Adaptações Muscular

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ADAPTAÇÕES MUSCULARES A N A T O M O F I S I O L O G I A Docente: Pedro Mendes Discentes: Ângela Carvalho; João Carvão; Rafael Machado; Tatiana Vaz e Vitor Lúcio

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ADAPTAÇÕES MUSCULARESANATOMOFISIOLOGIA

Docente: Pedro Mendes

Discentes: Ângela Carvalho; João Carvão; Rafael Machado; Tatiana Vaz e Vitor Lúcio

Hiperplasia

Hiperplasia pode ser traduzida por um aumento no número de células, ou fibras musculares, num orgão ou num tecido em relação ao número original.

ANATOMOFISIOLOGIA

Quando Ocorre?

A hiperplasia ocorre se a população celular for capaz de sintetizar DNA permitindo, assim, que ocorra a mitose.

HiperplasiaANATOMOFISIOLOGIA

Devido ao envelhecimento as células vão perdendo a capacidade de sofrer mitose, pois não podem duplicar mais o seu DNA devido à falta de telómeros dentro do núcleo celular uma vez que essa substância vai-se perdendo à medida que a célula se multiplica durante toda a vida, por este motivo as pessoas idosas não possuem um corpo atlético, pois as suas células já estão envelhecidas.

ANATOMOFISIOLOGIA

Hiperplasia

Prováveis Mecanismos de Hiperplasia Muscular

São dois:

A partir das células satélites (são estruturas de reserva não funcionais e especializadas);

Por meio da cisão longitudinal da fibra muscular.

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Hiperplasia

Hipertrofia Hipertrofia é o aumento quantitativo dos constituintes e das

funções celulares, o que provoca aumento das células e orgãos afetados.

A hipertrofia geralmente ocorro em simultâneo com a hiperplasia.

A capacidade de hipertrofiar é diferente de acordo com o tipo celular. Para cada célula há uma dose crítica acima da qual o estimulo para hipertrofia deixa de provocar uma reação adaptativa para produzir processos regressivos.

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Hipertrofia

A hipertrofia é um processo reversível, cessado o estimulo, a célula volta ao aspecto normal. Assim, após o parto o útero readquire suas dimensões normais. Porem se o estimulo persistir ou aumentar alem da capacidade adaptativa, pode ocorrer dois eventos: Multiplicação celular (hiperplasia) – se a celula tem capacidade

produtiva; Degenerações variadas; Por vezes pode chegar há morte celular.

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Hipertrofia

Tipos de Hipertrofia A hipertrofia, é sempre uma função de adaptação das células e

dos orgãos frente há maior exigência de trabalho, esta pode ser fisiológica ou patológica: Hipertrofia Fisiológica – Ocorre em certos orgãos e em

determinadas fases da vida como fenómenos programados, por exemplo, a musculaura uterina durante a gravidez;

Hipertrofia Patolológica – Aparecem em consequência de estímulos variados. Por exemplo, a hipertrofia do miocárdio, quando há sobrecarga do coração por aumento da pressão ou do volume do sangue, a parede cardíaca sofre hipertrofia.

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AtrofiaPerda do volume da fibra muscular, caracterizada por uma

redução visível no tamanho do músculo.

Isto ocorre porque os músculos deixam de

receber impulsos

provenientes dos neurónios.

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• Situação de acamamento•Ausência da força de gravidade por

permanência no espaço• Imobilização de membros (fibras

tipo I)

O treino de resistência pode também provocar atrofia

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► A Atrofia é um processo degenerativo da velhice e redução da actividade física.

(Fibras tipo II)

Atrofia

A perda de fibras musculares com a idade pode resultar da morte das células devido a :

1) regeneração irreversível

2) desnervação (produzida por falta de contacto com o motoneurónio)

► Os músculos encurtados ou muito

fracos possibilitam um desvio e um desequilíbrio

relativamente ao padrão postural.

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Atrofia

Adaptações no comprimento do músculo

A adaptação do comprimento do músculo pode ocorrer devido a :

Variação do número de sarcómeros colocados em série

À medida que um músculo sofre uma imobilização, dá-se uma adaptação na fibra muscular imobilizada, no que diz

respeito ao seu comprimento.

Realização de contracções musculares numa zona específica de comprimento do músculo

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► Em posição de encurtamento :Atrofia na fibra muscular e diminuição no número de sarcómeros

em série

► Em posição de alongamento:Redução da sobreposição fisiológica

Aumento da síntese proteica e adição no número de sarcómeros em

série

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Adaptações no comprimento do músculo

Remodelação Muscular

A actividade física crónica que está relacionada com as alterações no músculo tornando-o mais resistente à fadiga muscular. Este fenómeno de adaptação engloba a maioria dos sistemas e processos celulares envolvidos na actividade

contráctil.

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Adaptações do SarcolemaANATOMOFISIOLOGIA

Adaptações do sarcolema

Equilíbrio electrólito durante o esforço

Aumento da concentração extra celular do potássio observado durante e após a realização de exercício, leva a que se verifique um aumento de sódio intracelular

È fundamental para o funcionamento muscular que boa parte dos fluxos de sódio e potássio sejam compensados através da bomba do sódio e do potássio ( Na+ , K+), a actividade desta bomba depende de vários factores, dos quais se destacam

O aumento da capacidade de transporte activo em consequência do exercício decorre em duas fases distintas

Resistência à fadiga

O exercício, por intermédio de vários dos factores anteriores, melhora a capacidade de transporte activo do sarcolema

Diminuição da capacidade de produção de força

O estadio de desenvolvimentoO estado hormonal

O estado de equilíbrio hídrico-electrolítico

A actividade contráctil do músculo

Aumentar a resistência muscular

A contracção muscular que estimula de forma rápida o aumento da actividade

das bombas Na+, K+ presentes no sarcolema, supostamente estimuladas

pelo o aumento da concentração intracelular de Na+

O exercício regular evoca também o aumento da capacidade máxima de transporte activo no sarcolema

devido ao aumento da concentração da bomba Na+, K+

Adaptações metabólicasANATOMOFISIOLOGIA

Adaptações metabólicas

Quantidade de O2 que chega a fibra

muscular

Estão relacionadas com

Estas melhorias ocorrem em consequência de treino de características aeróbicas quer nas fibras do tipo I como nas

fibras do tipo II

Capacidade de mobilização das

reservas energética

Uma melhor resposta dos

sistemas enzimáticos

envolvidos nos processos oxidativos

Adaptação das proteínas contrácteis e alteração na composição muscular

As primeiras células musculares aparecem entre 8 e 10 semanas de vida letal

A diferenciação entre fibras rápidas e fibras lentas inicia-se por volta das 30 semanas de vida letal

Transformação de fibras IIb em fibras IIa constitui uma adaptação comum ao treino com cargas

Características Fibras I Fibras IIa Fibras IIb

% no músculo 50 34 16Vel.

contracção Lenta Rápida Rápida

Res. à fadiga Grande Pequena PequenaVel.

estimulação Lenta Rápida Rápida

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É a incapacidade do músculo gerar ou manter níveis de força solicitados para uma determinada taxa de trabalho e um aumento de tempo para o relaxamento.

A fadiga muscular pode ser dividida em duas partes:

Central

Periférica

Para além da redução da força durante a actividade física também há uma diminuição da velocidade de contracção.

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Fadiga Muscular

Central Periférica

Acentuada diminuição da força relativa gerada pelas fibras

Falha na condução do impulso que promove uma redução do número de unidades motoras activas e uma diminuição da frequência de disparo dos motoneurónios

Fadiga MuscularANATOMOFISIOLOGIA

Manifestações fisiológicas que acompanham a fadiga muscular

Principais manifestações:

Diminuição da força máxima; Redução nas taxas de desenvolvimento e

decréscimo da força; Aumento do tempo de relaxamento; Redução da velocidade máxima de

encurtamento do musculo e da potencia muscular.

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Aumento progressivo da fadiga:

1º fase – força diminui muito rapidamente e não há variação da velocidade de encurtamento

2º fase – declínio da força continua mas de uma forma mais lenta, enquanto que a velocidade máxima de encurtamento começa

3º fase – a fadiga é acompanhada de uma diminuição da libertação do cálcio do retículo sacroplasmático

Manifestações fisiológicas que acompanham a fadiga muscular

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Recuperação da força máxima e da velocidade máxima

1º rápida: Um a dois minutos de recuperação 2º prolongada: trinta a sessenta minutos de

recuperação

Manifestações fisiológicas que acompanham a fadiga muscular

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Papel do Glicogénio Muscular

Glicose : degradação química durante o processo de respiração celular dá origem a energia química em moléculas de ATP

Glicogénio muscular: forma glicose para a contracção muscular

 Hipoglicémia: baixo nível de glicose no sangue.

ANATOMOFISIOLOGIA

Bibliografia e Webgrafia Faculdade da motricidade humana (2007),

Anatomofisiologia – Tomo I,II, Pedro Pezarat Correia Pedro Mil-Homens Texto de Apoio – Metodologia do

Treino I http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://www.wall

streetfitness.com.br/imgs/Fotos/hiper.jpg&imgrefurl=http://www.wallstreetfitness.com.br/fique_por_dentro/artigo/41/O_papel_da_hiperplasia_na_hipertrofia_do_musculo_esqueletico/&usg=__CwBcSa_HOY6X712Nq7FTtAEKpBA=&h=102&w=430&sz=30&hl=pt-PT&start=28&itbs=1&tbnid=b4nUrISSwNz-aM:&tbnh=30&tbnw=126&prev=/images%3Fq%3Dhiperplasia%2Bmuscular%2Besquema%26start%3D20%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DN%26gbv%3D2%26ndsp%3D20%26tbs%3Disch:1

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hiperplasia http://efartigos.atspace.org/fitness/artigo51.html http://www.fade.up.pt/rpcd/_arquivo/artigos_soltos/v

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