7 94 2 NOVEMBRO - N° 306 - Coleção Digital de Jornais e ...

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Usando estecomposto

A Sra. ficara surpresa ao verificar como é fácilbater boJos usando o Composto «A Patroa» Issoporque o Composto «A Patroa» já vem batidoduas vezes! E por ser facílimo e rápido de des-manchar, torna a massa sempre uniforme e os bo-los ficam leves e fofos. O puríssimo Composto«A Patroa, afasta os «desastres» de massas pesadasencaroçadas, empatadas e cheias de bolhas. Expe-

rimente-o, também, paraBOIOS MAISCRESCIDOS !

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fazer forca!

/í w^íití /cá* uniforme e mandelicada.

fazer ótimas írituras secase leves, mais digeríveis esaudáveis. E note: pornão conter umidade, oComposto «A Patroa» éaté 25% mais econômico!

COMPOSTO

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Só a mulher sadia pode terestes momentos de enlevo,para gozar, na serenidade fi~sica e moral, os momentos deprazer que a vida lhe dá.OVARIUTERAN — á base dehormônio feminino — trans-forma a vida da mulher num

manso lago azul detranqüilidade.

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azul, bordei' u x o vi bufalo branco.Camurça em cores ou bufalo branco c/ pelica.Pelica vermelha, marinho, camurça em todas as

cores ou bufalo branco.(V da Vitoria). Pelica peixe vermelha c, marinho,pr. ta, ou bufalo branco c{ guani., de pelica."Vira franceza"—cromado Havana, marron oupreto, (c/ 3 solas e chapa de aço).

Cromado prelo ou marron c/ faixa (sola dupla)."Vira franceza" est. crocodilo beige ou marron.

(c; 4 solas e chapa aço)."Vira franceza" — cromo, laranja, bufalo branco ou

envernizado preto (3 solas)."V ira franceza" cromo Ha varia ou marron c/

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croc. (c/. 4 solas e chapa aço)."Vira franceza" — uma maravilha — em cromo

americano de 1 .n (manual) marron Havana ou bran-co. (5 solas c/ chapa aço).

-Estampado azul, pelica branca, vermelha ou ca-murça preta."Hollandez" -— pelica vermelha, marinho ou bu-falo branco.Em bufalo bvanco c/ cromo marinho ou laranja.Pelica vermelha, preta, marinho ou bufalo branco,

ou pelica peixe.Pelica ou camurça ou pelica peixe.Pelica preta marinho ou camurça vermelha ou preta.Bufalo branco, pelica beige, ou camurça de côr,

guarn. crocodilo, (manual) c/ entre solade cortiça.Camurça preta, marinho bordeaux, salto de pelica.

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2ô. Ano N. o Novembro 1942

Repito! Os homens têmman hálito mais frequeii-temente que as mulheres!

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"Sim senhores! Insisto! Vocês, osfabrican-tes do Creme Dental Colgate se dirigemsempre a nós, as mulheres, dizendo:

QUIDEM de seu hálito! Usem

Colgate para manter o hálitopuro e perfumado! E eu digo,senhores fabricantes de Colgate,digam aos homens também queo mau hálito é uma grave faltasocial. Que o mau hálito destróetoda a boa impressão da pes-soa . . . que com o mau hálitofoge o amor! É verdade que

nós, as mulheres, freqüentementenos descuidamos e matamosnossa atração com um hálitodesagradável ! E por isso, usare-mos Colgate ! Alas vocês, cava-lheiros? Com os cigarros...com algumas bebidas . . . comalgumas comidas... pecammuito mais que nos ! UsenColgate, senhores !"

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Está você de acordo com esta senhora?Cavalheiros! Não sabemos se esta senhora tem rse os ^homens são mais descuidados com o seumos é que Colgate contém o novo ingredientefendas escondidas entre os dentes. Livra-asdos resíduos dos alimentos e das bactériasque são a maior causa do mau hálito, dosdentes embaçados e amarelos, das gengivasmoles e das cáries dolorosas. Por isso éque Colgate limpa realmente os dentes.embeleza, conserva as gengivas firmes esadias e o hálito perfumado

azão! Não sabemoshálito! O que sabe-que penetra até às

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ASSINATURA ANUAL

REGISTRADA

12 números Cr $ 36.00Para o estrangeiro. . Cr $ 65.00

PROPRIEDADE DA COMPANHIA EDITORA AMERICANADiretor, Gratuliano Brito.

Redação : — Rua Maranquape, 15 — Rio de JaneiroEndereço telegrafico : "REVISTA".

Telefones — Direção — 22-2622. ddministração ePublicidade — 22-2550.

Sucursal em S. Paulo — Rua D. José de Barros. 323.End. teleg. "Revista".

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D. Spanos. Caixa Postal, 434.Lourenço Marques.

No Uruguai: Moratorio & Cia.Constituyente, 1746 - Montevidéo.

MAGAZINE MENSAL ILUSTRADO — CIENTIFICO, ARTÍSTICO, HISTÓRICO E LITERÁRIO

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tr- ; inútil querer-se ver apaisagem ou o horizon-

I 182 1942voate. Em vão o automóvel

pela planície da Umbria, banhada de sol, num dia agra-•lavei de inverno, com um vasto panorama de colinas

aldeias, a distancia. Perusa, de cujas portas o viajanteaíu, nao ha muito, já desapareceu de vez da memória6 com o pensar que se vai a Assis !

Assis é a terra do Santo. Sua imagem enche a en-ada, o espaço e a alma. Flutua diante dos olhos do

ue passa e de seus lábios saem as palavras divinas donino de amor:"Irmão sol... Irmã pe-

ra.. . Irmã água.. . Irmão'bo. . .

Este é o solo que seusssos santificaram; estesunens, que cruzam as es-idas, descendem daque-

homens que viram, umi, o milagre de sua vida;!e céo esplendidamenteul, é o mesmo que en-

aeu seu espirito de visõesi-as horas do êxtase. Da

ia de onde ele viveu eí'a onde segue o visitan-nâo surge nenhum qua-

\\ro de história ou de arte.unicamente, a pátria deFrancisco. Nada mais!

uas ruas e suas casas saombem, S. Francisco. Na-

a mais! Os sete séculos,ndidos no tempo, sao.

Penas, S. Francisco! O<mto é, nesse instante, umnibolo de amor períeito,lt,nte de toda a vida, es-

vencia de todo o sêr. A água e a fera, a pedra e a ar->re, o homem e seu Deus eram amor, bondade e beleza

"m sua alma. O universo infinito realizava, no prodígio'•^e sua vida, o mistério da transubstanciaçâo do divino•'^ humano.

Sobre o fundi, da montanha, no alto de uma ele-'-'da rocha, surep nm rasario. Vê-se a estrada subir ateíiF

A CIDADE DO SANTO "POVERELLO"

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.S\ Francisco e seu,s discípulos diante de Roma - (Quadro de Benliure).

a, surge um. casario»nto de uns alicerces ciclópicos, coroados por uma torre.

"¦> baixo, é ™mn ma rira muralha; no alto, recordaDaixo, como maciça muralha;

uma fortaleza feudal O au-tomovel sobe numa nuvemdourada de poeira, passasob imensa porta, velhae robusta, de tendo-se, f;nal-

mente, numa vasta praça.Aquilo que, de fora, era um castelo, é agora o om\-

vento de S. Francisco.O sol iulge numa assombrosa sinfonia de luz De

ambos os lados, uma colunata põe duas franjas de som-bra na cruesa do sol, que cai a pino, sobre o solo Bemem frente, está a torre quadrada. A' direita, uma igreja

de rude nave gótica. Naose avista uma só cousa vi-va. O silencio é completo .

O viajante desce e ca-minha pelas ruas. Então,como por encanto, surgede todos os lados, a ima-gem espiritual do Poverello.As casas devem ter aindao mesmo aspecto que eleconheceu . Cada pedra cer-tamente o viu passar,, umdia . Poude entrar em cadasaguão, sentar em cada um-bral, tocar com a mão ca-da janela. Talvês, nestaporta, tenha tido uma dasmuitas aventuras de amorde sua juventude tempes-tuosa. Talvês, nesta mes--ma esquina de sinistra es-treiteza tenha trocado ás-peras palavras ou lutadocom um inimigo. Mais tar-de, cada casa, cada pedra,cada janela e cada esqui-na viram passar, ano apósano, a perfeição milagrosa

de sua predica. Aqui, talvês, tenha aquietado uma an-gustia, exaltado uma fé, afirmado um ideal, dito ao lo-bo palavras misteriosas, de amor e ternura, que huma-nisaram. seu instinto feroz, entoado as estrofes do can-tico a Frate Sole, inspiradas na infinita poesia do amoruniversal.

Tudo isso que rodeia o visitante, nas ruas, é dele;por conquista divina! Pertence, para a eternidde, aseu nome e á sua obra. Vive d'Ele, pela graça de «ma

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Uma v:sta geral de Assis, destacando-se a Basílica de S. Francisco.

maravilhosa contaminação do espirito nas cousas. Tema plenitude viva de uma alma Para o viajante que passa,a casa, a pedra, a janela, a esquina são sagradas, porqueha sete séculos tiveram o contato espiritual daquele sêicuja mirabil vita, meglio in gloria dei ciei si canterebbe,como disse Dante.

A cidade está sepultada em silencio. O s«'l Y:p!cndesobre velhas ruas vasias Aqui, uma abertura deixa verc vale distante. Ali. uma escadaria grimpa entre murosruinosos O casario perfila todos os desniveiamentos doterreno.

Chega, emfim, o visitante a S. Rurino, depois deobservar rapidamente Santa Chiara. Ali também apraça está deserta sob um glorioso fulgcr solar. No centro,ergue-se a estatua do santo A luz é tao forte aue ofusca.

26° Ano —- N. 6 — Novembro 194L

caip . Animara ò logaiSantificadÒ por um h<>m.em cuja vida é maidivina por seus feitoshumanos do que posua própria santidade

Seus atributos si:premos foram a bondade, a piedade e oamor, sem os quaisidéia de humanidadenao existiria no mund<em. que vivemos, poissào a base única queimpede aos homens aevorarem-se entre si. c<>mo os animais ferozes

Por isso, justameno Poverello p ó damado como ho

m.em e como santo, porum crente ou por umateu .

Do centro da praça, o forasteiro podever, numa eminênciauma bancada de pedraem ruínas. E' a RoccaSobre as muralhas, levanta-se uma torre, ma-

jestbsa. Ali viveu seir. anos de mocidadè, o homem-civílmaior de seu tempo, o futuro Frederico II, de Hohens-taufíen.da casa da Suabia. D'ali,oseu avó, Frederico Barbaruiva, dominou a terra italiana. De ambos resta ape-nas, no mundo, uma recordação- e um nome. O turista quevê, na catedral de Palermo, o túmulo de Frederico II, cujosleitos iluminam, de maneira fascinante o seu século, precisa conhecer bem. Historia para sentir uma nobre emo-çao, diante do sarcofago em que jáz, desde 1250, aquelamagnífica figura humana. Isso, porque nao a amparama bondade, a piedade e o amor, que nao foram os ideaisde sua vida transcendental e heróica. Em Assis se uniramos destinos do santo e do imperador. Em.quanto este. Iano alto, na Rocca, olhava o mundo material das cousas.

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escondendo suas feições esó deixando ver a humildefigura de bronze, envoltanuma aureola dourada Osilencio circundante é per-feito. Quasi faz mal, poisnão chega aos ouvidos umsó rumor de nadai Tem-sea impressão de estar nacalma imensa de um picoserrano. Não fossem as ca-sas visinhas e o visitantese julgaria numa cidademorta. Atraz do santo, le-vanta-se a catedral de SRufino, vetusto monumen-to do século XI. de umaseveridade gelada. Na gran-de luz que a inunda, desta-ca apenas, como sorris:s

de arte, urra f leira deesbeltas colunas e três for-mosas "rosas". A do cen-tre, sobre o grande portalda entrada, está enquadra-da pelos símbolos evangé-licos. Um átrio triangular,,coroa sua simplicidade romanicaum imenso relógio, que agonisa

Esse foi o templo que viu nascer a santidade doFi di Pietro Bernardone

Orava em seu recinto subterrâneo Em suas naves,pregava ao povo com, sua palavra de ouro e o pasmosoexemplo de sua vida Na praça acendia de amor as almasdas creanças, despertava nos homens o horror pelo pe-cado e humanisava as feras,, que vinham a ele, dos rin-coes selvagens da montanha.

As pedras transmitem á alma do espectador umaemoção profunda Não apenas ornamentam ou edifi-

aue em breve seria seu, por

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1"Morte de S. Francisco" — Quadro de Bonliuie

Numa das iaces surge

herança alemã e normandacá em baixo, em S. Rufino, o f lho de Bernardoneentregou a alma ás cousas domundo, numa oferenda intinita de amor, que fundianuma unidade maravilhosa.Deus, o universo, a terra, »»homem., a fera, a planta, apedra e a água.

Frederico II, nascidoem 1194, e proclamado imperador em 1220 e morre em1250. S. Francisco de Assisnasce em 1182 e morre em1226. Tudo o que um fundou, materialmente, com aforça do império, morreu n>>próprio instante de ser creado, salvando-se apenas suaimensa obra de cultura arabe-cristã. Tudo o que ooutro fez, com a força nuae milagrosa do amor, subsiste ainda, em forma de bondade e de piedade, na aírmhumana, mesmo depois desetecentos anos!

Eis por que, quando vemos a igreja viva, em baixoe o castelo morto, em cima, embora a memória admireo grande imperador, a alma só se emociona diante daclara e terna lição da vida humana.

Somente o amor é fecundo e duradouro em suasobras.

Mas voltemos ao convento de S. Francisco. Depassagem vemos, as seis colunas de um templo romano,erguido em. honra de Minerva. A seu lado eleva-se umatorre simples. Pouco alem, uma fonte espalha a alegriade lórm.as e de sons diante dos severos palácios do Capi-lano dei Popolo e do Priori, com seu estilo militar de

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26.° Ano — N. 6 — Novembro 1942

| 200. E' o único monumento, alheio ao santo, que aidade possue. Porem, mal o visitante sai da via Prin-

¦ipê di NcLpoli, com seu \élho casario e medievais recor-lações, este de novo, em. contácto com o Poverello

_' o templo de sua gloria. O visitante, acompanhadoior um franciscano penetra no santuário. Primeiro, co-ihece o túmulo sagrado. Cavou-o, na rocha viva, o amor[olento de Frale Elia, vigário da Ordem, em 1230, para

escondê-lo dos verdadeiros discípulos de sua piedade,uie não queriam dar ás suas cinzas a pompa que despresâra•m sua i'ida suavemente humilde. Quase seiscentos anosdi esteve o corpo, ignorado de todos, até ser descober-to, em 1818.

Sobre a crip-ta mor tua riaergue-se a basi-üca inferior.Logo que surge,/>$" olhos seibrero. pasmosJe admiração.Vs paredes, oteto, os arcos,ts nerva durasgóticas, estãocobertas deresques do sé-

cuio XIII. E'im mundo tan-tástico de corese de formas.Depois de ca-uinhar mais deama hora entre

> imenso mu-seu de pinturas,o visitante sobepor uma escadalateral. Sobrea igreja infe-rior, que, por>i só, seria bas-tante para re-velar o fervorde piedade de-eus construto-res, levanta-sea nave imensada basílica su-perior. As li-nhas góticaslambem esplen-vlem numa pro-rusa decoraçãode jresques. Aluz desce de virirais coloridose faz viver aos»lhos do turis-

ca o prodígiodos q ua d ro smurais. As duasigrejas super-postas dizem,com a voz daarte, da vida eIa gloria dosanto. Em bai-<o, a alma docrente deve>rar melhor na escassa luz que as muralhas espessas ape-nas deixam passar, filtrada pelas redes escultoncas dasarcadas maciças e as nervaduras pesadas e baixas doteto. Tudo ali condiz mais com a humildade do Pope-etlo, apezar das pinturas de Cimabue e Giotto, dos

túmulos e dos altares. Na igreja de cima. ao contra-io, os perfis da pedra, a cor das vidraças, a altura da

nave gótica, a opulência mural, revelam a torça da Or-tem Franciscana no mundo. E' a evolução natural detoda doutrina... A vida extraordinária do homemcujos irmãos eram a ave. a água. a arvore, o lobo as-ousas humildes, os pobres seres desamparados e enter-mos, cede, pouco a pouco, ao culto oficial, que *e re

í|4g@&veste da suntuesídade das formas, para afirmar seu tritinfo sobre todos os poderes da terra! >M

Deixando a dupla igreja o viajante visita o convento.Apenas um ou outro frade cruza seus imensos corredores.O convento perdeu a importância anterior, pois abrigapoucos irmãos,desde que o governo da Itália o s:ecularizouconvertendo-o em escola primária. Um claustro imensovala ao espirito, recordando a paz antiga. A. neve cobresuas lousas. O guia-franciscano quer, em. vão, abrirum trinco enferrujado, que fecha uma janela. Fala aoturista de cousas velhas, das missões heróicas que a Ordemespalhou por todo o mundo, do abandono atual. . . De-

pois conduz o

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visitante a umextremo lado doconvento imen-so. Então aosolhos do curiosoabre-se a encan-tadora visão deuma arcada ogi-vai, verdadeira-mente magnífi-ca. Debruçan-do-se sobre oparapeito largoe agradável, oviajante desço-bre o vale pro-fundo, na inco-

lor desola-ção, do inver no, quetudo esfu-ma e tudoencerranum circulode brumacinzenta.No emtan-to, não mui-to além, acúpula de-Santa Ma-1ria degliAn-geli estádourada desol. No fun-do indecisodo horizon-

O te, certamancha côrde rosa per-

mi te adivinhar,entre as som-brasdo entarde-cer, o casario dePerusa, pousa-do, como nummilagre de equi-librio, em suaescura eminên-cia montanhosa.

O viajantevclta á rua e,de novo, encori-tra S. Francis-co, ii Poverellode Assis.

As duas igre-jas superpostas, que querem eternisar sua gloria coma faustosidade da arte e a solenidade do rito, foramconstruidas depois de sua morte. São totalmente ex-tranhas á realidade material e espiritual que foi a sua'vida. Essas ruas, essas casas, essas pedras, não! Já aliestavam., quando ele viveu a vida louca do mundoe a vida santa da alma. Pisando essas pedras e roçandoesses muros, nasceu em sua mente a primeira idéia derenunciar ao pecado, para se entregar a Deus, ali, talvês,tenha realisado a ação mais maravilhosa de seu infinitoamor por todas as cousas e seres do universo; entoado emalta voz as palavras do cântico a Frate Sole, que hojeainda ressoam nos ouvidos de toda a humanidade; sen-

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ra e o proternidade a féprio homem .

E, por isso, tambémDeus era pai,dizia une

fonte de infinito amor

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Origem da "Ordem Terceira" — Quadro de Bonl

tido a unção sagrada da primeira aproximação da mortedo corpo e a libertação da alma! Por tudo isso, Assis éele e nada mais que ele! As ruas, as pedras, as casas, ovale, o ceo, o horizonte, ficaram impregnados da gloriade ter sido, uma vez, a morada transitória de sua vidagenerosa e humilde.

A tarde morre num. crepúsculo luminoso e frio. Nâose vê, em nenhuma parte, um ser humano. O silêncioe total. Nada distrai a alma do viajante do profundorecolhimento que as recordações do santo instilam mise-ncordiosamente em seu intimo. E tanto se abisma emsua recordação que o vê passar pelas ruas e entrar nossaguões, falar com os homens e pregar com o exemplodo milagre, que foi a sua vida. A realidade autêntica

j C?U.sas suSere a evidência quasi tangível de uma

verdadeira ressurreição. Se aparecesse, repentinamente.em pessoa, ninguém o veria como um milagre, mas comouma conseqüência necessária e natural do vínculo queo une a Assis, através de setecentos anos! Apenas se ex-tranharia, talvês, que não fosse seguido por uma multi-dão de fieis, que as aves não pousassem em suas mãoscomo na tibie-sa de um. ni-nho, nem o loboviesse ouvirsuas palavrasde paz, o lobo aquem ele deualma de ho-mem.

S. Francisconão pode serconcebido semesse cortejo.Viveu de amor,que é relaçãoessencial de so-ciedade com acousa amada.E a cousa am.a-da era, nele,o universo in-teiro. Por issodizia : "IrmãÁgua; irmã Ter-ra; irmã Plan-ta", não exclu-indo dessa fra-

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«Os funerais de S. Francisco" — (Fresque de Giotto, na capelaCr ore, em Florença).

E' hora de partir. 0automóvel desce a encos-ta lentamente, na vastasoledade da paisagemAs montanhas distantesestão enegrecendo melancólicamente o azul quese avistava do conventoAgora, lá no alto, por trá-da lugubre fronde de eiprestes, a Rocca em rui.nas é trágica.

Ha sete secuio?, quantio o filho de Pietro Reinardone nada era ainda to convento, as duas igre-jas superpostas ainda nã<se levantavam do solo ivchoso, nessa mesma hora,talvez, do alto da torreos olhos de menino deFrederico II tinham visto mais de uma vez,morrer a tarde, em mei«de um sonho de grandezaimperial.

A Rocca era, nesseinstante, o centro do mundo. Seus muros resguarda-vam o destino de um ser nue, um dia, teria em sua-mãos o destino da Europa. 0 menino tinha o direito desonhar. A terra era sua. Se as almas eram do Papa.êle podia também fazer as almas, suas, vencendo o papa..Pois não tinha herdado de seus avós a missão de vin-gar a afronta de Canossa? Todos os seus sonhos erampossíveis. Cincoenta anos depois, todos os seus sonhosestavam perdidos, quebrados... O imperador Frede-rico II, excomungado pela Igreja, sem haver podido do-minar jamais a Itália inteira, nem triunfar sobre o Pa-pa. arrasta consigo, em sua morte, toda a grandeza im-perial.

A Rocca continuou de pé, como uma cousa desvin-culada do destino que um dia a enobreceu. Hoje, é ape-nas uma mina de nome vago. Ao contrario, os alicerce-do convento, que, em seu tempo, não existiam, se afer-ram sobre a ladeira que leva á sua eminência, como unioafirmação de energia vencedora do espirito sobre ascousas!

Enquanto o automóvel desce, persiste a obsessãodo santo. Naose traz no-olhos simples-mente uma vi-são materialNada pode im-pressionar tan-to quanto o ru-de contraste daRocca morta ea igreja vivaNão se pensaem. História.Beleza ou ArteOlha-se, de pas-sagem, o tem-pio de Miner-va, unicamenteporque algumavez se apoia-ram em. suascolunas as mãosdo Poperello ouporque seiiíolhos o viram

Bardl, da igreja Santa

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26.° Ano — N. ó — Novembro 1942

Cada cousa vista, nesse itinerário, é ele, somente eleOs séculos que transcorreram sobre a cidade, desde

Roma até hoje. sustentam seu nome santificado. Tudc> (pie nao seja ele passou em vão pela mente do turistamquanto visitava Assis. S. Francisco enche o coração>orque é um homem, maravilhoso e não porque um Papai tenha canonisado. Vive na admiração permanente donundo, porque é um símbolo de amor. Se mil homens.:ada século, fossem capazes de ter uma alma como a deS. Francisco, a Humanidade seria diferente.

Por isso, quando Assis está prestes a se perder nalistancia ou na próxima curva do caminho, surge sobre

o casario escure, no fundo ainda luminoso do céu, aimagem de umburel de fran-

Re-

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isca no.presenta a:ordação

a aue o

re-vi-tu-

rista levou dacidade silen-

iosa e humil-le que jamaisornará a ver

em toda a suav ida .

As estrelas,nesse momen-to, começavam

i abrir sobre..». terra o mis-tério do infini-to! Se delasdesce sobre oshomens umab ê n ç ã o d epaz, suamilagrosa

vidader-

rama tambémsobre a almada humanida-de, ha sete sé-culos, o con-solo de saberque o amor émais forte queo mal da dor.

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OS ÔNIBUSHA 120 ANOS

Sabem quemtai o primeiroinventor dessesveículos? FoiBlaise Pascal.

Tendo suge-rido essa idéiaao seu amigo,o marquês deRoanne, esteapressou-se empô-la em exe-cução, obtevepriv ilegio em1672 e expio-rou linhas queserviam o cen-tro de Paris.

A inovaçãoteve a principio um. vive sucesso; mas o entusiasmo du-rou pouco. Em 1678, os "carros

públicos" desapareceram .A tentativa, aue era excelente, não foi, entretanto,

renovada imediatamente. Até 1828 despediram-.se todos('s que solicitaram o privilegio. Foi só em 30 de Janeirode 1828 aue os primeiros ônibus, rodaram, em. Paris, gra-ças á intervenção do sr. de Belleym.e, então prefeito depolicia e que foi mais tarde presidente do tribunal civil.

As primeiras experiências não foram felizes. O rei Car-'os X, que se interessava pela empresa, perguntou um diaa Belleymc, se conhecia algum meio de torná-la popular3

O eremiterio, nas encostas do monte Subasio, onde S. Franciscodiscípulos, se reuniam para meditações e jejuns.

Haveria um. meio, Sire, mas não ouso externá-lo. . .DigaSeria preciso que alguma grande, muito grande

personagem, da Corte, tomasse o carro publico, uma vezque fosse, e que o fato tivesse hábil divulgação. . .

Oh! oh! não ha de querer, espero, que o rei façaem ônibus a viagem da rua de Lancry á Madalena?

A jovem duquêsa de Berry, muito viva e poucoprotocolar, interveio:

Eu aposto que farei o trajeto todo!Houve protestos:E' impossível!. . . —disseram, os circunstantes.—

Sua Al tesa real em ônibus!Quem. quer

apostar cin-quenta Juizes ?

Eu, Altêza,disse Belley-me; cinqüentaluizes para osseus pobres.

Os certezaosfartaram-se decensurar, masa pequenaprincesa ficouinabalável. Fezo percurso Ma-dalena — ruade Lancry erua de Lancry— Bastilha.

Essa audáciateve um suces-so louco. Ospari s ie nsesgostaram mui-to desse rasgãonos hábitosveneraveis dacorte de Fran-ca... e desdeo dia seguinteos ônibus pas-saram cheiosna maioria.

A princesaganhara osseus cinqüentaluizes e a no-vel Companhiade Ônibus viuabrir-se umaéra de prospe-ridade.

A CORUJAGIGANTESCA

De temposa tempos, sur-gem casos, nasespécies ani-mais, que alte-ram por com-pleto os tama-nhos e caracte-risticas quedasmesmas se dá

,lre seus primeiros nos majnuaisde HistoriaNatural.

Recentemente, quando trabalhava numa demoliçãonos subúrbios de Londres, um operário, se viu, brusca-mente, em presença de uma coruja de gigantescas pro-porções e da variedade chamada "Grãc-Duque".

O operário, surpreendido, viu o anim.al se lançarcontra ele, tentando furar-lhe os olhos com o aceradobico. Penosamente se defendeu do ataque da ave e,após luta terrível, conseguiu matar o animal.

Examinando-se esse espécime, verificou-se queera um exemplar de tamanho invulgar, pois media 1metro e 30 centímetros de envergadura !

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26.° Ano — N. 6 Novembro 1942SVKí*»

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AS COSTAS QUE HA^OOIS ANOS ESPERAM A INVASÃO.QUATRO DESLUMBRANTES ASPECTOS DAÁGUA COSTEIRA DO SUSSEX (Inglaterra

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O famoso "Beach Head", cuia .encosta vertical "branca

justificnome de Albion dado á Jnírlaferr».

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Hasting. Eis a moderna silhueta da famosa cidade deGuilherme, o Conquistador.

m.em, cujos pés eram calcados de pesadas solas pr<vidas de grampos, entrava no rio levando na maum bastão ferrado, que o ajudava a manter o eqmlibrio. O texto de Robert Flud não informa se chomem assim equipado tinha a possibilidade de vê*para onde ia, e se essa caminhada ás cegas era ounâ<^ cheia de perigo e emoções.

OS OVOS DE GALO O francês Lesbre, diretorhonorário da Escola Veterina-

ria da Franca, lez uma conferência na Academia deLyon sobre os ovos de galo.

Essa lenda dos ovos de galo está, segundo a expo-siçâo feita pelo professor á douta assembléia, ligada .,tio basil:sco. F' sabida a voga que teve nos bestiariosda Ida de-Medi a e nas igrejas góticas a representaçã<do basilisco, monstro metade ave, metade serpente. Kum ser invulnerável, de olhar fulminador, hálito mortaoue seca tudo o que atinge. Ainda há quem acreditenele na Europa, notadamente na Normandia,em França

A origem desse monstro é atribuída a ovos de galo.0 que tem este nome sao ovos da grossura de um casulode bicho de seda. com albumina, a clara, mas sem gema.

Bem entendido, esses ovos não sao postos por galos. mas por galinhas velhas oue, na velhice, tomamares de galo. Algumas mulheres, com a idade, assumem atributos do sexo masculino. Esses pretendidos(.vos, já que não teem gema. não podem ser fecundados. Só depois do século XVIII, quando o sr ótIa Pevronv os estudou, se tornaram bem conhecidos

O professor Lcsbre. que consagrou a vida a estu-dares monstros, lembrou ou(j o o\o apresenta muitasoutras anomalias: ovos sem casca, um ovo metido emoutro, paras.tas na clara de ovo. Explicou com a maíor clareza o mecanismo dessas conformações viciadas.

Graças a ele, foi possivel remontar-se á filiaçãode uma crença de oue restam ainda traços.

Assim como outras, de oue seria interessante en-contrara origem, remonta muito alto e tem sido trans-mitida de uma geração a outra por tradição oral,

0 ESCAFANDRO Os serviços cada vez mais nu-DOS ANTIGOS merosos °-ue podem prestar atual-

mente os escafandristas chamama atenção para a historia d<

vestuário que lhes permite trabalhar debaixo dágua.Robert Flud, que publicou no começo do secuh

XVII uma enciclopédia de conhecimentos práticos.conta que quando os antigos queriam atravessar umrio sem. ser vis-tos, confeccio-na v a m comuma pele deboi uma espéciede vestimentana qual se in-troduziam e deoue tapavamem seguida asmenores abert u ra s com u mreboco especialde maneira anão deixar aágua penetrar.A esse escalamdro primitivoadaptava-se, áaltura da boca,um tubo cujaextremidadesuperíor,termi-nada por umaespécie de fu-ml mantido emflutuação aci-ma da água pormeio de umaplaca de cortiçaou de madeira.

Disposto tu-do assim, o ho-

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RENASCE A «ENTENTE-CORDIALF "EM MADAGASCAR. — Aqui está umsoldado britânico, de guarda numa cidadede Madagascar, recentemente ocupada pe-los ingleses. A seu lado, um pequenino re-sidente francês, procura imitar o sentinela,com uma espada de pau e um capacete

de papel. . .

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A pequena e histórica cidade de Seaforcl.

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Bexhdí ecordn o Flamengo ou Cobacubana, no Rio de Janeiro...

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, / ////<j </<• Goréc. Tem quarenta acres e nela os franceses construíram poderosas for ti fi caçoes. Fica em estratégica e tlominadoraposição, á entrada da baía. de Dakar.

Se na outra guer-ra foi da maior re-levancia a posiçãode Dakar na mar-cha do c o n 1 111 omundial, como ba-se de abastecimen-tos das nações alia-das, na atual guer-ra avulta essa im-portancia, censide-rando-se a praçacomo pouso proibi-Ao aos deis lados.. .e a possibilidade deum ou outro doslitigantes se apossardo mesmo para as-saltar o adversário.E, tal vês, nenhumaoutra nação devaolhar com maioratenção para Da-kar do que o Bra-sil, cuja ponta maisoriental está apenasa poucas horas de

porto

A África Ocidental Francesa e a importância de Dakar

voo dessea! r<cano.

Logo depois daFrança depor asarmas e da decla-ração heróica dosFranceses Livres,Dakar foi por va-rias vezes sobrevoa-da por aviões bri-tanicos e da Fran-ça Livre, que tan-cavam sobre a po-derosa cidade forti-

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Uni feiticeiro atendendo a seus clientes em Bolo Dioulasso (Costa do J/arJim) — Apezardos esforços das autoridades francesas, a feítiçána continua a dominar entre ossupersticiosos nativos e aqui vemos um feiticeiro atendendo a vários enfermos que seileitam a seus pés, juntando as cabeças, para que o tratamento seja mais eficaz

e sirva para todos a um só tempo. Note-se a grande e atenta assistência.

ficada, chave detoda a África Oci-dental Francesa, de-zenas de milharesde boletins com amensagem do gene-ral Charles Josephde Gaulle: "France-ses de Dakar! Jun-tai-vos a nós, paralibertar a França!"

Pouco depois umavedeta se aproxi-mou do porto deDakar, ostentandoa bandeira francesae levando algunsrepresenta ntes deDe Gaulle. Um tirode canhão, que pas-sou a poucos me-tros de sua proa,obrigou a embarca-ção a parar. Outroobús, tombandomais perto, fê-laretroceder para onavio de onde vie-ra e que ostentavao pavilhão inglês.

Não desistiram,entretanto, os alia-dos e, inesperada-mente, desceu noaerodromo de Oua-kam, próximo deDakar, um aviãocom vários oficiaisda França Livre,trazendo mensagenspessoais', dirigidas

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Gorée, a ilha que foi bombardeada durante o recente assalto dos britânicos c dos Jranceses-livres. — Os dois grandes edifícios á esquerdaforam quasi inteiramente destruídos. Egualmente o transporte de passageiros nas barcas a vapor foi quasi inteiramente suspenso, pois

barcaç5es, obrigadas a economisar combustível, servem unicamente para transporte de tropase suprimentos para a guarnição militar.essas em barcaçoes,

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^ elegante dos arredores de Dakar — O que tem entre oslábios não é uni cigarro; é um pedaço de madeira, de umaarvore especial, que lhe serve de palito e que também, éescova de dentes, pois, de tempos a tempos, ela o esfregacom força sobre os dentes grandes e alvos. O cabelo é apri-sionado em cordas finíssimas e pretas, terminadas numa

placa de metal, que é sinal de suprema elegância.

aos principais simpatisantes de De Gatule, naAfnca Ocidental Francesa. Esses militares foramprontamente aprisionados pelas forças represemtantes do governo de Vichy.

Depois desse ato que muitos consideraram degrande violência, teve inicio um intercâmbio demensagens. "Juntai-vos a nns:" — dizia De Gaulle."Fui encarregado de defender Dakar contraqualquer agressor — respondia o governador, ge-neral Pierre Boison — e hei de obedecer as ordensrecebidas 1 "

Dakar bombardeada por três dias: —Apósuma longa pausa no in-tercambio de mensagens,os Britânicos iniciaramo bombardeio de Dakar,em 23 de Setembro de1940, bombardeio queprosseguiu, intermitente-mente, durante três dias.Inúmeros prédios em Da-kar e na ilha de Gorée,à entrada da baía, fo-ram atingidos. Uma gra-nada destruiu um olec-conduto, causando a per-da de grande quantida-de do precioso liquido.Junte-se a esses prejui-zos dos defensores, aperda do destroyer L'Au-dacieux e dos subm.ari-nos Persée e Ajax. Porsua vez, os Francesesresponderam ao assaltonão apenas com as ba-

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golpe de felicidade, poude torpedear um dos maiores nvios ingleses. A extensão das perdas britânicas nao é ex,tamente conhecida, embora se saiba que foi grande. Afim de três dias, findara a luta, retirando-se os atacanteemquanto os Franceses de Dakar recolhiam, seus feridos

rei orçavam siudefesas, aguardando novo assalto.

Grave ame aça para a America:—- F' bastante olhar para o mapa, parase ter uma nítida idéia da importa ncia estratégica de D.tkar, consideradaposiçao-chave pyra os litigantes.

Fstá localisada na ponta extrema ocidentalda África sendo,em temp'o depaz, um portode escala paratodos os naviossaídos da Euro-pa, para o Ocidente, sul c su-doeste da Ai ri-ca e para todosos navios da sec-ção medi terra-nea da Europaoue se dirijam

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Quando os nativos de Dakar viajam — Amontoa-dos de preferencia no deck inferior, viajam osmembros de diferentes tribus, em sua maioriavestindo camisolas amplas e carregando todos osseus haveres (utensílios caseiros, comida, alguma

roupa) numa pequena trouxa, que nuncaabandonam.

costa oriental da America do Sul. Encontra-sea uma distancia quasi egual (cerca de 1.860 mi

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tenas de suas fortalezas, mas também com os ca-nhões do Richelieu, o poderoso couraçado de35.000 toneladas, que se refugiara em Dakar,após a submissão da França. Também m.andarampara fora do porto um. velho subm.ari no que erausado como unidade de treinamento e que num

para asituadalhas) dos mais próximos pontos da America do Sul e daEuropa, ou sejam: — Natal e Gibraltar. E\ ainda, umdos dois melhores portos entre a Europa e a África do Sul,sendo o outro Freetown, em Serra Leoa.

Dakar tem excelente porto, bem provido de guindas-tes e de excelente cais, estaleiros para reparos em naviosmercantes, um dique-seco, etc. Com todo esse modernoaparelhamento Dakar é base ideal para controle de esqua-dra e aviação em serviço nas secções central e sul doAtlântico, principalmente para a ação dos submarinos nessalarga faixa oceânica, cortada por dezenas de rotas impor-tantissimas. ae, realmente, for tentado qualquer ataquecontra a America do Sul, terá que partir, forçosamente, deDakar, pois sem essa base seria aventura arriscadiss^ma.

Dakar está podero-samente fortificada" —Gorée não é o únicoponto, próximo de Da-kar, que se acha for ti-ficado. Existem podero-sas baterias nas proxi-m.idades do farol e, maispara o norte, estão colo-cadas estrategicamentepeças de seis polegadas.E todo esse aparelha-mento bélico está emp e r m. anente expôs i ção,bem á vista de quempercorre a Corniche.

O francês de Dakarnão poderá jamais sercolhido de surpresa, numataque e mesmo a popu-lação civil possue, hoje,abrigos anti-aéreos sufi-cientes para proteger to-dos os habitantes atual-

mente acrescidos de cerca de 15.000 refugiados. Grandeporção da população nativa, avaliada em 90.000 almas, jáse encontra instruída para se refugiar no interior ao pri-meiro sinal das hostilidades. Quanto ao exercito calcula-seque exista uma guarnição de 'Í0 a 30 mil homens bem trei-nados, em redor de Dakar. Em sua maioria são soldados

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E ainda muito primitivo o transporte da carne verde, em D^kar,embora )Á exista o cuidado de proteger o alimento do voraz assaltodas moscas. Ho;e, com a guerra, ninguém mais come carne em Dakar.

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• ativos,,s por

. b- o li ciais bran-is. Possuem va-

.as unidades dei i lha ria, talvês

oa centena de tan-ues e outros tan-.; aviões, em suaai ori a caças e

k>mbardeiros de ia-, ri cação norte-ame-

cana.Como se poderá

facilmente . avaliar,sses aviões já es-

íão velhos e nãopodem, de formaalguma, ser compa-ia dos com os novose mais eficientesmodelos, que saemdiariamente, ás cen-tonas, das múltiplasfabricas de Tio Sam.Nao devemos esque-cer porem que amarinha de guerrafrancesa possue inu-meros cruzadores,destroyers e subma-ri nos, que cruzamconstantemente entre Dakar e Casablanca, escoltandonavios mercantes. Naturalmente, em caso de ataque,todas essas unidades poderão ser usadas utilmente nadefesa de Dakar.

Entre os componentes dessa esquadra, o maior auxi-liar da defesa dessa importante praça é o RicheUeu, umcouraçado de batalha, com 55 mil toneladas e completadodepois do inicio da presente guerra, tendo escapado paraDakar, por ocasião da derrota da França..

No verão de 1940, quando os Ingleses recearam quet esquadra francesa fosse entregue aos Alemães, leva-ram a cabo um dos mais dramáticos e mais românticos

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u Grande Mercado de Bamako, capital do Sudão Francês — Estabelecida no sahel, uma zona intermediáriaentre o deserto e a zona agrícola, essa cidade é terrivelmente quente, havendo, assim, poucos residentes bran-cos. E', porém, zona de granoe mercado, que funciona diariamente e onde todas as tribus, mesmo as das

regiões mais <. istantes, se reúnem para negociar o produto de seus campos.

ataques desta guerra. Uma pequenina lancha foi lançadaao mar, de bordo de um de seus navios de guerra, logose dirigindo, sob disfarce, para o interior do porto de Dakar.0 único homem que a conduzia, com rapidez e habili-dade infernais conseguiu prender uma mina ao flancodo RicheUeu, fazendo-a imediatamente explodir. Seusefeitos foram sérios e entre os estragos citou-se o de todosos propulsores, totalmente arruinados.

Durante mezes o RicheUeu teve que ficar imóvel.Porem os Franceses trabalharam denodadamente e numtempo relativamente curto, tinham reparado dois dospropulsores e tornado um terceiro em. condições de

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fCarrinhOS tZ da euerfa chegavam navios de todas as nacionalidades, principalmente quando por¦'•Po. ante porto da Costa do Marfim,onc.e antes da guerra chegava exploradores foi, ainda, a maioran se iazia o grande e rico comercio cio dente cit- cniaii m h

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fonte ae renda de toda a região.

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26.° Ano — N. 6 — Novembro 1942

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0 escnba profissional escreve cartas a um jranr.o por pagina — Naspraças principais ou mesmo ao longo das ruas de Dakar, pode serencontrado esse solicito negociante, utilissimo para aqueles que não

sabem escrever. Em geral é um Mouro.

prestar razoáveis serviços. Entretanto, o casco do Ri-chelieu está em péssimas condições de navegabilidade,devido aos vários mezes de imobilidade nas águas deDakar. E, ali, não ha meio de o limpar satisfatoriamentepor não existir, no porto, um dique-seco, grande bastantepara conter o colossal na vão de guerra.

Porem Dakar é um local muito bem defendido pelosacidentes geográficos, que o protegem por todos os lados.A costa norte da cidade é uma longa praia, que se estendepor cerca de 115 milhas até S. Luís, na embocadura dorio Senegal. O terreno, porem, é terrivelmente aciden-tado, cheio de pontas, recôncavos, rochedos, arrecifes etundões perigosos, que tornam muito difícil, senão impôs-sivel, o acesso de outra qualquer tropa a não ser a in-fantaria. Por outro lado, a areia que se extende de ambosos lados da embocadura do rio Senegal impede o de-sembarque de carros

de assalto e artilha-ria, por ser de pou-ca resistência e mo-vediça. O leito dopróprio rio, repletode pedras e com sen-siveis desniveiamen-tos, impede ou difi-culta toda e qual-quer aproximação deDakar, ao longo dacosta, partindo dosul.

Antes da guerraDakar crescia eprosperava como omaior entrepostopara o Senegal e aparte ocidental doSudão Francês, in-timamente ligadopor via férrea a Ba-m.ako, a capital des-te ultimo território. Como facilm.ente se compreende, aguerra faz rápidas transformações e Dakar deixou

'deser porto de escala. Nenhum, navio poderá ali entrarsem permissão da Comissão de Armisticio, em Wiesba-den, Alemanha, por sua vez, os navios que obtêmessa permissão estão egualmente impedidos de navegarpor não poderem exibir navicerls, que so os Inglesesiornecem. °

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No Ihpodromo de Dakar, os jockej/s pretotem estilo — Todos os Domingos, em Dade cavalos, bastante concorridas, c onde

Uma cena aue lembra o parlo de Santos, em S. Paulo ~ De todaparte chegam a Dakar trens e navios carregados ue amendoim,das mais distantes regiões do Senegal ou co Sud.To Francês.Então, tem-se ensejo de apreciar a resistência e força dos estiva-

dores de Dakar, no transporte dos enormes e pesados sacos.

O único serviço marítimo que ainda perdura é oque se realisa entre Dakar e Casablanca, Algeria eMarselha; mesmo esses navios estão sendo, constan-temente, detidos e examinados pelos navios de guerraingleses, que assim procuram evitar que certos pro-dutos coloniais cheguem ás mãos dos alemães. Ouan-do, após exame, verificam que esses navios conduzemalguns produtos proibidos, os Ingleses se apossam daembarcação e com alguma razão, porquanto por oca-sião do Armistício entre a França e a Alemanha, osfrancezes retiveram nos portos da França inúmerosnavios ingleses que teriam podido, com facilidade,escapar. Dois navios britânicos, de comercio, aue ain-da hoje se encontram, paralisados, no porto de Da-kar, são uma prova do que foi dito acima.

r\i a CSSa v^lância, todo esse controle em. redorde Dakar, concorre para tornar difícil a vida ali eno Senegal, pois em tempos normais os nativos co-

miam arroz da Indo-China e da bacia doNi/.-cr; os brancos deDakar comiam carneda America do Sul.da África do Sul edo interior, trigo daFrança, vegetais doEgito, Síria e Euro-pa e frutas da Gui-nó Francesa e Ame-rica do Sul. Dos Es-tados Unidos tam-bem recebiam ali-mentes fines, carnesem conserva, cereaisenJatados e, part'-cularmente, leite con-densado.

Com o comercios têm camisa de seda colorida, mas naokar, o publico se distme com corridasas apostas atingem quantias elevadas.

agora limitado/Marrocos e à própriaFrança, tudo é difícil

, „ . ,. em. Dakar, cuja si-tuaçao piora de dia para dia. E não é só o aspectoalimentar. Os tecidos de algodão, geralmente usadospelcs^ nativos c que eram importados principalmenteda rrança nos tempos normais, já desde ha muitodeixaram de existir em Dakar. Por sua vez, todo oferro existente no mercado íoi reservado ás necessi-dades da guerra, havendo falta absoluta dos utensílios* Wramentas mais necessários ao uso diário. Mes-

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o6.° Ano N. 6 — Novembro '1949

mo as casas que vendiam comespecialidade aos residentesbrancos, foram, em sua grandemaioria, forçadas a fechar as

porta1-, com suas prateleiras ab-solutameiite vasias. Situaçãobastante assustadora para asmulheres, particularmente, por-oue novos vestidos, novos cha-péos, ou o material necessário

sua confecção — são cru-absolutamente inexistentes.mo se sabe, as fazendasroupas i\o^ civiiisados naovída muito longa, mesmoremendos mais ou menos

bem feitos. . . Fm Dakar, quan-do um botão cai e se perde. .nac irais poderá ser substituído.K até os sapatos, velhos e im-

prestaveis. estão sendo substituidos

parasase, cdastemri ir.

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sociais,dal ias.

em todas as camadaspor tamancos e san-

Nía embocaduraloum, ainda no Senegal, a

do rio Sa-cer-

» de 50 milhas do oceano, está situada Kaolach, cen-

tro cíe uma vasta área de plantações de castanha de

onde saem embarcações, carregadas, para a França. Nos

tempos de paz, muitos navios dali saiam, para atingir

distancias maiores, dirigindo-se aos principais portos do

Baltico Tão raso e tortuoso é o Saloum que. durantebrande parte do ano é praticamente impossível a nave-

cação a despeito de gigantescas obras de dragagem e

correção de seu curso. Apenas pequeninos navios de

4 a 5.000 toneladas podem atingir Kaolach, desde quenão estejam totalmente carregados.

Outra cidade importante do Senegal e aue merece

se mencionada é S. Luis a mais antiga base francesaDakar, sede do noverno de toda

cerco de arame Farpado, estão us fieis, senlados no próprio solo, poren, mun.dos de sombri

nhas, sinal de sua dignidade e que orgulhosamente exibem.

y^.

,. capital da colônia. Dakar, sede do governo de _n África Ocidental Francesa, esta tora da administração

do da

dod

Senegal tendo uma organisação separada como .-.

Distrito Federal, encravado no território do hstado

Rio de janeiro. ;S l uís está lecatisada na embocadura de r.<

ue-al sendo oue a parte antiga da cidade, como

verdadeira ilha fortificada, Oca dentro do próprioEntretanto, devido á ação combinada do mar e

Sc-uma.rio.das

acuas de rio a barra esta gei almenle fechada por

m____——tmmm.~~Z*^^m^^'**^^^^^^^^L-———————————MM—_———W—mmmmmW^—^S^^^S^^S "^M fll'—t— mmWLMM mmw* ^^flfl IJflflfl*W»liÍfr^ T^B^ ¦v-v'Ai'Al'^'. ^^^BM ^BBflflpF^ ^^ _mÚ * jJflBflBflflMfltekA)i' ^r«fl

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,/,,, por aviões abados sobre Daka. -^ U1)L.r,ar

.çaodiflia: "Franceses de Dakai Jini derramamento de san-França," .Desejando ocupar^c^ç, .^

^^ a^ .

^c";',^r banleS:"t^orc. de pape,, ^^^^mente, enchendo as ruas. loiem o govui

recusou capitular. . .

imensos bancos de areia, o oue obriga a i'azer-seas mer-

Si.

toda a exportação por via férrea, oue leva

cadorias e os passageiros a Dakar.Desde que Dakar fo fundada, S Luís perdeu

muito de sua importância comercial, embora seu

clima seja um pouco melhor do que o da cidade-

chave da África norte-ocidental e mantenha uma

excelente escola, subvencionada e fiscahsada.por.

inúmeros residentes, que não podem enviar seus hinos

á França para receber educação adequada.Também em sua fisionomia S. Luís tem me-

lhor aspecto do que Dakar. ppis a grande maioria

de suas residências e prédio > da municipalidade re-

cordam as edificações do u! da trança. Outras t:ao

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Por mie são raros, os vegetais frescos desaparecem depressa*de Da-

kar _0 cesto da esquerda contem tomates... do tamanho de

cerejas. No chão espalham-se os "poivrons", indispensáveis para

uma excelente salada. Os vegetais são raros è caríssimos em

Dakar, devido ás constantes secas.

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26.° Ano — N. 6 —' Novembro 1942

Sao considerados, em geral, descendentes das tribusSemíticas, que, ha muitas centúrias, penetraram naÁfrica, vindas da Ásia menor e no solo africano se mej-ciaram com os negros.

Devido á curiosa formação da embocadura do rioSenegal, é necessário cruzar pela Mauritânia, partindode S. Luís, se se quizer alcançar o mar nesse trecho.rs essa estreita língua de terra e^tà erigido o grandemercado nativo de S. Luís. Do ponto de vista econômicotambém isso faz narte da iurisdirão rle 5s í ,,,„ n«,uJ.'

Poderosamente armado, o "RicheUeu" protege Dakar — O grandecouraçado francês, cuja construção terminou depois de iniciada aguerra, sofreu grande estrago em seus propulsores, quando ousa-dos marinheiros ingleses fizeram destruidora mina explodir juntode seu costado, no verão de 1940. Condenado a ficar no portode Dakar, ali permanece como uma fortalesa anti-aerea e umadas mais fortes posições de defesa costeira de Dakar, com suasmonstruosas torres quádruplas, armadas com canhões de grossocalibre e grande alcance.

mais próprias para o ambiente, no confortável estilocolonial espanhol, com páteos largos e banhados desol, com belos jardins internos, fontes e estufas complantas, largas janelas, protegidas por grades, varan-das floridas, etc.y Devido, justamente, ao seu clima mais ameno,£. Luís e um centro produtor de laranjas saborosas,alem de outros frutos que não podem ser encontra-dos em Dakar e seus arredores.

O governo francês ali estabeleceu, ainda, umgrande jardim experimental, onde são feitos constamtes ensaios para o desenvolvimento de plantas efrutos de outras regiões, com o intuito de reforçar aprodução do Senegal.O rio Senegal separa a colônia do Senegal daMauritânia, também chamada "Terra Órfã", porquejustamente, esta ultima é uma das maiores regiões daAtnca Ocidental Francesa e. no entanto, não possuenenhuma cidade de importância, tendo seu governoestabelecido em S. Luís...Os Mouros ou Mauritanios são um povo pe-culiar, quasi tão escuros de pele como os negros, po-rem apresentando características físicas decididamentedirerentes.São, em geral, de pequena estatura, como os ne-gros da África Ocidental, porém bem constituídos,robustos e agilissimos. Seu rosto tem agradáveis fei-çoes, com nariz aquilino. oval alongado, olhos esplen-didos, grandes e expressivos.

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Mulheres senegalesas mahometanas de Dakar - Aqui estão dois lin-dos modelos de penteados, que talvês venham a sugerir novas erea-çoes aos mais elegantes cabeleireiros. Como turbantes esTas muíheres usam peças de algodão que elas próprias eompram nas loTas da"cidade, tendo, depois o cuidado de bordar, segundodesenhos simples.

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ponto de vista governamental, pertença a outro ter-ritório.Com o estado atual, é fácil calcular que essa di4i-culdade de transporte e ligação entre as duas maiorescidades da África Ocidental Francesa aumentou, acu-mulando prejuízos de toda sorte, principalmente quandose sabe que nessa costa africana cresce, dia a dia, a vi-

giláncía aero-naval, emquanto surgem boatos ameaça-dores de invasão, ocupação, rebelião, acordos, e toda aserie de hipóteses próprias do momento que o mundoatravessa.

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Ao-sul de Dakar, o Gâmbia e seus tributários têm tortuosos cursos --lodo c qualquer movimento de tropas, ao longo da costa, paraManquear a cidade, será grandemente difícil (se não impossível),rtev.do aos nos profundos c tortuosos c ás florestas inhospitas.àomente o porto marítimo oferece um acesso normal. Por isso mes-mo está poderosamente fortificado.

A educação — Segundo o eminente pedagogo con-lemporaneo Dr. Arnold Gesell, os princípios básicospara a educação da creança são os seguintes:

Os cinco primeiros anos de vida da creança sãoos mais importantes.A educação de uma creança, na primeira etapa desua existência e, antes de tudo, um problema médico.lao importante como a das creanças deverá ser aeducação dos pais, pois precisam de uma filosofia nuclhes permita compreender os problemas quotidianos daíntancia.Deveriam ser proibidas, terminantemente, as "ca-

ras-teias , as ameaças, os gritos e as pancadas.. Uma creança não é um adulto em miniatura, massim um ser que se desenvolve e se transforma, radical-mente, a medida que vai crescendo."

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fxcefso de velocidade - Recentemente,numa pequena localidade do México, um bonde elétricoatropelou um. ciclista, provocando sua morte. No diaseguinte quando a família da vitima conduzia o mortoao cemitério, o cortejo fúnebre parou, justamente, sobreo local do acidente, onde o caixão mortuárío foi de-positado, bem sobre os trilhos.Como se adivinha facilmente, juntou gente e a cir-culaçao toi paralisada, produzindo enorme confusão. Nãoobstante, o cortejo fúnebre só recomeçou sua marcha

quando os altos funcionários da companhia de viaçãoelétrica surgiram apresentando á viuva suas condolen-cias^ e prometendo formalmente pagar elevada indeni-saçao pela morte do ciclista.

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BIGODES

D. Pedro II, que usava bigodes c barbns.

NÃO se assustem os meus

comp 1 a c e n t e s leitores.Está fora dos limites

destas notas o histórico com-pleto do bigode desde os pri-mordios da humanidade até ousado atualmente em forma degancho, graças, ao imperador daAlemanha.

Quem quizer conhecer^ oscaprichos da meda, basta lêr oLarousse, o Bescherelle e, maisque tudo, o Álbum Historiquede Parmentier. Aí se encon-tram particularidades desde osbigodes do pae Adão, passandopela imensa bigodeira do gene-ral Custtenes e do rei gatant'uo-mo Vítor Manuel. Os referidosautores nada dizem, todavia,sobre o nosso José Bigode, se-nhor de baraço e cutelo na an-liga ponte de lixo da praia deD. Manuel.

Quanto a antigüidade seique os sacerdotes egípcios ras-pavam a cabeça, a barba e ocorpo todo. Os assírios traziambarbas e bigodes encaracola-dos. Os antigos gregos e romã-nos deixavam intactos os pelosda cara. No ano 454 de funda-ção de Roma, Publio TicenoMena, vindo da Sicilia, trouxea esta cidade os primeiros bar-beiros, e Júlio César, Cicero ^m^<>Agrippa, Augusto, Seneca, Nero e outros usaram sempreo rosto raspado. . T , -o~«;f™Jn

Em nossos tempos os imitaram José Bon fac.o,Antônio Carlos, Zacarias, Nabuco, Uruguai, Baepend .Manuel Felizardo, Maranguape, Valença e outros, Fa-raná, Euzebio, Abaelé, Olinda, ftaboraí, Maua, Cândido

Batista, Sapucaí, Abrantes, Souza Franco e Paranhos qui-zeram sempre abaixo o bigode, traziam a barba a portu-

. guesa por baixo do queixo. Conservavam uns, como José Cie-mente, as infalíveis costeletas, então muito em moda, usadastambém pelos padres; exemplo, o conego Januário da CunhaBarbosa. .,

Os portugueses, a quem. por zombaria os castelhanoschamavam chamorras, cortavam, os cabelos, mas conserva-vam barba e bigode. D. João I, D. João II, D. Manuel, Vas-co da Gama, Cabral, B. Dias, Martim Afonso, Mem de Sa,Estacio de Sá, e tantos outros, confirmam a regra. Us Digo-des de D. João de Castro tiveram o valor de letra de cambio.

Fez exceção o infante D. Henrique, que nos aparece osde bigode curto. ;':_¦.. .

Foi D. Fernando, o Formoso, o primeiro rei portuguezoue deu trabalho à navalha. ¦ . .

Desses antigos tipos de cabelos, bigodes e barba longa,houve uma fámilha denominada dos Gadelhas ou Guede-

lhas. Uns dos seus descen-dentes morreu e deu nomea um trecho da hoje ruado Ouvidor.

Os gaulêses usavam lonpsbigodes como os de Sá e

Cancelo da Misericórdia, do Varejão, do Mac:do da NotreDame, do Guimarães do largo de S. Francisco e do meu Uus-tre amigo Dr. Alberto de Carvalho. ,

Cumpre não esquecer os do Veiga, do Granp e os doFarinha (depois visconde Sanches de Baena) todos trêsfarmacêuticos. ., i TV

O uso dos bigodes a gaulêsa desapareceu no século IA.Tornou-se moda no tempo dos Cruzados. # Abandonado nosfins do século XIV, preponderou desde o reinado de FranciscoI até Luiz XIV. Os heróis da guerra holandesa, SalvadorBenevides e os nossos magnatas do século XV11 se nos apre-sentavam de bigode e pera, á moda dos mosqueteiros. Ri-chelieu e Mazarini, apezar de cardiais nunca dipensarambigode e cavaignac, como hoje diríamos. . Nao admira papashouve que seguiram aquele uso, alias muito elegante. Depoisas cabeleiras á Luiz XV baniram os bigodes. Todos quantos

se presavam apareciam de caraescanhoada. Com referencia ànossa historia, e como exemplos,aí temos D. João V, Pombal,Bobadela, etc.

Os barbeiros não tinham mãosa medir. Ainda existe aqui umbeco, junto ao Carmo, ondeeles tinham suas lojas.

Depois, cara raspada signi-ficava sacerdote ou cômico. Hojedá a entender que o indivíduoou é cocheiro ou criado dehotel. Desde porém, que se des-cobriu a possibilidade de mi-crobies se aninharem nos bigo-des, houve um bota-abaixo detodos os diabos. Até meninos decolégio mandaram raspar o buçoincipiente. Caprichos da moda,baseados nas experiências cien-tíficas 1 Antigamente, para umrapaz fazer a barba era precisalicença do papae e da mamãe.Quem observa a rapaziada pas-sar assim desbarbada acreditaver uma procissão de meninosde coro.

Mulher de bigodes, diziamos antigos, queria dizer repre-sen tan te do sexo amável deresolução firmes, de faca e ca-lháu. Exemplo, a celebre padeirade Aljúbarrota. Não seja paraadmirar que as mimosas carasdo belo sexo sejam ornadas depêlos. Em Roma era veneradaa Venus Bar bata ou Barbada.

Temos tido entre nós espécimes deste gênero.Desde o pequeno buço, que tanta graça da as nossasmorenas, até farta bigodeira. Foi o bigodinho de Manhade Dirceu oue segundo é fama prendeu o coração delírico Gonzaga. A prima daquela, a poetisa D. Beatriz,também tinha bigode. Ainda ha dias vi em um álbum o

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José Bonifácio que nao usava nem bigoue, nem' barbas.

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O conego Januário, que nãoe sim

retrato de uma fazendeira deMinas, tão barbada como umjudeu de cartilha. Quem senão lembra da Durocher, dasduas barbadas e de outras quejustificam, a canção dá Risete,no Alcazar, La Femme áBarbe ?

Em. Niterói, em Fríburgo,ao que me consta, .ha duasviragcs oue se bàrbeàvam ánavalha. Para não ir maislonge, ali na nova praça doMercado existe uma quitai].-deira com. bigode de porta-machado.

«Tocamos agora a tecla daatualidade: o bigode no nossoexército. Quando, como já re-feri, houve a rapação de caras,o bigode no exercito francêstornou-se apanágio dos mili-tares. Só os granadeiros tinhamo direito de usar barba cerra-da. Um regulamento do anoXIII concedeu esse uso atoda a cavalaria, exceto osdragões. Em 1821 este priviie-gio foi concedido só aos ofi-ciais, e em 1832 a todos osmiaitares.

Em campanha, li algures,trazer barba é muitas vezesuma necessidade. Dar que lá-zer aos barbeiros, compreende-se, é perder tempo quan-do o inimigo está próximo e pôde causar surpresas. Em3892, no exercito alemão, por ocasião das grandes ma-nobras e por amor da uniformidade completa, era ve-dado aos soldados cortarem barba e bigodes.

Depois dos exercícios foi permitido que, salvo seja,lhe fossem à cara, Havia exceção: quando o soldado erapossuidor de barbas e bigodes fartos e luzidios.

Antes de continuar, entre nós eram permitidos aschamadas suiças.

Verifica-se vendo retratos de militares dos temposcoloniais, de D. João VI até o primeiro império.

Quem trazia, pois, bigode, era por força militar.Miguel de Frias, em 1827, namorava uma moça da ruada Misericórdia. 0 pae da jovem, burguês apatacadonão gostava de gente da militança.

Para obter as boas graças do progenitor da sua ama-da, Frias raspou o bigode. O velhoteve denuncia do estratagema e ba-teu-lhe com a porta na cara. E as-sim, devido ao bigode militar, rom-peu-se o laço de dois corações.

Depois da revolução de 7 deAbril de 1831 o bigode o nosso exer-cito caiu em desuso. Os nossos mili-tares patriotas não se queriam con-fundir com as tropas de Avilez, nemcom. as que eram. comandadas pelogeneralíssimo, o imperador D. Pedro 1.Mas como neste mundo tudo fenece,também esfriou pouco a pouco o pa-triotismo bigodeiro. Não estou fan-tasiando. Aí está o seguinte avisode 6 de Dezembro de 1831. Eis o

S teor deste documento ovie pode ser lidona Coleção das leis Nabuco:"A Regência em nome do Impe-rador, convencida das juridiosas ra-zões que V. S. pondera em seu oficiode ontem a respeite dos bigodes comque novamente aparecem alguns ofi-ciais, quando está em desuso emtoda classe militar desde 7 de abrildo presente ano.

Determina que de hoje em 'dian-te fique proibido semelhante distin-tivo. O que participo a V. S. parafazer constar em ordem, do dia. Deusguarde a V. S. Paço, 6 de Dezembrode 1831. -— /Manoel da Fonseca Lima

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usava barba nem bigodes,costeletas.

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c Silva. — Sr. Antcro JoséFerreira de Brito."

Manuel da Fonseca Lima eSilva era o Ministro da Guer-ra do Gabinete de 16 de Ju-lhe de 1831, do qual faziamparte José Lino Coutinho,padre Diogo Antônio Feijó,Francisco Carneiro de Cam-pos, Bernardo Pereira de Vás-cancelos e José Joaquim Rodri-gues Torres (depois viscondede Itaboraí).

Não posso saber quais asrazões apresentadas pelo gene-ral Antero acerca do uso dos.bigodes. Faltou-me tempo paraconsultar o documento na res-pectiva repartição. Uma cousaposso afiançar têmpora muian-tur t

Seis anos depois mudava deopinião o Governo do regenteFeijó. Tenho sob a vista oJornal do Comercio de 1.1 deJulho de 1837, em que leio oseguinte documento: "QuartelGeneral, no Campo da Honra,em 8 de julho de 1837 —"Subindo à presença do Regen-te em nome do Imperador umrequerimento com diferentesassinaturas dos Senhores Ofi-ciais desta guarnição pedindo

a revogação da portaria expedida em 6 de dezembro de1831 pela Secretaria de Estado dos Negócios da Guerra,que proibira o uso dos bigodes aos militares do império epatenteando igualmente grande desejo os comandantes,òficia.idàde e mais praças dos corpos arregimentados quetal suplica fosse benignamente acolhida para que osmesmos corpos apresentassem mais arreganho e melhoraparência militar: houve por bem o Regente, em. nome doImperador, por aviso expedido em 4 de mês que corre,autorizou o brigadeiro comandante das armas da cortepara deferir aos suplicantes com.o permitir a regularidadedo serviço, guardadas as disposições da lei a tal respeito ;e em conseqüência ordena o mesmo comandante dasarmas que de ora em diante todas as praças dos diferentescorpos arregimentados, com exceção os reverendos cape-lães, usem. impreterivelmente de bigodes; e quanto aosSrs. oficiais de Estado maior, do Imperial Corpo de en~

genheiros e das diferentes classes, hapermitido que deles também possamusar, sem contuelo serem a isso obriga-dos.— Antônio JUisiario de Miranda eBrio, brigadeiro comandante das ar-mas. — Está conforme. — Manuel An-tonio da Fonseca Cosia, ajudante deordens".

Do exposto se conçlue que a obri-gatoriedade do bigode não é cousanova. Tem. por si a força de uma lei,que não fora derrogada.

Vieira Fazcn da (1910)

Visconde do Rio Branco, que usava suiças.

O diamante mais formoso domundo está nos Estados Unidos. E'uma pedra de 70 quilates chamada"Diamante Orquídea". Seu corte éachatado, cor de rosa com um tombelissimo, m.uito pálido. Cada uma desuas 58 facetas está perfeitamente la-vrada para refletir a;; iridiscénçias daluz. Os conhecedores extasiam-sediante de sua beleza.

Acontece, freqüentemente, que nãoapenas é injusto quem faz uma cousa,mas lambem quem não a faz. —Maico Aurélio.

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Proteja a beleza natural da suapele com LEITE DE COLÔNIA

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26-° Ano —- N. 6 — Novembro 1942

AMCC TCItlNFANTCRomance de Camille Pert

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RESUMO DA PARTE JA* PUBLICADA

A açâb desenvolve-se em Villars-les-Bains, estação termal dodepartamento francês de Calvados. As principais personagensu3o: as senhoras Guillebert (tia de Luciano); Laporte (mãe de Valen-tina); Wauquier (tia de Suzana), e Colombin (mãe de Margarida)com os respectivos sobrinhos e filhas. A tia de Luciano — cehba-tario de mais de 30 anos — combina, em segredo, o casamentoéente cora a rica filha da Sra. Laporte. O romance começa em tornodesta intriga amorosa. Luciano vai á estação termal, vê primeiroSuzana e acha-a encantadora; vê depois Margarida e fica deslum-brado. E Valentina se lhe afigura vulgarissima. A senhora Guille-bert define ao sobrinho a senhora Colombin e a filha com as pcorescores, para afastá-lo de Margarida, e insinua a paixão de Vítor Ca-Vftj0 __ grotesco tipo de homem modesto e com dinheiro, viuvo comuma filhinha de seis anos — por Suzana, para cavar urn abismo entreele c a sobrinha da senhora Wauquier. #

Aumentam as personagens: Lauzun — jornalista de Paris, ea mulher, que adquiriram uma nova fonte em Villars e pretendemconcorrer com a municipalidade e transfigurar o lugar. Luciano vêSuzana com olhos carinhosos, mas sente maior inclinação por Mar-

garida, depois de um encontro fortuito nos arredores, em que ha,

iuntaiuente com a senhora Colombin, uma troca franca de idéias ede situações, intimas. Ha uma reunião oferecida pelos Lauzun, á

qual Luciano vai; e aí ele se sente mal diante do gênio expansivode Margarida, e tanto que bem cedo retorna ao hotel. Valentina,

que não fora á reunião, começa a tentar humilhar Margarida, e oe

Hospedes do hotel, vêem um divertimento nessa intriga em perspe-ctiva. Com intenções ignoradas, Valentina convida Margarida parauma excursão á nova fonte, na companhia de Luciano, de Heitor de

Baudus — intimo amigo deste, dos seu* dois primos e da senhoraBlaisois, velha viuva que tem a mania de fazer caminhadas.

0 queixo de bull-dogcia senhora Durand abriu-sé para murmurar ao ouvi-do da vizinha, a velha cheiade espinhas:

— Ve-se logo oue essasColombin são milionárias!.-

Estava enfileirada nosbancos uma dezena de hós-pedes do hotel, 4-espreita.E a partida daquele bandode gente moça foi uma de-cepçâo Porque só restavaa designação

"da volta aos

comentários já balidos dodrama do almoço.

Perto da senhora Wau-quier, Suzana parecia ficarcada vez menor, curvadasobre o trabalho, m.antcn-do a atitude consternadaque tivera ao almoço- Comas faces empali decidas, ü-nha as palpebras obstina-damente baixadas, com aangústia de nao poder re-ter no fundo dos olhos aslágrimas ardentes que esta-vam a explodir. Emboraninguém se ocupasse o.ma sua humilde Pessoa, tinha ela a ilusão de que todosos olhares observavam a sua magua, essa perturbação a

princípio incompreensível para ela mesma, e_ na qual,subitamente, descobrira uma terrível explicação: a ter-nura apaixonada que nascera nela, mau grado seu, semsabor, pelo belo, o inacccssivel Luciano Dargery, que as

outras moças melhor dotadas disputavamTeve um grande alívio quando a tia lhe disse:

De pé, Suzanal... Estou com vontade de darum passeio grande!. -. Vais levar-me ao castelo de Lau-n°lSE

ao notar uma certa surpresa no ambiente, acres-eentou com humor: . .

__Oh» meu Deus! Se a subida te fôr muito dura,

podes pedir ao Firmino para empurrar o carro.Não, nao, minha tia, eu terei força! — afirmou

m Tnnn mra um desejo violento de solicitude.L^oTenUadrio bosque de Verlaine situado no

flanco da vertente abrupta, onde a vereda subia por en-

tre rochas que emer-giam da charneca, tãoestreita que por ela sópodia caminhar umapessoa, Luciano toma-ia a frente de todos,inquieto, preocupado,parecendo ansioso porisolar-se do resto dosoutros passeanles. Asenhora Blaisois vi-nha depois, tagarelamdo de bom humor, en-cantada com o rudeexercício que essa su-bida lhe proporciona-va. A seguir vinhamas moças, e a marchaera fechada por Bau-dus e os irmãos Guillé-Maury.

Valentina respoh-dia alto a senhora BI ai-sois, implicava com osprimos, procurava seralegre, ter espírito, pa-

ra cativar a atenção de Lu-ciano que, a falai a verda-de parecia muito longe.Ele e Margarida Colombinolhavam a paizagem pito-resca que os cercava e *

pareciam mergulhados (€mpensamentos que excluíamdesoenhosamente os com-panheires.

Por fim, Valentinaexasperada com o silencioe a inuifcrença do sobri-nho da senhora Guillebert/resolveu interpelá-lo dire-tamente:

— Senhor Dargery, se-rá a influencia deste bos-que. selvagem que o tornatao triste e taciturno?. vOu ê a aificuidade do cama-nho que o absorve assim?

Luciano respondeu sor-;lindo :

-— Mademoi sede, te-nho feito ascensões um pou-co mais ásperas do que asubida deste oaminhozinhoque, a rigor, poderia.paéí^g

WSSê

sar por uma aléia de par-oue.. . E a solidão do lugar, o seu encanto todo na tu*ral não me parecem melancólicos e sim, ao contiaiip,bastante agradáveis.

— Então —•- retrucou com uma vivacidade um tantoácida — será porque a nossa conversa lhe enfada que o:senhor nao se digna de tomar parte nela?

A senhora Blaisois tratou de evitar a resposta dorapaz com bonhomia:

"méÊ-

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tamente p.¦O senhor Dargery faz muito bem em olhar aten-

,UJllV4.[e para os pés em vez de pensai só em conversar.Uma pedra que role sob a sola do sapato, e lá se Vai umaqueda perigosa por este declive rápido.

As arvores o amparariam — adiantou Valentina.Mas não sem haver algumas contusões -*-; observou

Luciano.Valentina dirigiu-se a Margarida:

E mademoiselle Colombin está também absor-vida pelo temor de rolar ? Ora essa 1 A senhora Blaisoistinha razão.. . com os seus saltos, não deve ser muito

fácil caminhar peíòmeio destas pedras...e eu, que não procu-ro a • elegância, vejacomo ando facilmen-te]

Mareei Guillé-Alauf!ry aprovou, mostrai|-do fortes solas çònilpregos: ,— Este é que é ©verdadeiro calçadopara o passei* è patra a caça.

Maigarida não fezboa cara.

¦— Confesso que meseria im possivel dardois passos com seme-lhantes botas de tor-

tural... e o meu cal-çado nao me dá o me-nor incômodo. .. O qúéme dá cuidado pelo ca-minho e em torno dènós são as víboras.

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Dois famosos invasores da Etiópia — Os generais ingleses, Cunmngham, (áesquerda) e Napier (á direita). O primeiro como libertador da Abyssima, de

onde expulsou os italianos, na guerra atual. O segundo em 1867-68, paralibertar muitos ingleses, aprisionados pelo imperaaor Theodoro. que divergira

da Rainha Vitória da Inglaterra, quanto a um tratado de comercio. Napier

desembarcou em Zula, que seria mais tarde principal cidade da Eritréa Ita-

liana e marchou rapidamente pelo solo etiope, cercando Theodoro em Mag-

dala, libertando os Ingleses e arrasando as fortificações do adversário.

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As víboras? — repetiram num eco assustado asenhora Blaisois e os dois Guilié-Maury.

Naturalmente. .. Estes bosques andam cheiosdelas. .. NSo ouvem a cada passo como fogem por entreas moitas e as pedras ?

Sao sapos ou lagartos — afirmou Valentina comsegurança, mais para contradizer Margaiida do que porconvicção real.

A jovem contentou-se em dar ae ombros ligeiramentee continuou o caminho.

Com franqueza! Não a supunha tao medrosa I —acrescentou a senhorita Laporte com um riso banal.As víboras nao andam assim a rodo. .. E além disso seriaprecisa uma casualidade muito grande para encontrarmosuma exatamente no nosso caminho...

Mas terminou estas palavras com um grito agudoe recuou com tanta precipitação que quase fez cair osdois primos que vinham Logo atras.

Ohl alil vejam 1 — gaguejou, desvairada.Margarida Colombin voltara-se de pronto.Um pequeno réptil do mais feio aspecto atravessava

a vereda, ondulando o corpo biilhante, abaixando e la-vantando a cabeça chata.

Oh! oh! Estamos perdidos 1 — uivou a senhoraBlaisois com voz rouca, deixando-se cair sentada numagrande pedra ao longo do caminho.

Rápida e disposta, Margarida açoitara o bichocom um vigoroso golpe dado com a ponta da sombiinha.Tendo a viboia ficado apenas sob ressaltada, repetiu elaas pancadas depois, com a ponteira de metal, esmagoua cabeça do animal que sangrava, despedaçado. Foratudo tão rapidaanente executado que Luciano, mesmovoltando atrás ás pressas, não chegou senão quando ofato estava consumado.

Heitor de Baudus, que se achava por último, pre-cipitou-se por sua vez, vermelho, suando, resrolegando.

Que foi?.» . Üma serpente?. .. E não fui eu quema matou!... Ah! se eu tivesse aaui o meu alpensiocktteria chegado a tempo!... Não me falem de subidasassim sem os necessaiios accessórios!. . .

Passado o perigo, a senhora Blaisois esquecera ins-tantaneamente o seu deKquio.

Ah acreditei... Se nao me tivesse faltado o pé,eu teria vindo em seu auxílio, mademoiseue Colombin!. ..

Os dois irmãos Guillé-Maury cevavam-se no animai;picavam-no, pulveúzavam-no.E' mesmo uma víbora — afirmou Marccllo.

Da espécie mais perigosa — confirmou André.E os dois, em coro, exclamaram:

Ah! minha prima! Se você tivesse sido picada!De hoje em diante — declarou a senhora Blaisois

não sairei mais sem um frasco de amemíaco.Ora!—exclamou Baudus, escarnecendo. O álcool

volátil é bom para as vespas!.. . Para as víboras, o queé preciso é o ferro em braza!. . .

Margarida riu ás gargalhadas.Ainda assim, senhor de Baudus, não é praticopassear levando um ferro em braza 1

E principalmente que não perca o vermelho! —acrescentou Luciano trocando um olhar com a moça.

Nao se pode saber em conseqüência de que enca-deamento de idéias o incidente que acabava de veriflear-sehavia subitamente alegrado Luciano e Margarida. Seusamúos, seus ressentimentos, seus recíprocos motivos dequeixa se dissiparam bruscamente. Sentiam apenasuma involuntaiia disposição para a alegria, uma irre-sistivel atração de um para o outro. E puzeram-se aconversar os dois, esquecendo-se dos companheiros, des-prezando-os, coiifuadindo-os, de algum modo, com oquadro da natureza que os cerca va. Heitor de Baudusconsumia-se em vão, não conseguindo senão dar a úmesmo a ilusão de que as suas palavras eram Guvidas.A senhora Blaisois ensimesmava-se, perguntando coma maior ansiedade se o esforço da subida eqüivalia, comoexercício, ao numero de quilômetros que poderiam servingados numa estrada plana e num mesmo espaço detempo. Os dois irmãos Guillé-Maury rejubilavam-seintimamente vendo a prima abandonada pelo seu rival.Quanto a Valentina, o ciúme e a raiva torturavam-na,positivamente. Não se absolvia da patetiee^ de haversido ela própria a ir ao encontro do^ seu revéz, levandomâdemoiselle Colombin a esse passeio. Pensara em iriaumilhar, em ir vencer definitivamente a linda moçei;e de repente, ao contrario, o encanto invencível desta

26.° Ano — Na 6 — Novembro 1942

ressaltava e lhe restituia o rapaz um instante arredioe desalentado. .

Dez vezes tentou cortar a conversa, faze-la derivarpara a noitada da vila dos Junquilhos, para restabeleceruma recordação desagradável na memória de Luciano,Mas as suas palavças, o som da sua voz mal chegavamaté des. Respondiam-lhe distraídamente, imediatamenterecaindo no fê!e-a-tê.le em que se embebiam, alheios porcompleto aos seus companheiros.

Não podendo mais cont.er-se, a senhorita Laporteque se achava um pouco atras, avançou para colocar-seentre Luciano e Margarida, que ia á frente pela vereda-.Era esta agora mais ou menos horizontal, por que haviasido atingido o cimo da colina que se erguia quase a piquea sessenta metros acima do vale onde estavam situadasas Termas. Entretanto, o caminho era difícil, pedregoso,semeado de grandes raízes traiçoeiras e de agulhas secas eescorregadias dos majestosos pinheiros que o so mareavam.*"^Na

sua precipitação, Valentina tropeçou numa pedra,cambaleou e, querendo aprumar-se, escorregou e caiusobre os joelhos, dando um giito agudo. Era real o pe-rigo, porque ela se achava precisamente sobpe uma cavi-dade, uma espcc:e de funil rochoso, que ia até em baixo.Uma escorregadela pára trás, e seria a queda...

Mas já Margaiida Colombin, indinado-se rápida-mente, havia seguiado a moça pelo ombro e a reconduziaá vereda. . , .

Na pressa, deixara cair a sombunha que ficara diantede Valentina, ainda de joelhos no chão.

Então, as testemunhas dessa cena breve e súbita-mente trágica viram distintamente a senhorita Laportepálida, os ollios biilhando, o rosto contiardo pela raivae pelo ciúme, apanhar a sombrinha e metc-la brutalmenteentre os tornozelos de Margarida, que ainda se achavacuivada e tentando levantá-la.

Tomada de improviso, a senhorita Colombin perdeuo equilibiio, tombou para trás e caiu no vácuo. . .

Um grito angusti >so explodiu de todos os peitos, eLuciano Dargery~precipitou-se. . . E quasi instantânea-mente os espectadores desse drama viram o rapaz e amoça enlaçados, e agarrados a um pinheiro que cresciasobre o precipício, soüdamente seguro ao solo rochoso.

Não se mexa, não tenha medo! — disse Lucianoofegando. .

Margarida, muito pálida, mas calma, desviou osolhos do vácuo oue se prolongava debaixo de ambos.

—¦ Tenho medo, mas não me mexerei — murmuroudocumente.

Heitor de Baudus agitava-se, sapateava na vereda,gritava :

Estou aqui!... Vou já prestar socorro!O melhor ó ficares onde estás! — bradou Luciano

com autoridade. — Só nos poderias atrapalhar.E falando a Margarida, que segurava com força

pela cintura :Ponha o pé direito a prumo sobre a iaiz grossa. . .

suspenda-se, que eu a ampararei... Depois, subireinor minha vez e o resto não será difícil. . .

A moça obedeceu, atenta, sem dizer palavra; ergueram-se os dois com precaução sobre as raizes do pinheiro,que formavam degraus toscos e desiguais. A parte maisperigosa da ascensão estava vencida não lhes restavasenão subir uma rampa bastante abrupta.

Deixe-me agora — d.sse Margarida em voz baixa,sorrindo. Subirei de gatinhas, porque é mais seguro.

Luciano deixou de agarrá-la, pronto, entretanto*a prende-la de novo nos braços se ela escorregasse e amoça trepou lestamente até a vereda. Em um segundoLuciano estava a seu lado. OLharam am para o outra,em silencio, enquanto em volta a senhora Blaisois, Bauduse os irmãos Guillé-Maury se desbordavam em exclama-çoes ruidosas, em felicitações, em reparos e consideraçõessupérfluas. Valentina continuava isolada, iívida, o artranstornado, dando a impressão de que só naquele mo-mento avaliava o gesto monstruoso que tivera.

Por fim, adiantou-se para Margarida, cambaleando;a fisionomia literalmente alterada peLa emoção.

Margarida — disse numa voz entrecortada. Sevocê tivesse" ca ido, eu juro que me atiraria depois...

A senhorita Colombin olhou para ela fixamente,profundamente.Neste momento, eu creio que você é sincera, Va-lentina —¦ afirmou lentamente.

K

£6.° Ano — N. ó — Novembro 1942

E com um gesto leal e firme, apertou a mão que aoutra lhe estendia timidamente.

A senhora Blaisois tinha pequenos soluços.Ohl Que medo tivel... Estou sentindo que a

minha digestão ae perturbou!. . .Heitor agitava-se, desolado:

Meu Deus! E não ter nada á mão!. . . Seria pre-ciso um cordial!. . . Senhorita Colombinl... SenhoritaLaporte!. . . Caras senhoritas, como se sentem?

Só ele nao percebera o gesto homicida de Valentinae acreditava num simples acidente.

Margarida respondeu alegremente:Mas, senhor de Baudus, não precisamos de nada.. .

Nao exageremos um passo em falso e uma escorregadeladesagradável... Ninguém está se sentindo mal, e temosde continuar o nosso passeio pensando em outra cousa.

Mas a perturbação de Valentina parecia crescer,em vez de diminuir. As suas pernas negavam-se; tremia,

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os dentes batiam• O t iça m — di sse ela com

l de todo ir mais lonE'«dificuldade — n/-me

tmpo: sivei oe roaa ir íutus iuh^-d. . . Meus primos e euvamos voltar e entrar pelo caminho mais curto.. . Aca-bem o passeio sem nos. . .

Margarida incKnou a cabeça.Como Mie parecer melhor — disse com doçura.

Separaram-se os dois grupos, afastando-se em sen-tidos opostos. A senhora Blaisois deu um suspiro de alivio.

Ela fez bem em nos deixar! — disse num tomque supunha significativo.

Mas como ninguém fizesse reparo nisso, calou-seguardando as suas reflexões para si.

Entretanto, nao tardaram os passeantes a sentir-seembaraçados, privados dos seus guias, os irmãos Guille-Maury. Baudus e Dargery nada conheciam da topografiada região; Margaiida confessou, sorrindo, sua igual in-competência. Quanto á senhora Blaisois, só as grandesestradas em que se venciam quilômetros lhe eram fami-bares. , _^ . . • i*rQra] disse a senhorita Colombin com indiie-rença. Vamos para diante... Sempre haveremos dechecar a algum lugar!

Instintivamente, como se/ sentissem uma espéciede rancor, voltaram as costas as bordas acidentadas dacolina, e prosseguiram, com uma impressão de segurançapor uma aléia larga que atravessava um bosque de lan-cios de folhagem clara e graciosa, cujos troncos se revés-tiam de iíq itens prateados. O solo nu, de terra escura,semeado de vergônteas mor-tas, erguia-se freqüentemente,apresentando enormes formi •gueiros, negros de cabeçasmonstruosas, numa perpétuaagitação. Aqui e ali, largaspedras chatas, cinzentas e li-

tu-sas, surgiam, parecendomulos esquecidos.

— Dir-se-ia oue estamosnum cemitério abandonado háséculos ! — afímou Margaridaolhando em volta, com o co-ração am pouco oprimido.

Neki e em Dargery, oabalo da emoção sofrida hapouco imprimia um molestarmorai que maas e mais seacentuava. O perigo que amoça correra, c que a prvnci-pio atirara um para o outronum irresistível tiansporte deternura, deixava-os agora cou-tristados, decepcionados, comuma conipreens-So mais nítidado que antes, do seu afasta-mento. Sentiam ambos que seentão, quando enlaçados sobreo abismo., não fora pronuncia-da a palavra ¦— mesmo vaga— que os ligava para sempre,é que o a obstáculos que os se-paravam eram inúmeros egrandes.

Sabiam os dois, no Sn ti-mo, que se amavam; mas per-

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suadiam-se então de que esse amor estava condenado.Felizmente, o seu silencio desanimado era suprido

pela loquacidade dos companheiros.A senhoia Blaisois extasiava-se: ,

Como se anda bem neste chão liso e elástico 1Baudus fazia confidencias #

Possuo um bosque nos arredores de Lavai mtei-ramente parecido com este... Ohl é de surpreender 1...Apenas é plantado de faiaa e castanheiros... Eu pre-firo, de resto, porque é mais alegre... e além disso, naose vê a terra desguarnecida como aqui, porque é cobertade verdura, de plantas novas, de matas. ..

Ao fim da aléia, cairam numa estrada larga que acortava, e de repente, com um ronco e numa nuvem depoeira, o auto dos Lauzun apareceu, lançando-se sobre oscaminhantes como uma tromba. Entretanto, haviamreconhecido Margarida, e o veículo parou, deu atrás,roncando furiosamente. A senhora Lauzun levantou-se:

Suba depressa, senhorita Colombinl Vamos to-mar chá na Cruz-Verdel. . . Os senhores também, cava-lheiros. . . Um pouco apertados cabemos todos... E asenhora também... %

A senhora Blaisois, a quem eram dirigidas estas ultimaspalavras, deu um salto para trás.

Eu?!... Oh! nao, minha senhora. Agradeço-lhemas prefiro andar.

A senhora Lauzun voltava a insistir com Margaridaque hesitou ura segundo, refletindo* e se decidiu súbita-mente, levada não se sabe por que idéia insondavel.

Sim, minha senhora. Acompanhá-la-ei de boavontade — disse gravemente.

Bravos!... E os senhores ?Heitoi adiantou-se:

Perfeitamente!. . . Encantado 1...Luciano Dargery sacudiu a cabeça.

Mil agradecimentos, minha senhora. Não queroincomodá-la — disse com polidez bastante firme, quenao admitia insistência.

A senhora Lauzun sentou-se novamente, contrariada.Como lhe convier!

Margarida subiu para o automóvel, pensativa, semolhar siquer para o rapaz.

O automóvel moveu-se, partiu e desapareceu. Lu-ciano meteu-se, direito, pelo bosque^ sem mais se ocuparcom a senhora Blaisois que já embarafustava pela estradareal com enormes passos cadenciados.

Não sentia nenhuma ira contra Margarida. Adi vi*nhava vagamente que a açãoda jovem não significava fan-farronada alguma de sua par-te, mas, ao contrario um ges-to leal e corajoso. Pareciaque, repugnando-íhe aprovei-tar-se da emoção que o perigoque correra puzera nele, elaquizera honestamente deixardiante dos olhos do rapaz to-dos os inconvenientes, todosdos efeitos da sua roda. ."

Mas quando talvez elaesperasse que, compreenden-do-a, ela a estimaria melhore se aproximaria, essa parti-da, muito ao contrario, estar-recía-o, impressionando-o comouma separação definitiva.

Suspirou> murmurando:— Pobre pérola linda...

engastada, aprisionada no meiode todas essas jóias falsas...

Pela primeira vez, ele en-carava seriamente, claramente^a imposibilidade de um casa-mento assim... a oposição, acólera da senhora Guillebert. * •a reprovação) o juízo ofensivode todos os que o cercavam. ..:o enervamento de ter umasogra como a senhora Colom-bin. . . E por fim, acima detudo, a incógnita, o desconhe-ei de que a própria Margaridalhe daria.

Quem é? Apezar de t5o escondida, está por isso mesmo

revelada sua indeníidade. através dos famosos cabelos. Trata-se da star cinematográfica Verônica Lake.

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Ela era sedutora, sem duvida alguma; alem cnsso.,parecia ter qualidades bastantes, sentimentos delicados. . .Mas quem poderia saber se não sofrerá o cunho indelévelda sua educação absurda, da existência errante e desor-denada que levava desde que nascera, dos exemplos las-fcimaveis que tivera sob os olhos?

A despeito das idéas largas que tinha, apesar doseu espirito avivado pelas viagens, pelos estudos, pelocontacto com mundos, paizes, civilizações múltiplas^ ediferentes, Luciano conservava no intimo o^ respeitoe a necessidade da maioria das virtudes burguesas, pelomenos das que são verdadeiramente sadias e veneraveis.Seria Maigarida igualmente susceptível de aprecia-lasiodas e praticá-las?... Era duvidoso... E então, qualseria a sorte de uma união em que os esposos > te riam,profundamente arraigados em si próprios, princípios.impulsos, hábitos morais absolutamente opostos?

Nos primeiros anos> evidentemente, a ternura, apaixão, dissimulariam o seu desacordo; mas chegaria odia em que este se lhes tornaria visível e, fatalmente, demomento a momento, não fazia senão crescer.

Tivesse Luciano vinte e cinco anos e seria provávelque se precipitasse nesse casamento com um Ímpeto vo-lunfcariamente cego; aos trinta e cinco, o seu arrebatamentonao lhe impedia a reflexão. Encarava o futuro com m-quietação, não se contentando mais com uma alegriaimediata, certa mas talvez frágil, sonhando com uma fe-li cidade solida e durável.

Sua atenção foi subitamente atraída por um espe-táculo inesperado. .

Na ladeira áspera, a senhora Wauquier, a rabujentavaletudinaria, repimpava-se ccnfortavelmente nas^ almo-fadas da sua cadeira de rodas, enquanto por trás, sua>ovem sobrinha Suzana empurrava o carro, curvada,fazendo visivelmente uso de todas as suas forças, paravingar a subida. Quase sem fôlego, parou, escorando ocarro para impedi-lo de retroceder pelo déclive, e levantouá cabeça, aspirando com esforço o ar, descorada.

Que foi? — interrogou a senhora Wauquier, demau humor.

Estou descansando um pouco, minha tia; des-culpe —¦ disse a jovem com a voz entrecortada.

—-Ah! bem, bem — resmungou a outra.Depois, chegando o lorgnon aos grandes olhos mio-

pes, distinguiu Luciano na estrada:Oh, mas e o senhor Dargery!. . .

O rapaz adiantou-se vivamente para elas.Com" gesto resoluto, afastou Suzana e tomou o seu

lugar atrás da cadeira de rocias.Permita, senhorita, que eu a substitua!...

A velha voltou-se, surpreendida :Corno?! Não consmto!... Não pense nisto,

sáhor Dargery!.. . Deixe.. . A Suzana está acostumada!seiA moça também protestou com ernoção^ e timidez:

O senhor é muito bom. . . Agora, já vai melhor. . .Senhorita Suzana... proíbo-lhe de tocar neste

carro.E dirigindo-se á velha, e dando ao carro um repelão

tão vigoroso que quase fez a aleijada ser cuspida :A sua sobrinha está absolutamente exausta! -

disse num tom severo e cheio de indignação. Ela é fraca,e empurrar este veículo num lugar acidentado e durantequilômetros não é trabalho para ela!.,. Com a breca!A senhora e o seu carro pesam bem trezentos quilos1.. . .Se quiser passear, alugue um preto ou um burro!

Na pensão Poirier, Luciano Dargery, o elegantecavalheiro, o herdeiro da opulenta senhora Guillebert,gosava de uma consideração respeitosa, que chegara aconquistar até a orgulhosa Wauquier. Enquanto Suzana,desfalecendo de assombro ás palavras do seu defensor,esperava a resposta fúribundá da tia, esta desorientada,,humilhada, limitou-se a escarnecer, com unia cólera so-pitada :

Um negro, ura burro!.. . Mas por que?. . . Estacadeira roda sozinha... e isto é bem para esta menina,que faz exercício. . .

Dargery ia continuar a discussão, mas um olharsúplice de Suzana detêve-o. Contentou-se em dar deombros e empurrou rudemente o carro, com safanoesvingativos» sacudindo duramente a senhora, que se calavada melhor maneira, sem aventurar um queixume.

No alto da subida, Suzana quiz retomar o lugar,Muito obrigada, mil vezes obrigada — disse numa

seguindo um pensamento, indagou:

2ó>" Ano — N. ó -— Novembro 1942

voz comovida, com os olhos molhados de lagrimas deagradecimento. .

Mas, uma vez ainda, ele a repeliu, sorrindo :.— Irei até ao hotel -— declarou meigamente.E o seu olhar caiu com afeto sobre a moça sensibi-

lizada. Pobre menina! — murmurou quase impercepti-velmente. _. .•¦_

Ahl com essa ele sentia que teria a felicidade com-pleta assegurada, a vida cheia de suavidades e mimos. . .0 seu orgulho e a sua sensibilidade de homem seriam cens-tantemente cheios da certeza de ser o ente supremo, afonte única de ventura dessa creatura em adoração diantedele... modesta, casta, pura, tímida, dedicada... Elapossuía, certamente, todas essas virtudes ^ burguesas,tao longe, tão esquecidas da mocidade de hoje!. .. E elaainda tinha o melhor encanto feminino: a graça... não.evidentemente, a orgulhosa beleza cie algumas, mas umaformosura rara,.. Seria a esposa fiel, terna, com o cora-ção a palpitar incessantemente junto dô esposo... se-ria a mãe divinamente apaixonada... a amiga na idademadura... o amparo na velhice melancólica e débil...

Não a conhecia mais do que conhecia á outra; mas.no seu modo de ver, não sentia a menor indecisão. Essamenina era fácil de ser lida até ao fundo da alma, e adi-vinhava-se que o seu coração era desses que não mudam.. .Sob os cabelos brancos, as idéias, os pensamentos, oamor e o devotamento seriam os mesmos que sob o musgodelicado dos cabelos castanhos de agora.

Aproximavam-se de Villars, indo agora pelas aléiasdo Parque, por trás das Termas. A senhora Wauquier,menos sacudida, tirara partido da situação *e falava,persuadida de ser ouvida. Luciano e Suzana calavam-se.mergulhados no seu devaneio.

Ele, de repente, seguindoE' órfã ?

Os olhos da moça fixaram-se nele, num apelo in-conciente de todo o seu ser abandonado.

Sim. . . Oh ! sou.. .Ele se sentiu tocado até á alma e, sem refletir quão

cruel seria a sua piedade sincera se não devesse ter con-seqüências graves e decisivas, disse com emoção-:

Tenha coragem. . . Não ha de ficar no abandonopara sempre.

A senhora Wanquier fez um ponto na tagarelice.Que é que está dizendo ?

Luciano sorriu, remoçando subitamente com o de-sejo irresistível de uma garotice.

Atenção !. . . Fique firme !Executando uma virada vertiginosa, impeliu vigo-.

rosamente a cadeira por um atalho em declive áspero,galopou, subiu por um caminho estreito, e desceu, indoparar um tanto esfalfado, no pateo de trás da vila Poirier.

Com esta manobra hábil, evitava a chegada sensa-cional pela entrada principal do hotel; livrava-se doespanto, dos comentários infinitos dos pensionistas di-ante dessa cousa inaudita, ou antes ridícula - o sobrinhoa senhora Guillebert atrelado á cadeira dá senhoraWauquier !.-.¦;.

Enquanto a velha chamava, com grandes gritos, ascreadas de quarto, Dargery desapareceu sem mais ce-remonia, alcançando precipitadamente os seus aposentos.

VII

Duas horas depois.Os arredores do coreto da musica, próximo das Ter-

mas, tinham um aspecto desusado.Cercados de táboas, barreiras destinadas a fechar

o local onde haveria a quermesse, obstruíam já umaparte dos vastos espaços sombrios> onde habitualmentese espalhavam os ouvintes, estendidos preguiçosamentenas cliaisc longues.

Os grupos, hoje mais comprimidos, estavam tambémmais animados. A próxima festa e os seus árduos prepa-rativos ocasionavam uma febre nesse lugar pacato, e tra-vavam-se discussões apaixonadas entre os adversáriose os partidários da inovação.

A musica municipal de Sablonville, cabeça do cantãovizinho de Viliars-les-Bains, sonolenta de ordinário, tam-bem parecia possuída de uma inspiração insólita. Valsasarrebatadoras sucediam-se ás marchas militares marci-almente compassadas e, com espanto do auditório, ex-plodiram por fim as notas saltitantes de um two-sfependiabrado.

2ó.a Ano — N. o — Novembro 1942

— A orquestra de Sablnnville tocando um cake~walfc\

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0 inesper!,r.ri-.(nd'>'! — participou a senhora Guillebert, gra4jando, aos Laporte — Xavier e Carlota •— que estavamsentados" perto.

Nesse instante, vendo o sobrinho que se aproximava.fez-lhe sinal: m

— Por aqui, Luciano. .O rapaz abriu caminho, com precaução e diticuldade,

por entre as pessoas sentadas que tomavam chá- oubebidas outras em volta de pequenas mesas rústicas.

Com granae pasmo da senhora Guillebert, quandot senhora Laporte o viu, mudou de cor, mostrou-se pro-.[idosamente constrangida e levantou-se bruscamente,díUtando-rc com uma desculpa balbuciada e coropie-tamente ininteligível, fazendo sinal ao mando para acom-

panhá-la. v •- Oue foi que ela disse perguntou a Xaviei

a ca bava precipitadamente a *# de Vichyescondidas da esposa, derramara sorrateira

com oa d sen hora Gui-dizer a

«.-.¦?, impressionada com o aspecto sério e severo do"Essas La

Estena qual, ás v..^>...v..•.. • - ••• --¦-.., ¦ imente todo o conteúdo de uma garrafa de cognac servido

chá das senhoras.Ah l ah l - - limitou-se

lebert, vrapaz. . . .

Mas pensava, irritada, consigo mesma:

porte, mãe e fílha, começam ;a a aborrecer-me! bo

fazem asneiras. Além disso, talvez Valentina nao seja a

noiva com que Luciano sonha... Realmente, nao e no

físico o que eu imaginava/'Todavia, dominava-a uma preocupação^ Mas nao

se pôde passar de porqueiro a porco. . Aqui. nao resta

íúvida. fora da senhorita Laporte, não ha parado algum

desejável para Luciano.. Que Deus nos Uo do Mar-

?arida da Colombin !. . . E' benta, essa antipática 1. . .

Este ultimo pensamento dominou-a tao imper.o-

samente que ela não poude deixar de dizer:— Para encurtar razões, Luciano seria muito me-

« .. rua í>QÍ.irliíi em Villars. . .emas distraçõeslhor que não prolongasses a tua estadia

Não estás fazendo tratamento algum, e

sao, inequivocamente, medíocres...0 rapaz achou graça.- Mas então, minha tia, é o senhora quem me

despede?... Depois de ter insist.do tanto pela mmha

"""'--'A situação mudou - disse entre dentes a senhora

Guillebert! „m tanto confusa com a verdade da obser-

vaçao. iLuciano. inclinando-se. fspondeu:_ Absolutamente, minha tia., . Feio menoo,

vejo em aue... NSo queria deixa-la tao de depresi

olhar malicioso:— Que homem sé no

nao»sa.

E ele, percebendo que a senhora Blaisencontro com um passoda mente:

--Minha tia, sei queo fumo lhe é desagrada-vel, mesmo ao ar livre-Permita-me que vá fumarum charuto passeando.. ,Dentro de um quarto dohora estarei de volta.

E depois, ao afastar-se, acrescentou.

— E ficará a par detudo o que eu próprio pre-Ferir calar.

Na aléia por onde passoava, Xavier agarrourapaz:

-~ Olá ! senhor Dar-^erv 1. . ? Umas voltas naáua companhia, hein í lenho o que lhe contar.. »Imagine que me sinto eus-posto a cair com o amnei-vo. .. Sim, para a comprados terreiros da fonte. . -O prefeito de Villars nãome larga, perseguindo-me. . . E, francamente,seria uma boa partida pre-

firme, levantou-se precipita-

declarou com completa in-

ois ia ao seu

gada a esses parisienses que querem malbaratar tudo aes-

te Iccal 1. ..Não compreendi

E que é que aconteceu ?— murmurou a senhoraGuillebert bastante intrigada. .

Sentia, vagamente, que durante o passeio dos ;ovenssucedera alguma cousa que a amofmava imensamente

por não poder precisá-la, A velha nao era curiosa, no

sentido banal e vulgar da palavra; entretanto, dificiUmente suportava que a deixassem na ignorância do quea co n te ce ra.

Surprendèram-na, primeiramente, o regresso pre-maturo e inesperado dos dois irmãos Guille-Maury, o seu

conciliábulo c-om a senhora Laporte que, a pretexto fat^correra do hotel, inquieta. Em seguida, depois que os

jovens se furtaram habilmente a qualquer explicação so-

bre o Tdasseio interrompido e a volta misteriosa de Va-

lentinaT a senhora Laporte reapareceu, visivelmente pen-sativa. Interrogada, respondeu apenas que Valentina,sentindo-se fatigada, deixara que os outros passeantescontinuassem a excursão. No momento, repousava antesde tomar o chá. .^ , .„e_.*

—- Oxalá não tenha Luciano feito das suas ! pensoua tia, contrariada e, todavia, achando graça na cara

contrariada oue a amiga mostrava. #Foi a oersuacão de alguma extravagância sem im-

uortancia cometida pelo noivo recalçitrante que a levou

a interrogar Luciano, logo que este se sentou a seu lado.— Dize-me . Que foi que houve ?. . . Aposto que

desagradaste á pobre moça ? — disse em voz baixa, paraque os outros não ouvissem a conversa.

O sobrinho respondeu friamente:De quem está falando, minha querida tia l

A senhora Guillebert fez um gesto expressivo. ;—- Não te faças de inocente !... . Compreendes muito

bem oue se trata de Valentina >Ouvindo o nome da moça, Luciano fez uma careta

desdenhosa oue a anciã pareceu não entender.Ela ?... Oh! minha tia, peço-lhe que nao me

fale mais nela !. . . E' uma creatura odiosa'!Come é aue dizes ?! — retcrquiu a senhora Ouil-

lebert, escandalizada pela violência dessas palavras.Luciano voltou a falar, com mais moderação:

A senhora não tardará a compreender a exatidãodas minhas palavras, por muito duras que sejam, minhatia. Mas permita que não seja eu quem explique, porqueoom certeza, me seria impossivel -guardar a imparciah-dade desejável. . . A senhora Blaisois, por exemplo, tes-teinunha do que se passou, contar-lhe-a de boa vontadeo incidente, não tenho duvida. .

A senhora Blaisois deixou-se cair pesadamente numacadeira, perto dá senhora Guillebert.

— Já sabe tudo. naturalmente. . . Seu sobrinho naolhe contou ? — disse num tom confidencial e significa-

A senhera Guillebertsacudiu a cabeça nega ti-vãmente.

— Nada sei, absolu-tamente... Luciano naoabriu a boca para dizer

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..i. ii»i ou ¦ Trrnn-n mmKS*t*Êava*a*r:

Um moderno dcstroycr, navegando... a vela ! - O fato ocorreu, secundo

molt™ a gravura, com um modernissimo destroyer inglês, que tendo

sofrtdo sérfo dUríanio nas maquinas, em pleno Atlântico, ponde com

„!«mc de emergência, alcançar sem maio. nov.dade «m .porto daInglaterra, após navegar cerca de 150 mxllias.

fosse o que fosse. . . Queé que houve ? respondeuafetando uma calma in-teiramènte falsa, porquetudo nela trepidava á idéiade que iria, afinal, ter achave do enigma.

A senhora Blaisois re-latou, sem contemplação:

A senhorita Lapor-te fez das boas 1. . . Ten-tou assassinar a senhoritaColombin ainda agora 1

Meu Deus ! Queé que está dizendo?! —

exclamou a senhora Guil-lebert, abafada, com aimaginação em desordem,tendo logo dramáticas yi-soes de faca, de revól-ver...

^.... .^y.>-.^\^.';'¦¦¦'--^.^iéfK&m^^m

^.i^^^j>-»»i.Tiii>i«iMi»i^"i»^irtÉi»WjWiJ,HWWWM»W»BMJW»W»V

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^ — Nada mais do que a verdade completa •— afirmoua viuva peremptoriamenfe.

E com minúcias — da resto, com veracidade — narrou0 incidente do bosque de Veriaine, o escorregao de Va-lentina, o auxilio obsequioso de Margarida, e o gestosúbito e pérfido da moça, que quase causara a morte dasenhorita Colombin.

A i senhora Guillebert, transtornada, aflita com anarrativa, sentiu-se também sacudida até ao coraçãoquando a senhora ' Blaisois acrescentou com veemência:

Teríamos lambem de denl. orar a perda de seusobrinho!... Quando ele viu o perigo que a senhoritaMargarida corria, atirou-se instintivamente, com riscoda própria vida, em seu socorro. . . Não sei mesmo comoos dois se seguraram á beira do precipício.. . Tenho aindavertigens e arrepios pensando nisso I

Meu Deus ! Meu Deus ! E Valentina poude fazerisso!... Mas então é um monstro!... E' inaudito, éinconcebível! —- repetia a senhora Guillebert, muitopálida, profundamente transtornada com essas revela-çoes.

Todavia, conservara o sangue-frio bastante parasuplicar a senhora Blaisois>que nao divulgasse a aventura.Quero falar-lhe francamente, minha senhora.Houve, esboçado no meu espírito, uni vago projeto deunião entre meu sobrinho e a senhorita Laporte. Estáclaro que, agora, está tudo acabado. Mas, apesar disso,ser-me-ia desagradável, penoso mesmo, que se espalha-sem rumores desagradáveis sobre essa moça. . . Nao con-ú-ibua para isso, e fièar-lhe-ei profundamente reconhe-áda,

A senhora Blaisois apressou-se era afirmar — sin-;:era, de resto:

Oh! minha senhora, nada receie de minha parte,porque não direi palavra daquilo de que fui testemunha. ..Juro-lhe,. . Se lhe falei nisso, á senhora, foi precisamenteporque tinha uma vaga idéia do que a senhora iria con-tiar-me. . . E nessas condições, julguei de meu dever dar-lhe informações sobre o caráter dessa moça.Agradeço-lhe, minha senhora — respondeu ayelha^ Guillebert polidamente, embora um pouco cons-írangida.

Mas- acff?centou a viuva não tenho certeza depois outros, que não

mÊSoMwSKt^^^-

que a. hht ria fique em segredoeu, irão contá-la..

A senhora Guillebert sacudiu a cabeça:¦— Os Laporte calar-se-ao naturalmente. . . R.es-pondo pela discreçao de meu sobrinho.. . Mas há o senhorde Baudus...

~~ QnJ n*° cre>° °lue ° senhor de Bandus tenhacompreendido grande cousa do que aconteceu 1 — obser-von a senhora Blaisois. Mas as Colombin' contarão cer-tamente. . .

A senhora Guillebert refletiu.Ora ! — confessou — não creio que dêem á lingua.Tanto melhor.Não 1 Tanto peor — disse a tia de si para si, in-

quieta, imaginando que essa discreçao delicada seriabem hábil da parte das duas, e conquistaria muitíssimoa estima de Luciano.

As suas previsões justificaram-se no jantar e nanoite que se seguiram a esse dia fértil em incidentes.

Em oposição á mesa melancólica e soturna dos La-porte, a da senhora Colombin parecia rèspláhdecer dealegria. Pelo^ menos a senhora Colombin e Heitor deBandus rivalisávain em animação, em bom- humor, emdito sutis e frases çhistosas emitidas em voz alta, paraque a sala toda pudesse participar dá sua conversa. Qiian-to a Margarida > sorridente e calma, não a fazia ouvir.

Mas se acaso, a aventura da tarde era a razão datransbordanie alegria escarnecedora da gorda creatura,não deixava de ser evidente que ela não fizera ccnfiden-cias a quem quer que^ fosse, e que nenhum dos hóspedesdo hotel soubera do drama, que teria causado uma ver-dadeira revolução naqueles cérebros agitados, ávidos depasto suficiente.

Entretanto, estava escrito que a noite não acabariasem novos acontecimentos sensacionais.

A uma pergunta feita por uma das damas presentesa senhora Wauquier que, então comia sozinha á mesa,esta respondeu alto, vociferando:

Minha sobrinha Suzana ?. . . Achou bom dizer-se cansada, enferma.. . sei lá !. . . E deixa-me só, emborasabendo perfeitamente como preciso dela a todo momento.

26.° Ano — N. 6 — Novembro 194S

pobre doent q le sou. .. Mas a mocidade é tão egoisfi í...A essas palavras da desagradável creatura houve na

sala um imperceptível murmúrio de liilarídáde que brus-cameníe, inopinadamente, foi dominado nor um clamor

E deu-se este espetáculo inconcebível. . .Cavalo!... o tímido, o humilde, o balbuciantt

Cavalo, de pé, erecto, agigantando sobre a mesa a suómagreza, gesticulando com os dois braços muito com-pridos, e despejando estas palavras inesperadas:

A senhorita Suzana. .. a infeliz senhorita Suzana,caiu trabalhando, após tantas fadigas com que é diária-mente esmagada, após o esforço sobrehumano que lhefoi imposto hoje particularmente, apesar do auxilio gene-roso que, desgraçadamente, chegou muito tarde... Ásenhorita Suzana voltou ao entardecer exausta, Vencida,estafada, após haver empurrado o dia inteiro o carro dessa.anaíada senhora sem coração que a explora imprudente-mente!... Resfriando-se a seguir á excessiva transpira-ção que experimentou teve de reco!hcr-se ao leito, corouma congestão pulmonar... está doente, muito doente,perdida talvez... Pessoas sensibilisadas e indignadascorreram a chamar o médico. . . e ele não responde pekyid-a dessa vítima. . . E eu, eu, Vi tor Cavalo, afirmo queé peor que uni assassínio o que acaba de ser cometidocom uma creança inocente e sem defesa !

Calou-se, desvairado, tremulo, li vido, lançando emvolta olhares alucinados, enquanto a filhinha o fitava,pasma, sem compreender bem as palavras cio pai, ma&com a intuição de que ele acabava de mostrar-se muito-bom, muito ^ valoroso, capaz de ser admirado, sem reser-vas, como já era amado por ela.

Um estupor paralisava a sala toda; mas quando ohomem se deixou cair na cadeira, abatido como um loucade engonços cujo papei findou, aniquilada sua efervès»cencia, reintegrado na sua habitual timidez, estalaransrumores diferentes: uns aplaudiram, outros cens ura vareessa intervenção intempestiva.

A senhora Wauquier espumava. Seus grandes olheipareciam saltar das orbitas meio veladas pelas sobramcelhas espessas.

Miserável, idiota, patife ! Como é que se vensintrometer ?. . . Como é que ousa insultar-me assim VExpulsem-no !. . . ponham-no lá íóra ! — vociferava coraa voz rouca.

A senhora Poirier, aterrorisada com o estranho falatorio dos hospedes, acabava de aparecer á porta, exa»minando com espanto a assistência agitada e o seu pesso-ai que, em desordem, abandonava o serviço por completo

Deus do céu l Que é que há ? — perguntava emvão, porque ninguém respondia.

Mas, de repente, a voz dará de Margarida Colômbiaemergiu da algazarra.

Esse senhor tem toda a razão ! — exclamou amoça arrogantemente. Ha muito já que deveríamos tervindo em socorro dessa pobre jovem !... E' indigno egrotesco. . .. afixam-se cartazes hipócritas que recomen-dam piedade, com os animais, e quando alguém vê martirizar um ser humano junto de si nao dá uma palavra {

^ — Margarida ! — murmurou a senhora Colombin,meio sorridente, meio assustada, deitando olhares inqinVtos para o atento Luciano Dargery.

A senhorita Colombin ergueu-se, sem se importe»com a mãe nem com as imprecaçoes que lhe atirava asenhora Wauquier, e encaminhou-se resolutamente paraa porta, serri fazer caso da orgulhosa e colérica velha.Ora l Diga o que quizer, o que não impede que asenhora seja um monstro!... já que essa pobre moçsestá doente e só, vou para junto dela !

Saiu, sem ouvir a voz de Luciano Dargery, q«esoava, resoluta:Muito bem, Não ha urrui pessoasenhorita l. .

de coração que. não a aprove }Esta apreciação energicamente formulada desc»

cadeou a aprovação geral entre os que estavam jantando.Os aplausos esplodiram, por um instante, unânime*sinceros. A. senhora Colombin deu um suspiro de satis--íaçao e brindou Dargery com um sorriso reoonhecid©

A senhora Wauquier, rubra, roxa, prestes a sucum-ir sob a ameaça de um, ataque apeplético, pedia auxilio:— Aqui !. . . creadas !. . . arrumadeiras !. . . sej*

quem for I. . . Quero ir para os meus aposentos I. . .A uma ordem da senhora Poirier, o maitre d'hôleÍ «

serviçáis precipitaram-se, secundados pelo carregador dkbagagens e sem preocupação, às pressas, levaram a enoa"

b

126.° Ano — N. ó — Novembro 1942

me massa gemente e rosneante arrastaram-na para forajá sala de jantar.

Houve unia sensação infinita de alívio.—¦ Ah l que mulh r ruim 1 — ouviu-se de todos os

lados. Foi bom que lhe dissessem as verdades !Entretanto, os excelentes sentimentos da assistência

aão ficariam por muito tempo isentos de maldade. Poucodepois, nas conversas que se tornavam baixas, que caiamsio sussurro equivoco cios murmúrios e da malediccnciã,comentava-se com uma surda acrimônia, com perfídia,o gesto generoso e-esporU-aneo -de-Margarida Cy.dumbin;ironizava-se a atitude do iníortunado Cavalo; insinua-<7am.-se perversidades contra a inocente Suzana.

Esta, inteiramente inconcierite do tumulto que sur-'4-ira por sua causa, jasia na sua pequenina cama de ferro,onde tremia de febre.

Meio delirante, fugiam-lhe <\s pensamentos, e nãoconseguia certificar-se se a recordação das palavras queLuciano Dargery dissera a tarde não passava de urasonho, nem se era uma realidade a presença de Marga-rida Colombin, debruçada sobre ela, perguntando-lhecom uma voz muito doce:

Está melhor ?. . . Quer mais um pouco deSuzana ergueu-se com dificuldade e indagou cm tora

;>ue traia a sua debilidade e a sua ansiedade:Foi ele quem a mandou para junto de mim ?. . .

Margarida hesitou.Sim. . . foi ele — disse, afinal, cheia de

paixão.Os olhos da enferma

Obrigada. . . oh !Quando Margarida,

chá ?

com-

brilharam deobrigada Ideixando

saíi..ii ação.

Suzana acalmada eadormecida, entrou no quarto onde dormia numa camadobravel perto do leito enorme da mãe, encontrou oaposento iluminado e a senhora Colombin instalada naescrevaninha.

Tirado o cspartilh.cn o peito monstruoso posto á von-le se tim a^ul-marinho boi?-

recebeu ela a fuhaxade num quimono japonês c.*-<,

ilhdado de peônias cm vermeiiio e ouro,com um sorriso radiosó.v — Meus cumprimentos, minha flor! — exclamou.Desta vez, deste no vinte!... Era um tanto arriscado,mas desde que agradasse seria o triunfo!. . . Belo gesto,bela saída !.*. . Dargery ficou louco por ti esta noite 1. .^

Margarida fechara vivamente a porta, como se^ ti-vesse medo de que essas palavras fossem ouvidas de fora,e mostrava-se sobranceira. os supercíliòs fransidos, o arrio e desdenh so. A mãe nu.

Oh ! não te ponhas com aspecto de imperatriz !.. .e confessa que contavas um pouco com o entusiasmo dobelo cavaleiro !

A moça voltou-se: .Ha d

"as em que nós não nos compreendemosabsolutamente, mamãe, disse num tom glacial.

E para rematar a conversa encàminhou-se para oéoilètíe, começando logo a despir-se. Mas a senhora Lo-! omW.n deteve-a, jovialimperiosa

&6$ffiFdo

aindí

— Fica aqui !. . . miquerida. . . tens denha

escrever uma carta antesde deitar.

— Uma carta ?Sim !

E estourando de rrra senhora Colombin expli-cou:í — Nao podes ima-ginar o que aconteceu !Larrive recusa-se a entre-gar-nos os vestidos 1

O interesse da mo-ça despertou, mâugradòseu.

Mas que historiaé essa ?. . . Os nossosvestidos para o baile daquermesse ?

N a t u ra 1 m e n t e,porque não ha senão es-ses em mão !. . . Acabode receber um aviso, su-premamente imperlinen-te, informando-me de que

*^fei$^

devido á minha conta — bastante alta — e para regulari-sação da qual ele esj^era a minha boa vontade, se vêobr gado a reclamar-me o pagamento á vista de qualquerentrega nova. . . e que> por conseqüência, se eu quizera remessa imediata cias nossas duas toilettes, lhe mandejá oitocontos francos. . .

E Margarida, refletindo, muito contrariada:—• A senhora não tem, sem duvida, essa importância

mamãe — disse, menos inter roga ti va do que afirmatí-vãmente.

A outra deu urna risada.-•— Oiloceulos—francos na minha bolsa 1... Esta3

louca, Margotl...A moça fez um gesto, tomando subitamente uma

decisão.• Está bem ! Tanto peor 1 Poremos mais uma vez

a os nossos vestidos velhos.A senhora Colombin sacudiu a cabeça resoluta-

mente.Isso nãc !. . . Seria um absurdo. .. um suicídio!...Por que ?Neste momento, tens uma necessidade parti-

eular de ser bonita, minha filha.Margarida ergueu a cabeça, orgulhosamente.

E a senh :>ra pensa, mamãe, que eu não basto ?A mãe deu de ombros.

Não tenhas muitas ilusões sobre a tua beleza enao desdenhes da tua foi'leite... Estou de acordo^ emque um lindo vestido num "canhão" nas tenha utilidadealguma: mas a* mais apreseníavel creatura sob andrajosperde urna parte do valor. . . Repito-te: esta ocasião êúnica para dissipar as ultimas hesitações, e é essencialque nao só te apresentes cora todas as tuas superioridades,como também que nós duas demos boa impressão...Nossas velhas roupas, arrastadas por toda parte, cemvezes consertadas, que teem varrido todos os soalhos decassinos, faraó um efeito desastroso numa individuali-dade cujo caráter desconfiado, suscetível, arraigado atudo o que é escrupulosamente correto, deves começara reconhecer... De qualquer maneira, precisamos dosdois vestidos simples e chies que encomendei.

De olhos baixos, Margarida objetou, desalentada:Mas, mamãe. . . já que se recusam a entregá-los...

e a senhora não tem dinheiro. . .E- que é oue tem isso ? Diante de urna dificuldade,

não devemos cruzar os braços, resignadas 1. . . E' precisoque saibamos a rir. . . Há sempre um meio.. .

Não vejo qual — disse à jovem, o mais iaCom-camente que poude.

Pressentia, vagamente, que a mãe ia propôr-lhe umexpedient e desagradável.

A senhora Colombin prosseguiu, sem dar conta dasapreensões da f lha:

Eu ia escrever sobre isso a alguém. . . Mas, re-fletindo bem, é melhor que tu mesma peças... Há ai-gum tempo já que estamos um pouco frios, e ele talvez

me mandasse bugiar. .. aopasso que, com certesa,guardou boa recordaçãode ti, e o teu pedido oabalará... E' extrema-mente generoso, e vaidosoainda mais... e quandose tem jeito, obtem-se deletudo o que se quizer...Dir-lhe-ás sem ceremoniaque estás ás portas do ca-samento e que a toiktteque ele pagar fará a feli-cidade da tua vida toda...Não falarás, naturalmen-te, na minha... pedirásmil francos.. . e isso nadatem de extraordinário paraum vestido de noiva...De resto, eu ditarei acarta.

Margarida, de pé,olhos parados, pálida, in-dagou, muito baixo:

— A quem é que asenhora quer que eu es-creva, mamãe ?esposa: Tenho cuidado com esse revolver, João. Você sabe que

Juãosinho não gosta que ninguém mexa nos brinquedos dele!

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A outra, sem olhar para a filha respondeu inconri-deradamente. r

Ao nosso velho amigo José òerrezo. . .Nada pedirei ao senhor Serrezo. Não lhe escre-

verei 1 — declarou a moça francamente.A mãe encolerizou-se, rubra:

Bem ! Escreverei eu !. . . Mas e idiota, porquerecusará... está visto, preliminarmente.

Está direito—replicou Margarida. Nao lhe peçanada, é o melhor que se tem a lazer.

A senhora Colombin levantou-se, irada:Como*?! Tu enlouqueces! Que vêm a ser este

ar misterioso, este tom de rebeldia e de censura ?. . .

Que é que estás imaginando ?. .. Prefiro que o digas comfrancueza, bem sabes K

A moça esquivou-se, alcançando p toUctte, tremulade emoção e também de irritação sopitada.

mãe eu lhe peço, por todos os deuses,de explicações !. . . Não farei o que me pede, e

não será provocando uma cena desagradável que, con-seguirá, fioue certa disso !

A senhora Colombin deu um soco violento na mesa.Faze-me o favor de ficar aqui e de responder!. . .

e categoricamente 1. . . Que é que queres dizer ?Uma brusca prostração apoderou-se de Margarida,

oue escondeu o rosto nas mãos.~-l:Nadá, mamãe... Ohl Eu lhe peçol Estou can-

sada, com sono... _Tens tempo de descansar e de dormir I^N ao, nao!

E' preciso liquidar de uma vez isso, entre nós!... Emvarias ocasiões tu me tens atirado umas indiretas quenão me agradam!.. . Porque te recusas a escrever ao nos-so amigo SerreZo ?

Margarida replicou rapidamente:Porque o senhor Serrezo não é nosso amigo, mas

jeu, minha mãe!

Que oue isso ouer cozer ' Hein ? Oue é ?.ha/ tens a audácia de dizer o que te vem á

tem sido para mim maistranstornaoi Á senhorita

e

Mas, pestinboca!. . . Pensas que o berrezodo oue um amigo, e isso tecensura a mãe:... . E' de mais! Preliminarmente, nãonada disso! Depois, mesmo que fosse, não terias o direitode julgar-me!. . . Tenho levado a vida como quero e comoposso... Tenho tido, talvez, horas agradáveis na exis-tencia, mas afirmo-te que as tenho pago com outros tantosdias de aborrecimento, de ansiedade e de sofrimento,aue ninguém pode imaginar!... e tu menos ainda doque qualquer outra pessoa... Porque se ainxk não mesacrifiquei', o bastante para satisfazer-te, eu^ te juro q_ue,entretanto,-•^raferaça-^e-francamente as minhas aspira-çoes, détiveste os meus ímpetos, quebras te as minhasveleidades de independência completa!.. . A tua figurame aparecia constantemente, no momento das resoluçõesdefinitivas, e eu dizia de mim para mim: "Não! Existeessa creança, essa creança sagrada querecriminará."

i; Wtf.y ¦ ¦¦

mais tarde meE' isso mesmo! Eu bem preví que um dia

tu te insurgirias como hoje... mas pensei ter feito obastante para merecer a tua indulgência... amar-tebastante para que me amasses também...

A' medida que a senhora Colombin falava, a suacólera desvanecia-se, uma emoção sincera a invadia; assuas ultimas palavras se lhe estrangularam na garganta.Voltou-se e consolou-se com uma praga militar e bemsentida, concluindo em seguida:

Deste modo, não teremos os nossos vestidos eperderás o teu casamento!. . .

A excitação de Margarida arrefecera igualmente.Tornou, pensativa, para junto da mãe, declarando commais doçura.

Não escreverei ao senhor Serrezo, a quem perde-mos de vista e com o, qual é preferível que não tenhamosmais relações... Mas talvez a senhora tenha razão,mamãe, ligando tanta importância a essa questão devestuário. . . Seria inútil não ser sincera com. a senhora. . .Desejo esse casamento com todas as forças do meu ser. . .Estou persuadida de que se o perder, a culpa será minha,porque não tenho a sua finura e a sua alegria para ampa-rar-me numa situação precária como a nossa. . . Sim, sim,eu quero ser a mulher de Luciano Dargery. . . e entãoé preciso não esquecer pcrmenor algum. . . Teremos osnossos vestidos. . .

A senhora Colombin, sentada na cama, ouvia-a comsurpresa.

2ó.° Ano — Ne ó ~~ Novembro 194£

-•¦•- Não compreendo. . . Desde que te recusas. .Margarida disse com vivacidade e emoção:

Alas, mamãe, parece-me que ha uma pessoa bemindicada para que eu lhe peça esse dinheiro.

Quem ? Teu avô ? AJil com certeza ele o remeteriaimediatamente, e com grande prazer, se o pudesse..MaS eu já o exauri quando da nossa estação em Bordeaux... E durante uns 6 meses a pobre homem oao teráum vintém... Quanto a pedir emprestado, não vejocomo possa ser, porque esta arruinado.

Margarida retrucou, com esforço, enrubesoendo:Eu não pensava em meu avô. . . mas em meu pae.

A senhora Colombin teve um sobressalto:A o uem ?. . . ao comandante ?. . . a meu marido!

mos. . . e levoOh! não estoumuitas vezes

ora! isso tem graça!A jovem tornou-se altiva, fremente, resoluta num im

pro viso::— Minha mãe, já que estamos hoje tratando de quês-

toes dolorosas.. . diga-me francamente. . . corajosamente...se eu tenho o direito de fazer-lhe este pedido. . . EHga-meapenas sim ou não... compreenderei. . . qualquer qutseja a sua resposta e sentirei um desabafo nesse sentido. .

A exaltação da senhora Colombin desaparecera porcompleto. Refletia, profundamente admirada, c foi comuma doçura estranha que respondeu á filha.

Tens certamente todos os direitos de fazer umapelo ao teu pae — frisou ela. Afirmo-te... se isto upôde tranqüilizar. . . Confesso que estava bem longe desuspeitar dos teus pensamentos, das tuas duvidas sobreo assunto. . . Duvidas e pensamentos que não sao de \nrn-.moça, concordarás. . . e que me é bem doloroso descobrirem ti...

Margarida encarou-a, tristemente.Jvlamãe, eu tenho vinte e dois

uma vida que me envelheceu um pouco,censurando... A senhora tem razão.a gênio, age e não reflete, não calcula que depois. . . quandoé muito tarde. . . Em ultima análise, não se espante se ascircunstancias me fizeram pensar e raciocinar mais comouma mulher do que como uma donzela. . .

A incorrigivel leviandade que era a essência do cará-ter da senhora Colombin nao lhe permitia demorar-senum assunto grave e perturbador. E enquanto a filhafalava, já a sua atenção estava longe. Deixando as quês-toes pungentes, abordadas por acaso, voltava á sua pri-mei ra preocupação.

Não vejo o meio de arrancarmos as nossas foi-leites] — exclamou subitamente. Porque, é evidente,pode escrever ao comandante, mas a pobre creatura nãotem nada parecido com mil francos no bolso e cem cer-teza não se endividará mais para pôr trapos nas nossascostas... Ademais, deixa-me dizer-te, Margarida, eu teriaremorsos de verdade ao metê-lo nesse embaraço.

A moça refletia duramente. Por fim, declarou comfirmeza: '

Não sou da sua opinião, minha mãe. . . ^ Vouescrever-lhe. . . Não tenho escrúpulo algum em pedir-lheeste sacrifício... e estou certa de que ele o fará comsatisfação.

A senhora Colombin sacudiu os ombros.Faze o que quizeres -— concordou, com indiferença.

E concluiu :O essencial é que tenhamos os vestidos. No fim

de contas, talvez tenhas razão. . . Quem sabe se ele nãoterá o orgulho de prestar para alguma cousa uma vez navida?... Oral espero que sim!... e antes da respostavou telegrafar a Laterriere, avisando oue pode sacar umaletra sobre o comandante Colombin!

Margarida não a ouvia mais. Curvada sobre a mesa,,alinhava rapidamente caracteres sobre o papel branco,o coração todo, a alma inteira presos a essas palavrasque mandava àquele pelo qual, finalmente, ousava sentirtoda afeição, nela antes hesitante.

' ' c . VIII ;pf

A quermesse obtinha um franco, um imenso sucesso.Um sucesso inesperado, até para os seus organizadores tpartidários. E eram os seus mais encarniçados detratores*homens e mulheres, os que mostravam subitamente^ omaior ardor e alegria, a melhor vontade de se distrair

(Continue no próximo numero)

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26.° Ano — N. 6 — Novembro 1942yi

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t inalisar aoutra Gran-de Guerra, a

das Sociedadesru/ Vermelha

íieou num dosbole tins tri-

i ais uma curta;n pa 1 pi t a n t eria dessas so-ides.

,'o co r re r d( si In s leram re-

• ,ul< s diversosiçi-s no sentidoproteger os re-

;s n< s campos.•Ir batalha .

Os autores gre-e romanos ja

acionavam opel dos médicos

I tares e navais.¦'.sses, infelizmente,

n,l o sobreviveramin :m peno romano.

Somente em I insIo século IX ÍOl•iristrado um mo-

vimcnto mais posi-tive no sentido depr<>teger < s lend< sde guerra, quando

i in pe ra d o r doí haente, Leão I \r

irmou um grupo:le homens cando-sr-s, de no m í nadosdespotats, cuja mis--ao consistia emprestar socorros ás coortes.

Esses abnegados percor-

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im os cam.pos de batalhaotalmente desprovidos

le armas e

Estn é a primeira instrução jiratica, com um paciente-manequim.. .

Somente ao fim de quasi dois meses de instrução diária as futuras

diplomadas poderão praticar com enfermos de verdade.

• in a mis-Io de ior-lecer águare s c a aos

'.•ridos e atender as mais•gentes necessida des

los soldados desfalecentes.Os exércitos da Edade

N\6dia, entretanto, não pos-

UMA OBRA HUMANITÁRIA

A Cruz Vermelha e sua História

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^WHÊp _mÊÈ Mw

FOI NUM CAMPO OK BATALHA, SEMEADO DE CADÁVERES.

que \ Cruz Vermelha nasceu, como símbolo da assis-TENCIA INTERNACIONAL E DO IDEAL HUMANITÁRIO MAIS

ELEVADO — Um genebrlno depois de oroanisar para\)S feridos um serviço de ambulância, lançou um

APEIO QUE TEVE GRANDE REPERCUSSÃO, DETERMINANDOA REUNIÃO DE UMA CONFERÊNCIAINTERNACIONAL, NA QUAL QUASI TODOS

suiam médicos. Emcompensação mon-jes, charlatães emulheres acompa-nhavam as tropascom. o fim. único devender aos feridosunguentos podero-sos e elixires miste-riosos, capazes dosmaiores milagres.

Na época dasCruzadas, o sultãoSalah-Eddin (Sala-dino conforme émais conhecido)depois de retomarJerusalém aos Cru-zados, autorisouseus adversários, oscavalheiros hospi-talários de São Joãode Jerusalém., a tra-tar de seus compa-nheiros feridos naprópria cidade.Esse foi um maisíe n t r e os muito5atos de eleganciae cavalheinsmo domagnífico sultão.

Em. fins do secu-Io XV, a rainha deEspanha, Isabel, aCatólica, durante ositio de Granada,mandou levantarseis tendas de cam-panha, que forma-

ram o primeiro hospitalao qual se deu o nomede "Hospital da Rainha".Os grandes capitães da

Renascençacostumavamlevar, emseu Estado-Maior, pelo

cirurgião equasi podemos afirmar quea cirurgia militar nasceucom Nicolau, o Dentista,cirurgião de Segismundoda Áustria; com JoãoGersdord e, principalmen-

menos um

OS governos SE fizeram representar. te, com Ambrosio Pare (1517-1590).A obra de Florence Nightingale. Em 1597, Sully estabeleceu hospi-

A. enfermeira não tlcve saber apenas darremédios em horas certas, seguir á risca asinstruções do medico e substitui - Io noscasos de socorro urgente. Tem que saberPreparar medicamentos e também a ali-nientaçao do doente, em certos casos. . .

¦'¦'"¦ íí '$Sr'''í( ^mm^&^^tf^MtSmÊmaí. ^vHHHb ^fe** ^^^^^^^m^^^^^^ÍmmmmmmmmmmmmmmmíÊÊÍÍÊÍáÍÊKÊ^m''^Í^^^^Íi^^^^m

i^Crê'"*"¦'•¦'¦' -^ .'i J-yy^^^^.v.vWBí A'1 \90N^ H^,- 7^^^^^ Mmw3Ê& •^'•'1i^Smmmt^ÍÍ^^^S^<' ' '• *3alWWWy^J3BBvWpv?^-^'*'^B mmmuÍÀmmW'<mÊÍcÍ wk\ W

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Também é obrigada a cuidar da roupadas camas . . .

..e a ter inextinguivel paciência e todasas atenções com o enfermo.

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Uma enfermeira não pode ser distraída e deve sempre verificarduas vezes o rótulo de um medicamento, antes de dosá-lo para oenfermo, para evitar catástrofes muitas vezes irremediáveis!...

tais para o exercito que sitiava Amiens. Mais tarde,RicheUeu creou "ambulâncias",

porem a iundação deum. verdadeiro serviço de saúde, foi levada a cabo, noexercito francês, em 1708.

No ano seguinte, Percy, cirurgião do exercito, creouos batalhões de enfermeiros. Durante o império, o ilustreLarrey, de quem Napoleão I dizia que

"era o homemmais virtuoso que conhecera em toda sua vida", instituiua Divisão de Ambulâncias volantes.

Desde então o serviço de saúde não cessou de sedesenvolver em todos os exércitos. Entretanto, apesarde toda sua abnegação, osmédicos militares, pouconumerosos, mal secunda-dos, mal equipados, nãoeram suficientes para obom desempenho de suanobilissima missão.

No correr da guerra deSucessão de Espanha (1701-1713) e durante a guerradas Sete Anos (1756-1763),os exércitos beligerantesfaziam em comum as des-pesas com os feridos. Jáentão os hospitais eraminvioláveis e o tratado deBrandeburgo, assinado emSetembro.de 1759, entre aFrança e a Rússia, repre-sentadas respectivamentepelo marquês de Rougé eo barão de Budenbrock, emnome de seus respectivossoberanos, contem disposi-ções humanitárias para osferidos e enfermes.

Em 1743 durante a guer-ra de sucessão da Áustria,o marechal de Noailles,chefe geral do exercitofrancês, entabòlou conver-sações com o conde deStair, general inglês, sobrea neutralidade dos feridos.y E' preciso mencionar,

além disso, o tratado, que! foi assinado em 6 de Fe-'vereiro de 1759, em. Ecluse(Flandres) pelo marquês deBarrail, em nome do rei

de França e sirHenry SeymourCon vv a y , emnome do rei daGrã-Bretanha e,finalmente, o no-tavel projeto deconvênio, subme-tido ao generalKray, generalis-simo do exercitoaustríaco, pelogeneral Moreau,generalissimo doexercito francês,por insistente pe-dido do cirurgiãoPercy, em 1800.Este projeto ofe-rece analogiasbastante signifi-cativas com oConvênio de Ge-nebra. Infeliz-mente o gene-ral Kray se ne-gou a ratificá-lo.

Já em outroscasos, porem, os

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E' preciso observar tudo, no leito de uri:doente, para evitar que o mesmo esteja maacomodado, pois somente bem cuidado o crifermo poderá repousar. E o repouso é aind>.

a melhor terapêutica. |R!fl~,»

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Mas não é só. A enfermeira tem que saber distrair as creanças, con-fiadas a seu cuidado. Deverá mostrar-se alegre, saber contar históriasou, quando não... saber escolher bons livros de contos maravilhosos.

sentimentos hu-manitarios dos generais, sanaram a falta de convênio*escritos. Assim, por exemplo, sir Arthur Wellesley, durante a retirada do Porto, em 1809, concedeu salvoconduto aos cirurgiões franceses, para que cuidassemdos feridos franceses, que tinham ficado na retaguarda

Entretanto, foi num campo de batalha, coberto comcerca de 40.000 cadáveres, na sangrenta batalha de Sol-ferino, em 1859, que nasceu a Cruz Vermelha, "símbolo

da assistência internacional e do mais elevado idealhumanitário".

Já em 28 de Maio de 1859, Napoleão III ordenaraque fossem devolvidos ao inimigo, sem cambio, todosos feridos austríacos, do terrível combate de Montebello

Em Junho do mesmo ano, dia 24, um genebrinn.Hanry Dunant. que entãopercorria o norte da Itália,assisliu a cenas verdadei-ramente acabrunhadoras naplanície de Solferino, onde300.000 homens se haviamempenhado em terrível lutapelo espaço de quinze ho-ras. Auxiliado por algumasmulheres caridosas, HenryDunant poude organisarrapidamente um serviço deambulância na pequeninacidade vizinha de Casti-glione.

Assim foram salvos mi-lhares de feridos!

Em 1862, ainda acabru-nhado pela visão dos her-rorosos sofrimentos de quefora testemunha, Dunantpublicou Uma Recordaçãode Soljerino, pequeno livro,que, traduzido na maioriadas línguas, teve granderepercussão.

Esse apelo, felizmente»foi ouvido. Em 1863, aSociedade Genebrina de UU-tidade Publica se reuniu edecidiu crear uma comis-são composta do próprioDunant, dos doutoresAppia e Maunoir, do Ge-neral Dufour, e de Gusta-vo Moynier. Essa comis-sao organisou uma conte-rencia internacional, á qualquasi todos os governos se

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26.° Ano — N. 6 — Novembro 1942 Vi"m

eram representar e on-foi creado o Comitê

t e r n a ei o n a l da Cru zrmelha, que decidiu aatralisação dos ieridos

c reação tias socieda-nacionais de socorros.

Estava, assim, oficial-ente— c universalmente

creada a Cruz Verme-a, em cuja regulamen-

.•içao colaboraram quasi• idas as nações civilizadas.

Tinha havido, porem,iles disso, movimentos

•ositivos no sentido deminorar a sorte dos feri-dos, de salvar quantos fos-

possivel e, pelo menos,dar-lhes o maior alivio ecuidado. Antes e, também,depois como, por exemplo,lurante a Guerra de Se-

cessão, nos Estados Uni-ilos, em 1861, quando oexercito do Sul deu liber-iade, depois da batalha

de Íntll-Run, aos médicosdo exercito do Norte, quetinham sido aprisionados.

Outro partidário do so-corro aos feridos íoi o ge-neral Duíour — que de-sempenharia, mais tarde,papel importante na erga-nisação da Cruz Vermelha

que íez as suas tropas,no instante de se iniciara batalha de Sonderbund,em 4 de Novembro de1847, recomendações reitera-das para que respeitasseme socorressem os ieridos.

Esta enumeração nos dáuma idéia da marcha, atravésdos séculos, da piedade, danobre caridade, que nao receiapenetrar até mesmo no dom.i-nio da violência até se con-verter, com o Convênio deGenebra, na Ca ri tas interarma da Cruz Vermelha.

Ha, porem, entre os pionei-ros, os que, mesmo antes deDunant, se preocuparam coma sorte e salvação dos feri-

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qui estão nada menos de 35 diferentes toucas de enfermeiras, todas indicando as escolas em que seformaram e os hospitais a que pertencem, somente na cidade de New York.

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vivia dignamente em seu nome,falava com distinção nos sa-loes e socorria os pobres comcoração largamente aberto acaridade. Viviam preferente-mente numa propriedade doDerbyshirc, onde a naturezaera mais bela e suave

Desde a primeira infânciaFlorencia Nightingale demons-trou sua vocação de enfermei-ra, tratando suas bonécas^deenfermidades imaginárias, con-sertando suas pernas e braços,com habilidade extraordinária.Outro defalhe interessante :

A enfermeira deve ser sempre paciente, "

otiva e estar corretamente uniformisa- j«a, numa Casa de Convale centes. . . £

...numa maternidade, onde tem que mostrar o bebeao pai orgulhoso ou dizer-lhes francamente que deve

deixar a creança repousar. . .

dos, um nome que logo se destaca pela sua-vidade do seu vulto e a exemplar dedicaçãocom que se entregou de corpo e alma á espi-nhosa missão de cuidar dos feridos de guerra,num ambiente em que o seu sexo constituíaquasi um escândalo.

Fazemos referencia a Florencia Nightin-gale, que bem merece, mesma entre esses no-mes, que se destacam pela força do espirito ea bondade do coração, um capitulo a parte.

Foi nos arredores de Florença — cidadeque lhe deu nome — que miss Nightingalenasceu, em 1821, num meio privilegiado. Opai, fidalgo de grande fortuna, possuía entreoutros dons excepcionais esse, muito particu-lar, da "grandeza de alma". Representavamuito bem os belos caracteres q.ue foram oapanágio da Inglaterra, nos dois primeirosterços do século XIX. Mrs Nightingale, porsua vez, era dama bela e culta, a verdadeiragreat lady em todo o sentido da palavra, que

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desde então acreditava na influência benéfica das floresá cabeceira dos doentes e, assim, as levava ás mãoscheias, para os pobres enfermos, que diariamente visitava!

Pouco depois de sua apresentação á sociedade lon-drina (quando completou os 18 anos) conheceu ElisabethFry e ao contato dessa nobre e- velha quakereóse, queterminava sua grande obra de socorro aos presidiários,Florence Nightingale sentiu, então, sua vocação se firmare decidiu visitar, no Continente, os hospitais ingleses.Infelizmente, a atmosfera nesses estabelecimentos, regidos

por enfermeiras ignorantes, em. sua maioria dadas a bebei',desgostou-a profundamente. Note-se que essa profissãoera então bastante desmoralisada na Inglaterra; a opiniãopublica a condenava e nela só eram encontradas as crea-turas de mais baixa, estirpe e absolutamente sem moral

Florence Nightingale, com. sua viva intebgencia,compreendeu toda a "ignomínia dessa injustiça". Resol-veu, então,afrontar aopinião pu-blica. sen-tindo-sebastanteforte paraisso e im-pondo-se,desde logo,a aprendisa-gem dessaprofissão.Tinha, en-tão, vinte enove anos.

Foi naAlemanha,em Dussel-dorf, entreas religiosasdirigidas pe-Io Dr. Fiei-dner, queela iniciousua carreira,abandonan-do o luxo eo conforto aque estavahabituadadesde o ber-ço, para sesubmetervoluntária-mente á ro-tina, á mesamagra e aodesconforto-

Quandovolta áInglaterra,passadosdeis anos,fá-lo comuma ciênciasegura e avontade derealisar uma

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missão, quejulga indis-pensavel. Organisa uma escola deenfermeiras, tentando inculcar nas mulheres celibatarias-—como dizia e escrevia—"uma finalidade na existência".

E' ela, portanto, a precursora da mulher de hoje,que compreendeu a que ponto pode ser preciosa na vidasocial a atividade feminina bem organisada!

Entretanto, só em 1843, ela iniciou, verdadeiramente,sua grande obra, que lhe foi sugerida por um homem deelevado caráter e uma alma de elite: lord Sydney Her-bert. O encontro desses dois seres foi de férteis resultados.Sob a influência de lord Sydney ela espalha sobre a Ingla-terra inúmeras bemfeitorias. Por toda parte procura me-lhorar a sorte dos enfermos e também daqueles que ostratam, Cria, organisa, dirige inúmeras casas de saúde,

26.° Ano — N. 6 — Novembro 1942

espalhando por toda parte seus conhecimentos, sua cien-cia, seu entusiasmo.

A guerra da Criméa, em I854 vem evidenciar o la-mentavel estado em que se encontram os hospitais ingle-ses, onde tudo falta, médicos, enfermeiras e cirurgiõesOs feridos são amontoados no chão de corredores malsãoS.As autoridades militares, recusam o concurso das nurse.tgrosseiras e incapazes, que são fornecidas ao exercito.Eis quando o Times lança o apelo:

"Não encontraremos, na Inglaterra, mulheres cora-josaj que estejam dispostas a ir cuidar tios oue sofreme morrem em Scutari?"

Milhares de creaturas, cheias de boa vontade, soapresentaram. Porem, boa vontade sem experiência nãopodia servir! Só uma pessoa, na opinião de lord Sydney,no quartel-general, seria capaz de organisar em Scutarios serviços sanitários: Florence Nightingale! No momento

em que co-meçava ae s c r e v e ruma carta áa m i g a t à <q u e r i d a.chegava àsua mesa,uma missi-va de Fioíence, naqual, e mtermos sim-pies, ofere-cia seusimediatosserviços!

Seria te-m. e r i d a d ep r e t e n d e rresumir emp o u c a s li-nhas, a obraformidáveldessa crea-tura extra-ordinária ecomo soubevencer adesço n 1 ia n-ca das au-t o r i d a d e smilitares,como orga-nisouosser-v i ç o s comsuas trintae oito enfer-me iras-sol-dados, obe-dientes ássuasordens,

que prodi-gios reab-sou na ins-talação dohospital eseus pródi-gos cuida-dos em be-neficio dosatacados de

cólera, do tifo e dos estropiados.Conta-se que os feridos, quando viram penetrar.

pela primeira vez, em. suas salas de sofrimento "aquele

bando de anjos" — como mais tarde chamaram essasenfermeiras, sentiram-se tão emocionados que choraram

, como creanças.Sim: "Um bando de anjos, condiu ido por um fabuloso

arcanjo", conforme comentou a imprensa londrina, rela-tando como essas creaturas admiráveis tinham trans-

.formado um. logar detestável numa espécie de palácio.Até os alimentos eram, agora, sãos e em acordo com oestado dos feridos.

A luta foi longa, árdua, mas profícua! Quando todosos hospitais de Scutari se transformaram em estabeleci-mentos dignos da grande nação pela qual consagrava a

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Para receber o diploma, a enfermeira tem que trabalhar no mínimo dois mezes nas salas de operação.Ali toda atenção se torna indispensável, pois a técnica de arrumação dos ferros operatórios e o

controle dos movimentos é da máxima importância.

26.° Ano — N. Novembro 1942

ia, miss Nigh-.ale foi solici-

!a pelo gover-britânico, ai imir realisar, se.sivel, os mes-

, prodígios namea!

I ,ogo partiu.uida por um

•quenn estado-siaior fiel e ag( -

amparado porum imenso pres-igio, logO IXOhegar, sua inílu-

,ncia se exerceucom a mesmaforça que emSeutan.

Porem, a resis-tencia física temimites. Miss

N i g h t i n g a l ea d o e c e grave-mente e toda anação inglesa es-tremece. Se Fio-rence morresse, a

ha ma se extm-nu i ria. Po re mMiss Nightingalevence a crise e al nglaterra festejao acontecimentodeli rantemente.0 Governo pede-lhe que volte pararepousar ai home.Kl a recusa . Se aguerra terminouali estão outrosti oentes, q u eprecisam dela. . .Somente em 1857regressa. F-az aviagem em segre-do, para evitardemonst raçõesp u b 11 c a s . Alasnão é possível. Arainha Vitória éuma de suas maisardentes admira-doras. Mal des-embarca, é cha-macia ao palácio

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<j^ J_yAjudada por dois enfermeiros navais, essa| "nurse" norte-americana mostra sua habili-

dade em (roçar a roupa <le um leito, causando o menor distúrbio possivel ao doente.

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Uma enfermeira iá diplomada indica a dois

recrutas navais como se manipula o sphygmo-

manometro, para tomar a pressão sangüínea.

Os recrutas preparam a ligeira refeição doenfermo, sob a atenta vigilância da "nurse

instrutora.

e a soberana lhepergunta se ai-gum dia teve ai-gum desejo insa-tisfeito.

Majestade.Ha muito tempodesejo ardente-mente crear emLondres um hos-pitai moderno eaté hoje isso nãofoi possível. . .

A rainha er-gueu a mão, nãodeixando a soli-eitante concluir.

— Miss Nigh-tingale —^disseela — Seu desejose realisara!

Realmente, Vi-tória, logo põe ádisposição da he-roina os fundosnecessários, pri-meiro, para edu-çar as nurses e,depois, para acreação de umhospital que seintitulará em1871, Home Nigh-tingale.

Porem c s doisanos de surmena-qe, a enfermida-de, abalaramsuas forças. Pas-sa a maior partedo temp! a cama-da, por ordemmédica. Porem,ali mesmo, con-tinúa a sua obra,redigindo relato-rios de sua expe-r i ê n c i a na Cri-méa, escrevendol i v r e t c s sobreeducação e ms-trução das enter-meiras, traba-lhande sem ces-sar até a mortede lord SidnevHerbert. oue é

Na seccão de -fraturas- o trabalho das enfermeiras é

cuidados especiais, devido

a que os obriga o próprio mal.Pois os pacientes exigem a i

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Enfermeiras colocando um paciente com fratura vertebral, no novotipo de "goteira" sandwich. Nessa seccão as "nurses" trabalham

sob as ordens de enfermeiros.

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26.° Ano — N. ó — Novembro 1942

0 QUE BEBEM OS INTELECTUAIS Em geral se imagina queShakespearc escrevia seus

dramas nas tabernas, que Rembrandt freqüentava os meios maisbaixos para estudar as figuras (de seus quadros e que Alfred deMüsset não teve talento enquanto não se entregou ao álcool.Para desengano de todos os que assim pensam, vejamos o quebebem ou bebiam muitos intelectuais contemporâneos, alguns doiquais deixaram já de pertencer ao numero dos vivos.

O grande químico Berthelot bebe três partes de água e uma devinho. E somente uma vez por dia, ao almoço. Não toma café nemmesmo em doses mínimas, pois receia os excitantes.Também não fuma

Camilo Saint-Saens bebia, quando tinha sede, água minoral ou simples; raramente vinho, sem excesso e alguma cerveja

fules Claretie bebe pouco álcool, em fôrma de licores fracosNão acredita que o excitante sirva para o intelectual. Trabalhamelhor quando está em jejum.

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Um retrato de Florence Nightingale.

para ela profundo golpe. Durante qua-torze mezes se mostra vencida pela dorimensa dessa perda. Porem., dep: is, sereanima. Visita os hospitais, dá conselhos e dinheiros daprópria, bolsa. Sempre que a guerra explode em. algum can-to do mundo, recorrem a seus preciosos conselhos para ainstalação dos hospi ta: se cuidados especiais para os feridos.

Embora, pouco depois, seja obrigada a se acamarnovamente — e, nesta vez, durante dez anos, até o diade sua morte — Florence Night ngale conserva até o fimseu sorriso, sua alegria, sua meiguice e sua coragem. Es-creve sobre lhe nursing notas por vezes cômicas.

Para muitos, a obra reaFsada por Florence Nigh-tingale, aprisionada entre quatro paredes de seu quartode enferma, foi muito mais vasta do que a real.sada pelaextraordinária creatura na Criméa. E' muito possível;seu prestigio, em. grande parte é devido à sua bravura. Sea ouvem, se lhe obedecem, se chegam a ir ao encontrode suas menores ordens e desejos, é porque miss Nigh-tingale soube provar que era, antes de tudo, um General!E é, realmente, ao "genera."

que a rainha Vitoria oferece71. 000 libras, votadas porocasião de seu jubileu, afimde que possa ser creada aAssociação Nacionai dasNurses, que tornaria defi-nitivamente popular e res-peitada a profissão.

Em 1904, o rei confere amiss Nightingale o titulode Lady oj Grace da Or-dem de S. João de Jeru-salem; e ela se extingueseis anos depois, com aidade de 84 anos.

Ha nomes de mulheresque ressoam na Historiacomo clarins, outros comoaleluias. O de miss Nigh-tingale (como disse, no fi-nal de um banquete com.e-morativo da batalha deBalaklava, um par do reino)"viverá nos anaes dos regi-mentos ingleses emquanto aprópria Inglaterra viver".

E* o mais belo De pro-jundis com que se pode or-nar o túmulo dessa heroina.

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A heroina, visitando doentes c feridos, em Scutari.

Camilo Flammarion jamais bebeu água, depois quese fez homem. Usando-a somente para tomar banho.Seu avô foi fabricante de vinho, bebia muito e morreudepois dos noventa anos.

Emile Zola bebia água e não podia trabalhar comfacilidade e idéias fáceis senão pela manhã, quando seachava em jejum.

Joan Richepin afirma que comendo bebe vinho eque entre as refeições não pode beber nada!

Sully Prudhomme nunca teve relações com o álcool,que sempre receou como um veneno.

Vitoriano Sardou não suportava nem mesmo meiocálice de aguardente. Em compensação era grandebebedor de café.

Os grandes pintores do século, David Delacroix,Millat, Corol, Manet, Chavannes, todos foram sóbrios.

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Augustoderava que o vinho eracousa excelente c inge-ria-o fartamente.

Para Paul Bourget, oálcool, por m.ais fraco quelosse a dose, era um im-pedimento absoluto parao trabalho.

A enfermeira moderna não semomento em que o

afasta jamais do ferido, desdemesmo lhe é confiado.

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MUITO A PROPÓSITO...

0RGANISAÇÃ0 DOSCORREIOS MARÍTIMOS

A idéia de viajar, atu-almente, por via man-tima, provoca sempre pre-ocupações, em virtude dorisco a que estão sujeitosos navios em todos os ma-res do globo.

E', portanto, interes-sante recordar que a or-ganização de um serviço

26/ Ano — N. 6 — Novembro 1942

dar de comunicações marítimas data de ha muitos¦>•¦ . iS .

Masceu do interesse da Espanha em estabelecer umido e regular sistema de comunicações entre a metro-

.,e e as colônias da America.

Foi no reinado dos Reis Católicos, na época felizque o Sol jamais desaparecia de terra espanhola.Em princípios do século XVI, fundava-se em Se-

"ha a Casa de Contrataçãoíndias, a qual gosava de

ÍCs privilégios, na ordemrítim.a e comercial.

Eram, então, despacha--is anualmente duas expe-;ões (duas esquadras reais)

,.m um "socorro" de quatro.-¦àl ducados,. sendo esses na-..ios obrigados a fazer o ser-viço durante três anos, emcuja prazo não podiam ser.endidos nem destinados arutras empresas.

Em 1782 foi fundadamia "Companhia de Nave-.ação", apoiada pela quasitotalidade do comercio e que,e encarregou do transportetia correspondência, cumpnn-(Io durante vários anos — ede maneira excelente — urnserviço fixo de seis expedi-

ões anuais .Tão perfeita organisação

beneficiou enormemente osinteresses pátrios e os comer-dantes, ávidos de empresasrendosas, tornaram-se desdelogo armadores, não tardan-cio a nascer outra importamte Companhia, a das Filipi-nas, que enviava navios ascitadas ilhas e, ainda, a ou-tros diferente pontos da In-dia.

As dificuldades da nave-gação e a enormidade dasdistancias, com a obrigato-riedade de ir dobrar o Caboda Boa Esperança, nao per-mitiram bom numero de via-gens anualmente; não obs-íante. enviava cada ano umagrande expedição ao Aroui-pelago e outra até as Índias.Ksse numero, porem, foi au-mentando, á proporção queos navios se tornavam, maisrápidos e os navegadores maishabituados a essas travessias.

1 nfel izmente, p éss i ma sadministrações, negócios malcalculados, produziram gra-vissima crise na navegação,durante cs últimos anos doséculo XVIII.

Isso obrigou o Governoa estudar com mais inferes-se esse importantíssimo ramode comunicações e, no anode 1800, ficou resolvido su-primir as expedições de cor-reios em navios particulares,^endo os mesmos substituídospelos navios de guerra.

Vinte e cinco anos de-pois, algumas Sociedades im-portantes de Habana, com aunião de vários capitalistas, .fundaram uma empresa de Navegação, por ações, cujocapital social, de cincoenta mil pesos fortes, (^contos)

Entretanto, para não ver entorpecido por mais tempoo serviço de ligação com as Antilhas, o governo espanholmandou comprar na Inglaterra navios novos, com quepudesse reiniciar o transporte de correspondência porsua própria conta. Infelizmente, os prejuízos que esseserviço dava ao Estado, mensalmente, eram enormes.

O General O' Donnell, então presidente, levou acompanhia a leilão publico. Poucos pretendentes se apre.

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sentaram . O contrato ficou cem. a Companhia Zancroni,

que cobrava uma subvenção de 280.000 pesetas anuais. &,'•'»i"ui1 ^'ti.u, i»-. -.i''v"«- "-¦- . « „ ,„?-« > ;ih-j anpsar da Derceocão dessa quantia não a obrigar a maisparecia capaz de sustentar as coi—çoes entre a lha

g^^^ a g. nhla t que ba„do-e a metrópole; porem, logo nos pnm ros an nar

Q transporte da correspondência, que a levava a ruína.cou que o fim da nascente emprega ^nj Foram então, reorganisados os serviços e, de novo,No emtanto, ainda se sustentou ate ISOU.

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o apresentaram a concorrência, cem um prudente aumentode subvenção. Porem nenhuma companhia de navegaçãose atrevia a aceitar esse serviço, segundo os termos daproposta. Todas queriam maiores vantagens. A Com-panhia Catalã de Navegação e a A. López & Co. eramas que mais garantias e maiores vantagens ofereciam aogoverno, muito embora nenhuma quizesse aceitar oserviço dos transportes marítimos com caracter definitivo.

Em vista de não surgir nenhuma proposta, ajustadaá Concorrência aberta pelo Governe, este declarou amesma nula.

Modificada a proposta, aceitando-se o serviço comnavios de 1.500 toneladas, foi encarregada do mesmoa Companhia Alcon, que logo faltou aos seus compro-missos, perdendo, as-sim, a concessão emfavor da CompanhiaLópez, que se encarre-gou do serviço peloprazo de dez anos,que finalisava no mêsde Agosto de 1878,com um.a remuneraçãode 151.250 pesetasper viagem (cerca de200 contos de réis).

Varias empresasimportantes e quemantinham linhas fi-xas com a America(porem linhas pura-mentes comerciais) lu-taram com a Compa-nhia López, procuramdo arrendar os servi-ços postais marítimosda América. Porem,ao findar o prazo daconcessão o governoreformou-a com. a mes-ma companhia, que,no ano seguinte, con-quistava a mesma con-cessão para as Filipi-nas e, em 1881, passa-va a ser CompanhiaTransatlântica.

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Uma boa pessoa,em boca de mulher, éoutra mulher que tema bondade de não serbonita. — Luiz xiv.

A decadência das saias — Desde 1849, quando a famosa "feminista" norte-americana Amélia Bloomer apresentou, entre outros planos políticos e de refor-ma, de sua plataforma eleitoral, o uso obrigatório da calças para as mulheres(dando ela própria, imediatamente, o exemplo) jamais o mundo conheceu tãogrande decadência das saias fem.ninas como hoje, quando as mulheres detodas as edades vão abandonando rapidamente a mais típica peça da indu-mentaria feminina, para adotar, justamente, aquela de que mais se orgulhavamos homens como distintivo eloqüente de sua superioridade. Os instantâneos

desta pagina são elequentes.

26.° Ano — N. 6 — Novembro 1942

A INVENÇÃO DA PISTOLA

Sobre a origem do nome "pistola", diz um cronist"Talvês nos venha do baixo latim Jistala, jistola, ou "tul

de canhão". Não nos deterem.os em. relutar a vulgarida»de que a pistola foi inventada em Pistoya (Itália), coia mesma verosimilhança e razão que a baioneta em Bav<ne e o m.osquete em Moscou. . .

Os Franceses, pretendem que a pistola foi inventaiem. meados do século XV, por um, oficial l rances, <arma de Cavalaria e que se chamava Pistollel.

Os Alemães, por sua vês, reivindicam, para sua patia origem, da pistola. Tackels, em seus estudos sobessa arma, diz que os "reitres"

germânicos do século X"já manejavam uir.arma primitiva e to;ca, que se reduziaum simples tubo,terminado por umanel por onde passava uma correia, qmo prendia ao arçaoda sela": O com pri-mento dessa armaera de um palmo (cerca de 20 centimetros). E como o ca-libre dessas armaera, pouco mais oumenos, o de umamoeda chamada Pis-tola, deu-se lambem aarma o mesmo nome

As mulheres sen-tem menos a própriafelicidade do oue aque proporcionam aohomem amado. -Mme. de Lambai.i.i

Não ha nada quetão facilmente possacomprometer a men-te humana como aadula ção; po rqn emaior dano causa alíngua do aduladordo que a espada doinimigo.

S. Jeronímo

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Arte fotográfica — Cenário de inverno.

OS ATUAIS LIMITES DENOSSO CONHECIMENTODOS FENÔMENOS DA VIDA

Embora os fenômenosfísicos se apresentemcom uma simplicidadeaparente, que escondesua complexidade, são,

em lato, tão inexplicáveis como os da vida orgânica.A complexidade dos fenômenos vitais e, ao contrario.

tão visível, que se tornou impossível, hoje, interpreta-lospor meio das simples hipóteses. E, assim, o provaremosfacilmente, recordando os mais essenciais desses ieno-menos. , .

A menor partícula de um ser vivo, da bactéria aohomem, executa — sob a influencia de potências desço-nheeidas — operações superiores asrealisadas em nossas usinas e labora-torios.

Vimos egualmente que entre osseres um tanto elevados o trabalhocelular era dirigido pios centros ner-vosos, agindo como se fossem ca-pazes de raciocínios cegos, posto queo trabalho que os centros nervososfazem as células executar varia acada instante, segundo a mudançadas finalidades a atingir ou os inimi-gos a combater.

As forças que crea ram. no pas-sado, os órgãos que a hereditarieda-de soube conservar estão aindainexpliçadas. A necessidade cria oorgãoi — Isso dizem os naturalis-tas. Porem terão eles refletido bas-tan te sobre tudo o que comportade poder creador uma tal asserçao ?Compreendemos, a rigor, que a peledo animal se torna mais espessa eprotegida de pêlo lanigero nos paísesfrios; que a asa do pássaro se de-

1 senvolva com o uso; mas como pou-de a necessidade crear o órgão ele-tricô da gymnota ou o olho fosfo-

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Arte fotográfica r— Subindo a colina.

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Entre sambas — A mãe, orgulhosa: "Que

eracinhal Tá começa a "cheirar!

rescente do peixe, habitante das grandes prol unedes? Quantos problemas físicos e químicospara produzir tais órgãos!

Se a necessidade é capaz de simdhantes creaçoes,devemos considerada como uma divindade poderosa.

Aceitamos a hipótese da intervenção das lentas aqui-sicões, acumuladas pela hereditariedade. Mas isso eapenas fugir á questão. Como se determinam todasessas pequeninas aquisições sucessivas?

Os antigos naturalistas e, mesmo, os modernoscostumam falar dos objetivos da natureza. Parece, en-tretanto, duvidoso que ela tenha seguido algum lim.E' possível, realmente, supor que tenha um fim, quandomultiplica infatigavelmente os micróbios de todas as

moléstias? Sabemos que o terrívelmicróbio da tuberculose, que temfeito na Humanidade mais devas-tações do que todas as guerras reu-nidas, só consegue se desenvolverporque está envolvido por um en-velope ceroso que o protege contraação dos sucos do organismo. E'lícito supor que a natureza o tenhadotado dessa armadura unicamentepara lhe permitir devastar a jamiliahumana? Não se poderá supor, damesma forma, que o fagocito tenhasido creado para lutar contra o mi-crobio ( o que, de resto, faz péssi-mamente). Trata-se sem duvida, to-dos os casos análogos, de fenome-nos que obedecem a leis gerais, lun-cionando com. a regularidade de umaengrenagem. Assim como a telha,tombando sobre nossa cabeça, nãoteve a idéia preconcebida de quebrarnosso craneo, a Natureza, por suavez, não tem. a menor intenção denos ajudar ou de nos prejudicar.

O estudo da vida instintiva nosrevelou fenômenos tão inexplicáveiscomo os da vida puramente orgâ-

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46

nica Vimos, por exemplo, o animal realisar atos que pas-maram os naturalistas, os quaes, geralmente, renuncia-ram interpreta-los. .

Todos esses atos, tanto os da vida celular quanto osda vida instintiva, parecem implicar o conhecimentode um objetivo mais ou menos distante, lal conheci-mento existe em verdade? .

A hipótese não poderá ser absolutamente rejeitada,mas devemos reconhecer, então, que um tal conhecimentonão tem ligação alguma com o que a inteligência podeadquiiir dos fenômenos. O grande sábio Bergson tevetalvês razão de dizer que quando o parasita do cavalodeposita seus ovos nas pernas do nobre animal, parecesaber que este, lambendo-se, transportara a larva nascente

para seu tubo digestivo, único local em que poderá sedesenvolver. Mas como sabe isso ? Como, também, certosinsetos podem saber que, picando a larva da borboletaem determinado local, a paralisam sem a matar, de modo

que possa esperar, sem se decompor, o instante em quea larva nascente virá devorá-la ,

Falar, para explicar esses fenômenos, em intuição,em simpatia adi vi

K 26.° Ano — N. ó — Novembro 1942

tinto em pensamento, isto é: de elevá-lo ao nivel daconciência. ,

Mesmo então, embora fosse possível essa operaçãohavia de nos esclarecer bem pouco sobre a natureza intimados atos da vida orgânica. Duvidamos que um ser trans-cendente, conhecendo o mecanismo da vida celular con-seguisse nos instruir nesse sentido. As cousas só podemser conhecidas por meio da comparação. E a que pode-riamos comparar os fenômenos da vida? Só mesmo seos comparássemos com eles mesmos. Enquanto os estu-damos nas manifestações fisico-quimicas, são fáceis deinterpretar, conhecidas as forças. Mais além é a com-pleta escuridão!

A incomprecnsibilidade de todos os fenômenos davida. pode se aplicar egualmente aos da inteligência.Parecem, de resto, ser da mesma ordem. O instinto queleva a abelha a crear seu alvéolo e a galinha seu ovo éda mesma espécie que o trabalho inconciente que oferece,bruscamente, a grandes matemáticos como Poincaré,a solução de problemas dificeis ou a ilustres compositorescomo Saint-Saens, a ária original, procurada em vão.

Todas essas ma-

nhadora, etc, etc,constitue explica-ção simplesmenteverbal. Diante defatos dessa ordem;é necessário que ascélulas e os centrosnervosos dos serestenham formas deconhecimentos di-ferentes das nos-sas.

Esses conheci-mentos devem cor-responder a formasde sensibilidadesparticulares. A sen-sibilidade conside-rada como uma ap-tidão a reagir soba influência de umexcitante, variamuito na escalados seres. E', emgeral, imensamentemaior nos corposmateriais do quenos seres vivos. Ofrágil fio do bolo-metro reage quandoé tocado por umraio luminoso queeleve sua tempera-tura apenas de1/100.000 degrau!Com uma sensibi-lidade egual paracertos agentes qui-micos, as maniíés-tações de um servivo seriam trans-formadas.

Bergson, que in-siste sobre a im-possibilidade dainteli genci a paracompreender cer-tos instintos, embo-ra não se resignan-do a essa incom-preensão, acreditaque o instinto setornaria acessível áinteligência "si seinteriorisasse emconhecimento, emvez de se exterio-risar em ação."Nao conhqcemos,infelizmente, ne-nhum meio detransformar o ins-

ESPIÕES QUE NÃO SE ARRISCAM A7 PENA DE MORTE

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Antes era em Paris. . . Porem de-pois que a "Capital da Moda" pas-sou a ser Nova York, esses espiõesde "creaçoes", esses copiadores dosgrandes modelos, desenhados pelos

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mais famosos costureiros, sur-giram e logo se multiplicaramna cidade dos arranha-céos. E,com a fartura dos recursosyankees, esses espiões se tor-naram mais eficientes do queos de Paris, que comparados

com eles, eram facilimos de controlar e, mesmo, qua-si infantis... Para que se tenha uma ideía do que éa luta entre esses espiões (enviados pelos grandes cos-tureiros rivais ou pelos de segunda ordem) e os gran-des figurinistas de Nova York, damos aqui algunsexemplos de como agem os copiadores, usando ob;e-tivas fotográficas na meia, na bolsa ou na sola desapatos e a "defesa" dos Adrian e dos Orry-Kelty cobrindo seus "modelos" com lençóis,para evitar que sejam fotografados pelos "espiões" no curto trajeto dos camarins paraos salões de exibição, aos quais somente se ingressa mediante convites especiais, nu-merados e rubricados.

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nifestações estão,talvês, sob a de-pendência de leisrelativamente mui-to simples e quenos serão acessi-veis quando, den-tro de alguns mi-lhares de anos, nossa inteligência ti-ver suficientemen-te evoluído paradescobrir os novosmeios de explora-ção dos fenome-nos.

Como conclusãogeral, podemos di-zer, baseados sim-plesmente na ob-servação da vidacelular e da vidainstintiva, que exis-tem formas de co-nhecimento intei-ramente diferentesdas que nos sãofornecidas pela ra-zão.

O animal, guia-do pelo instinto, acélula em sua evo-lução, se achamorientados para umfim determinado,ignoramos até on-de vai seu conheci-mento desse obje-tivo, mas sabemosque se conduzemcomo se lessem cia-ramente seus desti-nos'

E' preciso, por-tanto — repetimos— extender a in-terpretação da pa-lavra conhecimentoe admitir que exis-tem formas decompreensão dosfenômenos inteira-mente diferentesdas nossas.

Serão, talvês,descobertas umdia; porem, até ho-je, continuam to-talmente desconhe-cidas.

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26.° Ano — N. 6 — Novembro 1942

DOIS FUGITIVOS

POR MICHAEL DAVID

Devem estar

Ac saírem do pântano, Finch eOigby viram a granja solitária perfi-ar-se nas sombras do crepúsculo.[,ogo se detiveram, trocando um olharic inteligência.

— Parece um logar seguro —• dis-,e Digby, arque;ante. — Não vejo luzleitados. .-.

Finch, sem responder, aproximou-se do seu corpu-ento companheiro. Subia do solo espessa neblina, da]iial o telhado da granja emergia como grande man-ha escura.

Súbito chegou ate eles o latido de um cão. Os om-bros e o peito magro de Finch pareceram contrair-semais ainda.. Digby, sem perder o sangue frio, olhoum direção da estrada que acabavam de percorrer.

A policia, os guardas, os cães, tinham encontrado,ua pista l Ao pensarnos cães, Digby deixouescapar um grunhido

le furor. Finch obser-vou o companheiro cominquietação. Desde aruga do presidio, trêsnoites antes, o secretoiemor (pie lhe inspiravaDigby não fizera maisMie aumentar.

Finch, ao contra-riu de seu companhei-ro, que era um crimi-tioso endurecido, paga-va no cárcere um deli-to passional e resigna-ra-se a sua sorte, até olia em que Digby, com

i rases persuasivas, ob-teve seu concurso paraa evasão.

For que Finch, afi-na!, fugira com ele?Não devia ignorar queseus dias estavam con-lados, porque o própriomédico do presidio as-sim lhe dissera. Fssa'.<>sse caverrtosa, que asvezes o assaltava e odeixava exausto, o iamatando rapidamente.

Contudo, a vida ea liberdade são sempredoces ao homem c nin-rucm pode des presa ralguns mezes, passadoslonge das grades celu-lares.

Vamos l excla-mou Digbv, brusca men-te decidido.

Começou a cami-nhar com passo cante-loso, na direção dagranja solitária; conten-

K» a respiração, aproxi-mou-se de uma das ;a-nelas e tratou de abri-Ia. Não obteve, porém.,ieSU

Sem'desanimar, deu volta á casa, sempre acompa-nhado por Finch e repetiu a tentativa em outra ;a-nela. com o mesmo resultado negativo. .

Repentinamente, o resto cie Fmch contraiu-setomando um tom violacéo, devido ao esforço que iazia

' wx rio <(íc«p Diebv voltou-se, oi-para conter um acesso cie tosse. ^«fe^j/.eiido em tom ameaçador:

— Se tosses outra vez, mato-te r^- uPorem o intenso terror que se apoderou de *inch

não poude deter a terrível irritação dos seus; pu moese da garganta c um ruido de tosse rasgou o silencionoturno. Digby, proferindo um insulto, fez um mou-mento para se lançar contra o infeh» companheiro po-rem nesse instante ouviram abrir a pesada porta da

erania e viram, no clarão avermelhado, que vinha do

interior, a silhueta de uma mulher.Era moça, de rosto gracioso e naoparecia sentir medo.

Digby, num salto, achou-se juntodela e suas duas mãos .envolveram opescoço delicado.

Se gritar. . . — ameaçou, com voz rouca — morreiA expressão do seu rosto denunciava claramente a

sinistra intenção! A mulher, porem, nao pareceu assustada.Quem são os senhores ? — perguntou — Oue fa-

zem aqui ?Depois, tendo olhado com mais atenção, exclamou:"—Ah! Presidiários!

Sim — disse^ Digby — Somos fugitivos. ^Agora'era

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Queremos comida. . . e roupapreste atenção _que arranjar as duas cousas, depressa!

A mulher olhou para Digby com ar

.i fde 1ligeira sur-

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Mnnr elétricas { -Eis como eram chamadas as prodigiosas mãos da famosa bailarina espanhola La-

MerT Ídolo das platéias de toda a Europa. Isso, porém, foi em 1958... Hoje, com a convulsão daquele

solo inquieto, quem poderá dizer o que foi feito dessas mãos únicas na arte envolvente do badado ?

presa, porem logo seu olhar se desviou para examinarFinch. XT^

Pode soltar-me — disse, finalmente — JN ao vou

gritar. . . De nada valeria gritar. Como pode ver, estouinteiramente só, aqui! ,

Digby hesitou um instante, depois soltou-a, de vagar.A mulher entrou, seguida de Digby que olhava para todosos lados, com desconfiança. Finch, parado no umbral,recomeçou a tossir. _. ,Entra e fecha a porta, idiota! — gritou Digby.

Finch obedeceu. A mulher observou-o atentamentee depois perguntou a Digby :

Seu companheiro parece estar muito doente. Uuetem ele? ,A

Digby respondeu com impaciência:

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* Y26.° Ano -— N. 6 — Novembro 1942

,48

— São os pulmões. . . Está per-d ido!

Emquanto a mulher punha sobrea mesa carne fria. pão, pickles ecafé quente, Digby nao cessou uminstante de fitá-la e de sorrir.Finch, ao surpreender esse olhar,sentiu redobrar seu terror:

Digby comeu vorazmente, poisestava em jejum desde muitas ho-

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Para salvar vidas num incêndio —JEis aultima palavra, segundo o Corpo de ^ Bom-beiros de San Diego, Califórnia, no pro-cesso de salvar vidas nos incêndios. Tra-ta-se de um aparelho de lona forte, quea própria vitima suspende para a ianela

por meio de uma corda que lhe atiram.Também pode ser colocado pelos bombei-ros, por meio de escada. Como funciona

é o que a gravura indica claramente.

ras. Satisfeita sua fome, recostou-se na cadeira e seus pequenos olhoscruéis voltaram a cravar-se na mu-lher, com insistência.

Foi boa a comida. Agora sófalta a roupa — pediu em um tommais amável, que fez estremecer ocompanheiro.

Ha alguma roupa lá em cima— explicou a mulher.— Pertence ameu marido. Ele vai passar a noitenas plantações. . .

Digby ergueu-se lentamente, gi-gantesco e temi-vel, sob a luz te-nue da lâmpada.

Oiáando re-gressará ?

Sustentando oseu olhar, a mu-lher respondeu:

Amanhã, ánoite. . .

Finch teve no-vo acesso de tos-se. A mulher saiuda sala e voltou,ao fim de poucotempo, com umacaixinha na mão.

Já tomou,alguma vez, estas

ma-

algumas

pastilhas? — perguntou. —Meu marido costuma usá-lasquando tem tosse. Sãoravilhosas.

Finch gaguejoupalavras de agradecimento,emquanto suas laces coravamviolentamente. Abrindo acaixinha, tirou uma pastilhacor de âmbar e colocou-asobre a língua. Ao chupá-la,sentiu um vapor aromatico edeliciosamente fresco encher-lhe os pulmões e a tosse ces-sou.

Quando sentir que vaitossir— explicou a mulher —tome uma dessas pastilhas.

Emquanto ela ia e vinhapela sala, Finch a compa-nhou-a com olhos úmidos.Desde muito tempo que nãovia uma mulher tão suave etão boa como essa. . .

Subitamente, um latido decães sobresaltou os dois ho-meus, Digby mastigou umapraga, entre dentes:

Maldição! Aí vêm eles!A mulher pareceu hesitar.

Depois, olhando para Finch,que tremia, disse:

Depressa ! Fujam pelaoutra porta e sigam pelocampo plantado. Logo hãode ver um alpendre. Podemesconder-se ali, até que osperseguidores tenham passa-do. Ha grande quantidade depalha. . .

Os dois lugitivos correram,cruzando um campo recém-arado, na direção de um pe-queno telhei ro, cuja formaescura se levantava nas pri-meiras sombras noturnas- Fe-lizmente, a porta estava aber-ta. Digby, sem lôlego, deixou-se cair sobre a palha. Finchentrou pouco depois do com-panheiro, lechando a porta.

Transcorreram alguns ins-tantes de expectativa inten-sa e, depois, Finch começoua tossir; porem ao colocar naboca outra das pastilhas am-barinas, a tosse parou quasiinstantaneamente.

mAmanhecia, Digby aproxi-

mou-se de uma fresta que

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./ Cinderela de 1942 — Esta é miss Jane Russel, quepassou do mais humilde anonimato para a gloria da

publicidade e já foi chamada por Hollywood, ondevai fazer um filme para Howard Hughes tu nc; pesaatualmente 54 k. e 900 gramas, tendo 1 m. e 71 Vi

de altura.

havia na madeira da parede, espreitandopara fora

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Visões de um futuro próximo — As plataformas das principais estações de estrada deferro, assim como os abrigos para automóveis, em praças publicas, terão a cobertura con-

veniente para servir de campo de pouso para auto-giros-helicopteros e mesmo aviões,como a pista dos modernos porta-aviões.

esta Ofazendo ? — per-guntou Finch, in-queto. — Acreditaque eles venhamaqui, antes de de-si st ir ?

E' claro! —disse Digby, malhumorado — Serámelhor arranjarum esconderijosob a palha.

Correram as hc-ras. A fome mar-t i risa v a o gi-gante.

Tom a umadessas pastilhas —ofereceu F i n c h ,

26.° Ano — N. 6 — Novembro 1942

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riso cínico — tomaremos to-do o dinheiro que ela tiver...O cordão e a medalha de

tem no pulso. . .ainda lhe roube

Segundo se apurou, Jane adquiriu afama,.. (e a

fortuna, sem duvida, iá que está no ÇinemalV devido

a ter as pernas mais perfeitas de sua geração, con-

forme acaba de escrever umcronista de Hollywood. Real-mente, pela costura tiasmeias, na gravura acima,verificamos que Jane Rus-

sei tem, em fato, pernasportei tas. . .

extendendo a caixinha.— Ajudam a suportai" afome.

Ao fim de um ins-tan te, Digby aproxi-mando-se da aberturana madeira; exclamem:

Estão vindo pa-ra ca !

Pouco depoisram. vozes e odos cães.

Quando eles desis-tirem de procurar e seafastarem — cochichouDigby — voltaremos agranja para trocar deroupa. E depois. • •a c re s ce n t o u c o m u m

ouro. queE talvesum beijo !

9Caía a noite e Finch poude

ouvir as pancadas de seupróprio coração. Lembrou-sedo que Digby dissera nagrania c o brilho de seuolhar, quando fitava a mu-lher.

As vozes se aproximavam;alguém abriu a porta do ai-pendre. Uma forquilha deaceradas pontas, dessas usa-tias pelos colhedores do 1 ri-gò cortado, penetrou nomonte de palha, roçandopela garganta de Digby.

— Aqui nao ha nada! —disse uma voz irritada.

Ouviu-se, então, o ruidode passos, que se dirigiampara a porta. Nesse instan-te Digby viu Finch se agi-tar e, repentinamente, antesde que- pudesse intervir, co-meçou a tossir.

Imediatamente os dois po-lidais se precipitaram sobreeles, enquanto Digby se er-guia, tentando inutilmentereagir. Foi loco dominadoe algemado.

Na mesma noite, no ca-minhao que os reconduzia aopresidio, Digby perguntouasperamente ao companheiro:

-— Por que demônios vocênão usou uma daquelas pas-ti lhas0

Finch fez um gestie respondeu, amargamente

— Eu tinha tomado a ul-tima, meia hora antes!

Deteve-se para lançar umultimo olhar á pequeninagranja. E Digby se surpre-endeu ao notar a expressãomelancólica do pálido-rostodo enlermo.

ja, ao retirar a palha do alpendre,encontrou uma caixinha azul e, aoabri-la, viu que continha uma pas-tilha da cor do âmbar. Levou-a áboca e, logo, fazendo uma careta,cuspiu-a.

Finch sacrificara sua liberdadepara que a mulher da granja, quepuzera em seu coração uma novacarícia, não tivesse que sofrer asbrutalidades de seu desalmado com-panheiro de fuga.

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Duas semanas mais tarde,um dos empregados da gran-

ouvi-rosnar

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Eis o novo e poderoso bombardeiro norte-americano. Mar-

tin capaz de voar a uma velocidade de 9 milhas por m,-

nut'o. Recentemente, num vôo de ensaio, voou do campo

Ae Lowry, em Denver, para New York, na media de 6 y2

ÍilhM l»r minuto, isto é: 1.800 milhas en, 4 h. e 4o m.l

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Progresso na lavagem automática das roupas— Novo dispositivo adotado por uma co-lossal lavandaria de New York e que veiumelhorar o serviço de 23 %. O desenhoindica como o tecido, ao passar pelo ba-nho final do enxague, é orientado para o

grande rolo central (que o faz submergirem água limpa) por dois fortíssimos jatos

d'agua> á entrada e á saída do enxague.

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Para o " black-oui " — Pintura luminosaa«. otada em varias cidades norte-america-nas, para tornar visíveis os objetos deuso pessoal, como chapéo, luvas, bolsas,etc. E' a mesma tinta que torna visíveisos cantos das esquinas, o meio-fio dascalçadas, etc. Pôde ser adotada também

no interior das residências.

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Eis um caso de saida jalsa. . .

NÃO HA' VELHICE!

A atividade mental não decai com os anos. Sabemosagcra que as células do cérebro estão tão vivas e ativasaos 60 anos de idade como aos 30, porém se movem commais lentidão e cautela, do mesmo modo que o corpo.

Não há motivo algum para que se suponha que umcérebro de 30 anos possa pensar melhor do que outrode 60 ou 70.

Segundo as ultimas investigações realizadas, c cé-rebro humano continua a crescer até a idade de 60 anos,sempre que e pessoa tenha atividade mental.

O DINHEIRO

Parece cousa fácil definir as relações que o dinheirctem na existência humana. Mas vamos ver como é difícil...

Se um homem tem a preocupação de ganhar dinhei-vo, é ambicioso; se o acumula, é avarento; se o gasta, éperdulário; se não sabe ganhá-lo é idiota; se não tratade ganhá-lo, é um parasita; se o guarda a custe, depoisde uma vida de privações, diz-se que é um néscio e so-vina que não 'soube tirar proveito da vida. . .

Quando é que serão certas as nossas relações com cdinheiro ?

CAVA L G A N D O AAs costas Californianas, principalmente na altura deLos Anseies, apresentam um mar sempre violentrocom ondas gigantescas e que começam a se formar acerca de milha e meia das praias. Isso crecu nessaregião um novo esporte, que não deixa de se* dosmais perigosos. Com o auxilio de pranchas de madei-ra de tamanho, forma e peso especiais os banhistas

NOIVADO ÚNICO

O milionário Nicclau Schent dispunha-se a embar-car no seu iate para fazer um cruzeiro, quando viu umajovem a passear calmamente pela embarcação.

Levado por um capriche brusco e inexplicável, em-purrou a moça, jogando-a à água, sem averiguar se sabiaou não nadar.

Depois do mergulho, a jovem voltou a superfíciecom um sorriso nos lábios em vez de mostrar-se irada.

— Deus do céu ! E' esta a mulher de que preciso !E casou-se com ela.

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fatalmente "embolado" como se costuma dizer.

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Aqui falhou, em fato, força de perna e destreza.

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CRISTA DAS ONDASnadam para fora, comboiando essa prancha de madei-ra, que lhes serve ao mesmo t*mpo de boia. Uepois,alinhem-se z, no momento mais propicio, quando aonda já íormada e grossa ss empina, darem inicio amais louca e sensacional corrida na direção da praia.Esse esporte, como facilmente se compreendeta, ex'"

ge coragem, destreza., força nas pernas e boa visão.

JUVENTUDE E VELHICE>

Onde tem. a Juventude seu limite? Quando o ho-

mem deixa de ser jovem? A este propósito ,a houve

quem escrevesse "A juventude e o desejo, a JJMiedade,

a esperança e o sonho. Por isso é, também, a dor. Mem

dela" encontra-se a morte. O heroe, o santo o poeta,são sempre almas juvenis. Vida e ,uven ude * conlun-dem na unidade de um conceito insoluvel. Pode a obra

eterna ter sido realisada e quasi sempre assim, ocorre- na idade madura ou na decadência dos anos bera

a juventude a que lhe dá vigor e louçama 0 no cresceem sua marcha, porem será sempre c truto da vertente

Outro caso de salda errada. Um parou muito atrás, na prancha;o outro parou muito à frente. . .

original As virtudes de ponderação e equilíbrio que avelhice outorga são apenas elementos termais, recursosde cooperação ao melhor aproveitamento da substanciaque se transforma na essência de eternidade com que aobra se libejta do tempo".

QUE QUER DIZER "ÁGUA LUSTRAL"?

Quando uma pessoa, mediante um ato bom, se re-dime ou purifica de outro, mau, que tenha praticado, ecostume dizer, desse ultimo ato, que e a água lustraido primeiro. Sao .dadas ainda outras aplicações a^ essalocução, porem todas relacionadas com a punticaçao dealguém ou de algo.

A "água lustrai" era aquela com que os antigos

povos pagãos aspergiam cs animais, que ofereciam aseus deuses, em holocausto, antes de sacritica-los.

Daquele antigo costume, segundo muitos acreditam,provém, o fato de, nos primitivos tempos da Igreja, se pra-ticar, no ato do batismo, a imersão total do neofito emágua. Essa imersão já fora praticada por S. João Batista.

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~* flmnteccm casos como o daQuando uma omla volta c outra vem ǣȣ ha.

_gravura acima em que o corredor e arrancado

Perfeitol Eis três corredores que seguem muito bem a descida ver-

tiginosa da onda para correr cerca de milha e meia ate a praia.

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COMO E' FÁCILSABER TUDO

26.° Ano — N. 6 — Navembro 1942

d DICIONÁRIO DE NOMES PRÓPRIOSo»

PBQÜBNd BNCTCLO.PBDIá POPULAR

BIOGRAFIA DE TODOS OS SANTOS E PERSONALIDADES HISTÓRICAS OU LEGENDÁRIAS

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J

isam«. -O primeiro dos quatro grandes profetas da Bíblia,nascido em Jerusalém em 774, morto em 690, A. C. Filho de um

príncipe judeu chamdo Amos e, segundo uma antiga tradição, so-brinho de Amasias, rei de Judá, profetisou sob os reinado de Uzias,de Toatham, de Achar e principalmente de Ezequias, de quem ioiami^o e conselheiro. Testemunha da ruína do reino de Israel, estor-

çou-se por impedir a de udá, combatendo a idolatria e as influencias

que levavam os reis a procurar, contra a Assiria. a aliança enganosa<lo E':ito. Conta o Talmud que, condenado á morte pelo rei Manasses,foi cortado em dois com uma serra de madeira. Existiu por muitotempo um túmulo de Isaias na cidade de Panças: os ossos recolrudosnesse fumuio foram transportado para Constantinopla por ordem dexeodosio ti.

- Dama de Tolosa que teria vivido naISAURA iCtcrnenrio pri-raèira metade do século XIV ou no século XV, pretendida íunda-dora dos jogos Florais. Desde o século XVI. sua existência foi postaem duvida: mas os argumentos decisivos nao foram produzidos se-nao no século XIX, primeiro pelo Dr. Noulet, em 1846, seguido cieRoschaeh. em 1895. Eis, segundo este ultimo critico os defeitos doromance du padroeira dos iogos florais. 1/> No período CUnwnciano.Chama-se ela Clemência apenas, e afirma-se, sem outros pormenoresque creou a festa poética de 3 de Maio. Mas os cartulários do gaiiftíu.oir, oue ccnieem a narração da fundação dos jogos em 1323, naofalam de doadora alguma. O Dr. Noulet está persuadido cie que onome Clemência é o de uma das virtudes <!a Virgem Maria, padroeirados poetas de Tolosa.

2.° período ISAUR1ANO. O mais antigo texto em que figíírava o no-mede Isaura era até aqui a carta dos capitouls de Tolosa a Ronsaro

(5 de Fevereiro de 1557}. Mas, como Roschaeh demonstrou, o epitafioda Casa comum, que contém o nome de Isaura, c anterior à carta doscapitouls. foi feito entre 1534. data do aparecimento do livro ondeforam colhido os elementos (! nscripttones sacrosanrtaa vctuslalis,publicadas por Petrus Apianus em Ingolstadt" e o ano '557. nata dainstalação da estatua de Clemência Isaura no grande Consistorio.Caiei afirmou, desde o século XVI, que essa inscrição era obra doadvogado Marim de Gascons, caoiloul em 1557 e que tomara partepreponderante, em 1559, na celebração dos jogos Florais. Os capitouls,tendo creado essa fábula, teriam querido subtrair à influencia doParlamento bens legados à cidade por essa pretensa testadora. Cai,assim, a lenda de Clemência Isaura, que por muito tempo se le/. re-montar ate à antigüidade romana. Desde vários :.eculos (1513), aacademia dos iogos Florais fax pronunciar o seu elogio no dia 5 dede maio de cada ano. Ha no jardim do Luxemburgo, em Paris, umaestatua de Clemência Isaura, obra de Auguste Préault.

ISBOSETH. — Filho de Saul, mencionado no II livro dos Reis.Abner, general do exercito israelita, proclamou-o rei. e todas as tri-bus, exceto a de Judá, o reconheceram. Após dois anos de reinado,foi traído por Abner e assassinado por dois oficiais chamados Rechabe Baara, que David puniu com a morte.

iSCANUS [José). — Monje inglês e poeta latino do fim do séculoXII, nascido em exeter (latim f.tca). E' autor de um poema heróicoem versos latinos, dividido em seis cantos, e intitulado De Belio Tro-jar.o, cujo assunto c tirado da obra do pseudo-Darés. Esse poema,dedicado a Tomas Baldwin, arcebispo de Cantorbery, morto emTyro em 1190, foi publicado pela primeira vez em 1541, em Ba-siléa, e passou por ser obra de Corneiius Nepcs, ate' o dia em queum novo editor, Samuel Drosemius, o restitniu ao verdadeiroautor t!6231. José d Exetei deixou uma outra coleção intituladaVugah atnator e um poema sobre a guerra de Antioquia, corsa-grado às empresas de Ricardo Coração de Leão durante a cruzada.

ISCARUOTE. — Sobrenome dado a Tudas, um dos ào/.e aposto-los, porque nasceu em Iscárioth, cidade da Palestina.

ISCIIENOS. — (Mit. grega". — Filho de um gigante e neto de Her-cules e cle Ji leria. Consagrou se a libertar a Grécia de um flagelo.

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Celebravam-se festas em sua honra em Olímpia.

ISCHYS. — (Mit. grega}. — Filho de Elatos. Amou Coronis, filhade Phlegyas. Morreu ela antes de dar à luz, e Ischys chegou nomomento em que ela acabava de ser posta numa fogueira. Subiu àfogueira e tirou Asclepios dos flanços maternos.'

IS'DORO. — (Santo). — Mártir do século III. Morreu na ilha deChio, no reinado do imperador Galkis (251-254). O poço onde foiprecipitado é ainda hoie sitio de peregrinação. Suas relíquias são ve-neradas na igreja de S. Marcos, em Veresa. Festejado no dia 14 deMaio na igreja grega, e no dia 15 na igreja latina.

ISIDORO de ALEXANDRIA [Santo). — Padre da igreja de Alexan-dria, nasceu no Egito em 31.8, aproximadamente, e morreu em Cons-tantinopla em 403. Discípulo de Santo Antônio, retirou-se a prin-cipio para o deserto de Nitria. Acompanhou a Roma Santo Atanasio,perseguido pelos arianos. Acusado de desvio de dinheiro pelos pa-triarcas Lucius e Teofito, foi expulso do Egito e refugiou-se emConstantinopla, onde S. João Crisóstomo o acolheu. E' festejado a15 de Janeiro.

isídoko df PF.i.uSA (Santo). — Nasceu e morreu em Pelusa(370-450). Monje, depois abade de um dos mosteiros da sua cidadenatal. Isidoro era olhado pelos seus contemporâneos como um doshomens mais sábios do seu tempo. Aos suas obras, e particularmenteo Tratado contra os geniios estão hoje perdidos^ mas as suas Cartas,escritas em grego, cm numero de 2.013 foram conservadas.— Fcs-tejado a 4 de Fevereiro.

tsiDORO DE sevilha 'Santo'. — Doutor da Espanha e um dosprincipais escritores eclesiásticos da Idade-Mcdía, nascido cm Car-tagena em 560, morto em Sevilha em 656. Seu pae exercia as funçõesde prefeito. Sucedeu a seu irmão, S. Leandro, na cadeira episcopalde Sevilha (601). Após uma viagem a Roma, onde se tornou amigodo papa S. Gregorío o Grande, presidiu o segundo concilio de Se-viliia (619) e o quarto concilio de Toledo (635), que deu à Igreja deEspanha sua constituição definitiva. Entre as inúmeras obras queSanto Isidoro compôs cm latim, ar. principais são: as f.limologias,em vinte livros, espécie de enciclopédia; o tratado Das diferenças ouDa propriedade das palavras, cue prestou inestimáveis serviços àfilologia; a Crônica dos (iodos, dos Vândalos e dos Sue.eos. I cem-seainda, com seu nome, os Ofícios eclesiásticos, a Crônica geral, o Ira-ia d o da naiuresa.

Isidoro, o Lavrador (Santo). — Nasceu em Madrid em 1110aproximadamente e morreu perto desta cidade cm 1170. Simpleslavrador, Isidoro uniu a oração e a meditação í caridade para osmais pobres do que ele. Logo depois da sua morte, a veneração po-pular cercou seu túmulo. A cidade de Madrid cseolheu-o para umdos seus padroeiros. Foi canonisado em 1622, por Gregorío XV.Seus restos são venerados cm Madrid. na igreja de Santo André.—Festejado a 15 de Maio.

IslNOFRíT. — Rainha do Egito, mulher de Ramsés II, Sesostrise mãe de Mcmphtne. Suas estatuas, de tamanho colossal, decorama fachada do templo de Hathor em Ihsamboul.

Isis. —Transcrição grega do nome da deusa que os egípcioschamaram Sait, Isait, Isit, Isi, conforme os tempos. Isis parece tersido, primeiro, a deusa das populações que habitavam a parte pan-tanosa dv) Delta. O centro e provavelmente o lugar de origem doseu culto era Boutu. Foi lá que só, por sua própria energia, conceberae deu á luz, seu filho Horus. A tradição popular e depois a teologiacasaram-na, desde os tempos mais remotos, com o deus de Mendese de Busiris: Osiris. Ela lhe levou seu filho Horus. e a união dessastrês personagens constituiu a mais celebre tríade tia religião egípcia,composta de Osiris, de Isis e de Horus, o menino (Harpocrate), Horusfilho de Isis (Horsiesis). Ligada a Osiris, Isis acompanhou-o em todasas suas transformações. Quanelo Osiris foi consielerado rei do Egito,subiu com ele ao trono dos vivos e ajudou-o a civilizar a humanidade:creou a medicina, uniu as mulheres aos maridos por uniões legítimas,e mostrou-lhes a maneira de moer o grão entre duas pedras chatas,para preparar o pão. Partindo Osiris para a conquista do universo,entregou-lhe a regência, e ela a exerceu sobre os egípcios durantetodo o tempo que ele esteve ausente. Quando, á volta, eta loi assas-sinado por seu irmão Sit-Typhon, ela cortou os cabelos, rasgou asvestes e foi em procura da urna que, encerrava os despojos do ma-rido. Encontrou-a, pela primeira vez, abrigou-a á sombra de umaacácia gigantesca e depois, retirando-se para os brejos de Bouto. deuá luz Horus. Tendo Typhon descoberto a urna e feito o caelaver empedaços, percorreu ela o Egito era busca elos seus restos e, tendo-osreunido, reconstituiu o cadáver. De acordo com sua irmã Nephthys,assim como com Horus, Anubis c Thot, mumificou o deus, restituiu-lhe a vida e, transportando-o para os campos de lalou, fez dele orei dos mortos. Chegando Horus a idade de poder vingar o pae, aju-dou-o na sua luta vitoriosa contra Typhon e depois foi reunir-se aOsiris no seu império de além-túmulo. Isis não tinha, a principio,outra forma senão a de uma mulher, representada ora só, ora emcompanhia do filho Horus, que amamentava. Identificou-se cedocom a maioria das deusas-mães, e deram-lhe a fôrma de vaca ou demulher com cabeça de vaca. Seu culto, menos importante, ele inicio,que o de Hathor, cresceu em importância á medida que Osiris pro-pendia cada vez mais a ser o deus elos mortos e, nos tempos greco-romanos, espalhou-se na Grécia, na Itália, na Galia, na Bretanha,em todo o Ocidente. Seu principal santuário era então o de Phile.Os Blemmyes, convertidos á sua religião, defenderam-na muitotempo contra o cristianismo. Por um tratado concluído por cem anosem 455 depois de Cristo, com o imperador Marciano, impuzerameles aos Bizantinos a obrigação de respeitada. Foi somente em 551.no fim do reinado de Justiniano, que os monies ele Philae expulsaramda ilha os últimos adoradores ela deusa.

Ismael. —Filho' de Abrahão e da escrava Agar. Segundo aGênese (XXI—XXVII) Ismael, expulso com a mãe do lar paterno,errou primeiramente pelo deserto de Beer-Scebah, onde um anjolhe salvou a viela, indicando a Agar uma fonte ele água. Passoua juventude no deserto, de Paran e desposou uma egípcia, da qualteve doze filhos. Seus descendentes estabeleceram-se na imensa regiãoepie se extende entre a fronteira elo Egito e o golfo Pérsico. Variastribus pretendiam descender ele Ismael, e Mahomet o colocou à írenteda sua genealogia.

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26.° Ano — N. 6 — Novembro 1942

0 MATRIMÔNIO EDA FILHA DE TEO

ínuMERAS foram .ts rainhas c£ imperatrizes cujas vidas st

assinalaram pelo dramaa tragédia e tiveram fim

'esastroso após vida de poderrle esplendor sem limites.

Porem todas (ou a grandeiiaioria) aceitaram o destino oue lhes havia sido ira-ido, sem desempenhar nenhuma parte ativa nos gran-

Y»s acontecimentos que transformaram suas vidas. Terianesmo sido dificil para uma mulher de sangue real as-aunir uma atitude mais aventureira, desafiando o aca-

e os misteriosos fados e Placidia Galla, objeto princi->al de nossa narrativa, nao constituiu uma excepção,

ihora. talvês. conhecesse mais aventuras do oue ou

OUTRAS AVENTURASDÓSIO, 0 GRANDE:

crescido em numero e melhorado em.poder ofensivo e geograficamente

estratégico, graças ao desinte-resse Romano. Agora, as garrasdo gigante começavam a se mos-Irar e as hordas desses lobosfamintos iniciavam, a agressão.

.. ............... ..->, um. rapazola, nao estava á altu-ra de defender o império e de novo repelir os selvagensagressers: para suas frias e negras florestas do norte.Parecia totalmente inconciente das responsabilidades desua exaltada posição e nem. sequer podia furtar-se ásintrigas palacianas que o cercavam, ncite e dia, tirando-lhe o apetite e o sono. Entretanto, seu império aindacompreendia, a Itália, a

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Placidia íeve gu, ..portar a humilha-o. sendo conduzida de nn, aca.npamentd para outro c„n.o indefesa prisioneira.

Setenta e oito anos tinham passado desde quej.imperador cristão, Constantino iniciara a perseguiçãoao paganismo, mudando a capital do Império Romanode Roma para Bizâncio, atualmente chamada Istambul.

O poder do Império fora rapidamente dissipado esou prestigio entrara em vertiginoso declínio. Um ra-nssimas excepções, as rédeas do governo tinham estadoem mãos incapazes e, mesmo, indignas, ;que dia a mamais alouebravam e enfraoueciam o maior poder poli-tico e a estrutura militar mais perfeita que o mundoiam.ais possuiu. ,

0 processo de desintegração era observado com omaior interesse pelos bárbaros do norte, que haviam

África e a 1 li ria, em. que se incluíam a Albânia e a Grécia!Cs povos do norte da Europa tinham, uma única

ambição: atacar Rom.a e apoderar-se dos tesouros reu-nidos na então indefesa cidade. Desde.muitos anos quesonhavam com essa rica e tentadora presa! \

Ao expirar a quarta centúria, a revolta foi iniciadana Germania e praticamente se; exiendeu sobre todos osBalkans. Os "Bárbaros de Cabelos Louros" se ergueramem massa, de armas nas mãos e; num abrir e fechar deolhos todo o Danúbio estava em seu poder. A' frentetias hordas ferozes, Alarico, rei dos Visigodòs, um >habile cruel comandante. Com a aproximação de seu exercitoque tudo esmagava e arrazava ao passar, o • pânico se

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apoderava das populações que evacuavam as cidadese aldeias e, tratando de carregar o que podiam, procu-ravam a salvação na fuga imediata. Todas as estradase caminhos, bons ou maus, apresentavam o lamentávelespetáculo de infelises mal-feridos, trôpegos, famintos esemi-loucos de terror.

O primeiro território a ser invadido e arrazado pelosBárbaros foi o da Grécia, embora nenhuma oposiçãofosse feita ás hordas selvagens.

Conforme nos relatou Gibbon, na sua obra sobreesse episódio: "Os bárbaros massacraram todos os homensem idade de empunhar armas, aprisionando e levandotodas as mulheres e deixando nos seus calcanhares apenascidades arrazadas e em chamas. "Como nuvens de ga-fanhotos deixavam os campos devastados e a terra nua .

Somente quando puderam obter, sucessivamente,pesados resgates, refrearam um pouco sua selvagena eviolência.

Fato extranho e que merece ser meditado! Se umindividuo pratica um ato de violência, lançando mãodo que é propriedade alheia, é chamado ladrão ou sal-teador. Se, no curso de seu ato criminoso, encontrandooposição, chega ao extremo de matar alguém, é considera-do um assassino e num e noutro caso se a Lei o descobree aprisiona, é julgado e condenado! Porem, se milhões deindivíduos, reunidos em hordas, se organisarem aberta-mente para realisar os mesmos crimes, na mais alta es-cala, são denominados Conquistadores: Oue meta mor lóse!

Um filósofo contemporâneo que visitou Atenas, apósa passagem desses "conquistadores", escreveu "Também

a cidade parece o ensangüentado e retalhado corpo deuma vitima martirisada".

No ano 402, Alarico iniciou a metódica pilhagemdo Norte da Itália. Já tinha invadido as planícies vene-zianas e se aproximava perigosamente de Milão, que erao habitai de Honório. Este, instado a que planejassea imediata defesa do território estava, ao contrario, pen-sando na própria salvação, estudando a possibilidade defugir para a Suiça. Tinha, então, somente dezoito anosse preocupava mais com a própria sorte do que com oo resto!

Era evidente e por todos reconhecido ser o generalStilicho o único homem de suficiente coragem para en-frentar o temivel inimigo. Stilicho comandava o podero-so exercito do Ocidente.

Realmente esse caudilho poude dar aos bárbarosinvasores inúmeras e severíssimas lições. A sua maiore mais brilhante vitória, foi quando enfrentou novos epoderosos reforços, enviados pelos bárbaros, exercitoque teve o comando do famoso chefe Godo, Radogasius.Tão humilhante e completa foi a derrota que os barba-ros retrocederam, em confusão, para seu próprio terri-tôrio, muito embora fossem em numero superior a qua-trocentos mil!

*:, Porem a corte logo envolveu esse idolo popular eStilicho foi vencido pela intriga. Ao fim de pouco tempo

"era implicado numa conspiração e assassinado, apesar¦de ter procurado refugio no interior de uma igreja .'È - vO triste fim desse valente defensor de Roma signi-ficava a remoção do único obstáculo oposto á chegadados invasores, que logo iniciaram febris preparativos paranovo e mais sanguinário assalto. Cerca de meio milhãodesses selvagens se lançaram numa expedição que elespróprios chamaram de "marcha triunfante".A esse tempo Honório procurara refugio na inex-

pugnavel fortaleza de Ravenna, que se tornou, desdeentão, a permanente residência do jovem imperador.Sua irmã Placidia, por uma razão desconhecida, recusou-se a acompanhá-lo a Ravenna, declarando preferir per-manecer em Roma. E ali ainda se achava, quando Ala-rico e suas hordas de assassinos se aproximaram dasmuralhas da Cidade Eterna.

As muralhas de Roma tinham sido convenientementereparadas e fortificadas; porem, quando seus defensoresviram todo o território, em redor, literalmente cobertopelo exercito inimigo, até onde a vista podia alcançar,compreenderam a inutilidade de qualquer resistência.

Até então, os únicos bárbaros que tinham pisadoo solo de Roma, eram escravos. Agora, ao contrario, nelapenetravam como senhores.

Todos os cronistas nos descrevem o primitivo ca-rater dos invasores totalmente isento de vestígio de in-

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telectualidade ou espirito superior. Tudo quanto queriam eram as riquezas dos adversários; desejavam, o ouree a prata, queriam fartar-se com as finas viandas e ovinho feito de uvas bem cuidadas; queriam., cm fim, to-dos os primores da civilz ição, palpar os vasos delica-dos, vestir os suaves tecidos, raptar as belas Romanas.de longos e sedosos cabelos, tão diferentes da emaranhada juba das mulheres de sua raça.

Não encontramos grandes mudanças na mentalidadenos invasores de hoje.

Alarico conhecia muito bem essa Roma de Honório

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Placidia foi submetida a todas as humilhações de unia escrava,

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26° Ano — N. 6 — Novembro 1942

ia que não estava preparada. Mesmo assim, resolveu.Ia. temendo alguma surpreza, uma reação inespe-

|a... Uma dupla fila de barcaças cruzava o Tibre,ando o canal. Alarico resolveu esperar a capitulaçãonão poderia tardar, mandando logo construir acam-

n.entos em redor da cidade e estabelecendo absolutoitrole sobre toda a região. Os mantimentos, necessa-s ao grande exercito, eram conseguidos brutalmenteiodas as cidades c campos já sob seu domínio e, ao

de pouco tempo, a situação dos Romanos sitiadostornou pavorosa. Centenas de pessoas morriam á

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obrigada a servir a mesa dos Bárbaros embriagados e grosseiros.

mingua de recursos e a penúria era tal que, finalmente,reconhecendo nao devia esperar socorro exterior, o Se-nado decidiu enviar dois representantes a Alarico, afimde discutir as condições de um armistício.

Envoltos nas imaculadas togas, os dois dignitariesse dirigiram para a tenda do comandante-geral sendoapresentados imediatamente a Alarico. .

Para oue não julgassem que ali estavam como men-digos da paz, os dois enviados de Roma iniciaram osdebates com uma tentativa corajosa. Segundo disseram,as muralhas de Roma eram espessas e estavam forte-

mente defendidas porgrandes guerreiros, pron-tos a rechassar qualquerataque.

Porem Alarico os in-terrompeu grosseira-mente, exclamando:

— Ouçam o que di-zem esses mentirosos 1

Todos seus logares-tenentes acolheram suaspalavras com estrepito-sas gargalhadas. EntãoAlarico, erguendo-se ebatendo com o pé, de-clarou que exigia todoo ouro e a prata, o di-nheiro, as jóias e osmantimentos, que Romapossuísse. Queria, alémdisso, todo objeto devalor, em moveis, esta-tuária e tecidos... Tam-bem exigiu a libertaçãode todos os escravos,originários das terrasdanubianas.

Os estupefatos embai-xadores mal puderamacreditar no que tinhamouvido. Foi com o maisreal espanto que per-guntaram, sem escon-der sua indignação

Depois de tantasexigências, com que fi-ca remos ?

Poderão ficar coma vida! — replicou Ala-rico, cujas palavras re-velavam que espécie dehomem era.

Nada mais restavaaos Romanos dizer oupedir. Os bárbaros oscercavam, ameaçadorese sedentos de sangue ede riquezas. . . Resigna-dos, despojaram seustemplos, suas arcas, seusmuseus, derrubaramseus monumentos, esva-siaram seus celeiros, embeneficio dos invasores.

. Porem, antes de le-vantar o sitio, Alaricopediu ainda certo nu-mero de presentes. Oprimeiro de todos foiPlacidia! Tendo apenasdezenove anos de eda-de, a princeza teve queaceitar a humilhação,sendo levada de umacampamento para ou-tro, entre o riso e o in-sulto dos Bárbaros quenão pouparam a inde-fesa cativa.

Entretanto, Alarico,ao contrario de seuscompanheiros, possui-aalgumas noções de ca-

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valheirismo e razoável cultura, estando habituado a cer-tas medidas higiênicas, aprendidas no contàcto anteriorcom os Romanos. Para seu credito é justo que frizemoster ele recusado abandonar Roma á sua negra sorte, nasmãos das hordas semi-selvagens, evitando, assim, mons-truosos massacres, caso houvesse permitido a pilhagemtotal da cidade. Cousa ainda mais surpreendente: tbs-pensou a Placidia alguma consideração.

Em Roma, permitiu apenas a entrada de soldadosem numero suficiente para dali retirarem tis objetos deouro e prata, os tesouros de tcda sorte e procederema libertação de uns quarenta mil Germânicos escravos,que gritaram are perder a voz, enlouquecidos de alegria,ao saber que voltavam ao convívio dos de sua raça.

Roma ficava, assim, empobrecida, porem sua lisio-nomia não fora atingida. Seus prédios continuavam, depé. Em compensação, todos os territórios em seu redorapresentavam um espetáculo de indescritível deso.ação.

Em seguida, oferecendo sua mão de amigoao insignificante Honório, Alarico propoz um;aliança. Honório, que sempre preferia a paz,por qualquer preço, estava inclinado a aceitara proposta, pois o interesse do Estado eracousa que não o preocupava, pensando taosomente na própria salvação.

Vivia então, emRavenna, um htvmem de boa origeme elevadas qual ida-des, militar muitocapaz e diplomatados mais hábeis, quedesde muito tempose apaixonara pelabela Placidia. Agoraque o objeto de seuamor se achava emmãos do inimigo,seu desespero nãoconhecia limites.Chamava-se Cons-tancio e incansável-mente insistiu juntode Honório paraque procurasse re-havê-la antes de quesofresse irremedia-veis vexamesdes Bárbaros.Porem Alari-co pareciaprezar maisque todos ostesouros reti-radosdeRom.aessa precio-sa refém eHonórioreceandeofendê-lonada fazia.Meses e anos ,passaram e, em 470,Placidia ainda con-tinuava cativa dosBárbaros. A essetempo Alarico sepreparava para in-vadir a Sicilia, quan

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iBI*TCnT l|F% ¦ ^^MÊMmmmMSÊZLJr.Aproximou-se traiçoeiramente de Ataulfo, '^^^^^flflflflflfl*í»L_iB_to.,-,!'>.'f1 Í...I" * *^- ^mmmf^mr ~"nflr ftflM7flBK3T4 !

>roxipelas costas, matando-o com vima punhalatla

do, repentinamente, foi preza de fatal enfermidade,quando se encontrava ainda em Cosentia e seu corpofoi queimado, segundo o costume dessa /região. Emseguida seus restos foram colocados numa urna, que,depois, foi depositada sob oJ leito do rio Basano, junta-mente com uma fabulosa parte do tesouro. Então, todosos homens, que haviam executado esse serviço, forampassados a fio de espada, para que não pudessem., maistarde, voltar ao local e violar a urna.

Ataúifo, irmão de Alarico, herdou o reino dos Visi-godos e também a tarefa de prosseguir na conquista doImpério Romano. O novo rei não se mostrava taotemível como seu predecessor. Era muito mais moço etinha amável aparência. Discretamente, desde muitoantes de seu advento, fazia assídua corte a Placidia.

2ó.° Ano — N. ó — Novembro 1942

Ouando a noticia da morte de Alarico, chegou uRavenna, o inconsolavel Constando logo pediu que Pia-cidia fosse reintegrada no seio de sua imperial familia,porem o novo soberano deu morta! resposta ás suas esperanças. Declarou Ataulfo que não tinii;. a menor intenção de se desfazer da cativa, pelo simples fato depretender torna-la sua esposa.

Nunca, até então, uma princesa romana fora esposade um bárbaro e só esse anuncio foi suficiente para provocar indignação geral. A verdade, entretanto, era c_ueAtaulfo amava sinceramente Placidia e a prova distoestava em oue. em vez .de usar do direito da torça, en-viou a Honório um emissário para lhe solicitar o con-sentimento. Quanto a Placidia, nunca se mostrara inte-ressada pelo amor de Constando e, ao contrario, pareciareceber com agrado as provas de atenção de Ataulfo. E,

sol) a influencia do seu amor.ele se transformava rápida-mente num homem civilisado,

cuco depois, aumentando aindignação da aristocracia ro-mana e sem dar atenção aoslamentos de Constando, Piacidia casava em Ravenna, comAtaulfo. oue a cumulava tlt

atenções e pre-sentes, desta-cando-se o decincoenta escra-vos Godos, deambos os sexos,apresenta dosem duas longasfilas, sendo quea da esquerdaconduzia finis-si mas peças deouro e a da d\-reita p e d r a spre ei tis as, deinestimável va-lor, que constituiam, entre-tanto, uma pe-ti ue nina partedo fabuloso te-souto que tisBárbaros ha-viam conquis-tado em sualonga marchade pilhagens edevastações.

Quatro anospassaram, du-rante os quaissó um desapon-tamente veiuinterromper afelicidade docasal: a perdade um fdho, queviveu apenaspoucas horas.

No ano de415 encontra-mos Ataulfo ePlacidia emBarcelona, na

Espanha. A esse tempo um dos cavalariços da estrebariareal era um. perigoso indivíduo, que odiava mortalmenteAtaulfo o qual havia condenado à morte o seu antigosenhor, Saurus. Por sua vez, o rei mais aumentavaesse ódio do cavalariço, jamais podendo conter o riso,quando o avistava, ridicularisando-o por sua escassaestatura. Certa manhã, quando o rei e o cavalariço seachavam sós, na estrebaria, o miserável, aproximandose traiçoeiramente, cravou um punhal nas costas deAtaulfo, matando-o.

O tumulto e a desordem seguiram-se ao crime. Asfacções opostas empunharam armas e novo rei dos Visi-godos foi eleito. A escolha recaiu em Singerico, justamenteo irmão de Saurus. O primeiro ato desse indivíduo, quese conservara selvagem e bárbaro, foi mandar matai-

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,.c Ano — N. ó — Novembro 1942

{[\co inocentes filhos de Ataulto Por sua vez Pia-i caiu nas mãos desse bruto que conservava inaite-

os, totlos os detestáveis vicios e costumes, frutos dantaiidade de sua raça Não a matou porque desejavaertir-se com essa ex-rainha, essa princesa Romana.ià de um imperador, tilha de reodósio, o Grande e.ra, apenas a humilde escrava tle Singerico! Assimcidia foi sujeita a toda sorte de humilhações, obrigada

;crvir a mesa tle Germanos embriagados e grosseiros,esmo em publico, Singerico não a poupou, tendo erga-;ado ;i imitação ridícula de uma triunfal parada militarm um miserável grupo de escravos, lorçados a caminharfrente de seu cavalo (Placidia entre eles) Porem ao

m tle mais duas semanas novo acontecimento veiu mudarsituação. Singerico foi assassinado, e a Coroa Gótica

j«sou para outro tia mesma raça. Wahia.Placidia recebeu o novo senhor sem mostrai' medo,

is considerava que não podia ser pior tio que o prede-

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cessor. Wallia. realmente, era anti-Romano, porem maishumano e. finalmente, cedeu aos reiterados pedidos deHcnório e Constancio. dando liberdade a cativa.

Placidia foi trocada por seiscentos mil cestos decereaes, pedendo, emfim, regressar ao seio de sua tamihaConstancio."*Ím"èdiatamente, renovou seus protestos deamor. procurando conauistar aquela que sempre amara.Porem Placidia já começava a receiar. então, o próprioirmão, cujo caracter fraco e egoísta talvês receiasse suaconcorrência no governo e lhe armasse algum golpe detraição. Tudo issefe o desejo sincero de repousar de tantase tao prolongadas aventuras dolorosas, decidiram Placidiaa abandonaí sua querida mas infeliz Itália e regressarao logar em que tivera seus primeiros dias telizcs e ondeformara os seus sonhos mais cor de rosa: Bizancto.

Ali viveu outP s vinte e oito ar,os, sem contraia- novomatrimônio ou fazer fosse o oue fosse capaz de provocarmais uma vez o destino.

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de triunfal desfile militar, forçando um miserável grupo de escravos a ,caminharSingerico organisou>na_passeata

^^^^^^^^lo. Placidia era uma dessas vitimas.

é verdade quea Lua exerce

certa ação sobreQUAL A INFLUENCIA DOS ASTROS NO ORGANISMO?

<certa ação sobre do nos refe...organ.smo podemos .ihrm.u omes o

^^^^nmos aos demais corpos celestes, *>«=,<**v planetas. ,- • l^ã^Ac. ¦ t,, ^t^c Antros ioi estuclacia

Antigamente, a posição dos astros xuii,i 4 .. koep fie uma ciência utiusacia

pelos astrologos, sendo a ha se ae ume»

para predizer os destines ,O Sol se-rundo é sabido, visita durante o curso doU ooi, segunoo e í»c indivíduo oue

.mo as doze constelações zodiacais. um i :nnn^nria

nasce em talouqualm.es, pode f s/ar sob uma .ntluencM

boa ou má, segundo seja a constelação sob a qual tenha

""SC0°Touro oor exemplo, segundo os astrologos asse-

U louro, Por f^ -..^ Escorpão concedia umgura a prosperidade material, o ^t i '•destino contrário; sob o signo do Leão nasçam os heróis

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i 57

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emquanto oue oCapricórnio daVariquezas.

Porem isso não era tudo e os astrologos chegavamaté aos detalhes mínimos e encontravam relações diretas

entre as constelações e as diferentes partes do corpo hu~mano, segundo Se deduz das legendas de velhas gra-vuras, que se conservam ainda nas bibliotecas de algunsobservatórios europeus.

"O Touro—diz, por exemplo, um deles teminfluência no pescoço e na garganta; Câncer, no peito,estômago e pulmões".

No em tanto, como no correr de um mesmo mez nas-

ciam dois mortais, em cujas vidas havia, freqüentemente,uma disparidade enorme, foi preciso ampliar esta ciêncialevando-a mais além das constelações zodiacais, -a tiraide'

encontrar explicação para inúmeras dessas irregularidades.

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17m detalhe trágico da vitoria Norte-Americana do Mar de Coral — Como aves cm desespero, ás•vais um terremoto tivesse roubado a ilha-habilat, os aparelhos do porta-aviões Japonêz "Kage", incen-diado pelos aviões norte-americanos, voam em circulos, sobre esse pouso que finalmente esplóde, antes

de afundar para sempre.

O astrólogo, não igno-rando que tudo estavapronto para que o mau-dassem desta para melhoie que o rei dera ordempara que, ao se retiraifosse agarrado por váriosguardas, metido numabolsa de couro e atiradoao Sena, sem contempla-ções de nenhuma espécie, preparou-se para jo-gar a ultima cartada c\depois de meditar comar cicabrunhado, como sesofresse terrivelmente,respondeu:

— Majestade. . . liavanos dias, casualmente,ocorreu-me consultar osastros para que me re-velassem qual seria o ul-ti mo de meus dias e seioue não está distante.Porem não é isso, exa-tamente, o que me en-tristece . . E' que, aled.ss-a, pude ler no céusenhor, que justamente

mais tarde,

emr

três diastambém vós morre reis

E desde então — segundo se afirma — Mercúriopatrocina as artes; Marte excita á guerra; Venus con-serva seu papel mitológico e Júpiter — pelo menos assimafirma um volume editado durante o reinado de LuizXIII — faz os nobres, os poderosos, os sonhadores, osprofetas, os sábios, os filósofos... e os banqueiros."

co Saturno traz comsigo as grandes dores, sendo por-tanto considerado planeta nefasto.

Tudo isto parecia, então, muito lógico e razoávele ninguém teria ousado duvidar das sérias afirmativasde um astrólogo.

Os reis tinham cada um, seu astrólogo particular,para serviço seu e do Estado. Era uma profissão lucra-tica, porem como, em certas ocasiões, também eram for-çados a anunciar alguma desgraça, constantemente setornavam antipáticos, expondo-se, assim, á ira dos se-nho res.

Por exemplo, certa vez, Luiz XI se lembrou de queseu astrólogo não lhe anunciava, havia muito tempo,nada bom. Imediatamente resolveu prescindir dos seusserviços. Porem., antes, decidiu pregar-lhe um grandesusto, mandando que o infeliz comparecesse á sua presença,para lhe fazer, severamente esta terrível pergunta:— Já que és tão sábio, poderias dizer em que diavais morrer?

E Luiz XI, que eraextremamente supersti-

cioso, deu imediatamente uma contra-ordem para quedeixassem o astrólogo se retirar em paz.

Os próprios astrônomos prestavam-se, muitas vezes,a estas práticas ridículas da astrologia, embora— comofacilmente se pôde supoi a maior parte deles naoacreditasse nessas cousas e tal íizessem unicamente paraganhar dinheiro.

Steepffler, Jeronimo Gardan, Tycho-Brahe e Ke-píer, mesmo o grande Kepler, vi ram-se inúmeras vezesna necessidade de ser astrólogos! E. hoje ainda, dada adespreocupação dos governos para com os sábios quese dedicam á astronomia, nâo seria extranho, vê-los,repentinamente, anunciando os destinos, ante a iniludi-vel necessidade de garantir a própria existência material.

Porem-a verdade (voltando ao inicio) é que a influ-ência das^constelações no organismo humano nada temde real. .

fct A astronomia nos ensina, entre outras cousas, que

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A RAF PASSEIA SOBRE PARIS — Aqui estão duas recentissimas fotografias de Paris, tomadas por pilotos da Real Força Aérea Bri-tanica, em raids efetuados quasi rente aos telhados da capital francesa, vendo-se numa a silhueta da Torre Exffe! e na outra o famoso

Grand Palais, dos Campos Eliseos.

26.° Ano — N. o Novembro 1942

tis;)S agrupamentos de estrelas nào existem, tal comoremos; ha, ali, simplesmente, a ilusão da perspectivaCada uma dessas estrelas, oue vemos, tem um movimentonroprio e livre e o céu, embora insensivelmente, muda deaspecto, diariamente, tle modo que, dentro de algunsmilhares de anos seu aspecto será outro, como. certamentenao tem, hoje, o que oferecia hamilhares de anos. E. além domais, todos esses sóis. oue em suamaioria, são mais poderosos doque o nosso, estão tão distantesle nos, que toda atração eu in-líuéncia tem que ser insignitican-íe. Nenhum instrumento, nemmesmo o mais sensível, poderiaregistrar uma variação tle qualqueríndole, originada por esses astrosdistantes.

Com os planetas, no emtanto,não acontece o mesmt e eles ío-ram os motivos fortes tio nasci-mento cia astrologia. Mais pro-ximos da Terra, provocam emnosso globo freqüentes e interes-santes fenômenos, oue os sábiosestudam, seriamente.

Sãoy atraídos entre si e exer-cem influências sobre nós, isso ecousa indiscutível! Porem essa in-fluência é insignificante, se a com-pararmos com a oue exerce nossosatélite.

Pois bem, se a influência daLua, tão clara e reconhecida, so-bre nosso planeta, é ainda muitodiscutível ou não existe, simples-mente para o organismo, querdizer, então, dos planetas e astrosoue se encontram a distanciasimensuráveis ?

E' necessária, atualmente, to-da precisão dos instrumentos ei-entíficos e todos os recursos daanalise e da mecânica celeste, pa-ra poder evidenciar a ação de umconjunto de planetas sobre o po-bre e pequeno globo, oue habita-mos; como é possível, então, que,através de um espaço enorme, umplaneta como Júpiter, cujas for-ças não alcançam a Terra, possater influências decisivas sobre ca-da um de nós ?

E, mesmo depois de admitido,como condescendência a ação inti-nitesímal dos astros sobre os orga-

" nismos, como não advertir as in-conseqüências grotescas da astro--"logia. Por que tenha parecido jus-to aos antigos designar as estrelase os astros com nomes mítologi-cos, não é logc i aceitar oue cada jum deles tenha uma missão navida humana e que como se pre-tende, a tenha desempenhado du-rante muitos anos.

Saturno, com seus anéis mis-teriosos, seus numerosos satélitese seu globo ainda quente, não tempor onde possa ser comparado comos cruéis guerreiros antigos.

Venus, egualmente, não tem.nada que ver com a deusa quenos apresentam os escultores e daqual nos falam os poetas.

Todos esses nomes de cons-telações, de planetas e de mundos, são puramente con-vencionais; os oue os batisaram foram apenas homensque procuravam palavras sonoras e elegantes e os as-tVólogos modernos tiveram que juntar, agora, os nomesde Urano e Netuno a seus horóscopos, pois estes pia-netas eram desconhecidos para os fundadores da capri-chosa ciência g

Então dirá o leitor — ainda existem astro-

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9lo SOSSem duvida, existem e em grande quantidade! O

abade Moreau, o grande sábio francês e um dos maioresastrônomos contemporâneos, conta-nos que inúmerasvezes surgiram no observatório que dirige, astrologos

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dispostos a convencê-lo da veracidade de suas pre a solicitar o apoio de sua opinião científica. . . ende um horóscopo gratuito!

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ediçõesem troca

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Justiça é a constante e perpetua vontade de dar acada um o que é seu. — Ulpiano.

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2ó.° Ano — N. 6 — Novembro 1942

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ESTATUASDE GENTE VIVA

O marechal Foch foi umdos raros homens que tive-

- i /privilegioram o privilegio de mereceruma estatua ainda em vida.Antes dele Camille Saint-Saens assistira á inauguraçãodo seu próprio busto emDieppe; o cantor Note teveem vida uma estatua emTourcoing, sua cidade natal;May oi também., em 1914.assim como o poeta Misíral.E Clemenceau assistiu áinauguração da sua própriaestatua em Moilleron-en-Pa-reds, não longe da casaile nascera.

Isso na França.No Brasil, no Rio de

neiro. o poeta AlbertoOliveira e o pintor RodolfoAmo edo ainda eram vivosquando se inauguraram osseus bustos, e ainda estão norol dos que vivem os poetasOlegario Mariano e Catuloda Paixão Cearense, que jámereceram, a consagração, deum busto na praça publica

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fa-de

A ÁGUADe tudo o que nos serve

de alimento- o que mais carocusta é a água!

Quando como ramos umquilo de carne de vitela oude carneiro, adquirimos narealidade 250 gramas de car-ne, por oue 750 são de água .

A carne do peixe, oue émuito alimentícia, contémmaior proporção aquosa, istoé, 770 ou 780 aramas emcada quilo.

O leite tem apenas 120gramas de matéria nutritivapor litro; o resto é água.

Quanto aos legumes, a proporção é mais surpreendente: 10 qui-los de batatas conteem 8 de água; 10 quilos de couve ou de outrahortaliça dão 9 de água E* tudo água!

rf,r obras di arte vivas ¦da Columbia

— Miss Rn th Vance,Picfures.

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.J.r obras de arte vivas — Miss Alexis Smitli, nova"star" da Warner Brcs.

O melhor prêmio de todas as virtudesestá nelas mesmas. — SENECA.

COMO E* FÁCILSABER TUDO Vamos falar e escrever certo? PEQUENA ENCICLO-

PEDIA POPULAR

O FLAGELO DOS LETREiROS

Sempre que se nos depara uma taboleta com dizéres quelerem a gramática, Lmbratno-nos de uma velha quadra, de quese recordarão os maiores de cinqüenta anos. que era muito re-pettda no fim do século XIX:

"Ha no Rio de Janeiro' . Letreiros que metera dó:-,- Escola com ch;

Colégio com um L só!

Escola não vinha — ao que parece — do latim (SCH0LA), comose vê no Larousse, por exemplo, e sim do grego (SK0LE), — queCândido de Figueiredo grafa SKH0LE*. E colégio ainda era coilegío(do latim —coliegium), longe da poda do L geminado diíadapela simplificação ortográfica.

Hoje a cousa, longe de melhorar com a facilidade de se po-der escrever chicara até com x, peorou muito...

Vimos uma taboleta com os seguintes dizeres: "Casa espe-ciall de frios*'.

Estará certo.'Parece não estar.

Especial c, inequivocamente, um adjetivo que qualifica o«substantivo casa. Provindo diretamente do latim (SPECSALIS),

stá ele empregado com a significação clara que teria o adjetivoe

verbal "especialisado" ou o substantivo "especial", que temo sentido de "especialista".

Não \u\ casas especialisadas ou especialistas DE alguma cou-sa, e sim EM alguma cousa A preposição é que está estra-

o letreiro.gando

Á e AO <•/;; lugar de DK, UO, NO. - -

Recebemos com uma carta sem assinatura um recorte de um dos-nossos diários, e sobre o que se lê nesse recorte o missivista W-reparos justos. Ha, realmente, uma verdadeira mania do á do ao.usados a"'torto e a direito em lugar da preposição de e das contrações-do, no, etc."

Lê-se no relendo pedaço do diário isto:"Ao patamar <la escadaria exterior uma banda... executou va-rias marchas e musicas festivas". E o missivista comenta, com aeer-to: "nunca vi, no gênero, tolice maior do que esta: uma banca der

* "musica executar números iestivos para um patamar de escadaria ..-Neste particular, estamos irremediavelmente perdidos, porque-

a cousa tem aspectos de epidemia. Anda a torto e a direito, comodiz o missivista, até que se chegue a dizer... ao torto e ao direito...

A mais interessante intromissão do ao é quando este pretendesignificar por ocasião de. Em lugar de se dizer "comi no jantar umperií", é comum ouvir-se: "Comi ao jantar". Ha até quem diga jo-gar ao bicho", "jogar â loteria", etc.

Não se incomode o missivista, porque terá de ser assim mesmo u

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RIVAIS DE DOIS ELEMENTOS, O BOMBARDEIRO E O SUBMARINO.

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• NA AULA DEPOIS DO RECREIO

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ELA NÃO SABE... SIM! NÃO SABE O QUETODOS LOGO NOTAM... VAMOS AJUDÃ-LA?

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Todos transpiram. E. pelo ru«-nos. 2/3 de litro por ij(, Nao removidos,os resíduos de suor provocam maus odores, que ,i própria pessoa naoscnle, mas os outros sim. Com -uai elemento purificador especial, LifebuoNremove todas as impurezas e assegura () eomplelo "Asseio Corporal".

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o segredo de Shirley BrownRomance de Georgette Heyer ntIUMUIMIUIt*

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Amberley caminhou sobre qualquer cousa frágil.era um pedaço de vidro e logo, compreendendo, voltou-separa ver a Janela da cozinha, cuja vidraça estava que-orada. Imediatamente teve uma visão do que ocorrera.

A porta dos fundos da casa estava entreabería.Amberley aproveitou para entrar e percorreu, todo oandar térreo. Viu a lâmpada acesa, a bolsa de Shirleysobre a mesa, junto do revolver. Apanhou-a arma, em-punhando sua lâmpada de algibeira continuou a per-correr a casa. Forte cheiro de clorofórmio invadia suasnarinas; então, no momento em que abria a porta dacozinha, viu unia boa porção de algodão, caída juntodo desráu da escada. Amberley apanhou o algodão,

Am-com

aproximando-o do próprio rosto. Ainda estava embebidode anestesíco. Portanto íôra atirado ali. . . nao haviaíuuito tempo 1

A janela do living-room estava inteiramente aberta;no solo, uma mancha de lama apresentava, nitidamente,a marca de uma sola de borracha. Cuidadosamente Aberley conseguiu retirar a marca de lama, ;a seca, ca ajuda de uma folha de papel, colocando-a sobre a mesa,

para que não se perdesse.Na casa toda, nenhum si-

«ai de Tucker 1Amberley voltou ao jardim,

ao qual deu volta completa.Um frágil gemido pareceu^ virde uma moita de azaleas, Jún-to de um banco de pedra. Tu-cker tentava, nesse instante,erguer-se, sustentando-se sobreos cotovelos. Piscava os olhossob o jorro de luz da lâmpadade Amberley, que iluminavaseu. rosto pálido. Tornou a go-mer. Amberley se ajoelhou aseu lado.

— Vamos 1 Nao houve fe-rímento grave. .. — disse ele,smpaciente — Que aconteceu?Procure recordar o que ocor»reu...

Tucker levou uma dasnaaos á fronte.

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jffanhosot ««Eu Quero uoq homemI...

RESUMO DA PAR1B JA' PUBLICADA

-—Minha cabeeal.. . Aqui. „ <, — balbuciou.Sim... Compreendo... Alguém o agrediu,

Mas, felizmente, você tem a cabeça dura... Beba istoíAproximou dos lábios do jovem policial, um frasco

com. brandy.0 álcool forte acabou de reanknar o policial, que

em fim, poude se erguer, de vagar, sentando no banco*Quem me agrediu? — perguntou ele, repente

namente furioso.Nao me faça perguntas e trate de refletir. — res-

pondeu Amberley — Recorda-se de ter visto alguém?...—-Nao. Nao sei o que aconteceu. Estava sentado,

aqui mesmo, esperando que Miss Brown terminasse &arrumação. Alguém me atacou.. t

Quer me fazer acreditar que nao viu nem ouviuninguém, nenhum ruido de passos, nem de automovell"O

infortunado Tucker, impressionado pelo tom deAmberley, procurou coordenar as idéias.

Óue espécie de automóvel? Viu o numero?Nao. Só vi o carro quando passou diante do gra-

dil. Era uma limousine, muito grande.. iOue cor ?Nao pude distinguir,..

Já estava muito escuro, quasinoite. . .

Foi azar... Em fim,quero que faca um serviço.Na mesa da cozinha está umaporção de barro, com a marcade um pé. Leve-a ao posto,cora o máximo cuidado, com-preendeu ?

Tucker ergueu-se com ai-grana dificuldade, emquantoAmberley caminhava para oportão. O desesperado farejarde Bill chamou sua atenção.

. —Cuide pri-"Afirmo que ; d ^o senhor m 0 ?nimal p|ferido -— disseele a Tucker,

que recuperava o equilibiio.Amberley voltou ao au«

tome vel e pisou na direção

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DEIXOU ES-TUPEFACTOl

Dirigindo o automóvel por um «talho para o casa cie seus tio..,

figuras da aristocracia, o iovem advogado Frank Amberley encon-

ira outro veículo parodo. Junto do qual está uma moça. Aproxima-se

e verifica que, no interior, está um homem morto. . . e ameia quente,A desconhecida dfe nada saber sobre o morto e que ,6 o encontrara

assim pouco ante.. Após insistir em vão, Frank se retira para da,

parte á policia, o que faz, esquecendo propositadamente de men-

cionar o encontro cora a iovem misteriosa, que reside aii proxnuo,em companhia de um irmão ebrio c que se alarma ao saber que o«homem do automo^' morrera. Chegando à casa de seus tio*, Fra^fc

cabe que terá de levar Bua prima Felicia à casa rios juntam,

ondo

ecrcaHsarâ um beiic para festejar o noivado de miss Jenny com o ,o-

vem milionário Anthony Corkram, seu antigo companheiro de co |é«o,

O advosado verifí^ qw seus lios nSo ««a»™» "» ,™0«*»de Felicia com oo Fountain e que estes Unham herdado ^rianMa-

nor de um tão cujo fHho desaparecera misteriosamente 7\ *L%'

:.car vencer por vício incurável... Pouco depois, Fran «tem ocasião

de tornar a ver a moça misteriosa e saber que £ miaa Shirley Brown,•j > v « „ Mnnnr o aue tinha um irmuo aoenic.residente próximo de Norton ínanor e qut. .«nu*» :^m*n

Na me.ma noite Frank vai á casa de Jenny c verifica que "« ™£

Basil 6 home.n de entranha atitude, assim como Collins, um creado

qne parecia espreitar todos os de casa. Desconfia &™d*?™*

Basil defende CoUina, apresentando um «tf>™ho*\Yr*Zafirce que Collins e o assassinado, Dawson, tombem ™*d™°™%.r a \m ' • 2 ^ â ,-^,W/-5i descobre que Dawson dei-Norton Manor, eram inimigos. A policia arauí «,,'„*-_.

*• - . Unnonn Por acaso, Frank encontraSiára «juaotia considerável nos bancos, ror «w» j„„»:0

~ i oi • u : ~*A^ f 8cva-o oara a residencaa, depoaso irmão de ShirScy.. . etnobriaírado e leva o p»i« »de ouvir o ebrio monologar cobre o "morto do automóvel . Ah, em-

bora sem uer convidado, resolve sentar e saber mais alguma^coisa

Mias Brown nada lhe revela e separam^e cordialmente masiuw u» Fowntain, encontra a misteriosa.©na eampwr aparias. No fo&atô oc?» * ou«v» "«

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ereaturinha, que logo desaparece entre o3 convidados. Mais tardcvporem fantasiada e de mascara ê surpreendida por Collins, quandoinspecionava a gaveta de um velho inovei. Dá uma explicação qual*quer e volta a desaparecer entre a multidão. Pouco depois aproveita ©EQomento cm que CoHins é chamado para servir a ceia e volta á ga»leria. Mas ê seguida por Amberley, que a surpreende, revistando &mesma gaveta. Surge também Fountain e Amberley disfarça a «S»éuação. No dia seguinte o Cel. Watoon, da policia local, procura #advogado, para solicitar sua ajuda no inquérito e este aceite com &condição de agir á vontade.

Em Norton Manor, Fountain, depois de discutir com Colline,so mostrava irritado c so a chegada de Amberley desanuvia o ambien-te. Indo, pouco depois, a Ioy-Cotiatw* Amberley vê Collins, que eeretirava do bungalow. Deixa que se afaste e aproxima-se... pare.ouvir Marlc discutir com Shirley, censurando-a por nao ter deixadocue ele tratasse com Collins. Tenta mais uma vez, inutilmente, obteresclarecimentos de miss Brown e retira-«e contrariado. Pouco depofcé chamado por Fountain, que desejava daser-lhe que achava Dawsonwm homem misterioso e que, certa vez, em Londres, encontrara acttareado, com outro indivíduo, nUm restaurante caríssimo.

Repentinamente ouvem um tiro c verificam que Mark, em-briagado, entrara em Norton Manor, ieníando matar Collins. Ea*eapenas assustado, afirma nSo conhecer o irmão de Shirley e, penali-aados com seu estado, Amberley e Fountain, consentem que o ebriose retire. Amberley vai levá-lo a Ivy-Coítdge, onde miss Brown serecusa a confiar seus segredos. Dali Ambedey vai pedir ao Inspetorque mande vigiar Brown, recusando explicar o motivo... e, no diaseguinte, Mark é encontrado morto dentro do rio, de onde é retiradopor Collins, que tenta inutilmente salvá-lo. Collins afirma que ape«nas "seguia" o rapai, Quando ele escorregara e cairá no rio. Amber~tey vai ievax a noticia a Shirley, em Ivy-Cottage. Informada» ladfr

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de Upper Nettleford, para atingir #^/i Street e Marketoquare. Deteve-se numa "bomba" de gasolina e, reco-mendando que enchessem o tanque, deixou o automóvel,atravessou a rua e penetrou no posto policial.Entrou, sem se fazer anunciar, na sala privada desargento Gubbins.

O sargento, furioso com o importuno que assim in-^vadia seu esciitório, ergueu a cabeça e logo sorriu, aoreconhecer o visitante.

Oh, Sr. Amberley 1 Que ha de novo ?—*- Sargento — disse Amberiey, rapidamente — Dêordem ao agente de serviço para avisar todos os postosvizinhos, para que detenham uma limoüsine Vauxhall,azul, de numero 80.496.

O sargento, que conhecia muito bem Amberley,nâo fez perguntas inúteis. Foi logo transmitir a ordemao seu subordinado, voltando em seguida. Só éritao,perguntou:Que aconteceu ?

-—Miss Brown foi raptada. Pode acompanhar-meimediatamente?

Raptada! Santo Deus... — exclamou o sargento,pálido — E Tucker ?

Está em Ivy-Qòltage. Alguém o agrediu pelascostas. Naturalmente nada viu, nem ouviu, o idiota.Vamos?

Um instante... Irei num minuto!O sargento passou para a sala vizinha, onde deu

algumas instruções ao agente, que ;á telefonava; depois,apanhou o capacete, o revolver, emquanto Amberleyfoi novamente á "bomba" de gasolina apanhar o auto-movei e voltou ao posto policial.

Já em caminho, o sargento perguntou onde iam.Nao sei... — respondeu enigmaticamente Am-

berley, que contornou a praça e chegou ao quarteirãopróximo do hotel em que Shirley se hospedara.

O inspetor de veículos, que, meia hora antes, anotarao numero do automóvel de Amberley ergueu o braçopara detê-lo. Amberley, novamente curvando-se, gritou:Viu passar, ha mais ou menos uma hora, umalimoüsine azul, Vauxhall, de cinco iogares, de numero80.496 ? Pense bem...

Nao preciso pensar nem bem nem mal... —iespondeu o inspetor, rubro de cólera. — Quero, apenas,que me informe o seu nome e o seu endereço.. .

Vamos, sargento 1 — Fale com esse homem! —«disse Amberle}' a Gubbins.

"Responda á pergunta que lhe foi feita!— ordenou<© sargento ao guarda — é o Sr. Frank Amberley!

~ Sim, sim... Responda depressa! — insistiu Frank— Viu uma limoüsine Vauxhall, 80.496? Um automóvelgrande e escuro?...

Nao. Nada vi... — respondeu o policial, encanta-do de poder dar uma resposta negativa — Nenhum auto-movei escuro... ha mais ce uma hora... Nao passou aqui!

26.° Ano — N. 6 — Novembro 1942i

Irra l Nunca vi maior imbecil 1 — gritou o sargento— Vamos, Sr. Amberley.. . Mas cuidado cornos ciclistas 1

O enorme automóvel passou cm volta do guarda eesíusiou por High Street.

Onde posso encontrar o primeiro policial de rondaalem de Iiy Cotcage ? — perguntou Amberley.

Geralmente, ha sempre um guarda a pouco maisde seis quilômetros d'aqui, no cruzamento da estradade Brighton. Mas a esta hora.. . vai ser difícil encontrá-lo.Já deve ter partido. Ahl Pouco antes do cruzamentoestão alargando a ponte e ha um inspetor de veículos nosarredores... E' nas proximidades de Guffin, pouco antesdo cruzamento... Vamos 1

Deus queira que nao seja um imbecil, como oprimeiro I —¦ declarou Amberley, emquanto freava paranao matar um transeunte.

Atenção! Ha uma curva á direita...Sargento! giitou Ambeiley— Sei dirigir melhor

do que pensa!O pobre Gubbins conteve a respiração, porque o

veículo entrou na curva em plena velocidade. Quandorecuperou a voz foi para dizer:

Ha muitos anos que estou neste distrito, senhor...Nao ficará aqui muito tempo mais...Nao, sem duvida... se o senhor continuar diri-

gindo nesse ritmo... Mas o que eu queria dizer é queconheço todos os automóveis destes arredores. Sei aquem pertence a limoüsine azul escura, Vauxhall, 80.496e afirmo que o senhor me deixa estupefato! Ali está aponte de que falei, senhor. Vamos parar. ..

Um rapazola, tipo de servente, de obras, balançavamolemente uma lâmpada verde. Amberley deteve oautomóvel e o sargento, que se achava do lado do jovemsinaleiro, curvou-se na portinhola para perguntar seuma Vauxhall escura cruzara a ponte.

Perfeito exemplar de sua geração, o pequeno ins-pecionava cuidadosamente cada veículo que passavadiante dele. Os números o deixavam insensível. Poremjrecordava-se perfeitamente de uma poderosa Vauxhall,que> três quartos de hora antes, tivera que parar paradeixar um caminhão cruzar a ponte.

Começou, íogo depois, a lazer uma entusiásticadescrição do automóvel. O sargento, porem, cortou seudiscurso ttenico :

Calma, menino! Não desejo comprar nenhum au-to movei... Quero saber a direção seguida pela VauxIiaLL..

Atravessou a ponte e desapareceu na curva.. .Quem ia nesse automóvel? — perguntou Amber-

ley, a quem o longo diálogo fatigava — Um homem,uma mulher, varias pessoas?...

Não sei. . . Isso, não vi 1E* inútil insistir, senhor 1 — disse o sargento —

Tenho um sobrinho igualzinho a ele! Se um kangurufos&e na direção da Vauxhall ele nem teria reparado!

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Matthews, vai buscá-la e Shirley não resiste aos argumentos da bon-dosa senhora, indo para a luxuosa residência, até encontrar aloja-mento num hotel. Na manhã seguinte, Fountain aparece bem cedo,

•em Greythorne, indagando sobre a morte de Mark e o papel de Col-lins no drama.

Na mesma manhã, Amberley conduz Shirley para um hotel.A' noite, acompanhado pelo sargento Gubbins, vai se esconder emIvy-Cottage, prevenindo o policial de que alguern apareceria ten-tando cloroformisar e matar, quem estivesse deitado no leito de Shir-ley. O sargento se presta a esse papel e, realmente, surge misteriosavisita, logo seguida por outra, que tudo estraga, pondo a primeira emfuga, antes de poder ser reconhecida. A segunda é Corkram, queexplica ter seguido esse vulto suspeito desde... Norton Manor 1Informado do ocorrido, Foutain recusa, mais uma vez, acreditarque tenha sido Collins. Na mesma tarde Fountain revebe a visita deSir Humphrey, que após reclamar contra o mau serviço de seu guarda-^aça, encontra um livro que muito desejava ler, na biblioteca deFountain e este logo lhe oferece o volume. Regressando, passa pelohotel, para visitar Shirley e, ao sair, pouco depois, nota que esquecerao livro; voltando, encontra Shirley, folheando o volume, distraída-mente, porem em seu olhar ha um fulgor de alegria que impressionasir Humphrey. Na mesma noite Greythorne é assaltada por um gatunomisterioso que tudo rebusca, mas nada rouba e Amberley acreditaque o ladrão quizéra se apossar do livrol No dia seguinte Corkrame Fountain surpreendem Collins atendendo um chamado telefônico.Era uma mulher e ameaçava o mordomo. Fountain censura Collinspor usar o telefone para questões pessoais, ameaçando despedí-io<lo emprego. A voz feminina era a de Shirley que, segundo o com-binado com o mordomo, vai a um pavilhão de caça para se encontrarcom ele; porem o mordomo surge atrasado e lívido de medo, rogandoque também ela fuja, pois ambos estão sendo perseguidosl Shirley

fica só na escuridão, até surgir Amberley e a reconduzir ao hotel,sem conseguir que ela lhe revelasse seus segredos. Voltando a Grey-thorne encontra seu tio irritado por que Fountain mandara grossei-ramenlc um creado apanhar o livro emprestado na vesperal Amberleyporem afirma que, provavelmente, Foüntaia nada sabia a respeito.

Interrogado, Baker é da mesma opinião. — Amberley pede ápolicia que procure no apartamento de Dawson. . . um pedaço depapel, "um papel rasgado" e, depois, encarrega Gubbins de niau-dar vigiar c "proteger" miss Borwn. Na mesma noite alguém pene-tra no dormitório de Amberley, tudo revistando, porem nada roa-bantlo. Isso longe de irritar Amberley o alegra e ele diz que isso sigm-fica que o papel não esiâ com o adversário nem está destruído, fà plenamadrugada, Fountain telefona, prevenindo que Collins desapareceu.Imediatamente, acompanhado por Gubbins Amberley sae pelas es-tradas e encontra o mordomo morto, assassinado com um tiro nacabeça. Informado, Fountain mostra-se acabrunhado. Na manhãseguinte, notando a preocupação de seu sobrinho, Lady Matthews\Tisita Shirley e lhe pede para tudo contar a Amberley, revelando-lheque ele estaria disposto a ajudá-la e protegê-la e que "sabe mais doque ela pôde pensar..." Shirley promete procurar Amberley ourecebê-lo, prevenindo que irá a lyy Coilage terminar «mas arruma-ções. Em seguida vão a Norton Manor e Felicia, serapre tagarela,revela a visita que tinham feito a miss Brown e o livro que Sir Hum-phrey esquecera e que Shirley restituira. Isso centraria Lady Mat-thews, que, depois de censurar a filha, fica ansiosa por encontrarAmberley. Este chega, emfim, e sabendo da imprudência de Feliciafica furioso e logo sae. A esse tempo, Shirley, que fora a Ivy Coltage,é agredida por um desconhecido e raptada num automóvel, apesar davigilância de Tucker e do cão. Meia hora depois, batendo um recordde velocidade Amberley chegava ao bungaJoW e gritava pelo poli-ciai, nao obtendo resposta.

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36.° Ano — N, 6 — Novembro 1942

ri> ii-Ü-Ú c*n Q automóvel tomou a se movei,i n v,. n i Io£° ganhando grande velocidade.

GENTO I U MAR rS „ .. " i n • 1 ,— U cruzamento de Brighton...murmurou Amberley.— Fica para o lado Sul e umpouco distante... Receio muito, meu cr.ro sargento, teraue aumentar um pouco mais a velocidade!

Naturalmente 1 Temos caminhado até aqui taolentamente... — respondeu o sargento, sarcástico.

Esperou que o automóvel entrasse na estrada secun-ciaria e, não vendo perigo imediato, poude falar de novo:

Aporá, Sr. Amberley, se nao vê inconveniente,falando abertamente. . . Em que pé estamos? Tenhoa certeza de que sabe muito mais do que eu.. . Estamosagora perseguindo uma certa limoüsine Vauxhall, oue

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levtem um avanço de cerca de três quartos de hora sobrenós. Tenho cá minha idéia sobre seu proprietário, rnasignoro nor que ele véiü até cá... Em. toda minha car-roira policial, tenho observado que os de aparência maisinocente são os peorest Na minha opinião, trata-se deum negocio bastante tenebioso I Foi... Foi ele quemraptou miss Brown ? Acredita que ele ouse matá-la ?

Houve um instante de silencio. O sargento, voltando-se, viu o perfil de Amberley e em sua expressão leu taogrande ódio, que, segundo confessou, mais tarde, sentiuum. forte arrepio de medo.

Se é ele, realmente — respondeu Amberley —O carrasco nao terá o trabalho de executá-lo 1

Sentindo que era preciso agir cem tato, o sargentose limitou a dizer:

Se o senhor pretende matar alguém, que fareieu no processo ?

Amberley foi acometido por um acesso de riso ner-voso.

Uma prisão sensacional, sargento! — exclamoufinalmente.

Ficarei numa situação delicada, realmente, se-nhor l — declarou Gubbins — Se eu soubesse que eraessa sua intenção, teria começado por lhe tomar esserevolver que entra em minhas costelas, em cada curvaque faz para a direita!

Temos que Pegá-lo, sargento! — disse Amberleycom voz rouca — Nao creio que ele a tenha assassinadoainda! Um novo assassinato lhe seria fatal! F/ nisso quedeposito toda minha esperança. . . Mark Brown aindapodia ser um acidente... Miss Brown, nao! Terá quefazer o corpo desaparecer; nao aparecendo o cadáver,faltará o essencial ao processo, sai gento!Compreendo, senhor. Por isso ele a conduz paraléguas e léguas de distancia de Uppcr Nettlejold.

Se ele fizer isso e, mesmo assim, recuperarmos ocorno, seu caso estará liqui-dado. Miss Brown nao pos-sue automóvel. Como, por-tanto, teria vindo tao longe ?O coroo terá que desaparo-cer. Ponha-se no logar doassassino, sargento! Comoagiria ?

Visões tao medonhascomo variadas surgiram namente do sargento. De talforma que julgou mais pru-dente nao formular nenhu-ma sugestão.

E' inútil começarmosa lembrar horrores, senhor...T- declarou ele em tom se-vero.

Amberley ergueu oshombros. num gesto irritado.Ele segue para o sul...k o mar, sargento... O mar!

Gubbins paieceu reflc-tir, depois disse, com vozalterada :

Acho, senhor, qued<

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evemos apressar-nos. . . Senao... Temos que pegá-lo!

O automóvel "comeu''literalmente uma longa es-trada, emquanto a agulhado velocámeíro indicava ve-•ocidade sempre maio:.— Ele ainda nâo a ma- QUINTA COLUNAI

tóü — disse Amberley como se falasse para si mesmo,,O sargento concordou, embora pouco convencido.

Sua experiência lhe ensinara oue os assassinos nao cal-çulairx, assim., exatamente, todas as hipóteses.

As luzes de uma aldeia brilharam a curta distanciae o automóvel voltou a uma velocidade nieno3 extra va-gante. Assim, o sargento poude espreitar a presença deum guarda em serviço, num canto da estrada e falou-lhe:

Era ura jovem pod ciai, alerta e inteligente. Poucosveículos tinham circulado diímte dele, na ultima meiahora. O único automóvel realmente grande tinha sido.uma Vauxhall; porem a chapa nao era 80.496!

Uma placa falsa, provavelmente — disse Amberley,.Por onde seguiu esse veículo ?

Virou á direita, senhor! para Larkhuest. Mas sédepois de inúmeras curvas...

Póde-se atingir o mar?Sim, senhor. Se for por Six-Ash Car ner e Hei-

lingdeau, terá que virar no primeiro marco quilométrico,apoz Kethy.

E... a Vauxhall de que fala, ia muito velçz.Nada de exagerado, senhor.Obrigado... — disse Amberley, emquanto punha

novamente o automóvel em marcha.A pista era áspera e mal traçada. De tempos a

tempos, Amberley era forçado a parar para indagar setinham visto a limoüsine escura. Em fato, a Vauxhallia em marcha reduzida; evidentemente, o chauffeur nãoqueria que algum acidente ou contravenção despertassea atenção da policia... Além do mais nao devia recearser perseguido. A ordem de Upper Nettlefotd fora rece-bida por todos os postos do sul, mas sem resultado; ne-nhum automóvel com o numero assinalado passara pe-Ias diferentes estradas.

Amberley se maldisse por ter dado a fatal indica-çao e nao perdeu tempo em estéreis inquéritos. Durantevários quilômetros, sem a menor indicação da passagemde uma Vauxhall, nao diminuiu a marcha do motor,senão para consultar, aqui e ali, uma taboleta indica-dora, járnais hesitando na escolha da direção.

O sargento j nao duvidava mais de que Amberleytinha a intuição do que ia fazer, e ousou perguntar:

Se o senhor sabe para ovde vamos, porque nãoseguimos pela estrada principal?

Porque nao tenho a certeza — disse Amberley —Estou tentando o impossível... E ainda é o melhor queposso fazer!

Numa passagem, de nível, tiveram, finalmente, umainformação sobre a Vauxhall. A limoüsine passara vinteminutos antes! Amberley logo tornou a partir como um

furacão, raspando perigosa-mente por um auto-ônibusenquanto o sargento,agarrado á portinhola, gri»tava.

— O que nos servia eraum tanque/

CAPITULO XVIII

Liltlehaven, situada aoestuário de um rio, era umavelha cidade de pescadores»As ruas, estreitas e incrível-mente torcidas, cheiravama alga e a breu. Sobre aareia, até onde as ondas,mais fortes vinham morrer,secavam as redes negras*brilhantes de escamas depeixes, que, aos milhões* ti-nham sido aprisionados emsuas malhas. A oeste, numarampa suave e de areiaamarela, surgiam algunsmodernos bunaatows. Maisalém, quasi a beira-mar, ha-via outras casas, pertencen-tes a particulares, poucointeressados em se aproxi-mar e conhecer os banhis»tas, cjue surgiam nas épocas.das íérias.

Quando o automóvel pas-sou por Liltlehaven, Amber-

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ley, se deteve para pedir informações sobre a Vauxhall,prosseguindo velozmente pelas ruas calçadas de pedras,até atingir a estrada, do outro lado.

Onde vamos, agora? — perguntou o sargento.—-Ha uma colina próxima d'aqui. Fica a uns qui-

«bentos metros, no alto, encontraremos uai bungabw...Vamos contornar toda a colina,* subindo.„. ou

vamos nadar?Nem uma cousa nem outra.. Atravessaremos esse

braço de mar numa canoa.Não prefere seguir pela estrada? Nunca fui bom

nuarinheiro e não ha de ser nesta vez...E, mesmo, onde encontraríamos uma embarcação,

a esta hora? .\— Vamos encontrar, sim*.. Ha uma, que nos esperaiO sargento não escondeu sua surpresa,

E por que não havia de ser ura avião? Sem du-vida, esqueceu-se de providenciar, não é? disse, som-beteiro. ...

Aluguei uma... Tenho um homem vigiando obungalew, aqui deste lado da colina. Ele nos levará parao outro lado. ,

Ha uma rampa, que desce para o i?io, no íundo doJardim do bungalow...

Parece estar ao par de tudo...Sim... Procurei saber, esta manha.

Ah! E por que fez isso? Tinha já descobertoalguma cousa. • 1 r*Sim... Notara que uma lancha particular loraalugada em Jlorlon Yard, sendo conduzida para além daponta da colina. Achei a cousa interessantíssima, sar-gente... Tanto assim que paguei a um marinheiro paratít até cá, vigiar embarcação e casa.

O sargento teria gostado de saber por cue FrankAmberley se interessava assim, repentinamente, por Lit-tlehaven, localidade aparentemente tao sem importância.Mas, sabendo que nao obteria resposta,, caso perguntasseno momento, iimitou-se a dizer :

Para uma pessoa que não pertence, realmente,á profissão, o senhor ê prodigioso. ..

A estrada, fazendo uma grande curva, penetravanas terras mais íngremes e atingia o cabo. O automóveldiminuiu a velocidade e, por fim, deteve-se diante deum pequenino bungalow*

Amberley se preparava para descer do automóvel,quando se deteve, No silêncio da noite, as palpitaçÔesdo motor de uma lancha correndo sobre a água chegavamaté eles.

Um homem, atravessando a estrada, gritou, cha-mando a atenção.

Amberley curvou-se, & portinhola.Estou aqui!Oh! E' o senhor? Eu ia telefonar> como tinha-

mos combinado. Assim foi melhor l Ahi O senhor trouxea policia ?

Amberley estava pálido e seus olhos examinavamansiosamente o rosto do marinheiro.

Vamos! Conte o que sabe. . rAlguém acaba de se afastar, na lancha. Levava

qualquer cousa sobre o hombro. .. Parecia um saco!Uesceu a rampa e depois de se esforçar muito, ligou omotor e lá se foi na direção do marl

Amberley, com a mão na portinhola do automóvel,apertava-a com tal violência, que as juntas dos dedosembranqueciam. O sargento o observava com simpatia.A narrativa do marinheiro lhe dera a convicção de queShirley Brown estava morta. Desejaria poder dizer qual-quer cousa oonfortadora, mas apenas poude balbuciar.:

Tenho medo de ser demasiado tarde!Anvberley estremeceu e o encarou, com olhar vidrado :

A lancha... — murmurou ele — A lancha... Devesignificar qualquer cousa...

—-Confesso que nao compreendo, senhor. Se ele*mha a lancha* por que também levou a canoa?. . .

Queria ter uma embarcação para o trazer devolta! — respondeu Amberley — Só pode ter sido comessa intenção... Pense um pouco, sargento, reflita 1

O sargento se esforçou, em vão!Nao compreendo. .. Não creio que ele pretenda

deixar o corpo, na canoa, em pleno mar. . . Para mimele o jogará á água. . . Será muito mais fácil* parece. ..

Deteve-se, vexado com a própria imprudência.¦— Ouçam 1 — disse,, bruscamente, o marinheiro —

O motor parou!

26»° Ano —• N, 6 — Novcwbfo 1942

Amberley ergueu a cabeça. O rcsfolegar da lanchaa motor, diminuiu rapidamente e, por fim, .parou com-

P jsjg0 deve tcr ido muito além da entrada da enseada,Porque terá parado? insistiu o marinheiro.

Sargento l — gritou Amberley, repentinamente —

Peabody vai levá-lo, na canoa, para o outro lado. Temos

que prender aquele homem. Deverá ficar junto da Vara-hall... Ele ha de voltar! ,

O sargento abriu a boca, mas j:i Amberley punha oautomóvel em marcha.

—-E o senhor? Onde vai?—gritou o sargento.Ela está viva! Ele tem medo dos mortos!-- res-

pondeu aAmberley, que já se afastava artoda velocidade.Ò marinheiro levou o indicador á fronte, num gesto

significativo, emquanto dizia:Ele não está regulando bemLEu Jogo> .notei...

Você vai ver se ôle está ou não regulando... ksó esperar um pouco maisl Mas, agora, vamos l Temosque atravessar para o outro lado...

A enseada ficava a uma milha de LMehoven. Amber-ley percorreu em um minuto e meio essa distancia chegoujunto de um homem de blusa azul, que não conteve umsobressalto quando viu o automóvel frear violentamentee Amberley saltar do mesmo. Quando ouviu o desconhe-cido lhe dizer que desejava uma canoa para sair nomesmo instante, recuou, acreditando estar em presençade um louco, recem-saido do hospício.

Sou da policia ! — gritou Amberley — Onde possoobter uma embarcação?

O pescador sempre ouvira dizer que nao se deve,jamais, contrariar os loucos. Assim, resolveu bater emretirada estratégica, nada respondendo. Porem duastenazes de ferro o seguraram por um braço.

Um instante! Um homem acaba ae sair numalancha. Eu tenho oue pegá-lo. Darei dez libras se meajudar, entendeu? Onde está a embarcação que vooedirigiu esta manhã?

O marinheiro o encarou com nova disposição:Sei de uma lancha automóvel, que pertence ao

Sr. Baison... Mas não sei se devo...Dez libras! — gritou Amberley.Bem... Se o senhor se responsabilisa...

A embarcação estava amarrada a cinecenta metrosde distancia. Correram até os degraus de um pequenoancoradouro, onde saltaram para dentro de uma lanchade corrida, que o pescador logo desamarrou. Em seguida,correndo para o interior de uma pequena cabine, pozo motor em marcha. .

O senhor teve sorte... O motor pegou depressa!Pois vamos! — respondeu Amberley empunhando

o leme. . ,A embarcação passou, ágil, entre os oostaculos do

pequenino porto de onde sain rapidamente.* O mar, sob o luar, parecia todo de prata. Amberley

orientou a embarcação para o sudoeste, com os olhosalertas procurando a lancha perseguida. Nada podia vere o ruido do motor o ensurdecia; fez um smal ao man-nheiro, para cessar a marcha.

Houve um instante de * mortal silencio, emquantoa lancha balouçava e perdia velocidade. RepentinamenteAmberley percebeu ura ligeiro resfolegar. Nas proximi-dades, outra embarcação avançava. Retomou a barrado leme, gritando ao marinheiro que tornasse a ligar omotor. Apoz cinco minutos de corrida, mais uma vezmandou parar. Ouviu, então, o ruido da outra embar-cação muito mais próximo.Ai vem ele! Vamos! — exclamou.

Voltando a ligar o motor o pescador, perplexo, per-guntou a si mesmo, a quem poderiam estar perseguindo.Mas a caçada começava a interessá-lo e não mais desviouseu olhar de Amberley, espreitando qualquer sinal, que,realmente, não tardou: Nesta vez, nada ouviram quandoo motor silenciou.

Deveríamos ter caído diretamente sobre cie, com avelocidade que levávamos... —murmurou o marinheiro.

Amberley procurou a lâmpada de algibeira e passeouo foco poderoso sobre o mar. Nada viu.'

Vamos continuar, porem mais devagar...Repentinamente, deu um violento golpe na roda

de direção, dirigindo a embarcação para qualquer cousasombria, que Surgira na superfície. f

Depressa! Depressa! — gritou — Ela esta nau-fragando!

Ah! Meu Deus! — gemeu o g^scadòir.

^5#o Ano — N. 6 — Novembro 194£

- Mais depressa \o senhor partiu como um J^t^if^So senhor panm conro um vV«u«v«..., —0— -

,SuaS negras; já podiam .ver, agora, a outra embarcação «M$g Qt^g£ £fo tena^oorage» para tanto..,

*ji proa mergulhava rapidamente. fS» nto havendo outro remédio, pedi que me con-"U; 4Mais de vogar, agoral - ordenou Amberlev

^jg^^g^^âs catíôií Era o que eu pod.aPare! •

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embarcação naufragada estava cheia «clagUa-

Num dos cantor,, emergia um rosto pálido, tendo umfrenco passado sobre a boca. ."—Santo Deusl— exclamou o .marinheiro — x. uma

^ Amberley curvou-se e agarrou Shirley pelos hom-

bcos. Porem nao poude erguê-la- Sem duvida estava presaá canoa. „,

— Uma tacâl — gritou ele;O marinheiro lhe entregou uma enorme taça e^cur?

^ando-se, Amberle.y tateou sob a água, pvocuranco asSi:-<mã fogo CÕFtõu; Pouco depois Shirley estava£seus" braçcS e ele a deitou carinhosamente no fundo

da lancha de corrida. Mortalmente pálida, com os olhos

fixos c dilatados, cs punhos e os tornozelos amarrados,Shirley podia ser considerada morta, se nao fossem os pso-iongádos estremecimentos que a sacudiam.

Amberley desfez a mordaça, logo introdusindo entreis lábios cia infeliz um frasco que tirou da aigibeira e

que continha whisky. ,.Depressa I Vamos regressar-- ordenou *le ao ma-

rinheirÓ. , .Pode contar comigo, sennorl .

Shirley pouco depois voltava a si; seus olhos, pri-¦Beiramentc nublado,, acabaram d^st.nguxndo Ambed.v,ajoelhado a seu lado, emquan o cortava os ty£M££»prendiam. Então, ela sorriu ligeiramente e ^rmurou*--0 senhor. .. O senhor sempre aparece:

vazeiv de melhor „ ,.v: , , ^ü^&vME t ao viu alguém desembarcar dxante do coltage f

me deixou, fielmente, do outro lado daens^,^muito tcfepÕ para atingir o ancoradouro Al. £*mmjustamente'rioT mstaníe em que uma f^ra^^de

3 Dèbüeno barco, subia a rampa. Infelizmente, quando"S £ em terra, ouvimos partir ,um automóvel de

Plful^arte lá para os fundos. ^ tunffa^l Um

minuto depois avistei os faróis üwmmando a estrada qtu^leva a Lowchester.

i

y-™

CAPITULO XIX — Explicações

Shirley ficou assim, semi-inconciênte, ato a chegaday.o ancoradouro. .

Seus olhos se tinham fechado novamente.Junto do pequeno cais havia um albergue. Ajudado

aelo marinheiro. Amberley pam ele TOnfímnfJ'SA esposa do proprietário, mulher enorme e bastante atua,

lílfl bar e provou que podia compreender rapidamente.s situies. %& pedir espiicacSe, ^j^^g\mberley para transportar Shirley para o primeiroandar onde^mberlev &posito« Shtrley num grande \*-

to: Então a prestotiva creatura pediu a Ambeiley para»e retirar, o que êlè fes de bom grado, sentindo que a

doente estava em boas mãos. ...O marinheiro recusou, pnmeiro, receber -s dez li

bras prometidas, ma, finalmente se $^£mffi$teAmberley saiu è encontrou o automóvel ™.™"™J™£em que o deix/ira. Ligou o motor *; d.ngiu o«Çgggfifeveículo, agora sem exageros de velocidade, ate a casa domarinheiro. Preparavam para descer, quando a portada casa foi aberta e o sargento apareceu;

Ohl E' o senhor? —d.sse ele r~ Confesso qw jacomeçava a me sentir nervoso... v»«*e esteve- .

Num albergue! —respondeu Amberley — Eflta|sargentol Prendeu o homem/ ™,nil;-°-Iíao... -respondeu o sargento, com ar pena!sado-Eacapon por pouco 1 E sabe. por que? O imbecil

que me levou, esquecera de ^cher o

reservatório com gasolina. .. J^\as ve-io-o tranqüilo, Sr. Amberley! Encon->rou miss Brown ?. . .

— Sim, sargento. Encontrei missBrown; ela esta no albergue, repou-sando... quasi afogada, mas viva!

O sargento deu um passo à frentee apertou fortemente a mao do l\m-

're~Ah, Sr. Amberley! Juro eme

nunca me senti tao contente, em todaa minha vidal O senhor e um íeno,rneno...

Amberlev sorriu, satisieito. #— Não, Gubbins... Poupe minha

modéstia e conte-me o que aamteceu.Uma expressão de aborrecimento

substituiu a alegria no rosto do sar-gento.

Compreendo; Foi pena, sargento, mas n3o podiatCr

^ObíiSUhcrl Tira «n P-de minhaW*¦? —"respondeu Gubbins sornoente — t. cova

mís Br-wn, viva, poderemos estateeoer a .dentidade

dó homem, 'embora

já se saiba, perfeitamente, quem ele

é... Não é verdade, Sr. Amberley 7Sabemos mesmo, sargento . .

Wt& «enhor... - replicou c sargento, sorri*^do --

NSc esquema o que eu ihe disse, quando ÇoH.ns foi assas-

ánad-NSo esqueci, sargento... Conseguiu mais alguma

^l Uma marca de pé, outra de pneu... E quanto

mais depressa voltarmos ao pos o. «P^v^ Jenho

r>re«vsa d^ confer r uma e outra cousa. ULhe que e uma

ÜH de pébem grande 1 Maior do que eu esperava...Cl. Sargento! Pede orgulhar-se de ter trabalhado

t^li^^l^liiii^o que terá

mWÊÈM ISii^ a quem perseguíamos?-ConS que tenho duvidas... Quando lhe fale,

dC ^eri^indi^rverd-adeiro

assassino, sargento!

Realmente nao se referiu a Baker...Houve um silencio. Depois o sargento, tornoua falar.— Ne«ise caso... Se não se trata de Baker, tanto

ouantoÜ e^gâr, senhor... s6 pode ser um homem:

° ^Snfímlí^ gritou Amberley - Naturalmente que

1 ^Spor que êle queria matar miss Brown? v

1ÜÜ Íp^S- disse o sargento, pe.

Vl% automóvel parou.no posto de Uttlehaven^O «r-

gento desceu e Amberley prosseguxu ate o albergue

ã° CASenorme enfermeira o recebeu com boas noticias, y

Shi-levÜ melhor. Podia subir, querendo... .

Shirky parecia perdida num ampfo v^tido, empres-

tadopèía hoteleira. Estava sentada ho chSo^unto^âetaco pe.a uma enormc làreiua, emquanto tomava

sopa quente. Quando Amber*ey bateu,ela o reconheceu pela maneira decx-dida das pancadas.Entrei — disse com voz tisaca.

Ele obedeceu, fechou a porta, cá-minhou até junto dela e desatou a rir,

— Realmente, miss Shirley BrownlEncontro-a numa extranha situação!

Ela também sorriu e fazendo umgesto vago para que ele se sentasseno chão, a seu lado, disse:

--- Ò chão é bastante confortável,Sr. Amberley... Oh, meu Deusl Seique estou ridícula... E amda nao lheagradeci... , .

Ele se instalou numa cadeira,nu**™ ... r~~ — - tipo.f emquanto lembrava que ela já agra-carro de combate, recem-erc^do para o c«erc,to

quando ainda estavam naKK>rte-americano, provido de motor de 60 cava-

Z dUa. metralhadora. ^^^l^Z WW:

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9- TT Wl I o-o aue «-tenqU«. Podcodc 8ec transportado ero a^íSo.— Um desastre, senhor! lago que

-Ohl Quando ouvi o ruido da

kieíi£*)^}'r3fiíw;

mwm"^•"•f*

outra lancha, tive a certeza de que era o senhor. O seuajudante contou tudo?Oh, sim, o pobre Tucker...FV>_ gentil, mandando aquele guarda proteger-me.-— òim; sou mm to gentil... —respondeu Amberlevcom frieza — Sem querer aborrece-la, miss Brown, podiadizer-me o que fez da sua... metade?Minha metade?!— repetiu, estupefacta.bina:. Que fez dela? Seu adversário sabia oue

possuía esse pedaço de papel. Felicia, tolamente, tudorevelou.. E por isso ele tentou matá-la!'— Felicia ?; Como poude saber ?Não sabia.. . Mas revelou que meu tio esau^cerao livro no hctel, quando a visitou. .. *E como o senhor sabia que esse livro... Quemlhe disse ?

-~ Ninguém! Tenho cabeça e sei re-7 fietir... Greythorne foi visitada duas

Mas, o senhorMIM? . « ---....._ ..... .....

vezes por ladrões que procuravam esseGOSTA D!• . y-fv»? ;/•-: ^uujcs uuc j^i-ucu-ravam esset?yoaVi- °^°vc?^lm <?.ue esse volume servia de esconderijoa Uollms. •Infelizmente faltava a metade. E saiba quegraças a tsuas absurdas reticências, perdi precioso tempoa propósito dessa metade e oue só hoje vim a saberdo esquecimento de meu tio. .. Onde estava escondida ?;. ~- Na lombada do livro... — disse ela lentamente —Uescobiy, por acaso. De resto, agora, essa metade émutü. UoIhns, que possuía a'outra parte, morreu!— Não é verdade — respondeu Amberley, calmo —

;A parte de Dawson está om meu poder.^ -Osenk.r?~exdamou Shirley com um sobres-salto — Mas... Onde o encontrou?!;:¦ — Na gaveta de certo movei, numa noite de baile!

Ela curvou a cabeça, pensativa.E eu que pensava estar tudo perdido... Nuncapodia suoor que o senhor.. . Já sabia onde o papei estava ?ao... Eu a espreitava, quando procurou abrirNão,;•. v* v.3 .^iwoyci, muciuuu urucurou aorio movei e foi surpreendida por Collins. Logo que des-ceraip* abri a gaveta e encontrei, realmente, o papel

- i"~£^S CorP-° sa¥a <luem eu era? Lady Matthewsainda nao me viraenada podia ter revelado...y ., En^°

Ç» a.vez <k Amberley se assombrar:Tia Manon... Ela sabia? Oh! Então teve maisconfiança nem do que em mim?Não foi bem isso. Ela soube quem eu era, lo«o

que me viu.. . Foi o que me disse, acrescentando aueeu sou o rtetrato de meu pai!Hum! Não sabia que minha tia era assim tão.perspicaz! Por mim comecei a suspeitar quando me en-opntrej diante de um certo retrato, dependurado na cale-na... Mas isso agora não me interessa. . . Quero saberque fez da outra metade?

"ÍM ^IiTColoqUeí'a num.^^Iope, que enderecei a Ladyg M.attliews, com quem ;á deve estar. . .Poís foi a primeira cousa inteligente que lá fèzl|y"disse

Amberley com calma. Depois continuou:&

*u. r sargento aeve chegar a qualquer momento

J|para.lne fazer uma serie de perguntas. Antes dele tam-

||bem suero lhe fazer uma para a oual peço resposta clara|«def*,,hva

: Miss Shirley Brown, quer ser minhaIspo^?Ela ficou um instante sem compreender, quasi sufo-cada pela surpresa e não achou outra cousa para dizerlenAO «-a,

Mas. .. O senhor gosta de mim ?Realmente, ha momentos — respondeu Amberlev^— em que teria enorme prazer dando-lhe pancada." -Então ela sorriu, satisfeita.

MNesse caso, por que deseja casar comigo? — per-guatou zom be tei ra. li «.Tm^ü^

CU TT0 a""! E' orgulhosa, teimosa, terri-vehnente desconfiada, tem uns modos exasoerantes e

lpSrtf^l°.'n ^^ Emfíro' 6 Uma ^4nha insu?

Ela tentou molemente, fugir com a mão, protestando:Não creio que poderia, jamais, desposar ahmemrque me ;ulga tão cheia de defeitos aigucm¦A^djerley prendeu-a nos braços :Mmha querida. . . Você é adorável 1 — disse ele|com veemênca. Nst eiC'

Miss Shudey Brown, tendo escapado do afotramento

Ifg ^«Tad,r d0s bra?os <Jue a apertava contra

WavU^7 PeÇ° Pírdão- E' a segunda vez que bato! —

gritou a voz do sargento Gubbins, através da pWta.

lYaenSo:lll

26.° Ano — N. 6 — Novembro 1942

CAPITULO XX — Conclusão

Eram quasi nove horas da noite, oúárido lady Mal-thews, que jogava "paciência" reconheceu o ruido domotor do automóvel de seu sobrinho, subindo a aléa

principal. Levantou a cabeça, sorriu para o ma -ido e afilha e declarou :Ótimo. Consegui três "pnciências".

Um minuto depois, Shirley/, com roupas enorme*e ridículas, entrou, acompanhada por Amberleyr i

~~"J^ ?nbia que tací0 correrIa h*™l ~~ disse,' calma,Lady Matthews,- erguendo-se, enquanto Sir Humphrevendireitando os óculos, olhava, como se visse fantasmas'Por favor, meu tio, queira conduzir o sargentoao teieionc... Ele precisa pedir, com urgência, uma ordemde prísaò contra Fóuritáin.

_ —Prender Fountain ? — repetiu Sir Humphrey —oanto Deus! pe que o acusam?rv- ™ Dc miúta cousa, a começar de assassinato. Ah!,lia manon, o carteiro ;á veiu ?

Lady Matthews retirou um envelope do cesto decostura e consultou Shirley, com um olhar.ShirlT P6de

enírc-ar' P°r fevòr.>.— disseSabe o que está aqui dentro, minha tia?— Provavelmente o testamento de Jasper

*Fountain— respondeu Lady Matthews.

; — Na Edade Média à senhora seria levada á fogueirapois isso e quasi ser feiticeira... Realmente, é apenasZlÚ

«4o, test-amento. A outra, felizmente, já estavacomigo, oo resta colar as duas partes.Lady Matthev/s providenciou o fornecimento depapel e goma, alem de aumento para Shirley, enquantoEehcia afirmava que, se nao lhe contassem, tudo; ime~diatamente, teria uma crise de nervos. Quem era missBrown? Por que estava assun vestida e cue significavatudo aquilo? fo

fl ~~ TU^? m<uIt° s^ples, querida — disse Lady Mat^thews. — Ela e a neta de Jasper Founíain e Frank vaidesposa-la!— Realmente, minha tia, a senhora é feiticeira^ —repetiu Frank. Y-y™

^ Felicia imediatamente se aproximou de Shirlevbei;ando-a nas duas faces. Depois declarou que ia levá-'anoff tfnk^rOPn°- qílart°' °nde 1X5deHa trctílr & ~»^-pois tinham quasi o mesmo corpo.

Amberley, assim posto de lado, nao protestou.^?eTZ

XP^Í(V d^V^9 veícuI° Parou diante dacasa e Jenkms deu entrada ao inspetor. Fraser se dividiaentrego rancor de não ter sido informado de nada e a sa-Z ^ nf' ?Piei'ar WT

,pHsSo s<rns«cional. Assumiu seuar ma.8 ohcml para declarar embora cortêsmente, que bcaso se desenrolara da maneira mais irre.^ukr possívelílSIÉflÉKa AmberIey-se WlÊmmé»o c^ara qU<?' iusPetor? Eu preparei tudo... RestaTajje?

eQCerrar ° m1uérito--- s* P*& ^zê-lo sem

A± <P Sspet(?r [a responder, porem viu o olhar severode Sir Humphrey e saiu em silêncio.Pouco depois Shirley regressava, acompanhada porleiloa, agora radiante, e tendo fornecido a Shirley seu

v,Jnn7e 'd£ °

%1C sÍSn;f;2?va que a historia do noi-^^fef#tí ?**$**. Sir Humphrey,não escondeu ,«trrf A

dne' ex,Smdo ^Ue lhe contassem tudo, desdea morte de Dawson.A chegada do outro automóvel fez adiar o inicio danarrativa com grande irritação de Sir Humphrey. Ouan-do, afinal, o deixanam tranqüilo? ^~~ Deve ser o inspetor — insinuou Amberley

&y$lr Cra °iinsPetor: aPenas Anthony Corkranj se-guido do sargento.

7" Que aconteceu?— perguntou Amberley.Anthony parecia agitado.™\J~l Q"Qn? iPerd°^;, LaM Matthews. Acabo de re-ceber temvcl choque! Oh Amberley. um horror.. . PobreJennyl envolvida em toda essa historia. . . Deixei-a comt.fZuf^"*6-f. ?mxa% ° sargento para que fizesse òseu relatório. O miserável estourou a cabeça com um tiro)

Houve um instante de silencio trágico.— Eu já imaginava que Fraser estragaria tudo! —exclamou Amberley —Que aconteceu, sargento?^„Tiri ° qU^° senhor dí«se... O inspetorcochilou! Chegamos a Norton Manor, acompanhados

26.* Ano — N. 6 — Novembro 1942

jx>r deis guardas. Fomos atendidos per Baker que nosfez entrar. . .

Qual é seu verdadeiro nome, Frank? — per-guntou lady Matthews — Nao consigo recordar. . .

¦— Peterson. Mas nao pensei que a sesliura o conhe-cesse. ..

Oh! sim! Uma vez, quando o procurei em casa evocê tinha saído.. . Nunca esqueço um rosto. Mas des-culpe, sargento. Eu o ^ interrompi.

Chegamos, como já disse c encontramos BasilFountain com o Sr. Corkram. interessante! Ele não. pa-receu surpreendido ao ver o inspetor. Este foi logo exi-bindo a ordem de prisão, acrescentando que o prendiamsob acusação de ter assassinado miss Shfrley Fountain,conhecida como Miss Brown. Fountain nao se moveu.Preparei as algemas, infelizmente, o inspetor preferiu,antes, fazer uma narrativa de toda a historia, como se ativesse descoberto sozinho. Ao saber que miss Shirleynao morrera, Fountain mostrou-se satisieito e disse: "Eunao a queria matar; fui forçado e sojri como se vivesseno injernoi'* Como todos guardassem silencio, continuou:"Irei com o senhor, inspetor. Mas desejo le> ap algumacousa". Levantou-se, dirigindo-se á escrevaninha. Eu,instintivamente, gritei rogando que ficasse sentado, poisnós lhe daríamos o que desejasse. Alas o Inspetor, tola-meníe, fez-me um gesto, como se me enxotasse e disse aFountain que agisse corno bem entendesse; para cumulo,ainda me censurou, dizendo oue não me intrometesse eque nao precisava de lições! E, isso, diante de dois subal-ternos! Ah! Ele, agora, daria dez anos de vida para naoter dito nem feito o que acabo de narrar. . . Imaginem oque vai dizer o Cel. Watson, quando souber! E assimFountain poude abrir a gaveta, apanhar um revolver e,antes de que eu pudesse impedir, estourar c craneo comum tiro.

E Jenny, ali perto, junto da portal — disse Cor-krom.

Sinto muito, meu caro!Também eu — declarou Shirley — Sei que ela

é inocente e teria preferido que nao sofresse com todoesse escândalo.

Afinal ele era apenas irmão por parte de pai. .. —disse Frank. —! Jeny vai sair de Norton Manor e esque-cerá depressal E, por falar nisso, a propriedade agoraé sua, Shirley?

Shirley, corando, respondeu que assim pensava eAnthony Corkram exclamou:

Foi sorte! Jamais eu poderia morar naquele casa-rao. Mas nao compreendo! Por que Dawson e Codinsforam assassinai dos ?

Receio nao poder contar tudo — disse Amberley,recostando-se no rebordo do fogão de inverno e lançandoum olhar carinhoso a Shirley. —Ha dois ou três dela-lhes incompatíveis com a personalidade do sargento etambém do meu tio. Se eu contar tudo, talvês obrigueo sargento a operar novas prisões. ..

Sir Humphrey pigarreou e declarou que a ocasiãoera imprópria para gracejos. Por sua vez, o sargentodeclarou que, como não estava mais em serviço, prometiaguardar segredo.

Pois bem. Neste caso, o ponto de partida estásituado no dia 11 de Janeiro de ha cois anos, época emque Jasper Foutain fez um novo tes-tamento, que aqui está (Frank exibiuo documento). Escreveu-o diante domordomo Dawson e do escudeiro Col-lins, que o assinaram. Designava paraherdeiro seu neto Mark ou, na suafalta, sua neta Shirley o que me levaa crer que só então tivera conheci-mento de sua existência ou apenasmudava de intenção. Deixava a imen-sa fortuna a Mark Fountain e dezmil libras apenas a seu sobrinho Basil,que, até então, se considerava o her-deiro universal. Jasper morreu cincodias depois, e o testamento caiu nasmãos dos deis servidores, que o divi-diram em dois. Basil conservou seutitulo de herdeiro universal e os doismiseráveis instituíram uma espécie dechantage ininterrupta a seu respeito.Shirley... Por q ue Da wson a procurou ?

Creio que ele receiava a trai-çao de Collins. Dawson era pusila-

nime,d ido.

Y ;. w°nâo tendo, absolutamente o estofo de um ban-

Ignoro como nos descobriu... Meu pai, desgra-çadamente, levara vida bastante irregular... Quandomorreu, minha mãe deixou Joahnnesburgo, adotandoo sobrenome de Brown. Mark e eu conservamo-lo paravoltar á Inglaterra. A verdade foi que ele nos descobriue nos enviou misteriosa carta, aludindo a um testamentoem nosso favor e prevenindo Mark de que correria pe-rigo. A carta ainda existe. Depositei-a no cotre de umbanco, acreditando que seria útil. Mark pensou queJosse brincadeira de alguém; porem eu acreditei e vimprocurar uma residência em Upper-NetUeJold. EstandoEy Coüage para alugar, tomei-a porque estaria em melhorsituação para esconder o terrível vicio de embriaguesde meu pobre irmão. Fiz Mark escrever, marcando umencontro com Dawson. Este, porem, declarou que nossapresença o colocava em situação perigosa. Visitcu-nos*uma vez, no bungalow. Mas ficou tão aterrorísado, temen-do ser viste, que, não quiz mais voltar. .. Foi ele quemnos contou grande parte do que você, Frank já sabe.Desejando romper a associação, temendo mais a policiado que Collins, propunha nos vender sua parte... Eusabia que infrigia a Lei, negociando com ele, ma6 comopodia colocar o caso nas mãos da policia? Caso Collinssoubesse, trataria de destruir sua própria metade. Paracumulo Dawson pediu uma quantia impossível de pagar,antes de entrar na posse da herança. Concordamos emassinar um documento e marcamos encontro na estradade Pitèing-y, quando nos daria a metade do documento.Isso seria ir.eJhor do que nada e Mark lhe entregaria umcheque de cinco mil libras. . .

Um instante, miss! Seu irmão estava presente»quando mataram Dawson ? — perguntou o sargento.

Você agora nao está de serviço, Gubbins! — lem-brou Amberley — Recorda-se de eu ter dito nao estarcerto de caminhar exatamente a seu lado? Pois bem. Eulhe revelei a presença do corpo na limo usine, mas omitide lhe falar da presença de miss Shirley Fountain, de pé,:junto do automóvel!

O sargento cocou a nuca, com ar desolado, declarandooue Amberley suprimira, voluntariamente um fato im<portantissimo.Tenho conciência d'isso, sargento. Porem casoeu tivesse mencionado a presença de miss Brown, Frasera teria feito condenar por assassinato. Dawson aindavivia, quando você o encontrou, Shirley?

Sim. O infeliz me reconheceu. Desgraçadamenteele não levara a parte do documento, como havia pro-metido. Talvês procurasse extorquir quantia maior...Porem ainda poude revelar-me onde escondera o papel.Foi então que você chegou...

O senhor não vai me dizer que sabia da existênciado testamento e do resto, desde o inicio e que nos deixou,por maldade, quebrar a cabeçal —exclamou o sargento.

Eu nada sabia, sargento! Eu me interessei^ pelarazão do crime: o roubo. Quando descobri a identidadede-Dawson, afastei a idéia de dinheiro e, muito natu-ralmente, pensei num documento. Assim conheci BasilFountain. Logo na primeira visita, que fiz a NorlonÁíanor, desconfiei de Collins. Ignorava o que havia entreFountain e êle, embora sentisse que havia qualquer cou-sa. Fountain sabia que êlè ouvia atraz das portas, mas

fazia esforços para que nós nao sou»bessemost Alem do mais, c álibi se ba-seava apenas sobre as afirmativas deFountain. Isso foi suficiente para melevar a procurar saber mais a respeitode Basil. A você, Felicia, devo ter sa-bido que ele vivia reclamando contraas despesas de Jenny para o baile demascaras. Quando o conheci, verifiqueique isso não se enquadrava com a suanatureza, , realmente generosa; era otipo do homem gastador. Então, porque? Na opinião de você, Corkram,essas constantes discussões com Jennycomeçaram somente depois da herançado velho Jasper Fountain. Você aindame revelou a paixão de Basil pelo mare ainda me fez a descrição desse bun-galow de Litllchaven e da lancha capazde cruzar a Aíanchat No momento,prestei pouca atenção, confesso. Disse-me ainda, que êle o retinha lá em Nor-ton Manor, onde preferia nao estar só-

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Pensei, então, que isso era porque a presença de Úm ex( rá?nho constituía uma espécie de salvaguarda para êle. Basilcomeçava a temer Colíins, sabendo que CoUins mata raDawson. Nao ousava denuncia-lo por causa do testa-níenio, e ignorava a divisão do mesmo em duas partes. Esrtou mesmo Convencido de que Collins só deveu a vida, pormuito tempo, ao fato de Fountain ter verdadeiro jpavor damorte, conforme a própria Jenny declarou, aqui, na primeira noite em que a vi. Segundo o inquérito, fiquei sa-bendo da fortuna de Dawson, encontrada em diferentesbancos. Desde então pensei em alguma chantage que eleexercesse contra Basil. Mas falemos da noite do bailei Vimdescobrir você aqui, Shirley! Vestia uma fantasia bonita,de camponesa italiana. E nao fora convidada!

Como ? Era você ? — gritou Felicia —¦ Vo.oe 2K>sdeixou mtrigadissimasj a Jenny e a mim, pois na horade retirada das mas^ras, nâo a vimos maisí Formidável!

Porem i\.mbesley prosseguiu, depois de pedir si-lencio a sua impetuosa prima.

Tendo descoberto a identidade da Contadina,Julguei prudente vigia-ia. Como admitir que fosse, semconvite, apenas para se divertir? Logo imaginei que tinhaum objetivo determinado e urgente. Depois vi o Rey-nolds na galeria —

O retrato de uma danta do século XVIII comespantosa sernilhança com você, ShírVy. Fountain, tam-bem notara que a dama íinha a familiar arcada superei-liar dos Fountain. Como eu insistisse para conhecer aidentidade do modelo, ele declarou ignorar; talvês a go •vernante.pudesse informar-me sobre essa eventual: avó.

"—Desde iogo arquitetei: O mordomo assassinadoe revistado. Uma dama antiga^ com curiosa semilháuçacom a família Fountain, num retrato de parede. Outracreaturinha, ainda mais misteriosa, com a mesma semi-Ihança, porem mascarada e passeando sem ser convidada,na residência... dos Fountain!... Um filho do velhoJasper Fountain morto, deserdado, devido à sua^ intem-perança e outras ecusas mais. Extranha coincidênisia!Mark Brown também tinha o vício da embriaguez. . ;

Amberley fez pausa para acender um cigarro. De-pois prosseguiu:

y—Vamos explicar a extranha conduta de Shirley.Tendo Dawson lhe revelado estar a sua metade do res-tamento na gaveta de certo movei, ela tratou de ir buscaro papel. Foi impedida pela inoportuna presença de Coí-lins. Logo que os dois desceram, eu, que Hcára só c des-percebido, pude abrh* o movei, encontrar o papel e embol-sá-lo. O papel tinha a assinatura do velho Jasper e parteda de uma das testemunhas. Infelizmente os nomes doslegatarios estavam escritos na outra metade. Portanto,a que eu possuía, tinha apenas valor relativo. Poucodepois Shirley voltou à galeria e nada encontrando nomovei, acred*tou que Collins tivesse apanhado o nai*el,não é verdade, querida?Que outra cousa podia eu pensar?

Direi, mais tarde. Por sua vez Collins tambémprocurou, depois, nada encontrando imaginou que Shir-ley o tinha antecipado. Nada revelei a esta do achadoque fizera nesse movei, pois era preferível que nemeia nem Collins soubessem com quem estava o dqcu-mento. Na manha seguinte o coronel Watson, que mevisitou, pediu que me dedicasse ao inquérito» sobre oqual eu sabia mais do que a policia. Para começar, éasabia que duas pessoas estavam ansiosas \y^r obber òtestamento. A ansiedade de Shirley jndieou-me que odocumento lhe dizia respeito; a ansiedade de Colikxsmdicava que o mordomo usava-o como meio de chantagecontra Fountain, e, consequentemente, devia possuira outra metade."O primeiro ponto importante a estabelecer era oda identidade de Shirley. O segundo, recuperar o restodo documento, notando-se que a podei a ignorava que eupossuísse algum papel de importância para o inquérito,dessas condições rui a Londres e instruí meu creadoPeterson, fazendo-o oferecer-se para o togar que Dawsondeixara pago. Para isso forjei para ele um. certificadofalso e que lhe valeu um momento trágico, quando csargento o interrogou^.

Oh! — gemeu Gubbins.Queria que Peterson procurasse descobrir o es-

eondertjo do testamento e, principalmente, que vigiasseos movimentos de Fountain, que nao tardaria a saberda presença de Shirley em Ivy-Cotiage^ poL~ tudo se deviatemer a partir de então. Depois, na redação do Tiftuu'.folheei velhos números, procurando a dato exata da

§6.° Ano — N. 6 — Novembro 1942

uiòrt© de seu pai, Shirley. . . Goáliecii; ent&o, seu endtreco em ToKanneápurgo e escrevi aiím di: >aber se o uiesnn-deixara herderrort e, em, caso afirmatiy^; onde se encontravam. Para ganhar tempo, por nieio de uma agencivde informações, procurei saber sobre o? habitou e relaçôes de Mark e Shirley Brown. Ao voltar a Greythorn*encontrei vòce, Aníiyony! E, cntiío, você me fez umjgirevelaçSo utilíssima, declarando que Fountain se mostrára acabnmlxado com o conl<;udc> de uma carta tendeo carimbo de uma agência particula;r de detetives. Qutsignificava isso? Que também êlé, Bar.;I> procurava o:.descendentes de Jasper! Confesso que me alarmei, sabendovocê assim tao próxima de Basil. Soube, depois, da discussSo havida entre Basil e Collins e adquiri nova certeta de que Collins fazia chantage. Infelizmente, nacpodia agir eficiememírníe, enquanto Collins possuíssea outra metade do testamento. Vi, quando o mordomr-a visitou em Ivy Coltage. Deve ter sido difxil essa entre-vista, posto que nem um nem outro sabia que a parttde Dawson estava... comigo! Depois foi o telefonemade Fountain, chamando-me. Logo descobri que êle çCollins tinham forjado a historia do jantar de Dawsoncom o americano rico. Tudo para explicar o dinheircdeixado pelo mordomo e desorientar-me em meu inquérito. Quando ainda me ^encontrava ali, surge Markembriagado, com a estúpida lánín de arrancar o documento de Collins, por meio da ameaça de morte. Siíuaçao embaraçosa para o mordomo!

Ahnl Por isso ele tanto insistiu para que deixasseit-o rapaz retirar-se! — exclamou Corkram .

Pois clarol Ignorando à identidade de ; Mark^Fountain queria chamar a policia, até que Collins, lhedisse, conforme vocês ouviram''. E' q rapaz de Ivy Cot(age". E Fountain compreendeu, dando-me , nova con-s-icçao sobre a carta que recebera da "Agencia de Dete-ives A tola manobra de Mark serviu apenas pare

atrapalhar. Nâo posso dizer que naquele instante sus-peitei que Fountain quisesse assassinar Mark; nao òjulgava capaz, porem, mesmo assim, mandei um guardiãseguir Mark, cousa que desagradou a Fountain quandolhe revelei essa medida, numa visita, que fiz, expressamente com esse fim, Ele mal poude dissimular vsua im*taçao. Já então Peterson ocupava o posto de Dawson. ..

"— Na mesma noite chegou a resposta de Johannesburgo, nao deixando duvidas pobre à identidade de Shirley. Fui, então, procur;ir GuBbins para lhe pedir maiorvigilância em torno de Mark. Era tardei No posto, iníbrmaram-me do afogamento. Porem Mark fiSo caia.no rio porque esiiresse bebedo. Foi empurrado, porque estavabtbedo e certamente, se ajogariat Esse crime, realisadq comhabilidade infernal, nac poderia trazer o menor aborrecimento a Fountain. Todos conheciam o vicio de Marke, ainda, o espesso nevoeiro das margens do Nelíle^,Fato grave foi que Fountain conhecia a insuficientevigilância de Tucker e o inspetor Fraser 6, indiretamente,responsável pela n^orte de Mark, por que teimou, afir-mando que essa vigilância era inútil e que nao passavade um dos meus "sonhes"... A verdade é que vou exportudo isso no relatório, para defesa de Gubbins.

Obrigado, senhor!Fountain disse que ia a Londres e talvês íenhfe

ido. Mas voltou logo e teve sorte encontrando Mark.>titubeante, na estrada. Saltou, rápido e teve só que dasru»), empurrão! Se o rapaz nao morresse, apesar de tudo,Fountain ficaria furioso, mas nada teria arriscado. Ese Mark dissesse que tinha sido empurrado ninguém acre-ditaria, salvo eu mesmo. Mas Fountain, repito, tevesçrté porque com o nevoeiro que fazia, Collins nao poudesocorrer o infeliz a tempo. Note-se que Collins tambémvigiava os passos de Mark, pois já previa a tentativadesesperada de Fountain. .. A historia da cigarreira erafalsa.

-No dia seguinte recebi a visita de Fountain. Omotivo oficial foi a presença de Collins á beira do rio..Mas, na verdade, queria saber o que eu pensava sobre ofato e se Shirley continuava em Ii\y Coitagc. Euíingüter fortes suspeitai) contra o mordomo e informei qutShirley continuaria no bungalow, pois, prevendo que agoraele se voltaria contra ela, queria pegá-los, Collins e êlej.ao mesmo tempo. Teria conseguido isso sem a desastradaintervenção — embora bem intencionada — do nossfbom, amigo Anthony,

(Continua na pagine 104)

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M?6.° Ano — N. 6 — Novembro 1942

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a quemesperar

rNHA amisade com oDr. Tinkle iniciou-sede forma curiosa.

Acabava eu de me formarem advocacia e publicara umanuncio num matutino, pro-pondo a algum profissional,principiante como eu, dividiras despesas de um escritório.Naquela época eu não tinha,absolutamente, nenhum amigo

recorrer e a idéia deas consultas de meus

poucos clientes, sozinho, semter quem me ajudasse a en-chèr o tempo, assustava-me.Entre os primeiros que de-ram resposta ao meu anun-cie, estava Tinkle, o ^

"Ex-

travagante", como, mais tar-de. eu teimaria em cha-ma-lo

Ainda recordo a nossa pri-meira entrevista. Depois deconversarmos sobre diversascousas, ele tirou do bolso doamplo sobretudo duas maçãs,oferecendo-me uma. Não de-se;ando ofendê-lo, aceitei e,ao fim de pouco tempo, dis-eu liamos amigavelmente ai-guns pequeninos detalhes re-lae io nados com a nossavida em comum.

Certa tarde depoisde se ausentar va-rios dias-, Tinkle sur-giu em nosso" escri-torio. Aproximouuma cadeira de mi-nha mesa, onde eulia uma obra de Di-reito; Imediatamen-te. tirando do bolso

FERIDOConto de W. FERGUSON

contaria alguma

BWbV ^¦"'Sp ^^flfl BBj_^_tafci_i'-^' ^ÍHr^KT^^Bi^2(^^BÍ^»ii_wÍ_ÍÉli_^BB^''^^^ 'K^-^bSjbH^&m^V

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Novo tipo de capacete conversível dos soldados noi te-americanos— Em Londres, onde chegou recentemente grande contingentede tropas dos EE. UU. um soldado de Tio Sam mostra a

um colega inglês o novo elmo que protege melhora cabeça do combatente.

a infalível maçã, de-di( ou-se, durante ai-guns minutos, a co-me-ia em

i ásilêncio,

i já me habi-tuara as esquisiticesde meu amigo e ássuas freqüentes au-seneias e não maisdespertava minhaatenção o que ele

Y sabendos cedo ou

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fazm. que,

mais

O "Lexington" com todos os seus aviões na pista — O numero normal de aparelhosque transportava era entre 81 e 83. O máximo era de 93. Sua perda na batalha doMar de Coral foi sem duvida grande, porem largamente compensada pelas catas-troficas perdas dos Japoneses, fragorosamejite derrotados c postos em fuga pelasesquadrilhas de bombardeiros c bclonaves

norte-americanas.

tarde, meaventura.

A vida de copeiro foiuma interessante experiênciapara mim! — disse ele, final-mente, quando acabou de co-mer o ultimo pedaço de maçS—Ah! Como se aprende a co-nhecer a natureza humanai. . .Você já foi copeiro, algumavez? Não? Pois não sabe oque perdeu 1

Tendo me convencido, mui-to tempo antes, de que TinVkle era um "aluado",

per-maneei impassível, sem omais leve signal de surpresa.Por que você se fez co-peiro ? — perguntei — Nãoteria sido preferível ser co-cheiro... ou jardineiro?Já fui ambas as coisas,ha pouco tempo. Ser copei-ro é cousa nova para mim.Naturalmente que foram va-rias as causas que me força-ram a escolher essa profissãoA curiosidade, porem, foi aprincipal.Quais foram as outrascausas ?

Um anuncio que li, numJornal. . . Fui a essa casa. .;

Minha chegada coín-cidiu com a de umautomóvel que çedeteve diante da en-Irada principal. Deledesceram um homemgordo e um rapazalto e magrissimoEste ultimo tinha obraço envolvido emgase e suspenso deum grande lenço,amarrado no pesco-ço. Seu aspecto erafrágil e doentio. Pa-recia caminhar comoem sonho. Logo meinteressei pelo per-sonagem. ..

CompreendoInteresse profissio-nai. . .

Exatamente —respondeu Tinkle

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'tm *° "Lexington" — Membros da tripulação podem ser vis-tos saltando para a água, da pista do porta-aviões.

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Envolto numa só e furiosa labareda, o "Lexington" ê abandonado eseu destino, após ser atingido pelas bombas e torpedos do advCf*

sario e de sofrer violenta explosão interna.

ri "in i f hiíiimiiiiiiií Tinnimiliri .:.?.:..• ¦ ..'¦-:.-..:.i ¦-.-'¦. J...i.i.../.':i

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com um sorriso. —Imaginei que o rapaz saíra a passeio,para respirar ar fresco. 0 individuo gordo era seu medi-CO — acrescentou —emquanto colocava os dois pés sobreas costas de outra cadeira. — Fiquei contente por terido a essa casa, primeiro, e nao a outra... Se nao meengano, fcjreve começarão a acontecer cousas extrema-monte interessantes. Meu patrão, o rapaz doente, e umhomem dos mais extranhos. Chama-se Treíusis.

Trefusis ? — repeti, quasi gritando — Conheçoum Trefusis. Ricardo K. Trefusis, meu companheiro deOxford. Esse é um nome de fam.ilia pouco comum. Seráa mesmo .

Sim. E' esse mesmo o nome do rapaz, òei ouestudou em Oxford, é muito rico e muito exqüisito erseus hábitos. Parece um neu-róticol

—• E' ele mesmo! — disseeu — Lembro-me, agora, perfei-tamente. Em Oxford sofria deneurastenia, sem que se pudes-se descobrir a causa, se reaimen-te existia alguma... Q-ie temcde, agora?

Tinkie teve um gesto deinteresse, antes de dizer:

Diz o Dr. Chadband,seu médico particular, que Tre-fusis sofre de certa alteraçãomental, cujas causas não po-dem ser apontadas exatamente...— concluiu Tinkie solenemente.Atirou o resto da maça pelaJanela e, depois, continuou: í"—O caso é este: o JovemTrefusis é o ultimo de sua estir-pe. Seu caracter é original. Euo chamo "um enfermo atávico".Segundo parece, seu avô, quealicerçou o bem estar da fami-lia, nas minas de ouro do Alas-ka, perdeu a vida em uma desuas empresas. Encontrou ricoveiu aurifero lá nas cercanias doinferno... e quando

?piiz regressar yeri-

icou que nãotiidiaprovisão suficiente.Ficou, assim, perdi-do na imensidade equando, por fim,foi encontrado, jámorrera de fome.E o mais horroroso,no caso é que a fo-me o enlouquecera,tornando-o... cani-bal! Realmente, de-vorára um pedaçodo próprio braço!

Uma exclamaçãode surpreza escapoude meus lábios.

E que rela-ção tem isso comseu neto?

Bem... Vo-cê sabe o que é oatavismo. Esse ato do avô converteu-se em uma idéiafixa de Trefusis, o neto. .. Está convencido de que tam-bem será vitima da lei atávica e isso afetou suas facul-dades mentais.

—• Porem o avô contraíra matrimônio, antes de rea-lizar esse ato de canibalismo... Como pode, então, afetara descendência ?

Afirma o Dr. Chadband que é devido á excessivaconcentração mental no assunto, da parte de seu jovemenfermo. — respondeu Tinkie — Em outras palavras,

Eor auto-sugestâb! O certo é que o jovem Trefusis tem no

raço direito um ferimento circular, com cerca de umapolegada de diâmetro, como se ele mesmo tivesse mor-dido o próprio braço! Suas tentativas de antropófagoassumem a fôrma de espasmos periódicos. Está quasilouco e seu estado se agrava cada vez mais.

•—Isso é horrivelí—exclamei — Não é possi-

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26.° Ano — N. 6 — Navembro 1942

vel fazer qualquer cousa para arrancá-lo dessa situa-ção? r yODr. Chadband diz que esta fazendo o possivel ..Dorme na casa, vigiando constantemente o enfermo.Quando julga que está para vir o espasmo nervoso, prende-lhe as mãos com correias, para impedir todo movimento,atando o corpo á própria cama. Esses ataques sempresao noturnos. A hora, porem, é difícil de calcular.

Porque nao cobrem o braço ?De oue serviria? O médico não pode mantê-lo

completamente blindado. Se não for o braço, se' aperna. . . Além do mais, o mal já estava feito. QuandoTrefusis voltou a si, depois do primeiro espasmo, quasienlouqueceu de uma vez! Depois, ficou um pouco mais

calmo. Um novo ataque, po-rem., significaria a morte doinfeliz. Tem o coração bastanteafetado.

Qual aperguntei.Você compreende. Eu, ali, fl*sou apenas crecido. . . — disseTinkie, sério — Mas tive oca-sião de examinar o ferimento enão tenho duvida: foi provoca-do por uma dentada! Por outrolado, Trefusis é o único ocupan-te do quarto, pois o Dr. Cliad-band diz que o enfermo nãosuporta a presença de uma pes-soa extranha em seu dormitó-

sua opinião? —

rio. v

NOVO TIPO DE "ASA VOADORA" — Novo tipo deavião acaba de ser submetido a felizes experiências nosEstados Unidos. Trata-se do minúsculo modelo que agravura apresenta e que em sua fôrma geral mostrao aspecto de uma asa única, em forma de disco, comum só motor. Tem grande estabilidade e pode desenvol-

ver vci tiginosa velocidade.

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Você está ocultando algu-ma ecusa, Tinkie! — disse eu,repentinamente, observando meuamigo.

Não. Disse tudo oques^i.Eacho bem interessante meuemprego de copei ro. . . Por quevocê não ressuscita sua antigaamisade com Trefusis? Assimterei a oportunidade de lheservir um excelente chá, ama-

nhã, na residênciade meu patrão. ..E, talvês, nos sejapossivel averiguaralgo mais. ,. Quediz?

— 0'tim.a idéia!— d:sse eu, impul-sivamente. -vireiamanhã!

-o-Na tarde seguin-

te, Tinkie, assu-mindo o ar e osgestos de um ver-dadeiro c o peiro,

d' Iouziu a saia

ULTTMO TIPO DE BARCO SALVA-VIDAS — Usado pelos pilotos da Aeronáuticados Estados Unidos, esses novos barcos de borracha teem um revestimento de pinturaespecial que lhes permite cruzar águas onde exista um lençol de petróleo incendiado.

de meu antigo companheiro de cole- ngio. Fui recebido,ali, pelo Dr. Chad-band.

Não sei se meu paciente o reconhecerá, Sr. Boyddisse ele — Porem, hoje, está um pouco melhor... OBIE' um caso muito triste, realmente. ,

O medico era homem de mediana edade, gordo ciefaces carhosas. Quando falava, acompanhava as palavrascom gestos afetados, dando-se importância. No correrde nossa conversação informou-me de que conhecia inti-mamente Trefusis, ha três anos. Finalmente levantou-see nos dirigimos para o aposento do enfermo.

Só permitirei uma curta entrevista — disse ele,quando penetrámos no dormitório — Qualquer èxçitaçaonervosa seria nociva para o meu paciente.

Ricardo Trefusis achava-se sentado numa poltrona,junto da janela, tendo o braço direito sustentado pelolenço. Afora a palidez e magreza extremas, não mudaramuito, desde a ultima vez em que o vira, em Oxford.

Porem em seus olhos brilhava extranho reflexo.

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2ó.° Ano — N. 6 — Novembro 1942

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Dr. Chad-

Quer metrazer esse

Um herói da tela, que i um dos bravos dos "Coman-dos" — O mundo já se acostumou a ler as descri-ções das temerárias aç5cs dos homens que formam os"Comandos", e"ssa valente tropa de desembarque quetem levado a efeito sensacionais c gloriosos raidesás costas dos países ocupados pela Alemanha. A essegrupo de valentes foi incorporado, recentemente, uracontingente norte-americano do qual faz parte oconhecido astro do cinema Douglas Fairbanks Júnior,que recentcmente visitou o Brasil e que acima vc-

mos, sendo cumprimentado pelo soberano inglês.

Neles pude ler, imediatamente, o mede, oterror, o espanto, como se fosse presa deuma terrível alucinaçao. Seu rosto estavacoberto por sulcos esenros e seus lábios ti-nham contrações quasi corst.antes. Devia terchegado a um desses períodos de extremalucidez, pois mè reconheceu sem grande es-torço, nem hesitação.

— John! Velho amigo. . . — disse comvoz fraca, ao estreitar minha m.ao na sua,tremula e febril.

0 Sr. Trefuss ra:> deve se excitar. . .— lembrou-me a voz doDr. Chadband, que logoacrescentou:"— Adi, é verdade!Como soube que seuantigo companheiro de

viais, sem importância, recor-dando nossas aventuras de es-tudantes, tratando de distraí-Io e ocultando-lhe que estavainteirado de sua horrível si-tuação. Trefusis1 respondiacom monosílabos, com ar fati-gado e abatido. Repentina-mente, pediu aoband:

— Doutor. .fazer o favor delivro, que eu estava lendo,hontem, á noite? 0 senhor olevou daqui. . .

O médico hesitou, ligeira-mente.'•*.— Pois bem — disse, em fim— Realmente acho melhorparar, agora... Já conversa-ram bastar te e isso fatiga. . .

Quando o méd.co deixou odormitório, eu me preparavapara acompanhá-lo, quando,repentinamente, desapareceu oar de fadiga e de indiferençade Treíusis, que me agarrouconvulsivamente a mão.

— Salva-me! Salva-me! —gritou com voz rouca", obser-vando a perta por onde o me-dico saíra. E em seus olhoshavia medo! — Estou ficandolouco, louco. . . John! Salva-me, em nome de nossa velhaamisade! Oh, John! Antropó-fago, eu! Santo Deus! E osdois olhos horríveis, aue meperseguem sem cessar! Osolhos, John, os olhos!"

Louco de terror, ocultou orosto entre as mãos, como sequizesse afugentar alguma ter-rivel visão. Ao ouvir os pas-sos do médico, que voltava,afundou-se novamente na pol-trona, aparentando lânguidaindiferença. Porem o brilhode indescritível terror aindaref et ia em seus olhos.

Eu fiouei tremendo diante

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Água l — Eis o que o alto comando in-glês cuida de remeter sem falta para atsuas tropas mecanisadãs que lutam inces*santemente nos cálidos areais da Lybia.Água I O cliçhé mostra como o liquidoprecioso é enviado em vasilhame especial 0com a clara indicação do que contem (water).

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Oxford vivia aqui?Ao me t^zer essa

pergunta, hítíi que meolhava com certo ar desuspeita.

Uma simples ca-sualidade; . . —respondievasivamente.

Antes tarde doque nunca! — disse Tre-fusis com sorriso força-do. —Esteja á vonta-de, Boyd. Vamos con-versar como naquelesbons tempos. . . emboraseja por poucos mi nu-tos.

Fiz como me pediae notei que seus olhosmedrosos nao deixavamde olhar continuamen-te para o médico, quefingia estar ocupado,pondo em ordem algunsobjetos no dormitório.* Conversei de milcousas diferentes, t ri -

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Um flagrante sensacional l - Eis uma fotografia, tomada de bordo de um

av?5o de reconhecimento inglês, que mostra num dique seco de Porto Sua-

% em Madagascar, uma unidade germaniea de transporte e de abastec,-

ctmento par» submarino, e cors.rio. de Supe,ficie apezar da, re.teradas

XmaTivss em contrario do governo de V.chy. Ma.s tarde, quando o.

ínglêses desembarcaram, ocupando essa ilha francesa smda ai. encontraramesse navio, cujo nome é "Warenfels '.

Trincheira para tanques t —Sim, isso met-mo. O pequeno mas vigoroso trator abre,por meio de um dispositivo especial, amalarga trincheira, que será egualmente pro-funda e que servirá para refugio dos tan-quês e carros de assalto, durante as pausaspara concentrações. Essas trincheiras sãoutilissimas para proteção dos tanques con-tra o ataque de unidades do mesmo tipoe, particularmente, do ataque dos aviões

de bombardeio.

dessa repentina e inespe-rada alteração nervosade meu amigo. Primei-ro, julguei que ia so-bre vir um dos terríveis;espasmos de que Tinkleme falara — e tambémo médico — e que astrágicas palavras de meucompanheiro de colégioeram apenas o produ-to de sua mentalidadedesequilibrada. Mas...Por que agira de formatão extranha? Per quearranjara o pretexte dolivro ? Porque fora, real-mente um pretexto...

Uma emoção vaga,indefinida, foi-se apo-derando de meu espíri*to. Recordei a atitudemisteriosa de Tinkle,cuja inteligência e habi-lidade eu aprendera aadmirar. E, logo, merencontrei diante de ummistériol

Então, tomei umadecisão: não abandona-ria aquela casa até haver

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esclarecido esse mistério que me intrigava. A atitude deTrefusis, implorante, desesperado, pedindo ajuda, des-pertára meu velho espírito de combate. Apezar do queme dissera o Dr. Chadband, eu não podia aceitar quemeu pobre amigo estivesse louco.

Assim, quando o médico repetiu o aviso de que eranecessário poupar as excitações nervosas a* seu paciente,çu declarei que meu ami-.go me convidara a passaralguns dias em sua residen-cia e que eu aceitara.

Notei que grande ali-. yio se operava no animo

de Trefusis, ouvindo a mi-nha cínica afirmativa.

Sim; o Sr. Boydfoi bastante gentil paraaceitar meu convite — con-firmou o enfermo com vozlenta.

Muito bem. . . —declarou o Dr. Chadband'::-L— Se assim é a sua vonta-de. Porem o Sr. Boyd hade compreender que só po-dera vê-lo em intervalosmarcados e por curto tem-po. Sua saúde está em mi-nhas mãos e sou responsa-vel. .. desde que minhasordens sejam cumpridas!Agora vamos tomar chá. . .Ahl Aqui está o creado.

Tinkie aparecera com.um copo de leite.

—O chá está servido nosalão—anunciou, solene en-tregarido o leite ao médico.

Desci ao salão com.Tinkie. emquanto o médico sedirigia para seus próprios àpò-sentos, no mesmo andar do dor-mitorio de Trefusis.

Então ?— indagou Tinkie,quando ficamos sós. Que achado enfermo, meu amigo?

Oue não é tão louco comodizem. Creio que melhora rapi-

| damente.Pois claro! — respondeu

Tinkie secamente — Pouco apouco os efeitos vão desapare-cendo. ^

Que quer dizer ?Notou os pulsos de seu

amigo ? Não ? Oh, senhor! Quan-do será que certa gente aprendea usar os olhos que Deus lhedeu? Não notou as pequeninasperfurações, provocadas pela agu-lha de injeção?

>V/ — Quer dizer que Trefusisé.\ . morfinomano ? — perguntei,"assombrado.

2ó.° Ano — N. 6 Novembro 1942

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MAR EM CHAMAS — Aqui estão alunos da Escola Naval dosEstados Unidos, exercitando-se em natação, num mar ©nde foi der-ramado óleo e, depois, lançado logo. Com esses exercícios, os mari-nheiros aprendem a mergulhar, passando sob a partes incendiadas esó voltando á tona, nos intervalos em que as chamas abrem espaçopara a água. Assim conseguem manter-se ate o fogo ser extinto.

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-7— Não! Quero dizer que| * esse Chadband merece a maior

surra da historia! E creio queie'ü mesmo a darei, muito breve!Esse homem é o pior dos bandi-dos. Possue maligna influênciasobre o pobre Trefusis, influên-cia que exerce e mantém pormeio de. drogas! Soube-o,- desdeò primeiro instante em que ovi. Para isso sou médico tam-bem. Foi Chadband quem, pormeio da auto-sugestão lhe ineul-

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UMA CURIOSA TRADIÇÃO INGLESA — O LordMayor (prefeito) de Londres, colocando uma pena depato (egual á usada pelos antigos escritores) na mãoda efígie de John Stow, famoso cronista londrino, naigreja de Sto. André, e Leadenhall Street, para significarque o Lord Mayor ouve a opinião dos cronistas lon-

drinos sobre seu governo.

cou a idéia da reversão ao tipoprimitivo, ao canibalismo. Pouco a pouco Trefu sis iriaenlouquecendo, até morrer. . . E é bem possivel q ue issosobrevenha, pois o seu amigosofre do coração. .. Poraue fez isso ? Porque Chadband é o único he rdeirode todos os bens de Trefusis! Ha anos, antes de so brevi-rem duvidas sobre a saúde mental do infeliz, Cha dband

era seu conselheiro. Como Trefusis não tem parentes,fê-lo seu único herdeiro. Foi um grande erro de Trefusis... O médico está tratando apenas de abreviar otempo e entrar na posse da fortuna de seu clienteTambém errou. . . Podia esperar, pouco mais, sem cairem tentação. . .

Não é possivel! — exclamei—Embora exista oatavismo, concentraçãomental e auto-sugestão,nunca me fará acreditarque um homem tente morder a si próprio!Assim afirma o DrChadband! —declarou Tinkle, sorrindo — E apresenta a evidencia, para quemquizer vêr! Em todo ocaso o médico pede umcopo de leite, todas as noites. Não é para Trefusis. .Sei também, oue o médicanão gosta de leite. . . En-tao, para que é! Não sa-be?. . . E que me dizd'isto ';

Tirou do bolso um pe-queno tubo, cheio de umliquido escuro, de cheincaracteristico, que eu recordava ter sentido antes,mas não podia dizer onde

Uma destas noites omédico esqueceu este vidrono quarto de Trefusis e euo apanhei; é valeriana! Sa-be para que serve? Exatamente, serve como antiespasm.ódico. Remédio quasiinofensivo. . . Mas tem. ou-trás propriedades. Esta

noite, pretendo revelar o mistério. Creio que seu amigo \aiter, brevemente, outro espasmocanibalistico e talvês morra emconseqüência do mesmo. Chadband tem. pressa! A presençade você nesta casa e. . . inco-moda. Vou deitar um pouco ck-cloral no vinho do medico, parafacilitar nosso acesso ao quartode Trefusis. Ali ficaremos,escondidos, de fôrma a podermos ver, sem ser vistos, comoocorrem esses espasmos.

Confesso que tudo isso éincompreensível para mim., masestou disposto a fazer comodiz. Trefusis fez referencia auns olhos... Que significam?

Esta noite tudo será ex-pbcado — disse Tinkie misterxsamente. -o-

Pouco depois de meiaTinkie e eu penetramossamente no dormitório de meuamigo. Com esforço pude repri-mir uma exclamação de surprezaTrefusis estava atado fortementeá cama, com o braço direitodesnudado, até o hom.bro e livrede gases e bandagens. No quar-to, porem, havia um cheiro especial que logo reconheci. Eravaleriana. Trefusis, pronuncian-do frases incoerentes, se debatiano leito. Suas ligaduras apenaso deixavam mover-se.

Que significa isso? — perguntei em voz baixa,emquanto nos ocultávamos, por traz de um biombo,próximo da cabeceira do leito.

Simplesmente que o Dr. Chadband tomou suascostumeiras precauções, afim de proteger seu cliente deseus ataques de antropojagia. . .

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26.° Ano — N.-6 — Novembro 1942

NÃO SENHORES! ESTES NÃO SÃO OS NOSSOS "ANTEPASSADOS COMUNS"

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0 inteligente "chimpanze"' é um "ator" natural.

Ainda pouco antes da guerra se reactn-dera a discussão sobre as origens da ta-inilia humana, sendo citados todos os sa-bios, que, no correr dos tempos, se têmmanifestado sobre o palpitante assunto.Um grande adversário da teoria de Dar-wjii, o Dr. Franz Weidenrick, após !on-gos e imparei ali ssimòs estudos, af rmou,nao ha muito, que o Pithecantropus Erectus,rujo fóssil foi descoberto ha meia centú-ria, pelo Dr. Eugênio Dubois, podia serconsiderado o primeiro homem mas quenenhuma relação poderia ter com o ma-caco. O mesmo sábio, manifestando-se so-bre o célebre fóssil denominado 0 Homemde- Pekim (ou mulher), encontrado ha unsquinze annos, declarou que o mesmo tam-bem, podia caminhar verticalmente e que,muito provavelmente, fora canibal, tendopequena estatura como os Japoneses. Po-rém nenhum parentesco podia ter com omacaco, nem mesmo com o inteligente "gib-bon'' o esperto "chimpanze" e outros. Emnenhum deles podíamos ver o nosso "an-

O "Gibbon", que d, provável-mente o mais antigo antropoide.

passado-comum"-.Felizmente h

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com olhos verdes, terríveis ècruéis. Vi, quando Trefusis vql-tava a cabeça para fitá-lo, comolhos bem abertos e surpreendi-dos onde se refletia o terror.Fiquei, imóvel, fascinado, em-quanto Tinkle, empunhando orevolver, saía de traz do biom-bo; dois segundos depois ouviuma detonação. . .

O enorme gato negro deu umsalto, logo tombando sobre oleito de Trefusis. Uma bala lheatravessara a cabeça.

Nesse instante o Dr. Chadbandapareceu na porta, com uma se-ringa de injeção na mão e umagrande bolsa de palha trançada,com a alça passada num braço.Atônito, ao me ver ali, não poudefazer um movimento. Permahe- v •ceu como petrificado. Como umfuracão vingativo, Tinkle se .-¦.lançou contra êle. "

O que se seguiu não mereceu,sequer, o qualificativo de luta.

Em minha vida nunca vi um homem re-ceber de outro uma sova tão completa comoa que o Dr. Chadband recebeu das mãosde Tinkle. Foi uma continua sucessão dè'"socos e ponta-pés, alternada com alaridosde dor e pedidos de socorro. Chadbanddesceu, rolando, a escada, ficando desacor^dado no andar inferior.

Tinkle apanhou o corpo do gato morto,depositando-o na bolsa de palha que o.doutor trouxera e, só então, voltou-se paramim

Urang-Utang 6 tão lento e de-sageitado como ágil e habilido-

so é o "Gibbon".

— Mas. . . O ferimento?0 braço nu? — perguntei.

Tinkle tirou um pequenorevolver do bolso e pediu-meque esperasse um pouco maispara compreender, pois, nasua opinião, o médico, bre-ve, estaria refeito da açãooo cloral.

Com. os nervos em tensãoaguardei o desenlacequeTin-Ide previra o esperava, fran-quilo e sereno. Passaram dez,vinte minutos, meia hora deCompleto silencio. Súbita-mente, ouvi uma porta queera aberta no fim do cor-redor e, depois, um leve rui-oo, como o de um pequenoanimal; que caminhasse ligei-1(1 Então, o que ocorreu foi'ápido e tão horrível, que umgrito escapou de meu peito.

Algum.a cousa penetrara noquarto e, num salto, alcan-C.ara a cama de Trefusis,mordendo frenéticamente obraço nu.

Era um enorme gato ne-gro, um animal - medonho,

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A coroa do rei venceu no prado de Newmarket : O soberano

britânico, que não é muito felU nas corridas de cavalo, embo-

ra possua um dos melhores sluds da Inglaterra foi, entretanto

o ultimo ganhador do famoso "Oaks" no prado de Newmarket,com "Sun-Chariot", animal que o rei George VI condue, sob

aplausos, a repesagem.

.{hCompreendeu, agora ? Chadband man->Y

tinha este animal, fechado no quarto, ali- r|mentando-o com o leite que me pedia. <Suponho que lhe desse também, um poucode carne crua. A valeriana tem especial |

. influência sobre os gatos, produzindo neles vjuma superexcitação, que chega ás raias Jdo frenezi. Perseguem o cheiro da vale- >riana, até encontrar o corpo de onde pro-vem . O medico administrava, primeiro, um àanestesico em seu cliente e depois, desnuV ^dava-lhe o braço, esfregando-o com vale-'^riana. .

Quando julgava que o gato já mordera-Yo suficiente, reanimava Trefusis e lhe diziaque ocorrera novo espasmo. E comojprova:

disso mostrava o ferimento _inflamado. E Trefusis consi-derava que os olhos, que en?¦'•'•trevira vagamente em seu-'delírio não eram mais do quejo resultado de sua alteraçãomental. Note que, emboraamarrado ao leito o infelizpodia voltar a cabeça bas-v-tan te para alcançar o braçocom a boca. O médico fora /bastante inteligente para daruma aparência de realidade,ao seu plano diabólico.

Então, a teoria do ata-g;vismo ?. ..

Tolice! Ainda acreditaí nisso ? Eu sabia, desde o ini^

cio, o que podia esperar dáconduta do Dr. Chadband> ¦Desde o primeiro dia em que,vi seu jovem amigo, compre*'endi que o infeliz era vitima |de um plano diabólico. E*agora, concluiu Tinkle—va-mos prevenir a policia/em-^b3ra eu não ignore que vòjfefter alguma dificuldade paraexplicar as contusões do Dr.Chadband. . .

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26.° Ano — N. 6 — Novembro 1942

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HA mais de doze anos

os maiores químicosNor te-Americanos se

dedicam ás mais variadasexperiências e pesquisas nosentido de produzir a bor-racha sintética; capaz desubstituir utilmente a bor-.racha natural, e nos últimosanos, ore vendo muito bema possibilidade da guerra noExtremo Oriente (que naverdade sobreveiu, cortandointeiramente os suprimentosda matéria vital) a atençãogeral da America do Nortese voltou para esse proble-ma, da maior gravidade paraa vida econômica do grandepaís, que necessitava, quantoantes, encontrar um produtoque fosse adequado substi-tuto da borracha natural.

Essa possibilidade se tor-nou realidade ha uns doisanos e, em face da perda dasgrandes plantações inglesasna Maláia, atualmente empoder dos niponicos, não setornou unicamente essencialpara os Estados Unidos, mastambém para os Ingleses, pro-duzir borrachasintética queseja, sob todosos aspectos, tãoboa como a bor-racha natural.

— Mas, dirão cs leitores,de que espécie de materialé essa borracha sintética ?

Para dar resposta a essapergunta, apelamos para John S.Trevor, técnico norte-ame-ri cano, que assim escreveu na revista especialisada "Aero-nautics" editada nos Estados Unidos da America do Norte:"Antes de tudo, não se trata de um material comoa • borracha natural. Representa a mais comprensivelmistura de matérias."As características da borracha sintética são: re-sistencia ao movimento, compressão e deterioração emcontácto com cleos e solventes orgânicos, como a água,etc; resistência, aos choques, á ação do sol, calor, agentesoxidantes, difusão de gases, etc. Entretanto, a borrachasintética é muito inferior á borracha natural relativa-mente á elasticidade e extensibiiidade, assim como áresistência e durabilidade nas temperaturas mais baixas;porem grandes progressos estão sendo feitos. Os produ-tos Norte-americanos, "amaripol" e "butyl" já estão sen-dos usados na fabricação de peneumaticos, com resul-tados satisfatórios. Os pneumaticos, fabricados comborracha-butyl têm, mesmo, melhores propriedades doque os confecionados com borracha natural, apresen-

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Vagons-tanques para transporte de Butadieno, um gaz liquificado,para a imensa fabrica. (Butadieno é a conversão de Butano).

I IMPORTÂNCIA OA BORRACHA SINTÉTICA NA GUERRA ATUALA HISTORIA DA BORRACHA NATURALE A MANUFATURA DA SINTÉTICA

tando, alem do mais, fiexibilidade mais duradoura''Uma das propriedadesmais notáveis da borrachabutyl é a de conservar asmais interessantes e úteispropriedades elásticas, nasmais baixas tem;:>eraturas"0 Butyl é, basicamente,um produto do petróleo, edesde que o petróleo e aborracha são constituídospelos mesmissimos dois elementos, carbono e hidrogehip, é natural que a industria de petróleo esteja perfeitamente equipada param a n u f a turar a borra chasintética e, assim, entre ou~tra, a Standard Oil Company e a Goodyear Company já obtiveram ncsstcampo notáveis vitórias

Os Estados Unidos daAmerica do Norte, cuja produção para o corrente anoé calculada em 106.000 toneladas, tem a grande vantagem de poss\iir enormes recursos petr lifcr «s e toda aborracha sintética pode ser— e está sendo — produzi-

da do petróleoe gases natu-rais por meioda pyrolysisTambém aRússia produz

grandes quantidades de borrachasintética, empregando dois processos básicos. Num, petróleo é oprincipal material para a produ

ção do que se denomina borracha-butadieno. No outro processo empregam o álcool extraído da fermentação da batata

Uma das borrachas-sintéticas mais usadas, pelo me-nos antes da guerra atual, era a de fabricação alemã,conhecida com. o nome de "buna" e produzida por meiode butadieno, que é, por sua vez, formado por acefylcnoderivado de coke e água e que é, sem duvida, a únicaborracha conhecida em toda a Alemanha.

Essa é a história da borracha artificial, cujo progressocontinua e, talvês, não venha a conhecer limites.

Completando a presente nota, é interessante conhecer como nasceu a industria da borracha verdadeira,da borracha natural. . . A borracha-sintética nasceu danecessidade de suprir a falta da primeira. Esta, porem,teve uma origem mais curiosa, mais novelesca. . . Como,por exemplo, foi descoberta e aplicada ?. . .

Sim, porque é preciso que alguém a tenha desço-berto... Já ocorreu ao leitor alguma vez que, o qin

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A prensa hidráulica, que trabalha em elevada temperatura, paralaminar a borracha-butyl. Constantes experiências químicas sao

necessárias para produzir essa borracha.

Fabricando tubos de borracha-butyl, cuja resistência á. ação dosmais poderosos ácidos minerais é tão grande como a da

borracha natural.

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26.° Ano — N. 6 — Novembro 1942

hoje fazemos, a toda a horae com a maior naturalidade,alguém teve que fazer pelaprimeira vez na historia ?

Alguém foi, por exemplo,o primeiro a usar calças,sapatos, a comer bifes eovos quentes. E' verdadeque esses "iniciadores" vi-veram ha muitos e muitosaaos, antes da própria his-tória começar; mas queexistiram, existiram. E ain-da existem; ainda existem,sim, muitas das pessoas que,por exemplo, construírampela primeira vez um apa-relho de rádio.

E' muito interessante co-nhecer a história dessas pri-meiras tentativas e podemosestar certos de que, a cadainstante, em alguma oficinahumilde, um homem, quasisempre pobre e sempre obs-curo, está tentando fazeruma coisa pela primeira vez.

Um deles foi um Ame ri-cano que se chamava Char-les Goodyear, o inventor doprocesso que obrigou a bor-racha a submeter-se a to-das as formas em que elapode ser de uso para a Hu-manidade. Charles Goodyearera um desses homens quevivem á procura de respos-tas para as milhares deperguntas incessantes quenos fazem as coisas que nosrodeiam. Esses homens deciência, quando acham in-teressante uma dessas per-guntas, a ela se aferram,batalhando dia e noite, ásvezes durante anos, paraencontrar uma resposta sa-tisfitória.

Vamos contar a historiada borracha. . .

Desde a mais remota an-tiguidade os Peruanos sa-biam que, quando se davaum talho na casca de umaárvore, chamada seringuei-ra, saía dela um líquidobranco e leitoso com quese podia fazer uma bola pe-

fajosa, elástica e macia,'ra a borracha! Quando

aquecida, essa borracha émole como cera, de roo-do que se lhe pode dara forma que se quizer.

A primeira utilizaçãoque os peruanos descobri-ram para essa matériatão prática foi a de isolara umidade. E quando osamericanos, muitos anosmais tarde, descobrirampor sua vez a borracha,não foi outro o empregoque lhe deram. Primeirofizeram galochas. Depoisum certo Mr. Mackintoskteve a idéia de revestir deborracha as capas de pano,e surgiu o impermeável,que até hoje é chamado"Mackintôsh", em home-nagem ao seu idealizador.

Mas essas primeirasgalochas e capas de bor-

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A borracha-butyl é hoje largamente empregada c-mo isoladora

dos fios, demonstranda excelente elasticidade e resistência.

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Enrolando a borracha sintética, laminada c pronta paradiferentes aplicaç3ea comerciai».

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Diferentes produtos feitos com a borracha sintética. Essa é bor-

racha da fabrica Goodyear e intitulada Chemigum. A Goodyear

está equipada para produzir muitas toneladas de Chemigum,diariamente.

Comparando as duas borrachasw..„ Após 3.000.000 de "dobras", sob

pressão, ^ borracha natural ( á esquerda), quebrou, emquanto, ádireita, a borracha-butyl continua resistindo.

m%racha eram moles e pegájó-sas no verão, duras e qub-bradiças no inverno. Dif-se-ia que eram feitas de cem»A borracha que hoje usamosnão é pegajosa nem mole; édura e elástica tanto du-rante o verão como duranteo inverno*

Se não se descobrisse essa"nova" borracha, como sepoderia fazer pneus de au-tomovel ? A borracha an-tíga não se prestava, emabsoluto, a todos esses finsem que hoje é empregada enessas condições os fabri-cantes das primeiras galo-chás e dos primeiros imper-meáveis, desistiram logo donegócio.

Goodyear porem que, eravisinho de um desses infeli-zes, resolveu dedicar-se átarefa de tornar a borrachaforte. Era um desses ho-ro,ens que não sabem deixarum trabalho pelo meio, eque, uma vez começado, olevam até o fim, pouco invportando a dificuldade quepossam encontrar.

Primeiro, descobriu queo ácido nítrico melhoravamuito a borracha, e, empouco tempo, montou umfabrica de sapatos e galo-chás de borracha.

Mal porem abriu a ldjajsobreveiu uma crise, que.,em pouco tempo, deixouGoodyear sem horracha,sem dinheiro e sem pSxh

Nicholas Hayward, umseu amigo, sonhou, entre-tanto que se podia endure-cer a borracha misturando-acom enxofre e secando-a aosol. Goodyear imediatamen-te resclveu fazer um novoesforço e experimentar Dprocesso> para verificar qttese obtinha mais ou menoso efeito desejado. Digamosmais ou menos porque o eti-xofre só endurecia o exteríarda borracha i

Hojo, todo o.mundo sabeque se pôde tornar a bor-racha dura e forte, vulca-nizando-a, isso c, aqueceu-

do-a com enxofre, Se esseHayward tivesse tido aidéia de empregar umpequeno forno em vez dosol, quantos trabalhos nosteria pqupadoj

Goodyear ainda passouquatro anos na miséria,antes de descobrir conxuvulcanizar perfeitamentea borracha. Quando des-cobriu,estava sem vintém;vendera tudo, até os li-vros escolares dos filhos 1

Triunfou na América;mas o Destino lhe rese*-vava mais uma desaepra-davel surpresa. Foi aParis para apresentar suanova borracha vulcaníza-da na Exposição e paraisso levou, o dinheiro nè-cessârio. Mas dinheiro ne-

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26.° Ano—- N. 6 — Novembro 1940

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Borracha-Butyl crua. Butyl é um produto 100 % petroleo-hydrocar-bono. Não tem cor nem odor de qualquer espécie.

cessário não era bastante— e^ o nosso herói foi re-colhido á prisão por dívidas.

E essa não foi a primeiravez !Quasi tudo o que usamos

atualmente tem uma históriaidêntica. Nem todos teemuma historia tão triste, massempre ha a historia de ai-guem que passou dias e noi-tes em uma oficina, tentandofazer alguma coisa que atéentão ninguém soubera- fazer.

A EMBRIAGUESNAS FORMIGAS

Façamos justiça a nós mes-mos: valemos, muitas vezestanto quanto os animais eestes nos excedem nos peoresdos nossos vícios. Montaigneescreveu paginas célebres,sem duvida, para afirmar ocontrario, e Montagine errou,a dar-se credito aos sábiosque estudam os costumes dasformigas. Teem estas umgosto depravado por um tó-

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Coagulaçâo do látex do Chemigura,em massa cocsiva. O material bá-

V sico, usado na manufatura deChemigura 6 o Butano.

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Largos tanques misturadores do Butadieno com outros ingre-dientes. Ao fim de muitas horas, nesse tanque surge, emfim,o iatex-Cheraigum. ü

xico que lembra extraordinariamente oéter. Esse tóxico provém de coleópterosdo gênero lemachusa, que tem do ladodo abdômen glândulas aue segregaméter aromático. Será crivei oue as for-migas cacem esses coleópteros pernicio-sos? Não. Elas cs atraem e vão mesmobusca-los á força nos formigueiros vizi-nhos Conclusão, em cada formigueiroassolado por esse vício, ha^primeiramen-te redução do numere da população, edepois má conformação das formiguinhasque nascem muitas vezes corcundas, es-terfis e incapazes de qualquer trabalho.

Ah! as formigas diligentes, virtuosas!Mais uma ilusão que desaparece.

'Se não trouxer o seu do-lar hoje, guarde-o; amanhaserá muito tardei"

Um jornalista, curioso, oi-mo é exigi vel no seu oficio,foi ao endereço indicado eaí encontrou uma datilografaque se declarou autorizada areceber todos os dólares quefossem levados ao sr. X...mas que se recusou a qual-quer explicação sobre o des-tino desses dólares. Cada vezmais curioso, o jornalista fezuma inquérito e acabou porsaber que o sr. X.. . era umgrande negociante de New-York que fizera uma apostacom alguns amigos, dizendoque encontraria na cidademil "imbecis"

que lhe leva-riam um dólar sem que\scubessem por que.

Ganhou a aposta folgada-mente, porque, ao cabo detrês dias, tinha recebido1.200 dólares — que se apressou, entretanto, a restituir.

A refinaria da Standard Oil em New JerseyYoade a borracha-Butyl é manufaturadacom grande êxito.

P SI C0L0GIA<-"

> Num dos vários grandes jornais deJNew-Ycrk apareceu um dia, em gran-des caracteres, este anuncio:Toa,?a'me um dólar! X- • • rua Y. . .n. 12.No dia seguinte lia-se no mesmo local:Fode trazer o seu dólar até amanhã".& no outro dia:

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Pequenos rolos compressores, de aço, parafiníssimas Iam inações da borracha-Butyl.

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26.# Ano-^N. 6—Novembro 1942

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O SOL, ALMA DO MUNDO— A ENERGIA SOLAR QUE ATERRA RECEBE — SEUS EFEITOS

COMEÇARAM

os dias fir-mes, de Sol brilhantee temperatura elevada.

í)s abrigos de inverno são re-colhidos aos armários, ao fun-vio das arcas, protegidos porsiaftalina. O verão começoumais cedo.. . Que terá havidorio Cosmos?—perguntamoscuriosos— Terá p Sol, rcpen-tinamente, aumentado a tem-peratura? Estará enviandopara a Terra mais calor doque nos meses anteriores?

A resposta tem que sernegativa. Nada variou no Sol,nem sequer estamos nos perio-,Íos de manchas abundantes.A radiação solar, que vivificanosso mundo, que abre as flô-i es, amadurece os frutos etambém os esmaga com. diasterrivelmente cáiiclos, continuasendo a mesma.

E que é "radiação solar" ?Melhor será expor alguns

dados sobre este ponto, sobreò valor dessa radiação, sobreseus efeitos e importância.

Digamos, primeiramente,o que é a radiação. Para issorecordemos que o Sol nos en-via luz e calor. A soma dessesraios de luz e de calor (e ou-tros menos conhecidos) se cha-ma radiação solar. Radiaçãoquer dizer soma de raios. Essaradiação é considerada inva-riavel, como uma quantidadeconstante e, justamente porisso, se denominou "constante

solar '.Mais recentemente, ficou

demonstrado que essa cons-tância nao é rigorosamenteexata; porem suas variaçõessão muito pequenas. Prati-camente, pôde muito bem serconsiderada constante.

Para medir o valor daradiação foi preciso definirconcretamente as circunstancias e unidades aplicáveise convencionou-se: A radiação solar é medida e expressa

pelas calorias que o Sol envia normalmente sobre um cen-timelro quadrado de superjicie, no tempo de um minutoe nos limites da atmosfera.

Eis todas as condições necessárias para se ter o valorde constante solar; quantidade de energia que cai perpen-dicularmente sobre um centimetro quadrado, no tempo

de um minu-to, expressaem calorias emedida, indis-pensavelm.en-te, nos limi-tes distanteseináceessiveisda atmosfera.

Do centi-metro e dominuto detempo nadaha a dizer; sãounidadesusuais, cor-rentes, fami-liares e conhe-cidas. Da' ca-loria, diremosque é o calorne ce s sa ri opara elevar atemperatura

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As quedas d'agua, tão pitorescas, sâo produzidas pela ener-

gia solar, que vaporisa a água dos mares e a deixa cairem forma de chuva ou neve, nas altas montanhas.

de uma grama de água éBdgum grau do termomètr^S

centigrado. Também isto Jçg;cousa fácil de determinarmos

O mais dificil é ir aos limiteida atmosfeta, para medir o ca*' jlor que ali nos chega do.Solfl^SE, no emtanto, é preciso ave- |riguá-lo, porque a atmosfera- ;|absorve ou retém uma oarter^considerável dessa energia^ai^íparte absorvida é tanto maior 0|iquanto mais espessura tem aatmosfera e quantotransparência oferece.

A espessura atmosférica,atravessada pelos raios sola- ^res, depende, em. grande par-"te, da altura do Sol sobreo horizonte; e, assim, nas pri-meiras horas da madrugada*ou ao cair da tarde, a radia.-:ção que chega aos aparelhos"de medida é pequeníssima* cru- jza muito obliquamente a afc-çmosfera, havendo, portanto/^enorme absorção. Pela mes?4||ma razão, a absorção é maícr;Çno inverno do que no verâo^||Eis por que é mister avera|Bguar qual pode ser o valor ysverdadeiro da radiação y d^ |Sol, da radiação integral, e ^potente, que não tenha SO-.frido grande Jiítragem atmOs- ;ierica. ^

^SIsso, é claro, não pode si^Srealizado diretamente. O Hqrmem, apezar de sua aúdácia|4|só recentemente conseguiu afe^cançar a aparelhagem e o nio^||tor suficientes para elevar-rfj|jiaté a sub-estratosféra. Mç^ique é isso, comparado Cpltt^os trezentos quilômetros (quí|||teria que subir, afim de al^cançar o teto extremo? •

Não é possivel, ainda, por-;tanto, satisfazer dirétament»essa condição, sendo necessa||jrio apelar para as medidas**

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Motor solar Ericson. Concentrando os raiossolares sobre um tubo d'agua, produz vapor apressSo, que move uma bomba para elevar água.

realizadas na superficie da terra, variando tanto quau-1to possivel as condições, no maior numero de, ta-

gares, para, com esses dados, mduzir, mediante tormuUs#3 hipóteses várias, o que será, nos limites extremq^:|j|atmosfera. '_ , ,. •. ^;|tli

Na Espanha, país da Europa que, ate antes da^guerra atual, mais interessado se mostrava, foram. or|a||nizados dados copiosos sobre o assunto; loram tomadas,:medidas na Serra da Guadarram.a, a 2.000 metros dealtitude; na meseta castelhana, a uns 800 metros; no myetdo mar, nas chamadas

"costas levantmas e, mais-al^nas Canárias, nos cimos abruptos e fumegantes do leidg^

Ali existem,portanto, res-peitaveis ob-serváções, quesão estudadase coordenadascom as obti-das em outrospaizes, porqueeste assuntovem. sendo es-tudado comextraordináriatenacidade pe-los sábios detodas as na-cionalidades econtinuarão aser por muitotempo ainda.

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Actinometro. A' esquerda, o aparelho «Wtíonjunto; á direita, uma esquematimaçâoJp^i*

mostrar a disposição interior. V J

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Paisagem da Serra do Guadarrama (Espa-nha), onde foram tomadas medidas de ra-diaçSo solar a 2.000 metros de altitude,vendo-se, ao alto o pavilhão de observa-ções, que eram iniciadas às seis da manhã.© continuavam cada seis minutos durante

seis mezes.

Não vamos aqui entrar em des-criçoes prolongadas dos delicadissi-

]}naps instrumentos empregados nessel^fun e que chegam a apreciar a mi-

lésima fração de caloria, que é omesmo que dizer: a milésima partedo grau termométrico. A descrição,sem se ter o instrumento diante dosolhos, seria inútil. Vamos citar,somente, alguns nomes: Crova,

|Angstong, Abbott, Gorzinsky,pgtç^ são autores, entre outros

muitos, de aparelhos engenho-Ysos, para medir essa radiação,

Quais os resultados des-^ses trabalhos?

Deixando de lado medidas(antigas, que deram valores^contraditórios, diremos queatualmente se admite para| valor da constante solar o de|fdüasr calorias, prescindindo degfraçoes. O erro que se come-j^té nao excede de dous cen-

tésimos de caloria.Tudo isso significa que a

YTerra recebe, cada minuto de|f|empo, duas calorias por ca-

^a centímetro de superfíciexposto normalmente aos raios

Jfares. N ao devemos esquecer,esta condição de receber os

||ÉÍ0s normalmente, porque éfundamental. Dessa energia,á terça parte, ou mais, fica

I na atmosfera e se inverte —j: digamos assim —em mobilisã-\-yfd,y produzindo os diferentes

meteoros.1 c j^emos' portanto, o dado^fundamental; vejamos as con-seqüências. Duas calorias por

0tamuto, em cada centímetro,^superfície, dão mais de um;:milhão de calorias por horae metro quadrado. Cálculos

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Cosinha solar de Adam. A vasilha coberta poruma capa absorvente de calor, fica no centroJe um sistema de espelhos, que enviam econcentram a radiação produzindo a ebulição.

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NOVO TIPO PE AVIÃO DE BOMBARDEIO ~ Eis,segundo um desenhista técnico inglez. a curiosa silhueta donovo tipo de bombardeiro-leve alemão, recentemente abatidosobre uma cidade inglesa. A fuselagem e a carlinga são co-locadas; em diferentes pontos da asa, dando ao aparelho as-pécto inteiramdnte diferente de tudo quanto já se fez até o

presente. Ignora-se ainda se tal modelo aprovou.iS*

minuciosos e perfeitamente justificados dão esses re-sul tados interessantes. Essa quantidade de energiaseria suf.ciente, bem recolhida e aproveitada, paramanter trabalhando, todo o ano, a oito horas diárias,uma maquina a vapcr, de um cavalo de força porcada dez metros quadrados de superfície. Esse calorseria bastante para fundir uma capa de gelo de trintacentimetr-s de espessura, que rodeasse completamentenosso globo; seria suficiente para reduzir a vapcr umamassa de água de quatro metros de profundidade,que cobrisse todo nosso mundo. A evaporação e afusão do gelo tem uma aplicação em meteorologia;como diremos adiante.

Tais dados nos levam a considerar o calor que oSol deve desprender. Calcula-se que é equivalenteao que produziria a combustão de uma capa de car-vão de pedra, com 55 quilômetros de espessura, querodeasse o Sol e não devemos esquecer que o globosolar é um milhão e trezentas mil vezes maior do queo nosso mundo.

Mas vamos abandonar os números, que são real-mente vertiginosos e esmagadores para nossas infi-mas proporções humanas.

Essa maravilhosa quantidade de energia cái sobrea Terra com perfeita uniformidade; porem a inclina-ção diferente com que chega ás diversas regiões trans-forma seu valor relativo. A constante-solar (temosinsistido sobre este ponto) tem que ser medida, rece-bendo os raios sobre um centímetro quadrado, poremrecebendo-os perpendicularmente á superfície, isto é, jor-

mando um angulo reto com o planodcjsa superjicie ou com o plano tan-gente â mesma. Quando o raio, emvez de cair perpendicularmente, cáiinclinado, formando um angulo nãorecto, a intensidade é menor. Se oangulo, com a vertical é de 30.°, jáa radiação não tem c valor de duas,calorias e sim de 1.60 e, aos 60.°,já tem o valor real de apenas me-tade; isto é, uma calorial Aos 80.°vale menos das duas décimas partese, aos 90.° se anula quasi totalmente

Isto tem a maior imoortancia,porque explica a desegual reparti-ção do calor na superf cie terrestreO calor que o Sol envia é o mesmopara todos, porem, na zona tórrida,

os raios caem verticalmente(ou quasi); ao contrario, nasregiões polares caem muitoobliquamente e, assim, con-tinúa o decréscimo expressonessa lei. E pela mesma lei,isto é, pela variável inclinaçãocom que tombam os raiossolares, são produzidas as es-taçoes do ano. A radiaçãonão varia; o que varia é a po-sição relativa dos diferenteslugares de nosso planetal

Esse calor desegual devidoá esfericidade da Terra; é acausa fundamental de todosou da maior parte d>s feno-menos meteorológicos.

Imaginemos uma regiãoqualquer, na zona tórrida.Ali, em cada centímetro, airradiação solar é cinco vezesmaior do que em latitudeselevadas, como as da EuropaSetentrional. O ar, em con-tácto com o solo, fortementecaldeado, torna a esquentar-se faz-se mais leve e sobe,na atmosfera, como sobe o arpor uma chaminé, quando seacende a lenha ou o carvão.no fogão. Subindo, seja numachaminé ou sobre uma foguei-ra, em pleno campo, arrastaconsigo os corpos leves. Oaumento de temperatura so-

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O REI FEISAL II, DO IRAQUE, RECEBEPRESENTES dos MECÂNICOS da RAF:Entre os presentes recebidos pelo Rei Fci-sal II, do Iraque, por ocasião do seu sétimoaniversário, deve ser citada o pequeno mo-delo de um avião do tipo Hurricane, ofere-cido pelos mecânicos da R.A.F. no Iraque.O clichê mostra o jovem soberano, quandorecolhia o presente por cima de um pequeno

muro, auxiliado pelo Regente.

bre os mares das zonas cálidas pro-duz, não apenas elevação do ar, mastambém a de grandes massas deágua vaporisada. Esse é o efeitoimediato do calor solar.

Nesse trabalho de elevação deenormes massas aéreas e de enormesmassas de vapor de água emprega-seuma parte considerável da energiasolar que chega á Terra. Essa é,também, a causa inicjal de todos osfenômenos meteorológicas. E por issoo grande ooeta inglês Byron chamouo Sol "pai das estações, rei dos ele-men tos e dos homens".

Ao subir o ar quente na zona tor-rida produz um vácuo parcial, isto e,uma rarefação e o ar mais frio, emais pesado, das regiões temneradase polares, se precinita para encher ovácuo, provocando as fortes correntesde vento. Por sua vez, o ar quente,que sobe ás altas camadas atmosfé-ricas, vai se esfriando e se derrama— digamos assim — para o Nortee para o Sul, pela parte superiordas zonas temneradas e frias, imci-ando-se outra corrente r>ara os nólos.

Temos, então, firmada a circulaçãoatmosferca geral. Já nas camadasbaixas da atmosfera ha correntesaéreas na cVreção das do Equador epelas camadas mais elevadas nas ou-trás correntes aéreas, na direção dasregiões nolares; correntes que se afãs-tam das zonas cálidas oara ir, carrega-das de vanor d'agúá, ás zonas tempe-radas, intermediárias e frias da Terra.

Ha, pois, duas correntes contráriase superpostas. Fsse é o segredo detoda a circulação atmosférica. Move-se o ar, Produzindo vanor d'agua eesse vanor é transportado porqueexiste um. motor formidável, que sechama Sol. Ele faz todo o esforçonecessário. De sua energia somos tri-butários e no dia em que essa ener-gia desaparecer, estará paralisada

toda a circulação atmosférica e comela terá desaparecido, também, avida, tal como nós capazes de conce-bê-la e de entendê-la.

As duas correntes aéreas sofrem per-turbações: umas de caracter geral, pelomovimento de rotação terrestre ou-trás, acidentais, por diferentes causas.

Essas correntes mesclam-se, cho-cam-se, entrecruzam-se, lutam, infati-gavelmente e, d'aí as diferentes per-turbações que produzem os ventos,os ciclones, as calmar as; que nostrazem, as nuvens ou que as levam;que dão origem ás chuvas, ás nevese ao granizo e todos os demais fenô-menos atmosféricos. As chuvas, quefecundam nossos campos ou que osarrazam com inundações; que alimen-tam nossas fontes e formam os rios eos saltos d'agua e movem fábricas emoinhos, têm sua origem no vapor deágua que a energia selar roubou aosmares; talvez a mares remotíssimos.A história de uma gota dágua, em suasviagens por nosso mundo, é uma his-tora das mais instrutivas e que a Hu-manidàde poderia e deveria aprender.

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PELA HONRA E PELA LIBERDADE: --Este é o estandarte do heróico general Mi-chailovitch, chefe dos guerrilheiros servios,os famosos "Chetnik', que não apenas man-tem cm cheque as forças italo-germanicas naYugo-Slavia, mas ainda reconquistam cida-des importantes e aumentam, dia a dia, seucampo de ação. A bandeira é toda negracom franja branca e a inscrição: "Pela Liber-dade e a Honra da Terra do Nosso País".

Se procurarmos a origem da luzelétrica, que nos ilumina, fatalmentea encontraremos no Sol, porque sea luz é produzida por uma quedadágua, a energia que elevou essaágua desde o nivel do mar ás alturasde onde tomba, provem do Sol. E,se a luz é produzida pelo carvão,queimado numa caldeira, temos queprocurar na energia solar de temposdistantes a origem desse carvão.

Sempre havemos de encontrar oSol trabalhando para nós. E' a ra-diação solar que tudo move e tudovivifica. E ninguém deve extranharisso, depois de ler e conhecer o valorgigantesco dessa radiação. Se a queé recebida sobre dez metros quadra-

dos de superfície seria suficiente —bem aproveitada — para manter emtrabalho, todo o ano, uma maquina avapor de um. cavalo de força, de quenão seria capaz a energia que cái,sobre toda a Terra ? Se fosse supri-mida a radiação solar, desapareceriamos ventos e a água não mais seriaevaporada e, nessas condições, nãohaveria mais chuvas, nem neve; de-sapareceriam os crepuscuL-s com seusmaravilhosos poentes; não haveriarelâmpagos, nem tormentas, nemarco-iris, etc. Imaginemos qualqueroutro fenômeno atmosférico, busque-mos sua origem e a encontraremos,mais ou menos diretamente, no Sol;Sempre no Sol ou em. sua radiação,que vem a ser a mesma cousa.

Porem, provavelmente, dessa ra-diação só conhecemos uma pequenaparte, a que se nos apres°nta sob osfenômenos de luz, de cal3r, a quepodemos apreciar diretamente pornossos sentidos. Talvez existam ou-tros raios que ainda não conseguimosdescobrir e dos quais os sábios apenassuspeitam. São inúmeros os fenôme-nos e profundas as observações queabonam essas suspeitas. Dessa formaas tormentas são atribuídas, por ai-^guns sábios, a uma radiação corpus-cular, apenas vislumbrada. Algunsmédicos, por sua vez, estabeleceramcertas relações entre o câncer e osperíodos das manchas solares, comose nessas manchas existisse algumaradiação desconhecida, com mistério-sas influências sobre a saúde humana.

E' indiscutível, porem, a relaçãoentre essas manchas solares e as tofr-mentas magnéticas terrestres, o quenão se explica ainda pelo calor e fíluz solar. Vários botânicos emi-nentes assinalam uma estreita-relaçãoentre o período undecenal de man-chás e o crescimento das arvores.Paginas inteiras poderiam ser escri-tas registrando fatos anál>gos.

Eis, pois, o que se pode afirmarde uma maneira comprovada: a ra-diação solar é praticamente constantee é o grande motor de todos os fe-nômenos atmosféricos, o que os ini-cia, os anima e os. mantém.

Essa radiação explica também muivtos fenômenos da vida de todos osseres e ha dados para suspeitar queinflue em muitas de nossas afeiçõese, mesmo, de nossos pensamentos.

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N. 6 — Novembro 1942\

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E grande in-teresse des-pertam os

jardins zoologi-cos e as j aulas,onde vivem as

t feras, não é me-nor o que pro-voca uma visitaá'um grandeaquário.

Os seres\ <j\ie povoam os

mares nos pa-recém mais mis-terio sos, maisextranhos, maisdignos de nossa

:V atenção. Nossacuriosidade, nessas con-diçoes, tarda mais emse satisfazer, contem-plando uma actinia,por exemplo — do queum formoso e temíveltigre de Bengala.

Sensações inconta-«• veis e fortíssimas "sen-

tira, por exemplo, quemvisitar o magníficoaquário de Londres, umadas maravilhas da ca-pitai inglesa, ainda pou-padas pelos terríveisbombardeios aéreos.

Realmente esseaquário é um dos me-

7- lhores do mundo e estáconstantemente rece-bendo novos exempla-res rarissimos e curió-sos.

Entre esses o visi-tante poderá apreciaralgumas espécies dehipocampos ou cavalos-marinhos, original issí-mos.

Esses peixes e oschamados peixe-agulha,peixe-} istula, peixe-ser-pente (não a fabulosaserpente do mar, queaparece todo verão tan

26.° Ano -

EXTRANHOS ANIMAIS, OBSERVADOS NUM AQUÁRIO

Cavalos-marinhos, Pégasos, Agulhas e outros

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As diferentes espécies de Peixe-Agulha têm, naturalmente, a forma alongada e a boca tubular,como o exemplar acima. Ao contrario do que seria lícito supor, são pouco ágeis, nadandocom dificuldade e aos arrancos, como se se arrrastassem, impelidos pela vibração das natatonasdorsais e a finíssima cauda, terminada em penacho.p O exemplar acima é o que a ciência

denomina Spinach-vulgaris.

A "Raia" ou, (segundo muitos dizem, erra-damente) "Arraia" é outra forma, que revelaa incessante experiência da Natureza, incan-savel na criação de novas formas em buscado modelo perfeito. Suas natatorias consti-tuem, por assim dizer, a maior porção docorpo que navega em posição horizontal enão vertical, conforme os demais exemplares.

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O Hipocampo ou Ca-valo Marinho. E' ou-tro curioso exemplar t.afauna marinha. Avan-ça em pé, isto com acabeça para o alto ea cauda elegantemen-te enrolada, para baixo.Movimenta-se impeli-do unicamente poruma pequena natato-ria dorsal, que faz vi-brar vertiginosamente

como a asa de umbezouro.

to no Ártico como no lago de Loch, na Grã-Bretanha) são ani-mais notabilissimos, pertencentes a uma família que se distingue

por suas excentricidades, tanto de forma quanto de costumes.Os mais comuns sao os chamados "espinhos", dos quais, o

<x-que possue quinze agulhas, se parece muito com o peixe-j istula.Outro peixe, muito curioso é o chamado Opah, por sua forma

|P extranha, coloração brilhante e boca originalissim.a, que é encon-trado, embora raramente, nas

Jy costas Européas; mais extra-nho é o chamado agulha ou

YV peixe-camarão, o qual foi con-*;"'_.. .denado pela natureza a na-H? dar com a cabeça para baixo lY: Esse animal, semi-transparen-|. te, metido numa envoltura

iSssea, tem menos liberdade¦de movimentos do que umatartaruga, pois que apenassua cauda fica livre da cou-raça que o aprisiona.

Originalissimo é o pe-<juenino ser marinho, chama-do Pégaso, que vive naságuas baixas e arenosas doJapão, China, índia e Aus-trai ia. Sua boca, desdentada,

.está Colocada no lado infe- q Hipocampo Australiano. Este mudou sensivelmente denor da cabeça e^ O COrpc, fôrma, disfarçando-se e com o corpo coberto por longas espi-envolto em anéis OSSeos, apre- nhas e fdamentos, que o confundem com o meio em que vive,senta duas largas e gran- para livrar-se dos seus vorazes inimigos.

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des aletas pei-torais.

Os corposdesses animais,quando secos,são emprega-dos, pelos chineses, em com-binaçoes compequenas con-chás coloridase pedacinhosde coral, paraadornar capri-chosas caixi-nhas, que saovendidas emtoda a Europa,principalmen t e

na França e Inglaterra,como curiosidades orien-tais e que servem paraguardar jóias.

Mas voltemos aos ca-valos-marinhos que sediferenciam de seus pro-ximos parentes, já cita-dos, pela fôrma de seusbronquios, inteiramentediferentes dos das ou-trás espécies, em queos vasos sangüíneos, quetêm as funções respira-torias, não se encon-tram colocados em umaarmação óssea em for-ma de pente mas arru-mados em pequenos lo-bulos, formando umaespécie de roseta, comoé fácil de verificar, selevantarmos a pequenaalça, que cobre esseórgão. Quanto ao corponão possue escamas esim uma série de anéisósseos, tão estreitamen-te unidos, que os mus-culos do corpo degene-raram, por se ver priva-dos de movimento! As-sim, para nadar apenasempregam a finíssimaaleta dorsal, á qual im-primem rapidíssimas vi-brações, avançando emposição vertical.

Os peixes-agulhas, dosquais ha inúmeras es-pécies, têm .um corpolongo e quasi edindrico,

com a cabeça inclinada parabaixo e terminada numa lon-ga boca tubular, de aberturapequeníssima. Esses animaisnadam espaçadamente, quasiaos arrancos, como se se ar-rastassem e mantendo o corpoem posição semi-vertical. Ecomo não podem, natural-mente, apanhar nenhum ani-mal, que nade regularmente,contentam-se, alimentando-secom pequeninos crustáceos,que não apresentem dificul-dade na captura.

O gigante dessa curiosatribu, que chega a atingircerca de 65 centímetros decomprimento, não possuealeta caudal, o que lhe dáuma aparência de serpente,o menor, dessa espécie é onstula, uma lagarta que não

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26.° Ano — N. 6 Novembro 1942

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:—_J0 peixe-sol (Mola), é um dos seres mais extra-nhos entre os que vivem no mar. Seu aspectoé o da cabeça de um grande peixe, que tivessesido separada do corpo. Possue unicamenteminúsculas natatórias laterais, e cauda curtis-aima. Em compensação, tem natatórias dorsale anal em forma conica e que lhe permitemnadar com grande velocidade. Alem do mais.sem mover nenhum desses órgãos eleva-se oubaixa rapidamente entre as águas. Prefere viverem grandes profundidades e tend boca pe-

está condenado a comer unicamentepequeninos peixes e crustáceos.

que perderam a facul-dade de en roscar as cau-das; isso porque vivemem mares onde ha gran-de abundância de algase plantas marinhas enão precisam dependu-rar-se nelas para se sal-var do ataque inimigo,camoujtando-se. Ao con-trário, desenvolveramno corpo um verdadeirodisfarce que torna difícildistingui-los das algasque os rodeiam. Essesdisfarces tomam a for-ma de filamentos dapele, que partem de di-ferente logares do corpo.Em uma das espéciesdesses filamentos sãomuito compridos e che-gam a ter ramificaçõescomo os veios das plan-tas marinhas que osdeiam.Alem do mais o grande de-senvolvimento das espinhas eanéis cerneos do corpo, com-pletam o mimetismo, do quese valem para se preteger dos

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chega além dos15 centímetros decomprimento evive debaixo daspedras, diferen-ciando-se nissode seus próximosparentes, quenadam em águaslivres. Esse cos-tume de viverentre rochas é in-teressantissimo enão se descobriu,até hoje, a «razãodessa preferência.

Ha ainda ou-tra variedade,que é um inter-médio entre asagulhas ou jistwIas e o hipocam-pó, pois, comoeste, tem umacauda prensil,que lhe permite dependurar-se, como os símios, nos ra-mos e algas marinhas, ali per-manecendo horas inteiras.

O hipocampo, embora te-nha similhanças com outrosseres, se diferencia notável-mente de todos eles. Nadacom o corpo em posição ver-tical e com a cabeça arro-gantemente deitada paratrás,enquanto a cauda se mantémelegantemente enrolada emespiral.

Ha duas espécies austra-lianas de cavalinhos do mar,

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Este é" o Pegaso ou Pul-ga do Mar. O esqueleto(ao alto) e o exemplarrecem-pescado (em baixo).Esse pequeno animal, deforma curiosissima e co-res deslumbrantes é usadopelos chineses para deco-rar moveis e pequenas

caixinhas porta-joias.

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O Peixe-Porco-Espinho : — Este habitante do^ mar,que só pode mover as aletas lateralmente, cercou-sede formidável couraça, coberta de espinhos acerados,

dos quais fogem os adversários.

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inimigos.já queE já que falamos nas

extranhas formas de nadardos diferentes peixes, não po-demos deixar de mencionar oincrível peixe-sol (Mola), umdos mais extranhos eque che-ga a pesar meia tonelada.Seu aspecto é quasi fantasti-co, parecendo ser unicamentea cabeça de um peixe, desta-cada do resto do corpo, flu-tuando entre duas grandes ecônicás natatórias, uma dor-sal e outra anal. Alimenta-sede pequenos crustáceos.e pei-xes de pequenas dimensões,que prefere ir apanhar nasgrandes profundidades- E' agi-lissimo e pôde, quasi semmover uma natatória, subirou descer rapidamente naságuas.

E poderia prosseguir in-definidamente, porque a Na-tureza é incansável nos seusensaios e trabalhes de lentaevolução dos sêres,?cferecendoa nossos olhos deslumbradosum espetáculo eternamenterenovado e deslumbrante noseu sentido panorâmico e noque revela de potencial, de va-riado e paciente.

POLVILHOANTISSÉPTICO.

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BROTOEJASASSADURAS

FRIEIRASSUORES FÉTIDOS

A vida na aldeia é um cemitérioviPorem a vida nos bosques é um paraizO>— Mahabharata.

Quem plantou uma arvorenão viveu inutilmente. ~D AN TE.

ímC^AuSt*

O diretor da "Jazz" mambembe, com ar superior : —- E agoravab ouvir como Stokowsky tocaria a mesma melodia...

A arvore é o símbolo da:majestade e da constância.

O arvoredo não é^ apenasum ornato, mas uma grande;necessidade. —Cortina.

A floresta é o bem mais pre-"cioso que os deuses, concederamaos homens. —Plínio.

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jg^^^ 26.° Ano — N. 6 — Novembro 1942

O bom processo para se criar PORCOCHIQUEIROS SANITÁRIOS DE MAC-ADAM

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1-TojE que¦*¦¦*¦ a criaçãode porcosconstitue ne-gócio bastan-te lucrativoe que tende ase desenvol-ver em gran-de escala, éconvenienteafastar umvelho credograndementeprejudicial eque tem cons-titudo u mverdadei roflagelo parao criador: oreferente aque o porco,quanto maisimundicie orodeasse e menos

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Vista de um chiqueiro, já construído. Notem os nichos ventilados, os currais privados e a disposiçãodo solo, inclinado para o centro do passeio (Um só lado).

condi-çoes higiênicas tivesse, melhor vivia e mais peso obtinha.

Este é um erro crassíssimo, pois o porco necessitade limpeza e está provado cue, cuidando das pocilgas,mantendo-as arejadas e limpas, nao apenas sao evitadasdeterminadas enfermidades dos animais, mas tambémse fac l'.ta a engorda dos mesmos.

Smdo o porco — salvo em algumas regiões, ondeconta com extensos campos de pastagem — de estabu-lação continua, o criador deverá ter todo o cuidado ne-cessario para que esta reuna as condições que a higienerequer, empregando na construção dos mesmos, os ma-teriais que demonstrem maior efic ência para preservaro local da humidade e conservar nele o calor necessário.

Nesse sentido, os chiqueiros de "macadam" (nome

extraído do de seu inventor, Mac Adam) estão dandoresultados admiráveis, coincidindo todos em afirmar queé esse o materialque melhor res-ponde ás neces-sidades dessasconstruções.

Um chiquei-ro de ''macadam"

pode tornar-sequasi imune ásenfermidades queafetam o gadoporcino. E' fac.lde limpar, prin-cipalmente se setiver a precauçãode fazer todos oscantos interioresredondos e hou-ver água suf.ci-ente para se ope-rar com umamangueira.

P referente-mente, deve-seatender a que ochiqueiro sejaconstruido sobre certa elevação, para que o terreno este-ja bem seco; a dreção da avenida de distribuição incli-nada deverá ser de oriente para ocidente, para que asaberturas do teto fiquem de frente para o Sol, no inverno.

Os alicerces desses chiqueiros devem ter 25 centi-metros de largura e uma profundidade suficiente, paraque estejam ao abrigo dos efeitos das chuvas tcrrenciais.Quando o terreno e firme, não é necessário a lage deconcreto. E' bastante abrir os escafôfos enchendo-os com"macadam" e cuidando-se que não caia terra das paredesescavadas na mistura especial.

Quando se tratar de paredes construídas sobre o ni-vel do terreno, será preciso empregar um forro de taboas

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para sua sduas faces.A' medidaque aumente»a quantidadederramada de"macadam",seu própriopeso tende aseparar asparedes provisorias domolde que ocontem; as-sim é que aprimeira pre-caução con-siste em fir-mar conve-nien tementeas taboas nabase, sejaa poi ando-ascontra o pro-

prio terreno ou prenden-com arames. Em alguns casos, para maior segu-

rança, além dos pés direitos, são usados também arames.As paredes mestras, sobre os alicerces, devem ter 20

centímetros de espessura por 1,10 de altura. As paredesdivisórias dos nichos são da mesma altura, porem apenasde 15 centímetros de espessura e necessitam u icamentede uma base pequena, pouco abaixo do nivel do andar.

Depois de construídas as paredes, faz-se o pavi-mento, que deverá ter de 12 a 13 centímetros de espes-sura e sua mescla consistii em uma parte de cimento,duas de areia e quatro de cascalho.

O solo dos chiqueiros deve ser inclinado, descendopara a avenida cental do conjunto e as paredes dos chi-queiros deverão ter abertura em sua parte inferior, parafacilitar a saída da água, quando lavadas. O passeio,

também de "macadam", danorno para pienzo

do-sas

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Planta geral da construção, com todos os detalhes indispensáveis.

avenida central, deverá ter um declive de ambos os lados.Segundo indicam os clichês cada divisão deverá ter

duas portas uma, que comunique com a avenida centrale outra que comunique com o curraj ou páteo.

Desse modo, os porcos têm fácil meio de sair doschiqueiros, sem ter que cruzar por outros locais, nempor trechos cruzados por outros animais, acostumadosa raspar e revolver o solo, o que sempre causa prejuízosdesnecessários.

Não obstante as reconhecidas vantagens e utilidadedos solos de "macadam" nos chiqueiros, ha criadoresque preferem extender uma capa de cortiça, iadrilhoou de blocos de asfalto, onde o animal deita para criar

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26.° Ano — N. 6 — Novembro 1942 j&JSpSfo

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seus leitões. Outros preferem fazerduplo chão com taboas de 5 por10 centímetros, segundo indcamosnuma gravura de leito modelo. Amesma gravura mostra um madeirofirmado com parafusos, na alturamais conveniente da parede, no localem quí o animal se esUra, para evitaro esmagamenlo ou asf.xía dos Ic.toes.

• Esses madeiros devem estar a uns20 centimetros da parede e os para-fusos devem ser postos antes de der-ramar o "macadam", de tal formaque os referidos madeiros f .quem auns 20 centímetros do solo, sobre oqual se extende o animal. Essa ai-tura é mais que suficiente para queas crias possam passar por baixo.

Esse detalhe deve ser levadomuito em conta pelos criadores; acriação de porcos é muito produti-va e é preciso procurar obter dafêmea o maior rendimento possívele, naturalmente, fazer que as criasnao se inutilisem, como ocorre cons-tantemente nos maus chiqueiros,lôbregos, sem elementos que propor-cionem higiene para os animais esem segurança de qualquer espécie.

A gravuia que indica o detalhedo chiqueiro mostra uma disposiçãoalternada para as crias. Os come-dores formam parte do próprio pisoe sao cobertos por uma porta pen-dente, que impede aos porcos quecomam, emquanto se cuida da lim-peza do comedor.

A higiene nos alimentos é tambémmuito necessária e tudo o que tendaa evitar a propagação dos germens

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Mac-A damModelo de leito de segurança, vendo-se o travâo

que impede o esmagamento dos leitões.

nocivos merecerá a aprovação de quan-tos sabem que na alimentação e engor-da do gado não se deve deixar que arotina faça tudo por conta própria, massim que é urgente empregar todos os

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O passeio central do chiqueiro modelo.

meios necessários para evitar pre-juizos que sui>am irremessivelmen-te, quando não se estuda nem iri-'«.¦vestiga o que é mais convenientena alimentação e nas qualidadesdos alimentos e bebidas. <1Q

O modelo de chiqueiro representao plano de um viveiro; as paredese tetos sao de madeira e estes ulti-mos, providos de janelas que abrempara o poente. Finalmente, quere-mos assinalar que se consegue, comessa forma, que os dois lados doedif.cio recebam a maior quantida-de possivel de raios solares.

Os curiais devem ser cercados de5arame com pontas, presos a postesde "macadam", apoiados sobre umbordo cuja espessura, em sentidovertical, deve ser de 76 centime-tros pelo menos para evitar queos porcos, continuamente, afrouxemos arames.

Os chiqueiros construídos por- es-yse método oferecem vantagens no-itórias que nenhum outro sistema;de construção pode apresentar eoícriadores que os construíram pode--rao comprovar sua utilidade.

£ essa utilidade é importantissi-;ma e os criadores, antes de cons-!truir chiqueiros empregando os ma-teriais até hoje preferidos—e que)não cumprem o que a higiene exigenem são duradouros — devem estudareste método de construção, com "«§certeza de que o aprovará e utilisará»

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26.° Ano — N. 6 —- Novembro 1942

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Embora não de forma muito•ientífica, porem bastante prá-tica para o nosso objetivo, va-mos dividir os caranguejos emquatro categorias essenciais: osmarítimos, os ribeirinhos, osterrestres e os subterrâneos.

Estes últimos vivem nos cur-sos das águas subterrâneas, aLeste das Montanhas Rocho-sas, nos Estados Unidos daAmerica do Norte. São branco-Jeitosos e seus olhos se atro-fiaram totalmente. Vivem emcompanhia de peixes igualmen-te cegos.

O caranguejo do mar é ob-jéto de uma industria lucrati-va, pois é pescado como um.produto de delicado paladar,para a alimentação humana.E' consumido como qualquermarisco, da mesma forma comose fosse uma lagosta ou fazen-dò-se com. êle suculentas sopasde paladar agradabilissimo.

Na atualidade, a Drganizaçã-ode Socorros de Inverno, segundose informa através da Suissa,está confecionando, na Alemã-nha, salsichas com carne de.caranguejo, com o fim de dis-tribuí-las entre os soldados. Se-rá esta a primeira vez que sefaz a distribuição de semelhan-te alimento.

Esta é realmente uma ma-neira fácil de dar saída a uniproduto que, embora todosapreciem, nem todos se ani-mam a preparar. Afirma-se ain-da que esse alimento, absclu-tamente novo, é saboroso ebastante nutritivo. Além domais, a distribuição de salsi-chás de caranguejo veiu dartrabalho aos pescadores.

Entretanto, o que nos pro-puzemos publicar não se rela-

, ciona com o caranguejo domar cuja criação e reproduçãoexigem maior capital e apare-lhamento marítimo caríssimo.Queremos unicam.ente tratardo caranguejo ribeirinho, comose pode chamar com grandepropriedade, porque vive nasmargens de nossos rios e ar-rolos e nos terrenos alagadi-ços e pantanosos, tornando-osainda mais imprestáveis pela

.quantidade de orifícios e gale-rias'que ali praticam.

Os caranguejos de rio, como

0 caranguejo como fertilizante ecomo alimento para as aves

os do mar, são muito apreciados como ali-mento e deles se come a parte musculcsaque enche a região abdominal,, assim, comotambém a que se contem nas grandes pin-

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Caranguejo marinho do tipo mais comum e carnesaborosa.

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ças anteriores. A que ocupa a região ante-rior da couraça deve ser despresada, porqueali se encontra o estômago do caranguejo e

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Caranguejo terrestre subindo numa arvore, embusca de insetos.

não devemos esquecer que esse animal sealimenta, preferentemente, de restos de ani-mais em putrefação, dos quais traga pedaços

inteiros, que são triturados jáno seu interior, p°r poderosasdenticulações, que existem so-bre a parede do estômago tque, em conjunto, recebem (nome de moinho gástrico. Ossucos úteis para a digestãopassam, a seguir, para o restodo intestino, através de umaespécie de f.ltro e os resíduosnão aproveitáveis cs carangue-jos expelem pela própria boca

Os caranguejos de rio são dttons verdoso-cliváceos, mais oumenos escuros e não adquirema coloração vermelha, tão co-nhecida, dos caranguejos maritimes, senão depois de cosidosEntretanto, persiste a idéia deque o "caranguejo é um peixinhovermelho, que anda de lado..."Nem. é Ipeixè... nem é vermelho senão quando cozinhado

O caranguejo das praias éconhecido, ou melhor, o caran-guejo do mar livre por suaforma quadrangular. Existe umcurioso caranguejo das praiasarenosas, ^J.ue tem. uma formi-davel pinça em que terminauma só de suas patas diantei-ras. A outra é de redusidissi-mas dimenssões. Tanto podeser a direita quanto a esquer-da, sendo que apenas os ma-chos têm essa interessante par-ticularidade.

Esses caranguejos são pes-cados para se utilisar na ali-mentação sua pinça maiúscula,que contém, boa carne. Comoesses animais têm a faculdade decriar o membro mutilado, umavez capturado, quebra-se lhe apinça maior e deita-se o ani-mal novamente na água, paraque reconstrua a parte perdida

Os caranguejos das margense dos terrenos pantanosos sãogeralmente utilisades, em ai-guns países, como alimento pa-ra as, aves e porcos e, tam-bem, como fertilisante.

E' esta-ultima aplicação quea industria moderna encontroupara esses animais, que tornamalguns terrenos baixos impres-taveis! E', realmente, uma uti-lisação prática, pois em algu-mas regiões são em. numeroexagerado e prejudicial, tor-nando-se difícil sua extermina-ção. Desse modo se conseguiu

(Segue na pag. 91)

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26.° Ano — N. 6 — Novembro 1942

que prestem um real auxilio ao agricultor, levandopara outros terrenos um adubo de suma importamcia, pelos elementos regcneradores, que cmíern.

Para chegar a essa conclusão se estudou, preli-minarmente, o caranguejo. Foram apanhados várioscaranguejos, logo triturados, secados ao sol e pulve-risados, até que suas partículas passassem através deuma peneira de um milímetro.

O pe^o médio de 10 caranguejos c de 114 gra-mas. Triturados e secados ao sol, depois.de trêi dias,perderam de água 60.43 gramas, em média, restante53.57 gramas de »màteria sólida. Calculadas essasquantidades em 100 partes, obteve-se: 63.01 de águae 46.99 de sólido. Desta ultima parte se obteve esteresultado: 16.45 gramas de matéria orgânica e 30.54de matéria mineral. A matéria orgânica, estimando-se o valor nutritivo em 70.28 calorias. Só isso orecomenda como um produto de alto valor alimen-ticio.

Os resultados, obtidos no laboratório, foram osseguintes :

Elementos Caranguejo, Caranguejoao natural secado ao sol.

Humidade 53.01 4.30Nitrogênio total (Organ.). . 2.52 5.15Anhidrido fosfórico, Solúvel

em água 0.11 0.22Anhidr.do forfórico, solúvel **

em citrato de anioneo.... 1.40 3.83Anhidrido fosfórico, insoluvel 0.05 0.10Anhidrido fosfóricoj total... 1.56 5.15Potassa solúvel em água.... 0.42 0 85Cal 11.34 23.10Cloros 0. 17 0.36Anhidrido carbônico 6.88 14.Cal combinada 20.25 41.25

Da observação desses interessantes estudos ana-líticos chega-se á conclusão de que o caranguejo, comoalimento para aves, especialmente para as galinhas,é de grande importância. A alta medida de proteínae do carbonato de cal, e o não menos importanteconteúdo de fosfato solúvel, fazem dela a fonte deaproveitamento para a formação do ovo.

E' do domínio geral que o ovo está ^constituído

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Aspecto do primeiro embarque que se faz de pintos de ,procedência nacional para o estrangeiro. E' esta a pri-meira partida de 50.000 pintos encomendados pelafirma La Mortona de Buenos Aires, às Estâncias Duvi-vier. O embarque, como se verifica, foi leito por viaaérea, tendo assistido ao mesmo o Sr. Apolonio Sales,ministro da Agricultura, oue aparece em companhia doDr. Duvi vier Filho, do Diretor da Produção Animal,

jornalstas e outras nessôas.

por Substan-cias proteicasou álbum nói-des, fesfatos eglicéridos, nagema; álbum i-na e água, naclara, carbo-nato calcicona casca.

Aos pintai-nhos seriamuito útil dar

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Para o campo ( — Eis o grito que se ouve, hoje, por toda parte. Eestas duas Norte-Americanas se entregaram logo, com entusiasmo(e elegância de vestuário...) aos trabalhos campestres. . . E, no Bra-

sil, quem tiver um pedaço de terreno disponível deveráíazer o mesmo!

Para os celeiros — Em geral muita semente ou farelo é guar-dado por tempo curto em barricas, cujos bordos, ásperos edeseguaes, ferem a carne ou rasgam a roupa, quando nSo pro-vocam os dois males. Para se evitar uma e outra cousa, colo-ca-se, como indica o clichê, um velho pneumatico de bicicleta

no rebordo da barrica, que logo se tornará inofenstv*.

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26.° Ano — N. 6 — Novembro 1942

Zona do Norte — Ter-minam cs trabalhos de roça-das e ultimam-se os de pre

Calendário Agricola de Novembro taliças e ainda cana de açucar. Semeiam-se e plantam-semudas de eucaliptus. E' pre

naro do solo. Novembro é, na Amazônia, considerado ciso grande atividade nos tratos culturais das plan-Somo o melhor mês para o plantio do algodão. Conti- tações feitas nos meses anteriores, afim de aproveita.

miam as colheitas de mandioca, mamona, cana de açu- os poucos dias de sol, pois e quasi sempre mut.l a prá-car, melancias, abóboras, batatadoce, meloes> etc. Colhem-se ain-da folhas de fumo, prosseguindo-se no seu beneficiamento. Se-meiam-se: todas as hortaliças, co-lhendo-se as semeadas em Setem-bro. Colhem-se: mangas, abacaxis,abacates, carambolas, mangaba,muricí, ingá e araçá. Nas várzeasdos altos rios da Amazônia, come-çam as enchentes, paralizando to-dos os trabalhos agrícolas; nasvárzeas dos baixos rios, continuamapenas os plantios de milho, ar-roa, mandioca, etc. Limpam-se:as culturas feitas nos mezes pre-cedentes.

ZoNA DO centro — Diminuemos trabalhos de preparo do solo,continuando ainda as lavras de se-menteiras. Plantam-se: milho, canade açúcar, linho, amendoim co-mum e rasteiro, batata doce, sor-go, anil, mamona, soja, mandioca,araruta, arroz, gergelim, juta, ai-godão, café, etc. Semeiam-se: ta-baco para as plantações de Ja-neiro. Colhem-se: batatas planta-das mais cedo, laranjas chamadasde Natal, abacaxis, melancia, abo-boras, cebolas, alhos, algumas hor-

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-Para /*« Jardim — Para cortar bem reta a gra-ma de seu jardim, no limite marcado pelo ei-mento, pode ser empregada uma velha patineteinfantil* de cuja roda se tenha retiradoj_o aro

de borracha.

tica de capinas em dias chuvosos.ZoNA DO SUL — Pouco prepare

do solo é feito neste mcs. Plantam-se; arroz (melhor mês), milho,batata inglesa, batata doce, amen-doim, inhame, abóbora, trigo preto.mandioca (ultima), capins diversosfeijão, alfaia, beterraba, sarraceno.algodão, melancia, etc. Transplantam-se: eucaliptus e outras árvoresde folhas perenes. Na horta, conti-nuam as semeaduras dos dois meses anteriores, trans plantando-severduras e escolhcndo-se, com cuidado, as plantas destinadas à produçao de sementes. Colhem-se: bananas, pêssegos, cana de açúcar.trigo, melancias, aveia, batata inglesa, cebola, etc, continuando ;ienxertia de primavera, o esladroamento das árvores frutíferas, o tratamento do parreiral, a limpeza do.<vinhedos e de toda a plantaçãoNa horta, dá-se caça aos caracóis.Procede-se à descorticaçao de aigumas árvores frutíferas. Capinam-se ainda as plantações de Outubro,para conservar a água existente nosolo. Florescem alguams plantasmelíferas: jerivá, serradela, eucalrptus, turuman, ingá, etc.

uma alimentação em que entrasse, em quan-tidade prudente, o pó de caranguejo; issofacilitaria seu rápido desenvolvimento e

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Pança anterior de um caranguejo, cuja parte maiscar nos a se come.

fortificaria o animal, desde tenra idade.Para as galinhas também conviria mis-

turar farinha de caranguejo com outrosalimentos.

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i'f- Caranguejo das praias arenosas'"(macho).

Geralmente no Outono aparece nos ga-linheiros um piolho minúsculo, que podeser combatide do seguinte modo:

Começa-se per umedecer bastante as pa-redes doA galinheiro, quehnando-se em se-

guida quinhentasgramas de enxo-fre por cada 300metros cúbicos deespaço. A fumaçado enxofre, paraser eficiente, temque se unir áumidade, afim deformar um ácidosulfuroso e, d í,a necessidade dese umedecer asparedes e teto.¦B. «baAntes de operar,convém taparperfeitamente to-das as aberturas,afim de que afumaça não es-cape. Uma vezfeita essa fumi-gaçao, o galinhei-re deverá perma-necer fechadopelo espaço devarias heras, aofim das quais de-verá sei muitobem arejado. To-das as imundi-cies que se te-nham extraído dogalinhe i r o deve-rão ser queima-das. A himigaçãodeverá ser repe-tida depois depassados dezdias, afim dematar todos osparasitas q;ue n5otenham sido elí-minados na pri-metra fumigaçâo,

pois muitos se refugiam nos interstícios, rachasou fendas das paredes para escapar á ação mortal do ácido sulfurcso.

Em determinadas regiões e em certos meses do anc, manifesta-se nas galinhas (e noscanários ) uma enfermidade, que se caracterizapelo aparecimento de belhas enhe os dedos eparte des pés e, ainda, em outras vezes, em iç-dor dos olhos. Mais tarde, essas bolhas adqui-rem o aspecto de tumores ou "terçóes .

Ncs EE. UU. essa enfermidade é conhecida como "mal de pasto" eu "dermatite vesicular"; costuma atacar, em paiticular. as avesjovens, que andaram nos campos deixados aoabandeno e sem limpeza por muito tempo.

Nao se conhece exatamente a causa dessemal. Em certas regiões é combatido banhandose os pés das aves com querozene; porem estáprevado que a vaselina que contenha um poucode ácido tênico daria melhor resultado. Convém,antes de tudo, conservar os pintos, na primeirae segunda fases de crescimento, afastados doscampos infestados.

A Justiça, sem piedade, _ converte-se emcrueldade; e a piedade, sem justiça, transforma-se em fraqueza.— METASTASIO.

CURSO DE AVICULTURAPOR

CORRESPONDÊNCIADireçio e orientação do dr. Aldo Bertho-lomeo, técnico de avficultara e cunicultwa

de São Paulo.

INFORMAÇ&ES

Ria Martin Fraocisco, 97 • S. Paulo

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OLHANDO O MUNDO HA SESSENTA DIAS MEMENTO deEUSEITUDO OS FATOS OCORRIDOS

EM SETEMBRO DE 1942

IRRITAÇÃO. RETAL(rtnuhãcr OU JfemüjYúúiáSSINTOMAS DE,

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— TERÇA-FEIRA. — E' lembrado o início da guerra, quefoi provocada em 1939 com a invasão da Polônia pelo exer-cito alemão. — Os russos reagem em Stalingrado aos ataques«Los alemães. — Dcmite-sc Shigenosi Togo, ministro dasRelações Exteriores do Japão. — Os norte-americanos varrem•s japoneses da zona de Milne. — Berlim anuncia a capturade Krasno — Medvedevokaya, cidade a leste do porto deAnapa, no Mar Negro. — Os chineses reto-mam Tangsi aos nipônicos. — BRASIL —E' assinado decreto-lei determinando qwenos dias de testa nacional as companhiaslíricas deverão representar operas de au-tores brasileiros, com libreto cm linguanacional. — Apresenta suas credenciais oBr. Gabriel Gonzalez Videla, embaixadordo Chile junto no nosso Governo.

— QUARTA-FEIRA. — A aviação bri-tanica bombardeia Sarrebruck; a alemãatacou alguns pontos isolados da Grã-Bre-éanha; a russa provoca incêndios em Var-««ovia e a norte-americana ataca vários pou-tos da França ocupada. — As imediaçõesde El Alamein continuam a ser teatro deintensos combates, na África. Na frente doCáucaso prossegue a resistência dos russos,que contra-atacam. — No Pacifico, os nor-te-americanos assumem a ofensiva contraos japoneses, em Kokoda. —Contingentesnorte-americanos desembarcam no CongoBelga. — BRASIL — E' assinado decreto-leiincorporando ao patrimônio nacional todosos bens e direitos das empresas que cons-tituem a Organisação Lage.

— fWIMTA-FEIRA. — Anuncia-se queStalingrado se encontra em perigo, em-bora perdure a reação russa. — A R. A.F. bombardeia Karlsruke. — Os japonê-ses efetuam novo desembarque nas ilhasSalomão. — Os chineses iniciam o cerco deCantão. —Os patriotas sérvios conquistama cidade de Tosca. — BRASIL. — E' assina-do decreto-lei promulgando a Lei de intro-dução ao Código Civil. — Ef assinado noMinistério das Relações Exteriores o acordoentre o Brasil e os Estados Unidos sobreo desenvolvimento da produção de gene-ros alimentícios no norte do Brasil.

— SEXTA-FEIRA. — E' contida pelosrussos a investida de Von Bock contraStalingrado, pelo sul. — A aviação aliadaataca pela primeira vez Budapest. — Bcr-lim noticia que os alemães cruzaram o es-treito de Kerch. — Os norte-americanosrepelem as novas tentativas dos japonesesnas ilhas Salomão e, com a aviação atacamas posições niponicas na Nova Guiné. — _«___.Verificam-se atos de sabotagem na Alemã-nha. — B' arrebatada a iniciativa aos eixistas nas operaçõesna África. — BRASIL. — Instala-se em São Paulo o IV Con-gresso Eucarístico Nacional.

_ 5 — SÁBADO. — A R. A. F. bombardeia Bremen e a avia-ção russa ataca Budapest e Koenigsberg. — Os chineses ocu-pom Szehikroushih. — São rompidas as linhas nazistas anoroeste de Stalingrado. — As tropas de Von Romrael recuam

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em vários pontos na África. — Berlim anuncia que os alemãesjá combatem nos subúrbios de Stalingrado. — B* frustradauma tentativa de desembarque dos nazistas na costa d*Mar Negro. — BRASIL -— _? publicado o decreto-lei que orga-nisa a instrução pré-miiitar. — Teem inicio no Rio as pri-meiras experiências parciais de Black-Out.

6 — DOMINGO. — Divulga-se que a situação em Stalin-grado permanece inalterável.. -— Anuncia»se o recuo das forças de Von Rommel naÁfrica. — A imprensa sueca reproduz umartigo de jornais alemães em que se afirmaque os nazistas esperam "uma vitoria fa-cil e rápida". — Prossegue o ataque norte*americano contra as ilhas Salomão. — BRA-SIL. — Inaugura-se no Rio a XI ConferênciaSanitária Pan-Americana. — Prosseguemas experiências de Black-Out em Copaca-bana, Ipanema e Leblon, no Rio.—Chegoá capital da Republica o general AgustinJusto, ex-presidente da Argentina, que erecebido com indescritível entusiasmo.

— SEGUNDA-FEIRA. — Berlim anunciaa queda de Novorossisk, na Rússia, semque Moscou a confirme. — A resistênciados russos em Stalingrado continua a en-cber de apreensões os alemães. —¦ As "for-talezas voadoras" dos Estados-Unidos prós-seguem no bombardeio do território ool-dental da Europa ocupado pelos nazistas.

O radio de Berlim admite que os exerci-tos russos contra-atacam. — Continua aofensiva chinesa nos subúrbios de Kinhwa.

BRASIL — Realiza-se no Rio a grande pa-rada do «Dia da Pátria", de Forças de Tor-ra Mar e Ar.

— TERÇA-FEIRA. — Moscou anunciaque Novorossisk continua a resistir* emho-ra na véspera houvesse sido propalada asua queda. — O baluarte russo de\ Stalin-grado não apresenta modificações algumasna sua rude situação. — Os japoneses pro-gridem na zona de Kokoda e empreendemuma ofensiva na parte norte da Nova Gui-né — Anuncia-se o termino das obras dedefesa de Dakar. — Volta a falar-se na pos-sibilidade de um choque entre o Japão eRússia. — São bombardeadas pelos aliadosas docas do Havre c de Cherburgo.

— QUARTA-FEIRA. — A respeito da vio-lencia indescritivel da ação, não dá sinaisde haver sido alterada a situação em Sta-lingrado. — Os aliados dominam a situaçãona Nova Guiné. — Moscou anuncia que osalemães penetraram nos subúrbios da por*te noroeste de Novorossisk. — Confirma-se

——————— a morte do general alemão Von BSsmanckna frente egipeia. — A. R. A. F. bombardeia

Frankfurt. — E* anunciado em Lisboa o próximo casamentode D. Duarte Nuno de Bragança, pretendente ao trono dePortugal, com a Princesa D. Maria Franoisca de Orléans eBragança, da Família Imperial do Brasil. — BRASIL — A PoM-cia do Rio de Janeiro proíbe a venda de aparelhos de radiosem licença prévia das autoridades.

. 10 — QUINTA-FEIRA. — Começam as chuvas em Stalin-

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Ao despertar...tome SALdeFRUCTA

que lhe dará bem estar todoo dia e saúde toda vida!

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grado e no Caucaso. — Os russoscouteem o avanço realizado pelosalemães em Stalingrado e desba-ratam o inimigo em sua ofensi-va contra Terek. — Os inglè»esiniciam a ocupação total de Ma-dagasoar.— Anuncia-se forte ten-são entro rumenos e húngaros.

Publica-se que os japoneses seencontram a 75 quilômetros dePort Moresby. — Informaçõesde Ch.unlu.ng falam de um uiti-matum do Japão á Rússia.

11 — SEXTA-FEIRA. — Fala-sena fase final da batalha de Sta-liagrado. — Moscou anuncia aevacuação de Novorossisk. — Aaviação aliada bombardeia To-bruk, na África. — Dusscldorf cbombardeada por 600 aviões daR. A. F. — Os australianos con-treem os japoneses a 65 quilo me-fcros de Port Moresby. — Con ti-núa o ataque chinês a Kinhuw.

Prossegue a ocupação de Ma-dagascar pelos britânicos. — Ber-fim admite violentos contra-ata-quês dos russos. — Fala-se emque o almirante Darlan, a prós-seguir a pressão alemã para seapoderar dos navios franceses,entregaria a esquadra aos alia-dos. —r Inaugura-se no Chile a1 Conferência In ter-Americanade Previdência Social. — E' apro-vado pelo Senado Argentino oprojeto que introduz o ensino dalingua portuguesa nos cursos se-oandários.

12 — S ABAO0. — Permaneceiaquebrantavel a resistência rus-sa em Stalingrado. — Anuncia-se a caída das primeiras nevesno Caucaso. — Berlim começa aImaginar que Stalingrado nãocairá. — Os Russos desfecham violento contra-ataque emSinyavino. — E' cada vez mais fraca a resistência emMadagascar á ocupação inglesa. — Os japoneses consolidamsuas posições perto de Port Moresby. — Os russos apertam ocerco das tropas alemãs na região meridional do rio Terek,AO Caucaso. — Na África, as ações limitam-se a encontros depatrulhas. — BRASIL — E* assinado decreto-lei regulandoas condições para fundação e funcionamento de associações deinteresse da defesa nacional. —Regressa a Buenos Aires ogeneral Agustin justo.

13 — DOMINGO. — Os russos derrotam os alemães emSinyavino. — Prossegue a ocupação, cada vez mais fácil, deMadagascar pelos britânicos. — Estambul anuncia que aBulgária começa a voltar-se contra a política do Eixo. — Oschineses recapturam Kufang no dia 9, sendo revelada a ocu-pação quatro dias depois. — BRASIL — Realiza-se no Rio, com

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MALZENADURYEA

26.° Ano — N, 6 — Novembro 1942

o início da "Semana do Servir©Militar" a solenidade Inauguraido Sorteio Militar.

14 — SEGUNDA FEIRA. — Divul-ga-se a situação oficial dos a!e-mães no setor russo d» Mozdok.

Continua inqucbrantavcl are-sis tencia dos russos em Stalin-grado. — A R. A. F. boas bar d erapela centésima vez o porto deBremem. — A aviação russa ata-ca Bucarest, Ploesèi e Koenigs-beig. —• Os ingleses ocupam Ma-valanaua, em Madagascar. —BRASIL — Instala-se no Rio, sofca presidência do Ministro daEducação, o V Congresso Nacio-riãl da Estudantes.

15 — TERÇA-FEIRA. — Stalin-grado continua a resistir de nau-neira incrivel, embora se anuncioo ponto culminante da batalha.

Os russos recuam no setor d«>rio Terek. Os ingleses aproxi-mam-se da capital de Madagas-car. — Os japoneses tentam re-conquistar a ilha Guadalcana),no arquipélago de Salomão. —Novo bombardeio do Wichclm-shavcn pela R. A. F. — Faleceem Montevidéo o sr. GabrielTerra, ex-presidente dia Republi-ca do Uruguay.

16 — QUARTA-FEIRA. — Os ale-mães recuam na região de Cau-caso. — Progride a ofensiva so-viéíica no setor de Leningrado

Prossegue a homérica resiste»-cia de Stalingrado. — Fracassa atentativa japonesa nó arquipela-go de Salomão- — Londres anun-cia a perda de dois destroyersingleses no Mediterrâneo.— Con-tinúa a ocupação de Madagas-car pelos ingleses, tendo o go-

vernador da ilha pedido as condições de armistício. — E'anunciada a perda do porta-aviões norte-americano "Yosk-

town". — Os bombardeiros norte-americanos atacam comêxito o porto de Kiska. — Falece na Itália o filologo italia-no Paolo Emilio Pavolini. — BBASIL — E' decretada a mobili-zação geral em todo o território nacional. — E' tornado obri-gatorio, pela Policia do Rio, o registro das firmas que ne-gociam com aparelhos de radio*

17 — QUINTA-FEIRA. — Define-se mais lisouietramente asituação em Stalingrado para os russos, cuja resistência nãotem desfalecimento. — O governo de Madagascar recusa ascondições para o armistício impostas pelos ingleses, que prós-seguem na ocupação. — A R. A. F. bombardeou as regiões doRuhr e de Wisbaden. — Os aliados avançam para enfrentaros japoneses no norte de Port Moresby. — Chega á Inglaterranovo contingente de tropas norte-americanas. — Anuncia-se

que Von Bock teria sido substituído no comandodas forças alemãs, por não haver quebrado a re-sis tencia russa em Stalingrado. — BRASIL — E as-ei nado decreto-lei dispondo sobre o comercio deaparelhos de radio.

18 — SEXTA-FEIRA. — Os russos, reforçados portropas da Sibéria, continuam a resistir em Sta-lingrado, obtendo vantagens em alguns pontos-— Em Mosdok e no setor de Voronezh, os russosestão com a iniciativa. — Os ingleses ocupam Pa-matava, em Madagascar. — A. R. ATF. ataca Bo*-deaux. New York informa que é esperada umaofensiva nipônica visando a reconquista das ilhasSalomão. — BRASIL — Encerram-se os trabalhos daXI Conferência Sanitária Pan-AmerWana, sendo es-colhida a capital da Venezuela par* necle da novareunião.

19 — SÁBADO. — E' grave a situação de Stalin-grado, cuja resistência nâo arrefece, tendo o ma-recital Timoshenko desfechado forte contra-ataquedo norte. — Anuncia-se a morte do general alemãoVon Kleist. — Paralisa-se o avanço Japonês sobrePort-Moresby. — As operações na África limitam-se n duelos de artilharia. — A aviação alemã ata-ca «idades inglesas. — Os ingleses, integrando aocupação de Madagascar, ocupam Brickavilk*.Anuncia-se que ainda ha resistência nas Filipinasaos invassores japoneses. — Realisa-se no LunâPark de Buenos Aires uma assembléia popular desolidariedade ao Brasil na guerra com a Alemanhae a Itália. — BRASIL — E' assinado decreto-lei crian-do a diretoria Nacional do Serviço de Defeoa Pass»-va Auti-Aérea. . .

20 — OOMINGt. — Stalingrado contináa a r,esis-

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Só.» Ano — N. 6 — NoVtwbro 1942 .,, ¦ "*. i» ;¦*' ¦ - . ¦¦" '¦'. ¦'¦ ."¦ ' f''

rir ás forças alemãs. — Os ingte-ses avançam na direção de Ta-nanarivo, capital da ilha de Ma-dagasoar. — As forças de tanksalemãs no Caucaso sofreram tãorude golpe, que os oficiais fu-zilaram os soldados pelas costase suicidaram-se em seguida. —Movimente de patrulha apenasna África. — A R. A..F. bombar-deia Munich.

21 —SEGUNDA-FEIRA —Berlimanuncia a conquista de Perek, naRússia e desmente a morte domarechal K-leist- — Em Stalin-grado, a resistência russa conse-gue desalojar os invasores devarias posições. — Tobrnk con-tinua atacada por aviões brita-uicos — Registra-se o avançorusso na frente de Volkov. —BRASIL — Rcalisa-se no JardimBotânico do Rio a tradicional"Festa da Arvore". Falece noRio o Jornalista Lindolfo Collor,ex-Ministro do Trabalho.

22 — TERÇA-FEIRA. — Emboragrave ainda, a situação de Sta-lingrado melhora, dado o recuodos alemães era vários pontos.

Anuncia-se haverem os russosrompido o cerco de Leningrado.

A Suécia informa que o ma-rechal Von Bock foi visto emBerlim, á paisana. — Sem aite-ração a situação na frente ter-restre da Nova Guiné e nas ilhasde Salomão. — Em Madagascar,nada se registrou.

25 — ÇUARTA-FEIRA. — Verifi-cam-se novos recuos dos nazis-tas na frente de Stalingrado. ¦—São desalojados os alemães deimportante posição no setor deNovorossisk. — Chega á Rússia

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fl10PELOSFILTROS DO ORGANISMO,evitam-se muitos males!• Dores nas costas, nos músculos,nas juntas, reumatismo, olhosempapitçados, pés inchados, sãofinais cia deficiente eliminaçãodo ácido únco. Tome Pílulaide Foster^ indicadas exatamen-te para uricemia. **

PÍLULAS DE

FOSTERPara os Rins e a Bexiga.

Preteridas porque tio •Diurética» e balsâmicas.Desmfceiam e ativam oi ria*.

O Fáceis de tomarIndicadas para uricemiai, ura-trite* c ei* ti tes

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o perfeito destruidordo pêlo

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importante comboio de material bélico, cujo aniqui-lamento os alemães haviam anunciado.—Os ingíê-ses ocupam Tananarivo. — Melhoram os america-nos nas Aleutas.—Os chineses ulltrapassam Kinhwa.

Os britânicos bombardeiam Tobruk, Ei Daba eMersa Matruk, na Aírica. — BRASIL — A Policia doRio baixa irvstruções sobre o funcionamento dassociedades espíritas.

24 — QUINTA-FEIRA. — Confirma-se a ocupação deTananarjvo, em Madagascar, pelos ingleses. — Osalemães suspendem a ofensiva no setor do Cauca-so. — Stalingrado melhora de situação, tendo a con-tra-ofensira russa penetrado nas linhas nazistas. —A R. A. F. bombardeia o porto alemão de Flemsbur-go, no Mar do Norte. — Berlim confessa a execuçãode mais de 200 mil pessoas nos paizes ocupados.

Espera-se unia ofensiva britânica na África. —Na Nova Guiné, apenas movimentos de patrulhas.BRASIL. — E' assinado decreto-lei sobre o reco-nhecimento dos iilhos naturais.

25 — SEXTA-FEIRA.—Os russos, registrando vito-rias nos setores de Voronezh e Rzhev, progridemna defesa de Stalingrado, cuja situação melhorabastante, embora grave- — Estabilisada a situaçãona Nova Guiné. — Opera-se a retirada geral dasforças francesas em Madagascar, para a região me-ridional. — Londres informa aos franceses da costaocupada pelos alemães da proximidade de uma novafrente de batalha. — Washington divulga o discur-

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so de Albert Specr, minis-tro alemão dos arma mem-tos e produção, em queeste disse que a Alemanhaterá de vencer até fins cieOutubro ou estará perdidapara sempre.

26 —SÁBADO. — Os ale-mães continuam a cederterreno em Stalingrado,onde a contra-ofensiva,russa se acentua cada vezmais. —Voltam a ser eer-ca das as tropas alemãs aosul de Terek.—Os norte-americanos e australianosdesalojam os japonesesdos postos avançados naNova Guiné. — Os Ingtè-ses avançam pelo interiorde Madagascar. — Os Es-tados-Unidos lançam aomar o novo porta-aviõeshexington.

27 — DOMINGO. — Qsrussos reconquistaram ne-vas posições cm Stalingra-do. — Anuncia-se a mortedo general Sakai, na Chi*na, comandante da 15.* «li-visão japonesa, em comfca-te em !>anchi. — Londrescomunica a perda do 6ub-ma ri no Torn.

28 ~ SEGUNDA-FEIBA. —Intensifica-se na Rússia aluta no setor de Sinyavinoe melhora a situação emStalingrado. — Os austra-Manos ocupam novas posi-ções na Nova Guiné. — Gelaviões norte-americanosbombardeiam as bases m-ponicas nas Aleutas e naAírica, Benghasi. — A Ita-lia perde o submarino"Pietro ©alvi'\ — A Rua-sia reconhece o governo dpgeneral de Gaulle. —BRASIL

E' assinado decreto-leimobilisando todos os re-cursos econômicos existem-tes no Brasil e criando ocargo de Coordenador des-sa mo bi lisa ção. — Regis-tra-se grande desastre comum avião da Panair emSão Paulo, tendo perecidoos onze passageiros e osquatro tripulantes.

29 — TERÇA-FEIRA. —Continua firme a remstêo-cia russa em Stalingrado».

Os russos assumem vio~lenta ofensiva em Rztvb,

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30—QUAB-TA-FEIRA. —Recrudescea luta emStalin gra-do, onde osrusso* naodeixam deresistir. —Os russosobteem su-cessos emNovoros-sisk e noCáucaso.-—Os aliadosprogridemem NovaGuiné. —¦Os ingl ê-ses, insis-tem nos

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OÈmÚm o general Zukov retoma mais de vinte localida-tfoe. —Os ingleses ocupam Tulear e Behenje, em Madagascar.—•Ataques diurnos da aviaçãoalemã contra a Inglaterra. —Registram-se êxitos dos aliadosna Mova Guiné, ilhas Salomãoe: Aleutas. — Prosseguem os in-(glèses no bombardeio de To-bruk. — BRASIL. — E' assinadodecreto-lei declarando feriadobancário no pais todo, até 7de Outubro. — Entrega suasCredenciais o Dr. Adrian Esco-bar, novo Embaixador da Re-publica Argentina.— E' nomea-do Coordenador da Mobilisa-

bo m b ar-deios aéreos de Tobruk, Mersa Matrak e SidiBarrai.i. — BRASIL. — Realisa-se no Palácio Tira-

dentes uma sessão solene pela passagem do III centenáriodas lutas pela expulsão do holandeses.

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todo o mundo. ..Ah! isso é que nao! Está aqui no livro: os gauleses

eram homens de seis pés. 'Ora, nao poderiam ter seispés sem que tivessem seispernas

O ESTILOBuffon afirmou que

"oestilo é o homem". E Wer-heimer fez esta observação:"O estilo é o homem ?.. .Então, ha poucos homensbons.

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26.° Ano — N. 6 — Novembro 1942

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Maria da Conceição (J5 a/ioj-, casada, Belo Horizorde, MinasGerais) — Yejo, pelas cartas de seu mapa, que uma pessoa de sua ia-tiraidade será acusada de uma má ação, que ao entretanto, apezarde nSo a ter praticado, não poderá provar sua inocência, no principio.Seus cMas favoráveis são segundas e quintas.

Myra {16 anos, solteira, Araras, São Pauh) — Noto o recebi-memto, por intermédio de alguém que lhe é caro, de uma pequenaporem simbólica dádiva. Em data não muito longe, um casamento,talvez o se», trará grande alegria, para esta casa. Em uma festa dema, encontrará um dinheiro não muito grande.

Sem Esperança {56 anos, ?, rua Inglaterra, São Paulo) — Atra-vez das «artas de seu mapa, vejo poucas probabilidades dela voltar.. .ao entretanto, isto que lhe parece infelicidade, veio para seu pro-prio bem. E' preferível não conhecer a felicidade á perdel-a. Sobre asaúde, e»nt$nee com os tratamentos que só benefícios lhe trarão.Nao perca a esperança. Esta que agora respondo, é a primeira con-sulta que recebo do paciente consulente. Com fervorosos votos derestabelecimento, aqui fico aguardando as ordens do prezado amigo.

diretora — (56 anos, viuva,?) Pelas cartas de seu mapa, vejoenfermidade passageira em uma pessoa desta casa. Vejo tambémuma intriga tramada por uma pessoa de suas relações e que pareciasua amiga. Pela porta da rua noto o recebimento de uma noticiatriste. Seus melhores dias são as segundas e sextas-feiras.

26.° Ano — N. ó — Novembro 1942

diferentes fases da mesma. Alguém, que muita afeição lhe dedica,ficará chocada com uma atitude sua. Perderá muito breve um obje-to de algum valor monetário... «

M. L. S. — (42 anos, casada, São Paulo). Not» o recebimento, porintermédio de uma pessoa amiga de sua família, de uma noticia que aencherá de Júbilo. Uma questão que não tarda em surgir, envolveráo seu nome e o de alguém a quem a amiga consulente dedica grandeamizade. Como talisman, use uma jóia com ágata.

Hemiuque vni — ( ?, ? Piracicaba, São Paulo). Vejo, atravésdos símbolos consignados em seu mapa, um cativeiro motivado porsedução e em seguida, uma desordem, provocada por ua homem defarda que tem ciúmes do amigo. Vejo tambeiu um constrangimentomotivado por dinheiro c o desaparecimento de um obieto de mimo.

xX. monttenegro—(22 anos, solteiro, Santo Ângelo, Rio Grandedo Sul). Tendo oa migo consulente incluído no mapa que submeteua estudo as cartas oito, nove e dez, inutilizou-o para este fim. Queirater a bondade de seguir as instruções iá publicadas s>bre a maneiracorreta de deitar as cartas e volte breve, que terei o máximo praae r emrespondendo, satisfazer a sua natural curiosidade...

D. MONTENEGRO— (22 anos, solteiro, Santo Ângelo, Rio Grandedo Sul). Queira lar a gentileza de ler a resposta acima, dada a X Mon-teixegro e proceder da mesma maneira, isto é enviar novo mapa, se-guindo com atenção as instruções que demos em números passadosde "Eu s .i Tudo", sobre como se deve "deitar as cartas" que eu oatenderei prazeirosam mte e com a maior brevidade que me for possivcl. . .

mineirimíIA — (22 anos, solteira, Poços de Caldas, Minas Gerais). Noto que muito breve um casamento em casa da amiga consulente, virá trazer alegria e alguma riqueza. Em uma reunião so

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Maneire de deitar as cartas, emcruzeia, ne ordem, numérica em que

estão dispostas.

<3H»6Y lee — (20 anos, Rio deJaneiro») Suas cartas revelam umtemperamento sentimental pouco co-muna. Ea uma viagem de pequenaduração, terá ocasião de travar co-nhecianento com alguém que muitoa auxiliará em uma situação difícil. Sua côr propicia é a violeta.Come talisman use uma jóia que possua uma esmeralda.

GBFTG1S KHAN — (25 anos, solteiro, Rio de Janeiro). Através dascartas de seu map^a, vejo sinais de viagem próxima, por via mari-tiraa. Vejo também a resolução de um caso complicado. Em horasde comidas e bebidas, terá ocasião de rever uma criatura que hamuito não vê. Tenha cuidado com armas de fogo e inflamaveis.. .

e. w. — (17 anos,solteira, São Paulo).Vejo, através dascartas de seu mapa,um jovem que mui-to a estima em se-gredo e assim semanterá por algumtempo ainda. Pelaporta da rua nãotardarão em chegarnoticias que muitaalegria irão causar.Seus melhores diassão os pares e a oòrpropicia, azul-tur-queza. . .

i s. r... s.—(23 anos,solteiro, São Paulo).Vejo, pelas cartasde seu mapa, muitaincerteza em sua vi-da, motivada pelasua uaaneira preci-pitada de agir, em

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Modelo como tem de ser escritoO' mapa.

Mapa cm que têm de s*r escritoj o.<valores das cartas, cortada e enviado, aesta sedação, com 0 nome ou pseudo-nt/mo do consulente e totalidade de

onde vem.

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ciai, será 'corte-jada por um ho-mem de más intenções. Vejo a simpatia de uma mulher que lhedeseja o bem, sem interesse. . ,CLAUOETTE — (21 anos, solteira. Distrito Federal) Nos valoresdas suas cartas, vejo uma desinteligência entre a consulente tuni homem que muito a considera. De pessoa que llie tem in-veja, ouvirá» palavras que muito a entristecerão. Como talis-mau, use uma jóia com pérola. Não casará tarde e o fará bemIGUATEMI — (16 anos, solteiro, Vila Isabel, Distrito Foderal) Emuma pequena viagem encontrará alegria. Vejo que uma doen-ça passageira o vitimará. Terá velhice prospera e felia. Estudfcom mais afinco e escolha qualquer carreira, pois, si assimproceder, vencerá em qualquer ama. Não lhe fai tam predi-cados.ELVIRA —(25 anos, solteira, São Paulo). Em suas cartas noto umhomem moreno dizendo palavras afetuosas que pretende le-var a serio. Noto taoibem um homem defendendo seus inte-resses, junto de varias pessoas contrarias. Um animal dímes-tico, será o pomo da discórdia entre a consulente e alguém co-nliecido...VENUS X — (22 anos, casada Distrito Federal). Através das eartaNde seu mapa, vejo que pela porta da rua, não tardarão emchegar noticias contradi-tórias, sobre uma quês-tão ha muito iniciadu.Noto junto a consulenteuni homem que a estimaem segredo, em virtudede se» estado civil. Terávida 'bastante- longa...

26? Ano — N. 6

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Novembro 1942

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ANO XXVI

N.

NOVEMBR01942

QUEBRA-CABEÇASDICIONÁRIOS ADOTADOS NESTA SECÇÃO

Simões da Fonseca; Fonseca e Roquete (2 vols.); Antônio M. deSousa (2 vols.) j Bandeira — Mitológico j Chompré — Fábula j

Lamenta — Provérbios.

DIRETOR

DR. LAVRUD

SECRETÁRIO

DABLIU'

as> Toda a correspondência eobre charadas deve ter dirigida para aRUA MARANGUAPE, 15, /.• andar — e endereçada ao

redação de EU SEI TUDOdiretor de et a eecção. #

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4.« TORNEIO —Outubro a Dezembro

CHARADAS CASAIS

45—Três — Puxando a tte^c ,re,7z caixa ecoberta de couros vinha um cavalo de orelhasderribadas.

Parda ill an — (Rio)

46—Duas — Ele aceita qualquer impor-tanciã.

ErMAURO

47 — Duas — Não lia vestígios de algumtratado sobre eharadismo.

Centauro — (S. Paulo)

48— Duas — Após a bebedeira é bom nKose aproximar do aparei Ao que ergue a ancora.

Dupla Leo b Riso — (Curitiba)

49 — Três — A roda, para todos os efoit-os, é um ótimo instrumento.

Formiga Leão

60"— Duas — Em ama das maiores serrasportuguesa subi sem dificuldade.

Neo Rosas — (Pernambuco)

51 — Duas — Triste de quem perde a ener-a ia na tropa.

Miss Dunga

Ae ilustre Dr. Jomond. agra-decendo Presigo

52 — Três — E's um amigo bizarro e dealma generosa.

Uedaht — (Dona America — E. S.)

53 — Quatro — Estou triste por causa darepreensão severa que recebi.

FiGUElROA — (Recife)

54 — Tpcs — Aos confrades de alma grandee coFação bizarro. ..

FlNOARO SüTEROSAS — (Paracambi)

55 — Duas — Ha cada nedoa num sombriopassado. . .

Anaxagoras — (S. Paulo)

56—Três — Toda meles fia traz sempredificuldade.

ÜENÍRI — (A. B. C.)

57— Quatr* — Toda a matéria foi escritacom letra maiúscula.

J anota — (Santos)

58 — Quatro — Um atloòa de estatura pre-oorci&neda é um bomexa respeite ro.

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El Rey (Juiz de Fora)

59 — Tftwjs — A müjaha fiaata tem o somftvuxe.

Debiusto — (Recife)

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llfCABELOS IR|brancosj

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JUVENTUDEALEXANDRE

VidaVigorMocioaoe

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[Cabelos

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60 — Duas — A nota está longe da baAUà.y,

R. A. C. H. A. — (Rio)¦*' ¦ '-''9*.

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61 — Trêsbom observador.

Toda pessoa vigilante é «m

Ema u ro — (Ria)

62 — Cinco — F.' homem jranco e tem pelaesposa uma afeição sincera.

D. Fuás

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CHARADAS ANTIGAS

63 — Quem não precisa de ampato— 2E' forte por natureza;Si teme a morte è avaro — 2Da vida; sim, com certeza. . .Oculto jamais andouQuem desse modo pensou.

Emiliano (Farias — (S. Laannce— Pernambuco) '. y5i§

enigma figurado — 64

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Florentino — (J. Pcseaar}

LOGOGRÍFO

65 — A corrupção de costumes—1-7-3W&-2.Proporciona hoje aos pais — 6-5-8-9.Tais desgostos azodumes 6vComo alguém os viu jamais.Entretanto fico JUme — 4-7-3-8-5.E diaoj, neste momento,Eu íico incompreensiret—9-6-4-5. «A esse máu suplemento.

BtsiLVA — (Neta#

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73 — Tres-duas — Vinho sem mistura ê a bebida preferida porBaccho, que é o deus aue bebe vinho puro.

Babi» — (Cabo Frio)

74 — Uma-uma — Mediante a promessa de obter «na garrafade cerveja preta, ele nos contou tudo.

Alexis — (Âtagoa Grande)

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CííftRAI>AS NOVÍSSIMAS

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D. Fuás — {Boturafú)

75 —'Duas-duas — Com a simples simulação dolher ficou em situação bastante lamentável.

Peixe Vermelha

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76 — Duas-duas —'A tua opinião particular tem oflfl bocadoaue assevera \ com certcsa.

Cantio — (Curitiba)67 — Uma-uma — Estudei que unraa pagina velhaja?categoria

a aertea.ce esta fruta sumarenta.

Veto — {V. de S. Sebastião — R. G do Sul)77 — Uma-uma — O álcool é o único alimento do beberrèo.

Li li Alçar — (Rio)

58 — Duas-duas — Depois ãor banho nopulmão ficou curado e hoje [vive [de de foliaewk/mlia.

Ibsen — (Ilauna)

69 — Uma-uma — No caso aue seia pe-cMnoha para a minha descendência, comprarei«¦..titulo.

Florentino — (J. Pessoa)

7%«fljaaatrei

Dias-uma — Um ramo de oliveirai na pequena terra arborizada e rega-

ilhéu.Marinho Filho

DESPERTE A BIUSDO SEU FÍGADO

E Saltará da CamaDisposto para Tudo

Seu fígado deve produzir diariamente um litrade bilis. Se a bilis não corre livremente, os ali-mentes não são digeridos e apodrecem. Os gasesincham o estômago. Sobrevém a prisão de ventre,Você sente-se abatido e como que envenenado.Tudo é amargo e a vida è um martírio.

78 — Duas-duas — Para as /estas da bodacelebradas no terreiro da fa renda, colheu-semandioca pequena.

Ciro Pimales

79 — I>uas-duas — Desejo I©1mana ao bailado eampestre.

©ilk Araújo — (Mio)

minha

80 — Uaia-duas — Com um modo e váriosmeios formam-se enigmes.

Dr . Zinho — (TmuMèl

81 — Uma-duas — A acusada torna apre-ssadamente com medo da desordem.

Edpim — (Rio)

71 — Duas-duas — Essa delicadeza que metSo quotidiana é originário.

COPERNICO — {Curitiba)

12 — B>uas-duas — A mulher não recorrea dems por subterfúgio.

Leopos

Uma simples evacuação não tocará a etNeste caso, as Pílulas Carter são extraordt-aariamente eficazes. Fazem correr esse litro debilis e você sente-se disposto para tudo. Si*suaves e, contudo, especialmente indicadas parafazer a bilis correr livremente. Peça as PílulasCarter. Não aceite outro produto. Preço: 3$000.

82 — Duas-orna — Quem se Teste com/olha de vide ira não \u\cnada e b&o passa deum pulha.

SERTANflfO 2»°

83 — Uma-duas — Qual a vamfaeem emostentaree tanta pompa? E's muito aparadono vestuário.

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f&jHI TORNE-A ADORÁVEL¦H| a>MSABONETELEVER.'

Os corações são sensíveis a uma cutis de adora-vel maciez... Mas... emudecem com />ór0* dilatados, pelecansada... E resíduos de poeira e de outras impurezassão responsáveis! Portanto, use Lever ao renovar a ma-quilage e ao deitar-se! Porque sua ATIVA espuma pe-netra profundamente nos poros ele lhe permite removertodas essas impurezas. Tenha uma cutis suave, macia e juve-nil, usando o alvo, fragrante e econômico Sabonete Lever!

ANNE SHIMCY B.K.O.

9 ENTRE IO ESTRELASUSAM SABONETE LEVER

LTS 56 - ©356 8

15 — Isca; 16 — flfl*-ló; 17 — Diamaafll-no; 18 — Corva; af

Velha; 20 —Aft»-fo; 21 — Reservada,22 — Chorrilha, M

Desfechada; 24Mortesinho; 2êmmm

Dois bicudos a3o tebeijam; 26 — Feraf-dura; 27 — Amarela;28 — Mandato; Ü

Dialogo; 30-—:Garrafeira; 31 —Piano 32 —Sinaka-fo, 33 — Cafarra; 34

Alias; 35 — Ga-lante; 36 — GerÜaf-ta; 37 — Nomeaçla.38 — Quarteirão; 9

Lustroso; 4»—Facear; 41 — Ala»mo; 42 — CachaflW;43 — Falado; 44 —Selo; 45 — Leopat-do; 46 — Adáawi àfcmonte, cavalleira dacorte.

DECIFRADORES

Raul Petroedfl.Caçador P a u I i sta»D. Fuás, CentaflfavSegon, Aiax, Paraaá,Ronega, Nadiu. ^ Ja-nota, PequenilRoldão, João Gi<te, Pompeu Junier.Alvasco, Alexifl,Ba ei, Julião Riflai-not, Yara, Zelira*Ueniri, Cartos, Ai-ram, Dopasso* Ana-tolio, Dr. Zinho,Clara Maria, Violeta»Oicaroh. Lis, Ma»wercas, Don Roal»DurmcJ, Florentino»Formiga Júnior, K.Nivete, Ca rt ha ma-gno, Bisilva. Moraa-ga, Amedes, Uedaht,Pelle Vermelha,Mme de Stael, Cha-fari, Dr. Jomond,.Ibsen, El Priacipev£1 Rey, Ego Ipse,Saionará, Dacar,Debrito, Joaqaifli

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FJNIGMA8

Trcs, ManuquúPituca, Pindaro Se-terosas. Baiano, Ba-ridan, H. Pinta,Iracema de Alencar,Isa Abel, Heleno,'Helena, Figueiroa,Heraclito Teles, W-se vas, Lio j as, Man-nho Filho, Conde deRogger, Miss Fly*K. Nivete, 46 tíomíM

8* — 0a remeiro de canoaSe assa letra trocarMomem navegadorHa de encontrar.

tos; Zé Kanuto 44; Scriedem, Daplespi; t>«pla Leo e Riso 40| Ja-toledo, Eulina Guimarães, Mme. Solon de Melo Welton, NotryÉèSadi, Somar 39; Sertanejo 38; Calepino 34; Gilk Araújo, Ojuave,O Sineiro 32; Ciro Pinales 31; Leopos 30; Emauro 27; R. A. t+*y

Pelle Vermelha

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84» — Si queres, passar no chamadoCoaoureo doa», bons pansofistas,Faae ao praso estipuladoA remessa de tuas listas.Porem, se encontrares "ferrinhos'

Nfla é lá, coisa d'outro mundorasgues o Roquetínho

homem é mui /acundo.Bisilva

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soloc9b8 de abril1 — Cairn; 2 — Obreiro; 3 — Estuda; 4 — Insano; 5 — Des-

Iara; 6 — Aiaeaéo; 7 — Lado; 8 — Campa; 9 — Beguina; 10 — De-«agarrada* 11 — Estofa; 12 — Ventas; 13 — Estacada; 14 — Giro;

CapacetesH awley

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26.° Ano — N. 6 — Novembro 194S2

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Verticaes — 1 — Casa; 5 — Marisco; 6 — EmbeW; 7oco; 8 — Sebe.

!orn£?

DICIONÁRIO DE SINÔNIMOS E LOCUÇÕESO seu autor-editor Agenor Costa, com pezar no9 comunica que

devido anormalidade no comercio tipográfico e de papel, foi obrigadoa suspender temporariamente a publicação dos fasciculos, a qual será«©iniciada logo que volte ao país a normalidade necessária aos em pre-codimentos desta natureza.

Problema n. 4

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'T\ 1 I>a : I jor

KMMCIONARIO DO CHARADISTA, DE ANTÔNIO M. DE SOUZAÉtmV' v1«* Continuamos a comprar qualquer volume deste dicionário,íT;i;, para servir aos confrades que nos pedem. Por este meio já temos

servido a muitos charadistas.CM,-;,'.;-.' .',,..

i<; »•!-.• .U",

Ejjili.'-.*

mNOVAS SECÇÕES CHARADISTICAS

Y> —Na Cigarra, desta Capital, Sylvio Alves organisou uma ótima•eoçãb de charadas.*—Raul Petrocelli dirige atualmente "Cliaradas" secção daGaroa, de S. Paulo.

— Ein Palmares, Pernambuco, o nosso colaborador Nisevas,(Nieomedes Sereno), com muita boa vontade de propagar o chara-ctâsmo lá pelo norte, organisou no jornal local A Noticia uma seccao

Pjf!%«e denominou Recreia Charadistio.

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PALAVRAS CRUZADASJy.y:y ¦ffi YYY ¦¦' ¦ ¦ ' ' :'

Problema n, 3

AlexíS — (A. Grande)

Horizontais — 1 — Espécie de meteoro; 6 — Fioar o animatolido de medo; 11 — Novilha de 2 anos, que pode lavrar; lvf.»—-Ris

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Horizontais — 1 — Arvore da In-iÜa; 2 — Peixe do Brss^; 5 — Vol-lar num banho de tinia um tecidoou meada; 4 — Planta medicina!.

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DESCONTOSCA UÇOES

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fiéF Ano — N. 6 — Novembro 1492« •;¦ : ¦ y

çtàSyMÚlo

mie sefNwa o Ctile do Araucania;Ü4 — Ainint; 15—Teixo; 16—[Ge-ucral (inv.); 17 — A mim; 18 —Ainda; 19 — Fileira; 20 — Luv,emanada da pauta dos dedos; 21

Sob; 22 — Sufixo, designa agen-te (inv.); 25 — Serra diamantinado Estado da Bahia; 26 — Her-dade. 28 — Cidade da Bolívia;r)9—-Traidor; 32— Drama lírico;33 — Natal KUBsioal; 34 — Grosso;36 — Cidade da Franca; 39 -—Aquetn; 40 — Rei da Suécia de1021 a 1096; 42 — Igual; 43 —Tuntor; 44 — Notn musical; 45 —Ente microscópico que parece co-loca d* uo limiar d/; creaçao orga-nica; 49— Invocação mística dosíndios; 50 — Sufixo designa profis-não; 61 — Achei; 52 — Acerca; 53

Mofa; 54 — Hperiçao da Guya-aa; 57 — Convocar; 60 — Filhade Bernadotte, rei da Suécia; 61

Mulher iudia que um dos filhosesposou Rutli.

Verticais — 1 —Muro poucoexpesso ent redor de algum forte;2— Ri» da America meridional;3 — Letra de» sanserito; 4 — 2.»pessoa da trindade cbineza (inv.);5 — O mais vasto oásis do desertodo Sahara; 6 — Nome de mulher;7 — Porco; 8 — Designa oposição;9 — Serra do Bm/.ii nos Estados deE. Santo e Rio de Janeiro; 10 —Destruidor; 12 — Polypodio da In-dia; IJ — Rio da Rússia; 24 —Pafcria de Abra ha o, Cidade daChaldea; 25 —• A.»untar-se; 26 —luonlcador; 27 — Io gutural doaanscrito; 29 — Sentimento (inv.);31 — Rio da Escossia; 34 — Vila,fregueaia e cabeça de comarca nodistrito de Castelo Branco; 35 —Modo; 37 — Is«al (inv.) 38 — Ti-

Esta Fraqueza ÂfltingePessoas de Mais

de 40 annosAs Perturbações da Bexiga sâo perigosas

Çkf^P >fl_B__^_M^^^^_

Ç^-ynfSmmWàVmJ MM .flMttflr *

Diz-se que o organioraio mudaoomplefearaeme de sete em seteaimos. O aerto é* que, oom opassar do te ri *po a satidese tnodi-fisa e em muitas pessoas de maisde 40 annos comecem a appare-cer distúrbios, muitas vesçes denatureza seria. Entre estes oprincipal é o distúrbio da bexiga,uma fraqueza, oujas exigenetas,que se ntanifestamcprinctpalmenteá noite, quando se está bem qaentena cama, sào muito irritantes,ttssa debilidade da bexiga é umresultado de distúrbios renaes esi fôr desprezada, pode*á tornar-se perigosa, transformando-seem cálculos, pedras ou cyst»te{n.-uammaçào chroniea da bexiga).

E^sa fraqueza que o aborrecee irrita, é rresult-nte das sub-stauoias tóxicas no sang/iiç, queac.uam como irritantes sobre osnervos e ,as niembpanas sen-sortaes É por ís&o qiw mesmosem necessidade alguma, a b«3ç*.,ga é constantemente ehamada &funecionar.

Liberte o seu sangue dessassubstancias tóxicas e terá certezade ficar curado. Nào ha meiomais rápido e efl&eaz de cons^-guir esse resultado do que tomaruma serie das afamadâs PftnlasDe Witt para os Rins e a Bexige,conhecidas em todo o mundo.

A venda em todas as phar-macias. Compre as legítimas

. ; I . •

tulo do soberano de Calecut quan-rio ali aportou Vasco da Game;39 — Coisa fácil e breve; 41 — Pe-qneua f lexa de zarabatana; 45 —Estar conforme; 46 — Grita; 47 —*'.Paia da África; 48 — Certamente.Paiz da Aíri*:a; 48 — Certamente;55 — Raiz grega que revela a idéiade ponta; 56 — Utensílio; 58 —•'.'Alternativa (inv.); 59 — Em (inT.).

SOLUÇÕES DE ABRILPROBLEMA N. 1

Horizontais— 3 — Ligio; 5 -!—Iradas; 8 — Lacão10 — Manio, 12 -Alui©; 14 — Diabo.

Verticais — 1 -Limar; 4 — Maráo;

siéiyr'Mmm

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9 — Ranço;Zirbo; 13—

Limão; 2 t5 — Lábia; •"

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Pílulas De WITTPARA OS RINS E A BEXIGA

indicadas para Rheumatismo, Sciatica, Dores na Cintura. DistúrbiosRenaes, Moléstias da íSexiga e, em gerai, todas enfermidades

produzidas por excesso de ácido urico.

Sábio, 7 — Acaba; 11— OUwa; ;12 — Zímbo.

Problema n. 2Horizontais — 2 — Apo; 5 —?Y

Amarei, 9 — Palmar; 8 — Alvar;9 —Aas; lt — Si; 11—In, 12-rfMan (liam); 13— Vaso.

Verticais — 1 — Malvasias; 2Armarinho; 5 — Pear; 4 — Ori;

5 — Apa; 6 — Maia, 12 — Ma.

CORRESPONDÊNCIACarlos recetidos até 50 de Setembro

Humor (Racife) — Era todaparte deve haver um pouco debom humor. Pôde entrar.

Pelle Vermelha (S. Paulo)' ¦ I yEstamos estudando o assunto»

PRAZOPara a recepção da listas dte

cada me*: Capital e Niterói, 4^"dias; Estado do Rio, S, Paulo e YMinas, 60, outros Estados, 120.

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26.° Ano —.N. 6 — Novembro 194fi

O segredo de Shirley BrownRomance de Georgette Heyer

—"Peterson telefonou-me pouco depois de meianoite, anunciando que Fountain saíra. Na véspera eutinha ficado com a chave do bungalow de Shirley, sem elasaber. Imediatamente, chamei o sargento e fomos parao cottage esperar o visitante. Tudo correu bem até Cor-kram atrapalhar, dando tempo a Fountain de fugir.Nao o persegui porque seria tolice! Que provas eu teria-.j_ contra êle, senão a

SEGREDOS CONFIADOSA POUCOS

efraçao? O engraçadoé que Corkram seguiaFountain e Petersonseguia os dois. Naotendo reconhecidoAnthony e, receandoque eu teria dois a d-versa rios para enfren-tar, veiu para me aju-dar. E já se aproxi-mava para falar co-migo, quando vendoCorkram, bateu emretirada inteligente-mente.

"Foi essa a primei-ra tentativa de assas-sinatc dirigida contraShirley! E agora, tioHumphrey, chegoua sua vez de falar. . .

Hein? — excla-mou Sir Humphrey.

Sim, meu tio.Quando foi reclamarcontra o guarda-flo-restai, voltou trazen-do um livro que Foun-tain" lhe emprestou.

SERÁ possível que grandes homens Coxins escondera oSalomão. Sócrates. Alexandre PaPel .na lombada

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do* 4kumU>: 4rFORÇA MENTAL

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««.-.w Salomão, Sócrates, Alexandre . _o Grande, tenham sido enganados <*esse livro! Queria sanela feitiçaria dos oráculos? Ou ber se Coll ns viu o

S*e mesmo uma cÈ«eía natural, senhor trazer o livro...i j _. — Uh! Viu, sim; e•oakaMe de quantos queiram es- ]n&. .

ali'm á.loçáí-la,«oi*eceras/n»e««tí/ew* Como

*u recuFsasse<

á» vida? Ê evidente que sua. A {s t(,má.lo de nú_ftsea mental pode ia»ue»Ctór emas nhas m3oSr para em_CJatos, poreme é a maior fonte de brulhar o volume. ..energia do homem que souber usa- — Yo\ por isso quek com elarevidêacia, maravilhando visitou Greythorne!Oi outros com es seus dons aparen- Mas falhou na tenta-«emente inexplicáveis. Se deseja fir- tiva de recuperar omemente livrar-se das trevas do não- livro. Esse poubo me

e das falsidades do charlata- orientou, principal->, desenvolva seus poderes na- mente, quando tia

Curais, estudando os segredos que Marion se surpreen-

poucos têm a coragem de descobrir. 4eu dos ^7*°* tétWy*_&m ¦¦%«¦»«% aue ».« #>^u#> sl<*o espalhados peloÍSTE UVRO LHE DIZ COMO misterioso visitante.

^ fl^-pote ts forças Uten^ do espírito O» Infelizmente, o livroILosicrucianos, uma antquíssima fraternidade , i^estudiosos, o andarão. Os Rosicrucianos emprestado, quandoMO vendem seus ensinamentos porque não o examinei, não con-visam lucros. Não são uma firma comercial, tinha O que eu espe-**^*ma,íei? re^os*ou ™^\,Escre- rava. Nem Felicia,«•-lhes pedindo o, hvrinno grátis Tne Mastery i_jTÍ2e (0 Domínio da Vida). Dê este passo nem o senhor, meuHoje mesmo porque o iivrinho não é enviado tio, se lembraram de

todos, mas apenas aos que mandam cartas; me dizer que C volu-se quer cm inglês ou e^aahoL Em suas me estivera alguns

So.''íií. >'-'flWfljflJ"1Wí-y

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, «m mundo novo di oportunidades.se a: R. E. J.

fhe ROSICRüCIAlfS(AMORC) SAN JOSÈ,CífVLiF€íRNIA,lLÜ.A.

(CONCLUSÃO DA PAGINA 70)

feminina, que parecia ser a de Shirley, chamara Col-lins ao telefone, com grande irritação de Fountain^ porque era tao indispensável para êle vigiar Collins comepara mim, seguir os passos de Shirley. Coll.ns marcouencontro, ao escurecer, no pavilhão, junto do lago. Eupassei uma tarde horrível, vigiando seus passos. Elacompareceu. Logo depois apareceu Collins. . . e Foun-tain, seguido por Petersin. Mas, feliz mentes eu pudeencontrá-la antes de Fountain! Isso porem, precipitouos acontecimentos. Já que Collins era um a traidor? tinhaque ser eliminado! Uma ultima vez Collins tentou re-haver o livro e conseguiu. Por seu turno Peterson exa-minava todos os .ivros da biblioteca... Imaginem seesse documento caísse nas maes de Fountain. . . Serialogo destruído! Nao encontrando o papel no livro, Collinsfoi procurá-lo em meu próprio quarto! Ao regressar foiassassinado por Fountain, que passara a noite inteiraescrevendo cartas, na biblioteca. Depois, perigosamenteprudente, deu aviso á policia. Por sua vez, Peter-son, depois de uma batida, nada encontrou no quarfrode Ccilins. Já então Fountain começava a se mostraidesorientado. Em vez de deixar Fraser tatear no inque-rito, tentou documentá-lo, tentou arrazar o álibi queêle próprio fornecera em favor de seu creado, na noiteda morte de Dawson. Extranho zelo! De resto, afirmoujá haver despedido o mordomo. Eu tinha a impress3ode que Fountain se enterrava e que sabia que se enter-rava! Na manha seguinte da morte de Collins, fui a Lii-Üehaven..

Para quê ? — interrogou F.elícia.Para ver a lancha... Nao me esquecera dessa

embarcação que podia atravessar a Manchai Não querodizei* que pressentira o que Fountain ia fazer, mas acre-ditei que ele procuraria fugir. Em Litllchaven verifqueique a lancha estava com os tanques cheios de gasolinae já amarrada num ancoradouro particular do kungalowde Fountain. Encarreguei um marinheiro de vigiar essaembarcação e de me telefonar ao menor sinal de par-tida; assim eu teria tempo de avisar a policia, que avi~saria os portos franceses, onde Fountain- seria detido.Continuo a pensar que a lancha era, primitivamente unsmeio de fuga.

% "E me explico: Collins morto, Fountain nada mais

temia e nao pensava em matar Shirley. Sem testamento,que poderia ela fazer? Basil Fountain nao era nenhumser feroz. Acredito na sua sinceridade, quando afirmouter sofrido, como se vivesse no inferno. Foi forçado aocrime por interesse! Nao tivesse jamais herdado de seutio e teria sido o mesmo rapaz alegre de antes* querendodinheiro apenas suficiente para viver conforta velmente.Deve ser, realmente, desagradável, uma pessoa se con-siderar, durante Jongos anos, herdeiro de imensa fortuna,que, bruscamente, se reduz a dez mil libras. Assim, de-cretou que Mark e Shirley (que jamais tinham conhecidoa rigueza) podiam continuar a se privar damesma. Con-siderava mais ou menos justificada a destruição do ultimotestamento lançado na ladeira fatal, nao mais pondeparar!"Mas deixemos a psicologia de Fountain. Eu duna;que, Collins morto, Shirley deixava de preocupá-lo efiquei mais tranqüilo. Mas eis que êle vem a saber as afri-bulações do livro, emprestado a meu tio! Assim fico»sabendo com quem estava o documento! Só lhe restavaduas cousas a fazer: cruzar os braços e ser preso ou aca-bar o trabalho iniciado. O resto, todos sabem. Semminha tia, você poderia estar, a esta hora, no fundo dbmar, Shirley! Graças a ela, graças à sua mensagem e a©telefonema de Peterson, pude chegar a tempo...

Por que escolheu ele esse gênero de morte, quan-do podia matar-me, primeiro, e, depois, lançar-me peleamurada ao mar?

Porque isso o teria obrigado a perder tempo. Elequeria deixar LittUhawen o mais depressa possível. Alem

minutos nas mãos deShirleyl"—No dia seguin-te; Peterson me avi-sou de que uma voz

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Sá° Ano —- N. 6 — Novembro 1942ym

do Mais tinha horror ao trabalho

Sue executava. Lembrem-se de que

e tinha medo dos mortos. . . Porisso Shirley nâo foi assassinada emterra.

Amberley acendeu novo cigarroe concluiu:

Creio ter. desempenhado bema incumbência que me foi dadapelo coronel. ..

Bem desempenhado? — ex-clamou Anthony, entusiasmado —Você foi pridigioso, hei a, sargento ?

0 sargento foi excelente au-xiliar — declarou Anthony — Naopôde ficar perdido aqui, neste lo-gar pequeno e habitualmente taocalmo. Mas, nós o faremos ganharuma boa promoção!Obrigado, senhor — disse osargento, corando de alegria — Souda opinião do Sr. Corkram. Con-sidero o senhor um prodígio! Masfalta-lhe o espirito profissional, se-nhor, dh! se falta! Sem o quê, nãoteria ocultadc, junto do homemassassinado na estrada, a presen-oa de miss Brown. . . perdão, missFountain. .. quero dizer, da suanoivai

— FIM —

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ao tçfmrocMDento de eapiahas,arama c outras impcrieíçóenvaSfa fortalecer a pelle, revíço--ando oa tecidos» aae Rugòl am

faces, na testa a

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N.° 6 do ANO XXVI

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SUMARIO:

1925

SUMARIO»

A cidade do Santo "Povereüo 13

A importância de DakarBigodesA Cruz Vermelha e sua historia 37A organização dos correios marítimos. 42Cavalgando a crista das cndas 50A historia da borracha natural e sintética. 78O Sol, alma do mundo 81Estranhos animais, observados num

aquário, 84

Episódios Históricos:

Placidia Galla 53

Romances:

Amor triunfante 29O segredo de Shirley Brown 63

Contos:

Dois fugitivos 47O braço ferido 73

Artigos especiais:

Os limites do nosso conhecimento dos fe-nômenos da vida 45

0 que bebem os intelectuais 42

Qual a influencia dos astros no organismo? 57

Vamos falar e escrever certo 60

Curiosidades:

Os ônibus há 120 anos 17A coruja gigantesca • 17

Os escafandros antigos 18Os ovos de galo 18A invenção da pistola 44Que é "água lustrai"? 51

Não há velhice! 50A embriagues nas formigas 80

Quadros para coleção:

Os funeraes de SkeJeyR vaes de dois elementos

O PescadorMiiha de Outono

27617189

Diversos:

As costas vque tá dois anos esperam a

invasão.

A Ciência para todos:

Dicionário de nomes próprios

Memento de Eu Sei Tu»o. ..

Estatuas de gente viva

189360

52 !

A VIDA NO CAMPO:

O caranguejo como fertilizante.

O bom processo para criar porcosCalendário Agricola de Novembro

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ANEDOTAS ? CARICATURAS ? INFORMAÇÕES ? CHARADAS ? ETC= ESTA REVISTA CONTA 108 PAGINAS Ssg

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A CAPA — E' uma linda composição fotográfica em que há beleza natural e artificial acapa deste numero de "Eu Sei Tudo". Sente-se nesse quadro um misticismo suavíssimo que em-polga. Parece vibrar nesse recanto, iluminado pela luz multicolcr do vitral e pelo bruxoleio dedois círios que querem morrer, a voz cariciosa da jovem que enche de vida o ambiente. Falta operfume do incenso. . . Mas aí estão, desabrcchados, imáculos, os incensórios preciosos ^dos Unosbrancos... A música, a flor, a mulher... Harmonia cue não se ouve; perfume que nao se sen"te; beleza humana, única cousa que deixa sentir... Mas tudo isso se adivinha na tranqüilidadereligiosa do quadro.

Já se achava impressa a capa deste numero quando a moeda do pais passou a ser oCruzeiro. Ficam retificados aqui os preços que figuram na mesma capa, e que serão osseguintes: Capital — Cr. $2,50; Estados — Cr. $3,00.

Iniciaremos no próximo numero um novo romance policial: A GAVETA ABERTA

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Para evitar infecçoes, use Gillette!Barbear-se com navalhas que servem a todo mundo é umaimprudência imperdoável, pelo risco de perigosas infecçoes dapele que assim se pode contrair. Não espere até ser tambématingido, para passar depois ao uso de Gillette - o método higiênico por excelência para o barbear diário. Com Gillette, éfácil, rápido e econômico fazer a barba diariamente, sem o pe-rigo de infecçoes. Não hesite! Adquira ainda hoje o novo caperfeiçoado aparelho GilletteTech e passe a usá-lo com as le-gítimas lâminas Gillette Azul, asúnicas rigorosamente assépticas.

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