ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA- UNIDERP
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA
ERIK AGUIAR DOS SANTOS RA: 413235
ERIK HENRIQUE AGUIAR RA: 409841
THIAGO PAPAROTTI DE OLIVEIRA RA: 438562
WANTHYUILDES ARRUDA DOS SANTOS RA: 408797
CARLOS MOREIRA DE CASTRO RA:445398
ROGÉRIO CARLOS FERREIRA MARTINS RA: 447078
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
Tutor presencial: Felipe Begnami
AMERICANAABRIL/2014
UNIVERSIDADE ANHANGUERA- UNIDERP
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA
ERIK AGUIAR DOS SANTOS RA: 413235
ERIK HENRIQUE AGUIAR RA: 409841
THIAGO PAPAROTTI DE OLIVEIRA RA: 438562
WANTHYUILDES ARRUDA DOS SANTOS RA: 408797
CARLOS MOREIRA DE CASTRO RA:445398
ROGÉRIO CARLOS FERREIRA MARTINS RA: 447078
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
Atividade Prática
Supervisionada apresentada
como parte das avaliações da
disciplina de Tecnologia em
Logística, ministrada pela
Prof.ª. ME. Luiz Manuel
Palmeira.
AMERICANA
ABRIL/2014
SUMÁRIO
2 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA SOBRE PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PRODUÇÃO. 43 PESQUISA BIBLIOGRAFICA SOBRE CONTROLE DE PRODUÇÃO - ADMINISTRAÇÃO O CONTROLE DA PRODUÇÃO.............................................93.1 Controle de Produção...................................123.2 Controles..............................................133.3 Soluções...............................................14
5 NECESSIDADES E FINALIDADES DESTE CONTROLE.......................20REFERÊNCIAS.......................................................26
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2 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA SOBRE PLANEJAMENTO E CONTROLE DE
PRODUÇÃO
Isso nos explica o porquê do aparecimento das quatro funções
gerenciais (organização, planejamento, direção e controle) há
tanto tempo.
Por volta do ano 4000 a.C., os egípcios reconheceram a
necessidade de planejar, organizar e controlar (prova disso
foi terem viabilizado a construção das grandes pirâmides, além
de terem sido conservados manuscritos da época). Seu objetivo
era controlar a velocidade do eixo da máquina; no controle da
produção esse padrão é o programa de produção que deve ser
cumprido;
Dado que quanto maior o horizonte de planejamento, maior
a imprevisibilidade do futuro (quebra de máquinas,
absenteísmo, greves, flutuações na demanda, medidas
governamentais,...), só faz sentido regular o fluxo de
materiais com base em programas de curto prazo (no máximo três
meses). Há muita confusão entre as atividades de Controle da
Produção (CP) e a de Planejamento da Produção (PP). O
Planejamento da Produção trata de questões de médio prazo
(três a dezoito meses), tais como: planejamento da capacidade
produtiva para tentar compatibilizá-la com o comportamento
esperado da demanda futura, fornecer diretrizes e parâmetros
para que contratos de fornecimento de médio prazo possam ser
firmados, etc. Isso difere: a) da concepção de BURBIDGE (1971)
que entende que o Planejamento da Produção é a função de
gestão que projeta o sistema de fluxo de materiais e, assim,
5
compreende a escolha:
dos materiais,
dos equipamentos e demais recursos produtivos,
dos roteiros de fabricação, (iv) do sistema de
armazenagem e do sistema de movimentação de materiais, e
(v) do layout. Para nós, essas atividades fazem parte do
Projeto do Sistema Produtivo. (1978), seguida por
WARNECKE & KOLLE (1979) que a formularam do seguinte
modo: “O Controle da Produção planeja, controla e
monitora a produção”.
Contudo em 1990, BURBIDGE (1990) volta a colocar que do
âmbito do Controle da Produção fazem parte a programação de
curto e a de longos prazos. Devido ao fato da situação
brasileira ser sempre altamente instável, excluímos do âmbito
do Controle da Produção o planejamento de médios e longos
prazos. Como já foi dito, o controle da produção envolve a
programação da produção de curto prazo e o monitoramento do
chão de fábrica, com realimentação após comparar o que foi
programado com o que está efetivamente ocorrendo. Tal
programação envolve três níveis hierárquicos de decisão:
1. elaboração do Programa Mestre de Produção (PMP),
2. Emissão de Ordens,
3. Programação de Operações. Para deixarmos claro o que
entendemos por manufatura celular semi-repetitiva fazemos uma
classificação dos sistemas de produção (seção 2) e uma
taxonomia da manufatura celular (seção 3). Vale ressaltar que
não existe um SCP plenamente satisfatório para a manufatura
semi-repetitiva e, segundo BURBIDGE (1975), o essencial para o
6
êxito da Tecnologia de Grupo é usar o layout em grupo e um
sistema de controle da produção apropriado.
Há relatos na literatura de que o sistema celular implantado
em algumas fábricas na Rússia e na Inglaterra passou a
funcionar pior que o sistema convencional anteriormente
existente, porque o sistema de controle da produção não foi
substituído por um sistema apropriado ao novo tipo de
estrutura do chão-de- fábrica. A primeira tratou do sistema de
apoio à decisão para elaboração do programa mestre de produção
para a manufatura celular (SADEPMEP) e a segunda, tratou do
sistema de emissão de ordens e programação de operações para a
manufatura celular (SEMPRO). Além do nosso, o único trabalho
de que temos conhecimento sobre um sistema para elaboração do
PMP utilizando formalismo científico é o de DAS & SARIN
(submetido em 1990) que formulam um modelo que combina o
planejamento agregado da produção e o PMP no que eles
denominam de Programa Agregado da Produção. Classificação dos
Sistemas de Produção Provavelmente, a primeira classificação
consistente dos sistemas de produção foi feita por JOHNSON &
MONTGOMERY (1974), a saber:
1. Sistema contínuo: poucas famílias de produtos similares
feitos em grande volume.
2. Sistema Intermitente flow-shop: grande variedade de
produtos fabricados, com mudanças frequentes nos lotes sendo
produzidos, em que os itens de uma mesma linha têm a mesma
sequência de operações nas máquinas.
3. Sistema Intermitente job-shop: grande variedade de
produtos fabricados, com mudanças frequentes dos lotes que
7
estão sendo produzidos, e diferenças, quanto ao roteiro de
fabricação, entre os itens fabricados num setor produtivo.
4. Sistema Grande Projeto: em que produtos especiais e
complexos são produzidos, geralmente sob encomenda e não raro
uma única vez.
5. Sistema Puro de Estoques: em que não há o processamento.
Os produtos são comprados, estocados (distribuídos ou não) e
revendidos. Observando que a manufatura celular é
intermediária, em termos de aplicação entre o job-shop e o
flow-shop, BLACK (1983) propôs a seguinte classificação:
5.1 – Sistema de grande projeto;
5.2 - Job-shop;
5.3 – Manufatura celular;
5.4- Flow-shop;
5.5 – Sistema de processo contínuo.
Vale ressaltar que: flow-shop é um tipo de instalação, ou de
padrão de fluxo, em que todas as tarefas executadas têm o
mesmo roteiro de fabricação (passam pelas mesmas máquinas e na
mesma ordem); job-shop é um tipo de instalação fabril para
produção em lotes (intermitente), em que o arranjo físico é do
tipo funcional e, na grande maioria das vezes, a produção é
feita sob encomenda. Consideramos: Sistema de Produção
Repetitivo: o sistema de produção em que pelo menos 75% dos
itens são repetitivos; Sistema de Produção Semi-repetitivo: o
sistema de produção em que pelo menos de 25% dos itens são
repetitivos e pelo menos 25% dos itens não são repetitivos;
Sistema de Produção Não-repetitivo: o sistema de produção em
8
que pelo menos 75% dos itens não são repetitivos;
Parecida com a linha de produção, a principal diferença é
que nesta, o número de produtos fabricados é um (admitindo
variantes do produto), e na TG é unitário o número de
famílias. As máquinas do centro são todas do mesmo tipo. Uso
integrado de esteiras transportadoras para o controle do fluxo
de materiais na célula. "A complexidade de um sistema de
controle da produção é diretamente relacionada com a
complexidade do fluxo de trabalho na área de fabricação" (DALE
& RUSSELL, 1983). Agora temos condições de definir o que é
manufatura celular semi-repetitiva: é o sistema de produção
semi-repetitivo em que o chão-de-fábrica é constituído por
células multi-estágio multidirecional, a produção é feita sob
encomenda e os produtos finais são semipadronizados (o cliente
define alguns parâmetros, p.ex., o vão livre de uma ponte
rolante). Sistema de Apoio à Decisão para Elaboração do
Programa Mestre de Produção.
O Programa Mestre de Produção (PMP) como inicializador do
processo de regulagem do fluxo de materiais, deve ser
elaborado para um horizonte de apenas alguns períodos (de uma
ou duas semanas cada um). Para uma visão geral dos princípios
para a elaboração do PMP e de casos práticos relativos ao tema
recomendamos BERRY et al. (1989). Para tratar esse problema
propomos um Sistema de Apoio à Decisão (SAD) que denominamos
de SADEPMEP (Sistema de Apoio à Decisão para Elaboração do
Programa Mestre de Produção) em que o usuário (provavelmente o
gerente de produção) interage com o sistema composto por uma
interface que gerencia o diálogo usuário/sistema, uma base de
9
dados, um modelo de programação inteira (modelo I) e um
algoritmo heurístico (algoritmo H). Revisão e discussão
recentes a respeito dos SADs podem ser encontradas em ANGEHRN
& JELASSI (1994) e RADERMACHER (1994). Um objetivo que não é
considerado na literatura referente à programação da produção
é o da maximização do Valor Presente, muito usado na avaliação
de alternativas de investimentos financeiros.
Admitiremos que, preservadas as restrições e condições de
contorno, é melhor entregar o produto X no período j e
entregar um produto Y de menor valor num período posterior a
j, do que o inverso. Mesmo em 1995, que foi considerado como o
ano de menor inflação das últimas décadas, os juros cobrados,
que são o que realmente importa para esse tipo de critério,
estão altíssimos, e mesmo a inflação ficou entre 15,25%
(índice IGPM da FGV) e 46,18% (índice ICV do DIEESE). O IPC da
FIPE-USP ficou em 23,16%. Além disso, na manufatura celular
semi-repetitiva, cuja produção, como vimos, é feita sob
encomenda e envolve produtos semipadronizados, precisamos de
uma maneira de priorizar a fabricação dos produtos finais (ou
seja, quais clientes vão receber primeiro seus produtos) já
que todas as encomendas devem ser atendidas. Para essa
restrição, o usuário especifica o estoque previsto de cada
produto para o início do primeiro período considerado no
horizonte de programação, e o estoque desejado para o início
do primeiro período após o horizonte de programação
considerado. Se o PMP elaborado especificar que x unidades do
produto X deverão ser concluídas no período h+2, admitimos
(veja o próximo artigo: Parte II referente ao Sistema de
10
Emissão de Ordens) que nos períodos h e h+1 serão fabricadas
as peças do produto X, e no período h+2 serão montadas as x
unidades desse produto. Contudo, para o usuário obter
controle total sobre o estoque de produtos finais basta que
ele especifique o nível desejado de estoque dos produtos
finais no início do primeiro período após o horizonte de
programação, e isso é realizado pelo usuário na especificação
da restrição 1 o controle da produção apenas especificará,
para a área de compras, com uma antecipação de dois períodos,
dado o Sistema de Emissão de Ordens que adotamos no próximo
artigo, a quantidade mínima necessária de cada componente
fornecido por terceiros; e assim toda a definição de políticas
de controle de estoques de tais itens, principalmente os itens
com lead time de suprimento maior que 2 períodos, é
considerada neste trabalho como sendo tratada fora do Sistema
de Controle da Produção aqui proposto.
Com processos alternativos (primário e secundário), levar em
conta a restrição (3) do modelo acima na manufatura celular, é
bem mais complicado que no caso da manufatura convencional,
porém, como o número de peças é muito maior do que o número de
produtos, esse modelo de programação inteira teria um número
exorbitante de variáveis, o que o tornaria intratável do ponto
de vista da computação. Obtida uma solução da interação do
usuário com o modelo I, é ativado o algoritmo H que, partindo
dessa solução e da especificação, pelo usuário, das células
que permanecerão inativas durante o período, para manutenção,
procura atribuir às células uma carga viável.
Nesse caso, após observar os períodos em que há
11
subutilização de capacidade, o usuário deve providenciar a
elaboração de um novo PMP, que será uma nova entrada para o
algoritmo H, ou alterando o período de produção de alguns
produtos, ou voltando a interagir com o modelo I. Esse
processo terminará quando for obtido pelo menos um PMP
satisfatório, segundo a visão do usuário. Ao final do
processo, dentre os PMPs viáveis, o usuário escolhe o que ele
achar melhor, e seleciona uma dentre as viáveis atribuições de
carga às células relativas a esse PMP. A saída do SADEPMEP,
que é uma entrada para o Sistema de Emissão de Ordens (artigo
Parte II), é, portanto a quantidade de cada produto final a
ser montada no período j (j= h+2,..., h+HP+1), a quantidade de
cada peça (correspondente ao PMP do período j) cuja produção
deve ser iniciada no período j-2, bem como a indicação da
célula na qual cada uma delas deve ser fabricada. A
Implementação Computacional do Sistema O sistema foi elaborado
com o auxílio de um software de desenvolvimento da Microsoft,
lançado em 1992, o FoxPro for Windows, versão 2.5. A escolha
do software para a elaboração do sistema é uma questão
bastante importante, já que muito do desempenho do sistema
projetado depende de como o software fornece ferramentas para
que a implementação se torne simples, completa e de fácil
operação. Desta forma, é preciso determinar claramente os
principais objetivos do sistema para que se possa buscar o
melhor software, ou aquele que mais se adapte aos objetivos
desejados.
O sistema fornece inicialmente um menu que permite a entrada
nos módulos de manipulação do banco de dados e de programação
12
da produção. Se o usuário selecionar a opção PCP, o sistema
passará para outra tela, que fornece mais três opções:
Programa Mestre de Produção, Emissão de Ordens e Programação
de Operações. Como já foi dito, este artigo trata do PMP e o
artigo seguinte (Parte II) trata dos outros dois módulos.
1. Fornecer o PMP (o PMP é elaborado fora do sistema, p.ex.,
por outro software);
2. Calcular o PMP via algoritmo de Programação Linear
Inteira;
3. Exibir os resultados.
4. Finalizar o processo.
A entrada dos dados do PMP é feita via teclado, ou seja, o
usuário deve digitar todas as quantidades de produto por
período, atualizar dados sobre o tamanho dos períodos,
horizonte de programação, taxa de atratividade,
• agrupará os pedidos em produtos por período e forma de
pagamento, pois o sistema tratará produtos de um mesmo período
com formas de pagamento diferentes como produtos diferentes;
Alguns Testes Computacionais A fase de testes
computacionais, de acordo com novos projetos de
desenvolvimento de software (ver exemplos em PRESSMAN, 1992),
pode estar vinculada a todas as etapas do desenvolvimento do
sistema computacional. Este fato acarreta, entre outras
vantagens, economia no tempo de desenvolvimento, melhor
desempenho dos testes finais e maior confiabilidade do produto
final.
Testamos todas as ligações do sistema, ou seja, se todos
os caminhos possíveis são estabelecidos e se os erros são
13
devidamente tratados. Nosso objetivo é mostrar que o produto
desenvolvido está disponível para utilização e proporciona
vantagens no processo de definição do Programa Mestre de
Produção.
3 PESQUISA BIBLIOGRAFICA SOBRE CONTROLE DE PRODUÇÃO - ADMINISTRAÇÃO O CONTROLE DA PRODUÇÃO
Planejamento e Controle de Produção PB ou Planeamento e
Controle da Produção PE é o departamento que permite a
continuidade dos processos produtivos na indústria. Controla a
atividade de decidir sobre o melhor emprego dos recursos de
produção, assegurando, assim, a execução do que foi previsto
no tempo e quantidade certa e com os recursos corretos. Em
resumo, o PCP trata dados de diversas áreas, transforma-os em
informações, suporta à produção para que o produto seja
entregue na data e quantidade solicitada.
Podemos dizer que o PCP estará pronto quando forem
respondidas as seguintes questões:
1° O que produzir?
2° Quanto produzir?
3° Onde produzir?
4° Como produzir?
5° Quando produzir?
6° Com o que produzir?
7° Com quem produzir?
A partir da configuração do processo de produção, o PCP irá
criar uma carta mapa, documento denominado plano mestre de
produção (PMP), que é a diretriz de produção.
14
Trata-se do conjunto de atividades da administração da
produção relacionadas à alocação eficaz e eficiente dos
recursos de produção da organização (materiais, máquinas,
equipamentos e pessoas) para a produção dos bens e serviços
demandados pelos clientes.
Historicamente, com o desenvolvimento da administração
científica, as funções de planejamento e controle da produção,
antes exercidas de forma empírica pelos supervisores de
produção, passaram a ser centralizada em um departamento
específico da fábrica, usualmente denominado PCP.
Em geral, o departamento de PCP dedica-se as atividades mais
operacionais como a programação da produção, controle de
estoques (matérias-primas, em processo e produtos acabados),
emissão e controle de ordens de produção, entre outras
atividades do dia-a-dia da produção.
Entretanto, a atividade de planejamento não se limita ao
nível operacional. No nível tático-estratégia, a gerência de
produção toma decisões de médio e longo prazo que incluem
decisões sobre a aquisição de equipamentos e máquinas,
contratação de pessoas, administração de materiais e
fornecedores, com base em previsões atualizadas de demanda.
Este processo de decisão, atualmente denominado Planejamento
de Operações e Vendas (POV), envolve, além da Produção, outras
áreas da empresa, especialmente as áreas de Vendas e
Financeiro.
Do ponto de vista acadêmico, os conceitos e habilidades
necessários para o exercício da atividades de PCP são
abordados em disciplinas também denominadas Planejamento e
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Controle da Produção. No currículo de uma disciplina típica de
PCP, destacam-se os seguintes tópicos:
- Previsão da demanda
- Planejamento da capacidade de produção
- Planejamento agregado da produção
- Programação mestra da produção
- Programação detalhada da produção
- Controle da produção
Previsão da demanda: os métodos estatísticos e subjetivos de
previsão de demanda auxiliam os gerentes de produção no
dimensionamento da produção e dos recursos materiais e humanos
necessários. A previsão de demanda assume um papel ainda mais
importante quando a empresa adota uma estratégia de produção
para estoque.
Planejamento da capacidade de produção: a partir da previsão
de demanda de médio e longo prazo e da análise da capacidade
instalada, determina-se a necessidade de adequação (aumento ou
redução) da capacidade de produção para melhor atender a
demanda no médio e longo prazo.
Planejamento agregado da produção (PAP): visa determinar a
estratégia de produção mais adequada para a empresa. No plano
agregado, está às decisões de volumes de produção e estoque
mensais, contratação (ou demissão) de pessoas, uso de horas-
extras e subcontratação, contratos de fornecimento e serviços
logísticos. Usualmente, o horizonte de planejamento é anual
com revisão mensal dos planos. Neste nível de planejamento, as
informações de demanda e capacidades são agregadas para
viabilizar a análise e tomada de decisão.
16
Programação mestra da produção (PMP): trata-se da
operacionalização dos planos de produção no curto prazo. No
programa mestre são analisados e direcionados os recursos
(máquinas, pessoas, matérias-primas) no tempo certo para
produzir a quantidade necessária para suprir a demanda de
determinado período. Nessa etapa, temos uma definição mais
precisa dos itens e quantidades de produção e estoques, com um
grau de detalhamento maior que o utilizado no planejamento
agregado, incluindo não apenas previsões de demanda, como
também pedidos firmes e ordens abertas de produção e compras.
Programação detalhada da produção (PDP): é a
operacionalização propriamente dita no “chão da fabrica”.
Define como a fábrica irá operar no seu dia a dia. As
atividades que envolvem a programação da produção são:
administração de materiais, sequenciamento das ordens de
produção, emissão e liberação de ordens.
- Administração de materiais: planeja e controla os
estoques, define o tamanho dos lotes, a forma de reposição da
matéria-prima e os estoques de segurança.
- Sequenciamento: é a determinação da sequência de execução
das operações de produção nas máquinas, visando minimizar
atrasos, ociosidades e estoques em processo.
- Emissão de ordens: implementa o programa de produção
emitindo a documentação necessária para o inicio das operações
e liberando-a quando os recursos estiverem disponíveis.
Em sistemas de produção repetitiva (alto volume, baixa
variedade), a programação detalhada é orientada por regras
mais simples e visuais como os sistemas de produção puxada
17
tipo Kanban. Por outro lado, em empresas de produção
intermitente (baixo volume, alta variedade), a atividade de
programação detalhada torna-se mais complexa, dificultando a
sincronização das operações para redução de custos, atrasos e
tempos de fluxo das ordens. Neste ambiente, a atividade de
programação pode ser apoiada em software específica de
programação da produção.
Controle da produção: é a última etapa do PCP e consiste no
acompanhamento dos processos produtivos a fim de verificar o
andamento da produção conforme o planejado, ou seja, verificar
se o que foi decidido no plano agregado, programa mestre e
programação detalhada estão sendo realizado. A partir do
apontamento da produção (tempos e rendimentos do processo), o
PCP acumula dados atualizados dos processos para utilização
nas decisões futuras.
3.1 Controle de Produção
Para um controle efetivo de produção temos que ter os
seguintes assuntos abaixo:
Tempo de Produção -
Lead time ou tempo de aprovisionamento ou ainda ciclo,em português europeu, é o período entre o início de umaatividade, produtiva ou não, e o seu término. Adefinição mais convencional para lead time em SupplyChain Management (SCM) é o tempo entre o momento deentrada do material até à sua saída do inventário(Lambert et al., 1998, p. 347, pp. 503–506, pp. 566–576).Em resultado da definição mais genérica, lead time é,muitas vezes, confundido ou tem até o mesmo significadoque ciclo (Lambert et al., 1998, p. 116), tack time edeadline, entre outros.[carece de fontes]O lead time é
18
um dos conceitos mais importante da logística. Deve serlevado em consideração em todas as atividades, pois estáassociado ao custo da operação. 1 Associados ao leadtime estão, por exemplo, o estoque de segurança,2 o Loteeconômico de compras,3 4 processos produtivos,5 dentreoutros. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Lead_time)
Como está sendo Produzido -
A modalidade de Processos de Produção está habilitado aprojetar, dirigir e supervisionar sistemas de operaçõesmecânicas, voltados a processos de fabricação. Domina ofuncionamento, as características e a manutenção demáquinas operatrizes, máquinas ferramentas, ferramentase dispositivos em geral, podendo administrar todo umprocesso de produção mecânica. Tem domínio também dosprocessos de produção, com base na automação mecânica.Tem conhecimento dos controles administrativos daprodução, podendo atuar na área de organização e nogerenciamento de sistemas de produção. Sabe comoutilizar os materiais de construção mecânica. Temdomínio sobre projeto de máquinas, ferramentas edispositivos de produção. “Pode dedicar-se ao ensino, àpesquisa tecnológica, bem como realizar vistoria,avaliação e elaboração de laudo técnico em seu campoprofissional.” São um conjunto de atividadesinterligadas e ordenadas, unidas por uma visão central eque busca realizar um objetivo. Ligadas ““às áreasespecificas, consome recursos e usa informações”.” São autilização de recursos (materiais, pessoas, financeirose informação), para o alcance dos objetivos daorganização".(http://pt.wikipedia.org/wiki/Processos_de_produ%C3%A7%C3%A3o)
Controle de Qualidade -
Em engenharia e fabricação, controle de qualidade eengenharia da qualidade estão envolvidos nodesenvolvimento de sistemas os quais asseguram que osprodutos ou serviços são projetados e produzidos para irao encontro ou superar as expectativas dos usuários.Estes sistemas são frequentemente desenvolvidos emconjunto com outras disciplinas de negócios e engenhariausando uma abordagem de referência cruzada. Um sistemade Controle de Qualidade (QMS - Quality ManagementSystem) é um sistema que destaca as políticas e
19
procedimentos necessários para a melhoria e controle dasdiversas 'atividades-chave' e processos desenvolvidospor uma organização. O controle de qualidade deve levarem consideração as expectativas e necessidades dosacionistas, funcionários, fornecedores, clientes,comunidades e sociedade em geral.(http://pt.wikipedia.org/wiki/Controle_de_qualidade)
Eliminar erros na linha de produção
Imperfeições, isso gera um custo elevado para o produto.
Controle de Estoque
Em administração, estoque (português brasileiro) ouexistências (português europeu), referem-se àsmercadorias, produtos (finais ou inacabados) ou outroselementos na posse de um agente económico. 1 É usadosobretudo no domínio da logística e da contabilidade. Agestão de estoques é um conceito que está presente empraticamente todo o tipo de empresas, assim como na vidacotidiana das pessoas. Desde o início da sua históriaque a humanidade tem usado estoques de variadosrecursos, de modo a suportar o seu desenvolvimento esobrevivência, tais como ferramentas e alimentos. 2 Nomeio empresarial, se por um lado o excesso de estoquesrepresenta custos operacionais e de oportunidade docapital empatado, por outro lado níveis baixos deestoque podem originar perdas de economias e custoselevados devido à falta de produtos. Regra geral, não étarefa fácil encontrar o ponto ótimo neste trade-off. Oalastrar do número de SKU's (Stock Keeping Units), oaumento diferenciação de produtos, assim como dacompetição global, têm dificultado ainda mais essatarefa. 3 (http://pt.wikipedia.org/wiki/Estoque)
Tempo de Fabricação
Atrasos de Produção / Falta de Recursos, tendo esses tipos
de atrasos, marketing da empresa tem uma queda de
credibilidade e Multas Contratuais.
20
3.2 Controles
Definições de Projetos -
Um projeto é um projeto do projak ou desenho, que écuidadosamente planejado para alcançar um objetivoparticular. Projetos podem ainda ser definidos comosistemas sociais temporários, em vez de permanentes, quesão constituídos por equipes dentro ou entre asorganizações para realizar tarefas específicas sob-restrições de tempo. Também pode ser definido como umesforço temporário empreendido para criar um produto,serviço ou resultado exclusivo. Os projetos e asoperações diferem, principalmente, no fato de que osprojetos são temporários e exclusivos, enquanto asoperações são contínuas e repetitivas. Os projetos sãonormalmente autorizados como resultado de uma ou maisconsiderações estratégicas. Estas podem ser uma demandade mercado, necessidade organizacional, solicitação deum cliente, avanço tecnológico ou requisito legal.(http://pt.wikipedia.org/wiki/Projeto)
Responsabilidade e Papeis
Capacitação de Pessoas
Treinamentos e m Sistemas Operacionais
Controle de Fluxo Produtivo
3.3 Soluções
Pesquisa de Mercado
Redução de Tempo de Processo
Impacto na Linha de Produção
Armazenagem em Lugares Estratégicos
Estoques de Materiais
Ciclos de Matéria Prima - Fornecedores:
21
Importados - Ciclo de Fabricação do Produto / Transporte
Importação / Desembaraço Alfandegário / Transporte até o Local
Nacional - Ciclo de Fabricação do Produto / Transporte Até o
Local
Estoque - viabiliza o produto e permite que tenha prazos de
entregas e melhores custos.
Material estocado = Capital Imobilizado
Material estocado - pessoas e locais para armazenagem.
Tipos de Estoques
Material para produção do produto
Material em processo de montagem.
Gasto Custos Fixos.
Salários / Energia / Taxas / Alugueis
Tempo mais produtos - menos custo.
Trabalho com Eficiência, Eficácia e Efetividade.
Muitas pessoas ficam confusas com os termos deeficiência, eficácia e efetividade, e não sabem a realdiferença entre estas palavras. Mas saiba que cada umadelas representa e significa algo, e são sim, muitodiferentes entre si. Eficiência: Podemos definir aEficiência ou rendimento como os resultados obtidos e osrecursos que são empregados. Vale citar que existemvários tipos de eficiência, que podem ser aplicadas aáreas diferentes do conhecimento e do saber. Saiba que aeficiência é a capacidade de um administrador para obteros itens mais elevados aos insumos necessários paraconsegui-los. E digamos a capacidade de fazer as coisasdireito. Veja algumas aplicações do termo eficiência emvárias áreas: Física: A eficiência representa uma medida
22
conforme a qual os recursos se convertem em resultadosde maneira mais econômica. Saiba que na engenharia e nafísica, definimos como eficiência a relação entre aenergia fornecida a um sistema, que pode ser de calor oude trabalho, e a energia que foi produzida pelo sistema,geralmente na forma de trabalho. Economia: A eficiêncianesse ramo é um termo genérico que é conferido aosvalores estabelecidos para certo caso, o que visaestimar o número do desperdício presentes no quadronotado. Energia e Ambiente: A eficiência energética estáno caso da otimização de certo projeto elétrico, pormeio de estudos com base em um levantamentopormenorizado de todo sistema elétrico, com a função deindicar algumas medidas de racionalização da energiaelétrica, além da segurança das pessoas presentes noespaço. Eficácia: A eficácia mede a relação entre osresultados que foram obtidos e os objetivos almejados,isto é, ser eficaz é conseguir alcançar certo objetivo.Efetividade: Podemos definir como Efetividade acapacidade de produzir um efeito, que pode ser tantonegativo quanto positivo. Lembrando que,consequentemente, o que é efetivo não é necessariamenteeficaz ou eficiente. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Efici%C3%AAncia / http://pt.wikipedia.org/wiki/Efic%C3%A1cia / http://pt.wikipedia.org/wiki/Efetividade )
BELA GRAVATA RICARDINHO!!!!!!!
4 CONTROLE DE ESTOQUE
SDFGGO Controle de estoque PB ou Controlo de Stock PE é uma
área muito importante de uma empresa, grande ou pequena, pois
é através dele que ela será capaz de prever o quanto que será
necessário comprar no próximo pedido ao fornecedor, além de
fornecer informações úteis sobre as vendas, já que muitas
vezes os relatórios do setor de vendas não são muito claros e
não condiz com a realidade, afinal, o setor de vendas quer
comissões. “O principal objetivo do controle de estoque “é
aperfeiçoar” o investimento em estoques, aumentando o uso
eficiente dos meios internos de uma empresa, e minimizar as
23
necessidades de capital investido em estoque”. (Marco Aurélio
Dias, Administração de Materiais, 1995)
Tipos de Estoque
Estoque de Produção / Processo
São estoques criados durante a linha de produção ou de
processamento do produto, entre o tempo de produção e o
transporte efetivo deste produto até o seu destino final.
Estoque de Organização
São utilizados para manter o processo de produção ou
suprimento funcionando continuamente se interrupções.
Estoque Regular / Cíclico
São necessários para satisfazer a demanda média durante o
tempo entre os reabastecimentos sucessivos, que dependem de:
Tamanho dos lotes de produção;
Das quantidades econômicas de embarque;
Das limitações do espaço de estocagem;
Dos temos de reabastecimento e ou estoque (TR);
Do custo da manutenção do estoque.
Estoque de Ciclo
São estoques criados em virtude do ciclo econômico da
produção, sendo seus objetivos:
Redução do custo unitário;
Redução do setup dos equipamentos (Liga / Desliga);
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Estoque de Segurança (ES)
São as unidades a mais, mantidas fisicamente disponíveis em
um ponto de estocagem, para prever o caso em que a demanda
excede as expectativas ou ainda que parte do lote tenha sido
reprovada no controle de qualidade.
Estoque Sazonal ou de Antecipação
São os estoque criados para fornecer condições de suprimento
quando a capacidade de produção e a demanda estão
desequilibradas. Quando estes períodos são previstos, os
estoques podem ser incrementados (antecipados) para garantir o
suprimento.
Estoque em Trânsito
São os estoques que estão em trânsito entre o ponto de
estocagem ou de produção. Quanto maior a distância e menor a
velocidade de deslocamento, maior será a quantidade de estoque
em trânsito.
Estoque Virtual (EV)
São os itens que já foram pedidos (adicionado o ponto de
pedido) ao setor de compras e este já o efetivou, mas ainda
não chegou ao ponto de armazenagem ou ainda estão em processo
de liberação pelo controle de qualidade.
Estoque Obsoleto (Morto)
São partes do estoque que deterioram ou tem sua validade
25
vencida, ou ainda foram danificadas ou reprovadas na linha de
produção.
FUNÇÃO DO CONTROLE DE ESTOQUE
A administração do controle de estoque deve minimizar o
capital total investido em estoques, pois ele é caro e aumenta
continuamente, uma vez que, o custo financeiro também se
eleva. Uma empresa não poderá trabalhar sem estoque, pois, sua
função amortecedora entre vários estágios de produção vai até
a venda final do produto.
Somente algumas matérias-primas têm a vantagem de estocar,
em razão da influência da entrega do fornecedor. Outras
matérias-primas especiais, o fornecedor precisa de vários dias
para produzi-la.
O controle de estoque é de suma importância para a empresa,
sendo que controla-se os desperdícios, desvios, apura-se
valores para fins de análise, bem como, apura o demasiado
investimento, o qual prejudica o capital de giro.
Quanto maior é o investimento, também maior é a capacidade e
a responsabilidade de cada setor da empresa.
Os objetivos dos departamentos de compras, de produção, de
vendas e financeiro, deverão ser conciliados pela
administração de controle de estoques, sem prejudicar a
26
operacionalidade da empresa. A responsabilidade da divisão de
estoques já é antiga; os materiais caem sobre o almoxarife,
que zela pelas reposições necessárias.
Na administração moderna, a responsabilidade dos estoques
fica sob uma única pessoa. Os departamentos tradicionais ficam
livres desta responsabilidade e podem dedicar-se à sua função
primária.
2. OBJETIVO DO CONTROLE DE ESTOQUE
O objetivo do controle de estoque é aperfeiçoar o
investimento em estoque, aumentando o uso dos meios internos
da empresa, diminuindo as necessidades de capital investido.
O estoque do produto acabado, matéria-prima e material em
processo não serão vistos como independentes. Todas as
decisões tomadas sobre um dos tipos de estoque influenciarão
os outros tipos. Às vezes acabam se esquecendo dessa regra
nas estruturas de organização mais tradicionais e
conservadoras.
O controle de estoque tem também o objetivo de planejar,
controlar e replanejar o material armazenado na empresa.
3. POLÍTICA DE ESTOQUE
A administração geral da empresa deverá determinar ao
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departamento de controle de estoque, o programa de objetivos a
serem atingidos, isto é, estabelece certos padrões que sirvam
de guias aos programadores e controladores e também de
critérios para medir o desenvolvimento do departamento.
Estas políticas são diretrizes que, de maneira geral, são as
seguintes:
a) Metas de empresas quando há tempo de entrega dos produtos
ao cliente;
b) Definição do número de depósitos de almoxarifados e da
lista de materiais a serem estocados nele;
c) Até que nível deverão flutuar os estoques para atender
uma alta ou baixa demanda ou uma alteração de consumo;
d) As definições das políticas são muito importantes ao bom
funcionamento da administração de estoques.
4. PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA O CONTROLE DE ESTOQUES
Para se organizar um setor de controle de estoque,
inicialmente deveremos descrever suas principais funções:
a) Determinar o que deve permanecer em estoque. Número de
itens;
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b) Determinar quando se deve reabastecer o estoque.
Prioridade;
c) Determinar a quantidade de estoque que será necessário
para um período pré-determinado;
d) Acionar o departamento de compras para executar a
aquisição de estoque;
e) Receber, armazenar e atender os materiais estocados de
acordo com as necessidades;
f) Controlar o estoque em termos de quantidade e valor e
fornecer informações sobre sua posição;
g) Manter inventários periódicos para avaliação das
quantidades e estados dos materiais estocados;
h) Identificar e retirar do estoque os itens danificados.
Existem determinados aspectos que devem ser especificados,
antes de se montar um sistema de controle de estoque.
Um deles refere-se aos diferentes tipos de estoques
existentes em uma fábrica. Os principais tipos encontrados em
uma empresa industrial são: matéria-prima, produto em
processo, produto acabado e peças de manutenção.
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5 NECESSIDADES E FINALIDADES DESTE CONTROLE
Vantagens de constituir estoques [editar | editar código-
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Os fatores mais relevantes que levam as organizações a
constituir estoques são:
Podem-se constituir estoques com uma finalidade
especulativa, comprando-se os mesmos a baixos preços para
vendê-los a preços altos;
Para assegurar o consumo regular de um produto em caso de a
sua produção ser irregular;
Geralmente, na compra de grandes quantidades beneficia-se de
uma redução do preço unitário;
Não sendo prático o transporte de produtos em pequenas
quantidades, opta-se por encher os veículos de transporte no
intuito de economizar nos custos de transporte;
A existência de estoque pode-se justificar apenas pela
legítima preocupação em fazer face às variações de consumo;
Para prevenção contra atrasos nas entregas, provocados por
avarias durante a produção, greves laborais, problemas no
transporte, etc.;
Armazenamento de produtos, se a produção for superior ao
consumo, em alturas de crise poderá contribuir para evitar
tensões sociais;
Beneficia-se da existência de estoques, quando este evita o
incômodo de se fazer entregas ou compras muito frequentes.
Em resumo, devido ao fato das operações entre entregas e
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utilizações se efetuarem a cadências diferentes, pode-se dizer
que os estoques servem de reguladores, entre esses dois
processos.
Desvantagens na constituição de estoques
Os principais inconvenientes na constituição de estoques
são:
Fragilidade de certos produtos, que não possuem condições de
serem mantidos estocados ou poderão ser mantidos em períodos
muito curtos;
Custo de posse traduzido no facto de existir material não
vendido que vai acabar por imobilizar capital sem acrescentar
valor;
A ruptura apresenta-se como um enorme inconveniente, visto
que a ocorrência desta irá provocar vendas perdidas e em casos
extremos poderá levar à perda de clientes.
Custos de estoques
A armazenagem de materiais compreende dois tipos de custos:
Custos variáveis;
Custos fixos.
Nos custos variáveis relacionados com os estoques, temos:
custos de operação e manutenção dos equipamentos, manutenção
dos estoques, materiais operacionais e instalações,
obsolescência e deterioração e custos de perdas.
Nos custos fixos, temos: equipamentos de armazenagem e
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manutenção, seguros, benefícios a funcionários e folha de
pagamentos e utilização do imóvel e mobiliário.
Quando a empresa mantém estoques que não são necessários,
ocorre um desaproveitamento de estoque, o que vai significar
uma perda de espaço físico assim como perdas de investimento.
Quando existe a consciência que os estoques geram desperdício
e quando se identificam as razões que indicam a necessidade de
estoques, o propósito é usá-las de uma forma eficiente.
Em relação aos custos associados à gestão de estoques, estes
podem ser separados em três áreas principais.
Custos de manutenção de estoques;
Custos de pedido;
Custos de falta.
Custos de manutenção de estoques são custos proporcionais a
quantidade armazenada e ao tempo que esta fica em estoque. Um
dos custos mais importante é o custo de oportunidade do
capital. Este representa a perda de receitas por ter o capital
investido em estoques em vez de o ter investido noutra
atividade econômica. Uma interpretação comum é considerar o
custo de manutenção de estoque de um produto como uma pequena
parte do seu valor unitário.
Custo de pedido são custos referentes a uma nova encomenda,
podendo esses custos ser tanto variáveis como fixos. Os custos
fixos associados a um pedido são, o envio da encomenda,
receber essa mesma encomenda e inspeção. O exemplo principal
de custo variável é o preço unitário de compra dos artigos
encomendados.
Custos de falta são custos derivados de quando não existe
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estoque suficiente para satisfazer a procura dos clientes em
um dado período de tempo. Como exemplos temos: pagamento de
multas contratuais, perdas de venda, deterioração de imagem da
empresa, perda de Market share, e utilização de planos de
contingência.
Classificação dos estoques
Existem diversas classificações dos estoques. De acordo com
a natureza dos produtos fabricados, das atividades da empresa,
os estoques recebem diferentes classificações.
Do ponto de vista do processo produtivo
Numa empresa industrial, podemos ter:
Estoque de produtos em processo:
Este tipo de estoques baseia-se essencialmente em todos os
artigos solicitadas necessários à fabricação ou montagem do
produto final, que se encontram nas várias fases de produção.
Estoque de matéria-prima e materiais auxiliares:
Nestes estoques encontramos materiais secundários, como
componentes que irão integrar o produto final. São usualmente
compostos por materiais brutos destinados à transformação
Estoque operacional:
É um tipo de estoque destinado a evitar possíveis
interrupções na produção por defeito ou quebra de algum
equipamento. É constituído por lubrificantes ou quaisquer
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materiais destinados à manutenção, substituição ou reparos
tais como componentes ou peças sobressalentes.
Estoque de produtos acabados:
É o estoque composto pelo produto que teve seu processo de
fabricação finalizado. Em empresas comerciais é chamado de
estoque de mercadorias.
Usualmente são materiais que se encontram em depósitos
próprios para expedição. São formados por materiais ou
produtos em condições de serem vendidos
Estoque de materiais administrativos:
É formado de materiais destinados ao desenvolvimento das
atividades da empresa e utilizados nas áreas administrativas
das mesmas, tais como, impressos, papel, formulários, etc.
Do ponto de vista administrativo
Podemos ainda destacar com grande importância para a
administração:
Estoque de segurança ou mínimo:
São as quantidades guardadas para garantir o andamento do
processo produtivo caso ocorram aumento na demanda do item por
parte do processo ou atraso no abastecimento futuro.
Os estoques de segurança impedem que ocorram problemas
inesperados em alguma fase produtiva interrompendo as
atividades sucessivas de atendimento da demanda. A existência
de estoques de segurança em uma unidade fabril, evita que o
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processo produtivo pare em caso de uma avaria, alimentando as
máquinas subsequentes durante a reparação. São ainda
utilizados para salvaguardar uma empresa de incertezas nas
suas operações logísticas. Lead-times (tempo entre colocar e
receber um pedido), procura dos clientes, e quantidades
recebidas são exemplos de fatores que podem apresentar
variações não esperadas.
Finalidades
Abaixo descrevemos as diversas finalidades dos estoques:
Melhora do nível de serviço oferecido
Os estoques auxiliam no marketing da empresa, uma vez que
podem ser oferecidos produtos com mais descontos, com
quantidades mais adequadas, com mais vantagens para os
clientes que precisam de fornecimento imediato ou de períodos
curtos de ressuprimento. Isso representa maiores vantagens
competitivas, diminuição nos custos e maiores lucros nas
vendas.
Métodos geradores de eficiência no manuseio
A geração de pequenos lotes de compras implica maiores
custos de fretes, uma vez que não há volume suficiente para
obter descontos oferecidos aos maiores lotes. Outra finalidade
dos estoques é possibilitar descontos no transporte de grandes
lotes equivalentes à capacidade dos veículos, gerando, assim,
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fretes menores.
Proteção contra oscilações na demanda ou no tempo de
ressuprimento
Devido à impossibilidade de se conhecerem as demandas pelos
produtos ou seus tempos de ressuprimento de maneira exata no
sistema logístico e, para garantir a disponibilidade do
produto, deve-se formar um estoque adicional (estoque de
segurança). Este é adicionado ao estoque regulador para
atender às necessidades da produção e do mercado.
Proteção contra situações inesperadas
Algumas situações inesperadas podem atingir as empresas de
maneira inesperada. Por exemplo: greves, incêndios,
inundações, etc. A manutenção do estoque de reserva é uma
maneira viável de garantir o fornecimento normal nessas
ocasiões.
Controle de Estoque pelo Tipo de Demanda
Os estoques podem ser controlados, adotando-se diversos
tipos de critérios. Se considerarmos a natureza de sua
demanda, teremos as seguintes classificações:
• Estoques de demanda permanente: são estoques daqueles
produtos que requerem ressuprimento contínuo, pois seus
produtos são consumidos durante todas as fases do ano.
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Ex: creme dental;
• Estoques de demanda sazonal: são estoques de produtos
comercializados em determinados momentos do ano. Ex: Árvores
de Natal;
• Estoques de demanda irregular: são estoques cuja venda de
seus produtos não pode ser prevista na íntegra. Ex: automóveis
a gasolina x automóveis a álcool;
• Estoques de demanda em declínio: ocorre no caso de
produtos que estão sendo retirados do mercado em razão do
declínio da demanda. Ex: Fitas VHS x DVDs;
• Estoques de demanda derivada: ocorrem no caso de itens que
são usados na linha de produção de alguns produtos acabados.
Ex: Pneus de automóveis em razão das vendas do produto
acabado, que é o automóvel.
Custos do Estoque
• Custo de colocação do pedido: custo da operação de compra
• Descontos de preços para quantidades: pequenas compras
podem ser mais caras
• Custo pela falta de estoque: suprimento de emergência
sempre é muito caro
• Custo de capital de giro: contrair empréstimo para fazer
estoque
• Custo de armazenagem: custo da operação de armazenagem
• Custo de obsolescência: estocagem por longos períodos
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<http://pt.wikipedia.org/wiki/Estoque> Acesso em: 29 mar. 2014
Controle de Estoque - 02. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Controle_de_estoque> Acesso em:
29 mar. 2014
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Eficiência / Eficácia e Efetividade. Disponível em:
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2014
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Acesso em: 29 mar. 2014
Tipo de Estoques. Disponível em:
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mar. 2014