Brejnev prega a paz na oração de 1.° de Maio Papa encerra ...

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JORNAL DO BRASILRio de Janeiro — Sexta-feira, 2 de maio de 1969 Ano LXXIX — N.° 21

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Brejnev prega a paz naoração de 1.° de Maio

MISSA PELO TRABALHADOR Radiofoto UPI

O secretário-geral do Partido Co-munista da União Soviética, LeonidBrejnev, em sua mensagem de 1.° deMaio, comprometeu-se ontem a deíen-der a doutrina da coexistência pacífi-ca e exortou os demais países à solu-ção dos problemas internacionais atra-vés de negociações.

Do palanque armado na PraçaVermelha, dez mil pessoas assistiramao desfile dos trabalhadores — pelaprimeira vez não precedido de paradamilitar — e Brejnev prometeu conti-nuar os esforços pelo desarmamentoe a eliminação dos focos da guerra fria— na Europa, Ásia e Oriente Médio.

Milhares de trabalhadores inglê-.ses realizaram uma greve de protestocontra os projetos governamentais derestrições às paralisações não autori-zadas. Fábricas e jornais fecharam,enquanto os grevistas comemoravamo Dia do Trabalho com uma marchapelo centro da cidade.

Na Espanha, apesar das severasmedidas de segurança, centenas decomandos operários entraram em lutacom a polícia, durante manifestações-relâmpago.

A festa de 1.° de Maio na China

IA AGRADÁVEL AVENTURA

foi transformada em apoteose a MaoTsé-tung. Pela primeira vez, desde1966, a voz do líder chinês foi ouvi-da, numa gravação feita durante o IXCongresso do Partido Comunista.

Em Praga, centenas de pessoas sereuniram na Praça Venceslau — sim-bolo da resistência à ocupação soviéti-ca — colocando flores nas estátuas deThomas Masaryk e Jan Palach.

No Rio as comemorações do Diado Trabalho tiveram início com missanos jardins do antigo Palácio do Ca-tete, pela manhã, e prosseguiram, àtarde, com show promovido pela De-legacia Regional do Trabalho. Em co-memoração à data, o Governador Ne-grão de Lima, acompanhado pelo Se-cretário de Obras, inaugurou diversasobras nas Vilas Aliança e Kennedy, emHonório Gurgel, Brás de Pina e naPenha.

Em Brasília o Ministério do Tra-balho sorteou 20 cadernetas de depó-sito de NCrS 50,00, para os trabalhado-res, na Caixa Econômica, e as soleni-dades no Estado do Rio tiveram seuponto alto na cidade de Volta Redon-da, o maior núcleo de operários do ter-ritório fluminense. (Páginas 3, 8 e 9)

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Desde a fuga de casa, Ernst e Walter não pausavam que a aventura acabasse bem

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Com os novos Cardeais, o Papa Paulo VI celebra na Basílica de São Pedro a missa de 1.° de Maio

Papa encerra Consistório e

pede luta contra a pobrezaO Papa Paulo VI encerrou

ontem o Consistório que elevou33 prelados de 19 nações ao Car-•dinalato, pedindo que toda aigreja Católica trabalhe "semdescanso e sem temor" contra amiséria e em prol dos pobres domundo.

Paulo VI leu a homília dotrono no altar-mor na Basílica deSão Pedro, lotada por mais de 30mil peregrinos, e logo após osnovos Cardeais, trajados de ves-tes brancas e douradas, aproxi-maram-se para receber os anéis

Navio trouxealemãezinhosclandestinos

Dois meninos alemães chegaramontem ao Rio, a bordo do naviofrancês Pastcur, no qual embarca-ram como clandestinos no porto deHamburgo. Durante dez dias, elesiludiram a tripulação porque agiramtal como os filhos dos passageiros,mas acabaram sendo descobertos.

Ernst Nicki e Walter Strobl estãoagora sob a tutela das autoridadesdiplomáticas alemães. Ontem à tar-de, eles sentiram a melhor emoçãode toda a viagem: assistiram aoFla-Flu e, antes do jogo, en-traram no campo e foram apresen-tados às duas torcidas. (Página 7)

Fla-Flu com oempate deixaAmérica líder

Um Fla-Flu corrido, bem dispu-tado e com alguns lances emocio-nantes, embora tecnicamente pobree sem ao menos a alegria de umgol, tirou o Fluminense da lideran-ça do Campeonato Carioca de Fu-tebol, ontem, no Maracanã, voltan-do o América a ficar sozinho no pri-meiro lugar, ainda invicto e com umponto de vantagem sobre Fluminen-se, Botafogo e Vasco.

O Fluminense foi melhor do queo Flamengo, mas perdeu muitaschances e teve um gol mal anulado. Arenda foi de NCrS 390 909,00 c o za-gueiro Galhardo saiu do campocontundido. (Páginas 18, 19 e 20)

cardinalicios, ao som dos açor-des de Tu est Petrus. O Arcebis-po Dom Vicente Scherer, dePorto Alegre, foi o segundo areceber o anel que simboliza opoder dos sucessores de SãoPedro.

A homília papal, pronuncia-da em latim, inglês, espanhol,francês, italiano e alemão, tratouparticularmente da condiçãooperária no mundo moderno:"Existem atualmente demasia-dos povos que não atingiram umconveniente desenvolvimento; as

Israel atacao líbano ea lordània

Os israelenses bombardea-ram ontem a cidade jordaniana deIrbid, ferindo quatro pessoas e da-nificando quatro casas, enquanto nocanal de Suez os egípcios abriamfogo com morteiros e metralhado-ras, causando breve combate em re-gião situada ao Norte de Kantara.

Novo tiroteio foi travado pertoda fronteira entre Israel e o Liba-no. As autoridades libanesas afir-maram que oito helicópteros israe-lenses transportaram para a regiãoduas companhias, ao que tudo indi-ca como preparação para um grandeataque contra terroristas. (Pág. 2)

Costa Ricaconvoca OEAcontra Panamá

A Costa Rica ameaça colocarem marcha "os mecanismos do sis-tema interamericano" caso o Pana-má não apresente uma explicaçãoaceitável pelo ataque de sua Guar-da Nacional a um posto fronteiriçocostarriquenho e vai convocar umareunião de Chanceleres da OEA.

A Guarda Nacional do Panamádesmentiu a violação do territórioda Costa Rica e atribuiu o inci-dente a terroristas. José JoaquinTrejos, Presidente costarriquenho,afirma que "a incursão da GuardaNacional c o ataque dirigido ao po-voado de Santa Rosa estão plena-mente confirmados." (Página 2)

classes trabalhadoras estão fi-cando à margem, em grande es-cala, do bem-estar e da seguran-ça social; voltam a surgir preo-cupantes alarmas e desigualda-des econômicas resolvidas emoutros tempos; o homem é usa-do, por vezes, como instrumento,segundo cálculos impiedosos dasleis econômicas."

Com os novos Cardeais, aAmérica Latina passa a contarcom 16 representantes no SacroColégio Romano. (Página 11)

Esquerda daFrança lança3.9 candidato

O Partido Socialista Unificadolançou ontem a candidatura do se-cretário-geral Michel Roccard àPresidência da França. Isto aumen-tou a divisão na esquerda (com trêscandidatos) e fortaleceu a posiçãodo degaullista Pompidou, tambémapoiado pelos republicanos indepen-dentes.

A candidatura do centrista JeanLecanuet poderá ser lançada nospróximos dias. Até agora, oficial-mente, quatro pessoas disputarão aeleição: o degaullista George Pom-pidou. Roccard e os socialistas Gas-ton Deferre e Alain Savary. (Pág. 8)

Inglaterra3roíbe carnebrasileira

O Governo britânico proibiu 011-tem as importações de carne comosso do Brasil, Argentina e Uruguai.Uma comissão, que estudou o as--sunto, recomendou a proibição, "pormotivos sociais, políticos e comer-ciais", responsabilizando o produtopelas epidemias de febre aftosa. ™

A Grã-Bretanha manteve, pò-rém, a importação, dos três países,de carnes de porco e carneiro, con-forme medidas tomadas anterior,mente. Segundo o Ministro da Agri-cultura britânico, Cledwyn Hughes,só deverão ser permitidas importa-ções de carnes de.sossadas a partirde outubro próximo. (Página 14-).

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JORNAL DO BRASILRio de Janeiro -- Sexta-feira. 2 de maio dc 1969 íl $2\ -JÜS. .a» . i±J.22fcÍicir Ano LXXIX — N.o 21

Brejnev prega a paz naoração de 1.° de Maio

O secretário-geral do Partido Co-munista da União Soviética, LeonidBrejnev, em sua mensagem de 1.° deMaio, comprometeu-se ontem a deien-der a doutrina da coexistência pacífi-ca e exortou os demais países à solu-ção dos problemas internacionais atra-vés de negociações.

Do palanque armado na PraçaVermelha, dez mil pessoas assistiramao desfile dos trabalhadores — pelaprimeira vez não precedido de paradamilitar — e Brejnev prometeu conti-nuar os esforços pelo desarmamentoe a eliminação dos focos da guerra fria— na Europa, Ásia e Oriente Médio.

Milhares de trabalhadores inglê-ses realizaram uma greve de protestocontra os projetos governamentais derestrições às paralisações não autori-zadas. Fábricas e jornais fecharam,enquanto os grevistas comemoravamo Dia do Trabalho com uma marchapelo centro da cidade.

Na Espanha, apesar das severasmedidas de segurança, centenas decomandos operários entraram em lutacom a policia, durante manifestações-relâmpago.

A festa de 1.9 de Maio na China

A AGRADÁVEL AVENTURA

foi transformada em apoteose a MaoTsé-tung. Pela primeira vez, desde1966, a voz do líder chinês foi ouvi-da, numa gravação feita durante o IXCongresso do Partido Comunista.

Em Praga, centenas de pessoas sereuniram na Praça Venceslau — sim-bolo da resistência à ocupação soviéti-ca — colocando flores nas estátuas deThomas Masaryk e Jan Palach.

No Rio as comemorações do Diado Trabalho tiveram início com missanos jardins do antigo Palácio do Ca-tete, pela manhã, e prosseguiram, àtarde, com show promovido pela De-legacia Regional do Trabalho. Em co-memoração à data, o Governador Ne-grão de Lima, acompanhado pelo Se-cretário de Obras, inaugurou diversasobras nas Vilas Aliança e Kennedy, emHonório Gurgel, Brás de Pina e naPenha.

Através de uma rede de televisãoo Ministro do Trabalho, coronel Jar-bas Passarinho, afirmou que a Frevi-dência Social Rural é "uma carta dealforria do homem do campo", e queela "foi a coisa mais importante quejá se fêz no Governo do PresidenteCosta e SiLva em matéria de trabalhoe Previdência Social." (Págs. 3, 8 e 9)

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Com os novos Cardeais, o Papa Paulo VI celebra na Basílica de São Pedro a missa de 1.° de Maio

Papa encerra Consistório epede luta contra a pobreza

O Papa Paulo VI encerrouontem o Consistório que elevou33 prelados de 19 nações ao Car-¦dinalato, pedindo que toda aIgreja Católica trabalhe "semdescanso e sem temor" contra amiséria e em prol dos pobres domundo.

Paulo VI leu a homília dotrono no altar-mor na Basílica deSão Pedro, lotada por mais de 30mil peregrinos, e logo após osnovos Cardeais, trajados de ves-tes brancas e douradas, aproxi-maram-se para receber os anéis

Navio trouxealemàezinhosclandestinos

Dois meninos alemães chegaramontem ao Rio, a bordo do naviofrancês Pasteur, no qual embarca-ram como clandestinos no porto deHamburgo. Durante dez dias, elesiludiram a tripulação porque agiramtal como os filhos dos passageiros,mas acabaram sendo descobertos.

Ernst Nicki e Walter Strobl estãoagora sob a tutela das autoridadesdiplomáticas alemães. Ontem à tar-de, eles sentiram a melhor emoçãode toda a viagem: assistiram aoFla-Flu e, antes do jogo, en-traram no campo e foram apresen-tados às duas torcidas. (Página 7)

Fla-Flu com oempate deixaAmérica líder

Um Fla-Flu corrido, bem dispu-tado e com alguns lances emocio-nantes, embora tecnicamente pobree sem ao menos a alegria de umgol, tirou o Fluminense da lideran-ça do Campeonato Carioca de Fu-tebol, ontem, no Maracanã, voltan-do o América a ficar sozinho no pri-meiro lugar, ainda invicto e com umponto de vantagem sobre Fluminen-se, Botafogo e Vasco.1

O Fluminense foi melhor do queo Flamengo, mas perdeu muitaschances e teve um gol mal anulado. Arenda foi de NCr$ 390 909.00 e o za-gueiro Galhardo saiu do campocontundido. (Páginas 18, 19 e 20)

cardinalícios, ao som dos açor-des de Tu est Petrus. O Arcebis-po Dom Vicente Scherer, dePorto Alegre, foi o segundo areceber o anel que simboliza opoder dos sucessores de SãoPedro.

A homília papal, pronuncia-da em latim, inglês, espanhol,francês, italiano e alemão, tratouparticularmente da condiçãooperária no mundo moderno:"Existem atualmente demasia-dos povos que não atingiram umconveniente desenvolvimento; as

Israel atacao Líbano ea Jordânia

Os israelenses bombardea-ram ontem a cidade jordaniana deIrbld, ferindo quatro pessoas e da-nificando quatro casas, enquanto nocanal de Suez os egípcios abriamfogo com morteiros e metralhado-ras, causando breve combate em re-gião situada ao Norte de Kantara.

Novo tiroteio foi travado pertoda fronteira entre Israel e o Liba-no. As autoridr.des libanesas afir-rríaram que oito helicópteros israe-lenses transportaram para a regiãoduas companhias, ao que tudo indi-ca como preparação para um grandeataque contra terroristas. (Pág. 2)

Costa Ricaconvoca OEAcontra Panamá

A Costa Rica ameaça colocar'em marcha "os mecanismos do sis-.tema interamericano" caso o Pana-má não apresente uma explicaçãoaceitável pelo ataque de sua Guar-da Nacional a um posto fronteiriçocostarriquenho e vai convocar umareunião de Chanceleres da OEA.

A Guarda Nacional do Panamádesmentiu a violação do território.da Costa Rica e atribuiu o inci-dente a terroristas. José JoaquinTrejos, Presidente costarriquenho,afirma que "a incursão da GuardaNacional e o ataque dirigido ao po-voado de Santa Rosa estão plena-mente confirmados." (Página 2) .

classes trabalhadoras estão fi-cando à margem, em grande es-cala, do bem-estar e da seguran-ça social; voltam a surgir preo-cupantes alarmas e desigualda-des econômicas resolvidas emoutros tempos; o homem é usa-do, por vezes, como instrumento,segundo cálculos impiedosos dasleis econômicas."

Com os novos Cardeais, aAmérica Latina passa a contarcom 16 representantes no SacroColégio Romano. (Página 11)

Esquerda daFrança lança3.9 candidato

O Partido Socialista Unificadolançou ontem a candidatura do se-cretário-geral Michel Roccard àPresidência da França. Isto aumen-tou a divisão na esquerda (com trêscandidatos) e fortaleceu a posiçãodo degaullista Pompidou, tambémapoiado pelos republicanos indepen-cientes.

A candidatura do centrista JeanLecanuet poderá ser lançada nospróximos dias. Até agora, oficial-mente, quatro pessoas disputarão aeleição: o degaullista George Pom-pidou, Roccard e os socialistas Gas-ton Dcferre e Alain Savary. (Pág. 8)

Inglaterraproíbe carnebrasileira

O Governo britânico proibiu on-tem as importações de carne comosso do Brasil, Argentina e Uruguai.Uma comissão, que estudou o as-sunto, recomendou a proibição, "pormotivos sociais, políticos e comer-ciais", responsabilizando o produtopelas epidemias de febre aftosa.

A Grã-Bretanha manteve, po-rém, a importação, dos três paises,de carnes de porco e carneiro, con-forme medidas tomadas anterior-mente. Segundo o Ministro da Agri-cultura britânico, Cledwyn Hughessó deverão ser permitidas importa-çoes de carnes desossadas a partirde outubro próximo. (Página 14)

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l.° Cad., Jornal cio Brasil, sexta-feira; 2-5-

Estrategistas recomendam aNixon aproximação com osGovernos da URSS e China

Washington (AP-JB) — Os estrategistas de Ni-xon, em política externa, concluído o estudo do re-latório íeito por Lin Pião no IX Congresso do PC chi-inês, recomendam ao Governo que procure melho-rar suas relações tanto com a União Soviética comocom a China comunista.

A seu ver, a China ainda está longe de partici-par integralmente da comunidade de nações, apôstantos anos de isolamento. Mas opinam que não exis-te vantagem para os Estados Unidos explorarem oconflito sino-soviético, nem tomar qualquer partida-rismo na disputa dos dois pela liderança do movi-mento comunista internacional.

<io Vietnanie do Sul até a Pa-lestina, África e América La-tina.

As conclusões tiradas do exa-me do relatório e dos aconte-cimentos recentes no bloco co-miunista foram três: aos Esta-dos Unidos não interessa expio-rar a divisão entre Moscou ePequim; a política em relaçãoaos paises do Leste europeu sebaseará, na situação específica<ie cada um deles; os EstadosUnidos manterão sua políticade melhorar as relações comMoscou. Não possuem qualquerdado conareto que apoie os ru-mores de iminente mudança noKremlin.

CONCLUSÕES

Desde a divulgação do comu-lüoado oficial do IX Congressodo PC chinês, e o relatório de24- mil palavras do sucessor deMao Tsé-fcung, Lin Pião, os es-t.ategistas do Govémo Nixonmantêm reuniões no Departa-mento de Estado sobre a poli-tica norte-americana em rela-ção à União Soviética e China.Foram particularmente desta-ca das as declarações de LlnPião ao denunciar "o imperla-liamo dos Estados Unidos e o_riperia___no revisionista sovié-tico" e ao elogiai- os "movi-mentos de libertação nacional"

Moscou promete nãointervir na Romênia

Londres (UPI-JB) — UniãoSoviética e Romênia firmaramum compromisso, pelo qualesta assegura sua permanên-cia no Pacto de Varsóvla, emtroca do respeito aos princi-pios de independência defendi-dos pelo líder do PC, NicolaiCeausescu, segundo revelaramfontes comunistas em Londres.

Incapa . de modificar a firmeposição c. Ceausescu, a UniãoSoviética, para evitar nova cri-se semelhante ã da Tcheco-Es-lováquia. acentou a política ro.niena, muito embora advertin-do que não tolerará que esse'•desvio" da linha soviética seacentue.

ACORDO

Indicam as fontes que o com-promisso consta, basicamente,de quatro pontos:

1) — a Romênia permaneceno Pacto de Varsóvia « com

êle colabora, porém estritamen-te dentro do acordo segundo oqual só haverá uma ação con-junta contra agressão externa,e nunca contra quaisquer dosmembros do bloco;

2) — a Romênia continuacontrária às manobras milita-res do Paoto de Varsóvia emseu território, mas admite ai-guns exercícios em zonas esta-belecidas pelo Governo e longeda fronteira iugoslava;

3) — a Romênia rejeita,energicamente, a DoutrinaBrejnev (soberania limitada),proclamada em data recente, aque preconiza a intervenção daMoscou nos países satélites,quando Julgar adequado;

4) — a Romênia rejeita aidéia de integração econõmi-ca no âmbito do Comecon(Conselho Econômico de AjudaMútua, o mercado comum dospaíses do leste europeu).

Partido Unionista elegenovo "Premiei" da Irlandaum reformista moderado

Belfast (AP-AFP-UPI-JB) — O Partido Unionis-ta elegeu ontem por uma diferença de um votoJames Chicester Clark para o cargo de chefe do Par-tido e Primeiro-Ministro da Irlanda do Norte, depoisda renúncia de Terence 0'Neill. O novo chefe rece-beu 17 votos contra 16 dados a Brian Faulkner, ex-Vice-Primeiro-Ministro.

Chicester Clark é um reformista moderado, par-tidário da igualdade dos direitos civis dos católicos eprotestantes, mas opina que tal igualdade deve serobtida de modo prudente e por etapas.SURPRESA

A eleição de Chicester foi re-cebida com grande surpresa pe-Ia imprensa, pois a maioria dosobservadores esperava uma vi-tória de Faulkner, partidário deuma atitude dura diante domovimento pelos direitos civisda minoria católica de Ulster.

O novo lider unionista pro-meteu que o sufrágio universalnas eleições locais será introdu-zido antes de terem eleitos osnovos conselhos municipais.Indicou que essas eleições serãondiadas de 1970 para 1971. Chi-cestor negou-se a indicar acomposição de seu novo Govêr-lio., Acrescentou, porém, queaproveitaria a experiência de

0'Neill, e que se entrevistariacom êle, de vez em quando.

DESOBEDIÊNCIA CIVIL

Enquanto o novo Primeiro-Ministro falava aos jornaüs-tas, forças policiais rodeavamo parlamento da Irlanda doNorte. O Movimento para osDireitos Civis lançou ontemunia nova "Campanha de D_-..obediência Civil." "Esta noiteterei muito que fazer", disseChicester. quando lhe pergun-taram se pensava em festejarsua eleição. Chicester entrouna vida política em 19(50. Tem46 anos de idade, é casado, paide duas filhas. Em 1944, foi fc-rido na campanha da Itália.

Costa Rica pede ação daOEA contra o Panamá

Artilharia israelense atacacidade jordaniana de Irbid

São José, Washington e Cidade do Panamá(AP-AFP-UPI-JB) — A delegação da CostaRica junto à Organização dos Estados Amerl-canos (OEA), pedirá a convocação urgente deuma Conferência de Chanceleres latino-amcri-canos, para examinar o problema criado como atamie de soldados da Guarda Nacional doPanamá a um posto costarriquenho da írontei-ra.

A Guarda Nacional desmentiu a violaçãodo território da Costa Rica, afirmando sermuito possível que os grupos terroristas quefazem oposição á junta militar do Panamáem território costarriquenho "se disfarcem eataquem populações para criar incidentes en-tre os dois paises."

PROTESTO •

O Embaixador costarriquenho ante a OEA,Demetrio Tinoco, confirmou a idéia da convo-cação de uma reunião de Chanceleres, mas dis-se que a ação final será determinada pela res-posta que o Panamá der ao protesto oficialapresentado na manhã de ontem ao Governomilitar. "Caso não se ofereça uma satisfaçãoque consideremos aceitável, poremos em mar-cha os mecanismos do sistema interamericano"— afirmou.

Acrescentou que o protesto contém a de-núncia de que "a inoursão da Guarda Nacional

DESPEDIDA

em nosso território constitui uma violação dasoberania territorial da Costa Rica." A nota,segundo Tinoco, pede a imediata ropairiaçáode um cidadão costarriquenho que toi detidodurante o incidente, além de garantias de quetais acontecimentos não se repetirão.

CONFIRMAÇÃO

O Presidente da Costa Rica, José JoaquinTrejos, garantiu que "a incursão da GuardaNacional e o ataque com metralhadoras a ai-gumas casas no pequeno povoado de Santa Ro-sa estão plenamente confirmados." Acrescen-tou que cerca de 60 pessoas testemunharam _incursão.

O Ministério da Segurança Pública infor-mou haver comprovado a existência de trin-cheiras construídas por soldados panamenhosno território de Santa Rosa.

Durante toda a mac. _.ada de ontem, oConselho de Ministros e o Estado-Maior mili-tar estiveram reunidos, examinando a situação,após a confirmação das noticias do metralha-monto.

Logo após a deposição do ex-PresidenteArnulío Árias, grupos arnulfistas se armarampara a resistência, agindo principalmente naregião fronteiriça com a Costa Rica, que nãotem Exército — dissolvido em 1949.

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O Presidente Siles Salinas e chefes militares despedem-se de Barrientos

Presidente boliviano ignora aultimato feito por camponeses

La -az (AFP-UPI-JB) — O Presidente Si-les Salinas pretende ignorar o ultimato lança-do pela poderosa Confederação dos Campone-ses Bolivianos — para que abandonem imediata-mente o poder — e viaja hoje, protegido porseveras medidas de segurança, para Cocha-bamba a fim de assistir ao enterro do Presi-dente Renc Barrientos.

O chefe das forças armadas da Bolívia,General Alfredo Ovando Candia, a quem aConfederação dos Camponeses sugeriu a toma-da do poder sem esperar por eleições, encon-trá-se cm Ccchabamba, procurando convenceros trabalhadores rurais a não tomarem atitu-des hostis contra o Presidente Siles Salinas.

EM COCHABAMBA

Alheios á crise política, milhares de boll-vianos típicos continuam as homenagens pós-tumas ao Presidente Barrientos, cujos restosmortais estão expostos na igreja matriz de Co-chabamba, sua terra natal e reduto eleitoral.Depois de missa solene hoje, a que assistirão

dignatários estrangeiros como o Presidente ar-

gentino Juan Carlos Ongania, Barrientos serásepultado provisoriamente em Cochabamba, pa-ra ser trasladado em agosto próximo para a dl-visa de Cliza e Ucurena, onde será construídoum mausoléu em sua honra.

Ontem foi divulgado o laudo técnico doocidente que matou Barrientos, descartando-sede qualquer possibilidade de alentado político,como se veiculou nos minutos subsequentes aodesastre em La Paz.

APELO DE ROSEMARIE

A viúva de Barrientos, Rosemarle Galindez(28 anos), escreveu uma carta aberta ao povoboliviano, pedindo que mantenham a tranquili-dade e a moderação: "Todos que atacavam meumarido em vida, estão hoje consternados comsua morte. Em nome dele, peço paz. Aos jo-vens universitários que tanto admirava, com-preendam que em nenhum momento tentou im-por sua força. Sempre quis ir embora da Bo-livia. Hoje, estou certa que devo ficar, paraver que a morte do meu marido não foi emvão."

Telaviv, Cairo, Amâ, Beirute (AFP-UPI-JB) — A artilharia israelense localizada nas co-linas de Golan bombardeou ontem a cidadejordaniana de Irbid, a 65 quilômetros de Amã,ferindo 4 civis e danificando 4 residências. AJordânia respondeu ao fogo.

No canal de Suez, quatro soldados Israe-lehses ficaram feridos quando os egípcios dis-pararam com metralhadoras e morteiros, esta-beleccndo-se curta batalha ao Norte de Kan-tara.

LÍBANO

Jornalistas estrangeiros em Israel afirma-ram que ontem foi ouvido intenso tiroteio emterritório libanês, nas proximidades da fron-teira.

Fontes libanesas, por sua vez, disseram queoito helicópteros israelenses transportaram on-tem duas companhias para as colinas de Go-lan. junto á fronteira com o Líbano, aparente-mente para preparar um ataque contra as fôr-ças palestinas da região.

O jornal semi-oficial egípcio Al Ahram dis-

Londres eonfiaLondres (UPI-JB) — Autoridades britânt-

cas afirmaram ontem que houve substanciaisprogressos nas consultas dos Quatro Grandessobre o Oriente Médio, expressando otimismoquanto à possibilidade de encontrar uma fór-mula para solucionar o conflito. ....

Paralelamente, fontes soviéticas exprimi-

se ontem que "os funcionários israelenses fo-ram apanhados de surpresa no ato de mentirpara todo o mundo", ao divulgar a noticia daincursão de seus comandos no Alto Nilo.

Correspondentes do guerra no Cairo vist-taram os locais atacados e afirmaram não teremvisto sinais dos estragos anunciados por Tela-viv. enquanto porta-vozes egípcios acrescenta-vam que os helicópteros israelenses foram pos-tos em fuga antes que pudessem agir.

Círculos militares israelenses admitiram on-tem que o ataque dos comandos teva por obje-tivo aplicar um golpe psicológico e não mate-rial na RAU.

DISSOLUÇÃO

O Presidente egípcio, Gamai Abdel Nasser,resolveu dissolver o Ministério da ProduçãoMilitar, depois que o Ministro Abdel El Bcchrlpediu demissão há duas semanas.

De agora em diante, segundo informaçãoveiculada pelo diário Al Ahram, as atividadesda produção militar ficarão a cargo dos Mi-nistérios da Indústria e dos Transportes,

nas negociaçõesram a mesma opinião dos britânicos, dizendomie a conferência progride, a despeito das re-centes notícias divulgadas de Nova Iorque, Asolução, segundo soviéticos e britânicos, deverafinalmente surgir, com base na Resolução doConselho de Segurança da ONU de 22 de no-vembro de 1967.

Iraque reconhece Alemanha OrientalCairo (AFP-JB) — O Governo do Iraque

reconheceu oficialmente a República Democrá-tica Alemã, devido "às atitudes nobres adota-das pela RDA ante a causa palestina", segun-do comunicado irradiado ontem pela Rádio deBagdá,

Juntamente com a maioria das nações ára-pes, o Iraque rompeu suas declarações diplo-

máticas com a República Federal da Alemanhaem 1965, quando a RFA e Israel resolveram no-mear embaixadores para Telaviv e Bonn.

O rompimento significou a suspensão qua-se total da ajuda da Alemanha Ocidental aoIraque, embora ambos os paises continuassemrecorrendo à diplomacia suiça para a repre-sentação de seus negócios.

Crise libanesa escondemanobra contra Israel

Beirute (AFP-JB) — Alguns diplomatasque servem no Oriente Médio se indagam se acrise libanesa não é o inconveniente inevitá-vel de uma nova estratégia posta em práticapelos Estados-Maiores árabes para levar Is-rael a uma guerra econômica, que este paispôde evitar até agora.

A nova estratégia — que segundo os diplo.matas teria sido inspirada pela União Sovié-tica — poderia ser explicada, cm lermos gc-rals, da seguinte maneira: ameaçar a economiaisraelense por meio de gastos militares que elanão pode agüentar por muito tempo.

DESGASTE

A tática seria obrigar as Forças Armadasde Israel a realizar enorme consumo de muni-ções, com um desgaste prematuro do material,cm decorrência de um estado de alerta quaseconstante e contínuos deslocamentos.

O plano teria sido idealizado a partir daameaça israelense de "responder com uma sal-va a cada tiro de fuzil." Na realidade, é a si-tuação existente atualmente no canal de Suez,onde, segundo os observadores, o consumo demunições é fantástico. O custo dos milhões deobuses c foguetes, aliado ao desgaste das bocasde fogo, é pesado particularmente para Israel.

Para a República Árabe Cuida, com efei-to, a incidência econômica é menor, pois seusgastos são em grande parte reembolsados pelascontribuições dos demais paises árabes, confor-me a decisão da conferência de cúpula de Car-tum em 1967. Ou seja, cm última instância re-embolsados pelos voyalties pagos pelas emprè-sas concessionárias — britânicas, francesas enorte-americanas — aos Estados petrolíferos.Além disso, deve-se também levar cm conta aajuda soviética.

RESPOSTA

Na opinião daqueles diplomatas, foi parafazer fracassar essa manobra que o Exércitoisraelense entrincheirou-se ao longo do canal,diminuindo assim suas perdas cm vidas hu-

André ClotEspecial para o JU

manas e cm material. Mas não pôde reduzir oconsumo de munições, porque ai intervém ofator psicológico.

Se a resposta israelense fór mais débil doque o ataque árabe, a dcscscalada será ime-dialamenle explorada pelos inimigos de Israel,que anunciarão o debilitamento de seu polen-ciai. A ação dos terroristas palestinos entrosa,se perfeitamente nesse plano.

Ainda que suas atividades possam parecer"alfinetadas", obrigam, por sua diversidade, aum permanente deslocamento das forças israe-lenses ao longo de várias centenas de quilômc-tios de fronteiras.

Isso provoca novo consumo de munições,particularmente na frente jordaniana, e sobre-tudo desgaste do material: aviões, helicópteros,tanques e outros veículos. Mais uma vez, o pie-ço da resposta israelense não tem medida pa-rilária com o golpe dos terroristas que a pro-voca.

EXTENSÃO

Para ser totalmente eficaz, no entanto, oplano árabe pressupõe a máxima extensão dafrente ativa, a fim de que Israel não possater calma em nenhum setor.

E' aí que surge o caso libanês. A aberturada frente Norte complicará a tarefa do Exér-cito israelense. O deslocamento dos terroristasa partir do território libanês demonstra que osEstados árabes não pensam apenas em termosmilitares, mas também econômicos e políticos.

Perguntam-se aqueles diplomatas se o fa-to de forçar o Exército de Israel a dispersarsuas forças compensa as conseqüências politi-cas e diplomáticas que poderiam provocar o de-bilitamento de um pais árabe vizinho, r as no-vas dissensões que surgem no inundo árabe, nu-ma ocasião cm que a sua coesão é mais neces-sária do que nunca.

Um dos diplomatas consultados afirmou: "\resposta adequada provavelmente escapa tantoaos militares como aos políticos. Seria necessá-rio pedi-la a um computador."

A questão da guerra químico-baetc-riológiea, mais uma vez, c colocada emevidência, agora com a decisão do Con-gresso dos Estados Unidos em realizarampla Investigação em torno de uma sé-rie de armas tipo gases, bactérias e vi-rus, que estariam sendo fabricadas, pes-quisadas ou estocadas, em larga escala,em vários arsenais e laboratórios milita-res espalhados pelos Estados Unidos.

A iniciativa foi conseqüência de umadenúncia de congressistas, na quarta-fei-ra, de que 100 milhões de doses de gásdos nervos estariam estocados em ape-nas dois dos muitos arsenais norte-ame-canos. A investigação parlamentar, se-gundo porta-voz do Congresso, seria con-centrada nas pesquisas desenvolvidas iil-timamente para criar meios de morte cmmassa.

ARMA ANTIGA

Proibido pela Convenção de Gene-bra de 1925 (os Estados Unidos recusa-ram-se a ratificá-la), os gases da guer-ra química fizeram sua estréia, cm nos-sos tempos, no primeiro conflito mundial.Entretanto, há quatro mil anos. os babi-lónicos já lançavam sobre as fortalezas ini-migas bolas de pano embebidas numa mi-fura que produzia uma fumaça espessa «mal cheirosa. Durante a guerra do Pelo-

Os caminhos da guerra orgânicaDepartamento de Pesquisa

ARMA QUÍMICA

--¦¦. .. -. ... ....

O gás dos nervos é estocado em tubos, no arsenal das Montanhas Rochosasponeso — Esparla \- Atenas — queimou-se enxofre em larga escala, e os romanoscriaram verdadeiros centros de especia-listas em guerra química.

Depois, esta guerra foi abandonada.I.incon recusou-se a usá-la na Guerra deSecessão, e a Inglaterra dispensou seuemprego contra os russos, na questão daCrlméia.APERFEIÇOAMENTO

Com o grande desenvolvimento cien-tífico e Industrial, este meio de destrui-

ção foi aperfeiçoado e ampliado. Na IGuerra Mundial, a partir de 22 de abrilde 1915, os alemães começaram a usaro cloro nos ataques maciços contra asposições francesas e inglesas. Os aliadosdesenvolveram, então, máscaras que ncu-tralizavam seus efeitos.

Os alemães responderam com um gásde mostarda, que causa queimaduras napele. nos olhos e ataca as vias respira-lórias. Êslo gás foi responsável pela maiorparte das baixas aliadas. Depois da guer-ra, várias nações desenvolveram diversos

tipos de gás, embora reuniões de (lesar-mamento tivessem proibido sua utilização.

Na década de 30, durante as guerrasda China, Etiópia e Espanha, os ataquesquímicos voltaram a ser acionados, para-I. lamente ao aperfeiçoamento técnico-dc-fensivo contra cies. Na II Guerra Mun-dial, com o perigo da retaliação inimiga,embora o grande desenvolvimento daguerra química, especialmente pelos ale-mães, ela não foi utilizada.

Terminado o conflito com o mundosem perspectivas de paz, ns gases conti-

icJT. JÊ j mIIIIIiÍw^3 a 8 décimos Dor cento sobre o valor da mercadoria.ARMAZENAGEM TÉCNICA - Emissão de "warranÇ elemento de garantiapara financiamentos. Balança com certificado de pé;so.Posto de lubrificaçáo para qualquer tipo de veiculo."" >j/.Pr. da S. Crigtóvã., 2. s 34 - Tat. 54-1 GO 1 a 34-4973 - GB •/TS

nuaram a ser estudados c desenvolvidos.A eficácia na neutralização inimiga e orelativo baixo custo constituíram-se emgrande estímulo aos estrategistas milita-res, que passaram a preconizar, cada vezmais, a interferência química na elabora-ção de armas bélicas.

OS GASES DA GUERRA

Atualmente existem vários tipos degases, muitos deles prontos para seremlançados sobre território inimigo pelosamericanos, russos, franceses e ingleses(nada se sabe sobre a China). Dentreeles destacam-se:a gases de choque — atuam sobre pul-mões e vias respiratórias;0 gases de contato — produzem irrita-ções c queimaduras cm qualquer partedo corpo que atinjam;0 gases irritantes — provocam coecira'no nariz, dores intensas na garganta, se-guidos de náuseas e depressão;Q gases sangüíneos — atacam direta-mente o coração, os reflexos nervosos rinterferem na acumulação do oxigênio dcorpo;O gases nervosos — inibem a ação nor-mal do sistema nervoso, provocando náu-scas, diarréias, vômitos e convulsões.

ARMAS BACTERIOLÓGICAS

Além do gás de combate, já se pe.sa (ou mesmo se fabrica) armas de ini-crébios destinados ã (mobilização c ex-termínio rio forças inimieas. () Briga (.ei-ro-Gencral j. H. Rothschlld, cx-cbefe(Io Serviço de Pesquisas Químicas e Bio-lógicas rio Exército americano, em seulivro As Armas de Amanhã, revela que "alista de armas biológicas, cuja utiliza-

ção é efetivamente encarada, continua aser um segredo militar, mas pode-se enu-merar, a titulo de exemplo, algumas do.enças mais viáveis."

Rothschild cita, dentre outras, o an-traz. a blasomicose, o botuiismo, o morvo— doenças raramente mortais, mas "ca-pazes de levar temporariamente à im-potência grande parte da população ata-cada."

Tara Rothschild, "as armas tóxicas,além de não causarem nenhum dano ma-teria!, são logicamente vantajosas, namedida cm que seu preço de custo érelativamente bem mais baixo do que ou-tros armamentos, inclusive os atômicos,e oferecem resultados comparáveis."

O ABC DA MORTEEm Fort Detrick, um dos centros ul.

tra-secretos onde sete mil cientistas tra-balham nas armas químicas, está sendoaperfeiçoado o ABC, que amanhã poderádispensar a bomba atômica. Enquanto es-Ia arrasa enormes extensões territoriais,que depois se tornam inacessíveis e inu-tiiizáveis, o ABC "mata homens e ani-mais, destrói as colheitas do ano, poluia água da região, mas permite ao vence,dor, algum tempo depois da epidemia ouenvenenamento, recuperara região c usa.Ia sein medo. Além do mais, o ABC temum preço de custo razoável.

Nos Estados Unidos há sete centro*de pesquisas de guerra bacteriológica; naInglaterra, dois; na Alemanha, um; naTrança, um; na Suécia, um; IIRSS c Chinanão divulgam seus progressos neste ra-mo. Todos os trabalhos efetuados para odesenvolvimento do arsenal de armas qui-mico-bactcriológicas são protegidos porsigilo quase total.

m" 2- Clichê Jornal do Brasil, sexta-feira, 2-5-09, ifl Cad. - 3

I. O de O Ministro Jarbas Passarinho, no pronunciamento que fêz ontem, a propó-sito do Dia do Trabalho, falou sobre a instituição da Previdência SocialRural, classificando-a de "carta de alforria do homem do campo." Ao "show"

no ginásio do América, promovido pela Delegacia Regional do Trabalho,compareceram 600 pessoas, e o Governador Negrão de Lima inaugurou di-versas obras realizadas pela Sursan.

DIA DE FESTA

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Passarinho exalta importânciada Previdência Social Rural

'Show" no América foivisto por 600 pessoas

Cerca de 600 pessoas assis-tiram ontem ao show comemo-rativo do Dia do Trabalho, quea Rádio Mauá e a DelegaciaRegional do Trabalho promo-veram no ginásio do AméricaFutebol Clube, na Rua CamposSales.

Após o show, que contou coma participação de Carlos José,Roberto Audi, Blecaute, Orlan-do Dias e outros artistas, fo-ram distribuídos ingressos pa-ra o jogo entre o Fluminense eo Flamengo, realizado ontem àtarde no Maracanã.

O COMEÇO

O espetáculo promovido pelaDelegacia Regional do Traba-lho teve Início às 9h30m coma apresentação de dois nume-ros musicais pelo conjunto OsEspaciais. Ao meio-dia íoi en-

cerrado, com mn desfile de In-tegrantes da Escola de SambaAcadêmicos do Salgueiro, cam-peã do carnaval carioca desteano.

José Messias animou o show,mas foi Raul Longras, apre-sentador de programa de TV,quem recebeu mais aplausos.Ademilde Fonseca e Mauro Ro.sas, costureiro que se iniciaagora na carreira de composi-tor e cantor, também se apre-sentaram durante o espetáculo.

A maior parte das pessoasque compareceram ao showpertencia ao quadro social doAmérica Futebol Clube. Os in-gressos para o jogo foram en-tregues nas bilheterias do chi-be e qualquer trabalhador queapresentasse carteira tinha di-reito a um, gratuitamente.

Artistas âe rááio e TV e a Escola âe Samba Salgueiro fizeram exibições para os trabalhaâores

DIA DE INAUGURAÇÕES

Negrão aproveitou parainaugurar várias obras

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O Governador Negrão de Li-ma e o Secretário de Obras, Sr.Paula Soares, inauguraram on-tem diversas obras nas VilasAliança e Kennedy, em Honó-rio Gurgel, Brás de Pina e naPenha, dentro das comemora-ções do Dia do Trabalho.

As 9 horas o Governador Ne-grão de Lima desceu de heli-cóptero na Vila Aliança, einaugurou a pavimentação daRua Catequistas. De lá seguiu,de helicóptero, para a VilaKennedy, onde inaugurou apavimentação das Ruas OscarFerreira, Eduardo Santos, Da-car, Costa Júnior e Marrocos.

MAIS ASFALTO

O Governador do Estadoinaugurou ainda a pavimenta-ção das seguintes ruas: Argé-íia, José Barbosa, Guianas (an-tiga Zt-quinha de Abreu) eSargento M. Filho, todas naVila Kennedy. Em Honório

Gurgel foram inauguradas asRuas Juranduba e Miranduba,além de um receptor de esgo-tos; em Parada de Lucas à RuaOriente, e, na Penha, as RuasCuba. Ingá. Guatemala, Jequi-riça, Jacuritã, Panamá. LuisaFigueiredo e Moreira Vaseon-ceies.

Logo depcis da inauguraçãoda estação de tratamento deesgotos sanitários da bacia dorio Irajá, que está diretamen-te ligada à estação de traia-mento da Penha, o Governa-dor Negrão de Lima íoi home-nageado com um coquetel.

A estação de tratamento re-cém-inaugurada vai beneficiar,além da Penha, os seguintesbairros: Irajá. Vaz Lobo, Cor-dovil, Brás de Pina, PenhaCircular, Vicente de Carvalho,Vila da Penha, Vila Cosmos,Vila Sousa. Vila Santa Ceei-lia. Vila Borges, Vila Mimosae Vila Rangel.

O Ministro do Trabalho, co-ronel Jarbas Passarinho, du-rante o pronunciamento queíéz ontem à noite através deuma cadeia de televisão, porocasião do Dia do Trabalho,afirmou que a criação da Pre-vldência Social Rural "foi acoisa mais importante que já seféz no Governo Costa e Silvaem matéria de trabalho e pre-vldêhcia social."

O coronel Jarbas Passarinhoféz um balanço das realizaçõesdo Governo no setor trabalhlõ-t.l. nos dois últimos anos, cclassificou o decreto que insti-tui a Previdência Social Ruralde "carta de alforria do ho-mem do cai.ipo. que açora dei-xará de ser a coisa que era emtermos de relações de traba1.™,pira ter as garantias do traba-lhndor."

CILADA EVITADA

Arrisco toío o meu futuroneste pais — acresoentou o Mi-nisi.ro do Trabalho — pois con-fio inteiramente nos homensque me deram a oportunidadecie um estudo de viabilidadeconcreto, honesto e corre, o doproblema, para que o Presiden-te da República não caísse nu-ma cilada, como já se caiu nes-te pais antes, com o Estatutocio Trabalhador Rural."

A Previdência Social leva-rá <\o hemem do campo todosos direitos dos trabalhadores deoutras áreas, inclusive a apo-sentadoria por tempo de servi-

ço ou invadilez. Inicialmente aPrevidência Rural será implan-tada na agroindústria canaviei-ra, já estando em plena aplica-ção no Município do Cabo, emPernambuco."

POLÍTICA SALARIAL

Referindo-se à política sala-rial do Governo, o Ministro Ja.r-bis Passarinho afirmou que "já.não mais se pode falar em ar-rôaho, que não existe desdemaio de 19G8, e que atualmentehá é afrouxo."

Exatamente a partir dosegundo semestre de 19G7. qrftn-do se féz a introdução do nó-vo resíduo inflacionário, au-m;ntan:lo-se 50'; a previsão docusto de vida, começou a mo-dlficação no sentido da curvade relação entre o aumento sa.-l_.ri.il e o aumento do cti'.to davida. "

Através de gráficos o Minis-tio Jarbas Passarinho mostrouo descompasso entre as duascurvas no período 66/67/68,quando o custo de vida foi sem-pre superior á taxa de aumen-to de salários

A partir do ano passado apolítica salarial foi modificada,eliminando-se a necessidade daprevisão da taxa de aument»do custo de vida."

Ao finalizar o seu pronuncia-mento, o Ministro do Trabalhogarantiu que agora o trabalha-dor tem a garantia de que osacrifício da luta contra a in-ilação se faz distribuindo a tõ-das as partes."

Maior festa fluiuiiieuseé a (íe Volta Redonda

Aumento não agradoua dirigentes sindicais

Niterói i Sucursal) — As prin-cipais comemorações do Dia doTraba lho, no Estado do Rio,ocorreram em Volta Redonda,maior núcleo de trabalhadoresdo território fluminense. EmNiterói houve competições es-ponhas o espetáculo circenses.

As festividades em Volta Re-donda foram abertas com ohasteamento da Bandeira, niRecreio dos Trabalhadores Ge-túlio Vargas, na presença deautoridades civis e militares, ese encerraram com uma retretada banda de música da Sidc-rúrgica, na Praça Brasil.

O Conselho do Plano de Edti-cação Primária de Volta Re-donda teve seu mandato reno-vado por mais três anos — atoque fêz parte das comemora-ções do Dia do Trabalho — 9anunciou a abertura de maiade 210 salas de aula no mu-nicípio.

As comemorações em Niteróitiveram início pela manhã, comcompetições de futebol nos es-tádies da Policia Militar e cioManufatora. Na igreja de Nos-sa Senhora dos Navegantes, oPequeno Teatro Popular pro-moveu um concerto de músi-cas medievais e renascentistas.

A porcentagem de 20,19 % deaumento do salário mínimodeixou os dirigentes sindicaiscariocas mais surpresos do quea decretação imprevista dos no-vos níveis. Segundo eles, o rea-justamente não alcançou nema taxa de inflação de 1968, quefoi de 24,5%.

Como o Ministro do Traba-lho, coronel Jarbas Passari-nho, havia convocado reuniãodo Conselho Nacional de Poli-tica Salarial para o próximo

dia 15, o salário mínimo saiuda cogitação de quase todos ossindicatos. Todos esperavam osnovos índices para meados dês-te mês.

Os dirigentes sindicais ca-riocas explicaram que o Depar-tamento Nacional do Saláriovinha fixando os reajustamen-tos das diversas categorias pro-íissionais em percentuais quevariavam entre 24 c 25'..:, e quenessas bases é que esperavamo aumento do salário mínimo.

Trabalhadores ganhamdepósitos na Caixa

Brasília (Sucursal) — Vintetrabalhadores ganharam ontemcadernetas da Caixa Económi-ca Federal de Brasília, com de-pósito inicial de NCrS 50,00, emsorteio realizado durante showpromovido pelo Ministério doTrabalho, no Teatro Nacional.

O show, dedicado ao filho dotrabalhador, constou de exibi-ções de capoeira, de bandas »conjuntos musicais e no finalhouve distribuição gratuita debrindes e refrigerantes.

Pará promoveu desfilemilitar em Santarém

Pimentel vai a almoçoem sociedade operária

O Governaãor Negrão ãe Lima e o Secretário Paula Soares inauguraram várias obras ãa Sursan

Belém (Correspondente) —A maior comemoração do Diado Trabalho em todo o Estadose deu na cidade de Santa-rém, onde três mil soldadosdas Três Armas, que partici-param da Operação-Mocoron-go, desfilaram pelas ruas dacidade, juntamente com estu-dantes e trabalhadores.

O desfile foi assistido peloGovernador Alacid Nunes, po-Io comandante militar daAmazônia, General RodrigoOtávio, pelo comandante dal.a Zona Aérea, BrigadeiroPaulo Sobral, e pelo coman-dante do 4.° Distrito Naval, Al-mirante Otávio Fernandes.

Curitiba (Correspondente) —O Governador Paulo Pimentele o comandante da 5." RegiãoMilitar, General Campos deAragão, almoçaram ontem commais de 500 trabalhadores ecom os representantes de todas

as federações de empregado-res, na Sociedade OperáriaMorgeau, para festejar o Diado Trabalho. O almoço foi pro-movido pela Federação dosTrabalhadores na Indústria doEstado do Paraná.

/." de Maio no mundo, pág. 8 e 9

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XÕY cUTIGUCclOS FATOS CONTRA A FICÇÃOA indústria de defesa norte-americana está sobataque constante.Há alternativa para a associação Govêrno-indústriana pesquisa e na produção?A FRANÇA SEM DE GAULLEO degaullismo sem De Gaulle poderá manter aestabilidade e o desenvolvimento pacífico da França?

DOMINGO, NO CADERNO ESPECIAL DO JORNAL DO BRASIL

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4—1.° CacU Jornal do Brasil, sexta-feira, 2-5-69

•Coluna do Castello-

À Alrena ja fez o

que podia fazer,Brasília (Sucursal) — A parte da Arena

que se classifica a si mesma de Arena fiel, porter seguido em dezembro a orientação do Go-vêrno, e que invoca sua qualidaãe de parcelamajoritária do Partiâo, está dizendo que jánão pode ser alegado, por parte do Presidentee da Revolução, que lhe faltou, na etapa atual,espirito ãe colaboração e áe iniciativa. Tudo oque podia ser feito visando ao degelo políticoe à criação de conáições para retomada ãoãiálogo está feito.

A áireção partiáária renunciou para de-sobstruir o caminho e facilitar a formação deum comando fiei. Contatos em todos os níveisforam tentados, a começar ão pedido ãe au-diência dos dirigentes áa Câmara ao Ministroda Justiça.

Estudos para ajuâar na formulação ãasreformas do Congresso e ão regime foram rea-lizados por variados setores partiâários. O Vi-ce-Presiãente da República e o líder ErnâniSátiro ofereceram por escrito sugestões e iâéiasao Ministro Rondon Pacheco. Um grupo deparlamentares levou sua contribuição ao Mi-nistro Gama e Silva. Outro grupo formuloucm documento de que é primeiro signatário ofidelissimo Sr. Clóvis Stenzcl diretrizes cívico-revolucionárias para uma compatibilização darealidade ão poder com instituições civis nopaís.

No entanto, de todo esse esforço o resul-taão até aqui é a afirmação ão Presidente Cos-ta e Silva áe que o Congresso voltará a fun-cionar e colaborará nas reformas políticas. Pormais satisfatório que seja o pronunciamentopresidencial, a êle ainda não se seguiram me-didas práticas, e a última reunião ão Conse-lho áe Segurança Nacional propiciou a aâoçãode medidas tão severas que se teve quase asensação ãe estar ãiante áe um novo e maisprofuitâo surto revolucionário.

A impressão áa Arena fiel é que as difi-culdades não se situam fora do dispositivo depoder. Não se trata de enfrentar adversárioshábeis em levantar obstáculos a tuna corriáado Governo e da Revolução. Não se trata áeeliminar riscos à ação governamental. O pro-blema seria, no entender dos fiéis da Arena,uma equação interna cujos termos ainda nãose ajustaram na aritmética dos processos e dasdatas para a desejada normalização.

Parte a Arena áa convicção áe que à una-nimidaàe áos setores revolucionários interessaa consolidação de instituições democráticas,mas não há consenso quanto à escolha áo mo-mento e áas diretrizes que deverão preáomi-nar no funcionamento áas instituições a se-rem restauradas.

A demora desse ajustamento interno pro-voca crescente inquietação na escala em queenvolve retardamento das medidas concretase pode envolver até mesmo um afrouxamentonas decisões.

Como nada mais ocorre aos arenistas fa-zer para ajudar, tiveram de se render à evi-âéncia e aceitar os argumentos do Senaáor Fi-linto Muller, ao que se diz sabiamente aconse-lhaáo pela experiência do Marechal EuricoDutra, segundo os quais é inútil senão impru-áente promover a escolha de rxrvos e defini-tivos dirigentes do Partido antes que o Presi-dente tenha dado a palavra de ordem e as in-dicações positivas para que a agremiação en-frente a questão sem maiores riscos. O Presi-áente Costa e Silva, no momento em que es-tiver senhor absoluto áe toda a área, paravencer sem percalços eventuais áiscoráâncias,não faltará ao Partido, ao Congresso e aosseus compromissos com o regime áemocrático.

Dessa esperança e áessa confiança é quese alimentam hoje os políticos, áe outro mo-áo psicologicamente áispostos a evacuar uma.Arena onde não se poâe lutar e onâe não hásequer conáições para sobreviver material-mente.

Também em Mato Grosso

Mato Grosso está com o mesmo problemaáe Goiás, o de realizar eleições municipaisem novembro. A diferença é que, em algunsmunicípios do Estaáo, a eleição será apenaspara vereaãores, o que não basta, segunão oentenâimento da Justiça Eleitoral, para carac-terizar como parcial o pleito a ser ali travado,se não houver decisão em contrário áo Govêr-no federal.

A áecisão do TSE, que examinou a situa-ção de 11 Estados, concluiu que somente nes-ses dois — Goiás e Mato Grosso — há necessi-dade de eleição, caracterizada como geral eportanto fora da faixa de proibição estabelc-ciâa pelo Ato Institucional n.° 7.

Carlos Castello Branco

A Agência doJORNAL DO BRASILde Copacabanapermanece abertaaté as 22 horas,às sextas-feiras.

Av. Copacabana/ 610

Governo fluminense vai MDB nega reunião pedidaacompanhar julgamento de pela seção gaúclia paraartigos da Constituição formular nova orientação

Niterói (Sucursal) — Apenas o Governo do Es-tado vai acompanhar, em Brasília, entre os dias 14e 16 o julgamento, pelo STF, do recurso que impe-trou contra 55 dispositivos da Constituição ílumlnen-se, de 14 de maio de 1967.

A outra parte interessada, a Assembléia Legis-lativa, em recesso oficial, não pode nomear nenhumacomissão especial para acompanhar o julgamento.MATÉRIA POLÍTICA

Os assessores jurídicos doGovernador Jeremias Fontesrevelaram, ontem, que èle acre-dita na manutenção, pelo STF,do ponto-de-vista do Procura-dor-Geral da República, Sr.Décio Miranda, que acolheu ainconstituclonalidade arguidacontra ,37 dos 55 dispositivosimpugnados.

Dos 55 dispositivos, o Govêr-no íazia questão de ver vitorio-sa a tese de inconstitucionali-dade que levantou, principal-mente, contra artigos çonside-rados de "mero efeito político",entre eles o que reduziu o qun-rum para votação de impeach-ment do Governador, de doisterços d» representação da As-sembléia para maioria simples.

Outro artigo considerado po-litico, na representação do Go-vêrno, e acolhido como incons-titucional pelo Procurador daRepública, estendia a depu-tados estaduais de outras uni-dades da Federação, as imuni-dades concedidas aos parla-mentares do Estado do Rio,quando eles cruzassem o tem-tório fluminense."IMPEACHMENT"

O anteprojeto de adaptaçãoda Constituição do Estado aCarta Magna de 24 de janeirode 1967, elaborado por uma co-missão de juristas formada pe-lo Governo fluminense, sofreugrandes alterações na Assem-bléia em virtude da maioriaque o MDB ostentava ã época:34 representantes contra ape-nas 28 da Arena. No caso doimpcachmcnt, em particular, a

redução do quorum para suavotação deixava o atual go-vernador à mercê da bancadoda Oposição, se a sua consütu-cionalidade fôsse at:S"'",radn.

No momento, o MDB conti-nua majoritário na Assembléia,apesar das cassações de man-datos que atingiram a Casa,pois das 15 parlamentares pu-nidos a.té a última reunião doConselho de Segurança Nacio-nal, epènas sete foram el^iiospor sua legenda. As puniçõesatingiram mais diretamente aArena, que perdeu oito de seusdeputados efi:a agotijccm umabancada de 20 representantescontra 27 da Oposição.

FUNCIONALISMO

O Governo viu acolhidas,também, pelo Procurador-Geralda República, as alegações deinconstituclonalidade que le-vantou contra artigos que tra-tavam de matéria relacionadacom a sua política de pessoal,inclusive um que o obrigava apromover num prazo do 12 me-ses, a paridade de vencimentosentre servidores dos Três Po-deres.

A Assembléia, .antes do AI-5,chegou a designar uma comis-são especial de deputados paraacompanhar a tramitação dorecurso contra os 55 dispositivosda Constituição julgados deconstitucionalidade duvidosapelo Governo. Essa comissãoíoi, porém, desfeita, após umavisita â capital da, Rrv)úli:a,onde constatou, isto em outu-bro de 1968, que o recurso sóseria apreciado pelo STR emmeados deste ano.

O presidente do MDB, Senador Oscar Passos,comunicará aos Srs. Siegfreid Heuse e Pedro Simon,dirigentes do MDB do Rio Grande do Sul, que amaioria da Comissão Executiva se pronunciou con-tràriamente ao pedido de reunião do Partido paraexame de novas diretrizes.

A informação foi prestada por parlamentar queontem conferenciou, sobre o assunto, com o Sr. Os-car Passos. Este lhe revelou haver recebido nove dasdoze respostas esperadas .Os que não se pronuncia-ram foram os Srs. Argemiro Figueiredo (Senador pe-Ia Paraíba), Pedro Faria (Deputado pela Guanabara)e Henrique Lima (ex-Deputado).

Comissão da Câmara vetacontas da Prefeitura deN. Iguaçu relativas a 68

Niterói (Sucursal) — As contas da Prefeiturade Nova Iguaçu, relativas ao exercício de 1968, rece-beram parecer contrário da Comissão de Constitui-cão e Justiça da Câmara de Vereadores, e a sua nãoaprovação, prevista, impedirá que o municipio re-ceba este ano suas cotas do Fundo de Participação.

O interventor João Rui Queirós já conferenciousobre o assunto com o relator do processo das contasdo Sr. Antônio Joaquim Machado — prefeito afasta-do do cargo pela Câmara e que acabou renunciandoao mandato — a quem esclareceu que vai procuraras autoridades federais, a fim de tentar contornar oproblema.

CONSULTADOS

A decisão do Sr. Oscar Pas-sos de não reunir a ComissãoExecutiva do MDB foi tomadadepois que a maioria esmaga-dora de seus membros opinoupela negativa. Algumas respos-tas vieram acompanhadas deexplicações, indicando que omelhor, para a Oposição, seriamanter-se na posição de ex-pectativa em que se encontra,consciente de que o quadro po-litico brasileiro ainda não estádefinido.

A Executiva nacional doMDB é composta, segundo osestatutos, de 19 membros, delafazendo parte, compulsória-mente, os lideres das bancadaspartidárias na Câmara e noSenado. Entretanto, no mo-mento, o órgão tem sete va-gas, abertas em decorrência depunições impostas pelo Govêr-no revolucionário. Os claroscorrespondem aos Srs. AarãoSteinbruch (ex-Senador), Os-valdo Lima Filho, Ivete Var-gas, Martins Rodrigues, Edgarda Mata Machado, Unirio Ma-chado e Chagas Rodrigues (ex-Deputados).

De acordo, ainda, com o in-

formnntc, as últimas respostasrecebidas pelo presidente doMDB à consulta formulada fo-ram as dos Srs. Ulisses Gui-marães e Franco Montoro, am-bos de São Paulo. Embora nãose tenha revelado oficialmenteo sentido de seus pronuncia-mentos, soube-se que se mani-festaram negativamente ao pe-dido da seção gaúcha do MDB.

NOTA

O Senador Oscar Passos pas-sou a tarde e a noite de on-tiem em sua residência, nasLaranjeiras, estabelecendo osúltimos contatos com seus com-panheiros, para a redação íi-nal da nota oficial a ser enca-minhada, nas próximas horas,ao presidente do MDB do RioGrande do Sul, Sr. SiegfreidHeuse, e ao líder da Minoriana Assembléia Legislativa gaú-cha, Deputado Pedro Simon.

A intenção inicial era a dealinhar, na nota, ao lado dacomunicação de que a maio-ria da Comissão Executiva secolocou contra a reunião, asrazões comuns aos dirigentesoposicionistas.

Juiz de Fora terá ciclode conferências sobresegurança e progresso

Belo Horizonte (Sucursal) — Juiz de Fora terátambém, nos meses de maio e junho, simultâneamen-te com Belo Horizonte, o ciclo de conferências sobresegurança nacional e desenvolvimento, promovido pe-Ia Associação dos Diplomados da Escola Superior deGuerra.

Comunicação a respeito foi feita ontem, ao Go-vernador Israel Pinheiro, pelo General Álvaro Car-doso, comandante da TD-4, e pelo presidente daADESG, Sr. Geraldo Parreiras, em audiência especialrealizada no Palácio dos Despachos.

Proposta orçamentária deMinas serei enviada dia 9à Assembléia Legislativa

Belo Horizonte (Sucursal) — A proposta orça-Tnentária de Minas Gerais para 1970 será encaminha-da pelo Governador Israel Pinheiro à Assembléia Le-gislativa, no próximo dia 9, prevendo equilíbrio entrea receita ê^/despesa.

Os órgãos da administração centralizada já con-cluíram os-çãlculos das duas despesas, enquanto aSecretariada Fazenda elabora as previsões da re-ceita tributária e patrimonial, com base nas altera-ções introduzidas na máquina fiscalizadora e arreca-dadora e decorrentes de convênio de assistência técni-ca assinado com o Banco de Desenvolvimento de Mi-nas Gerais.

IRREGULARIDADES

Segundo o vereador AlmirFernandes, relator do processo,na Comissão de Constituição eJustiça, a Câmara de NovaIguaçu incorreria "numa sériaincoerência" se aprovasse ascontas do ex-prefeito AntônioJoaquim Machado, já que, aoafastá-lo, em novembro de1968, se baseou em irregular!,dades comprovadas em diversossetores da municipalidade.

Nova Iguaçu tem direito, nodecorrer deste ano, a cerca deNCrS 2 milhões, de cotas (ioFundo de Participação dos Es-tados e Municípios. Para rece-ber a dotação, em várias par-celas, uma das exigências queterá de cumprir é a da apic-sentação das contas da Prefei-tura, no exercido anterior,aprovadas pela Câmara.

ERRO DE DIREITO

Em 1967, a Câmara cassou omandato do Sr. Ari Schiavo,em novembro, e em meados de1968 aprovou as suas contas, afim de permitir que o Munici-pio não ficasse privado da per-cepção das cotas do Fundo. Foi,em tese, segundo reconheceuagora o vereador Almir Fer-nandes, "um erro de direito",praticado com a intenção de"salvaguardar os interesses deNova Iguaçu." A medida quaseprovocou, no entanto, o retór-no do prefeito cassado, emação que moveu através do Ju-diciário.

Não fôsse a decretação doAI-5, que levou os advogadosdos Sr. Ari Schiavo a retirarema ação cm que pleiteavam a

sua volta ao cargo, cinco diasapós a edição daquele edito re-volucionárlo, o ex-prefeito aca-baria retornando à chefia doExecutivo de Nova Iguaçu. Elabaseou seu recurso no fato deque "não poderia uma adml-nistração que tenha as suascontas aprovadas, regularmen-te, ser acusada da prática damalversação de dinhelros pú-blícos."

ÜNICO CASO

No momento, segundo a Se-cretaria de Interior e Justi-ça, Nova Iguaçu é o único dos63 Municípios do Estado quatem problemas no tocante aoFundo de Participação. Em,1968, 12 Municípios íoram cha-mados pelo Tribunal de Contasda União para sanar irregular!-dades em suas contas, e só de-pois de cumprirem as exigên-cias é que tiveram liberadas assuas cotas-partes do ano.

As irregularidades, nos 12 ca.sos, foram motivadas pela con-fusão que os prefeitos fizeramquanto à aplicação das verbasdo Fundo, tendo a secretariade Justiça explicando que "asfalhas não foram provocadaspor má-fé, mas por desconheci-mento quase total das novasleis tributárias, pelos funciona-rios encarregados de prepararprocessos de prestação de con-tas."

Esse problema — o da faltade preparo dos servidores mu-nicipais — levou a Secretariade Justiça e a Delegacia Re-gional do Senam, no Estado, apromover a partir de junhocursos intensivos de admlnis-tração municipal.

Ciro preside Prefeito deTribunal de Pedra Azul éContas do DF nonagenário

APELOS

Explicaram eles que, em Bten-ção aos apelos dr.s classes di-rigentes de Juiz de Fora, a As-sociação decidiu realizar na-quela cidade o curso, que sedestina ao estudo dos proble-mas ligados á segurança inter-na e externa, em seus múlti-

pios aspectos.

Os conferencistas serão os dopróprio corpo permanente, daEscola Superior de Guerra, epersonalidades altamente cre-denciadas nos meios culturaise técnicos falarão sobre temasde natureza doutrinária e con-juntural, com base nos funda-mentos da doutrina da segu-rança nacional e desenvolvi-mento.

RECEITA

O aumento da Receita, em re-lação ao ano de 1969, deverágirar em torno de 40"^. As pre-visões preliminares dos órgãostécnicas da Secretaria da Fa-zenda indicam que a Receitaoscilará em volta de NCrS 1 bi-lhão.

Tentará o Governo, pela pri-meira vez, encaminhar à As-sembléia Legislativa um esbò-ço de "orçamento por progra-mas", no qual terão priorida-des as despesas com investi-mentos públicos e será tentada

diminuição das despesas decusteio.

Os avulsos da proposta orça-mentária para 1970 estarãoprontos até segunda-feira pró-xima, sendo imediatamentesubmetidos ao Governador Is-rael Pinheiro, que dará a pala-vra final sóbre a distribuiçãodas despesas relativas a jnves-timentos públicos.

Após serem estudados peloGovernador, os avulsos serãoencaminhados à imprensa ofi-ciai para impressão, e no dia 9enviados a- Assembléia Legisla-Uva.

Brasília (Sucursal) — Com aaposentadoria dos MinistrosSaulo Diniz e Taciano Gomesde Melo, os Srs. Ciro dos An-jos e José Vainberto passarama exercer os oargos de presi-dente e vice-presidente do Tri-ibunal de Contas do Distrito Fe-deral, respectivamente, até quese realizem novas eleições.

O Sr. Ciro dos Anjos, alémde Ministro do TCDF, íoi re-centemente eleito membro daAcademia Brasileira de Letras,e o Sr. José Vamberto foi as-sessor de imprensa do Presi-dente Castelo Branco. O Tri-bunal está com 5 vagas quedeverão ser preenchidas porín-dicação do prefeito Vadjó Go-mide.

Belo Horizonte (Sucursal) —A cidade mineira de Pedra A2aüprepara para julho a maior íes-ta que já viu, para comemoraro 90.° aniversário do coronelHermlnio de Almeida, um dosínais velhos prefeitos do inundo.

Empossado há dois anos, oprefeito Hermlnio de Almeida(Arena) ainda náo perdeu seuliábito de se levantar às 5 damanhã, considerado "sua fór-mula de longa vida e de suces-so nos negócios."

CONGRESSO FAMILIAR

Junto às comemorações do90.° aniversário do prefeito dePedra Azul, no Vale do Jequi-tinhonha, será promovido o IVCongresso Festivo da FamíliaAlmeida, com a participação dacerca de 800 parentes.

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BNDE ajuda Brasila entrar na era

dos supergeladosBrevemente, estará em funciona-

1 mento, em São Paulo, o primeiro com-

plexo industrial da América Latina parapreparação de alimentos supergelados.A exemplo dos países mais desenvolvi-dos do mundo, a SUPERGEL lançará no

', Brasil o fornecimento, em larga escala,

| de refeições prontas supergeladas, paraatender médias e grandes empresas, ban-cos, hospitais, escolas etc. dentro damais moderna técnica, com "know-how"

da Apetito, Karl Dusterberg, a maior em-

presa alemã do gênero, e tendo como di-retor presidente o Sr. Sebastião Ferrazde Camargo Penteado, e como diretoresDr. João Baptista de Carvalho Athayde,Howard P. Dutemple e comandante Luiz

F. N. Carneiro, pioneiro e maior especia-lista brasileiro no sistema de supergela-dos, e que há mais de dez anos vem se

eperfeiçoando junto às melhores indús-trias americanas e européias do gênero.

A SUPERGEL estará fornecendo mais de19 milhões de refeições supergeladas

por ano, na primeira etapa de suas ati-viclades. O sistema de supergelados pro-porciona extraordinária economia de tem-

po, espaço útil e dinheiro, visto que eli-mina grandes cozinhas, fornos, fogões,despensas, exigindo apenas um equipa-mento de congeladores e outro de aque-cedores.

Na foto vêem-se os Drs. Jayme Ma-

grassi de Sá, Presidente do BNDE; Ro-berto de Oiiveira Campos, diretor presi-dente do INVESTBANCO; Hélio SchilittlerSilva, diretor do BNDE; Edmar de Souza,diretor do INVESTBANCO; comandanteLuiz F. N. Carneiro e João Baptista deCarvalho Athayde, diretores da SUPER-GEL, presentes ao ato em que o BNDEconcedia um financiamento de NCr$4 000 000,00 à SUPERGEL.

Na ocasião, os Drs. Jayme Magras-si de Sá e Roberto Campos, realçaram aimportância da iniciativa, visto que o iní-cio das atividades da SUPERGEL coloca-rá o Brasil na era dos supergelados, aexemplo dos países mais desenvolvidosdo mundo. (P

^____-_

4 -x- 1.° Cad., Jornal do Brasil, sexta-feira, 2-5-69 J"22CIÍChê

Coluna do Castello-

A Arena ja fêz o

que podia fazerBrasília (Sucursal) — A parte da Arena

que se classifica a si mesma de Arena fiel, porter seguido em dezembro a orientação do Go-vêrno, e que invoca sua qualidade de parcelamajoritária do Partido, está dizendo que jánão pode ser alegado, por parte do Presidentee da Revolução, que lhe faltou, na etapa atual,espírito de colaboração e de iniciativa. Tudo oque podia ser feito visando ao degelo políticoe à criação de condições para retomada dodiálogo está feito.

A direção partidária renunciou, para de-sobstruir o caminho e facilitar a formação deum comando fiel. Contatos em todos os níveisforam tentados, a começar do pedido de ail-diência dos dirigentes dá Câmara ao Ministroda Justiça.

Estudos para ajudar na formulação dasreformas do Congresso e do regime foram rea-lizaãos por variados setores partidários. O Vi-ce-Presidente da República e o líder ErnâniSátiro ofereceram por escrito sugestões e idéiasao Ministro Rondon Pacheco. Um grupo deparlamentares levou sua contribuição ao Mi-nistro Gama e Silva. Outro grupo formulouem documento de que é primeiro signatário ofidelíssimo Sr. Clóvis Stenzel diretrizes cívico-revolucionárias para uma compatibilização darealidade do poder com instituições civis nopaís.

No entanto, de todo esse esforço o resul-tado até aqui é a afirmação do Presidente Cos-ta e Silva de que o Congresso voltará a fun-cionar e colaborará nas reformas políticas. Pormais satisfatório que seja o pronunciamentopresidencial, a êle ainda não se seguiram me-didas práticas, e a última reunião do Conse-lho de Segurança Nacional propiciou a adoçãode medidas tão severas que se teve quase asensação de estar diante de um novo c maisprofundo surto revolucionário.

A impressão da Arena fiel é que as ãifi-culdades não se situam fora do dispositivo depoder. Não se trata de enfrentar adversárioshábeis em levantar obstáculos a uma corridado Governo e da Revolução. Não se trata deeliminar riscos à ação governamental. O pro-blema seria, no entender dos fiéis da Arena,uma equação interna cujos termos ainda nãose ajustaram na aritmética dos processos e dasdatas para a desejada normalização.

Parte a Arena da convicção de que à una-nimidaãe dos setores revolucionários interessaa consolidação de instituições democráticas,mas não há consenso quanto à escolha do mo-mento e das diretrizes que deverão predomi-liar no funcionamento das instituições a se-rem restauradas.

A demora desse ajustamento interno pro-voca crescente inquietação na escala em queenvolve retardamento das medidas concretase pode envolver até mesmo um afrouxamentonas decisões.

Como nada mais ocorre aos arenistas fa-zer para ajudar, tiveram de se render à evi-dência e aceitar os argumentos do Senador Fi-linto Muller, ao que se diz sabiamente aconse-lhado pela experiência do Marechal EuricoDutra, segundo os quais é inútil senão impru-dente promover a escolha de novos e defini-tivos dirigentes do Partido antes que o Presi-dente tenha dado a palavra de ordem e cu in-âicações positivas para que a agremiação en-frente a questão sem maiores riscos. O Presi-dente Costa e Silva, no momento em que es-tiver senhor absoluto de toda a área, paravencer sem percalços eventuais discordâncias,não faltará ao Partido, ao Congresso e aosseus compromissos com o regime democrático.

Dessa esperança e dessa confiança é quese alimentam hoje os políticos, de outro mo-do psicologicamente dispostos a evacuar umaArena onde não se pode lutar e onde não hásequer condições para sobreviver material-mente.

Também cm Mato Grosso

Mato Grosso está com o mesmo problemade Goiás, o de realizar eleições municipaisem novembro. A diferença é que, em algunsmunicípios do Estado, a eleição será apenaspara vereadores, o que não basta, segundo oentendimento da Justiça Eleitoral, jmra carac-terizar como parcial o pleito a ser ali travado,se não houver decisão em contrário do Govêr-no federal.

A decisão do TSE, que examinou a situa-cão de 11 Estados, concluiu que somente nes-ses dois — Goiás c Mato Grosso — há necessi-ãaãe de eleição, caracterizada como geral eportanto fora da faixa de proibição estabele-cida pelo Ato Institucional n.° 7.

Carlos Castello Branco

General Canavarro Pereirapromete aos paulistasmanter tranqüilidade e paz

São Paulo (Sucursal) — O novo comandante doII Exército, General José Canavarro Pereira, disseontem, ao desembarcar no Aeroporto de Congonhas,que espera "produzir tranqüilidade e paz para o povopaulista."

Ao saudar o povo de São Paulo, o General Ca-navarro Pereira afirmou que retornava ao Estado commuita honra e citou sua descendência de paulistas.O Ministro do Exército, General Lira Tavares, de-verá chegar hoje, às 9 horas, para presidir, às 10,a transmissão de comando do General Dale Couti-nho, interinamente no posto, ao novo comandante.OBJETIVO COMUM

RECEITA

O aumento da Receita, em re-lação ao ano de 1969, deverágirar em torno de 40r:. As pre-visões preliminares dos órgãostécnicos da Secretaria da Fa-zenda indicam que a Receitaoscilará em volta de NCrS 1 bi-lhão.

Tentará o Governo, pela pri-meira vez, encaminhar à As-sembléia Legislativa um esbô-ço de "orçamento por progra-mas", no qual terão priorida-

MDB nega reunião pedidapela seção gaúcha paraformular nova orientação

O presidente do MDB, Senador Oscar Passos,comunicará aos Srs. Siegfreid Heuse e Pedro Simon,dirigentes do MDB do Rio Grande do Sul, que amaioria da Comissão Executiva se pronunciou con-tràriamente ao pedido de reunião do Partido paraexame de novas diretrizes.

A informação foi prestada por parlamentar queontem coníerericiou, sobre o assunto, com o Sr. Os-car Passos. Este lhe revelou haver recebido nove dasdoze respostas esperadas .Os que não se pronuncia-ram foram os Srs. Argemiro Figueiredo (Senador pe-Ia Paraíba), Pedro Faria (Deputado pela Guanabara)c Henrique Lima (ex-Deputado).

Comissão da Câmara vetacontas da Prefeitura de

. Iguaçu relativas a 68Niterói (Sucursal) — As contas da Prefeitura

de Nova Iguaçu, relativas ao exercício de 1968, rece-beram parecer contrário da Comissão de Constitui-ção e Justiça da Câmara de Vereadores, e a sua nãoaprovação,Jprevista, impedirá que o municipio re-ceba este ano suas cotas do Fundo de Participação.

O interventor João Rui Queirós já conferenciousobre o assunto com o relator do processo das contasdo Sr. Antônio Joaquim Machado — prefeito afasta-do do cargo pela Câmara e que acabou renunciandoao mandato — a quem esclareceu que vai procuraras autoridades federais, a fim de tentar contornar oproblema.

Em saudação ac GeneralCanavarro Pereira, o Gover-nador Abreu Sodré disse que"São Paulo recebe com gran-de honra este extraordiná-rio soldado do Exército bra-sileiro." E acrescentou:

— São Paulo o recebe debraços abertos, disposto acolaborar com sua tropa,pois sabemos que seu obje-tivo e o nosso é um só: adefesa dos postulados da Re-volução de 1964.

Receberam o General Ca-navarro Pereira no aeropor-to, além do Governador e docomandante interino do IIExército, os comandantes da4.a Zona Aérea, BrigadeiroJosé Vaz da Silva, e do VIDistrito Naval, Vice-Almi-rante Hélio Ramos de Aze-vedo Leite, os chefes de uni-dades cio II Exército, o Vice-Governador do Estado, Sr.Hilário Torloni, e o PrefeitoPaulo Salim Maluf.

O General José CanavarroTereira nasceu na Guana-bara, a 7 de julho de 1906.

Atingiu o gcneralato em25 de julho de 1961. Quatroanos depois foi promovido ageneral-de-divisão.

Foi comandante do CPORdc Recife, chefe da 4.a Seçãodo Estado-Maior do Exército,chefe de gabinete do Estado-Maior das Forças Armadas,adido militar no Peru, co-mandante da ESAO, coman-dante da Infantaria Divisio-ná.ia de Caçapava, São Pau-Io, comandante da 3.a DI.

Ocupou a subchefia e achefia do Gabinete Militarda Presidência da Repúbli-ca nos Governos Café Filhoe Carlos Luz, tendo partici-pado da viagem do cruzadorTamandaré, em novembrode 1955. Em 25 de marçofoi promovido ao últimograu da hierarquia militar— o posto de general-de-exército — e, em decorrên-cia, nomeado comandantedo II Exército, com jurisdi-ção sobre os Estados de SãoPaulo e Mato Grosso.

CONSULTADOS

A decisão do Sr. Oscar Pas-sos dc não reunir a ComissãoExecutiva do MDB foi tomadadepois que a maioria esmaga-dora de seus membros opinoupela negativa. Algumas respòs-tas vieram, acompanhadas dcexplicações, indicando que omelhor, para a Oposição, seriamanter-se na posição de ex-pectativa em que se encontra,consciente de que o quadro po-litico brasileiro ainda não estádefinido.

A Executiva nacional doMDB é composta, segundo osestatutos, de 19 membros, delafazendo parte, compulsória-mente, os lideres das bancadaspartidárias na Câmara e noSenado. Entretanto, no mo-mento, o órgão tem sete va-gas, abertas em decorrência depunições impostas pelo Govér-no revolucionário. Os claroscorrespondem aos Srs. AarãoSteinbruch (ex-Senador), Os-valdo Lima Filho, Ivete Var-gas, Martins Rodrigues, Edgarda Mata Machado, Unírio Ma-chado e Chagas Rodrigues (ex-Deputados).

De acordo, ainda, com o in-formante, as últimas respostasrecebidas pelo presidente doMDB à consulta formulada fo-ram as dos Srs. Ulisses Gui-merães e Franco Montoro, am-bos de São Paulo. Embora nãose tenha revelado oficialmenteo sentido de seus pronuncia-mentos, soube-se que se manl-festaram negativamente ao pe-dido da seção gaúcha do MDB.NOTA

O Senador Oscar Passos pas-sou a tarde e a noite de on-tem cm sua residência, nasLaranjeiras, estabelecendo osultimes contatos com seus com-panheiros, para a redação íi-nal da nota oficial a ser enca-minhada, nas próximas horas,ao presidente do MDB do RioGrande do Sul, Sr. SiegfreidHeuse, e ao líder da Minoriana Assembléia Legislativa gaú-cha, Deputado Pedro Símon.

A intenção inicial era a dealinhar, na nota, ao lado dacomunicação de que a maio-ria da Comissão Executiva secolocou contra a reunião, asrazões comuns aos dirigentesoposicionistas.

ninense vai

Juiz de Fora terá ciclode conferências sobresegurança e progresso

Belo Horizonte (Sucursal) — Juiz de Fora terátambém, nos meses de maio e junho, simultãneamen-te com Belo Horizonte, o ciclo de conferências sobresegurança nacional e desenvolvimento, promovido pc-Ia Associação dos Diplomados da Escola Superior deGuerra.

Comunicação a respeito foi feita ontem, ao Go-vernador Israel Pinheiro, pelo General Álvaro Car-doso,. comandante da ID-4, e pelo presidente daADESG, Sr. Geraldo Parreiras, em audiência especialrealizada no Palácio dos Despachos.

Governoacompanhar julgamento deartigos da Constituição

Niterói (Sucursal) — Apenas o Governo do Es-tado vai acompanhar, em Brasília, entre os dias 14e 16 o julgamento, pelo STF, do recurso que impe-trou contra 55 dispositivos da Constituição fluminen-se, de 14 de,.maio de 1967.

A outya,.parte interessada, a Assembléia Legis-lativa, em recesso oficial, não pode nomear nenhumacomissão especial para acompanhar o julgamento.

IRREGULARIDADES

Segundo o vereador AlmirFernandes, relator do processo,na Comissão de Constituição eJustiça, a Câmara de NovaIguaçu incorreria "numa sériaincoerência" se aprovasse ascontas do ex-prefolto AntônioJoaquim Machado, já que, aoafastá-lo, em novembro de1968, se baseou em irregular!,dades comprovadas em diversossetores da municipalidade.

Nova Iguaçu tem direito, nodecorrer deste ano, a cerca deNCrS 2 milhões, de cotas doFundo de Participação dos Es-tados e Municípios. Para fece-ber a dotação, em várias par-celas, uma das exigências queterá de cumprir é a da apic-sentação das contas da Prefei-tura, no exercício anterior,aprovadas pela Câmara.

Í1RRO DE DIREITO

Em 1967, a Câmara cassou omandato do Sr. Ari Schiavo,em novembro, e em meados de1068 aprovou as suas contas, afim de permitir que o Munici-pio não ficasse privado da per-cepção das cotas do Fundo. Foi,em tese, segundo reconheceuagora o vereador Almir Fer-nandes, "um erro de direito",praticado com a intenção de"salvaguardar os interesses deNova Iguaçu." A medida quaseprovocou, no entanto, o retôr-no do prefeito cassado, emação que moveu através do Ju-diciário.

Não fosse a decretação doAI-5, que levou os advogadosdos Sr. Ari Schiavo a retirarema ação em que pleiteavam a

sua volta ao cargo,, cinco diasapós a edição daquele edito re-volucionário, o ex-prefeito aca-baria retornando à chefia doExecutivo de Nova Iguaçu. £lebaseou seu recurso no fato ciaque "não poderia uma admi-nistração que tenha as suascontas aprovadas, regularmen-te, ser acusada da prática damalversação de dlnheiros pú-blicos."

ÜNICO CASO

No momento, segundo a Se-cretaria de Interior e Justi-ça, Nova Iguaçu é o único dos63 Municípios do Estado quotem problemas no tocante aoFundo de Participação. Em1968, 12 Municípios foram cha-mados pelo Tribunal de Contasda União para sanar irregular!-dades em suas contas, e só dc-pois de cumprirem as exigên-cias é que tiveram liberadas assuas cotas-partes do ano.

As irregularidades, nos 12 ca-sos, foram motivadas pela con-fusão que os prefeitos fizeramquanto à aplicação das verbasdo Fundo, tendo a Secretariade Justiça explicando que "asfalhas não foram provocadaspor má-fé, mas por desconheci-mento quase total das novasleis tributárias, pelos funcion':-rios encarregados de prepararprocessos de prestação de con-tas."

Êssc problema — o da faltade preparo dos servidores mu-nicipais — levou a Secretariade Justiça e a Delegacia Re-gional do Senam, no Estado, apromover a partir de junhocursos intensivos de adminis-tração municipal.

APELOS

Explicaram eles que, em aten-ção aos apelos das classes di-rigentes de Juiz de Fora, a As-sociação decidiu realizar na-quela cidade o curso, que sedestina ao estudo dos proble-mas ligados à segurança inter-na e externa, em seus múlti-pios aspectos.

Os conferencistas serão os dopróprio corpo permanente daEscola Superior de Guerra, epersonalidades alto mente cre-deliciadas nos meios culturaise técnicos falarão sobre temasde natureza doutrinária e con-juntural, com base nos funda-mentos da doutrina da segu-rança nacional e desenvolvi-mento,

MATÉRIA POLÍTICA

O.s assessores jurídicos cbGovernador Jeremias Fontesrevelaram, ontem, que êle acre-dita na manutenção, pelo STF,do ponto-de-vista do Procura-dor-Geral da República, Sr.Décio Miranda, que acolheu ainconstitucionalidade arguidacentra 37 dos 55 dispositivosimpugnados.

Dos 55 dispositivos, o Govér-no fazia questão de ver vitorio-sa a tese de inconstitucionali-dade que levantou, principal-mente, contra artigos conside-rados de "mero efeito político",entre eles o que reduziu o quo-rum para votação de impeach-ment do Governador, de doisterços da representação da As.sembléia para maioria simples.

Outro artigo considerado po-litico, na representação do Go-vêrno, e acolhido como incons-

titucional pelo Procurador daRepública, estendia a depu-tados estaduais de outras uni-dades da Federação, as imuni-dades concedidas acs parla-riíentares do Estado do Rio,quando eles cruzassem o terri-tório fluminense.

O anteprojeto de adaptaçãoda Constituição do Estado à,Carta Magna de 24 de janeirode 1967, elaborado por uma co-missão de juristas formada pe-Io Governo fluminense, sofreugrandes alterações na Assem-blóia em virtude da maioriaque o MDB ostentava à época:34 representantes contra ape-nas 28 da Arena. No caso doimpcachmcnt, em particular, aredução do quorum para suavotação deixava o atual go-vernador à mercê da bancadada Oposição, se a sua constitu-cionalidade fosse assegurada.

Ciro presideTribunal deContas do DF

Erasilia (Sucursal) — Com aaposentadoria dos MinistrosSaulo Diniz e Taciano Goiupsde Melo, os Srs. Ciro dos An-jos e José Vambcrto passarama. exercer os cargos de presi-dente c vice-presidente do Trl-tounai de Contas do Distrito Fe-deral, respectivamente, até quese realizem novas eleições.

O Sr. Ciro dos Anjos, alémde Ministro do TCDF, foi re-centemente eleito membro daAcademia Brasileira de Letras,e o Sr. José Vamberto foi as-sessor de imprensa do Presi-dente Castelo Branco. O Tri-bunal está com 5 vagas quedeverão ser preenchidas por in-dicação do prefeito Vadjó Go-mide.

ato aePedra Azul énonagenário

Belo Horizonte (Sucursal) —A cidade mineira de Pedra Azul¦prepara para julho a maior fes-ta que já viu, para comemoraro 90." aniversário do coronelHermínio de Almeida, um dosmais velhos prefeitos do mundo.

Empossado há dois anos, o.prefeito Herminío de Almeida(Arena) ainda não perdeu seuhábito de se levantar às 5 damanhã, considerado "sua fór-mula de longa vida e de suces-so nos negócios. "

CONGRESSO FAMILIAR

Junto às comemorações do90.° aniversário do prefeito dsPedra Azul, no Vale do Jequi-tinhonha, será promovido o IVCongresso Festivo da FamiliaAlmeida, com a participação decerca de 800 parentes.

Proposta orçamentária deMinas será enviada dia 9a Assembléia Legislativa

Belo Horizonte (Sucursal) — A proposta orça-mentária de Minas Gerais para 1970 será encaminha-da pelo Governador Israel Pinheiro à Assembléia Le-gislativa, no próximo dia 9, prevendo equilíbrio entrea receita e a despesa.

Os órgãos da administração centralizada já con-cluíram os cálculos das duas despesas, enquanto aSecretaria da Fazenda elabora as previsões da re-ceita tributária e patrimonial, com base nas altera-ções introduzidas na máquina fiscalizadora e arreca-dadora e decorrentes de convênio de assistência técni-ca assinado com o Banco de Desenvolvimento de Mi-nas Gerais.

des as despesas com investi-mentos públicos c será tentadadiminuição das despesas decusteio.

Os avulsos da proposta orça-mentária para 1970 estarãoprontos até segunda-feira pró-xima, sendo imediatamentesubmetidos ao Governador Is-rael Pinheiro, que dará a pala-vra final sobre a distribuiçãodas despesas relativas a invés-timentos públicos.

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BNDE ajuda Brasila entrar na era

dos supergeladosBrevemente, estará em funciona-

mento, em São Paulo, o primeiro com-plexo industrial da América Latina parapreparação de alimentos supergelados.A exemplo dos países mais desenvolvi-dos do mundo, a SUPERGEL lançará noBrasil o fornecimento, em larga escala,de refeições prontas supergeladas, paraatender médias e grandes empresas, ban-cos, hospitais, escolas etc. dentro damais moderna técnica, com "know-how"

da Apetito, Karl Dusterberg, a maior em-presa alemã do gênero, e tendo como di-retor presidente o Sr. Sebastião Ferrazde Camargo Penteado, e como diretoresDr. João Baptista de Carvalho Athayde,Howard P. Dutemple e comandante LuizF. N. Carneiro, pioneiro e maior especia-lista brasileiro no sistema de supergela-dos, e que há mais de dez anos vem soaperfeiçoando junto às melhores indús-Irias americanas e européias do gênero.

A SUPERGEL estará fornecendo mais de19 milhões de refeições supergeladas

por ano, na primeira etapa de suas ati-vidades. O sistema de supergelados pro-porciona extraordinária economia de tem-

po, espaço útil e dinheiro, visto que eli-mina grandes cozinhas, fornos, fogões,despensas, exigindo apenas um equipa-mento de congeladores e outro de aque-cedores.

Na foto vêem-se os Drs. Jayme Ma-

grassi de Sá, Presidenle do BNDE; Ro-berto de Oliveira Campos, diretor presi-dente do INVESTBANCO; Hélio SchilittlerSilva, diretor do BNDE; Edmar de Souza,diretor do INVESTBANCO; comandanteLuiz F. N. Carneiro e João Baptista deCarvalho Athayde, diretores da SUPER-GEL, presentes ao ato em que o BNDEconcedia um financiamento de NCr$4 000 000,00 à SUPERGEL.

Na ocasião, os Drs. Jayme Magras-si de Sá e Roberto Campos, realçaram aimportância da iniciativa, visto que o iní-cio das atividades da SUPERGEL coloca-rá o Brasil na era dos supergelados, aexemplo dos países mais desenvolvidosdo mundo. (P

Jornal do Brasil, sexta-feira, 2-5-69, 1.. Cad. — 5

A FÉ REPETIDA

Comerciantes

Moradores-

Quadro comparativo (moracfores/comercíanfes)Problemas/Necessidades de Ipanema.(Principais espontâneos)

/o

30

23

Defic.Polic

Faltatelefone.

Co loc,sinaisíumin.

1310

___ li "'___________________ II_______~i ||4,

Presençamosquitos

Presençafavelas

Faltadágua

Ipanema agrada a quase todosos moradores e comerciantesQuase todo mundo está

satisfeito em Ipanema.Os morad 'es estão sa-tisfeitos (97.o) porque obairro é calmo (43%),tem bom comércio (53%)e é junto à praia (41%).Os comerciantes gostam(88'. ) porque têm bomrendimento (34%), obairro está em desenvol-vimento (27%) e temvim bom ambiente, nosentido moral (32%).

Mas quase todo mundotem também suas quei-xas a fazer. Espontânea-mente, 23% dos comer-dantes e 19% dos mora-dores apontaram a deíi-ciência do policiamentocomo principal problema

do bairro. Para o comer-cio (13%) isto se agravacom a presença de fave-Ias. Os moradores con-cordam (6%), mas dãomais importância à faltade telefone (9%).

A pesquisa foi realiza-da em março pela Mar-plan, por encomenda doLions Clube de Ipanema,tendo em vista um sim-pósio sobre problemas enecessidades do bairro.Foram realizadas entre-vistas com 304 morado-res, das três faixas eco-nômicas, e com 50 co-merciantes, de empresaspequenas, médias e gran-des.

Corrierc.anteSiMoradores

Quadro comparari.o (moi-dores^comercí-ntes)Problemas/Necessidades de Ipanema(Principais dirigidos)

20 16

13 ¦¦

Dcfic, falta Coloc,PohU gás sinais

lumin.

faliacartório

Os moradores do bairroA pesquisa revela uma _nifo_-

mização extraordinária nas opiniõesdas três classes de renda, em quasetodos os pontos. Quase sem exceção,todos estão satisfeitos por morar emIpanema (97%). A maioria (53.ó)reside no bairro há mais de 12 anos;apenas 14._ foram para lá há menosde três anos. Vinte e sete por centosempre moraram em Ipanema, 16.í>vieram de Copacabana e í% do Le-

blon. A Tijuca entra com boa per-centagem (9%) e 11% vieram deoutras cidades.

A grande maioria dos satisfeitoselogiou principalmente o bom co-mércio (53%), o sossego (43%) e aproximidade da praia (41..). Apare-cem com boas percentagerus o fatode residir no .bairro uma classe so-ciai mais elevada (22%), a facilidade

de condução (17%) e a existência d»todo tipo de diversões (16%).

Apenas oito dos moradores pes-quisados (3%) não estão satisfeitosf._o;r morar em Ipanema. A queixaprincipal é o excesso de barulho .noite, que incomoda cinco pessoas,lódas morando no bairro há mais decinco anos. Foram citados tambéma falta de policiamento e o fato deque o ambiente "já não é tão bom."

A classe dos comerciantesA percentagem de comerciantes

satisfeitos por estarem estabelecidosem Ipanema (88%) já não é tão ai-ta. Um número expressivo (30%) co-mercia no bairro há mais de 15 anos;no entanto, mais extraordinária é ati tração que a região exerce, por seucrescente desenvolvimento, sobre no-vos comerciantes. Trinta e oito porcento instalaram-se lá há menos detrês anos. É curioso notar que agrande maioria mora no própriobairro (38%) ou em Copacabana eLeblon (10% cada..

Os que estão satisfeitos por co-merciar em Ipanema apontam comomaiores vantagens o bom rendimen-to (34%), o bom ambiente no senti-do moral (32%), o desenvolvimentodo bairro (27%) e a boa situaçãoeconômica dos moradores (20%). Al-guns (20%), mesmo satisfeitos, fizc-ram certas restrições, principalmen-te à deficiência do policiamento(35%), ao excesso de barulho (30%)

j e á existência de rato.s (10%). Fo-ram citadas ainda, entre outras de-

íicièncias, a presença de muitos mos-quitos e a proliferação de bares.

Entre os comerciantes pesquisa-dos, seis (12%) declararam-se taxa-tivamente insatisfeitos com Ipane-ma. Dois alegaram que no bairro hãohá procura da mercadoria com quecomerciam; dois citaram motivospessoais; um não consegue superara falta de crédito nos bancos locais;o último tem dificuldade em adquirirsua mercadoria.

Problemas e necessidadesA pesquisa dos principais proble-

mas de Ipanema foi feita de duasformas: a) indicação espontânea dastrês maiores deficiências; b) à vistade uma lista de 28 possíveis proble-mas, indicação dos três principais.

Na fase de respostas espontâneas,os moradores criticaram a deficiên-cia do policiamento (19%), a faltade telefone (9%), a colocação de. si-nais luminosos, a presença de mosqui-tos e a proximidade de favelas (6%,cada), a falta de água eventual semaviso prévio, a falta de gás sem avisoprévio e o excesso de barulho à noi-te (4%, cada).

Consultada a lista prévia, a faltade segurança continuou como proble-ma mais citado (137.), mas a, falta

de gás passou para o segundo lugar(9%). Também cresceu muito um pro-blema que passara despercebido — afalta de cartório para firmas c regis-tro civil (8%), ao lado da colocação desinais luminosos. Depois da falta detelefones, presença de favelas e pro-.iteração de mosquitos (6%i cada),vieram o excesso de velocidade dosônibus, o desaguamento de águas plu-viais na praia com sujeiras boiando(os dois com 5%) e a presença depeixes mortos na lagoa (47o),

Também entre os comerciantes afalta de policiamento foi o proble-ma de Ipanema mais citado (23% dasrespostas espontâneas, 13% das diri-gidas). Foi muito grande o númerode empresários que não viu nenhum

problema no bairro (30% no primei-ro caso, 14% no segundo i.

Nas respostas espontâneas as In-dicações recaíram ainda sobre a pre-sença de favelas (13%), a falta deágua (10%), a falta de telefone (10%)e a falta de estacionamento para au-tomóveis (97o).

Em presença da lista, a falta deum cartório no bairro passou para oprimeiro lugar (16%), superando mes-mo a deficiência do policiamento. Se-guem-se a falta de telefone (11%), acolocação de sinais luminosos (10%),a presença de favelas (caiu para 87.)e a imundície dos bares (6%), quenão fora citada nem uma vez espon-tâneamente.

A penetração do LionsOitenta e um por cento dos mora-

dores já ouviram falar do Lions Clube,mas exatamente a mesma percenta-gem não sabe que há uma seção emIpanema, além dos 5% que afirma-ram taxativamente sua inexistência.Entre os comerciantes, apenas 66%já ouviram falar do Lions Clube. Se-tenta e seis por cento não sabem sehá um Lions Clube em Ipanema e14% afirmaram que éle não existe.

O Sr. acha que o Lions Clube tem.contribuído ou não para ajudar a re-

solver os problemas do bairro de Ipa-nema? A esta pergunta, 10% respon-deram afirmativamente e 3%' negaíi-vãmente. O restante (87%) não souberesponder. Entre os comerciantes,96% também alegaram ignorância; osoutros 47o disseram mesmo que oLions não contribui para melhorar obairro. Não houve sequer uma res-posta afirmativa entre os comerciai.-tes.

Dos 30 moradores que reconhe-.eram o trabalho do Lions Clube de

Ipanema, 23% destacaram a ássistèn-cia social e 177o não puderam citarespecificamente um setor beneficia-do. Foram citados ainda a construçãode escolas (17%), as promoções cul-turais (17%), o incentivo para con-servação c limpeza do bairro (13%),o melhoramento das praças (13%), asinalização de trânsito nas ruas(10%) c o fato de levar ao conheci-mento do Governo os problemas dobairro (10%), entre outras obras.

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Nos jardins do Catete, a primeira missa rezada no Brasil foi encenada, repetindo seus aspectos históricos

Museu Histórico Nacionalpromoveu encenação da

HISTÓRIA ENCENADAm^ ¦ »jtfflfÜI _HMEt______BMI mw_WÊÊÊ______t__ti ^T'' "•". 'wmm*^^mmmv' *¦'' ií,"^,t'*t',v*,w,j

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primeira missa no BrasilA Sociedade de Desenvolvimento do Museu His-

tórico Nacional promoveu ontem, nos jardins do Mu-seu da República, a encenação da primeira missa so-Iene celebrada no Brasil, tal como foi concebida pelopintor Vítor Meireles.

Com exceção do sacerdote celebrante, frei Hen-rique, e de seu irmão gêmeo, frei Clemente, que ocoadjuvou, todos os participantes da encenação esta-vam trajados como em 1500. Foi no ano do desço-brimento, a 1.° de maio, que frei Henrique de Coim-bra celebrou missa em Porto Seguro, presenciada porPedro Álvares Cabral, pelos tripulantes das carave-Ias e índios.

Ala da Portela representou a volta triunfal de Cabral

Trânsito encerrará amanhão curso de reeducação querecuperou 350 motoristas

Com os 12 motoristas que farão exames teóricoshoje e práticos amanhã, a Escola de Reeducação doTrânsito completará a recuperação de 350 proíissio-nais de coletivos, táxis e cargas em apenas três me-ses de existência do curso.

Os testes serão realizados às 9 horas, na sede daGuarda Civil, ermBenfica, onde funciona a escola.Para a prova prática, os motoristas terão que diri-gir um ônibus ou táxi, acompanhado de instrutor,partindo da Praça Tiradentes às 9 horas. No veículo,uma faixa indicará: "Este motorista está sendo ree-ducado para servir à população."o CURSO

Os curses de reeducação demotoristas dd 'Escola de Trâri-sito têm a duranão de uma s_-mana, constando de aulas einstruções -sebre tráfe_o, cir-culacão de veículos, cti.a pro-fissional-, limites de velocidade,fiscalizarão, interpretação deapites cios guardas, estaciona-mento e conhecimento dos si-nais e do Código Nacional doTrânsito.

As provas teóricas se dividemem seis testes, cada um comdez perguntas c uma entrevista,e.-pície de sabatina sobre todosos assuntos abordados. Na pro-va prática, o comportamento domotorista _ o mais observado,e, embora elas sejam realizadasaos sábados, dia de menor mo-vimento no tráfego, os instru-tores procuram usar os ônibusdas linhas mais procuradas.

O ALUNO

Nenhum., mulher stí agorafoi aluna do curso de reeduca-ção de motoristas, por ondepassaram apenas 15 amadores.Os demais são motoristas decoletivos, táxis e carga sur-preendidos em flagrante de in-fração por excesso de vcloci-dade, ultrapas. agem perigosa,desrespeito a sinais, comporta,mento com passageiros e exces-

so de lotação, além de outrasde menor incidência.

A Escola de Reeducação atéagora não reprovou ninguém,mas uma média de 20% dosmotoristas é obrigada a repetiro curso por não ler obtido mé-dia superior a cinco na primoUra vez. Caso o motorista nãopasse nas duas chances que lhesão oferecidas, caberá ao dire-tor do Departamento de Trán-sito saber o que será feito dele.Ao fim do curso, o Departa-mento de Trânsito devolve acarteira que ficou retida naocasião em que foi. detido, po-dendo voltar a trabalhar,

O PROFESSOR

Apenas três pessoas são res-ponsáveis pela instrução aosmotoristas: o diretor da escola,professor César de Assis Alves,o Sr. Humberto Resende e apsicóloga Aida Marques de Cas-tro.

O Departamento de Trânsitopretende ampliar seu quadro eformar novos instrutores como aproveitamento de estudantesuniversitários oriundos da Opc-ração Mauá. dentro das basesde cooperação lançadas ante-ontem pelo comandante CelsoFranco c pelos coordenadoresdo programa do Ministério dosTransportes.

OFICIALIZAÇÃO

A cerimônia, que a Sociedadede Desenvolvimento do MuseuHistórico Nacional pretende re-petir todos os anos, foi incluí-da pelo Ministro do Trabalho,Senador Jarbas Passarinho, nassolenidades oficiais do Dia doTrabalho.

Pedro Alvares Cabral foi re-presentado por Clóvis Bornay,que voltou a usar a fantasiado descobridor do Brasil comque 'desfilou pela Escola de' Samba Portela e o ator cine-matográfico Válter Chiker fêzàs vezes do escrivão Pero Vazde Caminha.

Depois da missa houve umnovo espetáculo, desta feita re-cordando a volta de Cabral aPortugal, quando foi recebido,com sua tripulação, pelo ReiDom Manuel e sua mulher, Do-na Maria. Estes papéis estive-ram a cargo de um grupo daPortela, que representou osmesmos personagens no últimocarnaval. Eram negros tantoo rei como a rainha.

O ESPETÁCULO

Programado pelos Srs. Via-demir José, do Serviço Nacio-nal do Teatro, Altamir MarquesPires, do Museu da Repúblicae Clóvis Bornay, do MuseuHistórico Naiconal, o primeiroespetáculo foi dividido em trêspartes.

Na primeira parte, depois dejá estar em terra firme, a tri-pulação portuguesa procura lo-cal onde colocar a cruz e ar-mar o altar Os índios, confu-sos uns, assustados outros, cor-rem de um lado para outro.Alguns deles, porém se apro-xima dos brancos e recebempresentes. Em troca, oferecemlim cocar de penas de aves eum colar de continhas.

Depois dos contatos iniciaiscom os índios, Cabral ordenaà tripulação que o acompanhe.E saem em procissão, sempreacompanhados a distância pelos'nativos,

ainda em busca de um' lugar mais elevado que permi-

tisse a todos assistirem a missa.Logo encontram uma pequenaelevação.

É quando -se inicia a segun-da parte do espetáculo: comos portugueses fincando a cruzna terra e tratando de armar

Congresso deOítalmologiachega ao fim

Porto Alegre (Sucursal) —Com sessão so'cne e jantar íes-tivo no Country Clube, será en-cerrado hoje o 15." CongressoBrasileiro de OXtclmolosia, quereuniu nesta capital cspecialis-tas de todos os Estados e mé.dicos de diversos países.

O encontro, iniciado no do-mingo passado, tem. em seu úl-timo dia, programação queabrangerá simpósios sobre OlhoMíope e Tratamento Clinicodas Perturbações di MotilidadeExtriríseça, e uma série de cen-íerências. a primeira pelo pro-Xessor americano M a r a c h a 11Parles sobre o tema S»ia/1 An-pie Residual Dcviatíons andTheir Associated Sensor]/ Pud-ings.

o altar. Os índios trazem ar-chotes, imitando os brancosque conduziam velas. Começaa missa na terceira parte daencenação. Os índios, mais dó-ceis, ainda com archotes, apro-ximam-se do local da ecrimô-nia religiosa, enquanto outros,mais rebeldes, se mantêm a dis-táncia, armados de arco e fie-cha. Uma minoria prefere assi-tir tudo de cima das árvores.

Encerrada a missa, Frei Hcn-rique fala aos presentes, nãòjsó aos figurantes como tambéma cerca de 500 pessoas que fo-ram ver o espetáculo. Lembraque o dia 1." de Maio tem cil-pio significado para o traba-lhador brasileiro: é o seu diae o dia do aniversário da pri-meira missa rezada no Brasil,

Ao sermão do sacerdote su-cedeu-se a encenação da voltade Cabral e sua tripulação aPortugal, representado em pcu-cos minutos. O espetáculo ter-minou com o grupo carnavales-co Índios Guaranis dançandoA Morte do Caçador, que con-ta a história de um brancomorto pelos índios, quando ma-tava animais na floresta, en-quanto seus dois escravos eramperdoados. Os índios Guaranishaviam representado o papelde nativos durante a missa.

ALEGRIA

Um regular número de cri-ancas assistiu aos espetáculos,Todas elas mostravam-se mui-to curiosas, sobretudo com osíndios. Mas não houve alga-zarra, somente risos e muitaalegria. Os adultos, na maio-ria residentes no Catete, rize-ram questão de observar ajfantasias e, por duas vezes,aplaudiram Clóvis Bornay.Os Índios também mereceramprolongados aplausos.

Entre as autoridades presen»tes, estavam o diretor dos Mu-seus da República e Histórico

"Nacional, comandante Leo Fon-seca e Silva: o representantedo Governador Negrão de LW.ma, coronel Alberto Duque E_-trada; o chefe de Gabinete d«Ministro do Trabalho, a quemrepresentou, Sr. Milton PedroCorreia Filho; o Secretário d.Turismo. Sr. Levi Neves; • *diretora do Instituto de Sur-dos e Mudos, Sra. lida Mar»Pinto.

Pesquisa de

poluição nabaía continua

O Instituto de EngenhariaSanitária da Sursan iniciou on-tem a segunda fase da pesqui-sa sobre a poluição das águasda baia da Guanabara, em co-laboração' com o Instituto dePesquisas da Marinha e a Fun-dação de Estudos do Mar.

O trabalho, que envolve __=t.urios de marés e correntes ma-rítimas, prosseguirá por mais udia.s e será realizado por equi-pes técnicas, que se revezarãoa cada 24 horas. O navio MUguel Santos serve como batipara as operações.

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CartasdosleitoresProventos

"A Policia Militar da Gua-nnbara reduziu a partir do mêspassado, em mais de 60%, asgratificações de asilados, aitri-bufda a todos que se reforma-ram por sofrer de eníermi-dade grave, a que se refere aletra _ do Art. 146 da Lei 4 328,de 30 de abriu de 1964.

O ato baseou-se em decretopresidencial que estabeleceu queoficiais e praças das PoliciasMilitares não podem percebervencimentos ou proventos su-perio.es aos dos postos corres-pondentes nas Forças Arma-das. Note-se, porém, que pro-ventos não podem ser confun-didos com gratificação do asl-lado, destinada a amenizar ossofrimentos daquels que, paraefeito de reforma, são portado-res de "doença, moléstia ou en-íermldade, embora sem relaçãode causa e efeito com o serviço,que torne o indivíduo total epermanentemente inválido paraqualquer trabalho." E' o quodiz a lei.

Confiamos no espirito deJustiça do Presidente da Re-pública e do Governador doEstado, aos quais dirigimosnosso apelo, esperando uma so-lução antes de ' tudo humana,para o drama angustiante queestamos vivendo.

Antônio José Ferreira, 2*«argento reformado — Rua Z,Estrada do Tré, Campo Grande— RJ."

Pensão atrasada"Como pensionista do Minis-

tério do Exército (sou filha deum oficial que participou daGuerra de Canudos), peço ásautoridades que tenham pie-dade de nós. Recebemos mo-destos vencimentos em hovem-bro e dezembro, de uma só vez,e um novo pagamento só foiprovidenciado depois de quatromeses.

Como é possível uma pensio-nistá aguentar-se com tão pou-co dinheiro, em tão largo es-paço de tempo? Agravandoainda mais nossa, situação decriaturas abandonadas (sim, oTesouro nos deve há muitotempo quantias que caíram emexercício findo e das quais nãose fala mais), vai repetir-seagora a mesma tragédia do anopassado, quando o aumento co-meçou a ser pago muitos me-ses depois de assinado. A Des-pesa Pública retém cs atrasa-dos (oito meses), sem nenhuminteresse em pagá-los, emboraneja dinheiro ansiosamente es-perado.

M. Dalila — R. São Miguel_'n., Tijuca — Rio."

Esclarecimentos"O Informe JB de 1.4.69 pu-

blicou uma apreciação détúr-pada de meu trabalho A Tro-blcmática do Desenvolvimento,na Óptica de um EconomistaMenor (publicado no li? 270 daRevista de Finanças Públicas).

(...) Quanto ao designativoque me auto-imputei de"economista menor", penso que_ catarse está amplamente es-clarecida e justificada: nãoengano o leitor. (...), Segue-sea incrível e inusitada deturpa-ção do sentido do meu pensa-mento escrito. Não me declarei"bacharel em Direito e èstu-dioso dos problemas adminis-trativos, econômicos e finan-ceiros." Ao que tudo indica oinformante não prestou aten-ção ao que leu. (...). Já tiveoportunidade de apresentar oscomprovantes de tais cursos(Direito, Economia e Contador)e, de resto, os diplomas corres-pondentes devem ter sidoaverbados em minha fichafuncional, a cargo do Serviço doPessoal do Ministério da Fa-zenda. Se ocupo cargo de níveluniversitário, 21, classe B, devodizer que não ingressei no ser-viço público federal por meiode uma "interinidade-efetiva-da", mas, ao contrário, abriminha própria porta através doconcurso do DASP.

No tocante aos aludidos cur-nos de especialização e de ex-tensão universitária, recebi o di-ploma indicativo cm 20 de de-zembro de 1967. (...). De espe-cialização, treinamento ouaperfeiçoamento, possuo oscertificados que se seguem (...).

A expressão "linguagem ca-balística" ali empregada por V.S. só pode ter o significadode "secreta ou misteriosa." Mas,é geral o consenso de que omodo de exprimir da técnicanão é a mesma de jornal ourevistas semanais de aconte-cimentos ou fatos sociais, des-tinada à compreensão da"massa ignara" — a técnicos,leigos e apedeutas. (,..). A partefinal da noticia, aspeada em-bora, não foi reproduzida comexatidão nem merecia, hones-tamente. a declaração cate-górica de que fiz afirmaçõessobre a situação brasileira.Primeiro, há o provérbio talvez

indicativo de possibilidadeou dúvida — e depois, não háno texto da revista a palavraativismo, mas sim atavismo,que é coisa bem diferente. (...).

Francisco José de Souza —R. Borda do Mato, 28", ap. 101

Rio."

JORNAL DO BRASIL Coisas da Política \

Aütò-peças"Gostaria que o JORNAL DO

BRASIL, em seu Caderno deAutomóveis, se dedicasse ao no-ticiário sobre a indústria deauto-peças. Estou pensando eminvestir no ramo e o noticiáriodo JB, por ser feito com muitaseriedade, é ótima fonte de re-.ei.ncia. e até de pesquisas poralguém que quer empregar dl-cheiro em alguma coisa, noBrasil.

Paulo Amaral — Av. Copaca.Lana, 873, *p. 502 — Ri»."

Dlr a __>__ tfildent»!C. Pereira Carneiro

Rio, 2 da maio de 1969Dirá toro*:

91. F. do Nascimento BritoJosé Setta Câmara

_ '..

Mar a Estudar

Bdltor-Ohofe:Alberto Dinci

Conquanto não sejam conhecidos ainda osresultados da pesquisa promovida pela Funda-ção dos Estudos do Mar, através do Projeto Sal-danha da Gama, louve-se de início o objetivo do

plano, que visa a fazer um levantamento dos mé-todos da técnica artesanal de pesca empregadaatualmente pela Colônia de Pesca de Jurujuba,no Estado do Rio, bem como das dificuldadesde comercialização e industrialização do produtoe as condições de vida dos pescadores e suas res-pectivas famílias.

Por estranho que pareça, só depois de ba-ver ascendido ao espaço cósmico é que o homemcomeçou a se preocupar efetivamente com o mar.E o mundo inteiro, no momento atual, mergulhaa fundo no problema, na ânsia de descobrir asriquezas ocultas nos arcanos dos mares. No ano

passado, o grande assunto da Organização dasNações Unidas foi a exploração dos recursos oceâ-nicos.

A par da preocupação de fixar as suas águasterritoriais, para proteger seu quinhão de mar da

pirataria estrangeira, nem todos os países, en-tretanto, como é o caso do Brasil, têm dado ao

problema da indústria pesqueira e do baratea-mento do preço do pescado a prioridade que me-rece. Exceção feita ao trabalho desenvolvido

pela Sutlepe, no sentido de estimular essa ati-vidadé, pouca ou nenhuma atenção temos dadoà questão, de importância tão relevante. Por issoc digna de aplausos a iniciativa pioneira daFundação dos Esludos do Mar.

" Num país que não conseguiu resolver ainda

o seu problema de abastecimento, não se com-

preende por que, até agora, as autoridades não

tenham concentrado maiores esforços no senti-do de extrair do mar a solução que não se en-contra em terra firme. Realmente chega a stfrparadoxal que o preço da carne seja mais acessí-vel do que o do pescado. Um boi leva pelo me-nos três anos para atingir a cotação de merca-doria comerciável. Uma galinha leva meses parachegar à mesma fase. Ambos exigem cuidadosespeciais para sua manutenção e permanenteassistência veterinária. O peixe é uma dádiva,surge quase por geração espontânea. Para apa-nhá-lo basta lançar a rede ou afundar o anzol.E, no entanto, como o camarão, os mariscos cmgeral, tudo que sai gratuitamente do fundo domar. não é acessível, senão em raras oportuni-dades, aos orçamentos domésticos da maioriada população.

Essa distorção denuncia o obsoletismò dosnossos métodos de pesca e a falta de iritcr.es-'se generalizado pela vulgarização do peixe comoalimento rico em proteínas e capaz, portanto,de figurar, com freqüência, nos cardápios de tô-das as classes sociais.

A pesquisa da Fundação dos Esludos doMar representa, assim, uma abertura para o eu-caminhamentò de soluções ao problema que nosdesafia. Jurujuba c apenas uma amostra das di-ficuidades que enfrentam os pescadores auto.noinos. A partir dos resultados do Projeto Sal-danha da Gama, poder-se-ia fazer um levanta-mento geral tia atividade pesqueira no país, demodo a estimular a formação de empresas es-pecializadas e o planejamento racional tia dis-tribuição do produto.

Vagas ProvisóriasGrandes problemas exigem grandes solu-

çÕcs. Mas como, cm geral, as grandes soluçõesUo muito onerosas e gastam muito tempo para

'

serem realizadas, o jeito, em certos casos, é apelar

para as soluções de emergência. É o caso do es-tacioriamento.

A imprevidência, a falta de plancjamcn-to, a absoluta ausência de visão de sucessivasadministrações cariocas permitiram que chegas-semos hoje à dramática situação em que nos en-contramos, coni' um déficit absurdo, sobretudono Centro e em bairros como Copacabana, devagas para carros. Para caracterizar o quadro,basta lembrar que grande número de edifíciosforam construídos no Rio sem a exigência de in-clusão, nos respectivos projetos, de garagens.

Já é considerável na cidade o número depessoas que só utilizam os seus carros em finsde semana, preferindo os transportes coletivospara locomover-sc de casa para o trabalho e vi-ce-versa. Nem isso, entretanto, chegou a resolvero angustiante problema do estacionamento.

Agora, felizmente, enquanto não chega agrande solução, o Governo da Guanabara vemde baixar decreto, permitindo aos proprietáriosde terrenos baldios usá-los como áreas de esta-cionamento. através de exploração comercial. Asexigências são mínimas: um pedido de licençaao Departamento de Fiscalização da Secretariade Justiça e ao Departamento de Trânsito e aobrigação de construir passeio em frente ao ter-reno, impermeabilizando-Ihie o piso e cercando-ode muros, além da instalação de uma cabina para

o vigia e um sinal pisca-pisca para advertênciaaos pedestres. A concessão, naturalmente, é a ti-tulo precário, porque o aproveitamento de terre-nos baldios é um recurso a curto prazo: a Comis-são de Estudos de Estacionamentos tem em miraum plano a longo prazo para resolver o proble-ma em definitivo, através da construção de edi-fícios-garagem e a criação de zonas adequadas, emtodos os bairros, para abrigar o maior númeropossível de veículos.

Em todas as exposições que lem feito sobreo angustiante problema do tráfego no Rio, o di-retor do Trânsito cita invariavelmente a crisedo parqueamento como um dos fatores da bai-búrdia crônica que se institucionalizou nas prin-cipais vias de circulação da cidade. No planeja-mento global para livrar o carioca do terrívelimpasse, que são os constantes congestionamen-tos e os indefectíveis desastres, uma atenção es-pecial é concedida à questão do estacionamento.Nesse particular, será muito valiosa a contribui-ção do Departamento de Parques, que tem pron-to para execução um plano de dar novos pul-inõcs ao Rio, por meio da construção de nume-rosos parques e praças no perímetro urbano.

A decisão do Governo da Guanabara de per-mitir o estacionamento cm terrenos baldios vem,assim, em boa hora, para desanuviar parcial-mente o nebuloso enigma do nosso trânsito. Em-bora marcada pela precariedade das situações deemergência, representará por algum tempo, pelomenos, um alívio para quantos sofrem diária-mente coni o déficit de vagas para estacionar.

Deter para RemoverO problema das favelas entrou em nova e

promissora fase. Por outras palavras, compro-va-sc que havia, e há, muitas favelas, mas me-nos problemáticas do. que se imaginava. O queestava fazendo falta era o ataque direto ao pro-blema, e a convicção de que uma das carac-tcríslicas de qualquer problema encarado <lefrente é a sua soluhilidade.

Tudo indica que a área da Lagoa Rodrigode Freitas estará, dentro de mais algum tempo,livre de favelas — e isto sem forçar ninguéma viver ao relenlo ou a mudar-se para o extremoNorte do país. Uma das dúvidas que pairavamsobre o idéia de remoção de favelas residia exa-tamente. no temor de ver a eficiência de planosde obras levando de roldão os sentimentos dehumanidade com que os favelados merecem sertratados. Removenilo favelados para casas de ai-venaria na área suburbana, o Governo força amudança mas muda o favelado para melhor.

No momento, depois da erradicação da fa-vela da Praia do Pinto, trata o Governo de fazero levantamento sócio-eeonômico das 7 mil fa-mílias do morro da Catacumba, iniciando assima remoção na outra margem da lagoa. A fave-Ia da Catacumba, empoleirada em seu morro, jáfaz parte da paisagem da cidade, pois lá come-çou há 40 anos. A partir de 1945 se avolu-mou, com os migrantes resultantes do desmontedas favelas do morro dos Cabritos, vizinho, daPraia Funda c depois <lo Sacopã. Viu-se, ali,qual o método a adotar para não extinguir fave-Ias: houve apenas a ampliação da favela da Ca-taciunba.

E isto nos traz ao âmago da questão das fa-velas, no ponto em que se acha ela agora. O cen-so das favelas de 1967 atribuiu à favela da Praiado Pinto dois mil moradores. Quando se cuidou,outro dia, da remoção, constatou-se ali a exis-lência de três mil. Plana como era e razoável-mente arruada a Praia do Pinto era fácil de re-censcar. Não eslava errada a cifra de 1967. Oque aconteceu foi o rápido crescimento de bar-racos ali.

A urgente providência do momento é impe-dir que se desenvolvam as favelas existentes, sobpena de ficar o problema fadado a arrastar-se in-definidamente. Ao contrário do que muitos te-miam, a transferência dos moradores da Praia doPinto — com a Secretaria de Obras firmementeapoiada na Secretaria de Saúde e de ServiçosSociais — realizou-se em ambiente humano ecompreensivo. Em lugar de alguma revolta doshabitantes o que se verificou foi a apressadaconstrução de barracos por parle de gente po-bre que queria também mudar-se para casas deverdade.

Isto enaltece, por um lado, os critérios ado-tados para a transferência, mas, por oulro lado,aponta o perigo de se ampliarem as favelas, en-quanto outras favelas se esvaziam. Ao cabo deanos e anos de muita falação e nenhuma ação, aGuanabara começa a enxergar o fim de uni graveproblema. E preciso ver que, da própria solu-ção, não surjam ramificações do problema. Semimobilizar as favelas no ponto em que se encon-tram, elas estarão sempre a surgir em outrospontos da cidade.

Anseio de normalizaçãojá merece prioridade

Ilhados em desalentodurante os três primei-ros meses do ano, perce-bem os políticos, desdefinal de março, uma cor-rente normalizaãora, quetraz indícios concretosde uma ligação futuracom o território firme davida nacional. No planoda imagem, acreditamque a ilha se transforma-rá cm península.

Com a angústia denáufragos que deram auma ilha, esperam em so-lidão e impotência atéque de terra firme lheschegasse uma ligação,a princípio em embarca-ção precárias em meio aum mar revolto, mas jáagora arrefecido em seuímpeto.

Para os políticos, a im-portancia das palavras decompromisso ditas peloPresidente da República,por ocasião do segundoaiiiversário do Governo enas comemorações doqüinqüênio revoluciona-rio, numa seqüência quemarcou toda a segundametade de março, estájustamente no

'sentido

prático que lhes deu an-damento.

¦ Os estudos para a re-forma política foramanunciados na ocasiãopelo Ministro da Justiçae um mês depois já eratido como certo um prazode dois meses — maio ejunho — para que as me-didas de profundidadeinstitucional estejam ela-boradas e em vias de im-plantação. Da 'mesmaforma, empresta-se, nes-te começo de maio, im-portancia especial ao fa-to de que o Governo de-têm todas as alavancas eindentifica a unidade re-volucionária de propósi-tos. .. A esta unidade, com-pletada pelas informa-ções que dão ciência doanseio de normalidadepor parte dos chefes mi-litares, os políticos cor-respondem com uma pro-va de confiança, qual se-ja, a retração em que semantêm, a despeito detentativas setoriais em sefazer presentes. -A maio-

ria, porém, está conven-cida de que a omissão éa grande colaboração quepodem prestar, até que aclasse política seja con-vocada para contribuir,evidentemente não na fa-se das opções, mas na deimplementação da ordemrevolucionária, a ser fun-áida no compromisso de-mocrático.

O mês de maio foi pre-cedido de alguns sinaissignificativos de que en-tre chefes militares seassinala o desejo de vero país normalizado poli-ticamente o mais cedopossível. Nesse anseio nãointerfere o sentimento depressa, para uma norma-lidade a qualquer preço,mas ao contrario traduzuma aspiração de verdesdobrar-se*com toda se-gurança uma linha deevolução política em queas opções não passem poralto òs obstáculos. O ob-jetivo é remover definiu-vãmente os obstáculos

Assim, os políticos es-tão inteirados de que opensamento das liãeran-ças militares reflete an-íes de mais nada o de-sejo de soluções institu-cionais profundas, que naverdade não se restrín-gem ao âmbito conven-cional da política. O Po-der Judiciário será tam-bém objeto de uma refor-ma definitiva, por sinaljá em fase adiantada deestudos, a fim de que oregime não apresentepontos vulneráveis.

Existe em setores re-volucionários a convicçãode que as reformas doLegislativo e do Judicia-rio são intimamente as-sociadas, tanto no diag-nóstico como no remédio.A natureza política daprolongada crise brasilei-ra deixou sobre a imagemdo Congresso o pesomaior das responsabilida-des, mas o Judiciário es-teve também comprome-tido no impasse institu-cional que atravancou osalto brasileiro.

O desejo de normali-dade assinalado nas lide-ranças militares expri-me, na interpretação dos

políticos, a véspera dasaltas decisões que deve-rão institucionalizar asaspirações revoluciona-rias de CA, pois a norma-lidade que concebem terácomo lastro de segurançaa modificação de hábitose padrões de comporta-mento individual, bemcomo níveis de alta efi-ciência das instituições,para amparar a ação doExecutivo.

Assim, na paciênciaaprendida com sacrifício,os políticos deduzem queos próximos meses deve-rão traduzir o conheci-mento da reforma, antesda qual não lhes será re-servada a participaçãodemocratizadora. Mas odesejo de normalidade éprenuncio de maturaçãodas reformas.

Ainda que de formaprecária, sabe-se que arenovação dos quadrospolíticos é um dos itensque norteiam o examedas alternativas, entre asquais avulta a questãodos Partidos, cuja solu-ção impõe escolher entreo sistema de eleição pro-porcional e o pleito dis-trital, ou seja, entre opluri e o bipartiãarismo.

Parece predominar nafase atual a tendênciaa uma solução mista, comparte das representaçõesnacional e estaduais" es-colhida pelo voto distri-tal, e uma parcela menorpelo sistema proporcin-nal. Há também quemproponha repetir a expe-riência de 34, reservandouma parcela do Congres-so à representação cias-sista.

Esta ordem de consi- *áerações que tudo indicapreocupar as liderançasmilitares, em desejo àti-vo de normalidade, é en-tendida pela classe poli-tica como indício de su-per ação da fase crítica eprenuncio de uma esta-bilidade, que deixa de serdesejo exclusivo dos cen-tros de inspiração revo-lucionária por refletir aaspiração de todos os se-tores atuantes da vidanacional e atender à ovi-nião pública.

Missão CumpridaTrislão de Alhayde

No entanto, como on-tem deixamos com reti-cências, Rodrigo OtávioFilho era no fundo umamador e não um profis-sional. Nunca um boê-mio, sem dúvida. Mastampouco um escravodos relógios, de que nosfala o poema de Cas-siano Ricardo. Essa ca-pacidade de harmoni-zar qualidades aparei.-temente opostas, é quepode ser atribuída aessa veia poética desapro-veitada que circulavadentro dele e que torna-va tão pouco proíissiona-lizado esse profissional devários cargos práticos.Houve também, dir-se-á,ern um Augusto Frederi-co Schmidt essa superpo-sição do homem práticoe do poeta. Mas o que emSchmidt foi drama, por-que sua poesia desabro-chou numa florada ge-nial, no nosso Rodrigo foisedução, foi charme in-confundível que irradia-va porque se diluía pelasfibras mais íntimas de to-do o seu modo de ser. Eraum perfume de invencí-vel simpatia que fazia deum encontro fortuitocom o Rodrigo, senãouma joy forever, pelomenos um banho de cân-fora por um dia inteiro.

Quando Alfonso Reyesquis definir o homem la-tino-americano encon-trou a fórmula famosaque Sérgio Buarque deHolanda tão bem apli-cou ao . homem brasilei-ro: homo cordialis. Ro-drigo Otávio Filho foiuma perfeita expressãodessa cordialidade la-tino-americana. E de mo-do particular brasileira.Pois o que essa cordiali-dade tem às vezes de ex-cessivo em certas exube-râncias hispano-america-nas, no brasileiro comoque se atenua, pois não

somos um povo rl.ã arestasmas de contornos.

E o nosso Rodrigo foisempre um homem repre-sentativo dessa cordia-lidade humaníssima danossa gente, tanto conti-nental como nacional. Asimpatia que dele irra-diava era de uma espon-taneidade, que não en-contramos fàcilm entenos chamados homenssimpáticos. Era uma sim-patia tão pouco procura-da, tão natural, tão dofundo da alma, que cria-va como que uma auraem torno de sua pessoa.E faz com que êle deixenão apenas uma vaga, pe-Ia qual .já tantos palpi-tam, mas um grande va-zio. Foi-se alguma coisaque tornava menos aspe-ra a nossa vida de cadadia. Creio que não é ape-nas o amigo de há 70anos que o diz. Muitosque só uma vez o conhe-ceram dirão o mesmo.Basta lembrar aquele sor-riso iluminado, aquelabondade que transpare-cia dos seus gestos comode suas palavras, daque-les olhos onde a fidelida-de tinha qualquer coisade angélico, para que nãohaja nas minhas palavrasapenas a saudade do ami-go ou, ainda menos, asaudade de mim mes-mo... Pois quando se_vai assim, e de modo, tãoimprevisto, um pedaçogrande da nossa própriamocidade, é sobre nósmesmos que choramos aochorarmos o amigo comquem brincamos na in-fància; trocamo? confi-dências na adolescência;viajamos pelo mundo epelas idéias na mocidade;seguimos na maturidadecaminhos paralelos semnos vermos freqüente-mente mas sem nuncanos perdermos de vista,até que os cabelos bran-

cos nos uniram de nôvo,anos a fio, numa fre-quência maior para apreparação de um encon-tro final que já não estáem nós imaginar comovai ser.

De toda essa vida tãobem vivida, de um com-panheiro de viagem quopassou por ela, escondeu-do aos outros os desgos-tos mas espalhando sem-pre o gosto de viver, o quemais ficou foi uma liçãode felicidade tão ausentede um mundo e do mo-mento cm que Deus nosfèz viver. "Não sou cato-lico. Sou apenas um ho-mem de boa vontade",contou-me Américo La-coinbe que o nosso Rodri-go dissera há dias a umbeneditino.

E' desses homens daboa vontade que Deusmais precisa para noscurar da má vontade deviver em que andam osnossos desencontros. "Ho-je me sinto tão feliz",dizia êle algumas horasantes de morrer em pie-no convívio de amigoscom quem se sentia sem-pre quase tão bem comojunto aos seus queridosde um lar incomparável.

Mas sua missão foicumprida: mostrar-nos atodos que a felicidadenão é um mito. Não seise isso aumenta a dorde o perdermos ou o con-solo de o termos tido co-nosco.

Olho em mim mesmopara o passado.

Dezembro de 1912. Doisjovens, de 19 e 20 anos,debruçados à amurada deum transatlântico, departida para a Europa.Ao longe o barco de umpescador. Um deles mur-mura: "A emoção brancade uma vela." Assim ain-da e sempre o tenho, a 57anos de distância, no ou-vido da minha saudade, j

.,... _.__ .. .... ....

Jornal do Brasil, sexta-feira; 2-5-60, 1.° Cad. — 7

Lan A CORAGEM MAIOR-.¦-••*••.••'•..*».. .-..•....''.•.¦'¦'-¦' ...*^.0*»XA^\^V/«t-,-.í*-^>.^*r.>»../^.;^wyJ

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O g..e ??ze admira dos engarrafamentos paulistas é que ninguémtoca buzina.Ora, Biãu, aqui ninguém é besta de perturbar a única hora em queSão Paulo pode parar!

O medo de serem castigados por uma travessura levou Ernst e Walter à longa aventura marítima entre a Alemanha e o Rio

GenteBeruadelte Devlin

No auge da crise social e religiosa lrlan-desa, b nome desta jovem está sempre pre-nente. Toda a imprensa européia dedica arti-gos a esta estudante de 22 anos, o deputadomais jovem do Parlamento britânico desdeWilliam Pitt, estadista do Século XVm.

Esta semana o sisudo Economist apresen-ta na capa seus cabelos compridos, o sorrisode adolescente e s. mini-saia. Antes de tudo,porém. Bernadette Devlin é líder da contesta-ção. seja nas barricadas e manifestações de

,Ji Belfast, seja nos ataques ao Governo da Ir*landa do Norte, que ela defende da tribuna daCâmara dos Comuns.

Sua primeira participação política ocor-reu na Universidade de Belfast; depois re-eolveu renunciar aos estudos "para defenderos irlandeses deserdados." E passou a acusaro Governo pela crise atual: "Um país ondeliá 50 anos o Governo local mantém privi-légios de classe e — para apagar suas defici-ências diante da miséria, do desemprego e dosubemprêgo — atira os católicos contra osprotestantes e atiça os antigos ódios religio-sos."

Ela conta que atualmente sua maior preo-cupação é evitar a guerra civil na Irlandado Norte e que, para isso, tem três emprê-gos: no primeiro, representa o Mid-UIster,sua circunscrição eleitoral, onde há proble-mas de subemprêgo dos lavradores e opera-rios: no segundo, representa a Irlanda do Nor-te em Westminster contra dez outros depu-tados irlandeses que representam as classesprivilegiadas: finalmente, lidera o movimentodos direitos civis, que faz campanha há me-ses pela justiça social, a justiça eleitoral e ofim dos ódios'religiosos.

Voz doce mas firme, grandes olhos azuis,Bernadette Devlin tem a pronúncia do cam-po e não das universidades.

Meu pai era carpinteiro e nós somosórfãos — quatro irmãs e um irmão; minhairmã mais velha é religiosa numa ordem fran-cesa.

E foi com seu jeito de garota que elaconquistou o Parlamento ao fazer um discursoem defesa dos direitos civis, aplaudido de péeté pio Primeiro-Ministro Harold Wilson.

Nunca nasceu um inglês que compre-endosse o povo irlandês — disse.

Entretanto, ela também não resiste à ten-facão de falar mal do Primeiro-Ministro ir-landes, capitão Terence 0'Neill, quando dizque êle "não é apenas um político hipócrita,irr. particularmente um pobre político hipó-crita."

Já contou até mesmo o apelido que 0'Ncillganhou dos irlandeses — Cavaleiro da Colinado Porco — pois apresentava propostas que"de maneira alguma satisfazem as necessida-des do povo." Tudo isso Bernadette falou nodia 23 de abril; no dia seguinte, comemora-va tranqüilamente seu vigésimo-segundo ani-versário.

Robert SlolzO compositor de iê-iê-ic terminou o ma-

nuscrito de sua última, música Mad DogCa-chorro Maluco — e dis*se, quase casualmente:"Como me disse Johann Strauss, um dia..."

Haveria algum compositor de música pa-ra cabeludos com idade bastante para terconhecido o Rei da Valsa, que morreu aindaao fim do século passado?

Há: Robert Stolz, hoje com 89 anos (ou,tomo éle gosta de dizer, quase tanto quantoas idades dos quatro bcatlcs somadas), com-positor de valsas e operetas como Strauss, fa-moso há tanto tempo que os amantes da rriú-sica fora da Áustria às vezes se surpreendem•j ao sabé-lo vivo.

Éle diz que não tem preconceitos e com-põe — proliíicamente — em quase todos osritmos e estilos, do ié-iê-iê à cpereta. Seuscontemporâneos já passaram para a história,Robert áspera viver ainda muitos anos paracompensar os que perdeu durante a ocupaçãonazista.

Embora não seja judeu, Robert Stolz te-ve dificuldades com os oficiais nazistas por-que costumada auxiliar os israelitas persegui-

dos. Foi obrigado a fugir para a França, on-de conheceu sua quinta mulher, Einzi, tam-bém ela refugiada de guerra. Antes da ocupa-ção da França viajaram para os Estados Uni-dos. onde casaram-se em 1946.

Para os austríacos, Robert Stolz é umherói. Recentemente, íoi ao teatro e, reco-nheoido, aplaudiram-no de pé. Êle já compôs55 operetas e musicais (incluindo The WhiteIlorse InniA Estalagem do Cavalo Branco),inúmeros ballcts de um ato, música para 106

filmes e duas mil canções, concertos, marchase valsas.

Carol MilnerSurgiu por fim o Freud dos carneiros, c

. uma mulher. Ela vem estudando o compor-tamento dos bichinhos e descobriu que elesjá não saltam jubilosamente como antes: ouficam silenciosos, em pé, ou deitam-se a dor-mir junto à mãe.

Carol Milner entende que a tendênciacomeçou com a introdução dos fertilizantes edos pesticidas, e a propósito dirigiu uma car-ta erudita ao Times.

E' apenas uma coincidência? — per-junta a pesquisadora inglesa.

Como ninguém responde, Carol pede queC>s leitores verifiquem como estão moles eapáticos os carneiros de hoje. Talvez por isso»s pílulas os tenham substituído cemo reme-_io contra & insõnia.

Zé MariaPintor baiano nascido em 1935 e radi-

cado no Sio há oito anos, tem criticas amar-gas a fazer contra os marchand.. e as gale-rias de arte. Apesar de suas 30 exposições,inclusive na Argentina, Suíça e Espanha, e doconvite para expor em Los Angeles, cie con-tinua insatisfeito.

O artista é um marginal, principalmen-te quando começa. Não recebe a menor ajuda,o minimo de incentivo dos marchands e do-nos de galerias. _./_„ não vêem que todo ar-iista é gente, que precisa comer, se vestir,comprar material para trabalhar c livros parase instruir.

Zé Maria acha que o mercado está me-lhorando pouco a pouco, especialmente peloaumento do núyiérj*. de galerias — há seisanos elas eram apenas duas ou três, hoje exis-tem mais de 12. Mas continua faltando adivulgação da obra do artista por meio deálbuns c reproduções.

A obra de Goeldi está aonde? Ninguémsabe. Quem viu todas as obras délc? Ninguém.Eu vi algumas e ouvi falar do resto. Um ar-lista não pode contentar-se em ouvir falar;êle tem que ver, se?itir, através do acesso di-reto à obra,

Zé Maria cursava a Escola de Bclas-Ar-tes de Salvador graças a uma bôlsa-de-cstudos"que nem dava para comer." Trabalhandocomo gravador e pintando, êle sentia o cam-po profissional c promocional da Bahia cadavez mais restrito.

Na Bahia tinha dois caminhos a se-guir: ou ficava tomando piléques com os ar-tistas ou lecionava na Escola de Bclas-Artes.Nenhuma das possibilidades me. agradava.

Alem disso, lá só havia uma galeria, nc-nhuma publicação c apenas três compradores.

Eu precisava entrar em contato com asobras de arte de meus contemporâneos e ca»tas obras de arte em geral. Mas nem o Rioproporciona isto. Só São Paulo, mas náo possoresidir lá apenas por cansa rios museus.

Eugênio Teixeira LealPresidente do Banco Econômico da Bahia,

é o mais velho banqueiro em atividade no1Brasil: completa hoje 80 anos e receberá ashomenagens dos bancários de Salvador,

Eugênio Teixeira Leal entrou para o Ban-co Econômico cm 1910, como advogado. Em1920 passou a suplente da diretoria e em1925 íoi eleito diretor titular, tendo seu man-dato renovado até hoje.

Exerceu também cargos no Ministério Pú-blico. Foi curador de órfãos de Salvador,curador de acidentes, juiz federal substitutoe promotor público —¦ abandonando a carrei-ra para dedicar-se ao banco.

A êle deve-se também a criação do Mu-seu Numismático do Banco Econômico daBahia, o mais completo do pais. A festa deaniversário de Eugênio Teixeira Leal termi-nará em sua casa, à noite.

Os hóspedes da- cidadeMANUEL CARBAJAL SININ FERRAZ —

Ministro das Comunicações da Colômbia, che-gou ontem ao Rio. Está hospedado no LemePaiace Hotel com seus assessores LucréciaCruz e Herman Holguin.

XAVIER DE CARVALHO — Diretor definanças da Esso no Peru, está no Rio cem afamília para uma temperada de férias. Che-gou ontem e hospedou-sa ho Leme Paiace.

HORST KNEP E NELSON CLEINE —Funcionários da Volkswagen, são hóspedes dacidade. t

ALFONSO ESPLENDORE — Perito emconstrução de expansão comercial, chegou on-tem ao Rio hospedando-se no Leme Paiace.

Falta Ide hábito leva obrasileiro a recusartroco miúdo em moedas

Olha o troco...Se é em moeda não quero. Pode ficar com ela.

Diálogos como esse são 'diariamente ouvidos nacidade, já que a população ainda não aceitou emseus hábitos o uso da moeda, colocada em circulaçãodesde agosto do ano passado e que irá gradativamen-te substituir o papel para quantias até NCrS 0,50.Desprezadas por todos, as moedas vieram entretantodeterminar a volta do tradicional cofre-porquinhonas lojas — que assinalam hoje uma saída de 40 pordia. Há um banco que lançou a conta infantil compleno êxito, graças aos cofres que distribui àscrianças.

Meninos viajam de Hamburgoaté o Rio como clandestinos

AS DESPREZADAS

Para os técnicos da Casa daMoeda, o desprezo é devido áfalta de hábito da populaçãono uso das moedas, que há dezanos haviam sido abolidas noBrasil.

Não há a preocupação deguardar moedas, porque a im-pressão ainda é do valor aqui-sitivo pequeno (com uma moe-da já se compra jornal) e es-tas ficam jogadas a um canto,sem circularem — disse.

Segundo eles, a solução parao mal seria a adoção das má-quinas automáticas, que .uri-cionam com a introdução damoeda para a venda de pro-dutos como cigarros e refrigr-rantès. Alguns ainda apontama volta do cofre das criançascomo um dos fatores respon-fiáveis, já que as moedas sóserviriam "para as criançasjuntarem."

Com uma produção diária deum milhão e quinhentas milunidades, a Casa da Moeda jácolocou em circulação, atravésdo Banco Central, cerca de 250milhões das novas moedas, emtodo o Brasil. A grande yanta-gem é que ela pode resistir aouso durante 30 anos. enquantoo papel-moeda não chega a re-ststlr por quatro.

PROBLEMA DEQUANTIDADE

Entende o gerente do meiocirculante cio Banco Central,Sr. Celso Lima e Silva, que arecusa ao uso da moeda pelapopulação brasileira é decor-rente da pequena quantidadeposta em circulação, o queobriga ao transporte de poucasdelas, que não têm um lugardetorrninado no bolso ou car-teira das pessoas, e por issosão desprezadas.

A circulação é pequena —disse — porque a quantidade épequena. Dentro de três anosnós esperamos contáricom 300milhões de cada unidade (exis-tem moedas de 1, 2, 5, 10, 20e 50 centavos), e com isso, aju-dado pela eliminação do papel-moeda para estas quantias mo-riores. acho que o hábito tem

que pegar definitivamente. Istovai aos poucos.

ONDE GUARDAR

Entretanto, a partir do lan-çamento das novas moedas, noano passado, a venda dos co-fres em forma de porquinhonas lojas da cidade recomeçou,e hoje as Lojas Americanas,por exemplo, registram uma

cairia de 40 porquinhos por dia— vendidos a NCr$ 2,10.

As lojas ainda não conse-guiram atingir a venda do por-ta-niqueis, praticamente aboli-do há 10 anos, com substi-tuiçáo das moedas pelo papel.Hoje, embora exista em váriascasas do ramo, não é muitovendido, embora custe maisbarato do que as carteiras.

Para 50 porta-notas ven-didos, sai um porta-niqueis,afirmou um comerciante de ar-tigos de couro na Rua da Qut-tanda. Enquanto os primeiroscustam de NCrS 13 a NCr$ 20,os porta-niqueis têm seu pre-ço fixado entre NCrS 7 e NCr$10.

O Banco de Crédito Real tleMinas Gerais lançou há seisanos o sistema da conta in-fantil, aberta pelos pais, masque dá direito a um talão decheques e depósito cm nomeda criança. Com a introduçãodas moedas, o ponto principaldo sistema — um cofre que éenchido pelas crianças, paraser aberto no banco — foi re-vltalizado, e hoje a filial daAv. Rio Branco abre uma me-dia de 5 contas infantis pordia.

A parte mais importante,e 'que mais atrai a atenção dascrianças é justamente o cofrecm forma de livro. É graçasa éle, e conseqüentemente àvolta das moedas, que conse-guimos ter todo este depósitoinfantil — maior do que o de80 estabelecimentos bancáriosdo país — asseguram os íun-cionários.

Governo quer descobrir o

que há de errado no mercado

produtor de hortigranjeirosDescobrir o que há de errado na comercialização

dos produtos hortigranjeiros na Guanabara, e anu-lar os entraves responsáveis pelas pseilações de pre-ços, eis as finalidades do Grupo de Trabalho atra-vés do qual o Governo pretende corrigir as anomaliasdo mercado produtor e revendedor.

O GT será constituído por representantes dosMinistérios da Fazenda e do Planejamento, da Sunabe Banco cio Estado da Guanabara. Os trabalhos de-verão ser dirigidos pelo economista Fernando Mur-gel, do Ministério da Fazenda.JUSTA RECOMPENSA

Os trabalhas visarão, de iní-cio, recompensar justamente atarefa do produtor que, alemde receber pouco pelo que rea-liza, se vê obrigado muitas vè-zes a jogar fora o que plantouçom sacrifício, por falta de pre-ço e comprador.

— Nós vamos t horta ver _tTodução, as condições de es-

coamento e todos os outros as-pectos que incidem ou influemno processo de circulação damercadoria — esclareceu otécnico.

O GT cogita de instalar umentreposto distribuidor juntoao Mercado de São Sebastião,na Avenida Brasil, ondç os fei-rantes se abastecerão, compran-do diretamente ao produtor,sem intermediários.

Ernst Nicki e Walter Strobl, meninosalemães que clandestinamente embarcaramno navio Pasteur em Hamburgo, para fugirde uma surra dos pais, chegaram ao Rio apósum confinamento voluntário de 10 dias nodepósito de bagagens, onde comiam choco-late furtado antes de a camareira descobri-los, esvaziando as geladeiras, em pleno Atlân-tico.

Walter Strobl trouxe, além da ânsia deaventura, apenas um saco plástico com ci-garros, escova de dentes, máquina íotográfi-ca e 12 dólares. Ernest Nicki, magro, louroe sardento como Strobl, um livro de histó-rias, duas camisas azuis, toalha de banho ealgumas urticárias, contraídas a bordo porexcesso de chocolate.

A AVENTURAAcampados em Langenberghein, Sul da

Alemanha, lugar preferido para os fins de'semana durante as férias escolares, ambosperderam todo o equipamento de camping,emprestado pelos pais. Na manhã de 13 deabril, temendo voltar para casa, iniciaram abusca do material, mas a neblina os envol-vcu e eles desistiram. Havia um certo tremornos lábias de Strobl, de 13 anos, e ErnestNicki, um ano mais velho, tomou a decisãoíinal:

Vamos para Hamburgo, Walter. Va-mos viajar.

Magricela, pele amarela-pálida, ombrosestreitos e cintura fina, Nicki embrulhou numpapel pardo dois pares de meia, duas cuecas,um exemplar do Der Spicgcl, um livro dehistórias infantis, dois pães dormidos e al-gum dinheiro. Walter Strobl, absorto em suasreflexões, guardou seus pertences no sacoplástico azul e, penteando o cabelo escovinha,preparou-se para acompanhar Nicki.

Para onde a gente vai?Se você está com medo, vou sozinho.

O Pasteur sai na quarta-feira para Lisboa e,depois, toca em Recife e no Rio. Não vcuvoltar para Neustadt sem o material. Icle com-prou aquilo com sacrifício e não vai aceitardesculpa,

Vamos juntos — disse Walter — masnão ficamos muito tempo. A geme passa unstrês dias lá e pede para voltar. Mas como éque a gente vai conseguir voltar se não te-mos passagem?

Voz petulante, orelhas de abano. Nickipediu carona num caminhão de gasolina, aco-modou-se na boléia com Strobl e, em setehoras de viagem, os dois estavam em Ham-burgo. O motorista, simpatizando com o.s ga-rotos, deixou-os no porto, onde as gaivotassobrevoavam o Pastcür.

Você vai mesmo, Nicki? E as passa-gens?

Se quiser, Walter, volte para Altwie-derwiss. Já está escurecendo, você está commedo. Você é criança ainda, não entende.

Também vou. Mas só fico três diaspor lá.

A VIAGEMO dia declinava, o Pasteur estava cheio

de passageiros e, com os olhos espantados,calafrios e fome, ambos penetraram no tran-..atlântico pela escada principal, sem seremmolestados. Pelos corredores, marinheiros debranco e gorro azul andavam de um ladopara outro, abrindo e fechando portas compencas de chaves. Nicki e Walter, com seusembrulhos, compraram seis barras de choco-late no bar do deck e, desconfiados, seguiramuma fileira de lâmpadas branco-azuladas.

Vamos tomar aquele corredor, que dáno depósito de bagagens. AH a gente estámais seguro, mas é bom não falar alto por-que podem nos descobrir, Deixemos os em-brulhos lá.

Walter Strobl distinguiu vozes, como gen-te conversando, mas Ernst Nicki explicou,acalmando-o, que era apenas o barulho dasondas no costado do barco, que deveria de-«atracar em 10 minutos. O menino Strobl,coração pulsando desordenado, matou umabarata no compartimento e olhando pela es-cotilha viu caixas e fardos amontoados nocais, em pilhas. Nicki, com sensação de as-íixia, contemplou as estrias do cubículo es-curo c voltou a se esconder atrás das malas.Dois carregadores entraram no depósito, co-locaram mais volumes e saíram. Walter Stroblestremeceu quando um som metálico debaixodo compartimento indicou a retirada da es-cada.

Acho que não tem mais bagagem, Wal-ter. E' melhor irmos para o deck com os ou-tros passageiros. Lá estaremos salvos.

Os dois meninos, olhos fundos de medo,deixaram rápido o compartimento e, seguin-do novamente a fileira de lâmpadas branco-azuladas, seguiram para o passadiço, debru-çando-se na amürada iluminada por luzes es-partas. A noite, segundo Nicki, chiava "cheiade mistério." Walter Strobl, ainda com al-gum receio, empalideceu quando ouviu umtoque de campainha no convés, do Pasteur.Perguntou a um marinheiro por que ela foratocada.

E' a campainha da alfândega — disseo marinheiro — porque o navio está zarpan-do. Não se debruce tanto na animada.

Mais calmos, trai aram tle obedecer à or-dem e comer alguma coisa. Stntaram-se nobar, tomaram dois refrigerantes oada uni,comeram sanduíches de presunto e. para for-rar o estômago, guardaram alguns biscoitosno bolso da calca. Ambos gastaram quaseum dólar no lanche c o garção não descon-

íiou — pelo menos aparentemente — quan-do pagaram a despesa em dinheiro.

A ROTINASob o passadiço. onde predominavam pes-

soas idosas e crianças, Nicki e Walter jogaramtrês partidas de futebol totó, duas de pingue»pongue, até que este último desistiu da dispu-ta, porque Nicki ganhava todas. Os dois me-hinos, cansados, planejaram um modo de re-tornar ao compartimento e resolveram espe-rar a retirada dos passageiros, para encontrar;os corredores mais livres. Ernst Nicki e Wal-ter Strobl, intimamente, rezaram para ama-nhecer logo e o mais velho voltou a tranqul-lizar o menor, conversando com êle na proado navio, sentado num monte de cordas ar-rumadas em espiral. Sentiam-se sujos, can-sados e, ainda, um pouco enfraquecidos pelaviagem de Langenberghein a Hamburgo. Die-ter Heinz, o mais jovem passageiro do Pus-teitr. oito anos apenas, convidou-os para _sessão de cinema, no Beck 4. Nicki e Stroblaceitaram o convite, mas quando souberamque no deck 4 citava o camarote do coman-dante, capitão Lafond, arranjaram uma des-culpa.

Quero dormir cedo hoje — falou Nickimas amanhã vou ao cinema. Estamos um

pouco cansados. Muita bagagem, sabe?Às 23 horas, convés, passadiço e salão de

jojos vazios, conseguiram chegar ao compar-timento. O navio navegava a 10 milhas hora-rias, conforme disse um comissário no res-taurante, rumo a Paris, Vigo, Lisboa, Recifae Rio. Nicki e Walter tiraram os sapatos, im-provisaram travesseiros com dois abrigos tialã azul c, protegidos atrás das malas, dormi-ram profundamente. Pela manhã, comeramduas barras de chocolate, biscoitos e beberamágua.

Vocês não vão ao restaurante? — per-gunteu a camareira austríaca Kiste Edwigc,que os encontrou no corredor.

Estamos saindo tle lá — disse Nickiporquê acordamos cedo. Queremos aprovei-

tar a viagem.Walter Strobl. encarregado do aprovisio-

namento de viveres, constatou que o chocolateestava acabando e, para sobreviverem, já quoestavam sem dinheiro, teria que haver umracionamento. Restavam somente cinco dó-lares nos bolsos de Ernst Nicki o alguns bis-coitos no compartimento de bagagem.-

Amanhã vamos explorar o restaurante,â noite.

Confundidos com passageiros comuns, queb.biam uísque no passadiço, tomavam ba-nhos de sol no deck 1 e conversavam em voaalta nas espreguiçadeiras do convés, os meni-nos alemães ganharam a partir do sexto diaa simpatia da tripulação, sobretudo do capi-tão Lafond. Ele é um homem gordo, de lon-gas barbas nc.ras, que trazia três divisas nouniforme. Kiste Echvige, a camareira, entre-tanto, já desconfiara de ambos, pois nunca osvira com a família.

Onde está seu pai, Nicki?Acho que está ali, no salão de fumar.

Êle passa os dins lendo jornal e apanhandosol. A mamãe está no camarote.

A PRISÃOÀs duas da madrugada, famintos e cheios

de urticárias, provocadas pela ingestão ex-cessiva de chocolate, Walter Strobl e ErnstNicki, penetraram na cozinha do Pasteur pa-ra conseguir mais sanduíches o alguns reci-pientes de leite. Strobl. saindo primeiro docompartimento. guiou Nicki alé o deck 2 e,durante o' trajeto, não encontrou ninguém,exceto alguns marinheiros que não chegarama vê-lo.

Nick c Strobl, após esvaziarem uma gela-deira, retornavam ao depósito tle bagagensquando deixam cair um prato. Hans Stolm,conforme depoimento do comissário de bordo,despertou em seu camarote e surpreendeu-os.Em seguida, trajando uniforme. Kiste Edwi-ges entrou no bar e perguntou o que elesfaziam.

Vamos ao camarote do seu pai, agora,Náo temos passagem Kiste, estamos

escondidos aqui.Então vamos ao Capitão Lafond.

Levados ao comandante do Pasteur, quslogo mandou um rádio para Hamburgo, Wal-ter c Ernst pediram para avisar seus pais,o maquinista ferroviário Paul Sinkcr e o fim-cionário publico Yohan Strobl. residentes emLangenberghein, no Estado de Hessc.

Vocês vão trabalhar na cozinha do na.vío até pagar, cada um, 204 dólares. Um re-presentante ria companhia vai intimar seuspais a ressarcir os prejuízos. Fora daqui, seuspilantras — intimidou-os.

Quando o Pàstcur atracou no pier da Pra-ça Mauá, Nicki e Strobl aguardavam o desem.barque na proa, protegidos por diplomatasalemães e por um representante do jornalBüd, semanário de Hamburgo, que se compro-meteu a pagar os prejuízos. Ernst Nicki, con-templanrio a paisagem, pediu algo para co-mer e Walter Strobl, trêmulo de medo, per-(jantou ao capitão Lafond:

O senhor me leva de volta, capitão? |Vou jogá-lo no mar para os tubarõei.

Assim você não me aborrece nunca mais, Eu-ma da minha frente.

._ _

8 — 1.9 Cad., Jornal do Brasil, sexta-feira, 2-5-6!)

1° de Maiono mundo

O 1.° de Maio na Espanha, Portugal, França, Argentina e Uruguai teve,como característica, as severas medidas tomadas pelas autoridades temerosasde manifestações antigovernameiitais. Nesses países, o terrorismo foi atônica, com os Tupamaros uruguaios instalando cinco Ijombas-relógioem um escritório estatal e numa dependência diplomática dos Estados Unidos.

íranceses saemàs ruas em desafioà proibição oficial

Paris lUPi-AP-AFP-JB) — Mais de mil e duzsntos es-querdistas, cantando estrlbilhos, marcharam ontem cem suasbandeiras vermelhas pelas ruas dos subúrbios parisienses,em oberto desafio à proibição governamental contra rnani-le?>'.ações díscie tipo no 1.° de Maio.

O Ministério Francês do Interior cancelou o habitualdesfile em Paris, alegando que alguns grupos extremistaspretendiam utilizar a ocasião p-ara realizar "um dia de com-bate revolucionário " A Confederação Geral do Trabalho(CCtT) c a União Nacional de Estudantes Franceses apela-ram para seus filiados a fim de que evitassem "qualqueralt;ração da ordem."DESOBEDIÊNCIA

O grupo de esquerdistas, desobedecendo os apelos dospróprios Sindicatos, desfilou pelo subúrbio de Saint Denis,porém, foi dispersado pela policia, sem que se registrassemmaiores incidentes.

Os manifestantes — muitos dos quais eram membrosda Liga Comunista Maoista, trotzkystas, anarquistas — grl-tavam slogans antldegaullistas e exortavam o povo á "lutarie classes." Também entoaram estrlbilhos contra o condi-dato presidencial situacionista, o ex-Primciro-Ministro Geor-ges Pompidou,. e contra o candida.to Gaston Deferre.

Em outros pontos de Paris, reinou tranqüilidade enquan-to que a maior parte da população aproveitava o feriadapara descansar. Pela primeira vez não foram realizadas, emParis, os tradicionais desfiles do Dia do Trabalhador, depoisda ordem dos sindicatos de não sair às ruas, temendo que aviolência pudesse prejudicá-los nas próximas eleições, pre-Eidenciais.PRESENTE

O Presidente interino da França, Alain Poher, foi on-tem ao Palácio do Eliseu para presidir uma tradicional ce-rimònia do dia 1." de Maio. Os trabalhadores do MercadoCentral ofereceram ao Presidente da República e sua mulherum ramo de lírios do vale, segundo o costume francês nestedia.

Este costume teve inicio no século XIX entre as jovenscostureiras do Paris que, no 1.° de Maio, ofereciam rama-lhetes de lírios do vale para festejar a ohegada de maio.D?pois, o costume generalizou-se e as autoridades derampermissão a todos para cortarem livremente esta flor nodia Primeiro de Maio.

Governo de Bonn nãodesvalorizará o marco

Bonn. Londres 1AFP-UPI-JB1 — O Governo alemãorecusou-se ontem a desvalorizar o marco para protegeroutras moedas menos fortes, especialmente o franco íran-ccs. que eníroi. em queda desde a renúncia do GeneralCharles rie Gaulle.

Os dirigente., de Bonn repeliram o conceito de queum pais deveria "ser castigado por aplicar um bom cri-tério e restringir-se para obter e manter uma sólida ¦saudável posição econômica." Com base nesse pensamen-to. o Governo alemão rejeitou, em novembro do ano pas-sado, a solicitação dos Estados Unidos, Grã-Bretanha eFrança para que determinasse uma sôbre-revalorização domarco.

ü feriado dr ontem determinou o fechamento dosmercados do ouro c divisas da Europa. A libra, em declí-nio após a corrida pela compra de marcos alemães í;lcotada na manhã de ontem, em Londres, a USS 4 .60 aonça, sen qualquer alteração em relação ao fechamentode quarta-feira.

Roccard é o escolhidopela extrema esquerda

Paris (AFP-JBi — O secretário nacional do PartkloSocialista Unificado iPSUi, de extrema esquerda não co-riiunista, Michel Roccard. foi ontem lançado candidato ftPresidência da França, devendo seu nome ser ratificad)na sessão que o Conselho do Partido realizará domingo.

Roccard é o quarto político a apresentar sua candl-datara. Concorrerá com o degaulllsta Georges Pompidou,que também conta com o apoio dos republicanos indepen-cientes, e com os socialistas Gaston Deffcrre c Alain Savary.ESQUERDA DESUNIDA

As possibilidades de que as esquerdas venham a apre-sentar candidato único parecem cada vez mais remotas.Os centristas ainda não se pronunciaram, mas, segundo tisobservadores, poderiam deixar-se influenciar pela unidadedemonstrada pelos desaullislas de Pompidou e os republi-canos independentes de Giscard D'Estaing.

Os analistas náo excluem a possibilidade de que o cen-trista Jean Lecamuet lance sua candidatura. A caixii-clatura do ex-socialista e membro da Federação. Alain Sa-vary, lançada na quarta-feira, complicou a possibilidadede que Gaston Defferre seja finalmente escolhido canrii-dato pelos socialistas.

Defferre representa os socialistas que defendem umaaliança com o centro-esquerda e não desejam aproximaçãocom os comunistas. Savary. ao contrai io, poderia facilitara unidade das esquerdas, com os comunistas, mas perderiapara os centristas e, inclusive, para os radicais socialistas,integrantes da Federação da Esquerda n.io Comunista.POLÍTICA EXTERNA

Fontes diplomáticas de Paris anunciaram alterações napolítica externa da França, como resultado da queda deDe Gaulle, mas manifestaram a certeza de que não haverágrandes transformações nas linhas básicas traçadas peloGeneral.

Os diplomatas disseram acreditar que haverá maiorcolaboração com a Organização do Tratado do AtlânticoNorte (OTANi. Afirmaram que as relações com os EstadosUnidos deverão melhorar. Consideraram, entretanto, muitocedo para dizer se a .posição da França mudará, no quediz respeito ao ingresso da Grã-Bretanha no Mercado Co-muni Europeu.POSIÇÃO DE POMPIDOU

Argumentaram as fontes que tudo dependerá do homemque fôr eleito para a Presidência. As maiores possibilidadesde vitória recaem sobre o ex-Prirheiro-Ministro GeorgesPompidou, que em várias oportunidades anunciou sua linhade pensamento: "continuidade e lealdade ao General DeGaulle."

Para o candidato degaulllsta, a França deve manter "03

grandes cbjetivos" da Quinta República, assim como asua "independência nacional", tanto no terreno militarquanto no político. Em relação à Inglaterra c MCE, in-dicou que também seguiria a política de De Gaulle.

De G a u 1J e g a n li a r áNCrS 96 mil por ano

Paris (AP-UPl-JBi — o General Charles de Gaulle,que continua encerrado em sua residência de Colombey-les.cieux-Egiiscs. despojado da maior parte dos antigos pri.viiégios frá, entretanto, direito a receber do Estado ven-c.menios de cerca de USS 21 mil anuais (NCrS 96 mil),além dos serviços de um secretário e um carro com chofer.

A lei concede ao ex-Presidente quantia equivalentefio salário de um Conselheiro do Estado em serviço normal,isto é, entre 1 200 e 1 300 dólares mensais. De Gaulletambém é considerado automaticamente membro do Con-Kolho Constitucional — encarregado de verificar a legali-dade das eleições — o que lhe aumenta os proventos.

De Gaulle voltou a ser um simples cidadão, logo apóster deixado a Presidência. A linha telefônica direta entreíua residência e o Eliseu foi cortada, o médico do Exér-cito que o acompanhava dia c noite partiu, levando todosos petrechos de atendimento Imediato, em caso de neces-lidade.

Como a Europa viu De Gaulle

\ \i ***VK í*

"FunltfurUr Rundichau", Alemanha Ocid. "Daily Mirror", Inglatarta

v\ ^"Di. Woll", Alemanha Ocidental

"Th* Sun", Inglaterra

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"L« Figaro", Fraiua

Operários britânicosiasem greve deae um dia

Londres (AP-AFP-JB) — Asentidades trabalhistas britâni-cas decretaram, ontem, umagreve geral de 24 horas, a terinício hoje, para protestar con-tra os planos governamentaisde controlar os movimentos pa-redistas ilegais.

Prevê-se que a greve nãochegaria a tomar uma caracte-ristica de movimento nacionalcemo seu organizadores dese-javam. entretanto dirigentessindicais disseram que até ummilhão de trabalhadores, dos21 milhões que há no país, par-ticiparam da greve.RAZÕES

A batalha pela reforma doscostumes sindicais, propostapelo Primeiro-Ministro HaroldWilson, atinge ao mesmo tem-po as áreas sindical e política.

Pela primeira vez, desde 1920,registrou-se uma torrente degreves de caráter político naGrã-Bretanha, para protestarcontra a reforma. Os gráficos,cabeça do movimento de pro-testo, impediram que milhõesde britânicos lessem seus jor-nais diários.

GREVESOs piquetes de greve estão

estacionados em frente aos edl-fícios dos jornais londrinos, em-punhando cartazes onde se po-de ler: "Contra a reforma sin-dlcal." Os estivadores de Lon-dres, Hull, Marichester e Liver-pool aderiram em grande nUme-ro ao movimento. Nos portosde Liverpool, apenas um barcode carga, da Alemanha Oci-dental, que se dispõe a trans-portar viveres para Eiafra, foicarregado na manhã do on-tem. As quatro turmas de es-tiyadòres que transportaram acarga resolveram doar seus sa-lários às obras de socorro paraBiaíra. Segundo os organiza-dores das greves, 500 mi! ope-rários participam do protesto.REFORMA

Bernadette Devlin. 11 o v adeputada da Irlanda do Norte,representante do Movimentopelos Direitos Civis e do Po-der Estudantil no Parlamento,participou na manhã de ontemde uma marcha de grevistas.

Na quarta-feira, Bernadette,que é também militante sócia-lista, percorreu ns obras rmconstrução de Londres, ondetrabalham os irlandeses, paraincitá-los a aderir á greve.

Em nível político, as nuvensse amontoam para Wilson. Cin-qüenta deputados trabalhistasjá anunciaram que votarãocontra o projeto de reforma, seo texto submetido ao Parlamen-to contiver disposições cujo ob-jetivo seja esmagar as grevesrealizadas em violação dos con-tratos coletivos em vigor. Alemdisso, outros 13 membros damaioria já anunciaram sua abs-tenção.

No entanto, a principal ra,zão para que o Primciro-Minis-tro faça votar a reforma do3direitos sindicais é justamen-te estrangular as greves ex-tra-oficais, instituindo umperíodo de conciliação de 28dias, antes de seu lançamento.Estas disposições são reforça-das por multas para os contra,tantes. Numa última tentativapara chamar á ordem os depu-tades rebeldes, Robert Mel-lish, novo chefe do bloco ofi-ciai, agitou o fantasma das elei-ções gerais antecipadas, se oGoverno fôr derrotado na Cá-mara dos Comuns, ao se votaro projeto. Essas eleições, nasituação política atual, seriamdesastrosas para os trabalhis-Ias. A ameaça já foi pronun-ciada por Wilson, durante umareunião do bloco trabalhista,mas não parece ter impressio-nado os rebeldes. Resta, po-réin, a Melllsh a arma supre-ma: exclusão dos rebeldes doPartido. Meliish é um antigoestivador, que goza de umareputação de energia e auto-rldadc. Trata-se, porém, deuma anua de dois gumes: seos rebeldes forem expulsos, ostrabalhistas perdem a maioriano Parlamento para os conser-vadores.

Espanhóis fazem apenasmanifestação - relâmpago

Madri (AFP-UPI-AP-JB) — Inúmeros cômán-cios operários, armados de coquetéis Molotov, efe-tüaram ontem ações-relâmpago, apesar dos poli-cais espalhados por toda a capital espanhola.

Também em Barcelona, comandos operáriosefetuaram rápidas intervenções em diversos pon-tos da cidade e distribuíram panfletos, pintando,cm muitos lugares, a foice e o martelo. Os gruposjogaram coquetéis Molotov contra um ônibus, cau-sando vitimas, e atacaram diversos bancos que-brando os vidros e pintando suas fachadas de ver-melho. A polícia prendeu 15 manifestantes.

COMPOSIÇÃO

Estas ações foram renetidas em Tarrasa. Rubie Moncnda. Os comandos formados por 20 pessoasdavam gritos contra o regime franquista, evita-vam sistematicamente o choque com a polícia edispersavam-se imediatamente depois de cadaação.

Os panfletos distribuídos pelos manifestantesreproduziam o programa comum da Frente Unidadas Organizações Sindicais Clandestinas (comis-sões operárias).

DISPOSITIVO

A policia, poderosamente armada, vigiou asgrandes avenidas de Madri, e os helicópteros so-hrevoavrm a cidade com o fito de impedir mani-íestações operárias ou estudantis. Guardas a pé ea cavalo patrulhavam os pontos estratégicos dacapital espanhola para impedir as manifestaçõesanunciadas contra o regime de Franco.

Em Bilbao, uma centena de pessoas realizouuma manifestação nas ruas da cidade gritandoslogans subversivos e apedrejando um banco. EmBasauri, ocorreu uma manifestação parecida, sen-do detido um sacerdote e dois jovens.

Portugal fecha escolas

Argentina teve passeatadispersada pela polícia

Buenos Aires (UPI-AFP-JB) — A policia usou,ontem, jatos de água, hombas de gás lacrlmògê-nio c bastões para dispersar uma manifestaçãoantigovernamental no bairro de Avellaneda en-quanto na Estação Ferroviária Mitre explodia umabomba-relógio, sem causar vitimas.

Na manifestação de Avellaneda, muitos ma»nifestantes distribuíam impressos nos quais se ia-zia apelo á .solidariedade da classe trabalhadoraem suas exigências, principalmente melhores sala-rios. Alguns dos panfletos tinham endosso do Par-tido Comunista. Em La Plata, a 60 quilômetros aoSul de Buenos Aires, explodiu uma bomba quedestruiu a porta da rua da residência do juiz Ar-mando Emílio Grau.DIVERSIFICAÇÃO

Na zona residencial de Palermo também ex-plodiram artefatos, mas apenas ruidosos. Foi nes-te setor da capital argentina onde ficou surdo umgaroto.

Foram adotadas medidas extraordinárias desegurança, com guardas nas instalações estraté-gicas, tais como aquedutos, centros de comunica-ções e trens subterrâneos. As autoridades resolve-ram suspender a missa tradicional de Primeiro deMaio em homenagem a São José-operárío, quefoi cumprida normalmente em anos passados.

Todas as atividades comerciais e fabris estãosuspensas e não haverá espetáculos de cinema oude teatro. Os jornais e revistas não circularam on-tem. Os veículos circularam normalmente. As ati-toridades esportivas também suspenderam todosos jogos de futebol.

Um jovem ficou surdo temporariamente porefeito da explosão de uma bomba de ruído na Es-tação Ferroviária Mitre, de Buenos Aires.

As autoridades imaginam que as desordens eos atentados a dinamite poderiam significar o pró-logo das atividades das entidades esquerdistas, nailegalidade. ( *

Trabalhadores uruguaios

temendo manifestações paralisaram atividadesLisboa (AP-AFP-üPI-JB) — As autoridades

portuguesas impuseram, ontem, rigorosas medida.?cie segurança em todo o pais e determinaram ofechamento de todas as faculdades de Lisboa, pre-venindo as manifestações convocadas pela comis-são de estudantes pelo 1.° de Maio.

Elementos terroristas tentaram dinamitar um,poste de um cabo de alta tensão na localidade dePorto Alto, a 40 quilômetros ao Sudeste de Lisboa,Outra bomba de fabricação caseira explodiu, semprovocar danos, no Consulado norte-americano noPorto.

As rigorosas medidas de segurança foram to-madas em conseqüência das manifestações do 1.°de Maio. Segundo informações fornecidas pelo Mi-nistério do Interior, nenhuma das explosões cau-sou vitimas. As autoridades atribuíram a um gru-po de terrorista português, com sede em Paris, aresponsabilidade dos atentados.

A tentativa de dinamitar o poste elétrico dePorto Alto foi realizada com uma carga de piás-tico que tinha a sigla LUAR (Liga União de AçãoRevolucionária 1. acrescenta a informação oficial,a qual atribui â mesma organização o atentadocontra o Consulado norte-americano do Porto.

A organização LUAR assaltou a sucursal doBanco de Portugal de Figueira da Foz, há dois anos,apoderando-so de trinta milhões de escudos por-tuguêses.

A.s autoridades ordenaram, ontem, o fecha-mento de todas as faculdades de Lisboa prevenindoa.s manifestações convocadas por panfletos assina-dos por uma comissão de estudantes pelo i.°de Maio.

Estes panfletos convidavam os estudantes afazerem uma frente comum com os operários con-Ira "a demagogia liberalizante do Primeiro-Mlnls-tro Marcelo Caetano que continua a política ter-rciista e colonialista de Salazar."

O Ministro da Educação Nacional, José Saraiva,declarou que, em Coimbra, reina agitação estüdan-til que ameaça transformar-se cm anarquia e proí-biu o acesso dos universitários ao centro acadê-mico.

No dia 17 de ajiril passado; os estudantes deCoimbra proferiram insultos contra o AlmiranteAmérico Tomá.s. Chefe de Estado, vindo para umainauguração oficial. Foram expulsos, então, oitoestudantes da Universidade e seus colegas exigem

^seu reingresso com manifestações e greves queduram dcsclc o dia 17.

Montevidéu (AFP-AP-JB) — Com uma para-lisação quase total das atividades produtivas, 03trabalhadores uruguaios festejaram, ontem, o 1°de Maio. enquanto os' Tupamarós arrasavam, comtrês bembas, os escritórios do organismo estatalcontrolador de preços e serviços.

O grupo Movimento de Libertação NacionalTupamarós. obediente à linha de Pequim e de ori-entação marxista, colocou duas bombas-relógio naentrada principal da representação naval dos Es-tados Unidos, num bairro residencial de Monte-vidéu. A pronta ação policial evitou que as bombasexplodissem.HOMENAGEM

Salvo os serviços Indispensáveis, como o de luaelétrica, telefones, água corrente e saúde pública,que funcionaram normalmente ontem por pessoalautorizado pelos sindicatos, as demais atividadesforam totalmente paralisadas.

Em conseqüência, Montevidéu ficou prática-mente deserta, vendo-se pouquíssimos transeuntese automóveis. O comércio., a indústria, o transportacoletivo urbano e interdepartamental, cs espeta-culos públicos, as repartições públicas, rede ban-caria e o porto, não funcionaram.TERROR >-tf

Quatro desconhecidos, provavelmente membrosdo grupo terrorista Tupamarós, desarmaram umguarda do edifício onde funciona o serviço esta-tal controlador de preços e colocaram três bom-bas que causaram grandes danos materiais.

O informe policial não citou feridos e acresceu-tou que. uma vez cometido o atentado, os terro-ristas, todos jovens, fugiram deixando panfletosque diziam: "Homenagem ao Primeiro de Maio,Tupamarós." ,

As autoridades informaram ter desbaratadoum atentado contra uma dependência da Embai-xada dos Estados Unidos, cm Montevidéu. Duasbombas-relógio. colocadas pelos Tupamarós. orga-nismo terrorista pró Pequim, foram descobertas àentrada principal da representação naval norte-americana.

Os uruguaios festejaram o Primeiro de Maiocom um ato de protesto contra a política gover-namental de austeridade. A Convenção Nacional deTrabalhadores,, que congrega 2 400 mil filiados e éde orientação esquerdista, organizou reunião du-ràrite a qual foram feitos pronunciamentos contrae congelamento dos salários e preços.

ChileConcépción, Chile (AFP-JB 1 —

Ficaram feridos três estudantes,um deles seriamente, durante umasérie de incidentes provocados pelosestudantes, que festejavam o 1.° deMaio, revelou ontem o Serviço Mili-tar Especial.

Os alunos, concentrados napraça central da cidade, situada a518 quilômetros de Santiago, cau-saram prejuízos a diversos estabe-lecimentos e em automóveis que es-tavam estacionados.

GréciaAtenas (AP-JBi — Em Salóni-

ca. capital do Norte da Grécia, mi-íhares de trabalhadores realizaramuma manifestação exigindo milho-r:s condições de trabalho e a par-ticipação nos lucros das empresas.

Foi o primeiro ato de protestodesde que o Exército assumiu o po-der em abril de 10G7 e proibiu tò-das as reuniões de massa ao ar li-vre. A polícia calculou em 20 milos manifestantes que se dispersa-ram ao fim do comício, sem quese registrasse qualquer distúrbio.

Alemanha OcidentalBerlim (AFP-JB) — Cerca de

1 mil jovens da oposição extrapar-lamentar manifestaram-se, ontem,em Berlim Ocidental, atrás de re-

tratos de Marx, Lcnine, Mao Tsê-tung e Karl Liebnccht, por motivodas comemorações de Primeiro deMaio. Por outro lado, o Partido Co-munista de Berlim Ocidental se ma-nifestou em outro bairro da capi-tal alemã.

Vietname do SulSaif/on (AFP-JB 1 — Os dirigen-

tes sindicais sul-vietnamitas, nãotendo obtido das autoridades per-missão de organizar os tradicionaisdesfiles de Primeiro de Maio, secontentaram em organizar reuniõescm salas fechadas.

A discreta abertura de um ca-baré hippy caracterizou a calorosajornada de 1.° de Maio. A inaugu-ração da casa de espetáculos íoifestejada com um desfile de milha-res de jovens que marchavam pe-Ias ruas de Saigon com camisas ccalças floridas e com óculos exóti-cos protetores do sol. Alguns hip-pies exigiam a cessação dos bom-bardeios pelos B-52 norte-america-nos contra o Vietname do Norte.

SíriaDamasco (AFP-JB) — A Síria

comemorou o 1.° de Maio com gran-de desfile operário, encabeçado pe-lo Presidente Noureddin Al-Atassi,Ministros, comandantes militares,dirigentes do Partido Baath e lide-res sindicais.

Os participantes do desfile grl- jtavam palavras- de- ordem contra a"invasão imperialista-sionista", #"repúdio ás soluções pacificas" ade apoio às organizações terroristasárabes, como ponto de partida pa-ra a guerra palestina.

Participaram das comemora-ções inúmeras delegações operáriasde paises socialistas e árabes, bemcomo representantes da FederaçãoMundial dos Sindicatos Operários,Federação dos Sindicatos OperáriosAfricanos e Federação dos Sindica-tos Operários Árabes.

Egito' Cairo (UPI-JB1 — O povo da Re-pública Árabe Unida comemorou,ontem, o Primeiro de Maio, com umcomício na cidade do Cairo. Emseu discurso, o Presidente da RAU,Gamai Abdel Nasscr, garantiu quaas forças militares egípcias haviamprevisto o ataque israelense contraa represa de Nag Hamadi «¦ a pon.te Idfu.

Israelreíauiu (AFP-JB). — Os sin-

dicatos de Israel decidiram oficial-mente que os trabalhadores dariammeio dia de trabalho ao pais nodia de sua íesta, a fim de restau-rar e erguer novas fortificações nasfronteiras.

Jornal do Brasil/ sexta-feira, :!-5-6!>, !.° Can*. — g

1° de Maiono mundo

Pela primeira vez desde a Revolução de Outubro) o tradicionaldesfile operário de l.° de Maio, na Praça Vermelha de Moscou,não foi precedido de parado militar. Em Praga, o poro tcheco ré-verèiieiòü, na Praça Vèhceslcui, a memória de Thomas Masaryh e

Jau Pàlácli, heróis nacionais. A festa do Dia do Trabalho, naChina Popular, serviu de apoteose a Mao.

O MESMO CESTO Fidioíolo UrTi«r»íça7t*se«íVWíS^s-:"<iwi-

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,\Çfi Brej

Azualmente.os dirigente:; soviéticoszsaúdam 'ollmnifeTt^eTole

lf de Maio. Da esquerda, Marechal Grechlco, "podgornij,

Brepwv, Kossiguin e Suslov

Einhaixada soviética dáconcerto em Washington

Washington — A Embaixada soviéticadesta cidade fêz uma demonstração tle po-tleiosos instrumentos perante o mundo oficialna segunda-feira: o violoncelista Stislav Ros-tropovich e sua esposa, o soprano GalinaVishnevskaya,

Depois da performance, enquanto se ser-viam do bufete e da votlca, boa parle do púhli-co presente fez referência aos instrumentosBindB mais poderosos que não serão vistos naTarada de Primeiro de Maio.

PERSISTE O MISTÍCRIO

\ noite, cm outras palavras, foi um sim-bolo o sintoma da esperança e confusão <|iieatualmente caracterizam a atitude da capitalem relação à União Soviética, ^t-

A música evocou o respeito,'a admiraçãor o desejo de uma comunicação e eolabfiraeãomaiores da parte das autoridades, juizes, se-jiadorcs c diplomatas ali presentes. O misté-ritt do dia Primeiro de Maio despertou o it-ceio de que tensões estranhas no ápice doGoverno soviético venham a tornar este mo-mento uma má hora para sérios empreendi-mentos conjuntos.

Km suspenso ficaram deeisões vitais: sese pode contar com os russos para se conseguirum acordo para o Vietname, um nível menorde competição no Oriente Médio e um ritmomenos acelerado na corrida armamcnüsta, Al-guns líderes soviéticos sem duvida estão fa-zendo as meamas perguntas sobre a adminis-tração Nixon, mas êlcs não poderiam ter me-nos confiança em suas respostas.» O caso do dia Primeiro de Maio, embora

tpossivelmente trivial em si. ilustra a incerte-_a aqui existente. Depois de se prepararem eensaiarem, como de hábito, com seus carrosblindados e mísseis encobertos para o grandedesfile scmi-anual em frente ao túmulo de I.é-nine. os russos subitamente pararam coni os

preparativos, há duas semanas atrás, c' final-mente revelaram que este ano não iria lia ver

qualquer exibição de perícia.listarão eles tentando evitar a reputação

de provocadores. obtida depois da invasão daTchéco-Eslováqúia e da supressão da liberda-<le que ali existia? Eis o que se perguntam osperitos. Ou estarão eles tentando esconder asarmas que deixaram inquieta a administraçãoNixon e que reforçaram a sua determinaçãocm aumentar o arsenal americano?

Tor ora, ninguém aqui pretende saber. Alas ,o mistério persiste, até mesmo num absorventeEarau musical, porque de alguma forma eleparece se relacionar com outros indícios dedissensáo c de espasmos na política em Mos-cou.

Desde julho "último, quando 10 membroscio Polltburo viajaram juntos para ditar con-dieões à TellCCO-Eslováquia, que ***s autorida-res soviéticas mais graduadas téin deixado im-

pressionados os analistas daqui ante o seu es-forço elaborado — e por isso mesmo talvezinseguro — para demonstrai- união cm gran-

des ocasiões. O desenvolvimento subseqüentedo caso tcheco-eslovaeo parece ler reveladouma dissensáo ainda maior. Ê possível, talvez,que a crise de acesso a Berlim em março —ora aguda, ora atenuada — também tenha co.laborado para isso, bem como a primeira res-posta — primeiro agressiva, depois concilia-tória — aos distúrbios na fronteira com a Chi.na.

POSSÍVEL A C OMO D A Ç Ã ()

No passado, uma crise com a China comu-nista freqüentemente moderava a política so-viética com relação ao Ocidente, como quepara afastar o peculiar pesadelo russo de umcèreo hostil.

Muitas altas autoridades daqui — inclusí-ve. aparentemente, o Presidente Nixon — acre-ditam que a ansiedade de Moscou coni a sualonga fronteira setentrional, em face do custoalarmante das armas nucleares, ainda levaráos lideres soviéticos a considerar uma série degrandes acomodações com os EUA, principal-mente no Sudeste da Ásia, no Oriente .Médioe talvez, mesmo na Europa Central.

ft antevendo um acordo básico dessa na.tu reza que Nixon gostaria de explorar as opor-tlinidades de se obter um controle de arma.mentos.

Mas há um prestigioso grupo de analista»que não encontra qualquer prova para subs-tanciar essas esperanças. í:)es acham que osrussos estão lutando, em face do maciço (lesa-fio dos comunistas europeus e asiáticos, parareassumir sua liderança c poder, e que elesestão recuando nesse processo âs ortodoxiasde sua ideologia dc conflito.

Além dn mais, as recentes dificuldades efrustrações de Moscou, bem como as doençase a idade avançada de alguns lideres, pare-cem ter exaicehado os debates da política so-viética. Muitos analistas daqui, por conseguiu-te. esperam algumas alterações importantes naliderança num futuro previsível r duvidamque os russos se arrisquem a importantes ini-ciativas diplomáticas antes que a frente inler-na se ajuste às novas relações de poder.

'Esses analistas argumentam que não háqualquer evidência de um forte desejo da par.te dos soviéticos em promover um autênticocompromisso no Vietname. Eles também nãovêem qualquer razão para um prematuro con-lrõle de armamentos, já que as conversaçõespreliminares sobre o assunto estão previstaspara o fim deste ano.

Enquanto proliferam as teorias sobre a si-tu ação no Kremlin, apenas uni item mereceua concordância geral: as provas continuam tãofragmentárias que não podem servir de basea uma decisão firme da política americana, Aose reunirem nos salões da embaixada- daqui,

¦„ na segunda-feira, as autoridades responsáveisde "Washington ignoravam se estavam contri-buindo para uma melhor compreensão mútuaou se meramente estavam assistindo a outroentretenimento musical.

rA HOMENAGEM Fadiofolo AP

Comunistas alemães destilamLondres e Berlim (AP-

AFP-JB i — Tropas alemãse equipamento militar ciesíi-làram ontem no centro deBerlim Oriental, não longedo muro da dividida cidade,comemorando um 1." deMaio frio.*o'chuvo.so.

No palanque oficial, o li-der do PC Walter Ulbricht,tendo ao lado o comandante

das forças .soviéticas esta-cionadas na Alemanha pri--ental. Marechal P. K Ko-sehbvoi,

A parada durou apenasmeia hora é dela não parti-ciparum forças soviéticas.

A Alemanha Oriental foio único pais do bloco sócia-lista a realizar um desfilemilitar, mas este provocou

um protesto dos aliados daAlemanha Ocidental lEsta-dos Unidos, Grã-Bretanha eFrança), sob a acusação deque- constitui uma violaçãodos acordos tripartites sobreo status da cidade, e la-mr-ntando que a União So-viética tivesse consentidoem tal demonstração.

Ichecos reiemDi •am os mortosPraga I AP-AFP-UPI-JB 1

— Mais de 5 mil tchecos sereuniram ontem na PraçaVencesíau — símbolo da re-sistência contra a ocupaçãosoviética — para colocar 116- ¦res. velas acesas e fotos deThomas Másaíyk c Jan Pa-lach aos pés da estátua, emmanifestações esparsas quecelebraram o Í.9 de Maioem Praga.

Policiais, alertas á distãn-cia em carros blindados,obrigavam os manifestantesa se afastar sem, contudo,recorrer á forca. Permiti-ram. apenas, que as florese velas fossem depositadasindividualmente, para evitaraglomerados e incidentes.Cinco jovens foram detidos,em meio a vaias e gritos de"Gestapo."

PRAGA

As manifestações ocorre-ram desde a manhã. Proibi-do o tradicional desfile, pelaprimeira vez desde a II

Guerra Mundial, sob o te-mor de atos anti-soviéticos,o Governo adotou medidasde segurança especiais, re-forçando a policia no cen-tro de Praga com tropas doExército, que não chegarama intervir.

As demonstrações começa-ram silenciosamente, quan-do um grupo de mulheresde meia-idade e alguns jo-vens chegaram à Praça Ven-ceslau para colocar flores eacender velas. Ao meio-dia,um grupo de manifestantesprecipiton-so em direção áestátua de São Vencesíau,rompendo os cordões poli-ciais e agr.upándo-se a seuredor. Foram afastados.

Momentos após, novamen-te reunidos na escadaria doMuseu Nacional, ao fundo daPraça São- Vencesíau, volta-ram.á estátua, sendo outravez dispersados, De vez emquando a multidão vaiava apolícia; quando o.s manifes-tantes eram afastados daestátua pelos agentes.

Na capital eslovaca, Bra-tislava. o novo líder do PCtcheco-eslovaeo, Gustav Hu-sak, substituto de Alexan-der Dubcek, inaugurou odesfile de í.° de Maio comum discurso em que exor-tou o povo a impedir que os"aventureiros e anti-socialis-tas" provocassem outra cri-se no pais.

Husak falou durante qua-tro minutos, do palanqueoficial, e seu discurso foitransmitido pelo rádio e te-levisáo.

Houve desfiles de traba-lhadores, ainda, em Brno ePlzen, com pouco mais demil pessoas. Em Usti nadLabem. a 55 quilômetros aOeste de Praga, o desfile foicancelado depois que se ou-viram nas ruas gritos de"Abaixo a censura", por par-te de manifestantes. Ali seencontra uma forte guarni-cão soviética, mas nenhumsoldado foi visto.

Chineses só festejam MaoPequim (AFP-JB) — Pela

primeira vez desde 1966, avoz de Mao Tsé-tung foi ou-vida por milhões de chine-ses, pelo rádio, na gravaçãodo discurso que dirigiu aoIX Congresso do PC, recen-temente encerrado em Pe-quim .

A festa de 1.° de Maio ha

NOVA IMAGEM

China foi transformada emapoteose a Mao. Toda a pri-meira página dos jornaistrazia sua foto, enorme, coma legenda de O Guia, e oseditoriais foram substituídospor apologias do pensamen-to maoista.

Em comemoração á data,íoram suspensos os bombar-

deios militares contra asilhas costeiras fortificadasde Fukien, "a fim de permi-lir a nossos compatriotasdas tropas do Kuomitang acelebração do 1." de Maio..com todo o povo da China"— segundo a agência NovaChina.

Racliofolo UPI-Tüt.

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wev defende acoexistência e jasnovo apelo à pa

im^x.pútewSsOs trabalhadores russes homenagearam Lènine no desfile do dia 1* de maio Pela primeira vez, os jovens saviéticos sübsiittdram o desfila militar

¦ fa»

Moscou (AP-AFP-UPI-JB) — Em sua men-sagem de 1.° de Maio ao povo, o líder do PC daUnião Soviética. Leonicl Brejnv, exortou à so-lucão dos problemas internacionais através denegociações e comprometeu-se a defender a dou-trina de coexistência pacífica.

Brejnev íalou na Praça Vermelha, do palan-que onde assistiu ao desfile anual de trabalha-dores — pela primeira vez, este ano, não prece-dido da parada militar e do habitual discurso doMinistro da Defesa. Prometeu, ainda, continuaros esforços em favor do desarmamento c da cli-minação dos focos de guerra fria na Ásia, Europae Oriente Médio.

DISCURSO

Dez mil pessoas se congregavam na Praça.Num palanque reservado a convidados, os em-baixadores das nações da OTAN que, a 7 de no-vembro passado, boicotaram a última manifes-tacão em Moscou, por ocasião do aniversário darevolução bolchevista, em protesto pela invasãoà Tcheco-Eslováquia.

O discurso de Brejnev durou apenas 20 mi-nulos Nele, reiterou o internacionalismo da dou-trina comunista, dizendo: "A União Soviética lu-tara firmemente pela causa da paz e segurançados povos e pelos princípios marxistas-lenims-tas de coexistência pacífica com Estados de di-íerentes sistemas. Será sempre a favor da soluçãodos problemas internacionais através de negocia-ções e lutará para eliminar as fontes de perigomilitar na Europa, Oriente Médio e ExtremoOriente."

Sem citar nomes, reafirmou a solidariedadedo povo soviético aos "patriotas do Vietname doSul, ao povo árabe que luta contra o imperialis-mo aos exércitos de libertação de Angola e Mo-çambique e àqueles que se libertam do jgo doimperialismo." Disse: "A União Soviética serásempre fiel amiga dos povos oprimidos."

UNIDADE

Referindo-se ao mundo comunista, Brejnevafirmou que o Partido Comunista soviético farátodo o possível para que a próxima conferênciacomunista internacional, de 5 de junho, çonsti-tua importante escalão na luta comum do mo-vimento comunista contra o imperialismo, pelapaz, pela democracia, pelo socialismo e pela li-bertação nacional.

Sobre o Pacto de Varsóvia e o Comecon, afir-mou que se conseguiram importantes progressos,recentemente, no desenvolvimento da cooperaçãopolítica, econômica e militar, graças aos esfor-cos coletivos dos países-membros, e que isto re-presenta uma base segura para os futuros triun-fos da causa do socialismo.

Finalmente, o chefe do Partido Comunistada URSS rendeu homenagem às potentes forcasarmadas da URSS que montam guarda para sal-vaguardar o trabalho pacífico dos soviéticos.

CERIMÔN] V

No palanque, ao lado de Brejnev, o Primeiro-Ministro Alcxci Kossiguin e o ideólogo do PCUS,Mikhail Suslov; à direita, o Presidente NikolaiPodgorny, o Ministro da Defesa Andrei Gr.echkoe o Comandante das forças do Pacto de Varsó-via, Marechal Ivan Yakubovsky. Ainda os demaismarechais soviéticos, com suas condecorações, eoutros membros do Politburo.

Antes de Brejnev tomar a palavra, a multidãocongregada na Praça Vermelha gritou, cm coro,os slogans lançados pelos chefes dos vários gru-pos presentes: "Glória ao Partido", "Lênine co-nosco", etc. E, imediatamente após a mensagem,a Internacional foi entoada por todos, cm seu tex-to completo.

Setenta delegações estrangeiras, compostasde operários e representantes dos sindicatos, par-ticiparam das comemorações, como convidados,além de diplomatas de vários países, inclusiveocidentais.

DESFILE

Apesar da desmilitarização dos festejos dês-te ano, participou do desfile um destacamento daOrganização de Assistência Voluntária ao Exér-cito e Armada, cujo objetivo é preparar, física emilitarmente, a juventude soviética disposta a le-vantar armas para defender as fronteiras do pais.

Réplicas das naves espaciais substituíramos foguetes, na parada. Além dessa, uma outrainovação: a imensa silhueta simbólica dc um ope-rário. dominando a Praça Vermelha, com a ins-crição "Pela Unidade do Movimento Comunistac Operário."

Na fachada dos grandes prédios, um retratode Lênine e, do outro lado (o lado do mausoléude Lênine). onde habitualmente se ergue o palan-que dos dirigentes soviéticos, a muralha do Krem-lin foi decorada com bandeiras e escudos das 15repúblicas socialistas soviéticas,

10 -~ _,° Cad., Jornal do Brasil, sexta-feira, 2-5-6

Informe JB EM BUSCA FETACIDADE UM MESTRE DA MEDITAÇÃO.... ywr*.

Censura e Medicina

Há uma corrente muito influentedentro do Governo sustentando a tesede que a censura ao cinema, ao teatro eà televisão deveria também ser feita, eprimordialmente, por psiquiatras. Ale-gam os defensores dessa idéia que a cen-sura visa antes de tudo à saúde men-,tal do povo, e que para cumprir essa'missão ninguém mais habilitado do queos psiquiatras.

Os estudos se acham aiiida no nas-ccdouro, mas cm breve estarão concluí-dos para serem levados à consideraçãodo Presidente da República.

FloresOs banqueiros se queixaram multo,

na reunião de quarta-feira, no Ministé-rio da Fazenda, de que na sua campanhapela redução dos juros bancários o Mi-nistro Delfim Neto havia usado de umalinguagem muito dura nas suas decla-rações ã imprensa. Resposta do Minis-tro Delfim Neto:

— Afinal nós não chegaríamos a ês-se encontro mandando flores uns aos ou-tros...

Centro de Pesquisas

O diretor da Faculdade de CiênciasMédicas da Guanabara, professor PiquetCarneiro, está elaborando um projeto deviabilidade econômica a fim de~se pre-parar para obter financiamento inter-nacional destinado a dotar aquela es-cola de um grande centro de pesquisas.Recentemente, numa reunião social emque estavam presentes várias figuras dedestaque da vida pública brasileira, oprofessor Piquet Carneiro mostrou que,com as exceções de praxe, o nivel pro-íissicnal da Medicina brasileira caiumuito nos últimos tempos por falta decentros de pesquisas, que passam acom-panhar o avanço científico e tecnológi-co de outras nações. Ao contrário deSão Paulo, que possui inclusive o cen-tro de pesquisas que serve no Hospitaldas Clínicas ao professor Zerbini, e atoda a sua equipe, o Rio neste parti-cular se encontra em indigência total. Ainstalação de um centro de pesquisas naFaculdade de Ciências Médicas da Gua-nabara representaria o primeiro passopara uma atualização profissional dagrande massa de médicos que não têmrecursos para fazer, por exemplo, cur-sos de especialização no estrangeiro.

CréditoNão há crise de crédito nas praças

do Rio e de São Paulo, é o que assegu-ram as autoridades responsáveis. Reco- .1nhecem haver pequenos problemas naárea do Nordeste, mas que providênciasdiversas estão sendo adotadas para cor-rigir a situação.

Bilac Pinto

O Embaixador Bilac Pinto já mani-festou por diversas vezes a amigos seuso propósito de voltar definitivamente aoBrasil, ciando por encerrada a sua mis-são à frente da Embaixada em Paris.Entretanto, todos o têm aconselhado apermanecer na França, longe dos acon-tecimentos brasileiros, no pressupostode que o Embaixador Bilac Pinto é umdos poucos nomes civis em condições deser colocado para exame e debate nahora da sucessão presidencial.

Conselho

Vai ser reformulado por completoo Conselho Técnico de Economia e Fi-nariças do Ministério da Fazenda. Se-gundo a reestruturação em estudos, oatual Conselho absorveria a assessoriaeconômica^do Ministro da Fazenda, bemcomo todos os órgãos de coleta de infor—mações, de dados ligados ao desenvol-vimento e à produção econômica dopaís. O Conselho seria presidido peloMinistro da Fazenda, mas teria um di-retor-executivo da sua livre e direta es-colha. Tudo indica que o objetivo prin-cipal da medida será o de tornar maisdinâmico e atualizado em suas funções"o Conselho Técnico de Economia e Fi-nanças, que é um órgão tradicional navida do Ministério da Fazenda.

Inflação c tratamento de choque

No correr desta semana, numa con-versa informal com vários dos seus as-

sessôres, o Ministro Delfim Neto defen-dia a posição do Governo brasileiro con-tra a sugestão de que deveríamos darum tratamento de choque à inflação.Para o Ministro da Fazenda o objetivobásico do método gradualisla posto cinprática.em 1964 é ir reduzindo a infla-ção sem causar trauma ao sistema eco-nómico, que continua crescendo. Quandoa economia está em expansão, continuao Ministro, é muito mais fácil e menosdoloroso proceder à inevitável transfe-rència de renda que toda política anti-lnflacionária exige.

Com uma taxa de crescimento entre6 e 1% e com uma nova redução dos ín-dices de inflação, acredita o MinistroDelfim Neto que teremos dado mais umpasso significativo no caminho empreen-dldo. No entender do Ministro da Fa-zenda o comportamento do cuato de vi-da não reflete a verdadeira magnitudeda redução de preços,- neste momento,devido à trágica evolução climática de1968, que praticamente eliminou a pro-dução das frutas e hortigranjeiros.

Palácio Tiradenles

O Deputado José Bonifácio, comopresidente da Câmara Federal, está man-dartdo no momento proceder a váriasobras de recuperação do Palácio Tira-dentes no Rio. Ao mesmo tempo, íolconfiada a um especialista de fama in-ternacipnal, o professor Edson Mota, arestauração de algumas telas que de-coram o Palácio Tiradentes. Duas .dastelas são de Aurélio de Figueiredo, quepor sinal era irmão de Pedro Américo,e numa delas o nintor reproduz PeroVaz Caminha lendo a sua famosa cartapara Pedro Alvares Cabral, e na outra

'um grupo de deputados brasileiros naCorte de Lisboa, vendo-se em primeiroplano Antônio Carlos de Andrada, o ve-lho. Também está sendo restaurada umatela que fica no plenário do velho Pa-lácio, por trás da mesa da presidência,na qual aparecem o Marechal Floria-no Peixoto, Pinheiro Machado, Prudentede Morais, Epitácio Pessoa e outras fi-guras destacadas do início da República.Também estão sendo restauradas aspinturas que decoram a abóbada do Pa-lácio.

Por falar no Palácio Tiradentes, oDeputado José Bonifácio autorizou a üti-lização da parte térrea do prédio peloInstituto Nacional do Livro, que ali vaiinstalar a Biblioteca Castro Alves, comum acervo de obras destinadas à ju-ventude. Na parte superior do históri-co edifício o presidente da Câmara pre-tende montar, em breve, um museu le-gislativo, no qual os visitantes poderãover objetos e documentos que retrata-rão a nossa evolução política, a partirdo ato da Independência.

Alumínio

O Conselho Interministerial de Pre-ços (CIP) vai fazer um levantamentodos diferentes setores de produção dealumínio no Brasil desde o lingote aoproduto acabado. O objetivo do Governocom essa providência é o de estabelecer,nesse setor, os diferentes custos indus-triais para a fixação de uma políticamais coerente de preços.

Classe política

A classe política está dividida, atu-almente, em dois grupos que, segundoum experimentado parlamentar, pode-ríamos chamar de realistas e apressados.Os primeiros, cuja posição é de expec-tativa. entendem que a sua participaçãono processo só será possível depois dedeflagradas as reformas políticas, anaissejam as da Constituição, da Lei Élei-toral, dos Estatutos dos Partidos e daLei das Inelegibilidades. Antes que taispontos sejam esclarecidos, entendem ciesque nada podem e devem fazer. Na pri-meira linha dessa corrente formam osSrs. Filinto Muller, Gilberto Marinho,Gustavo Capanema e Lopo Coelho.

Já o grupo dos apressados defendea tese de que a classe política deve serrevitalizada o quanto antes, objetivo ês-te que vem sendo tentado através devárias atitudes, como o recente movi-mento pela convocação da Arena, que,aliás, já foi arrefecido, e as diversas in-cursões isoladas nas áreas governamen-tais. Tal comportamento, segundo agrande maioria, pode vir a dificultar aretomada do diálogo político e até mesmoenfraquecer a classe.

Lance -livre• No primeiro trimestre deste ano as ex-

portações brasileiras. experimentaram, umaumento estimado em tomo de 13,8<;., cor--e_pondente a. 53 milhões e 879 mil dólaresa mais do que em igual período do ano pas-sado. Produtos mais vendidos para o exte-rior: juta. em £ala, madeira de pinho e, stir-preeridehtementé, entre os primeiras lugaresíigura a exportação de suco de laranja. Desuco de laranja vendemos nas três primei-ros meses de 19Í19 Mis de um milhão e meiode dólares.• Até o fim do ano o Passeio Público terásua decoração vegetal na base de orquídeas,

o que___g_irá á maior inovação em termos de..jardinamento público. O Departamento deParques vai colocar ali orquídeas da famí-lia das lélias e cataléieas, de várias cores efloração em diferentes épocas, a fim de quedurante o ano todo o Passeio fique cobertode flores. Se a medida der bom resultado,o diretor do Departamento, Gildo Borges,pretende estendé-la a todas as praças e jar-dins da cidade.9 À última hora o Governador Negrão deLima comunicou ao Itamarati que dará umalmoço em homenagem ao Presidente Areeo,do Uruguai: será no dia 10 de maio, no Mu-seu de Arte Moderna.O José Honório Rodrigues escreve no mo-mento um nôvo e importante estudo, quepretende publicar ainda este ano e que játem título: História da História vo Brasil.Nessa nova obra. José Honório faz uma aná-lise historiográfica e ideológica das váriascorrentes e Partidos brasileiros, no decorrerde toda a nossa vida pública. Do mesmo es-critor dentro de três meses vão sair a 3."edição de Teoria da História do Brasil e a2' edição de Pesquisa Histórica no Brasil.

Hoje à tarde o Ministro do Trabalho,Jarbas Passarinho, vai ao médico, de gêssoe tudo, para fazer exame e ver se é precisoextrair os meniscos, afetados por uma que-da que levou na semana passada, quandojogava voleibol.

Um grupo de compositores está fazendoum movimento para tornar a Associação deDefesa dos Direitos Artísticos e Fonomecà-

nicos o único órgão autorizado a cobrar' osdireitos sobre vendagem cie discos, a exem-pio do que já ocorre quanto aos direitos au-torais (direitos de execução), cuja arrecada-ção é toda feita pelo Serviço de Defesa dosDireitos Autorais.

Uma retificação: saiu ont.m no Infor-me publicado que, em face das últimas cas-sações. a Assembléia da Guanabara ficariacom 38 representantes do MDB e 26 daArena. A composição verdadeira da Assem-bléia agora é a seguinte: 26 do MDB e 12da Arena.

Conversando informalmente com ami-gos, o prefeito de Salvador, Antônio Car-los Magalhães, dizia que o Dom Eugênio Sa-íes, que acaba de ser sagrado Cardeal-Prl-maz da Bahia, será dentro de pouco tempoa figura mais importante da Igreja Cato-lica no Brasil.

Viajou de volta para a Inglaterra o jor-niilista inglês Walter Harris, levando, na suabagagem 30 músicas brasileiras, entre o po-pular e o folclórico, para fazer dois elepêsem Londres. Os compositores escolhidos jáestão sonhando em libras.O O acadêmico Marques Rebelo, queixan-do-se de uma gripe que, embora reconheça

nao ser a, Hong-Kong, garante que deve sersua pareritá, pois ataca por todos _ lados.Marques Rebelo declara aos amigos que esteano não pretende.escrever nada de especial,estando nos seus planos um certo repousoliterário.

Vários entusiastas da nossa fauna, ten-do à frente o secretário Armando Mascare-nhas, estão estudando a possibilidade decriar uma Sociedade de Amigos do JardimZoológico, com a finalidade de amparar onosso Zoo, através de promoções, importa-cão de animais e outras medidas.O O Marechal Dutra fêz no começo destasemana um pronunciamento de apoio ao Se-nador Filinto Muller, que se recusa a reunira Arena no momento. A um repórter queontem tentava sobre o assunto obter umanova declaração, o Marechal Dutra deu aseguinte resposta: "Já resolvi, já falei eagora me encolhi de nôvo, no meu cantinho."

DA

Gente de todas as idades se prepara para a pesquisa da Verdade

Budistas cariocas comemoramo Natal de Buda com orações

Duas meninas, uma de 10 anos, Rosana, eoutra de 12, Isis-Maria — as mais jovens budis-tas entre os 500 que o Rio possui — trocaramontem o uniforme da escola pública por ummanto branco e umas sandálias japonesas e,bem cedinho, dirigiram-se para o templo budis-ta da Praça Tiradentes, onde assistiram às co-memoracões do nascimento de Buda.

Ao lado delas, mais 70 pessoas foram até o18.° andar do edifício Imperatriz Lcopoldiiiense.Ali, num ambiente onde o mistickmo oriental semisturava com a informalidade carioca (liáyiãum budista de bermuda) e em meio ao cheirode incenso e de flores silvestres, eles rezaram,pela paz do mundo e pela felicidade de cadaum.

A NOVA FÉ

Uns chegaram de ônibus, outros de táxi,mas quase todos foram em seus próprios carros.É um grupo de 70 pessoas, todas elas da classemédia e alta. Há médicos, advogados, engenhei-ros, professores, banqueiros e uirversitários. Ca-da um" leva na mão um pesado lençol branconos pés, sandálias japonesas.

- Os homens usam roupa esporte por baixo domanto. As mulheres exibem cabelos bem pénitea-dos, rosto maquiado e jóias. Dando pouca im-portancia aos oMires curiosos eles se vão colo-cando «nos bancos compridas. Em posição con-trita (as mãos postas) o roverendo Anuruddhaos aguarda. -

Numa ante-sala eles deixaram os sapatos(não se eaitra calçado num templo budista). Ocheiro do incenso inunda o salão e as velas co-meçam a sei- acesas. O altar, doado ao Brasilpelo Governo da Tailândia, está todo enfeitadocom flores (rosas, sempre-vivas e cravos). Al-giimás estão a.tiaticamente arrumadas, toman-do o formato de cobras enroladas ou de peque-nos pagodes.

De clhos feohados, passos lentos e posição d.reverência, Rosana e Isis-Maria sentam-se natradicional posição dos orientais (sobre as per-nas cruzadas) e iniciam o cântico que acompa-nha a oração dos oito preceitos.

Nessa oração, cantada em sânscrito e seme-lliante á ladainha dos católicos, elas prometemnão matar, não roubar, não cometer adultério,evitar mentir, beber, abster-se de áilmehtn.ãoapós o meio-dia, evitar danças, cantar, fazer mú-slca, usar- perfumes, jóias, óleos e coisas quetendam a tornai- a pessoa mais bela e o uso deassentos e camas luxuosas e altas.

Alguns dos presentes — a oração é feita comos olhos _e:íhadc_ e uma atitude de comipletaconceníração — não resistem e choram. Outros,deixam-se 'balançar ao som das preces. Rosana"e Isis são as únicas que não precisam acompa-nhai as orações e os cânticos pelos livros. Elassabem tudo de cor.

ROSANA E ISIS

Loura, de olhos azuis, Rosana cursa a quin-ta aérie primária de uma escola do Governo.Seu pai era budista. Antes de morrer iniciou afilha na literatura dos adeptos de Buda. Háquase um ano Rosana freqüenta o templo daPraça Tiradentes. Não vai lá apenas nas gran-des cerimônias. Quando tem uma prova difícilela junta os livros e os cadernos, depo-ita-osaos pés da esitátua de Buda e ali fica rezando,de olhos fedhados e sentada sobre as pernas cru-zadas.

É a mascote do templo e introduz os prin-cipiantes na arte da concentração. Mas Rosanatem um problema. Pouquíssimas pessoas sabemque ela professa a fé budista. Essas pessoas nãoincluem os seus colegas de colégios ou vizinhos.

— Não falei e não falo que sou budista por-que eles não me comtpreenderiaan.

Isis tem 12 anos e está iniciando o cursoginasial, também numa escola do Estado. Suaavó não era budista de freqüentar os templos,mas fazia suas meditações em casa, junto a umapequena estatueta de Buda. A neta desde pe-quena acostumara-se a ver a avó rezando e pon-do em prática aquela fé diferente das que atéentão tinha ouvido falar.

Aos 4 anos recebeu o Panchasila. seme-lhante ao batismo dos cristãos. Embora mui-tos dos adeptos da fé budista sejam cató'.i-cos ou protestantes, Isis não é católica e para'ela o budismo não é apenas uma filosofia,mas uma religião também.

O budismo é bom porque a gente qua-se nunca pede nada para gente, mas em fa-vor dos outros. Até hoje nunca pedi a Budapara me ajudar na.s provas. Acho que êlesabe do que eu preciso. Quando rezo é portodos.

O reverendo Anuruddha lembra a ordemdo silencio (êle só fala em inglês, que um doapresentes traduz).

fi feita então uma rápida preleção sobre0 budismo, a felicidade e a moral.

Onde não há compaixão não há moral.Onde não há moral não pode haver concen-tração. Onde não há concentração não hábudismo — diz o reverendo Anuruddha aospresentes, que o olham com respeito e vene-ração. Para os budistas êle é uma espécie deanjo, que todos veneram e a quem ninguémpode dar as costas. Pov isso êle está sempreem posição tal que as pessoas o vêem sem-pre de frente.

Depois de dissertar sobre as qualidades dobudismo, o Reverendo Anuruddha chama ospresentes para o chá. A cerimônia da come-moração do nascimento de Buda prosseguiupor todo o dia e ainda hoje' ela terá conti-nuidade, encerrando-se às 20 horas com oPuja, ou a meditação sentada.

O BUDISMO

Para os budistas, o budismo é uma reli-gião cientifica no sentido de que seu métodoconsiste na "investigação da verdade, na dis-cussão livre e na meditação."

Nele — ao contrário de todas as outrasreligiões — dizem os monges, não há manda-mentos, votos perpétuos, coações ou compul-soes, ou juramentos. O budismo é uma dou-tí-lria e uma disciplina. Uma religião em for-ma de vida. Nele não há hierarquia rígidanem autoridades. A única diferença entre osmonges se deve ao tempo de vida, como mon-ge, e à sua vulnerabilidade. .' <

Os- católicos consideram o sacerdoteum intermediário entre Deus e o homem. Nós,ao contrário, não admitimos a idéia de in-termediário e nos consideramos simplesmente

- homens que tentam alcançar progressivamen-te a Verdade, conforme os ensinamentos deBuda.

Buda nasceu há 2 592 anos num principa-do ao Norte da Índia, numa -época de gran-de exeitação intelectual, artística, cultural ereligiosa. Na China, Laó-Tsé criava o tauis-mo; na Pérsia, hoje Irã, Zaratustra; na In-dia, Mahavira era o .expoente do jainismo.

O nome original de Buda era SiddharthaGautama. Era filho de Suddhedana, Rei dosSakyas. Cedo começou a se preocupar comas misérias do mundo. Aos 29 anos retirou-separa a solidão. Seis anos mais tarde abando-nou a mortlficação, alcançando mais tarde oque ficou sendo chamado de "iluminação."

Buda chamou seus ensinamentos deDhamma-Vinaya, que quer dizer Doutrina .Disciplina. Suas virtudes essenciais, sabedo-ria e compaixão, são também princípios e finsdo budismor Casou aos 60 anos e morreu aos80.

Algumas pessoas seguem o budismo por-que êle está na moda, a exemplo dos hippies.Outros fazem do budismo uma espécie de te-rapêutica para a cura de seus problemas emo-cionais, fazendo as vezes dè analista. Algunsprocuram o budismo vendo nele uma outrareligião.

São Paulo é_o Estado que reúne um maiornúmero de budistas, a maioria japoneses ou¦filhos de japoneses. No Rio há apenas 500.Não há muito problema para uma pessoa setornar budista. Basta procurai- o reverendoAnuruddha e conversar com êle. A entradaé automática, havendo uma contribuição men-sal para a manutenção do templo e como au-xílio para a construção de uin outro em San-ta Teresa.

O reverendo Anuruddha é o pastor de 500 budistas

OS QUE REZAM COM BUDAV Quando morreu Brian Epstein, seu empresário, os Beatlesforam encontrados em North Wales, dedicando-se à meditaçãoioga.

Com os Beatles, a maioria dos jovens hippies e dos angi-yman aderiu ao zen-budismo como o meio ideal para atingir oêxtase ou o estado de nirvana ensinados por Buda, fundador domaior movimento íilosófico-religioso do Oriente.

Tu és idêntico a isto é a fórmula sânscrita que serve daponto de partida da filosofia de Buda. O isto ao qual o tu éidêntico é o Absoluto, o Atman do hinduísmo, o FundamentoEterno em que o nesso eu se absorverá. A libertação do homemrealiza-se assim nessa espécie de aiiiquilamento do eu no Ab-soluto, da absorção no Grande Todo.

O zen-budismo abriu aos jovens hippies uma possibilidadade romper com a lógica e o aprisionamento dos dogmas. Parao budismo, a existência é um mal e a felicidade suprema con-slste precisamente em libertar-se dela e chegar ao nirvana, quae uma espécie de bem-aventurança passiva, uma não existênciaindividual.

Maurice Percheron sintetiza alguns pontos-chaves do bu-dismo, tais como:

a) Focalização da experiência dos sentidos que vai até anegação; '

b) Renúncia a toda sorte de apego;c) Recusa ein considerar seja o que fôr como estável e per-

manente.Assim, dentro dessa perspectiva oriental, é preciso fazer-sa

conduzir para o Absoluto por um guia espiritual — um jruru— alguém que já tenha experimentado o Absoluto. Os Beatles,por exemplo, se transportaram até a Índia onde foram recebera orientação do suru Maharishi Mahesh.

Algumas das canções dos Beatles, inclusive, não são mui-to diferentes dos ensinamentos do zen-budismo. Um exemplo:a Strawberry Fields Forever, em que eles negam o real e se despem da lógica:

"Está ficando difícil ser alguém...Isso não"importa phra mim... Nada é real, nada estável....

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%W'' #*£_!;¦ Wk __ É____^^^T*iSÍi_____Í ,O Sr. Walter Moreira, Gerente Executivo para as sucursais rio Brasil

do Tho First National Bank of Boslon, se aposenlou no fim do mês pai-sado.

__J_.r. Moreira ingressou no Banco de Boslon, ainda em fase cie orga.nizaçao, em novembro cie 1946, como Sub-Contador, promovido depois «Sub-Gerente, Gerente e a Gerenle-Executivo.

Foi também funcionário do City Bank; co-responsável pela organizaçlada Casa Bancária Somaco Ltda., hoje o atual Banco Sotto Maior S/A.; Ge-rente de Escritório e Gerente de Crédito da Cia. Goodyear dó Brasil. Du-rante a II Guerra, emprestou sua colaboração à Reconstructlon Financ»Corporülion e Rubber Development Corporation, ambas vinculadas à Em-baixada Norte-Americana no nosso País.

O Sr. Moreira, que conla sòmenle 53 anos de idade, vai gozar um»aposentadoria prematura mas merecida, pois, deixa atrás de si uma br|-lhante aneira, com quarenta anos de intensas atividades bancárias e co-merciaií.

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Celibatoê tradiçãoquebrada

Edivard B. Fiske.do -Vctíi York Times

Nova Iorque — Os casamen-tos de padres católicos estão setornando rotina. Só no mêspassado, incluiram-se no rol dosrecém-casados dois bispos la-tino-amerícanos e um membrodo vicariato de Paulo VI, noVaticano.

Trinta e um padres da Dio-cese de Brooklyn apresentaramuma variação deste tema, na se-mana passada. Convocaram aImprensa para anunciar quenão planejam casar-se mas seconsideram livres para contrairmipeias se assim o desejarem'.

CONTRA O CELIBATO

- Referindo-se ao regulamentocanônico. baixado há 800 anos,Impondo o celibato aos sacer-dotes, o padre Thomas A. McC-abe declarou: "Acreditamosque a lei perdeu sua eficácia.Não estamos querendo simples-mente assinar uma declaraçãocontra o celibato obrigatório,mas tentando adotar uma linhade ação."..Isto foi uma indicação de que,

por, trás de todo o furor demissas com violão e controlede natalidade, encontram-seameaças fundamentais à estru-tura da autoridade da IgrejaCatólica. Embora a situaçãot e n h a variado amplamenteatravés dos séculos, a Igrejatem operado, pelo menos nosúltimos anos, com clara linhade comando, começando como Papa. passando pelos bispos,padres e leigos. Esta hierarquiabaseava-se na crença de quea cíipula da estrutura erao ponto em que a verdade di-vina era recebida, e de que asubestrutura descendente era omeio divinamente ordenadopara sua disseminação.

A autoridade era fortalecidapela convicção de que a Igrejaera o único melo de salvaçãopara o indivíduo, e de que aordenação ao sacerdócio cons-tituia uma elevação a um slatusespecial de santificação.

Todos estes pressupostos cs-tão sendo, virtualmente, ataca-dos pelos teólogos liberais, sa-cerdotes jovens e leigos. Emconseqüência do movimentoecumênico, do temor decrescen-te do inferno e de outros acon-teci mentos, o monopólio daIgreja sobre a salvação está de-sãparecendo rapidamente. Aexcomunhão já não constituium meio eficaz, de exercer con-trôle sobre os leigos, e algunsteólogos estão até pondo emdúvida, o direito da Igreja emJmpô-la.

A atitude dos 31 padres é umsinal de que muitos padres jo-vens não mais aceitam o pres-suposto de que a Verdade Di-vina é revelada na cúpula. Aocontrário, eles sustentam que osleigos eos padres— tantoquanto o Santo Padre e outrasautoridades eclesiásticas supe-riores — são capazes de .exa-minar a Bíblia e a tradição daIgreja à luz de sua experiênciae definir o que é católico.

DESAFIO

Isto íoi demonstrado grafica-mente pela extensão da reaçãonegativa à encíclica papal proi-bindo o controle da natalidade,quando os teólogos afirmaramabertamente que suas conclu-soes constituíam apenas umaopinião pessoal de um bispo im-portante. Até agora, o desafionão atingiu ainda o reino dosensinamentos dogmáticos fun-damentais, tais como o conteú-do dos credos antigos, mas po-dera, concebivelmente, encami-nhar-sc nesta direção.

"A teologia católica não ai-cançou ainda o ponto em que sepossa dizer com confiança atéonde a reconsideração de dog-mas se harmoniza com o cato-licismo", disse o padre WalterJ. Burghardt, um eminenteteólogo jesuíta. "Eu próprio pe-netrei numa fase de profundaincerteza, de angustiosa confu-são."

Não 6 fácil saber-se onde re-pousa, para os reformadores, aautoridades. Em matéria decrença, muitos católicos colo-cam-na agora nas Escrituras ena pessoa de Cristo, como elesos compreendem, e não como aIgreja oficial determina. Pa-ra outros, ela repousa em tu-do quanto seja relevante paraos problemas sociais e as rela-ções interpessoais. Para mui-tos, ela é um -pântano de im»-pre.sões subjetivas que seaproxima da religião em geral"característica do pensamentonorte-americano.

Em matéria de política daIgreja, tal como se deve insis-tir no celibato sacerdotal, a au-toridade está começando a serconsiderada como tendo porfundamento o, consentimentodos governados. Passou-se otempo em que um bispo po-deria governar sem prestar con-tas ao seu rebanho.

Em resumo, o que está,acontecendo é que a autoridadena Igreja Católica está sendodissociada do status c a credi-bilidade liga-se, apenas inci-dentemente, à hierarquia ecle-siástica. lUm bispo pode serconsiderado um sábio e santo-homem, e uma autoridade emmatéria de fé. Mas o principalpapel de um bispo está sendointerpretado, cada vez mais, co-mo de simples responsável pe-Io bom funcionamento do or-Ranismo da Igreja a fim deque os padres e os leigos pos-Fam fazer o que tem de serfeito.

Paulo VI encerra Consistório com missa em S. PedroDE PORTO ALEGRE Railiof-lo UPI

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ssa§§Ps&_________*-.Dom Vicente Scherer, Arcebispo de Porto Alegre, é sagrado Cardeal

O 1SÔVO CtiAlSCELER rt-diof-i- upi

O Papa cumprimenta o novo Chanceler do Vaticano, Cardeal JeanVillot (D), que substituirá o Cardeal Amleto Cicognani (E)

DE SALVADOR Radiof-to AP

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DO MÉXICO Radiofoto UPI

,::m&m:iy: .' .O novo Cardeal mexicano, Miranda y Gomes, durante a cerimônia

RECEBENDO O BARRETE R.diof_,_ AP

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O Cardeal Cook se prepara para ajoelhar diante ão Papa

Cidade do Vaticano —(APkAFP-UPI-JB) — OPapa Paulo VI concluiuontem o Consistório dequatro dias elevando aoCardinalato 33 novosPríncipes da Igreja Cato-lica, celebrando missa so-Iene na Basílica de SãoPedro, na presença de 30mil peregrinos de todo omundo.

Imediatamente após aleitura de uma homília,do altar-mor da Basílica,Paulo VI entregou osanéis cardinalícios, emcerimônia de pompa me-nor do "que nas vezes eui-teriores: O Papa reiteroua crescente preocupaçãoda Igreja pela desigual-dade entre ricos e pobres,assinalando que "a cias-se trabalhadora tornou-se menos afortunada ee inclusive, em certas si-tuações, é oprimida e hu-milhada. Disso . surgemestas lutas que marcama profunda perturbaçãode nosso tempo."'

Conlni a violência

Paulo VI, em longo;)trechos de sua homília,aludiu especialmente aosproblemas do TerceiroMundo, pois muitos dos33 prelados elevados aoCardinalato pertencem apaíses subdesenvolvidos.Cinco dos novos Cardeaisrepresentam o Brasi],Guatemala, Equador eMéxico. O Paps. reafir-mou o "dever improrro-gável" de favorecer ospovos em vias de desen-volvimento sem apelarpara a violência.

Existem atualmente"demasiados povos quenão chegaram a um con-veniente desenvolvimen-to" — disse o Papa nahomília pronunciada emlatim, inglês, - espanhol,francês, italiano e ale-mão. "As classes opera-rias estão ainda em gran-de escala à margem dobem-estar e da seguran-ça social; voltam a surgir,com preocupantes alar-mas, desigualdades eco-nômicas resolvidas nopassado, o homem é usa-do como ferramenta, se-gundo os cálculos impié-dosos das leis económi-cas", aduziu o Pontífice.

As cerimônias

Todos os Cardeais tira-ram a mitra depois dosermão para o início daparte culminante da ce-rimônia. Depois subirama escadaria em direçãoao trono papal, ajudadospelos mais velhos, ató sepostarem ante o SumoPontífice, que entregavaa cada um o anel cardi-nalício representando onexo com os sucessores deSão Pedro, a quem a Igre-ja considera o primeiroPapa. Os novos Cardeais,todos trajados com suasroupagens brancas, fo-ram liderados pelo Car-deal Paul Yu Pin (deNanquim, China), logoseguido por D. VicenteScherer, do Brasil. Os de-mais continuaram pas-sando por ordem de ida-de. O outro Cardeal bra-sileiro e Dom Eugênio Sa-les, convocado pelo Papaem março último parapresidir uma comissãoinstituída pelo Pontíficepara promover o desen-volvimento humano nospaíses mais necessitadoscom a colaboração daUNESCO.

Agora cada novo Car-deal deve tomar for-malmente posse da igre-ja titular que lhe foidestacada em Roma. Onúmero de representan-tes da América Latina edos Estados Unidos. noColégio de Cardeais pas-sa agora para 16 e 10,respectivamente.

Homília papal exalta aimportância do trabalho

Cidade do Vaticano — É o seguinte o textooficial, em português, da homília pronunciadapelo Papa Paulo VI durante a entrega dos anéisaos novos cardclas:"O solene rito que estamos celebrando, ccr-cados como por uma coroa pelos novos cardeaispor nós criados no recente Consistório Secretoe que em nós realizam o divino sacrifício, nosdá a oportunidade de refletir sobre o que esta-mos fazendo.

Este é um acontecimento memorável para'a vida da Igreja. Por isso mesmo desejamosconferir-lhe importância mais válida e mística,dando a sua celebração um sentido profunda-mente sagrado, conciamando a todos vós e aquantos a èle assistem através dos meios so-ciais de comunicação, a comparecerem a estaBasílica, junto ao túmulo do primeiro Pontifl-ce romano, diante do altar dos divinos mis-térios.

fi uma oportunidade que em seu intimovalor nos convida a nos deter um instante nomais profundo de nossa consciência para com-preendê-la em sua plenitude, e nos impele aprosseguir, com renovado empenho, com alegriamais intensa e generosidade mais ardente, noserviço a que todos n&s, embora a títulos di-versos, somos chamados no seio da Igreja.

Veneráveis irmãos e amados filhos! Este éum rito de comunhão de almas que vossa hu-morosa e seleta presença torna ainda mais sig-nificativo e sentido.

Estão conosco e com os novos cardeais, oidemais titulares do Sacro Colégio, as dignasrepresentações dos Governos c os bispos dasnações de origem dos novos purpurados, vindoscom seus sacerdotes e fiéis'para gozar espiri-tualmente com os nobres filhos de suas terras,chamados ao Alto Conselho dos primeiros co-laboradores e conselheiros do Papa.

Estão aqui representados numerosos povos,inclusive na diversidade de sua cultura e tra-dições.

Estão aqui representadas várias igrejas, asda antiga Glória, e as que florescem como pri-mavera cm almas e santidade, contribuindo tô-das para a difusão do reino de Cristo no mun-do. E uma comunhão de almas que a presençareal e misteriosa de Cristo em nosso meio tor-na mais estreita e que a caridade reciprocamanterá inalterada e estável, oferecendo noentanto a imagem de nossa carne enferma epecadora. a imagem de nossa cidade celestial:Si Angustiamur Vasa Cranis, Dilatentur Spa-tia Caritátis (S. Agostinho, sermão 69, 1; P.L.38,440).

E é um rito de celebração: é a festa deSão José, esposo yirginál do Maria sempre vir-gem, patrono da Igreja universal, a quem hojeveneramos sob o aspecto humilde, modesto, po.bre do trabalhador da Galiléia, esteio válido einfatigável da Sagrada Familia, imagem lumi-nosa e discreta da providência do Pai celestial,

O pensamento, ante este apelo tão suges-iivo e persuasivo, se orienta espotâneamentopara a história evangélica, enquadrada no hu-milde cenário de Nazaré, onde o Filho de Deusvivia materializado, crescendo em sabedoria,idade e graça fLuc. 2. 51), se orienta tambémpara condição social, na qual Cristo quis sercidadão da terra e nosso irmão, em aberto con-traste com a mentalidade atual, com nossaspretensões insatisfeitas, com a vontade humá-na de poder; de tal forma que como destacouc texto do Evangelho desta missa, os concida-dãos "maravilhados se perguntavam: "De on-de Lhe vem a sabedoria e os milagres? Poracaso não é filho cie carpinteiros? Sua mãe nãose chama Maria...? Donde pois, Lhe vem tudoisso?" (Mat. 13, 54-5B).

O exemplo de CristoFilias Fabri: O Mistério de então, pre-

sagio e nrelúdio do Mistério da cruz iCf. Gal.5.11), chegou a ser para a Igreja fonte ines-gotável de admiração e de êxtase, de oração econtemplação, de exame de consciência e tal-vez também de censura. Entretanto a Igreja,e com ela seus santos e suas instituições, oshumildes e os que sofrem, os fiéis herdeiros dos"pobres de Jeová" do Antigo Testamento, per-maneceu e é fiel a este evangelho textual; ela,o torna objeto de sua continua meditação, odo evangelho da pobreza e da humilhação deCristo tira sua tradição, sua liturgia, suasobras de caridade, que desenvolvem, aprofun-dam, ampliam os elementos seminais de ori-gem evangélica, sem alterá-los, sem corrompe-los. sem modificá-los, conduzindo-os à perfeitarealização e honrando-os com seu amoroso res-peito, como a árvore é a plena complementa-ção da semente. A pobreza de Nazaré, em sua.nudez, cm seus despojos, na fadiga, continuoua ser escola para os filhos autênticos da Igrejaem todos os séculos; inspirou a generosidadede seus Pontífices e de seus Bispos, de seussacerdotes e de seus filhos, fêz nascer as gran-des obras beneficientes, ainda características eatuais, difundiu com essa consciência sua ati-viciado missionária: Evantrelizare itauperibus mi-sit me, também ela, como seu fundador, envia-da por èle para anunciar a alegre mensagempara os pobres. iLuc. 4:18; Cf. Is. 61,1).

Missão da IgrejiTemos que aproveitar estas disposições que

tanto favorecem a pobreza da Igreja e a for-mação do cristão moderno no espírito da pobre-za. Num momento em quo as riquezas do mun-do crescem imensamente, nós, Igreja, nos tor-namos novamente mais fielmente discípulos dapobreza do Cristo não para contestar ao mun-do seu progresso, mas sim om razão de umadupla finalidade: Antes de tudo para recordar-nos a nós mesmos que somente nas forças espi-rituais, na graça, rra imitação de Cristo, deve-mos por nossa confiança segundo a advertên.cia do Evangelho: "Guardai-nos de toda avare-za porque nem toda riqueza está nos bens ma-teriais" (Luc. 12,15); em segundo lugar, paranos ocupar-nos do bom uso da riqueza que sedeve empregar no pão para. os pobres, na me-lhor distribuição dos bens temporais, no servi-ço do homem; o que significa, numa palavra,seguncio a feliz expressão de nosso predecessorJoão XXIII "disposição permanente para dar

" uns aos outros o melhor de si mesmo" (Paeemin Tcrris. A. A. S. 55, 1963, 2GS). Surge portantodestas reflexões um primeiro ensinamento: Ade recorrer continuamente ao Evangelho. E'nosso dever, é nossa força. Em especial hojenos deve interessar o mistério da pobreza deCristo. Disso falou o Concilio ao dizer que "é

necessário que a Igreja, sempre sob o influxodo espirito de Cristo, siga o' mesmo caminhoque Cristo seguiu, isto é, o caminho da pobre-za, da obediência, do trabalho e do sacrifíeicide si mesmo" (Acl Gentes 5) e que o espiritode pobreza e de amor são "a glória e o signo daIgreja de Cristo" (Gaudium et Spes, 881.

Disso falamos também desde nossa primei-ra encíclica Ecclesian Suam insistindo no deverque temos de "propor a vida eclesiástica aqué-les critérios orientadores que devem fundamen-tar nossa confiança mais na ajuda de Deus enos meios do espirito do que nos meios tem-porais" (A. A. S. 5G, 1964, 634) c propondo co-mo ideal a seguir, na Encicllca Populorum Pro-gressio, "a orientação para o espirito de po-breza" (N. 21. A. A, A. 59. 1967, 2671.

Disso falam também aqueles que desejama renovação da Igreja.

Entretanto, o pensamento se dilata e se tor-na mais complexo: a pobreza na história do

mundo tem estado estreitamente ligada k eon-diçáo do trabalho, particularmente do mais hu.milde, desprezado, exposto ã arbitrariedades _.abusos. E' uma lel misteriosa, conseqüente doprimeiro pecado pelo qual entraram no mundoos sofrimentos físicos, a fadiga manual, o suorda fronte, a miséria espiritual e material. Cris-to, filho de Deus, não quis furtar-se a tal lei:também nisto èle foi verdadeiramente o filhode Deus. Na escola de São José, Cristo foi tra-balhador, sofreu, suou, cansou-se durante ostrinta anos, de sua vida incógnjta. Entretanto,no aceitar êle o trabalho, a condição de humi-lhação c de fadiga ficou transfigurada, e o tra-balho. Embora conservando o elemento bivalcn-te de atividade sã e de penosa fadiga, podsser encaminíiada novamente — caso se rea-lize i. luz da nova economia da graça — a suaantiga função de colaboração prestada a Deus(Cf. Gen. 1.28), fazendo-nos participar tambémdos sentimentos de Cristo e seguir seus exem-pios.

Na luz e com os ensinamentos de Cristotrabalhador, a Igreja considera portento o tra-balho cm sua utilidade verdadeira, nobre e dig-nificante: Como atividade, desenvolvimento apedagogia do homem; como conquista e domi-nio da terra, seguncio o primitivo plano dtDeus. Por isto a Igreja honra o trabalho, noqual se vê refletida a glória do primeiro ho-mem, criado ã imagem e semelhança de Deuse sobretudo a mansa e incógnita humildade deCristo. A Igreja honra o trabalho: manual, deartesanato, artístico, técnico, cientifico; enco-raja-o e o bendiz porque vè nele o instrumentoda mútua colaboração humana, o expressão vi-sível dos vínculos da fraternidade e de ajudaque unem o gênero humano, como um abraçdimenso. A Igreja vê no trabalho uma grand»escola de caridade além do tecido que entrelaçao progresso humano. E por isto o anima e obendiz, repetindo cem o Apóstolo Paulo a exor-tação séria, viril e austera: "O que não quertrabalhar que não coma." (Tes. 3,10)

Todos os homens devem, por conseguinte,ser aplicados ao trabalho, dividem-se as fun-ções, distinguem-se as competências, repartem-se as-conquistas. Infelizmente, o germe da dis-córdia, introduzido no mundo pelo pecado, con-tinua a operar de modo nefasto, e, especial-mente neste campo, não raro com inequívocaperversidade. Destas divisões naturais que, comoacenávamos, deveriam ser fonte de equilíbrio,de mútuo completamente e de cooperação re-ciproca derivam pelo contrário c infelizmente,dolorosas desigualdades; e dai as várias cias-ses, que outrora viviam em concórdia, sob osigno da civilização cristã atuante. Puseram-seiumas contra as outras, e.eis que a classe traba-lhadora foi menos afortunada, melhor dito, emcertas situações, oprimida e humilhada. Daquias lutas que deixaram um rastro de profundaperturbação, no nosso tempo, caracterizado, exa-tamente por tais conflitos, que, ainda agora,não obstante inegáveis melhorias se terem ve-rificado. dividem freqüentemente os ânimos,com real detrimento do bem comum.

Neste estado de coisas a Igreja tomou a suaposição conhecida: as enciclicas sociais dosPontífices da era moderna, a partir da RerumNóvarüm para cá. estão aí a testemunhar comoela defendeu e continua ainda a defender o.,trabalhadores, para uma melhor justiça so-ciai. Mas. tal defesa do trabalho, em nomada dignidade da pessoa humana continua aprecisar da nossa aplicação; existem ainda, emnossos dias, muitos povos quo não atingiram oconveniente desenvolvimento; as classes tra-balhadoras continuam a ser excluídas, em largaescala, do bem estar e da segurança social;ressurgem, aqui e além, qual alarme preocupai.-te, desigualdades econômicas que já tinham sidoresolvidas e necessitaria, portanto, na nossaparte, uma ação que seja infatigável, que se-ja lem medo e sem demoras, que seja desen-volvida também ela in nomine domini, emnome do Senhor, porque é êle que assim o quer.Como acentuamos na nossa encíclica Populo-rom Progresslo. "O desenvolvimento é o nomanovo da paz" (CF. A.A. S., 59, 1967, 29G N.80)

To lllilllil de consciênciaDeste tomar de consciência, diante do qual

ninguém deve considerar-se eximido a fazerum sério exame de si mesmo, nascem os pro-pósitos que a graça divina que promana dosacrifício, eucarístico, deve fazer brotar dosnossos corações, como de um terreno bem pre-parado.

Devemos amar a pobreza, porque Cristotambém a amou, Êle que "sendo rico, fêz-se po-bre por nosso amor, a fim de enriquecer-noscom a sua pobreza" (II Cor. 8,9). Devemospô.la em prática, tor.nando-nos pobres e dispo-níveis diante cie Deus, porque Èle "encheu debens os famintos e aos ricos despediu de mãosvazias" (Luc. 1,53)/, e dando o supérfluo àquelesque se encontram cm necessidade (Cf Luc. 11,41).Devemos amar os pobres, em certo sentido sa-cramento de Cristo, porque com eles — isto é,com os famintos, com os que têm sede, com asperegrinos, com os que estão nus, com os doen-tes. com os encarcerados — Êle quis mística-mente identificar (Cf. MT 25. 31-46). Deve-mos ajudá-los, sofrer com eles e, também, se-gui-los, porque a pobreza é o caminho maisseguro para a posse do reino de Deus.

Ao lado destes propósitos pessoais aquele»que devem brotar da consciência das nações, nosentido de responsabilidade que a todos com-promete, para o bem comum e para a paz nomundo; e o dever inadiável de favorecer oapovos necessitados de maior desenvolvimento. Eisto não com a violência, mas com a mansidãodo evangelho, com a força moral da justiç»e com a pressão que promana do amor.

Seja este programa modernlssimo a ditar oempenho da Igreja do tempo presente: empe-nho que há de ser de nós, pessoas, de nósenquanto fazemos parte de instituições, de nós,povos, a fim de que o Evangelho seja verda-deiramente anunciado a todas as almas e nãoencontre obstáculos na obstinação ou na in-sensabilid-.idc de ninguém, sobretudo de quan-tos se orgulham do nome cristão.

São José, padroeiro da Igreja, vós que, jun-to ao verbo encarnado trabolhastes dia a diapara ganhar o pão, recebendo d'Êle a força

para viver e para levar por diante a vossa la-boriosa atividade, vós que experimentantes apreocupação pelo dia de amanhã, a amargurada pobreza e a escassez do trabalho; vós qu»irradiais hoje, no dia da vossa festa litúrgicao exemplo da vossa figura, humilde diantsdos homens, mas grandíssima diante de Deus;lançai um olhar sobre a imensa familia qu»vos está confiada. Abençoai a Igreja, impelin-do-a sempre mais pelo caminho da fidelidad»evangélica; protegei os trabalhadores na suadura existência cotidiana, defendendo-os do cs-coroçoamento, da revolta negativa, bem comodas tentações do hedonismo; intercedei pelospobres, os quais continuam na terra a pobrezade Cristo, alcançando para êies as contínuasprovidências dos seus irmãos mais favorecidos;e dai ao mundo aquela paz que é a única qu«pede garantir o desenvolvimento dós povos «a realização plena das esperanças humana»,para o bem da humanidade, para a missão d»Iureja e para a glória da Santíssima Trinda-de. Amém.

-PíHasi

12 — l.° oád'., Jornal tio Brasil, sexta-feira, 2-5-fií)

Professores e alunos da p^i^g»000Escola Cruzeiro temem que-paredes caiam sobre eles~~- Paredes caindo, constantes curtos-circuitos nas 1Instalações elétricas e assoalho cedendo: este é o L . 'atual panorama da Escola Primária Cruzeiro, em Vi- ."'"""'¦' . ,..:v;::.:: :;

-lá Isabel, onde 980 crianças e mais 30 professores '4; , <avivem sobressaltados, sem saber se terminam o dia :; ' :- ; ;y;:... .;sem acidentes. . ,"• ,,'''>

_Z O prédio onde funciona a escola é da América !Fabril, foi construído em 1908 para os filhos dosoperários e desde então jamais viu uma pintura no-¦va. Há 15 anos foi emprestado áo Estado. Hoje a lá-Erica se recusa a realizar as obras e nem dá autori-zação à Secretaria de Educação para fazê-las.

-Sí

I

Padie prepara na Bahia Cedag inicia obras paramonitores que vão usar seu que Rua Aureliano Portugalmétodo de alfabetização volte a ter água potável

ETERNO DRAMA

- O drama que se esconde por"detrás da fachada da EscalaCruzeiro pode ser avaliado logona entrada, onde grosseiros ta-pumes 'procuram ocultar as pa-redes já com o reboco caindo.-.Segundo as mães (os repor-

feres não tiveram .permissão pa-ra entrar no prédio), os alu-nos vivem constantemente so-bressaltados, sem saber se sai-rão dali com vida. Não faz mui-to tempo uma das paredes dorefeitório desabou, só não atin-gindo algumas crianças porqueo- acidente íoi pressentido atempo....— No turno da noite os alú-

nos são visitados pelos ratos,que uma vez roeram a ponta do

«£ sapato de um deles. Quandochove, o estado do prédio pioraporque a água vai se infiltrandopelas paredes e nas salas as

f1^ crianças e os professores só en-contram duas alternativas: ouabrem os guarda-chuvas ou ar-rastam as carteiras e cadeiraspara o corredor, um dos poucoslugares onde não chove.

— As paredes — dizem aindaas mães — estão caindo e bastaencostar para elas tremerem.Como a construção é antiga, oprédio é feito de estuque, semsegurança nenhuma. Prequen-temente há curto-eirouitos nasinstalações elétricas e os alu-nos podem ver o fogo correndopelos fios. Em ocasiões assimhá sempre uma correria e o pá-nico- toma conta de alunos eprofessores."VIA ÇRUCIS"

Desde que a situação da Es-...cola Cruzeiro começou a pio-

rar. o Círculo de Pais tomou rsprovidências mais imediatas.

• Foi o início de uma verdadeiravia crucis. A diretora da Es-cola sugeriu que os pais fossem

íalar diretamente com o admf«nistrador regional. Este, depoisde se inteirar do problema,soube que o prédio pertenciaà Companhia América Fabril.

-. Construída em 1908 para osfilhos dos operários, a escolajamais viu uma pintura novasequer. Como a fábrica está emvias de se mudar para outrolocal, não lhe interessa gastardinheiro com o prédio. O Es-tado, por sua vez, não obtémautorização para realizar asobras.

Esta é a versão que os paisdão para o problema da Esco-la Cruzeiro. Os professores,com receio de punição,recusam-se a comentar a si-tuação da escola, o mesmoocorrendo com a diretora. ACompanhia América Fabril,em Vila Isabel, também se ne-gou a prestar esclarecimentos.

ULTIMATO

Os pais dos alunos da Esco-la Cruzeiro levarão um ultima-to à Secretaria de Educação.Ou transfere as crianças paraoutra escola ou encontra umasolução para o impasse e rea-liza as obras que se fazem ne-cessárias.

Se a campanha através decontatos diretos com as auto-ridades responsáveis não derresultado, as mães pretendeminiciar um movimento pela te-levisão, pelo rádio e por todosos jornais.

Na mesma situação da Esco-la Cruzeiro está a Escola Equa-dor, também do Estado, mascujo terreno pertence a outrapessoa, que não permite qual-quer remodelação e que há diascriou problemas quando osprofessores resolveram cortaros galhos de uma árvore queestavam entrando pelas jane-Ias.

Maestro romeno amanhã regeconcerto pelos 38 anos daiOrquestra do T. Municipal

O maestro romeno Mihai Brediceanu, que rege-rá três concertos no Rio, um dos quais amanhã, emcomemoração ao 38.° aniversário da Orquestra Sin-íônica do Teatro Municipal, disse que Vila-Lôbos éo compositor erudito brasileiro mais conhecido emseu país.Há dez anos maestro permanente da OrquestraSinfônica de Bucareste, Mihai Brediceanu atualmen-te está preocupado com a organização dos sons coma ajuda da eletrônica, e em breve' deverá publicarseu livro sobre os Novos Princípios Matemáticos áaOrganização Sonora.O MAESTRO

Mihai Brediceanu féz todosos seus estudos na Romênia,nasceu em Brasov e aos 'J0 anosradicou-se em Bucareste. Aosülanos recebeu o primeiro pré-mio de Composição GeorgeEnescu. Atualmente, além decompor música moderna, fazmúsica para teatro c câmara,

Seu repertório é vasto, tantoem concertos como cm óperas,

-. Foi dirctor-geral da ópera deBucareste durante oito anos, esua mulher, Dina Cocea, é atriz

."„, d'o Teatro Nacional de Buca-reste.

— Temos uma vida culturalmuito intensa na Romênia —afirma Mihai Brediceanu —

.. pois o Governo dá muita im-portància à arte. Existem 18orquestras sinfônicas e seteoperas, todas do Estado, e osartistas são empregados pelo

Criança semcérebro vivedez minutos

«* —* Niterói (Sucursal) — Umacriança sem cérebro nasceu namanhã de quarta-feira última,

-»«na Casa de Saúde Nossa Sc-'ííhora das Neves, cm São Gon-... -calo, vivendo apenas 10 minu-^_ 3£>s. Os médicos que atenderam

à- parturiente disseram que,m «Sn cada cem mil partos, ocor-__re apenas um caso de criança~

nascida sem cérebro.~._^ A mãe teve gestação normal,•*—registrando apenas, nos últi-"".

mos três meses, a produção ex--cessiva de liquido amniótico,

_™ -.responsável pela formação do' sistema cerebral, segundo es-.. -flareceram os médicos Fernan-™,'jã° Guerra e Iara Machado.

Salvaãor (Sucursal) — O padre Tiago de Al-meida está preparando, no Liceu Salesiano; -240 mo-nitores que transmitirão seu método de alfabetiza-ção, capaz de ensinar uma criança ou um adulto aler em 11 horas, além de dar noções de Aritmética,Sociologia, Religião e Política.

O método do padre Tiago de Almeida baseia-seno ensino de todas as consoantes antes da letra A,armando sílabas geradoras, que formam por sua veztodas as palavras, sem que o aluno aprenda o nomedas letras. Segundo o padre, seu método SDB (Sa-lesianos de Dom Bosco) é mais eficiente e mais ba-rato que o de Paulo Freire.MONITORES

A Cedag iniciou, na manhã de ontem, em duasfrentes de trabalho, a implantação de uma tubula-ção de emergência para abastecimento de água aosmoradores da Rua Aureliano Portugal, no Rio Com-prido. O serviço ficará pronto em dois ou três dias.

A tubulação, instalada sobre a calçada, permi-tira que seja abandonada a linha de ferro fundidoque abastecia a rua, passando por seu leito, e quesofreu infiltração de águas de esgotos em virtudede obras que a Sursan realiza nas galerias subter-râneas.

Eãu e Vanâa seguiram abraçaâos até o avião _

Edu e Vanda em lua-de-melembarcam para Nova Iorquee vão morar em Hollywood

Em um avião azul da Brannif, Edu Lobo e suamulher, Vanda Sá, partiram ontem à tarde para lua-de-mel de uma semana em Nova Iorque, seguindodepois para Los Angeles, onde vão trabalhar e estu-dar. O casal vai residir em apartamento já compra-do no bairro de Hollywood.

Fernando Lobo, no portão de embarque, chorouabraçado com o filho e não quis subir com os outrosacompanhantes à varanda interna do Galeão, prèfe- acha'que para ensinar é precisorindo ficar sozinho no saguão. Antes de chegar emNova Iorque o casal permanecerá 24 horas em Lima,para que a Embaixada americana renove o visto nopassaporte de Vanda.

O padre Tiago de Almeida éum mineiro do interior. Até os12 anos "pegou na enxada" comos pais que eram analfabetos.Desde 1958, ao voltar de umcurso de Sociologia, em Roma,dedicou-se a encontrar um mé-todo de alfabetização, de baixocusto, eficiente e mais rápidoque os já existentes, o que con-seguiu em 1964. Dai em dian.te, o padre Tiago vem alfabeti-zando e formando monitoresem todo o Brasil e agora estáem Salvador com uma grandeturma que será monitora, ten-do desde mulheres e freiras atécrianças, como o ginasiano Cê-sar Bastos, de 12 anos.

O padre Tiago diz que Mmesmo uma criança de 12 anospoderá ensinar o seu método.Além de poder ensinar, elaaprende muita coisa.

— Nós somos por índole mui-to egoístas. Mas se educamosas crianças para ensinar a pes-soas pobres, sacrificando o ci-nema, o namoro e dando-lhesresponsabilidade, essas criançascomeçarão a aprender a se dar,

Em Minas Gerais, no RioGrande do Sul e em outros Es-tados, centenas de jovens gino-sianos da quarta série estão ai-íabetizando, orientados por co-ordenadores também formadospelo padre Tiago de Almeida.Segundo eles "se todos cs gi-nasianos. colegiais de todas ascidades do Brasil se mobilizas-sem, ciando uma média de tiohoras cada um, não teríamosmais analfabetos." Esse traba-lho poderia ser feito mesmosem a interferência do Go-vêmo.

O MÉTODO

O padre Tiago de Almeida

>__. —

;;1

CAUSA

. Admitem os médicos que umaIntoxicação alimentar sofrida

-pela mãe no início da gesta-"%õ.o tenha sido a causa da anor-malidade. Outros detalhes da

2corrência deixaram de ser re-velados pelos dois profissionaisque alegaram impedimentoético.

Governo, como todos os traba-Ihadorcs. romenos, com saláriofixo e direito â pensão."

A nossa nova geração decompositores é consideradamuito importante também noexterior, e já obteve vários pré-mios na Europa. Também oteatro e o bailei são muito de-senvolvidos e o povo tem con-dições de assistir a todos os es-petáculos."

O CONCERTO

Mihai Brediceanu regeráamanhã o Concerto para Pia-no, de Brahms, uma composi-ção de Vila-Lôbos e a Sinfo-nia, de César Frank. Nos ou-tros dois concertos regererá pe-ças de Vila-Lóbos, uma de Jo-sé Siqueira, a Rapsódia Romc-na N." 1, de Enescu, A Cavai-gada das Valquírlas e Prelúdioc Morte de Isolda, de Wag-ner.

Justiça semcandidato àssuas vagas

Niterói (Sucursal) — O Tri-bunal de Justiça encontra di-ficuldades para preencher va-gas em seu quadro de servido-res, tendo aberto concursos pa-ra bibliotecário, oficial judicia-rio, escrevente, datilografo econtínuo, não havendo candi-datos às duas primeiras.

O maior número de candi-datos inscritos aos diversos con-cursos do Poder Judiciário flu-minense é para a função decontinuo, e, até agora, apenas243 inscrições foram recebidas.A explicação para a carênciade postulantes é de que sãobaixos os salários oferecidos emrelação ao grau de conhecimen-tos exigido.

CULTURA

O programa do concurso exl-ge do candidato, exceto ao ins.crito no concurso para continuo,conhecimentos gerais de Direi-to Penal, Civil, Constitucional,Administrativo e Processual

Os vencimentos oferecidosVão de NCrS 300,00 a 600,00,

UM SÓ VIOLÃO

Os amigos Dor! Caími(que só chama Edu peloapelido de Bahia e PauloComte (que cantou MaréMorta no último Festival daCanção) chegaram juntoscom a família de Edu e Van-

¦da Sá no Galeão, que às 17horas de ontem estava prà-ticamente deserto.

Preocupado com os passa-portes, as passagens e ogravador que a mãe esque-ceu em casa, Edu Lobo nãoparava, enquanto sua mu-lher, mais calma, brincavacom o bebê de um casalamigo.

Fernando Lobo pratica-mente não falou durante otempo todo, e só perdeu umpouco o olhar distantequando o filho lhe pediuNCr$ 0,40 emprestados pa-ra pagar a taxa de embar-que. D. Carminha Lobo, comum lenço branco na mão,permanecia junta de Vandae da filha Sônia, de 22 anos.

Edu. vestindo um ternobege estilo Cardin, e Vanda,de duas peças com casacolongo, da mesma côr, ás17hlõm, diiigiram-se abra-çados para o avião. Fernan-do Lobo ainda chorava, nosaguão, quando o avião azulse afastou da pista.

Por volta das 20h30m, acaminho de Lima, o casalcomeu um bolo especial ebebeu champanha ofereci-dos pela companhia, que nãoquis cobrar os 40 quilos deexcesso de bagagem, incluin-do o violão de Edu, que apartir de agora será utili-zado pelos dois (foi Vandaquem o ensinou a tocar).

Casados há 24 horas, EduLobo e Vanda Sá não vol-tarão tão cedo ao Brasil, eêle até já se desfez do seuapartamento em São Paulo.

Quando chegarem em LosAngeles, Edu Lobo vai tra-balhar com Sérgio Mendes,enquanto estudará músicano conservatório local.

usar todos os meios de percep-ção, de uma só vez, ou sejam,a sinetização, a visão, audi-ção e a fonação. Seu método di-ferencia-se dos dema!s porque,ao invés de ser globalizado (en-sinando todas as sílabas de umapalavra), baseia-se no princi-pio da silabcição, ensinandouma sílaba de cada vez. No inf-cio. o aluno não deve aprendermais que duas sílabas por dia

Todas as sílabas partem deum desenho. Assim, quando opadre Tiago vai ensinar o alu-no a escrever a palavra carro-ça, ou a palavra taça, êle usaa roda da carroça, que forma aletra C e a parte esquerda ciataça. O padre procura usar aspalavras mais simples e quetodos conhecem. Segundo êle,quando o aluno aprende umasílaba, liga-a sempre a uma pa-lavra, que será a geradora dnsoutras.

Nem todos têm capacidadede se alfabetizar em apenas11 horas, este tempo é reeor-de conseguido pelo criador dométodo e por uma professora

mas aulas através do seu meto-do, o aluno já pode receber umarevista ou um jornal — queabre novas perspectivas para ohomem — e ler sem dlficul-dades..

FREIRE X S. D. B.

O padre Tiago de Almeidaacha o método de Paulo Freiremuito eficiente: "entretantoêle acarreta uma série de des-pesas." Diz que para a aiplica-ção do Método Paulo Freire é .preciso, antes de tudo, um le-vantamento das palavras maisusadas numa região. Depois, sa-bendo-se as palavras mais usa-das, • é necessário a confecçãode slides. Acha o padre Tiagoque toda essa operação tornamuito cara a aplicação do mé-todo, pois um pesquisador, parafazer levantamento das pala-vras mais usadas, precisa ir à,região, o que significa perdade tempo, c há também as di-ficuldades para a confecção deslides.

GOVERNO

Em junho do ano passado, opadre Tiargb esteve com o Pre-sidente Cesta e Silva, explican-do-lhe como funcionava o seumétodo. O Presidente disse-lheque se interessava bastante eque enviaria um exemplar dométodo para o Ministério daEducação, a fim de que fossemfeitos os estudos de viabilidadede aplicação.

Na mesma época em que opadre Tiago de Almeida estevecom o Presidente Costa e Silva,o Governo estava preocupadocom os movimentos estudantise, por isso, êle acredita que te-nha sido essa a razão de nãoter sido atendido, como foraprometido pelo Presidente.

.Io ano passado, o padreTiago viajou 600 horas de óni-bus por todo o Brasil, divulgai.-do o seu método e todas as des-pesas foram patrocinadas pelaOrdem de Dom Bosco.

PORQUE EDUCAR

Antes de iniciar as aulas pa-ra uma turma de monitores, opadre Tiago de Almeida costu-ma fundamentar o seu esforço,fazendo uma explanação dasrazões e da necessidade "daeducação.

Acha o padre Tiago de Al-meida que o progresso econó-mico depende do progresso so-ciai, o que a educação de basedeve ser o primeiro objetivode um programa de desenvol-vimento.

— A fome de instrução nãoé menor que a fome de aii-memos, afirma o padre Tiago.Segundo êle, "um analfabeto éum espírito subalimentado e sóa educação do homem permitea integração social e o enri-quecimento da sociedade

POUOA PRESSÃO

Desde que a rede de esgotosda Rua Aureliano Portugal te-ve seu funcionamento normalinterrompido, para obras, aságuas servidas que descem deuma favela inundam a rua, co-locando em perigo a saúdedos moradores, especialmenteas crianças.

Na semana passada, os mo-radores observaram que o for-necimento de água era preju-dicado pela poluição, o que mo-tlvou a vinda de técnicos daCedag. Eles constataram quea tubulação original que ser-ve à rua, de 100 milímetros dediâmetro, estava sendo infiltra-da pelas águas servidas porquefunciona em regime de baixapressão.

A água passou então a serclorada diretamente na tubii-iação que serve à rua, para evi-tar a proliferação de doenças.Entretanto, a poluição aumen-tou, pois as águas de esgotosnão pararam de correr pelo lei-to da rua, infiltrando seu sub-solo.

A Cedag resolveu abandonara tubulação original e instalar,em caráter de emergência, duaslinhas sobre as calçadas, en-quanto as obras da Sursan nãochegam ao estágio em que será.possível implantar uma novatubulação no leito da rua.

COM RAPIDEZ

O trabalho de implantaçãodas linhas de emergência — ds50 milímetros de diâmetro —será realizado rapidamente, se-gundo os operários da Cedagque trabalhavam ontem na RuaAureliano Portugal, embora se-ja necessário fazer quase 200ligações com ramais domici-liares.

Os trabalhos serão desenvol-vidos permanentemente, em ca-ráter de urgência, por turnosde operários que trabalharam24 horas por dia. Enquanto asnovas linhas não estiverem to-talmente implantadas, os mo-radores não terão água em suastorneiras, mas os técnicos es-timam que os trabalhos serãoconcluídos dentro de dois outrês dias.

Agricultores brasileirosvoltam da Alemanha depoisde estagiarem em fazendas

Chegaram ontem ao Rio, a bordo do navio fran-cês Pastem, 75 agricultores brasileiros que fizeramum estágio de 28 meses na República Federal Ale-mã e que, de volta a seus Estados de origem, pre-tendem implantar fazendas-modélo nos moldes daseuropéias.

Os agricultores têm a Idade media de 20 ano\;>,foram recepcionados com um coquetel pela Embai-xada alemã, no próprio navio, e seguirão agora paraSão Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande doSul, de onde saíram há mais de dois anos.

O ESTÁGIO

Falando o Português já comcerta dificuldade — por seremfilhos de imigrantes alemães edevido ao tempo que passaramno exterior — os jovens agri-cultores passaram dois verõesnas fazendas-modêlo alemãse, durante os invernos, orga-nizaram-se em turmas de cin-co para os cursos teóricos.

A teoria incluiu nulas sobrea utilização de máquinas agrí-colas, criação de animais e ge-nética- Os ensinamentos serãoaproveitados agora em suas

próprias fazendas, sobretudo «sexperiências de cooperativis-mo.

Representando o embaixadoralemão, falou durante o coque-tel o Ministro-Conselheiro Ge-org Roehrig, que ressaltou "avalor do intercâmbio entre asduas nações amigas." Em no-me dos estagiários, o jovemErico Restle, do Rio Grande doSul, .agradeceu em Portuguêsa oportunidade que tiveram,garantindo que as experièn-cias adquiridas os ajudarão amelhorar as condições de vidado trabalhador rural brasileiro.

Colégio estadual surgiráem São João dei Rei noprédio do Santo Antônio

Belo Horizonte (Sucursal) — O tradicional Co-„.„.... légio Santo Antônio, de São João Del Rei, vai de-

o padre Tiago de Almeida saparecer e nas suas instalações surgira o Colégiodiz que baseia toda a sua luta Estadual Cônego Osvaldo Lustosa, coniorme men-

de Minas. Mas segundo o padre no princípio do Congresso da . can-em do Governador Israel Pinheiro encaminhadaTiago de Almeida "qualquer UNESCO de 1965, que diz que . '_.„pmhlAia

t po-islativamenino da quarta série de gi- "saber ler e escrever e adqúi- a Assembléia Legislativa. Bni1P1+a fmf-nma-¦ '-'•¦ rir uma formação profissional Na mensagem, o Governadoi solicita autonza-

é ganhar confiança em si mes- ção para receber o imóvel em doação, com toctas asmo." benfeitorias, concedendo um auxílio de NCrS 3GJ

Além de ensinar o que é ca- mil à Casa ^e Santo Antônio, mantida pelos padressamento, desquite, o que é um franciScanos e proprietária do colégio. O auxílio des-deputado, o padre Tiago pio- tjna.se a atender às despesas decorrentes da cessa-

ção das atividades do colégio, como indenizações edemais encargos de ordem social e trabalhista.

násio po.Ie alfabetizar um advto ou uma criança em 20 ou 30horas."

O método tem outra vantii-gem, que é a possibilidade deaplicação a pessoas de qualquernível mental, desde que não se-jam doentes. Garante o padreTiago de Almeida que nas últi-

cura definir o amor, ensinandoaí letras das músicas de Chi-co Buarquc.

Despejo fecha velho hotelque hospedou muita gentefamosa na Av, Mem de Sá

O bater das horas de um antigo relógio suiço éo último som familiar que o porteiro José Ibrão Reisouve agora nos silenciosos corredores dò Hotel Memde Sá, que está sendo despejado e por isso encerrousuas atividades.

Há um mês o hotel fechou as portas para oshóspedes, alguns dos quais o freqüentavam há maisde 30 anos. José Ibrão Reis trabalha ali há 23 anose continua chegando às 7 horas, para ajudar na reti-rada dos móveis, usados por muita gente importante.COISA DO PASSADO

Sursan inicia ponte sobreo canal cia Lagoa a fim decompletar a segunda pista

A Sursan reconheceu a morosidade das obrasde duplicação da pista da lagoa Rodrigo de •Freitase informou ontem que já foi iniciada a construçãoda ponte sobre o canal do Jardim de Alá.

O diretor do Departamento de Urbanização daSursan, Sr. Ronald Iung, informou que as áreas ver-des estarão presentes em toda a orla da lagoa Rodri-go de Freitas, não só nos canteiros centrais das pis-tas como junto à água, o que dará ao bairro umacerta semelhança com o Parque do Flamengo.

SEM' RECURSOS

O incêndio que irrompeu anopassado no Colégio Santo An-túnio é a causa do seu desa-parecimento, já que os padrestranciscanos não Mm recur-sos para reconstruí-lo.

O Governo do Estado, preo-cupado em evitar os reflexosnegativos do fechamento do co-légio, encontrou uma solução:receberá o imóvel em doação,

Jeremias vaiabrir Feirade Miracema

Gctúlio Vargas e Flores daCunha foram, seus hóspedesquando a Rua Mom de Sá eraconsiderada refinada e semprepassava por ali gente importai!-te, como políticos e homens de

. negócio.Isto foi na década aos 30.

Embora tenham surgido no Riobairros e hotéis mais chiques, oMem de Sá continuou receben-do pessoas famosas.

Desde que passou a trabalharno velho hotel, o porteiro JoséIbrão Reis conheceu tambémmalandros célebres, como Mi-yuelzinho e Ma.da.me Satã.

Nessa época, a Rua Memde Sá começava a perder suaclasse. Muitas vezes os malan-dros fizeram dela um Caminhoobrigatório e até fugiam corren-do pelas calçadas. Miguelzinliocerta vez passou esbaforido pelaportaria do hotel, tentando es-ca.par da polícia. A verdade, po-rém, é que o Mem de Sá man-

tèvc quase intacta sua imagemde local confortável e familiar.

NO FUTUROJosé Ibrão Reis abandona o

Man de Sá mas continuará tra-b:\lhando para os atuais patrões,no Hotel Bragança. O gerente,Sr. Silvio Coelho, afirma quedentro de cinco dias o prédioestará totalmente vazio porqueos móveis estão sendo retiradospelas pessoas que os adquirka_mcm recente leilão.

O Sr. Silvio Coelho tambémvai todos os dias ao hotel.— Só abandonarei o prédioquando sair daqui o último mó-•vel. Só assim termina minhamissão de gerente.

O prédio onde funcionou oMem de Sá pertence à Compa-nhia Construtora Rio—SãoPaulo, que ingressou há 12 anoscom a ação de despejo na 2."Vara Cível. Só no mês passadoela obteve ganho de causa. Ohotel fazia parte de uma cadeiada empresa A. Daumásio, quemantém no Rio entre outros, osHotéis OK e Novo Mundo.

MUITAS OBRAS

Além da construção do tú-nel Botaicgo-Lagoa, que terásuas bocas nas proximidades daFavela da Catacumba, sete ou-trás obras estão i\_gramadaspara a orla da lagja Rodrigode Freitas, algumas já em exe-cução — todas através do De-parta mento de Urbaniza-ção iDurbi.

No trecho entre os clubesCaiçaras e Piraquê está sendoconstruída uma nova ponte só-bre o canal do Jardim de Alá,ao lado da existente, que terálargura de 13m, para dar con-tlnuidade ã duplicação das pis-tas. A ponte será em concretoprotcndldo, com vão de 20m.

No trecho Ponta do Pires-Clube Caiçaras, a obra consis-tirá'na melhoria das curvas nadenominada Ponta do Pires, in-troduzindo superlargura e su-perelevação para permitirmaior segurança aos veículos oevitar os constantes acidentesque ali se verificam, pois aspistas tèm superelevação in-vertida e não são dotadas dolargura suficiente.

Na área adjacente á Favel»da Catacumba, serão melhora-dos os raios das curvas em

frente à favela, criando-se re-tornos c uma área entre as pis-tas, que ali se afastam a umaconsiderável distância, que seráreservada para ser ocupada porum posto de gasolina.

No trecho Montenegro-Aní-bal Mendonça, serão duplicadasas pistas, com a redução daatual de 14 para 10,5m, fican-do entre elas um canteiro cen-trai de llm, onde serão cons-truidos estacionamentos, pre-servando-se, contudo, as árvo-res existentes.

Próximo à Rua Joana Angé-lica será construída uma bai-nha de espera com comprimen-to adequado para p sinal detráfego ali existente, além deretornos para atender ao trá-íego.

No local onde se situavaa ilha das Dragas, será cons-traída uma rótula, com áreasajardinadas e parqueamento. afim de solucionar o problemado entrosamenlo das pistas doJardim do Alá. Finalmente notrecho Jóquei-Lagoa. será du-plicada a pista existente, for-mando uma grande rótula, comáreas ajardinadas, posto deserviço, retificação ria altura dapista e estacionamentos.

Niterói (Sucursal) — A VExposição de Produtos Agropc-cuários e Industriais de Mira-cema será inaugurada amanhãpelo Governador Jeremias Fon-tes e ficará aberta ao públicoaté o próximo dia 7.

Animais dos Estados de Mi-nas Gerais, Espirito Santo e RioGrande do Sul estarão dispu-tando com os do Estado do Riono concurso de produtividadeleiteira. Diversos estabeleeimen-tos de crédito instalarão staiidino recinto da mostra, para ofe-recer financiamento imediatopara a compra de reproduto-ros e máquinas.

ATRAÇÕES

A abertura da feira está in-cluida nos festejos do 33." ani-versário da emancipação de Mi-racema, que serão iniciadoscom uma alvorada musical, acargo da Banda de Música Se-te de Setembro. Ainda pela ma-nhà serão eleitas as rainhaslocais do arroz c do açúcar ehaverá mbsa em ação de gra-ças. na m/.triz da cidade.

Os pontos altos da festa sáoos rodeios, que se realizarãodiariamente no pavilhão de ex-posições.

instalando nele o Colégio Cô-nego Osvaldo Lustosa, que po-dera abrigar mais de 2 mil es-tudantes.

A avaliação do imóvel, feitapor uma comissão designada,pelo Governo estadual, atingea NCrS 1416 400,00. Os padresfranciscanos fizeram questão dedoar o prédio ao Estado, coma condição de serem as insta-

dações aproveitadas por um nó-vo colégio. (

Seminário deComunicaçãocomeça dia 6

Belo Horizonte (Sucursal) —Um seminário de atualização «comunicação terá lugar de 6 a18 do corrente, nesta capital,numa promoção do InstitutoAlcinda Fernandes, da Comu-nidade Carmo Sion, e com asupervisão da Universidade Ca-tólica de Minas Gerais.

'

Serão tratados seis temas,entre os quais a televisão edu-cativa, tendo como moderadoro professor Gilson Amado, pre-sidente da Fundação CentralBrasileira de TV-Educativa.

TEMARIOOs participantes pagarão

uma taxa de 40 cruzeiros novose receberão um certificado dafreqüência. O Seminário teráconferências às terças, quartase sextas-feiras, sempre às 20horas, no salão paroquial daigreja do Carmo.

Os temas são os seguintes:A Crônica Esportiva como Fa-tor de Cultura, por RobertoDrumond: Processos de Comu-nicação, por Marco Antônio Ro-drigues Dias: Análise Critica daImprensa, por Didimo Paiva;Influência da Comunicação naSociedade, por Mauro Lauria deAlmeida; Televisão Educativa,por Gilson Amado i ABC ü"Publicidade, por Eliczer Burla

-/__-___ •Tomai do Brasil, scxttt-ftlra, t-S-tfí, !.• Cbã— 13

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Rio é cidade escuraapós ser um modelopela sua iluminação

Mauro Malin

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ÜJIfiá BELEZA OFUSCADA

A Av. Vieira Souto serve como espelho da cidade: escura

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¦Al ¦_¦ __E3ft__. T^efil _N__°V ¦Wil^^^rlkO fíio à noiíe poderia ser um dos mais "belos cartões-postais do mundo, mas a visão da cidade é apenas parcial

Em 1939, o Rio tinha; uma Iluminaçãopública elogiada mundialmente: a melhortécnica da época fora, aplicada nas prin-cipais ruas a praças.

Hoje, 30 anos depois, é uma cidadefcs escuras, em que ruas e praças se tor-àiaram. palco de acidentes e crimes. A máiluminação é ainda fator de propagaçãodas doenças da vista, que avançam pro-cressivamente desde o simples cansaçovisual até as perturbações definitivas da

-visão.Dos 11 800 logradouros existentes no

Rio, 8 600 são reconhecidos oficialmente~e 7 mil possuem iluminação pública. Daí.se pode Imaginar facilmente porque aComissão Estadual de Energia conclui que""é alarmante a situação atual da ilumi-nação pública no Estado."

:.'. Anos de estagnação,' O problema, contudo, não está restei-to à premente necessidade de iluminar4 800 logradouros. Das 60 300 lâmpadasincandescentes instaladas, em intervalosde 40 metros, 70 por cento terão de ser-substituídas por lâmpadas a vapor demercúrio, dispostas com intervales de 30metros.

As providências, portanto, devem ser•tomadas na direção das duas variantesprincipais: iluminar os logradouros semiluminação e reformular os que a têmdeficiente. Com um agravante: segundoos técnicos, as experiências realizadas re-centemente pela Comissão Estadual deEnergia não estão, por uma ou outra ra-r,ão, de acordo com os mais completosrequisitos da moderna luminotécnica.

Para chegar à fase atual, de aplicaçãodo Plano-Diretor, é preciso reportar-soaos anos de estagnação, quando a Light,por intermédio da Société Anonyme duGaz, era responsável, a titulo precário, pe-los serviços de iluminação pública.

Irmãos gêmeosOs contratos para exploração dos ser-

viços de iluminação pública e íornecimen-to de gás de rua são irmãos gêmeos, naorigem e no destino. Ambos foram assi-nados, em 1909, entre a União e a Sociétá

. i Anonyme du Gaz, comprada em 1910 pe-Ia Light.

Os contratos expirariam em 1945, mas,em 1943, foi assinada uma prorrogação

, — cuja regulamentação deveria ter sidoelaborada em 180 dias mas não foi fei-ta até hoje — que Unha apenas umacláusula, onde se definia o prazo de ex-ploração dos serviços: "enquanto bem ser-

¦¦¦¦ vir á população."Isto já não ocorre há muitos anos,

., segundo as autoridades estaduais, nos doiscampos: iluminação pública e gás. Noprimeiro, a situação foi decidida cm fa-vor da progressiva intervenção dos órgãospúblicos, em 1962, quando foi criada aComissão Estadual de Energia; no segun-do, a diretiva depende ainda das conclu-soas do tombamento fisico-contábil da

,. concessionária de gás, realizado pela mes-. ma Comissão.

Parou no tempo

Não foi só o crescimento da cidade,principalmente de seu tráfego viário e cepedestres, que determinou a obsolescên-". cia do sistema de iluminação pública. Sepudéssemos figurar uma circunstância em

I que este progresso não tivesse ocorrido —e a cidade tivesse permanecido a mesma— e conhecêssemos Lodo o desenvolvimen-to da luminotécnica, saberíamos que ailuminação parou no tempo.

, -- Ou seja: para a equiparação do perio-do noturno com o diurno, do ponto-de-vista do pleno exercício das mais diversas

; Y 'atividades, a técnica foi criando melho-res instrumentos, foi se aproximando, des-

^ de a treva, da claridade necessária.

O contínuo desenvolvimento dos meiosde transporte obrigará a iluminação pú-blica a seguir-lhe as pegadas por multasdécadas ainda. A distância entre os doisdiminui com os esforços feitos para mi-nimizar seus trágicos efeitos: os aciden-tes noturnos. Duas outras razões motivamesses esforces: a grande ocorrência decrimes em lugares mal iluminados e oprogressivo mal causado à visão das pes-soas pelo ofuscamento, que resulta dapassagem brusca de um nível de clarida-de para outro.

Os dois brilhos

O olho humano possui dois tipos determinais nervosos para enviar as ima-gens ao cérebro, que funcionam alterna-demente, de acordo com a intensidadedo brilho que impressiona a retina. Quan-do o brilho é pouco intenso, funciona umgrupo de terminais; quando o brilho éintenso, funciona outro.

A natureza tem poucos exemplos depassagens bruscas de ambientes claros pa-ra ambientes escuros, e o próprio crepús-culo é um fenômeno lento, gradual. A ei-vilização introduziu os mais diversos ele-mentos de contraste rápido: entrar e sairde um ambiente fechado, fixar súbita-mente o brilho de um ponto de luz, re-ceber sobre a vista a luz de um farol.

O homem costuma passar largos pe-ríodos1 em ambientes que têm um índicede claridade constante. Por isso levamosalguns segundos até acostumarmos a vis-ta ao novo ambiente, quando passamos doclaro ao escuro e vice-versa. Este efeito,repetido à saciedade — como acontece notráfego de ruas mal iluminadas — podecausar todos os tipos de doenças da vis-ta. É como se fosse um comutador deluz: uma impressão aciona um grupo determinais nervosos, outro tipo aciona ou-tro; entre os dois movimentos, há umaperda de visão momentânea, e, se elessão muito freqüentes, um desgaste sensi-vel começa a ocorrer.

Vcloeidade

Por outro lado, ao aumento da velo-cidade em que passam os objetos da vi-são humana correspondo uma perda daacuidade visual. Assim, quanto maior avelocidade, mais precisamos ver, maioreficiência deve ter nossa visão. De dia, osobjetos são bem iluminados, em geral, oo e.sfõrço fundamental é de concentração.De noite, ê preciso dar à visão as me-lhores condições possíveis.

O fundamental, numa rua, é distin-guir claramente os limites da pista derolamento, enxergar nitidamente o meio-fio. Além de não oferecer uma visão boado ambiente, a má iluminação permiteque os faróis dos automóveis causemofuscamento aos motoristas e aos pedes-três, pois eles se tornam um elemento decontraste.

A altura em que se situo a luminá-ria também tem grande importância noíndice de ofuscnmento. Uma relação emque a unidade de ofuscamento da vistahumana fosse dada por um ponto de luza 13 metros de altura, determinaria que,a_ três metros dc altura, o ofuscamentofosse 13,5 vezes maior, na seguinte mar-cha:

Valor relativoAltura do

ofuscamento

metros 1,0metros 1.3metros 1,6metros 2,1metros 3,1

4,5 metros 4,0metros 5,6

3,5 metros3 metros

8,513,5

Dois exemplos servem para ilustraresta questão. A nova iluminação da R iaVoluntários da Pátria, a vapor de mer-cúrio, está a uma altura que causa umgrande ofuscamento relativo. A llunnna-ção do Viaduto Pedro Alvares Cabral, naPraia de Botafogo, feita por meio de lâm-padas de xenônio. está situada a grandealtura, o que diminui o ofuscamento.

Deficiências

Estes exemplos servem para mostrar,também, como as iniciativas da ComissãoEstadual de Energia ainda estão permea-das de erros, segundo os técnicos. A an-tiga iluminação da Rua Voluntários daPátria era feita com lâmpadas incandes-centes, que fornecem um oequeno fluxoluminoso, inteiramente insuficiente paraas necessidades atuais.

Sua disposição era axial, ou seja, oslâmpadas estavam dispostas sobre umeixo imaginário passando pelo meio dapista de rolamento. As novas lâmpadas,de vapor de mercúrio, foram colocadasunllateralmente, ao longo de uma dascalçadas, com intervalos de 30 metros.

Mas não bastava aumentar a Inten-sidade do fluxo luminoso emitido pelaslâmpadas, o que íoi proporcionado pelamudança de tipo de luminária. O espaçode 30 metros entre uma luminária e ou-tra, cria grandes zonas de sombra, fatorde ofuscamento. Além disso, a própriapotência das lâmpadas, e sua altura, nãopermite que haja equilíbrio entre os doislados da rua. De um lado, a distância,podem-se ver as figuras com seus deta-lhes; do lado contrário às luminárias,vêem-se apenas suas silhuetas.

No viaduto da Praia de Botafogo, oproblema é diverso. As lâmpadas fome-cem um ótimo iluminamento e a altura,dos postes permite uma boa distribuição.Aí, o problema é a delimitação da pro-jeção da luz, feita pela própria luminária.A luminária forma um volume cônico comsua projeção; mais exatamente, um tron-co cie cone.

Isto faz com que a luz — com todaa sua intensidade — incida sobre as fa-chadas dos prédios vizinhos, prejudicandoa penumbra do interior das residências.A solução, neste caso, deveria ser a pro-jeção de um volume comparável a umtronco de cone interrompido por uma se-cão plana, do lado dos edifícios.

O mesmo problema ocorre na PraçaNossa Senhora da Paz, onde foi instaladaa primeira luminária de xenônio da Gua-nabara. Ela ilumina uma área de 200 me-tros quadrados mas, à altura em que foicolocada e com a forma de sua projeção,ilumina também os prédios fronteiriço.de uma maneira insuportável, prejudicial.

A dura realidadeÊstcs. iporém, são problemas securi-

dários, que irão sendo resolvidos à medidaem que se aprimorem a experiência dostécnicos da Comissão Estadual de Ener-gia e o material de procedência nacional¦que possa ser empregado.

A grande maioria dos logradouros ca-riocas é iluminada por lâmpadas incan-descentes. Em muitos lugares, como naRua Prudente de Morais, estas lâmpadasestão acüna da copa das árvores, que pro-duz a filtragem do fluxo luminoso. Mes-mo quando não existia a ponte do Jar-dim de Alá e a Rua Prudente de Moraistinha tráfego local, a iluminação era pre-caria.

Agçra, esta rua é uma via de pene-tração em direção ao Leblon. A ilumina-ção continua a mesma, a poda das árvo-res não atende às necessidades do ilumi-namento, o que melhoraria a situação,mesmo enquanto fossem mantidas as lfiim-padas incandescentes.

È uma situação que se repete cons-tantemente. Ruas que se transformam emvias de penetração permanecem com amesma iluminação do tempo em que ti-nham tráfego local. As normas brasilei-ras, estipuladas pela Associação Brasileirade Normas Técnicas, prescrevem os se-guintes níveis de iluminamento para trá-fego de pedestres, de automóveis, ou mis-to, de acordo com sua intensidade (emlúmens por metro quadrado,:

Trânsito Motorizado

Trânsito tle Pedestres r————Leve | Médio Pesado

Leve 10Médio 10 16Pesado 10 16 20

O nível médio de iluminação atin-gido por uma lâmpada incandescente dotipo convencional, normalmente instaladana cidade, é de 2 lrmens por metro qua-arado, nível recomendado apenas paruvias urbanas de tráfego leve ds veículos epedestres.

Há uma analogia entre esta situaçãoc a constatada pela Cadeira de FfelcisAplicada da Faculdade de Arquitetura eUrbanismo da UPRJ numa pesquisa que !fez em salas de cirurgia de três hospitaiscariocas. As normas brasileiras recomen-dam, para estes ambientes, um nível deilnminacão entre 3 mil e 6 mil lumenspor metro quadrado (enquanto as norte-americanas recomendam o nível mínimode 25 mil lumens por metro quadrado i.Pois nos três hospitais os níveis de Hu-minação variam, nas salas de cirurgia,entre 150 e 750 lumens por metro quadra-do, apenas; ou seja, o maior Índice en-centrado, nos três hospitais, era quatrovezes menor que o mínimo recomendado

i,o Brasil, cujos índices médios são 5,5vezes menores que o mínimo norte-ame-ricano. E os pacientes são rigorosamentei_uais, do ponto-de-vista médico.

Medidas necessáriasO Plano-Diretor de Iluminação, ela-

bòrádò pelos engenheiros Mauro da CunhaGarcia e Aloisio Pereira da Costa, e pelaarquiteta Capitulina Fernandes de AraújoVaz, levou em conta os deficits da ilu-minação pública convencional e especial,as padrões modernos aplicáveis, a cons-trução de redes de iluminação pública,um cronograma de implantação, os re-cursos necessários e a estrutura adminis-trativa que permitirá sua realização.

Atualmente, devem ser instalados 72mil novas iluminárias. Existem 60 300lâmpadas incandascejrtes, das quais 42 210deverão ser substituídas por lâmpadas avapor de mercúrio, a fim de que o nívelde iluminação oferecido seja constante

com a intensidade do tráfego de veículose pedestres.

Na verdade, será necessário implan-tar 56 280 lâmpadas de vapor de mercúrio,pois é preciso prever um acréscimo de 109!.-,referente ao crescimento vegetativo duran-te a execução do plano. Em 1964, a CEEinstalou 500 luminárias de vapor de mer-cúrio e, em 1965, 1 500 luminárias, paradar curso a um plano minimo de emer-gência.

Para o crescimento vegetativo e oatendimento aos logradouros ainda nãoiluminada.;, serão necessárias, no total, 162mil novas lâmpadas, segundo o Plano-Di-retor, que estipula o prazo de 10 anospara sua implantação "após cuidadosoexame do déficit de iluminação públicana GB e considerando os investimentosglobais e parciais (anuais, do citado de-íicit e modernização da iluminação."

Até o momento. 314 logradouros fo-ram dotados de iluminação a vapor demercúrio. Os grandes problemas, como asAvenidas Presidente Vargas e Brasil, per-manecem. Nesta última, que tem péssimailuminação, sucedem-te os acidentes no-turnos, e os próprios técnicos do Estadoreconhecem que a demora na resoluçãodo problema é "constrangedora."

Claro-escuro

O Plano tem também a intenção deciar um tratamento que facilite o turis-

mo às praças e monumentos públicos, bemcomo às obras de urbanização. Se, nasvias de tráfego, o que se deseja é a uni-formidade da iluminação, nos monuimen-tos e praças a técnica é outra.

As estátuas, certos aspectos da vege-tação, cravem ser realçados para ganharrelevo em face do conjunto. O tratamen-to luminotécnico de uma praça tem daser estudado e comporta diversos tiposde luminárias em alguns casos.

Como pano de fundo para toda estapreocupação, existe a questão da falta deestabilidade de voltagem da energia for-necida pela concessionária. As luminá-rias, em sua totalidade, devem operar re-cebendo a voltagem nominal prescrita pa-los fabricantes.

No Rio, entretanto, esta voltagem-nãoé estável e nem está dentro do valor tio-minai declarado, o que produz dois efcl-tos: se a voltagem está abaixo de 110 V,o iluminamento proprocionado pela lâm-pada. é menor e seu tempo de vida maior;se ecíá acima de 220 V, o iluminamento émaior mas o tompo de vida é menor.

Coinsurao de energiaO consumo de energia de uma lãnipa-

da c!e vapor de mercúrio é pouco maiordo que o de uma lâmpada incandescen-te, como se pode ver no quadro abaixo:

Tipo de lâmpada

Incandescente Incandescente Incandescente Vapor de mercúrioVapor de mercúrioVapor de mercúrio

I1'otc-ncia cm | Consumo médio

V,'atts | mensal (KWH)

250 85 KWH500 170 KWH

1 C00 340 KWH250 87 KWH4C0 140 KWH

1 000 345 KWH ¦

Uma estatística feita cm agosto doano passado mostra que o consumo to-tal de energia das lâmpadas incandes-centes foi de 4 210 000 KWH, das lâm-padas fluorescentes de 133 000 KWH edas lâmpadas de vapor de mercúrio de856 000 KWH, durante todo o més.

Para o atendimento da expansão ereformulação, portanto, será necessáriodestinar mais energia para a iluminaçãopública, o que já não é feito há muitosanos, a não ser nos casos de novas ins-talações que eram absolutamente neces-eárias.

Recursos

O Plano Diretor não estipula o mon-tante dos recursos que serão necessáriopara sua total realização, em dez anos,mas apenas os recursos referentes aoprimeiro ano, 1969. Para a instalação de9 mil novos pontos dc luz, serão neces-sários NCrS 14 668 000,00.

Ainda devem ser previstos os gastoscom a manutenção da rede atual. Paraa previsão de custos, os técnicos esmiuça-ram todos os detalhes técnicos de custode instalação, operação e manutençãodas luminárias, dos postes, da fiação cdos dispositivos especiais.

Os benefícios que serão trazidos a.saúde pública e ao bem-estar geral dacidade, entretanto, compensarão a gran-de inversão de dinheiro. Uma pesquisarealizada em trechos de rodovias do Es-tado de Nova Iorque, nos EUA, mostrouque, no ano anterior à instalação de ilu-minação conveniente, registraram-se 69mortes em acidentes noturnos; no anoseguinte à implantação, registraram-se27 mortes, 42 a menos.

Há ainda fatores aleatórios que po-dem minimizar, em determinados locaise circunstâncias, as conseqüências do de-ficit. Os anúncios luminosos em ruas docomércio, como a Avenida Nossa Senho-ra de Copacabana, suprem muitas defi-ciencias da iluminação pública, pois sualuz é forte e difusa.

Entretanto, eles estão colocados1 aoacaso, criando zonas dc luz e sombra eum grande ofuscamento. Além disso, sópermanecem acesos até um horário dc-terminado. Depois disso, fica apenas ailuminação pública, com toda a sua" de-ficiêftcia.

A implantação de melhoramentosnão se fèz acompanhar da reformulaçãoda iluminação cm muitos locais: a.RuaPompeu Loureiro tinha tráfego local an-tes da abertura do Túnel Major RubensVaz. Unida à Rua Toneleros, tornou-sauma importante via de penetração paraa Lagoa Rodrigo de Freitas, para Ipar.e-ma e Leblon. O mesmo aconteceu, porexemplo, nas Ruas do Catete e das "La-ran.ieiras, que, além do mais, foram re-asfaltadas.

A Cinelândia terá de receber ilumi-nação especial para se tornar freqüenta-vel por tàda a população. O índice dacriminalidade em muitos lugares, princi-palmente nos subúrbios e cm locais,.de-sertos, como a Rua Visconde de Albu-querque, no Leblon, diminuirá considera-velmente. *

A nova urbanização da AvenidaAtlântica terá de ser tratada especial-mente, do ponto-de-vista da iluminação.Praticamente todos os monumentos tmuitas praças da cidade terão sua ilu.minação estudada de acordo com os re-quisitos modernos.

TÉCNICA DEFICIENTE MAL COMUM

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Com postes baixos, a Av. Presidente Vargas ofusca os motoristas e é local de desastres Mais claras do que a. média da cidade, as luzes da, Av. Princesa Isabel deixam o desejar

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1 li

14 _ 1.° Cad., Jornal do Brasil, sexta-feira, 2-5-60

Inglaterra decidesuspender comprasde carne do Brasil

Operações de investimentos

Londres (UPI-JB) — A Co-missão de Nortliumberland re-comendou ontem no Governoque proíba totalmente a impor-tação de carnes bovinas e de-rivados que procedam da Ar-gentina, Brasil, Uruguai, Chilee outros países, como medidade . prevenção contra a febrenftosa.

O Ministro da Agricultura,Sr. Cledwyn Ughes, anunciaráhoje na Câmara dos Comunsa política do Governo com res-peito a estas recomendações.Se elas não forem aceitas, nsimportações daqueles produtosdeverão limitar-se e carnes de-fossadas e produtos elaborados,de tal modo que não haja pe-ligo da existência de vírus, apartir de 1.° de outubro.

COMISSÃO

'A Comissão — presidida peloDuque de Norbhumberland —íoi designada pelo Governo emfevereiro de 1968, com o encar-po de examinar a situação pro-duzida pela epidemia de febre

aftosa registrada no período deoutubro de 1967 a quatro de ju-nho de 1968,

PREOCUPAÇÃO

Com vistas ao problema dasdoenças que afetam os ani-mais, entre os próximos dias14 e 17 de maio estarão reuni»dos no Rio os Ministros deAgricultura dos paises latino-americanos na I Reunião Pan-Americana de Combate è. Fe-bre Aftosa e outras zoonoses,que irá discutir aquele proble-ma.

No decorrer dos trabalhos se-rão analisadas as situações,atuais dos diversos países par-itieipantes, com relação aos seusserviços de prevenção das en-íermidades animais. Serão ain-da discutidas as possibilidadesde os órgãos financeiros inter-nacionais virem a participarmais ativamente na concessãode recursos para esses fins.

Os Ministros e seus assessfl-res técnicos realizarão os tra-balhos nas dependências do Ho-tel Glória.

Fontana Beltrão examinaráerradicação de cafèzaisem reunião técnica da OIC

Londres (AFP-JB) — O brasileiro AlexandreFontana Beltrão, diretor executivo da OrganizaçãoInternacional do Café (OIC), convocou ontem umareunião de planiíicadores econômicos e peritos sobrecafé dos países produtores, para deliberar sobre adiversificação.

A reunião foi marcada para o período de 16 a 20de junho em Londres. Enquanto recebe contribui-cões para os subsídios de diversificação, a OIC es-pera utilizar aproximadamente 150 milhões de dóla-res para ajudar as nações produtoras a reduzir nospróximos quatro anos a superfície dedicada ao café,e diversificar em outros cultivos seus esforços eco-nomicos.METAS

No decorrer do ano, a OICdeterminou como metas deprodução para os anos da dé-cada de 1970 cerca de 80 mi-Diqes de sacas de café. A di-versiíicação tem por objetivocuidar de que não haja exces-so de produção. A verba pagaao Fundo de Diversificação se-rá distribuída para as naçõesque possuam dificuldades emmudar de produção por motivosnacionais, políticos ou sociais.

Os funcionários do Fundo dediversificação reuniram-se nasemana passada a fim de pre-parar o orçamento de suas des-pesas de administração. Nãoconseguiram, entretanto, che-gar a nenhuma decisão quan-Xo à distribuição desses fundosdevido a falta de um sistemauniforme de planificação en-tre os produtores de café detodo o mundo.

Segundo informou Alexandre•Beltrão, decidiu-se marcar pa-1'B' junho próximo uma reuniãode consulta e intercâmbio deopiniões. Espera-se que cercade 29 nações que exportammais de 100 mil sacas de cafépor ano participem da reunião,embora a participação ito con-clave não esteja limitada a és-ecs produtores.

„, O dinheiro do Fundo provémdas 29 nações que desde 30 desetembro do ano passado con-tribuem ¦ com 60 centavos por

saca exportada sobre um mi-nimo de 100 000. A verba assimobtida até agora eleva-se acerca de 7 500 000 dólares — umquarto da contribuição de 30milhões de dólares que se pre-tende conseguir anualmente.Beltrão afirmou esperar que areunião consiga iniciar os pro-gramas de diversificação e quese fixou o 31 de dezembro co-mo prazo final para as propôs-tas individuais.

TESE

Nos círculos ligados à OICcomenta-se que a ação foi to-hiada em boa hora. Os preçosno mercado mundial de café,depois de gozar relativo equi-líbrio desde o estabelecimentodo Convênio Internacional Ca-feeiro em 1962, não estão atu-almente muito fortes.

As cotas de exportação dosrobustas africanos e outrossuaves foram reduzidas ontemem três por cento. Isto querdizer uma retenção de 638 000sacas com a esperança deequilibrar o mercado.

Contudo esses dois tipos nãosão os- únicos que sofrem. Oscafés colombianos, a 42,50 cen-tavos por libra a primeiro deabril, baixaram em 25 de abrildo preço mínimo de 29.35 cen-tavos e chegaram a 39,15, Hojesubiram a 39.50 porém não liaindícios de que a tendência semanterá.

„*•.'• « catn'•¦"«OOZAC*0*

COMPANHIADE CIGARROSSOUZA CRUZ

SOCIEDADE DE CAPITALABERTO

C.G.C. n.° 33.009.9UPAGAMENTO DE DIVIDENDO

A partir rio dia 12 dt maio próximo ser» iniciado na Sede daCompanhia, na rua Candelária n.o 66, o pagamento do 98 o Dividendor<.|at,vo_ ao 2,0 «mestra de 1968, à razão rJe NCrS 0,10 (dez centavo")por acao sobra o capital de NCrS 168 .CC0.dC0.C0 cinto a"«SèMa ¦aoito milhões ne cruzeiros novos), pela forma sequinle:

I - às segundas, quartas e sextas-feiras aos acionistas, pes-scas físicas, possuidores do ações nominativas cu aoportador. Nesses dias, visando o melhor atendimento,serão distribuídas senhos, devidamente numeradas e da-tatlas, i partir das 8 horas, num total de cento • cin-auenta para atendimento no exoediente de 8 às 11 ho-',%'•' fem" Par,ir da! '3 horas oara o expediente das13:30 as 15 horas;

II - is terças a quintas-feiras, das 13:30 ài 15 horas, .osbancos e pessoas jurídicas em geral.

... E- '3 "?,an.d° le Sociedade de Capital Aberto, estarão isentos daretenção do Imposto de Renda na fonte, os possuidores de ações -no-

m.nal.vas ou ao portador identificados, quando residentes no país Dosqua permanecerem no anonimato será retido o imposto de 15% noalo do pagamento do dividendo. Os residente, no exterior, detento-res tít, ações nominativas ou ao cortador identificados ou não, estarãotuieitos a retenção d» 25%, na forma ria leqislação especial.

Nos termos dos ' Decrelos-lei n.°< 401 . 427 os possuidores de açõesnomina.iyas ou ao portador identificados poderão optar pela incidênciado impçsto,_ exclusivamente na fonte, na base de 15%, firmando noato declaração própria.

Decorrido o prazo estabelecido pelo Decreto-Lei n.° 484, a Com-panhia provavelmente depositará o saldo dos dividendos não reclama-dos, em conta vinculada no Banco do Brasil S.A.

AUMENTO DE CAPITALNos dias e horários constantes deste aviso, obedecendo às suas de-

mais especificações, a Companhia atenderá, também, os senhores acio-nislas, para a devida ano»ação da bonificação autorizada pe!a Assem-bléia Geral Extraordinária de 28 de abril de 1969, nas cautelas repre-sentativas do capital social de NCr$ 168.000.000,00 (cento e sessentae oito milhões de cruzeiros novos), na proporção de 11 (onze) nevasações para cada grupo de 14 (quatorze) ações possuídas, entregando,na ocasião, os documentos provisórios relativos a essas ações.

Os dois atos a que se refere o presente aviso (dividendo e beni-fícação) serão processados simultaneamente, em impresso único, deven-do 4 apresentação das cautelas *er feita por seu*, leqítimos pessuido-res, ou por terceiros devidamente munidos de procuração.

Para maiGf facilidade dos senhores acionistas, que possuam elevadaquantidade de cautelas, estarão os formulários à sua disposição, a par-tir desta data, para o preenchimento antecipado, o que deverá ser fei-to em ordem numérica crescente das respectivas cautelas.Aos possuidores de certificados provisórios do último aumento de

capital (NCrS 168.000.000,00), observadas as disposições inseridas noseu texto, far-se-á » entrega da cautela definitiva, a fim de ser in*corporada aos demais títulos possuides.

Os assuntos que não se relacionam com o que consta do preienteaviso, deverão ser tratados durante cs 30 dias após ã data do iníciodo pagamento do dividendo e bonificação, no expediente das terças equintas-feiras, no horário de 8 às 11 horas.

No período de 8 a 22 de maio, ficarão suspensas as transferências• conversões de ações, bem como o desdobramento de cautelas.

Rio d« Janeiro, 29 de abril de 1969

H. M. MUIPresidente

DEZEMBRO 67

N.V: *?'ff \\ "*

I CAPITAL PRÓPRIO NJT?

^Pl\ ACEITES CAMBIAIS ' II .

OÍZEMBRO 68

^OUTROS \ CAPITAL PRÓPRIO^.

1 y\ 7,A% \ lb,0°' /\/|;'

H r,rr,Ar.Zr7~~~~^--:4/^'ACEITES CAMBIA|S/¦:.:?¦ DEPÓSITOS A PRAZO 1\¦¦'.-:¦.¦ :¦: //¦ At **f>a' I ífiSKfiVi 19,6% // 42'7S //

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O volume das operações dosbancos de investimento em de-zembro de 1967 e em dezembrode 1968 indica que a proporçãodos aceites cambiais foi menorem dezembro último, quando re-gistrou uni percentual de 42,7%,cm comparação com 62,2r;> dedezembro de 1967. Por outro la-do, a evolução dos depósitos aprazo foi bastante significativacom a participação de 19,6íó em1963 contra apenas 9,3% em1967. Outro item que assina-lou crescimento percentual ele-vada foi o de depósitos a prazo(9,3% em 67 e 19,6'n em 68i.Levantamento realizado pelaAssociação Nacional dos Ban-cos de Investimento, com baseem balancetes de 21 bancos, in-dica um crescimento no capitalrealizado e nas operações da Fi-name, depósitos a prazo, pré-determinadas e repasse de re-cursos externos. (Resolução 63),Os números relativos ao con-junto dos 21 bancos revelamainda que o capital realizadodesses estabelecimentos cresceuno períoro de 31 de dezembrode 1968 o 5 de fevereiro de 1969em quase 107c. Isto aconteceucom o aproveitamento de re-servas, provisões e lucros do anoanterior e aijtda de novos re-cursos aplicados no sistema.

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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

SUPERINTENDÊNCIA NACIONAL DOABASTECIMENTO (SUNAB)

DEPARTAMENTO DE TRIGO

JUNTA DELIBERATIVA

AVISOCompra de trigo em grão — Edital n.° 3/69

A Junta Deliberativa pede a atenção dos interessado*, para oEdital n.° 3/69, que fará publicar no Diário Oficial da União, rela-tivo à concorrência para a compra de até 52.000 toneladas métricasde trigo em grão, de procedência norte-americana, de conformi-ciado com a autorização de compra n.° 28-506, expedida com basena Let norte-americana n.° -480.

As propostas serão recebidas as 10 horas do dia 7 de maiodc 1969, na Rua da Alfândega n.° 8 — Sala 1.104, onde os inle-ressados poderão obter maiores esclarecimentos.

Rio de Janeiro, 29 de abril de 1969.

IOUIS HENRI GUITTONPresidente da Junta Deliberativa. (P

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Delfim estuda parcelamentoamplo dos débitos fiscais

Um nllvio liscal, enracterizado poloparcelamento a longo prazo dos débitosfiscais, está sendo admitido pelo Mlnis-tro Delfim Neto como medida capaz deImpedir uma pressão exagerada sobre ocrédito e permitir às empresas o paga-mento da divida sem afetar o rllmo desuas atividades.

O Governo estil sensível ao fato doque, através de uma operação de flsca-lização acentuadamente rígida foramevidenciados débitos com o fisco (impôs-to não pago mais multas, correção e ]u-ros) que, embora formalmente corretosconstituem quantias tão elevadas queafetariam a economia, até mesmo polofechamento de algumas empresas, se seupagamento não fosse amplamente facili-tado.

EMPRESÁRIOS

O problema foi debatido amplamen-te na recente reunião dó comércio, ondeos empresários buscaram uma fórmulaviável de levar o problema ao Governo,cuidando para que a solução nâo fosseInterpretada como a busca de facilida-des indefensáveis. Tratado sob um pris-ma técnico, e tendo cm vista, é certo, ointeresse das inúmeras empresas afeta-das, nias também as conveniências daeconomia como um todo, os empresáriosformularam as seguintes sugestões:

1. relevação das penalidades aplica-veis a Infrações formais;

2. relevação ou abrandamento daspenalidades, Inclusive de correção mone-tária Incidente nas infrações substanti-vas, desde que tais atos não caracterizemo dolo', a fraude ou a má fé.

3. a possibilidade de ser concedidaaos contribuintes em falta um parcela-mento longo, razoável, que permita à em-presa, sem prejuízo de suas atividades,quitar-se com o fisco.

Solicitaram, ainda, os empresários aredução da multa de mora para 1% aomês e "a aplifcação da correção monetáriasomente a partir do encerramento doprocesso' fiscal, quando Já na última ins-tância administrativa.

DELFIM

O Ministro da Fazenda considera oproblema dentro do contexto geral danecessidade de alívio ao capital de girodas empresas, Juntamente com a decl-são de alongar os prazos de certos seto-res industriais para o recolhimento doIPI. A necessidade de obter a qualquercusto recursos para o pagamento dos im-postos, admite o Ministro, tem Kldo fa-tor desta necessidade de crédito acimado normal.

A medida a ser adotada nesta llnliiinão se caracterizaria pela proteção noafaltosos para com o fisco, porque a obri-gatoriedade de pagar o imposto o multapermaneceriam, embora cm condiçõesamplamente viáveis.

PRÓXIMA SEMANA

São Paulo (Sucursal) — O MinistroDelfim Noto reafirmou ontem que a la-xa de juros representa hoje um dos pro-blemas mais graves para o desenvolvi-mento harmônico da economia do país,admitindo, contudo, que os bancos _seajustarão à nova política do Governo, aser posta em prática na próxima sema-na.

Os aspectos fundamentais da novaorientação prevêem a redução das taxasde juro, a cobrança dos serviços banca-rios e a reformulação da política banca-ria, que será estudada pelos sindicatosclassistas. O Ministro da Fazenda admi-tiu ter chegado a bons resultados a reu-

nlão que manteve ontem, à tarde, noRio com representantes do Sindicato Naicional de Bancos.

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BANQUEIROS INFORMAM

Relo Ilori/.onlc (Sucursal) — O pre-sldenle do Sindicato dos Bancos de Mi-nns Gerais, Sr. Francisco de Assis Cas-tro, informou ontem que os debates erritomo da eslatização do crédito e as pos-sivels intenções das autoridades monetá-rias a respeito das taxas de juros dosbancos, não alterou o movimento de de-pó.sll.os e aplicações do sistema bancário.

Informou ainda o Sr. Francisco daAssis Castro que "das reuniões e contatosque mantivemos na Guanabara ficou pá-tento que os banqueiros querem o diálogocom as autoridades monetárias para que.Juntos, possam trabalhar no sentido dareduzir os custos operacionais dos ban-cos e consequentemente, diminuir as ta-xás de Juros."

SEM REPERCUSSÃO

O Sr. Francisco de Assis Castro nãose manifestou sobre uma possível reformada legislação bancária, pois "ainda nãoconhecemos as intenções do Governo fe-deral. A partir do momento em que inf-ciarmos o diálogo com as autoridades, en-tão teremos uma Idéia para qual cami-nho partirá a rede bancária para a so-lução do problema.

Mas o fato é que tudo que está sen-do dito em torno da estatização do cré-dito e das intenções do Governo nãoafetaram em nada. o sistema bancário.Todos nós concordamos em reduzir astaxas de juros mas é necessário, para ls-to, que o Governo trabalhe conosco paraatingirmos este objetivo."

Empréstimos se elevam em S. PauloSão Paulo (Sucursal) — No estudo

da evolução da conjuntura econômicapaulista divulgado ontem pelo Institutode Economia Gastão Vldigal, é ressalta-do "o incremento dos empréstimos ban-Carlos no corrente mès que, em relação afevereiro, foi da ordem de 3,4%."

No estudo, é relatado que no primei-ro trimestre desse ano os saldos dos em-préstimos bancários registraram um au-mento de 1,1',», contra 7,8';í em igual pe-riodo de 68. A expansão moderada dessetipo de operação nos três primeiros mesesde 69 é atribuída a "situação de iliquidezbancária ocorrida nesse periodo, o quenão aconteceu de janeiro a março doano passado."

SALDOS DOS DEPÓSITOS

Os analistas do Instituto Gastão Vi ¦digal destacaram que "os saldos dos de-pósitos registraram, no primeiro trimer-tre desse ano, uma queda de 6,1%, emrelação ao mesmo período de 68, quandoíoi registrado um crescimento de 12,6%."

O quadro seguinte mostra a distribui-ção setorial dos empréstimos entre a pro-dução e o comércio, nos primeiros trimes-três de 68 e 69:

1968 Comercio Produção

Janeiro 26.0'i 74,0%Março 25,4% 76,6'rFevereiro 25,0% 75,0%

1969 ;

Janeiro 28,8% 71,2%'Fevereiro 28,8% 71,2%Março 27,6% 72,5%

O estudo .registra que o número detítulos protestados no mês passado foi de19 608, contra os 16 841 no mesmo periodode 68. Em março último o valor dos pa-péis protestados atingiu a NCrS 17.4 mi-ihões, superando os NCrS 10,6 milhões domesmo mês do ano anterior.

Do valor dos títulos protestados emmarço último as duplicatas representa-ram 53%, as notas promissórias 30,4%, oscheques, 13,6% e as letras de câmbio 3%.

Em março do corrente ano houve pro-testo de letras de câmbio com valor ex-prèssò em dólares no montante de USS70175,21, o qual convertido em cruzeirosnovos à taxa média de câmbio em vigornesse mès (NCrS 4.00 por dólar) corres-ponde á NCrS 280 700.84, superando o defevereiro último, quando atingiu a NCrS147 210,84.

FALÊNCIAS

Voltou a elevar-se o número da fa-landas requeridas em março do correnteano atingindo a 352, superando o de fe-vereiro que foi de 225, sendo no entantninferior ao de janeiro que se situou em370.

No primeiro trimestre de 1968 tivem-320 falências requeridas em janeiro, 2-'íem fevereiro e 281 em março (sendo por-t.into, 'inferior a de igual mês do ano en;curso).

A distribuição percentual por seto-res, das falências requeridas, no primeirotrimestre de 1969 íoi a seguinte:

Setores % s/ Total Geral

Janeiro Fevereiro Março

Comércio 52.5%Indústria 26,3%Serviços 11,7%Confecçõesdnd.

e Com.) ... 9,5%

47,0% 51,2%41,2% 26,1%7,6% 9,4%

4,2% 13,3%

No setor comércio destacaram-se osramos de produtos alimentícios, produtosfarmacêuticos e afins, bares, restauran-tes e similares e ferragens e materiais deconstrução, em ordem decrescente de par-ticipação.

Os ramos de produtos alimentares,metalurgia, mecânica e editorial e gráfi-ca, foram os do setor indústria que mais

se destacaram quanto às falências reque-ridas.

No setor de serviços os ramosi de en-genharia, construções e instalações e*ode oficinas mecânicas e de eletricidade,forani os que apresentaram maior inci-dência, sendo que o item outros que en-globa as firmas cujo ramo não tem cias-sificação bem definida, foi o que apresen-tou maior porcentagem de participação,

CONCORDATAS REQUERIDASE DEFERIDAS

O total de concordatas requeridas emmarço do ano em curso atingiu a 57, sen-do um dos níveis mais altos até o mp-mento registrados, somente igualado pe.}o de novembro de 1966.

No primeiro trimestre do corrente anoforam requeridas 120 concordatas, ep-quanto em igual período de 1968 haviamsido requeridas 72. Também o número daconcordatas deferidas em março do anoem curso foi elevado atingindo a 50, én-quanto em igual mês de 1968, havia ai-cançado a 23, em 1967 a 46 e em 1966,a 24.

Entre janeiro e março do correntsano o número de concordatas deferidasatingiu a 109, contra 59 de igual perío-do de 1968, 124 de 1967 e 43 de 1966.

PASSIVO DAS CONCORDATASDEFERIDAS NA CAPITAL

O total do passivo das concordatas de-feridas na capital, em março do correntsano, alcançou a 72,5 milhões de cruzeirosnovos, superando o correspondente a fe-verei, o que se situou em 66,0 milhões.

Duas firmas, uma de engenharia eoutra de fiação e tecelagem, contribuíramcom mais de 70% do total registrado cmmarço último.

Excluindo-se a firma que participoucom mais de 50% do total registrado emfevereiro e, em março, aquelas duas já,citadas, o passivo médio, por firma, nes-ses meses atingiu a 1 068 mil e a 472 mil,respectivamente — concluiu o estudo.

Caminho para a reduçãodos juros está aberto João Mitniz dc Souza

O problema da taxa de juros vem ro-lando por toda esta semana e parece quesomente a partir de segunda-feira próxi-ma vamos ter uma scríc de medidas vi-sando à baixa do custo do dinheiro.

Com o Ministro Delfim Neto os ban-queiros mantiveram demorado encontroonde foi longamente debatida a questãoda taxa de juros. O Governo está no fir-me propósito' de promover as medidas ne-cessárias à consecução daquele objetivo,em curto prazo, mas adverte que as no-vas taxas devem ser alcançadas, inicial-mente, através de providências dos pró-prlòs bancos, após o que o Governo vaiexaminar as distorções c aplicar o re-médio adequado.

O que deve ser frisado é que a re-dução da taxa de juros é do interesse dctodos: do Governo, dos bancos c do pú-Mico em geral. Se o Governo tem mani-festado cm diversas oportunidades o dc-sejo dessa redução, também os banquei-ros, através dos seus órgãos representa-tivos, se apresentam na mesma linha. Oque temos mostrado, entretanto, é quec impraticável tentar entender o pro-blema do alto custo do dinheiro sem con-siderar ao mesmo tempo a persistênciada inflação cm limites considerados in-suportáveis a qualquer economia.

O professor Eugênio Gudin, que den-tro de sua vasta bagagem econômica cn-

controu sua maior especialização na eco-nomia monetária, mostra de maneiraclara e objetiva que se tem feito muitaconfusão entre taxas nominais c taxasreais quando se estuda o problema da ta-xa de juros entre nós.

Gudin mostra como a fixação cm12% da taxa máxima de juros criou sé-rios embaraços entre nós, quando a in-fiação passava de 20% e 30%, chegandoaté 100% e lembra então que "o que sedeveria ler feito, mas não se fêz, era umsimples decreto interpretativo relativo àlei do máximo dc 12%, dizendo que essemáximo era do juro real. E mais nada.Podia a taxa dc inflação ^scr de 30%,50% ou 70%."

<Jue o dinheiro está caro, c muito,ninguém contesta. 15 um falo como o éa inflação, mas é bom lembrar que osbancos, nos primeiros tempos do proces-so Influcionista,. operavam as taxas infe-riores à da inflação, com juros negativos,portanto. Ainda agora, um estudo publi-cado pela revista Apec revela que os ju-ros bancários, em 1968, foram cm médiadc 30% e que alguns bancos operaram ataxas inferiores a 30% c até a 22% me-nores que a da inflação.

Levantando as operações dos 30 maio-res bancos privados do país, o trabalhomostra que a rentabilidade media equi-valeu exatamente a 30,41% ao ano do va-

lor de suas aplicações, sendo que a re-ccila do capital-depósito atingiu a per-cenlagcm de 27,19% ao ano.

Os industriais, através do seu órgãomáximo de representação, — a CNI,—informam que "no Brasil se paga aquelaque talvez seja o mais elevado custo realdo dinheiro em todo o mundo civilizado",e vem a explicação: registra-se eomplçtafalta de elasticidade da taxa nominal i-dojuros em relação ao índice de inflaçãomonetária."

O problema da elevação do custo dodinheiro vem dc longa data e tem origensprofundas. Vem cie do período dc infla-ção aberta, quando os juros pagos aos fle-positantes eram altamente negativos,-' oque levou a rede bancária a se ampliargrandemente, não apenas pela mullipli-cidade de estabelecimentos como pela pro-lifcração dc agências. *

O que tem que ser feito agora -^ •os encontros dos banqueiros com o Mi-nislro da Fazenda revelam isso — c tra-balliar no sentido de uma política de rc«dução dos custos operacionais do siste-ma bancário que estão sendo onerados poruma série dc serviços gratuitos, inclusiveprestados ao próprio Governo. Isso aju-dará grandemente na redução do custodo dinheiro, o que vale dizer taxa de ju-ros menor. *"

AVISONacional Brasileiro S.A. — Crédito, Fi-

nanciamento e Investimentos, antiga Im-

perial S.A. — Crédito, Financiamento e In-vestimentos, comunica à praça e aos seusclientes a mudança de sua sede social daAvenida Erasmo Braga, n.° 255, grupo 404,

para a Rua Miguel Couto, n.° 7 — 3.° an-dar onde funcionará a partir do diã 2 demaio próximo. Novo telefone 252-6011.

A DIRETORIA

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES lDEPARTAAAENTO NACIONAL DE

ESTRADAS DE RODAGEMTOMADA DE PREÇOS - EDITAL N.° 31/69

AVISO ÉDe ordem do Senhor Diretor-Gera! avisamos aos Inte-

ressados que o DNER realizará TOMADA DE PREÇOS emdata de oito (8) do'mês de maio vindouro, às 10,30 horas,no auditório desta autarquia à Avenida Presidente Vargann.° 522, 21.° andar — GB, para construção da ponte sôBrao Ribeirão do Meio e construção da meso e superestruttjrada ponle sobre o rio José Pedro, na Rodovia BR-262/€S,trecho Itatiba-Divisa ES/MG, no valor aproximado de NÇr$800 000,00.

O Edital referente às obras será adquirido pelas firmatinteressadas na Seção de Divulgação do D.N.E.R., à Ave-nida Presidente Vargas, 522 — Térreo — GB.

Rio de Janeiro, 24 de abril de 1969.(a.) Eng.0 Salvan Borborema da SilvaChefe do Grupo Executivo de Concorrência»

Jornal do Brasil, sexta-feira, 2-5-69, 1.° Cad. — 15

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Vendas até maio confirmamem Minas previsões feitasna siderurgia no último ano

Belo Horizonte (Sucursal) — O primeiro tri-mestre deste ano está confirmando as previsões fei-tas no ano passado apenas para a indústria siderúr-gica, que já está com sua produção praticamentevendida até maio corrente, enquanto os demais se-to res do parque industrial mineiro estão lutando,principalmente, com vendas e crédito.

Os presidentes dos sindicatos de indústria acre-ditam, entretanto, que a partir deste mês começaráa haver uma sensível recuperação, uma vez que omesmo fato ocorreu no primeiro trimestre de 1968,embora mais acentuado principalmente no setor têx-til, quando as vendas cairam em cerca de 60 porcento.

ço, principalmente para ospaíses da América Latina, aagora já estão sendo concluídasnegociações para exportaçãopara os Estados Unidos.

Além disso, todos os presl-dentes de sindicatos frisaramque durante março — o mêsde maior dificuldade — asindústrias estavam com difi-culdades de fazer duplicatasem face da retração no merca-do varejista, que havia redu-zido sensivelmente suas com-pras. O próprio Serviço deProteção ao Crédito mostra queo número de informações paraabertura de novos crédito, nocomércio varejista, íoi, nostrês primeiros meses dft ano,a metade dos últimos meses doano passado.

NO RUMO DO PROGRESSO Arquivo JS

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PALHA

A falta de estatística sôbre osetor industrial de Minas Ge-rais impossibilita uma análi-se profunda do seu comporta-mento no primeiro trimestredeste ano. Os sindicatos dosdiversos ramos da indústrianão têm uma estrutura capazde manter um levantamentomensal ou trimestral e mesmoanual sôbre a situação de cadaempresa.

As indústrias têxtil e meta-lúrgica mais do que as outras,sofreram fortes flutuações nasvendas durante o primeiro tri-

¦ mestre. As principais causas aapontar pelos presidentes dosseus sindicatos, foi a crise decrédito ocorrida nos meses deíevereiro e março, que causoumaior impacto na Indústriatêxtil.

NOVAS FONTES

Esta situação forçou os In-dustriais a buscarem novasfontes de consumo, surgindo,em princípios de março quaseque uma campanha pelo infcre-mento de suas exportações. De' fato vários contratos de câmbioforam fechados durante mar-

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Produção paulista teve

problemas no 1. ?¦ trimestre

ALEGAÇÃO

A principal alegação ícítapelo comércio varejista parareduzir suas compras é de queos preços das mercadorias ofe-recidas pelo comércio atacadis-ta estão acima da capacidadede compra do consumidor.Assim, preferem comprar me-nos, pois têm a garantia de quea mercadoria será integral-mente vendida.

Indústria quer. recursos para produzir mais

Crédito e consumo faltamà indústria da Guanabara

Pernambuco confianu ação do Governo

Recife (Sucursal) — A re-tração no crédito bancário, osaltos juros cobrados pelas íl-nauceiras e o baixo poder aqui-eitivo da população reduziramns perspectivas das indústriaspernambucanas para este ano."No entanto, os empresáriosconfiam numa ação governa-jnental que venha a debelar acrise.

... A indústria têxtil é a maissacrificada, pois sofre a con-corrência dos tecidos de fibrasintética. O presidente do Sin-dicato das Indústrias de Fia-ção e Tecelagem, Sr. TúlioBrandão de Matos, acha quea solução seria uma campa-nha orientada no sentido depromover os tecidos de algodão.

FINANCIAMENTO

A queda dos encaixes banca-rios agravou a situação do se-tor privado, já que 70,_ dosbancos que operam no Estadonão agências de estabeleclmen-tos sulistas. Estes começam asolicitar transferência frequen-te de numerário, originando obloqueio contra novos emprés-timos.

Mas, o Sr. Túlio Brandãoaponta as elevadas taxas e ju-ros que alcançam 2,5 .í, ao mês,além de os empresários têxteisserem obrigados a possuir umsaldo médio em depósito ouuma conta de cobrança.

O diretor da Federação dasIndústrias de Pernambuco, Sr.

José Rabelo, frisou que a in-dústria se viu na contigênciade apelar para as financeiras,sofrendo, dessa maneira, o'ônus do pagamento de pesadosjuros. Algumas empresas che-garam até a pagar 5.. ao mês.

REDUÇÃO

O Sindicato das Indústrias deFiação e Tecelagem vê a retra-ção do consumo .de tecidos nes-ta época, como uma decorreu-cia natural das oscilações domercado consumidor, esperan-do que em agosto o comérciorecifense procure se abastecermaciçamente para suas vendasde fim de ano.

A Federação das Indústriasconclui que as vendas ao co-mêrcio foram muito reduzidasnesse semestre, devido ao bal-xo poder aquisitivo da popula-ção nordestina.

— O primeiro semestre re-presentou para a classe empre-sarial de Pernambuco, uma dasfases mais difíceis no setor decomercialização e crédito. Acre-ditamos, no entanto, que a si-tuação se modifique com asprovidências que, naturalmen-te, o Governo tomará.

As vendas, segundo os órgãospatronais, decaíram sensível-mente a partir de 1964, quantoao volume físico das mercado-rias, e aumentaram em volumefinanceiro, o que se explica pe-Io surto inflacionário.

exclusivamenteno mercadode capitais

WÊÊÊÊi LETRAS

DE CAMBIOE RENDA MENSAL

PLANALTO &AFINANCIAMENTO, CRÉDITO E INVESTIMENTO

Capital e Reservas: NCr$ 2.659.143,24C.G.C. - Inscrição n. 61.099.420

PRESIDENTE: Dr. Bernardfno de Campos NettoVICE-PRESIDENTE: Dr. Joaquim Cândido de

O. Nogueira.DIRETORES: Rubens Chino Filòso

M. I. Pacheco Britto de Campos

MATRIZ-SÃO PAULO: Rua da Quitanda, 96-4.°andar - Tels.: 33-7910 - 34-5326

GUANABARA - REPRESENTANTE: Rua Mexi-co, 98-11.° and. - Tels.: 52-6243 - 42-3412 - 42-4883

Mesmo sem se caracterizar uma crise ge-neralizada na indústria da Guanabara, a ver-dade é que os setores produtivos ressentem-sade muitas dificuldades entre as quais sobressaio elevado custo do dinheh_>. A indústria têxtile a de calçados são as mais atingidas, no mo-mento, pois além dos problemas financeiros, en-írentam uma retração sensível de consumo.

Além disso, queixam-se os industriais damecânica de cobrança do imposto federal (IP1)e estadual (ICM) "que estão levando as emprê-sas a financiar o Estado pelo prazo de 90 e até120 dias", já que o recolhimento do tributo, nocaso do ICM, é feito cinco dias após o fatura-mento, "num processo que eleva substancial-mente o custo financeiro da produção e exigeuma disponibilidade de capital de giro insupor-tável pela indústria."

AS DIFERENTES DIFICULDADES

Enquanto os lideres industriais da Guana-bara são unânimes em apontar o elevado custono dinheiro como um dos principais problemaspara uma maior expansão da produção, o mes-mo não acontece em relação aos problemas demercado.

Pode-se Inferir das informações que a di-íerença reside em três pontos genéricos:

— indústrias tradicionais, com um eleva-do componente de mão-de-obra, cuja produçãose destina às grandes massas de consumidores,sem poder aquisitivo para acompanhar a alta depreços;

—• indústrias que se valem da demandade outros setores em rápido crescimento;

— indústrias que contam com a demandado setor Governo, (que detém, ainda, uma mar-gem muito grande de expansão) cujos investi-mentos garantem seus programas de produção.

TECIDOS SEM CONSUMO

O presidente do Sindicato das Indústrias deFiação e Tecelagem do Rio de 'Janeiro, Sr. Ar-tur Bezerra de Melo, falando ao JORNAL DOBRASIL afirmou que o movimento têxtil doprimeiro trimestre deste ano foi menor do queo de igual período do ano passado e acrescentaque "íoi acentuadamente menor do que o últi-mo trimestre de 19G8."-

No seu entender essa redução no movimen-to comercial de tecidos deve-se a vários fatoresque precisam ser encarados em seu conjunto,sendo extremamente difícil fazer recair emapenas um deles a responsabilidade da situa-ção. — O fato importante é que as vendas sereduziram. Acreditamos, porém, que se trate deum acontecimento passageiro e que dentro embreve os comércios varejista e atacadista reto-marão o ritmo de suas compras, estimulado pelasprovidências já solicitadas ao Governo, adian-tou o presidente do Sindicato têxtil.

' Essas reivindicações dos industriais de teci-dos foram levadas ao Ministro da Fazenda, emmarço último, por iniciativa do Sindicato doRio de Janeiro. Na ocasião eles pediram o se-guínte:

— redução de um terço em todas as ali-quotas do IPI, incidentes sôbre produtos tèx-teis;

— regulamentação imediata da lei quecriou a duplicata fiscal, como medida para am-pilar a obtenção de capital de giro;

— que seja estabelecida no Banco do Bra-sil uma taxa adicional em favor das indústriasde tecidos para desconto de duplicatas;

— que sejam examinadas com urgênciaas medidas que possam reduzir as taxas de ju-ros e despesas bancárias, que tanto estão con-correndo para elevação dos custos da indústriatêxtil;

— que sejam as indústrias têxteis incluí-das entre as empresas beneficiadas pelo Fun-giro, do Banco Nacional de DesenvolvimentoEconômico, possibilitando, assim, a obtenção decapital de giro Indispensável as suas transações.

do observado uma melhora no ritmo dos nego-cios nos últimos dias.

CALÇADOS, UM SETOR QUE FECHA

A situação da indústria de calçados daGuanabara é ainda mais difícil. Além dos pro-blemas de capital de giro e elevado custo dosempréstimos, o setor ressente-se de um mer-cario consumidor que não cresce na medida dasnecessidades.

O presidente do Sindicato da Indústriade Calcadcs, Sr. Américo Pacheco de Carvalho,responsabiliza a sistemática de recolhimentodo ICM e do IPI como uma das principaiscausas das dificuldades do ramo, aú lado da-queles outros problemas.

Disse que o Estado está promovendo oesvaziamento da indústria quando exige queum tributo que só vai ser recebido pelo pro-dutor 90 e 120 dias depois, seja recolhido 5dlaS após o faturamento. A indústria de cal-çados não suporta o fato de ter de finan-ciar o Estado em volume tão alto, adiantou.

Rebelou o presidente do Sindicato de Cal-çados que 31 fábricas encerraram suas ati-vidades no ano passado. Entre er.tas situam-sepplo menos sete de grande porte, sendo queduas delas eram as maiores do Estado. Esteano quatro empresas solicitaram desligamentodo Sindicato por terem encerrado suas ativitla-des. Levando-se em conta que grande partedas indústrias médias e pequenas não são fi-liadas ao Sindicato, sendo desconhecida suasituação, é de se prever que está ocorrendoum grande esvaziamento nó setor, gerando de-semprêgÒ ou diminuição de horas de trabalho.

A propósito, no momento, uma das maio-res fábricas de calcadcs do Estado está piei-teando junto ao Sindicato dos Trabalhadoresa diminuição de horas de trabalho, de 48 para40 horas semanais, a fim de evitar o pior.

UM EXEMPLO DE EXPANSÃO

São Paulo (Sucursal) — "Apenas satlsfató-rio" é como o Secretário de Fazenda, Sr. LuísArrobas Martins, considera o desenvolvimento daeconomia paulista nos dois primeiros meses doano. Contudo, acha que isso já, era previsto,"e J4 em março constata-se um ritmo ascenden-te, tão satisfatório quanto o mesmo período doano anterior."

Quando se conversa com os empresários,entretanto, o quadro por eles apresentado nãoé o mesmo, variando conforme o setor. Poucossao os que se mostram contentes com o movi-mento no primeiro trimestre do ano. A maioriaembora confiante, reclama de uma série de dl-íiculdades — principalmente credltlcias — ealguns apontam um panorama desesperador,Informando sobra extraordinários Índices dequeda nas vendas e de concordatas.

As estatísticas elaboradas pelos diversos ór-gaos públicos também são contraditórias. Ada Secretaria de Fazenda, por exemplo, oueparece a mais completa, pois engloba dadostambém do interior, aponta queda nas vendas

, de alguns setores, sempre minorados pela doMinistério da Fazenda, e completamente opôs-tas ka indicadas pela do IBGE.

' SETOR TÊXTIL

Para o presidente do Sindicato da Indús-trla de Fiação e Tecelagem no Estado de SãoPaulo, Sr. Luís Américo Medeiros, estão exa-gerando as dificuldades por que vem passai.-do o setor têxtil. Êle acha prejudicial falarem crise do setor, pois entende que isso é ge-neralizar a situação de algumas indústrias emdificuldade.

Concorda, contudo, em que a situação dosetor não é das melhores, principalmente devi-do ft_ dificuldades de fazer caixa para finan-ciar os negócios, afirmando que as taxas dejuros são excessivamente altas, principalmentepara o setor têxtil, que vende com maior pra-zo. Essas dificuldades persistem, apesar d. osbancos oficiais — Banco do Brasil e Banco doEstado — terem diminuído as suas taxis parao setor, e da prorrogação, concedido pelo Go-vêrno no prazo de recolhimento do impôs-to sôbre produtos industrializados;

Segundo levantamento da Secretaria de Fa-zenda, o setor vendeu — 4,7.« na capital o —4,4._ no Grande São Paulo, em janeiro. Con-tudo, as compras industrias subiram naquelemês respectivamente em 21,1.;. e 20.9% na ca-pitai e Grande São Paulo, indicando a for-mação de estoques depois das vendas de fimde ano.

Em fevereiro, a situação melhorou: o se-tor vendeu mais 4,1". na capital e mais 4,0',.no Grande S. o Paulo, enquanto comprava —_9,G'. e 10,9%; respectivamente. O levanta-mento dos dados de março aür'a não foramconcluídos, mas parece ter havido uma conso-lidarão no início da recuperarão,

Para a Fundação IBGE, confrio. as média.diárias de vende.s em São Paulo, nos mesesde janeiro c fevereiro, registraram aumentode 34.71;. sôbre os resultados apurados no anopassado. E esse aumento representa uma va-ria.ão real de vendas, pois a variação perecn-tual seria de mais 63 rÉ.

ELETRODOMÉSTICOS

O.s empresários do setor eletro-eletrónico sãodos mais otimistas com relação acs resultadosdo trimestre. Só nos dois primeiros meses doano. o setor de eletrodomésticos apresentou emtodo o pais um acréscimo no seu faturamentoglobal de 21,4.., em comparação ao mesmoperíodo de 1968. Em dezembro último, as ven-

das representaram 65% de todo o movimentodas vendas realizadas em São Paulo paradoNatal e Ano Nôvo. • -

Segundo o secretárlo-exccutlvo da Associa--ção Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica,Sr. Paulo Hatheyer, as perspectivas são bastan-te promissoras "porquo a tendência natural.do mercado, não havendo interferência de fatosmais graves, é de expansão."

AUTOPEÇAS

A indústria de autopeças — uma Indús-trla de "fundos de quintal", ainda no últimoqüinqüênio da década de 50 — viveu no pri-meiro trimestre de 69 um clima de quase eu-íoiia, provocado pela abertura de novas perspec-tivas[ em conseqüência da ampliação e da di-verslflcacão do mercado, com o lançamentodos novos modelos de automóveis.

Contudo, velo abalar esse clima de otimis-mo a queda de aproximadamente 30% nas ven-das destinadas ao mercado de reposição, quadeixou de ser suprido de peças em virtude dedívidas anteriores não saldadas.

Mesmo o cancelamento dos pedidos da Ford-Willys às fábricas de autopeças, resultante dareprogramação iniciada pela empresa na sua,fabricação de caminhões e tratores, não chegoua abalar seriamente o otimismo dos empresáriosdo setor, files reconhecem, porém, que a medi-da adotada pela Ford-Wlllys é a causadorados primeiros sintomas de recessão da indús-trla. Atribuem, todavia, a esse esboço de crise,uma curta duração.

Segundo o vice-presidente do Sindicatoda Indústria de Autopeças e da Federaçãodas Indústrias. Sr. Luís Rodovil Rossi, "a si-tuação bancária continua sendo um problemagravíssimo."

Para o Sr. Rodovil Rossi "os juros são bas-tante altos, e a estrutura bancária brasileiradesatualizada é responsável por grande parte desônus das empresas, pois limitam o crédito, alémde dificultar em sua liberação." ; ;

SETOR DE CALÇADOS

A indústria dos calçados sofreu uma quedatle mais do 50% nas suas vendas, o que lev.taa metade das empresas do setor a pediremconcordata — cerca de 880 desde setembro do1968 até agora, segundo o vice-presidente doSindicato, Sr. José Forte Neto. Êle atribui asresponsabilidades da crise que atingiu o seusetor "a queda do poder aquisitivo do povo, eas dificuldades dos empresários cm conseguircaixa para o financiamento dos negócios." ¦• •

Ressaltou que os empresários do setor dacalcados estão pleiteando do Ministro da Fa-zenda; a isenção do IPI. O Sr. José Forte Ne-to afirmou que as medidas reivindicadas, saadotadas pelo Ministro da Fazenda, contra-balançariam as dificuldades existentes, acres-c .Ins da negativa dos bancos em descontar ostítulos em poder dos empresários pois "tor-naria possível a criação do capital de giro tãonecessário." Apontou, também, o Banco do Bra-sil e do Estado de São Paulo como "exceção à,regra, na medida em que tudo têm íeito paranos atender."

Sabre as taxas de juros cobradas pelos ban-cos particulares, disse que "elas são bastanterazoáveis, não constituindo problema." Acres-centòu: "o difícil mesmo é conseguir o dinhei-ro do bancos, e olha que cu seria capaz de pa-gar até 3% ou 4% ao mês por êle." Ao con-cluir. informou que "o movimento tle comprae vendas caiu substancialmente nos últimos trêsmeses."

São Paulo dá nôvo incentivo

O Ministro"da Fazenda atendeu imediata-mente a uma solicitação do Conselho Nacio-nal da Indústria Tèxtii e concedeu uma dila-tação de 30 dias para o recolhimento do IPI.Além disso, os industriais têxteis reuniram-secom representantes da Secretaria de Finançasda Guanabara para pedirem também a prorro-gaçao de 30 dias no recolhimento do ICM.

Todos esses íatos demonstram que a indús-trla têxtil na Guanabara enfrenta problemasde diversas naturezas e que as crises cíclicaspor que vem passando necessitam, na opinião doSr. Artur Bezerra de Melo, de uma profundaanálise para que se localizem as razões estru-turais que vêm provocando repetidas crises nosetor nos últimos 12 anos. Acha, entretanto, que,no momento, com o deferimento das medidassolicitadas, a situaçãx. se normalizará, já se ten-

Ao lado das indústrias têxteis e de cal-çados que exemplificam o quadro de dificulda-des em que se encontram os setores fabris tra-dicienais, ainda que essas dificuldades sejamsupcrávèis, mesmo a curto prazo, colocou-se ou-trás indústrias que. apesar dos problemas gc-rais que atingem a todos — como as oscila-ções no volume de crédito e o elevado custofinanceiro da produção — contam com a de-manda de outros pontos em expansão que lhesgarante as encemendas num nível satisfatório,

£ o caso,'por exemplo, da indústria de tintase laças e da indústria mecânica e elétrica. Es-tas indústrias estão muito mais preocupadascom problemas de longo prazo, do que própria-mente com as dificuldades sazonais.

O presidente da Indústria de Tintas da Gua-nabara, Sr. Nuni Kauffman, diz que seu setorressente-se também dos problemas de capitalda giro que não é posto á disposição da in-dústria em volume satisfatório. Considera ain-da que o "custo do dinheiro está muito acimados limites razoáveis e não tem acompanhado,no mesmo ritmo, a descida da inflação."

Entretanto — afirmou — apesar disso, aindústria de tintas continua em expansão eacreditamos mesmo que seti crescimento estaano seja superior ao do ano passado. Isso porque o ramo de tintas é muito diversificado atem. assim, um maior campo de ação. Relatou,então, que os tipos principais de tintas e laçascontam com a demanda de outros setores emamplo crescimento, como é o caso das tintaspara habitação, que representa 65% do mer-cado e que dispõe dos programas da indús-tria de construção civií, capitaneadas pelo Pia-no Nacional de Habitação.

Igual é o caso das tintas para automóveis eeletro-domésticos — setores em franco desenvol-vimento, cujas compras industriais aumentamsem solução de continuidade, e com promessasde crescimento maior do que o verificado noano passado. Outras tintas industriais, especial-mente as usadas nos processos produtivos detecidos e couros estão sofrendo quedas em vis-ta da situação desses setores no momento.

Por seu turno, as tintas para navios têmum bom futuro pela frente devido aos progra-mas governamentais na área. Entretanto, acurto prazo elas poderão sofrer dificuldades por-que os estaleiros não estão conseguindo mantero ritmo acelerado da produção por falta decapital de giro. Disse o Sr. Nuni Kauffman queos planos de construção de navios dependemdas verbas da Superintendência de MarinheMercante, "que não têm sido suficientes."

Espera, no entanto, que a politica do Go-vêrno para conquista de fretes internacionai..aumente a receita do país nos níveis prometi-dos de US$ 160 milhões dos quais 15% serãodedicados à provisão de navios e com isso osetor seja desafogado satisfatoriamente. Alémdisso, acredita que as linhas de crédito exter-no conseguidas reduzirão as dificuldades pre-sentes.

Quanto às medidas que o Governo poderáadotar na área bancária para a baixa dos ju-ros, "não acredita que elas sejam de caráterestatizante, mas apenas de rigor no combate àinflação." Concorda como empresário que osaneamento das finanças governamentais é me-dida necessária pois trará benefícios futurosapesar das dificuldades presentes a enfrentar."

São Taulo (Sucursal) — O Secretário deInterior, Sr. Valdemar Lopes Ferraz, revelouontem o propósito do Governo do Estado dedar incentivos fiscais às indústrias que se trans-firam da região do Grande São Paulo para ointerior.

O Secretário anunciou, também, a inten-ção do Governo de fornecer às empresas inte-ressadàs faixas de terras já terraplenatlas, paraque "tudo fique mais fácil." Frisou que "o ob-jetivo dessas medidas é evitar uma maior con-centração industrial no Grande São Paulo",pbis "essa área está próxima do ponto tle satu-ração", e incentivar um melhor aproveitamen-to de extensas regiões do interior, que podemoferecer energia elétrica abundante e bons ser-viços de infra-estrutura." •

RESTRIÇÕES A NOVA LEI

São raulo (Sucursal) — O presidente tioSindicato da Indústria de Fiação e Tecelagemdo Estado de São Paulo, Sr. Luís Américo Me-deiros, criticou ontem os dispositivos legais que

eliminaram do cõmputo do cálculo para apura-ção da reserva de manutenção do capital dagiro próprio das empresas, os créditos contraterceiros resultantes tle operações mercantis,com prazo tle emissão superior a 120 dias.

O dirigente observou que "por ocasião dolevantamento do balanço das empresas é ço-ímim notar-se a existência de títulos que, em-bora com prazos originais de emissão superio-res a 120 dias, têm seus prazos de vencimentono momento do encerramento dos balanços comprazos inferiores àqueles." O Sr. Luís Medeirospropõe — assim — que "na apuração do cál-culo do capital de giro sejam considerados osprazos de vencimento e não os de emissão."-

Ao concluir, o empresário apelou ao Minis-tro Delfim Neto no sentido de que alteret osdispositivos legais "que podem causar muitosproblemas" — ainda nesse exercício, "tornandopossível a inclusão no cõmputo do capital dagiro o total dos créditos contra terceiros quo,no encerramento do balanço, estejam por vèn-cer em prazo não superior a 120 dias."

TEMOS UMDINHEIRfNHO SAGRADO

PARA VOCÊ,TODO FIM DE MÊS,

AQUINAMARTINELLI.

Êssediiiheirinho se chama Letra de Câmbio com Renda Mensal.Éle é muito parecido com aquelas

letras de câmbio que v. já conhece.Com uma diferença que aparece do 30 em 30 dias: a retida.

Em vez de semestral on anual, essa renda agora é mensal.,Iá imaginou ir na . Iiu .inelli lodo fim de mês

para apanhar seu 2.° salário?Em vez de imaginar, venha falar com a gente.

Se v. preferir, também pode bater um papocom o seu corretor: . a mesma coisa.

Até agora v. tinha uni dia no inés para pagar as contas.A Martinelli resolveu por um ponto final nisso.

Agora v. vai ter também uni dia para receber.A justiça tarda mas não falha.

Sociedade.•inoiiiina J%__£l___*CMIM<__»MM.CIUiDlTÒ. FINANCIAMENTO É lNViiSTI.lKNTOS/CAIlTA . PATENTES5,f.o7

S_OPAUi,O:X\-Iplrall^^l.Hlll^•l•-IMln_s:x]-7IS^-:lI-;^llS,.-3W02?jPAB^SANTOS: Hua iln C'om6rcio,31-lu)n..:_--,lll>-2-2U05

TELEFONE PARA 222-1818 E FAÇAUMA ASSINATURA DO

JORNAL DO BRASIL

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16 — i.° Cad„ Jornal do Brasil, sexta-feira, 2-5-69

EXIGÊNCIA DA FAMA

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Ladrões levam em São Paulo Matadores de Dêcio são os244 bilhetes do Sweepstake mesmos de Brandão, crime

que yai correr amanhã ocorrido em Belo HorizonteForam roubados ontem, de uma casa lotérica

de São Paulo, 244 bilhetes para a extração de ama-nhã — Loteria Federal do Sweepstake — cujo-pi.-inio principal ascende a NCr§ 800 mil.

O Secretário de Segurança Publica de São Pau-Io oficiou ao da Guanabara, General Luís de Fran-ca Oliveira, comunicando o. furto, realizado na E.uaTabatinguera n.° 524, São Paulo.NÚMEROS

São os seguintes os númerosdos bilhetes da loteria furta-dos: 501, 502, 503, 504, 505, 50G,507, 508, 509, 510, 1827, 1829,1887, 1993, 1934, 1935, 1936, 2024,2926, 2928, 2941, 2942, 2944, 2943,4491, 4875, 4880, 5038, 6541, 6542,C543, 6544, 6545, 6547, 6549, 6550,8481, 1.420, 8451, 8452, 8453, 8454.8455, 8457, 8459, 8460, 9961, 9962,996G, 10013, 11711, 11712, 11714,11717, 11718, 8419, 12031, 12033,12142, 12270, 14020, 14573, 14574,14575, 14576, 14577, 14578, 14579,14580, 17752, 17753, 17754, 17755,17756, 17757, 17758, 17759, 17812,17814, 17816, 17818, 18199, 19211,19621, 19622, 19623, 19624, 19725,19726, 19629, 19630, 19664, 19666,19669, 21283, 22921, 22922, 22926,23266, 23262, 23811, 23812, 23813,23815, 23816, 24485, 25881, 25883,25884, 25885, 25886, 26887, 25888,25389, 26332, 23693, 27477, 28023,

28024, 28025, 28028, 28029, 28030,28961, 28962, 289E3, 28984, 28965,20960,'28967, 23968, 28969, 28965,28966, 28967, 28968, 28969, 28970,29412, 29413, 29414, 29417, 29418,29419, 29443, 29449, 30931,30973, 30974, 30975, 30976, 30977,30978, 31421, 31531, 32455, 32457,32459, 33582, 33583, 33584, 33585,33587, 33588, 33589, 33590, 34021,34023, 34024, 34025, 3402G, 34027,34028, 34029, 34030, 34186, 34177,34189, 34190, 34455, 35651, 35655,35656, 35660, 36091, 36092, 36093,36095, 36096, 36097, 36098, 36099,36100, 37680, 39171, 39172, 39175,39176, 39179, 39232, 39236, 39237,39238, 39259, 39612, 39614, 39619,41733, 41734, 41735, 42265,'44792,44793, 44794, 44795, 44796, 44797,44798, 44800, 44847, 45331, 45332,45333, 45340, 45345, 45492, 45497,45498, 45724, 45764, 45786, 45851,46869, 46909, 47201, 47202, 47204,47206, 47207, 47208, 47209, 47249,47250, 47897 e 48751.

Policiais cariocas e mineiros confirmaram ontemna 31.a DD a participação de Luís Carlos LousaclaTeixeira, o Barone, e Antônio Cortinóis, o Italiano,no enforcamento do decorador de Belo Horizonte,Gerardwim Brandão, de 63 anos, morto em seu apar-tamento, no dia 20 de outubro do ano passado

Outro ponto foi confirmado pelos policiais: Ba-rone e Italiano mataram o decorador com a mesmatécnica utilizada para enforcar o poeta Décio Esco-.bar. Nos dois crimes as vítimas estavam embriaga-,das e foram enforcadas pelas costas. Depois os apar- .tamentos foram desarrumados e saqueados.

No Galeão, Peterson e Hines deram entrevistas enquanto esperavam o avião para São Paulo

Dono de carro começará a Oscar Peterson e E. Hines Polícia não encontra moçachegam a São Paulo para a de 15 anos raptada de casaapresentação no Municipal quando assistia a televisão

pagar a taxa rodoviáriafederal a partir de julho

Com a vigência a partir de julho de uma novataxa sobre veículos — a taxa rodoviária federal —o proprietário de automóvel terá que pagar todos osanos uma quantia variável entre NCrS 50,00 e NCrS500,00, para poder licenciá-lo.

Este será o valor aproximado da taxa de pavi-mentação e conservação, da taxa rodoviária Esta-dual e da taxa rodoviária federal. As três somatlascorresponderão a 2 por cento do valor venal do veí-culo e custarão mais NCrS 100,00, se não forem pa-gas no prazo estipulado.EXEMPLOS

O Fisco estipula o valor dataxa conforme a marca c o anode fabricação de cada automó-Tel, baseando-se nas tabelasci'uc revistas e órgãos especia-lizados publicam sobre o preçomédio de venda dos automó-veis.

O dono de um Gàlaxie 68pagará, por exemplo, NCrS460.00, ou seja, 2r. sobre o pre-ço do carro, que é de NCr$23 mil. O dono de um Itama-rati 66 arcará com NCr$ 200,00porque a cotação venal de seucarro é NCr$ 10 mil.

O grande problema é de quemtem carro que vale menos deNCrS 10 mil. A taxa rodovia-ria federal, cobrada pelo Es-tado e fiscalizada pelo DNER,tem uma incidência de 0.5%mas seu limite mínimo é deNCrS 50,00 (o máximo é deNCrS 500,00). Assim, os carro3que custam menos de NCrS 10mil eqüivalerão à taxa fixa deNCr$ 50,00, que serão somadosaos valores correspondentes ástaxas estaduais. Estas não têmlimite e correspondem de fatoa NCr$ 1,5<.Í, do valor do car.ro, por menor que éle seja.

AVISOS RELIGIOSOS

CÔNSULARTHUR TEIXEIRA

DE MESQUITA(MISSA DE 7.° DIA)

Mathilde de Mesquita (ausente), FranckTeixeira de Mesquita (ausente), esposae filho, André Teixeira de Mesquita, es-

posa e filhos, convidam os demais parentes eamigos para a missa que mandam celebrar pelaalma de seu querido marido, pai, sogro e avô,às 9,30 horas do dia 3 de maio, na Igreja de N.Sra. do Rosário do Leme.

¦1

CINYRA MUNIZ FREIREBASTOS DE ÁVILA

(MISSA DE 7." DIA)

+

José Bastos de Ávila, Padre Fernando Bastosde Ávila S.J., Oscar da Veiga Filho e Se-nhora, Carlos Manoel Guimarães, Senhora eFilhos, Aloisio da Veiga e Senhora, Flávio de

Britlo Pereira, Senhora e Filhos — convidam para aMissa de sua esposa, mãe, sogra, avó e bisavó, à rea-lizar-se na Igreja de São Francisco de Paula, amanhã,sábado, dia 3 de Maio às 9 (nove) horas.

CINYRA MUNIZ FREIREBASTOS DE ÁVILA

(MISSA DE 7.° DIA)Almirante Fernando Muniz Freire Júnior, se-nhora, Filhos, Genro, Nora, Netos e Sobri-nhos, Maria Elisa Muniz Freire, Filho, Nora,Nelos e Sobrinhos — convidam para a Missa

de sua irmã, cunhada e tia, à realizar-se na Igreja deSão Francisco de Paula, amanhã, sábado, dia 3 demaio às 9 (nove) horas.

CINYRA MUNIZ FREIREBASTOS DE ÁVILA

(MISSA DE 7.° DIA)

Alice Borges da Veiga e Filhos, Armando Pi-res de Amorim e Filhos — convidam para aMissa de sua amiga, à realizar-se na Igrejade São Francisco de Paula, amanhã, sábado,

de Maio às 9 (novo) horas.

São Paulo (Sucursal) — Os pianistas de jazzOscar Peterson e Earl Hines chegaram ontem a estacapitai para se apresentarem com seus conjuntos nuTeatro Municipal hoje e amanhã.

Oscar Peterson disse que é difícil incluir o jazzdentro de uma categoria musical, "mas certamentenão é um gênero popular. O jazz tem se desenvolvi-do muito dentro de seu contexto, chegando a con-grègár alguns conceitos da música erudita, com aqual tem afinidade, decorrente da admiração que osmú-icos de jazz têm pelo gênero clássico e vice-versa."

Ainda não há pistas sobre o paradeiro da jovemMargarete Magalhães, de 15 anos, raptada na noitede sábado quando assistia televisão em sua casa, naRua Sousa Barros, 103, apartamento 202, EngenhoNovo.

Segundo a mãe da estudante, D. Teresinha Ma-galhães, há um mês ela vinha recebendo telefone-mas anônimos de um homem que sabia dos passosde toda a família, inclusive nomes e atividades deseus quatro membros. D. Teresinha acha que essehomem desconhecido raptou sua filha.O DESAPARECIMENTO

OUTROS CRIMES

O detetive Nelson Benício,da Delegacia de Homicídios doRio, acha que Barone tem ou-tros crimes de morte. O bandi-do negou mas deixou transpa-recer que estava escondendoalguma coisa.

Atirei num marginal comuma pistola 45, cm Taubatc,São Paulo. Dopois assaltei umhotel em Sepetiba e levei qua-se NCrS 1000,00. Depois só co-meti ps dois crimes. Os demaisdelitos" que pratiquei foram emlegítima defesa; uma guerraentre malandros. Por esses cri-mes não posso pagar nada; eraeu ou eles e quem está na chu-va é para se molhar.

SEPARADOS

Barone está numa cela se-para da do Italiano, na 31a.DD,em ílicardo de Albuquerque.

Italiano não é muito cul-pado pela nossa prisão. Eu éque errei muito. Nunca deviaassociar-me a éle. Italiano éum covarde e depois dos cri-mes só pensava em vomitar.Sempre temi que éle me dela-tasse ã policia, embora fossetão culpado quanto eu, tantonos latrocínios como nas deze-nas de carros que furtamosjuntos. O erro maior foi termatado Décio Escobar em com-

panhia de Artur e Sérgio. Oadois são menores e ao saberque não responderiam a prprcesso resolveram contar tudo,até o plano do assalto ao ban-co de Petrópolis. O meu con-solo é que ainda vou pegarItaliano na Penitenciária, eentão éle vai me pagar toda asua delação.

O MEDROSO

Italiano está com medo deficar em companhia de Baro-nc numa cela da 31a. DD. Ficasempre pedindo aos, policiaispara deixá-lo separado do co-lega. Teme ser assassinadodormindo. Êle não esconde quasempre obedeceu às ordens daBarone.

— Barone quando está sobefeito dos entorpecentes não émuito normal. Com a maço-nha não é tanto, pior é com acocaína. Desde que o conhecinão tenho feito outra coisa se-não obedecê-lo. Já roubamosmuitos carros em Vitória c.noRio, duas imagens de santos,numa igreja em Aracaju; umhotel em Sepetiba e ajudei-onos latrocínios porque penseique éle ia só manietar as víti-mas. Na morte de Décio êleme ameaçou caso eu não otae-'decesse suas ordens. Agora, aténa prisão continuo com mêclodele.

APLAUSOS NA CHEGADA

Earl Hines e seu quarteto,formado por êle ao piano, BuclJçhnsòn, sasferiorí Bill Per-ton, contrabaixo, e o bateristaT.v.icy Cclley, fo-ism os pri-metros o descer do avião, vindoIo . a seguir o trio de OscarPetei-on, com Sam Joiiss, con-tre.baixo, e Eob Durhom, nabateria. E.sporava-o.s uma pe-qr.ena multidão de adeptos dojazz, principalmente sócios doClube dos Amigos do Jazz, deSão Paulo.

O velho Earl Hines, semprecom o cachimbo, autografouseu x.ltinio disco, lançado noBrasil, pela gravadora diante-cler: Falha Blcws Best. Fnthaé o apelido carinhoso que de-ram a Hines, considerando unidos maiores pianistas de jazz eque, segundo alguns críticos,teria influído no estilo de Os-car Peterson.

Para Hines, "os jovens queentram agora no mundo damúsica, com sua formação eru-dita, são gcralmante atraídospaia o jazz e entram na fasede improvisação, criando suasmúsicas."

SÓ DE MÜSICOS

— Bossa nova — disse Hines— constitui uma forma de jazz,pela sua improvisação. Nos Es-tados Unidos está sendo muitoutilizada. Explicou que atual-mente não se faz mais jam.session nos Estados Unidos,porque estava havendo muita

comercialização e o sindicatode músicos proibiu esta formade manifestação.

Contou que os músicos con-viciados para participarem deuma ji-m-session eram explora-dos pelos organizadores, quedesejam geralmente fazer seusnomes com os músicos, chegan-do às vêzcs'a cobrar ingressos.Ag_ra, a jam-session é feita sóentre os músicos, servindo co-mo uma forma de troca deidéias.

Hines, sempre brincando, dis-se que êle c Oscar Peterson cs.tão sempre encontrando-se pe-Io inundo. "Vou a um país, elá eslá Peterson. Peterson ex-plicou que a a'.uai popularidadedo jazz se deve aos jovens, quesão a maioria de seus admira-dores.

— A música jovem não pre-.Indicou o jazz. Pelo contrário,fêz surgir excelentes músicos,que estão agora aderindo aogênero;

As apresentações do quartetode Earl Hines e do trio de Os-car Peterson, depois do TeatroMunicipal, prosseguirão com agravação de um video-tape do-mitigo, na Televisão Exòélsior,de São Paulo.

Amanhã,, Oscar Peterson eEarl Hines apresentarão deisespetáculos; um às 16 e ouiroàs 21 horas. O preço dos in-grèssos no Teatro Municipalvariará de NCrS 3,00 a NCrS20,00. dependendo da localiza-ção. Na Televisão Excélsior, opreço do ingresso é de NCr?20,00.

Segundo Meire Magalhães, de16 anos, irmã da estudante de-sapáreckía. Margarete costuma,va ver televisão todas as noi-tes a tá o último programa.

— Ela ficava geralmente sõ-zSh-iff, pois eu e os meus poisíamos dormir. Na noite de sá-bado. após depedir-se do noi-vo. Roberto Drumoüd, minhairmã íoi paia a sa'.a e ligoua televisão, enquanto eu e mi-nha mãe lemos dormir.

Mais tarde, quando meupai chegou, encontrou a tele-

visão ligada e procurou Marga-rete, pois a sala estava vazia.Constatado o desaparecimento,ligames para a policia, mas atóagora não há a menor pistasobre o paradeiro de minha ir-mã — disse Meire.

O Sr. Adão Magalhães, paida jovem, e seu noivo, RobertoDrumond. saem todos os diasde automóvel à sua procuraimas até agora nada consegui-ram apurar. Margarete estudano Colégio Olavo Bikic, na 4.*série ginasial.

Juiz aceita após seis anosdemmcia contra empresaque lesou 20 mil clientes

O juiz da 21.a Vara Criminal, Sr. José Montau-ri Pimenta, aceitou depois de seis anos de arquiva-mento do processo a denúncia da Promotoria con-tra o Sr. Luís Amâncio Tarquínio de Sousa, ex-pre-sidente da Finap (Promoções Financeiras Petrolífe-ras), que lesou 20 mil clientes através da venda eações petrolíferas e letras de câmbio.

O advogado Wilson Pinto — que apresentou aqueixa-crime há seis anos, representando um doslesados — informou ontem que as perdas sofridaspelos tomadores dos títulos da Finap somam a maisde NCrS 1 milhão.

Universidade de Brasíliainaugura na próxima semanao circuito fechada de TV

Brasília (Sucursal) — O circuito fechado de te-levisão da Universidade de Brasília será inauguradona próxima «semana com uma programação que in-clui aulas de judô e capoeira, informativos, peçasteatrais, conferências e reportagens sobre unidadesde ensino da UB.

O equipamento, importado do Japão, está sen-do montado. Sua manutenção e a produção e realiza-ção de programas empregarão exclusivamente alu-lios da Universidade que serão remunerados, e,vitan-do-se assim que eles percam o estimulo pelo tra-balho.

AÇÕES PETROLÍFERAS

Disse o advogado Wilson Pin-to que a-ualmente a Finap nãofunciona, mas também aindanão foi fechada.

— De qualquer forma — con-tinüou — o importante c quea denúncia foi aceita sob aalegação de que a Finap usa-va o nome da pessoas impor-tantes para atrair os clientes,além de distribuir revistas depromoções com ilustrações .--bre a indústria do petróleo. Osclientes se deixavam envolverpelas vantagens que eram pro-metidas, mas não pediam des-contar os títulos oferecido', poiscs bancos não os aceitavam.

Políciafecha mais6 boates

— Após o golpe das ações pe-trolíferas — contfnuou o ad-vogado — eles partiram paraa venda de letras de câmbio,pa.ando até 6% ao mês, o queera um absurdo, po!s ninguémpode pagar até 72.*. ao ar.o.Somente quatro clientes perde-ram NCrS 25 mil. Como são20 mil os lesa:'os, o golpe deveestar bem acima de NCrS 1milhão.

Concluindo, disse o advoga-do Wilson Pinto que o Sr. LuisAmâncio Tarquínio de Sousa jápós a perder, na Bahia, a Com-panhia Bahia de Turismo, e emPernambuco a Recife Turismo.

Delegado

dia 3

RECEPÇÃO ORGANIZADA

Inicialmente, a programaçãoficará restrita ao horário das11 às 13 horas, quando é inter-rompido o expediente escolar eadministrativo da Universida-de. Dentro do esquema de re-cepção organizada, 14 apare-lhos estão sendo instaladas nosvários institutos e faculdades.Em algumas salas, as cadeirasdo auditório poderão ser substi-tuidas por tatames, para o trei-namenlo dos alunos em judô.

— Além de contribuir paramaior integração da comunida-de universifária, ela dará umavaliosa ajuda aos outros cursosda Universidade — afirmou oresponsável pela TV-UB, Sr.D'Arroehela Lobo. Com a adap-tação de um micro.'.copio à cá-mara, grande número de alu-nos de Ciências Biológicas po-dera ver, de uma só vez, a com-posição de substâncias, célula..,etc. Permitirá, também, quealunos de Ciências Médicas as-sistam a operações e tratamen-tos médicos, comodamente sen-tados em cadeiras.

PRATICA

Outro objetivo da televisãof permitir que alunos de Co-municação entrem em contatocem o equipamento de televi-são, pois serão eles que pro-duzírão programas, manusearãocâmaras e outros aparelhos. OsAlunos do Instituto Central deArtes contribuirão para a rea-

lização de peças teatrais, alémde fazerem experiências de co-municação visual. A manuten-ção do equipamento ficará acargo dos estudantes da Facul-dade de Tecnologia.TV EDUCATIVA

A Universidade de Brasíliapretende solicitar a concessãodo Canal 12 (educativo), queo Contei destinou para Brasi-lia. Seria explorado pela Uni-versidade e pela Secretaria deEducação da Prefeitura do Dis-trito Federal, em convênio.

Os responsáveis pela TV-UBacreditam que dentro de seismeses o Contei decidirá sobraa concessão e, a partir dela,dentro de um ano e meio esta-ria no ar o Canal 12, atingindotoda a área do Distrito Fe-dera!. No Brasil existe um ca-nal de TV Educativa — Canal11, do Recife - explorado pelaUniversidade Federal de Per-nambuco. Dentro de alguns diasentrará no ar, em São Paulo,o Canal 2 (também educati-vo), por conta da Fundaçáo An-chieta.EQUIPAMENTO

O equipamento da TV-UBconsta de duas câmaras comzoom, uma câmara vidlcon (tu-bo de imagem com menor sen-sibilidade, para uso cm cenasimóveis, como fotos e carta-zes) um gravador de vídeo-tape, um aparelho de efeitosespeciais e uma câmara demão.

Por falta de licença parafuncionar, duas boates em Co-pacabana e quatro na Barrada Tijuca foram fechadas namadrugada de ontem pela fis-calizaç.ão do Serviço de Divcr-soes Públicas.

Os estabelecimentos perma-necerão fechados por cinco dias,prazo que terão para regulari-zar sua situação, e poderão serimpedidos de reabrir por tem.po indefinido, caso voltem aser flagrados com menores emulheres desacompanhadas.AS BOATES

Depois da investida contraos estabelecimentos do chama-do Beco da Fome (Rua PradoJúnior), em Copacabana, a fis.calização do Serviço de Diver-soes Públicas, chefiada pelo seudiretor, delegado Edgar Faça-nha, voltou a percorrer na ma-dragada de ontem dezenas decasas desde o Leme ate a Bar-ra da Tijuca.

Em Copacabana foram fecha-das as boates Le Candclabre,na Rua Xavier da Silveira, ePocker Bar, na Almirante Gon-çalves; em ' São Cornado, aChemonix, e na Barra as boa-tes Barra-Mar, Belinha e Se-venth Seven, que funcionavasem um mínimo de iluminaçãoe com mulheres desacompanha-du.

impetraliabeas

Niterói (Sucursal) — Sus-penso por um ano de suasatividades, por decisão dal.a Vara Criminal, o MoacirBellot impetrará hoje ha-beasjcorpus no Tribunal deJustiça do Estado.

Ex-titular da 2.» DD deNiterói, o delegado ficouconhecido ao combater caosvadios nas cidades flumi-nenses e q, uso de biquínisna praia de Icarai. Êle íoicondenado depois de agrediro capitão do Exército Gil-berto Guedes Pereira, du-rante uma batida policial.

Meteorologiaanunciabom tempo

Tempo bom durante 'lodo odia, névoa úmida pela manhãe seca de tarde é _ que prevêo Escritório de Meteorologiapara o Rio de Janeiro e Nite-rói, hoje, quando a temperatu-ra se elevará um pouco e a vi-sibilidade será moderada.

Os meteorologistas localiza-ram entre Buenos Aires c Mon-tevidéu uma frente fria, quedeverá atingir o Rio Grande doSul dentro de 24 horas.

Artur, uma rotina demaconha e de cocaína

Incoerente cm seu raciocínio — se diz arrependido Vias,riao narrar o crime — o jovem Artur Sc.nchcs Filho, de 17 anui,o Arturzinho. passou sva adolescência em jestinhas em aparta-menlos de homossexuais de Copacabana, onde o álcool, a ma-conha e a cocaína são ingredientes obrigatórios.

Fascinado por histórias policiais, sua grande ambição era,rotibar Úhi banco em Petrópolis e depois guardar sua parte nosNCr$ 450 mil, produto do assalto. Arturzinho só cursou até asegundo série ginasial e não tem conceito jirmado sobra nadana vida. De leitura, só Pato Donaid, Mickey c outras no gênero.

— Sou a favor da pena ae morte. Acho que quem mata deramorrer. Deus? Acredito cm Deus, sim. Mas ninguém pode pro-var a sua existência. Minha família é toda católica. Fumo ma-conha c cheiro cocaína desde que conheci oAlvinho do Pó. qusme foi apresentado pelo Cascavel. Conheço também o Gordo,um homossexual que faz festinhas em seu apartamento — RuaJúlio de Caslilhos, 30, apartamento 613, Copacabana — regadasa uísque e tóxicos. Não sei o nome dele todo, mas éle 6 âa alta,sociedade e seu apartamento é ponto de reunião de homossexuaise mulheres — disse Arturzinho.

Ajudei a matar o Décio porque já havia assumido um com-promisso com a turma. Homem que é homem não volta atrás,§ou assim desde pequeno. Décio era um homem bom, sensívelc culto.- Estou arrependido do que fiz; ainda mais porque estoupreso e não posso ver minha namorada, a Carmem. Ela aindanão sabe de nada. Sinto também pela minha mãe, que choramuito.

Arturzinho foi o primeiro a conhecer o poeta Décio Escobar,e a partir dai surgiu lôãa a trama do crime. Considerado umboa-pinta, com l,70m e _>em. forte, Arturzinho é moreno e repartao cabelo ao meio; êle ri quando lembra o crime — já repetidodezenas de vezes — sem qualquer sinal de remorso.

Eu estava em casa despreocupado, assistindo a televisão,quando apareceram Barone e o Italiano e falaram sóbre o crimeno qual cu estava implicado. Fiquei branco de medo, pois nin-guem lá em casa sabia de nada. Papai andava preocupado comminhas más companhias. Na frente de minhas duas irmãs, meu,irmão mais velho e minha mãe, papai perguntou:

Você eisíá metido nesse crime, Artur?Olhei para êle c não tive coragem de negar. Papai disse

que me entregaria a um policial seu amigo e saímos de casa,mas não deu sequer para pegar o trem: a polícia chegou e melevou, antes.

Arturzinho pegou o jornal para ler a notícia de sua prkáomas nem chegou ao final. De vez em quando franzia a testae sorria; mostrava sua satisfação por ser menor e saber quanada lhe acontecerá na Justiça. Na prisão, reclama da cernidac diz que não c preso comum. Ontem éle ligou para casa afim de falar com sua mãe, mas só conseguiu comunicar-se comsua irmã mais velha, Vera.

A barra aqui está pesada. Olha, passa aqui e traz di-nheiro e comida. Ah, sim, um maço de cigarros também.

Depois ligou para sua namorada, Carmem, que mora cmCopacabana, mas ela não eslava. Carmem nada sabe de suaparticipação no crime c por isso éle deixou um recado: "Avisaa ela que estou internado em um colégio de São Paulo e nãosei quando voilo." Z

Éle volta a falar de sua infância e adolescência:Papai nunca me bateu. Costumava apenas dar conselhos.

Sinto apenas dar desgosto a minha mãe, que sempre pedia paranão decepcioná-la. Acho que mamãe me perdoa. Não lenho'abola ecr/a. Quero ser militar; acho a carreira bonita e vouser pára-quedista. Para isso vou estudar no internato e cor-r.srir a minha vida.

Sérgio, das festinhasem Copacabana ao crime

Da mesma maneira de Arturzinho, Sérgio Maciel de Gusmão,o outro jovem de 17 anos que ajudou a matar Décio, vivia cmfestinhas em apartamentos de Copacabana onde tóxicos e álcooleram indispensáveis. Êle só estudou até a primeira série ginasiale teve uma infância infeliz, ao lado apenas da mãe, pois o paivive com outra mulher.

A maconha deixa a gente lá no alto, com coragem paratudo. Assim pelo menos acontece comigo. Com os outros não sei.Quundo estou dopado meus prazeres são inesgotáveis c sou coposde -«tio. Mas quando matamos Décio .ino tínhamos fumadomaconha. Matei o homem só para roubar, mas foi um fracasso.Meu único arrependimento é porque estou preso.

Trabalhei em três cenas do filme O Homem que Comprouo Mundo, fazendo o papel de um bandido que depois de pra-licar um assalto com mais cinco comparsas desliga-se do crimae vai à polícia alcaguetar lodo mundo. O bando é preso e afilme acaba ai. Mas acho que não tenho vocação para ator:meu fraco mesmo é a carreira militar. Adoro a farda.

Bolinha — como Sérgio c conhecido desde os tempos cmque freqüentava o Clube do Bolinha, na televisão — está comos dedos áa mão direita sangrando. Èle tem o vicio de roer asunhas desde pequeno e agora está nervoso. Como seu amigo acomparsa Arturzinho, ri enquanto fala c acha engraçado tudoquanto lhe perguntam. Para êle, o crime só compensa quando"não dá cana c a gente consegue levar alguma coisa da vitima."

Muito baixo, êle já encara a confissão como ato de rotina,c repete as palavras quase mecanicamente.

As vezes, quando vou dormir, fecho os olhos e vejo o roslode Décio na minha frente. Não o conhecia bem. Por isso. es-queco logo c durmo tranqüilamente. Arturzinho dizia que Décioera um bom sujeito, tratava a gente bem. e era relacionado. Nósso queríamos sua amizade para roubá-lo c sabianios que eishavia matado um homem cm Belo Horizonte, pois o própriopoeta confessou a Arturzinho.

A parte de Sérgio Bolinha 7io roubo foi um relógio, prata»c chicaras de porcelana pertencentes ao poeta.

Sérgio freqüentava também o apartamento do Gordo, fiaCopacabana, participando de festas de embalo com homossexuaisc mulheres, uma das quais chamada Tânia. Tanto Sérgio como_4r_ur2ln7io não quiseram revelar os endereços úe outro* «par».ameiiíos onde era comum o uso de tóxicos.

- ,

Jornal do Brasil, sexta-feira, 2-5-69, 1.° Cad. — 17

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Granfina vence GP em tempoexcelente correndo perto catropelando com violência

' Granfina venceu, ontem, o Grande Prêmio Ger-vásio Seabra com o tempo espetacular de lm35s, de-monstrando alta categoria e ainda maior evoluçãodesde a sua última vitória, correndo desta vez pró-xima aos ponteiros sem que o fato impedisse sua vi-brante atropelada.

Jasmin superando Hálimo tomou a ponta cemmetros depois da saída, enquanto El Solimar e Gran-

•fina apareciam a seguir, com a égua passando logopara terceiro já nos 800 metros. No direito, surgiramGranfina e o favorito El Centauro, com a castanhabem tocada por D. Munoz, demonstrando maior ação,dominando a Jasmin sensacionalmente e aindaabrindo luz até o espelho.

1.» PAUEO — 1500 metros — Pista: AL — Trêmlo: NCrS «500,00Kb NCrS Dupla NCrj

l-o. Alba-Iiiltn, O. Cardoso •2." Lightsonic, A. Machado 3.0 Mlns, N. Lima 4.0 1016, J. Pinto

55 0,15 12 0,2355 0,35 13 0,1957 0,97 14 0,4357 0,22 23 0,50

24 2,1634 1,29

Nilo correram: Mangon c Broudy Kantor.Diferenças: \\_ corpo e vArlos corpos, Tempo: l'39"3/3. Vencedor (1)

NCrS 0,15. Dupla (12) 0,23. Places: (1) 0,10 e (2) 0,10. Movimento dopArco: NCrS 23 302,00. Treinador: Mário Mondes.

2.° TAItEO — 1 000 ntrtros — 1'lsta: AL — Prêmio: NCr? 3 500,00Kr NCrS Dupla NCr$

l-.t'Lct's Dance, F. Estévcs ¦2.0-Juneda, a. Machado 3.° Petl, J. Santana 4." Cablnda, F. Maia 5,o Alcalls, F. Pereira F.° «AShlrlel, J. Portllho 7." Enclclopedie, J. Pedro F.° ...8.o Campina Grande, O. Cardoso

56 1,03 11 0,7156 0.12 12 0.3L5G 0.66 13 0,2156 0.74 14 0,3056 1.43 22 8,7756 0,78 23 1,6056 1.43 24 1,9856 3,00 33 4.97

34 1,1544 10,43

Diferenças: \'2 corpo e 2 corpos. Tempo: l'04"4/3. Vencedor (6)NCrS 1.03. Dupla (13) 0,21. Plivcês: (6) 0,23 e (1) 0,12. Movimento dopáreo: NCrS 59 820,00. Treinador: S. d'Aniore.

¦3.» PAREÔ 1 300 metros — Pista: AI, — Prêmio: NCr? 3 500,00

56 0,13 0,3353 0,45 13 0,2251 0,48 14 0,2455 0.68 23 1,4052 2.24 24 1,4351 0,84 33 4,52

34 0,7044 2,24

(PROVA ESPECIAL)l.o Nachma, P. Alves 2.9 Falry Flower, F. Estêves ...¦3." Elvette, J. B. Panlielo 4.o Beníeltora, J. Pedro F.° ..5." Minha Gatinha, J. Queiróst.° Randaua, M. Alves

Diferenças: 2 corpos e 2 corpos. Tempo: l'21"2/5. Vencedor (1)NOS 0.13. Dupla (13) 0,33. Placés: (1) 0,10 e (3) 0,11. Movimento dopáreo: NCrS 57 189,00. Treinador: ,7. C. Lima.

4.» TAREO 1 300 metros — Pista AL —

' 3.° Anuílho, J. B. PíulU&Io .,' 2:B Penógroifo, R. Carmo 3.o X 9, O. Cardoso 4.° Bremíta, J. Podro F.o 5.° Flora Bonooa, M. Alívios 6." Soi.ub.x!, J. Moita 7.° Hal-Truz, A. Kocleckcr

Premiu NCr? 2 000,00Kr NCrS Dupla NCrS

58 0,11 12 0,0653 0,60 13 E,0455 0,40 14 0,2354 2,05 22 3,0253 1,56 23 1,8450 1,22 24 0,2255 5,79 33 14,23

34 0,5744 0,62

Nao correram: VasllEUe e Quaintlnha.Diferenças: 3]4 de corpo e 3 coitpos. Tempo: 1'21"2'5. Venoador (6)

NCrS 0,W. Dupla (24) 0,22. Placès (6) 0,11 e (2) 0,13.' Movimento dopáreo NCr$ 63 841,00. \

5." PÁREO 2 100 metros

,.;L° El Malak. J. Queirós .2." MãssàrJ, M. Silva 3.o Fatorial, J. PedTo F.» ...4.o Wiiiy, J. B. Paulielo ....5." Mambnum, M. Alves 6." Urbany, J. Pinto 7.0 Gurupá. F. E9t6ves 8.° FeuMo, L. Correia

Pista AL — PrêmioKR

60

5650575653

NCrSNCrj

0,150.720.150.396,580,400,593,50

3 500,Dupla

11121314222324333444

,00NCrS

0,46O.SO0,330,33

0,800,84

10,32)1.013,20

Dlfaranças: vários e vtatos corpos. Tempo: 2'15"2"5. Vencedor (1)NCrS 0.15. Dupla (14) 0,33. Placès (1) 0:12 e (6) 0,22. Movimento dopáreo NCrS 67 266,00.

«.» PÁREO 1 600 metros — Pista GI, — Premir, NCrj 10 000.00

GRANDE ntÊMIO GERVASIO SDABRA

l," Granfina. D. Munoz 5." Jasmin, F. Estêves 3.° El Centauro, J. B. Paulielo4.° BBtdssajc, P. Alves S.° El Solimar, F. Pereira F.° .í.o Hálima, A. Santos 7." Al Fin, O. Cardoso 8.» Duraque, A. Eamos

Kr5357606060605760

NCrj0.480,430.140,460,521,600,740,74

Dupla111213142223

338444

NCr$0.370.210,260,433,53¦1,242.183,992,14

12,42Não correu Predlcador.

„„, Diferenças: 2 corpos e 3 corpos. Tempo: 1'35". Vencedor (5) NCrS0,48. Dupla (33) 3,99. Placê (5) 0,47. Movimento do páreo NCrS 70 287,00.

CAMPANHAGranfina confirmou na tarde de ontem a sua alta categoria

exibida no GP Carlos Teles da Rocha Faria, ao levantar o GrandePrêmio Gervásio Seabra, conquistando a sétima vitória nas pistas,sendo a segunda clássica. A pensionista de Ernâni de Freitas jáalcançou em prêmios a importância de NCr$ 33 400,00.

PEDIGREE

Granfina — Feni. Cast. 1964 (5) S. Paulo

Bruleurt-

KizilkourganTourbillon Ksllr

Durbar IIDurbanBanâhee•a.

o. Ra domeskí Motrico

Martigues'x RoquebruneTeddy

MedéaRellzane

BlandifordBranitome

Vitamine?. Dragon Blanc '§> Birfbi•-1 La Dame Blanche —; ;—— ;,

Nymlphe DIcté

AstérusFormasterus

Foníaine Formose

„, Toeni UTacyTocaia

7.» PAREÔ — 1400 metrus — Pista: GL — Prêmio: NCr? 1400,00

Kc NCrS Dupla NCrSl.o Mastro, F. Mala 57 o,27 11 2,762.° Jacobéia, M. Nlclevisk ..: 5:1 0,46 12 0,293." Biitenzambú, L. Santos 51 o]:i2 13 o!634,o Merry Christmas, j. B. Paulielo 53 0.67 14 0^385." Rio Negro, J. Moila 47 0,63 22 2.746." Ipará, J. Queirós 40 0,58 23 0/76- -7.0 Sebênlco, J. Pedro F.o 54 2,15 24 0,408.0 Jansadelro, P. Rocha 46 1/75 33 2^939." Passista, A. Hodecker 54 0,58 34 0^83

10." Klmumo, M. Alves 50 3,38 44 0/76

.. .... N60 correram: Escatoleta e El Vingador.Diferenças: ?; de corpo e 2\_ corpos. Tempo: l'25"l/5. Vencedor (1)

NCrS 0,27. Dupla (14) 0,38. Placés: (1) 0,19 e (10) 0,24. Movimento dopáreo: NCrS 87 584,00. Treinador: Henrique Toblas.

8.0 PÁREO — 1 (ton metros — Pista: AL — Prêmio: NCrS 3 500.00Kr NCrS Dupla NCrS

l.o Jacinto, F. Estêves 56 0,28 11 5,25-¦ '2.° Clncerrc, J. Portllho 56 0.45 12 0,583° Zupal, O. Cardoso" 56 0.23 13 0,58

.. 4.° Sarau, J. Pedro F.o 56 0,63 14 1.365.o Reluz, B. Santos 56 1,25 22 0,686.0 Klnnaroya, J. Pinto 56 0,58 23 0.23

7.0 Capota, J. B. Paulielo 56 3,19 24 0,618.° Aqui, A. Portllho 57 3,36 33 1,579.° Bangazal, A. Ramos 56 4.51 34 0,53

10." Old Man. L Sousa 56 0,23 44 2,53Náo correu: Fogonaço.

«. •-, Diferenças: vários corpos e 2\_ corpos. Tempo: l'02"l/5. Vencedor<3) NOrJ 0,28. Dupla (22) 0.68. Placés: (3) 0.20 e (4) 0.28. Movimentoío páreo; NCrS 75677,00. Treinador: Henrique de Sousa.

MOVIMENTO DAS APOSTAS: NCrj 554 752,65

FRANCA EVOLUÇÃO ESTRANHOU AMBIENTEx"/» s-¥?^.çc<xpy*x*rM

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Majestic Prince está muitocotado para Kentucky Derbyporque permanece invicto

Louisville, Kentucky (AP-JB) — Oito potros,liderados pelo invicto Majestic Prince, foram oficial-;mente inscritos ontem pára o nonagésimo páreo dofamoso Derby de Kentucky, programado para ama-nhã.

Majestic Prince foi criado na Spendthrift Farm'e depois vendido por NCrS 1 milhão. Não disputouqualquer carreira como potro de dois anos, recupe-rando o tempo perdido com suas espetaculares atua-ções na Califórnia, vencendo, inclusive o Santa Ani-ta Derby por seis corpos de luz.

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Quis agradou no apronto de ontem, com boa marca Ncurólogo alimentou-se mal, mas parece recuperado

QU1Z sacudiu o cronômetrono apronto para correr GP

São Paulo (Sucursal) —Todos os animais nacionaisinscritos no G.P. São Pauloaprontaram na manhã deontem, na pista de areia.Quiz, com J. M. Aniorim,quebrou os relógios. O pupi-Io do Haras São Bernardotrabalhou sob as vistas deseus proprietários, marcan-do 76s para os 1 200 metros,passando os 1000 e 62s5,bem. A disposição do pilota-do de Amorim impressionouos profissionais paulistas.

Osman. com D. Garciagastou 76s para os 1200,apurado. Giant, o favoritodos nacionais, aprontou sua-ve. O pilotado de Clóvis Du-tra passou os 1300 em 88s.Viziane, o terceiro nome dosnacionais, marcou 77s para

os 1 200. E. Sampaio, que se-rá seu jóquei na importanteprova, acha que estará nofinal, lutando pelas primei-ras colocações. Parnaso esabinus galoparam na raiade areia. Snow Cry, com An-tônio Ricardo, marcou 78spara os 1200. Ascot, comCassante, trabalhou 1400metros em 93s, com 78s5 pa-ra os 1 200. Moustache, comBolino, gastou 78s para os1200 metros.

OS ARGENTINOSOs animais argentinos vol-

taram a galopar na raia degrama. Os aprontos dos era-quês para o GP estão mar-cados para a manhã de ho-je. Decorum, Fantasmagóri-co, Galopon e Preferido ex-

perlméntaram os boxes dopartidor elétrico e foram tes-tados na fita. O starter in-formou que os animais es-trangeiros são mansos e quenão haverá problemas para alargada.

Kilcock e Neurologo tam-bérh estiveram no partidoro em seguida deram umavolta de galope na pista degrama.

"FLASHÉS":

;j: Iguape e Uzuk.1 traba-lharam para a milha inter-nacional. Iguape gastou 50se meio e Uzukl para a mes-ma distância marcou 51a.^í Os animais treinados porCarlos Cabral são considera-dos pelos profissionais co-

mo a força do GP Presiden-te da República e os pro-váveis favoritos, apesar dapresença de dois animais ar-gentinos. Iguape trabalhoua milha em 103s, na areia,quinze dias atrás, com faci-lidade.í[í Pacáu, com D e n d I c oGarcia saiu ligeiro e gastou51s e meio para os 800 me-tros.;|: A parelha do Stud Al-meida Prado, Poconé e Par-dal, também aprontou parao GP Presidente da Repú-blica. Poconé passou os 800metros em 52, enquanto seucompanheiro gastava 54spara a mesma distância.;|í As pistas de grama eareia de Cidade Jardim es-tão úmidas.

Oraci acha Otaia nome certo Excelente ação final dedo GP mas sem esquecer que Jaldaia que entusiasmou

ao descer a reta em 36sXogarina é séria adversáriaOraci Cardoso espera grande atuação de Otaia,

no Grande Prêmio Vieira Souto, domingo, e até mes-mo a vitória, mas tem receio de Xogarina, que apon-ta como a força da competição pelo excelente estadode treinamento que atravessa.

Nos demais páreos do fim de semana, o pilotogaúcho admite um bom resultado, já que suas pos-sibilidades em várias provas são muito boas, apon-tando Hussarlin e Beverly como as melhores opor-tunidades, principalmente a égua que vem de se-gundo, embora fora da sua direção.

reo, Belicoso, Usco e Protli,Mas, em pista seca, acha queafinal possa ter chegado r vezde Xemoso.

Depois de a-eaíiiimair sua con-fiança em Beverly, o freio doSul, explicou que Hussarlin 6um cavalo baleado e que ins-pira cuidados, mas pela suamelhor categoria tem de sermotivo de grande confiança, jáque tem muito maior categoriaque seus rivais. Com Plorisa vêchance de boa aipresentação, pe-Ias melhoras que vem conse-guindo sua conduzida, masaponta Jaldaia como força des-tacada da prova.

Jaldaia, provável favorita do quinto páreo deamanhã, deixou excelente impressão ao aprontar pa-ra o seu compromisso, marcando o tempo de 36 se-gundos para os C00 metros de reta, com José Ma-chado em seu dorso.

Para a mesma prova Nanalinda, com José Pe-dro Filho, não foi exigida a fundo, tendo assinalado45s 2j5 para os 700. Outro pensionista de Ernâni deFreitas a agradar sem reservas foi o ligeiro GoodLoocking, que percorreu os 700 em 44s, arrematandoa mais do meio da pista.

TRAiBALHO BOM

A respeito de Otaia, Oraci de-monstrou grande confiança, es-pecialmente pelos trabalhos, queindica como excelentes. Decla-rou que sua pilotada trabalhouhá quinze dias, na areia, 1 200metros em Iml8s3.5, 'tendo seexercitado na relva, esta sema-na, em lml5sl|2 correndo comgrande desenvoltura e semprecom facilidade.

Diante dos exercícios, mesmonão querendo escolher Otaia co-ano ganhadora certa, disse queXogarina, caso consiga superarsua escolhida, somente o farácom muito esforço:

— Otaia é boa potranca eacredito na sua vitória e nãoíô;:se a presença de Xogarina,«té que poderia arriscar a an-tecipação do triunfo.

TARDE BOA

Sobre os montarias da tardede amanhã, Oraci Cardoso co-memtou que, como sempre acon-tece, Xenoso deve ser mais umavez o favorito da competição,mas sua vitória embora muitoprovável está longe de ser bar-bada, pois corre tanto quantoos melhores nomes do pá-

TRÊS NO DOMINGO

Na reunião ne domingo, alemde Otaia, que considera emgrande formo, conta com o su-cesso de Airpoador, que é ani-mal corredor c, embora, não oconhecendo bem, admite a vi-tória como resultado normal.Somente com Dh-ani disse quenão terá muita chance de êxito,pois várias rivais estão em me-lhor situação dentro da disputa.

Resultado dos ConcursosBolo de sete pontos

96 vencedores. Rateios: NCr$ 147/0Cetting duplo

29 vencedores. Rateios: NCr$ 403,81

REMA

Repetida (L. Correia), che-gou próxima de um compa-nheiro, registrando para os700 a murca de 46s 2/5. Ingê-nua (J. Queirós), completou osC00 em 38s 2/5, bem. Rema (R.Carmo), junto à cerca externae com grande facilidade, trou-xe 45s para os 700. Ésula (D. F.Graça), aumentou para 46s, de-monstrando alguns progressos,e TJrussaba (R. Ribeiro), limi-tou-se a um passeio de 42s osúltimos 600.

NARRITA

Berverly ri. Sousa), a retaem 43s, de galopes largo. Saca-rina (M. Alves), chegou agar-rada com uma outra, em 46s3/5 os 700. Butte (P. Alves) areta em 38s, não sendo exigi-da em parte alguma e Narrita(J. Borja), os 700 em 45s 2/5,agradando muito, pois somentefèz correr na reta final.

GOOD LOOCKING

Good LoocKlng (J, Machado),registrou nos cronômetros amarca de 44s para os 700, degalope largo e a pouco mais docentro da pista. Aperitivo (J.Machado), aumentou para 45s2/5, chegando fácil ao lado deum outro que encontrou no ca-minho. Tartan (J. Borja), che-gou com multo boa disposiçãona partida de 46s os 700. Re-corrente CA. Portilho), os úl-timos 300 em 2-ls, à vontade.

JALDAIAJaldaia U. Machado), deixou

ótima Impressão ao marcar 3cr>para a reta. Nanalinda (J. Pe-dro F.i, não se empregou as-«Inalando 45s 2/5 para os 700,

vindo o seu piloto muito sere-no. Imbele (M. Carvalho), os700 em 45s, com algumas reser-vas e a mais do meio da raia.Lcviatã (J. Santana), chegoucorrendo muito em 37s a reta,e Linda Sidéa (S. Silva), au-mentou para 41s, suavemente.

USCO

Xenoso (O. Cardoso), vindode mais longe, desceu a retaem 39s. à vontade. Petrogard(J. Borja), chegou fácil ao la-do de um companheiro, em 44sos 700. Belicoso (A. Ramos),aumentou para 47s, sem fazermuito esforço. Usco (P. Alves),com grande facilidade, assina-lou 37s para a reta e Orbeniz(J. Tinoco), aumentou para 38s,com algumas reservas.

ZIG

Chicago (J. Queirós) a retaem 38s, com rara facilidade.Habon (J. Pedro F.), os 360 em21s 25. muito ajustado. Zig (C.R. Carvalho), a reta em 36s25, com muito boa disposição.Caporale (A. Ramos), os últi-mos 360 em 22s 15, agradandomuito. Olater fP. Alves), a retaem 38s 2 5, com um pouco derigor no final.

P1TIS

Mariú (J. Queirós), a retacm 40s 2 5. suavemente, e Ba-liza (P. Alves), melhorou para38s, agradando alguma coisa.Rãs Gussa (U. Meireles), au-mentou para 40s, à vontade.Pitis (J. Barbosa), dominoucom multa facilidade umacompanheira, cm 45s os 700.Estroinice (J. B. Paulielo), osúltimos 360 em 24s, suavemen-te.

COMPETIDORES

Entre os mais sérios adver.sárlos do Majestic Prince fi-guram Top Knight, Arts andLetters e Dike, além de TrafficIMark, Fleet Allied, Raet Jct eOcean Roar

VISITA ILUSTRE

A administração do hipódro-mo aguarda o comparecimentode cerca de 100 mil pessoas pa-ra assistir ao desenrolar do pá-reo, inclusive do Presidente Ni-xon e mais 24 Governadores re-publicanos. O Derby tem o seuinício marcado para as 18h30m(hora de Brasília), e as prevl-soes do tempo indicam quaren-ta por cento de possibilidadede fortes aguaceiros e umatemperatura de 30 graus centi-grados.

PRIMEIRA INSCRIÇÃO

O primeiro cavalo a ser ins-crito no campo do Derby, foiFleet Allied, cujo treinador,Harold Mcbrlde, colocou o pa-relheiro cotado na proporçãode 20 por 1.

Top Knight, o segundo ins-crito, deve ser um dos princi-pais da competição, cotado a2 por 1.

O terceiro, Arts and Letters,ganhou o clássico Blue Glasse,em Keeneland, na quinta-feirapassada. Dike, ganhador doWood Memorial, foi inscritopor Victor Gelardi, represen-

tando o bridão Jorge Velas-quez. Majestic Prince foi oquinto animal inscrito, segui-;do 'de Raet Jet, cotado em 40-1.Também foi anotado OceanRoar, que correu principalmen-te nos hipódromos de Ohlo.

. Descende de Swamps, ganhadordo'Derby, ejá levantou apro-ximadamente 20 mil dólares(NCrS 80 mil) em sua campa-'nha até o momento. •

ACK ACK DESERTOU

Muitos observadores espera* Ivam que Ack Ack, que obteveum recorde na pista de Ouir-chill Downs, figurasse entre os.concorrentes ao Derby, mas seu jtreinador, alegando que o ani-jmal ainda não estava suficien-temente amadurecido para tãoimportante competição, preferiunão apresentá-lo. |

O proprietário da Ack Aclc,o capitão Harry F. Guggenheim,concorreu pela primeira vez aoKentucky Derby, há 16 anosatrás, com Dark Star. DarKStar não só venceu a prelimi-nar, como também venceu oDerby, superando o famoso Na-tive Dancer, considerado entãoo favorito absoluto.

OS "QUATRO GRANDES"

Os "quatro grandes", Majes-lie Prince, invicto e provávelfavorito, Arts and Letters, Di-ke e Top Knight, continuam,em Churchill Downs, exercitan-do-se diariamente.

Full Dress ganhapáreo impugnado

Newmarkct, Inglaterra (AFP-JB) — O jóquei australianoRon Hutchinson levou à vitó-ria, por corpo e meio, FullDress, derrotando Hecuba noclássico dos mil guineus parapotrancas de três anos, mas te-ve que esperar durante váriosminutos enquanto se examina-va uma impugnação, apresen-tada pelo conhecido Lester Pig-got, que alegou ter sido preju-dicado pelo adversário. O di-retor da Comissão de Corridasque mandara rodar o filme do

páreo, após dez minutos dadiscussão, decidiu que o desen-rolar da carreira estava perfeUto, afirmando que o vencedor;não havia molestado Piggot.

Full Dress foi assim declara-da a vencedora do páreo emque participaram 13 potrancas;Hecuba chegou em segundo lu-gar, seguida de Motionless, napercurso de 1609 metros sobragrama.

Full Dress, de propriedade doinglês Richard Moller, descen-do de Shantung e Fuzil.

Colação de Coaralinda sobecom exercício convincenteno tempo de lm05s em lOOOmi

Coaralinda é. entre as nove competidoras inseri-tas no clássico Vieira Souto, uma das que reúnemaiores possibilidades de vitória, porque completouos 1 000 metros do percurso, em lm05s, deixando ex-celente impressão.

Para a corrida de domingo, na Gávea, agrada-ram ainda, Heraldo, Just Now, Nacota, Iamén, Otaia,Very Light e Cupidon. Otaia também anotada noclássico, trouxe marca e melhor ação, na grama, comIml5s4!5, na direção do jóquei Oraci Cardoso.

HERALDOMonterrey (J. Silva) reali-

zou um passeio de lm49s os1500. Heraldo (A. Santos) os1300 em lm2Cs, com muita fa-cilidade e afastado da cerca.Afoito (B. Santas) largandode mais distância, completou os1300 em lm23s à vontade eOmarim (A. Machado) melho-rou para Im27s2|5, demonstran-do alguns progressos.

JUST NOW

Jusfc Now (J. Correia) che-gou muito próximo de JogralíA. Pinheiro» em lm26s os ...1 300 e Endyolod (J. Reis) vin-do de mais longe completou oquilômetro em lm09s, á von-tade.

NACOTAVogarina (U. Meirelles) fi-

nalizou os 1 400 em lm37.s, sua-vemente. Happy Week End (R.Carmo) desta feita não foi exi-g-ida nos exercícios, limitando-se apenas em dar um galopede saúde de lm43s os 1 500. Jou-vence (S. França) levou a mo-lhor sobre uma companheiraem Ini35.s2!5 os 1400. Nacota(CR. Carvalho) não encon-trou em Ararièe (P. Pinto)qualquer obstáculo, pois a do-minou com autoridade em lm47s3|5 para a milha.

IAMÉMInsano (J. Brlzola) percor-reu os últimos 1 400 em lín32s

2!5, agradando alguma coisa.Acorillis (J. Brizoia) a milhaem lm54s, de carreirão. Aya-cucho (J. Borja) chegou comalguma vantagem ao lado deButte (J. Pinto) em lm34s os1400 e Iamém (J. Sousa) comrara faciliCríde e sempre pelocentro da pista, trouxe lm44s;:ara a milha.

OTAIAOflage (P. Alves) chegou

muito junto de uma outra ain-da inédita, em lml9s 4-5, sen-do que os primeiros 600 foramcobertos em 36s4'5 e os últimosem 43s, não chegando a im-

pressionar. Funga (J. Pedro F.)'completou o quilômetro emlm07s, chegando com sobras aolado do Mans (J. Santana).Otaia to. Cardoso) na gramaitrouxe a melhor marca e ação,registrando Iml5s4|5 os 1200.|Conjurado (D. Munoz) aumen-tou para lml9s, sem esforço napista de areia. Xognrina (J,Reis) elevou para Iml9s4;5, In-teiramehte à vontade e junto í),cerca externa. Quille (J. Quel-rós) o quilômetro final em lm()9s2 5, suavemente e Xaruscii(J. Pinto) chegou sobrando aolado de uma outra em lm20sos 1200. Coaralinda (F. Esto-ves) vindo de mais longe, com-plctou o quilômetro em lm05s,deixando boa impressão.

JECA

Maciglio (J. Bafica) chegouagarrado com Campeiro (F. Pe-reira F.) em lm27s os 1300. Je-ca (F. Estêves) melhorou parallm25s, agradando alguma coisa,e sempre pelo caminho maislongo. Calígiílà (J. Santona)|chegou agarrado com um com-panhèiró cm lm33s os 1400,'Manda Brasa (B. Santos) o.»1300 em lm2fis com sobras aAjáccio (J. Borja) levou a me-lhor sobre um outro cm lm273os 1300.

VERY LIGHT

Vanity (J. Queirós) o quilfl-metro final em Im07s2!5, à von-tade e Vanish (Lad.) melhorou,para ImOGs, com sobras. LovaSong (F. Estêves) chegou con-tida ao lado de um outro em'lm20s os 1 200. Very Light (F."Pereira F.) melhorou para lm18Sj com alguma facilidade «•Saloclávia (R. Penido) chegoupróximo a Bolada (J. Brizola)Jem Im30s2'5 os 1300.

CUPIDON

Imbróglio (D. F. Graça) deuum galope de saúde de lm22sos 1200 e Cupidon (J. Portilho))com muita facilidade, assinalou*Im26s2'5 os 1 300.

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18 -r- l.° Cad., .Tornai do Brasil, sexta-feira, 2-5-6D

as

Dupla formada;pelos Zonneveldganha no golfe

ATUAÇÃO REGULAR

Com a soma de 72 pon-tos ao final dos 18 bura-cos, a dupla formada pe-los golfistas D. Zonnevelde Tallulah Zonneveldconquistou ontem à tar-de, no campo do Gávea,o título do Mixed Fourso-me programado para oferiado. Para amanhã, ocalendário de competi-ções do Gávea prevê adisputa da medalha men-sal, estando vaga a datade domingo.

Os dirigentes da Asso-ciação Brasileira de Gôl-fe estão empenhados emconseguirem a participa-ção dos profissionais nor-te-americanos Dave Sto-ckton e Tom Weiskopf noAberto Brasileiro, marca-do para começar na pró-xima quinta-feira, emPorto Alegre. Stockton eWeiskopf, j u ri t a mentecom De Vicenzo, estarãojogando um dia antes emBuenos Aires.

MIXED FOURSOME ,' _As principais coloca-ções da competição deontem foram as seguin-tes, pela ordem: 1° D.Zonneveld-Tallulah Zon-neveld, 72 par-points; 2.°Romi e Ioma Carvalho,63; 3.° Lionel e SaritaRaby, 62; 4.° empatados,Paulo Falcão e OféliaMacDougall e Nilo Go-mes de Lemos e MargieWyant, 61; 6° empata-dos, Paulo e Ofélia San-ti e Lee e Lysbeth Smith,59 pontos.

Como a segunda eliml-natória do torneio deno-minado Shell's Wonder-fui World of Golf serájogada no dia sete, emBuenos Aires, os dirigen-tes da ABG estão tentan-do, lá mesmo em PortoAlegre, uma maneira deconseguirem que Stock-ton, Weiskopf e De Vicen-zo participem do AbertoBrasileiro, que começaráno dia seguinte pelamanhã.

Como há uma semanade intervalo entre asdisputas do Greater NewOrleans Open — que co-meçou ontem — e o Co-lonial National Invita-tional, em Forth Worth,isto poderá ser possível.O grande problema é asoma que Stockton eWeiskopf exigirão comogarantia mínima, pois oprimeiro prêmio do Aber-to está na casa dos 1 200dólares. Para eles, este éum prêmio muito baixoe não vale a pena ser ten-tado, durante quatro diasde jogo. De qualquer for-ma, as gestões para leva-los a Porto Alegre estãosendo feitas, no sentidode dar ao Aberto o gaba-rito de uma competiçãointernacional.

CAÇA SUBMARINAYllen Kcilr

LULU ERA BOM E CONTINUA BOMOS CAMINHOS DA VIDA E MORTELERAM E NÃO VIRAM NADAUMA EXPLICAÇÃO A MAIS

Ofélia MacDougall, joganâo com Paulo Falcão, obteve a quarta colocação ãiviáiâa áo Mixed Foursome

Conselho JBDos 22 jogaáores que participaram do Fia-Flu de ontem — excluindo Silveira e Assis queentraram no final — apenas quatro mereceramcotações acima de bom, segundo as notas dtri-buíãas pela equipe de esportes do JORNAL DOBRASIL. E pela primeira vez — áesãe que sereúne o Conselho JB — nenhum dos julgadosconseguiu obter média acima de quatro. Os des-iaques da partida foram Dominguez (3,41) OU-veira e Paulo Henrique (3,16) e Luís Cláudio

(3). Embora o Flamengo tenha mais jogadoresentre os que obtiveram melhores cotações, a mé-dia das atuações individuais favorece ao Flumi-nense. A pior atuação de ontem foi a de Dionisio(0,58). As cotações são as seguintes: ¦jr--jr£^+excepcional, -£*** ótimo, *** bom, **regular, + mau e • péssimo.

haver estreou vencendo nocircuito de tênis quetem prêmio de NCr$ 120 mil

Tóquio (UPI-JB) — O australiano Rod Laverderrotou, hoje, o americano Dennis Ralston, por6-5, 6-3, na rodada inaugural do Circuito Mundialde Tênis Profissional, com prêmios de NCrS 120 mil.

Um público entusiasta de 5 mil pessoas, iriclu-sive o Príncipe Hitachi, irmão mais novo do Prín-cipe-Herdeiro Akihito, e a Princesa Hitachi, compa-receu ao Ginásio Municipal de Tóquio para assistiraos jogos de abertura do primeiro Circuito de TênisProfissional a se realizar no Janão, com a presençados maiores jogadores profissionais do mundo.retomar o serviço no nonogame, mantendo-o no déci-mo. No desempate repenti-no, Ralston liderava por 5-3,mas Laver reagiu mais umavez para empatar de 6-6. Osegundo desempate foi ven-cido por Laver por 7-4, masa contagem oficial foi de6-5.

Ralston tentou recuperaro terrena perdido, lutandodesesperadamente para ven-cer o quinto game do segun-do set, mas Laver conseguiutomar-lhe o serviço e impora vantagem de 3-2. Daí emdiante, Laver, apesar da lu-ta de Ralston, dominou o jô-go, finalizando o sct com avantagem de 6-3, e a vitória.

DECISÃO

O torneio, patrocinado porMãhióhi Shimbun, um dosprincipais jornais do Japáo,terá prosseguimento compartidas nos dias 3 e 4 demaio em Nagoya, 6 e 7 emTóquio, e 8 e 9 em Osaka.As partidas são decididaspelo sistema de desempatepor eliminação repentinatsudden death play o}]), emcada set. As partidas indivi-duais foram jogadas na basede um melhor de três sets.Quando os jogadores estãoempatados com cinco pontosnum set, o desempate poreliminação repentina é de-cidido num melhor de 12pontos. Se os jogadores es-tiverem empatados com seispontos cada um, então ini-cia-se outro desempate.

Roda Laver, que perdia de5-3, depois de Ralston to-mar seu serviço, reagiu em-patando de 5-5. Conseguiu

Bento Lisboa ganlia bemtítulo do campeonato porequipes cie judô juvenil

O Judô-Clube Bento Lisboa, realizando uma ex-celente atuação, conquistou o título do CampeonatoJuvenil por Equipes, ontem à tarde, no ginásio doMonte Sinai ficando o Juventude em segundo e oCordeiro em terceiro.

Com esta competição encerrou-se o CampeonatoJuvenil de Judô, que apresentou no setor individual— categorias por peso — a vitória de Hermanny.;O técnico Leopoldo de Lucas entregará hoje à Fe-deração Guanabarina de Judô a lista dos convoca-dos que iniciarão os treinos visando a formaçãodo selecionado carioca que tentará, em julho, o te-tracampeonato brasileiro.RESULTADOS

Tom Okker, da Holanda,derrotou Buchholtz, dos Es-tados Unidos, por 6-1 e 6-5,enquanto Marty Riessenderrotou a Roy Emerson,por 5-6, 6-5 e 6-2.

A competição foi abertacom a luta entre os judô-clubes Ren-Sei-Kan e Ava-ni Magalhães, cabendo a vi-tória ao primeiro por 5 a 0.A seguir, o Bento Lisboamostrava a sua força, der-rotando o Hermanny, por3 a 1. Os demais resultadosforam os seguintes: Juven-tude 3x2 Ren-Sei-Kan,Bento Lisboa 2x1 Cordeiro,Bento Lisboa 3 x 1 Juventu-de e Cordeiro 2x2 Ren-Sei-Kan.

A equipe campeã formoucom Marcelo, Euclides, Car-los Fernandes, Rui Lopes eMarco Fabiano, enquanto o

Juventude disputou o cam-peonato com André Viana,Gustavo Werneck, AndréSantos, Vítor Alencar e Ha-mílton Leal.

Anteontem, na Escola deAeronáutica, no Campos dosAfonsas, a IV Esquadrilhaconquistou o Torneio Trian-guiar de Cadetes. Em dispu-Ia do título absoluto, o ca-dete Ohashi conquistou o ti-tulo com uma bela apresen-tação. O professor João VI-cente, responsável pelo judôtía Escola, mostrou-se satis-feito com o nível técnicoapresentado pelos lutadores,achando que muitos delestêm chance até de figurarem seleções cariocas.

Sem dúvida os ventos daincompreensão estão so-prando forte ?m caça snb-marina. Nosso inocente eantes de tado verdadeiro ar-tigo de sexta-feira passada,foi dado, tido e havido, co-mo uma ofensa à classe dosmergulhadores. Houve quemse sentisse atingido pessoal-mente e houve quem consl-derasse uma barbaridade ofato áe afirmarmos que acaça submarina carioca estásem ar, portanto bem pertode uma síncope.

Mas, naturalmente, os ra-pazes náo leram bem, oumelhor, leram com o exce;-so de velocidade, próprio dequem quer ver sem dar im-portâncía ao entendimento.O que aconteceu é que nãoentenderam.

Para que a paz reine nummar ãe amenidades suba-quáticas vamos tentar umaligeira explicação, válida pa-ra os mais apressados, jáque o digno presidente daFederação Carioca de CaçaSubmarina nos disse quenada o atingiu no artigo econtinuava nosso leitor apli-cado.

Falar em tese significaexatamente dar o tom queencontramos para o artigode sexta-feira, onde a tôni-ca foi o desânimo que mis-ieriosamente se abate sobreo esporte. Há de imediato aresposta de que o Campeã-nato Carioca está animadís-simo. Discordamos. Está bempara o tempo das vacas ma-gras em que vivemos, masestá longe de ser um com-plexo de animação, alto ni-vel técnico e grande apre-sentação de nomes. Esta éa nossa modesta opinião.Quem está muito perto deum grupo às vezes sofre umadeformação: acha logo queo mundo é seu grupo, queerrados são os que estão defora. Foi este olhar áefor-mado que causou a incom-preensão.

Houve gente que nosveio interpelar se estava-mos contra o ca mpe ãoBruno Hermanny. Só mui-ia má vontade ou umáeseritério total pode lerchulo a a l g u é m a idéiade que estávamos contraBruno e seu magnífico car-taz. A imagem de Bruno es-palhada pela cidade real-mente nos serviu para afir-mar tese de que a caça sub-marina já tinha tido seusdias de glória e hoje era es-quecida. O esporte lembradopara enaltecer as qualidadesde um cigarro foi a pescade oceano. Como Bruno áum dos cobras da pesca oce-única lá está êle. Sc a caçasubmarina estivesse numagrande maré, com feitos deporte, nomes e números dealto nivel, ela certamenteestaria liderando a campa-nha com o seu maior nome,que é exatamente BrunoHermanny.

O mais curioso da reação .formada contra o artigo ê ,a forma como que os críticosse deram a conhecer. Elos.mesmos criticaram e elesmesmos vieram contar. E.mais: chegaram a concor->dar com nossa lese, dando-iws de presente um argu,-,mento que é definitivo e en-cerra o assunto.

O argumento é esplendi-do e coloca a caça submari-na num prisma de cinco "anos, onde a imagem paraas devidas correções de óii-ca c o campeão Luís Cor-reia de Araújo. Diz a peça.que 7ios apoia: Luís Correia 'de Araújo, o Lulu, é hojeum intocável, invencível é. .perfeito, mas há cinco anosatrás êle era apenas um dosmuito bons. Normal era quesua classificação fôsse aí en-tre os cinco ou dez maiores:Quem afirma isso é AméricoSantarelli, segundo a opí-nião de Armando Serra.

O comentário que Arman—do Serra atribui a AméricoSantarelli é ótimo. Realmen-te, Luis Correia de Araújoera um dos muitos craqtiesde um passado bem recen-'"te. Se éle continua com amesma produção e imbatí-vel, é porque o que estavaem volta terminou e nãochega a incomodá-lo em ¦suas vitórias.

Este pequeno argumento-serve para nos deixar bemà vontade com nossa tese,que diga-se, encontra um'a 'multidão de adeptos, e no-fundo só quer ver o espor-te numa posição que não es-lá perdida, mas que já não êa mesma.

O fenômeno que envolve o ¦desi7iterêssc na caça subma-rina deveria ter um estudo 'mais apurado. A vida de ca-"-da dia está mais difícil, háoutros interesses mexendo ¦com os jovens, os veteranosjá não têm o mesmo elan. aoficialização do esporte lhetirou um tom de brincadei-ra que muitos gostavam, a fpresença constante da cacaprofissional no mesmo pia-no que os amadores deve ter"contribuído, a falta de pei-xcs cm muitos dos nosrns,..pesqueiros é uma forte ar-ma contra qualquer tentaií-'va dos menos apurados. Eiiisuma, há um sem número'de gavetas a serem abertaspara se chegar à conclusão,mas o fato que ninguém dasã consciência pode deixarde reconhecer é que liá ummanto pesado de desânimoenvolvendo o esporte. Isto,aliás, já aconteceu a outrosesportes no Brasil e prova-velmcntc não será a caça aúltima vitima dos desacer-tos.

No mais, meus caros mer-gulhadores do ICRJ, 'passemum olhar mais descansadosobre tiossa humilde colabo-ração porque ela só tem ti-do uma única direção, que êa do engranãecimento desteesporte maravilhoso.

Armando Arthur ac l0 Fernando Ivanir João JnSn José i„e,s Luís Mílton .... _. , , . _-• .Nogueira Parahyba AId« Calazans Yazbeck Areo» Máximo lnáci° lí 1 Rcbert° Cos'a c

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Jornal du Brasil, .sexta-feira, 2-5-6D, 1.9 Cad. — 1Q

Vasco vence C Grande de 4 a 0 com 3 gols de NeiUma espetacular biei-

cleta de Nei tia entradada área, aos 12 minutosdo primeiro tempo, abriucaminho para a fácil vitó-ria do Vasco, por 4 a 0,sobre o Campo Grandeontem à tarde no estádioítalo dei Cima.

Além deste gol. Nei fê_,mais dois outros: um, depênalti, aos 39 minutostambém do primeiro tem-po, e o terceiro, de cabe-ca, aos 20 do final, e Na-do. no último minuto do_ò;:o, fixou o escore em 4a 0. A renda somou NCrS27 196.00 e o árbitro foiAmílcar Ferreira.PERIGO NO COMEÇO

O Vasco entrou em campocom Pedro Paulo: Fidélis,Brito, Fernando e Eberval;Alcir e Bougleux; Nei, Adil-son, Valfrido c Silvinho. OCampo Grande, com Heli-jiho: Joel, Itamar, Geneci eVicente; Gil, Zèzinho e Al-ves; Valmir, Hélio Cruz eDionisio.

Logo no início da partida,aos 2 minutos, o CampoGrande teve a chance deabrir o escore. A jogada nas-ceu pela ponta esquerda eDionisio centrou sobre aárea. Pedro Paulo saiu male largou a bola nos pés deHélio Cruz, que, desequili-brado, chutou para fora.

Depois disso, o CampoGrande íieou inteiramentena defesa. Apenas Hélio Cruzestava no ataque e nada po-dia fazer porque foi bemmarcado por Fernando. OVasco era todo ofensivo, maspecava em tentar as pene-trações pelo miolo, onde Nei,Valfrido, Adilson e Bougleux_e atrapalhavam.

Inteligentemente, porém,Adilson recuou para o meiotle campo e passou a armaras jogadas pela direita, ex-piorando os piques de Nei.Pela esquerda, Silvinho tam-bém recuou e o CampoGrande foi obrigado a abrirsua defesa.BICICLETA NO MEIO

Aos 12 minutos, Ebervaltrocou passes com Silvinho,-íoi até a linha de fundo ecentrou. Valfrido cabeceoupara Nei, na meia-lua e oatacante aplicou uma biei-cleta como recurso, jogandoa bola por sobre Helinho.

Com a vantagem no pia-car, o Vasco passou a imporseu padrão de jogo. O ti-•me corria muito e os ata-cantes se deslocavam em tõ-das as posições na ofensiva.Adilson e Nei eram perfei-tos nas tabelinhas e Bou-gleux preciso nas penetra-ções.

Na defesa, Fernando saiapara dar o primeiro camba-te ao adversário, Brito joga-va na sobra e os laterais Fi-delis e Eberval avançavamconscientemente porque Al-cir sempre cobria o setor deum ou do outro.

O Campo Grande se de-..arvorou e não conseguia ar-tiçuíar jogadas ofensivas,embora seu meio-campo —Gil, Zèzinho e Alves — ti-vesse boa atuação.GOLS NO FIM

Aos 39 minutos, Adilsonlançou Valfrido em profun-didade. O atacante correujuntamente com Itamar edeu-lhe um empurrão den-tro da área. O zagueiro, aocair. tocou a bola com a mãoe o juiz marcou pênalti. Nei,dando a paradinha ao mo-do d-3 Pele, cobrou no cantodireito assinalando o segun-do gol.

No segundo tempo. Balbi-no entrou no posto de Heli-nho, que estava machucado,e o Campo Grande trocouos pontas: Valmir foi paraa esquerda e Dionisio paraa direita. Em nada, porém,sua equipe melhorou e o do-minio do Vasco continuousendo total.

Não fossem as péssimaspontarias dc Valfrido, Bou-gleux e Silvinho. o Vascopoderia ampliar dc imedia-to o escore. Enquanto isso,apenas aos 13 minutos, oCampo Grande teve sua se-gunda _ última chance demarcar, numa jogada emque Eberval falhou e Dioni-sio chutou no travessão.

Deppls disso, o Vasco subs-titulu Alcir por Benetti eAdilson por Nado. Essas ai-terações não prejudicaram oquadro, pois Nei passou a jo-gar como ponta-de-lança elevava sempre vantairem só-bre Itamar e Geneci.

Aos 18 minutos, Vicenteíoi expulso de campo por teraplicado desleal pontapé emNei. Aos 20, o próprio Nei,escorando um centro de Fi-delis, cabeceou e marcou oterceiro gol.

O último gol surgiu aos44 minutos. Silvinho cobrouum córner pela esquerda.Balbino não conseguiu espal-má-la para fora da área eNado chutou de primeira pa-ra as redes, fixando o es-core em 4 a 0.

Nos últimos minutos dapartida, Pedrinho substituiua Dionisio,

O MAIOR PERIGO

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Realizando uma grande apresentação, Nei foi a melhor figura do ataque do Vasco, marcando três gols, e levando sempre perigo

Gol de Nado faz presidenteaumentar prêmio do Vasco

Portuguesa derrotouMadureira por 2 a

Apesar da vitória fácil, os jo-gaciores do Vasco só consegui-ram garantir o prêmio de NCrS400,00, o mesmo que receberampara derrotar o Madureira, como gol de Nado no último mi-nuto da partida.

O presidente Reinaldo Reiscontou que êle 6 quem estipulaa gratificação e não estava sa-tisfeito porque o Vasco haviase desinteressado pelo placardepois dos 3 a 0.

Por isso, já tinha até re-solvido que o prêmio seria deNCrS 300,00. para castigar o ti-me, mas quando Nado mareouo quarlo gol voltei atrás naminha decisão — explicou.

BICICLETAQUE TRANQÜILIZA

Como normalmente de-pois dos jogos, o vestiário doVasco ficou fechado durante 10minutos. Evarlsto deixavatransparecer sua alegTia pelaatuação da equipe.

Pensei que o Jogo seriamais duro — disse. O gol deNei. porém, o de bicicleta, deumuita tranqüilidade ao timeporque íoi logo no inicio dapartida .

O técnico elogiou muito o es-

plrlto de luta dos jogadores etambém o bom preparo físicodo time, que jogou os 90 minu-tos num só ritmo."

Para os jogadores, a atuaçãode Fernando, jogando sem en-feitar, combatendo sempre osadversários e perfeito na co-bertura, foi muito comentada.Fernando e Nei, éste pelos seustrês gols, foram os mais abra-çados, e Valfrido. brincandocom o atacante, disse:

— Pode ficar tranqüilo por-que eu vou fazer de você o ar-tilheiro deste campeonato.

Valfrido, com uma pancadano tornozelo esquerdo, é o uni-co jogador contundido. Seu ca-so, segundo o Dr. Arnaldo San-tlago, não é grave c deverá es-tar em condições para enfren-tar o Botafogo, no próximo do-mingo.

Os jogadores que não atua-ram ontem, se apresentarão ho-Je à tarde, em São Januário,e treinarão em conjunto contraos juvenis. Os titulares fica-rão de folga e se apresentarãoà noite, ás 21h30m. para segui-rem para a concentração dasPaineiras. Estão relacionadospara a concentração, além dostitulares. Valdir, Moacir, Orlan-do, Benetti, Nado c Valinhos.

Energia de Amílcar foique levou jogo ao fim

Graças ao pulso forte deAmílcar Ferreira foi que o jò-go de ontem entre o Vasco e oCampo Grande pôde ser rea-lizado sem qualquer incidente,apesar do estádio de ítalo DelCima ficar inteiramente lotado.

Desde cedo os torcedores fa-ziam filas nas bilheterias pa-ra tentar comprar seus irigres-sos, mas meia hora antes deiniciar a partida a lotação jáestava esgotada c o público foiobrigado a subir nas árvores,nos muros que circundam o es-tádio, e até nos telhados dasdependências do clube.

ADVERTÊNCIA

Dentro do campo também.íavia muita gente e o árbitroAmílcar Ferreira, depois de seuniformizar, foi conversar como chefe do policiamento paratomar as providências.

Só concordo que fiquemaemi dentro a imprensa e apolicia. Assim mesmo, se nãofôr policia que tenha a car-teira dc Niterói, pois conheçoo maeête — disse-lhe.

O próprio Amílcar se encar-regou de ajudar os seis policiaiscivis, que estavam à paisana, eos 17 PMs a limpar o campo.

Depois, porém, atendendo oapelo dos dirigentes, concordoutambém que alguns deles doVasco e do Campo Grande fi-cassem sentados na lateral docampo, mas sempre advertia:

Se entrarem em campopor qualquer motivo vão serexpulsos.

EXPULSÃO

Iniciada a partida, a cadafalta mais violenta dc um jo-gador, Amílcar logo chamavasua atenção e ameaçava de ex-pulrão. Quando Vicente fêz fal-ta desleal em Nei, foi precisoc enérgico ao expulsá-lo.

Até mesmo no pênalti malmarcado, que originou o segun-do gol do Vasco, foram poucosos jogadores que ousaram re-clamar de Amílcar e as criticasdo Campo Grande caíram só-bre o bandeirinba que não as-slnalou a falta de Valfrido emItamar.

No intervalo do jogo. os dlri.gentes do Vasco « Campo

Grande comentavam com satis-facão as atitudes do juiz.

Tentei tirar o pessoal queestá em cima do muro — argu-mentou um diretor do CampoGrande para o Sr. ReinaldoReis — mas èlcs respondiamque só sairiam de lá se eu con-seguisse colocá-los em outrolugar e isto é impossível.

AMEAÇA

Logo no inicio do segundotempo, um torcedor que estavaem cima do muro jogou umagarrafa em campo. Amílcarapanhou a garrafa, jogou-a pa-ra a lateral, se aproximou dogrupo de onde ela havia parti-do e disse:

Se jogarem novamenteoutra coisa em alguém aqui euvou aí em cima.

Os próprios torcedores recrl-minaram o rapaz que a atirou.

Pouco depois, caiu um grupode torcedores que estavam emcima de um telhado baixo sô-bre a sede. Em campo, váriosjogadores pararam e tiveramsua atenção desviada para oacidente, mas Amílcar Ferreiraprontamente interveio:

Vamos lá porque o jogonão vai parar. Ali c baixinhoe ninguém se machucou. Vamoscontinuar a partida.

No meio do segundo tempo,Adilson e Gil trocavam pon-tapes sem bola. Amílcar nãoviu o fato, mas foi alertadopor um jogador. Imediatamen-te, o árbitro foi até o bandei-rinha e mandou que èle ob-servasse os dois com atenção.

Evaristo não hesitou. Ràpi-damente chamou Nado e lhedisse:

Corre lá e entra no lugarde Adilson. Eu conheço o Amíl-car e na primeira que Adil.son entrar mais duro será ex-pulso.

Depois do jogo e com Amíl-car Ferreira já no vestiário,alguns sócios do Campo Gran-de mandaram sóbre os jogado-res do Vasco pedras e cas-cas de laranjas. No entanto, sóconseguiram acertar uma pe-drada na cabeça do massagis-ta Alexandre, que foi obrigadoa levar três pontos.

Numa partida muito fraca, aPortuguesa derrotou ao Madu-reira. na preliminar de Fia-mengo e Fluminense, ontem àtarde, por 2 a 1, com gols deCarlos Pedro, aos 3 minutos eJerry, de pênalti, ao 25 minu-tos. ambos no primeiro tempo,enquanto que Manuel, descon-tou quando faltava apenas umminuto para terminar o jogo.

São PauloJuveutus

São Paulo (Sucursal) — OSão Paulo derrotou o Juventus,ontem, na Rua Javari, por 2 a1, gols de Teia e Carlos (con-tra), marcando Luisihho o goldo Juventus.

Em Araraquara, a. Ferrovia-ria derrotou o Guarani, por 3 ail, gols de Milton (contra), Bai-ano e Maritaca, marcando La-deira o gol do Guarani. Na par-¦tida São Paulo e Juventus, fo-ram expulsos de campo Frazãoe Babá e o juiz Antônio Viug¦perdeu o pulso da partida, com-prometendo sua arbitragem. Arenda foi de NCr$ 27 148,00.OS TIMES

São Paulo e Juventus forma-ram com: São Paulo — Picasso,

A Portuguesa jogou com Otá-vio, Sérgio, Itamar, Jerry e Ze-ca; Carlos Pedro e Mário Bre-ves; Antoninho, Américo, Sa-bará e Zé Carlos. O Madureiracom Ubaldo, Luciano, Ananias,Silva e Pereira: Mansur (Fará)e Maurício; Zé Pinto, Manuel.Miguel e Nodir (Hélio). O juizfoi Geraldino César Coelho comboa arbitragem.

ganhou dopor 2 a 1Cláudio, Eduardo, Arlindo e Te-nente; Edson (Terto) c Nené;Miruca, Zé Roberto, Teia (Ba-bá) c Paraná. Juventus — Hei-tor, Celso, Carlos, Milton e Sca-lera; Gonçalves e Ferreirinha;Frazão, Menotti, Adilson e Lui-sinho.

Em Araraquara, as dois timesformaram com: Ferroviária —Carlos Alberto, Baiano, Fernan-do, Rossi e Fogueira; Bebeto eBazzani; Valdir, Zé Luis, Ismaele Pio. Guarani — Tobias, Mi-randa, Cidinho, Beto e Cido;Hélio Giroli e Milton; Capelo-za, Ladeira, Vantíerlei e Vagmsr.

Grêmio vence de 1 a 0o Inter de Santa Maria

Porto Alegre (Sucursal) —Com um gol de João Scvcriano,o Grêmio venceu o Internacio-nal, de Santa Maria, por 1 a 0,em partida realizada nesta ci-dade, em que as duas equipestiveram bom desempenho e ojuiz Agoniar Martins foi acusa,do de não marcar um pênaltiem favor dos locais no segundotempo.

As equipes foram as seguiu-tes: Grêmio — Arlindo, Espi-nosa, Ari. Áureo e Everaldo;Jadir e Sérgio Lopes; João Se-veriano, Tupãzinho, Ale indo

(Babá) e Volmir. Internacionalde Santa Maria — Nilson, Pe-dro Celso. Santo. Daudt e Car-linhos; Paulinho e Pare; PauloReni. Jara, Rui e Huguinho. Oatacante Alcindo foi substitui-do por ter se machucado du-rante a partida.

Em Porto Alegre, o Cruzeirovenceu o São Paulo, de RioGrande, por 1 a 0, com gol deCacildo conquistado no primei-ro tempo, e em São Leopoldo oAimoré derrotou o Ipiranga por1 a 0, gol de Butiaco no últi-mo minuto de jogo.

América e Vila do Carmoempataram em Barhacena

Belo Horizonte (Sucursal) —Jogando mal, principalmente noprimeiro tempo, e parecendonão se adaptar ao campo dedimensões reduzidas de Barba-cena, o América empatou de la 1 com o Vila do Carmo, cn-tem à tarde, perdendo mais umponto no Campeonato Mineirodeste ano. João Batista, peloVila do Carmo, e Ferreira, peloAmérica, marcaram os gols.

Em Juiz de Fora, o Tupi der-rotou o Democrata de Governa-dor Valadares por 2 a 0; cmItabira, o Valério venceu oAraxá por 3. ai; em Uberaba,o Independente goleou o Usipa

por 4 a 0; em Nova Lima, oVila Nova empatou com o De-mocrata de Sete Lagoas de 0 a0; e finalmente, na capital, Se-te dc Setembro e Uberlândiaempataram de 2 a 2.

No jogo dc Barbacena, oAmérica não conseguiu reedi-tar a sua atuação da ultima ro-dada diante do Cruzeiro, quan-do perdeu apenas dc 1 a 0. Aequipe atuou desentrosada e fi-cou perturbada com a grandetorcida do Vila do Carmo. Ojuiz foi o Sr. Gil Trindade, e arenda, considerada boa, deNCr$ 0 028,00.

Suécia dá de 1 a 0 noMéxico que jogou mal

Malmoe, Suécia (AP-JBi —A seleção de futebol da Suéciaderrotou a do México por 1 a0. em partida amistosa realiza-da nesta cidade, com um gol deOve Kindvall, marcado aos 37minutos do primeiro tempo.

O jó_o foi visto por 23 413 es-pectadores e disputado sob atemperatura dc cinco grauscentígrados. Os suecos merece-ram a vitória, principalmentepelo desempenho no primeirotempo, já que na fase final onivel técnico do jogo foi muitofraco.

MEXICANOS MAL

A seleção do México, que náomarcou um único gol nos cin-co jogos deste seu giro pela eu-ropa, — contra Luxemburgo, ogol foi contra — voltou a atuar

mal. Seu ataque só organizouuma manobra de verdadeiroperigo de gol, aos 28 minutos,quando Enrique Borja ficou só-zinho â frente do gqlslro, maschutou contra o corpo úc La rs-son.

Sua equipe, embora prejudi-cada por jogar novamente cmterreno pesado c com tempofrio. mostrou pouca iniciativa eabusou dos passes curtos e la-terais ou para trás.

As equipes foram as seguiu-tes: México — Calderon, Van-tolra, Pena. Nunes c Perez;Gonzáles (Pulido) c Diaz; Mo-rales, Borja (Cisneros), Frago-so e Pereda Suécia — S. Lars-sen, Selander, Kristensson,Nordqvist e Karlsson; Svenssone B Larsson; Eriksson, Ejoers-tedt, Kindvall e Johansson.

Estudiantesvenceu a I."

Santiago (UPI-JB) — O Es-tulliantes de La Plata, atualcampeão mundial de clubes,derrotou o Universidad Católi-ca, por 3 a 1, na primeira par-tida válida pelas semifinais daCopa Libertadores da América,Grupo A, disputada no EstádioNacional desta cidade. ,

A segunda partida será reali-zada quarta-feira próxima, emLa Plata, na Argentina. Sevencer, o Estudiantes estaráclassificado para enfrentar ovencedor da partida entre Pe-iíárol e Nacional.

O jogo de ontem foi visto por(35 000 espectadores e as equipesforam as seguintes: Estudian-tes — Errea, Togneri, AguirreSuarez, Madc-ro e Malbernat;Bilardo e Pachamé; Flores,Rudzky. Conigliaro e Veron.Universidad Católica — Valle-jos, Barrientos. Laube, D. Diaze Adriasola: Isella c Varas:Barrales, Messen, S arai a ri eFouilloux.

Argentina temBoca ha frente

Buenos Aires (AFP-JB) — Asequipes do Boca Junlors e doRiver Plate, respectivamentenos séries A e B, são as lide-res do Campeonato Metropoli-tana Argentino, após a realiza-ção das partidas constantes da12." rodada. O Boca tem umavantagem de dois pontos sobreo Ohacarita Juniors. enquantoo River supera o Racing porapenas um ponto.

Os resultados oe ontem foramds seguintes:

Los Andes 1 — Racing 3.Chacarlta 3 — Platense 2.River Plate 4 — Argentinos

Juniors 2.Huracán 6 — Quilmes 3.Lanus 2 — San Lorenzo 1.Colón 0 — Gymnasia 0.Newells 1 — Deportivo Mo-

ròn 0.Ontem, o Indepcndiente der-

ro ou o Banfield por um a ze-ro. em partida noturna.

Suspensas: Estudiantes de IaPlata x Unión de Santa Fé,Atlanta x Boca, Vélez Sarsfi-eld x Rosário Central.

Dinamarca játem seleção

Copcnague (AP-JBl — Otécnico cia seleção dinamarque-sn anunciou ontem que a equi-pe de seu país que enfrentaráo México dia 6 de maio, emjogo amistoso, contará comKnud Engedahl, Jan Larsen,Münk Jensen, Erik Sanvad,Torben Nielsen. Chrlstiari An-derseri, Lcif Soerense, BentJensen, Ole Madsen, Steen Roe-mer e Ulrik Le Febre.

Ole Madsen. de 34 anos, è oprimeiro jogador dinamarquêsa retornar de uma carreira noexterior, reconquistando seuposto na seleção. Antes èle jo-gava na Holanda.

Ferencvarosgoleia Eger

Budapeste (AFP-JB i — OCampeonato Nacional da Hun-gria apresentou os seguintes re-sultados na rodada disputadaontem: Csepel 4 x Vasas 1;Ferencvaros 6 x Eger 2; Egye-t-rt.es 1 x Honved 1; MTK 3 xSalgotarjan 1; Komlo 3 x Pecsfl: Dunaujvaros 2 x Szcmba-theviy 0; e Raba 2 x Tatabanya1.

O jogo entre o Ujpesti Dozs-.ie o Diossyoer íoi adiado.

Na grande áreaArmando Nogueira

O time do América não é o melhor da ci-dade: considero o do Botafogo, de Ubirajara aPaulo César, mais poderoso, mais sólido, en-fim, mais maduro, resultado ãe três anos ãefuncionamento no mesmo esquema e com osmesmos jogadores, exceção do goleiro.Mas, pressinto um futuro próximo dosmais brilhantes para a equipe do América, to-mando por base a qualidade individual de seusjogadores que é de bom para cima nas se-guintes posições: as duas laterais, com Pau-Io César e Zé Carlos, com Alex, com Renato,Badeco (quase tão eficiente quanto Denilsonno desarme e mais preciso nos passes), comTadeu e Jeremias. Omiti Edu, de propósito,porque êle não chega a ser novidade no timedo América.

O time do América faz, no momento, omelhor futebol de aproximação da cidade: éimpressionante como se reúnem, facilmente,Tadeu, Jeremias, Badeco, Renato, Paulo Cé-sar e Zé Carlos para a troca de passes cur-tos, passes de congelamento do jogo logo su-cedidos por lançamentos de velocidade. Issoque é o padrão do time do América deve-se àtécnica individual de seus jogadores, todoseles bem dotados tanto para drible quantopara o toque.

Com um pouco mais de poder agressivo,o time do America estaria nivelando-se ao doBotafogo que, como já disse, é o mais equili-brado da cidade.

Resta um aspecto a considerar no time-surpresa do campeonato que é a correção dis-ciplinar. Há muito tempo não se via no Ma-racanã e certamente no futebol profissionalde qualquer lugar, um time com tamanhapreocupação de jogar com a bola e por ela,sem castigar o adversário. No jogo contra oFluminense, o time do América cometeu meiadúzia de faltas, faltas leais, normais; contrao Botafogo, outro tanto, e no mesmo tom deculpa mas sem dolo nenhum.

Que amadureça o time do América por-que o futebol brasileiro precisa retomar o seuritmo de renovação, a essa altura, meio com-prometido por fatos incontestáveis como, porexemplo, este: cerca de noventa por cento dosjogadores da ahial seleção nacional, a titu-lar, já eram donos da posição na Taça doMundo de 66. Alguns são ainda mocinhos,mas outros, como Gérson, Ruão, Carlos Alber-to, Brito, Pele chegarão ao México, passandona eliminatória, naturalmente, na reta dos30 anos ãe idade.

Em quatro anos, o elenco de elite mudoumuito pouco de cara, a começar das laterais,por 'exemplo, que são hoje peças da maiorimportância e que, na seleção, estão repre-sentadas por dois jogadores parcialmente do-tados para o papel que deles espera cèrtamen-te o treinador João Saldanha.

E é bem possível que, amadurecido o timedo América, possa êle fornecer à escolha deSaldanha um de seus laterais, o esquerdo, ZéCarlos, que tem jogado com grande eficiên-cia, respondendo, a meu ver — êle e Paulo Cé-sar — pela solidez da defesa e ação coletivada meia-cancha do time do América.

Assim como os extremas representam umpapel importante na ação ofensiva do futebol,os laterais modernos já não são mais simplesmarcadores de ponta: a eles compete destruira ameaça rival, e ali mesmo iniciar a manobraofensiva. Assim, os beques laterais nivelam-sehoje aos médios e aos atacantes em responsa-bilidades, indicio, aliás, de que o futebol, aocontrário do que muita gente sustenta, apri-mora-sc tecnicamente para melhor servir àação coletiva.

O que Nilton Santos, prefiguração do za-güeiro-atacante de hoje — repita— o queNilton Santos fazia em caráter excepcional,quase romànticamente, é, hoje, uma exigén-cia de toda a confraria dos beques laterais.

E é por aí que o time do América temgarantido sua invencibilidade, travando as li-nhas rivais com dois excelentes beques late-rais;_ por aí, também, o time do América po-dera, mais cedo que se imagina, contribuirefetivamente para enriquecer a elite do fute-boi brasileiro.

Edu está sendo sutinètidoa severo tratamento paraenfrentar o Bangu amanhã

Edu é novamente a preocupação do América porcausa de uma pancada que levou na região lombardurante a partida contra o Botafogo e está sendosubmetido a severo tratamento pelo Dr. Oscar San-tamaria, para ter condições de enfrentar o Banguamanhã à noite.

O atacante está andando com alguma dificul-dade, o que é compreensível, segundo o médico, "por-que uma contusão naquela região é sempre doloro-sa." Edu fêz infiltração cie cortisona e o Dr. Santa-marià tem esperanças de que êle se recupere a tem-po de jogar amanhã. Caso contrário, Joãozinho en-tra na ponta-direita, passando Tadeu para o meio,ao lado de Jeremias.GRANDE NO FUTURO

Flávio Costa ficou satisfeitocom o empate contra o Bola-fo;o, "que ê sem dúvida o me-lhor time do Rio "

— A equipe do América real-mente está me surpreendendo— disse o técnico — porque eunão esperava que jogadores tãojovens fossem render tantoneste campeonato Os homensda imprensa, os críticos em ge-ra! devem dar o maior apoio aesses rapazes'. Eu tenho certe-za absoluta de que, no próximoano e nos outros seguintes, és-ses jogadores formarão umagrande equipe. Me dá gostotrabalhar com jovens assim.

Assim que chegaram na con-contração c)o Hotel Taquara,rm Petropolis. lego depois dojc_o contra o Botafogo, o Dr.Oscar Saníamaria fêz uma re-visão médica e. à exceção deEdu, todos estavam bem, inclu-sive Rosa, que levou uma pan-cada na cabeça, mas não preo-ocupa

Os jogadores desceram de Pe-trópolis para assistir ao jogoentre Flamengo e Fluminense _voltaram logo depois para oHotel Taquara. Esta manhãhaverá sauna e ducha para o»jogadores e á tarde um leve In-dividual na quadra c'e ._!.; dohotel.

Flu fica no O a O com Fia e perde ponta outra vezCHEIO DE RECURSOS

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Altair fêz valer sua grande experiência e andou salvando até de bicicleta Cláudio reapareceu muito bem e deu bastante trabalho à defesa do Flamengo

Galhardo desmaiou masnão teve traumatismo

SEGURANÇA

Galhardo está sob os cuida-dos do neurocirurgião Marce-Io Figueiredo Lima, mas des-de ontem ficou constatado quenão sofreu traumatismo era-niano, como pareceu ao medi-co José Rizzo à primeira vis-ta.

O zagueiro desmaiou após umchoque de cabeça com Dioni-sio, quase ao final do jogo deontem, chegando a ficar vá-rios minutos inconsciente den-tro do vestiário, de onde saiucambaleando e sem poder fa-lar.

PELA VITÓRIA

O lance aconteceu alguns se-gundos antes de o juiz dar porterminada a partida. O Plumi-nense atacava em massa, pro-curando o gol que não con-seguira durante toda a parti-da, e Galhardo, tentando nãodeixar a bola passar do meiode campo, saltou com Dionisio,a fim de rebater a bola parao ataque. A luta entre o ata-cante e o zagueiro, entrétan-•o. foi pior para êste, que aochocar a cabeça com o adver-sário caiu c-m campo desmaia-do.

No mesmo instante houveuma correria para o vestia-rio do Fluminense. Seus pró-prios companheiros, confessa-ram depois, sentiram um im-pulso de acompanhá-lo, maseram obrigados a continuar emcampo, torcendo para que ojuiz logo apitasse o final dapartida. Quando esta terminou,os jogadores só se encontra-ram rapidamente com Galliar-do, que ainda sem poder falar,caminhava amparado pelo mé-dico José Rizzo em busca docorredor de saída, para ser le-vado ao Hospital EstadualSousa Aguiar.

MOMENTOS DE ANGUSTIA

Dentro do vestiário do Ma-racan?., a ansiedade continua-va. Os jogadores evitaram darentrevistas ^ se preocupavamapenas em tomar banho e ves-tir rapidamente a roupa parair saber noticias do companlu-i-ro, levado com suspeita de umtraumatismo craniano. Foi es-quecido, inclusive, o azar queacompanhou o time durantetoda a partida. O que todosqueriam era sair o mais rápidopossível.

Mais tarde, jã no hospital, aansiedade continuou durantequase uma hora. Aos jogadores:,reunidos no saguão, já se jun-tavam inúmeros torcedores, que

tão logo souberam do estado dozagueiro, para ali também sedirigiram, cm busca de noti-cias. O jogador continuava emuma sala em separado, tirandoradiografias do crânio, e mes-mo as noticias que traziam omédico Durval Valente, do Flu-minense, não convenciam ostorcedores e os companheirosde Galhardo, que só se acalma-ram ao vê-lo surgir cabisbaixoc sorridente numa das portasque dá para o saguão.

Nesse momento houve um ali-vio e só então foi que os joga-dores tiveram tranqüilidade pa-ra comentar os lances do jogo.Galhardo, ainda amparado pe-los médicos, íoi para sua casa,onde ficou sendo atendido peloneurocirurgião Marcelo Figuei-redo Lima.

JOGADORES COM TELÊ

Não adianta ninguém ten-tar derrubar Telê, porque nóse a torcida estamos com êle— afirmou Denílson, irritadocom as notícias sobre a que-da do técnico.

O jogador disse estar certode que os noticiários visam aperturbai- as atuações do ti-me nesse campeonato.

Eu não posso acreditar queisso saia de dentro do próprioFluminense — afirmou. Ou se-rá que já não somos mais oclube que éramos até poucotempo atrás?

APOIO TOTAL

Acho que tudo seria com-preensivel se estivéssemos malcomo no ano passado, quandochegamos a lutar arduamentepela classificação. Mas agora,acho incrível isso acontecer,justamente no momento em queestamos lutando sempre pelaliderança.

O importante — continuou— é que Telè tem o apoio dosjogadores e da torcida do Flu-minense, porque essa, ninguémvai querer me desmentir, gi-i-tou diversas vezes o seu nomeem coro nas arquibancadas.

Denílson se apresentará hojeà tarde no clube com os de-mais companheiros e logo apósa revisão médica seguirão to-dos para a concentração deSanta Teresa, visando o jogode depois de amanhã, contrao Campo Grande, nas Laran-jeiras.RECLAMAÇÃO

No vestiário do Fluminensetodos lamentavam a ialta de

sorte que acompanhou o timedurante toda a partida, masdentre esses, Cláudio, autor dogol anulado pelo juiz CarlosCosta, era o que se encontra-va mais deprimido com o cm-pate final de 0 a 0.

O juiz esteve sempre per-dido dentro dc campo — disseo atacante. Quando eu me di-rigia para a área, o bandeiri-nha havia marcado uni impe-dimento não existente de Cafu-ringa. o juiz mandou prosse-guir o lance e quando marqueio gol disse que fiz falta emDominguez. Pelo contrário,cheguei a dar uma queda decorpo para não atingir o golei-ro do Flamengo.

DESABAFO. Os jogadores, de um modogeral, evitavam maiores obser-váçoes sobre a arbitragem, masreclamaram do juiz náo deixaro jogo correr mais livremente.

Com isso éle prejudicousempre o nosso time — expli-cou Denílson — pois estávamosjogando melhor, tocando bem abola e todas as faltas que èlemarcava na intermediária, es-quecendo-se da lei da vanta-gem, favoreciam o adversário.

Mas o que temos de la-montar ainda mais — explicouFlávio — foi nossa falta desorte. Nunca vi um time domi-nar tanto o adversário e aca-bar empatando o jogo. Já ima-ginou se perdêssemos?

Flávio, ainda artilheiro docampeonato, com seis gols, dis-se que já se preparava paracomemorar a vitória ao termi-nar de chutar forte uma bola,quase no final da partida.

Estava certo de que elaia entrar — afirmou — e che-guei quase ao desespero ao vê-Ia bater na trave. Mas é pre-ciso que continuemos com tran-qiiilidade, pois estou certo deque as vitórias voltarão.

EXPLICAÇÃO

O vice-presidente João Boue-ri, do Fluminense, reuniu os jo-gadores no vestiário, para lhesafirmar que Telè continuarásendo o responsável pela direçãotécnica da equipe.

A palestra do dirigente comos jogadores foi motivada poruma série de boatos no Mara-cana antes do início da partida,dando o técnico Telè como de-missionário.

O supervisor Almir de Almei-da, alheio a tudo, explicava:

É mais fácil eu voltarpara Curitiba do que Telê sairdo Fluminense — afirmou.

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O Fluminense voltou a

perder: a liderança doCampeonato Carioca tleFutebol, ao empatar de 0a 0 com o Flamengo, on-tem à tarde, no Maraca-nã, cm jogo movimenta-do, com alguns lances deemoção, mas tècnicameri-te pobre, embora o Flu-minense tenha sido quasesempre superior e tradu-zisse essa superioridadeem chances perdidas enum gol mal anulado.

Mais do que a êste gol— marcado por Cláudiono primeiro tempo e in-validado pelo péssimojuiz Carlos Costa — oFluminense deve o pontoperdido à má atuação dosseus atacantes nos lancestle área, enquanto o Fia-mengo voltava a se apre-sentar mal, deixando aimpressão de que difícil-mente chegará entre osprimeiros êste ano.

A renda totalizou ....NCrS 390 909,00(106 236 pagantes) e aPortuguesa venceu o Ma-dureira por 2 a 1 na par-tida preliminar.

A VEZ DO FLU

As equipes começaramassim formadas:

Fluminense — Vitorio,Oliveira, Galhardo, Altair eMarco Antônio; Denílson eLulinha; Cafuringa, Flávio,Cláudio e Lula.

Flamengo — Dominguez,Murilo, Guilherme, Onça ePaulo Henrique; RodriguesNeto e Liminha; Doval, LuísCláudio, Dionisio e Arílson.

Durante quase todo o pri-meiro tempo, o Fluminensefoi melhor do que o Flamen-go, apresentando-se commaior volume de jogo e cri-ando pelo menos três opor-tunidades de gol. Nessa eta-pa, apenas uma vez Vitorioteve de intervir num lancede perigo: uma bola chuta-da por Arílson resvalou naperna de Galhardo e porpouco não encobre o golei-ro, obrigando-o a saltarmuito para conseguir des-viá-la a córner.

Para o Fluminense, houveduas chances perdidas porLula, ambas em lançamen-tos de Cláudio, com o pon-ta-esquerda tentando o dri-ble na hora de finalizar;mais uma entrada de Flávio,livre, pela direita, com oatacante chutando forte,cruzado, muito alto; e ain-da — o principal lance dojogo — Cláudio recebendode Flávio, mandando às rê-des e tendo o lance invali-dado sob a alegação de jogoperigoso. Foi o maior dosmuitos erros cometidos porCarlos Costa durante toda apartida.

EMPATE DO FLA

Mas o panorama técnicofoi sempre o mesmo, nosdois tempos. Fluminense,melhor estruturado e che-gando mais fácil à área ad-versaria, poderia ter venci-do, não fosse a inoperància

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do Cafuringa, o futenol con-fuso de Flávio e a incríveltimidez de Lula na hora definalizar. O meio-campo,sobretudo no primeiro tem-po, esteve bem, com Denil-son firme na destruição, Lu-linha rápido nas manobrasofensiva e Cláudio voltan-do bem para buscar jogo. Adefesa não foi ameaçada.

Nessas condições, comuma equipe sem miolo (poisRodrigues Neto e Liminhaem momento algum chega-ram a formar um verdadei-ro meio-campo) e um ata-que desentrosado e sem po-der de penetração, o empatefoi quase um bom resultadopara o Flamengo, pois, sepor um lado o afastou ain-da mais do América — no-vãmente líder isolado — pe-Io menos não o tirou deli-nitivamente da luta pelo ti-tulo. No entanto, paramanter-se nessa luta, le-vando-se em conta ainda assuas atuações contra o Bo-tafogo c o Olaria, nas úl-timas rodadas, o Flamengotem de melhorar muito.

FINAL DE DOIS

Dosado no primeiro tem-po e mais corrido no se-gundo, o futebol que as duasequipes apresentariam, nos20 últimos minutos de jô-go, foi por vezes vibrante,repetindo-se lances de emo-cão de lado a lado. O Flu-minense, ainda nesse perío-do, parecia mais próximo davitória, embora Denílson jánão fosse o mesmo e Luli-nha (substituído por Silvei-ra aos 35 minutos) já nãotivesse fôlego. Na frente, damesma forma, Cláudio caíade produção, deixando aschances tricolores por con-ta de um Cafuringa que nãomelhorou, de um Flávio quenão se tranqüilizou e de umLula que chegou ao cúmulode recuar, quando seu timeera todo ataque.

Depois de várias boas jo-gadas de área, de parte aparte, sentia-se que a parti-da poderia ser decidida comum gol nos últimos minutos.O Flamengo — cujo ataque,durante todo o jogo, depen-dera das ações isoladas deDoval, do futebol quasenulo de Dionisio, da pobre-za ofensiva de Arílson, sal-vando-se apenas as cons-tantes tentativas de LuísCláudio — quase marca aos41 minutos, quando Liminhaatirou de longe, Vitorio de-fendeu com a ponta dos de-dos e a bola foi à trave.

Mas, logo em seguida, oFluminense mandaria duasbolas também na trave. Aprimeira, aos 42 minutos, foium lançamento para Flá-vio, na direita: o atacanteentrou livre, chutou cruza-do. de baixo para cima, notravessão. Aos 44, uma ca-beçada de Cláudio voltariaa assustar a torcida do Fia-mengo, pois a bola encobriuDominguez e foi tocar naparte superior do travessão,saindo pela linha de gol.

No último minuto da par-tida, Galhardo chocou-seno ar com Dionisio, sofren-do uma pancada na cabeça,e tendo de sair de campo.Assis entrou em seu lugar,mas já não havia tempo pa-ra mais nada.

Tini quer Fio contraPortuguesa domingo

Tim considerou o resulta-do de ontem, como muitobom e disse que espera po-der contar com Fio para apróxima partida, pois damaneira como está, o ataquedo Flamengo dificilmentefará gol.— Dionisio precisa de ai-guém que jogue com èle,procurando tabelar e fazen-do lançamentos, pois do con-trário, pouco conseguirá depositivo — disse o técnico.

Tim acrescentou aindaque gostou da atuação deLuís Cláudio, mas que Dio-nísio continua sozinho noataque, sendo obrigado acentrar bola para êle mes-mo.

Dionisio saiu contundidodo jogo de ontem, pois no

lance em que se chocou comGalhardo, sofreu uma fortepancada na cabeça e porcausa disso ficará em obser-vação.

Guilherme e Onça foramos jogadores mais elogiadospelo treinador c dirigentes,no vestiário, pois enquantoo primeiro conseguiu ganharquase todas as jogadas deFlávio, o segundo realizouexcelente cobertura, princi-palmcnte no setor de Muri-Io que avançou muito.

Os jogadores se apresenta-rão às 21 horas dc hoje naconcentração de São Conra-do, onde ficarão até domin-go, quando o Flamengo en-frentará a Portuguesa, naIlha do Governador.

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A próxima rodada

Bangu x América, na partida principal, e Bon-sucesso x São Cristóvão, na preliminar, abrem ama-nhã, no Maracanã, a 10a rodada do CampeonatoCarioca. No domingo, a etapa será completada comos jogos Fluminense x Campo Grande, em ÁlvaroChaves; Flamengo x Portuguesa, na Ilha do Govcr-nador; e Olaria x Madureira e Botafogo x Vasco, noMaracanã.

Com os resultados de ontem, as colocações docampeonato ficaram sendo as seguintes: 1." América,4 pontos perdidos; 2.° empatados, Botafogo, Vascoe Fluminense. 5: 5." empatados. Flamengo e Bangu,7: 7." Bonsucesso. 8; 8." Portuguesa. 10; í).° CampoGrande. 12; 10" Olaria, 14; 11° Madureira. 15; 12°São Cristóvão, 1G pontos perdidos.

Paulo Henrique jogou com entusiasmo e foi um dos melhores da partida

UA atenção dos pais â importante para o bom desenvolvimentoemocional de uma criança." Isto, todos os psicólogos afirmam.Poucos, contudo, destacam o papel do pai na formação dos filhos.À mãe, que comemora o seu dia no segundo domingo deste mês,são atribuídas todas as responsabilidades. O pai, um mero espec-tadoi\ interessa-se apenas pela subsistência dos filhos. A psicolo-gia exige mais de um bom pai: interesse e compreensão.

O PROBLEMA DE SER UM BOM

PAI MAJORIE LEONARD (do New York Times, aspeclal para o JB)

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Maternidade é uma palavra quetem um sentido preciso. Paternidadepode, no entanto, ter vários, dependên-do da atitude de um pai diante de seufilho. Esta ambivalência reflete umadúvida: qual o papel de um pai? Co-mumente afirma-se que a mãe é neces-sária para a criança. Já o pai é apenasnecessário na manutenção do lar, ali-mentação, roupas e colégio. É eviden-te que há um exagero nesta minhaformulação, mas é importante faziê-lapara determinar em que grau o pai con-tribui para a formação de uma criança.

A paternidade deve ser uma con-trapartida vital da maternidade, e nãosimplesmente uma contribuição hioló-gica. A afeição paterna, a ajuda, mes-mo nas pequenas coisas, a uma meni-na, por exemplo, fazem com que estaaceite e assuma seu papel de mulher,no futuro. Para um menino é impor-tante pela identificação que acarretarácaso esta identificação seja positivaum crescimento maduro.

Por volta dos quatro ou cinco anos,os meninos estão muito ressentidos eciumentos de tudo aquilo que entra emcompetição com a afetividade de stiamãe — irmãos, irmãs e, especialmente,o pai. Sentindo que o pai dedica espe-ciai atenção à mãe, torna-se um oposi-tor e antagonista do poder paterno.Somente quando as crianças começama crescer é que encontram seu lugarjunto à afetividade materna. Começama sentir segurança desta afeição. Ora-ciocínio que seguem é do tipo: "Desdeque minha mãe ama meu pai e eu estoucrescendo, mamãe também me amará."

O menino que não encontra um re-lacionamento adequado com seu pai,não pode no futuro viver uma vida adul-ta normal. Manifesta, então, a tendên-cia de agredir sua mãe e assumir certasatitudes femininas. Pode ainda se iden-tilicar com falsos padrões masculinos,unindo-se a gangs adolescentes que pro-vocam distúrbios, visando a destruir au-toridades internas. Este tipo em suamaioria torna-se delinqüente.

Jim é um rapaz que vive este pro-blema. Seu pai era o filho mais velhode uma grande família. Como acontecefreqüentemente nestas situações, crês-ceu com o ressentimento pela falta deatenção de sua mãe e de seus irmãosmenores.' Depois de casado, procurouna sua mulher a atenção que não ha-via encontrado na infância. Trabalhavatodo o dia — "para dar conforto em ca-sa" — chegando sempre cansado paraqualquer conversa com o filho. Todasas atenções eram dirigidas à mulher.

A atenção necessária

Jim, o mais jovem dos quatro fi-lhos do casal, não era desejado quandonasceu. Isto provocou uma constanteirritação dos pais contra o menino. Te-ve um crescimento acidentado — sem-pre o acusavam de tudo o que de erra-do acontecia. Jim notou, desde cedo,que a única forma de ter alguma aten-ção era agredindo os pais.

Aos, 12 anos rejeitou o pai comomodelo. O pai tinha todas as caracterís-ticas de um verdadeiro cavalheiro. O

modelo adotado por Jim foi o oposto:cabelos longos, maneiras rudes, aparên-cia desleixada. Para tal atitude, umajustificativa:

— Desde que meu pai não gosta demim, eu lhe darei uma verdadeira ra-zão para me odiar. Serei o mais possí-vel diferente do que êle é.

É apenas um jovem solitário, mes-mo junto a seu grupo de amigos, todosdesajustados.

Mesmo quando os pais são ajusta-dos, os filhos, muitas vezes, demonstramum comportamento anti-social. Istoapenas, até a adolescência, quando co-meçam a se encontrar. Parece irônico,porque a adolescência é o' estágio ondeos problemas gerados pelo relaciona-mento entre filho e pai se mostrammais cruciais. As crianças que chegamà adolescência sem ter tido oportunida-de de identificar-se com seus pais mui-tas vezes têm dificuldades em decidir oque querem, o que desejam para as suasvidas. Um rapaz a quem o pai obrigoua estudar, exageradamente para conse-guir aprovação nos exames da univer-sidade, terá, com certeza, dificuldadesem estudar.

Sam, aos 14 anos, teve algumas ex-periências deste tipo. Testes mostravaminteligência acima da normal, mas asnotas escolares que obtinha eram bemabaixo do que poderia conseguir. Atéos 12 anos, seus estudos eram supervi-sionados pela mãe. Somente quandoSam chegou à adolescência é que o paipercebeu o total desajustamento do fi-lho: a passividade manifesta, pouca ha-bilidade no tratamento e defesa de seusdireitos. Fragilidade nos esportes.

Quando pequeno o pai tinha paraSam um aspecto secundário. No mo-mento em que êle se dispôs a ajudar ofilho, este se sentiu estranho. O paipercebe, só então, que há uma enormebarreira que os separa. O domínio ma-terno persiste. Naturalmente, a iden-tificação com a mãe é importante nodesenvolvimento de uma menina.

Com um relacionamento não sadioentre pai e filha, na infância e adoles-cência, a menina terá dificuldades emaceitar, na vida adulta, sua feminilida-de. Não encontrará compensações navida de esposa e de mãe. A identifica-ção materna defeituosa provoca depen-dência negativa: medo das conquistasda mulher moderna, negação do sexo,considerado como algo mau e sujo. In-conscientemente procura punir o pró-prio pai, porque este não lhe dá a de-vida atenção.

O companheirismo com o pai é pa-ra a menina a mais importante expe-riência de relação com o sexo oposto.Sabendo que é aceita pelo pai, que temsua aprovação e afeição, será mais fá-cil, no futuro, ter liberdade no amor.Aprende que a companhia masculinasignifica mais do que a simples atraçãosexual.

As adolescentes que não tiverambom_ relacionamento com o pai encon-trarão nos rapazes, seus namorados,pessoas que não as compreenderão. Te-rão medo de aproximação. A tendênciaserá ver os rapazes como criaturas de

um outro mundo. A comunicação pare-cera impossível. Há ainda as meninasque quando se tornam adolescentes pen-sam a vida em sonhos. Esperam encon-trar príncipes encantados em cavalosbrancos que as desejam ansiosamente.Um rapaz, quando aparece em cena,nunca será exatamente igual ao princi-pe imaginado. A realidade é bem dife-rente da fantasia.

Em contraste com um comporta-mento inibido, outras moças procuramrapazes que se oponham frontalmenteà moral familiar. Padrões e comporta-mento social devem ser diferentes dosadotados por sua família. Conscienteou inconscientemente, a moça desejafazer sentir a seu pai que os padrõesem que êle acredita são pouco impor-tantes em sua vida.

Jeannie tem 16 anos. Os pais atrouxeram a meu consultório. O pai fi-cou muito irritado com a versão quea Jeannie confou de sua história.

— Ela nos chamou de antiquados.Deseja ficar fora de casa até altas ho-ras da noite. Quando tentamos imporlimites a este abuso, ameaça sair de ca-sa. Não gostamos de seus amigos. Têmmaneiras revoltantes, linguagem ter-rível. Bebem e dirigem loucamente.

O pai de Jeannie, além de perple-xo, está profundamente magoado coma filha. Mas como tudo isto aconteceucom Jeannie? Soube, um pouco depois,que seu irmão mais velho havia mor-rido há alguns anos, antes de Jeanniese tornar uma adolescente. Sentindoque o pai ficou profundamente abala-do com a morte do filho, tentou con-quistar sua afetividade. Não conseguin-do, adotou atitudes pouco amistosaspara com a família. Enquanto isto,Jeannie se transformava em uma garô-ta muito atraente. Descobrindo sua ca-pacidade de agradar aos rapazes, ten-tou superar, em comportamento, asmeninas da sua idade. Os namoros nãoduravam mais que três semanas. Teveassim uma infinidade" de namoradi-nhos, nenhum realmente sério. Até queencontrou Joe, três anos mais velho doque ela, um mecânico sem muitas am-bicões. Joe é uma figura exatamentecontrária àquela que seu pai desejariapara marido da filha. Jeannie gostouda idéia de namorá-lo. Estava, agora,efetivamente, em oposição ao pai.

O caso de Jeannie, como os de Jime Sam, representa situações extre-mas nas quais é fácil ver as causas e osefeitos. Uma severa educação pode ge-rar distúrbios no desenvolvimento dapersonalidade. Por outro lado, não hárazão para achar que a criança deve terum excesso de atenção. A superprote-ção também é prejudicial.

O que é importante para a saúdeemocional de uma criança é uma dosa-gem exata de afeição tanto de parte damãe como do pai. A discussão dos pro-blemas familiares, em família, é um dosmuitos caminhos que levam a que elessejam superados.

fA Srj. Marjori» Laonard i auiitantt clinica da eadel-

ri dt Psiquiatria do Colégio Albarl Einsttin da Medicina),

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"Ê minha." O menino entre 4 e 5anos costuma exigir o amor da mãe,

com exclusividade

"Êle é meu tipo," As adolescentes respondemà pouca atenção paterna, escolhendo

namorados que tenham padrões e atitudes bemdiferentes de seus pais

CADERNO

..DJORNAL DO BRASIL ? RIO DE JANEIRO D SEXTA-FEIRA, 2 DE MAIO DE 1969

PÁGINA 2 O JORNAL DO BRASIL ti RIO DE JANEIRO D SEXTA-FEIRA, 2 DE MAIO DE 1969 D CADERNO b

Em abril e maio ê sempre assim: uma con-jugação feliz de manhãs azuis e tépiãas noitesimpele os namorados ao casamento. Um fru-fru de invisíveis abelhas também parece concor-rer para essa corrida no encalço da perpetua-ção da espécie. Por feliz coincidência, o temada temporada se ofereceu a mim de mão beija-da: nada menos de oito casamentos entre as mi-nhas relações de amizade. Por isso, tenho podi-do escrever bastante sobre o assunto.

Mas há também aqueles que se casaram emoutros outonos e, neste, se separam. Sem sairdo círculo por mim freqüentado, posso afiançarque casamentos e ãesquites estão empatando,embora não possa garantir que o mesmo se dêna sociedade em geral.

O NOIVO E O FRAQUE'Antes ãe contar o caso do marido que ar-

riscou a vida para fugir ao flagrante da espô-sa ciumenta, mencionarei alguns que se sepa-<ram e de que modo se conduzem com relação aoproblema.

Um jovem senhor, demonstrando grande so-liãão,'quase à beira do desespero, passou comi-go uma noite inteira num bla-blá-blá áescone-xo. Senti que êle estava querendo dizer algumacoisa mas não tinha coragem. Acompanhei-opor todos os bares possíveis e imagináveis, equando êle estava já bastante embriagado eulhe disse docemente:

— Que tal se você chorasse um pouco, hem?Êle chorou bem mais do que eu esperava.

Ela (a adorada) é que havia decidido terminara união.

Outro, ainda muito jovem, foi quem tomoua iniciativa. Agora está namoriscando uma ga-rota, mas passa o tempo inteiro fazendo c apo-logia do celibato e descendo a ripa no casamen-to. Esse rancor tão bem dissimulado entrou pe-Io cano quando, numa festinha, reencontrandoum par de recém-casados que voltava da lua-de-mel, êle pronunciou essa obra-prima de hu-mor negro:

— Estou desolado por não ter ido ao casa-mento de vocês. Estava viajando. Mas o des-quite eu não perco!Há também aquele que diz:

—— A coisa que eu mais quero no momento

é iniciar o processo de ãesquite. Já recebi tele-grama do advogado dela; o negócio é amigávele tudo p mais. Porém no meio disso surgiu o raiodo imposto ãe renda, e tenho andado para lá epara cá, à procura ãe papéis hábeis. Meu patrãojá está cansado ãe me dar folga. É chato, né?¦ E também a carta da jovem senhora (30anos) que se assina Carolina e que, de noite,olha para o lado vazio da cama e pensa: "Foiaqui." E lhe parece impossível que tenha sidoali; que não seja mais ali... Um sonho quede repente vira pesadelo. Se pudesse ajudá-la...Ela me conhece: Carolina é nome inventado. Quetal uma nova carta, senhora?

. Bom, em seguida veremos o caso do maridoque arriscou a vida.

JOSÉ CARLOS OLIVEIRA

MÚSICA RENZO MASSARANI

OS NOVOS DISCOSJustamente quando a Companhia Bra-

sileira de Discos se organiza para dar nôvoImpulso e maior perfeição à produção dosseus LPs, nasce, no Rio, uma nova gravadora,a Companhia Industrial de Discos, de Zu-ckermann, que inicia suas atividades com osCID 14 001 e 14 003: eis dois sintomas e ãoisacontecimentos bastante auspiciosos. No pri-meiro áos ãois discos CID, há trechos 'do La-go dos Cisnes, ãe Tchaikowsky (OrquestraBolshoi, com o maestro Yuri Faier) e dasSylphides, de Chopin (Sinfônica ãe Cincinna-ti, com o maestro Ame Johannsen); no se-gundo, há a Sinfonia Pastoral, ãe Beethoven,também apresentada pelo maestro Johannsene a Sinfônica de Cincinnati. Estas obras sãomuito bem tocadas e gravadas, e são postasà venda em capas elegantes; o público gosta-rá, mesmo tratando-se ãe composições tão ba-tidas. As outras, as mais corajosas, na certachegarão depois, nos próximos lançamentos.A distribuição da CID é confiada à Codil.

Graças ao Dr. Vaclav Hubicka, da Embai-xada da Tcheco-Eslováquia, recebo tambémmais quatro discos originais da-Supraphon,todos eles ãeãicaáos a obras sinfônicas e ca-marísticas de Leos Janacek; depois ãe ter-meentusiasmaão com as óperas ão granâe tclie-co, agora posso continuar me aproximandodele, em composições que não poderiam, emabsoluto, ser definidas de menores; e que,como as óperas, amam as exuberâncias âra-máticas, os contrastes violentos, os desenvol-vimentos sobre infinitos peãais, a colabora-cão direta dos acontecimentos ou dos textosliterários: com os pistões da Sinfonieta, Ja-nacek enaltece sua pátria; com o segundoquarteto, Cartas íntimas, procura chegar aocoração surdo e gélido da "fogosa, viva, docee inspiradora" Kamila Stosslova. O composi-tor, que devia desaparecer aos 74 anos ãe ida-de, criou as ãuas obras acima nos seus últi-mos tempos; mesmo assim, são possivelmen-te as mais geniais: "Esgotado, cansado — es-pero que uma pequena estrela do horizontelongínquo ainda caia, docemente ressoandono meu espírito. Respiro como a natureza,sob os raios ãe um sol primaveril..."

No gênero quartetístico, Janacek já cria-ra uma primeira obra, pensando nos modelosclássicos. No gênero sinfônico, já criara ou-trás obras, entre as quais o empolgante Ta-ras Bulba; mas o Quarteto 2 e a Sinfonietasoam bem mais revolucionários, geniais, ãe-finitivos, seja pela liberdade total da forma,seja pela ousadia e novidade ão conteúdo: ainesgotável evolução ão mestre alcança suasmáximas expressões.

Nos quatro discos em apreço, há tambémoutra obra curiosa e fascinante: o Cadernode um Desaparecido, para tenor, contralto,três vozes femininas e piano. Todas as aspi-rações do compositor (de encontrar na falatcheca os segredos para uma sua melodia vo-cal) alcançam aqui resultados surpreendeu-tes; aliás, não se trata ãe lied nem ãe suítede canções, mas de um poema compacto, sempreceãentes, em que contralto e tenor dialo-gam por 50 minutos; o pequeno coro dos so-pranos não é aproveitado para uma conclu-são ãe efeito, mas apenas num momento cen-trai, quando o próprio texto poético o pede.

ARTES PLÁSTICAS I WALMIR AYALA

OBJETO E AMBIENTEConforme já noticiei nesta colu-

na, o escultor Anthoni Caro será umdos dois artistas que representarãoa Inglaterra na próxima Bienal deSão Paulo. Charles Spencer, editorda revista Art and Artists, de Lon-dres, escreveu um interessante artigosobre Caro e Oiticica, que por casua-lidade estão expondo ao mesmo tem-pa na capital inglesa. Transcreve-mos aqui o artigo, em questão, tra-duzido por Roberto Pontual, com umenfoque comparativo muito honrosopara o artista brasileiro, uma vezque Caro é dos artistas mais presti-giados da nova geração inglesa, hajavista a escolha de sua obra para re-presentar seu país na nossa Bienal.;

Intitulado de Caro e Oiticica: Ob-jeto e Ambiente, é o seguinte o textode Charles Spencer:

"A simultaneidaae das exposiçõesde Caro e Oiticica em Londres per-mite comparações e conjeturas deto-nadoras de problemas de vasto âmbi-to; não apenas os problemas superfi-ciais auto-impostos da vanguarda,porém as relações, historicamentemais amplas, referentes à presença eao significado do objeto de arte nucivilização ocidental, bem como aosvalores da experiência ambiental,que a tudt i envolve. Caro emerge dês-se diálogo como um artista ocidentalnos moldes tradicionais: o produtorde objetos de arte, para nosso pra-

_er, aperfeiçoamento espiritual e en-volvimento; objetos à maneira de de-clarações, tão reais como se estives-sem em palavras, expressando umponto-de-vista, sugestões poéticas deimortalidade, melancolia filosófica,otimismo, ou propondo meramenteprazer estético em formas e cores. Aprodução de objetos para que outrosos possuam constitui característicaexpressiva de nossa civilização oci-dental capitalista, aristocrático-bur-guesa. Pouco tem de comum com asformas primitivas da experiência so-ciai (primitiva no seu-sentido maisamplo), uma vez que estas últimas,especialmente por motivos econômi-cos (participação comuna! ou empo-brecimento), não se destinam à pos-se privada. Os membros dos gruposprimitivos não desconhecem a produ-ção de objetos com os quais venhamã relacionar-se efetivamente, mas is-to se refere a uma experiência vitalinteiramente distinta. A arte ociden-tal pressupõe o conceito de homemde propriedade, tanto na fabricaçãocomo na posse, sem o que a arte, talcomo a conhecemos, dificilmenteexistiria. Tendo os objetivos religio-sos hieráticos ou de Estado deixadode configurar a produção de objetosde arte, a conformidade com a ma-triz materialista da sociedade cons-tituiu um progresso no desenvolvi-mento de uma linha evolutiva. O co-mércio continua sendo a base da ar-

te — ela deve ser vendida, comprada,possuída, valorizar-se, mudar de do-no. Os objetos de arte assim geradoscontribuem apenas limitadamenteem relação ao ambiente; antes, quan-do ligados à religiosidade, às cidades-Estado urbanas ou às formas de or-ganização e de poder do homem, elesrepresentavam um papel no ambien-te do capitalismo, industrialismo ecomercialismo, tornando-se, sob talaspecto, acréscimos à riqueza estatus pessoais, o que inclui padrõesde educação, gosto e rejeição. O pa-drão atual existe desde a Renascen-ça e revela a arte ocidental (incluin-do, evidentemente, as modernas ver-tentes norte-americanas) como qua-se por completo preocupada com osvalores e ideais da concepção pós-re-ligiosa, humanística, democrática eliberal do homem, em que a liberda-de pessoal, a individualidade, o cada-homem-é-uma-ilha constituem asdialéticas vigas mestras, o que nãoera verdade para os Estados total-mente religiosos, pagãos ou cristãos,antes de o capitalismo e o comercia-'lismo terem prometido o bem-estaruniversal e um nôvo conceito de liber-dade humana. Assim como as socie-dades refinadas, pré-medievais, daÁsia, Oriente Próximo e EuropaOriental encaravam a arte como umaexpressão coletiva, da mesma manei-ra, menos autoconscientemente, se-gundo seus caminhos próprios, a ar-

te ambiental das sociedades primiti-vas, inclusive as formas das classescamponesas, relaciona-se com a ex-periência total e com as manifesta-ções disponíveis e impermanentes dearte (vestuário, dança, música, nar-ração de histórias), e não com a pro^dução, admiração e posse dos objetos.Quando os objetos representam ai-gum papel, são, como nos grupos pri-mitivos, símbolos de fetiches, postosde lado tão logo percam sua potência(apenas entre os sofisticados ociden-tais continuam eles a serem admira-dos como arte). Nessas sociedades, oambiente (forma de arte, se se qui-ser) é fundamentalmente criado apartir da vida humana ou, de modomais literal, pela justaposição decorpos humanos em áreas vitais rei-tritas, não ainda configuradas porconcepções de isolamento e individua-lidade; compõe-se de um amor car-nal caloroso e eviaenclado, dependen-do amplamente do antigo símbolo deuma figura materna, a encarnaçãoou, na verdade, virtuabnente, a fontedo ambiente que dá propósito e sig-nificado até mesmo às formas maisdespojadas de vida."

Transcrevemos no próximo do-mingo a parte em que, depois destepreâmbulo. Charles Spencer focalizaa obra de Hélio Oiticica e AnthoniCaro.

MÚSICA POPULAR JÚLIO HUNGRIA

PRÊMIO RADIO JORNAL DO BRASILEsta semana temos afinal os rc-

sultados do Prêmio RÁDIO JORNALDO BRASIL relativo a 1968-69.

Instituído a partir de 1961 (OBarquinho, Roberto Menescal e Ro-naldo Bôscoli), o Prêmio RÁDIOJORNAL DO BRASIL destaca, todosos anos, os nomes mais importantesda temporada, apontando ainda amúsica do ano. Iniciativa pioneira,ainda hoje continua sendo a únicaque se preocupa em reconhecer periò-dicamente o trabalho dos composito-res e autores nacionais.

Votam os programadores daequipe especializada da emissora(Nei Hamilton, Ernesto Martins, Cé-lio Alzcr, Leonardo Lenine, AlbertoCarlos de Carvalho c Simon Khoury)levando em conta uma série de fato-res entre a qualidade da música ouda obra, o sucesso, etc.

Desta vez o prêmio por serviçosprestados à música popular brasilei-ra ficou com Joubert de Carvalho

(Maringá, etc). O prêmio póstumofoi destinado a Ataulfo Alves. O au-tor de O Sonho, da parte nacional doúltimo festival do Rio, Egberto Gis-monti, recebeu um prêmio como amaior promessa revelada no ecrrer datemporada.

Os prêmios principais ficaramcom Edu Lobo, Antônio Adolfo c Ti-bério Gaspar. Um resultado que nosparece muito justo c bastante corre-to, o resultado a que chegaram osprogramadores da RÁDIO JORNALDO BRASIL. Edu Lobo ganha o Prê-mio RÁDIO JORNAL DO BRASIL.8-69 pelo conjunto das obras que

apresentou no correr do período.Antônio Adolfo c Tibério Gaspar ga-nharam com a música do ano, a suaSá Marina, primeiro lugar nas para-das nacionais no correr de 1968 pormuitas e muitas semanas e, ainda nasemana passada, colocando-se comoo nôvo sucesso da música nacionalnos Estados Unidos (último disco de

Sérgio Mendes, ouvir na JORNAL DOBRASIL domingo às 12h25m).

— Muito bom esse resultado, co-menta ao nosso lado o compositorMarcos Vale, que, cm 1965, tambémganhou um prêmio RÁDIO JORNALDO BRASIL com o Preciso Aprendera Ser Só.

O meio musical certamente vai.receber bem esta lista. Ela, ao nossover, representa, sem dúvida, acimade tudo, o produto de um trabalhohonesto, realizado sem preconceitos esem influências. E o resultado foi,desta vez, bastante feliz.

O prêmio de música erudita, res-ponsabilidade da equipe do PrimeiraClasse (Edino Krieger, Antônio Her-nandez, Zito Batista Filho), ficou, ês-te ano, com Guarnieri. O resultadoainda vai ser comunicado oficialmen-te mesmo aos laureados e a entregados prêmios será feita em solenidadea ser marcada para breve-

Ataulfo: prêmio póstumo

Jouherl: prêmio pelos bom terviçot

DOM MARCOS BARBOSA

Aproxima-se o Dia das Mães. Que são em ge-rol motivo de péssima literatura. Como tambéma Pátria. Pois, ao falar-se ãe uma e outra, salta-se logo para o abstrato e o iãeal, e já não hámais aájetivo e superkttivo que cheguem. Essaiâealização ãas mães, como se o verdadeiro amormaterno não fosse dos mais âífíceis, justamen-te por ser também tão instintivo, é que faz sur-gir do outro lado a Supermãe ão meu amigo Zi-ratão, que toãos sabemos como é freqüente.

Assim é que me lembrei ãe oferecer ao lei-tor uma singela página ão paãre Desmarais,que constará do segundo volume ãas nossas Pi-lulas de Otimismo, eãitaâo pela Vozes, que vaiaparecer esta semana, ao mesmo tempo que.asegunáa edição do primeiro, esgotada em um.mês. Vejam como, apesar do título Spnta Ma-mãe, o padre Desmarais nos comove com suaterna veracidade."O essencial é o céu, costumo dizer. Masnão qualquer céu. O verdaãeiro. Não um céuque fosse povoado ãe estátuas. Com tipos seme-lhantes aos que vemos, quase sempre, em pe-áestais de mármore. Não, de modo algum!. Não

O ASSUNTO E MÃEme interessa viver com gente assim, e aindamais por toda a eternidade. No céu verdadeirovamos encontrar gente como a gente, gente âcboa vontaáe. Pois Jesus declarou: "Bem-aven-turaáos os que se reconhecem pobres e fracos!Bem-aventuraâos os mansos, os pacíficos, osfamintos ãe verdade e justiça!" E não compa-rou Jesus o céu a um banquete onde os convi-dados da última hora, o Sr. e a Sra. João Nin-guém, se acomodam alegremente à mesa?

Nesse grande piquenique, onde há tanta fe-liciãade quanto a gente queira, vejo logo minhamãe. Minha boa mamãe, que nunca será colo-cada no alto ãe um nicho. Uma mamãe comoa sua. Com o seu coração suspenso ao coraçãode Jesus. De que apaguei da memória todas asfraquezas, para só me lembrar da sua bonãaáee seu amor...

Mamãe, sempre a se esquecer por nossacausa, No almoço ou jantar comia por último.Se a gente âizia qualquer coisa, ela respondia:"Não se preocupe; não perco por esperar!" Nãoraro, no entanto,, nos dias difíceis, eu a vi ser-

vindo-se apenas do que sobrara do marido e dosfilhos..,

Mainãe, que era a doçura em pessoa, quan-tas vezes a vi como uma fera, quando se trata-va de defender nossos últimos recursos! Quan-do um prefeito de estudos, uma superiora, umreitor, julgavam que um ou outro de seus filhosnão era lá muito dotaâo de inteligência paracontinuar estudanão, ela saltava com as garrasà mostra, e aquelas ilustres personalidades vol-tavam atrás e cedia?n.

Quando os filhos cresceram, mostrava-seorgulhosa com seus êxitos, mas continuava aacompanhá-los por toda parte com seu carinhode mãe. O filho mais velho tinha um progra-ma no rádio? Ela rezava sem cessar para queêle não embatucasse de repente, por um lapsoãe memória ou nervoso excessivo. Um outroera objeto ãe uma homenagem pública? Quan-ão a cara ão granãe homem, seu filho, apareciana televisão, ela exclamava: "Parece que ema-greceu-'"

Querida, querida mamãe, com um coraçãotão grande, como seria possível! você não estar

no céu? É em você, como em tantas outras queeu penso, quando repito: "O essencial é o céu!"

Mas, após a pílula do padre Desmarais, umagota de orvalho ou um grão de milho. Ninguémconsegue dizer tanto com tão pouco, como Car-los Drummonã ãe Anáraãe: "Por que Deus per-mite/ que as mães vão-se embora?/ Mãe nãotem limite,/ é tempo sem hora, / luz que nãose acaba,/ quando sopra o vento/ e a chuva ãe-sabá,/ veluão esconáião/ na pele enrugaáa,/água pura, ar puro,/ puro pensamento./ Mor-rer acontece/ com o que é breve e passa/ semáeixar vestígio./ Mãe, na sua graça,/ é eterni-dade-/ Por que Deus se lembra/ — mistério pro-fundo —/ de tirá-la um dia?/ Fosse eu Rei domundo,/ baixava uma lei./ Mãe líão morrenunca,/ mãe ficará sempre/ junto ãe seu filho/e êle, velho embora,/ será pequenino/ feito umgrão ãe milho."

Também gostei ão que *meu primo CarlosSussekind ãe Mendonça escreveu no túmulo detia Anita: "Minha mãe, minha mestra, minhaamiga;/ três vezes minha mãe do meu amor..."

CADERNO ? JORNAL DO BRASIL D RIO DE JANEIRO D SEXTA-FEIRA, 2 DE MAIO DE 1969 ' D PÁGINA 3

r .n li imnilHi ii »i ii Zó&imaElis Regina parte para Londres

sábado, devendo começar a grava-ção ãe seu disco inglês no áomin-go ou na segunâa. De lá, irá paraos Estaãos üniãos, onâe tambémgravará e apresentar-se-á emshows organizaáos pelo mesmoempresário do cantor José Feli-ciano. Seu mais recente elepê Phi-lips já está pronto e deverá ser.lançaão até o próximo dia 10. TUtulo: Elis, Como e por quê. Músi-cas: Aquarela do Brasil, Nega doCabelo Duro, Andança, Memóriasde Marta Sare, Casa Forte, O So-nho, Barquinho, Samba da Per-g-unta, Canto de Ossanha, Giro,Vgra Cruz e, em francês, Les Pa-rapluies de Cherbourg.

Infra-estrutura

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'• Obrigado, pela quantidade de seus com-promissos, a cumprir o trabalho que normal-mente exigiria uma semana em apenas três diasde permanência em São Paulo, o Sr. RobertoCampos está surpreendendo a todos pela efi-ciênca da infra-estrutura que mobiliza.

No seu jogo contra o tempo, a pontualida-de é fundamental, mas, como êle sempre correo risco de se atrasar, utiliza doublés. Tem, porexemplo, um contínuo que costuma compare-cer ao aeroporto, embarca no avião c fica sen-tado esperando a chegada do ex-Ministro, àsvezes apressadamente correndo pela pista, massempre com um bom lugar garantido.

Cinenm

Um fato absolutamente inédito (e irisòli-to): o cinema Pirajá, poeirinha* de Ipanemaque. funciona em programa duplo, está exibin-do, com exclusividade na Zona Sul, o filme deLouis Malle O Ladrão Aventureiro (Le Voleur),com Jean-Pierre Belmondo e Marie Dubois. LeVoleur só foi exibido no Vitória, durante umasemana, no ano passado.

O Bravo Guerreiro, primeiro longa metra-gem de Gustavo Dahl, lançado esta semana emSão Paulo, vem obtendo uma boa reccptivitla-de. O filme de Gustavo deverá ser lançadoainda êste mês no Rio.

Alçai ar

Quem quiser, indo a Paris, encontrar Bri-gitte Bardot, Juliette Greco, e outras figurasconhecidas deve dirigir-se à Rue Mazarine, on-de Jean-Marie Rivière, que alguns brasileirosconhecem por ser o proprietário do popularCafé des Arts de St.-Tropez, abriu seu Alcazar,já mencionado nesta coluna.

O lugar é muito aquecido e a aparência umpouco estranha, mas o show é ótimo e a pessoase sente de repente transportada ao apogeu dabelle époque, pos o Alcazar ressuscita o velhogênero do cafc-concêrto.

o Por falar em Juliette Greco: a cantora vaidebutar no teatro clássico, contracenando comClaude Rich em Bér,énicc, de Racine, num es-petáculo montado pela. Rádio e Televisão Fran-cesa..

Solúvel na "Elle"

o Na Elle que está circulando em Paris nestasemana já está saindo o primeiro anúncio docafé solúvel brasileiro da marca legal.

• A campanha faz parte do grande plano devendas agressivas inciado pelo Sr. Caio de Al-cântara Machado, no IBC. Aliás, o Sr. PascoalLongo, que coordena a parte de promoção doIBC, acaba de voltar de Paris.

Concurso de piano *

Eleva-se até a 40 o número de inscriçõespara o Concurso Internacional de Piano* daGuanabara, sendo que destas apenas uma é deum brasileiro — Cleube Freitas de Bracco, deBelo Horizonte. Os organizadores do concursoesperam que até a data de encerramento dasinscrições, que ao que parece será estendida pormais alguns dias, o total ultrapasse a 60.,

O grande desfalque brasileiro é a ausênciade Arnaldo Cohen, vencedor do último concur-so nacional, juntamente com Linda Maria Bus-tani, que já declarou que não-irá inscrever-senovamente.

Barouh não vem9 Piérré Barouh escreveu uma carta à revistaMundo Jovem, da qual é o correspondente emParis, dizendo que seu intenso programa de tra-balho provavelmente o impedirá de vir ao Bra-sil em maio, como pretendia. Se viesse, Barouhseria contratado para fazer um show na Su-cata.

"From" São Paulo• Andréa e Giorgio Moroni estão convidando

para um grande jantar black tie hoje em nome-nagem a seus hóspedes italianos, os Buittoni.

Lula Gancia comparecendo diariamente aostand dá Alfa Romeo na Feira Italiana. Apenaspara namorar minutos a fio o famoso Serenís-.sinta da fábrica. Para quem não sabe, Lulaficou conhecida por sua perícia c coragem' naspistas de automobilismo.,

Em vista à terra bandeirante, a negócios,o Príncipe Ninottq Caracciojò.

Poupança

'• O Banco Nacional da Habitação está prepa-rando üma campanha de âmbito nacional parao incentivo da poupança popular e sua canali-zação para o Sistema'Financeiro Habitacional.Uma pesquisa efetuada» no Rio de Janeirb, SãoPaulo, Belo Horizòíite, Recife e Porto Alegreindica os possíveis níveis da poupança- do ho-mem brasileiro e sua falta' de hábito para estaprática.

• A iniciativa do BNH será, também, de cará-ter educativo, sendo que todos os meios de co-municação (cinema, televisão, jornais, outdoorsetc.) serão mobilizados na campanha que teráinício nas próximas semanas.

Volta ao mundo /

o Sucesso absoluto o lançamento pela Citroende um novo modelo, o Méhari, que está sendochamado de "o jipe francês." Três mil unidadesforam vendidas em quatro meses, duas das quaispara Jeanne Moureaii e Claude Lelouch.

Segundo o Time, Mia Farrow só não ganhouo Oscar por seu desempenho em Rosemary's Ba-by devido ao seu gosto pelos hábitos hippies. Omesmo motivo atribui a revista à derrota de Va-nessa Redgrave (Isadora Duncan), dizendo que,para a Academia, votar nela seria o mesmo quevotar num vietcong ...

Os mais recentes modelos dos relógios Kel-ton, muito populares na França, se chamamSylvie Vartan, que abiscoitou uma erva fumepela promoção.

Oratória

o No almoço oferecido pelo Embaixador MarioAmadeo em homenagem ao economista RaulPrebisch, fizeram ouvir-se três oradores da maiorexpressão: o host, o homenageado e o Embaixa-dor Gilberto Amado, que se levantou depois dodiscurso do Sr. Prebisch e, invocando seus direi-tos senis, féz uma brilhante exposição sobre apolítica internacional e os interesses das nações,defendendo teses que lhes são caras e que apare-cem em seu famoso livro Presença na Política.,

O Um dado curioso a respeito do Sr. Raul Pre-bisch: o grande economista, apesar de ser umhomem notoriamente empolgado com o desen-volvimento da técnica e da ciência, não tem(nem quer ter) telefone em seu escritório de tra-balho e muito menos em casa, que dista da capi-tal cerca de 30 quilômetros. Um carro e um cho-ícr se encarregam de levar e trazer as mensa-gens mais urgentes e importantes.

Dinamismo

o A imprensa americana elegeu os jornais ja-ponêses os mais dinâmicos do mundo, atribuindosua grande mobilidade às frotas de aviões que osservem. O Asahi Shimbum, o maior jornal japo-nês, tem à sua disposição, a qualquer hora dodia ou da noite, uma frota de 8 aviões.

O Ainda recentemente, durante os trabalhosdc busca dc sobreviventes do avião noríe-ameri-cano abatido pela Coréia, do Norte, participaramda empreitada nada menos de 30 aviões perten-. centes a jornaii japoneses.

Fora do -programa

• O Presidente do Uruguai, Sr. Pacheco Are-. co, chega ao Rio no dia 9, à noite, segunido já natarde do dia seguinte para Salvador.

O O programa do Presidente Areco na Guana-bara teve de ser abreviado porque o Chefe do

' Executivo uruguaio fêz questão de visitar SãoPaulo, o que não constava do programa inicial-mente traçado pelo Itamarati.

Exposição

o Fayga Ostrower recomenda uma visita à ex-posição, pelo menos para quem estiver em BeloHorizonte na época, v que Marina Nazaré estáfazendo a partir de hoje na Reitoria da Universi-dade de Minas Gerais. São murais abstratos, emplacas de cimento armado, com relevos coloridos.

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A Sra. Astridinha Guimarães, patronnesseda estréia beneficente da peça Falando deRosas, dia 9, cuja renda reverterá em aurxílio dos favelados do morro ão Sossego

• Zózitno Barrozo do Amaral

PANOBAMAQuinta-feira próxima,

será inaugurada atemporada de 1969 da

Galeria Gabinete deArte Botafogo •

Amanhã, à meia-noite noÓpera, Papai

Pernilongo, filmemusical com Fred"

Astaire. • No TeatroGláucio Gil, espetáculos

para estudantes deA Comédia dos Erros,

de Shakespeare.

boate com balanço up to datequant* naqueles momentos.rominlice no» intervalos.cozinha internacional(apanas sugestões do Chief)

Apresenta o show

TOP THREEdiretamente de londres

es garotei danos elo som

lAberte ao público a partirdas 22 horas

Rua Cinco de Julho, 312Tel. 257-7006

(em fronte eo Lisboa 1 Noite)

das letrasGRAMÁTICA — A maioria das

pessoas detesta a gramática. Graçasa isso, é reduzido o número de pes-soas que, realmente, escrevem bemno País. Mas não é por falta de gra-máticas. Agora mesmo, os EditoresSaraiva, de São Paulo, cuja linhaeditorial abrange os mais variadosramos — da ficção às ciências jurí-dicas, da leitura recreativa aos com-pêndios didáticos — acaba de iançarem 22.a edição a Gramática Metódicada língua Portuguesa, de NapoleãoMendes de Almeida, um dos mais no-táveis compêndios do gênero. TudoBôbre o assunto.

VINTE E CINCO ANOS — Vintee cinco anos após a sua fundação (2de maio de 1944) a livraria Agir Edi-tora comcmcíra o evento com a ceie-bração de missa em ação de graças.A Agir foi fundada por um grupo quese concentrava cm torno de Guilher-tme Guinle, já falecido.

TÉCNICO — A Distribuidora Re-corde publicou recentemente, na sérieManuais Delmar para o Técnico Mo-demo, o livro de Leo P. McDonnell —Ferramentas Manuais para Madeira,traduzido por V. Faz.

, MARCÜSE — A figura discutidade Henbert Marcuse é analisada porFrancisco Antônio Doria em Marcuse— Vida e Obra, série de biografiascriticas de Jcsé Álvaro Editor.

LIRA PAULISTA — 232 PoetasPaulistas é o título do livro de Pedrode Ancântara Worms, lançado pelaConquista. O autor é um grande en-tusiasta da lira dos seus conterrá-neos, a ponto de identificar, entreeles, número tão grande de poetas.

O BEATO — Nertan Macedo, queassinou contrato de exclusividadecom a Gráfica Recorde Editora, vemde lançar o seu Antônio Conselheiro,"a morte em vida do beato de Ca-nudos." Nertan • grande conhecedordo tema.

ROBÔS — Eu, Robô, obra-primade Issac Azimov, é o mais recentelançamento da Editora Expressão eCultura. Neste livro Azimov prevê adominação dos homens pelos robôs,em futuro próximo. i

A TENSA IGREJA — As GrandesTensões na Igreja Pós-Conciliar, pu-blicada pela Editora Vozes, na cole-ção Igreja Hoje, que tem por orien-tador irei Romeu Dale, é firmadapor frei Boaventura Kioppenburg efrei Guilherme Baraúna. Nesse volu-me, melhor o ilustram as palavras defrei Baraúna: "Quem viveu por den-tro a longa e trabalhosa preparaçãodo Concilio, mais ainda, quem parti-cipou com a presença não apenascorporal, mas espiritual, das dis-cussões conciliares e da elaboraçãoprogressiva dos seus resultados finais,sentiu ao vivo, a cada momento, atensão de uma Igreja em que pesava,por um lado, a preocupação de fido-lidade irrestrita à Palavra de Deus eà Tradição, e por outro, a angústiade,- à luz desta Palavra, dar uma res-posta, a mais satisfatória"' possível,aos grandes apelos da época presen-te." .

L.B.,

do cinemaWt ^m\\ WÍm^&mtà WÊ

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Pierre Etaix, diretor e ator cm LeGrand Amoiir, que vai a Cannes

CANNES — Além do filme Z, deCosta-Gravas, representante oficialda França, estarão também em Can-nes, participando da competição, osseguintes filmes franceses: Le GranelAmour, de Pierre Etaix; Ma NuitChez Maud, de Eric Rohmer, e Cal-cuta, de Louis Malle.

SESSÃO EXTRA — Amanhã, àmeia-noite, no Ópera, apresentaçãodo filme Papai Pernilongo, de JeanNegulcsco, com Fred Astaire e LeslieCaron.

FILME NA PUC — Hoje, às 21horas, no ginásio da PUC, apreseu-tação do filme Endereço Desconheci-do (Exnerhnent Perilous), de JacquesTourneur, 1944, dentro da retrospec-tiva em homenagem ao diretor.

CURSO — ,0 Serviço de Cinemado Departamento de Cultura realizaum curso df Apreciação Cinemato-gráfica na Biblioteca de Copacabana,às segundas e quintas-feiras, às 20-horas.

REVISTA — Já se encontra emcirculação o número 18 da revistaGuia de Filmes, editada pelo INC,contendo sinopses, fichas técnicas ecríticas de 97 filmes nacionais e es-trangeiros. A revista está comple-tando dois anos e sua criação foi ins-pirada h ü m a publicação inglesa, oMonthly Film Bulletin, editada peloInstituto Britânico de Cinema. Oeditor do Guia de Filmes é o criticoPaulo Perdigão.

TOLANSKI ROTEIRISTA — Si-mon Hesera foi contratado pelo pro-dutor Gene Gutow&ky para dirigir ofilme A Day at the Beach, baseadonum conto de Heere Heercsma, comroteiro de Roman Polanski. As filma-gens serão na Europa.

ESTRÉIA — Michael Ritchie vaiestrear como diretor no filme Dowr^-hill, com roteiro de James Salter.Durante algum tempo, Michael Rlt-chie foi co-produtor e diretor de te-levisão, e assistente de direção de Ro-bert (Saudek.

PRÊMIO FAMÍLIA — O filmeMy Side of the Mountaln, dirigidopor James B. Clark, recebeu a Me-dalhá da Família, da revista ParenfsMagazine. Este prêmio, raramenteconcedido, é dado a um filme fami-liar de mérito especial. My Side ofthe Mountain é a história de um ga-roto que foge de sua casa na cidade,para viver na floresta, à moda deThoreau.

M.A.;

das artesNOVA GALERIA — Aguardada

com grande inetrêsse a abertura danova galeria de Mário de La Parra,na Rua Professor Saldanha, no Jar-dim Botânico. Erta galeria, especiali-

zada em artes gráficas, dará um to-que de refinamento a uma rua resi-dencial, como acontece com a GaleriaGabinete de Arte Botafogo, na RuaPinheiro Guimarães. Com a çspecia-lização de sua galeria, dando cober-tura especial à gravura e ao desenho,Mário de La Parra vem prestar umserviço inestimável a nossa cultura.Diga-se de passagem que êste chlle-no é o pioneiro do processo de serl-grafia no Rio de Janeiro, tendo ai-cançado um nível técnico ainda nãosuperado entre nós.

ÀMííicAR DE CASTRO — Amíl-car dc Castro (Prêmio de Viagem doSalãojíacional dc Arte Moderna) tra-balhando com grande aceitação' nosEstados Unidos. Assinou contratocom uma das melhores galerias deNova Iorque, a Kornblee, para exporno próximo inverno (ja'iieiro!i'everci.ro de 1970). Para esta exposição,Amílcar fez uma série dc maquetes,exigência da galeria. Mary Ann Pe-drosa viu as maquetes c ficou entu-siasmada. Por falar nisso, Mary Anntem em seu poder uma escultura tleAmílcar de Castro, autorizada porêle a vender. Trata-se de esculturacm ferro que participou da penúlti-ma Bienal de São Paulo, e o iprcço émuito bom. Amílcar está vendendoescultura nos Estados Unidos na ba-sc-de 2 mil dólares. x

GRAVADORES — Recebemos pe-dido de uma biblioteca americanapara a remessa de catálogos e curri-culo de gravadores brasileiros.Perspectivas de compra. Solicitamosaos gravadores que nos enviem o ma-terial para providenciarmos a infer-mação: catálogo, currículo, enderê-ço e alguma foto.

BARCINSKI — A temporada daGaleria Gabinete de Arte Botafogo,de Barcinski, inaugura-se dia 8 riemaio, às 21 horas, com uma exposi-ção de pintura de Jacinto Morais(óleo e guatfie). Jac int o Moraisnasceu no Rio Grande do Sul e residehá vários anos no Rio de Janeiro.

ESCULTURA — Clement Pátu-reau está expondo na Galeria Dazon(Copacabana, 1 133) esculturas emmadeira. Apresentação de AntônioMaia: "Patureau tira partido dotronco de madeira em sua forma õvi-ginal, surgindo dai figuras simples ede comunicação direta."

POSTER-POEMA — Foi lançadono Supermercado de Arte (Rua doRosário, 160) o poster-poema de Hei-tor Humberto de Andrade (poeta) eSami Mattar (artista plástico). Umaboa Iniciativa para expandir a poe-sia junto a um público maior.

W.A.:

do teatroPAETÊ SUBSTITUI PEÇA DE

NELSON — Depois de curta carreira,saiu precipitadamente de cartaz, noTeatro Sérgio Porto, a peça Perdoa-me por me Traíres. Os responsáveisnão tiveram sequer tempo (ou âni-mo?) para convidar a crítica teatrala assistir ao espetáculo. Desde ante-ontem, o palco do teatro da Rua Mi-guel Lemos abriga A ópera do Paetê(ou A Arte Não Tem Preço), ante-riormente apresentada no TeatroCarioca. A peça do jovem Paulo Afon-so dc Lima sobre os concursos defantasias do carnaval foi dirigida,por Cláudio Gonzaga, também res-ponsável pelo cenário c figurinos;Laís Braga, Cristina Isabel, PauloAfonso dc Lima, Margarida Silva,Guilherme Martins e Roberto de Tal-ma são os seus interpretes.

CATARINA VISTA POR PASO —Um tanto inesperadamente, foi anun-ciada para hoje a estréia, no TeatroGinástico, da comédia Catarina, daRússia, Naturalmente, do comedió-grafo espanhol Alfonso Paso, recor-dista mundial dos tempos modernosno que diz respeito ao número de no-vas peças que lança anualmente nomercado. Produzido e dirigido porAntônio de Cabo — que vem de umbom sucesso de público, com CrimePerfeito — o espetáculo conta comcenário e figurinos de Arlindo Rodri-gues, e com um eficiente duo femini-no à frente do elenco: Dulcina daMorais e Teresa Raquel, que atua-rão ao lado de Alberto Percs, Emilia-no Queirós, Rubens de Falco, LourdeaMaier, Raul da Mata, Ari Fontoura,Aníbal Marotta, Rute Mezzeck e Ja-ny Mosso.

SHAKESPEARE PARA ESTU-DANTES — Uma série de sessões fe-chadas, destinadas exclusivamenteaos estudantes das escolas secunda-rias do Estado, abre a partir de ho-je a carreira de A Comédia dos Errosno Teatro Gláucio Gil. A têmpora-da normal só começará, porém, nasemana que vem, com uma pré-es-tréia de caridade no dia 6 e com arecita para a imprensa e convidadosno dia 7.

CURSO VESTIBULAR NO CON-SERVATÕRIO — Dentro de algunsdias, o Conservatório Nacional deTeatro abrirá inscrições para umcurso de preparação de candidatosaos exames vestibulares do próximoano.

Y. M.,

PAGINA 4 D JORNAL DO BRASIL D RIO DE JANEIRO D SEXTA-FEIRA, 2 DE MAIO DE 1969 D CADERNO

Jornal do FuturoANO II D N.° 76 Editado pelo DEPARTAMENTO DE PESQUISA

Há séculos passados a humanidade não po*dia imaginar què o cérebro realizasse qualquerfunção importante. Foi muito mais fácil concebe-lo como um ponto de apoio e um abrigo para aalma ou para o espírito invisível. Ao mesmotempo, outras pessoas negavam ao cérebro todae qualquer responsabilidade pelo pensamento, ecolocavam os sentimentos como obra única docoração.

Talvez um dos maiores avanços realizadosno século atual tenha sido a compreensão deque o cérebro, além de não ser pura e simples-mente um órgão igual aos outros, é um dispo-sitivo perfeitamente adequado para pensar. Co-mo é que êle manipula as emoções e a memóriaé menos óbvio, mas o fato de' que é responsa-vel por estas tarefas está hoje fora de qualquerdúvida.

A mitologia cerebral

Na verdade, até recentemente não sabia-mos muita coisa a respeito do mecanismo bá-sico do nosso cérebro. O professor Liuria, da iUniversidade de Moscou, comentou certa vez:

— Há um século, nosso conhecimento arespeito do cérebro, assim como a infra-estrutu-ra de seu comportamento, era quase zero, e nos-sa informação sobre a função do comportamentocerebral era mais próxima da mitologia do queda Ciência.

Realmente, há vários séculos, os filósofosestavam persuadidos de que a sede das facul-dades mentais se encontrava nos "tréVs ventrí-culos do cérebro." O primeiro era a sede da per-cepção; o segundo, das propriedades intelec-tuais; o terceiro, da memória. Desta forma,manteve-se a idéia de localização cerebral, emque cada atividade humana tinha seu lugar emuma região bem delimitada do cérebro.

E se a época das idéias fantásticas atual-mente já passou, a mitologia do cérebro se man-teve durante muito tempo, mesmo até nossosdias. São conhecidos inúmeros psiquiatras queainda estão ligados a esta concepção. É o casodo médico alemão K. Kleist, que supõe que cer-tas regiões são as sedes da compreensão dasestruturas gramaticais, ou do pensamento ati-vo, ou mesmo do ego social.

No entanto, para muitos estudiosos, nãoexiste verdadeiramente uma geografia do cére-bro, mas muitas interações e uma coordenaçãoentre múltiplas funções. Assim, podemos en-contrai- uma certa semelhança com a estruturados grandes calculadores modernos. De fato,atualmente admite-se que o cérebro compreen-de pelo menos três unidades funcionais, repar-tidas em três zonas.

As funções cerebrais

A primeira zona, razoavelmente conhecida,é de alguma forma a zona de vigilância, com-preendendo a formação reticular e o páreo cór-tex. Quando uma parte deste sistema é des-truída, as informações provenientes do mundoexterior não se modificam, mas o nível de vi-

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O CÉREBROdesconhecido

Em um momerito de reflexão o homem leva.sua mão à cabeça. Neste exato momento sedesenvolve um misterioso processo cerebral

gilância é atingido e os circuitos de memóriatornam-se instáveis, aparecendo uma certa con-fusão.

A segunda zona é menos conhecida: tem aresponsabilidade de receber as informações co-dificadas pelos órgãos dos sentidos, de os tratare conservar. Esta segunda zona compreende aspartes posteriores dos hemisférios, e é compostade estruturas complexas. Nesta zona há umatopografia muito fina e precisa, onde cada par-cela tem uma função bem definida. Assim, aspartes occipitais do córtex são responsáveis pelachegada e tratamento das Informações visuais,e não reagem a uma informação acústica outátil.

A terceira zona é a parte na frente do cé-rebro e em particular os lóbulos frontais: trata-se da parte nobre, e quase não se pode citar umprocesso mental superior que não faça apelo aela. Pode ser considerada como sendo a apare-lhagem principal da programação, regulamen-tação e controle do nosso comportamento.

Durante muito tempo acreditou-se que estazona era inútil. Certos neurologistas supuserammesmo que era "um luxo cerebral". Realmente,notou-se que quando doentes apresentavam le-soes graves nos lóbulos frontais, isto não ale-tava suas sensações ou seus movimentos. Mas,uma observação mais atenta i destes doentesmostrou que são incapazes de fixar propósitose, sobretudo, não conseguem estabelecer umprograma de comportamento futuro em funçãode fins definidos. Seus condutores tornam-seprimitivos, ligados ao momento presente. Emparticular, eles não têm condições de avaliaros efeitos, as conseqüências de suas ações e decorrigir suas faltas.

Esta nova repartição de tarefas entre osdiferentes elementos do cérebro abriu uma novavisão à compreensão dos mecanismos do cére-bro: o que existe são diferentes funções funda-mentais que são localizadas e cuja coordenaçãopermite a realização humana.

Uma nova noção

Assim, a noção de geografia física_teve dedeixar lugar a uma noção de cooperação entrediversas funções. Foi o que levou o professor

À; Á.. Ou-thtomky a introduzir o conceito deórgãos fisiológicos do sistema nervoso, tambémchamados órgãos cerebrais.

Explicando melhor, os órgãos fisiológicos dosistema nervoso não são os órgãos dos sentidoscomo se entende habitualmente. Não têm peso,ou contornos ou formas; não podemos medi-lose muito menos fotografá-los. São a cristalizaçãode muitas funções parecidas, coordenadas porum objetivo preciso.

Graças a isto, o cérebro possui uma gran-de flexibilidade de emprego e uma imensa fa-culdade de adaptação e progresso. Recentemen-te, o professor Elkonin comentou a respeito:

— A impressão mais forte e que é cons-tante enquanto estudamos a atividade nervosasuperior, é a extraordinária plasticidade destaatividade. Nada fica inflexível, tudo pode mu-dar para melhor.

É possível dizer, inclusive, que os progres-sos do pensamento humano dependem em gran-de parte da maneira pela qual se pode achar osmeios de controlar os processos de desenvolvi-mento mental. Isto explica por que o pensa-mento dos homens contemporâneos possa serinfinitamente mais evoluído do que o do homemdo Cro-Magnon, se bem que tanto um pomo ooutro disponham praticamente da mesma má-quina de pensar.

A nova era

Sem dúvida alguma estamos no limiar deuma nova era na compreensão da mente, ealguns cientistas já expressaram a opinião deque a neurofisiologia será, nos próximos 50anos, um dos campos de maior progresso.

Entre as inúmeras investigações a respeito,três pontos principais são vistos com um certoespanto e maravilha: verifica-se um poder crês- .cente de intervenção nas funções não intelec-tuais do cérebro; pensa-se na possibilidade dedescobrir a natureza real da memória; e háuma prudente convicção de que será possívelefetuar aperfeiçoamentos consideráveis no ní-vel da inteligência.

No primeiro ponto, percebe-se uma capaci-dade crescente de alterar os estados emocionais,e este progresso está baseado no conhecimentode que o cérebro não é simplesmente um meca-nismo elétrico ou semelhante a um computador,mas também um complexo sistema químico.

Assim, as atuais pesquisas já conseguiramnovas técnicas práticas e químicas no domíniodo controle do estado de espírito. Ora, mas issonão é nada de nôvo. Sabemos que desde a An-tiguidade, os povos já conheciam meios de in-fluenciar o estado de ânimo, e é surpreendenteque uma abordagem científica do problema sótenha sido feita recentemente.

Durante os últimos 20 anos apareceram trêsimportantes grupos de drogas com ação sobrea mente: os analépticos ou estimulantes, quecombatem a depressão e atuam frequentemen-te para gerar um estado de euforia; os relaxado-res musculares ou tranqüilizantes; e os aluei-nógenos. Além desses, temos também os àriti-convulsivos, para a epilepsia.

No entanto, os efeitos de tais drogas sãosurpreendentes: produzem determinadas rea-ções em uma pessoa, alguns efeitos na maioriae nenhum efeito em outras. A razão disto ain-da é um mistério.

A INVASÃO DA MATÉRIA PLÁSTICA

Além das indústrias, o plástico invadiu também a vida da dona-ãe-casa moaerna

Plínio e Petrônio contam queum hábil artesão romano foi de-capitado por ter encontrado umsegredo que permitia fabricar vd-sos transparentes e inquebráveis:através desta condenação, o Im-peraâor Tibério desejou evitar adepreciação dos metais usuais quetinham entrado na composiçãodeste nôvo material misterioso.Tudo leva a crer que se tratavapura e simplesmente do plástico.

Lenda ou realidade, não restadúvida de que a indústria de ma-teria plástica nasceu apenas nofim do século passado e alcançouseu ponto máximo após a Segun-da Guerra Mundial.

Realmente, foi em 1865 queos irmãos Hyatt inventaram o ce-lulóide. Com isso conseguiramganliar um prêmio de 10 mil dó-lares oferecidos por dois inãus-triais americanos que resolverampremiar quem inventasse um.asubstância artificial capaz desubstituir o marfim na fabricaçãode bolas de bilhar. Mas, só a par-tir de 1945, é que a matéria piás-tica deixou de ser vista como umsubstitutivo e ganhou fama porsuas próprias qualidades.

Depois disso, o desenvolvi-mento tecnológico trouxe um au-

mento considerável da utilizaçãodesta matéria, e conseqüentemen-te seu preço abaixou. Atualmen-te, os industriais prevêem que oslucros de uma fábrica de matériaplástica, por volta de 1995, serãotão altos quando os de uma indús-tria de aço.

Invenção recente, o polietile-no tem um lugar preponderantena indústria dos plásticos e noseu desenvolvimento. Produto dapolimerização do etilênio, o polie-tileno de baixa densidade foi des-coberto em 1933, pela ImperialChemical Industries, e produzidoindustrialmente a partir de 193S.Em 1954, o químico alemão Zie-gler transformou a técnica de fa-bricação do material: utilizandopressões muito mais baixas e tem-peraturas mais elevadas do que noprocesso inglês, êle inventou o po-lietileno de alta densidade.

Esta nova matéria se carce-teriza por:

— densidade elevada e fortecristaliniãade, o que lhe dá rigi-dez, resistência mecânica e im-permeabilidade.

— peso molecular, médio,graças ao qual a matéria tem umaresistência excepcional a choquee fissuras.

— repartição molecular es-treita, que facilita sua transfor-mação e evita a tendência a em-penar. Por outro lado, esta es-trutura molecular bastante ho-mogênea faz com que o polietile-no de alta densidade suportetemperaturas elevadas ou muitobaixas, com uma excelente esta-bilidade dimensional no tempo,uma boa inércia química e umatotal inocuidade frente aos teci-dos vivos ou aos produtos alimen-tares. Enfim, êle se dobra fácil-mente diante das exigências dasdiversas técnicas de transforma-ção e coloração.

Tudo isso explica a verdaãeUra invasão do polietüeno de altadensidade em todos os ramos deprodução industrial, e a multipli-cidade de suas aplicações na nos-sa vida quotidiaria — da garrafade leite às peças mecânicas maiscomplexas, passando pelos pai-néis dos automóveis.

Na Europa Ocidental, a pro-gressão anual da consumaçãochega a 20%, e os observadoresacreditam que esta consumação,que ultrapassou 400 mil toneladasem 196S, chegará, dentro de cincoanos, a 1 milhão de toneladas.

Ao mesmo tempo, os efeitos em psicóticose em pessoas normais podem ser radicalmentediferentes. Diante disso, percebemos que aindanão existem condições para criar drogas comefeitos específicos para pessoas determinadas,mas esta é a meta final das pesquisas atuais.

A memória

As atuais investigações sobre a natureza damemória encontram-se em uma fase altamentecontrovertida. No entanto, existem as possibi-lidades de aperfeiçoamento na capacidade derecordação e também na forma dey apagar amemória, em determinadas situações. Algunsobservadores não deixam de lado a possibilida-de fantástica e estranha de num futuro pró-ximo poder injetar recordações ou transferi-lasde uma pessoa para outra. ¦

O que conhecemos vagamente com o nomede memória compreende três processos distin-tos: admissão, armazenagem e recordação. Ainformação deve ser admitida no sistema de re-gistro e não deve ser extinguida nem destruídaenquanto estiver gravada. Deve ser encontradasempre que se desejar.

É freqüente alguém desejar lembrar-se dealguma coisa e não conseguir, e o termo "a mi-nha memória anda fraca" é usado constante-mente. Atualmente, os cientistas estão preocu-pados em averiguar como as recordações são ar-mazenadas, e uma vez que isso seja conhecidoserá muito mais fácil saber como elas são admi-tidas e recuperadas. Talvez, após estes estudos,o problema da memória fraca deixe de existir.

A inteligência

Parece quase certo que os fatores primor-diais da inteligência são o número e a naturezadas interligações entre as centenas de milhõesde células existentes no cérebro.

Este órgão, tem dois tipos de células: osneurônios, que se acredita serem as que reali-zam o trabalho, e as células gliais, que os sus-tentam e abastecem de energia. Estas últimaspodem ser o repositório da memória. São emnúmero superior aos neurônios e até há poucotempo foram negligenciadas. Talvez surjamsurpresas quando estas células forem melhorestudadas.

Por outro lado, embora se fale muito napossibilidade de inventar drogas capazes detransformar rapidamente um cérebro medíocreem um inteligente, isso não passa de especula-ção. Na verdade, a maioria das pessoas não uti-Üza todo o seu potencial cerebral, e os cientis-tas, apoiados por inúmeros cursos de leitura di-nãmica, memorização e outros, lançam a su-gestão revolucionária de utilizar a capacidadeociosa do cérebro.

Esta sugestão está baseada no fato de queo cérebro consiste de dois hemisférios simétri-cos. Nas pessoas destras, é o esquerdo que rea-üza o maior número de trabalho, e a outra me-tade parece constituir apenas uma capacidade'de reserva. Poderíamos então explorar estasreservas.

E é esta a finalidade de um grupo de neuro-logistas, educadores e outros cientistas que es-tão empenhados em fundar um instituto paraa realização do potencial humano. Se conse-guirem seus intentos, poderão talvez produziruma nova linha de gênios.

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IfA MARIA

CADERNO £9 D JORNAL DO BRASIL D RIO DE JANEIRO D SEXTA-FEIRA, 2 DE MAIO DE 1969 D PÁGINA 5

mulherA HARMONIA

DESARMÔNICADesenhos d» Marina Colasantl

Dior e St.-Lauren. lança-ram, êste ano, em suas coleçõesde alta costura, 0 gênero dopatch-work. A partir daí, logoos confeccionistas e líderes damoda prêt-à-porter internado-nal criaram uma série de com-binações — não exatamente demodelos, mas de combinações— seguindo o princípio dopatch-work — da desarmoniade estampados, de cores e detecidos pode surgir um resulta-do deliciosamente harmônico,cheio de unidade, moderno esobretudo jovem. Mas que nempor isso significa que só as jo-vens possam adotar o estilo.

O objetivo é evidente: a pró-pria mulher fazer um patch-work, no mundo de hoje, corri-do, apressado, sem tempos li-vres, ó quase que impossível.-Que as fábricas do prêt-à-por-ter também lancem vestidos epeças fabricadas com retalhostambém não seria o caso: esseslançamentos não são econômi-co nem comerciais.

A solução é combinar as pe-ças entre si de modo que o re-sultado seja o do qual falamos:a desarmonia harmônica.

Exemplos, nos desenhos: acamisa de xadrez (em algodãoou flanela) deve ser usada comsaia de listras — saia tipo kilt.E o lenço ã indlenne poderá serestampado. No caso de saia li-sa, a camisa, estampada (moti-vos médios), poderá ser usadacom o lenço-turbante de estam-pado gigante, E em outras coresque não as cores da blusa. Umapantalona de pois graúdos édivertido de combinar com umatúnica listrada. Ou uma pan-talona de pied-de-coq (aqui, atúnica é lisa, de jérsei) ficarámais engraçada ainda se. a mu-lher usar uma écharpe de sedacom estampas que nada te-nham a ver (aparentemente)com o pied-de-coq. O vestido-fourreau, seco e simples será en-feitado de uma jaqueta de lãcom estampados geométricos (emais o turbante de pois) ou en-tão, mais agressivo ainda, oduas-peças de estampa delinea-da (com blusa de seda lisa pordentro) vai descombinar com olenco-échai-pe listrado, à ma-neira art-nouveau!

Para saber combinar des-combinando estampados, nãohá regras a seguir. Dependeapenas da intuição de cadauma em saber escolher o me-lhor, sem o risco de cair na de-sarmonki desarmônica.

CAMPANHA DA LA: Quem qut-ser colaborar com a Campanhada Lã, criada por M. Cecília Du-prat, e que se estende por todoo mês de maio, pode entregar oseu donativo em dinheiro ouqualquer agasalho, nas seguin-tes lojas do centro: Casa Tava-'res, Rua ãa Quitanda, 30, e Ave-nida Rio Branco, 57; Superball,Avenida Marechal Floriano, 57;Casa Masson, Rua Sete de Se-tembro, 92; Lojas Helal, RuaBuenos Aires, 261, Rua da Al-jàndcga, 325 e Rua Sete de Se-tembro, 147; Casa C. de Jesus,Rua Uruguaiana, 58; e LivrariaVozes, no ex-Tabuleiro da Baia-na.

AS PAULISTAS

O sistema de vendas a do-micílio de máquinas de lavar se-rá adotado pela Bendlx aindaêste mês. As donas-de-casa in-teressadas receberão a máquina,em sua casa, sem qualquer des-pesa, só para comprovar a suaeficiência. Com êste sistema, aBendix pensa vender cerca de3 000 aparelhos mensalmente.

CULINÁRIA: Miguel de Cama-lho recomeçará os seus cursosde cordon bleu na segunda se-mana deste mês. Maiores infor-magoes pelo telefone 236-7200. Oseu livro — Miguel e Suas Mag-nificas Receitas — pode ser en-contrado em qualquer livraria.

SONORA. Egberto Gismonti,compositor e arranjador, já es-tá com o seu primeiro disco napraça — etiqueta Phillips. Nele,Egberto não só canta como tam-bém toca violão e piano. Entreas músicas figuram Atento Aler-ta, Um Dia e O Sonho

CONSERTO: Um endereço útil, oáe A. Perdido Alfaiate, que con-serta calça Lee: Rua Santa Cia-ra, 33\220. E os preços são estes:I\'Cr$ 10,00 (conserto de umaperna), NCr$ 12,00 (duas pernase abaixar parte da cintura), eNCr$ 14,00 (apertar as pernas eabaixar a cintura toda).

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A alta moda ainda determina o estilo das roupas que as mulheres consideradas "as mais elegantes" vãousar. Aqui, no Rio, é Guilherme quem dá as cartas. Em São Paiúo é Clodovil. Em Portugal, Lisboa, é Nelson

Umacoleção

experiente

Na linha do alto habillé,em combinações preto e'branco, marrom e bege ecinza, totalizando 41 mode-los, «Guilherme Guimarãesapresentou sua coleção deoutono-inverno, que segun-do êle "resume todas as mi-nhas experiências até agoraacumuladas." Para a esta-ção fria, Guilherme viu amulher suave e sóbria e avestiu com crepe Ondine,Bianchini, gorgorão de seda.Incluiu os vestidos curtoscom mangas bem fartas ebufantes, os punhos à Julie-ta, os longos não desprezan-do estampados e muita pan-talona e pallazzos.

Entre as pantalcnas, sem-pre habillées, não foramdispensadas as túnicas lon-gas bordadas (presença decanutilhos) e no lugar deéoharpes-cinto, cordões-bi-juterias com grandes pin-gentes semelhantes aos decortina. Corte r.eto nas cal-ças, numa tendência paraalongar cada vez mais a si-lhuêta da mulher — esta éa intenção de Guilherme

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O corte das pantalonas de Guilherme é reto."Para emagrecer." A túnica, no caso, é de lãxadrez e o xadrez é sublinhado com canu-tilhos. Ao invés da corrente, a passamanana

O invernojovemde Clodovil

Foto e ThomBJ 5_heier

São Paulo (Sucursal) — Pelaprimeira vez, Clodovil resolveumostrar moda jovem. E, tam-bém pela primeira vez, os con-vites foram endereçados aos ma-ridos de suas clientes. Tudoporque — êle mesmo explica —"não só o Brasil tem carênciade festas elegantes como tam-bém é preciso civilizar o homembrasileiro." E mais:

A coleção é jovem porqueprecisa acompanhar a mulher.

O que Clodovil chama de jo-vem são os maxicasacos usadoscom pantalcnas; os turbantes,chapéus de feltro; os longoscortados na cintura; as frentesúnicas, usadas com boleros domesmo tecido ou com plumas,estola de peles, que é a coisa"para evitar que a mulher usemais horrenda do mundo." J

Das 40 peças da coleção deinverno, quase todas são em pré-to e branco:

É burrice pensar que o.ma-xinho é a côr do frio. Já foi a .côr do verão. E agora nem que-ro mais pensar nele. Como nãoquero pensar mais nessa cole-ção. Já foi executada; não in-teressa mais.

Êle está mais interessado nacoleção de verão, que êste anoserá apresentada mais cedo. Sóconta que vai adotar muitatransparência.

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Sunny, a mineira descoberta por Clodovile que é o seu manequim-vedete, mostra atendência da coleção de inverno: maxica-saco com cinto largo, usado com pantalona

A FORÇA QUE VENCE AS TRADIÇÕES

Nelson, um dos mais conhecidos costurei-ros de Portugal, está no Rio, de passagem,preparando um desfile da sua coleção de pri-mavera. Daqui, êle vai para Nova Iorque mos-trar a mesma coleção, de 180 modelos, 20 lon-gos e alguns transparentes.

A moda portuguesa não tem caracte-rísticas próprias; tudo sofre a influência fran-cesa em seus menores detalhes. De resto, có-pias de boa qualidade é o que se faz emPortugal — diz Nelson.

Até os tecidos são importados; não queos nossos sejam feios ou grosseiros, temosmesmo tecidos muito bons. Mas as cópias pe-dem tecidos originais e os maiores costureirosportugueses têm contratos exclusivos com asprincipais fábricas francesas.

Nelson, costureiro por-tuguês que está no Rio

Nelson não acredita que a alta costuraesteja morrendo, embora ache que para so-breviver todos os grandes da moda estão lan-çando acessórios, perfumes, meias, enfim umalinha industrial que realmente lhes dá di-nheiro.

Eu mesmo tenho uma boutique, em Lip-boa, onde vendo o prêt-à-porter e alguns mo-delos feitos em tecidos brasileiros. O tecidoque levo, sempre que venho ao Brasil, fazenorme sucesso entre as minhas clientes.

Sobre o lançamento dc vestidos transpa-rentes na sua coleção, êle diz:

A reação foi de choque. Era exatamenteo que eu buscava, pois acho que os jovenscostureiros precisam inovar.

A idéia que se tem da mulher portu-guêsa não corresponde à realidade. As tradi-ções e os velhos hábitos estão caindo: a mu-lher portuguesa usa pallazzos à noite, comoem qualquer parte do mundo.

A geração mais nova, principalmenteno Estoril e no Algarve, usa mini-saia, panta-lonas e correntes, como aqui ou como emLondres. Isto só ocorre em Lisboa; nas outrascidades de Portugal não há força que vençaas tradições.

Nelson tem entre suas amigas e clientesalgumas brasileiras, como Fernanda Colagros-si, Gina Melo Leitão e Evelina Chamma. Paracias, c para as cariocas em geral, Nelson pre-para seu desfile, que será nos salões da Em-baixada, no fim do mês.

PÁGINA 6 D JORNAL DO BRASIL D RIO DE JANEIRO ? SEXTA-FEIRA, 2 DE MAIO DE 1969 G ",r>ERNO

O QUE HA PARA VERNo Metro lioavista, 0 Desafio tias Águias, filme de guerra, com Richard Burton no pa-pel principal # Catarina... da Rússia, Naturalmente!, de Alfonso de Paso, com TeresaRaquel c Dulcina à frente do elenco% estréia hoje no Teatro Ginástico O Na Sucata,

continua a carreira de Gal Costa t.jtí,

Cinema

ESTRÉIASO DESAFIO DAS ÁGUIAS (Wher.E-.Im Dar»), de Brian G.,.Hut-ton.. Filme de aventuras passadodurante a guerra, baseado na no-vela do especialista Alistair Mac-Lean. Produção americana em70mm e metrocolor. Com RichardBurton, Clint Eastwood e MaryUre. Malro Boavista: 12h30m,15h30m, I8h30m • 2'lh30m. (18anes).

CTÃDORAVEL CANALHA (TenderScoundrol), de Jean Becker. Co-média dirigida pelo filho do cí-neasta Jacques Becker. Produçãofrancesa em eastmancolor. ComJean-Paul Belmondo, GenevièvePage, Nadia Tiller, Robert Mor-ley, Mylène Demongeot ç ou-tros. Palhó, Pax, Metro .Copacaba-na, Mo(ro-Tíju:a, Paratodos, Mauá• Lagoa Drive-ln: 12h (no Paine),14h, láh, 18h, 20h • 22h; nolagoa Drive-ln, 20h30m e 22h30m,(14 anos).

COMO VAI, VAI BEM?, do Gru.po Câmara. Filme brasileiro emoito episódios. Com Fláyio Mi-glisccio, Paulo Jcsé, Irmã Alvarezt Maria Gladys nos principais pa-péis, Veneza: 6em indicação dehorário. (18 anos).

A MULHER DE PEDRA (Lady inCement), de Gordon Douglas. Fo-licial baseado em uma novela deMarvin H. Albert. Um corpo demulher submc _o com um blocode cimento complica * vida dodetetive Tony Rome — persona-gem já interpretado antes porFrank Sinatra. No elenco: Sina.Ira, Raquel Welch, Dan Blocker,Richard Conte, Marlin Gabei. Pro.dução americana em panavision/DeLuxe Color. Leblon, Cariou:l.h, lóh, 18h, 20h, 22h. (18finos).

A NOITE DO DIA SEGUINTE (TheNight of lhe Following Day), deHubert Cornfield. A jovem Pa-mela Franklin o raptada por umaquadrilha formada por MarlonBrando, Richard Boone, Rita Mo-reno, Jess Hahn. Um filme cruel,conduzido com certa classe porCornfield." Tecnicolor. Produçãoamericana. São luis (desde 14h),MaJri: lóh, I8h, 20h, 22h. SantaAlice: 15h, 17h, 19h, 21h. (18' anos).

ADORADO JOHN (K»re John), deLars-Magnus Undgreen. Amor oerotismo com a desinibição do ei.nema sueco. Baseado em um ro-msnce de Olle Lansberg. ComJarl Kulle, Chrisíina Schollin.Condor-largo do M»chado, Con-dor-Copac3b_r.a: Uh, lóh, 18h,20h, 22h. (18 Bnos).

A MORTE ANDA A CAVALO(Doath Rides a Horso), de GiulioPetroni. Westorn italiano. ComJohn Philip Law, lee Van Cleef,Anthony Dawscn, Carla Cassola.Vitória, Miramar, Amórica: ....13h20m, 15h30m, 17h40m, ....I9h_0m, 22h. (18 anos).

FORTALEZA DO INFERNO (Atlaekon the Iron Coat), de PaulWendkos. Uma operação militarquase suicida, em meados da IIGuerra Mundial, cpm o objetivode destruir uma base alemã nolitoral francês. Com LIoyd Brid-ges, André w Keir, Sue LIoyd,Mark Éden, Maurice Denham.DeLuxe Color. Capitólio: 14h,16h, 18h, 20h, 22h. (U anos).

O FANTASMA DE BIQUÍNI (TheGhost in lha Invisiblo Biltini), doDcn Weis. Um fantasma eleveexecutar uma boa ação no prazode 24 horas, a fim de entrar nocéu. Comédia americana com mú.sica de Lex Baxter, canções deGuy Heniric a Jerry Styner. In-térpretes: Tommy Kirk, NancySinatra, Boris Karloff, Susan Hart,Basil Rathbone. Panavision/Pathe.color. Art-Pnli ;ío Tijuca, AH-Pa-liicio Melar, Art-Paiácio Madureira,Bruni .panema, Paris-Palace, SãoJosé, Rogcncia, São Pedro: Mh,161), 18h, 20h, 22h. (14 anos). .

SEIS COLTS A SERVIDO DO MAL(The Bandits), de Alfredo Zacariase Rcbert Conred. Western ame-ricano. Com Robert Conrad, Ma-nuel Lopez Ucho, Roy Jenson,Rex: 14h 50m, 16h30m, 18hl0m,19h50m, 21h30m. (18 anos).

, OS PAQUEP.A5 (Brasileiro), de Re-ginaldo Farias, Comédia com Re*Binaldo Farias, Válter Foster, Ire-ne Stefan.a, participação especialde

"Josá Lewgoy e Fregolente, »,

ainda, Leila Dlnlz, Darlena Glória,Ad.lana Prleto, Irmã Alvarez, Sfl.nia Dutra. Em cores. Scala, Bru.nl-Copaéabana, Festival,. Britinl»,Alfa, Bruní-M.ier, Rio-Palice (13anos).

O ENIGMA DE UMA VIDA (Th.Swimmer), de Frank Perry. Umdos melhores filmes do II FIF.Excelente atuação de Burt Lanças-ter no pape! de um homem divor-ciado da realidade, que procurauma forma insólita de tentar re-encontrar o passado. Com Jane*Laudgerd, Janice Rule. Tecnicolor.Copacabana: 14h, lóh, 18h, 20h,22h. (18 anos).

LONGE DESTE INSENSATO MUN.DO (Far From The MaddingCrowd), da John Schlesinger. Orealizador e a estrela (Júlio Chris.tie) de Darling outra vez reunidosnesta versão do romance de Tho-mas Hardy. Apenas uma ilustra-ção — visualmente bonita, comveracidade de tipos e ambientes— do romance. Schlesinger pintabem a superfície, raramente seaproximando da verdade profun-da dos personagens. Com JulieChristie, Terence Starhp, PclerFinch e Alan Bates. Em 70mme metrocolor. Roxy: l.hlOnl,16h35m, 19hl5m e 21h45m. (18anos).

O BEBI DE ROSEMARY (Rose-mary's Baby), de Roman Polanski.Uma hlstór^ de magia negra nocenário da vida cotidiana nova-iorquina, a mesma do sucesso d«livraria de Ira Levin, A Sementedo Diabo. Polanski fêz um th.il.ler de terror que Hitchcock po.deria assinar sem hesitação. Umdos pontos altos do II FestivalInternacional do Rio, onde MiâFarrow (impressionante revelação)conquistou a Gaivota de Pratacomo a melhor atriz. Tambémno elenco: John CasGavetes, RuthGordon, Sidney B.ackmer. Mauri*te Evans, Ralph Bellamy,' Prcdu-ção americana «m tecnicolor,ópera. (18 anos) ,

O MAGO - O Falso Deus (TheMagus), de Guy Green. Uma es-pécie de Marienbad para gran-des circuitos exibidores. Enquan-Io em Resnaís a dúvida integra.va orgánicamente a forma, aquié uma p-rversão da técnica. Oespectador que entra no labirin.to pode deixar lá fera toda es-perança de lucidez. Produção an-glo-americana. Com Michael Cai-ne, Anthony Quinn, Candice Ber-gen, Anna Kòrina. Panavison/Eastmancolor. Palácio, Riam ....13h20m, 15h30m, 17h40m, 19h50m,22h. (18 anos).

OS PRAZERES DO MUNDO (Í7xyNude), de Roberto Bianchi Mon-tero. Outro desfile de atraçõesde strip-tease. Produção italiana,em eastmancolor/supertotalscope.Império: I4h, 15h40m, 17h20m,19h, 20m40m. 22h20rn. (18 anos),

DESEJO INSACIÁVEL (Birds inPeru), de Romain Gary. O dramade uma nínfemaníaca, segundouma história do Gary, adaptadae dirigida *pe!o próprio. Produ-zido na Europa, para a Univer-sal. Com Jean Seberg, MaurícoRonet, Pierre Brasseur, DanielleDarrieux, Jean-Pierre Kalfcn. Téc-nicolor, Capri, Comodoro: 14h,lóh, 18h, 20h, 22h. (18 anos).

REAPRESENTAÇÕESO GRANDE SÊGRT-TÕlcloak andDagger), de Fritz Lang. Espiona-gem. Com Gary Cooper, Llli Pai-mer. Alasca. (10 anos).TRINTA ANOS~EST/TnÒTte"(F.-Follet), de Louis Malle. Uma dasmelhores realizações de M.lle,com Maurice Ronet, Lena Skearla,Alexandra Stewort, Jeanne Moreau,Até sexta-feira: 20h • 22h. Sá.bado e domingo: lóh, 18h, 20h,22h. Cine-Arte UFF (Icaraí): (18anes).

FESTIVAL GODARD - O Demôniodas Onie Horas (Pierrol La Fou),com Jean-Paul Belmondo e AnnaKarina. Paíssandu: horário normal,(18 anos). Amanhã, Alphavílle.

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Anna Knrina e ]can-Paul Belmondo em O Demôniodas Onze Horas, de Godard, só hoje, no Paissandu

KILLER KID, de L. Savona. Wes-tem à italiana, com Anthony Stef-fen, Fernando Sancho, Ken VVood.Cores. Azteca, Flórida, Brasil (Ca.vias),. Arte (Merili), Neves (Ni>—-rói), Miragem (Petrópolis). 18anos).

ATÉ NO INFERNO IREI A SUAPROCURA (Dinamit Jim), de Al-fonso Balcazar, Western com,Luís Dávtla, Fernando Sancho,Maria Conte. Eastmancolor/Cine*mascope. Plaza {desde lOh damanhã), Ri:amar, Olinda, Masco*te: 14h, lóh, 18h, 20h, 22h. Ou-1ros: Hormtda, São João (Meriti},Ríver (Caxias). (14 anos).

CONTINUAÇÕESA DÉCIMA VITIMA (La DécimaViltima), de EMo Petri. Uma curió-sa variação no gênero, prejudi-cada pela má qualidade das to-res na cópia. Sátira de fie-ção científica, expandindo urmhistória de Robert Sheckley, A Sé*tima Vítima. No século XXI, o as-Mísinato legalizado sob o Minis-tério da Grande Caça serve de vál-vu!a de escape para oi Instintospredatórios, quebrando a monoto-nia de uma sociedade ..avançadaque aboliu a guerra, Com MarcelloMastroianni, Ursula Andress, ElsaMartinelll, Salvo Randone, MassimoSerato. Tecnicolor. Produção fran-co-italiana. Arl-Palicio Copacaba-na: 14h, lóh, ISh, 20h, 22h. (13anos).

O LADRÃO AVENTUREIRO (LeVoleur), de Louis Malle. Um dosmais recentes trabalhos do, di-retor de Amantes, lançado noano passado por uma semana sò-mente. O filme, na ocasião, foimuito bem recebido pela críticacarioca. Com Jean-Paul Belmondoe Marie Dubois nos principais pa*péis. Produção francesa em cô-res. Pirajá, em programa duplocom Fortaleza do Inferno: 14h,!7h20m e 20h40m. (18 anos).

FESTIVAL CARLITOS - Programade comédias curtas da CharlieChaplin: O Pintor da Paredes(Work), O Vagabundo (The Tramp),Traficantes de Maruies (Shangnied),O Policial (Poli-o), Três Vezesem Apuros (Tripla Trouble). ComEdna Purvianee, Fred Goodwin,James T. Kelly a outros. Tijuca-Palace. (Livre).

FANTASIA (Fantasiai de WaltDisney. Longa-met ragem consti-luído por sete desenhos anima-dos ilustrando músicas de Bach,Tchaikovsky Dukas Stravinsky,Beethoven, Ponchietti, Mussorgski,Schubert. Orquestra Sinfônica deFiladélfia regida, por Stokowsky,Tecnicolor. Caruso, Bruni-Tijuca,São Bento (Niterói).

...E O VENTO LEVOU (Gone Withthe Wind), de Victor Fleming.Um dos maiores sucessos de pú-blico que o cinema |á teve. Em-bora creditado a Fleming, o fil-mi tem seqüências rodadas por

George Cukor o 5am Wood. Pro-dução americana em cores. ComVivian Leigh, Clark Gable, Oliviade Havllland • Leslie Hcward.Bruni-Flamengo: llh, lóh, 20h. (14anos).

EXTRAMORANG.OS SILVESTRES (Smul-tronstallatt), de Ingmar Bergman.Um dos mais .famosos e admira.dos filmes do diretor de Ptrsona,Produção sueca. MIS: lóh, 18h,20h e 22h. (10 anos).LE MISANTHROPE - Longa-me-tragem em prôto • branco, sem

legendas, realizado por Paul Neu-risse sobre a peça de Molicre.Cedido pola Cinemateca da Em-baixada da França, ConservatórioNacional d* Teatro, Praia do Fia-mengo, 132. Hoie, ès 20h30m.Após a exibição, debate com o ei-neasta Arnaldo Jabor.

ENDEREÇO DESCONHECIDO (Ex-'paríment Perilous), de Jacques '•

Tourneur. Prosseguimento da Re-trospectiva Tourneur • organizadapelo Centro de Artes Cinematb-gráficas da PUC. Hoie, is 21 h,no Ginásio da PUC. Ingressos àvenda no fecal.

TeatroQUANDO AS MAQUINAS PARAM— drama de Plínio Marcos. -Odesespero provocado pelo desem.prego vai minando a felicidadeconjuga! de um operário'» de suamulher. Volta ao cartaz a maissingela t despretensiosa peça doautor de Dois Perdidos numaNoite Suja e Navalha na Carne.Direção' de Luís Carlos Maciel.Com Vera Viana e Ginaldo deSousa. Bolso do Leblon, Av,Ataulfo de Paiva, 269. Tel.:227-3122. Às 21h30m; sáb„20h, 22h; vesp. 5? 17h e dom.18h. Três últimos dias.CHANTAGEM - Comédia de sus-pense do autor inglês Williti _Fairchild. Direção de John Procter.Cenários de Luciano Trigo. ComVanda Lacerda, Jorge Cherques,Ivã Candic., Beatriz Lira, MoacirDeríquem, Rodolfo Bruno. TeatroMesbla, Rua do Passeio, 42/56.21h: sáb., 20h • 22h30m> vesp.5a., 17h e dom,, 18h. - Tel.i242-4880.OLHO N'AMELIA - O famosovaudeville de Georges Feydeau,visto pelos olhos de um diretorde vanguardii, Paulo Afonso Gri.oolli. Com Eva Todor, AfonsoSluart, Susi Arruda, Milton Moreis,Sérgio de Oliveira, Hélio Ari e ou-tros. Maison d» France, Av, Pres.Antônio Carlos, 58 (252-3456);21h; sáb., 19h30m . 22h30m,vesp., 5a., 17h e dom,, 17h.A VIÚVA RECAUCHUTADA -Mais uma recauchutagem de Der-cí Gonçalves, sem indicação deautor nem de diretor. Sarrador,Rua Sen. Dantas, 13, (232-8531);21h30m,- sáb;. 2flh e 22h; vesp.5.3, 16h e dom., 17h.O JOVEM HOMEM FEIO - Espe-ticulo duplo, con O Uivo (drama-ti2Ação de um poema de Al lenGinsberg) e História do Zoológico,de Edward Albee. O conjunropretenda mostrar as preocupaçõese angústias de uma parcela daiuventude norte-americana. Dir, deLuís Carlos Maciel. Com CarlosVereza e Antero de Oliveira. Jo-vem, Praia de Botafogo, 522(226-2569): 21h30m; sáb., 20h30,ne 22h30m; vesp. e dom., 18h.

Paulo Afonso de Lima, tendo portema os concursos de fantasias docarnaval carioca. Dir. de CláudioGonzaga. Teatro Sérgio Porto,2lh30m; sáb. às 20h e 22h,vesp. 5.a às 17h e dom. às I8h.ATÕ_EM~iPALAVRAS, de SamuelBeckett, e o O MANUSCRITO, deMoisés Baumstcin. Duas peças emum ato, ambas filiadas ao teatrodo absurdo. Produção do Con-junto Guanabarino de Teatro. Dir.de Eugênio Gui. Com André Be-lisar, Carlos Fasolo, Marineta Ghi-doni, Di Sena, Joel Sena e Elisa-bete de Paula. Teatro Luís Pei-xoto, da Escola Martins Pena, Rua20 de Abril, 14 (232-5598); só aossábados e domingos, 21 h.O ASSALTO — Drama do jovemautey paulista José Vicente. Ummodesto bancário, oprimido pelafalta de perspectivas da sua exis-tência, inventa a imagem de umSalvador, identificando-a com apessoa de um faxineiro do ban-co. Dir. de Fauzi Arap, Com

¦ Ivã de Albuquerque a RubensCorreia. Ipanema, Rua Prudentede Morais, 824 (247-9794): 21h30m; sáb., 20h e 22hl5mjvesp. 5.", 17h e dom., ISh.O AVARENTO - Uma das maisfamosas obras de Molicre, quecritica impiedosemenle o pecado

,da avareza, numa trama inspiradaen- PIbuic Dir. de Henri Doublier.

Com Procópio Ferreira (que voltaa interpretar um papel que jádesempenhara com sucesso há 30anos), Paulo Padilha, Alvim Bar.bosa, Jorge Chaia, írico de Frei-tas, Tais Moniz Portinho, MariaLúcia Dahl e outros. Princesa Isa-bel, Av. Princesa Isabel, 186(236-3724): 21h30m: sáb,, 20h e22hl5m; vesp. 5.a 16h e dom.18h .

A ÓPERA DO PAETÊ ou A ArteNão Tam Proço — Comédia de

CATARINA... DA RÚSSIA, NA.TURALMENTEI - peça espanhola;de Alfonso de Paso. Direção deAntônio da Cabo. Cem TerenaRnquel, Dulcina, ISmiiiano Queirós,Rubens da Fãlco, Alberto Perez,Lourdes Maier, Raul da Matta, AriFontoura, Aníbal Mcroia, RuthMczeck e Janny Mosso. Cens. *figs. Ariindo Rcdrigucs. TeatroGinástico, Av. Graça Aranha, 187,tel. 242-4521. Às 21h30m.

"S/ioip"

MPBJt NO AR - lidas as noites,às 22h30m, no Casa Grande, Apre-sentação do conhecido conjuntovocal, num show, dirigido porP_ulo Afonso Grisolli.ELSA DE TODOS OS SAMBAS -Show de Elsa Soares, com o con*iunlo Rio 40." e Os Originais doSamba. Mo Teatro Santa Rosa, RuaVisconde de Piraiá n.o 22. Tel.:247-8641. Às 21h30m.

gão, todas as seg.-feiras, _i21h30ni. Opinião - 236-3497).SÍLVIO. ALEIXO _ ROBERTO RÓ-MANY, no Katakombo. GaleriaAi-isca,

CIDALIA MOREIRA - no Lisboa_ Noite, ao ledo de Antônio Om-pos, Maria Alcina e Ellen de Li-ma. Rua Cinco de Julho, 335.CHICO ANÍSIO.... _~ÒT~-"~Oi-man show do popular ator comi-co Chico Anísio, que vem de umatriunfal temporada em São Pau*Io. Textos de Chico Anísio, Mar-cos César, Aldemar Paiva, Ziral-do. a Amaud Rodrigues. Dir. deOsvaldo Loureiro. Teatro do Lagoa,Av. Borges de Medeiros fao lado doCinema Drive-ln; (227-3589), 3A4a., 5a., 21h30m; 6a. e sáb. 20he 2_M0m; dom. 19h e 21h30m;vesp. 5a. 17h e doni. 18h.SUA EXCELÍNCIA, O SAM-sT-produção de Haroldo Costa. Umnumeroso elenco liderado porPaulo Marquês e Neide Mariar-rosa. No Goldon-Room do Copa-cabana Palace, às 24h30m. Reser-vas: 257-1818.JUAREZ e GLORINHA - no Bierk.laust. Ronald de Carvalho, 53.Telefone: 237-1521.

HELENA DE LIMA - tjdas as noi.les no Drink, Av. Princesa Isabel,82-A. Tel, 257-7068,

A FINA FLOR DO SAMBA -Show organizado por Teresa Ara-

INCREMENTÁLIA - todas as noi.tes no Sarau, com Titto Sanics,Cdson Marinho Trio e Moacir Mar-ques Quarteto. Rua Gustavo Sam-paio, 840.UMA NOITE NA FOSSA - Wa.teska e -Josemir. No Pub, RuaAntônio Vieira. 17 — Leme.MARIA DA GRAÇA E JOAQUIMPEREIRA Na Adaga de Évora.R:ia Santa Clara, 292. Reservae237-4210.

DO JEITO QUE A GENTE GOSTA— No Canecão, com Hélio Mota,Penha Maria, Sônia MachaÜo •grande elenco. Nos dias 1.° •

-2, Malt Monro.SAMBA TOP — show com NormaSueli, Klcber e Jorge AutubriTrio. Av. Rainha Elizabeth, 85.GAL — Show de Gal Costa, acem.panhada do conjunto Os Brasões,Todas as noites na boale Sucata,Matinês aos domingos, às 17h.BADEN E~.V\ÃR-ÍÃ~~^~no TeatroOpinião, Rua Siqueira Campos,143. Todas as noiles, às 21h30m.lei. 236-3497. '

TOP THREE - coniunto inglês, to-cando para dançar • fazendarhow. Todas as noites no It CoqHardi. Rua Cinco de Julhc, 312.ELSA SOARES - No Bilboqu-t.à uma da madrugada. Acompa-nhamentes a cargo do Rio 40.°. jDia ó, estréia de Claudete Soareie Pedrinho" Mattar Trio.

MúsicaTHOMAS McINTOSH - Hoie, às21h, na Sala Cecília Meire.les, numa promoção da Em*baixada dos Estados Unidos,apresentação do _>ianista ThomaiMclntosh. No programa: Rude-poema, dè-~Vila-Lôbos, quatro pe-ças de Gottschalk e os 12 Estu.dos Transcendentais, da FranzLiszt.

OTM — Amanhã, às 20h45m,apresentação da Orquestra doTeatro Municipal, regência daBredíceau. Solistas: Maria Lú*

cia Godói (cantora) • CristinaOrtiz (pianista). '

RECITAL DÉTÍÃNO - Depois deamanhã, dia 4, às 21 h, na Sm*Cecília Meireles, nova apresenta,ção do pianista Thomas Mclntosh.No programa, obras de Pierre.Boulez, Messiaen, Schoenberg aJohn Cage.LÕÜTsTfÃRKER - Amanhã, dio 3,às !6h30m, na Sala Cecília Mei-reles, aprcsent?içno da cantoraamericana Louise Farker, c:m or-questra de câmara regida por NiloHack.

Rádio Jornal do Brasil

INFORMATIVODa hora em hora, às mciai

horas, d« 6h30m de manhã àmeia-noite e meia, a exceção ds13h30._ 19h30m, 22h30m e 23h30m. Aos domingos, informa-lives às 6h30m, 8h30m. 9h30m,10h30m, llh30m, I2h30:n, 13h30m, 18h30m, 20h30m, 21h30m e24h30m. Às quintas, sébsdcs •domingos, transmissão dos páreoscio Jóquei, diretamente do Hipó-dromo da Gávea,

PRIMEIRA CLASSE - 13h05m -Abertura da Grande Páscoa Rus-ia, da Rimsky-Korsakov (Orman-

dy) * Nun Kom'n der HeidonHoílandm, de Bach-Busoni (DinuLipatti) * Jogos Infantis, de Bizet(Charles Munch) * Rapsódia N."2, em Sol Menor, de Brahms (Wi-lhelm Kempff) * Valsa de Eugen.Onocjin, de Tchaikovsky (Kostela-netz) * Canções que Mamãe meEnsinou, Opus 55, N.° 4, de Dvo-rék (Roger Wagner) _* 22h05m— Prelúdio Festival Solene — paraórgão e orquestra, Opus 61, deStrauss R. (Bernstein) -* 32 Va-ríações em Dó Menor, de Bee-thoven (Andor Foldes) * Concertopara Orquestra, de Barlók (Geor-ge Szell).

CursosDINÂMICA DE GRUPO - cursoda treinamento para professores,treinadores, líderes, educadoreiem geral. Horário: 3.Bs a 5.*i,das 18h às 20b. Só trinta vagas.

Aberto a todos os níveis. Infor-maçÕes no Instituto de Admlnis-tração a Gerência da PUC, RuaMarquês de São Vicente, 263.Telefones: 227-2388 • 247-1125.

CURSO DE ARTE - atelier MarieAugusta, Rua General San Mar-tin, 1 135. Curso de pintura, de*senho, gravura, escultura, cera-mica. Aulas para adultos e crían-ças, em português • inglês, Indi-vlduais ou em grupo. Telefona247-9049. .PINTURA LIVRE - pintura, n-.o-delagem, fantoches, dramatizaçãopara crianças de tres a 12 anos,Míriam Kogan « Rute Strauss. Te-lefone 225.835.

' ¦.;

P1NÍURA — Com Bruno Tãusz.Av. Epltició Pessoa, 492. Tal.:247-0143.

ÃLÃ1DE BRITO -r prof. de pia-no. Rua Barão da Ipanema, 143/105.

ARTES PLÁSTICAS - desenho,gravura e pintura para crianças,adolescentes e adultos. Professo-ras: Lúcia SchaimJberg « SolangaPalatnik. Av. Copacabana n.c709, sala 606,

PINTURA — para crianças, adotes-contes e adultos. Professor IvãSerpa. Na Escollnha da RecreaçãoSócio Cultural, Av. N, S. Co-pacabana, 435, grupo 120771208.

CURSO POPULAR DE ARTE - apartir da março e com duraçãoprevista Dera três meses. NoMuseu da Arta Moderna. Aos do-mingoi, das lóh ài 16h45m • dai17hl5m às 18h,PIANO — pala professora SulaJafé. Para crianças, adolescentese ódultof. JNi Eicelinha d* Ra-

' creaçio Sócio .Cultural, Av. N. S.Copacabana, 435, grupri 1207/1208. :.-. '

[CURSO DE PERCUSSÃO - peloprof. Aécio Alexandrino dos San-

, tos.: Informações no CBM — Av.Graça Aranha, 57, 12.° andar.Tel. 222-0380.

TÉCNICA I DE COMUNICAÇÕES"HUMANAS - Inicio dia 13 damaio. Todas as 3as. a 5as., das20h às 22h. No Instituto Socialda PUC, Rua. Humalté, 170. Tel.:226-6563. Aulas com o Prof. RuiSantos de Figueiredo.CÜRSÕ SOBRE VILA-LÔBOS -Começa dia 4 de [unho um cur-so sobre Vtla-Lôbos, O Educador,no Museu Vtla-Lôbos, Palácio daCultura, 9,o andar, sala 902.Inscrições abertas de segunda asexta-feira, das llh

'As lóh.

Artes plásticasBATISTA — exposição de talhas,portas na Sociedade Hípica Bra-fileira.GRAUBEN — comemorando seus80 anos, individual na galeria doCopacabana Palace.TARSILA — Exposição obrigatóriapara o público do Rio de Janeiro— retrospectiva de Tarsila do

,Amaral (10 anos de pintura) noMuseu de Arte Moderna. Aterro.JÜT-RÍZ^MÃCHÃDO--^

~Dèsênh_

de Humnr, na Galeria CavilhaDias ds Rocha, 52).DOIS NA OCA - Holmes Nevesc Meireles, paisagens na GaleriaOCA. (Praça General Osório).

PAISAGEM BRASILEIRA - Coieti-va de paisagistas de hoje, na ga-leria do Instituto BrasII-EstadotUnidos: lúcio Cardoso, JacintoMorais, Maria do Carmo Seco,Carios Bracher, Carlos Lousida,César Elias, José Carlos Noguei-ra da Gama, Darei, Eraldo Pe-dreira, Fernando ' Duval, FrankSchaeffer, Gera Heitor, GlaucoRodrigues, Ivan Manquetti, JúlioVieira, Maria Teresa Vieira, Regi-na Vater, Rosina Becker do Vali,Sérgio Campos Melo, Serpa Cou-tinho t Sílvia Chalreo.

TRÊS JOVTn. - Barrio, wTTêíkiRamos e Anísio Dantas, compõema mestr» três artistas jovens, naGaleria Celina, Rua Barata Ribeiro,818, sebroloia.

feria Dom Pedro, Rua Barata Ri-beiro, 200, loia-E.HENRI CARRIERES - pintura. NaGaleria de Arta Wa ChurrascariaTljücana, Marqu.s de Valença, 74.USCHY LUDEMANN - pintura naGaleria Cantu. Barão de Ipanema,T10-A. Tel. 236-4136,COLETIVA - pintura de Nei Te-cidio, Hiran Ney, Finettl a Wan-derlen. Na Galeria Corredor. Ruidas Laranjeiras, 114.CARTAZES AMERICANOS - P».trilhão na Escola Suparior Intfus-Irial, Rua do Passeio, 84 — apre.sentação de Jaime Maurício.CEIÇA — pintura. Clube dos De-curadores, Av, N. S. de Copa-cabana, 1 100, sobrtloja.JOÃO DAVID - pinturas. Ch-r_rascarla Gaúcha. Até 18 de maio.ARTE VISUAL 0OlRÃl.r-~QuTn.ta Exibição Anual de Arte Vi-suai no Brasil, no Super-Mercadode Arte, na Rua do Rosário, 160.SERTÓRIO _ exposição de pintu-ras na Galeria Escada, Av. Gene-ral San Martin, 1 219. Até 15 demaio.'EDELWEISS - pinturas. Na GEAD,Rua Siqueira Campos, 18.KUSUNO — exposição de pinturado artista iapenês, TomoshigeKusumo. Na Petite Galeria, Pça.General Osório, 53. Telef ene:227-5206.

ARTISTAS BRASILEIROS - cole.tiva cem Di Cavalcanti, MarceloGrassmann, Augusto Rodrigues,Míltcn Dacosta e outros. NaGaleria Abítare, Rua Visconde dePirajá, 646-B. tCC-ETIVA - exposição1 coletivade pintura promovida.-.. pelo Cír-cuio dos Oficiais Intendentes dasForças Armadas, Na Av. 13 deMaio, 41-A, loja. Das 9h às 21h.

VaINÈÍS ESTAMPADOS - na An-,tíga Toca, txpziição permanente?cs painéis ««tampadas baseadosem quadros de pintores brasi*leiros; Di Cavalcanti, Portinari,Grauben, S:liar, Meireles, JoséMaria, Bianco, Djanira, FernandaLima, Pctccki, Glauco Rodrigues,Heitor des Prazeres, Iracema,Jc:é Paulo Mcreirs da Fonseca,João Henrique, Luciano Maurício,Romeu de Paoli e Maria LufsaLeão ütsek. Local: Av, Copaca-bana, ,435 — Loja I. X

FoI-Tãrtístas, dóis.estilos.-.Fernando P. (figurativista) e Eduarf.do Asensio (impressionista). Ga*

INFANTIL — primeira exposiçãode Márcia Zalcberg (13 anos),Rute Griner (10 anos), Sílvia No-renha Pcssarolo (9 anes), GilsonHcnigman (11 anos) e Marta Del-gado Veloso (11 anos), alunos d»Escolinha de Recreação Sócio-Cul-tural), classe Ivã Serpa. Na Mo.rada, Av. Rio Branco, 156, loja104 (subsolo) — Edifício AvenidaCentral.SENOIN — pinluras. Sala OsvaldoGceldi, Rua Prudsnte de Morais,129. Tel.: 247-9371. Até o dia9 de maio.,MARY ANN~pTDRÕSA - pinTü".ras. Galaria Décor, Rua Toneleros,356.ZAZA ROGÉ - colagens, livrariaAgir Editora, Rua México, 98-B,Até o dia 24 de maio.CTÊMENT PATUREAU - escultu-ras. Galeria Dozcit, Av. NossaSenhora de Copacabana, 1 133.Até 12 de maio.

ADELSON DO PRADO - pintura.«aleria da Praça, Rua Joana An.gélica, 116, loia 201, Alé o dia10 de maio.

BibliotecasBIBLIOTECA REGIONAL DA GA-VEA _ Praça Santos Dumcnfr n.°160-A. Tel. 227-7814. Horário: de8h às 20h.

BIBLIOTECA DO TRIBUNAL DEJUSTIÇA — Especialista émDireito. Rua Dom Manuel, 29, 3.»(237-1068), Diariamente, de se-gunda a sexta-feira, das 9h às17h30m. Franqueada ao público.

BIBLIOTECA CÃTÍRÕ-ÃÍVÉS _-Avenida .Treze .do Mato, 23-D —Tel. 252.9855. Horário: 9h às 22h.Fechada acs sábados.

BIBLIOTECA NACIONAL - Ave-nltíaRio Branco n. 2)9 (222-0321).Hcrário: 10 às .12 horas. Para osalão., de leitura,-exig&-se cartãode consulta. Informações na por-lana.

BIBLIOTECA REGIONAL DE BOTA.FOGO __ Rua Farani n.» 38 -(Tel. 2.6.445) J. Horário: 8h30inàs 21 horas. Fechada aos sábados,x '¦•¦ --¦ -¦

BIBLIOTECA ESTADUAL - Avenl-da Presidente Vargas, 1 261 (Tel.223-1176). Horário: 8 às 20 horas.Fechada aos sábados.

BIBLIOTECA DEMONSTRATIVACASTRO ALVES - Av. 13 deMaio, 23-D: Tel.: 252-9864.

BIBLIOTECA POPULAR DE CAM-PO GRANDE, - Av. Cesário deMelo, 1 117. Aberta durante todoo dia.

BIBLIOTECA DE COPACABANA -Av. ' Copacabana, 702. Telefonei237-8607.

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visitado às 15b, com guia, du-

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grupos . podem marcar visitas

pelo tel. 242-0713. Entrada franca.

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ções de moedas, medalhas e se*les. Praça Marechal Ancora,Atualmente em obras. Combinarvista pelo lei. 222-8765. Entradafranca.

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Informações: Tel.: 222-6534 '

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Allen Ginsberg.Com: Carlos Vereza o Antero de Oliveira

Direção: Luís Carlos MacielHoie, às 21,30

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Direção de GrisolliCens. e Figs.: Napoleão Moniz Freire

TEATRO MAISON DE FRANCE - Tel.: 252-3456Hoie, às 17 e 21

TEATRO JOÃO CAETANO - Ar refrigeradoSecr. Educ. Cult. — Dep. Cult. Div. Teatro

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PERGUNTE AO JOÃOHENRIQUE MORIZE

Henrique Morize era fran-cês ou espanhol?,

Francos. Henrique Morize,que vdo com 14 anos para oBrasil, íonnou-se engenheiroindustrial e astrônomo pelaEscola Politécnica. Tomou-se,cm 1884, funcionário do Ob-servatorlo Astronômico. Quan-do, em 1891, íoi incrementadaa mudança da capital do Bra-sil, Henrique Morize trabalhoude 1892 a 1895 na demarcaçãoda zona em que se pretendiainstalar a nova capital, no pia-nalto de Goiás. Em 1896 tor-nou-se professor de Física daEscola Politécnica, mantendo-se na cátedra até 1925. E foiem 1916 que fundou a Socie-dade Brasileira de Ciência eme,mais tarde, se transformou emAcademia Brasileira de Clên-cias. Henrique Morize morreuem 1930.

MIGAR

Que quer dizer migar?

. .Migar, é partir em migalhas,em pequenos pedaços. Derl-vou-se de infra, do latim mica,pedaço de pão. E anote: emPortugal, migalha é um lusi-tanismo significando sovina,avarento.

DECRETO

O decreto de D. Pedro I,estabelecendo que nenbumalei portuguesa fosse obedecidano Brasil, foi baixado antes oudepois da independência?

Antes. Em aviso datado de21 de janeiro de 1822, o prin-cipe-regente D. Pedro I de-terminou que os decretosda Corte portuguesa passassem,inicialmente, por enia aprecia-ção. Em outro aviso, de 4 damaio do mesmo ano, estabele-ceu que qualquer decreto daLisboa só poderia ser aplicadano Brasil após o Cumpra-se,seguido da assinatura real,

ARTES PLÁSTICAS

Em que pé se encontram asartes plásticas na França atual*mente?

Sendo um ponto de conver-gêncla artística internacional,Paris retomou liderança ativada arte de vanguarda, algunsanos após o período de estag-nação do pós-guerra. Corren-tes importantes, como a da ar-te clnética, da arte sensoriole da nova figuração surgiramou se definiram através de ar-tistas franceses ou estrangel-ros radicados em Paris. O cri-tico francês Pierre Restany dizque hoje em dia o esforço maisconseqüente de busca e pesqul-6a de uma nova linguagemplástica totalizante e desalie-nada é universal, sem origensgeográficas definidas. Mas nãohá dúvida de que todos estesmovimentos encontram origemou ressonância na França, onde,Inclusive, se define o mercadoInternacional de arte e onde oMinistério da Cultura planejaefetivamente as atividades ar-tísticas.

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DE GAULLE

é verdade que o General De Gaulle tem quatro pre-'nomes?

Sim. E o nome completo do velho General que iiiiciousua vida de combates pela França, em Verdun, 1916, éCharles André Joseph Marie De Gaulle.

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MONTE CASTELOFale-mo sobre Monte Cas-

telo.Monte Castelo é histórica-

mente o nome que tomou a sé-rie de ações militares empre-endidas pelos aliados na frenteitaliana durante a SegundaGuerra Mundial, visando à con-quista de Monte Castelo, ondase localizavam posições alemãs,Essas tropas alemãs dominavama estrada número 64 e impe-diam o acesso a Bolonha. Astropas brasileiras, depois detransferidas para o setor do rioReno, tiveram a seu cargo amaior parte das operações mi-litares. Em 24 e 25 de novem.bro de 1944 e depois a 29 danovembro e 12 de dezembronossas,tropas não obtiveramêxito. A 21 fle fevereiro do anoseguinte, Monte Castelo foi to-mado, cabendo a ofensiva prin-clpal ao Regimento Sampaio.

LEOPOLDO MIGUEZFoi mesmo Leopoldo Miguel

quem compôs o Hino da Repú.blica? Fale-me um pouco dê-le...

Foi mesmo Leopoldo Migueaquem compôs o Hino da Repú-blica com letra de Medeiros aAlbuquerque. Leopoldo Augus-to Miguez nasceu no Rio a 9 dasetembro de 1850 e aqui mor-reu em 6 de julho de 1902. Aos31 anos de idade abandonou tô-das as outras atividades paiase_ dedicar exclusivamente àmúsica. Logo em seguida, via-jou para a Europa para aper-feiçoar seus estudos musicais,Quando da Proclamação daRepública, o Governo organi-zou um concurso de hinos •Miguez apresentou tuna com-posição com letra de Medeirose Albuquerque, depois adotadacomo Hino da República, pordecreto de 20 de janeiro da1890.

RAIOS LASERÊ verdade que os raios LASER

vão ser utilizados contra a cá-rie dentária?

Sim. As cáries dentárias,brevemente, poderão ser evita-das através de um processo in-dolor, denominado polimento aLASER. Consiste no uso de umfeixe de LASER que incide qua-se Instantaneamente sobre oesmalte do dente. Experiên-cias demonstraram que a novatécnica oferece um meio de pn-lir a superfície externa do den-te sem causar danos à pcl-pa dentária ou & boca.

MARACATU

O marácatu teve origem emPernambuco?

Não. No Congo. Sua origemafricana, recorda a antiga cc-roação dos reis dessa pais,em que os bailarinos executa-vam passos em som de váriosinstrumentos, como cuícas, cho-calhos e violas, durante as so-lenidades de coroação. NoBrasil, essa tradição foi man-tida, especialmente em Per-nambuco, quando os escravosnegros elegiam seus reis e 03acompanhavam no ato de co-roação, geralmente nas igrejasde Nossa Senhora do Rosário.Com a perda do caráter sole-ne e religioso, o marácatu foiintroduzido no carnaval nor-destino, sendo muito popularesseus cordões e músicas.

Nessa região do País, os cor-does de marácatu eqüivalem aoque são, na Guanabara, as es-colas de samba, tanto em luxode seus figurantes como cm

| ritmo. Além do mais, é hojatambém, o marácatu parte im-portante de nosso folclore como' música e dança.

BARRIL

Desejo saber quem inventouo barril, ainda tão usado.

Os gauleses são considera-dos, por Plínio, como os inven.tores dos barris, construidojcom tábuas de madeira do car-valho, curvadas e sujeitas comarcos de ramos flexíveis, for-mando um conjunto bastantaunido e estável. O barril eraconsiderado, antigamente, ob-' jeto de luxo, aparecendo rinsmesas dos reis, sendo os maisornamentados utilizados comolicoreiros. Durante a IdadaMédia, a indústria dos barria' alcançou notável importância aos barrileiros de Paris chega-ram a constituir uma verda.deira corporação.

Estas perguntas foram feitaspor ouvintes da RADIO JOR-NAL DO BRASIL, ao programaPergunte ao João. Os leitoresque desejarem alguma infor-mação sobre assunto de inte-rêsse geral devem mandar sracarta para a RADIO JORNALDO BRASIL, programa Per-gunte ao João, Dcpt." de Ra.diojornalismo, Av. Rio Branco,110, 3.° andar.

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MARTIN LUTHER KING,HERÓI OE TEATltO

A morte violenta ãe Martin Luther King, agora, no teatro

Jovens norte-americanos, bran-cos ou negros, revivem seu líder:Martin Luther King. Alguns, nasruas, promovendo distúrbios san-grentos. Outros, como Scott Cun-ningham e Trish van Devers, le-vando a mensagem de luta. compaz seguindo seus ensinamentos,através das artes.

Nova Iorque (UPI-JB) —"Martin Luther King está morto."Quando essas palavras ecoarampelas ruas de Nova Iorque, na-quele 4 de abril de 19Ç8, mui-ta coisa começou a mudar. Ofato, que chocou o mundo, eraum chamado a jovens brancos enegros, que a despeito de tudoainda queriam reparar o mal trà-.gicamente irreversível.

Dois jovens decidiram iniciaro processo, que deveria estar con-tido em manifestação pacífica,mas verdadeira. Escolheram oteatro.

Foram eles, Scott Cunnin-gham, negro, ator e diretor deteatro e que na época preparava-se para produzir um filme, e TrishVan Devere, branca, atriz, e queiniciava promissora série de pro-gramas de televisão.

Abandonaram tudo e forma-ram a mais pobre companhia tea-trai do mundo, que leva sua men-sagem às áreas pobres de NovaIorque e Pensilvânia sem cobraringresso, recebendo apenas con-tribuições. Uma pequena taxa ecobrada nas Igrejas e bairros declasse média.

"No início, só aceitávamos con-tribuições", diz Cunningham."Mas às vezes víamos pessoas bemvestidas e que obviamente pode-riam pagar 10 dólares por qual-quer shoiv da Brpadway, colocan-do sem cerimônia, poucos centa-vos na nossa cesta. Agora a classemédia tem uma taxa mínima apagar por espetáculo, que cobrenossas apresentações grátis nosguetos pobres..'

Cunningham escreveu o rotei-ro, narra a peça e dirige os atô-res, cujo trabalho é mais concen-trado e sério do que qualquerequipe da Broadway.

A açãoDe um lado do palco, Cunnin-

gham narra de maneira simplesa ação, que começa em dezembrode 1955 em Montgomery, Alaba-ma, quando Rosa Parks, uma fun-cionária negra que voltava paracasa depois de um dia de traba-lho, é presa por recusar-se a ce-der seu lugar no ônibus a um ho-mem branco.

Os 17 atores, brancos e negrostodos de calças blue jeans e rou-pas de trabalho transformam-seem multidões, policiais, estudan-tes, e revivem habilmente a en-trega do,Prêmio Nobel da Paz, rDr. King.

Tudo isso feito com coreogra-fia graciosa, em quadros cênicosque relembram as pinturas mu-rais tão famosas na década dos30.

Apenas um ator desempenhaum só personagem durante todoo tempo. Trata-se de Juan Amai-bert, de apenas 15 anos e quepersonifica Martin Luther King."Eu não gostaria que qual-quer um interpretasse Dr. King,diz Cunningham. Nenhum atorque eu conheça na Broadway, po-deria fazê-lo. Ficaria de péssi-mo gosto. Mas depois eu tive aidéia de ter gente jovem atuando,e senti que só um jovem poderiafazê-lo."

Quando encenada pela primei-ra vez, os 17 atores estavam te-merosos. Foi em Washington em1968. Este verão, a companhiapretende viajar pelo Sul, seguin-do os passos de King, desde Mont-gomery até Memphis, no Ten-nessee.

Nasce a idéiaA amizade de Trish e Cunnin-

gham começou em 1965, quandoCunningham deixou a Compa-

nhia Teatral de Lincoln para tor-nar-se diretor-artístico de teatroindependente.

"Naquela época, relembraTrish, o teatro era mais impor-tante para mim do que as im-plicações sociais. Eu entrei emcontato, com o teatro de Scottporque meus amigos conheciamseu trabalho e me aconselharama trabalhar com êle, se tivessechance. Agora entendo que tea-tro e problemas sociais caminhamjuntos."

Depois da peça, há sempre de-bates. "O público envolve-se real-mente' com o texto e grita, fala,discute com os atores", diz Cun-ningham.

'Antes da morte de Dr. King",continua, "eu trabalhava em vá-rios lugares, e escrevi uma peçae dois filmes. Quando êle morreu,eu colocava toda a minha ener-gia na produção de um dos meusfilmes e Trish iniciava uma lu-crativa série de apresentações diá-rias na televisão.

Depois do assassinato, Trisricomeçou a trabalhar intensa-mente na campanha de negrospobres, e começamos a pensar emfazer uma peça em Washington,no Memorial Day. Não havia na-da escrito, e ela me deu a idéiade escrever alguma coisa especial-mente para isso.

Passei duas semanas tran-cado na cozinha para poder pen-sar, enquanto Trish percorria osginásios de Nova Iorque tentandoencontrar jovens que quisessematuar. Foi fácil.

E fomos para Washingtonencenar ao ar livre, em frente aomonumento de Lincoln. As pes-soas se sentavam na grama e sen-tíamos inquietação no olhar decada um. Quando as luzes se acen-deram, e todos se calaram, 17 jo-vens amedrontados começaram aatuar. No fim, tivemos seis ousete minutos de ovação de pé. Nãohavia dúvida, podíamos seguir: _nosso caminho."

OS BONSE OS MAUS DIASDE UM HOMEM

Hikone, Japão (UPI-JB) — Uma companhia de ônl-bus japonesa está medindo os ritmos emocionais de seusmotoristas com o objetivo de diminuir os acidentes."O método dá certo", diz Scnzaburo Oka, chefe doDepartamento de Assistência Social da Companhia. "He-riuzimos nossa taxa de acidentes em cerca de 40% emuma das áreas de maior tráfego do Japão."

A Companhia Omi Tetsudo, que opera com 365 õni-bus e 330 táxis na área do Lago Biva, está usando umateoria psicológica desenvolvida na Europa na assistên-cia a seus motoristas. Oka diz que a teoria que chamamde biorritmica deu ótimos resultados nas primeiras de-cadas déste século, baseadas cm experiências de Sig-mund Freud e outros psicólogos europeus.

A teoria proclama que tanto os homens como as mu-lheres passam por ciclos físicos e emocionais com tabelassemelhantes aos períodos menstruais das mulheres.

Os ciclos .

"A teoria biorritmica demonstra que o bem-estar fi-sico do homem oscila cm ciclos de 23 dias; os ciclos emo-cionais são de 28 dias c o ciclo de atividade intelectualdura 33 dias", disse o dirigente da companhia.

Quando contratamos um nôvo motorista, uma dasprimeiras coisas que êle aprende durante o período detreinamento de 10 dias é a teoria biorritmica.

A partir q_ data de nascimento de um homem,podemos calcular os dias de seus altos e baixos tanto fisi-cos, como emocionais ou intelectuais. Temos um calcula-dor especial que pode produzir estas curvas cinco minu-tos depois que conhecemos sua data de nascimento.

Nos dias em que o homem entra cm um nôvo pe-.iodo, quer de alta ou baixa, precisamos ser particular-mente cuidadosos com tudo que faz, c por certo, princi-palmente, com sua presença no volante.

Os resultados

A companhia proclama espantosos resultados da tco-ria biorritmica, que foi aplicada — desde agosto do anopassado — em 500 motoristas, cm conjunto com outrosprogramas de assistência social da companhia que ope-ra também cm centros urbanos como Quioto, Osaka.

A situação do tráfego na região cm que operamos éterrível, diz Oka. "Mas nós reduzimos nossa taxa de aci-dente mesmo nesta região congestionada."

Na área central da cidade de Nagahma, a companhiatrabalha com 52 ônibus. Êlcs percorreram dois milhões eseiscentos mil quilômetros sem sofrer um único acidente.

Os ônibus que circulam em duas outras linhas, inclu-indo Osaka (a segunda cidade mais populosa do Japão,com cerca de cinco milhões de população estável), percor-rcram um milhão de quilômetros sem acidentes.

A primeira vez que ouvi falar desta teoria foi hácinco anos. No início me recusei a acreditar c a lhe daralguma validade. Alguns de nossos diretores recusaram-se a aceitá-la, declarando que valia tanto quanto os ho-róscopos de jornais.

Agora, nossos motoristas são dos maiores entusias-tas da teoria. Muitos deles já solicitaram, inclusive, quesubmetamos suas esposas e filhos à teoria.

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Os músicos já não são a única atração turística ão Nepal. Agora, o haxixe também o é

NO NEPAL "O HAXIXE Ê NOSSO 9?

— A venda de haxixe em barracas

espalhadas pelo país incrementará o

turismo, especialmente hippy, nas pró-ximas temporadas. Pensando assim, o

Governo do Nepal resolveu criar p!an-tações estatais e incrementar o plantior-_:l:cul_ir. O fumo é livre.

.Tá se pode fumar livremente nas ru.s*_„ Nepal sem preocupação com a vigilância-policial, ou dos agentes dedicados à desce-';berta do uso de dro,as. O Governo do Ne--pai, partindo do princípio de que qualquer'reserva natural, qualquer nôvo fator quepuder incrementar o turismo é válido parao pais, legalizou o fumo do haxixe.

No airo passado, 9 002 hippies foram re-gistrados pelo Serviço de Imigração, files vi-sitaram Katmandou, a capital do Nepal, bus-cando o haxixe que, naquela época, já eralargamente difundido no país, e a que osBeatles deram dimensão mundial.

O plano governamental prevê a instala-cão de várias barracas onde a droga poderáser encontrada a um preço convidativo, emembalagens de meio quilo- Os fumadores dehaxixe — muito numerosos no pais — pu-blicaram uma ri-ta de integral apoio à de-ei_ão governamental, aplaudindo — semqualquer restrição — a medida.

O haxixe no entanto, causa tantos dis-túrbios em seus adeptos quanto o ópio: an-dar de um lado para outro sem rumo fixo,falar c rir sozinhos, sentir-se remoçado ecom novas forças são algumas de suas rea-ções.

O despertar é sempre deprimente: va-cilação, tonteira, distonia e, com o desonro-!_r da prática, uma inexorável aproxima-ção da demência.

Novos rumos

Até agora ainda não se possuem dadasobjetivos sobre as conseqüências desta me-dida. Com uma produção média anual de500 mil quilos de haxixe (entre as produ-ções governamentais e particulares), estamédia deverá ser aumentada este ano.

!"' Os problemas estão surgindo a partirdas próprias plantações. Os lavradores sãoos primeiros a adotar a prática lançada peloGoverno. Durante a colheita sentam-se nochão, de três em três horas e começam afumar o haxixe colocado ao sol para se-car. Alguns são levados a períodos de lou-cura, que requerem cuidados. A vigilânciac'o Governo sobre seus lavradores é enèrgi-o., mas depara com um problema conside-r.ido crucial: como evitar em que em lugardo tabaco americano seja usado o produtonacional?

Trabalhadores de todas as idades açor-rem ás plantações e, de 10, 11 ou 60 anos (òumais), todos procuram provar a drega —¦caso, muitas vezes raro, nunca o houvessemfeito antes.

As forças conservadoras do pais têm le-yantado sua voz contra a medida, conside-rahdo -os inegáveis males que tal práticaacarretará, principalmente para a juventu-_-\ Consideram que não se pode destruir um'pais para recrutar mais alguns turistas,hippies.

Uma outra incógnita, esta em âmbitointernacional. O que terá a dizer ?, ONU,cm sua luta contra o tráfego de drogas?

<rJORNALDOBRASIL

CLASSIFICADOSRio de Janeiro — Sexta-Feira, 2-5-69 Parte inseparável do Jornal

IMPOSTO — Vence no próximo dl« 6 • primeira

cola dos Impoitoi predial e territorial para oi contri-

bulnlei que têm Inscrição de final 1.

<

Imóveis - Comprai e venda - Imóveis - Compra e venda - Imóveis - Compra e venda - Imóveis - Compra e venda

ÍNDICE

PÁGINAS

IMÓVEIS - COMPRA E VENDA 1IMÓVEIS - ALUGUEL 2UTILIDADES 2OPORT. E NEGÓCIOS 2MÁQUINAS - MATERIAIS .. 2ENSINO E ARTES 2e 3SERVIÇOS PROFS. DIVERSOS 3ANIMAIS E AGRICULTURA .. 3DIVERSOS 3EMPREGOS 3PROFISSIONAIS LIBERAIS . 3VEÍCULOS •- EMBARCAÇÕES- ESPORTES 3*4

AGÊNCIAS DE CLASSIFICADOS

CENTROSede — Avenida Rio Branco, 112 — TérreoLapi - Avenida Mem de Sá n.o 147 - Tel.: 52-05.1Rodoviária — Estação Rodoviária Novo Rio, 2.°, loia 205São Boria — Av. Rio Branco, 277 - Loia E - Edif. S. Borja

ZONA SUL

Botafogo — Praia de Botafogo, 400 - SEAR.iCopacabana — Av. N. S. de Copacabana, 610 — G. RIUFlamengo — Rua Marquês de Abrantes, 6 — Loja EP6ito S — Av. N. S. de Copacabana 1 100 - Loja EIpanema — Rua Viiconde de Piraiá, 611-C

ZONA NORTEPrata da Bandeira — P. da Bandeira, 109Campo Grande — Av. Ceiário de Melo, I 549 — Ag. da

Guandu VeículosCascadura — Av. Suburbana, 10 136 — Largo CascaduraM-duraira — Estrada do Portela, 29 — Loia ÈMéier — Rua Dias da Cruz, 74 — Loia BPenha- - Rua Plínio de Oliveira, 44 - Loia MSão Cristóvão — Rua São Luís Gonzaga, 119-CTijuca — Rua General Rocca, 801 — Loja F

ESTADO DO RIO

Duque de Caxias — Rua Josá de Alvarenga, 379Niterói — Av. Amaral Peixoto, 116, grupos 703 • 704 —

Telefonesi 5509 e 2-1730Nova Iguaçu — Av. Governador Amaral Peixoto, 34 —

loia 12 - Tel.: 30-60Nilónolii — Rua Antônio Josá Bittencourt, 31 — Tel.: 2461

MAPA DO TEMPO - JB

ANÁLISE SINÓT1CA DO MAPA DO ESCRITÓRIO DE METEO.ROLOG1A INTERPRETADA PELO JB - Frente fria em dissi-

pação entre Vitória e Caravelas deslocando-se para Esle.Centro de baixa pressão (ciclone), localizado a 28° Sul e42° Oeste sobre o oceano deslocando-se para Sueste. O ramocontincnlal da frente em dissipação cortando a metade dosEstados de Goiás e Mato Grosso. Frente intertropical atin-

gindo Roraima, Amapá, Norte dos Estados do Amazonas,Pará • litoral do Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande doNorte com pancadas esparsas.

NO RIO

BOMBOM, NÉVOA ÚMIDA

MÁXIMA: 30.6MÍNIMA: 17.0

TEMPERATURA

fc* TEMPO

NOS ESTADOS

Amazonas — Pari — Tempo:instável. Chuvas e t revoadasesparsas. Temp.: estável.Acre — Tempo: bom. Nevoei-ro pela manha. Temp.: emelevação.Maranhão — Piau! — Caari -Rio Grande do Norte — Tem-po: nublado. Pancadas espar-sas no litoral. Temp.: estável.Paraíba — Pernambuco — Ala-goai — Tempo: bom com ne-bulosidade. Temp.t estável.Sergipe — Bahia — Tempo:

"instável. Pancadas esparsas.Temp.: em declínio.Minas Gerais — Tempo: bom

nevoeiro pela manhã. Temp,Em ligeiro declínio.Espírito Santo — Tempo: Bomcom nebulosidade. Temp.: Emligeiro declínio.Rio ds Janeiro — Guanabara

Tempo: Bom — névoa úmi-de pela manhã. — Temp.: Es-tável.GoÜi — Tempo: Nublado —Nevoeiros esparsos -pela ma-nhS. Temp.i Em ligeiro de-cifnío.Mato Grosso — Tempo; Nu-blado — Chuvas ocasionais aOeste e Sul do Estado. Temp.:Estável.Sío Paulo — Paraná — Tem-po: Bom — Nevoeiro pela ma-nha. Temp.i Estável.Santa Catarina — Rio Grandedo Sul — Tempo: Bom comnebulosidade — Nevoeiro pelamanhã. Temp.: Em ligeira ele-vação.

O SOL

__%

NASC. 6M2mOCASO: 17h28m

A LUA

CRESC.cOS VENTOS

FRACOS A VARIÁVEIS

AS MARÉS

VwJaaaPREAMAR:

2hl5m/l,2m • 14h30m/l,4mBAIXA-MAR

8h40m/0,2m e 21h35m/0,3m

TEMPERATURA DE ABRIL

Temperaturas médias, máximas ¦ mínimas (segundo previ-soes do Escritório de Meteorologia do Ministério da AgricuI-tura), no decorrer deste mês, nas cidades seguintes: Manaus(26.2) 30.3; 23.3), Belém (25.5; 31.0; 22.9), São Lula(25.3; 30.0; 23.2), T.r.sina (26.1; 31.3; 22.1), Fortaleza(26.1; 30.7; 21.8), Natal (26.5; 29.7; 25.1), Joio Pessoa(25.8; 30.0; 22.2), Recita (26.6; 29.6; 23.7), Macei. (26.2;29.4; 23.0), Aracaju (26.6; 29.7; 23.5), Salvador (25.8;29.0; 23.2), Vitória (24.2; 28.5; 21.3), Rio (23.9; 27.3;20.9), Niterói (23.5; 29.4; 19.3), São Paulo (18.2; 24.9;14.0), Curitiba '17.1; 23.2; 13.0), Florianipolii (21.9; 25.4;19.4), Porto. Alegre (19.7; 25.5; 16.0), Cuiabi (25.9; 31.8;22.1), Belo Horizonte (21.3; 27.2; 16.9), Goiânia (22.3;29.4; 16.5), Petrópolis (18.5; 23.2; 15.1). Teresópolis (17.6;23.5' 13.8), Cabo Frio (24.1; 27.7; 21.2), Araxi (20.2;26.íl 15.3), Cambuquira (19.6; 26.4; 14.5), Focos de Calda»(18.a 24.4; 13.1), e Caxambu (19.1; 25.9; 12.9).

TEMPO NO MUNDO (UPI-JB)

Temperai, 'as. máximas de ontem e pervisõo do tempo par»hoje nas -idades seguintes: Buenos Aírei, 19°, bom; Barilo-che, 7o, nublado; Santiago,' 13°3, nublado; Montevidéu, 18°5,bom; Lime, 22°, nublado; Bogotá, 18°6, nublado; Caracas,29°, bem; AAéxico, 7°, nublado; San Juan, PR, 28°, nublado;Kingslon (Jamaica), 29", sol; Port-of-Spaln (Irinldad), 27°,bom; Nova Iorque, 16°, nublado; Miami, 29o, bom; Chicago,13°, bom; Lo-- Angeles, 15°6, nublado; Londres, 14°, nu.Ia.do; Paris, 14a, sol; Berlim, 11°, nublado; Moscou, 13°, .oi;Roma, 22°, bom; Lisboa, 21°, nublado; Montreal, 7°, bom;Quebec, 5", bom; Táquio, 21°, nublado; Telaviv, 21°, bom;Beirute, 20°, bom.

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ClubesCOSTA BRAVA CLUBE — No dia 17, Ks 22h, oclube será transformado num autêntico saloon.Será realizada a Noite de DJango com ambiente,música e conjunto típicos. E' obrigatório o traje decow-boy. O preço, por pessoa, é de NCr$ 10,00 eas reservas de mesa podem ser feitas pelo telefone42-9778.

FEDERAL — Programação: hoje, jts 21h, cinema,com o íilme Tony Ito.vc, com Prank Sinatra; ama-nhft, às 12h, Feijoada Musical.UiMURAMA — O clube, no dia 4, apresentará ofilme O Expresso de Van llyan, com Frank Sinatrae Trevor Howard.

COROA GRANDE — No dia 10, ás 20h, Noite daConvivência Social. Traje esporte.

MOCIDADE F. C. — O clube promove, dia 3, ás23h, o conjunto Os Solitários.

IATE CLUBE JARDIM GUANABARA — Hoje, às21h, apresentação do filme Forte Apache, com JohnWayne e Henry Fouda.

Os bailes de seu clube devem ser Informa-dos à Coluna Clubes do JORNAL DO BRA-SIL, Avenida Rio Branco n.° 110 — (ZC-21).

SociaisANIVERSARJAM HOJE:

Engenheiro Cláudio Ernesto de Bcning Kamnitzer— Atualmente é engenheiro e gerente de produçãoda Sociedade Técnica e Industrial Dorr — OliverLtda. Iniciou a sua carreira como professor assis-tente das cadeiras de Engenharia Química e Fí-6ico-Quimica da Escola Técnica do Exército.Foi chefe das Seções de Físico-Quimica e Eletro-Química do Instituto Militar de Tecnologia. Estu-dou no Colégio São Iiouis, no Maranhão; EscolaNacional de Engenharia da Universidade do Bra-sil e Escola Técnica do Exército, Casado com Dul-ce de Oliveira Kamnitzer. Pai de Mariângela deOliveira Kamnitzer.

Medico Mário de Campos Bucno Júnior — Foichefe de Serviço do Hospital Infanto Álvaro Ri-beiro; médico pediatra do SESI; pediatra do Pôs-to de Puericultura da Cia. Rodhia; diretor do Am-bulatório Infantil Elisabete Nunes; pediatra daClínica Santo Antônio, em Campinas. Pertence aAssociação Paulista de Medicina; Associação Medi-ca Brasileira e ao Conselho Regional de Medicina.-Estudou no Colégio Culto à Ciência, em Campl-nas e na Faculdade de Medicina Universidade doBrasil. Nasceu em Campinas. Casado com donaAlzira Singra Bueno. Pai de Mareei, Maurício eMárcio.

OUTROS ANIVERSARIANTES — Miguel Cal-mon du Pin Almeida, presidente do Banco Eco-nõmico da Bahia; Benjamim Enrico Cruü, pro-curador do Ministério do Trabalho; industrial Eu-lico da Silva Carneiro.

ÀNIVERSÀRIAM AMANHA — Professor PedroMcCordy, do conselho da Sociedade Brasileira do.Criminologia; General Sílvio Américo Sana, pre-«dente do Automóvel Clube do Brasil: Desem-bargador Ernesto Stampa Berg; industrial Raul deFreitas Guastini; Paulo Gustavo Migoh, chefe deBeção da Sunab; Jesus Sanchez Rodrigues; NíltonFelipe Ferreira; João da Cruz Góis; Jair Antônioda Silva; Neuza Fontes Ferreira; Eduardo Ferrei-ra Carneiro; Lindenberg Duarte Pompeu.

Aniversários e biografias devem ser enviados pa-rara a coluna Sociais do JORNAL DO BRASIL,Av. Rio Branco, 110 (ZC-21).

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DEVEDORES — Terminou dia 30 o prazo conce-dido para o pagamento sem multa e o direito derequerer o parcelamento também sem multa, pelosempregadores interessados na liquidação de suasdívidas junto ao INPS. Entretanto, com o objeti-vo de facilitar a regularização da situação dos em-pregadores que ainda não pouderam saldar os seusdébitos, o INPS avisa que dispõem de todo o mêsque se inicia para íazé-lo. É que terminará nopróximo dia 30 do corrente o prazo para paga-mento com desconto de 80% de multa e, também, odireito de requerer qualquer parcelamento. E istoporque a partir do dia 1.° de junlio os empregado-res terão de pagar todos os débitos, com multa le-gal e de uma só vez.

BENEFÍCIOS — As aposentadorias e pensõesocupam o primeiro lugar no total de benefícios pa-pos, mensalmente, pelo INPS e que se elevam a1 800 000. Em primeiro estão as aposentadorias porInvalidez, seguindo-se as pensões e as aposentado-rias por tempo de serviço. Em agosto do ano pas-Bado o INPS mantinha mais de 742 000 aposenta-dorias, mais de 500 000 pensões e cerca de 385 000Buxilios-doença. O INPS despende mais de 10 mi-Ihões de cruzeiros novos, por dia útil, com paga-mentos de benefícios — excluídos os relativos aacidentes £c trabalho. As despesas com pagamen-tos de benefícios correspondem a 91,2% de receitade contribuições do Instituto.

(VCIDENTES — Em 1968 o INPS atendeu a maisíle 440 000 casos de acidentes do trabalho, cifrabastante expressiva quando se atenta para o fatojue 1300 000 benefícios de outras espécies foramconcedidos durante o ano.

ECONOMIA — Tendo dispensado a obrigatórieda-áe de submeter a exames médicos periódicos os so-furados aposentados por invalidez, o INPS econo-miza mais de 300 000 perícias médicas por ano.A medida, que foi tomada cm 1968. representousem dúvida tranqüilidade, para os segurados.

AGÊNCIA — O INPS eelvou, de 6 000 para 7 461o número do agências bancárias utilizadas parapagamento de seus benefícios e recolhimento decontribuições, durante o ano que passou. Portan-to. o acréscimo foi de 1464 agências bancárias que,Bgora, também passaram a prestar serviços à Pre-vidéncia Social em todo o País.

MENSALIDADES — No ano passado o INPS pa-gou o 13.° benefício em dezembro c 'não em janei-l-o do ano seguinte, como costumava ocorrer. E issorepresentou o pagamento de 14 mensalidades debenefícios, em apenas um ano.

SEGURADOS — O número de nessoas protegidaspelo Instituto Nacional de Previdência Social é su-perior ao total da população da Argentina, Bolí-via, Paraguai e Uruguai reunidos, compreendendoP milhões de segurados e 24 milhões de dependen-

•tes, ou seja, 33 milhões de pessoas, um terço dapopulação brasileira. A receita total do INPS, cm1968, íoi de 4 bilhões e 712 milhões de cruzeiros no-vos e a despesa de 4 bilhões e 718 milhões. O INPSdespendeu naquele exercício só com pagamentosde benefícios mais de 10 milhões de cruzeiros no-vos por dia útil. Além de não ter o INPS, em 1S68,recebido qualquer reforço proveniente do orçamen-to da União, ainda emprestou 51 milhões de cru-Eeiros novos ao Governo federal para pagar apo-sentadorias concedidas a ferroviários, bom- comoadiantar as empresas numerários suficientes parao pagamento abono salarial de emergência.

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PAGAMENTOS — O Banco do Estado da Guann-bara paga cm suas agencias, hoje, os vencimen-tos do Tribunal Regional Eleitoral, Diretoria daDespesa Pública — pensionistas do 2.°, 3.° e4.°dias;Faculdade de Ciências Médicas e Grupo 12 dos se-gulntes: servidores do Estado, Tribunal de Justi-ça, Tribunal de Contas, Fundação Leão XIII, Sur-san, Aleg e DER. *** O pagamento do Pensões,Proventos o Salíirlo-Família, do mês de abril, ainativos e pensionistas da Aeronáutica começa ho-Je, prosseguindo nos dias 5 e 6, no gulchê da pa-gadoria.LUZ — Para serviços de manutonção e ampliaçãona rede de distribuição de energia elétrica e segu-rança do pessoal que realiza esse serviço, torna-soindispensável interromper, hoje, sexta-ícira, o for-necimento de eletricidade nos seguintes logradou-ros: Zona Sul — Em Copacabana — entre 6h30me 17 horas, Rua Euclides da Cunha; Ladeira do3Tabajaras e Travessa Santa Margarida... Subúr-bios da Central — Em Augusto Vasconcelos, entrai11 c 16 horas, Ruas Mário Mendes, Oscar Guanaba-rino, Jurema e L; Estrada do Pré. Em Coelho Nc-to, entre 7 o 12 horas, Ruas Parnaíba, Guaré, Ma-cabu, Guarlcema, da Jaqueira, Dona Cecília, Açe-guá e Catanduva; Avenida dos Italianos. Em Cos-ta Barros, ,entre 7 e 12 horas. Ruas Mogiqui, Vi-nhedo, Tomazinho, Manieiros, Ourinhos, Volta Re-doada, Javatá, Biritinga, Grumatá, Mandioré, Ta-puamas, Manoel Virgílio Filho e 2; Estradas daBotafogo, João Paulo e do Camboatá; Praças Ita-peruna e Campos de Jordão.

! iCICLAGEM — Será no dia 5 a mudança de cicla-gem de 50 para 60 ciclos, nos bairros de Botafogo(parte), Copacabana (parte). Gávea (restante),Humaitá, Jardim Botânico, Lagoa (parte) e Peixo-to, alimentados pelas estações distribuidoras Jar«dim Botânico e Copacabana.CONCURSO — Estão abertas até o dia 31 de maio,na sede da Delegacia Regional de Policia Federal(Rua da Assembléia, 70), as inscrições ao concursopara matricula no, curso de Inspetor de PolíciaFederal. Informações na sede da delegacia.TEMPO — Previsão do tempo hoje na região sa-lineira fluminense: tempo bom com nebulosidadsforte por vezes. Condições de evaporação boas.,Região salineira nordestina: tempo instável 'comchuvas, entre Salvador e Natal e nublado, com pos-sibilidades de chuvas esparsas, entre Macau e SãoLuís. Condições de evaporação deficientes, entraSalvador e Natal e regulares, entre Macau e SãoLuís.

-FERAS — A Rádio Ministério de Educação iniciadomingo, com gravações exclusivas da Rádio Itália-na, um ciclo de 9 óperas de Rossini, a maioria dasquais inéditas no Brasil.

VACINAÇÃO — Distritos e .postos veterinário..que estão vacinando preventivamente contra araiva. — Rua Visconde do Rio Branco, 28, Cen-tro; II — Av.iPaulo de Frontin, 432, Rio Com-prido; III — Beco das Carmelitas, 6, Lapa; IV —Rua Maria Eugênia, 48, Lagoa; V — Rua SãoLuis Gonzaga, 1378, São Cristóvão; VI — RuaDesembargador Isidro, 41, Tijuca; VII — RuaAdolfo Mota, s|n.. Vila Isabel; VIII — Av. Bru-selas, 134, Bonsucesso; IX — Rua Baronesa doEngenho Novo, 266-A, Jacaré; X — Rua Manuel.Vitorino, 140, Encantado; XI — Praça dos Lavra-dores, sjn., Campinho; XII — Rua ôrofa. Fran-

; cisca Piragibe, 80, Jacarepaguá; XIII — Rua Fal-cão Padilha, 2G1. Bangu; XIV — Av. MarechalDantas Barreto, 95, Campo Grande; XV — Largodo Bociegão. s|n., Santa Cruz. No Setor Veteri-nário de Irajá. Av. Monsenhor Félix, 512; no Hos-pitai Veterinário Estadual, Av. Bartolomeu daGusmão, 1120, Mangueira, ou nos postos volantes:dia 22 de abril: 1. Praaç Aguirre Cerda, 17-B,Bairro de Fátima; 2. Associação Amigos do Cha-

.péu de Mangueira, Morro do Ari; 3. Associaçãodos Moradores Amigos de Catacumba, Morro daCatacumba; 4. Rua Tavares Bastos, 74, Catete;e Av. João Luís Alves (junto à TV Tupi), na Urca.*** Centros médicos-sanitários que estão vacinan-do, diariamente, contra a gripe Hong-Kong: Ruado Resende, 232, na Praça da Bandeira; Rua Sil- 'veira Martins, 161, no Flamengo; Rua Toneleros,262, em Copacabana; Rua Jardim Botânico, 187,na Lagoa; Avenida do Exército, 1, em São Cristo-vão; Rua Desembargador Isidro, 144, na Tijuca;'Rua Visconde de Santa Isabel, 36, em Vila Isabel;Rua Leopoldina Rego, 754, na Penha; Rua SantaFé, 35, no Méier; Rua Ministro Edgerd Romero,276, em Madureira; Rua Cândido Benício, 791, emJacarepaguá; Praça Cecilio Pedro, sjn., em Ban-gu; Rua Dr. Augusto Vasconcelos, 254, em CampoGrande; e Rua Paranapuã, 435, na Ilha do Go-vernador.

CONFERÊNCIAS — O prof. M. Naudet, Chefe doGrupo de Água Pesada do Comissariado de Energia ¦Atômica da França, proferirá uma conferência só-bre "Reatores de Potência", hoje, às 16 horas, noauditório da Comissão Nacional de Energia Nuclear,â Rua General Severiano, 20, em Botafogo *** Emprosseguimento ao Ciclo de Palestras que o Museu

. Vila-Lôbos vem realizando anualmente, com a con-cessão de certificado de freqüência assinado peloMinistro da Educação e Cultura, aquele Museu in-forma que a Ia. série intitulada "Vila-Lôbos, oEducador" será iniciada no dia 4 de junho, no sa-lão Carlos Gomes, cedido pela Mesbla, às 17 horas.

i A primeira palestra estará a cargo do Ministro Cló-vis Salgado, que será ilustrada pelo soprano LiaSalgado. Os interessados poderão ainda inscrever-se na sede do Museu Villa-Lôbos, de segunda a sex-ta-feira, de 11 às 16 horas (Palácio da Cultura, 9.»andar, sala 912).

CURSOS — Começa hoje o curso de Comando aEstado-Maior na Escola de Guerra Naval. Estãomatriculados 55 oficiais superiores da Marinha daGuerra, sendo 31 do Corpo da Armada, 5 do Cor-po de Fuzileiros Navais, 7 do Corpo de Engenheirose Técnicos Navais, 7 do Corpo de Intendentes da,Marinha, 5 do Corpo de Saúde da Marinha e umoficial da Marinha venezuelana. *** O curso Cho-pin, promovido pelo Conservatório Brasileiro doMúsica começará dia 9, às 17h30m. Inscrições naAv. Graça Aranha, 57, 12.° andar. *** O Pen Clubado Brasil vai promover em sua sede, à Av. NiloPeçanha, 26, 13." andar, a partir do dia 14, umcurso de Musicalização para Adultos. Inscriçõesna sede.

ORDEM — O Presidente da República assinou de--reto admitindo no Quadro Suplementar da Or-!em do Rio Branco, no grau de Grã-Cruz, o Mi-listro Márcio de Sousa Melo.

1ECRETOS — O Presidente da República assinous seguintes decretos: — declarando de utilidadamblica Fundação Educacional do Distrito Federal,¦om sede em Brasília; e para fins de desapropria-;ão, área de terra destinada à construção daoubestação de Itapira, no município de Itapira,Estado de São Paulo; nomeando o major-aviadorda Reserva Valmor Leal Dalcin, para exercer ocargo, em comissão, de Governador do TerritórioFederal de Roraima, na vaga decorrente da exo-neração do tenente-coronel Hélio da Costa Cam-pes; e transferindo para a Reserva de PrimeiraClasse do Exército, p General-de-Brigada José Bre-tas Cupertino e o coronel Fausto de Carvalho Mou-teiro.

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