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ANNO I RIO DE JANEIRO — QUINTA-FEIRA, 18 DE DEZEMBRO DE 1930

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RIO DE JANelfOONT. LT ¦

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iNUMERO 192

fc™™™11*^^ REDACÇAO E OFFICINAS ^v!^^^ RUA BUENOS AIRES, 15* ¦""«M8™^1'^^ ¦iiiniiiiiiiiiiiiiiiiy*w

combinado carioca vencejjjhon^A transcendente belleza do grande

vôo da Itália ao Brasil"Pela Pátria ! feio Rei! Pelo Duce ! eia, eia!" foi o grito

de despedida soltado em OrbetelloNinguém pode deixar âe re-

conhecer a transcendente bel-leza do grande raia italianoque está sendo realizado pe-Ias quatro esquadrilhas com-mandadas pelo próprio gene-ral ítalo Balbo, ministro daAeronáutica.

E' mais um formidável com-mettimento ãa Itália àrãentee joven, galvanizada pelo fas-cismo.' Esse vôo, ao mesmotempo, consti ue uma demon-stração eloqüente ãa soliâezda amizaáe italo-brasileira.Os doze aviões Savoia-55, quesingram através do espaço,demandando terras brasilei-ras, irão mostrar ao mundointeiro aue os 40.000.000 ãe

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A partida internacional de hontem, á noite,revestiu-se de empolgantes lances

O triumpho merecido de uni combinado carioca sobreo quadro argentino do Gimnasia y Esgrima por 4x0

! O commandante Madda-I lena e o ministro ítalo

Baldo

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italianos, numa magníficaprova âe ardimento da suaraça, hão áe estreitar ao pei-to os 42.000.000 de brasileirosque constituem es a ãemocra-cia que, hontem, a sen turno,acaba âe ser sacudida poruma granãe rajaâa âe patri-otismo e âvnamizaãa voruma granãe febre âe renova-gão.

A fina flor da aviação ita-liana se encontra envnenhaãanesse raia. A Itália vae mos-trar-nos o quanto pode a suaaviação, tanto pelo lado mo-?al como pelo lado w "teri.nl;e, auanão visarem o solo bra-siioiro, o nvA De.'»" queira aueseja o mais breve possivel,teremos e>seio de conhecerhomens da envergaâura âeum ítalo Balbo, um Maãdale-na e outros nomes de igualjaez. Oue os bons ventos e oêxito coroem o tentamen for-miãavel que ha ãe ficar com,oum marco âe ouro nlantaãono terreno âas relações italo-brasileiras, e que ha ãe unirnum granãe ampl-exo as duasraças mais fortes âa Nova La-Unidade!O sr?.. MUSSOLINI TRANS-MITTIU OS SEUS VOTOS DE

BOA VIAGEM

ORBETELLO, 17 (U. P.) —O hvdmnlano Dilotado pelomaior TP'«se Longo foi o pri-meiro a levantar vôo O dogeneral Ba^bo o oitavo.

Antes da partiria, o nrlmel-ro ¦"-"inistro. srf^víussolini, te-lenhonou de Roma. transmit-tindo os seus votos de boa via-<rem. e o general Balbo, antesde deixar terra, dirigiu aluu -mas naiavras aos t.rimdantesd-i. pcinndrilha, gritando: —"Pe^ Pátria, nein rei e neioduce — eia! cia!". E os tri-ou-antes resoon deram com asaudação fascista: "Alalá!Alaiá!"

O "Wibn.ixarior brasileiro Os-car Teffé não esteve presen-te, visto como a noite passa-rH fizera as despedidas offi -mes.

A CHEGADA A CARTEGENACARTAGENA, 17 (U. P.) --

Chegaram oito dos hydropla-nos italianos commandadospelo general ítalo Balbo, queiniciaram esta manhã o raidpara o Brasil. A amerissagemdeu-se na base de Los Alça-zares, situada a 25 kilonietrosdaqui. Todos os aviadores fo-rem recebidos pelo marquezMagaz e outras autoridades,que lhes apresentaram os votos de boas vindas.

Q QBJECTIVO D.4 vIaqw.mÀEREÃ

ROMA, 17 (A. B.) — Antesda partida para o cruzeiroaéreo transatlântico, Itália-Brasil, iniciado em Orbetello,na manhã de hoje, ás 7 horase 45 minutos, o ministro daAeronáutica, general Balbo,forneceu á imprensa um lm-portante communicado sobreo objectivo e o desen vol vimen-to desse cruzeiro, o terceiroda serie , emprehendida pelaAeronáutica Italiana, e im-mensamente mais difficil doque todos os precedentes, poisdeve comprehender 10.400 ki-lometros, com etapas sempresuperiores a 1.000 kilometros,destacando-se a do Atlântico,com a extensão de cerca de3.000 kilometros.

Os doze apparelhos que par-tlcipàm do cruzeiro são dotypo "S. 55", ordinário, debombardeio maritimo, commodificações especiaes relati-vas ao resguardo dos motorese á estrductura do casco, pos-suindo instrumentos apcrfel-coados de precisão e uma ap-parelhagem completa ra-dio-telegraphica e radio-tele-phonica, de ondas longas ecurtas.

O escopo fundamental docruzeiro inspira-se no propo-sito de adestrar o pessial pa-ra a navegação aérea em for-mação, de accôrdo com os me-thodos da navegação marlti-ma. O pessoal, de escolha ecompletamente voluntário,

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fornecido pela AeronáuticaMilitar, compõe-se de 56 ho-mens, 4 em cada apparelho,isto é, 2 pilotos, 1 motorista e1 radio-telegraphista. Essenumero comprehende as equi-pagens de 2 apparelhos-offi-cinas, que acompanharão aesquadrilha somente ate Bo-lama.

O pessoal recebeu intensopreparo durante doze mezesde estudos e treinamento di-urno e nocturno em variadis-simas condições atmospheri-cas e de carga. A nobreza doobjectivo exigiu severa disc1-puna, laborioso estudo e lon-gas fadigas e riscos. A des-pesa com o cruzeiro será mui-to pequena, não devendo ex-ceder de tres milhões de liras,o que é muito inferior ao dis-pendio feito em outros raids,com um único apparelho. Oresultado obtido, graças aoslaboriosos cuidados adnünis-trativos do Ministério da Ae-ronautica, foram completados

- -<f~.l-- J„ •fry*-pux gejLiciuaaa uuciiu uu IO*-necimento de essência e lu-brificantes.

Os apparelhos, depois derealizado o vôo transoceanico,terão completado 70 horas demarcha e poderão ser útil-mente vendidos. Quando qual-quer apparelho viesse a per-der-se poderia considerar-seesse facto como previsto, poisque mesmo durante os vôosordinários, verificam-se per-das e deterioramentos mate-riaes.

O ministro da Aeronáuticatoma pessoalmente o cem-mando do cruzeiro porque en-tende que aquelle que com-manda deve assumir toda aresponsabilidade e affrontaraté a eventualidade do sacri-ficio supremo — especialmen-te tratando-se de um minis-tro fascista e commandanteda íorça aérea.

Os italianos não devem 11-ludir-se que a empresa correo risco de cento por cento, emface do oceano infindo, im-menso e sem fim. Mas a Ae-ronautica italiana está deci-dida a vencer a esphingeatlântica, a qualquer preço.As vidas dos homens repre-sentam o único escopo paraa execução da missão que apátria lhes confia.

O communicado do minis-tro Balbo conclue textual-mente assim:"Se qualquer outra naçãoquizesse arriscar-se na estra-

(Conclu': no 3" pagina).

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Hontem, á noite, perante regu-lar publico, realizou-se no estádiode S. Januário a segunda partidainternacional do Gimnazia y Es-grima — o valoroso-campeão ár-rjentino, contra um combinado ca-rioca.

O jogo foi empolgante, caracte-risado por lances dè.excellente te-chnlca. Se não fosso a chuva tor-rencial que caiu no segundo tempo,talvez outro fosse o resultado dacontenda.

O quadro argentino não so por-tou mal, entretanto, o combinadocarioca, actuando com mais preci-são, obteve brilhantíssima victo-ria.

UMA PRELIMINAR EQUILI-BRADA

A preliminar foi verificada en-tre os quadros do Regimento Na-vai e do encouraçado "Minas Ge-raes". Os quadros possuiam a se-guinte organização:

FUZILEIROS NAVAES — Ovi-dio; Gonzaga e Paula; Oldemar,Americano e Cordeiro; Elpidio,Aragão, Russo, Eloy e Pará."MINAS GERAES" — Archimi-nio; Manoel e Varella; Paschoal,Chaves e Amaral; Daniel, Camillo,Baptista, Rochinha e Raposo.

O 1.° tempo terminou empatadopelo score de 1 x 1. Goals: Pará eBaptista.

No segundo tempo, Rochinhamarcou o goal da vietoria do "Mi-nas Geraes", terminando assim ojogo com o score de 2 x 1.

Serviu de juiz o player do teamsecundário do Vasco, Oswaldo Ba-ptista (China).PELO RESGATE DA DIVIDA EX-

TERNA DO BRASIL E PELONATAL DAS CRIANÇAS PORRES

DE S. JANUÁRIONo interregno da prova prelimí-

nar para a principal percorreu ocampo uma turma de escoteiros doC. R. Vasco da Gama, conduzindodois painéis e uma bandeira bra-sileira, que se destinava a arreca-dar obulos para o resgate da 'divi-da externa do Brasil, campanha dosnossos collegas do "Rio Sportivo1'e para. o "Natal das crianças po-bres de S. Januário".OS PRIMEIROS QUE ENTRARAM

EM CAMPOPrecisamente ás 21.45 minutos,

deu entrada em campo, em filei-ras, o quadro do Gymnazia y Es-grima que, logo, rompeu em accla-mações ao publico.

OS QUADROSOs quadros que disputaram a

rio e Deloro; Chalú, Minella e Bel-li; Curell, Gonzalez, Naon, Dema-ria e Sandoval.

COMBINADO CARIOCA -rj Ja-guaré; Domingos e Itália; Tinoco,Fausto e Molla; Sobral, Ladislau,

Jaguaré, sentinclla ào arcocarioca

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aratifiiM de Janeiro e uactos ie Dezei.Ni

Teria o Chefe do Governo Provisóriocancelladó os compromissos do Can-

Fausto, que fez o 3° goaldo combinado carioca

prova internacional de hontem, ánoite, tinham as seguintes orga-nizações:

ARGENTINOS — Botasso; Tar-

A obra de reconstrucçãodo governo provisório elo-giada pela imprensa norte-

americanaNOVA YORK, 18 (U. PJ

— O "New-York Herald Tri-bune", publicou um longoeditorial em termos muitoelogiosos para a obra de re-construcção do Governo Pro-visorio, dizendo que o Brasilcedo emergiu do cháos da re-volução para tomar logar ain-da mais importante no con-tinente e assumir uma posi-ção mais forte, apresentando-se como excellente campopara o emprego de capitães,graças á seriedade do pro-gramma financeiro que se põeem vigor. Elogia os homensda Revolução e termina: "Ogoverno Vargas não teve maisdo que algumas semanas paratraçar o completo program-ma nacional e internacional,mas o resultado dos seus tra-balhos inicaes na direcção dosnegócios internos, no restabe-lecimento da concórdia e nareorganização nacional têmclaramente demonstrado queo Brasil está na pose de umagrande força propulsora."

Carlos Leite, Ghisoni e SanfAnna.DETALHES TECHNICOS

1." HALF-TIMEA saida coube ao Combinado Ca-

rioca, ás 22.13; logo o ponta direi-ta argentino procurou avançar,

i perdendo a bola para Tinoco. Avan-ça Sobral, rebatendo Deloro. De-maria shoota firme de longe e Ja-guaré defende.

Logo depois Botasso defende umforte arremesso de Ghizoni.

Sant'Anna corre pela extrema eexige a intervenção de Bo.tasso. Ojogo prosegue animado por opti-mos lances, destacando-se Faustocom asisuas tiradas machiavelicas.Demarja envia outro fprte s"hoot agoal, que passa por cima das tra-ves do goal guardado por Jaguaré.

Ha um momento de vibração naassistência: os cariocas atacam.Mas empoz um centro de "heakins"de SanfAnna, Tarzio defende a bo-la. Houve um foul que batido porTinoco nada resulta. Ladislau jogamal. Foul de Sant'Anna em Chalú.Foul de Belli em Sobral. Jaguaréao produzir uma defesa cáe mas,mesmo assim, quando a bola se lheescapara das mãos, apanha-a no are Domingos salva o retangulo ci-tadino de imminente queda.

Os argentinos ameaçam constan-temente o posto de Jaguaré. O juiü^assignala um off-side de Sobral,!quando a bola havia transposto ameta de Botasso.

Instante de intensa vibração: alinha deanteira do Combinado ata-ca impetuosamente. Mas nada.

O redueto de Botasso continuaincolumes Jogo paralysado f)or umminuto. A esphera movimenta-separa o centro do campo, estandoos keepers absolutamente inacti- £vos. Hands Belli. Sant'Anna shootae Botasso defende. Outro shoot deSant'Anna, que vae para fóra.

Faltava um minuto para o finaldo 1." tempo, quando Molla faz umpasse a Ladislau e este para Ghizo-ni que, sem perda de tempo, bur-lando a vigilância de Botasso con-segue o

1.» GOAL DOS CARIOCASA esphera, batendo no centro da

trave direita fora se aninhar man-samente nas redes argentinas.

Mas a bola não chega a ser pos-

EXPLODIU UMA REVOLÜGâÕNA GUATEMALA

'

Uma noticia não confir-mada, via México

MÉXICO, 17 (U. P.) — Tele-grammas particulares, remettidospelo radio e até agora ainda nãoconfirmados, procedentes de Gua-temala, informam que explodiauma revolução na capital do paiz,ás 4 horas da tarde de hontem,sendo o movimento iniciado porum tiro de canhão.

FOI ORGANIZADO UM GOVER-NO PROVISÓRIO

NOVA YORK, 17 (U. P.) — In-formação particular recebida nestacidade, procedente de Guatemala,diz que fora organizado novo go-verno provisório, sob a chefia dogeneral Manoel Orellana.

PARTE DO EXERCITO ESTA'REVOLTADA

WASHINGTON, 17 (U. P.) —O encarregado de negócios dos Es-tados Unidos, na Guatemala, se-nhor William Mc Cafferty, commu-nicou ao Departamento de Estadoter irrompido uma revolução lá,hontem, registrando-se pequenasescaramuças em varias partes dacidade. A informação não diziaqunes eram as ligações políticasdo movimento, embora affirmassoque o Exercito participava, ao queparecia, dividido.

ta no centro, quando se ouviu oapito do chronometrista, finalizan-do o 1.° half-time.

SCORECombinado Carioca ... 1 goalGimnazia y Esgrima ... 0 goal

O 2.° HALF-TIMESaida dos argentinos ás 23.15..Molla inutiliza o primeiro ata-

que dos argentinos nesta phase.Foul Minella.

Sandoval centra e jaguaré pro-duz tnagnifica defesa.

Ghizoni passa a bola a CarlosLeite, quo obriga Botasso a defen-der o seu posto, caindo este coma bola segura entre as mãos.

Revezam-se os ataques. Os dean-i teiros cariocas investem, Ghizonienvia a bola a Ladislau que, desfe-re fulminante shoot, assignalan-do o

2.° GOAL CARIOCAEram 23.24. Botasso, entretanto,

püzera a mão na bola, mas dada aviolência do shoot a bola passara-lhe entre as mãos.

Acclamações. Uma chuvinha im->pertinente obriga parte do publi-co a abandonar as geraes.

Quatro minutos mais tarde, Faus-to, de um corner marca, áB 23.28, o

3.» GOAL DOS CARIOCASCarlos Leite obriga Deloro a con-

ceder corner. O jogo prosegue comanimação, encontrando-se, porém,os cariocas com superioridade nosataques. Carlos Leite e Sant'Annaobrigam a defesa antagonista atrabalhar. Registram-se quat r oeorners seguidos. Excellente invés-tida dos locaes. Fraco avanço dosargentinos;

Jaguaré defende. Foul de Tino-co em Demaria. Shoot de CarlosLeite e Botasso, defendendo, con-cede corner. Chove torrencialmen-te, prejudicando a technica. CarlosLeite conduz a pelota pelo centroe numa entrada á Friedenreich,consegue, ás 23.46, * -

OSdidato Liberal?

4." GOAL DOS CARIOCASFoul de Fausto em Naon. Foijd

de Molla em Gonzalez e Jaguaré fazmais uma defesa. Foul de Faustoem Gonzalez. i.

Nota-se forte desanimo da parte

M iiiiiiii * ¦

WmÊÊÊsíÊM^dy*y4JiipCarlos Leite, que fez o maisbello goal da noite de hon-

tem

dos deanteiros argentinos. Sando-vai machuca-se. Ha mais algunslances. E termina assim a partida,com o seguinte resultado:Combinado Carioca . . . i goalsGimnazia y Esgrima. . . 0 goal

0 eiribaixãdor Maurício dsLacerda continua a ser alvo

de grandes distineçõesA próxima inauguração

da ponte Mauá sobreo rio Jaguarão

MONTEVIDEO, 17 (U. P.)— O er.-.baixador especial doBrasil, sr. !<.:.. _riclo de Lacer-da, tem sido alvo aqui degrandes distineções por partedo governo e da sociedade. Va-rios politicos de destaque „Z.-a.visitado o embaixador, inclu-sive o antigo presidente Bal-thazar Brum e o presicl—.3eleito Gabriel Terra. O em-baixador mandou visitar to-dos os jornaes, que se têm re-ferido a elle e ao Brasil emtermos cordeaes.

A ponte Mauá sobre o Rio. ./.larão será officialmmte

inaugurada no dia 29 do cor-rente, com 9 presença dos srs.Rofino* Domingos, ministro doExterior do Uruguay, e o em-baixador Maurício de Lacerda,devendo também estar pre-sente á solemnldade o gene-ral Flores da Cunha, interven-tor no Rio Grande do S&h

( Sr. Getúlio Vargas, chefe do governo da Revoluçã-o li ¦¦¦¦¦ vè-'

O anno de 1930 começoubem para o funeeionalismo daUnião. Contra a carestiaavassallante, o. governo deentão, consciente da sua ma-gna parte na aggravação dacrise, tinha decidido cumprir,embora parcialmente, a suavelha promessa referente aoreajustamento. Os servidoresdo Estado tiveram o augmen-to de 100 °|° sobre os venci-mentos de 1914, cumprindonotar que o beneficio não al-cançou o quadro de diversasrepartições. A medida excel-lente para os altos funeciona-rios, quasi, não aproveitou aosmodestos, que passaram a en-caminhar memoriaes ao go-verno, resaltando as iniquida-des da solução e pedindo a de-cretação, ao menos, dos õO °|"restantes da promessa. A des--ieito de tudo, as perspectivaseram favoráveis.PROMESSAS DO CANDIDATO

O candidato das oligarchiasconservadoras tinha entoadoum hymno ao funeeionalismopublico e, no dia 2 de janeiro,em contacto com uma multi-dão de 30 mil pessoas, o sr.Getúlio Vargas, candidato li-beral, expunha, "vis-á-vis"ao microphone installado naárea do antigo morro do Cas-tello, as suas sadias idéas degoverno, dedicando estas pa-lavras aos servidores da Na-ção:"O recente acerescimo dosfunecionarios da União estálonge de corresponder á diffi-cil situação material em queos mesmos, em sua grandemaioria, se debatem.

O problema do funeciona-lismo no Brasil só terá soluçãoquando se proceder á redu-cção dos quadros excessivos,o que será fácil, deixando-sede preencher os cargos ini-ciaes, á medida que vaga-rem.

Providencia indispensáveltambém é a não decretaçãode novos postos burocráticos,durante algum tempo, aindamesmo que o crescimento na-tural dos serviços públicosexija a instituição de outrosdepartamentos, nos quaes po-derão ser aproveitados os em-pregados em excesso nas re-partições actuaes.

Com a economia resultantequer dos cortes automáticos,que a ninguém prejudicarão,quer da impossibilidade decriação de cargos novos, po-dera o governo ir melhoran-do, paulatinamente, a remu-neração dos seus servidores,sem sacrifícios para o era-rio.

Majorando-lhes, desse mo-do, os vencimentos e cercan-do-os das garantias de estabi-lidade e de justiça nas pro-moções e na applicação dosdispositivos regulamentares,terá o paiz o direito de exigirmaior rendimento da activi-dade e aptidões dos respecti-

vos funecionarios, que;'então,sim, não deixarão de se con-sagrar exclusivamente ao ser-viço publico, desapparecida anecessidade de exercer outrosmisteres fóra das horas deexpediente como agora, nãoraro, acontece por fprça dasdifficuldades com que lutam."

A clarividencia do homemde Estado encarava a questãopor um prisma racional emharmonia com as realidadesambientes, preconizando a so-lução intelligente, quanto aoexcesso dos quadros e á me-lhoria de remuneração, peloemprego de medidas econômi-cas que a ninguém prejudica-riam...

MUDANÇA DE RUMOAgora, expondo desígnios *'•¦*,

iniciativas, numa entrevistanotável, que é, sob vários as-pectos, uma confirmação dedescortino e de fé civica, osr. Getúlio Vargas parece ha-ver abandonado o seu pontode vista de janeiro sobre ofuneeionalismo. Em logar da-quella promessa, porventura,cancellada, a palavra do chefedo Governo Provisório falasobre o sentimentalismo bra-sileiro, chocado pelas medidasde economia orçamentaria quedeixam famílias ao desampa-ro. Não nos parece que, nomomento em que o governodesdobra o ministério, crian-do duas pastas, seja inviávela solução preconizada em ja-neiro pelo candidato liberal.São da entrevista do sr. Getu-lio Vargas estas palavras:"Ha muitas probabilí-

dades de trabalho fórados quadros do funccio-nalismo, e agora mais doque nunca, pois que paratutelar a economia brasi-leira, vamos imprimir umsurto considerável á pro-ducção nacional, quer nocampo das actividadesagrárias, quer no terrenodas industrias econômica-mente viáveis do paiz."

São esperanças a que jun-tamos os nossos votos de sue-cesso, sem ignorarmos, toda-via, o curso paulatino que sedeve attribuir a esse surto,num meio trabalhado por des-equilibrios e inquietações.

Allega-se, como justiíicatl-va dos cortes, a amplitude doprogramma revolucionário.Nada, porém, concorre, atéagora, para desfazer a con-vicção de que a Revolução éirmã xipophaga da AUiançaLiberal, a causa que inspiroua acção politica do sr. Getu-lio Vargas. Os tres Estado*»criadores daquella força poli-tica promoveram, em seu no-me, a Revolução. Esta, empre-hendendo a débacle dos ciamresponsáveis pela ruina da pa-tria, vae poupando carinho-samente os P.P. R.R. queprosperam naqucllas unida-des... i.

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A iti* ^iáh-,r* -.«Lwj .^,.,..r. J,r»i'íra:i«i»*-.i*»»i .iitüíã?m

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2 DIÁRIO DE NOTICIAS Quinta-feira, 18 de Dezembro de 1930

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DIRECTOKESNóbrega da Cunha, Figueiredo

Pimentel e O. R. Dantas

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Propriedade da S. A. DIÁRIO DENOTICIAS — 0. R. Dantas, pres.;Manoel Magalhães Machado, tbes.;

Aurélio Silva, secretario.

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Rio de JaneiroAs assignaturas começam em

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São nossos viajantes: no Esta-do de Minas, os srs. AlexandrePinto de Magalhães, Moacyr Ama-ral, Fernando Mello e Victor Mal-let Hamelin; e no Estado do Riode Janeiro, o sr. Carlos Rolim.

São nossos representantes emPetrópolis os srs. Ambrosano &C, rua Montecaseros n. 163.

irunoPedimos a este senhor

o favor de apresentar-se, sem demora, ao nos-so Departamento de Cir-culação, afim de devol-ver-nos os cartões de as-signaturas que lhe con-fiámos.

PROVIDENCIA MA-GNIFICA

0

Interventor Federal no Dis-tricto Federal, dr. Adolpho-Beryramini, reuniu, hontem,os jornalistas, na Prefeitu-

ra, com os quaes conversou a re-speito da situação interna da Pre-feitura e das suas finanças.

O dr. Adolpho Bergamini, con-vocando os representantes da lm-prensa para aquella reunião mos-trou oue é um administrador es-senclalmcnte democrático e quequer viver no maior regimen depublicidade.Em certo passo da sua conver-sa com os jornalistas, o dr. Adol-pho Bergamini declarou que, deha alguns dias, vinha estudandoo problema do funecionalismo daPrefeitura nesta época de aper-turas financeiras. Repugnava-lhefazer cortes e deixar muita gentena mlsetia.

No emtanto, segundo declarou opróprio Interventor Federal, parafazer face á situação, uma com-missão de funecionarios daPrefeitura foi procural-o paraque, com o propósito de evitarcortes, no funecionalismo, fosseestabelecido um imposto sobre osvencimentos de todos os serven-tuarlos municipaes. Tal idéa foiaceita jielo Interventor que, assim,nio fará os cortes em massa, co-mo tem suecedido na Câmara, noSqnado o cm outros serviços fe-deraes.

Destas columnas temos divergi-do da orientação do governo fe-deral no tocante aos cortes. Acha-mos que cortar funecionarios emmassa constitue um melo deaugmentar o numero de desem-pregados e que o governo federaldeve ser cauto'no emprego dessaarma blgumea.

Agora o exemplo da Prefeituraconforta e deve ser imitado.

H O NTEM i

A JJEl DE IMPRENSA

0

procurador Goulart de Oli-veira declarou na ultimasessão plenária do TribunalEspecial que a famosa lei

de imprensa continuava de pé, nãotendo havido nenhum acto offi-eial que a revogasse. E' naturalque o governo revolucionário, de-pois de installado no poder, setenha esquecido do compromissosolemne que assumiu de por abai-xo todas as leis de arrocho quea oligarchla manejava para seeternizar no poder. Ha tanto afazer no momento, que não é de-mais que a realização do pro-grarnma revolucionário fique pa-ra depois...

Por emquantõ, os que sonha-ram com a Revolução, terão do secontentar com attitu,des como ado sr. João Neves da Fontoura,que escolhe para a sua estreano Jury desta capital um pro-cesso em que a sua palavra detantas suggestões irá condemnara lei de imprensa. Vale a penasalientar que o sr. Joáo Neves étalvez um dos poucos que perma-necem fieis aos ideaes de outu-bro.

nato. Diversos Interventores fe-1deraes, sob a pressão das turbasreclamantes, decidiram enfrentara questão e dar-lhe uma soluçãodrástica, decretando a reducçãodos alugueis. Outros governantes,porem, hesitam em utilizar o im-perlum de que se acham Investi-dos numa direcçfto que pareceexorbitar do muito que em nossotempo se permitte ao socialismode Estado No Districto Federal,o problema se encaminha para asolução clássica, quo é a constru-cção de casas baratas. Ha, en-tretanto, a reminiscencla acabru-nhante das tentativas feitas, du-rante a presidência Hermes e,também, a circumstancia do localescolhido. A baixada fluminenseainda não perdeu, para o publi-co, as características de zona ln-desejável. E ainda que os tech-nicos a absolvam, tendo em con-ta os melhoramentos que ali sevôm executando, nao parece quoa solução chegue a tempo oppor-tuno e attenda ás prementes ne-cessidades das classes médias dametrópole.

OS MILAGRES E OSANTO

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"Correio da Manha" publi-cou hontem um tópico lucl-do e judicloso sobre a ques-tao das accumulações remu-

n Ninguém pode deixar de ficar de

inteiro accôrdo com o ponto devista dos nossos brilhantes col-16

A^Jnas, queremos fazer uma li-gel» observação. O "Correio" mFefere, no tópico citado, a umadas figuras mais destacadas domovimento revolucionário, que te-ria collocado grande numero deparentes e actualroonte ~~ ;;;contra numa embaixada ao Uru-gUDlto assim, com essa simpli-cidade, parece que a Brande fi-gura é o sr. Maurício de Lacerda.Entretanto, náo queremos crerque o "Correio" se refira ao gran-de tribuno liberal. Mesmo por-que o sr. Maurício de Lacerdanao collocou parente algum.

Para evitar qualquer duvida, se-ria melhor que os nossos conlra-des declinassem o nome do íeli.5e agll oligarcha.

E* nesse sentido o appello quelhes queremos fazer.

O momento internacional^O dia de Bolívar

PROBLEMA DO F/iLCOOL-MOTOR

Hontem, toâa a America celebrou a gloria ãe Bolívar.Como âisse, aãmiravelmente o Chefe ão Governo Provisório,Bolívar não foi apenas o libertaâor, foi o criaãor ãe pátriaslivres. Realmente, ãa sua acção genial e inãomavel, nasce-ram cinco paizes americanos. Mais ainãa, antevia o sentidopan-americano, e, no famoso Congresso do Panamá, anteci-pou a idéa âo que realizamos, hoje em âia, com os Congres-sos Internacionaes Americanos. .

Pois bem, quanão a America celebra Bolívar, seria inte-ressante que os paizes latinos âo continente, num gesto nobree âigno de pacifismo, realizassem o sonho ãe fr ater niãaâe âospovos e fizessem, realmente, o ãesarmamento, isto é, limitas-sem ás armas âefensivas o seu apparelhamento militar.Nenhum momento mais propicio âo que o presente e nenhu-ma celebração mais conâigna áo centenário âo Libertaâor.Não existe, por assim âizer, caso algum áifficil que separeos paizes americanos, pois o único penãente, o ão Chaco, estaencaminhaão para uma solução conciliatória, no terreno ]u-riâico. Portanto, quanão não ha âífferenças no continentee quanão se afasta ãe âia para âia a possibiliãaãe ãe qualquerataque estranho, o desarme áo nosso continente (refenmo-iios naturalmente aos paizes latinos, que nas armas ameri-canas têm uma garantia ãa ãoutrlna ãe Monroe) era umaãas mais altas contribuições ao problema universal ãa^ paz.

Além ão mais, praticamente, a America latina esta âes-armaâa. Nenhum âos seus paizes, nem nós, nem os argen-Unos, nem os chilenos, contam com armaãas efficientes. Osseus navios estão velhos e vivem em concertos constantes,significanâo, apenas, as esquaãras inefficazes âe que âispoem,uma fonte âe ãespesas formiãaveis, que seria útil estancar.Por que havemos âe ãispenáer umu parte áo ouro que ga-nhamos a custo âe trabalho insano, com armas inúteis, ape-nas para manter fíâéliãaâe a princípios ãe equilíbrio inter-nacional, que heràamos ãa Europa e com os quaes naâa te-mos? O absurão se vatenteia. Que haja navios pequenos,para patrulhar as costas, compr ehenâe-se, como se compre-henâe um âeterminaão armamento âefensivo, mas continuarnuma politica âe armar esquaãras âe combate é servir a umamentalidade, que não é americana, que não se coaduna como sonho augusto ãe Bolívar, ãe fazer ãeste continente umareunião âe pátrias irmãs, sonho que vamos transformandoem realidade, resolvendo pacificamente todos os conflictosinter-americanos. Glorifíquemos com actos o Libertador^ efaçamos frutificar a sua criação, em nobres contribuiçõeshumana*

CAMBIO — Em posição estávele com os bancos um pouco maisaccesslveis esteve o mercado cam-bial, com sacadores a 4 25|32,90 d|v. e 4 3)4 á vista, com o dol-lar a 10S370.

Para o papel particular obte-ve-se collocação a 4 27|32 sobreLondres e 105250 sobre NovaYork.

O Banco do Brasil manteve asmesmas taxas anteriores, tantopara cobranças como para re-messas.

CAFÉ' — O mercado de caféesteve calmo como nos dias ante-riores, registrando uma pequenabaixa a cotaçilo do typo 7 quo foifeita á base de 17Ç000 por arro-ba.

Entraram 16.719, saíram 11.642e ficaram em stock 262.628 sac-cas.

ALGODÃO — Em iguaes condi-ções dos dias anteriores funecio-nou o mercado algodoelro.

Entraram 593, saíram 462 e fi-caram em existência 6.955 fardos.

ASSUCAR — Com as suas co-tações dos diversos typos em do-cllnio e negócios escassos abriue funecionou o mercado de as-Bucar.

Entraram 10.100, saíram 4.500e ficaram existindo em stock30!.750 saccas.

O TEMPO — Máxima, 26.2; ml-nima, 21.3.

O Banco do Brasil fez a re-messa dos vales-café, para a Al-fandega, á taxa de 5Ç647, por mllréis ouro.A Directoria da Receitatransmittiu ao procurador dos fei-tos da Saúde Publica, para co-branca executiva, 289 certidões,do divida no total de 58:970?000.

Tomou posse, o almiranteConrado Heck, nomeado para sub-stltulr na pnsta da Marinha, oalmirante Isaias de Noronha, quehavia renunciado, allegando mo-tlvos de saúde.

O dr. Ayres da Rocha, chefoda seccão civil do Supremo Trl-bunal Federal, foi requisitado pa-ra servir no Tribunal Revoluclo-nario.O dr. Arlindo Luz, director daCentral do Brasil, iniciou as vi-sitas ás dependências da referi-da ferrovia, afim de conhecer asnecessidades de que careço cadauma das secções da Estrada.

Com o ministro da Fazendaconferenclaram, os srs. Plínio Ca-Siidc, interventor ao Estado doRio de Janeiro, e Adolpho Berga-mini, prefeito do Districto Fe-deral.Com o seu collega da partada Educação conferenciou o sr.Josó Américo de Almeida, titu-lar da pasta da Viação.

ESCOLHA DE INTER-VENTORES

Ha

offerta e procura de in-terventores, desenvolvendo-se a actividade nesta capi-tal, onde os interessados no

agitam, consultando amigos, en-carecendo a attenção e o empe-nho das influencias capazes deuma conquista ás sympatbias doCattete.

Emquantõ se offerecem pátrio-tas, fazendo chegar aos ministrose ao próprio chefe do GovernoProvisório pedidos justificadoscom longas relações de capacida-des, títulos honoríficos e propo-sitos revolucionários, pleiteandoa governança deste ou daquelleEstado, os grande responsáveispelo exlto da Revolução fazem oexame desses predicados, mas vãoprocurar interventores fora dosmercados communs.

Porque o excesso da offerta so-bro ã procura está barateando oartigo. Não ha, pois, como fugir álei universal... »

* *ORÇAMENTO MUNICI-

PAL

Tão

Intensa é a corrente deidealismo que vem animan-do todos as propósitos dosdirigentes do paiz, que ha

factos que realmente nos im-pressionam. Assim, attentemos,rapidamente, de passagem, noque vae oceorrendo na Prefei-tura.

Pela primeira vez em toda ahistoria da Prefeitura da cidadede S. Sebastião do Rio de Janei-ro, a organização do orçamentose realiza sob os olhos do pu-blico, de uma maneira directa. Acommissão encarregada de estu-dar o orçamento trabalha dia enoite com o maior afinco e omaior zelo. e aceita toda a sortede suggestões oraes ou escriptas.Qualquer cidadão'pôde participardos trabalhos, desde que, com ur-banldade o com conhecimento decausa, sugglra qualquer coisa depratico aos que elaboram o or-camento municipal.

A Prefeitura debate-se na sl-tuação mais angustiosa que sepôde imaginar. Depois da admi-nistração delirante do sr. PradoJunior, vem a cel valescença do-lorosa da Revolução. Toda a gen-te sabe dos proaiglos <•«=*.PlvelSnue o sr. Bergamini terá de fa-2er á testa da Prefeitura, paraconseguir pagar as dividas ln-ternas e externas e £»'•»*£o funecionalismo, tão »ttM»Mpelo sr. Prado Junior e pelos pia-nos incríveis desse ex-prefelto.

UMA CHAGA A' MOS-TRA.

Todas

as metrópoles, por maisadeantadas que sejam, temas suas mazelas e chagas,ostensivas ou oceultas. Inte-

llzmente, o Rio não pode escapara essa regra Inexorável. Bem oh-tlmariamos que a nossa bella ca-pitai nfto tivesse taes mazelas,porque, assim, poderia entrar pa-ra a categoria das cidades Ideal-mente perfeitas Mas, por ora, talcoisa não é possivel, e, neste par-ticular, o Rio tem de seguir opasso das demais metrópoles domundo, que possuom as suas ma-zelas e chagas.

Parece-nos, e acreditamos quesobre isto todos os nossos leito-rés estejam do accôrdo, que, nes-te momento, o Rio possue umachaga bom á mostra, hedionda nasua feiúra, physica e. moral. Que-remos referir-nos á localizaçãodo meretrício na Cidade Nova.

Toda gente conhece a triste si-na daquelle arrabalde da cidade,da noite para o dia, transformadoem caravançará de todas as in-felizes do Rio, criando a situa-ção deveras difficil de se veremlares pobres ameaçados, perma-nentemente, pela propagação deexemplos moraes tão dissolventes.Como fugir a essa condição semuitas familias se encontravamde ha muito tempo radicadas nobairro e tinham em boa contao facto de estar elle próximo docentro da cidade? De maneira que,apesar do perigo imminente econstante, as familias continua-ram a residir nessas ruas.

FRANCISCO-ALEXANDRE(Especial para o DIÁRIO DE NOTICIAS)

HOJENa Primeira Pagadorla do The-

souro Nacional são pagas as fo-lhas: Atrazados.

A Escola Brasileira de SãoChristovão inaugura em sua sé-de, á rua Emerenciana n. 2, a ex-posição de trabalhos de agulha,pintura e artes appllcadas, sen-do franqueada ao publico, das 14ús 20 horas.Sob a presidência do pro-fessor Miguel Couto, realiza-se asessão ordinária da Academia Na-cional de Medicina, ãs 20,30 horas,no Syllogeu Brasileiro.

A ("Club do Brasil fará realizar, emsua sfde social, uma conferên-cia sobre "Estabelecimento ra-cional dos impostos destinados áconservação das vias publicas eestradas de rodagem".

Roaliza-se a 15» sessão ordi-naria do Instituto Brasileiro deEstegomia.

Mas parece que a sina da po-pulação pacifica da Cidade Novacomportava novos soffrimcntos.Não bastou que o meretrício sealastrasse por aquelle dedalo deruas; não bastou que appareces-se, dia e noite, uma chusma devaldevlnos e desoceupadns; nãobastou que surgissem as tendi-nhas e botequins infectos, espa-lhando o álcool e contribuindopara o crime; além de tantosflagellos, era preciso que sur-gisse um ainda de maior monta:a falta de policiamento enérgicoe constante.

Surgiram, então, os conflictosentre navaes e soldados da po-licia. Estes conflictos vêm-se re-petindo constantemente e culmi-naram ante-hontem numa verda-deira batalha, da qual resulta-ram numerosos feridos.

Mas, a policia se encontra, nes-te momento, entregue a mãosenérgicas, o dr. Luzardo poderiaestudar o problema propondo-lheuma solução definitiva, que con-slste em reforçar o policiamento,prendendo todos quantOB por ahitransitarem armados ou provoca-rem arruaças. Reprimindo comenergia as arruaças e castigandoos vagabundos, estamos certos deque a Policia prestaria um gran-de serviço á população pobre ehonesta que vive, na Cidade No-va, paredes-meias com a pi-ostl-tulção. O facto é que a chaga, es-cancarada e cheia de puz, tres-andando, ahi está aos olhos detodos, reclamando um cauterlzan-te vigoroso.

/ AMANHÃReunem-se, ãs 13 horas, em as-

sembléabléa geral, os associadosda Companhia Nacional do Scku-ros Contra o Fogo, á rua doCarmo 49, parn tratarem da refor-ma dos novos estatutos e outrosassumptos de interesso social.

— A Repartição Geral dos Cor-rc-los,, expedirá malas pelos se-pillntes navios p. nvi*"o:

GIULIO CESARE nue snlrí pa-rn S.intos e Hio da Prata, reflfben-

Impresos o cartas puna o in-

A REVOLUÇÃO E ACASA

Acredulldade

messiânica dasm"?tidões insiste om conse-cuir da Revolução o alllvioinimediato para os seus ma-

,n„ cl uma insclencla cândida

£4ã5fò3HO problema da casa, que redo-virou de gravidade, nos últimostemnos com o advento do urba-ntsíno faz offensivas sérias jun-,a„ poderes públicos, no sen-

Udo de alcançar da Revolução oque, durante annos, sonhou obter,nutllmente, com o» manipulado-

res das chamadas leis do inqulll-

terior da Republica, atô 8 horas,objectos para registrar até 18horas de hoje, cartas com porteduplo e exterior da Republica até9 horas.

FORMOSE, que sairá para Ba-hia, Lisboa, Vlgo, Bordeaux e Ha-vre, recebendo impressos e car-tas para o Interior da Republica,até 18 horas de hoje, cartas comporte duplo e exterior da Repu-bllcn até 8 horas.

H Y DUO-A VI AO DA CONDOR,que sairá para Santos e escalasaté P. Alegre, receberá impres-«os o curtas pura o interior daRepublica até 18 horas e obji-otoB para registrar até 16 horasdo hoje.

TRIBUNALESPECIAL

Ainda hontem o TribunalRevolucionário Especial re-uniu-se secretamente para ap-provar o regimento interno.

a co:.::,nsc...o de syndi-CANCIA NO MARANHÃO

O sr. J. J. Seabra recebeu oseguinte telegramma:"Dr. J. J. Seabra, presidentedo Tribunal Especial — Ma-ranhão — Communico-vos de-vidos fins installação nestacapital, dia 13 desío mez, daCommissão de Syndicancia,nomeada para apuração nes-te Estado dos factos delictub-sos de que trata o decreto19.440, de 28 de novembro de1030, do governo provisório daRepublica. Saudações. — (a)Dr. Reis Perdigão, interven-te:* interino."

A SESSÃO DE HOJEA sessão de hoje será reali

zada em plenário, ás 2 horas.O Tribunal iniciará os seuttrabalhos regulares.

A construcçâo de casas ba-ratas para o proletariado, senão é uma providencia capazde resolver milagrosamentea crise em que se debate anossa população pobre, pôde,sem duvida aplainar o terrenoe preparal-o para esperar ou-trás medidas que só com tem-po poderão ser tomadas.

Aliás, essa providencia deha muito que se impunha, enão devia ter sido só agoralembrada, com esse caracterde medida de emergência.

A habitação das classes po-bres não é problema para serresolvido somente nos mo-mentos de crise. Se até hojeelle ficou fora das cogitaçõesdos chamados poderes pu-blicos, é que taes poderes noBrasil sempre estiveram, evi-dentemente, nas fnãos deaventureiros sem a menorparcella de ideal politico.

Nas outras terras esse pro-blema é tratado com grandeinteresse. Os governos sabemque, depois da alimentação, acasa é a primeira necessidadedo homem.

Na Argentina, por exemplo,existe desde 1915 uma "Co-misión Nacional de Casas Ba-ratas" com attribuições paracontractar com empresas eparticulares a construcçâo decasas baratas e hygienicas emtodo o paiz. destinadas a se-rem alugadas ou vendidas aproletários.

Essa commissão, que dispõede um fundo especial, vendeas casas por sorteio pelo pre-ço de custo, exclusivamente aoperários, jornaleiros e em-pregados com encargos de fa-milia e que vençam saláriosmodestos.

E' verdade que aqui já setratou também deste as-sumpto.

Pelo decreto n. 4.561, de 21de agosto de 1922, o poderexecutivo federal foi autori-zado a mandar construir atécinco mil casas para funecio-narios públicos e operários daUnião.

Essas casas seriam cons-truidas por contracto ou ad-ministrativamente, no valormáximo dc dez contos de réiscada uma, e vendidas pelopreço de custo aos funeciona-rios ou operários, que as pa-gariam em prestações men-saes descontadas em folha,dentro de um praso de quinzeannos.

Seria ocioso dizer que o Go-verno, muito embora tivesseregulamentado esse decreto,nunca pensou a serio em pol-oem execução...

A commissão agora encarre-gada pelo Ministério do Tra-balho para estudar e resolvero assumpto não deve perdertempo. Deve atacar desde jáo problema pelo lado pratico.

Se o Estado, como é de pre-ver, não puder, por si só, to-mar o encargo de grandesconstrucções, que se animevigorosamente á formação desociedades de credito e com-panhias de edificação, tantona capital como no interior,por meio de estimulos pe-cuniarios, em forma de pre-mios, e a necessária isençãode impostos fiscaes por dila-tados prazos.

certos casos sem ellaé im-possivel qualquer solução.

Neste momento, porém, senos afigura ridiculo preten-der resolver só com estatísticauma situação de facto, qucestá a reclamar medidaspromptas e enérgicas.

Que adeanta, realmente,saber o numero exacto dedesempregados? O conheci-mento desse numero indicará,-por ventura, a solução natu-ral para o caso?

Ao que parece, ha em tudoisso uma lamentável confu-são. Os quc foram chamadosa'estudar e resolver o assum-pto confundem "falta de tra-balho com paralysação for-cada do trabalho", duas coi-sas que se parecem mas quenão são iguaes.

A nossa crise presente é deparalysação forçada.

E' evidente que esse pheno-meno, a persistir, determina-rá dentro de pouco tempo achamada falta de trabalho,que é um phenomeno maisgeneralizado.

Para combater a paralysa-ção forçada pouco ou nadaadeantará essa estatistica queo Ministério do Trabalho nospromette.

Podem estabelecer postos emais postos. Com isso só po-derão resolver o problema pes-soai dos que, desempregados,vão cavando mansamente umacollocação nos referidos pos-tos... x .

A questão é mais profunda,tem as suas raizes mergulha-das na própria economia in-dustrial.

O que urge saber ou invés-tigar é o motivo, a causa pos-sivel, por que estão paralysan-do as industrias.

E' possivel que desse conhe-cimento nasça a necessidadede encaminhar o trabalha-dor, seja para adaptal-o anovos ramos, seja para distri-buil-o por outros centros.

Fundemos então as necessa-rias Bolsas de Trabalho, mas,por caridade, não entregue-mos as suas direcções a ba-chareis! Recorramos á pro-pria classe interessada quetem em seu seio muita gentecapaz.

Por outro lado, essas Bolsasde Trabalho poderiam levan-tar, em melhores condiçõesque os actuaes e improvisadospostos, á estatistica dos sem-trabalho e das fabricas a meiohorário ou totalmente para-lysadas.

«!¦»«¦

Dias depois do seu appare-cimento, em junho ultimo, oDIÁRIO DE NOTICIAS iniciouuma série de reportagens emtorno do problema do álcool-motor. Tendo adoptado umprogramma de acção imme-diata em prol do reerguimen-to econômico do Brasil e dodesenvolvimento de suas for-ças de produeçâo, julgamosda maior opportunidade, seismezes atrás, tomar a inicia-tiva duma campanha syste-matica sobre o assumpto, en-carando-o sob todos os seus

, aspectos.i Publicámos, então, durantei dias e dias, editoriaes, tópicos

e reportagens diversas, advo-gando a necessidade de in-tensificação da industria doalcool-motor. Essa attitudefoi motivada por duas.gran-des razões de, ordem geral,ambas da maior importânciapara a economia nacional.Êm primeiro logar, estariatalvez resolvida provisória-mente ou, pelo menos, mino-rada a situação difficil danossa industria assucareira,extraordinariamente aggra-vada, nestes dois últimos an-nos, em virtude da super-pro-ducção mundial que atirou osseus preços num nível baixis-simo. Por outro lado, com acrise do café, a nossa expor-tação. diminuíra considerável-mente, causando prejuízos in-calculaveis ao paiz.

Collocado, assim, de chofre,numa época de crise economi-ca quasi uniyersal, o Brasil,em face de condições tão des-favoráveis, tinha de enfrentaruma situação, por assim di-zer, dramática, não somenterestringindo a sua importa-ção — mas, sobretud, produ-zindo internamente a riqueza,cuja acquisição o obrigava aexportar annualmente umamassa de ouro avultadissimapara o exterior.

Deante de taes circumstan-cias, não hesitámos um só

; momento. O problema estava! por si mesmo Innçado — e de| uma maneira tão clara que a! causa por nós defendida, du-rante julho, arosto e setem-bro, está hoje indiscutível-mente victoriosa. Offerece-mos, na verdade, a soluçãoracional para o problema quese apresentava, definido emsuas linhas geraes, aos eco-nomistas c aos governantesbrasileiros, assoberbados e im-potentes, em face dos golpesprofundos que se abateramultimamente sobre a nação,fazendo-a sangrar e consu-mindo, de maneira tão alar-mante, a sua vitalidade.

Não foram perdidos, feliz-mente, os nossos esforços.Nem, tampouco, a clareza e aorecisão com que apontámos,no caso, o rumo a seguir.

E agora o sr. Getúlio Var-gas, com a sua costumada lu-cidez e sua, yisão segura dosnossos problemas administra-tivos, numa entrevista hon-tem publicada, colloca a ques-tão nos mesmos termos emque a tínhamos posto, ha va-rios mezes. Resta, apenas, queo chefe do Governo Proviso-rio se decida immediatamen-te a agir.

Além do mais, estamosdeante duma situação quenão admitte contemporiza-ções. Que seja, portanto, pro-duzido sem mais demora, nopaiz, um suecedaneo para agazolina, o qual só pôde sero alcool-motor.

Se isso acontecer, a Revo-lucão terá prestado, no planoeconômico, um serviço inesti-mavel ao Brasil.

i torno lia organização do íritaaEspeciai i Revelação

ARISTOjPHANES BARBOSA LIMA(Especial para o DIÁRIO DE NOTICIAS)

AS DISPOSIÇÕES DO DECRETOQUE ORGANIZOU O TRiBU-NAL ESPECIAL SAO RETRO-ACTIVAS OU NAO? O ARTI-GO 3o E* UM MICROCOSMODE DUVIDAS E DE JISSIDIOS.O CRITÉRIO DAS INTÉRPRE-TAÇÕES FAVORÁVEIS OU RE-STRICTIVAS, NO CRIME. QUESE DEVE ENTENDER POR AD-VOCACIA ADMINISTRATIVA.

Sempre se tem dito e ninguémcontestado, que a luz resulta afi-nal de todas as discussões. ClóvisBevilacqua, com a sua autoridadeoracular, segundo Porchat, achaquf nüo só theorica como prati-camente, as questões sobre a re-troactividade ou trretroactivida-da das leis pertencem ao numerodaquellas que', ao contrario, maisobscurecidas se tornaram, com asdiscussões jurMicas.

Pela leitura do art. 3o se deduzque a .competência do Tribunal,em ralação aos factos, que prin-cipiaram ou finalizaram no perio-do" do ro verno transacto tem deser subordinada ao critério da re-troactividade, pois, como diz Por-chat, com muita precisão tjchnica:"quando a autoridade da lei nova,se exerce sobre actos que forampraticac'bs sob o dominio da leiantiga, e *;gula OS EFFEITOS ECONSEQÜÊNCIAS QUE VENHAMA PRODUZIR-SE, JA' SOB O IM-PERIO DA NOVA LEI, se diz qucha retroactividade, isto é, nue alei retroage e que debaixo de suaacção caem os actos que na

, Esta ultima hypothese ê a dáprevaricação. (artigos\207 a 209.)

|Ha, porém, uma circumstanciaqu',e não deve ter escapado ao es-pirito sagaz do legislador emer-gerjte: a quasi impossibilidade decoliigir as provas no crime ou napraitica da advocacia administra-tiva'.

Dísria um capitulo onde o bur-lescilf) se concertaria com o esto-mago e outras vísceras, ora nasmesals dos restaurantes "chies",ora rios fofos divans das salas dospoderosos e altos burocratas, ouem íedor das mesas dos "rondade c*,uir" das repartições publicas..Não |ha, talvez, crime contra amorall administrativa, que seapres/ente sob modalidades e fór-mas *tão varias e subtis, quanto oda advocacia administrativa.

Ha7 casos de uma flagrante in-justiça, de uma immoralidadechocante, deante das quaes o juiztem q;ue cruzar os braços, ssnipoder; capitulal-as nos dispositivoslegae***;. Assim, se um magistradoou uin funecionario tem um de-terminado prazo para proferir,.respectivamente, a sua sentençafinal lou os seus pareceres, emautos ie papeis que lhe forem con-clusos1., ou em que tenham de in-terviry em razão do officio, e, saelles aguardam a terminação doprazo '.pnra proferir, r.o ultimodia, a |Sua sentença, ou a sua opi-nião, emquantõ que despacham,naquelle mesmo dia, autos e rc-auerinientos, entrados naquellainstante, de protegidos e '

podero-sos, certamente que todos o* gu-Hü(,au caciu ua «nua umu «»**>•¦>- soa, C^rtalilf iiuc que wuuíj va «*."

ram antes da sua publicação, mas I tos e processos tiveram o seu afl»

Para attender ao que ellechama a falta de trabalho, onovo Ministério resolveu le-vantar a estatística dos des-empregados.

Ninguém desconhece a im-portância da estatística nasolução dos problemas sociaes.^óde-se mesmo dizer que em

0 general Flores da Gunhanomeou o sr. Ulysses Coe-líio prefeito de Cangussú

PORTO ALEGRE, 17 (DIA-RIO DE NOTICIAS) — Pelointerventor federal no Estado,general Flores da Cunha, foinomleado, pelo decreto 4680,hontem assignado, prefeito'domunicípio de Cangussú, o sr.Ulysses Coelho.

ni— O Ml «l —

0 chanceller Mello Francomandou visitar o

sr, PoincaréO sr. Afrânio de Mello

Franco, ministro das Rela-ções Exteriores, telegraphouao embaixador Souza Dantas,para que visitasse o sr. Ray-mond Poincaré, em seu nome,apresentando-lhe os votos deprompto restabelecimento.

0 dr, João Neves inicia.,hoje, a sua vida

de advogado, na Cortede Appellado

O dr. João Neves da Fon-toura, um dos maiores bata-lhadores da campanha libe-ral, logo após a victoria domovimento revolucionário, de-clarou que abandonava a po-litica para se dedicar á advo-cacia nos auditórios desta ca-pitai.

Já, hoje, o dr. João Nevesinicia a sua vida judiciaria,aceusando, na 1* Camaia daCorte de Appellação, por de-lictos de injurias e calumniasimpressas, vinte e tres réos,processados por terem publi-cado no "Globo" e no "Cor-reio da Manhã", uma notaem que attribuiam ao indus-trial Arlindo Rodrigues o in-cendio da "Fabrica Radium",de sua propriedade.

A sessão, que se realbaráno salão onde funeciona oTribunal pleno, será presidi-da pelo desembargador Cesa-rio Pereira, servindo comojuizes julgadores os desem-bargadores Sá Pereira, rela-tor, Moraes Sarmento e An-gra de Oliveira, e funecio-nando como procurador o dr.André de Faria Pereira, queopinará oralmente sobre o me-rito da querella.

A defesa dos réos está acargo do dr. Carlos Sussekindde Mendonça.

SÜr&tôF'-^-••>/-'/iSàu

cu.ios effeitos venham a se tornarexigiveis depois delia".

Pondo de lado por parecer by-zantina a distineção technica en-tre factos e actos, todavia se meafigura mais apropriada a expres-são actos ao invés de factos, queali se vê, pois o acto denota sem-pre uma manifestação consciente,uma expressão dynamica, umagente ou um autor que o pro-duziu, emquantõ que um facto,dá-nos a impressão de uma oc-currencia ou incidente, para oqual, na maioria das vezes nãoha intervenção animada, aemagente imputavel.

Além disso, ha crimes, ja nfo-rados nas justiças ordinárias,conforme as expressões do arti-go 2 (melhor se diria ajuizados),cujas penas podem ser mais ri-porosas o severas que as insti-tuidas pelo novo decreto. Nessecaso, pergunto ao Tribunal, o cri-minoso não terá direito de pedirque se lhe applique a pena maisbranda da nova lei? Não ha umjurista militante que diga: nao.

O artigo Io do decreto que in-stituiu o tribunal nos da a ira-pressão de que o tribunal u umjuizo de pronuncia e que quemtem a faculdade de applmar aspenas é o Governo Provisório, aoqual se concede o arbitrio parasanecionar as decisões do tubu-nal, sem que haja um prazo paratal. Alem do mais, vae surgiruma difficuldade quando se tiverde interpretar a e>.pressao Go-verno Provisório, pois, embora oespirito da lei tivesse sido o dese referir ao chefe do governo,no entanto, aquella expressão devecnmprehender o presidente da Re-publica e os seus ministros, amdaque o condemnado esteja ou te-nha estado sob a dependência doministro respectivo.

Outrosim, o artigo 6o se refereaos actos e praticas passíveis deprovidencias, quando a boa tech-nica melhor diria: passiveis depenas ou punições.

Tod'os • os actos e praticas cri-minosos, referidos nas letras doartigo 6", estão catalogados noCódigo Penal e nas lei3 eleito-raes e administrativas, que com-pletam o seu espirito, com exce-pção apenas da letra "d", cujaredacção é omissa e -dará mar-gem a interminas discussões, prin-cipalmente quanto á expressãodúbia advocacia administrativa.Afinal, qual é a accepção techni-ca de advocacia administrativa, senão a advocacia dos poderosos,que, valendo-se dos seus titulos ecargos e do prestigio conseqüente,patrocinam ostensiva ou discreta-mente a solução ou obtenção defavores, processos, preferencias,etc?

Como, porém, está redigido oartigo citado, qualquer pessoainvestida de funeção publica, queprocure na administração, emprocessos de nualquer natureza,está incluída nas saneções do de-creto, ainda que seja um modestofunecionario, ou advogado recém-formado, de pouco prestigio._

Ora, em uma recente decisão doministro da Fazenda, resolveu-seque o funecionario de Fazendapôde advogar e procurar, menoscontra ella ou nas respectivas re-partições. O espirito, porém, dalei, quando prohibiu a advocaciaadministrativa, teve em vista evi-tar que os poderosos, valendo-senaturalmente do seu prestigio eascendência sobre modestos func-cionarios, alguns destes depen-dentes dos mesmos que advogamestes interesses, sacrifiquem fór-mas, ritos, prazos o exigências,etc, despachando e informandopapeis, com sacrificio de outrosinteressados e, muitas vezes, pre-varicando, em detrimento da fa-zenda publica,

Como, porém, se acha prescri-pto, parece se deduzir, que qual-quer acívocacia na administraçãoserá considerada como administra-tiva, rematado absurdo, desde queseja patrocinada por pessoa in-vestida de funeção publica. _

A advocacia administrativa éum crime contra a boa ordem ea administração publica, _ e quedeve estar sempre associado aodo prevaricação.

Senão, vejamoa.Nenhum advogado administra-

tivo, nas condições classicaB dapessoa poderosa, poderá conseguirpreferencia, preterições, vanta-gens e suecessos, etc, nos seusnegócios na administração, semque encontre um ou muitos func-cionarios, graduados ou não, que,por affeição, contemplação, oupara promover interesse pessoal,lhe empreste a sua connivenciaou cumplicidade. Portanto, nãohavia necessidade de uma lei es-pecial para cnnumerar os crimes,quando todos ellca estão dentrodo Código Pcnnl.

damento e soluções dentro dosprazos,; de lei, mas de um modoinjusto, e mesmo immoral, semembarco da applicação do velhoaphorismo "non onine quod licev.,honesitum est"...

O tribunal vae applicar leis,onde,1 freqüentemente, se _ encon-tram as expressões actos injustos,praticas injustas, etc, expressõesestas que hoje nada significamdeante da technologia administra-tivá, pois, modernamente, só exis-tem actos lícitos ou illicitos, pra-ticas legaes ou contra a lei, por-quanto a expressão justo ou in-justo, comprehensivel na phasetransitória do direito costumeiropnra o direito escripto, não temhoje significação technica. Osactos ou estão dentro da orbitada lei ou, em caso contrario,aquelle que os pratica, contra alei exorbita.

Ha crimes, como o do incendia-vio, o de defloramento, o da advo-cacia administrativa, o do subor-no, etc, em que os indícios sãode uma fallibilidade impressio-nante, desconcertante, de modoque são freqüentes as impunida-des, de um lado, e as injustiças,de outro, dada a natureza espe-ciai dos crimes e as condiçõespsycholçgicas em que são consum-mados.

O Tribunal Especial não chega-rá a condemnar um único advo-gado administrativo, apesar do seunumero ser maior que o dos ad-vogados formados e militantes,salvo se, reformando-se todo odireito criminal, erigir em provasaquelle original systema de con-siderar duas suspeitas, formandouma presumpção, , duas presum-pções, um indicio e dois indícios,meia prova, até reunir com esteselementos a convicção da crimi-nalidade.

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NA HESPANHAO AVIADOR REXACH FOI UNIR-

SE A RAMON FRANCOLISBOA, 17 (U. P.) — (Retarda-

do) — O capitão Antonio Rexach,quinto aviador hespanhol queacompanhou o commandante Ra-mon Franco na sua fuga de Ma-drid, aterrisou em Monforte, maistarde, e foi unir-se aos demaiscompanheiros de revolução em Ma-fra.

O GOVERNO HESPANHOLAGRADECEU O ACOLHIMENTOAOS AVIADORES DO SEU PAIZ

LISBOA, 17 (U. P.) — A reda-cção do "Século" informou a Uni-ted Press de que o governo hes-panhol teria agradecido ao gover-no portuguez o acolhimento e soe-corros dispensados aos aviadoreshespanhoes.REINA CALMA EM TODO O PAIZ

MADRID, 17 (U. P.) — Noticia-se que reina calma em toda a Hes-panha. As greves continuam emgráo variado de intensidade, semincidentes e interrompendo par-cialmente os serviços públicos emalguns centros. Os movimentos or-ganizados de ruas foram geralmen-te prohibidos e vários chefes agi-tadores estão presos.

MADRID, 17 (U. P.) — (Urgen-te) — Nestes últimos dois dias, cmmuitas aldeias de toda a Hespanhafoi proclamada a Republica, inclu-sive em Huelva, Castillejoa e LaPuebla de Gusman.

Nas regiões mineiras de ferroforam hasteadas bandeiras repu-blicanas nas Câmaras Municipaes,depois da proclamação da Repu-blica.

LISBOA, 17 (U. P.) — Falandoem Mafra ao representante da Uni-ted Press, o commandante RamonFranco exculpou os soldados do ae-rodromo de Cuatro Vientos, queforam forçados a ajudar os offi-ciaes revolucionários a fugir, o quefizeram sob ameaça de revólveres.

Mais tarde, uma esquadrilha deaviadores reaes perseguiu o aero-plano de Franco e dos outros, massem os alvejar,

Franco, ao chegar, usava unifor-me kaki, bilrretina e calçado bas-co. Disse elle que, apesar da liber-dade de movimentOB em que se en-contra em Mafra, está impacien-tissimo e provavelmente tratará deir para a França, para a Bélgica oupara a Allemanha.

MADRID, 17 (U. P.) — (Urgen-te) — O general José Riquelmefoi preso. Também foi detido, emBurgos, outro general.

MADRID, 17 (U. P.l — O gene-ral Berenguer está enfermo, com

, umn inflammnção das amygdatT*í sentindo-ac febril.

¦¦¦¦¦¦1

Quinta-feira, 18 de Dezembro de 1930

d? torno àa EstasfiifDIÁRIO DE NOTICIAS

y) fifi ei TraSsaio 55 1

Na oceasião em que era in-i-eriso o movimento de opera-rios no edificio do InstitutoEiectrotechnico, contíguo aoMinistério do Trabalho, e on-de se acha installado o Bu-reau Central da Estatísticados desoecupados. depois degrande esforço para romper amultidão que ali diariamentese acotovela, á cata de in-formações ou de emprego,conseguimos descobrir o pro-fessor Joaquim Pimenta noseu gabinete no primeiro an-ciar onde recebia trabalhado-res de todas as categorias.Mal nos foi avistando, aco-lheu-nos com a natural bo-nhomia que indistinetamentedispensa a todos os que dellese aproximam.

Foi logo acerescentando:UMA GRANDE CAMPANHA

— Só posso sentir-me pe-nhoradissimo pelas excepcio-naes attenções do DIÁRIO DENOTICIAS para commigodesde o dia em que chegueiao Rio. Taes attenções culmi-naram na sua 2a edição deante-hontem, em que a exces-siva generosidade deste bri -lhante órgão carioca, tão ver-tiginosamente conquistada ásympathia popular, se fezsentir apprehensiva com meupróprio estado de saude, emrisco de abalar-se na tarefaque me fôra confiada pelo dr.Lindolfo Collor de organizar,no Districto Federal e em ou-tros centros do paiz a estatis-tica dos sem trabalho.

E' verdade que este serviçolem sido exhaustivo; que temexigido um esforço pertinaz,ininterrupto; mas, se hei con-seguido imprimir-lhe certapresteza e regularidade, que,aliás, longe estava de prever,é de justiça declarar que odevo aos meus auxiliares, en-tre elles, ao meu secretariodr. Amado Benigno, e aosfunecionarios da Prefeitura,postos á minha disposição pe-lo dr. Adolpho Bergaminl. Atéa^ora. só posso dizer que têmsido elles de uma operosidadee zelo inexcediveis, como devosalientar o espirito de ordem,de resignação dos nossos ope-rarios, sempre solícitos emcorresnonder ás minhas pala-vras de apnello a que confiemno humanitário propósito dogoverno de ir ao encontro daprecária situação em que sep^ham.

UMA TAREFA DE AMOR EDEDICAÇÃO

— "Se por ventura, sou for-çado a dispender energias queparecem ultrapassar a minhacapacidade de acção, resultaeste facto da própria natu-reza do serviço, que é dos queexigem um controle unifor-me. Poderia, é certo, recor-

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''á\ : 1

I Professor Joaquim Pimenta

C jue ao DIÁRIO DE NOTICIAS disse o professorJoaquim Pimenta sobre o Ministério do Trabalho

oecupados com mil affazeres.Sem falar em commissõesque procedem a estudos dequestões inadiáveis, como se-jam a de construcçâo de ca-sas para operários, a de es-tudos sobre a cultura de ter-ras e reforma da lei de pen-soes, innumeros se contam osrepresentantes de classes ope-rarias ou patronaes a trata-rem de assumptos que as in-teressam de perto ou a sug-gerirem a solução de proble-mas de emergência deixadosá margem pelos governos pas-sados. Emquanto estes evita-vam qualquer contacto comas classes populares, alegra-nos registrar que o GovernoProvisório, pelo órgão que

i i justamente mais se approxi-I j ma das aspirações e direitosI I dessas classes, e que é o Mi-« i nistério do Trabalho, a todas

procura ouvir, auscultar-lheas necessidades, attendel-asnas suas legitimas reivindi-cações.

Emfim, rematou o profes-sor Joaquim Pimenta, só oprazer que eu tenho de meachar em contacto com osque soffrem só a inexprimivelalegria de poder contribuirpara a tranquillidade de tan-tos lares sem pão, só isto valepor qualquer sacrificio desaude em prol desses desher-dados da fortuna. Nem é dehoje que tenho passado diase noites, muitas vezes expon-do a própria vida, mais doque a minha pessoa, entesque me são caros, para pro-porcionar uma existênciamais humana a milhares deseres para quem a justiçasempre foi uma ignóbil mys-tificação. Só a satisfação depoder collaborar com um go-verno que vê na questão so-ciai, não uma questão de poli-cia, mas um principio de so-üdariedade humana, compen-sa plenamente as horas defadiga que por momentosapenas me abatem, mas queme não enfraquecem o animode proseguir na jornada."

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rer ao concurso de outros au-xiliares, pois, do sr. minis-tro do Trabalho, tenho "car-ta branca", para agir comomelhor entender. Empenha-do como está pela solução doproblema dos sem trabalho ede outros que tão intimamen-te affectam aos interesses dooperariado nacional, não haexaggero em affirmar que odr. Lindolfo Collor não medeobstáculos na sua frente,que possam estorvar a exe-cução do programma eloquen-temente delineado no discur-so que proferiu ao assumir ocargo que tão acertamentelhe confiou o governo da Re-publica.

E' preciso destacar que nãosou o único que trabalha noMinistério que é "do Traba-lho": quem quer que entre aliverá que a começar pelo mi-nistro, todos se acham numaverdadeira azafama, todo otempo, até 21 e 22 horas,

Os reflexos da RevoluçãoBrasileira na Europa

Fala ao DIÁRIO DE NOTICIAS odiplomata patrício dr. Felix BocayuvaA divulgação das operações revolucionárias, noexterior - Távora, «le Napoleon brésilien» - Um novo

systema financeiroNa hora presente, todo

aquelle que regressa de umaviagem ao Velho Mundo éalvo de unanime curiosidade.

3

A bordo do "Itanagé" seguiu, hontem, para o Rio Grandedo Sul o titular da pasta da Agricultura, S. ex. teve um

embarque concorrídissimo

E quando esse alguém é umafigura notável na intellectua-lidade, maior se torna essaansiedade, que hoje em dia

II

Mn Mnl

COMPREM SEUS PRE-SENTES NA LIQUIDA-

ÇAO DA

JOALHERIA

LA ROYALEMELHOR GOSTO

MENOR PREÇO130, Av. Rio Branco, 132

fl transcendente belleza du grandevôo da Itália ao Brasil

(Conclusão da 1* pagina)da que nós tentamos, poderiafazer tanto quanto nós, nãomais nem melhor do que nós.Com esta convicção damosmovimento aos motores e le-vantamos o vôo para os ho-rizontes marítimos já inunda-dos pela luz da aurora.

Os appareihos participan-tes do cruzeiro dividem-se emquatro esquadrilhas de tresaviões cada uma.

O secretario geral do Par-tido Fascista, Giuriati, jun-tamente com o ministro dasObras Publicas e o sub-secre-tario da Aeronáutica, visita-ram os appareihos e saúda-ram as equipagens, sendo re-cebidos com grande enthu-siasmo. O sr. Giuriati entre-gou aos aviadores que tomamparte no cruzeiro a carteirade membros do Partido Fas-cista. t

Também o ministro de Bo-no e o embaixador de Vecchi,além de outras personalida-des, compareceram á partidada esquadrilha apresentandohomenagens ao general Bal-bo, a quem foram dirigidosinnumeros télegrammas.

Os fascistas italianos, re-sidentes no Brasil, offerece-ram ao general Balbo, porintermédio do director geraldos Fascios no estrangeiro,sr. Farini, uma artística me-dalha, como recordação his-torica do emprehendimentoque hoje se tenta.

SEIS AVIÕES DESCERAMNAS BALEARES

ROMA, 17 (A. B.) — In-formações recebidas pelo Mi-nistério da Aeronáutica an-nunciam que seis appareihosdo cruzeiro Italia-Brasil, de-pois de haver encontrado for-te tempestade, desceram nasBaleares, devendo proseguir ovôo amanhã cedo.

Os oito appareihos restan-tes alcançaram o porto de LosAlcazares, a pequena distan-cia de CarthaRena, sem nen-hum incidente.

A imprensa reaffirma queo cruzeiro Italia-Brasil terá oseu termo official no Rio deJaneiro. Qualquer vôo queum ou alguns dos appare-lhos realizem alem da capitaldo Brasil terá simples cara-eter de excursão avíatpria.I

Foi nomeado o interventorpara Taquaritinga

6. PAULO, 17 (A. B.) —Com o fim de resolver umagrave crise politica no muni-cipio de Taquaritinga, ocea-sionada pela nomeação do sr.Guilherme Vidal Leite Ribei-ro, para prefeito daquella lo-calidade, o interventor fe-deral acaba de nomear o sr.Ângelo Mendes Correia, revo-lucionario veterano, para as-sumir as funeções de inter-ventor daquelle municipio.

O sr. Guilherme Vidal écompanheiro de advocacia dosr. Edgard Baptista Pereira,que era chefe em Taquaritin-ga, na politica do sr. Pliniode Carvalho, o antigo senhorfeudal, deposto em Araraqua-ra.

fèíãs¥1mCrystaes, porcellanas, lou-

ças, talheres finos, bate-rias de cozinha e arti-

gos para presentes aoalcance de todos.

75, AVENIDA_PASSOS, 75

0 sr. Alfredo Brenner foinomeado prefeito de

Cruz AltaPORTO ALEGRE, 17 (DIA-

RIO DE NOTICIAS) — O ge-neral Flores da Cunha, em de-creto n. 4.681, hontem assi-gnado, nomeou o sr. AlfredoBrenner para o cargo de pre-feito de Cruz Alta.

A propósito dessa nomeação,"A Federação" publicou a se-guinte nota:"Para a nomeação dê pre-feitos dos municípios do Es-tado, foi adoptado pelo inter-ventor o critério da recondu-cção dos respectivos ex-inten-dentes, sempre que não hou-vesse incompatibilidades nòexercicio do cargo entre ellese a respectiva popuíação.

No caso de Cruz Alta, ad-ministrada com correcção eequilíbrio pelo sr. AlfredoBrenner, não se justificariaoutra ' attitude, razão pelaqual o general Flores nomeou-o hoje prefeito daquella cida-de. Se, por ventura, porquaesquer motivos estiver im-possibilitado o sr. Brenner deexercer mais adeante aquellasfuneções, será então nomeadoprefeito pessoa de fóra domunicipio, inteiramente alheiaa competições particulares.

Por motivo ainda da no-meação do sr. Brenner, o dr.Lucidio Ramos, procere liber-tador residente em Cruz Alta,e ora nesta capital, recebeudaquella cidade serrana longotelegramma de elementos po-liticos communicando o en-thusiasmo reinante na popu-lacão cruzaltense, em virtudedo desfecho que teve a quês-tão, visto ser essa. no seu en-tender, a solução que presen-temente consulta os interes-ses do municipio referido."

áW

Sr. Felix Bocayuva |

consiste em conhecer com ni-tidez toda a gama de im-pressões que a Revolução bra-sileira causou no estran-geiro.

Dahi, então, a nossa reso-lução de ouvir o dr. FelixBocayuva, que ha pouco re-gressou da Europa.OS REFLEXOS DA REVOLU-

ÇÃO BRASILEIRA NAEUROPA

O illustre diplomata e nos-so antigo collega de impren-sa, consultado pelo DIÁRIODE NOTICIAS acerca dos re-flexos, sentidos nos paizeseuropeus, do movimento re-volucionarfo de 3 de outu-bro, logo nos attendeu, de-clarando :

Eu recebi a noticia daRevolução sem surpresa ai-guma; em Paris, aliás, antesmesmo do pleito presidencial,annunciei a varias pessoasminhas conhecidas a inevi-tavel irrupção de um movi-mento revolucionário. Depois,auando ainda aqui, de 1914 a1918, não fiz senão prégal-a,em conferências, em "meet-ings" e na imprensa, espe-cialmente em "A Prensa",cujo lemma, em letras bemgordas no cabeçalho, era:"Revisão ou Revolução". Eelia veiu, depois de dozeannos, mas veiu. Os seus pa-ladinos, na mór parte, ho-mens novos, intelligentes epatriotas resolutos, são di-gnos da nossa estima e danossa admiração. As difficul-dades para a reconstrucçãodo paiz são grandes, mastudo o que possa acontecerde máo será melhor que apodridão moral e politica doultimo quatriennio.A DIVULGAÇÃO DAS OPE-RAÇÕES REVOLUCIONÁRIAS

NO EXTERIORPerguntámos, então, ao dr.

Felix Bocayuva se ainda con-tinuavamos ignorados no ex-terior com relação á nossavida politica e social. E o dis-tineto diplomata logo nosrespondeu :

Ignorados não, pois to-dos os grandes jornaes eu-ropeus, embora com deta-lhes um tanto confusos, pu-blicavam, diariamente, exten-sos télegrammas de BuenosAires, de Londres e de NovaYork, estampando mappasdemonstrativos das opera-ções dos revolucionários aonorte, ao centro e ao sul. Ge-túlio Vargas, Juarez Távora,Oswaido Aranha. Isidoro, Flo-res da Cunha, Antonio Car-los, Miguel Costa erain no-mes quotidianamente clidos.TÁVORA —¦ "LE NAPOLEON

BRÉSILIEN"E o dr. Felix Bocayuva, de-

pois de uma pausa, conti-nuou:

Referindo-se até ao ge-neral Juarez Távora, algumasfolhas o denominavam "Is

jeun». et drillant aénêral Ta-vora", ou enião, "le Napoleonbrésilien". E não erravam.Somente as águias tavorla-nas, ao contrario das águiasnapoleonicas. levavam emsuas azas não a ambição doconquistador, mas o senti-mento e o espirito de librV-dade.UM^ SENTENÇA DP CHAM-

BERLAIN E O BRASILO dr. Felix Bocayuva, mu-

dando o to^i da política, con-siderou então :

No entretanto nós deve-mos perder o vezo antigo dc

nos preoecupar com o quepossam pensar ou dizer denós os estrangeiros. Cham-berlain disse uma vez, emGenebra, que o império bri-tannico já era, por si só, umaLiga das Nfções.

Nós também o somos, poiscada Estado autônomo écomo um verdadeiro paizdentro do vasto continentebrasileiro, No correr desteséculo, a nossa populaçãoserá superior a duzentos ecincoenta milhões de habi-tantes, todos falando a mes-ma língua, tendo a mesmatradição, os mesmos senti-mentos, os mesmos ideaes. Anossa prodücção, a mais va-riada do mundo, será tãogrande que poderá supprirlargamente a todas as nos-sas necessidades.

As nossas sobras alimenta-rão a Europa, cujas terrasfatigadas por uma expiou»ção intensiva de tres mille-nios, pouco poderão produ-zir. Somos a esperança e agarantia do mundo, porquemesmo os Estados Unidos daAmerica do Norte serão, nofuturo, economicamente, nos-sos tributários, pois temostudo quanto elles têm e maisaquillo que elles não têm,como a borracha, os óleos ye-getaes, o café, o cacáo e in-números outros produetos dasnossas zonas equatoriaes. Nãoprecisamos absolutamente docapital estrangeiro para va-lorizar as nossas riquezas emobilizal-as. Podemos tudofazer sem empréstimos emLondres, em Paris, em NovaYork.

CHUVA DE OURO..oE ante a nossa increduli-

dade, o dr. Felix Bocayuva,sorrindo, proseguiu :

Não é blague, não. Faloseriamente, pois não brincocom assumptos que tanto in-teressam á conectividade eaifirmo, é a coisa mais fácildeste mundo. Amanhã, nã*direi; mas em 60 dias possodar ao governo revoluciona-rio vários milhões não de li-bras, mas de contos de réis,ouro, para que elle transpo-nha as difficuldades presen-tes e prepare as realizaçõesdo futuro, todos os grandesemprehendimentos de que oBrasil necessita e que esperado esforço da nova geraçacque empolgou o poder.

E o cambio 1...O cambio? Isso não e

problema para nós. Tel-o-emos, automaticamente, adoze, a vinte ou a vinte esete. E não sou um finan-cista, poegue se o fôra é quenão solucionaria coisa algu-ma. E eis a prova: 40 annosde experiências e de fracas-sos que fizeram de nós umpaiz rico cheio de gente po-bre.

IDÉAS ADMINISTRATI-VAS

Perguntámos se possuia ai-gum projecto, e o dr. FelixBocayuva respondeu:

Projecto não direi, po-rém idéas e medidas admi-nistrativas de uma grandesimplicidade e efficiencia.Não as divulgo, no entretan-to, por isso que ellas contra-riam certa ordem de inter-rf-oz .—- ---"ndo da esnecula-ção, e revelar os meus pro-cessos seria prejudicar a im-,- ¦?--.,, nnjí." np-^ocevrja dosactos aue annullarão a com-pressão que sobre as nossasiinancas exerce n certas po-tencias financeiras interna-cionaes.

O governo revolucionário ecomoosto de homens novos,cheios de talento, de pátrio-tismo e de acção; podem,portanto, desenvolver nocamno das finanças brasilei-ras

"o mesmo espirito revolu-^

cionario que empregaram nocampo moral, politico e so-ciai, para sanear o Brasil.Sanear as nossas finanças,realizando recursos e revalo-rizando a nossa moeda, émuito mais fácil que purifi-car a politica, — concluiu odr. Felix Bocayuva.

0 marechal Joííre gozaperfeita saude

PARIS, 17 (U. T.) — Mme. Jof-fre desmentiu o boato de que omarechal Joffre se achasse grave-mente enfermo. "Nestes mezesmais recentes — disse olla — eller.ão passou siquer uma hora enfer-mo. Partiremos para Antibes sab-bado."

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Dois aspectos do embarque do titular da pasta da Agricultura, apanhado pela obje-ctiva do DIÁRIO DE NOTICIAS, hontem, no cáes do porto

Abrindo um ligeiro paren-thesis em sua actividade deministro de Estado, determi-nado por interesses de ordempessoal, seguiu, hontem, comdestino a Porto Alegre, a bor-do do navio "Itanagé", daCompanhia Nacional de Na-vegação Costeira, o dr. AssisBrasil, titular da pasta riaAgricultura, figura de im -diato relevo rio scenario pu_i-tico de nossa terra, e cuja evi-dência mais se caracterizouno grande movimento revolu-cionario de outubro.

A's 15 horas, para quandoestava marcada a partidadessa unidade mercante,achava-se repleto o cáes de

pessoas que ali foram levaras suas "aspedidas ao dr. As-sis Brasil, notando-se, entrea mesmas os vultos mais representativos da esphera go-vernamental è stiSIal do com-mereio e da industria, dosquaes poderemos destacar:drs. José Américo, ministro daVlação; Lindolfo Collor, mi-nistro do Trabalho; Afraniode Mello Franco, ministro doExterior; general Leite deCastro, ministro da Guerra;representantes do chefe deEstado; dos ministros da Ma-rinha e Justiça; o sr. Sera-fim Vallandro, presidente daAssociação Commercial; drs.Mario Carneiro, director da

Contabilidade do Ministérioda Agricultura; Mario Sarai-va( Arruda Câmara, BelisarioTávora, representantes doDIÁRIO DE NOTICIAS e deoutros jornaes, além de mui-tas senhoras e senhorinhas.

Acompanharam o dr. AssisBrasil, além de sua exma. es-posa, o engenheiro Ottoni So-ares de Freitas, assistente te-chnico, e coronel AnacletoFirpo.

Pouco antes do meio dia otitular da Agricultura esteveem seu gabinete onde despa-chou todo o expediente cons-tante de assumptos diversos,de maior importância e ur-gência.| J.VJ.CVJ.J.V WMJ.^VMV, *»_Vw ,

A Casa Almeida Rabello & C. tambémé favorável ao fechamento do

commercio ás 18 liorasA QUESTÃO DAS ENTREGASContinuando a nossa "en-

quête" sobre o fechamento docommercio ás 18 horas, o DIA-RIO DE NOTICIAS ouviu osr. Antonio Paes de Figueire-do, sócio da firma AlmeidaRabello & C, conhecido ereputado estabelecimento darua Uruguayana.

— A Casa Almeida Rabello& C. — disse-nos o sr. Fi-gueiredo — está perfeitamen-te de accordo com a idéa dese fechar o commercio ás 18horas.

Aliás, outra não foi a nossaattitude, quando, ha tres an-nos, foi agitada a questão, noConselho Municipai.

Naquella opportunidade, afirma Almeida Rabello & C,ficou entre os que se baterampela modificação do horário.

O nosso ponto de vista fi-cou victorioso no ConselhoMunicipal, mas o sr. PradoJunior, então prefeito, oppozo seu veto ao projecto, de sor-te que a idéa morreu.

0 descontentamento poli-tico em Campinas

S. PAULO, 17 (A. B.) —A imprensa informa que seesperam graves acontecimen-tos na politica de Campinas.Ao que parece, ha desconten-tamento local bem marcado,e os motivos resultam das in-vestidas aos postos adminis-trativos da cidade, feitos demodo alheio aos verdadeirosinteresses do municipio. Ac-crescentam as informaçõesque grande parte da popuía-ção allega não merecerem asua confiança as autoridadesali existentes.

0 general Miguel Costa .vaevisitar Plrassununga

e DescalvadoS. PAULO, 17 (A. B.) —

Noticia-se que o general Mi-guel Costa, secretario da Se-gurança Publica, pretende vi-sitar as cidades de Pirassu-nunga e Descalvado.

O seu embarque, com desti-no á primeira dessas cidades,deverá ter logar no próximosabbado. A' sua chegada aPirassununga ser-lhe-á feitaexpressiva recepção pelos nu-merosos amigos que conta des-de muito tempo, tanto naquel-Ia localidade, como, aliás, emtodo o interior do Estado.

De Pirassununga o generalMiguel Costa seguirá paraDescalvado, onde deverá de-morar-se algumas horas

Falámos-lhe sobre a quês-tão das entregas.

A esse respeito, o sr. Fi-gueiredo acha que tal detalhepôde ser resolvido com muitasimplicidade. Basta que ascompras feitas depois de certahora somente no dia seguintesejam entregues ao freguez.

O BOM EXEMPLO— Para demonstrar-lhe —

concluiu o nosso entrevistado— o nosso papel nessa quês-tão, basta dizer-lhe que a Ca-sa Almeida Rabello já fechaás 18 horas, ou, ou máximo,ás 18 1/2, sendo que a offici-na fecha ás 17 1/2.

Por ahi se vê que a nossacasa dá o exemplo, o que éainda mais do que a palavra...

0 julgamento do capitão-tenente Gaudie-LeyA absolvição do

aceusado

Teve logar hontem, na 1*auditoria de Marinha, o jul-gamento do capitâo-tenenteAndré Gaudie-Ley, que estavadenunciado como incurso nasancção do artigo 166 do Co-digo Penal Militar (peculato).

Como representante do Mi-nistério Publico funecionou odr. Seabra Junior, promotormilitar, que pediu a condem-ração do aceusado na penaminima do artigo citado nadenuncia.

Da defesa se encarregou oadvogado militar, dr. VictorNunes, que conseguiu provarao Conselho a innocencia doseu constituinte, pedindo fos-se o mesmo absolvido.

Depois de prolongados de-bates o Conselho passou afunecionar em sessão secreta,dr. Pirotinino de Almeida, empublica audiência e em pre-sença das partes, o auditordr. Pirotinino de Almeida, empublica audiência e em pre-sença das partes, proclamou aidecisão do Conselho, absol-v.. "do, por unanimidade devotos, o capitâo-tenente Gau-die-Ley.

A sentença será lida na ses-são de hoje.

Não gaste de uma

só vez o que reser-

vou para aequisição

de calçados e cha-

péos para seu uso.

Fe GOMESlhe vende esses ar-

tigos, facilitando o

pagamento.Alfândega 110 - Ia

A creação de um impostosobre vencimentos a gratl-

ficações municipaesA commissão, que se ?cha á

frente dessa iniciativa, é constitui-da das senhoras dd. Carolina An-tunes Pereira Pinto, Evelyna Fon-seca Lima, Camilla de Sá Freire,Maria de Lourdes Marques Leão, ePulina Vianna, senhoritas Marindo Carmo Araripe, Osmarina For-tes, Carlota Lins de Vasconcellos.Gabriella Bezerra Martins, Jura-cy de Mello e Souza Guimarães sSylvia Teixeira Pires.

A Commissão de Orçamento, como intuito de evitar tanto quantopossivel a demissão dos serventua-rios da Prefeitura e de fornecer áadministração os recursos indis-pensaveis a esse "desideratum",resolveu submetter á consideraçãodo interventor dr. Adolpho Berga-mini a seguinte tabeliã de impôs-to, que será cobrado sobre os ven-cimentos e gratificações que fo-rem pagos em 1931, pelos cofresmunicipaes :

Até 500I?; uT*i por cento; de maisde 500? até 1:000?, dois por cen-to; de mais de 1:000?, tres porcento.

A commissão, tendo em vistaque tal imposto é destinado aoamparo dos seus companheiros,approvou a referida tabeliã por ac-clamação.

Tenha cuidado!Logo ao primeiro espirro ou á

mais leve dôr de garganta useXAEOPE DE GUACO glyco creo-sotado. Efficaz resultado contraqualquer tosse, asthmntica, coque-luche ou bronquite, A' venda emtodas as pharmacias.

JOÃO NEVESE

EMILIO DE MACEDOAdvogados

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DIARIO DE NOTICIAS Quinta-feira, 18 de Dezembro de 1930

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nrorMinistério da Fazenda

FOI SOLICITADA A ADMISSÃOA' COTAÇÃO OFFICJAI.

O ministro da Fazenda solici-

tou ao syndico da Çaniara Syndi-

cal dos Corretores de Fundos Pu-

blicos a admissão á cotação offi-

ciai na Bolsa das novas obriga-

cões do Thesouro de valores no-

Ses de 7:000? e 500? ede |U-

ros não superiores a 7 | , ate a

importancia de 300.000:000? cuja

emissão foi autorizada pelo do-

crèto n. 19.412, de 10 de novem-

bro findo.

MULTAS IMPOSTAS PELARECEBEDORIA

\ Recebedoria do Districto Fe-

deral impoz, por iníracções de re-

gulamentos fiscaes, as multas de

100? a Manoel Fernandes da Ko-

cha, Joaquim Pereira e Jose Ro-cada um; 50? a Luiz Tei-José Monteiro. Antonio

José de Queiroz Júnior, Luiz Pin-

£ Duarte dos Santos Teixeira,

«Recommendo aos srs. chefes FOI EM CARACTER OFFICIAL

de secção e guarda-mór que, nos

requerimentos e mais papeis,.pro-

que, axeira

cessados nesta Alfândega, nao se

limitem a pôr o seu "visto" nas

informações de facto, £"•**»

pelos funccionariòs subalternos,mas expendam o seu parecei: í.

ponto de vista legal e moral,apreciando "de meritis" o podidoou pretensão dos interessados .

Em reFposta ao officio ao

inspector da Alfândega de Santos,

perguntando qual a classificaçãoda mercadoria que remetteu, in-forma a aduana pelo seu rçspftctivo inspector, que a commissãoda Tarifa, com a qual ostá esteultimo funecionario de accordo,classifica a dita mercadoria ob-

jecto de consulta no art. 538 da

Tarifa, como brim do linho la-vrado, da taxa de 6$ por kilo-

gramma. , A inspectoria respondeu

hoie á consulta do inspector daAlfândega de Bello Horizonte de-clarando que a commissão da Ta-rifa classifica a mercadoria emPele como tricoline de alfeod.io.

O sr. Lindolpho Câmara,Raul de Lima, J. Snrtôs & Cou- officSan<Jo hontem, cedo, ao diretinho João dos Santos Carva.no. , do T),esouro, Inform*Oscar Bueno Cruz VasconcelloB, ^

-^ Garda & C.. estabeleci-

Communica o gabinete do mi-nistro que o sr. Abgar Renault,secretario particular do sr. Fran-cisco Campos, foi a Bello Hori-zonte, officialmente, representaro titular da pnstn em duas so-lemnidades de collação de grão,na Universidade de Minas Ge-raes.

OS LIVROS DA CASA "RUYBARBOSA"

O ministro autorizou a conclu-são, dentro' das horas de expe-diente, dos trabalhos de catalo-gação dos livros da "Cisa RuyBarbosa".

INSPECTORIA DE SERVIÇOS DEPROPHVLAXIA

Thereza Julia David — Deferi-do, devendo dar ás calhas o ne-cessario declive.

Octavio Di-s Mondes — NSo hao que deferir, visto estar ultra-

passado de muito o prazo solici-tado.

Octevio Di. s Mendes — Não ha

deferido, á vista da informaçio;João Ferreira Guiné — Indefe-

rido, visto não haver vaga;Belmiro de Souza — Indeferi-

do, visto não haver vaga;José Romão — Indeferido, visto

não haver vaga;Jurandy Ferreira da Silva —

Ind-ferido, visto não haver.vaga;Alexandre Gomes Trindade —

Indeferido, á vista da informa-Ção.Inspectoria de Gêneros AHmen—

ticiosErnesto da Costa — Relevo a

multa á vista da informação;Inspectoria de Hygiene Industrial

c ProfissionalJoaquim Francisco Braga —

Concedo 60 dias;Emilio A. Fernandes — Defe-

rido;João Manoel Gonçalves — Con-

ceio 90 dias;Adm r.r Maia — Deferido;Montaud & C. -r_. Indeferido, á

vista daa informações;João Ferreira dn Silva — Co!-

loque caixa eoílectora de poeiras,nos termos da informação;

Felicidade Teixeira dos SantosJo°sTRauT, JulTò" Gomes de Abreu,

Waldomiro Macedo Pires, J. Pe-J. A. Fernandes ¦_ Jose

a cada um; a 20$,rsira & C.,F. FernandeL,e, Antônio .lannuzzi & C., Alevan-dr. iasD Ferreira, Luereeia uon-...ives Ribeiro, Alcides da CostaGuimarães, Lui', Carlos de An-

rirade Ernani da Cunha óculo-bach Pedro Pinto ds. Câmara u

João'.Torge Pnulo Proença, a caaaum.

CERTIDfiJZS Q,Vr: VAO SF,R CO-BRADAS SEM MULTAS

DE MORA

Tendo em vista o resolvido peloministro da Fazenda, o directorda Receita Publica recommendouao sub-director da 3' Sub-Directo-ria que só sejam cobraUis ami-

gavelmente, sem as multas de

mora, as dividas de certidõesajuizadas depois da prova do po-gamento, pelos intevessados, daacustas vencidas em juizo.

RESPOSTA DO CONSULTOR DAFAZENDA AO BRITISH BANK

do BritishA uma consultaBank o consultor da Fazenda res-

pondeu da seguinte maneiny."O British Bank, em relação ao

parecer que emitti, sobro a con-

sulta da Associação de Bancos deS Taulo, quanto ao decerto nu-mero 10.479, de 12 do corrente e

que foi mandado adoptar, o mi-nistro da Fazenda consulta se aresposta dada ao item 3 nao estaem contvadicção com o art. fi<,letra "a" ,do decreto n. 19.386,de 27 rie outubro ultimo, quo sóbeneficiou as obrigações contrai-das antes da data da sua publi-cação. ,.

Nesse parecer, comecei por fll-Ber que o decreto n. 19.479 naoalterou o regimen dos anterioressenão nos tres pontos que men-cionei, prorogação por sessentadias, inclusão das obrigações ven-ridas e a se vencerem em dezem-bro corrente, e o pagamento par-cellado. ,

Quando, portanto, respondendoao item 3, declarei que nenhumdos decretos relativos á morato-ria constituem da data em _ queforam as obrigações contraídas,quiz-me referir á data anteriora 28 de outubro.

As quo foram posteriormente aesta ultima data, sem duvida es-capam ao regimen da moratóriaestabelecida.

PRECATÓRIOS QUE VAO SERCUMPRIDOS

O director da Recebedoria doiDstricto Federal mandou cumpriros precatórios dos juízos da Iavara e 3a pretoria criminaes, deentrega das quantias de 700?,400f, 1:500$, 300?, 400$, 300$, 500?,400$, 300$ e 300, a favor de Ar-mando Dias Maia, Jorge de Mel-lo Affonso, Ernani Corrêa, Joa-quim Pinto Ribeiro, Antonio Ro-drigues de Carvalho, Nicola Ra-nucei e Fausto de Andrade.

)os nesta praça, A rua Viscondedo Itauna ns. 23 e 25, receberam,pelo vapor "Ornnia", entrado nos-te porto em 21 de julho ultimo,100 caixas da marca Cli, :nr>. 66<**-765, contendo coalho liquido parafabricação rlc queijos, que á vistadas conclusões do laudo do Labo-rato.io Nacional de Analyi.cs, nãotiveram desembaraço por esta Al-fandega por conter o co.lho aci-do borico, o que é necivo á sau-rie publica, sando a citada firmaintimada, por despacho de 22 dssetembro ultimo, a effectuar suareexportação no prazo de 30 dias,.ob pena de lhe ser imposta amulta de 1:000$ ,a que se refereo art. 49 das preliminares da Ta-rifa.

O officio termina:"Em 12 do corrente mez, a fir-

ma, juntando certidão passadapelo Departamento Nacional deSaúde Publica, solicitou a esta Al-fandega a saida dns citadas cai-xas de coalho, tendo esta inspe-ctoria mantido o seu despacho de22 de setembro ultimo, com fun-damento no laudo do LaboratórioNacionai de Analyses, acima refe-rido.

A' vista do exposto, essa dire-ctoria so dignará de resolver oque julgar de direito."

O chefe da 1" secção dr.Theotonio de Almeida, autorizadodevidamente pela inspectoria, deuconhecimento aos interessados dosvolumes, com signaes de avariase de falta, descarregados para

Nor:., visto estarprazo solicitado.

ulf

EmprosaDeferido;

G. Pinho X,

da Malta

Ar

O ¦.jun m;

passado OAlexandre Bayma — Deferido.Lafayettô Martin. Fernandes —

Dâ as calhas o necessário declive.Manoel da Silva Fafiõos — D.6

as calhas o necessário declive.Arnaldo Guinle — Informa o dr.

chefe de Districto, haver aindacalhas sem o necessário declive;

queira eorrigil-ás.Dr. Mario de Andrade Ramos —

Deferido, a vista da informação.Maria Christina O. CardoBO —

Dê as calhas o neeessiirio declive.Octavio d'Almeida Magalhães —

Dè as calhas o necessário declive.Archibaldo de Mello Campbell

— Deferido.Dr. Carlos Guinle — Informa o

chefe de Districto, haver ainda ca-lhas sem o necessário declive; quei-ra corrigil-as.

Elvira Assumpçâo — Deferido,devendo dar ás calhas o necessá-rio declive.

Ministério da Viação

APPROVADO O ACTO DO INSPE-CTOR BAS ESTRADAS

Pelo ministro da Viação foi ap-provado o aeto do inspector dasEstradas quo designei! o engenhei-ro de 2a classe, Arthur Pereirade Castilho, para o cargo dn che-fe do gabinete da mesma Inspe-ctoria.

OS FUNCCIONARIÒS VAO TER50 "|" DE ABATIMENTO NAS

PASSAGENS

O dr. José Américo, ministro daViação, mandou organizar instru-cções que regulem a concessão depassagens com 50 °|° de abatimento,nas estradas de ferro da União,para todos os ferroviários nas ho-ras de serviço, bem como passesescolares para os filhos dos mes-mos, durante o horário escolar.

Domingos Gonçalves da RochaDeferido; intime-se para cor- a APOSENTADORIA FOI JULGA-

esta repartição do Fazenda. Oprazo para as providencias é de15 dias.

Ministério da Agricu!»tura

O EXPEDIENTE

Durante a ausência do titular dapasta da Agricultura, responderápelo expediente o sr. Péricles Sil-veira, que vem servindo no cargode secretario.

Ministério da Educaçãoe Saúde Publica

O INTERVENTOR DO DISTRICTONO MINISTÉRIO

recção do defeito restanteCecil Hayarvard '— Cancelle-se

o auto de informação e intime-se oresponsável pelo prédio para cor-recção, dos defeitos apontados nainformação.

Santa Casa de Misericórdia —Não ha o que deferir, visto estara vencer-se o prazo solicitado.

Valentim Venicio da Silva — Dêás calhas o necessário declive.

Luiz Cordeiro — Archivem-se ossegundos termos visto estaremcumpridos; fica sem effeito amulta.

Albertina Teixeiranos termos da informação.

Américo de Assis Costa — De-ferido, nos termos da informação.

Henrique Sixel — Deferido, nostermos da informação.

Luiz de Moraes Macedo — Can-celle-se o auto de infracção, á vis-ta da informação!

Manoel Jacintho Dias — Deferi-do.

Maria Bellarmina da Conceição- Deferido.

O sr. Adolpho Bergamini este-ve, hontem, no Ministério da Edu-cação.

O interventor do Districto Federal procurara o sr. FranciscoCampos, com o propósito de comelle conferenciar, na qualidade deministro da Justiça, acerca de as-sumptos correlacionados á admi-nistração municipal.

DA ILLEGALO Tribunal de Contas julgou il-

legal a concessão de aposentadoriade Melanio Feliciano Soares, no lo-gar de contador dos Correios deUberaba, por ter sido fixado o ven-cimento de inactividade em impor-tância menor do que a devida.O RESULTADO DA SESSÃO DE

HONTEMEm sessão de hontem, o Tribunal

de Contas resolveu ordenar regis-tro dos contractos entre a Directo-ria Geral dos Correios e The Gu-rock Rupewark Co., para forneci-mentos diversos, entre a adminis-tração dos Correios de Campanha

Deferido ! e Miguel Sarkis Andrew e sua mu-lher, para arrendamento do prédiodestinado á agencia postal de Pou-so Alegre? ordenar o registro dadespesa de 20:000$ para adeanta-mento ao dr. Octavio Carlos PintoGuedes, chefe do Centro de Saúdede Inhaúma, para combate ao surtode febre typhoide naquella zona.Julgar legal a aposentadoria do Jo-sé Vieira Rodrigues de Carvalho eSilva, escripturario da Caixa deAmortização.UMA COMMISSÃO PARA ORGA-NIZAR O ORÇAMENTO DE 1931

UM INSPECTOR FISCAL QUEVAE GOZAR FÉRIAS

O director da Receita concedeuas férias regulamentares ao inspe-ctor fiscal em S. Paulo AntonioSattamini de Oliveira.

O CENTRO COMMÉRCIAL DECEREAES APRESENTOU AO MI-

NISTRO UM MEMORIAL

O Centro Commércial de Ce-reaes apresentou hontem ao mi-nistro da Fazenda um memorialsolicitando a s. ex. que autorize aAlfândega a despachar, com i_on-ção de direitos alfandegários, asmercadorias subordinadas ao de-creto n. 19.'377 e emt.arc_.das an-tes do dia 9 de novembro, desdeque os consignatarios das mesmasidentifiquem a sua qualidade deimportadores de gêneros alimen-ticios.

CRÉDITOS CONCEDIDOS A'SDELEGACIAS FISCAES

NOS ESTADOS

A Direetoria da Despesa Pu-blica concedeu ás delegacias fis-cães nos Estados da Bahia, Cea-rá, Pará, Parahyba, Pernambuco,Santa Catharina e S. Paulo oscréditos de 195S555, l:997$fi40,3:999$09G, 1:000?, 1:623$, 408?,999$096, 3:000$ e 3:600?, para pa-gamento a d. Durvalina Baptistados Anjos, d. Joaquina de MelloJaborandy e outros, despesas re-ferentes á verba 21a do orçamen-to vigente da Marinha, no Pará,despesas á verba 28* da Fazenda,no mesmo Estado, d. Julia Jacin-tha dos Santos e outra, d. JuliaRosnldo da Silva, d. Rosa deFreitas Araújo, despesas no Mi-nistério da Justiça, e a OswaldoGuimarães.

EXPEDIENTE NA ALFÂNDEGA

O sr. Lindolpho Câmara dirigiuao pessoal a seguinte portaria:

SUBVENÇÕES A HOSPITAES

O sr. Francisco Campos officiouao Tribunal de Contas autorizandoo pagamento da subvenção de réis15:000$ deste anno ao HospitalSanta Thereza de Petrópolis; de3:000$, á Santa Casa de Suassuhy,para auxiliar a sua construcção;de 1:500$ ao Hospital de Carida-de de Rio Bonito.

REQUEREU OS BENEFÍCIOS DODECRETO PARA EXAMES

O dentista Elisiario Pimenta daCunha requereu ao ministro os be-neficios do decreto para exames,allegando que "tem um cursoscientifico como o de odontologia".

O sr. Francisco Campos, em des-pacho de hontem, declarou quo orequerente "só poderá ser atten-dido se apresentar um certificadode exame de preparatório feito navigência dos decretos 19.426, de 24de novembro ultimo, ou 11.530, de1915."

TERRENOS QUE VAO SER CE-DIDOS A* DIRECTORIA DE

DEFESA SANITÁRIAMARÍTIMA

O ministro officiou ao seu col-lega da Fazenda afim de que so-jam cedidos á Direetoria de De-fesa Sanitária Maritima e Fluvialos terrenos do Itapema, no portode Santos, e a parte não oecupa-da da ilha de Santa Barbara, paraattender ás necessidades império-sas do serviço.

FOT ATTENDIDA A INSPECTO-RIA DE HYGIENE INFANTIL

Rosa Kantarowick — Deferidonos termos do parecer.

A. D. Araújo — Indeferido á vis-ta da informação.

Wekbe José Mansur — Cancelle-Ee o auto de infracção. Concedoo prazo de 15 dias para que o te-lheiro seja modificado nos termosda informação do chefe do Distri-trieto.

PRIMEIRA DELEGACIA DESAÚDE

Feliciano Mendes de Moraes —

A' Inspectoria de Engenharia, pa-ra dar parecer.

Arthur de Castro — Concedo ses-senta dias.

Arthur de Castro — Concedo ses-senta dias.

SEGUNDA DELEGACIA DESAÚDE

J. A. Lima & Cia. — Indeferidoá vista do parecer do Inspectorde Engenharia Sanitária, annexoao processo.

Viuva Leopoldo Simões — Con-cedo sessenta dias.

TERCEIRA DELEGACIA DESAÚDE

Foi deferida a petição em quea Inspectoria de Hygiene Infan-til, pretextando que a exiguidadede verbas prejudica a amplitudedesejada para os trabalhos, soli-cita possa dispender os décimosdos duodecinios das sub-consigna-ções — "Utensílios diversos" —"Material para consultório" —"Refeições para as mães que ama-mentnm".

Dr. Octavio Pinto — Concedo o

prazo de 30 dias para que o terre-no seja nivelado, ficando dispen-sado da construcção de muro.

Gullhermina Maria da Concei-ção — Concedo 30 dias.

Celina Mayrink — Concedo 15dias improrogaveis.

Maria Eunice Goulart d'Annibal-le — Concedo 30 dias.

Domingos Cordeiro — Indeferi-do, á vista da informação.

José de Mendonça Lima — De-ferido.

Dulcelina de Paula Aguiar —

Concedo 60 dias.M. Gonçalves & Cia. — Concedo

60 dias.Antonio Ribeiro da Fonseca —

Concedo 60 dias.Agostinho Pinto da Cunha — De-ferido.

DEPARTAMENTO NACIONALDE SAÚDE PUBLICA

Direetoria dos serviços sanitáriosdo Districto Federal

Expediente do dia 10 de dezem-bro do 1930 — Requerimentosdespachados:

Pelo director:Alexandre Martins de Barros—

Aguarde opportunidade;/'"Jcino Monteiro Coelho — In

O rnini-tro da Viação designouuma commissão constituída dos en-genheiros Gustavo de Castro Re-bello Koeh, Aldrealdo TourinhoJunqueira Ayres e Alfredo ReisJúnior, os dois primeiros da InB-pectoria das Estradas e o ultimoIo official da Secretaria do Esta-do, para elaborarem, com os ele-mentos que têm sido remettidospelos chefes de serviço, e sob aimmediata direeção do ministroJosé Américo, a proposta orçamen-taria do Ministério da Viação pa-ra o anno de 1931.

UMA EXCURSÃO DO MINISTROA convite do engenheiro Timo-

theo Penteado, inspector das Es-tradas de rodagem federaes, o ml-nistro da Viação, fará por todaa semana corrente, uma visita ásestrada de rodagem Rio-Petropo-lis, Rio-São Paulo e Petrópolis-Areai.

VAE SER ORGANIZADO UM PLA-NO DE VIAÇÃO

Ao seu collega da Guerra, o mi-nistro da Viação solicitou a desi-gnação de um representante afimde tomar parte na commissão denotáveis engenheiros, que vae or-ganizar o plano de viação terres-tre a que deverá obedecer o gover-no da União.APPROVADO O ACTO DO IN-

SPECTOR DE PORTOS

Foi approvado pelo ministro doViação o aeto do inspector de Por-tos, Rio e Canaes que designou oengenheiro da mesma Inspectoria,Oscar Corrêa para o cargo de che-fe da fiscalização de Portos doRio Grande.

REQUERIMENTO DESPACHADO

NO CATTETEConferências e visitasNo palácio do Cattete es-

tiveram em conferências como dr. Getúlio Vargas, Chefedo Governo Provisório da Re-publica, os srs. dr. José Ma-ria Whitaker, ministro da Fa- izenda e dr. Lindolfo Collor,ministro do Trabalho, Indus-tria e Commercio, que despa-charam com o chefe do go-verno.

Os almirantes Isaias de No-ronha e Conrado Heck, esti-veram hontem no palácio doCattete, onde se apresenta-ram ao dr. Getúlio Vargas,chefe do Governo Fn.visorio,após a posse do segundo nasfuneções de ministro da Ma-rinha para que íôra nomea-do por aeto de 14 do corren-te. O almirante Conrado Heckse fez acompanhar de seu aju-dante de ordens, capitão-te-nente Augusto Amaral Pelxo-to Júnior.

—- Esteve hontem no pala-clu do Cattete em visita dedespedidas ao chefe üo Go-verno Provisório da ilepubli-ca, o almirante Noble E. Ir-win, cheíe da Missão. Na vaiAmericana, acompanhado doseu ajudante de ordena, cora-mandante Charles A. Lock-wügü e do capitão de corvetaAmérico Pimentel, oíikialbrasileiro ás ordens.

O dr. Getúlio Vargas,chefe do Governo Provisórioda Republica, iea-sc repve-

sexitar pelo dr. Luiz SimõesLopes, official de gabinete, noembarque para o sul cio pa';:,dos srs. dr. Assis Brasil, tui-nistro üa Agricultura e gene-ral PtoiomVü Assis Brasil, interventor federal em SantaCatharina.

Estiveram hontem no pa-lacio do Cattete, em visita decumprimentos ao chefe doGoverno Provisório da Repu-blica, o sr. bispo de Campa-nha, o sr. Américo PassosGuimarães Filho, delegadofiscal do Thesouro em MinasGeraes e, tambem, para agra-decer a assignatura do decre-to de sua nomeação para areferida commissão; o capl-tão Geraldino Marques, afimde despedir-se por estar departida para o Rio Grande doSul.

No palácio do Cattete,conferenciou hontem com osr. chefe do Governo Provi-sorio da Republica, o dr. Fran-cisco Campos, ministro daEducação e Saúde Publica.

O chefe do Governo Pro-visorio da Republica recebeuhontem no palácio do Catte-te, os drs. J. J. Seabra eSolano da Cunha, membrosdo Tribunal Especial e dr.Mario Brant, director presi-dente do Banco do Brasil.

Em audiências foramhontem recebidos no paláciodo Cattete, pelo chefe do Go-verno Provisório da Republl-ca, os srs. general Plinio Tou-rinho, commandante da 4'região militar; general Isido-ro Dias Lopes, commandanteda 2* região militar; coronelJosé Theodoro de Souza Pi-nho, dr. Francisco Prado emajor Mendes Teixeira.

VICTIMA DE UM AC-CIÓENTE, GRAÇAS

Á IMPRUDÊNCIADO PATRÃO

Na cozinha da casa n. 82, da rua

da Lapa, «in cuja frente, se achainstallada uma quitanda, oceor-

í reu, hontem, um accidente de tris-tes conseqüências, resultado de

uma imprudência do dono do ne-

gocio, que se chama Augusto Fer-nandes, collocou uma vasilha com

gazolina próximo do fogão acce-so e ahi a deixou. Pouco depois,o menor Mario Francisco da Sil-va, de 16 annos, morador á ruaMaxwell 34, e empregado da qui-tanda, dirigindo-se aquella depen-dência, onde chegou, por infelici-dade sua, no momento mesmo em

que o inflammavel, aquecido, ex-

plodia

A DEFESA DQ SAIRazoáveis ponderações

de um engenheiro

MORTE TRÁGICA DEUM ALUMNO DA

ESCOLA DE BELLASAK 1 *J" o engenheiro Fausto Lopes en

OCCOrreU um desastre baS- via-nos a seguinte carta:tante doloroso, hontem, logo "O conceituado matutino sob a

ao começo da noite, na rua I sua direeção divulgou na edição deTorrlim Tíntnnlff. onde Der- 10 do corrente, a noticia de que,Jardim Botânico, onae per os fav pretende odeu a vida um moço estudan- dicat0 dos xarqueadores obterte, em condições que revelam • ......a imprudência do causadordo suecedido. Verificou-se otriste facto cerca das 20 112horas, naquella via publica,em frente ao n. 467. O jovenThales da Silva Costa, de 17annos, alumno da Escola deBellas Artes, sairá de sua re-sidência, na casa com o nu-mero acima referido, e ao

do Governo Central, por interme-dio do Interventor Federal do Es-tado a "isenção de direitos" para osal de Cadiz importado para o usoindustrial do suas xarqueadas.

Ora, o Brasil pôde produzir salpara abastecer o mundo inteiro aa sua actual produdção já c suffi-ciente para o seu consumo. Os xar-quendores pela facilidade que sem-pre obtiveram dos governos impa-trioticos, têm systematicamonte re-

sal nacional sob o faltotentar atravessar a rua, foi , cusadoj^

^ ^ ^ ^ ^colhido pelo auto particular

Ficou Mario gravemente queima- j n. 1.133, que surgira inespe-

do por todo o corpo, razão pela : radáménte, em grande velo-

qual a Assistência internou-o no cidade.Hospital annexo aos seus serviços. a victima foi projectada á

__, —~_í .''«'i. V^t-- pt-'--^ distancia, mortalmente feri-AMEAÇADA DE MUSy da, emquanto o motorista que

htou.- ainda, a queixosa! cy Monteiro. Esse m«dlco,| g* - ]^J^^£^

.elino, alem dos mãos '"entretanto, nada pôde fa^ei *«« aa g.^ de Cadi3 e coUoqt,e_9

TE PELO MARIDOAo 2" delegado auxiliar, dr.

Fi-ímdfrcn de Pauta Santiago,ttuelxpu-se de estar ameaçadade morte Delo marido, AvelinoSoares do" Almeida, emprega-do numa rasa do frutas, á ruaSenado* Pompeu íl. 238, a do-mestiça Belmira de Almeida,portugueza, morador á rua daConceição n. 150.

Adeaque Avtratos que lhe infringe, ex-gç-Dio o dinheiro obtido em di-versos misteres para a manu-tenção de dois filhos menores.

Ò %" delegado, depois de ou-vir Belmira, mandou prendero aceusado.

AGGRESSÃO Á COM--PASSO EM NI-

CTHEROYAmérico Fernandes, portu-

guez, de 29 annos, de idade,morador á rua Santa Rosa,n. 176, em Nictheroy, foi. soe-corrido no posto de Assis ten-cia daquella cidade, por apre-sentar ferimento penetranteno thorax.

Américo não quiz declararquem fora seu aggresor nemos motivos da aggressão, ten-do, entretanto, as autoridadesda 2" circumscripçãò, nas syn-dicancias que procedeu che-gado á conclusão de que oautor do ferimento em Ame-rico, foi um seu antigo e vi-zinho e inimigo de nomeAgostinho, de 35 annos deidade casado, jardineiro deuma pequena pensão da ruaMiguel de Frias, prenden-do-o.

Na delegacia, depois demuita relutância o jardineiroconfessou, afinal, que feriraAmérico, declarando que o fi-zera por questão de mulhe-res.

Na delegacia respectiva foiaberto inquérito, estandoAmérico internado no Hospi-tal de São João Baptista.

causa :a o desastre tratava de

ra o xarque.O sal é um produeto chimico que

não tem segredo nenhum. c'or queentão esta preferencia pelo sal dsCadiz, tocando até as raias de umacoisa divina, tornando-se in.ubsti-tuivel '.'

Se o sal nacional não serve pa-ra o xnrquo, manda o bom senso

imprimir ainda maior VelO- i e 0 patriotismo que sejam corri-cidade r.o carro, desappare-cendo, ern seguida.

Populare-s que acúdiram aoinfortunado joven, constatan-do a gravidade de seu estado,solicitaram incontinenti, a in-tervençao da Assistência, queenviou* ao local uma ainbu-lancia, conduainda o cir. Dar-

ridos os seus defeitos, mas nuncaaccumular do favores a producçaoestrangeira em pre.i.iizo da nacio-naí. E' jissim quo procedem os pai-_e.. bem governados.

O Brasil, tarifo r:o norte comocm Cabo Frio, tom sal para xar-(ine. E n6_, produetorea de -,.!, sópedimos ao governo que acabe de

CrrrXan-

em soecorro da victima, quesoffrera fractura da base docraneo e possivelmente outraslesões graves, tendo fallecidoantes da chegada da ambu-lancia.

Communicada a triste oc-correncia ás autoridades tío21" districto policial, compa-receu c> commissarió /AtalibaCésar, que após o cumprimen-to das necessárias formalida-des providenciou para a remo-ção do corpo do inditoso mo-ço para a morgue da rua daMisericórdia, afim de ser au-topsiado.

O joven artista cuja vidafoi tão rudemente ceifada,era filho do sr. Francisco daSilva Costa e de d. Christinada Silva Costa, fem cuja com-panhia morava na casa men-cionada linhas acima.

A propósito do lamentável¦"aeto, as autoridades da de-•,s-acia em questão instaura-

ram inquérito... arai O

A

"Aguarde opporturildade" íoi odespacho que o mlniBtro da Via-ção exarou no requerimento emque Ary Hyppollto de Faria, pro-prietario da área de terras situa-das em Suruhy, municipio de Ma-gé, nas quaes se encontram asnascentes dos rios Ouro, Suruhy,Cavalheiro e Cachoeira Grande,propõe codel-as à União pelaquantia de 1.300:000$000.

E. F. Central do Brasil

UMA CIRCULAR DO SUB-DIRE-CTOR DO TRAFEGO

Foi hontem expedida a seguinte

circular pelo sub-director do Tra-fego :

"Verificando o director que naoestão sendo rigorosamente cum-

pridas as "instrucções" que acom-

panharam sua circular n. 85, de 15de dezembro de 1927, versando so-bre extracção de contas de fome-cimentos a terceiros e sua cobran-

ça, do que resultam sérios inconve-nlentes ao serviço, recommendaexacta observância das normasnas mesmas estabelecidas. Afim,

pois, de obviar esses inconvenien-tes, deveis providenciar no sentidode que sejam observadas a rigoras cláusulas 3», 4» e 8* da preditacircular, cujos termos se harmo-nizam para a regularidade dos taesserviços. Cabe exclusivamente &

8» Divisão providenciar para prom-pta remessa, aos interessados, daB

contas definitivas mensaes, e ex-

cepcionalmente aos departamentos

por onde correm as obras. A ex-

pediçâo aos devedores, de simplescominunicação dos serviços effe-

ctuados, as quaes, porém, terfio ca-

racter de meras' notificações, sem

preços."

CAIU UMA BARREIRA NO KILO-

METRO 254, ATRAZANDO TRENS

No kilometro 254, dá rede flu-

minense da Central do Brasil, pro-ximo á estação de Santa Rita, caiu

uma barreira, que interrompeu a

linha.Por esse motivo, o trem M V 2

soffreu atrazo.Tambem na linha do centro, no

kilometro 621, da Central do Bra-

sil, caiu uma extensa barreira, re-

sultando o impedimento da linhadurante duas horas.

Os trens N 1 e R 2 ficaram re-tidos, respectivamente, nas esta-

ções de Arrojado Lisboa e B. Valle.

VAE SER FEITO POR FICHAS OSERVIÇO DO MOVIMENTO

A Chefia do Movimento está or-

ganizando um serviço do fichas

para o seu numeroso pessoal, comtodos os dados, a começar pela re-sidência de cada um, retratos, fésde officio, etc.

E.sa nova organização vem fnci-litar muito o volumoso serviço daChefia do Movimento.

DE CASAS COMMERCIAESImportante decisão da

Commissão de Orça-mento da PrefeituraA Commissão que está ela-

borando o orçamento da Pre-feitura para 1931 e que dentrode poucos dias pretente sub-mettel-o á saneção do inter-ventor dr. Adolpho Bergamini,deliberou hontem sobre umnovo dispositivo regulando aabertura dos estabelecimen -tos commerciaes. Segundoeste dispositivo, qualquer es-tabelecimento poderá iniciaras suas transacções indepen-dente do pagamento de emo-lumentos, bastando que façaantecipadamente á agenciado districto a respectiva com-municação, por meio de col-lectas, fornecidas gratuita-mente pela Municipalidade.

De posse da autorização daAgencia o interessado podeabrir o seu estabelecimento esó depois de trinta dias defunecionamento será obriga-doao pagamento do Imposto.A falta deste pagamento, po-rém, importa em penas seve-ras, até, se preciso, a inter-dicção da casa com o auxilioda Força Publica.

Esta providencia da Com-missão virá, de certo, facili-tar e incrementar a a'1'rturade grande numero de casascommerciaes, obrigadas atôentão, ao naffamento anteel-nado de tributos pxcessivos.

O NOVO IMPOSTO O ASCASAS DE DIVERSÕES

A Commi.csão de Orçamen-to da Prefeitura regulamentouna sua reunião de hontem, a^ova tributação das casas rlediversões. Os theatros conti-nuarão Isentos do impostoanriua! c os ciriematograrmosnn.garãfl fiCto imnosto confor-me a classificação.

Sobre os bilhetes de ine-res-eo será cobrado o sello muni-ripai, de conformidada com orespectivo -nreço e na seguin-te pronoreão:

Até 2$nno — cem réis: Demais de 2S até 5Í5000 — du-centos réis. De mais de 5$ atém«nnn trezentos réis. Demais de 10* até 25finno — aul-nhentos réis. De mais de 255até 4n$000 — mil réis. De mnisdo 40S até fiOíiOOO — dois milréis. De mais d>. 60S000 —"Irco mil réis.

MORREU SOTER-RADO

Na barreira existente nosfundos da olaria de Domin-gos José Alves, á estrada Vi-cente de Carvalho, n. 51, pe-receu hontem, soterrado, oinfeliz operário Joaquim Pau-lo, portuguez, de 43 annos,casado. Joaquim trabalhavano referido local, apesar daadvertência de um filho deseu patrão Júlio César Alves,do perigo a que se expunha.Quando se verificou o desmo-ronamento o operário nemsequer pôde arredar um pas-so tendo morte instantânea.

O facto foi communicado ápolicia local que tomou asprovidencias necessárias, fa-sondo, a seguir, remover o ca-daver para o necrotério afimde se autopsiado

Nos bolsos da victima a po-licia arrecadou a quantia de142S000.

COMPAREÇAM Á SECRETARIA DA

POLICIAEstão convidados a comparecer

com urgência á Secretaria Geralda Policia, os guardas civis Satur-nino Carvalho de Arruda, JoséIgnacio Rodrigues Liberato, Anto-nio Rezende da Rosa, Antonio Jo-sé da Silva, Manoel e João Regoe bem assim todos os funccionariòsaposentados, afim de regulariza-rez a sua situação.

ma »i «H- > —

UM BOTEQUIM EUMA ALFAIATARIA

ASSALTADOS EMBOTAFOGO

Por meio de arames, os ga-tunos conseguiram abrir umaporta da casa n. 248, da ruada Passagem, em Botafogo,onde funeeiona um botequim,pertencente a Alicio de Car-valho, e, depois de banque-tearem-se, embolsaram 50$encontrados na caixa, pas-sando-se, em seguida, pelo in-terior do prédio, para a al-faiataria, sita no n. 250.

Desse estabelecimento, queé de propriedade de OrentinoVasques, carregaram os assai-tantes alguns cortes de case-mira e de brim branco, doissobretudos e tres guardas-chuvas.

A policia do 7o districto, querecebeu a queixa dos lesados,prometteu agir.

em igualdade de tributação, ao na-cional,

Nós, produetorea, não pedimosnenhum favor ao governo; apenassolicitamos que faça justiça á in-dústria genuinamente nacional.

O sal brasileiro todos os annoseoncorre com milhares de contosde r£'s para o cofre federal e nuemtanto até a presente data, o Go--.-emo Ferieral só íeVi concorridopar», o seu atrophiamento sobre-earregando-o de irap»stos o dei-xando o sal estrangeiro entrar nopaiz sem direitos e sem impostus,sob falsos pretextos.

Queiram os senhores xarqueado-res consumir o sal nacional que,tanto em Cabo Frio como nc nortedo paiz, existe elle em abundan-cia.

O pretexto de que o sal nacionalnão tem idade bastante para o xar-quc, além de futil é pueril e dcgenti. ignorante no assumpto.

Quando se trata do um produetochimico e precisando elle de algumrequisito especial para um deter-minado emprego, nada mais fácilde se obter.

Assim, o sal brasileiro, obtidonuma natureza exuberante como anossa, necessita ser industrialmen-te beneficiado e se ainda não fa-zemos o beneficinmcnto em gran-de escala é porque temos sido im-pedidos pela importação livre dosal de Cadiz.

Negue o governo a isenção dedireitos ao sal de Cadiz, fiscalizerigorosamente a sua entrada e_ oequipare em todas as tributaçõesinternas ao nacional, que veremosa sua divinização cair por terra eo nacional tomar o logar a que temdireito.

Assim as usinas de beneficia-mento de sal nacional surgirão danoite para o dia erguidas pela ini-ciativa privada sem que o governopreste auxílios ou favores, e por-tanto, milhares de contos de réisem ouro deixarão de sair de nossaquerida pátria.

Ainda poderão argumentar osadeptos do sal de Cadiz que a in-dústria do sal brasileiro não po-dera, de prompto, fornecer o salbeneficiado, apropriado no xarque,porque não ha usinas installadasque dêm producçao sufficientc âsnecessidades da xarqueada.

Ora, este argumento é falso, por-que ninguém irá installar umausina para beneficiar sal para oxarque, sabendo que o sal de Ca-diz tem entrada livre no paiz.

E' natural que a existência des-sa concurrencla desleal tire emparte o incentivo dos salineiros, sebem que já esteja resolvido per-feitamente o problema do benefi-ciamento desse pTOducto, de modoa servir com vantagens á industriado xarque.

São essas considerações que me-recém a pretensão dos xarqueado»res no que concerne á isenção deimpostos para o sal nacional."

COMMETTEU UMACTO DE LOUCURA

O barbeiro Adriano Teixeira, de21 annos, solteiro, estabelecido eresidente cm Vicente de Carvalho,á rua Flamina n. 80, tentou contraa existência, hontem, num momen-to de irreflexão, mettendo uma ba-la no peito. .

Em estado grave, a victima foipensada pola Assistência do Meyere recolhida ao Hospital de Prom-

pto Soecorro.Esse joven. cujo pae, Antonio

Augusto Ferreira, fora assassinadoha trcs mezes. commettcu semo-lhante desatino por ter tido umacontrariedade amorosa.

'

OLHOU PARA A MU-LATA E LEVOU

UMA FACADAHontem, á noite, foi soecor-

rido pela Assistência JoséLeite, de 23 annos, casado,portuguez, carpinteiro, resi-dente á rua Cassiano n. 43,que apresentava ferimento afaca no thorax. Após os cura-tivos, a victima foi internadano Hospital do Prompto Soe-corro, onde, interrogada pelareportagem a respeito da cau-sa de seu ferimento, declarouque, ao passar pela praia daLapa, olhou, despreoecupada-mente, para uma mulatinha,parada junto a uma porta emcolloquio amoroso com ummáo encarado creoulo. Estenão gostou de sua attitude epassou a insultal-o acremen-te, para, depois, aggredil-o a4*ja C__L

O DESVIO DE GAZO-LINA DA GARAGEDA ASSISTÊNCIA

POLICIALVão sendo revelados pelo inque-

rito aberto na 1.* delegacia auxi-liar para esclarecer o caso do des-vio de gazolina oceorrido no 1*Posto de Assistência Policial, asresponsabilidades dos culpados.

Assim é que as autoridades apu-raram serem os principaes culpa-dos o chefe da carpintaria da po-licia, José Fernandes Lima,_ JosíHenrique Caixista, carpinteiro •Francisco Lima, este ultimo apon-tado tambem como ladrão arrom-bador.

Uma vez concluidas as syndican-cias, os autos serão remettidos a«juiz competente

Quinta-feira, 18 de Dezembro ide 1930 DIARIO DE NOTICIAS

A grande reunião de cínematographistas e empresáriostheatraes do Rio de Janeiro

A momentânea questão dos novos impostos para casas de diversõesUm esforço collectivo para evitar que o imposto recaia sobre o publico

^r»#'NA<JSA,AA(M

A reunião (Jos cínematographistas hontem no Odeon«.x*1.1;. . - rr¦ •«r « . ii*m*.1 .-.-¦IiWíhj

Ka sétíe da Associação B. do no memorial *a ser apre-Cinematographica, teve logarhontem, uma reunião, pro-movida pela mesma Associa-çíío, de todos os cinematogra-phistas do Rio de Janeiro, in-teressados nessa momentosaquestão da nova tributaçãodas casas de diversões. A' re-união, que foi presidida pelosr. Alberto Torres Filho, pre-sidente da mesma associação,sob cujos auspícios se realizoua mesma, compareceu elevadonumero de pessoas interessa-das, sendo que a imprensa,que no assumpto tem tomadoparte saliente com as justasponderações que em torno docaso vem fazendo diàriamen-te, esteve representada porquasi todos os seus órgãos.Foi apresentada á conside-ração dos presentes uma pro-posta do sr. Adhemar LeiteRibeiro, director da Compa-nhia Brasil Cinematographi-ca, proposta esta que repro-duzimos abaixo. Esta propostaobteve o apoio e approvaçãounanime dos cinematogra-phistas do Districto Federal,exhlbidores e distribuidores, edos empresários theatraes,representados pelo sr. Victo-rino Viggianí, que apresentouum addendo para ser inclui-

sentado ao sr. interventor doDistricto Federal, pedindopara ser extensivo ao thea-tro com preços de entrada atéo limite de 10$, o mesmo im-posto de sello que fôr cobradoaos cinemas com preços até5S000.

Compareceram a esta re-união, entre outras pessoas,as seguintes: cinematogra-phistas Alberto Rosenvald, di-rector da Fox Film do Brasil;Henrique Baez, gerente geralda United Artists Corporation;Barros Vidal, pela First Na-tional e Warner Bros.; IzaacFrankel, pela ParámountFilms; Júlio Ferrez, pela firmaMarc Ferrez Filhos; AdolfoJoudal, director-ferente daMetro Goldwyn do Brasil;Luiz Filgueiras, pela Urânia;Adhemar Leite Ribeiro, pelaCompanhia Brasil Cinemato-graphica; Edgar Trucco, ge-rente da Universal Films doBrasil; Luiz Severiano Ribeiro,director-presidente da Em-presa Exhibidores Reunidos;Paschoal Crispim, PaschoalGiorno, Domingos Vassalo Ca-ruso, Luiz Gonçalves Ribeiro,A. Pinto, A. Pugnalone, J. R.Amaral, Elysio Alves Neves, J.de Oliveira, Cláudio Cruz, N.Brione, e o sr. Vital Ramos de

io a deus peiape ficaram...

Pae e filho atiraram-se da barca "Gra-goatá" ao mar e desappareceram I

Ainde nâo foram encontrados os cadáveresA scena desesperadora que

teve, hontem, por palco a pô-pa da barca "Gragoatá" e ovórtice fatal das ondas, nãofoi mais do que o epilogo datragédia de um pobre homem,cuja vida immolou pela feli-cidade da familia que lhe eratão querida a ponto de seuinfortúnio causar-lhe a morte.

OS PERSONAGENSFidélis do Nascimento con-

tava 48 annos de idade e hamenos de uma semana fora aCampos buscar a sua familiapara esta capital. Aqui, Fide-lis do Nascimento, sua esposatí. Marcionilia Nascimento eseus filhos, Romeu, Augusto eMaria Luiza hospedaram-sena Pensão Itamaraty, de pro-priedade de Bruno Benzoni, árua Marechal Floriano Pei-xoto n. 220.

Sem trabalho e portantosem recursos, o pobre homemlutava heroicamente para pro.ver a subsistência de todosos seus, tendo ante-hontem,conseguido a quantia neces-saria para pagar dois dias.etoin shrdl etaoirzn ph-etaefcHontem, o gerente advertiu-oentão sobre o pagamento dos

0$ GOVERNOS BRASILEIROE PORTUGUEZ ENTRARÃO

EM AG00RD0 ?A situação dos immi-grantes portuguezes

LISBOA, 17 (U. P.) — Oministro dos Estrangeiros,que iniciou negociações dire-ctas com o governo brasileiro,declarou esperar que, emborao Brasil não revogue as suasdeliberações sobre a transfe-rència de numerário, venha aattenuar os effeitos das mes-mas, facultando aos lmmi-grantes portuguezes o enviode economias.

quatro dias restantes, affir-mando que se nâo satisfizesseo pagamento, seriam todos jo-gados á rua. Fidells do Nas-cimento nâo supportou a ame-aça e ensinermou-se num >profundo acabrunhamento.Mais tarde, no entanto, pro-curando sorrir, exclamou pa-ra o filho Romeu:—- Vae-te vestir, meu filho.

E logo apressou o menino.Sua esposa notando entãoalgo de anormal em seu ma-rido, pergunton-lhe inútil-mente para onde ia.

Pae e filho saíram.Rumaram para Nictheroy..

TRÁGICA RESOLUÇÃOFidélis do Nascimento, com

a sua physionomia cadaveri-ca, ao lado de Romeu, com acabeça tombada sobre o hom-bro esquálido do seu progeni-tor, chamava a attenção detodos os passageiros da "Gra-goatá".

De súbito, quando essa bar-ca passava pelo ancoradourodos navios de guerra eis quepae e filho se atiram ao mar!Um grito de dôr vibrou uni-sonamente! E Jogo a barca"Gragoatá" parou, tendo sidoarriados os escaleres.

Foram em vão todos os es-forços empregados para o sal-vamento dos náufragos, porIsso que não mais voltaram á*-ona dágua!

A bordo da embarcação ossuicidas deixaram um chapéode palha, um bonet, um parde óculos e dois bilhetes as-sim redigidos:"Minha filha. Adeus!

Teu lrmâozinho e teu pae-zinho morrem com o pensa-mento em ti, pedindo a Deuspela tua felicidade até nósvirmos buscar você que serálogo. Morremos tendo a tuaimagem na retina — RomeuFidells"."Deus proteja minha mãe-zinha e minha irmãzinha —Remeu".

Communicada a oceurren-cia ao dr. Oscar de Souza, oactual Inspector da PoliciaMarítima determinou' queuma lancha de sua reparti-cão fosse garrar pela Guana-bara á procura dos cadave-res.

i

Castro, que se fez represen-tar, e S. de Aguiar. Além demuitos outros cinematogra-phistas, compareceram, repre-sentando os empresários thea-traes, os srs. Nicolino Viggianie Paulo Laport.UMA EXPOSIÇÃO DO SR.ADHEMAR LEITE RIBEIRO

O sr. Adhemar Leite Ribeirofalou, em seguida, fazendouma exposição dos factos mo-tivados pelo augmento dosimpostos, finalizando com asseguintes palavras:"Agora falemos do critériodo sello. Uma vez que o dr.Bergamini não queira transi-gir com a nossa primeira sug-gestão e feche a questão emtorno do sello, vão os cinema-tographistas naturalmente serobrigados a aceitar essa tri-butação. Então iremos pedirá Commissão de Orçamentopresidida pelo illustre jorna-lista dr. Diniz Júnior, o obse-quio de fazer a revisão da ta-bella ultimamente approvada,do sello de 100 réis para asentradas até 2$000 e de 200réis para as entradas de 2$000até 5$000, para a seguinte,que é a nossa segunda sugges-tão. Pretendemos isenção deimpostos para as entradas até500 réis, o que visa não au-gmentar o preço das entradasde crianças nos cinemas debairros e subúrbios. Assim, onosso appello é que seja or-ganizada a taxação da seguin-te maneira:

Entradas acima de 500 réisaté 2S000, inclusive, 50 réis;acima de 2$000 até 5$000, 100réis.

Esta segunda suggestão quede maneira alguma correspon-¦«¦Wi «w-N^S.

de aos desejos da classe, quecom a mais absoluta honesti-dade tem insistido pelo im-posto global annual, baseadonas taxas aetuaes, servirá tãosomente para mostrar ao sr.interventor que, vencido o seuponto de vista da criação dosello, os cínematographistas doDistricto Federal pedem aaceitação das taxas acima pa-ra as entradas superiores a500 réis, ficando assim inclui-do no preço da entrada o va-lor do sello, que não viria pe-sar ao publico que freqüentaos cinemas.

Terminando, queremos quefique constatado que esta re-união realizada sem objecti-vos de critica a coisas e pes-soas, só tem em vista apre-sentar suggestões para com-pleta harmonia de vistas en-tre o fisco e os contribuintes,o que só poderá trazer bene-ficios a conectividade em ge-ral. Honrados com a presen-ça de illustres representantesda imprensa desta capital,certamente assim terão julga-do os nossos objectivos e asinceridade dos nossos propo-sitos e a elles pedimos que co-mo vehiculos que são das as-pirações populares sejam porisso interpretes do nosso ap-pello ao dr. interventor doDistricto Federal, também jor-nalista dos mais brilhantes,para que o mesmo, sem sacri-ficio para a Municipalidade eattendendo a real situaçãodos cinemas e da população,queira dispensar as nossassuggestões a attenção habi-tual que o caracteriza, para asolução de assumptos de or-dem publica e particular."

INSTITUTO NACIONALOE SURU0S-MUO0S

A nomeação do dr. Ar-mando dc Lacerda

para directorO sr. Getúlio Vargas, chefe

do governo provisório, acabade assignar, na pasta da Edu-cação e Saúde Publica, umacto que foi recebido, em to-dos os círculos, com os maisfrancos elogios, nomeando odr. Armando de Lacerda parao cargo de director do Insti-tuto Nacional de Surdos-Mu-dos, estabelecimento impor-tante que, entretanto, até ago-ra, vinha sendo tratado comabsoluto desinteresse.

A escolha do dr. Armandode Lacerda, para esse altoposto, revela o propósito emque se acha o governo de mo-ralizar o Instituto e de, aomesmo tempo, confiar a suadirecção a um technico na es-pecialidade, cujos trabalhessão bastante conhecidos e aea-tados nos meios scientifico^brasileiros.

Formado ha dez annos, odr. Armando de Lacerda es-pecializou-se em oto-rhino-laryngologia, dedicando-se,sobretudo, á otologia. O seuconsultório tem sido umcampo fecundo de applica-ção de methodos moder-nos em collaboração com odr. Henrique Mercaldo, outroprofundo conhecedor da es-pecialidade, e com quem in-

Tomou posse o nooo titular ia puta ia larâli

O ministro da Marinha, ao centro, rodeado de offieiaes, após a sua posse

^WÊ^fS^&í^^Dr. Armando de Lacerda

troduziu no Brasil vários pro-cessos de reeducação auditi-va, alcançando os mais lison-jeiros resultados. ¦

A direcção do Instituto deSurdos-Mudos estava, pois,necessitando de um homemdessa capacidade para lhe daro caracter technico e a orien-tação scientifica moderna quea natureza e a finalidade doestabelecimento sempre exigi-ram em beneficio dos infelizesnelle matriculados.

Hontem á tarde, o almiran-te Conrado Heck, nomeadopara substituir na pasta daMarinha, o almirante Isaiasde Noronha, que renunciaraallegando a precariedade deseu estado de saúde, tomou,solemnemente posse dessa se-cretaria de Estado.

O novo titular chegou ás 16horas, ao Ministério da Mari-nha, em companhia do seuajudante de ordens no com-mando da divisão de cruza-dores, capitão-tenente MarioPinto de Oliveira. E logo foirecebido no salão de honrapelo ministro demissionário epor todas as figuras de seugabinete, além dos srs. al-mirantes Tancredo Gomenso-ro, director geral do Pessoal;Noronha Santos, commandan-te em chefe da esquadra; Pro-togenes Guimarães, directorda Aeronáutica; Marques deFaria e Felisberto Lopes, res-pectivamente, chefe e sub-chefe do Corpo de Commissa-rios da Armada; chefec deserviço e elementos civis doMinistério da Marinha.

A PALAVRA DO NOVOTITULAR

Após a ceremonia da posse,o almirante Conrado Heckusou da palavra, declarandoque aceitara aquelle grandeencargo porque antes de maisnada tinha a certeza de queiria ter a collaboração uanimede todos os seus companheirosde armas para que a nossaMarinha de Guerra, pudesseemfim retomar a sua velha

I tradição de disciplina.

O soccorro aos "sem trabalho" na capital paulistaAlguns aspectos photographicos da distribuição de refeições no serviço organizado

pela Cruz Vermelha

¦¦¦¦¦¦^•nMiuMUIWWMMil**^^

Instantâneos tomados para o DIARIO DE NOTICIAS duranteSÃO PAULO (DIARIO DENOTICIAS) — Em longo com-

municado fizemos, ha váriosdias, um relato bastante fielda grave situação dos "sem

COFRE DE 2 PORTASVende-se um, novo, por 1:000?.

Rua Buenos Aires n. 143.

Tenha-o sempre em casa

a distribuição de refeições aos "sem trabalho"trabalho" em S. Paulo, deta-lhando as providencias que aCruz Vermelha e diversos con-sules puzeram em pratica emsoccorro dos milhares de indi-yiduos que, nesta capital, es-tao lutando com as mais do-lorosas difficuldades de vida.

Enviamos hoje, como de-monstração da efficlencíadessas medidas, algumas pho-tographias, tomadas especial-mente para o DIARIO DE NO-TÍCIAS, fixando aspectos do

serviço organizado pela CruzVermelha, cuja directoria in-stallou postos para distribui-ção gratuita de refeições nosprincipaes bairros. Além dospostos photographados, exis-tem ainda outros nos bairrosmais afastados, taes comoPenha, Pinheiros, Ypiranga,etc.

O alimento é servido já pre-parado em cozinhas de cam-panha, cedidas á Cruz Verme-íha pelo Governo Provisório.

Os gêneros provêm de dona-tivos espontâneos da popula-ção desta capital e do inte-rior, bem como de parte dareserva de provisões da ForçaPublica de São Paulo que nãochegou a ser utilizada durantea revolução.

COLLEGIO ERNESTO FARIACombata uma tosse rebelde, umresfriado intenso, umn bron^hito \ {chronica ou mesmo, um excesso i sde catarrho á noite, com falta de ar Rua Ann'ta Garibaldi, 38 (Copacabana)usando o XAROÍ-K DE GUACO \\ CURSO DE FÉRIASprlyco creosotado. A' vend» Pm to- < (Admissão — Io Anno Seriado, Línguas e Curso Primário)das a3 pharmacias

?$)JM

Vence sempre o mnlm fottetEstíl nestes casos a

INJECÇAO SECCATIVAMACEDO

para o tratamonto da fronorrhê-ichronica ou recente

A* venda nas drogarias o phar-macias.

Louvou o espirito de soli-dariedade de classe e terminouprotestando energicamentecontra a pratica do "bilheteazul", na Marinha.

As ultimas palavras do al-mirante Conrado Heck foramcoroadas de muitas palmas,tendo o novo secretario de Es-tado recebido dos presentesmuitos cumprimentos e feli-citações.

PARA O PALÁCIO DOCATTETE

Ainda não eram 17 horas, eo ministro Conrado Heck,acompanhado de seu ajudante

de ordens, deixou o Ministe-rio, dirigindo-se para o pala-cio do Cattete onde foi apre-sentar-se ao chefe do GovernoProvisório da Republica.

O NOVO GABINETESegundo o que apurou oDIARIO DE NOTICIAS, onovo gabinete ficará assim

consituido: capitão de mar eguerra Augusto Burlamaqul,chefe; capitães-tenentes Her-colino Cascardo e M. Pintode Oliveira, ajudantes de or-dens; capitães-tenentes Ama-ral Peixoto e Carlos Almeidada Silva, auxiliares de gabi-nete. „

A nova políticaípalmunie

O sr. A 'oipho Bergamini esclarece áimprensa alguns dos seus pontos

Serão evitados os cortes em massa no fun ceio-nalismo da Prefeitura

O sr. Adolpho Bergamini re-uniu, hontem, no seu gabine-te, os jornalistas que traba-lham na Prefeitura, para ex-pôr-lhes certos pontes danova politica orçamentariamunicipal.

Começou o Interventor porfazer um exame da situaçãofinanceira da Prefeitura, mos-trando as difficuldades em que£3 encontra para realizar umequilíbrio entre a despesa e areceita. Com a amortização ej..-os dos empréstimos exter-nos dispende a Municipalida-de, 138.875 libras e 3.568.828,74dollares. Com a divida inter-na o dispendio annual é de2.434:608$000, sendo que essamesma divida attinge a umtotal de 407.241:960$000. Alémdesses compromissos interno eexterno, ha ainda uma dividafluetuante de cerca de réis120.000:"00$000, divida essaem que estão incluídas aindacontas da festa veneziana,realizada em homenagem aorei Alberto.

Essas despesas são aceresci-das ainda com o pagamentodo seu pessoal e com as des-pesas materiaes necessáriasao seu funecionamento.

Dahi — prosegue o sr. Adol-pho Bergamini — a necessi-dade de se elaborar um orça-mento de accôrdo com a-s ne-cessidade,? da Prefeitura.A TAXAÇÃO SOBRE AS CA-

SAS DE DIVERSÕESAbordando a questão das

taxações sobre as casas de di-versões, declarou o interven-tor quo o critério adoptado foio universalmente a: .Ito e quemesmo em nosso paiz já éadoptado em vários Estados.Ao invés de um imposto pe-sadissimo acerescido ainda deuma taxa sobre cada espe-ctaculo, será paga, de agoraem deante, uma pequena im-portáncia fixa, annualmentee mais um imposto sobrecada cadeira vendida.

Assim sendo, quanto maiora concurrencia aos especta-culos, maior a quantia a pa-gar á Prefeitura, e, em casocontrario, naturalmente aimportância será menor. Serápago esse imposto por inter-médio de um sello, não ha-vendo, portanto, por parte dos-que exploram as casas de di-versões nenhuma razão parareclamações. E' o publico quevae pagar a taxa.O HORÁRIO DO FUNCCIO-NAMENTO DO COMMERCIO

Sobre o funecionamento dascasas commerciaes, disse o sr.Bergamini que de agora emdeante, ellas poderão ficaraberta até á hora que os ne-gociantes desejarem, exigin-do-se apenas que tenham

duas turmas de empregados.O negociante que assim func-cionar não terá outro impôs-to que o já estabelecido so-bre o montante das vendasmercantis.

IMPOSTO SOBRE ASVENDAS

Muito injustas têm sido ascriticas ao systema do imoos-to sobre o commercio fixo —disse o interventor. O com-mercio, livre dos acerescimose addicionaes, pagará peloque vender. Se mais vender,mais lucro terá e mais paga-rá. O calculo do imposto sen-do feito pelo total das vendasmercantis não têm os nego-ciantes a sua taxação aggra-vada. Succederá da praticado critério a ser adoptadoque os negociantes de peque-nas casas não terão que pa-gar o mesmo que os dos gran-des estabelecimentos. O im-posto é justo e equitativo e,praticado conforme a percen-tagem feita pela commissãode orçamento, ficará muitomenor do que é cobrado, emidênticas condições, em ou-tros pontos do Brasil e emoutros paizes do mundo.

O IMPOSTO SOBREAUTOMÓVEIS

Passando a tratar do im-posto sobre automóveis e so-bre a gazolina, o sr. Bergami-ni disse que antigamente osaj...,s de praça entravam an-nualmente para os cofres mu-nicipiac. com quasi 800$. quertivessem ou não feito fériascompensadoras e que pudes-sem cobrir essa quantia. Ago-ra, esta situação ia mudar.Annualmente pagariam ellesu imposto diminuto e, comoa Prefeitura com isto soffre-ria um grande desfalque, foicriado o imposto sobre gazo-li-ia. Se um "cháuffeur" tra-balhar muito, e gastar muitagazolina, contribuirá commaior quantia, para os cofresmunicipaes, o mesmo não sue-cedendo com aquelle que pou-co fizer e pouco ganhar.O CORTE NO FUNCCIONA-

LISMO MUNICIPALInterpellado pelos jornalis-tas sobre o annunciado corteno funecionalismo municipal,

o sr. Adolpho Bergamini trans-mitth.-lhes uma noticia trar.quillizadora.

A commissão de orçamento,que é composta de funcciona-rios municipaes, afim de evi-tar cortes no funecionalismo,propoz que fosse estabelecidoum imposto sobre os venci-i entos de todos os serventua-i- s municipaes. Dessa fórmaseriam evitados os cortes emmassa dos servidores da Pre-feitura.

«L. ¦**•*> ...

DIÁRIO DE NOTICIAS Quinta-feira, 18 íijfg DezemSro â® 1930

Para que o Brasil resga-te sua divida externa

Será encerrada, impreterivelmente/ a 31 docorrente mez, a primeira phase da campanha

patriótica feita por este jornal em prol doFundo de Resgate

Rosalino Pedro de Lima, brasi-leiro, 10$; Benjamln de OliveiraSouza, brasileiro, 5?; BernardinoFerreira de Almeida, portuguez,5S* Francisco Andrade Souza,brasileiro, 3?; Gll P. de Freitas,brasileiro, 5Ç; Jose Joaquim Mar-tlns, portuguez, 2$; José Cardo-so, portuguez, 3?; Raul Pereirarte Souza, brasileiro, 3?; ManoelJosé Martins, portuguez, 10*000;A. Martlnelli, brasileiro, 6$;Fernando .Corrêa, brasileiro, 3$;Aristldes . de Castro, brasileiro,3?000. Total: 1045000.

Lista n. 504, a cargo de Al-berto Antunes da Costa — Postode Olaria:

Manoel Lopes de Barros, por-tuguez, 20$; Geraldo Alves Pel-xoto, brasileiro, 10$; Vital AlvesPeixoto, brasileiro, 5?000. Total:35?000.

Importância hon-tem publicada. 95:872§000

Apurada pelarenda de 10pratas portu-tuguezas . . 50$000

Listas

184 — Mar celinoFernandes. . 42$000

190 — Dr. Cypria-no Santos . 85$000

154 — OctacilioNunes .... 80$000

153 — OctacilioNunes 20$000

224 — AlbertoAntunes daCosta ..... 112$000

225 — AlbertoAntunes daCosta . . . - 901000

226 — AlbertoAntunes daCosta. ..... 55$000

191 — RosalvoGomes da Be-surreição. . 184$000

187 — João Pin-to da Fontou-ra 42$000

199 — João Pin-to da Fontou-ta 82§000

188 — Affonso deMagalhães. . 20$000

87 — JorzelinoPinto ..... 16$000

83 — JorzelinoPinto 7$000

89 —• JorzelinoPinto ..... ^500

90 — R i c a r do: Quadros . . 12$000

91 — JorzelinoPinto. . . ¦. .. 2$600

92 — FirminoThomé da Sil-va Ramos. . 12$500

93 — L. Fer-nandes .... 10$000

96:801$600LISTAS A RECEBER

Solicitamos das pessoas queainda têm listas em seu po-der, a bondade de recolhel-asquanto antes á nossa redac-ção, visto como o nosso mo-vimento será encerrado im-preterivelmente a 31 do cor-rente mez.

Lista n. 1S9, a cargo de Cor-nelio Fagundes, Thesouro:

.1. Luiz Palhano, brasileiro, 2$;Magdalena Guerra, brasileira, 2$;Guilherme Santos Mltke, brasi-leiro, 2?; Nelson Santos Mitke,brasileiro, 2Ç; Maria AntoniettaSantos Mitke, brasileira, 2?; Ma-rio, brasileiro, 2?; A. Rocha,brasileiro, 2$; Luiz FranciscoBarreto de Almeida, brasileiro,2?; Carmello B. Almeida, brasi-leiro, 2$; Regina B. Almeida,brasileira, 2$; Reglnaldo B. Al-meida, brasileiro, 2$ Romeu Leal,brasileiro, 25; Jayme Domingues,brasileiro, 2$; Antônio Theorga,brasileiro, 2§; Adhemar Pinheiro,brasileiro, 2?000. Total: 305000.

Lista n. 185, a cargo dc Ala-rico Soares, Thesouro Nacional:

Luiz, brasileiro, 2?; AdhemarPinheiro, brasileiro, 2%; CarlosGarcia, brasileiro, 2$; Sylvio' P.Lima, brasileiro, 2$; HenriqueMonteiro, brasileiro, 2$; EuricoBastos, brasileiro, 2$; Cylene Soa-

gundes, brasileiro, 2.?; Soares,brasileiro, CS000. Total 30ÇOOO,

Lista n. 501, a cargo de Al-berto Nunes da Costa — Postode Olaria:

Antônio J. L. Proença, portu-guez, 10?; Annibal Castanheira,portuguez, 10$; José Assumpção,portuguez, 105; Fuad Sareg, sy-rio, 10?; Porto & Moura, brasi-leiro e portuguez, 105; MelchorVasques, hespanhol, 105 Fernan-des Queiroz & Comp., hespanhole portuguez, 10$; Josí* da SilvaSemia.o, portuguez, 105; FranciscoJacintho Barbosa, portuguez, 10$;A. B. Franca, brasileiro, 10$;Lourival Machado Silva, brasilei-ro, 10?; Manoel da Costa, portu-guez, 10$, Joaquim Fernando Ga-ma, portuguez, 10$; Antônio Reis,portuguez, 10$; Cândida da SilvaTerra, brasileira, 15$; AntônioFrancisco d'Uliveira, portuguez,10$; Francisco Araujo, portuguez,10$; João Bianchy Filho, brasi-leiro, 10?; Nicola Plfano, italia-no, 20$; Francisco Duarte, por-tuguez, 10S; Antônio Maria Fer-nandes, portuguez, 105; AdolphoLeandro "Pilho, brasileiro, 10$000.Total: 2355000.

Lista n. 502, a cargo de Al-berto Antunes da Costa — Postode Olaria:

Jose Maria Pacheco, portuguez,105; Antônio Duarte de Azevedo,portuguez, 10$; Manoel FerreiraVidinha, portuguez, 10$; AbelBrites, portuguez, 10?; A. M. Sl-mfies, portuguez, in$; N. Freitas& Comp., portuguez e hespanhol,10$; Djalma Robertson, brasilei-ro, 25; Alexandre L. Andrade,portuguez, 105; José Duarte Pe-reira, portuguez, 10$; JoaquimFerreira de Azeredo, portuguez,20$; José Maria do Almeida, por-tuguez, 10? Joaquim Queiroz,portuguez. 10$; João PereiraGrillo Pilho, brasileiro, 5$; An-nibal Garcia, portuguez, 25; JoséPereira Barroso, portuguez, 5$;Lourenço Faria, portuguez, 5$;Alberto Antunes da Costa, brasi-leiro, 2$; Dejanira Bahia Costa,brasileira, 2$; José Bahia Costa,brasileiro, 15; Djalma Bahia Cos-ta, brasileiro, 1$; Renato BahiaCosta, brasileiro, 1$; Alda BahiaCosta, brasileira, 1S000. Total:M7$000.

Lista n. 503, a cargo de Al-berto Antunes da Costa — Postode Olaria:

José Neves dos Santos, portu-guez, naturalizado, 7$; José Vel-ga Rosada, hespanhol, 2$; Ala-noel Macedo Rego, brasileiro, 5$;Crescendo Paiva da .silva, por-tuguez, 5$: Rtiberv.il de Vascon-«*ellos, brasileiro, 2J; Miguel daLuz, brasileiro, 2$; Fauslo Clau-«llno, brasileiro, 10$; DomingosSoares da Costa, portuguez, 4$;Uí-üfdicto Portes, brasileiro, 10$;

Lista n. 505, a cargo de Al-berto Antunes da Costa — Postode Olaria:

Theophilo F. Gonçalves, bra-sileiro, 5$; Alfredo José de Sou-za. nortuguez. 3$; José Manoeldo' Rego, braéileiro, 2$; Leopol-dino Maeario de Souza, brasilei-ro, 3$; Manoel Gomes, portuguez,3$; Vicente Taveiro da Cunha,brasileiro. 2$; José Augusto Moi-tlnho, portuguez, 4$; AntônioTeixeira de Abreu, brasileiro,4$; Augusto Joaquim, portuguez,5$; Manoel Marques, portuguez,10$; Joaquim de Oliveira, brasi-leiro, 2$; Sebastião Cornelio,brasileiro, 2$; Armindo Assis deMenezes, brasileiro, 5$; GustavoLuclo Nunes, brasileiro, 5$; Sil-vestre Antônio da Sllva, brasilei-ro, 5$ lgnacio Pereira Leal, bra-sileiro, 2$; Antônio Augusto Jo-venlano, brasileiro, 4$; ManoelMacieira da Rocha, brasileiro,5$; Franklin Silva Mattos, brasi-leiro, 2$; José Dias, portuguez,5$; José Castro Neves, portuguez,5?0OÒ. Total: 83$000.

Lista n. 553:International Business Machi-

nes C°. of Delaware, 100$; Com-panhia Radiotelegraphlca Brasi-leira, 100$; assignátura illeglvel,10$; Lloyd Real Belga (Brasil)S. A., 10$; Longovlca, 10$; Sue-cessora de D'Orey & Comp., 10$.Total: 240$000.

Lista n. 537:M. Prates, 5$; M. Pereira da

Silva, 5$000. Total: 10$000.

Lista n. 208, a cargo da se-nhora Raphael Paixão — Sector53 — Copacabana e Leme:

Confeitaria Copacabana, 20$;Confeitaria S. Jorge, 20$; Hotelde Londres, 10$000. Total: réis50$000.

Lista n. 207, a cargo da se-nhora Raphael Paixão — Sector53 — Copacabana e Leme:

Domingos lgnacio, portuguez,15$; Octavio M. Sandermann,brasileiro, 30$000. Total: 45$000.

Lista n. 209, a cargo da se-nhora Raphael Paixão — Sector53 — Copacabana e Leme:

Gerencia e administração doCopacabana Palace Hotel, réis163$700; empregados do Copaca-bana Palace Hotel, conforme lis-ta annexa, 586$300. Total: réis750$000.

Contribuição dos empregadosdo Copacabana Palace Hotel, pa-ra pagamento da divida externadò Brasil:

Sebastião de Almeida, brasilei-ro, 20$; assignátura illeglvel,suisso, 20$; Avelino R. Macedo,portuguez, 10$: Antônio da SU-va, portuguez, 20$; Roberto G.de Castro, brasileiro, 10$; Oswal-do Sllva, brasileiro, 10$ AnnibalGiaccone, Italiano, 25$; AlbanoMonteiro Filho, brasileiro, 20$;João Wenceslau da Sllva, brasi-leiro, 10$; João Carvalhaes deMenezes, brasileiro, 5$; ManoelPinto, portuguez, 10$; AntônioMenezes, brasileiro, 5$; José Ro-drigues dos Santos, portuguez,5$; Reinaldo Fernandes, portu-guez, 5$: Chrispim Gonçalves dosSantos, brasileiro, 3$; José Pe-reira da Silva, brasileiro, 2$; Ma-noel Gonçalves Junior, portuguez,2$; João José Salgueiro, portu-gues, C$; Jiovanna Gaglione, ita-liana, 2$; Manoel Motta Telxei-ra, portuguez, 10$; Hans Simkó,suisso, 5$; Antônio dos Santos,portuguez, 2$; Assumpção Mar-tins, portugueza, 5$; JoaquimLopes, portuguez, 5$; JacobChristi, allemão, 5$; FranciscaCorrêa, brasileira, 10$; José Sl-mões Pereira, portuguez, 5$; Joãode Souza, portuguez, 10$; JoãoFernandes, portuguez, 5$; Alber-to da Motta, portuguez, 5$; p.Saraiva, portuguez, 5$; José Ma-ria da Lomba, portuguez, 5$;Graça Mattos, portugueza, 5$;Montacutelli Arnaldo, Italiano,5$; Laura Neves, portugueza, 5$;Armlnda de Jesus, portugueza,5$; Antônio Martins;* portuguez,10$; Mendel Marchevka, polaco,5$; Manoel B. Moraes, brasileiro,5$; Laert Pinto da Silva, brasi-leiro, 5$; Máximo Monteiro, por-tuguez, 5$; Waldemar Gomes,brasileiro, 5$; Faustino José Mar-tlns, brasileiro, 5$; Rosalina daSilva, brasileira, 5$; Olinda Sal-zman, brasileira, 5$; José Joa-quim Borges, portuguez, 5$; PaulHachler, suisso, 5$; Ângelo Bo-setti, italiano, 5$; Joese Fontel-Ia, hespanhol, 5$; Manoel deA. Ribeiro, portuguez, 5$000;Manoel Mattos, portuguez, 5$;Manoel de Oliveira, portuguez,5$; Ernesto Lepre, Italiano, 10$;Abilio José da Costa, portuguez,5$; Jair Saraiva Pinheiro, brasi-leiro, 10$; Madeleine Olllvier,francezá, 5$; Amálla Gualberto,brasileira, 2$; Noemla M. de OH-velra, brasileira, 2$; uma fran-ceza, 10$; Victor Fischpaer, bra-sileiro, 10$; Carlos Fischpaer,brasileiro, 10$; José de Carvalho,portuguez, 5$; Fernando Ollvel-ra, brasileiro, 2$; Judith SimõesCarvalho, brasileira, 1$; ManoelRodrigues, hespanhol, 2$; Ru-bens Bardi, 25$; Glovannl Canu-rati, Italiano, 20$; Guldo Maz-zucchelli, Italiano, 2$; ManoelMoreira, portuguez, 3$; Álvaroda Paz, brasileiro, 15$; José Gau-dencio Carvalho, portuguez, 10$;Leonel R. Moço, brasileiro, 5$;Manoel José Martins, portuguez,5$; José Sllva Fontoura, portu-guez, 5$; Manoel José Leitão,portuguez, 5$; João Alves, por-tuguez, 5$; Antônio Maria Mar-ques, portuguez, 5$; José AlvesPereira, portuguez, 5$; ManoelThomaz, portuguez, 5$; NorbertoMarques Rabello, portuguez, 5$;Manoel Rodrigues da Costa, bra-sileiro, 5$; Francisco de Almei-da, portuguez, 5$; Gabriel Da-mas, brasileiro, 5$; Álvaro Bar-bosa Diniz, brasileiro, 5$; Do-mlngos G. Filho, brasileiro, 10$;MIlítiel Krlpviteh, russn, 10$; Ma-riano J. Miranda, brasileiro, 10$;Carlos Martinez, hespanhol, 5$;Francisco Stellitano, Italiano, 5$;Antônio Ferraz, portuguez, 5$;José Gon«;alves Machado, brasi-

0 Natal das creancinüaspobres dos subúrbios, no

Grêmio 11 de JunhoO Grêmio 11 de Junho, antiga

agremiação recreativa, fundada em11 de junho de 1925, na estação doRiachuelo, onde tem desde aquelladata a sua sede, no palacete nu-mero 208, da rua 24 de maio, vaesolemnizar a grande data do nasci-meno de Jesus Christo, fazendo nodia 25 do corente mez, daa 15 ho-ras em diante, uma farta distri-buição de roupinhas, calçados, ge-neros alimenticios, bonbons e ob-jectos de utilidade ás criancinhaspobres dos subúrbios.

Para esse fim, a directoria dabemquista agremiação está sendoauxiliada por uma commissâo desenhoras e senhoritas, quo não tempoupado esforços, trabalhando to-das em prol dessa iniciativa, queha dois annos vem sendo levada aeffeito por essa agremiação, comextraordinário Buccesso.

Têm sido muitos os pedidos decartões, por parte dos interessados.Todavia, para a boa ordem do ser-viço, a commissâo que promove ofestival previne que a distribuiçãodos mesmos cartões continuará aser feita até a véspera do Natal.

O recebimento das offerendas,desejável é que seja feito comtempo bastante, para serem con-venientemente arroladas e dado ápublicidade pela imprensa.

leiro, 5$; Luzol Arturo, italiano.5$; Abílio Albano da Costa, por-tuguez, 5$; Abelardo Gomes, hes-panhol, 5$; Manoel Perez, hespa-nhol, 5$; Manoel Gonsalez, hes-panhol, 10$; José Corrêa de PI-nho, portuguez, 10$; J. Marques,portuguez, 1 dia de trabalho, réis3$300; R. Ferreira, portuguez, 1dia de trabalho, 1$; EugênioGonzález, hespanhol, 5$; JoãoFerreira, portuguez, 2$; CarlosKeller, gerente, suisso, 63$700.Total: 750$000.

Lista n. 292, a cargo de Eduar-do Bartlett James:

A. Rego, 30$; Almiro Maia,100$000. Total: 130$000.

Lista n. 61, a cargo de Eduar-do Bartlett James:

João Luiz dos Santos, portu-guez, 30$; Manoel lgnacio Ver-guelro, portuguez, 30$; Manoeldo Souza Neves, portuguez, 30$;Adão Príncipe, italiano, 10?;Luiz Augusto Marques, portu-guez, 10$; Joaquim Ferreira Pa-lhares, portuguez, 10$; Eloy F.Duarte, brasileiro, 6$000; SérgioCuquejo, hespanhol, 10$; Pompi-Ho S. Paiva, brasileiro, 5$; ano-nymo, 5$; assignátura Illeglvel,portuguez, 10$000. Total: réis155$000.

Lista n. 548, a cargo de al-guns empregados de Wilson,Sons & C°. Ltd.:

C. Costa, brasileiro, 10$; Cel-so Corrêa, brasileiro, 10$; Mari-nho, brasileiro, 2$; R. N. French,ingiez, 10?i L. Fragoso, bra-sileiro, 2$; Oswaldo Silva, brasi-leiro, 5$; I. H. Blakeney, Ingiez,5$; Elzto Damaslo, brasileiro,10$; Azevedo, brasileiro, 10$; Ed-mundo Sllva, brasileiro, 10$; Ro-meu Araujo, brasileiro, 5$; Ana-cleto Ferreira, brasileiro, 5$; O.Rodrigues, hespanhol, 5$; ArlLn-do Mello, portuguez, 2$; Sampaio,brasileiro, 10$; H. G. Dias L. daCosta, brasileiro, 2$: ÂngeloChrlstofaro, brasileiro, J20$; Agos-tinho Alves Costa, brasileiro,10$; Aziel Rosário, brasileiro,10$; A. Bastos, brasileiro, 5$;Nogueira, brasileiro, 5$000. To-tal: 153$000.

Lista n. 549, a cargo de al-guns empregados de Wilson,Sons, & C°. Ltd.:

J. Gualberto Pereira, brasilei-ro naturalizado, 5$; F. Leig, bra-sileiro naturalizado, 10$; Ameri-co Santos Pereira, brasileiro, 5$;Antônio Silva Junior, brasileiro,3$; A. Praga, brasileiro, 5$; Nu-nes, brasileiro, 5$; Isnard Brasil,brasileiro, 5$; Ein Bunhmar,sueco, 5$; Yobar de Castro, bra-sileiro, 5$: E. Nakanton, flnlan-deza, 5$; A. Procter, Ingiez, 10$;Constantino Figueiredo, brasilei-ro, 10$; Mario Moreira, brasilei-ro, 5$000. Total: 78$000.

Lista n. 152, a cargo de Joa-quim de Assis Barros — Prefei-tura:

Joaquim Assis de Barros, 30$.Total: 30$000.

Lista n. 77, a cargo da se-nhora dr. José Guadalupe San-ches:

Castro & Gameiro, 20$; Z. Ro-drigues & Irmão, 20$; E. A.Ferreira, 2$; D. Fernandes Dan-tas, 20$; Arante Estêves, 5$; Joa-quim, 2$; Pharmacia Álvaro, 10$:Diamante & Decchis, 20$; MelloCouto, 20$; dr. José GuadalupeSanches, 10$; Augusto SantosFerreira, 10$; Berbari & Irmão,10$; assignátura Illeglvel, 5$;João Costa da Fonseca, 15$;Braia & Irmão, 10?; Lopes Maia<& Comp., 10$; Manoel FerreiraVaz, 10S; Bernardo Moutinho,10$; Alfredo Luiz Parreira, 20$;Casa Alllança, 5$; Alfonso Alvesda Silva, 5$; Antônio Pereira,50$; João de Castro, 20$000. To-tal: 309$000.

Lista n. 76, a cargo da senho-ra dr. Rubens Paranhos:

Dr. Rubens Paranhos, brasi-leiro, 20$; Miranda Bordallo &Comp., 20$; M. Jaguaribe, 20$;Manoel Coelho Mendes, 10$; Ma-noel Pereira Dias, portuguez,50$; Figueiredo & Rodrigues,10$; J. Camacho Gomes, 10$; Al-ves & Oliveira, 10$; Nicanor Nas-cimento, 10$; Abílio Rodrigues,10$; Nelson Bordallo, 20$; Affon-so Ferreira, 10$; Salvador Fer-nandes Teixeira, 10$; EduardoXavier Ferreira, 10$; João Lima,10$; Rodrigues Bairos, 10$; Me-deiros, 5$; Derbez Elias Cheble,20$; assignátura illeglvel, 5$; AD. Salgado & Comp., 6$; Alei-blades Pinto Duarte, 5$; GaldinoAugusto Bordallo, 50$; João deAlmeida, 20$000. Total: 350$.

Lista n. 74, a cargo da senho-ra Pache de Faria*

V. A., 5$; Pereira & Barata,brasileiros, 5$; Casa Osório, 5$;Álvaro Rodrigues de Vasconcel-los, portuguez, 5$; Neves, Gon-çalves & Comp., 10$; Arthur J.Rodrigues, 20$; A. S. Pinheiro& Filhos, 20$; Luciano de FariaPaixão, 10$; David Xavier For-tes, 50$; família Queiroz Mattoso,50$; Pires, 10$; Joaquim AlvesCarneiro, portuguez, 10$; OlindaFerreira. 10$; Lívia FerreiraCalre, 10$; Nancy, 10$; JanuariaFerreira, 10$; Nina Faria, 10$;Familia Novaes, 50$; FamíliaAmarante, 10$; Maria Antonlade Castro CorrSa, 20$; FamíliaPinto dc Souza, 40$000. Total:370$000.

Decretos i Eovêrno ProvisórioA suppressão dos cargos de inspector de consu-lados — Foram extinetos os patronatos

"Casa

dos Ottoni", "Pereira Lima", "Monção", "Dio-

go Feijó", "Marquez de Abrantes" e "Annita-

polis" — O dr. Mario Carneiro responderá peloexpediente do Ministério da Agricultura — Exo-neraçôes e nomeações na Meteorologia, no Fo-

mento Agrícola e na Industria Pastoril

Lista n. 75, a cargo da senho-

O chefe do Governo Provisórioassignou os seguintes decretos:

NA PASTA DA JUSTIÇA:

Exonerando: Luiz Ulysses Qua-glia, de ajudante do , procuradorda Rc|»iblica, em Ouro Pino, Mi-nas Geraes e João Ribeiro de Mi-randa, de Io supplente do substi-tuto do juiz federal no mesmomunicipio; e nomeando para osreferidos cargos, respectivamen-te, Liduardo José de Mello e JoséLino Simões Junior;

Exonerando: o bacharel DanielPaz, de substituto do juiz federalSimplieio Coelho Britto e ManoelRodrigues Moraes, de 2o e 3o sup-plentes do substituto do juiz fe-deral em Piracuruca, na secção doPiauhy; • Justiniano PrestesChuy, de Io supplente do substi-tuto do juiz federal em Livramen-to,, na secção do Rio Grande doSul;

Nomeando: o bacharel Pedro daSilva Mendes, para substituto dojuiz federal na secção do Piauhy;e na secção de Minas Geraes: Se-bastião da Silva Guimarães, dr.José Piedade da Silva Pontes, Bel-larmino Coelho Moroira e Arlindode Oliveira Alves, respectivamen-te, ajudante do procurador da Re-publica e Io, 2o e 8° supplentes dosubstituto do juiz federal no mu-nicipio de Rio Preto.NA PASTA DAS RELAÇÕES

EXTERIORES:

Supprimindo os cargos de in-spector de consulados.

NA PASTA DA AGRICUL-TURA:

Convidando os governos estran-geiros p_ara a Conferência do Caféa realizar-se em Sâo Paulo e dáoutras providencias.

Derogando disposição do decre-to n. 14.026, de 15 de maio de1918, ná parte referente a matan-ça de vaccas e novilhas;

Modificando disposições do re-gulamento a que se refere o de-creto n. 14.130, de 29 de marçode 1920 e do decreto n. 17.091, de26 de agosto de 1925;

Transferindo ao Estado do RioGrande do Sul, a titulo precário,a Estaçjjo Geral de Experimenta-ção ali existente, com suas secçõesem Alfredo Chaves, Caxias e Con-ceição do Arroio, bem como a quefuneciona em terras do extinetoAprendizado Agrícola de São Luizdas Missões;

Extinguindo os Patronatos Agri-colas "Casa dos Ottoni "e "Perei-ra Lima", no Estado de MinasGeraes; "Monção" e "Diogo Fei-jó", no Estado de São Paulo;"Marquez de Abrantes", no Esta-do da Bahia; e "Annitapolis", node Santa Catharina;

Designando para responder peloexpediente do Ministério da Agri-cultura," durante a ausência doministro dr. Joaquim Francisco deAssis Brasil, o director da Con-tabilidade da respectiva secreta-ria de Estado, Mario Barbosa Car-neiro;

Aposentando: Oscar Coelho daSilva, auxiliar meteorologista desegunda classe; Emilio AntônioLoureiro, 2o official da Directoriade Meteorologia; Eduardo dosSantos Ávila, auxiliar meteorolo-gista de Ia classe;, e EugênioFreitas do Amaral, assistente deestação aerologica de primeiraclasse;

Exonerando: dr. Luiz Rodri-gues, meteorologista de 2a classe;Aristides lgnacio Domingues, me-teorologista de 3a classe; Francis-co Valerio Goulart, idem; Aristi-des Garcia Gil Pimenta, auxiliarmeteorologista de Ia elasse; Jura-cy Antunes Vieira e MercedesVianna, de encarregada e de aju-dante, respectivamente, do postosemaphorieo de São Christovão;Mario Gonçalves Barcellos Cara-uta, de ajudante effectivo da es-tação aerologica de São Sebastiãodo Paraiso e Newton Goulart, aju-dante effectivo da mesma estação;e os ajudantes interinos e o ob-servador também interino da re-ferida estação Edecio FerreiraGuimarães, Carlos Móis e MarioGonçalves Barcellos Carauta; Levy

ra dr. Pache de Faria:Luiz Peres da Sllva, 100$;

Francisco Chagas, 100$; JosôQueiroz, 40$; madame Lima Bra-ga, 100$; M. Matthlesen, 20$;Manoel Mala & Comp., 50$; Net-to, 10$; Familia Brandão, brasi-leira, 60$; Pindaro de Castro Fa-ria, 30$; Octavio Campos Póvoa,10$; assignátura illegivel, 20$;Chiara, 10$; Nestor Peres, 20$;Álvaro Ferraz, 10$; Hello Gau-dio, 5$; Viuva Gáudio, 5$; Pau-lo Figueiredo, 5$; Alerto d'OH-velra, portuguez, 20$; J. C. deCastro & Comp., 20$; Casa Rayon20$: Ivan Avellar, 58; M. P. Fl-gueiredo, 5$; Annibal Costa, 20$.Total: 685$000.

Lista n. 78, a cargo da senho-ra Gastão Pache de Faria:

Alfredo de Avellar, portuguez,20$; Joaquim Couto Ormonde,brasileiro, 10$; família AzevedoBranco, brasileira, 5$; CastroFaria, brasileiro, 6$; XY, brasi-leiro, 6$; Iracema Costa Alves daSllva, brasileira, 5$; alumnos daE. Rio do Janeiro, 5$; MaurícioGrlmberg, brasileiro, 10$. Total:65$000.

Lista n. 79, a cargo da senho-ra Pache de Faria:

Werner Otto Noite, allemão,10$; Olympia do Castilho Veiga,brasileira, 10$; Elisa Ribeiro daFonseca F. da Cunha, brasileira,5$; Iracema França Araripe. bra-sileira., 5$; Josephlna de CastroFaria, brasileira, 5$; Hermes daSilva Medella, brasileiro, 5$; Ho-racio Passos da Costa, brasilei-ro, 5$; Empregados do Lab.Bousketlnl, brasileiros, 100$; em-pregados da Pharmacia Redem-ptora, brasileiros, 40$; Bouskela& Comp., 50$; um eldadfio, bra-sileiro, 20$; Agenor da Silva, bra-sileiro, 5$; Antônio F. Filho, 5$;Manoel Estêves FcrnandeB, hes-panhol, 20$; um anonymo, 5$;Ascondlno Jose Carvalho, 5$;Modesto Alvarez Estevcz, 10$;um anonymo, 7$. Total: 312$000.

de Freitas Lomelino e João Clau-dio Costa, respectivamente, deajudante effectivo e de observa-dor da estação aerologica de Pi-rapora; no Instituto Regional deMaceió: dr. Jonquim de SampaioFerraz, de chefe effectivo; dr.Agostinho José de Paulo Viard,ds cheíe interino; CleomonesPinto de Carvalho Filho, de aju-dante interino; Antônio de Mene-zes Mitchell, de assistente interi-no; Durval Calheiros Gomes eClidenor Pinho de Carvalho, deassistentes interinos; EstanislauGalvão, de servente e Isauro Le-mos, de mensageiro; Cora de Se-gadas Vianna e Ondina Bomtem-po, respectivamente, de encarre-gada e de ajudante do posto_ se-maphorico de Campos; Laurindada Silva Almeida, de ajudante ef-fectivo da estação aerologica emMendes; Benêdicta Damazio daCosta e Ambrozio Damazio daCosta, de ajudante interina_ e ob-servador" interino de estação cli-matologica em Camo Grande; Ot-tilia Antunes da Cunha, NelsonTorres de Magalhães e Zayde Ta-vares Carneiro de Mello, respeeti-vãmente, de ajudante, ajudanteinterina o dc observadora de es-tação aerologica, em Fortaleza;Horácio Jacintho de Souza, Mil-ton Fernandes Pereira e ArthurBorges Dias, respectivamente, ãechefe, de assistente e de assis-tente interino de estação aerolo-gica em Sebastião de Lacerda; dr.Godofredo Hagmann, Julia Hag-mann e Roque Foscaldo, respeeti-vãmente, de chefe, de assistente ede assistente interino, da estaçãoclimatologica em Taperinha; Julie-ta R. e Silva, de professora docurso complementar dos Patrona-tos Agrícolas, annexo ao PostoZootecnhico de Pinheiro, no Es-tado do Rio;

Exonerando: Manoel Augusto daMotta, mensageiro da estação cli-matologica de Taperinha; _ e naestação aerologica de Sebastião deLacerda: Primo Flores, de carpin-teiro; Carlos Fereira Campos, demecânico; Gastão de Oliveira, detrabalhador effectiva, e OctavioEstrella de Oliveira, de trabalha-dor interino;

Transferindo: o veterinário 'de

Ia classe, Eduardo Ribeiro de Quei-roz, de inspector da Inspectoria deFabricas e Entrepostos de Carnese Derivados no Estado do Rio, paraidêntica funeção junto á Compa-nhia Armour do Brasil, no RioGrande do Sul; o veterinário de Iaclasse Otto Magalhães Pecego, deinspector da referida Inspectoriano Rio Grande do Sul, para fun-cções idênticas junta ao Mata-douro Modelo de Iguassu', no Ea-tajlo do Rio; o auxiliar de pri-meira classe Jorge Padilha Mar-ques, da Inspectoria de Leite eDerivados, no Paraná, para iden-tico cargo na Inspectoria do Es-tado do Rio;

Exonerando: Plácido Modestode Mello, de ajudante de inspectoragrícola do Serviço de Inspecçãoe Fomento Agrícolas; AntônioVasconcellos de auxiliar de se-gunda classe do Serviço de' Indus-tria Pastoril; Joaquim Avellar Fi-gueira de Mello, de ajudante deIa classe do Serviço de Inspecçãoe Fomento Agrícolas; AcrisioSampaio, de auxiliar de segundaclasse do Serviço de IndustriaPastoril; e a pedido, Manoel Thia-go de Castro, de secretaria doPosto Zootechnico de Lages, emSanta Catharina;

Nomeando: o dr. Raul Primo daCosta, para auxiliar de 2a classedo Serviço de Industria Pastoril,no porto de Amarração, no Piau-hy; Durval Thompson, para au-xiliar do Registro Genealógico doServiço de Industria Pastoril;Francisco P. Cabeça, para auxiliarde 2a classe do mesmo Serviço;Amynthas Floriano da Silva,para exercer em commissâo, ologar de àrador da InspectoriaAgrícola do 4o districto; Jarba3Cambraia, para professor do cur-so complementar dos PatronatosAgrícolas, annexo ao Posto Zoo-technico de Pinheiro, no Estadodo Rio; o dr. Joaquim de SampaioFerraz, para meteorologista deIa classe da Directoria de Meteo-rologia; Francisco Valerio Gou-lart, para auxiliar meteorologistare Ia classe da referida Directo-ria; Newton Pereira Campos, parasecretario da mesma Directoria;Julia Hagmann e Levy de Frei-tas Lomelino, respectivamente,ajudante e ajudante interino daestação aerologica de São Sebas-tião do Paraiso; Mario GonçalvesBarcellos Carauta e Zayde Tava-res Carneiro de Mello, respectiva-mente, ajudante e observador deestação aerologica, em Pirapora;Newton Goulart, para ajudante deestação aerologia em Mendes, dr.Godofredo Hagmann, para ob-servador de estação aerologica deSão Sebastião do Paraiso; e nadirectoria de Meteorologia: Celi-na Campbell de Barros, para 2oofficial; Durval Calheiros Gomes,para auxiliar meteorologista de Iaclasse; Arthur Borges Dias, Aris-tides Garcia Gil Pimentel, CarlosFerreira Campos, para auxiliaresmeteorologistas de 2a classe e Ho-racio Jacintho de Souza, para au-xiliar meteorologista de terceiraclasse.

ASSOCIAÇÃO COMERCIALA reunião de hontem,

da nova directoriaNa Associação Commercial rea-

lizou-se hontem, ás 14 1|2 horas,a primeira reunião da nova dire-ctoria.

Iniciados os trabalhos, sob a pre-sidência do sr. Serafim Vallandro,fez uso da palavra o sr. AntônioRibeiro, que deu conhecimentoaos presentes de um longo e cir-cumstanciado memorial sobre aelaboração do novo orçamento mu-nicipal. Disse que á Associaçãocabia o indeclinável dever de to-mar, desde já, as providencias ne-cessarias no sentido de ser evita-da' a criação de novos impostos,bem assim tudo fazer para que se-jam diminuidos os já existentes.

Seguiu-se a este orador o sr. J.de Souza, que fez uma ampla esevera critica á lei de meios daMunicipalidade. Ao mesmo debateforam attrahidos, ainda, outrosoradores, entre os quaes o sr. Pe-dro Vivacqua, que opinou peladesignação de uma commissâo paratratar do assumpto mais de per-to e com melhor ef ficiência.

Outras questões foram trazidasa foco, como a importação de ar-tigos de primeira necessidade, en-tre os quaes o azeite, excluídopelo governo do numero destes ar-tigos, afim de ser evitada a espe-culação dos importadores, confor-me esclareceu o sr. MarcondesLuz, que propoz, ainda, fossem pe-didos á Inspectoria de Bancos me-lhores esclarecimentos sobre ocritério estabelecido para a toma-da de cambiaes necessárias á im-portação de artigos de luxo.

Foi rejeitada a petição assigna-da por vários commerciantes, so-licitando a intervenção da Asso-ciação Commercial junto aos pode-res públicos, no sentido de seremdilatados, de 31 de dezembro para81 de março, os prasos referentesa exercicios findos.

A Associação, ao assim proceder,resolveu não intervir, de fôrmaalguma, nesse assumpto.

O sr. Victorino Moreira falou,também, para elogiar os decretosdo governo provisório, cuja reda-cção — disse — é de uma clare-za absoluta, e logo passa a criti-car, com vehemencia, a circularn. 62, do inspector de bancos, re-ferente á tomada de cambiaes, pa-ra pagamento de artigos de luxo.

Declarou que esse auxiliar dogoverno está sendo um authenticodictador nas repartições que diri-ge, expedindo ordens para as quaesnSo está absolutamente autorizado.

Outros assumptos do menor vul-to foram também ventilados, sen-do, afinal, encerrada a sessão.

' m i — * ¦»

MARINHA MERCANTE

VAE SER EXAMINADO 0MONTEPIO MUNICIPAL

O interventor do DistrictoFederal, nomeou uma com-missão para examinar ascondições do montepio e pro-pôr suggestões para a orga-nização.

Foram nomeados para essacommissâo, os srs. drs. Fran-cisco d'Auria, Geremário Dan-tas, Elpidio da Bòamorte,Mario Freire e para secreta-rio: dr. Flávio Pessoa Cavai-cantJ

NO LLOYD BRASILEIRODe uma carta, sob "os abaixo-,

assignados funccionarios doLloyd", "enviada ao DIÁRIO DENOTICIAS, referente ao assumptoacima, destacámos os trechos aseguir: "...porque, sr. redactor,a Republica, os tempos, os homense o regimen são outros, e, por-tanto, não vá pensar o cidadão ex-secretario geral do Lloyd, que, boreentrar agora para a casa, o queainda muito nos custa acreditar,elle, o cidadão, commetterá, impu-ne, — impune em face da justiçae em face do seu próprio physico— um terço sequer das maldadese mazellas que ali commetterá,acobertado pelo poderio tyrannicodo commandante Cantuâria, dequem fora Walter ego" e "Bom-Bocado", contra um sem numerode funccionarios de terra e mar.

Não. Não vá pensando em taltDesde gue o futuro director-pre-sidente da empresa ou, mesmo, ogoverno, acha que desse cidadãodependem os grandes e sólidos co-nhecimentos dos problemas dessamesma empresa, necessários, in-dispensáveis, neste instante, ali nocasarão da praça Servulo Dou-rado, elle, o ex-secretario geral doLloyd, cá fóra, deve deixar todose tudo do passado nesse casarão,levando tão somente, exclusiva-mente com elle, esses conheci-mentos, que só assim serão effi-cientes e úteis á casa • aos que aservem. Terá, assim, 6 cidadãoque deixar estas coisas, que, nagestão Cantuâria, elle, Ferraz,idealizara, criara e executara fer-tilmente: <— ódios, vinganças,maldades, e, portanto, persegui-ções contra centenas e centenas deservidores da companhia, de to-das as classes e categorias. Dei-xará, também, no mesmo logar —aproveitemos a opportunidade —certos amigos e certos... nego-cios, com os quaes sempre preju-dicou o Lloyd, era si e o seu func-cionalismo. E, dizendo isso, sup-plicamos ao emérito moço candi-dato, talvez já victorioso, a, des-de que penetre a porta do Lloyd,se é que haverá mesmo no casoo "consumamtum est", adopte eobedeça; cegamente, a esta sen-tença popular, infallivel: "Umhomem prevenido vale por mil...".

NO MEU QUARTO, —VIRANDO O LEME...

ORA, MR. JACK...How you feel, good friend?...

But, time is numey; I hs.ro notime to lose Then, eomon,Jack I...

Os sem trabalho e a con-strucção da fonte da ilha

do GovernadorAos srs. Getúlio Vargas, chefe

do governo provisório, e AdolphoBergamini, interventor federal,foi entregue, hontem, o seguintememorial :

"Exmo. sr. presidente do go-verno provisório — Os abaixo as-signados, moradores na ilha doGovernador, pedem venia para sug-gerir a v. ex., como solução parao problema dos desempregados, esem nenhum ônus para os cofresda nação ou do municipio — aconstrucção da ponte ligando aocontinente a mesma ilha do Go-vernador.

Effectivamente, achando-se opatriótico governo de v. ex. em-penhado em resolver a prementesituação dos sem-trabalho, e aomesmo tempo ilo propósito de nãoalargar as despesas além de de-terminados limites, a execução deobras que, pela sua importância,proporcionem a collocação de gran-de numero de operários desempre-gados, e que não acarretem ne-nhum ônus para o Thesouro, con-stitue sem duvida a solução maisdesejável para o actual momento.

Ora, acha-se justamente nessascondições ideaes a construcção daponte ligando a ilha do Governa-do>: ao continente, no subúrbio daPenha — antiga e inadiável aspi-ração de quantos se interessampelo progresso deste Districto Fe-deral e á qual ficará imperecivel-mente ligado o nome laureado dev. ex.

E' sabido, conforme divulgou aimprensa, que uma firma idôneatem concessão I para executar tãopalpitante quanto utilissimo em-prehendimento, sem nenhum dis-pendio para o erário publico, me-diante umas tantas vantagens pordetermirado praso, após o qual re-verterão a propriedade e rendasda ponte para o patrimônio nacio-nal.

E' chegado agora o ensejo deser, pelo governo realizador dev. ex., dado o impulso decisivopara que aquella justa aspiraçãoseja convertida em realidade.

Os signatários aguardam, con-fiantes, a resolução de v. ex., quecertamente será inspirada, comosempre, pelos dictames do maissão patriotismo e pelo acendradodesejo do progresso desta CapitalFederal e de toda a Pátria.

Rio de Janeiro, 17 de dezembrode 1930. — (Assignados): Almi-rante Protogenes Guimarães, ca-pitão V©rissimo Costa, câpi^ao uôeorveta Verginius De-Lamare, dou-tor Luiz Paixão, capitão de corve-ta Antônio Augusto Schortz, dou-tor Cícero de Castro, capitão te-nente Azevedo Costa, Polybio deMattos, dr. Leopoldo Capanema,Pedro Rocha, José Henrique Ader-ne, Joaquim Fernandes da Fonsecao mais de trezentas assignaturasde commerciantofc. Industriaes, mi-litares o prpprietarios residentesns ilha do Governador."

(-,..¦ ^~--

Notas de PetrópolisEstá a terminar o replantio nas

banquetas ao longo da AvenidaQuinze, em boa hora mandadoexecutar em diversas ruas, pelogoverno passado, serviço esse que,sob a orientação do sr. VirgílioBenevenuto de Carvalho, está sen-do feito de accôrdo com a techni-ca moderna. Assim, muito breveteremos a nossa principal avenidaenfaixada com o emblema de Pe-tropolis — as flores.

O commentario acima noa faalembrar um local que está exi-gindo uma providencia urgente daDirectoria de Obras. Queremosnos referir á continuação da pra-ça Oswaldo Cruz — parte frontei-ra á igreja Coração de Jesus —ha longo tempo abandonado, emcontraste com o resto do jardim.Entretanto, nada mais próprio paraum bello quadro da nossa bella Pe-tropolis.

Pedem-nos diversos negociantesda Avenida Quinze reclamássemos,a quem de direito, contra a alga-zarra que fazem os trabalhadoresda Companhia Brasileira, quandoem serviço na rede aérea daquellaavenida.

Uma medida moralizadora seimpõe, e, estamos certos, não tar-dará. *

«E por falar em Companhia Bra-

sileira, nunca é demais insistir noproblema de viação carril de Pe-tropolis. Deficienti8sima a nossarede, bastando dizer que ha an-nos os populosos bairros da Mo-sella, Bingen, Castellanea, Itama-raty, etc, reclamam uma linha debondes e sou clamor não chega aser ouvido polo poder competen-te, no caso, a Companhia Brasi-leira.

Resolvido o caso prefeitura!, te-mos a esperança que o futuro pre-feito, interessando-se por estaquestão, entre em entendimentocom a C. B. E. E„ e em trocade compensações, decida de vezmais uma velha e justa aspiraçãodos petropolitanos, livrando-os dosincommodos e asquerosos auto-omnibus. «w»»»™*»

(Do correspondente do DIÁRIODE NOTICLVS).

UMA CLASSE BESPRO-TEGIDA

Os práticos de pharma-cia e a sua angustiosa

situação

A propósito de uma entrevistaque publicamos em nossa 2." edi-ção de 16 do corrente, com o sr.João Valentim da Motta, sob os ti-tulos acima, recebemos a seguintecarta da firma Moura Brasil & C:

"Rio de Janeiro, 17 de dezembrode 1930. — Illmo. sr. director doDIÁRIO DE NOTICIAS — Prezadosenhor: A propósito de uma en-trevista publicada nesse órgão depublicidade, na 2.» edição de hon-tem, e concedida pelo nosso auxi-liar sr. pharmaceutico João Va-lentim da Motta, cumpre-nos com-municar-vos que estamos de plenoaccôrdo com a mesma, quanto ádivisão do trabalho, pelos nossosauxiliares, acreditando, porém, terhavido um mal entendido quantoás attribuições e numero de sócios.

Por esse motivo somos forçadosa scientificar-vos que a nossa fir-ma é composta unicamente dos so-cios srs. Francisco do Moura Bra-sil e Nestor de Moura Brasil, sen-do este o gerente e aquelle o che-fe da firma e do laboratório.

Pelo quo acabamos de expor, so-licitamos o especial obséquio darectificação desta parte, pela mes-ma secção em que foi publicada aentrevista a que acima nos refe-rimos.

Agradecidos por este obséquio,desde já agradecemos e nos firma-mos, com elevada estima e a maiorconsideração, etc"

Mr. Jack. O senhor escreveu aonosso "principal director" umacarta contra este seu... humildecriado. Muito bem. Mas o senhornão a assignou, porque poz, porbaixo — Jack, que não é, positi-vãmente, o seu nome do baptismo,se 6 que o senhor seja tão bomcatholico e christão como nós osomos. Assim, mr. Jack, o dire-ctor referido não pôde, como 6 dodesejo nosso, delle e meu, provi-denciar a respeito. Não tem co-ragem de e fazer, sr. Jack ?!...

Mas, emquánto aquelle directorespera o seu nome de baptismo,a sua residência, etc., dizemos-lheisto, mr. Jack. De facto, na vidamarítima, começámos por onde osenhor, com intenção de humi-lhar-noB, aponta na sua carta.Mas, saibai — constitue, essaphase da nossa vida, immensahonra, accentuado orgulho paranós mesmos. Chegámos, um dia,a official da Marinha Mercante, —através de ingentissimoo esforçospróprios, de todas as espécies,caminhando, sempre, por estradaslimpas, estradas por onde aindahoje, felizmente, continuamos acaminhar. Quando preferimospassar privações, que de factopassámos — amargas, dolorosas eprofundas, a sujeitarmos, noLloyd, o regimen de violências,intrigas, maldades, vinganças, etc,etc,, inauguradas e executadas alipela gestão Cantuâria, sob a di-recção attenta dos Antônio Fer-raz, dos Santos Maia, dos Anni»bai Borges da Fonseca, "et cater-va", subindo, como subimos, atiescadas da casa, para dizer aomallogrado official da Armada,director, face a face, coisas tãopesadas e tão amargas que sóhomens que não são os "Jacks"serAo capazes de dizer a homenscomo e commandante Cantuâria,coisas que elle ouviu serenamen-te; quando a isso nos dispuze-mos, vinhamos dizendo, marcha-mos para a prisão, numa masmor-ra de S. Paulo, conseqüências da"zanga" com aquelle director,onde ficámos 11 mezes. Depois,no Rio, entrámos como "phoca"obscurissimo no "Correio da Ma-nhã", "A Pátria", "Diário Ca-rioca", WA Batalha" e "A Es-querda", suecessivamente, ondedeixámos o nosso nome sempreobscurissimo, no ponto de vistaprofissional, mas limpo a inataca-vel em todos os outros aspectos.Desafiamos, desde já, ao sr. Jackou « quem quer que seja, a vil?contestar-nos.

Da "A Batalha" e de "A Ea-querda" saimos por nossa pro-pria vontade e em condições hon-rosissimas, para homens que nãosão, neste mundo, os Jacks...Desistimos de fazer parte dessesjornaes, quando deviamos fazel-o.Logo, mr. Jack, não saimos da "ABatalha" e da "A Esquerda" *pontapés, como o senhor, sob oanonymato, affirma.

Emfim, sr. Jack, o resto ficapara quando Deus Nosso Senhor,Pae de nós todos — anonymos everdadeiros, lhe dê coragem e briode homem de honra, para man-dar ao nosso director principal —o seu nome de baptismo, a suaresidência, etc.

... O tempo peora. Deixe-macuidar melhor da roda do lemo..,"Good bye".

Jack Tar.

DIÁRIO ESCOTEIROOS ESCOTEIROS DO VASCO VÃO

A NILÓPOLISNo próximo domingo, os escotei-

ros do C. R. Vasco da Gama vãofazer uma excursão a Nilópolis, di-dirigida pelo chefe Lage Filho,

Para esta excursão reina gran-de enthusiasmo.HOMENAGEM A D. SElíASTIÃO

LEMEOs escoteiros catholicos vão

prestar uma imponente homena-gem a d. Sebastião Leme, breve-mente, para o que já estão tomau-do as necessárias providencias.

ESCOLA DE MONITORES

A Federação dos Escoteiros doBrasil, no começo do próximo an-no, vae fundar uma escola paramonitores, o que Berá de grandeproveito para os seus elementos,só merecendo louvores tal inicia-tiva.

O ACAMPAMENTO DE FÉRIASDA F. E. B.

Estão se activando os preparati-vos para o acampamento de fériasda Federação dos Escoteiros doBrasil, que será realizado na cha-cara do coronel Gregório, na Ga-vea Pequena, durante quinze diase será dirigido pelo chefe EuricoCapella Gomide.

O S. BENTO VAE INAUGURARA SUA NOVA SEDE

No próximo dia 25, a tropa deSão Bento vae inaugurar festiva-mente a sua nova sede, sendo estemais um adiantado passa de pro-gresso da veterana tropa.

ACAMPAMENTO DE FÉRIAS DOS. BENTO

Os escoteiros de S. Bento vãopromover um acampamento de fé-rias, durante cinco dias, em Pa-quetá, reinando intenso enthusias-mo por esta excellento prova, emi-nentomente escoteira.

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Quinta-feira, Desembro cís_ 1930 DIÁRIO DE NOTICIASt**-_r_.**HTlH*ll_-_*i _Ç»I 1___

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COMMENTARIOos indícios da alma

INFANTILA alma infantil, como, aliás,

a humana alma, nao se revê-la jamais completa e súbita-mente como uma janella quese abre deixando vêr todo umscenario. Su_.s communicaçõescom o exterior — e até comsi-go mesma — se fazem vela-damente, aos poucos, median-te detalhes de tão grande re-serva que freqüentes vezespassam de todo despercebidos.

Quando se trata de orien-tar a criança, é necessárioconservar bem sensível essetacto especial que, num dadomínimo, conquistado á espon-taneidade infantil, descobreuma larga extensão interior,ou galga uma imprevista eml-nencia em que as vistas doobservador se podem derra-mx>x com abundância e pro-veifio.

Oceor reu-me isto ouvindouma -.oliesta contar-me:

Os presentes mais engra-cados qne eu já recebi, de alu-mnos, foi, certa vez, na zonarural: um, levou-me umapenna de pavão incompleta:só com áquella parte colori-da da ponta; outro, uma pen-na de escrever, dourada, no-vinha: out*^ um pedaço devidro vermelho...

Senti que os meus olhos sealargavam- de curiosidade,querendo saber a repercussãodesses três deliciosos presen-tes na comprehensao de umaprofessora.O caco de vidro, conti-huou eila, foi o aue mais mesurprehendeu. Não sabia o

que fazer Com elle. Puz-me areviral-o nas mãos, dizendo ãcriança: "Mas aue bonito,hein?' Muito bonitlhho, essevidro..." Procurava, assim,provar-lhe o agrado oue mecausava a offerta. Eila. po-rém. ficou meio decenciona-da, e, por fim, disse: "Mas es-se vidro nã^ é para se pegar,não... Sabe para que é?Olhe: à senhora põe-no as-sim, num olho, fecha o outro,e vae ver só: fica tudo ver-melho... Bonito, mesmo'...."

E a eollega concluiu:Esses presentes sem vá-

Ior são. em geral, os mais sin-ceros. Têm uma significaçãomuito maior que os presentescomprados, que, afinal decontas, são simples questõesde dinheiro...

Não hâ duvida que a con-clusão da eollega é muito boa,— embora eu saiba que mui-tas outras collegas, certãmen-te, discordarão delia e demim... Mas ê ainda umaconclusão de natureza senti-mental. E ha outra, que meparece mais interessante, ede caracter mais» psycholo-gico.

O que me interessou, no ca-so relatado, foi os indíciosda alma Infantil que se en-fc ontraram. em três presentes'de criança, trazendo cada um,sob uma apparencia diversa,a mesma revelação intima.

Uma penna de pavão iri-completa (reparem bem), sóbom "aquelle pedacinho colo-,rido da ponta", uma pennade escrever ãouraãa. novinha,e um caco de vidro vermelhosão, para a criança, três re-presentações de belleza con-centradas no prestigio da còre desdobradas até o infinitopelo milagre da sua imagina-ção.

Essas três offertas. nortan-to, — da mais humilde appa-rência, para um adulto des-prevenido, — não devem serjulgadas como um esforço en-tristecido da criança querendodar um presente, sem ter re-cursos para o comprar. A s.-gnlfieação do dinheiro, mes-mo nas' crianças de hoje, ain-da é das mais vagas e con-fusas. E a sua relação de va-lor para com os objectos quea attraem é quasi sempreabsolutamente inesperada.

Eu tenho certeza que umacriança que dá a alguém umapenna dourada, uma pennade pavão e um caco de vidrovermelho dá-os com certotriumpho, cbm certa convic-ção de que se está despojan-do de uma riqueza dos seusdomínios, de que está sendovoluntariamente grande, po-derosa, superior.

A infância tem gosto empossuir essas qualidades, e emas noder affirmar.

Depois é que não sei o queha no mundo que tudo se vaetransformando, como os dese-nhos de um kaleidoscopio, e anersonahdade se vae dese-

nhando de um modo diverso.e as nuras e bellas noções dainfância se vão convertendonoutras, muito differentes. e •__gente vae perdendo o gnstodn dar cnm alepria. e. muitasvezes, até de receber...

C. M.

¦wm-» ¦ ¦ mi nu mn.. m m wm» i 'MUI ¦IT__J___ ___

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SIMÕES COELHO(17° — 2.» Série)

ConsoantePassamos a discriminar a linguai—palatal súbita

Collegio MilitarRealiza-se, hoje, 18 do cor-

rente, ás lí horas, o exame dedesenho do 1" anno, sendo abanca examinadora compostados seguintes professores: ldrs. Teixeira da Rocha, Bias e jTinoco. '

— L —A articulação do L consiste

em levantar a lingua atéapoial-a no céo da boca, per-to da raiz dos incisivos supe-riores; os dois lados da lin-gua encostar-se-ão aos mo-lares superiores, de modo queo ar seja forçado a escapar-se pela passagem estreita queficará livre entre a lingua eo céo da boca, no momentoem que a ponta da lingua su-bitamente se despega do lo-gar em que está apoiada.

Ha erros de articulação do"L" que, a todo o custo, cum-pre evitar. O L final de sy 1-laba e de palavra deve serarticulado com summa rapl-dez, e largar-se subitamente,sem que fique a menor caudade som. O vulgo inconscientee muitos que se têm na con-ta de illustrados commettem

o erro detestável de arrastaro L final, juntando-lhe a'vozc grave ou i. O L final terna particularidade de se ligará vogai seguinte, mesmo queeila esteja em outra palavra.Exemplo: fie-lamigo, pape-lexcellente, Manue - lAlves,Abe-lAcacio, etc. Do mesmomodo que o S offerece resfe-stencia á boa pronunciaçãoquando se encontram doisL L, um no fim e o outro nocomeço da palavra seguinte.E' difficil articular bem: ca-sál-linâo, Manuel Lamas, fu-nil-liso. Ha necessidade derespirar entre ambos.

E' conveniente fazer com aarticulação L, exercícios dephrases difficultosas, taescomo: Quanão lhe fala dafalha, falha-se a fala — Oaranzel elimina elogios — OLeal louvará o meloal.

THEATRO DA CRIANÇA— «»¦»*__»

EXER CICIO :Pondo loja de capella,Pantaleão do Cardal, ¦"'<¦Alardêa o que tem nella,Pregando-lhe este edital:— Linhas, lonas, alfinetes,Lamparinas, chalés luvas,Lenços, lâmpadas, colchetes,Leques, luto de viuvas.

-LH-E' a mesma articulação L,

modificada pelo accento H.E' conhecida pela designaçãoafrancezada de L molhado,que dá bem a idéa do senvalor. O movimento da arti-culação é o mesmo do L, as-sentando a lingua mais porigual no céo da boca.

__ jj _Na articulação N a ponta

da lingua vem apoiar-se ener-gicamente de encontro á raizdos incisivos superiores. O ar,

Lustres, lacre, lãs, palitos,Ferrôlhos, lápis, lanternas,Papel, galões, passaritos,Ligas de enlaçar nas pernas íCom esta longa parlanda,O feliz PantaleãoJá tem pilhado um milhão,E vae comprar a Outra Banda,vindo com força da pharyn-ge, encontra a passagemobstruída pela lingua. Domesmo modo que no M, o arrefiúe para a pharynge e en-tra nas fossas nasaes, cujaabertura é facilitada peloabaixamento do véo palatino;o ar sae em parte pelo narizno momento de se descolar aponta da lingua do logaronde estava fixada. Influenas vozes a que se junta, na-salando-as, e tem nesse casoas mesmas particularidadesdo M.

EXER CICIOÍ

Anastácia e Anna Nunes,Cunhadas do Anão da Náo,Mandaram vir de NarsingaVinte e um pássaros bisnáo.Nunca ninguém neste mundoViu animaes tão bonitos!Nédiosinhos, pernas nú^s,Pennas negras, pequenitos.

— N H •—Modificação de N — A lin-

gua vem apoiar-se fortemen-te de encontro ao céo da boca(mas na sua parte média ouposterior). A ponta da lin-gua desce a tocar os incisivosinferiores, emquanto que osbordos lateraes_ se applicamde encontro aos molares su-periores.

—. r _

A nitida articulação destaconsoante linguo-palatal vi-brante súbita, é indispensávelno Saber Dizer. Tem dois va-lores bem distinetos: forte efraco, o primeiro prolongaveie o segundo subito. Do mçs-mo modo que dissemos a res-peito do L, fazemos notar anecessidade de suspender elargar o som do R final desyllaba, sempre subito; evite-se o detestável erro, tão vul-gar, de acrescentar e grave,ou < ao R final. Tambem édifficil, senão impossível, ar-ticular R final seguido de ou-

Tinham grandes prendas nò-[vas:Tocavam num corne inglez

O minuete afãdangado,A dansar a três e. três.Mas com tanto toque e dansa,Deu-lhe um tangro -> mangro.

[máoE não ficou dos vinte e umNem um pássaro bisnáo!.tro no começo da palavra im-mediata, sem parar entreambos. Exemplo: tambor ro-liço, favor raro, abrir rápido,fazer rir.

Um destes R R tende a des-apparecer: é custoso não di-zer: tambô roliço, favo raro,abri rápido, fazê rir. Igualdifficuldade ainda se dá emoutros casos: é fácil dizer-seinvoluntariamente propio porpróprio, sempe por sempre.

Sendo o R a articulaçãopara a qual existe maior nu-mero de defeitos, cumpre tertodo o cuidado com eila. Sue-cede tambem deslocar-se, des-apparecendo de • um logarpara ir apparecer _em outro.O R tambem apparece erra-damente mettido em palavrasa que nunca pertenceu. Ha apronunciação registro e re-gisto, que os philologos, pormais que mutuamente se de-gladiem, vão deixando ficardos dois modos, á escolha dequem diz. No Brasil é vulgara primeira pronunciação; emPortugal domina a segunda.

Escola Prado Junior —A pergola jJá tivemos oceasião de nos

referir á iniciativa de PierreMichailowsky e Vera Gra-binsíca, organizando o. Thea-tro da Criança, com umaorientação que honra os seusjá festejados nomes de artis-tas e professores de dansa.

Ainda ha pouco se realizouno theatro Municipal um in-teressantissimo festival emque seus alumnos demonstra-ram o aproveitamento obtidodurante o anno, apresentan-do, ao mesmo tempo, váriosnúmeros do Theatro da Crian-

0 ENSINO NORMAL NO ESTADO

Defeitos na formação do professorado primário fluminense

(Especial para aARIOSTO ESPINHEIRA

'Pagina de Educação")

EXER CICIO

Comprei na feira do Rato,No Largo das Amoreiras,Arroz de peru num pratoArranjado pelas freiras.

Sabia a chouriço moiro;Era comer e gritar!Carne, rins, recheio, coiro 'Roí sem resto deixar.

Porém fiquei mui doente:Tanto que o doutor Cabral»Me receitou para o ventre,Raspas de unicórnio e tal.

NOTA — As demonstrações praticas deste Curso sãotransmittidas todas as ouárt as-feiras, pela estação do Ra-dio Club do Brasil.

QUER SABER O QUE SE PASSA EM S. PAULO?

Leia A PLATE'ADirecção de Pedro Cunha

O JORNAL DA ACTUALIDADE, EM S. PAULOVenda avulsa no Rio — Galeria Cruzeiro

Informações: C. Mello, rua Buenos Aires, 154

Por deliberação n. 164, de 30de abril de 1929, foi posto emexecução o decreto n. 2.393de 25 de fevereiro de 1929, quereformou o ensino normal noEstado do Rio de Janeiro.

O Estado mantém dois esta-belecimentos officiaes de en-sino normal: um na capital eoutro na cidade de Campos.

Além desses institutos, pos-sue o Estado cinco escolasequiparadas, em seus munici-pios.

Se a dlffusão do Ensino éum grave problema, desseproblema avulta a questão duensino normal, que é incontes-tavelmente a questão maxi-ma. Orientando a formaçãodos professores que devem di-rigir a população escolar esta-dual, deve constituir objectode intensa campanha, na qualé imprescindível o auxilio dainiciativa particular e a coo-peração dos Municipios.

Em um Estado que apresen-ta o contristador coefficientede 76 °|° de analphabetos, oensino normal constitue o pro-blema de cuja solução depen-dem os demais.

Com uma população esco-lar de 180.267 crianças, com-portando cada classe 30 alu-mnos, em média, seriam ne-cessarios 6.000 professores.Os dados officiaes indicam-nos a existência de 2,1.5 mes-três, o que nos mostra queprecisamos formar professo-res para supprir, num futuropróximo, o maior numero deescolas.

Pelo regulamento em vigor,o ensino normal é divididoem dois cyclc_: o cultural oupropedêutico e o profissional.Ambos comprehendem doisannos.

Com 27 matérias distribui-c.'as em quatro annos, o pro-gramma das escolas norrnaesfluminenses, tem o incenveni-ente do accumulo de discipli-nai, do que resulta um preparosuperficial, desde que se tor-na impossível ao alumno apro-fundar-se no seu estudo. Nocyclo cultural, estuda-se noIo anno: Portuguez, Francez,Educação Moral e Civlca, Ari-thmetica, Geographia, Cho-

rographia do Brasil e do Es-rado, Cosmographia, HistoriaGeral, Musica, Desenho, Tra-balhos manuaes, EducaçãoPhysica e Modelagem. Trezematérias! E, além do numerode disciplinas, tem o alumnoque vencer programmas qua-si absu"dos.

Como estudar com effi-ciência a Educação Moral eCivica, iniciando-a por estu-dar — A Terra e o habitan-te — quando as modernastendências nos mostram se-rem improduetivos esses pro-programmas que, segundoKerschnsteiner, "carregam amemória corri conceitos, ma-ximas, dogmas, representa-ções moraes, etc," quando"só na elaboração se desen-volvem os hábitos espirituaese moraes que tanto aprecia-mos no homem culto"? (Con-cepto ãe la escuela ãel traba-jo, pag. 85.)

Parece-nos anti - didacticoministrar-se uma cadeira tãocomplexa no primeiro annode um curso. O governo fe-deral, attendendo a isso, nãoteve duvidas em tiral-a doIo anno seriado, collocando-ano 5o anno, dos estabeleci-mentos do ensino secundário.

.

Como assimilar a Cosmo-graphia, se desconhece a Geo-metria e a Physica ?

O Francez nada mais é doque. uma longa lista de ver-bos.

No 2o anno, estuda-se si-multaneamente a Álgebra, aGeometria e a Trigonome-tria. Resalta aos olhos de to-dos esse inconveniente, aliástratado com muito acerto eproficiência em trabalhoapresentado ao Conselho dosMestres, pelo illustre e com-petente sr. Maximiano Mar-tins, e publicado sob o titulo''Mathematica", no Boletimda Instrueção Publica do Es-tado do Rio de Janeiro, ns. 10e 11 (novembro e dezembrode 1929).

E observando o program-ma dos demais annos, asmesmas impro;. iedades sãoencontradas.

Reconhecemos ser um gra-ve e difficil problema, con-ciliar a extensão dos pro-grammas com a exiguidadedo tempo, porém, a clarivi-dência dos educadores flumi-nenses poderia, a exemolo deS. Paulo, lançar as "Bases"para a organização e exe-cução dos programmas de en-sino normal, e, dentro destasbases, tornar mais activa aparticipação do mestre noaproveitamento do alumno,adaptando os nrosrammas áscorrentes modernas de appli-cação da psycholopia á edu-cação, obtendo melhores re-sultados para o ensino.

Quanto ás es"coTãs equipa-radas, criadas desde 1901, de-vem funecionar sob rigorosavigilância é orientado da Di-ectoria Geral tT5 _*.strucçãoPublica, para que satisfaçamo fim para que foram criadas.Duas são as lacunas encon-tradas nessas escolas, A pri-meira, a mais importante, éo corpo docente; a segunda éo problema material.

As escolas equiparadas fo-ram criadas em face de umanecessidade, e constituem umserviço publico; logo devemser um auxilio e não um en-trave para a formação dosprofessores necessários.

Não somos dos que julgamque "o diploma é peso oumedida de

"capacidade", mas

desde que o governo o reco-nhece e a sociedade o exige,é mister que elle seja con-quistado licitamente. Fazemosestes commentarios, porqueconhecemos uma escola nor-mal equiparada que, tendocomo material umas vintecarteiras, meia dúzia de map-pas e um quadro negro, esco-lheu seu corpo docente entrea$ professoras primarias doGrupo escolar e escola mixtalocaes, resolvendo o problemada distribuição das matériasente os mestres, de modosummario e interessante: sor-teando-as entre as professo-ras.

Com tal directriz, temos odireito de duvidar da compe-tência dos professores quesairem desta escola.

Urge, pois, firmar e garan-tir a moralidade, problemaque deve preceder os proble-mas technicos, bem como se-leccionar o corpo docente detaes escolas.

E com essas medidas, satis-

ça que causaram a mais agra-davel impressão.

Reproduzimos hoje umascena da "Bella Adormecida",representada pelos alumnosdesses professores, por ocea-sião do encerramento das au-las do Instituto La-Fayette.

Exposição de trabalhosescolares

No salão da Escola Normal deNictheroy, inaugurou-se a expo-sição de trabalhos de agulha, ma-nuaes, desenho e modelagem, pe-las alumnas doa Io e 2° annos doSyiilo Cultural, sob a regência donprofessores .'.sulina Porto Sobra!,CúeiliK. Dum rte Silva, RobertoMendes, Camilla Alvares de Aze-vedo, Joaé Augusto da Paixão,Honório Pecanha . Laurindo Ra-mos.

Estiveram presentes ao acto osprofessores Maria José ChavesCampos, inspector geral do Ensi-no; Edgard Parreiras, Raul deSouza Gomes, pelo "Jornal deNictheroy"; Roberto Mesquita,pelo "Correio Fluminense"; Ho-norio Pecanha, Roberto Mendes,José Augusto da Paixão, CizinioSoares Pinto, pela. Federação deProfessores do Estado do Rio;José -Alberto Pinto de Castro, Eve-lina Belisário Soares de Souza,Stella Alvares de Azevodo, Onmil-la Alvares de Azevedo, Oscar deSouza, Cecília Duarte Silva, José-lina Porto Sobral, Corinna Hal-feld, Guaraciaba Leitão Thimo-

theo, Armando Brandão, LaurindoRamos, Haroldo Limeira, PedroPaulo d.e Faria, professores da Es-cola Modelo e do Jardim da In-fància, alumnas dos quatro annosdo curso e suas respectivas fami-lias.

O director da Escola Normal,deu por inaugurada a exposição,franqueando-a ao publico. A pri-meira sala visitada, de trabalhosde alumnas do 2° anno, sob a re-gencia da professora JoselinaPorto Sobral, apresentava vistosomostruário que agradou sobremo-do por serem os trabalhos expôs-tos de possivel execução pelas es-colares. Tiraram-se, nesta salavarias photographias.

A segunda sala, sob a regênciada professora Cecília Duarte Sil-va, mereceu, igualmente, applau-sos dos assistentes, pela varieda-de dos trabalhos, todos executadoscom verdadeiro gosto.

Viam-se nas paredes desenhosde cópias de gesso pelos alumnosdo professor Roberto Mendes; de-senhos geométricas e cópias degesso pelos alumnos da professo-ra Camilla Alvares do Azevedo;desenhos sobre motivos de orna-to, todos coloridos, pelas alumnasdo professor José Augusto daPaixão.

A exposição de modelagem, bas-tante vasta e variada, apresenta-va em barro trabalhos executadossobre motivos da fauna e da florabrasileiras pelas alumnas dosprofessores Honório Pecanha eLaurindo Ramos. Desta sala fo-ram tiradas varias photogra-phias.

O conjunto da exposição cor-respondeu perfeitamente á expe-ctativa de quantos assistiram ásua inauguração, revelando oaproveitamento das referidas dis-ciplinas, durante o anno de 1930.A exposição continuará aberta atéquinta-feira, 18 do corrente, das12 ás 15 horas.

Exposição de trabalhosdo 22° districto escolar

Com a presença do dr. Raul Fa-ria, da inspectora do districto,D. Zelia Jacy de Oliveira Braunee demais pessoas, foram inaugu-radas as exposições dos trabalhosescolares do 22° districto.

Esses trabalhos que eram varia-dos e numerosos, foram muitoapreciados pelos visitantes.

BRINQUEDOS

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Livraria Alves Lívros colle".....ui iu nnut,

giaes e aca_dêmicos Rua do Ouvidor. 166fazendo ás duas partes: a ini-ciativa particular e o Estado,terão os poderes públicoscontribuído para a educaçãodo nosso povo.

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Panorama da Educação noEspirito Santo

Instituições escolares. A escola activa .socializada e socializaâora

IVGARCIA DE REZENDi

(Especial para a Pagina de Educação)Além das salas-ambiente

providas de todo o apparelha-mento technico, do gabinetede psychologia experimental,de museus, aquários, herba-rios, filmotheca, bibliothecasfixa e rotativa, álbuns, a Es-cola Activa Brasileira do Es-pirito Santo possue mais asseguintes instituições: bolsade mercadoria-, sopa escolar,cooperativa, assistência den-taria, correio, pelotões desaúde, policia de costumes,grêmio, orpheon, circulo depaes e professores e clubs dejovens agricultores.

Essas instituições, duranteo periodo educacional encer-rado em novembro, se inte-graram de tal forma na vidaescolar, que não é necessárioaccentuar-se a sua praticabi-lidade.

Vou dar, apenas, uma rapl-da explicação sobre a finall-dade educativa de cada uma,detalhando o mecanismo deseu funecionamento.

Os museus agrícola, histo-rico, anthropo-geographico, osálbuns, aquários, herbárioscontêm uma preciosíssimadocumentação conseguida emexcursões escolares e demaisactividades educacionaes pe-los próprios alumnos, afim defacilitar, pela observação dí-recta, os seus estudos.

Encaminhada a pesquisapelo professor, o educandotorna-se incansável na'pro-cura do documento que ne-cessita para o exame deta-lhado e concreto da sua intel-ligencla.

Orientada desta maneira, asua curiosidade num instantese constitue o arca! Viço ge-ral de um álbum ou de ummuseu escolar.

Como as formigas, incansa-veis no seu labor, os alumnostrazem, todos os dias, a suacontribuição.

A sua expressão educacio-nal, assim como a da filmo-theca, a da bibliotheca, a dosaquários, herbários, etc, nãocarece de ser decomposta nassuas linhas essencíaes, porque.lá está devidamente esclare-cida como instituição cara-cteristica de escola nova emtodo o mundo civilizado.

Vou oecupar-me, somente,das exigidas pelo meio esoirí-to-santensé, como physlono-mia intensa da,escola legiti*mamente socializada e sócia-llzadora.

A Bolsa de Mercadoriasfuneciona na Sala da Medida,organizada de geito a formaruma idéa exacta da compra evenda em grosso dos produ-ctos do Estado.

Concretiza o ensino da ari-thmetica e da éscripturãçâocommercial por meio de no-tas, facturas, duplicatas, cam-biaes. examinando-se a ques-tão dos despachos, das tari-fas, dos direitos aduaneiros edemais problemas do commer-cio.

A cooperativa, com o íitode desenvolver, na Infância assalutares actividades do coope-rativismo, tem por fim:

a) conceder empréstimosmediante notas promissóriassempre com garantia dè avalde outro sócio e em resgateparcellado nunca superior aum anno;

b) receber depósitos em di-nheiro mediante juros;

c) receber donativos;d) adquirir e vender aos as-

sociados, com lucro minimo,merendas, roupas, calçado,e outros artigos indispensa-veis á vida dos escolares;

e) organizar a assistênciasocial, adquirir brinquedos,facilitar excursões, promoverfestividades;

f) realizar seguros contraaccidentes.

As acções são nominativasno valor de cinco mil réis ca-da uma e o capital é illimita-do.

Aos escolares reconhecida-mente pobres a Secretaria daInstrueção facilitou u m aacção, a qual foi debatida aoaccionista, afim de ser resga-tada na proporção dos seusrecursos.

A policia de costumes esta-belece a collaboração rins alu-mnos na boa marcha c.a vidaescolav, acostumando-os, des-de cedo, a uma acção consci-ente e enérgica em prol dosdireitos da conectividade edando-lhes, ao mesmo tempopo, cm casos concretos, a no-ção da sua responsabilidadepessoal.

A policia de costumes com-põe-se de alumnos eleitos pe-los collegas na sala de aula,na seguinte proporção: doismeninos e duas meninas pa-ra cada grupo.

Usa um distinetivo policialnas excursões, nos recreio..,na entrada e saida das tur-mas das salas — ambiente edemais actos escolares.

Afim de julgar os faltososcolhidos em flagrante pela po-licia foram instituídos doistribunaes, um masculino e ou-tro feminino, que funecionamsem a interferência dos pro-fessôres.

Os professores assistem,apenas, como orientadores,aos julgamentos.

NOTAS OFFICIAESInstrueção PublicaACTOS DO DIRECTOR

GERALO director geral de Instru-

cção assignou hontem os se-guintes actos:

Designando as adjuntas An-nita de Faria Albernaz, paraa 31* escola mixta do 12" dis-tricto; Erena Pinto Barrow,para a 3" escola mixta do15° districto e Philomena Cou-to, para a 5a escola mixta do22° districto e a inspectora dealumnos Dina Augusto deAraujo Belfort Vieira para aEscola Profissional RivadáviaCorrêa; dispensando StellaRibeiro da Silva, da substitui-ção da inspectora de alumnosVictoria Margarida DomjGuimarães e Yvonne GomesBarroso, da substituição dainspectora de alumnos da Es-cola Rivadávia Corrêa, DinaAugusta de Araujo BelfortVieira.DESPACHOS DO DIRECTOR

GERALOkena Massena Serpa, Leo-

cadia Felizardo Prestes, JoséAlexandre Teixeira, Julio San*cher Pereb, Anan Norberta deQueiroz Gonçalves, JosinaGuimarães Cardoso Machadoe Iracema Amazonas Daltro.— Justifiquem-se três fal-tas.

Clarisse de Souza — Justi-fiquem-se as duas faltas.

José Maria Castello Bran-co. — Justifique-se a falta.

Raul Chaves Ferreira, Abe-lardo de Mello Mattos, Catha-rina Pereira, Luiza CavalcantiTorres, Lucinda Camaz deMagalhães, Hercilia Brito Ca-mões e Maria Cunha DuqueEstrada. — Como requerem.

Ophelia Maria Boisson eAdalaina Costa Mattos — De-ferido.

Colônia de Férias daEscola Brasileira

de PaquetáDestinada aos pequenos estu-dantes que desejarem passaras férias numa ilha encanta-dora, com todos os benefícios

da vida á beira mar

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Quinga-feira. 18 de Dezembro de 1930

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A correspondência paraesta secção deve ser envia-da ao seu director — SI-MÕES COELHO, — RuaBuenos Aires, 154 — Rio de

Janeiro

CASAMENTOS NA PRO-

Li, hontem, o seguinte commu-nicado :

— "O sr. Abel Gomes, condoídoda sorte dos seus patrícios de na-cionalidade portugueza, que seacham sem trabalho, convida-ospara uma reunião que se realizaráquinta-feira' próxima, ás 10 horas,em frente ao Consulado Portuguez.'Nessa reunião serão ventiladosmeios de repatriação dos que adesejarem".'Confesso que II, reli c... tresli!

Para verificar melhor o que es-tava lendo, fui ver se o cabeçalhodo jornal seria o de algum dos or-icáos da imprensa brasileira, quefazem a gentileza de hospedar re-dactores portuguezes com paginaspróprias onde reclamações de com-patriotas seus têm sempre acolhi-mento; mas, não. Era o do brllhan-

/.e vespertino A Noite! Naturalmen-te nue se se dirigisse aos primei-íos, elles lhe aconselhariam que,talvez, para ventilar "mcioBde re-patriação dos que a desejarem"fosse mais lógico procurar associa-<ção lusitana, onde a voz dos recla-miantes se fizesse ouvir com maiscalma, o que nunca^ poderá suece-der no quarteirão estreito ondeestá o edificio do nosso Consulado.

Mas, o sr. Abel Gomes gosta dedar espectaculo! O ter ficado "con-doido da sorte dos seus patrícios"deu-lhe para alargar o âmbito dasua commiseração e anseia por veralgumas centenas delles formandogrupos a estadear o seu descon-tentamento em altas vozes, que nãose comprehende que vão para lásy.ichichar a maneira pratica de«conseguir a repatriação ambicio-mada. A não ser que o "truc" sejaarmado para obrigar o senhorCônsul de Portugal a ir á janella« lá do alto contar quantos tive-ram a ingenuidade de acudir aoappello do Messias do repatria-mento!

Ora, o compatriota meetingueiromão leu certamente o final do 5.°considerando do decreto sobre emi-gração, assignado pelo illuBtre pre-sidente Getúlio Vargas. Não leu?Mas passo a transcrevel-o paraaua orientação:

— "Considerando, também, quesima das causas do desemprego se«encontra na entrada desordenadade estrangeiros, que nem sempreitrazem o concurso útil de quaes-quer capacidades, mas freqüente-mente contribuem para augmentoda desordem econômica e da IN-SEGURANÇA SOCIAL".

O sublinhado é meu, para chamara, attenção dos que fiados nos ai-vitres de quem os convocou, po-dem, sem querer, provocar essamesma "insegurança social", queo decreto prevê.

Vamos, sr. Abel Gomes, mais umpouco de bom-senso, sim?_ Que éque pretende com a sua iniciativa?Assustar a autoridade consular,desde que ella não possa repatriaros que necessitam de o fazer? Mas,se o Consulado de Portugal nãopuder attender aos nossos compa-triotas nesta emergência, e se ei-

Jes levantarem mais alto a voz emcasa alheia, o dono da casa, que éo Brasil, .não poderá applicar-lheprecisamente o que o decreto adi-vinha — "insegurança social?"

Vamos e venhamos: o sr. AbelGomes não tem o direito de des-viar a attenção das autoridadesbrasileiras para a solução de casosque affcctam apenas aos interessa-dos. E, que eu saiba, até á data,ainda não foi permittido, fosse aquem fosse, impedir o transito !

SIMÕES COELHO.

íotíTcõbTcrÃndèbaixa nos preços

Moveis fortes, bom acabamentoe estylos modernos. Façam umavisita ao "LEÃO DOS MARES" everifiquem os seus preços. DOR-MITORIOS PARA CASAL COM-PLETOS, 1:200S. DITOS TYPOAPARTAMENTO, 900$. SALA DEJANTAR, 1:200$. SALAS DE VI-SITAS, TODA ESTUFADA (10PEÇAS), 500$. Para o interior, ca-talogos grátis. — LARGO DALAPA, 32.

FOLGOSA DA MAGDALENA(Seia) — Nesta povoação celebrou-se o enlace matrimonial do afri-canista sr. Manoel Marques Bran-co, com a sra. d. Aida Pinheiroda Cruz, filha da sra. d. Maria dasDorc3 c do sr. Adelino Pinheiroda Cruz, commerciante no Rio deJaneiro.

Paranympharam o acto, por par-te do noivo, o sr. Abel Dias Gou-veia, proprietário, e por parte danoiva, a sra. d. Angelina Pinto Vaze Silva Leitão, esposa do sr. Mi-guel Dias Leitão, importante com-merciante em Bangui, Africa Equa-torial Franceza.

SALVATERRA DO EXTREMO— Realizou-se o casamento do dr.Manoel Dias Carreiro, medico nes-ta localidade, filho do sr. JoséGermano Carreiro, já fallecido, eda sra. d. Leonor Pinheiro Ale-xandre Martins Romão, com a sra,d. Maria Rita Affonso Romão, fi-lha do sr. Alexandre Martins Ro-mão, e da sra. d. Adriana AffonsoRomão.

Serviram de padrinhos, por par-te da noiva, o dr. Antonio MartinsRomão, medico em Montemor-o-Novo, e sua esposa, sra. d. Maria-na Adelina Pereira Reis MartinsRomão,, e por parte do noivo, seusirmãos srs. José Dias Pinheiro ed. Catharina Dias Pinheiro.

MAGUALDE — Na igreja dafreguezia de Chão de Tavares, des-te concelho, realizou-se o enlacematrimonial do «r. João da Silva,funecionario dp 9" Repartição doministério das Colônias, com a sra.d. Rosa Marques da Silvai

. Foram testemunhas o sr. JoãoCabral Soares de Albergaria e suaesposa, sra. Angelina de MoraesSarmento Cabral, e o sr. CláudioAnthero Arcaraço e sua esposa,sra. d. Adelaide Ribeiro AntheroAracarço.

MOURA — Realizou-se, na igre-ja de Nossa Senhora do Carmo, ocasamento da sra. d. HermengardaRefacho, com o dr. Joaquim Jorgede Carvalho, medico na Vidigueira,tendo sido padrinhos, por partedo noivo, os drs. Carlos AffonsoTelo de Castro e José Dias Men-des, e por parte da noiva, o sr.Joaquim da Rosa Jorge e a sra. d.Maria Emilia Gomes Pinto.

S. JOÃO DO ESTORIL — Rea-lizou-se o casamento do sr. Fran-cisco Garcia Correia com a sra.d. Nazáreth da Silva Poge Correia.Foram padrinhos, do noivo o sr.Cypriano Simões e a sra. d. ElisaGarcia Simões; e da noiva, o sr.Manoel Cypriano da Silva e a sra.d. Adelaide Augusta Poge da Silva.

ERICEIRA — Nesta villa, rea-lizou-se o casamento do sr. Joa-quim Antonio Pinheiro, natural deLisboa, com a sra. d. Maria doNascimento, natural de Rio Maior.Testemunharam o acto os srs. Jo-sé Ascenso Lino e Thomé da Con-ceição Nunes.

ALDEIA DO CARVALHO (Co-vilhâ) — Realizou-se o casamentodo sr. Antonio Rodrigues Ferrei-ra, com a sra. d. Rita de Mattos,sendo padrinhos, o sr. Manoel Me-nino de Mattos e sua esposa, d.Rosa Gonçalves.

CEISSA (Ourem) — Realizou-seo consórcio do sr. Alfredo PintoJúlio, empregado na Companhiados C. Ferro Portuense, com a sra.d. Julia de Jesus. Foram padrinhospor parte do noivo, o sr. AntonioJúlio, proprietário em Caldas, ea sra. d. Innocencia Julia, irmãosdo noivo, e pela parte da noiva,o sr. Custodio da Graça e sra. d.Maria Joaquina, irmãos da noiva.

LEIRIA — Realizou - se aquio casamento da sra. d. Maria daGloria Barata Rodrigues, filha dasra. d. Gloria Barata Rodrigues edo sr. Pedro José'Rodriguas, como sr. João Machado da Polônia.

Testemunharam o acto os srs.capitão Manoel Fernandes Bara-ta, tio da noiva, capitão Jayme Pe-reira dos Reis, João Augusto Fer-reira e Francisco Polônia.

RIO MAIOR — Realizou-se o ca-samento da sra. d. Clara Miguelde Mello, de Alguber, com o sr.José de Oliveira Coimbrão Sênior,abastado proprietário em RioMaior,, tendo sido padrinhos, porparte do noivo, seu irmão João deOliveira Coimbrão, commerciantedesta praça e por parte da noivao sr. Francisco Constantimo, com-merciante em Lisboa, e madrinhaa sra. d. Maria José Fernandes, deLisboa.

PROPAGANDA DE PORTUGAL

NOBRE ATTITUDEAs boas acções sempre, em to-

dos os tempos, dignificaram as pes-soas que as praticam, E, quem as-sim procede, é senhor dos maisnobilitantes sentimentos do Bem,do Carinho e da Fraternidade. Haalmas tão nobres 'no seio da co-lonia luza que, affianço, não vãoficar indifferentes deante do in-fortunio por que estão passando,no momento presente, muitos labo-riosos filhos do glorioso PortugalMaior. Alguns, eu sei, completa-niente isentos de vaidade balofas,têm, altruisticamente, amparado osseus patrícios, na medida das suas Iforças monetárias. Para estes, quede facto ennobrecem a Pátria on- jde nasceram, a dôr do seu seme- jlhante toma vulto. Carinhosamente,como bons amigos e irmãos, se ap-proximam do desherdado da sorte,o aconchegam contra o peito, o ani-mam com palavras confortádorase repassadas de pura lealdade, olevantam do terreno onde jaziasoffrendo as maiores agruras, elhe dizem num tom de intima fra-ternidade: Para que tanta tristezameu amigo? Vá, levanta essa cabe-ça, para que vejamos no teu olhara pureza do teu sentir. Choras? Alagrima é o balsamo que allivia adôr do que soffre a ingratidão dacollectividade a que pertence. Asboas palavras enxugam as lagrimasdos infelizes. Aqui, onde nos vês,um de nós também carpiu as maiscruciantes afflicções physicás emoraes. Certas individualidades,sem a mais leve noção do Bempelo próximo, olhavam-no com um arde irritante superioridade, fingiamdesconhecel-o, e lá seguiam, comopavões enfeitados, a caminho dosseus ambientes de trabalho, pi-sando a dôr alheia e blasphemandocontra o que soube soffrer, em si-lencio, a crueldade do tempo queatravessou. Mas um dia a roda vi-rou. A estrada, por onde deviaandar o carro da Felicidade, esta-va concertada. O piso era suave. Oambiente em que se viajava pre-dispunha o espirito para as novaslutas. As palavras confortádorasde alguns amigos de lei, o apoioincondicional que, fidalgamente,souberam manter ' perante a hon-radez do que queria trabalhar, ea força de vontade para vencerquem tanto tinha soffrido, deram,meu patrício, novo rumo ao quejá duvidava da existência do sen-timento fraternal. Comprehendes-te, amigo ? Por máos que sejamos homens não ousam claramentedeclarar-se inimigos da virtude.Lembram-se da sua antiga pobrezaafim de não tratar com orgulhoo<? humildes e indigentes. Confia,pois, no sentimento altruistico dahonrada colônia a que pertences.Muitos imitarão, tenho a certeza dis-so a nobre attitude do valioso Centrodo Minho e Obra de Assistência aosPortuguezes Desamparados, insti-tuições estas que honram, sobre-maneira, a lidima Pátria a que per-tencem seus dirigentes e associa-dos. E para terminar dir-te-ei: Aadversidade é a melhor oceasião demostrar a nossos amigos a since-ridade do nosso affecto.

M. CAMEIRA.

TELEGRAPHICASUMA DECLARAÇÃO DO SR,

CÂNDIDO SOTOMAYORLISBOA, 17 — (U. P.) — O

"Diário de Noticias" publica umadeclaração do banqueiro Candi-

do Sotomayor, elogiando a acçãodo ministro da Fazenda do Bra-sil, dr. José Maria Whitaker, de-clarando confiar em que elle sa-berá conciliar os interesses doEstado brasileiro com os do com-mercio e particulares portugue-zes.OS FUNERAES DO CONSELHEI-

RO AYRES D'ORNELLASLISBOA, 17 — (U. P.) — Reali-

zou-se nesta capital o funeral dosr. Ayres d'Ornellas, sendo con-corridissimo. Discursaram os srs.Paiva Couceiro, Azevedo Couti-

nho, Vieira de Castro e conde deAzevedo.

noite de Pala! Süeiinfsi oeFoineiPortuguezes que viveis no Brasil

(TRANSCRIPTO DA EDIÇÃO DE HONTEM)

FALECIMENTOS NAPROVÍNCIA

Entrada principal do Mosteiro de Santa Maria da Victorianorama que pelo caminho lhes foidado contemplar e ainda pela de-

JA' ESTÃO A' VENDA AS"CARTAS A' MENINA IE PORTUGAL"Por

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VILLA DE PAREDESVILLA DE PAREDES, 19 de no-

vembro — Tomou posse do car-go de thesoureiro da Fazenda Pu-blica. deste concelho, o sr. AbilioAugusto Ferreira de Carvalho, quepara aqui havia sido transferido.Acompanhou-o o respectivo pro-posto sr. Olivério de OliveiraMattos, que fica ao serviço naThesouraria deste concelho.

Foi muito concorrida a fei-ra mensal. Appareceu á venda mi-lho grosso regional (milhão), ce-real que não apparecia á venda,nas feiras, depois du Grande Guer-ra. O preço deste cereal reguloupor 14Ç00 cada 20 litros.

Por uma importante empre-sa da especialidade, foi propostoá Câmara Municipal deste conce-lho o fornecimento de energia ele-ctrica permanentemente, de dia ede noite. Diversas propostas, nes-te gênero, têm sido apresentadasá Câmara, depois que esta poz afunecionar a sua Central Electrica,mas todas traziam um encargo in-comportavel para o Ministério.

A proposta agora apresentada éaceitável, pelo quo vae ser abertoo respectivo concurso, dentro decurto espaço de tempo.

A Companhia Carris de Fer-ro estabeleceu uma carreira diáriade "camionettes" entre Penafiel ea cidade do Porto, com partida dePenafiel, ás 8 horas, e no regressopartida do Porto (largo da Trin-dade), ás 17 horas. Aos domin-gos — partida de Penafiel ás 13horas e no regresso — partida doPorto ás 0,30.

São carros sólidos, elegantes,muito aceados, hem illuminados,confortáveis, off°rf.cendo todas ascommodidades ao publico.

Estas "camionettes" atravessamo nosso concelho de um ao outroextremo, no percurso diário.

Informam-nos de que vae serestabelecida ainda' outra carreirade "camionettes", também para oPorto, partindo daqui diariamen-te, pouco depois do meio dia. Estanova carreira, em virtude de tersido supprimido o comboio dire-eto que aqoii passava approxima-damente a essa hora, está a serreclamada insistentemente pelo pu-blico, quo começa a dar prefercn-cia ao transporte em "camionet-tes".

De facto essa preferencia justi-fica-se, pelas facilidades que mui-tas "camionettes" offerecem aopublico, especialmente com o trans-porte de suas bagagens, e não secomprehende que a Companhia dosCaminhos de Ferro não modifiqueas suas tarifas, que são caras, e,sobretudo, que não estabeleça umhorário que dê satisfação aos seuspassageiros conforme as justas re-clamações por estes apresentadas,algumas das quaes coberras porcentenas dn assignaturas e patro-cinadas pelas Câmaras Municipaesdeste <; do outros concelhos igual-

BATALHA, 27 de novembro —'A inauguração do caminho de ferromineiro do Lena, que liga estavilla á Martingança, estação docaminho de ferro da C. P., além deser um importante melhoramentopara. esta terra, é também um meiode transporte rápido e econômicopara os turistas que vêm visitaro Mosteiro da Batalha, que sãobastante e em especial para os pe-regrinos que visitam o Santuárioda Fátima, que dista desta villapouco mais de uma dezenas de ki-lometros.

Nos dias 12 e 13 do mez corren-te, ficaram bem patente os benefi-cios que este meio de transporteproporciona a quem delle se uti-liza. Nestes dias o The Mateh andTobacco Timber Suppiy Co., pro-prietaria daquelle caminho de fer-ro, organizou vários comboios es-peciaes directos desta localidade áestação de Martingança, pelosquaes, a todas as horas, havia meiode transporte para os passageiros,que nesse dia foram de algumascentenas, tendo além disso contra-ctado com uma empresa de camio-netes luxuosíssimas, que por umpreço insignificante, os transporta-va a Fátima e vice-versa.

Tendo trocado algumas palavrascom diversos passageiros, todos fo-ram unanimes em declarar, queiam satisfeitissimos pela commo-didade e economia deste meio detransporte, pelo deslumbrante pa

licadeza inexcedivel de todo o pessoai do caminho de ferro do Lena.

Necessário se torna que os fo-rasteiros que diariamente visitama Batalha fiquem conhecendo esteramal, pois, utilizando-o econômi-zam bastante, não precisando, defuturo, para aqui virem de se diri-girem a outras terras, como atéha pouco ineflizmente suecedia.

A empresa pretende manter umhotel nesta villa. Oxalá não demoreo seu propósito e que melhoramen-to tão importante seja o iniciode outros não menos importantes ede extrema necessidade, para queesta terra seja o que a sua posi-ção.geographica indica: um grandecentro de turismo.

A Batalha fica situada no centrodum grande núcleo de terras no-taveis como Alcobaça, com o seugrandioso mosteiro, fundado pord. Affonso Henriques; Nazáreth, S.Martinho, S. Pedro de Muel, Viei-ra de Leiria, praias que, pelas suasbellezas naturaes, são o encanto dequem as visita; Leiria, com o seuformoso castello; Marinha Gran-de, com as suas grandes fabricasde vidro e soberbas mattas nacio-naes; Fátima, a que está destinadoum prospero futuro; Thomar, çomo seu afamado castello e Conven-to de Christo; Porto a Mós, tam-bem com o seu vetusto castellode d. Fuás Roupinho, etc.

DECIDA-SE HOJE MESMO A

Morar Em Casa PrópriaOs annuncios nesta secção são cobrados a $600 a Unha

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DE 25 A 30 DE NOVEMBRONa COVILHA — A sra. Marian-

na Angélica Madeira Barreto, de21 annos, filha do sr. AntonioFialho Barreto e da ara. LuisaMadeira, já failecida.

Em LOUSA —- O sr. João Cala-veiras, casado, pedreiro.

Em ENTRE-OS-RIOS — O sr.José Pinto Marques de Carvalho,ali estabelecido com phármacia hacerca de 40 annos, pae do dr. Ar-thur Marques de Carvalho, pro-fessor da Faculdade de Pharmaciana Universidade do Porto; dassras. Margarida e Aurora e dossrs. Joaquim e Anthero R. Mar-quês de Carvalho e sogro do dr.Eduardo Coelho Martins de Al-meira, juiz de Direito da Comarcade Reguengos de Monsaraz.

Em RIBEIRO DE ALVITO (Cer-va) — A sra. Carolina Faria Tor-res, tia da sra. Florinda TorresPereira e cujos sentimentos cari-tativos lhe haviam valido a pro-funda amizade de todos os indi-gentes de quem era constante am-paro.

Em VALDAZARES (Celorico dáBeira) — D. Maria Rita CabralMetelo, de 75 annos, viuva do len-te de Coimbra dr. Júlio Sacadu-ra Bote.

Em ÉVORA — A professora daescola de Santo Antão, d. Mariada Gloria Hilário Ramos, de 31annos, esposa do professor da Es-cola Central de S. Mamede, sr.Carlos Ramos.

Em ARGEA (Torres Novas) —-O sr. José Quintas, de 30 annos,sócio da firma Quintas & Irmão,muito estimado pelas suas quali-dades de trabalho.

Em COIMBRA — FalleceramManoel Gorjão Maia, de 19 annos,estudante do Lyceu, natural deTorres Novas; Lourenço Marques,residente nas Lages, e a sra. Ma-rias dos Prazeres Nunes Miranda,viuva do industrial de padariaMiguel Miranda; o sr. José Gar-cia, de nacionalidade hespanhòla,chefe de estação da C. P. Contava52 annos e era natural da pro-vincia de Jau; o alumno do 1."anno da Faculdade de Medicina,sr. Manoel Freitas de Moraes, na-tural de Faro; os srs. Joaquimdos Santos, proprietário de umaestância de madeiras na rua dasAzeitonas, e Augusto Pinto Fer-reira de Carvalho, de 25 annos,empregado no commercio.

Em RUIVAES (Cieira do Minho)— O desembargador aposentadoAntonio Joaquim Peixoto de Ma-galháes, antigo e prestigioso in-fluente do partido progressista.Era natural da freguezia de Rôs-sas, onde falleceu, no seu solarda Torre.

Em ANGRA DO HEROÍSMO •—Com a avançada idade de 88 an-nos, o sr. João Carlos da Silva,pae do illustre titular sr. Viscon-de da Agualva.

Em SETÚBAL — Na casa dasua residência, na rua Garcia Pi-res, o dr. Eduardo Mendes Bello,antigo medico municipal na vizi-nha villa de Palmela e vulto re-publicano de grande prestigio nes-ta cidade. Contava 60 annos deidade, era casado com a sra.Amélia das Dores Mendes Bello,pae da sra. Eijuarda Maria Men-des Bello, irmão dos srs. AntonioMendes Bello, official aposentadodos Correios e Telegraphos e JoãoMendes Bello, secretario de finan-ças em Gouveia; e das sras. Ma-ria do Faírueinio Mendes Bello,Gracinda Mendes Bello, Maria Au-gusta Mendes Bello e Maria IsabelMendes Carneiro e primo do fal-lecido cardeal Patriarcha d. An-tonio Mendes Bello.

Em RIO MAIOR — O sr. Ra-phael José da Costa, importantelavrador e capitalista, pae da sra.Maria da Costa Burguete, sogr^odo sr. Júlio Duque Burguete, em-pregado no Banco Continente eIlhas, de Lisboa, e tio do sr. Er-nani da Costa Soares, thesoureiroda Fazenda Publica, em Oliveirade Frades.

O extineto foi, durante muitosannos, presidente da Câmara Mu-nieipal de Rio Maior.

Em MOURISCA DO VOUGA —Com 98 annos de idade, a sra. Lu-dovina Duarte de Jesus, mãe do sr.Manoel Joaquim da Fonseca Mello,commerciante, e avó do dr. Vi-cente da Costa Mello, medico noultramar; e Carlos da Costa Mel-lo, industrial naquella villa.

Deixou numerosa descendência,estando vivos tres dos seus 11 fi-

De hoje a oito dias, é a Noitede Natal!

24 de dezembro!E' a Noite das Consoadas! Noi-

te bemdita, em que todos os nos-sos, nos lares das cidades e dasaldeias "consoam" ao desdobrarlento das doze badaladas nos cam-panarios nas igrejas ricas de pa-ramentos e nas ermidinhas po-bres de alfaias. As horas têm on.esmo som. Repercutem o mes-mo encantamento. Participam asmesmas alegrias. Communicam osmesmos sentimentos.

Noite de Natal! Noite de Natal!Cabeças brancas pela saudade,

cabelios grizalhados pela dor, ca-bellinhos louros esvoaçando pro-messas — todos se sentam ao der-redor da mesa atufada do igua-rias — que sempre no casal maispobre ha uma ave sacrificada emholocausto ao glorioso Nascimen-to de Nosso Senhor Jesus Christo!

Se, em muitos lares, o "Porto"brilha e rjjbrilha' a sua alegriadoida do solomnizar a vinda doRedemptor a este valle de lagri-mas em que nos atolamos todos,em outros, as canecas de vinhoverde' espoucam o seu contenta-mento em fazer parte da solemni-dade paga. A um momento dado,punhos trementes elevam taças,copos e cálices, pela saúde dosAusentes, dos que, — quem sabe?— á mesma hora, vagabundeiammuitas léguas distantes e têmapenas para erguer o calix da suainfinita amargura!

Não ha criatura, por mais rela-psa que tenha levado a vida, quenão seja recordada no mesmo in-stante em que as achas de lenha,secca crepitam nas lareiras acon-chegadas.

As agencias telegraphicas, comose trata de uma nova má, insi-nuaram já, aos mais longínquoscasebres que a fome manieta, ámesma hora, centenas dos queaquelles casebres pertencem, decorpo e alma — corpo sacudidopeio vendaval da saudade; almaamarfanhada pela agonia dos im-migrados!

E, em noites iguaesinhas a es-sa, no anno passado aincia appa-reciam ali mesmo, junto aos man-jares, com suas imagens queridas,a tomar parte nas consoadas ami-gas. Mas, na noite deste anno —e até custa a crer que no anno de1930 aconteça isso! — a imagi-nação febril descarna e3se3 vultose apresenta-os de estômago vasioe arcabouços mal enroupados, aolharem, espavoridos peia distan-cia, a mesma mesa onde se en-costaram em tempos idos, quandoo espirito da aventura os não ar-rebatára ainda!

Portuguezes que viveis no Bra-sil!

Aquelles de vós, que podeispassar o Natal com vossas fami-

lias nos confortáveis lares brasi-leiros, no aconchego intimo doavossos amores, na bondade infi-nita das vossas esposas e no ea-rinho extremoso da vossa bonda-de paternal, tomo a liberdade deme dirigir, com a certeza de quesois tão portuguezes quanto eusou, que amaes a nossa Terra co-mo eu a amo — a solicitar-vos, notom implorativo que o momentoexige, que não deixeis que os nos-sos compatriotas curtam fome namesma Noite em que todos os quepelo Brasil vivemos procuram ap-proximar-se uns dos outros, pararecordarem a Noite de Natal, nque desde tamanhinhos nos habi-tuararn!

Portuguezes que viveis no Bra-sil!

Não temos o direito — per-mitti que vos relembre! — de le-var, nessa Noite, uma côdea depão fofo aos nossos lábios, nemaos lábios levar um trago do vi-nho bemdito, se, á mesma hora,bôens famintas não tiverem umnaco de pão nem um gole das la-grimas das nossas videiras, que,quando gottejaram, era para quetodos os portuguezes saciassem asua sede de bem-estar e tranquil-lidade!

Portuguezes que viveis no Bra»sil!

Consenti que vos recorde, que,no martyrologio das Nossas San-tas, uma Santa houve que trans-formava o pão em rosas. Fazei,vós todos, os que tendes rosas decaridade, o milagre de as trans-formar em pão, para que o pãonão falte aos nossos compatrio-tas, que andam por ahi ao Deusdará, na permanente incerteza dòdia seguinte!

Esportulae o que quizerdes, pa-ra que o vosso gesto dulcifiquea saudade da Noite de Natal. Oque derdes será para que os par-eos de haveres tenham mesa aque se sentem, quando soarem asdoze badaladas neste Brasil im-menso, que nos tem sido bom r.ashoras felizes e que não devemosesquecer nas horas amargas dasua própria vida de paiz que, paragloria nossa, ha de resurgir maisforte e unido!

E, depois de terdes contribuídocom o que entenderdes por bem,no mesmo instante em que ía-zeis saúdes pelos presentes e pe-los entes queridos que, á mesmahora, estão comvosco em pensa-mento nos lares provincianos, avossa ceia vos saberá melhor,porque sabeis que mitigastes adôr de muitos dos vossos quoabriram os olhos ao mesmo deli-cioso Sol que nos acalentou a Vi-da — o Sol de Portugal!

Vamos a isso, portuguezes, que,como eu, viveis no Brasil?

Mãos á obra!SIMÕES COELHO

PARA QUE OS PORTUGUEZES SEM TRABALHO PASSEM!A NOITE DO NATAL ESQUECENDO AMARGURAS

DIÁRIO DE NOTICIASSimões Coelho Francisco LemosJosé Martins LealE, Carvalho Hugo SilvaJoaquim Miranda ........«........••«•••••.Manoel Corrêa DiasFrederico Oliveira ValleJosé d'01iveira e Silva .......Raymundo Santos «,..4..........•••••••••¦José Maria SoaresJoão Paulino da CostaManoel Ferreira MendesLuiz! Antônio de OliveiraGaspar Pinto • —........David TeixeiraJoaquim Alves dos Santos

NOTA Os donativos podem ser recebidos até 23 docorrente, na Sala Portugal do DIÁRIO DE NOTICIAS, sendodepois entregues á directoria da Obra de Assistência dos Por-tuguezes Desamparados

100$OUÜ50S00020S00O20S00O10$00010$00Üaosooo10S00O10SÜÜÜ10S00O;io$ooo5S00Ó5S00Ü5$0005S00Ossooo5Í.0OO5§000

LIGA DOS COMBATENTES DA GRANDE GUERRAAGENCIA GERAL NO BRASIL

Roga-se a todos os Combatentes da Grande Guerra,residentes no Districto Federal e em Nictheroy, que, noseu próprio interesse, enviem seu nome, direcção e a uni-dade em que í«ram mobilizados, ao secretario da DirecçãoProvisória da Agencia Gerai no Brasil, sr. Manoel CorreiaDias — SALA PORTUGAL do DIÁRIO DE MUXiCuts —Rua Buenos Aires, 154 — Rio de Janeiro.

Incêndio em FornêloVILLA DO CONDE, novembro

27 — Na madrugada de hontemirrompeu violento incêndio numpredio do logar de Fornêlo, desteconcelho, residência do sr. Ca-millo Antônio Gomes, que nos bai-xos tinha mercearia e, annexa, umaestacia de madeiras.

Quando foi dado o alarme, o in-cêndio já tinha tomado incremen-to, vendo-se as labaredas rubrasde distantes pontos. Os soecorrosda gente da povoação e próximasforam rápidos, mns de quasi nadavaleram. Ardeu grande parte dasrendeiras e ficou destruída a mer-cearia.

CORREIOJ*KP 0 R T ü G A L

O Correio expede malas duran-te dezembro pelos seguintes va-pores:"Asturias""Monte Sarmiento" . ."Formose" ¦"Orania" ¦"General Osório" . . ."Weser" ........"Sierra Córdoba" . . ."Darro" . >"La Corunha" ....."Almeda Star" ....

Recebe malas dos portos portu-guezes pelos seguintes vapores:"Almanzora" . . ."Massilia" . . . <"Deseado" . . . ."Belle Isle" . . ."General Artigas""Flandria" . . . ."H. Chiaftain" . ."Florida" ....

et «O o

2023242626292929

Moveis e tapeçarias

RUA DA CARIOCA - 67G5¦¦MRi

h' colônia portugueza

O actor comicfs

Octavio Matparticipa que estreará

SEGUNDA-FEIRASessões de 3,10 e 8,3/4

NO

THEATRO

S. JosémMÊÊiÊÊÊÊÊÊÊÊÊiiÊÊÊÊÊÊÊiÊÊÊ^

PÕST^SGRÍPTÜMCAIXEIRO LADINO

A d. Marianna, para o caixelrode uma loja de fazendas, que lhoestá mostrando varias peças:

Mas o senhor diz-mo que istoé de lã quando eu vejo aqui o le-treiro que diz "Algodão".

Não faça caso, minha senho-ra; esse Ietreiro c apenas paraenganar as traçaB.

íí í.'.^:?áís»i is? m;í&'í*s

7

nm <B^JL4HORAS iff^~; ^^^^^T.. 5=^=^^ <3£;5^ [BE^Rljl^ll/Jr., iTOg^^ f PAGS >»

"^

Esta edição é de 16 paginas RIO DE JANEIRO — QUINTA-FEIRA, 18 DE DEZEMBRO DE 1930 Esta edição é de 16 paginas

rma: oOs restantes minutos dos jogos Vasco x America e Andarahy x Flamengo serão iniciados desta fo _arbitro dará "bola ao alto", no centro do campo, com a differença de qué, no primeiro daquelles jogos]! haverá!5?IÍ™^^ ° nJ??Socí's emclue estavam quando a partida foi interrompidaÜL SINGER, UM "REI" QUE REINOU MUITO POUCO

——TEMPOSuas desconcertantes derrotas ás mãos de JimmyMcLarnin e Tony Canzonieri demonstraram não

ier Singer fibra de um verdadeiro campeão

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DIÁRIO DE NOTI-CIAS acclamado or-gão official do Demo-

crata F. C.Da secretaria do valente

Democrata F. C. recebemosuma gentil communicaçâode que a directoria em suaultima reunião acclamou oDIARlO DE NOTICIAS seuórgão official, o que agra-decemos.

O espectaculo pugilistico dopróximo sabbado

Erwin Klausner, o forte esthoniano, fará umadura "revanche" com Antônio Sebastião, em

match final

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AL SINGER, o fracassado pugilista de Bronx, que tanto iliu-diu os technicos de sua terra

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Communicaão epistolar áaUnited Press. .. ....

NOVA YORK, novembro —(U. P.i — Abrahão Singer foi

o campeão de pesoMeve maisrápido da historia. Elle con-quistou e perdeu o titulo emdois minutos e 52 segundosexactamente. Tendo 21 annosincompletos, foi o mai: jovenreinante dessa romântica di-visão e teve o reinado maiscurto — quatro mezes. "liasubiu ás alturas ao derrubarSammy Mandell, após um mi-nuto e 46 segundos de luta,com um hock esquerdo contrao queixo e Tony Canzoneriarrebatou-lhe a coroa, que el-le usara tão desgraciosamen-te, no mesmo estylo em umminuto e 6 segundos de com-bate.

Al Singer, o campeão im-provizado, retraiu-se deanteda multidão admirada — umadas mais representativas járeunidas em espectaculos ln-ternos — comprehendendoperfeitamente o que ia em re-dor. Estranho, tanto quanto opoderia ser, elle não tinhaprovado nada mais do que serum rapaz de sorte, desde quederrubou o peso-penna BudTaylor, ha um anno passado.

Foi posto fora de combatepor Ignacio Fernandez doismezes depois e obteve umadecisão official, embora mui-to debatida, contra Kid Cho-colate em agosto. Antes dederrotar Mandell, elle sobre-pujara Stanislaus Yoyazanuma luta sob medida e em-patara com Fernandez, embo-ra o philipino não tivessegrande difíiculdade em attin-gil-o.

McLarnin deu-lhe uma sur-ra tremenda, deixando-o íó-ra de combate.

Agora, contra Canzoneri, el-le teve a mesma desventura.

O combate caracterizou-sepelo absoluto dominio do jo-ven italiano. Canzoneri pare-cia, effectivamente, o cam-peão quando os dois conten-dores foram chamados ao cen-tro do ring para receber asinstj-ucções do arbitro.

Iniciada a peleja, elle man-teve a mesma calma, a mesma

Entrega de pontos doS. C. Brasil ao OlariaA. C, do encontro devolleyball, Olaria x Bra-sil, marcado para sexta-

feira, dia 19

A Associação Metropolitana deEsportes Athleticos leva ao co-nhecimento dos interessados que,havendo o S. C. Brasil, conformeofficio que enviou a esta Asso-ciação, feito entrega ao Olaria A.Club dos pontos correspondentesao encontro de volleyball Olariax Brasil, com realização marcadapara amanhã, sexta-feira, 19 docorrente, foi resolvido, na fórmado art. 45 do Código Sportivo,;:iarcar ao Olaria A. C. os pontosdo referido encontro.

confiança em si, a mesma at-titude . desembaraçada, em

contraste flagrante com o ner-vosismo que dominava intei-ramente o campeão, tolhendo-lhe os movimentos, aniquillan-do, em surnma,'toda a sua ef-f iciencia.

O resultado disso não se fezesperar. Alguns socos desfe-ridos contra o queixo e o es-tomago produziram effeitofulminante.

Al Singer caiu por terra, aestrebuchar como se fôra umpeixe repentinamente arran-cado d'agua. Nesse Ínterim, oreferee contava os dez minu-tos fataes e proclamava Can-zrneri o novo campeão mun-dial de peso-leve.

Como deverá ser reiniciada a partida de foot-bali, Andarahy x F!a-mengo, marcada para o

próximo domingo

A Associação Metropolitana deEsportes Athleticos leva ao co-nhecimento dos interessados queo Presidente, de accordo com odirector teehnico, e na fórma don. 14, do art. 57 do Estatutos, de-terminou que, tratando de casoomisso, a disputa dos 4 minutosque faltam para completar o tem-po regulamentar da partida defootball, .primeiros quadros Anda-rahy x Flamengo, seja iniciadacom "bola ao alto", no centrodo campo, devendo os dois clubsdisputantes se conservar nosmesmos "goalsí que defendiamno segundo meio tempo, aos 9 denovembro p. p., isto é, o AndarahyA. C. o do lado do "court" detennis, e o C. R. Flamengo, o dorink de basketball, conforme fi-cou apurado.

Está vencendo a partida o An-'arahy A. C, pelo score de 3 x 2.

\pprovação de partidasO» sr. presidente, em data de

hoje, resolveu, na fórma do artigo51, n. 57 combinado com o artigo57, n. 3, dos Estatutos, approvaras seguintes partidas, marcandodois pontos aos respectivos vence-dores:

Realizadas em 14 do corrente:

AMERICA s FL.AMENGO —Primeiros e segundos quadros;vencedor, America F. C., pelosscores de 4x1 e 2x0, respectiva-mente.

S. CHRISTÔVÃO x BANGU" —Primeiros quadros: vencedor, SãoChristôvão A. C, pelo score de2x0. #

Realizadas em 12 do corrente:

VILLA ISABEL x CARIOCA —Primeiros quadros: vencedor,Villa Isabel F. C, pelo score de2x0; segundos quadros, vencedor,Carioca F. C, pelo score de2x1. — Henrique Carlos Meyer,secretario. |

O Sylvio Romero F. C.acclamou DIARIO

DE NOTICIAS seuórgão official

Recebemos da secretariado Sylvio Romero F. C,uma gentil communicaçâode que a directoria em suaultima reunião, acclamouDIARIO DE NOTICIAS seuórgão official, o que agra-decemos.

i :

AS OLYMPIADAS DE LOS ANGELES, EM 1932, COS!-TINUAM DESPERTANDO UM INTERESSE

FURA DO COMMUMOs sportsmen francezes esperam que Jules La-

doumegue alcance uma victoria esmagadoranaquelle certamen*msm

TAVARES CRESPO, o veterano fighter luso, que leappare-cera sabbado vindouro contra Mario Francisco

Annuncia-se para o prqpi-mo sabbado mais um promis-sor espectaculo de box.

O programma prometteagradar o publico, pois con-tém combates que devem serequilibrados, em virtude dospugilistas que foram escolhi-dos pelos empresários.

A PRIMEIRA LUTAO combate inicial será en-

tre amadores, João Barbeiri-nho lutará com Joaquim Per-nandes, em 5 rounds. Estesdois pequenos gostam de tro-car socos, razão pela qual apeleja não deverá ser mono-tona.

O SEGUNDO EMBATEAl Pires e Alberto de Souza

farão o segundo match da noi-te. São amadores e vêm pro-gredindo satisfatoriamente. Apugna se dividirá em 5 rounds.

A TERCEIRA PELEJAA primeira Juta profissionalserá jpgadá por Tavares Crês-

po e Mario Francisco. Uma"revanche que pode resultarnuma surpresa. Tavares Crês-po é ainda um bom "pegador"e Mario Francisco, com as in-strucçõés de Raul Fossa, vemmelhorando rapidamente. Se-rão 10 rounds movimentados.

Como deverá ser reini-ciada a partida de foot-bali, Vasco x* America-,marcada para o proxi-

mo domingo

A Associação Metropolitana deEsportes Athleticos leva ao. eo-nhecimento dos interessados queo Presidente, de accordo com odirector teehnico, e na fórma don. 14 do art. 67 dos Estatutos, de-terminou que tratando-se de casoomisso, a disputa dos 2 l|2 minu-tos que faltam para completar otempo regulamentar da partida defootball, primeiros quadros, Vas-co da Gama x America, marcadapara o próximo domingo, 21 docorrente, no estádio do Fluminen-se F. C, seja iniciada com "bo-Ia ao alto", no centro do cam-po, devendo o juiz fazer o sor-teio para escolha do "goal" decada club deverá defender, vistorealizar-se em campo neutro.

Está vencendo a partida o Ame-rica F. C, pelo score de 1 x O.

A SEMI-FINALAnnibal Fernandes vae re-

apparecer. Os partidários doveterano pugilista portugueznão deixarão, certamente, pas-sar em branca nuvem a op-portunidade de.,revel-o. Anni-bai lutará com Lauro Alves,um camarada de punch duroe abalador. O prélio se des-dobrará em 10 rounds, se nãosurgir um knock-out...

A PROVA DE FUNDOO match final está entregue

a Erwin Klausner, o aggressi-vo fighter esthoniano, já co-nhecido do publico carioca, eo pugilista brasileiro AntônioSebastião, que vae fazer sua"reentrée", disposto a con-quistar bella victoria.

Klausner, a "Onça Loura",é um homem perigoso e Se-bastião terá que desenvolvergrande actividade para con-ter os avanços do forte pugi-lista estrangeiro.

!»£»í.ií*»£»i»?:»*V.5^ .-..':íx^^y$yxx^xx^x::xx0, -yy-xxxxgxxxxxxxy:X^MhyXXXXxX'0X'-.-. X'MMÊÊÊMiX- -YY•<¦....,. ^iWsMgsSfâÈmsL.* '.

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JULES LADOUMEGUE, o maior athleta da França e a espe-rança de seu paiz nas grandes Olympiadas de Los Angeles,em 1932

Communicaão epistolar ãaUniteâ Press.PARIS, novembro — (ü. F.)Ainda falta um anno e meio

para as Olympiadas de Los

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Anf eles em 1932 e já os spor-tmen francezes que acompa-nham com enthusiasmo ascorridas de pista e cross con-try, mostram a esperança deque Jules Ladoumegue alcanceuma victoria esmagadora. Esseaz francez, melhorou o recordmundial dos 1.500 mptros por3 minutos 48 1|5 segundos.

Ladoumegue que ainda nãotem 25 annos de idade tornou-se uma notabilidade européaem 1926 e attraiu a attençãomundial, conquistando o se-gundo logar na corrida dos1.500 metros nas Olympiadasde Amsterdam, ganha pelocampeão finlandez Larva. Osseus amigos soffreram enor-me decepção quando soube-ram que não venceu seu for-midavel adversário. No emtan-to, a sua fama augmeíitouconsideravelmente, assim co-mo a confiança em seus futu-ros suecessos.

A sua victoria sobre o "crack"americano, vencedor da cor-rida de uma milha Leo Ler-mond, em Colônia em 1929,não surprehendeu os amigosde Ladoumergue e o subse-quente triumpho de Lermondsobre Larva, poucos dias de-pois, podia disputar aos me-lhores sportmen do mundo suadistancia favorita,

Ladoumegue correu virtu-almente, sozinho durante asessão de 1930. Elle não dispu-tou nenhuma corrida a Larvae Nurmi não aceitou um matchcom o francez para uma pro-va de 1.500 metros que devia

»realizar-se em Berlim.

Convocação do sr. João

de Deus Candiota, paraprestar declarações

O st. presidente, na fórma doart. 97 e paragrapho 3, dos Esta-tutos, resolveu convocar o sr.João de Deus Candiota, directorde sports do Club de Regatas Fia-mengo, para, na sede desta Asso-ciação, hoje, 18 do corretfíêáa 11,30 horas, prestar declara-ções no inquérito, que se pro-cessa, com o intuito de apurar osresponsáveis pela não continua-ção da partida de football, primei-ros quadros, Vasco da Gama xFlamengo, aos 7 do corrente.

:X'\rã2Uàm^mm Hfi22?ftp^

10 DIÁRIO DE NOTICIAS

Q Vasco da Gama e o flndarahv vão jogar, domingo, soli protesto. Os crozraallinos, baseados, com razão, oo paragraphoo America devem ser disputados em seo campo, e não em campo neutro; o Snilaralit, considerando ilega a

= visto gue, na sua opinião, a pugna terminou noI tempo regulamentar ri

único io artigo ti, do Cmdecisão ia tea mandando disputar os 4 minutos i

resolução. Que poderá surgir, aioda, disto ié1_=

Quinta-feira, 18 de Dezembro de 1930

igo Sportivo, alegam gue osjogo com o Mm,

EM NICTHEROY

il intervenção i Ma, na hypothese severuiimportara lil directori

Outras notasO momento sportivo nicthe- rio e Rubem; Demistho, Bilu',

royense atravessa uma phasede inquietação, em vista dasolução do "caso"- estar affe-cto ao vice-presidente da en-tidade máxima para resolvera crise sportiva.

A situação é melindrosa^exigindo toda a prudência,afim de que outros "casos" demaior gravidade não venhamturbar a vida sportiva do ou-tro lado da bahia.

Já tivemos occasião de nosexternar sobre o assumpto,em seu aspecto legal, no to-cante á intervenção, medidaesta, esperada pelos clubs dis-sidentes- _ .

Entretanto, tal decisão dei-xando á parte o effeito legalda decisão, isto é, influindono afastamento da actual di-rectoria da A.NJE.A., é inad-misslvel, mas, interpretandoas disposições da entidade, aintervenção não afastará osdirigentes legalmente consti-tuidos da entidade de Nicthe-roy, apenas, limltar-se-á aapurar arros imputados á ad-ministração do dr. AccurcioTorres, allegados na petiçãodos clubs dissidentes á Asso-ciação Fluminense de EsportesAthleticos.

A funeção do interventor,caso seja nomeado, terá amissão de corrigir erros, se defacto, ali existirem, sem queopoder executivo da AssociaçãoNictheroyense seja impedidode exercer o direito de admi-nistrar o sport nictheroyense.

O aspecto delicado da crise,repetimos, exige a máximaprudência de acção, senão,teremos o aggravo da situa-ção. , ,

Prometteu o sr. UlodomiroPinheiro resolver até saboado,a crise, segundo nos adeantou.

O YPIRANGA VAE EXCUR-SIONAR A' CAMPOS'

Attendéndo ao convite quelhe endereçou o valoroso RioBranco P- C, da cidade deCampos, vae excursionar osympathico Ypiranga F. Club,onde disputará duas partidasamistosas. .

O primeiro adversário docampeão de 1929, na pérolado Parahyba será o Rio Bran-co, no próximo dia 27, á noite,defrontando o quadro rubro-negro, no domingo, o conjun-to do Goytacaz.

O YPIRANGA CONVIDOU OS CHRISTOVÃO PARA JO-

GAR, DOMINGO, EM SUAPRAÇA DE SPORTS

Para tomar parte, domingo,na reunião sportiva que pre-tende organizar, convidou oYpiranga o team principal doSão Christovão, para enfren-tal-o na prova principal dofestival sportivo.

O FESTIVAL NOCTURNO DEHOJE, NO CAMPO DO

NICTHEROYENSE

Sob os auspícios dos clubsdissidentes, será levada a ef-feito, hoje, attraente reuniãonocturna, no campo do Ni-ctheroyense F. C, com oconcurso de duas provas defootball.

Em disputa da contendaprincipal, medirão forças nogramado, as equipes princi-paes do Odeon e do Barreto,este um quadro enthusiasticoe aquelle possuidor de uma"eleven" homogênea, é parase presumir algo movimento.

O combinado dissidente en-frentará, na prova preliml-nar, o tem principal do Flu-minense A. C.

OS QUADROS DISPUTANTES

Odeon — Jayme; Figueire-do e Lauro; Viveiros, Barcel-Ios e Denegri; Byra, Antônio,Russo, M. Pinho e Cosme.

Barreto — Alcebiades; Dio-go e Juvencio; Alcentino, Da-

Aristeu, Olympio e Deco,Fluminense — Acyr; Vicen-

te e Jarbas; Jonio, Álvaro eSeraphim; Binha, Nô, Durval,Custo e Elviro.

Combinado — Taveira; Luize Paulo; Alcides, José e Da-vid; Levy, Oswaldo, Gury, Es-querdinha e Luiz.

Reservas — Carlito, Manoe-linho, Godofredo e Mazinho.

O FLUMINENSE PRETENDEORGANIZAR, PARA DOMIN-

GO, UM FESTIVALSPORTIVO

Esperam os dirigentes doFluminense levar a effeito,domingo, em sua praça desports, um festival sportivoque terá o concurso dos Vete-ranos do Vasco da Gama con-tra a equipe tricolor.

ODEON F. C.

De ordem do presidente,convido os demais directoresa se reunirem, amanhã, emsessão ordinária, afim de re-volverem assumptos que lheestão affectos.

Secretaria, em 16-12-1930 —(a) Miguel Cardoso, secreta-rio".

O ENCONTRO ENTRE ASTURMAS DO VILLA LAGE E

DO ODEON

Realiza-se domingo, na sededo Odeon F. C, grande en-contro deste apreciado sport,entre as valorosas turmas doG. S. Villa Lage e Odeon F.C, tendo o director do glo-rioso alvi-verde escalado asseguintes turmas:

1» _ Barcellos, Diniz, Claire Haroldo; >

2" — Plinio, Manduca, Rus-so e Cosme;

3a — Oswaldo, Lill, Siqueirae Eustachlnio.- Reservas: Romeu, Júlio,Martins e outros.

COMBINADO GUANABARA(Nota Official)

De ordem do presidente daJunta governativa provisóriaconvido os associados que de-sejarem praticar football,basketball e volleybail a pro-curssfSm os respectivos encar- """"'regados destas secções, que ! faUsão os sócios seguintes: JoséMorena, encarregado de foot-bali; Pedro C. Valle, encarre-gado de volleybail e basket-bali. — Pedro C. do Valle, 1"secretario.

Liga de Amadores deFootball Celotex

NOVE PONTOS ENTREGUESPELO HESPANHA CELOTEX

O amador Alberto Fernandes, doHespanha Celotex, que não estácom boa posição na tabeliã, aca-bou de fazer a entrega de novepontos, relativos aos tres jogosque tinha a disputar contra osseus adversários, Eapido, Paysan-dú e Palmeiras.

Com esse gesto pouco interes-sante, Alberto Fernandes ficarádefinitivamente em penúltimo lo-gar com 16 jogos e 29 pontos per-didos.

Falta assim um único jogo parao encerramento da tão brilhantetemporada do corrente anno, tra-ta-se do jogo entre Palmeiras Ce-lotex e Paisandu' Celotex.

AMADORES ESCALADOS PELALAFC PARA IREM NODIA 21 A NICTHEROY

do-

PELOS TRABALHA-DORES DE JORNALDESEMPREGADOS

AS FESTAS QUE SE PROJECTAM

Vae, felizmente, despertandocada dia mais interesse a situaçãodos trabalhadores de jornal, des-empregados que infelizmente per-durará ainda por muito tempo,poi3 que a situação que através-samos não permittirá de promptoque se venha normalizar o estadoprecário de varias centenas decompanheiros de todas as catego-rias, que vieram a ficar inopinada-mente sem emprego.

A commissão que teve a louva-vel iniciativa de promover umagrande festa sportiva nos domi-nios do football em favor dos com-panheiros desempregados, indicou,na sua reunião ultima, a nomeaçãode uma grande commissão dechronistas de turf carioca paraque estes pleiteassem junto ás di-rectorias do Derby Club e do Jo-ckey Club uma corrida de cadauma destas sociedades hippicas emfavor dos trabalhadores de jornal,desempregados. Assim, os dois no-mes primitivamente indicados járeceberam a adhesão dos demaischronistas de todos os jornaes e acommissão que terá de promovere patrocinar as festas nos pradoscariocas, ficou composta dos bri-lhantes confrades : Raul de Carva-lho, do "Jornal do Commercio";Manoel do Valle Júnior, do "Jor-

nal do Brasil"; Homero Campista,do "Correio da Manhã"; Odir doCouto, do "O Jornal"; Dias Pe-reira, do "Diário Carioca"; Alber-to Schimidt, d'"A Pátria"; Ra-phael Aflalo, do "Diário de Noti-cias"; Alfredo Ford, do "Rio

Sportivo"; Satyro Rocha, d'"0Sport" e do "Diário da Noite";Cleantho Jequiriçá, d'"A Bata-lha" e d'"A Esquerda"; IberêGoulart, da'"A Noite"; Velho daSilva, d'"0 Globo"; Briani Ju-nior, d'"0 Jockey" e AlexandreRibeiro, d'"0 Paiz".

UMA SUGGESTÃO PITTORESCA

O jornalista O. da Silveira en-viou aos organizadores do gran-dioso festival pró-desempregadosda imprensa, uma suggestão que,aproveitada, fará augmentar obrilhantismo dessa sympathicafesta dedicada ás victimas indire-ctas da Revolução, Trata-se da

partida prelinunar do grande en-contro Rio x S. Paulo, que pode-ria ser effectuada entre jornalis-tas desta capital e da vizinha me-tropole. Tal encontro provocaráenorme curiosidade publica, pois ánossa assistência seria dado apre-ciar, pela primeira vez, um jogoentre excellentes... technicos dofootball. A "revanche" seria jo-gada em S. Paulo.

A imprensa carioca conta combons "players" que podiam perfei-tamente formar um "scratch" as-sustador, capaz de bater os seuscollegas da Paulicéa, como Carli-nhos (kceper d'"0 Globo»); Hélio

(back d'"0 Globo"); Batepé (halfesquerdo e extrema direita de "A

Ordem"); Fernandes (center-for-ward d"'A Batalha»)*, Saboya

(forward d'"A Vanguarda"); Ro-ma (back d'"A Ordem"), e outros,todos elles jornalistas profissio-naes.

Nas rodas da imprensa reinaforte enthusiasmo por esse encon-tro, que virá estreitar os laços deamizade das duas maiores impren-sas do paiz, unidas agora na si-tuação angustiosa decorrente dosacontecimentos politicos.

proxitua reunião cto>

O cavallo nacional Duggan é o favorito do GrandePrêmio Encerramento

O programma e as cotações

Jockey-ClubAmanhã deve ser dado a conhe-

cer o projeeto de inscripção paraa ultima corrida do Jockey Club,no presente anno.

As inscripções, como de costume,serão encerradas no sabbado, ás17.30 horas.

Pareô "Nacional" — 1.609 me-tros — 4:000$ e 800$000 :

Ks. Cot.. . . 47 60.... 61... 48... 47... 49... 63... 49... 49... 60

Brasileira"

Itan . o » <> . o vJapurá .....Perrier ....-•Aisca ,.«««•

6 Xiba . . . . • .Monarcha ...Ipê ..... i »Itabira . . , < .Homenagem . .Pareô "Criação

(14* prova eliminatória) — 1.500metros — 5:000$ • 1:0008000 :

Ka. Cot.Timoneiro ,-,•.#' v. . . . 63 25Ouricury . , . . .. ... ... . 63 30Blue Star ....... 63 18Mariposa, ex-Malicia . . 51 50Jundiá ......... 63 40Pareô "Cosmos" — 1.609 me-

tros — 4:000? e 800?000 :Ks. Cot.

Azulado « o; o. :.; :* :í :<c « 65 30Vulcariia » ,: :« * g :o; ... .: 60 25Bocáo . . -.: ;.-. :•: :«• :« :.: x 62 85Ribatejo « « % ¦* * :»• v * 61 25Boyero . . . . * .. » , >• 51 40Tea Service . . .. .. .. •« 50 50Moreninha . 50 50

Pareô "Brasil" — 1.609 metros4:000$ e 800$000 :

Ks. Cot.48 50

mesmo destino seguiu tambem o"crack" Santarém.

INUTILIZOU-SE PARA CORRI-DAS* 0 IRMÃO DE CARINHO

O potrõ Queixai, adquirido re-centemente em São Paulo pelo sr.Constantino P. Coelho, fracturouuma das mãos, hontem pela ma-nhã, quando trabalhava, E' prp-vavel que o pensionista de Os-waldo Feijó seja sacrificado.

Queixai- era irmão de Carinhoe não cltegou a correr.

O HIPPODROMO BRASILEIROESTEVE HONTEM MUITO CON-

CORRIDO

Bastante animados os trabalhosmatutinos, na pista do Hippudro-mo Brasileiro, hontem pela ma-nhã.

Santarém,, chefiando um lotede animaes do stud Paula Macha-do, trabalhou no escuro: o "crack"nacional está bem disposto. Ospotros Vagalume e Venturoso ga-toparam, apurando os 640 metrosem 33".

Trabalharam mais: Enigma,uma milha, apurando apenas o fi-nal; Monte Sarmiento, MiddleWest, este emparelhado com Chuckem preparo para o Grande PrêmioEncerramento, mostrando-se bemdisposto o velho cavallo norte-americano.

DON SOARES VAE RECUPE-RANDO A FORMA

VallombrosaFamoso . .Pirata .

' .Valmonte .Gaúcho . . •Calepino . •Dante . . .-Xingu

• v. ;•: v. 'o

a* :o! '«: >; :o:o :c v •' •

54645452536164

70403085604025

Pareô "Itamaraty" — 1.609 me-tros — 4:000$ e 800$000 :

Ks. Cot.».....•*. 54 25Pardal . . . . o :«

Thesouro .; •» ..; . :.Tiririca .- '* » ... ...Alpina . ...ciLombardo . • . .Franco <Cônsul

Grande Prêmio— 1.800 metros2:000$000 :

546262645464

Chamou a attenção dos corujas,o trabalho do cavallo Don Soares,hontem pela manhã. Houve quemmarcasse 120", para a volta fe-chada, os últimos 700 metros em44". O filho de Windsor pareceir recuperando a fôrma antiga.

E* possivel que depois da pro-xima corida do Derby Club, DonSoares, já não esteja mais ávenda...

ASSOCIAÇÃO DE CHRONISTASDESPORTIVOS

Com os resultados da corrida dedomingo pasado, no Jockey Club,é a seguinte a classificação dosconcurrentes inscriptos nos con-cursos abaixo:

Relação das restantes

partidas do campeonatode volleybail, respecti-vos árbitros e delegados

De accordo com a nota officialDT 1.148, publicada no boletimde 12 do corrente, é esta a re-lação dos restantes encontros devolleybail da presente temporada,a serem realizados nas seguintesdatas:

Dia 19 do corrente — Sexta-feira:

Andarahy. x Bomsuccesso —Adiado de 17 de outubro — Ar-bitro dos 1°° quadros, Carlos Tei-xeira de Freitas, do Villa IsabelF. C; arbitro dos 2°° quadros,Carlos Starke, do Villa Isabel F.Club — Delegado, Oswaldo Tra-vassos Braga, do S. C. Brasil.

Dia 23 do corrente — Terça-feiras

Brasil x America — Adiado 'de

24 de outubro — Arbitro dos lo°qUüdrus, Lyrio da Paixão, do Con-fiança A. C; arbitro dos 2°° qua-dros, Waldemiro Rosas, do Con-fiança A. C. — Delegado, capitãoCarlos Caetano Hiragalia, doBomsuccesso F. C.

Villa Isabel x Olaria — Adiadode 24 de outubro — Arbitro dosIo0 quadros, Carlos de Carvalho,do Andarahy A. C; arbitro dos2o quadros, Bethuel Domingos Lo-pes, do Andarahy A. C. — Dele-gado, Altair Fereira, do Confian-ça A. C.

Dia 26 'do corrente — Sexta-feira:

Villa Isabel x America — Adia-do de 28 de novembro — Arbitrodos Io quadros, Alkindar Lisboa,do Confiança A. C; arbitro dos2 "quadros, Hugo A. de Souza, doConfiança A. C. — Delegado, Li-cio da Silva Barros, do OlariaA. C.

Bomsuccesso jxj Andarahy —Adiado de 2 do corrente — Ar-bitro dos 1°° quadros, HumbertoChamarelli, do Olaria A. C; ar-bitro dos 2°o quadros, João Cal-das Pinto, do Olaria A. C. — De-legado, dr. Alcibiades Freire, doConfiança A. C.

Confiança x Brasil —* Adiadode 2 do corrente — Arbitro dos1°° quadros, Nelson de AzevedoJacobina, do America F. C; arbi-tro dos 2°° quadros, Alderico So-lon Ribeiro, do America F. C. —Delegado, Henrique Segadas Vian-

, na, do Villa Iaabel F. C.

NA ILHA DO GOVERNADOR

O grande festival do Zumby F. C. — A excursãodo Anglo Mexican F. C.a Magé — A ida do Ura-

nos F. C. á Nictheroy — Outras notasc.Em beneficio de seus cofres so-

ciaes a em homenagem aos proce-res da Revolução Brasileira, oZumby F. C. fará o seu espera-do festival sportivo no campo doconceituado Jequiá F. C.

E* de se prever o extraordina-rio brilhantismo usual que cara-cteriza as festas sportivaa desteclub, não só pelo carinho e atten-ção que a directoria dispensa atodos os seus convidados, comopelas provas a serem disputadas.

Passemos a discriminar o pro-gramma:

Ia prova — A's 11 horas — Emhomenagem aos clubs insulanos —Taça "24 de Outubro" — Cara-vana Onze de Junho x Combina-nado Rubro-Negro (filiado ao S.C. Cocotá).

2'* prova — A*s 12,50 horas —Em homenagem á torcida zumby-ense — Taça "Cinco de Julho" —Amazonas F. C. x Combinado Bo-Ia Verde.

3* prova — A's 14 horas — Emhomenagem á Phalange Jequitiá-ense — Taça "Liberdade" — Al-liados do Jequiá x Combinado 7.

4a prova — A's 15,50 horas —Em homenagem ao DIÁRIO DENOTICIAS — Taça "Victoria" —Defesa Minada F. C. x Elite A.Club.'

5a prova — Honra — A's 17 ho-ras — Em homenagem ao coronelPedroso — Taça "Regeneração"— Zumby F. C. x Combinado Pe-droso.

AVJSO — Afim de esperar osclubs no ponto das barcas, foi no-meada uma commissão compostados srs. Guttemberg Nery Guará-bira e Agenor Vasconeellos, re-pectimamente secretario e pro-curador.

— A Commissão Organizadorado festival pede, por nosso inter-médio, communicar aos clubs dispu-tantes que os mesmos deverão fa-zer entrega das tombolas antes desuas respectivas partidas e_ esta-rem presentes antes do inicio dasmesmas, afim de maior precaução,quanto ás provas finaes.

"SYMPATHIA" — Haverá umaartística taça denominada "Sympa-thia", para o club que maior nu-mero de tombolas ESfisar.

HORÁRIO DAS BARCAS — Par-tida da cidade: 7,10, 9,00, 11,00 e13,15 horas. ,

Partida da ilha: 10,10, 12 1|2,14,50, 17,10, 18,50 e 20,50 horas.

8a prova — Esperança F.5 x Monroe F. C, 1.

4a prova — Amazona» F. O» xVlac F. C. W. O.

5a prova — Standard, 1 a VI-ctorioso, Q.

6' prova (honra) — AluadosJequiá F. C, 8 x Real GrandezaF. C, 3.

Juiz: Walter E. Monteiro «Huascar Cavalcanti, ambos do S.C. Cocotá.

A taça de sympathia fo! venci-da pelo Standard, com 100 ti)m-bolas passadas.

Prêmios: 1°. 677; 2°. 166.

"Encerramento"—* 10:00?000 e

Ks. Cot.,-.... 57 30

5753506047

Vulcain .o». -.- • •Ultraje ......

" Duggan .Middle West ....Gentleman .....

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tros — 4:000? e 800$000 :Ks. Cot.

...... 49 30

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ços sem concurrência100, RUA MARECHAL FLORIANO, 102

O ENCONTRO ENTRE O S. C. CO-COTA* X SANTA HELOÍSA F. C

NO PRÓXIMO DOMINGO

Promette ser sensacional o jo-go de domingo, entre os valoroso»clubs Santa Heloisa F. C. e o S. C.Cocotá, no campo da Ilha do Go-vernador. O grêmio carioca, qu«desfruta em nossos círculos spor-tivos de geral conceito, já se tor-nou tambem estimado pelos sports*-men daquella localidade, contan»do com uma numerosa torcida, •que sempre acontece quando excur-siona pelos Estados vizinhos, tala disciplina e cavalheirismo im-postos pelos seus componentes,

Por sua vez, o S. C. Cocotá, un»dos clubs baluartes do football da-quelle recanto, bastante discipli-nado e amável, receberá condigna-mente o leal adversário no campoda peleja, devendo a pugna tran-scorrer num ambiente todo cordial,disputadissimo, dentro das boa»normas do perfeito association.

Para esse encontro o directorsportivo do club ilheo pede pornosso intermédio, o comparecimen-to" dos amadores abaixo menciona-dos:

Alypio — J. Almeida, — TrajanoAristeo — Jeronymo — Onô —¦

Lydio — Gentil — Ministrinho —Milton — Eloy — Walter — A. Me-nezes — Aurélio —- Joveneio —

Gelo — Bahiano — VictalinoAlcides —- Climaco — HeitorGastao — Nelson — Huascar —¦

Pepino — Fausto e os demaisamadores.

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0 Natal e os presentes

A CASA VIANNAestá liquidando todo o seubello stock de louças, crys-taes e metaes, por preçosabaixo de qualquer espe-

ctativa.Sua liquidação é real

VISITliM-N'ARUAS OUVIDOR, 50

E

1" DE MARÇO, 84

Realizando-se no próximomingo,, 21 uO corrciitide football Celotex interestadual,entre cariocas e fluminenses, emIcarahy, levo ao conhecimento dosamadores : Carlos Hélio Portugal,do Baptista Celotex; Alberto Bra-conot Coutinho, do GuanabaraCelotex; Antônio^ Santasusagna,do Uruguay Celotex; e Oscar Viei-ra, do Floresta Celotex.

Como reservas, devem seguir :Sylvio França, do Marianita Ce-lotex e Ivanoff da Conceição, doRealengo Celotex. Esses amadoresdeverão responder íara eBsa Liga.

S. C. AfricanoS. C. AFRICANO

iO presidente convida todos os

directores a se reunirem em sessãoextraordinária, domingo, 21 docorrente, ás 10 horas, afim de se-rem resolvidos assumptos urgentese inadiáveis.

BLOCO DOS PELINTRAS

Grandioso baile

Realizar-se-á subbado próximo,na sede do Sul America F. C, irua do Mattoso J6, sobrado, um

í grandioso baile promovido por cate1 bloco.

Campeonato Carioca dePeteca

INICIA-SE DOMINGO O GRANDECERTAMEN, COM A REALIZA-ÇAO DO "TORNEIO INITIUM"No próximo domingo será ini-

ciada a temporada de petéca, coma realização desse importante tor-neio, disputado pelos quinze clubsinscriptos no torneio, em tão boahora patrocinado pelo "O Foot-Bali".

O campo do S. Christovão A. C.foi posto á disposição da Commis-são Organizadora, que tem comodirector technico o dr. J. M. Cas-tello Branco, figura de prestigionos nossos meios sportivos e umprofundo conhecedor do "metier":

O resultado do sorteio das pro-vas foi este:

Io jogo — A's 13 horas:Marambaya x Amadores de Pe-

teca. Juiz: Kosmos P. C.2o jogo — Combinado Waldyr

x Sul America. Juiz: Tuyuty A. C.3o jogo — Coimbra x Turminha.

Juiz: Columna Náutica Maram-baya.

4° jogo — S. Christovão x Pe-dro II. Juiz: Amadores de Pe-teca.

5o jogo — Tuyuty x Kosmos.Juiz: Turminha Club.

6° jogo — Brasil x Militar. JuizSão Christovão A. C.

7° jogo — Combinado- Serranox Fátima. Juiz: Club Peteca Bra-sil. ,

8" jogo — Dragão (bye) x Ven-cedor do Io jogo. Juiz: Combina-do Serrano.

Os juizes tias provas semi-finaesserão escolhidos em campo.

Cada partida será disputada em30 pontos, trocando de campo,quando um dos clubs attingir 15pontos.

O torneio terá inicio ás 13 ho-ras em ponto e será disputado nacancha do S. Christovão A. C,á rua Figueira de Mello, por umagentileza da directoria desse va-loroso grêmio para com o "Foot-Bali".

Amanhã, nn rídacção do "Foot-Bali", haverá reunião de technicosnfim dc serr-m t.r.^^.'lrf1,¦ —i-'"*-- ns-

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Warlock .......Ronquido *-3Agenda ¦-¦-Sunára *¦••Petulante • B3

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Ks. Cot.53 35

O seu concurso no festival em homenagem aoschefes da Revolução nacional, promovido com

brilhantismo peío bemquisto S. C. Portuense

53

4025253040

FORAM PARA S. PAULO

Os animaes Verbena, Vagalumee Valoroso foram embarcadoshontem para São Paulo. Com o

Liga Brasileira deDesportos

(NOTA OFFICIAL)A Liga Brasileira de Desportos,

em decisão de seu campeonato, fa-rá realizar no próximo domingo, aprimeira partida da melhor dastres, entre os seus valorosos filia-dos Jequiá x Portugueza, porta-dores de pujantes equipes e que,em jogos preliminares de partidasinternacionaes. têm demonstrado oseu grande valor.

O jogo será realizado no cam-po do S. Christovão A. C, gen-tilmente cedido pela sua illustredirectoria e o seu inicio será ás15,30 horas.

Preliminar — Antecedendo aogrande jogo será disputada umapreliminar entre o Silva Manoelx Mauá, cu.io inicio será ás 14 ho-ras, servindo de juiz o senhorJacintho Macario. do Jardim.

Preços — A directoria resolveucobrar os ingressos aos seguintespreços:

Archibancadas, 3$000.Geraes. 2?000.Juiz — Para a importante pro-

va Jequiá x Portugueza, os seusrepresentantes deverão até á pro-xima sexta-feira, accordarem naescolha do .iuiz. — Secretaria, 17de dezembro de 1030. — FelippeFaustino, 1° secretario.

SILVA GOMES F. C.

Keiiniáo da directoria

Em nume do sr. presidente, con-vido os srs. directores a se **e'mirem em sessão ordinária, hoje

.!•< ¦ --ii.ip. ás 20 1J2 horas.

O Sport Club Del Maré, cam-peão absoluto de Santo Christo eSaúde, com as victorias obtidasnos combates travados no domin-go p. p., demonstrou, mais umavez, quanto é difficil em ser ven-cido.

Parte destas victorias é devi-da ao largo tirocínio technico doDel-Marense Manoel Monteiro daSilva, que vem exercendo brilhan-temente o espinhoso cargo de 2°Director Sportivo.

Emfim, em rápidas linhas, ficaaqui registrado, como decorreu odomingo sportivo próximo passa-do, nas fronteiras desta Fortale-za, que é bem difficil em ser ven-cida.

COMBINADO VISCONDESPara enfrentar no festival do

Combinado Andradas, o combina-do acima, o Departamento Teclini-co, designou o 3" team, que écomposto de "11 destemidos", que,depois de um forte encontro comos seus valorosos adversários, ter-minou o "combate" com o scorode 2j;2.

CONJUNTO CABANASContra o correcto conjunto Ca-

banas, foi representando as coresdo S. C. Del Maré, o 2o team.

Disputando a 4° prova do Fes-ti vai do Rubro Negro F. C, deNictheroy, os "onze endiabrados",venceram os seus adversários pe-lo interessante score de 2x0.

ÉDEN A. C.Foi o jogo melhor da tarde.

Tendo o sympathico S. C. Portu-ense organizado um brilhante fes-tival no campo do Argentino F.C, cuja Prova do Honra dedicou-aá Senhorita Nathalina Duarte, ex-celsa rainha do S. C. Del Maré,convidou para disputar em a rc-ferida prova, o S. C. Del-Maru cÉden A. C.

Portanto, precisamente, ás IGL|2 horas, com a presença dasRainhas do S. C. Del-Mare, Ar-gentino F. C, Florentino F. C,S. C. Vallin, do Edcn A. C, dadirectoria Del-Marense, do Depar-tamento Feminino do S. C. Del-Maré, da directoria do S. C. Por-tuense e exmas. familias do en-cantador logar, iniciou-se a pele-ia entre o forte e correcto ÉdenA. C. e o Sport Club Del-Mare,

ue, representado pelos seus "11omens do fogo", transformnram

referida prova num verdadeiro

élo de cordialidade e disciplinasportiva.

Do renhido "combate" saiu ven-cedora a "formidável" bateria dainvencível fortaleza Del-Marense,pelo score de 3x2.

Foram os heróes da victoria osDel-Marenses Olivier e Antoni-nho.

O valoroso Éden A. C, que es-te anno ainda não fora derrotado,foi, assim, vencido pela primeiravez.

Torna-se indispensável o regis-tro da cordialidade que semprereinou entre os clubs que compa-receram ao imponente Festival,organizado pelos incansáveis di-rigentes do S. C. Portuense.

A Directoria deste club foi deuma gentileza sem par, para osseus convidados, que, tendo áfrente as figuras do capitão Ar-lindo Drummond e Honorio G.Ferreira, mostraram claramenteque, indiscutivelmente, us "gua-pos-' Portuenses, além de verda-deiros sportsmen, são completoshomens de eseól.

' Entre os sportsmen Horaeio G.Ferreira e Júlio Lopes GuedesPinto, aquelle do S. O. Portuun-se o este do S. C. Del-Mare, fo-ram trocados brindes do sentimen-tos de amizade e de franca cor-dialidade, já firmada entre osseus clubs.

Terminada a bellissima festa, a"valiente" rapaziada da invictafortaleza, num preito de justiça eadmiração, ergueu um sincero"hurrah", ao DIÁRIO

' DE NOTI-

CIAS, paladino do Sport Menor,isto, graças ao tino jornalístico doantigo e acatado sportman Eduar-do Magalhães.

Conclusão: a festa foi extraor-dinariamente bella.

O VASCO NAO SE CONFORMAJOGAR EM CAMPO NEUTRO

Deu entrada hontem, na secre-taria da AMEA, um protesto doC. R. Vasco da Gama, o qual ba-seado no art. IT do Código deFootball", recorre contra o acto queo mandou disputar dois e meiominutos, cm campo neutro, isto é,no estádio do Fluminense F. C,quando o referido artigo diz que seo motivo da suspensão da partidan,*o so veriflcir por invasão deca:-..-.o o m.it.-h disputar-se-á nomesmo .'.impo.

A EXCURSÃO DO ANGLO ME-XICAN F. C. A' MAGE'

Seguirá no próximo domingo pa-ra Magé (Estado do Rio), afim deenfrentar a forte esquadra do Ma-géense F. C. campeão da locali-dade, o valoroso conjunto do An-glo Mexican F. C, conceituadoclub da Ilha do Governador, noqual, por motivo de estreitar re-lações que mantém com o club lo-cal, serão feitas varias demons-trações de cordialidade.

Para conduecão de sua embai-xada, o Anglo Mexican F. C. fre-tou a lancha "Fractolina", quesairá da ponte da Ribeira ás 9,30horas.

A luzida embaixada terá a se-guinte constituição:

Presidente: Leandro Beijar.Secretario: Torquato Martins.Thesoureiro: Raul de Sá.D. sportivo: oJsé Violeta.Orador official: Nicanor Medei-

roa.Massagista: Emilio Beijar.Juiz official, Sebastião Mendes.Jogadores: Diogenes, Adalberto.

Nilo, Violeta, Italiano, A^heu, Eu-lino, Alberto, Bahiano, Walter, No-zinho, Sylvino, Zica, Erico, Emilio,Pardal, Joãozinho, Pedro, Abilio,Lndinho. Waldyr, Cicero, Salvador,Napoleão, Rufino, Regimento oJosé.

Acompanhará a embaixada gran-de numero de gentis torcedoras,dentre elas a senhorita Maria Ma-galhâes, Rainha do Jequiá F.C.

Abrilhantará a excursão o jazzband Procópio.A IDA DO URANOS F. C. A'

NICTHEROYO Uranos F. Club acaba de fre-

tar uma embarcação para, no pro-ximo domingo, transportar seusjogadores e seus innumeros admi-radores ao campo do Neves F. C,onde se realizará o festival doGradim Z 3 F. C, para o qual ogrêmio alvi-negro da Praia Gran-de íôra convidado, tomando partena 4a prova, na qual enfrentará oforte conjunto do FlamenguinhoF. Club.

A directoria do Uranos avisa aossrs. interessados que a embarca-cão partirá da praia da Guanabara(Ponte da Formicida), ás 11 ho-ras, impreterivelmente.O RESULTADO DO FESTIVAL

DOS A. DO JEQUIA' F. C.

Ia prova — Infantis — ZumbyF. C, 3 x S. C. Cocotá, 1.

2» prova — Infantis — Combi-nado Syrio, 0 x S. C. Carneiro, 0.

Foi transferida a re-união de box annuncia-da para domingo proxi-

moRecebemos, hontem, a visita do

pugilista Severino Cunha (Peitão),que vae defrontar-se com o maru-ju Manuel Conceição.

A sua luta está annunciada paradomingo, 21, no Gymnasio do Flu-minense. porém, a empresa orga-nizadora desse combate decidiutransferil-o para o dia 1° de ja-neiro, no mesmo local.

O ANDARAHY AC. JOGARA"SOB PROTESTO

Conforme noticiámos, o Anda-rahy A. C, interpor recurso con-tra a decisão da commissão exe-cutiva da AMEA que lhe mandoudisputar os quatro minutos do jogocom o Flamengo, e, assim, sendo,aquelle club jogará domingo sobprotesto, uma vez que o seu re-curso só na próxima semana terasolução pelo Conselho de Julga-mentos.

REUNIÃO DO URANOS F. C.

Realizando-se hoje, 18 do cor-rente, a reunião ordinária de di-rectoria convido os srs. associadosa comparecerem. — O. Castilho, 1°secretario.

URANOS F. C. X COMBINADOA. B. C.

Treino

Realizando-se hoje, quinta-feirao treino entre as equipes princi-paes dos clubs acima, o directorsportivo do club local pede o com-parocimento dos seus amadores.

A DERROTA DO URANOS F. C.EM PAQUETÁ'

O conceituado Uranos F. C, en«frentando o Tupy F. C. de Paquetáfoi derrotado em ambos os quadrospor 6 x 0 e 5 x 2, respectivamen-te 2o e Io teams.

ANGLO MEXICAN F. CLUB

De ordem do gr. director sporti-vo convido os jogadores abaixo'escalados a comparecerem no dia21 do corrente, ás 9,30 horas, naponte da Ribeira, afim de toma-rem a lancha "Tractolina", que de-verá levar á cidade de Magé, pa-ra jogarem um match amistoso como Magéense F. C.

"Svrastika Energlna"

Io team:Diogenes; Adalberto e Nilo; Vio-

leta, Itália e Alpheu; Eulino, Al-berto, Bahiano, Walter e Nozinho,

"Swastika Aurora"

2o team:Joãozinho; Pedro e Abilio; Ladi-

nho, Waldyr e Cicero; Salvador,Napoleão, Rufino, Rejimento eJosó.

Reservas: — Sil vino, 5-ica, Emi-lio e Pardal. — Torquato Martins,secretario.

O PRESIDENTE DO URANOS F.CLUB ENFERMO

Aguarda o leito desde domingoultimo o estimado sr. João da Sil-va Muniz, presidente do UranosF. C, que foi victima de contor-ção do tornozello, na lancha queo levou em excursão á Paquetá.

O referido sportman tem sidobastante visitado, mormente pelosadeptos do club que dignamente di-rige.

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Quinta-feira, 18 de Dezembro de 1830 DIARIO DE NOTICIAS 11>e tí

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m9 K^ntetm.^ a taraeg © Con^elk© de Fundador

crise sport iva em t^Z tSt&ZS.ca, vê passar hoje o seuanniversario natalicio

m promptacmvoc&dl©

NictheroyO vice-presidente da AFEA fala ao DIA-RIO DE NOTICIAS sobre o dissídio, ex-

ternando a sua opinião em face dosacontecimentos

«Ainda não pensei em desanimo e estou dis-posto a tudo, em defesa do sport fluminen-

se^-palavras do entrevistadoA crise sportiva, em Nicthe-

loy, originada por sete clubsíi.iados á Associação Nicthe-roy ense veiu criar uma situa-cão inquietadora para a es-tabilidade da familia sporti-vo do outro lado da bahia.

Com a renuncia do dr. Ala-rico Damazio, assumiu a pre-«3 ff I ff f 8111 f f ff ff 1 lf

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*&'f:M«Affft8Sg$*$^Sr. Clodomiro Pinheiro da Sil-va, vice-presidente em exer-

cicio da A. F. E. A.

sidencia da AFEA o sport-man Clodomiro Pinheiro Sil-va, a quem está affecta a so-lucão do lamentável inciden-,te.

DIARIO DE NOTICIAS, pa-ra se inteirar da situação emque se encontra a crise e, bemassim, da atitude do vice-pre-sidente da entidade máximaem face dos acontecimentos,procurou o conhecido sport-man Campista em seu escri-ptorio de trabalho.

Com a sua habitual genti-leza que o caracterisa, hosattendeu de modo fidalgo,

de o dissídio, sem convocaçãode uma assembléa?

Não, os dissidentes seestribam na força.

A AFEA intervirá, de ac-cordo com os Estatutos?

Assim se expressou: A Afeanão disse intervir, mas se tan-to fôr preciso para reconci-liar o bem geral do sport ni-

ctheroyense, fal-o-ã.— Como encara, a concessão

judicial em face da interven-ção? Um caso a estudar, en-tretanto, quer me parecer áprimeira vista que o interdictopossessorio jâ é oriundo daalteração da ordem dentroda Anea.

Dar-se-á a intervenção ba-seada em que fundamento?

Na impossibilidade deoutra solução que possa evi-tar o anniquilamento do sportde Nictheroy e mesmo a ln-terrupção de seu progressopor considerável tempo.

E se formos a esta medida,servir-nos-emos do art. 5° letra "d" e "c", dos estatutos daAFEA.

Qual a impressão causadadas conferências havidas en-tre as partas discordantes?

Que ambas as correntes sãorepresentadas por pessoas derobustez moral, mas com asidéas voltadas para seus ca-prichos individuaes, em quasiabsoluta intransigência, seme difficultando um resulta-do prasivel em minha preten-são conciliatória.

De um lado, vejo o poderconstituído e de outro, a mai-oria que é o poder real, por-tanto se degladiam dois ele-mentos igualmente fortes, nocaso da ANEA.

A sua impressão em face dos

UMA FESTINHA QUE O INTE-KESSANTE GAROTO OFFERECE

AOS SEUS AMIGUINHOS

O pequeno Alfonso Ferreira, fi-lho do sportsman Manoel AugustoFerreira, benemérito do S. C. An-tarctica, faz annos hoje. Faz an-nos ou conta tempo, que vem aser a mesma coisa.

21/2 MINUTOS QUE VAIEM UM CAMPEONATO!

ocetende Hall, precisafazer Me goals naquelle curto lapso de tempo e,0

se igualar a contagemo Boi

fará oafogo

campeonato

qtae fôra csoluça© ~r~-

externando-se sobre o assúm- acontecimentos e á qliem ca-be razão?

f^'*"*_E->;v""'^,w-T,:'X-7v>rí:'?'*~* "*.•,--*.••-¦¦ -• ¦ .-.-itw.'. ¦.•.¦.¦.—¦*•-____

-__¦ Heíâ

O Flamengo vae tentar, nos quatro mi-nutos de sua luta com o Andarahy,transformar sua derrota em victoria

pto.Iniciando a nossa palestrafizemos-lhe esta pergunta:Como encara a crise

sportiva?Ao meu ver, ainda não

estamos em face de uma cri-se sportiva, e sim, politico-sportiva. Comtudo já assumea mesma muita gravidade,tendo mesmo propensaes aatrophiar o sport, na íalta deuma solução immediata.

Acha precedido de legalida-fallecimento^^^a^eTxTFalleceu, domingo, As 14 horas,

o sr. Paulo Silva, digno associadodo Capella F. C.

Por esse motivo, 5 alvi-azul deQuintino não tomou parte no fes-tival que se realizou em Olaria,pelo Primavera F. C.

A directoria resolveu tomar lu-to por 3 dias.

-*- Este lamentável aconte-cimento não é nada mais queo reflexo do movimento sub-versiyo que acaba de scindiro paiz e já em curso muitoadeantado oara se lhe discutira razão originaria.

Pretende suggerir outraformula, sem a medida de in-tervenção?

E' toda a minha vontade.Ser-me-ia o ideal se se me

apparecesse uma sem o riscode periclitar o destino dosport aneano que, no mo-mento, representa o maiornúcleo de todo o Estado.Sente-se animado pararesolver a scisão?

Ainda não nensei em des-animo e estou disposto a tudoem defesa do sport fluminen-se.

QUAL A RAINHA DOSPORT MENOR?

Diariamente publicaremosum coupon, o qual contém onome da candidata, nome áoclub a que pertence e a assi-gnatura âo votante.

A essa eleição poderão con-correr os clubs pertencentes asAssociaçeõs Carioca ãe Espor-tes Athleticos, Suburbana deDesportos Athleticos, LigasBrasileira ãe Desportos, Me-tropolitana. Graphica e clubi,avulsos,

Serâç feitas semanalmenteduas apurações parciaes ásquartas e sextas-feiras, ás ãe-zeseie horas em nossa reâa-cção, com a presença de to-ãos os interessados.

Independente ãe um ricopremio offerecião pelo DIA-RIO DE NOTICIAS á rainhado sport menor, outros pre-mios serão offertaãos. não sóá rainha eleita como ás prin-cezas. Opportunamente ãare-mos publiciâaâe da relaçãodos prêmios.

Inâepenãente âa rainha,

que será a primeira collocaãano concurso, as segunãa, ter-

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Affonso Ferreira, da "ordemdos Afonsinhos", garrula mas-cotte do S. C. Antarctica, quehoje é promovido pelo Tempo

0 garoto, que tem sangue nagueira, filho de peixe que é, vaepromover um "fandanguassú" emsua residência, á rua Mariz eBarros 137, casa 8, offerecendovários "bebestiveis" synthetisadosnum barril de chopp amarellocomo uma espiga de trigo.

E o Affonso vive a proclamarque a festa vae ser formidolosa.Os seus amigos estão convidados adar "um tiro" no recipiente dosaboroso liquido, com a condição,porém, de não beberem o barril...

Sendo a mascotte do Antarctica,Affonso quer que todos os joga-dores daquelle club compareçam á"solemnidade" aconselhando, en-tretanto, que, findo o forrobodó,todos deixem a sua casa com "tem-po firme".

Fomos gentilmente convidados aparticipar da festinha que elle estáorganizando, a qual, pelo boatoque corre, está destinada a al-cançar pleno successo.

Digam depois que não maisexistem crianças prodígios...

O grande reveillon doBotafogo F. C.

A exemplo do anno transacto,a directoria do Botafogo FootballClub fará realizar, na noite de 31do corrente, um grande "reveil-lon", para o qual a mesma não tempoupado esforços, afim de que serevista do-maior successo.

Duas magnificas orchestras a-brilhantarão as dansas, tocandouma em cada um dos luxuosos sa-lões do club.

O "bar e restaurante" fará,nessa noite, um caprichoso servi-ço de ceia, devendo as respectivasmesas serem reservadas com anecessária antecedência, na ge-rência do club. O preço será de25Ç000 por pessoa e o minimo dequatro pessoas por mesa.

Os associados ingressarão nostermos dos estatutos, sendo o tra-je de "soirée" para as senhoras e"smocking" para os homens, sen-do permittido o branco a rigor.

Club

O carioca vae assistir, no proxi-mo domingo, dois encontros inte-ressantes, a que poderiamos cha-mar "jogos dos quebrados"... E'que se trata de duas partidasnão concluídas no tempo regula-mentar, uma das quaes poderá ar-rançar ao Botafogo a tão esperadaopportunidade de repetir o feitode 1910.

VAO JOGAR SOB PROTESTO

O Vasco da Gama vae jogarsob protesto, allegando, baseado noart. 17, do Código Sportivo, que ojogo de que vae participar deveráser realizado em seu gramado, porisso que não foi suspenso por in-vasão de campo, não havendo, porconseguinte, motivo para que sejarealizado em campo neutro.

Eis o que diz o referido artigo17, do Código Sportivo, e seu pa-ragrapho:

"Manutenção do score verificadono momento da suspensão — Dispu-ta do resto do tempo da partida —Campo para o resto do tempo —Art. 17 — No caso de suspensãodefinitiva de uma partida subsis-tira o resultado que se registravano momento da suspensão, verifi-cado que não foi nenhum dos qua-dros disputantes que a motivou;disputar-se-á, então, em outro dia,o resto da partida até ser comple-tado o tempo regulamentar. Para-grapho único — Se o motivo dasuspensão definitiva fôr invasão decampo, o restante do tempo serádisputado em campo neutro; se ou-tro qualquer o motivo, jogar-se-áno mesmo campo".

O Andarahy tambem jogará sobprotesto, por não se conformar coma allegação de faltarem os 4 mi-nutos do jogo com o Flamengo.

VASCO X AMERICA

O Vasco da Gama, que se acha aum ponto de differença do Botafo-go, primeiro collocado no campeo-nato carioca de football, tem suasorte nas mãos da rapaziada doAmerica, o mesmo suecedendo aoBotafogo. Talvez pela primeira emtoda a historia do football cario-ca, os botafoguenses vão "torcer"pelo seu tradicional adversário, oAmerica, pois, sc o club rubromantiver o score aetual, que lhe éfavorável por 1 x 0, o Botafogo te-rá garantido o campeonato. Se, noemtanto, os "americanos" não lo-grarem conservar o score e os vas-cainos obtiverem um ponto o cam-peonato perigará, porque, então, oscruzmaltinos jogarão a melhor detres, com probabilidades de derro-tar o alvi-negro da zona. Se, nou-tra hypothese, ainda, o Vasco der-rotar o America, o que é difficil,mas não é impossivel, o Botafogopassará pelo dissabor de ver o ti-

tulo máximo da cidade ficar empoder do seu antagonista.

Somos dos que acreditam que oscore não se modificará, porque oVasco vae lutar contra uma defe-sa poderosa, como, indiscutivelmen-te, é a do club de Joel. Só um mi-lagre poderia transformar em rea-lidade a aspiração dos cruzmaltinose como não admittimos mila-gres."".. não podemos comprehen-der que o grêmio da Cruz de Mal-ta consiga marcar dois goals em2 1|2 minutos de jogo.

Emfim, esperemos o momento do"choque!', que promette ser emo-cionante.

Os teams se apresentarão, comcerteza, nssim constituidus:

Vasco da Gama — Jaguaré Bri-lhante e Itália; Tinoco, Fausto eMolla; Bahiano, Ennes, Russinho,Mario Mattos e Sanc'Anna.

America — Joel; Pennaforte eHildegardo; Hermogenes, Lincoln eMario Pinto; Sobral, Telê, Carola,Fragoso e Pópó.

Campo em que se realizará ojogo — Estádio do Fluminense, árua Guanabara.

Arbitro — Pedro Gomes de Car-valho, do São Christovão. A. C.

Score verificado no turno — Em-pate, lxl.

Contagem verificada quando foiinterrompida a partida — America,1x0.

ANDARAHY X FLAMENGOComo se sabe, a partida realizada

om 9 de novembro, no campo darua Barão de São Francisco Filho,terminou antes da hora regulamen-tar, com o score de 3 x 2, a favordo Andarahy.

Os rubro-negros allegaram queo match não tinha attingido otempo da lei e protestaram, de mo-do que a Amea resolveu razerdisputar os quatro minutos quefaltam, como preliminar do encon-tro Vasco x America.

Como se vê, são dois "jogos"curtos, mas que promettem ter umamovimentação fora do commum.

Os teams se apresentarão for-mados desta maneira:

Andarahy — Walter;, Juvenal eMoacyr; Ferro, Faia e Barata; An-toninho, Antoniquinho, Pedro, Man-gueira e Cid.

Flamengo — Floriano, Luiz Se-greto e Herminio; Penha, Helcio eMoura; Adelino, Vicentino, Dar-cy, Benevenuto, e Rocha.

Campo em que será realizado ojogo — Do Andarahy, á rua Barãode São Francisco Filho.

Arbitro — Virgilio Fedrighi, doAmerica F. C.

Score verificado no turno — Fia-mengo, 5x0.

Contagem verificada quando foidada por concluída a partida — An-darahy, 8x2.

DIARIO DE NOTI-CIAS acclamado or-gão official do S. Ç.

CariocaDa secretaria do valen.te

S. C." Carioca, recebemosuma gentil communicaçãode que sua directoria naultima reunião acclarr.fmDIARIO DE NOTICIAS, seuórgão official, o que agra-decemos.

Continua em focn n "caso" Isidro Sáx Joe Assobrab

Uma declaração categórica do srs Oswaldo Len-gruber sobre o peso exacto de Isidro Sá, na noite

em que este enfrentou Peter Cot

0 Sempre idos F. C. promove um péfestival nara o raio lomioNa prova de honra, que será em home-nagem ao DIARIO DE NOTICIASencontrar-se-ão o Tury-Assú F.Ce o

Cruzeiro F. C.TT^!Íng„- p™xi,m° o Sempre i 50 - Homenagem ao sport-Unidos F. C. levara a ef- man Ulysses Petter e dedica-

Flun__r__nse F.

A encantadora senhorita Ali-ce Alves David, uma ~.s can-didatas do valen Pieda-

de F. C.ceira, quarta e quinta collo-'caâas serão consideradasprincesas âo sport menor.

PARA RAINHA DO SPORTMENOR

Voto na senhorita

Do.

O votante.

Baile-reveillonRealizar-se-á, a 31 do mez cor-

rente, o grande baile-reveilloncom que o Fluminense FootballClub encerra annualmente a suatemporada social. '

O Fluminense fará uma profu-sa distribuição de artigos pro-prios para collaborar na alegriada festa, os quaes foram expres-samente encommendados pela di-rectoria. Esses objectos de cotil-lon tambem constituem um doselementos seguros do êxito doreveillon.

As mesas para a ceia, dispostasem torno do salão, são em nume-ro limitado e devem ser reserva-das previamente. Para esse fim ossócios poderão dirigir-se desde jáao gerente, na sede do club.

O traje marcado pela directoriaé o de "smocking" ou branco arigar.

De accordo com as disposiçõesestatutárias, o ingresso dos asso-ciados se fará mediante a- apre-sentação da carteira social deidentidade e do titulo de quitaçãorelativo ao mez corrente.

As pessoas da familia que po-derão acompanhar o sócio são:mãe, esposa, filhas solteiras e ir-mãs solteiras.

AOS CO-IRMAOS "

A sede do Capella F. C. acha-seinstallada á rua João Vieira n.°28, Quintino Bocayuva, onde deveser dirigida toda a corresponden-cia.

feito um grandioso festival na / dada aos moradores dapraça de sports do Fidalgo F. C, em Madureira.

A directoria do sympathicogrêmio de Madureira reuniráneste dia clubs de real valor,esperando-se assim uma ex-cellente tarde sportiva.

O programrna da festa seráo seguinte:

Ia prova — A's 11 1/2 horas— Homenagem ao "DiárioCarioca" e dedicada ao sr.Antônio Mangueira — Firmi-no Fragoso F. C. x S. C. Ola-ria.

2a prova — A's 12 horas e

Repetéco F. ClubO SEU FESTIVAL, DOMINGO

PRÓXIMOEste sympathico grêmio levará

a effeito, domingo próximo, nocampo da rua Costa Lobo, umfestival sportivo que obedeceráao seguinte programrna:

l.a prova — ás 9 horas — 2.°team do Repetéco x Alliança.

2S prova — ás 10,30 — Cen-trai x Anna Nery.

3." prova — ás 11,45 ¦— Globox Cruzeiro do Sul.

4.* prova — 13,10 — Combina-do?... x Souza Aguiar.

5.* prova — 14,30 — Tatu' xVictoria.

6.* prova — honra — ás 15,45 —Repetéco x Santa Luiza.COM O GUERRA JUNQUEIRA

F. CLUBE* favor apanhar, á rua João

Vieira, 28, a resposta do seu offi-cio rejeitado. — W. Rodrigues,secretario geral.

— ruaFirmino Fragoso — S. C. Uni-versai x S. C. Parentins.3a prova — A's 14 horas —

Homenagem ao Fidalgo F. C.e dedicada ao sr. AntônioJoaquim Brandão — HygiaF. C. x Saccadura Cabral F. C.4a prova — A's 15 e 10 —Homenagem á Legião Femi-nina do Sempre Unidos F. C.e dedicada á senhorita IlkaFerreira Machado — SempreUnidos F. C. x Combinado No-gueira.

5a prova — Honra — A's 16e 15 — Homenagem ao DIA-RIO DE NOTICIAS e dedica-da ao sr. Carlos MartinsAdrien — Tury-Assú F. C. xCruzeiro F. C.

COMMISSÕES ESCALADASDirecção geral — Octacilio

Gattgtrog.Direcção sportiva — Oswal-

do Prazeres e Sebastião Cor-rêa.

Bilheteria — Oscar de Al-meida.

Portão — Ary Nogueira.Policiamento do campo —

Antônio Mangueira, LauroQuaresma e Fábio Poças.

OS PRÊMIOS

Aos clubs vencedores serãoofferecidos vários trophéos e,bem assim, uma rica taça aoclub que maior renda apre-sentar

O Sudan A. C. derrotouo S. C. Campinho por

3x2Como prova de honra do festi-

vai do S. C. Morena, encontra-ram-se domingo ultimo no cam-po da Rua Mendes de Aguiar, osquadros representativos dos clubsacima.

Ambos se apresentaram comseus_ quadros em optima forma epelejaram violentamente pela con-quista da victoria, que sorriu pa-ra o querido rubro, pelo signifi-cativo "score" de 3x2.

O quadro vmcedor obedecia âseguinte organização:

Cardeal; Jorge e Moacyr; Bilê,Ary e Donga; Zezinho, Bahiano,Bahianinho, Rubens e Dessesitte.

A Taça "DIARIO DE NOTI-CIAS", que serviu de premio pa-ra o Io collocado na prova deSympathia, coube ao Sudan A. C,por 100 votos; seguido do Teamdo Encouraçado "Minas Geraes".A EXCURSÃO DO VOLANTES DEMADUREIRA F. C, A' ILHA DO

GOVERNADORDomingo ultimo, o valoroso Vo-

lantes de Madureira F. C. feztuna brilhante excursão á Ilha doGovernador, onde, a convite doDefesa Minada F. C, participoude seu festival Sportivo, enfren-tando, na prova de honra do fortequadro do Adelia F. C.

A embaixada do valoroso qua-dro de Madureira, foi numerosa.Partiu de Madureira ás 12 horas,em auto-omnibus gentilmente of-ferecido pelo dr. Arlindo Estrelia,proprietário da Empreza de Via-ção Léa.

A VIAGEMDurante a viagem, os rapazes e

as senhoritas componentes da Em-baixada, divertiram-se a valer,dansando na barca ao toque de re-unir da harmoniosa "jazz" queacompanhou a comitiva.

A' chegada á Ilha, foi a em-baixada recebida com o melhorcarinho possivel por parte da dis-tineta Directoria do Defesa Mina-da F. C.

O JOGOO jogú transcorreu debaixo 'da

melhor camaradagem, não obstan-te o ardor com que se emprega-ram os amadores litigantes.

Sob a direcção de um directordo Defesa Minada, que actuou ma-gni.ficamente.

Depois de uma porfia bastantedisputada, conseguiu o Volantes deMadureira F. C, abater seu ad-versario pelo score do 4x0.

O quadro vencedor estava as-sim organizado:

Nery; Nicanor e Mosquito; Ca-saca, Lóla e Belladona; Amadeu,Pedrinho, Aragão, M. Pinho eLyrio.

O PREMIO DE SYMPATHIAEm virtude de terem empata-

do com 150 votos cada um dosclubs Volantes de Madureira F.C. e Serraria Tury-Assu' F. C,foi resolvido o desempate emcampo, e, após finalizar a provade honra, entraram em campo osquadros, afim de desempataremo premio.

Foi uma luta leonina, sendo ne-cessarias duas prorogações paradecidir, vindo a mesma a termi-nar com a victoria do Volantespor 1x0, ponto conseguido porMario Pinto.

O REGRESSOEram precisamente 19 horas,

quando regressou a embaixada dosympathico club de Madureira, en-thusiasmados com o successo ob-tido por sua esquadra e pela aco-lhida fidalga, que lhes foi dis-pensada pela valorosa direcção dopromotor da festa.

Acompanharam a embaixada asenhorita Hilda Lopes de Olivei-ra, candidata do Volantes de Ma-dudreira ao concurso para escolhada Rainha do Sport Menor e in-numeras senhoritas.Notas do Capella F- C-

dor de Sinfães" nos disse qu<iestava quasi na classe dos le-ves, afirmativa esta que é,agora, posta em duvida peladeclaração peremptória do sr.Oswaldo Lengruber. A catego-ria de peso penna comprehen-de o peso de 57k,130, isto é,vae desde 53 kilos, 670 gram-mas (peso gallo mais o ex-

O CAPELLA VAE REALIZAR UMFESTIVAL

Acha-se em preparativos umgrandioso festival para o próximoáia 11 de janeiro vindouro. Estãosendo convidados clubs de reco-nhecido valor, como: Imperial A.C, Mazda F. C, Camiseiro F.Club e outros.

A commissão pede aos clubs oobséquio de responderem aos of-ficios entregues, o mais depressapossivel, afim de ser oj-ganizado oprogramrna, para a publicação naimprensa.TABELLA DE JOGOS DO CAPEL-

LA F. C.Afim de orientar os nossos co-

irmãos, por intermédio do DIARIODE NOTICIAS, publico as datasde jogos aceitos pelo Capella F.Club.

Dezembro de 1930 — Dia 21 —Festival do "Bloco dos Pesados".

Janeiro de 1930 — Dia 11 —Festival do club.

Dia 18 — Treino com o S. C.Cocotá. — Waldemar Rodrigues,secretario geral.

CAPELLA F. C.(Nota official)

De ordem do presidente, convi-do todos os directores a compa-recer á reunião que se realiza ho-je, ás 20 horas, com a seguinteordem do dia:

n) leitura da acta anterisr;b) expediente;c) interesses geraes. (a.) —

Waldemar Rodrigues, secretariogeral.

Recebemos, sexta-feira ul-tima, uma carta, assignada pe-lo sr. Manoel Fernandes, rela-tiva ainda ao palpitante "ca-so" Isidro Sá x Joe Assobrab.Essa missiva, que transcreve-mos mais adeante, remece al-guns commentarios, os quaesfaremos em obediência á ver-dade.

Vejamol-a, primeiramente:1930 — —Illmo. sr. redactorde box do DIARIO DE NOTI-CIAS — Peço-lhe publicar apresente, em seu jornal, a res-peito da pesagem de Isidro Sá,na noite em que lutou comPeter Cot. Vi a pesagem e pos-so dizer, que Isidro não estána categoria dos leves. E' pe-so penna e do bom. Como éque Joe Assobrab quer -lutarcom elle, assim?

Li a entrevista de Isidro ea que Joe Assobrab deu aoDIARIO DE NOTICIAS, res-pondendo ao boxeur portu-guez. Isidro está com a razão.Joe Assobrab espere que, den-tro de muito pouco tempo, Isi-dro estará no peso leve e mos-trará como é capaz de vencei-o por knock-out.

Muito agradecido pela pu-blicação desta, assigna-se oleitor assíduo — Manoel Fer-nandes".

Diz o missivista que IsidroSá é peso penna e ão bom. Co-mo não assistimos á pesagemdaquelle fighter, resolvemosprocurar o sr. Oswaldo Len-gruber, membro de uma Com-missão de Box que existe nes-ta cidade o qual nos fez a se-guinte declaração, devidamen-te assignada:

Para attenãer â solicitaçãoão DIARIO DE NOTICIAS,não vejo inconveniente em ãe-clarar, a bem ãa verdade, oseguinte: na pesagem officiala que submetti, como repre-sentante ãa Commissão ãeBox, o pugilista portuguez Isi-dro Sá, no dia 6 ão corrente,ás 13 horas, no Club Cariocade Box, para effeito ãa sua lu-ta com o uruguayo Peter Cot,disputada no mesmo dia, —constatei que o referido Isi-dro aceusou o peso ãe cíncoen-ta e oito (58) kilos. — Rio ãeJaneiro, 12 ãe ãezembro âe1930. — (a) Oswaldo Lengru-ber".

Com 58 kilos de peso, Isi-dro Sá, a quem multo preza-mos, aliás, não pode ser "pesopena e do bom", conforme quero sr. Fernandes. Na entrevistaque nos concedeu, o "mata-

O festival sportivo dedomingo no campo doPenha A. C, organizado

pelo S. C. GuanabaraO valoroso S. C. Guanabara

realizará, no próximo domingo,no campo do Penha A. C, umabellissima festa sportiva, para aqual foi organizado o seguinteprogramrna:

l.a prova — ás 9 horas:Combinado Coroa *_ Combinado

Patrulha2." prova — ás 10 horas

Indígena F. C. x Villa GuanabaraF. Club

3.a prova — ás 11 horas:Globo F. C. x São Diogo F. C.4." prova — ás 12 horas:

Salvador de Sá F. C. x S. C. Mar-reca

5." prova — ás 13 horas:Jardim Carioca F. C. x Monroe

A. Club6." prova — ás 14 horas:Coty F. C x Páo Ferro A. C.

1."- prova — ás 15 horas:Magé F. C. x Braza de Ouro F. C.

8.lProva - %*$£-*»£ leu^ entrevistas Publicadas

A. club. no DIARIO DE NOTICIAS, emHaverá uma taça de sympathia' dias do mez corrente, terá

para o club que maior numero detombolas passar.O FESTIVAL DO PARAÍSO F. C.

ISIDRO SA', cujo progressosurprehendente vem interes-sando profundamente o pu-blico carioca

cesso de 150 grammas permlt-tido pelo regulamento da an-tiga Commissão de Box;, po-dendo avançar, por conse-guinte, até 57 kilos, 230 gram-mas (peso penna, com o ex-cesso referido). Se Isidro Sásuoiu ao iing, effectivamente,com 58 kilos, como esclarece,sob a responsabilidade de seunome, o sr. Lengruber, nadamais positivo do que estar ovalente è estimado fighter lu-sitano definitivamente na ca-tegoria de peso leve, porqueesta classe tem o limite ma-ximo de 61 kilos, 230 gram-mas, que, com as 150 grammasde excesso concedidas pelo re-gulamento, poderá ir até 61kilos, 380 grammas. Mas, co-mo a classe de peso gai;o estáfixada no peso que indicámosacima e que, com as 150 gram-•*ie.s perfaz 57 kilos 2S0 gram-mas, chegámos á conclusãoclcua de que, com 58 kilos, ov. .íoioso Isidro já se encon-tra*va mesmo como peòo leve.Fa não se necessita muito ra-ciocinio para que se ccuipre-henda isso. Uma vez qae umpugilista passou de 5'í kilos,130, excedendo, ainda, as 1*0grammas de tolerância, in-gressa, automaticamei te, naclasse immediatamente supe-rior, que é a de peso levo.

Fazemos estas consideraçõessem "parti-pris", por isto quenão nos interessa de nenhummodo que Isidro Sá lute comAssobrab ou que este comba-ta com quem melhor lhe pare-cer. Os nossos commentariossão exclusivamente motivadospela carta çfue transcrevemosacima, que, por estar defen-dendo um ponto de vista «.r-rado, obriga-nos a detalhar oassumpto, afim de que os nos-sos leitores possam inteirar-secompletamente da questão.

Além disso, o sr. Manoel Fer-nandes pergunta: "Como é queJoe Assobrab quer lutar comelle (Isidro), assim?" Quem

CAMPO DO S. C. UNIÃOEste valoroso grêmio levará a

effeito, no dia 28 do corrente, nocampo da Estação de MarechalHermes, um primoroso festival,com o seguinte programrna:

1.* prova — Combinado Marga-rida de Andrade x CombinadoMatriz.

2.a prova — Júlio Pereira F. C.x Divisão F de Bordo do "Minas".

3.» prova — 711 Football Club xCruzador Barroso.

4." prova — honra — TenderCeará x Washington Villa F. C.

No intervallo do 1." tempo ha-verá uma luta de "box" entre osamadores Antônio Costa x Vicen-te Pereira.

OUVIDOR F. C.Chamada de amadores

Tendo a esquadra do OuvidorF. C. que tomar parte no festi-vai do Rio Branco A. C, que se-rá realizado no próximo domingo,enfrentando o disciplinado teamdo Luso-Brasileiro F. C, ás 12horas, o director sportivo do Ou-vidor F. C. pede, por nosso inter-médio, o comparecimento, ás 11horas, na sede social, de todos osamadores abaixo escalados: — Al-berto, Armando e Hélio; Bahiano,Alfredo e Pires; Costa, Lobo, Ben-jamim, Manecas e Carlos.

Reservas — Cunha, Joaquim eZnccharias.

O CAPELLA JOGA DOMINGOTomam parte, domingo próximo,

no festival do "Bloco dos Pesa-dos", os dois teams do Capella F.Club.

percebido que Isidro Sá foi oprimeiro a se referir á possi-bilidade de um combate com

no dia 28 do corrente, NO j Assobrab, e se o íez — con-""" fessemos — foi porque lheperguntámos sua opinião so-bre os rumores que se faziamsentir, a tal respeito, entre osadmiradores do box. Depois,Joe Assobrab nos deu uma en-trevista-resposta, na qual ana-lysou, serena e profundamen-te, as declarações do vence-dor de Peter Cot, declarandoinsophismavelmente que, por

.sua própria vontade, não lu-taria com Isidro e que só odefrontaria se o pugilista por-tuguez demonstrasse tal de-sejo. Vê-se, por conseguinte,que o sr. Manoel Fernandesnão foi feliz ainda desta vez.

A hypothese de uma pelejaentre Isidro e Assobrab nãopartiu de nenhum delles, po-demos affirmar aos leitores doDIARIO DE NOTICIAS. Opublico, que conhece e admirao valor destes dois jovens efuturosos fighters, é que pa-rece exigir a effectivação detal combate, por isso que, nasrodas do box, discute-se comenthusiasmo, o desfecho quetal pugna poderia ter.

Estão, portanto, os pontosdevidamente collocados nos"ii" e as columnas do nossojornal se acham abertas aquem quizer debater o assum-pto com serenidade e eleva-ção de idéas.

> ?¦»>-*---«,._.

12 Quinta-feira, 18 de Dezembro de 1930

PARA' l ESPIRITO SANTO 1CHEGARAM AO PARA DOIS

SCIENTISTAS INGLEZESQUE VÃO ESTUDAR AS CON-

DIÇÕES E A VIDA DOPEIXE "TRAIRA-BOIA"

BELÉM, 17 (A. B.) — Che-garam a esta capital dois sei-entistas inglezes, os srs. Cun-nighan e D. M. Raef, cujo ob-jectivo é o de estudar as con-dições em que vive o peixeaqui conhecido pela denomi-nação de traira-boia. Esse pei-xe offereee o interesse aosscientistas de respirar pelospulmões, prestando-se, dessemodo, a estudos sobre opera-ções cirúrgicas relativas ás en-fermidades observadas entreos tripulantes de submarinos,trabalhadores de minas.

As trairas-boias vivem ematoleiros.

MARANHÃOTOMARAM POSSE, NO MA-RAN HÃO, OS NOVOS MEM-

BROS DO TRIBUNAL

MARANHÃO, 17 (A. B.) —Tomaram posse hoje os mem-bros do novo Tribunal, recen-temente constituído por de-creto do interventor federal.

Espera-se a nomeação denovos juizes.

A NOMEAÇÃO DO NOVO IN-TERVENTOR FEDERAL DOMARANHÃO É RECEBIDACOM GERAES APPLAUSOS

MARANHÃO, 17 (A. B.) —A nomeação do padre Astol-pho Serra para interventorfederal neste Estado, cujo de-creto fo i assignado hontempelo governo provisório da Re-publica, resultou duma sug-gestão do actual interventorReis Perdigão.

A noticia da assignatura dodecreto pelo presidente Getu-lio Vargas foi aqui recebidacom applauso geral.

Os jornaes de hoje accenrtuam que o padre Serra foi es-colhido fora das normas dapoliticagem habitual.

O sr. Reis Perdigão conti-núa á frente da SecretariaGeral do Estado.

MO G. DO NORTEO REGRESSO DO INTER-

VENTOR IRINEU JOFFILY

NATAL, 17 (A. B.) — En-contra-se nesta capital, devolta de sua viagem á Para-hyba, o sr. Irineu Joffily, in-terventor federal neste Esta-do.

A sua viagem, que se reali-zou em automóvel, foi acom-panhada por numerosas pes-soas. Ao chegar a esta capitalo interventor foi esperado áAvenida Rio Branco, por nu-merosa massa de povo que lhefez festiva acolhida.

Dirigindo-se para a VillaBarreto, sua residência parti-cular, o sr. Irineu Joffly falouao povo, asseverando conti-nuar disposto a servir o Esta-do de accordo com a consci-encia liberal.

Em companhia do sr. IrineuJoffily viajou também o te-nente coronel Aluizio Moura.

O COMBATE AOS JOGOSPROHIBIDOS, NA CAPI-

TAL PARAHYBANA

JOAO PESSOA, 17 (A. B.)— A policia recomeçou o com-bate aos jogos prohibidos, pu-nindo severamente os contra-ventores.

Viuva Pedro de AlmeidaMagalhães

Sérgio de Almeida Maga-lhiles, senhora e filhos, Bru-no de Almeida Mapralhães,senhora o filhos, Nelson deCastro Barbosa, senhora efilhos, Jose IjUíz GulmarfiesFerreira, senhora e filhos,

Sylvia o Helena de Almeida Ma-(.alhües, Christina Limpa deAbreu e Alberto Carneiro deMendonça e senhora, convidam osparentes e amigos para assisti-rem &. missa de sétimo dia quesoríi, rezada por alma do sua pre-zada mhn, sogra, avô e irmü,VIUVA PEDRO DE ALMEIDAMAGALHÃES, hoje, quinta-feira,18 do corrente, ás 9 312 horas, noaltar-mór da igreja de S. Fran-cisco de Paula, confessando-sedesde já gratos a todos que com-parecerem a esse acto de piedade.

Lydia da Silva ViannaFernando da Bllva Vianna

e Elisa, da Silva Vianna. Tf-spocti vam ente irmSn ecunhada agradecem, ás pos-soas que acompanhar;u_n oféretro dc LynjA VA SIL-

Va VIANNA, e pedem para assls-tirem á rolsHa de 7o dia que porsua alma serA. celebrada no mos-feiro rte S. Bento, hoje, 18 decorrente, ás 8 horas, no altar daN. S. da ConceicHo.

Dr. Deusdedit de AquinoSoares

Dr. Isaias Pereira Soares. ;senhora u filhos, Io tenenteLanglebertQ Pinheiro .Soi_re.s-a familia, convidam seus pa-rentes o amigos para assls-tirem ís. missa de sétimo dia

e mandam celebrar por almaseu mnlIoprrHrio filho, Irmfio e'ílindo DEUSDEDIT DK AQUI-

i SOARES, ás Ü horas, de ama-ÍI, 1!) do corrente, sexta-feira,Cathedral desta cidade, ante-¦ .-.ndo seus agradecimentos.

O secretario da SegurançaPublica determinou também aprohibição da cartomanciaque tomava grande vulto.

O GOVERNO DA PARAHYBADETERMINOU QUE AS PRE-

FEITURAS DO INTERIORRECOLHAM DIARIAMENTE

SUAS RENDASAS CAIXAS RURAES

JOAO PESSOA, 17 (A. ,B.)O governo determinou queas Prefeituras do interior re-colham diariamente suas ren-das ás caixas ruraes locaes.

Pela mesma oceasião ficoudeterminado o pagamento dosfunecionarios municipaes emcheques, assim como aos for-necedores.NOMEADA UMA COMMISSÃOPARA COLLIGIR DOCUMEN-TOS INTERESSANTES SOBREOS ÚLTIMOS ACONTECI-MENTOS.REVOLUCIONARIOS

JOÃO PESSOA, 17 (A. B.)O interventor Antenor Na-varro nomeou uma commis-são, presidida pelo cônego Ma-thias Freire, encarregada decolligir documentos interes-santes sobre os acontecimen-tos revolucionários, que pos-sam servir, mais tarde, comosubsídios á historia da Revo-lução.

JOÃO PESSOA VAE SERPONTO DE ESCALA DEAVIÕES DA COMPANHIA

AEROPOSTAL

JOÃO PESSOA, 17 — (A. B.)—- Estiveram nesta capital ostechnicos da CompanhiaAeropostal, que examinaramas condições do campo deaviação daqui, classificando-oentre os melhores do Norte eofferecendo vantagens mesmosobre qualquer um dos seusvisinhos da região.

Os funecionarios daquellacompanhia excellentementeimpressionados, declaram queJoão Pessoa, seria incluídabrevemente na escala dos seusaviões, e puzeram á disposi-ção do governo estadual umprofissional para dirigir asobras do aeródromo que estásendo organizado.

A SECULARIZAÇÃO DOS CE-MITERIOS E A ÀTTITUDE

DO INTERVENTOR DAPARAHYBA

JOÃO PESSOA, 17 (A. B.)Tendo um órgão catholicoatacado o governo pelo seudecreto de secularização doscemitérios, o interventor fe-deral respondeu ter agido deaccordo com os dispositivosterminantes da Constituição,ditado ainda pela finalidadeda causa revolucionaria.

AS REVELAÇÕES DO CORO-NEL ÁVILA LINS SOBRE AACTUAÇÃO REVOLUCIONA-RIA DO 3o REGIMENTO, NO

DIA 24 DE OUTUBRO

JOAO PESSOA, 17 (A. B.)Escrevendo na "União", o co-ronel Estevam d'Avila Linshistoria o movimento do 3oRegimento de Infantaria, cujaacção foi decisiva na revoltado dia 24 de outubro.

Esse corpo do Exercito seachava então sob o comman=do do coronel d'Avila Lins.O GOVERNO DA PARAHYBARESTAUROU A COMARCA

DE TEIXEIRA

JOAO PESSOA, 17 (A. B.)O governo restaurou o termofudiciario de Teixeira, porjulgal-o indispensável ao ser-viço publico.

PERNAMBUCOpolítica do rio G. DO

NORTE

RECIFE, 16 — (A. E.) —Consta nesta capital que, es-tando o sr. Irineu Joffily de-sejoso de deixar o cargo deInterventor Federal no Rio G.do Norte, estaria assentada aescolha do sr. Alipio Bandeira,official do Exercito, parasubstituil-o.A REFORMA DA ADMINIS-

TRAÇÃO DAS DOCAS DORECIFE E A SUA INCORPO-

RAÇÃO AO PORTO DEPERNAMBUCO

» RECIFE, 17 (D. T. M.) —No decreta com que reformoua administração das Docas,ineovporo.ndo-a á do Porto de"

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Recife, o governo provisóriofez grandes cortes nos venci-mentos dos funecionarios su-periores.

O respectivo administrador,que percebia cerca de15:000$000, teve seus honora-rios rebaixados para 3:000$mensaes.O MONTANTE DAS DIVIDASDO ESTADO DE PERNAM-

BUCO

RECIFE, 17 (D. T. M.) —O interventor federal, Car-los Lima Cavalcanti, atten-dendo a um pedido do gover-no da Republica, mandou le-vantar o mappa das dividaspublicas de Pernambuco, re-commen dando que se usassedo maior rigor para a apura-ção das mesmas.

Concluídos e.cses mappas, osi. Carlos Lima Cavalcanti in-fomou aquelle governo que omontante dessas dividas at-tinge a 141.874 contos de réis,dos quaes 88.782 contos dedivida externa.

O interventor federal de-clarou, ao prestar taes infor-mações, que o sr. Estácio Co-imbra informara ao ministroda Fazenda, em 22 de setem-bro do corrente anno, ser adivida fluetuante do Estadode 8.095 contos de réis, quan-do a 10 de outubro já se ele-vava a 22.256 contos.

SERGIPEPROTESTO DE UM NEGOCI-

ANTE SERGIPANO

ARACAJU', 17 (A. B.) — Ocommerciante Antônio GomesCafé protestou contra a in-serção do seu nome em umtelegramma transmittido pa-ra o Rio sobre a actuação dochefe do governo provisóriode Sergipe. Ao que allega o sr.Café, os transmittentes do re-ferido despacho visavam di-minuir a personalidade do in-terventor, coronel AugustoMaynard, cuja obra governa-mental sabe apreciar devida-mente.

"LAMPEAO" ESTA' "OPE-

RANDO" ENTRE PERNAM-BUCO E BAHIA

BAHIA, 17 — (A. B.) —Noticias agora chegadas dosertão, asseguram que Lam-peão, á frente de quarentafacinoras, transpoz a fron-teira de Pernambuco com aBahia.

A policia bahiana tomouprovidencias severas no sen-tido de impedir que o celebrebandoleiro commetta os seuscostumeiros crimes em terri-torio da Bahia, tendo enviadoforte contingente em seu en-calço.O INTERVENTOR FEDERALDA BAHIA NOMEOU UMACOMMISSÃO PARA PROCE-DER A UMA DEVASSA NA

PREFEITURA MUNICIPAL

BAHIA, 17 -- (A. B.) —O interventor federal nomeouuma commissão para procedera uma devassa nos negócios daPrefeitura desta capitai.

A commissão, que vae exa-minar a administração do sr.Francisco de Souza, já requi-sitou os livros mestres da es-cripta desse departamentomunicipal.

ABERTO UM CREDITO DE420 CONTOS PARA O PAGA-MENTO DO PROFESSORADO

BAHIANO

BAHIA, 17 — (A. B.) —Foi aberto o credito de réis420:000$000, pelo governo pro-visorio para o pagamento doprofessorado estadual, que fi-cará, assim, eoin os pagamen-tos em dia.

O PORTO DE ILHÉOS E OSEU ESTADO LASTI-

MAVEL ACTUAL

BAHIA, 17 — (A. B.) —A imprensa de Ilhéos oecupa-se do estado lastimável em quese encontra o ponto daquellacidade, que não permitte aatracação regular dos navios,mesmo os de pequeno calado.Os jornaes pedem providén-cias ao interventor federal nosentido de se realizarem re-paros de caracter urgente,

A ESTATÍSTICA DAS ORGA-NIZÂÇÕES CATHOLICAS

DA BAHIA

BAHIA, 17 — ÍA. B.) ¦—A secção de Estatística diviú-ga o resultado de interessanteinquérito a respeito do nume-ro e da naturesa das organi-zações catholicas nesta cidade.As irmandades, as devoções eas confrarias estão organiza-das de modo a produzir os me-lhores resultados pelo desen-volvimento da religião catho-íica.

AS POSSIBILIDADES DAPRÓXIMA CONTINUAÇÃODAS OBRAS DO PORTO DE

VICTORIA

VICTORIA, 17 (A. B.) —Em virtude da crise financei-ra que o Estado atravessa, asobras de Victoria estavam sus-pensas, preferindo a Compa-nhia concessionária não pro-seguir na execução das mes-mas. Agora fala-se em um ac-cordo do interventor federalcom a companhia referida, oqual seguirse-á a execuçãodas obras.

O contracto será assim cum-prido, pois que se trata decbras inadiáveis.

MINASA SITUAÇÃO DA PRAÇA EM

BELLO HORIZONTE

BELLO HORIZONTE, 17 —(D. T. M.) — A situação des-ta praça e de outras dasmais importantes do interiordo Estado, mantem-se bas-tante precária, devido á es-cassez de numerário e á crisedeterminada pelos últimosacontecimentos.

O governo do presidenteOlegario Maciel está deligen-ciando, segundo °se affirma,para obter os recursos neces-sarios para aceudir a umaparte dos seus credores e ain-da para desafogar o commer-cio, tendo já se entendido como governo federal.

Espera-se que o Banco doBrasil attenderá aos pedidosque lhe têm sido feito, relati-vãmente a esta praça.O SR. ANTONIO CARLOS EO CONSELHO CONSULTITOA SER INSTALLADO BREVE

BELLO HORIZONTE, 17 —(D. T. M.)/ — q' corrente nes-ta capital que o sr. AntônioCarlos, ex-presidente de Mi-nas, acaba de ser convidadopelo chefe do governo provi-sorio da Republica para fa-zer parte do Conselho Cônsul-tivo, cuja installação se darádentro de algumas semanas.Antônio Carlos será o presi-dente do referido Conselho.

S. PAULOUM GRANDE COMÍCIO EM

SANTOSS. PAULO, 16 (A. B.) —

Está annunciado para breveum comício a que deverãocomparecer os criados de ca-fés de S. Paulo, actualmentedesempregados como conse-quencia da concurrencia fe-minina ao seu ramo de actl-vidade. Prejudicados com aextraordinária affluencia de"garçonnettes" aos empregosdos "bars" e restaurantes,preteridos pelos proprietáriosdos mesmos, preferencia essaque sempre se volta para ospréstimos das mulheres nosseus estabelecimentos, o nu-mero dos "garçons" desem-pregados em São Paulo é ele-vado e tende a augmentar.

Calcula-se em cerca de mile duzentos o numero de "gar-çons" desta capital, actual-mente sem trabalho.

O PROBLEMA DO CAFÉ'

S. PAULO, 16 — (A. B.) —Continua a preoecupar todosos círculos dessa capital omomentoso problema do café.A imprensa vem discutindoamplamente o assumpto. O sr.Joaquim Cândido de Azevedo,acaba de regressar de Poçosde Caldas, onde, em compa-nhia do sr. Octaviano . AlvesLima, esteve conferenciandoeom o sr. Osv.*aldo Aranha eJuarez Távora.

Diz o sr. Dias de Azevedoque tanto o coronel João Al-berto, como o sr. Getúlio Var-gas e, agora, os srs. OswaldoAranha e Juarez Távora, man-teem identidade de vistas eestão dispostos a amparar ocafé com toda efficiencia.Para tal ha diversas sugges-

ULTIMA SEMANADE

<Unais viciosasHOJK -- Em "intitlnée" a"soirfic"

Senuavlonal fihu _íu> gêneroSO1' .VARA AJDUIiTOS

hssk

O templo «hi nrto ri.nlistaVISÕES DELIRANTES...

SCENAS FORMIDÁVEISProliiltiilo iinrn menores e

Kcnhorltni..A seguir:AMORES DEGENERADOS

formidável film realista

toes. Uma, por exemplo, seriaa compra dos stocks e retira-da dos mesmos, existentes nosreguladores, para serem ven-didos a praso de dez annos,em fracções mensaes, ficandoa safra pendente inteiramentelivre para ser exportada semrestriçções.

Os recursos necesarios seriamobtidos no exterior, por meiode um empréstimo addicionalao que actualmente serve parao financiamento do Banco doEstado e que correspondessea mais meia libra por saccade café allienado.

O REGRESSO PARA PORTOALEGRE DO 2° BATALHÃO

DA CARTA GERAL

SAO PAULO, 17 (A. B.) —Volta hoje para Porto Alegre,onde tem sua sede, o 2o bata-lhão da Carta Geral, que aquise achava aquartelado, ha al-gum tempo.

Essa • unidade do Exercitopartiu para a capital gaúchapor via terrestre.

NÃO CONFIRMADA A NOTI-CIA DA EXISTÊNCIA

DE UM "TRUST" DE ASSU-CAR EM SÃO PAULO

SAO PAULO, 17 (A. B.) —Não se confirmou a noticiahontem vehiculada por umjornal da manhã, da existen-cia de um "trust" de assucar,em formação ou já actuandona praça.

O mesmo jornal, tratando doassumpto, diz que, se realmen-te esse "trust" existe, foramtomadas precauções extraor-dinarias de sigillo, pois atéagora a reportagem jornalis-tica nenhuma informaçãomais segura pôde colher arespeito.

OS PROBLEMAS DO TRABA-LHO EM S. PAULO

SANTOS, 16 (A. B.) — ARepartição do Trabalho dis-tribuiu hoje a seguinte nota:

"O interventor federal noEstado de São Paulo, tendoestudado a pretensão dos as-sociados da União dos Estiva-dores de Santos, deliberou oseguinte:

l.« — manter o accordo de15 de deazembro, firmado en-tre o director da Repartiçãodo Trabalho, a União dos Es-tivadores de Santos, o Cen-tro de Navegação e a Compa-nhia Docas de Santos;

2.° — que a policia só per-mittirá a entrada no cáes deestivadores, quaesquer que ei-les sejam, contractados pelosagentes das companhias & quepertencem c-s navios atraca-dos, afim de evitar que, ládentro, uns possam fazerpressão contra os outros;

3.o — que só comportandoo serviço de estiva de Santoso aproveitamento de mil esti-vadores, a Capitania do Por-to fará a revisão das matri-cuias dos estivadores, ficandoos excedentes com preferen-cia para outros serviços que,dentro de breves dias, serãoiniciados;

4.0 — os estivadores quenão forem aproveitados deve-rão inscrever-se na policia,para gozar dessa preferen-Clã.*

5'» — que, attendendo âidoneidade commercial que sedeve exigir dos contractantesdo serviço, a estiva será feitapor intermédio de empreitei-ro que possa indemnizar rou-bos e avarias a bordo;

6.0 — que, na revisão damatricula dos estivadores, oraexistentes no. porto de San-tos, a Capitania do Portodeverá levar em consideraçãoo promptuario apresentadopela policia marítima, apro-veltando os de melhor condu-cta e os mais antigos no serrviço;

7.0 — que será responsabill-zado todo o elemento perten-cente á classe 011 a ella estra-nho que procurar agitar osestivadores de Santos."

Uma nova liga da ago w\ DIREITO -JUSTIÇA-FOROpossue uma dureza jamais |

obtida

tn> G. PO SULAGUARDA-SE COM ANSIE-DADE A IDA DO SR. ASSIS

BRASIL A' CAPITALGAÚCHA

PORTO ALEGRE, 17 (D. T.M.) — Aguarda-se com gran-de interesse a próxima vindado sr. Assis Brasil, jjünistroda Agricultura e presidentedo Partido Libertador, affir-mar.do-se que um dos moti-vos principaes da viagem des. ox. é entender-se com osseus correligionários sobre asituação politica criada de-pois de 3 de outubro.

A questão das municipall-dades será resolvida, em defi-nitiva. por oceasião da vindado sr. Assis Brasil, bem comocertas divergências surgidasmais recentemente, e queaguardam a solução do chefemáximo do partido.

LHOPARA TODAS A6

DOENÇAS *'VISUOL

MOSCOU, novembro (U.P.)— Um grupo de engenheirosde Baku produziu nova ligade aço, que possue uma du-reza jamais obtida. O novoprocesso recebeu a denomi-nação de "Stalinit", em ho-menagem a José Stalin, cujonome provém da raiz Staahl,que significa aço, em linguarussa.

Além da dureza excepcio-nal do novo metal, este offe-rece uma grande vantagem,o reduzido custo de producção.Os engenheiros tencionamempregar o stalinit na cons-trucção de certas partes dasmachinás expostas a cons-tante fricção.

O Conselho Supremo deEconomia criou uma institui-ção especial para a produ-cção do novo metal, sobrecuja composição se observaabsoluta reserva.

A REVOLUÇÃO"HESPANHOLA

MADRID, 17 — (U. P.) —Uma nota publicada pelo mi-nistério do governo, diz queum grupo de revoltosos deGijon penetrou na igreja dosjesuitas e, depois de apedre-jar as janellas, formou umafogueira com os bancos doconfessionário, atirando nelladuas imagens.

Os autores desse attentadoforam expulsos do local. Emconseqüência dum disparo,morreu um dos revoltosos, osquaes, na sua maioria, eramrapazolas.AUGMENTA A GREVE, EM

BARCELONAMADRID, 17 — (U. P.) —

Informações de Barcelona, viaCerbere, dizem que augmentaconsideravelmente a greve,estendendo-se ás populaçõesoperárias das proximidades.

A GRE'VE EM BILBAOBILBA'0, 17 — (U. P.) —

Esta cidade continua tran-quilla. Os elementos conser-vadores publicaram um mani-festo, pedindo aos cidadãosque reajam contra a greve.

Furo Civel e Gommercial

Policial arbitrárioCOM VISTAS AO DR. DELEGADO

DO 25° DISTRICTOManoel Nunes da Fonseca Pi-

lho, "chauffeur" do auto de pra-ça n. 2.871, pediu-noa para levarao conhecimento do delegado do25° districto, o neto do prepotênciaque contra elle praticou o cabocommandante do destacamento po-licial daquella circumscripção.

Segundo o sr. Fonseca, dois outres "clandestinos", como são co-nhecidos oa "chauffeurs" sem ma-trieula e sem auto, disseram áquel-le policial que a sua. alcunha deManoel do Riachão, de tanto deseu aborrecimento, se deve á ini-ciativa satyrica daqueile profissio-nal. Tanto bastou para que o ca-bo, desprezando os seus protestose conselhos para syndicar sobre averdadeira autoria da alcunha,passasse a mover-lhe uma serie deperseguições, as quaes tiveram,hontem, o seu epílogo, com a pri-são daqueile "chauffeur".

Conduzido ao xadrez, sob os pro-testos dos seus próprios compa-nheiros, ás 12,5 horas, o advogadoda U. B. dos C. intervinha juntodo delegado para a sua liberdade.Attendendo promptamonto ao quolhe fora solicitado, o policial, apro-veitando a ausência da autoridadesuperior conservou sob custodia oreferido profissional até ás 15.5horas, nSo o conservando aindapop mais tempo devido á inter-venção de terceiros.

Observado o cabo de que dei-xasse o "chauffeur" entregar o seuauto ao seu substituto, afim defazer determinado serviço contra-ctado, o policial não só se negoua esse pedido razoabilissimo, comoaté manifestou propósitos de pre-judicar ainda mais, se possivel, osinteresses do "chauffeur".

Ahi fica registrada a queixa talcomo nos foi relatada: o se cilaííxpríme a Verdade, O bom sensoadmitte que o delegado do 25° dis-tricto tomará medidas de repres-são immediatas contra a pessi-ma condueta do seu subordinado,que, do contrario, se prepararápara outras façanhas, cujas con-seqüências são fáceis de prever.

Uma trafica invasão úemaribonefos

UMA FAMÍLIA DISIMADA PE-LOS TERRÍVEIS INSECTOSPORTO ALEGRE, 17, (A. B.)

— Na zona do rio Jagnary sur-giu, ha dias, uma invasão de ma-ribondos, que causou sírio tran-átomo ao trabalho rural 110 nm-nicipio. A nuvem de maribon-dos a um dado momento cobriacerca de um hectare do superfi-cio. A casa de um agricultor daregião foi invadida pelos insectosque lhe mataram a esposa a qua-tro filhos mçnores, um dos quaestinha dezoito mezes. O mais ve-lho dos meninos tinha dose .in-nos, O agricultor se acha em es-tado grave

*w8&'-Í!>^G$i£-* **íê>*í iS*»"**'*'- ¦

^. 1d._>__*.*&¦

Capital FederaiPrincipas prêmios de hontem :

61.381 .... 20:OO0Ç0OO58.-127 .... 5:000$00013.974 . , , . S.OOOÇÜOO11.895 .... 1:0005000 .17.518 .... 1:000*000

Minas GeraesSabe-se por telegramma — ex-

tracçâo de hontem :1.592 (B. Horizonte) 200:000$0004.848 (S. Paulo) . . 20:000$0001.842 (Rio) B.uuuijiUúü

r£M.

CONCORDATA DE SILVAMASCARENHAS & C.

O juiz da 3a Vara Civel deferiu,hontem, a concordata preventivaimpetrada pela firma Silva Mas-carenhas & Comp., estabelecida árua do Rosário 104, com o com-mercio de commissões e consigna-ções. '

Foi nomeada commissaria aCompanhia Imperial de IndustriasChimicas, designado o dia 17 demarço para a assembléá dc credo-res e marcado o prazo de 20 diaspara habilitações de créditos.

A proposta é para o resgate de60 "i" da divida, em tres presta-ções semestraes, e o passivo dosconcordatarios é de 6.269:224?120,de aecôrdo com o balanço juntoaos autos.

FALLENCIA DE A. CAMPOS& FILHOS

Attendendo ao requerimento doscredores Pinheiro Guimarães & C,foi declarada aberta, pelo juiz da4a Vara Civel, a fallencia de A.Campos & Filhos, estabelecidos áAvenida Automóvel Club 121; fi-xado o termo legal a 25 de outu-bro; designado o dia 1 de feverei-ro para a assembléá de credores emarcado o praso de 20 dias parahabilitações de créditos.CONCORDATA DE BARBOSA

CASTRO & C.No Juizo da 5a Vara Civel, foi

impetrada, por Barbosa Castro &C, estabelecidos com commissões econsignações á rua General Cama-ra 264, uma concordata preventivapara o pagamento integral desuas dividas, em quatro prestações,nos prazos de 6, 12, 18 e 24 me-zes, a contar da data da homolo-gação.

Por despacho de hontem, dodr. Teixeira de Mello, foi a pro-posta deferida; designado o dia 3de março para a assembléá decredores, marcado o prazo de 25dias para habilitações de créditose nomeados commissarios A. Car»doso Filho & Costa.

Conforme já publicámos, seu

Registro CatholicoForam convocadas todas as confe-

rencias aggregadas ao ConselhoParticular do Centro, para toma-rem parte na reunião que serárealizada hoje, á#20 horas, na Ca-sa de São Vicente de Paula, ruaRiachuelo 75, devendo ser apre-sentados, por essa oceasião, osmappas mensaes, bem como os bo-letins da Commissão de Caridadeda Confederação Catholica.

MISSA DO SS. SACRAMENTOA Irmandade do SS. Sacramen-

to, da matriz de Santa Rita, man-da celebrar hoje, ás 8 horas, nes-ta igreja, missa em louvor do seugrande Orago.

MATRIZ DE S. JOSE*A Irmandade do SS. Sacramen-

to, da matriz de S. José, fará ce-lebrar hoje, ás 9 horas, na capei-la do seu grande padroeiro, missapor intenção dos irmãos vivos emortos.

SANTUÁRIO DE N. S. DASALETTE

Liga Catholica Jesus, Maria, JoséPara a festa commemorativa do

sua fundação, no 14l> anniversario,organizou a directoria da Liga Ca-tholica Jesus, Maria, José, de Nos-sa Senhora de Salette, uma esplen-dido programma, em que será par-ticularmente homenageado o car-deal d. Sebastião, não só pela suamerecida elevação ao Cardinalato,como também pela sua profícua eincontestável acção no desfechodos acontecimentos politicos que,recentemente, empolgaram o Bra-sil.

Essa festa será presidida pord. Joaquim Mamede da Silva Lei-te, bispo de Sebaste, e terá a as-sistencia, sempre muito gr;»ta aossócios das Ligas, do director ge-ral, padre João Baptista Smits.

O secretario da Liga, sr. Joa-ctüÜmi Dojnin^ucs Míiiü cts. EftUPtOempenhado em divulgar todo oprogramma das festividades e, paraassistil-as, convida os catholicos eas respectivas famílias, por ordeme cm nome de toda a directoria.IGREJA DO CÜRATO DO SS. SA-

CRAMENTOSerá celebrada amanhã, ás 8 ho-

ra3, na igreja do Curato do SS. Sa-cramento, missa em louvor aoSantíssimo, seguindo-se, ás 16 ho-ras, aula de catecismo.ASSOCIAÇÃO DOS ESCOTEIROS

CATHOLICOS DA LAGOAEm assembléá geral ordinária,

foi eleita a directoria que terá dedirigir os destinos da veterana ebenemérita Associação- dos Esco-teiros Catholicos de S. João Ba-ptista da Lagoa,

A directoria eleita, que tomaráposse em Io de janeiro, tem a se-p;uinte constituição i presidente,Joaquim Ortigão Sampaio Júnior;3o vice-presidente, Eduardo Go-mss Pereira; ?." vice-presidente,dr. Plácido de Mello; Io secreta-rio, professor Eduardo de Moraes;Z" secretario, Ciovis P. da Rocha;thesoureiro, Eurico F. Corrêa.

passivo constante dos autos é de12.555:819$080.

ASSEMBLÉÁ DE CREDORESEstá designada para hoje, na 5"

Vara Civel, a reunião dos credoresde H. Braga.

Foro CriminalTRIBUNAL DO JURY

Sob a presidência do 'juiz dr.Magarino Torres, reuniu-se hon-tem o Tribunal do Jury, ás 12 ho-ras em ponto, presentes 23 jura-dos, para. julgar, pela segunda vez,írio França Machado, aceusado dea 17 de eutubro do anno passado,ter assassinado a faca Antônio Jo-sé da Motta, vigia, como elle, deautomóveis particulares, na ruaAlmirante Barroso.

Sorteado o conselho de sentença,com jurados que não fizeram par-te do anterior, ficou o mesmo as-sim constituído: dr. Decio Couti-nho, Arthur da Costa Rezende, dr.Eugênio Gracio Catta Preta, Fre-derico Carlos Duarte Nunes, dr.Adroaldo Tourinho Junqueira Ay-res, dr. Mario de Souza Magalhãese Erico Riegel Barbosa Guimarães.

Depois de lido o processo peloescrivão Silvestre Torres, foi dadaa palavra ao representante do Mi-nistério Publico, dr. Edmundo Ben-to de Faria, que sustentou o libei-lo e pediu a condemnação do réono gráo máximo do art. 294, § 2.°do Código Penal (24 annos de pri-são cellular).

Falou, a seguir, o dr. LycurgoCordeiro dos Santos, defensor no-meado pelo juiz, que pleiteou a ab-solvição do aceusado, pela negati-va dp facto imputado ao réo.

Houve replica e tréplica.Findos os debates, resolveu oconselho julgador, na sala secreta,

condemnar o réo a seis annos deprisão.BENEFICIADOS PELO "SURSIS"

O juiz da S." Vara Criminal con-cedeu hontem o beneficio do "sur-sis" a Carlos Fernandes e AugustoBrandão Pjjiho, que haviam sidocondemnados a um mez de prisãocellular, pela pratica do falso es-piritismo.

ERA IMPROCEDENTE A AC-CUSAÇAO

O juiz da 8.a Vara Criminal, porsentença de hontem, julgou impro-cedente a denuncia offerecida con-tra Manoel Eurico Pinheiro e Mar-cellino Gonçalves do Sá, que eramaceusados de, a 28 de janeiro docorrente anno, quando conduziamum preso pela rua Maurity, terematirado contra um indivíduo quetentava impedir essa prisão, indoum dos projectis attingir o aceusa-do que estava sendo conduzido pa-ra a delegacia.

OS SUMMARIOS DE HOJENas varas crirninaes serão suni-

niariados hoje os seguintes réos:Na 1.» Vara — Arthur ReinesFranco, Durval dos Santos e Ar-thur Coelho.Na 2." Vara — Alfredo Mello.Na 4." Vara — Salvador Leone,Renato Cunha, Sebastião Vicenteda Silva, Gregório Tavares e Octa-vio José Martins.Na 7.» Vara — Juvenal AntônioAmorim, Oscar Tufy Silveira, Nes-tor Pereira Nunes, Manoel LuizGodoy e Agostinho Antônio Coe-lho.

ASSOCIAÇÕES .INSTITUTO DOS ADVOGADOS

Realiza-se hoje, ás 20 1|2 horas,a sessão ordinária do Instituto,com a seguinte ordem do dia :

Io — Inauguração do retrato dodr. Rodrigo Octavio; 2a — Vota-ção das emendas do regimento in-terno; 3o — Discussão do parecersobre a organização provisória doSupremo Tribunal; 5o — Discus-são do parecer sobre a-reforma dajustiça local; 6'' — Discussão doparecer sobre a força obrigatóriade alvarás dos juizes locaes; 7o —Discussão do projecto de direitosautoraes e 8o — Trabalhos do pe-queno d:ccionario de direito.'» —

REVISTAS"CINEARTE" — "Cinearte" é,

incontestavelmente, a melhor re-vista cinematographiea que o Bra-sil já teve o uma das primeirasde todo o mundo. Toda impressaem "off-sett", como as mais mo-dernas revistas, com paginas em"couché" e rotogravura, capa dasíiiuio vistosas s optimas phQtngrf--phias, "Cinearte", que mantém re-dactores espeeiaes era todos oscentros cinematographicos da Ame-rica do Norte, é incomparável noseu gênero de publicação."O TICO-TICO — "O Tico-Tico"desta semana está mesmo formida-vel. A revista infantil que CarlosManhães dirige e onde collaboramas melhores pennas do paiz e oslápis de artistas mais afamados,está um colosso! "A Camisa deZephir" é a primeira pagina emcóres. A ultima, é mais uma da-quellas gosadissimas aventuras deChiquinho. No texto, mais diabru-ras de Gato Maluco, do Zé Maça-co, do Gato Felix, do RatinhoCurioso e unia linda pagina de ar-mar "A Casa de Boneca".

"EU VI" — De semana em se-mana, "Eu Vi", unia das mais no»vas revistas em rotogravura sur-gidas na imprensa carioca, melho-ra consideravelmente, sob todos osaspectos. No numero que está 4venda, traz na capa a photographiaem grande tamanho, de OsvaldoAranha, a propósito de sua no-meação para general de brigada dnRepublica Nova.

! Cofres ««Internacional» |!Os preferidos pelo comnii-rclo. pela sua absoluta seguran-

ça contra fofío e arrombamen tos—VENDAS A LONGO PRAZO.

M. J. DE ALMFiDA & CIA.Un — RUA UO ROSÁRIO — 143

Officlnna próprias á AV. AMARO CAVALCANTI NS. 531 - 033T.)l». 3—30S3 «• U—0310

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Quinta-feira, 18 de Dezembro de 1930 DIÁRIO DE NOTICIAS 13

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h£ CAMBIO IMOVIMENTO DE VAPORES

LINHAS TRANSOCEANICAS

De Europa para a America do SulPROCEDÊNCIA

PORTOS

RIO DE JANEIRO

NAVIOS

DESTINO

PORTOS •*< £ SOi

28;Iiamburgo29|Triestre ..

7|Gcnova ..21|Hamburgo—lHelsingki .

4|Genova ..

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M. WashingtonGiulio Cesare .KerguelenLima ....

1181 B. Aires |23| 4-158218 B. Aires |23| 2-4320191 B. Aires 22| 4-1742

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21|23|24|26202729

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— Hamburgo16 Gênova ..13 Londres ..lOlAmsterdam16|Lisbôa ...18|Southampton| 2—|Ham burgo ,.| 210|Marseille ...| 2—[Hamburgo ..i 320|Londres .,19lGenova ..15|Bremen .20|Liverpool

31

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IvoMassiliaDeseado ...Gal. ArtigasBelle Isle ....Conte Verde..Hig. ChieftainFlandria Lòurenço Marques..AlcântaraBagé ....Guarujá .Vigo And. StarFlorida .Madrid ...Desna ...

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25| 4-0207—| 4-181424| 3-293024| 4-8000—I 4-612126| 4-620731| 4-8000

B. Aires....B. Aires....B. Aires....B. Aires....B. Aires....

8 B. Aires.

4-15824-62073-29234-80002-43204-18524-80004-24903-29304-26824-3593

71 3-293010| 4-612114 4-8000

,Da America do Sul para a EuropaPROCEDÊNCIA j

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Weser —.Valparaizo ....Krakus Sierra CordobaDarro Almcda Star ..La CoyunaCuyabá Sarthe Giulio iVsareAlwaki Lòurenço Marques..Wuerttemberg Almanzora Hig. MonarchMendoza ...Massilia ....Kerguelen ..Conto VerdeDeseado ....

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Hamburgo ..Gênova Hamburgo ..Lisboa Hamburgo ..SouthamptonLondres ....Gênova Bordeaux ,..Havre Gênova Liverpool ...Hamburgo ..Amsterdam .SouthamptonHamburgo ..Hamburgo ..Havre

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3346669

111213

2| 4-80006| 4-1582

lll 4-62074 3-2930

— 3-4637- 8-29309| 4-1582

10| 2-4S20151 4-6123

4-18144-62074-61214-81,004-35J34-15824-24904-80004-17423-463"4-18524-15824-80004-80003-29304-62074-62073-29234-80004-15S22-43204-80004-24904-15S24-6207

RIO, 17 de dezembro.MERCADO ESTÁVEL De 4 25/32 a 5 d.

Em posição estável, com os bancos em geral mais accessiveis, abriue funccionou, hontem, o mercado cambial. Na abertura os bancos os-trangeiros mostraram-se interessados em sacar para remessas, por issoo fizeram a 4 25/32 d. sobre 90 dias de vista e 4 % d. á vista, compran-do coberturas a 4 27/32 d. A' tarde, porém, pouco depois da reabertu-ra, os mesmos bancos apresentavam uma melhoria mais accentuada,assim fechando, com o bancário a 4 27/32 d. e o particular a 4 29/32 d.

O Banco do Brasil não modificou a tabeliã que ha dias vem man-tendo de attender a 5 d., em cobranças próprias e pequenas remessas.

As melhores taxas que vigoraram foram as seguintes:90 d/v. a/v.

Sobre Londres 4 27/32 4 25/32Libras • •• 49$548 50$196

" Nova Ycrk 10?380" Paris" Berlim .. .." Amsterdam .," Zurich .. .." Madrid ....- Italia " Bruxellas .. ,

-" Praga" Vienna .. .." Buenos Aires" Montevideo .

Da America do Sul para a America doNorte e Japão

Do Japão e America do Norte para aAmerica do Sul

LINHAS COSTEIRASESPERADOS DO NORTE ESPERADOS DO SUL

Procedência NAVIOS Ei-

,oO c*l Proce-

2 c | ciência NAVIOS O o*<_ a

J. Pessoa.Recife..,.Aracaju..J. Pessoa.Belém....Recife....Belém....Belém....Penedo...,

ltagiba ...Mantiqueir.-Itaberá ...C. Salles..Manáos . .Aratimbó ,Pedro I...R. Alves..J. Távora..

|19|3-190ü P. Alegre|19|4-2490 P. Alegre.

,20|3-1900 Laguna...121,4-2490) Santos...|21l4-24aolp. Alegre.

.12112-4320 P. Alegre.,!2l!4-2490 h. Aires...12514-2400 laguna.,:25.«5-2490

.|18|3-lü00

.|19j4-2490

a • t• •• •0 •• $4082Í4804$2002Ç0151S085$5451S4G0$311

1?4753?5408Ç000

O Banco do Brasil forneceu, para cobranças próprias e pequenas re-messas, as seguintes taxas:

Sobre Londres ..Libras.. .

* Nova York" Paris .. .." Zurich.. .," Berlim.. ." Italia ...." Portugal.." Hespanha.. ." Bruxellas.. ." Buenos Aires" Montevideo..

90 d/v.5 d.48S000105155

Ç407

a/v.4 61/6448Ç42510Ç200

$4102Ç0002?450$540$460

1Ç4551?4<Í03$5308S100

EM NOVA YORKNOVA YORK, 16 de novembro.

FECHAMENTO

S/Londres, telegraphica, por libraS/Paris, telegraphica, por francoS/Genova, telegraphica, por libraS/Madrid, telegraphica, por peseta.. .. ..S/Amsterdam, telegraphica, por florim. ..S/Berne, telegraphica, por franco .. . • •.S/Bruxellas, telegraphica, por franco.« ..S/Berlim, telegraphica, por marco.. .. ..

NOVA YORK, 17 de dezembro.ABERTURA

S/Londres, telegraphica, por libraS/Paris, telegraphica, por franco •S/Genova, telegraphica, por liraS/Madrid, telegraphica, por peseta.. ....S/Amsterdam, telegraphica, por florim. ..S/Berne, telegraphica, por francoS/Bruxellas, telegraphica, por franco.. ..S/Berlim, telegraphica, por marco

EM BUENOS AIRESBUENOS AIRES, 17 de dezembro.

S/Londres, taxa tel., por $ ouro, t/venda.S/Londres, taxa tel., por . ouro, t/comp..

EM MONTEVIDEOMONTEVIDEO, 17 de dezembro.

S/Londres, taxa tel., por $ ouro, t/venda.S/Londres, taxa tel., por $ ouro, t/comp..

Hojo Fech. ant4.S5 4.85 %3.92.S7 3.92.875.23.62 5.23.75

10.27 10.0840.28 40.2819.40 19.4013.97 13.9723.84 23.86

Hoje Fech. avi*t.4.85 4.85 %3.92.87 3.92.875.23.62 5.23.62

10.78 10.2740.26 40.2819.40 19.4013.97 13.9723.84 23.84

4.282.4064.424.4351.110.1651.130.120

FeriadoFeriado

3737

Hoje

3636

Hoje

Fech. ant.36 13/1636 %

Fech. ant.35 11/1635

VALES OURO A taxa de hoje foi a de 5$647 por mi), réis.

EM LONDRESLONDRES, 17 de dezembro.

TELEGRAMMA FINANCIAL

Taxa de desconto:

PROCEDÊNCIA RIO DE JANEIRO DESTINO...

2 PORTOS NAVIOS 3 PORTOS | g|ra .a ra J3 3 —o__ ^_ u g15|B. Aires. ...|20 Easth. Prince 20 New York 4-526119|B. Aires....|24 Am. Legion 24 New York | 4-1200—|B. Aires ...29 T. Fagelund 29 New York 3-4G3724 B.Aires 30. Kanagawa Maru.... 30 Yokohama ...— 3-153530|B. Aires 3; South. Prince 3 New York 16 4-5261

3lB. Aires 7 South Cross 7 New York 19 4-120013|B. Aires 17 West. Prince 17 New York 30 4-5261

Banco da Inglaterra ••Banco da França.. .. •• •• • • •• •• •• ¦>.*•Banco da Italia,. .. .. .. •< •• •• •• ••Banco de Hespanha. .. •• •• •• >• •• ••Banco da AllemanhaEm Londres, 3 mezes • •> ••Em Nova Vork. 8 mezes, t/compraEm Nova Vork. 3 mezes. t/vendaLondres, cambio s/Bruxellas, á vista, £ ..Gênova, cambio s/Londres, á vista, £.. ..Madrid, cambio s/Londres, á vi3ta, £.. ..Gênova, cambio s/Paris, á vista, 100 frs..Lisboa, cambio s/Londres, t/venda, £.. ..Lisboa, cambio s/Londres, t/compra, S. ..

ABERTURA

S/Nova York, á vista, por libra.. ,,„ .. ..S/Genova, á vista, por libra..S/Madrid, & vista, por libra

Fechamento3 %2 % %

% %%

5 %2 7/162 %1 % %

34.76 Vi92.7545.2575.0499.0098.75

Anterior3 %2 % %5 % %tí %5 %2 % %2 %1 % %

34.76 %92.7346.8575.0399.0098.75

• 9 ¦ t

Hoje4.85

92.7345.20

ant.9/16

S/Paris, á vista, por libra.... .'. • H?"60S/Lisboa, á vista, por mil réisS/Berlim, á vista, por libra ¦S/Amsterdam, á vista, por florim . = .. .«S/Berne, á vista, por libra -S/Bruxellas, á vista, por libra

FECHAMENTO

10820.37 Vi12,0625.02 %34.76 %¦

Fech,4.85

92.7445.20

123.60108 lí

20.37 %12.05 %25.03 Vz34.76 %

S/Nova York, á vista, por libra.. .. ..S/Genova, á vista, por libraS/Madrid, á vista, por libra ••S/Paris, á vista, por libra.S/Lisboa, á vista, por*,mil réis .. .. ..S/Berlim, á vista, pt* libraS/Amsterdam, á vista, por libraS/Berne, á vista, por libra 25.02 k

Hoje4.85 %

92.7545.20

123.60108 Vi.20.36 Vi12.06 a/s

S/Bruxellas, á vista, por libra 84.76 Vz

Fech.4.85

92.7446.90

123.6010820.37 %12.05 %25.03 Vj34.76 %

ant.9/16

V_

BOLSARIO, 17 de dezembro.

MOVIMENTO DA BOLSA DE TÍTULOSEsteve hontem animadíssimo o movimento na Bolsa do Titulos,

apesar de não se ter verificado alta apreci.ivel nas cotações. Todavia,ns apólices que despertaram mais attenção por parte dos compradoresfiram as Municipaes, Obrigações do Thesouro e as Federaes, ao_ porta-dor; os demais papeis em evidencia soffreram pequenos oscillações, co-mo se vê a seguir.

As vendas effectuadas foram as seguintes:APÓLICES

59 Diversas Emissões, ao portador, a .. .. ..142 Diversas Emissões, ao portador, „

5 Municipaes, 1917, ao portador, 200 Municipaes, 1920, ao portador,

3 Municipaes, 1906. ao portador, 300 Municipaes, 7 %, ao portador, (D. 2.535), ix60 Municipaes, 7 %, ao portador, (D. 2.535), a20 Municipaes, 7 %, ao portador. (D. 3.264), a

201 Obrigações do Thesouro, (1930), 10 Obrigações do Thesouro, (1921), a .. .. ..10 Empréstimo (1903), ao portador, a .. .. ..

3 Empréstimo (1903), ao portador, 77 Obrigações Ferroviárias, (3." E.),

200 S, Jeronymo, • • • ••5 Estado do Rio, 4 %, a.. .» «• ¦• . -

ACÇÕES1 Banco do Brasil, a.. .. .« .. •• •• -¦•• •• •• •• •¦• ••• •••

49 Banco do Brasil, a.. .. .. .. .• .• .= „. .• .. .. .. °°25 Banco Mercantil, a.. .. '••• •• •» •• •• •» •¦«56 Banco Português, (c/50 %), a., ..'•• ••75 Banco dos Funecionarios, a .. .. ... •• ••25 Debentures, Docas de Santos, •• ••50 Debentures, Docas de Santos, ao portador, a .. .. .. ••

TÍTULOS BRASILEIROS EM LONDRESLONDRES. 17 dc dezembro.

FEDERAES

Funding, 5% *. «• ,* •>- «¦¦ •>.Novo Funding, 1914.. .» •«• „«Conversão, 1910, 4 %.. .. .. •• »• <•. •• ••¦ ••1908, 5 .... ;«*

ESTADUAESDistricto Federal, 5 %.. .. .. .. •* •<¦ •• • =Bello Horizonte, 1905, 6 .. ..Estado do Rio, 7 %, 1927.. .. .. .. .. ..'..Estado'da Bahia, emp. ouro, 1913, 5 % •« ••

TÍTULOS DIVERSOSBrazil Railway, Common Stock (1.* hypotheca)Brazilian Tract, Light &, Power Co., Ltd., Ord.

De 1.° de julho.. ..Idem, anno passado.Existêncialdcm, anno passado.Preço do typo 4. ..MercadoVendas ia termo).. .. ——FECHAMENTO DO CAFÉ' EM

SANTOSMercado — Hoje, fechado; ante-

rior, fechado; anno passado, esta-vel.

Typo 4, disponível, por 10 kilosHojo, fechado; antorior, fecha-

do; anno passado, 33$500.Typo 7, disponível por 10 kilos

Hojo. fechado; anterior, fecha-do; anno passado, 30Ç500.

Embarques — Hoje, 20.706; an-terior, 19.246; anno passado, 14.457.

Entradas até as 14 horas — Ho-je, 25.775; anterior, 49.774; aniíopassado, 33.540.

Existência para embarque — Ho-je, 1.155.782; anterior, 1.150.713;anno passado, 1.114.547.

Saidas — Por cabotagem, 459saccas.

EM JUNDIAHYJUNDIAHY, 16 de dezembro.Café recebido pela Estrada Pau-

lista, das 12 ás 17 horas.Hoje Ant. A. pas

Para S. Paulo. Para Santos. . 13.000 10.000 11.000

5.39 6.365.24 5.21

5.10 5.055.20 5.165.32 5.295.43 5.40

o — Alta do

Alta de

5.09 5.055.19 5.165.31 5.295.41 5.40

• ft «««« SQ

-1 " .... , ;

i . ¦ -—

PROCEDÊNCIA RIO DE JANEIRO DESTINO

¦—

I _& os '3 • •»m 11 ra -a g

o ro«¦§ PORTOS S? NAVIOS | § PORTOS gTS'»1 5 £ <*TS

j6|New York...|18 South Prince Il8 B. Aires 23 4-5261

—|Vancourer ,.j22 Villanger ,22 B. Aires 3-4637—|Tampico ...|23 Lages 4-249012INew York...|25 South. Cross 26 B. Aires 29 4-1200—|New York...126 Camamu' I— 4-249021|Ncw York...| West. Prince f 1 B. Aires 4-526127|New York...| West. World | 8 B. Aires 12 4-1200

3[New York...jl5 Nort. Prince |16 B. Aires 19 4-5201

MOVIMENTO AÉREO

NORTE SUL

SAIDAS

Dias | HoraB

CHEGADAS

Dias Horas

CHEGADAS

Dias l Horaa

SAIDAS

Dias Ho

.iasjõas

Sabb iü */s

Dom.•lan ia.

Sabb."

lõlà......

PanairCondor,,,.,Condor"•**Aeropostale ,

2ns fs.*Í38

(S.

tias is.Sabb.

'as fs.

tias ls.Sabb.

H

o

Hoje78.10. 065.15. 088. 0. 0

100. 0. 0

62. 0. 082. 0. 070. 0. 040. 0. 0

23. 0. 021.30

7055000700S000135300013550001395000151SO00151Ç50015OS00O900?0009205000740800075OS00O9005000

7550008Ü5000

390$00039550004805000445000505000

170500024SÇ000

Anterior78.10. 064.10. 037. 0. 0

100. 0. 0

Total. . . . 13.000 10.000 11.000EM VICTORIA

VICTORIA, 17 de dezembro.Saccas

Entradas.. 3.755Saidas. .. .. .. .. .. .. 6.500Existência .. .. .. .. .. 94.812

EM NOVA YORK(Contractos do Rio)

NOVA YORK, 17 de dezembro.ABERTURA

Entrega em dez. ." em março" em maio." em julho.

Mercado .....Alta de 13 pontos o baixa de 2 a

3, desde o .fechamento anterior.FECHAMENTO

Hoje F. ant.Entrega em dez. . 6.02 6.65

em março 5.90 5.87" em maio. 5.70 5.67

em julho. 5.59 5.56Vendas do dia. .. 15.000 5.000Mercado ..... Estav. A. est.

Alta de 3 pontos e baixa de 3,desde o fechamento anterior.

Maceió Fair . . .Am. Fully Midi. .

Amer. Futures:Entrega em jan. .

" em março" em maio." em julho.Disponível brasileiro

3 pontos.Disponível americano

3 pontos.Termo americano — Alta de 8 a

5 pontos.FECHAMENTO

Hoje F. ant.Amer. Futures:

Entrega em jan. ." em março" em maio." em julho.O mercado melhorou depois da

abertura, devido ás compras do es-trangeire e afrouxou depois daabertura, devido ás noticias de No-va York.

Alta de 1 a 4 pontos, desde o fe-chamento anterior.

ASSUCARRIO, 17 de dezembro.

MERCADO CALMOEncontrámos, hontem, o mercado

de assucar, em posição calma e semalteração apreciável nas cotações,havendo crystaea novos offerecidosa 34$ e 36$, por sacca de 60 kilos.

COTAÇÕESAs cotações foram as seguintes,

por 60 kilos:Crystaes brancos.Demeraras . . .Mascavinhos. . ,Mascavos ....

34$000 a 36*5000305000 a 325000305000 a 33500027?000 a 29$000

Hoje F. ant.6.78 6.656.85 5.875.65 6.675.53 5.56

Estav. A. est.

ESTATÍSTICAFoi o seguinte o movimento es

tatistico:Entradas

De Sergipe.. „.De Maceió .. ..De PernambucoDe Campou.. ..

Saccos4.0005.000

500600

Saidas .. .. .. ., .. .„ 4.500Em stock .. 304.759

EM S. PAULOS. PAULO, 17 de dezembro.

ABERTURAComp

Entrega em dez." em jan." em Xev.em marçoem abril.

3650003655003750UO885000

n/c.n/c.

Vend.37$00O37$600385000395000

n/c.n/c.

62.82.73.40.

CENTRO DO COMMER-CIO DE CAFÉ'

A directoria, conforme foi reque-rido por sócios quinhonistas, cmnumero legal, convoca uma assem-bléa geral extraordinária para odia 19 do corrente, afim de. tratare deliberar sobre os seguintes as-sumptos:

Da revogação da deliberação to-mada na assembléa geral de 3 desetembro de 1929, sobre modifica-ções em praxes e usos antiquadosdo mercado de café e das modifi-cações no serviço de retenção docafé.

019. 0. 00.10. 00.17. 01.13. 97. 2. 6

10. 0. 0

S. Paulo Railway Co., Ltd., Ord... .. .. .. .. 134. 0Leopoldina Railway Co., Ltd., OrdDumont Coffee Ltd., Co.. 7 Va % Cum. PrefSt. John dei Rey Mining OrdRio Flour Mills & Granaries, LtdBank of London and South America Ltd...Mala Real Ingleza, Ord., (integralizado) ..

TÍTULOS ESTRANGEIROSEmp. de Guerra Britannico. 5 %, 1929/47.. .. 102.17.Consols., 2 Vz • •• 57- 7-Rente Francaise, 4 %, 1917 102.35Rente Francaise, 3 86.70Rente Francaise, 1918, (integralizado).. .. .. 101.40Rente Francaise, 5 % .. ,. 100.00

23. 0. 021.25

137. 0. 020.10. 00.10. 00.17. 31.13. 97. 2. 6

10. 0. 0

Itatinga .BaependyC. Hoepcke.|20J3-3443A. Benevoloj20;«l-249oItaimbé .. .|21l3-1900 jlAraraquara I23i2-4320 iCampos ...I2r>'4.2400 jAnna 127(3-34 Jíí |]II

PORTOS DEI ESCALA D FKCIIAIHENTO DAS BI ALASNORTE

AEROPOSTAjLB — Victoria, Caravellas, Bahia, Maceió, Reolfe, Natal, Atrlca Ocoldental, Marrocos e Europa. A mala fechaàs lü horas do sabbado, recebe correspondência da ultima horaaté aa 12 noras. FJncommendas postaes «tô á.B 18 horas da véspera.

SYNDICATO CONDOR — Victoria, Caravellas, Belmonte,Ilhéos, Bahia. Aracaju, Maceió, Recife, Parahyba e Natal. Amala fecha ás 18 horas da véspera da partida.

PANAIR — Victoria. Caravellas, llhéos, Bahia, Maceió, Recl-fe. Natal, Fortaleza, S. Luiz, Belém, Guyanas, Antilhas AmericaCentral, México, E. Unidos e Canadá. A mala fecha ás 17 horasde segunda-feira.

SULAEROPOSTALE — Santos, Florianópolis, Porto Alegre, Pe-

lotas, Uruguay, Argentina, Paraguay e Chiln. A mala fecha ásÍS inriiia uo aos la-feira. Enc«">r,iiijsr,das üüsImcíí até áu iS atirasde sexta-feira.

SYNDICATO CONDUR — Suntos, Paranatruâ, S. Francisco,Florianópolis Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande.

jVANAIR — Santos. A mala fecha ás 17 horas de domingo.

^^(í^ueii_"_BW"-*r "w-w

CAFÉ'

SAHIDAS PARA O NORTE SAHIDAS PARA O SUL

NAVIOS01¦a ¦J ú* w

S.o 'S.I oih bí-Sfino L,t32 <"- 2

a uIOh

NAVIOS S Destino SS'g.

Pará |18 P. Alegre.Íi*2*i9üAracatuba .18 Recife ... 12-1320 C. Capella. .|18 P. Alegre.|4-249üD. Caxias...|19 Belém ...14-2490 fraty |18 Iguape 12-4663Itatinga ...|20 Aracaju .i3-lUi)« Etha |13| S. Frane.olU-.M-l.'Una ..Í20 Tutoya .4-2490 !;.apacy |20 Imbituba 13-1900Rio Amazs .;21. Recife .. 2-432U Piauhy |20 Santos ..2-4658Camaragibe |21! A. Branca|2-46.'j,-. ítagiba ...,|21i P. Alegre. 3* 191)0Itaimbé ,23 Belém ..J3-190U haguna |21|S. Franc.o|3-344:(Jaguaribe ..|23 Manáos ..I2-465H Victoria ...Í21 S. Franc." 2-432(1Portugal ...24 Macau ...,2-4320 '«lir.inda ...|22 Laguna 4-24U0Araraquara ]2D Recife ...Í2-48: uberá ....,2'J P. Alegre.13-1900Curityba ...|26 Cabedell. [4-2400 Vratimbo ..•2,''.( P. Alegre..!. 4320Baependy ..120 Manaus .12-2490 G. Hoepcke :2! Laguna .. 8-8443Alice !2~ Bahia ... :3-46.! 1'irahy |2íi Iguape ,.12-4863Piauhy ;27 Tutoya ..2-465,' Murtinho . .j2*i Laguna ..'4-2490J. Távora. .'30 Penc-io .14-24'..' itaperuna .;2<i P. Ale'rreJ2-4320

:-¦ . .1 '-'upivary ... 27 P. Alegre.Í2-4663Bocaina ,...|3n Recife .. .[4-2400 .Murtinho ..28 Laguna ..[4-2490

C. SaH,;s...Í2K B. Ai*es.. 14-2490«Mantiqueir. |28 P. Alcf-rt'.i.l-24'.)0

A. Niisc". . .Jl' Lngui ,4-2490

NAVIOS A ENTRAR E ASAIR HOJE

TRANSATLÂNTICOSMONTE OLIVIA — Esperado da

Europa ás 7 horas, sáe ás 15 ho-ras para Buenos Aires. Atrnca rioarmazém n. 17,

M. WASHINGTON — Esperadoda Europa ás 10 hor:is, sáe de tar-de para Buenos Aires.

ASTURIAS —- Esperado de Bue-noa Aires ás 10 heras, sr.ü ás 14hoias para a Europa. Atraca nourmuzem ti. 18.

MONTE SARMIENTO — Espera-do dc üuenc"-, Aires ás 8 horas, súuás .!.'; hora- para ;i Europa. Atracano armazém n. 36

SOUTHERN PRINCE -- Espera-do dos Estados Unidns ás 6 lioras,sáe ás 17 horas para Buenos AiresAtraca na praça Mauá.

COSTEIROSARACATUBA — Sairá do arma-

zem n. 11 ás 9 horas, para Recifee escalas.

COM. CAPELLA — Sairá do armazem n. 2 das docas ílo Lloyd ás10 horas, para porto Alegre e es-cnlus

IRATY — Sairá do armazém 12an lfi horas, pura Iguape e ei":!ilns.

ITAPOAN — Sairá do armazémn. 12 ás 12 horas, para Porto Ale-gre e escalas.

PARA' — Sairá do armazém n. 1dus docas do Lloyd ás, 10 huras, pa-ra Porln Alegre.

ITATINGA — E.spcrrdo de Pnr-

Tartaruga imit, desde.. 10$Lorgnons platenin, desde 205Binóculos, Bússolas, Thermo-metros, etc., por preços redu-

zidos.EXAME DA VISTA GRÁTISAviamos receitas médicas com

descontos especiaes.especialistacm óptica

RUA 7 Üíi SETEMBRO. 55ÍA&i IE.'

to Alegre o escalas ás 9 horas.Atraca no armazém n. 13.

ITAPACY — Esporado durante odia, dc Imbituba e escalas. Atracano armazém n. 13.INFORMAÇÕES RADIO-

TELEGRAPHICASALMEDA STAR — Juncção.ASTURIAS — Rio.ÁVILA STAR — Amaralina.ALMANZORA — Victoria.CAP ARCONA — Victoria.CAMPANA — Santns,[•'ÕRMOSE — Santos.HUMO CESARE — Rio.110. MONARCH — Juncção.

KERGUELEN — Rio.LIMA — Victoria.MONTE OUVIA — Rio.M. WASHINGTON — Rio.MENDOZA — Victoria.Mi INT'*: f;\PMi,'>'""> Tíio

RIO, 16 de dezembro.MERCADO FRACOTypo 7 — 17$000

Proseguindo na queda que se temverificado nos últimos dias, o mer-cado de café abriu e funccionou,hontem, em condições positiva-mente lamentáveis e com os pre-ços ainda em declínio. Assim, o ty-po 7, que de véspera tinha sido co-tado a 17$200, caiu sensivelmente ábase de 17$000 por arroba. Os ne-gocios effectuados foram menosdesenvolvidos, em vista da procurater escasseado. Todavia, venderam-se 7.560 saccas do disponível, sen-rio 4 995 na abertura c 2.562 â tarde.

O mercado fechou fraco e sob ím-pressões desfavoráveis. A bolsa deNova York aceusou alta do 13 ebaixa de 2 a 3 pontos nas opções.

COTAÇÕESDISPONÍVEL (arroba)

Typo 193200Tvpo 18S700Typo 185200Tvpo 171700Typo 17S20ÜTypo 16S200Typo 7, anno passado. ** 22S000

Vendas: 8.724 saccas.Mercado estável,

A TERMO (10 kilos}Nâo funccionou

Pauta (15 a 21 de dez.) .. 15180imposto mineiro (dez.) .. 'i?!":'*?

ESTATÍSTICAO movimento estatístico foi o se-

guinte:ENTRADAS

Leopoldina:Minas

Marítima:.Mina**São Paulo. ..

EMBARQUESAmerica do Norte.,Europa .America do Sul.. .África o ..Ásia ¦Cabotagem .. .. .,

102.17. 657.12. 6

102.4585.90

101.80101.00

3.0005.731

750625566910

em maio.Não houve vendas.

.Mercado calmo.FECHAMENTO

Comp. VendEntrega em dez. . n/c. 365000

" em jan. . n/c.. 368600" em fev. . n/c. 37§000w cm março n/c. 38Ç000" em abril. n/c. n/c." em maio. n/c. n/c.

Não houve vendas.Mercado calmo.

PREÇO DO DISPONÍVELBranco crystal , 25$000 a 36$000Somenos .... 33?000 a 34?000Mascavo .... 28$500 a 29Ç000

EM PERNAMBUCOPERNAMBUCO, 17 do dezembro.

Preço por 15 ks.Hoje F. ant.Fraco

n/c.

Total .«.Idem, anno passado. ..Desde oi."De 1." de julhoIdem, anno passado. ..Em stockMenos consumo local

do dia 10

11.64217.018

195.0931.595.0291.396.011

263.028

500

Existêncialdcm, anno passado.

262.528295.618

No total do Regulador Fluminen-se "Rio" estão incluídas 398 sae-cas de café que correspondem ao"café manutenido".

— Foram embarcadas hontem,por Nictheroy, 823 saccas de café.

MERCADO DE HOJEPreço do typo 17S000Vendas até ás 10 Vz horas 4.998

Mercado calmo.COMMISSÃO DE PREÇO

llard Rand & C. ,Ferrari Souza & C.Barros Siano & C.

EM S. PAULOS. PAULO, 17 de dezembro.Entradas de café até ao là dia:

Hojo Ant. A nas

RIO, 17 de dezembro.MERCADO PARALYSADO

Continua paralysado, isto é, comos preços mantidos á mesma basede 30$ a 31$ por 10 kilos dos se-ridos, o mercado de algodão. Asvendas realizadas hontem consta-ram de 465 fardos.

COTAÇÕESAs cotações que vigoraram foram

as seguintes, por 10 kilos, dispo-nivel:

Seridós:Typo 3Typo 4

Sertões:TypoTypo

Ceará:TypoTypo

Mattas:TypoTypo

Paulista:TypoTypo

ESTATÍSTICAO movimento estatístico foi o se-

guinte:Eri trn <!qs Fardos

Do Maranhão 76Do Ceará , .. .. 63Do Rio Grande d,/ Norte .. 454

Mercado . „ .Usina de 1.* .Usina de 2.* .Crystaes . . .Demeraras. .3.''1 sorte. . .Somenos. . „Brutos seccos

ENTRADAS

Desde hontem

n/c.6?7505?8754Ç875

n/c.5S300

Estav.n/c.n/c.

7Ç000n/c.h/c.n/c.n/c,

56

35

35

S5

31?00030?000

29?50028$500

27Ç00026Ç500

26Ç50024$500

n/cot.n/cot.

2,9471.388

Rug. Flum. Rio.. ..Arm. autorizados:

Avellar & Cerq. Soares & C...Reguls. dc Minas ..Reg. Espirito Santo.

Saccas

600

4,335 '

3.902

4955 •

7.528250

:n Jumliahy.peln EstradaPaulista . .

m Sr.o P:iul„uela Sorocabana, etc, .

Total. . . .

20,^00 20.000 15.000

18.000 13.000 10.000

88.000 38.000 25.000

Saidas.. 468Em stock C.955

• EM S. PAULOS. PAULO, 17 de dezembro.Este mercado, tanto na abertura

como no fechamento, esteve para-lysado, não se' offectuando vendualguma.

EM PERNAMBUCOPERNAMBUCO, 17 do dezembro.

Preço por 16 ksMercado Estav. Estav1.* sorte, vonded. n/c. n/c.1.» sorte, comprad. 27ÇOO0 27Ç000

ENTRADASSaccas de 80 ks

Hoje F. ant100 800

46.600 46.500Desde hontem .De 1.° de set. p.

EXPORTAÇÃO

Saccas de 60 ks.. 25.100 30.001!

Do 1." do set. p. 1.823.700 1.802.600EXPORTAÇÃO

Rio ue Jniiuiro. „ 4.000 ——Santos ...... -Outros portos do

sul do Brasil. . 1.000 ——Outros portos do

norte do Brasil. 3.000 •Europa ———Estados Unidos. . ——Rio da Prata . . . — ——Existência em sae-

cos de 60 kilos. 769.600 752.500EM LONDRES

LONDRES, 17 do dezembro.FECHAMENTO

Hoje F. ant.Entrega em dez. . 7/6 7/4 %" em março 7/7 Vj. 7/5

" em maio. 7/10 Vz tll Vz" em julho. n/c. n/c.Assucar do Brasil

com 96 % de ba-s par» c in bar-ques futuros . . NominalMercado estável.Alta de 1 % a 3 d„ desde o fe-

chamento anterior.EM NOVA YORK

NOVA YORK, 3 6 de dezembro.FECHAMENTO

Hoje F. antEntrega em dez. . 1.15 1.18" em março 1.26 1.30" em maio. 1.34 1.38

em julho. 1.41 1.44Mercado apenas estável.Baixa de 3 a 4 pontos, desde o

fechamento anterior.ABERTURA

NOVA YORK, 17 de dezembro.Hoje V ant.

Entrega em dez. ." em março" em maio." em julho.Mercado estável.Aita parcial de 1 ponto, desde o

fechamento anterior.

1.15 1.151.27 1.261.36 1.341.42 1.41

EM SANTOSSANTOS, 17 dc dezembro.

ESTATÍSTICA

TotalIdem, anno passado.Desde o 1."Média

De 1." de julho.. ..Média

Tdem. anno passado.

16.71910.893

183.61811.476

1.G07.77.19.027

1,500.553

O movlme: to estatiçi. de Santos foi o sc

Entradas .. ..Desde o 1.°Média

De 1." de jullioMédia

Idem, anno passado. ..EmbarquesExistência p/embarques

SaidasDesde oi,"

':co ua pra-¦uinte:

49.7746".i 6HC:-,..480

. 5.4'! 1.21330.515

. 4.322.81819.216

1.150.713

47.768517.25G

Fardos de 180 ksRio de Janeiro . .

Liverpool .... Outros portos daEuropa " ——

Outros portos doBnisil . ...

Rio Grande do Sul Rahia llxístcnrin em i I1C=

-as de 81) kilos,¦recontado) . 24.100 4.100

EM LIVERPOOLLIVERPOOL, 17 de dezembro.

ABERTURAHojo V. nnt.

Mercado Estav EstavPernambuco Fair. 5,39 5,36

Hoje F nnt.5.90 5.756.16 6.166.26 6.25*

Estav. A. est,

E»1 BUENOS AIRESBUENOS AIRES, 16 de dezembro.

FECHAMENTOPreco por 100 ks.

Entrega cm dez. ." em fev. ." em marçoMerendo

Disponível:Typo Barlctta pa-

ra o Brasil. . .EM CHICAGO

CHICAGO, 16 de dezembro.FECHAMENTO

Preço por busholHoji" •' nnt.

Entrega em dez. . 76.50 77.25" em março 79.25 79.5Q

6.45 6.45

.mVí,'i" •¦¦••¦'¦•.•lanaiftSAT

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DIÁRIO DE NOTICIAS«i n ¦« i» i i

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MilliJKIãgãlA PROPÓSITO

A novidade ão momento é,êem duvida, a nota inéditado primeiro film falado em.isrealita lançado entre nós. Ea prestigiosa colônia de Israeláeve esse acontecimento ãevulto á iniciativa inimitávelãe Francisco Serrador, o cam-peão invencível áos grandesemprehenãimentos cinemato-graphicos. "Mãe ãe Israel",vem revelar aos que falam es-se idioma uma. emoção nova¦num espectaculo novo!...

OLMIO

"MAE ISRAEL", SEGUNDA-FEI-RA, NO ODEON

O Odeon marcará, segunda-fel-

ra, a estréa do primeiro film dia-

logado em israelita que nos é

apresentado: "Mãe de Israel",

film intensamente dramático, pro-

duzido pela Judéa Films, de Nova

York, mas que tem, entretanto,muitas legendas explicativas em

portuguez.Film humano, perfeitamente ín-

terpretado, "Mãe de Israel", porser dialogado em israelita, seráuma nota inédita na estação des-te anno.

O ELENCO DE "EL ULTIMO DE LOSVARGAS"

George Lewis e Luara Alcaniz

Brigitte Helm apparece em toda

a plenitude de sua seducção, no

film da Ufa que o Parisiense es-treará segunda-feira: "Os TrêsAmantes".

Esse film, que nos é revelado

através o Programma Urania, é,aliás, na opinião da critica berli-

nense, o mais importante traba-lho de Brigitte, depois de "A Ma-

ravilhosa Mentira de Nina Petro-wna".

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Os programmas de hoje

PALÁCIO — "Mulher e nadamais", com Joan Crawford.

ODEON — "O monstro mari- jnho", com Raquel Torres e Nils ;Asther. '

GLORIA — "Os mysterios deTemple Tower" com Kenneth McKenna.

CAPITÓLIO — "Noivado de am-bicão" com Nancy Carroll.

IMPÉRIO — "Mentiras de mu-lher" com Claudette Colbert eWalter Huston.

PATHÉ-PALACE — "Tempes-tade" e "Livro negro".

ELDORADO — "Orchidéas syl-vestres" com Greta Garbo e NilsAsther.

RIALTO — No palco: "Chauí-feur millionario".

S. JOSE' — "Doce como mel"com Nancy Carroll, e no palco:"A pensão de d. Brigida".

PATHE' — "Logrando lobos"cnm Hoot Gibson.

PARISIENSEapache".

"Paixão de

POPULAR — "Amor Bemvindo"e "0 monstro do circo". «

PRIMOR — "Prêmio de belle-za" e "Nos cabarets de Paris ámeia noite".

PARIS — "L'argent" e "A me-nina da fuzarca".

RIO BRANCO — "Polyanna-,com Mary Pickford, e "Sangue eareia".

LAPA—"Polyanna" e "Scenastraiçoeiras".

NACIONAL — "Burlesques",com Nancy Carroll.

MASCOTTE — "Diana" e "Meuprimeiro amor".

UKELELE IKE COM BESSIE

LOVE EM "COISAS DEESTUDANTE"

Ukelele Ike, o victorioso co-mico da Metro-Goldwyn-Mayer,metade do suecesso de "Holly-waad Revue" e "Mulher e... nadamais!", tambem está em "Coisasde estudante", que o Palácio es-treará na próxima semana e que

Bessie Love, da Metro-Golun-za Mayer

mostrará, ao lado de Bessie Love,a mesma graciosíssima figura queadmiramos em "Broadway Melo-dy". Lola Lane e Stanley Smithcompletam o elenco desse film di-vertidissimo.

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m_W<-:*xyd<-f;__t_\ ^** __¦ RSI&h ilw"?*'^3S!w89Bffl

Scena de "Os três amantes"o Pathé Palace estreará segunda-feira próxima e que tem o predi-cado superior de ser todo dialo-gado em hespanhol. "El ultimo delos Vargas" é um vigoroso traba-lho de George Lewis.

OS ARTISTAS DE "MOBY DICK"E' notável, é brilhante, o elen-

co que a Warner-First reuniu paraa interpretação desse grande filmde John Barry more. que o Palácio

r~i—i—i—ttthm- o oo iiii ¦ m m m ¦ »—n—i"OS TRES AMANTES", SEGUNDA-FEIRA, | raul roulien e as novida-

NO PARISIENSE DES DE SUA vesperal deADEUS NO JOAO CAETANO

Na sua festa de despedida, de-pois de amanhã, em vesperal, noJoão Catano, Roulien lançará duasnovidades: "Silent Jazz" ("jazzsilenciosa"), com a collaboraçãodo Lido-Jazz, e "Meditation In-doue", sobre três poemas de Ra-bindranath Tagore, com acompa-nhamento de harpa, pela celebreconcertista Lea Bach, e de oboé.

A sra .Eugênio Álvaro Morey-ra, Lea Bach, a virtuosa artista;Maryla Gremo, a pequena Paulo-wa; Álvaro Moreyra; mr. Levriér,nos "Racontos Bourgeois", numfidalgo gesto de especial gentile-za para com Raul Roulien; as se-nhoritas Antonietta, Sylvia Mel-lo, Lucilia Noronha, Yolanda Pei-xoto, Yvonne Peixoto, sr. GeraldoMello, elementos da melhor so-ciedade, desenvolverão interessamte programma de divertimentos;Sônia Veiga, a gentil "folk-loris-ta", e Sylvio Vieira, o festejadobarytono."O BARBADO" VOLTA HOJE

AO CARTAZ DO RECREIO

Para attender aos reiterados pe-didos que lhe foram feitos, a em-presa A. Neves & C. resolveu fa-zer uma curta serie de represen-tações do "O Barbado", no thea-tro Recreio. Quatro dias, apenas,a engraçada revista dos TrmãosQuintiliano figurará no cartaz domais popular dos nossos theatros.Serão quatro dias de riso conti-nuo-, de calorosos applausos, damais justificada alegria.

"O Barbado" teve a habilidadepoucas vezes conseguida de com-mentar os episódios de uma épo-ca recente sem deixar resentimen-tos, nem ferir susceptibiljdades.

A sua critica é subtil e, no queconcerne ao culto á memória dosque tombaram antes de realizadoo sonho e homenagear os que fi-zeram do Brasil humilhado umanação livre, a revista dos IrmãosQuintiliano correspondeu absolu-tamente ás aspirações populares.Como ha compromissos assumi-dos, a "reprise" não pôde ser lon-ga. Só quatro dias reapparecerá,no Recreio, "O Barbado".

O NOVO CARTAZ DO THEATRORECREIO

Terça-feira subirá á scena a re-vista "Pensão Meira Lima", deMarques Porto e Carlos Cheva-lier, que está sendo ansiosamen-te esperada, devido ao prestigiodos nomes que a subscrevem. Em"Pensão Meira Lima", que terácaprichosa "misc-en-scéne", reap-parecerá o grande actor cômicoMesquitinha, que retoma o seu lo-gar de "leader" do riso e de "aiJesus" da platéa do Recreio.

Os autores abrem mão dos res-peetivos direitos em favor da con-strucção do monumento aos "18de Copacabana, que tem no sce-nario da nossa historia o mesmopapel dos heroes voluntários damorte, da Polônia.

O REPERTÓRIO DA COMPA-NHIA DO THEATRO PSYCHICO

No repertório da Companhia deDramas Psychicos, de que nos te-mos oecupado já, além de "Bran-ca Dias", tragédia em 3 actos, queserá a peça de estréa, figurammais as seguintes peças: "Rein-carnação", tragédia psychica em3 actos; "Os mortos", tragédiapsychica em 2 actos, com baila-dos; "Dois Mundos", tragédia psy-chica em 1 acto, com bailados ecoros; "Expiação", drama psychi-co em 4 actos, com bailados ecoros; "0 despertar da morte",drama psychico em 3 actos, combailados.

Todas essas peças foram escri-ptas especialmente para a funda-ção e inauguração do TheatroPsychico pelo sr. Honório Rive-reto.

George Lewis, Luana Alcaniz,Vicente Padula e Christina Monttforam as figuras escolhidas pelaFox-Movietone para a interpreta-

ção desse romance dramático que

"CANÇÃO DO BERÇO"

Ninguém ignora que a Para-mount produziu, nos seus studiosde Joinville, Paris, um film in-teiramente dialogado em portu-guez e que esse film é interpre-tado por brilhantes figuras dotheatro portuguez, entre os qunesCorina Freire, Esther Leão e Ale-xandre Azevedo. Podemos adean-tar hoje, entretanto, que essefilm será estreado muito breve.

"OS MILLIONARIOS"Esse numero sensacional que o

Odeon apresentará no seu palco,no próximo dia 30, e que vem deBuenos Aires após uma victorio-sa apresentação num dos seusprincipaes theatros, fizera, nãoha muito, uma temporada de seismezes, de completo triumpho, emParis.

O Odeon apresentará "Os Mil-lionarios", apresentando, na tela,o novo film de Lya Putti "Almadas ruas".

O PRÓXIMO FILM DE WIL-LIAM POWELL

Intitula-se "Caminhos da sor-te" e- terá, como todos os filmsde William Powell, o poder deinteressar todo o nosso publico.A Paramount apresentará essenovo trabalho do querido artistadramático num dos seus cinemasdo Quarteirão Serrador — o Im-perio ou o Capitólio.

A IMPORTÂNCIA DE "ANJOSDO INFERNO"

Por muitos e muitos motivos,"Anjos do Inferno" é um dosmaiores films realizados até hoje.Por muitos, e um delles é o deter sido filmado por nada menosque 35 operadores.

Sâo formidáveis de technica earrojo muitos episódios dessefiim glorificador da aviação mun-dial.

A United Artists, apresentan-do-o na próxima estação ao pu-blico do Brasil, certamente regis-trará urrfá inesquecível victoria.

DE NOVO "MASCARAS DAALMA"

NSo ê demais a "reprise", se-gunda-feira, no Eldorado, de"Mascaras da Alma", o empolgan-te trabalho de John Gilbert paraa Metro-Goldwyn-Mayer.

Não é demais, porque o traba-lho mostra o grande artista aolado de Alma Rubens, TheodoreRoberts e Eva von Berne e é umdos. maiores florões da sua tri-umphal carreira.

Os "fans" de Gilbert estão deparabéns.

.ypy^siiyií--,-.

Joan Bennett, que é a primei-ra figura feminina de "Moby

Dick"

Theatro exhibirá ainda este mez,para fechar de um modo lindoesta estação.

Lá estão, além de Barryniore ea delicada Joan Bennet, LloydHughes, Walter Long, Tom O'-Brien, Nobel Johnson, VirginiaValli, Jack Curtis ,etc. Esse filmé considerado o maior trabalho deJohn Barrymore. Está dito tudo.

BASTIDORESA ESTRÉA, AMANHA, DA COM-

PANHIA ALDA GARRIDO

Estréa amanhã, no Trianon, &Companhia Aida Garrido, cujoelenco já foi noticiado, mas ésempre bom lembrar pelo menosdois nomes dos que vão traba-lhar ao lado da nossa grandeactriz brasileira — Amalia Capi-tani e Jorge Diniz.

A peça de estréa é a comedia ''ATotoca revoltou-se", de GastãoTojeiro.

Totoca é uma pequena endia-brada, pupilla de uma familia,cujo chefe não vive em harmo-nia com a esposa e com a sogra.Surgem vários incidentes, cadaqual mais pittoresco e então AidaGarrido com a sua inesgotável"verve" tira o maior partido des-se interessante papel, que lhe vaecomo uma carapuça.

A peça destina-se a grande sue-cesso e os espectaculos serão porsessões, ás 20 e âs 22 horas, sen-do os preços populares.

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NOTAS MUSICAESULTIMO GRANDE CONCERTO

SYMPHONICO DE BURLEMARX E DESPEDIDA DE

BIDIT SAYAO

O ultimo grande concerto sym-phonico do maestro Burle Marx,com a despedida da nossa maiorcantora Bidú Sayão, realizar-se-ána tarde de domingo próximo, notheatro Municipal, oom o firil deque todos, sem excepção, a ellepossam assistir. Os preços, poressa mesma razão, serão ao alcan-ce de todos.

A nossa grande artista cantaránão somente com a orchestra de70 professores, mas tambem comum quarteto de corda e flautas,tendo o illustre maestro BurleMarx organizado a realização damusica clássica de câmera con-forme as edições originaes nostempos de Handel, Mach e Mo-zart.

Não menos interessante será aparte que Bidú Sayão dedicará ámusica moderna hespanhola deNin e Palia, musica que Bidú can-tara acompanhada pelo celebrepianista Tomás Torram

Amanhã publicaremos o pro-gramma completo do concerto.

O GRANDE CONCERTO LYRI-CO DE AMANHA, AÇOITE

Vae ser a nota suprema do mo-mento artistico o concerto de can-to que a eminente soprano dra-matico Margarida Rinata, vanta-josamente conhecida em todo omundo, realizará amanhã, á noi-te, na Associação dos Emprega-dos no Commercio do Rio de Ja-neiro, e cujo programma é o maisattraente possivel.

Além de canções italianas e hy-mnos patrióticos, a applaudidacantora se fará ouvir nas árias"Voi lo sapete o mamma", da"Cavallaria Rusticana"; "Vissid-arte", da "Tosca", e "Un beldi vedremo", de "Mme. Buttcr-fly".

Presta seu valioso concurso aessa festa de arte a querida so-prano lyrico senhorita ArmidaGaish.

I ESPECTACULOS DO DIARECREIO

"O Barbado" — Revista pelaCompanhia de Revistas e Feéries,em espectaculos por sessão.

SAO JOSE'"A pensão de d. Brigida" —Comedia pela Companhia de Sai-r.etes, em espectaculos por sessãoá tarde e á noite.

ELDORADO"O homem das victrolas" — Go-

media pela Companhia de Saine-tes e Comédias, em espectaculospor sessão, á tarde e á noite.

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A "LEADING" DE EDMUNDO LOWE, EM"SUPREMA RENUNCIA"

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Edmundo Lowe e MargaretMarguerite Churchill, a delica-

da "leading" de John Wayne em"A grande jornada", é a mesmacompanheira de Edmundo Loveem "Suprema renuncia", o traba-lho da Fox Movietone que o Gio-

Programmas de radiopara hoje

10 horas — Radio Club — Re-sumo das noticias dos jornaes damanhã.

12 horas — Radio Sociedade —Hora certa — Jornal do meio-dia — Supplemento musical.

13 horas — Radio Club — Dis-cos seleccionados.

14 horas — Radio EducadoraDiscos variados.

16 horas — Radio Club — Dis-cos üeleccionados.

Ifi.üS horas — Radio SociedadeTransmissão em radioteleg-ra-

phia do programma a ser exe-cutado amanhã.

17 horas — Radio Club — Re-sumo das noticias dos jornaes datarde.

17 horas — Radio Sociedade —Hora certa — Jornal da tarde —Supplemento musical.

18 horas — Radio Educadora.1— Discos seleccionados.

18 horas — Radio Sociedade —Previsão do tempo.

18,15 horas — Radio EducadoraDiscos variados.

18,45 — Boletim noticioso.19 horas — Radio Club — Dis-

cos seleccionados.19 horas — Radio Sociedade —

Hora certa — Jornal da noite —Supplemento musical — Discosvariados.

20 horas — Radio Educadora — !Discos variados.

20,30 horas — Radio Club -—Noticias para o interior do paiz.

20,30 horas — Radio Educado-ra — Discos variados.

20,45 horas — Radio Club —Discos clássicos.

21 horas — Radio EducadoraProgramma do musicas inedi-

tas.21 horas — Radio Club — O

dr. Alencar Lima, falará sobre acriação da Ordem dos Advogadosdo Brasil.

21,15 horas — Radio Socieda-de — Epfiemerides brasileiras dobarão do Rio Branco — Notas desciencia arte e literatura — Con-certo do estúdio, com o concur-so das sràs. Anna de Albuquer-que Mello, Leite de Castro, e sr.Alfredo Mediei( cantores) e Ge-raldo Rocha Brabosa (pianista).

21,15 horas — Radio Club —Programma vocal e instrumentaldo estúdio do Radio Club do Bra»sil, corn o concurso da sra.. Ma-cedo Soares e orchestra do Ra-dio Club do Brasil, sob a dire-CQão do prof. Alphons Ungerer.

PROGRAMMA1" parte:

— Smetana — Ouverture —O segredo — Pela orchestra doRadio Club do BrasU.

— Massenet — Serenade duPassant — Sra. Mello Soares.

— Huguet — Serenata —Pela orchestra.

— Gounod — Ária "La Reinede Sabá" — Pela sra. MacedoSoares.

5 — Tschailcowsky — Suitede concerto — Pela orchestra.2» parte:

— Leoncavallo — Fantasiada opera "Boheme" — Pela or-chestra.

— Gino Modona — Hontem nobaile — Pela sra. Macedo Soa-res.

— Moscowsky — Allemánhada Suite Internacional — Pelaorchestra.

— Bemberg — Nymphas —Pela sra. Macedo Soares.

— Sulz — Dansa das campo-nezas da suite Uma fábula —Pela orchestra.

No lntervallo da 1» para a S»parte oecupará o microphone doRadio Club do Brasil a declama-dora srta. Ilka Labarthe que diráversos Inéditos do conheeldo poe-ta Raphael Barbosa (Momento doapoetas novos).

22,15 horas — Radio Educado-ra — Previsão do tempo — Horacerta — Notas d» interes&e ge-ral.

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jira, 18 de Dezembro áe 7.930 DIÁRIO DE NOTICIASga

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Domingo de sol, dia lindo, quente e elegante. Desfilam noHippodromo da Gávea as bellezas da terra carioca. Passam asmulheres formosas, elegantes, que fazem o encanto da cidademaravilhosa. A objectiva do DIÁRIO DE NOTICIAS fixaalguns aspectos. O que illustra estas linhas foi, talvez, o maisbello.

BRIC-Á-BRACE' finalmente amanhã que,

ás 21 horas, no Theatro Mu-nicipal, se realiza o especta-culo de arte lyrica e choreo-graphica, patrocinado pelasenhora Getuiio Vargas, emfavor ão resgate da divida ex-teima ão Brasil. Esse especta-culo de alta espiritualidade,fina elegância e bello pátrio-tismo, está sendo esperadocom viva curiosidade, já que,com elle, se realiza uma lou-vavel tentativa de theatro ly-rico brasileiro. Certo, a reali-ãaãe coresponderá largamentea essa sympathica espectativa.

programma, na integra, éo seguinte:

— "Soror Angélica" melo-drama em um acto de Gio-vacchino Forzano, musica deGiacomo Puccini. Persona-gens — Soror Angélica, senho-ra ítala Repetto Cor lez; A tiaprinceza, sra. Ada Martins;a madre superiora, sra. Gul-¦nar Bandeira Stampa; sororzeladora, sra. Nanita Lutz;soror Genoveva, sra. EãméaMontanari; mestra ãas novi-ças, sra. Guinar BandeiraStampa; soror Osmina, senho-rita Amélia de Miguel; sororDulcina, senhorita Diva Na-ghil Lackmy; soror enfermei-ra, senhorita Nice de AraújoJorge; soror esmoler, sra. Ger-mana Mallet Jacques de Lu-cena; uma noviça, sra. DoraAbiteboul; uma convertida,senhorita Maria Luiza Guima-rães; soror Clavaria, senhori-ta Nilcéa Roma; irmãs, se-nhoras Yolanda Laport Ma-chado, America Asamor, Os-walão Tavares, Leticia Lucini;Maria Faini, Lercher Rimor,Dora Schraff e Wally SouzaReis e senhóritas Mercedes deMiguel, Tutele Reisen, etc.

Coro interno mixio. Orch.es-Ira de 70 professores. Ensaia-ri oi nreparaãor e director ãe,':r.'''icsti'a, maestro SalvatoreRubeiíi. Scenarios do Theatro(¦'¦y-íanzi. de Roma. As canto-

A oras e senhóritas de.*•¦'.',•:? melhor sociedade, são...'-//'.;;•¦? do maestro Ruberli'¦ p;o/pssora Roxy Shaw.

Vera Cardoso. Os bailados se-rão executaãos por alumnasãa professora Klara Korte.

Preços — Frizas e camaro-les ãe 1*, 150§000; poltronas,30$000; camarotes ãe 2° cias-se, 50$000; balcão A e B, 20$;outras filas, 15$000; galeriasA e B, 10S000; outras filas,8$000. Os bilhetes podem serpagos na secretaria ão Thea-tro Municipal todos os diasúteis, ãas 13 ás 18 horas. Nasecretaria ão Theatro Muni-cipal ficará áurante essas ho-ras uma pessoa de confiançaão ár. Freitas, fiscal ãe thea-tros, inâicaãa pelo ãr. LuisSimões Lopes, a peãiáo ãacommissão organizadora ãofestival, para superintenáer omovimento econômico. Aspessoas que receberam os bi-lhetes e não âesejarem assis-tir ao espectáculo áeverão ãe-volvel-os á secretaria ão Thea-tro Municipal. Os bilhetes sôserão considerados validos de-pois de carimbados com a pa-lavra "pago", na secretaria ãoTheatro Municipal.

D ei end a Carthago... E,tambem, este aspecto urbanodo Rio perfeitamente absur-áo: o transito de banhistaspor praças e ruas longínquasdas praias. Aquelles grupos demulheres, crianças e homens,sempre acompanhados de umou mais "street-ãogs", a fazerpasseata, estylo "farra", pelaaveniáa Rio Branso, rua ãoCattete, praça áa Gloria, etc,com franqueza, naâa recom-menãam os nossos foros ãeciãx&: civilizaâa.*

* •E' um abuso que só em nos-

sa terra se vê. Ante-hontem,por exemplo, assistiu-se a umepisódio que, por si só, basta-ria para levar as autoridadesa uma providencia, decisiva atal respeito.

¦ UíSíoire ã'un pierrot",mina em 3 actos ãe Fer-• .nã Bcisson, musica áe Ma-• i, Costa. Personagens —

¦ lerrot, sra. Klara Korte;Lauísette, senhorita MargaretReaã; Fifine, senhorita LucyDreams; Pochinet, sr. RicardoNemanoff; Julot, sr. YuccoLinâberg; Petit Pierrot, me-nina Baby Machado Costa;ãansarinas da valsa, senhori-ias Lúcia Silva, Vera RochaMiranda, Edith e Ereia Teí-chmann, Florence Sweatum,Dahyl Muniz Violet Alice. 'tenina Mnria Helena Telles;

n narinas da Tarantc'la,yUa Machado da Cozia i.

¦ No momento em que umacommissão áe illustres perso-nagens estrangeiros descia áporta de um estabelecimento! official, passava um grupo"anarchízaão" áe banhistas,em que havia ãuas damas en-xundíosas e áe aspecto nadadistineto. Parou o grupo paraver a "funeção" e uma dasdamas dirigiu pilhérias aosestrangeiros illustres. Poslti-vãmente, não se comprehen-ãe que tão lamentável estadode coisas prosiga por mais umdia.

PARA RECEMNASCSB0S/ REÇAS \f AVULSAS \

ARTIGOS,PARA TODOS,OS PREÇOS

W0 j$ J«du uy,\ UL.>h'-V ,'t/m>\ fa ío.

ííar^^r^í * ti4 iJSy^Ií*****!!!^

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Senhoras:

Moema Xerez; sra. Bocayuva daCunha; Luiza da Costa e Silva;sra. Lyra da Silva.

Senhores:i

Constando Monnerat; Eusebiode Queiroz; dr. Mattos Fernan-des; o esculptor Rodolpho Ber-nardelli; Cdíuiiél Lopes Azevedo;Elysio Pereira Magalhães; Aure-

io Alberico Monteiro, funeciona-rio do .Banco do Brasil.

* #Faz annos hoje o menino Pedro,

filho do nosso collega de impren-sa sr. Castro e Silva.

* *Fez annos hontem a senhorita

Carmen Nunes Ribeiro, filha ded. Maria Fontgibell Ribeiro e dosr. Joaquim Ribeiro, do alto com-mereio desta capital. A anniver-sariante recebeu abraços e para-bens de suas amiguinhas, na re-cepção que lhes offereceu, á noi-te, em sua residência, á rua Sil-va Guimarães.

NOIVADOS

O sr. Ernani Lopes Aguiar, docommercio desta praça, acaba decontratar casamento com a se-nhorita Nylde Serpa, filha do dr.José Augusto Figueira Serpa e dod. Maria Olivia do NascimentoSerpa.

CASAMENTOS

Será realizado hoje o enlacematrimonial do sr. Roberto Con-teville, filho da viuv3 Carlos Con-teville, com a senhorita MarcelleNita Strada, filha do dr. Grego-rio Strada, da Companhia Génê-rale Aeropostale, e de d. PàulineDolbeau Strada.

Os actos civil e religioso reali-zam-se na casa dos pães da noi-va, á rua Benjamin Constant, rea-pectivamente, ás 15 1|2 e 16 1|2horas. Servirão de padrinhos, porparte da noiva, no civil, a sra.Madeleine Lacroix e o ar Bentoda Costa Simões, e no religioso, osr. Gregorio Strada e sua senho-ra, pães da noiva, e do noivo, nocivil, a viuva Carlos Conteville eo sr. Pierre Barrenne, e no reli-gioso, o sr. Louis Neviére e suasenhora.

Os noivos partirão para S. Pau-lo, em viagem de nupeias.

NASCIMENTOS

Com o nascimento de nm me-nino, que recebeu o nome dé- Pau-lo Augusto, ficou em festas o lardo sr. Oscar V. Moreira e do suaesposa d. Stella Lima Moreira.

BODAS DE OURO

Completam hoje 50 annos de ca-sndog n sr. Marcos Muniz LeãoVe'Joso e a sua esposa d, NóbregaLeão Velloso.

O venerando casal não dará re-cepção devido ao recente luto depessoa de sua familia; entretan-to, os seus filhos, em homenagema esta data, farão rezar, ás 6 ho-ras, na capella do Asylo de São

Lr.iz, missa em acção de graças.CHÁS

Será hoje, ás 17 horas, que terálogar, á rua Gonçalves Dias, 30,a elegante festa patrocinada pelasra. Hermano Barcellos, em be-neficio dus obras da igreja e es-cola de N. S. dc Prompto Soe-corro, a serem erigidas no pitto-resco bairro de Gi-ajahú.

Os chás da rua Gonçalves Diasou, antes, as reuniões sociaes ele-gantes que ali se repetem todasas tardes, têm sido patrocinadaspelos nomes mais reo <S3cntativosdo nosso culto meio social. A dehoje tem uma feição inédita e pa-triotica: a sra. Hermano, que, emtodas as suas festas, tem consor-vado as tradições gaúchas, deter-minou que fosse servido, no invésde chá. uma roda do saborosoiiiatte, com pão genuinamente bra-sileiro, fabricado exclusivamentecom farinha nacional.

Tratando-se .de unia festa comtâo útil quão benemérita finali-dade, é de esperar que a de hoje,pelo nome que a patrocina — eas festas da sra. Hermano Barcel-los são elegantíssimas, aliás —seja abrilhantada com a presençade todas as suas amiguinhas e de-mais pessoas das relações do seuvasto circulo social.

BAILES

A directoria do Tijuca TennisClub fará realizar, no dia 27 docorrente mez, um grande bailenos sumptuosos salões do majes-toso Hotel Gloria.

Esta festa, que será obrigada atraje de rigor, terá inicio ás 22horas e terminará ás 4 da ma-nhã.

Tocará a "American Jazz" enão haverá, em absoluto, convites.O cobrador estará na sede, no diada festa, até ás 18 horas, á dis-posição dos srs. interessados. Nãoserão recebidas no local da festamensalidades nem attendidos osque _ não apresentarem a carteirade identidade juntamente com orecibo n. 12.

CONFERÊNCIAS

_ Hoje, ás 17 1|2 horas, será rea-lizada, no salão nobre do Auto-movei Club do Brasil, uma con-ferência pelo dr. Armando Godoy,sobre o "Estabelecimento racio-nall dos impostos destinados áconservação das vias publicas(ruas e estradas do rodagem)",assumpto de grande opportuni-dade.

ACÇAO DE GRAÇAS

Para solemnizar a data dò an-niversario do dr. Fernando Vaz,será celebrada depois de amnnhã,sabbado, ás 8 1|2 horas, missa emacção de graças, no altar-mór damatriz de Santo Affonso, á ruaMajor Avilla. •""

« * ¦*

No altar-mór da igreja dn Cruzdos Militares, os funceionarios daCaixa Econômica mandam rezarmissa em acção de graças pelo an-niversario do sr. Diniz A. Rodri-gues da Silva Junior, recentemen-te promovido a contador da refe-rida Caixa.

VIAJANTES

Com destino' á Bahia, seguehoje, pelo "Araçatuba", o dr. Ar-naldo Pimenta da Cunha, quo vaeassumir o cargo de prefeito mu-nicipal, a convite do interventorfederal dr. Leopoldo Amaral. Acommissão de recepção convida acolônia bahiana n "comparecer aoembarque do illustre conterrâneo,prestando assim as homenagensdo*? bahianos residentes nesta ca-pitai.

MISSAS

Amanha, ás 10 horas, na ma-triz da Candelária, será rezadamissa solemne por alma '

do sr.Francisco Ferreirn Villas Boas,ex-presidente do Club Gymnasti-co Portuguez.

•"«liF^MUi

Aquella ruptura seria a defi-nitiva! Aquillo não podia conti-nuar. Quando não brigavam eramos namorados mais felizes destemundo; mas brigavam constante-mente, porque elle tinha ciúmesde tudo, de todos... e, ultima-mente, chegara ao cumulo dequerel-a feia... isso é... ellenão se atrevia a dizer tanto...mas queria impedil-a de se en-feitar, de se pintar... Fora esseo ponto principal da ultima dis-córdia.

O melhor era ter coragem e di-zer adeus aquelle amor, oue ti-vera tantos dias de claro-escuro—oscillando sempre entre o risoo o pranto,. Era preciso ser for-te, oceultar a magua daquella des-pedida — a ultima, a definitiva— sob uma apparencia, senão dcalegria, ao menos de serenidadee frieza.

Carmen dava volta a essas idéas,carroussel de seu pensamento uni-co, obsedante, em torno da mes-ma lembrança tenaz, emquantodava uma busca nas mais secre-tas gavetas de seu quarto. Suasmãos palpavam nervosamente cai-xinhas e escaninhos. O espelho,diante do qual passava a cada in-stante, devolvia-lhe sua silhuetaesbelta, graciosa.

Chegara, pouco antes da rua.Conservava ainda o chapéo pe-quenino e escuro. Para que ti-ral-o, se tinha que sair de novo,sem tardar. Viera apenas buscaro que tinha que lhe restituir paraque o rompimento fosse, desdelogo, formal e completo; para quenão precisassem mais voltar a tercommunicaçao alguma.

Meia hora depois, encontrando-a com os lábios pintados... comotodas... (Quem é que não se pin-ta actualmente?...) elle provoca-ra nova rusga e, desta vez, tão ru-demente, collocando a questão emtermos tão cortantes que ella nãopôde supportar suas queixas...Que digo?... Queixas? Eram or-dens, prohibições brutaes. Umverdadeiro ultimatum.

Isso era de mais. Carmen irri-tára-se. Respondera tambem as-peramente. Não era uma escrava.Se, antes de casar, elle já lhedava ordens assim, que não seriadepois?"Pois so não quer ainda esta-mos em tempo... — rugira ellefurioso.

Palavras imprudentes. As mu-lheres, tão frágeis e delicadas,são como as mais temiveis for-talezas. E' muito perigoso abor-dal-as de frente.

' Ouvindo o noivo falar assim,Carmen recobrara subitamenteuma calma de mau agouro e re-petira.

— Tem razão. Graças a Deus,ainda está em tempo.

Elle feriu-se, tambem, com arispidez da replica e ali mesr%odecidiram um rompimento imme-diato. Cada qual iria buscar asdádivas, as cartas e outras pe-

José Montero Alonsoquenas lembranças, que haviamtrocado durante o namoro e onoivado; ali mesmo, naquelle jar-dim, dentro de uma hora fariama mutua restituição e não pre-cisariam mais de se falar nemmesmo de se ver... nunca mais.

Recordando esse momento tra-gico, Carmen sentiu um soluçosubir-lhe á garganta: mas domi-nou-se e começou a juntar as pe-queninas relíquias daquelle amortão cedo morto... assassinado.

Um espelho reflectiu-a de subi-to e, assustada por se ver tãopallida, ella tirou da bolsa a

trousse" e renovou rapidamentea pintura do rosto, insistindo bemno carmim dos lábios. Queria queelle a visse pela ultima vez coma bocca bem rubra. Fora por cau-sa disso que a maltratara, a obri-gára a romper? — Pois havia devel-a assim!

Depois, com gestos nervosos, »frenéticos, começou ft verificarse tinha recolhido tudo. As car-tas... dezesete, dezoito, dezeno-ve.,. estavam ali todas... O anel,a medalha de S. José... o retra-to... Aquelle retrato... Comoseus olhos eram doces na. photo-graphia!

Num Ímpeto irresistível, Car-men beijou por duas vezes o car-tão frio, depois inseriu-o entre ascartas, sem coragem para contem-plal-o mais uma vez...

Na rua, quando avistou ò jar-dim na esquina próxima, teve aimpressão de que as pernas lhefaltavam debaixo do corpo. Mascontraiu os músculos num eBfor-ço valoroso e caminhou com pas-so firme mantendo o rosto herme-tico e severo.

Elle esperava-a com o somblan-te tambem carregado. Trocaramos pequeninos' embrulhos, que tra-ziam e, elle, não sabendo o quodizer-lhe, abriu o que receberacom are3 de quem vai verificar seveiu tudo.

O retrato appareceu logo entreas cartas e, ao dar com os olhosnelle, o rapaz curvou-se com umabreve exclamação de surpresa.

Por duas vezes, sobre a photo-graphia havia marcas vermelhas,esboçando o contorno de lábiosdelicados.

Carmen... Que é isto?Ella olhou tambem. Corou...

sorriu por entre as lagrimas, queagora corriam livremente por suasfaces, lagrimas de vergonha, deternura... lagrimas que eramuma confissão.

E disseste que ainda esta- ivamos em tempo de acabar comnosso amor? — murmurou elle,com voz grave e cheia de emo-ção.

Fitaram-se e deram-se as mãos.Podiam lá separar-se depois disso?Que disparate!...

E de braços enlaçados, segui-ram pelo jardim, devagarinho, re-tomando a senda amorosa, que,por um instante, tinha lhes pare-cido terminada.

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guiando os ingressos ibordo dos navios surtos

em nossoAs novas providencias

tomadas pela Chefa-tura de Policia

A convite da Chefatura de Po-licia, o actual guarda-mór da Al-fandega do Rio de Janeiro, sr. Os-car Bormann esteve, hontem, con-ferenciando longamente com o dr.Salgado Filho, 4." delegado auxi-liar.

Essa conferência teve por moti-vo único as providencias determi-nadas pelo dr. Baptista Luzardocom relação aos ingressos a bordodos navios surtos em nosso porto.

Aquellas autoridades estabeiece-ram então que nao maia seja fa-cilitada a visita de quaesquer pes-soas sem prévia autorização tio 4."delegado auxiliar, que é a autori-d:ide policial competente.

Os jornalista? acreditados jun-to á Alfândega ou á Policia Mari- jtinia para o serviço ('a reportagemrenrilimn deverão, pois, solicitar do I¦ir. Salgado Filho nova licença es- íPTiíti nr.'.. .i d'"-i***!peii!i-*. !';.•;! r> ;

¦*, [Hllí* l'r',l-.r. \

üm parente de SiqueiraCampos quer voltar á acti-

viílatie no Ministério daigricul

Acaba de requerer a sua rever-são á actividade, como director desecção, para qualquer departa-mento da União, o ex-director desecção do Ministério da Agricul-tura, o dr. João Paulino de Si-queira Campos, aposentado ha 12annos por incapacidade physiea.

O primo de Siqueira Campos,desde 1923, vem reiterando aosgovernos o pedido de nova inspe-cção de saudo, sem obter a atten-ção dos ex-reaccionarios.

O Governo Provisório mandououvir o M. da Agricultura.

DR. JOSE' DE ALBUQUERQUEDoenças Sexuaes no Domem

"'ÍKnostiÇojiausal e tratamento daem moço. R. Ca-rioca. 22. Vo. 1 ás 6

0 ?m direclor da EscolaÁlvaro Baptista

i ¦ta.

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tircjudicndus. rir*.) íi.< Kíuv.Iíi rtlvaroJ.uu.jna do Mi-.U.us.

Hi. .tiíta.

FOI FEITO O DESEJADO CON-GRAÇAMENTO DA CLASSE

Conforme fora convocada pelopresidente do C. C. C, realizou-se,na ultima terça-feira, na Associa-ção Brasileira de Imprensa, a re-união do Centro dos ChronistasCarnavalescos, com a presença derepresentantes de quasi todos osjornaes cariocas, excepção feita dedois ou tres, cuja recepção do con-vites talvez tenha sido retardada.

Essa sessão, como se 3abe, erapara tratar do congraçamento daclasse, o que foi realmente conse-guido. Assim, ás 21 Va horas, as-sumiu a presidência o sr. PilarDrumond, secretariado pelos srs.Alberto Guimarães GonçalveB eJoão Lemos.

Antos de explicar o motivo dareunião, o presidente fez lêr umgentil officio do glorioso Club dosDemocráticos, felicitando a inicia-tiva e augurando os melhores re-sultados para ella, bem como par-ticipando que reunirá em sua no-va sede, á rua do Riachuelo, no dia20 do corrente, a todos os chro-nistas do Rio, numa solemnidadepre-inaugural do seu edificio pro-prio. Fez ler tambem outro officiodo Bloco União faz a Força, com-municando a festa que effectuaráno dia 20 do corrente, em home-nagem aos chronsitas carnavales-cos, sendo-lhes entregue nessa da-ta o premio que conquistou no"Dia dos Blocos", realizado peloC. C. C.

Explicando, depois, o motivo dareunião, o presidente estabeleceua seguinte preliminar — se seriafeito o almejado congraçamento daclasse sob a bandeira do C. C. C.nu com a criação de outra associa-ção.

Pediu a palavra o sr. .T. Barrei-ros (Raboje) que, após diversas esubstanciosas considerações, pro-poz que a fusão fosse feita dentrodo próprio C. C. C. Essa propostafoi logo secundada pelo sr. RomeuArí-de (Picareta), uffirmando a suasolidariedade ao Centro. Vencidaesta preliminar, o presidente iapropor que a mesma fosse nccla-mada pelos presentes, em virtudedo seu alcance para a collcctivi-A :<!e. cuaido pediu a palavra o sr

[ Oliveira 1'nroncin (r-.-quinha i. '.: •np.-J3 juftiiicar o •>.•(• ¦:co>. rlir-iiis- !fa :, nv-i-v- i '¦¦¦¦ -- ¦*. J ¦:,::'¦ ir. .Ieriz i

r-.\\ (•¦;< ., r,,„,.;-•,....,>.. ,.-. .¦ , i)r„. fnii.hi*. iião .-.«.(ia completo entro ..•:.

componentes do C. C. C, havendoqualquer estremecimento. Appella-va, deste modo e em nome de to-dos os presentes, em numero ap-proximado de 40 pessoas, para queos srs. Antônio Velloso (K. Nôa)e Romeu Arêde (Picareta) reatas-sem a amizade,ha annos interrom-pida por motivos facilmente arre-«laveis, propondo que ambos se re-conciliassem e abraçassem.

Entre sinceras demonstrações dejúbilo geral, foi o faeto consum-mado, caindo um nos braços do ou-tro, para regosijo de todos.

Em continuação, depois dos abra-ços que ambos receberam, o presi-dente, com approvação unanime,proclamou o congraçamento daclasse, ficando a directoria de of-ficiar aos chronistas que não com-pareceram, convidando-os a tomarparte na assembléa geral que seroaüzará no dia 23 do corrente, nomesmo local e á mesma hora, pararatificação das indicações appro-vadas, ventilação de outros assam-ptos e marcação de data para quea actual directoria seja modifica-da ou refundida.

Por proposta do sr. Alberto Gui.maràes Gonçalves (Grão Luso), foiformada unia commissão para tra-tar da reforma dos estatutos, queficou constituída dos antigos nsso-ciados Antônio Velloso, RalphQuadros de Sá e João do Sul, sug-gerindo o sr. Antônio Velloso, oque foi approvado, que delia tam-bem fizessçm parte os novos ele-mentos do C. C. C, srs. .T. Barrei-ros e Romeu Arêde. Seguidamente,falaram os chronistas Sultão, Ve-neno, Bicanca, Rigolcío, Conde, K.Nôa o outros, fazendo propostaspara inserção em acta.

O presidente Pilar Drumond en-cerrou a sessão precisamente ás 24horas, agradecendo, antes, a todosos presentes o apoio e a solidaric-dade ,/ue tinham tão gentilmenteemprestado á reunião, eongratulan-do-se com todos pelos auspiciososresultados a que havia chegado oCentro de Chronistas Carnavales-cos, hoie, finalmente, integrado naposse de si mesmo.

JOSE' PAIVA

E* com a melhor satisfação ouelo.n-ns noticiar ter experimsntn-

.'ri.-'*; ....i •*• r-ntado ('••

dl'

A moda cada vez se apresenta mais encantadora, mo-delando corpos com rara graça e excelsa haivionia. Dalnconstituírem, hoje em dia, verdadeiros poemas as roupagensfemininas. Eis por exemplo os modelos que ora apresenta-mos. Trata-se de um costume em "tweed" azul e cinza comuma bluseta em crepe dessa ultima côr. A saia é longa. Etodo o vestido é guarnecido de crepe azul. Esta mesma rou-pagem pôde íormar outro conjunto com o vestido em crepeda China azul-marinho e enfeitado de decorativas guarni-ções do mesmo tecido, porém pérola.

Foram detidos a bordo o addido mili-tar brasileiro no Paraguay e o cônsul

geral do Brasil no ChileOs que desembarcaram e embarcaram nesta capital-

Dois clandestinosProcedente de Buenos Aires e

com escalas em Montevidêo e San-tos, o transatlântico allemão "CapArcona" lançou ferros, hontem, naGuanabara.

Logo que foi desembaraçadopelas autoridades da Saudo do Por-to, o luxuoso paquete germânicodeixou o ancoradouro dos naviosmercantes e foi atracar junto aocáes do armazém do bagagens.

OS PASSAGEIROS

Viajaram com destino a esta ca-pitai, a bordo do "Cap Arcona",entre outros, os seguintes passa-geiros : srs. Julian Nogueira, di-plomata uruguayo; Sila BarbosaLeite, Francis II. Love, John L.Day, Maria Leiva de Toledo, An-tonio Rossea Desandré, Luiz Bar-reto, Henriqueta Lebon e WilliamReis,

DUAS PRISÕES A BORDO

Na confortável nave allemã via-jaram tambem para o Rio o se-nhor Sócrates Moglia, cônsul geraldo Brasil no Chile, e o comman-dante João Barbosa Leite, addidomultar do Brasil no Paraguay.

Esses dois viajantes, quando pre-

Chagou de Porto Alegreo "Araçatuba"

Vindo de Porto Alegre e escalasde costume fundeou, hontem, emnosso ancoradouro, o paquete na-cional "Araçatuba", que veiu sobo commando do capitão de longocurso João Maria Campos e em ex-cellentes condições sanitárias.

A bordo dessa unidade mercan-te viajaram, com destino a estaCapital: dr. Antônio de Lima Car-valho, professora Malvina Ribas,dr. Januário Bittencourt, SérgioBorges, dr. Paulo Mascarenhas,Luiz Edmundo do Mendonça, Wal-ter Crancr Ribeiro, Antônio Joa-quim de Oliveira, Baldomiro Bar-bosa, Paulo Blauchart e outros.

Em transito, com destino aosportos do norte, viajam 10 passa-geiros.

visitas, no Hospital do PromptoSoecorro.

CLUB RECREIO

A assembléa de hujeA directoria pede, por nosso in-

termedio, o comparecimento de to-des os associados, na síde social, j os invost i ros da Policia Mari-hnje qumta.fe.rn, IR do corrente.

\tlrnu em Hervi ft bprd dot,v„.Vm-Z?'"?!''

'V a,!"mbl',B ram o.s clandestinos Ahimacl Mulo!!'• ral, (*.>m n sogumtn ordem do ! ,,lln. | u Leonidas Aragon, que na viam

! !»:i*i>nrcndí) •*-:!! Sftr.li.--s. Rfü.-e.s clan-

tendiam pisar em terra, tiveram osseus passos embargados pelo se-nhor Monteiro, sub-inspector daPoliciu Marítima, que os levou, nalancha "Alfredo Pinto", para asede daquella repartição policial.Ahi, o respectivo inspector. sr. Os-car de Souza, declarou então áquel-les passageiros do "Cap Arcona"que o comparecimento dos mesmosá Policia Marítima era uma medi-da de ordem geral.

Realmente, depois de preenchi-das as formalidades legaes, o in-spector da Policia Marítima en-viou-os, por um funecionario des-sa repartição, á 4* delegacia auxi-liar, de onde só se retiraram de-pois de haverem prestado as ne-cessarias declarações.

EM TRANSITO¦EST

Em transito viajam a bordo do"Cap Arcona", entre outras pes-soas, o cônsul Benito Vreta SaenzPena, o conde Sérgio Zonboff efamilia, condessa Emilia Arrivabe-ne e filhas,- tenentes-eoruneis Ar-thur Schnabel e Florencia Cam-pos, o engenheiro Alberto Masease o professor German Mebuhr.

OS QUE EMBARCARAMEntre os que embarcaarm nes-

ta capital, a bordo do transatlan-tico allemão, notámos : OscarWeiss, Suzanne Mahaut GerardWeiss, Luiz Baeta Neves, Thomazda Cunha Bueno, Maria TherezaGastão da Cunha, Joaquim Pedrodos Santos, Joaquim de SouzaLeão, Francisco Dignes Gonçalves,Adriano Pereira Soares, José Si-mões de Souza, Álvaro JunqueiraSemich, José Marques Contigo,Charles Braun, Saturnino Salas,Benedicta Galvany, Carmen Gal-vany, Eduardo Cury, Maria L. P.de Cury, Paulo Compta, AlbertoCompta, Pablo Guilherme Compta,Maria Fernandes Rachel, HelenFitz Simon, George Kuljis, An-gel Garcia, José Zubeldia, JosefBerger, Josephina Schogel, Karo-lina Brauh, dra. Ema Bottcher,Otto Kruger, Carlos Honer, dou-tor Wilhelm Robmeder, dr. KarlRuhle Martin Rasenbaum, WalterFromm, Jetty Lima, André Has-son, dr. Ferdinand Kunzig, Wi-lhclm Moeller, Maga Dittler e Gus-ti Pestachowski.

A' HORA DA PARTIDA...Quando procediam á verificação

regulamentar dos passageiros, áhora da paiVa do "Cap Arcona",

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DIARIO DE NOTICIAS^\ 16

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Quinta-feira, 18 de Dezembro de 1930

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Js novas licenças de automóveisCommentarios ao projecto da Commissão de Orçamento Municipal sobre licenças de vehiculos

A critica aos actos do governoenraizou-se nos nossos hábitos. Ocaso das novas licenças de auto-inoveis não poderia, pois, escapara essa manifestação tradicional, jáquasi histórica na vida do nossopovo. Ella é, ás vezes, útil ás de-liberações dos poderes constitui-dos, por que do entrechoque dasopiniões decide-se pela praticamais racional. Não raro, porém, acritica torna-se irritante, conten-de o bom senso e exacerba o ani-mo até então sob a boa vontadede acertar. Principalmente so nãoé moderada, desobedecendo ás re-gras e conhecimentos dos actos cri-ticados.

No caso das licenças de auto-moveis, vêm-se apenas o resulta-do pela eloqüência dos algarismos.Estes, quando manejados com sa-sracidade, subvertem os factores eadulteram as cousas, secundo asconveniências ou paixões.

Entremos, porém, numa exposl-cão detalhada dos motivos que In-fuiram para que apresentássemosa suggestâo da reforma do actualsystema de pagamento de licençasde automóveis:

A SITUAÇÃO DO MERCADOO DIARIO DE NOTICIAS visi-

tou, em tempos, os principaes es-tabelecimentos de automóveis dacapital, inquirindo de seus pro-prietarios a situação do mercadode automóveis. Como resultado,publicamos as declarações de Stein-berg & Comp., General Motors,Ford Motor Company, etc. Os pri-meiros declararam seu receio dereceberem, no inicio do anno, 40por cento dos autos vendidos aprestações no exercicio anterior,ennumerando, era seguida, aa ver-dadeiras causas. Consistiam nasdifficuldades do resgate do paga-mento da fracção ao mesmo tempo

I que a obrigatoriedade de despezascom as licenças.

Da General Motors, dissemosque o numero de seus funcciona-rios no Brasil ficou reduzido a26, dos 2.600 que o occupava nosannos anteriores. Accrescentamos,hoje, que tendo vendido a sua fi-liai de S. Paulo, em junho de1927. 1.500 Chevrolets, em igualdata deste anno, aquella empresavendeu, em todo território nacio-nal, menos de 50 automóveis.

Da Ford Motor, noticiamos ocorte em massa dos seus auxi-liares.

As demais empresas que expio-ram esse ramo de commereio en-traram no periodo de angustias,caminhando acceleradamente paraa completa paralyzação de ne-gocios.

OS BANCOS E O COMMERCIODE AUTOMÓVEIS

As operações bancarias soffre-ram, no ramo de automóveis, al-terações radicaes. Das facilidadesde cauções e descontos, passou-seá rejeição systematica de titulosrepresentando dividas líquidas,mesmo ainda que os seus porta-dores fossem comittentes de lon-gos annos, com um curso de cre-dito solidificado e firme como oscapitães das firmas emittentes ouavalistas. E esta restricção com-pleta do operações, não precediamnem procedem de actos das ge-rencias das filiacs dos bancos queoperam entre nós, mas sim obede-ciam a ordens imperativas de suasmatrizes.

Tornou-se, pois, mais fácil o fi-nanciamento de vendas de "chi-tas" a prestações, do que de au-

tomoveis, mesmo pelo systema dereserva de dominio.

Dahi o fechamento de algumasagencias desse vehiculos e a per-spectiva da liquidação forçada demais de 50 °|° das existentes.VALORES DO COMMERCIO DE

AUTOMÓVEISDIARIO DE NOTICIAS, para

chegar a conclusões positivns edemonstrar que pôde, pelo seuconhecimento do assumpto, apre-sentar suggestões apreciáveis, in-verteu em moeda os valores em-pregados no ramo de automóveis,provando com os próprios dadosque esse ramo de actividade com-mercial foi, já não dizemos des-prezado pelas attenções dos nos-sos legisladores, mas perseguidoconstantemente e, de preferencia,sempre objecto de satisfação áscrescentes necessidades do The-souro Nacional.

Diziamos, em certa edição, queo capital empregado em automo-veis, gazolina, óleos, graxas, pneu-maticos, accessorios e officinasrepresenta um terço da sommaconvertida nos differentes ramosde actividade commercial e indus-trial no Municipio.

A arrecadação de impostos des-se commereio, inclusive garages,licenças, etc, corresponde a maisde um quarto do total das rendasdo Districto Federal.

O numero de pessoas, emprega-das nesse ramo transforma-se,pela multiplicação dos teu'dos emanteu'dos, em mais de duzentase cincoenta mil.

Reunam-se, portanto, estes quo-cientes invertidos em valoresreaes e teremos o demasiado bas-tante para que, desde tempos, es-ses mesmos valores pesassem nabalança econômica do paiz, nãocomo simples factor da sua rique-za, mas como elemento impor-tante da sua pujança.

Registre-se, porém, a ausênciaabsoluta de uma vóz, de um écosimplesmente, que reflectisse aimportância desse commereio!

Elle tinha vida, porque resistia,forte que era, aos attentados daextorsão impiedosa, mas teria desuecumbir, fatalmente, quando selhe exhaurisse a seiva de vitali-dade própria á época do seu des-envolvimento.

Agora, é isso que nhi se vê:uns restos de seda desbotada at-testando unicamente o fausto deriquezas passadas.AS NOVAS LICENÇAS DE AUTO-

MOVEISO nosso jornal, ouvindo associa-

ções de classe de "chauffeurs",outras vezes recolhendo opiniõesde profissionaes e amadores, an-teviu claramente a situação, nopróximo anno, da maior parte dosautomobilistas. Diminuíram ex-traordinariamente as rendas! Si-tuação, sem duvida, afflictiva. Os"chauffeurs" iam, entretanto, fa-zendo acrobacias dentro do dos-equilíbrio do orçamento. Ha aponderar, porém, que a situaçãoera só afflictiva. Passava, entre-tanto, a ser insustentável, quan-do se a a^pravasse com a exigen-cia de 700?000 para effeito de pa-gamento, de uma só vez, da res-pectiva licença.

Sugerida a idéa de 100 réis porlitro de gazolina consumida, aclasse bem sabia da vantagem uni-ca do systema. Reproduzia, ébem de ver, na suavidade do pa-gamento e na proporção da acti-

M^í>e//o esp e c/o c u/07 aWaaa FOX MO VI£TÔHB

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vidade exercida. O projecto, co-mo está redigido, admitte a li-cença em qualquer época, pagan-do-se o tempo do exercicio da pro-fissão.

Estas duas modalidades intro-duzidas no systema beneficiamextraordinariamente os automobi-listas.

A SUGGESTÂO DO "DIARIO DENOTICIAS"

Quando pregamos pela idéa dese cobrar 100 réis por litro de ga-zolina, estávamos certos de pedir-mos o minimo do máximo com queos poderes públicos poderiam be-neficiar os "chauffeurs". Estes,o nosso jornal, a collectividade,emfim, sabiam muito bem não po-der, no momento, exigir-se _ maissacrifícios do erário municipal,porque a situação da Prefeitura,sobre os aggravos das administra-ções passadas, teria ainda de sup-portar as conseqüências da moda-lidade do * recebimento, que setransformava, por essa fôrma,subdividido em prestações.

A classe, reconhecendo isso, di-latava a sua esperança de reduc-ção do custo de licenças para épo-cas de desafogo da Prefeitura,confiada como está no regimen demoralidade dos actuaes adminis-tradores.

Vieram, porém, as taxas de150$ para os carros particulares;60$000 para os de praça; 20$000para auto-transporte de aluguel e36Ç000 para auto-omnibus, aforaaddicionaes de matrículas, refor-ma de placas, etc.

Estas sobre-taxas desconcerta-ram-nos. As cláusulas do proje-

^;to que as instituem, deveriamser expungidas duma obra quo senos afigurou, no inicio, capaz desatisfazer intelligentemente asnecessidades do thesouro munici-pai e a situação dos "chauffeurs".

Pedindo o imposto unico de 100réis, a arrecadação, como demons-traremos adeante, talvez excedes-se ás receitas anteriores.

PEDIMOS O MÍNIMOA taxa de 100 réis foi suggeri-

da porque ella perfazia a equiva-Iencia da quantia arrecadada, con-siderando-se em 72:0008000 de li-tros de gazolina o consumo an-nual no nosso municipio.

Tomamos por base o consumodado officialmente pelas estatis-ticas. Tínhamos, porém, conheci-mento de que elle se elevava aquasi o dobro. E que havia razõesde pensarmos, ahi estão os rumo-res correntes na Prefeitura, deque o caso da suggestâo do novosystema de licenças resultou adescoberta de factos escandalososoceorridos no imposto de inflam-maveis.

Corroborando esses rumores, o

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WWEL.».. J-/La~J !!

presidente da Commissão do Orçamento Municipal disse á directoriado Volante Club, na presença dumnosso companheiro, que havia sidodescoberta grande differença entrea distribuição desse carburante aoconsumo publico e a offerecida aoregistro de Guias do Imposto deInflammaveis. Parece não ser es-tranho a isso a demissão do respe-clivo funecionario, cumo tambemdum outro que exerceu, ao tempode Prado Júnior, as mesmas func-ções. O delicto, como se vê, vemsendo praticado desde muito. Eranatural que se apurassem as res-ponsabilidades. Esperemos.

Os 100 réis, adduzidos á diffe-rença a receber dos milhões de li-tros desviados clandestinamente,perfaziam um total superior em1.500:000$000 á quantia a arreca-dar-se de accôrdo com o projecto.

Certamente a fiscalização actualimpedirá o desvio desses impôs-tos, e estes, não tendo sido com-putados para effeito do orcamen-to, bem poderiam substituir_ assobre-taxas, dando logar ao im-posto unico de 100 réis.

A OPINIÃO DOS INTERES-SADOS

Comquanto estejamos em des-accôrdo com a adição das sobre-taxas e adiecionaes, procuramosouvir a opinião dos interessados arespeito do projecto.

A U. B. dos Chauffeurs, repre-sentando mais de oito mil asso-ciados, interveiu directamente naapresentação do projecto, advo- igando a sua conversão em lei. A .sua opinião é, portanto, dispensa- |vel. |

O thesoureiro do Centro Bene-ficente de Motoristas do Rio deJaneiro acha a medida capaz deresolver a situação da classe, ac-crescentando, porém, que deVe sercriada a titulo precário.

O Volante Club esteve, repre-sentad.0 pela sua directoria, nogabinete do dr. Diniz Júnior, aquem declarou reconhecer no pro-jecto o grande espirito de equi-dade, divergindo somente da taxaimposta aos carros particulares,que deveria ser reduzida para100$000.' DIARIO DE NOTICIAS, por suavez, recebeu innumeras demons-trações de solidariedade á sugges-tão quo apresentou — victoriosana adopção da reforma, mas in-completa em virtude da preteri-ção do imposto unico pelo en-xerto extemporâneo das taxas eadiecionaes.OUTRAS FONTES DE RENDA

PARA A PREFEITURAAs autoridades competentes

irão, certamente, tomar medidaspara que se não reproduzam os

«attentados contra os interesses doPisco, no caso da subtracção demuitos milhões de litros de ga-zolina aos impostos municipaes.Só esta medida canalizará algunsmilhares de contos de réis paraos cofres municipaes.

Além dessa renda, porém, temosoutra não menos importante, aser criada em virtuda do novosystema de pagamento de licen-ças.

Sobre a sua procedência, damosa palavra ao sr. Salgado, sócioda importante firma desta capitalL. Salgado & C.

Pela nova modalidade do pro-jecto, entrarão immediatamenteem circulação muitos dos automo-veis encostados nas garages, maisde 3.000, cujos proprietarios osabandonaram, não só por falta deverba para pagamento das liecn-ças, como tambem pela impossibi-lidade de se desfazerem dessesobjectos, devido á crise e, conse-quentemente, á falta de compra-dores.

— Alguns desses carros, talveza maioria, estão em eondições depleno funecionamento. Outrosprecisam, é certo, de ligeiras re-formas. Num e. noutro easo, po-rém, são majoradas as rendas daPrefeitura, ao mesmo tempo quese dá serviço a muitos operários,graças ao augmento das necessi-dades sara se cuidar da sua con-servação, etc.

Admitta-se que desses 3.000 au-tos apenas 45 °|° entrem em cir-culação regular durante o anno.Tomando por base o consumo dia-rio de 15 litros, elles majoram asrendas da Prefeitura em 648:000$annualmente. Adduza-se a estaquantia a importância desviadapela fuga "dos muitos milhões delitros da gazolina sem pagamentodos impostos devidos, e teremosahi uma bella somma desafiandoa equidade da Commissão de Or-çamento Municipal em beneficioda classes dos chauffeurs, adop-tando o imposto unico de 100 réisapresentado em suggestâo doDIARIO DE NOTICIAS como amedida capaz do satisfazer a gre-gos e troyanos.

INSPECTORIA DEVEHICULOS

Exames de motoristasCHAMADA PARA HOJE A'S 8

HORASAlberto Ferreira Netto, Nilo Al-

ves de Siqueira, Manoel FerreiraJúnior, José Manoel Domingues,João de Oliveira, Emydio José Ro-drigues de Andrade, Aluizio Gon-zaga da Silva, Osório Antônio Pe-reira, Américo Antonioli e SanchoManoel dos Santos.

PROVA PRATICAErnesto Buarque Alvino e Ma-

noel Soares da Fonte.TURMA SUPPLEMENTAR

Manoel da Silva Lages, AltamiroMangia e Orlando Cardoso Leite.

CHAMADA PARA HOJE, A'S 9HORAS

Luiz Martins da Costa, MariaDanutta Schebek, Pedro RodovalhoLeite Ribeiro, Vera Rodovalho Lei-te Ribeiro, Miguel Briganti, Alfre-do Ferreira Caldas, Antônio PinaCosta, Joaquim Lopes, Arthur daCruz e Jacob Weistein.

PROVA PRATICAPaolo Caruzo e Antônio Larisca.

TURMA SUPPLEMENTARJosé Affonso Pires.

CHAMADA PARA HOJE, A'S 10HORAS

Francisco Dantas de Moraes Bar-bosa, Gustave Charles Proost, F.Rodrigues de Freitas, Joszef Al-bert, Milton Cavagioni, BenedictoFerreira_dos_Santos, Froilan Cues-

ta Santos, Mario Carvalho, ManoelFerreira e Napoleão da Silva Bar-bosa.

PROVA PRATICAPedro Busch.

RESULTADO DOS EXAMES EF-FECTUADOS HONTEM

Approvados — Helen DromppGreenwald, Idalina de Abreu F. N.Gurgel, Gastão de Faria Souto, Os-car Barroso Soares, Aymoré da Sil-va, Alberto Miranda, Julio do Nas-cimento e Howard Eyler.

Reprovados — 4.

Infracções até ás 18 horasde hontem

DESOBEDIÊNCIA AO SIGNAL

Pas, — 3634, 4637, 4838, 14071.Carga — 285, 954.

CONTRA MAOCarga — 1249, 1853, 5382.

EXCESSO DE VELOCID4DEPas. — 160, 179, 228, 1799, 2453,

3971, 4834, 8488, 8661, 10222, 10430,13547, 13707, 14143.

Carga — 3240.

INTERROMPER O TRANSITOPas. — 5611, 8584, 9921, 10473.Carga — 4395.CONTRA MAO DE DIRECÇÃOPas. — 11553.Carga — 4432.

LINHA DUPLAPas. — 11938.Carga — 3710.Carga — 2903.

MEIO FIO E BONDE

in lia ¦>—_—_—.-, *—M——i I " »' an i ll i». ^_

«aiitwMiiiDe Segunda-feira em deante no elegante PARISIENSEUma nova producção com a perturbante fascinação da

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GLORIA iMoyiBfotó^PREÇOS: Camarotes e Frizas, 25§000; Cadeiras e Balcões, 5§000 II

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