áT1 ongelamento eleva imposto na fonte

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RNAL DO BRASIL@ JORNAL DO BRASIL SA 1986 Rio cie Janeiro — Quarta-feira, 19 de março de 1986 Ano XCV — N° 341 Preço: Gz$ 4,00

Cálculo de Carlos La Roque

TempoNo Rio e em Niterói,claro a parcialmentenublado. Possívelinstabilidade ao en-tardecer. Tempera-tura estável. Visibi-lidade boa. Máxima,39,7 em Realengo,mínima 22,6 no Alto

~da.JBoa Vista. Fotodo satélite-e tempono mundo na pág. 20.

CruzadoHoje

1.074,48Amanhã1.079,32

Sexta-feira1.084,17

ConvocadoO governador mi li-tar de Fernando deNoronha foi chama-do a Brasília peloministro da Aero-náutica para escla-recer denúncias deirregularidades naadministração dailha. (Página 6)

SeqüestroPolícia investiga oseqüestro de AldoLorenzetti, indus-trial paulista li-berado por dois no-mens vestidos devigilante que nãoconseguiram des-contar o cheque deCz$ 100 mil do res-gate. (Página 9)

ArmasArmas apreendidasno Rio a bordo de umrebocador foram le-galmente exportadasda Argentina e sedestinavam ao gover-no de Gana, informouo Ministério da Defe-sa argentino. (Pág. 13)

PesquisasO diretor-executivodo Ibope, Carlos Au-gusto Montenegro,disse que o aumento— de 15 para 90 diasantes das eleições —do prazo de proibi-ção de se divulgarempesquisas de opiniãolembra "os pioresdiasdoSNl".(Pág.2eeditorial PropostaRetrógrada)

O Imposto de Renda em marçoín^enoTh^TdTT Imposto de I Renda líquida llmposto de rendai Aumento Aumento

em setembro renda na fonte atualizada ¦ na fonte conside- salarial do impostode 1985 * em fevereiro em março de rando que, ata- em março de renda

de 1986 acordo com as bela progressiva,novas medidas não terá reajuste . ... , 0/.

(em Cr$) (emCz$) (em Cz$) (em %) (em %>

S.0G0.000 220,93 7.640,09 462,01 52,80 109'12

10.000.000 750,56 15.280,18 1601,69 52,80 113,39

15.000,000 1.545,66 22.920,27 3.417,64 52£0 121,11ii ii ai ¦iiiiiiiaia»i»iii<WímiiinftTiTiTri —— i*mm*imMtatmtmmmmmmmimmmÊmMÊÊ^m*^^m^^m máÊÊmMmmmtmMfmmmammm^m******^^™

20.000.000 2.651,56 30.560,36 5.709,66 52,80 115,33

! 30.000.000 5.541,56 45.840,54 10.872,89 52,80 96,20

50.000.000 I 12.450,46 76.400,99 23.580,40 52,80 89,39^"considerando o desconto padrão e dependentes ¦ : \ .

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Quadro mostra que congelamento da tabela fará pagar mais imposto na fonte quem tem dissídio em março

Ulysses é contracandidatura deAntônio Ermírio

O presidente do PMDB, Ulysses Gui-marães, classificou de inoportuno o lança-mento de Antônio Ermírio de Moraespara o Governo de São Paulo, acentuandoque não cabe a reedição da Aliança De-mocrática, pois a candidatura do vice-governador Orestes Quércia é pratica-mente irreversível. A equipe de Quérciajá levanta dados sobre o novo adversário.

Embora Antônio Ermírio tenha afir-mado que recebeu, através do ministroda Educação, Jorge Bornhausen, ''uma

palavra de apoio e fé" de Sarney,o Planalto informou que o presidentenão teve ingerência no lançamento dacandidatura. Hoje, o ex-ministro Rober-to Gusmão pede desligamento doPMDB e se encontra com o chefe doGabinete Civil, Marco Maciel. (Pág. 4)

áT1 ongelamento eleva imposto na fonte^^ J_ Foto de Mozart Trindade

O governo deveria corrigir atabela do Imposto de Renda em33%, que é a variação da OTN dejaneiro a março, para não ser in-justo com os assalariados, entendeo tributarista carioca Carlos LaRoque. Ele lembra que, na últimareforma tributária, em dezembro,o governo estabeleceu que a tabelaseria corrigida em julho pela varia-ção semestral da ORTN.

Ao não corrigir a tabela, osreajustes salariais fazem com quetodos mudem de alíquota e, con-seqüentemente, descontem maisimposto na fonte. La Roque dizque,

"se o governo mudou asregras do jogo, é justo tambémque corrija a tabela progressiva,ou se arrisca a fazer uma injusti-ça num ano eleitoral. (Página 14)

Aluno ainda nãoTransplante vill livros queO gaúcho José Pires,40, que vive com umcoração transplanta-do, está ficando cegodevido ao uso da ei-closporina. (Pág. 6)

Santa TeresaSanta Teresa, com asruas esburacadaspelas últimas chu-vas, está sem águahá oito dias e o lixose acumula em cal-çadas e terrenos bal-dios. (Página 8)

TrânsitoO acesso ao Autódro-mo de Jacarepaguáserá interditado aotrânsito sexta-feira esábado próximos(treinos) e domingo(dia da corrida deFórmula-1). (Pág. 22)

ComunistaAlípio Gomes Filho,do PCB, assume hojeo cargo de prefeitode Sabará, tradicio-nal cidade católicade Minas, na GrandeBelo Horizonte. É aprimeira vez, desde1945, que cidade bra-sileira tem prefeitocomunista. (Página 4)

CotaçõesDólar: Cz$ 13,77(compra) e Cz$ 13,84(venda); no paralelo:Cz$ 17,00 e Cz$ 17,50.UNIF e UFERJ: Cz$186,99. A partir de Iode abril, a UNIF se-rá de Cz$ 248,55 paracálculos do ISS e ta-xa de expediente, eem Io de julho paraIPTU.

o MIliL prometeuUm mês depois de iniciadas as aulas,

estudantes de todo o país ainda não recebe-ram os livros didáticos prometidos peloMinistério da Educação às escolas públicasde primeiro grau. Nem Pernambuco e SantaCatarina, estados do ex e atual ministro daEducação, receberam os livros. Mas o MECpromete entregar os 42 milhões de volumesaté o fim do mês.

Em Recife, a Secretaria de Educaçãorecomendou às escolas que façam uma gran-de festa para a entrega do material aosalunos. A diretora da Escola Estadual Dé-bora Feijó, Leda Kerle, entendeu mal arecomendação e está esperando uma grandefesta estadual para abrir os pacotes com oslivros que já recebeu há 15 dias. (Página 9)

Chirac detém opoder na Françamais uma vez

Jaeques Chirac — prefeito de Paris elíder do RPR (Reunião pela República),maior partido da coalizão de direita quevenceu a eleição parlamentar de domingo —foi convidado pelo presidente socialistaFrançois Mitterrand a ocupar o cargo deprimeiro-ministro da França. Chirac deveráaceitar o convite, mas sua resposta só serádivulgada hoje ou amanhã.

Conhecido nos meios políticos pelo ape-lido de Bulldozer (trator, em inglês), devidoao seu estilo demolidor, Chirac poderá serpremier pela segunda vez. Em 1976, deixouo Matignon por divergências com o presiden-te Valéry Giscard D'Estaing. Para ministrodo Exterior está cotado Michel D'Ornano,do Partido Republicano. Giscard poderápresidir a Assembléia Nacional. (Página 12)

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Minam e Margarida Horuath, missionárias seqüestradas pela Unita em Angola, desembarcaram no Rio. (Página 20)

Foto de José Roberto Serra

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Oito mil alunos fizeram protesto contra o sistenui de conversão em cruzado

que a Universidade Gama Filho usa na cobrança de mensalidade. (Página 5)

Governo viajaao exterior acada duas horas

A cada duas horas, desde que começoua Nova República, um funcionário do go-verno viaja ao exterior a serviço. Foram 5mil 182 viagens ao longo de 12 meses, 300delas somente no período de Io a 14 demarço deste ano, segundo levantamentofeito por funcionários da liderança do PDSna Câmara, através da leitura do DiárioOficial da União.

Dentre tantas viagens de serviço, umachamou especial atenção: o cartunista Zi-raldo Alves Pinto, presidente da Funarte,está em Havana desde o dia 12, com auto-rização do Ministério da Cultura, e ospedessistas querem saber com que passapor-te ele viajou, pois o Brasil não mantémrelações diplomáticas com Cuba. (Página 9)

Telê escala 4ou 5 no meio eadmite cortes

Telê Santana chegou com a Seleção aoRio anunciando mudanças radicais. A primei-ra será no esquema, com quatro ou cincojogadores no meio de campo, segundo ele ''aúnica maneira de enfrentar os europeus deigual para igual". Alguns jogadores, acrescen-tou sem citar nomes, terão a última oportuni-dade contra o Peru, dia 1° de abril, em SãoLuís.

Quem não cumprir suas determinaçõesserá imediatamente cortado. Os mais ameaça-dos são os pontas Éder e Sídnei, que poderãodar o lugar a Tato, do Fluminense. O corte édefendido por alguns dirigentes, como o diretorde relações externas da CBF, Rubem Hoffmeis-ter, que fez severas críticas a Nabi Abi Che-did, vice-presidente da entidade e chefe dadelegação que foi à Europa. (Páginas 23 e 24)

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2 n Io caderno ? quarta-feira, 19/3/86 Política JORNAL DO BRASIL

Coluna do Castello Vivaldo rebate A. Carlos Ibope acha que mudarNo país do cruzeiro

EMBORA ainda vivam no país do cruzei-

ro, os políticos não desconhecem, pelomenos, duas coisas: que o cruzado mudou opaís c que se a reforma econômica fracassarserá igualmente desastroso para todos —governo, lideranças, partidos e o próprioregime, cm decorrência. Fora isso, os políti-cos parecem não saber, por enquanto, demais nada. Atônitos, atropelados em seusprojetos a oito meses das eleições, esperamque os poucos pensadores que existem entreeles sejam capazes de analisar a mudançapromovida pelo decreto presidencial e deprojetá-la para o futuro.

De repente, nada ficou mais anacrônicodo que o Congresso Nacional — mais queele, somente a comissão da Constituintecoordenada pelo jurista Afonso Arinos deMelo Franco. O que se passa, hoje, naCâmara e no Senado, nada ou pouco tem aver com o que ocorre além dos seus limitesbem arcapetados — alem, de preferência,dos limites da própria Capital Federal, aindaum santuário da fantasia dos políticos emgeral e dos burocratas em particular. Háinvisíveis teias de aranha nos gabinetes, noscorredores e nos dois plenários do Con-gresso.

Debate-se o que restou do PDS com odilema de como continuar exercendo oposi-ção a um governo que fez a mágica de unir opaís em torno de uma proposta. O enigmaque o PDS não consegue decifrar, tambémnão foi compreendido pelo PDT e pelo PT,que jazem, ali, à procura de um discurso quenão encontram. O Partido da Frente Liberalcorre atrás do tempo perdido — perdeu parao PMDB a briga pela suposta autoria dareforma econômica, e o que ganhou com areforma do ministério não valeu para que secandidatasse a ganhar as eleições de no-vembro.

Pode, em um primeiro momento, oPMDB ter lucrado com o que jura que foiinspirado na sua pregação — mas o esclareci-mento que virá com o tempo enxugará ocapital inicial acumulado e o partido, mais

;cedo ou mais tarde, superada a euforia,; esbarrará na pesada angústia que acomete asdemais legendas: como se comportar daquipara frente? Um falso efeito da poção mila-grosa servida pelo governo ao país foi o desugerir que o PMDB vencerá, afinal, suacrise de identidade. Era um partido queestava no poder mas que não tinha o poder.Passou a atuar afinado com o poder.

Na verdade, o PMDB está perplexo —; como de resto estão todos os partidos e as: lideranças formais e informais da sociedade.', A conciliação nacional operada pela reforma• do cruzado é menos resultante da reforma

em si — e mais do medo de que ela possanão dar certo, e do que poderia advir disso.Mais que um convite à batalha contra ainflação, a reforma é um apelo à revogaçãode um país envelhecido para que possaemergir, no seu lugar, um país moderno,obrigado ao exercício permanente da nego-ciação em todas as esferas e escravo doentendimento entre as partes.

Um país, enfim, necessariamente maisdemocrático.

O cruzado pode estar para a consolida-ção da chamada Nova República assim comoa eleição de Tancredo Neves esteve para suainauguração. Dependerá, tão-somente, dacapacidade de compreensão das elites brasi-leiras porque o povo, ao seu modo, jácompreendeu e aceitou o desafio. A remessados 21 anos de autoritarismo para a lata delixo da história desindexará o discurso mani-queísta dos partidos, embora ele teimasseainda em sobreviver até as vésperas daseleições deste ano. O coração da reforma é oestímulo à modernidade das relações.

Justamente por isso, o passo dado foimenos econômico e mais político. Ou essen-cialmente político. Como sistema de inter-mediação entre a sociedade e o governo, ospartidos foram postos em xeque — mas oque os ameaça deve assustar, também, opróprio governo enquanto organização ar-caica e pouco penetrável à dinâmica dosmovimentos sociais. O presidente Sarneyteve a sensibilidade de perceber o que ocor-ria fora do Palácio do Planalto e a coragemde deflagrar a mudança ora em curso. Masserá, inevitavelmente, ultrapassado se nãoder seqüência ao seu gesto.

O espontaneísmo da mobilização popu-lar funcionou no primeiro instante da refor-ma e evitou o seu malogro. O governo,agora, há que instrumentalizá-lo para atra-vessar a etapa mais delicada da reforma — areação dos setores mais atingidos por ela.Não basta que o governo se mantenha irre-movível nos seus propósitos, nem que perse-vere nos exemplos de austeridade que temdado. Há espaço suficiente para que acelereum vasto elenco de medidas nas áreas políti-ca, econômica, social e administrativa exigi-das pelo país.

Nada deve afligir mais o presidente doque ter alcançado índices de popularidadejamais obtidos por seus antecessores.

CuidadoAntes de formalizar seu desligamento

do PMDB, o ex-ministro Roberto Gusmãoconversou, por telefone, com o deputadoUlysses Guimarães e com o governadorFranco Montoro. Gusmão será recebido ho-je no Palácio do Planalto pelo ministroMarco Maciel.

Ricardo Nohlat(interino)

Vivaldo Barbosa, assessor especial do go-vernador Leonel Brizola, classificou cie "mole-

quês e indignas de um ministro" as declaraçõesde Antônio Carlos Magalhães, que cobrou pu-blicamente uma dívida de CzS 10 milhões doestado com o Ministério das Comunicações.

— Ele parece ser o porta-voz da NovaRepública, falando em tom raivoso e agressivo— disse Vivaldo. — Para nós é um desaponta-mento, já que ele não tem autoridade para issopois foi um homem que serviu ã ditadura militare mandou que policiais atiçassem cachorroscontra Ulysses Guimarães e Tancredo Nevesquando era governador da Bahia.

Na verdade, durante o episódio ocorrido emSalvador em 1978 o governador da Bahia nãoera Antônio Carlos Magalhães, e sim Roberto

Santos, na época da Arena e hoje ministro daSaúde do governo Sarney, indicado peloPMDB.

Apesar de não ter esclarecido se a dívida éou não verdadeira, o assessor especial de Brizolarebateu também a declaração do ministro dasComunicações de que o Rio c o Estado maisbeneficiado pela Lei dos royaltics. Informou queo Rio "não recebeu um tostão" e completou:

— Aliás, o governo federal deve bastanteao nosso Estado. Não fez riada aqui, nemescolas, nem programas habitacionais, nem pe-nitenciárias ou programas de segurança. Entre-tanto, outros Estados foram bastante beneficia-dos. Tanto o governo atual como o antigo, queAntônio Carlos serviu, nos devem muito.

Nelson já. , acha Távola

prazo de pesquisa e um bom nome

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repetir o pior do SNIO diretor-executivo do Ibope, Carlos Augusto Montene-

gro, considerou "um retrocesso político" a decisão da Comis-são Interpartidária da Câmara dos Deputados, que na regula-mentação das eleições deste ano quer ampliar de 15 para 90dias antes do pleito o prazo para divulgação de pesquisas deopinião.

É como se o SNI voltasse a agir e nos seus piores dias— salientou Montenegro. Para ele, o que o relator daComissão Interpartidária, deputado João Gilberto (PMDB-RS), propôs no trabalho sobre as normas que deverãoprevalecer nas eleições deste ano, "é uma punição para asociedade no seu todo, que vai ficar privada do direito àinformação se o projeto em questão não for mudado".

O diretor do Ibope previu, caso a proibição da divulga-ção de prévias eleitorais seja ampliada para 90 dias, umnúmero maior de encomendas para os institutos que traba-lham com levantamentos políticos do gênero:

Financeiramente não haverá nenhum prejuízo para oIbope e os seus concorrentes. Os eleitores, no entanto, bemcomo os pequenos partidos, é que serão prejudicados, porqueas pesquisas vão virar propriedade exclusiva de quem tivermaior poder aquisitivo. Assim, grandes partidos e políticos deposses passarão a contar, no curso da campanha, com umaarma desigual, porque secreta.

Carlos Augusto Montenegro observou que no momentoem que o país registra grandes avanços, até no seto- econômi-co, "ninguém, de bom senso, poderia esperar uma coisa comoessa". Defendeu mudanças siginificativas no projeto oriundoda Comissão Interpartidária da Câmara, "porque o paísprecisa avançar e não retroceder, extinguindo a proibição dadivulgação de prévias nos 15 dias anteriores às eleições e náoampliando o espaço em que partidos, políticos e a sociedadeficam sem informação".

O diretor-executivo do IBOPE discorda da alegação deque as pesquisas de opinião acabam por induzir os eleitores nodesenvolvimento das campanhas políticas, levando-os a mudaro voto:

Se partirmos desse princípio, tudo influencia numacampanha eleitoral, seja comício, debate ou propaganda pagapelo rádio, televisão e jornal. As pesquisas não se limitam aindicar isoladamente um candidato, mas rastreiam todos osque disputam um determinado cargo majoritário, o que tiradelas o aspecto protecionista.

Montenegro lamentou que o PMDB, "o grande partido

das lutas em favor do retorno do país à democracia, seja agorao patrocinador de uma medida radical e antidemocrática. Econclui:

Até porque, o PMDB, pelo que sei dele e dos seuslíderes maiores, não deverá se privar das pesquisas de opinião,pois só elas tiram dúvidas e permitem, sem que a casa caia, acorreção de erros naturais que os partidos e os políticoscostumam cometer no início das campanhas.

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Brasília — O senador Nel-son Carneiro admitiu ontem,pela primeira vez, aceitar qual-quer nome do PMDB à suces-são do governador Leonel Bri-zola, que não seja o seu. Sobreo jornalista Arthur da Távoladisse, por exemplo, que se tra-ta "de um dos bons nomes dopartido". Nelson faz, no entan-to, uma exigência: a da fixaçãodos pemedebistas cm um nomecapaz de unir a Aliança Demo-crática no Rio de Janeiro.

Nelson Carneiro negou, noentanto, que o ministro da Pre-vidência Social, Rafael de Al-meida Magalhães, que coorde-na os entendimentos em tornoda reedição regional da Alian-ça Democrática já tenha se de-finido: "Estive com ele e elenão me disse que já havia esco-lhido o nome de Arthur dalávola".

0 Rafael está apenas ini-ciando as consultas aos parti-dos com vários nomes. Nãopoderia patrocinar nenhum de-les, senão não seria um coorde-nador — explicou o presidenteregional do PMDB fluminense.O senador, autor da lei dodivórcio, deu também uma no-va versão ao movimento que oconduziu à posição de postu-lante ao Governo do Estado,afirmando que não tinha nc-nhuma candidatura a manterou a retirar:

Primeiro, porque atéagora ninguém me lançou.Quem deve fazer isso é o par-tido.

Hoje à tarde, em Brasília,Nelson Carneiro voltará a sereunir com o presidente regio-nal do PFL, Sérgio Quintela.Farão uma avaliação sobre asreuniões que mantiveram comas bancadas estaduais de seuspartidos, na última segunda-feira, na Assembléia fluminen-se. Quintela, na oportunidade,teve seu nome lançado paracandidato a governador ou avice-governador, enquanto odo ex-prefeito de Caxias, Hide-kel Freitas, era lembrado parao Senado.

Ontem, a bancada estadualdo PMDB almoçou com o su-perintendente interino doINAMPS no Estado do Rio,João Carlos Serra. Na oportu-nidade, 15 dos seus 18 inte-grantes, segundo revelou o li-der do partido na Assembléia,Átila Nunes, manifestaram odesejo de ver Serra efetivadono cargo.

Romualdo Carrasco, quejuntamente com seus colegasde bancada Paulo Duque ePaulo Albernaz não compare-ceu ao almoço patrocinado porÁtila Nunes, acho indigesto su-gerir ao ministro da Previdên-cia Social, Rafael de AlmeidaMagalhães, "a

permanênciaefetiva do lua preta João Car-los Serra e de outros do seugrupo que, nas eleições passa-das, optaram pelo apoio aocandidato do PSB, MarceloCerqueira, caracterizando umatraição que não os impediu, noentanto, de ocuparem altoscargos federais".

O deputado pemedebista,após afirmar que muitos dosparticipantes do almoço nega-ram-sc a dar o apoio anunciadopor Átila Nunes, lembrou quena semana passada os integran-tes das bancadas estadual efederal assinaram um do-cumento, entregue ao ministroRafael de Almeida Magalhães,sugerindo para a superinten-dència regional do INAMPS, omédico e ex-deputado estadualAparício Marinho (PMDB). Aindicação foi mais tarde prete-rida.

O líder da Frente Liberal naAssembléia Legislativa, depu-tado Jorge David, no final datarde de ontem, disse desço-nhecer oficialmente a manifes-tação dos pemedebistas pelapermanência efetiva de Serra.Segundo o líder, o episódioINAMPS acabará eomprome-tendo a reedição da AliançaDemocrática no Rio de Janei-ro, "um

projeto pessoal doPresidente Sarney".

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JORNAL DO BRASILPolítica quarta-feira, 19/3/86 ? Io caderno a 3

Sarney: "Vamos nos manter mobilizadosi-MT_ I . .f— CtstA rin KtlAni Arx Tri rir

99

São Luis — Foto de Vldal da Trindade

77iois de Mendonça

São Luís — 0 presidente José Sarney deixou oMaranhão falando em união c persistência em torno dasmedidas econômicas decretadas pelo Governo. Em entre-vista à TV Difusora, na sua residência da praia do Calhau,Sarney alertou para a vigilância dos preços:

Hoje, todos nós estamos unidos c não devemosnos perder só na emoção dos primeiros momentos. Esta cuma batalha que não vai terminar, exige constância,permanência. Vamos nos manter mobilizados.

O deputado federal Epitácio Cafeteira (PDT-MA)era o mais feliz dos candidatos ao governo do estado, queembarcaram de volta a Brasília, na comitiva do presidente.Quando chegou à casa de Sarney, na noite de segunda-feira, como convidado de uma caldeirada (a moquecamaranhense) oferecida a 3(K) políticos locais, foi recebidopelo presidente:Cafeteira, aproveite c faça seu comício. Comecesua campanha aqui em casa.

O deputado tomou a frase como indício de que é ocandidato do presidente da República, mas as especula-ções sobre o nome da preferência de Sarney continuaram,após sua visita de 27 horas à terra natal. Alguns dos novepretendentes à sucessão do governador Luiz Rocha jácolocaram a campanha nas ruas, colorindo com panfletos eleiteiros os muros de São Luís.

FábricaO presidente Sarney desembarcou anteontem à noite

na capital maranhense, depois de fazer uma viagem de setehoras de trem, vindo de Imperatriz, o que inaugurou otransporte de passageiros pela ferrovia construída pelaCompanhia Vale do Rio Doce. De manhã, Sarney foivisitar o terminal de Ponta da Madeira, ponto de embar-que do minério, que vem de Carajás (Pará) c se destina aomercado externo.

Às lOh, ele inaugurou a segunda fase da Alumar(Alumínio do Maranhão), no quilômetro 18 da BR-135.Construído pela associação de capitais estrangeiros enacionais, o consórcio Alumar é apontado como o maiorinvestimento privado já realizado no Brasil.

Desde julho de 1980. quando se iniciou a construçãoda primeira fase da fábrica, até hoje, já absorveu 1,4bilhão de dólares. Fazem parte do consórcio a empresanorte-americana Alcoa (Aluminum Company of Ameri-ca), com 60% do capital, e a holandesa Billiton Metais. Aconstrutora Camargo Corrêa, brasileira, tem uma partici-pação de 35% sobre as ações pertencentes à Alcoa.

A fábrica de São Luís emprega atualmente 2 milfuncionários e entra em ciclo de produção de 245 miltoneladas de alumínio/ano, o que contribuirá para expan-dir as exportações brasileiras do metal para 805 miltoneladas/ano. Os principais compradores do alumíniobrasileiro são os Estados Unidos — também o maiorprodutor, com um total de 4 milhões de toneladas por ano— e o Japão, seguidos de países da Europa.

Quando Sarney chegou à fabrica da Alumar, foirecebido com a música que o compositor Miguel Gustavofez para sua campanha a governador, em 1965, e que setornou uma espécie de hino a saudá-lo em todas os eventospolíticos no Maranhão. Só o ministro da Indústria eComércio, José Hugo Castelo Branco, discursou, depoisdo presidente do consórcio Alumar, Alain Belda. Opresidente Sarney declarou, mais tarde, à saída:

— Tenho certeza de que cada vez mais se consolidamas perspectivas de progresso deste grande estado. A infra-estrutura de que hoje desfruta o Maranhão pode assegurarque nós teremos aqui um grande pólo industrial no Brasil.

O comando de greve dos professores do Maranhão —de 15 a 18 mil professores estão parados há um mês -.esperava Sarney no aeroporto de São Luís. O vice-presidente da Confederação dos Professores do Brasil,Cleber Montezuma, veio de Brasília para tentar a interfe-rência do presidente na questão, acirrada com a recusa dogovernador Luiz Rocha em negociar com os grevistas, quepodem melhoria salarial. Há professores da rede estadualdo Maranhão, segundo Lucimar Góis, presidente daassociação, ganhando menos que o salário mínimo.

O presidente Sarney embarcou às 12hl5min comdestino a Brasília. Dona Marly foi até a porta do aviãosegurando a mão de Ana Clara, sua neta de quatro anos.Acompanharam o presidente na viagem os ministros doTrabalho, Almir Pazzianotto; Indústria e Comércio, JoséHugo Castelo Branco; do Gabinete Militar, GeneralBayma Denys; e dos Transportes, José Reinaldo; ogovernador do Para; Jader Barbalho, e vários deputadosfederais, entre eles os aspirantes ao governo do Maranhão:João Alberto (PFL), Epitácio Cafeteira (PDT), EdisonLobão (PDS); além do jornalista e assessor de SarneyEdson Vidigai (PMDB) e do senador Alexandre Costa

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FIERJ jBasn

O Programa Comunidade na TV, que deixou deser exibido no último domingo por motivostécnicos, irá ao ar nesta quarta, às 20:30. pelaTV Record Canal 9.No próximo domingo, dia 23, voltará ao seuhorário habitual, às 21:15.

Um programa da

FIERJ FEDERAÇÃO ISRAELITADO ESTADODO RIO DE JANEIRO

C5^

Sarney e dona Marly cumprimentam operários de uma industria

Palmeira diz que faltam palanquesBrasília — "Não estou vendo palanques para

o presidente subir. Não consigo vislumbrar palan-quês da Aliança Democrática." A afirmação é dosenador Guilherme Palmeira, presidente do PFL,ao comentar a declaração do presidente JoséSarney, de que está disposto a participar dacampanha eleitoral de novembro nos estadosonde houver candidatos de coligações entrePMDB e PFL.

Embora ressalvando que gostaria que fossemmuitos os palanques comuns ao PMDB e PFL,Palmeira manifestou total descrença na possibili-dade de união entre os dois partidos na maioriaabsoluta dos estados. Só no Rio de Janeiro, RioGrande do Sul e Maranhão existe a possibilidadede acerto entre liberais e pcmedebistas, paragarantia de espaços contra o avanço, nesses trêsestados, dos outros partidos que não integram aAliança.

No Maranhão, o interesse maior é do presi-dente Sarney que, na visita ao estado encerradaontem, conseguiu reunir as lideranças para iniciar

conversas políticas. O maranhense Jaime Santa-na, deputado federal do PFL que participou dacomitiva, disse que

"a presença do presidenteSarney teve o mérito de desarmar os espíritos eabrir caminho para uma composição entre oPMDB e o PFL".

O presidente trabalha para reunir o maiornúmero possível de lideranças maranhenses emtorno de uma candidatura, à qual deverá darapoio. O trabalho vem se tornando mais penosopor causa da atuação do governador Luiz Rocha,que não abre mão de escolher um nome de suapreferência para disputar sua sucessão.

Se no Maranhão a Aliança é difícil, apesar dointeresse do presidente Sarney, nos dois outrosestados — Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul —as possibilidades de PMDB e PFL se unirem emchapa única são remotas. A crise é comum aos

pcmedebistas e liberais e envolve dois aspectos: afalta de nomes fortes do PFL e os problemasinternos do PMDB.

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Pode ter sido o amolecimento da emoçãona volta à terra, com a alma lavada peloaplauso do povo, pensando as feridas abertascom a derrota do ano passado na eleição paraprefeito de São Luís; pode ter sido um descui-do no esquema mental de controle ou umestímulo à possível articulação de um cândida-to comum do PFL e do PMDB para o governodo Estado.

Pode ser tudo junto ou o irrevelado. Masos assessores mais próximos do PresidenteJosé Sarney juram que ele não prometeu paravaler ceder a apelos da Aliança Democráticapara subir aos palanques dos comícios dacampanha que está por começar para a eleiçãode governadores e do Congresso-Constituinte.

Se há uma posição firme e reiterada doPresidente Sarney, pousada em raciocínio lógi-co, é a de preservar a sua autoridade, manten-do-se à distância da fogueira eleitoral. Oficial-mente, o Presidente torce pela vitória daAliança. Lá no fundo do coração, há deacalentar as suas preferências e simpatias porcandidatos do PFL ou do PMDB na quasetotalidade dos Estados em que os pândegosparceiros da Aliança Democrática — umaficção federal — se engalfinham a pau e tapa,no esperto cultivo de rancores provincianosque racham a opinião pública, dividem oeleitorado na polarização alimentada pelosdois lados, ambos apenas entendidos na con-

veniência de preservar a rivalidade que rendevotos aos sócios desavindos, fechando brechasà infiltração de terceiros.

Por isso, a promessa do Presidente é comouma promissória em b»anco. Não tem quempossa protestá-la ou tentar o resgate amigável.

Afinal em que terreiro a alma penada daAliança vai baixar, incorporada? Bem, aqui noRio há uma remota possibilidade, ante aevidência de que o inimigo comum é o Govcr-nador Leonel Brizola.

Mas, ante a qualidade dos candidatos quea Aliança vem examinando como possíveishipóteses de acerto, francamente, é melhor oPresidente Sarney apegar-se a uma desculpa eficar mesmo por Brasília.

Além do Rio, só como surpresa. E de bomtamanho.

Sarney está vivendo o melhor momento dogoverno, com fantástica adesão ao pacote. Oêxito sobe à cabeça mas para os sensatos aembriagues passa logo.

A Aliança de faz-de-conta pode riscarSarney da lista dos seus cabos eleitorais.

O Presidente, ao que parece, mandou umrecado para o Maranhão, embrulhado numaameaça de efeitos locais. Para pressionar umaaproximação do PMDB com o PFL e conter osardores oposicionistas do Senador João Caste-lo e de sua cara-metade, a prefeita Gardênia,da ilha-capital.

Sarney esqueceu que o microfone do Pre-sidente está sempre ligado com todo o país.

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4 ? Io caderno ? quarta-feira, 19/3/86 Política JORNAL DO BRASIL

Ulysses diz que candidatura de Ermírio éW. Sjo Paujo — Fotos de José Carlos Brasil

Gusmão deixa o PMDBe é acusado de traição

Brasília — "A candidatura de Antô-nio Ermírio não é oportuna; a aliança que

: o PMDB estava tentando fazer, inclusive; com o PFL, seria mais aconselhável para

São Paulo, "reagiu o presidente do•PMDB, deputado Ulysses Guimarães,"acentuando

que a candidatura do vice-•2 governador Orestes Quércia a esta altura

é praticamente irreversível, não cabendo\. ,á reedição da Aliança Democrática atra-

vés do empresário paulista.O líder do PMDB na Câmara, Pi-

menta da Veiga, também reagiu comceticismo: "Não posso analisar a situação

;-'de outros partidos, onde há ainda situa-\ ;çoes muito instáveis. Posso garantir que a

: "unidade

partidária do PMDB está sendo«j -assegurada cm São Paulo em torno do"nome do vice-governador Orestes Quer-

cia", disse.Para o líder, o lançamento do nome

de Antônio Ermírio de Moraes "nãofraciona" a votação do PMDB em SãoPaulo. "Ele é um empresário substituin-do outro empresário", avaliou, referin-do-sc a Olavo Setúbal, que desistiu dedisputar. Além disso, Pimenta tambémconsidera a candidatura de Quércia fatoconsumado, faltando apenas ser homolo-gada pela convenção.

Já o senador Alfredo Campos (MG),líder do PMDB no Senado, acha que acandidatura do empresário paulista

"ba-lança os meios políticos nacionais, masnão complica a vida" do PMDB. "Não

''\ queremos concorrer contra nenhuma ga-linha morta e som com um nome de valore prestígio como o empresário. De formaque a entrada de Antônio Ermírio vaiacabar por valorizar a vitória de Quer-cia", disse o senador.

Em São Paulo, o governador Francoí Monloro divulgou nota sob o título "De-

mocracia sem partidos é anarquia", apropósito da candidatura de Antônio Er-mírio. "As candidaturas em um regimedemocrático devem nascer dentro dospartidos, a partir das bases, e não podemser iniciativas isoladas", diz a nota.

Montoro lembra ainda que o PMDBde São Paulo já tem um candidato aogoverno, o vice-governador OrestesQuércia, e faz um apelo: "Neste instantecumpre trabalhar pelo fortalecimento dospartidos políticos e suas decisões majori-tárias. Só assim estaremos realmenteconstruindo a democracia brasileira".

A bancada de 44 deputados estaduaisdo PMDB, também em nota, solidarizou-se com a candidatura de Quércia, aomesmo tempo que repudiou as tentativasde outros políticos de tentarem removê-lae saírem candidatos pela legenda peme-debista.

Quércia se julgav; "discriminado"

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inoportunaSabará (MG) ¦ Waldemar Sabino

Ermírio disse ter recebido palavra de apoio de Sarney

Intervenção de Sarneyé negada pelo Planalto

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São Paulo — O ex-ministro da Indüs-tria e do Comércio, Roberto Qusmão,entregará hoje ao presidente nacional doPMDB, deputado Ulysses Guimarães,uma carta desligando-se do partido, paradedicar-se integralmente à candidaturado empresário Antônio Ermírio de Mo-raes ao governo de Sáo Paulo.

A comissão executiva regional doPMDB, reunida extraordinariamente on-tem, considerou a participação de Gus-mão no lançamento da candidatura deAntônio Ermírio "deslealdade partida-ria, algo próximo à traição", informou opresidente da seção paulista, AlminoAfonso.

"Não vejo por que o dr AntônioErmírio não possa ser o candidato doPFL e do PMDB ao mesmo tempo. O drTancredo Neves não foi candidato à Pre-sidência da República pelos dois parti-dos?", lembrou Gusmão.

Acrescentou que o Brasil modernoexige no governo homens capazes, sériose competentes como o ex-superintendente do grupo Votorantim.Indagado se a falta de apoio de umgrande partido como o PMDB não poriaem risco a candidatura Antônio Ermírio,Gusmão disse que

"as máquinas partida-rias não têm demonstrado tanta eficiênciaassim."

— Afinal de contas — observou —as máquinas partidárias perderam paraLeonel Brizola no Rio, Jarbas Vasconce-los em Recife, Maria Luiza Fontenelleem Fortaleza e Jânio Quadros em SãoPaulo. Em São Paulo, o único partidoque se organiza em bases e pode se

São Paulo — O vice-governadorOrestes Quércia acusou a "burguesia em-presarial paulista" de se ter articuladopara o lançamento da candidatura doempresário Antônio Ermírio e, com isso,"evitar que um filho de imigrantes italia-nos, do interior, chegasse ao governo deSão Paulo".

— Ninguém gosta que o colono fujacom a filha do fazendeiro. Aqui, q pre-conceito não é tão grave, como na Áfricado Sul, mas existe — afirmou o candidatodo PMDB à sucessão de Franco Mon-toro.

Sem poupar críticas ao ex-ministro daIndústria e do Comércio Roberto Gus-mão — que acusa de ser o principalartífice da candidatura Antônio Ermírio—, Quércia disse que o "grande indus-trial do cimento quebrou a cara com oGusmão, porque não conseguirá derrotaro PMDB".

Em reunião com o presidente regio-nal do PMDB paulista, Almino Afonso,o vice-governador concordou em aceleraros entendimentos para a escolha do seucompanheiro de chapa, pois o PMDBquer, unido, tentar ganhar as ruas, semque seus adversários tenham tempo demanobrar para causar um racha no par-tido.

— Antônio Ermírio caiu no canto dasereia do Gusmão — afirmou Quércia,acusando o ex-ministro de agir como umtraidor do PMDB, que

"não tem votosnem para se eleger vereador, quanto maispara eleger um governador do estado.Gusmão tem pretensão de ser um grandearticulador, mas é um coitado", disse ovice-governador.

Ele não poupou nem o ministro dasMinas e Energia, Aureliano Chaves, queelogiou o empresário Antônio Ermírio:"Aureliano vai levar uma sova tão grandeem Minas que vai perder o rumo do

fjíf:** estado."pífí*" — Meu tapete é muito firme porqueíj^^está preso com cimento Votorantim —r*w: I disse o candidato do PMDB, ao afastar¦§? ¦:'. qualquer participação do presidente Joséí+3 •: 'Sarney

nas articulações da candidatura de1*5 »•„' Antônio Ermírio.

Para Quércia, "o presidente quer a

fe**~ Aliança em São Paulo, mas respeita mi-rj!*« nha candidatura. Tenho certeza de que

não tem nada a ver com os "cientistas

políticos" que estão manobrando a candi-datura Ermírio de Moraes".

Uma devassa na vida do empresáriolj Antônio Ermirio de Moraes foi iniciada

pela equipe do candidato do PMDB,lj; vice-governador Orestes Quércia, que da

surpresa inicial com o surgimento doJi novo candidato ao governo de Sáo Paulo

passou à ofensiva. Sob as ordens deQuércia uma equipe começou a formarum dossiê com informações sobre o posi-cionamento político-ideológico de Antô-nio Ermírio, relacionamento com os em-

ü pregados do grupo Votorantim, regimeQ de trabalho nas empresas, acidentes de

fábrica e débitos.,Esse "banco de dados" — como é

chamado o dossiê pela assessoria do can-didato do PMDB — está sendo alimenta-do com informações tiradas da Comissão

ÍJ de Economia da Câmara dos Deputadose junto a empresários, políticos dos maisdiversos partidos e pemedebistas instala-dos em cargos de projeção em ministériose empresas estatais. Servirá para alimen-tar o candidato do PMDB com dadosminuciosos sobre seu adversário, emboraQuércia não pretenda utilizar as informa-ções para baixar o nível da campanhapelo governo estadual, garantiram asses-

v sores.

Brasília e Sáo Paulo — Embora oempresário Antônio Ermírio de Moraestenha dito em São Paulo, após encontrocom o ministro da Educação, Jorge Bor-nhausen, do PFL, que recebeu "uma

palavra de apoio e fé" enviada pelopresidente José Sarney, o secretário deImprensa da Presidência da República,Fernando César Mesquita, negou qual-quer participação no Planalto no lança-mento do superintendente do grupo Vo-torantin à sucessão do governador FrancoMontoro.

Fernando César assegurou que, atéagora, a única interferência do presidenteSarney na política paulista foi um pedidopara que o ex-ministro Olavo Setúbal, doPFL, entre em acordo com o candidatodo PMDB a governador, Orestes Quer-cia, para concorrer ao Senado. Quérciadisse que telefonou na noite de ontempara o presidente Sarney e recebeu dele agarantia de que, em nenhum momento,incentivou o lançamento de Antônio Er-mírio.

Versão de Quércia"A conversa que o presidente teve,

semana passada, com o Dr Antônio Er-mírio foi eminentemente econômica. Opresidente não estimulou qualquer candi-datura. Seu empenho é apenas o depreservar a Aliança Democrática em SãoPaulo", acrescentou o porta-voz do Pia-nalto. Ressalvou que

"se Antônio Ermí-rio for candidato da Aliança Democráti-ca, é claro que o presidente apoia".

— Não incentivei o lançamento des-sa candidatura — garantiu o presidente

Sarney a Quércia, segundo reproduziu opróprio vice-governador. No telefonemade ontem à noite, segundo Quércia, opresidente contou que recebeu AntônioErmírio na sexta-feira e este comunicou-lhe que ia se lançar candidato. Na versãode Quércia, Sarney limitou-se a ouvir,porque estava interessado no restabeleci-mento da Aliança democrática em SãoPaulo.

Problema do PMDBAntônio Ermírio ainda não definiu

por qual legenda concorrerá ao governode São Paulo, mas admitiu que pode serpelo PL, depois de esgotadas as tentati-vas de coligação com os grandes partidos."O ministro veio trazer uma palavrade apoio do presidente a esta candidatu-ra, que no momento é irreversível", afir-mou Antônio Ermírio que, ontem, sobreo encontro com Jorge Bornhausen, aquem recebeu após ter passado a direçãodo grupo Votorantim, depois de 36 anos,a três de seus nove filhos.

O empresário disse que a decisão deabandonar a presidência do grupo — queé o maior conglomerado do país, com 95empresas e faturamento mensal de Cz$ 1bilhão 500 milhões — foi "dramática" elhe causou "muita tristeza". "Foi comose me amputassem uma perna", disse.

O industrial Antônio Ermírio comen-tou que se o presidente Sarney for acusa-do de traição ao PMDB, por apoiar suacandidatura e não a de Quércia, isso será"um

problema do PMDB e do governa-dor Franco Montoro". E acrescentou:"Eu não posso recusar o apoio do presi-dente da República".

Filhos assumem empresasSão Paulo — Os três filhos — Antô-

nio, de 33 anos, Carlos, 30, e Luís, 27, deAntônio Ermírio de Moraes, candidatoao governo de São Paulo, ainda sempartido definido, assumiram as funçõesdo pai na superintendência do GrupoVotorantim. Os três dividirão entre si aadministração das áreas de siderurgia,metalurgia e produção de equipamentos.

O treinamento dos três começou hámais de dez anos com a escolha de suasprofissões e ouviram do pai o conselho:"Para dirigir a Votorantim devem estarmuito bem preparados".

Os três freqüentaram a Universidadede Colorado, a mesma onde AntônioErmírio estudou. Antônio, o mais velho,fez curso de Engenharia Metalúrgica.Após retornar estagiou em empresas dogrupo e acabou dirigindo a SiderúrgicaBarra Mansa, no Estado Rio, atualmenteem fase de expansão, com o aumento deprodução para 400 mil toneladas anuais.

A exemplo do pai, Antônio tem umtemperamento fechado e não gosta dedar entrevistas. Prefere que em nome dogrupo fale o tio José ou o pai. Passa a

O que pensamos empresáriosSão Paulo — As lideranças empresa-

riais paulistas vêem com muita simpatia acandidatura de Antônio Ermírio de Mo-raes:

Mário Amato, vice-presidente daFIESP — "Quem, como eu, teve o privi-légio de trabalhar ao lado de AntônioErmírio, só pode fazer elogios a esseempresário, um incansável trabalhador eum ótimo candidato".

Abílio Diniz, superintendente doGrupo Pão de Açúcar — "A serenidadede Antônio Ermírio como empresário éum fator importante para que sua indica-ção seja simpática ao meio empresarial".

Pedro Conde, diretor da Febraban —"Antônio Ermírio sempre cuidou do as-pecto empresarial no sentido de cresci-mento e realizações".

Luís Eulálio Bueno Vidigal, presiden-te da FIESP — "Antônio Ermírio podenão ser o candidato de todos os empresa-rios, mas conta com apoio considerável".

orgulhar de haver montado uma máquinapartidária é o PT.

Hoje, em Brasília, Gusmão terá en-contro também com o chefe do GabineteCivil, Marco Maciel. Ontem à noite, emseus escritórios de São Paulo, o ex-ministro informou que a candidatura deAntônio Ermírio será apresentada à con-venção do PMDB paulista.

Ao relatar a reunião da cúpula regio-nal do PMDB, Almino Afonso disse queele e os demais companheiros de direçãonão tiveram dúvida em classificar a atitu-de de Roberto Gusmão "como uma pres-tação de serviços a terceiros, contrarian-do os interesse do PMDB." Informouque o comportamento do governador doDistrito Federal, José Aparecido, queveio em São Paulo participar das articula-ções pró-Antônio Ermírio, também foirepudiado pela executiva.

— O Sr José Aparecido — declarouAlmino — pode cuidar de cumprir as suasfunções de governador biônico (nomea-do) em Brasília, as suas articulações emMinas. Mas deixe essa tarefa, em SãoPaulo, àqueles que assumiram a direçãoregional do partido e a seus militantes. OSr José Aparecido portou-se de maneirarigorosamente deselegante.

Segundo Almino, a direção doPMDB paulista considerou a candidaturado vice-governador Orestes Quércia àsucessão da» governador Franco Montoro"irremovível", ao repelir a proposta decoligação feita por Antônio Ermírio."Ele comete no mínimo uma imprudên-cia, se não uma indelicadeza. Quem diz anós as coligações que devemos fazersomos nós, do PMDB".

O articulador que joga duro

maior parte de seu tempo em BarraMansa, viajando a São Paulo nos fins desemana, mas mantém contato freqüentecom o pai por telefone.

O segundo filho a participar das ativi-dades do grupo foi Carlos, que começoua trabalhar na Níquel Tocantins, quandoa empresa foi criada há quatro anos.Carlos tem especialização na área quími-ca e também fez estágio na sede dogrupo.

Luís Ermírio de Moraes, que se for-mou em química—"com louvor", segun-do o pai — integrou-se ao grupo desde oinício do ano passado. Tanto ele quantoos irmãos aprenderam a viver em umregime de austeridade.

Na reunião com os filhos em suacasa, na presença da mulher, Regina,Antônio Ermírio ouviu dos três que nãoprecisa preocupar-se porque buscarãodar conta do recado.

Os três se dão bem com os primos,filhos de Ermírio Pereira de Moraes, deJosé Ermírio de Moraes Filho e HelenaScripiliti, a única irmã de seu pai.

O que acham oslíderes do PT

São Paulo — O deputado EduardoMatarazzo Suplicy afirmou que, ao con-trário do PT — onde "o candidato estásurgindo a partir de amplas consultas edebates" —, a candidatura de AntônioErmírio de Moraes "surge de uma sériede reuniões a portas fechadas, entreaqueles que costumam agir mais nassombras do que perante os olhos dopovo". O virtual candidato do PT àsucessão de Montoro advertiu que,

"ape-sar do extraordinário poder econômicoque estará apoiando a candidatura doempresário paulista, o partido não ateme".

— O PT exigirá, ainda com maiorvigor, que não haja abuso do podereconômico na campanha — disse Suplicy.Ele admite que o confronto entre as duascandidaturas será muito interessante,"pois estarão em disputa visões bastantedistintas do que queremos para a socieda-de brasileira".

Um articulador hábil e competentenos bastidores, mas capaz de jogar durodiante do público na defesa de suasidéias. Essa é a marca registrada deRoberto Gusmão, 62 anos, casado, qua-tro filhos. Mineiro de Belo Horizonte, fezcarreira política em São Paulo. E empre-sário, advogado e professor.

Presidente da União Nacional dosEstudantes em 1947, quando a entidadelançou a campanha "O

petróleo é nos-so", Gusmão militou na juventude naUDN, no grupo da "esquerda democráti-ca", que mais tarde constituiria o PartidoSocialista Brasileiro. Formado em Direi-to, foi procurador da Justiça do Trabalhoe um dos fundadores da Escola de Admi-nistração de Empresas da Fundação Ge-túlio Vargas, em São Paulo. Durante ogoverno de Juscelino Kubitschek, foi de-legado regional do Trabalho, mas, com ogolpe de 1964, sua vida sofreu uma mu-dança abrupta.

Cassado, afastado da vida pública eda Justiça do Trabalho, voltou-se, então,para a atividade privada. Foi diretor deuma empresa de automóveis e associou-se a empreendimentos diversos, chegan-do a diretor-presidente da AntárcticaNiger, de Ribeirão Preto. Nessa época,comprou os primeiros 35 alqueires da suafazenda em Cravinhos, que hoje tem 200,onde planta café e cana e cria cavalosmanga-larga.

Voltou à política em 1979, ajudandoTancredo Neves e Olavo Setúbal, seuamigo, a fundarem o Partido Popular, doqual foi secretário-geral em São Paulo.Com a incorporação ao PMDB, separou-se momentaneamente de Setúbal e in-gressou no partido de Ulysses. Depois davitória de Montoro, ocupou a presidênciado Banco de Desenvolvimento de SãoPaulo — mas por pouco tempo. Foi à suaautoridade e habilidade política que ogovernador recorreu, preocupado com afalta de consistência de sua administra-ção, nomeando-o coordenador político

Padre Edson garante quenão será um dom Pepone

Sabará, cidadecatólica, temprefeito do PC

Lúcia Helena Gazolla

do governo de São Paulo — uma espéciede "supersecretário".

Como homem forte do governo Mon-toro, foi um dos elos decisivos da cone-xão São Paulo-Minas, que lançou o nomede Tancredo Neves para a disputa noColégio eleitoral, logo que a EmendaDante de Oliveira foi derrotada no Con-gresso. Após a convenção do PMDB queindicou Tancredo, Gusmão cunhou a fra-se famosa, num momento em que muitosse assustavam com o desembaraço e aagressividade da campanha de Paulo Ma-luf: "Acabou a brincadeira. Agora o jogoé para gente adulta, profissionais. Vamosseparar os amadores".

Como ministro de Sarney, não foiíntimo do presidente, como teria ocorri-do com Tancredo. Mas não se acanhoucom isso. Desde o começo, abriu fogocontra a ineficiência e o empreguismo nasprincipais autarquias do seu ministério,propôs a extinção do Instituto do Açúcare do Álcool e do Instituto Brasileiro doCafé e foi um firme defensor da privatiza-ção da maioria das estatais. Para ele,apenas a exploração do petróleo, a gera-ção de energia e as telecomunicaçõesdeveriam ficar em mãos do Estado.

Gusmão não conseguiu, porém, con-cretizar muitas de suas metas no ministé-rio, como a da criação do ConselhoNacional de Política Industrial. Onze diasantes da reforma ministerial de 15 defevereiro, saiu batendo a porta e falandogrosso. Acusou Funaro de estar transfor-mando o Ministério da Fazenda num"perigoso superdinossauro" e Aluízio Al-ves de cuidar dos carros e garagens dogoverno ao invés de promover a reformaadministrativa. Anunciou que abandona-ria a política e voltaria à iniciativa pri-

,vada.Menos de dois meses depois, reapa-

rece como o principal articulador dacandidatura do empresário Antônio Er-mírio de Moraes, modificando profunda-mente o xadrez da sucessão paulista.

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[Gusmão, ao sair do prédio do grupo Votorantim, disse queAntônio Ermírio significa modernização política

PFL, eufórieo, comparao candidato a um bólido

São Paulo — "O nosso partido tinhaum candidato, Olavo Setúbal, que infeliz-mente desistiu. Agora encontramos umsubstituto à altura. O nome de AntônioErmírio veio ocupar o vácuo deixado coma desistência do ex-chanceler e vai saircomo um bólido para a vitória."

A afirmação foi feita pelo ministro daEducação e ex-presidente do PFL, JorgeBornhausen. Ele adiantou que a direçãonacional do partido vai pedir à direçãoregional do partido em São Paulo, nospróximos dias, o apoio oficial ao nome deAntônio Ermírio. Bornhausen acha que oPMDB ou parte dele dará apoio ao ex-diretor-superintendente do Grupo Voto-rantim. "Afinal, ele é um homem quetem posições muito afinadas com oPMDB", acrescentou o ministro.

Bornhausen negou que sua visita on-tem, a São Paulo, tenha sido o início deum trabalho de assimilação da candidatu-ra de Antônio Ermírio pelo PFL paulista.Mas disse que se fizesse parte da seção dopartido no Estado não teria dúvidas emapoiá-la. O ministro da Educação nãoacredita que o empresário do Grupo

Votorantim venha a sofrer o mesmo tipode pressões partidárias que acabaram porlevar Setúbal a desistir de sua candidatu-ra, explicando:

Os fatos políticos não se repeteme as lições são aprendidas.

Em Brasília, o líder do PFL na Câ-mara dos Deputados, José Lourenço,informou que o partido apoiará, unani-memente, no plano federal e regional, acandidatura de Antônio Ermírio à suces-são do governador Franco Montoro.Lourenço julga, ainda, "clara e eviden-te", a possibilidade de Antônio Ermíriose converter numa opção para a sucessãodo presidente José Sarney, desde quevença a disputa, este ano, pelo Paláciodos Bandeirantes.

O clima de euforia tomou conta doPFL, em Brasília, por toda a tarde. Odeputado Jayme Santana (PFL-MA) nãofez por menos e, na mesma linha de JoséLourenço, sentenciou:

Se o empresário Antônio Ermíriode Moraes ganhar a eleição em SãoPaulo, será um candidato fortíssimo àsucessão do presidente José Sarney.

Sabará, MG — Com 80 mil habitan-tes, metade dos quais católicos, sete igre-jas barrocas e muitas capelas, a históricaSabará — um dos núcleos mais ricos damineração de ouro em Minas, fundadaem 1674 pelo bandeirante Borba Gato,com o bucólico nome de Arraial deSabarabuçu — assistirá hoje à posse doprimeiro prefeito comunista do país, des-de 1945, Alípio Gomes Filho.

Vice-prefeito, eleito em 1982 peloPMDB, filiado em janeiro passado aoPCB, ele substituirá, por 21 dias, o pre-feito Diógenes Fantini (PMDB), que selicenciou do cargo "por motivos pes-soais". A última cidade a ter um prefeitocomunista foi Jaboatão, em Pernambuco.

O clero, na voz do pároco maisantigo da cidade, padre Edson Vieira deCarvalho, não comparecerá à transmis-são de cargo, pois isto "seria uma aprova-ção ao Partido Comunista". Mas, padreEdson promete não reagir à gestão deAlípio Gomes, "se ele promover a justiçasocial e não se opuser aos princípiospastorais da Igreja. Não quero ser o domPepone da cidade, pois não se concebeuma briga assim nos tempos atuais",disse.

Sempre comunistaA maioria do povo, tradicional e

católico, não gosta da idéia de ter umprefeito comunista. Mas, o presidente daCâmara, Clever Costa (PMDB), garanteque o professor Alípio tem todo o apoioda população mais pobre (cerca de 40 milpessoas) que vive nos distritos de Rave-na, Marzagânia e General Carneiro, cmsua maioria metalúrgicos nas fundiçõesda Acesita e Belgo Mineira.

Economista e professor universitário,Alípio Gomes Filho foi, até o último dia 3de março, assessor de planejamento daPrefeitura. Filiado, desde janeiro de1986, ao PCB, ele já tinha, no entanto,ligação anterior com o partido, segundoatesta o presidente da Câmara, CleverCosta."Depois de 1964, ele foi preso, tortu-rado e submetido a IPM (Inquérito Poli-ciai Militar). Nunca escondeu de nin-guém sua condição de comunista e quemvotou nele, votou sabendo disso. Nopróprio PMDB, ele sempre impôs a in-clusão de comunistas nas chapas para odiretório municipal. Se, por um lado, a'"turma do Barroco" (a elite de Sabará,que vive no centro da cidade) está perple-xa com um comunista no poder, poroutro lado, ele é visto com muito bonsolhos pelos industriários e camponesesque vivem nos distritos. E tem melhortrânsito na Câmara Municipal que o pre-feito Fantini", assegurou o vereador.

Muita surpresaA maioria da população da cidade

está perplexa com o fato de ter umprefeito comunista. Muitos nem sabiamque Alípio Gomes — que ontem passou amaior parte do dia em Belo Horizonte, a20 km — assumiria hoje a Prefeitura e semostravam surpresos e assustados. Ou-tros afirmaram que

"o que importa é o

homem, e não seu partido". Houve atéquem gostasse muito de ter um prefeito"diferente, de esquerda", como o artistaplástico Humberto Guimarães. Arrega-lando os olhos, pasmada, uma estudantede 16 anos, que não quis se identificar,apenas disse: "Meu Deus, Sabará nãotem mesmo jeito."Do professor Alípio gosto muito,é moço muito fino. Mas, como cristão,fico triste com o comunismo, tenho medodo que pode vir a ocorrer na cidade —disse o oficial do registro civil, AntônioFeliciano Ferreira, 63 anos.

Ele traiu o PMDB e o povo, aomudar de partido. Quanto ao que serásua administração, não posso imaginar,pois nunca, no país, alguém viveu aexperiência de ter um prefeito comunista— disse o motorista de táxi José MartinsPerdigão, 41 anos.

Vou rezar muito, porque sou ca-tólica e não tenho a menor alegria comcomunistas — disse a dona-de-casa MariaAnunciação Trindade, 66 anos.

Não vejo qualquer problema emter um prefeito comunista. Acredito naspessoas e não nos partidos — disse oadvogado Wilson Marques da Costa, 49anos.

O partido político não faz as pes-soas. O que vale é a pessoa. Hoje, euvotaria nele, mesmo sendo comunista —concluiu a professora Naila MagalhãesNogueira. 42 anos. a única, entre osentrevistados, que é espírita, e aáo ç&ó-lica.

JORNAL DO BRASIL Cidade quarta-feira, 19/3/86 ? Io caderno o 5

Professores param porplano e melhor salário

Os professores das redes públicasestadual e municipal paralisarão suas ati-vidades amanhã e sexta-feira quando, emmanifestação marcada para às 15h, emfrente ao Palácio Guanabara, reivindica-rão um plano de carreira do magistério.Os professores reivindicam salário deacordo com a formação, desvinculado dasérie em que lecionam, mudança de nívelde acordo com o tempo de serviço eisonomia salarial para os que dão aulas eos aposentados."Somos contra uma greve geral",disse ontem a presidente do Centro deProfessores do Rio (CEP), Hildésia Me-deiros, "mas queremos denunciar a pos-tura do governo estadual que, ao mesmotempo em que se declara ao lado dostrabalhadores, em seus discursos, na prá-tica protela o atendimento aos educa-dores".

CausasDurante a greve — que os professo-

res chamam de paralisação — eles nãoirão às suas escolas assinar o ponto e

pedirão ao governo o abono dos doisdias, sob o argumento de que a causa dagreve é o não atendimento às reivindica-ções que fazem desde outubro do anopassado.

— Somente conseguimos conversarcom o Governador Brizola — frisou apresidente do CEP — depois de duasparalisações. Ele nos recebeu no final denovembro e pediu 15 dias de prazo parase manifestar sobre nossas reivindicaçõesmas, até agora, não nos deu uma respos-ta. Assim, chegamos à conclusão, tomadaem assembléia que reuniu três mil educa-dores, de que uma nova paralisação po-deria levá-lo a uma negociação com acategoria.

Hildésia Medeiros ressaltou que agreve não significa uma posição dos pro-fessores contra o pacote econômico dogoverno porque

"apoiamos medidas co-mo o tabelamento de preços, emboraacreditemos que questões como a dívidaexterna devam ser melhor definidas eretificadas".

Falta de refrigeraçãoameaça Arquivo do Rio

Fotografias de Augusto Malta/MarcFerrez; manuscritos do Rio Colônia, Im-pério e República; aforamentos sobre aocupação do solo urbano; filmes e discosraros e outros documentos valiosos para ahistória e desenvolvimento da cidade es-tão há 77 dias sem a temperatura ideal noArquivo Geral do Rio de Janeiro, pois oar condicionado central parou de fun-cionar.

Embora o padrão internacional esti-pule que os depósitos de documentosfuncionem com temperatura entre 19 a 20graus, no Arquivo, na Cidade Nova, eleatinge 36 graus desde de janeiro. Adiretora do arquivo, Helena Machado,sustenta que os documentos não foram'afetados pelo calor, mas funcionáriosdiscordam: proliferam, na seção de ma-nuscritos, fungos e outros microorganis-mos, inimigos de documentos antigos.

Os documentos estão estragando,principalmente aqueles antigos e valio-sos. Todos os depósitos de documentosestão trancados para que o cheiro depodre não chegue até as salas — contauma funcionária, receosa de se identi-ficar.

Segundo ela, 70% do Arquivo (dis-põe do mais moderno prédio do municí-pio, com 5 mil 602 metros quadrados, emoito andares) estão paralisados, entre osquais a restauração de livros, por falta decondições de trabalho. Além disso, foramcanceladas as consultas de pesquisadoresexternos.

É um desrespeito com os funcio-nários e com o público, que usa nossosserviços: como pode um arquivo ficarmais de dois meses sem sistema de arcondicionado? — pergunta a funcionária.

A diretora do arquivo, Helena Ma-,chado, diz que, ao detectar o problema,imediatamente mandou ofício para a Se-cretaria Municipal de Cultura, pedindo

conserto de uma hélice dos compressoresdo sistema de ar condicionado. "Fui

informada hoje que a Cetest ganhou alicitação para o conserto do sistema, ecomeçará a trabalhar assim que a verbade Cz$ 43 mil for liberada pela Secretariade Administração", informa. Precaven-do-se dos efeitos de temperaturas eleva-das, a chefe do Serviço de Apoio Técni-co, Júnia Guimarães, tomou algumasmedidas: uso de ventiladores, retirada doar dos depósitos e enxugamento da umi-dade através de aparelhos especiais. Paradiminuir a temperatura ambiente, as ja-nelas do Arquivo foram abertas e as luzespermanentemente ficam acesas, porque aescuridão favorece a deteriorização dosmanuscritos. Mesmo assim, conforme in-forma um documento do Arquivo, épreciso temperatura entre 19 a 20 grauspara reduzir "os efeitos nocivos das con-dições ambientais local".

— A gente nunca pensou que umsistema tão moderno e complexo de arcondicionado, após sete anos de usoininterrupto, pudesse falhar. O problemaé que a hélice que quebrou não tem nomercado para venda e precisa ser enco-mendada ao fabricante. Para comprar ahélice, remanejamos dinheiro do orça-mento de todos os setores do Arquivo.Para ficar pronta, a hélice demora 40 dias— justifica Júnia.

Ela garante ainda que os documentos. não se estragaram porque passaram por

um processo de fumigação, ou seja, pre-venção contra fungos. A diretora HelenaMachado pensa agora em prever proble-mas desse tipo no orçamento de 1987. Naverdade, conta ela, "ninguém esperavaum defeito no sistema, porque esse pré-dio foi construído especialmente paraabrigar o arquivo, que, anos atrás, estavalocalizado numa serraria de um prédiovelho de São Cristóvão".

UFRJ garantemanifestaçõesem seu campus

A UFRJ (Universidade Federal doRio de Janeiro) reafirmou ontem, emnota oficial, que não proibirá em seucampus manifestações — "quaisquer

quesejam" — que visem o aprimoramentocultural de seus professores, funcionáriose alunos. A nota, aprovada em reuniãode decanos e diretores, repudia os acon-tecimentos vinculados à exibição do filmeJe Vous Salue, Marie, sexta-feira, quandopoliciais federais cercaram a universida-de, apesar da projeção ter sido autoriza-da pelo reitor Horácio Macedo.

Lembrando que "este é o momento

oportuno para que seja ressaltada a auto-nomia da universidade", a UFRJ diz quese posiciona

"democraticamente" contraa atual legislação, "que ainda permitecensura", e que não aceitará "ingerênciade organismos do aparelho repressivo"em seu campus. Após esclarecer que auniversidade é um instrumento de disse-minação da cultura e das artes, a UFRJexige do poder público

"um tratamentodiferente do adotado para outros setoresda sociedade".

A nota apoia, ainda, a posição doReitor Horário Macedo que, ao permitira exibição do filme Je Vous Salue, Marie,em circuito fechado de VT da UFRJ,evocou a "autonomia da Universidade".Após criticar a atual legislação, que,segundo a nota, "ainda

permite censurade obras de natureza cultural e artística",a UFRJ afirma que

"as leis são, evidente-mente, feitas para serem cumpridas, masjamais à custa da inteligência e dacultura".

Guadalupe acusamultinacional

Foto de José Roberto Serra

Brandão Monteiro assumeDetran provisoriamente

O secretário estadual de Transportes,Brandão Monteiro, assumiu ontem inte-rinamente a direção do Detran e afirmouque 99% das irregularidades do órgãoforam denunciadas e apuradas por ele.Com a comprovação das fraudes, disse osecretário, 200 funcionários implicadosem crime contra a administração públicaforam demitidos ou afastados e 180 auto-escolas tive.ram suas licenças cassadas.

Brandão Monteiro ficará no cargoaté que o novo diretor geral seja nomea-do pelo governador Leonel Brizola.Brandão indicou seu chefe de gabinete,Otacílio Monteiro, "que não é meu pa-rente", para a função. Desde o dia 15 demarço, quando o diretor geral WalterGaspar Filho se desincompatibizou docargo para disputar uma vaga na Consti-tuinte, todas as cinco diretorias do órgão— Geral, Administração, Emplacamen-to, Engenharia e Habilitação — estãosendo chefiadas interinamente.

Campanha de desmoralizaçãoBrandão Monteiro afirmou que 60%

a 70% da corrupção existente no Detran'terminou e que não há mais impunidade:os responsáveis são punidos com demis-são ou afastamento dos cargos. Em rela-«ão a uma matéria publicada em O Glo-bo, de domingo passado, em que um

carro de reportagem foi emplacado comuma placa igual à outra já existente emoutro carro de reportagem, o secretárioafirmou que

"é um problema policial, enão de corrupção no Detran".

Brandão Monteiro disse que o carrofoi emplacado do lado de fora do Detran,sem a participação de funcionários doórgão. Disse que zangões — falsos despa-chantes — e vendedores de placas queassediavam os proprietários de automó-veis nas portas do Detran foram todospresos.

— Há uma campanha de desmorali-zação da minha imagem perante a opi-nião pública desde que lancei meu nomecomo candidato ao governo do Estado.Os veículos de comunicação divulgammatérias inverídicas a respeito da encam-pação das empresas de ônibus, da picha-ção de passarelas e de roubo de carros —disse o secretário.

Brandão Monteiro acusou o depu-tado federal José Colagrossi, do PDT,também candidato a candidato ao gover-no do Estado, de participar dessa campa-,nha como aliado dos proprietários dasempresas de ônibus. E afirmou que irásugerir a criação de um Batalhão deTrânsito dentro da Polícia Militar especi-ricamente para cuidar dos problemas viá-rios da cidade.

Prefeito pede referendopara aumento de imposto

A mensagem do prefeito SaturninoBraga, que pede referendo dos vereado-res para o Decreto 5.640, baixado porMarcelo Alencar em 30 de dezembro de1985, alterando as tabelas das taxas decoleta de luto e iluminação pública, che-gou ontem à Câmara Municipal. O decre-to aumenta em 233% os tributos munici-pais lançados nos carnes de IPTU e taxas,de acordo com o índice de reajuste saia-rial em 85.

A bancada do PMDB vai votar con-tra, de acordo com informação do líderdo partido, vereador Gélson Ortiz Sam-paio. Sidnei Domingues, do PFL, disseque a oposição tem maioria para nãoreferendar o que ele chama de "inimigonúmero um do contribuinte carioca", oDecreto 5.640. Sérgio Cabral, do PSB, aose informar de que não era possívelapresentar emendas ao decreto, por setratar de mensagem de referendo, decla-

rou que também vai votar contra. Bene-dita da Silva, do PT, ainda não se deci-diu, e Amauri de Sousa, líder do PDS,afirmou que,

"se a Prefeitura é do povo ea população está contra, ele não pode serfavorável".

— Em 1985, o Código TributárioMunicipal (Lei 691), aprovado pelos ve-readores do PDT, aumentava abusiva-mente os impostos no Rio de Janeiro. Noúltimo dia de sua gestão, Marcelo Alen-car decretou o aumento dos impostos. Seo aumento de 84 para 85 era abusivo, esseoutro, de 86, é mais ainda. É evidenteque não darei o referendo para um abu-so. Votarei contra e acredito que o decre-to não será referendado nessa casa —ressaltou o líder do PMDB.

Sidnei Domingues explicou que, se odecreto não for referendado, o municípiovai ter que devolver dinheiro a quempagou.

A grande concentração dos universitários da Gama Filho chegou a afetar o trânsito

Conversão de mensalidade emcruzados mobiliza Gama Filho

de poluiçãoCansada de ouvir apenas promessas,

a Associação de Moradores do JardimSanto Antônio, em Guadalupe, entrouna 31a DP com queixa-crime contra aindústria norte-americana IFF Essênciase Fragâncias. Os moradores acusam amultinacional de poluir o ar com forteexalação de produtos químicos, responsa-vel por reações alérgicas e infecções depele em dezenas de crianças.

A direção da fábrica nega qualquertipo de problema com a comunidade,assim como a informação de que já teriarecebido duas multas da FEEMA. Aocontrário, acusa a associação de quererfazer sensacionalismo. Há uma semanahouve uma reunião entre moradores, adireção da empresa e a FEEMA, quandoficou decidido que a fábrica instalaria urafiltro antipoluente até Io de abril.

RevoltaO clima, ontem, na Associação de

Moradores do Jardim Santo Antônio, erade revolta. Com cerca de 600 associados,num bairro com 35 mil habitantes, aassociação garante que há pelo menos 40pessoas, em sua maioria crianças, comproblemas de saúde em conseqüência dapoluição ambiental.

Os que moram próximo à fábrica,que fica na Avenida Brasil 22351, são osque mais reclamam, como é o caso deArgentina Lucena, 42 anos, uma dasdiretoras da associação:

À noite a situação piora e o cheirofica insuportável. Tenho constantes doresde cabeça e há momentos em que a gentese sente sufucada. É um horror, nãopodemos mais agüentar isto.

A preocupação de Maria de Andradedos Santos, 45 anos, é com suas filhas de9 e 11 anos, que têm problemas respirató-rios provocados pela poluição do ar:

O médico me sugeriu que mudas-se daqui mas não tenho condições e ascrianças sofrem demais.

Outra moradora, Maria das Graças,diz que o filho tem problemas de peleprovocados pela poluição:

"É um absur-do, estamos cansados de promessas e adireção da empresa não faz nada. Meufilho está com a pele toda empolada,cheia de caroços".

Segundo a associação de moradores,a indústria utiliza mais de 3 mil produtosquímicos na fabricação de essências paraexportação. O gerente Aloísio disse querespostas às acusações serão encaminha-das pela IFF em breve ao JORNAL DOBRASIL.

Advogado pedeafastamento doprefeito Leone

A Câmara Municipal de Nova Iguaçudeve decidir hoje se recebe ou arquivadenúncia do advogado Wilmar da CostaOliveira, que acusa o prefeito Paulo Leo-ne de infração político-administrativa epede seu afastamento do cargo. Leonedesapropriou, revogou o decreto de desa-propriação e voltou a desapropriar terrasda Gleba Modesto Leal Ltda., em NovaIguaçu, no espaço de dois anos, fatosconsiderados irregulares pelo acusador.

Segundo a denúncia, a empresa acer-tou com a Companhia Estadual de Habi-tação — Cehab — a venda de 10.938.400metros quadrados nas regiões de D. Eu-gênia e São Felipe, em Nova Iguaçu."Tomando conhecimento da negociaçãoem curso, o prefeito Paulo Leone assinouo decreto 2858/85 declarando a GlebaModesto Leal Ltda. de utilidade públicapara fins de desapropriação, alegando anecessidade de preservação ecológica epaisagística da região", explicou o advo-gado.

"Surpreendentemente", prossegue oadvogado, "o

prefeito expediu decreto2934 em 14 de junho de 85 revogando odecreto de desapropriação, sem nenhumarazão aparente." Mas Wilmar da CostaOliveira descobriu que a revogação dodecreto foi negociada pelo cunhado deLeone e seu atual secretário de Obras,Jorge Luiz Afonso, que recebeu pro-curação pública para negociar as terras dagleba, caso fosse revogada a desapro-priação.

Cerca de oito mil alunos da Universi-dade Gama Filho realizaram ontem pelamanhã uma passeata de protesto contra ométodo que a universidade usa para con-verter a mensalidade em cruzados. Lide-rados por membros do diretório acadêmi-co do curso de educação física, eleschegaram a provocar engarrafamento narua Manuel Vitorino, por onde passaramcom faixas e cartazes que reclamavamtambém do valor das mensalidades.

Alunos da Faculdade Castelo Bran-co, em Realengo, e o vice-presidente daUNE, Aurélio Leal, solidarizaram-secom o protesto. A quantia cobrada pelamatrícula (todo semestre) foi motivo dequeixa, principalmente dos alunos demedicina, que pagaram este ano Cz$ 2mil 390.

O vice-reitor comunitário, PeralvaMiranda Delgado, considerou contra-senso "não estimular dia certo (no caso,dia 10) para a conversão da mensalidadeem cruzados, o que é feito no último diapara o pagamento da mensalidade. Docontrário, estaríamos estimulando o ca-lote".

Os alunos concentraram-se no pátioBarramares e de lá iniciaram a passeatade duas voltas no quarteirão. Após retor-narem ao prédio, pelos fundos (rua Mar-tins Costa), convocaram em coro os alu-nos que só assistiam; dirigiram-se aoprédio da engenharia, na rua ManuelVitorino, e lá ouviram dos representantesde cada curso e do vice-presidente daUNE palavras de incentivo.

— Nós não estamos nem reclamandodos aumentos sucessivos. Apenas deseja-mos que a conversão seja feita no dia emque formos pagar. A universidade con-verte baseada no dia 10 e isso está errado— reclamou Adriana Barros, 18, quartoperíodo de medicina.

Os alunos de direito, psicologia, le-trás e educação física, cursos considera-dos mais baratos da universidade, tam-bém participaram juntamente com os denutrição. As aulas foram suspensas pelospróprios universitários. Ao chegarem aoprédio de engenharia eles surpreenderamos colegas que pararam as atividades paraparticipar da manifestação: "Aluno omis-

so, assuma compromisso", gritavam.O presidente do diretório acadêmico

(o único) de educação física, Roberto dosSantos, disse que a proposta é de mobili-zação para a organização dos alunos emnovos diretórios, "contra os aumentosabusivos" e contra o dia estipulado para aconversão.

Peralva Miranda Carvalho ponderouque nos últimos dias a universidade rece-beu a visita da Sunab e Polícia Federalque constataram a legalidade do processode conversão. Ele explicou que a tesoura-ria só aceita pagamento dos carnes carim-bados com atualização das mensalidades,por causa dos aumentos de 20% e 69%autorizados pelo governo:

— Apesar da conversão baseada nodia 10, não cobramos juros dos alunosque atrasam o pagamento — disse oreitor.

O protesto terminou ao som de oitomil vozes cantando o Hino Nacional ecom a promessa do comparecimento detodos às 17h, em frente ao prédio doMEC, para nova manifestação.

E MEDITARANTES DE VIAJAR

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Viajar é uma decisão que precisa ser muito bem pensada. Principalmente, quando se trata deuma viagem ao Oriente. É no Oriente, mais do que em qualquer lugar do mundo, quevocê vaiprecisar de gente com tradição, que lhe proporcione um turismo de classe, com elegância emtodos os detalhes. Na hora de decidir sobre uma viagem ao Oriente, medite sobre o assunto.

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AVISO AOS ACIONISTASAUMENTO DE DIVIDENDOS

Comunicamos aos Srs. Acionistas que o Conselho de Administração,deliberou elevar o valor dos dividendos mensais das empresas abaixorelacionadas, a partir daqueles que serão creditados em 11.4.86(mês de março/86).

Anterior Novo % deCz$ por lote Cz* por lote aumento

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Bamerindus S.A. Administração e Serviços 0,03475 0,06 72,66

Bamerindus S.A. Financiamento, Créditoe Investimentos | 0,03937 | 0,06 1 52,40

Departamento de Acionistas. Curitiba, 14 de março de 1986

t>3 BAMERINDUS

JORNAL DO BRASIL Cidade Io Clichê d quarta-feira, 19/3/86 a Io caderno a 5

Professores param porplano e melhor salário

Os professores das redes públicasestadual c municipal paralisarão suas ati-vidades amanhã e sexta-feira quando, emmanifestação marcada para às 15h, emfrente ao Palãcio Guanabara, reivindica-rão um plano de carreira do magistério.Os professores reivindicam salário deacordo com a formação, desvinculado dasérie em que lecionam, mudança de nívelde acordo com o tempo de serviço eisonomia salarial para os que dão aulas eos aposentados."Somos contra uma greve geral",disse ontem a presidente do Centro deProfessores do Rio (CEP), Hildésia Me-deiros. "mas

queremos denunciar a pos-tura do governo estadual que, ao mesmotempo em que se declara ao lado dostrabalhadores, em seus discursos, na prá-tica protela o atendimento aos educa-dores".

CausasDurante a greve — que os professo-

res chamam de paralisação -- eles nãoirão às suas escolas assinar o ponto e

pedirão ao governo o abono dos doisdias, sob o argumento de que a causa dagreve é o não atendimento às reivindica-ções que fazem desde outubro do anopassado.

— Somente conseguimos conversarcom o Governador Brizola — frisou apresidente do CEP — depois de duasparalisações. Ele nos recebeu no final denovembro c pediu 15 dias de prazo parase manifestar sobre nossas reivindicaçõesmas, até agora, não nos deu uma respos-ta. Assim, chegamos à conclusão, tomadaem assembléia que reuniu três mil educa-dores, de que uma nova paralisação po-deria levá-lo a uma negociação com acategoria.

Hildésia Medeiros ressaltou que agreve hão significa uma posição dos pro-fessores contra o pacote econômico dogoverno porque

"apoiamos medidas co-mo o tabelamcnto de preços, emboraacreditemos que questões como a dívidaexterna devam ser melhor definidas eretificadas".

Aluno protesta e escapade tiro em Campo Grande

A campanha que os alunos da Facul-dade de Filosofia de Campo Grandeestão fazendo para que o Estado a en-campe ou intervenha atingiu ontem ànoite seu ponto culminante. Um seguran-ça, que os alunos chamam de "jagunço"contratado pela mantenedora, FundaçãoEducacional Unificada Campo Granden-se (FEUC), disparou um tiro contra umaluno que distribuía aos colegas umacarta aberta à população.

O disparo, sem atingir ninguém, foi obastante para que os alunos se revoltas-sem contra a "ditadura" da direção eorganizassem uma manifestação em fren-te à faculdade, interrompendo o trânsitona Estrada da Caroba. A vítima dodisparo, o agente penitenciário SaintClair Cardoso, na 35a DP, negou aodelegado Monsores que tivesse havidoum disparo de arma de fogo e com isso odelegado se negou a registrar o fato, oque só foi feito depois que os alunoscercaram a delegacia e exigiram o regis-tro da ocorrência policial.

A campanha de encampação foi ini-

ciada em meados do ano passado, extra-polou os domínios da faculdade e alcan-çou a comunidade Campograndense, queenviou ao governo do Estado um abaixo-assinado com 100 mil assinaturas. O Esta-do, segundo os líderes do movimento,têm que intervir ou "reintegrar a posse",segundo o professor e diretor do Sindica-to dos Professores, José Monrevi, porqueo terreno é do Estado e o prédio foiconstruído com dinheiro do Estado, con-forme a Lei 718/64, "portanto um patri-mônio público".

A direção da FEUC (mantenedora),para combater a campanha demitiu 20professores no início do ano, todos parti-cipantes ativos da campanha de encampa-ção, e contratou seguranças (jagunços,segundo os alunos) armados, num totalde 14. O segurança, de acordo com aprofessora Irene da Silva Viana da Silva,que tirou no agente penitenciário, é ir-mão de outro segurança, Wellington dePassos Barros, que tentou agredi-la comuma corrente no portão. A direção dafaculdade trancou-se no prédio e nãoatendeu a imprensa.

Falta de refrigeraçãoameaça Arquivo do Rio

Fotografias de Augusto Malta/MarcFerrez; manuscritos do Rio Colônia, Im-pério e República; aforamentos sobre aocupação do solo urbano; filmes e discosraros e outros documentos valiosos para ahistória e desenvolvimento da cidade es-tão há 77 dias sem a temperatura ideal noArquivo Geral do Rio de Janeiro, pois oar condicionado central parou de fun-cionar.

Embora o padrão internacional esti-pule que os depósitos de documentosfuncionem com temperatura entre 19 a 20graus, no Arquivo, na Cidade Nova, eleatinge 36 graus desde de janeiro. Adiretora do arquivo, Helena Machado,sustenta que os documentos não foram1afetados pelo calor, mas funcionáriosdiscordam; proliferam, na seção de ma-nuscritos, fungos e outros microorganis-mos, inimigos de documentos antigos.

— Os documentos estão estragando,principalmente aqueles antigos e valio-sos. Todos os depósitos de documentosestão trancados para que o cheiro depodre não chegue até as salas — contauma funcionária, receosa de se identi-ficar.

Segundo ela, 70% do Arquivo (dis-põe do mais moderno prédio do municí-pio, com S mil 602 metros quadrados, emoito andares) estão paralisados, entre osquais a restauração de livros, por falta decondições de trabalho. Além disso, foramcanceladas as consultas de pesquisadoresexternos.

— É um desrespeito com os funcio-nários e com o público, que usa nossosserviços: como pode um arquivo ficarmais de dois meses sem sistema de arcondicionado? — pergunta a funcionária.

A diretora do arquivo, Helena Ma-chado, diz que, ao detectar o problema,imediatamente mandou ofício para a Se-cretaria Municipal de Cultura, pedindo

conserto de uma hélice dos compressoresdo sistema de ar condicionado. "Fuiinformada hoje que a Cetest ganhou alicitação para o conserto do sistema, ecomeçará a trabalhar assim que a verbade Cz$ 43 mil for liberada pela Secretariade Administração", informa.

Precavendo-se dos efeitos de tempe-raturas elevadas, a chefe do Serviço deApoio Técnico, Júnia Guimarães, tomoualgumas medidas; uso de ventiladores,retirada do ar dos depósitos e enxuga-mento da umidade através de aparelhosespeciais. Para diminuir a temperaturaambiente, as janelas do Arquivo foramabertas e as luzes permanentemente fi-cam acesas, porque a escuridão favorecea deteriorização dos manuscritos. Mesmoassim, conforme informa um documentodo Arquivo, é preciso temperatura entre19 a 20 graus para reduzir "os efeitosnocivos das condições ambientais local".

— A gente nunca pensou que umsistema tão moderno e complexo de arcondicionado, após sete anos de usoininterrupto, pudesse falhar. O problemaé que a hélice que quebrou não tem nomercado para venda e precisa ser enco-mendada ao fabricante. Para comprar ahélice, remanejamos dinheiro do orça-mento de todos os setores do Arquivo.Para ficar pronta, a hélice demora 40 dias— justifica Júnia.

Ela garante ainda que os documentosnão se estragaram porque passaram porum processo de fumigaçãp, ou seja, pre-venção contra fungos. A diretora HelenaMachado pensa agora em prever proble-mas desse tipo no orçamento de 1987. Naverdade, conta ela, "ninguém esperavaum defeito no sistema, porque esse pré-dio foi construído especialmente paraabrigar o arquivo, que, anos atrás, estavalocalizado numa serraria de um prédiovelho de São Cristóvão".

Brandão Monteiro assumeDetran provisoriamente

O secretário estadual de Transportes,Brandão Monteiro, assumiu ontem inte-rinamente a direção do Detran e afirmouque 99% das irregularidades do órgãoforam denunciadas e apuradas por ele.Com a comprovação das fraudes, disse osecretário, 200 funcionários implicadosem crime contra a administração públicaforam demitidos ou afastados e 180 auto-escolas tiveram suas licenças cassadas.

Brandão Monteiro ficará no cargoaté que o novo diretor geral seja nomea-do pelo governador Leonel Brizola.Brandão indicou seu chefe de gabinete,Otacílio Monteiro, "que não é meu pa-rente", para a função. Desde o dia 15 demarço, quando o diretor geral WalterGaspar Filho se desincompatibizou docargo para disputar uma vaga na Consti-tuinte, todas as cinco diretorias do órgão— Geral, Administração, Emplacamen-to, Engenharia e Habilitação — estãosendo chefiadas interinamente.Campanha de desmoralização

Brandão Monteiro afirmou que 60%a 70% da corrupção existente no Detran-terminou e que não há mais impunidade:os responsáveis são punidos com demis-são ou afastamento dos cargos. Em rela-ção a uma matéria publicada em O Glo-bo, de domingo passado, em que um

carro de reportagem foi emplacado comuma placa igual à outra já existente emoutro carro de reportagem, o secretárioafirmou que "é um problema policial, enão de corrupção no Detran".

Brandão Monteiro disse que o carrofoi emplacado do lado de fora do Detran,sem a participação de funcionários doórgão. Disse que zangões — falsos despa-chantes — e vendedores de placas queassediavam os proprietários de automó-veis nas portas do Detran foram todospresos.— Há uma campanha de desmorali-zação da minha imagem perante a opi-nião pública desde que lancei meu nomecomo candidato ao governo do Estado.Os veículos de comunicação divulgammatérias inverídicas a respeito da encam-pação das empresas de ônibus, da picha-ção de passarelas e de roubo de carros —disse o secretário.

Brandão Monteiro acusou o depu-tado federal José Colagrossi, do PDT,também candidato a candidato ao gover-no do Estado, de participar dessa campa-nha como aliado dos proprietários dasempresas de ônibus. E afirmou que irásugerir a criação de um Batalhão deTrânsito dentro da Polícia Militar especi-ficamente para cuidar dos problemas viá-rios da cidade.

UFRJ garantemanifestaçõesem seu campus

A UFRJ (Universidade Federal doRio de Janeiro) reafirmou ontem, emnota oficial, que não proibirá em seucampus manifestações — "quaisquer

quesejam" — que visem o aprimoramentocultural de seus professores, funcionáriose alunos. A nota, aprovada em reuniãode decanos e diretores, repudia os acon-tecimentos vinculados à exibição do filmeJe Vous Salue, Marie, sexta-feira, quandopoliciais federais cercaram a universida-de, apesar da projeção ter sido autoriza-da pelo reitor Horácio Macedo.

Lembrando que "este é o momento

oportuno para que seja ressaltada a auto-nomia da universidade", a UFRJ diz quese posiciona

"democraticamente" contraa atual legislação, "que ainda permitecensura", e que não aceitará "ingerênciade organismos do aparelho repressivo"em seu campus. Após esclarecer que auniversidade é um instrumento de disse-minação da cultura e das artes, a UFRJexige do poder público

"um tratamentodiferente do adotado para outros setoresda sociedade".

A nota apoia, ainda, a posição doReitor Horário Macedo que, ao permitira exibição do filme Je Vous Salue, Marie,em circuito fechado de VT da UFRJ,evocou a "autonomia da Universidade".Após criticar a atual legislação, que,segundo a nota, "ainda

permite censurade obras de natureza cultural e artística",a UFRJ afirma que

"as leis são, evidente-mente, feitas para serem cumpridas, masjamais à custa da inteligência e dacultura".

Guadalupe acusamultinacionalde poluição

Cansada de ouvir apenas promessas,a Associação de Moradores do JardimSanto Antônio, em Guadalupe, entrouna 31a DP com queixa-crime contra aindústria norte-americana IFF Essênciase Fragâncias. Os moradores acusam amultinacional de poluir o ar com forteexalação de produtos químicos, responsa-vel por reações alérgicas e infecções depele em dezenas de crianças.

A direção da fábrica nega qualquertipo de problema com a comunidade,assim como a informação de que já teriarecebido duas multas da FEEMA. Aocontrário, acusa a associação de quererfazer sensacionalismo. Há uma semanahouve uma reunião entre moradores, adireção da empresa e a FEEMA, quandoficou decidido que a fábrica instalaria umfiltro antipoluente até 1° de abril.

RevoltaO clima, ontem, na Associação de

Moradores do Jardim Santo Antônio, erade revolta. Com cerca de 600 associados,num bairro com 35 mil habitantes, aassociação garante que há pelo menos 40pessoas, em sua maioria crianças, comproblemas de saúde em conseqüência dapoluição ambiental.

Os que moram próximo à fábrica,que fica na Avenida Brasil 22351, são osque mais reclamam, como é o caso deArgentina Lucena, 42 anos, uma dasdiretoras da associação:

À noite a situação piora e o cheirofica insuportável. Tenho constantes doresde cabeça e há momentos em que a gentese sente sufucada. É um horror, nãopodemos mais agüentar isto.

A preocupação de Maria de Andradedos Santos, 45 anos, é com suas filhas de9 e 11 anos, que têm problemas respirató-rios provocados pela poluição do ar:

O médico me sugeriu que mudas-se daqui mas não tenho condições e ascrianças sofrem demais.

Outra moradora, Maria das Graças,diz que o filho tem problemas de peleprovocados pela poluição:

"É um absur-do, estamos cansados de promessas e adireção da empresa não faz nada. Meufilho está com a pele toda empolada,cheia de caroços".

Segundo a associação de moradores,a indústria utiliza mais de 3 mil produtosquímicos na fabricação de essências paraexportação. O gerente Aloísio disse querespostas às acusações serão encaminha-das pela IFF em breve ao JORNAL DOBRASIL.

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Segundo a denúncia, a empresa acer-tou com a Companhia Estadual de Habi-tação — Cehab — a venda de 10.938.400metros quadrados nas regiões de D. Eu-gênia e São Felipe, em Nova Iguaçu."Tomando conhecimento da negociaçãoem curso, o prefeito Paulo Leone assinouo decreto 2858/85 declarando a GlebaModesto Leal Ltda. de utilidade públicapara fins de desapropriação, alegando anecessidade de preservação ecológica epaisagística da região", explicou o advo-gado.

"Surpreendentemente", prossegue oadvogado, "o

prefeito expediu decreto2934 em 14 de junho de 85 revogando odecreto de desapropriação, sem nenhumarazão aparente." Mas Wilmar da CostaOliveira descobriu que a revogação dodecreto foi negociada pelo cunhado deLeone e seu atual secretário de Obras,Jorge Luiz Afonso, que recebeu pro-curação pública para negociar as terras dagleba, caso fosse revogada a desapro-priação.

A grande concentração dós universitários da Gama Filho chegou a afetar o trânsito

Conversão de mensalidade emcruzados mobiliza Gama Filho

Cerca de oito mil alunos da Universi-dade Gama Filho realizaram ontem pelamanhã uma passeata de protesto contra ométodo que a universidade usa para con-verter a mensalidade em cruzados. Lide-rados por membros do diretório acadêmi-co do curso de educação física, eleschegaram a provocar engarrafamento narua Manuel Vitorino, por onde passaramcom faixas e cartazes que reclamavamtambém do valor das mensalidades.

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PasseataCerca de 300 alunos de 10 universida-

des e faculdades particulares, lideradospor representantes da União Nacional

dos Estudantes, saíram em passeata, on-tem à tarde, no centro da cidade, reivin-dicando a aplicação da tabela de conver-são no pagamento das mensalidades e umíndice de reajustes não superior a 69%.

Com cartazes, faixas e muito barulhopara compensar a pouca mobilização,participaram do protesto estudantes dasUniversidades Gama Filho, que pela ma-nhã já haviam saído às ruas de Piedade,Hélio Alonso, Cândido Mendes, SantaÚrsula, Facem de Niterói, Nuno Lisboa,Celso Lisboa, Veiga de Almeida, SouzaMarques e Faculdade Castelo Branco. Apasseata, que começou em frente aoprédio do MEC, na Araújo Porto Alegre,durou 10 minutos e chegou a paralisar otrânsito na rua México e Avenida RioBranco, na hora do rush.

Segundo o vice-presidente da UNE,(Região Sudeste), Aurélio Leal, a mobili-zação dos estudantes fica difícil porque asUniversidades estão em vários pontos dacidade, mas, mesmo assim, acha quevaleu a pena. Revelou que o uso daconversão no pagamento dos carnes be-neficia perto de um milhão de universitá-rios, "mas isto as mantenedoras nãoestão querendo e pressionam o GovernoFederal". Quanto ao reajuste das mensa-lidades, sabe que ainda está indefinido,mas justificlfo protesto antecipado".

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Banco Bamerindus do Brasil Sociedade Anônima 0,03350 0,06 79,10

Bamerindus Companhia de Seguros 0,03875 0,07 80,65

Bamerindus S.A. Administração e Serviços 0,03475 0,06 72,66

Bamerindus S.A. Financiamento, Créditoe Investimentos | 0,03937 1 0,06 1 52,40

Departamento de Acionistas. Curitiba, 14 de março de 1986

Bã BAMERINDUS

6 o Io caderno o quarta-feira, 19/3/86 Ciência JORNAL DO BRASILPorto Alegre — totó de João Carlos Rangel

Informe JB

O empresário Yutaka Takeda —que é, guardando as propor-

ções a favor do Japão, uma espéciede Antônio Ermírio de Moraes ja-ponês — será recebido hoje pelopresidente José Sarney.

Takeda, presidente da NipponSteel Corporation, a segunda maiorusina siderúrgica do mundo, vaidizer claramente ao presidente que,depois de quatro dias no Brasilestudando a reforma econômica,chegou à conclusão de que

"é amaior obra do século realizada pelopovo brasileiro".

O seu entusiasmo se prende nãosó ao acerto da medida ("Comodizem vocês, brasileiros, vai darcerto"), mas principalmente emfunção do apoio popular ("Esteapoio é a maior certeza de que oBrasil trilhou o caminho mais acer-tado").

D

Esqueça um pouco o FMINão ponha tudo agora a perderMe leva pra Suíça com você."Tim Rescala aproveitou para incluir

no texto do show feito no Teatro Gláu-cio Gil declarações apaixonadas falandoda fábrica de brinquedos do ministroDílson Funaro:"Tá todo mundo aí, Jujuzinha.Aquele pessoal bacana, aquele pessoallegal, aquela nossa turminha do Mara-nhão, se lembra? Vai, Jujuzinha, meajuda. Se você me ajuda eu te dou sabeo quê, Jujuzinha? Eu te dou as minhasações da Trol, 'Bom motivo pra sercriança'."Pró-Mulher

A LBA vai lançar em Porto Alegreuma experiência que poderá estender-se ao país~Ínteiro: um programa dedefesa da mulher de baixa renda que vaidesde a concessão de facilidades paratirar documentos até o recebimento dedenúncias sobre violências praticadasna rua ou em casa, discriminação notrabalho ou qualquer outro tipo deagressão.

Takeda está no Brasil para par-ticipar da reunião do Comitê Em-presarial Brasil-Japão, na qualidade Tempo glacialtambém de presidente do Keidan-ren — que vem a ser uma espécie decentral única do empresariado ja-ponês.

Proteção do BonfimDepois do desastre da Challenger,

todo cuidado é pouco.Supersticioso como todo bom baia-

no, o ministro Antônio Carlos Maga-Ihães revelou ontem a amigos que vai semunir de um bocado de fitas de NossoSenhor do Bonfim para acompanhar oenvio ao espaço do Brasilsat II, hoje.

Se deixarem, ele amarra uma fitinhana cauda do foguete.Chumbo grosso

O governador Leonel Brizola de-sembarca hoje às 6 horas no Galeãodisposto a disparar sua metralhadoragiratória contra o presidente Sarney.

Ontem Brizola ligou várias vezes deNova Iorque para os seus auxiliares comum única recomendação: convocar aimprensa para estar no Aeroporto.Reforma agrária

O Ministério da Reforma Agráriavai usar nos próximos dez dias o satéliteLandsat para fazer um rastreamentocompleto do Rio Grande do Sul e deMato Grosso, apontando os latifúndiosque não estão sendo utilizados por seusproprietários.

O secretário-geral do ministério, Si-mão Jatene, anunciou a um grupo desem-terras gaúchos que só no Rio Gran-de do Sul pretende assentar até o finaldeste ano 3 mil 800 famílias, sendonecessários para isto mais de 60 milhectares.Licença permanente

O presidente José Sarney está dis-posto a pedir ao Congresso Nacionalautorização para se ausentar do paíscom validade de um ano.

Cada vez que ele decidir viajar,acrescentará a especificação da viagemao exterior. Mas não ficaria à mercê dorecesso parlamentar, entre 5 de dezem-bro e Io de março.

O sistema já funciona em váriospaíses e evita problemas como o queSarney teve recentemente, quando quisviajar para a posse do presidente dePortugal, Mário Soares, e não pôde.

Ações da TrolO lançamento do pacote de refor-

mas econômicas mudou o molho usadopor Tim Rescala para divulgar seu pri-meiro disco, Clichê Music, onde elecanta sua música Juras de Amor, dedi-cada à economista do FMI que andoufiscalizando as contas brasileiras:"Ana Maria Jul

Eu te amei desde o momento emque te vi

Ana Maria Jul

A comitiva de ministros brasileirosque foi à Antártida ficou retida ontemem Punta Arenas, no Sul do Chile, porcausa do mau tempo e de problemastécnicos com o avião que a levará àestação brasileira Comandante Ferraz.

O programa de ontem passou parahoje."Sambódromo" gaúcho

O prefeito de Porto Alegre, AlceuColares, do PDT, que já havia aderidoà idéia de construir CIEPs, anunciouque vai construir o primeiro sambódro-mo gaúcho.

A pista de eventos ficará na Aveni-da Beira-Rio e, segundo a Secretariamunicipal de Obras, servirá não só paraos desfiles carnavalescos, mas tambémpara a parada militar de Sete de Setem-bro, para a comemoração da RevoluçãoFarroupilha, em 20 de setembro, e, nosintervalos, para a prática de esportes.Primeira noite

A cúpula do Partidão parece noivade antigamente às vésperas do casório:é que será gravado sábado, para exibi-ção em rede nacional na noite do dia 25— aniversário do PCB —, o primeiroprograma gratuito de propaganda dopartido na televisão, em horário nobre.

No decorrer do programa, empresa-rios, padres e militares farão as pergun-tas mais cabeludas do repertório antico-munista clássico, e os dirigentes do PCBtentarão responder de modo a ganhar asimpatia do público.

O dirigente Givaldo Pereira de Si-queira explica o nervosismo:

— A responsabilidade é muitogrande.Embaixador

É questão de dias o pedido deagrément para o novo embaixador dosEstados Unidos no Brasil.

Será mesmo Harry Schlaudeman,até bem recentemente embaixador iti-nerante e especial para a América Cen-trai.Gente

O coronel R-l Kurt Pessek foi con-vocado pelo ministro da Justiça, PauloBrossard, para dirigir um novo Depar-tamento de Segurança Pública, que in-cluirá entre suas tarefas — além dacoordenação dos assuntos ligados à se-gurança pública — a execução do Muti-rão contra a Violência e a repressão aocontrabando de pedras preciosas noBrasil.

Kurt Pessek, que assume hoje, emcaráter provisório, a Divisão de Segu-rança e Informações do Ministério daJustiça, foi um dos principais articula-dores da candidatura Tancredo Nevesna área militar, depois de atuar a favordo general Euler Bentes na sucessão dopresidente Ernesto Geisel.

-Lance-Livre-Sinal dos tempos: domin-

go, com a maior paciência eespírito esportivo, o ministroDílson Funaro foi ao progra-ma de Sílvio Santos, à noite,explicar para o povão como éque funciona o pacote antiin-flacionário. Sucesso total.

O deputado BocayuvaCunha requereu ontem à me-sa da Câmara a presença doministro José Hugo CasteloBranco em plenário para es-clarecer a posição do governoa respeito da instalação dafábrica de latas de bebidasReynolds Metal Company noBrasil.

O ex-ministro Delfim Netoé o mais novo contratado daTV Bandeirantes: assina ho-je contrato como analista deeconomia dos jornais daemissora.

O prefeito Saturnino Bragavolta a discutir hoje com aFamerj — às 19h, na sede daentidade — sobre o aumentodo IPTU e outros problemaspendentes.

Alguns estabelecimentoscomerciais insistem em fazerguerra de nervos na hora deemitir a nota fiscal. Sábado,no restaurante La Mole, emBotafogo, um freguês comu-

nicou ao gerente que devidoà demora ia sair sem pagar aconta. E saiu.

A Varig inaugura sexta-feira um novo vôo direto li-gando o Rio a Maceió, comsaída diária às 15hl5min echegada às 17h45min.

Agostinho Guerreiro tomaposse hoje às lOh, no Clubede Engenharia, como diretordo INCRA no Rio de Ja-neiro.

Continuam os debates so-bre o pacotáo. Hoje, às 19h,na sede do Instituto dos Ar-quitetos (Av. Rio Branco,277), falam economistas daFGV, do DIEESE, da UFRJ,da Finep e do governo esta-dual.

A Federação das Associa-ções de Moradores de Nite-rói promove hoje, a partirdas 20h, na Rua General Pe-reira da Silva, 336, um deba-te sobre o congelamento depreços.

Muitas escolas procurandoo MAM para visitas guiadasàs exposições de Iberê Ca-margo e Gráfica Mexicana doSéculo XX. As exposições têmcurta duração mas ainda épossível atender algumas tur-mas, que devem procurar Su-

zane Worcman, do MAM, fo-ne 210-2188, na parte datarde.

Filme soviético premiadoque o cineclube Estação Bo-tafogo programou para hojeàs 23hl5min, atendendo apedidos: Peça Inacabada pa-ra Piano Mecânico, de NikitaMikhalkov.

Convocados para reuniãohoje na Câmara Municipaltodos os filiados ao PSB doRio de Janeiro. Eleições 86 napauta.

Toma posse hoje às 9hcomo membro do ConselhoUniversitário da PUC cario-ca o empresário AlfredoMarques Vianna, diretor daAssociação Comercial doRio de Janeiro.

O ministro da Administra-ção, Aluízio Alves, é o entre-vistado de hoje do programaEncontro com a imprensa, naRADIO JORNAL DOBRAISL, às 13h.

Trambique de barraca nacalçada da Praia de Copaca-bana, em frente à Rua Fi-gueiredo Magalhães: "Refri-

gerante — sem gelo, Cz$1,90 (preço da tabela); gela-do, CzS 2,50".

O Rio tem a tarifa de táximais cara do País.

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Apesar da cegueira, José Pires continua trabalhando

Ciclosporina estimulacegueira em homem decoração transplantado

Porto Alegre — O gaúcho José Pires, de 40 anos, que hácerca de um ano foi submetido a um transplante de coração,está perdendo gradativamente a visão porque o uso da ciclospo-rina — medicamento para evitar a rejeição do órgão — aceleroua toxoplasmose, doença que Pires já sofria antes da operação.Apesar da cegueira, ele continua no cargo como chefe do setorde contabilidade da Superintendência de Desenvolvimento daPesca (Sudepe).

Mas, segundo o cardiologista Altamiro Reis da Costa,ainda há possibilidade de cura para José Pires, pois a literaturamedica já constatou inúmeros casos de recuperação e, sempredependendo de caso a caso, há um período entre dois meses até36 meses em que se poderá ter a resposta. "É claro que quantomais passa o tempo, maior a possibilidade das lesões seremirreversíveis".

ChancesMas há dois pontos favoráveis a Pires, quanto ao retorno

da visão: um é que ele tem uma oscilação da visão, isto é, hádias em que ele enxerga tudo e outros dias não. Essa oscilação"mostra que o prognóstico de cura é bom". O outro pontopositivo é que essa toxoplasmose se verifica há apenas quatromeses, período ainda pequeno para se dar uma respostadefinitiva.

Altamiro da Costa faz questão de frisar que não foi aciclosporina, como medicamente, que proporcionou o surgi-mento da toxoplasmose, mas sim que qualquer imunossupres-sor, como a ciclosporina, pode provocar problemas ou acelerarproblemas congênitos já existentes, já que reduz as defesasnaturais do organismo, exatamente para tentar evitar a rejeiçãode transplantes cardíacos, como no caso de José Pires. Atoxoplasmose surgiu a partir de cistos com o germe da doença,preexistentes na retina do paciente.

Mesmo cego, Pires está feliz por estar vivo: "Eu não vejonada, mas estou vivo, isto é que importa." Com 40 anos,submetido a um transplante de coração no dia 2 de maio do anopassado, quando recebeu o coração de um jovem de 15 anos,Pires faz regularmente exames no Instituto de Cardiologia,onde foi submetido ao transplante. E o único paciente aindavivo no Rio Grande do Sul após receber transplante cardíaco.Ele chegou a sofrer dois infartos antes da cirurgia e não tinhaoutra opção, senão um transplante. "Defendo a realização detransplantes, pois permite salvar vidas que não teriam outrachance."

Terceiro transplanteé realizado com êxito

Porto Alegre — O Instituto de Cardiologia de Porto Alegrerealizou, ontem, o terceiro transplante de coração no Estado. Opaciente, Cizenando Dias Montenzano, de 48 anos, casado,sofria de cardiopatia isquêmica grave e o doador foi o jovemAntônio Vilmar da Rosa, de 16 anos, morto a tiros numa festa.

A cirurgia durou três horas e meia e foi feita durante amadrugada de ontem por uma equipe de 15 especialistaschefiada pelo cardiologista Ivo Nesralla. De acordo com bole-tim divulgado pelo Instituto no final da tarde, o paciente estavaacordado, com uma evolução pós-operatória normal e respiran-do sem o auxílio de aparelhos.

Inspetor de segurança de uma empresa privada, CizenandoDias Montenzano entrou para a sala de cirurgia à uma hora damadrugada. O primeiro transplante realizado pelo Instituto deCardiologia foi no dia Io de junho de 84 e o segundo aconteceuno dia 2 de maio do ano passado. Dos dois pacientes, só um,José Pires, de 40 anos, está vivo.

DIU feitode cobreé aprovado

Brasília — O uso do DIU(dispositivo intra-uterino) decobre foi aprovado pelo grupode trabalho formado por técni-cos do Ministério da Saúde erepresentantes do ConselhoFederal de Medicina. O gruporesolveu aprovar o uso do con-traceptivo, mantendo a limita-ção do cobre a ser utilizado em250 mg.

O secretário executivo dogrupo de trabalho, Cláudio Pe-drosa de Freitas, explicou quecom a decisão de manter o usodo DIU, serão realizadas pes-quisas para avaliar os efeitos docobre no organismo da mulherporque os estudos existentes nomomento são considerados in-suficientes.

Outro ponto discutido pelogrupo foi a questão do DIUcomo um método contracepti-vo que oferece algumas vanta-gens em relação aos demais.Ficou decidido, também, quedevem existir requisitos mini-mos para segurança, tais comoa realização periódica de exa-mes ginecológicos e de sangue.

Hiroíto vêHalley pelasegunda vez

Tóquio — O Imperador Hi-roíto acordou ontem de madru-gada, vestiu um sobretudo esubiu ao terraço de sua residên-cia imperial em Shimoda, bal-neário a Oeste desta capital.Aí, com um telescópio de len-tes de 20 cm de diâmetro, reen-controu um velho conhecidoque ele não via há 76 anos — ocometa Halley.

— Sou um homem de sorte— disse o Imperador, depoisde fazer observações duranteoito minutos, lembrando queviu o Halley em 1910, quandotinha nove anos, e agora (com-pleta 85 no dia 29 de abril).Hiroíto foi assessorado pelo es-pecialista em cometas SadaoKunio, do Museu Nacional deCiências.

O Imperador, que é especia-lista em biologia marinha, pe-diu que fosse instalado um te-lescópio na vila de Shimoda,onde costuma passar parte daprimavera.

"Quero ver os jatosde gás que saem da cauda doHalley".

MTDireção Geral: PROf. MÁRIO HENRIQUE SIMONSEN

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NASA admite que havia740 partes sujeitas adefeito na "Challenger

Nova Iorque — As operações de recuperação dos restos daChallenger prosseguiam ontem cm ritmo acelerado, enquantose aquecia também o tom das discussões, polêmicas e acusaçõestrocadas entre funcionários da NASA sobre falhas e culpas noacidente de 28 de janeiro último. A agencia admitiu que oônibus espacial tem 740 partes

"críticas", cuja ruptura — comono caso dos anéis circulares onde se originou a tragédia —provocaria um desastre.

O navio USS Preserver, que coordena as operações, deviaregressar à base ontem, trazendo novas peças do ônibus espaciale restos dos sete astronautas que se encontravam a bordo.

Sobre este ponto, porém, as autoridades continuam man-tendo a mesma e inflexível reserva. Embora há vários diasestejam em andamento os trabalhos de autópsia nos primeirosrestos humanos encontrados no módulo de comando, a NASAcontinua negando-se a prestar informações.

Partes críticasDia a dia, crescem a polêmica e as discussões, envolvendo

não só a missão Challenger mas questionando também váriosaspectos do programa espacial norte-americano.

O anúncio da NASA de que o ônibus espacial tem 740partes

"críticas" tem causado alarme e muitas discussões.Sempre se soube da existência de partes críticas, mas esta é aprimeira vez que a agência espacial precisa seu número exato efornece detalhes. Além disso, dos 740 componentes, 131 nãotêm absolutamente possibilidade de serem substituídos nemdispõem de mecanismos alternativos.

LeviandadeDe repente, após permitir a divulgação desses detalhes, a

NASA tentou remediar as coisas e antecipar-se às críticas:informou que já se encontram em estudos novos sistemas paragarantir maior segurança nas próximas missões espaciais.

Outra polêmica — esta previsível — envolveu o astronautachefe John Young que, há alguns dias, escrevera um memoran-do acusando os dirigentes da NASA de comportamento leviano,tanto no caso da Challenger como em outros anteriores.

Em carta a Young, datada de 12 de março, o CoronelRichard L. Griffin, da Aeronáutica, chamou-o de "irresponsá-vel, indisciplinado e antiprofissional". No memorando, Griffinnada encontrou de "positivo ou construtivo, exceto a latentepreocupação com a segurança dos vôos, de que todos nóscompartilhamos".

"Além disso — continua — você parece dizer que osastronautas não são ouvidos o suficiente". Esta não é a verdade,segundo a "experiência pessoal" do coronel. E conclui: "Suacrítica sobre a existência de pressões é ridícula, pois o axiomaprimordial no centro de Astronautas é: Não contradiga o John,se você ainda quiser voar. Isto, sim, é pressão".

A carta foi conseguida pela UPI, na segunda-feira, mas ocoronel disse falar exclusivamente em seu nome pessoal e nãopela Aeronáutica. Em todo caso, os acontecimentos são revela-dores do ambiente de mal-estar, irritação e acusações recíprocasreinante no ambiente da NASA desde a tragédia da Challenger.

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C^SP CompanhiaEnergética deSão Paulo

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Aviso aos Acionistas e ao MercadoInformação Relevante

Nos termos do Artigo 157, § 4° daLei 6404 e de conformidade com odisposto na Instrução CVM n° 31,de 08102184, informamos que oConselho de Administração destaCompanhia, considerando o resul-tado obtido nas Demonstrações Fi-nanceiras encerradas em 31/12/85,deliberou propor à AGO a ser reali-zada até 30.04.86, a não distribuiçãode dividendos tanto às ações prefe-rendais como às ordinárias, inte-grantes do capital social.

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JORNAL DO BRASIL Cidade quarta-feira, 19/3/86 n Io caderno a 7

Incêndio danificafábrica de colchõesno Engenho de Dentro

Um incêndio danificou parcialmente a fábrica de colchõesLisboeta, no Engenho de Dentro, ontem de manhã. Mais umavez faltou água, as mangueiras dos bombeiros estavam furadas eos hidrantes da área não funcionaram. O fogo, que começou porvolta das 9h30min, foi combatido inicialmente pelos 12 funcio-nários da firma. Meia hora depois chegaram os bombeiros,chamados por vizinhos, e o incêndio já ameaçava outrosprédios.

Moradores da área e comerciantes fizeram um mutirãopara salvar móveis e colchões, enquanto as mangueiras dosbombeiros vazavam. Também em mutirão, as pessoas taparamos buracos das mangueiras. Este foi o segundo incêndio naindústria — o primeiro ocorreu exatamente há oito anos—masdesta vez toda a mercadoria estava no seguro. O prédio dafábrica, um antigo sobrado, foi interditado pela Defesa Civil.Uma loja de materiais de construção, ao lado, sofreu danos.

Doze funcionários da pequena indústria de colchões, naAvenida Amaro Cavalcanti, 1973, quase em frente à estação doEngenho de Dentro, estavam na loja quando notaram fumaça eouviram a madeira estalando. O fogo no sótão já consumiaesponjas de borracha estocadas. Os empregados tentaramapagar o fogo com água e extintores c perderam muitos minutosaté decidirem chamar os bombeiros.

— Foi muito rápido e não houve tempo de nos lembrar-mos dos bombeiros — disse o empregado Jair. Ele pensou emjogar água, "enquanto outros amigos corriam para os extinto-res. De início acreditei que não chegaria a este ponto. Mas afumaça nos atrapalhou e vi línguas de fogo subindo em minhafrente".

Em pouco tempo o fogo tomou o sótão . Os bombeiroschegaram meira hora após o início do incêndio. Mas faltou águae os carros-bombas foram insuficientes para apagar o fogo. Oshidrantes da área estavam secos ou enguiçados. A Cedae, maisuma vez, enviou equipes para auxiliar os bombeiros. Assim, umincêndio que começou de manhã obrigou os bombeiros a pegarágua até as 16h nas proximidades do Presídio de Água Santa.

"Pequenos erros"O dono da indústria, José Marques, não soube explicar as

causas do incêndio. Nervoso, lembrou que no dia 18 de marçode 1978 houve um incêndio "de maiores proporções" na fábrica.Depois de ajudar os empregados a retirar móveis e colchões, foilevado para casa por parentes e amigos: sentia-se mal e nemesperou a chegada da perícia, que apareceu só às 17h30min,quando os bombeiros finalmente concluíram o trabalho.

O comandante do Corpo de Bombeirosda área metropoli-tana, coronel Carlos José, esteve no local e reclamou: "O povotenta, de início, apagar ou controlar um pequeno incêndio.Quando não dá mais, lembra dos bombeiros. Foi isso queaconteceu hoje, mais uma vez". Quanto às mangueiras furadase a falta d'água, comentou: "Acontece que esses pequenos errosnão nos compete corrigir nesta ocasião".

O quartel de bombeiros do Méier, o primeiro a atender opedido de socorro, chamou reforços de Vila Isabel e Centro. Aotodo, foram mobilizados 60 homens e 10 viaturas (sendo quatrocarros-pipas equipados com bombas), além de PMs. Até ocomandante do 3o Batalhão, Jorge de Paula, foi à fábrica decolchões.

O capitão bombeiro Giancarlo disse que era difícil deter-minar a causa do incêndio. A 26a DP instaurou inquérito e o

, delegado Romeu Diamant examinou o local, dizendo queaguardará os laudos periciais "para poder começar a ouvir aquem de direito".

O comércio praticamente fechou durante todo o dia naAvenida Amaro Cavalcanti nas proximidades da fábrica. A PMisolou a área do incêndio e desviou o trânsito pela Rua AdolfoBergamini.

Houve dois atendimentos médicos durante o incêndio. Umauxiliar de câmera de TV-E, Valdir Nunes, foi levado por umaequipe os bombeiros para o Hospital Salgado Filho. Eledesmaiou na loja dos colchões, provavelmente devido à inala-ção de fumaça. Pouco depois, Célio Rodrigues da Silva, 35anos, foi levado para o mesmo hospital por uma equipe da PM.Ele passou toda a manhã ajudando a retirar móveis do prédio ecara em plena rua. "Não estou sentindo minhas pernas", disseao ser levado para o cano da polícia.

Prédio quer sistemamoderno de prevençãoCerca de 200 pessoas que trabalham no Edifício Pedro

Ernesto, em São Cristóvão, reivindicaram ontem a moderniza-ção do sistema de prevenção de incêndio no prédio. Com 18andares, janelas basculantes e arquitetura da década de 50, oedifício pertencente à UERJ sofreu três princípios de incêndionos últimos 30 dias.

No local funcionam a FEEMA (Fundação Estadual de...Engenharia do Meio Ambiente), a Secretaria Municipal de

Obras, um setor da Secretaria Municipal de Educação, a... Superintendência Municipal de Transportes Urbanos e o Centro

de Tratamento de Toxicômanos da UERJ. Os funcionáriosquerem a instalação de um sistema de alarme, a colocação de- luzes e corrimão nas escadas e o treinamento do pessoal paracasos de emergência.

«w Um documento com 800 assinaturas será enviado à Dele-gacia Regional do Trabalho e ao Corpo de Bombeiros, pedindoa imediata adoção de medidas para adequar o prédio às normasde segurança contra incêndio. O setor de segurança do trabalhoda FEEMA informou que laudo fornecido pelo Corpo de~ Bombeiros no final de 85 condenou o edifício. Os funcionáriostemem o excesso de carga elétrica e a presença de materiais defácil combustão, como divisórias de madeira, carpetes e cor-tinas.

Moisés Vibranovski, responsável pela Diretoria de ApoioAdministrativo do Departamento Geral de Obras Públicas, quefunciona no 8o andar, informou que em breve serão iniciadas'". obras para enclausuramento de escadas e instalação de corri-,mão, antecâmeras e portas corta-fogo.

Curto-circuito em tvdestrói quarto e sala

Wáèjaii--.' '

—— A rapidez com que agiram o zelador José Brás da SilvaFilho e moradores do Edifício Professor Ataliba Paz, na Rua

.- Teodoro da Silva, 553, Vila Isabel, impediu que o incêndio•provocado por curto-circuito num aparelho de televisão do

.. apartamento 1007, residência de Wilson Tavares Silveira,tivesse conseqüências mais graves. A cadela de Wilson, Quica,

.. morreu carbonizada.Apenas um dos quartos e a sala do apartamento foram

atingidos. O quarto foi totalmente destruído e a sala, parcial-—mente. No combate ao fogo, os moradores usaram mangueiras' do prédio e, quando os bombeiros do quartel de Vila Isabel- chegaram, o fogo já estava praticamente dominado.

Os bombeiros reclamaram que as viaturas não tinhamcomo chegar perto do edifício, distante cerca de 50 metros darua, devido ao pórtico de concreto. Se o incêndio tivessemaiores proporções, eles não teriam como usar a escadaMagyrus. A síndica do edifício, Rosa Alexandre, informou quea construção do pórtico teve aprovação dos bombeiros. Oprédio tem 10 andares e 102 apartamentos.

No momento do incêndio estavam no apartamento 1.007Maurize Tavares e a empregada. Maurize dormia e ouviu oestouro na televisão no quarto do filho, Fábio, de 14 anos, quenão estava em casa. As chamas se alastraram pelas cortinas e acadela Quica não pôde escapar.

Inquérito do Andorinhanão indiciou ninguém

O inquérito que apura as causas e os responsáveis peloincêndio do Edifício Andorinha, na avenida Almirante Barroso,no qual 23 pessoas morreram, chegou à Justiça e será distribuí-do a uma das varas criminais para apreciação Pouco se sabesobre o inquérito e o relatório do delegado Jacob Briskier,titular da 3" DP (rua Santa Luzia) e responsável pelas investiga-çóes.

Briskier, que ontem à tarde não estava na delegacia,conforme disse sua secretária, não indiciaria ninguém comoresponsável pelo incêndio, segundo uma fonte da 3a DP.

Foto do André Durão*. ¦¦y-:i ¦¦¦¦*« .. ,¦. j r-i

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Prédio erguido em calçadacausa polêmica em Niterói

O edifício Mussuriman é caso raro: foi construído sem terreno

Niterói — O Edifício Mussuriman, na ruaLuís Leopoldo Fernandes Pinheiro, no Centroda cidade, tem tudo para ser considerado umcaso raro na história do urbanismo brasileiro:foi construído sem terreno. Para realizar estafaçanha, a firma construtora ergueu o prédiosobre cinco pilastras na calçada e iniciou aobra a partir do primeiro andar.

A aprovação do projeto ocorreu na gestãodo prefeito Wilson Pereira de Oliveira, em1950, e que tinha como chefe da Divisão deObras o coronel do Exército Nflton Pereira deOliveira — seu irmão. Segundo o vereadorSérgio Marcolini (PDT), o "caso se transfor-mou num verdadeiro escândalo". O assuntovem sendo questionado até hoje, mas o prefei-to Waldenir de Bragança (PDS) prefere nãocomentá-lo assegurando que nada poderia fa-zer para solucionar o problema.

O síndico do prédio, coronel PM HomeroCampos, que tem um escritório de advocaciano 5 andar, garante que dificilmente a desa-propriação poderia ser tentada pela PrefeituraMunicipal e não acredita que haja uma açãopopular para a retirada do espigão. Nenhumdos 89 proprietários das salas distribuídaspelos 10 andares tem a escritura definitiva:existe apenas promessa de cessão lavrada nocartório do 18° Ofício, que funciona no prédio.

O escândaloPara o vereador Sérgio Marcolini, que é

engenheiro civil, "dentro de uma visão urba-nística, o prédio é um absurdo. Acredito quehouve malandragem e corrupção, pois é incon-cebível permitir a construção de edifício sobreuma calçada. Não sei bem quem seria oresponsável nesse caso, mas posso afirmar quefoi um verdadeiro escândalo, como o queaconteceu, ano passado, com o aterro da praiaGrande".

Segundo Marcolini, "naquele tempo, alegislação urbanística corria de maneira frou-xa. É claro que existem outros prédios queocupam parte da calçada, mas suas basesforam erguidas em terrenos ao lado. Não é ocaso do Edifício Mussuriman, que teve toda asua estrutura levantada sobre o passeio públi-

co. Não sou favorável à demolição do prédip,mas acho importante levantar a questão pataque outros espigões não venham a ser cons-truídos nas mesmas condições". !

O síndico Homero Campos, que adminis-tra o prédio há três anos, disse que "houve umroubo mínimo do terreno da calçada para fixaros elevadores bem como a portaria. Além domais, o prédio não está impedindo a passagemde pedestres". A Prefeitura cobra por ano,Cz$ 502,38 pelo Imposto Predial, TerritoriaíeUrbano — IPTU de cada um dos proprietáriosdas 89 salas.

No cartório do 18° Ofício, o tabelião RaulFerreira da Veiga Filho afirmou que, para-aconstrução do prédio, foi demolida a casanúmero 157 da rua da Conceição, cujo terrenotem as seguintes medidas: 6m90cm de largura,dando para a avenida Amaral Peixoto;6m55cm, no cruzamento da rua da Conceição;31m47cm na divisa da propriedade de VicenteDi Gioia e 31 m para a rua Luís LeopoldoFernandes Pinheiro (continuação da rua Barãode Amazonas). Dois terços da área pertencia aAyd Vieira de Castro e a fatia restante era deJosé Maria de Fonseca. Djair Azeredo, donode um escritório de advocacia no 10° andar —é um dos gestores do Mussuriman — disse queo projeto do prédio foi elaborado por OsvaldoMatos, da Construtora Matos e Matheus.

Informou que é do interesse do condomí-nio adquirir quatro metros quadrados do terre-no ao lado para "ampliar a portaria que, harealidade, funciona apenas com um espaço dedois metros". O advogado comentou que nãohá motivos para tanta polêmica, pois, pelocronograma inicial da obra, no espaço queatualmente é destinado para pedestres, funcio-nariam duas lojas comerciais.

A mulher do ex-prefeito Wilson Pereira deOliveira, Laurita de Oliveira, argumentou queo marido quis derrubar o prédio, mas nãoconseguiu porque já estava tudo legalizado:"Criou-se uma grande polêmica em torno doassunto. Posso afirmar que a autorização paraconstruir o edifício se deu na administração deAlberto Fortes, já falecido."

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8 ? Io caderno n quarta-feira, 19/3/86 Cidade JORNAL DO BRASIL

Secretaria vaidefender parquedo Desengano

Ainda resta uma esperança para oParque Estadual do Desengano, a últimareserva de mata atlântica do Centro-Norte do Estado. O secretário de Agri-cultura, Aluísio Gama, disse ontem queoperações de fiscalização, com apoio deforça policial, serão realizadas, mas asdatas não serão divulgadas previamentepara evitar que invasores e predadorespossam se preparar e até fugir.

A Secretaria de Agricultura, segundoo secretário, vai além da fiscalização e jáiniciou o levantamento para determinar atitulação e as ocupações do parque, o quese chama de ação discriminatória, pelaprimeira vez realizada no Estado, e quevai discriminar terras públicas e terrasparticulares com vistas a uma futura desa-propriaçâo para garantia total de prote-ção ao parque.

Valeu a intençãoDuas operações previamente marca-

das foram canceladas em função da divul-gaçáo, o que poderia prejudicar a in-cursão, que exige a reunião de váriosórgãos.

— Madeireiros, caçadores profissio-nais, alguns até bandidos, essa genteestaria previamente informada da expedi-ção e os resultados poderiam ficar amea-çados. A operação vai ser realizada com aajuda de policiais e técnicos diversos,inclusive do IBDF, os únicos autorizadosa fazerem cumprir a lei, que é todafederal.

Aluísio Gama aproveita para esclare-cer que o diretor do Departamento deRecursos Naturais Renováveis, Elias Fer-nandcs Leite Netto, que coordena asoperações de fiscalização, não está de-missionário nem houve qualquer desen-tendimento com ele.

— A impressão que temos é de quealguém de dentro do projeto, preocupa-do com os adiamentos da operação edesejoso de que o Parque Estadual doDesengano seja preservado, montou umahistória, até com boa intenção, para queo assunto voltasse a ser discutido. Valeu aintenção, mas não há pedidos de demis-soes nem desentendimentos, e a fiscaliza-ção será realizada.

O levantamento da titulação e ocupa-ções do parque já foi concluído no muni-cípio de Santa Maria Madalena (o ParqueEstadual do Desengano começa em SarftaMaria Madalena, atravessa São Fidélis evai até Campos) e nos próximos dias, serálançado o edital para a área de SãoFidélis.

Todos os proprietários de terras nos22 mil 500 hectares do Parque devemapresentar seus títulos, que serão exami-nados por uma comissão integradas porCristiano Brandt, da Secretaria de Agri-cultura, Raimundo Pantoja, da Secreta-ria de Justiça, e João Assad, da Procura-doria do Estado.

Operação suspensaprovoca decepção

Campos — "Estou decepcionado,mas não surpreendido", comentou o pre-sidente do Centro Norte Fluminense paraa Conservação da Natureza, AristidesArthur Soffiati Netto, ao tomar conheci-mento do segundo cancelamento da ope-ração de guerra destinada a coibir ointenso desmatamento da área de preser-vação ambiental do Parque do Desenga-no, no Imbé.

Soffiati admitiu que "este round osinteressados nos desmatamentos vence-ram" e explicou que não se surpreendeuporque a Secretaria Estadual de Agricul-tura, que cancelou a operação, "estáatrelada a interesses econômicos e políti-cos muito poderosos na região". Eleacusou diretamente o secretário estadualde Agricultura, Aluísio Gama, de repre-sentar "os interesses do latifuniários, dosgrileiros, dos desmatadores, das usinas edas cerâmicas da região".

"Uma vergonha"Indignado, o ecologista disse que "é

uma vergonha" entregar a última reservacontínua da mata atlântica do Norte flu-minense", que apresenta três aspectos deextrema importância: é abrigo de espéci-mes da fauna em extinção, área dosprincipais mananciais de água potávelque abastecem a Lagoa de Cima e fatorde contenção de erosão. "Sem as matas,a erosão será enorme, pois a área temdeclividade muito alta, podendo entulharde terra a Lagoa de Cima e vários rios daregião", disse Soffiati.

Ele salientou ainda que o Norte flu-minense é "a maior região do Estado" e"a que tem menor cobertura florestal",com apenas 7% ou 8%, enquanto aregião metropolitana tem 15%. Da per-centagem da região Norte fluminense, oImbé, onde fica o Parque do Desengano,contribui com 6% de toda a coberturaflorestal da região.

Viaduto podeganhar nome deMestre Cartola

Vestida de verde e rosa, cores da suaescola, D. Zica esteve com o prefeitoSaturnino Braga e pediu que o viaduto deMangueira passe a se chamar MestreCartola, conforme projeto da vereadoraLudmila Mayrink, aprovado pela Câmarade Vereadores há um ano. "O viadutofica bem em frente a nossa casa e não temnome mesmo. Temos o viaduto FranciscoAlves, lá perto, e ele nem morou emMangueira...", justifica D. Zica.

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Acompanhada do filho, Ronaldo, amulher do sambista falecido em 1980 efigura notável na Mangueira, reivindicoutambém o título de propriedade da casaonde mora há 70 anos, no morro. "Ogoverno tem dado tanto título de proprie-dade nos morros que podia dar umaatenção ao da Mangueira", raciocina D.Zica. O prefeito ficou a examinar os doisüsuntos.

Diretor assumeo INCRA e nãonega conflitos

— O Rio de Janeiro é o Estadoque mais conflitos de terra apresentaem proporção à sua área. Conflitos quevão da ameaça da expulsão de possei-ros a agressões a agricultores, animaise à produção. Assim, reforma agráriaaqui é quase um resgate de mais de50% da população do Estado expulsado campo na década de 50, hoje redu-zida a menos de 5%.

A opinião é do diretor regional doINCRA (Instituto Nacional de Coloni-zação e Reforma Agrária) no Estado,Agostinho Guerreiro, que assume ho-je, às lOh, no Clube de Engenharia.Presidente da Associação de Enge-nheiros Agrônomos do Rio de Janeiroe vice-presidente da Federação dosEngenheiros Agrônomos do Brasil,Guerreiro era o diretor-adjunto doINCRA no Rio e substitui Modesto daSilveira, que deixa o cargo para dispu-tar uma cadeira na Assembléia Consti-tuinte.

ApoioGuerreiro tem o apoio das princi-.

pais entidades ligadas à distribuição daterra e agricultura do Estado, comoFetag, Contage Ibase, além de setoresdo PMDB ligados ao projeto de refor-ma agrária. Em seu discurso, lembraráa necessidade da implantação do PlanoNacional de Reforma Agrária, queaguarda apenas a aprovação do Presi-dente José Sarney. Com o plano entra-rá também em vigor o Plano Regionalde RA no Rio, que prevê para 86 oassentamento de 1 mil 700 famílias.

— Estabelecer a reforma agráriano Rio de Janeiro é lutar contra umpesado esquema de especulação e dereserva de valor das terras e contra ocompleto abandono da agricultura.Hoje, o Estado importa 80% dos pro-dutos agrícolas que consome e nasúltimas duas décadas não investiu naagricultura, ajudando a impulsionar omovimento autoritário que expulsou ohomem do campo para a periferia dacidade grande — explicou Guerreiro,para quem uma suposta modernizaçãono campo gerou mais dependência semredundar em economia real para opaís.

Segundo ele, o número de proprie-dades rurais do Estado é menor do quenas décadas de 50 e 60. "Há uma maiorconcentração de terras nas mãos depoucos, enquanto, neste mesmo perto-do, a população favelada nas cidadesaumentou seis vezes. Aqui há indica-dores mais do que evidentes da neces-sidade da reforma agrária: muitos ho-mens sem terra; a falta de alimentosque leva o Estado a receber a escóriados produtos rejeitados por outros es-tados, a maior parte com resíduos deagrotóxicos; a perda econômica doEstado, que vive de remeter recursospara fora e despreza a oportunidade dese desenvolver".

DesapropriaçõesEm seu primeiro ano de trabalho-

na Nova República, o INCRA flumi-nense só fez duas desapropriaçõesemergenciais: nas fazendas Sabugo,em Paracambi, e Boa Esperança, emNova Iguaçu, beneficiando 120 famí-lias. Mas, segundo Guerreiro, o Esta-do tem cerca de 120 áreas de conflitos ea situação é mais crítica em Parati eAngTa dos Reis, áreas supervaloriza-das a partir da construção da estradaRio-Santos.

— Mas há áreas de conflitos emCampos, Macaé, Cachoeira de Maça-eu, Magé, Nova Iguaçu, Duque deCaxias, Cabo Frio e Casimiro deAbreu — acrescentou Guerreiro.

O Plano Regional de ReformaAgrária elaborado pelo INCRA doEstado com o auxílio de 25 entidadesligadas à terra estabelece as áreas prio-ritárias para a reforma no Estado e dáuma localização técnica e social, com aestratégia de ação.

Pouca água e lixo demais sãoproblemas para Santa Teresa

Nunca a música Lata d'Água, de LuísAntônio, foi tão atual como na últimasemana, em Santa Teresa. A cena dasmarias com latas na cabeça se repete emtodo o bairro, que recebe apenas a meta-de do volume diário normal — 500 litrospor segundo — em função de defeito nabomba da elevatória de Guaicurus. HéliaMaciel Hauer, por exemplo, gastou CzS400 em um carro-pipa: "Água agora éesporádica; a falta é que é normal",queixou-se.

Mas não é só a falta de água queaflige moradores do bairro, onde o aban-dono está em cada esquina. Maria doCarmo Malaquias, 26, dois filhos, estásem água há oito dias e recorre a umamina na rua Gonçalves, transformada emvazadouro de lixo. "A gente queima osdetritos, para acabar com o mau cheiro,espantar as moscas e mosquitos. O pior éque os garis dizem que a ordem é despe-jar o lixo aqui", conta Amaro Gomes, há43 anos na rua Gonçalves.

Há muito não se vê tanta lata emSanta Teresa, um dos pontos críticos deabastecimento da Cedae. Cerca de 90%do abastecimento vêm da elevatória deGuaicurus, no Rio Comprido, onde duasbombas de 750 HP levam 500 litros deágua por segundo para o reservatório doFrança. Como uma delas quebrou namadrugada de sexta-feira, o volume rece-bido pelos cerca de 100 mil moradores foireduzido à metade:

— Além disso o consumo está muitomaior por causa do calor. Estamos fazen-do o possível para normalizar a situaçãoaté o final da semana, mas temos de pedirum pouco de paciência aos consumido-res. Estamos trabalhando dia e noite —justificou a assessoria de comunicação da.Cedae, que tem recebido dezenas dereclamações pelo telefone, além de mora-dores que vão pessoalmente à sede re-clamar.

Cada um faz o que pode para reme-diar a situação: "A gente carrega água deum lado e de outro e vai se virando", dizo proprietário do bar do largo doCurvelo, Adolfo Barbosa de Castro, 63,há cinco dias sem uma gota na caixa."Mês passado fiquei 17 dias sem água",comentou em tom conformado, como sea falta fosse uma sina dos moradores.Maria do Carmo Malaquias passou dafase do conformismo para o desespero:

— Não sei mais o que fazer paralavar roupa e louça. Além do trabalho decarregar, a água que a gente traz da ruaGonçalves é salobra, pesa no estômago.

O largo das Neves é um dos pontosde confluência das marias que pegamágua em oficina próxima e saem com aslatas na cabeça. Outros, mais favorecidospela sorte, não hesitam em desperdiçarágua, como o empregado da casa na ruaMurtinho Nobre, 89, que lavava ontem acalçada com mangueira verde. Logo apa-receu um vizinho, Nílton Vicente Ramos,25, com uma lata. Entre os dois morado-res, um muro semidestruído e montes delixo abandonados sob um poste.

Nos 11 anos em que mora em SantaTeresa, nunca Marcelo Cerqueira — can-didato às últimas eleições para prefeitopelo PSB — viu tanto abandono: "É apior época; até mosquito, que nuncahouve, aparece por aqui", contou. Elelembra de relato feito pelo advogadoSobral Pinto, de que Santa Teresa foicriada pelos cariocas que fugiam da febreamarela. "Acho que os mosquitos estãoaparecendo por causa do lixo", observou,esfregando álcool em duas picadas queacabara de levar no braço.

Cerqueira mora na Aarão Reis, umdos mais importantes acessos de SantaTeresa para o centro, através da ruaSanta Catarina, que sai no viaduto dotúnel Santa Bárbara. O percurso, entre-tanto, é verdadeira pista de obstáculos —

agravada pela acentuada declividade —que começa com um buraco no paralele-pípedo, próximo ao n° 206. Cerca de 50metros abaixo, há uma cratera no meioda rua, que deixa poucas opções dedesvio para os motoristas.

Outros 50 metros em direção aoSanta Bárbara, há velha poltrona estofa-da com plástico vinho. Descendo sempre,chega-se à rua Gonçalves, na curva ondeconvivem a mina de água e o vazadourode lixo.

No final do ano passado, a 23a Re-gião Administrativa enviou ao 3o Distritode Conservação do Município um levan-tamento com todos os buracos do bairro,"mas até agora nada", informa o assessordo administrador, Márcio Fernandes.Também foram pedidos reparos nas pra-ças da rua Paula Matos, Napoleão MunizFreire e Aprazível; Glauce Rocha, na ruaHermenegildo de Barros; Sérgio Cardo-so, no Curvelo, e Odylo Costa Neto, aúnica reformada. Os bancos do largo dasNeves, um dos recantos mais atraentes deSanta Teresa, também estão todos que-brados.

— Antes a administração regionaltinha serviço de manutenção para peque-nos reparos, que resolvia muita coisa.Perdemos nossa autonomia e depende-mos de órgãos distantes do bairro —lamentou o chefe de administração, Wil-son Dray, há 12 anos na 23a RA.

O charme dos velhos sobrados comesquadrias de pedra, das estreitas ruelasde calçamento pé-de-moleque e de certoclima de província, é ameaçado pelomato nas calçadas e nas ruas. No lado darua Prefeito João Felipe, por exemplo, hámais capim-colonião do que calçada. Omesmo acontece na rua Triunfo, onde omirante para a Baía de Guanabara estácheio de galhos secos e a calçada éocupada por uma mistura de entulhos ecapim. A situação é igual na Aarão Reis,em frente ao n° 45.

Assassino deMônica sairádo Ponto Zero

A juíza do 3o Tribunal do Júri, Eliza-beth Gomes Gregory, decidiu que Ricar-do Peixoto Sampaio, acusado da mortede Mônica Granuzzo Lopes Pereira, serátransferido do Ponto Zero, em Benfica,para algum presídio do Desipe (Departa-mento do Sistema Penitenciário) por nãoter condições de ficar em prisão especial(não é ex-policial nem tem curso universi-tário), mas Ricardo não sairá de lá. Háuma decisão do juiz da 33a Vara Crimi-nal, Eduardo Mayr, determinando queele fique onde está.

O ofício da juíza comunicando aosecretário da Polícia Civil, Arnaldo Cam-pana, a transferência de Ricardo foi envi-ado ontem, mas a polícia não poderádesobedecer à determinação do juizEduardo Mayr. O impasse será resolvidose os juizes entrarem em acordo ouquando o processo a que Ricardo respon-de na 33a Vara Crininal terminar. Dia 3de abril será a última audiência com ojuiz Mayr.

O advogado de Ricardo, Wilson Mir-za, comentou que a decisão da juízaElizabeth Gregory ficará suspensa "até

que se resolva o processo na 33a VaraCriminal".

— A decisão da juíza fica na depen-dência da decisão do dr. Mayr, porque aautoridade policial não pode efetuar atransferência sem desrespeitar a decisãodo dr. Eduardo Mayr — disse Mirza.

Como os dois juizes são da mesmainstância, a decisão de um não invalida ado outro, mas se quem tivesse decididosobre a transferência fosse um desembar-gador da 4a Câmara Criminal (para ondeestão sendo enviados todos os recursosdo caso Mônica), ela se realizaria, porqueo desembargador pertence à instânciasuperior à de juiz de Tribunal de Júri e deVara Criminal.

Trovão fora do casoAlém da transferência de Ricardo, a

juíza Elizabeth Gregory decidiu impro-nunciar Antônio José de Oliveira Tro-vão, o quarto acusado do caso Mônica. Orapaz surgiu depois que os três principaisacusados já estavam presos na cela da 10aDelegacia de Polícia (Ricardo, AlfredoErasmo Patti do Amaral e Renato Orlan-do Costa) e afirmou ter ajudado Ricardoa matar Mônica. Desde o início do pro-cesso, o advogado de Antônio José Tro-vão, Paulo Goldrajch, vem afirmandoque ele é desequilibrado mental, e nodepoimento ao juiz que presidiu o pro-cesso, contou que fazia tratamento psi-quiátrico no Inamps da avenida Vene-zuela.

Em suas declarações e respostas,Trovão se mostrava confuso, titubeante,contraditório. Foi pedido, por seu advo-gado, o exame de sanidade mental, mas ojuiz só deferiu depois que terminou a fasede apuração dos fatos do processo.

Membros da família chacinadaapontam vigia como assassino-¦- ... . ...j nnrmip »lp hriomi dfi fnice COm O S{

O vigia João Batista Roberto, 37, foiapontado ontem como o principal suspei-to da chacina de Vargem Grande, emJacarepaguá, onde na madrugada de se-gunda-feira sete pessoas da mesma famí-lia, incluída uma menor paralítica, foramassassinadas a tiros. A acusação doi feitapor Glória Maria Pereira dos Santos, 21,da família chacinada que não moravacom a mãe, e por seu companheiro LuísCarlos Vieira, 20. Eles contaram queLuís Carlos e Sebastião, um dos mortos,agrediram João a golpes de foice, emdezembro do ano passado, e este amea-çou matar toda a família. João nega tudo.

A polícia levantou outra hipótese,após receber dois telefonemas anônimos:os assassinos seriam integrantes de umgrupo de extermínio, que age em Rio dasPedras, e resolveram vingar a morte deseu líder, atribuída a dois dos irmãoschacinados. Os denunciantes dizem aindaque o grupo, chefiado por Otacílio eElmo, chegou a Vargem Grande numFiat bege, RU 1561, um bugre e umamotocicleta. O chefe do Setor de ApoioOperacional da 16° DP (Barra), MárioFontes, afirma conhecer a fama de Ota-cílio.

Revolta— Eu só tenho pena da aleijadinha e

Maria. O resto devia ter morrido hámuito tempo.

A reação é de um dos homens queestavam na beira da estrada que leva atéo barraco de estuque, onde moravam osmortos. Ele e seus companheiros, quevoltavam de "um trabalho no campo",disseram que os filhos de Maria eramodiados por terem atirado uma pedra nabarriga de uma mulher grávida, provo-cando o aborto; causarem várias brigas eserem assaltantes. Até de incesto os rapa-zes foram acusados.

Alguns metros à frente, Glória Mariae Luís Carlos carregavam alguns sacoscom o (jue rcstou da trafi^ia: roupas,

gaiola de passarinho e vidros vazios.Deixavam para trás uma fogueira com"tudo que ficou com mancha de sangue"e a promessa de que não voltariam mais.

— Por que não mataram em localdistante apenas quem devia? Por quetiveram de matar a garotinha aleijada? —perguntava Luís Carlos, dando a enten-der que sabia de alguma coisa, mas não

auena contar. Ele confirmou a afirmação

e Ademir Pereira dos Santos, outro dosirmãos que não morava com a família, deque Adilson, 22, Sebastião, 21, e Ubira-jara, 23 — os outros mortos são Maria daGlória, 52, Adriana, 16, Gilson, 19, eJorge, 24, — tinham muitos inimigos eeram assaltantes. "Uns ladrõezinhos por-cos", diz Luís.

Os dois concordaram em voltar aobarraco para mostrar o caminho aos re-pórteres. No terreno, estavam sendoconstruídos mais dois casebres de estu-que. As galinhas haviam sido soltas dogalinheiro de bambu e vários objetosestavam espalhados pelo chão. Na frentedo barraco, a fogueira. A porta da casaestava arrombada e entalhado no estuquechamava a atenção um santuário mal-feito, com a imagem de Santo Antônio.

O único momento que emocionouGlória foi quando começou a falar sobrea mãe e a irmã:

— Minha mãe era minha amiga,queria que eu viesse para cá. Dizia quemorava aqui há 40 anos com meu pai, quemorreu há um ano. E minha irmã me dámuita saudade. Eu vivia contando paraela histórias que aprendi no colégio. Medivertia também quando ela ia para o rioque corre em frente a nossa casa. Melembro quando ela descia e subia searrastando pelas pedras — diz, enxugan-do as lágrimas.

Ao deixar o local da tragédia, LuísCarlos decidiu contar o que sabia:

—Nós achamos que foi o João Abó-bora (apelido de João Batista Roberto)

porque ele brigou de foice com o Sebas-tião e levou a pior. Depois eu tambémbati nele e ele jurou nossa família demorte.

DesmentidoJoão negou ter participado do crime,

embora admita que tinha motivos paramatar Sebastião, Gilson, Adilson e LuísCarlos, que o surraram. Na 16a DPconsta uma queixa da mulher de João,Efigênia da Silva Roberto, contra LuísCarlos e Sebastião. No registro, feito em2 de dezembro de 1985, Efigênia contaque após discutir com Glória Maria, LuísCarlos e seu cunhado apareceram na ruadas Amoras e agrediram a golpes de foice,seu marido.

Além disto, os dois teriam roubado acapanga do vigia, com Cr$ 60 mil, e umrevólver calibre 22. João, devido aosferimentos, ficou internado dez dias noHospital Cardoso Fontes. E os agressoresforam presos por vadiagem, pois nãohouve flagrante. No dia 15 de dezembro,Gilson e Adilson ameaçaram espancarEfigênia com um pedaço de pau, porqueseu irmão e cunhado continuavampresos.

No final da tarde, João Abóbora foilevado à delegacia para prestar esclareci-mentos. Negou o crime e falou que nãocomprou nenhum revólver para matarLuís Carlos. O delegado Paulo Emílio,após interrogá-lo, garantiu que ele serialiberado. Paulo Emílio decidiu comentaras hipóteses do crime, após ouvir o acusa-do:

— Temos um trabalho de paciênciapela frente. Vamos checar todas as infor-maçoes. Até agora concluí que váriaspessoas tinham ódio da família e muitosqueriam matar os filhos da vítima. Quan-to ao João. não temos nada definido.

Hoje de manhã, o delegado tomará odepoimento de Glória Maria, Luís Carlose Ademir Pereira dos Santos. Os corposdos mortos continuam no IML, aguar-dando liberação.

Polícia nuncarequereu vaga— A polícia não mandou Ricardo

Peixoto Sampaio, o matador da meninaMônica Granuzzo, para o Instituto Penalde Água Santa, porque não quis ou nãose interessou. Havia vagas naquele esta-belecimento e até remanejamento de pre-sos foi realizado, para que ele ficasse emuma cela com pessoas-4o~ mesmo nívelseu e de baixa periculosidadeT^^A^informação é do diretor-geral do Desipe,Domingos Braune, que afirmou não ter apolícia, em momento algum, pedido vagapara Ricardo.

— Ainda hoje, a cela C-12 está àdisposição de Ricardo Sampaio Peixoto.Ali estão 12 presos escolhidos pelo dire-tor da Água Santa, e ele será o 13° —disse Domingos Braune. O Desipe estra-nha que o delegado José Gomes Sobri-nho, da Polinter, venha dando informa-ções sobre a falta de vagas na ÁguaSanta," porque, semanalmente, ele man-da presos para lá", disse o diretor. Nastrês últimas semanas, foram mais de 150presos transferidos "e Ricardo poderiater ido numa destas levas", disse.

Legista é presopor cobrar paraliberar cadáver

Ao exigir CzS 100,00 para liberar ocorpo de uma jovem que se enforcou como sutiã, o funcionário da funerária Duquede Caxias, Albino da Silva Porto, quepresta serviço como auxiliar de legista nonecrotério do IML da cidade, foi presopor policiais da 59a DP (Caxias) e autua-do por crime de inumação de cadáver epor infração da Lei 1.521 (economiapopular).

Sueli Almeida Sousa, Rosimere Ri-valdo Gomes e Sheila de Almeida Barbu-do — acompanhadas do vereador Gilber-to Silva, líder do PDT em Caxias —procuraram na manhã de ontem o delega-do Saint Clair Raposo e exigiram provi-dências contra o IML. que cobrava paraliberar o corpo da prima Soraia de Almei-da Barbudo.

Na presença de repórteres, as moçascontaram ao delegado que no IML fun-cionários alegaram que a corrupção to-mou vulto porque o Estado não forneceimpressos para atestado de óbito, por issoos corpos são liberados para scpultamen-to sem a documentação exigida por lei,mediante propina de CzS 100,00. O ates-tado de óbito é fornecido só após umasemana do enterro.

Localizado em sua casa e cientificadodo que ocorria, o diretor do IML (funcio-na no cemitério Nossa Senhora das Gra-ças), médico Joel Coelho Duarte, emmenos de 30 minutos chegou ao gabinetedo delegado. Ele reconheceu que há faltade material para a emissão do atestado deóbito e negou ter conhecimento da co-branca para a liberação de corpos.

— Apenas 150 impressos de óbitossão fornecidos ao IML de Caxias pelaSecretaria Estadual de Saúde. Eu nãoposso estabelecer que só 150 pessoasmorram por mès neXa cidade — disse omédico.

JORNAL DO BRASIL Nacional quarta-feira, 19/3/86 ? Io caderno ? 9

Escolas ainda não receberam livros prometidos pelo MECUm mês depois de iniciadas as aulas, grande parte dos 42

milhões de livros didáticos prometidos pelo MEC üs escolas deIo grau não chegou nem mesmo a Pernambuco e SantaCatarina, estados do ex-ministro da Educação Marco Maciel —idealizador do programa de distribuição gratuita de materialescolar — e do atual ministro, Jorge Bornhausen. Em todo opaís há problemas na entrega dos livros. No Rio, dos 652 milexemplares destinados às escolas municipais, as editoras sóentregaram pouco mais da metade.

Segundo o diretor de apoio pedagógico da Fundação deAssistência ao Estudante, Egberto Costa Gaia, que executa oprograma, o atraso estava previsto desde o mês passado e oprazo de entrega dos livros teve de ser prorrogado até 31 demarço. "As editoras não foram multadas porque, dadas aextensão do programa e a falta de tempo para sua execução,houve dificuldades da FAE no processamento dos formuláriosenviados pelas escolas", explica.

Livros antigosEm Curitiba, a Secretaria Estadual de Educação está

recebendo uma média de 30 telefonemas diários de professorese pais de alunos cobrando os livros prometidos. Isso porque, de1 milhão 800 mil exemplares que deveriam ser entregues aosestudantes paranaenses, apenas 40% foram distribuídos atéagora.

Também Pernambuco só recebeu 40% dos livros encomen-dados. As diretoras das escolas pernambucanas já passaram autilizar os livros antigos para suprir a falta dos novos que nãochegam. "O jeito é recorrer ao que temos na mão", diz Ruth daSilva de Jesus, diretora da Escola Polivalente Antônio Maria,em Olinda.

Segundo Carlos Alberto Marques, secretário-adjunto daEducação cm Florianópolis, onde as aulas começaram cm 24 defevereiro, somente 1 mil 500 dos 7 mil livros pedidos pelosprofessores chegaram às escolas do município. Os estudantesestão dividindo em grupos de três os livros já entregues pelaFAE.

No Rio Grande do Norte, os 20 mil alunos da rede escolarda capital ainda não receberam nenhum exemplar. O secretáriomunicipal de Educação, professor Amon Andrade, diz que nãohá estimativa para a entrega do material.

Mais lementável que o atraso, foi o governo ter criado aexpectativa de uma distribuição gratuita do livro não descarta-ve) para todas as disciplinas, quando a idéia, aqui no estado, eradistribuir apenas o livro de português para cada aluno — afirmao presidente da Associação dos Círculos de Pais e Mestres doRio Grande do Sul.

A responsabilidade pela entrega é das 50 editoras recruta-das pelo MEC para o programa de distribuição gratuita de livrosdidáticos. Eles deveriam ser transportados de caminhão até assecretarias estaduais, que, por sua vez, iriam repassá-los pelocorreio às escolas do interior. Muitas secretarias estão receben-do o material pelo correio, o que está sendo apontado comouma das causas do atraso.

Mas 70% dos livros prometidos já estão viajando e, até31 de março, já terão chegado às salas de aula — garanteEgberto Costa Gaia.

Além do atravancamento nos Correios, alguns mal-entendidos estão dificultando ainda mais o acesso dos estudan-tes aos livros didáticos. Em Recife, a Secretaria de Educaçãorecomendou às escolas que realizassem uma grande festa para aentrega do material. "É uma forma de despertar os alunos paraa importância do programa", diz Ruth da Silva de Jesus. Amesma recomendação, porém, foi recebida de forma truncadapor Leda Kerle, diretora da Escola Estadual Débora Feijó. Elaestá com os livros há 15 dias, mas entendeu que a secretariarecomendara aos diretores que aguardassem uma festa estadualpara a distribuição e até ontem não abrira os pacotes.

Enquanto os livros nãovêm, os alunos copiamNo Rio, a Secretaria Municipal de Educação espera que,

até o início de abril, as crianças tenham recebido os 652 milexemplares pedidos ao MEC. O atraso está deixando ansiososos pais dos alunos mas, como o primeiro mês de aulas éreservado à recapitulação da matéria estudada no ano interior,as escolas ainda não se sentem prejudicadas, segundo algunsdiretores.

Os professores estão usando textos mimeografados eexercícios no quadro-negro, que as crianças copiam. Mas,segundo a diretora da Escola Municipal Francisco Alves, SaryMalkay Negri, "os pais de alguns alunos já estão cobrando oslivros". Na Escola Cícero Penna, em Copacabana, quem estásentindo mais a falta dos livros são os professores de Matemáti-ca que lecionam da quinta à oitava ferie, pois eles apresenta-

-rara, à^época da escolha do livro, duas opções e não sabem qualreceberão! ——____^

Já a Escola Municipal^IãT1in--LutherJÇing, no Estácio,está usando, com os alunos da terceira série7ãígunsiivros-dc__literatura infantil que recebeu como doação, há dois anos. Asturmas de alfabetização e primeira série estão em período deadaptação e, como alternativa, alguns professores estão seguin-do, nas salas de aula, os programas das Televisão Educativa eoutros usam textos mimeografados em folhas de computador.

De acordo com o cronograma da Fundação de Apoio aoEstudante, às escolas públicas cariocas deveriam ter sidoentregues durante a primeira semana de março, mas as editorasatrasaram e só ontem alguns livros começaram a ser distribuídosa alguns dos 22 Distritos de Educação do Rio (DECs) emcaminhões do Exército.

Os DECs servidos por Kombi — contratadas pelo governopara levar os professores às escolas mais distantes — entregarãoos livros aos colégios da região. Nas áreas onde os DECs nãotêm transporte, os livros terão que ser pegos, nas sedes, porcada uma das escolas, que terá que contar com os carros de seusprofessores ou com a ajuda da comunidade.

O coordenador do programa do livro didático para asescolas municipais do Rio, Álvaro Rodrigues Júnior, esperareceber, até o final da próxima semana, todos os livros. "Oatraso maior", explicou ele, "está ocorrendo com pequenaseditoras".

Reitor da UFBa iniciainvestigações sobreo trote na Agronomia

Salvador — Uma comissão de dois professores, um pro-curador e um funcionário da Universidade Federal da Bahia foidesignada, ontem, pelo reitor Germano Tabacoff, para apurar,em inquérito administrativo, os atos de violência — choqueselétricos, torturas psicológicas e espancamentos — verificadosno trote que grupos de alunos veteranos da Faculdade deAgronomia de Cruz das Almas vinham aplicando nos calouroshá vários dias.

O diretor da Faculdade de Agronomia da UFBA (uma dasmais antigas do país e localizada a 130 quilômetros da capital),Guaracy Ferreira do Carmo, voltou a se reunir em Salvadorcom o reitor Germano Tabafoff para uma nova avaliação dasituação em Cruz das Almas e informou que, depois da reaçãomais enérgica da reitoria, os veteranos que integram o chamadoComando de Caça aos Calouros (CCC) desistiram da semana decaça em que prometiam reeditar as violências da semanapassada.

Caso de políciaA comissão de inquérito formada pelos professores Benito

Marques da Costa e Leandro Costa Pinto, o procuradorAntônio Ubirajara Dantas Batista e o funcionário HumbertoReis Campos deverá iniciar ainda hoje a apuração dos fatosdenunciados ao reitor Germano Tabacoff por vários estudantesatingidos pelo trote.

Ao receber a denúncia de alguns pais de calouros de que osnovos alunos da Escola de Agronomia da UFBA estavam sendoagredidos inclusive fora do campus (repúblicas estudantis,pensões e casas particulares foram invadidas por membros doCCC à procura de calouros para sessões de trotes físicos), ochefe da Divisão de Polícia do Interior (Depin) da Secretaria deSegurança Pública, delegado Antônio Medrado, determinou aodelegado de Cruz das Almas, Romualdo Gonçalves, que atuecom rigor para impedir novas invasões de domicílio e tortura decalouros por parte dos veteranos.

Brasília — Foto de Wilson Pedrosa

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obteveManifestação de aposentados à frente do Congresso

Governo manda ao exterior5.182 servidores em 1 ano

rápida resposta do ministro

Governo dáesperança aaposentados

Brasília — O governo federal autorizou aviagem de 5 mil 182 funcionários ao exteriorao longo dos últimos 12 meses, principalmentedos ministérios da Educação, Minas e Energia,Ciência e Tecnologia e Fazenda, e não temcontrole dos gastos com esse pessoal. O levan-tamento é de funcionários da liderança doPDS na Câmara, empenhados em apurar irre-gularidades na administração através de atentae minuciosa leitura do Diário Oficial.

Viagem a CubaDo início do ano até agora, foram fazer

cursos, participar de congressos e até estudarproblemas latinos na Europa 1 mil 121 funcio-nários. Do dia Io ao dia 14 de março deste ano,os ministérios, de maneira geral, enviaram aoexterior mais de 300. Responsáveis pelo balan-ço, os funcionários do PDS acreditam que em1986 haverá um número recorde de viagenspagas pelos contribuintes.

Eles acreditam que muitas delas são abso-Iutamente necessárias ao aperfeiçoamento téc-nico de professores e encarregados.de áreascientíficas do governo, mas acham que faltacontrole do número de funcionários brasileirosque estão hoje no exterior e do custo real quea nação despende para sustentá-los. Um dosfuncionários acha necessária uma completarevisão na legislação que permite tantos deslo-camentos para o exterior.

Chamaram atenção dos empregados naliderança duas viagens feitas neste ano, pelopresidente da Funarte, o cartunista Ziraldo.Na primeira, em janeiro, ele ficou quatro diasna França conhecendo o castelo da Angoule-me, na companhia de um assessor. A segunda,que termina no próximo dia 27 (começou noúltimo 12), levou Ziraldo a Cuba para presidiro júri do festival Casa de Las Américas.

Como o Brasil não mantém relações diplo-máticas com Cuba, a liderança do PDS, emrequerimento de informações dirigido ao mi-~~nistro -MarcoJrtaciel, chefe do Gabinete Civil,quer saber com que passaporte o cartunistapode viajar a serviço, conforme consta danotificação de seu afastamento do país noDiário Oficial.

Na seqüência dos despachos de autoriza-ção para viagens há outros casos que incomo-dam os pedessistas. O mais recente deles

Moreira Limaconvoca coronelde F. de Noronha

Brasília — O ministro da Aeronáuticaconvocou o governador militar de Fernandode Noronha, coronel-aviador Ivanildo TelesSirotheau Correia, para prestar esclarecimen-tos sobre denúncias publicadas pelo JORNALDO BRASIL, no domingo, a respeito deirregularidades na administração da ilha, comatos de favorecimento pessoal e perseguiçãode moradores.

A assessoria do ministro Moreira Limanão precisou o dia da chegada do coronelSirotheau a Brasília, porém fez questão deanunciar que o seu relatório em resposta àsdenúncias levantadas pela imprensa será ime-diatamente divulgado.

O próprio ministro da Aeronáutica, ini-cialmente, havia recebido com muitas reservasas acusações contra o governador de Fernandode Noronha (surgidas à margem do noticiáriosobre a chegada dos asilados haitianos à ilha).O brigadeiro Moreira Lima afirmou, naquelaocasião, não ter maiores informações sobre asqueixas levantadas contra o coronel Sirotheau,mas antecipou que a denúncia da realização deobras sem concorrência, em desrespeito à lei,deveria ser tomada com reservas, uma vez quea posição peculiar do território de Fernandode Noronha, a duas horas de vôo do litoralcontinental, não permitia que as obras alirealizadas seguissem rigorosamente as mesmasregras vigentes em outras partes do país.

O ministro lembrou que só o transporte dematerial e equipamento, sem falar da mão-de-obra, é capaz de aumentar em muitas vezes ocusto de qualquer contrato. Assim, torna-semais interessante para a administração valer-se das facilidades já existentes na área pormotivos de economia. O brigadeiro não quisopinar, sem outros dados, sobre a denúncia deque o governador militar havia expulsadoarbitrariamente antigos moradores da ilha so-mente porque eles haviam criticado sua admi-nistração junto a turistas. O brigadeiro Morei-ra Lima ressalvou cm seus comentários o fatode o coronel Sirotheau haver sido designadopara aquele cargo no governo anterior.

envolve o presidente do Banco do Brasil,Camilo Calazans, e três acompanhantes, envi-ados à Colômbia pelo ministro das RelaçõesExteriores, Abreu Sodré. Calazans, conformeconsta do Diário Oficial da União, foi encarre-gado de entregar ao presidente da Colômbia,Belisário Betancur, a contribuição do Bancodo Brasil — no valor de 500 mil dólares —para auxílio às vítimas das erupções do vulcãoNevado dei Ruiz.

A viagem de Calazans chamou a atençãodo PDS porque ele foi transportado pelojatinho do Banco do Brasil e, ainda, porquenão há qualquer esclarecimento sobre a ori-gem da verba que será doada à Colômbia, nemsobre os custos da viagem. Em função daausência destas informações, a liderança doPDS já apresentou requerimento à Mesa daCâmara para ser encaminhado a Marco Ma-ciei.

Viagem de cinco anosTambém carentes de informações estão os

pedidos de explicações das viagens dos pro-curadores da Fazenda aos Estados Unidos,Japão e Inglaterra, relacionadas mensalmenteno Diário Oficial. Os procuradores, segundoobservaram os funcionários do PDS, embar-cam para "dar aval" do Tesouro aos contratosde financiamentos externos feitos pelo Brasil.Eles acham que tal missão poderia ser executa-da pelos representantes diplomáticos do país.

Intrigados com o número de autorizaçõesde viagens concedidas pelo MEC aos professo-res universitários, os pedessistas entregaram,em nome do deputado Lerne Belém (CE), umrequerimento à Mesa da Câmara perguntandoquantos são os brasileiros atualmente no exte-rior. O pedido foi encaminhado no ano passa-do e até agora não obteve resposta.

O objetivo dos encarregados de levantaros números de viagens é evitar o que aconte-ceu no Senado Federal, no ano passado,quando foi descoberta a gritante irregularida-de de dois funcionários que estavam receben-do seus salários para fazer um curso de aper-feiçoamento nos Estados Unidos, onde nuncahaviam freqüentado as salas de aulas. Elesreceberam autorização e ajuda de custo paraviagem — com duração de cinco anos —,apesar de nenhum dos dois falar uma frasecompleta em inglês.

TVs transmitemhoje lançamentodo Brasilsat II

Brasília — O segundo satélite brasileiro decomunicações, o Brasilsat II, será lançadohoje da base de Kourou, na Guiana Francesa,com a presença do ministro das Comunica-ções, Antônio Carlos Magalhães, e com trans-missão direta por TV, às 20h34min, para todoo país.

Depois de uma longa controvérsia a res-peito de um seguro para o satélite, o ministroda Fazenda, Dílson Funaro, autorizou que olançamento fosse garantido pelo Instituto deResseguros do Brasil por apenas US$ 5 mi-lhôes, em contraposição aos US$ 25 milhõesque as companhias estrangeiras pediram aopaís para segurar tanto o lançamento quanto osatélite, cujo preço final foi de US$ 43 mi-lhões.

O Brasilsat II funcionará como reserva doIntelsat I, mas o governo brasileiro está estu-dando o aluguel de alguns de seus transpon-ders (unidades receptoras-transmissoras do sa-télite) para o Suriname, Peru e Equador e paraempresas privadas nacionais. Segundo o minis-tro Antônio Carlos Magalhães, o satélite brasi-leiro será usado também na transmissão deprogramas educativos e de saúde, especial-mente para as regiões amazônica e Centro-Oeste.

O disparo do foguete Ariane, que colocaráo satélite em órbita, está previsto para doishorários, dependendo das condições técnicas eclimáticas: a primeira tentativa, ou "janela delançamento", será feita entre as 20h34min e21h9min. Caso não ocorra o disparo, a segun-da tentativa será entre 22h52min e 23h23min.

O Brasilsat II, que completará o segmentoespacial do sistema brasileiro de telecomunica-ções via satélite, apresenta uma novidade deenorme vantagem econômica: ele carregarámais 50 quilos de combustível, o que aumenta-rá em cerca de um ano seu tempo de vida útilno espaço, passando de 10, que é a previsãopara o Brasilsat I, para 11 anos.

Brasília — Quase 500 apo-sentados e pensionistas de todoo país, reunidos ontem à tardeno auditório do Ministério daPrevidência e Assistência So-ciai, ouviram do ministro Ra-fael de Almeida Magalhães oanúncio da criação, já na próxi-ma semana, de uma comissãoque irá, segundo ele, "repensara questão da Previdência comoum todo, de forma a alterar asua estrutura básica e elaborarum novo plano de cálculo daspensões e benefícios". Essasalterações, disse o ministro,vão procurar atender aos an-seios da categoria.

A criação da comissão, queserá presidida pelo jurista Eva-risto de Moraes Filho, foi auto-rizada ontem mesmo, duranteaudiência que o ministro tevecom o presidente José Sarney,enquanto aposentados e pen-sionistas, em frente ao Con-gresso Nacional, promoviamum ato público denunciando oachatamento dos seus proven-tos e reivindicando sua partici-pação na fiscalização dos ór-gãos previdenciários e equipa-ração dos benefeios previden-ciários ao salário mínimo.

Rafael de Almeida Maga-lhães prometeu que o governorestabelecerá a participaçãodos trabalhadores, empresáriose aposentados "na fiscalizaçãodo sistema previdenciário" ereafirmou que ainda neste se-mestre será revogado o artigo2o do Decreto-lei 1.910, queinstituiu um desconto de 3 porcento a 5 por cento para o1NPS nos proventos de pen-soes.

— A partir de agosto, essedesconto não mais existirá —disse o ministro, informandoque em maio o governo deveráencaminhar um projeto de leiao Congresso Nacional dispon-do sobre a revogação do artigo2o do Decreto 1.091.

Ainda sem solução, e, por-tanto, objeto de estudo pelacomissão que irá reformular osistema previdenciário, está aquestão da perda do poderaquisitivo dos aposentados epensionistas: "O achatamentofoi brutal" — disse o líder domovimento, Luis Viegas, expli-cando que, desde 1979, os pro-ventos dos inativos sofreramuma defasagem de até 35 porcento em relação ao saláriomínimo.

Dorival Heimmester, umpaulista de 72 anos, lembraque, ao se aposentar, após 41anos de trabalho em estabeleci-mentos bancários, recebia 10salários mínimos — o máximopermitido pela legislação naépoca, mas o equivalente, ho-je, a 8 mil e 40 cruzados.

Polícia não tem pistapara apurar seqüestrodo dono da Lorenzetti

São Paulo — O delegado do Morumbi, José Antô-nio de Campos Gomes, informou não ter ainda pistas dosdois homens que na segunda-feira assaltaram e seques-traram o industrial Aldo Lorenzetti — dono de umafábrica de chuveiros e transformadores elétricos e candi-dado à presidência da associação das indústrias elctro-eletrônicas (Abinec).

O industrial, que foi liberado, sem pagar resgate,acabara de chegar de viagem e desfazia as malas em suacasa na rua Padre Madureira, no Morumbi, Zona Oesteda capital, quando foi atacado por dois ladrões, por voltade llh, em uniforme de vigilante bancário.

Os assaltantes dominaram o motorista do industrialque foi obrigado a lhes dar entrada na residência, ondeapanharam roupas e pequenos objetos e levaram Loren-zetti em seu Monza NW-8298 para um lugar perto de suafábrica, no outro lado da cidade, no bairro do Ipiranga,Zona Sul de São Paulo, e o obrigaram a preencher umcheque de CzS 100 mil. Um dos assaltantes ficou no carrocom o industrial, enquanto o outro ia a uma agência doBradesco descontar o cheque.

A agência naquele momento não tinha o dinheirosuficiente para pagar o cheque e, devido à demora, osladrões desconfiaram e decidiram fugir sem o dinheiro.Lorenzetti foi então levado no próprio carro até a viamarginal de Pinheiros, na Zona Sul, e liberado. Atéontem à noite seu Monza não havia sido localizado pelapolícia.

O industrial, que prestou queixa no final da noite desegunda-feira, foi aguardado durante todo o dia deontem no Serviço de Informações Criminais, onde deve-ria observar álbuns com fotografias de assaltantes, paratentar reconhecer os homens que o atacaram.

Aldo Lorenzetti preside um grupo industrial quefabrica chuveiros, transformadores elétricos e outrosprodutos. Ele é atualmente vice-presidente da Abinee(Associação Brasileira da Indústria Eletro-Eletrônica),entidade da qual lidera uma das chapas que disputa acampanha eleitoral para a renovação da diretoria. Naentidade, Lorenzetti representa o setor elétrico pesado.

Lorenzetti não quis fazer nenhum comentário sobreo seqüestro, do qual prestou queixa à polícia.

"Ele quer

esquecer o episódio o mais rápido possível", explicaramassessores.

Juiz rejeita processode lenocínio contraagência de "call

girls"São Paulo — Ao arquivar inquérito policial contra os

donos da agência GuTs Girl's, acusados de rufianismo, aJustiça paulista decidiu que explorar serviços de acompa-nhantes não é crime de lenocínio nem configura tráfico demulheres. Esta foi a primeira apreciação da questãoperante a Justiça criminal, onde o juiz Antônio CarlosColtro, do Serviço de Inquéritos Policiais, acolheu pedidodo promotor Emanoel Longo dos Santos Mello.

O caso começou no dia 18 de março do anopassado, quando agentes do 3o Distrito Policial apreen-deram na sede da agência Girl's Girl's fotografias demulheres em trajes sumários, material de propaganda euma agenda com dezenas de nomes de call girls, comsuas particularidades físicas e até o tipo de desempenhosexual.

Nessa agenda também constavam nomes de artistasde teatro e cinema, além de modelos fotográficos,algumas conhecidas do público. A polícia paulista tomouo depoimento de 14 mulheres. Algumas admitiram queos donos da agência ficavam com 50% do que ganhavamcomo acompanhantes de clientes.

A maioria, porém, alegou que desconhecia como osindiciados — Decio Bernardes Jr. 28 anos, e sua sócia,Maria do Carmo Monteiro, 23 anos, responsáveis pelaagência — haviam obtido seus nomes, endereços etelefones, pois sequer os conheciam.

O promotor Emanoel dos Santos Mello, ao pedir oarquivamento do inquérito, sugeriu que a agência "va-lha-se da nova lei de micro empresas, adequando-se àsnormas do comércio e contribuindo através do recolhi-mento de tributos para a melhoria social". Ele sugeriutambém que assegure às escorts garantias pelos serviçosprestados e, em caso de "habitualidade nos préstimos,assentando vínculos empregatícios".

Revisão de inquéritotem serviço especialO serviço de inquérito policial — SIP — é um órgão

do Judiciário recentemente criado para funcionar comouma espécie de filtro, examinando previamente os inqué-ritos que a polícia remete à Justiça criminal. Promotoresdo SIP, após a apreciação das peças, oferecem denún-cias, pedem arquivamento ou requerem novas diligên-cias. Os inquéritos vão à apreciação dos juizes do SIP,que podem concordar ou não com os promotores.

No caso da agência de Escorts, o juiz acolheu opedido de arquivamento. Tivesse sido outro o desfechodo caso, isto é, com o oferecimento de denúncia e seusubseqüente recebimento pelo juiz, estaria já iniciadauma ação penal e o processo seria então distribuído auma das 30 varas do Fórum criminal, onde teria seqüên-cia até ser proferida a sentença.

RGOffl >

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genial ainda. Agora que oproblema é

deles, o prazer étodo seu. Mo

Largo do Machado,Junto ao Metrô.

•<$; iruFQ JORNAL DO BRASIL RADIO CIDADE

10 ü Io caderno o quarta-feira, 19/3/86

JORNAL DO BRASILFundado em IfNI

M F DO NASCIMENTO BRITO — Diretor Presidente

BERNARO DA COSTA CAMPOS — Diretor

J. A. DO NASCIMhNTO BRITO — Diretor Executivom

MAURO GUIMARÃES — Diretorm

FKRNANIX) PBDRIíIRA -- Redator Chefem

MARCOS SÁ CORRÊA — Editorm

FI.ÁVIO PINHEIRO — Editor eissLuente•JOSÉ SILVEIRA — Secretária Executivo

Ique

Novos TemposA

nova ordem econômica sucede por necessidadeuma operação política removedora dos resíduos do

passado: o Presidente Sarney adianta-se ao processoeleitoral com o lançamento de novas bases ao exercícioda liderança nacional.

Dispõe-se o Presidente a prestigiar a Aliança De-mocrática, que é a base de sustentação político-partidária do Governo, comparecendo aos palanqueseleitorais ao lado dos candidatos que exprimam ocompromisso de unidade e de ampla renovação. É o sinalprecursor de tempos realmente novos na vida políticabrasileira, rebaixada em sua expressão representativa aolongo do regime autoritário.

A democracia não se faz cruzando os braços. Oprocesso político não é um jogo de azar, mas a disputa daconsciência pública pelos mais credenciados a merecer ovoto da maioria dos cidadãos. A presença do Presidenteda República na campanha eleitoral que conduzirá oBrasil às mais altas opções de vida é o símbolo de umaparticipação cívica que integra todos os brasileiros namesma responsabilidade histórica.

A primeira grande conseqüência do empenho presi-dencial em ampliar as fronteiras democráticas foi aaceitação, pelo empresário Antônio Ermírio de Moraes,da sua candidatura ao Governo de São Paulo. Nãoapenas por ser um empresário, mas o dirigente do maiorcomplexo industrial privado do país, que se dispõe alevar para a vida pública do Estado de maior importânciaeconômica a experiência, a probidade e o sentido austeroda administração privada.

A candidatura Antônio Ermírio de Moraes é aresposta da dinâmica democrática ao confinamento quefez até aqui da atividade política uma herança doautoritarismo. Rompeu-se agora o cerco com a presençade um empresário qualificado para as responsabilidadespúblicas. São Paulo se adianta na liderança da qualifica-ção política indispensável e se redime de um longo cicloem que o que havia de melhor entre seus homens sededicava às atividades privadas e recusava as responsabi-lidades públicas. O período constitucional de 46 ressen-tiu-se em São Paulo da presença de valores representati-vos da sua importância econômica e política.

O Brasil está correspondendo à extraordináriaimportância deste momento em que começamos a mode-lar o futuro nacional. Não há lugar para omissões. Já que

está em jogo o futuro, torna-se indispensável a consciên-cia de que as responsabilidades públicas devem predomi-nar sobre conveniências pessoais. Não basta mais reco-nhecer e proclamar que o Brasil precisa melhorar ospadrões representativos e elevar o nível da vida pública.É preciso começar a melhorar a própria seleção decandidatos a serem levados ao eleitorado. Que seapresentem, pois, os melhores para que os piores seretirem, ou que os eleitores os retirem.

O Presidente Sarney demonstra que a estabilizaçãomonetária é a premissa de confiança que faltava para quea democracia seja o ato político convocatório do que anação tenha de melhor para representá-la. A naçãoreencontra-se com a confiança e quer a oportunidade dedemonstrar pelo voto que sabe escolher os melhores.Que se adiantem, portanto, os melhores, os mais creden-ciados pelo seu passado e pela probidade, a gerir ointeresse público.

O empresário Antônio Ermírio de Moraes marcaum padrão de qualidade que responde a uma exaustivaaspiração de melhoria política. É o primeiro que seapresenta para encorajar outros valores com habilitaçãopessoal e moral, em resposta à iniciativa presidencial delibertar a política das malhas do interesse menor, quelimita perigosamente as eleições a uma forma de impedira renovação e tolher a liberdade de escolha dos cidadãos.

É preciso considerar o peso dos antecedentes docandidato Antônio Ermírio de Moraes na vida pública,como crítico da política econômica e das suas conseqüên-cias éticas: foi severo na coerência com que apontou osmalefícios da avidez de lucros especulativos desviados daprodução; proclamou o programa de saneamento econô-mico como "o fim do cassino" e deu o exemplo aopróprio poder público, partindo na frente para reduzirpreços dos produtos das empresas que comanda. Foi oprimeiro a esvaziar a visão empresarial da componente;mórbida da inflação. E é o primeiro empresário a aceitar -o desafio de transferir para a administração pública acompetência da empresa privada que construiu a econo-mia brasileira.

Depois de São Paulo, será a vez do Rio de Janeiro ede todos os Estados desafiados a renovar seus homenspúblicos com valores que renovem a confiança doscidadãos na democracia — para além das limitações aque o autoritarismo confinou a vida política brasileira.

Proposta RetrógradaSE

o objetivo da masoquista esquerda do PMDB éconsagrar a imagem de obsolescência do partido,

suas lideranças acertaram em cheio ao encanegar odeputado gaúcho João Gilberto de elaborar o projeto deregulamentação das próximas eleições. A vingarem seuspreconceitos contra os meios de comunicação, sua igno-rância sobre as pesquisas de opinião e o seu horror aodebate, o PMDB estará condenado a exercer um papelsemelhante ao daquele PDS que servia de ventríloquo àditadura militar.

Beirando perigosamente o abismo da tolice, propõeo Sr João Gilberto que a lei amplie de 15 para 90 diasantes das eleições o prazo de não divulgação daspesquisas sobre as tendências do eleitorado. Cometeassim o erro primário de atribuir às pesquisas um poderde influenciãTique-nunca-exereeramjMiás, é quandoerra em suas previsões que a neutralidade dõlnstrumen^^to se revela de modo mais eloqüente. Os institutos depesquisa de opinião "elegaram" Dewey, mas 48 horasdepois os americanos escolheram Truman. Há poucassemanas, previram que o "não" ganharia o plebiscitosobre a permanência da Espanha na OTAN, mas quemvenceu foi o "sim". No ano passado, levaram FernandoHenrique Cardoso a sentar-se numa cadeira que afinalseria ocupada por Jânio Quadros.

De outra parte, enxergar manipulação nos erros deestimativa dos pesquisadores é ignorar o fato capital deque a maioria dos indecisos — e são sempre em grandenúmero — deixa para optar praticamente na boca daurna, 15 dias depois da divulgação dos últimos gráficosdas pesquisas. A verdadeira manipulação consistiria emconduzir toda uma campanha eleitoral sonegando àpopulação os dados sobre tendências que normalmentese modificam, como conseqüência do acompanhamentoda conduta dos candidatos e da aferição de suas platafor-mas. Congelar pesquisas, sim, seria manipular. Repre-sentaria uma tentativa de vender números caducos comodefinitivos, fabricar resultados com 90 dias de antecedên-cia. Por onde se vê que, afinal, o deputado se pretendemais astuto do que cândido.

De sua proposta faz parte igualmente a permanên-cia da Lei Falcão, que praticamente limita a propagandaeleitoral ao horário gratuito da televisão e do rádio. Já éprocedimento antidemocrático manter a discriminação

posta em prática pelo regime autoritário — contraempresas que desenvolvem uma atividade em relação àqual o poder concedente do Estado tem apenas umalcance disciplinador, posto que o número de canais élimitado. Mais grosseiramente abusiva é a intenção deperpetuar a proibição da propaganda eleitoral em jornaise revistas, editados por empresas que, constitucional-mente, não dependem nem mesmo de licença do Estadopara funcionar.

O congelamento da propaganda eleitoral no freezerda Lei Falcão é o pior serviço que a esquerda do PMDB

movida pelo desejo de ser nomeada e não eleita —

poderá prestar ao avanço democrático das instituições. AComeçar pelos partidos, que rebaixa a simples caricatu-

ras. Além de revelar intolerância e temor da disputa deidéias, a restrição põe o Congresso sob a suspeita de queé incapaz de evitar abusos do poder econômico a não serrestringindo a liberdade. Aquilo que deveria ser feito pormeio da verificação da contabilidade dos partidos e docontrole das contribuições dos cidadãos é procuradoatravés da coerção, da violação do direito que o povotem de ser informado e esclarecido.

Colide frontalmente a proposta do parlamentarpemedebista com a anunciada intenção do ConselhoPolítico de acabar com a Lei Falcão e tratar a propagan-da eleitoral de "um enfoque democrático". Espera-seque o Conselho — à frente do qual está o Presidente daRepública —, na hora de examinar tal projeto, saibaavaliar os prejuízes que a sua aprovação poderá trazer aoaperfeiçoamento democrático. E que tenham em menteo papel decisivo desempenhado, neste momento, pelosmeios de comunicação — especialmente a imprensa —

para o êxito alcançado pelo programa econômico dogoverno. Se a informação e o debate são necessários àvitória da batalha do cruzado, com muito mais razãoserão indispensáveis à plenitude democrática de umepisódio com a magnitude política das próximas eleições.

Confusão AmazônicaO

Brasil foi arrolado pelo Presidente Reagan comoum dos países atingidos pelas ondas de subversão

oriundas da Nicarágua — subversão que, por sua vez,seria alimentada por guerrilheiros treinados em nossoterritório e em países vizinhos.

Washington tem fornecido sucessivos dossiês sobreo envolvimento de Manágua com o bloco soviético.Algumas dessas informações são factuais; outras mergu-lham no tom sigiloso e especulativo com que costumamser vazados os relatórios confidenciais. Os própriosopositores do Presidente enfatizam o direito dos EUA detomar as precauções necessárias à sua segurança. Mas deam momento para o outro, no ritmo de um envolvimentocada vez mais "aquecido", o Presidente já está debaten-do questões internas de países que ainda não se envolve-ram na crise centro-americana.

Supondo-se que algum guerrilheiro tenha violado asfronteiras do Brasil, nas espessuras da floresta amazôni-ca, o que tem isto a ver com a segurança da fronteira suldos EUA? Se houve mais que infiltração, o assunto seriademasiado grave para não ser comunicado em primeirolugar, e com todos os detalhes necessários, ao próprio

111/ - (íii

iOjí-

Cartas

Governo brasileiro — perfeitamente capaz, até segundaordem, de cuidar da sua própria segurança.

O que esta agitação artificial indica é o rumotambém artificial que tem tomado a política de Washing-ton em relação à América Central — e sobretudo face àNicarágua. Valeria lembrar que Fidel Castro pôde refor-çar a sua liderança e a sua imagem regional exatamente àcusta de episódios desastrados como o da Baía dosPorcos. Quando o ditador cubano foi deixado aos seuspróprios recursos, a revolução de Havana murchou comouma folha no outono.

O Presidente Reagan quer 100 milhões de dólarespara ajudar os "contras". Em que é que isto ajuda, defato, na crise crônica da Nicarágua? A possibilidade (e jáagora a realidade) é de que isto forneça ao Governo deManágua todos os argumentos de que precisa paraconstranger cada vez mais o que resta de oposiçãoautêntica no país. Não haverá um método mais barato —e sobretudo mais inteligente — de mostrar ao continenteque a revolução do Sr. Daniel Ortega é apenas mais umadessas tentativas que produziram, em Cuba, um regimeestagnado e dependente de ajuda externa?

CandidatosSistematicamente a Editoria de Políti-

ca do JB vem divulgando que já tenhocandidato ao governo do Estado do Riode Janeiro nas próximas eleições. Venhoesclarecer mais uma vez que não tenho enão terei candidato pessoal ao governodo Estado. E nem tenho e jamais tive apretensão de ser dono do PMDB parasacar nomes do colete e impingi-los aopartido e à população. O meu candidatoao governo do Estado do Rio será ocandidato indicado pelo Partido, e desejoque seja um candidato que ponha fim aodescalabro político e administrativo queassola o nosso Estado, desejo também demilhões de cariocas e fluminenses. Querodeixar claro, ao contrário do que afirma oJB na edição de 16/03/86 à página 8, que aPrevidência Social não será posta a servi-ço ideológico de nenhum partido político,mesmo que "os cargos públicos sejam amercadoria mais cobiçada pelos depu-tados do PMDB", como afirma a referidanotfcia do JB. A Previdência Social é umpatrimônio público, e o jornal sabe quejamais faria concessões neste sentido.

A Previdência Social, sob a minhagestão, terá como objetivo principal aqualidade do serviço, dará preferênciapara trabalhar com as Santas Casas eUniversidades, que proporcionam ummelhor serviço e preços mais baratos,além da menor possibilidade de fraudes.Jamais será usada como instrumento poli-tico. Desminto também a afirmação doJB — edição de ontem, 18/03 — sobre aunidade do PMDB em torno de umsuposto candidato ao governo. Venhotentando e desejo unidade do PMDBsim, mas em tomo de um nome que seja aaspiração do próprio partido. Raphael deAlmeida Magalhães — Brasflia(DF).

ProtestoA imprensa vive, no Brasil de hoje,

mais do que nunca, um papel decisivo,em que a confiabilidade e a seriedade sãofatores essenciais. Por isto, causou-mevergonha o recurso usado por um dosseus repórteres políticos ao atacar o mi-nistro Rafael de Almeida Magalhães.

Publicando, entre ridicularias, os tele-fones privados do ministro e de suafamília, o repórter expõe mais o jornal àopinião pública do que pensa expor oministro. E não ajuda em nada à constru-ção dos novos tempos, baseados na espe-rança e no respeito ao cidadão, seja eleou nào, do seu agrado. O JB, que faz 95anos, que é o meu jornal, não é este.Maria Angela Coelho — Rio de Janeiro.

Moreira Franco1. Na edição de 17 último o brilhante

jornalista Henrique José Alves, em mate-ria assinada sobre a sucessão fluminense,colocou-me "de volta ao páreo a julgarpelo que andam dizendo os deputadosFlávio Palmier e José Augusto Guima-rães". Sobre o tema minha posição éconhecida, como atesta recente declara-ção dada ao JB: não autorizo a inclusãode meu nome em listas de candidatos acandidato à sucessão estadual.

2. Quanto à aliança PMDB/PDT, rei-tero a necessidade das bases se pronun-ciarem sobre sua conveniência. Este é omeu posicionamento anterior ao pacoteeconômico e ainda hoje.

3. Sempre fui abertamente contrário àhisteria antibrizolista. Hoje, ela é alimen-tada por aqueles que querem confundiras próximas eleições no Rio com a suces-são do Presidente da República, numaantecipação que considero nociva aosinteresses populares. O povo do Rio nãomerece esta manipulação de seus interes-ses políticos e sociais imediatos.

4. É hora de cuidarmos de garantiremprego, casa e comida a todos quevivem aqui. É hora de interromper adecadência econômica e social que nosatormenta há décadas. É hora de resgataro poder federal que foi retirado de nossagente. Tenho certeza que o anti-brizolismo por ideologia não é o caminhopara alcançar estes objetivos, que com-põem o programa do PMDB-RJ. W.Moreira Franco — Rio de Janeiro.

no fiel de uma balança ainda corrompida.João B. S. Filho — Rio de Janeiro.

Após a decretação do Pacote Econô-mico pelo Presidente da República, fica-mos estarrecidos com a avalanche deremarcações criminosas feitas pelos esta-belecimentos comerciais. É de pasmarvermos tanta desumanidade, desonesti-dade e sobretudo desamor, pois, agindoassim, estão concorrendo para o aumentoda fome e desespero do povo, já que ossalários foram congelados. Os que remar-cam os preços, apesar de riquíssimos, nãoperdem a ganância, a ambição desenfrea-da e a oportunidade de roubar, ou me-lhor, são insaciáveis. Os grandes ladrõessão aqueles que roubam dos que poucotêm, isto é, do povo. Mas temos esperan-ça que esse povo continuará fiscalizandoos canalhas da especulação, levando-os àcadeia. Pedimos ao povo que não desistanem se canse de vigiar os monstros docomércio, dos pequenos ou grandes mer-cados. É bom lembrar que gerente nãoremarca sem ordem do patrão. T. AloísioCosta — Niterói (RJ).

Reforma econômicaCom o sigiloso e inesperado Plano de

Estabilização Econômica, o Governo Fe-deral dissociou os reais interesses danação dos reais interesses dos políticos.Os interesses da nação correspondem emmorar, trabalhar e alimentar-se condig-namente sem precisar sacrificar o todo dosalário com o mínimo das suas necessida-des básicas. Enquanto os dos políticos daNova República situam-se em permane-cerem entrincheirados em cargos públi-cos e deterem o carisma da influência embenefício de alguns. É através deste má-gleo jogo político, que possui a funçãoprecfpua de dominar a atenção da nação,que o país se classifica e transforma opovo (como fonte democrática do poder)

Pobre povo que, no desespero dabusca de uma saída para o martírio doconvívio com a inflação, na sua grandemaioria se apega, com um eufemismo hámuito não visto, ao recente pacote econô-mico, não notando que mais uma vez estásendo vítima do chamado arrocho sala-rial. Preços congelados com relação amarço, salários pela média dos últimosseis meses. Não faz sentido a justificativade que logo após o reajuste dos saláriosesses começavam a ser corroídos pelainflação. Ora, é exatamente esta anorma-lidade que objetivamos combater.

Os reajustes não são formas de lucropara os assalariados, são somente corre-ção do poder aquisitivo. Numa economiaestável não haveria necessidade de rea-juste, daí quando se tenta esta estabiliza-ção tem que se considerar preços e sala-rios compatíveis e não prejuízo destes oudaqueles. O resultado final é que não foicombatido o efeito nocivo da inflação, esim congelado no estágio atual. E pena,pois o restante das medidas são aplausí-veis. Manoel Mello — Rio de Janeiro.

Tarifa de táxiO reajuste das tarifas de táxi foi

concedido pela Prefeitura do Rio deJaneiro dia 25/2 e publicado no DiárioOficial dia 27/2, portanto, antes de co-nhecermos o pacote. Era preciso que oJB possuísse uma planilha de custos destetipo de serviço para então opinar se ospreços cariocas são mesmo "exorbitan-tes". Será que os preços de tarifas dasoutras cidades (São Paulo e Belo Hori-zonte) não estão baratos? Será que cadacidade não tem suas peculiaridades? Epor isso mesmo que as Prefeituras ditamas tarifas. Ou será que os preços dastarifas de outras cidades não foram rea-justados por questão de "época oportu-na"? Por que a imprensa carioca cobramais caro que os jornais de outros Esta-dos por seus espaços publicitários?

E preciso que o usuário de táxi enten-da que uma remuneração que compenseos riscos, a depreciação do veículo, con-servação e menos horas de trabalho dosmotoristas é também benefício para opróprio usuário, como segurança e con-forto. Luiz Antônio F. de Paula — Rio deJaneiro.

IPTUMuitas palavras são gastas na tentati-

va de justificar o aumento do impostopredial a ser pago pelo carioca nesle anode 1986. Todas se parecem com remendobranco em roupa preta.

O imóvel de inscrição 1369948-3, tevelançado em 1985 CrS 584 mil 940 deimposto predial e em 1986 este impostoaumentou para CrS 1 milhão 784 mil 878,valor que deveria ser desinflacionado aocontrário do que pretende o poder muni-cipal. É lamentável que pouco após aconsagração popular, se falte com respei-to ao povo por motivos mesquinhos edisputas de liderança política. RubensCezar Moura Lima — Rio de Janeiro.

¦Assisti em um programa de televisão

o Prefeito embasbacado sem saber o que

responder quando perguntado se o IP-TU, pago mensalmente em cruzeiros fi-xos, durante cada período de seis meses,tinha de fato o seu valor desvalorizadoquando recebido, tendo em vista umainflação prevista em torno de 15% aomês. O que o entrevistador quis ensinarao Prefeito é que convertidos os valoresdas quotas a pagar em cruzado o tributotem um aumento real com uma inflaçãozero, o que permitiria, inclusive, a redu-ção dos valores dessas quotas. Portanto,além de demonstrar em poucos meses dogoverno que não está capacitado para ocargo, fica a dúvida como o Saturninoconseguiu o diploma de economista, vistoque desconhece o que significa valornominal e real das quotas com umainflação em torno de 15% ao mês e ovalor real dessas mesmas quotas cominflação zero. Brizola está fazendo escola.Djalma Fernandes Filho — Rio de Ja-neiro. ¦Insinuações

Tivemos a desagradável surpresa deler nesse jornal ataques e insinuaçõesgratuitas a um dos poucos e autênticosvalores que a administração do INAMPSpossui. Referimo-nos ao estimado Dr.Henrique Jorge Corrêa Martins. Homemde altíssimo gabarito moral e intelectual,de inteligência fulminante, o vimos ataca-do com declarações à imprensa, apenasveiculadas por esse matutino, de cruelda-de e irresponsabilidade inacreditáveis.Inclusive feilas pelo Sr. presidente doConselho Regional de Medicina do ERJ,que de duas uma: ou ele tem provas dasafirmações que comunica à imprensa eneste caso já deveria ter cassado o regis-tro do Dr. Henrique Martins no Conse-lho, ou pelo contrário ele afirma semprovas, o que o inabilita pelo menos aocupar o altíssimo cargo do qual encon-tra-se investido. Pietro De Vita — Rio deJaneiro.PTR

A fim de preservar os interesses doPartido Trabalhista Renovador, informa-mos que, por improbidade de conduta emá exação à frente da comissão diretoranacional provisória do PTR, lran Pereirada Silva foi destituído da presidência dareferida comissão em 31.10.85. Ao invésde recorrer da referida decisão, lrancontinuou a praticar atos como se legiti-midade ainda tivesse, inclusive outorgan-do procuração a Antônio Rangel MendesBritto, já cancelada pela Justiça. CelsoBrites, presidente do PTR — Rio.

BrizolaO Gov. Leonel Brizola, (...) esvazia-

do o seu balão pelo tiro certeiro que lhedesferiu o Presidente Sarney, (...) veio àtelevisão combater a medida salvadoradistribuindo patadas extraordinárias emtodas as direções, agredindo a matemáti-ca e o povo brasileiro que, perto de suaunanimidade, está dando patriótico apoioàs providências saneadoras do Governo.

Ao invés de se aliar ao povo que naverdade despreza, enganando-o com asua demagogia e falsas promessas, vocife-ra tonitroante como aquele que não temao seu lado a verdade. Melhor faria (...)se (...) cuidasse desta cidade abandona-da, afogada em enchentes que levam emsuas corredeiras o cadáver daqueles sacri-ficados pela insensibilidade do PrefeitoSaturnino Braga, seu pau-mandado que,como seu eco. ludibria a população cario-ca impondo-lhe maiores encargos fiscaisinsuportáveis, como a inaceitável majora-ção do IPTU, no momento em que todosos brasileiros, assumindo a plenitude desua brasilidade, cuidam de fiscalizar ocumprimento da reforma monetária.(...).Eduardo Figueiredo — Rio de Janeiro.

¦Que todo o povo está a favor da

congelação de preços e feliz da vida setransformando em fiscais da Sunab nãohá dúvida alguma; mas daí dizer que todoo povo está de acordo com a nova políticasalarial adotada está muito longe da ver-dade e quem duvidar da afirmativa queindague dos servidores públicos civis, daCUT, da Conclat e de todos os sindicatosdos trabalhadores. O Governador Brizo-Ia, dando apoio público, com elogios aopacote como um todo, apenas, comoestão fazendo todos os trabalhadores,através de suas associações de classe,questionou a parte referente aos saiários.Não é verdade pois, tenha ele se posicio-nado frontalmente contra o pacote, comoseus adveis.ii ios estão afirmando teracontecido, paia desencadear, no ano daseleições, uma odiosa campanha conlra oGovernador do Estado.(...). AdaillnnVianna de Albuquerque — Rio de Ja-neiro.As cartas serão selecionadas paia publi-cação no todo ou em parte entre as quetiverem assinatura, nome completo e leçjí-vel e endereço que permita confirmação

previa.

JORNAL DO BRASIL Opinião quarta-feira, 19/3/86 ? Io caderno ? 11 ¦

Os Beatles contra a inflaçãoHélio Pellegrino

CURIOSOS — c caprichosos — são os caminhos da mente!

Para mim, o pacote econômico do Governo, com o seupoder de revulsão c impacto, ficou indissoluvelmciitc associadoaos começos de minha atividade psiquiátrica, em Belo Horizon-to. Naquele tempo, já IA vâo — hélas — quase quarenta anos, asdoenças mentais eram tratadas à base do clctrochoque, dochoque insulínico ou da injeção de cardiazol na veia. Partia-scdo princípio de que o organismo, submetido a uma provaextrema, liberava defesas capazes de revigorá-lo, cònvòcàndo-o,para a saúde. Esse conceito, cm última análise, constituía umaversão sofisticada c biológico-alienista do velho ditado mineiro:o que não mata, engorda. O psiquiatra italiano Cerletti criou,inclusive, para tais defesas, a helcnica denominação de acroago-ninas (acro, alto; agonia, lula). A crise convulsiva provocada,por exemplo, pelo eletrochoque, desataria uma copiosa produ-ção acroagónica c, nesta medida, o psiquismò deprimido ouperseguido reencontraria os rumos da paz — c do equilíbrio.

Com relação à nossa recente loucura inflacionária, que aoinvés de rasgar dinheiro o fabricava, cm ritmo delirante, opacote do Governo teve um efeito de choque, no velho sentidoda psiquiatria clássica. Não é por acaso que os economistas ochamaram de choque heterodoxo. A verdade é que marchava-mos, rapidamente, para o caos destrutivo ou para o abismo, semqualquer exagero retórico. A inflação galopante prenunciava —e preparava — a desintegração da vida nacional, em todos osseus quadrantes. O choque do Governo desferido com a mão demestre, sem que ninguém o tivesse sequer suspeitado, convul-sionou as finanças, a economia, a estrutura social c política dopaís, além de ter criado moeda nova. Logo após o pacote,chegamos por instantes aos subúrbios de Babel, com sua torrebíblica. Entretanto, a confusão, embora geral, mostrou-sefecunda e já começa a dar frutos. As acroagoninas cívicas foramproduzidas, maciçamente, pela convocação do presidente Sar-ney às massas brasileiras. Cento c trinta e cinco milhões defiscais, ou enfermeiros zelosos, estão dedicados, cm regime detempo integral, a salvar o regime democrático, curando-o dapsicose inflacionária que ameaçava destruí-lo.

A decretação do pacote, além de associações terapêutico-psiquiátricas, suscitou em mim outras lembranças, doces, fami-liares — e também passadas. Estamos na década de sessenta,ppr volta do ano de 1967. Um grupo de pré-adolescentcs —André Lara Resende, meu filho Hclinho, o Manduca, o Inglês eo.logue — resolve organizar um conjunto musical, para entrarna onda. Os Beatles estão no ápice da glória e constituem paraos garotos figuras identificatórias de primeira grandeza. Oconjunto funciona, a todo vapor, estilhaçando a quictude danoite na Gávea e no Jardim Botânico. Há um momento cm queo-grupo resolve apreseniar-se ao público, na TV-Tupi, sob opatrocínio de Nelson Rodrigues qiíe, nessa-époça, almoçava aossábados em minha casa. A estréia foi — sem tirar nem pôr —uma catástrofe. Os meninos, apatetados de emoção, perderam avoz — e o ritmo. Lembro-me de Nelson Rodrigues escondendoo rosto com as mãos e dizendo: "É patético, é patético".Acabamos — para não chorar —, rindo do desastre, com acumplicidade dos músicos fracassados. O conjunto, é claro, foienterrado sem pompa nem circunstância, ao som de um silênciotumular.

Mais uma vez se confirma que Deus escreve direito porlinhas tortas. Os pré-adolcsccntes daquele tempo, curados deseus pruridos musicais, cresceram e multiplicaram seus talentos.Um deles, o André, é um dos autores principais do pacote comque governo e povo declararam guerra à inflação. Se o conjunto

tivesse tido êxito, o Brasil teria perdido — quem sabe? — umade suas cabeças mais criativas, e mais importantes, no campo daeconomia. Sc quiséssemos construir comparações fúteis, eociosas, poderíamos dizer que André Lara Resende é o ChicoBuarque dos prélios econômicos. Ou o Milton Nascimento. Ou,ainda, Caetano Vcloso ou Gilberto Gil. O certo é que ele,juntamente com Pérsio Árida, Edmar Bacha, Chico Lopes epoucos outros, constituem uma banda supcrlativa que nada ficaa dever aos Beatles. Eles tocam, nós dançamos, conforme amúsica. O grupo é inteligentíssimo, c, portanto, tem algumparentesco com a esquerda. A direita, cm última instância, eapesar de certas aparências cm contrário, é sempre burra, tantoquanto o demônio — que é o pai da burrice.

Afinal, o que dizer do pacote econômico do Governo ou,mais burocraticamcntc, do Decreto-lei 2.283, assinado pelopresidente Sarney a 28 de fevereiro passado? Antes de maisnada, é preciso evitar, em torno da transcendente medida,equívocos e malcomprccnsõcs que possam tornar-se fonteindevida de desilusão — ou ressentimento. O Governo nãopretendeu instaurar, por decreto, o socialismo no Brasil.Continuamos um país capitalista — c de capitalismo selvagem—, onde os assalariados, como uma imensa sofrida e pacientealimária, sustentam no lombo o fastígio dos ricos. Não deve-mos, portanto, surpreender-nos com o fato de que o pacote nãopromova a distribuição de renda c, cm conseqüência, a justiçasocial. Ele não foi feito para isto, nem se destina, direta eespecificamente, a favorecer os assalariados, contra os donosdos meios de produção.

Apesar disto, o pacote serve a toda a nação brasileira e,nela inclusa, à classe trabalhadora, sofrida, arrochada — eccntcnariamcnlc injustiçada. Acontece que a inflação é inimigade todos — ou de quase todos. A médio e longo prazo, ela levao país à garra. Nesta medida, é plenamente desejável umaaliança de classes, para controlá-la — e exterminá-la. Não é poracaso que, na 2" Guerra Mundial, a União Soviética, os EstadosUnidos, a Inglaterra c a França juntaram forças para combatero inimigo comum, que era o nazismo. A inflação, cm nosso país,havia chegado a um grau maligno de expansão que a tornavamortífera. Uma taxa inflacionária de 700%, como estavaprevisto, levaria as tensões sociais no Brasil a um ponto deruptura, criando-se uma situação objetivamente pré-revolucionária. Ocorre, entretanto, que a classe operária brasi-leira não tem, por enquanto, nível organizatório que lhepermitisse peitar uma emergência dessa natureza, no sentido dosocialismo. O impasse social e político, bem como a fermenta-ção irresolutiva das condições pré-revolucionárias, gerariam ocaldo de cultura ideal para uma intervenção da direita — militare ditatorial —, com as crueldades e vilanias da praxe.

O pacote, portanto, representa uma garantia de estabilida-de das franquias democráticas já conquistadas pelas massas — oque não é pífio, nem pouco. Do ponto de vista da psicologiacoletiva, o Governo agiu com exemplar competência. O discur-so do presidente Sarney, por cima dos partidos, convocando opovo diretamente, para atribuir-lhes o papel central na execu-ção do plano econômico, representa a meu ver um episódio altoda história brasileira. Sarney, até esse instante, não era flor quese cheirasse, por seus numerosos cacoetes conservadores e pelaadesão dada à ditadura militar. Entretanto, seu instinto desobrevivência política salvou-o. O espírito das diretas — quenele tiveram um ácido inimigo — entrou-lhe cabeça adentro. Opresidente, depois de beber muita água, descobriu afinal oóbvio: nos momentos cruciais, o povo é a Força, com maiúscula,acima de arranjos de cúpula, de tanques e dragonas.

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Hélio Pellegrino é psicanalista, escritor • poeta'Habemus" Presidentei J.C. de Macedo Soares Guimarães

NAS minhas discussões jornalísticas a respeito do regime

presidencialista, sempre afirmei que das qualidades, dosdefeitos do Presidente da República, depende o sucesso ouinsucesso de um período governamental. Isto resulta da enormesoma de poderes que esse servidor público acumula em suasmãos.

Acabamos de assistir, com a reforma econômica em curso,à demonstração do que sempre afirmei. Tudo pode ser credita-do aos economistas quanto à parte técnica do plano. Mas agrande decisão, a decisão política, a grande responsabilidadecoube ao Presidente da República. Revelou ele, no ato, apostura do estadista. É o estadista que administra o futuro,enquanto que o burocrata administra o presente.

Não é necessário demonstrar o acerto das medidas toma-'das. Outras vozes mais categorizadas já o fizeram. Dissertosobre a personalidade do Presidente Sarney, que conheci nosidos de 1968, quando chefiava a Marinha Mercante e Sarney erao jovem governador eleito do Maranhão. À época, na chamada"Guerra dos Fretes Marítimos", senti necessidade de percorreras capitais do país para dar explicações ao comércio e às classesprodutoras da razão das medidas tomadas. Tive então ocasiãode conhecer quase todos os governadores. Três, fundamental-mente, me impressionaram pelo dinamismo que imprimiam aosseus governos: José Sarney, no Maranhão, João Agripino, naParaíba, e Luiz Vianna Filho, na Bahia. Temperamentosdiferentes, mas todos com uma visão ampla e principalmentehumanística dos problemas de seus Estados.

Tinha eu um especial carinho pelo Maranhão, terra dosmeus avós maternos. Sarney vinha há muito insistindo para quefinanciássemos a construção de navios especiais para o transpor-te dos óleos vegetais produzidos no Maranhão. Além do motivojá enunciado, era esta uma das razões de minha visita aoMaranhão. Recebeu-me com a fidalguia que lhe é peculiar. Nodia seguinte, estávamos visitando a barragem do Bacanga — suaobra — e a sua menina dos olhos: a construção do porto deItaqui. Não lhe faltou a visão de construir a primeira ponteligando o centro de São Luiz às praias, o que possibilitou odesafogo do centro acanhado. Todas, obras de grande alcancepara o futuro do Estado.

No almoço no Palácio do Governo, mostrou-me as refor-mas e a recuperação que estava fazendo no edifício, pararestaurar esta verdadeira jóia da arquitetura brasileira. Era ohomem culto, já atento às belas manifestações da arte brasilei-ra. Lembro-me de um detalhe durante a conversa amena que

discorria sobre as coisas do Maranhão, que ele tão bemconhece. Tinha eu dado ordem para que todos os servidores daentão Comissão da Marinha Mercante, que estivessem à dispo-sição dos governos dos Estados, retornassem às suas reparti-ções. O governo do Maranhão tinha um desses servidores.Sarney pediu-me para mantê-lo à sua disposição. "Governa-dor", respondi, "não posso abrir exceção." Sarney então levou-me à magnífica capela barroca do palácio, em restauração."Sabe quem está fazendo este trabalho? O seu funcionário, queé um exímio artista restaurador de santos antigos. Quer quetudo isto fique parado? Logo você, que gosta tanto da artebrasileira?" Levou-mc o servidor... Levou-me também osnavios de óleo vegetal...

Nos anos seguintes, nossos caminhos pouco se cruzaram.Acompanhei sua trajetória reta e sempre em ascensão. Naslutas da última sucessão presidencial, encontramo-nos em umrestaurante do Rio. Senti sua inquietação. Arrisquei-me aaconselhar-lhe: "Qualquer que seja sua decisão, nunca esqueçasuas origens." "Isto, nunca", respondeu-me, de pronto. Osacontecimentos seguintes provaram que de fato nunca asesqueceu.

Estas reminiscências mostram algumas facetas de Sarney

3ue desejo os brasileiros as conheçam. Ao lado do administra-

or seguro, preocupado com as realizações, convive o homemculto, o humanista, aquele que conhece, por ser de um estadopobre, as dificuldades do dia-a-dia do seu concidadão.

Nosso objetivo, porém, nestas breves linhas, é concitarnossos compatriotas para que não esmoreçam na luta contra ainflação. Ela não acaba com um decreto. Este foi o início.Precisamos acima de tudo ter paciência. As dificuldades quesurgirão precisam ser contornadas e vencidas com fé e pertiná-cia. Roma não se fez em um dia. É preciso que nos conscientize-mos disto e todos trabalhemos para o êxito da política traçada.O Presidente fez a sua parte. Nós temos que fazer a nossa.

Aos políticos que também precisam estar à altura domomento nacional, recordamos estas palavras de Hermes Lima:"A política brasileira tem a perturbá-la, intimamente, secreta-mente, desde os dias longíquos da independência, o sentimentode que o povo é uma espécie de vulcão adormecido. Todoperigo está em despertá-lo. Nossa política nunca aprendeu apensar normalmente no povo, a aceitar a expressão da vontadepopular como base da vida representativa".

Sarney despertou o vulcão. Que os políticos se conscienti-zcm disto. Quanto a mim, que todos sabem não sou de elogiofácil, sintetizo todo o meu pensar, todo o meu agradecimento debrasileiro na frase-título deste artigo. "Temos Presidente".

J. C. de Macedo Soares Guimarães é engenheiro e jornalista

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Escrever na águaJuarez Bahia

O Presidente Reagan exibe um crônico mau jeito queàs vezes se exprime em gafes, como a de chamar o

Brasil de Bolívia e, outras, abriga contradições notórias,como a de meter num mesmo saco Filipinas, Haiti, Chilee Nicarágua.

Até que não haveria diferença essencial entreMarcos, Baby Doe e Pinochet, mas não é só isso queconta. Nas Filipinas e no Haiti, o povo saiu às ruas paraenfrentar os fuzis dos ditadores. No Chile, o sangue daresistência ainda corre.

Terão os Estados Unidos desempenhado papelimportante na queda de Marcos e Baby Doe? Semdúvida. E poderão fazê-lo, também, em relação aPinochet. Contudo, ao declarar-se um "contra", só naNicarágua Reagan vê o inimigo a derrubar pelas armas.

O que mais assusta Reagan é imaginar que emManágua, da mesma forma que em Havana, um coraçãomarxista-leninista pulsa estimulado pelo ódio e pelaagressão aos Estados Unidos. Bem sucedido com a"reaganomia", ele corre o risco de cair na "reagan-mania".

Digamos que fosse verdade que comunistas daNicarágua fornecessem e treinassem radicais do Brasil.Isto seria suficiente para Brasília apoiar uma invasão daNicarágua? Quem não sabe que o jogo perigoso deWashington é o caminho mais fácil para repor no poderos somozistas? O que vem acontecendo na Nicaráguanão é bom nem para os nicaragüenses nem para aAmérica Latina. Não é bom nem para a liberdade nempara a democracia. Mas o modelo lá instalado não ésoviético ou cubano; não é fascista ou terrorista. EReagan sabe disso.

A Nicarágua é hoje um país oprimido porque nãotem opções para escolher a via democrática. A imprensaestá sob censura e a igreja sofre limitações humilhantes.Mas, a intervenção militar que o Presidente Reagandefende seria um erro fatal.

Por quê? Porque o povo nicaragüense que fez arevolução sandinista não deseja estabelecer a era deSomoza. Os "contras" não respondem aos anseios deliberdade e independência. Excluído Éden Pastora, sótêm a oferecer um passado indigno.

Não são os "contras" aqueles que encarnam arejeição do povo aos desvios totalitários do regimesandinista. A legitimidade desse papel pertence de fatoàs forças democráticas internas — sindicatos, empresa-rios, igreja, imprensa — que atuam "face to face".

Essas forças democráticas, na verdade, bloqueiam apassagem do sandinismo para o modelo soviético oucubano. Absorvem, de um lado, o que consideram ser omelhor do reformismo social vigente, mas repudiam comvigor o que lhes parece descaracterização do país.

Certamente, precisam de mais ajuda do que os"contras" ou outros grupos que acenam com a ditaduramilitar embutida na volta do somozismo, com a interven-ção estrangeira c com a incerteza. Por isso, a gestão deContadora tem sido mais útil que a de Reagan.

A impaciência bélica de Reagan tem sido, provável-mente, o fator mais desagradável na tentativa de diálogodo Ocidente com a Nicarágua. A Europa, em geral, e aEspanha, em particular, além do Grupo de Contadora,têm sido minadas pelas pressões dos Estados Unidos nõesforço comum para devolver à oposição, às forçasdemocráticas, uma livre expressão dentro da Nicarágua,capaz de forçar o regime a recuar.

Na recente conterência da Sociedade Intcramerica-na de Imprensa, em Salvador, um comovente relato deVioleta Chamorro sobre as vicissitudes de seu La Prensachamou a atenção da América justamente para a resis-tência democrática que se tornou vital na Nicarágua.

Esse jornal dirigido pela viúva de Pedro JoaquimChamorro comemorou há pouco 60 anos de existência enem por esse motivo deixou de ser censurado. La Prensaé um símbolo da liberdade nicaragüense, entre outrosmotivos, porque ajudou a derrubar Somoza.

Sem a participação militante de La Prensa, identifi-cado com a maioria do povo, não teria havido umarevolução sandinista. Hoje, o que separa Violeta Cha-morro e as forças democráticas do regime sandinista nãosão objeções às idéias de Sandino. São os desviostotalitários do regime.

A solução, pois, não está nos "contras" que consti-

tuem minoria inexpressiva e não têm qualquer esquemade ocupação do poder. A solução do que se conhece emal se explica por crise nicaragüense está na própriaNicarágua. Na sua capacidade de reencontrar-se.

Esse país de apenas 3,5 milhões de habitantespossui uma história das mais ricas da América Latina,precisamente por causa de Sandino. Essa energia datradição libertária nacional é que levou seu povo aderrubar uma ditadura que só encontra paralelo atual-mente na do Chile ou na do Paraguai.

A Nicarágua não se enquadra na moldura dasintenções de Reagan. E nem se pode falar de um regimetotalitário sandinista, muito embora os sandihistàscumpram procedimentos totalitários, corno os de cerceara liberdade de pensamento e hostilizar a igreja.

Não se pode, é claro, sonhar com uma democraciaperfeita na Nicarágua. Os nicaragüenses estão a escreverna água esse estágio da resistência interna em que todosacrifício parece em vão. Eles persistem, no entanto.

A ajuda decisiva que esperam não é a dos "con-trás", nem da intervenção armada prometida por Rea-gan. É a da consciência-democrática, na América e noresto do mundo. Esse mesmo sentimento que temgerado, em qualquer lugar, rebeliões pela liberdade.

A prévia que traz Moreira de voltaRogério Coelho Neto

O deputado estadual Messias Soares resolveu pro-mover, por conta própria, uma consulta às bases

do PMDB, na capital e interior fluminenses, parasaber o que pensam prefeitos, vereadores e dirigentesde diretórios municipaise zonais sobre a sucessãodo governador LeonelBrizola e a dança de no-mes dentro dos espaçospartidários ainda inex-piorados. No fundo, oparlamentar revela, coma sua anunciada iniciati-va, uma profunda irrita-ção com os líderes pe-medebistas que teimam em levar para o foro poucorecomendado de Brasília a solução dos principaisproblemas políticos do Estado do Rio.

Com a consulta, Messias espera conhecer aposição exata do PMDB quanto aos cargos quelideranças bem postas como as do senador NelsonCarneiro, do ex-deputado Arthur da Távola e do ex-prefeito Wellington Moreira Franco devem disputar.Messias, ao buscar o contato mais estreito com umuniverso partidário bastante expressivo, mas poucoouvido no tocante a decisões absorvidas sovinamentepelas cúpulas, sai em sentido inverso ao do ministro

Coisas da política

da Previdência Social, Rafael de Almeida Magalhães,que julga suficiente apenas, para lançar ao mar ogrande barco pemedebista, auscultar determinadossegmentos da sociedade.

É indisfarçável hoje o sentimento de insatisfaçãoque toma conta da bancada estadual do PMDB, queatravés dos seus 22 representantes alça-se, no mo-mento, como o setor eleitoralmente mais forte dopartido. Antes de se decidir pelo trabalho de consultaàs bases, o deputado Messias Soares conversou com amaioria de seus companheiros de Assembléia Legisla-tiva, sendo exortado a levar a idéia adiante. Osparlamentares estaduais buscam, entre outras deter-minantes, uma inversão do processo sucessório, porconsiderarem que o PMDB, nos primeiros contatosdestinados a reeditar a Aliança Democrática noEstado, corre o risco de ir a reboque do PFL.

Numa recente reunião da bancada estadual doPMDB com o ministro da Previdência Social, realiza-da no apartamento do líder do partido na Assembléia,Átila Nunes, Messias defendeu a solução da préviapartidária. Rafael, na oportunidade, chegou a semostrar receptivo a ela, sem entender, no entanto, nocalor das discussões, que o parlamentar, de bomtrânsito eleitoral na Baixada Fluminense, falava deuma consulta ao interior do partido e não de audiên-cias isoladas, aqui e ali, a pessoas que falam poralgumas entidades representativas da sociedade flu-minense.

Ontem, num almoço realizado no restaurante Sole Mar, com o representante do ministro da Previdên-cia Social, José Carlos Serra, a maioria dos parlamen-tares estaduais do PMDB apresentou reivindicaçõesde interesse político de suas bases. Messias preferiuinsistir na tese da viagem ao interior do partido, cujopensamento unitário jamais foi pesquisado. Serraachou oportuna a iniciativa e o deputado revelou,então, que pretende iniciar a consulta, a partir dehoje, começando pelas lideranças municipais da Bai-xada Fluminense, sua região de origem.

Nas diferentes reuniões entre deputados esta-duais do PMDB e dirigentes regionais do partido estáficando clara uma oposição das bases pemedebistasaos projetos eleitorais até aqui esboçados em nome daregionalização da Aliança Democrática. Acham asbases que o PFL, por falta de maior densidadeeleitoral, não pode, como pretendem seus líderes,indicar a metade da chapa às eleições majoritárias.Segundo o deputado Messias Soares, de maneiradelicada mas incisiva, a bancada estadual já fez ver aosenador Nelson Carneiro que o PMDB em qualquercoligação partidária não pode negociar mais do queuma das duas vagas de senador. Assim, numa chapade quatro cobiçados lugares, os pemedebistas fica-riam com três: os de governador e vice-governador eum de senador. Alternativa que não atende, porém,aos planos da Frente Liberal, que só fechará com oPMDB se tiver a vice e uma vaga para o senado.

Com a pesquisa que o deputado Messias Soarespõe nas ruas, o nome de Moreira Franco, que era atéfins de janeiro o candidato virtual do PMDB aoPalácio Guanabara, volta à cena sucessória, por umarazão muito simples: ele continua a manter umaindiscutível influência junto aos setores partidários dointerior, embora essa vantagem não deva ser vistacomo prova de sua supremacia eleitoral sobre NelsonCarneiro ou Arthur da Távola.

O próprio Moreira não se mostra animado com apossibilidade de vencer uma prévia dentro do PMDBe se sagrar, pelas bases, candidato de maior lastropartidário ao Governo do Estado. Teme o ex-prefeitode Niterói que tal vitória seja ilusória e que o seunome acabe, como ocorreu com o de Miro Teixeira(eleições estaduais de 82) e o de Jorge Leite (eleiçõesmunicipais de 85), inviabilizado nas ruas.

No momento, o PMDB vive, com bastante inten-sidade, um clima de confusão interna. Não se sabe aocerto quem fala pelo partido, por quem e o que podenegociar. O quadro, em si, tumultua os que searriscam a admitir composições prévias com os peme-debistas. Caso, entre outros, do presidente do PFL.Sérgio Quintela, que se situa entre a cruz e acaldeirinha, na impossibilidade de descobrir se é csenador Nelson Carneiro ou o ministro Rafael deAlmeida Magalhães o homem encarregado pelo Pala-cio do Planalto de emoldurar, a nível de Rio deJaneiro, a Aliança Democrática.

12 ? Io caderno o quarta-feira, 19/3/86 Internacional JORNAL DO BRASIL

Judeus romanosse alegram comvisita do papa

Roma (do Correspondente) — On-tem o júbilo dos judeus de Roma,diante da notícia de que na tarde dopróximo 13 de abril o papa João PauloII visitará a sinagoga romana, conside-rada a mais antiga do ocidente, ganhoudimensão política com a declaraçãofeita cm Jerusalém pelo ministro doExterior de Israel, Isaac Shamir.

— Quando o papa João Paulo IIestiver atravessando o portão da sina-goga de Roma, espero que a Santa Séesteja também dando o primeiro passopara estabelecer relações diplomáticascom o estado hebraico — disse oministro do exterior de Israel.

Com essa declaração, Isaac Shamirtornou praticamente inútil a tentativado representante (sem título e síatusde embaixador) de Israel na Santa Sé,Mcir Mendes. Falando a rádio israeli-ta, Mendes disse que a visita do papa àsinagoga romana será a visita de umchefe religioso que nada tem a ver coma política. O contrário do que pensa edeseja o chanceler Shamir, que nãoquis perder a oportunidade de formu-lar a vontade política de seu país, deafinal poder trocar embaixadores como Vaticano.

Na sinagoga romana,' que semprese encontrou fisicamente muito pertoda basílica de São Pedro e do pequenoterritório da cidade — estado do Vati-cano (a cerca de dois quilômetros, naoutra margem do Lungotcvere, a ave-nida que corre paralela ao rio Tibre),João Paulo II será recebido por umamulher, jornalista e escritora, TuliaZevi, filha de uma das mais antigas eilustres famílias da comunidade judaicada Itália. Será ela, na qualidade depresidente da União das ComunidadesIsraelitas Italianas, ao lado do rabinochefe de Roma, Elio Toaf, que fará ashonras da casa e dará as boas-vindas aopapa.

A comunidade judaica de Roma,formada por 15 mil pessoas e conside-rada a mais antiga do ocidente, consti-tuindo um terço de toda a populaçãojudaica da Itália, foi surpreendida pelanotícia divulgada oficialmente (segun-da-feirá) pelo porta-voz da Santa Sé.

Um desses judeus romanos, o co-merciante Giacomino Di Segni, emo-cionou-se ao ponto de chorar:

—- Finalmente, depois de milharesde anos, se começa a reconhecer averdade — de que não foram Os judeusque mataram Cristo, mas alguns delin-quentes.

Tulia Zevi identifica na decisão deJoão Paulo não só uma reafirmação doespírito ecumênico, mas o relançamen-to de nostra aetate, a Encíclica queexatamente há 20 anos, fiel aos princí-pios do Concilio Vaticano II, renegoutoda uma teologia sobre os hebreusassassinos de Deus.

Para o rabino-chefe, Toaff, o dodia 13 de abril não será o primeiroencontro que terá com João Paulo II.Antes, ele já tinha encontrado e con-versado amistosamente com o Papanuma paróquia católica de Roma.

Para João Paulo II será, no entan-to, a primeira vez que entrará numasinagoga, não só para dialogar, masinclusive para rezar ao lado de judeus.Episódio e cena que até 25 anos atrásseriam considerados inimagináveis —

porque foi só em 1962 que um outropontífice católico, João XXIII, man-dou retirar de um antigo texto deoração um pedido que ofendia os ju-deus: a expressão salvai-nos dos pérfi-dos judeus.

Mitterrand convida Chirac Milão condena Sindona

para chefiar governo francês 65> à prisão perpétuaJT ~—Tt tuto de Obras Religiosas (IOR, co

Fritz UtzeriCorrespondente

Paris — Jacques Chirac foi convida-do no final da tarde de ontem para ser onovo primeiro-ministro da França, apósencontro de duas horas e 15 minutos como presidente François Mitterrand no Eli-seu. O líder do maior partido da coalizãode direita que venceu as eleições dedomingo e o presidente teriam divergên-cias quanto aos nomes de alguns minis-tros. Pouco depois de Chirac sair de suaaudiência com o presidente, informou-seque ele responderá ao convite ainda hojeou amanhã.

Chirac chegou ao pátio interno doPalácio do Eliseu às 17h30min sorridentee vestindo um terno cinza e gravatavermelha. Nada disse à multidão de jor-nalistas que se acotovelava próximo àentrada, ao chegar e ao sair. Poucodepois, o porta-voz do Eliseu leu umbreve comunicado, informando que o .presidente da República chamou Chiracpara um tour d'horizon (uma vista d'o-lhos) sobre a formação do novo governo.

Chirac chega ao Palácio de Matignonpela segunda vez, quase 10 anos após tê-Io deixado, irritado, devido a divergên-cias com o então presidente Valéry Gis-card D'Estaing. Durante o dia, Chiracteve uma agenda movimentada, receben-do vários líderes de seu partido, o RPR(Reunião pela República) e da UDF(União pela Democracia Francesa). Vá-rios ministeriáveis e parlamentares elei-tos da nova maioria estiveram com Chi-rac à tarde, no Hotel Intercontinental, efoi Jacques Toubon, líder do RPR, quediscursou, afirmando que

"devemos assu-mir nossas responsabilidades e go-vernar".

Toubon voltou a lembrar a necessida-de de uma união total da coligação dadireita (uma união que parece tão maisnecessária se considerarmos a frágilmaioria de um voto que sustenta a direitamoderada no Parlamento francês). Alémdisso, apelou a uma disciplina absolutapara a sustentação do governo e a aplica-ção das reformas previstas na plataformacomum do grupo RPR-UDF.

Embora — teoricamente — tivesseaté duas semanas para decidir o nome donovo primeiro-ministro, Mitterrand pre-feriu não complicar as coisas e optou porChirac, o nome proposto pela coligaçãovitoriosa. Além disso, a pressa é ditadaem parte pela crise dos reféns francesesno Líbano.

'Mitterrand e Chirac — com visõesdiametralmente opostas da organizaçãoda sociedade — têm, no entanto, interes-

ses momentâneos comuns. Para Mittcr-rand, antes de mais nada, trata-se demostrar que ele joga o jogo político,aceita o veredicto das urnas e atende aosreclamos da nova maioria convocando oseu líder inconteste.

Como Mitterrand não acredita nosucesso da coabitação (uma crença naqual é acompanhado pela maioria dosfranceses), ele não poderá ser acusadomais tarde de ter tentado manobrar ou denão ter buscado coabitar seriamente.Comparando com a gestão de uma casa,esse casamento de interesses, na visão dopresidente, o deixará na sala de visitas,falando com os convidados, enquantoChirac ficará na cozinha, controlando oorçamento c a lista de supermercado,uma tarefa que o levará mais facilmente ater problemas.

Mitterrand e os socialistas apostamno orçamento da coalizão da direita, umesgarçamento que deverá tender a acen-tuar-se com a aproximação das eleiçõespresidenciais de 1988, quando Chirac eRaimond Barre estarão se atropelandopelo mesmo espaço político (com Giscardcorrendo por fora). Quando — calculamos socialistas — esses desentendimentossurgirem, a opinião pública reagirá desfa-

Paris — Foto da AFP

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Chirac, no Eliseu

voravclmcntc à direita e o presidentepoderá apontar um dedo acusador paraChirac e até dissolver o Parlamento econvocar uma eleição presidencial anteci-pada, trunfos só seus e de mais ninguém.

Chirac, por sua vez, tem o mesmointeresse com sinal trocado. Como seuprestígio não é dos melhores com vistas auma eleição presidencial, cie precisa go-vernar decisivamente para tentar melho-rar a sua performance c, assim, conjuraro eterno Barre que, mesmo derrotadoparcialmente cm seu feudo de Lyon,ainda não é uma carta fora do baralho.

Chirac é, dos candidatos que pode-riam ter sido chamados, o menos refor-mista e o mais ancorado à direita. Háalguns anos suas posições não estavammuito longe de alguns pontos defendidoshoje pela extrema direita. O que todosquerem saber aqui é como dois caráterestidos como quase insuportáveis, comoChirac e Mitterrand, conviverão no go-verno. No governo de Valéry GiscardD'Estaing, Chirac foi primeiro-ministrode 1974 até 26 de agosto de 1976, quandomilhões de franceses o viram na TV,contendo a raiva a custo, anunciando querenunciava.

Naquela ocasião, ele saiu por nãosuportar o estilo de D'Estaing, que o

- impedia de implementar sua política. Pe-Io que se viu até aqui, Giscard parecefácil de levar, perto de Mitterrand. Umcasamento difícil se anuncia.

Ontem mesmo à noite Chirac voltoua reunir os líderes da coligação RPR-UDF no Hotel de Villc, no verdadeirobolo de noiva que é o prédio da Prefeiturade Paris. Enquanto os políticos discu-tiam, começavam a ser divulgados nomesde futuros ministros. François Léotard, ojovem líder do Partido Republicano, comares kennedianos, iria para o Ministérioda Defesa; Jean Lecanuet, presidente daUDF ou Michel D'ornano, ex-ministro emembro do Partido Republicano, para oMinistério das Relações Exteriores.

Para o Interior iria Charles Pasqua,líder do RPR no Senado, um homem quechegou a escrever um livro acusando oslivros didáticos franceses de influênciamarxista e que propõe soluções simplistase bíblicas para a realidade francesa, comoa redução dos impostos, sem explicardireito o que consta na Bíblia sobre ofiscf, a não ser, talvez, a frase que mandaatribuir a César o que é de César, o que~ "não é uma boa nova para- os contri-buintes.

Para a presidência da AssembléiaNacional, iriam ou o ex-presidente Vale-ry Giscard D'Estaing ou Jacques ChabanDelmas. De qualquer forma, a coabita-ção começa difícil na França.

Araújo NettoCorrespondente

Há sete anos da morte do advogadoGiorgio Ambrosoli, o tribunal de Milãocondenou ontem à prisão perpétua Mi-chcle Sindona e Robcrt Venctucci, oprimeiro como mandante e o segundocomo organizador do assassinato do cora-joso advogado que o Banco Central ita-liano tinha nomeado para investigar eliquidar o Banco Privado Italiano arrui-nado por seu maior acionista e presiden-te: o então poderoso Sindona que come-cava a sua carreira de rei das falênciasfraudulentas.

Um ano depois, em 1975, de tercomeçado sua missão e de ter descobertoos primeiros e terríveis documentos queprovavam a gestão desonesta e as muitasligações de Michelc Sindona (65 anos)com grandes personagens das finanças(principalmente o ex-banqueiro RobertoCalvi), da política, da máfia e até doVaticano (o bispo americano Paul Mar-cinkus), Giorgio Ambrosoli escreveu estebilhete à sua mulher, Annalori:

— É fora de dúvida que de qualquerforma pagarei um preço muito caro peloencargo que recebi: sabia antes de aceita-Io e portanto não me lamento, porqueisso me deu uma ocasião única de fazeralguma coisa pelo país. Este trabalho meconferiu um poder enorme, mas o estoufazendo somente no interesse do meupaís, criando-me somente inimigos.

À meia-noite de 11 de julho de 1979,quando voltava à sua casa, em Milão,depois de ter jantado com amigos ecolaboradores e de ter recolhido provasnos livros e arquivos do Banco Privadoque Michele Sindona pagara 6 milhões e500 mil dólares a Roberto Calvi, GiorgioAmbrosoli foi várias vezes alvejado porquatro ou cinco homens que antes lhetinham perguntado:

"— E o senhor oadvogado Ambrosoli?"

Com aqueles 6 milhões e 500 mildólares, Roberto Calvi comprou ao Insti-

Um "trator" às portas do MatignonParis — Jacques Chirac tem 53 anos,

lm85cm de altura, 80 quilos, olhos casta-nhos, gosta de comer picadinho, adorafalar de lingüística, tem duas filhas e écasado com uma mulher de família rica,Bernardette de Courcel. Seu caráter éclassificado como forte, um eufemismoque disfarça mal o seu temperamento,que se expressa melhor pelo apelido quelhe deram nos meios políticos: bulldozer(trator). Os choferes da prefeitura (quegostam dele) o tratam por patrão.

Vollà, o homem com o qual FrançoisMitterrand deverá tentar coabitar nospróximos dois anos. Ultimamente, Chi-rac anda mais contido, embora no debatetelevisado com Laurent Fabius, na cam-panha, às vezes desse a impressão deconter-se a custo para não passar seutrator por cima do primeiro-ministro, querepetia números com ar professoral. Chi-rac ganhou.

Sua carreira tem mais de 20 anos. Em

1967, ele tinha um carro velho e o exigiaao máximo nas idas e vindas ao departa-mento de Corrèze, onde conseguiu o seuprimeiro mandato. Embora não seja vistocomo um intelectual (uma atribuição ge-ralmente feita a Mitterrand), Chirac tembagagem: é formado pela Escola de Ciên-cias Políticas (a Science Po) de Paris etem curso de pós-graduação em Harvard.

No começo de sua carreira, o jovemdeputado ambicioso chamou a atenção deGeorges Pompidou, que o tomou sob suaproteção e nomeou-o para sucessivos car-gos no governo, desde secretário de Esta-do para os Negócios Sociais e da Econo-mia e, mais tarde, para os ministérios dasRelações com o Parlamento, do Interiore da Agricultura. Em 1974, alia-se aValéry Giscard D'Estaing contra JacquesChaban-Delmas, e Giscard é eleito para apresidência.

Chirac chega pela primeira vez aoMatignon junto com Giscard, mas logo as

divergências entre ambos iriam se acen-tuando a ponto de culminar com suasaída intempestiva do governo. Em de-zembro do mesmo ano, ele rompe com opartido do governo e funda o RPR (Reu-nião pela República), cindindo o gaullis-mo em duas grandes facções. Seu partidocresceria e Chirac no ano seguinte torna-se prefeito de Paris pela primeira vez.

Sua briga com a UDF — hospitaliza-do após um acidente de automóvel —,que chega a qualificar de partido estran-geiro, foi em parte responsável pela per-da do poder pela direita nas eleições de81. Candidato à presidência, obtém 18%dos votos, mas no segundo turno prestoua Giscard, que concorria à reeleição, umapoio apenas formal. Resultado: Fran-çois Mitterrand foi para o Eliseu.

Hoje, a posição de Chirac, um políti-co que calcula cada movimento que faz,evoluiu dos limites da extrema direitapara o liberalismo econômico.

"Rosa Luxemburg" vai a CannesLéo Schlafman

Em seu livro de memórias, MinhaVida, Trotsky contou que em 1907, emLondres, teve uma pequena discussãocom Lênin a propósito de Rosa Luxem-burg.

Sobre a questão da revoluçãopermanente, ela defende uma posiçãode princípio semelhante à minha —disse Trotsky.

É porque ela não fala bem orusso — ironizou Lênin.

Sim, mas ela fala bem o mar-xismo.

Bem antes de todos, Trotsky jápercebera a importância política e teó-rica daquela mulher franzina, pequena,feia, aleijada de uma perna, nascida naPolônia em 1871 numa família judia declasse média e brutalmente assassinada' 49 anos depois em Berlim, em 1919,seis anos após publicar seu livro maisimportante, A Acumulação do Capital.Rosa Luxemburg viveu intensamente,na rua e nas prisões, os anos queabalaram e transformaram o mundo,como teórica de economia, oradora,jornalista, propagandista (escrevia empolonês, alemão e russo) e tambémcomo fundadora do Partido ComunistaAlemão e inspiradora da criação de umgrupo revolucionário, a Liga de Sparta-kus, a que seu nome permanece asso-ciado até hoje.

Para retratar a vida desta mulherinquieta, polêmica, participante ativada história moderna, uma outra mu-lher, a diretora alemã «Margareth vonTrotta, que recentemente abordou aquestão do terrorismo num belo filmechamado Os Anos de Chumbo, filmouRosa Luxemburg, escolhido ontem pararepresentar a Alemanha Ocidental nopróximo festival de Cannes. Margare-the von Trotta disse ter confrontado opensamento de Rosa Luxemburg, ex-presso principalmente nas 2 mil 500cartas escritas de 1893 a 1919, boa partedelas na prisão, com os fatos históricosda época e principalmente com a vio-

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Rosa Luxemburg

lenta repressão que se seguiu ao assassí-nio dela, que praticamente dizimou aLiga de Spartakus. Os spartaquistasforam perseguidos tão implacavelmenteque, instado a fugir da Alemanha, omilitante Léo Jogiches, ex-namoradode Rosa, declarou a uma amigo:

— Não, Radek. Alguém tem deficar, ao menos para escrever nossosepitáfios.

Rosa, posteriormente também co-nhecida como Rosa, a Vermelha, co-meçou sua militância aos 15 anos,' naPolônia. Ameaçada de prisão e escon-dida numa carroça de feno, passoupelos guardas da fronteira e chegou àAlemanha, de onde partiu rumo a Zuri-que, destino quase obrigatório dos mar-xistas em fuga. Em 1982, quando eclo-diu uma polêmica no recém-fundadoPartido Socialista Polonês, alinhou-se,à distância, com os marxistas, argumen-tando que a libertação nacional era uma

quimera por causa da presença do capi-tal estrangeiro no país e propugnando aunião dos proletários poloneses com osproletários russos, "capaz de preparar oterreno para a implantação do socialis-mo nos dois países e, posteriormente,no resto do mundo".

Em maio de 1898 aderiu ao PartidoSocial-Democrata alemão, então amaior social-democracia do mundo,modelo no qual se miravam os revolu-cionários dos quatro cantos da Europa.Logo depois combateu as "teses revi-sionistas" de Eduard Bcrnstein, queafirmava que o capitalismo não só po-dia sobreviver, como ainda era capaz derealizar reformas sociais que resultas-sem em progresso econômico e liberda-de política para toda a sociedade. Se-gundo Rosa, as teses de Bernstein eram"miuçalhas do jogo parlamentar".

Em 1912 a social-democracia obte-ve uma estrondosa vitória nas urnas,

conquistando a maioria das cadeiras noReichstag (Parlamento alemão) e em1914, quando a Alemanha declarouguerra à Rússia e à França, os créditosde guerra foram aprovados com o apoiomaciço da bancada social-democrata.Rosa criticou o "banho de sangue"manipulado pelos

"interesses alheiosaos dos trabalhadores". Acusada detraição à pátria, foi conduzida ao cárce-re, juntamente com Karl Liebknecht,dissidente dentro da bancada social-democrata. Rosa estava presa quandosoube que vários de seus seguidoreshaviam decidido "transformar a guerraimperialista em guerra de classe" ecriaram a Liga de Spartakus, homena-gem ao líder dos escravos romanossublevados contra o poder do Estadoum século antes de Cristo.

A Alemanha foi derrotada em1918. O governo do Kaiser GuilhermeII caiu e o Partido Social-Democrataassumiu o poder. Em novembro de1918 uma greve geral paralisou Berlim.O Exército reprimiu com violência. Osspartaquistas, passados para a clandes-tinidade, evitavam até dormir duas noi-tes seguidas no mesmo local. A 15 dejaneiro de 1919, Rosa foi presa denovo, juntamente com Liebknecht,num apartamento do bairro berlinensede Wildmordorf. Seus captores os con-duziram para o Éden Hotel, onde oFreikorps, esquadrão paramilitar de ex-trema-direita, tinha uma central deoperações. Ambos foram torturados,executados e os corpos lançados ao rioSpree. O corpo de Liebknecht foi res-gatado no dia 25 e o de Rosa sóapareceu a 31 de maio.

Em suas polêmicas contra os inimi-gos políticos, contra os revisionistas eaté contra marxistas, ela sempre haviadefendido o direito à liberdade de ex-pressão, o direito de crítica. Seu testa-mento pode ser resumido numa dasfrases que deixou para a posteridade:"A liberdade política é necessária àsociedade como a respiração ao serhumano."

tuto de Obras Religiosas (IOR, conheci-do como o Banco do Vaticano), presididopor Monsenhor Marcinkus, o rico e tradi-cional Banco Católico do Vcneto. Umaparte daquela importância, exatamente 3milhões c 300 mil dólares, Calvi deposi-tou em dois bancos, de Zurich e Chicago,quase seguramente a favor do Monse-nhor Marcinkus — escreveu o advogadoAmbrosoli, num diário que serviria deroteiro para o seu relatório.

A única e frágil dúvida do advogadoAmbrosoli foi explicada por ele mesmo:embora já tivesse vários indícios do queafirmava, não podia ter a certeza absolu-ta antes de desvendar o sigilo que cobriaaquelas duas contas numeradas dos ban-cos da Suíça e de Chicago.

Como liquidador do Banco Privado,Ambrosoli descobrira também as ligaçõese transações que, como banqueiro, Mi-chele Sindona fazia com a Cosa Nostrasiciliana-americana.

O ítalo-americano Robcrt Vcnetucci,condenado ontem, com Sindona, à prisãoperpétua, foi julgado pelo tribunal deMilão o homem que contratou um grupode assassinos — ligados à máfia america-na — para liquidar o advogado Ambroso-li. Venetucci organizou o crime por solici-tação de Michele Sindona.

[Segundo a agência Efe, o crime teriaficado impune se o traficante de dro-gas chamado Henry Hill não tivessedito à polícia nova-iorquina que Jo-seph Arico, um ex-companheiro deprisão, lhe havia contado que fizeraum "trabalho" em Milão certa vez,"por encargo de um tal Sindona".Com a informação, a polícia america-na prendeu Arico, que — para ameni-zar sua condenação pelo crime —confessou e apontou Venetucci comoo homem que o contratara. Depoisdisso, Arico morreu em circunstânciasnão esclarecidas na prisão de Manhat-tan, crime que envolve o filho deSindona, Nino.]

Magnata inglês demitemais 220 jornalistas

Londres — O proprietário dos jor-nais escoceses Daily Record e SundayMail, o inglês Robert Maxwell, demitiu220 jornalistas, por terem entrado emgreve, ilegal na opinião da empresa edi-tora.

Maxwell alega que a greve viola ocontrato de trabalho vigente, o qual esta-belece a necessidade de aviso prévio degreve com três semanas de antecipação.

Os jornalistas dos dois jornais inicia-ram a paralisação sexta-feira com o obje-tivo de obrigar Maxwell a manter nego-ciações sem condições prévias em relaçãoa seus planos de reduzir os custos deedição. No mês passado Maxwell, donoda cadeia encabeçada pelo jornal londri-no Mirror, demitiu 720 empregados daempresa em Glasgow e tem desde entãoameaçado com demissão os 1 mil 50trabalhadores remanescentes.

Sindicatos fracos, greve difícilLondres — A greve é cada vez mais

difícil na Grã-Bretanha, onde a legislaçãotrabalhista se tornou a mais desfavorávelaos sindicatos em todo o mundo ociden-tal, afirmam líderes sindicais.

Eles citam como exemplo disso asuspensão de 5 mil 500 trabalhadorespelo magnata da imprensa, Rupert Mur-doch, por terem realizado uma greve.Afirmam que ao longo de sete anos degoverno, Margaret Thatcher foi supri-mindo gradualmente as imunidades dossindicatos, além de adotar outras medi-das, como a proibição de greves de soli-dariedade, de modo que hoje a greve setornou uma arma extremamente peri-gosa.

Ontem os sindicatos ingleses inicia-ram um encontro extraordinário, para

Viúva de Palmenão reconhece

estudarem modificações na legislação tra-balhista. Eles pretendem apresentar su-gestões ao Partido Trabalhista, para quemude a legislação, se voltar ao poderdentro de dois anos.

Ao contrário do que ocorre com ossindicatos dos Estados Unidos e do restoda Europa, as trade unions britânicas nãotêm direitos mas sim imunidades judi-ciais. Como o Governo Thatcher elimi-nou grande número dessas imunidades,os sindicatos estão numa situação dedebilidade diante dos empregadores quenão haviam conhecido desde a SegundaGuerra Mundial. Teoricamente falando,nunca houve um direito de greve na Grã-Bretanha, onde a paralisação temporáriaeqüivale a uma ruptura do contrato detrabalho.

URSS acusaEUA de violar

suspeito preso suas águasEstocolmo — A viúva do primeiro-

ministro sueco, Olof Palme, Lisbet, nãoreconheceu Ake Lennart Viktor Gun-narsson como o homem que matou seumarido a tiros dia 28 de fevereiro. Gun-narsson foi acusado em tribunal de parti-cipar da conspiração como executor e éfiliado ao grupo de extrema direita Parti-do dos Trabalhadores Europeus, quechamava Palme de "demente, assassinodoente mental e besta furiosa".

Apesar do não-reconhecimento, tes-tes preliminares de laboratório revelaramtraços de pólvora em algumas roupas deGunnarsson e amostras foram enviadas aWiesbaden, Alemanha Ocidental, paraexames mais detalhados. O promotorK.G. Svensson afirmou que não há pro-vas conclusivas contra o preso mas "ra-

zóes prováveis de suspeita" que aconse-lham sua detenção.

O porta-voz do Partido dos Trabalha-dores Europeus, Michael Ericson, negouque Gunnarsson ainda seja filiado, afir-mando que esteve com a organizaçãoalguns meses no início de 85:

— Quando se tornou claro que eletinha idéias estranhas com tendênciasfanáticas, nós nos distanciamos e quebra-mos todos os laços com ele.

Ericson negou qualquer envolvimen-to do partido na morte de Palme, afir-mando que

"houve claras tentativas deMoscou para depositar o assassínio nanossa porta". O PTE, fundado na Ale-manha Ocidental em 1974, opera naSuécia, Dinamarca, Itália, França e Bél-gica, promovendo campanhas contra ocomunismo, pregando a unificação euro-péia, o poder nuclear e a entrada daSuécia para a OTAN.

O jornal Aftonbladet publicou ontemfotografias de integrantes do PTE xingan-do Palme num comício da campanhaeleitoral de 1976, destacando um delescomo o suspeito, mas nâo houve confir-mação oficial porque a legislação suecaproíbe a divulgação de fotografias e atédo nome de suspeitos, e o de Gunnarssonnão apareceu na imprensa sueca.

Moscou — A União Soviética acusouos Estados Unidos de violar proposital-mente águas territoriais russas no marNegro e advertiu que novas ações dessetipo poderão ter severas repercussões nofuturo. O porta-voz do Ministério doExterior, Vladimir Lomeiko, afirmouque o cruzador Yorktown e o destróierCaron entraram 6 milhas (11 km) nolimite de 12 milhas (22 km) no mar Negroque separa a União Soviética da Turquia.

Lomeiko disse que a violação durouduas horas e que um protesto foi entre-gue na Embaixada americana em Mos-cou, com uma redação que falava da"natureza desafiadora e claramente pro-vocadora" da invasão americana. EmWashington, um porta-voz da Marinhaamericana disse que os navios estavam"simplesmente exercendo o direito delivre passagem garantido pelo direito in-ternacional que prevê a travessia deáguas territoriais sem aviso prévio".

Lomeiko mencionou o protesto nu-ma entrevista convocada para rechaçar aoferta americana de enviar observadorespara assistir ao funcionamento de umanova tecnologia capaz de controlar testesnucleares medindo sua potência, o quefacilitará a verificação do cumprimentode um acordo sobre o assunto no futuro.

Os Estados Unidos afirmaram ontemque o Kremlin está preparando testesnucleares, apesar de estar em moratórianuclear até dia 31 e ter-se declaradodisposto a não fazer nenhuma experiên-cia depois desta data até que Washingtonfaça um teste, o que só ocorrerá emmeados de abril. Fotos de satélites es-piões americanos mostraram que os so-viéticos eslão cavando buracos e túneisdo tipo que se usa para testes atômicos.Lomeiko não comentou o assunto, res-tringindo-se à proposta americana paradizer que e preciso acabar com os testes esó depois tratar do controle e verificaçãoe não fazer o contrário como desejam osEstados Unidos.

JORNAL DO BRASIL Internacional quarta-feira, 19/3/86 d Io caderno n 13

Argentina confirma avenda de armas a Gana

Rosental Calmon AlvesCorrespondente

Buenos Aires — O carregamento dearmas e equipamentos militares apreen-dido pelas autoridades brasileiras a bordodo rebocador Noblstòr foi exportado le-galmente pela Argentina e se destinavaao governo de Gana, segundo informouao JORNAL DO BRASIL uma altafonte do ministério da Defesa argentino.O funcionário explicou que os governosdo Brasil, Argentina e Gana já estão emcontato para tramitar a liberação do car-regamento, a fim de que prossiga viagematé Acra.

O rebocador Nobistor partiu às18h45min do dia primeiro de março, docais número dois do setor leste do movi-mentado porto de Buenos Aires comdestino a Gana, sem escala. Os registrosoficiais do movimento portuário indicam,no entanto, uma contradição com asnotícias do Brasil, pois assinalam que abandeira do rebocador é liberiana e nãopanamenha. De qualquer forma, essesdois países costumam emprestar sua ban-deira a armadores de todo o mundo, queassim evitam pagar impostos mais altosem sua verdadeira origem.

O ministério da Defesa da Argentinatinha determinado a realização de investi-gações para saber se as armas realmentepartiram da Argentina e convocou fun-cionários da Marinha, da Alfândega e daindústria estatal de armamentos paraprestar informações. Ontem à noite, asautoridades já tinham um quadro exatosobre a situação e se preparavam para adivulgação de uma nota oficial conjuntados ministérios da Defesa e das RelaçõesExteriores.

Um alto funcionário do ministério daDefesa, contudo, antecipou ao JORNALDO BRASIL que

"a operação (de expor-tação de armamentos para Gana) foirealizada sem nenhuma irregularidade,como todas as autorizações legais neces-sárias nesses casos".

— O que não sabemos é o queaconteceu durante a viagem, fora de

nossa jurisdição. Mas podemos assegurarque enquanto esse barco esteve aqui, asoperações foram legais — disse o funcio-nário argentino.

A notícia da apreensão das seis tone-kulas de material bélico pela Polícia Fe-deral brasileira foi publicada como desta-que pela imprensa local e repercutiu noCongresso Nacional. Um grupo de depu-tados peronistas enviou um pedido deinformações detalhadas ao governo paraesclarecer as suspeitas de que o navioteria partido com armas sem registro noporto de Buenos Aires.

O certo, porém, é que todos osregistros foram normais e o JORNALDO BRASIL teve acesso às planilhas doporto, que assinalam não somente a par-tida no dia 1", mas também sua chegada aBuenos Aires no dia 20 de outubro. Oque não foi possível determinar, contudo,foi o tipo de operação do rebocador naArgentina nesses quatro meses em queficou aqui.

O agente marítimo que atendeu oNobistor foi a empresa argentina Tamic,instalada no centro de Buenos aires. Ali,contudo, nenhum empregado quis darinformações. O responsável pelo escrito-rio disse, nervosamente, que somente asautoridades da Marinha e do porto deBuenos Aires podiam fornecer qualquerdado sobre o navio, não querendo nemmesmo confirmar se o barco é de bandei-ra liberiana ou panamenha.

O fato de a Argentina estar exportan-do armas não é nenhuma novidade, poishá muitos anos este país tem uma ativa,indústria bélica, que produz inclusiveaviões e tanques. Nos últimos meses, temhavido um esforço para aumentar asexportações desse setor, que se viu afeta-do fortemente pela recessão econômica.

Vale registrar, também, que as For-ças Armadas do Brasil e da Argentinatêm mantido conversações nos últimosmeses sobre formas de colaboração mú-tua no campo da indústria bélica, assimcomo na fabricação de aviões. Nestemomento, por exemplo, estão sendo ulti-mados os detalhes para a fabricação deum avião binacional.

Tripulantes podem pegar 4 anosQuatro anos em prisões brasileiras é

a pena a que poderão ser condenados osoito americanos e 10 argentinos, tripulan-tes do rebocador panamenho Nobistor,apreendido pela Polícia Federal com umcarregamento de material bélico. A infor-mação é do assessor de comunicaçãosocial da Polícia Federal, no Rio, Gio-vanni Azevedo, esclarecendo que os es-trangeiros estão incursos no Artigo 334do Código Penal, que trata de contraban-do. Ressaltou que a Justiça pode tambémexpatriá-los.

Hoje, às 16 horas, na sede da PolíciaFederal, o capitão do navio, EduardoGilardono, e um americano, que seria ochefe do grupo de mercenários e ex^

combatentes no Vietnam, serão apresen-tados à imprensa. O delegado CassianoDutra, que preside o inquérito, tambémvai levar jornalistas ao navio, embora asarmas e equipamentos já estejam sob acustódia do Serviço de Fiscalização deProdutos Controlados, do Io Exército.

Além das acusações de contrabandode armas e entrada ilegal no paia, osestrangeiros poderão responder por falsi-ficação, pois há suspeita de que seusdocumentos são falsos: alguns dos ameri-canos estão com passaporte em espanhole com nomes latinos, segundo revelou oassessor de comunicação social da Supe-rintendência Regional da Polícia Federal.

üeral«É»ibune.Publi*fd Wllíi Th» Nrw York Timr» uni Th» Wwlllnflton Pml"Herald Tribune" já

está nas bancas do RioO jornal International Herald Tribu-

ne — sediado em Paris, onde foi fundadohá quase 100 anos — abriu uma centralde impressão, via satélite, para distribui-ção nas Américas do Norte e do Sul e naregião do Caribe. Para a reprodução decada página são necessários apenas qua-tro minutos. Hoje, os brasileiros já terãonas bancas o mesmo jornal editado emParis e impresso também, via satélite, emLondres, Zurique, Haia, Marselha, HongKong e Cingapura.

A diferença de horários entre a Fran-ça e os Estados Unidos permite que asnotícias sejam transmitidas de Paris entre23h e 24h (hora local) e impressas emMiami às 18h (hora local), para então ojornal ser despachado, por avião, para asprincipais cidades dos Estados Unidos,América do Sul e Caribe e ser distribuídona manhã seguinte. No Brasil, o preço debanca é de Cz$ 22.

— Atualmente, o International He-rald Tribune é dirigido a todas as pessoasque lêem a língua inglesa em várias partes

do mundo e que tanto podem morar emLos Angeles, Tóquio, Riyad, Rio deJaneiro, Nova Iorque ou Paris, mas quepensam, falam e agem sobre os mesmosreferenciais. À medida que as distânciasgeográficas já não importam, essas pes-soas, que formam uma verdadeira comu-nidade internacional, têm necessidade equerem uma perspectiva mundial dasinformações, além da visão fornecidapelos jornais locais — afirma Lee W.Huebner, editor do IHT.

A comunicação global alcançada peloIHT — cada edição é lida por mais de 500mil pessoas em todo o mundo — só foipossível graças a duas revoluções tecnoló-gicas no campo das telecomunicações. Aprimeira é a edição computadorizada,sistema que transformou o IHT no pri-meiro jornal do mundo a coletar e impri-mir simultaneamente as informações emvários países. A segunda revolução ocor-reu com o sistema de reprodução e dia-gramação simultânea das páginas, quesão enviadas por meio de satélites aoscentros de impressão.

Documentos deMarcos vãopara Filipinas

Washington e Manila — O governoamericano, depois que um juiz de NovaIorque autorizou, entregou ao governofilipino 1 mil 500 documentos, totalizan-do 2 mil 300 páginas, apreendidos pelaalfândega do Havaí na bagagem trazidapelo ex-ditador Ferdinand Marcos e suacomitiva.

Os documentos foram entregues pelosubsecretário de Estado, Michael Arma-cost, a Jovito Salonga, chefe da comissãonomeada pela presidenta Corazón Aqui-no para investigar a fortuna de Marcos,avaliada em pelo menos 5 bilhões dedólares.

— Esperamos que os documentosnos dêem uma boa idéia da extensão dosaque das riquezas da nação — disse umsorridente Jovito.

Corazón formou uma comissão paraestudar milhares de casos de torturas eexecuções praticadas pelo regime depôs-to. Uma outra comissão, ministerial, de-cidiu recomendar à presidenta que assu-ma poderes de emergência por seis me-ses, ao invés de declarar um governorevolucionário. Segundo a proposta, oCongresso não será dissolvido: após votaros poderes de emergência, se converteráem Assembléia Constituinte, para emen-dar a Constituição. Posteriormente a no-va Carta devera ser aprovada pelo povonum plebiscito. Eleições municipais, pro-vinciais e legislativas seriam realizadasem novembro ou fevereiro.

No sul das Filipinas, na província deZamboanga do Sul, cerca de 150 guerri-lheiros comunistas atacaram uma posiçáodo Exército, travando combate de maisde quatro horas, em que morreram doissoldados e dois rebeldes. O ataque ocor-reu depois de uma sangrenta emboscadadomingo em que morreram mais de 20pessoas.

CingapuraEquipes de socorro resgataram uma

mulher soterrada desde sábado sob osescombros do hotel Novo Mundo, de seisandares, em Cingapura, que desmoronouno sábado. Ela é 17* sobrevivente. Jáforam retirados até agora 13 mortos. Apolícia acredita que debaixo dos destro-ços podem estar ainda umas 50 pessoas.Um dos sobreviventes afirmou que umhomem que ajudava as equipes de socor-ro exigiu dinheiro de uma mulher pararetirá-la dos escombros.

Agressão no tribunalO pai de uma adolescente branca

que morreu na explosão de uma bombanum shopping center, em dezembro, deuum soco no rosto do negro acusado decolocar os explosivos, ao passar por ele,num tribunal, empurrando numa cadeirade rodas outro filho que também ficouferido nesse incidente. Depois que aordem foi estabelecida no recinto, o juizdisse que o acusado, Andrew Zondo, de19 anos, era inocente até ser provado ocontrário. O agressor não foi autuado.

Vinho mata na ItáliaTrês pessoas morreram e pelo me-

nos duas estão internadas em estadograve em Milão por terem ingerido gran-de quantidade de álcool metálico emvinhos adulterados. Substância incolor,de cheiro e sabor ácidos, o álcool metíli-co, cujo uso principal é na fabricação decolas e cosméticos, é utilizado com fre-qüência para aumentar o teor alcoólicode um vinho fraco. A marca Barbera, amais visada, teve todas as suas garrafasrecolhidas das lojas.

Itamarati aguarda explicaçãoda acusação feita por Reagan

Brasília — O Itamarati passa a aguar-dar, a partir de hoje, uma resposta dogoverno norte-americano ao seu pedidode esclarecimentos sobre as acusações,feitas pelo presidente Ronald Reagan, deintervenção nicarag2ucnse nos assuntosinternos do país. Mas diplomatas brasilei-ros já sabem que, mesmo admitindo oerro, a Casa Branca terá atingido seuobjetivo de impressionar a opinião públi-ca americana, num chute que pretendeconvencer deputados e senadores a votara favor da ajuda aos contras.

— O desmentido nunca é do mesmotamanho que a mentira — diz um diplo-mata que acompanha de perto a quês-tão.— Se Reagan pretendeu, com a alu-são ao país, ganhar pontos em sua ofensi-va de propaganda junto ao público inter-no norte-americano, ele foi muito bem-sucedido. O Brasil apareceu lá, grandão,em vermelho, e isso assusta. Milhões detelespectadores assistiram a essa cena, euma notícia sobre um eventual desmenti-do nunca passaria de um canto da páginade um jornal dos Estados Unidos.

Há quem, no Itamarati, tome pormenos as acusações de Reagan, julgandoque podem ter acontecido falhas de co-municação. No fim do mês passado, osecretário de Estado americano, GeorgeShultz, já havia dito que governo sandi-nista apoiava movimentos guerrilheirosem vários países, inclusive o Brasil. Apósforte reação do Itamarati, uma carta dosecretário de Estado Assistente para As-suntos Interamericanos, Elliot Abrams,tentou consertar a situação, e o episódiofoi dado como encerrado. A retomada daacusação por Reagan, segundo algunsdiplomatas, refletiria apenas a falta decoordenação entre a secretaria de estadoe a Casa Branca.

— Levantamos duas hipóteses: ou opresidente americano agiu por ignorânciaou por má fé — rebate um diplomatamais cético. Afinal, se não existe guerri-lha no Brasil desde 1969, como pode o"alcance revolucionário sandinista", co-mo definiu Reagan, chegar até aqui? Ficaclaro apenas que ele está usando todos osargumentos possíveis para conseguir aaprovação da verba de US$ 100 milhõesaos contras no Congresso.

Recusa-se no Itamarati, contudo, aanálise que trata o incidente — e, deresto, toda a questão nicaragüense —como um fator problemático nas relaçõesentre os Estados Unidos e o Brasil, poisna verdade a divergência se dá numcontexto Continental.

— Não nos interessa bilateralizar a

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questão, pois o problema da Nicaráguaestá se tornando uma pedrinha no sapatodas relações de Washington com toda aAmérica Latina, e não apenas conosco —analisa um diplomata que conhece osmeandros da política externa americana.

— Acontece que Reagan está, cadavez mais, penetrando em um pântanoquando trata da América Central — diz omesmo diplomata. — O que antes erauma questão regional, que podia serresolvida pelos próprios países centro-americanos, foi posta no eixo Leste-oeste, ampliando o nível do conflito. E,agora, como se isso não bastasse, a Amé-rica Central virou uma questão internados Estados Unidos: Reagan, que nãopode mais voltar atrás cm sua pregaçãoanti-sandinista, comprou uma briga como Congresso por causa da Nicarágua.

PlanaltoO Palácio do Planalto não quis co-

mentar a denúncia do presidente Ronal-do Reagan a respeito do fornecimento dearmas da Nicarágua a brasileiros envolvi-dos com guerrilha. O porta-voz do presi-dente, Fernando César Mesquita, negoutambém, enfaticamente, a informação deque o governador Luis Rocha denunciara

a existência de sandinistas no municípiode Arame, no Maranhão.

O SNI informa que não existenada disso. Isso tudo é boato. Quanto àsdeclarações de Reagan, o Itamarati jápediu esclarecimentos ao governo ameri-cano.

Polícia Federalse surpreendeu

Brasília — "A acusação causou sur-presa ao Departamento de Polícia Fede-ral", reagiu o porta-voz do DPF, PauloMarra, à denúncia de que

"radicais brasi-leiros são treinados pela Nicarágua", fei-ta ao povo americano por seu presidente,Ronaid Reagan domingo à noite.

Já nos bastam nossos problemasinternos — insistiu ontem o secretário-geral do ministério da Justiça, HonórioSevero. Na segunda-feira, ele afirmaradesconhecer ações guerrilheiras no país."O DPF também desconhece", comple-tou Paulo Marra.

O porta-voz Marra informou aindaque

"foge à competência do DPF averi-guar a denúncia do presidente america-no". O DPF só investigaria, de acordocom ele, por determinação expressa doministro da Justiça, Paulo Brossard.

Igrejas pedem que Congressodos EUA vete ajuda a 'contras

Rafael danificadoUma obra-prima da pintura mun-

dial, o quadro O Cardeal, de Rafael, foidanificado por um indivíduo ainda nãoidentificado, provavelmente louco, no úl-timo dia 6. O quadro se encontra noMuseu do Prado, em Madri, e os danosforam mínimos: um buraco de agulha aolado do coração e alguns riscos no verniz,sob os olhos.Evita

Uma casa humilde de lOOm' avalia-da em oito mil dólares, no interior daprovíncia de Buenos Aires, já recebeuofertas de até meio milhão de dólarespela compra. Motivo: foi lá que nasceu eviveu Eva Perón por 14 anos. Qualquerque seja o comprador, terá de manter oaspecto original da casa, podendo apenasreformá-la, deixando todo o resto intato,

Washington — Nada menos do que12 diferentes Igrejas americanas, entre asquais a Católica, condenaram com vee-mência a ajuda militar dos Estados Uni-dos aos contra-revolucionários da Nicará-gua e exortaram o Congresso a rejeitar opedido de 100 milhões de dólares feitopelo presidente Ronald Reagan, infor-mou a agência UPI.

Pesquisa realizada pela rede de tele-visão ABC indicou que 54% dos america-nos se opõem à concessão da ajuda eapenas 30% são a favor, apesar do discur-so radical do presidente Reagan à nação,no domingo. O presidente da Câmara,Thomas 0'Neill, disse ter recebido 119opiniões contra e 38 a favor, em telefone-mas e telegramas.

— Nós venceremos. Venceremossem mudar o projeto apresentado aoLegislativo — afirmou o porta-voz daCasa Branca, Larry Speakes, ao anunciarter recebido 1 mil 952 opiniões a favor e799 contra a ajuda. — O governo conse-guiu alguns votos neste fim de semana —comentou, referindo-se ao discurso deReagan.

Segundo The New York Times, aCIA já tem preparado um plano parafornecer armas, incluindo mísseis antiaé-reos Stinger, e treinamento aos contras,assim que os 100 milhões de dólaresforem aprovados pelo Congresso. O Wa-

shington Post informou que mísseis defabricação soviética poderiam ser com-prados no mercado negro, além dos Re-deye, fabricados pela empresa americanaGeneral Dynamics.

Para apoiar o esforço do presidenteReagan junto ao Congresso americano, aanti-sandinista Força Democrática Nica-ragüense (FDN, com base em Honduras)está lançando uma ofensiva na fronteiriçaprovínia nicaragüense de Madriz. A loca-lidade de Yalaguina, com população de10 mil camponeses, foi atacada na madru-gada de ontem. Os guerrilheiros mataramdois funcionários e destruíram os trans-formadores de uma usina de energiaelétrica, o que cortou o fornecimento amais de 20 povoados e a importantecidade de Ocotal.

Em Tegucigalpa, o embaixador daNicarágua, Danilo Abud Vivas, propôsao Chanceler Carlos Lopez a criação deuma comissão conjunta de vigilância dafronteira dos dois países, para evitar arepetição do incidente de sexta-feira,quando uma frustrada invasão da Nicará-gua por comandos da FDN resultou umtiroteio de sete horas de duração entreforças militares dos dois países.

Leia Escrever na água na página 11

Maranhense tinhabotão sandinista

O governador do Maranhão, LuísRocha, disse no aeroporto de São Luiz,logo após o embarque do presidente JoséSarney, que

"o serviço de informações dogoverno constatou que em Arame, Muni-cípio de Grajaú, no Leste do Estado,estava sendo distribuído um botão com asigla FNLN (Freme Nacional de Liberta-ção da Nicarágua) entre os lavradores".

O governador Luís Rocha afirmouainda que muitos desses lavradores usa-vam armas, espingardas calibres 20 e 12,com cartuchos holley-point, mas "nãohouve prova material sobre o envolvi-mento com a FNLN":

— Pessoas da localidade disseramque alguns padres haviam feito curso emManágua, tendo embarcado pelo aero-porto de Manaus, mas não acredito queum homem que se compromete comDeus faça a guerra porque Deus sóensinou o amor e só o amor constrói —comentou o governador.

Luís Rocha disse ainda que não sabese o fato foi comunicado ao SNI e,perguntando sobre se o presidente Sar-ney foi informado, respondeu: "Não foilevado ao SNI porque tecnicamente nãotenho provas materiais do crime. Então,não posso acusar ninguém".

Anticomunista desde HollywoodBernard Weinraub

The New York Times

Procure seu Agente de Viagens.

I ,WkRI ©(§)?$? CRUZEIRO

Washington — Ao apresentar a questão da Nicaráguacomo um teste histórico para a sua Presidência, RonaldoReagan tenta converter seu firme anticomunismo, que datado tempo de sua atividade sindical em Hollywood, numapolítica nacional.

Antigos assessores comentam que poucos temas envol-veram Reagan de uma maneira tão emocional ou foram tãodeterminantes para a formulação de uma política baseadaem convicções pessoais.— Reagan tem três ou quatro crenças firmes e ele agese apegando a elas. Uma é a pouca intervenção governamen-tal; outra é impostos baixos; a terceira, uma defesa forte; aquarta, enfrentar os comunistas — diz Kevin Phillips,analista político dos republicanos.

O pesquisador de opinião da Casa Branca, RichardWirthlin, tem informado às autoridades que a ajuda aoscontras nicaragüenses conta com pequeno apoio na opiniãopública. Ainda assim o presidente tem apostado tudo o quepode na questão, de acordo com posições moldadas nasdécadas de 40 e 50, quando ele combateu o que acreditavaser uma ameaça comunista no Sindicato de Atores Cinema-tográficos e outros grupos de Hollywood.

Por causa dessas experiências, dizem os amigos dopresidente, Reagan ingressou na política e se agarrouteimosamente a um conjunto de princípios conservadores eanticomunistas.

De fato, a linguagem grosseira de Reagan ao condenaro governo nicaragüense e sua insistência, durante toda asemana, em conseguir apoio para os rebeldes são coerentescom uma carreira que inclui oposição ao tratado do Canal dePanamá, a condenação de governos republicanos anteriorespor sua política de détente com os soviéticos, apelos para obloqueio de Cuba e uma visão apocalíptica de ameaça aoOcidente e aos Estados Unidos.

Um amigo de longa data, o senador republicano PaulLaxalt, concorda em que o anticomunismo de Reagandecorre do que ele chama de "sua terrível experiência"como presidente do Sindicato de Atores.

Ela claramente teve um impacto formativo. Reaganse agarrou à convicção de que havia um verdadeiro mal empotencial e muito insidioso. A experiência de Fidel Castroreforçou aquela preocupação — diz Laxalt.

Ronald Reagan era um democrata moderado, após aSegunda Guerra Mundial. O professor Fred Greenstein,cientista político da Universidade de Princeton, diz:

No caso, você tem um homem que se estabeleceuclaramente como um anticomunista antes de se tornar umconservador. O que lhe deu ainda raízes mais fortes.

Greenstein diz que Reagan é um "crente" e que quantomais acredita numa causa mais fortemente luta por ela. Nocaso da Nicarágua, sua posição

"é reforçada por suasexperiências pessoais. Não é uma peça abstrata de ideologiaque ele colheu na Seleções do Reader's Digest".

Reagan reflete as experiências em Hollywood no seulivro Where's the Rest of Me? (Onde estão os restos demim?), de 1965.

"O plano comunista para Hollywood era notavelmente

simples" escreveu. "Era tão-somente tomar conta do nego-cio de filmes. Não apenas por causa dos lucros, como osbaderneiros tentaram — mas também para obterem umagrande base de propaganda mundial."

E acrescenta:"De minha parte, eu devo àquele período ter consegui-

do fazer uma série de escolhas na minha vida pessoal. Sendoum ativo (embora inconsciente) guerrilheiro do que, aqui eali, acabavam sendo causas comunistas, eu pouco fui medesiludindo ou, talvez no meu caso, devesse dizer, abrindoos olhos."

Martin Anderson, da Universidade de Stanford econselheiro da Casa Branca, diz que Reagan nunca olha aspesquisas de opinião pública.Ele se opõe ao aborto. Ele se opõe a maior rigor nocontrole de armas de fogo. Ele é a favor do voluntariadomilitar e contra o serviço militar obrigatório. Ele sempretoma decisões baseado no que acredita que esteja certo.

Outro conselheiro antigo, Michael Deaver, diz queReagan já defendeu antes temas impopulares, como gover-nador e como presidente.Ele defendeu Nixon até o fim.

JORNAL DO BRASIL Internacional 2° Clichê ? quarta-feira, 19/3/86 ? Io caderno a 13

Argentina confirma avenda de armas a Gana

Documentos deMarcos vão

Rosental Calmon AlvesCorrespondente

Buenos Aires — 0 carregamento dearmas c equipamentos militares aprecn-dido pelas autoridades brasileiras a bordodo rebocador Noliistur Itii exportado le-galmentc pela Argentina c se destinavaao governo de Gana, segundo informouao JORNAL DO BRASIL1 uma altafonte do ministério da Defesa! argentino.O funcionário explicou que o^ governosdo Brasil, Argentina e Gana já eslão emcontato para tramitar a liberação do car-régamento, a fim de que prossiga viagematé Acra.

O rebocador Nobistor partiu ás18h45min do dia primeiro de março, docais número dois do setor leste do movi-mentado porto de Buenos Aires comdestino a Gana, sem escala. Os registrosoficiais do movimento portuário indicam,no entanto, uma contradição com asnotícias do Brasil, pois assinalam que abandeira do rebocador é liberiana e nãopanamenha. De qualquer forma, essesdois países costumam emprestar sua bán-deira a armadores de todo o inundo, queassim evitam pagar impostos mais altosem sua verdadeira origem.

O ministério da Defesa da Argentinatinha determinado a realização de investi-gações para saber se as armas realmentepartiram da Argentina e convocou fun-cionários da Marinha, da Alfândega e daindústria estatal de armamentos paraprestar informações. Ontem à noite, asautoridades já tinham um quadro exatosobre a situação e se preparavam para adivulgação de uma nota oficial conjuntados ministérios da Defesa e das RelaçõesExteriores.

Um alto funcionário do ministério daDefesa, contudo, antecipou ao JORNALDO BRASIL que

"a operação (de expor-tação de armamentos para Gana) foirealizada sem nenhuma irregularidade,como todas as autorizações legais neces-sárias nesses casos".

— O que não sabemos é o queaconteceu durante a viagem, fora de

nossa jurisdição. Mas podemos assegurarque enquanto esse barco esteve aqui, asoperações foram legais — disse o funcio-nário argentino,

A notícia da apreensão das seis tone-ladas de material bélico pela Polícia Fe-deral brasileira foi publicada como desta-que pela imprensa local c repercutiu noCongresso Nacional. Um grupo de depu-lados peronistas enviou um pedido deinformações detalhadas ao governo paraesclarecer as suspeitas de que o navioteria partido com armas sem registro noporto de Buenos Aires.

O certo, porém, é que todos osregistros foram normais e o JORNALDO BRASIL leve acesso às planilhas doporto, que assinalam náo somente a par-tida no dia I", mas também sua chegada aBuenos Aires no dia 20 de outubro. Oque não foi possível determinar, contudo,foi o tipo de operação do rebocador naArgentina nesses quatro meses cm queficou aqui.

O agente marítimo que atendeu oNobistor foi a empresa argentina Tamic,instalada no centro de Buenos aires. Ali,contudo, nenhum empregado quis darinformações. O responsável pelo escrito-rio disse, nervosamente, que somente asautoridades da Marinha e do porto deBuenos Aires podiam fornecer qualquerdado sobre o navio, náo querendo nemmesmo confirmar se o barco c de bandei-ra liberiana ou panamenha.

O fato de a Argentina estar exportan-do armas náo c nenhuma novidade, poishá muitos anos este país tem uma, ativa,,indústria bélica, que produz inclusiveaviões e tanques. Nos últimos meses, temhavido um esforço para aumentar asexportações desse setor, que se viu afela-do fortemente pela recessão econômica.

Vale registrar, também, que as For-ças Armadas do Brasil e da Argentinatêm mantido conversações nos últimosmeses sobre formas de colaboração mú-tua no campo da indústria bélica, assimcomo na fabricação de aviões. Nestemomento, por exemplo, estão sendo ulti-mados os detalhes para a fabricação deum avião binacional.

EUA não pedem desculpas, maspara Füipinas "explicam" acusação de Reagan

Washington c Manila — O governoamericano, depois que um juiz de NovaIorque autorizou, entregou ao governofilipino 1 mil 500 documentos, totalizan-do 2 mil 300 páginas, apreendidos pelaalfândega do Havaí na bagagem trazidapelo ex-ditador Ferdinand Marcos e suacomitiva.

Os documentos foram entregues pelosubsecretário de Estado, Michael Arma-cost, a Jovito Salonga, chefe da comissãonomeada pela presidenta Corazón Aqui-no para investigar a fortuna de Marcos,avaliada em pelo menos 5 bilhões dedólares.

— Esperamos que os documentosnos dêem uma boa idéia da extensão dosaque das riquezas da nação — disse umsorridente Jovito.

Corazón formou uma comissão paraestudar milhares de casos de torturas eexecuções praticadas pelo regime depôs-to. Uma outra comissão, ministerial, de-cidiu recomendar à presidenta que assu-ma poderes de emergência por seis me-ses, ao invés de declarar um governorevolucionário. Segundo a proposta, oCongresso não será dissolvido: após votaros poderes de emergência, se converterácm Assembléia Constituinte, para emen-dar a Constituição. Posteriormente a no-va Carta deverá ser aprovada pelo povonum plebiscito. Eleições municipais, pro-vinciais e legislativas seriam realizadasem novembro ou fevereiro.

No sul das Filipinas, na província deZamboanga do Sul, cerca de 150 guerri-lheiros comunistas atacaram uma posiçãodo Exercito, travando combate de maisde quatro horas, em que morreram doissoldados e dois rebeldes.

Roberto GarciaCorrespondente

Tripulantes podem pegar 4 anosQuatro anos em prisões brasileiras é

a pena a que poderão ser condenados osoito americanos e 10 argentinos, tripulan-tes do rebocador panamenho Nobistor,apreendido pela Polícia Federal com umcarregamento de material bélico. A infor-maçáo é do assessor de comunicaçãosocial da Polícia Federal, no Rio, Gio-vanni Azevedo, esclarecendo que os es-trangeiros estão incursos no Artigo 334do Código Penal, que trata de contraban-do. Ressaltou que a Justiça pode tambémexpatriá-los.

Hoje, às 16 horas, na sede da PolíciaFederal, o capitão do navio, EduardoGilardono, e um americano, que seria ochefe do grupo de mercenários e ex-

combatentes no Vietnam, serão apresen-tados à imprensa. O delegado CassianoDutra, que preside o inquérito, tambémvai levar jornalistas ao navio, embora asarmas e equipamentos já estejam sob acustódia do Serviço de Fiscalização deProdutos Controlados, do Io Exército.

Além das acusações de contrabandode armas e entrada ilegal no pais, osestrangeiros poderão responder por falsi-ficação, pois há suspeita de que seusdocumentos são falsos: alguns dos ameri-canos estão com passaporte em espanhole com nomes latinos, segundo revelou oassessor de comunicação social da Supe-rintendência Regional da Polícia Federal.

T+ 4 a. INTERNATIONAL <¦** *4

Pul>li«hnl With TV M.« Ycirk Timm â»J Ttir VnMnalon Pi»l"Herald Tribune" jáestá nas bancas do Rio

O jornal International Herald Tribu-ne — sediado em Paris, onde foi fundadohá quase 100 anos — abriu uma centralde impressão, via satélite, para distribui-ção nas Américas do Norte e do Sul e naregião do Caribe. Para a reprodução decada página são necessários apenas qua-tro minutos. Hoje, os brasileiros já terãonas bancas o mesmo jornal editado emParis e impresso também, via satélite, emLondres, Zurique, Haia, Marselha, HongKong e Cingapura.

A diferença de horários entre a Fran-ça e os Estados Unidos permite que asnotícias sejam transmitidas de Paris entre23h e 24h (hora local) e impressas emMiami às 18h (hora local), para então ojornal ser despachado, por avião, para asprincipais cidades dos Estados Unidos,América do Sul e Caribe e ser distribuídona manhã seguinte. No Brasil, o preço debanca é de Cz$ 22.

— Atualmente, o International He-rald Tribune é dirigido a todas as pessoasque lêem a língua inglesa em várias partes

do mundo e que tanto podem morar emLos Angeles, Tóquio, Riyad, Rio deJaneiro, Nova Iorque ou Paris, mas quepensam, falam e agem sobre os mesmosreferenciais. À medida que as distânciasgeográficas já não importam, essas pes-soas, que formam uma verdadeira comu-nidade internacional, têm necessidade equerem uma perspectiva mundial dasinformações, além da visão fornecidapelos jornais locais — afirma Lee W.Huebner, editor do IHT.

A comunicação global alcançada peloIHT — cada edição é lida por mais de 500mil pessoas em todo o mundo — só foipossível graças a duas revoluções tecnoló-gicas no campo das telecomunicações. Aprimeira é a edição computadorizada,sistema que transformou o IHT no pri-meiro jornal do mundo a coletar e impri-mir simultaneamente as informações emvários países. A segunda revolução ocor-reu com o sistema de reprodução e dia-gramação simultânea das páginas, quesão enviadas por meio de satélites aoscentros de impressão.

CingapuraEquipes de socorro resgataram uma

mulher soterrada desde sábado sob osescombros do hotel Novo Mundo, de seisandares, em Cingapura, que desmoronouno sábado. Ela é 17a sobrevivente. Jáforam retirados até agora 13 mortos. Apolícia acredita que debaixo dos destro-ços podem estar ainda umas 50 pessoas.Um dos sobreviventes afirmou que umhomem que ajudava as equipes de socor-ro exigiu dinheiro de uma mulher pararetirá-la dos escombros.

Agressão no tribunalO pai de uma adolescente branca

que morreu na explosão de uma bombanum shopping center, em dezembro, deuum soco no rosto do negro acusado decolocar os explosivos, ao passar por ele,num tribunal, empurrando numa cadeirade rodas outro filho que também ficouferido nesse incidente. Depois que aordem foi estabelecida no recinto, o juizdisse que o acusado, Andrew Zondo, de19 anos, era inocente até ser provado ocontrário. O agressor não foi autuado.

Vinho mata na ItáliaTrês pessoas morreram e pelo me-

nos duas estão internadas em estadograve em Milão por terem ingerido gran-de quantidade de álcool metálico emvinhos adulterados. Substância incolor,de cheiro e sabor ácidos, o álcool metíli-co, cujo uso principal é na fabricação decolas e cosméticos, é utilizado com fre-qüência para aumentar o teor alcoólicode um vinho fraco. A marca Barbera, amais visada, teve todas as suas garrafasrecolhidas das lojas.

Rafael danificadoUma obra-prima da pintura mun-

dial, o quadro O Cardeal, de Rafael, foidanificado por um indivíduo ainda nãoidentificado, provavelmente louco, no úl-timo dia 6. O quadro se encontra noMuseu do Prado, em Madri, e os danosforam mínimos: um buraco de agulha aolado do coração e alguns riscos no verniz,sob os olhos.Casa de Evita

Uma casa humilde de 100m2 avalia-da em oito mil dólares, no interior daprovíncia de Buenos Aires, já recebeuofertas de até meio milhão de dólarespela compra. Motivo: foi lá que nasceu eviveu Eva Perón por 14 anos. Qualquerque seja o comprador, terá de manter oaspecto original da casa, podendo apenasreformá-la, deixando todo o resto intato,inclusive um cartaz afixado na porta dafrente com os dizeres de Evita depois daqueda do peronismo; "Voltarei e sere-mos milhões".

Washington — O governo americanotentou ontem desarmar uma crescenteconfrontação diplomática com o Brasilafirmando que

"nunca pretendeu mostrarque há movimentos guerrilheiros no Bra-sil". O porta-voz do Departamento deEstado, Bernard Kalb, disse ao JOR-NAL DO BRASIL que seu governo

"não

pediu desculpas" mas apenas "explicou"ao governo brasileiro que nem o presi-dente americano nem o secretário deEstado Gcorgc Shultz pretendiam afir-mar que há guerrilheiros cm territóriobrasileiro. Kalb afirmou que seu governopode provar que radicais brasileiros fo-ram treinados militarmente pelo regimenicaragüense, mas essas provas foramconseguidas por órgãos de informaçõesdos Estados Unidos c são consideradassigilosas, por isso não podem ser divulga-das sem comprometer as fontes c osmétodos secretos de coleta de informa-ção, explicou Kalb.

Essa foi a primeira vez que Washing-ton admitiu que um governo latino-americano havia questionado um dosprincipais argumentos usados para justifi-car sua campanha contra o governo nica-ragüensc.

O protesto público do Brasil causouóbvio embaraço para o governo Reagan,empenhado nos lances decisivos de umabatalha com o Congresso americano paraconseguir 100 milhões de dólares de assis-tência militar para os rebeldes anti-sandinistas. Essa náo foi a primeira de-monstração de irritação de um governolatino-americano com as tentativas feitaspor Washington de usá-los injustificada-mente numa controvérsia interna na qualeles não querem ser arrastados. Mas opeso do governo brasileiro é muito maiorque o dos outro da região que vêmmanifestando preocupação com a milita-rização patrocinada por Reagan da quês-tão nicaragüense.

Apesar de saberem que a repetiçãopor Reagan do argumento usado inicial-mente pelo secretário de estado GeorgeShultz podia causar problemas com achancelaria brasileira, os assessores dopresidente americano resolveram arris-car. Esses assessores tinham classificadotodos os protestos latino-americanos an-teriores de declarações para consumointerno, feitas principalmente para acal-mar as esquerdas desses países. Alémdisso, não esperavam que o governobrasileiro viesse a público manifestar sua

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estranheza com a tentativa de envolvê-locom os contras.

Também ontem verificou-se que ou-tro argumento usado nos últimos dias porWashington para justificar sua políticanão reflete totalmente a realidade. Porta-vozes americanos vêm afirmando que apopulação da América Central apoia aassistência militar dos Estados Unidosaos contras. Isso seria provado por levan-tamentos de opinião pública feitos para aagencia de divulgação dos Estados Uni-dos (USIA), por uma subsidiária da cm-presa Gallup na Costa Rica, ConsultoresInterdisciplinarcs de Desenvolvimento.Um diretor dessa empresa, contudo, afir-mou ao JORNAL DO BRASIL quenenhuma das pesquisas recentes demons-tra aprovação da ajuda militar aos rebel-des anti-sandinistas. A última pesquisarevelou que 90% da população daquelepaís têm simpatia pelos Estados Unidosmas, apesar disso, mais da metade dapopulação opõe-se aos contras, disse ele.

Segundo o deputado democrata Mi-chael Barnes, é fácil explicar por queWashington abriu seus flancos ao falsearinformações em sua guerra retórica con-tra os sandinistas. Na medida em que aera de Reagan vai chegando ao fim, seugoverno está ficando mais parecido comseus antecessores. O furor reformista

com que chegou a Washington em 1981,está sendo moderado pelas realidadesque os formuladorcs de política têm queenfrentar a cada dia. Reagan adotou umaatitude muito mais conciliatória cm rela-ção à União Soviética e já não está maisdisposto a chamar os líderes daquele paísde mentirosos e enganadores, como faziaa princípio.

Para um número substancial de parti-dários ultraconservadorcs do presidenteamericano, a luta contra o comunismoprecisa prosseguir. Como o preço dacontínua confrontação com a outra super-potência é caro demais, outras alternali-vas precisam ser usadas. Os sandinistassão uma delas.

A luta contra eles é relativamentebarata. No vocabulário do Pentágono,trata-se de um conflito de baixa intensi-dade. No jargão dos ideólogos conserva-dores, ela é chamada de "nossa

guerrinhasuja".

A manutenção de uns poucos milha-res de guerrilheiros contras fustigandoconstantemente o governo nicaragüenseé barata, se isso impedir a consolidaçãode outro governo marxista na AméricaCentral. A existência dos contras força aNicarágua a manter seu Exército emconstante prontidão e a desviar recursosque poderiam ser usados na satisfaçãodas necessidades da população.— Os esquerdistas acham isso imo-ral, mas eles nunca protestam quandoguerrilheiros estimulados pelos cubanosou pelos nicaragüenses fazem a mesmacoisa na Guatemala ou em El Salvador —diz um funcionário do Departamento deEstado.

Igrejas americanas condenam aajuda a "contras" da Nicarágua

Washington — Nada menos do que12 diferentes Igrejas americanas, entre asquais a Católica, condenaram com vee-mência a ajuda militar dos Estados Uni-dos aos contra-revolucionários da Nicará-gua e exortaram o Congresso a rejeitar opedido de 100 milhões de dólares feitopelo presidente Ronald Reagan, infor-mou a agência UPI.

Pesquisa realizada pela rede de tele-visão ABC indicou que 54% dos america-nos se opõem à concessão da ajuda eapenas 30% são a favor, apesar do discur-so radical do presidente Reagan à nação,no domingo. O presidente da Câmara,Thomas 0'Neill, disse ter recebido 119opiniões contra e 38 a favor, em telefone-mas e telegramas.

— Nós venceremos. Venceremossem mudar o projeto apresentado aoLegislativo — afirmou o porta-voz daCasa Branca, Larry Speakes, ao anunciarter recebido 1 mil 952 opiniões a favor e799 contra a ajuda. — O governo conse-guiu alguns votos neste fim de semana —comentou, referindo-se ao discurso deReagan.

Segundo The New York Times, aCIA já tem preparado um plano parafornecer armas, incluindo mísseis antiaé-reos Stinger, e treinamento aos contras,assim que os 100 milhões de dólaresforem aprovados pelo Congresso. O Wa-

shington Post informou que mísseis defabricação soviética poderiam ser com-prados no mercado negro, além dos Re-deye, fabricados pela empresa americanaGeneral Dynamics.

Para apoiar o esforço do presidenteReagan junto ao Congresso americano, aanti-sandinista Força Democrática Nica-ragüense (FDN, com base em Honduras)está lançando uma ofensiva na fronteiriçaprovíncia nicaragüense de Madriz. A loca-lidade de Yalaguina, com população de10 mil camponeses, foi atacada na madru-gada de ontem. Os guerrilheiros mataramdois funcionários e destruíram os trans-formadores de uma usina de energiaelétrica, o que cortou o fornecimento amais de 20 povoados e a importantecidade de Ocotal.

Em Tegucigalpa, o embaixador daNicarágua, Danilo Abud Vivas, propôsao Chanceler Carlos Lopez a criação deuma comissão conjunta de vigilância dafronteira dos dois países, para evitar arepetição do incidente de sexta-feira,quando uma frustrada invasão da Nicará-gua por comandos da FDN resultou umtiroteio de sete horas de duração entreforças militares dos dois países.

Leia Escrever na água na página 11

Reagan atingiuseus objetivos

Brasília — Diplomatas brasileirosafirmam que, mesmo admitindo o erro, aCasa Branca atingiu seu objetivo de im-pressionar a opinião pública americana,num chute que pretende, por tabela,convencer deputados e senadores a votara favor da ajuda aos contras.

— O desmentido nunca é do mesmotamanho que a mentira — diz um diplo-mata que acompanha de perto a questão.— Se Reagan pretendeu, com a alusão aopaís, ganhar pontos em sua ofensiva depropaganda junto ao público interno nor-te-americano, ele foi muito bem-sucedido. O Brasil apareceu lá, grandáo,em vermelho, e isso assusta. Milhões detelespectadores viram a cena e uma notí-cia sobre um eventual desmentido nãopassaria nunca de um canto de páginanum jornal dos Estados Unidos.

Outro diplomata assegurou que nãointeressa bilateralizar a questão, uma vezque o problema da Nicarágua "está setornando uma pedrinha no sapato dasrelações de Washington com toda a Amé-rica Latina" e não apenas com o Brasil.

Leia editorial"Confusão Amazônica'

Anticomunista desde HollywoodBernard Weinraub'

The New York Times

Procure seu Agente de Viagens.

1 VARIO X ???CRUZEIRO

Washington — Ao apresentar a questão da Nicaráguacomo um teste histórico para a sua Presidência, RonaldoReagan tenta converter seu firme anticomunismo, que datado tempo de sua atividade sindical em Hollywood, numapolítica nacional.

Antigos assessores comentam que poucos temas envol-veram Reagan de uma maneira tão emocional ou foram tãodeterminantes para a formulação de uma política baseadaem convicções pessoais.— Reagan tem três ou quatro crenças firmes e ele agese apegando a elas. Uma é a pouca intervenção governamen-tal; outra é impostos baixos; a terceira, uma defesa forte; aquarta, enfrentar os comunistas — diz Kevin Phillips,analista político dos republicanos.

O pesquisador de opinião da Casa Branca, RichardWirthlin, tem informado às autoridades que a ajuda aoscontras nicaragüenses conta com pequeno apoio na opiniãopública. Ainda assim o presidente tem apostado tudo o quepode na questão, de acordo com posições moldadas nasdécadas de 40 e 50, quando ele combateu o que acreditavaser uma ameaça comunista no Sindicato de Atores Cinema-tográficos e outros grupos de Hollywood.

Por causa dessas experiências, dizem os amigos dopresidente, Reagan ingressou na política e se agarrouteimosamente a um conjunto de princípios conservadores eanticomunistas.

De fato, a linguagem grosseira de Reagan ao condenaro governo nicaragüense e sua insistência, durante toda asemana, em conseguir apoio para os rebeldes são coerentescom uma carreira que inclui oposição ao tratado do Canal dePanamá, a condenação de governos republicanos anteriorespor sua política de détente com os soviéticos, apelos para obloqueio de Cuba e uma visão apocalíptica de ameaça aoOcidente e aos Estados Unidos.

Um amigo de longa data, o senador republicano PaulLaxalt, concorda em que o anticomunismo de Reagandecorre do que ele chama de "sua terrível experiência"como presidente do Sindicato de Atores.

Ela claramente teve um impacto formativo. Reaganse agarrou à convicção de que havia um verdadeiro mal empotencial e muito insidioso. A experiência de Fidel Castroreforçou aquela preocupação — diz Laxalt.... Ronald Reagan era um democrata moderado, após aSegunda Guerra Mundial. O professor Fred Greenstein,cientista político da Universidade de Princeton, diz:

No caso, você tem um homem que se estabeleceuclaramente como um anticomunista antes de se tornar umconservador. O que lhe deu ainda raízes mais fortes.

Greenstein diz que Reagan é um "crente" e que quantomais acredita numa causa mais fortemente luta por ela. Nocaso da Nicarágua, sua posição

"é reforçada por suasexperiências pessoais. Não é uma peça abstrata de ideologiaque ele colheu na Seleções do Reader's Digest".

Reagan reflete as experiências em Hollywood no seulivro Where's the Rest of Me? (Onde estão os restos demim?), de 1965.

"O plano comunista para Hollywood era notavelmentesimples" escreveu. "Era tão-somente tomar conta do nego-cio de filmes. Não apenas por causa dos lucros, como osbaderneiros tentaram — mas também para obterem uma'grande base de propaganda mundial."

E acrescenta:"De minha parte, eu devo àquele período ter consegui-

do fazer uma série de escolhas na minha vida pessoal. Sendoum ativo (embora inconsciente) guerrilheiro do que. aqui eali, acabavam sendo causas comunistas, eu pouco fui medesiludindo ou, talvez no meu caso, devesse dizer, abrindoos olhos."

Martin Anderson, da Universidade de Slanford econselheiro da Casa Branca, diz que Reagan nunca olha aspesquisas de opinião pública.Ele se opõe ao aborto. Ele se opõe a maior rigor nocontrole de armas de fogo. Ele é a favor do voluntariadomilitar e contra o serviço militar obrigatório. Ele sempretoma decisões baseado no que acredita que esteja certo.

Outro conselheiro antigo, Michael Deaver, diz queReagan já defendeu antes temas impopulares, como gover-nador e como presidente.Ele defendeu Ni.xon ale o fim.

14 ? Io caderno g quarta-feira, 19/3/86 Economia JORNAL DO BILVJÍL

ContribuinteAbsurda. Assim o diretor

da Arthur Andersen Cônsul-toria Fiscal e Financeira, Ru-bens Branco da Silva, quah-ficou a decisão do governode não corrigir até julho atabela do imposto de rendana fonte para pessoas físicas.Não tem sentido, disse, todaa economia se ajustar ao Pia-no de inflação Zero e a Se-cretaria da Receita Federalnão querer participar do es-forço, penalizando a maioriados assalariados com aumen-to real da carga tributária,

i Se a inflação vai ser zero,daqui para a frente tanto fazpara o governo reajustaragora ou em julho a tabelado IR na fonte, garantiu Ru-bens Branco. Para os assala-

timük\\JÇí- -- ¦—

riados, no entanto, o conge-lamento da tabela trará etei-tos negativos, com a mudan-ça de alíquotas e elevação,até julho, do valor do impôs-to de renda retido mensal-mente na fonte.

Os assalariados têm depressionar o Governo paraque corrija essa injustiça, in-centivou Rubens Branco,lembrando que no dia 28 defevereiro toda a economiafoi ajustada à novas normas."Menos a tabela progressivade IR na fonte".

CongelamentoAs 300 maiores empresas do

Estado do Rio de Janeiro têm até opróximo dia 25 para responder auma pesquisa da Secretaria Esta-dual de Fazenda, sobre preços eprazos de venda. A enquetc econò-mica está sendo feita para auxiliar ogoverno federal no controle de pre-ços cobrados por grandes indústriasnos últimos dois anos e evitar distor-ções entre os setores industrial evarejista.

A assessoria econômica da Se-cretaria vai examinar cuidadosa-mente a relação entre os preços nasindústrias e os cobrados no varejo,para que mantenham uma harmoniaque evite a falta de produtos àpopulação. Caso sejam encontradasdiscrepâncias, a Secretaria de Fa-zenda do Estado imediatamente co-municará o fato aos órgãos federaiscompetentes.

O decreto determinando a obri-

gatoriamente da consulta para asempresas com faturamento anualsuperior a 300 mil ORTN em 1984ou 1985 foi publicado noDiário Oficial do dia 10 de março,dando um prazo de 15 dias para asindústrias se pronunciarem sobreseus preços e prazos.

BandeiradaA Prefeitura do Rio de

Janeiro — cidade onde a ban-deirada é a mais alta do país— não tem nenhum estudovisando à redução das tarifasdos táxis. O aumento de 50%,publicado no Diário Oficial nodia 27 de fevereiro, um dia,portanto, antes do pacote eco-nômico, foi autorizado apósestudos técnicos da Prefeiturae do Sindicato dos Motoristasde Táxi do Município do Riode Janeiro. O índice, na oca-sião, foi considerado justo. Sóque o país todo entrou na fasedo congelamento e os táxis do

(j^^_^

-fim

Rio aumentaram suas tarifas.Dificilmente se encontraráuma solução, apesar do anseiodos passageiros habituais, pa-ra reduzir um índice que au-menta a receita municipal.

Mais ICMO Plano de Inflação Zero

adotado pelo governo trará umimpacto positivo na arrecadaçãode ICM (Imposto Sobre Circu-lação de Mercadorias). Comprazo médio de pagamento de45 dias após a operação realiza-da, as empresas (indústria e co-mércio) podiam aplicar o valordo imposto no mercado finan-ceiro, tendo um ganho positivo.Já os Estados, por conta dacorrosão inflacionária, acaba-vam tendo uma perda real dereceita.

De acordo com o superin-tendente de arrecadação deICM da Secretaria Estadual deFazenda, Teotônio Moraes, porconta da inflação o Estado doRio de Janeiro perdeu o equiva-lente a CzS 2 bilhões 500 mi-

lhões em 1985. A arrecadação,se efetivada no ato da operação,deveria ter sido de Cz$ 17 bi-lhóes 700 milhões. Mas com oprazo médio de pagamento esti-mado em 45 dias e a inflaçãomensal muito alta, a arrecada-ção foi de Cz$ 15 bilhões 200milhões. A perda, segundo Teo-tônio Moraes, foi de 16%.

Se o governo conseguir con-trolar a inflação em zero ou emum patamar baixo, os Estadosvão ser beneficiados. "De mea-dos de 70 até o choque hetero-doxo, a inflação foi progredindoaté alcançar 255% em um ano.Com isso a carga tributária realfoi caindo. Com a inflação con-trolada, haverá uma elevação naarrecadação de ICM", lembrouTeotônio Moraes.

EmbraerCom o apelo Opte Embraer,

a Empresa Brasileira de Aero-náutica S.A. está sugerindo àsempresas que, ao preencherem adeclaração de rendimentos, de-duzam 1% do Imposto de Rendadevido e apliquem em ações dacompanhia. O contribuinte rece-be o incentivo fiscal e ainda"associa-se a uma empresa bem-sucedida, de alta tecnologia,com uma carteira de pedidos

superior 6 bilhões de cruzados ecom sólida posição nos mercadosnacional e internacional". Oprazo para entrega dos formula-rios é, em princípio, até 31 demarço. Quem optar pelo incenti-vo fiscal — que também vale

para empresa de informática —

deve lembrar que as ações ad-quiridas não podem ser negocia-das pelo prazo de dois anos.

Classe média perde mais com IR congelado

O BNH está avisando aos optantes pelo Fundo de Garantia porTempo de Serviço que não saquemos recursos depositados antes docomeço de abril, pa-ra evitar a perda darentabilidade do pri-meiro trimestre civilde 86 (janeiro a mar-ço) e também paraaguardar a definiçãodo índice referente aeste mês, que só de-ve ser divulgado no

Eróximo dia 10. Os

ancos, contudo,não estão autoriza-dos a reter o paga-mento no caso dedemissões. Os atra-sos estão acontecen-do devido às mudan-ças ocasionadas peloPlano do Cruzado,mas não há bloqueio. Qualquerqueixa deve ser formalizada à agên-

FGTScia do BNH no Rio (Avenida Presi-dente Wilson, 164).

Já as retiradas para a compra ouamortização da casa própria estão

temporariamentesuspensas, à esperada nova regulamen-tação do Sistema Fi-nanceiro da Habita-ção. Os agentes fi-nanceiros não vão li-berar os recursos doFGTS até que fi-quem definidos osnovos critérios.

O rendimentoacumulado de janei-ro e fevereiro é de32,96%, segundo oBNH. Daqui parafrente os reajustesserão calculadoscom base na varia-cão do índice Nacio-

nal de Preços (IPC), calculado peloIBGE e que só deve ser divulgado acada mês nos dias 10.

Cristina Calmon

O congelamento da tabela do impôs-to de renda de pessoas físicas é uma"atitude injusta" do governo com osassalariados, de acordo com o tributaristacarioca Carlos La Roque. "Sc o governo,com o último pacote, mudou as regras dojogo é justo também que corrija a tabelaprogressiva do imposto de renda. Sc nãofizer isso, vai cometer uma injustiça quepoderá lhe custar muito caro num anoeleitoral", afirmou La Roque.

O tributarista considera que o gover-no deveria ter o mínimo de coerência emface do novo pacote econômico. "A últi-ma reforma tributária implementada pelogoverno em dezembro estabeleceu que atabela seria corrigida em julho com basena variação semestral da ORTN. Agora,com o pacote, que determinou um novovalor para a OTN de março c fixou novossalários, o governo deveria ser justo ccorrigir a tabela do imposto em 33% queé a variação da OTN de janeiro a mar-ço", defende Carlos La Roque.

Compensar perdasSegundo o tributarista, a correção da

tabela do imposto de renda de pessoasfísicas é uma medida necessária diante docritério fixado pelo próprio governo dereajustar os salários pela média dos últi-mos seis meses. Na opinião de Carlos LaRoque, a correção da tabela do impostogarantiria praticamente a manutenção damesma alíquota para os assalariados quetiveram aumento de renda a partir dasnovas medidas. E para os que sofrerãoredução de seus salários, a correção databela permitiria a redução das alíquotas."Isso, de certa forma, compensaria aperda de salário dessas categorias", ava-lia La Roque.

O especialista em assuntos fiscaisobserva ainda que a manutenção da atualtabela do imposto é injusta principalmcn-te com as faixas médias de salários, entreCzS 10 mil e CzS 20 mil, que sofrem osmaiores percentuais de aumento do im-posto retido na fonte.

Carlos La Roque defende a prorroga-ção imediata do prazo de entrega dasdeclarações do imposto até o fim de abril."Ninguém vai pagar o imposto à vista, jáque o governo manteve o parcelamentoem oito vezes sem juros. Então, o gover-no deveria desde já estabelecer o paga-mento à vista em 31 de março, ou oitocotas iguais a partir do último dia útil deabril até novembro. Não haverá nenhumprejuízo para a arrecadação se houver aprorrogação", concluiu La Roque.

Decisão da Receitaainda pode mudar

Brasília — A decisão do Ministérioda Fazenda, de só em julho fazer arevisão da tabela progressiva do Impostode Renda de pessoas físicas, ainda podeser alterada. Auxiliares muito próximosdo ministro Dilson Funaro não concor-dam com a medida — que implicariaaumento real da carga tributária para umgrande número de assalariados ao longodos próximos quatro meses — e, emfunção disto, querem rediscutir o as-sunto.

A informação de que continua emvigor, até julho, a tabela elaborada nofinal do ano passado, foi dada na segun-da-feira pelo secretário adjunto da Recei-ta Federal, Jimir Doniak, contrariando oque disseram na semana anterior assesso-res do ministro da Fazenda. Doniak,depois de dar a notícia, ainda comentouque, de fato, com a atualização dossalários determinada pelo plano de infla-ção zero, muitos trabalhadores, ao salta-rem de faixa de renda, tiveram um au-mento real de imposto bem maior do queo crescimento dos salários.

Ontem, suas declarações provocaramdivergências dentro do Ministério da Fa-zenda. Um dos mais próximos assessoresde Funaro afirmou: "Não é justo, atabela precisa ser atualizada e nós vamosver melhor como fica isto". Entre outroscálculos, a Receita terá que compararque perdas os assalariados teriam, aomudar de alíquota do imposto, por forçados reajustes salariais, dentro da sistema-tica anterior ao plano de inflação zero eque perdas sofreriam agora, deixando-sea atualização da tabela só para julho.

Marco Macielcoordenaráos ministros

Brasília — Por recomendação do pre-sidente José Sarney, a partir de agoratodos os ministros de estado terão quesubmeter ao ministro-chefe do GabineteCivil, Marco Maciel, as indicações dosnomes para os conselhos de administra-ção, diretor e fiscal das empresas estatais.

Essas indicações, até ontem, eramfeitas pelos ministros diretamente ao pre-sidente da República. No ofício-circularencaminhado aos ministros, Maciel solici-ta que as indicações dos conselheirossejam encaminhadas ao Gabinete Civilcinco dias antes das datas das assem-bléias-gerais das estatais.

Essa decisão do governo registramais uma conquista do ministro MarcoMaciel para o seu Gabinete, um órgão daPresidência da República que, durante agestão do ministro José Hugo CasteloBranco, limitou-se a decisões mais for-mais que políticas. Tendo que submeterao novo chefe do Gabinete Civil osnomes que comporão seus conselhos, asestatais estarão sujeitas a recomendaçõespolíticas para sobstituírem eventuais es-colhidos.

É do estilo do ministro Marco Macieldecidir politicamente, portanto os gran-des beneficiados para esses cargos deconselheiros deverão ser, basicamente,os que tenham alguma ligação com aAliança Democrática, ou seja, PMDB ePFL — os partidos que dão sustentaçãopolítica ao governo Sarney no Congresso.

Agora, em vez de mandarem os no-mes desse conselheiros para a diretaratificação do presidente da República,as estatais terão que enviá-los cinco diasantes para o Gabinete Civil, onde cadanome será cuidadosamente estudado, co-mo é do estilo do ministro Marco Maciel.

Fundação mede a inflaçãoantes e depois do pacote

A inflação do mês de março, medidapela Fundação Getúlio Vargas (FGV),terá dois índices quando vier a públiconas primeiras semanas de abril. A revela-ção é do chefe do Centro de EstatísticaEconômica da FGV, economista MarcosFerreira de Souza. O desejo da fundação,com a medida, é encerrar a série deíndices calculados em cruzeiro e iniciaruma nova etapa, agora com o cruzado.

Rotineiramente, o trabalho de coletade preços no mercado pela FGV começanos últimos dias do mês precedente eprossegue até o dia 26 do mês em curso.Quando o pacote econômico foi decreta-do, no dia 28 último, a FGV estava hádois dias coletando preços para entrar nocálculo da inflação de março. Por isso, aentidade resolveu divulgar dois índices,para

"evitar distorções". Um, que reflitaa variação de preços nos dois últimos diasde fevereiro antes do pacote, e, outro,que mostre a nova realidade de preçoscom o cruzado.

Para comportar essas alterações, oscomputadores responsáveis pelo proces-samento dos dados coletados estão sendoajustados, e é possível que isto traga umligeiro atraso na divulgação do índice demarço- Novo IPC

O chefe do Centro de EstatísticaEconômica informou ainda que a partirdeste mês o índice de preços ao consumi-dor será igual a 100. "Além de ser o iníciode uma nova série", explica Marcos Fer-reira de Souza, "os números da série emcruzeiros já estavam muito altos".

Ele revelou também que a FGV estápreparando uma nova lista de produtosque servirá de base para a alteração dosistema de ponderação dos preços queentram no cálculo do IPC. Esse levanta-mento só deverá estar concluído no finaldeste ano, pois o interesse da FGV é teruma amostra mais ampla possível dacomposição do consumo do brasileiro aolongo do ano.

Preços baixam em Porto AlegreO Instituto de Pesquisas Econômicas

da Universidade Federal do Rio Grandedo Sul detectou baixa de preços na regiãometropolitana de Porto Alegre. Umacesta básica de 48 produtos mais consu-midos, agrupados através de pesquisas deorçamento familiar, sofreu uma variaçãonegativa de 1,74% em seus preços, du-rante a primeira quinzena de março.

A informação é do economista Ncl-son Michel, do IEPE, que ontem partici-pou da reunião técnica promovida peloInstituto Brasileiro de Geografia e Esta-tística (IBGE), a fim de discutir a cons-trução do novo índice de inflação, o IPC,com técnicos de todas as entidades pro-dutoras de índice do país.

O presidente do IBGE, Edmar Ba-cha, recusou-se a adiantar qualquer infor-

_mação referente ao novo índice, antes dareunião do Conselho -do_JPCA, agoraIPC, que será na tarde de hoje. OTBGE"divulgará hoje a metodologia a ser utili-zada na inflação de março, já que aelaboração de um novo índice exige umperíodo de dois meses para formação dabase de comparação.

A inflação de março espelhará ape-nas a variação de preços ocorrida a partirdo dia primeiro de março, mas só após oesclarecimento sobre a metodologia a serempregada será possível determinar operíodo completo a que o índice vai sereferir. Sabe-se que a coleta de preçosteve início em Io de março e será encerra-da no último dia do mês.

Juntamente com a inflação de março,que só deverá ser conhecida a partir de 15de abril, o IBGE divulgará um índicerelativo aos últimos quinze dias de feve-reiro, que não foram contabilizados noantigo IPCA e nem serão refletidos noindicador de março. Esse índice residualda inflação de fevereiro corresponde aoperíodo entre os dias 14 e 28.

Uma das poucas observações feitaspelo presidente do IBGE ontem à noite,pelo telefone (após a reunião técnica elepreferiu não dar entrevista), foi que oíndice residual de fevereiro refletirá umainflação menor do que o IPCA de14,36% registrado no mês, e cuja coletaencerrou no dia 13. Isso significa que atendência de subida vertiginosa de preçosverificada em janeiro (16,23%) e na pri-meira quinzena de fevereiro sofreu umdeclínio nos dias anteriores ao pacote.

O representante do DepartamentoIntersindical de Estudos Estatísticos eSócio-Econômicos (Dieese) no encontro,economista Maurício Soares (que repre-sentou o presidente Walter Barelli), ape-nas manifestou sua preocupação quanto àaplicação da escala móvel que reajustaráos salários a cada vez que a inflaçãoatingir 20%. Soares tinha dúvidas se o' IPC de março realmente espelhará avariação de preços do primeiro ao últimodia de março ou se, por ser o primeiro dasérie, o IPC terá seu período reduzido,conforme aconteceu no inicio da adoçãodo IPCA.

Dieese nãogostou donovo decreto

Belo Horizonte — As medidas sala-riais contidas no Decreto-lei 2284 sãopiores para os assalariados do que asoriginariamente previstas pelo Decreto2283, concluíram os economistas doDieese — Departamento Intersindical deEstatística e Estudos Sócio-Econômicos,segundo divulgou ontem um dos técnicosque participaram do trabalho de análisedas modificações feitas pelo governo emseu plano de estabilização econômica,Carlindo Rodrigues de Oliveira. As con-elusões do Dieese serão expostas ao go-verno através de um documento, que estácm fase final de redação.

— Ao se reduzir de 100% para 60%a incorporação automática dos salários davariação do índice de Preços ao Consu-midor (IPC), até a data-basc de cadacategoria, aqueles trabalhadores que nãoobtiverem os 40% restantes de reajuste,na negociação com os patrões, serãosubmetidos a um arrocho salarial semprecedentes na história brasileira. Serápior até do que o decreto 2045, de 1983,que pelo menos assegurava um reajustede 80% do índice de preços, enquantoeste garante apenas 60% — disse o eco-nomista Carlindo de Oliveira.

Segundo o economista, que foi esco-lhido porta-voz para divulgar as novasanálises do Dieese, se a disposição dogoverno, dentro da premissa básica deseu plano, é resguardar os salários reais,aos níveis da média obtida durante os seismeses que antecederam à reforma, "este

decreto 2284 deve receber novas modifi-cações que o tornem mais explícito ecorrijam esta possibilidade de corrosão.Se o decreto não for mudado, fica confi-gurada a possibilidade real de arrocho",enfatizou.

Embora mantenha suas discordânciascom relação ao Decreto 2283 (por consi-derar que a atualização dos salários deve-ria considerar a inflação do período de 13a 28 de fevereiro e defender um novoabono de 9,5%, além dos 8% já concedi-dos), o Dieese prefere a primeira ediçãodo pacote econômico, conforme explicaCarlindo de Oliveira:

— Pelo primeiro decreto, além daincorporação automática da variação to-tal do IPC, na data-base de cada catego-ria, previa-se a partir daí um reajuste,também automático, dos salários (a esca-Ia móvel), toda vez que a inflação subissea 20%. E ainda, fixava-se uma disposiçãotransitória, de que, caso a inflação pas-sasse deste patamar, antes da data-basede cada categoria, a incorporação doíndice ao salário também seria automá-tica.

Novo decreto— No Decreto 2284, esta disposição

transitória foi abolida. Com isto, antes desua data-base, o trabalhador já pode terseu salário real inferior à média dos seismeses que antecederam o pacote. Nadata-base, a incorporação ao salário davariação inflacionária do período que éassegurada ao trabalhador é de apenas60%. Se a categoria não conseguir, nasnegociações com os patrões, o reajustetotal, o salário já terá sido corroído.

Segundo a análise do Dieese, nahipótese de a inflação — a contar de Io demarço — chegar a 20% em setembro e a30% em final de novembro, uma catego-.ria que tem sua data-base em Io dedezembro, com base no decreto 2233,teria 20% de reajuste em setembro e os10% restantes incorporados ao salário emdezembro.

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JORNAL DO BRASIL Economia quarta-feira, 19/3/86 ? Io caderno ? 15

Governo já decidiu que saldodevedor do mutuário vai cair

Sônia Braga beija Funaro

Brasília — O saldo devedordos mutuários c os financia-mcnlos dos agentes do BNHserão congelados com base naOTN pro rata (calculada atra-vés de ponderações que levamcm conta o tempo de vigênciados contratos). Isto significaque a dívida atual do mutuárioficará, na média, 30% menordo que ficaria se o saldo deve-dor fosse corrigido com base naOTN lixada no dia 2S de feve-reiro (cm C/.$ 106,40),

Representantes das socieda-des de crédito imobiliário c daindústria da construção civiltentaram inutilmente, ao longoda tarde de ontem, convencertécnicos dos ministérios do Pia-nejamento c da Fazenda e doBanco Central de que isso im-plicaria prejuízos de bilhões decruzados, para todo o SistemaFinanceiro da Habitação, mascies permaneceram inflexíveis.E é esta a regra que vai orien-tar a conversão da UPC.

O argumento dos represen-tantes do governo foi de que naregulamentação para o SistemaFinanceiro da Habitação não seiria abrir maõ das regras gerais— como atualização de preçospela média — que orientaram oplano de inflação zero. "Não

podemos colocar o plano emrisco", afirmou um assessor doMinistério da Fazenda. Alémdisso, cies ponderaram que oprejuízo de Cz$ 35 bilhões queo BNH sofre com isto (ou Cz$70 bilhões, segundo a versão defontes do banco) é meramentecontábil. Do mesmo modo,ocorre com as sociedades decrédito imobiliário, que tam-bém acenavam com bilhões emprejuízos.

"É inútil o argumento deque o BNH vai quebrar poressa fórmula de congelamento.Apenas fica mais explicitado odesequilíbrio que acumulou pe-Io descompasso entre correçãodos ativos e do passivo no pas-sado. O mesmo ocorre com associedades de crédito imobiliá-rio", explicou um técnico doMinistério da Fazenda.

Este desequilíbrio se apro-fundou numa economia alta-mente inflacionária, em que oativo do sistema era corrigidotrimestralmente pela variaçãoda UPC e o passivo era corrigi-do mensalmente. E os ganhoseram propiciados apenas pelainflação, segundo o mesmofuncionário do Ministério daFazenda. "Agora as coisas fi-cam muito claras", disse ele.

Brasília — Os participantes da longareunião que discutia o reajuste das presta-ções do BNH, ontem, no Ministério daFazenda, ficaram completamente inibidoscom a presença da atriz Sônia Braga, c, poralguns instantes, deixaram de lado os cálcu-los c as fórmulas de percentuais. Sôniaexplicou que não poderia passar por Brasília,onde esteve para lançar o filme O beUo damulher aranha, sem beijar o ministro DilsonFunaro, a quem considera o responsável pela"felicidade existente no país".

O ministro apresentou a atriz a algunsdos criadores do plano de inflação zero,deixando sem jeito e fazendo corar o ccono-mista Pérsio Árida. A atriz, à vontade,distribuiu autógrafos c disse que o ministroFunaro é "um

gato elegantérrimo".

— Estou fazendo o que todos os brasi-leiros deveriam fazer: dar um beijo de agra-decimento no ministro da Fazenda — disse.

Sônia acha que o projeto cruzado favo-resse o cinema brasileiro porque as pessoasjá podem guardar dinheiro para ver umfilme. "Antes, ninguém mais planejava coisaalguma c o dinheiro sumia".

Depois de um ano morando nos EstadosUnidos, Sônia Braga diz que estíi sentindo,ao voltar, a mesma coisa que o povo brasilei-ro. "Estamos todos voltando ao Brasil, comvontade de ser patriota, acreditando cm umainflação zero. Os brasileiros viviam tristes enão sabiam mais porque existia a idéia de

que n Brasil era um país alegre".

Prestação será congelada 1 anoBrasília — O governo vai congelar, por um

ano, 0 saldo c a prestação da casa própria,garantiu ontem o ministro da Fazenda, DilsonFunaro, ao presidente da Câmara Brasileira daIndústria da Construção Civil, Luiz RobertoPonte. Hoje, o ministro Funaro prometeu divul-gar todas as propostas do grupo de trabalhointerministerial, responsável pela regulamenta-ção do Sistema Financeiro da Habitação cmfunção do pacote econômico.

Segundo Luiz Roberto Ponte, "nenhum

mutuário terá aumentos na prestação da suacasa própria acima dos níveis de reajuste de seusalário, preservando, assim, o espírito do decre-to-lci", prometeu o ministro Funaro.

Cálculo da UPCCom relação à UPC (Unidade Padrão de

Capital) utilizada na correção do saldo devedorda casa própria, Luiz Roberto Ponte informouque ela vai ter valores diferenciados a seremcalculados pelo critério pro rata, de acordo coma data de vencimento de cada contrato até o dia28 de fevereiro.

Explicou que o Ministério da Fazenda divul-gará uma tabela de cálculo para conversão daUPC cm cruzado. Essa tabela terá 90 índices —fatores de atualização — a serem aplicados naUPC, de acordo com a data de reajuste docontrato. Depois dessa conversão, o saldo deve-dor c a prestação ficam congelados por ano. OMinistério da Fazenda ainda não definiu o valorda UPC. Há duas hipóteses para isso: ou o valorda UPC fica sendo o do primeiro trimestre desteano, Cz$ 80,05; ou será o mesmo da atual OTN(Obrigação do Tesouro Nacional), Cz$ 106,40.

Para o presidente da Câmara Brasileira daIndústria de Construção Civil, 0 novo sistematrará prejuízo para os empresários, mas seráassimiiado como uma contribuição ao plano do

governo de zerar a inflação. Ele acha que osistema financeiro também perderá c só o mu-tuário vai ganhar com essas modificações.

Na sua opinião, porém, o governo vai fazera coisa de forma competente, sem inviabilizar osetor c sem prejudicar o mutuário.

Negociação de Metalúrgicos eFIESP pode ir até mês que vem

Sáo Paulo — A discussão sobre as questõeseconômicas entre o grupo 14 e os sindicatos querepresentam 650 mil metalúrgicos que têm rca-

juste em 1° de abril, poderá se estender no

próximo mês, respeitando-se, porém, a data-base para se definir possíveis acordos. A previ-são foi feita por um dos coordenadores dosmetalúrgicos da CUT, Hciguiberto Navarro,após mais uma rodada de negociações ontem.

Tanto os metalúrgicos da CUT como aFederação dos Metalúrgicos do Estado de SãoPaulo (ligada à Conclat) não iniciaram ainda as

1

As discussões sobre a regula-mentação prosseguem cm reu-nião no Ministério da Fazenda,a partir das 9 horas de hoje,porque é preciso detalhar comoficam não apenas os saldos de-vedores, para os agentes, comoos financiamentos do BNH pa-ra programas de saneamentode prefeituras e governos esta-duais e os débitos dos agentesfinanceiros para com o BancoNacional da Habitação.

Fontes do BNH, quando cal-culam que o prejuízo patrimo-nial deve ser de Cz$ 70 bilhões,levam em conta uma reduçãode 25% nos ativos do Banco,hoje em torno de CzS 300 bi-lhões. Mas explicam, reforçan-do os argumentos dos técnicosda Fazenda, do Banco Centrale do Planejamento, que o BNH"terá uma receita menor, mastambém um comprometimentomais reduzido do Fundo deCompensação de Variações Sa-lariais, que existe para cobrirresíduos de débitos no final docontrato". Assim não deverá seregistrar uma grande perdareal.

Suframa vaise submetera auditoria

Brasília — O ministro doInterior, Ronaldo Costa Cou-to, determinou à Secretaria deControle Interno do Ministério(Ciset) que realize, imediata-mente, uma auditoria na Sufra-ma — Superintendência da Zo-na Franca de Manaus — paraapurar denúncias de irregulari-dades. A decisão do ministroresultou de notícias divulgadasesta semana, segundo as quais,teriam sido realizadas importa-ções fictícias no montante de 87milhões de dólares para a ZonaFranca de Manaus.

Costa Couto recomendou àCiset que a auditoria se proces-se com "o maior rigor e rapi-dez", que todos os fatos sejamapurados e os responsáveis in-diciados, com posterior divul-gação dos resultados da audito-ria à opinião pública.

2

Os bancos podem se recusar a enviaruma ordem de pagamento?

Pelo menos por enquanto, sim.Este tipo de operação envolve um determi-nado custo, e o banco cobra percentualmen-te (em relação ao valor da ordem) pelamesma. Enquanto o Banco Central nãoregulamenta a questão das taxas pelos servi-

ços bancários, alguns bancos estão começan-do a elevar o valor mínimo aceito para enviarordens de pagamento, provavelmente por-que se acham prejudicados pelo pacote e

querem compensação através das taxas deserviço. O negócio é esperar a manifestaçãodo governo a respeito do assunto.

ComofiõTãTRU? —-A Taxa Rodoviária Única, que

era cobrada aos donos de veículos,será substituída pelo Imposto sobre Proprie-dade de Veículos Automotores (IPVA).Deixará de ser federal para entrar no âmbitodos impostos que revertem para o governoestadual. O governo do Rio de Janeirodivulgará dentro de algumas semanas o pro-cedimento para cálculo e pagamento doIPVA

Qual o valor congelado das assinatu-ras das contas telefônicas da Telerj?

CzS 25,79 para telefones comer-ciais e Cz$ 17,19 para telefones residenciais.O número anteriormente divulgado paraestes últimos estava incorreto. Sobre eleincidiu um aumento de 27,2%, autorizadopelo Ministério das Comunicações. Atenção:ao serem congelados, os valores em cruzeiroseram, respectivamente, Cr$ 25.799 e Cr$17.199, mas a conversão em cruzados nãoarredonda o último nove, que deve sersimplesmente esquecido.

Já saiu uma nova definição para ocaso das prestações da casa própria?

Não. O governo ainda está traba-lhando no caso, mas a idéia é criar fatores decjnversão diferentes dos salários e aluguéisresidenciais, especialmente para a prestaçãodo BNH. Além disso, a média das últimas

ir vrt,3

A vida em cruzados~prestações_yalabrangcr os 12 últimos meses,

e não apenas os 6 últimos,—como -estava__decidido antes.

Como ficam os balanços das em-presas?

A data fixada para divulgaçãodos balanços das empresas de capital abertoé 31 de março. Nestes balanços, já emcruzados, deverá haver uma linha que incluaos ganhos e/ou perdas com conversão paracruzados. Cada balanço terá um parecerespecial da auditoria, referente à conversãocruzeiro/cruzado.

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6

4

Como fica a declaração de Imposto deRenda com a adoção do cruzado?

O cálculo e o preenchimento dadeclaração devem ser feitos em cruzeiros,moeda na qual estão expressos os valores ebens a serem declarados. No final dos cálcu-los, se o contribuinte tem direitos a restitui-ção de imposto pago, ele deve dividir o valordessa restituição pelo valor da ORTN dejaneiro (Cr$ 80.047,66). O resultado deveentão ser multiplicado pelo valor da OTNcongelada (CzS 106,40), o que dará o valorda restituição em cruzados. Se o contribuin-te, ao final dos cálculos, tem de pagar ainda,converte esse montante (expresso em cruzei-ros) a cruzados pela paridade de CzS 1 paraCzS 1.000.

Para reclamarQualquer dúvida ou reclamação da população

deve ser encaminhada para os seguintes telefones:Cidadão — 061 — 136 (Brasília) criado peloGoverno para toda e qualquer reclamação.Sunab — 262-0797, 262-0198, 240-8869, 240-8969,220-0460,220-0426,220-0476 e 210-1226 (Ramal 9)e 198 (válido para todo o país). Os consumidorespodem denunciar abusos de preços de mercadorias.Todos os dias, inclusive sábados e domingos das 9hàs20h.Telepreço—263-2283. De 8h às 20h informando aoconsumidor carioca os diversos preços congelados etabelados. As ligações são gratuitas.Planejamento — Em Brasília (061) 226-8429 (liga-ções a cobrar). Os Ministérios de Planejamento eFazenda montaram uma central de atendimento

para o esclarecimento de dúvidas sobre o programade estabilização econômica. No Rio, 240-7933,240-6033, 297-3939 ramais 2620, 2630, 2640.Produtores'—2244831 (Distrito Federal) e Brasília(061) 800-4831 (restante do país). Chamadas inle-mrbanas gratuitas. Denúncias de remarcações depreços dos insumos agrícolas (9h às 18h).Caixa Econôdmka — 217-2113 e 217-2026, das 10bàs 17h30min. Problemas sobre poupanças, paga-mento de prestações, penhores e outras operações.INPS — 221-1877 Ramal 15 (das 9h às 18h).Qualquer abuso contra o plano nacional de comba-te à inflação. Funcionários de plantão atendem àsdenúncias, e as encaminham à Superintendência,que as transmite à Sunab, Polícia Federal ou políciaestadual.

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ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIACONVOCAÇÃO

SSo convidado» o» Senhores Acionlitat para a Assembléia Geral Extraordinária previitapara h raaliiar na sede social da Empresa, A Rua Meyrink Veitja nP 9, 14P andar, nestaCidade, At 15:00 horai do dia 26 de março de 1986, a fim de deliberarem sobre eseguinte Ordem do Dia:a) Aprecieçflo de Propostas da Diretoria Jé aprovadas pelo Conselho de Administração

referente» a:a.1. adaptação do capital locial da companhia A nova unidade monetária instituída

pelo Decreto-lei 2.284/86, iam alteração do número de ações em que o mesmote divide;

e.2. eliminaçSo do valor nominal d« «ções que compõem o aludido capital, natorma admitida pelo artigo 11 da Lei 6.404/76;

Obs.: De acordo com as referidas propostas, o capital social da companhia será deCz$ 534.122.299,09, representado por 534.122.299.094 ações ordináriassem valor nominal.

b) Apreciação do Laudo da Avaliação apresentados pelos Senhores Peritos e referenteaos bens importados sem cobertura cambial a serem incorporados ao capital social,de acordo com a deliberaçSo tomada na Assembléia Geral Extraordinária realizadaem 18 de outubro de 1985;

c) Verificação do exercício, pelos Senhores Acionistas, do direito de preferênciapara a subscriçSo do aumento de capital aprovado pela mesma Assembléia;

d) Homologação do aumento do capital social de CzS534.122.299,09 (quinhentos etrinta e quatro milhões, cento e vinte e dois mil, duzentos e noventa e nove cru-zados e nove centavos), representado por 534.122.299.094 ações, para CzS534.854.698,27 quinhentos e trinta e quatro milhões, oitocentos e cinqüenta aquatro mil, seiscentos e noventa e oito cruzados e vinte e sete centavos), represen-tado por 534.854.698.276 ações, em decorrência da incorporação de bens importa-dos sem cobertura cambial e da subscriçífo referidas nos itens anteriores;

e) Apreciaç3o de Proposta da Diretoria referente a alteração do artigo 5P dos Estatu-tos Sociais, em conseqüência da eliminaçSo do valor nominal das ações e da homo-logaçSo do aumonto de capital citados nos itens a e d supra.

AVISOS IMPORTANTESSe itao houver quorum pare a realizacio da Assembléia em primeira convocação, f ie«,desde logo, mercada ¦ data de 1? de abril de 1986, para e sue'realização em segundaconvocação, na mesma hora e local.Poderão participar de Assembléia os acionistas titulares de ações nemlnativav queexibirâ"o, so exigido, documento hábil de identidade.Os detentores de ações ao portador deverão depositá-las na sede social da Empresa,|unto ao Setor de Apoio a Acionistas a Serviços Especiais (27P andar), até cinco diasantes da realização da Assembléia.De acordo com o disposto no artigo 37 da Lei nP 6.404/76. ficarão suspensas, a partirde 23 de março de 1986, até a realização da Assembléia, as transferências e conversõesde ações nominativas.

Rio de Janeiro, 18 de março de 1986.PEDRO LUIZ COUTINHO COELHO

Presidente do Conselho de Administração

negociações sobre as questões econômicas. Itensque teoricamente estavam sendo consideradosde negociação mais fácil ainda não tiveramacordo. Um deles foi o das multas a serem pagaspela empresa que atrasa o pagamento dos sala-rios ou não cumpre o acordo. O grupo 14 propôsa redução dessa multa, até agora fixada em 2(1%do MVR (Maior Valor de Referência) para 5%,alegando que o percentual anterior só era válidocom uma expectativa de inflação mensal de até15%. Os metalúrgicos da CUT contra-propuseram que a multa seja paga de acordocom os juros do IPTU.

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07 e 08 de abril de 1986

CQNFERENCISTA.MICHAEL J. RYAN, Ph.D.

Professor de Marketingda University of Michigan, EUA

guararapesC9 cMrse«4u iiiuiun sjl «sVCOMtUMU Mini CCC NMtMIiMlH

AVISO AOS ACIONISTASComunicamos aos acionistas desta companhia que se encon-tram à disposição, na sua sede, à Av. Bernardo Vieira. nB 1535. naCidade de Natal, os documentos de que trata o Art. 133 da Lei ns6.404/76.

Natal. 7 de março de 1986NEVALDO ROCHA

Presidente

Este curso dirige-se a administradores que desejam aumentar as vendas de sua empresa. Você aprenderá a dar

à sua equipe de vendas a estrutura organizacional mais adequada a ela e motivá-la para melhorar o

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HORÁRIO1." dia - das 08:00 às 18:00 hs 2° dia - das O^30 às l8:0° hsHaverá intervalos para cale. que proporcionarão oportunidades para troca informal de idéias entre os participantes, bem comocom o conferencista.As palestras serão proferidas em inglês, com tradução simultânea. A literatura será apresentada em português e inglês.

INSCRIÇÃOPara inscrever se basta telefonar para o Departamento de Cursos, no Grupo Catho. em São Paulo (011) 284-7033 ou no Rio deJaneiro (021) 2399398. O número de participantes é limitado. Inscreva-se o quanto antes.

CUSTOSInscrição por pessoa: CzS 10.500.00 para os dois dias ou CzS 9.450.00 se houver mais de um parfnpame da empresa, o quecorresponde a um desconto de 10'.,. O custo de curso inclui as despesas de almoço, cafés, literatura e outros materiais utilizados nas

16 ? Io caderno o quarta-feira, 19/3/86 Economia JORNAL DO BRASIL

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SoROCERÊSPP 310 780 54.00 65,00 54,00 57,54 4,30 373,64KaGURAOP 1700 22,00 23.00 22.00 22.40 2,24 290.91

SÈcPP 60 5000 50.00 45.00 49,11 3.54 380.70

26 1.300.00 1.300.W 1.200,00 1.294,23 6,04 65,31MnWRUWEPP 2000 1.50 1,50 1.50 1.50 20.00 187.50

. AZEVEDO IRAVASS0SPP 6224 4.15 4.32 3.90 4.06 518 01,50BAMAZONIA0N 4.941 13.20 13.20 13.20 13,20 1,54 300.00BBRbÍoN 1852 600,00 605,00 550.00 577.33 9.06 85,92BBRAS PP 29.194 72000 750.00 700.00 721,64 5.66 79.10BrWRDISItON 30 340,00 340,00 340,00 340,00 ESI 153,08

IB.NORDESIEPPE-- 30 440,00 440,00 440.00 440.00 - -

BAHEMsPP 5000 35,00 35,00 35.00 35.N 2.10 350.00BANESEIT--R 10000 2.50 2.50 2,50 2.50KpP-C- 25065 32!90 35,00 32.M 33,09 -8,14 100,58BANESPAFT-E- 4.000 8.00 8.45 8.00 8.23 -8.6 124,70

BARBAMOP 15290 22.00 25.50 22.00 21.49 27,69 365.52-BARBARAPP 454.090 29.50 31.00 24,49 29,30 13.57 390,67

BARRET10ARAUI0PB 101.575 17,00 17.00 14.00 15.84 18,74 440.00

BELG0MINEIRA0P 123065 90.00 93.00 80,00 90.24 0.16 208,41BELGO MINEIRA PP 31600 87,00 89 00 84.00 85.95 1,49 221.52

, BICIClETASCALWPfl 2390 155,00 170.00 15000 156.13 33.62 261,52

BRADESCOOS 780 15,50 15,50 15,50 15,50 - 86,11.BRADESCO PS 89 219 15.00 16,00 14.00 14,87 -LM 87.4

. BRADESCO IW PS 750 15.00 15,00 15.00 15.00 ESI 88.248RAHMAPP 65814 85.00 86,00 80,00 84,16 2,89 336,64

1BRASIIJIÜAPA 1500 5.01 5,01 5,01 5,01 - 131,84

BRASINCAPP W0 7,00 7.00 7.00 7.00 16,67 189,19BRASMOT0RPP 6800 200.00 200.00 200,00 200.00 - 259.74

'CACIQUE CAFÉ PP 3.130 150.00 150.00 150.00 150.00 - 243,90CAEMI OP 16 Z.600.00 2.600.00 2.600,00 2.600,00 - 268.04CAFÉ BRASÍLIA PP 688.537 10,00 11.00 9.00 9,86 11,66 298.79

CAMBUCIPP 6.000 8,20 8.20 8,01 8.13 3,83 790.36CASAANG10PP 1.000 1.25O.0O 1.250.00 1.250.00 1.250.00 4.17 131.58CATAGUASESLEOP OP 87.100 9.00 9.50 8.50 8.95 3,71 319.64CATAGUASESLEOP. PA 397.318 15,00 16.00 14.00 15,17 -0.20 433,43

. CBV- HiOS.MECANICASrT 6100 52,00 56.00 50,00 53,01 5.10 288.10CEHIGON 5.000 2.40 2.40 2.40 2.40 3.90 266.67CEMIGfT 496.544 4.39 4.50 4.15 4.47 1.82 262.94COUJEXFRieORPP 46.000 9.00 9.98 9.00 9.80 2.40 350.00C0NFA6 PP 1030 280.00 300.00 280,00 289.71 11,43 160,95

C0NS1.BE1ERPA S 000 3,50 3,50 3,50 3.50 - 145.83

JOUSIBOERPe 10000 5,10 5.10 5,10 5.10 - 231,82CÔNSUL PB 6000 1.500.00 l.SOO.OO 1.500.00 1.500.00 - -

COPENEPAC-- 1773 68,00 63.00 67.60 67.89 0,43 156,79CORRÊA RIBEIRO PP 63304 14,60 14,60 12,00 13,95 10,10 310.00

"ÍOSIGUAPS 1.700 8.00 8.10 B.00 8.06 24,00 251,88*DF VASCONCELOS PB 1000 800 8.00 8,00 8.00 - 90,91-WBINOCOHPRI.FV 71871 12.00 12.50 9,00 10,82 22,26 186,55DOCAS0P 34806 54.00 58.00 50,00 54,11 -0.09 161.04

-OOCASPP 99.212 46,50 50.00 44,00 45,91 -0.91 171,95¦O0VAPP 327.832 6.00 7.00 6.00 6,54 5,83 467,14

¦ DIIRATEXPPE-- 1.400 20,00 20,00 20.00 20.00 ESI 370,37-ELEBRAPP 356.385 13.00 15.50 12.50 13,84 -6,68 137.03Sgu-AAPf 376.590 5.50 5.60 5.10 5.39 -0.19 19963-ENGEMIXFP 571.300 8,00 8,50 7,30 7.84 7.54 301.54

ENGESAPA 300 600,00 600.00 600.00 600,00 - 150,00.JSTRELAPP 600 60,00 64,00 60,00 60,67 1,12 356,88

„£UCATEXPP I.0OO 135.00 135.00 135.00 135,00 - 391,30FABRICA BANGUPP 20.100 7,71 8.00 7.00 7,51 5,33 208,61'FtRBASAPP 16.760

65,00 65,00 60,00 62,94 4,22 209,80"FERRO BRASILEIRO PP 7.300 205.00 210.01 205.00 208.29 9,46 378.71

""FERROLIGASPP 41.245 1950 20.51 18.80 19,54 3.88 279,14-URIISULPA 27.497 10.00 10.50 9,50 10,04 11.56 401,60

FEHTtSULPB 624.601 14.50 14.99 13.00 14.20 12.97 458,06"ftRÜZAPP 1.500

8.00 6,00 8,00 8.00 14.29 250,00

E18AMPPFNV-VEÍCULOS PAERASLEPPGLASSUIEPPGRADIENTE PSGRAZZIOtINPPGUARARAPES OPHERCULES PPHERINGPPINVESTECPSKKHPEOPIOCHPEPPnAPPPIIAUBANCOPSI1AUTECPSJ.H SANTOS PPI.H SANTOS NOV. PP1ARAGUA FABRIL PRT.PPJOAOF0R1ESI"'LABRAPFLACr .nOVPPLA^.MAQUINASPPUMASAPPLOIAS AMERICANAS PSLUXMAPPMAGNESI1APAMANGELS0PMANGELSPPMANGUINH0S0NMANNESMANNOPMANNESMANNPPMECÂNICA PISADA PPMENDES IUNIOR PAMENDES IUNI0R PBMESBLAOPMESBLAPPMET.OUQUEPPMET1SAPPMICHELETT0ITMICROLABPPMOINHO RUMINENSEOPMONTREAL PPMUEUERIRMA0SPP--MULLERPPMULTUtiaiLPPNACIONA10NNACIONAL PNNORDON0POLVEBRAPPPARAIRUNAPPCCCPARAIBUNAPPEEEPAR.ANAPANF.MAPPCC-PARANAPANEMA PPEE-PEIXE PPPtRS COLUMBIA PPEE-PERS.CrXUMBIANOV.PP ¦PETROBRASONPETROBRASPPPETROIEO IPIRANGA PPPETTENAT1PPPIRELLIOPCC-PIREUIOPEE-PIRELLI PPCC-PROPASAPPRANOONPPREAl CONSÓRCIO OSREFRIPARPPRIOGRANDENSEPSRIPASAPPSAMITRIOPSANSUYPP

70.425 6,50 8,51 6,50 6.504.254 11.00 18.00 18,00 18,004.000 13,50 13,50 13,50 13.501.580 700,00 700,00 700,00 700.008.000 8.01 8,01 8.00 8,005000 6,00 6.00 6.00 6.00

40000 200,00 200,00 200.00 200,00200.000 7.50 7,50 7.50 7,50

60.0010,509.00

16,504.30

15.0040.00

1,811,906,01

70,0023.00

4.4932.00

4.20331 550,00 550,00 539,99 547,22

226.143 25.00 25,00 23,00 23,7368,05

8,008.60

45,0010,00

7,512.000 100.00 100.00 100.00 100.00

397.928 14.00 15,95 13,80 14.441.030.895 18,50 20,00 16.00 18.50

10.000 598,00 598,00 598.00 598.0060 540.00 540.00 540.00 540.00

800 9,99 9,99 9,99 9,9951.710 14,10 14,15 11.30 12,3530.400 12,50 12.50 12,50 12,5097.550 19.00 21.00 18.00 19,24

1 180.00 180,00 180.00 180.00258.958 11,50 12,30 10,99 11.63

3.50 4.5630.00 31,0018.01 18.016.50 6,505,85 6,80

20.00 20.00

50052.350

100000275791594516

1.000128.642

2.000310.000

4.30034.90320.00076.10013.50024.550

5001.000

312.44028.906

1.186.143240.241

60.009.009,00

16.004.30

15,0036.00

1.811.906,01

70.0023,00

4,2030.00

4.00

68,058.008.60

45.009.407,10

60,009.009.00

14.993.80

15.0034.00

1,751.855.20

68.0023.00

3,9530,00

3,90

68,058.007.99

45.008.507.00

60.009,519.00

15.734.04

15,0037.37

1.791,885,95

70.0023.00

4.1530,15

4.04

68,058.008,26

45,009,297,28

TlttllOI Qu.nl(mil)

CoUtíti emlCzJ) %•/ M.KM. lucr.

rich Mi! jéjn. jjtj. D/int «J»

: 290.500246.178

8.8004.696

17.29610.400

1.800100004.000

333.990179.58427.00012.000

C- 218.600

26.00 30.0017,00 17,00

3,5028,0016.005.805.85

17,9028.0015.077.00

32.0018.506.001.603,10

3,9129,6116,826,436,68

18.1028.0215.60

7.0034.6919.636.421.603.61

7.00 7.0034,00 36.0019.50 21.006.00 6,501.60 1.603.99 4,00

270 610,00 620.00 610,00 611.3612.182 1.300,00 1.300,00 1.200.00 1.248,16

387.660 14.00 14,80 13,00 13.99127.058 8,00 9,80 7,50 8,41

200 51,00 51,00 51.00 51,004.100 20.00 21.00 20,00 20.49

11.700 42,00 42,00 42.00 42,0015.000 11,50 11.50 11,50 11.5010000 33.00 33.00 33,00 33.00

20 27,00 27,00 27,00 27,00216.716 8.10 9.00 7.40 7,99

150 11,50 11.50 11.50 11.5045.750 20,00 24,00 20,00 20,9423660 390.00 400.00 380.00 390,44

2.100 61.00 61.00 61.00 61,00

325,00-5,26 153,85

158,82140,00

120,000,41 238,95

11,94 375,006,19 324,32

-7,67 264.17138,46

9,69 206,974.94 367,27

-9,09 76,92-2,25 106.77

5,29 162,7378,33

18,76 457.696,66 482,76

306,6715,28 244,120,50 391,566,88 192.381.34 118.96

12,30 402.20302.44

4.69 242,94187.50

10.86 193,546.74 191.58

23B.102.92 277.697.75 313,56

177,13128.88

11.00 178,3915,10 494.004.» 304,88

-3.61 190,50197,80

1,57 193,83

12,24 302.140.90 140.177.17 95,972,77 99,70

-8.45 181,000,07 301,294.07 195,00

241,388,81 137,668.33 147,590,94 321,00

-5,88 114,2920.33 300,13

1.89 131.382.08 151,008.37 222.06

15,68 467,22510,00

20.46 706,5516.67 442.11

370,97333,33108,00

9.60 319.6015,00 239,588,55 193.890,98 1B3.31

254.17

SAMACONSIANCIAPPSAOBRAÍPPSERGENPPSHARP PPSHARPPFft.PPSIDINIORMAIICAPP--CSIDGUAIRAPSSONDOIECNICAPPSOUZACRUZOPCCCSUFtRGASBRASOPSUPERGASBRASPPSUZANOPAIECN0S0L0PPIELERJONTÊXTEIS BARBEROPPTRANSBRASILPPTRANSBRASIlPirt.PI'1RICHESPPIR01PRI.PSLIMPAR PAUNIPARPBUSINA COSTAPINTOPPVALE RIO DOCE OPVALE RIO DOCE PPVARGA FREIOS PSVARGAFREIOSPRI.PSVARIGPPVARIGPRP.PPVIGOR PPVOIECPPV/HIIEMARIINSOPZANINIPA7.IVIPPZMPRtPP

15500 6,50 6.50 6,00 6.23 7,41 222.503.215 600.00 600.00 600,00 600.00 1,50 317,461.400 7.50 7.50 7,40 7,46 - 143,46

36.0031.0044.00

4.0018.00

54689414.36467.84555.000

844.186

37,0032.0046,99

4.0019,50

48.014.00

19,77

37,64 -0,24 289,5432,62 4,89

-0,08 271,24235,29

16,98 247,13-4,78-9,72 361,11

2,24 396.09212.24

ESI 138,30-0,02 139,98

9.67 263,203,17 162,507.28

14.29 181.82

40.0034.5050.00

4.00. 23.00

80 2.001.00 2.001,00 2.000.00 2.000.49806 6.50 6,50 6,50 6,50

1.494 230 9.30 9.60 8.502.350 52.00 59,00 51.00

11000 13,00 13.00 13,001.014 69.99 70.00 69.99

19.900 6,51 7,00 6,50137.105 3,50 3,50 3.10288673 2,80 2.81 2.61

1.000 8.00 8.00 8.002000 6.00 6,00 6,00

110430 10,00 10,01 9,00 9,69 9,24 242,251.081.457 12.00 12.00 11,00 11,62 7,10 258,22

1.340 1.60 1,90 1,60 1.68 -1,18 152,732265 800.00 800.00 78O.0O 792.35 5,33 121.69

115847 1.070,00 1.070.00 1.010,00 1.043.82 3.71 106.21100 11.00 11,00 11,00 11.00 - 100,00

15 11,00 11,00 11,00 11,00411.174 19,99 23,00 18,50 19,99 1,58 166,51

2.742 17.01 17.50 17,00 17,17 5,34366400 4.30 5.00 4.00 4,61 6.22 384,17

54.640 1.40 1.61 1,40 1.53 17,69 191.25600.321 21,99 22.00 19.00 20,72 3,86 376,73141.497 4,50 4,69 4.00 4,45 13,52 148,33

12.000 17,00 17,00 17,00 17,00 - 170,008.000 16.00 16,00 16,00 16,00

9.1153.0613,0069.99

6.583.252.808.006,009,69

11,62

CONCORDATARIASCALFATPPCALFA1PRI.PP

PIRÂMIDES BRASÍLIA PASOLORRICOPPTOTAL

110.723142.29782.550

192.00019.200

2.389.637

3,202.908,000,65

21.00

3.203008.500,70

22,00

2.992.757.500.60

20,00

3,152,96

0.6420.88

1.29 210.00-1.00 197,33

7,73 404,00ESI 160.006,75 267,69

Mercado futuroOuont ' Vol

(mil) Mox. Min. MW. (mllhte.)

Sem negociação

OpgõeB de CompraPraço Huint. Pm** *r*i«»

Titulo» Serie Vanc. hert! (mil) Ull Médio Ctf ""

TítuloGUARARAPES OPMENDES JÚNIOR PB

SUPERGASBRAS PP

SOND01ECMCA PPVALE RK) DOCE PP

Wllllt MARTINS OP

Série Venc.COR -ABRCOG —ABRCFP —«JNCDF -ABRCFP —IUNCDZ —ABRCDB -ABR 1.000.00COE —ABR 1.20000CDG —ABR 1400.00COI —ABR 1.800.00COS -ABR 19,00

Preçobete.

220,0010.0016.005.509.00

17,00

Uuint.(mil)

30.00067 000

3.00010.000

7509005.7002.000 280.00

394000 132,002.308.300 57,001.461000 13,00

12.000 3.00

Primo.Ult. MM»2.00

10.505.004.501,462,55

VrtimtCd Ml60.000

645.37015.00045.000

1.096.31414.535

560.00048.544.000

49,30 113.80003011,92 17.4186203,00 36.000

2.009.635,004,501,462.55

280.00123.20

BOLSA DE VALORES DE SAO PAULO

Sem qualquer alteração nocomportamento dos investido-res as Bolsas do Rio e de SáoPaulo deram continuidade, nodia de ontem, ao processo dealta, sustentado, principalmen-te, pelos investidores indivi-duais. Desde a adoção das me-didas aiili-itiflacionárias, entreelas o fim da correção monetá-ria, tem sido cada vez maior iingresso de recursos no merca-do, principalmente, por inter-médio de clubes e fundos deinvestimentos.

Ontem vários papéis comoBarreto de Araújo PB, AcesitaOP, Pettcnati PP, Fertisul PB,Calói PB, Aço Altona Nov.PP, Barbará OP, Cosigua PS eDHB Prt. PP trabalharam comvalorizações superiores a 20%,na Bolsa do Rio. Em São Pau-lo, os destaques foram DuratcxOP, Artex OP, Acesita OP,Cocst Construtora OP, CaféIguaçu OP, Todas com altasacima de 50%. O volume denegócios continuou ascenden-te, com a Bovespa movimen-tando mais de Cz$ 1,4 bilhão ea Bolsa do Rio, mais de Cz$726 milhões. Segundo RobertoSantos Silva, da CorretoraDuarte Rosa e diretor da Asso-ciação Brasileira dos Analistasdo Mercado de Capitais — Se-ção Rio —, muitos investidoresestão aguardando uma "barri-

ga" — o que significa no lin-guajar das bolsa que o mercadoceda um pouco — para entrarcomprando. Ocorre que a pres-são de compra tem sido tama-nha que, somente cm casosisolados as cotações apresen-tam uma pequena queda paravoltar a subir em seguida.

Santos Silva considera que oinvestidor pessoa física está in-fluenciando fortemente e com-portamento das bolsas e que asdistorções verificadas nesta altageneralizada serão corrigidaspelo próprio mercado. Contu-do, por enquanto, acha difícilum desempenho mais técnico

do mercado em razão da difi-culdade de avaliação dos im-pactos da nova política econò-mica sobre os resultados dasempresas,

Acrescenta ainda que hoje"ninguém compra mais PL (re-lação preço do papel sobre olucro por ação projetado para oencerramento do exercício).Compra-se a empresa", umatendência que, acredita, deveráse manter até que se tenha umaidéia mais clara sobre o com-portamento futuro da econo-mia ou que os empresários sedêem conta das excelentesoportunidades que o mercadoestá oferecendo para a capta-ção de recursos através daabertura de capital e lançamen-to de ações ao público invés-tidor.

Banco do Brasil — Convocaacionistas para assembléias, emBrasília, no próximo dia 26,para, entre outros assuntos, de-iiberar sobre a criação de umadistribuidora de títulos e valo-res mobiliários, desativação daB.B.Tours — Voyagcs et Tou-risme c de sua desvinculaçãoacionária com a BB Tur Rio ecriação da carteira de finançase do cargo de vice-presidentede finanças.

Mueller Irmãos — Comuni-ca estar adotando medidas ju-diciais contra a Horta e CiaLtda., de Porto Alegre, quevem realizando saques indevi-dos de promissórias contra aempresa. O diretor de relaçãocom o mercado, Cláudio IvanBarbosa de Souza, foi destituí-do do cargo, assumindo, emseu lugar, o presidente da em-presa, Orlando EugênioMueller.

Olvebra — Marcou assem-bléias para o próximo dia 10 deabril para analisar proposta deaumento de capital, por incor-poração de reservas de corre-ção monetária, com a distribui-ção de bonificação cm papel,na proporção de 900%.

CotaçõesAço Altona Nov.

PP—BVRJfechamento à vista

Ifim Cí$ para lote de 5,001 mil açõos) 4 qq

3,59**»*^^

ontem 2" (eiia 6" feiraJ

Têxtil Arp — Aprovou, emassembléia, o pagamento dedividendo de CzS 0,025 poração e aumento de capital, porincorporação de reserva de cor-reção monetária, sem emissãode novas ações.

Mannesmann — Convocaassembléia para o próximo dia24, para aprovação de paga-mento de dividendo de CzS0,16 por grupo de 1 mil ações ede propostas de aumentos decapital, com a distribuição debonificação em ações de 70%.

Casa Masson — A Bolsa doRio suspendeu os negócios comas ações da empresa, devido àpublicação, na imprensa, depedido de decretação de fa-iència.

Docas de Imbituba — OConselho de Administração daempresa vai propor aos acionis-tas a fixação de pagamento dedividendo, de CzS 0,70, porlote de 1 mil ações.

Sadia Concórdia — Assem-bléia de acionistas homologoupropostas de distribuição de di-videndo complementar, de CzS0,18 por lote de 1 mil ações eaumento de capital, com oaproveitamento do saldo da re-serva de correção monetária,com aprovação de bonificação• de 100%.

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BRADESCO ONS BRADESCO PNBRADESCO FIN 0N

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16,0015,003,30

57,506,00

30.002150.044.9949.01

1050.0950,00

3,40310.00

22.0015,0049.00

1000.01121.01180,01700,02000,0

1,801,306,004.50

31.003.515.305.99

28.007.101.801.80

1499.912.5090,0085.0023.0014.00

4.00139.93

6.50150.00

11.003,10

15,001450

699.99610.00

16.0015,00

150.00154.0082.00

550.00690.002000.0450,00

5,90195,00200.00

7.5011,00

150.002050.0

8,60750.00

8.001300.01050.025.0053,0031.0095.00

4.5050,0012.0015.0013,0060,0036.0090,00

240.0150.00

4.004,00

790,0061,00

6,505,51

75.009.50

100.00270.00

5.101500.030,0020.0066.0013,005,009.002,352,702.606,507,999,508.20

48.00600.00

5,0017,0020,9019.0019.008.204.50

13,004.097,61

450.015,007,20

310,00650.00100.0065.0062.00

130,0014.00

240 00170.00

21.8025.00

4.0063,00

180,00185013,0013007,30950

16,3315.073,91

59,036.29

30,002150.444,9955,10

1051,31081.0

3.40335.47

22,9515.0049,82

1000.01344,11190.01700.02000.0

1,801,576.804.61

31.573.515.385.99

30,277,171.801.80

1499,913.3591.4985,1323.0014.004.00

144,487,38

150,0012.963.16

15.0415.14

699.99610,00

16.0015.07

150.00154,0087,01

552.88714,272000,0450.00

6.99199.37208.84

7.5011.93

155,422459.8

10,36754.76

8.441397.51099.525.0054 4431,0095.00

4,5550.0012.2015.9114.8861.0637.9590.00

256.0850«)

5,564,32

794,9063,16

6.506.88

77,029.74

100.00304.03

5,111500.031.45

17,0015,504.00

65,007.00

30,002151,045,0058.00

1055,01100.0

3,40340,00

23.5015,0050,00

1000.01350,01200.01700.02000,0

1,802,106,814.80

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150.007.52

150.0013,003,20

15.5016.50

699,99610,00

16.0015,51

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6,004,50

800.0065.02

20.0367.0914.235.009,742.412.792,996,768.02

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50,04600.00

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8.414,79

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4.6265,05

200 3118,9415,7714 798.039.51

6,508,00

79,0010.00

100.00320.00

5.301500.032.0021.0070.0014,505,00

10,002,502,803,017.008.05

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600,006.50

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150.0015,00

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5,00661X1

210,0019.5015 0015,50*«9M

16.0015,004,00

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/+ 4,1+3.0

+ 32.3/+0,0

+5,8+ 15,3+ 11,6

+ 4.4

+ 0.2-10.9-25,1-11.4

+ 1,4

Títulos MM Mti Mb Ftch Ou. Qu."!(mil)

+ 1.6

//-3.3

+ 15.6/+ 18.1

+ 3,2

-3.2-2,7

+ 9,7+ 1.8+ 2.8

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/+4,3-1.2

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+ 25,0

+ 8,3+0,0+ 8,3/

+ 42.8+5,1

+6.5/+ 45,4

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+ 25,0+ 18.5

1.500206.803135.600398.660681.271

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5030

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21

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SOO65.00

20" IX)19.11016.0015,008,009.50

+ 3,4

+6.0+ 3,7+2,2+ 6,6+ 42

+ 25,0-6,6+ 0.1

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7+ 18,1+ 83.3

I-4,7

+ 6,6+ 3,3

+ 10,8+ 31,5

+ 4,8-5,3

+40.9

+ 13,3+ 4,8

+ 11,5

//

+ 19,0+ 31.8+ 38.8+3,1+ 5,2+ 2,7

+ 18,5+ 15.3

+ 9.5+ 15,8

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11.000

FIBAM PP INTRBAMPPPFLEXIOISK PN INTFORJA 1AURUS PPFRANGOSUL PNFRAS-LEOPC27FRAS-U PP C29FRAS-LE PP P85FB«! IDEAL PNFRK50BRAS PNGA70LAPPGRADIENTE PN INTGRADIENTE PNGRAN0LE0PNGRAZ2I011N PPGUARARAPES 0P C31GURGEl PPBHERCULES PP C35HERCULES PP PIAP ONIAP PSIFEMA PPkiUACU CAFÉ OPIGUAÇU CAFÉ PPAIGUAÇU CAFÉ PPBINO VILLARES PN ININDl B H0RIZ PPBINDS R0MI OP 019INDS ROMI PP COSINVESPIAN PNINVESIEC PNI0CHPE 0PIOCHPEPPIPLAC PNITAPPP INIITAUBANC0 0NITAUBANCO PNDAUNENSE PP PI1AUSAPNITAUTEC PN1 B DUARTE OPI B DUARTE PP 185J B DUARTE PP P85I H SANTOS PP 1851 H SANTOS PPIARAGUA FA8R PP PKAUL SEH8E PPKARSTEN PP C37KEPLER WBER PPKLABIN 0P C02KLA8IN PP C02KLABIN PP P85LA FONTE FEC PNIA FONTE INO PNLABRAPNLACESAPP1ACIA PP C07LANIF SEHBE PPLARKMAOS PPUMASAPPLOIAS RENNER PPB10RENZ PP CllLUXMA PP CIOMADEIRO PNBMACNESITA PPA C07MAGNESIIA PPC C07MA» GALLO PPMANAH PNMANASAPN INTMATOSA PN PMANGELS INDL PPMAMSMANN OPMANNESMANN PPMARC0P010 PPMARISOl PP B/SMASSEV PERK PNA IMASTER PNA PMELHOR SP OPMENDES JR PPAMENDES IR PPB 185MERC S PAULO PNME5BLA PPMET BARBARA 0PMET BARBARA PPME1 DUQUE PP C43MET GERDAU PNMET WETZEL PPMETAL LEVE PP C32METALAC PPMETISA PP C26MICHELETtO 0P C13MtCHELETTO 0P C14MICHELETtO PP C13MICR0LAB PP COIMINUANO PNMOINHO FLUM OP C12MOINHO LAPA PNMOINHO SANT OP C6MOINHO SANT PP COMONTREAL 0PMONTREAL PPMULLER PP C14MUL1REXTIL PP CONACIONAL 0NNACIONAL PNN0RD0N MET OP C26NOROESTE 0NNOROESTE PNOLVEBRA 0NOLVEBRA PP C340RI0N PPPANEX PP C22PARAIBUNA PP BSDPARAIBUNA PPPARANAPANEMA PP BfPARANAPANEMA PP C5PAUL F LUZ 0NPEIXE PP C02PER COLUMBIA PP B7PER COLUMBIA PP B0PERDIGÃO PNA INTPERDIGÃO PNA PPÉRSICO PNPET IPIRANGA 0P C2PET IPIRANGA PP C2PETROBRAS ONPE1R0BRA3 PP C33PETTENA1I PPPIRELLI 0P B/0PIRELLI 0P C61PI8ELU IT B/0PIRE1LI PP C61POUPROPilEN PPAPOLiMAX PNPROMETA! PPW0PASA PP INTPR0PASA PP PQUIMIC GERAL PNQUIMISINOS PNRAND0N PPREAL 0N 186REAL 0N P86REAL PN 186

5,905,504,00

150,0112.00

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5.6030.50

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150,0112.005,01

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13.4914.9315.0150.1335,17

2,76

7,005,504.10

150.0112,005,01

14|113.50

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3,00

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2.50

11.610.0

+ 0,2

+ 1,4+ 28.5-2.8

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+5,6-2.1+ 7,1

+ 25.0+ 45,4

+8,0+ 2,7+ 6,4

+ 12.5+ 4,5+ 7,1+ 0,0-23+ 7.1+ 2,6

-10,0

Min Mil FarcM Otc. Uwat(mil)

5,715.512,102,075.54

49,62200,00

9,8475,5376.3874,004,095.47

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25,274.43

18,9820,0023.52

2.0466.4230.00

5.9831,65

3.532.918,278,997.32

37.9557,8814.963,00

34,5015,0118,866.00

583,0523,6728,44

8,7513,7940,05

358.417.00

12.307,007.01

11,7918.464,12

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420.33407.61

14.2011,4728,0820,10

4,444.53

18,0245.00

6,2032,0032.40

8.448.00

17.007.23

34,6719.20

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6.005.802,402.206,00

50,00200,00

11.0076,0078,0074,004.105.50

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25.504.70

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360.007,00

13,007,017.01

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17.507.30

38,0020,00

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14.00650,001400,0

9,0060,0022.0050.0018.0031,00

3.50

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50.00200,00

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7+ 17,1

+ 15,0

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+ 5,0+ 38,8

+ 3,4-2.8

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+ 10,9/+ 19,0

+ 3,7+ 17,6+ 15,3

+ 8,1

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28.0021.0019.0021.00

/+ 9,1

7/+ 4,3-5.2

+ 12,5+9,5+4,3+0,2

I+6,4+6,2/+3.0+ 7,8+ 5,5+ 2.5

-14,2+ 18,8+ 16.6+33,3

+ 1,2

+2.7+ 12.0

+ 4,8+ 8,3

+ 13.3+ 7.8+ 5.2

+ 11,1+ 6,2

+ 4,5+ 2.9

+ 11,1+ 6,6

+ 10,8+ 4,7-6.6

927.417500

42890100

10.2004.000

4963421.000

92.00056.900

957.5101.000

14.55030.60030.500

112.33055.950

106.00087

2.03099.42067.700

2611413

1.308297.936

64.950965845

268.630104.550112.8/4182.108

17.300260.455

2.245319.873416.613

8530298.22?174.923508.905

1.030.237813.740977.552270.122

13.000200

3089782.918

116.99/10.00026.000

502.50088.580

320.17520000

20002.200

89.95037 400

1.30019393246.30042.51!

42837.900

144 880114.738

7.093447.049636.209

37.65026.360

1.225356.905

4.000300

92.950746.800

35.67211.800

110.278478.129179.300224.495

94.6549.3752 000

123.3655.000

REALPN P86REAL CIA INV ONREAL CIA INV PNREAL CONS PNA 186REAL CONS PNB 166REAL CONS PNC 186REAL CONS PND 186REAL CONS PNC 186REAL CONS Ptf 186REAL CONS ON 186REAL 0E INV ON 18REAL DE INV ON P8REAL DE INV PN 18REAL DE INV PN P8REAL PARI PNA 186REAL PARI PNB 186REAL PARI ON 186RECRUSUL PP INTRECRUSUL PPREI IPIRANGA PP C2REFRIPAR PPRIPASA PP C01RODOVIÁRIA PNSADIA AVICOL PNSADIA C.0NC0R PNSADIA OESTE PNCSAMITRI OP INISANSUY PP INTSANSIIT PP PSANTACONSTAN OP 18SANTACONSIAN PP IBSANIANENSE PPSAO BRAZ PPSCHLOSSER PPSC0PUS PNSEARA INDl PNSHARP 0P INISHARP PP INISHARP FP PRISID INFORMAT PP SUSIDACCNORTE PNASID.4C0NOR1E 0NSIDGUAIRA PN INTSIO RI0GRAND PNSIFCO 0PSIFC0 FTSOUZA CRUZ 0P BSDSPRINGER PNStAROIIP PPSIIDAMCRIS 0NSUPf.RGASBRAS PPSUZANO PPAIÍBAPP1ECAN0R PNCTECEL S JOSÉ PP BiTECHN0S REL 0NTECNOSOLO PPIEKA 0P C38TEKA PP C381EL 8 CAMPO PP 18TTLF.SP 0E INITELESP ON INTTELESP PE INTTELESP PN INTTEX RENAUX PP CllTRAIO PN1RANSBRASII 0NIRANSBRASIl PP C21PANSBRASIL PP PTRÍNSPARANA PN 18TRANSPARANA PN P8TRICHES PP INT1RICHES PP1R0L 0N P85TR0L PN 185TR0L PN P85TUPY 0NTUPY PNUNIBANCO PNAUNIBANCO PNBUNIBANCO 0NUNIPAR PPA C27UNIPAR PPB C27m

19.0050,0050.0024,0024.0024.0024.0024,0028.0024.0017,0516.0017,0226.0020,0020,0020.00

6.506,409.107.00

20.0022.0012.007,25

14,00370,0060.0040.0110,006,00

3600600,00

25.0020.0014.0020,0037,0032,0044,5018,50

7.0114,009,80

38,0038,00

2100.045.0012.012.50900

57.006.50

400.0085.00

2000.012.00

135.00155.00300,00171,00171,00280,00290,00

24.9046,00

1,312.902,308,008,008.006.992,605.506.008.009.004,053,503,508,009,99

19.0050.3750,1424.0024,0024,0024,0024,0028.0024,0017,1016,0017.2226.0020,0020,0020.006.506.809.257.69

22,0622,7112,00

B.0714,00

379.2162,4640,7610.006.20

43.18600.00

27,9620.3214,0020,0038.0134.1946,4719B57.004.10

10.9938.0038.57

2100,050,2015.212.509,56

59,066,71

400,0089,94

2000,013.30

135,00157,94300,00171,00171,00280,00290,00

25,4646,47

1,323,432,628,468.008.067.002,706.026.298,009 804,113,773,1

,0112,41

19,0052.9852.9824,0024,0024.0024,0024,0028.0024.0017,2016.0018.0026,0020.0020.0020.00

6,507,009,308.50

23,0023,0012.009.00

14.00387.00

65,0050,0010,006,54

45.00600.00

30,0023.1014,0020.0040,0036.0049.0020.06

7.004.10

11,5038.0040.00

2100.051.0017,002,51

10.5060,00

7.00400.00

90,012000.0

14.00135.00160.00300,00171,00171,00280,00290.00

27,0050.00

1.353,702,809.018,008,507.102,717.017,508.00

10,004,504,004.008,01

13,50

-9,0-5.6

7/7I

I

19.0050.0050.0024.0024,0024,0024,0024.0028.0024,0017,05 +0.216,00 +3,217.05 +0.126.00 720.0020.0020.00

6.506.999.307,50

22,0023.0012.009,00

14,00370,01

65,00

1-0,1+ 5,6+ 5,6+ 4.7+ 4,5+ 9,0/

+ 8.340,01 +11,110,00 /6,50 +6.5

45,00 +363600,0030,00 +20,020.00 -4,714,0020,0038,00 -1.233.50 -1.445,50 -5,220.05 +10,17,00 /4,10 +2,5

11,50 +15,038.00 /38.00

2100,051,00 +15,916,00 +3332,509,50 +3,2

59,006,70 -1,4

400,00 +33,390,00 +5,8

2000.0 +9,814.00 +16.6

135,00 +28,5160,00 +6,6300,00 /171,00171.00280,00290,00

27.00 +22.747,00 +2.1

1.32 +1,53,60 +12,52.608.00 -11.18,008,007,002.716,00 +17,66,30 +5,08,00

10,00 +11,14.10 -2.33.60 +33,34.00 +11,18.01 +14.4

11.80 +18,0

1001570210

221113136

251203

13106130

13.6044

2433288239

1.00013633041.708

890.698332.945

7.0005.000

559.60020.200

4.84686.132

22104.106

15898553.521

44038.52542.52517.41325.450

1.171.18621.673

279.88611.134

1.485359.500196.151

20144.792

8655.759

185.520231.370773.439382.850807.100

6006.390

9005.700

1000012.150

502121

41.24172.09261.786

811.426200.842

19.70758.66340.89540.072

122.448126.900414.433

500139.946392.576

89.52235.221

287.846324.445

Balanço» recebidosontem pela Bolsa do Rio:

Empmi

lartgutFabrilRio OthonPalaca Hotel

C*sp

Baderna

Parlo* di lucro aar Intormaçio (m Crt para (Ueaciln aa*racK*al ét earraçk

lota aa 1 mal («m Cri má) (tm Crt •*)

anual até31/12785

anual até31/12/85

anual até31/12/85

anual até02/01/86

(iÇtn)0,26

104,63

(4,10)

2,08

(7.506)

13.972

(1.483)

(10,889)

26.386 13.491) ^ j^e^^aSârSm^ àM315 (654) _J^á*Mm*\

RESUMO DAS OPERAÇÕESBolsa do Rio

Mere. Futuro da IndicoMercado a TermoMercado de OpçõesOpções de Compra¦ Exercício de OpçiesFuturo c/libaraçaoFuturo c/retenç8o

TOTAL GERAL

IBV MédioIBV no Fechamento

Qtde Vol(mil) (Cil mil)

23 389.71 630.885.(NÂO HOUVENEGOCIAÇÔESI

1.639.323 47.768.5.043.900. 182.234.

82.000. 1.342.(NAO HOUVENEGOCIAÇÔESI(NAO HOUVENEGOCIAÇÔESI

29.154.9413.873,683.937.B4

762.229.

(+ 3.2%)(+ 4.4%)

Bolsa de S. PauloQtde Vol(mil) ICz* mil)

Loto Padrão 54 679.162. 1.181 337 739.Concordalánas 2.525.195. 10.630.649.Fundos Inc. Fiscais DL 1376 6.879. 86.675.Exerc. do Opções de Compra 63.000. 97.620.

.Outros 9O0O6. 9.205.220.Mercado a Termo 6.439706. 161.614.614.Mercado Fracionirio 265. 17.650.Mercado de Opções 265 411 17.650.Opções de Compra 12 488.500. 84.504.730.TOTAL GERAL 75.292.713. 1.447.494.899.índice Bovospa Médio 12.733 1+ 3.8%)índice Bovespa Fechamento 12.804

Ações do IBV

MAIORES ALTAS (%)

1) BARRETO ARAÚJO PB21VOTECPP3IACESITAOP41PETTENATIPP5| FERTISUL PB

MAIORES BAIXAS <%)

18.7417.6917.2915.6B12,97

1) BANESPA PP-C2ISOUZACRUZOPCCC3| BRADESCO PS4) DOCAS PPSICATAGUAZESLEOP.PA

8,134.781.850.910,20

IBVFechamento

3.771

¦ III i**ajwa*-iaaaiilllWa<*mnnaT-~---^~-,~~^

Qpçoos de CompraMM Ult,

• Ações fora do IBV

MAIORES ALTAS (%)

DBICICLETASCALÔIPB 33.622IAÇOALTONANOV.PP 28,463IBARBARAOP 27.694)COSIGUAPS 24,005IDHBIND.COM. PRT.PP 22.26

MAIORES BAIXAS (%)1) SUPERGASBRAS OP 9.72'2| ITAUBANCO PS 9.093) BANESPA PPE- 8.764INORDONOP 8.465) INVESTECPS 7,67

3.546X

t

14/3 17/3 18/3

Ações do BovespaMAIORES ALTAS l%)

ACESITAOPC03 100.0MAGNESITAPPAC07 38,8PERDIGÃO PNA INT 33,3CASAANGLOOPC42 33.3LUXMAPPCIO 19.0

MAIORES BAIXAS 1%)BANESPA PN 25,1CAEMIOPC04 14,5BANESPA PP BON 1.4BANESPA ON 10.9REALCIAINVPN 5.6

Fora do BovespaMAIORES ALTAS 1%)

BANESPA PNCAEMI OPC04PEIXE PPC02BANESPA PP BONTRANSPARANA PN 185

MAIORES BAIXAS 1%)DURATEXOPDWARTEX OPACESITA OPC03COESTCONSTPPIGUAÇU CAFÉ OP

25,114,514.211.411,1

183.3100.0100,045.445.4

INVESTIMENTOS

48521.05529.58540.067

5.0105.000

25.41833.86228.006

285.570115.1%41.0009363

22.972135.000

13203.361

20.000141.565

8 000100

244.77412.400

1.700.439454.054

11.263318.800

2.400100.900158.940

12.00087.150

7.932155.145

9.52084.975

408.28526354

252.59040.965

154.500105.648534.300497 290440.359

6.80016.009

119.01890.255

3.495427

7.131

Coilljo Açào-Obi. Vanc. fraco

0AC7 ACEPPC03 ABR 7.00 !0BB10 BB PP C32 ABR 1000.00BE46 BEL 0P ABR 80.00OBE35 BEL PP ABR 55,000BE7 BELFf ABR 65.000BH7 BRH PP C14 ABR 45.000PF4 CIT PP JUN 23.000DU7 DUR PP DIV ABR 7,000ELI5 aUPP JUN 4.50OEL25 ELU PP JUN 5,5000CU I0C PP JUN 16.00OIB23 JBD PP P85 JUN 6,0001X11 LUX PP CIO ABR 23,000WN10 MAN 0P ABR 5.50OME28 MEN PB 185 JUN 16.000ME33 MEN PB 185 IUN 18,000LF12 MLF PN ABR 3,200V8I7 0LV PP C34 ABR 12.000PI43 PET PP C33 ABR 1200.00PI9 PETPPC33 ABR 1400,00PT1 PETPPC33 ABR 1100.0OPM35 PMA PP B/B ABR 45,00OPM36 PMA PP B/O ABR 40,00 6OPM39 PMA PP B/0 ABR 32,00 30PM41 PMA PP B/D IUN 40.000PMI2 PMA PP B/0 JUN 36,000PM3 PMA PP B/O ABR 29.000PM29 PMAPPC59 «JN 20.000RR15 REPPP «JN 7,000RP2 RPSPPC01 ABR 23.000AG42 SAG PP C01 ABR 36,000AG3 SAG PP COI ABR 26,000AGI2 SAG PP C01 IUN 40,000AG14 SAG PP C01 IUN 45,000AG25 SAG PP COI JUN 55,000SB3 SGAPP ABR 0,000SB5 SGAPP JUN 0.000SB9 SGAPP AGO 2.00OSH23 SHA PP INT ABR 1800OSH27 SHA PP INI ABR 23,000SH29 SHA PP INT ABR 26,000SH30 SHA PP INT ABR 29.000SH2 SHA PP INT ABR 40.00OSH25 SHA PP INT ABR 40000S015 SIDPPSUB ABR 40.000SD5 SIDPPSUB ABR 55.000S026 SIDPPSUB ABR 60.000SU6 SU2PA ABR 5 000IK3 IEKPPC38 ABR 55.000RS16 TRBPPC28 ABR 3,600UN9 UNIPBC27 ABR 2.000VG15 VAGPPWI ARR 16000VG3 VAG PP INT ABR 23.00

Ouant. Abert.(mil)

20.000 6,30 6,30 6,30

2.000 26,50 26,50 26,50500 39,70 39,70 39,70

1.000 34,00 34,00 34,00

100.000 1,84 1,84 1,84

100.000124.000

1.00077.000200.000

55.000 5,00 5,22 5,5050.000 3.04 3,04 3,04450.000 2,70 2.70 2,70

1.000 22.00 22,00 22,001.000 230,00 230,00 230,00

0,77 0,77 0.770,78 0,82 1,000.70 0,70 0,700,45 0.45 0,450,30 0,30 0,30

Bolsa do Rio

Varlaçio mtnuldo IBV médio (%):

Mar: 0,76 Sei: 28.83Abr: 1.85 Out: 41.66Mai: 32,05 Nov: 12.41Jun: 37.83 Der: -10.46Jul: 24,69 Jan: -7,10Ago: 29,83 Fev: 7,22

Bolsa de S PauloVarlaçio mtnul do

Indica BOVESPA (%):

MédioMar: -5,18 Sol: 31.10Abr: -0,23 Out: 24.15Mai: 45,41 Nov: 12,13Jun: 52.05 Dez: 13.58Jul: 18.35 Jan: • 1,40Ago: 23,98 Fev: 24,01

OvernightOntem <ia/l7M>Taxa Andime (brutal: 1.86%Rend.acumuladonasemana: 0,12%Rend.acumuladonomês: 0,74%Taxa Efetiva Manwl Andlma (%)

1985Mar: 11,72Abr: 11,88Mai: 11.02Jun: 9.52Jul: 8,82Aao: 8,26

Set: 9,16Out: 9.32Nov: 9.15Dez: 12,21

1986Jan: 14,90Fev: 13,00

Dólar Ouro

1.000 356.40 356,40 356.4021.000 1,15 1.24 1,49

4.508,40

14.00

6,162.0003.272.100

90.000355.000

5.000236.80010.0002.000

107.000

.2000050.000

3.00050.00050.00050.000115.0002.000

4.81 5.109,11 10,50

13,11 13,0015,00 15.01 15,0010,00 10,00 10,00

1,151,993,20

1,151,993,20

1.151.9»3,20

22,30 22,30 22,31

19.09 19.0916,81 16,8110,00 10,670.50 0,50

1,401,78

23,00 23,58 23.7018.50 18,40 1830

1,401,78

19,0916.8112.000.501.401,78

Orrtam: (1Í/3/M) Compra (Cri) VandaOficial (OS): 3." ^Paralelo (Czíl: ". 17.50Diferenço (%) 24,18 26,44Cotações de venda no paralelo no primeiro dia do cadam<";

1M5Mar 4.900Abr 5.150Mal 5.650Jun 6.500Jul 7.400Ago 9200

j i vHrta ontam (Crttrj paraBolsa de Mercadorias de (SPIBolsa Mercadorias de Futuros ISP)Média das fundidoras IFU e SP)Último dia de cada méa na Bolai da

1985

lingotes de 250gl194.001—negtoosl196,001—negociosl

197,50MarcadorIudeSP:

196.000 15,50 15,19 15,50272,500 7,00 7,46 7.80

1,00060000

1.0003000

35000600

100.00035.0OO

1,2017,006,003,508.30

1.20 1.2015,33 14.506,003,508.30

100.00 100.00 100.000.30 0,30 0,301,16 1.16 1,16

6,003,501.30

Ago: 100.000Out 10.100 Fev: 43.000 Set: 103.800Nov 11.000 Mar: 53.200 Out: £500D.z 13.350 Abr: 57.700 Nov: 134.000

IM M,r: 64.200 Dez: 153.600Jan 15.800 Jun: 74.000 19M„Qnr«iFev 15.800 Jul: 92000 Jan: 179.000

¦^L»:-'-'--'':--' -a-*^ '--¦¦¦.-".-,¦¦.':•¦.¦ -'WM BW .l/RnPQi ¦ 1

JORNAL DO BRASIL Economia quarta-feira, 19/3/86 n Io caderno a 17

Moddata dá entradana CVM a pedido deabertura de capital

Com uma projeção de crescimento real de faturamento de151% neste ano, a Moddata dá entrada, esta semana, naComissão de Valores Mobiliários (CVM) com pedido de registrode emissão de ações, que vai marcar a abertura de capital daempresa. Estarão no mercado, em abril, 60 bilhões de ações daModdata S.A., que representam 14% de seu capital e um total deCzS 390 milhões. Cada lote de mil ações será subscrito a CzS 6,50.

Para viabilizar a abertura de capital, o presidente daModdata, Fernando Jardim, começou por transformar a empresaem uma holding, a Moddata S.A. Engenharia de Tclecomunica-ções e Informática, que vai controlar cinco outras empresas:Moddata S.A. Teleinformática, a antiga Coencisa, para a fabrica-ção de modens; a Moddata S.A. Computadores e Telecomunica-ções, que vai produzir os computadores de grande porte daControl Data, para competir diretamente com a IBM e, ainda,manter a fabricação de equipamentos tradicionais da Bolsa deValores; a Moddata Serviços, de manutenção e assistênciatécnica; a de Máquinas e Componentes, que vai abocanhar oprecioso mercado de cristal líquido; e a Moddata S.A. Incorpora-ted, empresa instalada na cidade de Orlando, na Flórida.

CoordenaçãoOuem vai coordenar o lançamento das ações da Moddata é o

Bradesco, que tem uma participação acionária de 17% daempresa holding (o controle é de Fernando Jardim, que detém69% das ações). Os bancos Itaú, Unibanco, Boavista, BozanoSimonsen, Credibanco e Crefisul, além das corretoras Cambial eInvestor foram convidados para liderar o lançamento junto a maisde 200 instituições financeiras. A administração do Departamentode Acionistas será feita pelo Itaú.

Preocupado com a credibilidade do papel da Moddata juntoaos acionistas, Fernando Jardim diz que trabalhou com projeçõesconservadoras e sua expectativa de lucro líquido cm 1986 é de CzS8 milhões 300 mil, que corresponderão a um lucro de CzS 0,40 porcada lote de mil ações. Com o lançamento dos papéis no mercado,o capital da Moddata passará a ser representado por um total de415 bilhões de ações.

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EUA já devemUS$ 117 bühões

Washington — O governo americano divulgou ontemas cifras oficiais mostrando que o país, pela primeira vezem 71 anos, se tornou devedor líquido em 1985, com umdéficit no balanço de pagamentos de 117,7 bilhões dedólares, que supera a dívida externa brasileira de 100bilhões de dólares — a maior do mundo.

O segredo de crescimento da Moddata está, entretanto, na

estratégia dos novos negócios. Se antes a empresa vivia da

fabricação e comercialização de modens e equipamentos parabolsas de valores e instituições financeiras, hoje ela tem em sua

frente duas grandes perspectivas de mercado: o de computadoresde erande porte, para concorrer diretamente com a IBM, que vai

¦ torná-la a primeira empresa nacional a trabalhar com esta faixa de

equipamentos, e o mercado de visores de cristal liquido, larga-mente utilizados em máquinas de calcular e relógios, que em

breve também serão aplicados em terminais de vídeo e televi-sores.

Iacocca saúda aqueda do dólardiante do iene

Dallas, EUA — O líder empresarial norte-americano Lee Iacocca, presidente da ChryslerCorporation, saudou a queda do dólar diante doiene japonês como um ponto muito positivopara a indústria automobilística dos EstadosUnidos, que sofre a implacável concorrência dosmodelos fabricados no Japão.

— Está começando a se equilibrar o jogo, ejá era tempo — disse Iacocca, numa conferênciaem Dallas. Ele elogiou os esforços do atualsecretário, James Baker, que liderou uma açãoentre os maiores países industrializados (Grupodos Cinco) para obter uma queda coordenadado dólar nos mercados cambiais.

Em Tóquio, o dólar caiu ontem a 174,60ienes e só recuperou ligeiramente quando o

primeiro-ministro Yasuhiro Nakasone anunciouque o Japão tentaria deter qualquer oscilaçãobrusca de sua moeda. A economia japonesacresceu 4,6% em 1985, mas o governo teme que,com o iene se valorizando rapidamente, nãorepita o desempenho este ano. E que ficam maiscaros os produtos japoneses de exportação e ocrescimento econômico depende em grande par-te das vendas ao exterior.

Tabela de conversão

Fundos de Ações

Aymoré (RJ) 91)Bamerindus (PRI 12)Banerj (RJ) 111Banestado (PR) 11)Banorte Ações (2)Banorte (PE) 121Barisul Cab IRSI (4)BBI Bradesco ISP) (1)BMG IMG) 12)Boavista (RJ) (1)Bozano Ações (RJ) II)Bozano Carteira (RJ) (1)Bradem Ações (SP) (1)Capital M. Itaú ISP) (1)Cidade de ISP) 12]City (RJ) (1)Cond, Pilla (21Creflsul CTA ISP) 11)Creflsul CAC (SP) (IICSA Boavista (RJ) (1)Denasa ISPI (2)Desana Min. ISP) 12)Elite (RJ) 131Fan-Nacional (RJ) (1)Fidep (RJ) 12)Fidess (PA) (21Finasa (SP) II)Garantia (RJ) II)Interatlôntico (1)Investdol IRSI 121Atuações ISPI 111London Mult. ISP) (4)London Mult. ISPIMaxi Crefisul 11)Morada (RJ) II)Pebb (RJ) (IIPillainvest 12)Prime ISPI 121Omega açòes III(1) Posição em 17/3 (4) Posição anterior a 13/312) Posição em 14/3 15) Sem data de referenciaI3I Posição em 13/3

Vítor dl PtWmonwQuou Uqukk.ICU) («)

1.511049 88.536.914,274.490,40 1.061.131.428,670,1033 419.961.704,86

0,647032 34.048.976,530,892004 8.352.384,780,794464 223.100.678,20

• 11,7746 167.124.138374,774 78.114.054,01

1369716 27.935.470382,412939 238.566.627,9315,5148 240.483.270333,1363 215.252.946,760,637 8.402.292.49437

13,355006 4.985.660.6180,007134 43.514.042,09385387 4348.881,63

0,446 20.297.518,413364768 377.086.354,683378912 303.812.999,75

11,363256 578.103319,145335073 357.406.503,42

35,792613 101.689327,840,028263 24.227.543,456,590098 1.592.572.703,80

0,0358536 61.237.207,2080,2741 25.753.415,23

8,606 910.764.3553421,7564 46.342.03431

2.186,3165 9,440.641,2713,769 112.727.962,05

8,496050 1.373.933.6531.217.922 563354.746,612.220,164 154.511.746,120,480925 199.568.94539

4,432 1360.266,211.67238 11.860.713,7911,815 271.476.581,28

0,408416 63.847.287,772,118396 1.624.353,18

EMndos de renda fixa

Tabelaatualização

Esta tabela serve para calcular os valores dosaluguéis e salários. Veja como se faz:

Aluguel—Multiplicar o valor atual (fevereiro) pelofator correspondente ao mês do último reajuste ouao mês da assinatura do contrato, se este foi feitoapós fevereiro de 1985. O resultado deve sermultiplicado por 0,7307 (Contrato Semestral) oupor 0,5266 (anual). Converter o resultado paracruzados, dividindo o valor por 1.000. Este cálculovale para os aluguéis de março em diante.

Salário» — Multiplicar o valor recebido mês a mês,a partir de setembro de 1985, pelo fator correspon-dente a cada mês. Somar os números e dividi-lospor seis. O resultado deve ser multiplicado por 1,08e convertido em cruzados, dividindo-se por 1.000.

1985 MARÇO 3.14921985 ABRIL 2.89451985 MAIO 2,71121985 JUNHO 2,5171.1985 JULHO 2,30361985 AGOSTO 2,05491985 SETEMBRO 1,83511985 OUTUBRO 1,67431985 NOVEMBRO 1.50681985 DEZEMBRO 1,32921986 JANEIRO 1.14361986 FEVEREIRO 1.0000

Todos os carnes de prestação, contas deluz, gas, telefone, condomínio e dívidasdevem ser convertidas em cruzados — a cadadia, a nova moeda estará ^valendo maiscruzeiros e, portanto, é mais vantajoso pagartudo em cruzados. Para fazer a conversão,procure na tabela o dia em que a conta temque ser paga. Divida o valor da conta (emcruzeiros) pelo número que você encontrarna tabela. O resultado desta divisão é o valora ser pago em cruzados.

Março/86DIA Cr$/Cz$19 1.074,4820 1.079,3221 1.084,1722 1.089,0523 1.093,9524 1.098,8825 1.103,8226 1.108,7927 1.113,7828 1.118,7929 1.123,8230 1.128,8831 1.133,96

A aquisição de seisBoeing 767 ER (in-clusive sohressalen-tes e peças de reposi-ção) pela Varig ai-cançou a cifra de 400milhões de dólares.O negócio total, noentanto, pode regis-trar valores mais ele-vados, porque a em-presa brasileira temtambém opção decompra de mais qua-tro aviões (com asrespectivas peças dereposição), e chegara 650 milhões de dó-

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HL

Abril/86DIA- Cr$/CZ$

..1.139,06

..1.144,19

..1.149,34

..1.154,511.159,71

1.164,931.170,171.175,431.180,72

10 1.186,0411 1.191,3712.'..: 1.196,7313 1.202,1214 1.207,5315 1.212,9616 1.218,4217 1.223,9018 1.229,4119 1.234,94

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AÇÕES DA PETROBRÁSComunicamos aos Srs. investidores que o pagamento daúltima parcela referente a aquisição de AÇÕES DA

PETROBRÁS deverá ser efetuada até o dia 2403-86 emCRUZADOS, utilizando-se o fator de conversão para o citadodia, que é de 1.098,88, considerando-se os centavos sem arredonda-mento.

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INDICADORES ECONÔMICOS

América do Sul ISPI —Arbi-Patrlmônio (RJ) —Aymoré (RJ) III 3,471656 140.029.203,38Bamerindus IPR) (1) 1,49064 143.174.00933Bsncobrás IDFII2I 0,100776 13.584.690,41Banerj Flxbanerj (RJ) (1) 0,3025 37.870347,24Beneslado (PRI (1) 0,067645 123.360.263,86Banortinvest (PE) (1) 0,270646 507.840.779,99BMG Invest IBHI (21 2,662008 9.139.281,20Bozano Sim. Cond. (RJ) (1) 0,5797 174.646.429,10Bradesco RF (SP) (1) 76,474- 1.516.558.761,23Brasll-Canadá (RJ) (2) 399327 15.677.567,28BRJ (RJ) 111 33,720 91.043,63Cidade de SP ISP) (2) 0,010416 88.880.79134CIN-Nacional (RJ) (1) 0,438331 214.024.10034Citinvest ISPI (11 1,075941 4.662.665.39037Coma e R. Fixa (RJ) (1) 0,977551 113.308.455,79CR Boavista (RJ) (1) 0,147994 317.848.02639CSC-7 Crefisul ISPI (11 73,740620 2.920360.76634Delapieve (RSI (II 2,632392 107.66134438Denasa ISP) 12) 1,241030 56.169.461,66Eldorado (PRI (II 0340000 4.099.49036Fiat 11) 1,566612 56.551.23936Fidesa-CRI (PA) (2) 311,1710 36.661.820,17Finasa (SPI (11 0,324737 280.246.375,91Fininvest (RJ) (II 9,065 123.023.771,11Firca P. Willemaens (RJ) |2| 3,227 1.304.477,13F. Barreto ISPI 111 0,173471 -Mau Money ISPI III 0,966499 2.128.418.889LMI-London Mult. ISP) (4) 18.417 219.489.421,66Magliano ISPI 12) 37,320489 39.045.821,43Maricá (RJ) (1) 3,005227 9.661.952,21Maxi Crefisul ISPI (1) 0,105675 82.748.98830Morada (RJ) III 3,180 860.48938Novo Norla (SPI (2) 0,137974 17.937.41437Omefla (RJ) II) 35,062266 46.284.469,16Open (RJ| 11) 38,739102 23.064.785,70Pillainvest (1) 1392404 1.106.920,20Prime (SP) (2) 268,699944 3346.868,69SouM-Barros SBI ISP) (1) 0,036736 -

Inflação IPCA dó IBQE — <%)

Acum.1965 Mensal no Ano 8 M—a 12 MsassMar 12,78 40,82 90,11 232,22Abr 8,80 53,21 86,57 230,91Mal 6,76 63,57 80,50 221,52Jun 7,71 76,18 76,17 220,24Jul 9,27 92,52 67,98 210,71Ago 12,10 115,81 72,84 224,55Set 11,98 141,67 71,60 226,27Out 9,60 164,87 72,86 222,53Nov 11,12 194,32 79,91 224,79Dez 13,36 233,65 89,35 233,651986Jan 16,23 16,23 101,4 238,36Fev 14,36 32,9 105,48 255,16

Produção Industrial IBQE (variação — S)

1985JanFevMarAbrMalJunJulAgoSetOutNovDez

Mensal3.39

-7,0811,41

¦9,911,512.189.811.89

-1,2012,9210,0312,14

No Ano 12 Meses15,68 7,62

• 8,76 6,899,46 8,039,23 7,887,04 7.586.0B 7,096,64 7,036,81 " 7,177,50 7,917,93 7,828.13 6,028,45 8,45

Mã.^.^^

Rm\ WM lmw^^S^ÊMÈÊÊ mm afl

MERCADOS A VISTA OntemTaxas de Juros

no Exterior

Bolsa de Metais de LondresCompr» Venda

Alumínio 801.50 802.50Chumbo 260,00 251.00Cobre (Cathodes) 1.002,50 1.003.60Estanho (Standard) suspenso suspensoEstanho (Highgrade) suspenso suspensoNíquel 2835 2845Prata 387 389Zinco (Standardl 395 405Zinco (Highgrade) 423 425Cotações em Lb/t, com exceção da prata — pence por onça troy (31,103 grl.

¦ m l/ETOR CORRETOR4 DE\lL piores e câmbio sia

Rua do Mercado, 11/79/8?- 297-5115Administra

Clubes deInvestimento

e informa suas rentabilidades:

Clube Pioneiro : Período 28 meses - 8.900%Clube Ipanema : Período 22 meses - 2.550%Clube Leblon : Período 18 meses - 1.600%Clube Lagoa : Período 14 meses - 960%Clube Gávea : Período 13 meses - 872%

BASE: 17/03/86

CamblO BANCO CENTRAI DO BRASIL

| iRÍÕÕTÃRÊS I EM CRUZADOS

MOEDAS U^-r1Compra Venda Compra Venda

r,Ai„ 1,0000 1.0000 13,770 13,840°zZ dinamarquesa 8.2874 8,323, 16544 1.6700

Coroa norueguesa 7.0773 7.1087 .937J ,9555Coroa sueca 7,1806 7,2119 i.auw i.w »D6lar australiano M053 ,3977 9,7983 S.901bOtoçanadense .3857 1318 9.8937 Mg

cSr 2,5329 2,5461 5.4083 5.4641FranSobetaa «,948 46,162 0.29830 030121SS 6.9017 6,9343 1,9858 2,0053Framo sulco 1.8792 1.8883 7,2923 7 3848Franco suíço Qom^ 0,079312libra f.6'95 0.6763 20,264 20462K?.ra 1525.9 1534,1 0,0089759 0,0090701TíLa 2,2445 2,2550 6,1064 6,1662pS 141L27 141.88 0.097054 0.097968Sf|t™ 15.728 15,812 0,87086 0,87996

e Taxas divulgadas pelo BC ontem no fechamento — 16:30h

Ubor l%IPrime-rate(%)(Eurodólar 6 meses) IE.U.A.)1986Fev 10,19 10.5Mar 9,44 10,5Abr 8.94 10,5Mai 8.19 10,5Jun 9,06 10.5Jul 8,90 9.5Ago 8.3, 9,5Set 8.31 9.5Out 8.00 9,5Nov 8.00 9.5Dez 8.00 9.51986Jan 8.00 9,5Fev 7,75 9.0

(Taxas do último dia do mès)

V DB VÍDEO V

I 810 1^k^m. MtKtíyttíWni\\w!MimÀmmU

Comunica também que novo Clube seencontra em processo de formação nestasemana.

WHITE MARTINS

SOCIEDADE ANÔNIMA WHITE MARTINSCOMPANHIA ABERTAINSCR. CGC-MF N? 33.000.571/0001-85RETIFICAÇÃO

üüinossas ACCtsuqMGOCl AÍ1AS NAS

«OliAS M WUOMl

No Edital de Convocação para a Assembléia Geral Ordinária/Extraordinária (conjun-ta) desta Empresa, publicado em 18 de março fluente, no sub-item b.1 da AssembléiaGeral Ordinária, que trata da distribuição de dividendos, onde se lê:"homologado na Assembléia Geral Extraordinária realizada nesta data..."leia-se:"a ser homologado na Assembléia Geral Extraordinéria convocada para a mesma data(26.03.86)...".

SOCIEDADE ANÔNIMA WHITE MARTINSCOMPANHIA ABERTA HHf SESÜ&L,INSCR. CGC-MF N? 33.000.571/0001-85 £ÇÍW hSdTvUs

ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA/EXTRAORDINÁRIA (CONJUNTA)CONVOCAÇÃOSão convidados os Senhores Acionistas para a Assembléia Geral Ordinária/Extraordi-

nária (Conjunta), prevista para se realizar na wda «ociel da Z™™-**»^""*

Veiga n? 9, 149 andar, nesta Cidade, às 16:00 horas do dia 26 de março de 1986, a

fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia:

1. NA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA _a) Exame e discussão, para efeito de posterior aprovação, do Relatório e Contas

de Administração, Demonstrações Financeiras e Parecer dos Auditores Inde-

pendentes, referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de

b) Apreciação das seguintes Propostas da Diretoria, todas já aprovadas pelo Con-

telho de Administração:b.1 Distribuição de um dividendo de Cz$ 0,32 (trinta « d°J^cen,0^?sc^e"i"

zados) por lote de 1.000 ações do capital social de Cz$ 534.854.698,27,

a ser homologado na Assembléia Geral Extraordinária convocada para a

mesma data (26.03.86), o qual está dividido em 534.854.698.276 ações

sem valor nominal. ., .'„.Obs • Esclarecemos que a administração da Companhia deliberou propor

que o dividendo anteriormente anunciado (0,32 centavos de cruzeiro)

fosse traduzido em cruzados pela paridade (Cr$ 1.000 - Cz$ 1,00) e

não pela aplicação do fator de conversão vigente no dia do inicio do seu

Daoamento, previsto para 16 de abril de 1986;

b 2 Aumento do capital social de Cz$ 534.854.698,27 (quinhentos e trinta e

quatro milhões, oitocentos e cinqüenta e quatro mil, wiscentose noventa

e oito cruzados e vinte e sete centavos) para CzS 1.709.431.350,65 (hum

bilhão setecentos e nove milhões, quatrocentos e trinta e um mil, trezen-

tos e cinqüenta cruzados e sessenta e cinco centavos), mediante a incor-

poraçSo da reserva constituída por ocasião do Balanço de 31 de dezem-

bro de 1985, resultante da correção da expressão monetária do capital

realizado, sem emissão de ações novas, nos termos do artigo 167 e § 1.

da Lei nP 6.404/76; .b.3 Alteração do artigo 59 dos Estatutos Sociais que trata do capital social,

de modo que passe o mesmo a refletir a alteração decorrente do item b.2

supra. --c) Eleição do Conselho de Administração para o exercício de 19 de janeiro a 31

de dezembro de 1986; .d) Fixação da remuneração dos administradores para o exercício de 1? de janeiro

a 31 de dezembro de 1986.2. NA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

a) Apreciação das seguintes Propostas da Diretoria, todas já aprovadas pelo Con-

selho de Administração:a.1. Aumento do capital social de CzS 1.709.431.350,65 (hum bilhão, sete-

centos e nove milhões, quatrocentos e trinta e um mil, trezentos e cin-

quenta cruzados e sessenta e cinco centavos) para CzS 1.871.991.444,00

(hum bilhão, oitocentos e setenta e um milhões, novecentos e noventa e

um mil, quatrocentos e quarenta e quatro cruzados), mediante a utiliza-

ção de reservas diversas e lucros acumulados sem modificação do número

de ações; . _, «Desdobramento de cada ação que compõe o capital citado no item a.1

supra, tal como admitido pelo artigo 12 da Lei 6.404/76, de forma quecada grupo de 10 (dez) ações seja substituído por grupo de 35 (trinta •

cinco) ações.Alteração do artigo 59 dos Estatutos Sociais, que trata do capital social,

de modo que passe ele a refletir a alteração ocorrida nos itens a.1 e a.2

supra.3. AVISOS IMPORTANTES

Se não houver quorum para • realização ds Assembléia em primeira convocaçio,

fica, desde logo, marcada a data de 19 de abril de 1986, para a sua realização em

segunda convocaçio, na mesma hora a local.Poderão participar da Assembléia os acionistas titulares de ações nominativas queexibirão, se exigido, documento héljil de identidade.Os detentores de ações ao portador deverão depositá-las na sede social da Empre-

sa. junto ao Setor de Apoio a Acionistas e Serviços Especiais (279 andar) até cm-

co dias antes da realização da Assembléia.De acordo com o disposto no artigo 37 da Loi nP 6 404/76, ficarão suspensas, a

partir de 23 de março de 1986, até a realização da Assembléia, as transferências e

conversões de ações nominativas.Rio de Janeiro, 18 de março de 1986.PEDRO LUIZ COUTINHO COELHOPresidente do Conselho de Administração.

a.2.

a.3.

18 d Io caderno ? quarta-feira, 19/3/86 Economia JORNAL DO BRASIL

Tabelamento de cerveja valerá para hotéis e botequinsA cerveja mais barata vai

custar CzS 6,80 e a mais cara,CzS 8,41. O chope está a CzS4,20 e a garrafa de refrigerante,a CzS 1,90. Estes preços vale-rão para todo o Rio de Janeiroe os locais onde há fábrica debebidas, seja em uma suíte doHotel Méridien ou no balcãodo bar do Maracanã, Esta de-terminação deve constar da no-va portaria que a Sunab vaibaixar hoje ou amanhã, enqua-drando todos os estabelecimen-tos que vendem estas bebidasno tabelamento. O documentooficial, que recebe os últimosretoques em Brasília, tem ou-tra novidade: tabela os refrige-rantes vendidos em copo, tantodescartáveis, quanto de vidro,a CzS 2,50 e Cz$ 2,30, respecti-vãmente.

— A tabela agora valerá pa-ra todo mundo, não tem maisconcessão. Quem tem artista,que cobre o couvert artístico,declarou o chefe de gabinetedo titular da Sunab, no Rio,Fernando Missagia, ao adian-tar alguns pontos da nova por-taria. Segundo explicou, ela ai-terá a antiga portaria número10 ao acabar com as exceçõesao tabelamento de bebidas, co-mo era o caso dos hotéis classi-ficados pela Embratur para finsturísticos, dos estádios de fute-boi, clubes recreativos, drive-inns, bares e restaurantes commúsica ao vivo mas mantémseus preços máximos de tabela.Com fábrica e sem fábrica

Missagia destacou que a ta-bela de preços finais ao consu-midor é válida para todas ascidades onde há fábricas decerveja e refrigerantes. Nessecaso se enquadram o Rio deJaneiro, São Paulo, Manaus,Belo Horizonte, Petrópolis,Porto Alegre, Belém, RibeirãoPreto, Fortaleza e outras.

Onde não há indústria —nem de cerveja, nem de refri-gerantes — a portaria determi-na que o varejo incorpore aopreço unitário de compra naindústria (congelado aos níveisde 26 de fevereiro) despesastais como o frete, ICM quandofor devido (varia por estadoentre 16% e 17% do valor damercadoria) e uma ampla mar-gem de comercialização de70% (que prevê a remuneraçãode todo o serviço do varejista).Nas cidades onde há fábricas,essa margem do comércio jáestá incluída no preço tabela-do, bem como o ICM.

Preço das bebidas no RioVale para todas as cidades onde há fábricas

BRAHMACERVEJAS:Brahma Chopp 300 mlBrahma Chopp 600 mlBrahma Chopp lataBrahma Extra 300 mlBrahma Extra 600 mlBrahma Extra lataBrahma Light 300 ml (one-way)Brahma Porter 300 mlChope claro litroChope escuro litroChope claro 300 mlChope escuro 300 mlMalt 90 — 300 mlMalt 90 — 600 mlMalzbier 300 mlMalzbier 600 mlMalt 90 lataREFRIGERANTES:Pequeno (185/200 ml)Médio (284/300 ml)LitroLata

CzS4,206,807.515,057,908,135,726,79

14,0015.504.204.654,206,804,206,807.51

1.801,904.955,19

fflw|wi ffiftlfl jHHbW '¦'•^w^MMMMMt

^^^^^^^^^£_jfffir3B^^^ ¦'>,& -j**1 fe' ¦:¦¦¦:¦¦¦:¦:¦:¦:¦:¦ &WÊÊÈÊmWÊmílÊBmSM '^•'^MPi^tó "" ¦•¦¦'"'

ANTÁRTICACERVEJASAntártica 300 ml 1.20Antártica 600 ml 6,80Antártica lata 7.05Bohemia 600 ml 6,99Chope claro litro 14.00Chope claro 300 ml 4.20Malzbier 300 ml 4,20Malzbier 600 ml 6.80Munchen Extra 600 ml 8.41Pilsener chopp 300 ml 4.20Pilsen Extra 600 ml 8,41REFRIGERANTESPequeno (185/200 ml) 1.80Médio (290/300 ml) 1.90Litro f£p_

PRINCEZACERVEJASBlack Princess 600 ml 6.63Black Princess 300 ml 4,60Sulamel 600 ml 6.63Sulamel 300 ml 4.60Sul Americana 600 ml 6.63Sul Americana 300 ml 4,60REFRIGERANTESPrinceza 600 ml 2,03

COCA-COLACERVEJASKaiser 300 ml one way 6,46Kaiser 600 ml 6,80Chope litro 14.nnChope 300 ml 4,20REFRIGERANTESpequeno 184/200 ml 1.80médio (280/300) 1.90litro 4.95

^^^^R.. ,,,,.. ....Por iniciativa do governador do Distri-to Federal, José Aparecido de Oliveira,os alunos de todas as séries da Funda-

ção Educacional de Brasília estão sen-do orientados para se tornarem "fis-

CERVEJASCaracú 300 mlChope claro litroChope claro 300 mlSkol 300 ml

. Skol 600 mlSkol lataREFRIGERANTESpequenomédio 290/300 mllitrolataFonte: Sunab.

SKOL4,22

14,004,204.206,807.29

1.904,956,09

BANCO DO BRASIL S. A.CGC 00.000.000/0001-91

ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA, EASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIAEDITAL DE CONVOCAÇÃO

São convidados os Senhores Acionistas do Banco do Brasil SA a participarem te AsaernbléjM

Gerais Ordinária e Extraordinária que. cumulativamente em primam convocação, ae realizarSo no Edifício

Sede III 20° andar, nesta capital, às 15:00 h do dia 26.3.86, a fim de:

aV Síol eltòuisSSSênda em essência, a nova exprassío rataria do capital (Cz$>,

criaçlS?daqcartSrtfde finanças e. em conseqüência, do cargo de vice-presidente de Finanças; e a)ustes

b) deliberar lebre feriado e constituição de empresa distribuidora de títulos a valores mobiliários.

aTtomar conhecimento do Relatório da Administração e examinar para deliberação, contos, balanços,demonstrações financeiras, pareceres do Conselho Fiscal e dos Auditores Independentes, relativos ao

exercício de 1985; _,,.,_,. . ..• •., jb) deliberar sobre a destinaçâo do lucro liquido e a distribuição de dividendos,c) eleger os Membros dos Conselho de Administração e Fiscal e dar cumprimento aos arte. 152 e 162,

d) fprovafa opressão' dt Coação MoneSdo Capital Social em CzS 19.192.956.480.00 (art. 167 da Lein° 6.404, em 15.12.76).

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

1 oe'aímentobdo Capital Social de CzS 8.748.466.560.00 para CzS 27.941.423.040,00 decorrente da

coVreçàc^monetáriado capital realizado, objeto de deliberação da Assembléja Geral fMMna^aam

modificação do número de ações sem valor nominal emitidas (parágrafo 1o do art. 167 da Lei n° 6.404, de

— a conseqüente alteração do texto do art. 4o dos Estatutos. wrwArcc rrb) homologar a proposta do Conselho de Administração, visando desativar a B.B. TOURS - VOYAGES ET

TOURISME e a sua desvinculação acionária para com a BB TUR Hio; ec) tratar de assuntos de interesse geral da sociedade.

Se não houver "quorum" para a instalação das Assembléias, fica desde |á marcada a data de 7.4.86,

em igual local e hora, para sua realização em segunda e última convocação.

Brasília (DF), 17 de março de 1986.

Camillo Calazans de MagalhãesPresidente do Conselho de Administração

NOSSAS AÇÕESSÃO NEGOCIADASNAS BOLSAS DE VALORES

INFORMÁTICAseção 820 CLASSIFICADOS JB 284-3737

WfeJcais mirins contra a remarcação de

preços". Com isso, o diretor da Funda-

ção, José Quintas, espera que os alunos— como a menina Nelnui — iransmi-tam a seus pais essa nova consciência

Sonegação de moinhoschega a Cz$ 2 bilhões

Porto Alegre — A sonegaçãofiscal dos moinhos gaúchos, quesobe a mais de CzS 2 bilhões deacordo com estimativas da PolíciaFederal, vinha sendo praticada háquatro anos, segundo denúncia dopresidente do Sindicato dos Panifi-cadores, Egberto de Barros Jr. Osecretário estadual de Planeja-mento, José Diogo Cyrilo da Cos-ta, atribui a descoberta a uma ._paciente investigação da fiscalização do ICM eda Polícia Federal, mas destaca que foi o pacotedo governo que permitiu o levantamento dessasirregularidades.

— Novas é gTandes irregularidades vão sur-gir com a valorização da nota fiscal, e issoocorrerá em todo o país", prevê Cyrillo daCosta, que já avisou governos de outros Estadospara realizarem levantamentos semelhantes emtodo o país na área do trigo. Só no Rio Grandedo Sul, havia uma sonegação anual, por parte de79 dos 81 moinhos gaúchos, de CzS 569 milhões.

O delegado da Polícia Federal Nício Lacorteacusa os moinhos de extraírem e venderem umafarinha intermediária — nem a farinha comumnem a farinha especial — com prejuízos àqualidade do produto, mas nas notas fiscaisconstava que era farinha comum. Já Egberto deBarros Jr. explica que, pela sistemática dafraude, os moinhos invertiam a obrigação legalde venderem 60% da farinha comum e 40% defarinha especial, vendendo mais a farinha espe-ciai.

Mas isso não constava da nota fiscal — só

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aparecia a farinha comum — e ospadeiros eram obrigados a dardois cheques por cada compra: umpela suposta farinha comum ad-quirida e outro cheque, por fora,ipelo valor da farinha especial queivinha junto. Era esse valor dafarinha especial que não aparecianas notas fiscais e era sonegado atodos os tributos estaduais e fede-rais.

Morreu no supermercadoPorto Alegre — O tenente reformado do

Exército Conrado Djalma Santos, de 51 anos,morreu ontem de enfarte no estacionamento dosupermercado Carrefour, em Porto Alegre, de-pois de ter discordado do preço de uma merca-doria e de ter registrado queixa na 15* Delegaciade Polícia contra o estabelecimento.

Conrado costumava comprar no Carrefouruma base para pintura da marca Coral. Preveni-do, ele guardava os tíquets das compras feitas a27 de fevereiro (Cr$ 37 mil 890) rl° de marco(CzS 37,89). Ontem, o preço do produto estavafixado em CzS 46,99. O tenente discutiu com ogerente, mas pagou e pegou o tíquete para darqueixa na Polícia.

Os inspetores Miranda e Noronha, da 15'Delegacia, acataram a reclamação de Conrado eo acompanharam até o Carrefour para ouvir asexplicações do gerente José da Silva Mello.Segundo os policiais, o tenente parecia estarcalmo, embora reiterasse que não toleraria aremarcação e que queria

"levar o caso até ofim".

PreçOS máximos — A Sunab divulga hoje a tabelaampliada de preços máximos de 500 produtos de alimentoa cmaterial de higiene e limpeza para comercialização no varejo,informou ontem, o superintendente Eriksen Madsen, garantindoque a grande novidade da lista será mesmo a queda do preço do •'café ao consumidor em cerca de 8%. Ele náo quis adiantar,porém, se a tabela de preços de eletrodomésticos sai tambémhoje, pois está sendo submetida à avaliação do ministro daFazenda, Dilson Funaro. A tabela de material de construção sóserá conhecida na próxima semana.O governo descartou a elaboração de uma tabela de preços parahortigranjeiros, dado o alto grau de sazonalidade desses produ-tos. O anúncio de um tabelamento dos legumes, fmtas e verdurasvem interferindo na sua comercialização.

Automóveis — A redução das taxas de juros poderáreaquecer o mercado de carros novos, afetado com a redução dosprazos de financiamento para 4 meses mas, mesmo assim, quemquiser comprar um automóvel zero quilômetro terá de esperar de15 a 20 dias para recebê-lo. As montadoras, conforme informamos revendedores, reduziram à metade a entrega dos carros,alegando falta de componentes. O gerente de vendas do Gatão,Antônio Júlio Silva, que trabalha com a General Motors ecomercializa cerca de 200 veículos por mês, revelou que somentenesta semana recebeu um número maior de carros, mas poucasunidades. Ele estima que o consumidor deverá continuar esperan-do 15 dias para ter o carro novo.

Denúncias — Após 20 dias de vigência do decreto presiden-ciai de congelamento de preços, os fiscais do Presidente Sarneycontinuam atuando com força total, a Sunab já recebeu mais de50 mil denúncias, realizou 823 autuações, e registra diariamentecerca de 4 mil reclamações — uma média de 121 ligações portelefone. Os inspetores da Sunab, que esperavam uma redução dedenúncias com o passar dos dias, surpreenderam-se com apersistência dos consumidores.— Podemos dizer, até, que o número de reclamações aumentouconsideravelmente, se levarmos em conta que a infra-estrutura daSunab foi fortalecida. Inicialmente, tínhamos apenas seis telefo-nes, agora são 33 ramais à disposição do público. Além disso,criamos a sala de atendimento ao público, que registra cerca de200 reclamações por dia.

Apenas 7% — Os empresários mineiros não darão descon-tos de mais de 7% para as estatais, nas compras com 30 dias deprazo de pagamento. Esta será a posição que defenderão nareunião da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrôni-ca (Abinee), a ser realizada hoje, em São Paulo, informou odiretor regional de Minas, Tarcísio da Costa Lage. Segundo ele,as 110 empresas elétricas e eletrônicas do Estado estão compran-do matéria-prima com 7% de desconto. "A

preocupação, porém,é com os compradores de nossos produtos, a maioria deles,empresas estatais", comentou Tarcísio Lage. Amanhã, no Rio,será a vez dos empresários da área de redes telefônicas discutiremcom a Telebrás. "Vamos apelar para que as empresas do sistemaTelebrás, pelo menos, liberem os pagamentos já aprovados."Dentistas acusam — As empresas que comercializam materialdentário, em Belo Horizonte, foram acusadas ontem de remarca-rem em até 100% os preços, logo depois do pacote econômico,por um grupo de estudos do Sindicato dos Odontologistas deMinas Gerais, que convocou seus associados para uma assembléiaamanhã. Eles reuniram notas fiscais para comprovar a denúncia evão formalizá-la na Delegacia de Ordem Econômica.De acordo com os dentistas Luciano Elói Santos e MariaAuxiliadora Guerra Pedroso, o Sindicato vem recebendo, emmédia, 10 reclamações por dia, desde o dia 28 de fevereiro, e queas empresas Santiago, Vieira e Gaúcho já foram autuadas pelaSunab.

JD mUUCOMPANHIA DOCAS DO RIO DE JANEIRO

EMPRESA DO SISTEMA POFITOBRÁSÍTERKMINISTÉRIO DOS TRANSPORTES

MUDANÇA DE PABX

A Companhia Docas do Rio deJaneiro, empresa do Sistema POR-TOBRÁS, comunica a mudança donúmero chave de seu PABX para296-5151, ao invés de 233-4522, apartir do dia 22 de março.

<a>m %

COMPANHIA DOCAS DO RIO DE JANEIROEMPRESA DO SISTEMA PORTOBRASMINISTÉRIO DOS TRANSPORTES

COMUNICAÇÃOA Companhia Docas do Rio de Janeiro - Ave-

nida Rodrigues Alves n? 10, Inscrição Munici-pai n? 0487.623-04, CGC n? 42.266.890/0004-70, comunica que foi extraviado o seu Al-vara de Localização.

Rio de Janeiro, 19 de março de 1986.

FERNANDO ANTÔNIO CORREIA DE ARAÚJO

^. Dir. da Área de Administraçãok

ANUNCIEPELOTELEFONE284-3737

o'P#

s?&

JOGO ABERTOHOJE ÀS Í2:00 HORAS

/ílSÈHIj Apresentação: Mauricio CibuNestor Rocha

<S>mm

¦«O Participação: UBIRAJARA MUNIZ1360 KHz, Secretário Estadual de Viação

UM PASSO À FRENTE NA COMUNICAÇÃO

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAINDÚSTRIA FARMACÊUTICA

EDITALDe acordo com o Capítulo IV, Artigos 15, 17, 20 e 21 do

Estatuto Social, são convidados os associados da AssociaçãoBrasileira da Indústria Farmacêutica para a Assembléia Geral Ex-

traordinária a realizar-se na sede da entidade, no Rio de Janeiro, na

Av. Beira Mar, 262 — 7o andar, no dia 27 de março de 1986, às 10horas em primeira convocação e às 10:30 horas em segunda eúltima convocação, com a seguinte Ordem do Dia:1. Análise da atual Conjuntura da Indústria Farmacêutica;2. Outros assuntos.

Rio de Janeiro, 19 de março de 1986.a) Cilènio "Arames Azevedo

Presidente

mosMKMSVIOMENTOSAOBVIPUTEíroMtEESIÃ SEMPRE PRESENTE

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CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL

PROJETO: MIRORÕS - Município de Gentiodo Ouro-Bahia.OBJETO: Elaboração do projeto de reformulaçãodo sistema de irrigação e drenagem, com área bruta

estimada em 5.000 hectares, e supervisão e gerencia-mento das obras de implantação do perímetro.CONDIÇÕES: Poderão participar empresas cônsul-toras nacionais ou consórcio de empresas nacionais ou

consórcio de empresas nacionais e estrangeiras, estassediadas em países membros do Banco Mundial ou naSuíça, com capital social mínimo de CzS 300.000,00(trezentos mil Cruzados). .„.-...,«, „r-LOCAL E DATA PARA RECEBIMENTO DEDOCUMENTOS DE PRÉ-QUALIFICAÇÃO:4 ABRIL.86 - 15 h. Auditório do Ediffcio-Sede daCODEVASF - SGAN Quadra 601 - Lote I - Brasi-lia-DF,ondeo edital poderá ser obtido, na sala 116.

Arildo Oliva FrançaÁrea de Administração e Finanças

Coordenador

ai3 MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES

DEPARTAMENTO NACIONALDE ESTRADAS DE RODAGEM

CONCORRÊNCIA — EDITAL N° 13/86AVISO

O DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODA-

GEM, (DNER), Autarquia do Ministério dos Transportes, torna

público para conhecimento de quantos possam se interessar

que fará realizar CONCORRÊNCIA, em data de 08 (oito) de

maio de 1986, às 10:00 horas, no auditório desta Autarquia,situado na Avenida Presidente Vargas, 534 — 3o andar, na

cidade do Rio de Janeiro/RJ, para restauração e melhoramen-tos dos trechos abaixo mencionados:BR-222/MA - ENTRONCAMENTO BR-135 (MIRANDA) -

ENTRONCAMENTO BR-010 (AÇAILÂNDIA)Lotei— km 0 (MIRANDA)—km 100 100km

Lote2—kmO(STA.INEZ)—km 120 120km

Lote3—km120—km320 200km420km

BR-316/MA - STA.TERESA (km 112) - CAXUXA (km 400)

l_0te 1 —km 112—km 197 85kmLote2—km 197—km283 86km

Lote3—km283—km400 117km

288 km

O Edital referente aos serviços, sob o n° 13/86, poderá ser

obtido pelas firmas interessadas na Seção de Expedição do

DNER, na Rua General Bruce, 62 — São Cristóvão — Rio de

Janeiro/RJ.Rio de Janeiro. 13 de março de 1986

(a.) ENG° SALVAN BORBOREMA DA SILVAChefe do Grupo Executivo de

Concorrências

JORNAL DO BRASIL Economia quarta-feira, 19/3/86 ? 1° caderno ? 19

Sayad prevê redução de agências e desemprego em bancosO ministro do Planejamento, João Sayad,

admitiu ontem que os bancos terão de reduzir onúmero de empregados e de agências, nestemomento de reorganização do sistema financeiro,em que os bancos terão de retomar sua atividademais importante: o financiamento do setor produ-tivo.

Nós queremos manter a economia crês-cendo para reabsorver qualquer contingente defuncionários que, porventura, percam emprego —explicou Sayad, logo depois de participar dereunião da Confederação Nacional da Indústria, durante a qualrespondeu a perguntas dos empresários sobre o pacote econô-mico.

índice de preçosO ministro do Planejamento disse que o governo ainda não

tem uma posição definida sobre o que fazer com o índice dePreços ao Consumidor (IPC), que passará a medir a inflação.Segundo ele, o principal problema para calcular o "novo índicede inflação" reside na dificuldade de comparar preços emcruzados, durante o mês de março, com preços em cruzeiros,durante o mês de fevereiro.

Esta comparação não é nada trivial. Precisa de umaadaptação e é esta adaptação que estamos discutindo —explicou Savad.

Ele informou também que há uma possibilidade de que oíndice seja publicado nos últimos dias de cada mês, masponderou que, se for assim, criará problemas para as cadernetasde poupança, reduzindo o tempo disponível para o cálculo dosrendimentos de cada conta, no dia 1" de cada mês

João Sayad explicou que foi à ConfederaçãoNacional da indústria fazer unia exposição sobre asituação do país e analisar o quadro dos primeiros15 dias do plano econômico. Durante o debatecom os líderes industriais, entre os quais o presi-dente da Fiesp, Luís Eulálio Bueno Vidigal, e opresidente da CN1, Albano Franco, mostrou suapreocupação com a preservação dos níveis derentabilidade de todos os segmentos empresariais,especialmente das pequenas indústrias.

— Chamamos a atenção das lideranças paraque as Federações auxiliem as negociações envolvendo apequena indústria e o pequeno comércio para preservar o nívelde rentabilidade — comentou.

Na sua opinião, com a queda das taxas de juros de mais de15% para algo em torno de 1,5% ao mês, a rentabilidade dosetor industrial foi restabelecida, apesar do congelamento e dotabelamento de preços.

Sayad deixou claro que o governo não tem o propósito deintervir nas negociações das indústrias (caso das negociaçõesenvolvendo as autopeças e as montadoras) ou entre a indústria eo comércio. "Ouvimos dos líderes empresariais que, de ummodo geral, as negociações estão indo bem" — resumiu.

— O governo conta com instrumentos para intervir, senecessário, mas prefere que as negociações em curso cheguem aacordos — tranqüilizou Sayad, explicando que, no caso dacarne, o governo apenas promoveu reuniões entre os empresa-rios envolvidos para ajudar o acordo.

O ministro do Planejamento garantiu que não há proble-mas no abastecimento da carne e de alimentos, de um modogeral, e adiantou que o leite — "um problema anterior aopacote" — receberá tratamento especial do governo.

CEF suspende prova para admitir 25 milA Caixa Econômica Federal sustou a realização de concur-

so para admitir 25 mil funcionários e estuda a possibilidade defechar agências — afirmou ontem seu presidente, MarcosFreire. Ele quer lançar novos produtos no mercado financeiro— seguro, letra de câmbio, letra imobiliária, certificado dedepósito bancário — e vender imóveis, entre os quais a torre doRio Sul, para recuperar a perda nos depósitos em caderneta depoupança de CzS 2 bilhões 500 milhões na primeira quinzena demarço, compensada em parte pelo aumento de Cz$ 700 milhõesnos depósitos à vista.

Enquanto aguarda as modificações no sistema financeiroda habitação a CEF liberou para as empresas de construção civilCz$ 262 milhões, correspondente a 80% dos financiamentos,mas continua fechada para os empréstimos aos mutuários,pessoas físicas interessadas na compra de imóveis. No Rio, alémda torre do Rio Sul, de 44 pavimentes, avaliada em CzS 800milhões — com três propostas de compra a Caixa estuda, ainda,o fracionamento do prédio para venda de escritórios — estãosendo postos à venda 1 mil 205 imóveis.

Efeitos negativosAo analisar, em entrevista coletiva à imprensa, os efeitos

do "pacote", Marcos Freire afirmou que "se a CEF operavacom a quase totalidade de seus recursos indexados pela correção

Bancário ameaça grevese houver demissões

Porto Alegre — "Se for desencadeado um processode demissões em massa no setor, os bancários poderãodeflagrar uma greve geral" advertiu o secretário dosindicato da categoria e vice-presidente nacional do PTOlívio Dutra, ao denunciar que o Banco Mercantil deCrédito já demitiu 120 funcionários em todo o Brasil, dosquais nove da agência da capital gaúcha.— A alegação é de contenção de despesas porcausa do pacote econômico, mas os bancários nãopermitirão que, alem da perda salarial que sofreramneste mês de março (o reajuste da categoria era de105%, mas pelo pacote passou para 62%), também secrie um clima geral de insegurança e de demissões —acrescentou Olívio Dutra.

O Sindicato dos Bancários de Porto Alegre jáacertou para sexta-feira uma audiência com o diretoiregional do Banco Mercantil de Crédito, José LuisPeixoto de Almeida "para negociar a imediata readmis-são dos nove funcionários demitidos", afirmou o lideisindical.

Dória Jr. vai reduzir afolha de pagamentos daEmbratur em mais 10%

Depois de ter demitido 10% de seu quadro funcional, aEmbratur irá este ano reduzir em mais de 10% sua folha depagamento, percentual que representa CzS 7,2 milhões. Foi oque garantiu o novo presidente da empresa, João Dória Jr.,minutos antes de tomar posse, ontem, no auditório do BNDES,no Rio, em solenidade concorridíssima (cerca de 1 mil pessoas,em local com capacidade para 500).

O novo presidente da Embratur admitiu que o quadrofuncional da empresa está "inchado" e que "alguns saláriospodem ser dispensados". Segundo ele, este contingente sequerrepresenta custo operacional para a empresa, já que sãofuncionários empregados em um "cabide de emprego", quenunca aparecem para trabalhar.

Apesar de anunciar demissões, João Dória Jr., ex-presidente da Paulistur, que entregou seu cargo quando oprefeito de São Paulo, Jânio Quadros, decidiu pela extinção daempresa, esclareceu que não haverá uma política de persegui-ção de funcionários. Acrescentou também que, "naturalmente,vamos convocar gente de nossa confiança, mas a política a serempregada é desenvolvimentista".

João Dória Jr. desculpou-se com a imprensa presente àposse pelo fato de a solenidade não ser realizada na sede daEmbratur. Ele se mostrou verdadeiramente chocado com ascondições das instalações da empresa, no prédio da rua Mariz eBarros, na Praça da Bandeira.

— Estamos sainda de lá; não é possível que cada chuvaque caia tenhamos de ficar ilhados. Precisamos de condições detrabalho para sermos eficientes e os custos serão baixados até onível que não comprometa a competência.

monetária, não há que se negar que a recente e radical mudançana política monetária — que afeta, de modo geral, os sistemasfinanceiros do país — nos atinge de forma particularmente fortee até contundente".

Para ele, ao lado das "variáveis exógenas emergentes"com o "pacote" a Caixa ressente-se de "efeitos negativos"herdados de administrações anteriores, como a "ampliaçãodesmedida de unidades, espalhadas pelo território nacional,sem levar na devida conta as perspectivas de seu efetivodesempenho". A restrita atuação da Caixa no mercado decapitais também foi criticada, bem como a aplicação de taxasreais de juros negativas.

A Caixa reduziu de 14% ao mês para 2,5% ao mês os jurosno crédito direto ao consumidor (as financeiras cobram emtorno de 3,1 %) e está operando em todas as suas modalidades, àexceção do financiamento imobiliário. Ao comemorar um anode administração, Marcos Freire divulgou suas diretrizes paraum programa de ajustes da CEF, a ser elaborado em Brasília,de 7 a 9 de abril, com a participação dos gerentes das 22 filiais.Em sua homenagem ele se diz certo de que o economiário,"com patriotismo, não negará seus esforços e compreensão paravencermos, juntos, esta nova etapa da vida da CEF que exigirá,de todos nós, mais trabalho, competência e sacrifícios".

Bancos estudam comocobrar pelos serviços

São Paulo — O presidente da Confederação Nacional dasInstituições Financeiras (CNF), Roberto Konder Bornhausen,revelou ontem que autoridades governamentais, em conjuntocom o sistema bancário, estão estudando a fixação de umatabela para a cobrança dos serviços prestados pelos bancos. Estatabela, porém, não será rígida, dependendo da negociação decada banco com seu cliente.

É consenso no sistema bancário — do qual Bornhausen éum dos principais representantes — que o programa de estabili-zação da economia provocou uma queda na rentabilidade dosbancos. Para compensar esta perda real de lucros, o sistemaestuda com os principais autores do "pacote" econômico aintrodução de duas medidas: a cobrança efetiva por todos osserviços prestados pelos bancos e a redução do depósitocompulsório.

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Edital de ConvocaçãoAssembléia Geral OrdináriaPrimeira Convocação

Ficam convidados os Senhores Acionistas a se reunirem emAssembléia Geral Ordinária, no dia 02 de abril de 1986, às 15horas, na sede da Companhia, no Setor de Autarquias Norte,Rua Dois, Edifício da PETROBRÁS - 4? andar, em Brasília,Distrito Federal, a fim de deliberarem sobre os seguintes as-suntos:1. Relatório da Administração, Demonstraç5es Financeiras

e Parecer do Conselho Fiscal relativos ao exercício socialfindo em 31 de dezembro de 1985;

2. Destinação do lucro líquido do exercício e distribuição dedividendos;

3. Proposta da Administração para aumento do capital socialde CzS 9.541.596.465,77 para Cz$ 30.472.778.228,38mediante correção de sua expressão monetária, com aconseqüe nte alteração do artigo 6? do Estatuto;

4. Eleição de membro do Conselho de Administração;5. Eleição dos membros efetivos do Conselho Fiscal e respec-

tivos suplentes;6. Fixação da remuneração dos membros do Conselho de

Administração, da Diretoria Executiva edo Conselho Fis-cal.

Brasília, 12de março de 1986.

MARIO PENNABHERINGPresidente do Conselho de Administração

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2: a domingo

no 1:' Caderno

INDICE

ARAMEC «oEFEITOS DO PROGRAMA

DE ESTABILIZAÇÃOECONÔMICA NAS EMPRESAS

Análise do Impacto Ecnnômico-financeiro e Conta-bil, com Ênfase no Mercado de Capitais.24 de março, das 14:30 às 18 horas, no Auditório daBolsa de Valores do Rio de Janeiro.

6 PROGRAMA:As Conseqüências Macro-Econômicas do Programa de Esta-bilização e suas Repercussões nos Diversos Setores daEconomia e nas Empresas.Conferencista: Paulo de Tarso Medeiros

Doutorado em Economia pela Universidade de ChicagoEx-Diretor da Comissão de Valores Mobiliários

Os Reflexos do Programa de Estabilização nos Balanços dasCompanhias Abertas.Conferencista: Hugo Rocha Braga

Superintendente de Relações com Empresas da Co-missão de Valores MobiliáriosAutor de diversos livros de Contabilidade

0 PROMOÇÃO:ABAMEC — RIOAssociação Brasileira dos Analistas do Mercado de CapitaisInformações e Inscrições:Rua Uruguaiana, 39 — Bloco B — 10° andar

Tel.: 221-5684

W^DfESTrMIZ^EaMIMICAREFLEXOS NA ADMINISTRAÇÃO CONTÁBIL.ECONÕMECA E RNANCEIRA DAS EMPRESAS.

25 e 26 DE MARÇO DE 1986 HOTEL MERIDIEN AV. ATLÂNTICA, N.°1020

O conjunto de medidas tomadas pelo Governoafeta profundamente a administração das empre-sas, com reflexos significativos no planeja-mento a curto e longo prazos, na execução orça-mentària, no dia-a-dia da área financeira e na estru-

PROGRAMA

DIA 25900 às 12:30h

PARA CRUZADOS"

nistraçâo.

%S££2S<»zBSF*J OPERAÇÕES BANCARIAS

Bancos.DIA 26

EMPRESAS"

tura e montagem das demo.nstraçoes financeiras.Neste programa, uma análise prática de todos

os reflexos da reforma sobre as áreas contábil,financeira, orçamentária e de planejamento.

CONFERENCISTA:ProfaArmandoJanei.ro Amaral, Economista,,w¦« te

do Rio Doce, Prof. da Füv.

1400 às 15:30 h«EFEITOS DAS REFORMAS

ter, A^^íofSr°aa FGV • dode váriosIBMEC.

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16:00 h

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REALIZAÇÃO:

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JORNAL DO BRASILEscola Superior de Administração e Negócios

20 ? Io caderno n quarta-feira, 19/3/86 JORNAL DO BRASIL

Obituário Irmãs missionárias passam pelo RioRio de Janeiro

Maria Delftna Vaz, 76, de insu-ficiência cardíaca, no Hospitalda Obra Portuguesa de Assis-tência. Portuguesa, viúva deFrancisco Vaz. Tinha dois fi-lhos, morava no Morro da Pro-vidência. Será sepultada às 9hno Cemitério São FranciscoXavier.Antônio Goulart Serra, 60, decirrose. Carioca, solteiro. Mo-rava em Botafogo.Geraldo de Paiva Barbosa, 61,de insuficiência respiratória, naClínica Prontocor. Carioca, ca-sado com Lila Guedes SilveiraBarbosa. Tinha dois filhos emorava em Botafogo.Adaltiva Menezes da Mota, 61,de insuficiência respiratória.Carioca, viúva de Albino Pe-reira da Mota. Morava em Co-pacabana.Cícero Alves Baptista, 92, deinsuficiência cardíaca, no Hos-pitai Santa Maria. Paraibano,casado com Neuza Baptista.Tinha oito filhos; oito netos eseis bisnetos. Morava no Re-creio dos Bandeirantes.Zilda Rego Lodi de Castro, 76,de câncer, na Clínica Geriátri-ca do Leblon. Carioca, viúvade Odilon Gomes de Castro.Tinha uma filha: Carmem; trêsnetos. Morava na Lagoa.Wolfgang Theodor Tuchen, 86,de câncer, no Hospital Pio XII.Alemão, diplomata aposenta-do. Casado com Ruth Tuchen,morava no Leblon.Sebasriana da Silva Emílio, 66,de câncer, no hospital doINAMPS. Carioca, casada comJosé Emílio. Tinha dois filhos emorava em Nilópolis.Maria Ferreira, 75, de desidra-tação, na Casa de Saúde Bon-sucesso. Carioca, viúva de Abi-lio Nunes da Silva. Tinha doisfilhos: Carlos e Rosa; três ne-tos e seis bisnetos. Morava naPenha.Antônio Ribeiro Alves, 89, deinsuficiência respiratória. Ca-rioca, comerciante aposentado.Viúvo de Piedade Ribeiro, mo-rava em Copacabana.Gabriel Vivacqua, 81, de septi-cernia. Capixaba, advogadoaposentado. Casado com So-lange Vivacqua, tinha um filho:Ângelo; dois netos. Morava emIpanema.Maria Luiza Berry, 82, de in-farto. Pernambucana, casadacom Clifford Berry. Tinha trêsfilhos; nove netos e quatro bis-netos. Morava em Laranjeiras.

Messias Rosa, 44, de câncer, noInstituto Nacional do Câncer.Mineiro, lanterneiro. Solteiro,morava em Duque de Caxias.Amália Bellinello Lopes, 78, deasfixia. Carioca, viúva de Au-gusto Fernandes Lopes. Mora-va no Flamengo.ítalo Cravo Mendes, 50, de cri-se renal, no Hospital do Fun-dão. Carioca, motorista. Des-quitado, tinha três filhos:Wladmir, Walmir e Cristinauma neta. Morava em Ramos.Jorge das Neves Aprício, 50, deinsuficiência circulatória, noHospital da Santa Casa da Mi-sericórdia. Mineiro, viúvo.Morava em Belford Roxo.Lisete Cerqueira Cardoso, 66,de infarto. Carioca, viúva. Mo-rava no Irajá.Maria Francisca Martins, 62,de insuficiência cardíaca, noHospital Central do IASERJ.Carioca, solteira. Tinha umafilha. Morava em Duque deCaxias.Maria Jacinta Coelho, 77, depneumonia, no Hospital SouzaAguiar. Carioca, solteira. Ti-nha um filho, morava emRamos.Nadir Barbosa de CarvalhoBaptista, 74, de insuficiênciarespiratória. Carioca, viúva.Morava em Cascadura.Leolila do Nascimento, 38, noHospital Santa Lúcia. Amazo-nense, casada com José RoqueNascimento. Tinha três filhos:Fernanda, Fábio e Felipe. Mo-rava em Copacabana.Maria de Lourdes Varella Mau-ri, 75, de infarto, na ClínicaTrês Rios. Mineira, farmacêu-tica aposentada. Viúva de Jai-me Maurijuliá. Tinha dois fi-lhos: Ricardo Antônio e MariaMagnólia; quatro netos. Mora-va em Jacarepaguá.Herói Gomes, 58, de câncer.Carioca, pintor, solteiro, mora-va em Vila Isabel.Manuel Amado Ferreira, 61, dehemorragia. Português, soltei-ro. Morava no Cachambi.Arlinda Serra Teixeira, 63, desepticemia, no Hospital SantaMônica. Carioca, casada. Mo-rava em Nova Iguaçu.Haroldo Fonseca Reis, 32, deedema pulmonar. Solteiro, mo-rava em Copacabana.Francisco Domingos da Silva,78, de insuficiência respirató-ria, na Clínica Doutor NelsonRisse. Carioca, solteiro. Mora-va em Laranjeiras.

Com marcas de queimadurasnas pernas e nas mãos em con-seqüência de explosão, proble-mas auditivos e cabelos corta-dos (foram chamuscados pelofogo), desembarcaram no Rioas irmãs missionárias Mirian eMargarida Horwath, que du-rante 72 dias estiveram em po-der de seqüestradores, em An-gola: os guerrilheiros da Unita(União Nacional pela Indepen-dência Total de Angola), queas detiveram no dia 30 de de-zembro.

Chegaram no vôo 791 daVarig, procedente de Johan-nesburgo, e passaram em terraduas horas, em companhia devoluntárias da Cruz Vermelha,esperando o vôo 343 que aslevou para São Paulo, ondemora a mãe, Lídia Horwath.Na capital paulista ficarão trêsmeses e depois seguirão paraPortugal, onde cumprirão maisuma missão pela igreja Batistade Santo André: "Levar a pala-vra de Jesus".

As marcas das queimaduras

sofridas pela explosão do carroonde viajavam — "os

guerri-lheiros da Unita estavam espe-rando explodir uma coluna mi-litar e acharam que nosso carroera o primeiro do comboio" —,não afetaram a força e a obsti-nação de Mirian e Margarida:"Marcas internas não maisexistem", disseram. Tanto quedesejam voltar a Angola paracontinuar a obra missionária:

— Sentimos amor pelo povoangolano e sabemos que elesprecisam da palavra de Jesus.

JOSÉ FERNANDES ROSA(MISSA DE T DIA)

tA Fundação Serviços de Saúde Pública convida

para a Missa de 7o Dia de seu ex-servidor,, queserá celebrada no dia 20 de março (AMANHA), às

10:30 horas, na Igreja de Santa Luzia, Rua Santa Luzian° 490 — Centro.

CEL JOSÉ CAETANO ALVES DE OLIVEIRA JÚNIOR

t(MISSA DE 7° DIA)

Sua família agradece sensibilizada as manifestações de pesar econvida para a Missa a ser realizada às 11 horas, do dia 20 de Março,na Igreja Santa Cruz dos Militares, à Rua 1° de Março.

FERNANDO DE SOUZA COSTA(1 ANO DE SAUDADE)

tSua

família convida parentes e amigos para a Missa quefará realizar pelo primeiro aniversário de falecimento deseu inesquecível FERNANDO, na quarta-feira, dia 19, às

18 horas, na Igreja São João Batista na Rua Voluntários daPátria, 287 — Botafogo

EstadosAntônio Francisco Fontes, 84,de insuficiência cardíaca, noHospital de Clínicas, em PortoAlegre. Nascido em Dom Pe-

drito, era guarda-livros aposen-tado. Casado com MargaridaFontes, tinha cinco filhos, ne-tos e bisnetos.

JOAQUIM VARELLADA FONSECA

(AAISSA DE 7o DIA)

t

Jorge e Maria Ignes Piano, filhas, genros e netos, PauloCésar e Marise Varella e filhos, agradecem as manifesta-ções de pesar recebidas por ocasião do falecimento de

seu inesquecível pai, sogro e avô e convidam parentes eamigos para a Missa de 7o Dia que mandam celebrar sexta-feira, dia 21, às 12:30 horas, na Igreja de Na. Sa. do Monte doCarmo, a Rua 1o de Março.

Vestidas com roupas moder-nas, as bonitas irmãs demons-traram que a beleza interior éainda maior. Sobre os 72 diasde cativeiro, disseram que ad-quiriram muita experiênciacom os guerrilheiros, com os

3uais passaram 45 dias andan-

o nas matas (calculam quepercorreram cerca de 700 qui-Iômetros a pé e carregadas pe-los seqüestradores, devido aoferimento nas pernas) até che-garem a Jamba, onde ficaram30 dias no quartel-general daUnita, no Sul de Angola.

Dezenove seenvenenamcom queijo

Recife — Dezenove pessoas— das quais 12 crianças — quesobrevivem retirando do lixoverduras estragadas dos super-mercados, restos de feiras elanchonetes, e às vezes até dehospitais, foram internadas on-tem em estado grave, no hospi-tal da restauração, por envene-namento.

O almoço, farto para os pa-drões da comunidade — queijode coalho achado nas ruas, pãoe K-Suco comprados na mer-cearia mais próxima, transfor-mou-se duas horas depois emdolorido pesadelo para os mo-radores do Córrego do Monte,de Olinda: dores, vômitos ediarréias. Tudo indica — se-gundo os médicos que os aten-deram — que o queijo consu-mido continha veneno pararatos.

O acidente ocorreu 33 diasapós cinco crianças residentesem Jaboatão — também naregião metropolitana de Recife— terem ingerido comprimidosde halo-peridol, uma droga for-te e controlada. Elas a encon-traram no lixo e a consumirampensando que fossem balas. Sónão morreram porque foramsocorridas às pressas, em meioa convulsões.

Eunara Maria da Conceição,38, oito filhos — cada um deum pai — "batalha", como diz,no Mercado São José — nocentro do Recife—como prós-tituta e cobra "CzS 20 por saí-da", ao fim do dia, chega emcasa com CzS 80, o que não ésuficiente — segundo ela —para alimentar a família paracompletar o orçamento. O seufilho Antônio Marcos Henri-

3ue —16 anos, mas aparentan-

o 10 — passa o dia nas ruasrecolhendo lixo.

ExteriorHeinz Nixdforf, 60, de infarto,em Hanover, Alemanha Oci-dental. Fundador e presidenteda indústria de informáticaNixdforf Computer RG, eraconsiderado uma das figurasmais destacadas da economiada Alemanha Ocidental. Nasci-do a 9 de abril de 1925, depoisde estudar física e economia deempresas, fundou uma compa-nhia própria e em 1952 montouuma oficina em parte da Com-panhia Elétrica de Renânia-Estfalia, em Essen. Nixdforf,então com 27 anos de idade,contou com o apoio dessa em-presa. Ao contrário de outrasgrandes empresas de técnicaeletrônica, que se empenharamno desenvolvimento de grandescomputadores, Nixdforf seconcentrou desde o começo nocampo dos equipamentos pe-quenos e médios. Desta formapôde impor-se nesse terreno àIBM norte-americana e à Sie-

mens alemã. Em 1984, a Nixd-forf Computer AG teve umvolume mundial de vendas de3,2 bilhões de marcos com 51%em exportações. Desde 1984,suas ações são cotadas emBolsa.

Steve Watt, 27, em Londres.Boxeador, era campeão esco-cês de peso leve e estava emcoma há uma semana, quandofoi nocauteado no 10° assaltodo combate com o campeão daInglaterra Rocky Kelly. A Fe-deração Britânica de Boxeabriu um sumário sobre o casoe a Associação Britânica deMédicos, que há anos luta pelaproibição do boxe, destacouque apenas um soco pode afe-tar o cérebro em definitivo. Em1982 o boxeador Young Alimorreu em Londres por causade um soco dado pelo atualcampeão mundial de pesos plu-ma, Barry Maguigan.

MARIA IGNESMENDES PINHEIRO

tA

família de MARIA IGNES MENDES PI-NHEIRO comunica o seu falecimento ocorri-do em São Paulo, no dia 12 de março, eparticipa que fará rezar Missa de 7° Dianesta quarta-feira, dia 19, às 17:30 h., na

Igreja de Santa Margarida Maria, na Lagoa.

CELINA LOYOLA E SILVA

tSua

família ainda profundamente sensibilizada e naimpossibilidade de agradecer pessoalmente tantasmanifestaçõs de carinho, conforto e força das cente-nas de amigos, Sacerdotes, profissionais da áreamédica e parentes que tanto amor dedicaram à sua

amada CELINA e aos seus familiares, vem de públicoexternar toda a sua gratidão pedindo a Deus que osabençoe e os proteja todos os dias.

EITEL H. GROSS BRAUNMISSA DE 7° DIA

tSua

família agradece as manifestações depesar recebidas e convida para a Missa de7o Dia, (hoje) dia 19,4a f., às 19h., na Igrejade São Norberto, no Col. São Vicente de

Paulo, à Rua Cel. Veiga, 550, PETRÓPOLIS.

NELSON CARDOSOMISSA DE 30° DIA

tA

família e amigos do Clube Municipal agrade-cem as manifestações de pesar recebidas econvidam para a Missa que será celebrada no dia20-3-86 (quinta-feira) às 8:30 horas na Igreja dos

Capuchinhos, à Rua Hadock Lobo.

OYAAAA TELES(7o DIA)

tA

família de OYAMA TELES agradece asmanifestações de pesar e convida para aMissa de 7o Dia, a ser realizada no dia21/03/86 (SEXTA-FEIRA), às 10:00h, na Igre-

ja de N. Sra da Paz, Ipanema.

ALBERTO J. B. GUARISCHIE PALAAA

MISSA DE 7o DIA

tLia

Levy Mattos Silva e Filhas, Eliana e EuricoFernando Cortes e Filhos e Maria Cristina e AlbertoLuis Guarischi e Filhos, agradecem as manifesta-ções de solidariedade e carinho, recebidas porocasião do falecimento de seu Pai, Sogro e Avô, e

convidam parentes e amigos para a Missa de 7o Dia queserá realizada no dia 20 de Março, 5" feira, às 10 horas naMatriz de Nossa Senhora do Rosário do Leme, à R. GeneralRibeiro da Costa, 164.

Dr. MIGUEL JOÃOBORGESMISSA DE 7° DIA

tSua

esposa e filho agradecem asmanifestações de pesar recebidaspor ocasião de seu falecimento econvidam seus amigos para a Missa

que será celebrada no dia 20 de março,quinta-feira, às 10 horas, na Igreja deNossa Senhora do Carmo, na Rua Primei-ro de Março.

LUIZ FELIPE DE ANDRADE FIGUEIRA

t

Sebastião Luiz de Andrade Figueira, César Mauríciode Andrade Figueira, Maria Tereza Figueira de Vas-concelos e Jorge dos Santos e respectivas famílias

agradecem as manifestações de pesar recebidas pelofalecimento e convidam para a Missa de 7o Dia que serácelebrada amanhã, dia 20 de março, às 11,30 horas, naIgreja de N. S. do Carmo, Rua 1o de Março.

SALVADOR ESPERANÇAA família de SALVADOR ESPERANÇAcomunica seu falecimento e informa pa-rentes e amigos que o sepultamento seráno Cemitério Comunal Israelita, às 10

horas de hoje — Pede-se dispensa de flores.

$

O cometa Halley já está bastante alto no céu epode agora ser observado de qualquer ponto, nãohavendo mais necessidade de recorrer às praiaspara aproveitar a amplidão do horizonte. O novomapa que o JORNAL DO BRASIL passa apublicar inclui o planeta Júpiter, para evitar que osobservadores o confundam com o Halley, )á aueseu brilho é maior do que o do cometa. O Halleyestá aparecendo cada vez mais cedo. Hoje, eleficou visível a partir de lhlmin, mas amanhã vainascer à 0h58min e se pôr às 14h34min. Só poderáser observado, porém, até as 5h56min, hora donascer do Sol. Mais brilhante — está com 2,6 grausde magnitude — o cometa já está sendo visto emcidades serranas como Petrópolis e Teresópolis ena região dos Lagos. No Rio, porém, a dificuldadede observação é maior devido à intensa iluminaçãoartificial. Amanhã, o Halley estará a 148,5 milhõesde quilômetros do Sol e a 121,5 milhões dequilômetros de Terra. Os dados são do Museu deAstronomia do CNPq, órgão do Ministério daCiência e Tecnologia. Informações adicionais po-dem ser obtidas pelo Disque Halley — Tel. (021)580-0332.

TempoSatélite — GÓES — INPE — Cachoeira Paulista — 18/03/86 — 1B horas

A frente fria que estava na Bacia do Prata deslocou-se para o Rio Grande do Sul, onde provoca chuvas etrovoadas, que deverão estender-se pelos demais estados'da Região Sul.

No Sudeste o tempo começa bom, porém no decorrerdo dia haverá aumento de nebulosidade e possibilidade depancadas e trovoadas em São Paulo e no Rio de Janeiro.

No restante do país o tempo permanece variando declaro a nublado, com chuvas isoladas no Amazonas, P:\ra,Centro-Oeste e em algumas áreas do Nordeste.

No Rio e em Niterói

J

Claro a parcialmente nublado, possíveistnstabilidades ao entardecer. Temperam-ra estável. Visibilidade boa. Máxima:39,7° em Realengo e a mínima 22.6° noAlto da Boavista.

Precipitação das chuvas em mm

Ultimas 24 horasAcumulada no mêsNormal mensal:Acumulada no ano:Normal anual

0.0133.4133.1333.8

1075.8

O Sol

O Mar

Rio

Angra

CaboFrio

Nascerá às

Ocasoàs

O0h39min/l.lm

10h24min/0.9m

00h28min/0.8m

04h53min/0.6m

09h48min/0.8m03h57min/0.7

05h56min18h08min

05hl8min/0.6m!

17hl2min/0.4m

Nos Estados

RR:AM:AP:PA:MA:PI:CE:RN:PB:PE:AL:SE:BA:ES:MG:DF:SP:PR:SC:RS:AC:RO:GO:MT:MS:

Condições

NubEne a nubEne a nubEne a nubNub a pte nubEne a nubEne a nubNub c/chuvasNubNubNubNubNub c/chuvasClaro a pte nubPte nub a claroNub oeste enePte nubNub c/chuvasEneEne a nubNubEne a nubEne a nubEne a nubNub c/chuvas

MU. Min.

32.931.029.931.329.5

28.8

30.229.330.429.532.531.028.031.827.634.726.6

31.632.431.6

24.323.723.021.221.7

23.122.222.022.422.625.422.625.218.018.020.217.723.522.4

19.824.022.0

No Mundo

09h55min/0.6m

16h20min/0.4m16hl9min/0.5m

O Salvainar informa que o mar está calmo,com águas a 21 graus. Banhos liberados.

LAURITS WISSINGCHRISTIAN VON LACHMANN

(MISSA DE 7o DIA)

tA família de LAURITS WISSING CHRISTIAN VON

LACHMANN agradece as manifestações de pesarpelo seu falecimento e convida parentes e amigos

para a Missa de 7o Dia que será celebrada no dia 20 demarço, quinta-feira, às 19 horas, na Paróquia de SantaMônica — Avenida Ataulfo de Paiva n° 527, Leblon.

LAURITS WISSINGCHRISTIAN VON LACHMANN

(MISSA DE 7o DIA)

tA Agência Marítima Laurits Lachmann S.A.,

agradece as manifestações de pesar pelo faleci-mento de seu fundador e convida amigos e

colaboradores para a Missa de 7o Dia, a ser celebra-da no dia 20 de março, quinta-feira, às 19 horas, naParóquia de Santa Mônica, situada à Avenida Ataul-fo de Paiva n° 527, Leblon.

A Lua

BI aNova25/03

Crescente26/3

D DCheia Minguante01/04 9/04

Amsterdã

AtenasBerlimBogotáBruxelasBuenos AiresCamasGenebraGuatemalaLa PuUmaMsboaLondresMadriMélfcoMiam!MontevidéuMoscouNova IorquePanamáParisQuitoRomaSantiagoTóquioVienaWashington

nubladoclaronubladoclaronubladonubladoclaronubladoclaroclaronubladoclaroclaronevandonubladoclaronubladoclaronevandoclaroclaronublado

claroclaronubladonubladoclaro

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Para outras informações, consulte o seu

JORNAL DO BRASIL

20 a Io caderno a quarta-feira, 19/3/86 o 2o Clichê JORNAL DO BRASIL

ObituárioRio de Janeiro

Maria Dclfina Vai, 76, de insu-ficiência cardíaca, no Hospitalda Obra Portuguesa de Assis-tência. Portuguesa, viúva deFrancisco Vaz. Tinha dois fi-lhos, morava no Morro da Pro-violência. Será sepultada às 9hno Cemitério São FranciscoXavier.Antônio Goulart Serra, 60, decirrose. Carioca, solteiro. Mo-rava em Botafogo.Geraldo de Paiva Barbosa, 61,de insuficiência respiratória, naClínica Prontocor. Carioca, ca-sado com Lila Guedes SilveiraBarbosa. Tinha dois filhos emorava em Botafogo.Adaltiva Menezes da Mota, 61,de insuficiência respiratória.Carioca, viúva de Albino Pe-reira da Mota. Morava em Co-pacabana.Cícero Alves Baptista, 92, deinsuficiência cardíaca, no Hos-pitai Santa Maria. Paraibano,casado com Neuza Baptista.Tinha oito filhos; oito netos eseis bisnetos. Morava no Re-creio dos Bandeirantes.Zilda Rego Lodi de Castro, 76,.de câncer, na Clínica Geriátri-ca do Leblon. Carioca, viúvade Odilon Gomes de Castro.Tinha uma filha: Carmem; trêsnetos. Morava na Lagoa.Wolfgang Theodor Tuchen, 86,de câncer, no Hospital Pio XII.Alemão, diplomata aposenta-do. Casado com Ruth Tuchen,morava no Leblon.Sebastiana da Silva Emílio, 66,de câncer, no hospital doINAMPS. Carioca, casada comJosé Emílio. Tinha dois filhos emorava em Nilópolis.Maria Ferreira, 75, de desidra-tação, na Casa de Saúde Bon-sucesso. Carioca, viúva de Abi-lio Nunes da Silva. Tinha doisfilhos: Carlos e Rosa; três ne-tos e seis bisnetos. Morava naPenha.Antônio Ribeiro Alves, 89, deinsuficiência respiratória. Ca-rioca, comerciante aposentado.

Viúvo de Piedade Ribeiro, mo-rava cm Copacabana,Gabriel Vivacqua, 81, de septi-cernia. Capixaba, advogadoaposentado. Casado com So-lange Vivacqua, tinha um filho:Ângelo; dois netos. Morava emIpanema.Maria Luiza Berry, 82, de in-farto. Pernambucana, casadacom Clifford Berry. Tinha trêsfilhos; nove netos e quatro bis-netos. Morava em Laranjeiras.Metsias Rosa, 44, de câncer, noInstituto Nacional do Câncer.Mineiro, lantcrneiro. Solteiro,morava em Duque de Caxias.Amália Bellinello Lopes, 78, deasfixia. Carioca, viúva de Au-gusto Fernandes Lopes. Mora-va no Flamengo.ítalo Cravo Mendes, 50, de cri-se renal, no Hospital do Fun-dão. Carioca, motorista. Des-quitado, tinha três filhos:Wladmir, Walmir e Cristinauma neta. Morava em Ramos.Jorge das Neves Aprício, 50, deinsuficiência circulatória, noHospital da Santa Casa da Mi-sericórdia. Mineiro, viúvo.Morava em Belford Roxo.Lisete Cerqueira Cardoso, 66,de infarto. Carioca, viúva. Mo-rava no Irajá.Maria Francisca Martins, 62,de insuficiência cardíaca, noHospital Central do IASERJ.Carioca, solteira. Tinha umafilha. Morava em Duque deCaxias.Maria Jacinta Coelho, 77, depneumonia, no Hospital SouzaAguiar. Carioca, solteira. Ti-nha um filho, morava emRamos.Nadir Barbosa de CarvalhoBaptista, 74, de insuficiênciarespiratória. Carioca, viúva.Morava em Cascadura.Leolila do Nascimento, 38, noHospital Santa Lúcia. Amazo-nense, casada com José RoqueNascimento. Tinha três filhos:Fernanda, Fábio e Felipe. Mo-rava em Copacabana.

EstadosAntônio Francisco Fontes, 84, drito, era guarda-livros aposen-de insuficiência cardíaca, no tado. Casado com MargaridaHospital de Clínicas, em Porto Fontes, tinha cinco filhos, ne-Alegre. Nascido em Dom Pe- tos e bisnetos.

ExteriorHeinz Nixdforf, 60, de infarto, mens alemã. Em 1984, a Nixd-em Hanover, Alemanha Oci-dental. Fundador e presidenteda indústria de informáticaNixdforf Computer RG, eraconsiderado uma das figurasmais destacadas da economiada Alemanha Ocidental. Nasci-do a 9 de abril de 1925, depoisde estudar física e economia deempresas, fundou uma compa-nhia própria e em 1952 montouuma oficina em parte da Com-panhia Elétrica de Renânia-Estfalia, em Essen. Nixdforf,então com 27 anos de idade,contou com o apoio dessa em-presa. Ao contrário de outrasgrandes empresas de técnicaeletrônica, que se empenharamno desenvolvimento de grandescomputadores, Nixdforf seconcentrou desde o começo nocampo dos equipamentos pe-quenos e médios. Desta formapôde impor-se nesse terreno àIBM norte-americana e à Sie-

MARIA IGNESMENDES PINHEIRO

tA

família de MARIA IGNES MENDES PI-NHEIRO comunica o seu falecimento ocorri-do em São Paulo, no dia 12 de março, eparticipa que fará rezar Missa de 7o Dianesta quarta-feira, dia 19, às 17:30 h., na

Igreja de Santa Margarida Maria, na Lagoa.

tja de

OYAMA TELES(7o DIA)

A família de OYAMA TELES agradece asmanifestações de pesar e convida para aMissa de 7o Dia, a ser realizada no dia21/03/86 (SEXTA-FEIRA), às 10:00h, na Igre-N. Sra da Paz, Ipanema.

Irmãs missionárias passam pelo RioCom marcas de queimadu-

ras nas pernas e nas mãos emconseqüência de explosão,problemas auditivos e cabe-los cortados (foram chamus-cados pelo fogo), desembar-caram no Rio as irmãs mis-sionárias Mirian e MargaridaHorwath, que durante 72dias estiveram em poder deseqüestradores, em Angola:os guerrilheiros da Unita(União Nacional pela Inde-pendência Total de Angola),que as detiveram no dia 30 dedezembro.

Chegaram no vôo 791 daVarig, procedente de Johan-nesburgo, e passaram em ter-ra duas horas, em companhiade voluntárias da Cruz Ver-melha, esperando o vôo 343que as levou para São Paulo,onde mora a mãe, Lídia Hor-wath. Na capital paulista fica-rão três meses e depois segui-

rão para Portugal, ondecumprirão mais uma missãopela igreja Batista de SantoAndré: "Levar a palavra deJesus".

As marcas das queimadu-ras sofridas pela explosão docarro onde viajavam — "os

guerrilheiros da Unita esta-vam esperando explodir umacoluna militar e acharam quenosso carro era o primeiro docomboio" —, não afetaram aforça e a obstinação de Mi-rian e Margarida: "Marcas

internas não mais existem",disseram. Tanto que desejamvoltar a Angola para conti-nuar a obra missionária:

— Sentimos amor pelopovo angolano e sabemosque eles precisam da palavrade Jesus.

Vestidas com roupas mo-dornas, as bonitas irmãs de-

monstraram que a beleza in-terior é ainda maior. Sobreos 72 dias de cativeiro, disse-ram que adquiriram muitaexperiência com os guerri-lheiros, com os quais passa-ram 45 dias andando nas ma-tas (calculam que percorre-ram cerca de 700 quilômetrosa pé e carregadas pelos se-qüestradores, devido ao feri-mento nas pernas) até chega-rem a Jamba, onde ficaram30 dias no quartel-general daUnita, no Sul de Angola.

Elas não têm rancor. Pelocontrário: "Fomos muitobem tratadas. Eles são pes-soas fortes, convictas". Masconfessaram que no momen-to da explosão sentiram me-do e pensaram que fossemser mortas. Mirian e Margari-da revelaram seu pesar pelamorte dos outros 10 missio-

JOSÉ FERNANDES ROSA(MISSA DE 7o DIA)

tA Fundação Serviços de Saúde Pública convida

para a Missa de 7o Dia de seu ex-servidor,, queserá celebrada no dia 20 de março (AMANHA), às

10:30 horas, na Igreja de Santa Luzia, Rua Santa Luzian° 490 — Centro.

CEL JOSÉ CAETANO ALVES DE OLIVEIRA JÚNIOR(MISSA DE 7° DIA)

Sua família agradece sensibilizada as manifestações de pesar econvida para a Missa a ser realizada às 11 horas, do dia 20 de Março,na Igreja Santa Cruz dos Militares, à Rua 1o de Março.t

forf Computer AG teve umvolume mundial de vendas de3,2 bilhões de marcos com 51%em exportações. Desde 1984,suas ações são cotadas emBolsa.

Steve Watt, 27, em Londres.Boxeador, era campeão esco-cês de peso leve e estava emcoma há uma semana, quandofoi nocauteado no 10° assaltodo combate com o campeão daInglaterra Rocky Kelly. A Fe-deração Britânica de Boxeabriu um sumário sobre o casoe a Associação Britânica deMédicos, que há anos luta pelaproibição do boxe, destacouque apenas um soco pode afe-tar o cérebro em definitivo. Em1982 o boxeador Young Alimorreu em Londres por causade um soco dado pelo atualcampeão mundial de pesos plu-ma, Barry Maguigan.

FERNANDO DE SOUZA COSTA(1 ANO DE SAUDADE)

Sua família convida parentes e amigos para a Missa quefará realizar pelo primeiro aniversário de falecimento deseu inesquecível FERNANDO, na quarta-feira, dia 19, às

18 horas, na Igreja São João Batista na Rua Voluntários daPátria, 287 — Botafogo

t

tJOAQUIM VARELLA

DA FONSECA(MISSA DE T

JorgeCésar

DIA)

e Maria Ignes Piano, filhas, genros e netos, Pauloe Marise Varella e filhos, agradecem as manifesta-

ções de pesar recebidas por ocasião do falecimento deinesquecível pai, sogro e avô e convidam parentes e

amigos para a Missa de 7o Dia que mandam celebrar sexta-feira, dia 21, às 12:30 horas, na Igreja de Na. Sa. do Monte doCarmo, a Rua 1o de Março.

seu

nários que estavam com elasno carro atacado pelos guer-rilheiros.

— Eles se precipitaram.Estavam esperando uma co-luna militar e explodiramnosso carro, pensando quefizéssemos parte do comboio,e nos levaram como reféns.Disseram que se não fosse-mos poderíamos ser mortaspelas tropas aliadas do Go-verno — contaram.

A entrevista de Mirian eMargarida durou poucos mi-nutos. Com muita delicadezadisseram que tinham de em-barcar para São Paulo, ondeestavam sendo esperadas pe-Ia mãe. Desde que passarampela alfândega, ficaram aolado das voluntárias da CruzVermelha, que tentaram im-pedir contatos com a im-prensa.

PM prendebando detraficantes

Celso de Oliveira, o CelsoBotafogo, 45 anos, Ricardo daCosta Freire, o Cado, 25, Cas-siano Barbosa da Silva, 21,Mauro dos Santos, 19, CláudioMarciano, 18, Audemir PereiraLucena, 38, Silvio do Nasci-mento, 19, e Jairo de SouzaMarcelino, o Jairzinho, inte-grantes do bando do traficanteDenis Leandro da Silva, o líderdo tráfico de drogas na Roci-nha, foram presos em flagranteontem à tarde por PMs do 2oBatalhão e autuados na Dele-gacia de Entorpecentes pelodelegado Ely Clarindo.

Com os traficantes presos,os policiais apreenderam 30 bo-linhas de haxixe, seis papelotesde cocaína com 2,5 gramas ca-da e 19 trouxinhas de maconha,além de uma pistola HK calibre9 mm, outra calibre 6.35, Be-retta, dois revólveres calibre 38e outro, Nagan, calibre 44. Se-gundo os próprios traficantes,o haxixe é vendido a CzS 300 ograma, a cocaína a Cz$ 600também o grama e a maconha,a Cz$ 30.

A prisão deles foi feita naRua Dois, na Favela da Roci-nha, onde Mauro vendia o ha-xixe e Cassiano ficava encarre-gado da venda a maconha. Osdemais faziam a segurança doponto. O flagrante foi resulta-do de um levantamento feitopelo serviço reservado do 2oBPM que contou com a partici-paçáo da guarnição do Patamo52-0114, cabo Barroso, solda-dos Coelho, Sá, Fontes e Péra,o cabo Madeira e soldados Fei-tosa, Uércio e Lourenço doDPO local.

Celso Botafogo e Cado, sãohomens da inteira confiança deDenis e Beto Falco (este é ir-mão de Cado) e gerenciavam oponto de venda de droga estou-rado ontem.

EITEL H. GROSS BRAUNMISSA DE 7o DIA

tSua

família agradece as manifestações depesar recebidas e convida para a Missa de7° Dia, (hoje) dia 19,4a f., às 19h., na Igrejade São Norberto, no Col. São Vicente de

Paulo, à Rua Cel. Veiga, 550, PETRÓPOUS.

NELSON CARDOSOMISSA DE 30° DIA

tA

família e amigos do Clube Municipal agrade-cem as manifestações de pesar recebidas econvidam para a Missa que será celebrada no dia20-3-86 (quinta-feira) às 8:30 horas na Igreja dos

Capuchinhos, à Rua Hadock Lobo.

ALBERTO J. B. GUARISCHIE PALMA

MISSA DE 7o DIA

tLia

Levy Mattos Silva e Filhas, Eliana e EuricoFernando Cortes e Filhos e Maria Cristina e AlbertoLuis Guarischi e Filhos, agradecem as manifesta-ções de solidariedade e carinho, recebidas porocasião do falecimento de seu Pai, Sogro e Avô, e

convidam parentes e amigos para a Missa de 7o Dia queserá realizada no dia 20 de Março, 5" feira, às 10 horas naMatriz de Nossa Senhora do Rosário do Leme, à R. GeneralRibeiro da Costa, 164.

Dr. MIGUEL JOÃOBORGES

tMISSA DE 7° DIA

Sua esposa e filho agradecem asmanifestações de pesar recebidaspor ocasião de seu falecimento econvidam seus amigos para a Missa

que será celebrada no dia 20 de março,quinta-feira, às 10 horas, na Igreja deNossa Senhora do Carmo, na Rua Primei-ro de Março.

LUIZ FELIPE DE ANDRADE FIGUEIRA

t Sebastião Luiz de Andrade Figueira, César Mauríciode Andrade Figueira, Maria Tereza Figueira de Vas-concelos e Jorge dos Santos e respectivas famílias

agradecem as manifestações de pesar recebidas pelofalecimento e convidam para a Missa de 7o Dia que serácelebrada amanhã, dia 20 de março, às 11,30 horas, naIgreja de N. S. do Carmo, Rua 1o de Março.

SALVADOR ESPERANÇAA A família de SALVADOR ESPERANÇA

Vy comunica seu falecimento e informa pa-^A rentes e amigos que o sepultamento será

no Cemitério Comunal Israelita, às 10horas de hoje — Pede-se dispensa de flores.

O cometa Halley já está bastante alto no céu epode agora ser observado de qualquer ponto, nãohavendo mais necessidade de recorrer às praiaspara aproveitar a amplidão do horizonte. O novomapa que o JORNAL DO BRASIL passa apuMicar inclui o planeta Júpiter, para evitar que osobservadores o confundam com o Halley, ]á aueseu brilho é maior do que o do cometa. O Halleyestá aparecendo cada vez mais cedo. Hoje, eleficou visível a partir de lhlmin, mas amanhã vainascer à 0h58min e se pôr às 14h34min. Só poderáser observado, porém, até as 5h56min, hora donascer do Sol. Mais brilhante — está com 2,6 grausde magnitude — o cometa já está sendo visto emcidades serranas como Petrópolis e Teresópolis ena região dos Lagos. No Rio, porém, a dificuldadede observação é maior devido à intensa iluminaçãoartificial. Amanhã, o Halley estará a 148,5 milhõesde quilômetros do Sol e a 121,5 milhões dequilômetros de Terra. Os dados são do Museu deAstronomia do CNPq, órgão do Ministério daCiência e Tecnologia. Informações adicionais po-dem ser obtidas pelo Disque Halley — Tel. (021)580-0332.

TempoSatélite — GÓES — INPE — Cachoeira Paulista —18/03/86 — 18 horas

A frente fria que estava na Bacia do Prata deslocou-se para o Rio Grande do Sul, onde provoca chuvas etrovoadas, que deverão estender-se pelos demais estadosda Região Sul.

No Sudeste o tempo começa bom. porém no decorrerdo dia haverá aumento de nebulosidade e possibilidade depancadas e trovoadas em São Paulo e no Rio de Janeiro.

No restante do país o tempo permanece variando declaro a nublado, com chuvas isoladas no Amazonas, Pará,Centro-Oeste e em algumas áreas do Nordeste.

No Rio e em Niterói

Claro a parcialmente nublado, possíveisinstabilidades ao entardecer. Temperatu-ra estável. Visibilidade boa. Máxima:39,7° em Realengo e a mínima 22.6° noAlto da Boavísta.

Precipitação das chuvas em mm

Últimas 24 horasAcumulada nomesNormal mensal:Acumulada no ano:Normal anual

0.0133.4133.1333.8

1075.8

Nos Estados

O Sol

LAURITS WISSINGCHRISTIAN VON LACHMANN

t(AAISSA DE 7o DIA)

A família de LAURITS WISSING CHRISTIAN VONLACHMANN agradece as manifestações de pesarpelo seu falecimento e convida parentes e amigos

para a Missa de 7o Dia que será celebrada no dia 20 demarço, quinta-feira, às 19 horas, na Paróquia de SantaMônica — Avenida Ataulfo de Paiva n° 527, Leblon.

LAURITS WISSINGCHRISTIAN VON LACHMANN

t(MISSA DE 7o DIA)

A Agência Marítima Laurits Lachmann S.A.

O Mar

Rio

Angra

CaboFrio

Preamar

00h39min/l.lm

10h24min/0.9m

00h28min/0.8m

04h53min/0.6m

09h48min/0.8m03h57min/0.7

05h56min18h08min

05hl8min/0.6m

17hl2min/0.4m

09h55min/0.6m

16h20min/0.4m16hl9min/0.5m

O Salvamar informa que o mar está calmo,com águas a 21 graus. Banhos liberados.

A Lua

g. n

RR:AM:AP:PA:MA:PI:CE:RN:PB:PE:AL:SE:BA:ES:MGDE:SP:PR:SC:RS:AC:RO:GO:MTMS:

Condições

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Máx:

32.931.029.931.329.5

28.8

30.229.330.429.532.531.028.031.827.634.726.6

24.313.723.021.221.7

23.122.;22.022.422.625.422.625.218.018.020.217.723.522.4

19.f24.022.0

No Mundo

Nova25/03

Crescente26/3

D OCheia Minguante01/04 9/04

AmsterdãAssunçãoAtenasBerlimBogotáBruxelasBuenos AiresCaracasGenebraGuatemalaLa PaiLimaLisboaLondresMadriMéxicoMlamlMontevidéuMoscouNova IorquePanamáParisQuitoRomaSantiagoTóquioVienaWashington

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agradece as manifestações de pesar pelo faleci-mento de seu fundador e convida amigos e

colaboradores para a Missa de 7o Dia, a ser celebra-da no dia 20 de março, quinta-feira, às 19 horas, naParóquia de Santa Mônica, situada à Avenida Ataul-fo de Paiva n° 527, Leblon.

CELINA LOYOLA E SILVA

t Sua família ainda profundamente sensibilizada e naimpossibilidade de agradecer pessoalmente tantasmanifestaçõs de carinho, conforto e força das cente-nas de amigos. Sacerdotes, profissionais da áreamédica e parentes que tanto amor dedicaram à sua

amada CELINA e aos seus familiares, vem de públicoexternar toda a sua gratidão pedindo a Deus que osabençoe e os proteja todos os dias.

JORNAL DO BRASIL Esportes/Turfe quarta-feira, 19/3/86 a Io caderno n 21

Nogat e Miracle Hillvoltam bem na noturnaDos quatro animais inscritos no pro-

grama de amanhã na Gávea que estréiamou reaparecem, duas potrancas se desta-cam dos demais. São Miracle Hill eNogat, ambas alistadas na primeira provada reunião e, que por coincidência, vol-tam recuperadas de pequenas cirurgiasno joelho dominando tecnicamente acompetição.

Miracle Hill (Hang Ten em Haw),criação e propriedade do Haras Nacional,retorna de uma operação para curar umafratura num dos joelhos que a tirou daspistas por dez meses. Volta com apenasdois trabalhos de distância sendo um maisforte em 1 mil 200 metros quando regis-trou 1 min 19s2/5 e, outro, bem maissuave, marcando 1 minlSs em 1 milmetros. No entanto, seu treinador, Ve-nâncio Nahid, disse que ela está muitoexercitada, através de vários galopes, econfia na vitória, embora vá reaparecercom aproximadamente vinte quilos acimado peso em que realizou sua últimaapresentação.

Nogat (Manacor em Costa Sul), cria-ção e propriedade dos Haras PinheirosAltos, sob a responsabilidade de RubensCarrapito, levou aplicação de agulhas de

cobalto num dos joelhos e não corre hácerca de cinco meses. Sua campanha naspistas é boa pois estreou na grama arre-matando na terceira colocação e, emseguida, venceu com firmeza na areia em1 mil 100 metros derrotando Albitana.Volta com vários exercícios, sendo osmelhores em 1 mil 200 metros, anotando1 minl8s no primeiro, há vinte dias, e noúltimo, diminuindo a marca em um se-gundo. Aprontou 37s nos 600 metros,com ótima ação, e reaparece com muitachance de vitória.

No sexto páreo, estréiam duas po-trancas com chances apenas regularespelo que mostraram nos exercícios. Kar-lovka (Toreador em Jaroslav) passou 1mil 300 metros cm 1 min 25s2/5, há vintedias, e fez um trabalho em 1 mil 100metros anotando 1 min lis, em amboscom arremates regulares. Vai correr aoscuidados de Luciano Previatti Neto po-dendo obter uma colocação. A outra éTrois Images (Tuareg em Estremadura),treinada por João Assis Limeira, queaparece com trabalhos modestos e, nãoaprontou, fazendo partida no box deonde saiu com velocidade. Está no mes-mo caso de Karlovka.

CânterConcurso O Concurso de sete pontos daúltima segunda-feira teve 98 acertadores ca-bendo a cada um CzS 1 mil 050,44.Taça de Ouro Dos 30 cavalos inscritosna Taça de Ouro, Grande Prêmio FranciscoEduardo de Paula Machado, a ser corrida nodia 27 de abril, na Gávea, em 2 mil metros,

. grama, três estão automaticamente classifica-dos que são Bwling Hafizabad e Jotaele, doHaras Rosa do Sul. Portanto sobram 27 ani-mais para 19 vagas já que só podem atuar 22corredores e os citados não disputarão provasseletivas. Assim deverão ser realizadas trêseliminatórias, cada uma com nove competido-res, no próximo dia 5 de abril. Serão necessá-rias as seletivas porque os proprietários que

inscreveram três representações, embora naTaça de Ouro só possam atuar dois animais deum único stud, têm direito a levar seus cavalosa uma eliminatória para uma posterior escolhasobre quem irá realmente disputar a prova.Sweet Honey Sweet Honey (Egoísmo emSweet Doca), de criação e propnedade doHaras São José da Serra, segunda colocadapara Adige no primeiro clássico da novageração de dois anos, o Grande Prêmio Minis-tério da Agricultura, está em ótima forma paracorrer o Grande Prêmio Luiz Alves de Almei-da, em 1 mil 300 metros, na grama, nopróximo dia 6 de abril. A filha de Egoísmo jáfez dois trabalhos de distância agradando bas-tante o Luciano Previatti Neto, seu treinador.

Foto de José Camilo da Silva

Nova Iorque/Fotos da Reuters,_»^^^^^^^^M^^^^^^H^^^^^^MM^^^^ijjj^^^^^^^^^ijjijj^^HM|^^n!R!¥!!MtfB ^^^^^^^^^^m^k.v.-.v.-.v-ivvj^^^^^a'-'.-.'.'-' .'%&&¦'•'¦' ' ¦ ¦ '- llÊÊÊÊSttttít&k''''-1'''-'1 ¦ ''•'¦'^fâíz

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*• -

Jorge Ricardo, líder da estatística de jóqueis, tem novamenteótimas montarias no programa de amanhã

Volta Fechada

EM nossa última coluna, escre-

vemos sobre os quatro pri-meiros colocados da milha dogrande clássico Estado do Rio deJaneiro (Grupo I), as Two Thou-sand Guineas cariocas, corridadomingo passado no Hipódromoda Gávea, pela ordem, Bowling(Crying To Run em Tangência,por Waldmeister), criação e pro-priedade do Haras Santa Ana doRio Grande, Hafizabad (Baro-nius em Top Star, por Felicio),criação e propriedade dos HarasSão José e Expedictus, Hachiro(Fugrón em Aceita, por Silver),criação do Haras Rio das Pedras epropriedade do Stud Topázio, eHeracleon (Karabas em ArcticQueen, por Felicio), companhei-ro de écurie e élévage de Hafiza-bad. Outros corredores, porém,por um motivo ou outro, mere-cem, ao menos, uma citação.

Se Bowling, ao ganhar, confir-mou a evolução demonstrada nofinal do ano passado (quandovenceu, inclusive, a milha do Prê-mio Ernâni de Freitas, Listed Ra-ce), seus companheiros de élévagee entrainement, Belo Bernardo(Egoísmo em France, por Vascode Gama), também de proprieda-de do Haras Santa Ana do RioGrande, e Benedini (Mogamboem Scold, por Sheshoon), de pro-priedade de José Carlos FragosoPires Jr., foram duas completasdecepções, jamais dando qual-quer impressão durante o percur-so. Belo Bernardo, ainda, nãochegou longe (embora com açãomuito pobre), mas Benedini, ner-voso em demasia, terminou afãs-tadíssimo em corrida mais do quemodesta.

Outro potro que apresentouum padrão de corrida muito infe-rior ao insinuado em 1985 foiDeutz (Free Hand em The Geor-gia, por Bold Lad), criação de

Fazenda Mondesir e propriedadedo Haras Tijucas do Sul, décimo,apagado, depois de mover umtrain violento na primeira partedo percurso (o que já fazia no anopassado). Na verdade, o levianofilho de Free Hand não estavabonito no paddock e no cânter e acorrida foi somente a confirma-ção da pouco lisonjeira impressãocausada. Vamos ver como ele secomportará nas próximas apre-sentações para melhor avaliarmoso verdadeiro valor desta sua per-formance (que, pelos mostradoem 1985, tem profundas influên-cias, até, na análise da geraçãofeminina pelo seu terceiro, muitopróximo, para Deep Blue e BelleValley no Grande Criterium ca-rioca, grande clássico Linneo dePaula Machado, Grupo I).

Dos demais paulistas, fora aparelha dos Haras São José eExpedictus, Lord Bond (GoodBond em Silent Picture, por Si-lent Screen), criação e proprieda-de do Haras Larissa, correu hon-rosamente, chegando em quintodepois de alguns percalços até àmetade da ligne droite, perdendoa quarta colocação, no final, paraHeracleon, que trouxe expressivoesforço decisivo, como comenta-mos anteriormente. Castel Benito(Locris em Limosina, por Lacy-don), criação e propriedade doHaras Inshalla, praticamente nãoconseguiu correr, imprensado à Iacorde, aparentemente em umaperformance que, no mfnimo,não valeu (embora isso não quei-ra dizer absolutamente que elechegaria entre os primeiros). EVinhão (Opalelê em Maresol, porIndaial), criação e propiedade doHaras Tamandaré, dos melhoresnomes do páreo, ficou parado.Donc...

Escoriai

CoZSro^Tar^ituros rainhas do tênis, a alemã Steffi (E) derrotou num bonito jogo a argentina Sabatini

s Prancha a vela—Geor-ge Rabelo, na categoria leve;Carlos Dohnert (Energia) napesada e Cinthia Knoth, napesada continuam liderando o

Campeonato Sul-Americano de Prancha aVela, disputado no Iate Clube Armação deBúzios. Ontem, os três ficaram em primeirolugar na terceira regata da competição, quetermina domingo.O destaque da prova de ontem foi a boadisputa entre os brasileiro Rabelo e os argen-tinos Raul Saubidet e Juan Zizzi. Rabelovenceu, depois de arrojada manobra nocontravento. Na categoria feminina, CinthiaKnoth foi a única das oito inscritas a concluira regata. A sexta prova do Sul-Americanoestá marcada para hoje.

Jogos difíceispara os líderessábado na praia

O Campeonato de Futebol de Praia doRio de Janeiro prossegue no sábado comquatro partidas pela sexta rodada da fasesemi final. Os dois líderes, Embalo e Chel-sea, enfrentam adversários difíceis e, como oequilíbrio tem sido a constante do torneio,nenhum dos dois pode ser apontado comofavorito.

Organizado pela Federação de Esportesde praia do Rio de Janeiro com promoção daViva Promoções Esportivas, o campeonatoestá atraindo um grande número de especta-dores ao calçadão pelas inúmeras atrações.Uma delas, a juíza Vânia Lúcia, que posoupara a revista Ptayboy.

Quinta rodadaForam os seguintes os resultados da

quinta rodada da fase semifinal do Campeo-nato de Futebol de Praia do Rio: Racing eChelsea empataram em 2 a 2 em partidabastante disputada e com muitas alternativasno marcador: o Guaíba, jogando em Botafo-go, ficou no 1 a 1 com o Copaleme; oCopacabana conseguiu a reabilitação da go-leada sofrida diante do Copaleme na quartarodada vencendo o Areia por 2 a 1; e oEmbalo passou à liderança ao vencer oJuventus por 1 a 0.

A próxima rodada, sexta desta fase, temboas partidas. O Embalo, campeão do anopassado, joga com o Areia. O outro líder, oChelsea, joga com o Copaleme. O Guaíbarecebe o Racing em Botafogo e o lanterna, oJuventus, tenta a reabilitação contra o Copa-cabana:

Graf usa o maispuro tênis paravencer Gabriela

Nova Iorque — Consideradas as mais promissorastenistas da atualidade e prováveis sucessoras de MartinaNavratilova e Chris Evert Lloyd, a alemã ocidental SteffiGraf, 16 anos, e a argentina Gabriela Sabatini, 15 anos, seenfrentaram ontem na primeira rodada do Torneio Femi-nino de Nova Iorque, com vantagem para Graf, por 6/0,6/7 (5-7) e 6/2.

Foi um bonito duelo de duas horas do mais purotênis, que acabou decidido pelo cansaço de Sabatini. Atenista argentina começou a partida muito nervosa, e nos20 minutos do primeiro set marcou apenas 11 pontos. Comessa desvantagem, lutou muito para vencer o segundo set,particularmente no 12° game, quando Graf vencia por 30-0e acabou derrotada.

O esforço de Sabatini custou caro. Sem resistênciafísica, ela não pôde correr atrás das bolas bem colocadaspor Graf e acabou cometendo muitos erros. A tenistaalemã disse que nunca pensou em perder o terceiro set,pois sabia que Sabatini estava muito cansada. A jovemjogadora argentina confirmou a análise da adversária edisse esperar uma nova oportunidade de enfrentá-la.

— Nós temos um longo futuro juntas — afirmou.Bradesco

Brasília—Edevaldo de Oliveira, um baiano radicadoem São Paulo, teve ontem um dia de glória. Depois deperder o primeiro set e enfrentar três horas de uma partidadura, sob sol forte e calor intenso, ele saiu da quadra daAcademia de Tênis de Brasília acompanhado de demora-dos aplausos. Diante de um bom público, derrotou oargentino Alejandro Ganzabal por 4/6, 7/6 (7/4 no tiebrake) e 7/5, em partida da primeira rodada da segundaetapa da Copa Bradesco.

Ivan Keuy, o outro brasileiro que jogou contraestrangeiro, e perdeu: 6/3 e 6/4 para o italiano CláudioPistolezzi. Pistolezzi enfrenta hoje Cássio Motta, queontem derrotou o sul-africano Graig Thompson por 6/4 e6/0. Outros resultados: José Amim-Daher 6/2 e 6/3 DaniloMarcelino; Fernando Roese 6/7,6/2 e 6/3 Marcelo Henne-

I-. í

mann.Mocidade

Classificaçãopontos ganhos

1. Embalo 7Chelsea 7

3. Racing 64. Copaleme 55. Qualba 4Areia 4Copacabana 4

8. Juventus 3

São Paulo — Os cariocas Alexandre Guevara e LuísSeve classificaram-se ontem para as semifinais da catego-ria 12 anos da I Copa Pauli, correspondente ao XVCampeonato Internacional de Tênis da Mocidade, nasquadras do Clube Paineiras do Morumbi. Pelas quartas-de-final, Guevara venceu o catarinense Márcio Carllssonpor 6/3 e 6/3, enquanto Seve eliminou o paraguaio AndrezBorgonon, por 6/4 e 6/0.

Osari Santos (12 anos), Willian Kyriakos (14) e JaimeOncins (16) também conquistaram importantes vitórias narodada de ontem. Odair venceu o gaúcho Rafael Wallawpor 6/0 e 6/1; Kyriakos passou pelo também paulistaGustavo Vecchi por 6/1 e 6/1; e Oncins derrotou oparaguaio Cristian Bogarin por 6/0 e 6/1.

Nas categorias femininas, os destaques foram asvitórias de Alessandra Kaul (PR) sobre a argentinaAlessandra Rodino por 6/3 e 6/0; de Lina Melo (CE) sobreDaniele Albuquerque (DF) por 7/6 e 6/2; Sumara Pessoa(SP) sobre a paraguaia Viviana Vlaldvovinos por 6/1,3/6 e673 e de Roberta Burzagli (SP) sobre Adriana Barreta (SP)por 6/4 e 6/4.

Mais medalha — Omeio-pesado Aurélio Miguelconquistou em Colônia, Ale-manha Ocidental, sua segundamedalha de ouro no Circuito

Europeu de Judô e aumentou para sete onúmero de medalhas da equipe brasileira,sendo cinco de bronze. Depois desse bomresultado, os brasileiros foram convidados adisputar sábado e domingo um torneio naAlemanha Oriental, que a princípio seria sópara lutadores de países socialistas.Segundo o presidente da Confederação, Joa-quim Mamede, a seleção brasileira deveriaficar estagiando em Colônia, mas os paísessocialistas resolveram abrir uma exceção, tala performance que o grupo vem apresentan-do nesse giro pela Europa, que tem encerra-mento previsto para o final de abril.

Rio pode ter omelhor do vôleino Sul-Americano

A convocação para o Mundial não impe-dirá que Bradesco e Supergasbrás disputemo Sul-Americano Feminino de Clubes comtodas as suas principais jogadoras. Quemgarantiu foi o diretor técnico da Confedera-ção Brasileira de Vôlei (CBV), Paulo Már-cio, preocupado com a justificativa dos doisclubes para não se inscreverem na competi-ção, marcada para o período entre 12 e 18 demaio, em La Paz.

— A CBV sempre liberou jogadores oujogadoras em condições como essas. Nãoseria diferente agora. Já comuniquei aosdirigentes dos dois clubes que poderão tersuas equipes completas no Sul-Americano —informou Paulo Márcio.

Na verdade, não é a convocação para oMundial, que só será disputado em setem-bro, que está colocando Bradesco e Super-gasbrás em dúvida quanto à disputa do Sul-Americano. Os dois motivos maiores são apequena repercussão da disputa em umacidade como La Paz e a altitude da capitalboliviana — superior a 3 mil metros —, o queexigiria um período longo de aclimatação. Adecisão dos dois clubes será tomada até o fimda semana, já que as inscrições só terminamsegunda-feira.

Infanto-juvenilA Seleção Brasileira Feminina estréia

hoje no Campeonato Sul-Americano Infan-to-Juvenil de Vôlei. A partida é em Piura, apouco mais de 1 mil quilômetros de Lima,Peru, contra a equipe colombiana. A SeleçãoBrasileira Masculina só estréia amanhã, tam-bém contra a Colômbia, na capital peruana.

Os outros jogos marcados para hoje, nofeminino, são Argentina x Venezuela e Perux Chile, também em Piura. Em Lima, pelomasculino, são: Argentina x Chile e Peru xColômbia.

No Sul-Americano feminino, o Brasil,que tenta o bicampeonato, joga amanhãcontra a Venezuela; sexta-feira, contra aArgentina; sábado, contra o Chile; e domin-go, contra o Peru. A Seleção Masculinaenfrenta o Chile, sexta; e os peruanos,sábado, na última rodada.

FUTEBOL E NA TUPIA MELHOR EQUIPE ESPORTIYaDoalcey CamargoEdson MauroSérgio NoronhaKleber LeiteRonaldo Castro

HOJE A partir das 20h30min I"No Caio Martins 1

FLAMENGO X OLARIA |—Em-Gampos I—

I G0YTACAZ X FLUMINENSE I"^-—-—i

22 ? Io caderno a quarta-feira, 19/3/86 Esportes JORNAL DO BRASIL

Foto do Ari Gomes

As aventuras de um piloto da F-l

1 Piquet lança livro enega seu favoritismo

No lançamento do livro sobre sua vida automobilística, Nelson Piquet — A Trajetória de umGrande Campeão, de Luís Carlos de Lima, o pilotobrasileiro negou seu favoritismo apontado por dt-versos rivais no Grande Prêmio Brasil, assim como

para o título mundial desta temporada. Piquetgarantiu, ainda, que a McLaren, bi-campeã, em 84,com Niki Lauda, e em 85, com Alain Prost, estáacelerando o projeto de seu novo carro, que serialançado mais para o final, para tentar quebrar ofavoritismo da Williams e correr atrás do tri.

Sem falar muito, Piquet disse apenas quefavoritismo só vai até a primeira curva do circuito:logo depois, após um erro do piloto, tudo pode seacabar. No entanto, ele admitiu que seu carro estámuito bem e que sua equipe foi a única das 13 quedisputarão esta primeira corrida a fazer os testes deconsumo. Piquet revelou ainda que a grande surpre-sa da corrida pode ser os três plt stops que talvezseja obrigado a fazer, por usar os pneus do tipo C daGoodyer:

— Os pneus são exatamente os mesmos do anopassado. Náo foi testado qualquer outro composto.Não sei se farei dois ou três pit stops, vai dependerdas condições da corrida, do calor, da pista, etc.

Nelson Piquet destacou os treinos que fez noRio em fevereiro, em Paul Ricard, na França, noinício deste mês: eles foram suspensos depois dedois dias devido ao acidente sofrido pelo dono daWilliams, Frank Williams. A equipe, como expli-cou, estava preocupada não em andar mais rápido,mas andar muito, a maior quilometragem possível:

— Andamos bastante. Interessava conhecerbem o consumo do carro. Só treinamos dois dias porcausa do acidente com Frank, mas acho que foi osuficiente. Ficou claro que a Williams tem osmelhores carros.

Ainda abalado com o acidente sofrido porFrank Williams, Piquet disse que sua ausência nãoprejudicará a equipe por enquanto, já que a partetécnica não é com ele, mas com Patrick Head. Opiloto lembrou, porém, que na próxima temporada,na fase de acertar os contratos, Williams, se nãopuder estar presente, será um desfalque muitogrande.

Esta hipótese de sua ausência, entretanto, nãoé muito considerada por Piquet, que fez um contatotelefônico com a Inglaterra e soube que o estado deWilliams é estacionário e que as chances de recupe-rar os movimentos dos braços são boas enquantodas pernas praticamente não existem. Piquet contouque em nenhum momento o dono da escuderiaperdeu a consciência e ainda teve ânimo de sepreocupar com as condições do piloto. Williamsquis saber se Nelson estava fazendo exercícios para

o pescoço, já que o circuito de Jacarepaguá é umdos poucos no sentido anti-horário.

Na tarde de ontem, antes do lançamento dolivro, no Hotel Intercontinental, foram exibidos osfilmes publicitários que Nelson Piquet fez para seupatrocinador, a Golden Cross. Mas o estrelato nãofoi só de Piquet. Desta vez, o bicampeão mundialfoi obrigado a dividir o papel principal do vídeo comseu filho, Geraldo Piquet, de 8 anos, que pelaprimeira vez aparece junto com o pai numa peçapublicitária.

Ao falar do livro, Piquet se disse muitohonrado e aproveitou para arriscar que este será umano muito bom para a sua carreira, como 81 e 83, osanos dos seus dois títulos. Confessando a falta detalento para falar, limitou-se aos agradecimentos aoautor do livro e ao patrocinador.

Uma hora e meia depois de sua chegada, opiloto deixou o hotel, após autografar vários exem-plares, dar poucas entrevistas e posar para asmáquinas de muitos fotógrafos. Piquet saiu sozinhopela porta lateral, entrou em seu Santana e, pormais que negasse, deixou atrás de si a fama defavorito para o GP de domingo.

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O trânsito para o GP do Brasil U \^

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rjrjl Estacionamento / fl I \ \ \«S* «Ixx^Tráfego permitido: motoci- . Sn/l \\ , ^«O»** Ixxw c|etaS| ve(cu|os credenciados |ti>ii - ¦ yZ^^ I \ \// ^.\&* I

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0 trânsito muda todoSexta-feira e sábado próximos (treinos ofi-

ciais) e domingo (a corrida) o acesso ao Autódromode Jacarepaguá será restrito aos veículos credencia-dos, canos de serviço e motociclistas. Toda a áreaem frente ao autódromo terá o trânsito interrompi-do. Haverá sete áreas de estacionamento, linhascirculares de ônibus entre os estacionamentos e oautódromo e cerca de mil policiais controlando otrânsito.

Os veículos estacionados fora das áreas perau-tidas serão rebocados. Os acessos para quem vemda Zona Sul são pelas avenidas Alvorada e dasAméricas; quem vem da Zona Oeste deve ir pelavia 9; da Zona Norte o caminho indicado é aEstrada dos Bandeirantes; e pela Estrada Grajaú—

Jacarepaguá o melhor acesso é a via 5. Os estacio-namentos são no Barra Shopping, Casa Shopping,Carrefour, Bosque da Barra, Via 5, Riocentro eárea do antigo Rock in Rio.

O Detran recomenda aos que vão -assistir aoGrande Prêmio de Fórmula-1 que utilizem os ôni-bus, seja vindo de casa ou parando os veículos nosestacionamentos e seguindo nas linhas circulares. Otrajeto será com saída e chegada no Terminal daAvenida Alvorada, passando por todas as áreas deestacionamento. O preço da passagem será CzS2,00. Os estacionamentos serão gratuitos. As linhasde ônibus 740 (Cascadura—Taquara) e 269 (Largode São Francisco—Curicica) estenderão seu trajetoaté o Riocentro.

Emerson não verá corridaSão Paulo — Mais do que uma nova experiên-

cia, a presença de Emerson Fittipaldi em BuenosAires, no próximo domingo, será uma oportunida-de para que o piloto brasileiro reveja um grandeamigo, o argentino Carlos Reutemann, com quemtravou grandes duelos na década de 70 nas pistas deFórmula-1. Ambos vão participar de uma corrida-exibição promovida pela Marlboro com carros Nis-san da categoria turismo fabricados no Japão.

Foi o próprio Emerson quem informou sobre acorrida, ontem, em entrevista, revelando seus pia-nos para a temporada deste ano da Fórmula Indy,nos Estados Unidos.

Na segunda-feira, Emerson voltará ao Brasil,mas apenas de passagem, já que no mesmo diaseguirá para os Estados Unidos.

Ele pretende entrar com força total em suasegunda temporada completa de Fórmula Indy,depois de ter feito excelentes testes com seu novoMarlboro-March 86: baixou o recorde oficial dePhoenix: fez os 1 mil 609 metros da pista em 22segundos 304, contra os 23,155 segundos anterioresdo francês Jacques Villeneuve.

Outros dois brasileiros também participarãoda Fórmula-Indy de 86: Roberto Pupo Moreno eRaul Boesel. Moreno, que assinou contrato de dois

anos com a Falles Racing, terá como companheiro oaustraliano Geoff Brabham e quatro carros Lola T

86 com motores Ford Cosworth Turbo e Honda

Turbinado.

áJMaratona — A partir de hoje,os interessados já poderão retirarfichas de inscrição para a Maratona

I de São Paulo, que será disputada nodia 25 de maio. A entrega será feita na VivaPromoções, em São Paulo, (Avenida Paulista1294, 15" andar), na agência do Unibanco daPraça do Patriarca ou qualquer uma das 54 lojasde poupança do Unibanco, em todo o país.De posse da ficha de inscrição, o corredor deverácomprar um vale postal de CzS 35.00, em qual-quer posto dos Correios, e remetè-lo. junto com aficha, em nome de Planejamento em Comunica-çãcrfUuiii Liua.,'Avenida Brasil 500, sala 320,rifiujuiCEP 20949. Rio de Janeiro.

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Piquet exibe orgulhoso a sua vidaautomobilística transformada em livropor Luís Carlos Lima, depois depassar a tarde vendo os filmespublicitários em que pela primeira vezdividiu o estrelato com o filhoGeraldo.

Ay

Flu, de salário atrasado,enfrenta Goitacás à noiteO Fluminense enfrenta o Goita-

cás hoje à noite, em Campos, comseus jogadores insatisfeitos, pois nãoreceberam o salário de fevereiro. Oclima ficou tenso, ontem de manhãnas Laranjeiras, quando uma comis-são formada por Viça, Romerito,Ricardo Gomes e Ricardo Lopes, sereuniu com o vice-presidente de fu-tebol, Antônio Castro Gil, para rei-vindicar o pagamento do salário edos bichos atrasados.

Romerito foi o primeiro a pro-curar o dirigente. Fisionomia fecha-da, perguntou pelo salário de feve-reiro. Constrangido com a presençada imprensa, Castro Gil brincou:"Os

jogadores do Fluminense jogampor amor à camisa." Mas o para-guaio não estava mesmo para brinca-deira e respondeu secamente: "To-

dos os jogadores que fizeram istotiveram um fim triste, como o deGarrincha." Castro Gil engoliu emseco, acendeu um cigarro e chamouos jogadores para conversar na suasala.

Depois da reunião, Viça, o capi-tão da equipe, explicou que a maior <

preocupação do elenco é com osreservas, que não recebem bicho porque não estão jogando. O zagueirolembra que os suplentes precisam dosalário para pagar seus compromis-sos. Viça chegou a sugerir a venda deum ou dois jogadores, que são pre-tendidos por outros clubes, para so-lucionar os problemas financeiros doFluminense.

Fluminense x GoitacásRicardo Lopes Jorge Luís

Betinho UaldoViça Genival

Ricardo CleberRenato Paulo RenatoRogério Cláudio Neves

Renê HaroldoRomerito SenaPaulinho Cláudio

Washington LeandroTato Clóvis

Técnico: Técnico:Nelsinho Denílson

Local — Estádio Ari de Oliveira e Souza, às21 h Juiz — Valqulr Pimentel

Botafogo joga com PortuguesaAmparado por duas vitórias se

guidas (Americano e Bangu), o Bo-tafogo é o grande favorito para ojogo de hoje à tarde na ilha doGovernador frente à Portuguesa.Carbone, depois de alguma indeci-são, conseguiu armar um time com-

petitivo e já disse que para hoje vaimanter a equipe que jogou muitobem contra o Bangu sábado. Omaior destaque do time vem sendo omeio-campo Edson, no lugar deBerg, que estava sem contrato.

Quanto à Portuguesa, não vembem na Taça Guanabara. Só marcoudois pontos na tabela e ocupa openúltimo lugar à frente do lanternaMesquita. A única preocupação doBotafogo deve ser o campo, mas,

Charme de Prost — a pre-sença inesperada de astros da Fór-mula-1, como o atual campeãoAlain Prost e o veterano Jacques

Laffite, deu um charme especial à Medalha Men-sal do Gávea Golfe Clube, disputada ontem em 18buracos e vencida por Kathy Stewart, com 69 net.As jogadoras intercalavam os buracos com ospilotos, que só não quiseram falar sobre a corridade domingo, pois estavam justamente relaxandopara a prova. Em segundo lugar na primeiracategoria, ficou Pat MacGowan, com 71 net. Nasegunda categoria, a vencedora foi Greta Bergs-ton, com 67 net, seguida por Sofia Abreu, com 70net

rton chega ese diz pronto

São Paulo — Os planos da Lotus para o Grande Prêmio doBrasil de Fórmula-1, domingo em Jacarepaguárcomeçam-a-serdefinidos esta tarde, no Hotel Intercontinental, no Rio.

Toda equipe estará reunida com os pilotos Ayrton Senna eJohnny Dumfries, a fim de estabelecer também detalhes dotreinamento que tem início amanhã no Autódromo.

Ayrton Senna anunciou ontem que chega hoje ao AeroportoSantos Dumont por volta das 11 horas, seguindo diretamente parao Hotel. Depois de um final de semana muito movimentado emSão Paulo, onde filmou e fotografou para comerciais, dentro efora do Autódromo de Interlagos, ele garante que segue tranqüilo

para o Rio, porque considera que sua Lotus já está pronta para aabertura da temporada. .

— Acho que ainda precisaria de um melhor preparo tísico,o que não tem sido possível devido às viagens e aos compromis-sos. Mas aqui, pelo menos, não faz o frio da Europa.

Após os últimos testes no circuito inglês de Snetterton e dasemana passada em Jacarepaguá, Ayrton espera encontrar umatemperatura muito elevada, domingo, mas isso não o preocupaporque está acostumado. Com a Lotus já devidamente ajustada,os planos da equipe, agora, são no sentido de conseguir a melhor

posição de largada nos treinos oficiais de sexta-feira e sábado.

Ballestre fazvistoria hoje

Chegam ao Rio hoje pela manhã o presidente da F1SA,Jean Marie Ballestre, e o comissário Dereck Ongaro. Os doisestarão às lOh no autódromo de Jacarepaguá para fazer avistoria oficial da pista, enquanto as arquibancadas estarãosendo submetidas a testes de carga, sendo liberadas apenas nasexta-feira, já para o primeiro dia de treinos oficiais.

Estão sendo esperados também para hoje o companhei-ro de Nelson Piquet na Williams, Nigel Mansel, e o outrobrasileiro na Fórmula-1, Ayrton Senna, que já está no Brasil,mas preferiu passar uns dias com a família em São Paulo eviajar para o Rio de Janeiro nesta manhã. Alguns pilotosconfirmaram sua ida ao autódromo amanhã, mas a pista sóserá aberta na sexta-feira, segundo o presidente da Confede-ração Brasileira de Automobilismo, Joaquim Melo.

MarcasA mudança do regulamento da competição, que permite

aos pilotos encontrar os componentes necessários em qual-quer loja especializada, vai levar 36 carros ao grid da prova deabertura do Campeonato Brasileiro de Marcas, que serárealizada sábado, a partir das 14h30m, como preliminar doGrande Prêmio do Brasil de Fórmula-1.

Como os boxes do autódromo de Jacarepaguá estarãoocupados pelas equipes da F-l, os carros de marcas ficarão emum área atrás da arquibancada D, que foi iimpa e coberta. Atomada de tempo será feita na sexta-feira, das 16 às 17 horas,e a prova terá uma hora de duração, com obrigação de trocade piloto entre 20 e 40 minutos.

Entre os pilotos, destacam-se Chico Serra e ValterTravaglini, com Fiat Uno turbinado; Ingo Hoffman e CláudioGiroto, com Passat; Reinaldo Campeio e Pedro QueirozPedreira, com Chevette; e Fábio Greco e Lian Duarte,campeões do ano passado, com Escort.

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feio retrospecto, o time de Marechal

lermes tem tudo para conseguir asua terceira vitória seguida na TaçaGuanabara.

Portuguesa x BotafogoJorge Lourenço Luis Carlos

Baiano JosimarSérgio Roberto Marinho

Elenilson LeizMarco Aurélio Gilberto

Toninho OsvaldoBatista Luisinho

Paulinho Carioca EdsonJoào Mauro Idevaldo

Rui Rei PaulinhoJalro Sllvlnho

Técnico: TécnicoSérgio Cosrrm Carbone

Local Ilha do Governador, às 16h, Juiz —Paulo Roberto Chaves

Fia em ritmo de "cabra-cega"O técnico do Flamengo, Sebas-

tião Lazaroni, exagerou tanto napreleção de ontem, antes do treino,que quando os jogadores entraramem campo para o apronto para ojogo de hoje com o Olaria, já estavaescuro. Como a Gávea não temrefletores, os jogadores passaram abrincar de cabra cega. O treinador,então, deu apenas vinte minutos de

pelada e encerrou o treinamento. Abronca no vestiário foi em relação àindisciplina tática cometida pelo ti-me no empate com o Americano.

Do diálogo com os jogadores,Lazaroni chegou à conclusão de que

—Valtinho-passariã~~pãrã a reserva,dando lugar a Gilmar. O treinadoracha que Gilmar faz com que o timefique mais ofensivo. Ele levou emconta o fato de o Flamengo nãopoder perder mais ponto para equi-pes pequenas.

Bebeto está a cada dia mais ani-mado com a possibilidade de vir a serconvocado. Ele ontem não parou desorrir, quando soube que Telê admi-tiu fazer novas convocações. Eleconversou com Mozer e ficou saben-do de detalhes do ambiente na Sele-ção Brasileira.

Flamengo XCantarele

JorginhoGuto

AldairAdalberto

AndradeJúlio César

_ — GilmarBebeto

ChiquinhoMarquinho

TécnicoLazaroni

OlariaOrlando IIMárioLauroOlavoEdvaldoFlávloOrlando!'AtaldeJairoNunesPaulo HenriqueTécnicoSilas

Local — Caio Martins Horário 21 h Juiz ¦

Cláudio Gonçalves Garcia

América inaugura o LouzadãoAinda sem os gêmeos Zó e Kel,

contundidos, o América enfrenta ho-je à tarde o Mesquita, inaugurando oLouzadão, estádio da Baixada Flu-minense, com capacidade para 50mil pessoas. O técnico Leone gosta-ria de usar o apoiador Oliveira, con-tratado ao Vasco, mas isso não será

possível porque a transferência dojogador ainda não veio do Braga,clube português, ao qual o jogadoresteve emprestado.

Mesmo assim, Leone está con-fiante na vitória porque o time doAmérica vem crescendo de produ-ção, apesar da derrota sofrida para oVasco, que o tirou da disputa daTaça Guanabara. Mais uma vez o

zagueiro Zedilson será improvisado.Ele entra na esquerda em substitui-ção a Paulo César, expulso contra oVasco.

América >Pimenta

PolacoBene

DenilsonZedilson

MulerRenato

CésarMaurícioLuisinhoGaúcho

Técnico:Antônio Leone

Local: Louzadão, 16h

MesquitaSandersonRhelnerMarco AntônioCelsoPaulo RobertoManiceraDelacyFernando MouraOmanFlávlo RenatoElizeuTécnico:Renê Simões

Juiz: Luís Carlos Félix

Vasco mantém dois concentradosOs jogadores Mauricinho e Romário

já estão concentrados desde ontem para ojogo de amanhã com o Campo Grande,em ítalo dei Cima. A idéia de concentra-los com antecedência partiu do departa-mento médico do clube, numa tentativade recuperar os dois para enfrentar oCampo Grande, adversário consideradoperigoso pelo técnico Antônio Lopes.

Dos dois, Mauricinho, com uma pari-cada na coxa esquerda, é o que maispreocupa. O caso de Romário é menosgrave. Ele sente dores na batata da perna

e o médico Guilherme Ventura acreditaque ele se recupera a tempo. Nenhumdos dois participou do treino de ontem,mas fazem hoje um teste para que Lopessaiba se poderá ou não contar com eles.

A intenção do treinador AntônioLopes é manter o time, inclusive com omeio-campo Josenílton, embora Mazinho(que é o titular) e Geovani já estejamrecuperados. Lopes, no entanto, prefereesperar até a tarde para saber com odepartamento médico as condições decada jogador e confirmar o time queenfrenta o Campo Grande.

Israel volta ao time do BanguMoisés exigiu muito empenho dos

jogadores no treino de ontem à tarde emMoça Bonita. O meio campo Israel, quenão jogou contra o Botafogo por estarsentindo uma contusão na virilha direita,treinou e nada sentiu. Deve voltar aotime ao lado de Toby, Mário e Arturzi-nho para compor o quadrado mágico queMoisés vai fazer funcionar novamenteneste jogo.

A outra novidade no Bangu é a

presença do centroavante Ricardo, quevai entrar no time logo de saída. Fernan-do Macaé vai ficar no Banco para qual-quer eventualidade ou mudança de planodurante o desenrolar da partida. Os joga-dores voltam a campo na tarde de hoje,para um leve treino recreativo e logodepois seguem para Campos. O time jáestá definido e será o seguinte: Gilmar,Velto, Oliveira, Márcio e Baby; Israel,Mário, Toby e Arturzinho; Ricardo eAdo.

#FH!UEEM WACOMÔJORNALDO BRASIL

JORNAL DO BRASILEsportes quarta-feira, 19/3/86 a 1" caderno ? 23

Hoffmeister chega zangado (e fazendo ameaças)Porto Alegre — A diretoria da CBF vai se

reunir amanhã à tarde e, pela primeira vez, háo risco de uma série de atritos, principalmentese o diretor de relações externas, o gaúchoRubem Hoffmeister, vier ao Rio. Hoffmeistervoltou ontem da Europa, junto com a delega-çáo, fazendo inúmeras críticas aos dirigentesque comandaram a Seleção na excursão.

Sempre evitando citar nomes, ele disse nachegada que

"nenhum técnico é absoluto" eque, quando houver necessidade de diálogo,"isto tem de ser feito, apesar de não verninguém em condições de dialogar com Telê".

Durante a viagem, Hoffmeister presenciouacontecimentos dos quais não compartilhou.Ficou calado para náo criar problemas nadelegação. Só que, na reunião, certamente odirigente não irá se conter, criando uma áreade atrito com o próprio vice-presidente daCBF e chefe da delegação na Europa, NabiAbi Chedid. Outro que está na alça de mira deHoffmeister é o diretor de futebol PedroLopes.

— Acho que dirigente é dirigente. Técni-co é técnico. Todos têm de se manter na suafunção. O que não pode acontecer é o dirigen-te não saber se impor, permitindo que haja umexcesso de liberdade em prejuízo da Seleçáo.Se tiver que me aborrecer com um ou dois

pouco importa. Vou sempre exigir o máximo,

desde que seja para o bem da Seleção. Quemnâo gostar não é problema meu.

Avaliação no SulJá em Porto Alegre, Rubem Hoffmeister

colocou-se na condição de "um observadormais frio". Afirmou que, a partir de agora,Telê Santana deve pensar muito, refletir sobretudo o que aconteceu na Europa:

Se for o caso, ele deve convocar novosjogadores e dispensar aqueles que, no seujulgamento, náo corresponderam na Europa.

Ele não admite, porém, que as duas derro-tas na excursão possam gerar uma crise naSeleção:

Telê é um técnico capacitado, sério,que a partir de agora saberá montar a melhorequipe, certamente já descartando os quefracassaram nos amistosos. Na Europa, paga-mos pela inadequação dos jogos, marcadospela diretoria anterior da CBF.

Por fim, Rubem Hoffmeister disse queestá à espera de um encontro com SandroMoreyra, colunista do JORNAL DO BRASIL"para lhe dar uns bifes". Dar uns bifes, nalinguagem de Hoffmeister, é agredi-lo. Issotudo porque Sandro, na sua coluna, vemdenunciando há algum tempo os gastos desne-cessários da atual diretoria da CBF. Como fezhá alguns dias, ao dizer que o dirigente viajarapara a Europa junto com o filho, e tudo porconta da entidade.

Porto Alegre/Foto de Jurandlr Silveira«IIl

Falcão, a lucidez habitualPorto Alegre — O que falta à Seleção

Brasileira? Esta pergunta, feita várias vezes aPaulo Roberto Falcão, ainda no aeroportoSalgado Filho, recebeu sempre a mesma res-posta:

Agora, precisamos de calma e muitapaciência.

Falcão estava com o evidente cuidado denão crucificar qualquer companheiro ou mes-mo o técnico Telê Santana pelo fracasso nosjogos com a Alemanha e Hungria. E chegou ase irritar quando lhe perguntaram o que acha-va de uma possível troca de Telê por RubensMinelli:

Com um clima assim, não dá. Temosde ter tranqüilidade. Perdemos dois jogos quea CBF não queria. Tentou-se, inclusive, ocancelamento destes amistosos.

Como sempre bem vestido, Falcão lem-brou que o Brasil terá tempo para esquemati-zar sua equipe. Criticou, entretanto, o calen-

dário do futebol brasileiro, que não permitiu arealização de 15 a 20 amistosos internacionaisantes da Copa do México.

Sempre soubemos que os amistosos naEuropa seriam difíceis e que corríamos o riscode derrotas. Mas não é isso que vai prejudicaro trabalho.

Ao desembarcar junto com Falcão, o za-gueiro Mauro Galvão, que ainda não tevequalquer oportunidade na Seleção, mostrou-seextremamente cuidadoso em suas declarações.Sem citar uma única vez o nome de Mozer, dequem é reserva, fez uma breve declaração:

Se tivesse acontecido comigo o queaconteceu com quem jogou na Europa, talvezeu nem voltasse para a Toca da Raposa.

Agora, ele só quer uma chance:Se eu não jogar, não terei condições de

me firmar e de lutar pela posição de titular.Estou na expectativa de uma oportunidade.

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Bola Dividida

Rubem Hoffmeister promete tapas. E agitar a reunião da CBF

Porto Alegrt/Foto de Jurandlr Silveira

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Renato preferiu falar de si mesmo. E bem

Renato muda de roupae conta seus dribles

Renato não perdeu tempo. Assim quedesembarcou no Aeroporto Internacional deRio, correu ao banheiro para trocar deroupa. Abandonou o uniforme de viagem daCBF — inclusive gravata — e enfiou-senuma calça jeans e num blusão colorido.

Não dava mais para ficar dentrodaquele forno. O paletó parecia uma brasa.Estou mais à vontade agora.

Depois, o assunto foi Seleção. E Renatonão se esquivou nas respostas, pelo menosnas que se referiam à sua atuação contra aHungria:

Entrei para arrebentar. Gosto deenfrentar os europeus. Eles são fortes, masnão me metem medo. Dou um toque e voubuscar a bola lá na frente. O lateral húngarochegou a me dar dois chutes por trás. Comoeu já havia feito uma falta dura e o juiz tinha

me advertido, o jeito foi ficar calado.Aí, Renato conta um detalhe que poucos

perceberam:Quando o lateral ficava do meu lado,

agarrava o calção dele e puxava para baixo.Até ele acertar o calção, eu já estava lá nafrente, driblando outro marcador.

Sobre a Seleção, uma certeza:Telê precisa definir logo os 11 titula-

res e mandar a gente para o campo. Só commuito treino a Seleção vai acertar. Não sepode perder mais tempo com testes.

Enquanto acertava a aliança na mãodireita, fez um último comentário:

Desde aquele caso lá em Belo Hori-zonte a Maristela não me dá sossego. Massou um noivo legal. Só que, se eu pudesse,ficava mais um dia no Rio para festejar oaniversário de Leandro, uma jóia de amigo.

GARANTEM os otimistas que nunca mais o

Brasil vai tentar superar suas crises desti-tuindo presidentes. Ainda bem. E já que noplano da política e da história estamos começan-do a perder esse mau hábito, o exemplo valetambém para o futebol. Para que resolver osproblemas da Seleção Brasileira pelo caminho dadestituição pura e simples de Telê? As destitui-'çóes podem agradar os mais apaixonados, osradicais, os impacientes e os intempestivos. Masnunca resolveram coisa alguma.

Notícias de Budapeste nos deram conta deque, lá mesmo, no saguão do hotel, coleguinhasda imprensa paulista começaram a pressionarNabi para que substituísse Telê por Minelli nocomando da Seleção. Apaixonados, radicais,impacientes e intempestivos coleguinhas paulis-tas. Habituados ainda aos tempos das destitui-ções castradoras.

E verdade que Telê — cm seu primeiro mêsde trabalho — está a nos dever bem mais do quesua Seleção jogou em Frankfurt e Budapeste. Éverdade, também, que desde a escolha dos seus29 convocados ele tem cometido pequenos egrandes equívocos. Mas destituí-lo, neste mo-mento, nada resolve. Ainda mais destituí-lo paracolocarem seu lugar o simpático Rubens Minelli,cujo time, segundo entrevista ao Jornal da Tar-de, de São Paulo, seria muito menos confiável doque o de Telê.

A propósito, é impressionante o cartaz queMinelli tem com alguns setores da imprensa e datelevisão. Desde 1978 — quando Cláudio Couti-nho se perdia em plena Copa da Argentina —fala-se no seu nome para o comando da Seleção.A Rede Globo, então, faz mais do que simples-mente insinuar o seu nome para o cargo. Chegoua publicar pesquisa, às vésperas da indicação deTelê, afirmando que Minelli tinha a preferênciada maioria dos brasileiros. Alguns jornais, no diaseguinte, embarcaram na mesma canoa: o simpá-tico Minelli seria "o homem".

Agora, vai-se repetindo a história. Duasderrotas em dois amistosos difíceis e eis que atémesmo os coleguinhas paulistas que antes apoia-ram Telê começam a fazer o lobby do técnicocorintíano.

É preciso ter paciência com Telê. Com Telêe com qualquer outro que ainda não tivesseapresentado bons resultados após um mês detreinamento. Telê é técnico competente, emborateimoso (aliás, de Flávio Costa a Zagalo, todosos grandes treinadores brasileiros têm feito dateimosia uma de suas características mais mar-cantes). Lembremos que, até o momento, o atualcomandante da Seleção Brasileira ainda nãopôde mandar a campo o time dos seus sonhos:Carlos, Leandro, Oscar, Edinho e Júnior; Cere-zo, Falcão e Zico; Casagrande e Dirceu.

Vá lá, o homem assumiu o cargo desinfor-mado. Seus "olheiros" não são tão bons quantoele pensava. Disseram-lhe que Sidnei é craque,que Edson e Dida são ótimos laterais, que Leãoestá melhor do que em 82, que Silas sabe jogarem todas as posições, que Éder melhorou muitoem relação ao ponta bisonho que ele mesmo viunas eliminatórias. Mas até que esses dois amisto-sos serviram para que visse as coisas com ospróprios olhos e passasse a dispensar a ajuda dos"olheiros".

A essa altura, Telê deve estar revendo aSeleção, pesando melhor quem chamou e quemdeixou de chamar, analisando os erros que come-temos em Frankfurt e Budapeste, tirando lá suasconclusões para que, daqui para a frente, tentecolocar a Seleção no caminho certo.

E por que não? Só os coleguinhas maisapressados — ainda habituados ao simplismo dasdestituições — podem acreditar que o simpáticoMinelli não cometeria os erros que Telê comete.Aos que pensarem em contrapô o argumento deque, em 1970, ganhamos a Copa com a destitui-ção de João Saldanha em benefício de Zagalo,lembremos que não foi esse detalhe político-esportivo que nos deu o tri, mas o talento de umageração de craques que, infelizmente, não existemais. A Seleçáo daquela época jogava até semtécnico. A de hoje, nem pensar.

Interino

Nem Dona Efigêniafoi esperar Marinho

a»Mgafii!:j|s^Sabino

Lagoa Santa — Recebido como herói pelabarulhenta torcida organizada por sua mãe,dona Efigênia, no dia 20 do mês passado,quando se apresentou para iniciar os treinos naToca da Raposa, Marinho experimentou namanhã de ontem sensação oposta, ao desem-barcar no Aeroporto de Confins, na condiçãode reserva de uma Seleção Brasileira que atéaqui fracassou. A sua espera apenas a esposaTânia e uma irmã dela. Nem a simpática donaEfigênia se animou a ir recebê-lo.

Em companhia de outros dois mineiros daSeleção — Elzo e Éder — Marinho estavamenos sorridente do que o seu normal. Usan-do boina azul, que contrastava com a serieda-de do uniforme oficial da delegação, Marinhogarantia o toque de irreverência, marca de suapersonalidade:Marinho tá muito invocado com estaboina na cabeça — comentou Tânia, enquantoesperava, com indisfarçável ansiedade, a saídado marido da sala de desembarque.

Após forte abraço e um beijo carinhoso, abusca de notícias sobre seus filhos Júnior ePriscila. Enquanto empurrava o carrinho re-pleto de bagagens em direção a seu carro, umSantana 86, os inevitáveis comentários sobre odesempenho da Seleção Brasileira contra Ale-manha e Hungria.

Os jogos foram muito importantes numponto: serviram para acabar com as ilusões emostraram que necessitamos de muito traba-lho — comentou Marinho, que fez questão desalientar que opinava como observador, comouma pessoa que ficou de fora, torcendo porseus companheiros.

Minha participação dentro de campo,muito pequena, náo foi o suficiente para tirarconclusões.

Com pressa para ir embora e rever seusfilhos, que ficaram cm casa da família deTânia, no bairro Padre Eustáquio, Marinhoevitou mostrar qualquer preocupação com suasituação um pouco incômoda na Seleção: é otitular que perdeu a posição nos treinos. Masafirmou acreditar que ainda terá oportunida-

des, durante a série de amistosos no Brasil, deprovar que merece voltar ao time.

Ninguém tem posição garantida ainda.Pouca gente

Nem parece que tem jogador de Sele-ção Brasileira desembarcando aqui. Onde estáa tradicional correria dos jornalistas?

O comentário bem-humorado de uma re-cepcionista do aeroporto resumiu bem o espí-rito do desembarque dos jogadores mineirosontem pela manhã, marcado por total indife-rença. Eder teve até sua caminhonete multadapor um inspetor, por estacionar em localproibido do aeroporto.

Éder, Elzo e Marinho chegaram às10h50min num vôo da Transbrasil e encontra-ram apenas os parentes mais próximos aesperá-los.

Pelo menos um deles não tem razões paralamentar a excursão à Europa. É Elzo, quesaiu do Brasil como nome certo em quasetodas as listas de cortados e, se não voltou comlugar garantido, no mínimo ganhou algunspontos de vantagem sobre os maiores rivaispor uma vaga na delegação que vai ao México.

Elzo não conseguia esconder a satisfaçãoao desembarcar e preferiu falar dos elogiosque recebeu da Imprensa húngara, que oapontou como o melhor jogador do Brasil.

— Tinha certeza de que a camisa daSeleção não iria pesar. Por isso, pude jogartranqüilo — explicou Elzo, enquanto cumpri-mentava o irmão Carlos e o cunhado Lázaro(casado com sua irmã gêmea Elza).

Estranhando o forte calor, em contrastecom as temperaturas baixas da Europa, Elzolembrou que por causa do frio e do vento emBudapeste, durante o jogo com a Hungria,muitas pessoas tiveram a impressão de que elee Casagrande discutiram.

— Foi uma conversa normal. Mas fomosobrigados a falar alto para nos entendermos.No final do jogo, Telê até fez uma recomenda-ção para que saíssemos abraçados para mos-trar que estava tudo bem.

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Tânia e Marinho, reencontro pouco festivo mas carinhoso

Argentina escalada — O técnico Carlos Bilardoanunciou a escalação da Seleção argentina para o jogo dequarta-feira próxima com a França, em Paris, integrada pelosseguintes jogadores: Pumpido, Clausen, Riggeri, Passarela eGarre; Giusti, Batista e Maradona: Valdano, Borghi e Burra-chaga. Depois desse amistoso, a Seleção Argentina viajarápara a Itália, onde enfrentará o Napoli, no dia 29 de março,havendo possibilidade de Maradona atuar um tempo em cadaequipe. Finalmente, a Argentina enfrenta o Grashoppers, naSuíça, no dia 3 de abril.

Egito X Camarões — Pela primeira vez em mais de 25anos, o Egito tem a oportunidade de ganhar o Campeonato deFutebol da África, após a vitória sobre o Marrocos, no Cairo,por 1 a 0, se derrotar a Seleção de Camarões sexta-feirapróxima na partida final, depois dos fracassos dos favoritos,Argélia e Marrocos.O técnico da Seleção do Marrocos, o brasileiro José Faria,disse que este resultado não altera em nada a confiança àspretensões do seu time na Copa do Mundo, contando emclassificar-se para as quartas-de-final.

Dois desfalques —- Bryan Robson, do ManchesterUnited, e Peter Reid, do Everton, ambos contundidos,ficaram fora da lista de convocados para a Seleção daInglaterra, divulgada pelo técnico Bobby Robson, que incluiuo novato Steve Hodge entre os 22 que viajarão A Tbilisi para oamistoso com a União Soviética, no próximo dia 26.A Seleção da Inglaterra é a seguinte: Peter Shilton, GaryBailey, Chris Woods, Gary Stevens, Viv Anderson, KennySansom, Terry Fenwick, Alvin Martin, Mark Wright, TerryButcher, Glenh Hoddle, Paul Bracewell, Steve Hodge, RayWilkins, Trevor Steven, Chris Waddle, John Barnes, GarryLineker, Gordon Cowans, Tony Hateley, Tony Woodock ePeter Bearsley.

Chivalert convocado — José Luis Chivalert, goleirodo San Lorenzo de Almagro, da Argentina, foi convocadopara integrar a Seleção do Paraguai que participará da Copado Mundo no México, segundo anunciou o técnico GayetanoRe, acrescentando que ele estará à disposição 45 dias antes doinício do mundial. Os outros jogadores que estão convocadospara a Seleção do Paraguai são os seguintes: Jorge Battaglia eJulian Croonel (goleiros); Virginic Caceres, Juan Torales,Vladimiro Schettina, César Zabala, Rogelio Delgado e VictorHugo Sayas (zagueiros) Raul Cabral, Jorge Guash, FranciscoAlcaraz e Adolfino Canete (apoiadores); Evaristo Isasi,Ramon Hichs, Ariano Samaniego e Faustino Alongo (ata-cantes).

Telê muda o esquema e ameaça fazer cortesJL Foto de Antônio Batalha

A lição da Europa valeu mui-to para Telê Santana. Ainda aba-tido com as derrotas para a Ale-manha e a Hungria, o treinadorda Seleção brasileira chegou on-tem ao Rio disposto a rever to-dos os seus conceitos em relaçãoao esquema a ser adotado daquipor diante. Esta foi a sua primei-ra declaração no Aeroporto In-ternacional do Rio:

— O esquema da Seleçãotem de ser modificado. O meio-de-campo precisa trabalhar comquatro ou mesmo cinco jogado-res, como fazem todas as grandesequipes do mundo. Temos deevoluir taticamente.

Só que, para organizar o no-vo esquema, Telê necessitará deum extrema que saiba jogar re-cuado. Ainda pretende dar novaoportunidade a Sidnei e Éder,mas, se eles não acertarem, serãocortados em favor de novas con-vocações. Nesse caso, Tato, doFluminense, é um dos mais cota-dos para ocupar a ponta esquer-da até que Dirceu possa se apre-sentar. Dirceu somente poderáestar na Seleção no fim de abril,quando termina o campeonatoitaliano.

Durante o tempo em que fi-cou no aeroporto, após o desem-barque da delegação, Telê evitoucríticas aos jogadores. Nem mes-mo sobre aqueles que haviamdecepcionado, como o lateralEdson e o ponta Sidnei. Suapreocupação era a de exaltar osadversários, principalmente aHungria:

— Não adianta a gente ficarlamentando as derrotas. O im-portante, a partir de agora, écorrigir os erros. Nossos adversa-rios estavam mais bem prepara-dos. Como convoquei 29 jogado-res, sendo que quatro ainda es-tão na Itália, tenho de dar chan-ces a todos. A viagem serviu pelomenos para que se tenha umaidéia do potencial do grupo. Nospróximos amistosos, se eu sentirque tem gente melhor do lado de

fora, corto os que aqui estão cchamo os outros.

E prosseguiu:— Quem não se enquadrar

no meu esquema será dispensa-do. Durante os treinos na Tocada Raposa e mesmo na Europaeu fiz recomendações expressasquanto ao problema de marca-ção. Os extremas devem recuar

Siara ajudar os companheiros. In-

elizmente, isso não ocorreu. Semais uma vez o time não seentrosar, serei obrigado a convo-car jogadores que estejam deacordo com o meu esquema. Oque não vai acontecer mais é umjogador entrar no time e nãocumprir o que determino.

Portanto, como Telê deixoubem claro, alguns jogadores te-rão a sua última oportunidade nojogo contra o Peru, dia Io deabril, em São Luís. Quem nãoacertar será dispensado üo diaseguinte. Deixou claro, também,que Júnior, Cerezo, Dirceu eEdinho vão entrar logo comotitulares da Seleção, não apenaspor estarem em boa forma, masprincipalmente porque, por joga-rem na Itália, estão perfeitamen-te adaptados aos esquemas euro-peus.

— Os jogadores que atuamna Itália, à exceção de Cerezo,estiveram treinando com a Sele-ção em Frankfurt e mostraramótima forma. Estão bem em tu-do. Isso pelo menos dá maisconfiança para quando montar-mos o time definitivo, a partir demaio, em Guanajuato. Agora es-tamos usando equipes de emer-gência. O importante é não de-sesperar. Com calma, organiza-remos o meio-campo, aumenta-remos a velocidade do ataque ecorrigiremos a colocação da de-fesa. E isso já será testado nojogo com o Peru. Quero dizermais uma vez que quem nãoacertar a partir de agora serácortado. Não podemos perdertempo.

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0 contrato acertadoCento e vinte e cinco mil

cruzados por mês. Este é o sala-rio que Telê Santana vai receberda CBF até o fim da Copa doMéxico, conforme o acordo quefez com o diretor de futebol daentidade, Pedro Lopes, durantea excursão à Europa.

— Telê assinará o contratologo após a reapresentação naToca da Raposa, na sexta-feira— disse o dirigente.

Ao anunciar o acordo com otreinador, o objetivo de PedroLopes era acabar com todas asdúvidas sobre a permanência ounão de Telê no comando da Sele-ção após o fracasso na Europa.

Aliás, ontem, Pedro Lopesestava disposto a atacar a antigadiretoria da CBF por ter marca-do dois jogos na Europa, contraSeleções fortes, "quando se sabiaque o tempo para treino seriamínimo".

Finalmente, ele lembrou quea verdadeira Seleção brasileiraserá aquela que contará com Zi-co, Falcão, Sócrates, Leandro,Edinho, Júnior, Cerezo eDirceu:

— A Seleção que perdeu osdois jogos na Europa não repre-senta a verdadeira força do nossofutebol.

Um conjunto afinadoOs jogadores da Seleção Brasi-

leira podem não ter demonstradoentrosamento nos jogos com aAlemanha e a Hungria, mas on-tem, quando desembarcaram noGaleão, deram provas de que forade campo o conjunto está bemafinado. Telê levantou a batuta eMozer falou: "Nosso time come-çou a treinar há pouco tempo. Nãose pode exigir muito dele". Comcuidado para não errar, Brancotambém não decepcionou: "A Se-leção está no caminho certo. Preci-samos só de tempo para mostrar onosso potencial". Ê o samba deuma nota só foi repetido com su-cesso por Éder, Paulo Vítor, Mari-nho e Alemão. No final, porém,Sócrates desafinou:

— O Brasil precisa deixar deser colônia. Temos uma identidadee devemos trabalhá-la. Não pode-mos ficar imitando os outros. Nos-so erro está no fato de querermospraticar o futebol nos moldes doeuropeu. Isso não dá certo. Nossoestilo é outro, e é ele que devemosaperfeiçoar.

Sócrates criticou o vício do bra-sileiro de achar que "tudo dosoutros é melhor", mas esqueceude esconder as garrafas de uísque

escocês que comprou no Free-Shopp. Além disso, deu um toquede exagero à entrevista, ao classifi-car de "ótima" sua atuação contraa Alemanha. Sobre a polêmicacontusão que o afastou da partidana Hungria, um toque irônicoquando lhe perguntaram se haviase machucado na hora do almoço:

Só se foi uma contratura deestômago.

A explicação séria veio depois:Tive uma contratura na co-~

xa e os médicos acharam que eunão deveria forçar o local. Minhareação contrária não foi uma dis-cordância da decisão do médico.Mas, sim, pelo simples fato de terlamentado ficar de fora de umjogo. Se participasse da partida,correria sério risco de ter um esti-ramento.

Nenhum dos jogadores dissetemer o corte. Todos acham que ogrupo é ótimo. Ninguém quis co-mentar novas convocações. "Aresponsabilidade disso é do seuTelê", garantiram. Todos pediramtempo e paciência. Mas nenhumdeles se atreveu a fazer um prog-nóstico quanto às possibilidades daSeleção na Copa do Mundo.

0 castigo do desprezoA torcida brasileira, antes tão

exigente, resolveu fazer um novotipo de protesto. Ao invés de fai-xas contra o técnico ou qualquerjogador, ela preferiu o castigo dodesprezo. O Aeroporto Interna-cional do Rio estava deserto. Tu-multo e pedidos de explicações, sóda imprensa. Abraços e cumpri-mentos, só dos parentes. Nem umabandeira. Nem um grito de apro-vação ou crítica. A Seleção deTelê, na volta da Europa, conhe-

Na chegada da delegação, um Telê abatido e disposto a mi

Foto de Ari Gomes

De*poisda chegada tensa, um Mozer mais alegre apareceu à tarde, no Flamengo

João SaldanhaQuod abunda non nosce

ceu o dissabor do esquecimento. Aresposta do torcedor foi um aero-porto vazio.

Apenas uma tiete compareceuao Galeão. Sonely Alexandre, 16anos. Mas ela não entende nada defutebol. Estava no aeroporto paraver Éder. A seu lado, três acompa-nhantes: Antônio, Viviane e Nei-lyse. Os três, no entanto, só foramao aeroporto para levar Sonely. Odesembarque da delegação foisilencioso e tranqüilo.

PARIS — Penso que qualquer garoto de

mais de 10 anos já percebeu que temos demodificar muita coisa. Não somente no quediz respeito ao time em si, mas, e principal-mente, a tática demasiado obsoleta. O time émuito fraco e todos sentiram. Evidente que atal programação inconveniente tem muito aver, mas também tem bastante coisa a ver aquestão do posicionamento antiquado denossos jogadores de defesa dentro do campo.

Não garanto, porque sempre existe umoutro desastrado, mas o Brasil é o único paísdo mundo que insiste em jogar com o infeliz"cabeça-de-área", o que nos obriga a fazeruma linha de cinco homens na retaguarda.Sim, os quatro zagueiros e o "cabeça", pobrecoitado que por aqui pela Europa andou nomeio da roda, principalmente dos húngaros.Lembro quando o Aristóbulo jogava e oNílton Santos dizia: "Vamos botar os cabeçu-dos na roda?" O Aristóbulo tinha uma cabe-ça enorme e ainda mais o Dequinha tambémestava no time. O diabo é que agora é um"cabeçudo" nosso que está na roda. Ecoma...

Então está evidente que as modificaçõestáticas e de vários jogadores terão de serfeitas. Tentar a mesma coisa creio que seriauma teimosia um tanto siderúrgica. Mais doque tudo ficou provado que não podemosabrir mão dos "italianos". Acho que Telêtambém pensa assim. Deus queira. Já co-mentamos estranhando a não aceitação doJúnior e Edinho ou Dirceu em Frankfurt. Porfalar em Dirceu, eu pensava que era somenteele que dizia ser o jogador que recebeumelhores notas em todos os jogos do Cam-peonato Italiano. Mas os jornais e inclusiveos colegas italianos que acompanharam nos-so funeral afirmaram esta verdade. Bom,"quod abunda non nosce", ditado em Latim,nem sempre bem compreendido, que querdizer: "O

que é demais não faz falta . Dirceupoderia ser um excelente quebra-galho.

Na sexta-feira me permitirei, e acho quepela primeira vez nesta Seleção, dar meupalpite de brasileiro. Logicamente tenhomeu time. Uma ou duas dúvidas facilmenteresolvíveis. Até sexta.

Sidnei reclamadas instruçõesSão Paulo — Sentindo no ar

a ameaça dos cortes, alguns jo-^adores paulistas decidiram fa-zer declarações mais fortes aovoltarem ontem. Sidnei, porexemplo, disse que foi obrigadoa jogar fora de suas característi-cas: "Sou jogador mais agressi-vo, de ir à frente, e encontreidificuldades para fazer o que otécnico mandou, isto é, servirde quarto homem no meio cam-po, porque não sei marcar. Masele estava confuso, pediu ajudae, como qualquer um faria, pro-curei colaborar o máximo".

Edson também disse quenão poderia ter jogado melhor.

Fiz o possível, sincera-mente. Agora, esse negócio decorte é problema do Telê.

Para o goleiro Gilmar, oque aconteceu na europa foique alemães e húngaros joga-ram tranqüilos, com a cabeçano lugar, "e nós não sabíamos oque estávamos fazendo". Sócra-tes foi o mais direto, reconhe-cendo que a Seleção tem muitosproblemas.Temos que resolvê-los omais rápido possível. Sócratesacha que as derrotas, a estaaltura, podem servir de alerta,pois vencendo os problemaspassariam despercebidos: agorasabemos que eles existem e po-demos saná-los. Para ele, o mo-tivo das derrotas é fácil deapontar: os adversários jogarammelhor. Quanto ao aspecto táti-co, acrescentou:

É claro que ele não po-deria estar funcionando bem,com tão pouco tempo de treina-mento. Estamos trabalhandopara o Mundial e só perto delevamos saber as reais condiçõesdo time. No momento, ainda écedo. Mas a torcida tem quecobrar mesmo.

Cilinho propõemesa de debate

Depois das críticas à SeleçãoBrasileira que excursionou à Eu-ropa, o técnico Cilinho, do SãoPaulo, resolveu dar um conselhoa Telê:"Se eu fosse ele, pro-curaria os técnicos dos principaisclubes do Rio, São Paulo, Minase Rio Grande do Sul, e faria umamesa-redonda para troca de opi-niões. Telê reconheceu que ficoumuito tempo fora do Brasil eestava desatualizado com nossofutebol."

Cilinho disse que é amigo deTelê, confia em seu trabalho, nadiretoria da CBF e, principalmen-te, nos jogadores, mas acha queeles estão fora de posição e obe-decendò a um esquema táticodesatualizado, que precisa ser re-formulado. Haveria tempo paraisso, segundo ele, que citou oexemplo da Holanda em 74: pre-parou-se em apenas dois meses,baseando-se na equipe do Ajax.

— Por que não fazer o mes-mo? — pergunta Cilinho. — Telêpoderia usar o São Paulo ou oFluminense.

Cilinho ressaltou que nãoquer o lugar de Telê, pois se sentemuito bem no São Paulo. Alertoupara o perigo de o país cair numclima de pessimismo, que seriaprejudicial, mas lembrou que Te-lê precisa definir seu esquema dejogo e adaptar a ele os jogadoresde que dispõe.

O problema da escalação deMüller nas pontas direita e es-querda é grave, na opinião deCilinho, porque mata a convoca-ção de quatro jogadores: Renato,Marinho, Éder e Sidnei.

— Müller é ponta-de-lança eno São Paulo só usa a camisa seteporque alguém precisa vesti-la.Mas ele precisa jogar como noclube, com outro jogador se apro-ximando. Não pode ficar isolado.

Cilinho apresentou o que en-tende ser o tripé sobre o qualtodo técnico deve trabalhar: 1)definir um esquema de jogo; 2)convocar apenas 22 jogadores,para criar espírito de equipe; 3)anunciar o time titular e treinartodos os dias jogadas e posiçõestáticas, porque os coletivos estãosuperados.

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JORNAL DO BRASILRio de Janeiro — Quarta-feira, 19 de março de 1986

Uma escola ameaçadaUm decreto de Figueiredo e a estranha concordância de Brizola podem acabar com a ESDI — a

primeira Escola Superior de Desenho Industrial do mWkmkWm^Brasil e da América Latina

Elizabeth Orsini

OdosTue u:

velho casarão da Lapa, onde há25 anos funciona a ESDI (EscolaSuperior de Desenho Indus-trial), está com seus dias conta-

uma penada, o Presidente Figuel-redo, num de seus últimos decretos — ecom o aval do Governo Brizola —, doou oterreno à Academia Brasileira de Ciências."Sem fins lucrativos", a Academia preten-de construir no local dois prédios. De 12 e14 andares, bem mais do que o necessáriopara seu funcionamento. Fernando Maro-nlene, 18 anos, aluno do segundo ano e umdos líderes do protesto estudantil, é cate-górico: "Mas se 6 uma sociedade sem finslucrativos, por que construir dois pré-dlos?" A resposta ele mesmo tem na pontada língua: "especulação imobiliária".

A ruela de paralelepípedos, do Iniciodo século, que dn acesso às oficinas, ficoumais triste esta semana quando operárioscontratados pela Academia de Ciênciascolocaram em funcionamento as sondaspara análise do solo. Antes, só mesmo obalançar dos imensos ficus Italianos e obarulho dos pianos da Escola Nacional deMúsica (dá fundos para a ESDI) se mistu-ravam ao ruído das pesadas máquinas dasoficinas. Mas os alunos estão em plenamovimentação. No muro cinzento, as fal-xas dáo mostra de seu desagrado: "Acade-mia de Ciências. Construa sua sede maspoupe a nossa escola", "Ao Governo quefaz Escola: Náo destrua a ESDI" ou "AESDI é nossa. Náo à especulação".

Sáo 120 alunos que protestam, apoia-dos por professores e ex-alunos, e lideradospela diretora Carmem Portlnho, um ba-fuarte da escola. Quinze anos na direção daESDI, Dona Carmem luta com unhas edentes por sua permanência no local. Econta que ano passado foi procurada peladireção da Academia Brasileira de Ciên-cias que dizia ser proprietária do terreno."Mas como, se este terreno é da escola, foidoado há 25 anos?" — argumentou. Ospapéis eram Implacáveis, mostravam ocontrário.

Tudo começou quando a Prefeitura doentão Distrito Federal precisou de um ter-reno para montar a Escola. Ela então pro-pós à Policia Militar, dona do prédio, atroca por um terreno de sua propriedadeno subúrbio para a construção de um bata-lháo. A proposta foi aceita, mas a Prefeituranáo cuidou de passar para si a escritura.Juridicamente, o terreno continua a per-tencer ao Governo Federal, apesar da per-muta. Dona Carmem Portinho não sabequem indicou o prédio da ESDI para aAcademia de Ciências, mas náo escondeque foi uma boa escolha:

— Afinal, um prédio de 5 mil m2 bemno centro do Rio de Janeiro com duasfrentes, uma para a Evaristo da Veiga eoutra para a Rua do Passeio, é muito

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J§j| HF ¦. ¦¦¦ •' \<4&**' * "*vHá 15 anos, D. Carmem Portinho dirige a ESDI

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valioso. Lamentável é que tudo isso tenhasido feito com nosso total desconheci-mento.

Interrompe a entrevista para atender aum dos Inúmeros telefonemas de solldarie-dade que vem recebendo. Logo depois seapressa a dizer que a cessão do terreno

Íielo Governador Leonel Brizola foi um

apso. "Disseram que ele não se opôs por-que pensava que aqui funcionavam duasrepartições públicas. Acho que foi um lap-so. Ele é gaúcho, não conhece bem o Rio deJaneiro." O que Dona Carmem teme é quea Escola, pioneira em sua especialidade emtoda a América Latina, tenha o mesmodestino da Bauhaus em Weimar, Alemã-nha, destruída por Hitler antes da Guerra."Espero que náo tenhamos o mesmo destl-no da Bauhaus, sua inspiradora, porque aESDI é tão pioneira e avançada agoraquanto foi a Bauhaus no seu tempo." Elase orgulha de existirem atualmente noBrasil 20 escolas de desenho industrialinspiradas neste modelo. Todas "filhotes"da ESDI, criadas e fundadas dentro de seuespírito, que se difundiu por todo o Brasil.Muitas delas sob a direção de ex-alunos.

O cartunista Claudius recebeu a notí-cia surpreso. Ainda nâo tinha escutadofalar sobre o despejo. Mas foi categórico:"Isto não pode acontecer". Como primeiroaluno da primeira turma, um dos que arre-gaçou as mangas para concluir fisicamentea Escola, acha um erro terrível náo setomar conhecimento de uma escola de tãogrande importância ("ainda mais no está-gio de desenvolvimento em que nos encon-tramos"). E vai relembrando o nome deprofessores famosos que passaram por ali.Aluisio Magalhães, um de seus fundadores,Bergmiller, Flávio de Aquino, Zuenir Ven-tura, Alexandre Wollner, Décio Pignatari.Um naipe que formou gerações, assessora-do muitas vezes por professores estrangei-ros que ali vinham dar aulas. Entre eles oinglês Norman Westwater, o suíço Edgarde Curtines, os alemães Max Bense e GuiBonsiepe e Micha Blake, do Royal Collegeof Art. Alunos famosos não faltaram comoFerdy Carneiro, diretor do Museu do IoReinado, e Claudia Zarvos, mulher de Dar-cy Ribeiro.

Dona Carmem percorre com determi-nação as dependências da Escola. Quatrosalas de aula, oficinas de madeira, metal,gesso, a gráfica, o laboratório e o estúdiofotográfico, as salas de projeção de filmes,de exposição, do arquivo morto, a salapara reunião dos alunos e a bibliotecaconsiderada a melhor de desenho indus-trial do Brasil. Parte de sua determinaçãopassa à funcionária mais antiga da Escola.Gisete dos Reis Fonseca, auxiliar de servi-ços universitários, encara o problema co-mo se fosse "coisa de filho". "Imagine, todaessa gente nova vai perder o primeiro anotodo." Os alunos vão se chegando. Fernan-do Braga, 20 anos, acha uma "tremendainjustiça, isso vai ser uma perda para oDesenho Industrial do Brasil e da AméricaLatina". Flávia da Matta Furtado, 18 anos,diz que foi feito um levantamento mostran-do ser "praticamente impossível" a trans-ferência das máquinas para outro local.Mestre José Martins, da Oficina de Madei-ra, confirma: "O alto custo, a dificuldade

da mudança e a instalação adequada des-sas máquinas são as grandes barreiras."

E é Dona Carmem que volta à cenalamentando que tudo isso esteja aconte-cendo agora. "A ESDI foi uma escola miti-ficada, antes mesmo de atingir sua maturi-dade. Posteriormente passou muitos anoslutando para sobreviver de acordo comseus princípios liberais e, para isso, muitasconcessões tiveram que ser feitas. Agora,passados os anos difíceis do autoritarismo,abre-se um panorama onde se espera podernovamente desenvolver uma escola quepretende a integração da teoria e da prátl-ca além do plano da retórica." Ela achadifícil que o Presidente Sarney, "um ho-mem da Ciência", anule totalmente o atodo Presidente Figueiredo. Em vista disso,sugere que seja usada a justiça de Sa-lomão:

— O terreno é muito grande. Que sedeixe a Escola onde ela está, sem destrui-Ia, com frente para a Evaristo da Veiga. E aparte do terreno que fica para a Rua doPasseio seja cedida à Academia de Ciên-cias.

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2 o CADERNO B o quarta-feira, 19/3/86 JORNAL DO BRASIL

Affonso Romano de SantfAnna

A voltapara um paísdiferentePASSEI

três semanas na Europa e numapontinha da Ásia e lá vinha como umMarco Polo tropical cheio de novidades

para entreabrir, quando, aportando aqui, encontromaravilhas que empalidecem toda a minha possi-vel narrativa. Deixei um Brasil e encontrei outro.Os brasileiros descobriram a honra coletiva e adignidade nacional.

Diante do que encontro, não faz muito sentidonarrar uma viagem que começou em Madrid eacabou em Istambul, depois de passar pelo Sul daFrança, pela Itália e, atravessando as ilhas gregas,chegar a Atenas. Pensava mesmo em fazer umaespécie de carnet de voyage ou, quem sabe, umaprodução fragmentária, kodaklama, como diriamMário e Oswaldo de Andrade, do mundo europeu.

Mas piso no aeroporto aqui e percebo quenenhuma imagem que traga da Europa pode com-petir com o contentamento nacional. As filhas e aempregada estão radiantes. Leio montanhas derevistas e jornais acumulados durante essas sema-nas e só vejo alegrias e esperanças. O povo brasl-leiro está descobrindo em si qualidades insuspei-tadas, que só elogiava nos outros. O novo pacoteeconômico do governo Sarney mudou psicológica-mente a face do pais. A inflação zero, o congela-mento de preços, a crença no trabalho e não naespeculação, constituem um autêntico "milagrebrasileiro" em oposição àquele embuste que vive-mos no governo Médicl-Delflm.

Diante disto, como narrar um pôr-do-sol noPeloponeso? Como descrever uma ida a Delfos, alino alto das montanhas entre as ruínas do templocom o nome dos que morreram em Maratona?Diante disto a emoção sentida no templo de Apoioem Corinto ou a acústica mágica do teatro deEpidauro são inócuos ruídos. O alarido de espe-rança que estremece o país, de repente, comovemais.

Penso. Insisto. Essa coisa brasileira é superfi-ciai, o que vai ficar mesmo são as ruínas do templode Agamenon, que fui escalando em Micenas,

ouvindo a voz de Orestes, seu filho, ao vingar amorte do herói de Tróia. Tento lembrar de tudo oque vi no museu de Atenas, o ouro restante dacobiça e glória, mas tudo se esvanece quando pisoos trópicos. Tinha razão Araripe Júnior, quandono século passado dizia que os que vêm do estran-geiro, aqui chegando, são logo cobertos pela obnu-bilação: esquecem toda a cultura vista e vivida láfora para se desfazerem integrativamente nos tro-picos.

O que fazer então da visita a Istambul, dospasseios pelo palácio Topkapl, onde os sultõesmantinham 400 mulheres no harém, e uma coleçãode jóias com um diamante de 86 quilates e umaesmeralda de três quilos? O que fazer daquela idaà Igreja de Santa Sofia, construída por Constanti-no, cujos mosaicos agora estão sendo restaurados,sem o alarde da restauração da Capela Sistina emRoma. Ah, sim, a visão epifánica dos límpidosafrescos de Miguel Ângelo, ali vividos, inúmerasfiguras que não apareciam, agora claras, novissi-mas. O que é isto diante da restauração da con-fiança do brasileiro no seu governo e no seudestino? Que venham os turistas de fora para ver omestre restaurador Funaro fazendo saltar nossaverdadeira imagem oculta atrás da fumaça daexploração e do reboco da Incompetência.

Portanto, não sei como descrever aquela via-gem de barco da Itália para a Grécia passandopelo mar Jônico e Egeu. Nem sei o que falar, emConstantinopla, do hotel Pera Palas, que hospe-dou Mata Hari, Oreta Garbo, e onde AgathaChristie escreveu aquela história de assassinatono Orient Express. Me dizem que não há maismistério insolúvel na economia brasileira. Já sesabe quem eram os criminosos. O crime não erainsolúvel. O país é viável.

Há cerca de 20 anos que vou e volto aoestrangeiro. Esta é a primeira vez que encontroaqui meu povo feliz. Antes a sensação era decrescente aviltamento. As pessoas cada vez maismal vestidas e sem brilho físico e moral. Depois meajustava ao aviltamento geral, ganhando 1/5 doque recebia lá fora, impedido de beber e comer oque queria, proibido de ver filmes, espetáculos eafastado dos bons livros que surgiam.

É emocionante ver este país assim. Como umMarco Polo caboclo não sei o que fazer com o quetrouxe. Tudo depende dessa lua-de-mel nacional ede um certo acaso que, por bem ou por mal,governa os povos e os textos.

Umâ artecívica feitade areia

HORÓSCOPO MAX KLIM

f f Jü Arte a serviçoda participa-ção popular".

Embora lembre as propôs-tas do CPC da UNE, dofinal dos anos 50, esse sio-gan está hoje incorporadoa uma estátua de areia eágua, plantada na Praçado Lido, em Copacabana.Seu autor, o gaúcho Mari-no Arruda de Figueiredo,pretende percorrer até ofim do ano todas as capi-tais do país esculpindo seu"cidadão brasileiro partici-pando da elaboração danova Constituição".

Ò autoresua^^'^obra fugaz

O cidadão em questãoestá sendo elaborado háseis dias, mede l,76m, bebe85 litros de água por dia eganha forma com umaareia embarcada direta-mente de Cabo Frio. Se-gundo Marino, acostuma-do às areias do Sul do pais,a matéria-prima da praiade Copacabana é cinco ve-

AS COBRAS VERÍSSIMO O MAGO DE DD

zes mais grossa que a daregião dos Lagos, o queobrigou à importação. Otrabalho, atualmente naminuciosa fase de entalhee detalhamento do "cida-dão", consome cerca de 18horas do dia do escultor.Mas ele não dá sinais decansaço:

— A estátua de areianão é objeto de ornamen-taçáo. Ela é filosófica e ca-rismátlca. Todos os esfor-ços valem porque coloqueiminha arte a serviço danação e do povo.

Marino Arruda esperasensibilizar especialmenteos futuros constituintes.Ele está registrando — eassim continuará até o fimdo ano — todas as suasimpressões, bem como asreações e sugestões dosque assistem a seu traba-lho. "Náo quero dinheiro",explica, "mas provar que aArte tem força para influirna elaboração da Consti-tuição".

Em sua temporada ca-,rioca, onde está lançandoo programa "Descansa,Brasil! — A soberania emnossas mãos", Marino con-ta com o apoio da Riotur,da Diretoria de Parques eJardins, que colocou umfuncionário para tomarconta da obra, e do HotelCopacabana Palace. Nodia 30 ele viaja para Vitó-ria, onde vai esculpir outro"cidadão", e deixa na Pra-ça do Lido, ao léu, sujeita auma rápida decomposição,sua estátua carioca. "A,dissolução faz parte dabusca do equilíbrio total",explica.

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ARIES - 21 de março a 20 de abrilVóspora de sensíveis alterações de regência, coma entrada do Sol em Áries, amanha, esta quarta-feira marca distintivamente um bom momentopara o nativo. Afirmação pessoal e mudançasfavoráveis a seu favor. Entendimento benéfico dopessoas próximas.

TOURO — 21 de abril a 20 de maioSão positivas as influências que moldam a suaquarta-feira quanto a interesses materiais. Vocêpoderá receber importante ajuda e terá vantagensem negociações que'envolvam bens de família.Afetivamente podem ocorrer novidades. Quadrode emoções no amor.

GÊMEOS - 21 de maio a 20 de junhoUma indicação de forte equilíbrio marca o seu diaem assuntos profissionais e nos negócios pró-prios. Equilíbrio em relação a sua vida pessoal.Vocô passa por período que marca fortemente seurelacionamento amoroso. Vida íntima positivamen-te disçosta.

CÂNCER — 21 de junho a 21 de julhoA Lua hoje o beneficia grandemente com a poten-cialização de fatoros que podem ser vantajosa-mente tratados. Aceitação de pedidos que envol-vam dinheiro e acerto nas decisões relacionadas aprocessos e pendências. Satisfação no relaciona-mento ajnoroso. Romantismo.

LEÃO — 22 de julho a 22 de agostoVocê se beneficia, a partir da primeira metadedesta quarta-feira, de um bom quadro astrológicoem que suas atividades profissionais e pessoaispassam a ser dotadas de incomum sorte. Otimis-mo deverá ser a tônica de seu comportamento portodo o dia.

VIRGEM—23 de agosto a 22 de setembroVocê ainda tem boa disposição para o trato compessoas próximas, embora esteja em fase desensibilidade muito forte. Lucros nos negócioscom dinheiro e relacionados a números. Em famí-lia e no amor procure ter um comportamento maisdedicado e afetuoso.

LIBRA — 23 de setembro a 22 de outubroSão boas as previsões que se ligam ao seu diaastrológico. O libriano terá oportunidade forte derealização em assunto material de bom significado.Importante apoio poderá ser esperado como ajudana solução de pendência. Novidades em relação aoamor.

ESCORPIÃO - 23 de outubro a 21 denovembroAinda vivendo um período de instabilidade, oescorpiano terá, no entanto, indícios da próxima efavorável mudança de regência. Por isso, motive-se otimisticamente e passe a agir de forma maisconfiante. Novos desafios prenderão suas aten-ções no amor.

SAGITÁRIO — 22 de novembro a 21 dedezembroO quadro astrológico mostra em favor do sagitaria-no aspectos importantes quanto a mudanças deregência em seus assuntos profissionais. 0 diapoderá lhe dar compensação significativa quantoao amor. Idealização favorável em relação a assun-tos pendentes, de família.

CAPRICÓRNIO-22 de dezembro a 20de janeiroVocê ingressa agora em quadro relativamenteinstável quanto aos seus interesses materiais epessoais. Isso poderá levá-lo a sentir-se deprimidoe inconstante. Procure reagir e imponha seuspróprios conceitos e vontade. Assim fazendo tudolhe sairá a contento.

AQUÁRIO — 21 de janeiro a 19 de feve-reiroPara o nativo de Aquário, o dia registra quadro depositividade e satisfação quanto aos assuntosprofissionais e financeiros. Tudo ao seu redorcolaborará para a confirmação desse quadro queterá efeitos duradouros e muito positivos para osque lhe são mais próximos.

PEIXES — 20 de fevereiro a 20 de marçoEste último dia de trânsito do Sol por Peixes lhe dá,ainda em relação à primeira casa zodiacal. umaspecto forte de afirmação para a sua personalida-de e de compensação em tudo o que depender deseus conceitos e caráter. Vivência afetiva muitobem disposta. Boas novidades.

LOGOGRDTO JERÔNIMO FERREIRA

PROBLEMAN°2188

N T M P

C1. Alegrete para flores

(8)2. Aquele que coage

(6)3. Ato de citar (7)4. Cama de viagem (5)5. Cana delgada (6)

6. Canonicato (7)7. Centésima parte do

franco (7)8. Chefe militar (7)9. Criptônio (7) •

10. Critica maliciosa(10)

;11. Decoração de tea-tro (7)•12. Disputa (10)

13. Duna (6)14. Elemento de sim-

bolo Cr (5)15. Função da Química

Orgânica (6)16. Impor coima a (6)'17.

Invenção (7)18. Principio (6)19. Que tem a cor do

carmim (8)20. Tubarão (5)Palavra-chave:15 tetras

Consiste o LOGOGRIFO em encontrar-se de-terminado vocábulo, cujas consoantes já estãoinscritas no quadro acima. Ao lado. a direita, é dadauma relação de vinte conceitos, devendo serencontrado um sinônimo para cada um, com onúmero de letras entre parênteses, todos começa-dos pela letra inicial da palavra-chave. As letras detodos os sinônimos estão contidas no termoencoberto, respeitando-se as letras repetidas.

Soluções do problema n° 2187: Palavra-chave:QUADRAGENÁRIOParciais: Quengo. Queda, Quadrar. Quando. Qui-na. Quedar, Quaderna, Quinar. Quado. Queira.

¦Quirera, Quedo, Quê. Quadro. Quirana. Quinado.Quadnga. Quera. Quarô. Quadra.

JILUSKA SIMONSEN

HORIZONTAIS — 1 — pó amarelo vivo, resultante daaçáo do amoníaco sobre a Isatina (pi.); 10 —- indivíduode uma tribo indígena aruaque do rio Cassiquiare;sinais de velha exploração aurifera da Zambézia; 11 —cabo com que se puxa para vante o punho debarlavento de uma vela redonda, de modo que elareceba bem o vento; cabo com que se prende aomastro, ou na direção da proa, o punho da amura deuma vela latina; 12 — em cuja composição entra aareia; pedra com grãos cristalinos; 14 — alteraçãopopular lusitana de ab- antes de palavra começada porvogai; 15 — máquina a vapor, elétrica, de motortérmico, etc; que opera a tração dos trens nasestradas de ferro; máquina movida a óleo ou eletricida-de. que fornece tração aos vagões de um trem; 17 —planta da família das acanlácoas, cultivada em jardins,no Brasil e na Europa, de flores grandes, roxas ouvermelhas, e fruto capsular; 18 — palavra litúrgioa deaclamação, que indica anuência firmo, concordânciaperfeita, com um artigo de fé; 19 — numa experiênciade caráter estatístico que envolve diversos fatores,cada uma das unidados experimentais em que ódividido o sujeito em estudo com o objetivo decontrolar estatisticamente a influência de cada fator;estrutura em que não há predominância duma dimen-são sobre as outras; chapa de metal ou de madeiraonde se fixam os clichês para ficarem em tipo-altura nacomposição; 22 — cada uma das tiras de folhas depalmeira que, preparadas, perfuradas e metidas entrecapas de madeira, formam entre povos indianos, umaespécie de livro, sobre o qual se escreve com estiletede metal, cujos sulcos são preenchidos com misturade carváo e óleo; 23 — pequena imagem do trêscabeças o quatro braços, que os calmucos e mongóislevavam do Tibete o usavam como amuleto, pendura-da ao pescoço; 24 — emaranhado produzido pelosramos caídos no meio da mala, ou árvore tombada quedificulta o trânsito, lamaçal no interior das plantaçõesde cacau; 26 — afecção das regiões pilosas, particular-mente o couro cabeludo, a qual se mamlesta por

placas de alopecia arredondadas ou ovais; 28—diz-sede planta desprovida de folhas, ou cujas folhas sereduzem a escamas tão insignificantes que parecemnão existir, como se vô, nos cactos; desprovido defolhas; 30 — antiga dança italiana, em compasso de3/8 ou 6/8. 3/4, 6/4 e até 12/8, constituída por duasfaces, cada uma das quais era repetida e, de ordinário,era o último tempo de uma suite; espécie de dançapopular excêntrica em voga entre os marujos ingleses;32 — o mais conhecido dos mamíferos da ordem doscarnívoros, da família dos felldeos, o qual habita asestepes e as savanas densamente cobertas de arbus-tos; a quinta constelação do Zodíaco, situada nohemisfério norte, a 10h e 30min de ascensão reta e15° de declinação norte; 33 — casarão.

VERTICAIS — 1 — pequeno bolo de feijão, ralado sema casca, condimentado, e cozinhado em banho-mariaenvolvido em folhas de bananeira; 2 — máquina defabricar tijolos; esperteza; 3 — quantidade mais oumenos considerável de arecas dispostas proximamen-te entre si; 4 — função de um ângulo orientadodefinida pelo quociente entre a ordenada da extremi-dade do arco de circunferência subtendido pelo ânguloe o raio da circunferência; 5 — vocação; habilidade; 6

imóvel; 7 — parte do muro sem ressalto saliente; 8peça da charrua onde se apoia a mão de quem a

dirige; 9 — planície das regiões tropicais de longaestação seca. com vegetação característica; 13 —pequeno manto ou véu que era usado pelas mulheresromanas; 16 —desonestos; libertinos; 20 —sinal emforma de travessão, usado para indicar lições falsas,21 — agora, atualmente; 23 — camada superior dacrosta terrestre; 25 — comprida campainha de lataque pais-de-santo vibram durante as cerimônias reli-giosas; 26 — doença incurável, peculiar dos paisesquentes; 27 — piolho; 29 — bom conceito, 31 —instrumento da família do agogô. Léxicos Mor; Aurélioe Casanovas.

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¦" 1 I m I 1 rSOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR

HORIZONTAIS — vagarosa; afocinha; galadura; olival; tel; nume-rador; acer; lim; tom; fino; episódicas; aa; sexo; nisã; lasia

VERTICAIS — vagonite; galimatias, afavecos; rodaremos, ocular,sir; anatolicos; caol; alu; erma; mosca; fixa; pai. dei.

Correspondência para: Rua das Palmeiras, 57. ap. 4 -Botafogo - CEP 22 270.

CANTO DO RIO É CAMPEÃO

Sagrou-se campeão do Estadodo Rio de Janeiro o setor de Xadrezdo Canto do Rio F. Clube na têmpora-da de 1985, após ser campeão e vicena prova mais importante do ano—oCampeonato Estadual Absoluto, umfeito inédito no enxadrismo estadualapós a fusão. O vencedor foi LuizCarlos Galvão e o segundo colocadofoi José Costa Fernandes Jr. Comeste resultado o Canto do Rio foicampeão geral da temporada ao ficarem 1o na Taça Eficiência, com 185pts contra 163 da AA Rede Globo.

O Xadrez Niteroiense consegueassim um feito extraordinário, che-gando à frente dos tradicionais clu-bes cariocas como o Tijuca T.C.. CRFlamengo. CR Vasco da Gama eoutros, que mantêm fortes equipes.O apoio do Presidente Nelson Siquei-ra. do Vice de esportes Normando.do vice-diretor Milton K. Okamura edo diretor do setor de xadrez, JoséCosta Fernandes, foi decisivo à con-quista, além do próprio desempenhodos atletas.

Mostramos, a seguir, duas daspartidas do Campeão do Estadual:E.L1MP x LC.GALVÀO (5o rod) Sici-liana Najdort

1) P4R -P4BD 2) C3BR -P3D 3) P4D -Pxp 4) Cxp -C3BR 5) C3BD -P3TD 6)B5C -P3R 7) P4BR -B2R 8) D3B -

D2B 9) 0-0-0 -Cd2D 10) D3C -P4C11) BxP (um detalhe curioso: talsacrifício — teórico — era-me desço-nhecido no momento da partida I)pxB 12) C4xPC -D1C 13) P5R -PxP14) PxP -CxP 15) TR.1R -C3C (pelofato anteriormente mencionado aspretas gastaram 20 minutos nestelance) 16) C7B+ -R1B17) CxT -DxC18) P4TD7I (parece prematuro. Oindicado é D7B, ativando a posiçãoda dama. A partir deste ponto ojogador das brancas não consegueacertar com a exigência da posi-ção)...P3T 19) B3R -P4RI (e a Dficará inativa na ala do rei) 20) B1C7120) B6CI) -B3R 21)T3R-R1C22)T3:3DR2T 23) P3CD (defende o PT eprepara o erro fatal)... T1BD 24)C5C7 (perde de imediato. De qual-quer modo a posição branca é muitocomprometedora) C5B 25) T3R (úni-ca) (VIDE DIAGRAMA) -BxPCI26IR2C -BxPB 27) T1TD -B3C 28)D3B (muito tarde...) -T7B+ 29) R3C-D4T (0 -1) M.ROLAND X L.C.GAL-VÂO (2o rod) Siciliana AlaDin: 1) P4R-P4BD 2) P3BD - P3D 3) P4D -C3BR41B3DI7 -PxP 5) PxP -C3B 6) C2RI -D3C (mais correto seria... P3CR) 7)CD3B -B2D 8) 0-0 -P3CR 9) B4BR7I(melhor 9) B3R) -B2C 10) P5R -PxP11) PxP -C5C 12) C5D -D4T 13) C2:3B -CxPR 14) T1R -0-0 15) P4CD -CxP 16) CxC -DxC 17) BxC -BxB 18)

TxB -DxC 19) TxP -TD1D 20) D1BR -B3RI 21) B4R7 (a posição branca énitidamente inferior e nesses casosnâo é difícil errar; contra 21) B2Rseria muito forte ...T2D -D5C 22)TxB-PxT 23) P3B -D5D+I 24) R1T -DxBI 25) PxD -TxT+ 26) TxT -T7D27) T1T -T7R 28) R1C -TxPR 29)P4TD -P4TD 30) T1C -T5CD 31) T1B-Txp 32) T8B+ -R2B 33) T7B+ -R3B 34) TxPC -P4T 35)R2B -T7T +36) R3B -P5TD 37) T7T -P6T 38) P4T-T8T 39) R3C -P7T 40) T5T -P4R 41)T6T+ -R4B 42) T4T -R3R 43) T5T -P5R (0 • 1) (se 441 R2B -P6R 45) R2R-T8CR!)Comentários LC Galvão.

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a b c d e f g h

JORNAL DO BRASIL quarta-feira, 19/3/86 o CADERNO B o 3

Mal-entendido

Interessado cm conhecero teor ila entrevista dada àPlayboy de fevereiro peloçx-Minlstro Fernando Lyra,o Cardeal D Paulo EvaristoAnis pediu a um auxiliarque lhe conseguisse umexemplar da revista.

A instrução para compra-Ia na banca mais próximafoi repassada ao continuo,que recebeu a ordem emestado de total perplexi-dade:

A Playboy?!!!É, o Cardeal está que-

rendo ver o Fernando Lyra.Nu?Só politicamente.

Tal equal

Em 1981, em Barbacena,num comício em praça pübllca, o então SenadorTancredo Neves lançou acandidatura do DeputadoMagalhães Pinto à Presidéncia da República.

Anteontem, em Itujubá,também num comício empraça pública, o Governador Hello Garcia lançou acandidatura do MinistroAureliano Chaves à Presi-denciu da República.

* * *Do acervo de frases fei

tas de Garcia, uma dasprediletas é "a história serepete".

ZózimoFoto de Mathias Rezende

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SOBRIEDADEo O presidente José Sarney não gostou nem um poucode saber que a Vale do Rio Doce serviu scotch ecerveja à sua comitiva durante as sete horas deviagem que fez de trem até São Luís.

Aliás, todas as vezes em que as estatais estãoenvolvidas em uma viagem do Presidente, elas tei-mam em preparar banquetes e coquetéis.

O Presidente acha que isto fere o princípio deausteridade do seu Governo.

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0 Conde Fred Chandon, homenageado do cocktail-supper deanteontem, com Betsy Monteiro de Carvalho eoDr Ivo Púanguy

RIO ELEGANTE

Farpatelefônica

• A última farpa do Depu-tado Sebastião Nery con-tra o Governador LeonelBrizola foi disparada on-tem pelo telefone:

— Com o pacote flnan-ceiro, o Sarney tirou a es-cada do Brizola. E eu ago-ra estou fazendo tudo paraescondê-la.

Novoendereço

O ex-Ministro RobertoGusmão está instalado noamplo escritório montadopelo empresário Olavo Se-ttibal, na rua Sergipe, emHigienópolis, Sâo Paulo.

De lá, Gusmão, mangasarregaçadas, já está traba-lhando intensamente na ar-ticulação da candidaturado empresário Antônio Er-mírio de Morais.

UM dos acontecimentos mais

elegantes da semana foi o quereuniu anteontem no Calígola umgrupo da sociedade do Rio paradrinks e jantar em tomo do CondeFrederíc Chandon de Briailles e Sra.

• De Chandon, que divide com afamília Monteiro de Carvalho a pro-priedade da M Chandon no Brasil,se pode dizer que, como primeironome da holding francesa Moet-Henessy (champagne Moet etChandon mais perfumes Dior mais

conhaque Henessy), ocupa hojeuma posição singular entre os em-presários franceses.

A Moet-Henessy foi apontada porvárias revistas especializadas emeconomia como a empresa francesapadrão do ano passado.

Não deixa de ser curioso que numpaís onde pontificam vários pesospesados do mundo empresarial, co-mo Aérospatialc, Dassault e outros,a empresa considerada exemplarem termos de investimentos, resul-tados, etc, seja uma que produzbebidas e perfumes.

Toma lá, dá cá• O sociólogo-pintor Gil-berto Freyre escreveuuma carta pessoal aoPresidente José Sarneypedindo que seu filhoFernando Freyre fossemantido na presidênciada Fundação JoaquimNabuco.

• Concidência ou não,dias depois de mandar acarta Freyre deu umaentrevista considerandoextremamente simpáticaa candidatura do Depu-tado Miguel Arraes aoGoverno de Pernam-buco.

InsegurançaDe acordo com a resolução

baixada pelo Conselho Nacio-nal de Seguros Privados, as in-denizações a serem pagas nofuturo aos seus segurados sofre-rão reajustes para menos com aaplicação da tabela de conver-são de cruzeiro para cruzado.

Vai funcionar desta forma,mesmo que o seguro tenha sidopago à vista antes do pacoteeconômico.

Ao segurado só restará umaalternativa para não receberuma indenização irrisória: tor-cer para que o sinistro ocorralogo.

MissãoO Ministro Paulo Brossard está

mesmo decidido a resolver todas aspendências jurídicas do Governo,mesmo as mais longínquas.

Despachou esta semana o seuchefe de gabinete, Flavio Salles,para a fronteira com a Colômbiapara conversar com os índios lano-mani.

E/ou• Adesivo exibido por um táxique rodava ontem no centro dacidade: "Quem vive aqui mor-re aqui: assaltado ou quei-mado."

A Françaà direita

Todas as análises feitasna imprensa brasileira so-bre as eleições legislativasna França se esqueceramaté agora de assinalar umpequeno detalhe: nunca,desde que logo cm seguidaao fim da Primeira GuerraMundial os franceses ele-geram uma Assembléiamaciçamente conservado-ra, a França deu tantosvotos á direita quanto noúltimo domingo.

A constatação resulta deuma simples operaçãocontábil: os 32% de votossocialistas mais os 10% co-munistas somam 42%. Osrestantes 58% foram des-pejados na direita.

Em suas avaliações ecomparações entre os so-cialistas e a direita, asanálises têm esquecidoapenas de computar paraesta os votos da Frente Li-beral do enragé Le Pen, ouseja, da extrema-direita.

Eqüivale a não contarcomo de esquerda os votosdo Partido Comunista.

Nada a verNão partiu do Presiden-

te José Sarney qualquerapelo, sugestão ou estímu-Io ao lançamento do em-presário Antônio Ermíriode Morais como candidatoao Governo de São Paulo.

Sarney só não soube co-mo todo mundo pela im-prensa porque Ermírio foia Brasília na sexta-feira eexpôs-lhe o projeto.

* * *O que não impediu, evi-

dentemente, que o Presi-dente adorasse a idéia.

Voltaao campoDenise Goulart, filha do

ex-Presidente João Gou-lart e sobrinha do Gover-nador Leonel Brizola de-sistlu da sua decisão de secandidatar a deputadaconstituinte pelo PDT.

Achou melhor ficar noSul cuidando das fazendasherdadas do pai.

Bujones noTeatro Municipal

O bailarino Fernan-do Bujones foi formal-mente convidado porDalal Achcar para par-ticipar da direção ar-tística do bale do Tea-tro Municipal comouma espécie de conse-lheiro permanente, as-sim como a passar atrabalhar regularmen-te com o corpo de baileda casa sempre, evi-dentemente, que seuscompromissos interna-cionais permitirem.

Bujones aceitou oconvite manifestandosua satisfação atravésde um press release quejá está circulando emNova Iorque.

Segundo o bailarino,"É uma grande honra

juntar-me à direção ar-tística do Teatro Muni-cipal do Rio de Janeiroonde terei a oportuni-dade de continuar co-reografando e transmi-tindo meus conheci-mentos artísticos a ou-tros colegas".

NOVO RUMOPrevê-se uma nova correção de rumo na

trajetória do Governador Leonel Brizola.Deve desembarcar hoje no Rio lançando

sua candidatura a deputado federal.

-RODA-VIVAA posse do novo presi-

dente da Embratur, JoãoDória, foi uma das maisconcorridas da Nova Ro-pública. Parecia posse deMinistro de Estado.

A Sra Regina de MelloLeitão recebe no dia 26 pa-ra um almoço só de mulhe-res em homenagem â SraGwen Dartmouth.

Encerra-se domingo pró-xlmo as 16h em Ipanema oprojeto Poesia na Prata,que tem o apoio da Fu-narte.

A atriz Sônia Braga jan-tava anteontem com JúlioRego na bolte Corte, emBrasília.

Ligia Azevedo abrindosua terceira academia deginástica, esta na Tijuca.

O editor Sérgio Lacerdavoa hoje à noite para Pa-ris, onde o espera o Salãodo Livro, seguindo depoispara Pequim na qualidadede chefe de uma missãocultural brasileira, a pri-meira a ir à China a convi-te de seu Governo. Só esta-rá de volta ao Rio nos últi-mos dias de abril.

O Embaixador e Sra Al-fredo Valladão estão convl-dando para um cocktail-supper no dia 4 de abril.

O Embaixador e Sra Da-vid Lins foram anfitriõesde um jantar em homena-gem ao Cônsul da Áustriae Sra Nikolaus Hom.

Leva o nome de Teste-munhas a exposição coletl-va que a Galeria Realidadevai inaugurar no dia 25próximo. Ao todo, seis pin-tores: Baravelli, Gerch-mann, Aguillar, Oranato,--Charles Watson e John NI-cholson.

Para almoço, no sábado,recebem um grupo de ami-gos Maitè e Luis Quat-troni.

Gulomar e Gustavo Ma-galhães comandando umamesa animada no jantardo Florentlno.

Xuxa reencontrando-sena Globo com a eficienteAnete Cota, sua figurinis-ta desde que deu os pri-meiros passos na tele-visão.

O aniversário de Leoní-dio Ribeiro Pilho será fes-tejado informalmente dia26 com um jantar.

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4 o CADERNO B o quarta-feira, 19/3/86 JORNAL DO BRASIL

CINEMA/"0 Mundo de Uma Mulher"

Quanta TristezaWilson Cunha

A

guerra é uma experiênciatraumática para quantospor ela passaram, como sa-bemos de tantos relatos —

em livros, filmes —que já nos foramoferecidos. Supõe-se que, para vol-tar no assunto, haja algum novoelemento dramático, psicológico, afim de reacender o Interesse pelotema. Este, definitivamente, não.é o

«¦" B 01 JMm\ H_¥& ' '.-'$' ¦ '•¦¦ J_ú: ' jai^-.A...'.-

caso de O Mundo de Uma Mulher.Exibido no II FestBlo, o filme tevepéssima recepção. Poderia, quemsabe, ser o congestionamento detantos títulos em exibição. Reven-do-se, agora, sua situação náo me-lhora. Continua uma tristeza.

Tudo começa com uma Inglesaatuando nas Unhas da resistênciafrancesa, Susan Traherne — a sem-pre versátil americana MerylStreep — e se projeta por um longo

Streep eW$t. Sam Neül

Jem Om Mundo:li Super-

Meryl se%achando,'sempre,

maisimportantedo que atrama

período de tempo (122 minutos nutela, muitos anos de ação e séculospara quem esteja nu platéia), du-rnnte o qual Susana comete todo otipo de loucura. Jú que ela é, semdúvida, uma desequilibrada: entre-ga-se a um resistente (Lazar/SamNeill), procura seduzir um popular(Mlek/Sting), desgraça a vida de umdiplomata idiota (Baymond Brock-/Charles Dance). Por entre todosestes episódios, O Mundo de UmaMulher passa por diversos lanceshistóricos sem se demorar em ne-nhum. Interessa mais o estrellsmode Meryl Streep.

Para quem gosta de Super-Meryl, ela está incontrolável: falabritânico impecavelmente, temuma pronúncia em francês de dei-xar roxa qualquer aluna da Alian-ça, tem mais explosões genlosasque Bette Davis e Joan Crawfordjuntas, sofre mais que Sarita Mon-tlel em melodrama da Pelmex e émais bonita que nove entre 10 es-trelas de Hollywood. Como sempre,naturalmente, só náo consegue darvida à sua personagem. E o filme seganha alguma intensidade é quan-do um verdadeiro ator, como JohnGielgud, entra em cena. No restan-te, paira apenas uma imensa triste-za. A tristeza de tanto tempo perdi-do para se mostrar "a maior atrizdramática do cinema atual." Mashá quem goste de Super-Meryl... Háquem goste...

DISCOS

Integração"jazz" como clássico

José Domingos RajfàeUi

O

pianista francês Claudc Uolling ficou conheci-do desde quando gravou com o flautista Jcan-Picrrc Rampal, em 1975, a célebre Suíte for

Flute and Jaz/! Piano, considerada a combinação perfei-ta entre o ja//. e o clássico. O renome de Rampal, paramuitos o maior flautista do mundo, deu ao disco umíndice de vendas jamais sonhado pelos executivos da

gravadora. A partir daí, muita gente passou a acreditarque Rampal também é músico de ja/./, o que 6 um

grande equívoco. Mas, Uolling sempre foi um jazzman,desde seus primeiros discos, cm I94K, quando linhaapenas IX anos, revelando uma pronunciada influênciade Earl Mines, além da preferência pela temática deDuke Éllingtòn. Apesar de ter dezenas de discos cmseu nome, ele só era conhecido por um restrito círculode estudiosos fora do seu país. A associação comRampal deu-lhe renome mundial, embora sua aventurapelo terreno da fusão do jazz-clássico começou em1961, muito antes de conhecer Rampal quando gravou

Itach do SwinH. uma de suas sete composições queaparecem no LP Jazz à La Friinçaise, que a CBS acabade editar. Ele alua com um trio completado por .leanFrançois Rougé revezando com Steve La Spina (contra-baixo) c Jean-Luc Dayan (bateria). Fi precisamentenesse número que Claudc dá a medida exata do queconseguiu do "casamento" do jazz com o clássico, paramuitos considerados impossível.

Sc esse terreno foi explorado anteriormente peloPlaybach Trio, Bolling o faz com muito mais proprieda-de, pois conhece profundamente as duas árcas^o quenão era o caso de Jacques Loussier, o pianista daquelegrupo. Bolling toca inteiramente à vontade, com umainventividade constante, totalmente entrosado com seusmúsicos, deixando a música fluir espontaneamente.Versátil, seus temas possuem um caráter diversificado,não faltando uma homenagem ao nosso país (Blue Klssfrom Brazil), referências a Count Basie (Not This Time)ou um tributo a Erroll Garncr (Gamerama, em que seufraseatlo lírico c rapsódia) evoca as primeiras gravaçõesde Garner para o selo Dial, reunidas no LP intitulado

Gaslight). Uollinge seus músicos to-cam irrepreensi-velmentc, solidifi-canelo com suces-SO a integração dojazz. com o clássi-co. Jazz A LaFrnnçaise 6 o dis-co ideal para umentusiasta do clãs-sico abrir seus ca-minhos em dire-ção ao jazz, ouvice-versa.

HOJE NO RIO

CINEMAESTRÉIAS

O MUNDO DE UMA MULHER (Plenty). do FrodSchoplBl. Com Moryl 8troop. John Glolgud,Sting, Tniooy UUman, ChorleB Danoo o SamNoill. Vonoao (Av. Pasteur, 184 — 296-8340).Comodoro (Rua Haddook Lobo. 140 — 884-2026): lBh. 17hl0min. lOhBOmln, 21h30mln.No Voneaa com oom dolby-atereo. (14 anuo).

Numa pequena oldadedo França,durantoaocupação nazista, uma Jovom lnglosa ajuda«ou» compatriotas o os fronooBas da Reslston-cia. A guerra tumba e ola se oasa oom umdiplomata mas toma, publicamente, atitudescontra elo nao oonsoguindo rooonolUar-se oomsua vida partioular nom oom o marido. Produ-çao amnncti.ni».IR VOLTAR (Partir Revenir). do Claude Le-louoh. Com Annie Qirordot, Jean-Louis Trln-tignant, Riohard Anoonlna, Evelyne Boulx.Michol Picooll e Franooise Fablan. Ópero-1(Praia do Botafogo, 340 — 288-2640):14h30min, 17h, 19h30mln, 22h. (Livre).

A história de duas famílias no poa-guerra,centrada principal monto sobre uma mulher dedoBconddncia Judaioa, que foi e voltou de umcampo de concentração. AtravéB dessa historia,o filme moBtra a depressão coletiva que peroor-rou a Europa depois que a guorra aoabou.Produção francesa.AQNE8 DE DEUS (Agnea of Ood), de NormonJowison. com Jane Fonda. Anne Banoroft, MegTilly. Anno Pitoniak, Wlnston Rekert e OratienOolinos. Brunl-Ipanema (Rua, Vtsoonde de PI-roja. 371 — 621-4690), Brunl-Copooobana(RuaBarata Ribeiro, 002 — 266-4088): 14h, 16h,18h. 20h, 2Bh. Bruni-TUuo» (rua Conde deBonfim, 370 —264-8970): 16h, 17h, 19h, 81h.São Conrado-8 (Estrada da Gávea, 899 — 388-1268): 14h40min, 18h30mln, lBhaOmln.aohlOmin. 28h. Art-Coaashopplng-1 (Av. Alvo-rada, Via 11, 2.160 — 328-0748): 16h30mln,17h20mln, 19hl0min, 81h. (18 anos).

Uma jovem noviça dá à luz e momentosmais tarde a criança é enoontrada estrangula-da. Ela demonstra nao se lembrar do naaoimen-to nem de como engravidou. O filme discute aaopiniões divergentes de uma psiquiatra, desig-nada para saber se a freira é mentalmentecapaz, e a madre superiora do convento, quesustenta a possibilidade de ter havido um mila-gre. Produção americana concorrente a trÔBOscar.NOITES DE OROIAS SUECAS (Nult Buédol-ses), de Patriok Aubin. Com Sigried Selller. J.L. Vattier. Don Cummings e Yves Barol. Orly(Rua Alcindo Guanabara, 21):de2aa6a,oa lOh,Uh30min, 13h. 14h30min, 18h, 17h30mln,lBh. 21h30min. Sábado e domingo, a partir das14h30min. Soala (Praia de Botafogo, 380 —266-2545): 14h, 16h30min. 17h, I8h30min,20h. 2 lh30min. Tijuoa-Palaoe 8 (Rua Conde deBonfim, 214 — 288-4610), Astor (Rua MinistroEdgar Romero, 236 — 390-2038): 16h,16h30min, 18h. 19h30min, 81h. (18 anos).

Filme pornô.ENTRA E 8AI (Brasileiro), de J. A. Nunes. CoraWalter Qabarron, Andréa Pucoi e Oswaldo Ci-rillo. Vitória (Rua Senador Dantas, 40 — 880-1783): do 2a a 8a, às 13h, 14h20min, 10h40mln,17h, 18h20min, 19h40min. 21h. Sábado e do-mingo. a partir das 14h20min. Botafogo (RuaVoluntários da Pátria, 30 — 288-4491): 14h,18h25min, lShOOmin, 20h00min. (18 anos).Filme pornô.VEM QUE TEM (BraQilelro), de Syllas Buenos.Com Zé Nunes, Morlon Ribeiro e Lilian Villar.Rox (Rua Álvaro Alvim, 33 — 240-8285): de 2a a6a. ás 12h30min. 14h00min, 17h20min,19h45min. Sábado e domingo, às 13h30min,15h55min, 18h20min, 19h36min. (18 anoB).

Filme pornô.

CONTINUAÇÕES

O O BEIJO DA MULHER ARANHA (Brosilei-ro). de Heotor Babenoo. Com Willlam Hurt.

Raul Julla. Bonia Braga, Jooó Lowgoy, MiltonGonçalves, Míriam Pires, Nunoo Leal Mala,Fernando TorroB o Doniso Dumont. Amérloo(Rua Condo do Bonfim, 334 — 264-4246).Odeon (Praoa MahatmaOandhi, 2 — 220-3830):13h, lohlOmin, 17h20mln. 19h30min,21h40min. Roxy (Av. Copacabana. 945 - 236-6246), Barra-8 (Av. das AméricttB. 4.666 — 326-6487): 13hl0min, 15h20mln, 17h30mln,19h40min, 21h50min, (16 anoa).

A difícil convivência entro dois prisionol-ros num presidio do um pais latlno-amerioanonáo especificado. Um delos. homoBBOXuol, foioondenado por oorrupçáo da menoroa, e o ou-tro, militante polltloo, foi torturado para pasBarinformaçôos sobre as atividades subversivas.Para pasBar o tempo, MoUna (o homossexual)conta para Valetim (o preso polltloo) históriasdo velhos filmes melodramáticos o duranteessas oonversas olos descobrem a solldarledo-do, o respeito mútuo o a amizado que os une.Filme baseado na obra homônima da ManuelPuig.¦ Dois mundos em conflito — o real de umativista polltloo, maoháo, e a fantasia de umvitrinlsta, homossexual — encontram, atravésdo oinoma. em um filme dentro do filme, suaelnteBe nesta brilhante veraáo do bestssUerhomônimo de Manuel Puig. No elenoo, WilllamHurt é uma presença oatalliadora de todas asatenções, mas O Bsljo da Mulher Aranha valepelos valores oonjuntoa da produção — a seremcurtidos em sua menitudo.A OAROTA DO TAMBOR (The LHOo DrummerOirl), de Goorge Roy Hill. Com Dlane Koaton.Yorgo Voyagis, Klaus Klnaki, Sami Frey eMiohael Cristoffer. São Lulx-1 (Rua do Catete,307 — 286-2298). Leblon-1 (Av. Ataulfo dePaiva, 391 — 839-5048): 14h30min, 16hB0min,lBhlOmin. 21h30mln. Palácio-1 (Rua do Pas-selo, 40 — 240-6041): 14h, 16h20min.18h40min. 21h. Último dia (16 anoa).

Uma atriz amerioana, simpatizante da oau-sa paloBtlna, é recrutada por Israel para servirde agente duplo e deter o líder da espionagempalestina. Ela aoaba se apaixonando por umisraelense e, durante suas várias missões, des-cobre o encanto do terror e da espionageminternacional. Baseado no best-seller de Johnle Carro. Produção americana.CARMBN DE GODARD (Prenom Carmen), deJean-Luc Godard. Com Marusohka Detmers,Jacques Bonnoffe, Myriem Roussel e Christo-phe Odent. Cinema-1 (Av. Prado Júnior, 881):14h, 10h40min, 17h20min, 19h, 20h40min,22h20min (18 anos).

Depois de procurar o tio Jean, cineastaaposentado, a pretexto de estar realizando umdocumentário, Carmen e sua equipe assaltamum banco. Durante o tiroteio, Carmen oonheoeo policial José. Os dois se apaixonam e resol-vem fugir juntos. Mas este amor terá um fimtrágico.,Jv GOLPE DE TIRAS (Leo Ripoux), de ClaudeS^Zidi. Com PhUippe Noirst, Thierry Lher-mitte, Regine, Graoe de Capitani e Claude Bros-set. Oaumont Copacabana (Rua Raul Pompéla,102 — 847-8900), 14h, 18h, 18h. SOh, 28h.Oaumont Catais (Rua do Catete, 228 — 205-7194): 16h, 17h, 19h, 21h. (16 anos).

Comédia sobra dois polloiois obrigados atrabalhar Juntos, embora adotem métodos detrabalho completamente diferentes. Um delesconvive oom os vigaristas cometendo toda ssorte de irregularidades e transações. O outrorepresenta o mérito, a integridade e o esorúpu-lo. Entre eles aparece a figura de uma mulherobrigando-OB a agir oom oumplioidade e com*pleta omoralidade. Produção francesa.¦ Um filme onde tudo dá certo: divertido, bemnarrado, é uma bela surpresa na oarrelra de seudiretor Claude Zldi até aqui conhecido por suastolas comédias. Em Golpe de Tiras, Zldi oones-gue manter um excelente nível de humor ePhilippe Noiret, como o poliolal corrupto, temadmirável interpretação.COCOON (Coooon), de Ron Howard. Com DonAmeohe, Wilford Brlmley, Hume Cronyr», Brian

Donnohy. Jack Olirord o Stovo Outtenberg,Tahnoo Woloh o Tyrono Powor Jr. Coral (Praiado Botafogo, 316): 13n30mln. 10h40mln,17h40mln. 19h60min, 21h65mln. Art-Méler(Rua Silva Rttbolo. 20 — 249-4544): 14h30min,16h40min, 18h60min. Último dia no Coral(livro).

Filmo do floçao oiontlfloa. Um grupo deextratorrostres vom à Torra para roouporar ai-guns soroB de sou planeta, guardados em oasu-Iob (ooooons) no fundo do mar. Os oaBUlosrecuperados v&o para uma piscina, vizinha auma ollnioa gerlátrioa, o logo os velhinhosdosoobrom quo bub água tom uma enorgiaespecial funolonando oomo a fonte da eternaJuventudo. Produção amerioana.

I-N.08 AMANTES DE MARIA (Marla's Lo-Severa), do Androl Konohalovsky. Com Nas-tassja KlnBkl, John Savoge, Robert Mltohum,Kolth Carradtne, Anita Morris e Bud Cort. Bar-ra-3 (Av. doa Amérloas, 4.668 — 326-6487), SãoLula» (Rua do Catete, 307 — 886-8296): 14h,16h, 18h, 20h, 22h. Último dia no Barra-8. (16anos).

Ao voltar para sua pequena oidade, depoisde pasear alguns anos como prisioneiro em umcampo de oonoentroçào japonês, ura Jovem so-nha encontrar uma mulher que ole amava an-tes de partir para a guerra, mas descobre queoutros homens também estão apaixonados porela. Produção amerioana.¦ Amor e impotênola voltam a se unir sob ainspirada direção do russo (náo dissidente)Androl Konohalovsky que oforeoe um densopainel das rolaçôoa humanas. No elenoo, Nas-tassja Kinskl, Robert Mltohum, John Savago eKolth Carradlne dão corpo a personagens sem-pre fascinantes.O FUTURO É MULHER (Le Futur eat Fomme).de Maroo Ferreri. Com Ornella Mutl, HannaSohigullo, Niels Arestrup, Maurizlo Donadoni,Miohele Bovenzt e Ute Cremer. Rio-Sul (RuaMarquês de São Vloente, 52 — 274-4532): 14h,16h, 18h. 20h, 28h. Último dia. (19 anos).

Um oasal evita por todos os meios tar umfilho oom medo de uma catástrofe nuolear. Poracaso eles conhecem Malvina, uma jovem queestá grávida e sozinha. Aos pouoos eles vão seenvolvendo e uma inquietação existenoial pas-sa a tomar conta dos três provocando um deaa-juste no oasal. Produção franoo-italo-olemá.

I>v UM HOMEM, UMA MULHER, UMA NOITE\-f (Clair de Femme). de Costa-Oavros. ComYves Montand, Romy Sohneider, Romolo Valll,Lila Kedrova e Heinz Bennent. J61» (Av. Copa-oabana, 880): 14h, 16h, 18h, 80h, 88h. (14anos).

Um homem encontra por acaso uma mulhere o encontro mostra-se revelador para os dois.Ambos estão passando por um momento difíoil,defrontando-se oom a morte de pessoas queri-das. Ele, oom o suloldlo da mulher e ela, com amorte ocidental da filha. Produção franoesa.¦ Costa-Oavras — responsável por filmes aber-tamente politioos oomo Z ou A Confissão —realiza uma obra de vôo existenoial. Yves Mon-tond e Romy Sohneider apresentam pungentesdesempenhos oomo suas angustiadas persono-gene.A HORA DO ESPANTO (Kright Nlght), de TomHolland. Com Chris Sarandon, Willlam Rags-dale, Amonda Bearse, Roddy MoDowall, Ste-phen Geofreya e Jonathan Stark. Pathé (PraçaFloriano, 48 — 880-3135): de 8a a 6a; às 18h,I4h, I6h, lBh, 80h, 22h. Sábado e domingo, apartir das 14h. Art-Copaoabana (Av. Copaoaba-na, 769 — 23S-4895), Art-8ão Conrado 1 (Estra-da da Gávea, 899 — 322-1868): 14h, 18h, 18h,20h. 22h. Art-Cosashopplng 8 (Av. Alvorada,Via 11, 2.100 — 32B-0748), Art-Tijuoo (RuaConde de Bonfim. 408 — 204-9678). Art-Msdurelra (Shopping Center de Modureira —390-1827), Paratodos (Rua Arquias Cordeiro,300 — 281-3628): lBh, 17h, 19h, 81h. (16anos).

Um rapaz de 17 anos leva uma vida normalaté o dia em que ÓBaoobre que um vampiro seinstalou na casa ao lado. Nem sua mãe, nemsua namorada, nem seus amigos querem leva-lo a sério até que ele resolve investigar tudo por

conta própria. Filmo do terror bom-humonido.Produção americana.NOITE (Brasileiro), do Ollborto Loureiro. ComPaulo César Porolo, Aldíno MulWir, EduardoTornaghi, Cristina AchóoOuaraoy Rodrigues.*Rloamar (Av. Copacabana. 360 — 237-9032):16h, 17h30mln, lOh, 20hZ0min. Cândido Mon-dea (Rua Joana Angélloa. 03 — 227-ÜB82): 14h,16h, 18h, 20h. 22h. (1B anoB)

Um homem porambula pólos ruas de PortoAlegre, enquanto os telojornais noticiam queuma mulher da sociedade foi barbaramont©assasinada. Na sua peregrinoçáo. elo vai pararem um bar na zona do cais o ali deixa-seconduzir e explorar por dois marginais, quodesconfiam ser ole o assassino. Baseado nolivro homônimo do Érioo Veríssimo o premiadonos festivais do Oramado. I Fost-Rlo o Rlo-ClnoFestival.ROCK ESTRELA (Brasileiro), do Laol Rodri-guos. Cora Diogo Vilela, Malu Mader, Vera

DANÇACIA DE DANÇA 8YLVIO DU-FRAYER — Programa: Doce Lar,com música de Carlos Gomes eVilla-Lobos e Carioca Kê, oomcompositores populares. Teatro doLiceu, Rua Frederico Silva, 88(221-5679). De 4a a sáb, às 21h edom, às lOh. Ingressos a CzS40,00 e CzS 30.00, estudantes. Atédia 6 de abril.2° FESTIVAL INTERNACIONALDE DANÇA — Apresentação doRoyal Ballet do Sadler'8 Wells, deLondres. Programa: dias 21, 22,23 e 24. A Bela Adormecida; dias24 (2a sessão), 25 e 26: Elite Synoo-pations, Paquita e Prodlgal Son.Teatro Municipal. Cinelândia(262-6322). Dias 21, 22. 24 e 26. às21h; dia 22 as 16h; dia 23 as 17h;dia 25, às 20h Ingressos dos dias21. 22. 23, 24, 3 28 a CzS 600,00,platéia e balcão nobre; a CzS300,00. balcão simples; a CzS160,00, galeria o a CzS 3.200,00,camarote e friBa. Dia 26 RoyalOala a CzS 750,00. platéia e balcãonobre; a CzS 400,00, balcão sim-pies: a CzS 200,00, galeria; a CzS2.000,00, frisa e camarote.

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KURT LUEDTKE SYÜNEY POLLACK

W\'ICIUKI

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Produção amoricana em proto e branco.Clássico da comódla amerioana com TonyCurtis o Jack Lomrnon dlararçando-Be do tra-voHtln para Integrar uma orquestra feminina eoBcapar á Ira dos gangaters do Chloago, décadado 20.s Com grande doso de humor e Ironia, BillyWlldor trafuga pulo mundodoB gangatera, brin-ca com troca de idontldodes e oforece extraordi-nárlos desomp<mhOB de Jack Lemmon e Mari-lyn Monroe. Coroados por uma ótima trilhasonora, om um filmo quo sobrevive multo bemao pausar dos anos.A COMILANÇA (La Orando Bouffe), do MarcoForreri. Com Marcello Mastrolannl, Mlchel Pio-coll, Ugo Tognazzl. Phlllppo Noiret e AndréaForreol. Clneolube Estação Botafogo (Rua Vo-luntáriofl da Pátria, 88 — 286-6140): 18ho21h.Até dia 26. (18 anoB).

Quatro personagens —um piloto de avia-ção, um dono do restaurante, um animador de

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ChrisSarandonem A HoradoEspanto,grandesucessodeste finalde verão

Mossa. Leo Jaime, Quiherme Karam, AndréaBeltrão e Tim Resoala. Madurelro-1 (Rua Dag-mor da Fonseca, o4 — 390-2338): I4hi0min,16h, 17hB0min. 19h40min, 21h30mln. Olaria(Rua UronOS, 1.474 — 230-2688): 16h30min,17h20min. 19hlOmin, 21h. Palácio (CampoQrande): 16h, íehBOmin, 18h40min,20h30min. Último dia no Modureira-1 e OU-ria. (14 anos).

Um Jovem estudante de música clássica,que mora em Buenos Aires, vem ao Brasil paraprestar exames e fica hospedado na casa de umprimo, lider de uma banda de rock. Aos poucos,ele vai conhecendo novos amigoB e novos sonsquo mudam oompletomente sua vida pacata,transformando-o num ancoionado por rookand roll.ROCKY IV (Rooky IV), de Sylveater Stallone.Com Sylvsster Stallone, Talla Shire, BurtYpung, Carl Weathers e Dolph Lundgren. Me-tro Boavlsta (Rua do Passeio. 62 — 240-1341):13h40min. 15h20mln, 17h, 18h40min,20h20mln, 22h. Tijuoa (Rua Conde de Bonfim,422 — 284-6248): loh, 18h40min, 18h20min,20h, 21h40min. Condor Copaoabana (Rua Fi-gueiredo Magalhães, 286 — 2BB-2610). Largodo Machado-) (Largo do Machado, 29 — 20B-684B): 14h, 16h40min, i7hB0min. 19h30min,21hl0min. Baroneaa (Rua Cândido Benício,1.747 _ 390-B74S): 14h30min, lBhlOmin.17hB0min, 19h30min, 21hl0min. Modureira-8 (Rua Dagmar da Fonseca. S4 — 390-2338):13hl0min, 14hB0min, I8h30min, iShlOmin,lOhBOmln, 21h30min. Com Bom dolby-atereoem todos os cinemas exceto Baronesa. Últimodia no Tijuco. (10 anoa).

Quarta aventura do lutador de boxe RookyBalboa. Depois da terceira luto, quando venceum peso.peaado negro, Rooky volto a sua vidocaseira mas. um dia, assistindo televisão fioasabendo da ohegoda de um lutador russo quevem aos Estados Unidos para dosofior o oom-peão looal diputando o titulo mundial de boxe.Produção amerioana.TEBN WOLF — O GAROTO DO FUTURO/LOBOADOLESCENTE (Teen Wolf), de Rod Daniel.Com Miohael J. Fox, Soott Paulin. Jerry Levine,Lorie Griffin e James Hampton. Leblon-8 (Av.Ataulfo de Paiva, 391 — 239-8048), Copaoaba-no(Av. Copacabana, 801 — 2BB-09B3), Barro-1(Av. das Américas, 4688 — 328-6487) Carioca(Rua Conde de Bonfim. 338 — 228-8178):13h40min, 16h20min. 17h, 18h40min,20h20min, 22h. Último dia. (Livre).

Um adolescente leva uma vida normal noescola, com os amigos, namoradas e jogandobasquete no time da escola. Até que um dia,durante uma partida, ele percebe que seu oorpocomeça a sofrer modificações, acabando portransformar-se em um lobisomem. Virando oherói do partido e do Ume, ele fica em dúvida sedeve ou náo assumir a novo identidade. Produ-çao inglesa.COMANDO PARA MATAR (Commando), deMark Leater. Com Arnold Sohwarzenegger,Rae Dawn Chong, Don Hedoya. Vernon Wells.James Olson e Dovld Patriok Kelly. Palaoio-2(Rua do Passeio, 40 — 240-8641): 13hl0min,14h50min, 16h30min, IShlOmin, 19hS0min,21h30min. Brlstol (Av. Ministro Edgar Rome-ro, 480 — 391-4822), Copor-Tljuoa (Rua Condede Bonfim. 618): 14h30min, IShlOmin.17hSOmin, 19h30min. 21hl0min. Último diano Bristol e Coper-Tijuoa. (14 anos).

Ex-líder de uma forca de ataque especialque agia no Oriente Médio, Uniào Soviética oAmérica Central, o Coronel John Matrix viveagora com a filha Jenny. de 11 anos, num lugartranqüilo no campo. Mas. Matrix tem sua vidatranstornada quando um ditador deposto deum pais da América do Sul, resolve raptar Buafilha. Produção americana.

K- CIHfWHEttMílORDIVfRSuO

REAPRESENTAÇOES,Jv QUANTO MAIS QUENTE MELHOR (SomoS/* Like lt Hot), de Billy Wlldor. Com MarilynMonroe. Tony Curtis e Jack Lemmon. Palssan-du (Rua Sonador Vurguem), 35 — 265-4853):15hl5min. 17h30min. 19h45min, 22h. (14anoa)

radio e televisão e um juiz — reúnem-se numamanBÕo nos arredores de Paris e, juntamentecom uma professora, dedicam-se a uma vertia-deira maratona culinária de objetivos suicidas.Produção francesa.

rK. HISTÓRIA SEM FTM (The Neverendlng•S Story), de Wolfgang Petersen. Com BarretOliver, Gerald MoRaney, Drum Oorret, DarrylCooksey e Nioholos Gllbert. Rloamar (Av. Copo-cabana, 380 — 237-9923> 14h20min (Livre).

Um menino de dez anos, orfáo e carente,refug-ia-se em uma livraria para fugdr da perse-guição de seus colegas. Lá, ele fica fascinadopor um livro que se intitula A História sem Fime através de suo leitura entro em contato comum poÍB chamado Fantasia e com uma formomisteriosa chamada O Nada. Produção ameri-cana.¦ Dando sua resposta européia ao universo deSteven Spielberg/Oeorge Lucos, o diretor ale-mão Wolfgang Petersen deixa os oloustrofóbl-cos espaços de seu bem-sucedido O Barco,Inferno no Mar para, nas asas da fantasia, criarum filme de intensa beleza plástica. Em que amúsica de Giorgio Moroder é um notável re-forço.ROMA (Fellini Roma), de Federico Fellini. ComPeter Gonzales. Stefono Mojore, Britta Barnese, em apariçòeB especiais. Federico Fellini,Anna Magnani, Alberto Sordi e Gore Vidal.Ópero-8 (Praia de Botafogo, 340 — 286-2546):14h, 18h, 18h. 20h, 22h. TiJuco-Palace-l (RuaConde de Bonfim, 214 — 228-8410): ISh, 17h,19h, 21h. (14 anos).

De forma semidocumentária e enfoque poé-tico, o filme apresenta aa memórias e ímpres-soes de Fellini sobre a cidade, com seus bairrospopulares, pontos turísticos, jovens de motoci-olota, o cinema e os teBOuroe artísticos desço-bertos pelas obras do metrô. Produção italiana.

DE VOLTA PARA O FUTURO (Baok to theFuture), de Robert Zemeckis. Com Michael J.Fox. Christopher Lloyd, Leo Thompson, Cris-pin Glover e Thomas F. Wilson. Largo do Mo-ohodo 8 (Largo do Machado, 29 — 206-884B):I5h, I7hl0min, I9h20min. 21h30min. Últimodia. (Livre)

Uma fantasia de ficção oientifica, misturam-do ação, suspense, comédia e aventura, Umadolescente entra, por acaso, numa máquinado tempo criada por um amigo, tipo cientistamaluco, e volta ao passado, na década em queseus pais, ainda adolescentes, conhecem-se einiciam o namoro. Para que ele possa vir a"existir", tem quo fazer o papel de oupido paraob futuros pais. Produção americana.

O EXPRESSO DA MEIA-NOITE (Mldnight Ex-press), de Alan Parker. Com Brad Davis, RandyQuaid. Bob Hopkins, John Hurt, Paul Smith eMike Kellin. Rloamar (Av. Copaoabana, 380 —237-9932): 21hS0mln (18 anos).

Versão da história veridioa ocorrida comBilly Hayes. Um jovem americano é preso emIstambul por contrabando de haxixe e. depoisde condenado, sofre todo tipo de torturas fiai-cos e morais. Ilegalmente, passa por novo jul-gamento que o condena 4 prisáo perpétua atéque ele consegue fugir da prisão. Produçãoamericana.CASABLANCA (Casablanca), de MichaelCurtiz. Com Humphrey Bogart, Ingrid Berg-man. Paul Henreid. Claude Rains. Peter Lorre eConrod Veidt. Art-Cosashopping-3 (Av. Alvora-da, Via 11. 8.150 — 325-0746): 15h30min,17hZ0min, 19hl0min, 21h. (10 anos).

Durante a II Queira Mundial, um america-no. dono de um nlght olub em Casablanca, noMarrocos, ajuda um casal da Resistência, fugi-tivo da Europa, apesar da mulher ter sido suaamante e de os dois ainda se amarem. O filme,considerado um dos maiores cult movies dahistória do cinema, ficou famoso também pelacanção As Time Gooa By. cantada por DooloyWilson. Produção amoricana de 1943. em pretoe hranco.OS QUARDACHUVAS DO AMOR (Les Para-pluie de Cherbourg). de Jacques Demy, ComCatherlne Derieuvè, Nino Castelnuovo, MarcMichel e Anne Vernon. Iido-2 (Praia do Fia-mengo, 7a): I4h. I5h50min. I7h40min,lBh30min. 21h20mm (Livre)

Uma história de amor totalmente cantadacom cenários supercoloridos. O filma ganhou aPalma do Ouro no Festival de CannosO CAMPEÃO (The Chomp). do Franco Zoflrelll.Com Jon Voight. Faye Dunaway. Ricki Schroe-der, Jack Warden, Arthur Hlll e Strother Mar-tln. Lido-1 (Praia do Flamengo, 72): 14h, 16h.18h. 20h. 22h. (Livre).

Melodrama americano contando a históriade um casal que se divorcia, ficando o filho soba guarda do pai. Após alguns anos. a mulher,uma rica flgurinista, tenta recuperar o filho dovolta.ROCKY III (Rooky III). do SylvoBter StalloneCom Sylvoster Stallone, Talla Shire. BurtYdung, Carl Weathers, Burgess Merodith e IanFriod. Bruni-Méler (Av. Amaro Cavalcanti, 105— 105 — 691-2746): 15h, 17h, 19h, 21h. (14anos).

Terceira parte da história do lutador deboxe Rocky Balboa, nascido num bairro pobreda Filadélfia e quo, num golpe de sorte, acabatornando-se campeão mundial. Produção ame-ricana. -

DRIVE-INQUANDO HOLLYWOOD DANÇA (Thafa Don-olng). de Jack Haley Jr. Com Gene Kelly. FredAstoire, Cyd Charisae. Mlkhail Baryshnikov.John Travolto, Oinger RogorB e Shirley Tem-pie. Lagoa Drive-In (Av. Borges de Medelroa.1.426 — 274-7999): 20h30min. 22h30min. Úl-tlmo dia. (Livre).

Coletânea reunindo trechos de filmes musl-cais desde o cinema mudo até os dioB de hoje. Adança reunindo os melhores bailarinos de sa-pateado, jazz, bale, disco e hreak. Produçãoamericana.

VÍDEOVÍDEO-BAR— Às 20h30min: A Belo Adormeci-do. com o Royal Ballet. Às 23h: Habeas Corpua.vídeo-programa de Denise Stoklos em homena-gem a Elis Regina pela passagem de seu ani-versário. Hoje. no TV Bar Club. Rua TeresaGuimarães, 02.VÍDEO-BALÉ — Exibição de Baryshnikov Don-ça Twüo Thorp e Bary ahnikov no Cosa BrancaHoje, as 14h, 17h e 20h, no Centro CulturalGlaoomo Puooini, Rua Siqueira Campos, 43 —sala 1010.THE SONO REMATNS THE SAME — Vídeo como Led Zeppelln. Hoje, amanhã e sexta, aa 17h.19h30min. 22h, no DCE do UFF. Rua da Praia,ao lado das barcas.SHOW DE 8URF E BODY BOARD — Vídeoomostrando as temporadas destes esportes nomundo. De 2" a S*. às 21h30min. no CircoDelírio, rua Vice-Governador Rubens Berardo.s/n°.

EXTRASIMAOEN8 DA TERRA II Exibição do filmo SeEaao Terro Foaae Minho, de Renato Newmann.Hoje e omonhá, ãs 19h. na Solo Eapoço deCinema. Paço Imperial, Praça XV.

CICLO DE CINEMA PAULO AÜTRAN — Exibi-çáo de Veneno (Brasileiro), de Gianni Pons.Com Anselmo Duarte, Leonora Amar. Ziom-binsky e Paulo Autron. Hoje, às 18h30min. noAuditório Murilo Mirando do Cenacen. Av RioBronco. 179 — 8o andar. Entrada franca

NITERÓIART-UFF — O Baile, com Jean-Françoia Per-rier. Às 16h, 17hl0min. 19h20min, 21h30min(Livre). Até domingo.CENTER (711-6909) — O Beijo da Mulher Ara-nha, com William Hurt. Às 13h. IShlOmin.17h20rain, 19h30min, 21h40min. (18 anos}.Até domingo.WTNDSOR (717-8289) — Agneo de Deus, comAnne Banoroft. Às 15h, 17h. 19h. 21h. (16onos). Até domingo.CINEMA-1 (711-9330) — A Hora do Espanto.com ChriB Sarandon. Às 14h. 16h, 18h. 20h.22h. (16 anos). Até domingo.CENTRAL (717-0367) — Rock Eatrola, comDiogo Vilela. Às I3h40min. 15h30min.17h20min, 19hl0min, 21h (14 anos). Até do-mingo.NITERÓI (717-9322) — Rocky IV. com Sylves-ter Stallone. Às 14h20min. 16h, 17h40mm.19h20min, 21h. (10 anos). Último dia.

RADIOJORNAL DO BRASIL

AM 940KHzJBI — Jornal do Brasil Informa — de 2a a 8a. às7h30min, 12h30min, 18h30min e 0h30min.Noticiário — de 2a a 6a informativo às meiashoras.Repórter JB — de 2a a dom. Informativo àshoras certas.Além do Noticio — com ViUas-Bòas Corrêa, às7hSSmin. de 2a a 6a.No Mundo — Com William Waack. de 2a a 6a às8h25min.Panorama Ioohpe — Informativo econômico, de2a a 6a às 8h40min.Na Zona do Agrião — Com João Saldanha, de 2aa 6a às QhlOmin.Vlo Preferencial — Com Celso Franco, de 2a a 8aàs 9h25min.A Opinião do Touguinhó — Com OldemárioTouguinhó: de 2a a 6a às 12h05minEnoontro com a ImpronBO — Hoje. às I3h oentrevistado é o Ministro da AdministraçãoALUlSIO ALVES. Durante a entrevista pergun-tos pelo tel. 284-5599.Bola Dividida — Com Sandro Moreira, de 2a a 6aàs 17hOSmin.Arte Final — de 2a a 6a. às 22hArte Final Jazz — Dom , às 22h

FM ESTÉREO89,7MHz

HOJE20h — Reproduções a raio laser: Prelúdio daopero Edgar, de Puccini (Chailly — 8:O0): LoaRequiebros (Qoyescas), de Granados (Larrocha

8:45); Concerto em ml menor, para flautadoce, flauta transversal, cordas e continuo, deTelemann (Michala Petri e solistas da Acade-mia de St.Martin-in-tho-Fields — 14:38). Con-oerto n° 1, em Ré maior, para violino e onjueo-tra, op. 19, de Prokofieff (Minti — 21 53): 4Improvisos, op. 142. de Schubert (Radu Lupu

36:08); Hino de Dettingen, de Haendel (Si-monPreston— 14:15). Reproduções convencio-nais: Erosão, de Villa-Lobos (Whitney e Or-quostra de Louisville — 1530). Concerto em Mibemol, para corne Inglês e orquestra, de JoaefFiala (Holliger — 11 45), Abertura da óperaAbu Hassan. de Webor (Sawailisch — 330).Concerto n° 2, em Si bemol maior, para plano eorquestra, op. 19. de Beethoven (Arrau —30 20)

JORNAL DO BRASIL quarta-feira, 19/3/86 o CADERNO B o 5

Bujones dançando e dirigindo

AINDA

que a brigade, Fernando Iiu-jones com o Ame-rican Bailei Thea-

tro esteja na estaca zero, ofamoso bailarino abrirá, a1" de abril, a temporadado JqJJrey Ballet em NovaIorque, como convidado.Logo em seguida Bujonesvoará para o Mo, ondedançará com o Balo. doMunicipal os papéis de Al-brecht, em Glselle. e de Só-lor, em Lu Bayadère, umadas novas montagens da-quela companhia. A novl-dade è que o bailarino,além de programado paraas três temporadas do Ba-le do Municipal este ano,poderá até aceitar um con-vltc para assumir um pos-to naquela casa, ligado àdireção artística do Bale, oque seria motivo de ale-gria para todos os queamam a dança. Bujonesteria tempo livre paraatender aos numerososconvites que lhe chegamde todas as parles do mun-do, mas dedicaria boa par-te de seu tempo trabalhan-do para o Municipal cornoensaiàdor, coreógrafo econselheiro artístico. Opróprio artista declarou-se honrado com o convite,que classificou de umgrande passo na sua car-

i reira. (Antônio José Faro)

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Filmes da TV

QuandoIa Bardoteraum mito

? Quem gostadas artes de

países culturalmentedistantes do Brasiltem a oportunidade,a partir de hoje noAtelter Artllvre (RuaTeixeira de Melo,31G), de conhecer 50obras que sob otítulo Exotismo eMistério — Objetos ePinturas de Bali,Papua e índiaregistram danças,lendas e formas devida. São máscaras,utensílios e quadrosdo colecionadorPatrick Meycr.

Paulo A. Fortes

ELA

foi o maior mito sexualque o cinema francês conse-gulu produzir ate hoje: Bri-

gitte Bardot. Seu tipo físico, umadiabólica mistura de criança e mu-lher, a cada momento solicitavados homens proteção, amor e sen-sualidade. Num tempo em que asgrandes sex simbols americanas,como Marilyn Monroe, transmitiamuma vlsào esfuzlante do amor, Bar-dot passava uma sensação de afetomais sutil, infantil, olhando o amore o sexo quase como uma Inocentebrincadeira.

Seu primeiro grande filme (ela jáhavia feito alguns pequenos papéisantes), E Deus Criou a Mulher, foidirigido em 1956 por Roger Vadlm— seu marido então — e era feitosob medida para a criação do mitoBardot. A aceitação mundial foiinstantânea. Bardot foi a responsa-

vel por tirar o cinema francês docircuito dns pequenas salas e leva-Io para os grandes clneteatrós,mundo afora. Com suas atitudesdesabrldas, sua maneira de amarsem culpa, ela foi uma precursorada revolução sexual dos anos 60.Mas Brlgitte Só conseguiria provaraos críticos ter algum talento comoatriz após 1060, em filmes comoVidas Privadas (TV Manchete,22hl5min), de 1962. O filme é dirigi-do por Louls Malle, cineasta que jáhavia provado sua competência emfilmes como Ascensão para o Cada-falso, um arreplante thriiler de sus-pense, e Os Amantes, ótimo filmede amor. A história que se conta emVidas Privadas é a própria históriade Brigitte Bardot: sua meteórlcaascensão no mundo do cinema e abusca pela realização afetiva, nun-ca concretizada. Talvez por repre-sentar a si mesma, Bardot conse-gue convencer como atriz, nestefilme onde ficção e realidade semisturam.

BROTINHO INDÓCILTV O lobo — 14h30mln

(The Rflluotant Dohutante) produção amo-rtoana (io 10B8, dirigida por VinoentoMinnolli Elonoo: Kox Harrison, Kuy Kendali, John Saxon, Sandra Doo, AngolaLansbury. Colorido (96 min).

Comedia. Canal arifltoorata, algo ama-luoado (Harrison o Kondall) quer quo nuafilha amorioana (Deo) b« adapto ao rígidoprotocolo da etiqueta Inglesa. Man a monl-na 6 difícil, o BOU dohut naa altos rodas óum fliiniuil.ru

ABAS DE ÁGUIATV Manchete — I4h30mln

(Tho Wlnga of Kagle») produção amorloa-nado lf)57. dirigida por.íohn Ford. Blan-co: John Wayno. Dan Dalliiy. Mauroon0'llara, Ward bond. Colorido (1 10 min)

Drama. Malii famoso piloto naval(Wayno) [imorlciano duüloo-so (lomain aotrabalho, proJucHbando sou casamento, óelo acaba so Reparando da esposa (0'Hara),Quando Pearl Harbour á aaatada, elo volta(v ativa, bomandando urri porta-àvlôos;

DEUS OS CHIA, EU OS MATOTV Rooord 21h

(Dlo LI Crna, El LI Ammazv.o) produçãoItaliana, dirigida por Paolo Blanòhlni,Elenco: Doan Reod o Petor Marte 1. Colo-rido

WfluUírn Hpnghnttt Banqueiros oontr&*tam pistoleiro, para acabar com os cone-(juiUiM ;i.fifinliou a bancos. Mas o pistoloirodescobre quo os assaltos são flnanolodos|K»r um dos banqueiros da cidade.

VIDAS PHIVADA8TV Marionete — v.v.h 1 r,min

(vio Privóo) produção franoòsa de 1962,dirigida por Louls Malle, Elenco; BrigittoBardot, Mareei Io Mastroianni, OregolreVon Rezzori, Bleonora Hlri, Colorido.

Dramas. Jovem (BárdÓt) abandona aTarnllia ern Oônova o vai tentar a vida.como modelo, ern Parla Apesar de tempo-ramontal, ela ÍOS5 carreira mo teórica nocinema, o torna-ae um símbolo sexual,rnas n&ò consegue realizar-se sontimen-tal monto.

AMBIÇÃO ACTMA DA LEITV Globo - 22h30mlri

fPoHBo) produção americana do 1975, dlri-gida por Kirk Douglas, Klonco: Kirlt Dou-glae, Bruoe Dom, Bo Hopkina, James Sta-oy, íiuke Àsków, Colorido (92 min).

V/nstorn. Candidato a eonador (Dou-gla«) rosolvo caçar famoso assaltante detrens (Dom) quo ó proso, consegue fugirda cadela o seqüestra ò político, exigindoum resgate pela sua libertação.

LIÇÃO DE VIDATV Olobo '— ih

fClriffin nnd Phoonlx: a Love 8tory) produ-ção amorioana de L976; dirigida por DarylDuke, Elonoo Peter Falk, Jlll Clayhurgh,Dorothy Tristan, John Lehrie. Colorido (95min)

Dramalháo Mornom dlvoroiado (falk)descobre quo está com câncer. Ele conhecemulher (Claybürgh), cheia de vitalidade,mas quo tamryím tem pouco tempo dé vida,Os dois resolvem viver Junto» os bouuúltimos momentos.

HOJE NO RIO

TEATROLUZES DA RIBALTA — Toxto do Paulo Afonsodo Lima. Direção do Stonlo Oaroia. Com StenioOareia o O Isola SA. Toatro Bonao, Rua PompouLoureiro, 4o (20U-2U41). o» o o», As aihaomin;sáb. As aoh o 22h o dom., as 18h o ZOh.IngroBsos do B" o sAb. o dom. na 2a sossào aCi$70,00 o vohp. do dom. a Ci$ 80,00. (10 anos)

NEQOCIOB DE ESTADO — Toxto do HonryVomouil. Tradução o dlrogáodoFlavio Rangel.Com Vora FlBohor. Perry 8allos, Jalusa Baroel-los o outros. Teatro João Caetano, Pça. Tlraden-Usa (221-030B). Do 4» a 6*. às 21h; sáb, àa21h30mln; dom, as 19h. Ingressos à Ca» 30,00.Ato domingo.

O SOL EMBRIAGADO — Toxto do Carlos Aqui-no DlroçAo, oonártoa o figurinos de PauloAfonBO Lima. Com Cristina Amaral. CarlosAquino. Mário Potráglla e Eduard Roessler.Teatro do Bolso Aurimar Rocha, Av. Ataulfo dePaiva. 280 (230-1408). Do 4» a séb as21h30min; Ba voBp. às 17h; dom. às 21h. In-grossos a Czí 50,00 (do 4a a dom.) e C»8 30,00,estudantes; 8a vosp. a Cz$ 40,00.

O QUE O MORDOMO VIU — Texto de JoeOrton. Tradução e diroçfio do Flávio Rangel.Conários do Qlannl Ratto. Figurinos de KalmaMurtinho. Com Sérgio Viotti. Lúoia Alvos.FrancarloB Rols, Julla Lemmortz, Ernesto Pio-colo o Quilhorme Corroa. Teatro Clara Nunes,Rua MarquÔB do S. Vioonto, 82/3" (274-0800).Do .1» a o" às 21 h; sáb. às 20h o 22h; dom. às 18ho 20h. IngroaBos a CzS 80,00 (4a, 8a o dom.), Cz$80,00 (voBp. 8a) o Cz$ 70,00 (8a e sáb.)

ORETA OARBO, QUEM DIRIA, ACABOU NOIRAJÁ — Toxto de Fernando Mello. Direção deAttilio Riccó. Com Hllton Havo. Ary Moreira eSolange Couto. Teatro Serrador. Rua SenadorDantas. 13 (220-8033). De 4a a dom., às21 h 1 Bmin. Ingressos do 4a a 8a a CzS 40,00 esAb. o dom, a CzS 80,00. Duração: lh30mln (18anos)PEDRA, A TRAOÉDIA — Texto de Mauro Rasi,Vicente Pereira e Miguel Falabella. Direção deAri Coalov. Com Analu Prestes, Thelma Restono Stolla Freitas. Teatro Cândido Mendes, Rua

Joana Angolioa, 03 (227-0882). Do 4a a oáb.. às21h30mln; dom., Ao lBh30mln o 21h. Ingres-soa 4a, 8a o dom. a CzS 80,00; 0a a CzS 00.00 osáb. a CzS 70,00.

TUPÁ — Toxto do Mauro Rasi. DlroçAo doMlguol Falabella. Com Lucélla Santos, MiguolFalabella. Jooquolino Lauronco, Cloa Slmôon oFAblo Vila Vordo. Teatro Vllla-Lobos, Av. Prln-cosa Isabel. 440 (278-0008). 4a a 0a, àa21h30mln; sáb, Ab 22h e dom, às lBhlBmln »21 h. Ingressos 4a o 8a a CzS 80,00; 0a a CzS60,00 e aáb a CzS 70,00 o dom a CzS 80,00 o CzS40,00, estudantes. Duração: lhBOmln (14anos). Ate dia 30.

OATÀO DE ESTIMAÇÃO — Comedia do OérardLauzler. Direção de Ceoll Thiré. Tradução deMarina Murray. Adaptação de Luiz FernandoVeríssimo. Com Claudia Rala, Ceoil Thiré, Cari-na Cooper e Paulo Celestino Filho. Teatro daPraia, Rua Francisco Sá, 88 (287-7704). De 4a a6a, às 21h30mln; sáb às 20h e 22h30min e dom,àa ZOh. Ingressos a CzS 80,00. Duração: 2h. (16anos). Até dia 30.

UM BONDE CHAMADO DESEJO — Texto deTonnosse Williams. Direção do Maurico Va-noau. Cenário de MaroOB Flaksman. Com Tere-za Rachel, Luis Guilherme, Loulse Cardoso,Osmar Prado, André Felipe, Dalva Ribeiro,Beatriz Veiga, Irmã Alvarez. Teatro TeresaRaohel, Rua Siqueira Campos, 143 (23B-1113).Do4aadomàs21h30minevespdeBa,àal7hedom, às 18h. Ingressos a CzS 38,00 (4a), CzS40,00 (8a e dom.), CzS 80,00 (6a) e Cr$ 80,00(aáb.). Duração: 2h30mln (14 anos). O eepetácu-lo começa rigorosamente no horário.

ÍTALO ES WALMOR — ENCONTRO COM FER-NANDO PESSOA — Dramatização oom a parti-olpaçào de Paulo Rogério e Marcelo Equi (vio-lôes) Vanuooi (violonoelo). Sobrado do Viro doIpiranga, Rua Ipiranga, 84 (288-4762). De 3a asáb. às 22h;dom. às lBh. ingressos aCzS 80,00

(3a, 4a e dom), CzS 120,00 (8a e 6a, oom direito a

consumação) o CzS 180,00, (sáb., oom direito aconsumação. Duração: lh (1B anoH)¦ A obra poética do Fernando PosBoa rocebodos atoroB ítalo Rossl o Walmor Chagas trata-monto pessoal quo nunoaoal nus banal I/.ucòohsontlmomtaiB. Duolo do dota intérpretes degrando sensibilidade, o rooltal domonstra queemoção o técnica toatral no conjugam oom pro-naslonallsnio do carreira*! sólldaa. Atores epoeta ganham, assim, umaconlemporanoidadoquo ootA na ossonola do unlvoroo do PeBBOa.

FEDRA — Toxto do flaolno. Direção do AugustoBoal. ConárlOB e flgurlnoB do Hélio Eiohbauor.Com Fernanda Montenegro, Edson Colulart,Wanda KosmoB, Cássia Klaa, Fernando Torres,Betty Erthal, Joyoe de Oliveira e Jonas Mello.Teatro de Arena, Rua Siqueira Campos, 143(238-8348). De 4a a Báb. às 21h30min; dom. às18h e 21h. Ingressos a CzS 60,00 (4a), CzS80,00 (8a. 0a o dom.) o CzS 100,00 (sáb.) Dura-çáo: lh4Bmln. Náo é permitida a entrada após oinício da sossAo. (10 anos).

ASSIM É, 8E LHE PARECE — Toxto de Plran-dollo. Tradução de Millôr Fernandos. Direçãode Paulo Bettl. Com Nathálla Timberg. JoséWilker, Sérgio Britto, Yara Amaral, Ary Fon-toura e outros. Teatro doa Quatro, Rua Mar-quês de S. Vloente, B2/2°. (274-0808) De 4a a 8a,às 21h30min; sáb., às 20he 22h30mln; dom. às18h e 21h. Ingressos 4a. 8a o dom., »,'JzS 70,00e CzS 60,00, estudantes; 6a, a CzS 70,00 e sáb., aCzS 80,00. O espetáculo começa rigorosamenteno horário. Duraçáo: 2h (livre). Até o dia 30 demarço.

NINOUÉM BB LEMBRA MAIS DE FREDERICCHOPIN — Texto de Roberto Cossa. Direção deOrnar Varella Ovsejevicius. Com Célia Biar,RoBlta Thomaz Lopes, Luiz Carlos Arutln, Car-loa Duval, Eduardo Martlnl e Cláudia Braga.Teatro Dulolna, Rua Aloindo Ouanabara, 17(220-6807). 4a, 8aesáb., àa21h;8a, àal9he21he dom., às lOh. Ingressos 4a a CzS 28,00; 8a(laaessao) a CzS 30,00; 8a (2a sessão) e dom a CzS40,00; 8a e sáb. a CzS 80,00.

FELIZ PÁSCOA—Texto de Jean Poiret. Direçãode José Possl Neto. Com Paulo Autran, KarinRodrigues, Claudia Alenoar, Sérgio Mambertl eoutros. Teatro da Galeria, Rua Senador Ver-gueiro. 93 (228-8846). De 4a a 8a, às 2 lh; sáb, as

20h e 22h; o dom, às lBh e 20h. Ingressos do 4aa dom CzS 80,00; 4a, 6a o dom a CzS BO.OO,estudantes. Duração: 2h (14 anos).

VAMOS TRANSAR — Crinçào coletiva do gru-po alomào Roto Orulzo. Direção de VolkorQuandt. Tradução do Liliane Roales o TabojaraRuas. Com Marly OotBOhofsky. Paulo SérgioRamos, Christiano do Macotlo, Edson Rocha oRafael Veiga do Camargo. Teatro Olauoe Ro-oha.Av. RioUranco, 170(220-0280) 3". 4a, 8" oBáb. Ai. 21h;Ba voop. Ao lBh30min e ZlhlBmln;dom. Ab lOh. Ing^o8BOBaOz$40,00(do4aaO, odom). CzS 60,00 (sáb.)o CzS 2B.00 (vosp. de 8a).

DIREITA VOLVER — Comédia de Lauro CésarMuniz. DlroçAo de Roberto Frota. Com Rosamarria Murtinho, Mauro Mendonça, Nina de Pa-dua, Eloio Cornar, Ana Maria Nosolmento eSilva e outros. Teatro Vanuooi, Rua Marquês doS. Vloente, 82/3° (274-7P46). Do 4a a 8a, àa21h30mln; sáb, As 20h3omln e 22h30mln odom, àa 10h o 21h30mln. Ingressos 4a e Ba aCzS 80,00; 6a e dom. a CzS 70.00; sáb. a CzS80,00. Duraçáo lh4Bmin. (18 anos).

PO ROMEU — Texto do Efralm Klshon. Tradu-çáo do Mlllér Fernandes. DlroçAo de AdrianoStuart. Com Otávio Augusto, Clnlnha de Paulae Odilon Wagner. Teatro Mesbla, Rua do Pas-aelo. 42/1 Io(240-0141). De4aaOa. às21h;sáb..às20he22h30mln;dom..às 18he21h. Ingres-sob a CzS 80,00 (4a, 8a e dom) e CzS 70,00 (8a eaáb). Duraçáo: 2h (16 anos).

QUANDO O CORAÇÀO FLORE8CE — Texto doAlexei Arbuzov. Tradução de Maria Murray.Direção do Paulo Autran. Músicas de CsxIobLira. Com Eva Wllma e Carlos Zara. TeatroCopacabana, Av. Copacabana, 327 (287-1818).De 4a a sáb, às 21h30mln; 8a vesp. às 18h dom,às 20h. Ingressos a CzS 40,00. Duraçáo:lhBOmln (14 anos).

A Associação Cariooa de Empresários Teatraiscoloca à venda em suas agências ingressos apreços de bilheteria, de todas aa peças emcartaz no Rio, com entrega a domicilio, semacréscimo no preço. As agências funcionam noRio-Sul (de 2a a sáb., das lOh às 22h), na Pça N.Sa. da Paz (de 3a a dom., daa lOh às 22h) e noLgo da Carioca (de 2a a 8a, daa lOh às 18h), e otelefone para informações é 842-4477.

TELEVISÃOCANAL 2

8;00 TeleourHO Io Orau8:1Q TolocurHO 2o Orau8:8í» TVK na Escola — Para professores9:0O TVKnaEBCOla— Pro-oficolara-faóriorlo

1 ° frrau10:40 TVE na Escola -- Da 8" série A B" rio 1"

grau12:O0 Teleourso 1° Orau12:18 Teleourso 2" Orau18:30 TVE na Escola — Para professores13:0O TVE na Esoola — Pró-oscolar a 4* aório

do 1D prrau14:40 TVE na Escola — Da 8a A 8a eérlo do Io

grau16:0O Som Censura — Jornalístico18:00 Os Médicos — Documentário1B:00 Documentários19:40 Supersérto — Nau Trilha» da Aventura80;00 Eu sou o Show — Trajetória do um artis-

ta. Hoje: Lecy Brandão20:38 Ao Vivo Local — Noticiário.20:56 Ao Vivo Nacional Internacional — Noti-

clário.21:20 MPB — Musical com Lulu Santos82:80 Jornal doa Editores — Jornalístico23:0O 1088

0:0O Eu Sou o Show (reprise)0:30 Boa Noite de Jonas Rezende

SHOWBUNDAQEM — Show do conjunto de rook doCuritiba. Teatro Ipanema, Rua Prudente deMoraiB, 824 (247-9794). De 4a a dom, às 21h.Ingressos a CzS 40.00.AZYMUTH — Show do grupo formado por IvanConti (bateria), Alox Malholros (baixo) e JoséRoborto Bortrami (teclados). Sala Sidney Mil-lor. Rua Araújo Porto Alegro, 80. De 3a a sáb, às21h. Inerressos a CzS 20,00. Até dia 28.

[-•v ESTAÇÃO DA LTJZ — 8how com o cantor eaK compositor Alceu Valonça acompanhadopor Paulo Rafael (guitarra), Joáo Fernando(guitarra o percussão), Mároio Miranda (teola-dos), Luigi Lagioia (baixo) e Henrique Cabal(bateria). Canooão. Av. Wenoeslau Bráz. 216(295-3044). 4ae 8aàs 21h30; 6ae aáb. àa 22h30;dom. àa 21h. Ingressos a CzS 90.00 (mesacentral p/pessoa), CzS 70.00 (mesa lateralp/pesBoa) e CzS BO.OO (arquibancada). Até do-nüngo.¦ Provando, mais uma vez, sua extrema vitali-dado e o cantor-oompositor, em sua primeiratemporada no Canecão, é dono absoluto doespetáculo fazendo um dos melhores showa dosua carreira. A destacar também a Impecávelpatioipacão da banda.CARTA AO URASIL — Música e poesia com oconjunto Nó em Pingo D'Água. Caoaso, NelsonÂngelo e Rosa Emllia. Sala Sidney Mlller, RuaAraújo Porto Alegre, 80. De 3a a sáb., àa18h30mln. Ingressos a CzS 20,00. Até sábado.

HUMORrKDERCY QONCALVE8 — Show com a hu-*->r morista. Participação espeoial de Luis Car-los Braga. Direção de Mário Wilson. Asa Bran-ca. Av. Mem de Sé, 17 (282-4428). De 4a a dom.àa 23h. Ingressos aCz$ 100,00 (8a, sáb. e vesp.de feriado) e CzS 70,00 (4a, 8a e dom).¦ Irreverente e talentosa como sempre, a atrizrepriBa o espetáculo já apresentado ano passa-do no Canecão. Mas como ela náo se prende adireão ou texto cada noite pode oferecer umnovo show. sempre bem vindo numa artista dasua qualidade.

(cadeira de pista), CzS 90,00 (cadeira espeoial).CzS 300,00 (oamarote com 4 lugares) e CzS470,00 (frisa oom 8 lugares). Até domingo.

KARAOKÊKARAOKE CARIOCA — De 3a a 8a, às 21h. 8a esábado às I9h. das 20h, com animação deMarcos Clnellí. Ingressos a CzS 20,00. EollpseBar, Rua Xavier da Silveira, 112 (2BB-3320).FESTA DO KARIOKE — Diariamente a partirdaa 22h, no andar térreo, músioa ao vivo, pistade dança e animação do ator Mário Jorge. No 1°andar, música ao vivo e play-baoks com anima-çao de Rinaldo Oenes. Couvert de dom. a 8a aCzS 40,00 e 6a, aáb. e vésp. de feriado a CzS80,00. Consumação de dom. a 8a a CzS 40,00 e6a, sáb. e vesp. de feriado a CzS 80,00. RuaCupertino Durão, 173 (874-4148).CANJA — De dom a 8a, àa 20h30min; 8a e sáb,aa 20h, karaoké, onde o cliente canta acompa-nhado de play-baoks ou dos músicos ArnaldoMartinez (plano) e Alolr (violão). ApresentaçãodoB cantores Ernesto Pires e Mario Jorge. Dedom. a 6a a CzS 80,00 (consumação); 8a e sáb. aCzS 70,00 (consumação). Av. Ataulfo ds Paiva,378 (811-0484).MANO A ROSA KARAOKE — Ds 3a a dom, às22h, Karaoké com 800 play-baoks, sorteios,torpedOB e concurso de gargalhadas. Apresen-tação de Luiz Sérgio Limae Silva (Rádio Pirataàs 4as, aáb. e dom.) e Oll Spina, o Big Brother(3a, 8a e 8a). Couvert de 3a a 8a e dom a CzS30,00; 8a e sáb a CzS 40,00. Consumação de 3a a8a e dom, a CzS 20,00; 6a e sáb, a CzS 30,00. Rua19 de Fevereiro, 94 (288-4996). Reeervaa pelotelefone.KARAOKÊ LIMELIOHT — Funoiona de 2a asáb., a partir daa 19h, com 3 mil play-baoks demúsicas brasileiras e internacionais (incluin-do japonesas). Rua Ministro Viveiros de Castro,93 (842-3696). Couvert a CzS 40,00.BAMBINO DORO — Programação: 2a a 4a, às21h. Pagode do Karaoké animado por AlceuMala. 5a a sáb, Manuel da Conceição, AlçouMaia, Sá Moraes o Marcelo Miranda. Sempre, às21h30min. Sem oouvert, Rua Real Grandeza,23B.

Canto. Todas as Bas o oantorFred Solaro. Cou-vert 2a, 4a e dom a CzS 30,00; 3a, 8a, 6a e sáb aCzS 40,00. Consumação a CzS 80,00. Rua PaulRedrem, 40 (289-3148).

DANCETERIASAPOCALIPSE — Discoteca de 2a adom., a partirdaa 21h. Couvert a CzS 38,00. Rocomenda-aefazer reservas. Hotel Nacional, Av. Niemeyer,789 (322-1000 ramal 14).MIKONOB — Diariamente, a partir das 17h,música de dlsooteca. Consumação só na e" aCzS 40,00 e sáb. a CzS 48,00. Rua CupertinoDurão, 177 (294-2298).CIRCU8 — Discoteca com a presença do disk-Jóquei Tonny Deoarlo. Diariamente a partir das21h. Ingressos de dom a BaaCz$ 30,00, homeme CzS 20,00, mulher; 8a e Báb a CzS 80,00,homem e CzS 30,00, mulher, oom direito a umdrink naoional. Matinês dom, às 16h. a CzS18,00, com direito a um refrigerante. Rua OalUrquiza, 102 (274-7886).CREPÚSCULO DE CUBATÃO — Música paradançar e videobar. Dom., 4a e 8a, àa 23h e 6a osáb., às 24h, na Rua Barata Ribeiro, 843 (238-2046). Consumação dom., 4a a 8a. a CzS 40,00 e6a e aáb., a CzS 60,00.

REVISTASHALLEY — O COMETA DAS BONECAS —Show doB travestis Alex Mattos, Walter Costa,Milla Shineider e outros. Texto e direção deBrigitte Blalr. Teatro Brigitte Blalr, Rua Mi-guel Lemos, 61 (621-2986). De 4a a dom, àa21h30min. Ingressos a CzS 40,00.DANÇANDO NA AMIZADE (ELE B SEUS DOISMARIDOS) — Com Alex Mattos, Jorge Lafond.Solange Mascarenhaa, Joáo Avelino e outros.Teatro Serrador, Rua Senador Dantas, 13 (220-6033). 3a àa 18h30min e 21hl6mln; de 4a adom. às 18h30min. Ingressos a CzS 40,00.

TURÍSTICOSOOLDEN RIO — Show musloal com a cantoraWatusi o o ator Grando Otelo à frente de umelonco de bailarinos. Direção de Maurício Sher-man. Coreografia Juan Cario Berardi. Orques-tra do maeBtro Ouio de Moraes. Scala-Rio, Av.Afrãnio de Melo Franco, 296 (239-4448). De 2aa dom, às 23h. Couvert a CzS 200,00.SONHO SONHADO DE UM BRASIL DOURADO— Show diariamente, às 22h30h, oom os canto-ros Sapoti da Mangueira e Silvio Aleixo, comparticipação do 125 artistas, mulatas e rltmis-tas e orquostra sob a regência do Maestro SilvioBarbOBa. Diroçâo de J. Martins e Sônia Martins.Consumação a CzS 220.OO, com direito a bebidanacional à vontade e salgadinho. Plataforma,Rua Adalberto Ferreira. 32 (274-4022).OBA OBA BRASIL — Show com Dora, OlavoSargentolli, Glória Cristal, Iracema com a or-questra do maeBtro índio e As Mulatas Que NãoEstão no Mapa. Música ao vivo para dançar apartir daa 20h30min. com serviço de restau-ranto Show, às 23h Oba Oba. Rua Humaitá,110 (2B6-9S48). Couvert a CzS 180,00.

INFANTILHOLIDAY ON ICE — Show do patinação nogolo. OlnáBlo do Maraoanázlnho. De 3a a 6a às21h. sab. aa 17h e 21h; dom. àa 15h30min o19h lnp-OHSOB a CzS 15.00 (crianças até IOanos). CzS 30.00 (arquibancada). CzS 70.00

CASAS NOTURNASRADICAL — Programação: 4a ohoro com Pri-mas e BordôeB; 8a Daniel Dane; 8a Davld Mace-doe Daniel D'Dano (violões); sáb, grupo Vozes odom a cantora Ellane Moreno. Sempre, àa2ih30mln. Couvert a CzS 16,00. Rua AntônioVieira, 18, Leme. (542-2996).AMIQO FRITZ—Programação: 4a Tora Tora; 6aCanto Nosso; de 6a a dom, o oantor José Alexan-dre. Sempre, às 22h. Couvert 4a, 5a e dom a CzS80,00; 6a e sáb a CzS 26,00. Rua Barão d* Torre,472 (287-4347).MARIA MARIA — Programação: 4a a bandaJaaa Latlno-Troploal; 8a, às 21h30mln e 6a às23h, o oantor Donizetti Paraná; 6a, grupo Ma-deira de Lei o aáb a Luoiano Coutinho (guitarra)e grupo. Couvert 4a e sáb a CzS 20,00. RuaBarão de Itambi, 73 (661-1398).OTECO — De 3a a dom. àa 22h, show Bole Bolena Vila, oom João Roberto Kelly. Raul de Bar-ros, Reny de Oliveira e Zé Katimba. De 8a a sáb,às 24h. Wilson Simonal. Cada show a CzS100,00. Av. 28 de Setembro, 805 (288-1087).FECHANDO O VERÀO / NOITE NORDESTINA— Apresentação do compositor Mirabô e parti-oipaçáo de Manasses. Hoje, àa 22h, no Barbas,Rua Álvaro Ramos, 408. Ingressos a CzS 30,00.PIZZA PINO — Programação; dom e 2a o oantorPaulinho Bi; 3a a cantora Ivone; 4a Blba Thomp-aon (voz) e iBrael Exalto (violão); 8a o oantorRogério do Maranhão; 6a Daniel D'Dane e Da-vid Macedo (violões); sáb. showdo músioa ohumor oom Odraolr Olgres, Blba Thompson eIsrael Exalto. Sempre, àa aihaomin. Couvert aCsS 16,00. Rua Constante Ramos, 88 (888-4868).CANTO DA BOCA — Programação: 3a grupoNovos Cariocas; 4* ohoro com Paulão Sete Cor-das e Ifrnês do Cavaquinho, 5a o cantor ChicoCariri; 6a e sãb, grupo Don't KU1 Jane; dom,Barroeinho (t rompo te) e grupo. 3* e 4a. Às81h30mln; 8a a sáb, às 22h e dom, às 81h.Ingressos a Cb$ 80.00. Rua Aarào Reis, 20(832-1898).CLUBE 1 — Diariamente a partir daa 22h. opianista Ribamar, aa cantoras Liliane e An-droB: al6m de Silvio Gomes (piano) o Luca(contrabaixo). Todas as 3*8. conjunto Cor o

HOJE DP 010100

TV RECORDCANAL 9

A EMISSORA DO RIO

1130 HS

TEMPOCOMROBERTO MILOST

De segunda a sexta, 11:30 hs,Roberto Milost apresenta um

jmma_ realmente de varie-

MODA —CINEMA —ARTELITERATURA

19 30 HS I

23h15min

De segunda a sexta, AdrianaRiemer e Paulo Cintura apresen-tam duas horas de música ebrincadeiras.SUPER CONCERT — VÍDEOMANIA — GAROTA VÍDEOCLIP

PAULO CÉSARPEREIO

REGINA BRAGA(Bastidores deSelva de Pedra)

COM DANUZA LEÃO

CANAL 7fl:4B Profírama.iimmy8wag,g»rt—-Pro^rrama

religioso7:i& Quallfloaoáo Profissional — Programa

eduoattvo7:30 Show do Denonhon — Seleção do dasn-

nhofi animados8:00 Ao DoHportar da Fo — Programa reli-

gloso8:30 Ela — Programa feminino

10:4A Ele no Ela— Entrevista» o variedades1I:2B A Maravilhosa Coalnha de Ofélia — Culi-

nária11:155 Boa Vontade—Programa religioso12:00 Esporte Total — Programa esportivo12:30 Fórmula Única—Musical14:00 TV Criança— Programa infantil17:o& Fim de Tarde — Senado: Logan'a Run18:00 Olhar de Marusta — Jornalístico19:05 Jornal do Rio — Noticiário local18:30 Jornal Bandeirantes — Noticiário nacio-

na! e internacional20:00 ABC da Copa — Boletim informativo20:05 Oito Show — Programa apresentado por

Marilia Oabrleta22-.0O Jornal da Noite — Noticiário22:05 Missão Impossível — Seriado23:00 Canal Livre — Programa ds entrevistas00:00 Jornal de Amanhã — Noticiário0O:3O Fim do Noite — O Gordo e O Magro —

Seriado numoristico

MIAMI CITY — Do 4a a aáb. a partir das 20h, edom, àa 18h. Som e vídeos. Av. Sernambetlba,646 (399-4007), Barra. 6a e sáb. consumação deCzS 30,00, por pessoa.

PAPILIiON — De 2a a sáb, àa 22h, discoteca.Ingressos de 2a a 6a, a CzS 40,00; 6a o sáb a CzS70,00. Hotel Intercontinental, Av. PrefeitoMendes de Moraes, 222 (322-2200). De 2a a 4a e6a dama acompanhada não paga.

HELP Música do discoteca a partir daB21h30min. InerreaBOB a CzS 36,00, homom eCzS 30,00, mulher; vesperal às lBh CzS 15,00.Av. Atlântica, 3432 (521-1296).METRÓP0LI8 — Programação; 4a, Anarchia eDistúrbio Social; 5a, Blindagem e 747; 6a o sábDr. Silvana o Cia; dom, Abril 64 e Nós naGarganta. A partir das 22h. Ingressos a CzS50,00. Estrada do Joá, 150(322-3911).TITÂNIO — Programação; 4a. Bwlng CountryMuslo Band; 5a Soft Trio Jau; 8a e sáb, TerraMolhada; dom, Drops o Clínica Geral. De 4a asáb. a partir daa 21h e dom, às 20h, comdiscoteca, vídeos, boliche e karaoké (6a e Báb).Estrada do Joá, 2570 (322-0440). Ingressos 4a.5a e dom a CzS 20,00 homem o CzS 10,00,mulher e 6a e sáb a CzS 30,00. homem o CzS20,00. mulher.

CANAL. 48:30 Tolocurso Io Grau6:45 De Zero a Seis, o Primeiro Mundo7:00 Bom-Dia Brasil7:30 Bom-Dia Brasil (ropriae)8:00 TV Mulher9:00 Balão Mágico

12:20 RJ TV — Noticiário local12:35 Globo EBporte — Noticiário esportivo12:65 Momento da Copa — Bolotim13:00 Hoje — Noticiário13:25 Vale a Pena Ver de Novo — Novela.

Feijão Maravilha14:20 Sessão da Tarde — Filmo: Brotinho In-

dócil16:85 Sessão Aventura — Tempo Quente17:15 Caso Verdade — Episódio: Mãos à Obra17:55 De Quina Pra Lua — Novela de Alcides

Nogueira18:50 Cambalacho—Novela de Sílvio de Abreu19:45 RJ TV — Noticiário local19:55 Jornal Nacional — Noticiário nacional f;

internacional20:25 Momento da Copa — Boletim20:30 Selva de Pedra81:25 A Gato e o Rato — Seriado22:20 Festival de Verão — Filme: Ambição Aci-

ma da Lei0:20 Jornal da Globo — Noticiário0:50 RJ TV — Noticiário local

01:00 Coruja Colorida — Filme: Lição de Vida

CANAL 610:30 Programação Educativa11:00 Sessão Animada11:55 Copa Total — Bolotim informativo18:00 Manchete Esportiva (Io Tempo) — Noti-

ciário esportivo12:30 Jornal da Manchete (Edição da Tarde) —

Noticiário13:00 Mulher de Hoje — Programa feminino14:00 De Mulher Para Mulher — Debates14:30 Tarde no Cinema — Filme: Aaas de

Águia18:30 Clube da Criança — Desenhos17:50 Cine-Açáo — Seriado: O Caçador de

Aventuras18:50 Clò Para os íntimos — Programa femi-

nino18:25 Copa Total — Boletim informativo18:30 Rio em Manchete — Noticiário local18:45 Manchete Esportiva (2* Edição) — Noti-

ciário esportivo80:00 Jornal da Manchete (1* Edição) — Noti-

ciário21:15 Um Toque de Classe — Musical com

Arthur Moreira Lima28:15 Favoritos do Público — Filme: Vida Pri-

vada0:15 Copa Total — Boletim informativo0:20 Momento Econômico — Jornalístico0.25 Jornal da Manchete (2* Edição) — Noti-

ciário1:05 Rio em Manchete — Noticiário local1:20 Frente a Frente — Entrevistas

CANAL 98:45 A Hora da Eucaristia — Programa reli-

gloso9:00 igreja da Graça— Programa religioso9:30 Patatl Patatá— Denenhrj9:45 Desenho

10:00 Posho Crer no Amanha — Religioso como Pastor Miguel Ângelo

10:15 Comer Bem — Culinária10:30 Vidoocllp — Musical11:30 Programa em Tempo — Programa do

entrevistas12:00 Record em Noticias — Noticiário nacio-

nal e internacional13:30 A Moda da Casa — Programa de culi-

nária13:45 O Gênio Maluco — Desenho14:00 O Mundo é Pequeno—Documentário14:30 Aventura aos Quatro Ventos — Do-

cumentíino15:00 Tartaruga Biruta — Desenho15:30 Rod Rocket — Dosenho16:00 Benny e Cecil — Desenho16:30 O Oènio Maluco — Desenho17:0O Os Dois Caretas — Desenho17:30 Vibração —Programa jovem18:00 O Mundo e Pequeno — Documentário18:30 Aventura aos Quatro Ventos — Do-

cumentáno19:00 Jornal da Record — Programa jornalis-

tico19:30 Videocllp — Musical20:30 Férias no Acampamento — Documenta-

no21:00 Informe Econômico — Comentários ao-

bre economia e mercado financeiro21:15 Bang-Bang a Italiana — Filme Deus os

Cria eu os Mato23:15 Encontro Marcado — Entrevistas com

Danuza Leão

CANAL 117:20 Patatl Patatá — Programa educativo7:30 Looney Dunea — Desenho8:00 Sessão Desenho — Seleção de desenhos

animados e brincadeiraa14:30 Boletim da Copa14:32 Angelito — Novela15:30 Soledad — Novela16:30 Boletim da Copa16.32 Ultratnan — Desenho1700 Show da Pantera — DesenhoX7:30 Popeye — Desenho18:00 Gaguinho — Desenho18:30 Carrossel — Desenho: Tom e Jerry19:00 Boletim da Copa19:05 Jornal da Cidade — Noticiário local19:15 Jornal Noticentro — Noticiário naoional

e internacional19:45 Boletim da Copa1947 Show da Lucy — Variedades20:15 Carga Dupla — Seriado21:15 A Pantera Cor-de-Rosa — Desenho21:20 Caldeirão da Sorte — Sorteio21:25 Miami Vice — Seriado22.30 Carro Comando — Seriado23:30 Bellamy — Seriado

0:30 24 Horas — Noticiário

A programação e os horários são da responsabilidade das emissoras.

Os programas publicados no Hoje no Rio estão sujeitos a mudanças de última hora, que são deresponsabilidade dos divulgadores. E aconselhável confirmar os horários por telefone.

bang>qng

À ITALIANA

HOJE21:20H

mmiBêlJÜ

CANAL 9A EMISSORA DO RIO

SARTANAELENCO:

JOHNCARKOKLAUSKINSKY

FIQUE EM DIÀCOÜ!ò JORNAL DO BRASIL

i ii IT- um a— i

Como nunca se viu por aquiLuiz Maciel Filho

SÃO

PAULO — A maiscompleta exposição da ar-te grafica de Plcasso naAmérica Latina, reunindo

360 gravuras de períodos e técnicasdiferentes, pode ser vista a partir dehoje e até o dia 27 de abril no Museude Arte de São Paulo, o MASP. Sãotrês séries de trabalhos, jamaiscombinadas antes em uma só mos-tra: a Suíte Vollard — uma coleçãode 100 gruvuras encomendadas pe-lo mnrchand Ambrolse Vollard efeitas por Plcasso entre 1030 e 1937—, 104 linoleogravuras criadas de1958 a 1966 e as 156 últimas peçasgravadas pelo mestre espanhol, de1970 a 1974.

O conjunto, extremamente sig-nifleativo da obra gráfica de PI-casso — que deixou um total de 2mil gravuras em 65 anos de produ-ção nessa modalidade artística —,foi cedido pela Galeria Louisie Lei-ris, de Paris, que em 1907 assinoucom o pintor um contrato de exclu-sividade, talvez o primeiro do gene-ro no mercado de arte. Claude PI-casso, um dos quatro filhos do artis-ta, e Maurice Jardot, proprietárioda galeria parisiense, vieram a SôoPaulo para acompanhar a exposi-çào. Evitam avaliar as 360 gra-vuras.— Elas náo estão aqui para se-rem comercializadas. O seu valor érigorosamente inestimável — disseJardot.

É certo, porém, que o seguro —também de valores não revelados

attafl Lii^^^ ' '¦'SSM HE ¦ ¦ ^ ^Â''^/.-^*^*^ ^'""^SftfaB

— tomou boa parte dos 100 mildólares gastos pela Câmara de Co-mércio e Indústria Franco-Brasileira para promover a exposi-ção. Maurice Jardot acha razoável,enfim, uma avaliação em torno de10 milhões de dólares ou Cz$ 140milhões.

Para proteger esse tesouro insta-lado no seu subsolo, o MASP pediuo reforço de quatro policiais millta-res, cedidos pela Secretaria Esta-dual de Segurança. O diretor domuseu, Pletro Maria Bardi, garanteque o local dispõe de um eficientesistema contra roubo, mas nãoacha conveniente entrar em deta-lhes a respeito. As obras, que che-garam a São Paulo há um més,permaneceram no cofre de um ban-co até a montagem da exposição.

Segundo Maurice Jardot, a sériemais preciosa é a Suite Vollard,nascida a partir do Interesse dePicasso em recuperar algumas te-Ias que havia vendido ao marchandVollard. Plcasso propôs trocar astelas por 89 gravuras escolhidas deum total de 200, com tiragem de 300exemplares cada uma. Negócio fe-chado, o lote escolhido — acresci-dos de outras 11 gravuras que Vol-lard já detinha — foi repassado em1.939 para outro marchand. A Gole-ria Louisie Lelris adquiriu uma sé-rie completa da Suite em 1.956 —por um preço que Jardot diz nãorecordar, mas que está abaixo de 1milhão de dólares.

Na opinião unânime da críticamundial, as melhores pranchas daSuite Vollard são Le Faune Devoi-

mm m

sMs^sèsíí-.': ^JÊÊ

Uma das linoleogravurasde Picasso em exposição no MASP

FrançoiseGilot

Marie-Walter

Dora Maar

As sete mulheresdo pintormmo,Reynaldo Roels Jr".

UANDO encon-tro você, minhaprimeira reação épegar o maço de

cigarros no bolso e oferecer-lhe um.Bem sei que não fumamos mais. Aidade nos obrigou a renunciar aohábito, mos o desejo permanece. Omesmo ocorre com o amor. Pode-senáo fazer mais, mas o desejo perma-nece". Picasso disse esta frase a umamigo, o fotógrafo Georges Brassai,pouco antes de completar noventaanos. Outro amigo seu, Max Jacob,afirmou que ele teria preferido serD. Juan a ser um grande artista. Asrelações de Picasso com as mulhe-res foram um dos pontos críticos desua vida pública, e mesmo em suaobra. O que será fácil observar naexposição de 360 gravuras de Pi-casso que o MASP inaugura hoje, amais abrangente mostra do artistajá apresentada no Brasil.

A cada novo caso amoroso, otrabalho de Picasso passava poruma transformação notável. Eracomo se a sua vida e, conseqüente-mente, sua obra sofressem uma rea-valiação. A primeira ligação perma-nente de Picasso começou em 1904,quando o artista encontrou Per-

lant une Femme, Le MlnotaureAveugle Guldé par une FllletteDans Ia Nuit e Le Sculpteur Regar-dant son Modele Agenouillé. O pú-bllco brasileiro tem a oportunidadede conferir.

Na segunda série de obras, Pi-casso trocou os suportes de cobrepor linóleo e produziu uma dasobras mais festejadas de todo o seuacervo: "Le Buste de Femme, D'a-prés Cranach le Jeune, feita em seiscores.

As 156 últimas gravuras começa-ram a ser produzidas por um Pi-casso às vésperas de completar 90anos e Impressionam pelo fôlegoque exigiram do autor. Picasso ter-minou um terço dessas obras emcinco meses de trabalho pratica-mente diário, no primeiro semestrede 1.970, retomando a série no anoseguinte.

A última de todas as gravuras,segundo o testemunho do crítico dearte Roger Passeron, que teve aces-so aos arquivos de Plcasso, foi feitaem 25 de março de 1972, exatamen-te um ano e 14 dias antes da mortedo pintor, em 8 de abril de 1973, aos92 anos."Pude constantar que Picassonos reservava uma última surpresa:uma grande composição que exigiutrabalhos Incríveis a ponta, grava-dor e água-forte, denominada — sebem que o tema não tenha nada aver com o título — La Chute D'Ica-re. É uma gravura em 13 estadosmagníficos" — afirmou Passeron,na época.

A exposição de gravuras de Pi-casso no MASP foi imaginada háum ano pela Câmara de Comércio eIndústria Franco Brasileira, inte-ressada numa aproximaçãocultural e empresarial entre os doispaíses. O presidente da comissãocultural da entidade, Jean-MarieMonteil, entrou em contato comCamllle Masrour, diretor da editoraArte Moderna Internacional de Pa-ris, e com Maurice Jardot, da Gale-ria Louisie Leirls. O MASP, queconta no seu acervo permanentecom três telas de Plcasso — Retratode Suzanne Bloch, da fase azul; AToalete, da fase rosa; e O Atleta,uma de suas primeiras pinturascubistas —, foi considerado idealpara abrigar a mostra.

— A exposição foi possível por-que pessoas e órgãos convidados aparticipar demonstraram boa von-tade. Isso foi mais Importante doque o dinheiro — afirmou Monteil,que elogiou especialmente "o espí-rito de mecenato" da Galeria Loui-sie Leiris, responsável pela cessãodas gravuras.

Aberta hoje para convidados, aexposição poderá ser visitada pelopúblico a partir de amanha, das 13às 22 horas, com ingressos a Cz$15,00. O museu oferece aos lnteres-sados catálogos completos sobre amostra ia Cz$ 35,00), miniguias (aCz$ 20,00) e posters de algumasgravuras (Cz$ 90,00 o maior e omenor Cz$ 40,00). Os estudantestèm entrada gratuita.

nande Olivier, uma jovem ao estiloda belle époque que se protegia dachuva no prédio em que Picassotinha seu atelier. Ele foi rápido edireto: "Sou pintor, moro no pri-meiro andar... Você quer ver mi-nhas telas?" Sob a influência deFernande, Picasso abandonou ostons tristes e angustiados da faseazul, para explorar os rosas da faseseguinte. Fernande era uma mulherque se sentia feliz se fosse amada, ese tivesse cigarros e chá a sua dis-posição. Fernanda viveu uma vidapobre e isolada depois da separa-ção. Quando morreu, em 1966, foienterrada tendo consigo um espe-lho em forma de coração com quePicasso a presenteara.

A segunda mulher Importantena vida do pintor, e aparentementeo seu amor mais forte, foi EvaGouel, que Picasso conheceu em1912. Era uma mulher misteriosa, edela ficou apenas uma única foto.Sua morte prematura, em 1916, detuberculose, foi um golpe de quePicasso se recuperou apenas comdificuldade.

Em 1917, por insistência de JeanCocteau, Picasso realizou um cena-rio para o bale Parade, montadopela companhia de Diaghilev. En-tre as bailarinas, estava Olga Ko-klova, que chamou imediatamente

O casal Pablo e JacquelinePicasso, fotografado por David Douglas Duncan

a atenção de Picasso. Casaram-seno ano seguinte, com conseqüên-cias desastrosas para o pintor. OI-ga, mulher fria e mesquinha, tinha,ao que consta, um único desejo:ascender socialmente. Um critico eamigo de Picasso, Robert Hughes,observou que os retratos que Pi-casso fez de Olga durante o períodoem que estiveram juntos são daspoucas pinturas realmente insípi-das do mestre. Pablo, o filho docasal e única criança que Picassoreconheceu como sua durante a vi-da, nasceu em 1921. Picasso e Olgacontinuaram juntos até 1931, quan-do finalmente se separaram. Masantes mesmo disto, Picasso já seenvolvera com Marie-Thérèse Wal-ter, com quem teve uma filha em

1935, Maia Widmayer. Em 1936 osdois rompem e Picasso passou aviver com Dora Maar, mulher queretratou freqüentemente (um deseus retratos foi destruído no incên-dio do MAM).

Sua penúltima mulher foi Fran-çoise Gilot, com quem viveu de1946 a 1954, quando a produção doartista atingiu um impulso conside-rável. São deste período as grandesséries de variações sobre trabalhosde Courbet, Cranach e Velazquez, eos milhares de cerâmicas que fezem seu ateliê em Vallauris. Françoi-se tentou reunir todos os filhos doartista, os dos casamentos anterio-res e os seus, Claude e Paloma, masnão foi muito bem sucedida e aban-donou Picasso sem que os motivos

ÊvaGouel

nunca ficassem muito claros. Pos-teriormente, Picasso romperia tam-bém com Claude e Paloma, aindaadolescentes. Também este rompi-mento não chegou a ser explicado.É pouco provável que tenha sido olivro Vivre avec Picasso, que Fran-çoise lançou em 1965, pois a brigaentre Picasso e os filhos data doano anterior.

No livro, Françoise não poupoua imagem de Picasso, de quem dis-se ser uma pessoa de convívio ex-tremamente difícil. "Eu podia ad-mirar profundamente o artista", es-creveu ela, "sem desejar por causadisto tomar-se sua vítima, o queocorreu com alguns de seus amigos:Dora Maar, por exemplo". Ela citauma frase que teria ouvido de Pi-casso, na qual todo o seu lado ma-cho espanhol fica denunciado: "Pa-ra mim, não há senão dois tipos demulher: a deusa ou o capacho".Picasso, para Françoise Gilot, nãopassava evidentemente de um Bar-ba Azul.

A última mulher de Picasso foiJacqueline Roque, com quem secasou e com quem viveu até o fimde sua vida. Jacqueline parece terintroduzido um sentido de ordemna vida e no trabalho do então jávelho artista. Recebendo um círcu-lo muito limitado de amigos, masproduzindo alucinadamente até ofim, Picasso trabalhava sob com-pulsão quase erótica. E o erotismoocupava uma parte considerável deseu trabalho. Desde a revoluciona-ria Les Demoiselles d'Avignon,com que o artista mudou os rumosda arte no século XX, até seusúltimos trabalhos. Milhares de te-

FernandeOlivier

Ias, gravuras, desenhos e esculturasdeixadas pelo velho mestre giramem torno do tema feminino, carre-gadas de erotismo e sensualidade.

No ano da morte do pintor, afortuna por ele deixada era avalia-da, por baixo, em mais de 500 mi-lhões de francos. Imediatamente,começou uma disputa judicial emtomo da herança, na qual se viramenvolvidos os dois herdeiros legíti-mos, a esposa Jacqueline e o filhoPaulo, com os outros três filhos dopintor, Maia, Claude e Paloma.Paulo sobreviveu ao pai apenas unspoucos meses, mas deixava herdei-ros. O caso só foi resolvido de todoem 1976, quando, através de umacordo, Jacqueline garantiu para simetade da herança, e a outra meta-de foi dividida igualmente em qua-tro partes, para Paloma, Claude,Maia e os filhos de Paulo.

Picasso foi o pintor mais infiuen-te de toda a primeira metade doséculo, e é certamente o mais famo-so nome das artes plásticas con-temporâneas — talvez conhecidomesmo para quem jamais viu umde seus quadros. Poucas vezes, oartista esteve tão em evidência noBrasil. Apenas em 1953, quandoGuernica foi exibida na Bienal deSão Paulo, Picasso recebeu home-nagens tão grandes entre nós. Detoda a sua gigantesca produção (ocatálogo completo de sua obra, or-ganizado por Christian Zervos,consta de 33 volumes), a exposiçãode suas gravuras no MASP consti-tui um testemunho inestimável pa-ra compreender o impulso criadordo homem que deu origem a quasetoda a arte moderna.

Beatriz Bomfim

— "Por favor, Sr. Cometa:dê o ar de sua graça. Foi o diade ontem de verdadeiro desa-pontamento. Depois de tantasinformações do Observatório opovo perdeu o seu tempo a es-perar o cometa".

A

observação saiu pu-blicada no JORNALDO BRASIL em maiode 1910. Naquela épo-

ca em que a iluminação a gásda cidade permitia melhor visi-bilidade e o índice de nebulosi-dade era certamente menor, aespera pela aparição do cometanão rendeu muita coisa. Umjornalista do Correio da Manhãescrevia, bem-humorado: "E aíestá como a deliciosa Vênusembrulhou o rabudo Halley.Astúcias de mulher".

Se antes muita gente trocougato por lebre, observando Vê-nus ao invés do Halley, hojealgumas pessoas extasiam-secom Saturno sem saber quenão se trata do Halley. Ou, noMuseu de Astronomia e Ciên-cias Afins, preferem Saturno aocometa, nas observações quevêm sendo feitas desde o iníciodeste mês.

Para o astrônomo RonaldoRogério de Freitas Mourâo, di-retor do museu e autor de vá-rios livros, um deles O rastro do

cometa, o Halley na imprensacarioca de 1910, alerta não fal-tou. Desde outubro do ano pas-sado, ele tem escrito e feito con-ferências afirmando que, ape-sar do grande comércio e mar-keting do cometa, o Halley nãoé o mais brilhante, nem está emseu retorno mais favorável. Oque valerá mesmo serão as in-formações científicas que ascinco sondas espaciais revela-rão. Para o grande público,quem nunca viu um cometa sedará por satisfeito, mas quemjá viu certamente ficará decep-cionado.

Não chegará a ser um fiascoeste retorno do Halley, 76 anosdepois, mas quem viu as foto-grafias de 1910, com aquelacauda soberba, náo espere portanto. Naquela época, ele este-ve quase três vezes mais próxi-mo e as condições gerais deobservação eram melhores.Que o digam quem já viu ocometa no museu de astrono-mia, que recebeu 20 mil inseri-tos e agrupa 50 pessoas porhora em cada madrugada. ElbaMaria Langoni Struchi, dese-nhista de moda, deixou suasimpressões no formuláriopreenchido depois da observa-ção: "a imagem que vi do Hal-ley nâo corresponde às minhasexpectativas. Acho que as in-formações passadas pela im-prensa tèm sido um pouco fan-tasiosas".

HalleyEm 1910

foi bem melhor

í'^ÚJÈÂÍS "S'"*^ Ty^Br^^^HaTTafc ^C> W^

Em 1857 Daumier satiriza o astrônomo francês J.Babinet e outros que náo conseguem encontrar um

cometa visível a olho nu

Outros demonstraram a suadecepção quanto à cauda docometa e sua preferência pelaobservação de Saturno, visívela olho nu também nesta época.Como Alberto A. Almeida ouInês Monteiro Amaral. A ima-gem que estas pessoas estãovendo é a de um cometa comquatro graus de cauda e umnúcleo bem nítido. Mas de ago-ra em diante vai melhorar, em-bora não chegue ao espetáculode 1910 que foi bem melhor, e,ainda assim, recebeu críticas,ironias, farpas lançadas por ar-ticulistas e chargistas da épocana imprensa.

Bambino, no JORNAL DOBRASIL, edição de 29 de maiode 1910, mostrava um homemagradecendo ao cometa e dizia:"o cometa nâo meteu a caudano mundo como se receava.Obrigado amigo." Por causa dacerteza de que com o cometachegaria o fim do mundo, e na-da aconteceu, os caricaturistasagradeciam sempre por esteadiamento.

— Em 1910 — explica Ro-naldo Rogério — o período maisespetacular foi um pouco antesda grande aproximação do co-meta com a Terra. Isto porquea cauda de um cometa alcançaa sua maior extensão no perié-lio (menor distância ao Sol),quando a atividade solar agesobre o envoltório gasoso donúcleo e produz um aumentodo seu brilho. Mas a situação

dura pouco: à medida que ocometa se afasta do Sol começaa perder seu brilho e a sua cau-da vai-se reduzindo. Ora, em1910 o cometa esteve mais pró-ximo da Terra cerca de um mêsdepois do periélio; agora ele es-tara mais próximo no dia 11 deabril, dois meses depois do pe-riélio. Isto significa que estapassagem será muito inferior,em beleza, à do início do século.

O astrônomo indica que omelhor período para ver o Hal-ley será de 30 próximo a Io deabril. E que os interessados pro-curem o museu, o Planetário daGávea, o Observatório de Va-longo ou ainda os clubes deastronomia espalhados peloRio. Caso contrário, deverãosair da cidade, procurar as cida-des serranas ou a região doslagos onde já estão vendo oHalley, por conta da menor po-luiçào causada pela iluminaçãopública.

O período crítico para obser-vação do cometa será de 27próximo a Io de março, quandoa Lua cheia prejudicará emmuito a aparição. E para quemdeixa sempre as coisas para aúltima hora, um conselho doastrônomo: comece a observarlogo o Halley porque, se uminesperado alto uidice de nebu-losidade acontecer nos últimosprováveis melhores dias deabril para a observação, nadafeito. É esperar pelo retorno doHalley daqui...76 anos.

JORNAL DO BRASILRio de Janeiro — Quarta-feira, 19 de março de 1986 NÁO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

Suplemento Especial

| TURISMO |

SEMANA SANTAO espetáculo de Nova Jerusalém étradicional, está consagrado e até

dispensa maiores apresentações. Asmanifestações religiosas no interior

de Minas Gerais, com direito aalguns dos mais belos cenários

históricos, artísticos e naturais doBrasil, também se impõem em

qualquer rol de grandes opções paraquem se disponha a usufruir

agradavelmente e sem grandes gastosum feriado mais prolongado. Alémdestas, porém, é grande o leque deopções de programas rápidos que oBrasil proporciona, especialmente a

quem mora no eixo Rio—São Paulo.Depois da malfadada excursão da

Seleção pelos gramados europeus edo clima de expectativa em que

todo mundo mergulhou por conta da

Inflação Zero, o momento até que ébem convidativo para um "relax".Aproveite, agora que o cruzado é

moeda estável e que a Nação festejao seu reencontro com a esperança.

Se puder somar alguns dias aosferiados da quinta e da sexta-feira(27 e 28 deste mês), não perca a

oportunidade, pois esta, embora forada temporada tradicional, é uma das

melhores épocas do ano para sefazer turismo no Brasil. No litoral,

ainda dá praia. Na serra, háprenúncios de primavera.

Principalmente no Sul, onde aprimavera, mais do que um estado

de espírito, é realidade concreta.Mas, se além de tempo, você

dispuser de tudo o mais que permite

a concretização do sonho de um giropelo exterior, pense duas vezes antes

de comprar as passagens, pois osdólares que você levará, ainda quecom a cotação congelada frente aocruzado, estão valendo bem menos

lá fora. Menos nos Estados Unidos,é claro. Mas em qualquer outro país

do chamado Bloco dosDesenvolvidos agora são precisos

muito mais dólares para se pagarem• os mesmos bens e serviços que, há

alguns meses, custavam umapechincha (para quem ganha em

dólares, evidentemente). Para quem,ainda assim, insiste em fazer essaopção, o Caderno "T" publica em

sua página 3 um levantamentorazoavelmente completo desses

custos.

K%<0jÍ£^HaP^3i KsBÍÈal^sl^^Bil s^Kl W* WmmW^f^^K^Bmmm ^fl aiHa& '^^^^sfl bH^W*M^'' ^¦^¦i mmmT^^ÊlÊímr i^^^^E^^H I i^sfl i^H ^^»^s»i

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M^sii K^^sl sH Bs^Br~s^B iWPsBk EPJEsÍI

Motivações variadas levambrasileiros a visitar Cuba

¦ 1PW ÀmfLmmmW ¦ESMSBffgBSE

¦** R *Bi. li Elllwilj|j«flHMjiífn-';¦¦;¦¦:¦:--¦¦;¦¦;: ¦¦ ¦•;;....;; ;..&^,v...,^....-...^,..^.^ÍB

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Num só pacote, e porUS$ 1 mil, você podeconhecer a comentadailha socialista e maisas cidades sagradasdos Andes, comoCuzco e MachuPichu. Quem já foirecomenda e areclamação é a faltade vôos diretos.Lucélia Santos, quejá esteve lá duasvezes, acha que umvôo Rio-Havana seriaum sucesso. Página 8

A Bahia da Semana SantaSalvador é apenas uma das atraçõespara turistas e fiéis. Página 6

Via-Sacra em PlanaltinaVia Sacra de Planaltina atrai turistaspara Brasília. Página 5

Agentes dão suas dicasViajantes por profissão, os agentes deviagens dão seus "bizus". Página 7

Descanso nos Hotéis-FazendaOpção de tranqüilidade para quem não

quer ir muito longe. Página 2

Serra Gaúcha convida parauma esticada em clima ameno

Caxias do Sul,Gramado e Canela

compensam ummalabarismo na sua

agenda para umavisita à Serra

Gaúcha. Em Caxiasdo Sul, uma pirâmide

de 225m2, única naAmérica Latina, é a

ideal, segundoespecialistas, para a

sua meditação ecaptação de energia

positiva. Página 6

suplemento especial 4 quarta-feira, 19/3/86 Jornal do Brasil

ExcursõesURBInORBI

SEMANA SANTA ETIRADENTES

1- POUSADA DO RIO QUENTE

Duração:__ 7 dios -

2-FOZD^_IQÜÃçÜ~ABQÍ(ÍTrNA-PARAQUAI- 7 ilins-3- PORTO SEGURO 7 (l'"s"4- CAMPOS DO JORDÃO ¦-¦„,„.-, \ ('"s "B- POÇOS DE CALDA8-AOUA8 DA PRATA-ANDRADA8 - <1 cluir, -

6- ILHA DO BOI-OUARAPARI-VITÔRIA 4 dios-7- GUARAPARI-VITÓRIA-COSTA DO SOL 1 ilins-8- VITÔRIAGUARAPARI-C08TA DO SOL 4 clins-9- VALE DO ITAJAI — 5 d",n ¦

10- CIDADES HISTÓRICAS-SAO JOÃO DEL REY-TIRADENTES E GRUTA DE MAQUINE

11- CIDADES HISTÓRICAS E GRUTA DE MAQUINE12- ROTEIRO DAS ECLUSAS13- ÁGUAS E PRAIAS PAUMSTAS14- CIDADE DA CRIANÇA-9IMBA SAFARI-PLAV CENTER

-5 tlius-.4 dins-4 dius-4 dins- 3 dins

Salda*:26/3 —'17/0427/3 _ 17/0425/3— 17/0427/3— 18/0427/3 — 18/0427/3 — 18/0427/3— 18/0427/3— 18/0426/3 — 1 7/04

26/3 — 1 7/04, 27/3- 18/0427/3— 18/04

, 27/3 — 18/04.28/3— 19/04

NOVA JERUSALÉM(PAIXÃO DE CRISTO) COM NORDESTE

"O maior oripetaculo teatral ao ar livre do mundo".Rio Govnrriador volndores.Vltòria da ConqüislaiFelra do Sontnno.MncBió.Recifo.NOVA

JERUSALÊM/Aracnju.Salvador.Porto Seguro,Vitórla.Rlo.

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IDA DE AVIÃO VOLTA DEÔNIBUS Duração 9 Dias-Saidaa 26 • 27 março.

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ABRIL:DE: 06 à 13 - PORTUGAL NA POUSADA.DE: 18 a 21 - NOITES CIGANAS.DE: 25 à 28 - BANDEIRA BRANCA.

MAIO:DE: 04 è 11 - SEMANA DA SAUDADE.DE: 23 a 26 - CORPUS CRISTHI (Pacota)DE: 26 à Io - SEMANA DE ISRAEL.

JUNHO:DE: 01 à 30 - FESTAS JUNINAS(incluindo Samana d* Fazandalro).

PORTO SEGURO-berço do brasilRIO GUARAPARI-ILHA DO BOIS MATEUS-PORTO SEGURO-COROA VERMELHA-SANTA CRUZ OECABRÀLIA-MONTEPASCOAL-VITÓRIA-RIO.

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Hotéis-fazendaUma opção de paz para quem não quer ir muito longe

Não basta gostar de cheiro de ter-ra molhada, leite tirado na hora ebanho de cachoeira. Para apreciar

todos os prazeres que um hotel-fazen-da proporciona, você tem que deixar

para trás uma porção de pequenosconfortos e procurar se integrar coma natureza. Abaixo o carro, as comi-das sofisticadas, as roupas de etique-ta. Use os pés para vencer as distân-cias. Calce sapatos velhos e conforta-veis, bermudas ou shorts e coloque namala calções, camisetas e biquínis. De-

pois das loucuras de Momo de dossustos com o pacotão do Governo, vocêmerece passar a Semana Santa na pazde Deus. Só comendo, dormindo, be-bendo e praticando esportes. E com

uma vantagem adicional: pagando emcruzados. O congelamento é nacional,

não se esqueça.

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Hotel-Fazenda Jatahy: 22 alqueires que faziamparte de uma fazenda de café

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SEMANA SANTA

Pequenina, encravada

na Serra dos Órgãos,Miguel Pereira recebe debraços abertos as pessoasque trabalhando no Rio,procuram nos hotéis-fazenda da região, um pou-co de tranqüilidade. O cli-ma 6 um dos três melhoresdo Brasil — frio e seco noinverno, agradável no ve-rão. Foi lá que o Rei daVoz — o cantor Francisco Alves — comprou umacasinha e recebia os amigos no fim-de-semana.Hoje, o n" 135 da rua Roberto da Silveira abriga ummuseu com peças de roupa, máquina de escrever,um microfone da Rádio Nacional e muitas fotos. Aolado, fica a biblioteca municipal. O prédio, cons-truído em estilo medieval, não tem nada a ver com oRei da Voz, mas lá dentro tudo lembra o grandecantor que emocinou multidões.

A rede hoteleira se espalha pelos distritos deJavari, Governador Portela, Vera Cruz e vai atéPati do Alferes, em meio a quaresmeiras, ipês epaineiras floridas.

Pousada Velhas ÁguiasQuem for agora não pega mais a temporada

das jabuticabas, que em setembro saciam a gula dosmais exigentes saudosistas do tempo dos quintais,mas pode ter a certeza de encontrar, em qualquerrefeição, os produtos mais frescos. As verduras elegumes são colhidos na horta, quase na hora deservir. Na pousada, o jantar é servido à luz de velas,um pequeno requinte. Quem não dispensa a novela,pode ficar tranqüilo. O hotel tem eletricidade.Casais pagam Cz$ 390,00 em apartamento comum,Cz$ 495,00 em suite com salinha particular efrigobar. Solteiro em apartamento, Cz$ 255,00.Crianças de 3 a 8 anos, Cz$ 100,00 e a terceira camano mesmo quarto, Cz$ 195.

Reservas pelo telefone: 0244 — 843403.

Hotel-Fazenda JavaryQuem conhece o Lago Azul, um açude grande

junto à rodovia, no km 50 da RJ-125, a quatroquilômetros de Miguel Pereira não tem o que errar.O hotel fica ao lado do lago, com acesso pela ruaMachado Bittencourt. Era uma fazenda com fron-

mais perto das estrelas. E estão. Em noites sem lua,elas brilham com intensidade inigualável.

O acesso não é complicado, se bem que asinuosa estradinha de barro costume assustar moto-ristas mais inexperientes. Se você não quiser colocarseu carro à prova, pode deixá-lo no estacionamento"vigiado" da Estrada Rio—Friburgo. De lá partemas Kombis do hotel. Leva mais ou menos uma hora.

A natureza e o bom gosto do hotel sãocapítulos a parte. A maior atração fica por contados beija-flores, reunidos num dos maiores centrosde criação do Estado, mas os hóspedes poderãogozar, também, do convívio com pavões, araras,carneiros e faisões que circulam pelos jardins e emvolta das piscinas.

O almoço e o jantar são sempre surpreenden-tes e estão incluídos no preço da diária: Cz$ 712,00e CzS 790,00 o casal em apartamento ou suíte e maisCzS 200,00 terceira pessoa. Crianças de 0 a 3 anospagam CzS 60,00, de 4 a 7 anos CzS 105,00 e de 8 a13 anos CzS 126,00. Escargots, trutas e outrasdelícias gastronômicas fazem parte do bem cuidadocardápio. No inverno recomenda-se especialmentea fondue. No verão os churrascos e as trutas, criadasna própria fazenda.

Reservas pelo telefone: (0245)421304

Hotel San MoritzCom o mesmo estilo dos chalés suíços — muita

madeira sobre alicerces de pedra — o hotel é umconvite ao repouco. A apenas 150 Km do Rio, ohotel não oferece a visão de montanhas de picosnevados, mas tem clima dos mais agradáveis. Che-ga-se até lá seguindo a rodovia Washington Luis.No Km 104 pega-se o caminho para Teresópolis. Aochegar ao trevo toma-se a direita. O hotel fica noKm 36, depois da localidade de Vieira.

Cortininhas de renda nas janelas recortadasem coração, roupa de cama florida e móveis demadeira rústica dão o toque romântico ao conjunto.Mesa farta a satisfação para quem aprecia a boacomida. Nos 16 apartamentos da sede principal enos chalés espalhados pelo jardim, um pouco doconforto da cidade grande: interfones e televisões.Afinal, uma notícia "fresquinha" numa época detantas mudanças é sempre bem-vinda, e não faznada mal, ter à mão um telefone para pedir à copaum chá ou refrigerante. No mais, uma diária CzS850,00 apartamento, CzS 1.100,00 chalé e CzS310,00 a 3a pessoa inclui as refeições e os hóspedespodem usufruir de muito verde passeando pelasaléias de hortênsias, ouvindo os pássaros ou condu-zindo pedalinhos pelo lago, bem em frente ao hotel.

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Hotel San Moritz: convite ao repouso a 150 km do Rio de Janeiro

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I mios o., dias no Caderno B

dosos ficus no jardim e sofreu adaptações parareceber os hóspedes. Tudo muito simples, mas comconforto. São duas piscinas, uma churrasqueira,salão de jogos.

Sala de convenções e uma discoteca. Nosquartos uma pequena varanda, com redes para asesta. Na sala de jantar uma imponente cristaleiralembra brilhos passados.

Quem gosta de pescar vai encontrar tilápias etraíras no Lago e poderá transformar os peixes emdeliciosa refeição.

Reservas pelo telefone — 0244-843611.

Hotel QuindinsOs atletas estão garantidos. O hotel, que já foi

uma fazenda e recebeu o nome pela qualidade dosseus docinhos de ovos, possui um campo de futebol,pretensiosamente chamado de "estádio" AntãoBernardes (o mesmo nome da rua) e uma pista deatletismo, com vestiário e tudo.

Se o hóspede gosta de vôlei, também não háproblemas. Para as crianças, charretes, cavalos,salão de jogos, play-ground e uma piscina que, a800 metros de distância da sede, obriga os hóspedesa caminharem um pouco e conhecerem as hortas e opomar onde, dependendo da época, as árvoresestarão carregadas de goiabas, bananas e laranjas.

Dentro da casa-grande, conforto e simplicida-de por CzS 660, o casal, e CzS 450 (solteiro).Crianças até 10 anos, junto com os pais pagamapenas CzS 160.

No restaurante, servem uma comidinha casei-ra, bem gostosa, mas sem grandes vôos gastronômi-cos. A digestão pode ser feita na varanda repleta desamambaias, onde os pássaros criados em 32 gaiolasoferecem um verdadeiro concerto aos hóspedes.

Reservas pelo telefone — 0244-850020.Foram os imigrantes suíços do Cantão de

Fribourg que descobriram a Serra do Mar e lá seinstalaram entre pinheiros, ciprestes, flores e ria-chos càscateantes. A cidade cresceu e se expandiuem várias direções, dando oportunidade à formaçãode novos núcleos, onde se instalaram hotéis-fazendaque oferecem paz, tranqüilidade e boa alimentação.

Hotel-Fazenda São JoãoFica a 11 Km de Mury e goza da mais

respeitada tradição. Muitos casais escolhem o hotelpara a noite de núpeias, certos de que lá estarão

Para quem gosta de esportes, não faltam quadras,piscinas e cavalos de aluguel. Há ainda, para aalegria dos pequenos, um salão com totó, sinuqui-nha, pingue-pongue e a Bicholàndia — um localespecial onda são criados coelhos, porcos, perus,galinhas e algumas vacas.

Reservas pelos telefones: no Rio: 552-5949 e239-4445 ou 742-4360.

Fazenda da VovóÉ um dos mais novos. Fica no Distrito de

Campos do Coelho, km 56 da Estrada Friburgo—Teresópolis. Tem 18 apartamentos (CzS 610,00 ocasal) e seis suítes (CzS 675,00) grandes o suficientepara abrigar até 13 pessoas (uma pessoa a mais nasuíte paga CzS 290,00. Para quem tem famíliagrande é o ideal. Das varandas do apartamentos,até onde a vista pode alcançar, as matas oferecemum espetáculo de verde, roxo e amarelo. Em frente,as piscinas e a sauna.

O hotel já foi um centro pecuário e conserva

em seus 23 alqueires criação de gado, cavalos eviveiros de galinhas e patos. Tem até pomar. Asrefeições, preparadas em fogão de lenha, são servi-das na sede da fazenda, onde há salas especiais paragrandes e pequenos. Enquanto os adultos descan-sam e conversam sobre os rumos da economiabrasileira, as crianças podem brincar à vontade. Háaté uma monitora infantil para organizar os jogos daturminha. Reservas pelo telefone: (0245) 22-9667.

Saindo do Rio, em direção a Petrópolis, Men-des e Paraíba do Sul, os amantes da paz encontrarãorefúgio em vários hotéis-fazenda, situados a menosde duas horas da avenida Brasil. As característicassão as mesmas: muito verde, silêncio e mesa farta,com pratos preparados em fogão de lenha.

Hotel-Fazenda PinheirosSeguindo a estrada Rio—Juiz de Fora até o km

50, o motorista passa por Pedro do Rio, Posse e naestrada que leva a São José do Rio Preto, dobra áesquerda no km 22. Daí até a fazenda é apenas umquilômetro.

A sede, um casarão grande com pátio centralgramado, onde jorra um belo chafariz de pedra,tem o mesmo charme de 200 anos atrás. A qualquermomento espera-se ver surgir uma sinhazinha e seuséquito de escravos. E lá que são servidas asrefeições com todo o requinte de antigamente:Sous-plat de cobre e pequenas toalhinhas de crochèembaixo da xícara de café. Os doces e as massas sãofabricados na própria fazenda e podem ser compra-dos em potes comuns, ou delicadas embalagens queservem para presente.

A sede antiga, que já foi residência do antigoBarão de Águas Claras, foi adaptada para a novaatividade, assim como os dois clalés próximo âpiscina. Com o tempo, o complexo foi aumentado esurgiram mais duas novas construções com aparta-mentos modernos e sauna (diárias de CzS 660,00,mais 10% das taxas, crianças até 3 anos CzS 140,00e até 12 anos CzS 200,00), tudo com a chancela debom gosto da tapeceira Maria Cláudia, proprietáriado hotel. O ateliê, cheio de lãs coloridas e tapetestecidos a mão, é uma das atrações. As vendas sãofeitas no Rio, na galeria MCA do Shopping CassinoAtlântico. As reservas também: 247-8903 e 247-0574.

Hotel-Fazenda São RomãoSe você quer passar alguns dias completamen-

te afastado de tudo, sem fazer nada a não ser tomarbanho de cachoeira, praticar esportes quando dervontade e mais nada, a fazenda São Romão, situadano 4a distrito de Werneck, em Paraíba do Sul, a doisquilômetros da estação de Cavaru. é o lugar ideal.A sede, que sempre pertenceu à fazenda, há 21)0anos administrada pela mesma família, tem 23apartamentos completos. A adaptação não prejudi-cou a arquitetura. O hall continua com seu pé-direito enorme, que encanta quem mora em aparta-mento. No refeitório, os hóspedes sentam-se emmesas compridas, cercadas de bancos, como nasantigas cavernas, para que o "estar junto" propicieuma rápida descontração e todos possam se conhe-cer e conversar. A comida, caseira e bem-feita,ajuda. Quase tudo é feito na fazenda. Até osbiscoitinhos que são servidos no lanche das 16horas, uma tradição em hotéis desse tipo.

Reservas pelo telefone: 294-1910 (das 20:30hàs 22 horas)

Hotel-Fazenda JatahyAntes de ser transformada em hotel, a antiga

fazenda com 340 alqueires tinha mais de 70 mil pésde café e colhia cerca de 900 caixas de tomate.Hoje, a área foi reduzida para 22 alqueires, o queem nada afetou o encanto da velha propriedaderural da época dos barões do café. A fazenda fica a5 Km de Sáo Romão, seguindo a pitoresca estradi-nha de terra.

A luz trouxe os confortos da cidade grande equem não gosta de perder a novela, pode ficardescansado. Há uma salinha especial para os "teve-manícos". Duas piscinas, quadras de esporte, play-ground e um açude, tornam mais agradável atemporada, e quem não dispensa um bom joguinhode cartas, é só arranjar parceiros. No 2o andar hávárias mesinhas já preparadas. E não se esqueça defazer boas caminhadas ou a comidinha caseira ebem temperada poderá acrescentar alguns quilinhosa mais ao seu peso ideal.

Reservas pelo telefones 288-6275 e 264-4711.As diárias estão congeladas em CzS 600.00 o casal.mais uma pessoa CzS 250,00, crianças de 4 a 11 anosCzS 150,00, menores de três anos CzS 50,00 esolteiro sozinho em um apartamento, CzS 350.00.

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Hotel-Fazenda Pinheiros: sede que já foiresidência do Barão de Águas Claras

Jornal do Brasil quarta-feira, 19/3/86 ? suplemento especial ? 3

Dólares congelados aqui estão valendo menos lá foraEnquanto a novii moeda forte brnsilei-

ra ainda aguarda o tempo tlc ampliar seunome e vigor nos mercados internacionais,o turista brasileiro continua se valendo dodólar para conquistar o exterior. Mas agarantia de que cruzado e dólar terãodurante um ano a mesma taxa de câmbionfio vale muito conforto quando se sabe

que, hoje, os próprios americanos andamdesanimados com seu poder de compra noexterior.

Há um ano, um turista americano noexterior podia economizar simplesmentegastando. Parecia que o mundo se curvavaà força do dólar e os americanos encontra-vam, no exterior, um grau de conforto eluxo ao qual não estavam acostumados cnão tinham acesso em seu próprio país.Bastava pegar um avião e aproveitar.

Mas foi-se a bonança. A tempestade

surgiu trazendo uma queda de 20% a 3(1%do dólar em relação às principais moedas.Os americanos já não acham mais tãointeressante entrar num avião c a outroratão lucrativa indústria de turismo do exte-rior fica hoje lamentando a ausência dobom dólar que tanto trazia americanos.

Convém lembrar, no entanto, que aatual sensação de queda no dólar não 6senão conseqüência de uma surpreendenteforça c vigor da moeda no último ano. Ascoisas parecem ruins hoje apenas porqueeram melhores há um ano; mas o turismoamericano no estrangeiro ainda é melhordo que há cinco anos.

Mas o americano não está interessadona história de cinco anos atrás. Está preo-cupado, por exemplo, com o preço daentrada para a Ópera de Munich. De umano para cá, o valor do ingresso em

marcos manteve-se inalterado. Em dólar,contudo, passou de USS 34,85 para quaseUSS 42. E uma diária no Hotel Dorchcs-ter, em Londres — que, é bem verdade,jamais foi barata — , passou de USS 180para USS 250.

Veja este outro exemplo cuidadosa-mente pincado New York Times": O tran-quilo c acessível Hotel Rome's Scalinata diSpagna cobrava uma diária de 90 mil 500liras cm fevereiro de 1985 — preço que semanteve o mesmo em fevereiro deste ano.Em dólares, porém, passou de USS 44para quase USS 60. E passar e lavar umacamisa na Alemanha deixou de custar USS2,10 para custar quase USS 3.

Os exemplos se sucedem. Expressar oamor através de uma rosa comprada emRoma reflete hoje um sentimento maisprofundo do que o de um ano atrás. Esteamor valia 75 cents e hoje não sai por

menos de USS 1. Os funcionários dogoverno americano que viajam a negóciospara o exterior recebem uma diária médiaestimada para cada cidade, capaz de cobrirgastos com comida e hotéis de preçomoderado. Essa diária, em Londres, subiu66% no espaço de um ano, passando deUSS 83 para USS 138. Em Paris, o aumen-to foi de 60%: passou de USS 84 para USS134. Em Madrid e Lisboa as coisas aindanão vão tão mal. As diárias aumentaramrespectivamente 30% e 17%.

Se antes a preocupação dos agentes deviagens era a de argumentar contra omedo dos turistas americanos em relaçãoao terrorismo — e sempre se podia dizerque era um medo exagerado —, hoje osagentes nâo têm a mesma força de argu-mentação contra estes números. Resulta-do: as reservas estão caindo cerca de 30%em relação ao último ano.

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SEMANA SANTA

Balanço jáfoi melhor

Analisando o período dos últi-mos cinco anos, os números, contu-do, provam que o dólar vem sesaindo bem. Em fevereiro de 1981,a moeda americana valia 1,003 liraitaliana, 4,88 francos franceses e2,08 marcos alemães. Cinco anosdepois, o dólar vale mais 57% emrelação à lira, 45% em relação aofranco e 11 % em relação ao marco.Contra a libra, a força do dólarsubiu 60%. Além disso, neste pe-ríodo de cinco anos, a inflação foimoderada na maioria dos países daEuropa Ocidental e, portanto, ospreços locais subiram mais devagar.

Isso não diminui a sensação deperda do último ano e mantém,portanto, na pauta a questão: Ain-da há lugares onde o dólar é o queera há um ano? E as barganhasestão na Grécia, Canadá, Ásia eAmérica Latina. Em Atenas, porexemplo, a diária do Departamentode Estado Americano caiu de USS67 para USS 63. As autoridadesturísticas da Grécia vêm travandouma difícil batalha contra o medodo terrorismo e, ao que tudo indica,parece que a chave para a vitóriapode estar num draema mais fraco.Em outubro de 1985, a moeda gre-ga foi desvalorizada 15% e hoje umquarto com café da manhã num dosmelhores hotéis de Atenas sai porUSS 70, algo em torno de 5%menos do que em 1985.

Na China, hoje o dólar vale cercade 3.20 yuans, contra os 2.80 de umano atrás e os 1.80 em 1982. Partedestes ganhos, contudo, estão es-correndo pelo ralo criado com asinovações de mercado na China. Ospreços estão aumentando um pou-co. No Hotel Jianguo, consideradopelos ocidentais como um dos me-lhores de Pequim, a diária paracasal passou de USS 80 para USS94.50 no tempo de um ano.

Mas há coisas na China que sãodecididamente baratas. Uma passa-gem de ida na rota Pequim—Cantão (um trajeto de 2 mil 400quilômetros) custa 244 yuans, cercade USS 76. Por USS 25 come-senum bom restaurante e por cerca deUSS 5 faz-se um lanche satisfatório.Mas o melhor é descobrir que atradição chinesa permanece intoca-da no que diz respeito a gorgetas.Ainda que alguns motoristas de táxie garçons se mostrem fracos e,eventualmente, aceitem algumagorgeta, é possível se deparar com ainsólita situação de ter um porteirochinês em seu encalço até o acro-porto para devolver uma gorgeta deUSS 5. Isto aconteceu e o amen-drontado chinês teve receio que umde seus camaradas o denunciassepor ter aceito a gorgeta.

Em outros locais da Ásia os pre-ços também estão mais acessíveis.Em Nova Delhi, a diária do Depar-tamento de Estado caiu de USS 86para USS 82, cerca de 5%, e emBangkok o decréscimo foi de 7% noúltimo ano. Canadá e Israel sãodois casos particulares. O dólar ca-nadense vale hoje 72 cents de seujrmão americano (valia 80 cents hádois anos). O Departamento deEstado Americano averiguou queMontreal está um pouco mais caroque há um ano, e Toronto umpouco mais barata. Diferença real-mente pequena. Mas há coisas ca-ras. A gasolina, por exemplo, custa40 cents mais o galão.

E em Israel as coisas fogem umpouco da regra porque a maiorparte dos preços de hotéis e deiugares turísticos estão já cotados:em dólar, ao invés do shequel.Portanto, os preços se mantêm osmesmos em dólares. Estes preços,além disso, estão controlados peloGoverno de Israel, embora a infla-ção tenha carregado o custo decomida e bebida para um patamar11,6% mais alto em 1985.

Na América Latina, a situação ébem familiar para os brasileiros. Ainflação trabalha contra os preçosbaixos mas, por outro lado, as des-valorizações das moedas locais tor-nam o dólar poderoso. A chave ésaber se a desvalorização ficou aci-ma ou abaixo da taxa infliicionária.O Departamento de Estado Ameri-cano garante que, no México, ospreços se mantiveram estáveis parao dólar nos últimos dois anos. NoRio, entre fevereiro de 1985 e 1986os preços subiram 10% em dólar.

Há mais um segredo. Longe dascapitais os preços caem bastante.Edimburgo custa, segundo o De-parlamento de Estado Americano,27% menos que Londres. AbselaSiena custa menos 35% que Roma eos preços crescem mais lentamente.

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TURISMO

4 «i suplemento especial «: quarta-feira, 19/3/86 Jornal do Brasil

IN acionai faz sucesso com Ginga brasileiraGinga brasileira é uma programação

que pode durur de Ires a 13 dias, que aNacional Turismo vem promovendo comgrande aceitação.

O programa oferece 13 roteiros dife-rentes, envolvendo capitais do Nordestebrasileiro e, ainda, Foz do Iguaçu, noParaná, com saídas semanais c hospeda-gem em hotéis de categoria internacional.

Manaus c Maceió constituem outrosdestaques dentro da variada gama deexcursões que a Nacional tem para ofere-

ter, inclusive agora, para a SemanaSunta,

Para atender à grande demanda declientes, a Nacional inaugurou, recente-mente, a sua filial Rio, na avenida RioItranco, 131, 17" andar, atendendo pelostelefones (021) 224-4379 c 242-9053 paraqualquer tipo de informação ou reservaspara as suas programações.

Km São Paulo, a Nacional tem umabem instalada loja na avenida São Luiz,192 loja 15.

IDA —E VOLTAWaldyr Figueiredo

Colômbia mostra 100 anos de arte

Tropical Hotel Manaus completa10 anos de atividade este mês

O Tropical Hotel Manaus está complc-lando 10 anos de operação. Inaugurado cm26 ilc março de 1976, ele reúne característicasc dimensões que o tornam o maior complexoturfstico-hotclciro da América do Sul e umdos maiores do mundo.

Conhecido internacionalmente, o Tropi-cal já recebeu mais de 5IX) mil hóspedes —quase 50% estrangeiros — e se constitui numdos grandes pólos de atração turística daAmazônia.

O Tropical I lotei foi projetado de modoa poder oferecer o máximo de conforto aosseus hóspedes. Ele lem 342 apartamentos e16 suítes de luxo, incluindo a presidencial.Foi construído em estilo colonial numa áreaedificada de 42 mil metros quadrados, emreserva florestal à beira do rio Negro.

Todos os apartamentos são dotados de arcondicionado central com controle indivi-dual; sonorização; frigobar; televisão a corese moderno sistema telefônico.

O Tropical tem piscina, salões de jogos,boate, bares, salões para banquetes e recep-ções, minigolfe, restaurante, sala de leitura eoutras opções que atendem, perfeitamente,às exigências do hóspede mais sofisticado.

Um salão com I mil metros quadrados,destinado a congressos c convenções, estáequipado com o que há de mais avançado emtermos de tradução simultânea. Funcionamno hotel, o Tucano Coffee Shop para refei-ções rápidas e café da manhã; o restauranteTarumã, com serviço à Ia carie, o bar VitóriaRegia, ao lado da piscina e a boate Uirapuru.

O serviço telefônico funciona 24 horaspor dia, atendendo cm português e inglês eestão à disposição dos hóspedes, ainda, umsalão de cabeleireiro e barbeiro, sauna eserviço de fisioterapia.

No Tropical existe um shopping centercom 27 lojas vendendo todos os artigos quesão encontrados na Zona Franca de Manaus epor preços iguais. Má uma agência da Varig;uma agência de turismo com uma de atraen-tes excursões pelo rio Amazonas e pela selva,com programas de caça c pesca e passeiospelos mais destacados pontos de atraçãoturística da capital amazonense.

O Tropical Hotel Manaus está a 8km doAeroporto Internacional Eduardo Gomes e a15km do centro da cidade.

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Da próxima sexta-feira, dia21 até o dia 13 de abril, estaráaberta, no Paço Imperial, naPraça XV de Novembro, 48, noRio de Janeiro, a exposição 100anos de arte colombiana.

Essa exposição foi montadapelo Museu de Arte Modernada Colômbia e, pela primeiravez, é apresentada fora do paísde origem. Paralelamente à es-sa exposição, haverá uma mos-tra sobre a História da arquite-tura na Colômbia, organizadapela Universidade dos Andes.

A primeira exposição tem129 peças entre pinturas e es-

culturas e na mostra paralelapodem ser vistas 120 pranchas.Entre as obras expostas estãoquadros de pintores mundial-mente conhecidos como Fcr-nando Botero, AlejandroObregon, Enrique Grau eOrnar Rayo.

Essa exposição é comemora-tiva do primeiro centenário daconstituição republicana daColômbia, um período pro-gressista que se refletiu, pro-fundamente, nas artes visuais.

A mostra estará aberta aopúblico de terça-feira a domin-go, das 11 às 17h.

TAP quer sensibilizar usuáriosA TAP Air Portugal está

coordenando uma campanha desensibilização do usuário, paraminimizar os prejuízos causa-dos pelos passageiros com re-serva de lugar que não compa-recém para embarque. Os cha-mados no-shows.

Essa campanha está associa-

Rosa dos Ventos, nova opção de hospedagem

Cada passageiro que reservalugar num determinado vôo enão comparece para viajar cau-sa prejuízos náo apenas ã com-panhia aérea mas, também, aoutras pessoas que deixam deembarcar por impossibilidadede conseguir lugar num avião

Já está operando a todo o vapor o novo hotelRosa dos Ventos, localizado numa estância climáti-ca da região dos Frades, no km 22 da estradaTeresópolis/Friburgo.

O Rosa dos Ventos está a 1 mil 250 metros dealtitude, construído no centro de um belíssimojardim, cm área exclusiva com 1 milhão de metrosquadrados.

Para ocupar o tempo dos hóspedes, há umapiscina, sauna, quadra de tênis, lagos, passeios pela

floresta e equitação com cavalos puro-sangue emanga-larga.

O novo hotel Rosa dos Ventos, que estáaguardando classificação da Embratur e Flumitur,deverá ser o primeiro cinco estrelas do interior doEstado do Rio de Janeiro.

Hannelore Martin, que pertenceu ao staff doRio Palace Hotel e é hoje a gerente-geral do Rosados Ventos, afirma que

"este não é um hotel-fazenda. É um hotel cinco estrelas localizado dentrode uma fazenda".

RÁPIDASA Associação Comercial do Rio de Janeiro,

prestará uma homenagem a Hélio Smidl, presiden-te da Varig, no próximo dia 25 deste mcs.

OII Encontro Nacional de Campismo e a II ExpôCamping marcarão os 20 anos de atividades doCamping Clube do Brasil, no mês de julho desteano. A programação esta prevista para os dias 26,27e 28 de julho na sede do Camping do Recreio dosBandeirantes, na estrada do Pontal, 5 900 no Rio deJaneiro. Ademar Moesia de Albuquerque, diretordo CCB informa que a Expô exibirá o que há demais avançado cm termos de equipamento, enquan-lo o Encontro reunirá campistas de todo o Brasilexibindo o folclore dos seus Estados. Já está confir-rnada a vinda, para participar dessa programação,do presidente da Federação Internacional de Cam-ping e Caravaning, Ivar Kahl, da Noruega.

Será hoje, no Hotel Intercontinental, a grandenoite da Fórmula 1. Toda a programação se desen-volverá na pérgula da piscina a partir das20h30min.

O Rio ganha mais um restaurante na Zona Sul. ORaajmahal, vai servir toda a exótica culinária doOriente em suas instalações da rua General Polido-ro, 29, em Botafogo. Para comemorar o lançamentoda casa, seus proprietários David Butler-Cole eSusana Loram estão promovendo o I Festival deComida Afrodisíaca, que acontecerá até o dia 30deste mês, de terça-feira a domingo, a partir da 19h.Mas para não deixar em falta a turma do almoço, de

segunda a sexta-feira, haverá um minifestival comopção de três pratos indianos acompanhados deporções de curry. A responsabilidade do festival édo chef Joseph Verghese Chunnayil, indiano deCochin, região Sul da índia. Informações e reservaspoderão ser obtidas pelo telefone (021) 541-6999.

No dia 26 deste mês, estará saindo um grupo de15 pessoas para a primeira excursão do programaOdisséia marítima pelas ilhas de Itacuruçá e Angrados Reis, lançado pela Camping Clube Turismo —CCT, para aproveitar o fim de semana prolongadocom os feriados da Semana Santa. Esse programa,que será repetido semanalmente, terá a duração decinco dias, com quatro pernoites, havendo desloca-mentos pela chamada Costa Verde, viajando emconfortáveis saveiros e acampando em áreas situa-das em ilhas isoladas, com todo o conforto doscampings. Informações e reservas pelo telefone(021) 262-7172.

Henry Maksoud fez a palestra da última reuniãoda Associação Brasileira dos Executivos de Marke-ting e' Turismo — Abemtur, realizada no HotelBrasilton, em São Paulo.

A Monark Turismo está oferecendo uma série devôos charters internacionais, inclusive o programaDisneyworld. Mary Salgueiro gerente da agência,garante que esses vôos têm tido uma boa acolhida.

Por Cz$ 170,00 + 10%, sem incluir bebidas, oRio Palace Hotel está oferecendo aos seus hóspedes,o New York Brunch, que será servido no restauran-

te Atlantis, no domingo de Páscoa, 30 de março. Obuffet inclui 10 itens de frios, 10 saladas, seis molhose guarnições diversas e um prato especial: pernil decordeiro com molho de menta, servido no carrinho.As sobremesas são muitas, todas com a qualidade eknow-how de Gaston Lenótre.

Reuniram-se as empresárias-executivas do Turis-mo, Salada Amiga, tendo como anfitriã ElizabethBarreiros, do Grupo Pão de Açúcar e com MarinaBarros, Lúcia Kozuzi, Gilda Boruvitch e ChicaDutra à frente do capítulo Rio.

Superando qualquer expectativa a qualidade doatendimento na 1* classe dos vôos internacionais daBritish Airways. Não apenas em razão de cardápio edas bebidas mas, também, da atenção dedicadapelos comissários de bordo durante todo o tempo devôo.

A M.L. Turismo é a responsável pela elaboraçãoda agenda de lazer dos quase dois mil participantesdo I Congresso Latino Americano de Cromatogra-fia e I Encontro Latino Americano de Espcctome-tria de Massas que se encerram depois de amanhãnos salões do Copacabana Palace Hotel.

Para a Semana Santa, o Mara Palace Hotel, deVassouras, e o Hotel Simon, de Itatiaia, estãooferecendo pacotes turísticos a preços bem convida-tivos. No Mara, a hospedagem de sexta-feira santa adomingo de Páscoa, custa, para casal, Cz$ 2.750,00em apartamento standard e CzS 3.000,00 em apar-lamento de luxo. Informações e reservas pelostelefones (0244) 71-1993 até 1999. No Simon, o preço

da diária para o casal é de CzS 865,00 em aparta-mento standard e CzS 950,00 em apartamento deluxo. (021) 2404528.

Antônio Angarita, presidente da Vasp recebeu otroféu Opaxoro, oferecido pela Bahiatursa, emsolenidade realizada no São Paulo Hilton Hotel.Esse troféu foi instituído há 12 anos com o objetivode premiar agências de viagens nacionais e interna-cionais, empresas e personalidades que se destacamna promoção e desenvolvimento da atividade turís-tica na Bahia. Ele é de prata e retrata a figura docajado de Oxalá, símbolo da força e do poder doprincipal orixá do candomblé.

Estará seguindo amanhã, para Nova Orleans, odiretor de alimentos e bebidas do Hotel MeridienRio, Jean Pierre Ginoux. Ele vai participar, comoconvidado especial, da reunião dos diretores dacadeia Meridien nos Estados Unidos e Canadá.

Custando apenas USS 945, a parte terrestre, comalojamento em quarto duplo, a Canadá Bus, daMundirama, agora com 16 dias de duração, visitan-do 11 cidades dos Estados Unidos e Canadá, estátendo uma aceitação das melhores.

A Pluna, Linhas Aéreas Uruguaias, inauguroumais um vôo para Santiago do Chile, com duasfreqüências semanais, saindo do Aeroporto Interna-cional do Rio de Janeiro, às segundas e sextas-feiras,as8h.

A TAP Air Portugal está completando 41 anosde atividades ininterruptas, na aviação comercial.

da a um programa desenvolvidopela Associação das Compa- 1ue estava lotado e 1ue acabanhias de Aviação Européias levantando vôo com lugares va-AEA. zios.

Voar grande em 1986 — América

Cláudio Heckmann

Os operadores europeus estão eufóricos com a sensívelrecuperação da destinação Estados Unidos. Apenas nos doisprimeiros meses (de 86?) houve uma procura 20% superior emrelação ao ano anterior. Diversos esforços na área de marketingjá proporcionam retorno.

Arma importante foi a desvalorização do dólar, náo restamdúvidas. No início da alta estação européia, foi lançada campa-nha nos principais veículos de imprensa escrita nos quatro paísesde maior expressão no fluxo emitivo. Assinada pela USTTA (oórgão oficial de turismo americano) a campanha tem o lemaAmerica, cacth the spirit. Mais de 40 mil turistas responderam,interessados numa documentação que relaciona inúmeras manei-ras para o visitante maximizar sua estada, enriquecida por umcalendário repleto de eventos.

O espaço ocupado na mídia européia é a principal conclu-são da estratégia de marketing adotada pela USTTA. Anterior-mente, ela já havia levado em caráter pioneiro os populares USA— Info — Road/Shows pelos principais centros emitivos daEuropa: Grã-Bretanha, Suíça, Áustria, Itália e França. Oprincipal objetivo era o de sensibilizar as pessoas através deshows folclóricos e farta distribuição de material de propaganda.

Um total de 4 mil 100 agentes de viagem tiveram aoportunidade de reciclar seus conhecimentos sobre equipamentosturísticos americanos. Uma iniciativa desse porte contou eviden-temente com o co-patrocínio dos operadores europeus, quecomercializam a destinação Estados Unidos, deixando para aUSTTA apenas o custo operacional.

O mercado turístico americano depende sobretudo doCanadá e México, que contribuíram, respectivamente, com 11milhões e 2,6 milhões de emissores do total de 21,8 milhões quevisitaram o país em 1985. O Japão também é expressivo, com1,53 milhão de emissões. Na Europa, destacam-se os 870 mil daGrã-Bretanha, seguidos de 525 mil turistas alemães.

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Jornal do Brasil quarta-feira, 19/3/86 ? suplemento especial ? 5

Brasília promete muitasatrações na Semana SantaUM

período de muitas atrações c oque Urasília reserva para a Semana

Santa. Entre os próximos dias 23 e 30,que terá seu ponto alto na encenação da"Paixão e Morle de Nosso .Senhor JesusCristo", por um grupo de 50 atoresamadores e centenas de figurantes, numespetáculo que atrai, todos os anos, maisde 50 mil pessoas á cidadc-satélitc dePlanultina, distante 40 quilômetros docentro do Plano Piloto.

No Centro de Convenções do EixoMonumental estará montada a V Fcicom— Feira de Comércio do Distrito Fede-ral, oferecendo ao brasiliense c aos turis-tas a possibilidade de encontrar, numúnico local, o que existe de mais repre-sentativo no comércio local. Para os lojis-tas, tal como aconteceu nas quatro mos-trás anteriores, a Feicom é uma excelenteoportunidade de grandes vendas, numasemana de pouco movimento para ocomércio tradicional.

Na programação cinematográfica, odestaque vai para o badalado filme deHector Babenco, "O beijo da mulheraranha", o primeiro filme brasileiro areceber quatro indicações para o Oscarda Academia de Hollywood. "A casa deBemarda Alba", com direção de AndréGalesso e montada pelo grupo Art Cêni-cas de Brasília, assinala o cinqüentenárioda morte de Garcia Lorca. Esta monta-gem, que já recebeu um prêmio do Mexi-co, estará em exibição na sala MartinsPena, do Teatro Nacional, entre os dias27 e 30. Nas artes plásticas, mereceatenção a mostra coletiva "A vida e a arteno Japão", montada na Galeria A, daFundação Cultural do Distrito Federal.Esta exposição assinala o transcurso da15a Semana da Cultura Japonesa.

Os golfinhos de Miami, Flipper eSissi, c as focas amestradas são a grandepedida para a garotada, com quatro espe-táculos diários, no Park Shopping. Paraquem gosta de rock, a dica vai para oespetáculo "burguesia decadente", reu-nindo grupos de Brasília e em cartaz noTeatro Galpão. Na escola-parque, de 26a 30, Priscilla Camargo e grande elenco

nacional, o catetinho, clubes, igrejas euma infinidade de atrações. Para quemvem pela primeira vez. Tudo é novidade,a começar pela própria concepção doplano piloto, com suas superquadras cextensos gramados.

Para quem busca meditação e retiroespiritual, é interessante saber que aarquidiocese, chefiada por D. José FreireFalcão, congrega 52 paróquias, 130 sacer-dotes, 78 comunidades religiosas (com450 membros), 32 movimentos de leigos emantém dois seminários. Dos templos, osmais procurados por turistas são a cate-dral, o santuário de D. Bosco, a igrejinhade Nossa Senhora de Fátima e o oratóriodo soldado, no setor militar urbano. Sãoquatro concepções arquitetônicas inteira-mente diferentes, que diferem tambémda forma clássica ou tradicional de umaigreja católica, embora inspirem um fortesentimento de religiosidade. Brasília con-ta também com 41 igrejas evangélicas, deconfissões diferentes, sendo que 22 delasestão localizadas no plano piloto.

A Semana Santa sempre oferece aobrasiliense uma oportunidade de

fugir da rotina diária. Arííes, até bempouco tempo, o fim-de-semana prolonga-do com o feriado da Sexta-Feira daPaixão fazia com que o brasiliense deixas-se a cidade, viajando para os locais deorigem, para reencontrar parentes e ami-gos. Nos últimos dez anos — e Brasíliavai fazer 26 anos em abril — a cidade foi-se consolidando e ganhando raízes. Avontade de rever as origens foi diminuin-do com o tempo. Brasília se transformouna própria origem. Melhor explicando:quem está na cidade há mais de 20 anos,presumivelmente já será avô ou avó, seaqui chegou com filhos pequenos. Anecessidade de passar os feriados com osfilhos e netos fez com que se invertesse oprocesso. Hoje, são os filhos que moramfora que vêm passar os feriados com ospais, ou os avós, na mesma situação, quevêm rever os netinhos.

No caso da Semana Santa, há que selevar em conta a proximidade com os

região geo-econômica do Distrito Fede-ral) ou acampar — ou simplesmente fazerum piquenique — junto a cachoeiras,rios, lagos, riachos, córregos e barragens,locais que se situam num raio de cemquilômetros. Em média do plano piloto.

DESSES locais, um dos mais pro-

curados é Itiquira, uma cachoeiracom 158 metros de queda livre (a maiordo Brasil). Itiquira está a 70 quilômetrosde Brasília, no Município de Formosa,com asfalto até as proximidades. Junto aItiquira existem outras quatro cachoeiras.

Dentro do Distrito Federal, um dospontos mais procurados tem sido o PoçoAzul, distante 55 quilômetros da rodovia-ria do plano piloto. É um dos locais maisbonitos da cidade, mas de difícil acessopara carros muito baixos. Foi no PoçoAzul que a atriz Lucclia Santos rodouuma cena do filme "O sonho não aca-bou", em que aparece tomando banho derio. O acesso ao poço se faz pela estrada-parque contorno (liga Sobradinho a Bra-zilândia). Esta estrada começa cm frenteao posto Colorado, antes de chegar aSobradinho. São 27 quilômetros do postoaté a entrada do Sítio das Caveiras, ondeestá localizado o Poço Azul. O local nãodispõe de bares, restaurantes ou trans-porte regular — muito menos oficinas.Quem se aventurar a conhecer o PoçoAzul deve ir preparado, pois qualquerrecurso mais próximo estará a 16 Quilo-metros, na cidade-sátelite de Brazilândia.Próximo ao Poço Azul está o "Xixi daEline", um misto de corredeiras e ca-chocira; com quatro piscinas naturais.

Outros pontos procurados são: AMumunha, também em Brazilândia, comacesso próximo às torres da Embratel eRadiobrás, na fazenda do Rodeador; acochoeira do Gama, na cidade-satélite domesmo nome, onde existe piscina, bos-que e riacho. O acesso é feito pelaestrada que vai para Pedregal, passandopelo quartel da polícia militar, Piriripau,distante 11 quilômetros de Planaltina ecom acesso pela BR-020 (até Planaltina)e DF-15, até 500 metros do Frinocap;

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apresentam a peça "quantas vezes", pre-cedida de grande sucesso em São Paulo.

PARA a Semana Santa, os 31 hotéis

da capital estão com promoçõesespeciais. A cidade possui três hotéis decinco estrelas, seis de quatro, cinco detrês e 16 de duas estrelas. O HotelNacional, por exemplo, o mais antigocinco estrelas do plano piloto, está comuma promoção que inclui três dias e duasnoites por Cz$ 439,00 por pessoa.

Para quem não conhece a cidade, aSemana Santa é uma ótima oportunidadeide ver seus inúmeros pontos turísticos:seus palácios, a catedral, seus museus, omemorial JK, a torre de TV — com a suafeira de artesanato, as mansões do lago, oparque Rogério Pithon Farias — com asua piscina de ondas, as piscinas de águamineral no parque nacional, os shopping-centers, o centro desportivo PresidenteMediei, o jardim zoológico, o JockeyClub, as cidades-satélites — com suasfeiras populares, o planetário, o teatro

feriados de funde ano, o carnaval ou aspróximas férias escolares de julho, quan-do a cidade não consegue prender muitagente, diante dos recessos parlamentares,do judiciário e das próprias férias, quan-do mulher e marido procuram conciliardatas, para gozá-las junto com os filhos,seja em dezembro, janeiro (a, grandemaioria), fevereiro ou julho. É quasecerto, portanto, que quem viajou nofimde ano ou carnaval ou que pretendaviajar em julho, não deva fazê-lo nestaSemana Santa, até mesmo por uma quês-tão de economia. Em termos gerais, oque se espera é que Brasília seja visitadaneste período.

De qualquer forma, para os que nãopretendem viajar na Semana Santa, masque também não pretendem ficar emcasa, a cidade oferece um leque variadode opções: ir para a chácara, para afazenda de um amigo, conhecer as cida-des goianas da periferia (existem 78 na

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SEMANA SANTA

A Brasília cujabeleza corre mundopotle ser conhecidanum programa de24 horas. Nosarredores da cidade,porém, muitoscaminhos levam aatrativos naturaisinteressantes, comoparques, grutas equedas dágua.Andando-se umpouco maisencontram-se riosdo Planalto ondepodem ser feitosbons acampamentosàs margens de riospiscosos.

-Via Sacra é em PlanaltinaPara a Semana Santa, indubitavelmente, o grande programa de

Brasília fica por conta da Via Sacra de Planaltina, de pretensões bem.mais modestas que o espetáculo de Nova Jerusalém, em Recife. Dequalquer forma, a "Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo"encenada por 50 atores amadores no ano passado foi assistida por maisde 50 mil pessoas.

A Via Sacra de Planaltina surgiu em 1974, sob a forma deprocissão pelas ruas da cidade, com as diferentes estações do calvário.Nesses 12 anos, as ruas da cidade tornaram-se pequenas, como pequenase tomou, também, a igreja-matriz de São Sebastião, onde era realizadaa encenação da última ceia. Além disso, para resguardar o sentidoreligioso e o retiro espiritual do evento, tornou-se necessário afastar os"agentes poluidores (vendedores ambulantes, demonstrações de baixoespiritismo e outros sincretfemos). A Via Sacra de Planaltina surgiucomo uma manifestação espontânea da comunidade católica, que vemcrescendo, de ano para ano, com a adesão de outras comunidades doDistrito Federal. Para evitar qualquer tipo de profanação, a Via Sacrafoi transferida para o Morro da Capelinha, pertencente à paróquialocal, sob a supervisão do padre Severino Caldonazzo e com apoio doGoverno do Distrito Federal, através da Administração Regional dePlanaltina, Detur e Fundação Cultural do Distrito Federal.

O Morro da Capelinha dista quatro quilômetros do centro dacidade-satélite. A encenação terá início às 15 horas, na Sexta-Feira daPaixão. No morro estão sendo construídos oito cenários, representandoa entrada de Jerusalém, o Palácio de Natos, o Palácio de Onas e Caifás,o local da última ceia, o Horto das Oliveiras, o Sepulcro, o local daressurreição e as diferentes estações do calvário. A Via Sacra sedesenvolverá num trecho de um quilômetro, subindo o morro. Osexpectadores náo participam da encenação, já que ela se desenvolve numplano mais alto, enquanto o povo fica num plano inferior, que ofereceótima visão de todo o espetáculo.

Os cenários e figurinos estão sendo executados pela própriacomunidade. Os nomes dos atores não são revelados, para evitar"estrelismo". No local é proibido qualquer tipo de comércio, o trânsitoserá interditado (foi construído um grande estacionamento para auto-móveis no pé do morro) e até a utilização de máquinas fotográficasdepende de autorização especial. Este ano — o que náo acontecia emanos anteriores — foi reservado um local especial para a imprensa, demodo a facilitar o trabalho dos profissionais da comunicação, semqualquer possibilidade de interferência no ato religioso.

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dos maiores lençóis de água subter-rânea do país, daí a existência de inúme-ros córregos, riachos e fontes de águanatural. Em Brasília, pouca gente conhe-ce o fenômeno das águas emendadas — olocal é vedado ao turismo e faz parte deuma reserva biológica, sob a jurisdição dafundação Zoo-Botânica do DF. Ali, dis-tante cerca de 40 quilômetros do planopiloto, na cidade-satélite de Planaltina,ocorre um dos espetaculares fenômenoshidrográficos do mundo. Numa área de 5mil hectares, há o nascimento das águasque correm para as grandes bacias conti-nentais do Amazonas e do Prata.

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6 4 suplemento especial < quarta-feira, 19/3/86 Jornal do Brasil

Serra Gaúcha recebe turistaoferecendo clima e paisagem

Agora que as ferias de verão jácomeçam a deixar saudades e que o ritmointenso do dia-a-dia volta a fazer parte darotina, vale a pena fazer um malabarismona agenda e subtrair alguns dias para umavisita à serra gaúcha, onde o clima amenoc uma privilegiada paisagem de morros evales proporcionarão a energia necessáriapara enfrentar o resto do ano.

Energia positiva, aliás, é o que nãofalta em Caxias do Sul (a 131 km dacapital), onde uma pirâmide de 225m2,única da América Latina, é o local idealpara meditar e receber os bons fluidoscaptados por seu ápice de cristal. Medita-ção. mas desta vez sobre a produçãocinematográfica brasileira, poderá ser fei-ta em Gramado, acompanhando-se o 14°Festival do Cinema Brasileiro, que acon-tece de sete a 13 de abril.

MetafísicaConstruída cm cimento armado com

225nv c 6,37 metros de base, a pirâmidedo centro de pesquisas metafísicas daAssociação Cultural e Científica foi inau-gurada na primavera de 1984 e tematraído verdadeiras caravanas de adeptosda energia positiva. A pirâmide fica pró-xima à igreja dos Capuchinhos, um poucoafastada do centro da cidade, e 6 divididaem três andares. O primeiro é dedicado acursos e palestras, o segundo para medi-tação c o último para os iniciados. Oápice é de cristal, o que assegura acaptação de bons fluidos, capazes tantode restabelecer a paz espiritual comocurar doenças.

Mas Caxias do Sul não é apenas umaparada para meditação. Maior parqueindustrial e comercial do interior gaúcho,o município oferece uma variada opçãopara compras: malhas, confecções e cute-laria e também boas oportunidades denegócios, pois a cidade abriga algumasdas mais importantes empresas do País.Como atrações turísticas a cidade tem omuseu da Casa de Pedra (no bairro SantaCatarina), que revive um típico ambientecolonial, e a Igreja de São Pelegrino, quetem a famosa via sacra pintada por AldoLocateli e portas em bronze que foramfeitas seguindo modelo esculpido peloitaliano Murer.

Para os que têm curiosidade em co-

nhecer a vida campeira, nada melhor doque ficar alguns dias no Camping-fazcndado Ricardo, localizado a 40 km do centroda cidade. È uma afca de 130 hectares decampo com 14 hectares de açudes, onde épossível pescar de trutas a lambaris. Háainda cancha de bocha, piscina e todainfra-estrutura indispensável, além de umminizoológico.

Nesse camping é possível participardas atividades da fazenda, como a orde-nha de vacas ou doma de cavalos. Trata-se de uma propriedade particular quecobra diárias de CzS 30 para que asbarracas possam ser armadas no meio domato. As reservas podem ser feitas pelotelefone n° 7 da Vila Seca, Ilhéus (Caxiasdo Sul).

CinemaUma das mais conhecidas cidades da

serra gaúcha, Gramado (a 116 km dacapital) se tornará em abril a capital docinema brasileiro, com a realização do14° Festival. Em meio ao vaivém deartistas, críticos e diretores é bom daruma escapada para as compras. Malhas,artesanato cm madeira, cerâmica, vime eo tradicional chocolate caseiro são vendi-dos em lojinhas decoradas com bomgosto e que se espalham principalmentepela Avenida Borges de Medeiros.

Se sobrar algum tempo, dedique-seaos passeios pela cidade. Há o LagoNegro, com suas margens cheias de pi-nheiros, as cascatas véu de Noiva e dosNarcisos e o Parque Knorr, uma afea de72 mil 227 metros quadrados que é consi-derada o coração da cidade.

A oito quilômetros de Gramado, pe-Ia rodovia RS 235, está a cidade deCanela, que também oferece uma ricaprodução artesanal e seu chocolate casei-ro. Canela fica a uma altitude de 830metros e dos morros como Dedão, Pela-do e Queimado (os pontos mais altos dacidade) tem-se uma deslumbrante vistada região.

A sete quilômetros do centro dacidade encontra-se um dos mais belosparques da região, o do Caracol, onde háuma cascata com 130 metros de queda-d'água. Pela encosta do abismo há umatrilha sinuosa, mas percorrê-la exigecuidado e espírito de aventura. No cami-

nho para o Caracol, depois de percorri-dos dois quilômetros, há um pinheiroquase milenar. Trata-se da araucária Au-gustifolia com 42 metros de altura e cujabase tem 12 metros de circunferência.Sua idade é estimada entre 500 e 700 anose o volume aproximado é de 120 mil m\

Metrópole brasileira do champanhe,Garibaldi pode ser o próximo ponto devisita. Com uma pista artificial de esqui,construída em aço, a cidade periódica-mente realiza competições desse esporte.Na estação de esqui Presidente Mediei hátambém tobogã gigante com 350 metros eo teleférico que se encarrega do transpor-te das pessoas.

Não pode deixar de ser incluído noroteiro a visitação às cantinas para com-provar a tradição da cidade que é respon-sável por 95% da produção nacional dechampanhe. As cantinas da Martini Ros-si, George Aubert, Moet Chandon, Pe-tcrlongo e Vinícola Garibaldi, entre ou-trás, oferecem degustação de seus produ-tos e detalhadas explicações sobre a pro-dução. „ServiçoCaxias do Sul:

Alfred Palace Hotel (054-221-8655):diárias para solteiro a CzS 490 e paracasal a CzS 590, incluindo café da manhã.

Samuara Parque Hotel (054-221-7733): diária para solteiro a CzS 380 epara casal a CzS 450, também com caféda manhã.

Hotel Volpiano (054-221-4744): diáriapara solteiro a CzS 290 e para casal a CzS390.Gramado:

Serra Azul (054-286-1082): diária pa-ra solteiro a CzS 498 e para casal a CzS560, com café da manhã.

Serrano (054-286-1332): diárias parasolteiro a CzS 450 e para casal a CzS 500,com café da manhã.

Vovó Carolina (054-286-1151): diáriaspara solteiro a CzS 176 e para casal a CzS276, com café da manhã.CT anel 3

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Gramado em abril abre suas portas para festival do cinema brasileiro:;Ei-.:

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Salvador é apenas uma das muitasatrações da Bahia na Semana Santa

As principais manifestações místicase religiosas da Semana Santa na Bahia,mais uma vez, este ano, devem atrairmilhares de turistas de todos os cantos dopaís, além de pesquisadores e fiéis nor-destinos. Pela sua singularidade, já quede algumas só se tem notícia nesta partedo Brasil — como a Procissão do Foga-réu, em Serrinha —, expressam, além dareligiosidade, o sofrimento do sertanejo.

São autênticas manifestações popula-res de fé, de marcante significado culturalpara o Estado, como a Procissão deMonte Santo, no Sertão de Canudos,onde o cineasta Glauber Rocha se inspi-rou para rodar o filme Deus e o Diabo naterra do sol. A beleza das festas religiosasna Bahia também pode ser apreciada emNazaré, onde se concentram a maioriados oleiros do recôncavo para a comer-cialização de objetos de cerâmica, a tradi-cional "Feira dos Caxixis".

Dentre os ritos e cerimoniais, o quemais impressiona são os penitentes deJuazeiro, no médio São Francisco, a 500quilômetros de Salvador. Ali, durantetrês dias — quarta, quinta e sexta-feira —, diversos grupos de homens encontram-se nos dois cemitérios locais durante asmadrugadas para a expiação do própriocorpo. Com o rosto coberto por ummanto branco para não serem identifica-dos, eles chicoteiam as próprias costasdurante horas a fio até ferir a própriacarne e banhar de sangue as vestes,também brancas, que cobrem apenas dacintura para baixo.

Enquanto se submetem ao castigo dapurificação, entoam cânticos até hojedesconhecidos e são acompanhados pordezenas de rezadeiras que aguardam ospenitentes em volta de uma gTande cruz.Há cerca de cinco anos esses grupos,também encontrados em outras cidades àmargem do São Francisco, não permitiamsequer a presença de estranhos duranteos rituais. Hoje, devido à crescente pre-sença de turistas e estudiosos, eles sedeixam acompanhar, desde que em silên-cio e sem as incômodas máquinas foto-gráficas e câmaras de televisão ou fil-magem.

Procissão do FogaréuDe beleza plástica secular, a Procis-

são do Fogaréu, em Serrinha, a 174quilômetros da capital, tem atraído aatenção de todo o país. Mais de cinco milhomens, trabalhadores rurais de toda aregião, empunhando tochas de fogo, per-correm as principais ruas da cidade edepois seguem em direção à colina, onderezam benditos e credos aos pés de NossaSenhora de Santana, a padroeira da cida-de, uma gigantesca imagem de 12 metrosde altura.

A procissão sai da igreja da cidade,

construída em 1780, e segue noite escuraa dentro (as luzes das ruas são apagadas)em silêncio, uma reprodução da chamadacaptura de Cristo. Por isso, as mulhereslimitam-se apenas a rezar, encostadas àsesquinas e calçadas. Elas só participamativamente da missa da sexta-feira dapaixão, quando acompanham todas ora-ções da celebração e ajudam nos cânticosreligiosos.

Em Serrinha, como em todas as cida-des baianas, há sempre grandes comemo-rações no Sábado de Aleluia, seguidas doritual da queima de judas, sempre napraça central. Ah, homens, mulheres evisitantes reúnem-se ao som das bandi-nhas de pífanos, uma das tradicionaiscaracterísticas da região Nordeste já po-pularizada pela banda de pífanos de Ca-ruaru, em Pernambuco, que há poucotempo percorreu o país com diversasapresentações nas principais casas de es-petáculo, como o Teatro Castro Alves,em Salvador.

Na cidade de Monte Santo, a 335quilômetros de Salvador, o cenário místi-co e importante das lutas do beato Anto-nio Conselheiro transforma-se num espe-táculo de rara beleza. Milhares de romei-ros reproduzem a via-sacra, iniciada namadrugada de quinta-feira santa, percor-rendo um íngreme caminho pedregoso de1 mil e 300 metros, cuja altitude atingemais de mil metros. Esta é a mais longavia-crucis que se tem notícia, conhecidano Sertão de Canudos como o "Calváriodo Nordestino".

Iniciada há dois séculos, a procissãode Monte Santo sai dos fundos da Matrizde Santa Cruz, erigida em 1.785 pelo FreiCapuchinho Italiano Apolônio Todd etombada, pelo Patrimônio Artístico Na-cional. É uma cansativa caminhada de

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muitas horas, pois obedece a várias para-das nas 22 igrejinhas construídas ao longoda trilha sinuosa. A cada parada nessessantuários simples, de planta quadrada,recobertas por telhado de duas águas, osromeiros fazem orações, pagam e reno-vam pedidos a Deus.

Na também histórica cidade de Naza-ré, cujo aparecimento data de uma prós-pera fase da aristocracia rural no recônca-vo baiano, no século XVI, a tradiçãodifere da religiosidade e misticismo, quecedem lugar a um interessante comérciode cerâmica artesanal, conhecido nacio-nalmente como a Feira dos Caxixis, pe-quenos objetos talhados por aprendizesde oleiros para aproveitar os espaços quesobram nas fornalhas que queimam aspeças e dão a consciência necessária aomanejo.

A 200 quilômetros da capital, Nazarédas Farinhas deve receber pelo menosdez mil turistas este ano. principais com-pradores dos objetos comercializados nafeira e que servem de belos ornamentospara apartamentos e casas. Os visitanteschegam também curiosos para saber co-mo são trabalhadas os caxixis e os oleiros,na quarta, quinta e sexta-feira, além devender os produtos exibem a arte quesobrevive há 217 anos.

São reproduções de potes, moringas,panelas, frigideiras, tigelas e urinois, ob-jetos de uso comum entre os nordestinos.Além do comércio, há muita festa naFeira dos Caxixis, hoje semelhante àsfestas de largo de Salvador. Ainda comoopção para o turista, a cidade de Nazarédas Farinhas oferece inúmeras edifica-ções seculares, a maioria deles construí-dos à margem do Rio Jaguaribe.

Outra opção durante as comemora-ções da Semana Santa é a cidade históricade Cachoeira, Patrimônio Histórico Na-cional, onde os fiéis católicos realizamdiversas procissões. A programação co-meça com procissão do encontro do Se-nhor dos Passos com Nossa Senhora daDores. Na sexta, segue-se a parte maisimportante, a conhecida procissão doSenhor Morto e várias missas, celebradasna igreja da Ordem Terceira. Finalmenteno Domingo de Ramos, a população saiem silêncio pelas ruas de Cachoeira.

Em Salvador, a parte principal,quando centenas de pessoas lotam a Ca-tedral Basílica da Sé, no Centro Históri-co, é a cerimônia de Lava-pés, presididapelo Arcebispo de Salvador e primaz doBrasil, Cardeal Avelar Brandão Vilela.Na capital, na verdade, a maior movi-mentação fica por conta da queima deJudas, no sábado de Aleluia, quando obaiano mostra os mais variados protestosatravés da queima de políticos e gover-nantes encarnados em bonecos de fabri-cação caseira.

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-Farta opção de acomodação-A grande movimentação de turistas pela Chapada Dia-

mantina, Recôncavo Baiano e Alto Sertão, acabou forçando oaparecimento de uma importante rede hoteleira e, hoje,ninguém pode se queixar de acomodação durante as comemo-rações da Semana Santa na Bahia. De simples e baratashospedarias de visitantes a luxuosos hotéis e pousadas de duas,três e quatro estrelas podem ser encontrados nas cidades ondehá tradição de misticismo e fé.

O único problema, atualmente, é a cidade de Serrinha,cuja hospedagem recomendada é a vizinha Feira de Santana, a63 quilômetros. Em Feira, o Palace cobra CzS 641 porapartamento de solteiro, com direito a café da manhã. Oapartamento duplo é ligeiramente mais caro, CzS 713; de luxo,CzS 860; e suíte presidencial, CzS 1.188.

No Sertão de Canudos, para participar da festa religiosa,

o Hotel do Conselheiro, na vizinha cidade de Euclides daCunha, é a melhor opção, pois Rea a apenas 30 quilômetros deMonte Santo. Ali, há duas opções: de 26 a 30 ou 27 a 31 demarço. Por todos os dias, um apartamento simples parasolteiro fica por Cz$ 1.100; para casal, CzS 1.600. Uma suítepara solteiro, ainda dentro do pacote, custa CzS 1.700,enquanto para casal fica por CzS 3.500. Qualquer opção incluicafé e almoço ou jantar.

Em Nazaré, o melhor aposento é no Hotel dos Caxixis e noRay Longo Hotel, este um casarão secular com piscina eancoradouro próprio para lanchas e escunas. No município deJuazeiro, os melhores serviços estão no Grande Hotel deJuazeiro e na Pousada de Juazeiro. Nesses casos, a Bahiatursaainda náo tem uma classificação de preços em função docongelamento e da conversão para cruzados.

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comum além dofato de gozarem a

preferência demuitos agentes de

viagem do Rio

A criação do cruzado trouxe puni os brasileirosque desejam viajar na Semana Santa a grande

vantagem de aproximar a moeda nacional do dólar.Pode até ser uma ilusão de ótica financeira, mas dequalquer forma quem sair do pafs agora, ao fazer asconversões cambiais, não ficará tão assustado. Adiferença se tornou tão menor, que os mais afoitosjá estão pensando em vôos altos. Os agentesrecomendam cuidado e o parcelamento da dívida.Em cruzeiros ou cruzados, devem se munir de todasas informações sobre os lugares que pretendemvisitar, para que a viagem seja perfeita em todos osdetalhes.

Viajantes por profissão, os agentes de turismoconhecem "quase" o mundo inteiro. Na verdadevão aonde os negócios os chamam. Mesmo assim,quando têm oportunidade, dão uma escapada aoslocais que mais os atraíram, quer pela qualidade devida, quer pela paisagem, quer pelo acolhimento.Cada um deles tem, registrados na memória, comonum pequeno

"dossier", detalhes que avaramenteguardam para os amigos. Também eles gostariamde conservar esses locais longe da "agressão" huma-na, que dilapida monumentos, não respeita tradi-ções c invade territórios da maior importânciacultural e histórica com a maior sem-cerimônia. Verc conhecer velhos prédios não c tão importantequanto levar para casa um troféu. Quando é apenasuma fotografia tudo bem. Faz parte.

Professora de história e trabalhando em turis-mo há muitos anos, Regina Carvalhal, diretora da'agência Chantcclair, confessa que tem uma quedaespecial pela Espanha. Mesmo sabendo que é lugarcomum mandar alguém para Madri e Scvilha nestaépoca, ela não resiste:

— A Espanha, com todas as mudanças políti-cas que sofreu, guarda com muito cuidado e carinhoas suas tradições. Talvez por isso o turismo estejatão desenvolvido. Estive lá numa Semana Santa eme senti transportada a um outro mundo durante ascerimônias religiosas. As procissões são lindíssimase as músicas, como a Saeta de origem flamenca,emocionam. Tem o tom quente das melodias ei-ganas.

Mas o lugar onde me senti mais próxima deDeus, cercada de mistério e de uma paz absoluta,foi em Shranagar, na índia. Fica longe, é verdade,mas, se eu tivesse que marcar um encontro comDeus, essa cidadezinha à beira do lago, abraçadapelas montanhas do Himalaia, seria o local ideal.Natureza e pessoas se harmonizam, todos se esten-dem as mãos e você pode deixar tudo no hotel,inclusive dinheiro, que ninguém rouba nada. Lá,tive uma sensação extraterrena indefinível... E olhaque não sou ufologista. A gente sente que é nadadiante do infinito. É uma revolução. É muito maisque uma emoção. Como a Semana Santa lembraalguém que morreu pela paz, minha.sugestão é quealguém com muito dinheiro e tempo vá até lá ejogue todos os problemas dentro do lago, e fiquepairando acima do bem e do mal.

Leila Martins, da Passaporte Turismo, nao iriatão longe. Ficaria pelo Brasil:

— Maceió é demais. Já comeu sururu? Foi àMundaú? Passou o dia em Barra de São Miguel?Para mim é o lugar mais bonito do Brasil. Tudobarato, um povo simples, sem pressa, acolhedor.Um dia pegamos um táxi, mais ou menos às 14,30horas, fomos fazer compras nas rendeiras, almoça-mos no Bar do Alípio, à beira da Lagoa, voltamospara o Hotel de noite e o chofer cobrou só Cr$ 35mil. Em dezembro, quando aqui no Rio qualquertáxi cobraria bandeira dois. E sabe o que ele ficoufazendo enquanto esperava por mim e pelo meumarido? Assistia televisão na praça. Me lembrouBye, Bye Brasil. Esse clima, esse mar que a genteadentra numa jangada e de repente a água volta aficar pelo joelho, é um lugar dos deuses. Eles todosestão lá, o que demonstra que têm bom gosto."Muito verde e amarelo", Antônio Chinelli,da Pirisreis, ficou encantado quando pela primeiravez visitou o Chile e lá foi recebido como um amigo,nunca um turista:

— A gente entrava nos restaurantes a musica

parava, e eles começavam a tocar samba. Na rua um

Nem Londres, nem Paris ou Nova Iorque. Nem mesmo adistante China ou algumas das exóticas ilhas do Caribe ou dasAntilhas. A preferência dos agentes de turismo carwcas quantoaos locais onde gostariam de fazer seus próprios programas de'férias recai em lugares tão próximos quanto o Nordestebrasileiro ou velhos conhecidos como a Espanha. Na decisão detodos, porém, é decisivo o calor humano dos anfitriões

SEMANA SANTA

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motorista nos ouvia falar em português c saiu docarro para nos abraçar. Fiquei apaixonado pelopovo. Eles têm prazer em mostrar a cidade, levar agenta tocar no Pacífico. Fomos até os lagos andinose achei que tudo parecia um cartão postal. Eu,seguramente, recomendaria o Chile para uma via-gem de uma semana.

HÁ 18 anos trabalhando em turismo c viajando

dois meses por ano para saber o que estáacontecendo no mundo, Fernando Maia, da Maia-tur, recomenda, cm especial, um pequeno hotel emColomar, próximo a Nice. O albergue, não temmais do que 20 apartamentos é está há muitos anosnas mãos de uma mesma família — os Rcdier. O paicozinha e cuida dos vinhos, a filha é recepcionista, ogenro atende às mesas, a mãe cuida das massas edos doces. Tudo perfeito, bem arrumado, comgosto, mas sem luxo:

— O que encanta é a simplicidade. O alber-gue fica a uns 15 minutos de Nice, no meio dasmontanhas. Seria como sair do Leblon' e subindo aNiemeyer, chegar ao Alto da Boa Vista. Em Nice oburburinho da cidade sofisticada, dos grandes cassi-nos, dos restaurantes de luxo, dos cinemas, dosteatros, das discotecas da moda. Em Colomar atranqüilidade e a paz, com um atendimento fantásti-co. A gente não tem vontade de sair do hotel. Demanhã, a proprietária pode convidar para umpasseio pela plantação de morangos que mais tardeserão servidos no café. Depois do almoço, um dosfilhos se oferece para dar uma volta pelos arredorese mostrar os locais mais interessantes. Um conviteque o turista pode aceitar, sem problemas. Até ocarro já me emprestaram. É muito bom saber o quese vai comer, pode ir até a cozinha com M. Redier,ver como prepara os pratos, descer à adega paraprovar um vinho, participar enfim da vida dafamília, como parte dela, e não como turista. Se eupudesse, iria para lá todo fim de semana.

Para Vitali Zubakin, diretor da Meliá Turismoa ilha de San Andres, com 27 km de comprimentopor 4 km de largura, é completamente diferente detudo que já viu. A começar pela aterrissagem:

— Tudo funciona com perfeição, mas a ilha étão pequena que lá de cima a gente tem a impressãode que o piloto não vai conseguir. A ilha fica a 1,30horas de Bogotá, no mar do Caribe e a apenas 80km de Nicarágua. A transparência das águas, aimensa riqueza da fauna e da flora marinha, convi-dam o turista a passeios diferentes. Munidos demáquinas fotográficas a prova d'água e uma infinitapaciência, eles passam horas mergulhando atrás deum espécime raro de peixe ou de coral. Vitali jápraticou o esporte em Búzios, mas acha que não é amesma coisa:

— Lá é tudo tão calmo que a gente tem aimpressão que nada vai funcionar. Os funcionáriosdos restaurantes e do cassino não têm pressa.Movimentam-se com lentidão, um largo sorriso norosto negro, a voz modulando o patuá local comouma música. É preciso um dia para assimilar atranqüilidade... Entrar no clima do povo. Depois...bem depois, é aproveitar, que uma semana é poucopara o sol, o céu e o mar.

VIAGENS para o exterior, Alberto Chaves, da

Onlytour já fez várias. Conhece quase todo omundo, mas quando se trata de uma escolhapessoal, ele jamais atravessa as fronteiras. Achaque ainda tem muito a explorar por aqui mesmo:

— Gosto do mato, de andar de canoa e nãosaio do Brasil. Quer lugar mais lindo? Ainda maisnessa época do ano. Se alguém quiser seguir osmeus conselhos, vá ao nordeste. Visite as praias deFortaleza e fique pela Paracaru que é alguma coisade encantado. Tem apenas dois hotéis, bem sim-pies, mas arrumadinhos. Tipo família. A noite,freqüente os bailes locais e fuja dessa vida desuma-na dançando umas "lambadas", comendo peixinhofrito, provando uma caninha da região, experimen-tando o • peixe com leite de coco. Tudo muitosimples, natural e romântico. Outra sugestão, éconhecer a Ilha do Mosqueiro no Pará, que já temuma infra-estrutura bem planejada. Ela é formadapelo Rio Amazonas e tem praias de água quente e

j ondas fracas. No vaivém da maré, só se toma banho[quando as ondas vêm, o que é fácil de saber já que'os hotéis ficam em frente ao Rio. A cidade próxima,é uma pequena vila, um presépio. No baixo mar,em dia de lua, as areias viram um espelho... É umlugar mágico. E perto.

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O Rio Amazonas tem na Praia de Ponta Negra uma das maisatraentes da região

Zona Franca e selva fazem afórmula da atração de Manaus

Aproveite o feriado da Semana Santa paraentrar em contato direto com o exotismo danatureza amazônica. Esta ainda é a fórmulamágica que as agências de Manaus estão usan-do para atrair turistas a Manaus, embora aopção de compra da Zona Franca ainda sejaum atrativo.

Não existe um pacote elaborado exclusiva-mente para a Semana Santa. Grande parte dasagências de viagens e turismo que fazem turis-mo receptivo trabalham com agências de fora eas programações se sucedem semanalmente,independente dos feriados.

"A maioria dos pacotes é feita de fora pradentro", explica José Fernandes Júnior, daSelvatur Turismo, incluindo hotel, um passeiode meio dia ao encontro das águas e um city-tour com visitas ao Teatro Amazonas, Museudo índio, Zoológico do Cigs — Centro deGuerra na Selva — e comprar no centro daZona Franca de Manaus".

Apesar da alteração da política econômicado País, os produtos estrangeiros oferecidos naZona Franca de Manaus ainda funcionamcomo ponto alto de uma viagem ao Amazonas.

Conhecendo a selva

Explicam os agentes de turismo que 70%dos turistas que vêm ao Amazonas são atraí-dos pelas atrações da selva. Existem pacotes,por exemplo, que incluem um dia no hotel etrês nos Floating-lodges (cabanas flutuantes),com direito a um passeio pela selva — "selva

mesmo, pois a hospedagem fica no meio dafloresta", garante o agente da Selvatur.

Existe uma série de pacotes incluindopernoites na selva. Entre ele o da Pousada RioNegro, à margem direita do Rio Negro, umpool feito pelas agências Selvatur, Luciatur,Acram turismo e Panair turismo.

Se preferir não durmir no Floating-lodges,o turista pode fazer o passeio no horário da 8às 20 horas, ao preço de Us$ 150 a USS 300 porpessoa. Nos dois dias, o visitante desembolsa-rá USS 100.

Focagem de jacaréA Wagons-Lyts é uma agência de turismo

que trabalha com Floating-loadges e, segundoseus agentes, é uma das mais completas excur-soes à floresta ao preço CzS 3.050, o turistapode pernoitar duas noites e três dias no LagoMamury, "um paraíso ecológico" a duas horase meia de Manaus, em viagem de barco.

Ali o turista participa de uma pescaria comcaboclos da região, "de preferência na pesca-ria de piraíba" explicou os funcionários dawagons-lyts. No passeio à selva faz porte doprograma uma visita aos antigos seringais euma focagem ao jacaré um dos pontos maissolicitados pelos turistas.

"Náo é matança de jacaré e sim focagem,é preciso que se explique, uma vez que atéexiste uma imagem errada desta parte doprograma. É conhecido ainda como "safári

fotográfico"; o próprio turista não permite que• se mate qualquer animal", explica José Fer-nandes Júnior da Selvatur.

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8 ¦< suplemento especial < quarta-feira, 19/3/86 Jornal do Braail

Cuba está ao alcance dos seus cruzados. E não é cara

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É cada vez maior o número de brasileiros que visitamCuba. As motivações são variadas, indo desde o turismo

convencional até interesses profissionais, principalmente nasáreas cultural, médica e esportiva, em que o país apresenta

extraordinário desenvolvimento. A Ilha, como é chamada, naverdade é um arquipélago, constituído pela Dha de Cuba, a

principal, a Ilha da Juventude e cerca de 1.600 ilhotas,perfazendo uma superfície total de 110.922 quilômetrosquadrados. Sua população é de cerca de 10 milhões de

habitantes, numa mistura muito parecida com a nossa. O climaé tropical, com temperatura média de 25 graus centígrados. Amoeda oficial é o peso cubano, que tem paridade de um por

um com o dólar norte-americano. Para o turista, entretanto, amoeda corrente é o dólar, com que paga suas despesas no

hotel, bares e restaurantes. Há também lojas especiais paraturistas, com toda a sorte de artigos importados, onde é vedado

o ingresso da população local, assim como serviços de táxiespeciais para turistas, também pagos em dólares.

HÁ no Rio duas agências que pro-

movem excursões a Cuba: a Turis-mo Clássico, já operando há quatro anos,e a Latin Exprcss/Bancor, que passou atrabalhar com Cuba no ano passado.Ambas são operadoras, ou seja, apenasmontam os "pacotes", que são comercia-lizados por agentes de viagens em todo opaís.

As excursões da Turismo Clássicoutilizam vôos diretos Rio/Havana comescala técnica em Lima, servidos pelaAcro Peru. O preço da parte aérea,informa Washington Machado, diretor daagência, é de 750 dólares, contra a tarifanormal de 1.538 dólares.

A parte terrestre apresenta diversaspossibilidades, com preços variando de196 dólares em hotel de três estrelas,apartamento douMé, a 605 dólares cmhotel de quatro estrelas, apartamentosingle. Os preços apresentados corres-pondem a uma estada de duas semanas,em regime de meia pensão (café damanhã e uma refeição).

Uma alternativa interessante ofereci-da pela Turismo Clássico são as excursõesde treze dias, incluindo visitas a Cuzco eMachu Pichu. Nesse caso a parte aéreapassa por 800 dólares, e as opções para aparte terrestre variam bastante, inclusivepela possibilidade de extensão da perma-nência.

A grande novidade da agência são oscharters para Havana, que deverão

começar a ser operados a partir de julho,

Do clima às praias emesmo à arquitetura,muita coisa em Cubalembra o Brasil. Até ohumor dos dois povosguarda suas semelhanças.A cozinha cubana, porém,tem peculiaridades quepodem ser desfrutadas emquase toda a Ilha. Asrefeições, aliás, estão¦incluídas em quase todosos pacotes turísticos

com substancial redução de custos. Aestimativa c de que a parte aérea caiapara 590 dólares, reduzindo-se também opreço da parte terrestre para níveis apartir de 160 dólares.

Velho conhecedor da ilha, Washin-ton Machado dá uma única "dica"

para oturismo que pretenda ir a Cuba: fazeramizade com cubanos. "A partir daí ascoisas mudam", afirma, "e se torna possí-vel conhecer o que o país tem de me-lhor".

Os roteiros normais oferecidos pelaLatin Expess/Bancor variam de dez a 17dias, em vôos com escala no Panamá,através da Avianca. Os preços da parteaérea são idênticos aos praticados por seuconcorrente. A companhia também ofe-rece um opcional de visita a Cuzco eMachu Pichu, mediante um acréscimo de50 dólares na tarifa, ou a Bogotá eCartagena, com um adicional de 184dólares.

Os preços para a parte terrestre va-riam entre 175 e 450 dólares, dependendodo tempo da permanência e da classe dohotel escolhido. Outro fator determinan-te da variação de preços decorre dapossibilidade de se ter pensão completaou meia pensão, segundo a conveniênciado viajante. A Latin Express/Bancortambém organiza grupos para atender aeventos especiais, como congressos e se-minários.

A agência também oferece serviçospara turistas individuais, fora das excur-soes. Freitas, porém, ressalva que nessescasos suas possibilidades de atendimentosão mais restritas, limitando-se às passa-

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gens aéreas, traslados nos aeroportos ereservas de hotel.

Uma recomendação especial em Ha-vana é a visita à Bodeguita dei Médio eao Floridita, bares tradicionais, freqüen-tados por Hemingway quando moravaem Cuba. Dele, aliás, é a frase "mimojito (bebida à base de rum, limão ehortelã) en La Bodeguita, mi daiquiri enei Floridita", célebre entre os boêmios dacidade.

Ambas as agendas enfatizam a sim-patia com que são recebidos os brasileirosem Cuba, em função da penetração denossa música e programas de televisão.Roberto Carlos, por exemplo, é um doscantores mais ouvidos na ilha, partilhan-do com Júlio Iglesias a liderança entre oscantores mais populares. Regina Duartee Lucélia Santos são talvez ainda maispopulares lá do que aqui, graças à série"Malu Mulher" e à novela "EscravaIsaura", sucessos absolutos, com índicesde audiência inimagináveis.

O psicanalista Isidoro Brasil visitouCuba em junho do ano passado,

juntamente com sua mulher. Sua curiosi-dade pela Ilha vem dos tempos em quemilitava no movimento estudantil, emMinas, e se acirrou quando tirou seuprimeiro passaporte em 1968: nele vinhaa ressalva de que não era válido paraCuba.

A viagem custou em torno de Cr$ 10milhões por pessoa, e ele fez questão delevar o seu antigo passaporte para carim-bar a sua entrada em Cuba, logo abaixoda proibição. Sua maior permanência foiem Havana, no Hotel Nacional, "umencanto, com um certo ar de pompadecadente". Entre os lugares visitadosfora da cidade, recomenda as praias deCayo Largo e Varadero, esta a cerca deduas horas de carro de Havana, dotadade excelente estrutura turística, corn ba-res e restaurantes de muito bom nível.

Quanto a Cayo Largo, a que se chegapor via aérea, é uma praia deserta, comum bom hotel para turistas, e onde po-dem ser praticados diversos esportesaquáticos, como vela, pesca e até andarnaqueles "triciclos" popularizados empropagandas de uma conhecida marca decigarros. Em ambas as praias, e nasdemais da ilha, o inigualável azul do mare a brancura da areia, só encontrável noCaribe.

Interessado em acompanhar o traba-lho que se realiza em Cuba na área de•saúde mental, Isidoro Brasil foi auxiliadopelo diretor social do hotel em que sehospedava, que promoveu encontros emhospitais psiquiátricos e na televisãocubana, onde pôde trocar experiênciascom profissionais locais.

O comerciante José Quintella doNascimento, proprietário da PapelariaImperial no Rio de Janeiro foi a Cuba"de birutice, sem nenhum motivo espe-ciai", atraído pelo tempo curto da excur-são e por seu baixo custo.

"Não me arrependo, mas tambémnão recomendo" diz ele, não tendo vistonada que justificasse uma ida especifica-mente a Cuba, embora acentue que rece-beu um bom tratamento e que todos osserviços prometidos pela agência tenhamsido plenamente cumpridos.

Tendo viajado em fevereiro desteano, pagou 750 dólares pela parte aérea e300 pela terrestre, com uma permanênciade dez dias em Cuba, em regime depensão completa, no hotel Habana Livre,antigo Hilton. Considerou bom o hotel,embora malconservado. As refeições ser-vidas são de boa qualidade, em sistemade self senice, com comida boa, depadrão internacional.

Mesmo ele, porém, recomenda oshow da boate Tropicana, famoso inter-nacionalmente, que considerou muito bo-nito e que pode ser assistido por vintedólares, com direito a uma bebida. Quin-tella, que fez a excursão com mais dois

Lucélia Santos viu, gostou e vai voltarLucélia Santos, ou a Escrava Isaura, como é conhecida

na ilha, já esteve lá duas vezes, em 84 e 85, e pretende voltareste ano para filmar, sob direção de Walter Lima Jr., umaco-produção cubano-brasileira.

Sua primeira chegada a Cuba foi apoteótica: "Quandocheguei Cuba inteira estava me esperando", admite semafetação. Aliás, Lucélia não se considera em condições deavaliar a situação do turista em Cuba, pois foi muito bemrecebida e "até paparicada", na condição de convidada datelevisão cubana, na primeira viagem, e do governo, nasegunda.

A única queixa é em relação aos vôos, demorados,desconfortáveis, com escalas. "A Varig", diz ela, "bem

poderia botar uma linha direta Rio—Havana, que certa-mente seria um sucesso."

Nas duas vezes em que lá esteve, Lucélia ficou hospeda-da no hotel Havana Riviera, que considera confortável ecom bom serviço. Recomenda uma visita ao restauranteMargarídita, que serve "uma lagosta deliciosa", e aoRestaurante da Torre, cujo atrativo consiste em sua locali-

zação elevada, permitindo uma visão total de Havana.Sublinhando a semelhança entre os povos, a atriz diz

que se sente tão bem em Havana como no Rio, julgandonecessário o rápido restabelecimento das relações diploma-ticas entre Brasil e Cuba: "Será bom para cubanos ebrasileiros, que têm muito o que trocar."

Ela exemplifica com uma amiga que está mandando ofilho para Cuba para tratar-se de vitiligo, uma doença depele, cuja cura foi descoberta por médicos daquele pais.

Em termos de compras, Lucélia só recomenda discos elivros, que são muito baratos e oferecem opções interessan-tes para o público brasileiro, além de charutos e rum —itens quase obrigatórios para todos os turistas.

Os homens cubanos, segundo a atriz, "são hiper-machistas", no melhor estilo latino. Entretanto, como todosparticipam de um esforço conjunto da sociedade, os compa-íieros respeitam as companeras, e procuram superar seusecular machismo. O assunto, aliás, é um dos temas comunsde conversa, o que denote a perspectiva de maioresevoluções nessa área.

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amigos, alinha alguns pontos positivosque observou: não há mendigos na rua,nem prostituição aparente. Relata queuma das moças do grupo fraturou o pé eteve atendimento médico de boa qualida-de, inteiramente gratuito.

COMO fatores negativos assinala o

excesso de disciplina, "muita poli-

cia e muita propaganda do Fidel Castro",particularmente na televisão, que é cs-tatal.

A jornalista e cineasta Maria TherezaAzevedo viajou para Cuba em novembrodo ano passado com uma amiga, numadecisão de última hora, motivada pelofestival internacional de cinema que en-tão se realizava em Havana.

Adquiriu suas passagens pela AeroPeru — "eles foram incríveis: rápidos,eficientes, gentis, facilitaram tudo" — epartiu

"com espírito de aventura, bemimprovisada". Só que viajando nessascondições pagou tarifas aéreas normais,assim como os preços de hospedagemcorrentes, além de aguardar dois dias emLima a conexão para Havana.

Além disso, precisou tirar um vistode entrada na embaixada de Cuba, noPeru, providência desnecessária paraquem viaja em excursões, pois as agên-cias se encarregam de fornecer uma tarje-ta de visado, documento que possibilitaao turista o ingresso em Cuba e seutransito na ilha.

Ao chegarem em Havana, sem reser-va de hotel, Maria Thereza e a amigaforam "adotadas"

por um funcionário daCubatur, empresa estatal de turismo, quese encarregou de colocá-las em contatocom a direção do festival, que lhes arran-jou as credenciais necessárias, assim co-mo providenciou hotel.

Após passar alguns dias no HotelNacional, Maria Thereza hospedou-seem casa de amigos cubanos, com quemmantinha correspondência sobre cinema(ela havia sido convidada para o festivaldo ano anterior, mas não tinha sidopossível ir), e teve assim a possibilidadede uma visão mais próximas do dia-a-diado povo.

A característica principal que identi-ficou nos cubanos foi a alegria: à noite,após o trabalho, gostam de se divertir, iraos bares e cabarés para conversar —"são muito gozadores, com um espíritoparecido com o nosso" — e dançar, tudoisso regado pelo excelente rum que pro-duzem e pela cerveja local, "tambémmuito,boa".

Durante a sua estada, permaneceuem Havana, acompanhando os trabalhosdo festival. "Incrível", afirma "a diferen-ça para os nossos festivais. Lá tudo fun-dona."

Cuidado com o "black"Se você pretende visitar Cuba,

convém saber que tem direito a com-prar 500 dólares. Possivelmente vocêserá discretamente abordado por com-pradores de dólares na ilha, que lheoferecerão cinco pesos por dólar, umaproporção bem mais atraente do que ado câmbio oficial.

Só que isso de nada lhe adiantará,pois todos os seus pagamentos serãoefetuados em moeda americana. Alémdisso, o câmbio negro é severamentepunido, e você se arrisca a ficar sem oseu dinheiro.

Considerando o clima sempreameno, basta levar roupas leves, sendoconveniente também levar uma capaou guarda-chuva, dependendo da épo-ca da viagem.

Convém também consultar o ca-

lendário de eventos do ano, pois éprovável que você ali encontre ativida-des que o interessem, seja em termosprofissionais, ou culturais, pois o go-verno cubano tem grande interesse emdevolver intercâmbio em diversasáreas.

Para o turista que vai em excur-soes, basta apenas o passaporte — asagências providenciam toda a do-cumentação necessária. Se o tempoprevisto para a excursão for insufi-ciente, há a possibilidade de sua exten-são, o que também pode ser resolvidopela agência.

Informações mais detalhadas so-bre roteiros podem ser obtidas comseu agente de viagens, ou diretamentecom o Cubatur — Calle 23, n° 156,Vedado — La Habana 4, Cuba. Tel.32-4521. Telex 511-366 e 511-243.

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