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Apostila de Desenho Arquitetônico CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO UNIPAR Prof. a Paula Andreia, Regina e Silvia 1 UNIVERSIDADE PARANAENSE CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO APOSTILA DE DESENHO ARQUITETÔNICO O DESENHO TÉCNICO O desenho técnico manifesta-se como um código para uma linguagem, estabelecida entre o emissor (o desenhista ou projetista) e o receptor (o leitor do projeto) e difere-se do desenho artístico em que o desenho não tem o compromisso de retratar fielmente a realidade. O desenho artístico reflete o gosto e a sensibilidade do artista que o criou. O DESENHO ARTÍSTICO Os artistas transmitiram suas ideias e seus sentimentos de maneira pessoal. Fonte: (ENGEL,s/d) O DESENHO TÉCNICO DESENHO TÉCNICO Desenho arquitetônico Desenho Industrial Desenho Mecânico Fonte: (ENGEL, s/d} EQUIPAMENTOS BÁSICOS DE DESENHO Escalímetro Fonte: PÁDUA, s/d

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Apostila de Desenho Arquitetônico CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO UNIPAR Prof.a Paula Andreia, Regina e Silvia 1

UNIVERSIDADE PARANAENSE CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

APOSTILA DE DESENHO ARQUITETÔNICO

O DESENHO TÉCNICO O desenho técnico manifesta-se como um código para uma linguagem, estabelecida entre o emissor (o desenhista ou projetista) e o receptor (o leitor do projeto) e difere-se do desenho artístico em que o desenho não tem o compromisso de retratar fielmente a realidade. O desenho artístico reflete o gosto e a sensibilidade do artista que o criou.

O DESENHO ARTÍSTICO

Os artistas transmitiram suas ideias e seus sentimentos de maneira pessoal. Fonte: (ENGEL,s/d)

O DESENHO TÉCNICO

DESENHO TÉCNICO Desenho arquitetônico Desenho Industrial Desenho Mecânico

Fonte: (ENGEL, s/d} EQUIPAMENTOS BÁSICOS DE DESENHO

Escalímetro

Fonte: PÁDUA, s/d

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O desenho técnico envolve certo nível de treinamento, porque quando o desenhamos estamos criando um documento. Este contém, na linguagem de desenho, informações técnicas relativas a uma obra arquitetônica e poderão ser lidos por outros profissionais envolvidos na construção e devem seguir a NORMA BRASILEIRA DE REPRESENTAÇÃO. NORMAS NBR 6492/94 – REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA NBR 8196/99 – EMPREGO DE ESCALAS NBR 8403/84 – APLICAÇÃO DE LINHAS – TIPOS E LARGURAS NBR 10068/87 – FOLHA DE DESENHO NBR 13142/99 – DOBRAMENTO E CÓPIA REPRESENTAÇÃO DO DESENHO CONFORME A NBR 6492/1994 Os Formatos: Devem ser utilizados os formatos de papel da série A, conforme NBR 10068, formato A0 como máximo e A4 como mínimo, para evitar problemas de manuseio e arquivamento. Sendo necessário o dobramento de folhas das cópias de desenho, o formato final deve ser o A4. DIMENSÕES DO PAPEL . As dobras das folhas das cópias de desenho, o formato final deve ser o A4.

MARGENS

São limitadas pelo contorno externo da folha e quadro. O quadro limita o espaço para o desenho.

As margens esquerda e direita, bem como as larguras das linhas, devem ter as dimensões constantes. A margem esquerda serve para ser perfurada e utilizada no arquivamento

OS ESPAÇOS NO PAPEL PRENDENDO O PAPEL

Centre distribua o desenho adequadamente no papel buscando

centraliza-lo

Fonte: (PÁDUA, s/d) Fonte: (PÁDUA, s/d)

ESPAÇO PARA LEGENDA

Fonte: (PÁDUA, s/d e CEFET, 2005)

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Sempre que possível o desenho deve estar bem paginado, dentro de pranchas padronizadas com margens e carimbo/ legendas com as informações necessárias. Deve estar limpo e sem rasuras. Conter traços homogêneos, com espessuras diferenciadas que identifiquem e facilitem a compreensão dos elementos desenhados. Textos com caracteres claros que não gerem dúvidas ou dupla interpretação. Dimensões e demais indicações que permitam a boa leitura e perfeita execução da obra. Sempre que possível seguir uma norma de desenho estabelecida (NBR 6492). Para quem está iniciando parece difícil mas com a prática se torna um prazer. A base para a maior parte do desenho arquitetônico é a linha, cuja essência é a continuidade. Em um desenho constituído somente de linhas, a informação arquitetônica transmitida (espaço volumétrico; definição dos elementos planos, sólidos e vazios; profundidade) depende primordialmente das diferenças no peso visual dos tipos de linhas usados. Destacar linhas, traços, estes detalhes fazem a diferença em um projeto ou desenho. As linhas são os principais elementos do desenho arquitetônico. Além de definirem o formato, dimensão e posicionamento das paredes, portas, janelas, pilares, vigas e etc., determinam as dimensões e informam as características de cada elemento projetado. Sendo assim, estas deverão estar perfeitamente representadas dentro do desenho. As linhas de um desenho normatizado devem ser regulares, legíveis (visíveis) e devem possuir contraste umas com as outras. Nas plantas, cortes e fachadas, para sugerir profundidade, as linhas sofrem uma graduação no traçado em função do plano onde se encontram. As em primeiro plano serão sempre mais grossas e escuras, enquanto as do segundo e demais planos visualizados serão

DIMENSIONAMENTO E DOBRAS DAS PRANCHAS DE DESENHO

Fonte: NBR13142/99

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menos intensas. Traço forte - As linhas grossas e escuras são utilizadas para representar, nas plantas baixas e cortes, as paredes e todos os demais elementos interceptados pelo plano de corte. No desenho a lápis podemos desenha-la com o grafite 0.9, traçando com a lapiseira bem vertical, podendo retraça-la diversas vezes caso necessário; Traço médio - As finas e escuras representam elementos em vista ou tudo que esteja abaixo do plano de corte, como peitoris, soleiras, mobiliário, ressaltos no piso, etc. É indicado o uso do grafite 0.5, num traço firme, com a lapiseira um pouco inclinada, procurando gira-la em torno de seu eixo, para que o grafite desgaste homogeneamente mantendo a espessura do traço único. Textos e outros elementos informativos podem ser representados com traços médios. Títulos ou informações que precisem de destaque poderão aparecer com traço forte. Traço fino - Nas paginações de piso ou parede (azulejos, cerâmicas, pedras, etc.), as juntas são representadas por linhas finas. Também para linhas de cota, auxiliares e de projeção. Utiliza-se normalmente o grafite 0.3, ou o grafite 0.5, exercendo pequena pressão na lapiseira.

Qualidade da Linha A qualidade da linha refere-se: À nitidez e à claridade; Ao grau de negrume e à densidade; E ao peso apropriado. As linhas a lápis ou lapiseira podem variar tanto em intensidade como em espessura, assim o peso dessa linha é dosada pela densidade do grafite usado – o qual é afetado pelo seu grau de dureza, pela superfície de desenho, pela umidade e também pela pressão exercida sobre o desenho. Ao realizar um desenho, é essencial que se saiba o que cada linha representa, quer seja uma aresta, uma intersecção de dois planos, uma linha em corte, ou simplesmente uma mudança de material ou de textura. Todas as linhas devem começar e terminar de forma definida, o encontro de duas linhas deve ser sempre tocando nos seus extremos, mantendo uma relação lógica do início ao fim.

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AS LINHAS

O GRAFITE

Nº 1 – macio, geralmente usado para esboçar e para destacar traços que devem sobressair; Nº 2 – médio, é o mais usado para qualquer traçado e para a escrita em geral; Nº 3 – duro, usado em desenho geométrico e técnico; Letra H – é duro; Letra B – é macio.

Fonte: (ENGEL,s/d) Fonte: (ENGEL,s/d)

COMO UTILIZAR AS LINHAS REPRESENTAÇÃO DE MATERIAIS

Fonte:PÁDUA s/d Fonte : NBR 8403/84 – APLICAÇÃO DE LINHAS – TIPOS E LARGURAS

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REPRESENTAÇÃO EM CORES - CONVENÇÃO

REPRESENTAÇÕES DE INDICAÇÃO DO NORTE

PRESENTAÇÃO E NÍVEIS EM PLANTA

TIPOS DE LETRAS E NÚMEROS

As características mais importantes para a grafia das letras são LEGIBILIDADE e CONSISTÊNCIA, tanto em estilo quanto em espaçamento.

O uso de linhas guia é obrigatório para que as letras sejam consistentes na altura.

As letras devem comunicar e não distrair ou prejudicar o desenho em si.

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ESCALAS Através do Desenho Arquitetônico o arquiteto ou o desenhista gera os documentos necessários para as construções. Esses são reproduzidos em "pranchas", isto é, folhas de papel com dimensões padronizadas, por norma técnica, onde o espaço utilizável é delimitado por linhas chamadas de margens. Uma prancha "A4", por exemplo, tem 21 cm de largura por 29,7cm de altura e espaço utilizável de 17,5 cm de largura por 27,7 cm de altura. Desta forma se tivermos que desenhar a planta, o corte e a fachada de uma edificação, nesta prancha, estes deverão estar em ESCALA. As escalas são encontradas em réguas próprias, chamadas de escalímetros.

Assim, a escala é a relação que indica a proporção entre cada medida do desenho e a sua dimensão real no objeto. Um dos fatores que determina a escala de um desenho é a necessidade de detalhe da informação. A escolha da escala geralmente determina também o tamanho da prancha que se vai utilizar.

Por exemplo, um projeto pequeno desenhado na escala de 1:100 (ou 1/100), talvez possa utilizar uma prancha A4, ou A3. Um projeto nesta escala significa que o desenho estará 100 vezes menor que a verdadeira dimensão/grandeza (VG). Então, se estamos desenhando uma porta de nosso projeto, com 1 metro de largura (VG), ela aparecerá no desenho, em escala, com 1 centímetro de comprimento. Se escolhermos 1:50 (ou 1/50) o desenho será 50 vezes menor, e assim por diante.

Como podemos observar, o tamanho do desenho produzido é inversamente proporcional ao valor da escala. Por exemplo: um desenho produzido na escala de 1:50 é maior do que ele na escala de 1:200.

NÃO ESQUECER: DEMARCAR ESCALAS Cada folha de desenho ou prancha deve ter indicada em seu título as escalas utilizadas nos desenhos ficando em destaque a escala principal. Além disto, cada desenho terá sua respectiva escala indicada junto dele.

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DESENHO ARQUITETÔNICO

O projeto arquitetônico é a base para a elaboração dos chamados projetos complementares, ou seja, os projetos: estrutural, de instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias e telefônicas, sendo esses fundamentais para o processo de execução de uma obra. Os desenhos que fazem parte de um projeto arquitetônico

Planta Cortes Fachadas ou Elevações Planta de Cobertura Planta de Implantação ou Locação Planta de Situação

A partir da perspectiva isométrica da edificação em estudo, passar-se-á um plano horizontal, segundo a altura já definida no parágrafo anterior, de forma a secionar a edificação em suas paredes, portas e janelas (primeira e segunda figura). Em seguida, conforme mostra a terceira figura, retira-se a parte superior da seção e determina-se a vista superior da parte restante da referida seção, que corresponde a Planta Baixa.

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DESENHO ARQUITETÔNICO

Introdução

O Desenho Arquitetônico, parte integrante do Desenho Técnico, destina-se a representar todos os elementos componentes de um Projeto Arquitetônico, conjunto de desenhos

(representações gráficas) de uma edificação. Este conjunto de desenhos tem como base o sistema de projeções ortogonais ou cônicas que permitem uma perfeita leitura e

interpretação do projeto de uma edificação, em seus mínimos detalhes.

O projeto arquitetônico é a base para a elaboração dos chamados projetos complementares, ou seja, os projetos: estrutural, de instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias e

telefônicas, sendo esses fundamentais para o processo de execução de uma obra.

Planta Baixa

Do ponto de vista da Geometria Descritiva, diz-se que a planta baixa e a seção obtida pela passagem de um plano horizontal pela edificação a uma altura de, aproximadamente,

1,50 metros, conforme as quatro ilustrações a seguir:

A partir da perspectiva isométrica da edificação em estudo, passar-se-á um plano horizontal, segundo a altura já definida no paragrafo anterior, de forma a secionar a

edificação em suas paredes, portas e janelas (primeira e segunda figura). Em seguida, conforme mostra a terceira figura, retira-se a parte superior da seção e determina-se a

vista superior da parte restante da referida seção, que corresponde a Planta Baixa

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Planta Baixa

Do ponto de vista da Geometria Descritiva, diz-se que a planta baixa e a seção obtida pela passagem de um plano horizontal pela edificação a uma altura de,

aproximadamente, 1,50 metros, conforme as quatro ilustrações a seguir:

Fonte: GILDO, Montenegro. Desenho Arquitetônico. São Paulo: Edgard Blücher , 1978

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SEQUENCIA DE REPRESENTAÇLÃO DA PLANTA BAIXA

GILDO, Montenegro. Desenho Arquitetônico. São Paulo: Edgard blücher , 1978.

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COTA DE PROJETO ARQUITEÕNICO COTA DE LAYOUT

Fonte: ABNT

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QUADRO DE ESPECIFICAÇÕES

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GILDO, Montenegro. Desenho Arquitetônico. São Paulo: Edgard blücher , 1978.

PORTAS E JANELAS

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PORTAS E JANELAS

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PORTAS E JANELAS

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PLANTA DE COBERTURA

A Planta de Cobertura representa, no projeto a vista superior (vista de cima) da edificação. Seu objetivo e mostrar as subdivisões da cobertura da edificação,

bem como a direção e o sentido de escoamento das aguas pluviais.

O desenho da planta de cobertura deve conter, também, a linha que indica o limite externo da edificação, que corresponde ao beiral, representado por linha

tracejada estreita.

A largura do beiral deve ser cotada A planta de cobertura é uma vista superior da obra necessitando assim a representação de todos os detalhes relativos à coberta, como: - tipo de telha; - inclinação correspondente ao tipo de telha,se houver, indicar beiral, platibanda, rufos, marquises... - Determinar as cotas parciais e totais da edificação.

GILDO, Montenegro. Desenho Arquitetônico. São Paulo: Edgard blücher , 1978.

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PLANTA DE LOCAÇÃO a - Para locar uma obra é necessário representar o local exato onde ela ocupará no lote. Para isso necessita - se da obtenção de dados na prefeitura como os recuos frontal, lateral e fundos. b - Representa-se a projeção da obra sem contar com os beirais; c - Representar todas as cotas necessárias. d - É necessária a representação da calçada (tipo de material); e- O nome da rua que passa na frente da obra; f- Indicação do norte magnético; g- locação de fossas, caixas de gordura, caixas de inspeção, ou saída para o esgoto publico, árvores (se houver); h- localização da entrada de energia elétrica e água. i- Cotas de nível (meio fio, calçada, obra...). j- Indicação da localização do lixo Fonte: DESENHO TÉCNICO - PROF. CARLOS J. ENGEL

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PLANTA DE SITUAÇÃO a- É a representação do lote dentro da quadra. b- É necessário indicar e numerar todos os lotes da quadra, ressaltando-se o lote em questão, assim como o seu numero e o numero da quadra. c- Colocar os nomes de todas as ruas que circundam a quadra, d- Indicar também o norte magnético. Obs. É cotado somente o lote em questão.

RU

A T

IRA

DE

NT

ES

30,0012,00

25

,00

12,004,00 4,00

4,0

01

2,0

04

,00

RU

A L

OB

O D

A C

OS

TA

RUA GENERAL OSÓRIO

RUA MARECHAL FLORIANO

489

GILDO, Montenegro. Desenho Arquitetônico. São Paulo: Edgard blücher , 1978.

TITULO O titulo do projeto geralmente é a finalidade da obra, ou seja, se a construção é para fins residenciais, comerciais, assistências, religiosos...,seguido da localização da obra (lote / quadra / bairro / cidade /estado) Ex: Projeto destinado à construção de uma residência em alvenaria, situado sobre o lote X, quadra Y, bairro W, Cidade/Estado. ESTATÍSTICA DESENHO TÉCNICO - PROF. CARLOS J. ENGEL 28 A estatística do projeto geralmente é colocado pouco acima da legenda, se possível. Nela colocamos: a. Área do lote em m²; b. Área da construção (térreo, superiores..., todos em separado) em m²; c. Área total da construção em m²; d. coeficiente de aproveitamento = área da construção total: área do lote e. Taxa de ocupação = (área da construção térrea: área do lote) x 100 % Obs: Caso haja construções existentes, indicar também a área correspondente com o respectivo número do

protocolo de aprovação

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PLANTA DE SITAUÇÃO

Fonte: (PÁDUA,s/d)

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PLANTA DE SITAÇÃO A Planta de Situação, como o próprio nome diz, contextualiza o lote no entorno dentro do qual ele se localiza, este

desenho deve, obrigatoriamente, conter a indicação do norte

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PLANTA DE LOCAÇÃO

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CORTES

Sequência de Desenho

A sequencia que deve-se adotar para se obter um bom resultado

final:

1. Esboce levemente as principais linhas verticais e horizontais;

2. Preencha as linhas secundárias;

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CORTES

Os cortes são obtidos pela passagem de planos verticais pela

edificação, posicionados em função do interesse do projetista

em mostrar o maior numero possíveis dos elementos mais

importantes localizados no interior da edificação, segundo as

suas larguras e alturas, ou os seus comprimentos e alturas, já

que esta ultima dimensão não e mostrada na projeção referente

à planta baixa.

- Embasamento, em que aparecem as representações do solo.

- Fundações, representadas pelas sapatas ou baldrames abaixo

de cada parede ou elemento que dela necessite. (Um

probleminha uma sapata é um tipo de fundação – nem sempre

estamos representando uma sapata)

- Lajes de piso e de cobertura.

- Paredes, tanto em vista, quanto em corte, impermeabilizadas

ou não.

- Revestimento impermeabilizante (azulejo) com

dimensionamento a critério da escolha feita pelo projetista, com

base na disponibilidade do mercado.

- Portas e janelas, em vista ou em corte. Observar que,

diferentemente da representação em planta, em que portas são

desenhadas abertas, em corte, as portas desenhadas em vista

são representadas fechadas.

- Telhado, com todos os elementos, segundo a posição do plano

de seção.

- Cotas todas verticais.

- Cotas dos níveis dos pisos.

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CORTE – COBERTURA

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ELEMENTOS DE COBERTURA:

Água: plano inclinado, destinado ao

escoamento das águas das chuvas. É

definida pela concordância das

bissetrizes dos ângulos internos das

linhas do telhado (rincões e espigões),

ou somente por um único divisor, a

cumeeira.

Cumeeira: divisor das águas, do ponto

mais alto do telhado, na maioria das

vezes na

direção horizontal.

Rincão: encontro de águas, calhas

inclinadas por onde escorrem as águas

das chuvas, captadas por duas águas

de telhado.

Espigão: divisor de águas, também

formado pelo encontro de duas águas

de telhado.

Rufo: acabamento dado ao encontro

das telhas com uma parede. Sua

finalidade é de evitar infiltrações,

provenientes das águas das chuvas.

Cálculo para determinar a altura do

telhado: ½ vão x inclinação da telha, a

altura em questão é fixada pela parte

interna do telhado .

http://www.fotosimagens.net/telhado.html

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ttp://www.fotosimagens.net/telhado.html

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GILDO, Montenegro. Desenho Arquitetônico. São Paulo: Edgard blücher , 1978.

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GILDO, Montenegro. Desenho Arquitetônico. São Paulo: Edgard blücher , 1978.

GILDO, Montenegro. Desenho Arquitetônico. São Paulo: Edgard blücher , 1978.

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FACHADA Fachada ou elevação é considerada uma vista frontal da obra; ou seja, é como se passasse um plano vertical rente à obra e se observasse do “infinito”, assim o desenho não seria tridimensional e sim bidimensional (planificado). Para a representação da fachada é necessário observar: a. A fachada não deve constar cotas como no corte, somente em alguns casos excepcionais. b. Indicar através de setas o tipo de material a ser empregado no revestimento, pintura... (se quiser) c. Desenhar as paredes mais próximas ao observador com traço grosso contínuo d. Desenhar as paredes ou partes mais distantes ao observador com traço médio e fino e. Ao contrário do corte, na fachada é representada detalhes das portas e janelas com traço fino.

São desenhos planificados que representam as elevações (vistas externas) da edificação.

A fachada de uma edificação e constituída pela projeção ortogonal da face externa da edificação. O numero de fachadas será determinado pela necessidade ou

não do projetista mostrar detalhes do projeto considerados importantes. Caso este opte por uma fachada esta será normalmente aquela voltada para a via

publica onde se localiza a frente do terreno onde a edificação será construída. Este desenho não é cotado.

A ilustração abaixo mostra a fachada do projeto que vem sendo estudado.

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REFERÊNCIAS:

REIS Luiz Fernando e BARRETO Emmanoel de

M. Notas de Aula de Desenho Técnico e

Desenho Arquitetônico. UFV - CCE -

Departamento de Arquitetura e Urbanismo, Setor

de Representação Gráfica e Tecnologia.

IERVOLINO, Marcilene R. S. Apostila de

Desenho Arquitetônico. Curso Edificações do

Colégio CETES.

ENGEL, CARLOS J. Curso de leitura de projetos.

Consultado em: 30 mar.2012. Disponível em:

1978http://ebookbrowse.com/gdoc.php?id=245486329&url=a136451c7210a79ba55be24d9519b4b4

http://www.moon25.com/poland/1251477-amn%E9sia-da-paisagem-%96-a-arquitetura.html

GILDO, Montenegro. Desenho Arquitetônico. São Paulo: Edgard Blücher ,

PÁDUA, Fabiano de. Apostila de desenho técnico. Centro Federal de Educação tecnológica do Mato Grosso Curso Superior de Automação e Controle. Disponível em:

www.getec.cefetmt.br/~mario/Apostila_Desenho-Tecnico.doc

http://www.marxists.org/portugues/index.htm

http://www.marxists.org/portugues/marx/1880/socialismo/index.htm