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44 PAG. - «REVISTA DO 1>C 13 'CARIOQUINHA'HORAOK) BE GARVASJiO JtWOR

Presidente

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Diário Gariocagtr' :"': •'. '¦¦¦ ¦ ' '

mNQ !wt — M. 7<.v7sPuMk«br: J. E; DE MACEDO SQARES „„' .,T„™,«

Wo de Janeiro, Domingo, 13 de Julho de 1953, \ PREÇO: ÜM CRUZEHIO

í O TEMPOTEMPO: bom, nevoeiro, noMe

fria.TEMPERATURA: estável.VENTOS: do quadrante nor-

te, frescos.MÁXIMA: 21,3.MÍNIMA: 13.S.

P. S. D. Retirará a Vargemo Apoio Incondicional

O PSD marcha a passos largos paraa oposição. Aceitando o desafio do sr. Ge-túlio Vargas, que praticamente o eliminoudo Ministério, após dois anos de um sis-temático desprezo ao poder político daagremiação majoritária, os pessedistas, porintermédio do seu grupo oposicionista —

hoje considerado em maioria no partido— rio propor na próxima convenção na-cional, marcada para a aegunda quinzenade julho, a mudança da lenha política dòpartido, eom a eliminação da cláusula de"apoio incondicional" ao Catete.

A NOVA UNHA A SER PROPOSTAA nova linha a ser proposta

pelo pessedismo independente é a,de apoio político condicional ecorrespondente ao tratamento dis-pensado pelo governo ao partidoe ao apoio que der o sr. GetulioVargas às teses e aos pontos devista partidários,

Essa atitude do PSD representa-rá um gesto revolucionário de lar-go alcance ria atual estrutura dasforças partidárias do país. De cer-to modo, o sr. Getulio Vargas es-taria preparado para essa conse-quência da sua atitude, no casoda reforma ministerial, pois sabiaque dificilmente o sr. Amaral Pei-xoto teria força e ânimo para sus-tar a onda de descontentamentoque em dois anos se avolumoudentro do partido majoritário. .

Várias Secções de AcordoA quebra do "apoio incondicio-

nal", com a qual concordarão asseções pessédistas d«. Pernambuco,do Paraná, da Bahia, do Piauí,« outras, além de outras já inte-gradas no bloco independente, li-derado pelos gaúchos, será o pri-meiro passo para levar o PSD pa-ra o campo oposto aò do sr. Ge-túlio Vargas nas demnrches da su-cessão presidencial. -

A êsse afastamento do pessedis-mo da órbita do Catete, acredita-se que corresponderá um entendi-mento tácito entre as figuras deproa do novo Ministério e a dire-ção da UDN, imobilizada nos seuspropósitos oposicionistas pela cons-

tituição do novo gabinete gover-namental. Embora sem qualquercompromisso de apoio ao Catete,e tendo reiterado seu ¦ espírito déluta e de oposição, a UDN se de-frontará, na prática, com a pre-

sença de homens como os srs.Osvaldo Aranha, José Américo,João Cleofas e Vicente' Rao, cujaatuação' no governo deverá-se de-senvòlyer no sentido de atender àsreivindicações naturais da UDN.

FEIJOADA m RUMBA NO MÉXICO

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Os Observadores Sindicais Internacionais

Nega Jango QueVêm Observar òSeu Peronismo

O Ministério do Trabalho mostrou-se ontem interessado cm des-mentir noticia do DIÁRIO CARIOCA informando que duas organi-zações sindicais internacionais — a C. I. O. S. L. e a O. R. I. T. —mandarão observadores ao Brasil, tentando preservar os órgãos de cios-se tio país das influências comunistas e peronistas.

Êsse interesse foi despertado após haver o sr. João Goulart assu-mido a pasta do Trabalho, o que o sindicalismo democrático interna-cional considera perigoso para a liberdade sindical no país...

NENHUMA LIGAÇÃOProcura o Ministério fazer crer sil por simples interesse turístico,

Unia suculenta e brasileiríssima feijoada, numa alegre tarde de sam-bas, rttmhas r cordialidade,' assinalou a fcs(a com quc a incendiaria ebonita Maria fiiiloiueta.Pons homenageou, tio seu palacete, em MéxicoCity, a delegação do Bàngu, que ltd um mês vem-disputando' fogosamistosos com os nelltores. times do futebol mexicano. A recepção re-'perctrtitt como um belo acontecimento social de certo alcance diplo-mático desde qne reuniu no. mesmo abraço íntimo tun grupo de atletasbrasileiros e outro punhado de gente ilustre da sociedade-mexicana,-pára um interessante contato de dois póvós, tradicionalmente amigos.Dd festa, o,DIÁRIO CARIOCA, leve conhecimento,, ontem, atravésde uma carta que, recebemos da própria Antonieta assinada, também,por seu esposo, Ramon Pereda. Nas gravuras aparecem Zizinho re-cèbendo o prato da feijoada dasmãos da "caliente" hospedeira e ela

mesmo dançando qualquer ritmo gostoso com o médio Valdir

Vence ã Ciência ãParalisia Mmiil

Dentro de Dois Anos a VacinaAs palavras do Diretor do Serviço de Fiscalização da Medi-

cina, ao regressar dos Estados Unidos,— de, que-os cientistasnorte-americanos trabalhavam numa nova • definitiva vacina contraa poliomièlité —, vieram confirmar as declarações exclusivas dodr. Osvaldo Pinheiro Campos ao DIÁRIO CARIOCA, publicada,em primeira mão, domingo último, sobre a importância da des-coberta, que abre amplas perspectivas para as vitimas da para-lisia infantil.

AS DECLARAÇÕESO dr. Pinheiro Campos,

diretor do Hospital Jesus, nos de-clarou foi-, que noticias recebidasda-Fundação Nacional Contra aParalisia, infantil de Nova York,deram-lhe.ciência dos trabalhos quese realizavam naquele sentido, eque, embora a nova vacina nãoviesse a ser empregada, largamen-ts, antes de dois anos, —; pois asexperiências prosseguiam, ainda—os cientistas não tinham dúvida deqüe haviam descoberto o elemen-to definitivo de imunização con-tra o terrível mal.

Agoía, é o dr. Roberto Cordei-ro. de: Farias que confirma aquê-Io "furo". O médico patrício via-*jou pelo "Argentina", de volta dosEE.UU_.j_ onde esteve- alguiM-tnêseSjque aproveitou para diversásòbser-vações cientificas nos hospitaisnorté-americanós.

O chefe do Serviço de Fiscali-zação da Medicina, depois de sereferir sóbre as pesquisas ecxpe-riências, disse: •

— A vacina conlra a paralisiainfantil, que ora ocupa a atenção

(Conclui na 2." Página)

qué a vinda de delegados das ci-tadas associações "não tem nenhu-ma ligação ou referência oom oGcvêrno do nosso pais e que sea referida viagem se concretizarterá como objetivo a intensificaçãodas relações do movimento sindi-cal brasileiro com as organizaçõesoperárias democráticas".

Não Como TuristasE' certo, porém, que não pre-

tendem os delegados das entida-dc? citadas apreseotar-»e no Bra-

mmmPRODUTO PAIHETA

TEL.48-6299

mas, alertadas pelas preocupações,indisfarçáveis nos próprios círcu-los políticos brasileiros, desperta-das pela ascenção do sr. João Gou-lart ao Ministério do Trabalho.

Manifestação ,.Anuncia, mais, o Ministério do

Trabalho, que numerosa, comissãods pressurosos dirigentes sindicaisacorreu ao Ministério, ontem, pa-ra formular ao Ministro suas con-gratulações pela atuação que o sr.'João Goulart tem tido à frente doMinistério, assegurando liberdadesindical c resolvendo as rcivindi-cações das classes operárias.

A simples presença desse grupode dirigentes. ao beija-mão minis-terial agrava as preocupações dctodos os trabalhadores, não só por-que é demasiado curto o prazo deadministração do sr. João Goulartpara julgamento de seus amores àliberdade sindical, mas, também,porque implica na suspeita de queos "seus visitantes não conservam,como ideal, a sua independênciade mentores das classes. ,_»¦_,

RESUMO DO 32?BALANÇO ANUAL DA

"SÃO PAULO"COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS DE VIDA

REFERENTE AO ANO DE1952

"¦'¦«SAO PAULO"COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS OE VIDI

Aumento no ano de 1952 da carteira de seguros em vigor.Produção aceita e paga de novoa seguros individuais . . .Receita de prêmios de seguros novos e de renovações . ,Receita de juros, dividendos e alugueis '

. . . . .-•..» .Pagamentos aos beneficiários de Segurados falecidos e aospróprios segurados , .-. . ... . . - - -

Cr$CrS,Cr$CrS

274.855.729,30481.624,000.00104.208.920,4033.563.660,90

- e-8 21.303.262,80

Pagamentos aos beneficiários do Segurados falecidos e aospróprios segurados' desde a fundação ..........0 ativo da "Sao Paulo" elevou-se em 31/12/1952 a . . .

CrSCrS

154.461.732,40397.847.572.40

Total, dos seguros in-dividuaia era vigorem 31/12/1952 Cr$ 2.196.4)18.734.30

Demonstração dos valores do ativo da "Sâo Paulo" em 31/12/1952 Cr$' : PercentagemTítulos da Divida Pública ...... .'.'".

'.'.¦.;

Titulos de Renda .............Imóveis . ... • . . . .. . .... .Empréstimos sobre Hipotecas ....>... .Empréstimos sobre Apólices ....... .Dinheiro em Caixa e em Bancos . . .... . .Prêmios, Juros, Dividendos e Alugueis a Receber

'.

Outros Valores ............. .

30.950.490,3035.009,747,9071.571.030,40

"18.834.122,6022.833.912,706.157.400,309.329.906,003.160.954,20

397.847.572,40

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SEDE: Rua 15 de Novembro, 324 - Sfio Paulo - Departamento Central: Avenida Rio Branco, 173 - 10; pavimento • Rio do Janeir*

CàrapetaoDepondo ontem, de novo,

perante a Comissão de In-quérito sobre ós negóciosdo Banco do Brasil com"Ultima Hora", o sr. BabyBocayuva, superintendenteda empresa ERICA, pregoualguns . "carapétõès..' Entreeles, o de que o sr. Louvi-vai Fontes apadrinhara odesconto de titulos destejornal, avalisados pelo seudiretor-presidente, com ofim de "amaciar a oposiçãodo DIÁRIO CARIOCA".

; A risível assertiva peca'pela base. Primeiro, .porque o sr. Lourival não pre-tenderia "amaciar-nós" acuato do grupo Samuel Wat-ner, que era quem ficavaconi o compromisso de pa-gar o Banco; segundo, por-que o "amaciaménto" nãohouve, uma vez que esta fo-lha sè vem mantendo naoposição áo sr. Vargas des-de o início de sèu governo.

Que os titulos ' aludidosestão vinculados à comprada ERICA e são da efetivaresponsabilidade dos. com-pradores, provóu-o o sr.Horacio de Carvalho Júniorcom a simples invocação daescritura de abertura décrédito ao.grupo Wainer, aqual discrimina, uma poruma, as obrigações dessegrupo, entre elas o paga-mento de saldo devido aosvendedores da ERICA.

O mais são caraminholas.

, Ante o Enigma Russo

Analisamos Três aSituaçãoMundialWASHINGTON — 11

(Condensado para o DC dostelegramas do INS, UP eAFP ) — Após três horas deestudo sóbre os problemasda URSS, nos países satèli-tes e na'Europa Ocidental,os três Ministros do Exte*rior dos Estados Unidos,França e Grã-Bretanha che»garam às seguintes conclu*sões:

a) — a política seguidapelas, potências ocidentaisfoi plenamente justificadapelos últimos acontecimen-tos além da cortina deferro; .

b) — por mais sensacio-nais que sejam esses acon-tecimentos, não há neces.sidade de mudar essa po-litica;

c) — convém manter,para os países satélites', umapolítica de "justo meio", emoutras palavras, que não osleve a empreender uma re-volta que venha significarseii suicídio, sem que paraisso, não sintam os russosque as potências ocidentaisos esquecem.

A reunião marcou a aber-tura da conferência dos trêschanceleres aliados.

O CASO BÉRIAAnalisando o easi da elimina,

ção de Béria, os três ministros ma-nifestarain que "islt pode signifi-car que a Rússia retorna ao re-gime pessoal". Esperam, contudo,os representantes da França, Esta-

(Conclui na 2." Página)

'¦7'y-7r'^'

O Inquérito de "Ultima Hora"

Prosseguiu a Inquirição dpSuperintendente da ERICA

Negou-se o sr. Bocaiúva Cunha, no interrogatório da «essãcextraordinária de ontem da Comissão do Inquérito, a informarpor quanto comprou as sois mil ações da ERICA, o disse que «fazia devidamente amparado pela lei. Antecipando de certa formao seu parecer sobre a atitude a tomar pelo órgão técnico, no casoda recusa do sr. Samuel Wainer a responder pergunta do deputado Armando Falcão, o relator, sr. Frota Aguiar,-interrompendoo interrogatório, afirmou que, como testemunha que é, o sr. Fer.nando Bocaiúva não poderia fugir a dar os esclarecimentos solici.tados.

ESTRANHEZA DO RELATORLembrou ainda o relator da comis-

são de inquérito que o sr. SamuelWainer, na oportunidade de seu de-poimento, declarara estarem abertasas portas de suas empresas; paraqualquer averiguação. Estranhou,portanto, que num ponto ponto vitalpara o esclarecimento dos fatos, odiretor-superintendente' das mesmasempresas viesse a tomar semelhanteatitude. \L:Três Horas de Interrogatório

Apesar do interrogatório se ter es-tendido por três horas a fio, o sr.Bocayuva Cunha foi (inquirido ape-nas pelo deputado Guilhenrço Macha-do, ficando convocada nova reuniãopara segunda-feira, para as vinte ho-ras, desde que a tarde já estava mar-cada uma para discussão do parecerdo sr., Frota . Aguiar, sobre as pena-lidades que devem recair sobre o sr.Samuel Wainer, por haver se negadoa fornecer esclarecimentos importan-tes para o elucidaménto dos fatos ar-rolados.

Antes da retomada dp interroga-tório, a testemunha solicitou constas-sc de Ata a sua declaração de que,Como filho e neto de parlamentares,não poderia negar respeito ao Legis-lativo. Fazia a declaração em virtudedo noticiário de certo vespertino, quefizera alusões desprimorosas, fazendocrer que teria menosprezado a comis-são de inquérito, desrespeitando osseus membros.

Sempre Teve Vocação Parao Jornalismo

As primeiras perguntas do sr. Gui-lherme Machado versaram sôbrc asnegociações para aquisição da ERICAprimitiva, respondendo o sr. Bocayu-

Austeridade e Tango ArgentinoEsta folha publicou ante-

ontem üm expressivo balan-ço da situação econômico-financeira do país, que"não podia piorar porquejá era a pior possível", nodizer do sr. Osvaldo Ara-nha, mas que piorou muitonestes últimos dias, com adestruição de boa parte-dasafra de café. Calculam-seos prejuízos em cerca de 40por cento da safra, o que

já é catastrófico para um comércio internado-nal anêmico, vivendo praticamente de um úni-co produto. Pois agora o Ministério da Agri-cultura anuncia que não chegamos ao termode nossos males, uma vez que nova massa po-lar de ar frio está subindo da Argentina parao Sul do Brasil, ameaçando-nos de novas geadas.

A crise do café, em virtude- da baixa anor-mal dc temperatura, chega num momento difi-cílimo somando-se ao problema dos atrasadosexternos e internos, os primeiros aproximando-se dos 500 milhões de dólares, só nos EstadosUnidos, e os últimos elevando-se a 10 milhões

de cruzeiros. Juntem-se ainda a estocagem for-cada de duas safras de algodão e as péssimascondições oferecidas pelo mercado de fibras, osegundo produto nacional de exportação.

Pelos flagelos da natureza ninguém há deculpar, certamente, o Governo do sr. GetulioVargas. Más é justo, sem dúvida, pedir-lhecontas pela sua nefasta política econômica efinanceira, a qual arrastou o país a uma si-tuação já de si calamitosa, o que torna maisgraves e temíveis as conseqüências da ruinade nossa produção cafeeira.

Até agora, o café concertava todas asnossas asneiras e imprudências. Agora, paraque desapertár? Estrangulado o nosso comer-cio exterior pela doida orientação do Governoinaugurado em 1950, que aniquilou o saldode divisas; que manejou arbitrariamente o cré-dito na Carteira de Redescontos do Banco doBrasil; que anarquizou a distribuição com aimprudência das Cecepês e Cofaps. estagnan-do a produção e agravando-lhe o custo — ago-ra, o que temos diante de nós, por menos alar-mistas que desejemos ser, é a ameaça de co-lapso na economia brasileira.—— DANTON JOBIM —

Em 1952, coube ao café contribuir com73 por cento de nossas exportações. Nesse anoo "déficit" de .nossa 'balança .comercial foi cie11 bilhões de cruzeiros. Em 1953, a situaçãopiorou evidentemente, dado o acréscimo: dosgravosos ea míngua de divisas. Mas, agora,eis que a nossa grande riqueza exportável estásemidestruída e os- técnicos prevêem novasgeadas.

Está, pois, o novo Ministro da Fazendadiante de uma tarefa hercúlea,, que é a de exi-gir da nação maiores sacrifícios, mediante umapolítica de austeridade, a qual de nenhum mo-do se coaduna com a índole deste Governo,que põe o ramo numa porta e vende o vinhona outra. Austeridade e demagogia não cabemno mesmo saco.

Agora, que o céu nos abandona, só umGoverno que inspirasse realmente confiançageral poderia impor ao povo a medicina he-róica, reclamando mais sacrifícios. Descon-fiando disso é que enquanto põe o sr. Aranhana Fazenda, Getulio encarrega o sr. JangoGoulart de embalar os pobres com o tango ar-gentino.

O CASO BÉRIA

Crise de Estruturada União Soviética

Segundo Londres, Paris e WashingtonLONDRES, PARIS, WASHINGTON, MOSCOU, 10 (Condensa-

do para o D.C. dos telegramas do INS, UP e AFP) — De um modogeral, a imprensa européia e norte-americana comenta a desti-tuição de Laurenti Bérie como um sério indicio de que a estru-tura política da União Soviética vai sofrer grandes abalos, a des-peito do propósito de Malenkov de reforçar a propaganda ver-melha e tornar mais rigorosa a vigilância' "contra os agentes im-perialistas" a fim de revigorar a unidade do Kremlin.

REGOZIJO DA DEMOCRACIAYork Times": a atmosfera assimcriada recorda inevitavelmente aomundo o frenesi dos anos de, 192tía 1930. Com algumas ligeiras mo-dificações, o editorial do "Pravda",ontem divulgado, conra Béria, po-deria ter sido escrito* contra Trotz-ky, Zinoviev, Kanenev e Bukarine.E* evidente que o novo ciclo quecomeça pela transformação de Bé-ria, de arcanjo. cm demônio, nãosc deterá com êle"

Novas AcusaçõesPor nutro lado, o "Pravda"

(Conclui na 2.8 Página)

Em editorial, o "New York Ti-mes" assim se manifesta sobre aeliminação de Laurenti Béria: "oostracismo de Béria fornece muitonitidamente um pretexto às demo-cracias do mundo para se regozt-jarem. Com um simples golpe, cs-sa notícia derruba toda a fachada,cuidadosamente construídr. da uni-dade monolítica com que a propa-ganda soviética havia procuradocercar o Kremlin, depois da mor-te de Stalin".

De 1920 a 1930E orossesuindo, diz o "New

va Cunha que ..o sr. Horacio de Car-valho Junior falou a verdade sobreas conversações iniciais, afirmandoainda o depoente que o homem queacompanhou todas as fases da ne-gociaçao, sr. Martins Guimarães, hoj» .morto, pela maneira como se orien-tou, tornou-se amigo de todos, con-correndo inclusive para c estabeleci-mento dc um clima de confiançaentre ambas as partes. Foi ria basedesta confiança - frisou - que to-maram posse imediatamente do pa-trimonio da "Erica", sem .que hou-vessem pago mais de uma amortiza-ção, entre as registradas no contrato.

Passou, em seguida, a informarcomo/se fez amigo de Wainer, edepois seu sócio. Demonstrou que éa primeira vez que participa de uniempreendimento jornalístico, emboranão tendo até a data. em que seassociou a Wainer feito sequer partede uma empresa gráfica. No entanto,sempre sentira vocação para o jor-nalismo.

Revelou que tomou parte em todasas conversas de negociação de com-pra da "Erica", desde a terceira ouquarta, ficando conhecedor ¦ dos por-menores da transação, como tam-bém no encaminhamento ,dos primei-ros empréstimos feitos no Banco doBrasil.

, Divergente de Samuel *>;Quand. se negou a informar por

quanto comprou as seis mil ações daErica que lhe pertencem, e diante daobservação feita pelo deputado Frota;.Aguiar, de..que estranhava a sua re.cusa, desde que Samuel Wainer de-clarara que as portas da empresa es-tavam abertas, para quaisquer esclare-cimento, afirmou o sr. Bocaiúva 4ueo "fato de ser seu sócio tião. o obri-gava a pensar pela cabeça' de Sa-muel. Frisou, ainda, que enquanto •Wainer encara, toda a questão èmfoco pelo seu aspecto,político, êle avê exclusivamente pelo comercial; e.por isso é que se sentia no dever de

(Conclui na 2." Página)

CARNAÜBANÃO TELEFONOU

O general Artur Carnaúba, persi.dente da Associação Brasileira de Dc-fesa dos Direitos do Homem, des-mentiu, em- carta de ontem, a estejornal, /que se originasse dessa enti-dade a proclamação dirigida ao go-vêrno russo pedindo tratamento huma-no para o seu antigo ministro Lau-renti Béria.

O documento agora dado por apó>crifo, .distribuído ontem k imprensaem papel com o timbre da A. B. D.H., mereceu destaque na publicaçãojustamente devido à surpresa que cau-sava uma atitude tão corajosa emhomens cujas atividades políticas atéagora se orientam por uma linhacoincidente com os interesses do -go-vêrno soviético.

Pediram Por RòsenbergOutro motivo de havermos dado

acolhida ao documento -é o de quetendo a A.B.D.D.H. pedido o perdãodo governo dos Estados Unidos párao casal Rosenbcrg, condenado por ati-vidades de espionagem a serviço daRússia, não seria demais que tambémse condoesse da sorte de um conde-nado pelo governo russo, ainda maisque sem a preliminar de um processolegítimo para comprovação dos cri-mes que o teriam colocado em de»-graça.

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<L Rio dè Janeiro, Domingo, 12 dè julho de 1953 DIÁRIO CARIOCA

Teteqramaido A.*.*»,U.P • I.N.S

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Syngman Rhee Concordou, Afinal,Com a Assinatura do ArmistícioWalter Robertson Conseauiu Vencer]

Oposição do Presidente da Coréia

JíejolveK permitir a paz

Necessáriaindependênciada Albânia

Atenas, 11 (UP) — Os Ministrosdc Relações Exteriores da Iugoslávia,Grécia e Turquia declararam que aindependência da Albânia, dominadapela Rússia, c necessária pnra a paze a estabilidade dos Bálcãs. Os minis-tros fizeram essa declaração no comu-nicado quc emitiram, ao terminaremas conferências de quatro dias, que

.realizaram nesta capital, a fim de co-ordenar, seus esforços para a defesacomum. Acrescentaram que as Inten-ções do seus países eram firmes,- po-rém pacíficas, com respeito a seus vi-zinhos.

Não Houve Acordo MilitarAs três nações não conseguiram

concertar um acordo militar concreto,como o esperavam alguns observa-dores.

Acordaram, contudo, em assegurara estreita cooperação entre si e mani-festaram que se consultarão constan-temente, "com vistas a assumir umaatitude comum, cada vez que o exijaa modificação da situação".

A Rússia está desenvolvendo uma"ofensiva dc paz" junto aos três pai-ses, o que faz crer que os chanceleresdebateram a formação da uma frentecomum, para se opor ao perigo co-munista.

O comunicado expressa ainda queas três nações estudaram a situaçãomundial c chegaram a "uma comple-*ta identidade de pontos de vistas. Istoé, decidiu-se que os três países man-tenham sua atitudo moderada, firme evigilante".

Os ministros citados são: StêbanStefánopoulos, da Grécia; Fuat Ko-prulu, da Turquia; e Ale? Bcbler, daIugoslávia.

A Turquia e a Grécia são membrosda Organização do Tratado do Atlân-tico Norte (O.T.A.N.), ao passo quea Iugoslávia não o é. fj

Tóquio, 11 (D Leon Prou, daFrance Pressc) — O desenlace pre-visto desde ontem produziu-se boje.Depois de 16 dias de conversaçõesoon o sc. Walter Robertson, envia-do especial do presidente Eisenho-wer,. o sr. Syngman Rhee cedeu fl-' 'nalmente, aceitando o armistício enjaassinatura é Iminente.

Em face da teimosia do sr. Rhee,os Estados Unidos, desejosos' de as-sinar o armistício, tiveram de fazerconcessões cujos detalhes nüo sSooficialmente conhecidos e não o se-rão antes de ser assinado o armlstí-cio: oficiosamente, o presidente daCoréia .do Snl obteve um pacto desegurança garantindo a Coréia doSul contra novas agressões' comunis-tas.

Texto dor acordo oficial -Seul 11 (AFP) — O presidente da

Coréia do Sul, Syngman Rhee, e oassistente do Secretário de EstadoA.nericano, Walter Robertson, decla-.raram, em um comunicado, comum:"Nossos dois governos ' estão

de acròdo para a conclusão.de um pacto de defesa mútua,cujas negociações se achamem curso.

Durante as duas primeirassemanas tivemos numerosastrocas de vistas francase cordiais, que assinalaram aprofunda amizade existente en-tre a República Coreana e osEstados Unidos e contribuírampara nos permitir chegar auma compreensão mútua •¦ daspenosas questões quo surgiramem relação com o acordo dearmistício sobre o problemada troca de prisioneiros edapróxima conferência política.Essas discussões cimentaramnossa determinação de prosse-

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COPACABANATEL. 37-0110

guír e de desenvolver, no perio--..do que se seguirá ao armlstí-cio nossa estreita colaboraçãovisando fins comuns, colabo-ração que marca- nossas rela-Cões desde o início da agres-são comunista, há três ..anos.

No que concerne aos prisio-neiros de guerra, reafirmamosnossa resolução de não admi-.tir que qualquer prisioneiro deguerra seja submetido a medi-das de coerçjão e que, nos têr-mos do perfodo especificado,todos os prisioneiros que não

i desejam retornar à jurisdiçãocomunista sejam libertados na

í Coréia do Sul ou, tratando-sede chineses não-comunistas, se-jam autorizados a seguirem pa-ra um destino à sua escolha.

Nossos dois países estão de acôr-do em assinarem um pacto de defesamútua, cujas negociações se achamem 'curso.

Discutimos iguidmente nossa cola-boração nos domínios políticos, eco-riômico e de defesa e nossas con.versações revelaram que estamos, emgrande parte, de acordo' sobre êssesproblemas.

Queremos, acentuar, muito parti-cularmente, nossa resolução de tra-balhar conjuntamente para' a realiza-ção, no mais curto lapso de tempopossível, de nosso objetivo comum, asaber - uma Coréia livre, indepen-dente e unificada.

Temos fé em que o espírito deconciliação em que se desenvolveramnossas conversações, que tiveram co-mo resultado um acordo sobre vas-tas questões, produzirá uma conside-ração mútua e um espírito de „con-cessões mútuas que levarão, certa-mente, so nosso fim últímo: - ga-rantir uma paz; duradoura no Ex-tremo-Orientc".

Salazar Não Cederá QualquerParte do Território PortuguêsFalando em Uma Reunião de Caráter Político o Presidente do Conselhode Ministros de Portugal Declarou Que o Oriente, Especialmente Goa, Lhe

Dá Grandes PreocupaçõesLISBOA, 11 (AFP) — • ar. Oliveira Salazar, presidente do Con-e

selho, fazendo uso da palavra na reunião plenária do Partido ÚnicoPortuguês, a União Nacional, declarou: "grandes preocupações vêm-nos do Oriente • especialmente de Goa". Depois de ter mostrado o ca-ráter excepcional do Império português que, por sua antigüidade c suacompenetração, forma com a metrópole uma só nação, o sr. Salazar,falando novamente de Goa, prosseguiu: "Não podemos, nem complebiscito nem aem plebiscito» negociar a cessão ou a transferência deuma fração do território nacional.

RAZOES PODEROSASNenhum governo poderia faz»-

lb, primeiro por motivos constitu-cionais e em seguida por causa dasexigências da sua própria conscién-cia e dos seus deveres para ooma' população da índia Portuguesa.Não poderíamos dar melhor pro-va de que tratamos êsse territóriocomo uma colônia se negociarmossua cessão à União Indiana.

Em seguida, o sr. Salazar deuexemplos da pressão exercida pé-la índia sobre Portugal para ob-ter a anexação de Goa: propagan-da, ameaça de ocupação do insti-tuto Lus-indiano de Bombaim di-ficuldades comerciais e, enfim, ofechamento da legação indiana nes-ta capital. VE apesar de tudo oon-tinuou o presidente do conselho —nós saudámos a índia independentecomo uma das maiores realidades

Limitamos o nosso patrocínio eo nosso "padrão" do oriente ao li-miar dos nossos territórios paraque a competência das autorida-des religiosas portuguesas não seestendam à União Indiana. Atéagora aceitamos o controle dogoverno dessa mesma união sobreserviços tão essenciais como asnossas estradas de ferro ou o pôr-to de Mormugão. Finalmente man-tivemos aberta a nossa legação emNova Delhi".

E o sr. Salazar concluiu:"Prosseguiremos na mesma po-litica de calma e firmeza, còm adsperança de que os dirigentesHindus, de acordo com as suasdeclarações pacíficas, não tentarãosacrificar o direito alheio ao "geo-metrismo" dás suas ooncepções po-líricas".

CONCLUSÕES DA 12.• PAGINAInfluências . . .ços baratos e, sobretudo, de cozi-nha brasileira.

A influência do chinês, nesse caso,não foi nenhuma na população dacidade. A população ia aos "chinas"comer comida brasileira, escritas nocardápio com nomes portugueses, esaia de 14 de barriga cheia e cérebrovazio de qualquer influência oriental.

Os "chinas" depois se acabarampor causa dos Saps que são - pelospreços baratos - os "chinas" do mo-mento. Aqueles restaurantes de pro-prietarios orientais, nenhuma influên-cia exerceram sobre a população. Ocaso não devia ser citado na-con-ferencia.

Conceito de influênciaAliás, o sr. Nei Palmeiro não soube

situar bem o que é influência. Chamade influência êsse caso dos "chinas";uma cantora italiana que foi aplau-dida num espetáculo lírico, "influiu"na população, embora essa popula-ção até hoje não goste muito do gê-nero: porque uns poucos "tcheco-eslo-vacos vivem aqui, "influíram" tam-bém, embora o conferencista não ci-tasse como. Tudo para êle "influiu",sempre sem citar as influências.

Ora, influência é marca, é pro-fundidade, é traço indelével! O negroinfluiu porque marcou o aspecto ra-ciai do povo; o inglês influiu como encerramento das atividades comer-ciais ao meio-dia dos sábados (coisaque o conferencista não citou). In-fluência é coisa assim, marcante, enüo simples modismo que passa rá-pido. i

Cosmopolitismo ãe caricaturaA estatística acusa gente de todas

as nacionalidades na massa do povocarioca, e' daí o conferencista con-

CONVITE AOS MOTORISTASO Sindicato. dos Condutores Autônomos de Veículos Rodo-

viários do Rio de Janeiro, o Sindicato dos Condutores de VeículosRodoviários c Anexos do Rio de Janeiro, a União Beneficentedos Chauffèurs do Rio de Janeiro, o Centro Beneficente dos Mo-turistas do Rio dc Janeiro e n União Beneficente dos MotoristasBrasileiros, convidam os motoristas desta Capital para, no dia 14,às'16 horas,' comparecerem ao Palácio do Ministério do Trabalho,Indústria e Comercio, cm cuja oportunidade, pelas organizaçõesde classe, será prestada uma homenagem ao atual Ministro, Exmo.Sr. Dr. João Belchior Marques Goulart, autêntico líder traba-lhista e amigo .certo do trabalhador brasileiro.

Rio dc Janeiro, 9 de julho dc 1953.pelo Sindicato dos Condutores Autônomos de Veículos Rodovia-' rios do Rio de Janeiro

JOSE' MANOEL TEIXERA — Presidente.pelo Sindicato dos Condutores de Veículos Rodoviários e Anexos

do Rio dc JaneiroFRANCISCO MURCIA COMPAM — Presidente.

pela União Beneficente dos Chauffèurs do Rio dc JaneiroALBERTO FERREIRA DOS SANTOS — Presidente,

pelo Centro Beneficente dos Motoristas do Rio de JaneiraJOÃO RODRIGUES DE ALMEIDA, — Presidente

pela União Beneficente dos Motoristas BrasileirosARGEMIRO DA MOTTA E SILVA, Presidente.

-fc

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIASDO DISTRITO FEDERALCrise de Energia Elétrica

Apelo à PopulaçãoA FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO DISTRITO FE-

DERAL faz um veemente apelo ao alto aspírito de compre-ensão da culta população desta Capital, no sentido d* queeconomize espontaneamente o consumo de luz elétrica, des*ligando o próprio circuito (chave interna) nas horas mortasdo dia, substituindo as lâmpadas atuais por outras de menorconsumo, usando ferro a carvão e evitando o uso de apa-reihos elétricos domiciliares, sempre qua possível,- comocooperação para ser vencido êste período de crise decor-rente exclusivamente da falta de água. As economias reali-zadas pelos consumidores não afetarão as cotas já fixadas,conforme ficou assegurado pela Comissão' de Racionamento.

A DIRETORIA

clui ser o Rio uma cidade cosmo-polita. Cosmopolitismo raso, sem um

Íairro estrangeiro. Cidade cosmopo

ita sem um jornal diário de línguaestrangeira. Citou Copacabana comoexemplo desse cosmopolitismo, sóporque lá sc reúne um grupo maiorde elementos de fora, esquecido dcque isso se deve aos numerosos bo-téis do local, hotéis que abrigam umapopulação flutuante, estrangeira. A-queles gringos de Copacabana desa-parecem, por exemplo, num dia mo-vimentado dc verão, quando os bra-sileiros natos vão à praia. Então se vêque o cosmopolitismo de Copacabanaé de caricatura, de pilhéria de revis-ta de teatro' barato e não cosmopo-litismo de fato. Mas osr. Nei Pai-meiro não viu isso.

O Rio seria uma cidade cosmopo-lita so cosmopolitismo fôsse feito comelemento nacional. Al sim. O cariocaestá em minoria na. população da ci-dade. A maioria é do nortistas, mi-neiros e fluminenses. O estrangeiroentra nisso cm quantidade mínima,desaparecendo no conjunto do povocarioca, e na vida da cidade que échamada a mais "brasileira" do paisporque abriga gente, em quantidadeponderável, de todos os Estados; échamada a mais "brasileira" e nãoa mais estrangeira, justamente por is-so, por ser formada dc gente dos Es-tados em quantidade maior do quede gente local. A cidade mais estran-geira do país deve ser São Paulo,que poderá ser cosmopolita. O Dis-trito Federal, não.

Palmeiro destaca RoqueieAliás, o sr. Nei Palmeiro deixou a

impressão de não ter levado muito asério seu trabalho, apesar de escrito.Falou superficialmente em todos' ospontos da conferência. Isso sempreacontece com as pessoas que não sa-bem. Quem sabe, leva sempre a sé-rio o que diz O grando Roquete Pin-to, por exemplo, o primeiro confe-rencista da série que Paschoal CarlosMagno organizou e que o sr. NeiPalmeiro foi o terceiro, nem levousua conferência escrita. Tornou ape-nas umas notas. E falou mais do queo sr. Nei Palmeiro, impressionou to-dos, fêz uma grande palestra, mostrouque sabia tudo aquilo de que estavafalando, guiado por umas simplesnotas.

Dois Casamentos...que adivinhava em outra? avénti"">s.Demorou pouco: sobrevindo a revo-lução constitucionalista üe 1*3-, i^s,udc casa e sc meteu, voluntário numbatalhão, com o nome de ManuelAlves da Silva e veio defender osr. Getulio Vargas.

O gsôto da fraudeDepois da vitória, ficou soldado,

na Vila Militar. Foi a cabo, quasesargento. Saiu expulso do Io -Regi-mento de Infantaria por falsificaçãodo vales, mas, no certificado de re-servista, que levou, não constava acircunstância que o dispensava dacarreira militar. Ao contrário, ganhoupassagem para Pernambuco, onde ogovernador Lima Cavalcanti o in-cluiu na polícia, como investigador,para colaborar na preservação daOrdem Social.

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O gosto da IncertezaUm incidente na prisão do líder

comunista Mota Cabral levou-o àdemissão do cargo na polícia, mas,com o prêmio de uma nomeaçãopara auxiliar na Diretoria das Do-cas e Porto do Recife, daí passoupara o Serviço do Trânsito de Per-nambuco. Depois do 10 de novem-bro de 1937, voltou à Ordem So-ciai, como chefe de turma da "Per-nambuco Tramways". Quando o sr.Agamemnon de Magalhães assumiua interventoria, foi para a Paraíba.Voltou ao Recife em 1940, sofrendoprocesso de estelionato. Mudou denome para fugir às penas e se mu-dou para Alagoas, onde trabalhouna Base Aérea, como Paulo Racine.Passou à Base Aérea de Salvador,depois para a de Parnamirim, ondeocupou até as funções de Secretáriodo Superintendente. Seguiu para SãoLuís, meteu-se no rádio, chegando agerente comercial da emissora local.Aconteceu, porém, que a policia dePernambuco o localizou e Paulo Ra-cine se transferiu para Belo Hori-zonte, depois para Cruzeiro, em SSoPaulo, Curitiba e Londrina no Pa-raná.

Agente secretoDessas mudanças, Fontenele dá

somente o registro, não contando porque se sentia tocado de um para ou-tro ponto, malgrado essa inconstân-cia deixe margem para se. crer que,por todo êsse tempo, andou estudan-do o Código Penal pela prática deinfringi-lo impunemente. Certo é queera Londrina apanhou uma tuberçulo-se pulmonar e se transferiu, era ten-tativa de cura, para Vitória, no Es-pirito Santo, onde (era 1945) se fêzelemento da . UDN e de. um certomajor Sílvio recebeu carteira de iden-tidade militar a fim de facilitar seusmovimentos como agente secreto naarticulação do movimento- para der-rubar o ditador. Mais tarde, conta,passou a trabalhar para a reconduçãodo sr. Getúliq, Vargas, viajando emfunção política até ser preso em Ca-rangola. Em Pedra Azul, Minas Ge-rais,_ foi condenado a 27 anos deprisão, por latrocínio, mas, com onome de. Aldenor Silveira Duarte.

Os problemas amorososDuas vezes casou-se Fontenele, sen-

do a primeira anulada e a segundacm vias de anulação. Quando aindaera Aldenor da Silveira -Duarte, emFeira de SanfAna, conseguiu esposaJustamente' entre as serventuárias daJustiça, com que tão freqüentementeestabelece contato. E por ser ela umaserventuária da Justiça, encontrou

cançou uma filha única de famíliarica. Estava em lua de mel quandofoi apanhado em São Paulo, ven-dendo um teodolito, que comprarano Rio com um cheque sem fundos.Acontece, entretanto, que o segundocasamento foi obtido igualmente comcertidão falsificada, o que. o podeliberar para um terceiro, se a Jus.tiça lhe continuar sendo favorável,como até os tempos presentes.

Vem aí Novo...1952, sendo o seu limite deCrS 1.200,00

Os AumentosComissão

Constituir-se-á uma comissão pa-ritária, integrada por representantes,em número igual, dos Sindicatos deempregados e empregadores, sob apresidência do sr. Gilberto Crockatde Sá, .para estudar as reivindicaçõesdos trabalhadores no que respeita aosquadros do carreira nas respectivasempresas.

Tecelões se ...bre os seguintes pontos: há um cor-te cada dia maior de tempo dc tra-balho nas fábricas, que reduzem oexpediente de duas, três e quatrohoras, diariamente. Trabalhadores co-meçam a ser despedidos em massa,tendo só a Fábrica Covilhã despedi-do 4 tecelões, dc sexta para sábadoúltimo.

Os patrões alegam a redução daenergia e a demora da CEXÍM naconcessão das licenças de exportaçãodas matérias-primas indispensáveis,bem como os geradores pedidos que,ao que se sabe, só virão daqui a dézmeses."A nós cabe apenas ir para a reu-nião prometida", foi a conclusão doPresidente do Sindicato dos Têxteis,"para ver e ouvir desses senhores assuas desculpas e as suas defesas".

Ordenado integralDiversos trabalhadores insistiram

ainda em torno de outros tópicos daassembliéa, comentando anteriormen-te pelo Presidente: Não deve interes.sar aos tecelões e demais trabalhado-res prejudicados pelo corte da energiaelétrica ãs fábricas a causa da suaparalisação, mas apenas o pagamen-to integral das suas horas, de vezque a'culpa não-é sua.

Um- dos oradores, Sebastião dosReis, aplaudido por cerca de, duzen-tos colegas presentes na sala, resumiuo pensamento geral com a afirmação,de que "cada um que se explique

Aprovado PeloParlamento oPlano Laniel

PARIS, lj (Ü.P.) — O presiden-te do Conselho Joseph Laniel obtevea maior vitória de sna curta carreirapouco depois de ameaçar renunciarxse o Parlamento não aprovasse seoplano de reconstrução nacional. Apósdemoradas negociações à portas fe-chadas, os deputados da AssembléiaNacional decidiram restabelecer aspartes do plano que haviam sidoeliminadas pelo Senado, e qne se re-ferem ao anmcnto de Impostos so-licitado por Laniel.

Prolongada DiscussãoA Câmara discutiu artigo por ar-

tigo do projeto de lei em que seacha contido o plano e decidiu res-tabelecer o aumento de impostos quecanalizará para o Tesouro nada me-nos de 60.000.000.000 de francosanuais. O Senado havia rejeitado esseaumento durante uma sessão que seprolongou até bem dentro da manhãde hoje.

Laniel ameaçou renunciar se nãofôsse atendido era sua pretensão.

PARIS, li (A.F.P.) — A Assem-bléia Nacional aprovou esta manhão projeto de reconstrução econômicae financeira, que apresenta somenteligeiras modificações com relação aotexto votado em primeira discussão.

¦T 'Resenhas MMMEBMmPropõe a Colômbia Solução Para oCaso de Haya de La Torre

BOGOTÁ, 11 (United Press) — O Ministério das Relações Exseric-res anunciou, ontem, que o Governo da Colômbia enviou, terça-feirapassada, uma nota ao governo do Peru propondo uma solução para ocaso do Hder politico peruano Victor Raul. Haya de La Torre, que hávários anos se encontra asilado na embaixada colombiam. cm Lima.

Embaixador SoviéticoAcusações ao PeruBogotá, 11 (United Press) — A

Colômbia acusou o governo do Perude manter a embaixada colombia-na em Lima submetida a "um trata-mento contrário aos sadios métodosde amizade internacional" e adver-tiu que esta situação "dificulta asnormais relações entre os dois go-vérnos"."Record" Aéreo

Detroit, 11 (INS) — Um avlSo debombardeio da Força Aérea norte-americana bateu ontem o "record"extra-oficial da Exposição Aérea In-ternaeional, voando aproximadamen-te 700 milhas (1.120 klms.) a hora.Condenado

Áncara, 11 (AJ?£.) — Ò capitãoreformado Selahettin Erdam foi con-denaejo, por um tribunal militar, a24 anos de prisão, por ter dado infor-mações militares a um agente sovié-tico.Presos ne Irã

Teerã 11 (A.F.PÍ — Foram pre-sos, ontem e ante-ontem, 85 jovensprovincianos que vieram a esta caRi-tal a fim ds participar do primeirofestival organizado pela JuventudeDemocrática Iraniana. Declara à Pre-feitura de policia que, êsses jovensinfringiram as disposições do estadode sítio em Teerã, organizando réu-niões públicas.

Teerã, 11 iAFP) — O governo so-viético pediu ao governo iraniano oseu "agreement" para o Sr. AnatoleLavrentiev, que acaba de ser nomea-do- embaixador da União Soviéticano Irã. Lavrentiev, que representavao seu país na Rumania, substituiráno Irã o Sr. Ivan Sadchikov.Nova Constituição

Damasco, 11 (UP) — Anunciou-se, hoje, que os sírios votaram, de-cisivamente, a favor de uma novaConstituição e -da permanência dogeneral Adib Shishekly na presiden-cia da República. Nas áreas urbanas,a votação favorável atingiu 70 porcento, nas suburbanas 85 por cento,e nas beduínas de 100 por cento.Industrialismo

Viena, 11 (UP) — O ex-primeiroministro comunista húngaro MathyasRakosi declarou, hoje, em Budapest,que seu Governo havia procurado im-por o industrialismo ao país, bem co-mo levantar o nível de vida,. porémchegara & conclusão de que eraimpossível. *Margaret e o Coração

Salisbury, Rodesia do Sul, II —(UP) — A princesa Margaret can-celou, hoje, seus planos resolvendopermanecer recolhida a seus aposen-tos no hotel.e de cama, segundo lheaconselhou um eminente médico es-pecialista em enfermidades do cora-ção.

Conclusões da l.a Pág.

Exonerado o Diretorde Manguinhos

O Ministro da Educação,sr. A/itônio Balbino, acei-tou ontem o pedido deexoneração do sr. Olímpioda Fonseca do cargo de di-retor do Instituto de Man-guinhos.

patrões, rnas que os trabalhadoresnão continuem a ser despedidos, e aterem as suas horas paradas descon-tadas". ;

OS SE

._ ... .... ... que _. ...........meios de anulação, por erro de-pe*-! como ,-uder, seja a Comissão do Ra.soa. Na segunda, em Curitiba, al- cionamento, a Light, a Cexim ou ol

SINDICATOSUNIRÃO

Finalmente, foram apro-vadas pelos presentes asduas principais sugestõesapresentadas; Será nomea-da uma Comissão que acom •panhará a diretoria doSindicato à reunião deamanhã, no Ministério doTrabalho, e todos os sin-dicatos de classe atingidospelas medidas de reduçãode energia elétrica se uni-rão, para tomarem as me-didas futuras, que resulta-rão -dos entendimentos aque se chegar nas reuniõesprogramadas para a pró-xima semana.

A Produção Dos Cafezáis Novos, c/o Paraná,(Conclusão da 5.* Pág-.)

ton Carneiro, levando um memorialpleiteando das. autoridades federais,uma dilatação dos prazos para sal-dar seus compromissos bancários,uma vez que. pelos prejuízos sofri-dos, não estão à altura dc atende-

los dentro das condições normais con-cedidas pelos institutos de crédito.

Balanço dos PrejuízosAté o momento, o inquérito efe-

tuado pela Secretaria de Agriculturado Paraná, em colaboração cora o

Estimativa• da safra

MUNICÍPIOS W53/54

Abatia 2S.000A»af (Amoreira) 150.000Andlrá 48.7Í0Apucaiana (landaia do Sul, Faxinai, Ara-

ruva e Rio Bom) 4251000Arapongas (Astorga) 187.000Bandeirante» (Santa Amélia) 85.000Bela Vista do Paraiso 150.000Cambará 35.000Cambí 89.380Campo Mourão (Feablru) 8.800Carlopolij 5.800Cornelio Procopio (Sertaneja • LeopolU) 280.000Consonhlnhas (Nora Fátima) 27.000Ibaltt 40.000IblporS 90.000lacareiinho 70.000Jaguapitã (Sto. Tgnácio, lupionopolis •

Centenário do Sul) I7O.000lapira 15.000Jatazinho 42.000Joaquim Tavora 11.000Londrina 230.000Mandaguari (MariaWa, Maringá. Mandagua-

çú, Nova Esperança e Paranavai) 615.000Pinhalão ;.... 10.000Porccatü CFIorcstópdi» e Alvorada do Sul) 170.00Quaticuá 5.000Rio Cinzas 10.000Ribeirão Claro 64.000Ribeirão do Pinhal 25.000Rolândia 200.000Santa Mariana 80.000Sto. Antônio da Platina, 75.000São Jeronimo da Serra 10.000Sertanópoli» (l.o de Maio) 165.000Siqueira Campos 16.000Tomasina 30.000Ural 55.000

Estimativa Estimativa d*da safra % de redu-1954/55 çflo da safra

antes da em virtude

3.717.650

geada

80.000350.000

70.000

700.000430.000100.000300.000¦80.000200.000

30.0008.000

700.000180.00050.000

100.000100.000

230.00015.00050.00015.000

350.000

1.500.00016.000

450.0008.000

20.00070.00050.000

300.000200.000

80.00012.000

220.0001S.00035.000

100.000

7.217.000

da geada

25SS80%907»

SOÇi60%90%30%20%40%80%50%90%90%30%50%30%

85%

50%25%60%

607»50%90%257»40%257»407»507»957»45%507»807»507»557»

Departamento Estadual do Café e oescritório regional do Instituto Bra-sileiro do Café, apurou os prejuízosrelacionados no quadro abaixo. Es-sa apuração, entretanto, ainda nãoédefinitiva, estando sujeita a altera-ções.Estimativa da Porcentagem

produção aproximada dassafra 1954/55 lavouras atingidas

posterior a e danUkadaageada

60.00020.00010.000

350.000190.000

10.000200.000

15.000120.000

5.0004.000'

70.00020.00035.00050.00070.000

40.00015.00025.00010.000

150.000

550.0008.000

45.0006.000

12.00050.00030.000

150.00010.00050.000

6.00045.000

9.00015.0005.000

2.460.000

15%90%907»

45% (media)257» e 40%907» e 907»107»60%207o90? e 9M

90Í-90J e 901S5Í e 90Í307»50%207»

90S-90Í-90* e «K

60%157»357»

S0.S-80Í-70Í-3OÍ-50Í e 20Í40%905-25$ e 90*157»15%207»207»25%907»15%25%80%157»207»90%

CRISE DE. . .volta, hoje, a justificar, a elimina-ção de Béria, acusando-o de ini-migo da Rússia, traidor do regimee agente vil do imperialismo.

. Assinala o órgão oficial do Par-tido Comunista que em sinal desolidariedade e apoio à decisão su-prema da Corte, milhares 'de ope-rarios realizaram comícios , nasportas das fábricas russas, conde-nando a "ação crimi.osa" de Bé-ria e clamando por uma contínuavigilância revolucionária.

VENCE A. ...dos cientistas americanos, é o pio-prio vírus da doença, atenuado. E'do tipo da vacina contra a febreamarela. Embora em fase experi-mental, os resultados obtidos sãoplenamente compensadores.

O novo medicamento virá-substi-tuir a "Globulina", cujos resulta-dos não aprovaram, embora asimensas esperanças nela deposita-das, observou-se que seu uso étemporário, não imunizando paratodo o sempre. (Verificaram-se,mesmo, casos de pessoas inocula-das da "Globutina" terem apanha-do a paralisia infantil).

Agora, telegrama proveniente deNova York noticia que as autori-dades daquela cidade advertiramaos pais e responsáveis' das peque-ninas vítimas do flagelo, dc que"não depositem confiança excessi-va. na vacina".

PROSSEGUIU . , .recusar todds aqueles esclarecimentosa que estivesse impedido por lei.

Versão ContraditóriaReafirmou quo do produto do pri-

meiro empréstimo, parte foi destina-da ao pagamento dos antigos acio-nistas da Erica. Nesta oportunidade,achou que devia também dar suaversão, particular, e portanto diferen.te de todas as outras, sobre as opera-ções feitas pelo DIÁRIO CARIOCAe vinculadas às dívidas da nova "Eri-ca". Afirmou, então, que o motivodos mesmos se prendeu a um trabalhofeito pelo embaixador Lourival Fon-tes, no sentido de "amaciar" a opo-sição do DIÁRIO CARIOCA ao go-vêrno Vargas, que se inciava. Apesardos bons ofícios do sr. Lourival Fon-tes, acentuou, o empréstimo somentepô' ser feito depois que, já se achan-do adiantado o exame da propostado empréstimo à Erica. Samuel, veri-ficou na direção do Banco do Brasila possibilidade de vincular o craprés-timo àquele que seria concedido aosnovos donos da empresa.

Num comentário à margem da ver-são da testemunha, declarou o depu-tado Guilherme Machado ser de todoincompreensível que a Erica se res-

ponsabilizasse por um empréstimo aterceiros, exatamente numa fase Ueinvestimentos, por conseguinte preci.sando de dinheiro. A seu ver, o em-préstimo foi autônomo, e b mesmosó vinha provar que o DIÁRIO'CA-RIOCA gozava de um grande crédito,pois fora o mesmo concedido.

Atitude Incompatível, Durante todo o tempo, procurou a

testemunha interpretar as intençõesdo deputado Guilherme Machado, procurando assim afastar o ponto cru-ciai do interrogatório, isto c, que dosprimeiros empréstimos no Banco doBrasil foram deduzidas grandes im-portâncias para pagamento aos dnti-gos acionistas. Â uma das últimasperguntas, respondeu que as cláusu-las contratuais dos empréstimos hi-potecários celebrados entre a novaErica e o Banco do Brasil, no querespeita à determinação das parcelasdiscriminadas, não poderão ser inter-pretadas literalmente", uma vez que,muito embora preveja a aplicação dedeterminada quantia, esta poderá terdestino diverso, desde que assim con-corde o Banco do Brasil.

ANALISAM . . .dos e Grã-Bretanha que seus re*presentante» cm Moscou enviemrelatórios esclarecendo a exata sl-tuação da política da União So-viétiça.

Comunidade de DefesaFoi, também, objeto da reunião

dos três ministros a questão dacomunidade européia de defesa, sô-bre o que cada qual expôs suasidéias, acordando em que se faznecessária uma ratificação. Paral-lelamente a êsse assunto foi estu-dada a situação dos países atual-mente sob regime comunista.

Fome na AlemanhaQuanto ao oferecimento ameri-

cano de enviar produtos alimen-tícios às populações famintas daAlemanha Oriental, dado a conhe-cer aos ministros, não sucitouqualquer troca de pontos de vista.Os outros assuntos que figuravamna agenda dos trabalhos serão dis-cutidos, provavelmente, nò decor-rer da próxima reunião, a ser rea-lizada sexta-feira."Os Quatro Grandes"

Segundo fontes bem informadas,de Londres, o Primeiro MinistroWinston Churchil deu instruçõesao seu Ministro do Exterior, LordSalisbury, ora representando aGrã-Bretanha, na conferência deWashington, no sentido de quepleiteie a realização de uma con-ferencia dos "quatro grandes",apesar mesmo da revolução pala-ciana de Moscou, em que foi eli-minado o Ministro Béria.

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DIÁRIO CARIOCA Rip de Janeiro, Domingo, 12 de julho de 1953

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OQue¦gg 0ig:

... .QUE o sr. GetulioVargas, desde que foi aci-dentado, cancelou as au-diências a deputados e se-nadores...

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. ...QUE, entretanto, odito Getulio continua a re-ceber as delegações de tra-balhadores que o ministroJango Goulart leva ao Ca-tete quase diariamente...

* # *...QUE o sr. Baby Bo-

caiuva, superintendente da"última Hora", que estádepondo perante a Comis-são de Inquérito, levou opropósito de falar "aito"ali para tentar desmanchara má impressão deixadapelo seu chefe e sócio Sa-muel Wainer...

* *... QUE é isso que ex-

plica a atitude insolentecom a qual o dito Baby vemse portando nas interpela-ções, procurando "gozar"os deputados dando às suasrespostas um tom de ga-lhofa...

* *...QUE quando o dito

Baby terminou seu depoi-mento, ontem à tarde, dei-xando de responder a vá-rias perguntas e responden-do a outras de maneira in-satisfatória, "ó deputado Ar-mando Falcão comentou:"agora, alguém vai ter quemudar a fralda do Baby"...

Dr. Alipio S. TocantinsELETRUCARUlOUK/vèlADOENÇAS DO CORAÇÃO

E DOS VASOS3.»s. 5.»s. e Sáb. dc 16 As 18 hs.

Cons.: R. México. *i ¦ i.° VJU8Tels.: 32-Q18'1 Res.: 26.3.-HÍ»

Perda de Cinco Milhõesde Sacas de Café: GeadaConvite ao Senador Gillette Para Observar osEfeitos do Fenômeno -— Os Municípios atingidos

CURITIBA, 11 (Asapress) — De acordo còm dados oferecidos pc-Ia Secretaria de Agricultura do Paraná, a geada que caiu recentementesó hreo Estado, atingiu cte cafezais dos seguintes municípios:

Abatia, Assai, Andirá, Apucarana, Arapongas, Bandeirantes, BelaVista do Paraisp, Cambará, Cambe, Campo Mourão, Carlópolos, Corne-lio Procopio, Coiigoinhns, Obaiti, lbiporã, Jacarezlnho, Jaguapitã, Japira,Jatnizinho, Joaquim Távora, Londrina, Mandaguari, Pinhalão, Porccaiu,Quatingá, Rio Cinzas, Ribeirão Claro, Ribeirão do Pinhal, Rolündiu,Santa Mariana, Santo Antônio da Platina, São Jerônimo da Serra, Ser-tanópoiis, Siqueira Campos, Toinazina e Uraí.

5 MILHÕES DE SACASÁ safra de 1953-1954 em todos da geada sôbre a região cafeeira

esses municípios estava estimadaem 3.717.650 sacas. A estimativapára.'1954-1955 era de 7.217.000sacas. Agora, depois da geadaõ, asaÇr» de 1954-1955 foi estimadaapenas em 2.460.000 sacas. Cercadé 5.000.000 de sacas ficaram per-didas em conseqüência da geada.

Convite a GillelcSão Paulo, 11 (Asapress) — Na

rcunião^emanal da Federação dasAssociaçes Rurais do E. de SãoPaulo, foi resolvido que a direto-ria da FARESP telegrafasse aoInstituto Brasileiro do Café, suge-rindo uma ampla campanha de es-clarccimcntos quanto aos efeitos

ArquiteturaBrasileiraFaz Sucesso

Durante a inauguração cm Lon-dres, no dia 8 do corrente mês, daprimeira exposição dc arquiteturacontemporânea brasileira apresen-tada na Europa, todos os presen-tes, entre os quais membros da"Anglo-Brasiliun Socicfy", doRoyal Instituto of British Arclii-lects," do "Arcliitecttiral Associa-liou Building Center" e outros re-presentantes da arte e tecnologiade construção da Grã-Bretanha, de-cidiram, por unanimidade, enviarum telegrama dc congratulaçõesâ Embaixada cm Londres, expres-sando a mais alta admiração pelasmagníficas realizações dos arquite-tos brasileiros de hoje.

regiãodp sul do país. Foi lembrado, tam-bém, a conveniência de uma visitade torrefatores norte americanos,jornalistas e do próprio senadorGillette íis mesmas regiões. '. Ideh-tico convite será formulado 'ao sr.Milton Eisenhower, quando elechegar ao Brasil.

A FARESP telegrafou ao Es-critério Pan-Americano do Cafédando ciência dos prejuízos \au-sados pela geada à safra futura dapreciosa rubiácea.

Formação de Outra Geada!São Paulo, 11 (Asapress) —Os

técnicos r da Secretaria de Agricul-tura calculam que uma outra gea-da, tão forte quanto a última, pr*.-dera surgir de uma hora paia ou-tra. E difícil prever com exatidãoquando surgirá o fenômeno e qualserá a sua intensidade. Nas úl-timas horas tem chovido em vá-rias regiões do Estado. A terraúmida, o declínio de temperaturaverificado nas. últimas horas e anova massa de ar frio que se apro-xima do sul do Brasil, são indíciosafirmam os técnicos — quase cer-tos da repetição do fenômeno de háalguns dias.

Instala-se a ConvençãoNacional do PSB

S. Paulo, 11 (Asapress) — Sob apresidência do sr. João Mangabeira ecom a presença de próceres socialis-las dc 15 Estados, instalou-se, ontem,no salão da Policlinica, a ConvençãoNacional do Partido Socialista Brasi-leiro. Da agenda dos trabalhos cons-ta, enlre outras coisas, o seguinte: exa-me da questão sindical e da questãoagrária, exame da.situação política na-cional, fixação da orientação políticanacional e eleição do novo DiretórioNacional. Os trabalhos prosseguirãohoje e amanhã.

/ DE tetflBSft OA CHEGAM \ /&// JfíZT ^^l&iífmZS.I ANCHIETA j^#%{flBR»Sll \ f^/f.

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AVISOGELBERT & PLATTÉK LTDA., estabelecidos à rua São Josén." 110, sob., agradecem a solidariedade dós seus amigos e freguê-ses, por ocasião do pavoroso incêndio que destruiu totalmente òprédio da EXPOSIÇÃO-Avenida, nossos vizinhos, e que muitosdos nossos julgaram que foramos atingidos, o que felizmente,.nadadc grave nos aconteceu, visto* continuarmos com a nossa vendade aniversário, durante êste mês, que antes do sinistro havíamos

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MEDALHACOMEMORATIVADA CHEGADADE ANCHIETA

Iniciando as comemorações do IVCentenário .da chegada do padre Au-chleta ao Brasil, a 13 de julho de1953, o Departamento dc História eDocumentação da Secretaria Geralde Educação e Cultura da Prefeiturarealizará várias homenagens ao grau-de taumaturgo.

Tendo sido o padre Anchieta es-«colhido para patrono do nosso pro.fessorado, o Departamento de His-

tória e Documentação fêz distribuirpor tôdas as escolas públicas e par-ticulares retratos do "Apóstolo doBrasil",. para que lhe seja rendidoo culto devido cm palestras come-morativas.

Aprovada pelo Cel. Dulcídio doEspirito Santo Cardoso, a Prefeiturainstituiu uma medalha comemorativada importante efeméride, desenhadae apresentada à Comissão de EstudosHistóricos da Cidade do Rio de Ja-neiro, do Departamento de Históriae Documentação da Secretaria deEducação e Cultura, pelo prof. Al-berto Lima.

A referida medalha em bronze se-rá distribuída às altas autoridades cinstituições culturais, em solenidadea ser anunciada oportunamente.

A DÚVIDA DE RUI ALMEIDA_-i.D.r " j iij

Y-v;(Charge dè Edcsio Esteves, exclusiva para o 1). C.)

. No salãc Assírio, térreo do TeatroMunicipal, será inaugurada as 15 ho-ras, segunda-feira, 13 do corrente, aexposição comemorativa desse ine-morávcl acontecimento, organizadapelo Departamento dc História c Do-çumentaçõo da Prefeitura.

.Constam; da, referida exposição: rc-tratos, quadros, estampas, livros, gra-vuras referentes ao Imortal catcquls-ta, além de uma tela de I.ucilie deAlbuquerque e a maqueta para um

monumento cm suu homenagem, deautoria dc Benevenuto' c LudovicoBerna.. ¦ ¦ ,

A Prefeitura vai .editar o poemaescrito cm latim pelo Pc. Anchieta,"Dc rebus gestes Mendc de Sna"com a respectiva tradução pelo Pe.Cardoso S. J., cm louvor do gover-nador geral Mem de Sá.

Essa iniciativa sc deve a unia pro-posla do dr. Vlllienn de Morais, apro-vada pela Comissão de Estudos His*tóricos»

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Ulil IH \ \ \ \ \ m^x'mo Pe'° dinheiro de cada compra! V ¦'—-•-' '" \ •*¦* i-'

III^^REOILETO-\ •?«

Fim ao Asilode Haya de La Torre

Bogotá, 11 (INS) — A chancela-ria colombiana convidou tanto o Pe-ru como os demais países lalino-ame-ricanos a porem um fim ao asilo dodirigente1 aprista Victor Haya delaTorre " dentro das normas jurídicasque regem internacionalmente taisações". j .

Num comunicado oficial, a chan-celaria também analisou o caso deHaya de la Torre.

Cônsul Brasileirona Itália FazPropaganda do Brasil

O Cônsul Fernando Llnias Magalhãesrealizou nu "Circolo delia Cittã", deBérgamo, uma palestra sôbre*motivos deHistória do Brasil e sôbre as possibili-dades ilimitadas de nossa expansão agrf-cola e industrial, ressaltando a valiosacontribuição üos italianos no desenvoi-vimento econômico do Brasil.

O sucesso desta palestra vem estam-pado nos coentários que' o "Giomaledei Popolo" daquela cidade italiana pu-blicòu a respeito: "La conversazione exstata vivamente applaudita da tuttl Ipresenti e 1'oratore e stato largamentecomplimehtato". "II Console brasilianoha intrattenuto ,'uditorio, o megllo loha guidato ln nn viagglo, imaginário sima sostanziato da indicazioni concrete- nel vasto território delia Repúblicaarnica". "La serata ha riscosso vivissimiconsi".

Em Péssimas Condiçõesa Viação Férrea

R. Grande do Sul* Pôrto Alegre, 11 (Asapress) —Ainda não loram normalizados osserviços ferroviários de Pôrto Alegrea Santa Maria, prejudicados com odescarrilamento de um trem carrega-do de gado e carne congelada, queviajava de Santa Maria para Ca-choeira. Para que se tenha idiéa dodescontrole motivado pelo acidente,basta dizer que o noturno de ontemsomente partiu a uma hora da ma-/drugada do hoje. A falta de vagõesna ferrovia 6 tão grande, que é pre-ciso esperar que um trem chegue pa-ra que possa partir outro.

Os transtornos não se limitarão aoatraso dos comboios de passageiros,mas se refletirão sôbre o abasteci-mento, pois a destruição de sete va-gões de gado em pé e de três carre-gados de.. carne congelada obrigaráa um corte no fornecimento de car-ne nos próximos dias.

Empossada a Sra. Anna Khoury Dire-tor-Presidente dq Rádio Eldorado noCentro de Estudos Brasil-Venezuela

DOENÇAS DA PELEDr. Agostinho-da CunhaAssembléia, 73 - Tel. 32-3265

Senhora Anna Khoury, diretor-presidente da Rádio Eldorado, no mo-mento em que tomava posse do cargo de vice-presidente do "Cen-tro. de Estudes Brasil-Venezuela". A seu lado o sr. Marcus Brown,adido-ciillttral militar dos Estados Unidos da América do Norte, e o

sr. Pedro Calmon, magnífico reitor da Universidade do Brasil .Por ocasião de . empossasse do • cargo de Vice-Presidente do"CENTRO DE ESTUDOS BRASIL-VENEZUELA", na Embaixada

do país irmão em nossa capital, proferiu a Excelentíssima SenhoraD. ..Anna Khoury, Diretor-Presidente da Rádio Eldorado, uma dasgrandes expressões de nossa alta sociedade, as seguintes palavras:Excelentíssimo Senhor Embaixador

Minhas SenhorasMeus SenhoresQuanto mais palavras, menos louvores. .E eis a razão porque serei por demais concisa em minha oração.Direi apenas que, sonhando desde colegial com a possibilidadede uma união pan-americana. Integral, procuro, hoje em dia, dentrodas minhas possibilidades individuais, contribuir para a realizaçãodeste ideal, razão porque me sinto profundamente emocionada coma,r instalação do Centro de Estudos Brasil-Venezuela, destinado afirmar um legítimo intercâmbio cultural entre êsses dois povos ami-

gos; da América do Sul.Peço a Deus que mais êste exemplo seja seguido por outrasnações que ainda não possuam tais organizações a fim de que seharmonizem cada vez mais os Estados Americanos no vasto campoda cultura dos nossos Continentes.Êste congraçamento continental seria a melhor resposta à afir-mativa de William Martin, no Conselho de Genebra, e segundo a

qual "as massas seriam de bom grado internacionalistas: são aselites que são nacionalistas". E' que os espíritos tendem para a uni-dade no desejo de abraçar a humanidade, sem distinção de classes,visto como entre nacionais e estrangeiros não há nem deve haveródios ou prevenções. -E nada melhor para revelar esta fraternidade espiritual do

que uma crescente aproximação cultural de povos irmãos.Desvanecida pela homenagem à Mulher Brasileira, pois tantorepresenta a minha eleição, juro tudo íazer para que seja uma rea-lidade gloriosa o CENTRO DE ESTUDOS BRASIL-VENEZUELA*

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AMO XXV - RIO DE JANEIRO, DOMINGO, 12 DE JULHO DE 1953 - N.° 7.672

Ú. WoAâaOpinião

Os Objetivos de Trada Com a CeximCertamente - muitas pessoas ainda se recordam

éa criação da CEXIM, pelo senhoc Leonardo Tru-da, depois de 1930. Mas talvez sejam poucas as que•e lembram dos seus objetivos iniciais. Visavam adesenvolver o comércio exterior? promovendo as ex-portações, criando novos mercados, facilitando deiodos os modos o giro mercantil.

Mais tarde, com o início do nosso trágico diri-gismo econômico, deram-lhe a função de controlarexportações 'e importações, a fim de evitar o dese-quilfbrio da balança, comercial. Os resultados fo-ram negativos, com a terrível situação que aí está,mostrando o fracasso tremendo da CEXIM.

Agora, dizem os mentores daquele órgão, quesua missão é promover a industrialização do país.Nada mais absurdo. A proteção das indústrias sem-pre se fez através das tarifas alfandegárias, do cré-dito e da política fiscal. Os controles da CEXIMconstituem um pesadelo para os industriais, que nãotém garantia de licenças para matérias-primas e equi-pamentos e estão sempre expostos aos favoritismos• às concorrências desleais.

Truda instituiu a CEXIM para estimular a ex-pansão econômica do' país. Os seus sucessores fize-rara da Carteira o coveiro do comércio, da agri-cultura e da indústria do Brasil.

Será Que o País Agüenta?Decididamente estamos atravessando iim período

de calamidades que começaram com os erros e a de-msgogia do Governo.

A inflação, a crise das exportações, os preçosaltos, a intranqüilidade política, os dissídios traba-Jhistas, os escândalos administrativos, tudo isso foicriado pela incapacidade e pelo espírito "golpista"dos homens que assumiram o poder em janeiro de1951.

Para maior infelicidade do povo.que tem pagomuito caro o seu equívoco de 1950, tivemos aindasecas sucessivas no Nordeste, inundações na Ama-zõnia e, por último, os graves efeitos das geadas, emSSo Paulo e no Paraná.

À incompentència e má-fé do Governo veio asso-ciar-se, deste modo, a falta de sorte que o vem per-seguindo duramente. Parece quc o "pé frio" tomouconta da situação, esmagando o que a bota oficialnão conseguiu destruir neste país.

Assim, não sabemos o que restará do Brasilho fim do atual qüinqüênio. Um sopro de ádver-i'•idade fustiga a Nação, stíbmetendo-a a duras pro-vações. Será que agüentamos mais dois anos e meiode desmantelos • crimes, com tanta jetatura aindapor cima ?

Falta é GovernoOs pruridos reformistas da ConstituiçSo de 1946

continuam a agir através do seu agente-mor, contra-almirante Ernani do Amaral Peixoto, governador doEstado do Rio e presidente do PSD. Agora mesmo,falando em Salvador, onde foi assistir à posse doDiretório Regional do Partido, o senhor Peixoto re-pisou a velha história' da reforma constitucional. Oobjetivo desse açodamento revisionista é o de satisrfazer interesses políticos angustiados c contidos pelaCarta Magna.

O deputado Artur Santos, presidente da UDN,respondendo ao senhor Amaral Peixoto, disse muitobem: "A Constituição não é um empecilho para arealização de uma revolucionária obra administrativaque atenda ao bem comum. Tenios uma das melho-res legislações ordinárias do mundo. Adiantada e per-feita, nossa legislação ordinária é ampla e arejada.O Governo é que não a executa. Não temos é Govêr-no para aplicá-la. Falta-nos, em suma, GOVERNO".

Pensar em reforma da Constituição, quando ela%i> tem sete anos de vida, seria absurdo. E' possívelque, com o correr dos anos, a nossa Carta Magnavenha a precisar de modificações de certa impor-tancia. Mas, devemos dar tempo ao tempo. Por, en-quanto a Constituição está muito boa. Se não a cum-prem, não é dela a culpa e nem dos que a fizeram,:.

Disponha-se o Governo a executá-la e verá com*a Carta de 46, mesmo com os defeitos que possa teié um trabalho que honra os nossos legisladores. Oque nos falta — na frase do senhor Artur Santos— é Governo. NSo o temos, pelo menos no sentidoexato de uma força capaz de impor confiança àNação e de tornar-se esteio inabalável da reaime.

O Perigo é a InflaçãoO papel-moeda em circulação deve estar pela

casa dos quarenta e dois bilhões de cruzeiros. Dizemque até o fim do ano chegará aos cinqüenta bilhões.

Estamos, portanto, em pleno surto inflacionista.-Vale dizer: • Brasil m encontra exposto a gravesameaças. Não há exagero nessa afirmação. Muitosconhecem as conseqüências de tal estado de coisas,mas a maioria não dispensa ao assunto a devidaatenção.

Adverte um'economista americano: os povos te-mem a bomba atômica, mas o grande perigo queameaça a humanidade é a inflação!

Essas palavras devem ser ditas e repetidas, gri-tadas aos ouvidos da Nação, lembradas sempre àsautoridades. E' preciso clamar sem cessar. O perigoé a inflação!

Afinal, a "Ponte Dos Suspiros*A Prefeitura iniciou, afinal, as obras de alar-

gamento da "ponte dos suspiros". Deste modo,vai acabar o estrangulamento do tráfego entreas avenidas Rodrigues Alves e Brasil. Trata-sede um serviço realmente útil para a cidade.Resta agora concluir a avenida Perimetral e otúnel Catumbi-Laranjeiras. Assim, far-se-á fácil-mente a ligação da zona norte à sul, evitando-seos ¦ engarrafamentos da Lapa, avenida Rio Brancoe rua Uruguaiana.

O número de veículos aumenta constante-mente e as vias existentes já não permitem asua circulação. Sabemos que não existem recur-S06, no momento, para "metros", desmontes demorros e outras grandes obras de urbanização.Mas, feita a "ponte dos suspiros", e ultimados otúnel de Laranjeiras e a avenida Perimetral, cer-tamente haverá sensível melhoria nas condiçõesáo tráfego urbana

Tudo Quanto <Béria Fiou

O Partido Comunista russo come-çou a fabricação de um novo "paizinho".Morto Stalin, foi o governo dividido en-tre três das maiores figuras da políticasoviética: Malenkov, Molotov, e Beria-Nota-se, porém, nitidamente, que doisdeles estão sendo demais.

Repete-se o espetáculo da luta pelopoder que sucedeu à morte de Lenine.Os "slogans" condenatórios continuam aser os mesmos. Beria, o primeiro expur-gado, é o inimigo do povo. russo e do Par-tido Comunista, um vendido ao imperia-lismo americano, um burguês degenera-do, enfim, um homem que deve ser ur-gentemente liquidado.

Da noite para o dia, aquele que eraapontado como um dos mais fiéis segui-dores de Stalin, que tivera a polícia emsuas mãos, que era o responsável pelasdepurações, que atualmente ocupava oaltíssinjo cargo de vice-presidente doConselho de Ministros, acumulado com ocargo de Ministro do Interior, passou atraidor da pátria, interessado em domi-nar,a União Soviética no interesse do ca-pitalismo estrangeiro.

Isso é comunismo. O regime ideal.,E a URSS a mais perfeita democracia...

Se os . próprios líderes, os mais cate-gorizados chefes do Partido Comunista,estão sujeitos a essa metamorfose, pelavontade exclusiva de outro líder que, mo-mentâneaménte, tenha nas mãos maior,soma de poderes, o que Aão deverá- sofrer!um cidadão qualquer, sempre sujeito à'vindita dos áulicos do Kremlin ? '

^Daqui a alguns dias se verificará o'

julgamento de Beria, e, então, o mundoassistirá a mais uma das sensacionaisconfissões. O antigo auxiliar de Stalinconfessará que já não é de agora que ser-ve descaradamente ao capitalismo ame-ricano e que todas as acusações que lhesão feitas são absolutamente verdadeiras.

Ao que parece, está Malenkov pre-parando terreno para se tornar, honran-do as tradições do seu mestre Stalin, osenhor de todas as Rússias. A sorte deMolotov deve estar traçada. Òu se suhrmete, prudentemente, ao seu companhefc-ro de Conselho, ou também sofrerá,muito breve, o mesmo expurgo. Aliás, ovelho político soviético, um dos poucos so-*brevivèrites da primeira luta pelo pender, já deve ser bastante experimentadona maneira de se conservar com vida naUnião Soviética. Não é provável que ago-ra, quando já vai avançado em idade, seresolva a enfrentar o novo candidato aditador, tal como jamais ousou se opor aStalin. O que se verá, certamente, é Mo-lotov obedecer às ordens ambiciosas deMalenkov e, quando muito, promover asua nomeação para um cargo no estran-geiro, para pôr fora de qualquer dúvidaa sua subserviência.

Sem dúvida alguma, tinham razãoaqueles que, após a morte de Stalin,anunciaram que seria para breves tem-pos o dissídio entre os seus herdeiros.Que divididas, conforme se encontravam,as forças dos dominadores, já não seriapossível conservar o clima de aparentepaz política mantida graças à mística do"paizinho" Stalin. Agora é esperar o pró-ximo passo do novo candidato a todo üo-deroso senhor da URSS.

Julgamento de LavrentiBéria

MILTON KAPLAN •*¦'

LONDRES — Lavrenti Béria, quecnegou ao poder na Rússia trepando só-bre os cadáveres das vítimas de seu "ex-purgo", como chefe da temida PolíciaSecreta, está hoje a ponto de ser levadoà morte, como traidor, por haver perdi-do na luta convulsiva do Kremlin a par-tida pela sucessão de Joseph Stalin. j

Destituído de seus postos, como "pre-mier", delegado e Ministro do Interior eexpulso do Partido Comunista, Béria foitachado de traidor a serviço do "capitalestrangeiro", e será julgado pelo Supre-mo Tribunal Soviético.

' A ação radical contra Béria, consi-derado por alguns observadores comomais poderoso ainda dó" que o "premier"Georgi Malenkov, foi anunciada em duasbreves notas publicadas nos jornais so-viéticos e transmitidas ao resto do mun-do pela Rádio de Moscou e a Agência So-viética de Notícias "Tass".'

Um editorial simultâneo no Pravda,3 jornal oficial do Partido Comunista,acusa Béria de conspirar para apoderar-se do Governo, com o propósito ulteriorde seguir "uma política de capitulação,a qual terminaria, em última análise,com a restauração do capitalismo".

Considerado, repetidas vezes, pelo"Pravda", como um herói no passadqBéria foi hoje descrito, no editorial emapreço, como "um-burguês renegado" eum "agente do imperialismo internacio-nal".

A aparente eliminação de .Béria, quedeixa somente o Ministro dò ExteriorVyacheslav Molotov como possível rival,faz recordar as táticas do mentor de Ma-lenkov, Stalin, que nas décadas de 1920e 1930, lançou os possíveis aspirantes aoseu posto uns contra os outros, até quetodos foram "expurgados". (INS).

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DA BANCADA DE IMPRENSA

Úlho s. tôjuuqaUwAPEDRO DANTAS

^Cronista parlamentar do D. C.)"""

No mu' mais recente discurso eontra a licença-prévia, o senhor Alencastro Guimarães surpreendeu oSenado com uma estranha revelarão, a de que a CEXIMtem sido tão nefasta que o nobre senador está vai-não-vai, cai-não-cai no parlamentarismo. Ora é do baru-lho esta, como cá dizia o nosso Wilson dc Oliveira, hojea dar broncas em outra secretaria. E não nos dirá o se-nador Alencastro que é que tem a CEXIM com as cal-ças? Com que, então, a CEXIM nos dá com os burroínágua (burros, nós mesmos, 'que a suportamoi) e o*-senador petebista se sai- com esta, dò parlamentarismo K

A ECONOMIA DAS DITADURASPois o nobre senador nem vè logo que.não existe

a mais vaga, a mais remota ligação ou solidariedadeentre presidencialismo ou parlamentarismo, de ura lado, e, deoutro, o raio da CEXIM ? CEXIM 6 fruto de uma política eco-nomica e uma política econômica, tanto a tem e executa o se-nhor Láfer ou o senhor Osvaldo Aranha no regime da livre no^meação pelo presidente, como no da formação de gabinete, comvoto de confiança e tudo.

j Esta CEXIM que aí temos, por mal de nossos pecados, exe-cuta uma lei do Congresso, que o Congresso tem vòtado'"sucessi-vas vezes, prorrogando-á sempre, porque' — forte desgraça anossa! — a maioria tem sido intervencionista, o que nos tem le-vado a fazer exatamente o contrário do que pede o interessenacional.

O . fenômeno, espécie de intoxicação ideológica, por muitotempo foi geral e assustador. Passavam-se meses sem que fossepossível descobrir, nos escritos sobre assunto econômico, o maisleve rastro de um pensamento liberal, em economia. Era um proble-ma difícil fazer aceitar ao menos para publicação as mais cia-ras, elementares, e precisas/noções econômicas — antidirigistas,evidentemente — porque se supunha que o Estado poderia mu-dar completamente a ordem natural das coisas, tornando as ati-vidades antieconômicas em fonte de prosperidade e riquezapara a Nação. Até hoje,.creia o senador Alencastro, ainda não

é fácil meter na cabeça de alguns especialistas que issoé impossível e que o antieconômico só pode ser bomnegócio para alguns indivíduos que, esses sim, prospe-ram à custa da Nação, que paga em trêsdôbrq esseslucros individuais. &

A CEXIM é fruto dessas convicções. Foi precisoque seus resultados se acumulassem, por anos e anos,até atingir às proporções de calamidade nacional, paraque se tornasse possível a reação antiintervencionistaque se avoluma e, aliás, é universal e irresistível.

COMO SE PERDE A QUESTÃOO intervencionismo, porém, pratica-se ainda mais

e com maior facilidade sob o regime parlamentar quesob o presidencial. De qualquer forma, não é atributo

privativo, nem solidário, de nenhum regime democrático. E'economia de ditadura, e não foi por mera coincidência que asditaduras — em sua maioria', geradas no seio do parlamentarismo,— acompanharam, em prestígio, o desenvolvimento das doutrinasdo dirigismo econômico.

- O que importa salientar, entretanto, é que, com parlamen-tarismo, ou sem êle, a desinteligência ou a malandragem podeminstituir cexins e licenças-prévias, para engordar tubarões, a pre-texto dc persegui-los. Alegar a razão de combate à CEXIM paraaderir ao parlamentarismo, é, pois,, argumento que não tem sen-tido, como nâo teria sentido, de. nossa parte, invocar, lontra oparlamentarismo, a' mesma CEXIM, que não tem nada com issoe não é^argumento nem, pro, nem contra o regime.

Se o senhor Alencastro 6 ou quer vir a ser parlamentarista,procure outras razões, ao menos pertinentes ao debate'. E, paracombater a licença-prévia, recorra a outras" armas. Há um ar-senal inesgotável à sua disposição, para isso. Mas não mis-ture alhos còm bugalhos. Querendo provar demais é que seperde a questão, como dizia há tempos, na Câmara, o generalFlores da Cunha, contando a êsse propósito uma anedota bemconhecida.

Ciência ao Alcance de Todos

CUnda a fiúliomielitc^ Várias denominações têm sidopropostas para designar este mal,embora somente duas sejam deuso mais freqüente: poliomielite(de polios — cinzento, è mielite— inflamação da medula) e para-lisia infantil, por ser uma doençaque, devido à lesão das célulasdos cornos anteriores da medula,ataca freqüentemente as crianças,deixando-as paralíticas, quase sem-pre.

PsiquiatrasEuropeus

Por Indicação do prof. Mauricia d*Medeiros, catedratico de Clinica Pilquii-trica e diretor do Initituto de, Pliquia-tria da Universidade do- Brasil, a Di-visão Cultural do Ministério do Exteriorconvidou trís grandes psiquiatra! quevisitarío próximamente' o Braail e farãoconferências aqui e em 5. Paulo, cujaUniversidade se associou ao convite dogoverno brasileiro.

O primeiro a chegar será o prof.Ferdinand Morei, catedratico de Psiquia-tria. em - Bel-Air, Genebra, autor de ,pes-quisas anátomo-patológicas ligadas à Psi-quiatria. Deverá chegar de aviío no dia31 do corrente e iniciará suas conferen-cias no dia 3 de agosto.

O segundo será' o prof. Georges Hau-yer catedratico de Psiquiatria Infantil daFaculdade de Medicina de Paris. Faráconferências no Instituto de Psiquiatria,no de Neutrologia e na Sociedade deNeurologia, Psiquiatria e Medicina Le-gal. Dado o alto interesse dos assuntosde que vai tratar, talvez o Institutode Psiquiatria promova a realização desuas conferências em local do centro dacidade é a tarde, pois os temas desuas conferências Interessam não apenasos psiquiatras, mas psicólogos, educa-dores e criminalizas. O prof. Heuyerdeve chegar a esta cidade no dia 6de agosto, também por avião.

Finalmente, terá a nossa Universida-de a honra de acolher o grande pro-fessd Cerlctti, o famoso psiquiatra ita-liano, Inventor do método do electrocho-que era terapêutica psiquiátrica.

O prof. Cerletti virá por mar, deven-do embarcar em Gênova, còm sua es-posa no Conte Grande, que dali parteno dia 23 de julho. Dado que o con-vite inicial para sua visita partiu daUniversidade de S. Paulo, o prof. Cerlet-ti seguirá diretamente até Santos e per-manecerá em São Paulo 2 semanas.Virá depois ao Rj<>; onde será hóspededa Universidade do Brasil. Ji estão pro-gramadas quatro conferências que êlefará no anfiteatro do Instituto de Psi-quiatria, à Avenida Wenceslau Braz 71.

O sueco Wichman propôs quese empregasse para denominá-la onome de. "doença de Heine-Me-din" porque, como dizia êle, só háinflamação da substância cinzentada medula em uma pequena per-centagem de casos, transcorrendo,a -aioria absòlut;., sem parali-sias. Além disto, não é doença ex-clüsiva das crianças, pode tam-bém atacar, indiferentemente, qual-quer .pessoa, em qualquer idade,:

Heine e Medin foram os doismédicos que, em 1840 e 1890, des-creveram, minucio alente, a epi-demiologia e os sintomas da doen-ça.

O causador da paralisia infantil(nome que, como já vimos, é usa-do impropriamente) , é um virusmuito pequeno — 10 e 15 milimi-crons — e do qual já se conhecetrês tipos diferenciáveis pela rea-ção imunológica que provocam: —o tipo 1, ou Brunhilde, o mais co-mum e que é encontrado em 85 %dos casos tipo 2, ou Lausing, quetambém ataca os ratos, e o tipo3, ou Leon.

A existência de três tipos do vi-rus torna perfeitamente viável apossibilidade, embora raros sejamos casos, de três ataques sucessivosdo mal.

O virus da poliomielite é extre-mamenté resistente, o mais resis-tente mesmo de todos que atacamo homem, porém pode ser fácil-mente destruído pelo aquecimentoacima de 50° C; resiste, por ou-tro lado, a temperaturas baixas,até 70° C. abaixo de zero, e podepermanecer vários dias nos esgo-tos e fossas.

Durante as epidemias, o virus éencontrado em grande quantidadenas águas poluídas dos esgotos.

Lcpine e seus colaboradores, fa-mosos pesquisadores destes proble-blemas na França, declaram, cate-góricamente, que o virus resiste àcloraçSo habitual de 0,05 de cloropor milhão, e que sua ingestãonágua assim clorada, em vez de seconstituir um perigo, é, ao con-trario, pensam eles, um benefício,pois provoca infecção leve que va-

cina o indivíduo. Argumentam,ainda, que na água potável dora-da a quantidade de virus será sem-pre reduzida.

•Stockes Jr., professor de pedia-tria da Universidade de Pensilvâ-nia, outra grande autoridade noassunto, declara, ao contrário, quea" água clorada destrói completa-mente o germe da doença.

A via digestiva, não resta a me-hor dúvida, é a principal porta deentrada do virus, que por via res-piratória também pode invadir oorganismo, isto é, pela faringe epela laringe. Só em casos excep-cionai. o virus introdnz-se no or-ganismo por via nasal, sendo, por-tanto, inteiramente desprovidas deValor as aplicações de medica-mentos nas fossas nasais, usadosaté há alguns anos atrás, com afinalidade de impedir o contágio.

E' muito difícil, senão impossí-vel, o controle das epidemias, de-vido ao fato de serem numerosasas pessoas que se tornam portado-ras do virus sem que qualquersintoma aparentem.

O modo mais freqüente de dis-seminação do mal é por contatodireto da pessoa sã com um en-fermo, seguindo-se-lhe os casos deforma absortiva. v

A transmissão pode tambémocorrer por ingestão de leite, águaou outros alimentos contaminados,e ainda por portadores humanos oümoscas.

A forma paralítica da "paralisiainfantil" é realmente rara. Lépine,já citado, e seus colaboradores, eminvestigações ' feitas na França,concluíram que, naquele país, paracada caso de forma paralítica, exis-tc.._ 500 das formas não paralíticas,isto é, em que o virus não atacoua substância cinzenta da medula.Nos Estados Unidos, porém, aproporção é de 1 caso páralíticopara 100 não para liticos, fato estedevido, sem dúvida, ao alto padrãosanitário lá atingido.

A imensa maioria dos casos de"polio" é de forma benigna, ina-parente ou abortiva, mas "a, fal-ta de conhecimento completo decomo a doença é transmitida, con-

tribu! para a verdadeira histeriada comunidade que freqüentementeacompanha as epidemias" (Hu-ghes). Se isto se dá em países co-mo os Estados Unidos, que atin-giram o mais elevado padrão sani-tário do hemisfério, imaginemos asituação em que se encontram asoutras nações nas quais a higieneprimitiva ainda está na estacazero.

EFEMÉRIDES1748 — Morre na Quinta de

Suariba, em Portugal, Rodrigo deFreitas de Meio e Castro.

1812 — Nasce em Milão, Ita-lia, a princesa Amélia Augusta Eu-gênia Napoleônica de Beauharnais,que seria; mais tarde, a segundaesposa de d. Pedro I, imperadordo Brasil.

1831 — Insubordinação do Ba-talhão 26, aquartelado no Mosteirode São Bento, no Rio de Janeiro.

1836 — Nasce na Bahia Fran-klin Américo de Meneses Dória,depois Barão de Loreto.

1840 —- Fundação da Socieda-dè Portuguesa de Beneficência doRio de Janeiro.

1846 — Nasce em Campos,João'Batista de Lacerda Filh^

CONCURSOSDO DASP.

Para a boa marcha dos trabalhos deSeleção a D.S.A. do, DASP fixou anova escala para os seguintes concur-sos, em agosto próximo: Contador -dias 22 e 29 às 14 horas, 1« e 2«provas especializadas, respectivamente; às19 horas e mela - dia 24 contabilida-de, 26 - português e 28 - matemáticae estatística; Escriturario - dia 23, às8 horas, conjuntamente: português e ma-temática - geografia e direito: Arqulvls-ta, às 8 horas, dia 25 - português -27, matemática e estatística e 31 téc-nic» de arquiyo; Técnico Agrícola eAlmoxarifc, ás 19 horas e meia con-Junta e respectivamente, dia 25 - zoo-técnica - merceologia e ciências; dia31 - agricultura geral, legislação de ma-feriai e administração do almoxarifado;Dafiloscoplstn-Auxlllnr, dia 29, ás 14 ho-raa - prova escrita e, finalmente Dati-lóitrafn - dia 30. às 8 horas, trabalhodatilográfico.

Ü ühwa de (RüAlcuidMAURÍCIO DE MEDEIROS

vFi *-\A^à. D

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"" Há 32 anos, depois de renunciar ao mandato de depu-tado federal em momento em que nele conquistara certaevidência pela luta política da sucessão presidencial e afron-tando assim a maledicência, que não me poupou, encontra-trava-me eu em Paris, colhendo no serviço do professor Wi-dal elementos para a minha tese do concurso para professorsubstituto da Faculdade de Medicina. Eram dias sobrecar-regados de trabalho, pois que passava as manhãs e as tardesno esplêndido laboratório de meu amigo Joltrain a repetiras verificações de Widal e seus colaboradores.

Mas, de quando em vez, tomava as tardes para mim.E foi numa dessas tardes que, ao passar pelos Campos Eliseos, vium cartaz, à porta de uma casa de espetáculos, anunciando uma con-ferencia da poetiza Rosemonde Gerard, viúva de Edmond Rostand,sobre a vida e a obra de seu marido.

Consultei o relógio. Havia tempo. Entrei.'* Nunca pude esquecer essa conferência. Não havia nela piegui-ces. Havia uma narrativa simples e, por isso mesmo, comovente davida íntima do genial criador de "Cyrano de Bergerac", de "l'Aiglon",de Chanteder. Em certo momento, a conferencista contou um apó-logo para transmitir ao seu auditório a convicção de Rostand sobreo valor da poesia.

"Certa vez um garoto entrou em uma confeitaria e olhoucom olhos ávidos pata a imensa variedade de doces. O dono da con-feitaria lhe perguntou, amável:

Qual é o que V. quer, meu menino?O garoto, tirando do bolso uma moeda de 10 cêntimos, entre-

gou-a generosamente ao homem, dizendo-lhe superiormente:"Um pouco de tudo isso!"...

E a conferencista acrescentava:"Assim era Rostand com a sua poesia. Êle acreditava que,

com alguns versos, pode-se ter um pouco de tudo o que a vida dá!"Saí encantado. Nunca pude esquecer êsse apólogo, pois que fre-

quentemente na vida o tenho aplicado a muitos de meus sonhos e desonhos alheios, que julgamos facilmente atingíveis.,.

Só a vida nos vai corrigindo

E a vida foi passando... Há perto de três anos, cercadoda infatigavel amabilidade daquele gíande embaixador, queé Sousa Dantas, fui certa noite convidado a ir jantar comêle em um restaurante mantido por um português nos ar-rcdores.de Paris. Iriam amigos. Quais? Uma grande artistada "Comédie Française", Mary Bell, Maurice Rostand esua mãe, a viúva Rostand, Deveríamos passar no automóvelde Sousa Dantas apanhar Maurice e sua mãe.

Quando a vi aproximar-se, velhinha, enrugada, modes-tamente vestida, apoiada ao braço de seu filhe?, que por ciatinha uma ternura toda especial, senti-me profundamente

emocionado ! Como a vida tinha passado !...Mas a conversa logo se animou, pois ambos os Rostands eram

agradabilíssimos conversadores. Fui logo envolvido na conversa e detal forma que, ao chegarmos, meia hora depois, ao restaurante, jáéramos íntimos e foi no meu braço que a velhinha se apoiou parasubir algun» degraus que davam acesso à entrada da casa.

Lá já tinham chegado Mary Bell e dois companheiros da Comédie.Ao contrário do que se poderia supor, pouco se falou de tea)ro.

Falou-se de tudo. E eu fiquei deslumbrado com a vivacidade de inte-ligência daquela adorável velhinha que eu ouvira pela primeira veztrinta anos antes.

Fizemos tão boa camaradagem que, daí por diante, sempre SousaDantas convidava a viúva Rostand a qualquer coisa — um chá, umteatro, um jantar —,ela recomendava a Sousa Dantas:

— "NSo deixe de trazer aquele seu amigo! Ele é tão simpático!".A simpatia provinha certamente do fato de ter-lhe eu recordado

frases e conceitos daquela sua conferência dc 30 anos antes sobre ogrande poeta, que continuava sendo o culto de sua vida...

Vimo-nos várias vezes. E agora, ao ler a notícia de sua morte,contrista-me o fato de não ter podido vê-la ainda mais vezes para me-lhor e mais intensamente admirar-lhe o famoso espírito.

As rodas intelectuais de Paris perderam com a sua morte um descus muitos encantos.

A rida passou e vai passando. .<

& OpiniãodoJjutoA

TWBlÜSAL DO TRABALHOUm leitor nos manda conside-

rações em torno da constituição doTribunal Superior do Trabalho.Sem alterar seu pensamento e man-tendo quase que suas próprias pa-lavras, "aqui vão tais considera-ções.

A função precípua do TribunalSuperior do Trabalho — diz o lei-tor — é uniformizar a jurisprudên-cia nesse ramo^do Poder Judicia-rio no qual se dirimem os litígios,individuais ou coletivos, entre em-pregados e empregadores. Admite-se que nas Juntas de Conciliação •nos Tribunais Regionais se possajustificar a integração desses ór-gãos colegiadqs e por representantesdas classes patronais e obreiras,pois ao lado da aplicação da leihá, sobretudo, ò exame dás ques-toes de fato. \

O mesmo, entretanto, não ©côr-re na mais alta Corte da Justiçado Trabalho, à qual chegam, me-diante recurso de revista, os pro.cessos em que se alega (e só nes-ses casos cabe revista) ter havidoviolação de norma jurídica, ou ha-ver a Junta ou Tribunal inferiorseguido jurisprudência diversa dáde outro Tribunal, cumprindo eita-belecer a melhor doutrina.Como poderá, então, justificar-se, ou em que sentido ou medidatrará qualquer garantia de acertona decisão de uma "questio júris",o voto dos representantes classis-tas ? Se no recurso de revista, quènao tem por objetivo o exame doifatos, ou a análise das provas., o

que se discute è apenas a inter-pretação das leis, o suprimentodas omissões desta pelos princípiosgerais de direito ou a necessidadeda retificação do rumo jurispru-denctal errado que tenha sejúidoa Junta ou Tribunal inferior, nioserão de certo ou representantesdas classes os mais indicados paradizer a última palavra.Ea grande verdade 6 esta: jus-tamente nos temas importantes,que são os que se debatem no Tri-bunal Superior, opõem-se uns aosoutros os juizes alheios aos inte-resses profissionais, para que a res-pectiva maioria restaure o direitocomo doutrina, ou dê unidade «firmeza à jurisprudência. Além deser óbvio não dever caber a fim-pies representantes classistas senie-Ihante grau de judicatura, consti-tuem eles verdadeiro peso morto,pois reciprocamente se anulam o*seus votos.

FILOSOFIA DE MENDIGORecebemos numa carta de pes-soa que se confessa viver da -bo».

vontade do público (deve ser ummendigo), alguns conceitos sobre odinheiro. Aqui vão eles:O dinheiro é pedaço de papelpintado que os sabidos fazem tiaràenganar os bestas. E bestas sãoaqueles que, tendo dinheiro, nãofazem caridade, não auxiliam ospobres. A caridade salva o homeme o eleva para a eternidade. Deve-se dar dinheiro aos pobres, o miee uma boa ação.De que adianta o hc tem ter tmcofres cheios de dinheiro, se nua-ca faz uma obra de caridade. Acaridad; é o sentimento de com-paixão que o homem tem pelasmisérias dos pobres. Quem «ecompadece dos pobres, não deixao pobre pelas ruas, pedindo comi-da para não morrer dc fome.O filósofo sai por aí, batendosempre na tecla de que se deve au-xiliar os pobres, dar dinheiro aospedintes, ajudar o próximo neces-sitacb .. viver melhor, não ter pe-

dade 8aS'ar COm °braS de c*^'

São os ensinamentos desse lei-tor que declara viver da boa-võn-tade do publico, embora não seconfesse abertamente um mendigo.Concurso Para o "Selode ^íátal doTuberculoso"„,V'm.1.pr,1vo"níl0 interesse, o eoneu».

a"leSr° XXl/' ™»> ^ "bSo^flm S„ tr,bu„,d0 cm toa° o País, ao»«L2V°' A- ,odo in5tant« "tão che-gando à secretária da Federação i AvHnida Graça Aranha, 81, £«*.?, «£guntas e consultas sobre a» conditóe,?S«- d° finalidades tão elevaie Humanitárias, pois visa angariar' rt.cursos para que se intensifique

"ca£panha contra o mal lerrivel. Comoviafo> divulgado, o modílo do »ílo ein™" tc,ú/- «s viciais da entidadepromotora do concurso FBST —i!T v Tn0mia', com '" d™«sões d.30 \ 40 centímetros, o preço: um cru-UZ," ° ano'.1953- « 'oram expedidosconv.tes aos nomes ilustres que devemcompor a comissão- julgadora do con-curso cujo encerramento está marcadopara o próximo dia 30 de julho. Atuitrabalhos classificados em l8 < V lugarserão atribuídos os primio» de dez mile cinco mil cruzeiros respectivamente.

S. A. DIARIO CARIOCAAdministração t Redação:

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DIÁRIO CARIOCA

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Rio de Janeiro, Domingo, 12 de julho de 1953 \

4 Produção Dos Cafèzais Novqs,do Paraná, Totalmente Perdida

Declarações do Governador Munhoz da Rocha t- Balanço Provisório Dos PrejuízosÀ medida que se ampliam as inspeções oficiais, nas zonas cafeeiras*

atingidas pela geada, comprova-se a extensão dos prejuízos causados aoslavradores. Foram particularmente atingidos ós cafezais novos, do Para-ná, cuja queda de produção repercutirá na próxima safra.

A respeito do assunto o Governador Munhoz da Rocha concedeuuma entrevista à imprensa, informando que a próxima safra sófrtr uma redução de 60%.

SACRIFICADOS OS CAFEZAIS NOVOSI nas onde a geada nfio'causou qual-

quer dano.• Informou ainda o sr. Munhoz da

Rocha já terem os técnicos da Secre-taria de Agricultura procedido a um'levantamento completo da região ca-fccira atingida pelo fenômeno. Asperdas foram maiores nos cafezaisnovos. Os mais velhos, embora dura-mente atingidos, não foram totalmen.te destruídos, havendo também zo-

Sôbre a iituaçfio dos lavradoresprejudicados, informou o governadorque na próxima semana seguirá pa-ra o Rio iima comissão, chefiada pe-lo Secretário de Agricultura, sr. New-

(Conclui na 2." Página)

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Ao manifestar-se sôbre a questio cambial, a as-sembléia de presidentes de associações rurais ¦ .outras entidades de classe, realizada na sede daFARESP, em 15 de junho último, "RECOMENDOUAOS SEUS ÓRGÃOS REPRESENTATIVOS QUEOBTENHAM DAS AUTORIDADES COMPETENTESA ADOÇÃO DE MEDIDAS IMEDIATAS TENDEN-TES A ELIMINAÇÃO DO CONFISCO CAMBIAL"• aprovou a realização, em SSo Paulo, cm local aaer oportunamente escolhido, de uma grande con-centracSo de agricultores, representando todoa oasetores da atividade rural, para exame doa proble-maa de classe e fixação das diretrize» d« umacampanha de união doa rurteolas para a melhordefesa de seua Interesses.

Por sua vez, a Sociedade Rural Brasileira emreunião de aeus diretores realizada a 17 da junhoúltimo, na mesma consonância de idéias, concluiupela necessidade do estudo, com assistência da la-voura caféeira, de uma taxa cambial que, corres-pondendo a realidade econômica do Pais, igual paratodos e estável, aeja capaz de assegurar,a prós-perldade geral. .

A reparação da longa série de injustiças c erroea que vém sendo submetidas as atividades rurais,a supressão do tratamento dlscrinatórlo para todaa agricultura, a revisão da politica cambial • dos .métodos vigentes em nosso comércio exterior sãoprovidências que se impõem de Imediato ante aameaça do colapso total de nossa economia.

Urge que a lavoura, como aoa tempos om quaconstruiu a grandeza nacional, faça ouvir nova-mente a sua voz nos conselhos dos governos, ondoaté agora tudo se lhe tem negado. Crédito escasso,caro e inadequado. Carência de todas as utilidadesindispensáveis à produção,, face ao favoritismo dosmétodos vigentes em nosso comércio exterior, ge-

Federação das Associações Rurais do Estadode Sio Paulo (FARESP)

União das Cooperativas da Estado ds São PauloCooperativa Central dos Lavradores de Café do

Estado de São Paulo.Associação Paulista de Avicultura.Associação Rural ds Adamantina

,_ Associação Rural de AcuaiAssociação Rural d» AltinópoliiAssociação Rural de AmericamAssociação Rural de AmparoAssociação Rural de AnalândiaAssociação Rural de AndradinaAssociação Rural de AngatubaAssociação Rural de AnhembiAssociação Rural de AraçatubaAssociação Rural de Araçaioba da SerraAssociação Rural de Araraquar*Associação Rural de ArarasAssociação Rural ds AtibaiaAssociação Rural de AvalAssociação Rural de AvaréAssociação Rural de BarretosAssoelação Rural de BauruAssociação Rural de BebedouroAssociação Ruraf de BiriguiAssociação Rural de BofeteAssociação Rural de BotucatúAssociação Rural de Bragança PaulistaAssociação Rural de BrotasAssociação Rural de CabreuvaAssociação Rural de CaçapavaAssociação Rural de CacondeAssociação Rural ds CafelandiaAssociação Rural de CajuruAssociação. Rural de CampinasAssociação Rural de Campos de JordãoAssociação Rural de Capão BonitoAssociação Rural de CaplvariAssociação Rural de CardosoAssociação Rural de Casa BrancaAssociação Rural de CatanduvaAssociação Rural de Cerqueira CésarAssociação Rural de ConchasAssociação Rural de DescalvadeAssociação Rural de DouradoAssociação Rural de DracenaAsosclação Rural de DuartinaAssociação Rural d» FarturaAssociação Rural de Florida PauMs»Associação Rural de FrancaAssociação Rural de GarçaAsosciaçãò Rural de General SalgadoAssociação Rural de GuararapesAssociação Rural de GuaratlnguetiAsosciaçãò Rural de GuaribaAssociação Rural de lacangaAssociação Rural de IbiaremaAssociação Rural de IbitingaAssociação Rural de IbiunaAssociação Rural de Itapecirlca da SsrraAsosclação Rural de ItapetiningaAsosciaçãò Rural de Itapeva >L,Associação Rural d» Itapu)Associação Rural de ItararéAssociação Rural de Itu ,Asosclação Rural de JaboticabaiAssociação Rural de JacareiAssociação Rural de JauAsosclação Rural de JundialAssociação Rural de Laranjal I*».....»Associação Rural de LemeAssociação Rural de Lençóis PaulistaAssociação Rural de LimeiraAssociação Rural de LinsAssociação Rural de LorenaAssociação Rural de MariliaAssociação Rural de MartinópolleAssociação Rural de Mineiros do Tlei»Associação Rural de MirandópolisAssociação Rural de MirassolAssociação Rural de MocócaAssociação Rural de Mogi das CruaeaAssociação Rural de Mogi OuaçuAssociação Rural de Monte AltoAssociação Rural de Morro AgudoAssociação Rural de Nova GranadaAssociação Rural de Novo Horizonte .Associação Rural de OlímpiaAssociação Rural de OrlândiaAssociação Rural de Osvaldo CruaAssociação Rural de OurinhosAssociação Rural de Paraguaçu PaulistaAsscoiação Rural de ParaibunaAssociação Rural de ParanapansmaSociedade Rural BrasileiraAssooiação Rural de Paulo de FariaAssociação Rural de PederneirasAssociação Rural de PenípollsAssociação Rural.de PereirasAssociação Rural de PiedadeAssociação Rural de Pindamonhangabe

radores das mais calamitosas injustiças, Impedindoo ' seu - aumento por área o -conseqüente baratea-mento. Politica esconômica suicida, agravada portratamento cambial discriminatório, gerando osciclos antieconômicos * o fenômeno dos' "gravosos",verdadeira metastese do grande mal que solapaa grandeza da Nação. Surto emissionista incontro-lável, diluindo, no maremoto do aviltamento damoeda, o vasto patrimônio e o equilíbrio econômicoque noa legou o nosos grande passado agricola.

* A situação dã agricultura vem' de ser. agoraagravada pela desastrosa ocorrência de geadas,que acabam, de atingir profundamente todos cssetores desta região geo-econômica, trazendo aos quelhe dedicaram todoa os seus recursos e tôdas aaauai esperanças dias de desalento e incerteza, quesc refletem inclutivelmente * na consciência nacio-nal, que acompanha, estarrecida, a série de fa-tores adversos, cada dia mala freqüente e inamo-viveis, que se antepõe á nossa economia.

Dal a resolução das entidades infra-asslnadas,dirigindo a todos os lavradores e pecuaristas doterritório nacional o seu mais vibrante e emocio-nado' apelo no sentido de que compareçam à con-centração referida, já designada para o dia 31 docorrente, cm local que será oportunamente esco-lhldo. Nesse, conclave, que representará, maia umpasso 4 frente no rumo da arregimentação doshomens do campo, aerão equacionados os proble-mas magnos da nossa economia agrícola, bem comoserão feitas sugestões que melhor, possam contri-buir para o franco desenvolvimento de nossas ati-

. vidades rurais.Oportunamente, será comunicado pela Impren-.

sa o local definitivamente escolhido para o certame,sôbre cujo assunto, também poderão ser obtidasinformações nas sedes das entidades signatárias.

Associação Rural de PinhalAssociação Rural de plrajuAssociação Rural de PiracicabaAssociação Rural de PIrassunungaAssociação Rural dc PitanguelraaAssociação Rural de PompélaAssociação Rural de PÔrto FelizAsosclação Rural de PotirendabaAssociação Rural de Presidente Prudem»Associação Rural de Presidente VencesiauAssociação Rural de PromissãoAsosclação Rural de QuatáAsosclação Rural de RanchariaAssociação Rural de ReginópoliaAssociação Rural de RegistroAssociação Rural de Ribeirão Bonits

- Associação Rural de Ribeirão PretoAsosclação Rural de Rio ClaroAasoclação Rural dc RubiaceaAssociação Rural de Salto GrandeAssociação Rural de Santa AdeliaAssociação Rural dc Santa BrancaAssociação Rural de Santa Cruz do Rio PardoAssociação Rural de Santa IsabelAssociação Rural de Santa Rita do Passa QuatroAsosciaçãò Rural de Santo AnastácioAssociação Rural de SantosAssociação Rural dc Sâo CarlosAssociação Rural de São João da Boa VistaAssociação Rural de São Joaquim, da Barra *Asosclação Rural de São José do Rio PardoAssociação Rural de São José do Rio PretoAsosclação Rural de São ManuelAssociação Rural de Sáo PauloAssociação Rural de São PedroAssociação Rural de São RoqueAssociação Rural de São SimãoAssociação Rural de SocorroAssociação Rural de SorocabaAsociação Rural de Tabaquã

\ Associação Rural de TambauAssociação Rural de TanabiAssociação Rural de TaquaritlngwAssociação Rural de TaquaritubaAssociação Rural de.TatuiAsosclação Rural de *ft*ubaté

Associação Rural de TorrinhiAssociação Rural de TupãAssociação Rural de UchôaAssociação Rural de ValparaisoAssociação.Rural de Vargem Grande do SulAssociação Rural de Vera CruzAssociação Rural de VotuporangaCooperatiba Agrícola de Angatuba

. Cooperativa Agrícola de AvaréCooperativa Agrícola de BastosCooperativa de Laticínios de BatatalaCooperativa Rural de BatataisCooperativa AgrícOla de BiriguiCooperativa de Laticínios de BrodosqulCooperativa Agricola dc CafelandiaCooperativa Agropecuária HolambraCooperativa Agropecuária de SumaréCooperativa* Agrícola de Descanvado

. Cooperativa Agrícola BrasilCooperativa Agropecuária dc SoturnaCooperativa Agropecuária dc IgarapavaCooperativa dc Lavradores • Fornecedores de

Cana da Igarapava , 'Cooperativa Agrícola dc ItaberáCooperativa Agrícola dc Itapecirlca da SerraCooperativa Agropecuária* dc ItapetiningaCooperativa Agrícola da Associação Rural de ItuCooperativa Agrícola de JundiaiCooperativa do Segundo Núcleo Colonial UstsukaCooperativa Agrícola de MariliaCooperativa Agricola da Fazenda AliançaCooperativa Agrícola de Mogi'das CruzesCooperativa de Produtores de Carvão e Lenha

dc SalesópolisCooperativa Agrícola dc Monte AltoCooperativa Agrícola de OurinhosCooperativa Agrícola da Fazenda TietiCooperativa dc Laticínios do Patrocínio do

. SapucaiCooperativa Central des Plantadores dc Cena

dc Sáo PauloCooperativa-Agrícola de Pirasslnunga . ..Cooperativa de Agricultores de RegistroCooperativa dos Produtores de Banana de JuquiáCooperativa Agrícola RiopardenseCooperativa Agrícola BandeiranteCooperativa Agrícola de Cotia.Cooperativa Agrícola da JuqueriCooperativa Agrícola Suburbana 'Cooperativa Central Agrícola do Estado de Sâo

Paulo 4Cooperativa Agrícola da TaquaritingaCooperativa Agrícola dc TupãAssociação des Agricultores do Estado dc Sto

PauloAssociação Paulista de Serleleultura

A ocorrência de geadas nas áreas cafeeiras vemconstituir mais um desafio ao Governo, posto súbita-mente ante a necessidade de socorrer os lavradores.As estimativas mais autorizadas dão como perdidas6 milhões de sacas de café. No momento de uma crisecambial sem precedentes, as autoridades financeirasdevem concentrar-se em providências imediatas, ca-pazes de atenuar as conseqüências dos prejuizos. Amissão do sr. Quartin Barbosa é uma dessas píovi-dências acertadas. Desde que o Brasil contraiu o em-prestimo no Eximbank dissemos, aqui, ser impossí-vel cumprir as cláusulas do respectivo contrato. Nãosó não podiamos liquidar até agosto os atrasados nãocobertos pelo empréstimo, como. não tínhamos meiospara atender à primeiera amortização. Na épocahouve quem visse nessas afirmativas do "PanoramaEconômico" a descrença na "capacidade de recupe-.ração do país". Os fatos demonstraram que tinhamosrazão.

As demais providências; entre as diversas que setorna imperioso adotar, dizem respeito, principalmen-te, á rede bancária. O Ministro da Fazenda'precisapôr fim à famosa política de "crédito seletivo" ima-ginada pelo sr. Horacio Laf er para transformar a Car-teira de Redesconto num instrumento de arbítrio ofi-ciai. Há leis qüe regulam o redesconto e só estas de-vem nortear a ação da respectiva Carteira. O diretordessa repartição não pode ser um superbanqueiro queoriente, por seus "pontos de vista"- a rêdè bancáriado país. Cabe-lhe atender aos bancos, forriecendo-lhes,dentro dos limites legais, os recursos de que necessi-tarem. A'"seletivídade" instituída pelo sr. Lafer eainda aplicada pelo sr; Egídio Câmara não pode levara Carteira a substituir-se às instituições bancáriasdisseminadas por todo o território nacional. O centra-lismo dessa política faz tábua rasa da experiência, docritério, do conceito dos bancos nacionais, erigindono lugar destes um superbanco congestionado, utilapenas aos desígnios de predomínio político. -

A crise provocada pela geada terá seus efeitosatenuados, se a organização bancária dispuser da fie-xibilidade necessária a tais emergências. Outras pro-vidências, de técnica agronômica, salvarão para o fu-turo a produção das zonas cafeeiras. No momento, po-rém, torna-se indispensável o socorro financeiro -—urgente, pronto e eficaz.Autorizado Pelo Mi-nistro da Fazenda oDesembaraço da Ba-

nha ArgentinaPorto Alegre, 11 (Asapress)

%P$Ê$ifÊlÊml0mOs índices preparados pela re>

vista para a apuração do salárioreal dos industriados do DistritoFederal revelaram quc o respectivonível se manteve praticamente es-tacionaclo desde o reajustamento dosalário mínimo, enquanto os índicesde. custo de vida continuaram asubir sistemática e rapidamen-te. Os preços dos gêneros de pri-meira necessidade são, hoje, 2,5vezes mais elevados que ent 1946,enquanto a média do salário, in-dustrial não chegou a alcançar 2vezes mais no mesmo período.

Esta desproporção, entre o au-mento dos salários dos operáriosdo Distrito Federal e a alta sis-temática do custo de vida decorre,principalmente, da alta exageradados gêneros alimentícios no varejo.Segundo cálculos feitos, a aquisiçãode gêneros alimentícios, po varejo,representa cerca de 6o;í dos gastosde uma família da classe operária."Conjuntura Econômica" termi-na mostrando-se pessimista no to-cante às perspectivas da elevaçãodos salários e do. custo da vidaem próximo futuro, dizendo que,sob os efeitos pouco favoráveis daatual conjuntura econômica, 6 pou-co provável que os salários "indus-triais consigam vencer o aumentodo custo da vida em 1953. !

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Ocaso da banha argentina* importadapela COAP e quc se encontra eni'um dos armazéns do porto há mais"de quinze dias, por não ter sidoconcedida a isenção de imposto,já que hão foi feito o requerimeu-"to neste sentido ao Ministério da"Fazenda em tempo hábil, será re-sorvido no Senado. Federal, segun-do conseguimos apurar ontem. _

Em face da situação criada, oMinistério da Fazenda autorizou odesembaraço das quinhentas tonela-dás de banha, mediante a assinatu-ra de responsabilidade, em que, aCOAP se compromete a pagar osimpostos Incidentes sôbre a merca-doria se o Congresso Nacional nãoa Isentar do tributa.

Assim, possivelmente amanhã se-rá Iniciada a remoção da banhado cais do porto para os frlgorl-fleos do Estado, que sc incumbi-rão do scu empacotamento por seencontrar o produto acondicionadocm barris. Se a medida do Mlnls-

térlo da Fazenda velo resolver aretirada da banha. Importada doCais, não representa, contudo, otérmino das dificuldades ocasiona-das por não ter sido providencia-do, no devido tempo, o pedido deIsenção dc impostos, a que a COAPtem dj relto nos termos da lei 1522,pois o compromisso para pagamen-to dos tributos, caso o CongressoNacional não aceite a tese daCOAP - a isenção persistir mesmo"sem o pedido competente ao Mi-nisterio da Fazenda", representaráum problema delicado na fixaçãodo preço da venda da banha.Salários e Custo de

VidaComentando a relação/ dos au-"mentos dos salários da indústria e

a elevação do custo de vida no' Distrito Federal, "Conjuntura Eco-nomica" diz que, na luta entre osdois, o último levou á melhor em1952, e que, por isso, não é deestranhar o aumento dos dissídioscoletivos, nesse ano.

Onde a Geada FoiBein Recebida

À propósito dos efeitos das gea-das sôbre as lavouras de SantaCatarina, o Ministro da Agrlcul-tura,- sr. João Cleofas, recebeu on-lem o seguinte telegrama do chefeda Seção de Fomento Agrícola na-quele Estado:"As notícias que estou recebendodo interior do: Estado confirmamos termos do meu cabograma re-ferente à ação das geadas. Os co-legas do interior, convocados pelosr. Governador e reunidos em Fio-rianópolis, registram a grande ale-gria reinante entre òs lavradoresque cultivam trigo, avela, centeio,cevada, videira e outras árvoresfrutíferas próprias das zonas frias,còm a queda de fortes geadas emépoca própria. A falta das geadasconstituiria,fracasso quase certo dasculturas de inverno, bem como da-ria margem a'surtos de terríveismoléstias e pragas da lavoura, pro-ximo do.verão. Para os campos decriação, nativos, também sao ne-cessárias as geadas que permitirãoa queima mais perfeita dos mes-mos, provocando melhor e mais for-te brotamento. As perspectivas pa-ra a cultura do trigo melhoraramseguramente em 80 por cento. La-mentam todos sinceramente que ogrande benefício advindo para onosso Estado e o Rio Grande doSul, no setor tritlcola, tenha sidoverdadeiro flagelo para nossos ir-mãos paranaenses e paulistas, tãoduramente golpeados na base desua economia, que é o cultura ca-*feelra. Atenciosas saudações (as)Afonso Veiga".

Acordo ComercialRusso-Argentino

Buenos Aires, 11 (AEP) — In-forma-se que na próxima semana,possivelmente em 14 do corrente,será firmado o convênio comercialentre a Argentina e a Rússia.

A.respeito, assinala-se que a mis-são' soviética recebeu de Moscouas respostas que havia solicitadoem torno do esclarecimento de-Jdi-ferentes pontos do convênio, refe-rentes às rubricas T. denominadas"bens de capital"..

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O México, Embora com uma produção que não representa se-

período 1934-30 atingiram uma média de 22,7 milhares de toniela-,de algodão, cabendo-lhe, em 1951, a quinta colocação. Superaram-no,nesse hio, os Estados Unidos, o Egito, o Paquistão e a Rússia.

Segundo dados do Anttário da FAO as exportações mexicanas^n»periodo 1934^38 atingiram umà média de 22,7 milhares de etonela-das. Nesse período o Brasil exportou 194,1 mil em média.

Depois de 1948, contando com o mercado americano e outros,conseguiu o México quadruplicar a sua produção que, atualmente, gi-ra em torno das 300 mil toneladas. Naquele ano as suas exportaçõesatingiram as 50 mil toneladas, elevando-se a 123 mil no ano seguintee a 178 mil, em 1951, ultrapahsando dessa maneira o Brasil que, nes-se dno, não conseguiu remeter aoexterior mais do que 143 mil tone-ladas do produto bruto. '¦:

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Aio de Janeiro, Domingo, 12 de julho de 1953

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DIÁRIO CARIOCA

Fugido do Rio Deu um Desfalqna Praça de São

uede Milhões PauloA PROFESSORAVAI SERINDENIZADA i

A .professora-' Leòbina- I-ins e Silvareclamou- a ¦ respeito de irregularidades•corridas no pagamento de salários efoi despedida do Colégio Jacobina porl»te motivo.

O juízo trabalhista julgou, ontem, <sfeito e resolveu condenar o \ educandá-rio ao pagamento de Cr$ 145.207.00,entendendo que a reclamação era nro-cedente. .

Funcionaram os advogados Osmundo¦ena: (pela professora reclamante) eÍL\Plmpão, pelo colégio reclamado.

Será Recambiado Para Esta Capital o Conhecido Chantagista Paulo Li-T—.-¦ .... ..- ¦ '¦-- ¦.... ^.,.—— ,;. ,:.;,' ,/.,., ,.,'ma — "Estourou" a Praça de São Paulo em 2 Milhões — Estiver» Preso I 3 9«° A H Í V Ô T SÁ Ti O d 3.no Rio — Encontrava-se ISôlto Sob Palavra ~

"*" ¦* *J""U*"M-*¦Foi preso em S. Paulo, e devará chegar ao Kio amanhã ob, terça-

feira, Paulo Machado Lima a quem ae atribui o recente "estouro" nacapital*paulista de 2 milhões de cruzeiros. À transferência, para estacapital.do conhecido chantagista prende-se à fuga qne'éle realizououando se encontrava solto sob palavra, após ter sido preso ao Kio por"estouros" semelhantes aos praticados, agora, em São Panlo.

5 Há algum tempo o comércio paulis-ta pedia energicamente providênciaspara os sucessivos assaltos que vinhasofrendo na emissão de cheques fal-'

IDENTIFICADOsos. Tomando conhecimento do fatoe pela coincidência nos- processos co-mo agia o desconhecido, chantagistacom' os .utilizados .nesta capital por

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Paulo Machado-Lima, a polícia ca-rioca apressou-se a mandai- elementos(o retrato e a ficha) de identificaçãodeste último.

Preso•: Na posse dos elementos a políciapaulista o prendeu depois de apura-das diligências, uma vez que' PauloLima usava nomes falsos como aliásprocedera no Rio quando se chamou:Hugo.Alves de Sousa, Pedro de Oü.'.veira Filho, F, Machado- Lima, Car-los Cavalcanti, Nilson Botelho (o pre-ferido)".

Na "boMe1*Há pouco mais de um mês (6 de

junho) depois de uma busca que apolicia carioca .fazia, em virtude dequeixas partidas de comerciantes doRio ;c São Paulo, os investigadoresJúlio e Arruda o detiveram, em Co-pacabana;.na "boite" Tasca, quando,munidos de um desenho com os tra-ços fisionômicos de Machado Limabaseado na 'informação de um alfaia-te ¦ Unbém' lesado, o identificaram. ¦

FugiraAberto o inquérito, o advogado Nil-

ton Sales, encarregado da causa, com-promoteu-se. com o delegado Cícero

! Brasileiro de Melo em garantir a pre-isença do chantagista no cartório deI Roubos e Falsificações toda vez queas autoridades a reclamassem, paraefeito de reconhecimento por partedos-lesados. E, com essa garantia, ocausídico conseguiu a liberdade ileseU constituinte, na noite do mesmosábado.• Um dia, procurando o .delegadoBrasileiro' de Melo, o 'advogado

co.mtnicou-lhe que seu constituinte ha-via-desaparecido. . -

RecambiadoImediatamente, policiais da Seçãp

de' Defraudações puseram-se em cam-po para aprisioná-lo; Ontem, env SãoPaulo (depois de haver repetido nacapital paulista os.mesmos golpes doRio) foi preso e confessou !suas fal-catruas.

ATROPELADO PORAUTO IGNORADO

Por um auto de número niio Iden-tificado, o eletricista José Cardoso,(brasileiro, branco, de 16 anos), de re-sidencia desconhecida, foi atropelado

na Rua Jardim Botânico, próximoesquina da Rua J. J. Seabra. A vítima,que sofreu fratura do crãnco e ficouem estado de choque, foi Internada noHospital, Miguel Couto.

ACIDENTADOSNA GINCANA

Quando tomava parte numa . corridado tipo Gincana, que se realizava, on-tem, na Av. Atlântica, o auto parti-cular (chapa 10-78-91) dirigido' pêlo estudante Marcelo Miranda Ribeiro Fillio(brasileiro, branco, de 20 anos) ao atin-gir ai proximidades do Forte SSo João,derrapou, bateu num poste e capotou.

Em conseqüência do desastre, o estu-dante sofreu ferida contusa no maxilarInferior e, sua..acompanhante, Edina Car-valho (15 ariòs,'- branca, fllhá do" sr.Aloisio de Carvallio, (Rua DiógenesSampaio, 70) sofreu conlusSes e -.. esco-riações e suspeita de fratura do craneo.As vítimas • foram socorridas no Hóspi-tal Miguel Couto, tendo' o comissáriodo 2o D.P. registrado o fato.

Força de Submarinos

^^ffi

A F ô r ça deSubmarinos sobo comando docapitão-de-mar-eguerra Otávio.da-Silveira Cáírnei-ro, comemorará«o próximio dia

17 o seu 39.o aniversário de fun-dação.

Para essa solenidade, foram es-pecialmente convidadas as altas au-toridades navais. O programa defestejos está assim- organizado: às10 horas — visitação e colocaçãode flores nos túmulos dos-oficiaissubmarinistas falecidos, nos cerni-térios de S. João Batista e S. Fran-cisco Xavier*.

No túmulo do: soldado' desconhecido,por comissões de oficiais e. praças âs11 horas — mostra de pessoal, leiturada Ordem do Dia do Comandante daForça de i Submarlnosí^üs 11,30 hs inauguração e visita âs novas instala-çoes: cisterna de água doce: (capacida-de dè 143 toneladas! tanque'de gazoli-na (-1.000 litros) calhas e >iruamentosna área das oficinas e edifíclps, ofici-na mecânica, instalação para água des-tiiadá, depósito de dléo (10:000 litros),captação-de água nascente, tiovòs-alo--lamentos para a guarnição, salão dé re-creio ,e cobertura da ponta do ligaçãodos edifícios 1 e 2; às 12 horas — aber-tura da nova estrada de ligação entre asBases . Almirante ,Castro e Silva- e oCentro de Reparos Almirante MoraesRego, âs 12,20 hs - explosão de 60minas na área da nova estrada; ' às12,25,hs, assinatura no livro da Base."Almirante Castro o Silva" e às 12.30horas'— almoço na Base.

Apresentação de OficiaisPor' diversos motivos, apreséhtarám-se,

ontem, a . Diretoria' do Pessoal os co-mandantes Hllo Ramos de Azevedo LeiteValdir de Sousa Martinho, Carlos Pi-mentel de Barros Franco, José AntônioCerrone Josó Cruz Guimarães Matose Luís Felipe Meneses de Magalhães.

Oalmirante Renato Guillobel, ¦ Ml-nistro da Marinha, oferecerá na próxi-ma terça-feira, às 12 horas, um almoçono Arsenal da Marinha do' Rio de Ja-neiro aos membros do Congresso Lati-no-Americano de Sociologia.

Movimentação de NaviosO caça-submarinos "Guapará" saiu a

barra do Rio de Janeiro para exerci-cios, regressando posteriormente ao pôr-to; ò rebocador "Triunfo" chegou aoRio Grande, procedente de Pelotas. '

Eni Intenção dus Vítimas de .GuerraO ministro Renato Guillobel mandou

celebrar, ontem, às 11,30 horus, mis-sa em intenção das nlmas dos oficiais,suboficiais, sargentos, fuzileiros navais,marinheiros, taifeiros das Marinhas decumprimento do dever durante a últi-ma guerra.

Estiveram presentes, alem do titularda pasta, o representante do Presidentedu República, altas autoridades civis emilitares e de legações de oficiais e pra-ças dos navios e repartições da Marinha,parentes e amigos u-s vítimas de guerrac grande massa popular.

PecretnS Assinados -O Presidente da'República assinou os

seguintes decretos: considerando promo-vidos ao posto de contra-almirante o cap.dc-mar-e-guerra João da Silva Pereira;no posto de cap.-de-fragata os capitães-dc-corveta Eutímio Fernandes Lima eLuis Barbosa Balliana; ao posto dc Io-tenentes os segundos Antônio Coútinho,Antônio TAVARES, Basilio Magno deSousa, João José das Chagas, Lourenço

Silva e Pedro Advíncula dai Chagas,todos já falecidos; promovendo,- porantigüidade, no quadro de médicos do.Corpo.de Saúde da Marinha, ao pôsíode cap.-ten. o cap.-tcn. graduado Joãode Oliveira Salgado.Novos Setundos Tenealci 4o quadro deAuxiliares. .

Foram nomeados a segundos-tenentes;do Quadro de Oficiais Auxiliares'da MÁ-,rinha os suboficiais Francisco dos Sin-tos Latari, José Martins Rodrigues eiArnôbio Edgard Ribeiro e« primeiros-sargentos Ednaldo Sarmento Coelho;Moacir Rossemberg, . Eduardo Agosti-nho Antas, Vivaldo Ribeiro Sampaio,Antônio Meneses, Paulo de Sousa Fer-reira, Horacio de Carvalho, Raimundo deOliveira Santos, Lourival Nilo de Sousa,Euclides Berçanúfio Nogueira, RemyGhisl, Jorge de Azevedo; e; no Quadrode Oficiais Auxiliares do Corpo, de Fu-zlleiros Navais a segundos-tenentes ossuboficiais José Gonçalves fa, Fonseca,Arino de Castro Botamedi, Odilon Pe-rozzl de Meneses,-, e os prlmeiros-sargen-tos José Cândido Pereira e João Alba.Promoção a Transferencia para a Reler-YBl

A' 2"-Tenente io .Suboficlal-—FN-JF-;Francisco de Paula Pereira,, a 2°-Te'nente o

"1"-SG-MR- Agostinho Martin»

de Oliveira, a 2°-Tenente 'o 1° SG?AT.<Alirlo de Moraes, a 2°-Tenente. o-,l°.,SG-MR- Carlos Silva.,a -2°-Tenete o-l°.;SG-MO- Heliodoro Cândido dos Santosa 2°-Tenente o lo-SG-FN-MU- Inácl».Lacerda Frazão, a 2°-Tenente o 1°-SGFN-MU- José da Costa. Pereira, a 2<2.Tenente o 1°SG-FN-MU- José Roballaa l°-Sargento o 2°-SG-MA- Delly G».ma Valentim, a 2o- Sargento o :'3>'-SG-TM- Washington. W?gner do Espi-rito Santo, a 3—Sargento.o FN-CB- Lo»-rival Marques, a -3a-Sargento o TA-AR-de 1» Classe-Antônio Carddso de Oll-veira,; a 3»-Sargento o.XA-AK dt 1»Classe :Artur Martins, a 3°-Sargentd o*TA-PA- de 1» Classe Benedito da SilvaCampos,'a 3°-Sargento o TA-CO- de 1*'.Classe Pedro Alves de Medeiros,:a -i)0-Sargento o .TA-AR dê 1», Classe JoãoCamillo Marlins, a" Cabo 0 MN-CA 'dé'Ia Classe' Valdcgar1 de Barros ROgo.-

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Paulo, Lima conseguiu ludibriar a polícia e fugiu. Mas volta, agora-prSíò pára reifònder ao 'inquérito interrompido e outro qn* te insta-

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ATROPELAMENTONA PRES. VARGAS

Na Av. Pres. Vargas, esquina deMarquês de Sapucai, foi atropeladoontem, à tarde por um auto de-nume-ro ignorado, um homem de côr preta,30 anos presumíveis, trajando blusãobranco e calça azul marinho.

Com fratura,do crânco e em estadode choque, a vítlnm foi internada, noHospital de Pronto Socorro. •»,

Cumprimentado o Titularia Deleg. ie VigilânciaCarta de AgrMkcimeiièo do Comandante da Es-quadra Americana — Nota do Chefe de Poütia

Agradecendo ao Público e Autoridades

AVANÇOU O SINALDesreipeitando o sinal luminoso da Ave-

nida Presidente Vargas, com a Rua Ma-chado Coelho, o motorista do ônibuschapa 81264 .(Malvino .Rels-Ipanema), Jo-gou seu' pesado veículo ' contra o bon-de Alegria, que vinha em sentido con-trario. Em conseqüência, seis pessoas so-Creram ferimentos de natureza leve. Asvítimas foram conduzidas para o HPS,onde se identificaram como sendo: JoséAraújo Cosia (42 anos, condutor dobonde. Rua Ernesto Melo, .199); Aldro-varo Gouveia (40 anos, motorneiro, RuaEdgard Pinheiro, 472); Antonio Gonçal-ves Bastos < (Prés. Vargas, -1882); Rodol-fo João. Rosário (Rua ¦ Francisca ,,Eu-gênio, 235) e Pedro Saraiva Dantas (fu-zileiro rjayal. Ilha das Cobras).-.-'; s

A polícia do 13° D>.» tomou conhe-cimento do Iato, e o motorista do Anl-bus fugiu, < . '-. v

O Chefe de Polícia, gal. Ancora dis-tribulu, há 3,„dlas,.»uma-..nòta circularáimprensa no setor; da Polícia Centralonde agradecia à população e 4s auto-ridades o acolhimento e, a .colaboçação.prestados, aos integrantes ..da esquadra.americana que

'recentemente nos visitou:

Acertámos e muito quando proclama-mos- que o sentimento de brasilidadeincluía, entre suas assinaladas caracterís-ticas, a-hospitalidade aos,que'pisam aterra das palmeiras, trazendo no cora-ção o pulsar da fraternidade e-lealda-de..-.

. Quando assim dissemos, ífizí-mo-ló Ins-pirados pelos atos-, e'palavras dos ante-passados que souberam tão bem enlre-gar-nós a Pátria livre e grande a em-bafar; em sonho de nobreza, a infãn-cia e a,juventude bendito Brasil.• A esquadra dos Estados - Unidos - daAmérica do Norte aportou às plagasbrasileiras, alleando no tope dos imãs-tros' o sinal doa migo e arremeçando

.aos espaços a mensagem da ¦ solidarie-dade já provada nos ares, em, terra enos'mares, bàterido-se pelo direito deviver com dignidade e respeito humano.Sabíamos que. seriam bem recebidosos visitantes e agort podemos dizer queo povo carioca foi, como não seria pos-sivel , deixar de ser, a expressão vivada Nacionalidade, mostrando ao mundoque o brasileiro ainda' é aquele mesmosenhor tão bravo na luta, quanto aco-lhedor na concórlda, se apesar da ver-tiginosidade dos progressos materiais etambémdas correntes migratórias diver-sas, nao perdeu o cavaíheirismo dosnobres, nem se deixou envenenar pelamaledicência e aterrorizar pelos fantas-mas de existência imaginária.- •

Conflamoi nos nossos compatrícios epor isso podemos em momentos comoesse estar' tranqüilos quanto à condu-ta- geral/ è- ain,da' irialsj pedirmos, :comabsoluta segurança ile obter, a colabò-ração tão prestimosa dos mesmos parao cumprimento dos deveres que elespróprios. exigem ..dos servidores públl-ços. .¦ '.:¦¦-. '

Quando os marujos da'grande esqua-dra da Nação.irmã já ganharam o altomat, sentimos que, se tiveram motivospara levar boas recordações da nossaPátria, também deram- razões.) para c?te'deixassem uma lembrança ¦• de cordliili-dade sincera e orientada pelo bem que-rer e a demonstração dc que seus en-couraçados fundeanji, na Guanabara, <;ntre as belònaves irmãs., do. Brasil,- comai. trjúiquilidadíi', coin , queiancorám empôrlo seguro. '¦ S.Y '¦' '¦'' "¦"'

Cohio encerramento destas palavras,ÍSte Departamento proclama, eni'* altasvozes,., suai -gratidão a todos, Impren-sa, Rádio, autoridades Brasileiras' e Ame-

ricanas, pela . eficiência da cooparif loprestada », Polícia Carioca..

Sôbre a mesma visita o almirante E.T.Wooldridge (chefe da esquadrai ame-ricana) enviou ao delegado Hermes Ma-chado e ao investigador do D.F.S.P., SaulTavares as seguintes cartas:

Ao Sr. Hermes Machado, Titular daVigilância:

Embora tenha sido muito breve o nostocontato pessoal, durante - a minha' per-manência aqui, sei perfeitamente¦; bem,que seu trabalho no que. diz respeitoaos assuntos de patrulha de terra fnide inestimável valor para o êxito dcnossa visita. As excelentes informaçõessa. Rádio, autoridades Brasileiras e Ame-tadas por V.S. foram das mais eflcien-tes.

Terminando expresso-lhe oi mem me-lhorés votos de felicidades e estima pes-soai.

Ao sr. Saul Tavares, Investigador depolícia.

Lamento quc nós tenhamos tido.poucocontato nestes últimos dias, contudo seique o sr. tem estado muito ocupadocom as questões ligadas à patrulha dcterra no Rio. Permita-lho dizer-lhe que- estamos bem informados dos excelentesserviços que o sr. nos item prestado egratos pela explêndlda cooperação e as-sistencia que generosamente nos deu.

Terminando, envio-lhe meus melhoresvotos de agradecimentos.

ANAVALHADONOABDOME

Apresentando profundo ferimentono ventre, o motorista Egídio daSilva (22 anos. Rua Benedito Hipó-lilo, 18). foi internado no Hospitalilo .Pipnlo .Socorro.

Em declarações ao investigador dcserviço, naquele nosocômio a vítimaben como. desconhecer o motivo daagressão. .. . ¦

*.-'<

CAIU DO2° ANDAR

Zcferlna da Silva, (parda, de 15 anos),empregada e residente no Largo do Ma-chado, 30, apt. 302, quando na tardede ontem, brincava com os filhos doseu patrão, no ¦ pátio (interno, no 2o

.jnidar do edifício; caiu-;ao solo, sofreu-do fratura dò punho. o do tornozelodireito.

A vítima foi socorrida na Posto Cen-trai de Assistência, onde ficou em re-pouso.

1 .

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SAO PAULORua Formosa, 367 - 5.o

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f>MRie G ARfO€A Rio de Janeiro, Domingo, 12 de julho de 1953

PREFEITURA

Novos ,ll i

MelhoramentosFoi entregue

ontem ao tráfe-go, o trecho fi-rial da nova pa-vimentação darua Dias daCruz que se pro-longa até à rua -

Engenho de Dentro.Também na próxima semana, es-

tora concluída a duplicação daAvenida Brasil, entre a Penha-Cir-eular e a Variante Rio-Petrópolis,efera iniciada na atual administra-çâo da Prefeitura.

Departamento d* ConcessõesNo sentido de acautelar os interessei

ada Prefeitura, o Secretário Geral de Vi»-efe e Obras, engenhrlo Carlos Schlwernjfilho, recomendou aos Departamentossubordinados a sua Secretaria, de queju guias de transmissão de propriedadedo grupo Light (Companhia de Carris,Luz e Fôrça do Rio de Janeiro Lida.,Cia, Telefônica Brasileira eSociété Ano-jtyjne du Gaz) nüo sejam" aceitas paraprocessamento pelo Serviço competentedo Departamento de Obras, sem prévia-tudltnda do Departamento de Concea-(>fies, ao qual competirá analisar a alie-'BíaÇÍn pretendida e sua correlação comas possíveis interesses da Prefeitura, emvirtude dos ônus que sôbre o imóvelinteressado possam recair por .fôrça dedispositivo contratuais de conceasls. •

Despachos áo VrejeitoNa Secretaria de Administraçio:

Cremllda Barreto Silva - Autorizo:Gil-berto Neves.dé Oliveira - Defiro, sò-mente, quanto i contagem de tempo der-ervleo. Na Secretaria de ViaçSo: Or-Undao Gonçalves Gomes e'outras - Inde-ferido; Cláudio Luís Pinto e outros -Autorizo o cancelamento; Joio Teixeira -

Viagem de Estudos da Escola Superior de GuerraGUERRA

. Acompanha-tios ade seu co-mandante — ge-¦neral Juarez Tá-verá — os alu-nos da EscolaSuperior déGuerra, seguirão

na próxima terça-feira, dia 14, viaaérea, para o Norte do país, emviagem de estudos. Visitarão osmais importantes pontos de nossariqueza, destacando-se a região doPetróleo, a Rede Elétrica -de S.Francisco, etc Em tssdps esses se-tores i serão realizadas conferênciaspelos instrutores" e mostrado tam-bém o progresso - de tudo quantoali se vem realizando. Essa viagemterá a duração de 11 dias, devendoo regresso se verificar a 25 do eor-rente.

Mais reservistas pela l.a C. R.Mais algumas dezenas de pessoas aca-

bam de regularizar a situação militarna 1*. Circunscriçíe de Reeruttmento,chefiada pelo coronel Nelson Marinho.

Deferido; Lula Barbíaa 4a SUva - Auto-rizo; Nagib Rachid, Armando Joié Fragae Alfredo Augusto Pombo • Deferido;Joaquim Frota Aguiar - Defiro; AurélioPereira Costa - Mantenho a despacho;Augusto Alre» Martins -- Em face dopaiecer, defiro; Álvaro Antônio daCunha - MantenBo.o deapacho; ManoelJacinto Ferreira - Aprovo; Laureta S.do Nascimento - Deferido; Ataliba JoaéAntunes - Em face do parecer, defiro;Sidney Martini Gome» doe Santo» •Autorizo.

Ontem, pela manhi, no pátio internodo Miniatério da Gueira, em cerlmô-nia realizada, receberam seus certifica-dos de reservistas prestando antes ocompromisso legal e desfilando, em con-tiníncia ao Pavilhão Nacional.

Calendário de Caxias1156 - 12 de Julho -Caxias apresen-

ta ao Parlamento inúmeras modificaçõesadministrativas na pasta da Guerra, den-Ire as quais reforma do Corpo deS.iíide.

1842 - 13 dc Julho - Caxias de regressopara/a Corte, após pacificar a 'Provin-cia de S, Paulo, passa, entre aclama-çõea por Taubaté,

Despaches do chefe Hn DGAForam deferido» os requerimento! de

Edson Pires Condelxa, Alfredo PinheiroSoares Filho, Osvaldo de Carvalho, BaiaRibeiro Freire, ¦ Júlio Nogueira Pinlo,Afonso Canetierl Filho, Washington Pa-lermo Lana e Antônio Euzebio da Sil-va.

Na Rio o.Cmt da 10a. R..M.Chegou a esta Capital, procedente de

Fortaleza, onde comanda .a 10a RegiSoMilitar o general Humberto Castelo Bran-co, antigo e destacado membro da F.E.B.O general Castelo Branco, que ontemse apresentou ao Ministro da Guerra,veio tratar de importantes assuntos dosetro que comanda.O General Etchegoyen pediu prorrogação

O chefe do D.G.A. concedeu maisvinte dias para a conclusão do Inqui-rito policial militar de que se acha en-carregado o general Alcides GonçalvesEtchegoyen, Inspetor da artilharia deCosta. * . /No C.P.O.R. terá inicio amanhã, legun-da-felra, o exame Intelectual is escolaspreparatórias.

Terá inicio amanhã- legunda-feira, 13do corrente,, ás 12,30, o exame mte-lectual dos candidatos as Escolas Pre-ftntMm. o <i«al será realizado noCentra de Preparação de Oficiais da

Resrva (C.P.O.R.), k Avenida Pedro II,383.

Ficam, desta forma, todos os cândida-tos avisados do dia, hora e local aci*ma marcados para realização das pro*vas do referido exame.Atísoí aos candidatos às EE.PP. quantoao exame intelectual.

A partir de amanhS, 13 do corren-C.P.O.R., A Avenida Pedro H, às 12,30,te - segunda-feira - aerá realizado no

exame intelectual às Escolas Prepara-torios devendo comparecer todos os canddatos (Io, 2- e 3o anos) mesmo osque nfio tenham ainda feito a inspeçiode saúde, observando as prescrições se*guintes:- .

a) - Os candidatos só poderio tersôbre a carteira a caneta-tintelro, odocumento de identidade (Cartão deInscrição) e o material de desenho (nasprovas de Álgebra e Geometria), b) -E permitido aos candidatos o uso dedicionários nas provas de Francês, In-glês e Espanhol, c) - Nenhum cândida-to será submetido a qualquer prova sema apresentação e confronto de seu Car-tio de Inscrição.

Posse do General Vieira PeixotoRealiza-se.depois de amanhã dia 14,

às 16,00 horas, no 2o pavimento doPalácio da Guerra a cerimônia de possedo general-de-dlvis§o José Vieira Peixo-to, no cargo de diretor-geral de Saú-de do Exército, para o qual foi hápouco nomeà'3o pelo Presidente da Re-pública. O ato será solene e, contarácòm a presença do ministro da Guerrae demais altas autoridades civis e mili-tares e todos os membros do Corpode Saúde em serviço na guarnição des-ta Capital. Transmitirá o cargo o ma-rechal dr. Emanuel Marques Porto, quefoi exonerado, a pedido.

Concurso de admissão ft AMAN.Já estão sendo recebidas desde o diado corrente as inscrições dos candi-

datos ao Concurso de Admissão à Aca-

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asp * lv íti-sa

1 ¦" ' »-—— y.i. ) l.l.,•_,.,-%

demia Militar das Agulhas Negras parao próximo 2o Período Letivo.O prazo para recebimento das inferi*

ções.-encerar-se-á impreterivelmente a 10de agosto vindouro. As fichas de ins-le à SeçSo Técnica de Ensino daque-la Academia.

Já se encontra èm m5c*s do Presiden-crições podem ser solicitadas diretamen-te da República o Quadro de Acessodos Coronéis Combatentes em condiçõesde serem promovidos. SSo em númerode cinco ou seis as vagas existentes¦cie

generais, de brigada, de forma qua todo momento deverão ter assinadasditas promoções. Também existe um degeneral-tfcnico que deverá ser- preenchi-da.

Dia dedicado ao Colégio MultarConforme designaçio feita pelo gene-

ral Aristóteles de Souza Dantas, coman-dante da 1 • RegiSo Militar e presi-dente da União Católica dos Muita-res, o próximo dia 24 é dedicado aoColégio Militar na Adoraçio da Ma-triz de Santana. -

A Associação N.S. das Graças, o Nó-cieo da UniSo Católica doi Militarese a Jeventude Estudantil Católica da-quele estabelecimento militar de ensinoconvidam os militarea e clvl» da fefe-rida unidade e suas família* para aadoraçSo a Jesus Crirto solenemente ex-posto na matriz de Santana, ft rua San-tana, no dia 24 do corrente, ài 22,00horas.

A Secretaria Geral da Guerra mar*cou o 5o uniforme para o dia 14 docorrente.

O Presidente da República aisinou de-creto promovendo ao posto de generalde-Exército o general-de-divisSo da Re-serva Alexandrino Pereira da Mota.Elelçfto na sociedade acadêmica da AM

Reallzar-se-á no correr desta «emana,a eleição dos novoi dirigentes da Sociedade Academia Militar da A.M.A.N.O» candidatos mai» cotados afto oe ça-detei Noel de Almeida e Zamor d» Ma-galhíes Almeida, Cate para diretor daRevista e aquilo para presidente de agre-miação, ambos da arma de Artftharia.Caadidatoi ex-alonoa 4a AerosMaca edo Colégio e Escola Naval.. A fim de tomarem conlíectejento deexigências reBUlamentares aébre naatrlcu-la no próximo 2o período Letivo, de-verão procurar ligação com a Acade-mia Militar das Agulhas Negras, SecçãoTécnica de Ensino, os candidatos abai-xo que )á obtiveram deferimento condi-cional em seus requerimentos de mam-cuia:

Ex-cadetes da Escola de AeromtaÉka:Ariosto Aatdnlo Rodrigues. Coeaae Na-nu, Ernesto Togo Guedes, FernandoGuimarães, Joio Batuta SaBtM Roía.Lauro PintSo, Lucilo Mafra, Roberto Cnos FUho. Roberto Mualhãei Sanches.Romulo de Thompson Silva, e WanderLorete Navega. "Çx-alnnos da Escola Pre-naratórln de Cadete» do Ar: CéMoCor-deiro Filho e Roberio Bario» Gonçal-Tes. Ex-aluno do Colégio Naval HHlerde Oliveira Mota. Ex-alnno d» EscolaNaval: Luta Roberto Paolieüo Leyrai».

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Õ Presidente da AssociaçãoBrasileira de Rádio, convoca osSenhores Membros do ConselhoDeliberativo para a reunião ex-traordinária, a realizar-se nopróximo dia 21 do corrente mês,às 15,00 horas, era sua SedePrópria, na Rua Acre, 47, 8.°pavimento, a fim de tratar deassuntos de excepcional impor-tancia para os destinos da ABR.

Rio de Janeiro, 10 de julhode 1953 — Mmoel Barcellos —Presidente.

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8 Rio de Janeiro, Domingo, 12 de julho de 1953 DIÁRIO CARIOCA

y,:

Flamengo x Madureira, aAtração da a Rodada Hoie

No Maracanã •Rubronegros

Marinho e Pavão os Desfalques- Completos os Suburbanos

Flamengo e Madureira disputarão esta tarde, no Maracanã, o

principal prélio da primeira rodada do campeonato carioca, iniciadona tarde de ontem. Em verdade, a fisionomia da batalha nao oferece

possibilidades para se apontar antecipadamente um favorito, principal-incute levando-se em conta que ambos tomaram as devidas precauçõespart tentar um sucesso inaugural, e, muito particularmente, pela cir-

cu.isl.mcia de ser a primeira apresentação em que participam todos os va-

lôres arregimentados pelas respectivas direçõões técnicas para a árdua

campanha. SEM A. ZAGA TITULAR

v,-„ nWante a calma que reina Ò mesmo não acontecerá áo Ma-MI?r«f mbrrineÊros a verdade é dt.reira. que não conta.com qualquerqüe a situação0 não s'e aponta das problema de ordem «siça.^u.técnica

Pinga, o novo "homem-goal",do

Vasco. Acreditam os cruzmalti-ttos que consiga desbaratar o úl-timo reduto dos "lusos" cariocas.

melhores, quando se sabe que paraa peleja desta tarde, o time não con-tara com a zaga titular. Pavão e Ma-rinho, (o primeiro contundido, c osegundo submetido a operação dasamígdalas), estão fora das cogitações,desde que não receberam permissãopara participar do apronto. Caberáaos suplentes, Leoni e Cido, a res-ponsabilidade de garantir a meta deGarcia.

A Portuguesa EstréiaHoj®, Contra o VascoAtração Interessante — Em São Januário a Pe-

leja __ o Vasco e Seus Problemas/asco x Portuguesa, .constitui o jô-

«o mais Interessante da rodada Inau-gural do campeonato, e petas circuns->tancias, o estádio tlc São Januáriodeve receber um público regular. Oprincipal motivo será por certo a cs*triéa dos lusos, o que Implicará nofato tle rcnliidcz entre os torcedores,que por certo estimularão o "benja-mim" para não perder dc goleada.

Favoritismo absoluto

Inegavelmente, o campeão cario-ca, desfruta de absoluto fãvóritjsmo,aliás fenômeno ímpar, na rodada quese inicia, atentando para os oulrosprélios, onde o equilíbrio é a princi-' pai característica, llntre as novidades,podemos anunciai", entre os crusmal-tinos, o retorno de Haroldo à z.-tgatitular, bem como o restabelecimentodo ponteiro Sabará. O comando doataque ainda não foi decidido, estan-do o tecnico FIávio Costa, vacilando

entre Friaça e Vavá, já que Ipojucan,está afastado definitivamente porcontusão. Tambmé Ademir não po-dera scr aproveitado.

Os dois quadrosZoulo Rabelo, o técnico da Por-

tuguêsa, tomou todas as providênciasno sentido de que seus comandadosrealizem excepcional apresentação nojogo inaugural do certame, a pontode exigir concentração rigorosa, pre-viamente preparada na pitoresca ilhadc Paquetá.

As duas equipes para o jogo destatarde ein São Januário estarão assimconstituídas: Vasco — Ernani; Mirime Haroldo; Eli, Danilo c Jorge; Sa-bará, Maneca, Friaça (Vavá), Pingac Djáir.

Portuguesa — Antoninho; Cicarinoe Pimenta; Aiistóbulo, Joe e Lusita.no; Natalino, Neca, Colàngelo, Ba-duca e Darrocinha.

O ambiente em Conselheiro dal-vão é de otimismo, o que aliás nãocausa surpresa, diante dos sucessosalcançados na temporada dc 5.1, con-tra os rubronegros. O treinador Pia-cido espera oferecer liila renhida aoscomandados dc Fleitas Solich, c paraisso preparou cuidadosamente seus,pupilos, administrando-lhcs. recursosque pqssibilitcm se lançarem à lutadentro da plenitude física c técnica.

Os dois quadrosAs duas equipes estarão assim for-,

madas:Flamengo: --.Garcia; Leoni e Ci--

do; Jadir, Dequinha e Jordan; Joel,Rubens, Evaristo, Benitez e Esquer-dinha.

Madureira — Irezê; Deusdedith e«Darci; Claudionor, Apel e Mário; De-;tinho, Rato, João, Silvinho e Osval-dinho.

1 —¦—mm^—mmmmmm—^—^mmmimum^t

AUTOMOBILISMO

Volantes em AçãoNas CanoasProssegue o Campeonato

de MontanhasO Automóvel Clube do Brasil le-

vaia a efeito, na manhã de hoje, aprova "Subida das Canoas", do seuCampeonato de Montanhas. Efetuar-se-ão várias provas para as diversascategorias, participando das mesmasos mais expressivos volantes da ci-dade.

As provasSerão disputadas as seguintes pro-

vas:Turismo alé 1300 cc, 1600 cc,

até 2000 cc, até 2,600 cc, — cilin-dracla livre.

Esporte até 1.500 cc, até 3.000cc. — Mecânica Nacional — Carrosde Corrida.

Dequinha e Benitez estão -escalados para o embate de hoje frente aostricolores suburbanos.

Como Favorito o BotafogoLutará Com o São Cristóvão

Dando início à sua participação'no Campeonato Carioca, o Botafogoenfrentará em seu campo o esquadrãode Figueira dc Melo. O grêmio dcGeneral Severiano é o favorito dapeleja desta tarde. Aliás, esse favo-ritismo cresceu com o problemacriado à última hora, com a ausén-cia de Haroldo e. Sarcineli no quadrodo São Cristóvão, o

"que vem acen-tuar mais ainda o favoritismo doBolafogo nos prognósticos.

O BotafogoA volta dc Ruarinho c sem dúvida

a nota agradável para os botafo-guenses. Desde o malfadado encontrocom o Nacional, cm disputa da "Copa

Montevidéu, quc o ceiitromédio estáauscnic das disputas, e hoje fará oscu reaparecimento. Santos participa-rá do prélio, o que constitui, umagarantia para o quadro. Não existemproblemas físicos ou técnicos na equi-

pe de General Severiano. Mangara-tiba na ponta direita,- a única modi-ficação no ataque. Os jogadores queestão sob as ordens de Gentil, dei-".arão a concentração da Ilha do Go-vernador, às 12 noras, rumo a Ge-neral Severiano.

São CristóvãoEntra com o pé esquerdo no cam-

peonato. Dois titulares, Haroldo eSarcineli, devido às suas transferenciasnão terem sido enviadas à Federação,pela CBD, estarão de fora. Aloísioe Cabo Frio, que. os substituirão, nãoparticiparam dos treinos ao lado deseus colegas titulares, o que sem dú;vida deverá quebrar a estrutura daequipe, que já não conta com umadefesa a altura do ataque, Um sérioproblema para índio, êsse criado pelaConfederação.

(Conclui na 9.a Página)

HO BASQUETE

Adiado oInício doCampeonato

Em. vista do. atraso da conclusãodo Campeonato de Aspirantes, oCampeonato Carioca de BasqueteIa e 2a Divisões terá .adiado oinício de 20* do cdrrcnte para 5 deagosto. An*cs porém, com data pre-vista pára 2í> do mês em curso, serádisputado o "Torneio Initium" coma participação de todos os clubesque disputarão o certame máximoda F.M.B.

Quandranguiar do SirioCom a realização de dois bons

jogos, encerra-se hoje na quadra darua Marquês de Olinda a disputa doTroféu "Juscelino Kubitschek".

A's 20,30 horas defrontar-se-ão osquadros do'E. C. Sírio (São Paulo) eE. C. Sírio (Belo Horizonte)

A's 21 horas o Clube Sírio e Li-banez do Kio de Janeiro enfrentaráo "five" do Minas T. C.

Tanto o primeiro como b segun-do encontro deverão oferecer mag-hífico transcurso técnico, consideran-do o valor c a eficiência dos con-juntos disputsntes.

No controle dos jogos estará a du-pia Aladino Astuto e. Luís Marzano

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ikFamosa autora dos romances

«Margarida Larocqúe» e «Floiradas na Serra».

reconstitui,, eom lirismo e beleso, o vida emocionante, romântica a intensa-,mente movimentada das corajosas mulheres dos bandeirantes. Elas eram res-ponsáveis pala disciplina e pela moral de seus pequenos impérios — as gran-«•-»¦ fazendas, com centenas de agregados e escravos, enquanto os maridos vi».

..viam a largo drama das históricas aventuras das "Bandeiras".

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Moacir, o centro-médio, teve que ocupar o arco. Celso teve ameaçade comoção cerebral e foi internado no Hospital do Pronto Socorro

Venceu o América o PrimeiroEncontro do Campeonato: 3 x 0Poderia Ter Sido Maior o Escore — Por DuasVezes Celso Abandonou o Campo — Quadros,Juiz e Renda — Vitória, também, na Preliminar

Após êsse goal, o Olaria tentou for-çar novamente a defesa do Américamas, no 28° minuto dc jogo Celsosaiu dc campo novamente depois depular eni uma bola alta.' Vollou oOlaria a sumir cm campo, fazendo o

Estava marcada para ontem, na C.B.D.importante reunião do Conselho Técni-co com os técnicos de natação a fimde serem ventilados assuntos com res-peito ao próximo certame sul-americano.E seriam tratados, tambem, detalhes nü-nentes ao Campeonato Brasileiro. Ha*veria consultas acerca dc eliminaçãode , provas que. tornam extenso o pro-ltrama nacional e assuntos financeirostambém seriam tratados, A reunião es-tava marcada, Mas esta não se reali-zou, pois foi adiada. Adiada e semqualquer participação à imprensa ou acrônica credenciada na entidade mater.

AquecimentoPinheiros e Tietê estão cogitando de

aquecer as suas piscinas. Tem isso porfim pôr termo íis dificuldades que . osesportes aquáticos sentem na paulicéa,com as baixa temperatura. O sistematrazido de Hclsinki, por Willi Oto Jor-dan, está sendo encarado como baratopelos dirigentes, pois o sistema a serposto em prática não ultrapassa a im-portância de quinhentos mil cruzeiros.

Ainda Sio FauloPara dirigir o Departamento de Sal-

tos Ornamentaia da F.P.N., íoi escolhi-do sr. Gualberto Nogueira, quc )á orien-tou êsse esporte na entidade bandeiran-te. Hans Gummersback, Ernesto PerezLeon e o ex-vnscatno Haroldo Marianofazem parle, também, do Conselho Téc-nico de Saltos. Enquanto isso AldoDapra (dirigente de polo aquático)deverá ocupar a Secretaria da T.P.N.indo José André Deretla para o setorde polo aquático.

InscriçõesNo próximo dia 20 serão encerradas

as inscrições para o Concurso Extra(para nadadores sem vitória cm pri-meiro lugar) que será patrocinado peloTijuea T. C. A competição que terálugar no dia 26 vindouro, na piscinaüa Rua Conde de Bonfim, e Juslamen-te com o Concurso Extra, será disputa-do a Prova Medlcy (quatro estilos). Ri-cardo Capanema será o provável ven-cedor.

Remo '

Na manhã de hoje serão iniciadospelos nossos grêmios os ensaios visan-do a competição náutica do dia 23agosto vindouro. A regata terálocal a raia da enseada dc Bolafogodo programa da regata consta o Cam-peonto de Novíssimos.

MedalhasAcontecerá lioje. no Botafogo, a en

-tiega de medalhai - ios-íemadores alunegroa que participaram da ultima rcgata. João Citro, às 9 horas, fará f.distribuição.

Amanhã a Reunião

E' amanhã a Diretoria da F.M.R. reu-nir-se-á. Serão estudados nessa reunião:o parecer do Conselho Tecnico (quedes-classificou o Flamengo) e~ o relatório

E amanhã a Diretoria da F.M.R. reu-do árbitro. Há enorme expectativa pormo o vencedor da última regata. Ha,porém, um documento em poder de ummembro da Diretoria que *"¦¦• <•"no momentoso caso

O América derrotou ontem o Ola-ria por 3x0, dando início ao cam-peonato carioca deste ano. O resulta-do poderia ter sido ampliado sem nc-nhuma injustiça, pois o quadro der-rotado apresentou uma equipe comimitas falhas. O encontro, a por seuido, foi fraco e desinteressante. M-.iaslante tenipo, não se vê uriia par-

tida tão ruim..30 Minutos Gelados

Os trinla minutos iniciais, foram"frios", sem qualquer interesse. Os jo-gadores pareciam alheios ao resultadoda peleja. I As jogadas, de parte aparte, crain falhas, com um ligeiropredomínio do Amréica

América o que queria, chegandomesmo a ensaiar ura "baile".

Quadros e Juiz .As duas equipes, alinharam, com

a seguinte formação:América — Osni; Joel e Osmar;

Rubens, Osvaldinho e Hélio; Carne-linho, Wassil, Leônidas, J, Carlos eFerreira;

Olaria — Celso (Moacir, depoi*Moacir); Osval-mas sem quc l Celso e depois ainda

Uma defesa ite Celso, Leônidas e Job tentam cabecear

dccomo

dentro do campo. O Olaria sem ata-que praticamente, pois os cinco lio-mens, que ontem alinhou, não se en-tenderam c estiveram sempre media-cies.

Reação e banho frioFerreira, ao consignar o primeiro

tento para o seu quadro, cobrandouma penalidade máxima, aos 31 mi-nutos sofrida por Camelinho, em. umajogada com Job, fèz com qtie o Ola-ria "acordasse". Sete minutos após,Celso, defendendo uma bola alta,caiu de mau jeito, sendo substituídopelo centro.medio, Moacir que, aso44 minutos deixou passar o primeiro"frango" do campeonato, de uma op-la chula_da....de.Ior.a_ri.i-.área por Ca-melinho. Nesse período, o da con-tusão de Celso, o ( Olaria voltou ano início do encontro.'

Ferreira aos ,]3'Ferreira, fèz o terceiro tento aos

13', recebendo uma bola de Osvnldi-nho, que enganou tdôa a defesa doOlaria,.

do e Job; Olavo, Moacir (Geraldo)c Ananias; Geraldo, Washington, Ja-buru, Jorge e J. Alves.

O sr. Mário Viana dirigiu a parti-da e o fez com o habitual acerto.

Vitória dos Aspirantes - RendaA cquipe rubra, na categoria de

aspirantes, também venceu. 6 x 1 foio "placard" que demonstrou com fi-delidade a superioridade da equiposecundaria do Amréica.

A renda somou a importância deCrS146.656.10.

dará

SÍNTESEDAS ATIVIDADE DE HOJE

Biguá AcusadoCemo Agressor

O jogador Biguá, do Flamengo, foiindiciado pelo arl. 335 letra "a",agressão a um adversário e será jul-gado na próxima sexta-feira, peloTribunal de Justiça, da F.M.F.

A infração cometida por êsse jo-gador foi verificada no último amis-toso Flamengo X São Cristóvão.msm

FutebolCampeonato Carioca (Profissionais)

Flamengo x Madureira — no EstádioMunicipal do Maracanü.

Vasco x Portuguesa — em SSo Ja-nuário. _ ,

Botafoeo x São Cristóvão —- emGeneral Severiano.

Horário — Preliminar — as 13 no-ras e Principal — às 15 horas.

VolelCampeonato juvenil — jogos nas

quadrai do Fluminense e do Tijuea -'à> 9 horas.

Tênis. Torneio d« la. classe Masculina —naa quadras do Country — Pela manhã

TiroCompetição no "stand" do Flumi-

nense — Prova de silhuetas às 9 horas.Atletíamo

Campeonato dei Corrida de Fundo— Prova Rústica do Grajaú — nobairro do Grajaú — às 8 horas.

BasqueteTorneio Quadrangular

"JtiKelinoKubitschek" — na quadra da RuaMarque* de OKnda — te 20,30 e21, J0 .hora*.

fflphMOProva "E. Garcia" e "J. da Silvei-

ra" — na phrta do R.A.N. — às 13horas.

Campeonato de Subida de Monta-nha — Estrada das Canoas — às 9horas.

CiefcmoCircuito de Campinho — Início na

Rua Capitão Macieira — la. provaàa 13 horas.

EKíMráonieaoao "Pi» tíe Pi

*K-k> GwMio Am

Ontem encontramos Luiz Bayer. A primeira vez depois de seuregresso da Europa. Bayer contou coisas: "Bem, seu, foi uma viagemboa, sabe? Corremos mundo. Conheci tudo, virei tudo. Boa terra, boasgentes". Bayer fêz um parágrafo, consertou a garganta:

"Depois, vocêcompreende, essas viagens instruem muito. A gente fica mais a par dageografia..." Bayer ia dizendo coisas e ao mesmo tempo contando aspartes reservadas. Interrompemos: "Escute, Bayer, e os rapazes lucra-ram com a viagem? Ganharam muito dinheiro?" Aí Bayer ficou meiopensativo. Depois concluiu: "Bem, lucrar, de um modo geral lucraram.Sabe, conheceram a Europa". Depois, serio: "Quem lucrou mais, mesmo,foi o dr. Plinio Leite. Levou duas malas e trouxe mais de vinte..."

A "BRIGA"Há também, para ser comentada, a briga Rfario Filho-Clubc d«

Regatas Vasco da Gama. Ainda ontem, num matutino, o professor Eu-clides, do Vasco, vem xingando Mário Filho. Amanhã deveremos tera resposta. Está tudo tão animado, meu Deus, que o campeonato mesmofica muito em segundo plano. Dizia, ontem, o Serran, numa roda derubronegros, na Colombo: "Quando a bomba estourar de verdadequero estar perto para sentir os efeitos...""FIGURINHAS"

Ontem telefonamos a José de Almeida (o Departamento Técnicodo Fluminense em pessoa). Perguntamos pela nova descoberta de Al-varo Chaves: o jogador

"cock-tail". O tal Carbonilla que vem de PortoAlegre e que traz o chute de Perácio, a rapidez de Ademir e a cabe-cada de Baltazar. José de Almeida estava meio reservado: "Bem, vocêsabe como são essas coisas. Dizem que o homem é bom, mas..." etomando alento: "O Fluminense não tem tido muita sorte com essasfigurinhas difíceis:" Depois, quase batendo o telefone: "Você se lembrado Drufuka?...

SURURUVargas Neto, ontem, cm sua crônica em "Jornal dos Esportes"

procurou explicar o incidente que houve na sede do Botafogo, comCarlito Rocha. Mas Vargas Neto não eontou que o presidente FauloAzeredo, que foi apelar para quc Carlito Rocha (há bem pouco tempo)voltasse a conduzir a equipe botafoguense que estava aos pedaços, poteVargas não contou que o presidente Paulo Azeredo não teve equilíbriosuficiente para serenar os ânimos, então bem exaltados. Vargas tambémnão contou que puxou um revólver para a turma do "deixa disso"apreciar melhor... Coisas!

CORRESPONDÊNCIAO sr. José Pires, desta capital, escreve-nos: ".. .e é como lhe digo

»r. redator, só mesmo no Brasil a gente vê uma coisa dessa: o Vascoé campeão de, um torneio internacional sem ter vencido um só clubeestrangeiro . . ." Bem, sr. Pires, isso é lá com o Zé Arawjo, em "O.Kw»».". He b*«. tjae pode lhe expKcar e«s« história.

SUPER JK ..

DIÁRIO CARIOCA

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*' ' . . . ,_,...

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omingo, 12 de julho de 1953 9

IBLES SÃO CAVALOS E SE ENTENDEM...Ac<mtece qn arte repórter ficou na curva, aU perto dos

«HXT, pendurado aa jaaela doa csvalariços de Nelson Pires. Viuai corrida» dc quinta-feira naquele posto de observação onde seenxerga oa cavalo» "de costas", mas em compensação, vê-se mui-ta cota da perto — coisas qoe lá das Tribunas nem com telescó-

pio ee vê. Vin Alvear no chicote e Mondei de galope e Alvear ga-atando por dentro em reação inesperada. Vin Hollywood apa-

como boi ladãro e ouviu nm triunfo do "balçado" gaúcho,• calvo Élblo Caminha trata no berço. E' minha gente a cur-ng*M ora bocado... Mas êste repdrtér vin outras coisas... O

Moottag" da Vila Hípica, por exemplo... Viu El Monte dando um

tremendo par de colces em Gold Drak, nm potrinho fogoso como

Genipapo, o Genlpapo tarada e falado até hoje. Acontece quefete repórter ficou U m curva, rodeado de cavalariços, dessa ra-

pulada boa, a soWadesca do turfe, sempre disposta a correr até

à esquina para buscar nm maço de cigarros, ori sair atrás de nm

programa qne • Tento levoo da Janela. Mas aquele cofce do El

Monte M cmell Enfta, êles sio cavalos e se entendem...

ta

Mx. OuereSa e Impresiva Fugiram Das Chuvas!¦ «^ J ^~" _ _- ;- . "T . -

olm_na ^ „cou «duzido a somente cinco participantes. A j|>M^M£ser corrido, dentro de algumas horas,.ficou reduzido declarou-nos Ernani. demas correr um

cavatomeu sem possibilidades não faço", foi a expressão de Levy Ferreira, refe^do^a^una^ae^^ ^ ts?»destacadas concorrentes.gramado. Por êsse motivo, a prova,

Uma Semana de Rezas Fêz Efeito

No 'Pântano'

Entrou noGrey Girl

l Next Confirmou Vencendolsbarrado'

Mexicano...Ernani Frekas foi convidado pa-

n filmar no México. Isso depoisdó grande sucesso que alcançoueom o traje que vestiu ontem pelamanhi. Chapéu de aba larga, capa-cobertor. Nhd-Nhô deu o maior"show" dos matinais de ontem. O"baliaqueano" ainda 6 uma grande"pinta". O Clark Gable sem bigode!

AprontoO tordflho' Qutproqaó voltou a

aprontar ha manha de ontem. 1.000metros em 64"2/5: ganhando fácilde Prospera

Quiproquó prepara-se para o sen-sacionat G.P. "Dezesseis de.Julho .

Raia PequenaGuallcho galopou ontem, suave-

mente, na raia pequena.O supercampeão está lindo e

aguardando os "valientes"."Donde estás, Away7". . .

'Brinquedo'Rigoni Quis :¦tH>káalíu?,¦ Castillo, Jonés aD«im-

cabulou" -rr Lnmtor Encerrou a Sabatina CounGrande Autoridade

fel vencida ndo potro Next, quoa melhor hmt» de ontem foi vencida pen» P~»»J,eí*»

Cindido Moreno «"^J^^^^ÜnW. nó terceiro pdreo.

pose para

Atendidas as Súplicas da Trinca: Alcides Morales, Daniel Silva e dr.Nova Monteiro -- Parmdo^SSL »m Lnho^ Cantava «Terra Seca» -, Laurina e Augusta as Adversárias da Tordilha

i inibes-Três elementos concentrados numa oração fervorosa fizeramEvidentemente o poder da.reza icoisa qne não,*^ «"*«*;?

durante uma

VENENOSContinua no Rio o Vasco Campeio, cognominado o "Gua-

licho âos Apostadores Mineiros" ...—Não i verdade que o dr. Nova Monteiro seia compositor.

Os clientes do conhecido esculápio podem ficar tranqüilos. TudoHão passou de piada. Dr. Nova Monteiro não faz sombras

fam bue" o' sãntoChaveiro atendesse às súplicas que.,«man

"contrtw, clamaram aos céus. "Parrudo", Lelé e o dr. Nova

S^évn. Grey GW-«no dedo"... mns só nós sabemos oane nadeceram, quando um raiodnho de sol varava o cobertor de

2««ns Sc « Cumulava ameaçador», para uns, m» promtewr .

cheio de esperanças para êles.QUANDO O SOL D A CALAFRIOSsexta-feira, emboraa despontar anun-

O Diário CariocaAPONTA

Dupla

CONQUEROB — PORTO REAL 24COMANDULO — PAN 12BACON —* RELAMA 12CRITERIUM — CITOR 34MAKTUB — FILÃO DE OURO 13CURARE — ORIGON 13PARACAMBI — YOGI .. v . ,\ ......... 13AUGUSTA — LAURINA ,. 12YASMIN — NELZA, 12

V ¦a- as -—

Na' manhã, deo sol começasse _ — .ciando o romper de mais um dia,Alcides Morales sentia calafrios. Osol representava para ele o afasta-mento de Grey Giri do "11 de Julho"c, com isto, mais uma esperança devêr a tordilha cruzando vitonosamen-te o espelho de chegada. Entretanto,irmanado ao ginete Daniel Pinto dáSilva, o "Parrudo" não esmorecia emsua súplica para que do céu desabas-so mais um tremendo agdaeeiro, áia-gando as pistas. ¦?¦>;

Para felicidade.dos componentes do"Stud" do Alcides Morales, a vidado sol .naquela manhã, não du-rou mais do que alguns segundos.Nuvens negras, vindo não sabemosde onde, começaram a expulsar o as-tro-rei, modificando por completo opanorama da Gávea.. . ÍE as chuvas chegaram

Foi o que bastou para completara felicidade do "entraineur" e seuscompanheiros de oração. Morales mnr-murava no ouvido de seus amigos:Sãr Pedro é "do peito" e interna-mente dava mais cambalhotas do queaquele lindo, menino louro, que eseu fillio. Antes mesmo de choverParrudo enxergava as "milagrosas

gotinhas" e comentava:Com essa chuva. . .

Mas, Parrudo, ainda não estáchovendo, argumentamos.

Não faz mal; o dr. Nova Mon-

e nSo vai

vamos entrar

teiro já se inteirou, telefonando parao Instituto Meteorológico, que a chu-va anda aqui por pertotardar a cair.

Já que é assunno assunto. . „ ,¦ — Com a mudança para o . pan-tano" Grey Girl entrou no "brinque

do", falou Alcides Morales, como ""

respondendo a uma pergunta que pitendíamos formular.

E as adversáriasa gora?Elas são duas. Augusta e Lau-

rina. Augusta misturada com os ma-chos venceu em todas as pistas; issoé sinal de que sua chance é real-mente boa. A Laurina. anda muitobem. Contudo vão ter que correr, ecorrer de fato para "aturar" a arran-cada do "Cometa de- Prata".

quept*

rpreender

Vieram Para o SchneiderOs animais Japim e Orsini, que

vinham atuando em São Paulo, ]áse encontram em nossa capital.

Ambos ingressaram nas ço-cheiras do "entraineur Fernando Fe-reira Schneider.

Tuno na AreiaA corrida de hoje será realizada nas

pistas de areia, os 2o e 6o páreosserão corridos na distância de 1.900metros.

Emoaze, na Lama.Pode Su ^Curare Também Lucrou Com a Mudança — Uma DuplaBem Viável — Agradou o Apronto da Filha de Christmas

No sexto páreo de hoje, com a mndança das provas pani a pis-tn de areia, tivemos também a mudança de credenciais. Quasi e*Men-go, que deveria formar o "duo" principal da prova, estão prática-mente alijados do certame de vez: que rendem multo menos em pis-ta de areia. Com isso houve ascensão de Emoaze, qne na lama po-de surpreender.

FALA O RETROSPECTOConsnltando-se o retrospecto, vere.»

mos que a filha de Chistmas Fes-tival, em suas derradeiras atuações,logrou duas vitórias, na areia anor-mal, com duas descolocações em pis-ta de grama.

Em sua primeira vitória derrotouHilanilza, no "fotochart", em 1.200metros, atropelando e dominando opáreo, na altura das especiais, parano final resistir ao impetuoso ataqueda conduzida de Severino Machado.As duas descolocações vieram logoa seguir; quando, na grama úmida,perdeu para Fanfan e na sica, paraOkinawa.

Voltando à areia encharcada aba-teu Baitaca e Anne Of England, nadistância de 1.500 com 96" cravados,tempo êsse que comparando-se aosde scus adversários a colocou em si-tuação privilegiada.

"coslnhâ-to". O "Lonftaea", que

^lEífnSJk vitória elogio» foi » do cavalo Lumlar. tomân-V Am ÍTtíLtitt» BeVnardlno Cruz controlou bem a corrida até

?^££1SZK*RP«a a ponta . tev? «lego pt* ;«¦'

... • ihi-.i«, pim, 1460 metroa — Pista A.P. — Fremws.W« — rrimtlto firjto — J^ «"™s «.annoe •>. Cr» 4.0000.0»

3O4.0OJB.OO«7,00M.00

113,00«1,0048,50

Mi.80141,00

àffaara-iuiM.1«*«»*»^™*-t»?Ogiva — . J. PortilhoFair Cleopatra, L. RigoniQueima, J. Marchant ...Senzala, R. Martins ••••Evening Star, J. Tinoco ..Itapema, G. Cabrera ..Mimosa, B. Cruz ..*....

58 14.54156 15.09056 9.62156 3.14154 6.59686 4.513

37,0038,0035.0058.00

177,0084,00

123,00

89.471

11 1.80512 11.24813 3.76314 5.54922 2.89923 5.88324 7.02433 60434 3.318

40.889

N4o correu: Miss Grace.

Paulo — por Heron e Jaffà —Tratador: Jorge V. Vist» —

DUereS" 2lST cS^os e cabeça -tempo: 80"S5 - Ven«dam ?700-DÚpla (14) 59,00 - Plaeés (1) 21,00 e (8) 25,00 -Movimento do páreo: CrS 1.185.600,00.

OGIVA — P. O. — 4 anos — S,Proprietário: Joel F. O. Roxo —Criador: C. G. de Paula Machado. . prfmfci.ííí __ Secundo Páreo — 1.400 metros — Pista A. P. —• PrtmH»

Crí «MM»,00| Cr$ 18.000,00; Cr$ 9.000,00 e Cr$ IMMINext — C. Moreno 55Cacau. D. P. SUva 55Qunga Din. R. Martins ... 55Camocip. D- ^"eira .... 55Banki, E. Castillo 55

1."2."3."4."5."

40.7771.3453.0388.2955.947

59.403

12.00353.00156.0057,00Í0.00

17.14313.1752.1142.568

570863470

17.**33,00

140.00115,00818,00842.00618,00

36.912

INFORMES PARA A REUNIÃO DE HOJE!.• PAREO - 1.200 METROS•- Cr$ 60.000,00, Cr$ 18.000,00 • Cr$ 9.000^)0 — ÃS 13#15 HORAS

Anlmst — Jíquat — Píw Possibilidade CoiocaçSas Tempo — Dtatânela — Pitta

1— 1 Riso — J. Marchant .... 55SNedlo — R. Ferrer 55

J— 3 Conqueror — U. Cunha .. 554 El Miura — E. Si\va .. 55

9— 5 Midair — A. Araujo .... 558 Regia — E. Castillo .... 55

4—7 Porto Real — O. Ullôa .. 55Cleofas — B. Cruz 55Al Navajo — S. Machado 55

Na grama, ganhará a carreiraVai estrear com multa chanceBem melhor. Sério candidatoLigeiro e levam multa léTrabalhou bem. CompetidorNSo c dificil. Placo viávelMelhor que na estréiaNSo tem chance algumaVencer não é possivel

3." de Cuzquefio-ParatlEstreante

4.» de New Wonder-ParatlEstreante

5." de Vencimento-Riso5." de N. Wonder-Parati6.° de Chimarrão-N. Wonder4." de Chimarrão-N. Wonder8." de N. Wonder-Paratl

90"1/S—1400—A.P.

76"l/5—1200r-A.L.

86"l/5—14<X*-G.Ii.64" —1000—A.P.64" —1000—A.P.64" —1Ô01K-A.P.76"l/5-4200—A.L.

Uma Dupla Viável

que _de pista foi o Curare, dq Stud Sea-bra. O füho de Bala Hissar tem vi..tórias em pista de areia pesada; Seucompanheiro, Parthenon também de-ve se dar muito bem; o que valedizer cpie a dupla 12, com Emoaze,é bem viável.

A pupila de Henrique de Sousatem um apronto bem interessante,700 em 44"3/5, que muito a «éden-cia, mesmo com o aumento da dis-tância, que 6 coisa que nSo a inti-mida.

HIPISMOA Prova "Coronel Ênic

da Cunha Garcia"Dando prosseguimento ao calendário

Oficial da Federação Hípica Metropo-litana, serão disputadas hoje mais duasprovas: "Cel. Enio da Cunha" o "DrGuilherme da Silveira", na pista do Re-gimento Andrade Neves, na Vila Mi-litar, estando o inicio marcado para ãs13 horaa em ponto.

Tomarão parte cavaleiros da: Socie-dade Hípica Brasileira, Curso Especialde Equitaç3o, Primeiro Regimento deCavalaria de Guarda, C. P. O. R.,Polfcia Militar do Distrito Federal,1,40 X 4,00 metros de acordo còmAperfeiçoamento de Oficiais e Regimen-Academia Militar de Agulhas Negras,Club Hípico da Remonta, Escola desensacional disputa.

A primeira prova "Cel. Enio da CunhaGarcia", será disputada na classe. Aem percurso normal,, distância de SOOmetros com 10 obstáculos na altura de1,10 X 2,50 metros em que tomartoparte 92 cavaleiros. . ." ¦ .2» prova — ''Dr: Guilherme da Silvei»;'»será disputada, na classe O, em perenr-so de barragens, distância de 600 me-tros com ' 12 obstáculos na altura * de1,40 X 4,00 metros- de acrôdo «omC B. C B, H .com 34 cavaleiros tos-crltos.

Para' que a competição venha aj»tiuma boa disputa o Cd. Enio da Cttnlta.Garcia Já tomou tftdas' as providências.

A entrada será franqueada ao públi-¦co. ¦ .

Náo correu: Mister Acadêmico -,,«,.Diferenças: 8 corpos e 1 corpo— Tempo: 91"3|5

(1) 12,00 — Dupla (14) 140,00 -vPlacês (1) 10,0 OeMovimento do Dáreo: Cr$ 1.049.300,00. _,._. .

NEjra'-¦M <T — 3 anos - S. Paulo — Por Eboo e Dlrtfalnt_ Proprietário:

"Euvaldo Lodt -Tratador: Claudemiro Pereira -.

Criador: José Paulino Nogueira.532 — Terceiro Páreo — 1.600 metros

Vencedor(6) 16,60 --

Pista A. P. — Prêmlds:CrS 40.000,00; Cr$ 12.000,00; Cr$ 6.000,00 e CrÇ 4-O0MO.foSL E.

'.Cástlüo. 56 41.788 • 13.00 12 17.621Jones. ,.. .---.La Chula, L. Rigoni ...Fogueira, D; P. Silva .Brilhantina, H. OliveiraFranja. O. Moura

• Tucumana, A. Hibas ..

58 18.220 29,0056 1.812 294.0057- 3.401 158.0056 1.300 409,0056 (Brilhantina)

66.521

14 8.93623 2.55224 3.02033 39334 94044 484

18,0034,0036.00125,00105,00810,00339,00888,00

Diferenças:38,00 — Dupla

2.» PÁR10 -. 2.000 METROS - Cr$ 42.000,00, Cr$ 13.600,00 e Cr$ 6.800,00 - ÀS 13.40 HORAS

1— 1 Cbmandula — A. Araujo 523— 3 Pan — L. Hlgoni 60' 3 Mon Petit — N9o correrá 583— 4 Naught Boy — H. Martins 58

5 Pandeiro — U. Cunha .. 524r- 6 Kantar — E. Castillo ... 58" El Negrito — O. Ullôa .. 52

Ligeiro e é a íôrça do páreo.Muito pesado. Dupla sóNão correráTinindo, n3o é difícil ganharNSo acreditamos. Turma forte'Vai bem. Turma camaradaN5o gostamos. E' cedo

2.» de Elevl-Pan3." de Elevi-Comandulõ6." de Elevi-Comandulo3." de Correglo-Cheque8." de Neemarket-Pando4.° de Elevi-Comandulo4.° de Elevl-Egil

90"l/5—1400—A.P.90"l/5—140O—A.P.90"l/5^-1400—A.P.92"l/5—1500—G.L.97 "2/5—1600—G. L.90"l/5—1400—A.P.81"4/5—1300—A.X.

A CRONIGA

3.» PÁREO - 1.500 METROS - Cr$ 35.000,00, Cr$ 10.500,00 e Cr$ 5.250,00 - ÀS 14.05 HORAS

I—1 Bacon — F. Irigoyen ... 562 Gasconha — U. Cunha ..._56

t-. 3 Mar._Negro A. Araújo 564 Belama — R. Martins .... 53

S— 5 Gold Dream — G. Cabrera 586 Margrave — B. Cruv .. 52

4— 7 Romano — L. Rigoni .... 56" D. Kld — R. Ferrer .... 58

Venceu com categoria... -¦-N3o est4 no pârèoTinindo, podendo se, reabilitar

. Não tem multa chanceFoi pessimamente dirigidaN3o gostamos aquiBem montado, gosta da distanciaVem preparado de S. Paulo

í> de Cataguá-Mont Royal4.° de Gold Dream-Brunambá5." de Bacon-Cataguá1." de Dança-Elanut ,4." de Bacon-Cataguá8.» de Dingo-Senta a Pua *4." de Gold Dream-M. Negro

Estreante

83" —1300—A.P.89"3/5—1400—A.P.83" —1300—A.P.'

126" —1900—A.P.83" —1300—A.P.96"3/5—1500—Aãm.83"3/5—1300—A.P.

39.8061 corpo e cabeça — Tempo: 86"3|5 — Vencedor (8)(34) 63,00 — Plaeés (8) 15,00;, (6) 24,50 e (5) 34.00

- Movimento do páreo: Cr$ 1.620^410^0.JONES — F. C. — 4 anos — R. G. do Sul — por John Haig

e Clistenes — Proprietário: João S. Guimarães — Tratador: Vnlde-mar Costa — Criador: Carlos Cunha Amaral. «_,._.raj-Omirtó Páreo — 1.300 metros — Plst» A. P. — Prêmios:

CrS 30.000,00; Cr$ "9.000,00; CrÇ 4.500,00 e Crí 4.W0.M1.» Tuparay, B. Cruz ......2.» Fulano, E. Martucci ..;.,3.» .Jacyra> Ai -Araujo ¦'.:....4.» Tio Toledo,, J. ..Portilho-5." Fogo Belò,.Ij- Mezaros«¦• Siirubiú;..'P., Fernandes' 7.» Monterrey/ A, Ho*a ...' 8.» Tlberius. ¦ 3. BaHiea ,.-.».• Theophilo, A. G. Silv» .

10.* . Bellnhoi ;I<, Lin» 31.529

83.323

N5o correu: Buckingham. .«.„ „ * ~ r.aDiferenças: 1 corpo e 2 corpos — Tempo: 108" -- Vencedor (4)

224 50 — Dupla (14) 25,00 — Plaeés (4) 22,00; (9) 11,00 e (1) 42,00— Movimento do páreo: Cr$ 1.997.990,00.

TUPARAY —. M. C. — 7 anos — R. G. do Sul — por PasosLargos e You You II Proprietário: Ramiro Pereira Moutinho —Tratador: Wilson T. Sousa — Criador: Julio Santiago. _534 _ Quinto Páreo — 1.600 metros — Pista A. P. — Premios: Cr|

40.000,00; Cr$ 12.000,00; CrÇ 6.000,00 e CrJ 4.000,00

54 19.464 38,00 11 608 704,0060 10.945 87,00 12 9.070 47,0058 7.950 92,00 13 4.084 104,0054 30.631 24,00 14 5.159 83.0060 1.581 463.00 32 2»298 188,0057 12.521 88,00 8.842 48,0010 3.321 220.00 34 13.188 33,0050 924 792100 33 1.861 336,0053 3.345 219.00 34 8.734 83,0051 857 854,00 44 1.491 386,00

4.» PÀRE0 - 1.600 METROS - Cr$ 30.000,00, Cr$ 9.000,00 e Cr$ 4.500,00 - ÀS 14,30 HORAS

1— 1 Dinon — L. Rigoni 882 Talefe — A. Araujo 58

Z— 3 Nigromante — R. Martins 584 Evoé — L: Uns 58

3— 5 Citor — B. Cruz 58Malar — C. Moreno .... 58Angatuba — S. Machado 56

4— 8 Criterium — O. Fernandes 589 MuiraquitS — J. Tinoco 52

10 Esporte — A. Rosa .... 58

Estará entre os los. no finalUm ótimo azarXJm dos nomes da carerlraNão tem chancePode figurar. Foi bom terceiroNada vem fazendo de útilVenderá caro a derrotaVenderá carro a derrotaLigeira-e não tem chancePouca chance no páreo .

4.<3.'6.'8.'3.1

11.'5:7.

de Heleniza-Elegalde Clarel-Helenizade Clarel-Helenizade -Heleniza-Elegal

Hleniza-Elegaldede Hleniza-Elegal

roade Ardena-Har.dde Espinheiro-Coronal

10." de Hleniza-Elegal1.» de Batreco-Aningas

91"3/5—1400—A.P.96" —1500^-A.L. '96" —1500—A.L.91-3/5—1400—A.P.91 "3/5—1400-^A.P.91"3/5—1400—A.P; .74"3/5—1200—G.L.90"2/3—1400--A'.P.91"3/5—1400r-A-.P..85 "2/5—1300-rA.Pi

5.° PÁREO - 1.400 METROS - Cr$ 40.000,00, Cr$ 12.000,00 e Cr$ 6.000,00 - ÀS 15,00 HORAS

X— 1 TUio de Ouro — P. Fern. 56Old Glory — O. UllSa .... 56

3—3 Ibial — G. Cabrera .... 56Manolete — J. Tinoco .. 56

S- 8 Maktub — E. Castillo .. 56«Danger — D. SUva •••• 56

4—7 Joncle — R. Gomes .... C68 Sereno — R. Martins ... 56•* Bom Conselho — A. Ribas 56

Firme e tem chance na gramaGramático e pode surpreenderCandidato. Vem de ótimo 3."Terá que respeitar á turmaForça da carreiraNão acreditamos em sua vitóriaLigeiro e mais nada. DificilAos azaristas é bem indicadoChegou na frente do Sereno

6.»6.»3."1.»2.»6.»8.»7.»5."

de Banzê-Maktubde Bom Nome-Maktubde Banzé-Maktubde B. Calada-Bucklnghamde Banzé-Iblaide Descuido-Segrelde Banzé-Maktubde Banzé-Maktubde Banzé-Maktub

89" —1400—A.L.103"3/5—1600—A.P.

89" —1400—A.L.60"2/5—1000—G.L.89" —1400—A.L.92"l/5—1500—G.L.89" —1400—A.L.89" —1400—A.L.89" T-1400—A.L.

6.* PÁREO - 2.000 METROS — Cr$ 60.000,00, Cr $ 18.000,00 e Cr$ 9.000,00 - ÀS 15,30 HORAS

1—1 Curar* — 1". Irigoyen ..." Parthenea — D. Ferreira»~- 3 Mengo — J. Tinoco ....

3 Emoaze — B. Martins ..*— 4 Origon — P. Fernandes" Presidente — E. Castillo .4-5 Quasi — O. Ullóa ......" Madrigal ¦*- L. Rigoni

amisa —Altan J. Baffica

Parece ter melhorado. PerigosoFirme, podendo faltar no finalNesta distância, podlb ganharForçando turma* Poule de 500Correndo bem. Serio candidatoBem na pista e na distânciaVolta firma, mas esteve «bradoNa distância está no páflBbEstá com chance aqui. Vai leve

3." de Acapulco-Fanfan1." de Madrlgal-Catão4." de Accordeon-Croydon1.1 de Baitaca-A. England2.» de P. de Anjo-Madrigal3." de Accordeon-Croydon2.° de Tio Chlco-Querela3." de P. de Anjo-Origon -5.° de. Accordeon-Croydon

• 97"l/5—1600—G.L.144'4/5—2200—A.P.

97" —1500—A.P.96" —1500—A.L.

122"3/5—2000—G.L.97" —1500—A.P.

124" —2000—G.L.122"3/5-2000-^G.L.97" —1500—A.P.

7.° PÁREO -1.000 METROS - Cr$ 80.000,00, Cr$ 24.000,00 e Cr$ 12.000,00 - ÀS 16,00 HORAS - (BETTING)ALBANO GOMES DE OLIVEIRA—(l.a Prova Especial de Leilão)

\— 1 Paraeambi — L. Rigoni .. 552 Rute — A. Ribas 55

3— 3 M. Rio — A. Araujo .... 58Cabulete — J. Marchant 55El Miura — C. Moreno .. 51

*- 8 YOgi — U. Cunha "551 Jérsei — R. Martins .... 558 Firebolt — J. Tinoco .. 51

4— 9 Gardú — D. P. SUva ... 5510 Chlmarrão — E. Castillo 55" Regio — NSo correrá ... 51

Custando a ganhar outraSem estado para ganharLigeiro, distância a feiçãoNao está no páreo . .Aqui a cana é outra. DificilVenceu com facilidade. Cuidado...Não gostamos, baixou 4e turmaForçando a turma.A segunda demorará um poucoE' adversária, gramático .Nâo correrá

3."5.»1.»5."

1."9.»4.'4.'4.'5.'

de Risoleta-Jameonde Rondó-Gold Foxde Jangol-Jenniferde Mr.. Rio-JangolEstreantede Next-Camocínde Gibatão-Scollopsde Yogi-Nextde Mr. Rio-Jangolde Risoleta-Jaremonde N. Wonder-Parati

83"60"63"63"

—1300—A.P.—1000—G.L.—1000—A.P.—1000—A.P.

64"l/5—1000—A.P.63"l/5—1000—A.P.64"l/5—1000—A.P.63" —1000—A.P.83" —1300—A.P.76"l/5—1200—A.L.

8.° PÁREO - 1.600 METROS - Cr$ 120.000,00, Cr$ 24.000,00 e Cr$ 12.000,00GRANDE PRlMIO ONZE DE JUNHO

ÀS 16,30 HORAS - (BETTING)

I— 1 Paprika — G. Cabrera .. 57" Laurina — E. Castillo ... 583— 3 Augusta — R. Martins .. 58

3 Querela — U. Cunha ... 52*— 4 Nlx — O. Ullôa , 53

3 Acropole — F. Irigoyen .. 534— S Impíesiva — J. Marchant 58

7' Grey Girl — D. P. SUva 53

Força. Na areia é barbadaAjudará bastante a companheiraVeio tinindo de S. PauloGramática. Turma aborrecidaLeve e bem na distânciaNa areia, tem alguma chancePerigosa. Pode derrotar PaprikaPrefere a areia, não gostamos

1.» de Natalina4.' de Hondinela-Impressiva2." de Impressiva-Acropole7." de Quiproquó-Ravel8." de Miday Lass-Dyear2.° de F. Grass-Guaruman2,» de Rondinella-Lyonora6." de Camaleão-Torpedo

12é" —2000—G.L.91"l/5—1500—G.L.123"3/5—200O—G.L.147"2/5—2400—G.L.129" —2000—G.E.10V4/5—1600—A.P.91"l/5—1500—G.L.142"2/5—2200—A. P.

9.» PÁREO - 1.200 METROS - Cr$ 65.000,00, Cr$ 19.500,00 ie Cr$ 9.750,00 - ÃS 17,00 HORAS - (BETTING)1_ 1 Yásmin — F. Irigoyen ... 55

3 Kaxuxa — R. Martins .. 55tt— 3 Nelza — C. Moreno .... 55

•í Emêly — D. P. Silva .... 55"Igaratá — B. Cruz .... 5S

»—» Jennlfer — A. Ribas .. 55STaloire — L. Rigoni .... 55" Gerbera — E. Castillo .. 55

«J— 7 Goiane — G. Cabrera .. 558 Revoada — U. Cunha .... 55" Resedá — 3. Marchant .. 55

Venceu fácil, podendo bisarFirme e desenturmada. Há li!Tem chance novamente. Pintou...Turma camarada. Não é dificilInferioro a Emily. DlflcUBaixou de turma, nada tem feitoTem pinta. Séria candidataReforço valioso para TalloireFigurará com destaque. FirmeNSo é difícil derrotar as bambasInferior à companheira. Difícil

1." de Kevoada-Rendeira8." de Pirueta-Balcarce1." de Réx-Glorianda4." de Risoleta-Gerbera4." de Balcar-sePalombcta5." de Risoleta-Jaremon1.» de Guamará-Gerber2." de Risoleta-Goiane3." de Risoleta-Gerbera1." de Rubrica-Pinta Linda5." de Risoleta-Gerbera

77"2/5—1200—A.L.59"4/5— 800—G.U.84"4/5—1300—A.L.82"2/5—1300—A.P.60" —1000—G.L.83" —1300—A.P.61"l/5—1000—G.M.82"2/5—1300—A.P.82"2/5—1300—A.P.63" —1000—A.P.82"2/5—1300—A.P.

DeINCITÀTUS

A domingueira gavesnt conta com nove páreos, dos quais se des-taça o G P. "Onze de Julho", um semidássico 7há descarga de pesospara as nacionais) em 1.600 metros que se tomou famoso em virtudedas três vitórias consecutivas nfle obtidas pel* extraordinária Tirolesa,sempre às vésperas de intervir no G. P. Brasü, Garbpsa. Rmlenr^ «v-vtra água notável, foi sto primara ganhadora e Retouche a ultima, nascinco vezes em que foi disputado o mencionado páreo. Assim * quea história, embora curta, dessa prova, é que lhe eonfere a hierarquiaalcançada.

O campo deste ano nSo parece contar com uma só concorrentea história, embora curta, dessa prova, è que lhe confere a hierarquiaa Tirolesa ou Garbosa, Bruler como paradigmas, mas a própria Retoucheparece ter sido melhor, dentro de sua especialidade, que qualquer dasconcorrentes de hoje. As chuvas e a mudança do páreo para a pista deareia,-por outro lado, segundo se anuncia, reduzirão o campo, toencontro em virtude dás retiradas de Impresiva e Nut, com toda a cer-teza e possivelmente de mais alguma. Assim, as indicaçow mostramque, para efeitos práticos, o páreo ficará dependendo do desempenhode Laurina. Paprika, Grey Girl e Augusta Essas são, tudo o indica,as éguas-que decidirão a contenda. Laurina é uma excelente milheirafilha de Petrárca. e ninguém

'ignora que, na pista de areia, encontra

o melhor campo "para

a manifestação de suas qualidades. Sua compa-nheíra Paprika, Já ria Argentina havia mostrado clara preferencia peloterreno arenoso e suas atuações no. Brasil confirmam essa tendência.Assim, a parelha constituída pelas duas éguas se apresenta fortíssima.Aoontéce porém que a nacional Grey Girl, outra verdadeira especia^lista.da raia de areia, yem.de mais uma demonstração de suas hab».lidades, terminando em excelente terceiro lugar num handicap . demaior distância. Grey Girl já superou Paprika na mesma espécie depista e dando pêsò àegua argentina, motivo, pelo qual nos parece di-fícil de abater, sobretudo agora quando recebe vantagens das estran-seiras, em oonsequíncia das condições de chamada do pareô, a quejá aludimos inicialmente e que são as causadoras de nao ser o mesmouu evento clássico. Por outro lado, convenhamos que Augusta, ch&eada de São Paulo, tem atuado brilhantemente tanto na Gávea quan-to em Cidade Jardim e, o que é mais, vencendo em companhias alta-mente credenciadas. Daí que se.deva admitir como provável um seutriunfo nessa prova que, devendo indicar a campeã das éguas na mi-lba, dista muito de fornecer, dentro da normalidade das coisas, a can-didata eventual a roubar a Platina o cétro das éguas de Jôdas as idadesem ação no país.

O programa conta com três provas pari a nova geração. Está ricode números de bom nível técnico, portanto. Os 1.000 metros do Pre-mio Albano Gomes de Oliveira, prova especial bem dotada, contamcom algumas inscrições de interesse. Paraeambt estará presente, apósvitoriar-se ná estréia e terminar terceiro de Risoleta e Jaremon nasemana passada. E' um bom potro êsse filho dé Higfr Sheriff. Os adversa-rios são, contudo, perigosos, 8omO Mister Rio, o já provadamente•Jtil irmão materno de Camaleão e Origon, que vem de vitória, o recenteganhador Yogi e mais Gardü que, na estréia, deu excelente impressão,o que faz com que se desculpe o fracasso que se seguiu.

Potrancas já vencedoras encontrar-se-ão no último páreo em 1.200metros, entre elas Yasmin (filha de Huntefs Moon) que venceu asua única apresentação até agora, Nelza ( por Wood Note) nas mes-mis condições, Talloire ( por Tourinent) também ganhadora em suaúnica carrida, Gerbera (por Guaycuru) e Revoada (por King Salmon).De todas é a primeira que mais nos agrada, valendo dizer que Yasmintem condições para subir ao primeiro plano da ala feminina de suageração. . .

Potros ainda perdedores disputarão os 1.200 metros do primeiropáreo. Entre êles figuram Riso (por King Salmon), vindo de uma sé-rie de colocações, os estreantes Nédio (pqr Eboo) e El Miura (porKing Salmon) e o já conhecido PÔtrO Real (por High Sheriff) quedecepcionou excessivamente na sua estréia

Dois páreos programados para 7..000 metros e que, em virtude damudança de pista, serão provavelmente disputados em 1.900 metros,figuram também no programa. O primeiro deles terá a presença déalguns úteis corredores de 5 anos e mais idade, inclusive Pan que jáandou pelos "handicaps". O segundo, mais qualificado, conta com asinscrições de parelheiros oomo Curare, Parthenon, Origon, Quasi. eMadrigal, os quais já se destacaram, ou em "handicaps", ou em semi-clássicos. '

Assim, apesar de não contar com número algum de grande sen-sação, a corrida de hoje na Gávea está repleta de interesse técnico eesportivo. Vários dos páreos a serem corridos têm significação para fu-turos encontros e isso lhes dá uma categoria que, por si mesmos, taispáreos não tinham. Aeuârdemos nois oa resultados.

Professor, L. Lins 53 4.316El Banner, G. Cabrera .... 36 72.997Embuqui, A. Rosa 56 1.712Bom Galope, A. Ribas .... 56 2.331Urupará, R. Gomes 56 13.725Boca Calada, A. Araujo .. 56 17.240Pomelo, A. G. Silva 55^ 5.525Caçador, J. Marchant .... 56 3.311

_„J21-165

224.50.13,00

5B6',00434,00

71,0056,00

175,00293,00

Não correram: Sonhador e Relama.Diferenças: 1 corço e cabeça.-— Tempo:

1.3056.8691.388

18.0461.1411.64S

19.4794.6233.836

«0.333

370,0070,00

348,0017,00

423,00393,00

25,00104,00

83,00

105" — Vencedor (!)3S.0O — Dupla (13) 39,50 — Plaeés U) 13,00 e (6) 15,00 — Movimwodo páreo: Cr$ 1.919-180,00.

PROFESSOR — M. C. —¦ 4 anos — S. Paulo — poi Wood Not»e Top Star — Proprietário: Oldemar Lopes —'.Tratador: OldemarLopes — Criador: José Paulino Nogueira535 •- • —*

a."3.°4.»5."6.»7.»

Sexto Páreo — 1.600 metros — Ptsta AP— Prêmios: Crf30.000,00; CrS 9.000,00; Cr$ 4.500,00 e Cr$ 4.000,00.

Senta a Pua, D. P. SUva .. 54 32.397 25,00 11Dança, R. Martins 30 12.168 68,00 12- — (Senta a Pua)CoraliacõV B. Cruz 56 (Senta Pua) 13Elatl, P. Fernandes ..... 37 25.538 32,00 14Path Flnder, L. Rigoni .... 60 8.698 93,00 22Marroquino, E. Castillo .... 54 15.284 54,00 23Indiscreto, A. G. SUva ..51 2.162 381.00 24Albortwz, A. Araujo 60 943 864,00 33Oto, K. Urbina ............. 52 5.794. 142,00 34

102.984

6.04916.15114.2078.367310

8.8304.9314.1866.022988

70.229

93,0035,0039.5067.00

1.102,0094,00' 114,00

134,6093,00

370,00

NSo correu: Miss Judy.Diferenças: 314 de corpo e 3 corpos — Tempo: 91"3|5 — Vencedor

C4) 35,50 — Dupla (24) 59,00 — Plaeés (4) 21,00; (12) 27,0 Oe (5)30,50 — Movimento do pé*eo: Cr$ 1.911.830,00.

SENTA A PUA — M.' C. —,6 anos — S. Paulo — por Valertene Mensageira; — ProprietáMo: Dulce de Lima Seméraro — Tratador:Fernando P. Schneider — Criador: A. J. Peixoto de Castro.536 — Sétimo Páreo — 1.400 metros — Pista A. P. — Prímloe: Crf

30.000,00; CrS 9.000,00; CrÇ 4.500,00 e CrS 4.000,001."a.»3."4.»5."6.'7.»8."».•

IO,"11."12.»13."i4y

Eglantina, L. RigonililEledol, J. MarchantNavaTra, L; Lins ...Haleniza, P. TavaresHalloweeh, G. CabreraBrulete, R. Gomes ...Miúda, B. Cruz ......Ardena, A. Rosa Pantera, 3.r PortilhoLUac, A. G. Silva ,Herolm, A. Araujo 53Pintera, -D. Silva 52Indayá, D. P. Silva 60Esquiva, P. Fernandes .... 53

24.33515.01410.77524.11414.584 í1.9565.6512.547

35,5058,0080,0036,0059,00

442.50133,00

,340,00(Ardena)

730 1.186,00661,00474,50917,00197,00

1.3181.824

9444.403

11 73812 14.31813 6.S6114 6.45232 7.91723 10.3*824 8.62833 1.89334 5.27844 1.428

eei.oo*,ao17.5078.00

48,0039,00

2«.0O96,00

3»,0O

63.578/

108.307Não correu: Idealista. . - . ¦Diferenças: 2 e 1|2 corpos e 3|4 de corpo — Tempo: W"3]5 —

Vencedor (8) 63,00 — Dupla (23) 26,00 — Plaeés (8) 21,00; (4> 17,00e (7) 31,00 — Movimento-do páreo: Cr$ 1.959.040,00.

EGLANTINA — F. C. — 5 anos — Paraná — por Dupttcate eDay — Proprietário: Stud Eglantina — Tratador: Henrique oe Souza— Criador: Fazenda Santa Angela.537 — Oitavo Páreo — 1.500 metros — Pista A. P. — Prêmio*:

35.000,90; CrS 10.500,00; Crf 5.250,00 e CrS 4.000,00¦l.» Lumlar, B. Cruz2." Guaruman, A. G. SUva ....3.» Et Toro, L. Rigoni ,4.» Rio Verde, E. Castillo ....5." Falrfax, D. Ferreira .....e." Altamisa, J. Bafíica 7." CaSto. P. Fernandes 8." Ituano, G. Cabrera 9.* Son Euvaldo, L. Lins ...

10.° Arroz Amargo, R. Martins11.* Crato, C. Moreno

5837566050335258Sl5232.

14.16223.505

8.2015.249

28.186

63.0038.00

110.00172,00

32,00(Hio Verde)

1.586 587,0012.143 74.00

(Rio Verde)18.020 50,00

1.364 659,00

v*911 452 1.303,0012 8.733 *.0ft13 6.396 Ü.0914 1.509 Mt.tâ22 13.238 41,0323 20.704 Ít,ÒO24 4.811 113,0033 7.323 74,0034 4.381 134.0044 54» 351,00

67.984112.417LUMIAR — M. T. — 1 anos — S. Paulo — por Funny Boye Chanson — Proprietário: Alberto José da Mota — Tratador: í*r-nando P. Schneider — Criador: C. G. de Paula.Machado.

MOVIMENTO GERAL DE APOSTAS Cr»12.796.700,00CONCURSOS CrS 326.125.00TOTAL GERAL a/a* 15.122.835.00

Como Favorito(Conclusão da 8.a Página)

As "duas

equipes deverío obedeceràs seguintes prováveis formações:

Botafogo - Gilson; Gerson e San-tos; Arati, Ruarinho e Juvenal; Man-garatiba, Geninho, Dino, Zezinho eVinicius.

São Cristóvão - Hélio; Manfredo

e AloKio; J. Alves, Severino e Dfcio;Geraldino, Humberto, Csbo Frio.Ivan e Carlinhos.

Juiz e horárioO árbitro da partida de lo#o «ais,

será sorteado na Federação, hoje iádez horas. O início do jogo será t«15 horas.

0 1° "GOAL" DO CAMFfONATÓ

Mr' vv ivvv yr .yfmrm^.

Êste flagrante do primeiro "goal" do campeonato carioca de 1933..Marcou-o. o'atacante Ferreira, do América, com um chute de "penal-'/•*", aos 31 minutos do jogo com o Olaria, ontem á tarde, hóMaraca-nã, na inauguração dà primeira rodada do sempre empolgante campeo-nato da Divisão de Profissionais da Federação Metropolitana de Fu-tebol. 0_goleiro vencido pela canhota do ponta rubro é o jovem Celso,do Olaria. A vitória do time americano (3 x 0) vai descrita, coni por-•menores, na reportagem ilustrada, na S.a página dêste cadfrno

Atrasados dé 4 AnosPara os Estivadores

Será paga agora aos estivadores de todo o pais o'repouso gema.nal remunerado a que fazem jus desde janeiro de 1949 e que só eles,cofre todos os trabalhadores do país, não haviam recebido ainda.

A autorização de pagamento foi assinada ontem pelo Presidenteda .República, aprovando uma Exposição de Motivos que o Ministrodn Trabalho,' Instado pela Federação Nacional dos Estivadores, lhehavia endereçado há dias. -

NO PREÇO DASPara atender às despesas com o

pagamento "dos estivadores, a Comis-- são de Marinha Merciante, que adian-"tara o numerário, baixou uma por-

taria criando, uma taxa de 19"? a sercobrada nos conhecimentos das mer-cadòrias importadas e exportadas. Ataxa prevalecerá até a data em quea Ç. M. M. reembolse a quantia doadiantamento.

A divida aos • estivadores atinge àcifra de CrS5.316.500,00, tendo sidopaga anteriormente, a quantia deCrS2.051.500,00. O total do débitoera de Cr$7.368.000,00. Calcula-seque cm dois anos a Comissãov de

NORA NEY*-,

_____W&& &^^&_t^'&^_\\\\\\\wxs\j£. ****%_ J^&H^EmY % £-t

"Um lugar ao sol para o artistabrasileiro"

MERCADORIASMarinha Mercante conseguirá reenvbolsar.se, retirando a taxa de 19*1sòbre o preço das mercadorias impor-tadas.

Com ar de quem descobriu a pól-vora, o ministro JoSo Goulatt infor-ma ao ¦ Presidente da República, nasua exposição de motivos, que * "asjustas reivindicações dos trabalhado-res, mormente.* as baseadas em lei,não devem sofrer protelações que ge-ram justos protestos". •

Delegado Darcy Fróis da CruzVai morrer se continuar a dizerqui: Maria Lúcia lhe,, confessouser amante do advogado Alencar

S* Ataíde

Caso Bonilha

0 Telefone Ameaça deMorte o Delegado Fròis

Se Continuar a Dizer Que a Mulher de BonilhaEra Adúltera

Depondo ontem perante o Juiz sn-mariante do Tribunal do júri, o dele-gado Darci Fróis da Cunha revelouque tem sido, repetidas rezes, amea*çado de morte, por telefonemas anô-nimoj, caso persistisse em informar oqiu ouvira de Maria Lúcia no Hos-pitai Miguel Couto, no dia da tragé-dia do "Hotel Trampolim"._ ¦ Isto não obstante, reafirmou que,junto ao cadáver ainda qqente de Bo-nilha, Maria Lúcia, lhe confessara seramante de João Alencar de Ataíde hádois anos, acrescentando, como paraevitar suspeitas, que o. filho mais novodo casal era, porém, do seu maridomesmo. Os telefonemas ameaçadoresadiantam ainda que nada aconteceráa Ataíde, uma vez que políticos mi-neiros estão interessados em sua ab-solvição.

Quase Viu TudoO "garçon" Fernando Maia. queapreciou de perto todos os lances da

Nas "Boites /#

Os Turistas Querem Veros Artistas do BrasilNora Ney a Favor do Regime de Prioridade Nos

Contratos Das Casas de Diversões"Estou inteiramente a favor dos

meus colegas quc lutam, junto aosempresários, no sentido de que estesexijam prioridade nos contratos paraartistas nacionais em todas as casasde diversões começou por dizer a¦ cantora Nora Ney, exclusiva dasemjssóras Nacional e Mairynk Vei-ga."

E acrescentou:"O estrangeiro que nos visita, - um

.americano, por exemplo - não gostada de ir a uma das nossas boites eencontrar .un patrício seu, mesmo dos

: mais populares, dominando o ambi-ente. E explica-se por que. A pessoaque viaja, quc desembarca num paísestranho, gosta de • sentir de pertoa arte tio povo. visitado, bem assimos seus'costumes, as suas coisas, assuas i particularidades, as suas men-aagens musicais e não o que já está«costumado a ver, a sentir, a aplaudir

.ge scu pais de origem."Ora, ie tal acontece d».fato, élógico que nãò se explica, que umpaís como o nosso, constantementevisitado por turistas vindos de todos

^os cantos do mundo, coloque em se-"gundo plano o artista da casa, pro-'duto genuinamente vérde-e-amarelò,"

para dar atenções ao profissional quevem de fora, muitas vezes medíocrede ,-fazer* dó. ¦¦¦ • '. .

Prosseguindo em suas declarações,assim se expressou» recordista dodisco brasileiro: ¦¦

E* dç justiça que os empresáriosreivindiquem prioridade nos contratospara artistas nacionais, junto aos pro-prietários das. nossas boites. Mesmoporque, já ternos dado provas do nos-so valor e mais: já temos dado provasde que, de fato, constituímos atra-ção para todo aquele que entenda,quando nada, um pouquinho de arte.E,. concluindo:

StJh pela medida, O artista bra-sileiro, tantas vezes sacrificado, tire-cisa ter o seu lugar ao sol. E bCasablanca, que está fazendo um su-cesso incrível com um punhado deartistas cem por cento brasileiros, ébem uma prova das nossas possibi-lidades artísticas.

trágica ocorrência j depondo também,rememorou que Bonilha chegara aohotel acompanhado de Carioca, a pro.'cUra de um ladrão de jóiàsque aU se.teria homiziado com uma mulher. In-formou-se de que ho quarto 10 haviaum casal, chegado momentos antes.Sai Carioca, depois de uma rápidaconversa com Bonilha e retorna de-pois çom o.comissário Gay. Nesta al.tura, retiroú-se o depoente para aten-;der a chamado no quarto n- 1 e delá ouviu os tiros, retornou correndo eaí encontrou Bonilha e Gay estendi-dos no chão.

Menos UmDos revólveres apreendidos pelocomissário e relacionados no registro

de apreensão pelo comissário Scalfiar,que substituiu Gay na Delegacia do1° Distrito, apenas quatro foram en-viados a perícia. Interrogado sôbreêsso pormenor, o comissário Scalfiarrespondeu ao juiz que deveria haverum equívoco em relação ã arma de-saparecida. Equívoco que poderia seraté mesmo seu ao. fazer o auto deapreensão das armas. Não elucidou,.a^*Úffl^oJEatXL-da-«-nsiaMm--EÍneo---íT^mas no uto. e sòmente apareceremquatro, no laudo da perícia.

Vivos e MortosO motorista Vulcani Mariano con-

firmouo depoimento prestado antesna policia, reafirmando que conduzi-,ra o advogado João Alencar de Atai-de da Cinclândia à Rua Princesa Isa-bel (Copacabana), onde Maria Lúciatomara o* seu carro. Dali rumou comos dois para o "Hotel Trampolim",onde, por ordem de Ataíde, ficouaguardando que as coisas aconteçcs-sem. Acontecidas, ajudou a transpor-tar os mortos para o Hospital MiguelCouto.

O capitão Lauro de Albuquerque,arrolado para depor, esclareceu quenem sabe por que fizeram isso comêle, pois a nada assistiu, sabendo dofato apenas o quc ouviu pelo rádiode seu carro. Naquele dia estava no•Hotel Trampolim por mero acaso.Mas não, precisamente, no local emquc se dera, p crime.

. Afirmava-se ontem na sala de au-diências do juiz sumariante que quar-ta-feira próxima dar-se-á uma acare-ação entre Carioca, Maria Lúcia eJoão Alencar de Ataíde, para o escla-recimento de certas contradições con-signadas nos respectivos depoimentos.Tambem quarta-feira serão ouvidosManuel Visquejros e Nilton Feital, asúltimas testemunhas.

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Dois Casamentos em Meioa Uma Gafreira de Crimes

BB

| Subirão as Tarifas em Mais de Doze e Sete PorCento, Onerando o Custo da Vida — O Áü-

¦mento dos Empregados

ias

Um acréscimo de 12,7% e 7,9% nas despesas de eletricidade egas respectivamente, pesará sôbre o orçamento do carioca, a flm depermito o aumento dc salários, para o pessoal empregado nas referi-das Industrias. Contra isso se manifestou o sr. Waldemar de Carvalho,diretor da Divisão de Águas.e Energia do Ministério da Agricultura.vi,. Essa decisão foi tomada na reunião de ontem, no DepartamentoNacionai do Trabalho, entre as partes interessadas.0 ACORDO FEITO

P acordo deverá ser assinadoamanhã, as 16 horas, no gabinetedo Ministro do Trabalho, e lá es-tá a * cláusula condicional- dè paga-mento do aumento às majoraçõestarifárias, especificando que aquelesòmente será pago a partir dò diaem que estas entrarem em vigor. .

Outro ponto a qye o sr. Valdemarde Carvalho se manifestou contráriofoi o- da inclusão, no texto tioacordo, de uma. percentagem dataxa. tarifária para^atènder às,, des-pesas ,com 'uma colônia dé ferias,pleiteada pelos empregados, O repre-sçntarite do Ministério dfl''Agricul.:'tura enjetlde que -os recursos paraisso deveriam ser buscados em ou-tra origem.' linprevldéncia ' '*•

.O sr, .Carvalho, ao insistir nanegativa . a qualquer majoração ta-rifaria, fêz ver. que as empresasconcessionárias são diretamente res-ponsáveis pela situação atual, poisqúe foram extremamente negligentes.O diretor da Divisão dè Águas eEnergia acha quc os recursos extra-ordinários qw agora se pretende daràs mencionadas empresas, dependemde investigação, nos termos da le-.gislação em vigor, a fim de que oconsumidor nSo seja prejudicado.Os aumentos obedecerão,à seguin-te tabela:atédedcdede-de

CrS 1.00,00 - Cr$1.001,00 a 1.500,00 .1.501,00 a 2.000,00 -2.001,00 a 2.500,

2.5.01,00 a 3.000,00 .. 3.001,00 a 4.000,00 .

de 4.001,00 a 5.000,00 -de 5.001,00 a 7.000;00 Vde 7.001,00 a 9.000,00 .de 9.000,00 a 12.00,00

Quando se tratar.de diaristas, êssesaumentos aplicáveis ao. salário- bási-'co,. serão divisíveis por vinte e_'cin-Ço» *? "ò caso dos horistas,' por

300,00;500,00;¦800,00;70,00;

• 800,00;900,00;

1.000,00;1.100,00;1.200,00;.1.300,00.

^200. Se *o. aumento- destes liltimoscontiver fração igual a CrJ 0,05 porhora, será elevado ao nível da de-zena de centavos imediatamente su-perior. Com. rererShcia aos mensalis-tas,' a* divisão se. fará na base de¦vinte e cinco ou trinta dias, confor-me.a base em que cada um vinharecebendo anteriormente ao presenteacordo..*-: *:.*;¦*"; ''.-¦*'.>,.,' .

;'.v.'v:*;.-"Até ser regulada, por lei, a par-tlcipaçãò; dos. .trabalhadores nos, lu-

çrós; ,as; Cqmpanhias signatárias'-* còikcederão, anualmente, aos .seiis em-pregados quc percebanv salários atéCr$ 12,000,00 mensais e" tanham, em31 ade-de-rembro de cpda anq, pelomenos seis meses de serviço, iim abo-nò de Natal. -Esse abono será calcula-do pela forma' estabelecida no-acôr-dò^ajinado em 24 de janeiro de

(Conclui na 2.1 Página)

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i p ii *^si^^s iwm--' fl-.«¦ka.-. .p_ mm 1WIÊSÊÊ> JÊÊÊãm iÊmãÊk&êm$tà

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I liâl R

Luciano Fontenele : Uma Vida de Aventuras Co«meçadá na Revolução de 30 — Estava em Luade Mel na Última Prisão — Reminiscências Lem*"íl bradas na Delegacia de Furtos

,Nfi,polícia do Rio, seu nome i.Luciano Fontfnille. Cada prisão

se'cada.casamento,.no entanto, fl-gura-com diferente indentidade .

Influência Estrangeina Fisionomia

irada Cidade

A Contribuição Portuguesa — Os "Chinas" de Hoje —0 Que é Influência — 0 Rio Não 6 Cosmopolita

Lnclano Fontenele, preso hi diascomo falso' major e passador de che-que» -sem fundos, fiz, 'em novo depohnenlo, que prestou na-Delegaciade Roubos e Furtos, o relato de masaventuras,' na qual aparece como revolucionário de 30, estelionatárla,agente secreto no movimento para de*|ior Getulio, fugitivo de uma prisãoni Interior, casado por duas vezes

. r*,m nomes diferentes, diretor de lama"siacào. dé Rádio no Maranhão, tu-,ilo, entremeado. de. condenações e In.

; cientes com a polfcia.'Outra série de chequesAmanhã Líiciaiio Fontenele será

chamado a novas confidencias, paraexplicar se unia; serie de cheques'semfundo, lançados na praça com a as-sinatura de um major Pêrestrêlo, em1949. também foram de sua autoria.:Na'época a polícia investigou por to-'

0 dos os meios ao seu alcance a proce-dencia dos chequesi mas -não; conse*guiu descobri-la.

Às aventurai de LucianoNò escorço histórico, de .suas aven-turas, para os arquivos do delegado

Cícero Brasileiro de Melo, Fontene-Ie desceu a detalhes desde.a sua in-fància, não esquecendo nenhum dospassos que o foram levando pór- vi-

(Dt RUI DUARTE, •spaci*-.! pira o DIARIO CARIOCA)foi não ter dito nada sôbre a Influên-cia do negro, tio grande 'que'quasetodo mundo'tem sangue negro nestacidade, o negro que fêz o samba,o doce. samba, dos bárbaros e sei-vagens -ritmos africanos, o negro queestá em' quase tudo' que se Ka noRio - oo o negro nio é estrangeiro,sr.. Nel Palmeiro ?

Cm dos grandes erros do sr. NeiPalmeiro, na sua conferência sôbre"a influência estrangeira ná. vida dapopulação carioca", proferida sexta-feira' à noite na Salão Nobre daCâmara Municipal, foi chamar o Riode cidade-cosmopolita e apontar Co-pacabana como exemplo.

Outro erro, também, e imperdoável,

O MULATO E A CIDADE* Contribuição Portuguesa

.Outro elemento estrangeiro comple-tamente . esquecido foi p português,a maior colônia de todos ps temposda cidade. Apenas disse que de 1808a 1815, Dom'João chocou a cidadecom um'"impacto cultural". '*)','•O-português, que dividiu com o

negro a formação do sangue carioca,o português' cuja afeição - pelo prê-•to.-fêz com >que por aqui ninguémtenha.preconceito de cô^ entrou• naconferência, apenas pelo- "impactocultural'' da .rápida estadia da Côr-te portuguesa quando a cidade seinfluenciou mais dos "impactos", cul-turais da França e da Inglaterra doque de Portugal.

"China" 1953Outra "mancada" do eonferencista

foi encontrar.: influência de chinesespor aqui. Descobriu essas influênciasnaqueles já extintos restaurantes daRua Larga, restaurantes chamados dè"chinas", mas de cozinha brasileíríá-simá còm o bife, o feijão, a farinha,e o arroz, restaurantes freqüentadosnão . porque, os comensais sofressema influência do elemento chinês, istoé, da cozinha chinesa,, do arro2.compauzinhos, mas porque eram * de pre-

(Conclui na 2.* Página)

BfPIlt"!!^?* ¦ <'-:#ÉllÍS iHii^^^^H»®''^'^^^SiMw'!l!ifl pwKvJMhkSIB BIIp-I >

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das diferentes, marcadas "pelos ao-

mes que em cnda uma delas adotou:Paulo Racine, Manuel Alves da Sil-va, Aldenòr da Silveira Duarte,-.An»tônio'Fernandes de Oliveira. •

Primeiros ensaios <Fontenele a nasceu em .15 de novem*

bro de 1914, em Cajàzeiras (Paraf-ba), e com três-,meses de idade a fa.mílià o levou para Paulista, municí-pio dè Olinda.vem Pernambuco. Nes-ta cidade,'fêz o séu curso primário eo ginásio. Em 1930, com dezesseisanos, era o aluno 73 'dò Tiro deGueera 333, fazendo amizade com osargento instrutor AAagpito Colares,entrou na revolta armada. O bata- .lhão a que foi servir, foi mandadolhão a que foi .servir foi mandadopara_ Alagoas e a sua genitora eoh-segui-lhe a exclusão, como menor.Entâo, Fontenele teve seu primeirogesto de insubmissão,'com êxito: sentou- praça novamente *com o homede Antônio Fernandes de Oliveira' eseguiu. .'.' Ó gosto da viagem

Vitoriosa; a . revoluçãoj passeou oseu heroísmo provinciano nas ruasdo Distrito Federal e, voltando aoRecife, jamais desistiu da idéia defuturas incursões entre as maravilhas(Conclui na Ia Página)

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Diário 20PÁGINASCarioca

Ano XXV -Rió, Domingo, 12 de julho de 1953 - N.7X72

Êsses arranha-céus, de iõo forte influência norte-americana, não foram citados pelo eonferencista;- « '.Muito menos o mulato, vindo do negro e do portugu ês, porque,'para o sr. Nei Palmeiro, isso não i ih- !

fluencia na "população" e sim a populaçãol

Tecelões se Unem NovamentePara Defender Seus DireitosMesa-Redonda Amanhã Com os Patrões no Ministério do Trabalho—- À

Escassez da Energia Provoca Demissões em Massa ,

Viver de €abelo Natídá Camisa a Mrigüém

« — Na realidade, o cabelo e barba custam 50 cruzeiros, o que éum absurdo, porque quem não ganhar quatro e cinco mil cruzeirosmensais nãp poderá ter tão grande despesa, declarou à reportagem ocr. Adolfo Cerqueira, proprietário de uma barbearia na rua RamalhoOrtigão, 9, loja 10.

CABELO NAO DÁ CAMISA

Barbeiro há 37 anos, Adolfo xr-erqueira diz que sua profissão não enriquece ninguém

Proprietário de barbearia - há 37anos, o sr. Adolfo Cerqueira disseque, hoje, mantém o estabelecimentoaberto para não ver desempregadaspessoas que trabalham com êle há'24'anos até. O salão c para êsses^ empre-gados, todos seus amigos. Ele, b dono,vive do seu comércio de gravatas eoutros produtos. !A barbearia não dápara mais, mesmo còm os preços ele-vados de ngora. E explicou por quebarba e cabelo custam 50 cruzeiros.— O cabelo. 20; a barba, sete: umaloção nacional, 12; com a gorjeta, —quc ninguém sc recusa a dar, que jáé uma despesa obrigatória, apesar dcparecer facultativa, — o total do cor-te do cabelo e da barba, fica, mesmo,na casa dos 50 cruzeiros. Nuncamenos.

Não Adianta Aumentar—N.ío adianta aumentar os preços,

acrescentou. A toda majoração, se-gue-se aumento, também, da toalha.

dos perfumes, de todo o material. Demaneira .que o lucro permanece. sem-pré o mesmo, .sem vantagens para osdonos das barbearias nem para os em-pregados. • .'— Neste meu negócio, onde traba-lho há 37 anos, apenas consegui fa-zer uma coisa; formar meu filho,' queé médico. Nada mais. Se não come-casse a vender gravatas e cintos, nãpconseguiria nem isso. A barbearia emsi não dá para miiita coisa. Ninguémenriqueceu, ainda, com um negóciodestes;' .

Vai MelhorarNa Praça da Independência, 83,

fundos, falamos com outro barbeiro.Mostrou-se esperançoso e pretendecom as modificações dos preços me-lhorar seu negócio. E' novo, ainda, naprofissão e tem ilusões de prosperida-dc que o sr. Adolfo Cerqueira nuncateve.

Em cumprimento a uma promessafeita sexta-feira última ao presidentedo Sindicato do Têxteis, que*foramsolicitar a sua atenção, para* as coniseqüências cada vez mais graves daredução de energia às fábricas, o Ml-nistro do Trabalho,' sr. João Goulart,'deverá, reunir amanhã, naquele Minls-tério, "em ' mesa-redonda, empregado-res e representantes do - sindicatos - deTêxteis, Gráficos é Metalúrgicos. - .

Partindo do que ficar resolvidonessa' reunião, prometeu ainda; o M|inistro, pára. .'tempo:, próximo,' umareunião geral em qne serio convoca-dás a ComissSo de Racionamento, aSuperintendência da Light e a CèXim.

DIE QUEM E' A CULPA? *Sob p pânico produzido pela

'noti.cia d^ parada de 10a teares do Lani-fício'"Altd da Boa Vista, 'que

poressa rázãò puseram em pauta 30 te-cèlões para serem demitidos, reuniu-se ontem, às*.17 horas, ein àsserribléia,na /ua Mariz e Barros o Sindicatodos .Trabalhadores. na .Indústria deFiação e Tecelagem do; Rio de Ja-neiro. *' -¦¦ ' ¦

A'Assembléia Geral girou èm tôr-no desta pergunta, que certamentjsserá a da reunião dc amanhã, sob asvisitas dp Ministro do Trabalho: ."Deqiiem é a culpa"?' Fazendo o histórico da situaçãoatual da classe dos tecelões, que eh-volve também a dos trabalhadoresdas indústrias Gráficas e Mctalúrgi-cas, o Presidente, do Sindicato, Fran-cisco Rodrigues Gonçalo. situou osproblemas da classe no momento só-

(Conclui na 2." Página)

Desviou-se de Seusfins0 Sindicato Dos MédicosAcwa o Professor Álvaro Dória, Cândida de Opesiçio

O Sindicato.dos Médicos superestl."¦"""¦M suas realizações de ordem ma-feriai a ponto de relegar à plano In-ferior a sua verdadeira finalidade dêdefesa dos. Interesses dinâmicos, daclasse, o que justifica um movimentode.renovação como o que se'vai ten-tar nas eleições de diretoria marcadaspara se Iniciarem no dia 16 próximo- declarou ao DIARIO CARIOCA oprof. Álvaro Dória, candidato a pre-sidência do órgão da classe, professorda Universidade do Brasil, docente dayn'í,eJÍ!,.a*de «to.*""'*, diretor médicodo SESI, membro do Conselho De-SíS?^'?' Assoclasão Médica doUlstrito Federal. ' "

Conscienclg d> Seus "Problemas

;Disse o profT Álvaro Déria. carac-teriMndo a .spa candidatura à direçãodo Sindicato dos Médicos: ,t* A classe médica vem tomando, emtoda -parte, uma. consciência mais nfti-di. dos seus problemas vitais, face àconjuntura econômica e social a. quefoi * sendo impelida pela . fiscalizaçãoincontfvel da Medicina. Encontrou-se,assim.' no, imperativq de organizar-se nosentido da proteção de seus legítimosinteresses fundamentais,

, O Caminho Natural- _Os' sindicatos seriam naturalmenteos órgãos específicos de sua defesa;Erltre nós, todavia, os .Sindicatos dosMédicos, de um modo geral; não con-seguiram colimar êsse fim, por motivosvSrioj. e conhecidos. .Ao ^"nvés de umcaminho de fortalecimento coletivo esobranceria de ação, preferiram a'pòlí-tica' de conformismos,amistosos e preo-cupações teóricas-.que a nenhum' resul-tado concreto tem chegado! Desencan-tados dêsie instrumento de defesa, bsmédicos procuraram árregimentar-se emassociações outras' com melhores- espe-ranças. . ,Por qae Nasceu a A.M.D.F. '

, -^Pat« "Porí exemplo,' a; AssociaçãoMédica do Distrito Federal, . que comtrês anos de.vida congrega'quase o du-.pio do Sindicato dos Médicos do Riode Janeiro, còm um quarto de séculode existência. Não-lhes' tém. podido im-pressionar que o Sindicato,apresente como efeitos* decisivos suas edificaçõesmateriais,' ficando. em plano secundárioas questões., essenciais que afligem àprópria clarse. Arraigado ao ,que,chama

suas realizações, 0'Slndlestò ''dos'MMbcos do. Rio de Janeiro, pretende defea»der a "continuidade"." de seus eomeq>mentos e* de suas velhas equipes dlií*gentes, não esconde sua incoerclvel aver»são *a tôdá "corrente' riovai qüe preten-da concorrer à direção da entidade •dar-lhe rumos mais consentáneos còm arealidade e as justas aspirações da das-'se, ' ¦ ¦ ¦

O Pleito-. Estamos diante de um pleito nor«mal,. com duas chapas em competiçãodemocrática; • Com natural "fair-plaj>"

compareceremos a éle. Nossa chapa es-tá constituída de nomes responsáveis,conhecidos e já provados' no interessee na luta pelos anseios e reivindicaçõedos médicos. Cada qual com as suasconvicções doutrinárias pessoais a$ maia-diversas,--trazem-íçdor; para~a"Sindica--to um-único e proclamado propósito: ode trabalhar pela sua categoria profis-sional.Provocações e Intrigas

-. Nio obstante,. não têm. faltado,, eo-mo de,costume, os expedientes soezeadc provocações c intriga. Acofmar. deextremistas parece a muitos espiritosprimários a mais confortável e ; incon-sequente forma de alijar nomes e pro-gramas. Superam-se à própria Constitui-ção,da República, que estabelece no séuarligo 141, parágrafo 8, que "por mo-tivo de convicção religiosa, flíoséfica,ou ¦ politica, ninguém será * privado denenhum dos seus direitos'.'.

Subprocesso Elcitoralista- Considero uma. afronta & inteligên-cia- e' à maturidade da classe médica eà opinião pública esclarecida, aplicar-se .manobra tão desacreditada. Nas elei-ções últimas para. a Associação Medi-ca do Distrito Federal, êsse subproces-so elcitoralista resultou, -como é sabido,uma. derrota espetacular. Tenho o'maiorapreço público pelo. nome que encabe»ça a outra chapa — prof. Augusto Pau-lino Filho — e pelos outros- competen"tes; Estou mesmo certo de que o ilus-tre candidato à presidência não está deacordo e desaprova claramente õ** sis |'ma. de propaganda inferior, de falsas t..-plorações político-partidárias. Se alcan-çarmos, como esperamos, a' direção doSindicato dos Médicos do Rio de Ja-neiro, ali imperará sòmente. uma politi-ca da classe médica em pa-ralelismo com os seus órgãos represen*'ativos, como a A.M.D.F,, e num sén«tldò unitário e renovador. ;mmmgm m

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Prof. Álvaro Dória

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Não Pode Ser VendidoSeparadamente -•& ' UM JORNAL DO RIÕ PARA TODO Ò BRASIL

ANO XXV — N. 7.672 RIO DE JANEIRO, 12 DE JULHO DE 1953 SUPLEMENTO DOMINICAL

tetras e Artes

Matas, Campos e Fazendaá

Economia & Finanças

A SEMANA INTERNACIONAL EM REVISTARússiaPOLÍTICA E CIÊNCIA

SOVIÉTICAS' Em artigo no "New York Times.",• sr. Hárry Schwartz informa queum livro recentemente publicado, es-crito por sete altos ex-funcionários so-viéticos que serviram na Alemanha,lança uma nova luz sôbre os confli-tos existentes entre Malenkov eoutros IMeres do Kremlin. O livroem questfio foi editado pelo "Progra-ma de Pesquisas sôbre a U.R.S.S.",uma subsidiária da Fundação Ford.

O livro revela que Malenkov pro-pôs e dirigiu, de 1944 a 1946, a po-lítica soviética de despojamcnto daAlemanha Oriental, sugando dela aquantidade máxima de .equipamentosindustriais, mat.' ' -**-•*-•ir..a.s, alimen-tos e outros artigos, que foram empre-gados na reconstrução de zonas sovié- ¦ticas devastadas pela guerra.

Executando essa política, Malenkoventrou em conflito e foi finalmentederrotado pelo grupo do Bureau .Po-litic constituído por Jdanov, quefa-leceu bu foi levado a isso em agostode. 1948, Mykoyan, que agora é su- .plente de "premier", Voznesensky, quefoi expurgado em 1949, .- Beria, queé o primeiro suplente de "premier"e Ministro de Segurança Interna.

O livro cm questão se intitula"Politica Econômica Soviética na Ale-manha", editado em Nova York porRobert Slusser, contém

'artigos a res-peito da exploração econômica sovié-tica da Alemanha Oriental assinadospor sete -refugiados russos (Yerchov,Alexandrov, Rudolph, Leskov,Mikhail Mib, Nevsky è Grichin), to-dos os quais desertaram das fôrçassoviéticas na Alemanha, depois de te-rem exercido, durante períodos di-versos, cargos de responsabilidade naorganização de ocupação.

Chefe de Duas Organizações

De acordo com Vladmir Rudolph,Malenkov, quc era em 1944/46 o pu-pilo de Stalin, chefiava um ComitêEspecial do Conselho dos Comissáriosdo Povo quo tinha a palavra finalsôbre tôdas as questões referentes àremoção de fábricas completas e outrosequipamentos e artigos da AlemanhaOriental. Dirigia igualmente a organi-íação que estava encarregada do rea-parelhamento das regiões russas devas-tadas pela guerra e tinha, por conse-guinte, razões para fazer com que acontribuição física da Alemanha paraa recuperação soviética fosse/j*,'maior^¦possível.' ;'.'/?&'•:: Z

A Divergência _$-M*»**• Mikoyan opunha-se à politica ^ deMalenkov, pronunciando-sc favorável-mente a umá linha de ação que dei-xasse na Alemanha Oriental a maiorparte de sua capacidade produtiva afim de ser usada para a produção demercadorias necessárias à economiasoviética. Essa política é a que foiadotada mais tarde. Mikoyan eraapoiado por Jdanov, sendo êste de opi-nião que a remoção do equipamentoindustrial alemão criaria desei-.prêgo e,como conseqüência, ressentimento en-tre a massa operária alemjj, * ihterfe-rindo dêsse modo com a propagandacomunista que visava à eventual soyié-tização oompleta da alemanha Orien-tal.

Posição de Béria -

De conformidade com Rudolph,Voznesensky (membro expurgado doBureau Politico) havia inicialmenteapoiado Malenkov, mas depois mudoupara a posiição Jdanov-Mykoyan, in-correndo no ódio de Malenkov.

Existe, assim, a possibilidade de queum dos fatores que levaram Vozne-sensky à desgraça em 1949 (era di-retor do Comitê Estatal de Planifica-ção) tenha sido a questão da políticaeconômica relacionada oom a Alemã-nha. No ano de 1949, Malenkov serefez da derrota sofrida.

A posição de Beria nessa época,segundo Rudolph, era ditada antes detudo por sua preocupação com suasresponsabilidades oomo chefe da pri-meira Administração do Conselho deMinistros, encarregada dé produção debombas atômicas e outras armas nu-cleares. ¦

' •Na reaHdad», e desmantelamento,

pelos russos, <w indústria alemá é, des-

crito pelo dito Rudolph oomo. tendosido. conduzido numa atmosfera de .grande confusão e de intensa rivali-dade burocrática. Os resultados' aufe-ridos pela Rússia com essa políticaforam muito menores do que os queeram. esperados, uma vêz que os:.equipamentos foram danificados ppr'mau manuseio e muitas instalações va-liosas só ' foram utilizadas em parte, * .como conseqüência de rivalidades ,eri-;tre departamentos burocráticos, "quécolocavam seus interesses acima dos

interesses soviéticos".Outra informação curiosa do: livro*

de Rudolph é qüe Maxim Z.Saburoy,atualmente membro do Presidium doComitê Central do partido russo, .era,tido na Alemanha como "um homem *de Malenkov" e que participou-iná^iutn ¦contra Voznesensky, Substitúíndo-o, '¦*¦¦afinal,. na chefia do Comitê Estatal';de Planejamento.

Continua Desaparecido emMistério

Voznesensky desapai sceu como senunca tivesse existido, mas. isto nãoimpede que êle ainda venha a reapa-ret^r ou que, num rasgo da veia maisrecente na vida política russa, sua me-mória seja reabilitada."O Comunista", órgão teórico dopartido russo, publica em seu númerode 25 de junho um ataque contra pes-soas que ocultam seu "nacionalismo echauvinismo" sob a bandeira do>pa-triotismo e declara que o povo sovié-tico não devia "se isolar da culturade outras terras estrangeiras".

Romance em FolhetimO artigo, assinado por P. Fedossev,

deita novas "linhas" a respeito da po-lítica. Lembre-se que o articulista foiacerbamente criticado no* "Pravda" de24 de dezembro de 1952, em artigoassinado por Mikhail Suslov, que é,no momento, um dos quatro secreta-rios do partido comunista russo. Suslovatacou Fedossev, que então ei.. editordo "O Comunista", por ter êle deixa-do de dizer o papel que havia desem-penhado na divulgação dos pontos devista dc Nikolai A. Voznesensky, que,como sabemos, é o ex-membro doBureau Político e ex-chefe do ComitêEstatal de Planejamento, que andasumido.

Aqui cabe um parentesis explicai!-vo: Voznesensky caiu oficialmente^ emdesgraça por ter dito, num livro sôbrea economia de guerra, "que os planoseconômicos soviéticos tinham a fôrçade leis econômicas na sociedade so-'viética", um ponto de vista bastanteteórico.: A controvérsia a respeito danatureza da lei econômica soviéticapode muito bem ter ocultado a luta arespeito da quantidade dos recursossoviéticos que deviam*.ser.çmpre*gadosem mercadorias de consumo áo invésde investimento de capital, sendo oexpurgado favorável à produção demaior quantidade de mercadorias deconsumo.

Vemos, assim, que o artigo do "OComunista" aparecido depois do livroem que colabora Rudolph, confirma ateoria dêsto sôbre o desaparecimentode Voznescnsk, Cujos trabalhos eco-nômicos, ao que parece, vão ter re-conhecidos os seus méritos.

Menos "Russificação"

O artigo de Fedossev tem especialinteresse principalmente depois queLeonid Meinikov perdeu o seu lugarde secretário do p.c. da Ucrânia "porerros nacionalistas na russificação daUcrânia Ocidental" e depois que foramdescobertos erros idênticos na Lituânia.

São dêsse artigo os seguintes tre-chos: Desprezíveis aventureiros têmtentado, repetidamente, atear as cha-mas do ódio nacionalista na Uniãc>Soviética. Executando trabalho ideoló-gico o partido supera decisivamente di-versas tentativas para .ocultar sob abandeira do patriotismo e da tradiçãonaoional qualquer espécie de chauvi-nismo e de preconceito nacionalistados que procuram jogar uns contra osoutros os povos da União Soviética".

Nesse sentido, diz Fedossev, é de"grande significação" a luta contra ten-tativade diversos historiadores para"embelezar" a política reacionária àoczarismo e também contra as aparcn-cias de estréitezà de espirito nacio-nal, assim como contra as distorsõesnacionalistas existentes em alguns li-vros de história dos povos da U.R.S.S. e alguns trabalhos de literaturae arte". ¦"Consequênei*-!" •

Vemos, dêsse modo, que êsse *Vm-belezameirto" existiu e o seu repúdio,

Contra os Imperialistas Russos-$yiy. ¦•^::£'11&1

*-i> -¦-*. ¦. .;.* v tf'..-;;?'*:' S2&4SWI¦y->.. *&y<Zr,yZ:émêMWSMMiMMÉm^^MM M: ;.**.¦ \i%@t__$fé____\ ___WÊÊÊÊÊÊi „imfl ¦ilLl '%*;:- m*MU m

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e -diz que "o Instituto fracassou, nofazer Contribuições teóricas a respei-to das quais se pudesse alimentar aesperança de que venham a .produzirvaiores práticos". , .

Não podia haver • crítica mais se-vera e mais justa, pois um só exemplopode ilustrar o caráter'ilusório de suateoria de que planta ou animal podemtransmitir características adquiridas.

Isto significaria qué um casal de,cães a que se cortassem as caudasdaria início a uma raça canina semêsse apêndice com o qual o fiel ani-mal costuma saudar o homem e es--pantar as moscas.

Verificada a inanidade da teoria,pois Lisenko provavelmente nunca virana vida êsse monstro ocidental que é0 ''fox terrier" —- animal ao qual o?,ingleses há séculos decepam a cauda,mas que teima em continuar a nas-cer com ela —, o sábio russo passoua sustentar que a sua lei da heredi-tariedade só poderia ser comprovadadentro de* milênios.

A ciência soviética parece que naòpode esperar tanto tempo.

China¦

PAUSA PARARECENSEAMENTO

Em lena, onde outróra existiu a famosa fábrica Zeiss, o proletariado alemão tam-

bém levantou-se contra os imperialis. as russos. A fotografia acima, contrabandeada

para.a nona ocidental, mostra üm ,(tank" soviético arrombando o portão de uma.

fábrica, para-desalojar, a metralhadora, os operárias qu* pediam "pão" e liberda-

dé". As corte* marciais também funcionaram nessa cidade industrial, tendo man-dado ao pelotão de fuzilamentos centenas de trabalhadores, homens e mulheres,

entre os quais muitos adolescentes

agora, é sombra negra sôbre a cabe-ça de Bagirov, "Premier? do Azer-baidjan, e do já citado Meinikov* daUcrânia, Bagirov, embora não sendorusso, fez carreira na era stalinista,sendo mais russo do que os russos,éle que, no-19° oongresso dó partido,atacou duramente os patifes que "me-noscabam da significação progressistada anexação do. Azervaidjan pelaRússia".

Com a desgraça pairando sôbre ascabeças desses russificadores da erastalinista, surge também a possibilidn-de da reabilitação de Voznesensky ou

azar dele — apenas de. sua me-mória. Tendo sido o seu livro conde-nado como "antimarxista", serão \domaior interesse os termos e as coti-dições em que se processarem a suareabilitação.. . • '

Lizenko na BerKndaUm dos resultados da política dc

suspensão do isolacionismo com rela-ção à cultura estrangeira, que agorase anuncia, deve ter sido um ligeirocalefrio na espinha de Lisenko. Tro-fim Lisenko, como é sabido, é o bió-logo nisso que expulsou a "genéticaburguesa da ciência soviética"^ ,

Desde algumas semanas, porém, êleestá sofrendo ataques pessoais e crí-ticas* teóricas nos meios científicosrussos. Segundo escreve no "New YorkTimes" o sr. Harry Schwartz, a suaskuaçjto tem.anfraquècido ultimamente,mas ainda 'nSo foi expurgado.

O jornal "Pravda" imprimiu, no fimde maio, um artigo extenso, de suaautoria. As críticas que lhe estão sen-do feitas, não. sugerem que os par-tidários da "genética ocidental" (men.

.deliana) estejam tendo grande liber--dade—de—é-xpressSor-í>QLs..SsJas_ estãosendo feitas oom base nas idéias dofalecido jardineiro V. í. Mitchurin,que foi o mestre intelectual de Lisenko.

Um Pouco de História '

Há cinco anos, numa conferênciade geneticistas soviéticos, LÍ9enkoanunciou que sua teoria da heredita-riedade tinha o apoio do Comitê Cen-tral do Partido Comunista. Depois dis-soi os oponentes soviéticos à teoriacapitularam' completamente, uma vêzque, como comunista, não podiam.di-vérgir do dogma • sustentado pela ins-tância superior. Essa intervenção po-ííticà no terreno da ciência, foi çonrdenada rio mundo; inteiro, sustentandoos cientistas do' mundo livre que asteorias dos ex-camponêses rnssos eram,' em grande parte, falsas.

A Hereditaricdade Liseneieta

Lisenko sustenta que as caracterís-ticas adquiridas por planta qu animalda integração oom o meio ambientesSo herdadas. A genética meodeliana,que 6 ¦ considerada ciência * np mondoocidental e foi. proibida na UniSo 9b-viética, sustenta que a hereditariedodedepende de"subpartíctilas mfcrosetJpl-

cas chamadas "genes", que não sãoafetadas pelo meio ambiente.

O Caso ^c

O dr. Michael Vétukhiv, do Depar-tamento de Zoologia da Universidadede Columbia • Presidente da Acade-mia de Artes e Ciências Ucraniananos Estados Unidos, revela que umjornal botânico russo — o Botani-tcheski Journal — publicou recente-mente dois ataques contra Lisenko, emartigos assinados por N. V. Turbin eN. D. Ivanov.

No artigo do primeiro, por impli-cação, Lisenko é apontado oomo ummonopolista-da ciência que procura setornar invulnerável a críticas, que es-conde dos jovens cientistas que lhepodem fazer concorrência os novos de-senvolvimentos da ciêneja e <ju«procura resolver problemas oientlfícospor decretos administrativos.

O» dois artigos, segundo o dr. Ve-takhiv, apontam erros de Lisenko emsuas opifiiões sôbre a teoria das es-pídes, que são contrárias às de Dar-vrin e Mitchurin...

Por outro lado, o Professor Ivan D.London, do Departamento de PsiColo-gia do Brooklyn's College, revela quenam recente número de "Vestnik", or-aSo oficial da Academia Soviética deQSncias, contém um -pequeno porémduro atáqne ao lattitirto de Genéticada «ferida Acaásmia, do «jnal o sr.Lisenko é diretor. O artigo é forte

' n China tem motivos para pro-curar uma solução para o caso da Co-réia e para, de agora por diante,"procurar resolver suas_ disputas inter-nacionais por negociação", é que oque informa de Hong Kong o corres-pondente do "New York Times"._ E,tudo isto a despeito das acusaçõesprocedentes de Pequim, de qüe osEstados Unidos foram "coniventes"com a atitude de Syngman Rbee^nosseus esforços para torpedear o acordode armistício na Coréia.

. A maioria dos observadores emHong Kong é de opinião que a Chi-na tem o maior interesse na conclusãodc um armistício na Coréia ou, pelomenos, em conseguir que as negocia-ções se prolonguem de modo a quehaja a menor atividade possível dasfôrças das Nações Unidas no campode batalha. Isso não impede, todavia,que a China procure tirar o máximopartido, contra os Estados Unidos,das dificuldades criadas pelo velhopresidente sul-coreano. .^ :

Comemorando o terceiro anivSrsá-rio da guerra da Coréia, o GeneralTeng Hua, chefe dos "voluntários"chineses, disse-lhes que "a ordem decessação de fogo estava mais próximado que nunca". Ao mesmo tempo, ofcrnal comunista de Pequim - "Dia-rio Popular" -,fez uma pergunta queainda está para ser respondida: "Po-dem os Estados Unidos controlar ogoverno de Rhéè e será êsse governoincluído no armistício?"

Em Hong Kong apontam-se váriosfatores que indicam que a politica ex-terna chinesa está inclinada a pro-curar uma pausa nas,suas aventurasmilitares:

i) A continuação da guerra na Co-réia parece envolver uma ameaça po-tencial maior para a China do que.pra a Coréia do Sul. Tendo feito asprimeiras concessões na questão datroca de prisioneiros, Pequim alargouas divergências nas Nações Unidas eoonseguiu anular os planos, que esta-vam em estudo, para o ataque ao su-deste da China.

2) A União Soviética abrandou suapolitica externa, possivelmente paradar aos herdeiros de Stalin oportuni-dade para a consolidação, internamen-te, de suas posições e aplainaras dificuldades que estão surgindo nsEuropa Oriental. Acredita-se que anova política' russa exige severos cor-tes na sua ajuda à China Comunista.

5) A guerra da Coréia foi muitodespendiosa para a China Comunista.Pequim teve de acelerar suas "cam-

panhas de massa", impondo privaçõesao povo chinês, que já começava adar sinais de descontentamento. Aguerra e a industrialização são doispesos excessivos no orçamento chinês.

4) A destruição, por bombardeiosdas Nações Unidas, • é^, enorme, naCoréia do Norte. O país precisa _ dedescanso, embora a sua fraqueza con-tinue a ser um pesado fardo para aChina, que, presumivelmente, depois'da lição qúe tomou, preferirá traba-lhar peia causa comunista por meiode -manobras políticas e pelo proces-so mais barato da 'libertação nacio-nal?.

Inte-NMtnente, na Ohina, diminuiu

o'movimento que tinha^o !nomé deVResista à América e.Ajude à..Co-réia". e houve um afrouxamento dapressão sôbre o povo.. Está sendodada maior importância; à socializaçSo

• rural e, a exemplo do qUe está acon-tecendo na órbita- russa na Europa,os governantes* se revelam grandemen-te interessados "pelos sentimentos dopovo", que agora deve ser mobiliza-do para a industrialização, a fim dflchegar a dias melhores. As condiçõeseconômicas quc atualmente prevale-cem na China ditam uma pausa. Hnada niais indicativo do * seú desejade arrumar a casa do que a realiz»ção de um recenseamento.

EE. UU.A LUTA CONTRA OS "COSTAS

MOLHADAS"Os Estados Unidos há anos estto

em luta com os trabalhadores bra-cais que lhe invadem o território naaépocas de colheita, em busca'de tra-balho e de melhores salários.

Os fazendeiros dos estados fròntei-riços com o México alugam a *m8o-

.de-obra desses trabalhadores por preço ;que é considerado vil pelos sindicatosoperários americanos, mas as-autori"dades de imigração os'perseguem ape-nas pelo cruzamento ilegal da fron-teira, sem os documentos burocráti-cos qúe a isso os habilitem.

O processo rotineiro dessa luta quose prolonga-há anos' era a prisão dos"costas molhadas" — assim apelida-dos porque cruzam o Rio Grande anado, de noite — sua localização emdeterminados postos e, depois1', quando ¦o número chegava para opmpletar^ alotação de um ônibus ou_ caminhão,sua remessa para a fronteira mexica-na, onde eram entregues às autorida-des de seu país, indiferentes ao ino-cente de crime de ir-ganhar ; dólaresna terra de Tio,Sam. * i**-

Nova PolíticaRecentemente, os juizes americancv'.

das cidades da fronteira estão proces-sando e condenando "costas molhadas" ,a trinta dias de prisão pela primeira <infração, estando os reincidentes sujei- ,tos à penalidade dè seis meses, .num |esfôrço para conter a invasão. O re-.sultado foi, ate. agora, contraprodu-cente, pois as prisões da fronteira re-gorgitam e os juizes estão assoberba*•;_dos de trabalho.

As autoridades de imigração espe-ram, porém, que dentro de poucotempo tôdas as aldeias mexicanas dafronteira saberão a sorte que esperaos que. a cruzarem ilegalmente. Pia-nejá-se a distribuição de folHetôs ex-plicátivos nos quais será dito que estáabolido o regime do passeio de oni-bus e. que o que está à espera doainfratores,é a prisão, sem pagamentode salário e por periodo longo.

Desde 1.° de Julho começou a tí-gorar o novo regime e, em duas se-manas, as prisões do Arizona,' porexemplo,.estavam cheias eos funcio-nários da justiça a braços com tra-balho extraordinário. ' ;^

Os juizes das cidades de Bn^MMXe Tucson (Arizona) não têm mãos amedir no despacho de casos de imi-gração, à razão de oitenta ou cempor semana, .perdendo a hora do al-moço ou a hora do jantar, e dandosentenças às vezes — coitados —depois de. terem comido às pressas umsanduíche ou bebido um copo de, leite.

Mas a tarefa de julgar a papeladaque, de súbito, se emaranha na per-sonalidade de um simples peão anal-fabeto, não é nada, em comparaçãocom o trabalho que têm os encar-regados de os capturarem ao longodas estradas, pelo mato ou em recua-das fazendas. Esse é trabalho pesado.

Agrava-se o ProblemaNa segunda semana de Junho já

havia mais de quinhentos presos, cap-turados nos sete dias. O juiz federaldo Arizona apela para o ProcuradorGeral da República em Washington,-explicando-lhe que é preciso aumentaro orçamento para que possa ser aten-dida a manutenção dos prisioneiros oque é também necessário o aumento dopessoal da justiça, da fôrça policial,dos hospitais, etc. E' preciso todo umaparelhamento novo para a guerra en-tre o mais poderoso dos Estados datena e simples peões índios à procurade trabalho. Estima-se como^mínimaindispensável utna área de oon™"^*to com capacidade para *.200 pessoas.por mês. '

Mesmo Nos Campos de ínternamento, Continuam, a Adestrasse os Chineses Nacionalistasp^^a«p^^^^^^K^^S^^^Ê^^^^S^S

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temendo complicações com a i,nma ^g^ em ^ jpfa||^ Áe defesa, se, apôs o fim da guerra da Coréia, os comunistas chineses resolverem avançar contra a Malaia e Singapura , -

-<— 2ZSSSBg^SaBgSgBggggÇg gg "*~ SSSÍSBSBSSR"***"* 55S3Z!£SZSSRio de Janeiro, Domingo, 12 de julho de 1953 DIAHIO CARIOCA'

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DE fAlTODA PARTE

. Soneto do AcontecidoPara as sombras onde rubro lírioera despetalado em leito antigolevei castelo- erguido em reino assíriopelo ócio azul da que dormiu comigo.

^, •Queria o verde mar dos^pescadores...E eu fiz de barro e fina tessituraa rosa fácil de um jardim sem dores,que um coxo deus plantou na gare escura-

No entanto, a rosa floresceu tão belae como o negro sol, ao longo olharda moça, trouxe a verde espuma é o mar.

E a aurora que eu ganhei dos olhos dela/rolou sobre as estradas do que existe '

o silêncio mais fundo e a luz mais triste.*

MOACYR F. DE OLIVEIRA

Murilo MendesVolta ao Brasil

Voltou" ao Brasil, no começo dasemana, o poeta Murilo Mendes.Na Espanha, onde se. preparava.pa-ra iniciar um curso de literatura bra-sileira, foi considerado "persona nongrata" pelo governo franquista. Mu-rilo explica que não se deu bem com'o clima totalitário dominante na Es-panha.

O Itamarati, atendendo ao pedidodo governo espanhol, como nio po-dia deixar de fazer, prestigiou o poe-ta, convidando-o a desempenhar idên-tica função na Holanda, Bélgicae Luxemburgo.

Viaja Josué MonteloPara missão semelhante à que foi

atribuída a Murilo Mendes, a Cirodos Anjos do Mérico e a SérgioBuarque de Holanda em Roma, pantiu para Lima quinta-feira o escritorJosué Montelo, que . se demorarápor dois anos no Peru na tarefa dedivulgar a explicar o fenômeno lite-rário o cultural brasileiro.

A Grafologia ExplicaDrummond e Tristão

"Letras Fluminenses", revista lite-rária do Niterói, através da qual opoeta Geir Campos exerce uma chefia ativa na vida intelectual do Esta-do do Rio, revela o estudo que "umgrafúlogo amador, amigo nosso" fêzdas letras de, Carlos Drummond deAndrade e de Tristãó de Ataíde.

Vamos transcrever "Letras Flumi-nenses":

"A assinatura de Drummond de-nota, pela letra pequena, um esp iri-to excessivamente modesto; pela es-críta partida, interrompida, letrasdesligadas, intuição, poder inventivo,imaginação, desejo ds independência;pelas maiúsculas tipográficas — O eA — apurado senso estético; pela

forma das letras me a, parecidascom a letra a, benevolência, bonda-de, boa-vontade no julgar oi seme-lhantes; e, finalmente, — como niopoderia deixar de ocorrer com todomineiro que se preze, -»¦ no peque-no traço, com que êle remata a as..sinatura, grifando a letra • final, umhomem reservado, discreto, detcon-fiado".j Quanto • Tristlo de Ataíde, trans-crevendo ainda:"A assinatura de Tristlo de Atai-de, embora com as mesmas csracte-risticas do poeta itabirano, de cia-reza de espírito, ordem nas idéias, lu-cidez e equilibrio, definidas na legi-bilidade do manuscrito, mostra, - pe-la escritura ligada, um raciocínio dedutivo, um espirito exageradamentsaf errado à lógica dos fatos; no ta-manho e na altura das letras, certoorgulho aristocrático, certa sensaçãode bem-estar, .em conseqüência desua posição social; e, enfim, pêlo pre-domínio de alças na parte superiordas letras, alguma ambição e acen-tuadas tendências religiosas".

Mais Seco do QueStendhal

A propósito de brincadeira de iimcolega de reporalgem.: parlamentar,na Câmara dos Deputados, que lheatribuía a autoria de uma frase dodeputado . Tenorio Cavalcanti"molhei a pena no tinteiro da amar-gura, que éo coração" ¦— o jovemromancista Raimundo de Sousa Dan-tas, num protesto a que não faltouveemência, fêz uma declaração deimportância para o seu público lite-rário:

Essa brincadeira me prejudicasobretudo neste momento.

Estranhando os presentes ter «cen-tuado Raimundo a gravidade da brin-cadeira "sobretudo neste momento",o romancista explica-se:

E' que agora todo o meu esfôr.ço é para me tornar mais seco do queStendhal.

Um Centenário eUma Peça

Olga Obry

(De Viena via Panair)"Meu braço, no ombro do-futuro,

Minha cabeça nos céus dos sóis,O espírito em busca da verdade.Façam comigo $O quc puderem,E eu, convosco e com vossos' filhos

(fareiO quc sou capaz de fazer."

Ars AntiquaLuiz Cosme

A música na Idade Média- era baseada no conceito da notação modal ouela no canto gregoriano, de onde sobrevem os modos gregorianos, eom.

os quais se designavam as escalas qut lhes serviam de apoio. A htttrofo-nia medieval era rigorosamente linear t dt livrt invenção, apoiando-se, maistarde, no princípio da imitação t na Independência ¦ da permuta ritmo-me-lâdica.

A heterofonia foi um termo usado por Platão e significava em grego:heteros, oulro; « phonos, som. Atualmente é usado pelos musicólogos pararepresentar o que pode ser consideradao um tipo primitivo dt polifonia.

Os instrumentos usados na Idade Média e no Pré-Rcnascimento eramcompostos por viéles, alaúdes t recorders, (este último é uma espécie danossa flauta reta de bico); os italianos denominavam de Flauto dolce t osfranceses de Flute à bec.

O ¦ instrumento viéle — conhecido como a primitiva viola — posSutadois orifícios em forma de meia-lua. Foi o mais importante instrumento decordas dos séculos XII e XIII. Mencionado por muitos escritores e descritodetalhadamente por Jérome de Morávia, cuja importância foi comprovadapelos dizeres "In Saeculum viellaloris".

Mais tarde, no século XV, o nome francês de vielle, seguido ao devicie deixou de significar violas t foi aplicado à Sambuca, adequadamentechamada vieUe à roue (viola de roda). Instrumento de grandes proporções,cuja roda fazia o papel de arco. Rcstringindo-se à synphonia ou chifonin,e reduzindo-se, quase exclusivamente, a um instrumento de cegos pedmtes.

A história do alaúde é longa. Devemos distinguir dois tipos de alaúdes.o alaúde grande, com o braço mais longo que o corpo; e o alaúde pequeno,com o braço ligeiramente mais curto que o corpo O grande é alaúd» muito

antigo; aparece.em estatuetas da Mesopotâmiá, aproximadamente 2.000jantes

tie Cristo. Da Babilônia passou para o Egito (e. l.OOÒ A. D.) e para aGréeisonde era chamado pandura. Este alaúde possuia um corpo pequeno jntertocom pergaminho. O último desenvolvimento do alaúde se verificou na Pérsia,

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há espaço pafâ""ò pensamento -Uvre,_Encontramo-lo no segundo quadroera Toulouse, rodeado por estudan-tes alegres, barulhentos e céticos, 'Anotícia da peste quo irrompeu na cl-dad? interrompe um espetáculo deamadores, onde zombam da Inqulst-ção - que exige suas vítimas tam- -

- j "

chamado xtat {duM cordas) e> „„ Arábia era chamado tanbur.Um ^""nriiníuagcm" pUStlcTdó nos"bem na França - -e Miguel se ofo. rf rf „ do alaúde gmnde árabe joi 0 colascione dos séculos XVI "* 8 P equiparar

F M.guel Serveto quem fala, o sá- rece para cuidar dos doentes, expon- xvu 0 domm {donbra): russo. . *° P°' q 6 eqiupar.it

bio queimado numa fogueira, há exa- do-se ao contágio. Ficou o mesmot q alaúde pequeno aparece pela primeira vez em figuras de barro datamente quatro séculos. Com estas pesquisador apaixonado em busca da pérsia (c. 800 A. C.) e, em relevos indianos nos primeiros séculos da trapalavras acaba o epílogo da peça' verdade, alheio às brincadeiras e ao cristã. Na China vamos encontrá-lo sob o nome de p'ip'a (tm japonês: biwà)."Miguel Serveto" do escritor aus- cinismo dos companheiros despreocu- jvêj/ej instrumentos primitivos o braço é formado pela parte superior dotriaco José Luitpold, cuja encenação pados, procura conciliar sua fé com corpo e possui a forma do período medieval, denominado *ud' (ou al'ud, tmpor ocasiSo deste centenário no sede dc saber, lê a Bíblia, quer vol- espanhol laud, de onde vem alaúde). A sua transformação num Instrumento

com um orifício central de ressonância deu-se, provavelmente, na Espanha,não muito antes do século XV.

O Oraganum era um tipo de ecomposição decorativa, pára embelezarcertas cerimônias religiosas, executada vocal ou instrumentalmente, em it*.tervalos de. quartas, quintas e oitavas paralelas, sobre uma melodia dada ouCantus firmus (canto firme), no qual se baseava o trecho.

O caráter livre e rapsódico do organum duplum: Deum Time, de Ltonl-nüs, para conjunto vocal, distingue-o da maneira clássica dos organa, poste-riores a Pêrotin. A melodia básica gregoriano (chamada Tenor, que tm la-tim significa "o que sustenta"), em notas muito longas, cada qual apoiada tmvários compostos. O organum é uma composição decorativa destinada a em- Como Rouault entrasse mais tar-bclezar certas partes do cerimonial da igreja, assim como letras enfeitadas « de em litígio com os herdeiros decoloridas decoravam o princípio dos capítulos dos manuscritos. Os orgtma yollard, somente depois da segundaeraifi cantados por solistas no começo dos versículos, sendo estes continuadose terminados pelo coro em canto gregoriano. Deum Time foi, sem dúvida,cantado na Noire Dame de Paris cm meados do século XIII. 0 texto litúr-gico apresenta os seguintes versos:

O "Miserere " de Rouault

"Volkstheatcr" (Teatro do Povo) emViena obteve uni êxito inesperado. Oautor qualificar sua obra como "Rap-

sódia dramática" em duas partes, oa montagem, por causa do caráterépico cio texlo, inspirava cuidados.O entusiasmo dos alores, porém, ven-ceu as dificuldades.

A primeira parle — Roma — com-iSõe-se dc seis quadros, a segunda —Genebra — dc sete, quadros quc sãocenas dc vida, contada fielmente, cro-nològicamente, dc um dos maioresmártires da ciência, o médico c filo-sofo espanhol do século XVI, -queescapou ao fogo da Inquisição paramorrer queimado, era 27 de outubrode 1553 em Genebra, numa fogueiraarmada para éle pelo reformadorCalvino. O nome tíe Miguel Serveto,cujo corpo foi devorado pelas cha-mas, ficou imortal pela descoberta' de u*a parte desconhecida do queêle chamava a "geografia do corpohumano": a circulação pulmonar oo papel da respiração na transforma-ção do sangue venenoso cm sanguoarterial.

Serveto nasceu em Vilanova, naprovíncia de Navarra, cm 1511, fi-lho de um castelhano e de uma fran-cesa. Seu pai, - o tabelião AntônioServçte' era um homem dado ao es-tudo e à leitura. Miguel adquiriuseus primeiros conhecimentos em tco-logia na sua terra natal; com dezes-sete anos foi à França, para estudardireito na universidade de Toulouse.O primeiro quadro da peça dc Lujt-pold mostra-nos pai e filho na vCs-pera desta viagem, que foi uma fuga.Como todas as noites, o jovem estu-dante trabalha à luz de uma velanum manuscrito em que expõe suasidéias não — conformistas sobroDeus o a natureza: êle encontra o es-pirito divino não nos templos, e sim"nos olhos das borboletas, nos cáll.ces das flores, nos oceanos e suasprofundezas, nos continentes comseus jardins fruteiros, nos caminhosdas estrelas..."

A luz noturna em meio à escurt-dão da cidadezínha adormecida atraisupeitas. Pai e filho escondem ãspressas o manuscrito com as idéiasperigosas e, da noite para o dia, Ml-guei resolve deixar a pátria onde não

tar ao passado, às fontes puras docristianismo, e cmbrenhar.se pelos ca-minhos do futuro nas suas cxperiSn-cia- e meditações científicas.

Uma nova fuga leva-o a Lyon. Es-tamos, no terceiro quadro, na casado editor lionês Fresnol para quemMiguel prepara uma edição da "Geo-grafia" de Ptolomeu. Aliás, a frequen»te mudança de cenários teve no Vol-kstheater uma solução simples o ade-quada: um letreiro — como na ce-na shakespeareana — indica o nomeda cidado que aparece numa gravu-ra dá época — vista ou mapaprojetada na parede, dc fundo; al-guns móveis o accessorios simbólicoscaraterizam o ambiente. Serveto mu-dou de nome para esconder-se dosscus perseguidores: chama.se agoraVilanova, Villeneuve ou Vilanovanus,derivados do nome da sua cidade na-tal. Continua suspeito sob o pseudo-nimo como o foi sob seu nome real:pensa demais, lê demais, escreve comdemasiada franqueza, não sabe fin-gir nem calcular o efeito imediato dassuns palavras. Não se satisfaz com

_N_a_arte moderna, são raras as nar-ra tivas • cfc_icBs~ou-ce!éções_de_gravu-ras sobre temas religiosos e sociais.-Pode-se mesmo dizer que não havia

às séries dos mestres antigos, às es-tampas de Durer, Rembrandt, Goyaou Daumier, até que apareceram asgravuras do "Miserere" de Rouault,agora expostas no Museu de ArteModerna do Rio de Janeiro. A obrafoi esboçada' através de desenhos emnanquim, feitos quase todos duran-te a primeira guerra mundial. A pe-dido de Ambroise Vollard, o .mar-chand-de-tableaux para quem o ar-tista vinha trabalhando, com exclu-sividade, desde muitos anos, váriascomposições foram passadas para apintura, sendo finalmente todo o con-junto gravado entre 1919 e 1927.

Antônio Bentomonstros de ferocidade e dos seresinermes, imolados ou "queimados

«osmilhões, na fornalha da guerra, asconflagração mundial em 1948, quan-do conseguiu ganhar a ação quc mo-vera perante a Justiça tornou-se o"Miserere" «íonhecido do público. Asgravuras foram então devolvidas aoartista, sendo depois postas à ven-da e reproduzidas em livro.

A guerra desencadeada pelos na-zistas viera tornar ainda mais atual,tanto para a Europa devastada comopara os demais Continentes, a mensa-gem de amor e piedade pelos ho-mens, vítimas de lutas fratricidas, doegoismo, das paixões e desgraças quesc abatem sobre todos os povos.

Evidentemente, o valor e a impor-tancia do. "Miserere" nío decorrerasó de seus valores artísticos, senãotambém de sua transcendente signl-ficação religiosa.

Ligado aos expressionistas Rouaultnão quis fazer arte social, embo-

os assuntos comuns ao grupo do

Deum timeTimemtibus Deum nihil deest.Nec hiis qui eum deligunt in veritate.

Este Deus Time, Timemtibus Deum, (Ttme a Deus, o ttmor it Djuí...)é um organum a duas vozes. Curiosos é a. tratamento melismático sôbrt apalavra timemtibus.

O termo melisma írn usado particularmente no eanto gregoriano #.»_»-Hcado como uma passagem em VQcalise, sobre determinada sílaba.

O rei Afonso X de Leão de Castelo, cognominado o "sábio", foi unrilustre trovador. A coleção de 420 "Cantigas de Santa Maria", que leva o seu

uma vida pacata, como talvez se lha nome,ê o mais antigo e precioso monumento do idioma galaico-português. Be-oferecesse ao lado da jovem filha deFresnol que convenceu o pai a datrefúgio e trabalho ao jovem estran-gciro por quem se apaixonou. Seu es*pirito irrequieto leva-o a Paris, ondepretendo estudar medicina.

Também em Paris o médico Vil-lcneuve não tarda em ter adversáriopoderosos. Tem a temeridade de dis.secar cadáveres para desvendar os se»gredos da circulação do sangue e dafunção dos pulmões, sem ter para is-so uma licença válida. Um tribunalde professores que vemos em sessãono quadro seguinte expulsa-o da uni-versidade e próíbR-lho o exercício damedicina. Acham suas ambições ri-dículas, suas conclusões contrárias aobom senso, scus métodos inadissíveis.Em vão Miguel procura defender seuponto de vista. Os juizes são surdosàs suas explicações. Mas, na pessoado bispo Paul Palmier, que reconhe-ce seu valor de cientista e sua boa fé,Scrveto-Vilanova encontra um prote-tor generoso: Palmier convida-o co-mo seu médico particular para seupalácio episcopal na pequena cidade

Conclui na 6." págir-

neyto Foi é em honra do nascimento da Virgem. Pode-se bem imaginar o pro-treduz cada uma das trinta estrofes, todas pára a mesma música, das quaisfeta Isaias cantando esta solene t austera melodia. O refrão Beneyto Foi in-somente a primeira é mencionada aqui:

Beneyto foi o diaE benaventurada a oraQue a virgem Madre de DeusFoi nada'

E d'aquesta naçençia

7 Falou suit 'IsayaEt prophetando disv

Que amor sayriaBen de rayz de JesseE quo tal fror faria

Que do Sant' EspiritoDe Deus fosse morada.

Na música para vozes se observa que, no canto melismático, a pala-vra se desdobra e possui maior valor em sonoridade como unidade vocal. Amusicalidade aumenta à proporção que desaparece a sua acepção lingüística;pelo desdobramento da palavra em canto silàbico, consideradas unidades so-noras: elementos aproveitados como integrantes à heterofonia. .."..

Segundo Alfred Lorenz a forma medieval da polifonia coral e o principiode seccionamento temático seriam os elementos básicos da música instrumental.do século XIV

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pintores e gravadores alemães que,constituíram essa escola. Hoje, sãoprincipalmente os realistas que fa-zem arte com objetivos políticos; to-davia, a iniciativa do movimento, den.tro do modernismo, coube sem dú-vida aos expressionistas.

E certo quo Daumier, seguindo alinha de Gpya, alargara em Paris,no século XIX, os fundamentos daarto social, através do estilo realis-ta. Was, Daumier, tinha intençõespolíticas definidas quando satirizavaos costumes de sua época, mostran-do os'erros, egoisntos e baixezasdospotentados e opressores. Debruçava-se sabre o cadáver da Sociedade, parafazer-lhe a autópsia dos vícios e cri-mes, com o sangue frio a a faltado piedade de um moralista. A, ati-tude . de. Rouault difere, substancial-mente, da posição de realistas e ex-pressionistas; outros são os seus sen-timentos assim como os seus desíg-nios artísticos. Ao contrário do queacontece com Daumier e os panfle-

deté3tate)-íodoí-S3_3.raí—desse imenso cortejo de posíessos •desgraçados forai igualmente alvosda piedade do artista.

Era o tema da guerra tratado demaneira, diversa daquela que nos mos-tram ás' gravuras da. Goyá ou asestampas de Picasso sobro as lutasideológicas da Espanha. Não preten-dia Rouault apresentar ' um quadrodob "horrores da guerra", tendo emvista, como já se disse, preocupaçõesde ordem política. Seu objetivo íôrado ordem primordialmente religiosaou cristã, ao anunciar indistintamen-te, para os tiranos e os oprimidos,os maus e os bons, para todo econjunto da humanidade sofredorae aflita, a redenção final das almas.Não há dúvida que, conforme se ve-rifica da gravura - n° 49, a figuranrrogante do Kaiser simboliza á cruel-dade prussiana. Mas, seus bigodesespetados podiam ser, indiferentemen-te, substituídos pelos bigodinhos tria-nescos ou plebeus de Hitler, pois aestampa tem antes ide. tudo nm va-

tarios do desenho político, o mestre lor plástico, que se sobrepõe a qual-do "Miserere" não tem a pretensão fluer consideração de ordem documen-ou o desejo de castigar pelo ridículo, ta» ou simplesmente temporal,pelo corrosivo da sátira social ou Tratando ou desenvolvendo um aa-pela dramaticidade do estilo expres- sunto de tal amplitude, justifica-sosionista. Sua arte pertence a outra que o artista se tenha tornado, emcategoria estética e moral. Não re- nossa época, um dos grandes intér-corro ao riso como arma social. E pretes dos sofrimentos e dores dosem vez de combater, os maus, à'ma-, homens, cujas carnes são dilaceradasneira dos paladinos antigos, antes se e_ consumidas pelos apetites, perver-5 apieda dos homens, de suas taras, sões e sentimentos comuns a todosmaldades e sofrimentos. Sob êsse as- quantos vivem e se agitam neste imen-pecto, Rouault é um grande artista so vale de lágrimas. Essa é umacristão, "o maior essencialmente re- atitude virtualmente crista dó artis-ligiosos dos mestres contemporâneos", ta. num tempo de violências e cri-segundo a opinião do padre Rega- mes brutais, quando a humanidademey, no terreno da crítica, a mais «tá empenhada numa série de cort-fla8ras5<-s mundiais e dividida ein

partidos e campos irreconciliáyeis. Eravez i mostrar apenas a barbaria su-prema da guerra, como na explosãoferoz da "Guernica" de Picasso,Rouault apieda-se dos homens, ace-

alta autoridade em matéria, do artosacra (P.R Régamey - ART SA-CRE au XX Siécle - Collcction 1*Art et Dieu, pag. 245).

Nos desenhos iniciais do. "Misere-re'' feitos ou planejados quase todosao longo da primeira guerra mundial, nando-lhes com a sua mensagem de pazRouault _voltou-se com os olhos da <¦• libertação. Por isso os seres huma-compaixão, para o espetáculo apo- nos, para êle, não se mostram ap©-caüptico da Europa incendiada e de- nas ber.tiais como as feras. São an-yastada. E passou a representar, por «w. criaturas desgraçadas, pelas quaisintermédio da gravura, o drama dos ° artista tem ou deve ter de pre-mártires e dos guerreiros super-assas- ferencia, um sentimento de êómpreen-sinos, dos ascetas e dos palhaços ao s5o, de amor e do doçura,frases tristes, das cortezãs, bacanteso rufiões - a tragédia dos corpostocados de luxúria ou contorcidos dodo- e de angúsiia. Tanto os humil-des o fracos como os tarados e osloucos, reaparecidos na última guer-ra com a farândula trásica dos che-fes nazistas, toda a procissão dos

Essa 6 uma das razões pelas quaisRouault pode também ser considera-do o pintor que conseguiu, desde aprimeira fase de sua obra, introdu-zir e revalorizar a arte religiosa nomodernismo, contrariando abertamen-te a tradição quo ia sendo firmadadepois dos realista* e impressionista».

'SÍÁMO CARIOCA nio éz Janeiro, Pomftigo, Ti t fm» mt rygg ^^-y^a^a-iTr. .... «.... .——————.

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Poemas de TransiçãoEmanuel ie Moraes ~

Quando, e« 1948, foi publicado obuindo enormemente para libertar alivro "Poesia Até Agora", acrescen- poesia das exigências parnasianas,tou Carlos Drumond de Andrade veio a sofrer, mais tarde, ao que nosmais um conjunto de poemas i sua parece, a Influência daquejes sobreobra, dando-lhe o título de "Novos os quais influenciara. E cremos níoPoemas". °°? enganarmos, dizendo que tece-

... . ' -beu, diretamente dé João Cabral de

E1 interessante aotar-ie, na sua Md(j Neto< 0: influxo decisivo - paracomposição inicial, Cançío Amiga , â mu(Unça. dé rumo qu? ^ verificoucom o desenvolvimento de unia dasfaces de sui poética, apenas sugeri-da nos seus livros antoriorei, e quo

Consciente ou inconscientemente, velo a culminar no poema "Aliança"com êsses dois versos, Drumond et- o leitor se encontra, sem dúvidatavji apontando, a transição que sua alguma, t-í-rJo em vista, ea*a compo-

estes dois versos:Aprendi novas palavras,e tornei outras mais belas.

poesia viria a. sofrer.Do novo . livro, apenas colocaria-

slçto, diante de um Carlos Drumondde Andrade, em certo sentido, intei-

mos. na linha dos anteriores, os poe- ramente diferente.mas "Desaparecimento de Luiza Pór-to" e "Notícias de Espanha". Outroshá, em que ressoa o seu velho feitio,mas que já trazem características evi-denciadoras da revisão de valores quese i processava, .como "O - Arco","Pequeno Mistério Policial, ou . aMorte Pela Gramática", e mesmo "AFrederico Garcia Lorca".

Não mudou a organização ritmi-ca, todavia, nota-se qué o simbolis-mo ao "humour" drumoniano cedeulugar a um aspecto novo, que é o daambigüidade da linguagem, esta delavra bastante diversa da que até en-,tão usa>a. Cada palavra já contém, -em sl mesma, a poesia. O verso iso-lado é pleno de conteúdo poético, in-

Ali está, também, o anincio de um dependendo do conjunto, e a.neces-livro ruiuro, na época não advinha- sidade da seqüência já não é um fa-Uo pela crítica. E' o soneto "Jardim", tor de transformação da linguagem,um' precursor do "Ctaro Enigma", mas apenas uma exigência da própria

Ò ponlo culminante, porém, de poesia como fato, uma decorrência"Novos Poemas", é a composição in- da necessidade essencial de cada par-titulada "Aliança". te se integrar no significado do todo.

As. rafzes dessa poesia jápodem E essas novas caracter(8ticas daser encontradas em composições dos ^ drumonianai êle mesmo as ex*seus primeiros livros. A "Sol de Vi-(.'ro" pertence estu'estrofe:

Quieto no ttnipo um lampiãoacende as mulheres atrás dos eo-

(pos,você sempre com a mesma boca

- nío sei por que pressentimentoacorda. Princesa, i o sol de vidro.-

Encontra-se,-'igualmente, em certa ad-jetivação, perdida neste ou naqueleverso. Mas a técnica empregada sócomeça a estruiurar-sè em alguns pot-mas de "A Kosa do Povo", dentre osquais destacamos "O Elefante", —"Campo, Chinês e Sono" e "Aporo",êste principalmente.

Com "Alinça" cremos poder dl-/er que Drumond se integrou à cha-mada 'geração de 1945. Os processosfundamentais' que os poetas da no-va, geração usam para obter efeitosencantatórios, ali se encontram: osrecursos semânticos, o emprego depalavras de sentido abstrato, a adje-

. livação rara, enfim, a série de fato-res que vieram a caracterizar as no-vas correntes 'da

poesia, inspiradas,sobretudo, na linha francesa baude-lajriana, no inglês Eliot e em GarciaLorca.

pressa no poema examinado:... Mas tu prossigatecendo fios de nada,moldando' potes de purcágua, loucas estruturasdo vago mais vago, vago.O que duro, duro, duroofício de se exprimiu

Nesse trecho da "Aliança", o poé<ta se refere, sem dúvida, à ambigui-dade da linguagem poética e aos ri-gores do artesanato, com base nàque-la observação que êle já fizera em"Procura de Poesia":

Chega mais para perto t contem.pia as palavras.Cada uma .tem mil faces semeia* t»b « faeeneutra

Logo noa primeiros versoí da"Aliança" ae nota a tranfformaçio.apontada:

Deitado no chio. BttJfuaenrodUhada, viajaou dorme, enquanto oompenhoo que já de si repele,arte de composição.

As pala-ras trazem melodia inco-mum na poesia de Drumond. As ima-

Dêsse modo, Drumond, que, como gens já não têm' aquela rudeza pc-poeta da corrente de 1922, transmitiu culiar. O poeta oculta, hermética-aos poetas posteriores variados pro- mente, o que antes teria dito — poiscessos de tratar a linguagem, contrl- Conclui na 6.a página

Vão Gôgo Fala (a Sério) Sobre Sua Peça

Leviatã(_Fv%0 JMMVSÍL «jflMR^MMftX

Reportagem de Jorge LacletteFeito o mais. difícil que era en-

contrar Millor Fernandes, marcamos, um encontro para ouvi-lo sobre sua

peça "Uma Mulher em Três Atos",—! eitreada._recetUemcnte cm São Pau-

lo no Teatro Brasileiro de Comé~dia. Depois de uma pequena espe-¦ra em seu apartamento, toca o tele-fone e o local da entrevista foi mtl-dado para a casa de. Danvin Bran-dâo, onde Millor, Pedro Gomes, JoséConde, Antonio Rocha- e HerbertoSales começavam a giboiar um vala-

. pá. Aproveitando uma brecha na con-versa e para sossegar Herberto Salesque só parava de falar mal dos ou-tros para insistir. "Como é esta en-trevista sai ou não sai? Tira êstepapel do bolso e começa a traba-lhar." Millor Fernandes conla o nas-cimento da peça.

Peça feita sob encomenda"Uma Mulher em Três Atos" foifeita sob encomenda para ArmanaoCouto.e tite fato obrigou-me a mui-

- tas limitações, pois deveria ser umapeça para poucos atores. Partindodai, resolvi limitar mais ainda, poisacho que, quanto mais dificuldadescriamos nos limites de consti liçãomais somos obrigados a dar o máxi-mo. O fato .da. peça ter sido feitusob encomenda é uma t!ús minhascaracterísticas: o imediátismo, poisnunca consegui fazer nada para guar:dar na gaveta. Pensei; primeiramentenuma peça com um ator somente,mas isto na realidade não existe, poisou cai-se no monólogo, ou implici-tamente usa-sc outra personagem comoo telefone no caso de Jean Coe-tcau.

—E "As Mãos de Eürídice"?—"As Mãos dc Eürídice" não é

peça de um só alor. Pedro Blochlança mão de todos os espectadorescomo personagens fazendo o ator di-rigir-se a eles. Retirada a possibilida-de de usar um só ator, a não serno caso dc um louco, única pessoaque poderia dialogar com persona-gens inexistentes, resolvi trabalhar comdois atores.

Recursos Cênicos"Antes de começar a escrever a: . peça tentei reunir todos os clemen-tos extra-humanos que o teatro pode-ria fornecer como iluminação, som,ruidos, etc. Imaginei uma peça sematores, apenas para ter a noção dostos extra-humanos que o teatro pode-ria contar. Durante toda a peça exis-le um personagem quc só compare-ce através de música. E um vizinhogue tem atuação no drama, mas

cujas reações só conhecemos pelos dis-cos que coloca na vitrola, Existe tara-bém uma porta quo range durantequase todo o tempo e o ruido sócessa quando ura dos personagens a-fecha com violência. Usei também orecurso de fazer oi atores falaremnão com o público mas com pes-soas que teoricamente estariam naplatéia.

Dois atores c seis personagens-"Quantos personagens existem real-

mente em cena?"São dois atores, mais seis perso-

nagens porque um ator faz três per-sonagens os personagens são os trêsamantes da mulher, a mulher, o ma-rido quc não aparece em cena, eo vizinho dos discos, suspeito pelosamantes clc os estar traindo com amulher. Muito monólogos existentesna peça, além da função dc corpori-ficação da figura,do marido, tém tam-bém a dc dar tempo para o atormudar de roupa e de personagem.

Kashoiuon antes dc Rasliomon"Em resumo a história é a seguin-te: uma mulhecs cujo marido morre-ra há pouco tempo e que cra traídopor ela,"conta aos très^lunantes suaversão do acontecimento, diferindo aversão . e o modo de contar segun-dó a pessoa quc ouve O envenena-menlo do marido é negado numaversão c afirmado em oulra e minhaintenção foi mesmo deixar a dúvi-^da no espectador.

Perguntamos se em essência nãoseria o mesmo modo ,de narrar dofilme japonês "Rashomon".

"Mais ou menos, fazendo-se a res-salva diz Millor Fernandes rindo . -que a peça é anterior ao filme. Nofilme temos várias verdades partícula,res, um mesmo acontecimento narradodiferentemente pelas pessoas que o as-sistiram. Na peça a mulher inverteos fatos conforme a pessoa a quemela narra e seus interesses de momen-to.

"Os três amantes estão caracteri-zados diferentemente?

"Não. O ator nós três papeismuda apenas de roupa, o rosto éo mesmo. Isto pode parecer estranhono início mas é explicado por umaresposta da mulher-- Para mim éa mesma coisa, pois todos os ho-mens são iguais. O espectador vèfisicamente os amantes pelos olhostia mulher. Um deles, o que foiseu primeiro namorado c que repre-senta o que. lhe resta dc puro eespiritual, entra cm cena vestido dearlcquim c fica surpreso quando ela falada sua roupa de losangos. A diferen-

ciação dos amantes está feita maisfortemente na linguagem,- cínica nume quase poética e eloqüente no ar-lequim. Usei o vestuário como ele-mento funcional na figura da mulherque à medida que se vai degradan-do, aparécé~"mais~l5?ni vestida, alé o-terceiro ato que transcorre num piá-no surrealista, onde ela aparece cheiade jóias contando ao senador umaversão da história já sob o aspectode no^ciário de jornal".Copacabana terrilório inexplorado

Onde você localizou o drama?"A história se passa em Copacaba-

na que na minha opinião permane-ce inexplorada como ambiente huma-no, como ambiente social que cx-prime os máximos e mínimos dasociedade atual".

—Como reagiu o público?"Melhor do que eu esperava rindo

muito mais do que eu esperava. Ten-tej usar o humor como Charles Cha-

pun sempre usou, misturado ao dra-ma e em certos momentos coiho uraobstáculo para que a história nãopasse ao patético ou ao sentimenta-lismo. Tenho absoluta confiança nopúblico e nos atores, sendo que du-rante muito tempo meu maior medoem teatro foi a falta de-companhiase autores adequados, o que não acon-tece atualmente pois vemos emquan-tidade grupos de artistas dedicadosinteiramente ab teatro como arte".

Finalizamos perguntando a MillorFernandes se "Uma Mulher em TrêsAtos" seria levada no Rio e quaisos seus planos ern matéria de tea-tro.

- "Não posso dizer nada quanto àexibição aqui no Rio pois a peçafoi feita para Armando Couto e estáincorporada ao seu repertório. Te-nho uma peça, por enquanto aindana cabeça, que deverá chamar-se "OMorto".

Bntre os escritores alemães surgidos depois, da última guerra e numcurioso e talvez o mais notável, se chama Amo Schimidt. Há um terceiromotivo para escrever sobre He: parece que ttmguém, f»ra da Alemanha, já oconhece.

"Surgiu" i, aliás, a melhor expressão para caretiriw seu apareci-mente. Veio da Alemanha Oriental, ninguim sabe bem dt onde, refugiado deumas das províncias anexadas pelos poloneses. Ainda não tem, salvo engano,30anos de idade. Mas o qut escreve revela, atem dt uma madureza surpreen-dente, seu grau elevado de cultura. Deve ser universitário, quase um erudito,colocado numa época e entre acotUecimtntos que preferem à cultura a vio-lincia física. Este contraste define, aliás, a obra de Amo Schmidt, o estu-

pendo volume de contos ao qual deu m título "Levktã". „ «. ~~,^- -....

Soo tris contos," carregados d* atualidade. Mas tá o segundo, evidente-mente autobiográfico, reflete o clima de atentados contra a existência hu-mana em nossos dias. Os dois outros contos dão òs experiências da nossaépoca algo como a perspectiva histórica.

Aquele segundo conto passa-se num subúrbio dt Berlim, nos últimosdias de abril de 1945, quando os russos já estavam dentro da cidade, asse-diando Hitler e os seus "bunker" da chancelaria. A imensa cidade jase encontra em ruinas. Incêndios em toda a parte, tnxames de bôinbti^ caemdo céu que está cheio de nuvens de aviões. Um grupo de rejugiudos, mimaestação suburbana, fez tentativas desesperadas de pôr ^in movimento umalocomotiva abandonando. Cai a última neve do ano. "NTilhões tie pequenosseres cristalinos, nascidos no ar, morreram logo' depois na água". Um velhopastor pretende reconfortar os desesperados, citando versículos bíblicos; umjovem oficial, evidentemente desertor, interrompe o, alegando argumentos re-tjuintadamente eruditos contra a fé na existência dc Deus, argumentos que,pronunciados com sorriso irônico, 'cabem muilo mal na situação. Mais con-vincente é, no momento, a fòfça. quase homérica da comparação das vidashumanas, nascidas ao acaso e inutilmente gastas pela violência, com aquelespequenos seres cristalinos, com a nave. Eis uma outra profissão da fé, negtui-va porém, desenvolvida no primeiro conto do volume, "Gradier".

O contraste é forte (e de natureza artística) entre aquele episódio daguerra moderna e "Gadir", diário de ,um velho prisioneiro que foi transpor-tado através do mar para a Sicilia, no-tempo vagamente histórico eni'qúe umrei oriental, um Mitridates qualquer, guerreava o Senado e ò Povo de Homa.O velho é ateu, rebelde, contra a Natureza e contra Deus. Descrevendoviagem marítima, diz que "o céu é de urn azul flame\ante e terrivelmente va-zio de nuvens", acrescentando: "Melhor um céu sem deuses que uin céu sem¦iiuvens"g,A frase, além dé revelar a filosofia do au:ot, dá a medida do poderliterário de Amo Schimidt, sua experiência pessoal joi um céu cheio de nu-vens, de nuvens de aviões e fumaça; para descrevê-la, inverte os termos: supre-mo terror parece-lhe um céu sem nuvens. Não é só o "azul flameiánte" quelembra essas páginas densas, a arte de Van Gogh.

O mais problemático dos três contos i o último, "Euthymesis". E' o diá-rio de uma viagem pelos desertos da A'zia, na época da civilização helehistã. Oautor do diário é inimigo quase pessoal dã filosof.ii de Platão, "que encheude imaginação vãs o céu vazio; um céu cheio (seja de aviões seja de deuses)ê, como se vi, a idéia fixa de Amo Schmidt. O diarista prefere o realismosóbrio,de Haroldo e Aristóteles, dos quais cila longos trechos. Atas com alia-cronismo requintado, também enche páginas inteiras de complicadas fórmulasmatemáticas, entre as quais apxrecem, tle vez em quando, uns versos moder-níssitnqs, que a desolação perfeita. Mais desconcertante que o anacronismo é,porém, a mistura de erudição enciclopédica e nulismo irônico, ironia terrívelporque Amo Schmidt- sorri sem possuir a capacidade de rir. Domina todas asmodalidades estilísticas, menos a do humorismo. Eis o que, à primeira vista,o separa de Kafka, mestre de um humorismo diabólico. Mas há mais outraáiferença.

Os três contos âescrevem três rebeliões contra o monstro Leviatã que nãoapesar das afirmações dos oficiais e dos,dois gregos, nem Deus nem a Nature-za nem qualquer poder humano inferísivo à nossa existência, mas sim à própriaexistência humana: que é monstruosa. £' preciso advertir contra o engano queo termo escolhido é capaz de produzir. Amo Schimidt não é existencialista.Mas também ignora a religiosidade de um Kalfa. Recursos semelhantes áe ex-eprssão servem-lhe para fim diferente: em meio do desastre apocalíptico tlemna civilização teima em manter alto a bandeira de um titanismo rebelde.Quem será êsse Amo Schimidt nome tão comum na Alemanha que parecequase pseudônimo. Sem a menor pretensão tle ofender o autor, verifica-se,outra vez, a ausência total de humor: a "seriedade bestial" que Nictzscheatribuiu aos alemães. Sempre os alemães são, primeiro, tirânicos e depoisapocalípticos, sem sair jamais do círculo vicioso. O alemão Amo Schmidtvive sob ameaça permanente que é êle mesmo.

ContemplaçãoHENRIQUETA LISBOA

Anfora, twas formas inúteis.(Seráo iuáteis — tão belas?)

Quedas a um canto, vaziade conteúdo, yaziade néotar, de água.Jamais serviste. E exigescom ar de orgulho que te sirvam

há séculos — o ambiente, a luz..

Mas, é donaire,oaçoila rara, flor de kuu'que segredo insuftouteu assomo, que aenfoonas tuas curvas paira.,que invisível abraçoanelas, a que deusenigmático és fielna tua contensão, que suspirode nuvem exalas, que aurade madrugada exornateu sangue azul, que estiup*fugidia restauías, que éterde nostalgia te transformaem espírito, em música

para além da matéria -ó infecunda, é eterna ? ,

Uma Literatura noExílio

Stefan BaciuOs países bfntlcos tiveram, desde

o começo da segunda guerra mun-dial, um dos mais trágicos destinos,ocupados por duas ditaduras, cujofim sempre foi a destruição do ca-ráter nacional. O exemplo da peque-na Estônia ó dos mais eloqüentes-:tios 1.200.000 habitantes na épocade pré-guerra, hoje apenas oitocen-tos mil residem dentro das antigasfronteiras, sendo mais de. duzentosmil deportados, enquanto que unscem mil salvaram a vida, exilando-se nos países livres do mundo oci-dental. Sobre os intelectuais da Es-tònia, que, se refugiaram dianteda ameaça totalitária, podemos afir-mar com uma certeza quase que ma-temática, que mais de 75% de suatotalidade moram e trabalham noexílio.

Uma ligeira incursão, tanlo quan-to o espaço limitado de um suple-menlo literário permite, mostrará as-peclos interessantes desta vida erran-le, que conservou, apesar de todasas dificuldades, seu caráter nitidamen-te nacional."

Atualmente existem editoras literá-rias e> jornais estonianos em Esto-colmo, Londres, Nova York, Toron-to e Sidney, sendo a mais impor-tante editora a "Esti Kirjaniike Koe-perativ" da cidade sueca dc Lund.Esta editora é uma espécie de assorciação dos escritores estonianos exi-lados, empenhada em divulgar todasas obras da boa literatura estoniana,Mensalmente sai um livro dos pre-los desta casa, numa tiragem de 2a 3 mil exemplares, que se esgotamrapidamente, sobretudo entre os vin-te mil estonianos residentes na Sué-cia. Fora desses exemplares de cir-culação, por assim dizer interna, umnúmero respeitável distribui-se em to-dos os países do mundo, pois osestonianos exilados são amadores deboa literatura nacional. Chefe destaempresa heróica é August Gailit, umdos maiores escritores da Estônia,cujas obras foram traduzidas para ofrancês e alemão. Seu romance "Ni-pernaht e as estações", um dos maisbelos livros da literatura, báltica, jáfoi traduzido para as línguas holan-desa e finlandesa, além dos dois an-teriormente mencionados.

Seria difícil citar aqui todos oinomes que valem a pena ser regis-trados; citaremos somente aqueles quenos parecem mais típicos e, aó mes-mo tempo, mais importantes. Assim,iniciaremos a lista com a grandí •

poetisa Maria Under, nascida em1883, cuja obra lírica influencio»toda a produção poética da litcratu-ra estoniana. Seus mais importanteslivros dc poemas intitulam-se "Vozda sombra", ."Pedra do coração" o".Com boca amarga". Além desses,Maria Under escreveu muitos outros,em cujas páginas o coração da pá-tria longínqua, mas permanentemen-te presente, palpita como numa con-cha de ouro. Outra marcante perso-nalidade, é o historiador literário Gus-tav Suits, que atualmente trabalha nabiblioteca "Nobel", na Suécia. Aforasuas obras de pesquisa, Suits publi-cou vários livros de poemas de con-teúdo interessante. Entre os romancis-tas devemos citar primeiramente KarlRunjer (1886), cuja obra se situanum plano elevado, não somente porsua forma artística, inteiramente fórado comum, mas ao mesmo tempopor seu realismo corajoso. Rumervive desde algum tempo nesla cida-de do Rio de Janeiro, onde desem-penha o cargo de Cônsul da Es-tònia, representando também digna-mente a espiritualidade de seu país.

Recentemente a editora estoniana"Valis Eosti" de , Estocolmo, lançouuma das interessantes coletâneas denovelas e contos da moderna litera-tura do* país, sob o título "A /festo-nia conla". Há nelas, das quais co-nhecemos algumas em tradução, umg.ande sopro humano e uma arteinconfundível. Nessas páginas de altaqualidade encontram-se. reunidos, corase fosse sob o céu da sua pátria, to-dos os autênticos escritores da Es-tònia, apesar das distâncias geográ-ficas que os separam, apesar do ter-ror-que reina cm sua terra. O livroé uma resenha de valor e um sim-bolo: homens e mulheres contamaqui, e mostram que sabem contar.

A paisagem estoniana revive noscontos de Albert Kivikas, que. aluai-mente ganha sua vida trabalhando'numa mina, na Suécia: August Malfe(Conclui na 6,a pái__inr'

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Rio de Janeiro, Domingo, 12 dê julho de 1953v

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èlepfpedoBAILE DA SAIA E BLUSA

LONGEr-*""**""*1*"*1 ****************¦*****"*******¦**"'*¦*•--**•-—*-- ff-rn—rrrrrrrrrrrrrrf irt j1 PRIMEIR O PLANO

Vm IcHot boi escreve dizendo qn» gostouMtr»Bho« ¦ história,, aqni contada, sAbre o

jm encontrou um Ume de futebol emtim «Mim. Sem referência ao fato de Ile .tor

gostado hh ter entendido, explico precisamente* nt pergunta: "O que significa filho de SantoAndré" 7

Na província de Minai Gerais, pelo menos,• muito comum a pessoa usar a expressão "fl-lho de Santo André", "filho de Barbacèna","filho dc Sio loio del-Rel", significando nata-ral de Santo André, natural de Barbacèna, na-toral dc Sio Joio del-Rel.

Podemos até contar nm caso: na últimacampanha eleitoral o senhor Magalhães Pintoapresentou ao ex-presidente Artur Bernardes ojovtra Inácio Barroso:

— Presidente, este é filho de Alartco Bar-

E o grave estadista, meio paternal, melograre:

— Ah, pois não, Alarko Barroso, am bommukipto. Temos muitos eleitores li.

* * •Opiniio de um amigo meu que assistiu ao

desfile da carreta qae conduziu pela cidade os

restos mortais da princesa Isabel:"A familia imperial passou com um ar deqnem havia visto mi revista "Life" "os funerais

,. Aviso afixado na parede da Caixa Econômica:CUIDADO COM OS DESCUIDISTÀS »

PORQUE VIGIAR E' UMA GRANDE MIS- ;jSAO PARA TODOS.

:• * '* *O lotação parou na esquina, o homerae den

nma nota ao motorista, desceu. Quando o'car-ro Já estava em movimento,, o passageiro aíra-vessou, com perigo de vida, a rua, pedindo aomotorista que parasse. O motorista, um criou-lio, pergunta aborrecido:

O senhor me deu troco demais, me deuuma nota de cem pensando que fosse de dez.

O motorista, meio pálido, recebe 9 dinheiro,agradece, põe o carro de novo em movimento,vira-se para trás, muito sério, e diz:*

Um homem assim é qae merecia ser Pre-sMsato da República.

P. M. C.

ja»«+#*««^»>>^»»#»»»«»<^#****»**««#»«»«#»»*^*»^<*»»»*»»«^^*^+»^

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vw» »^y jscoisa, um boi,um paralelepí-pedo - azuladoou um diagnós-tico pessimista,Mas .aconteceque domingo é

um dia. com .tantas horas, tantos/ponteiros, manhã, tarde è .noite,igualzinho a qualquer outro. Sóque. completamente [ diferente. Pracomeçar domingo é sobretudo cha-to. E' um dia monótono, inútil,sonolento,. desorganizado, viralata.

Quando quero descansar esco-lho' um dia bem útil. Faço rápi-damente o que tenho que fazerde emergência, vou pra casa, fechoa janela e deixo 6 resto funcionar.Deito na cama e o meu repousoé maior porque sinto mflhfies debobocas ativos, debruçados, obri-gatóriamente respeitáveis nas mnssoluções. Se vou dormir, durmo

Domingo 6 sóbre o resto da população. Seum dia? Do- vou ler, leio com-enorme recupe-mingo poderia ra5íc- *« páginas perdidas, certoser qualquer que estou ganhando aproximação

sóbre pelo menos, os conhecimen-tos que os outros já tem. No dò-mingo nem me divirto nem. ga-nho. Nio leio porque os rádios es-tio com' aflição de hora do patoe futebol. Nio durmo porque des-cansar no domingo é obrigação.Nio vou a cinema porque os ga-1rotos dominicais gritam demais, ena seção das 10 os velhos já témcara de segunda-feira ou ainda témcara de quem levou o cachorri-niio pra passear. Domingo é umdia tio mato que nenhum comer-cio que sé preze funciona. Só osimediatistas. Domingo nio tempraia para os que gostam do marsem restos de. comida, afogados, ecrianças fazendo o que mais sa-bem fazer.

Nunca uso a minha melhor rou-pa' no domingo. Uso uma calçamato rasgada, sem cór, sem jeitoou vinco e uma camisa aberta

A VOLTA DA NOITEEis a noite do Rio, molhada, fria, onde reina

absoluta ausência d. Hvro, ou puwE.ç^T' J 1uem ainda tem dinheiro para tomar um whiskyGermain Bazin e o Barroco Brasileiro :

bre o Brasil. O fato é lamentável, pois há curtosidade em tomo da obra dos nossos artistas.

A arquitetura moderna brasileira, por exem-pio, goza de justo prestígio na Europa, gra'vas, em parte, às revistas que têm divulga-do estudos técnicos e fotografias de edifíciospúblicos c particulares feitos pelos nossos artis-ias dc vanguarda

Propaganda idêntica deveria ser realizadaem favor dos nossos pintores e escultoresticamente desconhecidos no Velho Mundo, exceçio de Portinarl, que fêz, pessoalmente,

'•',' res e mais caros que o seu. Nao há "show", não háein Paris, há sete anos, uma grande exposição

na "Galeria Cliarpentier".» , A divulgação da arte brasileira do passado como da atualidade

deveria ser feita em vários países, através de livros e álbuns.Em declarações ao nosso colega Jaime Maurício, dc "Correio da

Manhã", Carlos Flexa Ribeiro, de regresso de Paris, referiu-se ao livroque o professor Germain Bazin acaba de escrever sôbre a arte barrocano Brasil. Esse conservador chefe da pintura no Museu do Louvrededicou-se, durante alguns anos, ao estudo dêsse período da nossaarte colonial, não só durante'suas viagens ao Brasil como através dadocumentação que lhe foi fornecida pelo nosso Serviço do Patrimô-nio Histórico e Artístico Nacional. Terminada a obra, que terá' maisde duas mil páginas, segundo adianta Carlos Flexa Ribeiro, chegou omomento de sua publicação, através de uma apresentação editorialque deverá ser de primeira ordem. Isso acontece não só peio valordo trabalho como-pelo fato de ter custado ao seu Ilustre autor váriosanos de pesquisas. Publicado em Paris, o livro lançará na circulaçãoInternacional o barroco brasileiro.

Resta saber se ao nosso caro Rodrigo M. TF. de Andrade serãofornecidos osCmeios necessários ao custeio condigno da edição, que';'terá centenas de ilustrações.

Nestes tempos de restrições cambiais e de economia de divisas,a arte passa para um plano secundário, sobretudo em países como oBrasil, pobres de tradições culturais. j

Será realmente lamentável se a obra do professor Bazin não forapresentada como o merece. O prejuízo maior adviria, na hipótese,para o nosso país, cada vez mais desconhecido no exterior, em ma-teria de arte.

BUSTAMANTE SÁConforme se veiificou no último Salão Nacional de Arte Mo-

derna, Bustamante Sá se encontra no melhor período de sua carreiraartístico. Além de talentoso, é um pintor que conhece o seu ofício,pelo que nos mostram suas paisagens e marinhas feitas na Europa eno Brasil.

Reunindo quadros feitos em vários países do Velho Mundo, Bus-tamante Sá vai apresentar-nos, de 15 a 31 dp corrente, no Saião Assi-rio (Teatro Municipal) uma coleção de 42 óleos e 4 desenhos.

."fe" '•', jantou cinco vezes, para constatar que todos os;'¦'!;,'com !; outros restaurantes de nome francês são inferio- jjnente, j!' res e mais caros que o seu. Não há "show", não há ijn sir ri 1! rta Ha al-á-nrt r\r\ niorin Ha QanVia a Ho ir-rvr -moAio

ÇtTbÜeéSjicuidsimais cansado e acordo vantajoso qualquer. Faço tudo para desmo-

ralizar o domingo. Cuspo repetida-~" " * mente no chão, fumo talvis, as-sobio alto, reclamo tudo, não gas-to um tostão. Sábado é. dia confu-so, mas sempre serve, sobretudoporque não há trabalho no dia se-guinte. O almoço de sábado nãotem aquela lentidão familiar dodomingo ou aquela pressa de quen.vai pegar a "matinèe" ou o fute-boi.

A-única coisa que honestamen-te (já que estamos falando nisso)eu gosto no domingo é a missa.Gosto, mas não voú. Sei que se-ria a salvação nâo só do meu dia,,como talvez até dos meus dias,Amem. Gosto muito de ver osque vão' à missa em roupas de po-bre e rico, levando idades, esmo-las, rezas, pedidos, esperanças ecarteiras de identidade. Já fuimuito, mas não sei porque já nãovou. As vezes resolvo, mas acabonão indo. Alguém já me disse qucnão vou de encabulação.

Domingo continua. sendo paramim. um dia extremamente inútil.Sobretudo quando a minha gela-deira enguiça. A cerveja do bute-co da esquina fica longe. Sobre-tudo porque fica num buteco fe-chado. Dia inútil êste tal de do-mingo.

por cem mil réis: no Beguin, a senhora FernandaMontei, mais velha e cantando pior, lembra umtempo da Urcá, sem chegar a reprisar suas vitó- :[rias pela beleza. Quatro ou cinco mesas lá estão,enquanto a "vedette" tropeça na cantiga, desafi-na, embora muito bem vestida. No Vogue, MaxStuckart conta que andou em cinco restaurantes,

a^tt&SgãS!^-^---:;^^

BUENOS AIRES QUERIDADe Buenos Aires — III — Perón puxou o microfone para junto

de si, sorriu o sèu cativante sorriso: e começou pausadamente, comoquem não tem pressa:

— Vocês foram muitos simpáticos em virem até cá,» Depois agradeceu a diretoria da Varig, que acabava de inaugurar

a sua linha Rio-Buenos Aires, e proporcionava a visita dos jornalistasà Argentina, assim como, trazendo e levando argentinos e brasileirosatravés da fronteira, estava ajudando a* estreitar, 'ainda mais, os laçosde amizade que unem os dois povos vizinhos.

Daí por diante o general, sempre sorrindo e procurando usar pa-lavras simples, falofi do quanto tem se batido pela união dos povos

, desta parte do mundo. Disse que somente através de uma sólida ami-zade pode a América do Sul. trabalhar pelo progresso dos países quea compõem, merecendo o respeito da humanidade. Sorriu novamente,piscou um olho, o que faria seguidamente até o final de sua óKação,e lembrou que o que expunha não eram idéias e ideais novos; hámuitas dezenas de anos, um grande brasileiro, o Barão do Rio Branco,se batera por elas como êle, Perón, estava fazendo agora. Achavaque todos 'os sul-americanos, quer ilustres como Rio Branco, quer omais humilde dos operários, tinham obrigação de colaborar em talpolitica, muito principalmente os argentinos, os chilenos e os brasilei.ros, naturais'dos três maiores países do continente.

Falou em Ibanez (o "peronzinho" recentemente eleito presidentede Chile) que, por estes dias, chegará a Buenos Aires para uma con-ferencia (?) amistosa, e falou também do seu amigo Vargas, que sabeestar fazendo um grande governo, o que nos deixou a impressão deque Perón não lê os jornais brasileiros nem ouve a opinião dos seusrepresentantes aí no Brasil.

Mais um sorriso, mais uma piscadela de olho, e o general diztextualmente: — Luto dia e noite pelas minhas idéias -que sei absolu-tamente certas, mas nem por isso deixo de ser combatido.

Afirma quc está fazendo História, como a História deve ser feita.Os que mais se bateram pelo bem-estar da humanidade, pela liberdadedos povos (?) foram justamente aqueles que sofreram as maiores opo-sições.

E Perón diziH tais coisas sempre a irradiar simpatia, esquecidoque no seu governo não há oposição, pelo simples fato dele não admi-tir oposição. O caso de "La Prensa" é recente e foi lamentado nomundo inteiro. Porque não concordava com as arbitrariedades do "jus-ticialismo", o grande jornal foi tomado de seus verdadeiros donos, sobo pretexto de que devia impostos, e passou para as mãos do governo,ostentando um cartaz luminoso na fachada de sua sede, onde se lê:— ' Ahora és Argentina".

Se a História ensina que as grandes Idéias sofrem as grandes opo-sições, então as grandes idéias são justamente a dos Inimigos de Perón,que estão na cadeia, quando pegados de surpresa, ou que estão no de-grédo, fugindo a tempo, quando perceberam que iam sofrer repre-sallas somente por não concordarem com êle.

Mas Perón nio quer se lembrar de nada disso. Continua a sorrirpara nós de forma brejeira ("Parece um chorinho do Pixinguinha" —diria alguém mais tarde, ao sairmos). Pisca ainda uma vez, agradecenovamente a nossa presença e termina seu breve discurso. Levanta-se, dá outro braço apertado em Batista Luzardo e desaparece da sala,passando pela mesma porta por onde entrara.

Agora somos nós que vamos saindo. Sou, outra vez, o últimoa passar pelo corredor. Procuro com os olhos o "secreta" que contava« entrada, mas já foi substituído por outro.

Quando chegamos lá fora o frio parece mais Intenso que antes.Eao passarmos pela Piam de Mayo, notamos que os colegiais ainda•ctM iá. a acenar bandcirinlias e a gritar: — Perón! Perón I Perón!

nada, além do piano de Sacha e da voz maciade Louis Cole. De madrugada, porém, a casa ficacheia, a comida e a conversa se prolongam até demanhã. No "Meia Noite", nossa querida Jacqueli-ne François, cantando cada vez melhor, repete acanção trazida por Paul Pery, que diz assim: "dai-me um pouco de céu, um pouco de sonho e umpouco de esperança". Gosto do seu rosto honesto,do seu nariz arrebitado, gosto do seu gesto suave,que explica o verso, quando fala em carícia ou dis-tância. De todas as moças francesas, que vieramcantar aqui, Jacqueline é a que mais me agrada.Maurício Lanthos, o húngaro para quem não exis-tem as palavras oxítonas, lança mais uma de suas"revuettes". Não vi o espetáculo do Night andDay, mas sua filha Eva, como aqueles olhinhos de .*jisono constante, deve estar dançando, dançando,ante um público que a gente não encontra em"boite" nenhuma, turistas em trânsito pelos hotéisdo centro. Em Monte .Cario, Machado apresenta"as mulheres mais lindas do Brasil", Silveira Sam-paio e Nancy Wanderley. E' um espetáculo sôbre oRecife, feito por quem não conhece minha terra,onde o frevo, embora pessimamente arremedado,lembra os antigos carnavais de "Luzia no Frevo".A história é farsante e inconclusa, mas dá paraNancy e Sampaio brilharem à bessa. Roupas lin- \das ! No Casablanca, Sílvio Caldas e ElizabethCardoso, em grande primeiro plano, revivem otempo e o samba de Noel Rosa. "Feitiço da Vila",como tôda produção de Carlos Machado e PauloSoledade, corre bem, atinge momentos de agudaemoção è atrai muita gente para suas noites. E',porém, uma revista cara e'por mais regular queseja a freqüência, dificilmente dará lucro.

De um modo geral, as noites cariocas estão va-zias. Se duas ou três casas têm público, nas outras,os garçons bocejam e o tempo escorre melancólica-mente, porque o dinheiro anda escasso nos bolsosdos boêmios.

»*¦#»»#¦»»#'»+**»»»¦*+**« Antônio Maria >^#»«s»#»*#»»##<#»»»J

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ANIVERSÁRIOSFazem anos hoje:

SENHORESProfessor Anizio Teixeira; dr. Joa-

quim de Sales: coronel Celso de MeloRezende; dr. Carlos de Sousa Duartedr. Abelardo Figueiredo Ramos; coronei GastSo Pereira Carneiro; JoséChrismann; Evaldo Marcai; ValdirO' Dweyr; Origens Lessa; Aristides Ba-tista da Silva; dr. Sebastião de Olivei»ra Gomes; Misael Lima Cordeiro; An-tónio de Paula Filho; Álvaro Augus-to Falüo; Clovis de Campos; ÁlvaroCardoso, Raul Pinto de Mendonça;professor Geraldo Pessoa Cavalcanti,Armando Pereira Pinlo de Paula Filho; Álvaro Cardoso Terezinho; JoscAugustoRibeiro; dr, Josi Tinoco Barreto.'

SENHORASDra. Helena Rosa Fucei; Nair Fer-

reira Antunes; Hermínia MarquesPorto Mendes; Dijanira Assunção Ro-sário; Francisca Xavier Pinheiro; Ma-ria de Lourdes .Morais; Aksa AlmeidaAnésia Duarte Silveira e Dulce Gue-des de Melo.

SENHORINHASZiida Ribeiro de Melo.' ..MENINOSHélio, filho do sr. Cristino Cóuti-

nho e sra. Iolanda Marques Coutinho;

Luiz Armênio, filho do cçsal Milton—Saraiva — Zélia deMorais Saraiva;Melamüdees, filho do sr. MelamidesViana e sra. Irmã Pelagio Viana: Ro-berto, filho do sr.. Ari Mena Barreoe sra. Heloísa Reis Carvalho Mena.Barreto; Aristides, filho do casal Vai-dir da Silva Tavares e sra. Jacira Gal-vio Tavares: André Luís, filho db sr.Albano Ramos e sra. Irene Ramos;Roberto, filho do casal Jaime Pinto— .Virgínia Pinto; Laércio, filho dosr. Edmundo Rosas e sra. MariaCristina Pereira Rosas; Carlos, filhodo casa! Ademar Lobão — Rute PaivaLobão Henrique Carneiro Santiago esra. Vera Costa Santiago;' Joãa Carlosfilho do sr. Olivio Câmara e sra.DéaBarbosa - Câmara; Luís Carlos, filhodo casal Orlando .Alves Teixeira —Zulmira de Aguiar Teixeira.

MENINASLigia Maria, filha do sr. Nestor Ca-balero e sra. Alzira Mendes Cabalero;Rosani, filha do capitão Oremar deOliveira Braga e Celi, filha do sr. Al-berto Couto -de Oliveira e sra. OlgaPaixão Oliveira.. .Fazem anos amanhã, lí:

SENHORESCoronel Joel de Almeida Castelo

Branco; deputado Joel Prezídio; Fer-nando Legardo; Osvaldo Paixão; J.

(conclui n. 7* pagina)

A MODA DE PARISPrático e EleganteModelo de "Tweed" ,

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Direção de RONEGA"Palavras Cruzadas de Ro-San

CONCEITOSHORIZONTAIS — 1 — Povoa-

ç&o em que há grande movimen--to comercial. 7 — Deseje. 8 —Ilha no Estado da Bahia entreltaparica* e o continente. 9 —-Pedra, metal em língua Tupi Qua-ranl. 1 — Antiga contração dea e os. 12 — Além. ,18—-ipmés-mo que sou. 15 — Caminhará. —17— Arma branca. 19 — Inven-tfiriss -

VERTICAIS — 1 — Suavidadeno cantar. 2 — Logo que. 3 —Soberano. 4 — Cachaça de maugosto. 5 —Esmola. 6 — Vistos.10 — Flexão fem. de teu. la —Palavra persa que significa cabe-ça. 14 — Epidemia. 16 — RibeiroRamos. 18 — Aqui.SOLUÇÃO DO PASSATEMPO

ANTERIORHORIZONTAIS — Verde —

.Amarra — Es — Ri — Im — Ma*•— Adiado — Arras.VERTICAIS — Va — Emenda—• Ras — Dr. — Errada — Al —

lia — Mar— Ir — Os.Tôda-a correspondência e cola-

boração para esta seção deveráser endereçada a RONEGA —DMRIO CARIOCA — Av. RioBranco, 25, sobreloja, Distrito Pe-deral.

. Braguinha, diretor artístico do Con»tinental, declarou-nos que sua fabri-cn .«•<¦> gravará 15 discos para o Car-naval. * *

As "Paradas de Sucessos" conti-numa "marmeladas legfümasí". Hátempos, denunciamos,, por esta cólu-na, a guerra subterrânea que faziamcontra "índia", gravada por Casca-linha e Tnhana, em disco Todamirica, Agora, surge unT outro caso*.

. Trata-se do mambo "Cao' Cao ManiPicao", que. o cantor "colored" Cuba-nito gravou para. a etiqueta "Copa-cabana", estando êste disco. à ven»da há mais de quatro meses, saben-do-se também que, devido à corres-pondéncia que mantinha e. continuamantendo' com J. Carboz Menezes,recebeu desta, a devida autorização,,não só para gravá-lo como para edi-tá-lo.' Depois desta musica «fazer su-cesso e figurar em primeiro lugarem algumas- "Paradas de Sucesso",foi novamente levado à cera, pelocantor da Nacional: Ruy Rey. Averdade manda que se diga: está bemgravada, com ótimo emprego da cà-mara de eco etc. Acontece, porém,que a chapa ainda nio foi coloca-da à venda e já figura nas "Para-da Filipetas" em primeiro lugar. ORuy Rey, por sua vez, faz-se anun-ciar como o criador do "Cao. CaoMani Picao". Como se vê...* *

"Os Bandeirantes assinaramcontrato com a Sinter.» • *

"Babalá" gravado por Ima Somacpara a Capitol deverá ser lanfado,no Brasil, ainda êste mes.no Brasü, ainda ittt, mes.»-* V

Gostamos imensamente do discogravado para a Todamérica-por LuizVieira, em que traz o poema "Seeu pudesse falar" e "A Fome no Nor-déstè". Um disco que deveria sertocado em todas as emissoras dia enoite. Se eu pudesse falar...« *

Quatro cantores estrearam na Co-pacabana: Jorge Veiga, Angela Ma-ria, Franca Fanati e Leny Eversong.

Publicamos, hoje, a letra do sam-ba "Eu sou a outra"', de RicardoGaleno, gravado na "Copacabana"pela cantora Carmem Costa: »

Ele é casadoe eu sou a outra na vida dele 'quesvive qual uma brasapor lhè faltar tudo «m casaEle é casado' - e eu sou a outra que o mundodifama

que a vida ingrata maltrat»e, sem dó, cobre de lama

IIQuem me condena

como se condenaa uma mulher perdida i

só me vê na vida delemas, não o vè na mufhâ vida...Não tenho nometrago o coração feridomas, tenho muito mais classedo que quem não soube prendero marido,..

I

O "tweed" ocupa, inegavelmente,lugar destacado na moda femininadesta temporada, pela abundânciade sua utitoç_|r^_mas-prine!palníêrP_íeriSelã"grande variedade de modelosde que pode ser matéria-prima. Emverdade, dado o seu aspecto "fafi-né", o "tweed" tanto so presta parao abrigo ou costume esportivo,quanto para a confecção de vesti-dos "toilette" como êste nos mostrao "eroquis". criação de Madeleinède Rauch, estilizando a linha ,!bil-boquet": cintura deigada e igualamplitude de ombros e quadris. »

Note-se o detalhe novo, êste ano,das mangas "raglan" com punhosabaixo.do cotovelo.

Wolrd Copyright 1953 by A. P.P. Paris.

w Ricardo

BANCOS E BANCASt Num dos bancos da, ftacional, dois músicos conversam. Diz o

primeiro, que, por sinal, é coronel do Exército:Pois é, maestro. A minha composição é muito bonita, apegaide ser um tanto^òu quanto esquisita? Não concorda?• "^Responde o segundo, que se chama Lírio Panieali:Concordo. •». 'Então, o coronel explica:

A esquisitice tôda está em que a musica foi feita etn ctmide um trecho da ópera "Os mercadores de Pérola" „.E o maestro muito sério:Ah, logo vi...

».*Emilinha Borba, dentro do eleyador:Eu sou a maior no duro. 6 auditório é espontâneo...* *Othon Russo, na porta da Mayrink Veiga:_

you gravar uma bomba para o Carnaval, tio graade, mu,tão grande, que não será preciso fazer mais pada durante, pelo me-nos, uns dois anos...

Num dos bancos da Clube do Brasil. Sentados: Jadir e Dequi-nha, jogadores do Flamengo, é claro. Objetivo: programa de Ro-berto Luna... °» »-»

Carlos Roberto; com cara de mau:Sou o único cantor brasileiro que tem peito pra gravar uma» * *

Osvaldo Silva, depois do concurso para "Rei do Rádio":Puxa> ¦-* minha correspondência aumentou pra dinar. Ima»ginem que estou recebendo uma média de 600 cartas por dia...« * »

Num dos jjancos da Tupi. Sentados, um contínuo e uma iovem.Diz o continuo:Sabe, minha filha, eu sou o novo diretor artístico daqui e

posso lhe dar uma chance... Sabe que você tem uma bonita vor.?t, a jovem, .espantada:Mas, o senhor nem sequer mç ouviu cantar...E o contínuo:

^nilT.1!!? pr-ec.i5a' minha'filha, üma cantora como voei a grataconhece nela pinta..*.

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EXCITANTE !A grandiosa produção colorida

de Edward Small para a Co-lumbia, "O manto da morte"(The Texas Rangers), que assisti-remos a partir de segunda-feirapróxima nos cinemas Rivoli, SãoJosé, Leme, Coliseu, Fluminense,Baronesa, Méier, Rosário e Cassi-no-Icarai, simultaneamente, é,sem dúvida, o mais acertado eeloqüente tributo prestado aos es-forçados lutadores que, sob o no-me de guardas rurais, extermina-ram para sempre o crime e a viio-lência reinantes no território te-xano na época da colonização.

O filme, movimentado e exci-tante, relata, com extraordináriamaestria, a luta implacável e he-róica dos pioneiros da justiça noTexas, quando o bandoléirimnóhavia assolado toda aquela região.

Estrelado pelo querido GeorgeMontgmery e a belíssima GaleStorm, "O manto da morte" apre-senta ainda um excelente "sup-porting east", onde se destacamos nomes de Jerome Courtland,Noah Berry Jr. e William Bishop.Baseado numa apaixonante nove-la de Frank Gruber, sua direçãofoi confiada a Phll Karlson, ummestre no gênero. s

GEORGE MONTGOMERY • GALE STORMJEROME COURTLAND NOAH BEERY lf. • WILUAM BISHOP

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TEATROSCARLOS GOMES - 22-7501 - "Ro-

Vneria", com Cia. Folclórica Es-

Sanhola. Diariamente, ás 20 e 22

ora». Vesperais, quintas, sába-dos • domingos, is 18 horas.

COPACABANA — 27-0020 — "Mu-lheres Feias", com Morineau e"Os Artistas Unidos". Dlürla-mente, ás 21,30 horas.

DULCINA (Ex-Teatro Regina) —Dulcina <. Odilon, cm "Vivendo emPecado", da Terence Ratingan,âs 21,30 horas.

FOLLIES — 27-8216 — "Mulherescheguei", com Cole, Nèlla Paulae outros, às 20 e 22 horas. Ves-perais aos domingos. Impróprioaté 13 anos.

OL6RIA — 22-8216 — "A pensão doD. Stela" com Jaime Cosia. Dii-riamente üs 21 lioras. sábados e do-mingos às 20 e 22 horas.

JARDEL - 27-8713 — "Vai daValsa" com Renata Fronzi e Má-ra Rubia. Diariamente, às 20 e22 horas.

JOÃO CAETANO - 43-4278 - Fe-chado.

MADUREIRA — "Chegou oloso" com Aracy Cortes,lásio Marcai, Lélia Vcrbcra.20 e 22 horas.

MUNICIPAL — 42-3103 —RECREIO — 22-8514 — "E'

na Jaca', às 21 horas.

gu-Evi-

às

fogo

REPÚBLICA — Fechado.

RIVAL - 22-2721 - "Dona Xcpa"de Pedro Bloch, com Alda Gar-rido, ás 21 horas. Vesperais ásquintas, sábados « domingos, às16 horas.

SERRADOR — "Eva e Seus Artis-tas" em "VIVER Ê FÁCIL" -De terça a sexta-feira, sessãoàs 21 horas. Vesperais, quintassábado? e domingos

TEATRO DE BOLSO - 27-1037 —Silveira Sampaio apresenta âs21 horns: "O Cavalheiro SemCamélla". Sábados e domingos às20 c 22 horas.

CIRCO ROMANO - Tôdas as noi-tes âs 21 horas. Sábados, do*mingos e feriados, matinês às14,30 e 17 horas.

CINEMASOs lançamentos

O PALHAÇO — ("The Clovn" —M. ü. M.) — Produção americanaDireção de Robert Z. Leonnrd Co-média dramática; Ò palhaço decaden*te era o ídolo do fillio. Elenco: KedSkelton. Tim Coiisidim\ Jane Geer.Nos TRÊS CiNES METROS. Hora-rios: 14 - 16 - IS - 20 e 22 horas.

O MAIOR ESPETÁCULO DA TER-RA — ("The Greatcst Show oriEarlh" — Paramount) — Produçãoamericana premiada pela Academiade Hollywood. Em tecnicolor. Di-recão de Cecil B. de Millc. O filmerelata a vida de um circo, comseus dramas e comédias do bastido-res. Elenco: Belty Huton, CorneiWilde, James Stewart, Dorothy La-mour. Glória Grahameí Nos cine-mas PLAZA, ASTÓRIA, OLINDA,RITZ; COLONIAL, PRIMOR, HAD-DOCK LOHO e MASCOTE. Hora-rios: 12 - 15 - IS e 21 horas. Im-portante: o filme deve ser visto docomeço. Proibido até 10 anos.

O AMOR, SEMPRE O AMOR —("The Happy Time" — Kramer-Co-lumbia) — Produção americana deStanley Kramer. Direção de RichardFlcisher. O filme narra a história deuma família franco-canadense porvolta de 1920. Elenco: Charles Boyer,Marsha Hunt, Louis Jourdan, BobyDriscoll. Nos cinemas PATHÉ. PRE-SIDENTE, ALVORADA. PARATO-DOS, MAUA, COLISEU, NACIO-NAU FLUMINENSE e BARONE-SA S. PEDRO. Horários. 14 - 16 -IS - 20 c 22 horas.

O PROFESSOR E A CORISTA —("Shc's Wórklhg Her Way ThroushCollege" — Warner) — Produçãoamericana cm tecnicolor. Direçãode Bruce Humbcrstonc. Comédia-musical: a corista, amiga do pro-

fessor, enamorou-se d* um alunoe... Elenco: Virgínia Mayo, Pa-trícia Wymore, Gene Nelson, Ro-nald Reagan. Nos cinemas S. LUIS,ODEON, RIAN, MIRAMAR, CA-RIOCA, IDEAL. MONTE CASTE-LO, ODEON (Niterói), BRAZ DEPINA, POPULAR. Horários: 14 -16 - 18 - 20 e 22 horas.

A HISTÓRIA DE WILL ROGERS— ("The Story of Will Rogers" —Warner) — Produção americana.Em tecnicolor. Direção de Mi-chael Curti/. Filme biográfico sôbreo ia moso humorista norte-americano.Elenco: Will Rogers Jr., Jane Wy-man. Nos cinemas VITÓRIA,ROXY, AMÉRICA, BOTAFOGO,MEM DE SÃ. Horários: 14 - 16 -18 - 20 c 22 horas.

A TIA DE CARLITOS — ("Where'iCharley?" — Wamer) Produçãoamericana. Colorido. Direção doDavir Buttler. Comédia-muslcal.Adaptação de um sucesso da Broad-way. Elenco: Ray Bolger, AUynMclerie. Nos cinemas PALÁCIO;LEBLON, AVENIDA, MARACA-NÃ. Horários: 14 - 16 - IS - 20 e 22horas.

PARAÍSO ROUBADO — (Mesmo ti-tulo original) — Pel-Mes — Produ-ção mexicana. Direção de JulioBracho. Melodrar-a: o médico apai-xonou-se pcla cliente desmemoriada.Elenco*. Arturo de Cordova, Irace-ma Dilian. Nos cinemas AZTECA,IMPÉRIO, IPANEMA, TIJUCA,MADUREIRA, PETROPOLIS eÍRIS, IMPERIAL (Niterói). Hori-rios: 14 - 16 - 18 - 20 e 22 horas.Impróprio até 18 anos.

O ANJO E OS PECADORES —

("Ângelo tra la follia" — Art) —

Produ;ão italiana. Direção de Leo*nardo de Mitri. O garoto viu todaa nçrvsrsid^dc dos homéíis. Elenco:Ângelo, Dante Maggio, Isa Pola.Nos cinemas ART-PALACIO, PAX,RIVOLI e S. JOSE'. (Horários: 1416 - 18 - 20 e 22 horas. Im-

próprio até 18 anos.

Outros programasCAPITÓLIO — 22-Í7M — "SeuCet

Passatempo".CATUMBI — 22-3611 — "A Irmlitl-

vel Salomé".CENTENÁRIO — 43-I54S — "Ho-

mens Marcados".COLONIAL — 42-85U — "O maior

espetáculo da terra".C1NEAC TRIANON — 4I-C-024 —

"Sessões Passatempo".ESTACIO DE SA — 32-2923 — E'

Fogo na Roupa" e "Silêncio daNoite".

FLORIANO — 43-9074 •— "Homem,Mulher e Diabo",

GUARANI — 32-5651 — "A Marc» doRenegado".

IDEAL — 42-1211 —"O professore a corista".

IMPÉRIO — 22-9348 — "Paraísoroubado".

IRIS — 42-0763 — -'Paraíso Roubado".LAPA — 22-2543 — "CoraçSo Selva-

gem".MARROCOS — 22-7979 — "Tapet»

Mágico" e "Garota do Coraçlo".MEM DE SA — 42-2232 — "A Histó-

ria de Will Rogers" e "Três Cad.»-tes em Apuros".

METRO PASSEIO — 22-6141 —"O Palhaço"

ODEON — 22-1508 — "O professore a corista".

PALÁCIO — 22-0838 — "A tí» d*Carlitos".

PATHÉ — 22-8795 — "O amor, sem-pre o amor".

PLAZA — 22-1097 — "O milor ea-petáculo da terra".

PRESIDENTE — 42-7128 — "O amor.sempre o amor".

PRIMOR — 43-6681 — "O maior et-petáculo da terra".

REX — 22-6327 — "O estranho lnl-migo" e "O poder da mulher".

RIO BRANCO — 43-1639 — Um Lu-gar ao Sol".

RIVOLI — "O anjo e os pecadores".SAO JOSÉ — 42-0592 — "O anjo e

os pecadores".VITÓRIA — 42-9020 — "A histárla

de Will Rogers".TEXAS — "A cidade sem lei".

Zona SulALASKA — "Conflitos de amor".ALVORADA — 27-2936 — "O amor,

sempre o amor".ART-PALACIO — 37-8443 — "O arflo

e os pecadores".ASTÓRIA — 47-0466 — "O maior

espetáculo da terra".AZTECA — 45-6813 — "Paraíso rou-

bado".BOTAFOGO — 26-2250 — "A Histó-

ria de Will Rogers".FLORESTA — 26-6257 —IPANEMA - 47--,6 — "Paraíso

roubado".LEBLON — 27-7805 — "A tía de

Carlitos".LEME — 37-6412 —METRO COPACABANA — 27-9797

— "O Palhaço".MIRAMAR — "O professor e a co*

rista".NACIONAL - 26-6072 — "Amor,

Sempre o Amor".PAX — O anjo e os pecadores".PIRAJA — 47-2668 — "O Soldado da

Rainha" e "Sempre Jovem".POLITEAMA — 25-1143 — "As Ne-

ves de Kilimanjaro".RIAN — 47-1144 — 'Um Pafs de

Anedotas" e "O Falso Fiscal".RITZ — 37-7224 — "O maior espe-

táculo da terra".ROXY — 27-8245 — "A história de

Will Rogers".ROYAL — "Sessões passatempo".S. LUÍS — 25-7679 — "O professor

e a corista".

Zona NorteAMÉRICA — 48-4519 — "A história

de Will Rogers".AVENIDA — 48-1667 — "A Tia de

Carlitos".

BANDEIRA — 28-7575 •— "A Virgemde Fátima"

CARIOCA — 28-8179 ¦— "O profes-sor e a corista".

FLUMINENSE — 28-1404 — "OAmor. Sempre o Amor".

GRAJAU .— 38-1311 — "O Vinga-dor".

HADDOCK LOBO — 48-9610 — "Omaior espetáculo da terra".

METRO TIJUCA — 48-9970 — "OPalhaço".

MARACANÃ — 48-1910 — "A Tiade Carlitos".

NATAL — 48-1480 — "A Canção Pro-metida" e "Vendetta".

OLINDA — 48-1032 — "O maiorespetáculo da terra",

PALÁCIO VITÓRIA — 48-1971 —"Pandora",

S. CRISTÓVÃO — 28-4925 — "Al¦ Minas do Rei Salomão".

SANTA ALICE — 38-9993 — "Con*flitos de amor".

TIJUCA — 48-4518 — "Paraíso rou-bado".

VELO — 48-1381 — "O Amor Nasceuem Paris".

VILA ISABEL - 38-1310 — "As Ne-ves de Kilimanjaro".

Subúrbios da CentralAGUA SANTA —ALFA — 29-8215 —BANDEIRANTES — 29-3262 — "Ca-

valeiro de Sherwood" e "Samoa".BARONEA — JPA 623 — "O Amar,

Sempre o Amor",BELMAR — 29-1744 —BORJA REIS — 29-4281 —CACHAMBI —

COELHO NETO — "As Mil e UmaNoites".

COLISEU — 29-8753 — "O amor,sempre o amor".

EDISON — 29-4449 — "O Grande Ca-ruso".

IGUAÇU "A Ilha do Desejo".1R."Á — 29-8330 —

JOVIAL — 29-0652 — "A Galinha dosOvos dc

MADUREIRA — 29-8733 — "Paraíso

proibido".MARABÁ — 29-8038 -— "O Homem

Sem Pátria".MASCOTE — 29-0411 — "O maior

espetáculo da terra".MÉIER — 1222 — "PaixSo de Be*

duino".MODELO — 29-1578 — "Scaramou*

che".MODERNO — BNG 842 — "Homens

Marcados','*MONTE CASTELO — 29-8250 — "O

Professor e a Corista".NOVO HORIZONTE — "O Lobo da

Montanha".PARATODOS — 29-5191 — "O amor,

sempre o amor".PIEDADE - 29-6532 — "A Espada

dos Mosqueteiros".QUINTINO — 29-8230 — "Sears-

mouche". /REAL - 29-3467 -

REALENGO — BNG 472 — "Terras

do Norte" e "Ver, Gostar e Amar".REX-TRÊS RIOS — "Cantando na-

Chuva".RIDAN — 49-1633 — "Sangue por

Glória".ROCHA MIRANDA — "Al Vem o

Barão".ROULIEN — 49-5691 — "Sangue e

Areia".S. JERÔN-.IO — "Espada dos Mos*

queteiros" e "Amor Invencível".S. JORGE —TRINDADE — 49-3838 —TODOS OS SANTOS — 49-0300 —

"Anjo da Vingança" e "O Trans-sressor".

VAZ LOBO — 29-9198 —

Subúrbios da LeopoldinaBONSUCESSO — "A Virgem de Fá-

tima".BRAZ DE PINA — 30-3448 — "O

Professor e a Corista".MAUA — "O amor, sempre o amor".ORIENTE — 30-1131 — "O Tirano".PARAÍSO — 30-1060 — "O Segredo

da Caverna".

PENHA — 30-1121 — "Legião Suicl-da".

RAMOS — 30-1094 — "O Marujo Foina Onda".

ROSÁRIO — 30-1889 — "Caminho doCéu".

SANTA CECÍLIA — 30-1823 — "Ao

Sul de Pago Pago".SANTA HELENA — 30-2666 —

"O Principe Pir ".

S. PEDRO — 30-4181 — "Amor, Sem-pre o Amor".

Ilha do GovernadorJARDIM — "A Espada dos Mosque-

teiros".

NiteróiCASSINO ICARAI —ÉDEN — "Em Nome do Direito".ICARAI "Seu Nome Sua Honra".IMPERIAL — "Paraíso Roubado".ODEON — "O Professor e a Corista".PALACr "/ Ilha do Desejo".PARAÍSO — "Maria Cristina".VITÓRIA — "A Favorita do Barba

Azul .

PetropolisCAPITÓLIO — " Tú és Minha Pai-

xão".ESPERA TO —D. PEDRO - "Pelo Vale das Som-

bras".PETROPOLIS — "Paraiso Roubado".SANTA TEREZA — "Rosa Negra".

CaxiasBRASIL —

CAXIAS — "Rainha do Mambo" e"Atirar Para Matar".

POPULAR — "O Professor e a Coris-ta".

Vila MeritiGLÓRIA — "Estouro da Manada" e"Caçadores de Homens".

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DIAGRAMA 141 PROBLEMA 137 ESTUDO 144

¦B xltl ¦¦ÍBÍ'BI^Dentro da linha principal as pretas têm nada menos queduaa maneirai de forçar o ganho de um Pião. A melhordisposição das peças pretas vai falar nesta posição com

- particular eloqüência.

I" ftaiÉ fim iifp ''Wí$m

^^^^aaaaa^^^aj^^^^aayax aVU****^'^"'"'''™'-//'' >' ¦¦'•''" V-^/ÍVZy',?.¦ ¦: -si" «¦

Economia e FinançasCONCLUSÃO DA 10.» PAGINA

ks brancas jogam aAl brancas jogam e ganhara.

Soluções d* Xadrez na Nona Pagina

poemas de r. LETRAS E ARTESera outra a linguagem — com maiorclareza, ao menos aparentemente.

O poema é todo nesse tom:Já desisto de lavrarêste país inconcluso,de rios informuladost geografia perplexa.

Feitas essas observações, não jul-gamos necessário, nem acertado, pro-curar distingui] qual dos dois poetas-revelados em Drumond é o melhor.O que importa é anotar a transfor-mação. Quando muito, diremos queessa fase foi curta; Deixou'traços queirão ser reencontrados posteriormente,contudo, não foi além de uma fase

' de transição.

dia 21de Julho

ds 10 horas

CONCLUSÕES DAS 2.» E 3.» PAGINAS

Uma Literatura...evoca a vida das ilhas do norle, mos-liando até as parles mais sombriasda vida, com uma arte que lho écaracterística. Ao mesmo tempo, en-contramo-nos com as páginas davida resi de Edgar Valter Saks, umdos mais valiosos representantes da

, geração intermediária (nasceu no anodo 1910) e com • arte incomum' de Ksrl Ristikivi, cuja obra repre-senta um dos altos pontos da mo-de.rna literatura di. Estônia; Seu ro-mance "Fogo e ferro" recebeu o pri-

. njio da editora'"Loodus".Foram poucos os escritores que

nto deixaram sua pátria após o co-mêco da barbaria, e eles tiveramque pagar caro essa imprudência, con-forme mostram alguns exemplos abai-xo. Johannes Vares Barbaras, outorde ótimo livro de poesias "O homem

' geométrico", que teve ampla repercus.são, foi primeiro ministro da EstA-nia bolchevista durante os primeirosmeses da ocupação; cm 1945 ciese suicidou junto com sua mulher.Johannes Semper, ministro da educa-ção. foi porém preso e deportado,desaparecendo misteriosamente, semdeixar traço algum. Na lista dos de-saparecidos. a revista alemã "Novo

—rífiuíirl^lftefáriõ"," menctona^aTridã osnomis dc Oscar Luts, autor do ro-mance "A primavera" e Fridebert Tu-glas. novelista de certa importância.Há ainda alguns oulros. porém a ti-

¦ rania apagou até a sombra dos seus.; nomes, queimando seus livros sola-

pando sua atívida.tí*.O mapa que hoje existe nas li-

vrarias, nas escolas e nos. mais re-centes livros, nãolrnostra as fron-teiras- d» pequena e heróica Estônia;sio estes cruéis caprichos de umademocracia ilógica. Na literatura es-toniana espalhada através do mundo,o pats permanece vivo e intacto, vis-to através de uma lágrima, lembran-ça do passado e esperança de umfuturo mais humano.

veu ainda adolescente e que o obrigouà expatriacão. Nada adianta as. pos.teriores terem sido publicadas -olan-destinamente, Sob pseudônimo. Aameaça- da fogueira paira novamen-,te sobre "Miguel' Serveto, preso e jo-gado num cárcer.. de onde não sairásenão para o suplício. O bispo Pai-mier, porém, incapaz do protegfi-lodoravante sob o seu teto, ajuda suafuga, com o auxílio do velho carce-reiro que expõe a própria vida parasalvar a do sábio.'

Agora, a França não lhe oferecemais- segurança nem possibilidade dstrabalho. Vilanova junta todos os seushaveres para uma. nova ifpga: na Itá-lia,, em Nápoles espera, poder reto-mar suas experiências. No último qua-dro do primeiro ato, cm quo êle mes-mo não aparece,, um diálogo entre oeditor.'Frcshol e sua filha nganisan-te, em Lyon, revela as tributações doamigo ausente. Fugindo, sempre fu-gindo pelos caminhos do mundo, êleconserva viva a chama de seu esptrLto, não se curva diante da Inquisi-ção, mas tampouco, adere ao protes-tantismo, quer ficar livre de. qualquerdoutrina, de.qualquer çonstrangimen-to ideológico. Manda, entretanto, im-prudentemente, cartas, manuscritos ealguns exemplares de seus livros aGenebra, onde o autoritário João Cal-vino toma conhecimento de suasidiéas que não concordam com assuas próprias-vistas — um crime queeste dilador não-perdoa: declara porsua vez Serveto culpado: de heresia,prometendo queimá-lo vivo se um diaêle se atrever a aparecer na sua ci-dade.

Incauto • singelo em assuntos davida prática, Miguel não leva a amea-ça a sério. Seu caminho à Itália leva-o atraysé da Suíça. Numa taverna,á beira do Lago de Genebra; cie queralugar um barco para alcançar a mar-gem oposta e seguir para Zurique.Não repara quo está num lugar.quese acha sob a jurisdição de Calvino,nem adivinha que o taverneiro 6 umindicador profissional. Até altas horasda madrugada, rapazes e moças di-vertem-se em sua • casa - com dançasalegres, proibidas na aUstera Gene.bra. O dono da taverna embolsa seudinheiro e entreg- ,no dia seguinte alista com os nomes dos delinqüentesao secretário de Calvino, o velhoLafontaine. Desta vez tem uma sur-presa para acrescentar: Miguel Ser.veto que não conseguiu continuar a

viagem, pois é domingo e.os barquel-ros não saem, obedecendo à lei. 'A'

tarde, dão-lhe voz de prisão na igreja.O' diálogo entre Calvino e' seu

prisioneiro é um .dcs pontos.altos dodrama. Cada um defende seu modode pensar sem conseguir mudar o doadversário. Serveto se condena a. simesmo continuando a- oferecer resis-tencia ao poderoso e obstinado ini*migo. No terceiro quadro, Lafontai-ne visita Serveto na prisão, ofereceu-do-lhe a liberdade, a condição queconstata- em < queimar publicamenteseus livros; Miguel recusa-se ém pôrfogo'à, sua'obra com a própria mão.que a escreveu. As cidades suíças, »•télites de Genebra, são Consultadas arespeito- do- veredito. Todas concor-dam, uma única voz elcva.se em Ba-siliéa pedindo que Miguel seja agra-ciado cm nome'da: humanidade — avoz de um simples sapateiro meioiletradoque não agüenta a idiéa delim homem ser queimado por'pensaide um -modo diferente, r- uma- vozque clama no deserto. Agora,-a fo-'gueira está' armada. .Uns, camponesesvêm pedir licença para trocar asachas úmidas que prolongariam osuplício, por lenha seca — a única"clemência" que será concedida.

A vóz de Miguel' Serveto que,sufocada pelas .chamas, ainda grita-va: "Misericórdia!" silenciou parasempre. N°s dois últimos-quadros elase ouve somente pelo écp que deixounas testemunhas ativas ê passivas doauto da fé: a do velho Lafontaineobsecado pelas perguntas -singelas deseu netinhrT que adivinha a tragédiasem entendê-la;; a da lavàdeira-Cata-rina Copp que será expulsa de Gene-bra por ter proclamado a inocênciado homem que viu morrer corajosa,mente; a do próprio Calvino e de suamulher recebendo a notícia do sul-cídio dé Lafontaine 'cuja concienciase ¦ rebelou diante do: irreparável. Bno epílogo ouvimos a voz do-mortoqur nSo morreu..-

O autor: de "Miguel Serveto", já êbastante conhecido na -Áustria- potp.óémas, peças.ensaios e romances,ciíja primeira edição nos Estados Uni-,dos, onde viveu.na emigração duran-te vários anos. Seu diálogo é vivo apoético que não lhe falta humor, ele-mento cômico introduzido de üm mo-do shakespeareano dentro da tragé-dia, por exemplo, nas figuras dos doissoldados que guardam a fogueira, ouna do taverneiro, aliás muito bem ln.terpretadas, • com o mesmo carinhodispensado aos papéis principais. Notável o jovem ator Ernst Meister nopapel de Serveto, com quem tem,

aliás, semelhança fisica, tal como oapresenta o único retrato autêntico,reproduzido numa gravura do ano1610. Merece louvores a direção decena de Leon Epp e a música de fun.do de Paul Kont, um dos nomes maispromissores ha nova geração austría.ca, herdeira do legado de tantos gran.des músicos.. A sorte trágica de Miguel Servetojá tinha inspirado no século passadooutros dramaturgos, dois de línguaalemã, um do língua castelhana —Josó Echegarray, cujo drama "LaMuerte entre los lábios" foi estrela-da cm 1880. — ura inglês, Shields,• último na lista, com "The Refor.mer of Geneva", em 1897. Nenhuma

daquelas '¦ peças teve grande repercus-

slo. Resta a saber se a '"rapsódiadramática". dè Luitpoid terá maiorressonância, tal por exemplo como te-ve o.drama de seu. compatriota.Ho-chwalder que sob o titulo "Sur laTerre comme au Ciei" esteve maisde um ano no cartaz de um teatro pa-riense fazendo casa cheia e cujo as-sunto também se baseia em aconte-cimentos históricos

"e conflitos reli.giosos: o trágico fim das missões je-suíticas no Paraguai. Se em Paris es-ta peça traduzida do alemão, de umautor novo, sem nenhum papel fe-minino, obteve tsmanho- êxito, -6 si-nal de - que o tempo está favorávelao drama filosófico.

ECONOMIA . .sada se vem acumulando em ar-mazens, cuja estocagem custa aoscofres públicos CrS 3jOO por ar-roba c por mês e que deverão seroú carregados sobre o preço doprnddt' (já elevado) ou corri potconta do Governo.

A safra atual é estimada em1 500 mil fardos, ou cerca de 21 %menos do jue o ano passado, e is-so apesar- do preço anteriormentepago » 'o Governo para o produtoqüe deveria servir de estímulo aop! tio!

A julgar: pelos-dados do semes-tre que acaba de findar, nossos es-toques de algodão em 31-12-1953deverão atingir 1.600 mil 'fardosou mais de. 300 mil toneladas.

E' possível que o Governo ve-nha, a utilizar . certas quantidadesdo produto para- operações -espe-ciais; do tipo "algodão,voador" co-mo são hoje i comumente- denomi-nados os apa :lhos a jacto que fo-ram .trocados: por algodão. .Consi-derando tal processo - como-capaz

dia 21de Julho

às IO horas

de inbsorver, no máximo, 50 miltoneladas, acreditamos- que os os-toques do produto no fim do anoatinjam a cifra superior a 250 miltoneladas!. ¦ ¦ >

¦ O'preço-do. algodão brasileiroadquirido pelo Ban^o do Brasil écalculado em cerca de 70% maiscaro (tipo'5, correspondente ad pro-duto americano de competência)que seu similar dos EE. UU., en-quanto.'.a cotação do mesmo- pro-duto da noya safra- está fixada,Fob Santos, numa bass que atingea 25'%: a mais do que o "similar

dos EE. UU.Quando nos lembramos dc que,

em tempos menos irregulares, o al-godão'se coloca como o 2o produtoda pauta de exportações do país equando temos em mente a presen-te situação cambial do Brasil, .nãopodemos -deixar de sentir que a si-tuação "não está boa, não", e, alémdisso, ;o Tesouro e o "Banco •dpBrasil não chegam a ura acordo.'

Não • se pode vislumbrar, ;áin-.da, a orientação do sovo Gabinetequanto às exportações do algodão;comprado pelo Governo; todaviaparece

'certo'que oBrasil' compare-cera i ao Acordo Internacional doAlgodão. E' razpáyél, pois,Ique, se.acertem os relógios hoqúe concer-ne. ao. assunto.' -.

. Ao. nosso ver, convém ao ..paísqüé se estabeleçam-normas paradisciplinar a-sua posição no ráòr-cado internacional *]o. produto, noque tange a preços, quotas dc com-pra e venda,'política de fomento'à produção." c subsídios à exporta-ção. .-':•- - • . '-..¦.-¦: ¦ •

Como os tecidos, artigo indus-triulizado de' consumo-não' müitódurável, . pesam : extraordinária-

dia 21de Julho

ds IO horas

mente na ".relação de trocas" doipaíses importadores, verifica-seuma tendência generalizada

' ins-talação da indústria têxtil domes-tica, o que, por sua vez, leva osrespectivos países a incentivar aprodução da fibra de algodão. Essefenômeno se tem verificado comcerta intensidade, bastando citaros casos da Argentina, do Mexi-co, do Peru, dá Índia, è mais re-centen.ente da Colômbia, da Indo-nésia, etc, . ' „. .,

Desta forma, acreditamos que, alongo prazo, o mercado internacio-nal vpara. f fibra sé restrinja, ou,pelo menos, rião se amplie em es-cala

"acentuada. Tal fato deve ser

levado, na ídevida conta pela poli-tica econômica brasileira.

Notas e Idéias...nicos,que- cm.-geral, dela discorda-ram. E':que todos sabem que essanova ¦ reviravolta \' riáda ou poucomodificará asitüação anterior, poiaos. fatores; que; realmente /importamcontinuam,- -i felizmente,i a .influirno' comércio' ext c do ^rasil: aposição

"dos produtos de exporta-

çitò.é desfavorável • o desgovernoimperai.,.. .,, /

dia 21de Julho

às IO horas

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GANHAR DINHEIRO

Um Centenário...de Vienne — xará da capital austría-ca — no vale do Rôdano, onde po-dera continuar suas pesquisas.

Tampouco êste refúgio oferece se-gurança ao homem cujo pensamentose adiantou perigosamente ao de senscéulo: no quinto quadro, o inquisi-dor Mathias Ory — a quem Rabelaiscaricaturou sob o nome de Doribus -vem exigir a prisão de Villeneuvo quéMe identifica como sendo o mesmoMiguel Ser-eto, desde há muito aeu-sado de heresia. A letra trai o autorde tantas obras audaciosas — e amesma do manuscrito que êle escre-

CRIANDOGALINHAS

dia 21de Julho

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teu* «ofrlmentot ilo d« ori-a*m interna ou externa7 SSO«ntifloi ou recentes? Nâoimporta, consulte o medicoque dèlet o aliviará. Não per*ca a esperança na su» cura.Procure o Doutor J. F. Jor.o« Junior, médico da Asso-ciaçSo Espirita Jesus Cristo.Consultas às terças, quintase sábados, das 9 ás 11 e das16 ás 19 horas — Consulto,rio: Rua do Ouvidor n. 169

— 7.* andar, sala 706.CONSULTAS CR* 100,00

DECIFRAM!OU TEDEVORO!

RESULTADO DO "CERTAME CA-WOQU1NKA N° M

Aqui está o resultado do. certame"Os Animais do Circo" apresentadohá 30 dias-no Suplemento Infantil "OCarioquinha", e que trouxe à nossaredação um incontável número de so-luções.

' Como sempre vimos fazendo, classi-ficamos três leitores, que são os se-guintes:

. Jarbas Amado Ladeira, residente àrua Artur Bernardes, 86, Muriaé, Mi-nas Gerais — agraciado com o livro"O Valente AKaiatezinho".

¦Jalmira Viviane Carvalho, rua Du-vivier, 37, apto. 901. tfesla — aqui-nhoada com o livro "Álbum Leopore-lo (figuras alegres)".

Yara Raynsford, moradora à .ruaFilgueiras Lima, 77, Nesta — brinda-da com o livro "Os Grandes Explora-dores".

RECEBIMENTO DOS BRINDESOs felizardos podem comparecer à

nossa redação, à Avenida Rio Branco,25, sobreloja, exceto aos domingos, en-tre as 14 e 19 horas, procurando por.R. Portella,. a fim des receberemosseus livros. O jovem Jarbas Ladeira,recederá.seu brinde pelo correio, sobregistro.

• »*»

^^sssss^^W^nSsW^ ^M **> ^BÉÍwS^fl liK^t^sssss^rV''

MJ|L|£|6|^TOll|tf|gMlg Afe-1t£dZdE£yM ££JLÍl£Hrrrr£l"n"igri" 'F_l_ C A gW^pV r A-ÇM-ANA t-Wa\P\0 ^Ml Z ^T^

{FJÃ. 3BE â. £l£. S^PM- —A ç_e^wkT i \°mv A c-±f t K_ o_ T\a JjO. o_ m £ £J/V £ í_ oMo_ P_ £_ £ §_ T_ ±

»^ui/iisi<>isi|pigigi£i£jr'^

Respostas da "Palawas Cruzadas'apresentada hoje no Carioquinha.

\á var, primeiro, o qu»

fizeram oi aviculto-rei que começaram antea.de você - e já venceram!Vá a Gronja Branca — Es-trada Sta- Maria, 517 —Campo Grande- D. F., quaè uma usina auícola emfuncionamento, • aprenda,ali, de araçá, como se devecriar, galinhas em escalaindustrial

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NO BRASIL ASCINZAS DA %

PRINCESA ISABELROMMEL, O MARÉ-CHAL 'SUICIDA -DG1.POÍR HITLBsi

OTARADODtNOVA FiSPFtfAiiT^

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A imíot 6 mwwf revista da AWHfíc usrnMi

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MARIO CARIOCA Rio de Janeiro, Domingo, 12 de jullio de 1953 \

i REGISTRO SOCIAL

de Julhoàs IO horas

(ConclasSo da 4.» Vig).Fabiiío; A. Carvalho Guimaráes; Ciodomir Gálvão Jucá; Raul Holt; LinoMendes da Cunha; Jorge Karl Milwardde Azevedo; Francisco Homem Pe-reira Inácio Mondina; Idio Alves Pon-tes; Valter rios Santos Machado; RaulPinto de Carvalho; professor CgrlosVieira; Carlos Mendes da Silva; Adria-no de Sousa Quartin; Breno Strunk;Lauro Soutelo Alves e Aris da Silva.

SENHORASGuiomar Vogeler; professora Hal-

^Férias no Danúbio" em Que Alegria e Amor seUnem — Consagração de

Marika Rokk

dei Batista Trindade; Rude Lacerda;Nadir dos Santos Oliveira; AméliaPassos Guimarães; Heloisa de Almei-di Bustamante; Francisca S. Santana;Elvira Rosa Franco; Grtsela Jasson,'medico; Leda Lavrador Elvira Cor-réiaa Damaso e Zildaa Colu-cci.

SENHORINHAS .Jandira Rezende; Dalva Nogueira e

Amélia Morais.MENINOSVilson Salazar, filho do sr. Nelson

Salazar e sra. Vanda Cortes Salazar;Paulo Roberto, filho do sr. Jorge Mo-

rfwp^fr, m*Vm^ aa -fil»-^

WSrWjmJÍ1' I V-flÊJ

\\\W Ã*\mA*mmÈ

dia 21de Julho

às TO horas

rais Magno, filho do sr. Manoel DiazAndré e, sra. Alice Cabral Diaz; Nii-berto, filho do sr. Afonso Roberto deOliveira Passos e sra. Rute MoreiraPassos; Lufs Sérgio, filho do casalValfrino Ramos — Raquel PereiraRamos; Roberto, filho do sr. EvandroBaima de Araujo e sraj Nely Green-balgh de Araujo; Moacir, filho do ca-'sal José Joaquim Soares — HerminiaBragança Soaies e Gilson, filho do s r.Mário Gomes Sobral e sra. Maria He-lena'Alves Sobral.

MENINASRosa Mary, filha do casal Edgar —

Carmen Guisdich; Ana Lúcia, filha dosr. Guilherme Romano o sra. AldaBarroso Romano; Jandee, filha do sr.

índio Vila Boas e sra. Semiramis No-gueira Vilas Boas; Solange Maria; fi-lha do casal Henrique Duarte Lufs —Alzira Bandeira Luís; Maria dasGraças, filha do casal Oscar da Costa— Dulcinéa Sousa da Costa;. Eura-cir, filha do casal Iraci dos Santos —;Elza Galvâo dos Santos e Gtiyta, filhado casal Roberto Rabichov — RosaRabichov. ;,"

-f-» Vaalter Antôoiofestejou ontem(dia 10), em sua residência a ruá doMatoso, 188, o primeiro atuvérsáriode seu primogênito Walter Antônio, ocasal sra. Norma Nardone Fernandese sr. Walter Nicolino Fernandei JRo-drigues. .. *'

CASAMENTOS

Realizou-se, ontem, às 13,30 horas,na igreja do Sagrado Coração de Je-sus, à rua Benjamim Constant, o enla-ce matrimonial da senhorita HonorinaAlves de Abreu, filha da. stá. • AuroraSousa de Abreu, com o 'sr. Ant6nk>Xavier de.Almeida Filho, filho do. ça-,sal Antônio Xavier dee Almeida,- - •';*

— Realizou-se, ontem às 15, 45 ho-ras, na Matriz de SanfAna, o casa-mento da senhorita Melinda RosárioSantório, com o sr. Orlando Sinhore-Hi.

BODAS DE OURO

Seri celebrado hoje, às 10 hans, na

FESTA JUNINA NO PACAEMBUSlo Paulo, 2 de Julho (pelo telefo- porcentagem registrada de coneluintes.

dia 21de Julho

às IO horas

Catedral, missa em -ação de graças pi-Ia passagem do 50.o aniversário do»r. José Joaquim Fernindes Porto «'wa. Maria Gayinho Viana Porto.

HOMENAGENS ;*• ¦-*;.,,For'motivo diT transcurso dô.24.o

aniversário de seu casamento o verea-dor Augusto Pinto -Couto, de Teresó-polis e sua esposa Cathrine Nary Cou-to, recepcionaram seus amigos e pes-soas de suas relações, em sua residen-cia, naquela cidade fluminense. Nessaocasião o»' demais membro» da Câ-mara Municipal local homenagearamo casal, oferecendo-lh* uma custos. ^[^^^B^UeAo"PiT7a"up.nha:

ne) • Alcançou extraordinário êxito afesta junina promovida, no dia' 28 knoite, pelo Departamento Regional doSul, no Ginásio do Estádio Municipaldo Pacaembu. Cerca de dez.mil pessoasparticiparam das festividades^ o que deü"à reunião o titulo de maior comemora-çSo junina talvez de todo o país. Omotivo da festa cra . a entrega de cer-tifiçados as jovens obreiras que conclui-ram, neste semestre,, os diferentes cur-so» doa Centros de Aprendizado Domes-tico. Como se sabe, cerca de 9.500 jo-vens terminaram esse aprendizado nes-te periodo, sendo perto de 4.000 dosg Centros da Capilal. A festa foi aber-ta com a solenidade de entrega decertificados ãs concluintes, pela mesainstalada numa das extremidades doam-pio ginásio. Constituíram a mesa, pre-sidida pelo sr. Antônio Devisate, pre-*sidente do Centro e Federação das ln-dustrias e .diretor do Departamento Re-gional do Sui, prcemlnentes personallda-des, entre as quais e exma. sra. Ani-ta Devisate e neta, o sr. Diniz Gon-çalve» Moreira, diretor do D.P.I. e mem-bro do Conselho Regional do Seii; re-presentantes do delegado Regional doTrabalho e da Secretaria da Educaçãoe- Cultura da Prefeitura, outras autori-dades e dirigente» sesianos. Abrindo asessão, congratulou-se o sr. Antônio De-vlsate pelo êxito- da festa, demonstrati-vo do'espirito cristão do.» trabalhado-res paulistas e do prestigio conquista-do pelo feil em Sio Paulo. Passou,apôs. » entrega dos certificados e dosprêmios, desfilando perante a mesa umarepresentante de cada curso mantido nosdiferentes Centros de Aprendizado Do-

Cumprimentando as jovens diplomandasproferiu, então, expressivas palavras osr. Paulo Correia, diretor da Divisãode Assistência Social cio Sol. Seguiu-se,então, o baile, no enorme :salão artis-(Jcamente ornamentado com motivos tf-'picos da» festas juninas. Os amante»da televisão puderam ver aspecto» dessafesta, que -por certo não será tão cedoesquecida pela multidão que dela par-tlcipou. A certa altura, . anuncioij-se acelebração do "casamento caipira", aque se seguiu a dança da "quadrilha".Entre os participantes foi, »api5»>' esco.lhido o "par mais caipira". que,v rec»-be, das mãos dò casal Devisate, valio»soa prémies. Prolongou-se a festa juni-tia de' domingo nté 4 horas da madru-gada, sem qualquer arrefecimento na ani-mação.

$0r

dia 21de Julho

às IO horaslembrança. foi atribuído prêmio eipeeial, pela maior I

270." EXTRAÇÃO//l IIV

" Uma eançSo ao longe, o suave ru-morejar das águas de um rio, as pala-vras de amor quee se ouvem em surdi-na — tudo islo pode descrever umapaisagem às margens do Danúbio. Aimpressão que se tem é a dc que todoo romantismo do mundo sc concen-trou ali, naquele pedaço de terra qucas lendas sentimentais já encheramde histórias. E uma história assim —romântica, sentimental e alegre — queo filme "Férias no Danúbio', com afigura encantadora de Marika Rokkmovendo-se entro melodias e dançasde esfusiàntè alegria, aonde o amor e

a alefefiá se urrtftl fltifc eJBPÍt d< ra-manec. "Férias no Danúbio" realisadaem maaravilhoso colorido "arfacolòr"assombrou as platéias dos EstadosUnidos. Agora será exibido no Rio,amanhã dia 13 de julho nos cinemasPathé, Presidente, Pax, Alvorada, Pa-ratodos, Fluminense, Mauá, Vaz tô-bo e Belmâr, proporcionando ao pú-blico brasileiro o prazer de um» espe-ctáculo.deslumbrante cheio de roman-ticas e alegres canções, numa históriaque tocará os corações femininos eagradará aos olhos dos homens.

CONCESSÃO ÜNICA DO GOVERNO DA REPÚBLICALOTERIA FEDERAL DO BRASIL

Contwto celebrado com o Governo da Unüo em 22 de Setembro de 1950 na conformidade *» D«l«te.Lfli M» * ** *• Vtvttttto dc 1*H

PRÊMIO MAIOR:

CR$ 2 000 000,00Lista da extração de SÁBADO, 11 DE JULHO DE 1953

5.617 PrêmiosNESTA LÍSTA nSo fiaram por extenso os números premiados pela terminação do último algarismo, mas figür am 09 premiados pelos finais duplos do 2.° ao 5.° prêmios

Os btifaet*s sáo Ktoarofacios em Dosei branco, tinta café, fundo vermelho e rosa, numeraçqo preta na frente, com a inscrição* EXTRAÇÃO EM 11 DE JULHO DE 1953, as 14 horas.

ATENÇÃO: VERIFIQUEM A TERMINAÇÃO SIMPLES DE SEUS BILHETES

• •Prêmio» CHI

*!e»ni•48.

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/ll.OIO,!

O Dia Astrológico

JOO.flO'esníiiiDi• «8- eoo.ooiu- «00,00

es- eoo.oos_ eoo.oo

Hoje, 12 — Favorável para cn-eetar negócios, viagens c paraconlratar casamento. AmanhS,Mercúrio, a 10 graus e 34 minu-tos. Léo começa a retrogradar,»pode viajar, encetar negócios etratar de assuntos jurídicos c fi-nane. *, os.ACONTECERA' HOJE E AMA-

NHÃ \0 LEITOR:A seguir damos as favorabilida-

des ou não de hoje e amanhã, comhoras e números promissores, pá-ra os leitores nascidos em quais-quer dia, mês e ano dos períodosabaixo.

PARA OS NASCIDOS:ENTRE 22 DE DEZEMBRO

E 20 DE JANEIRO:Agitação, contrariedades ¦ com

"pãiciitc-á -oti-afH»igos-s--sotíç4as_íle^' - S; 33,sagradáveis à larde. 6, 7 c

34 e -44. (horas c números).— Chance em todos os empre-

endimentos e negócios lucrativosinesperados. 14, 15 e 22; 23, 32 e67. (horas e números).

ENTRE 21 DE JANEIRO E18 DE FEVEREIRO:

Possibilidades de êxitos emMai-estar.A tarde e a noite se-râ contrária, com gripes e resfria-dos. 9, 10 e 11; 54,-64 e 74. (ho-ras e números).

— Aprecnsividade por dinheiro.Mau estar. A tarde e a noite se-rão de melhores augúrios. 15, 19e 23; 91, 95 e 96. (horas e nú-meros).

ENTRE 19 DE FEVEREIROE 20 DE MARÇO:

Manhã desfavorável, com difi-culdades domésticas e financeiras.A tarde será razoável. 13, 14 e15; 31, 41 c 51. (horas e nume-ros).

Dia de maus presságios, de-«inteligências familiares ou com•superiores hierárquicos. 12, 20 e24; 21, 29 e 30. (horas e nume-ros).ENTRE 21 DE MARÇO E 20

DE ABRIL:' Sorte nos negócios, porím, a

lajíde está abalada 3, 4 e 5; S0,31 e 32. (horas e números).

Perda de vitalidade e aborte-cimentos desnecessários, por cau-sa dos outros. 4, 5 c 6; 13, 14 e*15.(horas e números).

ENTRE 21 DE ABRIL E 21DE MAIO:

Inquietude, notícias de viagens,a tarde será mais calma com rea-lizações benéficas. 16, 17 e 18.(horas e números).

O dia dc hoje não é própriopara início de empresas arriscadas,porque as vibrações astrológicasestão em oposição. 7, 10 e 19; 88,97 e 100. (horas e números).

ENTRE 21 DE MAIO E 20DE JUNHO:

ManhS agradável; a tarde seráde maus augúrios, com angústiasentimental. 1, 2 e 6; 10, 11 e 15.(horas e números).

Manhã desagradável; a tar-de será de melhores augúrios. 7,S e 9; 34, 35 e 36. (horas e nume-ros).ENTRE 21 DE JUNHO E 22

DE JULHO:Concretização de negócios lu-

«¦ativos. 1, 2 e 3; 10, 11 e 12;(horas e números).

Pequenas possibilidades; atarde será de apreensões. 7, 8 e 9;34 35- e 30. (horas e números).

ENTRE 23 DE JULHO E20 DE AGOSTO:

empresas. 10, 23 e 24; 32, 44 e55. (horas e números).

Habilidade, gosto para orga-nizar o êxito no comércio i e naindústria. 12, 13 e 14; 21, 22 e 23.(horas e números);ENTRE 21 DE AGOSTO E 22

DE SETEMBRO: *Maus acontecimentos por falta

de concentração, isto é,; impericiae inabilidade. 10, 11 e 12; 28, 29e 30. (horas e números).

Contrariedades, rompimentosde amizade e negócios frustrados.II, 12 e 16; 74, 23 e 92. (horas enúmeros).ENTRE 23 DE SETEMBRO E

22 DE OUTUBRO:Manhã de maus prçsságios com

acontecimentos violentos e preju--d.te.iais.__8,.. |0_e_12; 36, 46 e 66.(horas e números).

Dia contrário, decepção deamigos' e parentes e negócios peti-clitantes. 12, 17 e 18; 21, 71 e81. (horas e números).ENTRE 23 DE OUTUBRO E

22 DE NOVEMBRO:Saúde precária, tontrariedades e

rusgas domésticas. 12, 16 e 21; 57,70 e 71. (horas e números).

Favores do outro sexo, pe-quenos lucros; a noite será agra-dável. Sonhos fantásticos e estra-nhas visões. 17, 18 e 19; 26, 28 e36. (horas e números).ENTRE 23 DE NOVEMBRO E

21 DE DEZEMBRO:Manhã desfavorável; a tarde se-

rá venturosa, com lucros inespera-dos. 14, 15 e 16; 50, 60 e 70. (ho-ras e números).

Constrangimento, brigas enegócios mal sucedidos. 9, 10 e11; 27, 46 e 56. (horas e nume-ros).

MBtÀJEorr

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148.. £00,00IM- «00,00«68 .. SO0.OO

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NOTÍCIASTEATRAISPermanece no Serrador.» comédia"Viver é fácil", com Eva e seus ar-

tistas. Enquanto isso, prepara Igléziasa comedia "Sucata".

"E' fogo na jaca** o cartaz comque Valter Pinto pretende fazer todaa Temporada deste ano no Recreio.

Luiz Iglézias venceu a concorrênciapara a ocupação do Serrador de se-tembro a dezembro diste ano.

Os outros concorrentes eram osempresários Mario Brazini a SilveiraSampaio. -

Encerra-se no dia 19, no TeatroGlória, a temporada de Jaime Costa,com "Fensão de Dona Esteia".

Terminou ontem sua temporada noSantana, em SSo Paulo, Geyza Bos-coli.

No Teatro de Bolso tem SilveiraSampaio o aeu melhor trabalho, em"O cavalheiro seni camélias".

Continua a aua carreira, cou agra-do, "Vivendo en píca-ío", eomDtil-cina. Odilon e Bibi FerTtjra, no Tea-tro Regina.

Fernanda Montenegro continua len-do uma das grandes atrações em"Mulheres feias" com os Artistas Uni-dos no Teatro Copacabana.

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Em SSo Paulo:— "Uma mulherara três atos" no T. B. C; "Na terracomo no céu" no T. B. C; 'Ingênuaaté certo pente" no Teatro, Intimo»,"São Paulo 1954" no Teatro de Alu-

JDeefevorabüidades em todas as'minio e "Zaparote" no São Paulo.

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Petropolis, 11 - -O Governador doEstado determinou providências nosentido do Banco do Estado realizarempréstimos de cem mil cruzeires aosfazendeiros e pequenos agricultoresdo Estado do Rio. O pagamento dosempréstimos será a longo prazo e ajuros módicos e, como única garan-tia, será exigida a idoneidade do so-licitante. »¦¦'»-¦

Campos, 11 — A Câmara Muni.cipal aprovou pof unanimidade umrequerimento, de autoria do vereadorPereira Gonçalves, no sentido de quefôsse telegrafado ao governador Ama-ral Peixoto felicitando-o pela escolhado sr. Fernando Lavrador para presi-dente da Comissão Central de Ma-cabu.

Território do AmapáMacapá, 11 — Foi solenemente

instalada a Academia Amapaense deLetras. Pronunciou o discurso oficialo acadêmico Gabriel Café. Usou dapalavra ainda o governador do Terri-tório J»'nari' Nunes. Outros oradorestambém se fizeram ouvir na soleni-.dade.

'

MaranhãoSio Luis, 11 — Terminou a greve

dos tecelões. Os grevistas aceitaramo aumento de 116'cruzeiros "per

çà-pita", concordando os patrões em pa-gar os dias da parede.

ParaibaJoão Pessoa, 11 — O Ministro da

Agricultura designou o agrônomo Pe-dro Cordeiro de Sousa, chefe da se-ção de Fomento Agrícola no Estadoda Paraíba, para escolher ás terrasa serem doadas ao Governo Federalpela Erefeitura de Brejo da Cruz, bemcomo 'assinar a respectiva escritura dedoação, que se destinam à instalaçãode um Posto Agropecuário.

SergipeAracaju, 11 — O Governo de Ser-

gipe concedeu, pelo prazo de cincoanos, isenção de impostos às indús-trias d» fibra do sisal no Estado.Para as empresas que gozam ou jágozaram dessa concessão, por forçade leis anteriores, foi concedida a in-senção durante o -período de doisanos.

Além disso, o Executivo sergipanoinstituiu um prêmio de dez mil cru-zeiros aos-agricultores do Estado que,em novas culturas, plantarem -cin-

quenta mil pés de sisal.

Minais GeraisUm Duarte, 11. (Do corresponde*

te) —-O Prefeito local, sr. Domin-gos OtaViano .Lima, deu início estásemana à pavimentação das ruas prin-cipais da cidade, já estando em am-pio progresso a da Rua AntônioCarlos, uma. das mais extensas dalocalidade, qúe une o centro comer-ciai ao populoso bairro da Barreira.

Com esta iniciativa, o Prefeito vemevidenciando o firme propósito decumprir fielmente as promessas feitasao povo, quando de sua posse naPrefeitura. ; \

Belo Horizonte, 11 — Instalou-senesta capital o III Congresso Nacio-nal de Arquitetos do Brasil, com áparticipação de cerca de 70 delega-dos. Falou inicialmente o arquitetoNestor Egídio de Figueiredo, pelo Ias.tituto dos Arquitetos do Brasil, oqual destacou a obra de AntônioFrancisco Lisboa, o Aleijadinho. Emseguida, usou da palavra o prefeitoAmérico Gianetti e, por último, falouo Governador do Estado.

Sàò PauloSão Paulo, 11 — Realizar-se-á, de

23 a 27 do corrente mês, oCongressodo Instituto de Cultura Religiosa; emcomemoração ao 1S° aniversário dasua fundação.

São Paulo, 11 — O Movimento Ca.tólico da Funcionários Publicos estáorganizando uma grande peregrinaçãoa Belém do Pará, para participar doVI Congresso Eucaristico Nacional,que será celebrado naquela Capital de11 a IS de agosto próximo.

Santa CatarinaFlorianópolis, 11 — Por acordo

que vigorará por um qüinqüênio, ago-ra renovado, o Ministério da Agri-cultura, através do Serviço Florestal,manterá em .Santa Catarina uma redede 30 viveiros florestais, em coope-ração com prefeituras, repartições eparticulares, empregando, no ano cor-rente, a verba de CrS 1.050.000,00,destinados à formação e distribuição

gratuita de mudas < de espécies' fio-restais.

Dadas as facilidades encontradaspelos agricultores,- que receberam 'dosServiços do Acordo, durante- os últi-mos cinco anos, 3.361.432 mudas,tendo ainda, sido prestada orientação

técnica direta às plantações efetuadas,o interesse demonstrado pelo reflores-tamento - tem. progredido de maneirasatisfatória,' com. perspectiva de me-lhores resultados^-'

'',..

Rio Grande do SolPorto Alegre, 11 — O Ministério

das Relações Exteriores comunicouao Governo do Estado a concessãodo exequatur do governo brasileiro knomeação do sr. René Schuster parao cargo de cônsul honorário da Bél-gica nesta capital. O respectivo espe*diente foi encaminhado à Secretariado Interior e Justiça.

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Solução de XadrezDIAGRAMA 141

2 tdltrl - 5 ppp - 2 b5 - lpTíp35c2 - P3DP2 - 1P1CB1PP . ST1R.Partida relâmpago Souza Mendes

. Walter Cruz, Rio, 1950.A idéia principal é deixar despro-

tegida á Torre branca a 5BD: 1...CxBI: 2.DxC - BxPBI; 3.DxPC

(forçado, pois se. 3.D,C-.ou PxB *-TxT e se 3. TxT - BxD; 4. TxD -TxT permanecendo atacados a .Tor-re e o Cavalo branco) . BxPcb. (ou-tra maneira de ganhar um Pião se-ria 3... - DxC; 4. PxB (forçado poisse 4.TxB - D8Dch.; 5. T1BR - TxTo ganha) - TxT; 5. DxT - DxPC);4. RxB - DxCch.; S.T2B- - D4Ceh.com um Pião a mais o melhor posi-ção.

Problema 7Solução 2.1 i.. - D3B.Estudo 4 (Ttoitzsyj

í. Solução 3• 1.R2R - T8CR: 2. R2B - T8D;4.B4R . P3BÍ; 5. BxT - PxB; 6.C4De ganiu)».

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Cal» Postal n. 739 — Fones: 52-9377, 9U5 o 7520BALANÇO EM 30 DE JUNHO DE, 1953

PASSIVO

. A — DISPONÍVEL Cr| CrtCaixa :

Em moeda corrente 2.843.448,90Em depósito no Banco do Brasil S. A. .. 26.583.385,80Em depósito à ordem da Superintendência

da Moeda e do Crédito 2.544.489,10Em outras espécies —.— 31.971.531,80

B — REALIZÁVEL :Empréstimos em c/corrente 11.293.975,40Titulos descontados 55.285.512,10Letras a receber de c/própria —,—Correspondentes no pais 26.409,10Capital a realizar 10.000,00Outros créditos 1.321.730,30

Titulo* o Valor** Mobiliários :Apólices e obrigações federais: inclusive as

do valor nominal de Crf 430.000,00 de-positadas no Banco do Brasil S. A. à or-dem da Superintendência da Moeda edo Crédito 328.787,30 68.W9.414,20..

C — IMOBILIZADO :Móveis e utensílios 107.207,50'Material de expediente 34.786.80IBstalaçSes 340.940,00 482.934,30

D — RESULTADOS PENDENTES : .Juros • descontos —,—Imposto* —,—Despesas . gerais o entras contas —,— —,—

E — CONTAS DE COMPENSAÇÃO -Valores em garantia 14.197.197,30Valores em custódia 12.123.315,00Titulos m receber de c/alheia 10.460.461,70Outras contas 15.648.252.20 92.429.226,20

153.153.106,50

F — INEXIGÍVEL Cr»Capitar ......i...\ 12.000.000,00Fundo de reserva legal .V 837.547,30Fundo de previsão 2.000.000,00Outras reservas 1.649.984,70

Cr»

16.4S7.I92.0O

G — EXIGÍVEL :Depósitos :

A vista e a curto prazoem cc. sem limite t,...'.'.em cc. limitadasem cc. popularesem cc. de avisoOutros depósitos Corresp. no pais

A prazo :Dé diversos :

a prazo fixo. ' de aviso prévio ........ ,i..

Total dos depósitos .Outras Responsabilidades

Dividendos à pagarOutros créditos Porcentagens estatutárias ....

H — RESULTADOS PENDENTES :Contas de resultados

I — CONTAS DE COMPENSAÇÃO IDeps. de vais. em gar. e em custódia ,Deps. de tits. em cobr. no pais Outras contas ,

64.171.637,80

3.318.797.30'

ÍO.BJW/JÕ

9.813.324,004.826.59.7,60

82.141.004,00

739.000,00299.872.40140.402,10

26.320.512,3010.480.461,7015.648.252,20

ATIVO PASSIVO

A — DISPONÍVEL

Caixa

Em moeda corrente Em dep. no Bco.-do Brasil Em dep. à ordem da Sup. da Moe-

da e do Crédito Em outras espécies

Cr»

130.097.857,50208.364.872,40

38.086.875,2048.857.322,60

Cr» ^

428.406.627,70

B REALIZÁVELLetras do Tes. NacionalEmprést. em c/cor-

rente 'Emprést. hipoteca-

riosTitulos descontadosLetras a rec. de c/

própria Agências no pais ..Correspondentes no

pafsAgências no exte-

rior Correspondentes no

exterior Outros valores em

moeda estrang.Capltal a realizar .Outros créditos ...

158.490.600,60

3.835.916.70693.723.614,20

82.279,50422.489.096,10

15.423.359.Í0

1.610.490,30

41.313.124,30 2.331.884.383,50

Imóveis.Apólices e obrig. in-

clusive as depo-sitadas no Ban-co do Brasil S.A.A ordem daSMC pelo valornominal de Cr»39.150.000,00 ..

Depôs, na Delega-cia Fiscal(Dec.-let 9.602)

Em carteira ......Apólices estaduaisApólices municipaisAçOes e debentures .

Outros valores

8.833.874,70

31.938.988,40

v>i. ooo.ooo.eo222.773,2018.905,00

41.660.023130 74.4ST.971.90

1.311.883.60 a.«9.H8.U3,70A

c — IMOBILIZADO

USO

83.320.378:90

916.069,40

52.429.226.20

Edifícios dedo Banco ....:.

Móveis e utensíliosMaterial de expe-

dienteInstalações

87.809.189,008.648.561,80

5.359.938,10101.913.683,70

153.153.106,50

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA DE LUCROS È PERDAS EM 30 DE JUNHO DE 1953

D S B I T O C R í O I T O

DESPESAS GERAIS :Despendido com ordenados! honorários, aluguéis, publicações,verba bane. e outras despesas

IMPOSTOS :Pagos no semestre

GASTOS DE MATERIAL :Durante êste semestre

DESPESAS DE JUROS :Pagos e creditados aos depositantes

OUTRAS CONTAS:Comissões creditadas aos correspondentes

AMORTIZAÇÃO DO ATIVO :Na conta de Móveis e Utensílios 15.000,00Na conta de instalações ..' '.'. 15.000,00

PERDAS DIVERSAS : ' ~ ~

Transferencia por crédttos de liq. duvidosa Sub-toUl

RESERVAS IA fundo de reserva legalA outras reservas

838.071,80

161.183.60

3.462.10

i.348.469.50

2.871,40

30.000,00

283.453.70

73.895,90226.703,20

DIVIDENDOS :Décimo nono dividendo, á razão de 12% a.a.. a ser distribuído

aos acionistasPORCENTAGENS :

A pagar aos Diretores, conforme Estatutos A pagar aos Funcionários, idem

2.667.512,10

300.599,10

720.000,00

112.321.7028.080,40

Total 3.823.513.30

Saldo não distribuído do exercicio anteriorRECEITA DE JUROS I

Apurados durante o semestre ..,..DESCONTOS:. .

Apurados durante o semestre ;',... .3.931.811,30Mer.os os do exerc. seguinte 916.069,40

COMISSÕES :Recebidas ou debitadas ......l....' ,.

RENDAS DE TlTULS. E VALS. MOBILIÁRIOS :Apuradas no semestre

OUTRAS RENDAS:Apuradas no semestre

928.296,50

S84.98I.60

1.013.742,10

120.756,70

12.348,00

66.390,40

D — RESULTADOS PENDENTESJuros e descontos .. —,—Impostos .. —,—Despesas gerais... —,—

\. B. — CONTAS DE COMPENSAÇÃOValores em garantiaValores em custódia ...........'.....-Tlt. a receber de c/alheiaOutras contas ».-...

550.386.120,80631.596.170.50411.596.891,70

39.181.850,00 1.632.661.033,00

4.571.519.463,10

F — NAO EXIGÍVEL CT»

Capital 200.000.000,00Aumento de Capltal —,— .Fundo de reserva legal ........'.,.. 40.000.000,00Fundo de' previsão ...,.;Outras reservas ,. 75.000.000.00

G — EXIGÍVEL

Depósitos

A vista e a curto prazo:' .

de Poderes Públicos 24.376.039,50de Autarquias .... 21.972.6C8.90em c/e sem limite 1.027.481.102,10em c/c limitadas .. 280.193.630,70em c/c populares 300.285.835,60em c/c sem juros .14.305.442,10era c/c de aviso - 891.412,30Outros depósitos 29.063.447,60 1.698.569.518,80

A praso:de Poderes Públicos '800.000,00de Autarquias .... 6.953.530,00de diversos:a—prazo—i &»" 259.838.1)08,60

de aviso prévio 63.672.467,50Outros depósitos ' —,—. ,'- -.Letras a prêmio ! ¦ —,— 331.264.306,10

3.039.834.424,90Outras responsabilidades

Titls. redescontados ' i.,_Obrigações diversas .i.f_Letras a pagar —,Letras hipotecárias —,—Agências no pais ' 478.323.723,30Correspondentes no

País 13.940.183,50Agências no exte-

rior í>... >_Correspondentes no

exterior ...... 398.799,20' Ordens de paga- ¦mento e ou-tros créditos .. 53.558.715,00

Dividentos a pagar 18.976.377,80 863.997.797,80

H — RESULTADOS PENDENTE»Contas de resultados

I ^-'CONTAS DE COMPENSAÇÃODepositantes de valores em gar. eem custódia 1.181.883.391,30Depositantes de titulos em cobrança:

dò Pais ;...... 379.527.364,90do Exterior .. 32.069.526,80 411.596.891.70

Outras contas 39.181.850,00

Cr»

315.000.000,00

3.393.833.323,70

- 30.038.307,40

1.632.661.033,90

4.571.519.463,10

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA DE LUCROS E PERDAS EM 30 DE JUNHO DE 1963(Modelo obrigatório da Superintendência da Moeda è do Crédito)

D é B I T O

3.828.513,30

•«I. a«™.dl.mTMr1eiMAW Al"h- Ribe1-' Diretor-Superintendente. - An.

Despesas Gerais . 41.044.12270Gastos de material 879.815,10 41.923.937,80Impostos 7.122.586.H0Despesas de juros 36.499.952.10Amortizações do Ativo ......'. 960 642'0Pefdas diversas 2.373)200.20

Sub-total 88.880.318,110Outras reservas .... 3.000.00000Dividendos aos acionistas: «.™.™,wi

80.» dividendo de 12% ao ano, ou sejam Cr» 12.00 por ação «.OOO.OOOJJOBonificação;Bonificação de 6% por ação 6.000.000,00

Porcentagens à pagar aos Diretores:3% s/Cr? 32.554.598,00, lucro liquido do semestre •.. 1.637 729 90Gratificações aos funcionários 7 410 24a'nnDonativo 'Donativo à Caixa de Previdência dos Empregados do BancoComercial dó Estado de São Paulo ..;.... 500 000 0.0Saldo que se transfere para o exercicio seguinte 9.38oll7l!&o

Total „.-..... 130.798.458.60

C R t D I T O

Saldo não distribuído do exercício anterior 9.363.551,80Heceita de juros ..., 13.357.253.80Descontos 112.945.031,20menos os do exercicio segulnts 20.021.206,10 92.933.825,10Comissões recebidas ou debitadjs (.590.193,40Rendas, de titulos e.valores mobiliários 5.M3.266,20Lucro em operações de câmbio «0.817,40Rendas de capitais não empregados cm operações sociais 747.412,40Recuperações de prejuizos lançados em Lucros e Perdas 33.186,50

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Total 130.798.468,60

(a) L. &&Sm$yÉ,&^^ 57$» J- M' WhlUker' Diretorfup**»****.. -

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& FINANÇAS'¦'ii-yZ:'"'¦¦ :''¦;''"-'¦<., '¦' ¦"-:.'¦¦¦¦' '. : '--•-. "y :í-V •',-' '¦' '-'- - ¦' '^V";f:J¦ :-j:^-''>V/>¦ -V*'>;.;' -7- * !-A"'.s':. v; ':;'->;^,;-.-\:-;; ; i^^.^-íJi,^'- v-;:- >.'-í ;'¦•;¦¦>¦•¦¦¦.;>;

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CÂMBIO PARA O CAFÉriESDE QUE se aventou* a so-" lução de incluir no regime dochamado câmbio-livre os produtosgravosos, o problema da ta*a pa-ra o café passou ao primeiríssimoplano. dos debates econômicos.Mais ainda quando se sabe que oproduto é praticamente o únicoque mantém uma situação de re-lativa paridade de preços coin osseus concorrentes no mercado iri-ternacional. É lícito, então,,admi-tir-se que a nossa principal merca*doria de exportação, viga mestrada receita de divisas, não se* be-

DesvalorizaçãoGradual, a Solu-çâo da Colômbia

adotou uma medida orientada nes-

a nosso verdentes. Por todos êsses motivos,a curiosidade fica aguçada emconhecer o sistema colombiano.

s-j sentido (diversificação das ex- De que paliativos está lançando'--'--* ' —¦¦ ----- mão a república sul-americana?£ o que tentaremos sintetizar naslinhas abaixo.

uma parte a 1,95.pesos por dólar A SITUAÇÃO do mercado in-e a outra a 2,50, de acordo com *^ ternacional do algodão pare-um esquema que prevê a fixação ce não oferecer boas perspectivas.dc uma taxa definitiva de 2,50 pe- Aliás, os sintomas de ligeira re-

pela base. Ê por isso que endos- sos por dólar. A taxa efetiva para cessão já ae faziam sentir há umsamos os conceitos dos colombia- °.¦ café (resultado das duas) 6 re- ano atrás, quando a denominada cV n"õ"òuadrorãbaixò -passou denos — não se pode pretender vista mensalmente ^para que o ex- crjse têxtil demonstrou que ou- 174 milhões dé fardos em 1946/que um arranjo cambial seja so- portador perceba 0,825 pesos por trás causas poderiam atingir o

'47*3 26 7 milhões de fardos no anolução para uma-crise de expor- dólar a niats na troca das suas cam- algodão, além daquelas caracte- '

tàção. As suas considerações são, biais. Esta diferença é o resultado rfsticas áe sua condição da ma-- ¦— inteiramente proce- da permissão que se dá todo mês téria-prima.

ECONOMIA ALGODOEIRAra - acentuada, pois como se verifi-

''~y_ .*...- W

nARA AS exportações de~; mercadorias, as taxas básicas

portações), pela qual se permiteaos exportadores de alguns proidu-tos (arroz, açúcar, cimento, ma-

,. nufatufas de òúro, i etc. perceberneficie de uma taxa preferencial? uma quantia mais elevada de pe-Os argumentos pró e contra são sos por dólar'de exportação, atra-bem conhecidos e não 6 propósito vésdo mecanismo dos-'còmprovan- em vigor são duas: a de 1,95 pe-dêste artigo deter-se no seu tes", cujos compradores -obtive- sos. por dólgr (usada para umaeXame* ¦'-.-" _ ram autorização para importar al- '" '

Dois fatos importantes, porém, guns artigos da lista de importa-devem wer destacados: o mandado -ções proibidas. Esta medida pode

ter umá. função útil no caso em quehaja excedentes de determinadasmercadorias, as quais só poderiamser- liquidadas no mercado internocom.sérios prejuizos para' os pro-

de segurança impetrado em fins de 'maio último por uma firma expor-tadora de Sanos, para. a vendade cambiais resultantes da expor-tação!de café nò merca<jo-livrc, ©o projeto do deputado Jales Ma- 'dutores

e conseqüentes pertuba-chado que prescreve a liberação " "gradual das divisas provenientesdas vendas do café do regime domercado oficial de câmbio. Segun-do a referida proposição, isto sefaria à razão mínima de 20_í cmcada ano cafeeiro. A taxa de libe-ração aplicável à safra de.um de-terminado ano cafeeiro não apro-veitariá aos, despachos de safras an-teriores, mesmo quando efetuadosnos anos subsequentes. A regula-mentação. caberia aos órgãos com-potentes ém colaboração oom oInstituto Brasileiro do Café.

Justificando b seu projeto, o re-presentante goiano achou interes-sante alinhar algumas cifras, iius-trativas, no seu modo de entender,du verdadeira espoliação que estásofrendo o produto-rei. O café "ti-po 4 Santos" é cotado, atualmente,nos Estados Unidos, a 56 centspor libra-peso, ou sojam 72 dóla-res por saca de 60 kg., ou ainda,CrS 3.600,00 ao câmbio-livre deUsS 1,00/ CrS 50,00. Sendo oseu preço no interior do Brasil deCrS 1.000,00, cm média, teremosuma diferença de CrS 2.600,00, is-to é, de mais de duas vezes e meiao seu preço inetrno. Se deduzirmosdêsse total CrS 0,020 para asdespesas de transporte até os por-tos, é fácii ver que o café'estásofrendo, entre impostos e confis-co íambial, uma espoliação doCrS 2.400,00. Portanto, a medi-da contemplada pelo projeto seriadas mais oportunas.

|U|AO SABEMOS se o sr. Jales¦ '*¦ Machado se inspirou em al-gum modelo estrangeiro, ou paraser mais claro, na prática que vemadotando a Colômbia.

De qualquer mçdo, convém quetar aquele país uma taax de câm-.pot- haver muita semelhança nométodo. O interesse sobressai; ain-da mais quando se conhece ado-tar aquele país uma taxa de câm-

ções na economia. Não obstante,pode-se. duvidar que a fixação deum preço muito remüneradbr,' ba- -seado unicamente em úm meca-nismo de câmbio, seja bastante pa-ra desenvolver a produção de umaquantidade considerável de novosartigos de exportação'. Tal desen-volvimento requer antes estudos' técnicos dos produtos e mercadose um conjunto cuidadosamenteplanificado.de esforços do Estado edos particulares nesse sentido. E,se por acaso, uma exportação no--Va sç desenvolvesse só pelo"'efei-to do estímulo do alto preço pro-metido, não se poderá assegurar,que isto seria totalmente-favorável'a economia do país. Às dificulda-des atuais do rasBil, que derivam íoutros produtos, sení ter em con-do a produção de algodão e algunsoutros produtos, sem ter: em' coti-

ttt as condições da concorrênciamundial, demonstram que há ai-guma -coisa pior do que a mono-exportação: a diversificação con-seguida através de uma produtoa altãos custos dn mercadorias paraas quais a procura é instável oinclástica". (Informe Anual deiConsejo Nacional de PlanificaciónBogotá, 1953).AS PALAVRAS acima transcri-'* tas nos parecem de umbom-senso a toda prova, sobre- itudo as que colocam a soluçãocambial no seu devido lugar —de solução rclativíssima, só tendosignificado como instrumento de ltoda uma política comercial eeconômica. O contrário exata-mente do que se pensa e se pra-tica entre nós: faz-se uma lei'de"câmbio-lisTe" e se esperam mi-lagres dela. Como não ocorrem,incrimina-se logo o sistema deinoperante, esquecendo-se os seuslimites naturais. É preciso escla-recer: não consideramos que aatual lei do "câmbio-livre" «esteja

parle progressivamente decrescen-te da exportação do café) e a de2,50 (usada também para o café,numa_ proporção prevista com aprimeira, que definiremos melhordaqui a pouco; para outros pro-dutores). Há ainda uma taxa espe-ciai de 2,50 e 2,51 pesos por dó-lar acrescida de um prêmio domercado-livre,, cujo nível é des-conhecido. Nela se enquadramcertas exportações menores e asimportações .de bens não essen-ciais, geralmente proibidas, ma?que nodem ser obtidas através dé

para que o exportador venda à ta-xa de 2,50 pesos por dólar maisl,5,í do total das suas divisas. Oprograma foi iniciado em 29.10.51,quando se determinou quc as cam-biais provenientes da exportaçãodo café se vendessem a duas taxas:603 a 1,95 e 40ía 2,50. Depoisdessa data, as variações mensaissão as apontadas acima. Em 15 dejunho- dêste ano, a taxa efetiva -(30_í a 1,95 e 70* a 2,50) corres-pondia a 2,3 pesos por dólar.1 E\ como se vê, uni sistema en-genhoso e inteligente, porque' evi-ta dar de uma só vez um grandepoder aquisitivo aos exportadoresde café, tornando possivel que osefeitos inflacionários de uma taxamais elevada sejam reduzidos aomínimo. Interessará às autoridadesbrasileiras o exemplo colombiano?Difícil afirmá-lo, porque partem deoutros princípios, como mostra aúltima resolução da Superintendên-cia.

A produção de algodão tem os-cilado, no após-guerra, de manei-

agrícola de 1949/1950 para cairno áno seguinte a 22,2 milhões defardos, ascendendo no presente, anoagrícola (1952/53) a 28,3 milhõesdè fardos. .-'

PRODUÇÃO, CONSUMO E ESTOQUES MUNDIAIS DEALGODÃO EM MILHÕES DE FARDOS

Continuam Másàs PerspectivasParao Brasil

estimativa supra, de sorte que asafra depois de colhida deverá for-

necer 28,5 milhões de fardos dialgodão comerciável.

A produção americana, esnsesempre, concorrerá com mais dametade daquele total, como pode*

remos ver no quadro que se so-gue:

PRODUÇÃO DE ALGODÃO — PRICIPAIS PAÍSESem milhões de fardos

Ano Produção /Consumo ] Estoques 1951/3 1952/3

1938/9 -, '23,4 22,7 21,71946/7 .;.....;..... 17,4 22,8 , 16,51947/8 ................... 20,5 22,8 12,7 '1948/9 24,2 --22,0 ~ 13)51949/50-.. ....,...;-.: 26,7 23,7 15,51950/1 22,2 • 26,5 10,6.1951/2 28,6 25,0 13,3.1952/3 .... 28,3 25,0 15,7

> v . 1 ¦ ¦ ! *1

NOTA: — As cifras acima excluem,a produção da URSS, da China «da Europa Oriental.

A rápida análise do quadro an-terior demonstra que entre 1950/1e 1952/3, enquanto < a produção

cresceu dc 6,1 milhões de fardos,,o consumo decresceu de 1,"5 >mi-lhões. aumentando, oois. conse-

Estados Unidos '• .......'. 15,150 ! 14,950Índia ......-; .'. "... 3,360 2,900Egito ................................ 1,675 1,955Brasil ..:.......... 1,950 1,500México ...:... ..' 1,370 1,250Paquistão 1,300 1,475

Outros •••• •••• 24,605 24,030Uutr0S 3,995 4,270

28,600 28,300

NOTA: — Não inclui a produção dos países comunistas.

^3^^s^^^--T-^r-.^=s=fc~- --—^^^^^^^^^í

.S^sõbre as exonrtaçôé*193? 19b0

CAFE .76

100

M-~ ¦ m 1 ,. li. »¦ 3^ ^^^ \ g

..Un... série de outros países, mo-nores produtoa estão ativandosuas vendas. dé algodão ao exte--rior, destacando-se entre eles o Pa»quistão, 6 México, a Argentina, dPeru tantos mais.

Boa parte dos estoques arumn-lados pertencem aos EE. UU*Contudo, hoje também o Brasil édetentor de elevados estoques, e

explicaremos mesmo parecendo- acontecer, emparte, com o Egito, e, em menor

937 8 40 48

W0TIGE& Oi tXPOfiTAÇÃO * BAS£

8 9 ,. .5ITJ 1 1952

bio preferencial para outros pro- bem concebida e estamos mesmodutos de exportaço quê no o ca- em que dificilmente o regime defe. Antes, porém, vejamos o que taxas múltiplas possa surtir efeitosdizem os colombianos a respeito: benéficos no Brasil atual, mas"Em meados do áno passado se nos parece evidente que se peca

um sistema conjugado com asexportações referidas.

pARA AS importações (exce-* tuado o material aeronáutico)rege sempre a taxa de 2,58 pesospor dólar, salvo o caso da apli-cação da especial, já citado.

As divisas provenientes da ex-portaçãp do café são negociadas

PROTEÇÃO À INDÚSTRIAFALTA de um sistema tribu-tário racional • vem provo- A Tarifa Aduanei-

ra Ainda é o Me-lhor Processo

cando sérios prejuízos à nossaeconomia e uma completa dislor-são na estrutura da administraçãopública. Várias funções de contro-le poderiam se? eliminadas. ouãtenu^adas se nossas leis tributa-rias "-constituíssem um todo har-mônico e uníssono com as reaisnecessidades da atual conjunturabrasileira.

O Brasil nunca teve, própria^menter-uma— -poliirzs—tributaria, „_como tambem nunca teve uma dio, não é facilmente perceptível:política econômica ou social. Cóm São, via de regra, pequenos deta-o advento da República, passaram mes que em absoluto exercem in-para o novo regime os velhos ins- fluência sôbre a atividade econô-trumentos fiscais já usados no m'ca do país. A- elaboração doImpério. Daí por diante, nossos um sistema tributário conseqüên-tributos vieram se desenvolvendo te. Çom finalidades fiscal, econô-

uma interpretação tão exata quan-to possível de suas linhas mestras.Contudo, . dificilmente se poderá,fixar com certo rigorismo tais ca-

j5cterísticas_gerais._a-sentido-cccrrnomico de nossos tributos é fugi-

através dos anos, de forma in-. teiramente desordenada, impul-

sionados exclusivamente pelas ne-cessidades eventuais do Tesouro.Nenhuma diretriz. Nenhuma nor-ma geral. Nenhuma conexão coma economia vista como um todo.Jamais as preocupações de ordem

mica e social bem determinadas, ótarefa ainda não iniciada*,'ESSA

DEFICIÊNCIA de nòssãs estrutura fiscal criou um dosproblemas mais sérios da históriado Brasil, qual seja~o de conciliarum processo intenso de industria-

QS INCONVENIENTES de se^ adotar um órgão do tipoCEXIM como regulador de nos-sas importações, com a dupla fi-nalidade de distribuir adequada-mente os escassos recursos cafn-biais e, substituindo a tarifa, pro-teger os setores industriais nas-cehtes, são óbvios. A primeirafunção é dé caráter transitório,embora venha se prolongando já

_pot_alguns-anosrtcrárporeffirquõ"cessar, quer por uma completadesmoralização de nosso créditono exterior, seguida de uma es-trepitosa quebra na cotação in-ternacional do cruzeiro. A segun-da função é dc caráter mais está-vel e pressupõe uma política firmoc bem delimitada quanto ao tipode nosso desenvolvimento econô-mico, quc não pode ser obtidacomo subproduto das continhasfeitas pela Carteira de Câmbio opela CEXIM.

NOTAS E IDÉIASA Importação de Locomotivas

CONSIDERANDO a extensão um total de. 17.754 descarrilamen-^* do seu território, o Brasil é, tos, além de 3.000 outras ocorrên-atualmente, um dos países mais cias; (colisões, tombamentos, etc.)mal servidos do mundo em ma- Atualmente, com os desastres ob-teria de ferrovias. Para percorrer servados, êsses números deverãoos seus 8,5 milhões de quilôme^ ter crescido acentuadamente..tros quadrados, não possui o país O governo anterior aprovou emais dó que 36 mil quilômetros pôs em execução um plano de Rea-de extensão de rede em tráfego, parelhamento Ferroviário, inician-

Nos últimos 25 anos a rede fer- do no mesmo ano, 1946, as impor-

A evolução da produção mun-dial de algodão, segundo os gran-des produtores, revela que enquan-to.se observa a diminuição do.to-tál produzido pelos EE. UÜ., Bra-sil, Índia e México, sobem as —-fras dó Egito, do Paquistão, alémdas de outros países de menor vul-to'[ como '

produtores de algodão..Aliás, êsse fenômeno é muito sin-tomático,' conformeno fim dêsse artigo.-A'evolução do consumo mun- proporção, com os demais

dial, conforme demonstrado ante- dores.riormente, não é de molde a ofe- Dc tudo isso resulta que orecer boas perspectivas, tanto mais cado internacional dé algodão vnisérias quanto se considera a pres- sofrer, dentro em breve, ' certasão dós estoques acumulados. pressão dos vendedores, pressioO consumo mundial estimado pa- que será relativamente forte qoan-ra o ano çm curso deverá, na me- do ré!_cionada à estagnação dolhor das hipóteses, atingir os níveis consumo, ao acúmulo de estoquesdo ano anterior: 25 milhões de e à natural especulação que .e de-fardos! senvolve em conjuntura; como e»>

Todavia, a análise do mercado sas •de .1 godão só ganha de expressão Dadas ús repercussões que caquancL executada à luz da situação sua política interna teri." nm aem-econômica dos principais vendedo- tuado aviltamento dos preços dorés e compradores. algodão, rio 1 teado interaaaonal,' Assim, o grande ofertante são os os EE. UU. possivelmente pn»EE. UU., que utiliza maciços em- curarão conseguir o beneplácito depréstimos do Exim Bank' para es- todos os ofertantes (e dos compra-coar seu produto, que custa dóla- dores tambem) nò sentido da sm.res. . Presentemente, o Governo tentação Io preço da malvieea.americano se vê a braços com sé- Parece mesmo que estão patroa-riá i-ecessão em sua economia agri- nando, para breve, a realizaçã. iecola e apesar da política liberal do um Acordo Internacional do Algo-Partido Ri. .blicano está i..ridacdo dão, nos moldes do acordo dp tri»todos os esforços oficiais para es- go, ar -it já debatido há 'gamcoar suas safras de trigo, d algo- tempo, mas que só agora toma cor-dão e de outros produtos agríco- po. Mais adiante voltaremos ao a»las, cuja sustentação de preços, atra. sunto.vés dos "parity prices", é de molde A situação do algodão lw»Jli«^a ameaçar'todo o programa finan- não é das melhores.ceiro do Governo. Como conseqüência da patitôca

Quanto1 ao Egito, o algodão con- interna adotada pata o pinJuit»nomia algodoeira, a produção que corre com o grande contingente do completamente nocivo db tíia *se espera para a safra em curso suas rendas de exportação e a no- política econômica brasüein,não deverá, de modo algum, ser in- va orientação do Governo Naguib único rumo realmente coocxiferior a 28,3 milhões de fardos, es- é a de ampliar ao máximo as ren- ativo é a inflação nwUiã ._ 0perando-se mesmo um aumento de das em divisas do país para fins produto nacional desde a snfca po»cêrca de 0,2 milhões em relação à de desenvolvimento econômico. (ConeM im «.• Mfc}

quentemente, os estoques de 5,1milhões de fardos.

Segundo fontes muito bem es-clarecidas no que tange' £ eco-

IMPORTAÇÕES DOS EE. UÜ.uM RECENTE estudo de aná-

lise estatística das importa-roviária foi aumentada de apenas tações de locomotivas em maior ções dos Estados Unidos, realiza- f\ POfflCiPOÇÕO

do pelo "Bureau of Census", do *" * ¦ *4,7 mil quilômetros, o que repre-senta pouco menos de 200 qui-lômetros por ano.

Esse fato é tanto mais lamenta-vel se considerarmos quc, no /pe-ríodo citado, a evolução industrialdo país tornou-se uma realidade,embora desordenada. A falta deprevisão,—tãó-caTacíerística-"dò"Bfã-sil

escala do que as observadas ante-riormente. Dêsse modo, somenteno triênio 1946/48 of ram. adquiri-das no exterior cêrca de 444' loco-motivas, num, montante total de726 milhões de cruzeiros. . ,

Mais recentemente a Comissão,de Desenvolvimento Industrial _es-_

necessidades;

Departamento de Comércio dês-se; país, e divulgadd pelo ¦ "BoletimAmericano", do Escritório ideExpansão Comercial do Brasil emNova York, revela, interessantes

c/o Brasilem 1952

lares,

Os í*i-is restantes são todos sea-ma de 1,0 bilhão de dólares e eom-postos com produtos ck. exportaçãotradicional do Brasil, o qne rioimpede que a nossa participoç" _,' se-ja também insignificante. Assüm.por exemplo, temos c "proàsim'vegete',

não a';mentíck», aiaeln &¦

_. ._ _ tiBíoü"" as~necessidades nacionaisacarretou a crise em que ora em 500 locomotivas< de tipos di-

doutrinária ou econômica entraram ]1.zaçao. com uma completa ausên-

Em primeiro lugar, -sujeitando asimportações às disponibilidadescambiais, ela não oferece a prote-

em jogo quando se cuidou da cia de tarifa aduaneira Píóteptfgo^^^aoisurgimento decriação de um tributo, da sua're- ^a. Todos. os . países industriais 'mlusm'ls <-sia\tisnovação ou do aumento de suas d! ho|e alcançaram essa condi-taxas. Sa.° sob a proteção de fortes bar-

E tal problema assume, entre rei™s alfandegárias,nós características particularmen- N? Brasil a industrialização vemte graves, cm. virtude das conse- surgindo praticamente sem tarifas

aduaneiras adequadas c com unitataxa cambial favorabilíssima - aoproduto estrangeiro. Para que is-to possa ocorrer foi necessária a:riação de organismos complica-dos, com mecanismos burocráticos

e prosperas,'(pois se hoje a importação de umdeterminadoamanhã, comra da situação

e a exportação brasileira bras", onde podemminúcias da participação das ex- partteipòu: jies_se_t^^^portaçfes^^rnKiienBr^nasvcompfás milhões de dólares, ou sejam 8,2 % Ção brasileira amo as cera ófen&norte-americanas de produtos es- do total. etc. A importação dos Estadas Uni-trangeiros. • Entretanto, o que niais impres- d°s «esse .tor alcançou em 1*52

Ne apanhado estatístico, re- .siow» ao exame da participação do — 1>0 bilhão de dólares partia*1 acionado por grandes grupos de Prasil nas importações dos pando a exportação do Brasü,mercadorias, percebe-se. claramên- ^os Unidos é o^ínfimo lugar ocupa- apenas 38,6 milhões, on s.te que a possibilidade do Brasil do pelo nosso país em determinados 3,8%. Os Estados Unidos fancomo fornecedor do mercado'dos "ens das aquisições norte-aflierica- .taram nesse .0, "manufatmai •Estados Unidos, seria bastante pro- cas no estrangeiro, compostos da fibras têxteis" por valor de 1,1 bi-miíssora, não fôsse o principal produtos^ qüé são tradicionais da lhão de dólares, sendo qne do Bn»-obstáculo conhecido que tornai di- exportação brasileira. Dos 11 s'l somente 11,3 milhões, portantof(cjl. a competição de produtos bra- firandes gnipos das importações * % do total, embora aqoêlc p_dssileiros no mercado mundial norte-americanas, segundo o".cri-T importe principalmente fibras tm-

perspectivas de melhoria, próxima,;; custo .elevado /de produção. «rio-do _ análise do VBureau of Ptari». ^.«^as prodnzidas aochecaremos à triste conclusão de Repetimos aqui esse fato do co- census., 5 dos 6 prmcipais Sao do Brasil, pois estão praticamenteaue a situação vai piorar.. nhecimento geral, porque a sua mercadorias típicas da exportação cluidas do item as lãs, coouH origem tem lugar em vários défei- brasileira. Não. obstante, em ape- de outro grupo, e o algodão, _______

Kl" n f ki _J____ ». _ij lt_J___. tos da nossa economia, alguns iate nas um desses grandes grupos o Produção dos Estados Unidos £ afVCfO KeSOIVe rWCIOO O meuiaU que podem ser sanados, apenas pòr Brasil aparece com destaque. Tra- maior do mundo.

I '

í"i im/^/* ' medidas de ordem administrativa, ta-se do grupo onde 'está incluído No :or de "minerais não meti-

QCf 5U#Wlv/t No ano de 1952, o valor da im- o café e o cacau, como os nossos Jicos" a participação da exportaçãoEstados Unidos leitores já devem te| adivinhado.-, brasileira nas importações norte-

sc debatem as companhias ferro-viárias, quase tôdas em regime for-temente deficitário., Além disso, o material rodantecai aos pedaços. Um estudo daComissão de Desenvolvimento In-dustrial apurou que,, das 3.934 lo-comotivas existentes no tráfego,cêrcá de 3.535 — 90/í! — neces-sitam de substituição ou proces-sos de rejuvenescimento. Dadospublicados pelo Departamento Na-cional do Estradas de Rodagemconsignaram, para o ano de 1949

• ki~

versos, entre as. quais se incluemas 300 já encomendadas por di-versas ferrovias. Por outro lado a,citada Comissão, conta poder ,0,mercado brasileiro absorver anual-mente cêrca de 200 locomotivasproduzidas no país. Se considerar-mos que a'. produção nacional éainda diminuta e que as: nossasdisponibilidades, em divisas- para o- •ano em curso-são escassas- e sem

portações ' dos

produto é proibida, a NOVA reviravolta nos cri- motivo, fôsse ^observada. Uma mo- atingiu a cifra de lu.744,6 mnnoes oegunao a analise estatística ci- americanas, é ainda menor uma ligeira melho- ** téfios de • controles - dò co- difiçaçãó sensível do intercâmbio de: dólares, contribuindo o Brasil 'ada, em 1952, as importações dos milhões de dólares em 1 1* MHâcambial, passará a mércio exterior, com a decisão com o estrangeiro. para êsse total com 808,4 milhões Estados_Unidos, que alcançaram, menos de 1 %. New fnti!

quências geradas, no campo fi-nanceiro, pela instituição do estadofederativo. A União, vinte Estados• quase dois mil Municípios re-partem entre si o poder tributan-té. Da ação simultânea desses mi-lhares de poderes resultou a grande dos ™ms complexos e vagarosos,variedade dc impostos que, atual,mente, absorvem parcela bem ra-zoável dc nossa renda nacional,com a finalidade de fazer face aos;ncargos públicos. Embora, .emconjunto, a participação da receitapública na renda nacional nãoatinja índice muito acima do nor-mal em sistemas econômicos seme-'Ihantes ao nosso, a distribuição doônus das despesas públicas, dasmais anárquicas possível, vem cau-sando graves prejuízos a alguns se-tores dé nossa economia.

O estudo completo do sistematributário brasileiro pressuporia

Os Prejuízosda Geada

SSo Paulo 11 (Asapress) — Novos op1."- fenômeno que contribui de-despachos procedentes do interior do cisivamenU para desatualizar a

expostos intensamente ao poderda corrução. ; E' imcompreensívelque justamente na fase em que aindustrialização se faz duplamen-te necessária — pelas -vantagensnaturais qué dela advêm para onível dc vida da coletividade epela necessidade de reduzir os gas-tos -em- moedas- estrangeiras — sèencontre o país com uma tarifa; al-fandegária completamente obso-leta, antidatada de, quase

'meioséculo.

Uma tarifa específica. como anossa, jm país de ritmo i>-"icio-nário como o nosso, com uma taxacambial imutável há vários anos,deveria ser revista a intervaloscurtos, a fim de que não perdes-se seu indispensávc! poder prote-cioriista. A rápida transformaçãode nossa estrutura econômica ¦ é

ser importado em quantidadesapreciáveis. Que empreendedorserá capaz de organizar uma fir-ma industrial sabendo quc- porseimples resolução de um Cónse^lho Administrativo poderá verseu produto escorraçado do mer-cado por um similar estrangeiro?A resposta é evidente. Somenteaqueles que tenham amparo realnos homens que detêm o poder po-lítico.

do Conselho da Superintendência Êsse fato parece demonstrar que de dólares, portanto menos de 8% como ja foi visto, 10.744,6 mi- cular, as possibilidades do B *s8da Moeda e e Crédito, incluindo as modificações ocorridas, parabém do total. Vê-se pelo resultado de lnoes de dólares, foram divididas são imensas. No tocante à. —s-w,outra vez todos os produtos de ou para mal, independem dos con- 1951, lig. -mente menor em ám- oa seguinte forma: 399>2 milhões aparecemos como um doi 'maior»importação no câmbio oficial, trôles do comércio exterior, mas bos-os sentidos, que a participação «e dólares foi^ototal para as im- produtores mundiais. O nosso pt'3vem demonstrar que o Governo decorrem principalmente do efeito, brasileira manteve-se constante nos portações de animais e produtos detém quase o monopólio dc pto-continua indeciso e pouco escla- da oferta e da procura no merca- dois anos citados. Em 1951, as animais comestíveis", "participando dução, de cristal de rocha, prado-recido sôbre as gravíssimas difi- do internacional sôbre os produtos importações norte-americanas al» o Brasil .com 1,3 milhões dêssé tó- zimos; ein' grande escala mineraisculdades que atingem a'economia constantes do intercâmbio comer- «nçàram 10,813,0 milhões de dó- tal; em jguida vem o grupo "ani- radioativos, como a monazha evonacional nó momento. Os homens rial brasileiro cóm oütíòs países, ','"¦" nu'', e,Produtos animais não cq- berilo. Em quase idêntica posição

e também da boa ou má adminis- niestiveis, cujo total alçaqçou estamos em relação às exporta-tração do órgão responsável por triênio de 1948/50, proporcionou fs2.2 nylhoes, sendo que a impor- ções de minerais metálicos. O item....:. ..u.~ tt 1- „„'_j- tA.i„.An j„ „_,«_£»_.;_« tacao efetuada no Brn.il fni ,*» «¦! vi.. ,-„_».._.=„ j_. »,Ji : :r™*

O segundoprotecionismo

inconveniente doestabelecido pçla

responsáveis pelos assuntos eco-nômicos brasileiros continuamtateando. ,

Depois que se agravou a situa-ção da balança comercial do Bra-

(¦sses controles. Essa parece ser a um período folgado do comércio «çao-etemada no Brasil-for de 6,3 das importações dos Estados Uni.-bserváção mais acertada a qüe exterior' brasileiro, sem que para mnnoes; o outro^ítem e ò de "pro- dos "metais e manufaturas deo"fm chegar os técnicos que acre- isso fôsse necessário reprimir as dutos vegetai alimentícios e bebi- tais, exceto máquinas e vefcu

CEXIM está na falta de estímulo sil, foram suprimidos vários crité-para uma constante melhora dps, ,rios e adotados outros tantos, afo-processos de produção e da quali- ra os incontáveis estudos feitos sô-dade das mercadorias produzidas hre o assunto, sem que, por êssepela indústria que nasce à sua t ,sombra. O protecionismo aduana I ; "TTro não elimina o produto alienígena r 1 n C C\ M O T I \i A <ido mercado interno, apenas adicio- \ =. V »Ymu ' '_ T. f? y

poditam no comércio controlado.

Efetivamente, a boa posição es-tatística do café, do algodão e docacau, com ligeiras alternativas, no

:

'

Estado, chegam a esta capital, infor-mando sobre os prejuízos causadospela geada.

A Associação Rural de Leme co-municou telcgraficamcntc à Farespque as conseqüências decorrentes dageada dos dias 5 e 6 tio correntecausaram grandes prejuízos nas pasta-fni, cultura dc café; cuitura de hor-iáíiças e mandioca.

No município de S. Miguel, o caféfoi atingido em 40 por cento. Se-gundo a Associação Rural local, osdanos da safra futura podem serUvaliados em-50 por centa

pauta^ aduaneira. Indústrias quehá três ou quatro anos necessita-vam de proteção aduaneira,podem,atualmente, a uma taxa cambialjusta, concorrer com as similaresestrangeiras dispensando qualquermargem protecior';ta. Outras quenão podiam ser criadas em terri-tório nacional ?ci falta de condi-ções econômicas, hoje já devemser timUladas. E' o caso, porexemplo, da indústria automobi-lística

na uma parcela aos seus custos,forçando a venda no mercado in-terno a preços não competitivoscom os do similar nacional. Assimestabelece um teto para as pre-tensões do industrial nacional.Êste não poderá vender seu produtopor qualquer preço, qualqueer quesepa a sua qualidade, como acon-tece presentemente com o sistemade contingentamento. O seu limi-te será o preço e a qualidade doproduto alienígena.

Outros sérios inconvenientes po-derão ser apontados. As vantagensdas barreiras .tarifárias são óbviasquer para o incentivo ao processode industrialização quer para ate-nuar a propensão a importar arti-gos não essenciais das classes demelhora para o balanço de paga-mentos.

imporjjSfrSo brasileira

1952"vVAPORlierrtiCAS-noo noectt.

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UNtpapES

-150

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19*0 $0 1953

terior... A partir • de 1951, entretanto,coincidind'- cm os primeiros sin-tomas de dificuldades de coloca-ção dos produtos brasileiros nomercado internacional, a rdminis-tração não se mostrou à altura domomento não soube atenuar osefeitos negativos que já se torna-vam evidentes — resistência aospreços elevados do café, queda daprocura do algodão etc. —. Aocontrário, foi cometido um graveerro dé previsão e gastaram-se asreservas aeunvdiadas no exterior,ctvindo-se atrasados comerciaisque montam seguramente a mais de800,0 miíhfles de dólares.

E' por isso que a resolução do

importações. Ao mesmo tempo a fas-;.com um total de 2.748,7 mi- alcança o vabr total de 1,9 bilMoadministração da CEXIM soube lnoes de dólares e uma participa-, de dólares, acusando a exportaçãoaproveitar as circunstâncias favo- fao brasilei. de 708,9 milhões, brasileira apenas 25,4 milliõei^oráveis, de molde a que o atual Nesse grupo esta incluído o café que representa 1,3% de particina-Governo áu República pudesse mu- e o.cacau, os dois maiores produ- ção. Aqui .também as poíatoaida.dar a direção da Carteira, contan- tos de Apeortvv;. orasileira para des brasileiras são enormes, desta-do com um saldo, de cêrca - de os Estados Unidos. Esse item re- cando-se as reservas de minério da200,0 milhões-de dólares no ex- Pres.cn- mais de 87 % da partici- ferro»de alta quaUdadel além riapaçao totrt do Brasil nas importa- manganês,, de tungslênio; de caj^.çoes norte-americanas. teria (estanho) do bainha ?alwn£Nos itens "papel c lã", "máqui- nio), de zircônio, todos mineraisnas e veículos",. "produtos quín-I- metálicos de elevado teor, já pro-cos e semelhantes" e "diversos", a duzidos em nosso país.

"participação das exportações bra- Embora sejam conhecidas as ra-sileiras foi naturalmente insignifi- zões que limitam as nossas vendascante, poi não somos exportado- ao exterior, é sempre oportunores de relevância desses materiais, insistir nas possibilidades poten-As importações dos Estados Uni- ciais das exportações do Brasil, não<* contudo, também são relativa- só porque se trata de vender,'con-n j ^..iqüenàs, com -xceção pa- tra o pagamento cm moeda con-ra o grupo "papel e lã". Os totais versívej, mas sobretudo porque 6fo. conpras americanas desses itens sabido que não foram esgotados cífprarn os seguintes: 1.360,7. mi- meios que poderiam incentivar e*.Ihr-s dc dólares para o primeiro, sa> expo-tações. Ao contrário, qua-353,6 milhões para o segundo, se nada tem sido feito nesse senti-353.6 milhões para o terceiro e do, e a.s medidas tentadas até ago-310.7 milhões para "diversos", sen- ra, foram estruturadas de maneira

Conselho da SUMOC não causou do a, participaçío brasileira de res- imperfeita, e outras vezes tímidas,maior reaçSo, mesmo entre os téc- P««vamente, 2,2 milhões, 7,0 mil quando não contrariaram os prin-dólares, 2,8 milhões e 2,8 milhões clpins mais conhecidos da eco-(Cenelul na «.» Wf.) de dólares nomia capitalista moderna.

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Diário CariocaDOMINGO, 12 DE JULHO DE 1953^NÃO PODE SER VENDIDA SEPARADAMENTEmmm

NESIENÚMERO

TESTES PMA 0 DIMI-nóstico da mkmn.

COMO RESISTIR *0CANSAÇO \ ,

COMO VESTIR-SE COMCHUVA í . ,

MÃE E FILHA MORREMENVENENADAS

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SUA CABEÇA" 8 P«R^«áo varia como a átreçSs & mte. S& os esprfcíiôs it atual n»fa

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Creme científicament* preparado, ANTISARDINA efinuna «

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—oração da. células camadas, imprimindo à pele um

^Z;***.»* i—.*«¦«•. — Am™*»»-».« pele uri. «breve. • ímcor e . .«-vidade das pétalas das flore...

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2 — REVISTA DO D. C

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ÜM-BOEMIO...J. CAMBE' DA ROCHA

aBt>trMÈSSRBHf!^ÊMBÊKÈBBB&MMaMll MalgrasiraseíH»»»W»B«g5»

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H^S^v|P1__!M';<: [aB¦ flHÊiiiP**____? A L8

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O doutor Caribe da Rocha, a.ér,. de ef.c.e^ ^

da Ça-xa

Econômica, tem ^%^°DZÒ Âr pe do Copacabana

?,T.rcr o\^ de causa ê,e -creve esta deliciosa crônica de ho.e.

Nesta vida noturna,em que yivo há anos eanos, muitos fatos e

pessoas! "interessan-

tes já se me apresen-taram diante dosolhos,fora dpaquêle

Mas nada tãoc omum c orno

boêmio que asmesas 4a "boite" co-nheeem de maneira tãoíntima

Êlé é um boêmio di-

ferente. Não bebe, não fuma[, não joga.Não tem pequenos vícios e, rareio, nao te-

rá também os grandes... Gorduchinho, sem-

pre a rir e a contar uma daquelas lusita-

nas histórias que a gente não chega a en-

tender bem... E logo a seguir o pedido de

desculpa, "se por acaso alguma coisa ofen-

deu" a quem o está ouvindo... Conheci-o há

mais de uma década. Já êle eta o mais assi-

duo e'o mais antigo freqüentador do Copa-

cabana. Sempre só, sentado diante de-uma

garrafa de água mineral ou de guaraná, com

um sorriso permanente a iluminar-lhe,asrosadas bochechas. As primeiras palmas

que um artista recebia eram as dele. Um

dia se interessou por uma cantora. Mandou-lhe um presente: uma caixa de sabonetes,creio que da marca "Beija-Flor". Dois dias

depois, outra caixa de sabonetes... Mas

tudo isto não me despertaria maior cuno-

sidade. 0 que.me impressionou, há ja tan-

tos anos, foi o modo, cadajvez mais entu-

siástico, com que aplaudia) artistas e es-

petáculos. Antes de conhepê-lo pessoal-mente, acreditei tratar-s^ de um funcio-

nário do Copacabana. Informaram-me que

não. Era um boêmio muito rico. Um dia, nao

resisti,, falei-lhe. Contou-me coisas do

seu Portugal querido, onde; passava alguns

meses "a administrar os dp.nheirinhos que

lá tem", e o resto do ano passava-o aqui,"a controlar outros dinhejirinhos que tem

porca"... Sim, era casado, mas a senhora

não era boêmia. Às vezes[ficava em Lis-

boa, enquanto êle estavaipor aqui. Ain-

da que assim não fôsse, ele tinha que ir

tôdas as noites assistir ào "show" do Co-

pacabana. Era o seu "sangue boêmio quo

falava mais alto... Não mf* quis explicar,

com mais detalhes, a razãc| de estar sempre

só. Apenas adiantou-me que "a situação

atual não permite maiores extravagan-

cias"... A renda mensal!(Cr$ 60.000,00)

ainda não. lhe permitia fazer excessos..,

E depois, os "garçons" e òs "maitres" eram

pessoas gentis e de palestra muito agrada-

vel Para que convidados?... Tudo isto,

porém, não me satisfazia. Fui mais a fundo.

Fiz-lhe perguntas. Não, Hão tinha nenhuma

ligação com os "shows* que se apresentavam

no Copacabana. Não tinha nenhuma pretensão"pecaminosa" quanto às »gíirls" que tomavam

parte no espetáculo. Não era homem do -me-

tier". ,Tampouco pretendia meter-se em nego-

(Conclui na 14.» Pár-)

Rio,yyy-yyxyy-y-'- wy-

¦

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msm_,..;<-yy.',sA&sâ

12 de Julho de 1953

TANCREDO NEVESNovo Ministro

¦KÍ|l||lj||Í

1^^ ^BIIilliililiBí^B

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^PlflIlIlHÍ ^Bfck'"-' ilBIíÉra m

O Jovem Ministro da43 anos- é um bomexemplo para a Juveiv-tude de hoje.

Em menos de vinteanos de trabalho e es-tudo chegou ao desta-cado lugar que ocupa.

Começou como jorna-lista em sua terra, SãoJoão dei Rei, Minas,advogou, íol .promotor,juiz, vereador, prefeito,deputado estadual. Nasúltimas eleições foieleito deputado federal,e agora recentementeconvidado para o impor-tante cargo de Ministroda Justiça. Católico derezar todo dia, e ir àmissa aos domingos, ca-lado e modesto, gostade trabalhar sem fazerpropaganda. Pensa emfazer retomar ao Minis-.tério a sua antiga força |poiitica. Aplaudimos êseehomem honesto.

. *

8 GRANDE!TURISTA

Ao chileno senhor Gon-zalez Videia, que veioao Brasil, primeiro; co-mo" embaixador, depoiscomo presidente da Ke-pública' e agora comosimples turista. .Gostado nosso país e de nossagente como poucos edeclara com seriedadeque gostaria de morarpermanentemente n oRio. Abandonou definiu-vãmente a política. E,marido, pai e avô deuma familia de gentebonita. Quer viver em

. paz. E' por isso que oaplaudimos.

FORÇANDO A W«

O jâ famoso canhão atômico que durante Soa dms UIU-mos anos vem sendo experimentado no deseito^de He-vada. Aplaudimos não a sua terrível eficiência bélica, maasim a sua participação convincente no sentido de conseguiruma paz na Coréia. Apesar de críticos apontarem grave»inconveniências técnicas na utilização dessa arma. a vei>-dade é que as conversações de paz foram. apressadas gra-ças à divulgação do seu alcance coetra tropas e coneea-trações.

OS PEfltfENOS TAMRÉH SABEMDomingo passado o pequeno time da Canto do Rto

F. C. sagrou-se vencedor da "avant-première" do Cai»

peonato Carioca. Depois de enfrentar quatro adversários,numa maratona que foi das 11 às 18.30 horas. Contando ooma inesperada torcida dos desclassificados, alcançon. naúltima peleja contra o Vasco da Gama, uma vitoria- m*-preendente, justificável e meritória, pelo aparo físico •a

"força de vontade demonstrados.

Nos aplaudimos os valorosos cantorrienaes qae «viden-ciaram que nem sempre a técnica sobrepuja o coração,e que em íutebol, quando o time possui orae jogadores,como ôsses valentes rapazes, não há grandes e pequenos,mas apenas o "placard" determina o resultado. O "pa-

queno clube de Niterói" não precisou ser ".Brande" paramaiores feitos. E para o campeonato Oe promete muHaluta e surpresa.

Damos boas-vindas »aplaudimos ao recém-chegado embaixador doaEstados Unidos, MisterJames S. Kemper («anos). Homem* nego-cios e tesoureiro do Pa*-tido Republicano, o em-baixador Kemper trazrecomendações especiaisdo presidente do seu

país. no sentido do re-solver as difíceis quea-toes existentes no cam-po do comércio • fl-nanças. Trata-se de uma

pessoa dinâmica a indi-cada para * atual si-tuação existente. Mis-ter Kemper já iniciousuas atividades o en-trou em contato cosaautoridades locais aconhecedores da situa-

ção de Boa-VízinhançaEconômica prometendoresultados.

LINDA CANTORAÃ cantora Fernanda

Montei, multo mais peloseu físico da mulherbonita do 'que pela suavoz. Voltou da Europadepois" de tantos anos etantas paixões, a figuraloira e alta (1,80) queimpressionava no palcoda TJrca. Ainda de be-leza extraordinária, afrancesa é uma atração

'. na vida noturna do Rio.Está' cantando em de-terminada "boite" - eenquanto a atenção daassistência masculina

' prende-se a sua figura eseu-decote as atençõesfemininas vão sobretu-do para

"seus elegantes

. vestidos trazidos de Pa-ris.

JAMES S. KEMPERNewo Embaixador

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0 Cantor SambistaJorge Veiga — o cantor

de voz original tantas vê-les imitado, está com mui-fca popularidade, e a provadisso é que para mudar degravadora recebeu cinquen-tà mil cruzeiros. Deixandoa Continental pela Copaca-tiana, o conhecido sambis-ta, recebeu como "luvas"aquela quantia. A coisa es-tá ficando parecida com fu-tebol. As luvas atingirão, omesmo índice ?

0 Homem Simpático

Barbosa Junior, o autordas célebres "Beijocas doBarbosa", o artista que du-rante anos foi, o cômicomais prestigiado pelos ou-vintes, está ainda em plenaatividade. Agora, voltousuas vistas para o cinema e

Rio, 12 de Julho de 1953

desta vez fará o papel prin-cipal, num argumento bâ-seado num conto de Mon-teiro Lobato e a direção dofilme caberá a Moacir Fe-nelon.

0 Professor TudeTude de Sousa, o estu-

dioso de Radiodifusão, demaior experiência do nossoRádio, tenta há dois anosdotar'o Rio de mais umaestação de Televisão ! Ò lo-cal da instalação de sua se-de, será junto ao Calabou-ço e sua torre de transmis-são no alto do Sumaré, olugar ideal, tecnicamente,para a sua localização.

0 "Dono" da EstaçãoDizem que Vitor Costa é

o "dono" da Nacional, maso homem tem de ser issomesmo. .Quando o rapaz foipra lá, aquilo não era hemsombra do que é hoje. Tu-pi e Mayrink, eram muitomais ouvidas, hoje, porém,a Nacional é absoluta. VitorCosta, com a sua visão, con-seguiu transformá-la nocolosso de hoje.0 infalível Repórter Esso

Qual o programa maisouvido do Brasil ? Respos-ta de toda gente: RepórterEsso. Pois bem, êste suces-so, que o jornal informati-vo falado da Nacionaí con-

quistou, está em função dagrande contribuição de He7ron Domingues. O gaúchoque não falta üm dia. umahora ou ein qualquer ins-tante que for preciso a suavoz para informar b povo,do que acontece de impor-tante ou imprevisto noBrasil e no mundo. O ra-paz, não fica doente, nãofalta.

0 Homem Das Broncas

H *i§í

0 México e a Nossa Música^^B ^nflrasrtanrw^^'. ¦ n* c ¦'¦—•hTmnivwhVAivfl^Tgys^

:mmmmmmmm^.mys&£é&$?&ÊÊÊmWm9. ^M ^B aaTO^^w^'^^™^*

O dinâmico ! Heber deBoscoli,o Campeão dos Au-ditórios do nosso Rádio, es-tá disposto a não perder oseu grande cartaz. Depoisde haver brigado com a-Na-cional, o magno e risonhoHeber tratou de elevar-

.; se mais e para isso pro-curou a inevitável publi-

| cidade. Se o inteligente ra-paz, conseguirá ou não os

í5 milhões que cobra de in-denização à Nacional, pe-

Nada existe de mais confortante do que se ler co-nhecimento dO agrado de coisaá nossas no estrangeiro.Assim é que, felizes, tivemos notícia do estrondanle su-cesso de Ari Barroso é mais-um punhado de artistas pa-trícios no México.

O êxito do nosso conhecido compositor, mais sôvaloriza levando-se em conta que o México é um pai»de músicos e compositores famosos.

Sim amigos, é na terra de Augustin Lara que o nos-so Ari faz das suas!

Torna-se mister acrescentar que o autor de "Na

Baixa do Sapateiro" foi feliz na escolha dos integrante»de.sua. caravana artística, pois o seu sucesso é divididaentre as cantoras tão nossas conhecidas Araci Costa •Dora Lopes!

"O Brasil canta no Méxiieo", é o título do filmoem preparativos no México e que terá como argumentoa vida do. nosso grande compositor.*'

A loura Dora e a moreninha Araci figurarão n©referido filme como figuras principais.

Felicidades meninas, parabéns Ari Barroso amigo!

los direitos autorais da "Ho-ra do Pato", é coisa difícilde saber, mas que a publi-cidade' e evidência de sua

pessoa por êste fato — qtaaperdurará por algum ten>po — lhe proporcionaráquase isso, não há dúvida.

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lylliÉ

USE A SUACABEÇA

COMEÇANDO PELO PENTEADOiiM dos pontos principais que

contribuem para manter aboa aparência de uma mulherestá no cuidado que ela dá aosseus cabelos.

Em primeiro lugar eles ne-cessitam de um bom trata-mento. Devem ser lavados pelomenos duas vezes por semanae nestas ocasiões uma aplicaçãode shampoo é recomenda. Ode shampoo é recomendada. Oamaciar o cabelo, facilitandoassim o penteado, como tam-bém dá brilho. Uma boa escovade fios duros, que entranhembem, limpa o cabelo da poeiraque se acumula durante o dia,e a fricção que ela produz forta-lece o couro cabeludo, dandoem conseqüência maior vigoraos cabelos. A escova deve serusada todas as noites. Outra re-comendação importante e quea maioria desconhece está emque não se deve lavar e prenderos cabelos cobrindo-os em se-guida com um pano e deixan-do-os secar assim durante vá-rias horas. Isto faz com queeles fiquem enfraquecidos, po-dendo até em tais casos, quan-do é feito seguidamente, trazerum cheiro desagradável à ca-béçã, muito embora esteja lixa-pa. Recorra ao secador, ouquando isto não fôr possível,deixe-os algum tempo soltos ede preferência no vento e nosol. Quando êlès estiverem so-mente úmidos podem ser pre-

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adstem certas mulheresque, embora dediquem todosêstes cuidados aos seus cabelos;não sabem se pentear, ou me-lhor, não sabem escolher íunpenteado que combine com osseus rostos.

Quem possui um rosto arre-dondado deve deixar que seuscabelos fiquem mais crescidos,soltos, num comprimento queultrapasse a linha do queixo.

Para úm rosto quadrado, openteado sem repartido, puxa-do para trás em ondas e caindoum pouco sobre a nuca, é oideal.

As pessoas de rosto compridoe fino ficarão bem com os cabe-los curtos repartidos no meio,lisos até às orelhas e ligeira-mente armados dos lados.

Quando a testa é grande, orecurso dos cabelos caindo eiúdiversas mechas sobre o rosto(penteado eni grande modaatualmente) é á solução.

Olhos amèndoados. e narizfino combinam còm umpenteaj:do onde qscabelos bemTesiiça-doise presos áj;rás^^f^m sobres-"sair òs traços. /_

' ., -• Pescoço comprido * «Telhasgrandes são defeitos opie podonâsfeí dMarçadps .se" o;. primeiro'ficaifsob úm coque,' e a s«gún-da sempre tapada pêlos oáije-los. -

" '-.¦ - .-¦-'¦ * ' "" !- . ¦•írmbõhito pentóa^, qúe nio

¦ combine com o rosto de .qústno está usando,' pode ser notado

! estagiado pela: perícia'com qke! foi feito, mas chamará a aien-: ção para o rosto de sua donai| que então sofrerá críticas. Ana-| lise bem as suas feições ou re-I corra a *m bom cabeleireiro an-I -tes de decidir qual é o penteado1 que ká, usar.

4 —¦ -HEVISTA DO D. fc.

0 MUNDO VAI IEVAND0...

Êste é Mister Jahren, que possui os títulos: Mister Grã* ^a Mister Universo. E' o homem mais forte do mundo e estádançarina de 1,50 de altura. ExpHca o campeão: "Quando

lenho que tomar cuidado para não a esmagar". Dix a noiva

quebrar o portão de ferro da minha casa. Mas depois

¦Bretanha, Mister Europanoivo de uma frágil

abraço a minha noiva1: "Êle gosta muito demanda consertar"

GAME, COOPER E AS FRANCESAS

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Om jornais europeus estão acompanhando diariamente o romance de dois arlis-tas de Hollywood eom duas senhoras francesas. Clark Gable rodou por toda Itáliaem companhia da elegante Suxanne Dadolle, enquanto o ator Gary Cooper apai-xonou-se pela artista Gisèle Pascal, que acabou um romance com o Príncipe deMônaco para dedicar-se ao artista.. Clark Gable em Cajpri

"e Gary Cooper emCannes tomaram banho de mar, dançaram e sobretudo

paixões. Ambos ameaçam casar

A nota artísticade sensação emParis é no mo*mento a compa*nhia de "bal-lets" de RolahdPétit, êste anoatuando no" Iheâtre dePEtnpire". comgrande suçusso.A P r **",'* "tando e s pétá-culos inteira-mente novos'ço*-ino "La PerW;m ^CiiiéyBijàu",cujas coreògrá-fias, jão do pró*

; prwyRolàMPé'..¦¦ tit, 'con*..-¦cena*--rias - e y roupa*,reaólutiionarios,êle veio provara evolução mo'¦ 'fü^^motUr-

. no .èysata, ¦g?(!9Jçao

¦¦*-, entre' >:

grande 77pé-bjieo..T e rmihada m.

- sua atual tempo-tida, a compa-nhia ira excur-sionar por . tm--tios países, em-tre os quais

tmeluidoBrasil

namoraram suas novas

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Histórias Que Acontecem

...E A MORTE VOLTOUO MESMO MAL SÚBITO LEVAMAE E FILHA AO TÚMULO

O famoso Bispo Fullon J. Sheen aparece caêando oArquiduque Rodolfo de Hapsburg e a Cóndessa XeniaCsarnichev-Besobrarov. O arquiduque é o filho doúltimo imperador tia Áustria. Ela é noiva im wm

conde russo

O MAIOR EMPATE DA HISTÓRIA

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Éstes dois senhores em fevereiro de 1889 fitorom hie-tória, boxeando 64 "round*", durante 4 horas « 16minutos. Jack McAuUffe e Billy Myer. Vm ficou com2 costelas quebradas o o outro cego. O resultado foi

empole___________________________________________________________________________________________PVBbMWMM^———*^—^" -

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1^9 R'wIk - '--.* : siri* ^ilifi^^^^^^^^^^^^^^*^^^^^^^^^^ 1 IGo&y c a morena e engenhosa "modelo" francesa queinventou o processo de escrever nas costas o seu nomee telefone para que os agentes de publicidade interes-sados nos seus serviços profissionais saibam como en-

conlrá-ta. O processo vem dando certo

Rio, 12 de Julho de 1953

MEIA-NOITE de H dc agosto de 1941.. Columbus, Ohio. O casal Harriet e

Bènjamin Feldman salta da cama aosgritos da senhora Berkowitz: "Socorro !meus pés estão ardendo em fogo !"

Corre ao quarto de onde saem osgritos. Harriet é a primeira a entrar eencontra sua mãe atravessada na ca-ma. Sacode-a em desespero: "Mamãe!qae aconteceu ?"

Ben vai ao telefone e chama o mé-dico. Trabalhou até tarde na farmáciae estava tonto de sono quando o sur-preendeu o ataque da sogra. Observapela janela que alguns curiosos se pos-tan em frente a casa. .*'.

Quhue minutos depois chega o dr.Smith. Examina a enferma. "Nao toquenos meus pés", geme a pobre mulher.Êle conclui que se trata de um caso dehisteria e lhe aplica uma injeção hipo-

*.- dérmka. ",v-.'.Logo que o médico se retira, a se-

nhora Berkowitz recomeça á gritar.Agora são gritos roucos e ritmados,lembrando um réquiem africano...Ben, assustadíssimo, resolve chamar omédico que sempre tratou da doente: odr. Bernard Ginsberg.

Quando o dr. Ginsberg chega, en-, oontra como paciente um cadáver!

,'^jciusão- da corònária" <¦*•— diz õatestado de óbito assinado pêlo dr.Smith. As irmãs, senhorias Feldman,Kushner e Beatrice Hoffberg passam anoite velando o corpo de sua mãe.

;'"•;.:¦'. T. ¦¦' :.-.' '.'.¦''"' '•'•-•V ""'".'..' 7

'¦' -' - - '-¦

A TRISTEZA do luto, meses mais tar-^ de, cedeu lugar à alegria de que Har-riet, esposa de Ben, ia dar à luz. As mu-lheres de vez em quando lembravam atriste sorte de sua mãe eo tempo foipassando. Em 6 de dezembro de 1943 asenhora Hof fberg teve um filho.J^O PIA SEGUINTE Theresa e Harriet

conversavam satisfeitas sobre o no-vo membro da familia quando um cai-xeiro da farmácia onde Ben trabalhavaentregou um pacote de remédios a Har-riet. "Prescrição do dr. Ginsberg", in-.formou a jovem à irmã. "Cálcio e pasti-lhas contra tosse para eu tomar".

As 11 horas daquela noite Harrietteve um mal súbito e caiu sobre umacadeira da sala de jantar. Çurvóu-se tô-da, no espasmo da dõr, e enquanto seusbraços se agitavam seus pés se torciampara dentro. "Minha irmã está tendo acriança!" gritou Theresa. O dr. Gins-berg foi chamado e ponderou que a ges-tante estava sof rendo de tétano e toxe-mia da gestação. Deu-lhe umá injeçãohipodérmica e chamou o dr. SamuelLevine. '..

Ben chegou a. tempo de ouvir a vozdébil de sua esposa; "Estou morrendo !"

T'y Pálido e trêmulo, pediu que levas-sem Harriet para o hospital. Seu dese-jo foi.satisfeito e Harriet se internou noquarto ao lado daquele que sua irmãBeatrice ocupava.-como convalescente.Beatrice, ouvindo gemidos próximos,perguntou: "Quem é essa pobre mu-lher ?. por què sofre tanto ?",*Não sei'Vrespondeu Ben. ,*.-.•"*f^O DIA seguinte Harriet aparentou1 melhoras. No outro dia — 8 de de-zembro — não teve mais convulsões.Pelas 6 da tarde os médicos conclui-

. ram que estava fora de perigo, embo-ira amda nãò descobrissem a razão domal.

O dr. Bènjamin Kramer, um dos

RENATO SÉRGIO{Especial para a "Revista do D. C")

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iflHs.^ v-l flflVHi• T|B fl^^^^^fr*'fl IÉ^''' 91si BÉ x"1 -r'mm WmJl ______ * "t^-ái IB ¦ * B*-1l P*i?'S Wr - ¦¦'-'¦¦\ *' t! ^_1^^S WÊÊÈÈíÈÊÊMÈÊmÈ

médicos, incumbiu Ben de prepararuma receita para Harriet.

O remédio foi inútil; na manhã se-guinte a jovem faleceu !

O dr. Kushner insiste numa autóp-sia, apesar do médico de plantão notur-no ter dado como causa-mortis "con-vulsões tetâiiicas agravadas pelo estadode gestação". Ben reage contra a idéia;suá religião e a da esposa não autori-zam autópsias. Êle próprio é rabi...Pede tambem todos os medicamentos deque ela se serviu: "absurdo jogar fora oque custou tanto dinheiro !"

....... p * * #*À FAMÍLIA começa a desconfiar de

Ben. ,Os Hoffbergs comentam o fatpde que Ben enterrou a mulher num cai-xão de 3 dólares. Estranham que mãe efilha tenham morrido da mesma ma-

.neira.;.ít-íii •. "Envenenadas !" é a ópiiiião de al-

guns.A família descobre qUe o seguro de

. vida de Ben, até oito meses e meio an-. tes da morte de Harriet, foi de 5 mil

dólares; e que atualmente é de apenas-500; Rememora que no verão de 1940 a.

senhora Berkowitz foi a uma agênciade casamentos contratar o matrimôniode Harriet com um judeu idôneo. Oagente lhe indicou Bènjamin Feldman.

O candidato mostrou-se encanta-Conclui iu -S.* pfataaREVISTA DO D. C - 5

.'

A NOVA GERAÇÃOi LÚCIA SEQUEIRA CORTEZ

Por IBRAHIM SUED

«18 .Blll ii wÈÊÊÈ

UOJE falhei de uma jovem que não é somente bonita, é

também inteligente e culta. — Maria Lúcia Sequeira

Cortez — uma figura da nova geração que no futuro, sem,

dúvida alguma, será uma das grandes senhoras da nossa so-

¦ciedade. 'Lúcia <S filha do senhor José Cortez e da senhora Anto-

nieta Sequeira Cortez. Reside numa das casas mais bonitas

do Rio e fêz o seu "debut" em 1945 no. tradicional baile das

debutantes organizado pela revista Sombra (A sua primeira

valsa foi dançada com Jacinto Thormes, seu par naquela

¦ocasião). ^^| Lúcia nSo é uma jovem fútil, e me dfcíe: "Tenho hor-

iw de gente sofisticada".i E' Professora de decorações (interior) e também assume

compromissos de ornamentações. Recentemente preparou o

salão do Hotel Glória, onde se realizou uma festa de caridade.

Pinta e faz cerâmica. Seu estúdio fica no sótão de sua casa,

onde passa as suas tardes. Está fazendo, nm curso de Arte

francesa e gosta muito de ler. Já viajou várias vezes (Europa,Estados Unidos e México). Fala inglês, fraacês e italiano edetesta freqüentar clube (mesmo que seja o Countiy).

Gosta de praticar natação e tênis. Detesta futebol, portese motivo não torce pelo Botafogo.

Estudou no "Sacré Coeur" e "só faz as coisas que gos-tu de fazer". Como por exemplo: Pintar, decorar e ler. Nãocfispensa um livro de Chíurles Morgan, André Maurois, Bau-delaire, Machado de Assis ou Eça de Queiroz, pormomentos de futilidade... Adora o teatro, e o cinema prefereo inglês. E' fã incondicional de Laurence Olivier. Gosta daboa música de Chopin e Beethoven. Mas também gosta docarnaval, do bom samba e da música moderna fr.ancesa.

Na moda, para "soirée", prefere a francesa e para espor-

tes, a americana. Gosta de automóveis "coupé" e o seuperfume favorito é o "Fracas". Não gosta de ler jornais,•cha que

"a nossa imprensa (jornais e revistas) ainda.n&o tem muito conteúdo e se expande muito no sen-nacionalismo (assuntos criminais e políticos)" — E quandooi 16, não deixa de passar os olhos pelas crônicas de TomásColaço ("Correio da Manhã").

Detesta andar em grupos e pretende expôr no princi-fio do ano que vem, para isso está trabalhando com dedi-«•çio.

Como vocês já perceberam, Maria Lúcia Sequeira Cor-tez não é uma moça apenas bonita... Até domingo.

SENHORAS E SENHORITAS1 . A Academia Universal de Corte e Alfa Costura comunica que seI acham abertas as matrículas. Método prático, rápido e garantido. Pretos

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6 — REVISTA DO D. G

I1MML05 IO pA/1 c^A cH.

cw^;

m§F0MT£&s o

LUÍS RIGONI soouii^Dá-lhe Rigoni! D£-lhe Rigoni! são os

gritos sempre ouvidos nos páreos reídizados noJockey Club Brasileiro. O jóquei paranaensetornou-se, mercê de sua técnica, coragem ehonestidade, o mais'querido de todos os gine-tes da Gávea. Fugindo à maioria dos bridões donosso turfe, o freio Rigoni é uma segurança pa-ra os apostadores. Joga-se mais no jóquei doque no cavalo, em seu caso. Milhares de após-tadores fazem acumuladas sôbre suas monta-rias.

A grande magoa do nosso amigo é não terganho o Grande Prêmio "Brasil", apesar demontar sempre uma das forç.as. £ êste o maxi-mo desejo dêste rapaz para atingir a maior hon-ra de sua profissão.

Muito embora cresça a superstição de queêle não ganhará nunca o "Brasil", é sempre mui-to jogado não apenas pelo seu valor, ou o favo-rito do cavalo, mas principalmente porquê to-dos acham que desta vez haverá quebra do tabu.

O jovem, que pretendia ser professor pordesejo paterno, veio pára a Gávea com 19 anos,.conseguindo hoje, aos 27 anos, desfrutar deuma situação invejável. Com 756 vitórias e cêr-ca de 40 milhões de cruzeiros de prêmios, çonrseguiu, com as porcentagens, economizar o su-ficiente para comprar cinco apartamentos decrescente valorização, uma Pontiac, famosa pelabatida de 1951, quando quase perdeu a vida, eagora um fabuloso enxoval para a sua noivapaulista. A's vezes vale a pena ter 50 quilos,quando se monta bem, tem-se coragem e sobre-tado .sorte.

se Muitos Milhões

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...E A MORTE VOLTOU(Conclusão da 5.» Pá*.)

dor para com a provável esposa e a pro-vável sogra. Quando as palavras român-ticas foram postas de .lado, a senhoraBerkowitz quis saber qual era o pecúliode .Ben. tle dis.se que possuía bastantedinheiro mas que precisava "desemba-raçá-lo". Questão de meses... Sabia deantemão que a noiva dispunha de mui-tos bens-

Dois meses depois reatoou-se o ca-samento. A senhora Berkowitz gastou 3mil dólares em mobiliar o apartamentono edifício de que era dona. Por inste-tência do genro, veio morar em compa-nhia dos dois. Ben pediu 500 dólaresaté "desembaraçar" o alto dinheiro quecontinuava empatado...

Quando a senhora Berkowitz mor-reu, metade do edificio ficou para suafilha — o que representava ficar para

Ben. Morreu pensando que Ben fôsseum do$ proprietários da farmácia emque trabalhava — enquanto êle era ape-nas empregado.

* * *

JJEM CONHECIMENTO de Ben, os cor-pos de Gussie Berkowitz e Harriet

Feldman foram exumados.,Apurou-seque ambas as mulheres haviam sido en-venenadas com estriquininá!

Harriet, de acordo com o dr. Tho-mas A. Gonzalez, não morrera da pri-meira dose de remédio que recebera —mas da segunda. E esta o próprio Bena preparara na "sua" farmácia.

O suspeito -foi a julgamento. Con-denaram-no à morte. Enquanto espera-va o seu último ola de vida, conseguiunovo julgamento. Condenaram-no no-vãmente à morte. Desta vez cumpriu-sea sentença.

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Rio, 12 de Julho de 1953

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COMO RESISTIRAO CANSAÇO

fii Homem DescansadoVaie Por Do/s

PESAR de vivermos num século onde amáquina ajuda o homem a economizar

ao máximo suas forças musculares e energiascerebrais, o cansaço e suas conseqüências ain-da representam para os médicos uma preocu-pação que necessita ser extinta.

Sem analisar em detalhes todas as causasdeste fenômeno tão usual, é preciso reconhe-cer que no conjunto a falta de resistência pro-vém dos seguintes fatores:

Alimentação insuficiente e desequilibrada(principalmente entre as crianças^os adoles-centes e os .operários).

O desequilíbrio, ou para ser mais exato,-a "desarmonia" do sistema neurovegetativo

e das glândulas (especia-mente entre as mu-lheres).

Entim, a uiuculdade ou incapacidade por por que passam muitas pessoas que não con-seguem manter uma atenção sistemática ao trabalho que estão fazendo, principalmentequando êste trabalho exige uma concentração de alguma duração.É NECESSÁRIO para efetuar qualitativamente e quantitativamente um bom trabalho, isto

quer dizer, para se conservar um rendimento e se preservar o cansaço, introduzirmeios ritmados, e pausas durante o labor. In lústriais e médicos são hoje em dia partida-rios da generalização em todas as coletividades operárias do descanso intercalado, rom-pendo a monotonia dos gestos maquinais e facilitando o "relaxamento" físico e mental.CNTRE os homens que praticam esporte, o cansaço é uma intoxicação típica, causada

• pela acidose muscular. Sabe-se hà muito tempo que o esforço intenso e prolongado,quando feito sem cuidados especiais, pode trazer conseqüências mortais.

Os atletas têm necessidade de reidratar-se, ingerindo líquidos e recuperando o açu-car em grande qúaütidade. E' preciso portanto que eles tomem refreseos alcalinos, tônicos,mas naturalmente nunca alcoólicos. As águas minerais, o chá ou café bem açucarado, oleite, o mel dissolvido são líquidos adequados para ajudar a resistência. Uma menção es-pecial será feita para os refreseos à base de frutas que contenham vitaminas facilmenteassimiláveis.a CRIANÇA até os 10 ou 12 anos nuhça é ameaçada por esta espécie de cansaço. Ma»

tanto no inverno como no verão, ela é uma perpétua sedenta. Se cia não beber, sua re-sistencia física decai. Ela tem necessidade de absorver, diversas vezes por dia, líquidosaçucarados gasosos que trazem uma sensação refrescante ao_ organismo e que evitamque elas bebam muita água natural, sem sabor e sem valor fisiológico. . y

Se o cansaço do operário, é devido atualmente ao excesso de concentração, devi-do à monotonia do trabalho maquinai, o do intelectual é de uma outra essência: paraconseguir um bom rendimento êle usa e abusa dos remédios excitantes, cujas proprieda-des de descanso são perniciosas.

O problema do cansaço pode ser facilmente resolvido à condição de se observaralgumas regras: repouso intercalado, descanso moral e absorção de líquidos. Esta _ deviaser a preocupação de todos aqueles que têm a responsabilidade de manter a saúde fisica emoral de um povo.

DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZOs Egípcios Usavam as Flores - Os Métodos Modernos

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O resultado desse teste, embora rápido,não é absolutamente certo. Para faz*-

lo, deve-se remeter ao laboratório 100cm3de urina recolhida pela manhã.

A urina é injetada em 2 vezes, cont 24 ho-ras de diferença, 5 ou 6cm3 filtrados •esterilizados são aplicados numa coelhaadulta e virgem (ou separada; do machodurante 2 meses), pesando 2 quilos. An-tes, porém, é preciso verificar se osoyá-rios não estão congestionados. A injeção^é feita na veia da orelha.

48 horas depois da primeira injeção,dá-se no animal uma segunda. Se a pessoaestá grávida, os ovários da coelha ficarãodeformados è tomarão uma cor averme-lhada ou violácea. Em caso contrário, Movários ficarão normais.A REAÇÃO DA RA (XENOPUS LAEVIS)

Nessa reação a grande vantagem é quese pode aproveitar o mesmo animal diver-sss vêzcs.

A experiência é feita com 80cm3 de uri-na recolhidos pela manhã, que são trata-dos e centrifugados segundo uma técni-ca especial.

O líquido obtido é injetado no saco Jm-fátiço crânial de um "xenopus Iaevis" <k»sexo feminino. A rã é colocada sôbre umatábua ligeiramente acima de uma vasilhacontendo 5 a 6cm3 de água.

O animal só produz ovulação se receberhormônios que atuem nas suas glândulassexuais, hormônios esses que só são en-contrados na urina das pessoas grávidas.Quando a reação é positiva, a expulsãodos ovos se verifica entre 6 e 12 horasdepois da injeção.

A REAÇÃO ASCHEIM-ZONDEK E OSCAMUNDONGOS

Os animais escolhidos para essa exp*-riência são os camundongos fêmeas. Do-rante 3 dias seguidos, e 3 vezes cm cada24 horas, injeta-se em S camundongos da7 a 8 gr. 4 cm3 de urina. 48 horas de-pois da última injeção, sacrifica-se o antmal. Se o utero não se modificar, o canalvaginal continuar fechado, e os o vário*pouco desenvolvidos, a reação é negativa.Se o canal vaginal estiver aberto e os o vá-rios congestionados, a reação é positiva.TAMBÉM AS FLORES PODEM REVELAR

A GRAVIDEZOs antigos - egípcios regavam seus cam-

pos com urina de mulheres grávidas, ¦fim de apressar o desenvolvimento detrigo.

Durante a última guerra, os médicos re-correram novamente a essa idéia, para 6»prir a ausência de animais. Eles separa-ram sementes da. mesma' qualidade e côrde flores em 3 grupos. Umas foram regadascom urina de homem, outras com a de mu-lheres normais, e as últimas com urinade mulheres grávidas. Após 24 horas asflores que receberam o último tratamento,floresceram.

ESCOLHA UM ESPORTE

SEJA FEMIN INA, ESPORTIVA, SAUDÁ¥ELUÁ CINQÜENTA anos a

mulhei esportiva eraconsiderada como uma es-pécie de "menino frustra-do". Ela era obrigada a usarpara uma partida de tênisou para nadar, roupas quelhe cobriam inteiramenteo corpo, dificultando a prá-tica do esporte, mas mes-mo assim os benefícios qúetais exercícios traziam jáeram por todos reconheci-dos....;,- -Lo esporte pode trà-zer saúde e graça;:De uma-maneira: geral |ò

exercício físico constituipara a mulher um fator de

robustez e de boa atitude.Êle aumenta igualmente aforça muscular abdominal,combate a má digestão, es-timula a circulação e pre-serva a obesidade ou a ma-greza excessiva. Enfim êleaumenta as possibilidadesda mulher pôr no mun-do crianças fortes e bemconstituídas.

t- * *

QUANDO PRATICADOSEM DISCERNIMENTO, O

ESPORTE TORNA-SE -PREJUDICIAL

Ò esporte não exerce só-mente uma ação benéficana saúde da mulher. Prati-càdo sem discernimento, êlepode trazer situações mui-to desagradáveis: Outrosinconvenientes podem sur-gir, dependendo do esporteescolhido.

O ciclismo, embora sendoconsiderado como uma óti-ma ginástica, pode trazerefeitos negativos como: dô-res nos rins, cistite e albú-minas.

A natação é sem a menordúvida o esporte ideal. Per-feito e ^completo que fazcom que os músculos tra-

balhem uniformemente, es-timula a circulação e favo-rece a respiração torácicasuperior.

O tênis oferece a vanta-gem de fazer correr e demobilizar diversos mús-culos, sobretudo os do tóraxe dos braços. Êle permiteoutrossim uma excelente

Rió, 12 dc Julho de 1953

ginástica respiratória. Exi-gindo um esforço contínuomas parcelado êle evita oexcesso de cansaço. Não sedeve porém praticar o tê-nis, como único esporte, púr-quéêle só desenvolve umaparte: dos músculos, obri-gando a quem o pratica a

mstm

procurar um outro exerci-cio que venha compensaressa deficiência.¦ - O esgrima infelizmentepouco difundida entre nósé um dós melhores esportespara desenvolver os mús-culos, aumentar a rapidezdas reações e a confiançaem si mesma. Além dissoêle ativa harmoniosamen-té o desenvolvimento detódó ò corpo;

A marcha, esporte pri-mordiai; hão apresenta naprática' nenhuma còntíádi-ção. Ela ativa sem exagê-ros.tôdás as funções do or-ganismo e permite notada-mente uma super-oxigena-ção que faz um grande bemàs vias respiratórias.

A maior parte dos mé-dicos que se interessam pe-lo esporte feminino, reco-mendam igualmente oexercício de um esportequase desconhecido: "O ar-co e flecha". Praticado aoar livre, exige pouco esfôr-ço, desenvolve o tórax semafetar os braços, exercita ocorpo inteiro, e pode serfeito da infância à velhicesem o menor perigo.

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P5k9S|

Aqui estão todos .os ea-portes, aos quais ás mu-ljieres podem se dedicar-para manter a boa aparên-ciave uma perfeita saúde.Existem naturalmente mui-tòs outros, tais cõmó a acro-bacia è o golfe, nos quaisos benefícios e os inconve-nientes se contrabalançam.

Recomendamos as nos-sas leitoras que escolhamdentre os esportes que vãodo ciclismo ao arco e fie-cha o que melhor lhes con-venha, mas que não dei-xem de praticar um deles,porque o exercício é abso-lutamente necessário, nãosó ao desenvolvimento docorpo, como à manutençãodo estado geral em boascondições,REVISTA DO D. C — 7

sML&MMymyyrryLysy

(SSLDA RQB1CHF?

IO Quarda-Roupa Ideal Para a InvernoQUASE tôda mulher, e

principalmente aque-la qüé trabalha, enfrentaproblemas, como o de pos-suir üm guarda-roupa,onde ela possa encontrar"toilettes" para tôdás asocasiões, sem que neleexistam' roupas caras, oupouco práticas, mas simvestidos, sapatos,: bolsas,que. combinando entreeles, se multipliquem, to-mando aparências dife-rentes, trazendo sempreum ar de novidade.

Vejamos então qual será o guarda-roupa ideal paraiquem possui um orçamento limitado, mas deseja es-tar sempre bem vestida. 5 -

| - "

.fr , .SAPATOS - CINTOS - BOLSAS - LUVAS

8 Aá SAPATOS podem ser restringidos, a somente três|jv pares. Um de salto alto, bico fino; fechado e de pe-rÉlícá preta. Êste par ficará bem com- qualquer "toilette",S|da manhã à noite, e só precisa ser substituído pelo dep camurça, quando o vestido comi o quar combina é extre->llmamente ','habillé". Aos dois pares pretos, pelicae ca- Mffmurçà, pode juntar-se um outro hávàna, também fé-,;fechado de salto baixo ou henhühi,;tíependendo de quemfloÚJsa. A grande vantagem da côr preta está èm que elaÜI combina com quase todas as outras (cinza, verde, bege,fâ amarelo, branco, rosa, azul clárò, lilás e roxo).

AS BOLSAS, como,os cintos, seguem a qualidade dos£*7 sapatos. Já as luvas, que são menos despendiosas,

podem ter maior variedade, constituindo-se entító numIdos pontos qúe podem modificar o aspecto de um con-! junto. Além dos três pares para a clássica combinação.,elas ainda devem existir em branco, curtas de fustão,

^e em camurça de cano largo: Quando possível, um par;|amarelo-cahário também em camurça será de grandem utilidade; ¦..

iftrSAIAS - BLUSAS - "SWEATERS"

;jí|pAEA QUEM trabalha, q ideal é possuir três saias. Uma"I preta ém pregas ou "plisse" batido, outra cinza,

'justa é mais uma em xadrez de fundo vivo.iftr ,

nLUSAS de preferência brancas e fechadas. Um sweateri preto de gola alta e mangas compridas. Dois casa-quinhos de malha, cujas cores serão de preferência abege e a vermelha, que além de estarem em moda, re-l&istem melhor ao tempo e à lavagem.

"TAILLEURS" - VESTIDOS - "MANTEAUX"jM "tailleur" clássico em lã preta ou um vestido em

r duas peças são úteis tanto paia o dia co-Imo para a noite, dependendo dos complementos que oslacompánhem.

iirESTIDOS decotados em tecido leve como o organdinacional, que além de barato existe em cores e pa-

dronagens bonitas, servirão para as grandes ocasiões.

iM "MANTEAU" preto em veiudo ou tecido pesado,** amplo, de mangas compridas, acompanhará os doisvestidos. Êste "manteau" apresenta a vantagem de com-binar com uma infinidade de outros modelos, evitandoa despesa excessiva que exigem os vestidos de lã, que,como já foi dito, serão substituídos pelo organdi e pelo"manteau" de linhas amplas.

CHAPÉUS-BOINASr\S CHAPÉUS mais recomendáveis para "toilettes ha-

billés" são os pequenos que cobrem a cabeça oucaem ligeiramente para o lado. Os chapéus de abas lar-gas ficam logo vistos, não podendo ser repetidos comcontinuidade. As cores serão: a preta e uma outra viva,que ficará ao gosto de sua dona.-k!r*UITAS vezes torna-se necessário o uso do chapéu

durante o dia. Para estes casos recomendamos asboinas simples, que se; adaptam facilmente a diversosfeitios e podem ser encontradas em qualquer casa dogênero.

Quando a Chuva CaiNÃO sabemos porque, • maioria das. mulheres não se

preocupam em ser elegantes nos dias de chuva. Pen-sam, talvez, que com os pingos caídos, ninguém se lem-toará ou terá. tempo j de olhar para a maneira pela qnalestão vestidas. Enganam-se, porém. Não há 'nada que cha- '

me mais atenção do que uma pessoa elegantemente prepa-nula contra a chuva, com um bonito guarda-chuva, nmacapa colorida de corte original, e nm capuz óü um pe-queno chapéu cobrindo os cabelos. -

Naturalmente, existem certas ocasiões, ém que a capanão deve ser usada, ficando o guarda-chuva como únicoprotetor. Más como são muito mais práticas, pois levama vantagem de abrigar a roupa, são em conseqüência muitomais usadas. Aqui estão seis modelos, cada um contendoom corte e uma côr diferente no intuito de,provocar umareação; no sentido da sua elegância, quando a chuva cai.

J) - Capa em gabardinê bege; larga, tipo quimono, prêsàpor um cinto largo: Capuz preso por duas tiras, que abo-toam tia frente; transpassados.Bolsos embutidos e corte '

horizontal na blusa, que também leva quatro botões.

'2).'— Capa'reyersível,-azulão e amarelo; abotoada.com .balões grandes, numa só carreira. Gola alta e icharpedrapeada, terminando pór um hâ que cai em duas pontas^nã costas. Chapéu do mesmo tecido e côr'; ajustado a

cabeça 'e entrando na gola atrás. •< ¦

3)-^ As largas mangas raglan prendem o capuz e são osdois feitos por um só pano inteiro. Pala abotoada e

mangas compridas. Tôda a. largura está na blusa, que ficabem mais franzida, que a saia.

4) _ Original capa impermeável solta sôbre o corpo, dçmangas bufantes e compridas, com punhos e gola em tricô

preto, sendo a última bem subida sôbrc o pescoço. Umlenço preto cobre a cabeça.

5) Capa de linhas retas, com quatro bolsos, sendo queos superiores são embutidos, tendo como único enfeite

uma lapela. Os bolsos da parte inferior são sobrepostos,terminando também em lapela. Mangas compridas e pu-

nhos largos revirados.

6) Tôda forrada em xadrez, é confeccionada esta capaimpermeável, na côr azul clara. Quatro botões fecham o.corpo perto da gola alta. Bolsos, cujas lapelas sao.enfei-tadas com botões e tiras também abotoadas, completam.

.as-mangas.

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O Eterno FemininoCjemi

QkSAE**Y LIPPjh.

.viciavio"V*. Juliètte Gréco e PHI-i-jiviAIRE, êle, considerado o

"glamour boy" da nova geração fran-césa. O casai vai morar em um aparta-mento de Champs Elysées. aue iá foi aresidência ue Edith Pi

-•$¦ í ";

qS ITAIJANOS deram o apelido de"naria ue banana" ao novo apêndice

nasal de Juliètte Gréco e que eles pre-ferem ao que precedeu a operação piás-tica a que ela se submeteu há algunsmeses: o seu, e nosso muito conhecido,nariz exiscincialista.

^'CVELYN KEYS, sincera cm msnnosa-

mente, disse:'"O dia mais belo deminha vida será quando eu puder pen-sar em francês: a noite mais bela, a dueeu puder sonhar em francês"

pALA-SE que Ludmüla Tcherina será aestrela do filme "O Zero e o Inf ini-

to'V extraído do romance de ArthurKoestler.

^

-'¦/

*

A NUNCIA-SE que Claudette Colbertnão voltará, a viver com o seu mari-

do, o doutor Joel Pressmann.'

'

¦'¦'¦*,-

...,-.

CRROLL FLYNN e sua mulher, PatriceWymore, andaram morando em ho-

téis diferentes mas declararam que vi-viam perfeitamente bem.

Conclusão: marido e mulher separa-dos é a melhor maneira de viver bem.

* ./;|>OIS PAPEIS históricos: Antonellr

Lualdi será Pompadour, no filme"Madame Pompadour"; Martine Caro'será du Barry, em "Madame du Barry"

QANIéLF. DELORMÉ vai filmar emHong Kong em um filme italiano.

|*iMA revista francesa de cinema fêzo seguinte "referendum" cinemato-

gráfico para o ano de 195?:Na opinião dos proprietários de çi-

nema: O melhor filme francês — "O

Pequeno Mundo de Don Camillo"; me-lhor estrangeiro — "O trérnàpitará trêsvezes"; melhor atriz francesa — Marti-ne Carol; melhor ator francês — Fer-nandel; melhor atriz estrangeira — Vi-vien Leigh; melhor ator estrangeiro —Gregory Peck.

Na opinião dos espectadores: O me-lhor filme francês — "O Pequeno Mun-do de Dóh Camillo"; ò melhor filme es-trangeiro — "Limelight"; melhor atrizfrancesa — Michéle Morgan; melhorator francês — Gerard Philippe; melhoratriz estrangeira — Gina Lollobrigida;

melhor.ator estrangeiro,-.—- Gary Cooper.

10 -— REVISTA DO D. C

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TRÊS PARA 0 MESMO PAPELEspecial para Revista do D. C. (por Louella O. Parsons)

UOLLYWOOD — (INS) — Nesta cidade, quando sesabe que duas lindas jovens trabalhando no mesmo

filme são grandes amigas fica-se logp suspeitando de al-guma coisa. Mas posso dizer que não há nada de es-tranho a respeito da grande amizade que une BettyGrable e Marilyn Monroe, ambas trabalhando juntas em"How to Marry a Milüonaire".

Marilyn, com quem tenho conversado muitas vê-zes, contou-me muita coisa a respeito da grande ami-zade de Betty e como ela tem saido com ela muitasvezes.

Marilyn não é uma mulher que costuma falar sô-

-1

Donald 0'Connor dançando eom su* «**posa tio Ciro**

tá8s^&*Bí'*-flí***S5>!^(I wHEBl ^^kEQmSrui KSjffnE^SíifiifiSfa 9*9a83HSv»'^ ¦ TiuJasBES^uíjStsBmEí8s5ii\\\wm7tj!N ' ^TtfWinr-j^MaMiiiW'S«wEB' ¦BK^MBB^BtHKgwWMKBaWSWPSiXHW

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Chid Charisse e César Romero enrao «ainda juntos em Hon/«.

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HORNE!Hitroldo G. Damátio

i -

I ENA HORNE é a mais bonita casa-tora negra dos Estados Unidos. -

Está casada com um homem brancoe vive muito feliz. Ambos são ricos(êle é músico e produtor cinemato-gráfico) e vivem numa casa de 10quartos, 8 banheiros, 4 garagens, pis-cina e tudo o mais. A sua filha maisvelha estuda canto em Nova York,cidade em que Lena -mora, quandonão está filmando. Aí, ela atende atrês programas de rádio, um de te-evisão, dois "shows" (um com Edielantor). "Cantar é o que me faz fe-

¦ia.". Milhares de cantoras de tôdasís cores tentam imitar esla admira--ei Lena. A voz, os gestos exagerados,

as mãos interpretando, os olhos bri-lhantes, o corpo bem feito. Existe<±ntre as hovâS cantoras uma verda-deira coqueluche de imitar a Lena.Cia' diz: "Essas meninas não enten-leui que os geirtos são apenas refle-os do que sinto aqui dentro e doue penso. E ninguém sabe o que•ensd*quando canto''. A verdade é quets canções em que alcançou maioracesso foram as.-mais "sentidas", asíue eía gosta mesmo de cantar. Sua..referência é por ordem "Cant Help'.ovin'. That Man", "Tomorrow Mou-aain", "Frankie and Johnnie" "Just

One of Thosa Things" é "The Man' Love".

Mulher inteligente, Lena Horne•ha que o fim dos preconceitos ra*

'->is e religiosos é questão de uma

Rio, 12 de Julho de 1953

... '

era*. iS*»-x*w*íaíjrMS' 'ptanalt^l

fere coisas que não sente. Mais tarde, tive longa oon-versa com Betty que mostrou-se muito franca a respei-to de Marilyn."Vamos falar francamente", disse Betty cuja ho-nestidade sempre me cativou, — "Marilyn é mais joveme sempre foi citada como minha sucessora na 20thCentury Fox. Todos poderiam acreditar que eu estives-se com ciúmes de Marilyn. Mas, o caso é que me sintocomo sua protetora e quando me disseram que ela gos-ta de mim, fiquei contentíssima".

Depois de um atraso na sua vida artística, devido amuitas suspensões, Betty nunca esteve bem como ago-ra. Está mais magra e quanto ao seu rostinlio, bem, elasempre foi um grande sucesso.

Quando Betty Marilyn e Laureen Bacall foramescolhidas para os papeis principais em "How to Marrya Millionaire" todo mundo disse: "êste filme será mo-tivo para as maiores brigas, pois todas as três lutarãopara obter todas as honras".

Mas, nada disso aconteceu. Nossa simpática Bettye sua formidável rival se tornaram amigas íntimas.

Laureen Bacall, que, como a senhora HumphreyBoggart tem tido algumas brigas, se uniu a Betty paraque Marilyn não ficasse atrás nas honras do filme.

Ua festa de Walter WincheU, oferecida em minhahomenagem, Betty e Marilyn estavam de braço dadose tive uma boa oportunidade para conversar com Betty.cujo marido Harry James estava fora da cidade. O de-dicado Joe di Maggio, o amor de Marilyn, também esta-va ausente.

Betty chegou tarde à festa de Walter porque nomesmo dia a sua filhinha Jessica, de 8 anos, cairá e que-brara um braço.

Betty é uma das melhores mães da cidade. "Ten-tei telefonar a Harry", diz ela, "mas depois compreendique êle ficaria preocupado demais. Finalmente, o nossomédico disse que Jessei não tinha nada de grave e quenada mais era do que um tombo tão comum entre ascrianças". .. .

Muito se tèm dito a respeito da atitude de Betty,que pretendia não filmar "The Pleasure is Ali Mine",um musical para a Columbia. Conversei com ela a êsserespeito e ela concordou que "sei que todos irão me cri-ticar quando me neguei em ser emprestada à Columbiapara êste filme. Mas, o caso é qae o fume não me con-vmha e pronto".

Assim é Betty. Sempre franca e honesta.

¦ ¦

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Branda Marshall àm companhia da teu marido Janh Barrymert Jr. • mm

Milionária e Casada Com um Homem Branco-e 2 Filhas - Ninauém Sabe o Que Pensa Quandoou duas gerações mais, e que faz partele suas obrigações confiar sem hu-mildade que o tempo passe e as coi-gas se resolvam naturalmente. "Só

fico revoltada com os maltratos físi-cos e os linchamentos ainda existên-tes". Quando alguém perguntou seela não tinha medo de casar com umbranco ela fêz brincadeira "Coitado...

êle não tem culpa de ter nascido da-quela côr". Mas acrescentou séria:"Somos marido e mulher, o resto édetalhe sem importância".

Quando Lena esteve em Parisda última vez, um jornalista pergun-tou se ela não gostaria de ficar naEuropa, aonde o seu sucesso era tãogrande ou mesmo maior do que nosEstados Unidos e sobretudo onde elapoderia viver sem preconceitos denenhuma espécie, se ela não gostariade morar em Paris". A respdst foi:Tor Deus do Céu, não! Eu sou de

Brooklin!" E não há fama, ou fortunano mundo que tire dela essa extraor-dinária simplicidade.

Agora, chega a notícia dé um pro-jeto para novo jfilme. Só que o argu-mento dessa produção é algo de di-ferente. Trata-se da vida de uma po-bre e linda cantora que se apaixonapor u'a música e graças á várias peri-pécias acaba nos braços do compo-sitor. Isso tudo, cantado, musicado, ecom a presença única da Lena.

Êste será o primeiro desempenhocinematográfico importante da soa'carreira. Ela não só canta como re-presenta. Os primeiros estudos do ar-gumento estão sendo feitos e há tam--bém. possibilidade de sér em tecni-color. Lena Horne acha que pode re-presentar e expicari "Quem faz üm

- filine éo diretor. Éle é quem descobreeomo o ator pode ser bem aprovei-

10 Quartos, 8 BanheirosCanta-Virá ao Brasil?tado e ensina o que preciso fôr. CS-nema é repetiç*»".

Lena Horne já há vários anosvem ameaçando uma "tournée" pelaAmérica do Sul, mas infelizmente talacontecimento encontra sempre obs-táculos nos compromissos repetidos edifíceis de serem quebrados. Alémdisso as "boites" e estações de rádioqae tèm procurado entedimentos«mb o empresário da grande cantoraencontram sempre dificuldade no pa-gamento em dólar que é exigido pela•Mata.

Milionária, casada, linda, mie dednas filhas, possuidora de uma voztinka, Lena Horne é tuna criatura fe-lfa. Bing Croaby, à primeira vez queauviu a sua voe, disse com aquele seujeito goaado: "Se "eu

nío ftese o Bing,e sobretudo kn nio fosse homem,eu gostaria de sar essa menina".

E que menina!

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A bonita Marylin Monraa, umatrêla em aacanção

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Bio,, 12 de Julho de 1953REVISTA DO D. Ç. — 11

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• No que Adriano I5|3 Ell EdReis enfrentam a severidade do Sargento Jos* j-**g°V flpfl PU

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Hjjlt li HBIÉBI ¦\.'>.iJM BB 1HB • O belo o o horrível. Outra pose de Miriam Tereza, em que se destacam sua graçaPff P^fft ífPrlJHIB itW^^i ¦-* «C-^^^Be^ • l»«I«M Juvenis. Depois de "Com o Diabo no Corpo", é o segundo jfilme de Miriam _

mmmÊB^BKÊmm^SmmmmWSÈZMmm ^B^sfliÍ^isiiÍ£§F MamlmWMfíWiw^ fflPiiiMíBTr^nPi^iÍ-^j|ls^?Sííwí^^^^l ii^^^í Jí8^^BH1MM»íBí»MIIIBHm^^^P IÍIlBlHÍILTLO*lit^^

Si^^»W^4^V?^wfflSl ***S^**1 WflMwKr^K' ^ElMsra-vflHP WM^r-^^^^^^áiii^^^BpM^^iB^E^^W^Mir • R» ^«l&IBBBtfflfl ^^^B V¦-¦¦sáÈ&r*^^^B B&Jvfl

a^sjwjasffiyi!^^ flt^BffPIW^M^^raBffn^B^^BffrrnBTT^^ff^^^B^^^^BB "'":**^^^TM^writi^^^H >^ BSaBg ;TMl98^*vwwwK^SwMflBB MBB BB^^^j^nn^^W Bi ¦ |Ê • s» KCJ!S?!B mp . >»^^^m^HM^a| 1

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INTEIRAMENTE FILMADO NA VILA MILITARO Cinema Brasileiro Libertou-se

Definitivamente Dos Seus Temas /n/cía^

Reportagem de MONTENEGRO BENTESPara a "Revista do D. C."

pERGUNTARAM-NOS certa vez por que o Cinema Bra-sileiro apenas apresentava filmes musicais, comédias com

gente de rádio, e outros assuntos semelhantes, tais como os"filmes de carnaval". Nossa explicação foi a de que era pre-ciso criar no público a mentalidade de que todo filme brasi-leiro devia ser visto. Ora, não tínhamos artistas capazes dsatrair multidões ao cinema, e assim nada mais justo do qu»utilizarmos elementos do rádio, conhecidos em todo o Brasil,

que servkMm de chamariz de bilheteria,Essa faae, felizmente, passou. O povc passou a colocar

os fumes brasileiros na sua preferência, e a lotar os cinemas

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w ^ „ .,.„„_ _. . „_ TCrom TaniOa i|UB nau navia wuiiu iisiiicmiv .™,•¦?a,'pagé-los polas goles e sacudi-los fora do campo de exercício. Otl•orá que o Sargento Lewgoy os está levando para um repouso

nas grades?

12 REVISTA DO D. C

Mas o Sargento Lewgoy, que reconhece neles os dois civis quo i< o haviamaborrecido bastanto, fica enfezado. Chegou a sua .voz do tirar a forra

Rio, 12 de Julho de 1953

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doismeçam com assuasMas eles se esque- aj):

fl Bfl flfl c,ue •^¦•¦r'**no|Uj ||P P(8S Reis, como médico

^R^^^^^jí E^Éfc ^sü ou enfermeiro, vaiBife fl T^H BÉI^SI *!,ie urn exame

fei..J m»L fl- t ^L^flW^S^ fl& completo

flfl -'9 KPɧÍÍÍii • Checou a ho- 1i ^s>^B Kbk B'''*rr^SiÍH ¦SSIÍP H" I¦fl^fl ^^^i fl' :$*& ra *** eKPerim**n* |-SB B§li*llifl tar ° "tr°P'caIlllLfl ÜSlí9 mi ^ílm WWW »•*«*« o

" -^Kífl fl defunto

^fe? *' eor"fflpffl tando e emen-

Kw dandofl fl^lfl flilfl fardas

ÜÜÉrfl BÉyfl i>or co"IHfl m°uma

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Mirim Teresa,a jovem "estrele?' de "Tri» Recrutas",mntecipação

"de teu futuro. Sentada na pedestal da

fama e da glória

tm que <Mes são exibidos. Está garantido, portanto, òpiM«i-,

pai fator, o da bilheteria, e agora òs,produtores narioató ;começam a buscar hoyos temas, argumentos ori-^ttaàs, ?°!*éo campo^^ do rádio e d« comédia musicada. . , : . Lv

[ Um òwsmpló diaso é a nova peiículH da Ginelêndia FHrMaa, em «xí-produção cem" a Atíântida, iiMitt^da*-;'^F^6>.B«r.;>'

antas", cuja ação se passa inteiramente nos ambieníes aJe-yi-.,.,

. k MiMiar, a grande concentração armada do Ex<wek© ***-

Imo aítuada nos subúrbios do Rio de Jaiwiro. .^ , :y.Com "Asas do Brasil" já houve há anos unüá ttiiétritiva

ét mos**» as nossas coisas da aviação. Em "Trêsr Recrutas",

oèube a w ao Exéroko de emprestar sua yáHosa colaborar

çto. O enredo do fihne foi submetido à apreciação das auto-

lidadas militares, e estes deram todo o seu apoio à fümagm,

cedendo as instalações da Vikt Militar para tal Sm.

Pelo <t»e sabemos do argumento, trata-se da história de

dois rapazes que, na vida civil, gostavam de Éaa»r brinca-

deiras com o Sargento José Lewgoy. Imaginem afora o nosso

yaade ator característico, transformado num sargentão da-

qHdifla que "dão duro" em cima dos pobres recrutas!

Pois acontece o impossível. Os dois rapazes oerto dia«io convocados para fazer o serviço militar, e o comandoos destina, por uma ironia da sorte, exatamente para a com-

panhia do sargento Lewgoy. Chega entãc a vez deste ir àforra. E o que acontece, os incidentes, as peripécias, os qui-

pfoquós são de fazer morrer de riso qualquer pessoa. • :.

Nò Exército eles se encontram com iim terceiro convo-*

cado e forinam então o grupo de "Três Recrutas", que.»?destacam*por sitas tropelias.'Basta* citar os artista que os jià-^terpretam --• Ankito, Cole e Adriano Reis -^- pára

'k.vÍò-',

ficar o que não sai dessa conjugação. . ;• . V'"Ahkito"é Còlé sãó' dois grandes nontes nà coniédiá .íeír.

tftd, que uitímamehté forani conquistados peto dnçma, já-lendo'apresentado trabalhos apreciáveis nesse sentido. Ádriá-no Reis aparece pela primeira vêz na telà^ mas dizem ás pês-soas que já viram o seu. trabalho que êtenádá fica ardèver«os seus "companheiros d'a'rmáS", * LLi Mas existe um terceiro fator de interêsse no filme; Mi-

riam Tereza, a jovem artista que apareceu pela primeira vez,em/'Com o Diabo no. Gorpo", é o principal elemento femini-no de "Três Recrutas". Inteligente, viva, bonita, Minam Te-léza está fadada a um grande futuro no Cinema e nò Teatro.Km, porque falam que Oscarito, o nosso futuro cômico,pretende organizar uma companhia de comédia que terá co-no "estrela" Mirianv tereza. Dizem que

"filho de peixe pei-zinho é...M Não sabiam que Miriam Tereza é filha de Osca-ritO? '*.*-. * .-'.;-,*.

jRio, 12 de Julho de 1953

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^J 11'lí IWmmÊÈÊÊÊÊÊÊÊÊÊ^

• "Sargento Lewgoy! S*«m»« o*, doi»tentamo-no.t Cole a AnUto. Péia

iv at recruta» que foram convocados. Apr&f otiçáe, Uto aqui dove Mir uma sopa, não?»

» — WE5TISTA DO D. C.

......

Um bom $ahfo\

¦;W,i,mi'rlaia»*ta*mm—^M"""" '¦<

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COELHO • O COELHO deve ta- ciaco «¦ seis meses<*^1' * ^ quando muito; quando é «• mais idadeé duro 'e mais novo não tem gôstó. Sabe-se quc o coelho é novoquando nas juntas das patas dianteiras, por cima do joelho, temuma grossura ou enchimento do tamanho de uma lentilha. E'preferível sangrar o coelho para matar. A faca deve ter pontafina e ir direta ao coração. Com uma faca de ponta faz-se entreas coxas uma incisão de cinco centímetros de comprimento. Des-locam-se os ossos das pernas na última junta e pela incisão fei-ta, tendo primeiro o cuidado de desligar a pele da carne, extrai-se a parte posterior do corpo do coelho. Destripa-se da seguintemaneira: corta-se a pele da barriga em todo o comprimento, des-de o peito até as coxas. Tiram-se os intestinos, tendo o cuidado denão os arrebentar.

Soca-se com sal, alho, louro, cheiros, cebola, pimenta em grão,pimenta fresca. Esfrega-se bem o coelho com estes temperos e re-ga-se oom um pouco de vinagre branco e vinho.

I PITÃO • O IMPORTANTE para se preparar o leitão• ^ é . deixá-lo, depois de limpo e destripado,algumas horas em vinhas d'alho. Quando se quer fazer leitão re-cheado, deve-se cortar a pele da barriga em todo o comprimento

O recheio, que geralmente é feito de miúdos, farofa, azeito-nas e ovos cozidos, é introduzido pelo corte que em seguido é fe-chado e cozido.

Leitão assado: — Depois de temperado coloca-se o leitãonuma assadeira, unta-se com gordura por dentro e por fora e colo-ca-se no forno para assar. De vez em quando rega-se com molhopicante ou limão.

Cabeça de Ieião: — Depois de temperada, cozinha-se em água.Juntando-se a esta, cebolas inteiras e cheiros. Quando estiver qua-se cozida, juntam-se um repolho, umas batatas e um pouco defeijão branco, já cozido. Arruma-se a cabeça no centro do pra-to e à volta os legumes. Serve-se com malho picante, ou azeitee vinagre.

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PATO: O

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PATO deve ser novo, ter a gordura branca ea pele fina. O bico é dificil de partir e a pelemuito branca é sinal de que é'velho.

Pato em purée: — Passa-se o pato em gordura quente paracorar, assim como umas fatias de presunto inglês Kega-se, em .seguida, com um pouco de caldo e juntam-se-lhe umas cenourascom dois dentes de cravo espetados, cheiros e uma tolha dçlouro. Cobre-se a cassarola e deixa-se cozinhar lentamente.Quando o pato estiver cozido, passa-se o molho numa peneira ètira-se a gordura. Faz-se um purée de ervilhas cu batatas, arru-ma-se no centro do prato, colocando o pato em cima. Enfeita-se, à volta, com agrião ou com folhas dé alface.'

Pato recheado : — Cortam-se em pedacinhos os miúdos dopato e um pouco de presunto inglês. Junta-se a isto um pou-co de miolo de pão embebido em caldo e xepremido, cheiros pi-cados, azeitonas, creme de nata, quatro ou cinco gemas e pirnen-ta. Misture-se, enche-se o pato que em seguida vai assar.

PCDII . AAORTO ° peru' deve ser Pendurado pelos pés, fi-¦ ™" • ¦'•cando nesta posição o tempo preciso para que

, perca todo o sangue, a fim de que a carne, depois de assada, ii-que branca. Depena-se enquanto estiver quente, não se devendoempregar água quente para êsse fim, conforme é muito usado.Depois de depenado, convém chamuscar o peru, para tirar asúltimas penugens. Para se proceder à limpeza interna é pre-ciso ter o máximo cuidado, em não furar o papo, para que nãoderrame o seu conteúdo. O meio mais íácil para se obter êsteresultado, é cortar o pescoço bem rente do corpo, deixando, po-rém, ficar a pele, que deve ser cortada na parte posterior no sen-tido do comprimento. Pela cavidade obtida, .extrãi-se o papo.As tripas, a moela e o figado, serão retirados pela parte infe-rior do corpo. Lava-se depois muito bem. Com o tempero es-frega-se o peru por dentro e por fora, e assim deixa-se tunastrês horas. Ao fim desse tempo, deita-se o peru num alguidarcom quatro garrafas tíe água, uma de vinagre e uma de vinhobranco. De vez em quando, deve-se virá-io. O peru deve sermorto sempre de véspera.

...UM BOÊMIO{CONCLUSÃO DA 2* PÃC)

o%f&B de "shows". Gada vez eu mais intri-gado ficava» Não havia a menor dúvida: oaeu gorduchinho e simpático boêmio lusi-•fraao era um homem raro. Mas era preciso¦fre-r uma explicação para aqueles aplausosfrenéticos, diariamente reproduzidos,após o espetáculo que se repetia, ao tem-po, por seis semanas seguidas. íúi diretoae assunto, certa vez:

"0 senhor vem aqui todas as noites, nãoé verdade? Pois bem. Vejo-o aplaudir o mes-»e "show", cada vez com mais entusiasmo.9 seu sorriso é uma tranquilidae para ósartistas, quando a cortina do palco se fe-cha. Se ainda, ao menos o "show" se mo-dificasse, se houvesse transformação, sef-ôsse trocado o espetáculo, eu acharia ra-zoável os seus aplausos, mas assim, real-mente, não compreendo". E êle, muito sur-preso: — "Mas o "show" não muda diária-mente? Não é um novo "show" cada dia? En-tão, como é que o "maitre d'hotel" Rocha meafirmou que mudava?..."14 —- REVISTA DO D. C

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PALAVRAS CRUZADASUORIZONXAIS" '¦¦ — Espaço de vinte e quatro ho-

ras; 4 — Inseto caseiro; 10 — Cidade paulistana; 11 — Respeitar; 12 — Trabalho que se háde concluir num certo tempo; 14 — Interjeição que designaafirmação; 15 — Que tem olor (fem.); 17 — Aqui; 18 — Mas;19 — Órgãos visuais; 2% — Vento: 22 — Contração da prepo-sição a com o artigo o; 23 — Deste modo; 26 — Interjeiçãodesignativa de estrondo ou detonação; 28 — Forma do prono-me tu, quando precedido de preposição; 29 — Dividir em oitopartes; 32 — Nome feminino; 34 — Ligeiro vapor atinosfé-rico; '35 — Diabo; 37 — Lista; 38 — Galão de fio metálico o»de seda, lã etc, que guarnece e abotoa a frente de um vestuário; 39 — Ensejo, pretexto. .

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32 33 Pjflj 35

35 36 JOES^

VERTICAIS: 1 ~ Mencionado; 2 — Que diz respeitoà Itália; 3 — Claridade que precede onascer do sol (PL); 4 — Ar exalado dos pulmões; 5 — Su-cesso, imprevisto; 6 — Batráquio; 7 — Ação; 8 — Mineral deestrutura, lamelosa, que é um silicato de magnésia; 9 --Es-

paço aberto no interior de uma residência (PL); 13 — O té-souro público; 16 — Esconder em lapa; 20 — Do verbo haver;23 — Assalta, investe; 24 — Indício; 25 — Mesclada; 27 —Irmãos; 30 — Aparelho para tecer; 31 —r Cilindro mais oumenos comprimido; 33 — Rio que separa o Brasil do Para-guai; 36 — Preposição que indica lugar.

¦ -

* Charadas NovíssimasD

~cs

• O homem que bebe cachaça fica sem energia e se trans-forma num indivíduo valentão — 2).No fluxo e ref luxo dos acontecimentos humanos, a ara-gem só nos serve para entontecer — (2 1).Pessoa prudente e dotada de inteligência, age semprecom reflexão — (3—2).

El — Seu ma'°a- feito está na inteligência de como agir, lutare não esmorecer, sobretudo — (1 2).H —Andar sem uma das partes do corpo humano é o me»-jno -que não ter parente — (1—1).H — Seu rosto assemelha-se a certa madeira: muito .crespo— (2—-2). r.

Charadas SincopadasQ—Foi nesta residência que êle terminou sua existência—- 3 (2). '•-" : -;¦ ,¦•.. r:'. r., .-• .<^-....

0 — Q. roubo foi praticado na Selva — 3 <&LL~. ¦ v!í siV

'

H 'ÍT, Êsse Pe""a,vi,ho Passa a vida a contar mentira — 3LfaL

H ~

^e desnaturada não passa lle UIná simples mádriátv-3.(2). . ..; . • --¦ ¦¦¦ ¦""'-;¦¦ ..''.¦ ..y^Yy:

@ — A mais pequena porção de umá coisa retribui-se comcarinho — 3 (2).

0 — Após tamanha intriga, aquele sujeito foi - condenado aologo de bois — 3 (2). .:

Resposta Dos Passatempos do Número AnteriorPALAVRAS CRUZADAS: HOR. loca; pega; caber- acato:

>f^LP0ÜrÍ TêS''Am; e5a; aroma: alekaí; 'oral; dó,-a/; g.

feam? a^r ^RT^W^h^ ^^^ãparo; acabe mm£Aram, amor. V.LRT. lazer obeso; cem; arejar,. neDel- eco- eZSk"atoCnLca-mdaa;,^rar;

ral0>- mora= «di!; aPÍr;"aS; &£.tava , opaca, dalem; asaro; durar; olor; al; aba; pum -

r^í^fAS TN0VÍ?SMAS: 1 - Retrato; 2 - Jamais; 3- Capeta; 4 -Jacarei; 5 - Penador; 6 - Provocação 'CHARADAS SINCOPADAS: 1 _ Pacato (oatoV ? \r&.

Rio,, 12 de Julho de 1953

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.. ..- . : -

:t. ' ... .-."¦.

EXPANSIVIDADE FEMININAÇE A MULHER não fôsse

expansiva, comunicativa econfidencial, se não conseguis-te atrair insensivelmente o ho-mem à sua intimidade (e defato êste acaba por render-se ...), os homens talvez aca-bassem por viver isolados; aexperiência pessoal se iria per-dendo e com ela tôdas aque-las vantagens mútuas que po-dem procurar os sexos em seuintercàmhio moral e afetivo.Não nos esqueçamos que associedades zoológicas que de-«envolvem sua vida em comum(abelhas, formigas, alces, etc.)são sociedades predominante-mente de fêmeas, e que mes-mo na criação artificial (ga-linhas, ovelhas, etc.) são asfêmeas que mantêm o agru-pamento.

Q AFÃ expansivo da mulher,resulta, pois, sumamente

proveitoso para a sociedade etambém para o homem e amulher separadamente, por-quanto c um dos elementosque mais atrai um sexo ao ou-tro e que afirma mais sólida-mente sua união.EMBORA as convenções so-

ciais^ estabeleçam que seja© homeni quem peça a mãoda fuMri esposa, o certo éque, na maioria dos casos, a

(Prof. N. C DE OLIVEIRA)

mulher foi quem conquistou ohomem mediante sua nature-za expansiva. À comunicativi-dade da mulher se devemmuitos Citsamentos chamados"de conveniência", mas quelogo se transformaram em ca-samentos "por amor".ESTA necessidade de expan-

são feminina consti-tui o mais sólido élo que ligao casal! A mulher, levada porêste espírito de expansividade,submete-se ao homem, nasmais humildes condições,abranda o espírito de domina-ção daquele que seria um obs-,táculo para a firmeza daunião. O homem, de sua par-te, ao mostrar-se sensível a ês-te afã de expansividade que le-va a mulher a buscá-lo e abuscar sua intimidade median-te a conversação e as confidên-cias, termina encontrando neleum prazer que constitui umdos sentimentos que mais oinclinam ao sexo feminino.A EXPANSIVIDADE é,

ainda, útil para o pro-gresso intelectual e moral damulher, "pois que o homem,atraído a seu círculo de rela-ções, influi, mesmo sem intén-ções, no campo intelectual emoral de. sua companheira.¦rERIÁ inútil- negar que o

campo intelectual dá mu-

%>Q iÈy?lher é muito mais reduzidoque o do homem. E é muitomais reduzido porque é sôbreo campo da dor e da alegriaque concentra a mulher suapaixão c seu interesse, já quesente e adivinha (!) um lugarde meditar e refletir — Ora,a intuição e a emoção têm umcampo mais limitado que a de-dução e a reflexão.QUANDO uma mulher visi-"

ta, por exemplo, uma ex-

posição ou assiste a um cur-sò ou lê um livro, os julgarámagníficos ou insuportáveis...sentir-se-á levada ao sétimocéu da admiração ou ao pro-fundo abismo do desagrado...Encontrará que a idéia apre-sentada ihe recorda isto ouaquilo, que o livro denota emseu ator delicadeza, grosseriaou malícia, que o quadro reverla certo romantismo, etc. Afir-mações ou suposições que,

tendo hipóteses, podem 'ser

reais, e veroade, mas que, semdúvida, nada têm que ver coma objetividade do quadro, dofato, do livro, do curso, etc.

ESTA intuição, êste estado decontinua emoção, contri-

buem pouce para desenvolverseu campo intelectual, já porsi limitado, pois sua paixão einteresse se dirigem, de pre-ferência. para pessoas ou coi-sas que lhe são imediatas notempo e no espaço. A mulher,embora advirta que uma coisaé bela ou feia, agradável oitnão, não sabe entretanto opor què de sua condição; em-bora conheça ela o pequenosetor da vida com que se man-tém em contato, não conheceporém a vida. O homem con-segue, ser" esfôrço, medianfo raciocinio, levar a mulher àcpnsideiação de aspectos davida que ela, de ordinário,costuma não ver. Pelo racio-cínio; o homem obriga a mu-lher a perceber a existência deconcepções da vida diferentesdas concepções femininas ealargar sua vida até dar-lhecontornos mais amplos.fONCLUINDO, dire mos:%* embora possa haver des-gostos, contratempos, e atéconfusões, originados por estaexpansividade, esta será sem-pre uma qualidade de altoquilate paia a mulher.

A alma feminina é por na-tureza transbordante: c parasi e para os outros também!

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DESCULPE PELO* ] HUMÍINSUUtXQUE ("QUEêLE XHE DtRI- [GENTE 7GIU) MADAME. ^\EN^Z.NAU SUCEDERArjTRAMDS

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exagerado; 12 — Pensai imagina,- 14 —Metera no atõleiro; 16 —Diz-se dos dentes que ficam situados depois dos caninos; 17— Não ir; 18 — Sujeito falador, tagarela (Pe., Brasil); 20 — Anual; 21 —Sofrimento físico,- 22 — Ligar,- 23—Batráquio — (s. o til); 24 — Ajuste;27 — Altar dos sacrifícios; 28 — Que coisa ou pessoa,- 29 — Encolerizar;31 — Pedaço de madeira; 33 — Soltar; 35 — Carta de baralho,- 37 — Carnedo lombo do boi, entre a pá e o cachaço; 39 — Parente,- 40 — Fêmea dotouro; 42 — Glóbulo duro, brilhante nacarado, que se forma em certasconchas (pl.); 14 — Adicionar; 45— Desejo ardente; 46 — Forma leve deteatro musicado, sôbre assunto cômico e sentimental,- 48 — Passado noralador,- 50 — Mover com o abano; 51 — Rasteiros? 52 — Tratamento quese dá às freiras.

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VERTICAIS" ^ ~~ Re'at'vú ao latim (feminino); 2 — Período,- 3 — Homemde elevada estatura,- 4 — O mesmo que fotu-bola; 5 — Le-cionar,- 6 — Número indivisível; 7 — Prefixo, designa meio, quase? 8 —Aceita,- 9 — Estender, espalhar; 10 — Assaltar, investir; 11 — Gastar como uso; 13 — Ave trepadora; 15 — Grande paixão; 19 — Escrito de jornal;21 — Denuncia como autor de um crime; 25 — Oxido de cálcio; 26 — Reza,suplica — 28 —'Discussão,- 30 — Elevar-se a um cargo os posto,- 31,— Co-mer,- 32 — Fazer acenos,- 34 — Zombaria, ençámio,- 35 — Respeitar,- 36 —Restituir saúde a (quem está doente); 38 — Lâmina metálica com que sedá impulso ou resistência a qualquer peça (pl.); 41 — Qúe agrada e deleita?43 — Terra misturada com detritos orgânicos no fundo da água; 44 — Livrariaonde se vende livros usados; 47.— Instrumento agrícola (pl.); 4 — Artigo'masculino, plural. -

Resultado do "Certame Carioquinha N.° 47"Muitas foram as soluções ... corretas

que nos chegaram. Pelo processo qué vi-mos adotando, classificamos três leitores.São eles: José dos Santos Silva Júnior,rua Machado, 197, Belo Horizonte, Mi-rias .Gerais—- agraciado' com ò livro"Animais Carnívoros"; José Carlos Oli-vehra. Vila Oliveira, 3 Conchas, SãoPaulo —*¦*¦ aquinhoado com b livro "Con-tos e Lendas do Deserto"; e Dirce Fe-dro da Silva, Praia do Jequiá, 96, Ilha

do Governador. D.F. - brindada com pinteressante jogo "Calcular e Vencer".-RECEBIMENTO DE BRINDESÀ leitora Dirce, residente nesta Capi-

tal, deve comparecer à nossa redação,Avenida Rio Brahco, 25, entre 14 e 19

\ horas, procurando por R. Portella, 'si fímde reclamar o jogo a què fêz jús. Os lei-iores José Santos e José Carlos devemaguardar pela volta do correio, sob re-gittro, os seus brindes.

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-|?Vejam no Suplemento Internacional, pérgina 5 ou 8, a relação dos leitores agraciados comi um livro rio "Ceir-tame Carioquinftii «; «'V bwi ccmo a aolaeio da Palavra Cro-acima

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iuira os ifi s

QS GRANDES INVENTORESPRESENTE certame é dos mais djifíceis e interessantes. Trata-se, como si

.Tê» de vários inventos que desfratamos na civilização contemporânea i«W*0 «:o«rfort<V devemos .à inteligência de muitos cientistas e inventores que dealçaram soas vidas ao progresso da humanidade. **'.,*: Mas, perguntamos nós: sabe o leitor dizer a quem pertencem os inventos de¦ennados abaixo? Se sabe, escreva ao lado de cada orna das invenções, sôbre sseta, o nome do inventor.

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