordo com os critérios acima. Esses aiustes, líquidos do eleito do imposto de tenda,foram classificados, na Demonstração do resultado do exercício, na conta de "A|ustes dos Programasde estabilização ecomômica • Oocretos leis nOs 2284/86 e 2335/87"Os valores a receber e a pagar sem cláusula de (eaiuste ou de correção monetána uu com cláusula de correção rnonetána prefixada, contratados entre 1° de janeiro e 15 de junho de 198/ foram ajustados ao seu valor presente, deacordo com o fator de deflação previsto no Aitiqo 13 do Decreto lei n^ ",335/87 Os aiustes decorrentes desse pioce-

Var»*<4o1967 19S6 ('*)4 808 4 '58 167 638 7 904 1717 646 7 067 8

PelletsPeliet feedlotai

ProduçJo (1 000 ! I

PelletsPeliet feedTotal.

A divida da Sama-r o vem sendo gradualmente reduzida passou de 111 milhões de dólares no 6m de 1986. para 96 milhõesdc dólares nu lifrj d* 1987OUTRAS ASSOCIADASA B<asi'ux Socictó Industnelle et Commerciale Brivlo Luxembourgecse S/A . Hrasamerican Ore Corporation e Brasa¦. in Limited, continuam prestando usseus indispensáveis serviços na comercializarão dos produtos ii»s nossas Empresas

Administração d«) Empresa agradece a todos os seus empregados, expressando o seu agradecimento pelo *àpinto de cuia-boração demonstrado durante o ano de 1987A utmpanhia Valo iá Hm Doce mais uma >e/ o nosso agradeomenio por sua valiosa colaboração, o que nos vem Mtmdo Jtender aos compromissos com os nossos clientes0 Co^ho '1® Administração e a Diretoria colocam se ao inteiro dispor dos Senh ,'"S Acionistas para oferecei quaisqueroutras informações e esclarec'mantos que lo»em necessários.

Bdo Hon/onte. 09 de fevereiro de 1988O Conse'ho de AdministraçãoA Diretoria

dimi-nto bem como os correspondentes reflexos nas demonstrações financeiras dc investimentos avaliados pelo meto-do de equivalência pòtilmonial, loram classihcjiios. na DemonstradJo do resultado do eicrclcio, r« corna de A|ustes dos PioQramas de estabilização econômica Decretos leis n°s 2284/86 e 2335/8/

ii Demonstrações finaiiceitas complementares. elaboradas para refletir moeda de poder aquisitivo constanteEm atendimento a lnstruç.iu CVM n° 64 da Com,ssa-o de Valores Moblliirios, de 19 de ma,o de 1987, loram elaboradas a partir do exercício de 1987. demonstrações financeiras complementares. em moeda de podor aquisitivo dede/en-oro de 1987. utilizando se a variação do md.ee du OTN como base para atualizado, consoante àquela Instrução Nesse sentido, foram adotados os seguintes procedimentos, a partir das demonstrações linanceiras preparadas deacordo com a legislação societáriaTodos os itens monetários preluados têm vencimento interior a noventa dias da data do balanço e não foram ajus-tados ao seu valor presenteConfmme opção prevista pela Instruc 1 > CVM nü 64. são demonstrados de maneira idêntica á adotada pela legislaçãosocietária, pois, neste exercício, a conecao monetána é facultativa, embora o pra/o de rotação de certos itens doestoque sc| i superior a três meses

(c) Despesas do exercício seguinte ... - n/u noS,io apresentadas de manum idAótica á adotada pela Ifttslacao sociolina. conloime lacultado pela Inslruçao CVM nu64. face a sua urelevância em relação «»s demonstrações financeiras tomadas em seu conjunto

ftl 'Contas da demonstração ccf(flplenieni,ir do íesültailoSão atuali/adas monetanamente. a partir do rnes de sua contabilização, com base na vanaçao mensal da U l N, 3|usta-das e complementadas pelos yguintes aspectos fJ .As perdas por inflação, calculadas com base na vanaçao da OTN sobre os saldos iniciais de estoques década mes.

Silo acrescidos ao custo dos produtos vendidos .os encargos por depredação, amortização e exaustão e o resultado de equivalência patrimonial sao apurados em re-qistros auxiliaresern OTN, convertidos para cruzados pela OTN da data do balanço. _os uanhus e perdas por inflação, calculados com base na variação da DT N sobre os saldos iniciais de cada mes dospassivos e ativos monetários que geram despesas e receitas financeiras nominais, são considerados como redutonsdas respectivas contas do resultado, to efeito do imposto de lenda e as participações nos lucros sao demonstrados como se fossem apropflados no mesas perdaseos ganhos por inflação, calculado^ com base na variação da OTN sobre os saldos iniciais de cada mes dosdemais itens monetários (não remunerados), são considerados em conia especifica do resultadp oneraciona sob atitulação de "Ganhos (perdas) nos itens monetários som encargos ou rendimentos financeiro» Os ajustes do Pro-grama de estabilização econômica Decreto lei n° 2335/87 também loram dassiticados nessa conta,

(e) Demonstrações complementares iolativas.ao exercício anteriorA apresentação dessas demonstrações comparativas não é requerida para o primeiro exercício da vigcncia da Instrução CVM nP64

III Critérios Wonsóiid4í1 ,As demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembm de 198/ e de 1986 loram preparadas em conlormi-dado com as normas e procedimentos estabelecidos pela Instrução nü 15 da Comissão de Valores Mobiliários CVM eabiani>;m as da SAMIlMI e a de sua contlolada SAMAMCU I oi eicluída da consolidação a empresa BiasamencanLimited cujo investimento é irrelevante c representa apenas 1.4'? (1986 1,1'-«) de seu patrimônio líquido, consoarite aulori/açJo especifica da Comissão de Valores Mobiliários CVM n PIOC|,SSO de consolidação das contas patrimomais e de insultadas corresponde a soma horizontal dos saldos das contas do ativo, passivo, receitas c despesas, se-qundo a sua natuie/a, complementada com as subsequentes eliminaçõesa) Das participações no capital, reservas e lesultados acurnuladus mantidos entre elas, cabendo ressaltar que nao

existem participações recíprocas . ,b) dos saldos do contas correntes e outras integrantes do ativo e/ou passivo, mantidas entre as empresas, cujos balan-

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCItIO - FINDO EM 31 DE DEZEMBROEm milhares de cruzado»

CortaitJoint^nl (Emmo*da da d»i>mbroda 19871 l*9*l*cJo uxrurtlria voci«tafiaContrdadora ControiadrKa Comolidado Co«urolado#a Comolidado

RECE'TA0PIRACI0NAI BRUTA1 714067 749 332 769 137 535635 417 619

NoeiienJ ' 7 656 541 1 713 393 6 901 576 368 317 7 443 5513 770 698 1967 775 7 660 663 893 957 2 866,070

Vri.lr, WK.IOS 119 787 86 735 86.736 72 314 77 3143 390 385 7 04 7 960 7 74 6 898 916.766 2 8 78.384

ct-.-'i'r r'*5.VtNDAS 175 136 75 776 636 774 38i?3 766 741

> .mil- •; ISeofiNSOCIAL .'1 543 1 7 94 6ii HI 7 873 27 8.CBacn-a omi«io •¦!««<• 3 735 706 1 954 736 6 848 943 870 770 7 588 813eSsTOOASVtNDA? 7594 375 1.377357 4 47675/ 598804 ' 6/38/1Luca bfu'o M13BI '¦ 11 884 7 173 0)0 771 466 914 947H!.CEITASIDESPfSASiOPI RACIONAISGeras e adm»nôtiativ«s incluindo honorífics da diretona e dos conselhos deadm.nistracio e consultivo de C/$ 14 035m.i (31 óe de/embru oe 1986 C/$4 8X mil) - consolidado C/S 25 467 mil(3) oe de/embfo de 1986 • C/J 8 682md)Receitas i.rvinceii»Despesas l-nanceniftAmortização de despesas pr^opeiaCiona<sOutrjs irce'ta5 operacionaisOutras despesas ope?acionaisA^sies dos Program» de cstabiii/açJopconômica • Decretos ieii nOs 2284,86 e7335/87 PARTICIPAÇÃO EM EMPRESASCONTROLADASE COLIGADASE quivalénc«a patnmomal ganno ...Amryti/açío do ág>oRaui</ação parcial da revwva de reavaliação

GANHOS (PERDAS' NOS ITENS MO•.! TAIIIO . St M 1 NCAHIiOS OU «IOiMENTOS IINANCEIR0SHiLHA N.".(l OPtHAf lONAtOESPCSA NAO aPÍBACIONAjVARIAÇÕES MONÍ TARI/v,

IMPOSTO (,U RENDAPARTICIPAÇÃO ISTATUTAfilA

I 746 9031 ( 149 /481 417622) i 40 5791 I '06 143175737 341 601 451 880 99 610 '76 571

I 1 7031 ( 30141 439 7061 I 53991 ' 6043 1130.7991 1 47 6911

71 849 15495 79.901 6 777 34 00( 1677331 I 106 7861 105 786) I 38 7851 ( 40 1481

-7-364^^8 HoHfji —nli

1 314 874{ 63 274)122 9181 314 874( 38 771)74 235

58 452( 38 771)75618

391 357 9517( 6 487! I 6 4871

74.779 33 4081374 518 1350 338 95799 409.104 36.533

I 241 583241

570 756.4 46904 91745) ( 371)729 756 166

1 243 9182/5 604( 14Ü.I5)

115 597 { ^ 83S6r"W3M~" "T"bB8?4)56.093 691292

( t 7061

735 668462.718)

14

INISTA

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOSDO EXERCÍCIO FINDO EM .11 DE DEZEMBRO

1987 1987 1986Corrc^Jatrilrqr jl It mmoeda d' deirmbrode 1987) Le?tlacJk> tocietina LequlKJo KMuatlnaConlroladora ControUdora Coniol.dJdo ControlJdora Comolid.>do

ORIGEM DOS RI .Das otfr,K ¦; sacutsLucrolíquid- rDespesas trccvitas) q ,o oão afetam i«capital circulanteCorreção monetária dn balançoRealização parcial da reserva dereavaliaçãoParocipacão du acionista não cuntrelador no resultadoEquivalúncia patrimonial ga"i'ii.liquido de amortização dc jgmVanaçôes monetárias nãorealizadasDepreciação e amortizaçãoValor residual de ativo permanentebaixadoAjustes dos Programas deestabiii/ac.ioeconômica Decretos leis nPs 228-186 e2335/87 que não aletam o capital crculanteP»f da de 'tens monetários do realizá.i ¦

a longo prazoDe terceirosDivdendos recebidose complementes.Aumento de exigível a longo prazoTotal das origensAPLICAÇÃO DOS RECURSOSNo realizável a longo pia/oAumento nos depósitos e empreinmoscompulsóriosOutras.No ativo permanente• ImobilizadoInvestimentosDiferidoPor transferência do exigível a longo Pra/o

Financiamentos.Imposto de RendaDividendosFraçòes de ações adquiridasTotal das aplicaçõesAUMENTO DO CAPITALCIRCULANTE NO EXERCÍCIOVARIAÇÕES 00 CAPITALCIRCULANTE NO EXERCÍCIOAtivo circulanteNo início do exercfcioNo lim do exercício.Passivo circulante. No inicio do exercício. No lim do exercício

AUMENTO DO CAPITAICIRCULANTE NO EXERCÍCIO

6/1 070 671 070

( 122 918) (371 348

74 235)

(1251600) (1 276 103)255 8705525091 400

5035

61 959

3 041

2 103

289 363 ! 442 7612 264 9602 554 3 23

54131 164138 203834 298

78 345811 8793011 869 603

195.921638 682

3 60570376 951190 631

60 304650 627218_983 039

684 720 1 655 643

7 502 5577 774 898 571 7/12 /24 898222 341 2 153 127

1.244 111781 732462 379)

284,248781/32497 484

684 /70 1 665 643

(5 515 597) 8 396 ( 735 668)( 75 618) ^( 24 229) ( 33.498)

1212 175 388019( 19 681) ( 39)357) ( 9 517)

4 764 534 35 222 4411351 144 B16 23 157 357 /166.773 470 4.724

( 55 699) ( 55 497)

3 022 889 267 030 1 028 484323 «32 ssg

577 31.71 13 022 889 591 445 1.060.754

64 943 1 565 26 4995 370 17 1 7378 312 20 638 11/081190631 121 021 121021143 220 15 868509 756 1237 206 44460 304 19 912 19 9121151 448 173 146 300 649218 504 202 337 536 80/491518 687 253 909 253 263

956 342 281 54 524 962809 190 571771 956 342

2 852 848 290 222 431.380590 767 247.935 412 6502 9 24 9 2 284 2 4 590 767

2.334 161 36 313 178 117518687 253909 253 263

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

ços patrimoniais foram consolidados, cc) dos efeitos decorrentes das transações significativas realizadas entre essas empresas.

IV Reclassilicaçio , , c.,,.„rr,Relere-se a reclassiticacão para o ativo circulante dos dividendos a receber da controlada SAMAHLU.DEPÓSITOS EM MOEDA ESTRANGEIRA ND BANCO CENTRAL DO BRASIL

Relerem se a US$ 8 307 m.l queeslão depositados no Banco Central do Brasil nos lermos da Resolução 1708ESTOQUES Em rnilHnrci d# cruiado»

1987

Piodutos acabadosProdutos em elaboração .Materiais dc consumo e peças sobressaleniesOutros

Controladora264 40624 31055.791344 607

842.995255 138656 24921 8551 776.237

51 8413 435II 56166 837

125 60241 829133 52049/0305 921

Continua. ..

JORNAL DO BRASIL Economia terça-ieiraj H/3/88 n I" caderno ? 1 y

1stmi

S.A. MINERAÇÃO DA TRINDADE

Sociedade Anônimu de Capital Aberto C.G.C. 17.179.391/0001-56

( M HUI \I uldlUIHIWMI I

\m3j

. , ConUnu^çSo

INVtSTIMLNTOS

Pjilicpaçlo no capitai 0»?Empiews contf oiad.nbamarco MmeraçJo S A (SAMARCO),incluindo éo*u del/l I 186 85Q.mil<1986 C/f 142 749 mil)Btasdmeriçan limiiedHlMASAMERICANIC mprpsas coligadas. QuIfOl • • ¦

NOTAS EXPLICATIVAS AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1987 E DE 1986

10 PROGRAMAS DE ESTAUIlUAÇAO ECONÔMICACm rrulh»»** M CfUfftdcN

0 060 2M166 5654791660 44?

9 33b 197

1961_Con»olnI»dn

I 1116 BbO166 56547 91676 blb

1 479 856As inlormaçõessubrc a principal investida SAMARCO podem irr assim resumidas

1,0 Informações contJben • Cm milharei de cruzadosCapital itKial iubscnio Capital social íniwjrali/ado • •IMi-imòmo líquido contábil aimtado •.L ucro líquido do e*erct'c«o . Dividendos propostosOutras informadoPjiticipjcio da SÁ Ml T RIAções ordinária». Ações preferenciais .. Total .... Quantidade de açòrs subscritas sem valor nominal t m milhares

Otdindrtas Prclen JtS(b) I vuIik.íu dus investiNo mico do e*et t ício .Aquisiç.lo de açõesAgui na aquisiçãoAmurti/xao de Jqto .Cnrrfldo monetária

Dividendos iccebidosAiuste consoante o princípio c

tom tefleiò no resultado

Lm milhares de cru/adüí

. Com rt'He«(No fim do pi 1>d05 pu

otâbtl de equ'»iliftló

:í j SÀMÂRCO dassilicji

patnmonial

2 124 48828 5067 40610,750

2 171 150

19873 088 3753 088.37517,126 6591 469 9661.766.486

SI.00%51.00%51.00*

1 337 0441 337,044

2.311.03147 533143 083( 30 771»6 725 525( 521 2881

! 2M 3379 921 4501 861 176)9 060 274

142 74928 5067 40614 831

193 542

DIFERIDO

Despesas com rornoçlo de «tiniDespesas pré operacionais, .Dttpusas com dragagem dc canal e outras.

Emmilhe * ám cruiada*Controladora

TSii

Amortiídçlo acumulada

1867718 6771 7 4481

4 7674 2673,084)

Coo»o<id»doTfe» IMt4'j?.I56 45,62444!) 1)3!)7?9.!i?3 4B454081/31 !>43!)I3

( rmm i 4?'j33fl)1.229 1 183 452 0M 1 14 575

8 FINANCIAMENTOS Cm milham ó* cruitdoi19M C'>ntrol«dtJiê

1986

Cunho de ajuilm da valom > pigsi um dluiulado correçlo monetáriaPerdas do a|ust«s e valores a receber sem cláusulado correção monetária(loceilat do alualiiaçlo "pro laia" d« valoiei aiccebor com cláusula de corroçlo monetáriaDespesas de atualizaçlo "pro rata" de valoresa pagar com cláusula de corroçlo monetáriaCorroçáo monetária espocialAjuste de participação em controladas e coligadas.Resultado dos ajustes antes do imposto de renda. .imposto de renda

1 929.3811929 3514344 7 75891 542373.758

61.00'Í48.01»49.91 *

1 3:7 0441 2 79 6SG

1.Q50.91226 468100 663( 6 482}691 481

( 137,29b)439 688145 596

2311 031( 186 543)? 124 488

Em moeda estrangeiraOjnkers I rust Company. como agente de um consórcio debanco! l; J 96 mithta (1988 • USJ 11 Imilhõi-.l. |uiusde 0 5 * j 0.875% -teima da LIB0R Citibank N À, uSS 0,5 milhJo, |uros de 1,5%acima da LIB0B

Depósito em moeda estrangeira no Banco Central do BrasilResolução nP 432 . Banco lochpe de Investimentos S A.• USS 3 milhões, juros de 3.5% ao ano

Em moeda nacional •Menos Total a curto pra/o Total a longo prazo .

A; parcelas consolidadas a longo pra/o vencem corno setjjeArw> d« *«ncim«nto1988 1989. , 1990. . 1991 . 19921993 1994

6 884 448 1.658 2297 b6b 7,565I 7M3I ( 537 047) ( 1 19,58b)

215 1391699 15b 272 19 73b1 721 6 717012 1,565.944I 1.7?l) I 868 99)1 ( 117 902)

5 848 021 1447 952

Em milham 6* cmli^oi1917 1916

228 44bI 091 819 228 4451 093,819 228 4451 078 71b 224 8131075 69b 224 0851 07569b 274 0854.10 278 B9 6345 B4B07I I 44; 952

Participação do acionista nlo controladorResultado total dos ajustes .

Em fnllh»m d< cru«>doiD«cr«to4*i D»cr«H>W

nP 2336/B7 nM 22»4/8flCootroitdori Cooto<l(Udo ControUdori ConxWltUdo

959 11.200 2 732 2.867( 1.139) I 15.375) ( 6.1291 ( 6173)

21 21( 233) { 233)( 5461 116,332

( 2,103) 56 280 I 2 086)~( FMi I 4 17b) 52.133 1 10.7281,824 1.624~i 27831 I 4.1751 53.757 112 3521 H32 I 58.595)| 2 283) ( 2 2831 53 757 53 '5_7

(b) A d«monHucJo do ieiull»do, tom wgir»!^o d» optiacto em ciuíei'01 alé 2B dc lewfuuo c!o 1966. ciwvnitidiipara cru/ados na paridade de Cr I 1.000 paia C/$ 1.00, o em cru/ados a partir deisa data, pode ser lesumida co-mo sogue

Em milh»rM d« cnmrio»P*» iodo d« doum«Mi (ir>do »m 28da r»v«r«iro d* 1986

P«nlodo d« d«ímemi hndo 31d« d*i*mbfo d« 1388

ControJtdf*» C/xwWidado Controlador»Receita operacional liquida 121.535 331543Lucro bruto. 46 051 127.753Receitas (d«pesas) operacionais 45 074 34 843lucro operacional 172.154 166.057lucro líquido do eiercício/ .período .... 117.002 117,802

11 CORREÇÃO MONETÁRIA 00 BALANÇO E ESPECIAL

748 735225.415X 802584 292553 268

Comohdado Cootro<>dor>870,270271,46675 876756.446

Coniolidtdo2 257,270787 1Ü9

I 169 87(1)650.383553 268 671,070

2 568 BI3914,942( 135 035)816.440671,070

e*to t m<n têm pno"dade no reembolso do capital, sem pré-eccbimento de d'»'dendos em relação ás ações ordinirias

amente airjvrti de conve<sJo d»' açóes prelerenciais Cias» A *ç&rs preferenciais

Outias informações relevante*. Ações •Ai ,jcõ»»s preferenciais da SAMAHC0 n.lo tem d>mio. e igualdade de dtre

A SAMARCO poderá »! - -C'j«»' C sem vj-mi ruimina» cum ^«ritín ní-énuccrt .b açM prefreKiaiS Classe A «'«teto prío d re^to de voto.coni.iimp {Vsí ''!o 3 sryj < A SAMARCO pf-iV'4 tjmf^m pm.tir .içôes p»e'erenci»s Cl.me D, si-m vVoi nominal, com d«fe«tos idênticos aos das »ç!Vs pfffrtt-nciais Ctassi» B. eiceto (>e<o diredo di* voto e pHo fato do '."em fírrçatJypis e amda pefo direito a um dividendo fuo< conlurme for determinado pe^J assembléia gi**ai ao tempo dr- Sua emissão e pwiodica mente desde entJo. calculado como uma porcentagem, do quuciente da divisJo da parte do capita sociar da companhia representado por tais íç?«Cada jçlo ordinária ecadi acio p'eleienc»al de C'ass«a C e D da'lo cJ>reno a um voto nas assemb'/"« geraisa negocia Io d<» ações da SAMARCO esta sujeita às condições retabelecidai em acordos de acionistas devdamente a*quríídta em tua sede.Reservas mineraiAs <es<:.'vas de m.r^- de fff o cedidas pela S AM IT RI á empreu crmtrolada SAMAHCO.cuja 'avj t dt- concevJo desta última, com vários ter'es de ferro s.io estimadas presentemente em ;ç<ci de 1.130 milhões de tooHadai A capatid.)de nominal de oroducio è de 8 milhões de toneiadn de peüets e de peiict-teed pc ano

. Perctes cambiaisA SAMlTRl em funçio da paM¦r.paçlo no patrimônio liquido rh-waempresa f!in!m»ada (Vm,-ms?'Ou os investimen-tos o patrm' : qu»do e o pat'im5n>o líquido cons v Jadi a jmpntados por C S 2 784 496 mi' IJ1 rV dezembro de19é6 • Cit 666 249 m,l| o rnuiuiJo e o insuliido coniclidJdo do hkím Imdo nau >«m cuu irdwidui paCi$ 195,532 mil (1986 Ci$ 41 B71 m.l) f a pamcipjçlo do «cionaia n4o ctmnondo. no pair.mòn.o l.ijuido dacontro»ada aumtrntado por C; J 2 675301 mil <3* de de/em»; , de 1986 • C/$ 668 773 m i

. Financiamçntus ,0 uldo d» USt 96 m.lhja (31 dc dwmbio M 1986 US$ 111 milhBa) rtlairvo • l.nanc^amtniM ci*>iie,d(npdeSAMARCO piiocuximenia tun um comício ot tunc«. cg|0 agente á o Bwiín liuíi Company. «tl jaiani.do toii-danameme r«'a SAMlTRl e p<*ia Utah International Inc. Os montantes a se'em amorti/ados anualmente sáo deUS$ 15 milhões.As principais cláusulas restritivas do accdo de garantia e que ifeüm a SAMlT RI slo as se^j^ntesa) MafxjtençJo, dentro de certos nlven. de capital crcu á' le. piUimfwnc í' do, enprést-mcrt a longo pra;o, dí«'das

Oe arrer.oarr«nto e invust.mento em outras companhias superiores a USS <5 milhões, »enda. hipoteca, arrendamento de pa-!e substanciai dos bem fb) pagamento de dividendos em dinheiro, em cada ino. limitado a 6* do patrimon»o liqicanos ou 75% do lucro líquido doda iegrsiKio soc etána bras.!eira

i dô»ares nofte^mefi-as. qual seja o menor, respeitadas as disposições

. Açio pdtcial -A SAMlTRl miciou. i 1983.e algumas de suas coligadas, inclusive » v i. fiç3c /.i - • «d.1 as otrigKa»dl SAMlTRl em t*« da Uiah iiu» otignEs» piocasso judiciai bem c >mo a arbitragem comercial prUtah. foiam encerrados po« acordo celebraj-. em 22 de i*

(•) Atenuação significatrvi das restrições ao pagamento de (! • -*Ibl dueclo toniunu io .enín e do maüeung da SAMARC

agente de vendas da SAMARCO.(c) eitmçlo daobngaçJodecontriboiçloautomltica.dosaticnta última companhia.(d) reescaionamento da divida de longo pra/o da SAMARCO, t(e) recstabelecimento paulatino da participaçio ac»onár « otrgm(I) aumento de limite pa?a investimentos em novas at'» 1ad« d

Em 6 de |an«iro de 1987, em função do acordo acima »MARCO poi Cl» 19061? mil loiabeiecenío umpeicemmentes de dividendos drstnbufdos pela SAMARCO nesw 'da SAMARCO (o, semptt de 51*Renefício by-al0 benefício bscal de imposto de renda sobre as e«porta:"que sua eitinçSo encontra se prtvista no 0«<'eto le ?nature/a fiscal, cambial, ou financeira, que, porventura. ^data de etaboraçio dessas demonstrações financeiras

6 IMOBILIZADO

>encanj contra a Uíista da SAMARCC»C.lmaía InternaCiqua» cabe destaca»

ias da SAMlTRl.

ernationai Incvistas a resemde ComéfíCio pelai-^intes aspectos

9 PATRlMONIO LltlUIOO

(a) Capital social subscrito e inteQrah/ado -Está representado por 118 00*> 71011986 1 1 800571 718* acôesord-nAnjssefn valor nom-nji.A Assembléia geral e»traord»nana dos acionistas de 31 de vpsto de '987 aprovou o desdobramento das ações naproporção de nove açôii n;*as para uma açlo possuída pelos acionistas, mediante a emissão de 106.205 139 ações,mantendo o valor do capital sooal, que 1tv dividido em 118005.710 acõ«w« sem »a!or nominalA companhia poderá emitir acóes prefe-enoais sem d»reito a voto com o'(0''da'V de recmbulso do Cí0»taj. mmprêmio.e com direito a participação em igualdade de cond-ções em ojaisquer dividendos ou bonif cações distribuídos àsações ordinárias e. respeitado o limite 'eçtl, o capital social poderá v< aurmmtado com emiislo de ações prelerenc»ais. sem guardar a proporçlo com as dema<s

(b) Reservas -Reserva legil Constituída na base de 5% do lucro líquido até atmg«i 20'* -1 ,< capital socialReserva de correção monetária do capital • mcorporavel anualmente ao capital pof ocasilo da Assembléia geral dosacionistasResi'r»a de reavaliação Reflete a paMicipaçlo da SAMlT Ri nas reservas de reavaiixlo constituída p»Ha SAMARCOem 1986 e em 1980 A rcservi constituída em 1980 *em sendo paulatmamenie incorporada ao resuitado na propor-çio em que os bens objeto de reavaliação slo realizados, por depreciaçlo ou bana A reserva constituída em 1986está sendo paulatinamente transferida para lu"fns acumulados á medida em que os bens correspondentes estlo sendoreali/adoiReserva de lucros a r»li/ar Reflete a participaçSo da companhia em parte dos lucros economicamente enstentesna SAMARCO em 1986, mas fmancensmente indisponíveis. dedu/'da no montante apropriado no ano á reservaleoa1 f ssa rtterva foi integralmente realizada em 1987 e transferida para lucros acumulados e incluída na base decfcu'0 dos drvidendm.

. Reserva de e«austlo mcentrvada • Oecorre dos dtsposilrvos da atual legisiaçlo que permitem que as empresas de mi-npraçlo contabilizem eiaustk) de r«ervss minerais até ?0^* do valo» tributável do minério vendido, esse beneficioestender sei para as vendas efetuedas até o ano base de 19K3.0 montante oa e«austlo contab i ;ado pode vr utiii/ado pa»a aumenta» o capital ou p3»a absorver prejuízos Osbenefícios que em cada ano nlo forem contabilizados até o limite permitido poderSo ser usufruídos em um ou maise«ercícios subsequentes(Czl 626 816 mil náo utilizados até 31 de dezembro de 1987).Reserva de retençAo de lucros foi constituída em 1987 para o reforço do capital de giro e a aplicaçJo em futurosinvestimentos, conforme decaio do Conselho de edministraçio. a ser submetida á ap»uc»eçlo dos lenhorm acionistasna Assembléia Geral Ordirtfrn (Nota 6)<c) Drvidendns -Aos acionistas é aoegur»do um dividendo mímmo de 25% do luoo líquido de cada eiertício, ajustado em conformi-dade com a Le» des sociedades por ações a o estatuto.Os drvidondca propostos foram calculados como iyj« tm miinêr** rU cr

o líquido do eierocio .Réstias r«»iizad« nb elucros a realizar . .reatado

ral do Brasi

, SAMilRçwrva d»* íucros a realííir .

lucro liquido ajustado., ...

Dv.di0 dn.«¦dendO proposto po<:ipaçlo paga ...çlo

.o • 251 ......lo- 30% {1986 50.7%lse» ass»m demonstrado

a! da SAMlTRl rr \ 0.5 ^SAMlTRl adqu"fiesma data A pa

Oividendo complementar prepe paçao

1987 19M1 505.487 671 070

234 94637.717( 75 274) ( 33 554)•' 282.'54}

702.876 355362 .675 719 88 840811 879 "Tap .000

377 618 53.103161 252 6 854273009 120043811.879 180 000

5 ações pre1m data ccrSAMiTRi n 113.649 drbèntures cmversívcs 1a segunda emisslo de 1983. no valor de 100r» 31 de agosto de 1588

Do patrimônio líquidoMenos Corroçlo monetáriados dividendos antecipadoslíquidoDo ativo permanenteInvestimentosImobilizadoDiferido

Aumento (redução) doresultado

12 VARIAÇÕES MONEURIAS

Passivas, decorrentes deFinanciamentosMenos Depósitos no Banco Cen{mpréttimos de ContfQ'adaImposto de rendaComissões de agentesOutrasAtivas, decorrentes deDepósitos em moeda esirar«je"aContas a receber em mosca estrangeiratmpiestimo a acionistaEmpréstimos compulsórios J ELETROBRASTítulos e valcrts mobiliá^nsOutras

Total, líquidoGANHOS IPCH0A5I NOS rtENS MONETÁRIOSEM ENCARGOS OU RENDIMENTOS FiNANí

Contas a receber de clientesCampais descontadas FornecedoresSalários e encargos sociaisF ret« a pagarImpostos a pagarComissões a paga» . • •Dividendos propostos . .Cantas a pagar a empresa controladoraPe»da sobre os drvidendos suplementares recebidos de empresa cDemais contas a r«cber e a pagar

lm milh*nri d« crui«do»CofttroUdo'i Comolktodo

A|uit»i do Aju»t«» doPrograma da Pro^rama da•tUbiliiMo wtabiliiKJo•oorvAmica aajnAmica •

1987 1PM OL 22M/98 1987 1086 Dl • 2284/86B 432 869 668104 *" 102276 1 9 805 096 1 780 321 272 997

( 161 252) ( 6 054) ( 192 9001B 271617 659.250 102 276 19612 196 1.760 321 272 997

684 646 610 B22 95 719 6 898 594 613 331 95 942413 142 39 406 5 907 I7B43I9U 1 852 097 284 765

2 481 626 104 386 009 50 5iil 8 622300 269 650 854 101.730 25 127 793 2 515 909 3B9 329

( 971 3481 I 8.3961 I 546 5 515 597 735 668 116332

[m milHarw ria ciutadoiConiolidado

1987 19B. 19B7 198g1 350 15 772 5 831 409 572,709

( 15 .'431 ( 404.943) ( 67 585)16 274 248 637 16 274

255 870 36 932 255.870 36 9325W3 _J:! Ll?^364 021 59 125 ^0' 959 570 743

'76.774 6.498 395^2 34|9

163 873 163 87397 973 2 119 '155.119 ^ ? 336

ítr milh«f»ida cruzado»

269 73043 694

831 4??)

14 PARTES REIADONAQAS

EdificaçõesInstalações industriaisMáquinas e equipamentos . ,Mir.efoduto e sistemaslnstaíaçõ«s de estocagem e poftulr.,»Equipamentos de transporteOutros.OepreoaçJo acumuladaTerrenosDireitos de lavraOireUOS Oe passagemImobilizado em andamento

177 589637515312 990

Controlado* a196631346146 19963 524

milhar»» «Ia Cfurado*Conaolidaòo

1966

7 57554,6641 140B 581

198/6 944 434

637 515105 344645 H365 999.401345 ?:¦ 71 75.378

1 589 130146.199773.089?00 4611 34Ò.9Í.993 67034 153

T 111 rMKiȍJo

| ' ao ino)44 a ?010 a 3354

2010 a 251190 323 /5Q 790 31 853 655 7 183 661

{ 813 4691 ( 168 137' <10 245.585) (1 990.150)376854 02 553 21 608 070 5 193 511

16 183 3 340 47260 '3 44059 891 13 6 84 7 3 673 16 83311 176 16 39996.363 15377 863 676 165 559

549 291 115054 22 h64 405 5 402 742

PASSIVOF ornect*k"(!S luca«s.Contas a pagar » emptm controlado»!Contas e despesas i pagarDEMONSTRAÇÃO DO RESULTADOVcndss de mm/noVenda de serviços . Custo das vendasCusto dos serviços prestados . . .

Corva^Jko mlAaomticonuoJtdar SAM AM CO

39 885 861 176V42 4 645

5 73455 4811 262

112 269119 787( 8 5 4 88)I 79.232)

Con»t&o ini«g'«i I{m mo*U O» Oerambro da 19871BR ASILUX

282032

leçitlaclo »1987

Ciftáru

2 056 541I 1.251 631)

AcioniitaTotal conlroTadoi321 917 39 885861 1765 487 842

5 734 5 73455481 55 481

1 262 1 262

2 168 810 69 2941 19 707 m 85 235

861 1754 645

( *3 574)(56 378)

CO8ERtURA0E SEGUROSE política da conpanhta manter cobertura de sflouros para os bwn do imobilizado e para os estoques, sujeitos ariscos, por montante que considera suficiente para fazer face aos riscos envolvidos0 montante da cobertura e*istente em 31 de dezembro de 1987 e como segue

As reservas nvnerais cubadas e«isten»es nas propriedades da SAMlTRl e da empresa controladora, cuios d"»"?os delavra pertencem á companhia, correspondem a 313 milhões dc tonr adas de hcm.itita.Os investimentos previstos, nas termos do Artigo 196 da Lei 6404/76, vW estimados em U J 18.8 milhões

Par» imobilizado .Para estoquesControUdora

117 666>3 076

>if crurarimComolid«do"28 675 43830 076

147 742 28 705 514

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DIRETORIAno de Aais Ribeiro de 0fiPresidente 2 Pres»d

Antônio Josfi PolanczyConselheiro

CvoCuCunscF rancois Moven

29 de janeiro de 1988Aos Administradores e A; :;mstasSA Mineraçlo da Trindade

1 F«ammamos os balanços patrimoniais de S A M neraçáo da Trindade e os balanços patrimoniais ^ ^Mineiado da lriridadecompa-Mcontioiada em 31 de deiembio de 1987 t d« '986 e ai demoníiraçte do leiuiiado.das mutações do patrimônio liquido e das ongens e aplicações de recursos de S A Mmeraçlo da Timdade eas corres-pondentes demonstrações consolidao® do resultado e das origens e aplicações de recursos dose*erciaos lindos nessasdatas, elaborados de acordo com a legislação societária. Efetuam/, nossos e«ames consoante no»mas dc su£,l°'ia fmente acedas, incluindo, por conseguinte, as provas nos registros t documentos contábeis e a aplicaçao de outrosprocedimentos de auditoria que julgamos necessários nas circunstâncias

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Somos de parecer que. e«coto quanto aos efeitos decorrentes do procedimento adotado pela controlada Samarco Mmeraçáo S A p^ra a contat)'i'/açáo das perdas cambiais nos e«erçícios de 1979 e de 1983 conforme descrito na Nota 5. asdemonstrações Imanceiras referidas no parágrafo precedente apresentam adequadamente as posições fmancenas de S AMineraçio da T nndade e de S A Mineração da Tnndade e empresa controlada em 31 de dezembro de 1987 e de 1986 co resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e jpl'caçõ«"s de recursos de S A Mineração daTrindade, bem como os resultados consolidados das operações e as origens e aplicações de recursos consolidadas desseseiercíoos, de conformidade com princípios contábeis geralmente aceitos, aplicados de maneira uniformeE»ammamos, também, na lorma e extenslo referidas no parágrafo 1. as demonstrações financeiras complernentares em31 de dezembro de 1987, elaboradas para lelletir moeda de poder aquisitivo constante, segundo as normas e*pedidaspela Comissão de Valores Mobiliários, incluindo a adoção da opção descrita na Nota 2 II (bl e prevista ria atual fase deimplantação dessa sistemática Somos de parecer que. e»ceto quanto aos eleitos decorreotes do procedimento adotado

pe»a controlada Samarco Mineração S A p-va a contabiiizaç 5a i»s í;conforme descrito na Nota 5,asitfcr»dasdi:monstiacocs linancefasc?Cio limncmia de S A Mineratio <u 1 ¦ nüi» em 31 d*patrimônio liquido e as origens c aplicações de ietu»sos desse e«e 1iídade para demonstrações financeiras em moeda de podei aquisitivu 1.1

ia) PRICE WAT F.HH0USEA id<toies IndependentesCRC S!' 160 "S" MG

(a) Domingos X,r<ier Ti-nc'ContadorCRC MG 14105

1987 «o. de c

Rockwell quer vender mais

para o setor automotivo

PORTO ALEORE — A RockwcllInternational — Divisão Automotiva,com sede nos Estados Unidos, que jádetém o controle da Brasòixos de SãoPaulo c mantém uma joinl-vcnlurc com aRandon dc Caxias do Sul. está agorainteressada em ampliar seus contatos comfornecedores brasileiros e latino-americanos do setor automotivo. O obje-tivo não é só a formarão de empresasnovas, como também a compra de autope-qas c a exportação de seus produtos commaior competitividade.

O diretor de suprimento da Rockwelle também gerente de material produtivoda Brascixos, James Painter, está desdeontem no Rio Grande do Sul para encon-tros com fabricantes de peças automoti-vas, a fim de identificar melhor os (orne-cedores brasileiros que poderão auxiliar acompetitividade do grupo norte-americano no mercado doméstico e inter-nacional.

Numa exposição de uma liora e meia,o diretor da Rockwell descreveu as ativi-dade do grupo, que tem um faturamentoanual de USS 12 bilhões, 121 mil funciona-rios e 120 fábricas em 27 países, dividido

basicamente em cinco atividades: aeroes-pacial, equipamentos eletrônicos, indiis-trias gerais, sistemas de comunicação eoperações automotivas. Dentro desse últi-mo segmento, a Rockwell produz eixos,freios para veículos fora de estrada, mo-Ias, veículos leves e rodas. James Painterestava acompanhado da vice-presidentedo Manufactures National Bank of Chica-go, Duane Lambeth, que servirá de agen-te financiador para qualquer tipo de ope-ração que exija a atuação de um banco.

A direção da Rockwell já esteve cmBelo I lorizonte no ano passado, c agoraestá retomando seus contatos na AméricaLatina, tendo visitado Buenos Aires nasemana passada e agora Porto Alegre. NoBrasil, o grupo norte-americano adquiriu0 controle acionário da Brascixos (ex-Cobrasma), e se associou em abril passadocom a Randon de Caxias do Sul paraformar a joint-venture Mastcr. que fabricafreios para indústrias de veículos, comuma capacidade para 120 mil unidades/ano. A Mastcr tem um plano de exporta-ção para os próximos três anos de USS 6,5milhões.

0 JEITO DO IQ11E. 0 TRAÇO DO LAfj||j"HNAi. iii) hhami. HUMOR NO JB

Exportações

da Uslminas

crescem 48,9%BELO HORIZONTE — As vendas

de laminados de aço da Usiminas-Usinas Siderúrgicas de Minas Geraissomaram 320 mil 146 t ffi) mês passa-do. com uma queda de 4,3% emrelação a janeiro, quando foram ex-pedidas 334 mil 302 t. As exporta-ções. porém, de acordo com os núme-ros liberados ontem pela assessoriade imprensa da Usiminas, cresceram48,9%, passando de 53 mil 9 t. emjaneiro, para 78 mil 963 t.

A produção de aço bruto da Usi-minas, que na próxima segunda-feirarealiza assembléia geral de acionistaspara a eleição da nova diretoria,sendo dada como certa a substituiçãodo atual presidente, Ademar de Car-valho Barbosa, totalizou no mês pas-sado 320 mil 343 t de aço, uma quedade 1,4% em relação a janeiro, que foide 324 mil 945 t. A receita brutaoperacional da empresa, que tem81,78% do capital (CZS 8 bilhões 879milhões) controlados pela Siderbras,passou de CZS 8 bilhões 154 milhões,em janeiro, para CZS 10 bilhões 163milhões.

Pólo cloroquímico vai

absorver US$ 1 bilhão

ARACAJU — O pólo cloroquímicode Sergipe, cujo decreto de implanta-ção será assinado quinta-feira, em Bra-sília, pelo presidente José Sarney,custará I bilhão de dólares, ocuparáuma área de 150 milhões de metrosquadrados c gerará cerca de 12 milempregos diretos e indiretos. Com eleserá possível o aproveitamento plenodas jazidas de cloreto de potássio, cio-reto de sódio, enxofre, gás natural,amônia, uréia, calcário, entre outros.

Localizado a 20Km de Aracaju epróximo ao mar, o pólo ficará num raiodc 300Km das jazidas minerais encon-iradas em larga escala no territóriosergipano. A área industrial que vaiabrigar os novos projetos, ocupará 15%dessa reserva. O governador AntonioCarlos Valadares disse que a preocupa-ção em destinar ao pólo uma área detão amplas proporções deve-se "á pro-teção ambiental, segurança à populaçãoe reserva técnica para instalação denovas unidades na região".

Deverão ser intaladas no pólo em-presas estatais como Petroquisa, Petro-misa, Petrofértil e Copene. No setorprivado já estão previstas as instalaçõesda Norqttisa, Votorantim, Háhsel, Gru-

po Ultra, Grupo Santista e NorbertoOdebrecht, além dos grupos internacio-nais Isahi Chemical e Clorine Engec-ring. ambos do Japão. Estas empresasdeverão produzir alumínio, papei, ce-lu-lose, vidro, plástico, inseticidas, produ-tos farmacêuticos, insumos básicos paraa indústria de plásticos, resinai;, defen-sivos agrícolas, perfuinarias e cosmé-ticos.

Será produzida ainda no pólo cloro-químico, que tem prazo de conclusão deseis anos, matéria-prima para a fabrica-ção de tubos, vasilhames, artefatos deplásticos, filmes, espumas de poliureta-no para uso em automóveis, móveis eestofados, solventes, fluido de freios eóleos lubrificantes.

O acesso rodoviário e ferroviáriodo pólo já está definido! será duplicadaa rodovia que liga a área industrial àrodovia BR-101. O governo também jáestá desenvolvendo projetos para asse-gurar pleno abastecimento de água eenergia elétrica ao pólo cloroquímicode Sergipe] que ficará próximo ao por-to, em fase inicial de construção c quedeverá ter capacidade de carga para 3milhões de toneladas por ano.

Siderbrás este

ano precisa de

US$ 1,7 bilhãoBRASÍLIA — A necessidade total

de recursos do Sistema Siderbrás, só este ,ano, alcança I bilhão 700 milhões dedólares, anunciou o diretor financeiro daholding estatal, Gabriel Mousinho, apósuma longa reunião, ontem à tarde, noMinistério da Fazenda, da qual

'participa-.

rain também os ministros do Planejamcn-to e da Indústria c do Comércio. Mouzj-nho coordenará um grupo de trabalhoque, "no prazo mais curto possível",apresentará alternativas para resolver aquestão' financeira da Siderbrás.

O grupo de trabalho será formado 1por especialistas da Secretaria de Contró-le das Empresas Esfatais (Sest), da Secre-taria do Tesouro Nacional e da Secreta-ria-Geral do Ministério do Planejamento,além da própria Siderbrás. O ministro do 'Planejamento. João Batista tle Abreu,assegurou que não haverá recursos origi- .nários do Tesouro Nacional para capital!-zar a holding siderúrgica.

Gabriel Mousinho assinalou que, domontante de 1 bilhão 700 milhões dedólares, a quantia de 1 bilhão de dólares ;deveria ter sido canalizada para a Sider-brás, no ano passado,

20 ? 1° caderno n terça-feira. 8/3/88 Economia - JORNAL DO BRASIL

Bolsas surpreendem aplicador e

se mantêm em alta no Rio e SP

Ações do IBV

As Bolsas ile Valores surpreende-ram cs investidores, apresentando altade 5,y'/t no Rio e de 6,9em SaoPaulo. A maioria dos emprcsilrios li-nanceiros que atuam nesse mercadoesperava que as bolsas caíssem umpouco ontem, devido à alta de sexta-loira (que resultou de boatos de congÇr

.lamento que não se confirmaram). Maso mercado esteve firme, com açõesbluc-clüps e de segunda linha cm alta.

Em São Paulo, os analistas atribuí-ram a alta das bolsas a expectativa deinflação reduzida cm março e a aproxi-inação do primeiro leilão de conversãode dívida externa, que está marcadopara 15 de março. Entretanto, ontem jachegavam notícias no fim da tarde deque o leilão tinha sido adiado.

No Rio! as pessoas não acreditamtanto que a valorização do mercadoacionário se deu as boas notícias. Antõ-

nio Carlos Haltha/ar, diretor de bolsada Corretora Arbi, disse que o queocorreu foi uma briga de grandes, ondeos vendidos no mercado de opções —liderados por grande especulador pau-lista — perderam para um outro espe-culador, que conseguiu pressionar ospreços das cotações para cima.

Haltha/ar alertou, entretanto, queapesar de o mercado ter estado muito"arrojado" as ações de um modo geralsubiram, ajudadas pelos fundos deações e das fundações, que entraram nomercado comprando muitos papéis econtribuindo para a alta dos títulos desegunda linha, principalmente as açõesile empresas muito capitalizadas.

O diretor da Arbi explicou aindaque as ações blue-çhips. principalmenteVale do Rio Doce e Fctròbrás, estãocom muito financiadores, dando líqui-

dez ao mercado à vista e ao de opções.Segundo ele, as opções mais procuradassão aquelas em que os preços de exerci-cio estão baixos e os prêmios elevados,dando interesse a quem compra pelasopções e chance aos especuladores deentrar nesse mercado, já que a liquidezfolgada dá segurança para a entrada esaída rápida de novos especuladores.

Em São Paulo, muitos analistasacreditam que a tendência da bolsacontinuará a ser de alta, com possibili-dades de novas valorizações das açõesdurante toda a semana. Ontem, nomercado paulista, das 83 ações quecompõem o Bovcspa 70 subiram, 3ficaram em baixa e nove não foramnegociadas. Np Rio, Vale do Rio Doceabriu a CZS 121,00 e chegou a C7.S128,00, enquanto Petrobrás passou deCZS 1(|§00 para CZS 206,00 no merca-do á vista.

Obc%Mnioros nltna

MuollorPP-H 19,35Suporgasbras PP-G 10,17AcosiUPPQ.. 15,54 10,26ShnrpPP-G 13,4nParmbunaPP-HE 11.95

Maiores hnl*n«Adubos Trovo PP G ,C MinewçAoPP-G ...MtcrolabPP-GMangoIsPPGPacaembuPP-G

3,21...3,17. 3,03 .2.44. 2,30

FochCZS

1,40.6,576,233,04

2,1129.050.964.000.02

Ações fora do IBV

Maiores attaaLoco PP 3.33Suporgasbras OP-G 32.52.FibramPPH 21,40FrasLoPPG 10.29Aíovotío Travassos PP-G . 14 62

ElumaOP-GCokJo* Tr>gor PP-G .SorgonPP-GMosbla PP-GDHBInd Com PP-G

Maiores baixas9090.602.111.631.44

1,405 423 2064.62... 6,90

5.90 10.001.393 903.000,23

211-1661

O novo número da matriz do Boavista com discagem direta ao ramal.m

BASTA TROCAR OS 3 ÚLTIMOS ALGARISMOS PELO RAMAL DESEJADO. su

Bolsa de Valores do Rio de Janeiro

Resumo das Operações

Qtde (mil)35 617112

47 149

Vol (CZS mil)1 023 417

3 029426 900

LoteWerc Futuro de incí'CeMercado a TermoMercadodeOpções-Opções de CompraExercício de OpçõesFüturo c liberaçào .Futuroc retençãoTOTAL GERALIBV Médio

.. IBVnoFectiamenlo ..Das 69 ações. 55 subiram, sete caíram uma permaneceu estável e seis nâo loramnegociadas

Mercado a vista

828789 381.799.603.54

1 453 34B( * 4.8%)(•5 3%)

PP

• í» Pp ilAcmitóPi*

W «Pt'

Old AW u.« Uti r»ch 0»C ILN. Ano

AcevtaGP GE 51 DOO 8 11 fin 8 2' 8 40 9.*0 229 72 3GE 211 *00 9*0 9*0 10,26 11.02 It 02 155* 236 60 31

ACOMCTJIPP G- 2 '00 15.10 '5-10 15.40 1150 1550 065 14000 2Aeu3csT,evof'P -G- 38 50Q 2 00 2 00 2." 2.'5 2 10 -5 21 ^50 rt 9Aotxe-wPP H 1 692 000 3,95 3 95 *27 i'O * *i ' 02 152.50 *5;Acu*«: PP - 101 500 14.50 14 50 1581 1f>ft0 ifi 60 861 17567 5Artr.tPP - 300 3 400 00 3 AX, 00 400 00 3 400 00 3 400 03 97.14 1AjeveOc Travasvos PP 354 500 6 50 6 50 6 90 ?20 720 14 62 i8f• 49 25

8 AmaronUl ON EG 6900 7500 7300 '4 33 7500 74 00 182 464 'A «2B9ras*> ON -G 11000 117.00 117.00 117.55 11800 117.00 C52 126 91 155 Bra** PP EG 228 900 16300 16200 16731 177,00 17500 4 77 13580 99BEcowracoPP 2 500 5 50 5 50 564 5 ?4 574 4 44 12261 2BRstlOS -G 9600 27.50 27.50 27.50 27.50 27,50 190.92 2BarwswPPEH 311 200 6 00 5.60 6 05 6.19 6 05 49Bactsta Sttva PP G 5 000 4 69 4 69 4 69 4 69 4 €9 0.21 9'96 1BartaraPP 136 700 1700 '700 1741 iBOO 18.00 5 96 527 58 3?Bar3«i!a PP - 7 000 1 *00 00 i 400 00 428 5? 1,500.00 1 500 00 562 152*6 2BWTt>noAf»apPB - 21 800 6 90 6.50 6 70 6 90 6 60 1 88 157 6* 9B^'-fcrwaOP 48 800 171.00 171 00 19090 »8?00 185 00 9 96 204.18 308»go'Arwe-.raPP -G 4 200 138 '38 00 139 91 14100 141 00 2 68 179 4,0 6BomOnlPP 90 900 00 260 CO IV3 00 260 00 26C-W 4 00 325 00 7BraCMtoOSEH 352 903 21 50 21.50 21 93 22 00 22 00 4 43 163 66 76r*;e«oPSEH 603 100 2250 22.50 22.73 2300 23 00 3 32 1 70.90 10BraOMCOinv OS EH 3 000 22 00 22 00 22 00 22 00 22 CO 110 55 2BraOrscotnv.PSEH 1 300 22 00 22 00 22,00 22 00 22 00 EST 158 27 2BrWnsOP 108 600 111.90 110.00 112 00 11300 110.00 2.29 153C1 9Sra*rraPP 55 800 125.01 12500 126 61 130,10 130 10 4.01 16836 30

CMn«f acao Part PP - G 6 300 2900 23 CO 200*> 3000 30.00 3 17 145 25 3•Ca«mOP-H- 200 206.50 206 50 206 50 206 50 206 50 147,50 i

CafeB-arjiaPP 1 302 600 2 00 1.95 2.05 2 20 2 20 11 41 227.78 46CanacanPA 1 000 600.00 600 CO 600.00 600.00 600 CO 240 00 1Caiagufl/MLeop PA 2 491 800 10.00 10 00 11 06 11.63 11 63 6 44 221 60 S6Cbv - trC Moc-imca PP - 68 600 3 50 3 50 3 71 3 95 3 90 7 85 119 68 BOff*gON -G 200 000 0 70 0-*8 070 0 79 0 79 15600 2C«"*gPP 1061 500 1.21 1 18 1 23 1 28 1 29 5 13 17571 50CJOranPP 93 000 1.60 1 60 1 68 1 79 1 75 3 07 240 00 10CcWaiFnQO'PP G- 600 10.00 100-3 10 00 1000 10 00 188 66 2CcrBlAUndonborgPP 20 000 0 7 0,77 0 77 0 77 0 77 EST 19250 1Com! PB 5 000 16 20 16 20 16 56 16 80 16 60 9 96 194 62 2CcpeoflPAEH 79 700 50.00 50 00 54 35 56 80 56 90 18C<*TB« Bitxw) PP 40 000 14.00 1400 14 00 1400 14,00 437.50 3Cc«VjaPSEG 300 3 90 3 90 3,90 3 90 3 90 2 63 185 71 1CuvilPP 6 000 1,01 1.01 1,04 i.io 1.10 4 00 346 67 2

DWIndCom PP 9 500 8 50 8 00 8.23 8.60 8 00 144 28379' DxasON ¦ 2 200 0.96 0 96 0.96 0.96 0 96 EST 96 CO 1OocasPN 8 4CO 086 0,86 0 86 0 87 0 87 1,15 172 00 2DovaPP - 4 700 2 60 2 60 2 60 2 60 2 60 EST 152 94 2OurateiPPEH 53 500 8 90 8.90 9 64 10.00 10 00 7 0 205,00 7

ElfffcraPP 17 500 2 05 2 00 2.03 206 2 05 135 33 9ElurraOP 700 4 00 4 00 4 00 4.00 4 00 9 09 137 93 1ElumaPP 259 800 5 80 579 5 90 6 30 6.20 5 28 145 85 38Ep«Ja Simmons PP 50 000 1.15 1.15 1.15 1.15 1.15 '04,55 1Estreia PP 175 000 10.50 10.50 10,53 11.00 11,00 123 88 5

Faboca Bangu PP 100 800 2.00 . 1 90 2.00 2 01 2 01 5 26 125 00 3'PfcrtMsaPP G- 100 17.00 17.00 1700 17.00 1700 047 176 95 1FflrroLigaiPP 123400 2 61 2.60 2 70 288 2 88 6,11 27800 10FecvjlPP 130 800 2,65 2.55 2 64 2.65 2.55 6 45 220.00 9FtCanPP - 19300 3.10 3.10 3 28 3.30 3.30 2148 16400 2

WCukftPA 10 000 1.28 1.28 1.20 1.28 1.28 1.54 162 86 1Fraj iflPP 49 900 58.00 58 00 64.62 70.00 70.00 18 29 296,42 9

Gbbex l/littfJados OP - 200 350.00 350.00 350.00 35000 350.00 1GurgtfPP 600 16.00 16.00 16.00 16,00 1600 1

IguacuCafnPA 578 000 14 00 14,00 15 00 16,00 16.00 87.72 2ImcosulPP GE 10 000 1.75 1,75 175 175 175 79 55 1lochp«PP-G 101 900 47.50 47 00 47 50 47,50 4700 1.06 202,99 5MapPP - 24500 3100 31,00 31 14 32.00 31,00 0.03 216.25 11

Lam Nactonal Melais PP G 1 799 100 1.30 1,30 1 41 1.45 i 45 11 02 201.43 51LecoPP-G 2 000 1.40 1.40 1 40 1,40 1.40 33.33 175.00 1UgMOS-G 2C0 820.00 020.00 820.00 820 00 820 00 2 50 105.13 ;UmasaPP-G- 20 000 3.31 3.31 3,41 3.50 3 50 5 25 121.79 CLuxmaPP-G 7 400 6,01 6.01 6.21 6.31 6.31 3 33 121.76 \

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3 963 99 4 150 00096 C 96

1 *9 155

397 3J73 90 390

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3 94 4 0444 04 46.00•.44 1 44

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2.00 2 005300 53 00

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2 775 600 7 90 7 90

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15933243 (A

Concordatánas

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Bi(.Tu»d'rit,o PP - GOúcaiPB G

459 000100 000

1 200.40

1 15040

1.200.40

1 250 40

Operações a Termo

Ttpo Pruo Qu»nt(méllVolum« t%*Q

0 Bra%>!Bfigo VWi'aUn>pa'PP EG 030 10 000OP G 030 2 000PB G 030 100 000

189 18203 817 30189 18203 817 31

189.18203 817 30189 18 1 891 800 00 10203 81 407 620 00 1

7 30 730 377 00 2

Opções de Compra

V»nc Pr^o UN WUd Qu«n1 Votum#"Uto Eitrc (Lol»)phEmiosV.iie do R.o Doco PP G- CDt AOR 100 00 52 00 50 00 400 000 20 000 000,00COO ABM 120,00 40.00 34 88 720000 25 114 70000CDS ABU 140 00 25 00 23 51 2 834 000 66 654 300.00CDU ABM 160.00 14 00 13.03 9 962 000 129 861 800 00COY ABM 180 00 7 10 6 55 21743 000 142 432 200 00CD2 ABM 190.00 4.00 3.72 11490 000 42 837 600.00OTOE TOTAL VOLUME TOTAL47 149 000 426 900 100.00

VS53SSCâmbio

Moeda por dol.ir Em cruzado3Comora Voncia Compra Venda

CoronDinamarquesa . 6.3862 6.416B 15.904 16,060'COroaNorueguosa ..... 6.3024 6.3326 16.115 16.273OoroaSueca 5,9396 5,9684 17,098 17.267Dolar Australiano 0.72804 0.73146 74.296 75,019ttb'iarCanadense 1.2528 1.2583 81,101 81.865Escudo 137,87 138 93 0.73454 0 74389FJorim 1,8782 1.8868 54 086 54.605Franco Belga 34.970 35.130 2.9049 2.9328Franco Frances 5 6607 5.6864 17,946 18.118Franco Suiqo 1.3797 1,3863 73.613 74,335tpno 127.74 128.31 0.79534 0,00288Libra 1 8136 1.8216 185,08 186.82Lira 1235 1240.5 0,082265 0,083045Marco 1.6717 1.6794 60.766 61.351Posola 112.15 112.64 090598 0.91449Xolim 11.746 11.814 8,6381 8,7315

Trol encerra subscrições

e já capitalizou um terço

N,\() |»Al 'I.fi — Terminou ontemfase ilc ffiiissál privada da operação defapilah/açflo da Trol. què; atO o (inal 'dasemana, enviará as informações ii Çomis-Silo de Valores Mobiliários — CVM paraposwrior oferta pública das ações. DOSCZS 000 milhões necessários para jjuc aempresa possa saldar suas dividas, umterço já está garantido, oti seja. CZS 300milhões. "Com a subscrição das açõesordinárias, um terço da operação estásendo liquidada", comenta animado odiretor de mercado de capitais da Trol,I loriano Conrado do Amaral Ourgel.

"AÍpns importantes acionistas utili-zaram recursos próprios", prossegueGürgel, Outros podem ter usado recursosdo Banco Nacional do Desenvolvimentonconômiff c Social — BNDES por meiodo Programa de Capitalizoui das Lm-"presas — Procape, repassados pela corre-tora Filite. Nesse caso. as ações ficamindisponíveis (não' podem ser vendidas)por 5 anos Ate este momento, portanto.

a operação Trol se caracteriza comoemissão privada, onde os acionistas ewr-cem o direito de preferência.

Qjjfgcl contesta qualquer acusaçãode favoreeimento á Trol. lembrando queo próprio liNDLS reclama da falta dedemanda por seus recursos. Dos CZS 3bilhões previstos dentro do 1'rocape, ape-nas CZS KOI) milhões foram desembolsa-ilos no ano passado por falta de procurailas empresas, "O próprio banco oferecedinheiro e sempre participa das emissõesde ações. H nesse quadro dizem que a11dI e privilegiada", lamenta Ourgel.

A partir de hoje, o Uanop Itaú.administrador dl operação, faz um balan-ço c dentro de quatro dias informa àCVM sobre o volume de sobias, "Na

. última hora. apareceram alguns bancosinteressados em participar da operação.Assim, depois que os acionistas aumenta-rem o capital social, taremos a apurarãodas sobras e encaminharemos a CVM.prossegue Ourgel.

Indicadores diários Fundo de Ações

OvernightLBC

Tanaoa ArvJima(bnjta>Rend Acum dasomanaRerxj Acvim domésOTN

Ta «a da AndtmaftxutalAcum daSomanaRorxJ Acum Ootv^s

2? 110 743,77

22,180743,78

Taxa referencial de CDB°o ao anoPrazo 60 dias 90 dia» 180 dia&

Ba no

OnttmOfccmí

ParaVuk)1987

DólarCompra V#nda102.75 1032713000 135.00

1988Jul 54 00 S«t 58 00 Nov 68 00 Jan 93.00Ago 58 00 Ovt 6f' 00 78.0 F«v 100.00

do primoiro d<a ut»i do cada mòs

Ouro(CZS BOi Çfamasi

cowpra v«r>daBanco do B^as4(25p0*») 1792 00 1 807 00Gs*3^no 1250gm> 1 790 00 1 810.00•JSOg^*. 1790.00 1 815.00

Sa'fa(l0009f») 1790 00 1 815.00{10OOgm 1 790.00 i 815,00

Rf»v?*va(lOGOg'*) 168990 1814.90

F-ufvjkiotas »"> cuflodiartf©^ codcc:a<3os na:Boisas t> •/COKW'M e d« Futuro*

Indicadores

Jul Ago S«t Out Nov D«x.

InflaçãoIPC (NI

5f^ 9'8 U.84 M.'< '6.51 1799INPC

7.15 1057 1493 139? 18.97 —FGV

8 02 11.15 14,47 15 89 19.14

OTN za401,69 «4.61 «a ->8 SM 99 596 94 695,50

Correção Monetaria m8 58 9.18 1?.84 14.14 16,51 17,96

Caderneta de Poupança7.99 9 73 13 40 14 71 17.09 18 55

Correção Cambial -•-! 07 9 00 1J.83 13.70 16 30 18 10

Overnight99 9 45 12.92 14 38 16.25 18.35

Bolsa do Rio28.96 1 4 90 0.62 8,93 49.3* —

Valor R«ntab Ranlab.da Cota Acum Acum.CiS No M*a No AnoMil %^•i'-<"¦1 ii Mil H" tin

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BMEF :ii; gg

Abril962,50

OTN (czsiMaio

1146.00Junho

1350,00Bovespa (pontos)

Abril32 000

Boi Gordo(CZS gr arroba liquida do 15 kg)

ndOlirO (CZS gr lingote de 250 grs )

Abril Junho2055.00 2875.00

Frango Resfriado iczSkgi nd

Moeda do tipo b — Oolfí» por moedaTaxai, divuifjadas pelo 80 no fechamento ófi ontem — às

BEZEEaSIgSiadata valor da cota em CZ$

Snp-rSaving A 07

fedfe 04.03.88 Cx$ 98,74

Ffexlnvest 07.03.88 c*$ 6^38

Dólar (Cz$)Junho169.00

BMSPOurO (CZS gr ling. do 250 grs)

Abril Junho Agosto2043,00 2875.00 4123.00

Algodao iczs isKg)MarQO Maio Julho

2 170,00 2.620.00 2.840.00Boi Gordo iczs isKgi

Abnl Junho Agosto1 404,80 1 920,00 2.925.80

Cafe (CzS mil 60 Kg) .Martjo Maio Julhc7000,00 10485.00 1577C.00

Cacau (CzSnil60Kg) nd

a.rjlihiitu 12) ia.C6 V 2b

Fundo ao portadorValor da Patrimdniocota CZS

Art)4AlianttcaAymoro 2 _ _ 2 530.12600 712 203 837,93BarrxjnrxJus 6.676910 5 130 282 089.77EVifCOCKVido .i, rT.>3Q.lGC 5 903 323 820.96Banospa 2 5.648289 16 795707 049.86Ban.-statJo 6 322858 771.324 918.60Harm oUkiston 4.;>VJ0 'J 7 Mb 9H9 H40.50Hantxto 1 44.103.031151 2.757.608 099,77Banrtsul 1 570630 870 427 08376BicMail 2,220660 2 012 931522 51HMC 66 66,496164 4 777.156 484 01Boa Vista 6 786.471384 4 444 807 091,84Bo/ano. Simonson 6 83in ».1 5 103 026 333 33Citibank 6 473.612000 32.107.038.588,45Conta Ooro 23.560000 _53 153 601.982.39CfPdibanco 666,161580 852-437.721,84Crolisul 708 731869 10 907 947 296.54Donas I 564,102924 666 710,744.14F Barroto 4 071966Fiat 2 083,099100 669 386 99570Finasa 643.690(Vi) 11 448 399 61L'.56Gnranlia 5.496.947944 123 836.155.77lochpo 664.291300 512 929 722 27Itau . —Ma.i Rondo UBC iMeridional 63 3266', t 3 48 \ 898 660.55Mcntrea'bankMullipiicNactonaM 31,'3.993147 898 7072364.8Oni00>lRural

nd nào disponível.

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JORNAL DO BRASIL Economia terça-feira, 8/3/8K ? 1" caderno ? 21

í OVERCONTA BOZANO,SlMONSENCONTA CORRENTE QUE RENDE

BANCOBOZANO, SIMONSEN

INFORMAÇÕES:DDD GRATUITO: (021) 800-3071 - NO RIO DE JANEIRO: 271 -8000

Bolsa de Valores de São Paulo

Resumo das Operações Qld Abi Min M*d Mta F»ch 0»c

LotePadiâoConcordatiVias0"«nto»onocibosFundos Inc. Fiscais DL 1376 .LeilAoMorcfldon TotmoMovendo FracionárioMercado d» Opçòes Opçôos d« CompraTOTAL GERALIndico Dovospa Médiolnd»co Dovospa FochamontoIndico Bovospa MA nmoIndico Dovospa MínimoDas B3 açôos. 70 subiram, 3 caíram. 9 purmanocoram ostá.os e uma nòo foram negociados

Otd« (mil) Vol (Cxi mil)06 WJ3 2 009 2?6B4B 19111 7i?fl 8 98010 110419 ?4«>631 300 64 88834 1 67b61 846 1 320 422152 851 3 431 778

24 57825 29625 32723 642

Mercado a vista

Abe Xtai ppaAcosita OP C01Acanta pp C01Aco Attona PPAcos Vill pp C42Adubos Da PP C31Adubos Trovo PP C11Agraie PPAgfpc«'os PP C05Altrod PPAiiporti PPAlpargatas ONAlpargata» PNAmadeo Ro*v PPAmaxoroa ONAmerica Sul ONAmoncd Sul PNAmerica Sul PPAnhanguera OPAntarctic Pb PNAAquatec PP C04Arthur Lar>ge OPArthu' La->go PPAirt Asbestos PP C01Aut Astwstos PP PAvipai ONAvipal OPAzevedo OPAievodo PPBanema PPBame^nd Br ON f XBarvCeirante* PP EXBanespa ONBanesw PP EXBanr.sul PNA EXBaroo a PPBarreno PPBBo^go Mmetr OPBeigo Mmetr PPBenzentM PP8»c Ca»oi PPBBiobras PPABomonl PPBfadesco ON EXBradesco PN EXBíadesco Inv ON EXBraSesco Inv PN EXBianma PP C01Bras.1 ONBravi PP EXB?as-W OP C02Brasiijuta ppaBravnca PPBrasmotor OP C01Brasmoíor PP CO'Brtnq M.mo OP C27Bnnq M.mo PP C27Buer.ner PNCacique ppCa! Brasília 0°Caf Brás i a PPCd 'at PP C01Cambua PPCasa Arqto Pp C47Casa J Sitva ppCbv fnc Mec PP C01Cocasa PPACcQ'0 PPB C03Comag PPCemKj PP C51Cesp PNCevai ONOval PNGa Henng PP C63Cibran PPCim Aratu PPCDm naj PP 187Oqmne Pet' PNA EXCtropoct na PPCot^aarra PP C17Co'ap PP Cl 7Co«eX PPConfaü PPConlorja PPConst A ünd PPConst Betor PPAConst Boter PPBConsu1 OPCopas PPCopene PPA EXCo' n beiro PPCorbena PNCOSKJUB ON EXCosigua PN EXCredito Nac PNCre^H»' PP C34Cresai PPCruzeiro Sul PP C07Cul PP

D F Vascooc PPDHBPP[>»t Iprang PP C25Doe Imbrtuba PPDocas PNDurateX OP 107OurateX PP 107Ebene PP C01Economtco PNEconom.co PP C06Edisa PNEioOra PP C06Eiekeirox PNElurna OPEluma PPEmili Romani OPEnqem'X PPEngesa PPA C01EngeviX PPEncsson OPEricsson PPEstrela PP 104EucateX PPF N V OP C05F N V PPA CObFab C RenauX PP C17Fator PP C16For Um Bras OP C53Fe' Iam B'as PP C53Ferbasa PPFerro Bras OPFerro Bras PPFerro Ligas OPFerro ügas PPFertibras PNFertiDras PPFortisul PP C20Ferina PPFibam PPFicap PPFrancês Bras ON EXFrangosul PNFras Le OP C36Fras Le PP C36Frtg Ideal PNGaxoia PPGlassiito PPGradiente PNGranoleo PPGuararapos OP C34Gurgel PPHercules PP C39Hering Brinq PPlap PPifema PPIguaçu Cafe PPAIguaçu Calo PPBImcosul PP C25Inorac PPInd Villares PNInds Romi ONInv Amor Sul ONInv Amer Sul PNInvostoc PNlochpe PPIplac PP INTllap PP INTItaubanco ON EXItaubanco PN EXItaunonse PPItausa ONItabsa PNItautoc PNJ H Santos PPJaragua Fabr PP INTKalil Sehbo ONKald Sehbo PPKarston PP C41Keplor Webor PPKlabin PP C07La Fonto Foc PP EXLa Fonto Par PPLabo PNLabra OPLab'a PNLabra PPLacosa PPLacta PP C10Lam Nacional PPLanil Sohbo PPLark Maqs PPLimasa PPLojas Ameri<, PNLondnmalhas PP C02Lumô PP C02LuXma PP C14Madolnt ON EXMadolrit PP EXMagnosita PPA C10Manah ONManah PPManasa PNMangols Indl PP INTMangols Indl PP PWannosmann OPMannosmnnn PPMarvin PPMnssey Pork PNAMastor PNAMasler PPAMatoc OP

85458192

1 010364

4 008.5093015.006.001.300017.003950,252.50225.00122 0013 8990.0014,004 1118,006 7014 800.800.702.702301.601 806B8650

182125 305.00305.40

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38 501,80

22 0022.00115 0016V0060,0026 002.001420 00551.000,551 2517,50

66.001.212.001601 90220 001.803 500.4318010.701 256.154.196.9012.601,5512.023700023 00660400520010,5032.002 12,0040 0 809 10.5065 15 001 6700.00268 3.00

3229352123170615251386

11043106216110230

5654216

3696524566013

189152917785731071911101382011105622151.0031 005

3141 77211321622568138824 4582532026

35011446112

51.0015.500.701.6638012.514,301.005,612.993 808 709.0018,000889,009.405,004./15.10912.008004.505 591.0110.008.003.25190 00151.0010.3015.002.601.214,501.3043.0038.0118 0017.0020.101,302.66401.702.502,103.0092.00530.006.0140.0058.000.532.0014.004,101.5090.00

4 008.0593015005,991.302.0016 303950.25250225,00122.0013,8990,0014004 11180067014 800.740.702,702.301 601 806.886.50

18 2125.304 893.305.401 251500.006 21173.00141 000.7738 001.75260 0021.5022.5022.0022 00125,0011500161.0060.0026 002.0014?0 00551.000.951 2517.5096 001.211.951 501.90220 001.8035004318.000,701.176 154.196.9012601,5512.02370.0022 006604.0052.0010,5032.0012,000,73105014606700,003.0051.0015000.701.6638012514301.005.61295

3.808,7090018000,079009 405.004715.100.902.008004.505591.0110,007.303.25190 00151,0010.3015,00

4 198 419,3015 046071.302.1016684 090.252.50225.00128 9213.9690 0014 CO4 204.1118006.7015.B20,790,702.702301.601 946.606.7418,3825 304 603 305.711 271533 336,28174 30144.880.7938.461.76260,0021 6522 6622.0022 00128,7711502165.8660 0026.002.201420.00554 430.951.3118.1398 701.212.011 621 90227 561 8036804318.010.70I.186.154 196.9113.221.5812.91379.8022 006.874 1353.5911.1233 5012.000.76II.6115946700.0030053 5815.50701.6638712.514 31106 162.98

48e 979.0118,000,929 009,735,05325,380,972.028 004.50801.0110.15413.42190,00154,7610,5415.02

420503016006.201 312.2017004300252.50225.00130 0014 0090 0014,004 204 1118006.7016 30080702.702,301.602006907.0010 5025 305,003506 001.301550 00630175 00147,000.8039.0080260 0022 0023 0022.0022 00130.00117.01173.0060.0026,002.301420.00555.000.951.3618.50100 001.21

2.501.194,501,30430038.0110,0017.0020.001,302,661.401.522,502,103,0092.00510,005.9040,0058,000,482,0014,004,101,4090,00

2.571.254 501 3243,0039 6819.7317.0020.681.302,951.401.692.552.103.3292.00528.755,9044.9061.180,522,0914,274,391 4490.0016.20 16,20 19.31

5020

980383115823101221227121165100

1101573210965010220226126

26731222732.1223441031

8242313811810216141249

1.700.7516.0010.0014.0014.021.904.902,506,147.503,810,9047,006.4032,5025.0025,107,3083,4756.0010.20

1 550,710,200.41240.004,60146.003.698,500660,800,550.792.7057,501.300,313,003,33170.011.962.206,102.202.408,3084,0044 001.064.003.504 002,20150.0019.002.GO3.5753,00

1.700.7516.0010.00140014.011,804,902,506,147,503810.9047,006.4032.0024,0025,007,3083.4755.5210.20

1,550,710,200,39240 004,50146.003.698,500,660000,550,702.7057.501,300,313,003,33170,001,962,206,102.202.408,2984.0044,001.064,003,503902.20150.0010.992.803,5753.00

1 700.75

2.101.651.90230.011 803700.4318.020.70I,256 154,197,0014001.6113 00380.0023.007.504 2055.00II,5035.0012.000.8012.0016996700 0030055 0015500.701 6636012.514 401.207.002.995.0095090218.000.959 0010,005.106405.601.002058 004.506001.0110,308003.50190 00155.0011.0015.502.701.354 501.4043 0043.0021.0017 0022,991.303001.401.702.602,103.4192,00530,006,0145,0065,000.532,3015004 401,5060.0021.011.700.75

4,20B.0593016006,201.312,1516.504 300.252.50225.00130 00140060 0014,004,204 1 118006.7016.300.750.70702,301.602.0069070018,5025 304 69305901.301550 006.30175 00147.0008039001.75260.0022.0023 0022 0022 00130 00117.01173 0060 0026 002.301420 00555.006536 •18 50100.001,212.001.651.90230.00I.807004318,000.701.206.15196 9014 001.611300380.0022.007.504.1055.00II.5035 0012.000,7412.0016 996700.003.0055.0015.500.701.6639012 514 40

507 3•3,36,6•6,8•4.67.52.98816.6•83

1.0

10,1- 6 2

11,111.1

• 27-2.2

18 114 85.0•285 06 62 6-224 0

•0.9• 7.913.3?57

10.0- 7,3• 9.5

1.10

11.17.3?8 32.713 6?2.510.09.59 3?9,0- 1.3•20,0. 13 2? 21.8

3,7•4.22.210.0

16.0010,0014.0314,021.815.092 646.157.973.8109247,006.4032.1324 2225.287.3083.4755.9610.291.600.720.200,41240 004.55150.143,708,810,660,800,550,7727257,501.360.333,003,39170,011,963,116,802.202.418.6584.0044,981.864,003.504.042.25153,0319,132,803,5753.01

16,0010,00150014.101,905.102.706.158.003,810.9347.006.4032.5025,0025.517.3083.4758.0010,501.650.730.200.41240.004,80152.003,709000,660,800,550,792.8057,501,450,343,003,40170.011,963,506,852,202,459,0084,0045.001,874.003,504,102,30155,0019.502,803,5753.01

7,00 • 29 62.95 -1.65.00 ? 25,09 50 *11,790018,00 -0,10,95 ? 7,99.0010.00 .8.65.10 *2.06,40 ? 39.15.60 *4,60.97 . 10.22,05 - 2.58.004.50 ? 7.16 00 -7.11.01 ?1.010,30 .1.87.95 ? 6 03.50 ? 16.6190 00 - 5.0155,00 ? 2,611.00 *7.315.50 * 6.82.50 -7.41.35 ? 12.54,50 -10.0140 ? 7 643.0043 00 ? 7.520 00 *11,117.0022,00 ? 10.01,302.95 • 11.31.401.52 -1.92.60 ? 4,02.10 *2,43.41 • 13 692.00510.00 -1.95,9045,00 . 25,065.00 ? 14.00.48 -7.62,30 ? 15.014.00 - 6.64 40 *22.21.4090.0021.01 .31.31.70 ? 3 00,75

16.0010.00 *25 015,00 *7,114,10 .0.71.805,10 .4,02.60 -12.56.15 4.08.003.81 -8.50,90 -2.147,006,4032,00 • 3.225,00 - 4.125.51 ? 2,07.30 .1.383,47 . 3.058,00 *7,410.40 *1.91,60 *6.60.730.20 - 20.00.39 -2.5240.004,80152.00 *4,13,709,000.660.800.550,70 -12.52.70 ? 3.057.501.40 *10,20.34 ? 17.23,003.40 ? 3,0170.001.96 2,03.50 * 65,86.85 • 5.32.202,409.00 • 0,484,00 1.144,99 ? 2.21.86 - 5.14,003.50 1.44 10 .2,52.30 * 13,0150,00 .6,319.002,803.57 . 0.853.00 + 6,0

Mec Posada PPMondes Jr PPAM«ind*s Jr PPBMwnoga/ PPMore S Paulo ON EXMore S Paulo PN EXMot Barbara OPMel Barbara PPMot Douat PP C05Mot DuQuo PP C48Mel Gordau PPMetal Lovo PP C38Metaiac PPMetisa PP C30Micheietto PP C16Min»jano PPMoinho Ftum OP C01Monho Lapa PN EXMoinho Roa' OP C01Mo-nho Sant OP CQ1Moinho Sant PP C01Montreal PPM<)t0ra0'0 PPMufer PP C19Mulitei PNMuHito! PP C01MultitoXTil PP C14Naciona' PNNakala PP C03Nogam PPBNordon Mel OP C01Noroeste PNOTvebra PP C37Or>on PPOXtteno PNA EXPacaombu PPPape! Simao PPPa»a Defina» PP C06Para buna PPParanapanoma PP C60PeiXE PP C03Por Co'urr.b«a PPPe'd>g»o PNP*fd<gao PPPerd«"jao Arjr PNPordtgao Ag* PPPerdiguo Am PPPe>s>co pnPereço PPPet ip-ranga OP C26Pai iptrarvja PP C26Peirobras ONPetmbras PP C53Petienat. PPPireih OP E*PlfO.h PP EXPoliprcp»'*»" PPAPoiiteno PNBPrometa; PPPropasa PP

367117111333614257125574529457315628371233115

90130365604636109

282202832275701 6613434 25922323365135765424166148864 84860695292

42 301 902900.4017.0015.0010,1116,501.906 2011 5021.0040006 8036 501.51155.504 80135 00194.00160.011.904 20391.912408703.701701,50160027 006,8026 006.10081II 000.237042 00500.508.119004 304704001,191.404 5088097.90196 00360140011 507 5117 504 904 40

42 3090• 2 8003817,0015,0010 1116301.906.20II 3020,5040,0068036.501 50155 504 BO135 00194 00160.001 804.201 291.912.408703701.70I.50160027,0065025006.100.79II.000.206042004.500.508.11900304 704 001 191.364 508 8095.00192 006014 0011.5017^50794 10

43912.072,980,39170715.0011.6917,361 9162011 48222840 0068036,691.51158454 80130.88197.01160,001.954201.511.922.698703741711 59168227,00

44 002.123000.4017,10150012,0017701.916.2011.5024,0040.006,8037.201.51160.014 80140.00200 00160.012004 201.601 952.808703 801.8017017 0027.00

895 7 1025 47 2fi 006.27 6.60

Ou>rrOu.rr ; Gei ON•> PNRaomoc PPRandon PPP«#i ONRea' PNRoai C*a inv PNRecnjsui PPPo» franga PP C25Pe'r>oaf OPHafrtpar PPPPRjO Gua^yb* PPRpasa PP C25Rodovar.a PP

Sade PP C03SarM Concc PN EXSad a Oesta PNCSarrvfn OPSarsuy PPSansuy NonJ PPA PSantane^^se PP C01Scopus PNSeara indt OP C04Sea'a "xJi PP C04S*nt*> Part PPSe'gen PPSnarp PP5<d informal PP INTS>d aconorte ON EXSkJ acoberte PNA EXS<d guaira PPS>d rtograr>d PPS<«co PPSotornco PPSouxa Crux OP C21Stxmgef ONSpnnger PNStaroup PPSudam«ns ONSutepa PPSuporagro PPSupergasbras PPSuxano PP

4 70365

14025820

12691 1871955 55624331822416?824258230

5 802.102 0019 6027.5028 00121.0112.5114 50

22.5023 00

12005.302,50122 005 907,5013 501.102.202,3529405705 704 509 504.007.0016 5034.00225.0033 0086 009,5016 504 200 395.50155.00

5802.0620019 9027 5028,00121 0112 5114 4Q

0.5822,5023 00

0.8011750.237043884.53050129.01304,754 401.191 4 24,501569,99199 0439?15 1911 697 6417.50

5802.0820021 8727 9128 06121 01129314727.7064785605823 7023,00

12.005 302 50122.005907.4013.301 052.202300.261 355 504 509 504 007,0015,5034 00225 0033,0085 009.5016 504200 395.50155.00

130369250123,03590750139008220390291.35215.794 509514 212116 4134 13236 5433 0085.5597516 504200 39163 21

8112.0002338045 004 600.50159.014 314754 51191 454 5035105 00206 004.0015 5012 208.0017.505314 505.802.1020022.0028 0029 00121 01130115,007707.108 800.5824,5023 00

13,995702.50126 005607 5014 001.102.202.500291 406.50804.509.514.507 4016 5035 00237.2133 0086 0010.0116.504 2003950166 00

44 00 • 4 02 12 .3,4295 • 1738 5 017.10 ? 0,515,0012.00 * 20,01770 • 7,21.906 20 1.511.50 • 4.424 00 ? 17,040.006 80 ? 13 337,00 • 13150 .7.1160 00 ? 2 8400140.00 • 3.7200.00 • 5 2160.00 • 0090 *1174,20 - 2,3I,60 . 14 2195 *482.80 ? 16.68703 73 •0.8170 *3,0152 .1317.00 .9.827,007,10 * 1 426 00 .406.60 *8 1079 -V2II,89 -800.22 • 4 7HO *8544 50 • 6 94.60 *2.20,5015 - 7.3901 -3.1304.75 • 1.04 05 * 1 2119 *62145 .3,54 5020 • 4 5104 00 *6.1206.00 • 6 700 .8.115 .50 • 14 812 20 * 10 98 00 .6.617 50 * 2 ,930 • 10 450 '2.25802.06 192.0022.00 * 10.028.00 • 1829 00 • 5.4121.01 •2.113 01 • 7.415 0077070 * 9 88,60 * 3,605824 00 /23.00

13 99 . 21 670 ? 7,5250126 00 «6759050 *1 314 00 * 3,71.05 5 42.20 * 10.02 40 .4 3029 * 7 41 35 ? 3 835 . 13,3580 - 174 50951 .0,14 20 2330 .4,216 30 - 1.235 00 * 2.923 7 20 * 7,833,00 . 1.58515 .0,110 01 ? 16.216 50 0 64 20 • 7.60.396.50 .18 1165 00 -6.4

Tarn pp 13 0 35 0 35 0 35 0.36 0.36 - 28Toba PP 178 12 50 12 50 13 52 14 00 14 00 . 12.0Tecol S Jose PP 244 14 00 12.50 12.51 14,00 12 50 3 8TfKoosoio PP 17.00 17,00 1701 1702 1702 -0,1Toka PP C44 10.01 10 01 10 01 10.01 10 01 .Q.ITo**>ny«st PN 31 0 41 0 40 0 41 0 41 0 40Tolf'^ost PP 0 41 0.41 0 41 0 41 0 41To'o'i ON (87 88 0 50 0 44 0,48 0.50 0 44 12,0Telori PN 187 072 0 72 0,72 072 072 -12,1Telosp OE INT 16 1,18 1*8 1.18 118 1 18Teiosp ON INT 94 1,30 1.30 1 30 1.31 1,30Telosp PE INT 1.50 1 41 1 48 1 50 1 41 .68To'eso PN INT 32 1 41 1,30 1.40 1 41 1 30 - 0.7ToX Renaui PP C01 157 6.50 6.50 6.50 6.50 6 50 - 4 0Transb/avi PP C35 424 0.55 0 55 0,57 0 60 0.57 ? 7,5Tramparana PN 10.50 10.50 10.50 10.50 10.50Trol ON 160 1 60 1 60 1,60 1.60 15,7Trot PN 91 0.92 0 90 0 96 0 99 0 99 . 7.6Tromb«n. PP 734 4 80 4.80 5.26 5 50 5 40 . 12.5Tru«ana PP 10 1.79 1.79 1,79 1.79 1 79 «98Tupy PN 64 61,00 61.00 61.53 62 00 62.00 .1,6

Umbanco ON 31 13.40 13 40 13 57 14 01 14 01 >45L'nsbanco PNA 93 15.00 15 00 15 45 15 61 15.61 *4.0Un.bnnco PNB 69 13.50 13,00 13 47 13.50 13.00 3.7Un par ON 10 5 00 5 00 5.00 5.00 5,00 • 31 5Umpar PPA C41 36 5 00 5 00 5.30 5 45 5.45 -9.4Un.par PPB C41 988 6,00 6 00 6 14 6.50 6 40 - 10 3US'" C Pmto PP 113 0,95 0.92 0.92 0.95 0.93 ? 1,0Vaccb» PP 100 0,75 0 7 5 0 7 0 7 0 78 * 4,0Vaie R Doco OP C01 65 00 65 00 65 00 65 00 65 00 «83V.iie R Doce PP C01 88 120 03 120 00 127.76 130.00 130 00 ? 12 0Varga Froios PN 64 41.50 41 50 42.30 4 3 00 42.00 .1.2Vang ON 8 00 8 00 8 00 8 00 8.00Vang PP C18 760 16 20 15.50 15 94 16 20 15 70 1 8Vo'oime PP 192 0 90 C.90 0.92 0.95 0 95 .11,7V-dr Smanna OP 40 112,00 11200 114,85 11500 11500Vigor PP C05 156 2 60 2.60 2,69 2.70 2,69 . 7.1Weg OP C39 40 00 40 00 40 00 40.00 40 00Wog PP C39 347 39.20 39.00 39,07 40 00 40.00 • 1 2Womb-ey PP INT 5 40 5.40 5.40 5 40 5.40 • B.OWhit Marlins OP 735 7 90 7.90 0.14 8.25 8,20 .5,1ZIVI PP C40 83 1.31 1.31 1,32 1,33 1.33 .2,3

ConcordatáriasTrtulot Old. AW Mm. wed Mai. F*ch. Oec

Amolco PN 15 0,50 0.47 0.49 0.50 0.47 6.0Brumadmho PP 581 t.OO 1.00 1,20 1.30 1.30 • 18,1Cica PP C57 22 36,00 36,00 39,27 40,00 40.00 • 8.0J B Duarto PP 99 0,57 0.57 0.58 0.50 0,57Madol PNA 27 0.60 0.60 0,60 0.60 0.60Ol'cal PPB 62 0.50 0.4 5 0.4 0,50 0,46 - 8,0Omie* PP 14 12,00 12,00 12.03 12.10 12.05 * 0.4Polymax PN 26 0.40 0.40 0 40 0 40 0.40 2.4

!lermo30Dias

Tlluto Abert. Mln. M*d. Mil. Fechto Quanl.

Anhanguora OP io 000 20.61 20.61 20,61 20.61 20.61Banospa ON 70 000 3.78 370 3.70 370 3 70Belgo Minoir OP 1 000 20079 20079 20079 20079 200,79Com.q PP C51 130 000 1 36 1,36 1.36 1.36 1.36Contab PP 4 000 36.66 36.66 36.66 36,66 36.66Estrola PP 104 30 000 12,02 12 02 12.02 12.03 12.03Forro Bras PP 250OO 23.02 23.01 23.01 23.02 23 01Forro Ligas PP 50 000 3.38 3,30 3.30 3,30 3,30Potrobras PP C53 250 000 222.75 222.75 228,38 229.79 22979Ripasa PP C25 30 000 25.76 25.76 25.76 25,77 25,77Sharp PP 700000 6.75 6.75 7.03 7.10 7.07

Opgoes de Compra

COd Venc. P Eierc. Abort Mln. Med, MA*. Fchto. Oac. Qte.

Aqt PP C04 ABR 14,00 5,80 5,80 5,00 5.08 5,88 ? 45,9 100Pot PP C53 ABR 140.00 102,00 102,00 102.00 102,00 102.00 - 20,0 10Pot PP C53 ABR 160 00 70,00 70.00 71,82 70.00 78,00 • 13 1.960Pot PP C53 ABR 180,00 58,00 50.00 60.49 60.00 60,00 * 17,2 6 406Pot PP C53 ABR 200.00 50.00 46.00 40.90 55,00 54,00 .10,6 3 020Pot PP C53 ABR 230.00 20.00 26.00 30.19 36.00 34,50 * 27,7 10829Pot PP C53 ABR 260.00 12.50 12,00 14,57 18 00 17.50 . 52.1 16 381Pma PP C60 ABR 40,00 12,00 12.00 12.72 14 50 14,00 *19.6 996Pma PP C60 ABR 45.00 9,50 9,50 10,34 10,50 10.50 ? 20,6 70Pma PP C60 ABR 50.00 6.40 6.00 6,71 8,00 7.50 * 31.5 5.146Pma PP COO ABR 55,00 5,00 5,00 5.00 5.00 5.00 15Pma PP C60 ABR 60.00 2.80 2.80 2.93 3,79 3.79 ? 35,3 623Pma PP C60 ABR 70,00 1,50 1.50 1,50 1,50 1,50 500Pma PP C60 ABR 80,00 1.10 1.00 1,12 1,30 1.19 * 32,2 6.620Sag PP C05 ABR 3.60 1.-15 145 1 45 1,45 1,45 * 33,0 5920Sha PP ABR 5,50 1,00 1,00 2.02 2,20 2.00 .17,6 470Pma PP C60 JUN 00,00 ' 1,65 1.65 1.65 1,65 ' 1.65 1.700ShaPPJUN 7.50 2.10 1,70 2,03 2,10 1.70 1.000

Grupo se une

para investir

em celuloseCUKITIHA — Um consórcio de 12

empresas com interesses na área ile papelestii investiu® 620 milhões de dólares emuma indústria de celulose de libra curtabianc|iieada, com capacidade de produ-çãò de 3411 mil loneladas/ano, na cidadeile Ribas do Rio Pardo (MS). A informa-çáo tí do empresário José Carlos Pisani,vice-presidente da lrifou Celulose e fa-pet. do grupo paranaense linariho, umadas integrantes do consórcio, que deveráter uma participarão acionai 1,1 ao fedorde 107c.

Alem da Iguaçu, compõem <1 consór-cio as empresas Santa Terezinha, Mg I).Nicolaus, Paulista, Papims. gprdinholiraun, Matarazzo, Manikraft, Hobrus,Melhoramentos, Ibema e Transparana.A fabrica, que deverá entrar em opeia-(,'áo em 1W2, devera ser financiada em65r'i através das linhas do BNDIiS, fican-do o saldo dividido em ações.

Além do consórcio, o Grupo Imari-bo. o 'quarto do Paraná em patrimôniolíquido, esta investindo num pra/o dedois anos 7(1 milhões de dólares na áreade papel e celulose. Com 14 empresas eum faturamento de IS milhões de dóla-res/més. o grupo tem nesta área, atravésda Iguaçu Celulose e Papel, um de seusprincipais interesses, com fábricas emPiraí do Sul (PIO. São José dos Pinhais(PR), Campos Novos (SC) e Curitibanos(SC).

Salgado sai e

Bicalho passa a

titular da BBFPedro Salgado deixou .1 piesidcnciada Bolsa Brasileira de l uturos (BIII") quevinha exercendo despe o fim do ano

passado. Agora, o novo, presidente daentidade é Eduardo Bicalho, da Correto-ra Otnega, e que era o vice-presidente daBBF ate a semana passada. Luís CésarFernandes! do Banco Pactuai, permanececomo superintendente da bolsa, mas tam-bem não é delmitivo, já que o presidentede uma instituição financeira, legalmen-te, não pode assumir a superintendênciada BBF:

— Luís César Fernandes esta a fren-te da BBF por uma concessão legal. Luma solução temporária — explicou Pe-dro Salgado.

Salgado disse que deixou a BBF porfalta de tempo Lie afirmou que serpresidente da BBF, vice-presidente daBolsa de Valores e ainda gerir seus negó-cios 11.1 Corretora Ativa era muito difícil.Por isso. ele agora passa a fa/er parteapenas do Conselho de Administração daBBF. Ele considera positiva sua perma-ncncia na BBF por ter conseguido rees-truturar a bolsa para que ela voltasse aser competitiva no mercado.

Riocentro

terá feira

de softwareA 2J Feira Nacional do Software —

2'1 Fcnasoft será realizada de 22 a 25 demarço, no Riocentro. A expectativa das20(1 empresas de informática cXbõsitorase de que sejam feitos negócios da ordemde 70 milhões de dólares durante o even-to. Paralelo a feira, se realizará o 2"Congresso Internacional de Tecnologiade Software, Tèlemática e Informação,que contará com a presença de políticos eempresários brasileiros, além de repre-scnianies de empresas estrangeiras. Oobjetivo do encontro é discutir as princi-pais questões do mercado brasileiro desoftware, que movimenta verca de 900milhões de dólares por ano.

Os visitantes da 2J Fcnasoft — sãoesperados 50 mij — conhecerão não só osquase 5 mil programas expostos nos es-landes como também poderão tomar par-te do cotidiano de uma pequena cidadetotalmente informatizada, a Informópo-lis. Em vários estandes] estarão reunidos11111 hospital, hotel, penitenciária, super-mercados e outros serviços agilizadoscom o apoio dos sistemas de computador.Para quem quiser tentar a sorte, haveráainda a íuturologia informatizada.

Os interessados em adquirir softwarepoderão fazer as compras no primeirosupermercado especializado 110 ramo,que será lançado na Fcnasoft. Lá estarãoa venda entre 2 mil e 5 mil programas.

Ypu sairá cia concordata

em dois meses e investe

mano MacielDentro de dois meses a tradicional

fábrica Ypu Artefatos de Tecidos, Couroc Metais, de Nova Friburgo (RJ), se livrada incômoda posição de concoidatária. Oresponsável pelo saneamento da empre-sa, o grupo Sayonara — que atua nossegmentos têxtil e confecção — começa adetonar um programa de investimentosda ordem de 11 milhões de dólares, nacompra de novas máquinas, a fim deaumentai a produção e voltar a exportarem dois anos.

Em abril de Í985 — quando a empre-sa acumulava dívida de 22 bilhões decruzeiros, mas era dona de um patrimó-nio de 150 bilhões —, toda a comunidadefrilnirguense se movimentou para nãodeixa sucumbir um dos grandes marcosda cidade. "Como investimento, o retor-no seria a longo prazo, mas o que nossensibilizou foi a garra dos funcionáriosque tudo fizeram para a empresa naocerrar as portas. Resolvemos aceitar essenovo desafio", conta emocionado Wil-liam Georges Khoury, presidente do gru-po Saypnara, que adquiriu com recursospróprios 67% das ações da Ypu.

A empresa — fundada cm 1912,ocupa uma área de 70 mil metros quadra-dos e tem um contingente de 1.500 lun-eionáríos — produz cerca de 3.800 itens!Desde carteiras, cintos e maletas passan-do por bordados, elásticos e acessóriosem alumínio. "O objetivo é chegar no

final de IWJ com a produção seis vezesmaior, fabricando 5 milhões de cintos edois milhões de bolsas e carteiras , di/.Khoury.

Para escoar a produção no mercadoexterno, Khoury usara os canais de distri-buiçáo que comerciali/a em .12 países ostecidos e maiôs do grupo Sayonara —dono da marca Poesi, Rasurel, lluit eSlip Oui."Vendemos tecidos de Ivcra pii-ra a Itália que é o mesmo que venderarroz para a China, que tem uma granileprodução", compara ele, que exportou110 ano passado USS 1,5 milhão.

Os planos da Ypu não param por aí.Apesar de ainda não estar dando lucro,este ano será deslanchada campanha âcpublicidade em todo o país e.. rádios,jornais e TV. A verba ainda nao íoidefinida, mas, 110 total, contando com osprodutos da Sayonara, deverá atingirUSS 1,5 milhão. Além disso, será lançadauma linha feminina de produtos de courocomo carteiras, bolsas e pastas executi-vas. Ate então, os produtos Ypu eramessencialmente para o público masculinodas classes sociais A B.

Apesar de não declarar o faturantcfi-to das empresas que comanda, KlunWyrevela que o investimento está sentfofeito com recursos próprios c financia-mento dos exportadores das máquinaspara a Ypu — oriundas da Alemanha.eJapão. "Estamos semeando ha dois ar$spara colher dobrado dentro de mais duisanos", conclui ele.

Taxa do "overnight"

não

sofre nenhuma alteração

As taxas de juros do ovcrnigln, abri-r.iin a semana estáveis, sem praticamentenenhuma alteração em reíaçáo á expecta-tiva de ganho que vinha apresentandodesde o fim da semana passada. Ontem,o Banco Central voltou a emprestar di-nheiro ás instituições financeiras a jurosde 22.08*7 ao mês. mas a taxa média doover ficou em 22.10'í. que projeta umaexpectativa de rentabilidade bruta de17,57'i este mês.

No mercado de títulos privados(ADM), as taxas de juros também, nãoforam pressionadas, ficando em 22,35%ao mês. Os empresários financeiros expli-caram que o dinhein está folgado nessemercado porque ninguém tem interesseem comprar Certificados de DepósitosBancários (CDB) e os bancos não estãopressionando para vende-los. O resultadoé que todo o dinheiro está sendo direcio-nado para os títulos públicos c o mercadode ADM.

Ontem, por exemplo, uma instituiçãofinanceira informou que um grande ban-co ofereceu juros de 10,5% ao ano peloCDB, mas quando tentou aplicar CZS400 milhões, o banco disse que não se

interessava por lote acima de CZS 3(10milhões. A pouca necessidade de recur-sos pelos bancos está impedindo que,astaxas dos títulos de renda fixa subam.Ontem, nos bancos de primeira linha.-osjuros reais ficaram em 10.5'í ao ano.chegando a Jl% nas instituições na-nores.

No mercado paralelo, o dójárrsemanteve estável, com ligeira tendência dequeda, segundo explicara alguns cambis-tas que acusaram maior movimentoTtevenda de moeda. No balcão das casas decâmbio do Rio, o dólar esteve cotado aCZS 130.00 para compra e CZS 135.00para venda, com ágio de 32r'r cm relaçãoao câmbio oficial.

O ouro foi o único ativo financeiroem alta ontem, subindo CZS 7,00 porgrama. A valorização do metal foi consi-derada muito pequena pelos operadoresde commoditics. que explicaram que e"*aalta não chega a compensar o custo dodinheiro aplicado no metal. No mercadointernacional, o ouro esteve estável, 'ré-gistrando uma ligeira queda de USS (T,2()por onçu-troy (31.1 gramas), encerrandoo dia a USS 438.60.

9?

Massangana convoca leitor

para subscrever edições

RECIFE — Sem recursos, a EditoraMassangana, da Fundação Joaquim Na-buco, está se valendo de 11111 recursoinédito para continuar colocando títulosnas livrarias; cada um dos 1 mil 200associados do seu Clube do Leitor éconvidado, periodicamente, a subscreveruma obra no prelo. A contribuiçãocusteia parte da edição e garante à edito-ra uma venda mínima. "E o leitor, alémde acabar adquirindo até quatro vezesmais barato o livro que lhe interessa,ainda tem a satisfação de ver seu nomeimpresso 11a própria obra. o que gratificamuita gente", explica Leonardo DantasSilva. 42 anos, diretor da Massangana eidealizado? do sistema.

A editora já colocou dois títulos nomercado sc valendo do novo sistema. Oprimeiro foi a edição comemorativa do40" aniversário de "Tempo dos Flamen-gos", de José Antonio Gonsalves tiaSilva, a obra mais completa escrita sobreo domínio holandês no Brasil. A segundachega ás livrarias na próxima semana: é"O Abolicionismo", de Joaquim Nabu-co, a síntese do pensamento do tribunoabolicionista, que volta a ser impressa105 anos depois da primeira fdição lon-drina.

A Massangana edita em média 15títulos por ano, incluindo as três revistasque registram a produção dos pesquisa-

dores da Fundação Joaquim Nabuco,_erecorre ás contribuições sempre que pus-sível, "até para combater o défict publi-co". Por isso, as vendas do ano passado,que resultaram em um faturamento supe-ríor a CZS 1,9 milhão, puderam sertotalmente reinvestidas em novas obras.Só este ano. a previsão é de que 35 nofôstítulos sejam colocados no mercado se")npedir mais dinheiro à Fundação;

O sistema livro do assinante começoua ser desenvolvido por Leonardo Dantasquando ainda trabalhava 11.1 Fundação doDesenvolvimento Artístico e Cultural dePernambuco (Fundarpe). Ao chegar áMassangana, ele fundou o Clube dosLeitores, registou 11a memória do compu-tador da fundação os nomes e endereçosdos cerca de I mil 200 associados e passoua contacta-los para financiar edições.

— Chamamos quando a publicaçãode uma obra é de importância relevante eos recursos disponíveis não são suíicien-tes — explica Leonardo Dantas, orgulho-so ao registrar entre os financiadores doministro Paulo Brossard. o jurista RS1-mundo Faoro e o poeta João Cabral deMelo Neto. No caso de "Tempo dosFlamengos", enquanto o leitor comiinigastou CzS 1.600.00 para adquirir umexemplar o sócio subscritor pagou C/S40(1,(li) e os demais associados Cz51.120,00. £*

Empresas

Agência — O Banco Meridionalinaugurou uma nova agência em PortoAlegre. 1111111 investimento de CZS 4 mi-Ihões. No ano passado o balanço dobanco fechou com um lucro líquido deCZS 1.1 bilhão e esta nova agência nascedo fechamento de outra, desativada deu-tro de um plano de racionalização admi-nistrativa.Prêmio — A Giovanni & Associa-dos acaba de receber o prêmio de "Agên-cia do Ano", 110 VII Prêmio Colunista-Rio. Os cômponentes do júri considera-ram a agência um exemplo de comporta-mento empresarial em 1987. investindo,apesar da crise, na atividade publicitária,na expansão de seu quadro de pessoal cna modernização de suas bases adminis-tralivas c de negócios.Investimento — Com umaprevisão de investimentos na ordem deCZS 400 milhões na compra de equipa-mentos e automação este ano, a Concre-lix Engenharia de Concreto — uma dasnova coligadas do grupo Lix da Cunha —chega ao seu 20" ano ocupando o postode quarta maior empresa do ramo nopaís. Na sede de Campinas, a empresa

instalou uma central de computação paraaperfeiçoar o controle da produção quechega a |5 mil 111' por mês de concretopré-misturado suficientes para a constru-çáo e acabamento de 5.500 casas popujlares.Visita — Vinte gerentes da "Far-mers Union Central Exchange", de Min-nesota, uma das maiores cooperativasagrícolas dos EUA, fizeram uma visitaaos campos de produção e ao parquefabril da Sisalana Indústria e Comércio,de Salvador. A empresa baiana é há 10anos a maior fornecedora de fios de sisalpara a cooperativa, que as utiliza paraembalagem e silagem de feno!Artesanato — A CooperativaArtesanal Regional de Diamantina, cria-'da há 10 anos c que reúne cerca de 2 milartesãos, 110 Vale do Jequitinhonha, assi-nará hoje convênio com o BID — Bancolnleramericano de Desenvolvimento,que vai liberar 1 milhão 800 mil dólares, afundo perdido, para ampliação das ativi-dades da cooperativa. Ela já produz cercade 2 mil metros de tapetes arraiolos pormês. Com o dinheiro do BID, serãoconstruídas 200 casas de artesãos.

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1—1 A Indústria de Bebidas Joaquim'—' Thomas de Aquino Filho, maiorfabricante nacional de bebidas quenteS.cuja produção em I9S7girou cm torno de2,ü milhões de caixas, está lançando avodka Krukovia. O novo produto, desabor suave, terá unia produção inicial de50 mil cai\as por mês A caixa com IJunidades deverá custar por volta de CZSI mil.

P1

'22 n 1" catlcrno ? flrça-fcira, 8/3/S8 Economia JORNAL DO BRASIL

Fazendeiros de Minas se

negam a pagar

as dívidas

Arquivo 10.IZ.07

m:u> I IOKIxc >N i i — Perto de I mil 200priultitotcs rurais de 12 municípios tjp Alto RioDoce declinaram, uniliilcralniciilc, a uioralóriadg suas dívidas bancárias, por discordarem dosjuros e dã correção tÁfincUiria cobradas. "Nao

pagaremos qualquer titulo vencido ou a vencer.Não aceitamos eojfeçiiq nionctatia de nossosaldo dcu-iloi". ,i\ isarani em comunicado entre-gue pela ( omissão dos Produtores do Alto KioDoce aos getejfes do Manco do Brasil. Brades-co. Hamerindtis, (II. HIMíll c Minaseaixa,

o prcsidcip ilo Sindicato Rural de Sahinó-polis, José Nntalício de Pinho, articulador doniininicnto. flissc que os produtores têm hojeuma dívida tics vezes superior a contraída hámenos de um ano. mas a produção eqüivale aaté 509< da cotaçáif fla época do tuianciamento.I Ic calcula que os produtores que declararammprãtória devem aos bancos peito de CZS 2bilhões MM milhões

"Não há a menori possibilidade de pagarjjjosuossas dívidas, Relormar os títulos ciando maisprazos, mas com a atual taxa dc juros e correrãomonctaiia. significa total extinção da classeprodutora e trabalha®™ girai", diz um trechodo docümfhto entregue aos Bancos.

losi Natalício nu domingo liderou um cn-contro dc cerca ile 4iiti produtòrc| no municípiode Santa Maria do Suiaçui c disse que. porenquanto, os fazendeiros não irão contrataradvogados para ingressarem na Justiça com

I medidas çautelares. de suspensão dos pagamen-to» Nosso melhor advogado é a nossa união. Aúnica coisa que vanVOs fazer é esperar a resposta' do governo."

Esperar é também o que ira fazer o superin-i.ndcnii' regional do Banco do Brasil! Romeu

I aicisio C.míbraia. que está aguardando o enviopelos uerenics das auêneias do BB do docunien-to entregue pelos produtores "O produtor ruraln.io suporta ,:s ta\as ile juros, mas. não podemos

esperar que o país simplesmente subsidie osjuros, lemos que encontrar um meio termo",disse Cambraia, lembrando que recentemente oBB. que "segue ordens do governo", autorizouuma moratória de 50'í da correção monetáriapara os produtores rurais das áreas da Siulcne(Minas tem 42 municípios nessa área) e do Valedo Jcquitinhonha. que comprovailamente esta»riam hoje com o preço da produção abaixo dovalor financiado.

Caso concreto — José Natalício disse queespera até o dia 13 — quando será feita umasegunda manifestação de produtores — contaicom a adesão de mais 2 mil proprietários rurais,inclusive fora do Alto Rio Doce. Acrescentouque nas 22 agências bancárias que receberamontem o comunicado da moratona unilateral(louve manifestação de solidariedade.

O gerente em exercício do BB cm Sabinópo-lis. Fausto de Abreu, informou que só pegaempréstimo no banco o produtor que não en-contra outra saída para manter a atividade! "Csempréstimos, paraa situação atual, mais compli-cam do que resolvem', disse, lembrando que naregião, onde o forte é a pecuária de leite, quempagou ha um ano CZS 311 mil poi uma boapiodtitora de leite não consegue ho|e mais queC/S 15 mil. assim mesmo com venda a prazo.

Alem difso, completou, a Sabina Indústriade Laticínios, de Sabinópolis, que até há trésmeses pagava aos produtores CZS 11 .(Ml pelolitro do leite, está pagando somente C'Z$9,50."Mas isso não é apenas para ter matéria-prima mais barata, mas porque seus produtos —queijos, manteigas etc. — nao estão encontian-do preços", completou.

Nos demais bancos, os gerentes das agênciasnão quiseram comentar a moratória dos produ-tores e cm Belo I lúrizonte os diretores alegaramque só talam quando receberem o documento.

Participação

da UDR é

rejeitada

â"\ movimento surgido em Sahi-nópolis tem como característi-

ca o envolvimento apenas de pe-qúenos e médios produtores, comaté 250 hectares de terras e semapadrinhamento de políticos.'São aceitamos viriculaqoés a par-tidos e nem aceitamos a interven-cão da iDR", diz a "carta abertaa população do Alto Rio Doce",elaborada pelos lideres do movi-mento.

"A UDR (União Democrática

Ruralista), no meu entender, re-presenta apenas a classe dominan-te do Sindicato Rural de Sabinópo-lis, José Natalício de Pinho, paraquem os dirigentes da entidade,liderada por Ronaldo Caiado, en-carnam, de uma só vez, "as

figu-ras do governo, do Centrem doBanco do Brasil, Bradesco, Bame-rindus e todos os outros bancos,que 5Ó pensam em aumentar asreceitas de seus balanços".

— Rara o governo, produtornacional é apenas aquele que apa-rece nas capas das revistas. Nósnão estamos contra a UDR, massim a favor de nós mesmos", con-cluiu José Natalício.

.CAIXA.

CONCURSO PUBLICO

A Caixa Econômica Federal co-

munica aos candidatos inscritos no

Concurso Público para admissão

em seus quadros, objeto do edital

publicado no Diário Oficial de

26.1 1.87 e retificação em

31.12.87, que a distribuição do"Cartão

de Informação do Candida-

to" dar-se-á em data a ser fixada

por edital, através da imprensa,

ficando, por esse motivo, dispen-

sado o retorno do candidato ao

local de inscrição, no período de 08

a 11.03.88, como era previsto no

folheto de instruções.

¦SI.|r *\

\I ,Jk mm

jfflBBLILOlacyr: trigo irrigado 6 a Segunda maior Jonto dc renda

"Rei da soja" vai colher

safra recorde este ano

CAMPO GRANDE — Com um ore:;-mento este ano de ( Y.S 2 bilhões, superior aodo rico município dc Conta Rgrá. onde estálocalizada, que é de CZS I bilhão 350 milhões,a Fazenda Itamarati, do grupo Olacyr Ferreirade Moraes — conhecido como "Rei da soja"— está se preparando para colher uma safrarecorde: <>() mil toneladas dc soja. muna arcade 30 mil hectares. A fazenda, conhecida porseu potencial produtivo, é recordista mundialna produção de soja em área continua - tem50 mil hectares próximos á fronteira com oParaguai, região também de grandes criadoresde gado — destacando-se o {(der do governono Senado, Rachid Saldanha Derzi.PMDB MS — c de poderosos e impunescontrabandistas.

. Dos 30 mil hectares plantados com soja, 25mil são de sequeiro e os outros 5 mil irrigados.Está prevista uma produtividade média de 2mil 100 quilos ha. 17'i superior a estimativafeita pelo Grupo de Coordenação de Estatísti-cas Agropecuárias (GCEA), do IBCili. Estaprodução representa 20'í dos 155 mil hectarescultivados na região c 2.7', de todo o estadode Mato Grosso do Sul. quarto maior produtornacional (2 milhões 2511 mil toneladas) O

estado manteve a posição de terceiro maiorprodutor ile soja ate 80, perdendo para MatoGrosso; depois da instalação da ItamaratiNorte, do mesmo grupo, que deverá colhereste ano 45 mil toneladas.

Depois da sojaj o trigo irrigado é a maiorfonte de renda da Itamarati Sul. São 1(1 miltoneladas, com uma produção prevista dc 24mil toneladas. A partir deste ano, a empresainvestirá com o mesmo rigor na pecuária. SãoCZS 400 milhões programados para o projetodc continamcnto de IO mil cabeças de bovinos,com a comercialização, no segundo semestre,de mil animais prontos para o abate. Segundoo ilirctor-técnico da fazenda, agrônomo iler-cules Cândido Brunclli. o confinamento seráaltamente rentável, conjugado com a agrieul-tura: os animais serão basicamente alimenta-dos com capim camerum (existente em grandequantidade na propriedade) e resíduos desoja, milho, cana-de-açúcar).

Com as 11(1 mil toneladas de grãos colhi-dos anualmente, os 5',r ile resíduos obtidosserão suficientes para confinar as II) mil cabe-ças durante pelo menos 100 dias — informou otécnico.

Rockefeller verá plantaçãoSÂO PAULO — Para mostrar aos norte-

americanos "o que o país tem de bom e agrande potência que é o Brasil", o empresárioOlacyr de Moraes, dono individual da maiorplantação de soja do mundo, abrirá as portasde sua fazenda Itamarati. em Ponta Porá. noMato Grosso do Sul. na próxima quinta-feira,a um grupo de 50 casais, liderado pelo ban-queiro americano David Rockefeller. "Basta

de divulgai somente o lado negativo do Brasil.Será muito bom que os americanos conheçamtambém o grande potencial desse país", co-mentou o empresário.

A visita faz parte da semana de contatossociais, econômicos e culturais que os mem-bros da América s Societv — entidade de finsculturais fundada e presidida pelo banqueiroDavid Rockefeller — estão fazendo ao Brasil.Os 50 casais, representando todos os países daAmérica Latina, mais os Estados Unidos e o

?

Area irrigada

no Nordeste irá

para colonoPORTAI I /A — Os 27 perímetros de

irrigação mantidos pelo DNOCS tio senii-ando do Nordeste, onde ocupam uma área ile30 mil hectares, serão emancipados até o finaldeste ano, quando a administração passarápara os colonos, anunciou ontem o diretorgeral do DNOCS, Uirandc Augusto Borges.Ele informou que antes de ser processada aemancipação, o órgão investirá este ano CZS Ibilhão na recuperação de todos os perímetros.

Dois projetos estão sendo administradospelos trabalhadores rurais que neles atuam háanos: os de Cruzem, com 200 hectares e 46famílias rurais; e Caldeirão, ambos no Piauí,em que atuam 120 famílias rurais em seus 600hectares. Em todos os perímetros há produçãode hortaliças e de frutas, para consumo pró-prio e abastecimento do "mercado local. Noperímetro de Moxotó, em Pernambuco, aindustria de polpa de tomate da cidade é todaabastecida pela produção dos 2 mil hectares doprojeto. Em todos os 27 projetos, a base daprodução é concentrada em arroz, feijão,algodão, melancia, melão e tomate.

Uirandé Augusto Borges explicou que oDNOCS, através do Ministério da Irriuação,ao qual é vinculado, resolveu emancipar osperímetros cm função da falta dc recursos aolongo dos últimos anos. o que deixou muitosproblemas para seus colonos, entre os quais abaixa produção e pouca diversificação deculturas. Ele entende que com a recuperaçãodos perímetros, os colonos poderão ter maiorrendimento, ja que a taxa da água utilizadapor cada um será reinvestida no projeto.

Canadá, chegaram ao Rio no sábado. Amanhãestarão em São Paulo, na quinta visitam aItamarati e depois vão a Foz do Iguaçu ondeencerram a visita.

Durante a estada em São Paulo e no Rio.os membros da entidade assistirão a palestras econferências que serão proferidas por brasilei-ros de vários setores e diversas profissões.Entre os conferencistas que desenharão oretrato atual do Brasil estão nomes como o doex-ministro Mário Henrique Simonsen; doatual presidente do BNDES; Márcio Fortes;do presidente da Petrobrás, Ozires Silva; dopresidente da Autolatina. Wolfgang Sauer; dopresidente do Unibanco. Walter Moreira Sal-les. e do presidente do Grupo Votorantim.José Irmírio de Moraes. Esses oradores tém afunçãO de passar para Rockefeller e seu grupoa idéia mais clara possível da atual realidadebrasileira em todos os setores.

Remédios, massas

e geladeiras têm

novos aumentosO Conselho Intcrministcrial de Preços

(CIP) autorizou novos aumentos para os reme-pios e as massas, o reajuste dos medicamentosfoi de 15rí para todo o setor, sendo que algunsprodutos isolados obtiveram aumentos supe-riores a esse percentual elevando a média paracerca de I7f7. As massas com ovos ficarão apartir de hoje de 5,54% mais caras, as comsémola aumentarão 7,327c e o tipo comum foireajustado em 7,49'%. Os novos preços, apesarde autorizados para a indústria, chegarãoimediatamente ao consumidor final, ja que asmassas se encontram na fórmula CLD (Custo,Lucro mais Despesas), e seus preços, emfunção dessa variação nos custos, diferem nosdiversos pontos de venda.

Amanhã, o plenário do Conselho Intcrmi-nisterial de Preços se reúne e poderá decidirpela liberação dos medicamentos do controlede preços do governo. Dos cerca de 13 mil SOOapresentações de remédios sob controle, aproposta de liberação incluiria cerca de 6 mil.O restante seria mantido sob controle, assimcomo a relação de essenciais do Dimcd (Divi-são de Medicamentos).

Hoje. o presidente da Associação dosLaboratórios Nacionais; Adilson Xavier, cnca-minha ao CIP um documento com as reivindi-cações do setor para o controle de preços. Odocumento sugere que o CIP controle as 45maiores empresas do setor e libere as restan-tes, que teriam, segundo ele, medicamentoscom seis ou mais similares e, por isso, seriamcontroladas pela concorrência. Nas sugestões,Xavier concorda com o controle dos medica-mentos essenciais e garante que, controladasas grandes empresas, o restante se ajustaria.

Stand by me.

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIROSECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE

Instituto Assislôncià dos SorviiJorus do Estado do Mio do Janoiro IASCRJAVISO

ADIAMENTO DE LICITAÇÃOCONCORRÊNCIA N1 03 88 - EDITAL 03 88

PRESTAÇAO DE SERVIÇOS OE PREPARO E DISTRIBUIÇÃODE REFEIÇÕES E DIETAS NO IASERI

Tornamos público, para conhecimento dos interessados, que em cumprimento àdiligência ordenada pelo Egrégio Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, ficacancelado o sub-item 113 do relendo Edital licando. em conseqüência, adiada a licitação emepígrafe para ás 10 horas do dia 21 de março de 1988, no mesmo local. Em decorrência dopresente adiamento, o prazo de vigência contratual constante do sub-ítem 10 1 fica alteradopara 25 de março de 1988 a 24 de março de 1989

Os interessados deverão obter informações complementares no Serviço de Preparo deLicitações, à Rua Conselheiro Josino, 16-4® andar.k COMISSÃO

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Visite o Stand que a romi fez para receber você na Feira da Mecânica.

17» FEIRA DA MECÂNICA NACIONAL. © Indústrias Romi S. A.21A 27 DE MARCO/88 • ANHEMBI • SP

A cidade

se inforiâa o

Cidade,Tudo o que vooè precisa.Uim no Cidade. E muito maia.mÉ o roolhor lujfar ila cidade ;rr.para vooê oonaultar. —1 ^

Pirelli tenta adquirir a

Firestone e vender filial

brasileira para Michelin

MILÃO —A Pirelli Spa, sétima maior fabricante cie pneusdo intitulo e terceira 110 mercado europeu, junto com suaIWuding Pirelli International, com sede 11a Sulcf, lançou umaoferta pública de compra de todas as ai;ões da Firestone Tireand Rubber' Co, terceira maior do ramo nos Estados Unidos,num total de USS I bilhão 031 milhões. A proposta supera emdobro os USS I bilhão acertados cm princípio pila DrídgestoncCorp, do Japão, para uma joinl-vcnturc. com a Firestone, queficaria com apenas 25'i do controle acionário, contra 75'.í darival japonesa. A Pirelli anunciou ainda ja ter o compromisso tiamaior fábrica européia, a Michelin, para ac|uisiçãoJ(ia Firestonebrasileira e ela rede subsidiária de revenda c assistência técnicaMaster Care, nos EUA, por USS 650 milhões, caso a fábricamilanesa consiga efetivar sua oferta pública de compra.

Má algumas semanas já se sabia em Wall Street que aPirelli faria uma boa oferta para impedir o domínio da Firestonepela liridgestone. Porém, a proposta anunciada ontem, de 58dólares por cada uma das 33.3 milhões de ações; ficou bemacima das expectativas — 11a sexta-feira a ação da Firestonefechou a 40,62 dólares rfa bolsa nova-iorquina] A Pirelli,entretanto, condicionou sua oferta a aquisição de pelo menosdois terços das ações da Firestone e ao fim do acordo emprincípio para a joint-venture com a Bridgestone. A proposta dafábrica de Milão é válida até 1" de abril.

Analistas ouvidos pela agência Reuters na Europa acha-ram minto lógica a investida da Pirelli, que detém no momentoapenas V< do mercado de pneus nos Estados' Unidos. "Voccnão pode competir no mercado global sem estar no mercadoamericano", analisou Alessandro Valcri, chefe de investimen-tos externos na firma de analise de investimento Sigl Spa, deMilão. "Fies tinham que se expandir nos Estados Unidos. Se aBridgestone adquirisse a Firestone, isso significaria que ela teriauma bela cabeça-de-ponte na Europa. A Pirelli não podepermitir a Bridgestone assentada no seu quintal", arrematouAlbert AI011/.0. analista dc mercado italiano na Barclavs deZoete Weed Sccuritics. em Londres. A Firestone possui 4(i domercado europeu, onde é a sexta maior fabricante de pneus.

A oferta pública da Pirelli — feita através de sua subsidia-ria americana Vccre Inc. — é respaldada por dois grandesbancos suíços; a Société de Banques Suisses e o jgrédit Suissc.que financiarão a maior parte da compra. A Michelin tambémterá na transação a opção para adquirir 509Í das operações deborracha sintética e produtos diversificados da Firestone noslistados Unidos, por USS 150 milhões.

Empresa creceu bem

apesar da crise geralROMA — Nos países de economia de mercado se produ-

/em atualmente ao redor de 5311 milhões de pneus. Os dadosestatísticos acrescentam que a produção mundial supera ademanda em 25' ? a 30' i. A implacável lógica dessas cifras sl-reverteu sobre a fase de produção, cau^ndo não poucasvítimas. Na Europa, desapareceram como empresas autônomasconhecidas firmas, como a Semperit e a Kleber Ceat, queterminaram absorvidas por sociedades de maior envergadura epoder financeiro. Porém, igualmente um gigante como aGoodyear nos últimos Kl anos fechou nove estabelecimentosnos Estados Unidos e F.uropa.

De 1983 a 1987, o mercado mundial de pneumáticosaumentou 89í. Nesse mesmo período, a Pirelli teve um cresci-mento de 40'í. Isto já dá uma idéia clara de que. não obstante acrise ggpralizada que caracteriza o setor, a tradicional porta-estandarte da indústria de borracha italiana atravessa por ummomento muito saudável. Mais ainda, suas perspectivas são demaior expansão e de ascensão na escala dos maiores produtoresmundiais. Certamente, a empresa teve que regular seus custos eefetuar reduções de pessoal — nos últimos dois anos demitiu 3mil de seus 22 ntil trabalhadores italianos—, conseguindo pór-se a parte da crise.

JORNAL DO BRASIL

Aumento — O leite em po está mais caro 11.02^ .1partir de hoje, conforme portaria da Sunab. publicada 110 ümrioOficial íl.i vniíio. No Rio de Janeiro e demais estados doSudeste, os novos preços são: lata de 300 gramas de desnatado.CZS 149.00; pacote de 300 gramas de desnatado instantâneo.C/.S 144.00; lata de 454 gramas infantil. CZS 178.00; lata de400/454 gramas de integral C/.S 160.00; lata de 375 gramas deintegral com proteínas. CZS 135.00; lata de 400 gramas deintegral instantáneioj CZS 135,00.Leite — Dia 16. o litro de leite para o consumidorfluminense custará CZS 36.57. Nos estados onde não é cobrado1CM sobre o produto, como São Paulo, será um pouco maisbaixo: CZS 33,62. O reajuste de março será pela OTN(17,96%), mas o de abril deverá ser dado com base 11a planilhade custos do setor, devendo ser superior a 40f!.Batata — Técnicos do Ministério da Agricultura informamque há possibilidade de tuna redução de 50% na area de plantioda batata, o que poderá criar problemas de abastecimento nosegundo semestre. Como ainda existe um estoque de 2.3milhões de toneladas de batatas produzidas 110 .1110 passado,nesse primeiro semestre o mercado continuara a ser abastecidosem problemas.

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ICI

JORNAL DO BRASIL Esportes

Raimundo yaHniln|SIHtá : *

%f

ÜTOs treinos ganharam novos ídolos: Berger, Prost e Sentia fazem companhia a Nélson Piquet

Alboreto é o melhor no passeio

da

Ferrari e promete

ainda mais

No primeiro ilia de treinos para ,is seleequipes presentes ao Autódromo Nelson Piquei-;a Ferrari confirmou o favoritismo que já vinhaexercitando ao final da ultima temporada, aoconquistar os dois principais tempos. MicheleAlboreto, como hão acontecia há muito tempo,superou o companheiro Gerhard Berger e nofinal dos treinamentos estabeleceu a marca deIm30s60. Berger. também no fim do dia. ficouem segundo com I m3()s87.

Considerado excelente pelos experts paraum início de treino, o tempo não entusiasmoutanto a Alboreto, que prevê melhoras acentua-das a partir de hoje e acha até que outros pilotosatingirão marca parecida até o final da semana:

E um tempo hom. mas não excepcional.Amanhã (hoje) eu vou fizer por volta de lmZ'Kè quinta-feira (amanhã) por volta de lm2Ns.

A Ferrari, com o carro antigo, não usou. aexemplo das outras equipes, a válvula limitadora(ela deve chegar hoje ou amanhã), o que podealimentar a duvida: teriam sfus pilotos usadopressão acima de 2,5 atmosferas para causar boiimpressão'.' Não seria, contudo, uma tática dasmais inteligentes, justamente porque na limita-§30 em ate 2.5 atmosferas está um dos principaisdesafios da temporada.

Alboreto garantiu também não haver amenor possibilidade de a Ferrari utilizar, aindaeste ano. o carro de motor aspirado que vemsendo desenvolvido pelo engenheiro John Ber-nard. em Maranello. Outro que não pareceudemonstrar muito entusiasmo pelo bom tempodas Ferrari foi Ayrton Senna, para quem nofinal da tarde as coisas ficam mais fáceis:

As cinco e meia da tarde e fácil. 0 solnão está na cara, o calor já diminuiu e os pneusnão esquentam tanto, mantendo maior ade-rcncia.

Senna disse que não se preocupou muitocom o tempo mas que espera poder conseguirboa marca até o final de seus treinamentos.Antes das Ferraris estabelecerem marcas. Thier-rv Boutsen vinha em segundo lugar, melhorentre os de motor aspirado, e foi nessa condiçãoque ele encerrou sua participação de ontem.Disse que o chassi de sua Benetton está otimo eque até o tinal da semana melhora por volta deum segundo e meio a marca de Im33s()l. ABenetton não utilizou nos Carros de Boutsen eAlessandra Nannini o novo motor CoswoffiDFR de cinco válvulas, andando com o antigofde quatro. Boutsen explicou que o de cincoválvulas desenvolvido pela Yatnalia ainda nãoapresentou os resultados esperados. Ao saherdos tempos das Ferraris. declarou meio debrincadeira: "vou fazer Im27s".

Piquei aclia quesó evolui 1È30

Nélson Piquet admitiu apenas que a equipeLotus tem que aumentar a carga de trabalho apartir de hoje. para se aproximar ao máximo dotempo da Ferrari. Ele continua achando que olimite do Lotus e na casa de um minuto e trinta,ganhando no máximo meio segundo até o dia doGrande Prêmio do Brasil, dia 3 de abril.

Os poucos torcedores que estavam no auto-dromo chegaram a ficar na ponta dos pés. natentativa de acompanhar a volta ein que NélsonPiquet estava próximo de Senna e ameaçouultrapassá-lo em duas ocasiões. O pega termi-nou depois da reta dos boxes. com Sennalivrando grande vantagem sobre o fnÇampeão,que, sério, revelou ter feito apenas um testepara ter uma idéia da Velocidade do McLaren.Foi apenas uma experiência. Meu carroera mais veloz em determinadas partes do circui-to e resolvi ver como o McLaren reagia garantiaNélson. antes de anunciar que hoje volta a pistacom mais asa na parte frontal do Lotus e maiorpressão aerodinâmica, para ter condições detestar outros componentes do carro.

O único comentário que fez sobre o tempode Michele Alboreto (1:30.60) foi que ele já eramais ou menos esperado, porque a Ferrari estácom o carro da temporada passada:Comparativamente, o tempo da Williamsfoi melhor, porque eles estão com um carronovo e andaram aqui no Rio pela primeira vez,fazendo 1:33.0S (tempo de Nigel Mansejj).

OS TEMPOS

1. Micholo Alboreto (Itália), Forrari 1 30.602. GorhardBergor (Áustria). Ferrari.. 1.30.873. Nólson Piquet (Brasil), Lotus.. ¦•....1.31.944. DerokWarwick (Inglaterra), Arrows 1.32.025. Alexandro Nannini (Itália). Benetton.... .1.32.796. Thierry Boutsen (Bélgica), Benotton 1.33.01

NigelMansoll(Inglaterra),Williams....... 1.33.086. Ayrton Senna (Brasil), McLaren ...1.34.049. RicardoPatrose (Itália),Williams 1.34.56

10 Adriar.Campos(Itália),Minardi.... • 1:39.33

Prost recebe hoje

o carro de SennaAyrton Senna passa o carro da McLaren

para Alain Prost a partir de hoje e só volta atreinar em Jacarepaguá sexta-feira e sábado. Amudança de planos na McLaren seguiu umasolicitação do próprio Senna. para quem Prostesta mais familiarizado com o carro, em condi-ções de fornecer mais informações sobre seucomportamento c de processar os principaisajustes necessários.

A McLaren trabalhou ontem sem nenhumengenheiro. A equipe espera\a a chegada doengenheiro fim NVright. cujo vôo da Inglaterraatrasou 12 horas. Por causa disso, Prost, que nãose sentia bem. e quem fez as vezes de diretor,,funcionando praticamente como técnico de Sen-na. com quem trocou muitas idéias sobre rea-ções do carro.

Senna esclareceu que cm seu primeiro diade treinos no Brasil se preocupou exclusivamcn-te com o motor Honda, á busca de informaçõesque a fabrica queria, principalmente sobre refri-geração. Pouco se mexeu no carro. O pilotobrasileiro alegou que era apenas o primeiro diade treinos e que era muito cedo para compararrendimentos dos carros. Não quis fazer previ-soes sobre applèiposition para o Grande Prêmiodo Brasil.

Otimismo — O diretor da McLaren,Creighton Brown. previu que o carro novo serápossivelmente "o melhor que a equipe já fez emtodos os tempos". O carro ainda não está prontoe se não der para ser concluído para os testes de17 a 20 de março em Imola a McLaren procuraratestá-lo depois cm Silvcrstone ou Paul Ricard.

Creighton Brown disse que não será revòlu-cionário, mas vai seguir a tendência atual decarros afilados. Sua previsão se baseia no exaus-tivo trabalho empregado em todos os compo-nentes. O atraso, uma tradição desta equipe quegeralmente é uma das últimas a apresentar suasnov idades nas temporadas, pode ser prejudicial,segundo o diretor, no Brasil. Mas vai acarretar,no máximo, uma ou duas corridas para chegar aestar 1JX)%. Mesmo assim. Brown ja garante umcarro competitivo no Brasil.

Kirmayr larga

tênis e evita

ficar piradoSÃO PAULO — Os lances produzidos pelo

irreverente Carlos Alberto Kirmayr durante oTorneio de Campos do Jordão, no inverno doano passado, foram os últimos da carreira oficialde um dos maiores tenistas que o Brasil já teve.Ontem, de forma definitiva. Kirmayr anunciouseu afastamento das quadrai como jogador —"talvez participe de alguns torneios no Brasil ede jogos-exibiçáo" — e o início de uma novaetapa de sua vida no tênis: a de formador detalentos.

Não nego que preferia continuar jogan-do. mas tenho consciência de que está na horade partir para outra. Comecei a prc'|)ãiíírminhacabeça há tempos, pois conheci muita gente quepiroú quando percebeu o fim da carreira.

Ano passado, aos 36 anos, Kirmayr foiquadrifinalista do Torneio de Campos do Jordãoe acabou eliminado por Júlio Gocs. Em duplas,ao lado de Danilo* Marcelino, ficou com osegundo lugar, perdendo apenas para Ivan Klev-/João Soares. Agora, existe também o projetode um livro biográfico, mas o que vai ocuparquase todo o tempo do ex-trigésimo-sexto domundo (em 19X1) c a Escola Nacional de Tênis,cujo primeiro contrato de patrocínio foi assina-do ontem com a fabricante dc material esportivoAdidas.

De acordo com Kirmayr, quis, já mantémuma clínica em Serra Negra, interior de SãoPaulo, a escola será um local onde as pessoaspoderão aprender a jogar tênis, recebendo todaorienlaçáo física e técnica necessárias pára odesenvolvimento no esporto:

Esse é o grande projeto da minha vida —garantiu Kirmayr. - Oferecer aos jovens oapoio que não tive quando comecei minhacai rc ira

Conta-giros

Bilheteria — 1 m boato interessantecorreu ontem não pelas pistas mas nos basti-dores do autódromo: a Riotur estaria exigiu-do da Associação dos Construtores de Fór-mula-1 (Foca) uma participação de dez porcento no lucro proveniente das bilheteriasnos dias de treinos e na feprrída. Contatadopor telefone, o diretor de patrimônio daRiotur e coordenador de obras do Autodro-mo, Newton Leão. disse desconhecer a ori-gem desta informação e afirmou que o quevale, no momento, e o contrato de quatroanos de duração assinado entre a Confedera-cão Brasileira de Automobilismo (CBÀ) e aRiotur. pelo qual a C BA repassa a empresatrés mil OTNs. Leão disse ainda que ocontr.no expira agora em 1988 e negociaçõespara uma possível renovação devem começarlogo após o GP do Brasil. Segundo ele. asconversas serão encabeçadas pela Prefeiturado Rio.Pneu furado — Nélson Piquet e NigelMansell não foram a pista pela manhã e odestaque acabou ficando para Ayrton Senna:todos queriam saber como ele hav ia furado opneu traseiro esquerdo do seu McLaren.Senna. serio, nao se itritou mas se recusou aresponder se havia rodado porque o pneufurou ou se o pneu furou em conseqüência darodada. Recusou-se também a fazer qual-quer comentário sobre a qualidade dos pneusGoodyear.Feio — Nincucii discute o talento dopiloto Roberto Moreno, que chegou a acer-tai com .1 equipe frances;í AGS mas esta forada fórmula-1 nesta temporada. Comentáriode Alex Dias Ribeiro ontem no Autodromo:Moreno estava quase acertando com a Be-netton. mas teve seu nome vetado por umalto diretor da indústria dc confecções, que oachou feio demais para divulgar a famosagrífíé italiana, entre as líderes da Europa.Segundo Nélson Piquet, existe "tuna barrei-ra" impedindo o sucesso de Moreno na F-I.Antena — O autódromo Nélson Piquetganhou uma antena definitiva, que mede avelocidade dos carros no final do retãa e avolta completa de cada carro. A antena é daLongines. responsável pela cronomètragémde todas as provas de Formula-1.

Vôlei já vai

para Cuba com

time ciei inicioBELO IIORIZONTH — Quando a Seleção

Brasileira masculina dc vôlei embarcar paraCuba, no dia 20 do próximo mês, iniciando osamistosos internacionais preparatórios para osJogos Olímpicos, em Seul, o coreano YoiíngWan Sohn já terá anunciado os nomes dos seisjogadores que serão cortados. O treinador reve-lou ontem que começará a definir os 12 atletasque participarão das excursões preparatórias apartir do próximo dia 16, quando começará afase de treinamentos na capital mineira.

Os veteranos atacantes Bernard, Xandó eRenan, que iniciaram os treinamentos com osoutros 15 jogadores, na manhã de ontem, emSão Lotirenço, no Sul de Minas, já estão garanti-dos, segundo Sohn, na equipe titular. As trêsoutras posições de titulares começarão a serdefinidas cm Belo llori/.ontc.

Segundo Sohn. Bernard. Xandó e Renan seapresentaram em boas condições físicas e teeni-cas. o que. de acordo com o treinador, pode serexplicado pelo pouco tempo em que estiveramparados, já que participaram até a semanapassada do Campeonato Mundial de Vôíei depraia, no Rio.

Reunidos há 18 dias] primeiro em Lavras ehá uma semana em São I.ourenço. os jogadoresda seleção estão apresentando evolução no blo-queio e defesa, fundamentos que, segundoSohn, eram os mais deficientes.

Apesar da ótima receptividade do povo deSão Lourenço e de toda a tranqüilidade ofereci-da pela cidade, o coreano observou que os 15atletas concentrados há 18 dias parecem umpouco cansados. Conta com a folga dc cincodias, a partir do dia II próximo, para que osjogadores recuperem toda a motivação e retor-nem mais descansados.

' I I'mm

Mercedes — Au-sente das pistas desde as 2-1I joras de Le Mans de 1952,a Mercedes Benz venceuontem os SOO km de Jerez,

na Espanha, segunda etapa do Catnpeo-nato Mundial de Protótipos, com umcarro pilotado pelo francês Jcán LouisSchlesser, o italiano Mauro Baldi e oalemão ocidental Joclien Mass. A fábricade Stuttgart, que voltou oficialmente áscompetições, embora por meio do prepa-rador suíço Pcter Sauber. contrariou to-das as previsões, que apontavam a Jaguarcomo favorita] conquistou a jbole-positii||e a vitória final. O trio vencedor chegou2(1 segundos a frente do Jaguar X.IR9 dodinamarquês John Nielscn. do irlandêsJohn Wtitson e do inglês Andy Wallace.500 Milhas — O brasileiroRaul Boesel, que levou a Jaguar ao títulomundial de protótipos do ano passado,rompendo um domínio de quase 15 anosda Porsche, está entre os primeiros inseri-tos para as 500 Milhas de Ibdianápolis. aser disputadas no próximo dia 29 demaio. l ambem iá estão inscritos MarioAndretti. Bobby Rahal e Jolinnv Ruther-ford. que venceram edições anteriores daprova. Os organizadores esperam que 75pilotos se inscrevam pára as séries elassi-ficatórias, tias quais saem os 33 queformam agriddc largada.

terça-feiraj H/3/88 ,, ? 1" caderno ? 23

João Saldanha

Sul-americano— Nove países (Brasil.

a""""" Bolívia. I quador. Coíôm-7 bia. Chile. Urufuai. Para-

guai. Venezuela e Argenti-na l já confirmaram presença no ('ampeo-nato Sul-Amencano qc I énis para atletasde 18 anos. de 1-1 a 20 de março noAlph.iville Tênis Clube, na Rodovia Cas-telo Bianco. em São Paulo. O campcona-to faz parte do grupo I da FederaçãoInternacional de lenis-e conta pontospara o ranking mundial, classificando osfinalistas para os torneios de RolandGarros e Wimbjgdon.Becker — Apus nove meses tlejejum de títulos, o alemão ocidental lio-ris Becker venceu um prand Ejrix, o deIndiari NVelIs. nos Fstados Unidos, aobater o espanhol I milio Sanehcz por 7 5.0 4. 2 () e 6/4 em ires horas de umapartida jogada sob um sol de 40 graus.Becker tornou-se bicampeáo do líP, ga-nliou 136 mil 700 dólares c SanchjKZ ficoucom a metade, a maior premiaçao de suavida.Virgínia — Em Wichita. Fexas.a Búlgara Manuela Maleeva venceu otorneio local. v.ilido pelo Circuito Virgi-nia Slims. ao derrotar a alemá-ocidcntalSvlvia llanika por 7 6 (7-5) c 7 5. Oitavado ranking feminino, a búlgara recebeu17 mil dólares pela vitória.

"Ranking" — onorte-americano Ben Cren-

Ashaw. vencedor, domingo,

do Torneio de Miami. sü|biu do nono ao sétimo lugar

no ranking mundial dos golfístas prafis-sionais, segundo a lista atualizada, divul-gada ontem em Londres pelo Roval andAncient Club. A relação é a seguinte, até

10" posto: I) Greg Norman (Austrália),mil 361 pontos: 2) Scveriano Balesteros(Espanha), 1 mil 143; ,íj Bernhard Lan-ger (RI A). I mil 071: 4) Sandy Lylc(hsaíaa). I mil (Hir 5) Curtia Straiigc(IA A). 883; 6) lan Woosnafâ (Guies),855; 1) Bcn Crenahaw (IA'A). 786:8)Nick Faldó. (Inglaterra), óox ')/ PavncStenart (EUA% 662; 10) Kodgcr Dayis(Austrália)} 650 pontos,

Leite — Uma lata deleite de 500 gramas e a taxa

J\ dc inscrição para a I Mara-/ \ tona do Leite em Pó] que a

cidade de Teresópolis pio-movera as É do dia 20 de março. Acorrida, com nove quilômetros de exten-são, ira do Soberbo ao Parque Regadas eé aberta a corredores dos oito aos SOanos. nas categorias feminino e masculi-no. O leite arrecadado scra distribuídopelas cidades do Grande Rio e interior doEstado; atingidas pelos temporais de fe-vereiro. Informações pelos telefones 742-8396 e 742-1313.

1 V

Teté e

Laranjinha

Botafogo vaiprotestar qner-

gicamentc. Quemsou eu, primo, pa-ra contestar isto?Mas lembro ao Te-té que antigamen-te, quando ele jo-gava de zagueirãodo time, numa pre-liminar, o íLaran-jinha", um juiz pequenino e tre-mendo ladrãozinlio. estava fur-tando. Teté o advertiu enérgica-mente. "Laranjinha" não deuconfiança. Continuou gaitando eainda disse que precisava susten-tar uma enorme família. Teté nãoaceitou a explicação e disse queele deveria ser chamado era de"ratinho" e não estar difamandouma fruta inocente. "Laranjinha"

resolveu ser enérgico e expulsouAlthemar Dutra. O Teté olhou,olhou bem para aquela coisinhana sua frente e decidiu: "Nada

disto. Quem vai expulso é você."E lá se foi o "Laranjinha"

porcima da cerca. O jogo acabou. Ojuizinho achou melhor não voltarmais.

O Botafogo tem cometido er-reis, mas tem demonstrado antesde tudo uma enorme vontade deacertar. Sabe que anda sendo gar-fado, mas gasta cada vez mais.Luta, sua e sofre. Mas assim édemais.

Existem bons árbitros no Riode Janeiro. Mas os árbitros inde-pendentes são afastados ou barra-dos por uma direção que já foiposta sob as mais sérias suspeitase acusações. Ora, o campeonatocarioca já anda meio fraco. Poucagente nos jogos que nunca se sabecomo terminarão. O excelente ár-

jbitro Wilson Carlos, nosso me-lhor árbitro, anda sendo barradosuspeitamente. O Arnaldo César._juiz da final da Copa, foi para São-Paulo. José Roberto Right tam-bém está de fora. Segundo dizem,só volta se Eurico quiser.

O Botafogo não é dos clubes8mais queridos dos poderes da Fe-.deração. E se o Teté e sua turma"não reagirem de fato, energica-mente, poderão ver o clube emsituação muito difícil. Palavra quenem sei o nome do juiz de domin-

go. E nem o de quem o escalou.Mas creio que estes senhores que-rem liquidar um futebol que estácom problemas sérios, com ren-das fracas e com público cada vezmenor.

Turfe

Pcirticlora tem

bom trabalho

para clássico

Segunda colocada no primeiro clássi-co da geração carioca de dois anos. apotranca Partidora, do Haras Nacional,impressionou no trabalho de distânciaque realizou neste 'íim de semana naGávea. Com Juvenal Machado da Silva,passou I mil 200 metros na marca de Imin 17s2/5. com 'ótima ação em todo opercurso. Partidora está cm preparaçãopara correr o Grande Prêmio Luiz Fer-nando Cirne Lima. em I mil 200 metros,na areia.

Inscritos no clássico deste domingo.Canalou e Jardy mostraram boa formapara lutar pela vitória em prova de 2 milmetros. O primeiro percorreu I mil (>00metros assinalando I min 52s, com muitafacilidade em todo o exercido, na direçãode João Carlos Castilho, enquanto Jardypassou a volta fechada — 2 mil è 40metros — em 2 min 22s, última milha em

1 min 49s. com Jocl: n Pessanha. finali-zaiulo com boas reservas.

Vencedor recente de um handicap namilha, Hillroy trabalhou a mesma distàn-cia em I min 45s. com Pessanha. agradan-do pela disposição no arremate. Sobres-salente. com Audáliu Machado Filho, fez

I mil 200 metros em I min 24s, comextrema facilidade, kamloops surprccn-deu ao passar a milha cm I min 44s2/5,com Jorge Pinto, terminando com boassobras enquanto Doutor Ibrahim fechoua milha em I min 53s. com Jorge Ricardo,impressionando pela ação nos último!metros do exercício.

Cânter 9

Paulista —Jet Ski, ganhãdoi no domingo da primeira prôvajjatríplice çüroa carioca de potros. afive correr a partir do segundo semestrenos listados Unidos. Seu proprietário, o I Liras S.unbaiba. não pretendevcndè-lo para (Juajnulr criiidpr norte-americano, A intenção e faicrcampanha cm alguns hipódromos dif> listados l aiidos e so depois tenifrnegociação lá mesmo, flç preferência visando a uma sindicalizaçãò de jyiSki. uni potro de uês anos que detein trés vitórias clássicas, uma delas jamarca de lmi|36s3/5 na milha, em pista de areia, quando ficou 111%.!quinto do recorde da distância em Cidade Jardim. ,4No domingo — A prova central deste fim de semana 110Hipódromo da Gávea será o Grande Prêmio Presidente Artur da Costa eSilva, a ser corrido cm 2 mil metros na grama, para animais de ires anos emais idade com dotação de CZ$ 24(1 mil fiara propricUiiio do ganhadorI oram inscritos Cheque Visado; Brcitncr, Canalou, Deigay. Naiclie,Jivci I ipun, Gianpietro, Mio D Oro e Jardy

Ontem na Gávea

I"páreo — !" Dubav 2" Imortal 3" Epuché vencedor (1) 14,60 dupla3|20 placê (1) .1,30 (2) 1,50exala (1-2) 37.711 — Triexata (1-2-6) — CZ'SI mil 068 2"parco — 1" Eddy-Wind 2" Maraco vencedor (2) 2.2(1 duplli2.IK) — Nao houve apostas de placê, exata e triexata 3"páreo— 1" ClouqIn Ueaven 2' Heiguen .V' Mister Luan vencedor (3) 1,10 dupla 3.31) placb(3) 1,00 (5) 1,00 exata (3-5) 4.40 — Triexata (3-5-9) — CZ$ KIS.OO J"páreo— l( Kcvel 2" Gedene 3" hl Varjim vencedor (4) 1.40 dupla 2.2|)place (4)1.111(3)1.20exata (4-3) 3,40 — Tçicxata (4-3-1) — CZS 7,0(1 sJ"páreo — I" Karoche 2" Ejfd Iiig 3" Gcleon du Rói vencedor (S) 2,l)|)dupla 24.70 placê (K) 2,10 (')) 3,5(1 exata (8-0) 27.80 —Triexata (8-9-4) —CZS 541,00 6°páreo— 1" Acirrado 2" Manco Capac 3" Eastern Regentvencedor (8) 6,00 dupla 3.80 placê (8) 1,70 (10)1.30 exata (8-10) 10,50 —Iriexata (8-10-5) — CZS 38.00 7"páreo— ["Triplo 2"Shalako Regis 31,Alazão vencedor (6) 2,80 dupla 2,20 placê (6) 1.40 (1) 1.20 exata (ti-lS5.10 — 1 riexata (6-1-4) — CZS 23.00 — Não correu lloolvar

S"páreo— I" So Ocntlc 2" Ayr 3" Napciro vencedor (I )4.MI dupla 13,50placê (1) 2,50 (6) 2.30 exata (1-6)20.00 Triexata (1-0-8) — CZS 112,00.9"páreo — I" Duk Duk 2" Doe 3" Autljfiiiic vencedor (8) 9,60 dupla36,70 place (8) 9,10 (9) 4,50 exata (8,9) 167,50 — Tticxaia (8-9-2) — CZS426,00

V mVZsjr~ '

r AOS BASTIDORESDA POLÍTICA

INFORMAÇÃO CONFIDENCIAICOUJNA DO CASTELLOJOHN AL no HRAS1I.

Soriln do Almolrlam .. Fluminense —Depois tie se

rcunir o dia intciro com os diri-gcntcs, Washington accrtou con-

jHHHBfflpMM® trato por um fno c volta domin-go ao time no jogo com o Vasco.

$\ HB Tintre luvas c salarios, Washing-wHBT®Nh. ton rcccbcrl por mes ccrca ue

y %1 CZ$ 1 milliao 500 mil. A direto-ria tcnta acertar ate domingo as

rcnovagoes dc Eduardo c Tato,wHfe,.. para tcr o time complcto contra o

j Vjasco,^ excetfio^dc Romcrito,

.tires nrocurou reluxar no tranqiiila praia d<i Barra da I ijuca Copa do Mundo. Lie nao aceitou <I 11 r/AnviJo norn c<» franctonr Mo imn/li n

O Vasco inarva primeiro 11<1J<1II1<1 <!<• Paalo Sergio, que sc C011I1<11<I<'

Zico vai ficar parado 10 dias

urou relaxar na tranqüila praia da Barra da Tijuco

ROCK

Vasco vence

América e é

líder também

O programa que reúne o melhor da História doRock. E o Rock vivo no coração da galera, com osSucessos que marcaram época. O Baú do Rock é

aberto de 2° a 5a das 10 às 11 da noite.Fique ligado na Cidade.

Em mais um jogo fraco no Mara-cana, o Vasco saiu de um empate nosúltimos 10 minutos, goleou o Améri-ca por 4 a 1 e sc juntou a Fluminensee Americano na liderança do Çam-peonato Estadual. Fernando marcouaos 12 minutos do primeiro tempo,Wallace empatou aos 32 e, no segun-do tempo, marcaram Bismarck, abola batendo em Nélio, aos 35 minu-tos, Romário (artilheiro isolado docertame), aos 43, e Bismarck, aos 44.

A renda somou CZ$ 319 mil 650,com 2 mil 44 pagantes. O juiz PedroCarlos Brcgalda deu cartões amarelosa Geovani, Nélio, Delacir. Vivinho ePedro Paulo. Vnsco: Acácio, Cocada,Donato, Fernando e Lira; Zé doCarmo, Josenílton (Bismarck) e Geo-vani; Mauricinho, Romário e Dirceu(Vivinho). -América: Paulo Sérgio(Lucas), Arildo, Dedé, Nélio c PauloCésar; Delacir, Gaúcho, Pedro Pauloe Renato; Márcio e Wallace (JúlioCésar).

Alvez

Da expulsão

injusta a um

bom exemplo

Alvez tem consciência de que preju-dicou o Botafogo no jogo dc domingocom o Flamengo, mas está certo de quesua expulsão servirá de exemplo. Achaque, ao responder ao árbitro AloísioFelisberto da Silva da mesma maneiracom que foi ofendido — com um pala-vrão — os juizes vão, daqui para frente,respeitar mais o jogador. Alvez afirmaque Aloísio "não tem categoria" e èstra-nha o fato de árbitros como José Rober-to Wright, Arnaldo César Coelho eRomualdo Arpi Filho não estarem api-tando jogos do Campeonato Estadual.

Tomei um susto quando Aloísiome xingou. Nunca tinha passado porsituação daquela e. confesso, fiquei ator-doado. Se eu não respondesse na mesmaintensidade, ficaria sem moral — expli-cou Alvez.

Esse orgulho, na opinião de Alvez,está em seu sangue uruguaio:

Os uruguaios podem ter váriosdefeitos, mas têm brio. Não costumamlevar desaforo para casa. O que Aloísiofez foi falta de respeito para o público,comigo e com os dois clubes. Estragou oespetáculo. Flamengo e Botafogo gasta-ram um dinheirão para entrar em campoe um árbitro incompetente estragoutudo.

Alvez rebate a hipótese de que a másituação do Botafogo no campeonatoesteja trazendo intranqüilidade ao time.Esse probelma, no seu entender, podeaté estar pesando nos jogadores brasilei-ros. que vivem ano a ano o trauma doclube para se reerguerem. Mas descartaque isso o esteja afetando:

Não vivi de perto os dramas doBotafogo. Não tenho por que ficar ner-vòso. Ò que aconteceu domingo foi

apenas uma reação normal de quemgosta de ser respeitado.

Com 28 anos, 14 como jogador,Alvez só foi expulso duas vezes. Naprimeira, quando insistiu em bater o tirode meta do lado oposto ao que a bolasaiu. Sobre sua conduta nos treinos ejogos. Alvez faz questão de frisar quesempre foi uma pessoa pacata e avessa abrigas.

Lamentando o fato de os juizes esta-rem mais preocupados cm ser a vedetedo espetáculo do que se empenharemcm coibir a violência, Alvez pede que oDepartamento de Árbitros pense melhorna hora de escalar os juizes. Seu medo éde que isso acabe arruinando o futebolbrasileiro, considerado por ele o melhordo mundo.

Casado com Silvana, com quem temtrês filhos — Ximera, 6 anos, Frederico,2 anos. e Santiago, 1 —. Alvez disse quepretende ficar mesmo depois do términodo seu empréstimo, dia 31 de julho,jogando 110 Botafogo. Mas não sc cansade ressaltar que vai continuar lutandopor melhores arbitragens e pelos seusdireitos.

Quanto à pena que Alvez considerajusta por sua expulsão, ele primeiro fazquestão de dizer que não merecia ser.Acha que o Tribunal vai suspendê-lo pordois jogos. Isso, segundo ele. é o que ajustiça desportiva do Uruguai lhe apli-caria.

A revolta maior de Alvez, no entan-to, é com o radialista Afonso Soares, daRádio Globo, que disse no ar, referindo-se a eie, que

"gringo tem fama degaveteiro". Alvez pretende que AfonsoSoares se retrate. Caso isso não aconte-ça, o goleiro vai processá-lo: — Dizerque eu recebo dinheiro para entregarjogos é leviandade.Não fico preocupadocomigo, porque tenho consciência tran-qüila. No Uruguai, todos sabem do meucaráter. Mas minha família sofre demaiscom tudo isso. O comentarista foi irres-ponsável e tem de se explicar.

Juiz "amarela"

Arbitro quer

e Márcio pode participar do

jogar amanhã dinheiro da TVSe houve ou não cartão amarelo para

Márcio Rossini no jogo com o Bribur-guense, nem Júlio César Vogucler sabe ecie apitou a partida. O certo é queMárcio enfrenta o Flamengo amanhã, 110clássico que pode definir as chances doBangu na Taça Guanabara. Oliveira quenão joga ha quatro meses (operou omenisco) está em forma e pronto parareaparecer, basta renovar o contrato.

Zagalo só não sabe como fazer oataque do Bangu marcar mais gols — fezsó seis até agora. Ele acha que os garotosestão jogando bem. mas falham na horadas conclusões. "A inexperiência é ogrande inimigo até agora de Gilson, Gil eMacula", afirma Zagalo. Hoje. no treinotático, Zagalo vai voltar a ensaiar algu-mas jogadas e definir uma tática paraganhar da defesa do Flamengo.

O nosso potencial é bom. Temosque aprimorar algumas jogadas que nãoestão dando ccrto durante os jogos. Con-tra o Flamengò acho que já vamos brilharmais.

Ontem pela manhã, ainda um poficosem jeito com a polêmica em torno docartão amarelo. Márcio Rossini preferiu'sair da maneira mais elegante possível doassunto:

Eu não me lembro de ler levadocartão, sinceramente. No vestiário, ouvialguns radialistas falando no caso. Peloque eu sei, estou escalado e com muitavontade de jogar este clássico com oFlamengo.

Os árbitros de futebol do Rio estãodispostos a lutar por um direito quefederações e clubes insistem em não reco-nhecer: o direito de arena, na prática,uma participação nas arrecadações pro-venientes das transmissões pela tv. Porenquanto, cies estão lançando uma espé-cie de alerta, um cartão amarelo. Nofuturo, pretendem recorrer à Justiça paragarantirem o cumprimento da portariaassinada pelo Ministro da Cultura, CelsoFurtado, em janeiro do ano passado.

Basta apenas um árbitro ter cora-gem para denunciar a transgressão ãAssociação Brasileira de Direito dc Are-na. O futebol pára. Aqui no Rio, em SãoPaulo e em Minas — ameaçou o presi-dente do Sindicato dos Árbitros do Riode Janeiro, Reginaldo Mathias.

A primeira medida, verdadeiro car-tão vermelho às transmissões pela tclevi-são, surgiu em São Paulo. Antônio Bi-chie, presidente da Associação Brasileirade Direito de Arena, anunciou que até ofinal do mês irá à Justiça para exigir opagamento de direito de arena tambémaos árbitros — os jogadores já recebem20 por cento do total pago aos clubes.

Mas se depender apenas da opiniãodo vice-presidente da Federação dc Fute-boi do Rio, Álvaro Bragança, os árbitrosjamais receberão um níquel sequer:

Ele realmente faz parte do espetá-culo, leva público aos estádios? — ques-tiona, ressalvando, no entanto, sua posi-ção de simples intermediário na transa-ção entre clubes e emissoras de televisão.

Fluminense —Depois de sereunir o dia inteiro com os diri-gentes, Washington acertou con-trato por um ano e volta domin-go ao time no jogo com o Vasco.Entre luvas e salários, Washing-ton receberá por mês cerca deCZ$ 1 milhão 500 mil. A direto-ria tenta acertar até domingo asrenovações de Eduardo e Tato,pari ter o time completo contra pVasco, à exceção de Ro me rito,que, contundido no joelho, sóvolta no fim do mês.Testemunha — O vice-presidente dc futebol do Botafogoesteve ontem na Federação e apre-sentou uma lista contendo nomesdos juizes que estão Werados paratrabalhar nos próximos jogos do ti-me. Encabeçam a relação, por or-dem de preferência, os seguintesjuizes: Wilson Carlos dos Santos,Pedro Carlos Brcgalda, Luís CarlosFélix, Aloísio Viug e Jorge Emilia-no, o Margarida. O advogado doBotafogo na entidade, Antônio Au-gusto de Souza, pleiteou a inclusãodo goleiro Alvez, expulso de campono último domingo, na pauta dejulgamento de hoje à noite, a fim deque, caso seja absolvido, atue contrao América. Antônio Augusto, consi-derado o tribuno de mais brilho nasreuniões da Federação, vai levar co-mo testemunha de Alvez o zagueiroVágner.Loteira — Vinte e quatro apos-tadores fizeram 16 pontos 110 teste899 da Loteria Esportiva. Cada umvai receber CZ$ 885 mil 539,08, jádescontado o Imposto de Renda. Oprêmio aos 901 apostadores que fize-ram 15 pontos será de CZS 15 mil725,45. Os ganhadores com 16 pon-tos são de São Paulo (nove), MinasGerais (seis), Bahia (três), Pará(dois), Goiás, Rio dc Janeiro, RioGrande do Norte e Rio Grande doSul. O teste 900 já tem um jogoprogramado para sábado, o de nú-mero um, entre Guarani e Santos,pelo Campeonato Paulista.Telê — O técnico Telê Santanadeixou em aberto a possibilidade dedirigir a Seleção Peruana na CopaAmerica e nas eliminatórias para aCopa do Mundo. Ele não aceitou oconvite para se transferir de imedia-to. mas admite dar uma resposta emtrês meses: "Os dirigentes me propu-seram um contrato dc um ano emeio, Vou estudar o assunto comcuidado e dentro de algum tempovou estar em condições de dar umaresposta. No momento, minha preo-cupação é o Atlético Mineiro".Arbitragem — O baixo nívelde arbitragens no Campeonato Ca-rioca reflete o país. Pelo menos essaé a opinião do presidente do Sindica-to dos Árbitros do Rio de Janeiro.Reginaldo Mathias. Para ele, se hadenúncias de corrupção no Ministé-rio do Planejamento, por que não nofutebol brasileiro? Mathias dissemais: "Há uma panelinha na federa-ção. Em função disso, o árbitro pro-cura ser autoritário dentro do campoapenas para vingar as pressões so-fridas."Atitude — Preocupado comsua imagem de homem dedicado aoesporte nos seus N4 anos de vida, ovice-presidente da Federação de Fu-tcbol do Rio de Janeiro, ÁlvaroBranança, afirmou ontem que nre-tende mudar os critérios de indica-ção dos árbitros — sua rcsponsabili-dade desde que Paulo Antunes foiafastado da função. Ele alega que"está parecendo que estou compac-tuando com os erros cometidos".Bragança ultimamente se limita aaprovar todas as súmulas que lhechegam as mãos.Botafogo —O vice-presidentede futebol. Emil Pinheiro, foi ontemà Federação de Futebol do Estado doRio de Janeiro e pediu ao diretorÁlvaro Bragança mais cuidado nahora de escalar os árbitros para osjogos do Botafogo. Bragança pediuque emil faça uma relação de juizesque interessam ao clube. O goleiroÁlvcz será julgado hoje pela suaexpulsão no jogo de domingo com oFlamengo.

Sonln do Almolfla

Zico já

está cansado de

lutar contra a violência

Zico desistiu. Cansado de apanhar e de vercompanheiros de profissão atingidos dcslealmen-te sem que nada aconteça, resolveu calar. Sabeque de nada adiantará falar da impunidadeexistente no futebol brasileiro, do fraco nível dasarbitragens e do mau exemplo dado pelos diri-gentes que buscam sempre soluções extra-campoe para isso exercem todo tipo de pressão.

E como ele mesmo diz!Cansei de dar entrevistas nas quais o

enfoque é sempre a violência. Acho que falardisso, bem como da impunidade, é perda detempo. O pior é que quanto mais atingidos eimpedidos de tentar melhorar o nível técnico daspartidas, somos obrigados a ouvir acusações dc"chorão".

Os médicos do Fjamcngo acham que Ziconão pega cm bola cm menos de 10 dias. Elepensa diferente. Para ele, em uma semana estaráde volta, pois o problema do tornozelo não é oque mais o incomoda, c sim a dor muscular nabatata da perna, conseqüência também da entra-da dura de Mauro Galváo. Lembra que na Copada Argentina, ao sofrer uma entrada na partidacom a Polônia, acabou distendendo a virilha.

Depois do lance, quando tentei voltar,fui procurado por Mauro Galvão, que me pediudesculpas c explicou que tentou apenas tocar nabola. Prefiro acreditar nele, mas depois que vi olance na televisão, fica difícil aceitar a explica-ção. Mas deixa para lá, poderia ter sido pior.Falta ainda mais desclassifiçante recebeu LuísHenrique, numa entrada de Eder, que sequer foiadvertido.

Ainda sobre a violência 11a partida de do-mingo (terminou 0 a 0), Zico conta que osjogadores do Botafogo podem ter sc revoltadocom as declarações de Renato, que queria fazerapostas.

Sempre fui contra esse tipo de promoção

Zico vai ficar parado II) dias

de jogo. Isso é válido entre torcedores. Nós,profissionais, temos que nos respeitar e procurarao máximo dar seriedade ao espetáculo. Asvezes, se um time está numa situação difícil — e éo caso do Botafogo —, uma brincadeira é malentendida c a partida passa a ser disputada numclima de revolta.

O médico Giuscppc Taranto esteve ontem átarde na casa de Zico e o achou bem melhor. OFlamengo disputa dois amistosos 110 Norte semZico. Luís Henrique, seu substituto, assim comoRenato e Bebeto, também se queixam de doresprovocadas por chutes que levaram no tornozelo.

JORNAL DO BRASIL

Cidade

Circuit rcstrita no Grande Rio cle Janeiro - TerCa-feira. 8 de marco de 1988 NAO pom sen ytnoipo sEPAHAOAMrN.l

-m im- 1 *

~B Um ® a ftvori os

Mordomia no alem

PMDB — Entusias-

Krr^rB wit ffSSEProicto dc lei mundu ^^1 e "ao>istassem osmarajalla ao propor o projeto. o_ fez pensando

"basica- j® ' *M. lie"*"Constitui":"!«> 'c

Nova Republican preparam-se para mentc" nos funcionanos da casa, e nao nos m, <, *-,v JuStiqaqtteaprovouconstruir no Caju, por ilTI enfrarcmfgcaoOS marajasdoaiSin. deputados. "Hca pareceiulo mordoinia, mas o projeto do mau-

ni 11 - Essa cstranha elassc podera se into- nao I — dcflnqc-se. "A maioria dos depu- %¦' soieu, o deputadoJBP|prquase lzj zj munoes, gnir ao vocabulo politico, caso seja aprovado tados e de um nivel socialriiais alto c jii tcijj Napoleao Vclloso

. \ mnncnldii rtnrn rinrmt'u1n<i O e sancionadio prolto-de-lei n" 323/87 do oiule ser enterrados. Fiz isso pensando no "nmi^ln!"!TX-mausoicu pat a aeputiiaos L deputaSesfllil ilmiro Soutinho, yfCc- alcance social, ffiura defender |k funciona- tra a sua construe "por nao • papelfuneibnarios da Assembleia lider do PMDB: a construqiio de um mauso- rios." t|0 estado dar um mausoleu a deptiiados".

leu de dois andares no Cfifu, para cntcrrar ,. ... , • . Porem, depois dessa mea-culpa, VellpsbHh denutadosflumincnsesefuneionariosdo qua- Ciarantmdo possuir abaixo-assinado dt faz uma pondera?ao. "Na verdade, exis-' || m ' . J nerm-infnte d i Asseiriblci i I ccislativa m;'is fflncionfinos, pedindg o mauso- tem deputados que nao turn jcondi<;6cs demm ¦ ?, I ermanu ' . .'. 8. ' |du, Elmiro Coutinho alca amda que a verba possuir um ja/iuo. como e o caso da minhau "t-:--: ,l 'ma (!bra. Jl Pr^os l,(: :|n2,2 destinada a const ruqfio nao c suplementar familial Entao seria eaoismo meu ter uma

4„ bag^a ffi CZS i isto e. dinticiro extra fazendo parte do posi?ao contr.iria". afega o deputado.

/Kz"'. ¦- i ^ , orqamentp da Assembldia; cmbbra o projeto Gilberto Rodrigues,

t Ocupando 29,4 nv' no Ccmiterio Sao falc em autorizaqao do Exccutivo para "abrir PMDB

Presidente da.• Francisco Xavier, o mausoleu — de concreto crcdito especial". E o deputado acrescenta at FR T i i

I ' f I revestidt) com granito bege - contaria com que construir mausoleus e comum em varias S^^cia de v(.^,?nS^d^

dois pavimentos e 40 gavetoes, alem de um areas: AIM, o bxcrcito, a Aeronautica tern ,a(j0 i |mim tinha desistido dessa ideia. Sin-' j ossario. 0 projeto desse monumcnto ftinwre seus muusoleus e ninguem lala nada ccramcnte. nao estou a par do andamcnto do

k .. I a mordomia acaba de passar pela Comissao a construcao de mais um mausoleu com F°ie,°-Acho 4ue a j^a P# :">'s.cr

| \ ! It* de Constjtiii^So e Justiqa da Assemble®, ,|jnhciro publico e criticada pelo_deputado p^fs muita" vcresTfamiliaV tem um lugarI * cncontranuo-sc agora na Comissao dc Urcja- Carlos Mine, sustcntando que scria alocada tradicional para sepultar os parcntcs. Eu, por

flHBk { |fnento. Se aprovado pelos deputados, sera Um;l "verba adicional" para esse fim. cxcmplo, \ou ficar cm Nilopolis, na capelaflHnf v" [.MJf/m # encaminhado aogovernador Moreira Franco, deputado Napoleao Velloso eontesta seu co- da minha mae. Acho que <> lilnmo fez este .

wm I sSBmK rn que podera vetar ou autorizar a abertura de |0l!a bancada: "0 dinheiro para 0 mauso- projeto ate-ndendo ao pedido de algum fun-v JHoL i Mm- ' r, I . uijvuuu. I . .. cionario, Mas, de qualquer mancira. nao

HU crcdito eSfKCidl para a construqao. leu faz parte do ors-amento da Assembleia, p(Xjcria scr pag0 |10r Verbas do I stado. O

V mmm k I A O projeto vem causando polemica entre n;\° 6 'iatla ",ra- Enta0' em,vcz dc ficar .'KJ&jo « mstituto de ressegums daJIHUmB m.. ,j& . I,, el .if,i,, , ,i,. "nnn sobrando no caixa. pode se adotar a verba AL.FRJ (Ipalcrj) custear o mausoleujcom o-Vjplf algtins (leputados. ( lassdicamhM^de mii.i

para cssc cas0 - dinheiro dos proprios deputados.

aBBBH i'Si; (PV) lembra que o governo vive alegando X'elloM) sustenta que recursos da Asscm- u-—Luis Heil-¦ y que nao tem verbas para aplicar "num montc bleia para a compra, por exemplo. de um _ rique Li-

de projetos de alcance social", e que seria um computador entrain com a rubriea de crcdito S': ' ma lider

V contra-senso aprovar a destinaqao de verbas especial, embora nao se trate de verba extra. do PDT l\

"Wlfl A para a construqao do mausoleu. De eara, o "Verbapnsildffiada regular <5 para a compra, lp uma iniciativa pi®\ 'mE&M I pplemico projeto tem um forte aliado: o por exemplo, de combustivel para oscarros. resca, masJnSo.creio

wSm ^HPf| deputado Napoleao Vclloso (PMDB), que; tm mcio a discussao, sobram duas per- «que a ,:'sscm.blu-'

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' tado Elmiro Coutinho. diz. nao ter receio de 323 mil 'Ml a C ZS 75(1 mil 891, depcmlendo . pelsoa Tem'a suaser chamado de demagogo ou responsavel do local. I'or um prei;o mais barato — CZS 12 tradiqao familiar, o seu prdprio local deP°r rna's uma mordomia as custas dos contri- mil 600 — pode ser alugada uma catacumba ..epultamcnto. No caso de uma emergeneia,

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• ' ¦?*'1 o mausoleu. Em primeiro lugar, garante que, para outro canto. podcr publico poderia custear a sepultura.

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8 DE MARCO: DIA INTERNACIONAL DA MULHER. 2

O MUk H SEXO FRAGIL? APENAS NA MEIGUICE, NO CARI-

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II \ H M D'ARCATEAMULHERATUAUMUITASBATALHAS

m FORAM VENCIDAS, PRECONCEITOS FULMINA-

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VA MULHER TEM PARTICIPACAO ATIVA E BRI-

LHANTE EM TODOS OS SEGMENTOS DA SOCIE-

JORNAL DO BRASIL

Cidade

NÀO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTERio de Janeiro — Terça-feira. 8 de março de 1988Circulação restrita ao Grande Rio

além

Um é a favor, os

outros contra

fNapoleão

Velloso,pmdb — Entusias-*mado relator do pa-recer da Comissãode Constituição eJustiça que aprovouo projeto do mau-soléu, o deputadoNapoleão Vellosochega a admitir que"a princípio" é con-

tia a sua construção, "por não : papeldo estado dar um mausoléu a depuuido-,".Porém, depois dessa mea-culpa, Vellosòfaz. uma ponderação. "Na verdade, exisutem deputados que não tém condições depossuir um jazigo, como é o caso da minhafamília. Então seria eeoismo meu ter umaposição contrária", alega o deputado.Gilberto Rodrigues,PMDB, Presidente daALERJ — É estranho que estainiciativa esteja de volta, pensei que o depu-lado Elniiro tinha desistido dessa idéia. Sin-ceramente. não estou a par do andamento doprojeto. Acho que a idéia pode até ser muitoboa. mas o seu aproveitamento é discutível,pois muitas vezes a família já lem um lugartradicional para sepultar os parentes. Eu. porexemplo, \ou ficar em Nilópòlis, na capelada minha mãe. Acho que o Elmiro fez esteprojeto atendendo ao pedido de almmi fun-cionário. Mas, de qualquer maneira, nãopoderia ser pago por verbas ilo listado. Onegócio seria o instituto de resseguros daALERJ (Ipalerj) custear o mausoléu com odinheiro dos próprios deputados.

. rssgi... Luís Hen-.^ÜÜb^rique Li-

kMZ* ma, líderT'-11 do PDT —1

®* \ , "^>v' 'jjft uma iniciativa pito-resca, mas não creio' que a assembléia

aprove. A populaçãoespera que os depu-lados dediquem suas

energias a esforços voltados p.ira a coletisi-dade, não para eles próprios.

mmam Elias Cami-!° Jorge,

"¦•p PMDB — Eu achoque essa idéia nao

fw irá á frente. Acredi-¦'®* to que tenha surgidoí ¦: para beneficiar os

tuncionários caren-^9 tes, mas não iriafuncionar, pois cadapessoa tem a sua

tradição familiar, o seu próprio local deisepultamento; No caso de uma emergência,alguma pessoa muito pobre, até que opoder publico poderia custear a sepultura.

Mordomia

ao propor o projeto, o fez pensando "basica-

mente" nos funcionários da casa, e não nosdeputados, ffica parecendo mordomia, masnão é — defende-se. "A maioria dos depu-tados é de um nível social mais alto c já témonde ser enterrados. Fiz isso pensando noalcance social, para defender os funciona-rios."

Garantindo possuir abaixo-assinado demais de 300 funcionários, pedindo o mauso-léu, Elmiro Coutinho ãlea ainda que a verbadestinada à construção não é suplementar —isto é, dinheiro extra —, fazendo parte doorçamento da assembléia; embora o projetofale em autorização do Executivo para

"abrircrédito especial". E o deputado acrescentaque construir mausoléus é comum cm váriasáreas: "A l'M, o Exercito, a Aeronáutica têmseus mausoléus e ninguém fala nada".

A construção de mais um mausoléu comdinheiro publico é criticada pelo deputadoCarlos Mine, sustentando que seria alocadauina "verba adicional" pára esse fim. Odeputado Napoleão Velloso contesta seu co-lega de bancada: "O dinheiro para p mauso-léu faz parte do orçamento da Assembléia,não é nada extra. Então, em vez de ficarsobrando no caixa, pode se adotar a verbapara esse caso."

Velloso sustenta que recursos da Assem-bléia para a compra, por exemplo, de umcomputador entram com a rubrica de creditoespecial, embora não se trate de verba extra."Verba considerada regular é para a compra,por exemplo, de combustível para os carros."

Em meio a discussão, sobram duas per-guntas: se a Assembléia gasta menos do querecebe, por que não devolve o dinheiro paraaplicação em projetos de alcance efetivamen-te social? Ou, pelo menos, por que não gastá-Io, por exemplo, na informatização dos servi-ços e votações da Assembléia, para agilizar ostrabalhos e votações do plenário?

A palavra final fica com o cidadão, que,alem de pagar seus impostos em dia, quandotem que enterrar algum ente querido tira dopróprio bolso a despesa do funeral. No Cemi-tério São João Batista, por exemplo, a com-pra de uma tumba (carneiro) custa de CZS323 mil 941 a CZS 750 mil 891, dependendodo local. Por um preço mais barato — CZS 12mil 600 — pode ser alugada uma catacumbapor três anos, transferindo-se depois os ossospara outro canto.

Projeto de lei manda

construir no Caju, por

quase CZ$ 23 milhões, ....mausoléu para deputados e

funcionários da Assembléia

Se

já não bastassem os marajás daNova República, preparam-se paraentrar em ação os marajás do alem.Essa estranha classe poderá se inte-

grar ao vocábulo político, caso seja aprovadoe sancionado o projfto-de-lei 11" 323/87 dodeputado estadual Elmiro Coutinho, vice-líder do PMDB: a construção de um mauso-léu de dois andares no Caju, para enterrardeputados fluminenses c funcionários do qua-dro permanente da Assembléia Legislativa.Uma obra que a preços de hoje custaria abagatela de CZS 22 milhões 804 mil 748(27.7%,77 OTN).

Ocupando 29,4 nr no Cemitério SãoFrancisco Xavier, o mausoléu — de concretorevestido com granito bege — contaria comdois pavimentos e 40 gavetóes, além de umossário. O projeto desse monumento fúnebreá mordomia acaba de passar pela Comissãode Constituição e Justiça da Assembléia,encontrando-se agora na Comissão de Orça-mento. Se aprovado pelos deputados, seráencaminhado ao governador Moreira Franco,que poderá vetar ou autorizar a abertura decredito especial para a construção.

O projeto vem causando polêmica entrealguns deputados. Classificando-o de "umacoisa indecente", o deputado Carlos Mine(PV) lembra que o governo vive alegandoque não tem verbas para aplicar "num montede projetos de alcance social", e que seria umcontra-senso aprovar a destinaçáo de verbaspara a construção do mausoléu. De cara, opolemico projeto tem um forte aliado: odeputado Napoleão Velloso (PMDB), que,como membro da Comissão de Constituição eJustiçai foi relator na aprovação, com aseguinte pérola para justificar seu voto:

— A providência que ora se requer de-monstra o espírito altruísta do ilustre autor damatéria, pretendendo reunir aqueles que emvida juntos trabalharam irmanados para agrandeza deste estado e bem-estar da comu-nidade fluminense, independente de posiçõespolíticas, credos religiosos ou subordinaçãohierárquica.

Pelo social — O autor doprojeto, deputado Elmiro Coutinho, diz não ter receio deser chamado de demagogo ou responsávelpor mais uma mordomia ás custas dos contri-buintes —que, em última instância, pagarãoo mausoléu. Em primeiro lugar, garante que.

8 DE MARCO: DIA INTERNACIONAL DA MULHER

SEXO FRÁGIL? APENAS NA MEIGUICE, NO CARI

NHO, NA BONDADE, NO AMOR. DE EVA A JOANA

D'ARC ATÉ A MULHER ATUAL, MUITAS BATALHAS

FORAM VENCIDAS, PRECONCEITOS FULMINA

DOS, CONQUISTAS ALCANÇADAS. HOJE, A NO

VA MULHER TEM PARTICIPACAO ATIVA E BRI

LHANTE EM TODOS OS SEGMENTOS DA SOCIE

DADE. DE IGUAL PARA IGUAL. COM DOCE E SEM-

PRE TERNA FRAGILIDADE.

JORNAL DO BRASIL ilCftU

MODAS

1

2 o Cidade o icrça-fcini, 8/3/KK JORNAL DO BRASIL

"A

* Inconformados com a falta d agua que jii dura

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moradores

Almir Volga

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Há mais mistérios cn-tre o rock e a pedrado que possa supora nossa fã filosofia.

Todo domingo — 21 h

seis mcses'1 cerca de 20(1 moradores dos murrosdo Turco | União c da Rua Toriba. no bairro deColégio, fizeram m manhã de ontem uma manifesta-ÇãQ em frente ã estação de máquinas dn Ccdae.Carregando faixas e cartazes, os manifestantes fecha-rum por cerca de duas horas as duas pistas tia listradado Barro Vermelho, que passa pelo local. e várias

ruas vizinhas, usando latas de óleo vazias comobarricadas (foto). Pouco depois do meio-dia. chega-ram soldados do 9° Batalhão da Policia Militar, queconseguiram convencer os manifestantes a liberar otrânsito. Por volta dtís 14b. um assessor da Diretoriade Operações e Manutenção da Ccdae, Èlisio Morei-ra. informou que a bomba de recalque da Ccdae,enguiçada e responsável pela falta d'ãgua, já havia

sido retirada para conserto e voltaria logo a serinstalada. No fim da tarde, um caminhão da Cedaechegou ao local, trazendo de volta a bomba, iaconsetfúda. os moradores transformaram então amanifestação em uma grande festa, gritando frasescomo "Hoje todo mundo vai tomar banho", "Abaixoo cabelo duro" c "Banho de caneca já era"

Um perigo

em cacfa escpiinaFeemu cita razões da

mortandade de peixes

Produtor rural

faz protesto no

Rio contra jurosMIRAGEM A — Centenas de produtores

rurais das regiões Norte, Nordeste e Centro-Norte do Estado estão preparando uma grandemanifestação no Rio, um protesto contra as altast.ix.is de juros cobradas pelos bancos oficiais. Osfinanciamentos foram ajustados durane o PlanoCruzado, a juros de 10% ao ano e agora subiramaté para 37rr ao més, Muitos estão colocandosuas propriedades a venda para saldar dívidas.

Reunidos em Itaperuna. juntamente com osprefeitos de Miraccma. Bom Jesus de Itabapua-n.i. Natividadc e Itapcruna, entre outros, osagricultores decidiram promover uma passeatade protesto no Rio, terminando com um atopublico junto ao Palácio Guanabara, em data aser delinida. lista foi a segunda reunião dosprodutores: a primeira aconteceu no final defevereiro passado, em Conceição de Macabu.Norte do Estado. Na próxima semana os pro-prietãrios rurais irão se encontrar em Cordeiro.

Segundo o agricultor Jair de Carvalho Ga-ma, em 1987 os bancos pressionaram os produ-tores cm débito para a assinatura de um termoaditivo aos contratos firmados durante o PlanoCruzado. Desta maneira, agora as instituiçõesbancárias estão cobrando juros de ao anomais OTN plena daqueles que concordaram como termo aditivo, c cerca de 37% de jurosmensais dos que se negaram a assinar o termo.

Em Cantagalo, no Centro-Norte do Estado,existem cerca de 850 contratos de financiàmen-tos pendentes. Alguns proprietários tiveram quevender suas terras para saldar compromissoscom o Bancrj e Banco do Brasil. I m Miracema.na última semana, duas propriedades ruraispróximas ao perímetro urbano íoram loteadas.l:.sta íoi a forma encontrada pelos donos paraconseguir dinheiro para pagar as dívidas com osbancos da cidade.

Reitor preside a

posse dos novos

diretores da UERJElaborar um plano de cargos e salários

que deverá estar pronto em maio ou junho ccongelar as funções gratificadas são as pri-metras medidas do novo vice-reitor da Uni-versidade Estadual do Rio de Janeiro. JoãoRegazzi Gark. Ele e mais 21 diretores eunidades (faculdades e institutos) tomaramposse no cargo na tarde de ontem no TeatroOdylo Costa. filho, nocampusda universida-de. A solenidade foi presidida pelo reitor IvoBarbicri, que destacou o caráter de renova-ção estrutural da UERJ.

O professor João Regazzi Gark, queesteve ã frente do Instituto de MedicinaSocial, é o idealizadõr e coordenador doInternato Rural do Instituto de MedicinaSocial da faculdade de Ciências Médicas.Segundo Regazzi. no cargo de vice-reitoreleito pela comunidade acadêmica em outu-bro. ele pretende aumentar o programa dointernato rural para outras cidades do interiordo estado. Atualmente, em convênio com olnamps, alunos do sexto ano da faculdade deMedicina passam trés meses fazendo umtrabalho em municípios como Resende, Cor-deiro e Natividade.

Outra proposta do vice-reitor é ampliar onúmero de cursos de pós-graduação e implan-tar o doutorado na universidade começandopela área de Saúde Coletiva. "Além disso,vamos conseguir maior autonomia para auniversidade e também recompor o seu méri-to e competência. O reitor já acabou com 100cargos de assessores que não faziam parte dosquadros da UERJ", disse Regazzi. A suaintenção é também a de criar uma creche nauniversidade.

A solenidade de posse compareceram osecretario estadual de Saúde, José Noronha,representantes das associações dos docentes eilos servidores e dó Diretório Central dosEstudantes.

Sinalização obsoleta aumenta os riscos no confuso trânsito carioca

Ghiõíili Jacinto

Percorrer os quatro quilômetros da Av. Atlânticasem parar em nenhum dos 13 sinais é façanha ao.ilcance de qualquer motorista. Basta manter-se em()(l quilômetros/hora, encontrar todos os carros disei-plinadatnente nas faixas e evitar as paradas repenti-nas e manobras de entrada e saída de estacionatnen-tos, portas de hotéis, postos de gasolina e dos acessose conversões ã esquerda e à direita. Como isso épossível apenas de madrugada, quando os sinais estãoem pisca-pisca de alerta, na onda verde cariocaninguém consegue embarcar.

Na prática, excetuando Copacabana e parte do .Centro onde os sinais são controlados por compu-tador. mas não adaptados ao trânsito carioca, toda amalha de I mil 300 cruzamentos sinalizados do restoda cidade ainda parece obsoleta c precária. Çoman-dados por máquinas amarradas em postes, algumasimportadas e do tempo da Segunda Guerra, e ligadospor fiação exposta, os sinais estão sujeitos a defeitos epanes que levam o Detran a trocar mais de 80lâmpadas por dia e a consertar a média diária de trêscaixas, entre outros problemas.

Muito vulneráveis e refratários a chuvas, inunda-ções, ventania, maresia. quedas de voltagem ou faltade energia, depredações e ate tiroteio, os sinaisluminosos! assim como as placas de sinalização e deorientação, nem sempre estão bem localizados evisíveis a distância, escondendo-se sob marquises.atras de postes e em meio a frondosos galhos deárvores.

Imagem — A despeito do empenho dosfuncionários, a própria Divisão de Sinalização doDetran parece refletir a precariedade do sistema queprocura manter em funcionamento nas ruas. Instala-ila em um prédio malconservado emprestado peloDERt na Rua Olímpio de Melo, esquina de AvenidaBreasil, a sinalização é ao mesmo tempo depósito desucata, oficina, tipografia, impressora, fábrica e plan-tão de reparos, funcionando durante 24 horas, perio-do em que .itende a média de 130 ocorrências, usandoapenas dois carros com guindaste e caçamba parasustentação dos operários e eletricistas nos reparos darede aérea.

Essas ocorrências, na maioria para troca delâmpadas e queda de fiaçãoj abrangem os municípiosvizinhos da Região Metropolitana, enquanto as ofiei-

nas de reparos de equipamentos; pintura de placas emontagem de sinais atendem todo o Estado do Rio.Da Divisão saem dois carros especiais para pintura defaixas e um para pintura de faixas de pedestres. Nelatambém se fabricam as placas de sinalização regula-mentar e de orientação, numa produção média atualde 1 mil MIO unidades mensais.

Apesar de técnicas modernas de fabricação eimpressão, até em silk-screen, existentes no mercado,a Divisão de Sinalização do Detran ainda se vale demétodos artesanais e rudimentares para determinartipos de placas, que levam mensagem, palavras ounúmeros. Letras e algarismos são recortados a tesou-ra. montados e colocados nas placas. José ManoelSoares da Silva, há 25 anos na fabricação de placas,orgulha-se de seu trabalho, que considera quase umaarte e mostra vaidoso um método que inventou paraacelerar a produção: na colagem das letras, ele usaum ferro de passar roupas. "E mais rápido: em menosde 2(1 minutos apronto uma placa dessas com muitosdizeres." Soares, como seus colegas, sentem-se an-güstiados e até injuriados quando muitas placasretomam ou são recolhidas depredadas c cobertas deinscrições. "A gente tinha que pegar esses grafiteirose trazé-los aqui para fabricar placas".São 80 lâmpadas por dia que o Detran garantetrocar e. nos fins de scnmana, quando as equipesfazem um ri/s/i percorrendo uma área mais ampla,que pode ir até Itíguaí ou Rio Bonito, esse totalchega a 300, segundo" Arnaldo Amar. chefe daDivisão de Sinalização. Por dia são retirados de dois atrês aparelhos, caixas controladoras dos sinais, elevados às oficinas, para reparos. Pelo menos umasaída diária é para acertar ou recolocar em posiçãoum bloco de sinais deslocados por colisão de veículo,ventania ou rompimento de cabos ou grampos desustentação. De acordo com o relatório de atividades,abrangendo o semestre de setembro do ano passado afevereiro ultimo, além de lâmpadas trocadas (13 mil991), aparelhos consertados (592) e mais de (> miloutras ocorrências, a Divisão de Sinalização fabriçjSUe colocou ainda (i mil 600 placas que. pelo balanço,mostram um Detran que proíbe mais que permite:são I mil 400 placas de sentido obrigatório: 1 mil 500de sentido proibido; 800 de contramão; 800 deestacionamento proibido e 330 de "pare". Placas deorientação, no último semestre, foram colocadas 415não só nas ruas do Rio como nos demais municípiosdo Estado.

Local ainda conserva sua faunaApesar das periódicas mortandades — há

registros de quase 200 anos do fenômeno — eda deterioração de suas águas em conseqüên-cia da poluição, a lagoa Rodrigo de Freitas éainda unia das lagoas do Estado do Rio maisricas em volume e variedade de peixes. Nelavivem, conforme levantamento do técnico daSudcpc Jorge Alves dc Oliveira, no mínimo43 espécies de peixes e sete de crustáceos.

Segundo Jorge Alves de Oliveira, a pró-pria quantidade de peixes recolhida duranteunia mortandade é um forte indicativo de quea lagoa Rodrigo de Freitas vem conservando,ao longo de décadas, a sua fauna aquática, jáque o fenômeno normalmente não chega amatar nem a metade dos cardumes que vivemna área.

Em 1971, por exemplo, foram retiradasda lagoa, após uma mortandade, 457 tonela-das de peixes, um impressionante volumeque, na realidade, não devia correspondernem â metade dos peixes existentes na lagoa,na época, como calcula Jorge Alves de Oli-veira.

Quando fez, há sete anos, o levantamen-to das espécies de peixes e crustáceos habi-tantes da lagoa, Jorge Alves de Oliveira ficouimpressionado com a sua riqueza: uma gran-de quantidade de robalos, bagres, garoupas,badejos, enxovas. corvinas, tainhas vive emsuas águas, compartilhando o espaço comsardinhas, xereletcs. carapicus. acarás, save-lhas e até tilápias.

— Do ponto de vista ecológico — explica— as lagoas costeiras do Estado do Rio seconstituem em excelentes criadourós de pei-xes, crustáceos e moluscos, e a lagoa Rodrigode Freitas não é uma exceção, ao contrario, cum significativo exemplo disso.

Me confirma que as ocasionais mortanda-des de peixes não representam um perigo deextinção da vida na lagoa, mas ressalva queesses fenômenos podem ser agravados ouprecipitados pela não renovação das águas,problema causado pela obstrução do canal doJardim de Alá — que liga a área ao mar — etambém pelo carreamçnto de detritos prove-mentes de encostas, durante as chuvas.

Fios desencapados,

clima e depredação

explicam as panesDois pombinhos pousados frente à frente em

fios paralelos roçaram os bicos numa troca deearícias: foram eletrocutados no ato enquanto osinal luminoso da esquina entrava em pane. Osfios estavam desencapados e eles acabaram fe-chando um curto-circuito na sinalização. O exern-pio, não é improvável, porque, segundo os funcio-nários da Divisão de Sinalização do Detran. atémesmo o inocente idílio de jovens pombinhospode causar problemas â sinalização luminosa dacidade.

No extremo oposto, a violência e o vandalis-mo também danificam sinais luminosos, à força depedradas e até de tiros, quando se transformamem alvo preferido de francos e impunes atiradoresem exercício de pontaria nos subúrbios. "Eles

parecem mirar sempre no vermelho", atesta An-tonio Vander Monerat, eletricista-chefe da sinali-zação] Outras causas de defeitos são as chuvas e osol. a maresia. colisões, corrosão, ventania e faltaou excesso de energia.

Mau sinal — Excetuando a malha desinalização da Zona Sul e parte do Centro dacidade, a maior parte dos 1 mil 300 cruzamentossinalizados do Rio ainda funciona com blocos desinais pendurados em cabos dc aço, com fiaçãoexposta e controlados por máquinas fixadas nospostes. Muitas dessas máquinas são americanas, aMaberltte. em caixas negras de ferro, importadashá 30 e 40 anos. Estão resistindo, mas começam ase aposentar porque lhes faltam componentes epeças originais. Como importar peças está fora decogitação e os gatilhos dos eletricistas, com boavontade e jeitinho, sempre procurando uma ma-neira de substituir ou improvisar componentes,não'conseguem recuperá-las, essas máquinas já se

contam cm mais de 40. desativadas e encostadasna oficina da Divisão de Sinalização. Mesmo assimelas ainda são úteis: as peças de umas podemservir para outras ainda em serviço.

Os demais controladores de sinais — algumascaixas coordenam o funcionamento de até seiscruzamentos, mas sempre com tempo fixo e aber-tura e fechamento simultâneos, na chamada sin-cronizaçào — são de fabricação nacional (Sinal-plac, Eletrorun e Petrarco Nicollisl firmas de SãoPaulo e Minas) e mais vulneráveis, estão sujeitosaos mesmos problemas, com a fiação exposta,embora suas peças e componentes sejam de trocae reposição mais fáceis.

Chuvas, inundações, pombos, ventanias,bem-te-vis são inimigos dos sinais quando provo-cam curto-circuito e queimam lâmpadas; a águatambém penetra nas caixas e fecha o curto,desativando o relais (pequeno dispositivo eletro-mecânico que emite impulsos e comanda a mudan-ça dos ciclos verde-amarclo-vermelho). A mare-sia. a umidade e o sol se combinam em ação ereação que resseca e rompe fiações e pequenoscomponentes, enquanto as partes metálicas so-frem um processo de corrosão.

A falta de energia atrapalha o trânsito tantoquanto o excesso: ou seja, depois que falta luz emuma rua. a energia retorna mais forte, desregula-da. "Como não temos regulador de voltagem emcada máquina controladora, a energia vem quei-mando tudo que é lâmpada", atesta ArnaldoAmar. Mas, além dos fenômenos da natureza edas oscilações da Light, os sinais luminosos, assimcomo as placas de sinalização! sofrem a depreda-ção produzida por colisões e pela violência dotrânsito e pelo vandalismo. "Já consertamos sinaisapagados a tiros, além de muitos apedrejados.Parece até impulso dc vingança, porque o alvopreferido é o vermelho. As placas, são maisvisadas! têm o, formato natural de um alvo",lamenta o Diretor da Divisão de Sinalização doDetran. Arnaldo Amar.

Computadores abrem

sinais em seqüência

e criam "onda

verde"Embora não funcione na prática por causa das

condições do trânsito, a onda verde controlada porcomputadores em CopacgBana e parte do Centrorepresenta um avanço em relação a chfflada sinÇfÒ-nizaçáo dos sinais, que é feita por máquinas eletrome-(..'nucas, que coordenam vários cruzamentos ao mes-mo tempo. Os 13 sinais da Atlântica e os 12 da RioBranco não abrem simultaneamente e sim em se-qüência, por grupos de quarteirões, permitindo aomotorista passar por todos, se fosse possível manteruma velocidade uniforme, de 60 quilômetros hora-rios.

Entrctanto| a vantagem tecnológica do compu-tador praticamente se anula não apenas diante dascondições do trânsito e da indisciplina dos motoristascomo também pela programação fixa que recebe,mudando apenas três vezes de ciclo — nas horas doms/; pela manhã e ao final da tarde e â noite, quandopassa a funcionar como sinais de alerta, em pisca-pisai.

Na Avenida Atlântica, os sinais ficam abertosdurante 75 segundos nos quarteirões que vão daPrincesa Isabel â Figueiredo Magalhães enquantopermanecem fechados os dos quarteirões seguintes.Assim, o motorista teoricamente percorrerá os qu.ir-teiróes da Prado Júnior, Rodolfo Dantas. Repúblicado Peru e Siqueira Campos: quando chega â Figueire-do Magalhães, os cruzamentos seguintes estão abrin-do, permitindo que passe pela Santa Clara, ConstanteRamos, Miguel Lemos e Bolívar. Entretanto, difícil-mente o motorista consegue atravessar toda a A verti-da Atlântica, sobretudo no sentido Leme—PostoSeis. mantendo a velocidade dc 60 quilômetros hora-rios: quando não ultrapassa esse limite, sua marcha éretardada pelos carros que entram e saem dos estacio-namentos laterais, pelo movimento nos postos degasolina e diante dos hotéis e pelos acessos e conver-sôes para as ruas transversais, além das paradas decarros, de táxis e dos ônibus, que apanham passagei-ros parados na faixa de rolamento, sem usar oacostamento (geralmente usado como estaciona-mento).

Custódio Coimbra

pontos básicos do trabalho que vem sendorealizado para eliminar de vez a mortandadede peixes na Lagoa. Os outros são a intercep-tapo das ligações clandestinas de esgoto quevão direto para a Lagoa; o controle dolançamento do esgoto da Hípica e do JóqueiClube — que lançavam diretamente ao siste-ma de águas pluviais, urina e lavagem doscavalos, com inseticida e postos de gasolina,com a água misturada a óleo e graxa, além doserviço de coleta e análise da qualidade daágua da Lagoa.

O coordenador de distritos da Seria,Carlos Eduardo Moura, garante que na sex-ta-feira, quando a mortandade de peixescomeçou, a draga foi recuperada e funcionouperfeitamente, já tendo retirado, desde aque-le dia, mais de 80 metros cúbicos de areia daentrada do canal de Jardim dc Alá.

— Se a Seria informa que a draga querealiza o trabalho constante de desassorea-mento do Canal do Jardim de Alá estavafuncionando na sexta-feira passada, quandoteve início a mortandade de peixes na LagoaRodrigo de Freitas, isso é uma iinproprie-dade.

A declaração é do presidente da Fccma,Carlos Alberto Muniz, para quem que oassoreamento do canal foi um dos três pro-blemas determinantes daxes. Os outros dois, disse, foram a grandequantidade de carga orgânica lançada naLagoa, com as enchentes, e o revolvimentodo lodo no fundo, causado pelos fortes ventosda entrada da frente fria na semana passada.

O Presidente da Fcema lembrou que otrabalho sistemático de desassoreamento docanal do Jardim de Alá é üm dos quatros

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JORNAL DO BRASIL terça-feira, K/3/SK o Cidade o 3

Paulo Nico.'elia

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Desde 1983, cotnuniBade pede o Jim

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Um plano para

2 0 mil casas

Jó diz que essa é a meta até o final do ano para atender desabrigados

Bahury diz que

aumento

para ônibus será só 13%

Para que o Rio encontre a soluçãogira os 150mil desabrigados e os que vivem em áreas de risco,

vice-preleito Jó Rezende propõe a formação doquej chamou de um tripé: o governo, os empresáriosc a comunidade, incluindo os próprios desabriga-dos. So assim, observou, será possível — comopretende a Prefeitura — construir 2(1 mil casaspopulares até o fim do ano em diversos pontos dacidade.

Trinta mil dessas pessoas — afirmou Jó Rezen-de em sua exposição, na reunião sobre a Crise deHabitação no listado do Rio de Janeiro que a1'roliab promoveu ontem no auditório da Caixa

econômica Federal — "vivem em áreas de altíssimorisco, mesmo que não chova mais". E dessas 30 mil— frisou - . 10 mil vivem em Manguinhos, sobre astubulações de alta pressão da Ccdae, "sujeitas auma catástrofe, de um momento para outro".

Para essas 10 mil pessoas que vivem "em áreasde altíssimo risco", anunciou o vice-prefeito, omunicípio dó Rio de Janeiro começou a construir noParque Boa Esperança (Caju), sábado passado, 115casas, uma obra que o prefeito Saturnino Bragaprometeu visitar hoje. O restante dessas pessoas irápara terrenos cedidos bela ECT (Empresa Brasilei-rã de Correios e Telégrafos), em Bonsucesso, aolongo da Rua Leopoldo Bulhóes.

Dentro do projeto das 20 mil casas e outrostantos lotes, Jó Rezende disse que dentro de trêsmeses a Prefeitura pretende urbanizar 4 mil lotes,em vários locais da cidade, desde Bonsucesso até abaixada de Jacarepaguá.

Segundo ele. 15 mil desabrigados das últimaschuvas estão ainda morando em escolas, e a preocu-pação do governo municipal, agora, c que nenhumdeles retorne para áreas consideradas de risco.

— Estamos procurando local para essas pes-soas. c um local de onde elas não tenham a tentaçãode voltar para onde estavam antes, um local ondepossam colocar sua geladeira, seus bichinhos e seuspertences.

Jo Rezende disse também que, para conseguirabrigo para as vitimas das enchentes, "todos esfor-ços. toda boa vontade, todas soluções e todasformas de ajuda são necessários e bem-vindos"! Eleadmite que se lance mão da autoconstrução e domutirão, e "se conte com a colaboração dos gover-nos federal, estadual e municipal, das empresasconstrutoras, de toda a comunidade, dos própriosdesabrigados".

Diretor da Prohab

quer verba da CEFO presidente da Prohab (Associação Nacional

Pró-líabitação), Francisco Eduardo Queluz, consi-dera "uni absurdo" a resolução que o BancoCentral tomou em 2(i de fevereiro, proibindo que aCaixa Econômica Federal faça repasses para asCohabs (companhias habitacionais dos estados).Com |sso. a Caixa reteve C/S MO bilhões queestavam destinados a construção de 130 mil unida-des habitacionais. No entanto, ele acredita que "opresidente Sarney saberá superar a burocracia celiminar essa restrição".

Como explicou ontem o presidente da Prohab.grande parte dos recursos da CEF, onde se abaste-cem as Cohabs, é constituída por "dinheiro dotrabalhador", ou seja. o Fundo de Garantia porTempo de Serviço (FGTS). E acrescentou: "é umabsurdo que. num momento como este e quando ogoverno diz querer tudo pelo social, existam limita-ções do FGTS na aplicação de recursos para aconstrução de casas para o trabalhador".

Alem das declarações que fez aos jornalistas, opresidente da Prohab leu para o plenário da reuniãoo telegrama que enviou ontem ao presidente daRepública, apoiando as recentes medidas que ogoverno tomou para "a normalização dos sériosproblemas do país", mas mostrando também"apreensão sobre os efeitos das restrições queimpedem novos financiamentos para as entidadespúblicas".

O telegrama diz que essas restrições nãopodem atingir as Cohabs. porque elas recebem seusfinanciamentos da Caixa Econômica' Federal, que,por sua vez, recebe grande parte dos seus recursosdo FGTS. que — frisa — "são privados" e servempara a construção de casas das populações pobres."A não aplicação do FGTS nesses programas" —continua — "desfigura a legislação respectiva, po-dendo. além disso, agravar nossa crise".

I:ranciscq Queluz destaca os contratos que aC'FF fez com as Cohabs e outras entidades públicas,"que abrangem cerca de 200 a 3<HI mil novasunidades em todo o pais" A não aplicação dosrecursos do FGTS causaria também, lembra, "odesemprego de cerca de 1 milhão de pessoas",ocupadas direta ou indiretamente em projetos habi-tacionais. e "provocaria enorme recessão na produ-çáo de materiais da construção civil, desequilibran-do o setor e levando empresas à insolvência"

Flagelados deixam

terreno em BenficaO acordo firmado na última sexta-feira entre

sete associações de moradores da comunidade deManguinhos, a Prefeitura do Rio e a EmpresaBrasileira de Correios e Telégrafos, destinando oterreno de S4 mil metros quadrados, da Rua Leo-poldo Bulhões, em Benfica, à construção de 1 mil200 casas para famílias residentes em locais de altorisco, acelerou ontem a desocupação da área. Amaioria dos flagelados que ocupava o local há duassemanas, acredita estar incluída no plano de assen-lamento da Prefeitura.

No terreno, ainda demarcado, restam cerca de400 famílias, que se preocupam por não se incluíremna relação de locais previstos no projeto: Mangui-pos, Parques Carlos Chagas, João Goulart eOswaldo Cruz. Vilas Turismo, São Pedro e União,além do Parque Ararat. Uma reunião marcada para18 li, entre o subsecretário municipal de Desenvol-vimento Social, César Benjamin, e associações demoradores locais, poderá resolver também estaquestão, "desde que sejam igualmente desabriga-dos" garantiu o subsecretário.

Mesmo terminado o prazo de desocupação —vencia ontem às 11 h — cerca de 400 famílias, semter para onde ir, ainda resistem, permanecendo noterreno em precárias condições de higiene e saúde.São moradores de locais como Varginha, margemdo rio Faria-Timbó, desalojados segundo eles, nasúltimas chuvas. O pedreiro Carlos Antônio Pereira,2(), é um dos que lideram os invasores:

— Não queremos um confronto com nin-guem. Apenas não temos para onde ir e só sairemosquando nossa situação for resolvida — disse eleontem.

O terreno invadido já tem construído gara-gem, almoxarifadoj centro gráfico; um prédio degerência de suprimentos e um parque de estaciona-feito da ECT, que pensa em ampliar as instala-ções. Esta área será desocupada. A construção dasmoradias será executada em outro terreno, próximoao local e a Prefeitura fará uma permuta com acompanhia doando outro em troca, possivelmentena Barra da Tijuca ou Jacarepaguá,

Dilmar Cavnlhor

|—| Foram muitos momentos mágicos, desdea entrada no palco,às 22h, dos cinco

alquimistas: Jorge Ben, Gilberto Gil, Pauli-nho da Viola, Caetano Veloso e Chico Buar•que de Holanda. O show, estava atrasado umahora, à espera da chegada de Caetano, vindode Sampa, mas o som dos Alquimistas de Bcntransformou rapidamente as últimas lembran-ças das enchentes de fevereiro em alegria de

vozes e emoção da solidariedade. Mais de 2mil 500 pessoas pagaram ingresso no Canc-ção, entre elas artistas c autoridades, deixan-do nas bilheterias quase CZS 3 milhões íSOOmil para ajuda aos flagelados. Ao final, oprefeito Saturnino Draga não resistiu c subiuao palco para cantar com as estrelas Valsa deuma cidade, de Antônio Maria e Ismael Neto

Alcyr Cavalcante

do aterro sanitário da Comlurb

Recreio ameaça jogar

lixo na

porta do Palácio da Cidade

— Eles vão ver o que é bom ter lixo na porta— avisou o presidente da Associação de Moradoresdo Recreio dos Bandeirantes (Amor). Ribeiro JoséFrancisco, que ameaça despejar o lixo de 150residências, acumulado cm uma semana, na portado Palácio da Cidade caso não sejam tomadasprovidências sobre o aterro sanitário instalado pelaComlurb há quatro anos na Rua Benvindo deNovaes.

As 400 toneladas de lixo diariamente despeja-das pela Comlurb nos 423 alqueires são um suplíciopara a comunidade, que luta pela remoção doaterro desde 1983. A Feema condenava em 1985 odespejo de lixo no local por causa da característicado solo, que permite a infiltração do chorume(líquido que escorre dos detritos) no lençol de águaque serve às casas. Dois canais cruzam a área,desaguando nas lagoas de Marapendi e.Jacarcpa-guá, utilizadas pelos moradores do Recreio, condo-mínio Nova Ipanema e Barra da Tijuca. O prazoque a Feema e a Ccca (Comissão Estadual deControle Ambiental) deram para a desativação doaterro expirou em dezembro último.

Revoltado com o atual secretário municipal de

Obras, Edmundo Costa Leite, presidente da Co-mlurb quando o aterro foi instalado, Ribeiro críticasua "atitude arbitrária" de não ter consultado acomunidade e ironiza "um governo que se dizcomunitário".

Segundo Ribeiro, o lixo vem não só do Re-creio mas também de Ipanema, Leblon, Copacaba-na, São Conrado e Jacarepaguá. "Somos obrigadosa conviver com o excesso de mosquitos e o maucheiro do lixo nos dias quentes. As pessoas fechama casa toda c colocam jornais nas frestas das portaspara evitar que entre o cheiro insuportável." Elealerta para o risco de doenças tanto de moradoresdas áreas carentes como das regiões urbanizadas.Os pobres alimentam-se de peixes das lagoas conta-minadas e 60% pegam água cm poços domésticos,pois não há serviço adequado da Cedae. Os condo-mínios mais ricos da Barra também são ameaçados,pela proximidade das lagoas.

José Henrique Penido disse que a Comlurbespera desde o início de 86 a liberaçaõ de umfinanciamento da Caixa Econômica Federal parainstalar uma usina de processamento de lixo quesubstituiria o aterro.

Paulo NicolellaIGíiâ|ííÍHÉH&ÊCMIMU£ME

Após reunir-se com empresário e rodo-viários, o secretário municipal de Transpor-tes, Miguel Bahury, afirmou que com oaumento de 27% que a Prefeitura se compro-mete a repassar os rodoviários terão o maiorpiso salarial do país, equiparando-se ao deSão Paulo, pela qual a categoria vem lutandohá algum tempo. Segundo o secretário, ossalários irão para CZ$ 28 mil 575, mas astarifas serão majoradas só em 13%.

Os rodoviários, no entanto, estão dispôs-tos a lutar por um novo salário de CZS 31 milna reunião com os patrões marcada paraamanhã. O secretário Miguel Bahury disseque a Prefeitura não entra na questão e, comqualquer resultado nas negociações, o regas-se será apenas de 13%.

— Se os empresários quiserem dar mais,será ótimo. Nós manteremos a nossa propos-ta — enfatizou.

Bahury não quis comentar a possibilidadede greve na quarta-feira se não houver acor-do, mas disse estar confiante "na serenidadee equilíbrio da categoria".

Zona Oeste terá

hospital-modelo

com 300 leitosCom um investimento estimado em CzS 680

milhões, o secretario de Saúde, José Noronha,espera transformar o quase desativado HospitalAlbert Schvveitzer em um hospital geral modelo,com 380 leitos para atendimento de emergênciasclinicas c cirúrgicas c condições para servir "comdignidade" à população da Zona Oeste do Rio.O novo centro abrangerá o antigo HospitalOlivério Kraemmer, que será transformado cmpavilhão de atendimento materno-infantil, cont130 leitos e 26 consultórios médicos.

O pavilhão Albcl Schweitzer concentrará oatendimento de emergência, com área total de22.381m . O prazo para o fim da reforma,segundo José Noronha, é o início de 89: "Nãohaverá inaugurações. Cada setor que tiver suaobra concluída entrará automaticamente cmfuncionamento. Esse hospital já foi inauguradoduas vezes e até hoje funciona precariamente",disse Noronha. Ele pretende abrir concursopúblico para a contratação de novos funciona-rios: "Não serão médicos do estado, mas doAlbert Schvveitzer. Assim, se no futuro algumprofissional resolver voltar para a cidade, teráque se desligar."

De acordo com o cronograma feito por umacomissão da secretaria, ainda nesta primeiraquinzena de março será feita a licitação deprojetos arquitetônicos e de instalações. Naprimeira quinzena de maio, sairá a licitação daobra e em julho terá inicio a reforma. Parte dosatuais profissionais da unidade de Saúde serátransferida para os hospitais Carlos Chagas.Rocha Faria e Pedro II. Os demais continuarãoatendendo no Albert Schwcitzer, que não serádesativado durante a obra.

Leptospirose

já matou 42

pessoas no Rio

O Rio já tem 42 mortes por leptospirosedesde que começaram as enchentes e, segundo adiretora do Departamento de Epidemiologia,Diana Carvalho, o número deverá aumentar:"Mesmo diminuindo a incidência de casos, ain-da pode haver mortes, devido ao fato de que,cm muitos pacientes, o ciclo da doença estáapenas começando" — explicou.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, de18 de fevereiro até ontem, o total de casos puloude 28 para 733. Segundo o secretário de Saúde,José Noronha, a epidemia já atingiu seu pique ea tendência agora é diminuir a incidência denovos casos e aumentar o número de altas, quesomam 230.

O secretário disse ainda que cientistas daFiocruz estão trabalhando para saber se os 733casos registrados téin a mesmas características,já que existem 180 tipos de leptospirose. JoséNoronha informou que convidou o médico Ser-gipano Paulo Tarcísio Azevedo Melo. em trata-mento para doença, a vir ao Rio apresentar seutrabalho às equipes cariocas.

Crianças brincam na água estagnada e doenças de pele são comuns

Esgoto atormenta faveladosO esgoto da favela Rio das Pedras, na Baixada

de Jacarepaguá, transbordou com as chuvas defevereiro, inundando becos e dezenas de barracos.Há moradores com doenças de pele pelo contatocom a água ainda não escoada e é forte o maucheiro. A situação piora quando chove e a favela énovamente alagada.

O presidente da Associação de Moradores deRio das Pedras, Gilberto Lobato, disse que osistema de esgotos da favela é obsoleto e culpou aCedae por não ter ainda consertado a bombaelevatória que joga a água usada na lagoa deMarapendi. O valão a céu aberto que corta a favelaestá entupido e transbordou, alagando a Rua Engc-nheiro Souza Filho, que os moradores atravessamsobre tábuas.

— Quando chove eu preciso tirar água daquidia e noite, apesar do meu reumatismo — contaDejanira de Almeida. 79, apontando para a vala naRua José Silva, ao lado da janela do banheiro deseu barraco As casas de Rio das Pedras estão

— Diante da crise que a população estávivendo, a deflagração de uma greve seriauma insensibilidade — declarou.

Sobre o decreto, em vigor desde ontem,que reduz o preço da passagem quando otrocador não tiver troco, disse que a Prefeitu-ra recebeu muitos telefonemas de usuáriosreclamando falta de ajuda dos fiscais. Na suaopinião, mesmo na ausência de fiscais, devemfazer prevalecer os seus direitos.

Na Delegacia Regional do Trabalho; esti-veram reunidos, ontem à tarde, presidentesde sindicatos patronais c de rodoviários devários municípios como Barra Mansa e Du-que de Caxias, para discutir a questão doreajuste salarial. A assembléia de quarta-feira reunirá todos os sindicatos rodoviários epatronais do Estado. O presidente do sindica-to dos Rodoviários de Duque de Caxias,Antônio Freitas Tristão, declarou que se acategoria não tiver seu salário aumentadoparti CZS 31 mil haverá paralisação.

Servidores vão

protestar contra

aumento de 80%

Cerca de 200 funcionários de diversas áreasdo governo do Estado reuniram-se ontem emassembléia, no Clube Municipal, na I ijuca, paradisçütir a concentração em frente a AssembléiaLegislativa, às 17h de amanhã, quando pressio-naráo os deputados a votar contra a mensagemdo governador Moreira Franco que reajusta em8()9r o salário dos servidores, hlcs reivindicam100%| além de trimestralidade e a vinculaçaodos reajustes posteriores.

Isonoinia — Funcionários públicos dasáreas federal, estadual c municipal estarão mo-bilizados a partir do dia 15 para reivindicar aisonomia salarial. A Coordenação Nacional doFuncionalismo avaliará os rumos do movimentonos dias 19 e 2(1 cm Brasília. A campanha fazparte de uma cobrança ampla de todos ostrabalhadores e está sendo coordenada pelaCUT (Central Única de Trabalhadores).

Os setores mais mobilizados na área oficialsão os da educação (105 mil servidores) e saúde:

— Queremos a atualização dos 100' í a*d-.quiridos que o governo congelou, ou seja,queremos o reajuste das perdas salariais acumu-ladas pelo funcionalismo. Além disso, não deve *haver nenhuma discriminação no tratamentosalarial entre os diversos segmentos, nos âmbi-tos federal, estadual c municipal — afirmou opresidente da Federação Nacional dos Médicos,Roberto Çhabo.

O pessoal de saúde luta também pela valóri-zação do Suds (Sistema Único Descentralizadode Saúde), criado por decreto lederal no anopassado com o objetivo de unificar os diversossistemas, como o lapas e o Iriampv

Funcionário

quer solução

para clínica

Cerca de 40 funcionários da Clinica SantaGenoveva, que desabou no último dia 20, emSanta Teresa, reuniram-se na tarde de ontemcom o secretario estadual de Trabalho, JorgeGama. Os 300 profissionais da clinica foramdemitidos e esperam solução para o desempregoe também para a situação dos pacientes termi-nais da clínica, espalhados pelos hospitais dacidade.

— Temos experiência de quatro anos compacientes terminais. E uma tarefa difícil e anossa equipe desenvolveu um trabalho de altopadrão ao longo desses anos. Esse tipo deassistência é fundamental porque a maioria dosdoentes não tem perspectiva de cura. mas há olado humano que precisa ser visto — explicou opresidente do Sindicato dos Médicos, Crcscén-cio Antunes da Silveira, ex-funcionário da Clí-nica.

A Santa Genoveva. conveniada com oInamps, tinha 408 jeitos, com doentes crônicos.Os funcionários estão preocupados com a coti-nuidade do trabalho e querem inanter-se unidos.

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abaixo do nível da rua e moradores como AntônioPereira de Souza, 75, precisam constantementeaumentar a altura do piso das casas. "Mesmo assim,quando chove, minha casa fica com um metro deágua suja e fedorenta. Tenho de tirar tudo na baseda latinha."

O esgoto brota dos canos em quase todas asvicias e corre pelo meio da rua, atraindo mosquitos.As crianças brincam descalças em meio à sujeira esão constantes as micoses, verminoses e inchaçõesnas pernas. Má dezenas de casos de leptospirose,segundo os moradores, mas até agora nenhumórgão público apareceu para ajudar. Todos osdoentes estão sendo atendidos no posto de saúde daassociação de moradores.

Em frente à favela, no terreno doado pelaGranja Rio das Pedras para os moradores da favela,muitos barracos foram erguidos sem qualquer infra-estrutura, apesar da promessa da Prefeitura de fazeraterro e calçamento c instalar serviços de água eesgoto

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

LUGAR GruP°111Eliane de Fatima Varela Ramos

GERAL (Economia)

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Grupo IVPaulo Gabriel Hilu da Rocha Pinto(Ex-aluno)

LUGAR GruP°,vni-nai Paulo André AmaralGERAL (Ex-aluno)

PRINCESA ISABELRua das Palmeiras, 46 — Tel.: 236-4993

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Os elogios são muitos paro o local (le atendimento e a presteza dos funcionários

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Rua General Polidoro, 238 - Tel.: 226-5844; Carlinlto das Flores - ¦Áy, Gcrcm.1-rio Dantas, 71 - Jacarcpaguá - Tci: 392-0(1.17; Roberto das Flores - 'Av. Autonió•vel Clube 1661 - Inhaúma - Tel.:593-8749.Borracheiro — Avenida Princesa Isabel.272 • Copacabana - Tel.: 541-79%: RuaMcm de Sá, 45, Lapa (Junto aos Arcos),com serviços de mecânico, eletricista creboque. Telefone 224-244(1Reboques — Auto-Socorro Botelho - RuaSã Freire. 127 - Sao Cristóvão - Tel.: 580-9079: Auto-Socorro Gafanhoto - RuaAristidcs Lobo. 156 - Rio Comprido -Tel,: 273-5495; Avenida das Américas,1577- Barra da Tijuca - Tci.: 399-2192.Chaveiros — Trancauto - Central deAtendimento - Tel.: 391-0770, 391-1360.2SS-2IW e 26S-5S27; Chaveiro Império -Rua Corrêa Dutra, 76 - Catete ¦ Tel.: 245-%S60. 265-8444 c 2S57443.Balcão de Informações da Infraero —Setor A (doméstico) 3'>S-4I32, Setor 11(Internacional) - 3'>S-4133 - e Setor C(internacional) - 398*1134 - AeroportoInternacional do Rio de Janeiro.Correios e Telégrafos — Aeroporto Inter-nacional do Rio de Janeiro - Ilha doGovernador.Supermercados — Casa da Banha - RuaSiqueira Campos, 69 - Copacabana.Roupas — Ataison Dothy - Galeria Ouar-ticr - Rua Visconde dc Pirajá, 414, sala1006 - Ipanema - tel.: 267-1499;Banco do Brasil (Agencia) — AeroporotoInternacional do Rio de Janeiro ¦ Ilha doGovernador.Farmácias — Zona Sul — Farmácia Fia-mengo (Praia do Flamengo, 224); Leme

Farmácia do Leme (Rua Ministro Vi-veirOs de Castro, 32); Leblon — FarmáciaPiauí (Av. Ataulfo de Paiva, 1283); Copa-cabana — Drogaria Cruzeiro (Av. Copa-cahana. 1212);Zona Sorte — Cascadura — FarmáciaCardoso (Rua Sidônio Paes. 19); Realen-go — Farmácia Capitólio (Rua MarechalSoares Andréa. 282); Bonsucesso— Far-mácia Vitória (Praça das Nações, 160);Móier— Farmácia Nlackenzic (Rua Diasda Cru/, 616); Campo Grande — Droga-ria Chega Mais (Rua Aurélio de Figueire-do, 15); Drogaria Chega Mais (Rua Bar-celos Domingos, 14); Farmácia Comari(Rua Augusto Vasconcelos. 76); Jacaré-pagua — Farmácia Carollo (Estr. de Jaca-repaguá, 7912); Tijuca — Casa Granadol aboratórios Farmácias e Drogarias (Rua("onde de Bonfim. 300); Ilha do Governa-dor— Drogaria Coutinho da Ilha (Est.Cacuia, 98); Farmácia Supersônica (Aero-porto Internacional); Pavurík — FarmáciaN. S. de Guadalupe (Av. Brasil, 23390);Drogaria Central dc Anchieta (Av. Naza-ré. 2635); Farmácia Jarsan (Rua LeocádioFigueiredo, 331);Zona Centro — Central do Brasil —Farmácia Pedro II (Edifício da Central doBrasil);EmergênciasPn mtos-socotips Cardíacos — Ipanema

Rio Cor — 521-3737 (Rua Farme deAmoedo. 86); Jacarcpaguá — Urgccor —392-6951 (Estrada Três Rios, 563); Bota-togo — Pró-Cardíacò — 246-6060 (RuaDona Mariana, 219);Prontos-Socorros Dentários — Barra daTijuca — Assistência Dentária da Barra

399-1603 (Av. das Américas, 230(1);Tijuca — Centro Especializado de Odon-tologia — 288-4797 (Rua Conde de Bon-fim, 664);Prontos-Socorros Infantis — Botafogo —Amiu — 286-6446 (Rua Muniz Barreto,545); Copacabana — UPC — UrgênciasPediátricas — 287-6399 (Rua Barata Ri-beiro, 111);Ortopedia — Leblon — Cotrauma — 294-808H (Av. Ataulfo de Paiva, 355); Cortrel

274-9595 (Av. Ataulfo de Paiva, 734);Otorrino — Copacabana — Cota — 236-0333 (Rua Tonelero, 152);Policlínicas Urgências — Copacabana —Clinica Galdinò Campos —255-9966 (Av.N.Sra. de Copacabana, 492).Tomogriua — Niterói — Centro dc To-mografia Computadorizada dc Niterói(CTCON) — 714-2540, 711-9555 e 266-4545 BIP 4JM2:Radiologia — Copacabana — Clínica Ra-diológica 24 Horas Ltda. —237-7226 (Av.Nossa Senhora dc Copacabana, 492/202).

Estradas

Pedras rolam

e prejudicam

Petrópolis-RioChegar a 1'etrópolis, é tranqüilo! Dili-

cil é voltar de lá para o Rio. Rolou umapedra no km 86, próximo ao RefúgioAlpino, bloqueando nieladc da estrada.Por isso, o tráfego é precário — está sendofeito em meia pista, segundo o DNF.R queacusa outros problemas na Rodovia Wa-shington Luiz (BR-1(11), sentido Petrópo-lis — Rio. No km 99 (Santos Antônio),por exemplo, houve um afundamento dapista; no km 102 (Xerém). o DNER estáfazendo obras de recuperação de bueirose, no km 105 (Santa Cruz da Serra jftambém há obras só que para alargamentoda ponte sobre o rio Saraçuruna — emtodos esses trechos, o trânsito é lento efeito em meia pista.

O DNER recomenda, também, muitacautela aos motoristas que vão viajar,utilizando a Rio—Santos. E que as condi-çôes da rodovia continuam precárias, cprosseguem os (rabalhos de remoção daspedras c terras deixadas por quedas debarreira ao longo da estrada.

No km 57. em Conceição de laçarei,onde a interrupção da pista foi total devi-

Fiscalização

Fiscais chegam

a pé e multam

só o "Machadão"

Um tabuleiro de batatas fritas, des-tampado, dentro da câmara frigorífica,junto a caixas de leite e outros alimentosmal acoricheionados, valejf um auto deinfração ao Restaurante Machadáo, daRua do Catete. 2K6, depois de receberontem a visita da Operação Sanitarius, daSecretaria Municipal de Saúde, pela se-gunda vez em menos de uma semana.

O proprietário. Joaquim Tavares, dis-se que não irá recorrer, o que converterá ainfração cm multa de oito Unif, corres-pondentes hoje a CZS 11 mil 155. Maslastimou-se da sorte: "O que eles viramnào foi nada de mais. Se você for a milrestaurantes, vê as mesmas coisas." Aoperação percorreu quatro estabelecimen-tos do Largo do Machado, mas somente oMachadão teve registro de infração. Osdemais ganharam prazo de 15 a 30 diaspara eliminar as irregularidades

Operação de rotina do Departamento

Geral de Fiscalização Sanitária da Sccre-taria de Saúde, desencadeada cm janeiro,a Samiauus ontem chegou ao Largo doMachado a pé. Dos cinco carros de fiscali-zaçáo, quatro estão a serviço da DefesaCivil — ainda no rescaldo das enchentes— e o único disponível enguiçou.

Os veterinários-sanitaristas Paulo Cé-sar de Sousa. Ivan Stanley e José Alvesíeixeira chegaram de metrô e lidaramcom sócios e gerentes de estabelecimentosvisivelmente assustados com sua presença:na Lanchonete Fonte Nova (a Rua BentoI isboa. 184, Loja 1) o proprietário BrunoGonçalves garantiu com a voz trêmula quefará reforma geral em maio, conseguindoassim prazo para consertos urgentes —como a ttoca do balcão c da vitrine, queestá com o vidro rachado, c substituiçãode azulejos quebrados, considerados cria-douros de baratas pelos fiscais.

Já o gerente Ccsário Gonzales. daAdega Princesa do Machado (na BentoLisboa. 184 Loja L). de tão nervoso,pegou vassoura e pá para retirar o lixo docorredor, garantindo que fora surpreendi-do na varredura. A casa. no entando,acabou intimada por outros motivos: fal-

tavam uma tampa com vedação na caixad'água e porta-papcl higiênico nos banhei-ros e sobrava gordura nos azulejos dacozinha.

Para providenciar obras no depósito,com pintura e limpeza da escada de accs-so, a Adega Real do Machado (no Largodo Machado.30) ganhou prazo de 30 dias.O gerente Raimundo Francisco de Sousafoi intimado ainda a retirar da entrada dobanheiro masculino um garrafáo de gásutilizado para renovar .t pressão do chope.

Castigo, no entanto, só mereceu orestaurante Machadão, que além do autode infração por causa das batatas früas,também recebeu intimação para corrigircm 30 dias um problema de vazamento nacâmara frigorífica, que deverá ser refor-mada, juntamente com a parede da cozi-nha c o teto da copa. Nervosos, o proprie-tário Joaquim Tavares e seu sócio Uqa-quim Caetano dos Santos queixaram-sepor receberem a visita da fiscalização duasvezes em uma semana. Uma outra equipeapontou na semana passada os mesmosdefeitos no frigorífico e deu prazo de 15dias para o conserto — lastimou-se Joa-quim Caetano.

Olavo Rulino

do ao acúmulo de pedras, o DNER estapermitindo a passagem, precariamente,para um veículo de cada vez. Se nãochover, o tráfego fica liberado a noite. Ostrabalhos ali ainda vão durar três dias.

Para as pessoas que precisam viajarpara Angra dos Reis, a recomendição doDNER é seguir pela via Dutra até Piraí ede lá para Passa Três, pela KI-139 edepois alcançar a RJ-155. As pessoas quevão utilizar as demais estradas federais deacesso ao Rio. devem estar atentas para osseguintes pontos:

Rio-Teresópolis BR-116: no km 99(curva dc Ciarnifíio); homens e máquinasdo DNER fazem trabalhos de recupera-Çáo| tráfego em meia pista, no sentidoTeresópolis— Rio. No km 122, em SantaGúilhcrmina, continua a interdição detráfego: prosseguem os trabi .is pararetirada do material depositado por desli-zàmento de barreira. Tráfego em mãodupla, no sentido Teresópolis—Rio.

Via Dutra BR-116 (Rio—São Pau-Io): obra de ásfaltaniento entre os km 198| 202 (Engenheiro Pedreira): mão duplano sentido São Paulo- Rio. I amhém estáem mão dupla — no sentido Rio-SãoPaulo — o trecho entre os km 314 e 319,cm Itaipava, para recapeamcnto.

Rio—Campos/BR-101—Norte: do km67 ao 100 (Fazenda dos Quarenta; Ma-caí), há obras de restauração nos acosta-mentos. tráfego sem problemas.

Limpeza

Serviço extra

da Comiurí) já

está no fimA Comlurb pretende ter quase toda a

cidade limpa até o final desta semana. Das800 ruas atingidas pelas últimas encheu-tes. apenas em algumas delas os trabalhosdeverão demorar mais tempo, pois a com-panhía depende de outros serviços paraefetuar a limpeza, como na Estrada daGávea, onde vários trechos foram interdi-tados pela Geotécnica devido à ameaçasde desabamentos de barreiras e postes.

Entre as ruas mais atingidas de onde aComlurb promete retirar os entulhos esujeira até o fim da semana estão a Av.Paulo de Frontin. no Rio Comprido. I ra-vessa Matilde, na Tijuca] Rua Ceará, naPraça da Bandeira, além dos Morros daFormiga; Dona Marta c Rua Sérgio Porto,na GáveaJ todas na área de atuação Sul.Na área Norte, as ruas Ministro Moreirade Abreu, Vilela Tavares, ambas na 1'e-nha, Luís Gurgel e Av. João Ribeiro, no

Méier, e Tupmiquim c leré, no lrajá. Naárea Oeste, as ruas Falcão Padilha cBarão de Capancma, em Bangu. e Mari-cá, em Jacarcpaguá.

A Comlurb informa que está atuandoao mesmo tempo em todas as partes dacidade, sendo a limpeza dividida em tréspartes: raspagem e varredura — comgrupos de 30 homens em locais maisproblemáticos; retirada de montes de ter-ra e entulhos por caminhões e pás mecáni-cas; e por ultimo, lavagem, varreçào me-cánica e sucção do restante da sujeira. Alimpeza das áreas menos atingidas (cercadc 12 mil logradouros em toda a cidade),vem sendo feita normalmente.

As chuvas que caíram na quarta-feirapassada impediram que a Comlurb termi-nasse a limpeza anteontem, como estavarevisto. Em vários trechos o serviço ficouperdido, como na Praça da Bandeira e naAv. Maracanã, onde o rio encheu e trouxemais detritos para as ruas. A Comlurb sónão se responsabiliza pela limpeza de vilase edifícios particulares, cuja retirada delama e entulhos deverão ser efetuadaspelos própnos condomínios ou proprietá-rios.

Trânsito

Volta às aulas

tumultua porta

dos colégiosCom O fim das ferias escolares, volta-

ram os congestionamentos de trânsito emdecorrência do tumulto que se forma nafrente dos colégios e que causam atropela-mentos com certa freqüeilcial O Detranlançou ontem uma campanha educacionalpara os motoristas com o objetivo deevitar acidentes nesses locais. Abrangeu-do todo o Estado, ela durara 15 dias.

Além da campanha Não Faça da Vol-ta as Aulas um Amargo Regresso —distribuindo panfletos e plásticos a moto-ristas e cartazes para ônibus, agênciasbancárias, repartições públicas c estaçõesde Metrô —. O Detran contara com acolaboração de um policial na porta decada colégio. A Polícia Militar adverte:"E preciso que haja conscientizaçãodos pais para qüe deixe o filho rapidamen-te e não fique despedindo por muitotempo. E. na saída, marque uma hora emalgum lugar determinado, para não terque ficar esperando a criança em frente aocolégio, geralmente parado em fila duplae atrapalhando o trânsito, como sempreacontece.

Retenções — Na Tijuca, uma dasruas mais movimentadas (os chamadosconvdores dc trânsito), é a Conde deBonfim. Nela concentra-se um grandenúmero de colégios! o Batista Brasileiro,o Marísta São José] o Regina Coeli e oscursinho de inglês CCAA e o Oxford.Quem procede do Centro da cidade, na

hora do rush. em direção da Usina, Altoda Boa Vista ou Barra, deve evitar aConde de Bonfim, entrar na Rua DrSatamini, descer a Santo Afonso, pegar aAvenida Maracanã e seguir a São Miguel.

As ruas Dias da Cru/, e a 24 de Maio eAvenida Marechal Rondon são as princi-pais vias de acesso ao Meier. E. fátalmen-te. onde existe mais engarrafamento. NasMarechal Rondon e Dias da Cru/ o movi-mento se deve aos cursos para adultos;como os do SenaÇi Miguel Couto (pré-vestibular) e Oxford Lá existe apenasuma escola municipal (Sonegai, na Mare-chal Rondon). Na 24 uc Maio há duasescolas municipais (Pareto e Sarmiento),uma maternidade (Casa da Mae Pobre) eo cursinho de inglês CCAA. alem doSenac e da Facilidade l elso Lisboa. Se omotorista estivei preso num engarrafa-mento na Dias da Cruz e quiser ir para oCentro da cidade deve pegar a Rifa Pedrode Carvalho. Lins de Vasconcelos, entrarna Rua Cabuçu, pegar a Rua Maria Anto-nia e. em seguida, a Rua General Bellorde a Marechal Rondon. Mas se quiser irdoCentro para a Zona Norte, sem cair naconfusão da 24 de Maio. a saída e pegar oTúnel Noel Rosa ou então o Viaduto daMangueira.

Na Zona Sul. depois de Botafogo —onde a Rua São Clemente barra qualqueruma. por concentrar muitos colégios e serestreita —, os bairros das Laranjeiras eCosme Velho, são os que também prcoeu-pam e. irritam os motoristas. Os colégiosSão Vicente de Paula e o Sion tumultuama Rua Cosme Velho. Lm I aranjeiras, doiscolégios ajudam a reter o trânsito: o LiceuFranco-Brasileiro e o Colégio Mirafiores(ambos na Rua das Laranjeiras).

Shows

Rio começa a

cantar pelos

desabrigadosO ingresso custa CZS 200,00 e os

shows, que começam hoje. só vão termi-nar domingo. É o projeto Cantando parao Rio, mais uma promoção da SecretariaMunicipal de Cultura em benefício dasvítimas das enchentes da cidade. Os showscomeçam sempre às 7 da noite, no TeatroCarlos Gomes, c vai ter de tudo; deOsvaldo Montenegro a BÍquini Cavadão.

Essa c a programação: hoje — FátimaMarinho, Tânia Alves. Joyce, Afrodite seQuiser. Olivia Bughton, Fátima Guedes eNana Cavmi; amanhã —- Tito Madi,Eduardo Dusek, Thiago Justino, Vitori-no, Francis I lime. Zcca do Trombone eBiqüini Cavadão; quinta-feira — Banda747, Dennv King. Tunai, Eduardo Conde,Garganta Profunda, Osvaldo Montene-gro. Llymar Santos e Baby Consuelo;sexta-feira— Abinuze, Jane Duboc, Gru-po Terra, Galo Preto, Elton Medeiros,Altair Veloso, Lecy Brandão e Fagncr;sábado — Grupo de Teatro Tá na Rua,Tavinho Bonfá. Ncguinho da Beija Flor,Bena Roberto, Gcdivan de Albuquerquee Josué Soares, Almir Guinetto, PepeuGomes, João Nogueira e Samba Som 7;domingo — Roberto Oa/.cn. Jorginho doImpério, Deo Rian, Quarteto em Cy,MPB-4,1mulo de Quintal e João Penca eseus Miqüinhos Amestrados.

Recadastramento

Serviço foge à

regra e INPS

ganha elogiosSalas refrigeradas, guardas servindo

cafezinho, velhinhos sorridentes e funcio-nários atenciosos caracterizam o cenárioque há 20 dias se estabeleceu no salãoprincipal do Clube Israelita, na Rua Bara-ta Ribeiro, em Copacabana, um dos pos-tos onde está sendo feito o recadastramen-to de aposentados e pensionistas do INPS.Ao contrário da maioria deles, onde nãose gasta menos do que duas horas, lá entrefilas c alguma espera 40 minutos sãosuficientes."Estou me sentindo na Europa", elo-giou Neuza Vasconcelos, uma aposentadade 63 anos."Nunca vi tanta ordem edisciplina. São todos maravilhosos",acrescentou a ex-professora Creusa Brígi-do, 70. E os elogios não são em vão.Atendendo a uma média de 400 pessoaspor dia, os funcionários conseguiram re-duzir a zero o número dc reclamações,diminuindo consideravelmente os prazosde espera.

Cerca de 30 funcionários, quatro guar-das selecionados, duas supervisoras e revi-soras, que se revezam em turnos (de 10 aomeio-dia e de 14h às I7h), formam aequipe que atende e orienta individual-mente cada recadastrado. Quem chega éencaminhado pelos guardas até o salão,onde foram colocadas 30 mesas com umfuncionário em cada, para facilitar o aten-

dimento e preencher as fichas de cadastro.Depois de completado dc acordo com

dados pessoais e documentos necessários,o formulário é encaminhado â revisora,que chcca se não há nenhum erro depreenchimento. Feito isso, a pessoa espe-ra mais alguns minutos, para que seja feitaa rápida revisão, e está liberada. "Esseprocesso tem agilizado bastante o traba-lho. Sc continuar assim, vamos terminar orecadastramento nesse posto muito antesdo prazo previsto", disse satisfeita a en-carregada do turno da manhã, ElizabcthCordeiro de Melo."Nós conseguimos essa rapidez por-que aqui há bastante espaço e o númeroile atendentes pode ser maior. Não écomo nos outros postos, que não têmcondições de acomodar os funcionáriosnecessários para atender o grande volumediário de pessoas que precisa se recadas-trar", declarou o diretor da sede, RubensVaismam."Inicialmente, quando o INPS nospediu que cedêssemos o espaço do clube,o trabalho era feito numa sala pequenacom condições precárias. Senti pena dosvelhinhos e transferi tudo para o salão defestas, que é maior e tem ar condicionado.Eles merecem todo respeito e considera-ção", acrescentou."O atendimento aqui é muito bom.No posto da Rua Raimundo Corrêa fuimal atendida e desisti", reclamou a apo-sentada Regina Joana de São José, quedisse não se lembrar da idade.

Para melhorar ainda mais o serviço, osfuncionários pedem que os recadastradoslevem apenas documentos originais, poisas cópias nào serão aceitas.

Vestibular

UFRJ dá quinta

médias de toda

a segunda faseA coordenação acadêmica da Univer-

sidade Federal do Rio de Janeiro inforlmou que divulgará quinta-feira as médiasdos candidatos que fizeram a segunda (asedo vestibular, mas a coordenação adminis-trativa afirmou que só no sábado as lista-gens serão afixadas em 1(1 colégios paraconsultas. Os pedidos de revisão serãofeitos dias 14 e 15, das lOh às I6h. noCentro de Educação Tecnológica, na Av.Maracanã.

A lista final dos classificados só deveráser divulgada no dia 17 ou 18. mas ocoordenador acadêmico, Clóvcs Dottori.acredita que ela só terá os nomes de 3 mil500 dos 7 mil 465 candidatos que fizeram asegunda fase. Ao fim da primeira fase dovestibular, 946 vagas já estavam ociosas.

Listas — As listas dos classificadospoderão ser consultadas nos seguintes co-légios (sábado, segunda e terça, das lOh àsÍ6h): Visconde de Cayru (Rua Soares, 95,Méier), Zaccaria (Rua do Catete. 113),Carmela Dutra (Av. Ministro L.dgard Ro-mero, 491, Madureira). Brigadeiro

•Schorcht (Rua Cel. Tamarindo. 2 846,Bangu), Rio de Janeiro (Rua Major Ru-bens Vaz, 392, Gávea), Thfíes de Mileto(Rua Ten Cleto Campeio, 625. Ilha) eDom Pedro II. (Rua do Imperador, 400,Petrópolts).

Saúde

Saúde Pública

libera colégio

após meningiteOs alunos do Colégio Santa Ursula,

onde estudava a menina Ana RaquelRibeiro Mendes Magdaleno, que morreuno sábado em conseqüência de uma infec-ção generalizada provocada por meningitemeningocóciea, estão autorizados peloDepartamento Geral de Saúde Pública avoltarem a freqüentar a escola a partir dehoje. Ontem de manhã foi realizada umareunião entre a diretora tio colégio, irmãAntonieta, cerca de 20(1 pais e a medica —sanitarista e chefe da Epidemiologia doPosto de Saúde da 4a RA. Maria doCarmo Cruz Ferreira, que. juntamentecom outro médico, prestou esclarecimen-tos sobre a doença e suas formas de

1 contágio.Além da palestra, os médicos do posto

de saúde da 4n RA colaram na portaria doColégio Santa Ursula c do edifício ondemorava a menina, na Rua Marquesa deSantos, um ofício com informações deta-lhadas sobre a doença. O tempo de in-cubaçáo da doença varia de dois a 1(1 dias.

De acordo com as explicações conti-das no ofício, o meningococonão encontracondições de sobreviver fora do organis-mo humano, o que torna dispensávelqualquer medida de desinfecção ou inter-dição. A transmissão indireta (através doar ou de materiais contaminados) é muitodifícil, porque os germes não resistem à

temperatura do meio ambiente. A trans-missão direta (de pessoa a pessoa) é feitaatravés das secreçòes do nariz, boca egarganta, quando o doente fala, espirra outosse.

Como medidas preventivas, o Depar-lamento de Saúde Pública da SecretariaMunicipal de Saúde recomenda o antibió-tico Rifãmpicina ou Rifaldin, para aspessoas que tiveram contato íntimo com odoente — morando na mesma casa ouconvivendo em recintos fechados, comosalas dc aulas.

Por esse motivo, a medica Maria doCarmo, que compareceu ao colégio apóster sido notificada do caso pelo Deparla-mento de Saúde Pública, fez uma reuniãoà parte com os pais dos 30 colegas de salade Ana Raquel. Cada criança recebeu umofício e orientação para o medicamento,que foi distribuído pela médica.

Ela recomendou que. se os sintomasda meningite mémngocóccica — febrealta, vômitos e dor de cabeça — foremconstatados em outras crianças, os paisdevem procurar de imediato o posto desaúde.

Apesar de alguns pais ainda continua-rem receosos de levar seus filhos ao Colé-gio Santa Ursula, Maria do Carmo ressal-(ou que "esse caso de meningite nãojustifica a interdição do estabelecimento".Ivánia Garakli. que tem uma filha na Iasérie do colégio, afirmou que durante estasemana ela não vai freqiientàr as aulas."Na turma da minha filha, a maioria dospais não \ai deixar seus filhos irem aocolégio, pelo menos por cinco dias" —disse.

4 o Cidade o terça-feira, 8/3/8S JORNAL DO BRASIL

SERVIÇO

JORNAL DO BRASIL terça-feira, S/3/88 o Cidade o 5

t

o

sem nada comunicar ao comando pode causar expulsoes

Moradores j)rocuravam nos jornais noticias sobre o conflito cle domineo com a I'M

sem nada comunicar ao comando pode causar expulsões Forrando Lemos

WÈfck.

REPÓRTERES,

LOCUTORES,

CÂMERAS:

AÇÃO!

PM prende

PMs que

causaram tumulto

tePJífcM0 owracional. Com essafrase, o coronel João Barreto Leite; eo-mandante dó 3" BPM, definiu a ffifiq dossoldados Washington Batista da Silva eGilson ila Silva latrocínio, que no domin-go abandonaram o posto de seviço nacabinc da Rua Dias da Cru/, no Méier, e,sem autorização, perseguiram trés trafi-cantes que viram passar dentro de umcarro.

Eles nada comunicaram ao Centrode Operações; não pediram auxílio paraque os criminosos fossem cercados poroutras viaturas e ainda entraram na favelasem a cobertura de duas Patamos c umoficial, como diz a ordem de serviço —afirma o comandate.

Os dois soldados estão presos ã dispo-siçáo do capitão Maia, encarregado doInquérito Policial Militar, e poderão serexcluídos dos quadros da corporação.Com relação ao tiro que atingiu Valdenicedos Santos nas costas, o coronel Leiteafirma que ainda há dúvidas sobre oresponsável. Segundo ele, está provadoque apenas o PM Washington fez doisdisparos, mas os traficantes deram muitostiros. A vitima foi ouvida ontem no hospi-tal pelo comandante do 3" BPM e diz quenão sabe quem atirou.

Para o coronel, os soldados comete-ram falta grave:Eles deixaram a cabinc numa via-tura de apoio (patrulhinha) e saíram dosetor do patrulhamento. percorrendo vá-rias ruas do Méier. saindo no Lins deVasconcelos c atravessando a linha férreapara o outro lado. atingindo o Jacaré. Em

nenhum momento comunicaram ao Cen-tro de Operações (Maré Zero) o queestava acontecendo.

Segundo o comandante, se eles fizes-sem a comunicação via rádio, outras viatu-ras sairiam cm apoio e a área seria cerca-da, não tendo os traficantes como escapar:

— E eles erraram quando entraramna favela sem pedir permissão ao oficialde dia no quartel; Existe ordem de serviçodeterminando que toda a patrulha, ao terde entrar em favela, o faça acompanhadade duas Patamos (1(1 homens) c sob ocomando de um oficial, que é para evitarincursões loucas, como a que aconteceu.

Nas primeiras investigações realizadasna favela por agentes do Serviço Reserva-do do quartel, ficou provado que apenas osoldado Washington atirou duas vezes emdireção aos trés traficantes. O outro, Pa-trocínio, ficou no carro. Testemunhas dis-seram que os traficantes chegaram a fave-la atirando a esmo e quando os soldadosapareceram logo atrás, eles atiraram con-tra a patrulha.

A viatura não está perfurada a bala,mas foi depredada durante o conflito quese seguiu entre os favelados e a PM, cmviitude dos dois soldados terem se recusa-do a prestar socorros médicos a vitima. Navisità que fez ontem a tarde a Valdenice,no Hospital Salgado filho, o comandanteLeite ficou sabendo que ela não correperigo de vida e que logo rcccberá alta.Com relação a bala alojada nas costas damoça, os médicos afirmam que não existe

perigo e que não vão extraí-la, pois elaserá expelida normalmente, como disseum deles ao coronel.

A PM não sabe ainda se o caso ficarána área da Justiça Militar ou da JustiçaCivil. Há outro inquérito instaurado na23a DP pelo delegado Lacrte Floriáo. Nodomingo, o policial ouviu várias pessoas,inclusive a mãe da vítima.

? Armação para extorquir os tra-flcantes. Esta foi a definição

dada por fontes do 3o BPM sobre oabandono do posto pelos soldadosW ashington Batista da Silva e Gilsonda Silva Patrocínio e a perseguiçãoaos traficantes liderados por PegaEu, sem nenhuma comunicação aoCentro de Operações e Comunica-ções da Policia Militar, Maré Zero,"Ao ver os traficantes, pois os co-nheeiam do Jacaré, os soldados fo-ram atrás para tomar algum dinhei-ro, quem sabe CZS 50 mil ou CZS100 mil para livrar o flagrante",disse um militar. Mas a operação-armação deu errado e os dois solda-dos, com mais de cinco anos decorporação e com família, correm orisco de serem expulsos da PM. Osoldado Patrocínio já vinha sendoinvestigado pelo Serviço Secreto daPM, pois havia denuncias de que elenão agia corretamente e extorquia.

Caso dos travestis ainda em investigação

Estão quase concluídas as investiga-ções que a PM vem realizando, através deInquérito Policial Militar, para apurar amorte da jovem Sônia Regina Soares daCosta, que levou um tiro na cabeça quan-do telefonava em um orelhão no ConjuntoCapitão Teixeira, em Realengo. O solda-do acusado de fazer o disparo que matou amoça. Paulo Cunha Araújo, permanecepreso no 14" BPM.

Segundo a PM, o soldado alegou —cm depoimento prestado ao capitão Ri-cardo Januzzi, encarregado do 1PM —que ele estava sozinho no Destacamentode Policiamento Ostensivo depois da saídados colegas com os travestis presos, qu.in-do uma multidão tentou invadir e depre-

dar o prédio do destacamento, quandoentão ele íez os disparos — "mas paracima".

O chefe de Relações Públicas da PM,major Leninc de Freitas, informou que,ao contrário do que foi noticiado, emmomento algum os travestis presos foramhumilhados por soldados do Regimentode Cavalaria, que os teriam amarradoscom cordas. Segundo o oficial, os travestisestavam em atitude indecorosa na Praçado Canhão, usando trajes íntimos femini-nos. e moradores pediram à PM que ostirasse dali"Os soldados a cavalo foram à praça cprenderam os desocupados, tendo umCavalo vindo a frente, outro ao lado e o

terceiro atrás. Nenhum dos travestis esta-va amarrado c isto quem confirma sãomoradores do local que |á prestaram de-poimcnto ao capitão Januzzi", revelou omajor.

Acrescentou que os travestis forampara o destacamento seguidos por muitagente e este grupo, à porta do DPO,provocou.baderna Foi então necessária aretirada dos presos, levados á 33' DP. oque teve de ser íeito com energia pela PM.diante do comportamento da multdiáo Omajor disse ainda que a multidão nãoincluía os moradores que pediram a PMpara prender os travestis.

Comunidade nega ser Rato Molhado"Favor não confundir com a favela do

Rato Molhado, que fica em Del Castilho"para um estranho, é o primeiro aviso

que recebe ao chegar á comunidade Doisde Maio. encravada entre Jacaré e Sam-paio e definida pelo1- moradores comouma das mais tranqüilas do Rio. Domingoà tarde, moradores c a PM travaram umabatalha campal, depois que um policialbaleou uma moça.

As marcas da violência ainda eramevidentes na rua principal e nas vicias.Mas o pessoal evitava falar e a vida eratocada como sempre "O que tínhamosque fazer, já fizemos" — sentenciou ummorador. Certamente. para desanuviar oambiente estava a recuperação de Valde-nice dos Santos, de 16 anos. que fica noHospital Salgado Filho, mas fora de risco

a bala alojada nas costas não a deixaraparalítica.

No hospital está uma outra vítima daviolência — Rosângela Ignácio Alves, 30anos, que abortou no nono mês. ao se

assustar ao ver policiais armados commetralhadoras na porta de sua casa Acesariana não salvou a filha, mas o diretordo hospital, dr Livalmir de Sousa Gonç.il-ves, disse preferir esperar a nccrópsia dofeto para saber se o feto já estava mortoantes do conflito, jxiis a mãe tem umhistórico de abortos expontâneos.

Na comunidade, um dos mais indigna-dos era o pai de criação de Valdenice,Anésio Pereira Machado: "Estou revolta-do sim. Minha filha é baleada e eles aindaquerem correr da raia, botando a culpaem outra pessoa? A menina é quem sentiua dor c eu não vou sossegar enquanto opolicial que a baleou não perder a farda eresponder pelo que fez."

Na Rua Dois de Maio, a caçamba daComlurb usada pelos moradores para blo-quear a passagem continuava jogada porali, enquanto pedaços de madeira e umtronco de árvore não deixavam esquecer oconflito. O pedreiro Valtair Ferreira, 42anos de idade e 20 na favela, exibia um

Moradores procuravam nos jornais notícias sobre o conflito de domingo com a PM

Funcionário de

hematoma no rosto e ferimentos nos joe-lhos:

"Eu só sei que estava perto de casaquando a PM começou a me bater e elestentaram me levar preso. A minha sortefoi que os vizinhos não deixaram. Nãoentendi nada, só sei que entrei numafurada" — relembrou.

Cortada pelas águas sujas do RioJacaré, a favela reúne quase S mil habítan-tes e. segundo cálculos oficiosos. 40 milratos. Ela surgiu há 25 anos no terreno deuma chácara e agora ocupa área do lapas,que move ação contra a associação dosmoradores, para que as famílias saiam delá. Mas ninguém acredita que será ex-pulso.

No final da Rua Paim Pamplona. noSampaio, onde a comunidade acaba, já seergue outra favela, cujos moradores sãorejeitados pela Dois de Maio- Nome d.inova favela: Rabo do rato.

banco ajudava

os assaltantesJosé Ribamar Ferreira de Sousa, auxi-

liar de Serviços gerais do Banerj da PraçaNossa Senhora do Amparo, 32, NovaIguaçu, foi indiciado ontem na Delegaciade Vigilância local por ter dado informa-ções e auxiliado os cinco homens a assalta-rem a agência na ultima sexta-feira. Elesroubaram os CZS 13 milhões que acaba-vnm de chegar à agência, para o pagamen-to de militares.

De acordo com os policiais da Delega-cia de Vigilância, o que levantou a suspei-ta da participação de alguns funcionáriosfoi a hora do assalto (8h50min) e a falta deexplicação de como os homens entraramna agência. As investigações levaram ospoliciais ao dono do bar da AvenidaSuburbana, 9716, Alencar de CarvalhoFreitas Filho, intermediário entre os assai-tentes e o funcionário do banco.

De acordo com o depoimento dogerente administrativo da agência, JorgeSampaio Lopes. José Ribamar foi o pri-meiro funcionrio a ser rendido pelos assai-tantes, que o levaram direto para a tesou-raria. Lá, um assaltante pegou o maloteque havia chegado cerca de 10 minutosantes, lacrado, contendo CZS 13 milhões.Em menos de três minutos, os assaltantesfugiram e as testemunhas não souberamdizer se a pé ou de carro.

Com José Ribamar e o dono do bar ospoliciais encontraram CZS 410 mil dosCZS 500 mil que o funcionário receberapelas informações. Na delegacia, os doisconfessaram a participação no assalto edisseram aos policiais que o roubo foraplanejado no bar de Alencar.

Os policiais sabem que um dos inte-grantes da quadrilha é Severino TeodoroCavalcante, o Severino Apache, condena-do por assalto a banco e tráfico de drogase foragido da Ilha Grande.

Duas horas de pânico

Assaltante seqüestra família e é morto pela políciaDuas horas de pânico foram vividas

ontem pela família do auxiliar de pastorda Assembléia de Deus e empresárioNewton Rangel: sob a mira do revólverempunhado pelo assaltante João EliasRodrigues. 23, seis pessoas permanece-ram como reféns, sob a ameaça de seremmortos se o dono da casa não entregasseao ladrão CZS 2 milhões e um carro.

Com o pretexto de "pedir perdão",através de um bilhete, ao pastor TúlioBarroso, da igreja da Assembléia de Deusde São Cristóvão, a quem assaltou eameaçou de morte há dois meses, JoãoElias conseguiu entrar na casa da famíliaRangel, na Rua Coriolano de Goes. 147,em Brás de Pina. Cerca de 30 policiaiscivis e militares cercaram o prédio e,depois de tentarem negociar com o assai-tante durante duas horas, acabaram en-trando na cozinha da casa, onde JoãoElias caiu ferido após trocar tiros com ospoliciais. Ele morreu mais tarde, no lios-pitai.

Tudo começou pela manhã, quandoJoão Elias procurou o auxiliar de pastor e.muito nervoso — como contou a emprega-da Marluce Juvino de Oliveira, 26. —conversou com ele e foi embora. As 14h,João Elias voltou e, novamente, quis falarcom Newton Rangel, que estava na cama,doente, mas mesmo assim o recebeu.

Já dentro da casa, quando iniciava umbilhete que pediu para ser entregue aopastor Túlio, que assaltara ha dois meses,João Elias apontou o revólver para Ran-gel e exigiu CZS 2 milhões e um carro.

Rangel explicou que não tinha o di-nheiro exigido em casa c disse que sairiapara obter a quantia. Em vez disso, oempresário foi para a 38° DP. a 200metros de sua casa. onde contou aospoliciais o drama que vivia naquele mo-mento a família dele. De posse da chaveda casa, os policiais cercaram o prédio e,pelo interfone, o delegado Jaime Lima,dizendo ser o "padre João", tentou nego-ciar com o assaltante, que em nenhum

momento cedeu aos seus apelos: "Euquero o dinheiro e o carro, senão vouexplodir a cabeça dela" (da dona da casa,Regina Silva Rangel, 52. que se encontra-va na cozinha, aõ lado do interfone, com oassaltante e a empregada.

Na casa estavam ainda Regina Mary,24, filha dos donos da casa, com a filhaAn.i Caròlinfl 3. um filho surdo-mudo docasal, Newtori Silva Rangel, 30, e MareiaRangel, que pulou o muro e fugiu para acasa de um vizinho, ao perceber o queacontecia.

Os detetives Hugo, Pedro Paulo, Cia-maio e Gamalinhq decidiram entrar nacasa. O assaltante estava distraído, nointerfone, falando com o "padre João".Ao ver dona Regina correr em direção aoquarto. João Elias empunhou a arma paraos policiais e, na troca de tiros, caiu comum tiro na cabeça e quatro no peito. Elefoi levado, ainda com vida, para o Hospi-tal Getúlio Vargas, onde morreu.

Prisã.0 — Policiais da Delegacia deRoubos e Furtos de Carga Pesada estra-nharam que um caminháo-baú paradonuma rua do Lote 15, em Duque deCaxias, estivesse com as portas abertas eprenderam o motorista Francisco Henri-que Pereira e seus ajudantes Nocl Nacif eLuciano de Sousa. Eles se apresentaramcomo funcionários da empresa de trans-portes Princetur. mas não souberam expli-car por que algumas caixas tinham sidocuidadosamente rasgadas. Após buscas nacasa de Francisco, policiais encontraramvárias peças de roupas roubadas de cami-nhões da empresa. Na delegacia, onde ostrés funcionários da Princetur foram au-tuados em flagrante por furto , o subge-rente de operações Altamir de Oliveiraexplicou que quando entrou para a firma,há oito meses, era comum o desapareci-mento de volumes do galpão.

Acidente — O Volkswagen Scdanplaca RJ/NO-1700 (foto), dirigido porJoaquim Arcélio de Castro, 68, bateu natraseira do ônibus da Viação Verdun, XN-2072, que estava enguiçado no elevadoDoutor Agra, Catumbi. Policiais da 6" DP

(Cidade Nova) e soldados do Io BPM(Estácio) socorreram o motorista, queestá sob observação no Hospital SousaAguiar. O trânsito ficou engarrafado du-rante 30 minutos.

A mais carioca das TV's do Rio está selecio-

nando novos talentos para formar a sua equipe.

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Tasso Marcnlo

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A divergência

numérica na

emancipação

A área da Burra da Tijuca a serdisputada no plebiscito que

decidirá pela sua emancipação ounão, compreendendo a Joatinga.Itanhangá, Recreio, a Barra pro-priamente dita, Vargem Grande,Vargem Pequena. Camorin e Gru-marí. Um metros quadrados, issorepresenta 140 quilômetros de ter-ra. onde vivem 150 mil pessoas, dasquais -19 mil são eleitores. Em ter-mos políticos, uma pendenga quefoi parar na televisão sob forma decampanha e que. aos olhos da Pre-feitura, não levará a nada, a nãoser prejuízo para os moradores.

Para provar o que afirma, oprefeito Saturnino Braga lançoumão de números que fe/. divulgar asemana passada na região. Segun-do seu documento, baseado cmmeados de <S'7, a Barra arrecada

CZS 530 milhões, resultado da so-ma do IPTU, ISS, ICM, ITBI,IPVA e outras taxas menores. Ain-da de acordo com o documento, aPrefeitura gastou ali. em 87, CZS650 milhões. E sugere: "Todo cida-dão que quiser pode verificar pdéficit de CZS 50 milhões junto aoIpIanRio (Instituto de Planejamen-to Municipal).

Com a finalidade de tornarmais claro o aue informa, o do-cumento detalha em um quadro aarrecadação c as despesas. O Co-mitê Prô-cmancipação da Barracontesta todos os números e con-clui com uma pergunta:

"Se dáprejuízo, por que mantê-la. quan-do o certo seria emancipar e invés-tir em áreas mais carentes?"

Verdadeiros ou não os mime-ros da Prefeitura, o certo c que ocomitê conseguiu que cm agosto doano passado 36 deputados votas-sem a favor da emancipação. Aosolhos da lei, para que o desmem-bramento ocorra, é necessário que100 eleitores assinem um docujpcn-to pedindo que ele seja feito, c quea receita mínima local corresponda

a 0.005rc. ou seja, cinco milésimosdo que arrecada o município.

Segundo Alaor Santiago, doComitê Prô-cmancipação, as exi-gências foram cumpridas:

Sc a lei c fraca, que se mudea lei. Nós apenas a cumprimos.

E, quanto aos números, tratade rebater um por um, os aponta-dos por Saturnino Braga:

Na questão do IPTU. aPrefeitura diz que arrecada CZS217 milhões, e gasta CZS 230,5milhões, na limpeza do bairro.

Para Alaor. "isso não passa deum jogo de números com intençãode favorecer os que não querem aemancipação, ou então incompe-tência".

E, apesar de se queixar de ter ocomitê a maior dificuldade em ob-ter dados sobre a Barra. Alaortambém tem sua tabela, já feita aprogressão para 88. Enquanto oIPTU da Prefeitura fica em CZS217 milhões, o seu cálculo é de quese arrecada, na verdade. CZS 1,5bilhão. O ISS (Imposto Sobre Ser-viços) fornecido pelo Inplan é de

CZS 40.4 milhões, dos quais sãogastos CZS 25 milhões em ilumina-ção, enquanto que pela tabela deAlaor se recolhe CZS 105.9 mi-Ihóes. O ITBI (Imposto de Trans-feréncia de Bens e Imóveis) reco-Ihido pela Prefeitura é da ordem deCZS 13 milhões, aplicados na áreade saúde que consome CZS 54milhões, ou seja, é insuficiente pa-ra cobrir os gastos. Mas. pelo queconseguiu apurar o Comitê Próe-mancipação, o ITBI da Barra giraem torno de CZS 140,5 milhões.

— O mais grave fica no âmbitodo IPVA. Segundo nos informou oDetran, ou melhor, o que conse-guimos apurar lá, foi que só em 87,foram registrados 60 mil carros.Calculando que cada um pague emmédia CZS 7 mil de IPVA. a arre-cadação deve ser, no mínimo, deCZS 420 milhões. Sabe de quanto éo IPVA que eles divulgaram'.' CZS10 milhões. Nem que fossem cobra-dos CZS 500,00 por carro. Isso cbrincadeira. Pelos nossos cálculos,sc o município fosse criado hoje.teríamos uma receita de CZS 3bilhões" — conclui Alaor.

Momento de decisão

TRE recusa mandado e mantém plebiscito sobre a criação do município da Barra da Tijuca

Oplcbiscito

sobre a criarão do município daBarra da Tijuca vai sair. A data deverá sermarcada na próxima semana, mas o presidentedo TRE, Fonseca Passos, que decidirá sobre o assunto,

não acredita que o plebiscito seja marcado para antesde 60 dias. A informação veio depois de duas horas dejulgamento no TRE sobre um mandato de segurançacontra a aprovação do plebiscito pela AssembléiaLegislativa, no ano passado. O mandato foi indeferidopor unanimidade.

Antes de iniciar a sessão do TRE com seus setejuizes (Polinício Buarque de Amorim, Eduardo Sopra-tes Castanheiro, Julieta Luntz, Fernando Setembrino,Cândido de Oliveira Bisneto e Alberto Craveiro deAlmeida, este último o relator), foi pedida a retirada darepresentação e do mandado de segurança que tramita-vam no TRE, sob a alegação de que seus autores iriamentrar como litisconsortes e em outro mandado desegurança (de autoria do ex-prefeito do PDT MarceloAlencar) que tramita no Tribunal de Justiça do Estado.Por ser um processo adminstrativo, foi aceita semproblemas a retirada da representação, mas a advogadada mesa da Assembléia Legislativa, Lúcia Mendes deAlmeida, não aceitou a retirada do mandado.

O mandado foi a julgamento e o TRE tambémnão aceito o pedido de retirada: os juizes divergiram,houve empate e Fonseca Passos deu o voto de minerva.Antes que o mandado fosse julgado, o relator pediuque o TRE decidisse sobre sua competência em julgaraquestão. Por unanimidade, o TRE declarou-se compe-tente para tal.

Esta foi uma das três preliminares em que scdividiu esse julgamento. A seguir, o relator observouque o mandado não deveria ser dirigido contra aAssembléia Legislativa e sim contra a Mesa da Assem-bléia, mas os juizes não concordaram. O terceiro pontoa ser julgado foi sobre o mandado propriamente dito.

A principal fundamentação' do mandado de segu-rança impetrado por Reinaldo Meneses dos Santos erade que teria havido irregularidades no processo queredundou na decisão da Assembléia de aprovar oplebiscito. Alegava que as assinaturas que entraram naAssembléia com o pedido de um plebiscito para decidirsobre a emancipação da Barra não estavam acompa-nhadas de contas de luz- ou título de eleitor quecomprovassem que os abaixo-assinados eram morado-res ua Barra da Tijuca.

Os juizes indefiriram o mandado de segurançacom a justificativa de que o autor não incluiu a provapré-constituída do que alegou.

Com isto, o presidente do TRE, Fonseca Passos,continua com o andamento do processo do plebiscitoaprovado pela Assembléia Legislativa, apesar de odesembargador João Francisco, do Tribunal de Justiçado Estado, ter concedido uma liminar ao mandado desegurança impetrado por Marcelo Alencar cm dezem-bro, sustando a realização do plebiscito por 120 dias. Oprazo deverá encerrar-se este mês.

Apesar de o desembargador João Francisco terdado um parecer favorável ao mandado impetrado porAlencar e ainda haver a possibilidade de o Tribunal deJustiça do Estado confirmar este parecer, FonsecaPassos não acredita que o fato de o TRE já ir marcandoa data do plebiscito esteja atropelando o processo quecorre no TJ do Estado: "Se eles acatarem o mandadode segurança que tramita lá, haverá então um conflitode jurisprudência, porque eles passam a se acharcompetentes para julgar a questão e hoje (ontem) oTRE julgou-se competente para tal. No caso desseconflito, quem decidirá é o Supremo Tribunal Fede-ral". disse.

Na verdade, dificilmente haverá esse conflito,porque na semana passada o procurador-gcral deJustiça, Carlos Antônio Navega, enviou parecer sobrea questão opinando ser o Tribunal de Justiça do Estadoincompetente para decidir sobre o assunto. A decisãofinal caberá ao órgão especial do TJ do Estado,composto por 25 desembargadores. Fonseca Passos éum deles. O ex-prefeito Marcelo Alencar observouque, caso seu mandado de segurança seja indeferido noTJ, ele recorrerá ao Supremo Tribunal Federal.

Uma outra questão ainda pode modificar o qua-dro. Há uma proposta na Constituinte que defende odireito dc voto dos eleitores de áreas vizinhas, no casode um plebiscito para a criação de um novo município.Se a proposta for transformada em lei antes da datamarcada para o plebiscito, o processo para sua realiza-ção terá de ser reavaliado, pois os eleitores dc todo omunicípio do Rio, e não apenas os moradores daBarrra. terão direito a voto.

Após duasliorns dejulgamento,os sete juizesdo TREdecidiramconfirmar arealização doplebiscito

Viaduto do Joá

ficará 7 dias

em meia pistaConvivendo há quase um ano

com obras no Viaduto das Bandeiras(RJ-071, mais conhecido como viadu-to do Joá), os motoristas cariocasterão até o final deste mês transtor-nos ainda maiores: a pista no sentidoBarra da Tijuca—São Conrado ficaráinterditada por 24 horas e funcionan-do com metade de sua largura porsete dias, para reparação de uma das264 vigas de sustentação.

A viga, entre os pilares 18 e 19,quase no meio do viaduto, teve seus-cabos de protensáo partidos por cor-rosão. Para reforçar essa viga, cujoscabos estão à mostra, será precisoparalisar meia pista, o que deveráacontecer de madrugada. Depois,uma laje nas proporções do vão (35metros de comprimento/oito metrosde largura aproximadamente) seráconstruída sobre as quatro vigas queo compõe, com concreto de alta resis-tência. O asfalto terá dc ser retirado ea pista será interditada durante 24horas.

O diretor-geral do Departamentode Estradas dc Rodagem (DER),Fernando Mac Dowcll da Costa, dis-se que ainda não estão definidas asmedidas alternativas para o tráfego,mas a pista de cima (São Conrado—Barra) poderá ter seu sentido inverti-do durante o dia, restando aos moto-ristas que vão para a Barra a estreitaEstrada do Joá. que tem mão dupla.

Diariamente, cerca de 90 mil veí-culos, entre os quais 2 mil 300 ônibus

c 3 mil 700 caminhões, trafegam pelasduas pistas, uma sobre a outra, doviaduto, principal acesso à Barra. Asobras de reparação começaram emabril do ano passado e desde então osmoradores e freqüentadores da Barranão tiveram mais sossego. Ontem àtarde mesmo, quem foi à Barra en-frentou engarrafamento pouco antesdo túnel do Joá, por causa das obras,que interditavam meia pista. Quemse dirigiu a São Conrado passou porproblema semelhante: havia tambo-res sobre o asfalto que, embora per-mitindo a passagem de dois carros,obrigavam os motoristas a reduzir avelocidade. À noite, é comum encon-trar os postes apagados.

— Herdamos esse viaduto semqualquer manutenção e estamos ten-tando salvá-lo. Infelizmente, deixa-ram ele chegar no estado em que estáhoje — afirma o diretor do DER,contando que desde que a obra come-çou, 22 dos fi6 pilares (33 em cadasentido) já foram recuperados. Alémdisso, houve consertos das bainhasdas vigas, juntas de dilatação, injeçãode concreto propelado e reparação decabos.

Mac Dowcll diz que nó início dasobras verificou que várias rochas aci-ma dos pilares corriam risco dc sedesprenderem e que desde 1980 oDER possuia projetos que alertavampara o perigo. "Fizemos várias con-tenções nos pontos mais críticos, eagora estamos fazendo nos pontosmenos críticos, o que garantiu a inte-gridàde do viaduto durante os tempo-rais", afirmou. Sem prever o terminodas obras, o diretor do DER diz sóque elas continuarão "por muitotempo".

Alcyr Cavalcanti

Varareforçar avigacorroída, oViaduto doJoá ficaráinterditadodurante 21horas

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3

JORNAL DO BRASIL

Rio de Janeiro — Terga-feira, 8 dc niargo cic 1988

Em busca de um lugar ao sol

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Fotos de Joao Cerqueira

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ameaijou com processos de disciplina "Vou tentar ser reporter de video e nao evangelico Reencontro, langado no "•"\. </tS wlw^yi.o crente que caisse ali no terreiro do fago a menor ideia do salArio", comen- antigo canal 13, quando a TV Rio 14 Kg ' <'"'v J MS LMiiJkj "

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JORNAL DO BRASIL

Rio dc Janeiro

Mais de mil

aspirantes ao telejornalismotentam uma vaga na

nova TV Rio

Não há limite dc idadepara quem sonha evi

entrar para a televisão.Desde a madrugada de

ontem a fila de candidatoscercava a quadra da

Estácio

Para quem não sabe quanto a TV Riovai pagar, o Sindicato dos Jornalistasinforma que o piso salarial para repór-ter ou cinegrafista é de CZ$ 22 mil 600.Surpresa com a multidão de candida-tos, a diretora de produção da TV Rio,Maria dos Anjos, já não sabe quandoestará pronta a seleção. Os repórterese locutores serão escolhidos pelo pró-prio diretor de Jornalismo, o veteranoradialista Técio de Lima, e os câmeras,por André Luiz Homem.

Além de Deus, talvez a numerolo-gia possa indicar o sucesso ou fracassodesta nova TV Rio. Ela estréia, oficial-mente, dia 26 de março, um múltiplode 13, com uma grande festa no Mara-canã pelo 13° aniversário do progamaevangélico Reencontro, lançado noantigo canal 13, quando a TV Riofuncionava no Posto Seis, em Copaca-bana. O pastor Fanini, lider do Reen-contro, quer um espetáculo no estiloda abertura dos jogos olímpicos parainaugurar, apenas formalmente, aemissora que só vai lançar sua progra-mação mesmo em abril. Para a festa,já estáo acertados a Banda de Fuzilei-ros Navais, uma revoada de pombos,danças folclóricas, corais e os princi-pais hits de cantores evangélicos. Ta-manha superprodução só tinha acon-tecido em 1982 quando Fanini levoupara o sétimo aniversário do programaReencontro o Presidente Figueiredo ecinco ministros de Estado. Logo de-pois, um ex-diretor do Dentei (órgãofiscalizador das concessões de TV),Aroldo de Oliveira, elegeu-se suplentede deputado federal pelo PDS e foiapontado como sócio de Fanini naluta pela concessão do Canal 13. Opastor, porém, diz que foi Deus quem oajudou a vencer, em 83, 18 empresasque se candidataram à concessão daemissora.

Walter Clark; as "carioquinhas" (uni-dades móveis de câmeras) vão às ruascom gente nova, animada e sem vícios.Foi o que atraiu a estudante do sétimoperíodo da Hélio Alonso, Lisia Morei-ra, 21 anos, moradora de Copacabana:"Li no JORNAL DO BRASIL que pre-cisavam de gente com criatividade.Não vim por dinheiro, porque jornalis-ta ganha mesmo mal, mas espero rece-ber um mínimo de CZ$ 10 mil e ummáximo de CZ$ 20 mil", disse.

Há profissionais já formados comoVanessa Monteiro, 22 anos, que jamaisconseguiram um emprego. Ela termi-nou Jornalismo em 86 na PUC, masaté hoje só conseguiu um estágio dedois meses numa secretaria de Estado."Vou tentar ser repórter de video e nãofaço a menor idéia do salário", comen-ta. Uma colaboradora da Rede Man-chete prefere, por enquanto, o anoni-mato para que a publicidade em tornode seu nome não atrapalhe seus proje-tos: "Vão me contratar na Manchetepor CZS 17 mil, mas antes vou tentaraqui, porque pior do que este salário éimpossível", diz. Outro estudante, Hei-tor Martinez Mello, 20 anos, aluno daUERJ, quer ser editor de imagens, masvai continuar na independente In-sight, onde trabalha há um mês, caso osalário seja inferior a CZ$ 20 mil.

A atriz e jornalista Adriana Estitte,21 anos, formada pela PUC em 86, querser locutora, mas, se não for chamada,vai com seu grupo teatral para o Fitei(Festival Internacional de Teatro deExpressão Ibérica), em Portugal. Omais "pretensioso" é o cinegrafistaCleber de Almeida Cavalcanti, 21anos, que tenta um salário maior queos CZS 25 mil que recebe da indepen-dente produtora Cristal, reforçadospor free-lancers até chegar aos CZ$ 40mil mensais: "Por menos, não dá."

Mareia Cczimbra Fotos de João Cerqueira

quadra da escola de sambaZJh Estâcio de Sa amanheceu on-

JTJk. tem fervilhante. Não era; po-rém, o fogo do samba, que incendiavao corpo de milhares de "pecadores". Oque pegava fogo mesmo era o calorqueimando mais de mil repórteres, ci-negrafistas e estudantes de Comunica-ção, em disputa por um destino deessência evangélica: 40 vagas no jorna-lismo da nova e "carioquíssima", em-bora crente, TV Rio, no ar a partir de10 de abril. Se Deus quiser. No anopassado, o presidente da emissora,pastor Nilson do Amaral Fanini,ameaçou com processos de disciplinao crente que caísse ali no terreiro dovizinho, no Estácio, berço do samba,reduto da malandragem e agora daevangelização eletrônica. O acordo en-tre Deus e o diabo saiu fácil, ao menos,à luz do dia: a partir das 9h. as mesi-nhas dos sambistas recebiam cente-nas de currículos. A fila quilométricade candidatos rodeava a quadra desdea madrugada. A estudante Maria Hele-na Katschabad, 20 anos, chegou às 5he vomitou, de fome e de sol, antes de seinscrever "sem pretensões salariais"para repórter de TV.

A história de Maria Helena, aliás,traça um perfil da maioria dos candi-datos, jovem e pouco exigente. Elamora em Copacabana, está no sétimoperíodo de Jornalismo na Faculdadeda Cidade e tem, como experiênciaanterior na profissão, dois meses derelações públicas no Ristorante Gra-mezzines. Ninguém quer saber de di-nheiro, só de trabalho e vivência. Estetipo de profissional é perfeito para ossonhos jornalísticos do diretor geral

Lísia (àesquerda):"Não vimpordinheiro."Cleber: "Pormenos deCZS 25 milnão dá."Adriana querser locutoraou então irparaPortugal

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.. » ##fete*,.. jJfjKaran: "Newton Cardoso sabia que o cstado era o patrocinador. Como nega agora?"

JORNAL DO BRASIL

Karan processa

assessor de Cardoso

Elizabeth Orsini

CONTINUA

o affair envolvendoo empresário Adonis Karan,responsável pela organizaçãodo Festival Som das Águas,

realizado em novembro passado na es-tància hidromineral de Lambarl, MG, eo governo mineiro que, segundo Karan,se recusa a pagar os 12 milhões devidosao empresário. Revoltado com as decla-rações do assessor de imprensa do go-'vernador Newton Cardoso, Carlos Lin-demberg, que o acusou de chantagistaem entrevista publicada quinta-feira noCaderno B do JORNAL DO BRASIL,Karan está entrando com ação judicialatravés do advogado Sérgio Alevatto,alegando danos morais.

— Ele vai ter que provar na Justiçaque estou fazendo chantagem. Linden-berg foi extremamente leviano ao fazerdeclarações tão graves sem ter conheci-mento real dos fatos. Ou por ter assumi-do recentemente o governo ou por terinteresses que desconheço.

Para provar que o governador New-ton Cardoso tinha total conhecimentodo compromisso de patrocínio, o empre-sário — um veterano de festivais desdeos tempos da TV Record — mostrou otelex enviado pelo prefeito de Lambari,Marcílio Marques Botti, à Secretária deestado de Cultura de Minas Gerais, An-gela Guitérrez (20/7/87) no qual Marcíliocomenta ter discutido o assunto com oGovernador Newton Cardoso, sugerin-do-lhe inclusive a loteria do estado comofonte de recursos.

serem vendidos através de suas agên-cias, 13 mil foram devolvidos no dia 6 denovembro, dia do início do festival.

Mas no dia 8, após terminado ofestival, o Bemge quis me devolver mais5 mil 602 ingressos que não aceitei pormotivos óbvios. Se o banco não devol-veu os ingressos até o último dia dofestival, então era responsabilidade delepagar.

Explicando que trabalhou "duro ehonestamente" para realizar o Som dasÁguas e desgostoso com as declaraçõesdo staff do governador Newtom Cardo-so, Adonis Karan joga algumas pergun-tas no ar:

Se eles admitem que discutiramos 15 milhões e negaram, porque nuncapediram o cancelamento das chamadaspromocionais que saíam nos meios decomunicação durante sete meses e queos apontavam como promotores doevento? Por que o Prefeito de Lambarisubiu ao palco no final do festival agra-decendo ao governador Newton Cardosoa autorização para abrir os portões, fran-queando a entrada do público presente?

Outra dúvida do empresário AdonisKaran é com relação a liberação dos CZ$3 milhões iniciais. Nilberto Moreira de-clarou que a autorização da verba inicialfoi feita pelo Governador enquanto aCemig diz que foi patrocínio espon-tâneo.

Por que será que a Cemig e Copa-sa destinaram verbas para o evento semcontrato? Verbas tão altas para um as-sunto que nada tem com suas ativida-des? É muito estranho.Karan: "Newton Cardoso sabia que o estado era o patrocinador. Como nega agora?

O empresário assegura que foi o Bemgeo único beneficiado com a transação.

— A rede bancária, quando faz umtrabalho desse tipo, paga a veiculaçâo, omerchandising. Nesse caso o banco nãopagou porque a TV Manchete divulgougratuitamente.

Karan acusou também o Bemge deter distribuído mal os ingressos. Dos 20mil ingressos entregues ao Bemge para

Indignado com a afirmação de Nil-berto Moreira, considerado o "homemforte" do governo mineiro, que atribuiuas declarações de Karan á tentativa derecuperar parte dos prejuízos, depois dofracasso financeiro do empreendimento,o empresário exibe como prova a notapublicada dia 15 de Julho do ano passa-do no Estado de Minas, que diz ter "oprefeito de Lambari conseguido recur-

sos para a promoção Som das Águas, daqual farão parte 13 estâncias hidromine-rals do Sul de Minas, em encontro queteve com o governador Junto com odeputado Leopoldo Bessond."

Adonis Karan também refuta a aflr-maçáo de Nilberto, que declarou ter oBemge — Banco do Estado de MinasGerais — apoiado gratuitamente o festl-vai, Inclusive com a venda de ingressos.

CARTAS

? TeatroArquivo

Só se ouve falar de crise no teatro e váriossáo os apelos ao publico para que não deixem defrequentá-lo. Pensando nisto, fomos assistir a Eute amo, no Teatro Opinião, no Rio, com PauloJosé e Bruna Lombardi. Pagamos CZ$ 600 porpessoa e tentamos entrar no clima da peça.Quem foi que disse que conseguimos? Durantetoda a representação, nos momentos mais dra-màticos, estourava um flash em nossas caras.Esse click enervante tirava-nos toda a concen-tração, além de incomodar profundamente anossa visão.

Quando terminou o martírio, ou seja, a peça,nós e outros espectadores fomos reciamar com afotógrafa sobre o lastimável fato. Eis que àsgargalhadas, acompanhada de outra mulher eum guarda-costas, ela respondia que assim agiupor ordem do Jab-o-o-o-o-r... Incrível. Que pro-vincianlsmo. Que absurdo! Qual é, Jabor? Vocêquer prestigio, grana, prêmios e não dã nada emtroca? Nem o mínimo de respeito ao públicopagante? Jã não basta o teatro ser bastantedesconfortável e não possuir sequer cadeirasnumeradas? Dã vontade de "Não ir ao teatro".Waldice de Camargo Barroso, Luiz FelizardoBarroso, Ricardo de Camargo Barroso, CristinaRemund Barroso — Rio de Janeiro — RJ.

BrunaLombardi ePaulo José

em Eu teamo

Arquivo

? MinCFoi com apreensão que li os artigos de Simo-

ne Salles e Chico Nelson, bem como as opiniõesde representantes da comunidade cultural, pu-blicados em página inteira, no Caderno B, ediçãoJB-23 2. motivados pela passagem dos três anosde existência do Ministério da Cultura (Mino edos dois anos de gestão do ministro Celso Furta-do. Ninguém oferece idéias para melhorar o de-sempenho do MinC e a imagem do ministro, que,aliás, foram os próprios intelectuais que coloca-ram lá, no cargo, apoiado por 200 assinaturas.

Millór Fernandes o considera extremamenteburro e Hugo Carvana, depois de atestar que "aprodução cultural continua muito atrelada aoestado", diz que não conseguiu ver nada derenovador na gestão Celso Furtado. Zelito Viana,cineasta, vé um ministro da Cultura em transi-çáo. e Carlos Guilherme Mota, historiador, la-menta que o MinC tenha sufocado uma dasfiguras representativas do PMDB. Ferreira Gul-lar e Luiz Carlos Barreto apontam avanços nagestão Celso Furtado. Ainda bem.

Acredito, seriamente, que o ministro CelsoFurtado pouco poderá fazer se não contar com aajuda e o apoio decisivos das pessoas e entidadesrepresentativas dos diversos segmentosculturais. A lei Sarney, por exemplo, é um passosignificativo para se conseguirem recursos extra-orçamentários destinados a financiar os projetosculturais em implementação no país. A criação "r™ imm lda Fundação do Cinema Brasileiro (FCB) pode CelSO Furtadoser o instrumento eficaz para se conseguirem osrecursos junto às empresas e instituições públi-cas e privadas necessários ao cinema nacional.

Com a Embrafilme privatizada — o governonão precisa tutelar uma atividade comercial,apenas estimular a sua produção — a FCB servi-rã como instrumento de apoio às suas iniciativas.A lei Sarney, cuja eficácia só será possível avaliardentro de mais um ou dois anos, pode ser asalvação da Pró-Memória, Pró-Leitura e outros"prós", mas para tanto o ministro Celso Furtadoprecisa da colaboração de todas as pessoas en-volvidas com a produção cultural do país.

É importante que todo mundo, do MillôrFernandes ao secretário de Cultura do Rio, Antó-nio Pedro, saia em socorro da cultura. Solte suasidéias, aponte as sugestões viáveis e, o que é maisimportante, entre no mutirão da identidadecultural brasileira.

Millór Fernandes disse que as declarações deCelso Furtado defendendo "a censura a afe voussalue Marie foram gravíssimas do ponto de vistamoral, político e cultural". Tudo bem, o ministropecou para nós, mortais, mas deve ter saudado,com as suas palavras, uma dívida que tinha coma Igreja ou, quem sabe, diretamente com Deus.Perdão, ministro. — J. Pereira da Silva — Rio deJaneiro - RJ. Arquivo

? Xuxa

A sra. Ana Maria Penido talvez não saiba asorte que teve de conseguir completar seu filmecom a Xuxa (Caderno B — 9/2/88). Menos sorteteve a Interfilmes do Brasil, cujo prejuízo em1987 foi enorme, devido unicamente à inexpllcã-vel e súbita quebra de contrato por parte dessaanimadora nas vésperas de se iniciarem as filma-gens. E, segundo consta, esta náo é a primeiravez que ela age desta forma irresponsável. Seráfalta de assessoramento adequado, ou será má fémesmo? Com a palavra, agora, a justiça. — GildaRadler dc Aquino — Petrópojif — RJ.

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? Críticos IAlgumas vezes me sinto injusto quando

eu e mais alguns colegas músicos concorda-mos em dizer que os críticos musicais sáomúsicos frustrados ou pessoas que, por náoterem sensibilidade ou capacidade para seexpressar musicalmente, abominam tudo queescapa aos seus horizontes reduzidos. Taisvezes ocorrem quando leio uma crítica de umTárik de Souza, crítico conceituado que co-nhece e entende de música. Porém na maioriadas outras vezes o que lemos e ouvimos sãoasneiras proferidas talvez pelo mais ignorantede todos, o sr. Luiz Carlos Mansur. Aliás,muito me surpreende um jornal conceituadocomo o JORNAL DO BRASIL ceder espaço atamanha incompetência. Com um discursotipicamente yuppie, esse pretenso crítico es-creve com um exacerbado sectarismo, endeu-sando suas preferências e massacrando coisasque certamente fogem à sua compreensão;como na matéria publicada no dia 30 01 88,onde achincalha e desmoraliza um dos movi-mentos mais importantes da história do rocke da música pop internacional: o rock progres-sivo. Aí a gente pára pra pensar em que o sr.Mansur se baseia a ponto de escrever umaidiotice dessas. Será que ele se julga auto-suficiente apenas com os anos cursados emuma faculdade de comunicação? "O Yes é ogrupo mais chato da história do rock", insisteem repetir. Realmente ele deve ter ouvidomuito Sex Pistols e pós-punks afins, causan-do-lhe certamente um bloqueio mental. Eu

? Críticos IISobre o novo disco, Cloud nine, de um dos

eternos gênios da musica popular, GeorgeHarrison. E desanimador e, de certa forma,triste constatar que o melhor jornal do estadodo Rio não consiga manter um nível médio noque diz respeito à qualidade de suas matériaspublicadas nos variados assuntos, teimandoem valorizar nomes como Tárik de Souza,Luiz Carlos Mansur, Jamari França e outros,ao invés de procurar críticos mais razoáveisou, pelo menos, mais respeitadores.

É interessante notar que esses "críticos",especificamente, por causas desconhecidas,sempre atacam os Beatles de forma pejorati-va e com uma certa ironia formal, principal-mente na fase posterior à dissolução do grupo.Referir-se a Paul McCartney como "o modelobaby face" e que ja não precisamos "aturá-lo", ou dizer que o misticismo "atravancou" a

? Críticos III

Venho através desta externar a minha indíg-nação com o pretenso crítico de musica LuísCarlos Mansur que, em seu artigo Choque deGerações (JB 30/02), ao invés de cumprir o seupapel analítico, usa de um sarcasmo corrosivoapenas para expressar a sua opinião pessoalsobre o rock progressivo, um movimento musicalque dominou parte da década de 70 até serdragado pela febre consumista das discotecas.

Cumpre-me informar ao sr Mansur que afunção do crítico é analisar fatos e tentar expô-los de maneira clara e concisa, de tal maneiraque o publico possa ter uma opinião prévia sobreo assunto em questão; e não colocar o seupensamento como se fosse verdade absoluta.Não satisfeito em mostrar total ignorância acer-ca de suas funções, expressando-se de maneirarevoltada e usando termos degradantes ("onanis-mo musical"), o sr Mansur execra aquilo que foium marco na história da música, e que sua menteoblíqua náo permite compreender: o gênero mu-sical denominado "rock progressivo", que é real-mente denso e complexo porque não se compro-mete com o consumismo descartável de certosgrupos que assolam o Brasil e o mundo destesanos 80, como The Cure, Titãs etc.

É necessário, sr Mansur, que se saiba que as

Arquivo

? Música

até concordo que o Yes é um grupo chatoquando bate num ouvido inadimplente, ígno-rante musicalmente, incapaz de distinguir umcompasso simples de um compasso compos-to; muito menos saber o que é um compassoalternado. Certamente, quando ouvia Yes,King Crimson. E.L.P. ou Gentle Giant (seráque conhece?), pensava que a agulha do toca-disco dele estava com defeito, mas o defeitoestava e ainda está na cabeça dele. E o pior éque sua ousadia é proporcional à sua ignorãn-cia, quando se refere ao rock progressivocomo "onanismo musical" ou dizendo queesse movimento serviu de mola para a "revo-luçáo" punk. Analisando-se os seus comentá-rios, percebe-se que ele desconhece a opiniãoda critica internacional, que colocou e aindacoloca os músicos de rock progressivo entreos melhores, como Steve Howe e Chris Squire(ambos do Yes), que permaneceram anos con-secutivos entre os melhores guitarristas ebaixistas, respectivamente. Sem falar emGeddy Lee (Rush), Carl Palmer e Keíth Emcr-son (E.L.P.) e muitos outros. E como deveráser a lista feita pelo Sr. Luiz Carlos Mansur?Certamente encabeçada por John Lydon, queintroduziu as cusparadas como "concerto de Iarte". O progressivo pode estar morto e enter-rado na mente escura e obtusa do sr. Luiz |Carlos Mansur, mas está bem vivo e aceso noscorações e mentes dos amantes da boa músi-ca. — Marcos Dutra — Rio de Janeiro — RJ

? Carnaval

Xuxa

Como aluna que sou da Escola de MúsicaVilla-Lobos, uma escola que pertence ao governodo estado do Rio de Janeiro e que atende a umagrande maioria de alunos de pouca renda, impôs-sibilitada de recorrer a professores particularesou a um Conservatório, vimos relatar o seguinte:

A Escola está nos cobrando uma taxa derenovação de matricula no valor de CZ$ 1 mil200, que deve ser paga no período de 25/01 à 29 01,o que nos leva a não entender a pressa emarrecadar a quantia estipulada.

Fomos procurar o sr. diretor da escola e ajustificativa que nos deu é a de que a quantiapedida é uma colaboraçáo à Associação de Assis-tência ao Educando, que visa atender ao alunocarente. Explicou-nos ainda que a escola estáprecisando de professores, e que esse dinheiro étambém utilizado para pagar funcionários con-tratados e pagos por uma "caixinha".

carreira de George traduz claramente e vemconfirmar o velho recalque de todos aquelesque freqüentemente despejam suas asneirassobre nós: todo crítico musical é, no fundo,um musico frustrado.

Aconselho, assim, que tais artigos sejamescritos de forma mais imparcial, para quecessem esses atentados à boa vontade dosleitores e também para que os empregos denossos ineficazes amigos se tornem mais segu-ros, pois, caso contrário, penso que náo dura-rá muito tempo para que os patrões vislum-brem o marasmo intelectual de sua equipe deempregados e se apressem a colocá-los na rua.Se isto vier a ocorrer algum dia, sugiro quetentem se empregar no horário vespertino dealguma rádio AM. — Eduardo S. P. de Souza— Rio de Janeiro — RJ.

músicas dos grupos que tanto odeia náo podemser ouvidas da mesma forma que muitos livrossão lidos: apenas olhando figuras. Admira-memuito o sr classificar o progressivo como "rockde filhinhos de papai" e exaltar, na mesmapágina, o The Smiths. um dos grupos mais adora-dos pela burguesia yuppie.

Como toda crítica, para atingir o seu objeti-vo, deve ao seu fim oferecer, náo uma solução,mas uma opinião sincera, a fim de que o criticadoconsiga evoluir, deixo ao sr Mansur algumasinformações: o rock progressivo náo está "mortoe enterrado", pois o destino de toda arte é serperene; e, ao contrário do que o sr pensa, oprogressivo deixa muitas saudades porque érevoltante para o amante da boa música girar obotão do rádio e ouvir apenas Titãs, Ultraje aRigor e The Cure. Fica também uma sugestão:ouça mais música e, principalmente, mais pro-gressivo, mas não pule a agulha, pois o fim damúsica não é igual ao inicio. É importante que osr assim proceda, pois esta infeliz expressão"rock de filhinhos de papai" me faz crer que o srnáo sabe ou o que é rock, ou quem sáo osfilhinhos de papai; e, a julgar pelo conteúdo doseu artigo, a primeira hipótese me parece ser amais provável. Álvaro Paes Leme Partilha deOliveira — Rio de Janeiro — RJ.

Mas o contraditório é que essa taxa é obriga-tória e, disse-nos um assessor da diretoria, que senão dispúnhamos da quantia devíamos trancar amatricula e voltar no próximo semestre.

Outra contradição é que, se a escola estáprecisando de professores, por que foram afasta-dos professores tão competentes como o prof.Leopoldo, Aparecida, Silvio e outros? Será quediscordam da orientação do diretor, como foidito na carta que o maestro Guerra Peixe escre-veu e foi publicada no JORNAL DO BRASIL?Que há de verdade nisso tudo?

E como posso aceitar parar a minha vida porseis meses, parar no tempo e ver a vida passar?Estudar é o que mais desejo, e estão me negandoesse direito, e sei que há muitos colegas namesma situação. — Márcia Bispo — Rio deJaneiro — KJ.

Yes

O filme A montanha dos sete abutres, deBílly Wilder, é de 1951. e a ação se passa emAlbuquerque, nos Estados Unidos da Américado Norte. A tragédia de um mineiro soterradoé vista através do repórter Kirk Douglas, masWilder apresenta Ace in tlie hole (titulo origi-nal do filme) com uma, digamos, pitada decinismo: transforma as cercanias da mina emum verdadeiro grande carnaval, um verdadei-ro circo e parque de diversões com vendas depipocas, sorvete... enquanto soterrada a víti-ma permanece ao longo do tempo.

Estamos em fevereiro de 1988 e no Rio deJaneiro, mais especificamente num bairro daZona Norte da cidade que se chama Aboliçào.Paradoxalmente, ou coincidentemente, e omês do carnaval, e neste ano completa cemanos a Aboliçào da escravatura no país. E atragédia abateu-se sobre a cidade toda. Ai-guns pontos mais vulneráveis — e. ao longodos anos, vitimas da demagogia política e daincompetência administrativa, a partir deBrasília como epicentro— sofreram mais emortos e desabrigados houve... como se fossea reprise de um filme já fartamente conhecidodo povo impotente ou as cenas de uma tragé-dia déjà vue de uma gente subdesenvolvida.

E as chuvas chegaram., encostas desliza-ram, pedras rolaram dos morros, ruas setransformaram em rios caudalosos E o cario-ca foi arrastado, soterrado e morto pelo lixo epela lama. Organizaram-se as "comunida-des". Formou-se a solidariedade, reacendeu-se o calor humano. As rádios e as televisõesforam veículos Importantes, os mesmos quedivulgaram e filmaram o maior espetáculo daterra...

Mas, como explicar o que se passou com odesmoronamento do edifício de três andaresdo bairro da Abolição? Ali, a tragédia foiquase vista ao vivo. Dizemos quase, porque atelevisro só não filmou a queda do prédio! Noentanto, dois fatos náo deixaram de ser obser-vados pelo telespectador: a massa curiosa queacorreu ao local, além de todos os repórteresdisponíveis de todas as estações de TV —ávidos pela primeira notícia e pela disputada

Arquivo exclusividade para o melhor lance. Em segun-do lugar, e o que se destaca pelo seu mórbidosensacionalismo, é ter tido o espectador comoo telespectador tomado conhecimento da frá-gil capacidade técnica das entidades de so-corro.

Não nos referimos à bravura e ao espíritohumanitário dos homens das corporações,mas à precariedade dessas mesmas corpora-ções: pediram uma picareta, quando ali, na-quele tumulto de gente que pisoteava as lagessobre os possíveis sobreviventes, o que se

H necessitava era de maquinário próprio e efi-ciente para levantar ou afastar as pesadaslages.

E, antes de qualquer providência, o espe-I rado era isolar o local e iluminá-lo com pos-santes spotlights, em vez de buscar o auxílio

da luz dos iluminadores de cámeras de televi-são. Felizmente, não apareceu por lá nenhu-ma carrocinha de milho verde, de angu à

| baiana, de pipocas ou sorvete.Pelo menos lá, as cámeras não mostra-

ram. E, assim, a tragédia da Abolição nãoentrou em nossas casas com as cores vivas deum parque de diversões. A vida, desta feita,' Rpvnnfp—TZr deixou apenas a marca da tragédia cruel encòyuit:inesquecível, sem copiar a arte. — DalmoAfonso Jeunon — Rio dc Janeiro — RJ.

? Filosofia

Merece grande elogio a iniciativa do JB depublicar no Caderno B/Especial (28.02.87) umresumo do drama da enchente que se abateusobre o Rio de Janeiro. É um depoimento paraa História colhido em todos os pontos dacidade.

O trabalho do JB soa também como umasevera advertência a todos nós, especialmen-te às autoridades políticas e às associaçóes debairro. As mesmas cenas dantescas poderãorepetir-se se náo houver reílorestamento rápi-do, contenção de encostas, rigoroso controlehabitacional.

Deste trabalho do JB também eu tive ahonra de participar graças à entrevista conce-dida (pág. 7). Meu entrevistador certamenterecorreu a outros informantes para escreverum parágrafo sobre minhas relações com ofilósofo Martin Heidegger, visto que naquelasituação dramática não falamos em Filosofia.A informação que ele colheu não é inteira-mente correta. Realmente, nunca fui aluno dofilósofo alemão. Mas mantive com ele corres-pondència e obtive dele um texto inédito(uma conferência sobre o tempo em SantoAgostinho) que muito contribuiu para a reda-ção de minha tese doutorai. Agradeço muito apublicação deste esclarecimento. P. OlintoA. pègoraro — Instituto de Filosofia e Ciên-cias Sociais — UFRJ — Rio dc Janeiro — RJ.

S&JBnl

Abolição

Arquivo

I - ,

MartinHeidegger

? As cartas serãosoloclonadas parapublicação notodo ou om parleentre as quetlvorom assinatura,nomo completo elegível e endereçoquo permitaconfirmnçüo

prévia.

G\Q

JORNAL DO BRASIL terça-feira, 8/3/88 o caderno b o 3

Distinçãoo presidente Jo.sé Snrney ampliou

ontem durante agua visit a ao Corpodoa Fuzileiros Navais, na PragaManá, a ajuda do governo federal asvítimas das enchentes no Rio.

Assinou um decreto criando a Me-dalha do Mórito Anfibio.

* *• Os primeiros condecorados com anova distinção serão certamente osmoradores da Tijuca, Caxias, Jar-dim Botânico e Nova Icuacu.

Expectativa

Reina grande expectativa entreos imortais diante da reabertura nopróximo dia 17, depois de trés mesesde recesso, da Academia Brasileirade Letras.

Os acadêmicos torcem para que areabertura dos trabalhos seja abri-lhaiifãda pelo presidente da ABL,Austregésilo de Athaydc, com a no-ticia de um aumento nos jetons,

Montavam, no ano passado, porsessão, a CZ$ 100 mil.

H B B

Modéstia

parte

a

• Do publicitário Washington Oli-vetto em entrevista á Playboy queira amanhã para as bancas:

— Considero-me o número umda propaganda brasileira. Estou en-tre os cinco melhores do' mundo.Nasci com esse (alento.

Homenagem

O deputado Lysãneas Maciel faziaontem no Congresso um violentodiscurso contra o acordo na questãoda propriedade da União sobre osrecursos minerais debaixo da totaldesatenção do plenário.o De repente, Lysàneas, no momen-to em que abaixara a cabeça paraler um texto, foi surpreendido poruma grande ovação e não entendeunada.

Entendeu menos ainda quandometade do plenário levantou-se,sempre aplaudindo, e, sentindo quetodos olhavam para a Mesa, virou-separa trás.

Levou quase um minuto paraidentificar, no meio de dezenas dedeputados, o alvo da homenagem: ogovernador da Bahia, Waldyr Pires.

EM

ALTAApareceu o pri-

mclro nome cotadopari» substituir oatual diretor da Kc-de Globo em lirasí-lia, Afrânio Nabu-co, que irá ocuparas mesmas funçõesem São Paulo.» É o diretor daárea internacionalda emissora, LuisEduardo Borgcrth.

¦ ¦ ¦

Pé no arEngana-se quem

pensa que o empresá-rio Camilo Cola bai-xou os flaps enquantoas empresas de audi-toria norte-americanas promo-vem o levantamentodos patrimônios daVasp e da Transbrasil.

Cola acaba de com-prar um terreno de100 mil metros qua-dradol colado ao ae-roporto de Cumbica,onde pretende cons-truir um novo e mo-derníssimo terminalde carga.

O investimento bei-ra os 25 milhões dedólares.

Conhecido pelo faroempresarial, Cola nãoestaria fazendo o in-vestimento se descon-fiasse que, ao final daauditoria, não valeráa pena a compra dasduas empresas.

h a ¦

BODASo O que já c uma ami-zade colorida pode setransformar cm brevenum rentável casa-mento.

Estão conversandoa Pepsi-Cola e os Tra-palhões.

Em voz baixa e ci-fras altas.

• Renato Aragão po-de vir a ser a TinaTurnér brasileira.

MeteorologiaEstão previstas chuvas e trovoa-

das pelo serviço de meteorologia doministério da Previdência Social .

O presidente do Inamps, HósioCordeiro, já avisou aos amigos quedeixa hoje o cargo.o Também aos amigos, o ministroRenato Archer confidenciou que de-sembarca do ministério o mais tar-dar na sexta-feira.* * *

Abrigado das intempéries, graçasao guarda-chuva protetor do depu-tado Carlos S,ant'Anna, só continuaa bordo o presidente do IN PS, Antò-nio Timóteo dos Anjos Sobrinho.

¦ ¦ ¦

Sinal verdeO Partido Verde já tem o nome

para seu candidato à prefeitura doRio: Fernando Gabeira.

Gabeira só aceita se sua candida-tura receber o apoio do PT e doPSB.

Sem isto, ele não dará o sinalverde.

B H ¦

Quem é quem?É muito pouco provável que ve-

nha a ocorrer um dia a luta entre ocampeão mundial Mike Tyson e obrasileiro Maguila.

Não há de ser nada.Uma ideia do que aconteceria ca-

so ela viesse a ser marcada serádada pelo confronto na TV, semanaque vem, entre os ex-governadoresFranco Montoro c Leonel Brizola

B B B

TextualPrevisão textual do ministro Tha-

les Ramalho em almoço comamigos:

— Quem vai decidir a sucessãopresidencial é a parabólica.

Só se for a sucessão nos EstadosUnidos.

Acompanhar no Brasil uma cam-panha eleitoral brasileira pela TVdispensa "a parabólica".

Fé no BrasilPelo menos as multinacionais, es-

pecialmente as norte-americanas,não parecem de todo mal impressio-nadas com a maré vazante da eco-nomia brasileira.

Juntas, investirão no pais. até1990, pelo menos 445 milhões dedólares, sendo que deste total a Ge-neral Motors participará com 200milhões de dólares.

É o que a GM gastará para lançarno mercado brasileiro, no ano quevem, o carro Kadet.

Zózimo

Ronaldo Zanon

Regina Marcondes Ferraz e Vilma Vernon no jantar deaniversário no Hippo do empresário Paulo Marinho

Militância

O presidente daCNBB, dom LucianoMendes de Almeida,subirá amanhã aopúlpito.

Não para pregar,mas para militar.

Dará a aula inaiigu-ral do ano letivo daFaculdade CândidoMendes e escolheu co-mo tema A Constitui-ção que o povo quer.

LUTOA ante-sala do gabinete do ministro da

Justiça perdeu a sua mais antiga ocupante.Faleceu no domingo, vitima de derrame,

d. Socorro Mendonça.Depois de iniciar sua carreira em Brasília

como secretária do prefeito PlínioCantanhcde, d Socorro serviu, sempreexercendo esta função, os ministros daJustiça Gama c Silva. Alfredo Buzaid,Armando Falcão, Pctrónio Portella, Abi Ackel,Fernando Lyra c o atual Paulo Brossard.

Estão todos, vivos e mortos, inconsolaveis.a a a

A embaixatriz Yvo-ne Giglioli será anfi-triã amanhã em Bra-silia de um almoço sóde mulheres em ho-menagem à embaixa-triz Maria Inés Bar-bosa.

Amanhecem no Riona quinta-feira che-gando de Nova IorqueEvinha e Baby Mon-teiro de Carvalho.» D Mariazinha Guin-le recebe hoje no res-taurante Saint Hono-ré o título de MulherDestaque 87 dado pe-

RODA VIVAla Câmara Municipaldo Rio.

O Cónsul-Geral bri-tánico, Roger Ilart,foi ontem pessoal-mente à prefeitura doRio para fazer, em no-me de seu governo,uma doação de 25 millibras (cerca de 45 mildólares) para os flage-lados do Rio.

O livro do ex-presidente Giscardd'Estaing Le pouvoiret la vie, lançado háuma semana na Fran-

ça, já está cm primei-ro lugar na relaçãodos mais vendidos na-quele país.

A novela Carmemnão será prolongadapor mais dois meses.Seu termino esta pre-visto para o dia !l deabril, quando a TVManchete e s p c r aatingir 50 pontos noIbope.

Um almoço noGourmet comemorahoje o aniversário doestilista Frankie.

Sem "suspense"

Teve o desfecho esperado a novela queenvolvia a TV Globo, o jornalista Ale-xandre Garcia e a TV Manchete.

O jornalista da Globo Carlos Monfor-tc, convidado pela TV Manchete paraassumir as funções deixadas vagas porGarcia, decidiu permanecer em suaemissora e à frente do programa Bom-Dia, Brasil.

Comunicou sua decisão ontem oficial-mente ao jornalista Zevi Ghivelder, en-carregado pela TV Manchete de fazer oconvite.

• A Manchete já tem um novo alvo paraa vaga de Garcia em Brasília: o 'comemtarista José Augusto Ribeiro, da TV Ban-deirantes.

Sob medida

Nào poderia ter sido melhor o servi-ço prestado pela corretora VeraKrandt ao ministro Thales Ramalho.

Arranjou-lhe uma casa em Brasília,na QI-9, projetada sob medida paraquem é obrigado a locomover-se emcadeira de rodas.

E construída em um sO plano, nãotem rodapés, e se integra a naturezaatravés de enormes janelas.

Ramalho nào hesitou e pagou o pre-ço pedido: CZS 11 milhões.

* ? ?É precisamente na mesma QI-9 que

esta a casa a cuja compra é candidato oex-governador Leonel Brizola.

Imperdível

Num ano que já se anuncia movi-mentadissimo para a música do Rio deJaneiro, o Conselho Britânico estaratrazendo ao Brasil em abril os BBCSingers.

São 28 vocalistas, regidos pelo maes-tro John Poole, que farão apresenta-çóes em diversas capitais brasileiras.

No Rio. o programa previsto para aSala Cecília Meireles, no dia 24 deabril, inclui uma obra fascinante damusica contemporânea: a Missa Ti-burtina, de Giles Swayne.

EM CENASobe hoje a cena cm São Paulo Alain

Delon.Nào o ator. mas a linha dc perfumes

para homem que leva o seu nome.A Christian Dior. que os fabrica, querrepetir o sucesso do lançamento no Bra-

sil do seu outro perfume, o Poison.Posto no mercado cm outubro do ano

passado, o Poison vendeu em apenasdois meses CZS 60 milhões, cifra que aCD esperara atingir somente no sextomes de comercialização do perfume.

Zózimo Barrozo do Amaral

®|jj cinemaieca do museu de arte Rei encanta Grande Maca

wm moderns ||ii TVjT OVA IORQUE— Depois de sua! des- sao, com! Roberto Carlos reconheceu no jbama- ||| Iw venturas no Equador. onde literalmen- rim do Radio Cutv. "esta orient ada para os fas: Ter^a jnr| ™ te comeu mosca. e no Mexico, onde teve de lingua cspaBhola '. sera esquecer "do pessoal•RSfof 18 jo — Hiii^ um niMi.Wi HgMj IISmF de cancelar shows por motivos de saude, o de lingua portuguesa".232&MS A1.EMANHA fHitfttf, eln fum aus Oeuischbrio) d* Hans- ff-i . n . ./-.i t 'Hi £'*? «FA 1977 Mk Carlos lavou a alma na Grande p M , Eduardb Soto, da UPI. o can-

^VF\\ MHu WW n MSUa sexta-fcIra- no ?adl° tor "deu mostras de humor e talento com umm& Hany Baer. icgendj;, em espanhot, 92

|| , -' City Music Hall, a maior casa de espetaeulos do repertono variado onde pontificou a canQaoQuarta j XiMEL \ \vT mundo, atraiu mais de 6 mil pessoas — os , , ,

leH'neiKttpectMKsvbwbwg(V»--Hiuw,ufommda a' gdSMfc ingressosseesgotaramquatrodiasantes — que Detalhes. que, gravada ha mais etc in anos,Air.w.NHA "i titr. m f.im aui D.--uischiatrfi <h> Mans- ||| j jgagp8^

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Rei encanta Grandecinemateca do museu de arte

moderna OVA IORQUE— Depois de suas des-|%| venturas no Equador, onde literalmen-" te comeu mosca, e no México, onde teve

de cancelar shows por motivos de saúde, ocantor Roberto Carlos lavou a alma na GrandeMaçã: sua apresentação, sexta-feira, no RadioCity Music Hãll, a maior casa de espetáculos domundo, atraiu mais de 0 mil pessoas ¦¦ osingressos se esgotaram quatro dias antes — queaplaudiram freneticamente o rei.

Durante 90 minutos, sem interrupção. Ro-berto desfiou seu repertório de baladas, sambase boleros cantados ora em espanhol, ora emportuguês, para um publico calculado pelaagência de notícias UPI em 70'; de hispânicos enorte-americanos e 30% de brasileiros. NovaIorque foi a primeira etapa de uma turné quelevou o cantor no sábado a Chicago, e estasemana o leva a Porto Rico e Miami. A excur-

são, como Roberto Carlos reconheceu no cama-rim do Rãdio Cuty] "esta orientada para os fãsde língua espanhola", sem esquecer "do pessoalde língua portuguesa".

Para Manuel Eduardo Soto. da UPI, o can-tor "deu mostras de humor e talento com umrepertório variado onde pontificou a eançaoDetalhes, "que. gravada ha mais de 15 anos,continua a encantar platéias Todo de branco,Roberto emocionou a platéia ao cantar El diaque me quicras. de Gardei e Lepera "Mas nemtudo foi romantismo", observa Soto O cantorapresentou uma boa dose de sexo, através demusicas mais recentes como Cóncavo e conve-xo. Negra e Símbolo sexual Roberto se apre-senta na turné acompanhado de sua banda eum grupo adicional de 12 cordas, formado pormúsicos contratados nos Estados Unidos.

1ÍU0 Rctfüspt-cliva SyberbcfK (Vi — HITUft, UM FllVit DAAlEMANH4 'Hídtff, etn film aus OcutschUnd/ clt* Hans-lur igcn Svbfeibcfg. RFA 1977Primeira Parte: O GRAAL. Com Rainer von AfteníçU,Harry nacr. legendas em espanhol. 9F

^"^Quãrta 'j? fí.30 RetK/^petUvas 5yberbefg tVI> — HITLtR, UM fILME DA

ALFM.'kNHA (Hitírjr, etn Film aus D<H»t5ch!and) <le HanS'Juer^en Svb<.'rber$, KFA 1977Se^ioda Parte: O SONHO AlEMÀO Coo'. Kainer vonArtenfoU. Harry Baer. legendas em ep^nhoi. 127'.

Quinta 1018:30 Retrospectiva Syberberg ÍVIH - H1TUS, UM fILMC OA

ALtMAfJHA (Nitfer, em F'tm au5 peutfchUftd) de Hans-JtKfrgen $yberljefg, RFA 1977.Terceira Par:»- O FlM UE UM CONTO DC INVERNOCoei Raiwr vr>n Arteníels, Harry Baer. legendas emespanhol. 94'.

Sextz Í118:30 Retro.ooctiva >vU?rberg {Vtllj — HIFLER, UM FILME DAALEMANHA (! em FiJin a ir» D^irtvchl.iníií <k' Hanvluefyen Sybjefber^ RFA Vi?7.

Quarta farte' NÓS F1UIOS DO INFFRNÒ. C.^m R»iiner vonAfteníel*., 'fy Baer K*gen<J-e. emt^pcnht»! 101'

Sábado 12"> .tô ReUo^ix-etivaSybfrtKMgdX» - PARWAliPa^ifaftdeHans-íhh\, P.FA IVHI'

Primftro o Segundo Atov "om Armm Jrjrdar», VVoHg.»n«S< hbene. VetsAo Original, setn le^ftdav Ad.jptat,ão da óf)erad<- Richafd Wagner. 170*.

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JORNAL DO BRASIL

Vera,co7/i A?zaBeatrizToledo:sucessona Suíça

Cinema brasileiro

é sucesso. Lá fora

RAliOMA — O cinema brasileiro se-rá o principal homenageado doFestival de Sorrento, que se rea-

iiza de 23 a 29 de outubro nessa cidadedo sul da Itália, com a exibição de 12filmes inéditos no país, legendados emitaliano.

A festa terá como presidente de hon-ra o cineasta Nelson Pereira dos Santose incluirá ainda uma pequena retrós-pectiva do Cinema Novo. Para o encer-ramento, estão previstos um espetáculofolclorico brasileiro no Teatro San Car-lo, da vizinha cidade de Nápoles, e aentrega dos prêmios Vittorio de Sica ãcinematografia brasileira e a personali-dades da cultura italiana.

De fato, o cinema brasileiro está emalta na Europa. O filme Vera, de SérgioToledo — vendido pela Embrafilme adistribuidores suíços ano passado —esteve em cartaz por 49 dias consecuti-vos em Zurique, com grande sucesso depublico e critica. Apareceu entre os cin-co melhores filmes na lista do ZuriWoche.

Na televisão, a situação não é dife-rente. A presença do cinema brasileiro 6cada vez mais regular na Espanha ePortugal. A TV portuguesa, depois deter exibido Sargento Getúlio (HermanoPenna); Tenda dos milagres (NelsonPereira dos Santos), 6 A intrusa (CarlosHugo Christensen) e Macunaima (Joa-quim Pedro de Andrade), já programoupara março a exibição de três outroslongas brasileiros, entre eles Marvardacarne, de André Klotzel. Na TV iugosla-va serão levados Índia, a filha do Sol(Fábio Barreto), Inocência e Ele, o boto(de VValter Lima Júnior) e também Vera.E na WNET, canal 13, com transmissãorestrita a Nova Iorque, será exibido Acor de seu destino (Jorge Durán).

Ao mesmo tempo, a Embrafilme aca-ba de vender para os Japoneses o direitode vídeo de Besanie mucho (de Francis-co Ramalho Jr), que também está sendoadquirido pela TV Espanhola, com exi-biçáo programada para depois do lança-mento do filme no mercado espanhol devídeo.

CRÍTICA !? "Apocalipse já,:

Enquanto

isso,

numa ilha

tropical...

José Carlos A vellar

TT M bom número de vezes, enquantoK J Apocalipse já passa na tela, o espec-

tador ri com as situações filmadas(por exemplo: o patriótico suicídio dos tra-balhadores ingleses para diminuir o índicede desemprego), ou com o jeito de filmar(exemplo: o movimento de cámera que saido rosto da presidente dos Estados Unidos,na cama, telefonando para o marido, e revelaos dois guarda-costas deitados ao lado dela),ou ainda, ri com os gestos exagerados dosintérpretes (como no ataque da polícia aomuseu de cera, que resulta, feito o balançofinal, em 11 baixas entre os policiais e 28entre os bonecos de cera).

De quando em quando o espectador riporque a situação é de fato divertida, como avisita ao ex-presidente dos Estados Unidos,que está na cadeia, acorrentado a outrospresos, quebrando pedra Mais freqüente-mente, no entanto, o espectador ri náo por-que a imagem diante dos olhos é divertida,mas sim porque a idéia por trás da imagem égrosseira (é o caso do acidente durante aoperação em que a princesa atua como en-fermeira, ou a do instante em que o terrorís-ta esconde a princesa seqüestrada num ca-minhao-loja pornô). O riso então é algo ner-voso e incômodo, nem um pouco divertido.

E assim, terminada a projeção, o espec-tador na platéia chega a uma conclusãomeio engraçada: a de que esta comédia,mesmo quando provoca alguns risos, nuo éassim tão engraçada.

Apocalipse já: golpe de estadonuma ilha da America Latinaameaça uma guerra atômicaentre ingleses e soviéticos

O ponto de partida é uma situação que,já muito usada no cinema, certamente pro-voca riso nos grandes centros industrializa-dos: numa ilha pequenina, em algum pontoda América Latina, um general comanda umgolpe de estado para impor uma ditaduraque libere sua terra da civilizada proteçáoinglesa. Mas a história, escrita por AndrewMarshall e David Renwick, se ocupa náoexatamente da ilha em questão, mas daameaça de uma guerra atômica entre ingle-ses, norte-americanos e soviéticos a partirdo golpe de estado na ilha.

Um clichê como ponto de partida, outrosclichês dai por diante. A caricata figura doditador. General Mosquera (feito por Iler

bert Lom com peito estufado e enormesóculos escuros para cobrir o rosto qual umamáscara), é logo seguida pela caricata figurado presidente dos Estados Unidos (um ex-palhaço de circo, que morre aos 78 anos epede um enterro de circo) e pela igualmentecaricata figura do primeiro-ministro inglês(que lança a campanha de suicídio de traba-ihadores para acabar com o desemprego).

É o primeiro filme do inglês Tom Buss-mann, até então realizador de comerciaispara a televisão. Um pouco da atmosfera decomercial permanece nesta comédia (a ane-dota rápida, o uso de clichês e das coisassuperficiais que estão na moda). Deste mo-do, quando a imagem bate no olho do espec-tador aparece até como coisa engraçada,como um anuncio, como um intervalo entreum programa e outro. Depois, quando sepercebe que o produto anunciado não énada de interessante, Apocalipse já perde agraça.

HOJE NO RIO

CINEMA

NASCIDO PARA MATAR (Full metal jac-ket). do Stanley Kubrick. Com MatthowModine, Adam Baldwin, Vincent D'Onofríoe Lee Ermey Lido-1 (Praia do Flamengo, 72— 285-0842): de 2a a o*, as 16h50mi*.íehlOmin. 2lh30min, Sabado o domingo,a partir das 14h30mín. (14 anos) Continua-çòesA dura preparação de um grupo dejovens norte-americanos para o Vietnãm eas primeiras experiências na guerra, com aviolência dos combates revelando-se táobrutal quanto o período de treinamento.EUA 1987BLADE RUNNER — CAÇADOR DE AN-DROIDES (Dlade Runncr). de Ridley Scott.Com Harríson Ford. Rutger Hauer, SeanYoung e Edward James Olmos Joia (AvCopacabana, 680 — 255-7121) I4h30min,I6h50min. 19hl0min, 2lh30mm. (14anos Reapresentaçóes

Ficção cientifica no ano 2020 A ciênciagenética ja é capaz de produzir copias humanas que são chamadas replicantes Al-guns destes seres se rebelam e são caçadospor policiais. EUA 1982

Stowe e Aidan Quinn Sào Luiz-I (Rua doCatete, 307 — 285-2290). Loblon-2) (Av. Ataul-fo de Paiva, 391 — 239-5048), Cinema-1 (AvAtaulfo de Paiva. 391-239-5048): 14h30min,I6h50min. 19hl0min, 2ih30mm. Tijuca-Palace l (Rua Condo de Bonfim. 214 — 228-•1810): Hh, 16h20mln, 18h40min,21h Briatol(Av, Ministro Edgar Romero, 460 — 391-4822)15h. 17h. 19h. 2ih. Com dolby-atéreoí 14 anos)Deis detetives são destacados para umamissão do FBI. vigiar a namorada de uracrirni-noso na tentativa de prendô-lo. Suas vidascomeçam a correr risco, quando um deles apai-xona-se pela garota. EUA. 1987MORTE NO INVERNO (Doad of winter). doArthur Penn. Com Mary Steenburgen. RoddyMcDowall, Jan Rúbea e Williara Russ MetroRoaviata (Rua do Passeio, 82 — 240-1291),Veneza (Av Pasteur. 184 — 295-8349). 14h,10h. 18h. 20h. 22h. Comodoro (Rua HaddockLobo. 145 — 264-2025): 15h, 17h, 19h. 21h.Com som dolby-storeo. excoto no Comodoro(18 anos)

Suspenso e terror Atriz aceita substituir aestrela de um filmo, que precisou ser afastada,mas descobre durante as filmagens, numa casaestranha, que a antecessora foi morta o que elatambera corre perigo de vida. EUA 1987SALTO PARA A OLORIA (Tako it oasy), deAlbert Magnoli. Com Mitch Gaylord, Janet Jo-

nes, Tiny Wells o Michael Pataki. Art*Modureira-2 (ShoppingCenterde Madureira —390-1827), Coper-TIJuca 'Rua Conde do Bon*fim. 015 — 278-1097). Bruni-Môior (Av. AmaroCavalcanti, 105 — 591-2746): 15h. 17h, lüll.21h (Livro)

Jovem atleta é obrigado a diminuir os trei-nos para trabalhar numa oficina, quando o paiperde o emprego. Sonhando ser um campeãoele recebo o iucontivo do treinador e do umagarota, também atleta. EUA/1987.RANANA SPLIT (Brasileiro), de Paulo SérgioAlmeida. Com Míriam Rios, Marcos Frota, An-dré Folipo o Walmor Chagas. Palácio-1 (Rua doPasseio, 40 — 240-654 1): 13h40min,15h30min, 17h20rain. 19hlOmín, 21h Opera-2 (Praia de Botafogo, 340 — 552-4945), Carioca(Rua Conde do Bonfim, 338 — 228-8178). Ma-durolra-1 (Rua Dagmarda Fonseca. 54 -390-2338): 14hlOmín. 16h. 17h50min. 19h40min,21h30mín. Art-Moior (Rua Silva Rabelo, 20 -240-4544) 15h30min, 17h20min, íehlOmin,21h Rlo-Sul (Rua Marquês do São Vicente. 52274-4532), Barra-1 (Av. da3 Américas. 4.008

325-6487): de 2" a ü". áa 16h, 17h50mln,19h40min, 2lh30mín. Sabado e domingo, apartir das 14hl0min Palacio (Campo Orando):15h, 16h50min, 18h40min, 20h30min. Comsom dolby-steroo em todos os cinemas. (14anos)

Em 84, o voráo da juventude dourada, que

ESTREIASSEM SAÍDA (No way out), de Roger Donald-son. Com Kevin Costner. Oene Hackman, SeanYoung e Will Patton. Roxy (Av. Copacabana,945 — 230-0245;: 14h30mín, 10h5Omin,I9hl0min. 2lh30mín. (14 anos)Thriller de suspenso ambientado nos basti-dores do Pentágono, onde um homem recebocomo missão, altamente secreta, esclarecer umcrime, em quo elo próprio é a testemunha.EUA 1987A MENINA DO LADO (Brasileiro), de AlbertoSal vá Com Reginaldo Faria. Flávla Monteiro,Débora Duarte e Sérgio Mamberti Odeon (Pra-ça Mahatma Gandhí, 2 — 220-3835). 14h.I5h40min. 17h20mín. 19h, 20h40min. 8áoLula 2 (Rua do Catete, 307 - 285-2290). Copaoa-bana (Av. Copacabana. 801 — 255-0953(, Bar-ra-3 (Av. das Américas 4.000 — 325-0487),Tijuca (Rua Condo do Bonfim, 422 — 204-5240) 14h50min. 10h3Omín, 18hl0min,19h50min, 21h30min. Maduroira-3 (Rua JoãoVicente. 15 — 593-2140), Olaria (Rua Uranoa,1 474 — 230-2000): 14h20min, 10h,17h40min, I9h20mín, 2lh. (14 anos).Jornalista isola-se numa casa de praia paraescrever um livro, mas sua traquilidade terrni-na ao conhecer a vizinha, uma adolescente de14 anos. por quem se apaixona. Produção de1987.NADINE, UM AMOR A PROVA DE BALA (Na-dlno — A bullot-proof love). de Robert Benton.Com Jeff Bridges, Kim Basingor, Ríp Torn eGwen Verdon. Pathé (Praça Floriano, 45 —220-3135): do 2" a 6». às 12h. 13h40m.15h20m. 17h, 18h40m. 20h20m, 22h. Sábadoe domingo, a partir das 13h40m. Paratodoa(Rua Arquías Cordeiro, 350 — 281-3028):14h40m, 16h20m, 18h. I9h40m, 21h20m. Art-Fashion Mall 2 (Estrada da Gávea, 899 — 322-1258): 14h50m. 16h30m, 18hl0m, 19h50m,21h30m. Art-Casashopplng 2 (Av. alvorada,Via 11, 2.150 — 325-0746). Art-Madurolra 1(Shopping Centor do Madureira — 390-1827):14h20m, 16h. 17h40m. 19h20m, 21h. Brunl-Ipanema (Rua Visconde do Pirajá, 391 — 521-4690): do 2a a 6», as íeh, 18h, 20Í1, 22h. Sábadoe domingo, a partirdas 14h. Bruni-Tijuca(RuaCondo do Bonfim. 370 — 254-8975): 15h, I7h,19h, 21h. (14 anos).

Casal quo está ao divorciando, junta-sonovamento para sair.de situação complicada: amulher arromba um escritório, para pegar umobjeto esquecido, o acaba assistindo a um as-sassínato. EUA 1987APOCALIPSE JÁ' DEU A LOUCA NO PODER(Whoops apocalipse), de Tom Buosmann. ComLorotta Swit, PetorCook, Michael Richardson oRik Mayall. Art-Copacabana (Av. Copacabana,759 — 235-4895), Art-Fashion Mall 3 (EstradadaOávea. 899-322-1258): 14h40m, 16h30m,18h20m, 20hlOm, 22h. Art-Tijuoa (Rua Condodo Bonfim, 406 — 254-9578): 14hl0m, lflh.17h50m, 19h40m, 21h30m. Art-Casashopplng3 (Av. Alvorada, Via 11, 2.150 — 325-0740):15h30m, 17h20in, lOhlOm, 21h. (10 anoa).Comédia. Num futuro próximo, o clima detensão entre Washington e Moscou é agravadocom a morte do prosidento americano, um ex-palhaço do oírco. Inglaterra/EUA 1987OLHOS DA NOITE (Night eyos), do RobertClouso. Com Sam Groom, Sara Dotsford, Seat-man Crothers o Cec Linder. Art-Casashopplng1 (Av. Alvorada Via 11, 2.150 — 325-0746),TIJuoa-Palaoo 2 (Rua Conde de Bonfim, 214228-4010), Ramos (Rua Loopoldina Rego, 52 —230-1889): 15h30m, 17h20rn, 19hl0m, 21hVitória (Rua Senador Dantas, 45 — 220-1783):13h40m, 15h30m, 17h20m, 19hl0m, 21h.Ópora-1 (Praia de Botafogo, 340 — 552-4945),Studio-Catete (Rua do Cateto, 228 — 205-7194)•14hl0m, 18h, 17h50m, 19h40m. 21h30m. (14anos).

Terror. Bandos do ratos tornam-so fortíssi-mos e invadem uma cidade, alimentando-se dosoros humanos.EUA1982.

CONTINUAÇÕESPRÓXIMO VERÁO (IVótó proolialn), do NadinoTrintignant. Com Philippo Noirot, Jean-LouiBTrintignant, Claudia Cardinalo o Fanny Ar-dant Palssandu (Rua Senador Vorguoiro, 35 —205-4053): 14h, 10h, 18h, 20h, 22h. (14 anos)História romântica. Drama familiar acom-panhando três geraçòos do casaisFrança/1986.TOCAIA (Stakoout), do John Badham. ComRichard Dreyfuss, Emílio Estovos, Madelelno

passa férias em Petrópolís, é perturbado pelasnoticias do golpe militar, que acaba com aliberdade o os sonhos doa jovens despreocupa-dos. Produção do 1987.NUNCA TE VI... SEMPRE TE AMEI (84 Cha-ring Cross Road). de David Jones. Com AnnoBrancroft. Anthony Hopkins. Judi Dench eJean de Baer. Brunl Copacabana (Rua BarataRibeiro. 502 — 256-4588): 14h, 16h, I8h, 20h,22h. (14 anos).

Jovom escritora adora ler livros antigos desegunda mão. e escreve para um antiquário emLondres ondo encontra ediçóos esgotadas. As-sim comoça um relacionamento do 20 anos.que nasceu de um negócio e transformou-senuma sólida amizade. Inglaterra'1986.ROXANNE (Roxanne), de Fred Schepísi. ComSteve Martin, Daryl Hannah, Shelley Duvall eRick Rossovich. Art Fashion Mall 4 (Estradada Gávea. 899 — 322-1258): 14h, 16h, 18h,20h, 22h. (14 anos).

Comédia baseada em Cyrano de Borgcrac,de Edmond Rostand. O respeitado chefe docorpo de bombeiros, dono do um nariz dema-siadamento grande, só consegue expressar souamor por uma linda mulher, através de cartasquo ela acredita serem escritas por um homemmais bonito. EUA 1987ISHTAR (Ishtar). de Elaine May. Com WarronBoatty, Dustin Hoffman, Isabelle Adjani, Char

Divulgação

Continua em cartaz, somente no Roxy, Semsaída, thriller de Roger Donaldson, que dirigiuanteriormente a refilmagem de Motim a bor-doe Marie, a história verdadeira de uma mu-lher lutando contra a corrupção do governo.Em Sem saída, a trama envolve o Secretáriode Defesa que comete um crime e um agentesecreto que precisa descobrir um bode expia-tórío convincente para assumir o crime. No

papel do maquiavélico conselheiro geral dosecretário, Will Patton (E) tem seu primeiropapel importante no cinema, embora sejaveterano ator de teatro premiado por suaatuação em Fool for love, de Sam Shepard.Kevin Costner (D), o Elliot Ness de Os intocá-veis defende com garra o papel do agentesecreto que precisa desvendar um crime doqual ele é a única testemunha.

PERTO DE VOCESHOPPINOSART CA8ASHOPPING 1 — Olhos da noito:15h30min, I7h20min, 19hl0min, 21h (14anos).ART CASASHOPPINO 2 — Nadino, um amor àprova do bala: 14h20min, 16h, 17h40min,I9h20mín, 21h. (14 anos).ART CASASHOPPINO 3 — Apocalipso Já / Doua louca 110 podor: I5h30inin, 17h20min,19hl0min, 21h. (10 anoa).ART-FASHION MALL-1 — Os fantasmas trapa*lhòos: 15hl0min, 16h50min, 18h30min. (Li-vro). Ishtar: 20hl0min, 22hl0min. (Livro).ART FASHION MALL 8 — Nadino, um amor àprova do bala: 14h50mln, 16h30min,18hl0min, 19h50min, 21h30min. (14 anos).ART FASHION MALL 3 — Apooalipso já / Dou alouca no podor: I4h40min, I6h30min,I8h20min, 20hl0min, 22h. (10 anos).ART FASHION MALL 4 — Roxanne: 14h, 16h,18h, 20h, 22ll (14 anos).BARRA 1 •— Banana split: de 2U a 6ft, às 16h,17h50min, 10h4Omin, 21h30min. Sábado odomingo, a partirdas 14hl0min. (14 anos)BARRA 2 — Atração fatal. 14h30min,I8h50min, I9hl0min, 21h30min. (18 anos).BARRA 3 — A menina do lado. 14h50min,10h3Omin, lBhlOmin, I9h50inin, 21h30min.(14 anos).RIO-SUL — Banana spllt: De 2a a 0Rk às 10:,,17h50min, I9h40mín, 2lh30min. Sábado edomingo, a partirdas 14hl0mln. (14 anos).COPACABANAART-COPACABANA — Apooalipso já / Dou alouca no podor: 14h40min, 16h30min,18h20min, 20hl0mín, 22h. (10 anos).BRUNI COPACABANA — Nunca to vi... somproto amei) I4h, i6h, 181i. 20h, 22h. (14 anos).

CINEMA 1 - Tocaia: 14h30min, 16h50min,lOhlOmin, 21 h30min. (14 anos).CONDOR COPACABANA - Atração fatal:I4h30min, 16h50min, lOhlOmin, 2lh30min(18 anos)COPACABANA A menina do lado:14h50min, I6h30min, lBhlOmin, 19h50min,21h30min. (14 anos).JÓIA — Blado Runnor: 14h30min, 16h50min,I9hl0inin, 21h30min. (14 anos)RICAMAR — O olnema e a política. Ver omMostras.ROXY — Som saída: 14h30min, 16h50min,I8hl0min, 19h50min, 2lh30min. (14 anos).STUDIO COPACABANA — Dirty danclng —Ritmo quento; 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. (14anos)IPANEMA E LEBLONBRUNI IPANEMA — Nadino, um amor à provado balas: de 2a a 6a, às 16h, 18h, 20h, 22hSábados o domingo, a partirdas 14h. (14 anos).CÂNDIDO MENDES — Montonogro — Pérolaso porooo: 14h. 16h, 18)l, 20h, 22h (1B anoa).LAGOA DRIVE-1N — Rndio pirata. 20h30min,22h30min. (14 anos).LEBLON-1 — Atração fatal: 14h30min,16hB0mln; 19hl0mln, 21h30mln. (18 anos)LEBLON-2 — Tocaia: 14h,30min. íeh&Omin,19hl0min, 21h30min. (14 anos)BOTAFOGOCINECLUUE ESTAÇÃO BOTAFOQO — Fontl-vai Bad girls — Vor om MostrasÓPERA-1 — Olhos da noito: 14hl0min, lOh,I7h60mln, 19)i40m!n, 21h30min. (14 anos),ÓPERA-2 — Banana spllt: 14hl0min, 16h,17h50min, 19h40mln, 21h30min, (14 anos).VENEZA — Morto no inverno: 14h, 10h, 18h,20h, 22h. (18 anos)

les Grodin o Jack Weston Art-Fashíon-Mall l(Estrada da Gávea. 899 — 322 1258):20hl0min, 22hlOmln (Livre)

Dois cantores fracassados envolvem-se,por acaso, numa revolução política, depois quoconhecem uma guerrilheira, e são obrigados afugir através do deserto em um camelo cego.EUA 1987.DIRTY DANCING — RITMO QUENTE (Dirtydanolng). de Emile Ardolino. Com PatnckSwayzo. Jonnifer Grey. Jerry Orbach e CynthíaRhodes. Studio-Copacabana (Rua Raul Pom-péia, 102 — 247-8900». 14h, 10h, 18h, 20h,22h. (14 anos)

Típica família americana vai passar asférias de verão, om 1903, num hotel onde todostêm com que se divertir. A filha mais jovemapaixona-se pelo professor de dança e desço-bre, ao mesmo tempo, o amor e o talento paradançar. EUA1987ATRAÇÃO FATAL (Fatal attraction), deAdrían Lyne. Com Michael Douglas. GlonnClose, Anno Archor o Ellen Hamilton Latzen.Palácio-2 (Rua do Passeio, 40 — 240-6541)America (Rua Condo do Bonfim, 334 — 264-4246), Maduroira-2 (Rua Dagmarda Fonseca.54 — 390-2338), Baronesa (Rua Cândido Bení-cio, 1.747 — 390-5745): 14h, 16h20mín,18h40mín, 21h. Largo do Machado 1 (LargodoMachado, 29 — 205-6842), Condor Copacabana(Rua Figueiredo Magalhães, 286 — 255-2810),Leblon-l (Av. Ataulfo de Paiva, 391 — 239-5048): Barra-2 (Av. das Américas, 4.666 —325-6487): I4h30min. 16h50mln. lOhlOmin,2lh30min. Com som stereo em todos os cine-mas. (18 anos).

A aventura do fim do semana entre umadvogado casado o uma mulher livre e inde-pendente acaba om tragédia quando ela. psicó-tica. persegue o ameaça a família delo ao serabandonada. EUA 1987OS FANTASMAS TRAPALHÕES (Braailoiro),de J. B. Tanko. Com Renato Aragão, DedéSantana, Mussum, Zacarias. Gugu Líberato eDominó. Art-Fashion Mall 1 (Estrada da Gá-voa, 899 -322-1258): 15hl0min, íehõOmin,18h30mín. (Livre).

Nesta nova aventura. Os Trapalhões ven-dem antigüidades na Amazônia o envolvem-secom um delegado que ostá perseguindo bandi-dos quo, por sua vez. estão á procura de umafortuna oscondida num castelo malassombrado. Produção do 1987

REAPRESENTAÇÓESASAS DA LIBERDADE (Birdy), do Alan Par-kor. Com Matthow Modine. Nícolas Cago. JohnHarkíns e Sandy Baron, Sala 10 (Rua Voluntá-rios da Pátria. 88 — 280-6149): 19h o 21h. Atéamanhã. (18 anos).

Jovom é internado depois de um surtopsicótico em quo imagina ser um pássaro. Aúnica pessoa que consegue ajudá-lo é um ami-go de infância quo voltou mutilado da guerrado Víotná. Baseado no livro do Willíam Warton.EUA/1985. Melhor filmo no Fostival doCannos.MARCAS DO DESTINO (Mask), de Peter Bog-danovich. Com Cher. Sam Ellíott e Eric Stoltz.Largo do Machado 2 (Largo do Machado. 29 —205-6842): 14h30min, 16h50min, lOhlOmin,21h30min. (14 anos).

A história roal de um rapaz de 15 ano3 como rosto completamente deformado o a luta dosua mão, viciada em drogas, para que elo tenhauma vida normal. EUA1985.0 SEMANAS E 1/2 DE AMOR (9 1/2 Wooks), doAdrian Lyne. Com Míckey Rourke e Kim Ba-singor. Lido-2 (Praia do Flamengo, 72 — 285-0642): do 2a a 6a, ás 16h50mln, lOhlOmin,21h30min. Sábado e domingo, às 14h30min,16h50min, lOhlOmin, 2lh30min. (18 anos)

Uma mulher desquitada encontra um ho-

CATETE E FLAMENGOLARGO DO MACHADO-1 Atração fatal:14h30min, 16h50min, lOhlOmin, 21h30min(18 anos)LARGO DO MACHADO-B — Marcaa do dostlno.14h30min, 16h50mtn, lOhlOmin, 21h30min(14 anos).LIDO-1 — Nascido para matar. 14h30min,16h50min, lOhlOmin, 21h30mln. (14 anos).LIDO-2 — 9 1/2 semanas de amor: de 2tt a 6a, às16h50min, lOhlOmin, 21h30min. Do sáb. adom, ás I4h30min, 16h50min, 19hl0min,2lh30min. (16 anos)PA1SSANDU — Próximo voráo: 14h, 16h, lBh,20h, 22h. (14 anos).SÁO LUIZ-1 — Tocaia: 14h30min, 16h50min,lOhlOmin, 21h30min. (14 anos)SÀO LUIZ-2 — A monlna do lado: 14h50min,16h30min, 18hl0min, 19h50inin, 21h30min(14 anos).STUDIO CATETE —Olhos da noito: 14hl0min,I6h, I7h50min, 19h40min, 21h30min. (14anos).CENTROMETRO BOAVISTA — Morto no inverno: 14h,16h, 18h, 20h, 22h (18 anos)ODEON — A moninado lado: 14h, 15h40inin,17h20min, 19h, 20h40min. (14 anos).PALÁCIO-1 — Banana spllt: 13h40min,15h30min, 17h20min, lOhlOmin, 21h. (14anos)PALÁCIO-2 — Atração fatal: 14h, 16h20min,I8h40min, 2lh. (18 anos)PATHÉ — Nadino, um amor à provo do balas:do 2a a 6a, às I2h, I3h40min, I5h20min, 17h,18h40min, 20h20min, 22h. Sáb. e dom, a par-t.ir das 13h40min. (14 anos).VITÓRIA — Olhos da noito; 13h40mln,16h30min, 17h20min, I9hl0inin, 21h (14anos).

mem rico o estranho e os dois passam a viveruma paixao alucinante num curto espaço dotempo. EUA/1985.RADIO PIRATA «Brasileiro), de Lael Rodrí-gues. Com Lídia Brondi. Jayme Pêriardi. Os-waldo Loureiro, Maria Zilda e participação doMarina Lagoa Drive-In (Av Borges do Medei-ros. 1426 — 274-7999) 20h30min, 22h30min.Até amanhã (14 anos).

Num furgão transformado em rádio pirata,casal de namorados tenta mobiluar a opiniãopública, denunciando escândalos o corrupçãonum Centro de Processamento de Dados. Pro-dução de 1987

EXTRAMONTENEGRO — PÉROLAS E PORCOS (Mon-tenegro). de Dusan Makavejev Com SusanAnspach. Erland Josephson e Per Oscarson.Hoje, as 14h, 16h, 18h, 20h, 22h, no CândidoMendes. Rua Joana Angélica. 63. (18 anos).

Comédia surrealista. Mulher americana,casada com importante homem de negociossueco, aproveita a viagem do marido para sairom busca do aventuras acompanhada de umgrupo do alegres ciganos. Suécia 1980.

MostrasCURTA NA8 TELAS — Mostra do curtas-metragens O bebo, de Ana Maria Magalhães.Cidadão Jatobá, do Maria Luiza Aboim. E plu-ribus una, do Vera Mares-Guia. Janola eletrò-nica, do Adriana Figueiredo. Alice na cidademaravilhosa, do Alvarina Souza Silva, o Amulher fatal encontra o homem ldoal, de CarlaCamurati. Sala 16 (Rua Voluntários da Pátria,88 — 280-0149); 17h30mín. Até amanhã.FESTIVAL BAD GIRLS — Hoje O mistério daviuva negra (Black widovv), de Bob RafelsonCom Dobra Wínger. Theresa Russell. SamyFrey e Dennis Hopper. Cineclube Estação Bota-fogo (Rua Voluntários da Pátria. 88 — 286-6149): 16h, 18h. 20h. 22h. (14 anos).

Pacata agente do Departamento do Justiçaenvolve-se com uma estranha mulher, casadavárias vezes com homens ricos que. posterior-mente, morrem misteriosamente. EUA 1986.O CINEMA E A POLÍTICA — Hoje; Os anos JK(Brasileiro), documentário do Sílvio Tendler.Ricamar (Av Copacabana. 360 — 237-9932:16h. (Livre).O filme narra a história política brasileiraa partir de 1945 até os dias recentes. Do traba-lho de pesquisa resultam entrevistas com no-mes expressivos da vida brasileira nos últimos35 anos.O CINEMA E A POLÍTICA — Hoje: Jânio a 24quadros (Brasileiro), documentário de Luiz Al-berto Pereira. Ricamar (Av Copacabana, 360 —237-9932): 18h. (14 anos).

Um balanço político bem-humorado da his-tória recente do Brasil, da década de 50 aosdias de hoje, tendo como personagem principala figura do ex-presidente Jânio Quadros, numamistura de ficção o documentário. Produção de1981O CINEMA E A POLÍTICA — Hoje: Jango(Brasileiro), documentário de Silvio Back. Ri-camur (Av Copacabana. 360 — 237-9032): 20h.(Livre).Trajetória política do ex-presidente JoãoGoulart, desdo a sua eleição, em 1947, paradeputado federal, pelo Rio Grande do Sul. atosua morte, no exílio, em 1976.'Produção do1984O CINEMA E A POLÍTICA - Hoje A missão(The mission), de Roland Joffé. Com Robert deNiro. Jeromy Irons e Ray McAnally Ricamar(Av Copacabana. 360 — 237-9932): 22h. (10anos).

Igreja e Estado, om conflito, acabam com asMissões dos jesuítas na América do Sul, empleno século XVIII EUA'1986.

TIJUCAAMÉRICA Atração fatal: 14h, 16h20min,I8h40mln, 21h. (18 anos)ART TIJUCA — Apocalipse já / Dou a louca nopodor: I4hl0min, I6h, I7h50min, 19h40min,21h30min. (10 anos).BRUNI TIJUCA — Nadino, um amor à prova dobalas: 15h, 17h, 19h, 21h. (14 anos).CARIOCA — Banana spllt: 14tfi'0mln. 16h,17h50min, 19h40min, 21h30mln (14 anos)COPER TIJUCA — Salto para a glória. 15h,17h, 19h, 21h. (Livre).COMODORO — Morto no Inverno: 15h, 17h,19h, 21h. (18 anos)TIJUCA — A monina do lado: 14h50mín,I6h30min, 18hl0min, I9h50min, 21h30inin(14 anos).TIJUCA PALACE-1 — Tocaiir 14h, 16h20min,I8h40min, 21h. (14 anos)TIJUCA PALACE-2 — Olhoa da noito.15h30min, 17h20inin, lOhlOmin, 21h (14anos).MÉIERART-MÉIER — Banana split 15h30min,17h20min. 19hl0min, 21h. (14 anos):BRUNI-MÉIER — Salto para a glória: 15h,17h, 19h, 21h. (Livro).PARATODOS — Nadino, um amor à prova dobalas; I4h40mín, I6h20mín, 18h, I9h40min,2lh20inin. (14 anos).RAMOS E OLARIARAMOS — Olhos da noito 15h30min,I7h20min, 19hl0min, 21h. (14 anos).OLARIA — A monlna do lado: 14h20inin, 16h,17h40min, I9h20rnin, 2lh. (14 anos).MADUREIRA E JACAREPAOUÁART-MADUREIRA-l — Nadino, um amor à

prova do balas: 14h20min, 16h, 17h40min,I0h20min, 21h. (14 anos).ART-MADUREIRA-2 — Salto para a glória:15h, 17h, 19h, 2lh. (Livre)BARONESA — Atração fatal: 14h, 16h20inin,18h40min, 21h. (18 anos).BRI8TOL — Tocaia: 15h, 17h, 19h, 21h. (14anos),MADUREIRA-1 — Banana split: 14hl0mín,16h. 17h50inln, 191i40mln, 21h30min. (14anos)MADUREIRA-2 — Atraçáo fatal: 14h,16h20min, 18h40inin, 21h. (18 anos).MADUREIRA-3 — A monina do lado:I4h20min, 16h, 17h40min, I9h20min, 2lh.(14 anos).CAMPO GRANDEPALÁCIO — Banana Spllt: 15h, 16h50min,I8h40min, 20h30min. (14 anos).NITERÓIARTE-UFF — Retrospootiva 87 — Hoje: Shoah— O holocaustro (Parto I), do Claudo LanzmanÀs I4h20min, 19h. (Livro).CENTER (711-6909) Banana spllt: de 2" a 6a, A aI6h, I7h50min, I9h40min, 2lh30min. Sába-doedomingo, a partirdas 14hl0min. (14 anos)NITERÓI — Olhoa da noito: UhlOmin, 16h,17h50min, I9h40min, 21h30min. (14 anos).NITERÓI SHOPPING 1 — Tooala: lBh, 17h,I9h, 21h. (14 anos).NITERÓI SHOPPING 2 — Nadino, um amor àprova do bala: 15h, 17h, 19h, 21h (14 anos).ICARAÍ (7 17-0120) — Atração fatalI4h30mln, 16h50min, lOhlOmin, 2lh30min.(18 anos)CENTRAL (717-0367) — A monina do lado:I4h20min, 16h, 17h40min, I0h20min, 21 h.(14 anos).WINDSOR — Apocalipso já I Dou a louca nopodor: I5h, I7h, 19h, 21h. (10 anos).

JORNAL DO BRASIL terça-feira, 8/3/88 o CADERNO B o 5

FILMES DA TV

O amor vence a barreira da idade

Paulo A. Fortes"¦pi XISTEM uns assuntos que, de re-ri pente, sem nenhum motivo aparen-

te, entram em moda. Um tema que,de forma cíclica, volta de vez em quandoao cartaz é o amor entre pessoas de idadesdiferentes. O assunto está na berlinda,atualmente, com filmes como A meninado lado, de Alberto Salvá, em cartaz noscinemas da cidade, onde Reginaldo Fariaé um escritor quarentão que se apaixonapor uma menina de 14 anos. Ou então, nanovela Sassaricando da Globo, onde trêscoroas sapecas saem namorando os garo-tos que encontram pela frente.

O amor entre pessoas de geraçõesdiferentes é o tema de Vivendo cada mo-mento (Canal 4, 0hl5min), escrito e dirigi-do por Jane Wagner em 1978. No filme, LilyTomlin é uma quarentona enxuta, ente-diada e frustrada, que conhece um garotãona farmácia, quando compra pílulas paradormir. O rapaz é simplesmente John Tra-volta, ainda quente dos sucessos de Osembalos de sábado à noite e Nos temposda brilhantina. Não há quem resista. Mui-to menos uma quarentona entediada. Osdois partem por aí, num romance febril,com as previsíveis pressões da "sociedade

em volta", as briguinhas, os reencontros.Já vimos isto mil vezes. Pelo menos, JohnTravolta nos poupa de suas travolticesrebolativas. Enfim, uma love story comotantas outras que acontecem a cada mo-mento — e que, talvez por isto, ainda temseus encantos.

Arquivo

m»' jr" m

Anne Aubreye Robert

Taylor em Amorte vem

doKilimanjaro

(Globo,14h20min)

Lily Tomlin eJohnTravolta emVivendo cadamomento(Canal 4,OhlSmin)

ST

i J\ ijfal lA

A PROGRAMAÇ AO

A MOETE VEMDO KILIMANJARO

TV Globo — I4h20min(Killers of Kilimanjaro) de Ri-chard Thorpe. Com Robert Tay-lor, Anthony Newley, Anne Au-brey, Gregoire Aslan. Ingla-terra, 1960.

Aventura. Engenheiro (Tay-lor) enfrenta animais selvagens,nativos hostis e traficantes deescravos, para construir a pri-meira estrada de ferro do oesteda África. CorfOOmini

OS PODERES DA MAFIATV Corcovado — 21h30min

(Un uomo in ginnochio) de Da-

miano Damiani. Com GiulíanoGemma. Ettore Manni. Itália.

Ação. Ex-presidiário (Gem-ma) quer se regenerar e viver empaz, mas volta ao roubo e aocrime, quando seu nome apare-ce numa lista negra da Máfia.Cor.

VIVENDO CADA MOMENTOTV Globo — 0hl5min

(Moment by moment) de JaneWagner. Com Lily Tomlin, JohnTravolta. EUA, 1978.

Drama. Mulher de meia-idade(Tomlin) se apaixona por rapaz(Travolta) muito mais jovem doque ela. Cor(l04min).

HOJE NO RIO

SHOW TELEVISÃOSHOW DAS SETE — Show dos cantores Marli*nho da Vila o Mart'nália. De 2a a 6a. as lOh, noTeatro da SUAM. Pça das Nações. 88. Bonsu-cesso. (270-7082). Ingressos a CZS 200.00. Atósexta-feira.SEIS E MEIA — Apresentação de Almir Quine-to e Samba Som Sete. Teatro João Caetano, PçaTiradentes (221-0305). De 2a a 6a. aaI8h30min. IngresaoB a CZS 150.00. Ató sexta-feira.SHOW DO PIC NIC — Show do cantor e violo-nista Cláudio Santos 3a. 4a o dom. as19h30min. no Plaza Shopping. Rua 15 denovembro. 8. Niterói. Entrada franca

PARA DANÇARVOGUE — Discoteca e música com o conjuntoda casa. a partir das 22h, a Rua CupertinoDurão, 173 (274-4145). Couvert de 2a a 5a. aCZS 150.00 e consumação a CZS 150.00. 0a osab.. couvert a CZS 200.00 o consumação a CZS300.00.SOBRE AS ONDAS - Musica ao vivo paradançar, diariamente, a partir das 21h. com omaestro Miguel Nobre e banda, a cantora Con-suelo e o Quarteto do Joáozinho Couvort dedom a 5*. a CZS 250.00 o 0'eaãbaCZS 450.00.Av Atlântica, 3432 (521-1290).HELP — Discoteca- Av. Atlântica. 4332 (5211200) Diariamente, às 22h; vesp dom. ás 10h.Ingressos a CZS 500.00 e vesp. de dom a CZS150,00.CARINHOSO — Música para dançar com abanda da cantora Dora e Carinhoso, diariamen-te. a partir das 22h. Couvort de dom. a 5a a CZS200.00 e 0a, sáb e vespera de feriado a CZS300,00. Rua Vise. de Pirujá, 22 (287-0302).ZOOM — Discoteca com Tony D'Carlo e Adão.De 3a a dom, aa 21h30m; e dorn., ás 15h,matinê Lgo do S Conrado. 20 (322-4179).Ingressos a CZS 350.00 e vesp. de dom. a CZS150,00.VINÍCIUS — Müaica ao vivo para dançar, apartir das 22h, com a Bigband, os cantoresRegina Falcão, Vítor Hugo e Roberto San Cou-vert de dom a 5a a CZS 200.00; 0a e sáb a CZS350.00. Av Copacabana. 1144 (207-1407)

COLUMBUS — Discoteca diariamonte. a partirdas 22h. Ingressos do dom. a 5a a CZS 500.00 a0a e sáb. a CZS 700.00 Rua Raul Pompóia, 94.

BARESVELUDO COTELÈ — Espetáculo do música,humor o teatro com o grupo minoiro de rock. 2ae 3a. as 22h30min. no Jazzmania, Av. RainhaEliiabeth, 709 (227 2447) Couvort u CZS400.00. Consumação a CZS 300.00FRIENDS — Show do grupo do música coun-try As 22h30min. no People. Av. BariolorneuMitro, 370. (294-0547). Couvort a CZS 400,00.BARDAS — Apresentação de Zeca do Trombono. Paulo Moura e Sergmho Moura Às22h30mm. na Rua Álvaro Ramos. 408 (54 18390) Ingressos a CZS 250,00.O VIRO DA IPIRANGA — Show de Zingaro doElite e Rony Larrubia (voz), Ruy D Auroa (bai-xo). Alexandre Maciel (guitarra) e Cosme Davtd(baterista). As 22h. na Rua Ipiranga. 54 (2254702). Couvert a CZS 150.00.KLEBER JOROE — Apresentação do cantoracompanhado de Ricardo Leão (piano). 3a. 5a esáb. as 23h, no Angolo Blu. Rua Barão daTorre. 673 (274-0431) Couvort 3*. a CZS250.00. 5a e sáb, a CZS 400.00.SANDRO VERCELLE — Show do cantor e vío-lomsta. As 21h30min. no Beco da Pimenta.Rua Real Grandeza. 170. Couvert a CZS120.00.MINHAS RAZOES — Apresentação do Cha-mon, Jorge Sá Martins e Cezar SanfAnna Aa22h, no Antes e Depois, Trav Cristiano LacOr-te. 40 (521-3278) Couvert a CZS 150.00.ANOS DOURADOS — Show da dupla Odair eCinthya acompanhadoa de um conjunto As20h, no Champagne. Rua Siqueira Campos,225(255-7341). Couvert aCZS 150,üü. mulher,e a CZS 200.00. homem.CELESTE — Show da cantora. De 3a a dom, às22h30min. no Chiko's Bar, Av. Epitácio Pea-soa, 1500. Sem couvert e sem consumação.MANOA ROSA — Happy-hour com apresenta-çáo de Wanderley Chagas. Do 3a a sabado, as

18h. na Rua 19 de fevereiro. 94 (200-4996)Couvort a CZS 50.00POKER BAR — Apresentação do 2a a 4a. JoelFrança (voz o violão), de 5a a sab. show comEverardo (voz e piano) A partir das 22h. naRua Almirante Gonçalves. 50(521-4999). Cou-vert a CZS 100.00A DESOARRADA - Show de Maria Alcina odos cantores Paula Ribas, portuguesa, e LuísMGambi. angolano Couvort a CZS 500.00,Rua Barão da Torre. 007 1239-5740)

REVISTASO QUE É QUE ELAS TEM QUE EU NAOTENHO Revista com Cluvis Gierker.s. B:anca Dlonde. Walter Costa Teatro Brigitte BlaírII. Rua Senador Dantas. 13 (220-30.'i.'i) I> 4a asáb. ás 2lhl5mm, e dom. as 18h30min o21hl5min Ingressos a CZS 300.00BONECAS NA CONSTITUINTE — Revista comMarlone Casanova. Roberta Kim. Gigí Saintcyro outros. Teatro Brigite Blalr II. Rua SenadorDantas. 13 (220*5033) Do 4a a sáb.. áaI8h30min. 3a. também, às 2lhl5min. Ingres-soa a CZS 300.00.

HOTÉISCA SHEARS — Show do cantor norte-americano. De 2a a 5a. às 23h30min e 6a e sáb,às 24h, no Jakui. Hotel Intercontinental. AvPrefeito Mendes do Morais. 222 (322-2200).Couvort do 2a a 5a a CZS 300.00; 0a o sáb. a CZS400.00VALENTINO*8 — Programação de 2a a sáb. apartir das 19h. Armando Martinoz (piano), às21h. Sidnoy Marzullo. Dom. Maria Zolia ouArmando Martinez Hotol Shoraton, Av. Nie-moyor. 121 (274-1122). Sem couvert.CARIOCA — Aberta diariamente, a partir das0h da manhà com café da manhá (Hélio Ricar-do — harpa — e Igor Levy — flauta); almoço(grupo Atalaia) e jantar (Nilda Aparecida —orgào). Hotel Nacional, Av. Niemeyer. 709(322-1000). Café da manhá a CZS 350,00 orefeição a CZS 800,00.

VÍDEOSVIDEO-CIÊNCIA — Vídeos relacionados comas pesquisas brasileiras na agropecuária. Te*ma de hoje Transferencia de embriões bovi-nos. De 3a a 0a. em sessões contínuas, das 9h as20h, no Museu do Astronomia o CiênciasAfins. Rua General Bruce. 580 — São Cristo-vão. Entrada franca.VÍDEO-SHOW -— Indicados e premiados doGrammy. Hoje: Barbra 8treisand. As 14h, 10h,18h. 20h, 22h. na Sala de Vídeo Cândido Men-doa. Rua Joana Angélica, 03.VÍDEOS NO SESC — Exibição de Cabra marca-do para morrer, de Eduardo Coutinho. Hoje, ás

12h e 17h, no SESC de Engenho de Dentro, AvAmaro Cavalcanti, 1.001. Entrada franca.RETROSPECTIVA SYBERBERG (V) — Exibi-çáo de Hitler. um filme da Alomanha (Hitlor,ein film bus Deutschland). do Hans-JuergenSyberg. Com Rainor von Artenfels e HarryBaer. Ia parte O Graal. Hoje. as 18h30min, naCinemateca do MAM, Av. Beira-Mar, s n°. Ale-manha/1977.DIA INTERNACIONAL DA MULHER — Exibi-çáo do vídeos sobre a situaçáo da mulher. Hoje.daa 10h aa 21h, no Planetário da Gávea. AvPadre Leonel Franca, 240. Entrada franca.

EXPOSIÇOESTUPINÁODA — Os grafiteiros de São Paulo.Pequona Galeria, Rua da Assembléia, 10 —subsolo. De 2a a sábado, das 11 h às lOh.Inauguração hoje, as 18h30min. Ató dia 25.MIKLOS — Pinturas. Espaço do Arte do Bancodo Brasil — Niterói, Av. Amaral Peixoto. 347 —2o andar. De 2a a 0a. das 10h30min as16h30min. Inauguração hoje. Até dia 20.COLETIVA — Exposiçáo dos trabalhos do Ma-ria Augusta Lucena. Maria Marques. HolnzReismann o Fólix Igrejas. Hoje, na Galeria deArte da Casa do Minho, Rua Cosmo Velho, 00.DIA INTERNACIONAL DA MULHER — Expo-sição do jornais da imprensa feminista. Blblio-teca Publica do Estado. Av. Presidente Vargas,1.201. De 2a a 0a das lOh às I8h. Ató sexta.MULHERES EM FOCO — Fotos de Marísa Fi-gueirodo. Casa do Cultuta Laura Alvim, AvVieira Souto, 170 Das 10h às 22h. Quarta oquinta, das 14h as 22h. Sexta, das 14h as 19hCARNAVAL FOTOS SHOW — Fotos do Daniolde Piá. Shopping Cassino Atlântico. Av Copa-cabana. 4 ,240. Do 2U a sabado, das 9h as 20h.Até dia 21EXPOSIÇÁO COMEMORATIVA DOS 423ANOS DO RIO — Projetos e fotos do corredor

RADIO

JORNAL DO BRASILAM 940KHz ESTÉREO

JBI —Jornal do Brasil Informa — de 2aa dom.,às7h30min, 12h30min, 18h30rnin o 0h30min.Repórter JB — do 2a a dom. Informativo ashoras certas.JB Notícias — Do 2a a 0a Informativo ás moiashoras.Alóm da Notícia — Com Villas Bóas Corrêa, às7h55min, de 2a a 0a.Momento Eoonòmico — Com Arnaldo CésarRicci, às 8hl0min. de 2a a 8ft.No Mundo — Coin William Waack, de 2a a 0a. às8h25min.Nas Entrelinhas — Com João Máximo, do 2a a6a, àa 8h35min.Panorama Econômico — Informativo econômi-co. de'2a a 0a, àa 8h45rnln.Via Proforcncial — Com Colso Franco, àsOhlOmin, do 2a a 0a.Os Rumos da Política — Com Rogério CoelhoNoto. do 2a a 0a. às 9h40min.Encontro com a Imprensa — do 2a a 0a às 13h.

CEU — Música ao vivo. duranto o jantar, comEdaon (pianoi o Marcelo (violão clássico) De 2aa sáb. a partir daa 19h Som couvert. Semconsumação. Hotel Naclon&l, Av. Niemeyer,709 (322-1000)HORSES NECK BAR — Trio de Francisco Neto(piano), Joberto Guedes (baixo) e João Cortezbateria) De 3a a dom. ás 19h Rio Palace Hotel.

Av. Atlantica. 4 240 (521-3232) Som couvert.

POESIAAMOR LIVRE — Eletropoesia do Renato Bra-sil. Diariamente, das lOh às 22h, no térreo doCentro Cultural Cândido Mendes. Rua JoanaAngélica. 03. Até dia 31

turísticoMUTIRÃO DA RAÇA — Eapetáculo com 140artistas Orquestra do maestro Tranka. ComSilvio Aleixo. Paulo Marques, Sapoti da man-guelra o òutros. Centro de Convonçóes do HotelNacional Av. Niemeyer. 709(322-1000). Dia-riamente. ás 22h30min. Ingressos a CZS1 500.00.BRASIL DE TODOS 08 TEMPOS — Espetáculocontando a hiatória de todas aa épocas doBrasil, desde o seu descobrimento Direção deJ Martins Plataforma. Rua Adalberto Ferrei-ra. 32 (274-4022). Diariamente as 22h Ingres-soa a CZS 2 200.00. com direito a um drinkOBA OBA BRASIL TROPICAL — Show apre-sentado por Luiz César Com Vera Benévolo.Laerte Rafael, Wilza Carla As Mulatas QueNão Eatáo no Mapa e a orquestra do maestroFraga. Rua Humaítá. 110 (280-9B48). Diaria-mento jantar dançante às 20h e show aa22h30min. Couvort a CZS 1100,00.

HUMOROU TUDO OU NADIA — Pocket-show com aatriz e comediante Nádía Maria. Aa 22h, noThe cattleinan. Av. Epitácio Peasoa. 804 (259-1041). Couvert a CZS 500,000.

cultural no Rio e da renovação urbana realiza-da em Berlím-Kreuzberg. IAB. Rua Pinheiro,10 — Flamengo. De 2a a sabado, das 12h às20h. Até dia 3 do abril.MARIA CECÍLIA CASTRO PINTO — Pinturas.Espaço de Arto do Banco Central. Av. Presiden-tc Vargas. 730 — subsolo. Do 2a a 0a. daa lOhàs10h3Oinin. Ató dia 18.MOSTRA DE FILATELIA E ARTES VISUAIS —Coletiva. Correios e telégrafos, Av. PresidenteVargas, 3 077 Da 2" u 8", das X2h Ha 17h.Último dia.GUILHERME DE BRITO E NELSON SAROEN-TO — Pinturas. Caixa Econômica Federal. AvRio Branco. 174. Do 2a a 0a, daa lOh àsI0h30min. Ató sexta.SÉRVULO ESMERALDO — Gravuras o oseul-turas. Galeria do Arte Kloo, Av. Ataulfo doPaiva. 135. Do 2a a 0a, das 10h30min e19h30min. Ató sexta.FORMAS DE AMAR — Quadros o cangas deSandra Perna. L'Air du Tomps, Rua Farmo doAmoedo, 70. Do 2a a 0a, daa lOh àa 20h.Sábados, das lOh às 18h. Ató dia 15.JORGE DE SALLES — Desenhos. ControCultural Itaipava, Posto no Parque da Cata-cumba—Lagoa. Do 2a a sábado daa lOh àa 22h.Domingou, das 15h às I9h. Ató dia 18.

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Isolda Cresta, Kiko Mascare-ilhas e Guilherme Corrêa, osprotagonistas de Encontromarcado, texto de FernandoSabino adaptado para o tea-tro vor Paulo Afonso de Lima,sob a direção de Augusto

Boal. A peça conta a históriade Eduardo Marciano, desdea adolescência até a idadeadulta e, embora o autor ne-gue, ó considerada como suaautobiografia

Arto-Final — Variodados — Com Luiz CarlosSaroldl, du 2" a 0a, às 22li.Música da Nova Era — Criação o apresentaçãodo Mirna Grzlch, dom. às 2lh.Arto-Final Jazz — Com Maurício Figueiredo.Dom., àa 22h.

FM ESTÉREO 99,7MHzHOJE:

20h — CDs a ralo lasor: Sinfonia n° 40, om solmenor, K 550 do Mozart (OSR Bávara, Kubelik— 27'15); Wintorroise (Viagem do Invorno),Ciclo do canções, D. 911. do Schubert (Fischor-Dloskau, Mooro — 71:39); Prelúdio á a láproa-mldi dún fauno, do Dobussy (OS Chicago. Solti10 40), Sonata om Ro maior, do Matoo Albe-nlz (Larrooha — 3:00); Concorto n° l. em a támenor, para clarinete o orquestra, op. 73 dowebor (Sabino Moyor, OC Drosdo, Blomatodt —20 50): Sonata n° 10. para plano proparado, deJohn Cago (Takahashi — 5:00). Apollon musa-goto (ballot em dois quadros), do Strawinsky(OS Detroiti, Doratí 30 00)

TEATROO ENCONTRO MARCADO — Texto de Fernan-do Sabino. Adaptação do Paulo Afonso do Li-ma. Direção do Augusto Boal. Com Ana LuizaFolly, Anna Cotrim, Isolda Cresta o GuilhermeCorroa, Rua Marquês do S, Viconto, 52 (274-7240) 2a o 3". as 21 h30min o do 4" ll U", ás 1 BllIngressos 2a o 3" a CZS 500,00 do 4 "a 0a a CZS400,00NOS TEMPOS DA JOVEM GUARDA Direçãodo Renato Karnorx. Com Ana Lúcia Cavaliori,Cida do Assis. Caca Martinho o outros. Teatrodo Contro Cultural Cândido Mendes. Rua Joa-na Angélica. 03. 2a o 3a, àa 21h30min o 0a osáb, às 24 h. Ingressos 2a o 3a a CZS 400,00 o 0ao sáb a CZS 450,00O AMIGO DA ONÇA — Toxto do Chico Caruso,com colaboração de Nanl Dlroçáo do PauloBotti. Com Antônio Oraaai, Andréa Boltrào,Cristina Pereira, Eliano Giardini o outros Toa-tro Duloina, Rua Alcindo Guanabara, 17(240-4870). Dd 4a u s4b„ ttB 21 h « dom., as lOh.Ingressos 4a, 0°udom., aCZ$400,00; 0"osáb.,

His-CANAL 2

7:50 Telecurso Io Grau — Aula dttòria

H.05 Telecurso 2o Grau — Aula de Inglês8:20 Qualificação Profissional — Mate-

mãtica50 Sitio do Pica-Pau-Amarelo Seriai lo

infantil. Episódio Memórias deEm í lia

20 Canta Conto Jogos sonoros comhistórias musicadas, passeios, bone-cos de animação o participações deartistas. História de hoje O noivo dacutia

9 50 Supertelinha - Desenhos animadosv filmes com bonecos. Apresentaçãode Lisandra Campos

10:20 Reino Selvagem Documentário.Tema: 0OO km de natureza

10:50 Y Love You Aula de inglês comMareia Krcilgiel.

1 1:20 História de Quem Fez a Historia -Documentário legendado. Neste pro-grama. Ben Gurlon

1150 Telecurso Io Grau12:05 Telecurso 2" Grau12 20 Diário da Constituinte — Noticiário

produzido pelo Congresso12:30 Qualificaçao Profissional13:00 Sitio do Pica-Pau-Amarelo13:30 Canta Conto14.00 Supertelinha14 30 Reino Selvagem15:00 I Love You15:30 História de Quem Fez a Historia10:00 Defesa do Consumidor — Apresenta-

çáo de Nina Ribeiro1005 Viver Medicinaesaúd<

em debate ApresentaçácGrymberg Tema do hoje

16 30 Sem Censura Debato19;30 Expedições Século XX-tário. Tema Sibéria20 30 Diário da Constituinte —

produzido peio Congresso20:35 Tempo de Esporte — Atualidades na-

cionais21:30 Quadro a Quadro— Informações e

variedades22:30 Brasil Notícias — Noticiário com

análise e comentários.23:15 1988 Jornalístico. Tema: Os medi-

cos Apresentação de Elizabeth Camaráo. Tema. Idoso. Participação damusicoterapeuta Silvia Decker, daarte-educadora Angela Rodrig-uesMedeiros, dageriatra Elizabeth Frei-tas e da psicanalista Vladia de ( ar-valho Weyne.

) da famíliai de IlalinaDiabetesDocurnen-

• Noticiário

CANAL 4

IO 00 Clube d* Criança — Infantil com Angélíca

18,00 Romance da Tardo — Reprise da novelaTudo ou Nada

18.55 Boletim da Constituinte — Noticiamproduzido pelo Congresso

19:00 Manchete Esportiva — 2o tempo — Noti

a CZS 500.00. Hojo, oxcopcionalmonto, oapotá-culo àa 21 h, om benefício da atriz Iaabol Riboí-ro. Ingresaoa a CZS 500,00.CENAS DE OUTONO — Texto do Yukio Mishi-ma. Adaptação, direção o cenários do NauinAlvos do Souza. Com Mariota Severo, SilviaBuarquo o Eduardo Lago. Pariticipaçào do Ed-gard Duvivíor(aax), Teatro Dolfin, Rua Humai-tá, 278 (2O0-43OÜ). 2° e 3o. àfl 2 1 h30mln; 5a. às17h, sáb, ás 19h. Ingroasoa 2^, 3a a CZS 450,005a a CZS 400,00 o aáb a CZS 500,00.JOU-JOU BALANGANDANS — Roto ire do mú-Bicas inéditas do Luiz Antônio Martinoz Corroao Marshall Nothorland. Direção do AntônioPedro. Com Zozé Polosaa o Fernando Eiraa.Botanic. Rua Pacheco Loáo, 70 (274-0742), 2a o3a, áa 22h. Couvort a CZS 300,00.EROS E PSIQUE - Texto o direção do RenatoIcarahy. Com o grupo Tapa. Toatx-o da Casa doCultura Laura Alvim, Av Vieira Souto, 170(227-2444). 2" o 3", às 211) o 4" o Ba, ãH 171lIngrossòs a CZS 250,00

CANAL 6

ido. Epi10:15 Jornal Local ~ Notii10:30 A Ilha da Fantasia —

A união fal.sa20:25 Primeira Fila20:30 Jornal da Manchete — (1* edição) —

Noticiário nacional e internacional. Co-mentarto de Vilias-Bóas Corrêa

21:30 Copa Rio do Futebol — Jogo. Vasco xAmerica

23:30 Momento Econômico — Comentário deMarco Antônio Rocha

23.35 Jornal da Manchete — (2* edição) —Noticiário nacional e internacional

CANAL 70 15 Educativo6.45 Jimmy Swaggart —Com o pastor protes-Um te7.15 Desenhos7.45 Brasil Hoje — Apresentação de Tamara

LoftelOO Flash — Reprise00 Ela — Programa de variedades. Com

Edna Savaget10 55 Dia a Dia — Jornalístico com TamaraLeftel11.55 Boa Vontade — Religioso da Legia<'> daBoa Vontade. Corno pastor José de PaivaNeto12 00 Diário da Constituinte— Noticiário pro-duzido pelo Congresso

12 05 Discoinania — Apresentação de Monsieur Lima14:05 TV Fofao Infantil

10 OO Zyb Bom Infantil18:00 Topo Gigio Infantil. Apresentação de

Ricarfio Petraglia18:15 Jeannle e um Gênio — Seriado18 55 Diário da Constituinte - Noticiário pro-duzido pelo Congresso19:00 Jornal do Rio Noticiitrío local19:35 Jornal Bandeirantes — Noticiário20:lO Dinheiro — Comentários sobre econo-

mia com Celso Mine2130 Quinzena de Sucessos23:30 Jornal da Noite Noticiário23:50 Henri Macksoud o Você — Jornalístico

0:50 Flash Jornalístico. Apresentação deAmaury Júnior

2:00 Cinema na Madrugada

CANAL 99:00 Qualificação Profissional Educa-

tive

0:30 Telecurso 2o Grau — Educativo7:00 Bom-Dia, Brasil — Comentários poli-ticos7:30 Bom-Dia. Brasil Repriso8:00 Xou da Xuxa Infantil com desenhos,

brincadeiras o musicais Apresentaçãode Xuxa

12:25 RJ TV — Noticiário local12:40 Globo Esporte — Noticiário esportivo13:00 Hojo — Noticiário, agenda cultural e

entrevistas13:25 Diário da Constituinte — Noticiário do

Congresso13:30 Vale a Pena Vor do Novo — Reprise da

novela Amor com amor se paga14:20 Sessão da Tarde — Filme: A morte vemdo Kilimanjaro

10:20 Sessão aventura — Seriados Rambo &Sho-Ita

17:20 Sossáo Comedia — Seriado: Primo Cru-zado. Episódio: O lindo sonho

17:55 Bambolé Novela de Daniel Más. ComCláudio Marzo, Myriam Rios. SuzanaVieira o Joana Fomm

1B;50 Sassaricando — Novela de Silvio deAbreu. Com Tonia Carreio, Eva Wílma,Irene Ravacho. Paulo Autran

19:40 Diário da Constituinte — Noticiário pro-duzido pelo Congresso19:45 RJ TV - Noticiário local20:00 Jornal Nacional — Noticiário nacional c

internacional20:30 Mandala - Novela do Dias Gomes. Com

Vera Fischor. Felipe Camargo, NunoLeal Mala e Gracindo Júnior

21:30 Tiro Corto — Seriado. Episódio: Corres-pendentes amigos

22:30 Paraíso maldito — Minissório (Io capí-tulo)

23:30 RJ TV — Noticiário local23:40 Jornal da Globo — Noticiário. Comenta*

rios de Paulo Henrique Amorim e PauloFrancis

00:10 Globo Economia—Noticiário00:15 Campeões do Bilheteria Filmo Vivou-

do cada momento

7:30 Programação Educativa8:00 Repórter Manchete — Jornalístico

11:55 Boletim da Constituinte — Noticiárioproduzido polo Congresso

12:00 Mancheto Esportiva— Io Tempo—Noti-ciário12:30 Jornal da Mancheto — (Edição da Tardo)— Noticiário nacional o internacional13:00 Cló para os íntimos — Programa femini-no apresentado porClodovil.14:00 Mulher 88 — Temas de interesse damulher

9:20 A Hora da Eucaristia — Com o padreJair Rodrigues9:35 Igreja da Graça — Com o pastor R. R

Soares10:00 Posso Crer no Amanhã — Com o

pastor Miguel Ângelo10:20 O Gênio Maluco Desenho10:35 Assim e a Vida — Religioso11:10 Viva com Saúde11:20 Em Tempo - Comentários sobre mo-

da. agenda cultural, entrevistas e• informações. Com Roberto Mílost

12:00 Record em Noticias Noticiário13:00 A Moda da Casa — Culinaria com

Etty Fraser13:15 Comer Bom — Culinária com Sílvio

Lancelottl13:30 Som na Caixa — Musical. Apresenta-

do por Eloy Docarlo14:30 O Gênio Maluco Desenho15:00 Férias no Acampamento — Do-

cuinentario15:30 Rio Turismo -Informações18:30 Vibração Programa de entrevis-

tas. Aprosentação de Cesinha Cha-ves e Lorena Calábria

19:00 Programa da Noite — Utilidade pú-blica19:45 Os Garotinhos — Seriado20:15 Informe Econômico— Noticiário so-bre o mercado financeiro20:30 Gente Como a Gente — Entrevistas21:30 Sessão Cinelándla — Filme: Os pode-»res da máfia23:30 Encontro Marcado — Entrevistas.

Neste programa, o viee-prefeito JoRezende e Fran.kio Mackey da duplaFrankie e Amauri

0:00 Ultima Palavra — Religioso0:05 Rio Turismo

CANAL 117:00 Tolocurso—Educativo7:15 Patati. Patatá — Educativo7:30 Gato Fólix Desenho8:00 Oradukapeta — Infantil com brincadei-

raa e desenhos. Com Sérgio Mallandro11:00 Bozo— Infantil com brincadeiras o doso-

nhos. Com o palhaço Bozo15:00 Maravilha - Desenhos o brincadeiras.

Com Mara18:15 Jom — Desenho18:45 Jornal Local — Noticiário19:15 Jornal Noticontro19:45 Batinan'20:20 O Homem Que Volo do Céu21:30 Hebo — Programa23:30 Hospital — Seriado0:30 Jornal 24 Horas — Noticiário nacional ointernacional1:00 Filmo a sor programado

Os programas publicados no Hojo no Rioestão sujeitos a mudanças do última hora,que são do responsabilidade dosdivulgadores. É aoonsolhável confirmar oahorários por telefono

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ma) tem tudo'-a^erco^^ (a GV3>.ngelllO SegU21C?O .{^political c aqucia outra sensacao de TeotOTllGque, bem ao contrarlo, a politica nao (Muda, Brasil, de Oswaldo Caldei- i% f\itr /ttem nada a ver com o cinema e serve -•..MS:.Jatmu.|W fr? rc ra), depots de examinar o tempo do Uso para atrapalhar a expressao ar- M ,, AI-5 (Pra frcnte, Brasil, de Robertotlstica de um modo ceral Farias, e Cabra marcado para mor- _ .. _ ,, „• Desde ontem. no cinema Rica- .

rcr. de Eduardo Coutinho). Depois, • 'e„dU.rTs ZZT* '*;/»< ',7^ T, yv 1, . . > JgnfQlro .. mfjHr -^^m^SaK^sA n • « i , lonaiei.as l Hn Junto a 24 quuuros, do tonontos, do Joao Batista de Andrademar. antes da estreia de O evange- h » • •

um oihar mais demorado sobre o Lufs Alberto Poreira; aon Janeo. do hs aoh a huwria ofioiai de Luislho segundo Tcotdnio, de Wladimir S&fe ¦ '/, Ml '*&:-¦ IgSSSKJ senador Teotonio Vileia, O evange- Silvio Tondier; e A« asfe missSo. de Puenzo: e &h 22h Cnbra marcmio paruCarvalho, na proxima sexta, um fes- lho segundo Tcotdnio. Roland Jorro. morrer, <io Ed uardd Coutinhotival bfcreqe ao espectadbra oportu- MS "Fiz uma especie de viagem Amanha: t* ion o bom burKu6*. do ¦ soxu-fotra as .oh o beijo d» »«.niclade de examinar a qucstao alcm tempo, irido <10 encontro do Oswaldo Caldoiru; an 18h Pra franio lher uranha, do Hector Babonco; tindos llniltes impostos pelas duas sen- '' "Iff 'fi menino que Olivia O milho esta- Braall. do Koberto Farias; &8 20h El lShl'atrlamada de Tlzuka Yamasa-sacoes citadas. Uma oportunidade Ejgfc ^ Wyjx I lar debaixo da terra" dizWladi- Salvador, de Oliver stone, e As 22h ki; e as 2lli O evangelho seicundode examinar ipoiiticamente) um pu- BBMbSwShGf ' AvrH mi. n„„,n]y,r, „nu,„' M11 fiimn ' Elos »'"> u»al» black tlo. do Leon Teotonio. deWladmir Carvalho, quenhado de dimes (19 ao todo) para Ml JwKM mm o Hlrazman; sert apresontado cm sessOos contl-descobrirportrasdasacdesimedia- ^ r~***T%ffWHM ! _r peregnna^au ¦ Quinta-feirafi8iohMudaBrasii.de nuas a partir do sdbadotamente visiveis as ideias (poiiticas) ^fSslSH a histfiria do senador em seus ultimos me-aue orientaram o reali'/'idor a fllmar HOtK: ^K® «'• 1 J ses dc vlda- Ele tinha uma L_

niVm^rJnoJfn 'ES oficial, de grande velocidade, quase mito- , , ...... DSao quatro fiimes por dia, em ^i&Liiis Piierizo: logica. Um dia estava no Rio jormulada nacanqao de Milton cial, de Luis Puenzo) e do-

sessoes continuas a partir das 16 lISslMMHr *¦ QUinta-feira Grande do Sul outro no Rio de Nascimento. "quem e esse via- cumentanos (por exemplo: Re-horas - e. antes dos fiimes. na sala • <. 7 Janeiro. Estava em toda a parte, jante, quem 6 esse menestrel? . volupao de 30. de Silvio Back),de espera, uma cxposigao fotografi- "

jaffijk. como se fosse 0 Cancao de Fogo Para encontrar a resposta. a via- E, a paitir de sexta-feira — aca, A historia da Constituinte no SpStv docordelnordestino.como.se gem no tempo: "a busca de sua estreia esta marcada para a ses-Brasil, montada com acervo perten- iossc uma reencarnaQBO desse juventude e infancia, trazendo sao das 21 horas, com O evange-cente a Casa de Rui Barbosa. Os ^0 \heroi popular parente prdximo dados marcantes, dramaticos e lho segundo Teotonio —, 0 quefiimes, sete documcnt&rios e 12 fic- ¦% '• \y do povo." poeticos de sua existencia. por- vai se ver e um filme que passa<;oes, sao em sua maioria brasileiros Wf%-t . * O filme, de acordo com 0 que Teotonio se explica tarn- suavenatela.comosrnemse-(somente quatro sSo estrangeiros) e ^-jy- realizador, retrata um pouco bem pelas origens e raizes". quer fosse um filme. mas apenasreunem material para uma refiexfio aWK^;} - , .Jgf desta "pregagao", deste "novo De ontem ate sexta-feira. nos oregistrodiretodasconversa.sesobre a histona do Brasil da decada ^ » T . A. \W evangelho", mas sem esquecer fiimes que compoem 0 festival O andangas com Teotonio Vileia.2m^exame da hlstbria bcm^ente as"rai#da tormz&odeTeoto- cinema e a politica no Ricamar, De quando em quando. na tela,a que'comeca com'o govenio de •'' 'W flw 1r nio, as contradiQoes que viveu, a 0 espectador passa por reconsti- sera como se existisse apenas oJuscelino Kubitschek (Os anos JK, SWm sua origem de classe e transfer- tuigoes historicas (por exemplo: cinema, de quando em quandode Silvio Tendleri. passa pelo tempo M f§& Eles nao magao". Para Wladimir. Teoto- Parahyba mulher macho, de Ti- como se existisse apenas a poli-de Janio Quadros (Janio a 24 qua- S9" .« "¦*£*"'^iusam black nio "tornou-se notorio na ultima zuka Yamasaki). narrativas a tica. O espectador com olhosdros, de Luis Alberto Pereira 1, pelo If -iS jjjplKil \fljjp; tie,' de Leoil etapa de sua vida. foi uma figura maneira de uma aventura poli- politizados percebera logo quede Joao Goulart Mango, de Silvio f .$!& ^ ' Hirszman: publica na sua pregagao" e 0 cial (Estado de sitio. de Costa na verdade todo o tempo existeTendleri e vem ate Tancredo Neves ¦MbHHL vr>:hl F:Tf- Wj j-wktk • amavha filme tenta responder a questao Gavras), dramas (A historia ofi- uma coi.sa e outra.

GARFIELD ' JIM DAVIS OCONDOMINIO LAERTE HOROSCQPOv^r^ma^oIlas^sI lewm-I ic^s^ssssssd il \ 1 H -

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cot a ^ tar voce ohana bsex^oc/^^ | s

2^de rnar^) a d-^

relacionamento

com pessoas idosas se molda em todo o dia.

WWB' t0 i*kv launno. o grandebenelioano hoj'e de um'quadro que potencializaCEBOLINHA MAURICIO DE SOUSA KID FAROFA TOM K. RYAN £±^5^ HeS trS l> ZHL%'^ ,wwj— —~— trPA&se idso WAOUELE5-*CJ FICAREI coimteimte on( s!0~K

{( 1 Kh&**ob cmm - GEMEOS 21 de maio a 20 de junho

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I ^o^PA^y ^

geminiano disp6e de^ uma^

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^ ^ssiv^rde^fazS^

AS COBRAS VERI'SSIMO.PEAMOTS CHARLES M SCHUL? ^ OJSTD IIrazeNrdW MU o Ul Tiuea® I Vo^?l^m £r« fei?a2ram"nSo.ss !.Bowfos se buscaras. IsSskJ ittKsssui -r •»>»»»<«»«» ^SSSSS **»*> ££%> •*«""rscr»,,m

/ FURIOSO B comecar cabeca^X v^RAfo poRMitwot"/ VCXSE, 1<5CP*? 6 T0J® ^ fptinoia.vAgindo de forma mais aiheia aos pequenos fanstornc-y,—DOER, ?r~^T s^T) ^ z23z>-) -7-7— --Z— 3(fl».pt21KJHO voc6:recoperdra sua fraBquitidade e a boa vwenaa que tem junto .v.(tJ \ //Z^\ Cttpfcirfr ME GCWffo C> J —| pessoas arnigas

\ J) \! , r^" /[/ / vJ^LgMpjr Y

\ I : V ¦ VIRGEM • 23 de agosto a 22 de setembro•¦Ol' »nJ cS<tA. e££P~S^iUjs^' o farao recompensado diante de perspectivas novas. Assim. o dia

^oc§ se^epcontra pr6ximo de positivas e exce'entob rriudanfctsCHICLETE COM^BANANA ^ ANGELI BELINDA DEAN YOUNG E STAN DRAKE "LIBRA -23 de setembro a 22 de outubro

I —7* ¦¦ CUE om- / EssE°l^fSi!EA|,MPi^'^,uRo W e' exatamen-/ opuel o o o o~ (pivertipo1 Quadro que mostra urn excelcnte coniiicionamento materia ra.\:oijHt ijfflmkJNJ £ E"S_FvA-Q-U-£.-I-A.'/^ /^coMOEiQUERita.^ 4 Sj. Mftviso; f foi r i )

-re cof>ioo j^cmou —para que voc6 encafe a vida de forma mais conlianie e otimistaYAMDR6 dwoN I 03WW?/J Y' tofttdissll&h&z BfiBrnTt'/olJeSiil* v \oi <fWv" Tudo ao seu redor leva a uma revisa Je -portamento que

^ *Z/ sera ben6fica. Procure nao agiavar tensoes no tiato ..moroso¦ ESCORPIAO — 23 de outubro a 21 de novembro

QUEM ) fife : Lsji Vn Dia-dMquihbno em sous assuntos de trabalho e nos interessesaffl&n ®A T' ei!Y /OT^)Vv ' PWiirafn HViwi sy~^\ financeiros mais imediatos. Manifestagoes importantes de apoio e

m r §2>. V^'/- - \W ) PilIvir~V)4l M PT\it+ru\Ti TV AU/VTi \ WMPfmili ajuda pc>c-'parte-cle uma pessoa' ligada a vocS per antigos Incos de

m n mmwti. mjm?M \m w i ms p i mi t \ f I M'm'I amizade

ou parentesco. Noticias a-jrad, vis em carta ou teiefone- |

— — '• V,'..V (> —L- -n'¦ SAGITARI0 22 de novembro a 21 de dezembroPiocure hoje, sagitariano agir de forma mais equilibrada que a

EDMORT L.F.VERISSIMO E MIGUEL PAIVA rotineira. A lua o condiciona a atitudes corajosas e a uma intensa |7.!r. it! PARKER E HART "jSjjBgj'p tocaq / eu tenho \ por alguma atividade. 0 ponto negativo sena a impu'widade que. inoderava,W^voct- SFqubb0 APENA5 LHETf| L/o oue pcderiA jimmera-H^Bm>i /bicebs ma cabeca. J rozao, AQuiLO gpdfiS Ihe d§r um excelente posicionarriehto. Boa vivdncia afetivaW O PONO V—As-,^ | CUMPR1MENTAR PELo| ffl/t7t7ER-LHE... \/ ^ dIrE/TO ¦ CAPRICOItNIO - 22 de dezembro a 20 de janeiro jH C7E95E I 1 5XTRAORDIMARIO | 01 Mrt PORpAo ¦ Vgrandes V 1^-. ^2 iriffff!* '.jfri —. , " ¦ .'iiui'.juivt A partir da metade desta terca feira, o nativo vivera um quadio do

?£: \^E5TPU rftttTEj/ E

intensa^

p^rocura d^i seguranga^ material, o que poderS moldar suas

riTjTTTAi>Ao ' L-- -'••-••• "'*• para voce e todas as suas agoes. Apoio de pessoas prbximas.

"

CRUZADAS CARLOS DA SILVA B peixeS 20 de fevereiro a 20 de margoAs indicapoes para a sua terqa-feira, mostram um quadro de

HORIZONTAL 1 — final esculpido, qua- """ ¦

n .. .. ,, —,1 e o oposto disso, 28 obedecer, cumpnr, se cantam na Igreja catblica durante o Ad- prevalencia de fatores profissionais a moldar efetiva e diretamentese sempro it3presentando figuras grotescas, BB seguir (opiniao, etc.I. 30 — extrenndado da vento; 11 —baseado sobro a musculaiura 0 seu comportamento diante de situagoes complicadas. Procureque escoa as 3guas das calhas para longe rfl i" haste pela qual ela se liga ao embolo da (pi), pertinentes ri musculatura. 15— tribu- ^9'f forma conciliadora na vivencia domestica. Romantismo edas paredes; cano estreito que por baixo J5 -a, — bb maquina a vapor; a margtsm inferior da folba to devido ao senhor feudal por qualquer afetividade.dos beirais ou na cimalha das corniias, de jornal, da pigina de livro; 31 defende, ocorrSncia (transagao de compra e venda, arecebe as 3guas dos telhados; saliencia n is TP' IS advoga (uma causa); discorre; 32 - peque- morto de um vassalo, etc.l, 16 - bomba doesculpida por onde escorre a ^gua das JH nos pedagos de ramos o galhos da erva- tipo jato, constituida essencialmento de um LOGOGRIFQcalhas, longe das paredes; 8 — rei do Egito, mate, que a acompanham depois de reduzi- expansor. uma camara do aspiragao e umque Os6ias chamou em seu auxllio contra ES355 R®51 da a p6. difusor, 17 — sedimento eOlico amarelado. PROBLEMA 10 lodo na War" vinte conceitos. do-Sargon. batido pelos asslrlos cerca de 715 Koala Bm VERTICAIS 1 —movimento fundamen- sem estralificagao. constituido essencial- l\l° ?717 gom dos nos vendo ser encon-A.C ; 10 - tendencia, atitude ou doutrina * BR ^ ^3 tal, do qual partem todos os golpes ofensi- mente de finas particulas de quartzo, sem- (7) trado um sinonimoque, em graus e sentidos diversos, reduz o 53 EH35 vos ou defensives, e em que o capoeirista, pre angulosas, disseminadas em cimento T '' luzldio (5) paracadaum. comser ao pensamento ou a alguma entidade de Bp! agitando sem deixar de manter a base de argiloso (pi ); 19 - garbo, 22 - perfume n' ISSpW^M) enlro^oartnta^ordom subjetiva, considerando quo o esplri- 28 2 ragm" apoio, om conjugagao com as mads, procura indiano a base de 6leo de petalas de flores, 14 natrao (5) todos comegadosto, ou a conscience, ou as jdfiias'. ou a iludir e desnortear o adversario; caneco de principalmente rosas; 25 — estado de tran- |W 15'. ponto do c6u pola tetra inicial davontade, etc., sao o dado primario a partir do II II I Mil cabo tongo, usado nos engenhos de bangOS quilidade geral, nacional e mternacional; 27 |\l oposto ao 26m- polavra-chavo Asqual so hflo do resolver os problemas filosP- I—————————I para baldear o caldo de uma tacha para — arame com que se envolve o anzol junto I te (5) letras de todos osficos; (pi ); 12 unidade de lurninancia no 1 outra, 2 num diagrama de estado do um linha, a fim de que esta nao seja facilmente preta (5) sin6nimos esiaoSistema Internacional, igual a luminancla P[ I] il £ °r' S° 8 ole9a^ao de duo sistema, a curva representativa de uma cortada; 29 — tipo de lava oscoriacea, r n quo contem ni- conndas no termonuma diregao determinada. de uma fonte embaraSav5 °,uvlr: =om 8 dovldn evolugao adiabrttica deste sisiopna; 3 - na rugosa, que se encontra no Havai. 15 » - (5)

Jo^^W^decS^S SOLUC0ES DO NUMERb ANTERIOR ^|>

pro-gao, e de uma candela, 13 - toimo vic;ino membwna mucosa das gengivas, 22 da escritura sanscrita; 5 - inflamagao das HORIZONTAIS — galaxia; fa; analogicos; gilodo s6dk>(6) Palavra-Chave blema n 2796 Pa-ou partlcula frasal quo resume em si a

" antiga moeda divisionSria do Siao, equlva- gengivas; 6 - 0 princfpio do ganho, em lobo; ent; obi; aparar; pasilalo; esoterismo; 3 bllsamo (5) It Letras lavra-chave BRU-relposto total a uma mtorrooarSn- 14 lento a 1 64 do tical; 23 - recinto junto ds oposigao no da relidao (para Mdncio). 7 - emelada, ero; gonialadjas; oh; rateira. 4 canto funobre Connie 0 LOGO- TAMONTESnparelho de poscn formado de varfe's nnzftls estagoes forrovidras. onde as locomotivas ausoncin de socregSo salivar; 8 - fendme- VERTICAIS - galope; ano-baso; lobiso- P, GHIFO om encon- Parclais burato.(1 geral mS^iSiInSnoSISS ? Pr°T^ ^

TT't' ^ ^ ^ ° ^ Klinha; pequena anror.a de oedra u; id, em a m I l,Mr n ?A nNn?? f T . produzidas por um coipo que alelo; alidade, itorar; ego; bar; oh; at; |i; sa. slmbolo No (6) consoantes jrt os- bore, basto, ben-emirirr ir ,,,. ,i, n,,.

' , in , a um odificio, 24 planta da gjnilia dos vibra om meto material eldstico (especial- - J. . „ 7- escuridao ID) tao Inscritas no tos bento broma- » i 1,'. 11 ! 1 indivfduo dos filolncacoas; planta m.alvacea, que vegota- mentooar); ostilo caracteristico de cantor. Correspondence para: Rua das Palmei- g estrofede nove quadro acima Ao bare, botar, bruma]c a as aiemaos do.-siic. XVI, sectanos nos lugaros fimidos e sombnos; 26 • - coisa instrumentista ou coniunto de mtisica popu- ras, 57 ap. 4 — versos (4) lado. a riireita, 0 da- bbri is bet'u base'(la doutrina de Nicolau otorch, os quais nao bela, ngradfivol, doliciosa, num conjunto que lar, 9 conjunto dos hlnos 6u antlfonas que Botafogo — CEP 22 270 9 iorubano (4) da uma relagjo do brute, betvmvir

6 O CADERNO B o tcrça-íf]ra, 8/3/88 JORNAL DO BRASIL

A política

e

? O evangelhosegundo

9 Teotônio,Ü documentário01 de WlcidimirR Carvalho: a:í, partir de£ sexta-feira

? Mostra no Ricamar

reúne 19 filmes paradiscutir a relação entre

o cinema e a políticaantes da estréia de O

evangelho segundo

Teotônio

José Carlos Avellar

CINEMA

e política: de quan-do em quando um novo fil-me — mais pelo conteúdo do

que pela forma, mais por mostraruma determinada ação política doque por mostrar politicamente umaaçào determinada — traz a questãode volta — com ela o debate entre asensação de que uma coisa (o cine-mal tem tudo a ver com a outra (apolítica) e aquela outra sensação deque, bem ao contrãrio, a política nãotem nada a ver com o cinema e servesó para atrapalhar a expressão ar-tística de um modo geral.Desde ontem, 110 cinema Rica-mar. antes da estréia de O evange-Iho segundo Teotônio, de WladimirCarvalho, na próxima sexta, um fes-tival oferece ao espectador a oportu-nidade de examinar a questão alémdos limites impostos pelas duas sen-sações citadas. Uma oportunidadede examinar (politicamente) um pu-nhado de filmes (19 ao todo) paradescobrir por trãs das ações imedia-tamente visíveis as idéias (políticas)que orientaram o realizador a filmarde tal ou qual modo.

São quatro filmes por dia, emsessões continuas a partir das 16horas — e, antes dos filmes, na salade espera, uma exposição fotogrãfi-ca, A história da Constituinte noBrasil, montada com acervo perten-conte ã Casa de Rui Barbosa. Osfilmes, sete documentários e 12 fie-çôes, são em sua maioria brasileiros(somente quatro são estrangeiros) ereúnem material para urna reflexãosobre a história do Brasil da décadade 30 para cá. E, particularmente,um exame da história bem recentc,a que começa com o governo deJuscelino Kubitschek (Os anos JK.de Silvio Tendler), passa pelo tempode Jânio Quadros (Jânio a 24 qua-dros, de Luís Alberto Pereira 1, pelode João Goulart (Jango, de SilvioTendler) e vem até Tancredo Neves

(Muda, Brasil, de Oswaldo Caldei-ra), depois de examinar o tempo doAI-5 (Pra frente, Brasil, de RobertoFarias, e Cabra marcado para mor-ror, de Eduardo Coutlnho). Depois,um olhar mais demorado sobre osenador Teotônio Vilela, O evange-lho segundo Teotônio."Fiz uma espécie de viagemno tempo, indo ao encontro domenino que ouvia o milho esta-lar debaixo da terra", diz Wladi-mir Carvalho sobre seu filmeque documenta a peregrinaçãodo senador em seus últimos me-ses de vida. "Ele tinha umagrande velocidade, quase mito-lógica. Um dia estava no RioGrande do Sul outro no Rio deJaneiro. Estava em toda a parte,como se fosse o Canção de Fogodo cordel nordestino, como sefosse uma reencarnaçâo desseherói popular parente próximodo povo."

O filme, de acordo com orealizador, retrata um poucodesta "pregação", deste "novoevangelho", mas sem esqueceras "raízes da formação de Teotó-nio, as contradições que viveu, asua origem de classe e transfor-mação". Para Wladimir. Teotó-nio "tornou-se notório na últimaetapa de sua vida. foi uma figurapublica na sua pregação" e ofilme tenta responder à questão

¦ Hoje: às 10h Os anoa JK, do SílvioTendler; às 18h Junio a 24 qmulros, deI.uls Alberto Pereira; ha 20h Jnniço. doSilvio Tendler; o às :>2li A missão, deHoland Joffe.

Oswaldo Caldeira; às lSh O país dostonentos, do João H;itiHta de Andradeàs 20h A história oficial, d»; LuisPuenzo: e àH 2:.'h Cabra marcado paramorrer, de Eduardo Coutinho.¦ Sexta-feira às lGh O beijo da mu-lher aranha, de Ilector Babenco; às181» Patriamada. de Tizuka Yamasa-kí; i• às 21 h O evangelho secundoTeotônio. d<; Wladinir Carvalho, queserá apresentado em sessões contí-nuas a partir do sábado.

Amanhà: às lGh O bom burguês, deOswaldo Caldeira; às lHh Pra franteBrasil, de Roberto Farias, as 20h ElSalvador, de Oliver Stone; e às 22hEles náo usam black tio. de LeonHirszman.¦ Quinta-feira às 1 Gh Muda Brasil, de

A históriaoficial, deLuis Puenzoquinta-feira

ciai, de Luis Puenzo) e do-cumentários (por exemplo: Re-volução de 30, de Silvio Backi.E. a partir de sexta-feira — aestreia está marcada para a ses-são das 21 horas, com O evange-lho segundo Teotônio —, o quevai se ver é um filme que passasuave na tela, como se nem se-quer fosse um filme, mas apenaso registro direto das conversas eandanças com Teotônio Vilela.De quando em quando, na tela,será como se existisse apenas ocinema, de quando em quandocomo se existisse apenas a poli-tica. O espectador com olhospolitizados perceberá logo quena verdade todo o tempo existeuma coisa e outra.

formulada na canção de MiltonNascimento, "quem é esse via-jante, quem é esse menestrel?".Para encontrar a resposta, a via-gem no tempo: "a busca de suajuventude e infância, trazendodados marcantes, dramáticos epoéticos de sua existência, por-que Teotônio se explica tam-bem pelas origens e raízes".

De ontem até sexta-feira, nosfilmes que compõem o festival Ocinema e a política no Ricamar.o espectador passa por reconsti-tuições históricas (por exemplo:Parahvba mulher macho, de Ti-zuka Yamasaki), narrativas àmaneira de uma aventura poli-ciai (Estado de sitio, de CostaGavras), dramas (A história ofi-

Eles nãousam blacktie," de LeonHirszman:amanhã

JIMDAVIS HOROSCOPOO CONDOMÍNIO LAERTE^O' QUE asGAUIMHA&E6-TÃ.O NO >prrezer j

ENTÃO ASSIM QUE VOCEvil UMA DELAS SE L&VAU'TAR VOCÊ OHAMA !

MlSTlK Ü.GÍirOGRiNCjO.vçb, ítxíois. . E &KXXXÍ/ _

VQ.MOS ACORDAR, GAT\-NHO! NI FAZENDA NOSLEVANTAMOS GOrA A&GALINHAS ri I—

¦ ARIES 21

e lhe darão lugar de destaque ondo você estiver Urn tx>mrelacionamento com pessoas idosas se moída em todo o dia,Harmonia afetiva

TOURO — 21 de abril a 20 de maioRegência muito bem disposta para os interesses materiais dotaurino. o grande beneficiário hoje de um quadro que potencializaganhos e valores Ha uma forte Isposição no sentido de fazê-lomerecedor de especial atenção por parte de pessoas do se*ooposto.

GÊMEOS 21 de maio a 20 de unho0 gemímano dispõe de urna forte influencia passível de fazê-losolucionar pendências e encontrar ho;e uma saída Jactive! para umproblema que há muito o angustia'» Seja mais dado no relaciona-,mento pessoal com pessoas de seu agrado. Carência; afetiva

CÂNCER 2' de junho a 21 do julhoRegência que mostra um quadro de permanènc i de alguns fatoresfavoraveis que estarão agindo sobre seu psiquísmo Procure usarde sua capacidade criadora oara rriuciar a rotina em ben« f c de suavivência em família. São estáveis as condições para o amor

LEÃO - 22 de julho a 22 de agostoVocê terá uma terça feira com indicadores tranquios se buscardissociar seus problemas com pessoas próximas da vivênciarotineira. Agindo de forma mais alheia aos pequenos transtornos,você recuperará sua tranqüilidade e a boa vivência que tem junto àspessoas amigas,

VIRGEM 23 de agosto a 22 de setemt ro0 momento que você vive indica transformações e mudanças queo farão recompensado diante de perspectivas novas. Assim, o diadeve transcorrer de forma muito favorável, especialmente quandovocê se encontra próximo de positiva^ e exceV.-ntes mudanças.

LIBRA 23 de setembro a 22 de outubroQuadro que mostra um excelente condicionamento material, razãopara que você encare a vida de forma mais confiante e otimista.Tudo ao seu redor leva a uma revisão de comportamento que lheserá benéfica. Procure não agravar tensões no trato amoroso.

ESCORPIÃO — 23 de outubro a 21 de novembroDia de equilíbrio em seus assuntos de trabalho e nos interessesfinanceiros mais imediatos. Manifestações importantes de apoio eajuda por parte de uma pessoa ligada a você por antigos laços deamizade ou parentesco. Notícias agradaveis em carta ou telefone-ma.

SAGITARIO 22 de novembro a 21 de dezembroProcure hoje, sagitaríano agir de forma mais equilibrada que arotineira. A lua o condiciona a atitudes corajosas e a uma intensaatividade. 0 ponto negativo seria a impulsividade. que. moderava,poderá lhe dar um excelente posicionamento. Boa vivência afetiva.

CAPRICÓRNIO - 22 de dezembro a 20 de janeiroA partir da metade desta terça-feira, o nativo vivera um quadro deintensa procura de segurança material, o que poderá moldar suasações. Procuro não agravar problemas de relacionamento com aspessoas mais íntimas. 0 momento é instável no amor.n AQUÁRIO 21 de janeiro a 19 de fevereiroVocê conta com indicações de forte e favorável disposição paraassuntos que dependam de sua iniciativa e de maior participação narotina. Vivência afetiva que se fará em quadro de muita valorizaçãopara você e todas as suas ações. Apoio de pessoas próximas.b PEIXES 20 de fevereiro a 20 de marçoAs indicações para a sua terça-feira, mostram um quadro deprevalência de fatores profissionais a moldar efetiva e diretamenteo seu comportamento diante de situações complicadas. Procureagir de forma conciliadora na vivência doméstica. Romantismo eafetividade.

jfMnwre \-~boTOM K, RYANKID FAROFA

fPA&Se I3SO NAQUELES-^AB^ASOr"? DOO> OlVWHOOPO PE5C0E.0.

MAURÍCIO DE SOUSAFICA3EI COiMT&nrrtQuando essa dam-£A BREAK DE CHUVA"TIVER ACABADO

-^MACHUQUEI ^MEUS CMB&.OS E.MEU PESCOÇO^

HÂO ADIANTAFUõlR! voceVAI TOMA2BANHO PBtopo jeiroí

VERÍSSIMOPEANUTS

prq1Wí»U Aéc# A )rnmw&cAoT&5TAMPO

UMA FÍUAA«IJíPftO

CHARLES M.SCHULZ 1W1&GW#MZÍW

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t£H voeê, Iíw?

^ FflU£M.../T V \

IH, MEU BRAÇO \ESTÁ DORMENTE../

S£ EU ACORDAR 0BRAÇO,ELE P00E FICARFURIOSO E COMECARy, A DOEq

TEM GENTE "QUE TEM OORDE¦ _ CABEÇA^^-

' EU TENHO UMBRAÇO COUMINHOcel

ANGELI BELINDA©ue ou- rr*MA VIGO- l c>ROS01/-.7P

E QUE EM;SORVEfiTEjr como É,Que ri tü.

J4' PR0MT0 O JAU T/K'^ AMOR E ÓPIO \ 56MPRE CÍVMINKAMUUkJTÜS. POR ISSO——, r———"7 QU6DIGO;"aSr\ ( QuemMK\ 2^AMA- (mis UM '

MIMUÍINHO., MEUVamorV

L.F.VERÍSSIMO E MIGUEL PAIVAEDMORTO MAGO DE ID PARKEREHART afeo TocaoíBB nZ,o efía «SCassim COMOvocê. TINHA.GRANDES /BI'CF.P.q ^>

POR ALGUMARAZÃO, AQUILONÃO SOOU

DIREITO.( EU TEIMHOBÍCERS NA CABEÇA~QUERO APENA5 LHfc~

CUMPRIMENTAR PELOEXTRAORDINÁRIO&ERVIÇO E PELA

v CORTESIA 9E SEUSGíW.COKb

\IOC& £¦O PONOCESSE

tfE5TAURMflC-

' 0 Í?UE P£7t7ERIA>pizer-LHE ...MA PORTÃO

E' PIFl'OIL C?Ev EHCONTRAR,

CRUZADAS CARLOS DA SILVA

é o oposto disso, 28 - obedecer, cumprir,seguir (opinião, etc ); 30 — extremidade dahaste pela qual ela se liga ao embolo damáquina a vapor; a margem inferior da folhade jornal, da página de livro: 31 defende,advoga (uma causa); discorre; 32 - peque-nos pedaços de ramos o galhos da erva-mate. que a acompanham depois de reduzi-da a pó,VERTICAIS 1 — movimento fundamen-tal, do qual partem todos os golpes ofensi-vos ou defensivos, e em que o capoeirista,agitando sem deixar de manter a base deapoio, em conjugação com as maòs, procurailudir e desnortear o adversário; caneco docabo longo, usado nos engenhos de bangúópara baldear o caldo de uma tacha paraoutra; 2 — num diagrama de estado do umsistema, a curva representativa de urnaevolução adiabática doste sistema; 3 — naIdade Média, cavaleiros alemães a serviçodo rei de França; 4 — décimo sétimo caráterda escritura sânscrita; 5 — inflamação dasgengivas; 6 — o principio do ganho, emoposição ao da retidão (para Mêncio), 7 —ausência de socreçào salivar; 8 -| fenòmo-no acústico que consiste na propagação deondas sonoras produzidas por um corpo quevibra em meio material elástico (especial-mente o ar); estilo característico do cantor,instrumentista ou conjunto de música popu-lar; 9 conjunto dos hinos ôu antífonas que

HORIZONTAIS 1 final esculpido, qua-se sempre lopresentando figuras grotescas,que escoa as águas das calhas para longedas paredes; cano estreito que por baixodos beirais ou na cimalha das cormjas,recebe as águas dos telhados; saliênciaesculpida por onde escorre a água dascalhas, longe das paredes; 8 - rei do Egito,que Oséias chamou em seu auxílio contraSargon. batido pelos assírios cerca de 715A C ; 10 — tendência, atitude ou doutrinaque, em graus e sentidos diversos, reduz oser ao pensamento ou a alguma entidade deordem subjetiva, considerando que o espíri-to, ou a consciência, ou as idéias, ou avontade, etc., são o dado primário a partir doqual se hão do resolver os problemas filosõ-íicos; (pi ); 12 unidade de lurninãncia noSistema Internacional, igual á lurninãncia,numa direção determinada, de uma fontecom área emissiva de um metro quadrado ecuja intensidade luminosa, na mesma dire-çao, é de uma candeia, 13 — termo vicárioou partícula Irasal que resume em si aresposta total a uma interrogação; 14aparelho de pesca, formado de vários anzóis(em geral três) na extremidade da mesmalinha; pequena âncora de pedra, usada emembarcações de pesca; 18 ~ indivíduo dosanbbatistas alemães do séc. XVI, sectáriosda doutrina de Nicolau Storch, os quais não

se cantam na Igreja católica durante o Ad-vento; 11 — baseado sobre a musculatura(pl ), pertinentes à musculatura, 15 — tribu-to devido ao senhor feudal por qualquerocorrência (transação de compra e venda, amorto de um vassalo, etc ), 16 — bomba dotipo jato, constituída essencialmente de umexpansor, uma câmara do aspiração e umdiíusor, 17 — sedimento eólico amarelado,sem estratificaçáo, constituído essencial-mente de finas partículas de quartzo, sem-pre angulosas, disseminadas em cimentoargiloso (pl.); 19 — garbo; 22 — perfumeindiano á base de óleo de pétalas de flores,principalmente rosas; 25 estado de tran-qüilidade geral, nacional o internacional; 27- - arame com que se envolvo o anzol junto àlinha, a fim de que esta não seja facilmentecortada; 29 — tipo de lava escoriácea,rugosa, que se encontra no Havaí.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIORHORIZONTAIS galaxia; fe; analógicos;lobo; ent; obi; aparar, pasilalo; esotérismo;emelada, ero; goma; adjas; oh; rateira.VERTICAIS galope, ano-base, lobiso-mem; alo; igapara; ai; íona; estiiol; corosa;alelo; alidade, iterar; ego; bar; oh; at, jí; sa.Correspondòncia para: Rua das Palmei-

ras, 57 ap, 4 —Botafogo — CEP 22 270

LOGOGRIFO

PROBLEMAN°2797

10 lodo na mar-gom dos rios

vinte conceitos, de-vendo ser encon-trado um sinônimopara cada um, como número do letrasentre parênteses,todos começadospela letra inicial dapalavra-chave Asletras de todos ossinônimos estãocontidas no termoencoberto, respei-tando-se as letrasrepetidas.Soluções do pro-blema n° 2796 Pa-lavra-chave BRU-TAMONTESParciais burato.botar, beato, brote,bater, bote, bruno,boró. basto, ben-tos, bento, broma,baré, betar, bruma,bóreas, betu base.bruto, betunvir

11. luzidio (5)12. mancha (5)13. nascido (4)14. natrâo (5)15. ponto do céu

oposto ao zèni-te (5)

16 preta (5)17 que contém ni-

iro (7)18. reparar em (5)19. sali.trè (5)20 tabelião (7)Palavra-Chavo11 LetrasConsisto o LOGO-GRIFO em encon-trar-so determina-do vocábulo, cujasconsoantes já os-tao inscritas noquadro acima. Aolado. ó direita, é da-da uma relação do

aprendiam a ler, sob a alegação de que oestudo embaraçava ouvir, com n devidaatenção, a voz do Senhor; 20 — expansãode certas sementes ou frutos; 21 -—inflama-ção da membrana mucosa das gengivas; 22

anliga moeda divisionãria do Sião, equiva-lente a 1 '64 do tical; 23 recinto junto ásestações ferroviárias, onde as locomotivasmanobram; espaço descoberto fechado pormuro ou por outro tipo de construção anexoa um edifício; 24 — planta da família daslilolacácoas; planta malvácea, que vegeta-nos lugares úmidos o sombrios; 26 — coisabela, agradável, deliciosa, num conjunto que

1 acalentar (5)2. antiga designa-

çao do sódio (6)bálsamo (5)canto fúnebrecontestar |5)elemento desímbolo No (6)escuridão (5)estrofe de noveversos (4)iorubano (4)

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seus trabalhos ae ateiie

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0 ministro Antonio Carlos Magalhaes

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Folos de Forriando Lernos

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.Jovens artistas/grafiteiros

paulistas expõem no Rio

seus trabalhos de ateliê

comum (tinta industrial sobre madei-ra tratada) e de um background mate-rial (e existencial) comum. As ima-gens derivadas dos graffittis são maisimportantes no trabalho de José Dur-rutüj Os painéis de Jaime tèm umaafinidade com os quadrinhos, e a pin-tura de Carlos, em preto e branco, selimita a um intrincado labirinto deintenções puramente gráficas.

As diferenças entre os três artis-tas, porém, são menos importantes doque aquilo que há de comum entreeles, e que não se reduz a uma maiorelaboração do trabalho de ateliê, pen-sados em função de uma permanênciabem diversa dos muros urbanos. Elessão realizados tendo em vista o olharcontemporâneo, capaz de codificar ossignos visuais como uma imagem detelevisão. Não são feitos para seremlongamente examinados, nem os labi-rintos de Carlos (mais complexos pa-ra serem realizados do que para seremvistos — exatamente como vinhetasde TV), nem as pseudo-imagens deficção científica de Jaime, ou ainda asreferências culturais de José (mais doque sacações visuais, são sacaçóes emcima do comportamento urbano).

As obras do Tupinãodá são o re-sultado do fenômeno da saturação doolho de sua necessidade cada vezmaior de se adaptar à velocidade comque as imagens são vistas. Eles recor-rem ainda a outros padrões que carac-terizam a época contemporânea: mui-tas das imagens e das soluções queeles encontram para seus trabalhosresultam do contato direto com aprecariedade da cultura de massas, ecriaram um repertório que apenastangencialmente está referenciado àarte "erudita"; se não se pode dizerque é arte popular, também está aléguas de distância da "arte sobre ahistória da arte", que vigora (legiti-mamente) em muitos círculos.

Roteiristas

americanos

fazem greve

LOS ANGELES — Cerca de 9 mil roteiristas

de televisão e cinema entraram em greVeontem de manhã, numa disputa contratual

com produtores que prometeram acabar com osprogramas em rede nacional de entrevistas, sor-teios e telenovelas durante o dia.

— Estamos em greve, mas isto não significaque não queiramos negociar — disse CherylRhoden, uma porta-voz da Corporação dos Es-critores da América na Costa Oeste. — O proble-ma é que os produtores não estão cooperandoem áreas-chave.

O sindicato ordenou a seus membros, domin-go à noite, que entrassem em greve às 9h deontem, após o fracasso das negociações sobrecontrato com cerca de 200 companhias, repre-sentadas pela aliança de produtores de cinema etelevisão.

Os negociadores dos produtores fizeram oque descreveram como "última e final" oferta àCorporação às 16h de domingo, após seis horas emeia de discussões, disse Rhoden.

O porta-voz dos produtores, Herbert Stein-berg, disse que a aliança estava "decepcionadamas não surpresa" com a decisão da Corporaçãode rejeitar o que segundo ele era um pacote de 50milhões de dólares.

JORNAL DO BRASIL terça-feira, 8/3/88 o CADERNO B o 7

Olhe rápido, senão

Antônio Carlos

não perdoa

TVs

Valéria Castanho

BRASÍLIA

— Está decidido: as emissoras deTV Bandeirantes e Manchete serão punidaspelo ministro das Comunicações, Antônio

Carlos Magalhães, por terem abusado nas cenas enos diálogos explícitos durante a cobertura dosbailes de carnaval. O que está faltando, agora, édefinir a punição que será aplicada, que poderá seradvertências verbal e escrita aos proprietários oususpensão por um dia, "que serviria de exemplopara que casos iguais a este não voltem a serepetir", conforme afirmou um assessor direto doministro.

— Li as justificativas das emissoras e náofiquei convencido — afirmou o ministro AntônioCarlos Magalhães, depois de ler os documentosenviados pelas TVs Bandeirantes e Manchete eassistido ao compacto dos bailes de carnaval trans-mitidos pelas duas empresas e elaborado pela dire-toria regional do Dentei (Departamento Nacionalde Telecomunicações) no Rio de Janeiro. De acordocom o ministro, somente na quinta-feira ele teráuma posição oficial do governo sobre a punição queserá adotada contra as emissoras.

O assessor do ministro explicou que as emissoras

basearam suas justificativas nos horários de transmis-sâo dos bailes. As emissoras argumentaram que astransmissões foram no horário de meia-noite às quatroda manhã, portanto de madrugada, quando somenteos adultos ficam com os seus aparelhos ligados.

As justificativas não convenceram e o ministronão gostou do que viu no compacto gravado na fitacassete elaborado pela diretoria regional do Dentei. Aedição é só de safadeza — afirmou o assessor.

O ministro, no momento, está estudando a puniçãoque será aplicada às emissoras. O assessor do AntônioCarlos Magalhães explicou que essa decisão poderá serpolítica, com o ministro limitando-se apenas a advertirverbalmente e por escrito os dirigentes das emissoras.

Politicamente, no momento atual, não é bom ogoverno ter duas emissoras contra ele — explicou,acrescentando que até hoje náo houve nenhum caso desuspensão na Nova República.

Depois de informar que ultimamente as emissorasvêm passando filmes e comerciais que na Velha Repü-blica eram censurados, como foi o caso da exibição dofilme Eu te amo pela TV Globo, o assessor lembrou quesó tinha notícias de uma suspensão de emissora de TV,no governo Módici, e uma cassação de rádio, no gover-no Figueiredo.

Fora esses dois casos, eu não tenho notícias —afirmou.

Reynaldo Roels Jr.

T&T ÁO fotografou, dançou — é aJÍ%1 propaganda — Vacilou, dan-

^ çou — é a moral da história. Ese deixar para ver depois ou não forsuficientemente rápido para ver aoprimeiro olhar, você está irremedia-velmente dançado: luminosos, néons,outdoors, fotografias, cinema, vídeo ea eterna televisão, todos bombar-deando impiedosamente a retina jásaturada do olho contemporâneo. Avelocidade do olhar tem que ser, hoje,para não deixar escapar metade domundo entre os dedos, quase igual àda luz. Seria espantoso se as condi-ções do olhar não afetassem a produ-çáo artística e, em verdade, os artistasplásticos rapidamente perceberam asituação e se adaptaram a ela. Hoje ànoite, na Pequena Galeria da Cãndi-do Mendes, no Centro, três artistasplásticos paulistas mostram de quemaneira a nova velocidade do olhofetou sua produção: Carlos Delfino,Jaime Prades e José Durrutü, o grupoTupinãodá. Eles aparecem agora, pe-la primeira vez no Rio, em uma expo-sição mais tradicional — no recinto deuma galeria, em vez dos muros exte-riores da cidade.

Na rua, o trabalho do Tupinãodáé conjunto. "Parece que tem algo aver com música", observou um (relati-vo) leigo diante de uma reprodução deum muro do grupo. E é claro que tema ver com música, ou melhor, commúsicos, que tocam coisas diferentese dizem coisas diversas ao mesmotempo e se fazem entender perfeita-mente. Na galeria, a simultaneidadede discursos dentro de um mesmotrabalho desaparece, e eles mostramo que fazem individualmente, masdentro de um único ateliê. As diferen-ças tornam-se mais evidentes, comcerteza, a despeito de uma técnica

José Durrutü,Carlos Delfino eJaime Prades:nem só demuros de ruavive o grupopaulistaTupinãodá, queinaugura hojeuma exposiçãocom ostrabalhosindividuais deseus integrantes

Arquivo

O ministro Antônio Carlos Magalhãesainda estuda as punições

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Foto: Podro Monagatti

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ANOS TO

Na pista

dos livros

desaparecidos

A produção literária mais radical produzida pelos "marginais"

dos

anos 70 sumiu das livrarias. Uma década se eva

interessar pelo destino de PanAmérica.Aos 51 anos, ele gasta seus dias lendoPlatão, ouvindo Mozart, cozinhando suaprópria alimentação natural, as antenasdesligadas do resto do mundo como se osanos 70 ainda nao tivessem terminado.Não quer mais saber de literatura: "Nãotive incentivo para continuar escrevendo,e não dá mais para continuar escrevendopor puro idealismo", justifica-se, "aindamais porque aquela chama da juventudedesapareceu". PanAmérica nunca deixoude ser objeto de reverências: teve umtrecho musicado por Caetano Veloso eGilberto Gil no LP Doces bárbaros, emereceu depois do mesmo Caetano umacitação respeitosa na canção Sampa: "Pa-nAmérica de Africas...", perpetuou o com-positor.

Transformado num cult que merecemais citações que leituras, o livro de Agri-pino terminou sacralizado. Mesmo destinoreservado a um clássico do desbunde co-mo Quampérios, do poeta Chacal. Toda aobra poética de Chacal, produzida no fogoda "poesia marginal", foi reeditada pelaBrasiliense, mas o próprio poeta proibiuque os relançamentos incluíssem Quam-périos Seu argumento: "É um livro quesaiu da esfera do humano e entrou nocampo do sagrado". Escrito em 1977, estasescrituras tiveram uma única edição de1700 exemplares. Mais de mil ainda estão,hoje, estocados no apartamento de Cha-cal, na Gávea. Preservados como um últi-mo elo a uma década de que o poeta,mesmo trabalhando hoje nos escritóriosda TV Globo, parece não querer se des-preender. "Aquela foi uma época total-mente maldita, e por isso totalmente irre-cuperável", prega. "A poesia marginal ain-da foi em parte recuperada pela universi-dade. Mas livros que desciam mais fundo àraiz das coisas não tiveram nem o avalacadêmico."

Este aval só veio graças ao olho sensí-vel da professora Heloísa Buarque de Hol-landa, responsável em 1976 pela edição daantologia "26 poetas hoje", um dos rarosmomentos em que os anos 70, pela viasinuosa da literatura, quisera compreen-der a si mesmos. A antologia, que seráreeditada ainda este ano pela LPM, nãochega a ser, porém, uma porta de entradaeficaz para a literatura produzida nos po-rões do uriderground. A própria Heloísa

José Castello

O escritor Paulo Leminski está relançandoo romance Catatau, que é mais citado doque lido. É uma primeira pista para oreencontro da década

admite: "Apenas 30% dos poetas presen-tes à antologia representam, de fato, uma"literatura marginal". Ela é um caso àparte, um marco mais acadêmico que lite-rário". Heloísa pensa que a literatura mar-ginal dos anos 70 ainda não foi recuperadapelas grandes editoras porque esta déca-da, de alguma forma, ainda não acabou."Não há uma outra geração que tenhaaparecido em substituição aos chamadosmarginais. Eu mesma continuo recebendopelo correio dezenas de livros mimeografa-dos que confirmam que, na literatura, adécada de 70 ainda não terminou."

Um romancista como Leminski, quan-do decide relançar o seu Catatau, parte deum raciocínio parecido. "A produçãocultural de hoje é pobre porque a dimen-são utópica está desaparecida", lamenta-se."Naquele tempo, pretendíamos uma ar-te a serviço de um mundo melhor". Apoesia, com seu gosto pelo lúdico e peloretrato do cotidiano, ainda pode ser recu-perada como um resquício da época. Masa literatura que pretendia articular maisfundo os achados e as perdas dos margi-nais ficou esquecida. Um livro como oensaio Nova consciência, do filósofo LuisCarlos Maciel, de 1972, que serviu de bíbliapara muitas tribos marginais, desapareci-do das livrarias, é outra prova deste desin-teresse pela década. O próprio Maciel, quetem apenas um volume mal conservadoem casa, já fez a ronda dos principaissebos do Rio em vão. "Meu livro estáinteiramente desaparecido, e não tenhoesperança de lançá-lo novamente. As edi-toras decidiram que este tipo de literaturanão interessa mais."

Maciel entende que os próprios auto-res da produção marginal dos anos 70envergonham-se, hoje, do que escreveram."Eles tendem a pensar que os livros escri-tos na década de' 70 não prestam, e prefe-

Chacalr que o

clássicoQuampérios sejarelançado. "É umlivro que saiu daesfera do humanoe entrou no campodo sagrado",entende. Ospróprios autorescompactuam, como silêncio

rem oferecer aos editores livros novos. Maspodem estar errados agora, e certos naépoca". E toda uma produção literáriaque fica engavetada pela vergonha. O es-critor Wally Salomão, autor do clássico Mesegura que eu vou dar um troço, quedecidiu não mais reeditar seu livro, resu-me: "Quem comprou, comprou. Quem nãocomprou, dançou".

Estranho este pacto de silêncio que ospróprios autores fazem sobre seus escritosdos anos 70. Mas não são todos. O poetaJorge Mautner, por exemplo, está bata-lhando sozinho pela reedição de dois livrosem que resumiu suas reflexões naqueladécada: Fragmentos de sabonete e Panfle-tos da nova era. "São livros em que desen-volvi minha teoria do kaos, com k. E eupenso que ela é hoje muito atual". Jáencontrou editor para dois dos três volu-mes de sua Mitologia do kaos, dos anos 60.Mas os textos dos anos 70, por enquanto,devem esperar. O Brasil, ao que parece,prefere esquecer que um dia foi desbunda-do e marginal. Os leitores, roubados destepassado, rondam os sebos reduzidos à sinade detetives.H Participaram: Lina de Albuquerque, de São Paulo oAntônio Jorge, de Salvador

editora Tché, de Porto Alegre,Bjk anuncia para breve a reedição de

um clássico da literatura brasilei-ra dos anos 70: o romance Cata-

tau, do escritor paranaense Paulo Lemins-ki. A notícia faz pensar sobre a cortina defumaça que envolve a parte mais instigan-te da produção literária daquela década.Livros marcados por valores hoje estigma-tizados, como a piração, o delírio e odesbunde. Restou-nos, desta literaturaproduzida nas sombras do regime militar,apenas a "poesia marginal", em que aacidez da década está suavizada pelo hu-mor cortante e por um certo cinismo, quea editora Brasiliense tratou de reeditarnos primórdios dos anos 80. Fora esteesforço isolado, há toda uma literaturaque desapareceu.

Onde encontrá-la? Enquanto a novaedição de Catatau não chegar ás livrarias,o romance não pode ser encontrado nemem sebos. Mas volta e meia é achado nascitações daqueles que costumam ver osanos 70 como um acervo de pensamentosenigmáticos, mas chiques. A primeira edi-çao, de 1975. continua em parte estocadana casa do próprio Leminski. Não é umcaso isolado. Nem mesmo a editora Civili-zaçáo Brasileira sabe dizer onde se podecomprar, hoje. um exemplar de PanAmé-rica. romance escrito por José Agripino dePaula em fins dos anos 60, ainda sob osventos coloridos do Tropicalismo, e queatravessou a década de 70 reverenciadocomo um guia para os novos tempos quebrotariam da escuridão.

Agripino, que vive há três anos e meiorecolhido numa pequena casa no Embu, a30 km de Sao Paulo, é o primeiro a não se

PanAmérica, deJosé Agripino de

Paula, e umromance que

atravessou os anos70 com o status de

bíblia dopensamento

alternativo. Hoje opróprio Agripinonão se interessamais pelo livro

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I an /Améridí? jose agrlppino cio pauta

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