354 - World Bank Documents & Reports

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Transcript of 354 - World Bank Documents & Reports

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1 Governo do Estado do Rio Grande do Norte_Secretaria de Estado dos Recursos Hidricos - SERHID-

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GOVEISODiE TODOSTb.Ihndo p- valer

marginal e as restrições quanto a utilização dessas áreas para abastecimento ou armazenamento decombustíveis e produtos químicos.

c) Captação de água - Serão fornecidos esclarecimentos sobre os métodos para captação e descargade água: o uso de mangotes para captação providos de filtro para evitar entrada de peixes, aprecaução para que a interferência com as vazões do corpo d'água sejam insignificantes.

* d) Prevenção, controle e contenção de derramamentos - Todos os trabalhadores deverão serinformados sobre as áreas adequadas para realização do abastecimento e lubrificação de veículos ede todos os equipamentos; dos cuidados para armazenamento de combustíveis, óleos lubrificantes1 e outros materiais tóxicos; da proibição de realizar essas atividades em áreas de PreservaçãoPermanente e áreas alagáveis; e dos procedimentos especiais de recuperação (clean-up) de áreasque sofreram derramamentos.1 e) Proteção da flora e da fauna - Todos os trabalhadores deverão ser informados sobre a proibição decoleta de qualquer planta e que nenhum animal poderá ser capturado, molestado, ameaçado oumorto dentro dos limites e áreas adjacentes às áreas vinculadas às obras. Nenhum animal poderáser tocado exceto para ser salvo. Uma fotografia de cada uma das espécies protegidas seráfornecida em folheto explicativo para a correta identificação. Qualquer confronto, ameaça oumorte de um animal protegido ou planta deverá ser relatado ao Supervisor Ambiental.

f) Qualidade do ar e ruído - Todos os trabalhadores serão informados sobre as medidas para reduçãode emissões dos equipamentos, evitando-se paralisações desnecessárias, e procedimentos demanutenção e regulagem de motores a combustão. Serão instruídos também quanto aos cuidados eprocedimentos preventivos para o desenvolvimento das atividades construtivas em estação seca,

* para evitar o aumento da emissão de poeira.

g) Manejo e gerenciamento dos resíduos sólidos - Todos os trabalhadores, encarregados esupervisores deverão receber treinamento e capacitação para o correto controle e manejo dos1 resíduos gerados durante as obras. O conteúdo do treinamento deverá focalizar os seguintestópicos: importância do gerenciamento dos resíduos sólidos; minimização da produção de resíduos;maximização de reciclagem e reutilização, coleta seletiva e acondicionamento apropriado dos1 containers de resíduos sólidos; disponibilização de containers em número e localização adequadospara disposição final dos resíduos; e disposição final adequada de resíduos.

lh) Recursos culturais - Todos os trabalhadores serão orientados quanto ao tipo, importância e1 necessidade de cuidados, caso recursos culturais, restos humanos, sítios arqueológicos ou artefatossejam encontrados parcial ou completamente enterrados nas proximidades das áreas de trabalho.Todos os achados deverão ser imediatamente relatados ao supervisor ambiental e qualquer

* trabalho que possa prejudicar os artefatos deverá ser paralisado.

i) Áreas inundáveis -. Os trabalhadores serão informados sobre os cuidados com essas áreas, taiscomo utilização de estradas de acesso só com autorização; inadequação para utilização para1 armazenamento e estocagem de materiais; e as nonnas e procedimentos construtivos.

j) Relações com a comunidade - Todos os trabalhadores serão informados sobre o Código deConduta relativo ao comportamento no contato com a comunidade e pessoas no entorno das obras.Este tópico abordará os procedimentos exigidos para que os contatos com as pessoas, nasproximidades das obras sejam profissionais, respeitosos e seguros; e focalizará também aspenalidades para comportamento impróprio e não permitido.

* 3.2. Código de Conduta dos Trabalhadores

O contato entre os trabalhadores das empreiteiras e as diversas comunidades locais e o comportamentodestes trabalhadores frente ao meio ambiente são dois aspectos que deverão ser acompanhados a partirda fase de recrutamento e contratação da mão-de-obra. Para evitar conflitos e comportamentosinadequados, deverá ser emitido o código de conduta, contendo as normas e procedimentos exigidosdos trabalhadores vinculados às obras, bem como serão desenvolvidas atividades educacionais para a1 manutenção de bom relacionamento com as comunidades.

TCABR

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1 GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTESECRETARIA DE ESTADO DOS RECURSOS HIDRICOS - SERHID

1 Programa Estadual de DesenvolvimentoSustentável e Convivência com o Semi-Arido

Potiguar

1 Relatório de Avaliação do Programal RAA

Anexo I

Novembro de 2005

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l ANEXO 1

1 PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL - PGA

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PLANO DE GESTAO AMBIENTAL

1PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

E CONVIVENCIA COM O SEMI-ÁRIDO POTIGUAR

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1 Outubro 2005

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Sumário

Introdução .3

1. Sistema de Gestão Ambiental do Programa .4

2. Programa de Comunicação Social .14

3. Programa de Educação Ambiental - PEA .19

1 4. Programa de Medidas Mitigadoras e Compensatórias .25

5. Plano de Regularização Ambiental da Infra-estrutura Hídrica .27

6. Programa de Monitoramento .29

6.1. Programa de Monitoramento da Qualidade das Águas .29

6.2. Monitoramento e Controle da Salinização .30

6.3. Monitoramento e Controle da Eutrofização .32

7. Manual Ambiental da Construção/Manual Ambiental de Adutora .33

1 7.1. Gerenciamento Ambiental - UGP .34

7.2. Supervisão Ambiental de Obras .35

7.3. Equipe Ambiental das Construtoras .36

1 7.4. Requerimentos Ambientais para Contratação de Empresas .37

7.5. Planejamento Ambiental de Obras .39

1 7.6. Implantação e Gerenciamento das Obras .41

7.7. Atividades Construtivas .64

* 7.8. Plano de Controle e Recuperação Áreas de Empréstimo e Bota-foras e Recuperaçãodas Áreas dos Canteiros das Obras .72

1 8. Avaliação ambiental estratégica do PERH .84

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Tr.ha~do p vaie,

INTRODUÇÃO

O Programa de "Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar"compreende um conjunto de intervenções integradas, destinadas à otimização do aproveitamento dosescassos recursos hídricos do Estado.

As ações que compõem o Programa foram organizadas em quatro principais Componentes, tendo emvista o equacionamento das questões fundamentais relacionadas às demandas e disponibilidadeshídricas, a saber: gestão, proteção / conservação e infra-estrutura.

O componente Gerenciamento dos Recursos Hídricos envolve ações de caráter não estrutural,1 relacionadas à organização legal, institucional e operacional dos órgãos gestores do setor.

O segundo componente Proteção e Conservação dos Recursos Naturais enfatiza o uso racional da água/combate a perdas; a proteção e recuperação de micro bacias hidrográficas; o apoio técnico para oreuso da água, e os investimentos para reuso de águas residuárias.

O terceiro componente - Infra-estrutura Hídrica diz respeito às ações estruturais seletivas,representadas pelas obras de conservação e reabilitação de estruturas existentes, pela construção eoperação de novas estruturas hídricas, e por intervenções de caráter social direcionados à população debaixa renda dispersas em núcleos urbanos e em comunidades rurais.

O quarto componente Gerenciamento do Programa compreende as ações relacionadas ao* gerenciamento do Programa, com o monitoramento e a avaliação dos resultados pretendidos.

Todas as ações constituintes dos Componentes foram concebidas e formuladas de forma integrada,1 tendo em vista sua correta implementação e sustentabilidade futura.

Para garantir esse propósito, é formulado o PGA - Plano de Gestão Ambiental constituído por umconjunto de medidas - mitigadoras/compensatórias; medidas de cunho institucional, de operação e demonitoramento, com o objetivo de:

* Assegurar o atendimento dos requerimentos ambientais previstos durante a fase de implantaçãodas obras e de operação das infra-estruturas eE * Prevenir, reduzir, eliminar e/ou compensar, em níveis aceitáveis, os impactos ambientais e sociaisdecorrentes da implementação dos sub-componentes do Programa.

As medidas deste Plano de Gestão Ambiental estão organizadas nos seguintes programas: Sistema de

a Gestão Ambiental; Comunicação Social; Educação Ambiental; Medidas Mitigadoras eCompensatórias; Regularização da Infra-estrutura Hídrica; Monitoramento e Manual Ambiental daConstrução - descritos a seguir. Os custos estimados de implantação do PGA estão apresentados na1 Tabela 1.

Tabela 1 - Plano de Gestão Ambiental

Programas Períodos Anos Total Entidadeo01 02 03 04 (mil reais) Responsável

1. Comunicação Social 25 25 25 25 100 SERHID/UGP2. Educação Ambiental 70 60 60 60 250 SERHID/UGP3. Medidas Mitigadoras e 340 340 IDEMACompensatórias CAERNPrograma de Apoio à Consolidação 240da APA Bonfim GuaraíraPlano de Controle de Perdas Sistema 100Adutor Monsenhor Expedito4. Regularização Ambiental da Infra- 150 100 100 100 450 SERHID/UGPestruturaPlano de Gestão de Reservatórios (*) SERHID/UGP5. Monitorainento Ambiental 380 30 30 17 427Monitoramento da Qualidade da 30 30 30 17 77 SERHID/UGP1 ~ ~~Água_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

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GOVEiNO%IE TODOS1 Tr.b.Ih~do pm v-fr

Monitoramento e Controle da 350 350 SERHID/UGPSalinização7. Plano de Controle Ambiental - SERHIDManual (**) CAERN8. Avaliação Ambiental Estratégica - SERHIDdo PERH (***) IDEMATOTAL 1.567

*) os custos estão incluídos no item 1.2.2 - Estudos de Usos Múltiplos Gestão de Reservatórios(**) Responsabilidade das construtoras(**) os custos estão incluídos no item 1.2.1 - Projeto de Revisão e Atualização do Plano Estadual de Recursos Hídricos -1 PERH

É importante enfatizar que diversas das ações propostas ao longo do PGA terão seus custos envolvidos1 nos componentes e sub-componentes do Programa.

1. SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL DO PROGRAMA

a- JustificativaE A natureza variada dos componentes e a diversidade das ações propostas nos sub-componentes doPrograma de "Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar" requerem amontagem de uma estrutura organizacional adequada, que considere o espaço de atuação de todos os

* organismos intervenientes tendo em vista a promoção e implementação de mecanismos decoordenação, que promovam sinergia entre as ações em desenvolvimento, criando condições deagilidade e eficiência necessárias à implantação do Programa.

b- Objetivo Geral

* Organizar e coordenar as ações de caráter sócio-ambiental dos componentes e sub-componentes1 do Programa;

* Compatibilizar a natureza específica das ações e atividades dos projetos dos sub-componentes aserem executados;1 * Considerar os avanços obtidos da experiência recente na gestão de programas e/ou projetossemelhantes;

* Incorporar/adequar as diretrizes e requisitos do Banco Mundial; e1 * Compatibilizar as características próprias de organização do Governo Estadual e as diretrizes degestão que orientam sua administração na formulação do Sistema de Gestão Ambiental.

l c- Objetivos Específicos

* Promover a integração entre os coordenadores dos componentes e dos sub-componentes doPrograma e a equipe técnica e operacional responsável pela execução das atividades e serviços,de modo que o desenvolvimento dos projetos, serviços e obras sejam compatíveis com osrequisitos de proteção e conservação ambiental;

* Acompanhar e orientar a execução das medidas mitigadoras exigidas nas licenças ambientais eas recomendações do Manual Ambiental de Construção;

* Supervisionar a implementação dos programas de caráter institucional -comunicação social,educação ambiental, relocação e indenizações, e de monitoramento;1 * Identificar e avaliar níveis de impacto ambiental relevantes, estabelecer metas de melhoria edirigir as operações no sentido de atingir essas metas, em conformidade com a legislação emvigor.

d- Estrutura, Componentes e Funções

O Programa terá como Mutuário, perante o Banco Mundial, o Governo do Estado do Rio Grande do1 Norte e como organismo executor a Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos - SERHID.

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GOVE* DiETODOS1T-blh p. -teSeguindo as orientações do Agente Financiador e os princípios da administração pública local degestão integrada e coordenada de programas com tais características e de tal porte, a coordenaçãoexecutiva e a administração geral do Programa serão exercidas por uma Unidade de Gerenciamento doPrograma - UGP, vinculada à SERHID e diretamente subordinada ao Secretário.

Esta Unidade de Gerenciamento do Programa - UGP configurar-se-á no grupo técnico de referência doprojeto e terá a prerrogativa de garantir a qualidade técnica e gerencial das ações executadas peloPrograma.

Para tanto, a UGP será composta por uma Coordenação Geral, uma Assessoria Técnica e 04 (quatro)1 gerentes de áreas: Gerente de Gestão, Gerente de Conservação e Proteção, Gerente de Infra-estrutura eGerente Administrativa Financeira e Contábil.

A estrutura organizacional é apresentada na Figura 1 - Estrutura de Gestão do Programa e as funções eatribuições de cada componente são descritas a seguir.

Conselho Gestor1 ~~~~~~~~~~~~~~~~~do Programa

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1~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~1 ( Apoio ao UGP

* Gerendamento.........ç ~~~~~~~~~~~~~~~~~Assessoria

*ETécnica

Gerência de Gerência de Gerência de Infra- GerênciaE Gestão Conservação e Estrutura AdministrativaFinanceira

H _ eSrgfi~~~~~~~o- exer~ores _ ó trgãos co exerxores ó rgãos co exerxores _ _ ~~~~~~~~~dos projetos do _ dos projetos do l l dos projetos do l

_ Componente 1 _ Componente 2 J tComponente 3 J

* Figura 1: Estrutura de Gestão do Programa

Conselho Gestor

Considerando a multiplicidade das funções e atividades do Programa, e, também, as várias áreasenvolvidas no mesmo, propõe-se a formação de um Conselho Gestor, com funções deliberativas, demacro planejamento e articulação do Programa como um todo. Esse Conselho deverá ser a instância1 | máxima de decisão do Programa. O Conselho Gestor do Programa deverá desempenhar tarefas dearticulação intra-programa, ou seja, estabelecer as inter-faces entre os co-executores, e externa aoprograma com os demais Conselhos Estaduais diretamente relacionados com a temática do Programa,como por exemplo, Conselho de Conselho de Recursos Hídricos e Conselho de Meio Ambiente.

Em linhas gerais, o Conselho Gestor desempenhará os seguintes papéis na implantação do Projeto: (i)I | servirá como um fórum para integrar o Programa com a estratégia de desenvolvimento do Estado; (ii)

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apreciará e aprovará o POA (Plano Operativo Anual) cujas propostas serão submetidas pelaCoordenação Geral da UGP; (iii) fará o acompanhamento do desempenho global da implantação doPrograma no Estado e recomendará medidas que permitam o seu aperfeiçoamento.

O Conselho Gestor será constituído pelos titulares das seguintes secretarias:

l (i) Secretário de Estado dos Recursos Hídricos, que será o presidente do Conselho;

(ii) Secretaria de Estado do Planejamento e das Finanças - SEPLAN

(iii) Secretaria de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca - SAPE.

c A Secretaria Executiva do Conselho Gestor será exercida pela Coordenação Geral do Programa.

Câmara Gestora

e A Câmara Gestora será constituída pelos representantes de todos os órgão e instituições envolvidas naexecução do Programa, sendo presidido pelo Coordenador Geral da UGP. Os demais órgãos eentidades presentes nesta câmara serão:

Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte - IGARN;

Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte -CAERN;

Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural - EMATER-RN;

Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente - IDEMA-RN;

Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte - EMPARN;1 Agência de Desenvolvimento do Seridó - ADESE;

UGP - Unidade de Gerenciamento do Programa

A coordenação executiva e a administração geral do Programa serão exercidas por uma Unidade deGerenciamento - UGP, vinculada a SERHID e diretamente subordinada ao Secretário. A UGPconfigurar-se-á no grupo técnico de referência do projeto e terá a prerrogativa de garantir a qualidadetécnica e gerencial das ações executadas pelo Programa. A UGP será composta por uma CoordenaçãoGeral, uma Assessoria Técnica, e 04 (quatro) gerentes de áreas: Gerente de Gestão, Gerente deConservação e Proteção, Gerente de Infra-estrutura e Gerente Administrativa Financeira (Figura 1).

A UGP será responsável, no âmbito da SERHID, pelas atividades da Secretaria Executiva do ConselhoGestor bem como a execução dos Componentes que estão sob responsabilidade da própria Secretaria,em articulação com as áreas com competências específicas. Cada Gerência terá sob suaresponsabilidade a execução direta dos componentes que estão sob a responsabilidade da SERHID etambém o acompanhamento da execução dos componentes que estão sob responsabilidade dos órgãose instituições integrantes graa do Programa.

e inti Serão atribuições gerais da Unidade de Gerenciamento do Programa:1 o Apoiar e dar suporte a atuação do Conselho Gestor do Programa;

o Preparar a proposta de Plano Operativo Anual do Programa (POA) a ser submetido aoConselho Consultivo e, posteriormente, ao Banco Mundial;

o Articular-se junto à Secretaria de Planejamento e das Finanças com o objetivo de garantir aprovisão adequada e oportuna dos recursos do Empréstimo e da contrapartida para a

* implementação das atividades do Programa;

o Prover meios e condições necessárias para a obtenção de apoio técnico para análise eacompanhamento das ações, propostas e produtos relativos a execução do Programa, sempre

* que necessário;

o Coordenar as atividades relacionadas com contratações das diversas atividades e ações1 previstas;

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GOVERNOOE TODOS1Tlh~ " -le

o Controlar a execução financeira do Programa, bem como preparar e executar, através deauditores independentes, a auditoria financeira do Programa. Preparar as prestações de contassegundo o Contrato firmado com o Banco Mundial;

o Estabelecer e operar o monitoramento e avaliação do Programa, fornecendo informações aoBanco Mundial e ao Governo do Estado do Rio Grande do Norte, sempre que solicitado.

o Promover a ampla divulgação do Programa e seus componentes, com o objetivo de fazer comque todas as comunidades potencialmente beneficiárias possam conhecer a existência doPrograma.

Estrutura da Unidade de Gerenciamento do Programa

> Coordenação Geral

* Funções:

Desempenhar o papel de Secretaria Executiva do Conselho Gestor. Acompanhar de forma sistemáticaas ações do Programa, supervisionar e fazer as articulações institucionais apresentando periodicamenteo estágio de andamento do Programa para o Conselho Gestor, bem como fazer a interface com oBanco Mundial, com o Governo e com outros possíveis agentes financiadores, visando a suaintegração, sustentabilidade, alcance dos objetivos e observância das suas diretrizes e estratégias.

* Atribuições:

o Assessorar o Conselho Gestor e o Secretário dos Recursos Hídricos nas questõesrelacionadas com os Projetos Especiais e sua articulação com outras Secretarias de Estado,instituições públicas e privadas e outros programas e projetos setoriais;

o Promover a integração dos órgãos públicos e instituições privadas envolvidas com aexecução do Programa;1 o Assessorar o cumprimento das diretrizes, normas, estratégias e prazos definidos paraobtenção dos resultados esperados nos diversos componentes do Programa;

o Coordenar a programação orçamentária e acompanhar os desembolsos do recursos1 destinados ao Programa, internamente e junto à SEPLAN;

o Representar a SERHID nas missões do Banco Mundial.

1 > Assessoria Técnica

A Assessoria Técnica será composta por 03 (três) técnicos: um na área jurídica, um na área decomunicação e outro na área ambiental.

1* Funções:

o O Assessor Técnico na área jurídica tem como função instruir, analisar e acompanhar osprocedimentos jurídicos relacionados com as ações do Programa ou que tenham relaçãocom as mesmas, em conjunto com a Assessoria Jurídica da SERHID e dar apoio aosdemais executores em procedimento com mesma natureza.

C O Assessor Técnico na área de comunicação será o responsável direto pelo Plano deComunicação e Divulgação do Programa, devendo trabalhar em total consonância com aAssessoria de Imprensa da SERHID.

o O Assessor Técnico na área ambiental será o responsável direto pelas ações definidas noPlano de Gerenciamento Ambiental do Programa, coordenando as diversas medidasprevistas, tanto em nível de execução de obras como na necessidade de articulação internae externa.

> Gerência Administrativa Financeira

Função:

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1 00OVEINO%DE TODOSTr.lho p- v--r

o Assessorar a Coordenação Geral e os Gerentes na programação, coordenação,acompanhamento, controle e avaliação das ações administrativas financeiras e contábeis1 * necessárias à implantação do Programa.

Atribuições:

o Assessorar o Coordenador Geral nas questões administrativas, financeiras e contábeis* necessárias à implantação do Programa e resultantes das mesmas. Instruindo, agilizando e

acompanhando os trâmites das ações do Programa, no âmbito da SERHID e dos órgãos co-executores;

* o Assessorar o Coordenador Geral nas questões relativas ao orçamento e execução financeirado Programa;

o Controlar o Contrato de Empréstimo firmado com o Banco Mundial e preparar,1 sistematicamente, os relatórios de desembolsos e de situação financeira do Programa, aserem apresentados pela Coordenação Geral ao Banco Mundial, SERHID e ConselhoGestores, bem como os relatórios contábeis. Com este mesmo objetivo, facilitar o processodecisório do Conselho Gestor e da Secretaria Executiva;

o Elaborar, anualmente, a proposta orçamentária do Programa e manter o controle sob osaportes oriundos do orçamento estadual e demais fontes de financiamento do Programa;

o Analisar, revisar e propor alterações no orçamento do Programa, encaminhando-as àSEPLAN;

o Assessorar, em nível setorial, a manutenção de fluxo permanente de informaçõesrelacionado às atividades do Programa, visando facilitar o processo decisório do ConselhoGestor e da Secretaria Executiva;

o Programar, em articulação com os Gerentes, as aquisições de bens materiais, equipamentose contratação de serviços necessários ao bom funcionamento das diversas áreas técnicas eadministrativas da UGP, submetendo-as ao Coordenador Adjunto;

o Preparar as minutas dos Editais, em conjunto com os Gerentes, assessorando a Comissão deLicitação, conforme andamento do Programa;

o Desenvolver as prestações de contas, baseadas nos relatórios gerados pelo Sistema deInformações Gerenciais e submeter à apreciação da Secretaria Executiva e do ConselhoGestor;

o Gerar relatórios de acompanhamento financeiro, contábil, gestão, aquisições e cumprimentode cláusulas e artigos contratuais, extraídos do Sistema de Informações Gerenciais paraatender as auditorias;

o Observar e fazer cumprir as diretrizes, normas, e estratégias do Programa, no âmbito da sua1 área de ação, oriundos do Governo do Estado e Banco Mundial.

> Gerência de Gestão

A Gerência de Gestão se responsabilizará pela implantação de todos os projetos do componente 1 doPrograma que estão sob responsabilidade da SERHID, e acompanhará a execução dos demais projetosdo componente.

o 07 projetos do sub-componente 1. 1 - Aspectos Legais e Institucionais

o 07 projetos do sub-componente 1.2 - Instrumentos de Planejamento

o 02 projetos do sub-componente 1.3 - Instrumentos de Informação

o 04 projetos do sub-componente 1.4 - Instrumentos de Operação e

o 03 projetos do sub-componente 1.5 - Estudos Especiais

1.W sCs.1~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~,

0OVEI7NO DE TODOS1 T,h p- -1--

Atribuições:

o Providenciar os Termos de Referência dos projetos que não tiveram seu detalhamentoconcluído na fase de preparação do referido Programa, de acordo com as solicitações doBanco Mundial;

o Apoiar a Comissão Permanente de Licitação (CPL) na análise de processos seletivos dew ~~~~~~~contratação dos projetos sob sua responsabilidade, solicitando, quando necessário, a

instalação de Grupo de Trabalho para dar apoio técnico na análise de propostas e produtos;

o Nos projetos sob sua responsabilidade que forem de execução direta da SERHID (verTabela 1), a Gerência de Gestão deve fazer o acompanhamento e fiscalização das diversasatividades e ações previstas nos contratos, devendo atestar se está correto o cumprimentodos trabalhos para liberação das faturas.

o Nos projetos sob sua responsabilidade que forem de execução direta de outros órgãos doEstado (ver Tabela 1), a Gerência de Gestão deve acompanhar tecnicamente odesenvolvimento das diversas atividades e ações previstas nos contratos, atuando como1 elo entre a coordenação do projeto no órgão executor e a Secretaria Executiva doPrograma;

o Emitir relatórios de acompanhamento e fiscalização dos projetos em execução, extraídos1 do Sistema de Informações Gerenciais para atender as auditorias, o Governo e o BancoMundial.

> Gerência de Proteção e Conservação

1 A Gerê

o Providenciar os Termos de Referência dos projetos que não tiveram seu detalhamentoconcluído na fase de preparação do referido Programa, de acordo com as solicitações doBanco Mundial;

o Apoiar a Comissão Permanente de Licitação (CPL) na análise de processos seletivos decontratação dos projetos sob sua responsabilidade, solicitando, quando necessário, a instalaçãode Grupo de Trabalho para dar apoio técnico na análise de propostas e produtos;

o Nos projetos sob sua responsabilidade que forem de execução direta da SERHID (ver Tabela1), a Gerência de Proteção e Conservação deve fazer o acompanhamento e fiscalização dasdiversas atividades e ações previstas nos contratos, devendo atestar se está correto ocumprimento dos trabalhos para liberação das faturas.

o Nos projetos sob sua responsabilidade que forem de execução direta de outros órgãos doEstado (ver Tabela 1), a Gerência de Proteção e Conservação deve acompanhar odesenvolvimento das diversas atividades e ações previstas nos contratos, atuando como elo deligação entre o coordenador do projeto no órgão executor e a Secretaria Executiva doPrograma;

Emitir relatórios de acompanhamento e fiscalização dos projetos em execução, extraídos do Sistemade Informações Gerenciais para atender as auditorias, o Governo e o Banco Mundial.ncia de Proteçãoe Conservação se responsabilizará pela implantação de todos os projetos do componente 2 doPrograma, a saber:

o 05 projetos do componente 2 - Proteção, Conservação e Melhoria do Aproveitamento dosRecursos Naturais.

Atribuições:

> Gerência de Infra-Estrutura

A Gerência de Infra-estrutura se responsabilizará pela implantação de todos os projetos docomponente 3 do Programa, a saber:

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I GVE1iODiE TODOSTrbIIh-ndo pa valer

o 01 projetos do sub-componente 3.1 - Obras de Conservação e Reabilitação de EstruturasExistentes

o 01 projetos do sub-componente 3.2 - Novas Estruturas Hídricas

o 03 projetos do sub-componente 3.3 - Programa de Abastecimento de PequenasComunidades1 o 01 projeto do sub-componente 3.4 - Projeto Piloto de Modernização de PerímetrosIrrigados

Atribuições:

o Providenciar os Termos de Referência dos projetos que não tiveram seu detalhamentoconcluído na fase de preparação do referido Programa, de acordo com as solicitações doBanco Mundial;

o Apoiar a Comissão Permanente de Licitação (CPL) na análise de processos seletivos decontratação dos projetos sob sua responsabilidade, solicitando, quando necessário, a instalaçãode Grupo de Trabalho para dar apoio técnico na análise de propostas e produtos;

o Nos projetos sob sua responsabilidade que forem de execução direta da SERHID (ver Tabela1), a Gerência de Infra-estrutura deve fazer o acompanhamento e fiscalização das diversasatividades e ações previstas nos contratos, devendo atestar se está correto o cumprimento dostrabalhos para liberação das faturas;

o Nos projetos sob sua responsabilidade que forem de execução direta de outros órgãos doEstado (ver Tabela 1), a Gerência de Infra-estrutura deve acompanhar o desenvolvimento dasdiversas atividades e ações previstas nos contratos, atuando como elo de ligação entre ocoordenador do projeto no órgão executor e a Secretaria Executiva do Programa;

o Emitir relatórios de acompanhamento e fiscalização dos projetos em execução, extraídos doSistema de Informações Gerenciais para atender as auditorias, o Governo e o Banco Mundial

Apoio ao Gerenciamento

A UGP - Unidade de Gerenciamento do Programa contará com o apoio de uma empresa deconsultoria. Contratada através de licitação pública, promovida de acordo com as regras do Banco1 Mundial e os ditames da Lei 8.666/93. Esta empresa deverá ter reconhecida experiência emGerenciamento de Contratos e Programas Financiados por Órgãos Internacionais, devendo atuar comosuporte técnico e administrativo para a equipe da Secretaria Executiva do Programa.

Execução do Programa

O executor principal do Programa será a Secretaria Estadual de Recursos Hídricos contando com acolaboração do IGARN, CAERN, EMATER, IDEMA-RN, EMPARN, SAPE e SEPLAN na figura deco-executores.

Os executores do Programa serão os responsáveis pelo acompanhamento direto e fiscalização dasdiversas atividades e ações previstas nos projetos sob sua responsabilidade (ver Tabela a seguir),devendo atestar se está correto o cumprimento dos trabalhos para liberação das faturas.

É importante especificar que a UGP centralizará as contratações de consultoria, aquisição de bens eexecução de obras, referentes às atividades e ações previstas nos projetos que integram o presentePrograma, independente do órgão executor.

Assim, a contratação de obras, serviços e fornecimentos inerentes aos diversos projetos integrantes doPrograma será de responsabilidade da UGP, cabendo ao órgão executor atestar sua aprovação técnica.Após a contratação, com a execução iniciada, os pagamentos deverão ser feitos da seguinte forma:

1^£ w TCIBR

1 (

I G~~~~~~~~OõVE..> E TODOSTrlho p£ -valer

o o prestador de serviço, ou executor da obra, ou ainda, o fornecedor, emite a fatura aencaminha ao(s) executor(es) interessado(s);

e o a fatura é atestada pelo pelo(s) executor(es);

o a mesma fatura é encaminhada para a UGP;

o após a comprovação da contrapartida, os pagamentos das faturas serão efetuadas através dascontas locais em reais.

Para fins de formalização dos acordos entre a SERHID e os diversos co-executores, serão firmadosconvênios entre as instituições envolvidas, devendo cada instituição co-executora indicar ocoordenador dos projetos sob sua responsabilidade.

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GOVERNOIDE TODOS£Trlh.nd p -1-

Tabela 1 Executores dos Projetos

Componente 1 - Gerenciamento dos Recursos Hidricos Executor

Subcomponente 1.1 - Aspectos Legais e Institucionais

Estudos de Estratégia Institucional e Planejamento Institucional do Sistema GestorI.1.1 SERHID-IGARN e de Atualização e Adequação do Arcabouço Legal para Gestão dos SERHID

Recursos Hídricos

1.1.2 Institucionalização da Política para o Reuso da Água SERHID1 1.1.3 Definição de Estratégias e Proposta de Política para a Irrigação no RN SERHID

1.1.4 Programas de Capacitação e Treinamento SERHID

1.1.5 Apoio à Instalação de Comitês de Bacia e à Formação de Associações de Usuários da Água SERHID

1.1.6 Implementação do Plano Diretor de Informática (PDI) SERHID

1.1.7 Programa de Uso Racional e Ecenomia de Água SERHID1 __1.1.8 Reforço Institucional SERHID

Subcomponente 1.2 - Instrumentos de Planejamento

1.2.1 Projeto de Revisão, Atualização e Aprovação do Plano Estadual de Recursos Hidricos SERHID

1.2.2 Estudos de Usos Múltiplos da Infra-estrutura Hídrica Estadual SERHID

1.2.3 Estudos sobre Incentivos para Ganhos de Eficiência em Projetos de Irrigação SERHID1 Estudos Hidrogeológicos/Hidrodinâmicos sobre Aqüíferos e Novos Mananciais deAbastecimento

1.2.5 Plano Emergencial para Situações de Calamidade Pública em Recursos Hídricos SERHID

1.2.6 Atlas de Recursos Hídricos e Ambientais do Rio Grande do Norte SERHID

1.2.7 Elaboração de Planos de Bacias SERHID1 Subcomponente 1.3 - Instrumentos de Informação

1.3.1 Implantação da Rede de Monitoramento Quali-Quantitativo dos Recursos Hídricos e IGARNSistemática de Monitoramento e Operação da Infra-estrutura Hídrica Estadual

1.3.2 Sistema Integrado de Informações sobre Recursos Hídricos IGARN/

* Subcomponente 1.4 - Instrumentos de Operação

1.4.1 Fortalecimento da Outorga e da Fiscalização dos Direitos de Uso da Água SERHID

1.4.2 Identificação e Estudos sobre Fontes de Receitas voltadas à Gestão dos Recursos Hídricos SERHID

1.4.3 Desenvolvimento de Modelos para a Gestão da Operação de Sistemas Adutores SERHID

1 4 4 Desenvolvimento de Modelos para a Gestão de Sistemas Simplificados de Abastecimento SERHIDde Água em Pequenas Comunidades

Subcomponente 1.5 - Estudos Especiais

1.5.1 Estudos e Projetos - Resíduos Sólidos SERHID

* 1.5.2 Implementação do sistema de Avaliação e Monitoramento de Programas do Estado do Rio SEPLANGrande do Norte

1.5.3 Atendimento de demandas SERHID

Componente 2 - Proteção, Conservação e Melhoria do Aproveitamento dos Recursos Naturais

2.1 Planos e Projetos-Piloto para Recuperação de Micro-bacias Hidrográficas EMATER/

3TC/BR

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2.2 Combate às Perdas de Água na Infra-estrutura Hídrica Estadual CAERN

2.3 Combate às Perdas de Água nos Sistemas Públicos de Abastecimento CAERN

2.4 Programa de Investimentos em Reuso de Águas Residuais. SERHID1 2.5 Programa de Barragens Assoreadoras SERHID

Componente 3 - Infra-estrutura Hidrica

Subcomponente 3.1 - Obras de Conservação e Reabilitação de Estruturas Existentes

3.1.1 Programa de Conservação e Reabilitação da Infra-estrutura Hídrica Estadual SERHID

Subcomponente 3.2 - Novas Estruturas Hidricas

r 3.2.1 Construção de Obras de Ampliação da Capacidade de Sistemas Adutores Existentes SERHID

Subcomponente 3.3 - Programa de Abastecimento de Pequenas Comunidades

3.3.1 Construção de Obras Hidroambientais SERHID

3.3.2 Programa de Manutenção e Ampliação da Rede de Dessalinizadores SERHID

3.3.3 Implantação de Sistemas de Abastecimento de Água em Pequenas Comunidades SERHID

Subcomponente 3.4 - Projeto Piloto de Modemização de Perimetro Irrigado

SERHID/j 3.4.1 Recuperação e Modemização de Perimetros IrrigadosEmater

Componente 4 - Gerenciamento do Programa

4.1 Unidade de Gerenciamento do Programa SERHID

4.2 Sistemática de Monitoramento e Avaliação do Programa SERHID

4.3 Apoio à Preparação da 2o Etapa do programa SERHID

4.4 Plano de Divulgação e Comunicação Social do Programa SERHID

5 g- Equipe

Para viabilizar a execução do Programa, é necessário dotar a UGP com um quadro de pessoal técnico,com qualificações adequadas e em número suficiente para a execução das atividades descritas. Anecessidade de pessoal subdivide-se em equipe gerencial, que deverá necessariamente ser alocada peloEstado e, equipe de apoio técnico e administrativo, cujas atividades serão objeto do serviço de apoioao gerenciamento.

De acordo com o documento "Arranjo Institucional" da SERHID, a equipe básica apresenta a seguintecomposição:

Area de Atuação - Função Quantidade

l [ Coordenação Geral Apoio de Secretaria _

Apoio Assessor Jurídico 01

Assessoria Técnica Apoio Especialista Ambiental 01

- i - ÃApoio de comunicação 01

Gerência Administrativa Financeira e Técnico em Informática 1 02* ~~~~~~~~~Contábil

Con*ábil Técnico Pleno (Contador/economista) - 01

Apoio Técnico 03

IC/BR

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Gerência de Gestão Técnicos Pleno 02

Gerência de Conservação e Proteção Técnicos Pleno 01

Gerência de Infra-estrutura Técnicos Pleno 04

Equipe de Apoio Pessoal de Nível Médio 02

A estimativa desse quadro técnico teve como referência a premissa de dotar a UGP de uma equipepermanente para todo o período de execução do Programa. Em função do perfil dos Termos deReferência do contrato de apoio, poderão ser previstas contratações eventuais de serviços e produtos,vinculadas a demandas da Coordenação Geral do programa ou da própria SERHID.

2. PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL1 a- Justificativa

O Programa tem como objetivo principal o desenvolvimento sustentável da região do semi-áridopotiguar, mediante implementação de uma gestão adequada dos recursos hídricos limitados, adoção depráticas racionais e conservacionistas dos recursos naturais, e realização de intervenções demanutenção e reabilitação de estruturas hídricas existentes e obras de ampliação da capacidade desistemas adutores existentes.1 Para apoiar estrategicamente a implementação desse Programa, o Componente 4 - Gerenciamento doPrograma contempla a formulação do Plano de Comunicação e Divulgação, que terá o tema "recursohídrico em todas as suas forma de uso" como a premissa principal de sua formulação, enfatizando-ocomo o suporte das ações previstas pelo Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivênciacom o Semi-árido Potiguar.

Considerando-se que na área de atuação do Programa as atividades econômicas em curso temocasionado sérios problemas de degradação dos recursos naturais - água e solo, o Plano deComunicação e Divulgação assume a incumbência de realizar um trabalho de conscientização dapopulação sobre a sua responsabilidade na conservação e a preservação do meio ambiente, destacando

l seu papel na manutenção e recuperação dos recursos hídricos.

Nesse sentido, o Plano de Comunicação e Divulgação do Programa deverá ser direcionado para oconhecimento da realidade da cada bacia hidrográfica, considerando todos os recursos naturaisexistentes, assim como, o estilo de desenvolvimento social e econômico desenvolvido nessas áreas.

O Plano proposto deverá ser desenvolvido em conjunto com a população em todas as ações, emparticular na sua comunicação, visando alertar para os problemas existentes, divulgar as ações deinfra-estrutura, e sensibilizar e envolver a comunidade com as soluções dos problemas, para garantir apreservação dos recursos naturais e a sustentabilidade do Programa.

Com referência à divulgação das ações de infra-estrutura - não estruturais e estruturais seletivaspropostas no Componente 3 - Infra-estrutura Hídrica, cabe enfatizar que essas ações irão criarexpectativas de naturezas distintas na população residente na área de influência do Programa. Parte dapopulação vislumbrará possibilidades positivas de reabilitação econômica através da otimização dosrecursos materiais e naturais existentes promovida futuramente pelo Programa; porém parcela dapopulação poderá alimentar expectativas negativas e temores devido às interferências que tais obraspoderão ocasionar aos moradores das áreas de intervenção direta do Programa.

Para evitar e/ou mitigar os efeitos decorrentes da proposição de planos, projetos e obras doComponente 3, do Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-áridoPotiguar, deverá ser implementado um Programa de Comunicação Social específico, no âmbito doPlano de Comunicação e Divulgação, sobre as ações previstas, destinado à informação da população,1 para que esta seja devidamente esclarecida e positivamente envolvida na implementação dos projetos eações previstas.

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b- Objetivo Geral

* Contribuir para o esclarecimento do público-alvo, por meio de um processo de comunicaçãoque busque proporcionar de forma clara, acessível e transparente as informações sobre ospropósitos do Programa e os possíveis impactos ambientais, sociais e econômicos dele decorrentes;

* Garantir a efetiva participação dos Coordenadores e dos agentes diretamente envolvidos noPrograma, nas reuniões de apresentações e discussões técnicas junto a segmentos específicos dacomunidade, em todo o processo de envolvimento proposto pelo Plano de Comunicação eDivulgação do Programa; e

* Contribuir para a efetivação de uma discussão de participação comunitária, em torno dosplanos, projetos e ações e das medidas mitigadoras e/ou compensatórias, intermediando asexpectativas da comunidade e reforçando a postura comunitária e institucional quanto à1 responsabilidade social e ambiental.

c- Objetivos Específicos

* Divulgar junto aos órgãos de comunicação - imprensa, rádio, televisão e outros - asinformações básicas sobre o Programa - escopo, conteúdo, objetivos e beneficios etc;

* Apresentar aos diferentes segmentos da população e divulgar, com linguagens e conteúdosespecíficos, as informações básicas e as principais características do Programa Estadual de1 Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-árido Potiguar, seus componentes,objetivos, metas, cronograma de implantação de projetos e obras, impactos potenciais, medidas demitigação e compensação correspondentes etc;

* Despertar o interesse pelo Programa, incitando as entidades comunitárias a apoiar e divulgar arealização do Programa e a atuar como formadores de opinião, esclarecendo possíveis dúvidas dacomunidade;1 * Divulgar e manter diálogo com as comunidades afetadas sobre os transtornos que serãocausados pelas obras, tendo em vista motivar a colaboração dos envolvidos e incentivá-los para abusca de soluções paliativas;1 * Demonstrar a importância da realização das intervenções para a população da área deinfluência do Programa, mais especificamente, para a comunidade diretamente afetada pelas obras;

* Desenvolver campanhas relativas a questões ambientais, a partir de visitas e outras atividades1 . desenvolvidas junto às comunidades-alvo;

* Criar e manter uma imagem favorável do Programa, divulgando periodicamente os resultadosobtidos pelo Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-áridoPotiguar, como forma de obter o reconhecimento da comunidade e assegurar a transparência dasações governamentais;

* Servir como instrumento de interação entre a população afetada, os órgãos públicos locais e asrepresentações da sociedade civil organizada, permitindo assim o fluxo constante de informaçõessobre o Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-áridoPotiguar, incorporação de críticas e sugestões e a adequação das informações divulgadas,introduzindo-se as alterações necessárias, e

* Institucionalização de mecanismos para o recebimento das solicitações de informaçõesoriginárias de diversos segmentos da sociedade, bem como para o fornecimento destas informaçõesno menor espaço de tempo possível, contribuindo para que se estabeleça uma relação transparenteentre a Gerência de Gestão Ambiental do Programa e as lideranças e populações locais.1 d- Descrição das Atividades

De acordo com as bases metodológicas e com a estratégia de comunicação do Plano de Comunicaçãoe Divulgação do Programa, o Programa de Comunicação Social deverá ser implementado na Etapa deSensibilização proposta do referido Plano, devendo contemplar as seguintes atividades:

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1- Planejamento do Programa de Comunicação Social

1.1. Levantamento e Organização das Informações sobre o Programa de Desenvolvimento Sustentávele Convivência com o Semi-árido Potiguar

a) Caracterização dos Componentes e sub-componentes do Programa - ações já desenvolvidas,em andamento e a implementar,

b) Ações de contrapartidas sociais para definição de medidas compensatórias sociais eambientais.

1.2. Estratégia de Ação do Programa de Comunicação Social

Em função da diversidade da população - em especial no que se refere ao grau de escolaridade e renda,deverão ser desenvolvidos instrumentos apropriados que permitam disponibilizar informações em1 nível e adequação apropriadas.

Nesse sentido, o planejamento do Programa de Comunicação Social abrange o seguinte escopo:

a) Planejamento e definição das formas de comunicação a serem utilizadas com os diferentessegmentos da população, órgãos ambientais e ONG's, para a divulgação dos propósitos doPrograma de Desenvolvimento Sustentável, contemplando: as informações básicas da área deinfluência das intervenções propostas, os critérios técnicos, ambientais, econômicos e estratégicospara a execução dos projetos e ações propostas e o cronograma preliminar das atividades;

b) Definir e prever alternativas de mídia para que as informações relativas ao Programa deDesenvolvimento Sustentável possam ser disponibilizadas em centros públicos, escolas, sindicatos,1 associações, igrejas e templos e outros;

c) Produzir mensagens e discursos - As informações entre os agentes e equipes envolvidas noPrograma de Comunicação Social deverão ser uniformizadas, proporcionando um nivelamento dasinformações de forma a garantir o mesmo entendimento; para que o processo de difusão dasinformações seja coerente e transparente, evitando ruídos e distorções que possam comprometer osobjetivos do Programa de Comunicação Social;

d) Planejamento operacional do Programa de Comunicação Social, com definição de instrumentaisgerenciais internos para apoio à equipe responsável na execução das atividades planejadas.

1.3. Definição do Público-alvo do Programa

O público alvo deste programa pode ser classificado em público interno e externo, devendo por isso oPrograma ser estruturado para direcionar ações de comunicação a esses diferentes públicos.

* Identificação do público-alvo intemo:

a)Coordenadores e técnicos envolvidos nos Componentes e sub-componentes do Programa deDesenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-árido Potiguar;1 b) Trabalhadores das obras e trabalhadores locais contratados pelos projetos;

o Identificação, qualificação e quantificação do público-alvo externo:

a) População local: habitantes dos municípios da área de influência (direta e indireta) do Programa;

b) Representantes de instituições públicas com atuação na área de influência do Programa;

c) Poderes públicos: prefeitos, secretários e vereadores dos municípios da área de influência,* governador, secretários, deputados estaduais e federais, senadores;

d) Movimentos da sociedade organizada e lideranças formais e informais, incluindo: representantesde organizações da sociedade civil -ONG, grupos culturais, associações de moradores, sindicatos,1 cooperativas, entidades ambientalistas, religiosas, educacionais, imprensa em geral, etc. presentese atuantes na área de influência do Programa.

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1.4. Estratégia de Implementação do Programa de Comunicação Social

a) Definição da área, segmento de abrangência e público-alvo a serem trabalhados pela equipe1 responsável pelo Programa de Comunicação Social, para a difusão das informações do Programa;

b) Definição de mensagens e discursos: organização das informações e detalhamento doscomponentes do Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-árido Potiguar, e avaliação do conteúdo do Programa de Comunicação Social que serãoapresentados nas reuniões;

c) Execução de ferramentas informativas de difusão do Programa de Comunicação Social: criação,elaboração e distribuição de material didático e audiovisual, direcionado a atender as demandas deinformações relativas às diferentes intervenções, às etapas de serviços e obras e à difusão dosProgramas Ambientais Mitigadores e de Monitoramento;

d) Planejamento das reuniões com os distintos públicos - alvo, definindo-se a programação,responsabilidades e recursos materiais e humanos para realizá-las - local, transporte, alimentação,lista de presença, microfone, amplificador, caixa de som, registro fotográfico, registro em vídeo,1 datashow, telão e recepcionistas, técnico de equipamentos audiovisuais;

e) Concepção e estabelecimento dos mecanismos, instrumentos e canais de comunicação local, bemcomo das formas de articulação com os meios de comunicação locais de maior penetração social;

Of) Estabelecimento das formas de participação e mediação nas reuniões de apresentação do Programa,bem como registro de posicionamentos e questionamentos;

g) Concepção dos mecanismos, instrumentos e canais de comunicação institucional, dirigidos aosexecutivos e à sociedade civil organizada;

h) Concepção dos mecanismos, instrumentos e canais de comunicação regional, definindo-se apriorização dos canais de comunicação com alcance regional, e

i) Estabelecimento das formas e mecanismos de contatos permanentes com as principais lideranças erepresentantes da comunidade, como mecanismo de repasse de informações e avaliação do

* posicionamento da população frente ao Programa.

2. Implementação do Programa de Comunicação Social

2.1. Marketing Institucional1 Compreende a divulgação junto aos veículos de comunicação (rádio, televisão, revistas e jornais) daslocalidades e municípios da área de influência do Programa de Desenvolvimento Sustentável eConvivência com o Semi-árido Potiguar. Envolve a realização das seguintes atividades:

* a) Redação e distribuição de releases e notas à imprensa, divulgando os objetivos do Programa, osbeneficios que irá trazer à população da cidade, sua importância etc;

b) Contatos com emissoras de rádio e televisão para agendar entrevistas com o chefe do executivo e1 dirigentes da administração municipal;

c) Distribuição de pautas para os veículos, sugerindo matérias relativas ao Programa deDesenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-árido Potiguar;

d) Cartas dirigidas e visitas aos editores de cada veículo de comunicação, destacando a importânciado início das intervenções;

e) Distribuição de press-kits aos jornalistas e

f) Outras ações especiais de comunicação, de acordo com as atividades e necessidades que surgiremno decorrer do processo de execução do Programa de Comunicação Social.

2.2. Comunicacão sobre a realização das Obras

* Comunicação direta junto aos públicos-alvo:

133 w TC/BR

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GOVEÍIOZDE TODosTrablh o pa valer

a) A Assessoria de Comunicação das prefeituras municipais da área de influência do Programadeverão ser contatadas para trabalharem em sintonia com a Unidade de Gerenciamento AmbientalE do Programa e com a Unidade Técnica de Gestão Ambiental, com o objetivo de veicular,previamente às visitas e reuniões com as comunidades, as informações sobre o início e sobre oandamento das intervenções fisicas previstas, por meio de releases enviados à imprensa e defolhetos distribuídos nos locais diretamente afetados, de outdoors etc;

b) Realização de visitas às comunidades-alvo, organizadas por bairros ou regiões, paraesclarecimentos sobre o Programa e sobre os seus beneficios, ressaltando que os transtornos(eventuais cortes no abastecimento de água e luz, desvios de tráfego, etc) causados durante aexecução das obras serão compensados por significativa melhoria da qualidade de vida na região;

c) Apresentação de vídeos e documentários sobre a região de influência e as obras programadas, como intuito de atrair e sensibilizar as lideranças locais e comunidades para as reuniões. Poderão serprevistas apresentações teatrais/ esquetes, com duração aproximada de 20 minutos, sobre os temasvinculados à realidade do semi-árido, suas potencialidades e atuais limitações, destacando-se osbeneficios a serem proporcionados pelas intervenções programadas e o papel imprescindível dapopulação, principalmente depois da realização das obras, como forma de preservar os resultadosobtidos;

d) Distribuição de folhetos informativos sobre as intervenções que serão realizadas, em linguagemdireta e com diagramação leve, adequadas ao público a que se destina, destacando os beneficiosque delas advirão, visando esclarecer as dúvidas mais freqüentes;

e) Serão disponibilizadas as mais variadas e completas informações sobre o Programa junto àsprefeituras municipais, prevendo-se o treinamento das atendentes para que possam prestaresclarecimentos a respeito do Programa e das intervenções pertinentes.

* Divulgação junto às entidades envolvidas

a) Promoção de contatos pessoais e por meio de correspondências com as entidades comunitárias,organizações e demais instituições existentes nas áreas de intervenção para obter o seu apoio nadivulgação de informações para facilitar a compreensão do Programa e para divulgar, com1 antecedência, os transtornos que serão causados pelas intervenções na área;

b) Promoção de contatos com entidades ambientalistas (principalmente as representadas nosConselhos Municipais de Meio Ambiente) e instituições de ensino voltadas para as áreas de meio1 ambiente e esgotamento sanitário, visando o seu envolvimento e a sua colaboração.

2.3. Divulgação Específica de Resultados

As informações sobre a evolução física e a execução financeira do Programa, bem como a divulgaçãodos indicadores de qualidade fixados para o seu monitoramento e avaliação serão fornecidas para aimprensa, comunidades-alvo, população em geral e aos outros públicos interessados, como forma deressaltar, periodicamente, os beneficios auferidos.

3. Avaliação do Programa de Comunicação Social

Será privilegiado, sempre que possível, o relacionamento direto com a população envolvida, seja emvisitas ou em reuniões realizadas nas diferentes localidades da área de influência do ProgramaEstadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-árido Potiguar, seja na sede daSecretaria de Recursos Hídricos.

Como indicadores de eficiência do Programa de Comunicação Social, serão considerados ospercentuais de satisfação das lideranças e populações locais (poder público, lideranças comunitárias)no que diz respeito à ausência de dúvidas e incertezas sobre o Programa.

* A identificação dos níveis de aceitação e/ou rejeição referentes ao Programa de Comunicação Social eao Programa será permanentemente buscada, para manutenção ou revisão das estratégias de conduçãoa serem seguidas.

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e- Custos

Os custos do Programa de Comunicação Social estão inseridos no orçamento do Programa de1 Comunicação e Divulgação do Programa, uma vez que as informações específicas das açõesrelacionadas à infra-estrutura hídrica constituem um dos tópicos do conteúdo programático do Planode Comunicação e Divulgação. Além do valor orçado pelo Programa estima-se um custo adicional de1 R$ 100.000,00 (cem mil Reais).

f- Cronograma

O Programa de Comunicação Social deverá ser implementado, com o aporte de recursos do BancoMundial BIRD, por um período de 04 anos, a partir da fase de planejamento das intervenções e obrasprevistas no âmbito do Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com oSemi-árido Potiguar, tendo em vista otimizar as condições para o desenvolvimento das atividades eserviços necessários.

O módulo de marketing institucional será mais intenso na semana anterior ao início das obras e serámantido em um nível mínimo durante os 04 anos de desenvolvimento do Programa.E O módulo de comunicação sobre a realização das obras será executado durante todo o Programa, deacordo com a evolução das obras.

O módulo de divulgação dos resultados será executado durante todo o programa até um mês após oencerramento das obras.

g- Responsabilidade Institucional1 Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos - SERHID

3. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL - PEA

* a- Justificativa

De acordo com a Política Nacional de Educação Ambiental, instituída pela Lei 9.795 de 27/04/1999, aEducação Ambiental constitui um processo "por meio do qual o indivíduo e a coletividade constroemvalores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação domeio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e suasustentabilidade".

No contexto do Estado, o Conselho Estadual de Recursos Hídricos, considerando a educação, a1 articulação, a mobilização social e a capacitação dos usuários e sociedade civil, como instrumentosindispensáveis para a gestão dos recursos hídricos e em consonância com o Conselho Nacional deRecursos Hídricos instituíram a Câmara Técnica de Educação, Capacitação, Mobilização Social e1 Informação em Recursos Hídricos -CTEM, que se configura como um fórum de discussão da Políticade Recursos Hídricos do Estado, tendo em vista que uma de suas competências é propor diretrizes,planos e programas de educação e capacitação.1 Baseado nesses princípios, o "Programa de Uso Racional e Economia de Água' (sub-componente1.7.1) se articula com o Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-áridoPotiguar como um Projeto de Educação Ambiental, visando contribuir para uma política de gestãoparticipativa dos recursos hídricos no Estado, através de ações educativas dirigidas aos usuários deágua".

Nesse sentido, o "Programa de Uso Racional e Economia de Água" articula-se com o Plano deComunicação e Divulgação do Programa, constituindo um parceiro estratégico pelo apoio que poderáfornecer através de seu conteúdo técnico à estruturação do Plano de Comunicação e divulgação, tendoem vista os objetivos de incremento da consciência pública, de promoção da capacitação e adequaçãodas atitudes e comportamento do público alvo, requeridas em relação à recuperação e proteção dosrecursos naturais, destacando-se particularmente os recursos hídricos.

Considerando-se as conexões existentes entre o Programa de Uso Racional e Economia da Água e oPlano de Comunicação e Divulgação do Programa, devido à abrangência programática de ambos, a

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formulação e implementação de um Programa de Educação Ambiental, no âmbito do conjunto deações do Plano de Gestão Ambiental, se justifica como uma das medidas destinadas a contribuir para a1 sensibilização, mobilização e conscientização dos segmentos da população afetada/beneficiada peloPrograma (público externo) e, particularmente, a capacitar os técnicos e trabalhadores envolvidos nosprojetos e intervenções do Programa (público interno), para o enfrentamento dos problemas ambientaisdecorrentes de implantação dos projetos e obras de infra-estrutura hídrica, visando à construção de umfuturo sustentável.

b- Objetivos Gerais

No âmbito do Plano de Gestão do Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com oSemi-árido Potiguar, os objetivos gerais são:

Desenvolvimento de ações educativas, a serem formuladas através de um processo1 participativo, visando capacitar/habilitar os técnicos e trabalhadores diretamente envolvidos naformulação e implementação dos componentes do Programa e os segmentos sociais da área deinfluência, com ênfase nos afetados diretamente pelo Programa, para uma atuação efetiva namelhoria da qualidade ambiental e de vida na região;

* Integrar e compatibilizar as diversas ações dos componentes e sub-componentes do Programa,que envolvam a educação ambiental;

* Contribuir para a consolidação de uma ética fundamentada no respeito a natureza, ao homem e àsua dignidade, ao futuro e a exigência de uma qualidade de vida acessível a todos, com espíritogeral de participação;

* * Desenvolver atividades que auxiliem na percepção das práticas cotidianas que reforçam adegradação ambiental e da necessidade de alteração dessas práticas;

c- Objetivos Específicos

* Os objetivos específicos deste Programa de Educação Ambiental diferenciam-se em relação aospúblicos interno e externo.

No que tange ao público interno - técnicos e trabalhadores envolvidos diretamente nos estudos,t projetos e obras do Programa - os objetivos específicos são os seguintes:

* Contribuir para a prevenção e a minimização da ocorrência de impactos ambientais e sociais nodecorrer do desenvolvimento das ações e intervenções propostas, mediante a definição deprocedimentos operacionais que garantam o respeito aos princípios da proteção e conservaçãoambiental;

* Sensibilizar e conscientizar os trabalhadores sobre os procedimentos ambientalmente adequadosrelacionados às obras, à saúde e segurança do trabalho e ao relacionamento com as comunidadesvizinhas.

Quanto ao público externo, este Programa tem como objetivos específicos os seguintes:

* Colaborar com o Programa de Uso Raciona da Água na difusão de conhecimentos a respeito domeio ambiente, com destaque para os recursos hídricos, da área de influência do Programa deDesenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-árido Potiguar;

* Promover a integração dos agentes ambientais locais com as atividades do Programa;

* Contribuir para o conhecimento da população local sobre o ambiente onde vive, de modoinclusive a estimular o desenvolvimento de projetos ambientais comunitários que favoreçam ageração de renda ou a ampliação de conhecimentos e atitudes relativos à conservação ambientalque possam dar maior espaço a projetos de desenvolvimento sustentável;

* Contribuir na conscientização a comunidade e os gestores públicos sobre as ações deconservação e preservação adotadas pelo Programa;

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GOVERMI4DE TODOST-b.ih~do p v-ik

* Contribuir na capacitação de professores da rede pública, técnicos e representantes demovimentos sociais como agentes multiplicadores, para atuar permanentemente nas ações deeducação ambiental;

* Realizar parcerias com os órgãos e as instituições educacionais públicas, bem como comdiferentes entidades ambientalistas locais.

1 d- Diretrizes Gerais

* Considerar o envolvimento dos técnicos e trabalhadores vinculados ao Programa deDesenvolvimento Sustentável e a participação da população como elementos fundamentais dametodologia do Programa de Educação Ambiental, estabelecendo relação de integração entrecomunidade e as equipes responsáveis pela sua execução.

* Considerar como público-alvo externo os setores da educação formal e informal, representaçõesde entidades comunitárias, agentes de saúde, população urbana e rural, escolas públicas urbanase rurais, dentre outros.

* Prever a execução de atividades especiais como campanhas educativas, atividades didáticas /* pedagógicas e instrumentos de comunicação, visando alcançar os objetivos do Programa.

* O processo de educação ambiental deverá ocorrer dentro de uma visão construtiva, onde aslinguagens utilizadas deverão estar ao alcance dos vários públicos-alvos. Todos os instrumentosa serem utilizados deverão estar adequados às peculiaridades, realidades e culturas locais.

* Os conceitos de educação ambiental deverão considerar a relação homem/sociedade/natureza eas questões legais relacionadas com preservação dos recursos naturais, os serviços deabastecimento de água, esgotamento sanitário e limpeza urbana e direitos e deveres do cidadão.

* Promover um enfoque especial à preservação dos recursos hídricos e ao conhecimento dos1 sistemas serem implantados.

e- Atividades Previstas

Considerando-se: as propostas e diretrizes do Plano de Comunicação e Divulgação do Programa e1 do Programa de Uso Racional e Economia de Água; os objetivos do Plano de Gestão Ambiental eas especificidades do conteúdo das informações relacionadas à implantação das obras dos serviçose obras de infra-estrutura hídrica, este Programa de Educação Ambiental deverá contemplar as

l seguintes atividades:

1. Caracterização dos Públicos-alvo

a) Identificação do público interno: gerência executiva, coordenadores; técnicos/trabalhadores com1 responsabilidades ambientais, técnicos/ trabalhadores cujas ações podem afetar o cumprimentodos requisitos ambientais;

b) Identificação do público externo - comunidades, organizações e lideranças - que serão o alvo destePEA, especialmente a população diretamente afetada/beneficiada pelo Programa deDesenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-árido Potiguar.

2. Concepção Metodológica e Definição do Conteúdo do PEA

2.1. Definição da estratégia de abordagem da problemática ambiental

A metodologia a ser utilizada no Programa de Educação Ambiental, será a mesma delineada peloPlano de Comunicação e Divulgação do Programa e pelo Programa de Uso Racional e Economia deÁgua e estará em consonância com os principais documentos da área de Educação Ambiental.

Assim, metodologicamente, o Programa deverá atender aos seguintes princípios:

a) Abordagem crítica do meio ambiente, contemplando os aspectos naturais, bem como os culturais,históricos - sociais, e a conjuntura econômica e a política, sob as quais as decisões são tomadas;

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b) Interdisciplinaridade como método de trabalho essencial ao desenvolvimento de um Programa deEducação Ambiental;1 c) Participação e diálogo, voltados ao incremento da capacidade crítica, ampliando o poder natomada de decisões e em gestão de conflitos.

2.2. Organização das informações e definição do conteúdo do material pedagógico. a ser veiculadopara os diferentes públicos-alvo:

a) Para o público interno, as questões abordadas deverão considerar:

* A importância estratégica da gestão ambiental de um programa da envergadura do Programa deDesenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-árido Potiguar (conteúdo direcionadoaos gerentes e coordenadores);

a As questões ambientais em geral (para todos os profissionais vinculados ao Programa);

* O aperfeiçoamento de habilidades e conhecimentos sobre a dinâmica ambiental para técnicos etrabalhadores com responsabilidades ambientais; e

* * Os requisitos ambientais e as responsabilidades de cumprimento desses (para técnicòs etrabalhadores cujas ações podem afetar o cumprimento dos requisitos).

b) Para subsidiar o Programa de Uso Racional e Economia de Água, os conteúdos destinados aoe público externo, deverão abranger:

* As questões ambientais e as interferências decorrentes da implementação dos componentes doPrograma relacionadas com a população residente em sua área de influência;

* Os principais problemas ambientais existentes nos municípios e na área de influência doPrograma, os recursos hídricos na região e nas bacias hidrográficas, a necessidade de gestãoparticipativa (conscientização e mobilização) e do apoio da comunidade na solução dosproblemas;

* Os problemas ambientais da região relacionados aos recursos hídricos e à carência desaneamento básico, e a relação desses problemas com a escassez de água;

* Os fatores de degradação das águas, as responsabilidades e soluções e a participação dacomunidade. Com relação à carência de saneamento, deverão ser enfocados os principaisaspectos de degradação ambiental, locais e na bacia;

* A necessidade do uso racional da água, enfocando informações gerais sobre a água - ciclo daágua, conceito de bacia hidrográfica, a escassez da água no semi-árido, a importância da águapara as atividades econômicas, as principais causas da poluição das águas, a água como um bemfinito e vulnerável, a lei de recursos hídricos, direitos e deveres do usuário da água, outorga dodireito de uso das águas, a importância da participação dos usuários;

* Orientações sobre utilização racional dos sistemas de abastecimento de água, esgotamentosanitário e resíduos sólidos pela população;

* Noções de higiene e saúde pública, enfocando no caso dos esgotos: as doenças de veiculaçãohídrica - formas de transmissão / conseqüências, degradação dos recursos naturais e ocomprometimento dos usos da água, as alternativas para amenizar o problema e asresponsabilidades, as soluções a serem implantadas;

* Manejo dos resíduos sólidos: os problemas ambientais e sanitários decorrentes do manuseio e dadestinação incorreta do lixo; degradação dos recursos naturais e o comprometimento dos usos,soluções para destinação do lixo na área rural (individuais e pequenas comunidades). Cuidadoscom a higiene pessoal.

* 2.3. Articulação da equipe responsável pelo Programa de Educação Ambiental com a equipe doPrograma de Comunicação Social, para adequação dos conteúdos dos materiais pedagógicos. a seremelaborados:

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3- Produção do Material Pedagógico

O material pedagógico a ser produzido ou utilizado pelo PEA deverá ser concebido em função dos1 públicos-alvo a que se destinam, em linguagem e formas adequadas, respeitando acima de tudo ascaracterísticas sociais e culturais dos destinatários, considerando as diretrizes e propostas indicadas noPlano de Comunicação e Divulgação do Programa e no Programa de Uso Racional e Economia de1 Agua.

Assim, a produção do material pedagógico deverá contemplar os seguintes produtos:

a) Código de Conduta dos Trabalhadores vinculados ao Programa, sob a forma de:

* Folheto - contendo as normas individuais e de relacionamento com as comunidades locais e como meio ambiente, uso de equipamentos de segurança, normas de saúde e de higiene, proibições

* quanto ao uso de armas de fogo e drogas etc;

* Vídeo - de apoio à realização de discussões e palestras sobre os principais aspectos do Códigode Conduta; e

* Cartazes - para serem fixados nos canteiros de obras, alojamentos de trabalhadores e em locaisfreqüentados por eles.

b) Material Educativo para multiplicadores e população escolar, sob a forma de apostilas/livretos,1 painéis, fotos etc para serem utilizados na rede escolar, centros de convivência e demais locaisfreqüentados pela população para desenvolvimento de atividades sócio-culturais;

c) Material Educativo para a população residente na área de influência das intervenções propostas1 pelo Programa. Esse material poderá ter a forma de folhetos, apostilas e cartazes com conteúdosespecíficos e adequados à problemática dessa população;

d) Material Didático para a população-alvo do Programa de Relocação e Reassentamento (caso seja1 confirmada a eventual necessidade de relocação), sob a forma de apostila contendo as informaçõesde apoio à situação de transferência e orientações para a adaptação aos novos locais.

4. lmplementação do Programa1 Considerando-se a diversidade dos públicos-alvo, o Programa de Educação Ambiental deverá serestruturado da seguinte forma:

4.1. Público Interno

a) Realização de palestras relacionadas às atividades e serviços necessários à instalação doempreendimento e aos Programas e Medidas Ambientais propostos;

b) Adoção de metodologias que promovam a conscientização e mudança de atitudes e valores dostrabalhadores perante as questões ambientais;

c) Desenvolvimento de cursos e atividades de educação ambiental com o enfoque da prevenção de1 impactos ambientais que podem ser ocasionados durante a execução de suas funções, tais comoredução da produção de resíduos, de efluentes líquidos, de emissões sonoras, de efluentesatmosféricos, de desperdício de energia, controle de processos de degradação do solo e davegetação etc;

d) Instrução dos trabalhadores sobre os cuidados com a fauna e a flora local, de modo que nãoocorram caça, atividades predatórias, atropelamentos, etc;

e) Incentivo à participação e envolvimento dos técnicos e trabalhadores na conservação epreservação do meio ambiente, visando a formação de agentes multiplicadores em educaçãoambiental para atuarem junto a todos os demais profissionais envolvidos no Programa e seusfamiliares.

4.2. Público Externo: Grupos de Lideranças Locais e Professores

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Colaborar e cooperar com o Programa de Uso Racional e Economia de Água para o desenvolvimentodas seguintes ações:1 a) Realização de oficinas de formação continuada com grupos de lideranças locais e professores, que

serão os multiplicadores da informação e da metodologia propostas;

b) Capacitação de representantes das comunidades como novos multiplicadores das informações doPEA, com vistas à ampliação do número de pessoas envolvidas com a implementação dosprincípios de conservação e proteção ambiental;

c) Realização de oficinas e mini-cursos para as famílias que potencialmente poderão ser reassentadas,visando apoiá-las no processo de adaptação aos novos locais de moradias e no desenvolvimento denovas estratégias de trabalho e renda;

d) Organização de mini-curso sobre práticas sustentáveis direcionados às comunidades e ONG,difundindo as possibilidades e tecnologias de baixo impacto ambiental adequadas às novaspossibilidades decorrentes da implantação do Programa de Desenvolvimento Sustentável.1 5. Avaliação do Programa de Educação Ambiental

A avaliação das atividades do PEA visa a verificação do atendimento dos objetivos e metas propostospara que se possa efetuar as correções necessárias e possíveis. Assim, essa avaliação será efetuadapela equipe responsável pela sua realização, devendo ser conduzida ao longo de todo o período dedesenvolvimento do PEA;

Para realização da avaliação da eficácia do PEA, antes de iniciar o Programa, deverão serestabelecidas as metas em relação a cada público-alvo e os indicadores apropriados - qualitativos equantitativos que serão utilizados.

Os indicadores quantitativos poderão se referir, por exemplo, à porcentagem de trabalhadoresefetivamente envolvida e treinada pelo PEA; de multiplicadores capacitados; de freqüência e1 participação nas atividades das oficinas e discussões etc;

Os indicadores qualitativos referem-se ao comportamento dos trabalhadores após a participação noseventos de educação ambiental; à adesão das comunidades aos eventos propostos; à motivação dosestudantes e professores da rede escolar nos eventos realizados; ao nível de satisfação da populaçãoreassentada com as informações e apoio prestado pelo PEA etc;

Os instrumentos de avaliação serão relatórios periódicos emitidos, com os registros dos principaisaspectos positivos e negativos detectados, para subsidiar correções/complementações de lacunas e/oumudanças de estratégia. Ao final do Programa será elaborado um Relatório Final de Avaliação.

* f- Custos

Os custos do Programa de Educação Ambiental direcionado ao público-alvo externo (população,lideranças e representantes de organizações, setor de educação formal, etc) e interno (técnicosvinculados ao Programa) estão contemplados no orçamento do Programa de Comunicação eDivulgação do Programa, uma vez que as atividades e material de apoio para a divulgação dasinformações específicas relacionadas às ações de implantação da infra-estrutura hídrica constituem umdos tópicos do conteúdo programático do Plano de Comunicação e Divulgação.

Os custos relativos à implementação do Programa de Educação Ambiental direcionado aostrabalhadores envolvidos nos serviços e obras de infra-estrutura hídrica deverão ser assumidos pela(s)Construtora(s) contratada(s). Além do valor orçado pelo Programa estima-se um custo adicional de R$250.000,00 (duzentos e cinqüenta mil Reais).

g- Cronograma

O Programa de Educação Ambiental deverá ser implementado após a fase de recrutamento econtratação de técnicos e mão-de-obra vinculada aos componentes do Programa (público-interno) e

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antes da fase de início dos levantamentos de campo e serviços preparatórios para realização das obrasde infra-estrutura hídrica (público externo).

h- Responsabilidade Institucional.

Caberá à Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos - SERHID - supervisão e implementação do1 Programa direcionado ao público externo e ao público interno vinculado ao Programa.

Além do pessoal técnico colocado à disposição para a fase de planejamento das atividades decapacitação de professores da rede de educação, a SERHID ou outro órgão patrocinador,disponibilizará para a Secretaria de Educação cópia do Programa de Educação Ambiental e

c Mobilização Comunitária, bem como de outros documentos produzidos ao longo do desenvolvimentodo Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Arido, além depublicações e legislações inerentes ao tema de Educação Ambiental e do Programa.

* A implementação dos conteúdos programáticos destinados aos trabalhadores vinculados aos serviços eobras de infra-estrutura hídrica caberá às Construtora(s) contratada(s).

l 4. PROGRAMA DE MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS

a- Justificativa

Z Esse Programa compreende as medidas de mitigação ambiental dos impactos decorrentes dasintervenções realizadas e as ações de compensação ambiental, estabelecidas pela legislação ambiental.

Com relação às Medidas Mitigadoras, sua inclusão no Plano de Gestão Ambiental está vinculada àelaboração da Avaliação Ambiental dos Componentes do Programa de Desenvolvimento Sustentável eConvivência com o Semi-árido Potiguar.1 b- Objetivos Gerais

Os objetivos principais das medidas de compensação ambiental são:

* Preservar áreas remanescentes dos ecossistemas regionais de valor ecológico;

* * Proteger espécies da fauna e da flora ameaçadas ou em vias de extinção;

* Contribuir para a manutenção da diversidade genética e

* Proporcionar novas áreas para o desenvolvimento de atividades de educação ambiental epesquisas pela comunidade científica.

c- Objetivos Específicos1 * Identificar ações complementares de compensação ambiental, visando a melhoria das condiçõesambientais do(s) município(s), em particular, do entorno das áreas afetadas pelas obras;

* Estimular a participação da população na preservação dos recursos naturais, interrompendo oatual processo de degradação e apropriação indevida das APP's - Áreas de PreservaçãoPermanentes e dos recursos hídricos.1 d- Descrição das Atividades

1. Medidas de Compensação Ambiental

As ações complementares de compensação ambiental deverão ser integradas com as medidasindicadas pelo Plano de Controle e Recuperação das Áreas Afetadas - empréstimo, bota-fora ecanteiros de obras - e com os programas e atividades de Educação Ambiental desenvolvidas pelo(s)município(s) da área de influência das obras do Programa de Desenvolvimento Sustentável e

* Convivência com o Semi-árido Potiguar.

Como medidas complementares, o Programa ainda prevê entre outras, as seguintes atividades:

* Recuperação de áreas degradadas em áreas de proteção dos mananciais;

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e Revegetação da(s) bacia(s) sob intervenção do Programa, especialmente a recuperação devegetação ciliar das margens dos açudes e de seus formadores - ver sub-componente 2.1. Planos1 e Projetos Piloto de Recuperação de Bacias Hidrográficas;

2. Medidas de Mitigação e de Monitoramento Ambiental

As medidas de mitigação propostas no RAA são em sua maioria absoluta relacionadas a ações* institucionais da SERHID no sentido de apoiar ações relacionadas a proteção ambiental. São ainda

propostas ações associadas a implantação das intervenções e que fazem parte do Manual de ControleAmbiental apresentado na seqüência deste PGA. Essas medidas não exigem a alocação de recursosfinanceiros e, portanto, não estão orçadas.

Há ainda a proposição de uma ação específica visando subsidiar o monitoramento das condições decaptação de água para a expansão do Sistema Adutor Monsenhor Expedito; a seguir reproduzida:

* "Recomenda-se que os dados de monitoramento atualmente disponíveis sejam utilizados para refinar amodelagem matemática do comportamento do aqüífero. Essa modelagem (realizada quando dosestudos) é fundamental ao planejamento integrado do uso do aqüífero, e deverá ser desenvolvida no1 âmbito das ações de fortalecimento do sistema de outorga para o uso da água subterrânea, por exemplo,em parceria institucional junto à UFRN e UFPE."

Os custos decorrentes dessa ação deverão ser viabilizados pela própria SERHID que comumente tem1 adotado ações dessa natureza.

3. Programa de Apoio à Consolidação da APA Bonfim Guaraíra

Apoio ao IDEMA para a implementação da APA da Lagoa do Bonfim envolvendo a alocaçãode R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais) para a serem alocados em estudos eatividades de regulamentação da APA com prioridade para, entre outras as seguintes ações:

(i) Ações de regulamentação de usos no entomo da Lagoa do Bonfim;

(ii) Regulamentação de atividades turísticas;

(iii) Fiscalização de uso e ocupação do solo;

(iv) Ações de educação ambiental para proprietários e usuários da Lagoa.

4. Programa de Controle de Perdas

* De acordo com o Estudo de Viabilidade Técnica e Ambiental da Ampliação do Sistema Integrado deAbastecimento de Água Adutora Monsenhor Expedito/RN - Rev - 01, foram identificadas, ao longodo sistema adutor, várias deficiências operacionais relatadas no Capítulo 4 do RAA. Em função das1 deficiências observadas, buscou-se estabelecer, dentre todas as ações sugeridas, um Programa deControle e Combate a Perdas de Agua que fosse realmente eficaz. Sugere-se, portanto, que o referidoPrograma compreenda:

a) Elaboração de Diagnóstico Operacional - Esta etapa refere-se ao levantamento de dados einformações operacionais dos sistemas de abastecimento de água, envolvendo:

• realização de reuniões de sensibilização, com a participação da alta administração e dosresponsáveis pelas áreas que possuem interface com as perdas de água, como manutenção,operação, projetos, obras, cadastro técnico, macromedição, pitometria, etc.;

• realização de visitas de campo às unidades dos principais sistemas, ocasião em que será1 preenchido o check list para levantamento de dados e informações e

• elaboração de Relatório de Diagnóstico da situação das perdas de água do Sistema.

b) Elaboração de Diagnóstico Comercial - envolvendo:

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* realização de reuniões de sensibilização, com a participação da alta administração e dosresponsáveis pelas áreas que possuem interface com as perdas de faturamento, como a área1 comercial e a de micromedição;

* realização de visitas às unidades de faturamento, suspensão de fornecimento, cobrança emicromedição, cujos dados e informações serão levantados por meio de preenchimento de checkliste

* elaboração de Relatório de Diagnóstico da situação comercial do Sistema, com enfoque em perdasde faturamento.

c) Estruturação das Atividades de Macromedição e Pitometria - envolvendo:

* levantamento de dados referentes à estrutura atual do sistema de macromedição e pitometria, bemcomo a definição dos pontos estratégicos para medição de vazões;

• elaboração de terno de referência para adequação da estrutura de pitometria e aquisição deequipamentos e

o auxílio na especificação e quantificação de macromedidores.

d) Adequação do Controle Operacional - envolvendo:1le levantamento das rotinas operacionais da CAERN e

* estruturação de modelo para controle operacional básico dos sistemas de abastecimento de água daCAERN.

e) Avaliação do Sistema Comercial - envolvendo:

. estudo e avaliação da estrutura tarifária da CAERN e

l * estudo e avaliação das rotinas e atividades do sistema comercial da CAERN.

f) Estruturação da Micromedição - envolvendo:1 * Reestruturação da unidade de micromedição da CAERN e

* Elaboração de termo de referência para expansão e adequação de hidrômetros.

g) Custos

Os custos totais desse Programa somam R$ 100.000,00 (Cem mil reais).

*h) Cronograma1 A implementação dessas medidas se dará ao longo dos 4 anos do Programa.

i) Responsabilidade Institucional

d Este Programa de Controle de Perdas deverá ser implementado pela Secretaria de Estado dos Recursosw ~~~~Hídricos - SERHID, no âmbito do Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o

Semi-árido Potiguar, e com a participação da CAERN.

5. PLANO DE REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL DA INFRA-ESTRUTURA HIDRICA

l a- Justificativa

Durante a fase de preparação dos estudos a Unidade de Preparação do Programa - UPP - efetuouconsulta ao IDEMA - Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande doNorte visando obter diretrizes para a condução do licenciamento ambiental dos programas previstos,

* notadamente daqueles que envolvem a execução de obras, tais como: conservação e reabilitação deestruturas existentes; ampliação de sistema adutor, abastecimento de pequenas comunidades, entre

| . outras.

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O IDEMA, após consulta efetuada pela UPP encaminhou correspondência indicando os procedimentosde licenciamento ambiental a serem conduzidos junto ao órgão estadual, para cada uma das1 intervenções propostas pelos programas dos Sub-componentes abrangidos pelo Componente 3 - Infra-estrutura do Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar,justificando-se assim a proposição desse Programa.

* b- Objetivos Gerais

Este Programa tem por objetivo indicar os procedimentos destinados à regularização ambiental dasobras e intervenções propostas pelos Programas integrantes do Componente 3 - Infra-estrutura Hídrica.

c- Descrição das Atividades

1- Regularização do Licenciamento Ambiental das intervenções propostas pelo Componente 3

a) Programa 3.1.1 - Conservação e Reabilitação da Infra-estrutura Hídrica

* Solicitação da regularização do licenciamento de todos os reservatórios objeto das ações doPrograma 3.1 .1, de acordo com os critérios e diretrizes indicados neste Programa;1 * Solicitação da regularização da outorga dos usuários, de acordo com as prioridades estabelecidasneste Programa.

b) Programa 3.1 2 - Recuperação e Modernização dos Perímetros Irrigados

* Avaliação conjunta com o IDEMA sobre a possibilidade de aplicação da Licença deRegularização da Operação - LRO, por se tratar de um programa direcionado a perímetros comatividades de agricultura irrigada existentes, localizados às margens de cursos d'água, devido àsintervenções fisicas (obras civis) indicadas.

c) Programa 3.2.1 - Ampliação da Capacidade de Sistemas Adutores

* Acompanhamento das gestões da SERHID junto ao IDEMA sobre a solicitação da Licença deAlteração, para a regularização do licenciamento ambiental, uma vez há necessidade deLicenciamento Ambiental por se tratar de uma ampliação de capacidade pressupondo obras civisvoltadas à captação e expansão/implantação da rede adutora.

d) Programa 3.3.1. Construção de Obras Hidroambientais.

Formalização de consulta específica ao IDEMA, sobre cada intervenção proposta visto que, por1 serem obras de porte reduzido, o licenciamento poderá ser dispensado.

e) Programa 3.3.2. Ampliação da Rede de Dessalinizadores

* Avaliação conjunta de técnicos do Programa com o IDEMA, sobre a operação das unidades em1 funcionamento para balizar a avaliação da dispensa ou não do Licenciamento Ambiental.

f) Programa 3.3.3. Sistemas de Abastecimento em Pequenas Comunidades.

* Formalização de consulta específica ao IDEMA, sobre cada intervenção proposta visto que, porserem obras de porte reduzido, o Licenciamento Ambiental poderá ser dispensado.

2- Plano de Gestão de Reservatórios

* Constitui-se no fortalecimento do Componente 1.2.2 - Estudo de Usos Múltiplos / Gestão deReservatórios, o qual deverá prever, em relação aos reservatórios:

m plano de gestão;* normas operacionais apoiadas em estudos hidrológicos e identificação de disponibilidades

e demandas;* normas de vigilância;* monitoramento quali-quantitativo, incluindo estudos voltados à identificação de

tendências de salinização e eutrofização;* regularização de Licenciamento junto aos órgãos competentes;1~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~T/3

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* plano de uso das APP negociado com o IDEMA e com os usuários por meio deorganismos de representação;

a instrumentos técnicos de suporte à decisão dos usuários;* regularização dos processos de outorga;* processo de esclarecimento junto à Procuradoria Geral do Estado quanto à situação

fundiária dos açudes analisados;* campanha de educação ambiental junto aos usuários dos açudes.

d- Custos

Os custos serão incorporados aos custos dos projetos das intervenções e ficarão a cargo da empresasexecutoras ou da SERHID. Caberá a UGP coordenar a regularização das obras e garantir o plenoatendimento às determinações legais.Estima-se adicionalmente o valor de R$ 450.000,00(quatrocentos e cinquenta mil reais) para o acompanhamento dos processos de regularização pela UGP.

e- Cronograma

Mesmo do Programa- 4 anos.

6. PROGRAMA DE MONITORAMENTO

a- Justificativa

As obras e intervenções propostas no Componente 3 - Infra-estrutura Hídrica foram concebidas com oobjetivo de reabilitar e conservar estruturas existentes, ampliar a capacidade de sistemas adutores eimplantação de sistemas simplificados voltados ao atendimento da população de baixa renda.

Ainda que sejam aplicadas todas as medidas de controle ambiental no desenvolvimento das obras, asintervenções propostas potencialmente poderão desencadear alterações nas condições naturais doscorpos d'água, tanto em relação à qualidade das águas quanto às vazões disponiveis.

Em face dos impactos potenciais decorrentes das obras, a proposição deste Programa deMonitoramento justifica-se pela necessidade de acompanhamento da evolução do comportamentoquali-quantitativo das águas dos cursos d'água e dos reservatórios que serão alvo das intervençõespropostas no Componente 3 - Infra-estrutura Hídrica, tendo em vista o objetivo do Programa deDesenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-árido Potiguar que é o de promover odesenvolvimento socioeconômico e propiciar formas de convivência com o semi-árido através dagestão apropriada das disponibilidades e demandas hídricas.

Nesse sentido, o Programa de Monitoramento indicado no Plano de Gestão Ambiental articula-se como Componente 1- Gerenciamento dos Recursos Hídricos, na medida em que as informações dequalidade das águas por ele obtidas poderão ser incorporadas ao sistema integrado de informaçõessobre os recursos hídricos (Programa 1.3.2 do Subcomponente 1.3 - Instrumentos de Informação).

6. 1. Programa de Monitoramento da Qualidade das Águas

Considerando o projeto 1.3.1- Implantação da Rede de Monitoramento Quali-Quantitativo dosRecursos Hídricos, integrante do Componente 1 do Programa, este PGA recomenda como programade monitoramento o segue abaixo.

Nos objetivos do projeto 1.3.1, proposto pelo Programa, não está incluído o controle da qualidade daágua destinada ao consumo humano. Entretanto, a SERHID monitora periodicamente 51 reservatórios,analisando parâmetros físico-químicos e microbiológicos, conforme o Programa de Monitoramentoconstante do Anexo 3 do RAA.

Uma vez que a maioria dos corpos d'água da região de estudo se presta, entre outros fins, aoabastecimento doméstico, diante do exposto acima, este PGA recomenda contemplar, no Programa deMonitoramento, as diretrizes que se seguem.

O Programa de Monitoramento deverá abranger todos os açudes cujas águas se destinem ao consumohumano, incluindo a Lagoa do Bonfim, que é manancial de abastecimento do Sistema AdutorMonsenhor Expedito.

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GOVEInE" DE TODOSTrbilh-do p. valr

O monitoramento de cianobactérias na água do manancial, no ponto de captação, deve obedecer, pelomenos, freqüência trimestral, para garantir tomadas de decisão efetivas. É muito importante estemonitoramento devido aos problemas de saúde causados pela toxicidade desses organismos.

Orçamento:

Água Bruta

Para cada ponto de captação:

- parâmetro trimestral (cianobactérias): R$ 200,001 Considerando 24 pontos (um em cada açude e um na Lagoa do Bonfim) vezes 4 anos:

Total: R$ 77.000,00

6.2. Monitoramento e Controle da Salinização

As características climáticas da região semi-árida potiguar e as características edáficas da região deestudo são fatores que podem favorecer a salinização das águas dos açudes, interferindonegativamente nos usos dessas águas para fins de abastecimento e irrigação.

Considerando-se as intervenções propostas - tanto a de reabilitação da infra-estrutura hídrica quanto ade modernização dos perímetros irrigados e a de implantação de sistemas de abastecimento de águaem pequenas comunidades, a proposição do monitoramento para avaliação da tendência à salinizaçãodos cursos d'água e reservatórios contemplados pelo Programa, constitui uma medida ao mesmotempo de prevenção e de controle desse processo.

a- Objetivos Gerais

* Avaliar a tendência à salinização dos açudes;

* Evitar/ minimizar os processos de salinização de açudes;1 * Estabelecer regras operativas adequadas que favoreçam uma melhor renovação das águas ediluição dos sais, sempre que o Programa de Monitoramento da Qualidade da Água mostrar umatendência à salinização e1 * Implementação de medidas conjuntas de operação do dispositivo de liberação de água e decontrole e manejo do uso do solo na bacia de drenagem.

* b- Objetivos Específicos

* Definição de regras operativas da válvula dispersora para propiciar, quando possível, arenovação das águas acumuladas e

* Discussão dessas regras com os usuários do reservatório e adoção das medidas acordadas.

c- Descrição das Atividades

As atividades relacionadas à avaliação da tendência à salinização dos açudes articulam-se com oscomponentes 1.2.2 - Estudos de Usos Múltiplos da Infra-estrutura Hídrica, e 1.3.2 Sistema Integradode Informações sobre Recursos Hídricos.

No caso de ocorrência de manifestações ou de evidências de problemas particulares de salinização, são1 indicadas as seguintes atividades relativas ao monitoramento da salinização:

1. Modelagem Matemática

Além da execução do programa de Monitoramento de Qualidade das Águas, deverão ser estudados:

a) modelos matemáticos de predição do risco de salinização;

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b) modelos matemáticos de previsão hidrológica (chuva-deflúvio) e

c) modelos matemáticos de operação do reservatório (balanço hídrico), com base em dados da redehidrometeorológica existente e/ou programada.

2. Simulação da Operação dos Dispositivos de Liberação de Água

Uma vez caracterizados os volumes afluentes históricos (mensais ou diários, se possível), comdiferentes graus de probabilidades, e as demandas por tipos de usuários, deverão ser simuladas:

a) as várias formas de operação do dispositivo de liberação das águas, que permitam substituir a água1 acumulada no reservatório, durante o período chuvoso;

b) os diferentes graus de atendimento dos diferentes usuários, em função dos volumes disponíveis edos consumos.1 Essa atividade deverá ser desenvolvida de forma articulada com as atividades do Componente 1.4-

Instrumentos de Operação.

3. Definição das Formas de Operação das Válvulas

Dependendo da qualidade requerida / desejada e dos riscos de não se conseguir repor totalmente ovolume despejado, deverão ser definidas formas de operação da válvula, também em função de suacapacidade máxima: deixá-la aberta totalmente apenas quando houver vertimento; baixar o nível doreservatório sempre que houver previsão segura de afluências em volumes suficientes, etc.

4. Procedimentos para Situações Críticas1 Quando a tendência à salinização situar-se como de médio ou de alto risco, os procedimentosindicados, compreendem as seguintes atividades:

* Identificação e quantificação dos tipos de solos que ocorrem na bacia, particularmente aqueles1 propícios à liberação de sais, sob determinadas condições (Planossolo Solódico, SolonetzSolodizado e Solos Halomórficos);

* Acompanhamento sistemático (três em três meses) da água afluente e da água acumulada quanto1 ao teor de sais (cloretos e/ou condutividade elétrica);

* Estudos hidrológicos de balanço hídrico do reservatório, analisando-se probabilidades de sangriae tempos de detenção médios e sazonais;

* Análise das informações levantadas quanto à possibilidade de salinização progressiva e deadoção de regras que levem a uma renovação mais freqüente das águas do reservatório, atravésda válvula dispersora;

* * Análise das informações da rede pluviométrica implantada e planejada que permitam estimarcom maior precisão e com mais antecedência os volumes afluentes e definição de modelosmatemáticos para previsão de afluências;

* Definição do conjunto de ações necessárias / recomendáveis para propiciar uma renovação daágua de maior teor salino, substituindo-se sempre que possível o vertimento pela operação daválvula dispersora, em função dos usos previstos;1 * Discussão junto aos comitês de usuários para tomada de decisões e encaminhamento de soluções,em função dos riscos de se liberar água na incerteza (margem de erro) da afluência futura emvolumes suficientes para reposição, confrontados com os riscos de se ter uma degradação

* progressiva das águas do reservatório.

* Desenvolver ações educativas junto aos proprietários rurais nas áreas onde ocorrem solospropícios à liberação de sais, de modo a induzir restrições às atividades de preparo do solo e

* cultivo que favoreçam o carreamento de sais para o açude.

a- Responsabilidade Institucional

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A responsabilidade institucional de implementação do Programa de Monitoramento e Controle daSalinização é da Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos - SERHID

* Os custos relativos à implementação de atividades de Monitoramento e Controle da Salinizaçãopropostos, além do valor orçado pelo Programa para os itens 1.2.2 e 3.1.1 estima-se um custoadicional de R$ 350.000,00 (trezentos e cinquenta mil Reais).

* 6.3. Monitoramento e Controle da Eutrofização

O processo de uso e ocupação inadequada das terras nas bacias hidrográficas associado às descargasde efluentes urbanos sem tratamento sanitário nos cursos d'água tem provocado um aporte elevado denitrogênio e fósforo aos açudes e reservatórios, resultando em um processo acelerado de eutrofização.

A quantidade elevada de algas e macrófitas produzida pela eutrofização das águas ao ocasionarem aalteração e perda da qualidade da água, passa a interferir nos usos da água, destinados aoabastecimento público, pelos riscos que oferecem à saúde humana.

Considerando-se as intervenções propostas - tanto a de reabilitação da infra-estrutura hídrica quanto a,de modernização dos perímetros irrigados e a de implantação de sistemas de abastecimento de água

* em pequenas comunidades, toma-se necessária a avaliação da tendência à eutrofização dos açudesfocalizados pelas ações de infra-estrutura hídrica do Componente 3. A proposição deste Programa demonitoramento e controle da eutrofização constitui uma medida ao mesmo tempo de prevenção e decontrole desse processo.

a - Objetivos Gerais

* Acompanhar a evolução dos processos de eutrofização de açudes;

E Implementação de medidas de controle e manejo do uso do solo nas margens dos açudes e baciade drenagem.

* b - Descrição das Atividades

Além do monitoramento da qualidade das águas, para minimizar a possibilidade de degradação daságuas, sua poluição e eutrofização dos açudes, as ações a serem desenvolvidas envolvem medidastécnicas adequadas e ações políticas e de mobilização social, compreendendo as seguintes atividades:

Z Identificação de atividades agropecuárias e industriais implantadas na área de drenagem dosaçudes;1 * Identificação de núcleos urbanos existentes;

* Quantificação dos resíduos e efluentes urbanos, agrícolas e industriais gerados por essas* atividades (atuais e potenciais) e da disposição final adotada;

* Mapeamento dos tipos de solos que ocorrem na bacia, com aptidão para expansão daagropecuária e solos propícios para liberação de sais, a partir de mapeamentos já existentes no

* Estado;

* Análise das informações levantadas quanto ao seu potencial de degradação das águas doreservatório, por poluição ou eutrofização;1 * Definição do conjunto de ações necessárias / recomendáveis para garantir que as alterações naságuas do reservatório sejam mínimas ou em nível supoitável, em função de seus usos previstos;

* Gestão junto aos órgãos competentes e sociedade civil para tomada de decisões ee encaminhamento de soluções destinadas à regulamentação da ocupação urbana e rural, ao

incentivo para manutenção de áreas com cobertura vegetal natural e ao incentivo para criação deunidades de conservação públicas ou particulares, etc.E c- Responsabilidade Institucional

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* 32

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A responsabilidade institucional de implementação do Programa de Monitoramento e Controle daEutrofização é da Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos - SERHID em parceria com asPrefeituras Municipais.

Os custos para esse componente deverão ser incorporados ao item 1.2.2 - Estudos de Usos Múltiplos -Gestão de Reservatórios, no detalhamento do Componente durante a implementação do Programa

7. MANUAL AMBIENTAL DA CONSTRUÇÃO/MANUAL AMBIENTAL DE ADUTORA

a- Justificativa1 O Componente 3 - Infra-estrutura Hídrica - do Programa de Desenvolvimento sustentável eConvivência com o Semi-árido Potiguar compreende uma série de obras civis, relativas a novasestruturas, de serviços de conservação e reabilitação de estruturas hídricas existentes e de ampliação de1 redes adutoras.

Comumente, essas intervenções ocasionam uma série de interferências ambientais por ocasião darealização das obras de construção dos sistemas de abastecimento e/ou de esgotamento e dos serviçosde reabilitação, que na sua maioria podem ser evitadas mediante a adoção de métodos, procedimentose técnicas de engenharia, adequados.

Nesse sentido, foi elaborado um Plano de Controle Ambiental consubstanciado no Manual Ambientalde Construção - MAC para ser adotado como guia de práticas ambientais adequadas contendo1 diretrizes, procedimentos e especificações técnicas a serem adotados em todas as etapas deimplantação da infra-estrutura hídrica, os quais deverão ser obedecidos pelas empresas contratadaspara a execução das obras e serviços de engenharia.

Esse Manual deve ser incorporado aos processos de licitação das obras, para que as empreiteirastenham prévio conhecimento de suas exigências, devendo seu cumprimento do Manual constar comoexigência contratual.

b- Objetivo Geral

* Os objetivos básicos deste Manual Ambiental da Construção - MAC são os seguintes:

a) Assegurar que a obra seja implantada e opere em condições de plena segurança;

b) Evitar danos ambientais às áreas e comunidades adjacentes às estruturas hídricas existentes enovas;

c) Assegurar a incorporação de procedimentos construtivos com baixo nível de agressividadeambiental e controlar todas as operações que possam, potencialmente, ocasionar impactosambientais e comprometimento da qualidade de vida da população, na sua área de influência.

c- Objetivos Específicos

a) Melhoria da qualidade ambiental das áreas onde serão realizadas as obras e serviços dep conservação, reabilitação e implantação de novas estruturas hídricas, em beneficio dosproprietários e comunidades próximas; e

b) Racionalização dos investimentos financeiros aplicados, pela adoção de medidas antecipadas de1 controle de impactos e conseqüente minimização das custosas intervenções corretivas ecompensatórias.

d- Manual Ambiental de Construção de Sistemas Adutores - PROÁGUA SEMI-ÁRIDO

* Na execução da ampliação de trechos de adutoras do Sistema Adutor Monsenhor Expedito seráutilizado o Manual Ambiental de Construção de Sistemas Adutores do Proágua.

Para os trechos já construídos, no caso de serem incluídos como Contrapartida do Programa, além dasanálises técnicas e jurídicas do Banco, será prevista uma inspeção ambiental para avaliar a situação deáreas de empréstimo, bota-fora, caminhamento da adutora etc.

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Para os trechos a serem construídos, recomenda-se adicionar os termos do manual ambiental deconstrução e do manual ambiental de adutoras.

* 7.1. GERENCIAMENTO AMBIENTAL - UGP

De forma geral, o acompanhamento da implementação do PGA estará à cargo da Coordenação Geralda UPP e especificamente de um técnico a ser alocado na Assessoria Técnica com a responsabilidadede tratar de todas as questões ambientais que envolvem o Programa e das responsabilidades deimplementação do PGA.

O assessor deverá trabalhar em perfeita consonância com as Gerências de Gestão, Conservação eProteção e Infra-Estrutura, em assuntos afetos a esses Componentes em particular.

O gerenciamento ambiental da implantação de todos os projetos do Componente 3 do Programa -Obras de Conservação e Reabilitação de Estruturas Existentes; Novas Estruturas Hídricas e Programade Abastecimento de Pequenas Comunidades - será realizado pela Gerência de Infra-estrutura,integrante da UGP do Programa.

De acordo com as atribuições dessa Gerência, a Gerência de Infra-estrutura deverá fazer oacompanhamento e a fiscalização das diversas atividades e ações previstas nos contratos, devendoatestar se está correto o cumprimento dos trabalhos para liberação das faturas dos projetos sob suaresponsabilidade, que forem de execução direta da SERHID. No caso de projetos que forem de1 execução direta de outros órgãos do Estado, a Gerência de Infra-estrutura deverá acompanhar odesenvolvimento das diversas atividades e ações previstas nos contratos, atuando como elo de ligaçãoentre o coordenador do projeto no órgão executor e a UGP do Programa.

Para a implementação do gerenciamento ambiental das obras dos projetos do Componente 3 - Infra-estrutura Hídrica, deverá ser designado um profissional com experiência na área de Meio Ambiente,(Gerente / Coordenador) que será responsável pelo acompanhamento do desenvolvimento das frentesde trabalho; pela proposição de soluções ambientalmente adequadas nos casos de dúvidas ou deproblemas imprevistos; pela certificação de que as salvaguardas ambientais e sociais sejamimplementadas durante a construção, inclusive no que se refere aos programas compensatórios taiscomo, reabilitação de áreas degradadas, construção de aterros e outras infra-estruturas; pela garantia de

u cumprimento de todos os requisitos ambientais previstos na Avaliação Ambiental, na legislação e nasnormas, nacionais e internacionais aplicáveis, e no(s) contrato(s) firmados entre o Programa deDesenvolvimento Sustentável e a(s) Construtoras(s) das obras; e pelo gerenciamento da Saúde e1 Segurança das obras.

Suas atribuições serão as seguintes:

a) Garantir o cumprimento: dos procedimentos estabelecidos para prevenção e proteção ambiental,realizando inspeções periódicas que deverão ser consolidadas em relatórios gerenciais,documentação fotográfica e outros registros que se fizerem necessários;

b) Participar do planejamento das obras, desde o projeto executivo até sua efetiva implementação,* corrigindo desvios e incompatibilidades identificadas ao longo do processo;

c) Orientar todos os envolvidos - técnicos, operários, subcontratados etc quanto aos programas etécnicas de preservação e proteção ambiental, tendo em vista assegurar o cumprimento dosprocedimentos estabelecidos;

d) Garantir a divulgação das ações e procedimentos preventivos e suas atualizações;

e) Divulgar problemas e não-conformidades ambientais constatadas pelos Supervisores Ambientaisnas vistorias de campo, auditorias e nos eventuais acidentes, buscando sua correção e a adequaçãode procedimentos tendo em vista a prevenção ou minimização de novas desconformidades;

l f) Propor a execução de ações preventivas não previstas originalmente, tendo por baseeventualidades que se apresentarem no decorrer das atividades de implantação;

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g) Garantir que os sistemas para o tratamento de água e esgotos e de coleta/reciclagem delixo/materiais sejam implementados de acordo com os projetos previamente aprovados pelos1 órgãos e entidades responsáveis;

h) Garantir a implementação do Programa de Comunicação Social, de forma a manter umrelacionamento adequado com os funcionários, órgãos e instituições públicas e com ascomunidades locais;

i) Garantir o cumprimento dos procedimentos previstos nos diversos planos e programas ambientais,no que se refere às responsabilidades da(s) construtora(s), e

j) Cuidar, também, dos questionamentos da sociedade civil incluindo as Organizações Não-Governamentais e outras partes interessadas nas obras e nos programas ambientais doempreendimento.1 7.2. SUPERVISÃO AMBIENTAL DE OBRAS

De acordo com o arranjo institucional de gestão da implantação do Programa, a função de supervisãodas obras deverá ser realizada por uma Empresa Supervisora.

Entre as atividades da Empresa Supervisora de Obras deverá constar a atividade de SupervisãoAmbiental de Obras. Para tanto a Empresa Supervisora deverá disponibilizar um profissional que seráresponsável pelo acompanhamento do cumprimento dos requisitos ambientais que constam do ManualAmbiental da Construção, integrante do contrato de execução das obras.

Esse profissional será responsável por verificar e atestar que todas as atividades relativas ao meioambiente envolvidas na construção das obras estão sendo executadas dentro dos padrões de qualidadeambiental recomendados nas especificações de construção e montagem e nos programas ambientais decontrole de obras específicos para cada lote de obra.

A supervisão ambiental deve trabalhar em coordenação permanente com os demais integrantes daGerência de Infra-estrutura, executando inspeções técnicas nas diferentes frentes de obra ou atividadescorrelatas em desenvolvimento.

Ao(s) Supervisor(es) caberá(ao) as atividades de acompanhamento direto dos serviços e obras deconservação e reabilitação de estruturas hídricas existentes, e de montagem das novas estruturashídricas, testes e pré-operação, destacando-se:

a) Acordar e aprovar e revisar o planejamento ambiental de obras, por meio de reuniões semanaiscom a coordenação ambiental do Programa e os responsáveis ambientais de cada construtora / lotede obras, considerando os seguintes itens:

* Apresentação, pela construtora, do planejamento da construção para as duas semanas seguintes,de forma global;

* Apresentação, pela construtora, dos serviços a serem executados na semana seguinte, de formadetalhada;

* Discussão, com o responsável pelo gerenciamento ambiental do Programa e os responsáveisambientais da construtora e da supervisora ambiental, sobre os aspectos ambientais relevantes1 relacionados ao planejamento da construção, para as duas semanas seguintes;

* Discussão dos aspectos ambientais relevantes relacionados aos serviços a serem executados nasemana seguinte, de forma detalhada, com o estabelecimento de diretrizes e recomendações aserem seguidas pela construtora e que serão alvo de controle, no período, pelo ResponsávelAmbiental da construtora, pela empresa supervisora ambiental, sob a supervisão da Gerência deInfra-estrutura da UGP;

* Discussão das eventuais não-conformidades observadas na semana anterior, cobrança dasmedidas tomadas para saná-las e eventual determinação de outras a serem tomadas;

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* Outros assuntos relacionados, tais como a situação do licenciamento e fiscalização pelo órgãoambiental, andamento de outros programas ambientais específicos e relacionados com execuçãodas obras etc;

* A realização dessa reunião semanal, que deve ser rápida e objetiva, possibilita não só planejaradequadamente os trabalhos de implantação das obras, como verificar o cumprimento desse1 planejamento, num horizonte de tempo que permita ao Gerenciamento Ambiental estar sempre àfrente das atividades da construção, podendo, dessa forma, atuar preventivamente naconservação do meio ambiente.

b) Implementar inspeções ambientais, para verificar o grau de adequação das atividades executadas,em relação aos requisitos ambientais estabelecidos para as obras e programas ambientais a elasligados;

c) Verificar o atendimento às exigências dos órgãos ambientais relativas ao processo delicenciamento do empreendimento e às recomendações das entidades financiadoras internacionais;

d) Inspecionar periodicamente, e sem aviso prévio, as distintas frentes de serviço no campo, para1 acompanhar a execução das obras e sua adequação ou não aos programas de gestão ambiental;

e) Avaliar as atividades das equipes ambientais das empresas construtoras;

f) Sugerir ações e procedimentos, de modo a evitar, minimizar, controlar ou mitigar impactospotenciais;

g) Propor, no caso de não atendimento dos requisitos ambientais, ou seja, na situação deconfiguração de não conformidades significativas e não resolvidas no âmbito das reuniõessemanais de planejamento, penalidades contra a empresa construtora;

h) Avaliar, no caso de ações que tragam impactos ambientais significativos ou de continuidadesistemática de não-conformidades significativas, a necessidade de paralisação das obras no trechoconsiderado de modo a possibilitar a adoção, a tempo, de medidas corretivas. Nesse caso, asupervisão deve preparar relatório sintético à coordenação de gestão ambiental, informando dasquestões envolvidas e da proposição de paralisação;

i) Avaliar periodicamente a eficiência dos programas ambientais relacionados às intervenções fisicasprevistas e propor os ajustes necessários;

j) Preparar e apresentar relatórios periódicos de supervisão ambiental ao empreendedor e àsentidades financiadoras nacionais e internacionais. Os relatórios de supervisão devem ser, nomínimo, mensais;1 k) Preparar um relatório final conclusivo.

7.3. EQUIPE AMBIENTAL DAS CONSTRUTORAS

A(s) Construtora(s) que forem contratadas para a realização dos serviços e obras terá(ão) quee constituir uma equipe de Meio Ambiente, para que sejam cumpridas a legislação e as normas

governamentais vigentes ( Leis Federais no 6.938/81 - Política Nacional do Meio Ambiente - e n°9.605/98 que dispõe sobre as sanções penais e administrativas decorrente dos danos causados) tendo1 em vista a execução dos serviços e obras de todas as frentes de trabalho ocorra de forma responsáveldo ponto de vista ambiental.Essa equipe deverá ser comandada por um técnico, com experiência comprovada em obras similares ena área de Meio Ambiente - Coordenador Ambiental, que será responsável por:

* Coordenação das atividades de preservação e proteção ambiental;

* Planejamento ambiental das obras;

* Representar a empresa em reuniões convocadas pela Gerência Ambiental do Programa;

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* Receber notificações e correspondências da Gerência Ambiental, bem como assinar atas eassumir compromissos visando a recuperação/correção de impactos/ações de responsabilidadeda empresa da qual é o representante responsável, e

* Representar a Construtora na articulação e relacionamento com a supervisão ambiental de obrase com a Gerência de Infra-estrutura da UGP1 7.4. REQUERIMENTOS AMBIENTAIS PARA CONTRATAÇÃO DE EMPRESAS

O edital de licitação das obras deverá estabelecer os requisitos ambientais mínimos a serem atendidospelas empresas construtoras na fase de licitação das obras. Deve-se exigir das empresas proponentes:a) Qualificação técnica ambiental, com base em experiência comprovada na execução de obras de

características semelhantes ao Programa. A comprovação deve ser feita por meio de atestado docontratante e Certidão de Acervo Técnico expedido pelo CREA, acompanhado(s) de declaração do

* órgão ambiental licenciador de que as obras cumpriram os requisitos ambientais que constaram daLicença de Instalação. A declaração do órgão ambiental pode ser substituída pela cópia da Licençade Operação da obra objeto do atestado e CAT.1 b) Relação da equipe ambiental própria ou de empresa subcontratada, acompanhada de declaração deque esta atuará sob total responsabilidade da empresa proponente;

c) Orçamento onde constem explicitamente os preços unitários e globais propostos para as atividades1 ligadas às questões ambientais, assim como pela atuação da equipe ambiental na obra.Tanto as construtoras contratadas quanto os fornecedores de materiais, equipamentos e suprimentos etrabalhadores prestadores de serviços específicos deverão receber uma cópia do Manual Ambiental daConstrução, cujas especificações ambientais, deverão constituir elementos integrantes do Edital deLicitação, sob a forma de Anexo, de forma a garantir o pleno conhecimento delas antecipado ao iníciodos trabalhos.1 Os editais de licitação devem prever, também, exigência de aplicação e cumprimento do ManualAmbiental da Construção e cláusulas de penalização financeira para o não cumprimento.

Por esse expediente, as empresas e profissionais contratados passam a ser responsáveis, perante alegislação ambiental aplicável, por todas as obras e instalações de apoio que estiverem realizando e/ouutilizando, bem como pelas conseqüências legais das omissões e/ou das ações empreendidas pelosseus empregados, prepostos e subempreiteiros.

1. Responsabilidades Ambientais das Construtoras

São consideradas responsabilidades ambientais das Construtoras e empresas associadas:1 a) Cumprir a legislação e as normas governamentais vigentes e as especificações ambientaisconsolidadas no Manual Ambiental da Construção;

b) Implementar programa de treinamento aos gerentes, sub-contratadas envolvidas nas obras e aos1 operários diretamente ligados à execução de atividades potencialmente geradoras de impactos, demodo a capacitá-los a operacionalizar as medidas de controle e de mitigação, e a executar as açõescorretivas indicadas;1 c) Adotar e implementar os programas ambientais indicados na Avaliação Ambiental de formaantecipada, evitando danos ao meio ambiente, uma vez que as ações corretivas são, em geral,bastante onerosas;

d) Evitar ou minimizar a geração de impactos negativos ao meio ambiente e à população residentenas proximidades das obras, mediante controle e condução adequada das atividades durante e apóso período de obras e serviços.

2. Diretrizes Ambientais

As construtoras, seus fornecedores e empresas prestadoras de serviços a esses, deverão no desempenho1 de suas funções observar e cumprir as seguintes diretrizes ambientais:

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a) Controlar e minimizar a ocorrência de distúrbios à rotina das comunidades residentes nasadjacências dos canteiros de obras, alojamentos e frentes de serviços, áreas de apoio e faixa de

servidão;

b) Evitar ao máximo o corte / supressão de vegetação existente no local, limitando-se este ao mínimonecessário, desde que de acordo com as licenças emitidas pelo órgão ambiental competente e,

aprovado pela Gerência Ambiental do Programa;

c) Todas as áreas desmatadas e ocupadas temporariamente por estruturas de apoio às obras e serviçosdeverão receber, após a finalização desses, um tratamento que viabilize a regeneração da1 vegetação natural futura;

d) Em todas as frentes de trabalho que impliquem em alteração da superfície do terreno medianteatividades de terraplenagem, escavações, cortes e aterros, deverá ser evitado ao máximo odesencadeamento de processos de erosão e do conseqüente aporte de sedimentos, causando o

assoreamento de corpos d'água;

e) Evitar a ocorrência de distúrbios à flora e à fauna, sendo vetada a caça, a pesca e o extrativismovegetal, sob qualquer pretexto, em todas as fases da obra, devendo os operários das empreiteirasser orientados a respeito dessa proibição na área das obras e sobre a necessidade de prevenção ecombate a focos de incêndio;

Of) A utilização de fogo para limpeza de área, eliminação de resíduos e restos de materiais dequalquer natureza ou aquecimento de alimentos é terminantemente proibida;

g) A coleta e disposição final dos resíduos sólidos, líquidos e oleosos, assim como sucatas e entulhosdeverão ser efetuadas de forma ambientalmente adequada, de modo a evitar a contaminação dosolo, da água e do ar, e a proliferação de animais e insetos, principalmente vetores de doenças;

h) Reservar e preparar local para estocagem adequada de todos os resíduos sólidos gerados nas obras,principalmente pneus, tambores, caçambas e outros materiais, prevendo-se sempre que possível areciclagem de materiais;

i) A geração de ruídos deverá atender aos limites preconizados por Lei, para os períodos diurno e1 noturno;

j) Manter as características naturais e antrópicas das áreas das obras e suas adjacências,implementando ações de recuperação e recomposição das áreas alteradas pelas obrasimediatamente à conclusão dos serviços e desativação das frentes de trabalho.

3. Recrutamento, Seleção e Treinamento do Pessoal vinculado aos Serviços e Obras

Por ocasião do recrutamento, cadastro e seleção de pessoal, as construtoras deverão priorizar a ofertalocal de trabalhadores, minimizando os fluxos de atração externos à região e a indução de expansão denúcleos populacionais periféricos aos centros urbanos, como forma de prevenir os problemas sociais e1 urbanos decorrentes do processo migratório e da expansão desordenada de núcleos urbanos.

As informações quanto ao cadastramento de pessoal, deverão ser claras, quanto ao tipo de serviçooferecido, número de vagas por categoria, grau de instrução e temporalidade das obras, evitando-seque um grande número de interessados se desloquem para o local, sem que preencha os requisitosnecessários. Tal medida minimizará expectativas da população de trabalhadores.

Para o pessoal alocado nos serviços vinculados às obras, que não for alojado nos canteiros, poderá seradotada a estratégia de locação de casas e pensões existentes nos núcleos urbanos próximos. No casoda adoção dessa alternativa, as construtoras e empresas de prestação de serviços deverão garantir umserviço de transporte eficiente e seguro do pessoal residente fora dos canteiros.

A mão-de-obra contratada deverá ser previamente treinada, recebendo informações quanto às etapasdas obras e respectivos serviços, os requisitos ambientais ao desenvolvimento dos trabalhos e normasde conduta que norteará todos procedimentos nas frentes de trabalho, canteiros, alojamentos, faixa de

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lE;

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domínio e estradas de acesso e no contato com a população residente nas proximidades. Estetreinamento é detalhado nos Programas de Comunicação Social e Educação Ambiental.

Quanto à incidência de adversidades diretas sobre os trabalhadores decorrentes dos serviços e obras,a(s) construtora(s) e empresa(s) de prestação de serviço deverão garantir o cumprimento das normasregulamentadoras do Ministério do Trabalho, especificamente quanto à proteção do trabalhador e do1 ambiente de trabalho.

7.5. PLANEJAMENTO AMBIENTAL DE OBRAS

O Planejamento Ambiental de Obras constitui um procedimento técnico-administrativo relacionado aodesempenho da(s) construtora(s), que tem como característica relevante a análise prévia do dia-a-diadas obras.

O planejamento ambiental deve ser elaborado semanalmente, requerendo a para isso a realização de1 reuniões semanais, cuja pauta deve abranger os seguintes tópicos:

* Apresentação, pela(s) construtora, do planejamento da construção para as duas semanas1 seguintes, de forma global;

* Apresentação, pela(s) construtora(s), dos serviços a serem executados na semana seguinte, deforma detalhada;1 * Discussão, entre os representantes do Coordenador Ambiental do Programa, da(s) construtora(s)e da Supervisora, sobre os aspectos ambientais relevantes relacionados ao planejamento daconstrução, para as duas semanas seguintes;

* Discussão dos aspectos ambientais relevantes relacionados aos serviços a serem executados nasemana seguinte, de forma detalhada, com o estabelecimento de diretrizes e recomendações aserem seguidas pela construtora e que serão alvo de controle, no período, pelos ResponsáveisAmbientais da(s) construtora(s), da equipe de Gerenciamento Ambiental do Programa e daSupervisora Ambiental;

* Discussão das eventuais não-conformidades observadas na semana anterior, cobrança dasmedidas tomadas para saná-las e eventual determinação de outras a serem tomadas;

* Outros assuntos relacionados, tais como a situação do licenciamento e fiscalização pelo órgãoambiental, andamento de outros programas ambientais específicos, etc.1 A realização dessa reunião semanal, que deve ser rápida e objetiva, possibilita não só planejar

adequadamente os trabalhos de implantação das obras, como verificar o cumprimento desseplanejamento, num horizonte de tempo que permite ao Gerenciamento Ambiental estar sempre à frentedas atividades da construção, podendo, dessa forma, atuar preventivamente na conservação do meioambiente.

O planejamento ambiental é apoiado no Manual Ambiental da Construção - MAC, que contempla um| ~~~~conjunto de diretrizes de ordem geral que norteiam a minimização do conjunto de impactos ambientais

pré-identificados das obras e de diretrizes específicas tais como as indicadas para a localização eoperação de canteiros, além de prever ações de controle ambiental contendo métodos e procedimentosconstrutivos adequados, devendo integrar o edital de licitação das obras.

O conteúdo do MAC compreende diretrizes ambientais relacionadas aos seguintes itens:

1. Ações relativas à Implantação e Gerenciamento das Obras1 a) Canteiro de Obras

b) Planos de Gerenciamento de Riscos e de Ações de Emergência na Construção1 c) Educação Ambiental dos Trabalhadores e Código de Conduta na Obra

d) Saúde e Segurança nas Obras

e) Gerenciamento e Disposição de Resíduos

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f) Controle de Ruído

* g) Pátio de Equipamentos

h) Controle de trânsito

i) Estradas de Serviço1 2- Ações relativas às Atividades Construtivas

a) Obras especiais

l - Áreas Urbanas

- Cruzamentos de Rodovias e Ferrovias;

| - Travessias de Cursos d Água; e

w - Áreas Rurais

b) Obras Comuns1 - Abertura da Faixa de Obras

- Abertura da Vala1 - Transporte e Manuseio de Tubos

- Colocação dos Tubos

b - Cobertura da Vala

- Limpeza, Recuperação e Revegetação da Faixa de Obras

O planejamento ambiental deve ser realizado logo ao início do contrato com a empresa construtora e1 atualizado permanentemente.

A empresa construtora deverá, 30 dias antes do início das obras, apresentar à Supervisão Ambientalum detalhamento do Plano de Controle de Obras, com base: (i) no projeto executivo elaborado; (ii) nasdiretrizes gerais constantes do MAC; (iii) nos programas constantes do presente Plano de ControleAmbiental PCA.

Este detalhamento deverá conter:1 a) As medidas adotadas, ou a serem adotadas, para cumprimento dos itens constantes dos itens dasAções relativas à Implantação e Gerenciamento das Obras;

b) As medidas adotadas, ou a serem adotadas, para cumprimento das exigências e condicionantes deexecução de obras constantes na Licença de Instalação LI ou de outras autorizações emitidas porórgãos ambientais;

c) A definição dos locais para implantação de canteiros, áreas de bota-foras e de áreas de empréstimo* com as devidas licenças ambientais;

d) O planejamento ambiental das obras a serem executadas, prevendo-se:1 - um plano global para o lote contratado; e

- plano detalhado para os trechos previstos no período de 3 meses.1 Nesses planos deverão constar:

a) os métodos de construção propostos para cada tipo de intervenção;

b) o planejamento de sua execução;

c) os principais aspectos ambientais a serem considerados e as principais medidas construtivas aserem adotadas;

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d) as interferências previstas com redes de infra-estrutura e a articulação com as concessionárias deserviços públicos com vistas à sua compatibilização / solução;1 e) a articulação com os órgãos locais/municipais de trânsito para as ações de desvio de tráfego esinalização adequada;

f) a articulação com os programas ambientais de Comunicação Social e de Educação Ambiental; e

g) a articulação com as ações do plano de indenização e relocalização de população e de negócios.

O início das obras só será autorizado pela Gerência de Infra-estrutura da UGP, após parecer favorável1 da Supervisão Ambiental, do Plano acima proposto.

Durante a execução das obras, o acompanhamento dos aspectos ambientais deverá ser realizado pormeio de relatórios periódicos. Esses relatórios, de periodicidade mensal, devem:1 a) contemplar as realizações quantitativas nos aspectos ambientais, permitindo a medição, e o

pagamento correspondente à empresa construtora; e

b) apontar as medidas adotadas para cumprimento das exigências do licenciamento, possibilitando o1 c acompanhamento por parte do Programa e do órgão licenciador.

Os relatórios para acompanhamento devem ter, sempre que possível, os registros fotográficos daevolução da obra e das medidas e programas ambientais, servindo, posteriormente, aos programas deEducação Ambiental e de Comunicação Social.

7.6. IMPLANTAÇÃO E GERENCIAMENTO DAS OBRAS

Normalmente, as atividades de obra e o afluxo de mão-de-obra durante a construção constituem umfator de incentivo às atividades econômicas das localidades e, assim, podem propiciar um impactopositivo. No entanto, conforme o tamanho e as peculiaridades de cada comunidade, impactosnegativos podem ocorrer, tais como:

* Sobrecarga na infra-estrutura de serviços urbanos;

* Aumento das demandas e conseqüente elevação de preços de bens e serviços;

* Alterações no comportamento e convívio social da comunidade.

A implantação e o gerenciamento das obras estarão apoiados em critérios e procedimentos a seremobservados e implementados de forma metódica e permanente, durante todo o período de realizaçãodos serviços e duração das obras, em todas as frentes de trabalho.

Esses critérios e procedimentos visam assegurar as condições de recuperação dos locais onde foremimplantados os canteiros de obras, as áreas das instalações de apoio e alojamentos após a conclusãodas obras, de modo a reintegrar essas áreas à paisagem local de forma harmoniosa e sem danos aoambiente e à comunidade residente nas adjacências.

No que se refere às comunidades locais e núcleos urbanos próximos, essas recomendações visampossibilitar um convívio adequado, mediante a adoção e o cumprimento das diretrizes sobre conduta erelacionamento, detalhadas adiante, as quais constituem escopo dos Programas de Comunicação Sociale Educação Ambiental.

1. Canteiro de Obras - Implantação e Operação

A construtora deve prover mecanismos adequados que garantam a auto-suficiência dos canteiros, emtermos de abastecimento de bens e insumos, garantir a oferta de transporte de trabalhadores, atendendo,no mínimo, aos critérios preconizados na norma da ABNT - Associação Brasileira de NormasTécnicas, a NB 1367 (Áreas de Vivência em Canteiros de Obras), para permanência de trabalhadoresnos canteiros de obras (alojados ou não), além dos requisitos ambientais a seguir apresentados.1 As construtoras devem estar cientes de que a localização dos canteiros, o planejamento das instalaçõese as rotinas de operação devem levar em conta as características das comunidades locais. Ações decomunicação social devem ser realizadas para conhecer as peculiaridades locais, promovendo o

TC/BR1, -I. ,t, k. 4.

GOVERNOIDE TODOS~~~~~~~~~~~~~~~~~~~Tr hlharal p-a -1---

diálogo com as comunidades sobre as atividades que ali serão desenvolvidas e informando-as, dentreoutros temas, sobre:

* Os beneficios do empreendimento e os riscos potenciais das atividades de construção;

* A existência de um Código de Conduta (a ser preparado pela Construtora) ao qual estarão sujeitostodos os trabalhadores da obra, cujo teor inclui o comportamento em relação à comunidade local,cujo desrespeito acarretará medidas punitivas, além dos mecanismos da legislação penal ordinária;

* A existência de local apropriado no Canteiro para recebimento de queixas e sugestões a decisão doempreendedor de que as atividades fiquem cobertas por um seguro de responsabilidade civil,abrangendo danos a terceiros que eventualmente venham a ocorrer.Os procedimentos, a serem adotados pela(s) construtora(s) na implantação e operação doscanteiros de obras, considerados adequados do ponto de vista ambiental referem-se a: localização,controle dos processos erosivos, escoamento superficial, ruídos, emissões atmosféricas, manejo edisposição final de resíduos sólidos e efluentes, conforme descritos a seguir.

1.1. LocalizaçãoE A localização do canteiro deverá ser licenciada pelo órgão municipal de meio ambiente, conforme alegislação vigente.

A escolha do local para implantação do canteiro de obras e dos alojamentos deverá ser feitaconsiderando os seguintes aspectos:

a) Os canteiros e alojamentos deverão dispor das condições mínimas de trabalho e habitação,conforme a NB 1367 (Áreas de Vivência em Canteiros de Obras);

b) o local deve ser de fácil acesso, livre de inundações, ventilado e com insolação adequada;

c) o desmatamento deverá ser mínimo, procurando-se preservar a árvores de grande porte;

1 d) dever-se-á escolher locais onde não serão necessários grandes movimentos de terra - cortes eaterros;

e) deverá ser analisada a possibilidade de instalação nas proximidades ou periferia dos núcleosexistentes na área de influência das obras, para interferir o menos possível na dinâmica dapopulação local e no funcionamento dos serviços e equipamentos urbanos;

f) Deverá ser evitada a implantação de canteiros próximo a unidades de conservação, a áreas depreservação permanente e a áreas com cobertura natural preservada;

g) Para instalação do canteiro deve-se, preferencialmenté, escolher área já alterada;1 h) no caso de pequenos povoados, os canteiros e alojamentos deverão se implantados distantes paraevitar ao máximo as alterações no cotidiano dos seus habitantes. Caso não seja viável, deve-seprever o alojamento para o menor número de trabalhadores possível.

1.2. Recrutamento de Mão-de-obra

a) Deverá ser priorizado o recrutamento de mão-de-obra local, reduzindo assim o contingente detrabalhadores de fora da região e, ao mesmo tempo, diminuindo a estrutura de apoio às obrasE (alojamentos, sanitários, lixo, etc.). Este procedimento contribui também para evitar a veiculaçãode doenças transmissíveis e minimizar os problemas de aumento da prostituição e da violência,dentre outros.

1.3. Infra-estrutura

a) A escolha dos locais para implantação dos canteiros deverá contar com a participação direta da(s)Prefeitura(s) e outros órgãos públicos vinculados à região, para propiciar uma integração dessasinstalações com a infra-estrutura existente;

b) A localização do canteiro não deve interferir com o sistema viário e de saneamento básico, sendonecessário contatar a Prefeitura, órgãos de trânsito, de segurança pública, o sistema hospitalar, as

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concessionárias de água, esgoto, energia elétrica, telefone, etc., para qualquer intervenção em suasáreas e redes de atuação, em face da implantação do canteiro de obras.

c) Nos casos de implantação dos canteiros na periferia ou proximidades de centros úrbanos seránecessário estabelecer um contato com a Prefeitura, os órgãos de trânsito, de segurança pública,sistema hospitalar, concessionárias de água, esgoto, energia elétrica, telefone etc, para viabilizaralternativas de integração dos canteiros com a infra-estrutura existente e minimizar interferênciasem suas áreas e redes de atuação;

d) O dimensionamento da infra-estrutura dos canteiros de obras deverá ser adequado às1 características do quadro dos trabalhadores, considerando os moradores no local e os moradoresnas proximidades;

e) No caso de necessidade de transporte diário de trabalhadores e dos materiais para as obras eserviços, deverá ser analisada a disponibilidade e as condições da infra-estrutura viária entrecanteiros, alojamentos e núcleos urbanos para facilitar o transporte por estradas estruturadas;

f) Na implantação dos canteiros, os condicionantes do meio físico, solo e relevo, e da infra-estruturaviária deverão ser observados em função do porte dos veículos/equipamentos e com a intensidadedo tráfego;

g) O tráfego de caminhões e de equipamentos pesados deve se restringir aos horários que causem amenor perturbação na vida cotidiana da população. Esses horários devem ser pré-estabelecidos esubmetidos à aprovação da Fiscalização, que deverá obter a anuência dos órgãos municipais/locaisresponsáveis;

J h) Deverá ser priorizada a utilização de local que, já tenha sido ocupado anteriormente, podendo-seprever a possibilidade de reaproveitamento da infra-estrutura instalada do canteiro quando dotérmino da obra ou para a operação do sistema ou pela comunidade local.

1.4. Refeitórios

a) Os canteiros, alojamentos, instalações de apoio e/ou de preparo de refeições não poderão serimplantados junto a cursos d'água, em áreas consideradas como de proteção permanente, segundoa Lei 4771/65 e modificações posteriores;

b) Nos canteiros de obras, a montagem das cozinhas deverá contemplar todos os equipamentos erecursos necessários para garantir as condições de higiene e limpeza local e do pessoal envolvidono preparo de refeições para atendimento dos canteiros e alojamentos;

c) Para o abastecimento de água potável, deverão ser utilizados filtros e a cloração da água comhipoclorito;

d) O sistema de armazenamento de água para o consumo humano, nos canteiros e alojamentos,deverá ser submetido à inspeção e limpeza periódicas, visando garantir as condições depotabilidade; e

e) As instalações dos refeitórios deverão prever o uso de telas, boa ventilação, contar com sanitáriosem número adequado e demais equipamentos, tudo em conformidade com os critérios de higiene esaúde.

1.5. Controle de Efluentes Sanitários

a) As instalações sanitárias dos canteiros e alojamentos e respectivo sistema de coleta e tratamentodeverão ser adequados ao número de trabalhadores alocados nas obras. Para controlar estesresíduos durante as obras é recomendável concentrar os sanitários, de forma a obter um númeromenor de pontos de descarga de esgotos;

l b) Nos casos em que os canteiros de obras e alojamentos forem implantados próximo a centrosurbanos e houver infra-estrutura sanitária disponível, o lançamento dos efluentes gerados na redepública somente poderá ser realizado se autorizado pelo órgão responsável pelo saneamento básico;

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c) Nos casos em que não houver infra-estrutura disponível, os canteiros deverão prever instalação desistema sanitário completo para o tratamento dos efluentes sanitários do refeitório, dos canteiros ealojamentos, antes de sua disposição final;

d) A rede provisória deverá transportar os esgotos até um sistema de tratamento. De acordo com ascaracterísticas físicas das obras, poderá ser adotada a alternativa técnica de disposição dosefluentes tratados no solo, feita através de fossas sépticas, valas de absorção e sumidouros ou porfiltros anaeróbios. A limpeza das fossas será efetuada por firma especializada, portadora de licençaexpedida pelo órgão ambiental competente. As fossas sépticas deverão implantadas distantes doscursos d'água e de poços de abastecimento de água, para evitar a poluição dos mesmos.

1.6. Resíduos Sólidos

As construtoras deverão operacionalizar um sistema de coleta diária e disposição temporária noscanteiros de obras, alojamentos, instalações de apoio e frentes de trabalho, haja vista a produção diáriade resíduos de diferentes naturezas.

1.7. Usina de Concreto e Central de Britagem

No caso de necessidade de instalação destas, deverá se levar em conta a direção dos ventos dominantesno caso do canteiro de obras se situar próximo a núcleos habitacionais.

1.8. Armazenamento de Explosivos

Deverão ser adotadas as normas do Exército na localização de paióis de armazenamento de explosivos.

1.9. Segurança, Saúde e Atendimento de Emergência

a) O canteiro deve atender às diretrizes da Legislação Brasileira de Segurança e Medicina noTrabalho, especialmente o Plano de Emergência Médica e Primeiros Socorros, para eventuaisremoções de acidentados para hospital da região;

b) Considerando a vinda de pessoas de outras áreas e a aglomeração das mesmas em alojamentos, é* ~~~~~necessário o desenvolvimento de um controle epidemiológico, com a adoção de medidas de saúde

pública visando evitar a proliferação de doenças. Entre essas medidas incluem-se a vacinação, amedicação e a educação sanitária dos operários para a adoção de hábitos saudáveis de convivência;

c) Os trabalhadores deverão dispor dos equipamentos adequados de proteção individual e coletiva desegurança do trabalho. Na obra deverá ser instalada uma Comissão Interna de Prevenção deAcidentes (CIPA), com a incumbência de promover a segurança do trabalhador.

1. 10. Desativação dos Canteiros

a) Após o término das atividades de implantação, toda a infra-estrutura utilizada durante a construçãodas obras, caracterizada essencialmente por canteiro de obras, equipamentos e maquinaria,deverão ser removidos, exceto nos casos em que essas estruturas forem aproveitadas na fase deoperação do sistema, pelo empreendedor ou pela comunidade;

b) Não será permitido o abandono da área de canteiro sem recuperação do uso original, nem oabandono de sobras de materiais de construção, de equipamentos ou partes de equipamentosinutilizados. Os resíduos devem ser acondicionados em locais apropriados, os quais devem recebertratamento adequado, conforme suas características;

c) Documentação fotográfica, retratando a situação original das áreas do canteiro e das faixas deobras dos coletores e interceptores, da macro e micro drenagem, das vias e da urbanização deveser obrigatoriamente elaborada e utilizada durante a execução dos serviços de restauração, visandoa comparação da situação dessas áreas antes e depois da construção das obras;

d) Além da restauração definitiva das instalações eventualmente danificadas pela obra, os serviçosdevem englobar a execução de proteção vegetal nas áreas alteradas, de forma a garantir aestabilidade do terreno, dotando as faixas de obras de uma proteção permanente.

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2. Planos de Gerenciamento de Riscos e Ações de Emergência na Construção

Os Planos de Gerenciamento de Riscos e de Ações de Emergência contemplam as atividades quedevem ser implementadas para evitar e/ou minimizar riscos de acidentes ambientais, durante aconstrução. A ocorrência mais comum é o derramamento de óleos combustíveis e lubrificantesutilizados nos equipamentos de construção e montagem.1 A responsabilidade pela implementação e manutenção de medidas preventivas de acidentes e demedidas de controle, caso eles venham a ocorrer, é da(s) construtora(s).1 2.1. Medidas Preventivas

A(s) construtora(s) deverá(ao) implementar um Plano de Gerenciamento de Riscos contemplando:

* Treinamento dos recursos humanos envolvidos;1 * Procedimentos específicos para atividades relevantes;

* Materiais e equipamentos, especificados de acordo com as normas em vigor.1 A construtora deve instruir a equipe de obras na operação e manutenção dos equipamentos deconstrução, para evitar a descarga ou derramamento de combustível, óleo ou lubrificantes,acidentalmente.1 Deverão ser enfatizados os seguintes assuntos:

a) principais causas de derramamento, tais como mau funcionamento de equipamentos;

b) procedimentos comuns de operação no caso de derramamento;

c) equipamentos;

d) materiais e suprimentos na limpeza do derramamento.1 A construtora deverá proceder à manutenção do equipamento a ser reabastecido e/ou lubrificado, deacordo com um rígido programa de controle. Todos os motores, tanques, containers, válvulas, dutos emangueiras deverão ser examinados regularmente, para identificação de qualquer sinal de deterioração

* que possa causar um derramamento e sinais de vazamento.

Todos os vazamentos deverão ser prontamente consertados e/ou corrigidos.

A construtora deverá garantir que todo o reabastecimento será feito considerando que devem estardisponíveis, para utilização imediata, os necessários equipamentos e materiais, bem como a tomada demedidas mitigadoras, para conter possíveis vazamentos que possam alcançar áreas sensíveis, como oscursos d'água.

A construtora deverá preparar uma lista sobre o tipo, quantidade, local de armazenamento decontenção e material de limpeza para ser usado durante a construção. A lista deverá incluirprocedimentos e medidas para minimizar os impactos no caso de derramamento.1 A construtora deverá realizar um inventário dos lubrificantes, combustíveis e outros materiais quepossam acidentalmente ser derramados durante a construção.

Nos canteiros de obra, o armazenamento deverá ser realizado em reservatórios apropriados econfinados da rede de drenagem, através de barreiras físicas, conforme detalhado no item"Gerenciamento e Disposição de Resíduos" do Manual Ambiental da Construção- MAC.

l Áreas de armazenamento de contenção não devem ter drenos, a não ser que os fluidos possam escoardessas áreas contaminadas para outra área de contenção ou reservatório, onde todo o derramamentopossa ser recuperado.

2.2. Medidas Corretivas

As medidas corretivas serão desencadeadas em atenção ao Plano de Ações de Emergência para aocorrência de acidentes, na fase de construção e montagem de estruturas, considerando também a

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hipótese acidental de derramamento de óleos combustíveis e lubrificantes utilizados nos equipamentosde construção, e outros possíveis eventos acidentais.

* Em caso de derramamento, a prioridade mais imediata é a contenção. O derramamento deve sermantido no local, sempre que possível.

Procedimentos de limpeza devem ser iniciados assim que o derramamento for contido. Em nenhumacircunstância se deve usar o equipamento de contenção para armazenar material contaminado. Emcaso de derramamento, a construtora deve notificar a Supervisora Ambiental.

3. Educação Ambiental dos Trabalhadores e Código de Conduta nas Obras

O Programa de Educação Ambiental direcionado ao público interno, conforme proposta apresentadaanteriormente, visa conscientizar, ensinar e prover as ferramentas necessárias para que ostrabalhadores, inspetores e gerentes envolvidos na obra possam cumprir todas as medidas de proteçãoambiental indicadas para o desenvolvimento das obras de infra-estrutura hídrica.

A principal característica da componente deste Programa de Educação Ambiental - PEA direcionada| ~~~~ao pessoal envolvido nos serviços e obras é sua estruturação prévia às etapas de mobilização dos

trabalhadores e de construção, caracterizada como treinamento ambiental, para que desde o início, apartir da implantação dos canteiros, os trabalhos já ocorram em sintonia com as diretrizes apresentadasno Programa de Educação Ambiental.

O conteúdo do PEA destinado aos trabalhadores deverá cobrir todos os tópicos ambientais, exigênciase problemas ambientais potenciais desde o início até o término da construção, abrangendo todas asespecificações e diretrizes consolidadas no Manual Ambiental da Construção. Além dessas1 informações, deverão ser incluídos tópicos que enfatizem a necessidade da cooperação de todos osníveis de trabalho, para demonstrar claramente que todos os profissionais - dos mais graduados até omais humildes - estarão atuando no sentido do compromisso com a proteção ambiental.

O Programa deve cobrir todos os tópicos ambientais, problemas potenciais, exigências e restriçõesambientais e das correspondentes medidas de proteção, restauração, mitigação e corretivas no campo,do início ao término da construção.

O Programa de Educação Ambiental aos Trabalhadores deve ser de responsabilidade das construtoras.As atribuições dos responsáveis pelas ações de gestão ambiental devem ser descritas de forma aenfatizar suas responsabilidades e autoridade. As responsabilidades de cada trabalhador e sua

ll respectiva especialidade devem ser definidas de forma objetiva.

3.1. Tópicos Ambientais

Os tópicos integrantes desse treinamento são os seguintes:

a) Controle de erosão

Todos os trabalhadores serão informados de que as metas dos procedimentos de controle de erosão1 são: prevenir a erosão do solo e o decorrente processo de assoreamento de cursos d'água dentro dolimites e adjacências das áreas das obras; providenciar recuperação das áreas erodidas e contribuirpara a manutenção da área propiciando o restabelecimento da vegetação.

Serão explicados os procedimentos e dispositivos utilizados para prevenir esses processos, taiscomo: diques de contenção, barreiras de silte, bermas e canaletas instaladas previamente e/oudurante as atividades construtivas, quando necessário.1 Serão apresentados os métodos adequados para controle de erosão e descarga de água,enfatizando-se que todos os dispositivos de controle de erosão deverão ser inspecionadosperiodicamente para garantir que continuem eficazes ou para que sejam reparados imediatamente.1 b) Rios e corpos d'água - Todos os trabalhadores serão informados sobre os cuidados com os corposd'água contra a poluição e o assoreamento; cuidados para a instalação de travessias paraminimizar os impactos da erosão e turbidez afetem os corpos d'água, destacando-se os diferentestipos e métodos aceitáveis para realização de travessias; cuidados com a preservação da faixa

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marginal e as restrições quanto a utilização dessas áreas para abastecimento ou armazenamento decombustíveis e produtos químicos.1 c) Captação de água - Serão fornecidos esclarecimentos sobre os métodos para captação e descargade água: o uso de mangotes para captação providos de filtro para evitar entrada de peixes, aprecaução para que a interferência com as vazões do corpo d'água sejam insignificantes.1 d) Prevenção, controle e contenção de derramamentos - Todos os trabalhadores deverão serinformados sobre as áreas adequadas para realização do abastecimento e lubrificação de veículos ede todos os equipamentos; dos cuidados para armazenamento de combustíveis, óleos lubrificantes1 e outros materiais tóxicos; da proibição de realizar essas atividades em áreas de PreservaçãoPermanente e áreas alagáveis; e dos procedimentos especiais de recuperação (clean-up) de áreasque sofreram derramamentos.

e) Proteção da flora e da fauna - Todos os trabalhadores deverão ser informados sobre a proibição decoleta de qualquer planta e que nenhum animal poderá ser capturado, molestado, ameaçado oumorto dentro dos limites e áreas adjacentes às áreas vinculadas às obras. Nenhum animal poderá1 ser tocado exceto para ser salvo. Uma fotografia de cada uma das espécies protegidas seráfornecida em folheto explicativo para a correta identificação. Qualquer confronto, ameaça oumorte de um animal protegido ou planta deverá ser relatado ao Supervisor Ambiental.

f) Qualidade do ar e ruído - Todos os trabalhadores serão informados sobre as medidas para reduçãode emissões dos equipamentos, evitando-se paralisações desnecessárias, e procedimentos demanutenção e regulagem de motores a combustão. Serão instruídos também quanto aos cuidados eprocedimentos preventivos para o desenvolvimento das atividades construtivas em estação seca,para evitar o aumento da emissão de poeira.

g) Manejo e gerenciamento dos resíduos sólidos - Todos os trabalhadores, encarregados esupervisores deverão receber treinamento e capacitação para o correto controle e manejo dosresíduos gerados durante as obras. O conteúdo do treinamento deverá focalizar os seguintestópicos: importância do gerenciamento dos resíduos sólidos; minimização da produção de resíduos;maximização de reciclagem e reutilização, coleta seletiva e acondicionamento apropriado doscontainers de resíduos sólidos; disponibilização de containers em número e localização adequadospara disposição final dos resíduos; e disposição final adequada de resíduos.

lh) Recursos culturais - Todos os trabalhadores serão orientados quanto ao tipo, importância enecessidade de cuidados, caso recursos culturais, restos humanos, sítios arqueológicos ou artefatossejam encontrados parcial ou completamente enterrados nas proximidades das áreas de trabalho.Todos os achados deverão ser imediatamente relatados ao supervisor ambiental e qualquer1 trabalho que possa prejudicar os artefatos deverá ser paralisado.

i) Áreas inundáveis - Os trabalhadores serão informados sobre os cuidados com essas áreas, taiscomo utilização de estradas de acesso só com autorização; inadequação para utilização para1 armazenamento e estocagem de materiais; e as normas e procedimentos construtivos.

j) Relações com a comunidade - Todos os trabalhadores serão informados sobre o Código deConduta relativo ao comportamento no contato com a comunidade e pessoas no entorno das obras.1 Este tópico abordará os procedimentos exigidos para que os contatos com as pessoas, nasproximidades das obras sejam profissionais, respeitosos e seguros; e focalizará também aspenalidades para comportamento impróprio e não permitido.

* 3.2. Código de Conduta dos Trabalhadores

O contato entre os trabalhadores das empreiteiras e as diversas comunidades locais e o comportamento

destes trabalhadores frente ao meio ambiente são dois aspectos que deverão ser acompanhados a partirda fase de recrutamento e contratação da mão-de-obra. Para evitar conflitos e comportamentosinadequados, deverá ser emitido o código de conduta, contendo as normas e procedimentos exigidosdos trabalhadores vinculados às obras, bem como serão desenvolvidas atividades educacionais para amanutenção de bom relacionamento com as comunidades.

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Essas normas e procedimentos, além dos cuidados com a saúde, do compromisso para diminuição dageração de resíduos nas frentes de trabalho, canteiros e estradas de acesso, referem-se a:1 a) Proibição terminante da caça, comercialização, a guarda ou maus-tratos a qualquer tipo de animal

silvestre. A manutenção de animais domésticos deverá ser desencorajada, uma vez quefreqüentemente tais animais são abandonados nos locais com o término da obra;1 b) Não serão permitidas a extração, comercialização e manutenção de espécies vegetais nativas;

c) O porte de armas brancas e de fogo será proibido nos alojamentos; canteiros e demais áreas dal obra. Canivetes serão permitidos nos acampamentos, todavia caberá ao pessoal da segurança

julgar se tais utensílios deverão ser retidos e posteriormente devolvidos quando do término da obra.Apenas o pessoal da segurança poderá portar armas de fogo. As construtoras deverão assumir egarantir o treinamento necessário do pessoal da segurança;

d) Equipamentos de trabalho que possam eventualmente ser utilizados como armas (facão, machados,moto-serras etc.) deverão ser recolhidos diariamente;

e) A venda, manutenção e consumo de bebidas alcoólicas serão proibidos nos alojamentos;

f) A realização de comemorações de acontecimentos deverá ser realizada dentro dos limites dosalojamentos, em local adequado. Deverão ser incentivados programas de lazer, principalmente1 práticas desportivas e culturais (filmes, festivais de música, aulas de alfabetização, etc);

g) Os trabalhadores deverão obedecer às diretrizes de minimização da geração de resíduos e domanejo e destinação final adequada desses; bem como deverão cumprir os procedimentos voltados1 ao saneamento. Deverão ser incentivados (e controlada pelos encarregados dos canteiros) autilização de sanitários e, principalmente, o controle da disposição inadequada de resíduos sólidosno meio ambiente (embalagens de refeições, restos de refeições, materiais descartados namanutenção de veículos, filtros de ar e/ou óleo etc);

h) Fogo para cozimento dentro ou fora dos acampamentos não será permitido, exceto quandopreparado e supervisionado pela construtora;

i) Os trabalhadores devem ser informados dos limites de velocidade de tráfego dos veículos e daproibição expressa de tráfego em velocidades que comprometam a segurança das pessoas,equipamentos, animais e edificações;

j) Devem ser proibidos a permanência e o tráfego de carros particulares, não vinculados diretamenteàs obras, nos canteiros ou áreas adjacentes.

k) Todos os trabalhadores devem ser informados sobre o traçado, configuração e restrições às1 atividades construtivas na faixa de obras, bem como das viagens de ida-e-volta entre oacampamento e o local das obras;

1) Os trabalhadores deverão se comportar de forma adequada no contato com a população, evitando a1 ocorrência de brigas e desentendimentos e alterações significativas do cotidiano da populaçãolocal, e

m) Deverá ser requerido dos trabalhadores o cumprimento das normas de conduta e a obediência aprocedimentos de saúde e de diminuição de resíduos, nas frentes de trabalho, canteiros, faixa dedomínio e estradas de serviço, como os relacionados a seguir:

* O não cumprimento das normas a,b,c,d,e, h, i e 1 deverão acarretar no imediato desligamento dotrabalhador do quadro de funcionários da construtora ou empresa de prestação de serviços, semprejuízo aos demais processos criminais ou civis. As demais serão punidas com carta deadvertência e, em casos de reincidência, com multa, suspensão temporária ou desligamento.

* No caso de ocorrência de problemas de desempenho profissional ou de conduta, deverão serestabelecidos procedimentos de acompanhamento, relato e julgamento. O relato de negligência,incompetência ou conduta inadequada proposital de trabalhador será apresentado peloencarregado ao gerente ou supervisor correspondente; iniciando-se imediatamente a execução

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das investigações. Estas investigações deverão ser executadas, de forma clara e completa, e suasconclusões apresentadas aos gerentes correspondentes. Será concedida ao trabalhador a1 possibilidade de resposta escrita ou verbal em reunião privada com o representante daconstrutora ou empresa contratante.

A Gerência Ambiental do Programa notificará por escrito à(s) construtora(s) as objeções a respeito de1 qualquer de seus funcionários que estejam envolvidos em negligência, incompetência ou condutainadequada proposital.

A construtora/ empresa notificada deverá conduzir a sua investigação de forma rápida, e no caso de1 confirmação das condutas inadequadas deverá demitir o funcionário e providenciar seu substituto.Durante as investigações o trabalhador será retirado do local de trabalho.

3.3. Implementação do PEA dos trabalhadores

* O Programa de Educação Ambiental e treinamento nas relações com o meio ambiente e com acomunidade deve ser oferecido a todos os trabalhadores, antes do início das obras. Trabalhadorescontratados após o início das obras devem receber o treinamento o mais breve possível, antes do iníciode suas participações nas obras.

O Programa de Educação Ambiental será organizado com base nas práticas e cronogramaestabelecidos para o desenvolvimento dos serviços e obras relacionados ao Componente 3 - Infra-estrutura Hídrica.

O programa formal de treinamento consistirá na realização de palestras e apresentações de figuras,folhetos, vídeos ou texto abordando:

a Todos os procedimentos e requisitos dos tópicos ambientais e de conduta;

* As atribuições do Supervisor Ambiental (do Programa) e do Coordenador Ambiental (daconstrutora), de forma a enfatizar suas responsabilidades e autoridade;

* Os requisitos para a documentação e relatórios de conformidade ou desconforrnidade do projetocom relação às medidas de proteção ambiental; e

* As responsabilidades de cada trabalhador e sua respectiva especialidade.

Será utilizada comunicação verbal sobre todos os tópicos para orientar e sintetizar os aspectos maisimportantes de cada um deles.

A(s) construtora(s) e empresas de prestação de serviço, vinculadas às obras será(ão) responsável(is)pela apresentação do Programa para todos os trabalhadores.

l 4. Saúde e Segurança nas Obras

Durante todo o período de execução dos serviços e obras de engenharia, os riscos de ocorrência deacidentes com operários e a população podem ser relativamente elevados, o que torna obrigatória aadoção de medidas preventivas e regras rigorosas de segurança no trabalho.

É possível antever alguns tipos de acidentes que podem ocorrer nesse tipo de obra:

* Acidentes decorrentes de trânsito de veículos;

* Da utilização de equipamentos e ferramentas;

* No desmonte de rochas;

* Lesões causadas por animais selvagens ou peçonhentos

* Doenças causadas por vetores transmissores, parasitas intestinais ou sexualmente transmissíveis,dentre outros.

Devem ser previstas a elaboração e execução, pelas construtoras, de um Programa de Segurança eMedicina do Trabalho, onde esteja definida a política de atuação da empresa quanto aos

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procedimentos de saúde e segurança nas obrás, cumprindo as exigências legais e normas do Ministériodo Trabalho.

A adoção de um programa de saúde e segurança dos trabalhadores visa:

* Definir diretrizes para atuação das construtoras no controle de saúde dos seus funcionários,garantindo a aplicabilidade do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional Portaria no3.214, de 08/06/78, NR-07, do Ministério do Trabalho;

* Atender às ações discriminadas no item 5, do capítulo 8, da Norma Técnica Complementar aMedicina e Segurança do Trabalho da SMEU, páginas 590 a 600.

* Reduzir ou minimizar os riscos de acidentes no ambiente de trabalho;

a Assegurar as condições adequadas à preservação da saúde dos trabalhadores;

|1| * Adotar procedimentos de prevenção de acidentes e de doenças associadas ao ambiente detrabalho;

* Manter e monitorar as condições de saúde dos trabalhadores.

* Deverá ser feita a estruturação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA, comfuncionários da empresa construtora, a qual se reunirá periodicamente e deverá elaborar o Mapa deRiscos Ambientais e definir os Equipamentos de Proteção Individual, a serem utilizados pelos1 diferentes setores das obras, cuidando para que sejam utilizados e mantidos estoques de reposição.

Deverá ser elaborado um Plano de Contingência para Emergências Médicas e Primeiros Socorros,incluindo a implementação de convênios com serviços hospitalares dos municípios da área deinfluência do Programa, garantindo o pronto atendimento de casos emergenciais, quando vier a sernecessário.

Compete também à(s) empresa(s) construtora(s) as seguintes responsabilidades:

a) Exigir dos fornecedores dos equipamentos de proteção individual o certificado de aprovaçãoemitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego;

b) Remeter à UGP o calendário de reuniões mensais da CIPA, bem como enviar cópias das atas ecópias das fichas de informações (Anexo 1 da NR5) à DRT-RN;

c) Comunicar imediatamente à UGP os acidentes que gerarem mais de 15 dias de afastamento;1 d) Cuidar para que os responsáveis pelo pessoal da obra instruam com detalhes as tarefas dos seussubordinados, objetivando maior eficiência e menor número de acidentes.

A(s) construtora(s) e empresas de prestação de serviços vinculados às obras deverá(ão) promoverpalestras ilustrativas, mini-cursos de instrução e incentivar aos operários a seguirem regras rigorosasde segurança, esclarecendo-os sobre os riscos a que estão sujeitos e estimulando o interesse destespelos procedimentos de prevenção de acidentes.

Além do cumprimento das normas do Ministério do Trabalho e demais órgãos, as construtoras eempresas vinculadas às obras deverão implementar as seguintes ações com relação à segurança dostrabalhadores:1 a) Elaboração de folhetos com os procedimentos de segurança a serem seguidos pelos trabalhadores

durante as atividades de implantação do empreendimento;

b) Fornecer aos trabalhadores ferramentas e equipamentos apropriados a cada tipo de serviço, osquais devem estar em perfeitas condições de manutenção de acordo com as recomendações dosfabricantes;

c) Orientar os trabalhadores sobre riscos de acidentes e fornecer-lhes os Equipamentos de ProteçãoIndividual - EPI (capacetes, cintos de segurança, óculos, luvas, botas, capas, abafadores de ruídos,etc.), e tomar obrigatório o seu uso;

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d) Instruir os operários a não deixarem ferramentas em lugares ou posições inconvenientes,advertindo-os para que pás, picaretas e outras ferramentas não permaneçam abandonadas sobremontes de terras, nas bordas de valas, sobre escoramentos, ou qualquer outro local que não seja oalmoxarifado, nem mesmo durante a hora do almoço;

e) Evitar o mau hábito de deixar tábuas abandonadas sem lhes tirar os pregos, pois são comuns os1 registros de problemas de saúde, devido infecção por tétano, causados por acidentes envolvendopregos oxidados;

f) Zelar pela correta maneira de transportar materiais e ferramentas;

* g) Evitar o uso de viaturas com os freios em más condições ou com pneus gastos além do limite desegurança, pois podem originar perdas de vidas por atropelamentos ou batidas;

h) Atentar para a segurança com os pedestres nas áreas em que a obra se desenvolver próximo aresidências, cercar toda a área ou percurso das redes de infra-estrutura, utilizando passarelas paraas residências e sinalização noturna adequada;

i) Alertar sobre os riscos de fechamento do escoramento das valas escavadas na área que podem* ocasionar soterramento, com perdas de vidas humanas;

j) Advertir quanto ao possível solapamento dos taludes em valas cheias d'água, podendo ocorrerdanos às pessoas por afogamento;

k) Sinalização noturna a ser feita nas cabeceiras das valas e ao longo destas;

1) Colocar placas e cavaletes de aviso a fim de evitar acidentes com veículos;

m) Efetuar a estocagem de material e de ferramentas nos depósitos, de tal maneira que permita aperfeita circulação no almoxarifado, sem que possam ocorrer danos ao trabalhador. As ferramentasnão deverão sobressair das prateleiras e quando isso for impossível, deve-se adotar uma precaução1 mínima de segurança através de placas, bandeiras ou qualquer outro elemento de sinalizaçãoindicativa;

n) Estabelecimento de sinalização de trânsito nas áreas de aproximação das obras, nas vias de acesso1 e nos pontos de intersecção com outras vias, de modo a evitar acidentes com veículos.

Com referência aos quesitos de prevenção e cuidados com a saúde, a(s) construtora(s) deverá(ão):

a) Realizar um levantamento prévio das condições da infra-estrutura local do setor saúde, de modo a* agilizar o atendimento médico dos operários, no caso de ocorrerem acidentes;

b) Prestar esclarecimentos aos trabalhadores sobre primeiros socorros e doenças associadas aotrabalho (saúde ocupacional);

c) Manter os operários sempre vacinados contra doenças infecciosas, tais como tétano e febre tifóide;

d) Alertá-los a efetuarem, após o serviço, a higiene pessoal com água e sabão em abundância, como1 forma de combater as dermatoses;

e) No caso de necessidade de utilização de explosivos, promover treinamentos sobre o uso e omanuseio dos mesmos, além de adotar os procedimentos preconizados pelo Ministério do Exército1 para armazenamento e manipulação desses materiais.

5. Gerenciamento e Disposição de Resíduos

Os canteiros de obras, alojamentos, instalações de apoio e frentes de trabalho são responsáveis pelaprodução diária de elevada quantidade de resíduos, das mais diferentes naturezas.

A Resolução CONAMA 307/02, que disciplina sobre os resíduos oriundos dos canteiros de obras,classifica os resíduos de obras em:

'4~ T3sIC/BR

GOVEiNOYDE TODOST.wbalh~do p.- valer

* Classe A - Resíduos reutilizáveis ou recicláveis, como agregados, tais como resíduos deconstrução, demolição e reparos e resíduos de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-

| moldadas (blocos, tubos, etc);

* Classe B - Resíduos recicláveis, com plásticos, papel/papelão, metais, vidro, madeiras e outros;

* Classe C - Resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicaçõeseconomicamente viáveis que permitam sua reciclagem/ recuperação;

* Classe D - Resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como: tintas, solventes,1 óleos, resíduos ambulatoriais, e outros.

Além dos resíduos apresentados acima, também serão encontrados os resíduos orgânicos provenientesdos refeitórios e sanitários.1 O tratamento e a disposição final adequados conforme o tipo de resíduo deverão ser planejados eexecutados pelas construtoras e empresas de prestação de serviços vinculados às obras.

Para tanto será necessária a elaboração de um programa de gerenciamento de Resíduos Sólidos, que1 contemple:

a) Caracterização dos resíduos a serem gerados, com estimativas iniciais de suas quantidades;

b) Levantamento, prévio à obra, dos aterros e locais adequados para a disposição dos resíduos* previstos;

c) Estabelecimento de acordos/convênios com os governos locais para a utilização de equipamentos e* instalações de tratamento/disposição de resíduos;

d) Classificação e caracterização detalhada de todos os resíduos gerados de acordo com a NormaABNT NBR 10004 e Resolução CONAMA 307/02;1 e) Gerenciamento de resíduos durante as obras conforme as especificações do projeto; e

f) Inclusão dos aspectos de gerenciamento de resíduos, no treinamento ambiental dos trabalhadores.

Para fins de gerenciamento dos resíduos sólidos, nos canteiros e áreas de apoio às obras, os resíduospoderão ser agrupados em: resíduos comuns (resíduos Classe B e orgânicos), industriais (resíduosperigosos), inertes (resíduos recicláveis ou não), e de saúde (resíduos ambulatoriais).

5.1. Gerenciamento dos Resíduos Sólidos Comuns

Os resíduos sólidos comuns produzidos nos canteiros serão: material de escritório (papel, etiquetasadesivas, papel carbono, fotografias, fitas adesivas, papéis sanitários, papéis metalizados, plásticos,papéis plastificados, lâmpadas, embalagens de equipamentos, etc) e resíduos orgânicos (restos dealimentos).

Para este tipo de resíduo, recomenda-se:

a) Instalação de recipientes para a coleta seletiva;

b) Coleta diária dos resíduos em carrinhos, os quais deverão ser armazenados em área especialmenteprotegida, onde serão dispostos em contêineres separados para cada tipo de resíduo, até sua1 retirada final e encaminhamento para as centrais de reciclagem e aterros sanitários, no caso denão-recicláveis e orgânicos.

5.2. Gerenciamento dos Resíduos Perigosos

* Os resíduos classificados como perigosos deverão ser:

a) Coletados, separados de acordo com o tipo e a quantidade, acondicionados em recipientesadequados e em boas condições, guardados de forma apropriada em locais de armazenamentotemporário de forma a evitar o contato direto com o solo (p.ex.: combustíveis) e protegidos contraa ação do tempo, de acordo com a legislação;

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0 GVEiNO DE TODOS* ~~~~~~~~~~~~~~~Tr tlh~d p- -aler

b) Todos os resíduos líquidos deverão ser armazenados em recipientes fechados, os quais nãodeverão ser cheios totalmente, dispondo de 10 cm para sua expansão;

c) O armazenamento e o manuseio de produtos químicos necessários deverá ser realizado emcondições de total segurança, de modo a evitar contaminação de pessoas, animais e do meioambiente;

d) Os depósitos de resíduos perigosos deverão contar com sistema de coleta de águas residuárias, quedeverão ser encaminhadas através de dutos ou canaletas a um tanque separador de água e óleo, esó após a precipitação das partículas sólidas e da separação água/óleo é que poderão ser lançadas1 nos cursos d'água;

e) A disposição final dos resíduos perigosos deverá ser feita em instalações especiais (Aterros Classe1 e incineradores), segundo o tipo de resíduo, ou deverão ser encaminhados a centros dereciclagem/recondicionamento autorizados;

f) Óleos usados e solventes deverão ser entregues a terceiros, com o conhecimento prévio de seudestino final, com registro de saída dos depósitos e canteiros de obras e chegada ao local de1 reutilização ou disposição final.

Cabe salientar que tanto o armazenamento temporário quanto a disposição final deverá cumprir aoestabelecido pela legislação vigente.

5.3. Gerenciamento de Resíduos Inertes

Estes resíduos correspondem aos resíduos oriundos das frentes de obras, como os entulhos dedemolições, pedras e areias retirados de escavações. Este tipo de resíduo deve ser encaminhado parareuso e reciclagem ou para disposição em locais apropriados (Aterro Classe IIA).

Existem formas de se reaproveitar o entulho como matéria-prima (agregado, ferragens) para novasconstruções e reformas. As prefeituras mais próximas poderão ser incentivadas a favorecer seubeneficiamento, de modo a usá-lo como material em canteiros, calçamentos, equipamentos urbanos deuso coletivo (banheiros-públicos).

Dependendo de sua qualidade, o entulho pode ser usado como material de cobertura nos aterrossanitários ou controlados das prefeituras, como base ou sub-base de estradas ou na recuperação deáreas degradadas.

No caso de estocagem de materiais inertes (areia, brita etc.) deverão ser implantadas contenções paraevitar o espalhamento dos materiais pelas águas pluviais ou pelo vento e a conseqüente poluição doambiente.

5.4. Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

São os resíduos gerados nos ambulatórios: seringas, agulhas, curativos, remédios vencidos etc sãoclassificados como:

a) Classe A - lixo infectante, como perfurocortantes;

b) Classe B - lixo perigoso, como os medicamentos vencidos; e

c) Classe C - lixo comum.

Estes resíduos de serviço de saúde devem ser rigorosamente separados de acordo com suaclassificação e devem ter um tipo de coleta e destinação, de acordo com as normas estabelecidas pelaResolução CONAMA 006/91.

Os procedimentos de controle e gerenciamento dos resíduos (sólidos e efluentes líquidos e gasosos)deverão ser permanentemente monitorados tendo em vista a eficiência da coleta, classificação,armazenamento, transporte, identificação das melhores alternativas de tratamento, disposição final ereciclagem.

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*~~~~~~~~~GOVEhI I DE TODOS~~~~~~~~~~~~~~~~T..b.Ihsndo pa vae

Em hipótese alguma, os resíduos e rejeitos poderão ser dispostos a esmo, lançados em corpos d'águaou entulhar áreas rebaixadas.

* 6. Controle de Ruído

Os serviços e obras relacionados à infra-estrutura hídrica deverão provocar ruídos, em função dacirculação de veículos e da operação de máquinas operatrizes, tais como escavadeiras e tratores, dentreoutros equipamentos, durante o período das atividades de natureza civil.

Estes ruídos provocam incômodos à população residente nas proximidades das áreas das obras e, parasua mitigação são sugeridas diretrizes para a adequação dos níveis de ruídos decorrentes da operação

a inadequada de veículos, máquinas e equipamentos, bem como das atividades das obras, com vistas agarantir o bem estar e o conforto acústico/ ambiental dos trabalhadores, funcionários e moradores doentorno das obras. Essas diretrizes são as seguintes:

a) Durante a construção, o controle de emissão de ruídos deverá se adequar às exigências daResolução CONAMA no 001/90, e às disposições municipais no caso de execução de atividades eserviços nas proximidades de núcleos urbanos ou pequenos povoados rurais;

b) No caso de ocorrência de obras nas proximidades de núcleos urbanos, os níveis de ruídos geradospelos equipamentos deverão ser controlados, mediante concentração das atividades no períododiurno (7:00 às 22:00 horas) ou reduzindo o número de máquinas e equipamento no período1 noturno, caso a execução do serviço seja inadiável.

c) A escolha de equipamentos deverá priorizar aqueles que apresentem baixos índices de ruídos,devendo-se executar a manutenção periódica dos equipamentos e ferramentas (particularmente os1 que produzem ruídos excessivos como compressores e marteletes), para eliminar problemasmecânicos e operacionais, resultando na diminuição de ruídos;

d) As máquinas e equipamentos deverão passar por serviços de manutenção e regulagem periódicos,1 assim como os veículos utilizados, para a verificação do nível de ruídos e eliminação de problemasmecânicos e operacionais, resultando em diminuição de ruídos. Os silenciadores dos equipamentosdeverão receber manutenção rotineira para permanecer funcionando a contento;

e) Os procedimentos indicados para minimização da emissão de ruídos na implantação e operaçãodos canteiros de obras também deverão ser seguidos no manejo de áreas de empréstimo;

f) Com relação aos núcleos urbanos, os incômodos à população causados pelo tráfego de veículos de1 transporte de trabalhadores ou de materiais pesados poderão ser atenuados com alterações detrajetos, dando-se prioridade à utilização de vias secundárias ou alças de contorno, ou comrestrição de tráfego a horários que causem menor perturbação, de modo a minimizar ao máximo osefeitos sobre as comunidades e sobre o trânsito local; e

g) Do ponto de vista da saúde dos operários, os responsáveis pelas obras deverão obedecer à NormaReguladora NR-15 do Ministério do Trabalho, que estabelece 85 Db(A) como limite inicial derestrição à exposição prolongada de trabalhadores.

Limites de Ruído para Exposição de Trabalhadores

Nível de Ruído Tempo Máximo de Exposição Permitido por Dia

<.85.dB(A) 8.horas

85 dB(A) 5 horas

*8 dB(A) 3 horas

96 dB(A) 2 horas

85 dB(A) 8 horas

j w TC/BR1 ^ s9s1R

GOVERNO iDE TODOS

105 dB3(A) 1 hora

1 10 dB3(A) 30 minutos

1 15 dB3(A) 15 minutos

> 1 15 dB3(A) Proibido sem equipamento de proteção

Deverá ser realizada uma campanha, antes do início das obras, para medição do ruído nos locais deintervenções, junto aos principais receptores. Deverão ser consideradas as características de uso doslocais de intervenção, os principais equipamentos previstos nas obras e suas características de emissãode ruído com o objetivo de garantir o necessário atendimento à legislação vigente: CONAMIA 1/90,Normna ABNT NBR 10 151 e legislações municipais.

A Norma Técnica da ABNT NBR 10.151 fixa os seguintes índices aceitáveis aos ruidos, visando o1 ~ ~~~conforto da comunidade e a proteção da saúde:

1 ~~~~~~~~~Níveis Máximos de Ruido - ABNT NBR 10. 151 - dB3(A)

Uso Predominante do Solo Diurno Noturno

Areas de sítios e fazendas 40 35

Area estritamente residencial ou de hospitais ou de,5 4

escolas 04Area mista predom inantemente residencial 55 50

Área mista com vocação comercial e administrativa 60 55

Área- m-ista com v-ocaç-ão' r-e- reac-i o-na'l 65 55

Predominantemente Industrial 70 60

Deverão ser realizadas, quinzenalmente, em programnação aprovada pela Supervisão Ambiental,medições de ruido nas áreas próximas ás faixas de execução das obras.

7. Controle de Emissão de Material Particulado

Além do controle da geração de ruidos, a manutenção da qualidade do ar deverá ser respeitada durantetodo o período das obras, mediante implementação de medidas de controle de emissão de poluentes

O objetivo é o de garantir atendimento ao padrão qualidade ar (CONAMA 3/90), abaixo apresentado:

Padrões de Qualidade do Ar

TC/BR

GOVEN10 DE iTODOS1T-blh p -1

Norma Resoluçao CONAMA 3%90 Banco Mundial Diretrizes OMS 1999

Padroes de Padroes Primários Padroes secundarios Média Média 24qualidade do anual horasarParticulas 80 ughr 240 um' 60 ug71rn ' 150 uy' 80 ugWm 230totais em Media Média 24 Media Média 24 uy'm3suspensao Anual horas Anual horasParticulas 50 ug,m'"m 150 ugr'm 50 ugim n 150 ug/m' 50 ug!m" 150 -

inaláveis Media Média 24 Media Média 24 uy'm3

Anual horas Anual horas* 80 ugimn 365 ugr'm 40 ug.n' 100 ug7m* 80 ugim

Dióxido de media média de média média de 150 50 ugkn3 125 ugim3

enxofre aritmetic 24 horas arimética 24 horas uy'm 3 média média deIa anual anual . anual 24 horas

100 3 320 ugW 1 00 ugim' 190 uT0mJDioxido de ughin3 média de 1 media média de 1 100 150 40 ugJn3 200 ug/m3

nitrogénio media hora aritmética hora ugym ugIm média média deart:éti nualc a anual 1 hora

____ ___ ___ a anual _ _ _ _

n ~~~~~~~~~~~~60 ugiz'm 1 50 uym- 40 ugrn" 100 uy'm _Fumaça media média de média média de

aritmetic 24 horas aritmética 24 horas__________ a anual anual

10.000 45.000* Monoxido de ugIm3 ugjm3 10.000 40.000

carbono média de média de 1 ug,n 3 ugim38 horas horaX-- 160 ugyrnJ 160 uy~u'm _

Ozónio média de 1 média de 1____________ ~hora __ _ _ _ hora _ _ _ _

Nota: Padrão Primário - Concentrações que se ultrapassadas poderão afetar a saúde da população. /Padrão Secundário - Concentrações abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bemestar da população bem como o mínimo dano à fauna e à flora. Em áreas poluídas, podem ser1 entendidos como níveis desejados de concentração de poluentes, constituindo-se em meta de longoprazo.

As diretrizes elencadas a seguir referem-se à emissão de gases e de particulados gerados pela1 circulação de veículos, pela operação de máquinas e equipamentos necessários aos serviços e obras,pela estocagem de materiais destinados às obras e pelas condições atmosféricas.

a) Os equipamentos, máquinas e os veículos utilizados nas obras e serviços associados devem passarpor manutenção regular e periódica, de modo a minimizar as emissões fugitivas, de gasespoluentes e de material particulado na atmosfera, fora dos padrões estipulados;

b) Os veículos ou equipamentos que apresentarem problemas ostensivos de emissão (fumaça preta)deverão ser submetidos à revisão, sob pena de ter seu uso suspenso, até que se processe a revisãonecessária para sanar o problema;

c) Durante a realização de atividades relacionadas às obras civis, tais como escavações eregularização de terreno, o material extraído deve ser mantido umedecido, para evitar a emissãoexagerada de partículas, principalmente nos locais onde exista população residente no entorno dasobras;

d) O nível de poeira em suspensão nos canteiros, alojamentos e instalações de apoio, áreas deempréstimo e de bota-fora, áreas de estocagem de materiais e de manutenção de equipamentos, epátios de manobras de veículos deverá ser controlado durante todas as etapas dos trabalhos,1 particularmente nos períodos de estiagem, mediante umectação dos solos das áreas de trabalhoatravés da utilização de caminhão pipa, com uma periodicidade estabelecida segundo anecessidade;

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l ~~~~~~~~~~~~~~~GOVER o oo Sl ~~~~~~~~~~~~~~~Tr-bihand p- -1---

e) os eixos de circulação interno às áreas das obras, bem como as vias de acesso devem serumedecidas constantemente, especialmente durante o período seco. Especial atenção deverá serdada aos trajetos de circulação próximos dos núcleos urbanos;

f) O transporte de material das escavações deve ser feito em caminhões cobertos com lona,principalmente no caso de transitarem em área urbana, para evitar a formação de poeira, a queda eo espalhamento de terra ao longo do trajeto, devendo, se necessário, o material transportado serumectado;

g) O tráfego com os veículos, vinculados às obras, deverá ser feito em velocidade compatível com as1 vias e sem excesso de carga e os veículos deverão contar com sistema de proteção junto às rodaspara minimizar a ressuspensão de material particulado;

lh) Em qualquer local dos canteiros de obras deverá ser proibida a queima de materiais combustíveis,1 resíduos e matéria orgânica.

8. Pátio de Equipamentos

As áreas de apoio e pátios de estocagem de materiais, oficinas de manutenção de equipamentos e* veículos, postos de lubrificação são locais onde são gerados resíduos sólidos e líquidos que requerem a

adoção de procedimentos adequados de manuseio para evitar a poluição do ar, do solo e das águassuperficiais e subterrâneas.

Para os efluentes oriundos das oficinas mecânicas (águas oleosas), das lavagens e lubrificação deequipamentos e veículos, deverá ser prevista a construção de caixas coletoras e de separação dosprodutos, para posterior remoção do óleo através de caminhões ou de dispositivos apropriados.

e Os resíduos sólidos deverão adequadamente identificados, separados, acondicionados para suadisposição final adequada, de acordo com as diretrizes apresentadas no item 5.1 Gerenciamento edisposição de resíduos.

* A rede de drenagem instalada nas áreas e pátios de depósitos de materiais, e oficinas deverá disporcaixas separadoras de óleo e graxa, em pontos estratégicos, antes da disposição final, de forma arecolher e separar águas provenientes da lavagem de máquinas e veículos, evitando-se que oescoamento superficial delas polua os solos ou atinja os cursos d'água nas épocas de chuva.

9. Interferências com Infra-estrutura de Serviços

A realização dos serviços e obras civis, em áreas peri-urbanas ou urbanas poderá ocasionarb interferências em redes de infra-estrutura, afetando as comunidades locais delas dependentes.

9.1. Planejamento da Execução das Obras

l O projeto executivo a ser elaborado pela empresa construtora deve promover:

a) levantamento das redes existentes nos trechos de obras, sua profundidade, diâmetro, extensão etipo;

* b) definição das interferências com a infra-estrutura identificada; e

c) elaboração de projeto de solução das interferências, como relocação, adequação de traçado dainterferência, etc.

O projeto deve ser submetido à avaliação e aprovação das concessionárias de serviços públicos eórgãos governamentais responsáveis pela operação das infra-estruturas identificadas. Essa aprovação écondicionante do início das obras em determinado trecho.

O planejamento de obras deve considerar a necessária articulação com as concessionárias e órgãospúblicos responsáveis tanto para uma comunicação antecipada do início da obra respectiva quanto parao acompanhamento da obra por técnico da empresa concessionária.

Deve-se prever, também, a divulgação de eventuais cortes de serviço, a toda população usuária daconcessionária do serviço em questão, com antecedência mínima de 5 dias úteis, utilizando-se os

TC/BR1~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~"-,,«_k.tB `e

0 GOVE.O%DE TODOSTrbalhando p val«

meios de comunicação mais eficientes na área da intervenção, de forma a trazer o menor transtorno aoseu cotidiano.

Essa divulgação e comunicação deverão ser articuladas com o Programa de Comunicação Social.

9.2. Execução das Obras

No decorrer do desenvolvimento das obras, para prevenir a ocorrência das interferências são indicadasas seguintes diretrizes e procedimentos:

a) As intervenções a serem realizadas em áreas urbanizadas ou na sua proximidade deverão ser1 criteriosamente executadas para evitar qualquer interferência negativa sobre as atividadeseconômicas e o patrimônio público e particular;

b) A equipe de trabalhadores deverá receber treinamento e informações sobre normas de conduta1 para um convívio adequado com as comunidades locais;

c) Os locais das obras devem ser planejados para reduzir efeitos negativos tais como interdição deruas, movimentação de máquinas e caminhões, interferências com serviços públicos regulares, etc;

d) No caso de realização de obras em áreas urbanizadas, o poder público local deverá ser consultadopara que forneça orientações sobre alternativas de escoamento de tráfego e de pedestres queminimizem eventuais transtornos aos habitantes e suas atividades sociais, econômicas e culturais;

e) No caso de necessidade de escavações, as concessionárias locais de água, esgotos, energia etelefonia devem ser consultadas previamente, de modo a evitar possíveis conflitos com suas redesde serviço;

* f) Os materiais retirados de escavações devem ser cuidadosamente removidos, de modo a nãoprejudicar as ruas adjacentes às obras e evitar que retornem às redes de drenagem de águaspluviais causando obstrução das mesmas;

* g) Durante as obras, as vias de tráfego e de acesso para residências deverão ser mantidas. Osbloqueios só deverão ser admitidos por períodos curtos, quando for absolutamente necessário;

h) O local das obras deverá ser isolado, utilizando cercas, tapumes ou sistema equivalente, visandogarantir condições de segurança coletiva. Particular atenção deve ser dada ao isolamento quandoexistir condição perigosa no local, como por exemplo, armazenamento de explosivos e materialcombustível;

* i) Deverá ser instalada sinalização visual e noturna de acordo com as orientações do poder públicolocal.

j) O local das obras deverá ser protegido, contando com vigilância pernanente, impedindo o acessode estranhos ao serviço, principalmente quando no local forem mantidas máquinas, ferramentas ematerial combustível ou explosivo; e

k) Ao término das obras, as construtoras deverão recompor o local, bem como eventuais danoscausados à pavimentação, passeios, redes de infra-estrutura existentes, jardins ou arborização.

10. Controle de Trânsito

* A realização dos serviços e obras irá gerar um fluxo de veículos e caminhões destinados ao transportede materiais, equipamentos e trabalhadores que deverá ocasionar interferências com o tráfego ao longodas principais rodovias e vias de circulação municipal, provocando algumas interferências commoradores do entorno.

Essas interferências, ainda que temporárias, deverão ser mitigadas através da adoção de medidas decontrole do trânsito, tendo em vista:1 * Prevenir a ocorrência de acidentes que possam afétar pessoas e comprometer a qualidade

ambiental dos locais a serem direta ou indiretamente afetados pelas obras;

* Minimizar possíveis interferências no trânsito local e de caráter regional, e

S3 M TC/BR

l~~~~~~~~~~~0 GONOI TODOSTr.b.lh-ndo peu v.Icr

a Estabelecer os termos de responsabilidade integral das construtoras em relação aos veículos detransporte (sejam eles próprios, fretados ou sub-contratados a terceiros) e ao transporte demateriais de qualquer natureza para as frentes de trabalho da obra, canteiros, instalações deapoio, alojamentos etc, mesmo na condição de serviços prestados por sub-contratados.

Nesse sentido, as medidas a serem implementadas devem abranger os aspectos relacionados com amovimentação e circulação de veículos e máquinas, ao transporte de cargas propriamente dito e àsinalização de orientação aos motoristas e proteção aos transeuntes.

10.1. Medidas de Minimização de Interferência no Tráfego1 a) A(s) construtora(s) deverá(ao) estabelecer entendimentos com os órgãos locais responsáveis pelotrânsito, para adoção e implementação de medidas de ordenação do fluxo de veículos e desegurança dos transeuntes e trabalhadores;

* b) Deverá haver na obra cópia xerox ou fotocópia autenticada dos documentos de liberação da áreade serviço pelo órgão de trânsito com jurisdição sobre o local;

c) O setor responsável pelo planejamento do transporte de materiais da(s) construtora(s) deverá traçar1 um plano de alternativas para ordenar o fluxo de veículos, durante a execução das obras. Esteplano deverá incluir comunicação social, alternativas de acessos, sinalização de advertênciaconvencional a ser utilizada, a sinalização vertical luminosa para o período noturno, a colocação1 de cavaletes para proteção de pedestres e trabalhadores e o isolamento das obras, quando próximasa núcleos urbanos;

d) A circulação de veículos e máquinas nas vias de acesso locais e regionais deverá ser sinalizada,1 pelo menos nos trechos mais críticos, evitando a ocorrência de acidentes com outros veículos ecomo transeuntes;

e) A movimentação-de veículos e equipamentos pesados vinculados às obras deverá ser disciplinada1 de modo a minimizar interferências com o tráfego local;

f) A Construtora ou empresa associada será inteiramente responsável por quaisquer danos a viaturasparticulares ou acidentes que envolvam pessoas, empregados ou não nas obras;1 g) Onde não for possível desviar o trânsito, a Contratada efetuará os serviços por etapas, de modo anão bloqueá-lo. Tais serviços deverão prosseguir sem interrupção até a sua conclusão e poderãoser programados em dias não úteis ou em horas de movimento sabidamente reduzido;

a h) Sempre que necessário, a Contratada construirá passagens temporárias que permitam o tráfego deveículos para estacionamento ou recolhimento a garagens comerciais ou residenciais.

10.2. Medidas de Controle do Transporte de Materiais

O transporte de materiais poderá exigir a utilização de veículos longos, carretas-prancha de capacidadecompatível com os equipamentos a serem transportados, caçambas, e outros veículos menores. Como

* medidas de controle e segurança indicadas destacam-se:

a) Todos os veículos próprios, fretados e contratados pela(s) construtora(s) deverão ser identificadoscom etiquetas ou placas de identificação, como pertencentes à obra ou a seu serviço;

b) Para o tráfego de veículos pesados nas proximidades ou dentro dos núcleos urbanos, deverão serpreviamente contatadas as autoridades pertinentes para definição da melhor alternativa para otrânsito local;

c) .0 trajeto dos veículos utilizados no transporte de materiais e equipamentos destinados às obras,canteiros, alojamentos etc deverá ser cuidadosamente planejado com vistas a evitar que o trânsitode veículos pesados passe dentro de núcleos urbanos;

d) O tráfego de máquinas e o transporte de equipamentos deverão ser pautados pela não agressão aoambiente, devendo evitar a destruição desnecessária de vegetação às margens dos acessos;

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GOVERROPDE TODOSTr.b.lhn p- v-1«

e) Os veículos pesados deverão utilizar, sempre que possível, vias secundárias ou alças de contornodos centros urbanos, de modo a reduzir os incômodos à população, quanto a ruídos, trepidação,poeira, lama e interferências no tráfego local;

f) O transporte dos materiais destinados às obras ou delas removidos deverá ser planejado, de formaa percorrer um itinerário antecipadamente determinado até o local de descarga previamente1 definido. Alterações de locais de descarga de materiais não poderão ser efetuadas sem aautorização dos encarregados pelo planejamento da logística das obras;

g) O transporte de máquinas pesadas deverá ser feito por veículos adequados, com equipamentos1 compatíveis para carga e descarga;

h) A utilização de veículos longos para o transporte de máquinas ou equipamentos deverá serplanejada, observando-se: a melhor alternativa de acesso, os horários mais adequados, sinalizaçãoe condições de segurança para os usuários das vias locais, núcleos urbanos e da própria carga;

i) Os materiais úmidos deverão ser transportados em caçambas devidamente tampadas, ou carros-pipa no caso de substâncias líquidas. A quantidade de material transportado deverá ser1 dimensionada para que não ocorram vazamentos ou transbordos nos trechos de aclives ou declivesacentuados;

j) Os materiais secos que contenham pó ou produzam poeira deverão ser acondicionados e1 protegidos para evitar a poluição atmosférica e os desconfortos à população. Os veículos com essetipo de carga deverão contar com cobertura de lona para a proteção da carga;

k) Não deverá ser permitida a descarga de quaisquer materiais, como combustível, graxa, peças,1 restos de cabos, carretéis, concreto, etc., no campo ou fora do local previamente determinado paraessa finalidade;

1) As velocidades permitidas tanto aos veículos de carga, como do pessoal vinculado às obras,1 deverão ser sumariamente respeitadas;

m) Não será permitido o transporte de materiais em veículos com sistema de abafamento de ruídos ousistema de lacre danificados, bem como com sistema de controle de emissões gasosas alteradoprovocando emissões acima dos padrões regulamentados;

n) O transporte das refeições para as frentes de obra deverá ser feito em embalagens hermeticamentefechadas e em condições de higiene. O intervalo de tempo entre a saída do refeitório e a chegada

* em campo deverá ser reduzido, visando manter a qualidade e o aquecimento da alimentação;

o) Todos os veículos utilizados no transporte de materiais deverão ser periodicamente revisados, parao controle da integridade dos equipamentos, particularmente sistemas de freios, direção, injeção de

* combustível, além dos sistemas de escapamento de gases e controle de ruídos;

p) O abastecimento de combustível e a lubrificação dos equipamentos, por serem atividades de risco,quando executados no campo, deverão ser executadas por pessoal e veículos apropriados, deforma a evitar o derramamento de produtos no solo e os impactos ambientais que poderão advirdessa operação;

q) No caso de pane mecânica de um veículo carregado, deverá ser providenciado o transbordo domaterial o mais rápido possível para o prosseguimento da viagem e a disponibilização do socorromecânico necessário.

10.3. Sinalização de Segurança

A sinalização para o tráfego desviado obedecerá às recomendações do Código Nacional de Trânsitoquanto às dimensões, formatos e dizeres. Tais sinais deverão ser executados pela(s) construtora(s), quefornecerá(ao) os materiais necessários tanto para sinalização diurna como noturna. Qualquersinalização complementar de obras nas vias públicas deverá seguir a Resolução n° 561/80 doCONTRAN.

Categorias de Sinalização

1~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~113- I ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~~~ 3,,,,,+,,,-llR

l*I ~~~~~~~~~~~~0 GVEINOI DE TODOS

ur b.Ih-ndo p. valer

De acordo com o "Sistema Uniforme de Sinalização", adotado pelo Código Nacional de Trânsito, ossinais de trânsito podem ser classificados em três categorias principais:1 a) Sinais de advertência, cuja finalidade é avisar o usuário da existência e da natureza de um perigo

na rua ou rodovia;

b) Sinais de regulamentação, que têm por fim informar o usuário sobre certas limitações e proibições,* governando o uso da rua, cuja violação constitui uma contravenção das normas estabelecidas pelo

Código Nacional de Trânsito e

c) Sinais de indicação, destinados a guiar o usuário no curso de seu deslocamento e fornecer outrass informações que possam ser úteis.

Tipos de Sinalização1 As placas de sinalização deverão seguir as dimensões e disposições descritas nas Normas paraSinalização de Obras na Via Pública, onde as sinalizações deverão ser refletivas, sendo a tarja pretacom fundo laranja refletivo e o verso pintado de preto. A alta distinção da cor laranja durante o dia oua noite em material refletivo, identifica facilmente um trecho em obras mesmo a grande distância.

a) Dispositivos de sinalização noturna

A sinalização noturna será feita com os mesmos dispositivos utilizados na sinalização diurna,1 acrescidos de dispositivos de sinalização luminosa e outros dispositivos refletivos.

Além das recomendações normalmente indicadas para as obras, o mesmo cuidado e atenção deverãoser dispensados à sinalização noturna dos equipamentos móveis ou semimóveis, que muitas vezesprecisam ficar estacionados nas ruas, estradas e estradas de serviço durante a execução dos serviços.

A sinalização refletiva tem por fim refletir toda a luz incidente, tornando -se claramente visível, emsua totalidade, no dispositivo em que é aplicada. A refletividade de um elemento de sinalização podeser conseguida por meio de dispositivos especiais (olhos-de-gato, películas refletivas e outros) ou detintas que possuam essas propriedades.

Dispositivos especiais, quando adotados, deverão ser vermelhos e colocados, de preferência, sobrecavaletes.

Tintas refletivas serão utilizadas na pintura das faixas amarelas dos cavaletes zebrados e dos demaisdispositivos da sinalização diurna que venham a ser utilizados à noite.

A sinalização luminosa pode ser constituída pelos tipos descritos a seguir:

* Sinalização a querosene - compõe-se de um recipiente para o querosene e para o pavio grosso,que é queimado à medida que é utilizado. São usados na sinalização de locais que não dispõem deoutro tipo de iluminação. Deverão ser colocados à altura adequada e perto dos sinais que se quertornar visíveis;

a Lâmpadas vermelhas comuns - Quando houver necessidade e a critério da Fiscalização, serãoutilizadas lâmpadas vermelhas comuns ou baldes de plástico vermelhos, perfurados;

* Sinalização rotativa ou pulsativa - Em locais de grande movimento, poderão ser exigidosl sinalizadores rotativos ou pulsativos, que são visíveis a grande distância.

A(s) construtora(s) poderá(ão) usar qualquer recurso técnico para iluminação da sinalização. Quandofor usado exclusivamente sistema elétrico, a partir da rede comum da Concessionária, deverá havergerador de emergência no local e operador permanente. As redes elétricas deverão ser duplas, comlâmpadas alternadas, alimentadas pelos dois circuitos diferentes, providos de navalhas, com fusíveisdiferentes, sendo a rede usada exclusivamente para iluminação elétrica. O sistema de emergênciapoderá ser de bateria com "cut-off`' automático.

Quando for usado outro tipo de iluminação, com "lampiões", esses serão protegidos das intempéries eserão mantidos no local operários encarregados de reabastecê-los durante a noite. Os montes de

* material escavado que permanecerem expostos serão caiados.

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Procedimentos

Todas as frentes de trabalho deverão estar permanentemente sinalizadas durante todo o período dasobras, de acordo com um plano de sinalização definido em conjunto pela Gerência Ambiental doPrograma, pela(s) construtora(s) e autoridades competentes.

A sinalização de cada frente de obra deverá ser planejada para cada etapa dos serviços,compreendendo os seguintes aspectos: sinalização de advertência, delimitação de áreas de restrição,indicação de eixos (internos e externos) de circulação de veículos e equipamentos, sinalização detráfego, sinalização de orientação e identificação de instalações e outros aspectos pertinentes, descritosa seguir:

a) Nos acessos e locais de obra deverá ser colocada uma placa com as informações gerais doempreendimento, constando claramente o nome e telefone para contato dos responsáveis pelasrelações com a comunidade;

b) Nos canteiros e locais das obras devem estar sinalizadas as diversas áreas e frentes de serviços, demodo a orientar o trânsito de pedestres e veículos, evitando a permanência se pessoas e veículos1 onde não for desejável/permitido;

c) Os locais sujeitos ao acesso de pessoas e/ou veículos alheios às obras, durante a fase de construção,deverão ser sinalizados, garantindo-se o bloqueio ao tráfego nos trechos onde forem necessários,para assegurar tanto a segurança dos usuários quanto do trânsito de máquinas, carretas, veículosvinculados às obras em geral;

d) A área das obras e as vias de acesso devem ser sinalizadas sobre a circulação de máquinas,1 velocidade permitida e sentidos obrigatórios;

e) A(s) construtora(s) deverá(ao) reforçar a sinalização dos locais ou trechos onde há riscos parapessoas e animais, e orientar os operadores de máquinas e equipamentos para seguir rigorosamenteas indicações da sinalização.

f) Em todos os locais onde os serviços relacionados às obras forem causar alguma interferência como tráfego local ou regional, as autoridades competentes deverão ser comunicadas previamente, de1 modo a estabelecer um esquema de sinalização e minimização de interferências com o tráfego;

g) Os dispositivos utilizados para sinalização deverão estar em perfeitas condições de conservação,devendo os mesmos ser substituídos, caso sejam danificados;

*h) A sinalização nas proximidades das obras deverá ser luminosa ou fosforescente para facilitar avisualização à noite, devendo ser colocada a uma distância adequada informando obstruções edesvios de tráfego. Essa sinalização deverá ser utilizada e conservada durante todo o período das1 obras;

i) Nas saídas e entradas de veículos de obras, de área de empréstimo ou bota-fora, a construtoradeverá prover a sinalização diurna e noturna adequadas. Especial cautela e sinalização serecomendam para eventuais inversões de tráfego, ficando sob a responsabilidade da construtora osentendimentos e autorizações das autoridades competentes;

j) Quando as obras estiverem localizadas próximas a vias expressas, as orientações para"ATENÇAO" e "REDUZIR VELOCIDADE" devem ser posicionadas com a devida antecedência(no mínimo 500, 200 e 100 m), em consonância com determinação das autoridades locais detrânsito;1 k) Nas áreas urbanas, os cuidados com a sinalização e com o tráfego deverão ser intensificados noslocais onde estiverem situadas instalações de apoio logístico ao empreendimento;

1) O desvio de trânsito só poderá ser efetuado com autorização das autoridades competentes,utilizando-se para isso barreiras, com sinalizações de advertência, que serão removidas logo apóso término dos serviços, retomando as condições originais do local; e

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m) Ao término das obras, toda sinalização deverá ser removida, permanecendo apenas sinalizaçãoindicativa de áreas de acesso restrito.1 * Recuperação da Sinalização Afetada

Durante as obras, a implantação de placas de sinalização, advertindo sobre os trabalhos, não implicana retirada ou danificação de placas originalmente locadas para sinalização da pista existente. Assim,1 deverá ser previsto que qualquer placa de sinalização, que seja danificada ou retirada, deverá serrecuperada, quando do fim das obras.

Toda e qualquer sinalização, que eventualmente seja afetada durante a execução das obras, deverá sercompletamente recuperada, de acordo com as especificações e modelos originais, sob responsabilidadeda Construtora, que arcará com os custos correspondentes.

A fiscalização deverá também observar, junto com a Construtora, as recuperações das sinalizaçõesafetadas, sendo de vital importância que essas sejam restituídas após o fim das obras, para assegurar asegurança da via.1 11. Estradas de Serviços

As estradas de serviço são abertas para uso provisório durante as obras, seja para permitir umaoperação mais eficiente das máquinas e equipamentos de construção, seja para garantir o acesso aáreas de exploração de materiais de construção (água, areia, pedra, etc.).

Devido ao seu caráter provisório, essas estradas são geralmente implantadas com reduzidos cuidadosquanto à sua implantação, com o menor dispêndio possível de recursos, economizando-se na largurada faixa, no movimento da terra, nas obras de transposição de talvegues, etc.

Posteriormente, após a conclusão das obras, é comum o abandono dessas estradas de serviço,favorecendo em certos casos a ocorrência de problemas desnecessários que podem afetar as obras1 realizadas e as populações residentes nas proximidades.

Para evitar a ocorrência desses problemas, são indicadas as seguintes diretrizes básicas:

a) Evitar sempre que possível a abertura de novas estradas de serviço, privilegiando incorporar aoplanejamento dos acessos das obras a utilização de vias existentes, de modo a minimizar osimpactos sobre propriedades e indução de ocupação em áreas ainda conservadas;

b) Antes do início dos serviços, deverá ser definido o plano de acesso às obras, conjuntamente entre aGerência Ambiental do Programa e a(s) construtora(s) contendo a indicação e o traçado dasestradas principais, secundárias e de serviços e a sinalização dos trechos que serão utilizados;

c) O plano de acesso às obras deverá ter como princípio a minimização dos impactos ambientais,particularmente em relação às comunidades locais e às áreas de proteção ambiental, devendo serelaborado por engenheiros ou técnicos com experiência em projeto e execução de estradas;

d) A implantação de estradas de serviço deverá ser planejada de modo a aproveitar ao máximo omaterial obtido de cortes para efeito de aterros, evitando-se abertura de novas áreas de empréstimoou de bota-fora;

e) A abertura dessas estradas deverá evitar áreas de proteção ambiental, ambientes florestados,reservas biológicas, reservas florestais, parques ecológicos, áreas de preservação permanente eáreas de patrimônios históricos e arqueológicos;

f) A abertura de estradas de acesso ou vias de serviço só poderá ser realizada após aprovação dos* órgãos governamentais competentes e da Gerência Ambiental do Programa;

g) O pavimento das estradas de serviço deverá contar com sistema de drenagem superficial que1 contemple dispositivos do tipo sarjeta, para coleta e afastamento das águas;

h) As estradas de acesso poderão necessitar de valas laterais e barreiras de água/terraços parapossibilitar a drenagem, executadas com espaços regulares (normalmente a cada 50 m). Se as valas1 laterais forem necessárias, elas deverão ser escavadas paralelamente à estrada formando um

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ângulo de 50 com o eixo da estrada, de maneira que o escoamento seja canalizado para fora daestrada;

i) Uma vez coletadas as águas do escoamento superficial, o lançamento deste em córregos ou linhasde drenagem temporárias deverá ser feito mediante a implantação de dispositivo de proteçãoadequada (tipo soleira) para evitar o desenvolvimento de sulcos e ravinas junto às saídas de água,1 pois essas ravinas poderão originar um processo de erosão remontante;

j) Em nenhum trecho das vias de acesso poderão surgir represamentos de água superficial em virtudede aterros ou da inadequação do dimensionamento das estruturas de drenagem;1 k) Nas imediações dos cursos d'água e nos segmentos onde ocorrem transposições e/ou várzeas,deverão ser evitadas movimentações de terra, protegendo-se as matas ciliares e vegetaçãomarginal para evitar o aporte de sedimentos;

1) Os pavimentos das estradas de acesso deverão ser mantidos em condições adequadas, parapermitir tráfego permanente aos equipamentos e veículos de construção, montagem e fiscalização,até o encerramento da obra.1 m) As vias internas às propriedades só poderão ser utilizadas mediante autorização dos proprietários,devendo-se nesses casos considerar a necessidade de indenização das perdas temporárias peloperíodo em que o uso e a ocupação do solo por atividades agropecuárias ou de silviculturaestiverem impedidos;

n) Sempre que os acessos internos a propriedades cruzarem cercas ou divisas de propriedadesdeverão ser instaladas porteiras (colchetes/tronqueiras) provisórias ou definitivas, de modo apermitir o tráfego às obras, as quais deverão ser mantidas sempre fechadas.

o) No caso de utilização de vias existentes, deverão ser providenciadas melhorias das condições dasestradas tendo em vista o volume e as características do tráfego previsto - caminhões e carretas1 para o transporte de estruturas metálicas, cabos, isoladores, ferragens e materiais de construção,veículos de transporte dos trabalhadores e outros materiais necessários às obras -, de modo agarantir o tráfego mesmo durante períodos chuvosos, tanto durante as obras como após suaconclusão;

p) As melhorias introduzidas não poderão afetar sistemas de drenagem e cursos d'água naturaisexistentes;

q) No caso de acessos existentes que atravessem terrenos sujeitos a inundações, os sistemas dedrenagem deverão ser melhorados ou readequados às necessidades das obras, através daimplantação de bueiros/galerias, pontilhões, visando o restabelecimento das condições naturais darede de drenagem e a garantia das condições de tráfego permanente. Esses sistemas de drenagemdeverão ser inspecionados nos primeiros períodos de chuva para correção e problemas e execuçãode reparos necessários;

r) Após a conclusão das obras, as estradas de serviço deverão ser restauradas de modo a recuperaremsuas condições anteriores da área, a não ser que o proprietário especifique de forma diferente.

s) O reparo ou reconstrução de cercas, porteiras, pontilhões, mata-burros, colchetes ou outrasbenfeitorias, danificadas por motivo dos trabalhos de construção ou do transporte de pessoal, seráfeito de imediato, em condições satisfatórias de uso pelos proprietários, em qualidade idêntica ousuperior à existente anteriormente; e

t) Os acessos permanentes às estruturas hídricas, após a conclusão das obras e durante toda a faseoperacional, deverão ser mantidos em boas condições de tráfego.

7.7. ATIVIDADES CONSTRUTIVAS

1 1. Obras Especiais

* Áreas Urbanas

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1 h.,

GOVERNOMDE TODOST.~b1.do p- v-ir

Nas áreas urbanas ou em sua periferia, a presença de população obriga que os procedimentosconstrutivos sejam precedidos por um planejamento detalhado, visando minimizar:

* Os transtornos às pessoas;

* Atenuar as dificuldades de uso das vias públicas e do acesso às propriedades privadas;

* Evitar a remoção da vegetação que compõe a paisagem;

* Maximizar a segurança durante a construção;

l Minimizar os transtornos nas áreas adjacentes à faixa de obras, e

* Assegurar rapidez e eficiência na construção, restaurando a faixa no menor prazo possível.

Durante a construção, as vias de tráfego e os acessos às residências devem ser mantidos, exceto por1 períodos curtos necessários ao assentamento dos tubos. Técnicas de avanço coordenado (execuçãointervalada) devem ser usadas para permitir que as interrupções dos acessos sejam feitas seletivamentee de forma descontínua. A utilização de tapumes, telas de segurança e farta sinalização visual diurna enoturna é indispensável para a segurança das populações residentes. Deverá ser seguido o Plano deControle de Trânsito.

Ações de comunicação social, tais como distribuição de folhetos orientativos para as populações,realização de divulgação das atividades de construção na área e a presença de agentes de comunicaçãopara contato com os residentes devem ser implementadas, utilizando-se todos os meios disponíveis decomunicação com as comunidades.

Havendo necessidade de manejo de redes de serviços públicos, tais como água, luz, gás e telefone, queinevitavelmente resultam em interrupções no fornecimento desses serviços, a comunidade deverá sercomunicada com a devida antecedência, sendo que qualquer manejo só poderá ser efetuado napresença de equipes de emergência das concessionárias.

A poeira resultante das atividades relacionadas às obras deverá ser controlada, utilizando aspersão deágua por caminhões-pipa. Os caminhões e demais equipamentos só poderão circular em vias públicascom pneus e rodas devidamente limpos. Para tanto, a empresa construtora deverá prever locais1 adequados para aspersão de água e limpeza.

o Cruzamento de Vias Urbanas, Rodovias e Ferrovias

Caso as obras previstas no Programa possam ocasionar interferências com vias urbanas, rodovias ouestradas vicinais, os seguintes procedimentos deverão ser implementados:

Os cruzamentos de vias de acesso, vias urbanas e/ou rodovias devem ser executados obedecendo aprojetos específicos para cada caso, em conformidade com os conceitos básicos estabelecidos nosdocumentos do Licenciamento Ambiental.

Além da aprovação pela Supervisão Ambiental, tais projetos devem ser submetidos à aprovação dos1 órgãos gestores dos serviços: DNER, DER e/ou órgãos de trânsito municipais.

Todos os cruzamentos com vias deverão obedecer a alguns princípios básicos, independentemente dométodo utilizado para o cruzamento:

a) Os cruzamentos devem ser, preferencialmente, transversais às vias;

b) As escavações ou perfurações devem ser executadas de forma a permitir a continuidade do fluxo* do trânsito;

c) Deverá ser providenciada a instalação de sinalização, inclusive noturna, para a segurança dotráfego, em concordância com as exigências das autoridades responsáveis pela administração da1 via cruzada;

d) As bordas da via cruzada devem ser recuperadas acompanhando a conformação dos taludes pré-existentes;

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e) As escavações a céu aberto não podem ser aplicadas para o caso dos cruzamentos com ferrovias;

* Onde não for possível a escavação a céu aberto devem ser adotados métodos não destrutivos, taiscomo a utilização de tubo camisa, um revestimento metálico colocado previamente à tubulação aser instalada, servindo de proteção e guia para a passagem.1 * Travessias de Cursos d'Água

Com referência aos cursos d'água, caso o traçado das obras lineares requeira a implantação detravessias, estas deverão ser executadas obedecendo a projetos específicos para cada caso, emconformidade com o que for estabelecido nos documentos do Licenciamento Ambiental.

Em muitos casos, a travessia de cursos d'água poderá ser realizada fixando-se a tubulação nostabuleiros ou pilares de pontes rodoviárias ou ferroviárias. Nesses casos, a instituição responsável pela1 estrada ou via (DER, DNER, município) deverá ser consultada formalmente.

Durante todas as fases da obra, a empreiteira deverá proteger e minimizar os impactos ambientaisadversos aos cursos d água, da seguinte forma:1 a) Realizar todas as fases da construção (abertura da faixa, escavação, abaixamento de tubos e

recomposição) em uma só etapa, de modo a reduzir o tempo da obra no local;

b) Limitar o corte de árvores na faixa de mata ciliar somente à largura estritamente necessária para1 realização dos serviços;

c) Construir a travessia perpendicular à direção predominante do curso d' água;

d) Não criar estruturas que possam interferir com as vazões naturais do curso d'água;

e) Inspecionar periodicamente a faixa durante e após a construção, reparando todas as estruturas decontrole de erosão e contenção de sedimentos ao término de cada fase da obra;1 f) Remover do leito do curso d'água todo o material e estruturas relacionados com a construção, apósseu término;

g) Recuperar o canal e o fundo do curso d'água, de maneira que ele retome, o mais próximo possível,E às condições naturais;

h) Estabilizar as margens dos cursos d'água e terras elevadas em áreas adjacentes, através dautilização de medidas de controle de erosão e de cobertura de vegetação, logo após o término da1 construção, levando em consideração as características dos materiais, as declividades dos taludesde aterro e as condições hidrológicas locais.

Para evitar o aporte de substâncias poluentes ao corpo d água, a construtora deverá seguir as medidas1 de prevenção contra derramamento de poluentes. Produtos e efluentes perigosos, como produtosquímicos, combustíveis e óleos lubrificantes, só poderão ser armazenados a uma distância mínima de200 metros da margem de cursos d'água, em conformidade com a legislação vigente.1 O reabastecimento de equipamentos deverá ser realizado fora da área de preservação ambiental - APP.

a Áreas Rurais

A travessia dessas áreas deverá ser previamente programada, juntamente com o seu proprietário, coma finalidade de se fazerem os devidos esclarecimentos sobre a obra e traçar as suas estratégias.

Na programação, deverão ser identificadas as estruturas existentes na faixa de domínio, tais comocercas, drenos, acessos etc. Para cada interferência, deverão ser acordadas, entre as partes, as soluções,métodos e prazos para execução da obra.

As travessias em áreas agrícolas devem ser evitadas nos períodos de colheita, quando são maiores ostranstornos causados pelas obras aos proprietários e, também, o risco de acidentes, em função doaumento de trânsito de máquinas agrícolas, caminhões e trabalhadores.

Áreas que requerem o Uso de Explosivos

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Nos locais onde existirem rochas que necessitam ser desmontadas com a utilizaçâo de explosivos, asempreiteiras deverão tomar todas as precauções exigidas pela legislação e pelas normas específicas

existentes. Essas precauções podem ser sintetizadas em:

a) transporte, armazenamento e manuseio de explosivos só pode ser realizado por veículos e pessoaldevidamente autorizados, com documentação emitida pelo Ministério do Exército, exclusivamentepara a obra especificada;

b) preparação de um plano de fogo compatível com as necessidades do trabalho que se pretendeexecutar;1 c) instalação de sinalização de advertência, como bandeiras e barricadas, em todos os acessos dentroda área de influência do fogo;

d) execução de detonações em horários pré-estabelecidos, programados com pelo menos 24 horas deantecedência. Uma hora antes da detonação, deve ser acionada uma sirene. Este procedimentodeve ser repetido 30 minutos antes da detonação, quando toda a área, no raio de 300 metros doponto de detonação, é evacuada. Imediatamente antes da detonação, a sirene é novamenteacionada;

e) desmontes realizados próximo a edificações devem ser precedidos por inventário das mesmas,com documentação fotográfica;

f) as detonações devem ser executadas no horário compreendido entre 10 e 17 horas;

g) os ruídos e vibrações provocados pela explosão devem enquadrar-se nos limites estabelecidos pelal legislação;

h) todo e qualquer animal silvestre que, porventura, seja atingido deve ser recolhido ao zoológicomais próximo, para os devidos cuidados e o fato comunicado ao5 órgão competentes.

1 2. Obras Comuns

Na implantação das redes coletoras, coletores-tronco e interceptores deverão ser seguidas asespecificações técnicas convencionais para esse tipo de obra, produzidas pela empresa consultoraresponsável pelo Projeto Básico ou Executivo e pelo fabricante dos tubos e conexões selecionados.

Os grandes fabricantes, como a Barbará (tubos e conexões de ferro fundido dúctil), a Tigre (tubos econexões de PVC), e outros têm manuais próprios. A ABNT Associação Brasileira de NormásTécnicas tem publicadas Normas, Especificações e Métodos para fabricação, ensaios e recebimentodesses materiais.

Adicionalmente, deverão ser seguidas também as condicionantes ambientais descritas a seguir.

E Abertura da Faixa de Obras

A abertura da faixa de caminhamento das tubulações, da macrodrenagem, pavimentação, etc.envolvetrabalhos de limpeza, terraplenagem e construção de dispositivos de controle de erosão e drenagemnecessários à constituição da pista de serviço e do local de instalação das tubulações.

A tubulação deverá acompanhar o relevo existente, dentro dos limites de curvatura admitidos emprojeto, sendo, neste caso, minimizada a execução de cortes e aterros (terraplenagem). Somentequando a morfologia do terreno não permitir o uso de equipamentos que possam operar com segurançae também não haja uma área de trabalho acessível ou eficiente, é permitida a execução de cortes eaterros. Esses trabalhos são precedidos de um projeto, submetido à aprovação prévia da Fiscalização (eSupervisora).

A limpeza do terreno envolve a remoção de árvores, arbustos e vegetação rasteira da faixa.1 Os procedimentos convencionais, durante o processo de limpeza, são:

a) as laterais da faixa deverão ser claramente delineadas, certificando-se de que não irá ocorrer1 nenhuma limpeza além dos seus limites;

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b) as árvores a preservar deverão ser marcadas com bandeiras, cercas, ou algum outro tipo de marca,antes de iniciar a limpeza;1 c) vegetação tipo arbustos, matos rasteiros e árvores deverão ser cortados no nível do chão,procurando-se deixar as raízes intactas, nas Áreas de Preservação Permanente;

d) todas as cercas encontradas deverão ser mantidas pelo uso de um sistema temporário de colchetes.O colchete deve ser construído com um material similar ao da cerca. Em nenhum momento, deve-se deixar uma cerca aberta;

e) as cercas permanentes deverão ser refeitas com o mesmo material e nas mesmas condições que1 existiam antes da construção;

f) as árvores deverão ser tombadas dentro da faixa; qualquer árvore que cair dentro de cursos d água1 ou além do limite da faixa deverá ser imediatamente removida;

g) as árvores localizadas fora dos limites da faixa de domínio não deverão ser, em hipótese alguma,cortadas com o objetivo de obter madeira, evitando-se a poda dos galhos projetados na faixa;1 h) a madeira não especificamente designada para outros usos deverá ser cortada no comprimento daárvore e ficar organizadamente empilhada ao longo da delimitação da faixa, para ser usada comoestiva ou para controlar a erosão. As estivas deverão ser necessariamente removidas do trecho,1 depois que a construção estiver concluída;

i) a madeira não deverá ser estocada em valas de drenagem ou dentro de áreas úmidas, a não ser queas condições específicas do local permitam.

* * Abertura da Vala

De uma forma geral, a vala deverá ser aberta e preparada, considerando-se as recomendações a seguirapresentadas.1 O solo superficial (camada orgânica) e o solo mineral escavado deverão ser separados, durante oprocesso de escavação, e armazenados separadamente.

O solo superficial orgânico deverá ser removido na sua profundidade detectada.

Em nenhuma circunstância o solo superficial poderá ser usado como revestimento de fundo da vala.

Interferências subterrâneas deverão ser localizadas, (tubulações e cabos) escavadas cuidadosamente eE identificadas. As autoridades envolvidas (concessionárias, agências) deverão ser notificadas.

Tampões de valas são partes da vala que interrompem a continuidade da vala que está aberta. Tampõesmacios são solos compactados ou sacos de areia colocados sobre a vala durante a escavação. Tampõesduros são partes da vala que ainda não foram escavadas.

Em declives íngremes, os tampões servem para reduzir a erosão e a sedimentação das valas e, com isso,diminuir os problemas de descarga na base do declive, onde geralmente estão localizadas áreas deambientes sensíveis, cursos d água e áreas alagadiças. Além disso, os tampões permitem que o gado eos animais selvagens possam atravessar a vala.

As medidas que devem ser aplicadas aos tampões das valas são as apresentadas a seguir:

a) Para evitar que os tampões macios fracassem no controle da passagem da água, eles deverão sermais compridos do que altos, feitos de camadas compactadas e construídos ao longo das valas.Deverão ser inspecionados regularmente pela empreiteira, para evitar que se rompam;1 b) A instalação dos tampões deverá ser coordenada junto com a instalação das banquetas e calhas dágua provisórias, para com isso poder desviar, com eficácia, a água para fora da faixa de obras;1 c) O solo superficial não deverá ser usado como tampão, e

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d) Quando os tampões localizados acima de corpo d água ou áreas alagadiças forem removidos, aágua que acumulada atrás delas deverá ser bombeada para uma área bem vegetada, ou filtrada1 antes dos tampões serem removidos.

Transporte e Manuseio de Tubos

As operações de transporte de materiais, especialmente dos tubos, deverão ser realizadas de acordo* com as disposições das autoridades responsáveis pelo trânsito. Ruas, rodovias federais, estaduais e

municipais, estradas particulares ou mesmo estradas de serviço não deverão ser obstruídos. Otransporte deverá ser feito de forma a não constituir perigo para o trânsito normal de veículos.

* Os tubos deverão ser distribuídos ao longo da pista, de maneira a não interferir com o uso normal dosterrenos atravessados.1 * Colocação dos Tubos

Para preservar a estabilidade da vala contra processos erosivos e, conseqüentemente, garantir aintegridade da rede coletora, antes do início dos serviços de colocação da tubulação no interior da vala,

l os seguintes procedimentos deverão ser adotados:

a) execução de uma inspeção minuciosa das condições das paredes laterais e do fundo da vala;

b) esgotamento preferencial da vala, nos casos da ocorrência de água no seu interior, de forma a1 permitir uma inspeção detalhada das suas paredes laterais e do seu fundo;

c) verificação dos trechos da vala aberta em rocha, visando um repasse das condições de suas paredese do seu fundo, com a remoção de eventuais ressaltos que venham a comprometer a segurança datubulação;

d) recolhimento de detritos detectados no interior da vala, tais como: pedaços de madeira, tacos esacos de apoio da tubulação, protetores de bisel dos tubos, pedras soltas, luvas, lixas, escovas,restos de papel feltro, lã de vidro, fitas de polietileno, embalagens de comidas, etc;

e) revestimento do fundo da vala com camada de solo, retirando-se de pedras e outros materiais quepossam danificar o revestimento da tubulação nos trechos de vala aberta em rocha, ou onde, naE superfície do fundo da vala, o terreno estiver muito irregular;

f) preparação de berços de apoio, tipo travesseiro, no fundo da vala, para permitir um assentamentocontínuo da tubulação, com o uso de solo escavado da própria vala, isento de pedras e outrosmateriais que possam danificar o revestimento dos tubos.

Deverá ser feita uma inspeção para a verificação de eventuais danos nos tubos e no seu revestimentooriginal, com a execução dos reparos que se fizerem necessários.

* Sempre que o serviço de colocação dos tubos for interrompido deverá ser verificado se a tubulaçãocolocada na vala está com as suas extremidades tamponadas, para impedir a entrada de animais,detritos e outros objetos estranhos.

o Cobertura da Vala

Deverão ser empregados métodos, equipamentos e materiais adequados à execução do serviço deenchimento da vala e cobertura da tubulação, para não causar danos à tubulação e ao seu revestimentoanticorrosivo (se for o caso).

Na definição do método de execução, deverão ser levados em consideração o tipo de solo e asE características de cada região atravessada.

O serviço de cobertura deverá ser iniciado logo após a colocação da tubulação na vala e a suaaprovação pela Fiscalização, de forma que:1 a) seja evitado o risco de instabilidade da vala, da pista e da tubulação, face à retirada do material

pela escavação e, conseqüentemente, pela maior infiltração de água no solo através da vala;

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b) seja minimizada a alteração no uso de terras cultivadas e/ou irrigadas pelos proprietários, com oreaterro da vala e a recomposição do substrato (camada vegetal) nas áreas atingidas no seu níveloriginal, no menor espaço de tempo possível, para permitir a retomada da produção.

Deverá ser observado o atendimento da cobertura mínima definida nos documentos técnicoscontratuais (especificações da consultora projetista e do fabricante dos tubos), especialmente nas1 situações de área de culturas com lavra mecanizada ou não mecanizada e áreas ocupadas ou comprevisão de ocupação residencial/industrial.

Em áreas de significativo interesse ambiental (áreas de preservação permanente ou com a cobertura1 natural não alterada anteriormente), o serviço de cobertura deverá incluir o re-aterro do solo orgânico eo replantio de espécies vegetais retiradas para a montagem da rede coletora, desde que não venham acomprometer a tubulação. No caso de Unidades de Conservação, o órgão responsável pela sua1 administração deverá ser consultado.

Em princípio, todo o material oriundo da escavação da vala deverá ser recolocado nela, tomando-se ocuidado para que a camada externa de solo vegetal (orgánico) venha a ocupar a sua posição original.1 As camadas recolocadas deverão ser constituídas de solo solto e macio retirado do material escavadoda própria vala, isento de impurezas e detritos. Na impossibilidade de contar com o material escavadoda vala - caso de trecho em rocha - deverá ser providenciado o transporte do material de uma área de1 empréstimo previamente escolhida, cujo solo atenda aos requisitos especificados.

Nos trechos em rampa com declividade acentuada, o material de cobertura deverá ser totalmentecompactado, para evitar deslizamento ou erosão.

Quando requerida a compactação do reaterro da vala, deverão ser colocadas camadas de alturacompatível com o tipo de solo e o grau de compactação desejado. A compactação junto à tubulaçãodeverá ser feita com soquete manual. Na camada superficial do terreno, a compactação do solo deveráser reduzida, objetivando facilitar o desenvolvimento do sistema radicular das espécies a seremutilizadas na revegetação.

Deverá ser executada uma sobre-cobertura ao longo da vala, para compensar possíveis acomodaçõesdo material e o aparecimento de focos de erosão. O solo deverá cobrir toda a porção superior da vala,visando facilitar a estabilização do terreno. A sobre-cobertura não deverá, entretanto, ser executadanos seguintes casos:

a) passagem através de regiões cultivadas;

b) nos trechos onde venha a obstruir o sistema de drenagem da pista;

c) nos locais de cruzamentos e ao longo de ruas, estradas, acostamentos, pátios de ferrovias, trilhas,E caminhos e passagens de quaisquer natureza.

Nos casos em que não for possível executar a sobre-cobertura da vala, deverá ser providenciada acompactação do material de cobertura.

* Limpeza, Recuperação e Revegetação da Faixa de Obras

Os serviços de limpeza e recuperação da faixa de obras deverão ser definidos em função dos seguintes1 princípios básicos para a minimização dos impactos causados ao meio ambiente:

a) adoção de métodos para zelar pela proteção ao solo, pelo combate à erosão e pela manutenção daintegridade fisica da tubulação, com a correspondente estabilidade da vala onde for implantada;

b) devolução, à faixa de obras e aos demais terrenos atravessados e/ou próximos da tubulação, omáximo de seu aspecto e condições originais de drenagem, proteção vegetal e de estabilidade,restaurando todos os eventuais danos ecológicos e socioeconômicos causados às propriedades deterceiros e aos bens públicos, assim como aos sistemas hidrográficos e aos mananciais, afetadospela construção da rede coletora.

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Os serviços de limpeza e recuperação devem ser executados imediatamente após a conclusão dacobertura da vala.E Em áreas sujeitas à ação erosiva intensa, tipo voçorocamento, em face do risco da tubulação ficarexposta, a restauração da faixa de obras deverá ser executada simultaneamente com as fases de

montagem da rede coletora.

Deverá ser feita a documentação fotográfica, retratando a situação original da faixa, visando acomparação da situação da área atravessada ou envolvida pela obra, antes e depois da construção daE rede coletora, dos serviços de drenagem, vias e urbanização.

Além da restauração definitiva das instalações danificadas pelas obras, os serviços deverão englobar aexecução de drenagem superficial e de proteção vegetal nas áreas envolvidas, de forma a garantir a1 estabilidade do terreno, dotando a faixa de obras, a pista, a vala e a tubulação enterrada de umaproteção permanente.

A execução dos serviços de drenagem superficial e de proteção vegetal deverá obedecer ao projeto1 construtivo previamente elaborado e aprovado pela Fiscalização.

Nos pontos onde a faixa interceptar rios e corpos d água, deverá ser executada a restauração dasmargens e taludes.

Deverá ser realizada a limpeza completa da faixa de obras e das pistas de acesso, assim como dosdemais terrenos e estruturas de apoio, utilizados nos serviços de construção e montagem da redecoletora.1 Os serviços de limpeza devem compreender a remoção de:

a) pedras, matacões, restos de raízes, troncos de árvores, galhos e demais obstáculos e irregularidades1 existentes na faixa e nas pistas, oriundos da execução dos serviços;

b) fragmentos de equipamentos, ferramentas, embalagens e demais materiais;

c) sobras de tubos, protetores de bisel, etc.

* Exceto quando estabelecido de outra forma, deverão ser desativados todos os acessos provisórios,assim como deverão ser eliminados ou removidos pontes, pontilhões, estivas e outras instalaçõesprovisórias utilizadas na execução dos serviços de construção e montagem da rede coletora.

As cercas de divisas de propriedades, divisas de áreas de pastagem e/ou de culturas, assim comoportões, porteiras, mata-burros, etc., deverão ser restauradas ou reinstaladas integralmente como eramno seu estado original, tudo de conformidade com o registrado no cadastramento de benfeitorias e no

* documentário fotográfico executado previamente nas propriedades.

Deverão ser totalmente desobstruídos os canais e valas de drenagem e de irrigação existentes naspropriedades e áreas contíguas, eventualmente interceptados pela obra.

O projeto de recuperação vegetal deverá contemplar a vegetação ou revegetação de todas as áreasatingidas pela construção e montagem da rede coletora, coletores-tronco e interceptores, vias, etc. Talprojeto deverá propiciar a proteção do solo e dos mananciais hídricos contra os processos erosivos e de1 assoreamento, assim como a reintegração paisagística e a integridade fisica da própria tubulação.

Deverá ser executado o replantio de espécies nativas em áreas contíguas aos remanescentes atingidos,a partir da coleta de mudas e sementes nas áreas desmatadas, desde que autorizado pelo órgãoambiental licenciador. Deverão também ser selecionadas espécies de maior adaptabilidade e rapidez dedesenvolvimento, levando-se em conta a necessidade da reintegração paisagística.

Os trabalhos de revegetação deverão ocorrer paralelamente aos serviços de recomposição, logo após o1 nivelamento do terreno e a recolocação da camada superior de solo orgânico, observada a sazonalidadeclimática da região.

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GOVERNOIDE TODOSTlh..Indo p- v-k

Deverão ser priorizadas, para a revegetação, as áreas íngremes e as margens de cursos d água,consideradas por lei como de preservação permanente, as quais apresentam maiores riscos de danosambientais, como erosões e assoreamentos.

As Áreas de Preservação Permanente - faixas marginais dos cursos d água (variável em relação às suasdimensões), os topos de morros e as áreas de elevada declividade (acima de 45%) - receberão um1 tratamento de revegetação para cobertura rápida do solo, evitando o surgimento de processos erosivos.Para tal, deverá ser utilizado um "coquetel" de espécies vegetais de gramíneas e leguminosas de rápidocrescimento, preferencialmente nativas.

Os plantios deverão ser realizados manualmente, com a semeadura a lanço do coquetel de sementespreviamente misturado.

Na restauração de áreas cultivadas deverão ser adotados cuidados especiais para assegurar que os1 terrenos possam ser preparados em condições para o plantio, ou seja, com o substrato recuperado noseu nível original, permitindo a sua reintrodução ao uso original pelos proprietários.

Deverá ser de responsabilidade da empreiteira a execução ou acompanhamento, no caso de convênios1 e subcontratação - dos serviços de revestimento vegetal, incluindo a sua irrigação e manutenção, atéque fique comprovado, após germinação, a pega total da vegetação.

Nos locais definidos no projeto de proteção vegetal, deverão ser instaladas placas educativas,c indicando a área, extensão da faixa e espécies plantadas ou replantadas, o tipo de vegetação e suas

principais finalidades.

As áreas de canteiros de obras, que não forem utilizadas para outro fim posteriormente, deverão ser1 revegetadas.

Os canteiros possuem superficies, tais como estradas internas e pátios, muito compactadas pelotrânsito de máquinas e caminhões. Para a revegetação, dessas superficies, inicialmente deverá ser feitauma subsolagem para romper as camadas compactadas das superfícies em pauta.

7.8. PLANO DE CONTROLE E RECUPERAÇÃO ÁREAS DE EMPRÉSTIMO E BOTA-FORAS E RECUPERAÇÃO DAS ÁREAS DOS CANTEIROS DAS OBRAS

No decorrer da execução das obras do Componente 3 - Infra-estrutura Hídrica, além da própria área deexecução das obras, basicamente outros três tipos de áreas degradadas poderão resultar dos serviços eatividades relacionadas às obras: as áreas de empréstimos de materiais naturais (eventualmente1 necessários para aterros, revestimento de estradas de serviço ou preenchimento de valas); as áreas debota-foras, e local do canteiro de obras.

Nesse sentido, a implementação do Programa de Recomposição da Área das Obras pela(s)construtora(s) destina-se à correção de impactos eventualmente ocorridos no meio fisico e biótico, demodo que as suas novas condições situem-se próximas às condições anteriores à intervenção,procurando-se devolver a esses locais o equilíbrio dos processos ambientais ali atuantes anteriormente,1 ou permitir a possibilidade de novos usos.

Este Programa compreende os trabalhos de recuperação e recomposição das áreas afetadas, devendoser iniciado imediatamente após a conclusão das obras de cada frente de trabalho, tendo em vista1 aproveitar equipamentos, ferramentas e mão-de-obra disponíveis, ainda presentes na área.

1. Controle e Recuperação das Áreas de Empréstimo

1. 1. Controle do Processo de Exploração£ As áreas de empréstimo a serem exploradas para obtenção de material para as obras civis das infra-estruturas hídricas constituem jazidas de materiais terrosos, jazidas de areia e jazidas de rocha(pedreira).

Para os casos de necessidade de importação de materiais de empréstimo para as melhorias das estradasde acesso, preenchimento ou recobrimento de valas e implantação de dispositivos de controle de

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GOVEíO4DE TODOST-.belhh-ndo pv- v-k

erosão (leiras em nível), a exploração desses materiais deve ter a aprovação prévia do proprietário daárea onde se localiza a jazida, bem como ser licenciada pelos órgãos ambientais competentes.

As atividades de extração deverão ser acompanhadas pelo Responsável Ambiental do empreendedor,visando a manutenção da qualidade ambiental da área e a compensação e atenuação das adversidades

geradas.1 " Delimitação da Área a ser Explorada

A identificação das diversas jazidas de diferentes materiais naturais e sua cubagem (quantificação do

material explorável) deve ter sido feita, geralmente, em fase anterior ao início de execução das obras,

na fase do Estudo de Viabilidade ou do Projeto Básico). Na fase de execução de obras, o procedimentoserá o de definir topograficamente e marcar, no terreno, a extensão da área de extração, em cada trecho.

A seleção das áreas de jazidas a serem exploradas serão feitas pela construtora e aprovadas pela

Fiscalização, em função das distâncias de transporte até o local de utilização do material. No

planejamento prévio das obras já se saberá qual o volume a ser retirado de cada jazida e,

conseqüentemente, a extensão da superficie a ser alterada.

Pode ocorrer alguma diferença entre os volumes necessários e disponíveis planejados e a real

execução, em função de condições do solo que só são observadas durante a 'execução, mas essas

diferenças geralmente não são significativas.

De qualquer forma, é importante que cada jazida seja claramente delimitada em campo, pois, da

mesma forma que não se deve pagar por um volume não utilizado, também não se deve alterar uma

superfície sem motivo.1 Deverá se respeitar as áreas de interesse ecológico (habitats naturais e áreas de preservaçãopermanente), evitando-se, sempre que possível, alterar as condições naturais desses ambientes.

1 * Desmatamento das Áreas a serem Exploradas (Limpeza do Terreno)

A cobertura vegetal deverá ser removida somente na área prevista e delimitada para exploração, onde

ocorrerá a decapagem do estéril e em período precedente a esta operação, de forma que logo após o

desmatamento ocorra a decapagem. A retirada da vegetação deverá ocorrer na medida em que for

havendo necessidade de se explorar cada jazida, evitando-se o desmatamento de várias jazidas em um

mesmo período. Os cuidados nessa fase são:

• Delimitar previamente a área a ser desmatada e a área onde será feita a estocagem do solo

superficial, para posterior recuperação das áreas alteradas, podendo-se utilizar piquetes de

madeira ou outro tipo de marco que possa servir como elemento de demarcação;

• Orientar os operários quanto aos processos de retirada da vegetação, no sentido de reaproveitaros restolhos vegetais;

* Respeitar as áreas de interesse ecológico (habitats naturais e ), como forma de conservar as1 condições naturais desses ambientes;

* Evitar a queima da cobertura vegetal, encontrando destino para os troncos vegetais que forem

cortados e estocar quando possível os restolhos vegetais juntamente com o solo, para utilização1 futura na reabilitação de setores degradados.

* Decapagem do Estéril

Definir previamente a espessura do horizonte considerado como solo fértil, quando este existir, e fazer£ a remoção dessa camada para as áreas delimitadas para a estocagem. A camada de solo fértil

compreende, em geral, uma espessura de até 30 cm (pode ser bem menor), onde se concentram as

maiores quantidades de matéria orgânica e a atividade biológica do solo.

Orientar os trabalhos de decapagem em função da espessura do capeamento de solo orgânico.

O solo fértil removido e estocado deverá ser conservado para uso nos setores degradados a seremreabilitados, podendo ser utilizado também na cobertura da superfície final do bota-fora.

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Nas jazidas de rocha deve-se evitar depositar materiais nos limites exteriores dos taludes, comotambém o estacionamento de máquinas, no sentido de evitar acidentes.

a Estocagem do Solo

Para a estocagem do solo fértil, é recomendável fazer o depósito em local plano, formando pilhasregulares não superiores a 2 metros de altura. No sentido de prevenir a erosão e o carreamento departículas mais finas, a base da pilha deverá ser protegida com troncos vegetais (do desmatamento daprópria área) e toda sua superficie deverá ser recoberta com restolhos vegetais;

Procurar não alterar as características do solo removido, evitando a compactação do material. Orevolvimento periódico do solo irá facilitar o processo de aeração promovendo uma melhor atividadebiológica, o que aumenta a sua fertilidade.1 * Escavação / Desmonte

As escavações nas jazidas de solo e areia deverão ficar com uma profundidade da ordem de 1,5m. Osmateriais serão removidos mecanicamente, com uso de pá carregadeira.1 Sinalizar e cercar as áreas em exploração para evitar acidentes com pessoas ou animais. A área deverápermanecer cercada com estacas de madeira e arame farpado.

No caso das jazidas de rocha locadas na encosta, elas deverão ser exploradas com uso de explosivos,1 para o desmonte da rocha.

A área da extração de rocha deverá ser sinalizada com uma placa indicativa informando a situaçãolegal da atividade junto aos órgãos licenciadores.1 Durante a operação da lavra, os trabalhadores deverão usar equipamentos de proteção individual(luvas, botas, capacetes e óculos de proteção e máscara contra poeiras).

Durante as perfurações, os equipamentos de porte, como compressor e trator, devem guardar distânciadas cristas das bancadas. O pessoal que irá trabalhar na perfuração deverá utilizar permanentementeprotetor auricular e máscara contra poeiras.

l No caso de utilização de explosivos, deverão ser adotadas as seguintes recomendações técnicas:

a) Evitar uso do pré-fissuramento;

b) Evitar detonar furos de levante;

* c) Adotar retardos entre carreiras compatíveis com a freqüência de vibração;

d) Evitar detonar explosivos não confinados;

e) Orientar as detonações, adotar adequadamente o horário de fogo e procurar manter regularmenteesse horário para que as pessoas da região se acostumem com os ruídos provocados. Deve-seevitar domingos, feriados e horários de silêncio;

Of) O técnico encarregado do fogo, antes do início das detonações, deverá retirar todo o pessoal daárea de risco, interditar a estrada de acesso à frente de desmonte e avisar através de sirene, comoforma de alertar quanto ao horário das detonações;1 g) Após as detonações a área deverá ser inspecionada para posterior liberação às operações demarroamento e carregamento;

h) Aguardar tempo suficiente para que os gases sejam dissipados;

i) Não deixar furos carregados de um dia para o outro.

Caberá à empresa executora da obra fazer cumprir as determinações contidas no Código de Mineração,na Consolidação das Leis do Trabalho e nos demais dispositivos vigentes no País, no que se refere àscondições de trabalho dos operários durante a utilização de equipamentos pesados.

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As áreas e as instalações de risco potencial, assim como as frentes de lavra, devem permanecer

adequadamente protegidas e sinalizadas.

Para minimizar a poluição do ar e o impacto visual decorrente dos trabalhos de lavra, deve ser mantida

a vegetação no entorno da área de lavra e das faixas de controle ambiental.

Deverá-se evitar o uso de fogo secundário, recomendando-se que a fragmentação de blocos seja feita

* através de métodos mecánicos.

E Manuseio de Explosivos

Para a armazenagem de explosivos, deverão seguir seguidas as normas estabelecidas pelo Ministério

do Exército, ou seja, os depósitos devem ser localizados em terrenos firmes, secos, a salvo de

inundações e não sujeitos a mudanças freqüentes de temperaturas ou a fortes ventos.1 Deverá ser mantida uma faixa de terreno limpo, com largura de 20 (vinte) metros em torno do depósito.

A armazenagem de pólvora, dinamites e estopins deverá ser feita em depósitos separados, desprovidos

de instalação de energia elétrica.1 No que concerne a esta ação, deverão ser tomadas as seguintes medidas de controle de acidentes:

a) Locar o depósito de explosivos em área que apresente segurança contra incêndios;

1 b) Fazer manutenção periódica do depósito de explosivos;

c) Controlar a entrada e saída de explosivos, devendo ter acesso ao depósito somente o pessoal

autorizado pela-empresa;1 d) O manuseio de explosivos deverá ser feito sob inspeção de técnico habilitado, devendo-se tomar

precauções para o seu transporte até a frente de desmonte, evitando choques, empilhamento e

mistura de materiais como explosivos e acessórios;1 e) Os explosivos não utilizados deverão retomar imediatamente ao depósito;

f) As embalagens dos explosivos utilizados deverão ser queimadas, guardando distância dos paióis e

da frente de lavra; e

* g) Todos os explosivos comprometidos em seu estado de conservação deverão ser destruídos de

forma adequada.

* * Transporte de Materiais

Durante o transporte dos materiais até a área de utilização ou até os depósitos de estocagem, deverá ser

dada atenção especial às estradas de serviço utilizadas, controlando a velocidade dos veículos e1 sinalizando as pistas para evitar acidentes com outros usuários.

As estradas de serviço deverão receber sinalização adequada e compatível com a sinalização

convencional de trânsito. Os trechos deteriorados das estradas deverão ser recuperados.

Não deverá ser ultrapassada a carga máxima permitida por carrada.

Fazer o controle da manutenção e regulagem periódica dos caminhões como forma de evitar emissões

abusivas de ruídos e gases. Os veículos utilizados para transporte na obra deverão ter velocidade

a controlada e sua manutenção deverá ser periódica.

Controlar a poeira durante a estiagem através da aspersão de água ou umectação nos acessos dentro da

área das obras. As cargas de material terroso devem ser transportadas com coberturas de lona.

£ * Drenagem Superficial

Os trabalhos de drenagem superficial das áreas a serem exploradas se farão necessários somente se a

operação ocorrer durante o período chuvoso, de forma que o objetivo principal da drenagem

superficial nesse caso será o de facilitar os trabalhos de exploração, uma vez que as áreas a serem

exploradas ficarão submersas.

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Nas jazidas de solo, durante o período chuvoso, deverão ser abertas valetas de drenagem no entorno da

área de exploração visando controlar o fluxo superficial para dentro da escavação.

Na área de exploração de solo, o piso deverá ficar com superficie inclinada possibilitando a

acumulação da água em apenas um setor.1 Valetas longitudinais deverão ser construídas para condução das águas pluviais.

As pilhas de bota-fora e de estoque de solo acumulado deverão ser protegidas, tanto em suas bases

como na superficie. Deverá se colocar na base das pilhas troncos de madeiras e recobri-las com

restolhos vegetais, evitando-se dessa forma o carreamento e transporte de sedimentos.

No caso de áreas de exploração de areia locadas no leito fluvial, recomenda-se apenas a colocação de

barreiras para minimizar a energia de fluxo.

Nas áreas das pedreiras recomenda-se que sejam implantadas canaletas no entorno da área em

exploração para direcionamento do fluxo, devendo ser construídas caixas de sedimentação nas

extremidades das canaletas, para contenção dos sedimentos carreáveis das coberturas. Isto atenuará o

* transporte de sedimentos para o interior da bacia hidráulica.

1.2. Recuperação das Áreas Exploradas

a Limpeza das Áreas

* Primeiramente, deverá ser feita a limpeza dessas áreas no sentido da remoção de todos os vestígios das

obras. Essa etapa compreende os seguintes serviços:1 a) Demolição de estruturas provisórias, remoção de tapumes, peças de reposição de máquinas e

equipamentos, materiais de apoio utilizados na exploração das jazidas, cercas, placas e estéril ou

rejeitados que tenham ficado no local;1 b) Remoção dos locos soltos ou sujeitos a rolamento, nas jazidas de rocha;

c) descompactação das superfícies, para que se possa proceder à recomposição do solo (no caso das

áreas a serem revegetadas);1 d) Remoção da sinalização de obra;

e) Remoção dos componentes de drenagem provisória; e

l f) Limpeza e desobstrução de componentes secundários do sistema de drenagem superficial.

E Recomposição e Revegetação

Uma vez concluída a etapa de limpeza da área inicia-se a etapa de recomposição e recuperação1 propriamente dita. Para recuperação das áreas exploradas como jazidas recomenda-se a aplicação de

métodos físicos e biológicos. Os métodos fisicos deverão ser executados tão logo as áreas sejam

exploradas e os métodos biológicos deverão ser executados no início do primeiro período chuvoso

subseqüente.

São métodos fisicos recomendados:

a) Recomposição topográfica das áreas exploradas, incluindo a eventual utilização de material de1 bota-fora, se houver;

b) Sistematização dos terrenos, os quais deverão ficar com inclinação suave, compatível com a

direção predominante de escoamento das áreas vizinhas, evitando-se criar locais sem escoamento

E natural;

c) Leve compactação dos terrenos, para sua estabilização;

d) Recobrimento de toda a área com a camada superficial de solo orgânico, anteriormente removida e

estocada. Deverá ser colocada uma camada de solo orgánico sobre a superfície recomposta, de

forma regular e com a mesma espessura da camada original, obedecendo a conformação

topográfica e recobrindo toda a superficie. A finalidade dessa cobertura é de reconstruir um

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horizonte orgânico sobre o solo depositado, contendo o húmus que propiciará a absorção doselementos nutrientes pelas espécies vegetais a serem implantadas.

Os métodos biológicos são as operações de revegetação das áreas recompostas topograficamente.Como o objetivo é devolver à área uma cobertura vegetal tão próxima quanto possível de sua situaçãooriginal, essas operações podem ser diferenciadas, conforme seja conveniente estabelecer vegetação1 rasteira, arbustiva ou arbórea.

A recomposição da cobertura vegetal, além do aspecto estético, torna possível a instalação de cicios denutrientes que mais tarde podem se auto-regular, sem a necessidade de intervenção externa pelohomem.

A recuperação da cobertura vegetal é capaz de permitir e sustentar o restabelecimento da fauna nativanos locais recuperados. Assim, após a reestruturação das paisagens naturais, espera-se ocorrer um1 repovoamento gradual das áreas por espécies silvestres.A recomposição da cobertura vegetal tem como objetivos básicos:

a) a reintegração das áreas à paisagem dominante na região;1 b) a recomposição paisagística com características próximas à situação original;

c) o controle dos processos erosivos;1 d) a proteção dos corpos hídricos;

e) a recuperação da flora;1 f) repovoamento e manutenção da fauna silvestre regional ou migratória.

Dependendo da localização da jazida explorada, se em áreas de propriedade rural em uso ou região jábastante alterada, poderá ser mais interessante o plantio de espécies forrageiras, gramíneas eleguminosas, em vez de se procurar uma recomposição vegetal próxima da condição natural, mas quenão se sustentaria muito tempo. Nesse caso, o objetivo é permitir e dar suporte a uma atividadeeconômica, juntamente com uma cobertura que proteja o solo da erosão.

De modo geral, tanto para recuperação da condição anterior quanto para implantação de pastagens, afixação da vegetação será mais rápida e eficiente se for feita primeiramente a correção da fertilidadedo solo, o que consiste em duas ações complementares: a calagem, que é a correção da acidez do solo,normalmente feita com a adição de calcário dolomítico; e a adubação, por meio da adição de nutrientesquímicos ou orgânicos. As quantidades a serem aplicadas devem ser indicadas depois de análise dosolo, em laboratórios específicos.

A incorporação do calcário ao solo deve ser feita por meio de gradagem, no mínimo 3 meses antes doplantio. A incorporação dos adubos se faz juntamente com o plantio.

O plantio de forrageiras geralmente se faz a partir de sementes, a lanço ou com implementos agrícolas.As espécies a serem utilizadas e as quantidades serão estabelecidas em cada caso.

No caso de se pretender a recomposição de vegetação original rasteira e/ou arbustiva, isso poderá serfeito por meio de semeadura a lanço ou pela dispersão de propágulos recolhidos em áreas naturaispróximas, procurando-se obter uma cobertura completa do terreno.

Para recompor uma cobertura também arbórea, deverá ser prevista a aquisição de mudas de espéciesvegetais em estabelecimentos especializados ou viveiros da região. Dependendo do tamanho da área aser recuperada, poderá ser necessário que a construtora instale um canteiro para a produção das mudas.A quantidade de mudas deverá ser calculada em função da área superficial a ser recuperada e doespaçamento recomendado para cada espécie.

A composição de espécies para o reflorestamento de recuperação deverá incluir espécies pioneiras,secundárias e climácicas, incluindo espécies leguminosas e frutíferas. Esta consorciação otimizará oplantio, pois as espécies pioneiras vão produzir sombra para as demais, as leguminosas possuem apropriedade de fixar o nitrogênio no solo e as espécies frutíferas atrairão a fauna mais rapidamente,

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principalmente as aves que por sua vez agilizarão a disseminação e o intercâmbio de sementes entre amata da região e as áreas em recuperação.

O terreno deve ser preparado antecipadamente para receber as mudas. Deverá se preparar as covas e oadubo para enchimento das covas. Após o plantio, fazer o acompanhamento do crescimento dasplantas, aplicando-se tratos culturais como eliminação de ervas daninhas, combate a formigas, etc.

O plantio deve ser feito preferencialmente no início do período chuvoso. Por ocasião do plantio algunscuidados devem ser tomados:

l a) o plantio das mudas deverá ser executado em nível;

b) ao se retirar a muda do saquinho deverá ser tomado cuidado para que o torrão não quebre,danificando o sistema radicular. Após a remoção da muda, os recipientes plásticos deverão serrecolhidos e dispostos em local adequado;

c) deverá ser realizado um suave embaciamento ao redor da muda, por ocasião do plantio,propiciando um melhor armazenamento de água;

d) ao plantar as mudas deverá ser tomado cuidado de não encobrir o caule da planta, uma vez queisso pode causar morte das mudas por afogamento;

e) deverão ser colocados tutores nas plantas para evitar a quebra dos galhos.

O replantio deverá ser realizado 45 dias após o plantio, visando repor as mudas mortas.

O processo de recuperação de uma área que recebeu mudas de espécies arbóreas exige que se faça ocontrole e o acompanhamento dos resultados obtidos. Esse acompanhamento consiste em:

a) adubação de cobertura em cada cova, por no mínimo 3 (três) anos consecutivos;

b) coroamento e limpeza no entorno das mudas;

c) replantio de mudas que se fizerem necessárias;

d) realização de desbastes e podas;

e) combate às formigas, inclusive nas redondezas, num raio de 200 metros, até que se tenha controletotal das formigas cortadeiras;

f) correção e fertilização do solo das covas - além da adubação química é de grande importáncia a1 incorporação de matéria orgánica ao material das covas (usualmente esterco curtido).

2. Controle e Recuperação das Áreas de Bota-Fora

* Controle da Deposição de Material Estéril ( Bota-fora)

Durante a execução das obras, poderão ser implantados bota-foras de dois tipos: temporários epermanentes.1 Bota-foras temporários podem ser formados durante as escavações de valas e cortes, cujos materiaissão utilizados para o recobrimento das valas e recomposição dos taludes. Nesses casos, esses bota-foras devem estar nos limites da faixa das obras e serem providos de dispositivos de controle dedrenagem e contenção de sedimentos, visando evitar o carreamento de material para os talvegues ajusante.

Bota-foras permanentes podem ser necessários caso haja necessidade de disposição de grandesvolumes de material retirado e que não devam ser aproveitados no reaterro e recobrimento das valas,tais como rochas e solos expansivos.

Esses materiais deverão ser dispostos em locais com aprovação prévia do proprietário da área, etambém ser precedidos de vistoria pelos Responsáveis pela Gestão Ambiental, da construtora, daSupervisora e do Empreendedor, bem como ser licenciados pelos órgãos ambientais competentes, seassim for requerido.

TCIBR1 7,

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Os materiais terrosos ou granulares, de granulometria fina a média, deverão ser dispostos em depósitosexecutados em conformidade com a ABNT, com lançamento do material em local devidamente1 preparado, com implantação de dispositivos de drenagem e contenção de sedimentos a jusante dosmesmos.

O material deverá ser depositado em camadas, compactando-se com o próprio equipamento de1 transporte, devendo-se alternar camadas de rejeito dos materiais terrosos com camadas de rejeitos domaterial rochoso.

Deverá se colocar uma camada de material drenante (rejeito das pedreiras) na superfície de fundação1 para evitar futuros problemas geotécnicos. A superfície então deverá ser compactada de forma aatenuar os processos de intemperismo e erosão.

Os materiais formados por blocos e matacões poderão ser dispostos ao longo da faixa das obras, desdeque haja anuência do proprietário e dos Responsáveis pela Gestão Ambiental. Esses materiais deverãoser arranjados adequadamente, recobertos por solos e revegetados.

A seleção de áreas para bota-fora deverá ser planejada em conjunto com a Prefeitura Municipal,1 aproveitando o material para corrigir pequenas áreas degradadas e estabelecer aterros em outras obraspróximas ao local do bota-fora.

o Recuperação dos Bota-foras

1 . A recuperação das áreas de bota-fora, de modo geral, compreende as seguintes etapas:

a) Recomposição Topográfica e Reafeiçoamento do Terreno1 A recomposição topográfica é o preparo do relevo para o recebimento da cobertura vegetal, dando-lheuma forma estável e adequada ao uso futuro do solo.

Esta etapa contempla a reconstituição da geometria original do terreno e o preparo das superficies dosterrenos, com o objetivo duplo de evitar o surgimento de pontos favoráveis à erosão e o preparo dorelevo para o recebimento da cobertura vegetal, dando-lhe uma forma estável e adequada ao uso futurodo solo e à reintegração das áreas alteradas pelas obras à paisagem regional.

Sua execução visa atender os seguintes objetivos:

* Promover a estabilidade do solo e taludes;£ * Adequar o terreno a eventuais equipamentos exigidos pelo uso futuro do solo;

* Contribuir para o controle de erosão;

* Compor favoravelmente a paisagem do ponto de vista estético, atendendo às condições doe paisagismo pré-existente.

A recomposição topográfica compreende duas operações básicas: a remodelação dos taludes(retaludamento) de cortes e aterros e reordenamento das linhas de drenagem e, o reafeiçoamento doterreno.

O retaludamento deverá ser realizado nas áreas das bases das torres, pátios de lançamento e em áreasde empréstimo e bota-fora de material. No caso de formação de crateras para obtenção de material deempréstimo, as mesmas deverão ter seu interior reafeiçoado, através do preenchimento controlado dacratera com sedimentos originados pela operação de limpeza das áreas das obras e da redução dainclinação dos taludes e cortes existentes.1 A instalação ou reordenamento das novas linhas de drenagem (implantação do sistema de drenagemdefinitivo) deverá ser realizada à medida que a recomposição topográfica for sendo concluída, tendo-se o cuidado para que essas novas linhas de escoamento superficial deverão integrar-se ao máximocom o sistema natural existente. Esse sistema de drenagem é fundamental para a manutenção daestabilidade do relevo e para possibilitar a eficácia da recomposição vegetal, particularmente nostaludes, patamares e áreas de empréstimo e bota-for.

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Sempre que possível, o relevo deverá ser mantido plano ou com pouca declividade. Em terrenos comdeclividade superior a 20%, recomenda-se a construção de bancadas, também denominadas terraçosem patamar (terraceamento). O terraceamento visa diminuir a velocidade e o volume das águas deenxurrada que correm perpendicularmente às curvas de nível do terreno, coletando-as e dividindo-as,de modo a minimizar seus efeitos erosivos.

l Uma vez realizadas as operações anteriores, procede-se ao reafeiçoamento do terreno. A superficie dosolo deverá então ser preparada para a recomposição vegetal. As superficies a serem revegetadasdeverão ser niveladas, escarificadas para atenuar a compactação do solo, melhorar as condições daestrutura do solo e facilitar a infiltração e permitir o enraizamento das espécies vegetais, e recobertas1 com a camada de solo orgânico removido por ocasião das obras e devidamente estocado. Na seqüênciaessa camada de solo deverá receber uma aplicação de corretivos e fertilizantes, fazendo - se umagradagem para incorporação dos insumos ao solo recém "instalado".

Recomposição Vegetal

A revegetação dos terrenos reafeiçoados e áreas afetadas pelas obras têm como objetivos: a proteçãodo solo contra o desencadeamento de processos erosivos, o estabelecimento de novo equilíbrio bióticoe a recomposição paisagística.

A recomposição vegetal deverá ser realizada prioritariamente nas áreas onde as alterações natopografia original e a supressão da vegetação foram mais intensas. Nessas áreas, o primeiro1 procedimento diz respeito à escolha das espécies a serem utilizadas na revegetação, segundo anecessidade de cada local. Nas superficies de áreas menos impactadas, como canteiro de obras,estruturas de apoio, alojamentos, a recomposição deverá utilizar espécies que tenham capacidade para1 proteger rapidamente o solo e ao mesmo tempo propiciar condições para o estabelecimento de umasucessão vegetal natural. Nas faces dos taludes de cortes e aterros, onde a necessidade fundamental é ade conter os processos erosivos, e nas áreas onde há necessidade de reverter a supressão de vegetaçãorealizada, as espécies utilizadas deverão levar em consideração a capacidade de fixação e crescimentocompatíveis com a necessidade de recuperação da área e da paisagem.

Para se proceder à recuperação vegetal, será necessária a execução de um projeto que considere:1 * As características geo-ecológicas de cada local;

* As condições topográficas e edáficas;

E As características da vegetação nativa e pré -existente, para escolha de espécies mais adequadasaos propósitos de proteção e controle de erosão, recomposição paisagística e da auto-sustentaçãodo novo ecossistema da flora e fauna;

* A formação e o suprimento de mudas, e

* A revegetação propriamente dita, isto é métodos e equipamentos mais adequados, período dasemeadura e manejo da área plantada .1 O planejamento da recomposição ou da implantação de cobertura vegetal no bota-fora deve seguir os

mesmo passos indicados para a recuperação de áreas de empréstimo.

3. Recuperação das Áreas dos Canteiros das Obras

Ao serem concluídos os serviços e atividades de natureza civil, ocorrerá a desativação dos canteiros deobras, depósitos de materiais e instalações de apoio e de manutenção dos equipamentos e veículos.

Essa etapa implicará em demolições de edificações ou estruturas de apoio, momento em que resultaráuma quantidade de resíduos sólidos provenientes da remoção de pavimentos e estruturas provisórias, ede descartes de materiais utilizados nos canteiros, nas instalações de apoio administrativo e deestocagem de produtos; e nas áreas destinadas aos serviços de manutenção de equipamentos e veículos.

A implementação do Programa de Recomposição dos canteiros de obras visa:

* Remoção de todos os vestígios materiais de atividades e serviços realizados;

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E Restabelecer o equilíbrio na relação solo-água-planta nas áreas afetadas pelas obras visando osuporte à recomposição fisica e biótica dos locais e áreas alterados ou desestabilizados;

* * Promover a reconstituição da vegetação, tendo em vista aproximar ao máximo das suascondições naturais ou pré-existentes de modo a possibilitar o estabelecimento de um novoequilíbrio biótico nas áreas impactadas pelas obras; e1 * Reestruturar a paisagem modificada pelas obras, de modo a aproximá-la tanto quanto possíveldas condições de qualidade do ambiente anteriores à fase de obras.

As atividades previstas para a recuperação das áreas dos Canteiros das Obras são as seguintes:

* Limpeza Geral das Áreas

Nesta etapa deverá se proceder à:1 a) Remoção de todos os vestígios da obra, tais como restos de material da construção (ferragens, fios,parafusos, madeiras, tapumes, isolantes, estacas etc), entulhos, restos de estruturas provisórias,embalagens, ferramentas e equipamentos, material excedente ou inútil, pisos das instalações,sinalizações etc;

b) Encaminhamento das ferragens, fios, equipamentos e demais materiais passíveis de reutilizaçãopara o almoxarifado da empresa ou para locais de reciclagem. Os demais resíduos sólidos nãorecicláveis deverão ser recolhidos e acondicionados em recipientes apropriados para seu

encaminhamento para disposição final adequada, de acordo com o Programa de Gerenciamento deResíduos;

l c) Remoção e transporte dos resíduos e entulhos até o local devidamente licenciado para suadisposição final;

d) Demolição dos pavimentos das instalações provisórias de apoio às obras, desativadas, edescompactação das superficies, para que se possa proceder à recomposição do solo (no caso dasáreas a serem revegetadas);

e) Remoção dos componentes de drenagem provisória e limpeza e desobstrução de componentes1 secundários do sistema de drenagem superficial;

f) Desativação dos desvios provisórios e implantação de barreiras fisicas, cancelas e outrosprocedimentos destinados a impedir o uso futuro das vias de serviço por terceiros, conformeE entendimentos estabelecidos com os proprietários;

Recomposição Topográfica

Esta etapa compreende os serviços de reconstituição da geometria original dos terrenos das áreasafetadas pelas obras, e que não forem utilizadas imediatamente, tendo em vista evitar o surgimento depontos favoráveis à erosão e reintegrar as áreas alteradas pelas obras à paisagem do entorno.

A recomposição topográfica compreende duas operações básicas: o restauro das linhas e condições dorelevo local (sistematização do terreno) e o reordenamento das linhas de drenagem.

a Sistematização do Terreno

1 Nivelamento da superfície do terreno: remoção de eventuais saliências (acúmulo de material inerte dasescavações realizadas) e recobrimento de depressões; remodelação dos taludes de cortes e aterros (ouretaludamento) consiste na redução da extensão e/ou da declividade dos taludes, através da suavizaçãodos contornos e dos pontos de contato com as outras linhas do relevo adjacente. Os taludes de corte eaterro após sua remodelação deverão receber estruturas de controle de erosão e do escoamentosuperficial definitivas, conforme indicado no Programa de Prevenção de Erosão, para na seqüênciaserem preparados para a revegetação.

Caso tenha ocorrido a formação de "crateras" em locais utilizados para obtenção de material deempréstimo, estas deverão ter seu interior reafeiçoado, através de preenchimento controlado com

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sedimentos originados pela operação de limpeza das áreas das obras e, em seguida, da redução dainclinação dos taludes e cortes existentes.1 * Reordenamento das Linhas de Drenagem

Implantação de estruturas de controle de erosão e do escoamento superficial definitivas.1 A instalação ou a adequação das novas linhas de drenagem (sistema de drenagem definitivo) deveráser realizada à medida que a recomposição topográfica for sendo concluída, tendo-se o cuidado paraque essas novas linhas de escoamento superficial sejam integradas ao máximo ao sistema naturalexistente. Esse sistema de drenagem superficial é fundamental para a manutenção da estabilidade dorelevo e para a recomposição vegetal, particularmente nos taludes e patamares.

Os dispositivos a serem utilizados irão depender das características topográficas e dos solos. Noslocais onde as declividades não forem acentuadas, poderão ser utilizados canais de drenagema instalados no próprio terreno, para conduzir o escoamento superficial até o ponto adequado ao seulançamento. Nos segmentos onde a declividade for acentuada, as soluções requeridas serão maiscomplexas, pressupondo a articulação de canaletas de concreto com caixas coletoras para dissipação1 de energia e decantação de sedimentos, conforme indicado no Programa de Proteção e Prevenção daErosão.

E Recomposição Vegetal1 A recomposição vegetal será após a conclusão da recomposição topográfica, devendo serimplementada prioritariamente nas áreas onde as alterações na topografia original e a supressão davegetação foram mais intensas. Tem como objetivos principais: a proteção do solo contra odesencadeamento de processos erosivos; o estabelecimento de novo equilíbrio biótico, e arecomposição paisagística.

Esta etapa compreende os serviços de: preparo do terreno e correção do solo, escolha de espécies,a produção das mudas e a revegetação propriamente dita.

1 * Preparo do Solo

Antes de se proceder à recomposição vegetal das áreas afetadas, após a conclusão da recomposiçãotopográfica será conveniente realizar uma vistoria dos locais para verificação dos sistemas dedrenagem implantados e da eventual ocorrência de processos erosivos, para que se possa então iniciaro preparo dos terrenos e dos solos para o plantio.

A primeira atividade é o reafeiçoamento do terreno, quando as superfícies dos patamares e das áreaslivres deverão ser então niveladas e escarificadas profundamente para romper a compactação dacamada superficial do solo e melhorar as condições da estrutura do solo, de modo a facilitar ainfiltração da água e permitir o enraizamento das espécies vegetais. Essa operação é necessáriaprincipalmente nas áreas onde houve muito trânsito de veículos e equipamentos pesados durante asobras, entretanto não poderá ser feita na superficie dos taludes, tanto por impedimentos à mecanizaçãoquanto pela suscetibilidade à erosão dessas superfícies.

Após o reafeiçoamento do terreno, deverá se proceder ao preparo do solo para a recomposição vegetal,utilizando-se para isso o solo organico removido durante a fase de abertura das áreas das obra edevidamente estocado em local seguro e protegido contra a ação das águas pluviais. Essa preparaçãodo solo compreende o lançamento do solo orgânico, a correção e adubação dos solos.

O lançamento do solo consiste na distribuição do solo orgânico estocado sobre os terrenos esuperfícies reafeiçoadas em camadas uniformes. A espessura dessas camadas irá variar conforme aquantidade de solo estocado e do tipo de recobrimento vegetal adotado. Na seqüência deverão serrealizadas a correção do pH dos solos e a adubação, para propiciar condições favoráveis aodesenvolvimento das plantas, e por último deverá ser feita uma gradagem cuidadosa para aincorporação desses insumos no solo recém tratado.

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Escolha das Espécies

A escolha das espécies utilizadas na revegetação deverá priorizar a utilização de espécies com|1 capacidade de promover melhorias na disponibilidade de nutrientes no solo; com sistema radicular

superficial e/ou profundo para proteger o solo; e que apresentem crescimento rápido para produção debiomassa, gerando matéria orgánica e fertilização do solo.

Um segundo aspecto a ser considerado na escolha das espécies é o valor intrínseco da vegetação, tantoem relação à utilização de espécies nativas quanto ao valor paisagístico, visto que a alteração daestrutura superficial da paisagem será acentuada.

Essa escolha deverá ser feita de acordo com a necessidade de proteção das áreas recuperadas de cadalocal, de promoção de um novo equilíbrio biótico e de integração harmoniosa do empreendimento àpaisagem. Nas superfícies de áreas menos impactadas, como canteiro de obras, estruturas de apoio,alojamentos, a recomposição deverá utilizar espécies que tenham capacidade para protegerrapidamente o solo e ao mesmo tempo propiciar condições para o estabelecimento de uma sucessãovegetal natural.

Na revegetação dos taludes de cortes e aterros, onde a necessidade fundamental é a de conter osprocessos erosivos, e nas áreas onde há necessidade de reverter o impacto causado pela supressão devegetação deverão ser utilizadas espécies herbáceas de crescimento rápido, com grande capacidade dese alastrarem e espécies com sistema radicular profundo (arbustos e trepadeiras alastrantes), parapromoverem a proteção da superfície e a estabilidade do perfil do solo.

* Recomposição de Calçadas, Guias e Ruas/ vias5 O pavimento das calçadas, as guias e vias danificadas pela movimentação de veículos e equipamentospesados deverão ser recuperados de modo a retomar a qualidade anterior.

Os procedimentos a serem adotados são:

e Nivelamento da superficie do terreno: remoção de eventuais saliências (acúmulo de materialinerte das escavações realizadas) e recobrimento de depressões;

* Implantação de estruturas de controle de erosão e do escoamento superficial definitivas; locais1 recuperados e submetido à revegetação;

* Recuperação de calçadas, guias, ciclovias, recomposição da pavimentação etc. da área deintervenção, visando restaurar as condições originais do ambiente urbanizado conforme seencontravam antes da instalação dos dutos dos cabos.

Os procedimentos de recomposição acima elencados deverão ser executados, no que for aplicável,também no caso de paralisação das obras antes da conclusão das mesmas. Algumas medidasespecíficas, como por exemplo a recuperação de trechos de vias locais utilizadas por veículos a serviçodas obras, poderão ser exigidas antes do término das obras, sempre que isso se julgar necessário face àdeterioração das condições do pavimento.

a- Custos

Os custos são de responsabilidade das empresas e são considerados como integrantes dos custosglobais das obras a serem executadas.

b- Cronograma

Associados a duração das obras, conforme especificação técnica de contratação de serviços.

c- Responsabilidade Institucional

A responsabilidade de implementação do Plano de Controle e Recuperação das Áreas de empréstimo eBota-foras é da(s) empresa(s) construtora(s) contatada(s), competindo equipe de GerenciamentoAmbiental do Programa a fiscalização do cumprimento desse Plano.

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8. AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA DO PERH

A revisão e atualização do PERH deve abordar, de acordo com trabalhos desenvolvidos para

contratação dos estudos realizados pela SERHID, os seguintes componentes definidos pelo

s ~~~~Plano original:

1 a) Atualização e Complementação dos Elementos de Diagnósticos e Estudos de Base

abordando as quatorze bacias hidrográficas do estado;

l b) Atualização e Complementação dos Estudos de Planejamento;

1 c) Atualização e Complementação da Programação das Ações;

d) Programa de Divulgação do Plano Estadual de Recursos Hídricos.

Tanto o Plano Estadual de Recursos Hídricos original, quanto a sua atualização e revisão

devem ser contempladas no processo de Avaliação Ambiental Estratégica.

A Avaliação Ambiental Estratégica é um conceito de avaliação de impactos que se aplica nas

fases iniciais do planejamento (políticas, planos e programas), durante o processo de

avaliação das opções, podendo utilizar, para tanto, diversos instrumentos de planejamento

(Ghilardi, 2003). A AAE contribui para alcançar o desenvolvimento sustentável, promovendo

a integração das questões de sustentabilidade nos diferentes níveis de decisão.

A Avaliação Ambiental Estratégica tem como objetivo apoiar esse mesmo processo de

decisão, procedendo à análise das opções que permitem atingir os objetivos dedesenvolvimento em termos das oportunidades ambientais e de sustentabilidade e de evitar,

ou minimizar, as conseqüências negativas sobre o ambiente e sobre o próprio processo de£ desenvolvimento. Trata-se, portanto de um objetivo complementar que pretende facilitar a

focagem e a integração dos aspectos ambientais e de sustentabilidade no processo de

planejamento, contribuindo para uma melhor qualidade das decisões.

O prazo total de execução da AAE é de 12 meses, e os Termos de Referência constam no

Anexo 8 do RAA.

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1Tr.b.Ih-nd. p.1

ANEXOD2

* ~~COMUNIDADES DO SISTEMA MONSENHOREXPEDITO

1 COMUNIDADES DO S I B Rl1XEDT

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SISTEMA INTEGRADO DEABASTECIMENTO DE ÁGUA

* ADUTORA MONSENHOR EXPEDITO

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l ~~- LOCALIDADES INSERIDAS NO SISTEMA -

RELATÓRIO DE VISITA A CAMPO20/08/2005

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11E1 u 'G Tibab pv.kVISITA DE CAMPO REALIZADA EM 20/08/2005

1 1. OBJETIVO:

l O objetivo da visita foi o conhecimento e a avaliação geral da região na qual se insere oSistema Adutor Monsenhor Expedito em operação e o trecho a ser ampliado,principalmente do ponto de vista da situação e das soluções de abastecimento de água e dasituação de saneamento.

l 2. CARACTERíSTICAS DA REGIÃO

l A adutora Monsenhor Expedito inicia-se na Lagoa do Bonfim, distando cerca de 30Km dacidade de Natal, e se dirige em sentido aproximadamente EW, com uma série de

l ramificações.

Neste percurso observa-se grande variação nas características geomorfológicas, geológicas,climáticas e hidrológicas. Tais variações refletem nos padrões de ocupação do território enas atividades econômicas.

Conforme pôde ser verificado na visita de campo realizada em 19/08, a região da captação- Lagoa do Bonfim - situa-se no domínio litorâneo, em terrenos sedimentares, com boa1 produtividade de águas subterrâneas e cursos d'água perenes, com água, em geral, de boaqualidade em ambos os mananciais. Nesta região pratica-se agricultura, irrigada ou não, etem crescido muito nos últimos anos a economia vinculada à atividade turística.

A medida que se distancia do litoral em direção ao interior, percurso realizado ao longo daadutora Monsenhor Expedito, verifica-se a rápida transição da paisagem litorânea para umapaisagem típica do agreste.

Nesta região os rios já são tipicamente intermitentes. Nestes rios verifica-se soluçõestipicamente utilizadas no semi-árido nordestino, tais como barragens vertedouro instaladasnos leitos (Foto 01), poços nos aluviões movidos por cata-ventos, poças escavadas no leitopara dessedentaçao de animais e uso humano (Fotos 02 e 07) e agricultura nos aluviões(Fotos 08 e 09). São ainda freqüentes as lagoas (Foto 03), barreiros e pequenosreservatórios, destacando-se que em geral estes corpos acumulam água na época chuvosa e

* perdem água, devido aos usos e à evaporação, a época seca. Tais mananciais apresentam,como característica geral a baixa qualidade das águas e a baixa garantia no fornecimento,dado a sua forte intermitência.

* Na porção mais oeste da área de influência da Adutora Monsenhor Expedito, a paisagempassa a apresentar características típicas do sertão, a vegetação é a caatinga, a topografia éacidentada (Fotos 04, 05 e 06), o solo é pouco espesso, com a presença de muitosafloramentos rochosos. Nesta área, na qual se inserem os municípios que deverão serabastecidos com a ampliação da Adutora Monsenhor Expedito, a agricultura é desubsistência, concentrada nos aluviões. O abastecimento de água é feito por meio de poços,com água em geral salobra, açudes, que em geral não fornecem água de qualidade,cisternas e carros-pipa.

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Na região de paisagem litorânea e típica de agreste a vegetação nativa já foi, em sua maiorparte, substituída por pastagens e agricultura. A vegetação no entorno dos cursos d'água,1 Areas de Preservação Permanente, é praticamente ausente ou muito esparsa na regiãoagreste. Na área litorânea a vegetação nas APPs encontra-se mais preservada.

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Foto 01. Rio Bom Jesus (vista a montante) - observa-se barragenslmvertedouro que mantém poças durante parte do período de estiagem

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1~~~~~~~~~~~~~~~~T13Foto 02. Rio Bom Jesus (vista a jusante) - observa-se a água

| ~~~~~acumulada nos pequenos barramento no leito e o uso do aluvião para

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Foto 03. Pequena lagoa ao longo da rodovia. Observa-se o uso daterra para agricultura e pecuária extensiva.

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Foto 04. A medida que se avança na direção oeste verifica-se o início| ~~~~~~da transição entre o agreste e o sertão. A vegetação passa a ser mais* ~~~~~~~característica da caatinga e a topografia passa de suavemente

ondulada a tipicamente de serras (ao fundo)

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1 Foto 05. Idem foto anterior

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l Foto 06. Rio Inharé, nas proximidades de Santa Cruz. Leito seco,utilizado como área de pastagem (vide cerca na porção inferior da1 foto)

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l ~~~~~~Foto 07 - Rio Inhare. Detalhe de pequena poça utilizada pelo gado

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1 Foto 08. Rio Inharé. Cultivo de capim no aluvião

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Foto 09. Vale do Rio Tabua, Zona Rural de Cel Ezequiel. Poço noaluvião possibilita agricultura de subsistência no vale. Observa-se que

nas encostas fora do vale a paisagem é típica da caatinga.

1 3. SITUAÇÃO E SOLUÇÕES PARA O ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Na região as soluções frequentemente utilizadas pela população para abastecimento deágua são: adutora Monsenhor Expedito (redes de distribuição ou chafarizes), açudes, poçostubulares profundos, poços em aluviões, cacimbões, cisternas e carros-pipa.

1. Adutora Monsenhor Expedito: água tratada (clorada), de boa qualidade. Segundoas pessoas entrevistadas o fornecimento de água pela adutora é garantido, não1 havendo interrupções no fornecimento, tanto nas redes de distribuição quanto noschafarizes;

2. Açudes Locais: a água em geral não apresenta qualidade para o consumo humano,E seja devido à salinidade ou à poluição orgânica. Estes mananciais não apresentamgarantia nos fornecimento de água, chegando a secar inteiramente em períodos deestiagem mais severos;

3. Poços Tubulares Profundos: a água em geral não apresenta qualidade para oconsumo humano devido ao elevado teor de sais. Nos locais onde há sistemas dedessalinização associados, a água toma-se apropriada ao consumo;

4. Poços em Aluviões: a água em geral não é adequada ao consumo direto. Em algunscasos, como visto na cidade de Japi (Fotos 37 e 38), a água das aluviões pode estarcontaminada por esgotos despejados in natura nos leitos dos rios, tornando-seinadequada ao consumo. Por vezes a água das aluviões apresenta elevados teores de

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sais. Dado à pequena espessura das aluviões, esta fonte hídrica apresentabaixíssima garantia no fornecimento de água;

5. Cacimbões: a água em geral apresenta baixa qualidade para o consumo humano.Quanto à garantia no fornecimento, em alguns casos pode se verificar bom nível deconfiabilidade, tal como no caso do cacimbão que abastece a cidade de Jaçanã.Neste caso o poço, com cerca de 20m, foi perfurado na década de 40 e fornece águapara a região desde então. Atualmente ele é operado pela CAERN, combombeamento durante todo o dia. A água, no entanto, é salobra e não se presta aoconsumo humano. Segundo pessoas entrevistadas a água sempre foi salobra, mas asalinidade vem aumentando ao longo dos anos.

6. Cisternas: a água das chuvas é captada e armazenada. A água, seja devido àscondições da captação, armazenamento ou manuseio, pode apresentar sériasrestrições ao consumo. Esta solução de abastecimento é mais freqüente nas áreas1 mais isoladas, acidentadas e de características típicas do sertão;

7. Carros-Pipa: os carros-pipa que vendem água potável à população não abastecidapor fontes locais, buscam água nos pontos de fornecimento da Adutora Monsenhor1 Expedito.

Na tabela abaixo é mostrada as soluções de abastecimento atualmente adotadas nosmunicípios que serão contemplados pela ampliação do Sistema Adutor MonsenhorExpedito. Os dados foram obtidos a partir de entrevistas com moradores locais e doRelatório de Viabilidade da Ampliação do Sistema Adutor Monsenhor Expedito(TCBR/ECSAM, 2005).

ATENDE ASMUNICIPIO SOLUÇÕES DE ABASTECIMENTO NECESSIDADES

ATUALMENTE ADOTADA DAPOPULAÇAO ?

Campo Redondo Redes de Distribuição da CAERN (águasalobra), Açudes Locais e Carros-Pipa NÃO

Coronel Ezequiel Redes de Distribuição da CAERN (águasalobra), Açude Local (Barro Branco), NÃOCistemas, Carro-Pipa

Jaçanã Redes de Distribuição da CAERN (água1 salobra captada em cacimbão), Cistemas, NÃOCarro-Pipa

São Bento do Trairi Redes de Distribuição operadas porSAAE (água salobra), Dessalinizador NÃOtambém operado pelo SAAE (limite de401/dia para cada casa)

Japi Açudes Locais, Poços TubularesProfundos (água salobra), Cistemas, NÃOCarro-Pipa

Monte das Gameleiras Açudes Locais, Cistemas e Carro-Pipa_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _N Ã O

Serra de São Bento Açudes Locais, Cistemas e Carro-Pipa NÃONÃO

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1 Foto 10. Comunidade Alto do Bilu, abastecida pela AdutoraMonsenhor Expedito. A comunidade recebe água clorada1 diretamente nas casas - rede de distribuição

Foto 11. Fornecimento de água à população nos chafarizes ao longol ~~~~~~~~~da Adutora Monsenhor Expedito

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Foto 12. Cisternas instaladas nas áreas mais isoladas. Comunidade| ~~~~~~~~~Rural entre Cel Ezequiel e Santa Cruz

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Foto 13. Chafariz da Adutora Monsenhor Expedito na Comunidadede Poço Cercado

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Foto 14. Açudes Públicos. Açude Barro Branco - Cel Ezequiel. Aágua, salobra, é captada pela CAERN neste açude para1 abastecimento da cidade. O reservatório não apresenta algas ou

macrófitas, a água tem boa transparência.

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Foto 141. Detalhe da estação de captação no açude Barro Branco,l operada pela CAERN

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_Foto 15. Serviço de Abastecimento de Água da CAERN na Sede

Municipal de Campo Redondo. A água fornecida na Rede é salobra ei * a população compra água para o consumo de carros-pipa que vem de

Santa Cruz

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1 Foto 16. Cacimbão operado pela CAERN na sede Municipal deJaçanã. A água distribuída em rede é salobra.

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4. SITUAÇÃO DE SANEAMENTO DOS MUNICÍPIOS E COMUNIDADESAMOSTRADOS

As condições de saneamento, especificamente esgotamento sanitário e destinação final deresíduos sólidos, são um fator preponderante na qualidade ambiental e de vida daspopulações.

Conforme pôde ser observado na visita a campo há situações bastante críticas, tanto emlocalidades já atendidas pela Adutora Monsenhor Expedito, quanto em algumas daquelasque serão abastecidas com a ampliação do Sistema.

l De modo geral verificou-se que as estruturas de tratamento de esgotos, quando presentes,operam de forma precária e não atendem toda a população. Naqueles casos onde foiimplantada rede de coleta de esgotos e não há unidades de tratamento, a situação é muitocrítica, tanto do ponto de vista ambiental quanto da saúde pública, uma vez que os esgotosin natura são lançados diretamente nos cursos d'água (Fotos 16, 17, 18, 26 e 27). Como setrata de rios intermitentes os esgotos brutos correm a céu aberto nos leitos secos (Fotos 23,29, 30, 34 e 35).

Funcionária do hospital público de Campo Redondo entrevistada informou que é grande onúmero de casos de diarréia, vômito e doenças de pele, principalmente na população daparte baixa da cidade, servida pela coleta (inadequada) e lançamento do mesmodiretamente no rio.

Nos locais nos quais ainda se utiliza fossas ao invés de coleta sem o devido tratamento, a1 situação sanitária dos corpos d'água é menos crítica.

Outra questão crítica é a coleta de efluentes dos matadouros públicos e lançamento dosmesmos sem qualquer tratamento prévio, assim como é feito com os esgotos, diretamentenos cursos d'água (Fotos 21, 22, 23 e 24).

Do ponto de vista dos resíduos sólidos urbanos, verificou-se que grande parte daslocalidades conta com serviço de coleta de lixo. Entretanto a disposição destes resíduos ésempre inadequada, seja em lixões a céu aberto (Foto 33) ou na área urbana, tal como emleitos de rios (Foto 31).

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l ~~~~~~Redondo. Os efluentes correm diretamente para o curso d'água local.

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Foto 18. Campo Redondo. Esgoto, vindo da esquerda, sendo lançado* ~~~~~~~~~~~em poças existentes no leito do rio.

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Foto 19. Campo Redondo. Em toda a parte baixa da cidade a coletado esgoto é realizada por meio de valas a céu aberto e tubulação

precária, emn meio às residências. Os esgotos coletados sãoencaminhados diretamente para o rio (fotos anteriores)

6011E6110 DETODOS

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Foto 21. Sistea froletor doseletspouioo matadouro,mncpld ap quednou O ab~~~depeat diretamentedo rio. Aee porsefeitua liosssema d carneeaastc pare

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* ~~~~~~~esgotos das casas lindeiras ao matadouro nesta estrutura.

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l ~~~~~~~~~~~~~curso d'água.

| ~~~~~~Foto 23. Curso d'água receptor dos dejetos. Ressalta-se que é um rio| 1 ~~~~~~intermitente que, neste período, tinha apenas poças. Não há fluxo

l ~~~~~~~~~contínuo de água e os efluentes formam remanso.1 c

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Foto 25. Detalhe do aspecto da agua, escura, malcheirosa, comutmateria orgânica em suspensao.

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Foto 26. Esgoto a céu aberto na cidade de Santa Cruz, Sedel Municipal

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Foto 27. Idem foto anterior

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Foto 29. Leito (seco) do rio Inharé, na cidade de Santa Cruz.Observa-se neste ponto o lançamento de esgotos anteriormente

mencionado (por baixo da ponte) e um segundo ponto de lançamento-vindo de grande galeria.

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l t ~~~~~~Foto 31. Detalhe da galeria. Verifica-se, além do esgoto, grande

l | ~~~~~~~~quantidade de residuos solidos lançado no leito do rio.

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Foto 32. Esgoto correndo a céu aberto na periferia da cidade deCoronel Ezequiel. Na parte mais central da cidade as residências

possuem fossa.

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Foto 33. Lixão na estrada que liga Santa cruz a Japi.

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F:oto 34 Esgoo i_ nauralnao no leto (eco) do rio Jacu, nal ~~~~~~~cidade de Japi. Verifica-se mais de um ponto de lançamento.

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l ~~~~~~~~~~~Foto 35. Idem foto anteriorI

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Foto 37. Crianças indo buscar água em poça escavada no leito do rioJacú, em meio ao esgoto in natura.

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Foto 38. As crianças buscam água neste local para dessedentaçãoanimal e para tomar banho. No detalhe pode-se observar a poça com

água e ao fundo o esgoto in natura correndo a céu aberto.

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Tabela 1: Características de saneamento dos municípios e localidades a seremabastecidos pela ampliação da Adutora Monsenhor Expedito

Municípios e Abastecimento de Água Esgotamento SanitárioLocalidades

Municípios1 Não há sistema de abastecimento de Há sistema de coleta de esgotoságua em operação e toda a população sanitários em aproximadamenteobtém água por meio de processos 25% da área urbana, que lança osaltemativos. Parte da população resíduos coletados "in natura"

Japi utiliza água de açudes próximos à diretamente no rio que corta acidade, que não possuem nem cidade e que é intermitente. Ogarantia no fornecimento, nem referido sistema foi implantadoqualidade da água. Parte da população pela prefeitura. No restante da áreacompra água oriunda da Adutora da sede municipal existem fossasMonsenhor Expedito, por meio de rudimentares.1 caminhões pipa.

Há sistema de abastecimento de água Há sistema de coleta de esgotosimplantado e operado pela CAERN, sanitários em aproximadamente1 entretanto as águas distribuídas à 25% da área urbana, operado pelapopulação são utilizadas para fins CAERN, que lança parte dosmenos nobres, em função dos resíduos efluentes coletados emelevados teores de sais (água salobra). duas ETE's e parte dos resíduosPara o consumo parte da população coletados ."in natura" diretamente

Campo Redondo compra água de caminhão pipa no rio que corta a cidade e que é(origem que busca água da Adutora intermitente. A ETE não tem1 Monsenhor Expedito). A população operado adequadamente, fato quenão atendida pela CAERN utiliza resulta no lançamento de grandeágua proveniente de açudes quantidade de esgotos no córrego.localizados ou na própria área urbanaou em suas proximidades, comcondições similares ao exposto paraJapi.

Há sistema de rede de abastecimento Há rede coletora de esgotos quede água implantado e operado por um atende a 528 ligações desistema autônomo (SAAE), entretanto residências de um total de 598

- ~~~~~~~~~~as águas, provenientes de um poço domicílios (havendo apenas 70tubular profundo construído a 1,0 km casas que não são atendidas). O

São Bento do da área urbana, são utilizadas para sistema foi implantado pelaTrairi fins menos nobres, em função dos prefeitura e é operado de maneira

elevados teores de sais. Para os usos deficiente pelo SAAE. e 100% dosmais nobres a população utiliza água esgotos coletados são conduzidosdessalinizada proveniente de um poço até uma unidade de tratamentotubular profundo, disponibilizada em composta de três lagoas em sériechafariz existente na área do (anaeróbia, facultativa eescritório local do SAAE, sendo que maturação).1 cada casa tem o direito a 40 L/dia.

Monte das Não há sistema de abastecimento de Não há sistema de coleta deGameleiras água em operação e toda a população esgotos sanitários em operação,

* ~~~~~~~~~~~obtém água por meio de processo§ entretanto há obras para aalternativos. Parte da população implantação de sistema de coleta e

1 TCIBR

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utiliza água de açudes ou nascentes tratamento, que segundo aexistentes próximas à cidade. Há prefeitura municipal atenderá a1 inúmeras casas que são equipadas 60% da área urbana da sedecom cisternas para armazenamento de municipal. Atualmente todos oságua de chuva. Parte da população esgotos produzidos são lançadoscompra água oriunda da Adutora em fossas rudimentares ou a céu1 Monsenhor Expedito, por meio de aberto.caminhões pipa.

Não há sistema de abastecimento de Não há sistema de coleta deágua em operação e toda a população esgotos sanitários em operação.obtém água por meio de processos Atualmente todos os esgotosalternativos. Atualmente parte da produzidos são lançados em fossas1 população utiliza água de açudes ou rudimentares ou a céu aberto.

Serra de São nascentes existentes próximos àBento cidade, há inúmeras casas que são

equipadas com cistemas paraarmazenamento de água de chuva.Parte da população compra águaoriunda da Adutora Monsenhor1 Expedito, por meio de caminhões pip.Situação igual a descrita para Montedas Gameleiras.

* Nas sedes municipais das cidades de Nas cidades de Coronel Ezequiel eCoronel Ezequiel e Jaçanã há Jaçanã não há sistemas de coletasistemas de abastecimento de água de esgotos sanitários em operação,1 implantados e operados pela CAERN, nem em implantação. Atualmenteentretanto a água distribuída à todos os esgotos produzidos são

Coronel Ezequiel população tem elevados teores de lançados em fossas rudimentarese Jaçanã sais. Para os usos mais nobres parte ou a céu aberto.

da população compra água decaminhão pipa (que busca água daAdutora Monsenhor Expedito). A1 população não atendida pela CAERNutiliza água proveniente de açudeslocalizados ou na própria área urbanaou em suas proximidades.

ComunidadesNão há sistemas de abastecimento de Não há sistemas de coleta deágua. A população busca água em esgotos sanitários em operação,

Comunidades açudes e barreiros, quando possível, nem em implantação. AtualmenteRurais e ou por meio de carros pipa, ou com todos os esgotos produzidos são

| Povoados captação de águas de chuvas lançados em fossas rudimentaresPovoados incidentes nos telhados, sendo que as ou a céu aberto.

mesmas são conduzidas até cisternas__________________ individuais ou coletivas.

1 Abaixo segue a tabela com a relação das comunidades. Ressalta-se que as intervenções nãovão afetar, em nenhuma das comunidades, áreas ou populações indígenas vizinhas,unidades de conservação, áreas de "habitats" naturais críticos, patrimônio histórico,cultural ou arqueológico.

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*~~60VE810DETODOS

Tabela 2: Características principais das comunidades da Região do Seridó

| Comunidade | Situação atual de saneamento 1 Doenças de veiculação hídrica ouendemias

Município: Ipueira (Pop. 1.787 Hab.)(*)Atualmente o sistema de abastecimento De acordo com a agente de saúde,

* de água da comunidade de Boa Vista ultimamente foram identificadasfunciona através de um poço amazonas, alguns casos de doenças de pele,mas só é suficiente para três meses. Há principalmente nas crianças.

* ~~~~~~~~um poço tubular com catavento (425Boa Vista L/h), mas está desativado. Quando o

(pop. 141hab) poço amazonas seca a comunidade éabastecida por carro pipa. Há duas1 cistemas, uma com água do caminhão-pipa (água para beber) e outra com aágua do poço (água para usodoméstico).

A comunidade de Cachorro se abastece De acordo com a agente de saúde,por meio de açudes, mas estes não são ultimamente foram identificadassuficientes para atender a comunidade alguns casos de doenças de pele,

Cachorro durante todo o ano. Há três poços com principalmente nas crianças.(pop. 90 hab.) catavento em funcionamento (1.200

L/h, 800 L/h e 2.000 L/h), sendo que oúltimo é particular. Há duas cisternas eum chafariz que são abastecidos atravésde caminhão-pipa.1 São João do Sabugi (Pop. 5.4 49 Hab.).O sistema de abastecimento de água da De acordo com a agente de saúde,comunidade Cachos funciona através de atualmente não foram identificadasdois poços, um poço tubular e um doenças de veiculação hídrica ouamazonas, sendo que na época de seca o endemias na comunidade.poço amazonas não funciona. Dospoços a água é bombeada para umreservatório apoiado com capacidade de10m3 situado no centro da vilaprincipal. A água não recebe1 tratamento, o tratamento é caseiro feito

Cachos por desinfecção com cloro pela agente*(pop. de saúde da comunidade. Do

246hab.) reservatório a água é distribuída para asportas das residências. Não é feitonenhum tipo de medição, cada famíliapaga uma cota de R$ 5,00 (cinco reais)1 por mês para a Associação Comunitáriados Cachos que é a responsável pelosistema. Há muita reclamação de falta1 de água, pois o consumo é maior que ademanda e a comunidade acha que afalta de medição é a principalresponsável, uma vez que não hácontrole e algumas famílias usamexcessivamente em detrimento de

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outras.

Não há sistema de abastecimento de De acordo com a agente de saúde,água em Jerusalém. A comunidade se ultimamente não foram identificadasabastece através de cisternas e do doenças de veiculação hídrica ouaçude, onde é feita a captação em latas endemias na comunidade.1 d'água. Há um poço tubular locadodentro do açude, nos períodos de cheia

Jerusalém o poço fica encoberto e inacessível. Acomunidade considera a água para

* (pop. 66 hab.) consumo humano suficiente, porémconsidera como maior problema a faltade água para os animais pois estes

g também se utilizam da água do açudepara sua dessedentação, o que contribuicom a poluição do mesmo. na referidacomunidade não há sistema de1 esgotamento sanitário nem de coleta delixo.

Serra Negra do Norte: (Pop. 7.433 Hab.)1 Não há sistema de abastecimento de De acordo com a agente de saúde,água na comunidade de Pitombeira. Há ultimamente não foram identificadasum açude próximo doenças de veiculação hídrica oup (capacidade=374.899,59m 3 ) que as endemias na comunidade.pessoas utilizam para uso domiciliar eplantação de capim. Há também uma

Pitombeira barragem com capacidade de240.000m3 e um poço tubular com

(pop. 81 hab.) capacidade 900 L/h, o qual está

desativado por não ter rede de energiag elétrica no local. A rede elétrica mais

próxima está a 200m. Há doisreservatórios apoiados de 5m3 cada um,1 em fibra de vidro, porém estãodesativados.

Não há abastecimento de água na De acordo com a agente de saúde,1 comunidade de Saudade. As pessoas se ultimamente não foram identificadasutilizam de um barreiro localizado doenças de veiculação hídrica oupróximo à comunidade. Quando este endemias na comunidade.barreiro seca elas utilizam a água do1 açude novo, que tem capacidade de

Saudade 500.000m3 . Nesta comunidade também(pop. há dois poços. Um mais antigo que leva

* 249hab.) água até dois reservatórios de 5m3,cada um, e um poço tubular que aindanão foi instalado, mas sabe-se que suacapacidade é de 2.600L/h. Na referidacomunidade não há sistema deesgotamento sanitário nem de coleta de

l ~~~~~~~~~~~lixo.Jardim de Piranhas. (Pop. 10.466 Hab.)

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A comunidade de Timbaubinha situa-se De acordo com a agente de saúde,próximo ao rio Piranhas. Toda água atualmente não foram identificadas

Timbaubinha utilizada para abastecimento provém doenças de veiculação hídrica ou(pop. 326 dele. Os moradores utilizam baldes e endemias na comunidade.

(pop. 326 latas para captação e transportam a água| hab.) em animais. Na comunidade de

Timbaubinha não há sistema deabastecimento de água (reservatório,chafariz, rede de abastecimento).

A comunidade de Piedade dispõe de um De acordo com a agente de saúde,açude, particular, que quando está cheio atualmente não foram identificadastem capacidade de abastecer a doenças de veiculação hídrica ou1 comunidade por até três anos; um poço endemias na comunidade.amazonas, localizado no Rio Piranhas; eainda o próprio Rio Piranhas com fontesde água. Contudo, a comunidade ainda

Piedade não dispõe de sistema de abastecimento(pop. 108 de água. Na vila há um reservatório e

hab.) um chafariz que estão em péssimoe estado de conservação, a rede que existe

só abastece treze casas e a água sóchega até a porta. As pessoas da

I | comunidade se abastecem através daágua captada no chafariz e, asresidências mais distantes e a escola sãoabastecidas através de caminhão-pipaque capta água no rio.

Na comunidade de Angicos existem De acordo com a agente de saúde,dois açudes de pequeno porte, porém atualmente não foram identificadasparticulares, um localiza-se na doenças de veiculação hídrica oucomunidade de Angicos e o outro na endemias na comunidade.comunidade de Juazeiro. Toda água1 utilizada para abastecimento provém doRio Piranhas. Os moradores utilizam

Angicos baldes e latas para captação e(pop. 261 transportam a água em animais. Os

hab.) moradores também utilizam a água dorio para irrigação. A prefeitura deJardim de Piranhas mantém um carro-1 pipa para abastecimento apenas daescola. A água também é captada noRio Piranhas. Na comunidade deAngicos não há sistema deabastecimento de água (reservatório,chafariz, rede de abastecimento, etc.).

* A comunidade de Assembléia se De acordo com a agente de saúde,Assembléia abastece através de água captada atualmente não foram identificadas

(pop. 58 hab.) diretamente no Rio Piranhas. Há uma doenças de veiculação hídrica ouadutora que leva água do rio até um endemias na comunidade.reservatório elevado que funciona comochafariz, uma vez que a água desse

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reservatório é utilizada apenas parabeber e as pessoas utilizam baldes elatas para coletá-la. Na comunidade hátambém um reservatório apoiado quefica localizado na escola e que distribuia água para as residências. Das 38residências da comunidade, 21 sãoligadas a uma rede de distribuição queleva água somente até a porta das casas.

São Fernando (Pop. 3.234 Hab.)Atualmente o sistema de abastecimento De acordo com a agente de saúde,de água da comunidade de Boa Vista atualmente não foram identificadas1 funciona através de captação em um doenças de veiculação hídrica ou

Boa Vista poço tubular. A água é aduzida através endemias na comunidade.(po 30 de catavento para um dessalinizador e

(Pop. 130 deste para um chafariz. Há 06 cisternas* hab.) sendo cinco com capacidade de 12m3 e

um de 16m3. A prefeitura municipaltambém mantém um carro-pipa que

* visita a comunidade uma vez porsemana.

Barra do A comunidade de Barra do Araçá não1 Araçá possui sistema de abastecimento de De acordo com a agente de saúde,(pop. 136 água. As pessoas se abastecem atualmente não foram identificadas

hab.) diretamente no Rio Piranhas através de doenças de veiculação hídrica oubaldes e latas e transportam a água em endemias na comunidade.animais.

Caicó. (Pop. 51.969 Hab.)Atualmente o sistema de abastecimento De acordo com a agente de saúde,de água do distrito de Laginhas tem ultimamente não foram identificadascomo fonte produtora um açude doenças de veiculação hídrica oupróximo. A água é insuficiente na época endemias na comunidade.1 de estiagem (outubro - janeiro) quandoo açude fica seco. A populaçãoconsidera ruim a qualidade da água do1 açude devido ao aporte de esgotos. Umcarro-pipa abastece um reservatório

Laginhas apoiado (60m 3 ) duas vezes por semana.(pop. 447 A água do carro-pipa é destinada para

hab.) beber e cozinhar e a água do açude paraoutros usos (lavagem de roupa eutensílios, utilização nos banheiros,

* etc.). Do açude a água é bombeada paraum reservatório elevado (30m3 ), estereservatório abastece as residências. Aágua do reservatório de 60m 3 (consumohumano) é distribuídas às famílias deacordo com a necessidade de cada uma.Não há controle da distribuição de águapor família. Apenas no período de secaa distribuição fica mais restrita. As

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601EII0DETODOS

famílias não pagam por esta água, nempela água do açude.1 Vários poços já foram perfurados enenhum ofereceu vazão suficiente.

Na Vila 1 a água é captada a partir de De acordo com a agente de saúde,1 dois poços, 01 poço com capacidade ultimamente não foram identificadasl0m3 /h e o outro poço com capacidade doenças de veiculação hídrica oude 2,2m3/h. A água é salobra. Nesta endemias na comunidade.1 Vila há um dessalinizador, a águadessalinizada vai para um reservatóriode 5m3 que alimenta um chafariz. Estaágua é utilizada para beber e cozinhar.

* Cada família tem direito a 40 L/dia (ouduas latas/dia) e paga por esta água aquantia de R$ 2,00/mês. A água dorejeito do dessalinizador (cerca de 10m3

Perímetro de água) antigamente era lançada emIrrigado I e um tanque, só que este era insuficiente

11 para contê-la e a água transbordava em(pop. 360 15 minutos. Com isto a comunidade

hap.) 360 decidiu lançar esta água em uma vala e*bhab.) bombeá-la para um reservatório elevado

| ~~~~~~~~com capacidade de 16m3. A água destereservatório é distribuída para as casas eutilizada para outros fins que não sejabeber e cozinhar (lavagem de roupas,limpeza da casa, limpeza de utensílios,etc.). Por esta água a comunidade pagaR$5,00/mês, sendo o pagamento totalem torno de R$ 7,00/mês. A Vila IIpossui dois poços, o poço tubularmanda água para o chafariz, o outropoço é amazonas e bombeia água para oreservatório elevado (16m3). Nesta vilanão há dessalinizador.

Em termo de oferta hídrica, Palma De acordo com a agente de saúde,conta com um açude que tem ultimamente não foram identificadascapacidade de 100.000m3 e um poço doenças de veiculação hídrica outubular que produz 300 L/h, mas endemias na comunidade.atualmente está sendo abastecida por

Palma um caminhão pipa da prefeitura(pop. 598 municipal de Caicó. O abastecimento é1 hab.) feito de segunda a sábado. A

comunidade possui um sistemacomposto de captação no açude, filtrode cascalho, reservatório apoiado de1 60m3 e rede que abastece 72residências. Esse sistema funcionaquando o açude não está seco.

* ~~~~~Barra da Em termos de infra-estrutura de oferta De acordo com a agente de saúde,hídrica, Barra da Espingarda conta com ultimamente não foram identificadas

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G0VEI1X0 DTODOS~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~Tnhbalhmdo pnae c

Espingarda um poço tubular funcionando a cata- doenças de veiculação hídrica ou(pop. 303 vento, com uma vazão de 4.000 L/h, sua endemias na comunidade.

hab.) agua passa por um dessalinizador paradepois ser utilizada como uso nobre(para beber) pela população. Existemtambém, dois poços que atendem a1 comunidade para uso doméstico e deanimais e ainda há uma média de doispoços particulares, mas com água muitosalobra. O caminhão pipa ajudaabastecendo a escola e posto de saúdequinzenalmente. O abastecimento éfeito de segunda a sábado. Existe umpoço Amazonas que capta água do rioBarra Nova e abastece trêsreservatórios. Antes da implantação do1 dessalinizador a população se utilizavadiretamente da água do rio Barra Novapara todo tipo de uso. A comunidadepossui 06 reservatórios apoiados cadaum com 10.OOOL de capacidade. Trêsdeles funcionam abastecidos com águavinda do dessalinizador. Os outros são

* utilizados para armazenar e estocarágua originada do rio Barra Nova. Orejeito do dessalinizador é aproveitado1 na criação de peixes. O sistemafunciona bem durante todo ano,diariamente é feita a manutenção. Aquantidade de água ofertada atualmenteé suficiente para todos.

Não há sistema de abastecimento de De acordo com a agente de saúde,água em Umari. A água para ultimamente não foram identificadas

Umari abastecimento é armazenada em doenças de veiculação hídrica ou(pop. 134 cistemas, sendo 3 com capacidade para endemias na comunidade.

i hab.) 16.000 e 4 com capacidade para 12.000hab.) litros, que recebem, água de poços

existentes. Na referida comunidade nãohá sistema de esgotamento sanitário

* nem de coleta de lixo.

Em termos de infra-estrutura de oferta De acordo com a agente de saúde,hídrica, a comunidade de Manhoso ultimamente não foram identificadasconta com uma distribuição que é feita doenças de veiculação hídrica ou

Manhoso em uma parte da comunidade através de endemias na comunidade.(pop. rede (21 famílias e o posto de saúde).

141hab.) Existe um chafariz com capacidade de5.OOOL abastecido por um poço tubularque fornece uma vazão de 8.OOOL/h.Seis poços tubulares e três amazonas1 são usados para levar água para asresidências. Dois tubulares possuem

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vazão de 8.OOOL/h (chafariz e outro). Orio Barra Nova é usado para irrigação.

* . Ainda há uma média de 18 cisternasutilizadas pela população. A qualidadeda água impede que a população autilize para beber. É somente usada paraconsumo doméstico.

Timbúba dos Batistas. (Pop. 2.189 Hab.)Atualmente o sistema de abastecimento As pessoas da comunidade relataramde água do distrito de Logradouro tem que devido ao excessivo teor de salcomo fonte produtora um poço tubular na água há muitos problemas,com vazão de 2,4m3 /h. A água é muito principalmente com as crianças que

Logradouro desnzasalobra, não recebe tratamento nem há apresentam doenças de pele.Logradouro dessalinizador. Do poço a água é

(pop. 90 hab.) bombeada para um reservatório apoiado(30m3 ) que se encontra em bom estadode conservação. Este reservatóriotambém funciona como chafariz eabastece nove residências através de1 uma rede com diâmetros de 1/2" e 3/4".

São José do Seridó. (Pop. 3. 77 Hab.)Atualmente o sistema de abastecimento De acordo com a agente de saúde

u de água da comunidade de Caatinga ultimamente não foram notificadasGrande tem como fonte produtora dois doenças de veiculação hídrica ouaçudes. Do açude a água é bombeada endemias1 para um reservatório elevado (50m3 ),

Caatinga deste reservatório a água vai para asGrande residências. Há também dois poços

(POP-380 tubulares, dos poços a água vai para um(pop. 380 dessalinizador. A água dessalinizada éhab.) armazenada em uma cisterna (12m 3),

cada pessoa tem direito a 10 litros pordia. O rejeito do dessalinizador é,lançado em um tanque de evaporação.Há rede de distribuição e mediçãoatravés de hidrômetros, porém só atendealgumas casas da comunidade.

Atualmente o sistema de abastecimento Devido ao excessivo teor de sal nade água do distrito de Quixabinha tem água há muitos problemas,

Quixabinha como fonte produtora um poço tubular principalmente com as crianças que(PP.00 que produz 3,2m 3 /h. A água é muito apresentam doenças de pele.

(pop. 100 salobra, não recebe tratamento nem háI1| hab.) dessalinizador. Do poço a água é

bombeada para um reservatório apoiado(22m3 ), este reservatório abastece1 apenas algumas residências.

Umbuzeiro Na localidade de Umbuzeiro existem(pop. 160 dois poços que abastecem a1 hab.) Comunidade. A água dos mesmos é

salobra e atualmente não recebe

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G OVEU1 DETODOS

tratamento. Não há sistema deesgotamento sanitário nem de coleta delixo em Umbuzeiro.

Cruzeta. (Pop. 7.954 Hab.)Na comunidade de Salgado existe um De acordo com a agente de saúde,1 açude onde a população retira água para atualmente não foram identificadasbeber. Existem também alguns poços doenças de veiculação hídrica ou

Salgado tubulares, porém possuem vazões endemias na comunidade.(pop. 300 pequenas e são utilizados para usos1 hab.) domésticos.

Na comunidade de Salgado não hásistema de abastecimento de água(reservatório, rede de abastecimento,etc.).

O abastecimento de água de Rio do De acordo com a agente de saúde,Meio funcionava através da captação atualmente não foram identificadasem um poço tubular com vazão de doenças de veiculação hídrica ou2.500L/h, com dessalinizador. Porém, endemias na comunidade.como não existia manutenção o sistema

Rio do Meio se desgastou e ficou semi-abandonado(pop. 210 pela falta de pagamento dos associados,

hab.) ficou sem operador; a água começou a* sair salgada. A população então esta

utilizando água de má qualidade deaçude e cacimbas para beber. Existem1 ainda três tanques de evaporação para orejeito do dessalinizador que estãorachados e causam preocupação.

l O abastecimento de água da De acordo com a agente de saúde,comunidade de Pau Lagoa funciona atualmente não foram identificadasatravés da captação em um poço tubular doenças de veiculação hídrica oucom vazão de 2.480L/h que abastece endemias na comunidade.um chafariz que armazena 5.OOOL,antes a água é dessalinizada. O poçopossui uma bomba cuja capacidade é de

* 600L/h.O dessalinizador funciona

-Pau Lagoa satisfatoriamente a mais de um ano com1 (pop. 160 manutenção feita por um operador dahab.) comunidade. As pessoas pegam água

direto do chafariz. Porém, apesar deexistir o dessalinizador as pessoastambém pegam água para beber doaçude e de cacimbão sem nenhumtratamento. Existem ainda, vários poços1 amazonas, mas apenas um possui umaboa vazão, o mesmo possui bombaelétrica de 5 KWA que passa o diainteiro ligada, mas é usado apenas paraa irrigação, animais e uso domestico

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IO VI IOE ilTODOS

pois a água é muito salgada.

Na comunidade de Cruzeta Velha passa De acordo com a agente de saúde,1 o rio Quiporó que abastece a atualmente não foram identificadascomunidade quando está cheio. Além doenças de veiculação hídrica oudo rio existem aproximadamente 8 endemias na comunidade.

Cruzeta poços amazonas no leito do rio e umVelha açude público na sede do município.

(pop. 110 Foi perfurado um poço tubular nahab.) comunidade, mas não deu água. Existe

ainda um reservatório apoiado dealvenaria com capacidade de 30m3 queatualmente está desativado. Não existedistribuição d'água, as pessoas pegamágua numa carroça ou com um jumento.

Ouro Branco (Pop. 4.580 Hab.)1 _ Na comunidade de Porção existe um De acordo com a agente de saúde,poço tubular com catavento usado para atualmente não foram identificadaso consumo de animais e alguns poços doenças de veiculação hídrica ouamazonas com bombas particulares ou endemias na comunidade.

Porção captação manual. Existem 23 cisternas(p 185 de anéis, cada uma com 16.OOOL que

a(Pop são abastecidas pelo caminhão pipa. Ehab*) dois reservatórios apoiados somando

5.OOOL. Os moradores utilizam baldes elatas para captação e transportam a águaem animais. Não há sistema deabastecimento de água (reservatório,rede de abastecimento, etc.).

O abastecimento de água funciona apartir de captação em chafariz existenteque recebe água de poços existentes;

Lajes através de cisternas e de um açude(pop. 401 existente. Há ainda dois poços, sendo

. (pop 401 um tubular e o outro amazonas. Os doisoab.) reservatórios existentes possuem

capacidade para 5.000. litros; a cisternatem capacidade de 16.000 L. Não hásistema de esgotamento sanitário nem

l de coleta de lixo.

Na comunidade de São Roque existe De acordo com a agente de saúde,um poço tubular com 6.OOOL/h mas a atualmente não foram identificadaságua é muito salobra. Existem 58 doenças de veiculação hídrica oucisternas de anéis, cada uma com endemias na comunidade.

São Roque 16.OOOL que são a principal fonte de(pop. 282 água da comunidade. E também dois

hab.) reservatórios apoiados cada um com5.OOOL(chafariz) que armazenam águade dois poços que funcionam acatavento, por meio de uma pequenaadutora. Parte da população possui

2~~ ~ ~~~~~~~~~~~~ c ^TC BR

GO DPETODOS

reservas de água particulares comoaçudes e poços para abastecimentoindividuais.

Jardim do Seridó (Pop. 12. 41 Hab.)

Atualmente o sistema de abastecimento Devido ao excessivo teor de sal na1 de água do distrito de Catururé tem água há muitos problemas,Catururé como fonte produtora um poço tubular principalmente com as crianças que

(P -167 com vazão de 7m3/h. A água é muito apresentam doenças de pele.(Pop. salobra, não recebe tratamento nem há

dessalinizador. Do poço a água ébombeada para um reservatório apoiado(1 0m 3) que se encontra em um1 _______ avançado estado de deterioração.

Atualmente o sistema de abastecimento Devido ao excessivo teor de sal nade água tem como fonte produtora um água há muitos problemas,

Vira*ão poço tubular, os moradores não principalmente com as crianças queViração souberam informar a sua vazão. A água apresentam doenças de pele.

(pop. 77 hab.) é muito salobra, não recebe tratamentonem há dessalinizador. Do poço a águaé bombeada para um reservatórioapoiado (10m3 ) que se encontra em um

* avançado estado de deterioração.

A comunidade de São João não possui NãoSão João sistema de abastecimento de água, não(pop*345 há nenhuma unidade instalada, apesar

h (Pop 345 de existir um açude a cerca de 380,00mhab.) de distância. Os moradores coletam

água do açude em baldes e latas e1 utilizam os animais para o transporte.

O abastecimento de água de CurraisNovos funciona de forma precária.1 Nesta comunidade existe um poço com

Currais capacidade de 7.200 L/h, porém a águaNovos é salobra. Existe um dessalinizador qúe

(pop. 640 está desativado, por falta de membranaE hab.) e dois reservatórios: um de 5m3 e outrode 80m3 com chafariz. Na referidacomunidade não há sistema deesgotamento sanitário nem de coleta delixo.

Santana do Seridó (Pop. 2.3 22 Hab.)E Na comunidade de Tuiuiú existe um De acordo com a agente de saúde,poço tubular com 3,3m3/h cuja água atualmente não foram identificadas

Tuiuiú passa por um dessalinizador e abastece doenças de veiculação hídrica ou

(pop. 400 um chafariz. O rejeito do dessalinizador endemias na comunidade.hab.) vai para tanques de evaporação. Os

moradores da comunidade têm o direitode pegar 10 litros de água por pessoapor dia, em horários controlados nochafariz do dessalinizador que são das 5

TCIBRE c A Ii i .nItxi. i .

E~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

I 6011EL10 ~~~~~~~~GOMIDETOOOS

as 8 horas da manhã como também atarde das 16 às 18 horas. Exceto o1J dessalinizador, não existe nenhum outrotipo de tratamento da água.

Existe um poço amazonas, cuja água De acordo com a agente de saúde,1 passa por um dessalinizador de onde a atualmente não foram identificadaspopulação a retira diretamente; há um doenças de veiculação hídrica oucontrole de 10 litros por habitante por endemias na comunidade.dia. Existem outros poços amazonas

São Bento que abastecem caixas d'água existentes(pop. 266 que também funcionam como chafariz.

hab.) Uma com 20m3 que abastece doze1 residências. Outras duas com 12m3cada que abastecem cerca de vintecasas. Todos os poços são consideradosde pouca vazão e possuindo águasalobra. Para beber somente a água quesai do dessalinizador é utilizada.

Existe um poço amazonas que abastece De acordo com a agente de saúde,o chafariz da cidade com capacidade de atualmente não foram identificadas1 5m3. Não existe sistema de doenças de veiculação hídrica oudistribuição, a comunidade utiliza água endemias na comunidade.1 Lajinhas diretamente do chafariz. Contudo, ele se

(pop. 50 hab.) encontra num estado precárioapresentando infiltrações. A água não é1 suficiente para toda a comunidade, opoço amazonas não apresenta vazãosatisfatória. Também não é realizadonenhum tipo de tratamento.

Equador (Pop. 5.618 Hab.)Atualmente abastecimento de água dacomunidade de Jacu é precário,1 Jacu funcionando a partir de 01 chafariz de 5

(pop. 186 m3 . A fonte produtora de água é umhab.) poço tubular, com vazão de 460 L/h.E Das 43 famílias residentes na

localidade, apenas 02 dispõe de caixad'água em casa.1 Na comunidade de Malhada da Areia oabastecimento de água é insuficiente

Malhada de para a demanda. A população se1 Areia abastece a partir de um chafariz querecebe água de dois poços tubulares que(pop. 110 se localizam em outra comunidade. Não

hab.) há água encanada nas residências.

* Na referida comunidade não há sistemade esgotamento sanitário nem de coletade lixo.

Pau dos Na comunidade de Pau dos Ferros oPau dos abastecimento de água é insuficiente

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*~~~~~~I 60w^D~~~~~~~~~~~~~GVEM%E TODOS

ferros para a demanda. A população se(pop. 200 abastece a partir de um chafariz. Não há

hab.) água encanada nas residências. Não hásistema de esgotamento sanitário nemde coleta de lixo.

* O abastecimento de água em Quinto deQuinto de Cima é feito a partir de um chafariz que

Cima recebe água de um poço tubular com(pop. 100 vazão de 3.600 L/h, No núcleo mais

* hab.) agrupado existe um dessalinizador. Nãohá sistema de esgotamento sanitárionem de coleta de lixo.1 Parelhas (Pop. 18.189 Eab.)Na localidade de Juazeiro a população é

Juazeiro abastecida com água proveniente de1 (pop. 470 poços existentes, porém os mesmos jáhab.) não dispõem de vazão suficiente para_ab.) atender a demanda. Não há sistema de

esgotamento sanitário nem de coleta de1 _ _ _ _ _ _ _ lixo.

A comunidade de Sussuarana é Ultimamente não foram identificadasabastecida com água proveniente de um doenças de veiculação hídrica ou

Sussuarana poço cuja vazão é de 6.500 L/h. Existe endemias na comunidade(pop. 140 água encanada na localidade, porém a

hab.) tubulação é velha, necessitando ser* substituída. Não há sistema de

esgotamento sanitário nem de coleta delixo.1Atualmente o sistema de abastecimentode água da comunidade de Cachoeiranão funciona de forma satisfatória.1 Existe rede de distribuição, porém a

Cachoeira mesma atende apenas uma pequena(pop. 336 parcela da população. Os demais

hab.) captam água em 04 chafarizesexistentes. Nos meses de seca apopulação é abastecida por caminhãopipa.1 Não existe tratamento da água. Odessalinizador existente está desativado.

O abastecimento de água em SantoS. Antônio da Antônio da Cobra é a partir de um poço

Cobra tubular de 12.000 L/h. Há também um(pop 800 reservatório apoiado. Em períodos dehabpop. seca a localidade é abastecida porhab.) caminhão pipa. Não há sistema de

esgotamento sanitário nem de coleta de1 lixo.

Povoado da Não há sistema de abastecimento de

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1

Barra água em Povoado da Barra. A(pop. 250 comunidade se abastece através de um

hab.) reservatório apoiado (chafariz) de 45m3

que recebe água de um poço tubularcuja vazão é de 15.000 L/h. Na referidacomunidade não há sistema deesgotamento sanitário nem de coleta delixo.

Não há sistema de abastecimento de De acordo com a agente de saúde,1 água em Quintos de Baixo. A ultimamente não foram identificadascomunidade se abastece através de um doenças de veiculação hídrica ou

QuBai°xo reservatório apoiado (chafariz) de 30m3 endemias na comunidade.Baixo que recebe água de um poço tubular(pop. 1320 cuja vazão é de 6.700 L/h.

hab.) Na referida comunidade não há sistema

de esgotamento sanitário nem de coletade lixo.

Acari (Pop. 10.948 Hab.)* Na comunidade de Barra do Rio De acordo com a agente de saúde,

Carnaúba existe um açude com atualmente não foram identificadascapacidade para 3 milhões de m3 e doenças de veiculação hídrica ouvários poços amazonas no leito do rio, endemias na comunidade.1 todos com uma vazão alta que servempara irrigação e abastecimento.humano,mais seus proprietários não conhecem1 Barra do Rio suas capacidades verdadeiras, com todo

Carnaúba este manancial existente ainda não(pop. 100 existe um sistema de abastecimento

hab.) d'água comunitário.A comunidade se abastece diretamentede poços amazonas no leito do RioCamaúba onde a qualidade da água é

* muito boa. O Rio Carnaúba é utilizadopara o consumo humano, enquanto que.o Rio Acauã é só para animais. A água1 do açude também somente é utilizadapelos animais.

Não há sistema de abastecimento de Ultimamente não foram identificadas1 Olho D'água água na localidade de Olho D'água de doenças de veiculação hídrica oude São Pedro São Pedro. A comunidade se abastece endemias na comunidadei(pop. 85 hab.) através de reservatórios apoiados que(pop. 85 hab.) são abastecidos por poços tubulares.

Não há sistema de esgotamentosanitário nem de coleta de lixo.

Na comunidade de Vaca Brava existe De acordo com a agente de saúde,u Vaca Brava um poço amazonas. A água passa por atualmente não foram identificadas

(pop. 300 um dessalinizador e abastece um doenças de veiculação hídrica ouhab.) chafariz de 5m3 de onde a população endemias na comunidade.

retira água diretamente; há um controlede 400 litros por mês por família.

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Exceto o dessalinizador que funcionaprecariamente, não existe nenhum outrotipo de tratamento da água.

Atualmente o sistema de abastecimentode água do Povoado da Cruz é feito a1 Povoado da partir de um reservatório existente de

Cruz 50m3 que se encontra em bom estado de(pop. 700 conservação. A captação é feita no

hab.) açude existente nas proximidades quetem capacidade de armazenamento de2.800.000 m3 . Há ainda um poçotubular dentro do açude, porém omesmo encontra-se inativo.

Atualmente o abastecimento de água dacomunidade de São Sebastião é feito a

* São Sebastião partir de um reservatório existente quese encontra em bom estado de

phab. ) conservação, porém, não supre ahab.) necessidade de toda a população. O

açude existente com capacidade para1.500.000m3 , dispõe de água de boaqualidade.

Na comunidade de Totoró oabastecimento de água é a partir de umpoço tubular cuja vazão é de 8.600 L/h.A água é bombeada para um

Totoró reservatório que abastece algumascasas. Existe também um dessalinizador

(pop. 500 controlado por uma pessoa dahab.) comunidade. O açude comunitário

existente com capacidade de 3.000.000m3 está seco.

Na referida comunidade não há sistemade esgotamento sanitário nem de coletade lixo.

Na comunidade de Maniçoba não há De acordo com a agente de saúde,nenhum sistema de abastecimento. atualmente não foram identificadasExistem dois poços tubulares, mas um doenças de veiculação hídrica ou1 de pequena vazão (280L/h) e outro está endemias na comunidade.

Maniçoba desativado. A água que abastece a(pop. 150 comunidade é trazida por um caminhão-

hab.) qe p pipa, do açude Dourado distante 13Km,que passa de dois em dois dias eabastece um chafariz situado na Escolade onde a população retira a água. Aágua não é suficiente para toda acomunidade, além de não ser de boa

| ~~~~~~~~~qualidade.qualdae Carnaúba dos Dantas (Pop. 6.156 Hab.)

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I 60 X~~~~~~~~~~~~GOàyOETOGOS

tratamento é adequado, resultandonuma água de boa qualidade.

A comunidade é abastecida pela adutora De acordo com a agente de saúde,Amóbio Abreu. Ela recalca a água até atualmente não foram identificadasum chafariz com capacidade de 5.000 doenças de veiculação hídrica oulitros, então cada família pega a água endemias na comunidade.

Chã do que precisa no chafariz e leva para casa.Cajueiro Existe ainda, uma cisterna localizada na(pop. 300 Escola com capacidade para mais ou

hab.) menos 10.000 litros. A quantidadeofertada é suficiente para todos e otratamento é adequado, resultando1 numa água de boa qualidade. Porémforam detectados desperdícios de águano chafariz.1 A comunidade de Chã das Cacimbas é De acordo com a agente de saúde,abastecida pela adutora Arnóbio Abreu. atualmente não foram identificadasEla recalca a água até um chafariz com doenças de veiculação hídrica ou

Chã das capacidade de 5.000 litros, então cada endemias na comunidade.Cacimbas família pega a água que precisa no(pop. 280 chafariz e leva para casa. A quantidade

hab.) ofertada é suficiente para todos, porémhá uma deficiência no tratamento, queem algumas vezes resulta numa água deodor desagradável.1 (*) população dos municípios e das comunidades consideradas em 2003

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Atualmente o abastecimento de água dacomunidade de Rajada funciona a partir1 de 01 poço amazonas, com uma vazãode 6.000 L/h e de 02 reservatóriosapoiados de 52m3 e 1 6m3 que

Rajada funcionam para algumas famílias comochafariz. O poço existente oferece(pop. 215 vazão suficiente para atender a

| hab.) comunidade de Rajada visto que a sua

* capacidade é de 6.000 L/h e a vazãomáxima exigida para final de plano é de230 L/h. Com relação aos reservatórios1 existentes esses têm capacidade paraatender a comunidade em todohorizonte de projeto.

A comunidade de Lajedo não dispõe desistema de abastecimento de água. Adistribuição é feita com utilização de

Lajedo bombas particulares que as famílias1(Pop. 702 usam para levar água até seus

hab.) reservatórios. Existem 02 açudes de*ab.) pequeno porte e vários poços, porém, o1 de maior destaque é o poço das areias

da cobra, com vazão de 10.000 L/h. Norio Lajedo, que passa nas proximidades,existem alguns poços amazonas.

A comunidade de Ermo já dispõe de um De acordo com a agente de saúde,sistema de distribuição de água atualmente não foram identificadas1 | encanada, porém este sistema só doenças de veiculação hídrica ou

Ermo beneficia parte da comunidade existindo endemias na comunidade.(pop. 192 uma outra parcela que não é

ahbab ) beneficiada. Um poço amazonas de boa*hab. vazão abastece o sistema da

comunidade. A água não recebenenhum tipo de tratamento e não existemedição do consumo de água pelacomunidade.

O abastecimento de água na localidade1 | de Garrote é insatisfatório. Os poçosexistentes têm pouca capacidade e em

Garrote períodos de seca a vazão diminui(pop. 167 bastante. Existe na localidade um

hab.) reservatório apoiado de 50 m3 que seencontra desativado. Na referidacomunidade não há sistema deesgotamento sanitário nem de coleta delixo.

Campo Grande (Pop. 9.372 hab.)1 Bom Jesus Não há sistema de abastecimento de(pop. 58 hab.) água em Bom Jesus. A comunidade se

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abastece através de um reservatórioapoiado (chafariz) com capacidade para1 5.000 litros, que recebe água de umpoço tubular cuja vazão é de 2.000 L/h.Existe também um dessalinizador quenecessita de substituição de membranas.Não há sistema de esgotamentosanitário nem de coleta de lixo.

Não há sistema de abastecimento de1 água em Bom Futuro. A comunidadedispõe de um reservatório apoiado(cisterna) com capacidade para 16.000

Bom Futuro litros, que recebe água de um poçotubular cuja vazão é de 8.000 L/h.

(Pop. 558 Existem ainda 12 açudes nahab.) comunidade dos quais 04 são maiores e

a 08 são pequenos barreiros. Na referidacomunidade não há sistema deesgotamento sanitário nem de coleta de

e lixo.

Não há sistema de abastecimento deágua em Salgado. A comunidade dispõe1 Salgado de cacimbas no leito dos riachos, onde é

(pop. 3108 feita a captação em latas. Tambémhab.) existem 04 poços, um deles com vazão

_______ de 3.000 L/h no qual existe umcatavento.

Não há sistema de abastecimento de1 água em Morcego. A comunidade seabastece através de um reservatório

Morcego apoiado (chafariz). A água chega na(pop. 252 localidade através de uma tubulação

* hab.) que vem da sede do município e apopulação faz a captação em latasd'água. Não há sistema de esgotamentosanitário nem de coleta de lixo.

Não há sistema de abastecimento deágua em Caiana. A comunidade seabastece através de reservatórios

Caiana apoiados (chafariz e cisterna), comcapacidade para 5.000 e 16.000 litros

(pop. 274 respectivamente, que recebe água de1 hab.) dois poços tubulares, um com vazão de

3.000 L/h e outro com 1.500 L/h. Nãohá sistema de esgotamento sanitárionem de coleta de lixo.

Santana do Matos (Pop. 13. 95 Hab.)Assentam. da Não há sistema de abastecimento de

Palestina água no Assentamento da Palestina. A

(pop. 560 população é abastecida a partir de 02

E TC S A

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hab.) chafarizes que recebem água de umpoço, cuja vazão é de 12.300 litros por1 hora.

Na referida comunidade não há sistemade esgotamento sanitário nem de coletade lixo.

Neste povoado o abastecimento d'águaé feito a partir de um poço que têm uma

Assentament vazão de 9.000 litros por hora. Existeo Belo Monte também um reservatório apoiado, com(pop. 70 hab.) chafariz. Não há sistema de

esgotamento sanitário nem de coleta delixo.

A comunidade de Santo Antonio se

Santo abastece de água a partir de um poçoAntônio tubular que tem uma vazão de 4.000

litros por hora. Existe também na(pop. 130 localidade um chafariz de 14m3. Não há

hab.) sistema de esgotamento sanitário nem

de coleta de lixo.

eO abastecimento de água no Distrito1 Barão de Serra Branca é bastanteDist. Barão precário. A água fornecida, proveniente

de Serra de um cacimbão, além de não ser boaBranca para o consumo humano é insuficiente

(pop. 380 para atender a demanda.hab.) Na referida comunidade não há sistema

de esgotamento sanitário nem de coletade lixo.

O abastecimento de água funciona aSão José da partir da captação em um poço tubular

* Passagem existente e distribuição através de(pop. 344 chafariz. Não há sistema de

hab.) esgotamento sanitário nem de coleta de

e lixo.Cerro Corá (Pop. 10.312 Hab.)

Não há sistema de abastecimento de1 água em Umburana. A comunidade seUmburana abastece a partir do açude existente,

(pop. 58 hab.) onde é feita a captação em latas d'água.Na referida comunidade não há sistemade esgotamento sanitário nem de coletade lixo.

Assentament Existe uma pequena adutora que traz De acordo com a agente de saúde,o Santa Clara água do açude Pinga, a água recebe um atualmente não foram identificadas

II tratamento adequado realizado pela doenças de veiculação hídrica ou(pop. 115 CAERN (Companhia de Águas e endemias na comunidade.

| (pop. 115 Esgotos do Rio Grande do Norte) ehab.) abastece um chafariz de onde a

E C A

l .

população retira água diretamente.Porém, o açude esta com um volume1 , baixo e a água não é suficiente paratoda a comunidade. Cada família temdireito a somente 200L por dia.Existem dois pequenos poços na1 comunidade, sendo a água muitosalobra, não são utilizados para nenhumtipo de consumo.

São Tomé (Pop. 11.052 Hab.)

Ingá de Santa A comunidade se abastece a partir deLuzia um poço existente e de dois chafarizes1 (pop. 711 de 5m3. Há ainda um dessalinizador quehab.) se encontra em funcionamento. Na

referida comunidade não há sistema deesgotamento sanitário nem de coleta delixo.

Na comunidade de Gameleira existiaum sistema de abastecimento de águafuncionando com dois poços tubularescom vazões de 2.OOOL/h e 3.800L/h queabasteciam dois chafarizes cada um1 Gameleira com 5m3, funcionavam dois De acordo com a agente de saúde,

(pop. 480 dessalinizadores pois a água dos poços atualmente não foram identificadashab.) é bastante salobra. Porém, o sistema doenças de veiculação hídrica ou

e está parado atualmente por quebras de endemias na comunidade.equipamentos: as bombas quebraram eos chafarizes e os dessalinizadores estãodesativados. Um caminhão-pipaabastece uma vez por mês acomunidade com 7m3 de água.

Na localidade de Vila São Francisco acomunidade se abastece a partir de umchafariz de 5m3 que recebe água de uma

Vila São adutora existente. A comunidade1 Francisco considera a água suficiente para todos e(pop. 2508 boa para consumo humano. Há ainda

hab.) um reservatório elevado de 30m 3, bemconservado, que atualmente encontra-se1 desativado. Na referida comunidade nãohá sistema de esgotamento sanitárionem de coleta de lixo.

* TRIUNFO POTIGUAR (Pop. 3,708 Hab.)A comunidade de Chã Velha é

Chã Velha abastecida pela adutora Arnóbio Abreu. De acordo com a agente de saúde,u (pop. 462 Ela recalca a água até um chafariz com atualmente não foram identificadas

hab.) capacidade de 5.000 litros, então cada doenças de veiculação hídrica oufamília pega a água que precisa no endemias na comunidade.chafariz e leva para casa. A quantidadeofertada é suficiente para todos e o

* ,~ I CJBRl ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ E s ; A "9k,4It'lle4.Itsi,izs

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* ~~~ANEXO 3

* ANÁLISE DA QUALIDADE DA ÁGUA

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11 1~~~~~~~~~~~~~

IUR10 GRANDE DO NORTESecretaria de Estado dos Recursos HídricosCOORDENADORIA DE GESTÃO DE RECURSOS HIDRICOSPROGRAMA DE MONITORAMENTO QUALITATIVO DA AGUA

MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA DOSRESERVATÓRIOS COM CAPACIDADE DE ACUMULAÇÃO

ACIMA DE 5 MILHÕES DE M3 E DOS TRECHOS DE RIO PERENIZADOS

1. Introdução

A SERHID, através da Coordenadoria de Gestão, tem implementado e operacionalizado omonitoramento da qualidade das águas interiores do RN. Neste sentido, tem sido executado omonitoramento da qualidade da água de cinqüenta e um reservatórios.

12. Objetivos

Caracterizar temporal e espacialmente, a partir da análise dos aspectos físico-químicos emicrobiológicos, a qualidade da água destes reservatórios.

* 3. Justificativa do Programa

A inexistência de dados históricos sobre a qualidade destes reservatórios impõe a necessidade1 do monitoramento que fornecerá os elementos necessários à gestão de quantidade equalidade de água, permitindo a proteção e a recuperação dos recursos hídricos.

_ 4. Metodologia

Os procedimentos adotados para o diagnóstico qualitativo dos corpos d'água, obedecem aResolução CONAMA n0357, de março de 2005, a qual estabelece critérios para garantir à águaum nível de qualidade que possa assegurar seus usos preponderantes, baseando-se no seuestado atual e nos níveis de qualidade que um segmento de corpo hídrico deveria possuir paraatender as necessidades requeridas pela comunidade que dele faz uso. Para tanto, sãodesenvolvidas as seguintes atividades:

* Análise das características gerais da Bacia Hidrográfica sobre os aspectos hidrográficos,climatológicos e outros relevantes para sua caracterização.

* * Delimitação dos trechos dos corpos hídricos que serão monitorados, com base em critérios deuniformidade.

* Avaliação das fontes de poluição provenientes de efluentes domésticos, industriais e1 agropecuários.• Identificação da condição atual dos reservatórios, através do levantamento de dados obtidos

com , duas campanhas de monitoramento, sendo uma no período de estiagem e outra noperíodo chuvoso.

* 1 5. Resultados

* Criação um banco de dados sobre as condições qualitativas destes reservatórios e servir deinstrumento para a avaliação da oferta hídrica e minimização de impactos ao meio ambiente.

ll

- - - - - - - - - - - --- --- - - - ---

COONDEAADORIA DE GESTÃOSETOR DE MONITORAMENTOFevereiro.2001

PROGRAMA DE MONITORAMENTO

PONTO DE MONITORAMENTO DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DE BACIA No DE CAMPANHAS MONITORAMENTO COMPLEMENTARMONITORAMENTO HIDROGRÃFICA EXECUTADAS/ANO (AÇõES NECESSÁRIAS)

Bar. A. Ribeiro (pto. Itajá) Determinação do IQA Piranhas 02 Monitoramento hidrobiológico, de agrotóxicos e metaisp esados sedimento de fundo

Bar. A. Ribeiro (pto. São Rafael) Determinação do IQA Piranhas 02 Monitoramento hidrobiológico, de agrotóxicos e metaispesados sedimento de fundo

Açude Mendubim Determinação do IQA Piranhas 02 Monitoramento hidrobiológicoAçude Alecrim Determinação do IQA Piranhas 02 Reservatório a ser excluido do programa em função do

seu uso atualAçude Rio da Pedra Determinação do IQA Piranhas 02 Monitoramento hidrobiológico e de metais pesados do

sedimento de fundoRio Ceará-mirim (pto. 01) Determinação do IQA Ceará-mirim 02 Monitoramento hidrobiológico e de metais pesados do

sedimento de fundoRio Ceará-mirim (pto. 02) Determinação do IOA Ceará-mirim 02 Monitoramento hidrobiológico e de metais pesados do

sedimento de fundoBarragem de Poço Branco Determinação do IQA Ceará-mirim 02 Monitoramento hidrobiológico e de metais pesados do

sedimento de fundoBarragem Campo Grande Determinação do IQA Ceará-mirim 02 Monitoramento hidrobiológico e de metais do

sedimento de fundoAçude Sto. Antônio Determinação do IQA Piranhas 02 Monitoramento hidrobiológicoBarragem Carnaúba Determinação do IQA Piranhas 02 Monitoramento hidrobiológicoAçude Rodeador Determinação do IQA Apodi-Mossoró 02 Monitoramento hidrobiológico e de metais pesados no

sedimento de fundoAçude Lucrecia Determinação do IOA Apodi-Mossorõ 02 Monitoramento hidrobiológico e de metais pesados no

sedimento de fundoAçude do Brejo Determinação do IQA Apodi-Mossoró 02 Monitoramento hidrobiológicoAçude Tourão Determinação do IQA Apodi-Mossoró 02 Monitoramento hidrobiológicoAçude Sto. Antonio Caraubas Determinação do IQA Apodi-Mossoró 02 Monitoramento hidrobiológicoAçude Morcego Determinação do IQA Apodi-Mossoró 02 Monitoramento hidrobiológicoBarragem Umari Determinação do IQA Apodi-Mossoró 02 Monitoramento hidrobiológico, agrtóxicos e metais

.pesados no sedimento de fundoAçude Belduegra Determinação do IQA Piranhas 02 Monitoramento hidrobiológicoBarragem do Genésio Determinação do IQA Apodi-Mossoró 02 Monitoramento hidrobiológico e metais pesados no

sedimento de fundoJusante da Ponte Determinação do IOA Apodi-Mossoró 02 Monitoramento hidrobiológico e metais pesados no

sedimento de fundoPassagem de Pedra Determinação do IQA Apodi-Mossoro 02 Monitoramento hidrobiológico e metais pesados no

sedimento de fundoAçude Pataxá Determinação do IOA Piranhas 02 Monitoramento hidrobiológicoAçude Novo Angicos Determinação do IOA Piranhas 02 Monitoramento hidrobiológico

11

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COORDENADORIA DE GESTAOSETOR DE MONITORAMENTOFevereiro/2001

PONTO DE MONITORAMENTO DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DE BACIA No DE CAMPANHAS MONITORAMENTO COMPLEMENTAR-MONITORAMENTO HIDROGRÁFICA EXECUTADAS/ANO (AÇõES NECESSÁRIAS)

Barragem Passagem Trairas Determinação do IQA Piranhas 02 Monitoramento hidrobiológico, de agrotóxicos e metaispesados no sedimento de fundo

B. Boqueirão de Parelhas Determinação do IQA Piranhas 02 Monitoramento hidrobiológicoCaldeirão de Parelhas Determinação do IQA Piranhas 02 Monitoramento hidrobiológicoAçude Zangarelhas Determinação do IQA Piranhas 02 Monitoramento hidrobiológicoAçude Marechal Dutra Determinação do IQA Piranhas 02 Monitoramento hidrobiológico e metais pesados no

sedimento de fundoAçude Cruzeta Determinação do IQA Piranhas 02 Monitoramento hidrobiológicoAçude Dourado Determinação do IQA Piranhas 02 Monitoramento hidrobiológicoAçude Trair Determinação do IQA Trairí 02 Monitoramento hidrobiológico e metais pesados no

sedimento de fundoAçude Japi II Determinação do IQA Jacu 02 Monitoramento hidrobiológicoAçude lnharé Determinação do IQA Trairi 02 Monitoramento hidrobiológicoAçude Santa Cruz Determinação do IQA Trairi 02 Monitoramento hidrobiológico e metais pesados no

sedimento de fundoAçude Jesus Maria José Determinação do IQA Apodi-Mossoró 02 Monitoramento hidrobiológico e metais pesados no

sedimento de fundoAçude Marcelino Vieira Determinação do IQA Apodi-Mossoró 02 Monitoramento hidrobiológicoAç. Flechas (Ac. Da Barra) Determinação do IQA Apodi-Mossoró 02 Monitoramento hidrobiológicoAçude Pilões Determinação do IQA Apodi-Mossoró 02 Monitoramento hidrobiológicoAçude Bonito II Determinação do IQA Apodi-Mossoró 02 Monitoramento hidrobiológico

Açude Encanto Determinação do IQA Apodi-Mossoró 02 Monitoramento hidrobiológicoAçude 25 de Março Determinação do IQA Apodi-Mossoro 02 Monitoramento hidrobiológico e metais pesados no

sedimento de fundoBarragem Pau dos Ferros Determinação do IQA Apodi-Mossoró 02 Monitoramento hidrobiológicoSta. de P. dos Ferros (Aç. Determinação do IQA Apodi-Mossoró 02 Monitoramento hidrobiológicoGangorras)Açude Riacho da Cruz Determinação do IQA Apodi-Mossoró 02 Monitoramento hidrobiológicoAçude Malhada Vermelha Determinação do IQA Apodi-Mossoró 02 Monitoramento hidrobiológicoAçude Passagem Determinação do IQA Apodi-Mossoró 02 Monitoramento hidrobiológicoBarragem Sta Cruz Apodi Determinação do IQA Apodi-Mossoró 02 Monitoramento hidrobiológico e metais pesados no

sedimento de fundoAçude Apanha Peixe Determinação do IQA Apodi-Mossoró 02 Monitoramento hidrobiológicoAçude Itans Determinação do IQA Piranhas 02 Monitoramento hidrobiológico e metais pesados no

sedimento de fundoOBSERVAÇõES:l.Equipamentos disponíveis atualmente na serhid: GPS e Sonda Hydrolab com cabo de 10 metros e sensores para: OD, STD, pH, temperatura e condutividade.2.Está sendo adquirido, através do Proágua, um laboratório móvel constituído por micrônibus e equipamentos para as análises do parâmetros do IQA.

- - - ------ - -- --- - - - - - -

RESULTADOS DOS PAREMETROS DE QUALIDADE DAS ÁGUAS

LOCAL: ACUDE BREJO IMUNICIPIO: OLHO DAGUA DOS BORGES-RN |ANO. 2005CODIGO DO LOCAL: JUGRH: lCLASSE:

PADRAO DEQUALIDADE MAIO

CONAMADADOS DA QUALIDADE 357/05

INFORMAÇÕES DO CAMPO

NUMERO DA AMOSTRA 0183/05DIA DA COLETA 4HORA DA COLETA _ - - _CHUVAS (últimas 24 horas) _ _TRANSPARÊNCIA (m) ___-----COR(mqPVtL) 75 __ _ __---

PARAMETROS FISICO-QUÍMICOSTEMPERATURA DO AR (C) - . __ -

TEMPERATURA DAÁGUA 1°C)C;. _pH l sL6,0a9,0 _ __OXIGIO D ISOLVIDO 0mgO2/L) - _ 5 -- ___-___DBO_20QMi 2/L)_ -_ 5- t_ -'NITROGENIO TOTAL (mgN/L) - __ - __ - -

FÓSFORO TOTAL Lm_P/L) 2 _5tS_LIDOS TOTAIS i _100o0_TURBIDEZ (UNT) o 1 _ l _PARAMETROS MICROBIOLOGICOS ' - -

COLIFORME TERMOTOLERANTE fUFC/iOOmLj - 1000 3,4X10^2 T-__COLIFORME TOTAL (UFC/m100mL) 5000 3_4X___0__2

RESULTADOS DOS PARÂMETROS DE QUALIDADE DAS ÁGUAS

LOCAL: BARRAGEM BELDRUEGA MNCPO RACODIGO DO LOCAL: BBA001I 0002 JUGRH: 2

Z-RDE-NADAS UTM: 0711359 193608301 ~~~~~~~~~~~PADRA ODEQUALIDADE junI03 Ponto julU03 Ponto novI03 novI03 agoI04 agoI04 arO

DADOS DA QUALIDADE ~~~~~CONAMA 001 001 Ponto 001 Ponto 002 Ponto 001 Ponto 002 arO

INFORMAÇõES DO CAMPO

NUMERO DA AMOSTRA _ _ _ _ _ _ _ _

-bÃDADACOLETA T - 8 8 - ~ 6 - ----- 16 -26HOR~D COLETA ___ ____

CHUVAS (últimas 24 horas)

TRANSPARENI(lI--- ~ --- ---- COR<mciPt/L) 75

PARÂMETROS FISICO-QUíMICOS--

-TEMPERATURADAÁGUA -_ 25 -2 - 25 --- -

pH _ 6,0 a 90 79 _ _ 7,8 T79 _7 __ 7,7ODOR _ ________ -- Tnão_objet. noobjet não objet não objet não obiet_ -não objet. -_

COR 50 30 25-- 25 _ _ 12,5 -15 _

~~ ___ - não objet nã~~~-5O bjl~ão objet não ob~et o80bt o_DBO5j~ mOJ ___ 5 0,2 1 7 378 .7

__L __2L__ ____ _ _ _DOO (mg0 2 I - ___ ____

-CARBONO OR-GÁNICõ_DISSOLVIDO (mal

NITRATO -(mgN/LI______ __ ____ 10o

NiTOGNIO AMONIACAL (mgNO3/L-- O___ _O_ 02 _O95 0_03_ 0,15 O 4 0 1.5KJELDAHL (rnqN/LJ _

NITROGÊNIO TOTAL mg/L -___ -- _- 1.68Fõ5FORTO TAL_LmgPfL) _02 ___ , ---- 0.094

RIESIDU NOFILTRAVEL lmg/L) -197 __197 _205_2 1864_- 153,2 i 1000 --

CLORET0 (m9L)___ __ 250 _ 43 _ 42 67,53 641,77 34,92 25_U _TATE _g __0,

COND. ESPECIFICA (mnS/cm) -- 290 290 428.2 422,41- 236,09 __

DUREZA TOTAL <mgCaCO3LLJ)______--_ 500 60 68 82,6 76,84 47,66 500ALCALINIDADE TOTAL (mgCaCO3lL)- _____

ALCALINIDADEHI-DRõXIDO (n 0sC3/L1- - - -

ALCALINIDADE-CARBONATOÃLigCaÇO3iL-)ALCALINIDADE BICARBONATO (mgCaCO3iL1 --O ,1 79 3

SõDIO (mg/Lj - 200 53ii 53 46,66 _ 45 19,13 200 -

ALUMTNIO (mgã/LL __ _______

BÁÃRIó (mgILJ ___

CADMIO (mg/LJ o ,0 __ _ _ _CHUMBO (mç[IL)0,3_ COBRE (gL ,2__CROMO TOTAL (mgIL) - _0,05

NíQUEL (mgj1j 0 025 __

MERCúRIO (m)0,0002ZINCO _(rg/14--FERRO tmg/4 0 ___030,24 030.30MANGÃNÊS p,9iL)- 0,1 - O 5,8- -

CA1C10(mgCa++IL-) 16 -17,6 16__5_ 1769 _10MAGNÉS10(mgMG++AL_ 5-- 488 10,25 7,93 - 486 ;---

CARBO~AOmg9ÇL. C ____ -__ o__oBICARBONATO {mg/L- 1-CO3) O--2_ __ 28___6__31--__

PRMTOMIRBOÓIO O8 -02 6,3FENõIS (mgIL-) -- 0,001_____ -_

POTENCIAL DE FORMAÇÃ DE THM (mg/L) __ ________ -

COLIFORME TERMOTOLERATEUFC/1 001r-- 1000 2-__ 30- - 5 2512COLIFORME TOTAL (LIFC/100m[-) 5000 ------ -10 147 75 512

1 RESULTADOS DOS PARAMETROS DE QUALIDADE DAS ÁGUASLOCAL: BARRAGEM BOQUEIRAO DE PARELHAS ANO: 2004CõDIGO DO LOCAL: BBP IUGRH: 2 1 ICLASSE: 2

PADRAO DE

CONAMA MAIO OUTUBRODADOS DA QUALIDADE 20/86

INFORMAÇõES DO CAMPO

1 NUMERO DA AMOSTRADIA DA COLETA 25 _ 26HORA DA COLETACHUVAS (últimas 24 horas) -TRANSPARÊNCIAfm)_!COR(mgPtL) 75

PARÂMETROS FlSICO-QUIMICOS |_;TEMPERATURA DO AR (°~Ct)TEMPERATURA DA ÁGUA (1CL 1 25 __t 25pH 6,0 a 9,0 77 8,3ODOR não obiet não obeet.COR __ 1 30 30,0SABOR I não objet. jnão obet.OXIGÊNIO DISSOLVIDO (mgO nã 5o0 80 t 6,8DBO§20 (~gOiL~_________ 5 -3,54- 7DQO (mg LJ _ _ _

CARBONO 0RGÂICODISSOLVIDO mg/L) - _ _- --=NITRATO NL) 1000 0,0 - - 0,00NITRITO (mgN/L) _ 1 000 0,000 ' -0,000NITROGÊNIO AMONIACAL (mgN03/L) 0,02 0,25 0,40KJELDAHL _CmgNj/ -- - - -_NITROGENIO TOTAL (mgN/L) 1,4FÓSFOgRO_TOTAL (mgP/L00 0,025 0,056 RES7DUO FIXO (mg/L)RES[DUO VOLkTIL r(mg/L) 00 -X 9 362RESiDUO FILTRÃRVEL (mg/L) 292 362RESDUO NAFILTRÁVEL mL(mg/L) _ _ 16,8 6RESiDUO TOTAL (mg/L ,l 309,2 368TURBIDEZ -(UNT) 100__ 1,14 2SULFATO(mgSO4/L) 250 2,69 _ 1_ CLORETO (mg/L2 250,0 - 119,3SURFACTANTES {mg/L) _0,50

COND. ESPECFICA (mS/cmr) 509,2 602DUREZA TOTAL (mgCaC03/L) 500 98,68 117E ALCALINIDADE TOTAL (mgCaCO3IL) 72,81 88ALCALINIDADE HIDROXIDO (mgCaCO3IL) o oALCALINIDADE CARBONATO LmgCaCo3/L) - 0 _ oALCALINIDADE BICARBONATO (mgCaC3/L J 72,81 88POTAssÃo(mgIL) 7,72 10SIDIO (mg/L) 200 56 66ALUMiNIO (mg/L)L - 0,10BÂRIO (mg/L) 1,00 TCÁDMIO_LmgL) 0°001 _

-CHUMBO (mg/L) 0,03COBRE_tgL) ___ 0,02 _

CROMO TOTAL (mg/L) 0,05 NIQUELç(mg/_L2_ 0,025

* MERCURIO 0mg/L) ! 0,0002 _ZINCO (mg/L) _ __ _ 0,18FERRO 1mg/L) 0,3 _ __ 0,45MANGAN ES_Lrng(1 - 0,10CÁLCIO(mgCa++/L __ 16 85 18 65_MAGNÉSIOmgMG++/1) 13- 17,01CARBONATO(mg/L C03)__ 0,00 0,00BICARBONATO g/L HCO3- 88,83 107,25FÉNõIS-(rng/L 0,00 - - -

* POTENCIAL DE FORMAÇKO DE THMjm/L)__ --- - __

PARÂMETROS MICROBIOLóGICOSCOLIFORME TERMOTOLERANTE (UFC/100mLr + 1000 40 AUSENCIACOLIFORME TOTAL (UFC/100mL) 5000 380 t 4

l~~~~~~~ __

1~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

1~~~~~~~~~~~~

1RESULTADOS DOS PARAMETROS DE QUALIDADE DAS ÁGUAS

LOCAL: BARRAGEM CRUZETA IMUNICIPIO: CRUZETACODIGO DO LOCAL: BCA001 e 002 IUGRH: 2 lCLASSE: 2COORDENADAS UTM: 0743846 1 9290911

PADRAO DEQUALIDADE Jun/04 Jul/04 Ponto jun/04 jul/04 Ponto outV04 mal/O

DADOS DA QUALIDADE CONAMA Ponto 001 001 Ponto 002 002 Ponto 002_ DADOS DA QUALIDADE __________________________________20/86

INFORMAÇÕES DO CAMPO

NUMERO DA AMOSTRA __ .____DIA DA COLETA 11 1121 t 1 21 24HORA DA COLETA ____=__4_

CHUVASú1itirnasi24;:iiZsJiY _ _ . __I _TRANSPARENCIA orn) 5 2 _

| ~~~~~COR(mgPtUL) _ 75.

* ~~P_ARA_METO FSI-CO-QUÚMICOS TEMPERATURA POQAR (C

* pH _ _ _ _ ó,0~~~~~~~~~~~~~~a 9,0 _7,5t74 ,8ODOR n -ãoobjetL não obLet Não obet-COR _ _ 25,0 35,0 60,0 -SABOR I - _____ nâapXjet - não objet. _objetOXIGÊNIO DISSOLVIDO (rngO5L, 5,6 5,6 _ _ 605 _ 810DB__ (rngO_L) _ _ _77_ 589 3,56 39DQOO mgO 2 L- -_ t--

CARBONO ORGANICO DISSOLVIDO rng/LL __ ,_. -NITRATO (mgN/io _1 0,61 0,8 _ 0,44NITRITO (mqN/L) 0,000 -+ 00,000--,-° °° _ t - °-00O0 _0 --N ITROGNIO AMONIACAL (rngN03/LL _ 0,02 0,07 0_ 0,09KJELDÃAHIL (mgNlL _ t_NITROGÉNIO TOTALÁmgNlLi t rt1,4

--FOSRO TOTAL (mgPILJ --- 0,025 _--; 0,124RETS1bUQ FIXOmg!jL) ' - 1 1 RESíDUO VOLATIL (m/m) -

RESFDUO FILTRÁVEL (mg/L)_ 500 - 28 35 t16,40

iRESiDUO NÃO FILTRAVEL(m/L) + _ =_ _168 128 - 1 - 92RESIDUO TOTAL (mg/L)___ _ 197 163 ! 208,40 326T IDEZ (UNT) 1 - t - ' -13,5 19,3SULFATOmrqS04L)_ 250 1 1 83

0 ~~~~CLORETO (mglL) 250,0 _ 32,0 33,0 43,48SURFACTANTES (mg/L) 0,50COND. ESPECiFICA (mSlcm) 382 285 347,19DUREZA TOTAL (mgCaC03IL)_- --- 500 67 , 66_ 80,07ALCALINIDADE TOTAL(mgCaCO3/L)_ALCALINIDADE HIDROXIDO (mgCaCO3-L) _!ALCALINiDADE CARBONATO "gCaCO3lL) iALCALINIDADE BICARBONATO (mgCaCO3/L)-POTÃSSIO(mg/1) 5 5 5

_SDIO}mg/L) 2 _123 23 at32,31ALUMINIO (mg/L) 0,10 - --BÁRIO (mg/LL) Ã -1 O f, -

CÁDMIO (mgL) _ | - ° iCHUMBO (mq/L) - 0,03COBRE (mg/LL) 002CROMO TOTAL ImgIL) _ 0,05NiQUEL (mglLj 0,025MERCURIO (mg/i) - -0,0002

-ZINCOQJmg!L).. õ-- __ 018FERRO Cmg/L) õ 0 3 0,32 0 91 2,32MANGANÊS (mgfL) 0,10 t 4 1 * _ *

C ÃICIO(mgCa++-L- _____ -___ - = i 0 - - 6,70 1787468MAGNESIQtgMG++/á ; t_ ó~~~~~ ~~~~,70 6 l ,70 1 8,68

CARBONATO(mg/L C03 _ -- 0,00 0 ° ° ° t_00BICARBONATOm_gfL HCO3)_ - _ 88,84 _ _ 87,58 108,59FENOIS Ãmg/L) , 0 _ - =POTENCIAL DE FORMÁAO DE THM tm9/L-PARÂMETROS MICROBIOLÓGICOSCOLIFORME TERMOTOLERANTE _UFC/OOnmL) 1,OE+03 570__ ausência 15COLIFORME TOTAL (UFC/100mL) 50E+03 1400 1 20,0

1

1RESULTADOS DOS PARÂMETROS DE QUALIDADE DAS ÁGUAS

LOCAL: NOVO ANGICOS IMUNICIPIO: ANGICOS ANO 2005CõDIGO DO LOCAL: IUGRH: ICLASSE:

PADRAO DE_. _CONQUALIDADE ABRIL

DADOS DA QUALIDADE 357/05

INFORMAÇÕES DO CAMPO

NUMERO DA AMOSTRA 382/05DIA DA COLETA__ 13HORA DA COLETA ---- _ _=

CHUVAS (últimas 24_horas)l ~~TRANSPARÊNCiA () - |

COR(mgPtVL) F- 75

PARÃMETROS FÍSICO-QUIMICOSTEMPERATURA DO AR <0Cl ___ ---|- --TEMPERATURA DA ÁGUA 1°Cl _ .J-_pH 6,0a9,0 7,9OXIGÊNIODISSOLVIDO (m9q 2/l) __ 5 _ 6,48 -__ - ---

*D% 20,mTO2L) -_ - 5 _ 2.33__NITROGENIO TOTAL_(mgN/L) . -_ , 1,4 t

FOSFORO TOTAL ImgP/L) o 0025 0,04SOLIDOS TOTAIS 1000* 1 239,2TURBIDEZ (UNT1 = _ 100 4 12PARÂMETROS MICROBIOLOGICOS _ -- _

COLIFORME TERMOTOLERANTE (UFC/100rnL - 1000 AUSÊNCIACOLIFORME TOTAL (UFC/100mL) 5000

1 11

1

1

RESULTADOS DOS PARÁMETROS DE QUALIDADE DAS ÁGUAS

CAL: BARRAGEM PASSAGEM DA TRAIRAS IUNl1 PI:SOJEDOSROD5IGO D LOCAL:BP3T011 IUGRH: 2 CULASSE: 2

COORDENADAS UTM: 0727755 19279238 PADRAO___________________DE____________

QUALDADE juiIol mar/02 out/02 junI03 sefIO3 malO04 outIO4DADOS DA QUALIDADE j 20188

INFORMAÇõES DO CAMPO-NUMERO DA AMOSTRA _ 01 ~ 2 ~ 1DIA DA COLETA 20- 1_ 7- 1--HORA DA COLETA__-----

- -C~uijAz ki,~-as 24 nlorasíTRANEPAPENCIA _

CrOR1M9P11J 75 -

PARÂLMETROS FÍSICO-uímicos -_- _

TEM-RATUR-DO,AE2CA __ - -- 25 - 25 -- _-25 -, 25 25 __

IpHRTEDAAU < 9_õ0 8 8 7 2 8,3 8 2 76 - 7 6ODOR não be. Vnãooojet.- nã"o jet. naL be não objet.-nnão objet,_ã. -betCOR -~20 __ 15 15 60 20 15SABOR -o objet.__~~~~~~nánão objet. 1_não objet L nao objet. não objet. não obet

DBOnrmgO,/ 3 _ 527 1 365 3,48

CARBONO ORGANICO DISSOLVIDO Cm9/LI - - _ ----- &-NITRATO LrngNIL__ - - 0o08- ~- _O_NITRITO (mgNfL) 1 _ _-__-__Q,- l- o ~- 0- oNITR-OGÈNIO AMONIACAL XmgNO3/L)- 00(2___, 3 - - 15- 0,0 o Q5-- 0,24 KJELDAHL (mgN/Là 0 -5 13N,rTRO"3ANr0 TC'T4L n,gN L. - õ ~ -- -- --- O07Ç' )P 'T ONTAL tmgP LI O- ......- ----.-- O--06 7 PESiLIUO 9 00 kg L, __R E5lúuJC' -. --LA TIL ng9 L. _ -- - - 6 23REE.'1'u,1FILTRA.-EL ."qL L' -- - 232o 462 213__2 _O

399,2 239---2[ 442 404- 8 27,6 2788RESiDUOTOTAL(mgIL) 39____--3, 1 4504,8 248 27TURBIDEZ tUNT) o_ _ 0 4 1 _ 0,25 37 _2_6~66 -- 0,831 oSULFATO(mgSO4/L) 20 1 29 0,69 0,4 2 248 1,59 2,4CLORETO (mg/L) -- 250- 179,86 1 12,49 _ 140_ 154,87 .. 873_ 869 1 - ~~~~SURFACTANTES (mg/L) - -- 05_COND. ESPECIFICA_Ã /c)652,8 41 1_76 - 650 - 821,68 445,5 561,29DUREZA TOTAL (mngCaCO3/L)- --) 500 147,48_ 78,28 - 118 __ _105,65 85 58 101_04ALCALINIDADE TOTAL (mgCaCO3/Lj_ALCALINIDADE_HIDROXlDOI(mgCaCO3IL1----ALCALINIDADE CARBONATO (mgCãCO3/L--) - -

ALCALINIDADE BICARBONATO (mQCaCO3/L--) -- ~-- 6- 28 66 6POTASSIO<mg/L) - -11,48 -6 _1~8 63 SóDIO (mgIL) - -200 104,17 - _ 94 112,5 5ALUMíNIO (mg/L) 011 1- --

_BÁRIO_ trmgll) __ ~ ---- _-CADMIO Lmg/L) 0901 I-CHUMBO (mg/L) 0,03 --- --COBRE (mg/L)_ ____002___CROMO TOTAL_(mfg/L) -- 005 ___ _NÍQUEL (mg/L) -~-0,025 _MERCURIO (mgfL) 0,0002 ---ZINCO0(mg/L)_ 0_18 _ FERRO (r9n1--L_ _0~3 _ 0,32 0 1 00MANGANES çrmg/L) - __ - oCALCIO(mgCa+./L) . . .2165_ 14_03 -~18~4 16,92 16,47 20,98__-MAGNÉS10(nrgMG++/11) ----- 22,69 __ 10_5_ _17,5 _ 15,39_ 1 079 _ 11_81-CARBONAT0(m9g1--CO3) 1 __ 26 1 o o oBICARBONATO (mg!L HCO3) 26,88 110 55 1953 1()0 8FENÕIS (mgLLI- 0 __

_-POTENCIAL DE FORMAÇAO DE THM (ogL L- -

1PARAMETROS MICROBIOLÓGICOS -- 1 - -COLIFORME TERMOTOLERANTE (LIFC/l0omLI -- 10___80 - ausência

1COLIFORME TOTAL ULFC/1OOmL 500 680 26

RESULTADOS DOS PARÂMETROS DE QUALIDADE DAS ÁGUAS

LOCAL: BARRAGEM RODEADOR |1 CóDIGO DO LOCAL: BROD IUGRH: ICLASSE: 2

PADRAO DE

QUALIDADE mai/03 setV03 dez/03 mai/05

DADOS DA QUALIDADE 20/86

INFORMAÇÕES DO CAMPO

NUMERO DA AMOSTRADIA DA COLETA - , 6 10 16 , 12HORA DA COLETA_ _. _

-CHUVAS (últimas 24 horaslTRANSPARÊNCIA (m) ,COR(mgPVL) 75

PARAMETROS FíSICO-QUíMICOS--TEMPERATURA DO AR Ç°C) - _ 2--TEMPERATURA DA ÁGUAI°Cl_ 25 25_pH 6,0 a 9,0 -T-- 7,9 7,4 8,4

-ODOR _ não objet. não objet.COR ____10 5SABOR não oblet. não gbjet.OXIGÊNIO DISSOLVIDO m9O2/L) 5 , 7 6,79_ 5,71 4,99DBO52 Q (mgO 2/L) 5 6 6 __ 3,06 5,52 2,59DQO ±m902/L_ - -t__CARBONO ORGANICO DISSOLVIDO (mILj _ _ -

NITRATO (mgN/L - 10 o0 0,21NITRITO {mgN/LJ _ 0 1 004 02 0,03NITROGENIO AMONIACAL {mgN03/LI O,02 0,04- 0,250,3KJELDAHL (mgNIL) __t _ . ._

NITROGÊNIO TOTAL emgN/L) _ .FÓSFORO TOTAL (mgP/L) 0,025 . 0,029 tRESíDUO FIXO (mg/L) r 002RESFDUO VOLATIL (m_g/L)RESiDUo FILTRAVEL _gfL) 500 _ 20,4 6,4RESIDUO NÃO FILTRÃVEL (rng/L)____ 168,8 198,4RESFDUO TOTAL (mg/L) --- 189,2 204,8 189TURBIDEZ (UNT)___ 100 11,12 0,7SULFATO(mgSO41L- 250 0,1 2,32 0,99CLORETO (mg/L) 250 55 50,39 -62,08SURFACTANTES (mgIL) 0,5COND. ESPEcTFICA (mS/cm) t 387,69 422,41DUREZA TOTAL (mgCaCO3/L) 500 - 86 82,73 90,761 ALCALINIDADE TOTAL (mgCaCO3/L)ALCALINIDADE HIDROXIDO (mgCaCO3/Ll)ALCALINIDADE CARBONATO (mgCaCO3/L) - _ -

ALCALINIDADE BICARBONATO (mgCaCO3/L) - _ _ 8POTÃSSIO(mg/L) 8_,-- -, 8,75SÓDIO (mg/L) - 200 54 33,75 35,56ALUMINIO (mg/L) 0,11BÁRIO (mg/L) 1

* CÁDMIO (mg/L) 0 0,031* ~~~~~~CHUM}BO (mg/L) _0,03

COBRE (mg/L- , 0,02CROMO TOTAL -(mg/L) 0,05

[NÍQUEL emg/L) 0025 _z XMERCU_I (mg/L__ _ -r 0,0002_

ZtNCO (mg/LL) . -- -~ - __ - 0,18FERRO Lmg/L)-0,3 O 0,06 . L0,12MANGANES (mg/L_ OL1 oCÃLIO(mgCa++11-) _ 20,8 19,15 20,38MAGNESIO(mgMG++d) _ 8,3 8,48 9,68CARBONATO(mg/L C03) _ _ i ° ,o oBICARBONATO (mg/L HCO3L 10714 _ 10714 103,55FENÓIS (mg/L) 0,001

-POTENCIAL DE FORMAÇÃO DE THM~mg/L) - - - -

PARAMETROS MICROBIOLÓGICOS COLIFORME TERMOTOLERANTE (UFC/100mL)- 1000 _- 240-COLIFORME TOTAL (UFC/100mL) 5000 880

I'~~~~ _ __

RESULTADOS DOS PARAMETROS DE QUALIDADE DAS ÁGUAS

LOCAL: BARRAGEM SANTANA DE PAU DOS FERROS IANO: 2004* CõDIGO DO LOCAL: BSPF1 JUGRH: 1 ICLASSE:2

PADRAO DE

QUALIDADE MAIO MAIO SETEMBRO

DADOS DA QUALIDADE 20/86

INFORMAÇÕES DO CAMPO

1 NUMERO DA AMOSTRA _

DíA DA COLETA T 1 1 18 9HORÃ DA COLETA - _, _ __

--CHUVAS (Lultimas 24 horas_ _ - -

TRANSPARmNCIA (m)_COR(mgPtVL) 75

PARÂMETROS FISICO-QUIMICOSTEMPERATURA D AR CC' _ 2 _ 2TEMPERATURA DA ÁGUA 1°C) 2 L 9 25 8 25 25-pH _,0 a 9,0 7.5 8 7,7ODOR não objt não_objt. ãnãgobiet.

*COR t15 10 _ 25SABOR __ __ não objt. não objet. -

OXIGÊNIO DISSOLVIDO (mgOq9LJ _5 5.33 4,76 _ 556 DBO5 2 0(mgq) 5 WT8.13 4,78 3,78 ,

--DOO (mOg_/L) _ - - __

CARBONO ORGANICO DISSOLVIDO (mg/L 0 r _

NITRATO(_mN/L _ o 0__-- 0,35 0-iNITRITO (mgN/L)}-- _- _ 1 0.04 0 _ 0,04NITROGÊNIO AMONIACAL (mgN3_L___ . 0J02 0.21 _0,27 oKJELDAHL (mgN/L) _1

NITROGÉNIO TOTAL (mgN/L) - 1_2_ FõSFORO TOTAL (mgP/L) 0,025 0,031RESiDUO FIXO (m_g/L) -RES1DUOVOLATIL (mg/L) _ , 3

REIUFLT _-EL~gL_ ___ __ 33B 1,RES[DUO_FILTRAVEL í/L)_ 500 137,6 156,4_XRESiDUO NÁõ FILTRÁVEL 1348 4X 1371,2 1568RESFDUO TOTAL (mg/L _ , _ 134.8 t 171,2 _

--TURBIDEZ (UNT) ; 100 060 .60,66 __ 1,71 _SULFATOm_gSO4/L) - 250 0.40 - 0,86 2,46CLORETO (mg/L) 250 _37.00 34,92 , 43,48SURFACTANTES (mg/LJ 0,5 _ _ _COND. ESPECFFICA (mS/cm) 28700 287DúREZA TOTAL (mgCaCO311 500 62.67 l 73,42 78,641 ALCALiNiDADE TOTAL (mgCaCO3/L) - 56.17ALCALINIDADE HIDROXIDO (mgCaCO3/L) - _ 0.00ALCALINIDADE CARBONATO (mgCaCO3/L) .o ooALCALINIDADE BICARBONATO (mgCaC03/L)_ 56.17

POTÁSSIO(mg/L) .25 5,45 5,77SÓDIO (mg/L) 200 20.00 - -27,14

ALUMÍNIO (mg/L) _ __0,1BÃRIO (mg/L) - -1

CADMIO (mrg/L-) 0,001_CHUMBO (mg/L) 0,03COBRE (mg/L) 0,02CROMO -TOTAL (mg/L) _ 0,05NrQUEL (mg/L)__ _ 0,025 tMERCURIO (mg/L) 0,0002 L ZINCO (mgIL) 027 03_ 018jFERRO (mg/L_ - 03 - 027 0,23MÃNGANÊS (m•LM_ 0,1CÃLCIO(mgCa++/L) _ 18,75 18,7

0 MAG"i-SI0(m9Mgu+4-l0 0 =X= 0 + + 5.56- 6,47 -7,75CARBONATO(mg/L- G03) t t 0.00 o oB RBONATO mg/L HCO3) _ 68.52 1 117,61 113,39FENOIS-(mg/L) _ 0,001 i .-POTENCIAL DE FORMÇÃODETHM1m9/L) t_

PARAMETROS MICROBIOLóGICOSCOLIFORME TERMOTOLERANTE (UFC/1OOmL)_ . 1000 15COLIFORME TTAL(UFC/1OOmL) 5000 30

Í n0CM - Arn0h nn RnNEIM

AOA E f-viOl mar/O1 j.UO2 fsvWE3 feW0O3 Dr. mailO3 Dr. fevW03 P. das nmai03 P. das abr/04 abrI04 Dr. j.n104 Dr ab,/0 P. das jun/04 P. dasDADOS DE QUALIDADE CO.AM Caplaçio CaptaçÃO CaplooBo Captaçio Josemar Josemar Negas N.9as Captaçio Josemar Joasmar Negas Negas

INFORMAÇÕES DE CAMPO-NUMERO DAAMOSTRA 394101 1970/01- 1335102 103/03 104/03 -204/031 -284104 0176104 __494/04 0177/04 493/04DIADACOLETA 21 23 27 22 -~27 22 19 19999HORA DA COLETA 09 45 07,20 07:00 CHUVAS /úI5n.as 24 horas) NÃO .___ TRANSPARÉNCIA (m)

COOiÁÃ 751o 30 1.0 -. 30 -~25 2,5 5 5

PARÂMETROS FíSICO-QUIMICOSTEMPERATURA DOAR !C) -TEMPERATURA DA ÁGUA cr1 25 ____2 52pH -60a9.01 7,0 1 ,4 5.9 -_ .1 6.2 __ 5.0 _ 6.2 _2 69-5 256. 2,5OXIGENIO D-ISSOLVIDO ÍmgOgL/ 5.0 6,8 7.7 7.5 . - _

CARBONO ORCÁNICO DISSOLOlDO 1.10LIABSORBÁNCIA NO ULTRAVIOLETA .NITRATO (nIgN]L) 10,00 0,00 0,26 - , L -0.0 -0b.ôó 0.00 0.00 ~~~~~~0.00NITRITO <,,,gNIL) ____ 1,-o 0.00 T o,oo . .0.0 0.00 _ 0 0.0 0.00___ ON, 0.00 O , 0.00.17000AMÓNIA Q.g/)05 f00 ,00,01 0.01 0.0 ___ 0.4___017.0KJELDAHI mgNL , .. -- ,1

NITROGÉNIO TOTAL (mgN/L) ., ...... . .....FÓSFORO TOTAL (mgPIL> 0,025 0.41 9 0.014 10.031 1 RESÍU IO/gL) RESÍDUO VOLÁTIL (911-L) . .-.-

RESIDUO FILTRÁVEL (mgIL) 500 131 139 .-RESIDUOWàFILTRÂVEL _20/L 3 o ___RESÍDUO TOTAL (m91L) 151 139 , ... _____

DUREZA TOTAL s00 22 22.00 20.0 22.0 __ 22.0 19.84 33.67 16.84 16.84TURBIDEZ (UNT> 100 3O4 3 6.8 5O S 70 020- 0.25 0.50

SULFATO .- ,- ,10.6 - 11.6 L 10.0 i11.6 8.97 9.43 7__ 5 8.0-CLORETO_ImgiLÍ 250,0 __61,3 49263 600 , - 63.0 550 47.85 39.21 53.38 55.87SURFACTANTES (mgiL) 0,50 ~1 ~ ~ -

COND ESPECÍFICA4/cI 20 205 -. 201960 192.0 20.0 238.40 199.05 20570

ALCALINIDADE CARBONATO 1 O ~~~~~ ~~~~ ~~~ ~~ ~~~ ~~~~~0.0 00 OO 0.0 0.00 0.00 0.00 0.00 _ALCALINIDADE BCARBONATO ..õ. 0.00 o 020 .57POTCSSIOID B1CARBO 8,8 11.00 9.9 11.0 - . .5 2.2 2.05 2.5PTSÓDIO - 0 5 50 60_ 5.0 6.0 3.33 3.33 __3.89 <3.89

010 ~ ~ ~~~143 . 43.0 L 48.0 43 O 48 O _ 2.9 2.8 2.028.00

aÁRIO (mglL) 1,00 ,-

CÁDMIO (mgiL) 00,.CHUMBO (mg/L/ _ 602 03COBRE (mg/L/ 0,021CROMO TOTAL (n.o/L/ lOos NÍUL-ÍffI9L/ 0 ,025 -- _______

MíERCURIO 111/L ,00gí,___U)~__ZINCO /m9/L/ ~ ~ ~ 0,19 ----------- ___-

FERRO_(mg/L-I 0,3 0,12_ 0.25 j-o - . . . 0.0 0.18 0.23 0.0 008 _MANGANÉS /nrgLÍ 0,0o 00 o . 0.0 0.0

MAGNOIO 1..- 16 2.4 , 2.4 2.4 2.4 1.87 7.86 1.31 O9MAGNÉSIO ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~~~,3 . 3.9 . 3.4 3.9 3.9 3.63 3.41 373.52CARBONATO 43 -0.00 0.00 0.00 0.00BICARBONATO 5.19 24.91 2.50 3.13FENÓiO Ím9L/ 0,001 - 1 ---1-OTECIALOEFORMÇA..OETOM 9l

PARÂMETROS MICROBIOLÓGICOS -- ~-COLI FORME TOTAL<UFC/155m1> . .E.03 5.4E6.053__5 .6E002 6.5E.51 846 45.6 - 24.2 - 168 . 18 4COLI FORME TERM_OTOLE/TEUFCíjO~ 4.O.0 0.E J6,550 -3102 3903 4.X10 3 -_ 60 - 38 144ESTREPTOCOCOS PECAIS ~NP/IOOLI 7 1~ ~ ~ ~

GIARDIA sp Íc,st.s1L/1

1 GoVEEIOE TODOS

l ANEXO 4

1 POLITÍCA DE REASSENTAMENTO

1

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1~~~~ CR1 l.%xh ',,e4lril"s4

1~~~~~~

GOVEUNO%DE TODOS

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E CONVIVÊNCIAE COM O SEMI ÁRIDO POTIGUAR

POLÍTICA DE REASSENTAMENTO INVOLUNTÁRIO

* 1. APRESENTAÇÃO

Este documento apresenta a Política de Reassentamento Involuntário para asfamílias e atividades econômicas afetadas pelo Programa de DesenvolvimentoSustentável e Convivência com o Semi Árido Potiguar.

O Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o* Semi-Árido Potiguar; a ser financiado pelo Banco Mundial - BIRD; e cuja

implantação está sob a responsabilidade da SERHID - Secretaria de RecursosHídricos do Estado do Rio Grande do Norte; busca uma inserção estratégica no1 gerenciamento dos recursos hídricos do Estado, visando estabelecer mecanismosque propiciem um melhor aproveitamento e conservação das disponibilidadeshídricas, criando condições políticas, legais, institucionais, técnicas e operacionais1 para a gestão apropriada dos recursos hídricos, de forma integral e integradora,visando assim promover o desenvolvimento social, econômico e ambientalmentesustentável da região do Semi-árido Potiguar.

* Considerando esses objetivos, o Programa foi estruturado a partir da definição deações de caráter estruturais e não - estruturais. As ações estruturais sãorelacionadas à implantação de obras e atividades de melhorias e de recuperação

* de sistemas de abastecimento de água; de implantação de novos sistemas deabastecimento para pequenas comunidades, entre outras ações que irão sereproduzir em todo o território do estado, com uma concentração acentuada naE região do Seridó, considerada como uma área prioritária de atuação do poderpúblico em função de suas características socioeconômicas. Já as ações não-estruturais são relacionadas a questões institucionais e legais de gestão de1 recursos hídricos que serão objeto de atividades no âmbito do Programa visandomelhor capacitar o Poder Público.

j No entanto, a elaboração da Política de Reassentamento, neste momento, sejustifica na medida em que define as medidas de compensação e mitigação aserem adotadas pelo Gestor do Programa caso surja a necessidade de relocar

l pessoas durante a implantação do Programa.

E3 TIC/IBR g

1

GOVEÍí,6 DíETODOST.~IwFh p. valer

2. PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL E CONVIVÊNCIA1 COM O SEMI-ÁRIDO POTIGUAR

2.1 - O Programa

2.1 .1 - Objetivos Específicos

Para a consecução do objetivo geral do Programa, em decorrência das diretrizesexpostas anteriormente, destacam-se os seguintes objetivos específicos:

> de natureza legal e institucional, voltados à gestão dos recursos hídricos:

. adequação do arcabouço legal vigente;

. fortalecimento institucional do Sistema Gestor SERHID - IGARN;

. avanços na implementação do Sistema Estadual de Gerenciamento deRecursos Hídricos;

> de planejamento, com vistas à gestão dos recursos hídricos:

* . revisão do Plano Estadual de Recursos Hídricos e elaboração de planosde bacia;

. estudos especializados e planos específicos destinados ao uso múltiploe a setores usuários de recursos hídricos;

> da base de informações, concernentes à gestão dos recursos hídricos:

* . consolidação de dados e informações e desenvolvimento de sistemasde apoio à decisão em recursos hídricos.

> dos instrumentos operacionais, relacionados à gestão dos recursos hídricos:

. regularização da sistemática de outorga de direitos de uso da água;

. estudos sobre custos e fontes de receitas voltadas aos recursoshídricos;

. desenvolvimento e uso de modelos operacionais de sistemas del abastecimento de água;

. mecanismos de cobrança de água, incentivos e subsídios paro o usoracional da água.

> na perspectiva conservacionista e ambiental:

. tecnologias e projetos para recuperação e uso racional dasdisponibilidades hídricas;

* ações voltadas à redução de perdas de água em sistemas públicos;

* regulamentação e incentivos para o reuso das águas.

S3i M TCJBR

l~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

GOVEÍUIOyDE TODOS1 T~_hn pv

> de natureza social:. implantação de sistemas de abastecimento de água em pequenas

comunidades.> para otimização dos ativos existentes:

. conservação e reabilitação de estruturas existentes;

• modernização de perímetros de irrigação, com o objetivo de diminuir o* consumo de água e o aumento da eficiência.

> de natureza estrutural:

* ampliação da infra-estrutura hídrica existente mediante elevação dacapacidade de adução de água e de obras para interligação demananciais.

1 > quanto ao gerenciamento da execução do Programa:. conferir o apoio de consultores especializados ao planejamento e

controle da implementação do programa, inclusive no que tange à* definição dos indicadores adequados aos objetivos de execução física e

financeira, de consecução das metas ambientais e dos objetivos decunho institucional;

* . antecipar-se às demandas decorrentes da preparação da segunda etapado programa; e,

. empreender às ações de comunicação social que venham a facilitar oatingimento dos objetivos pretendidos.

1 2.1.2 - Diretrizes

As principais diretrizes que regem a estruturação do Programa são:

. ênfase no estabelecimento de mecanismos de gestão e de financiamento auto-sustentado, apoiado em estudos e projetos consistentes sob o ponto de vista1 técnico;

. incentivo a práticas racionais e à exploração conservacionista dos recursosnaturais, notadamente mediante redução de perdas e desperdícios e deincentivo à reutilização da água;

. foco em problemas associados de combate à pobreza e ausência dedisponibilidades hídricas;

. preocupações detidas com a operação e manutenção dos sistemas existentes,* de modo a evitar a perda de patrimônio público e o desempenho inadequado

da infra-estrutura já instalada;

| /'S s M ICBR 3

1~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~1

l

I ampliação seletiva da infra-estrutura hídrica, de modo a otimizar os recursosdisponíveis e evitar dispersões; e,

• atenção com os encargos relativos ao gerenciamento da implementação doPrograma, o qual deve contar com o apoio de consultores e estruturarindicadores de acompanhamento da execução que explicitem avanços nasobras físicas, nas metas de qualidade ambiental e nos objetivos de naturezainstitucional, além de contemplar aspectos relevantes de comunicação social,nesta e em fases de extensão futura do Programa.

.b2.1.3 - Objetivo

Tendo em vista o contexto e as referências dispostas e considerando ainexorabilidade do fenômeno das secas, o Programa em questão deverá buscarformas de convivência com seus episódios críticos, da forma mais harmoniosapossível, tratando de alterar, não o fenômeno propriamente dito, mas a forma deenfrentá-lo, através da criação de dispositivos e ferramentas adequadas para1 tanto. Assim, com citado anteriormente, o objetivo geral do Programa consiste em:

Criar condições políticas, legais, institucionais, técnicas e operacionais para a gestãoapropriada dos recursos hídricos, deforma integral e integradora, visando promover o

desenvolvimento social, econômico e ambientalmente sustentável do Semi-árido Potiguar

Com tal objetivo, o Programa deverá constituir-se como um marco referencial paraa gestão apropriada dos recursos hídricos inseridos no território do Estado do RioGrande do Norte, a ser promovida através dos componentes, sub-componentes eprojetos inseridos no escopo das intervenções previstas.

2.1.4 - Desafios

* Os desafios que o Programa se propõe a enfrentar são:

. aumento das deficiências hídricas nas regiões mais carentes que incluem ol Seridó, a região do litoral norte e a região à montante do Açude Santa Cruz;

. amento do déficit de água tratada e instalações sanitárias, qualidade doabastecimento, cobertura e desperdício;

. exploração exagerada e desordenada do solo pela falta de instrumentos legaisadequados para o disciplinamento do uso dos recursos naturais agrícolas eminerais;

. deterioração progressiva dos estuários e das Lagoas Litorâneas, consideradasáreas de extrema sensibilidade e vulnerabilidade ambiental;

. aumento da ineficiência dos subsídios governamentais e da falta decompetitividade dos perímetros irrigados devido à ausência de abordagem dos

3 I w TC/BR 4

1~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

1

GOVEI.OIÍÈ TODOSTrblh~ndo p, lr

aspectos críticos não estruturais que incluem: regularização fundiária,administração dos perímetros, organização dos irrigantes, assistência técnica eextensão rural, alternativas de produção, tecnologia de irrigação, manejo eprogramação de irrigação, praticas conservacionistas, crédito, comercialização,1 armazenamento e capacitação, entre outros;

i deterioração da infra-estrutura dos perímetros irrigados devido à falta deoperação e manutenção, bem como da necessidade de ampliação,

l modernização, reabilitação e readequação da infra-estrutura de irrigaçãoexistente;

. aumento dos conflitos interestaduais entre o Rio Grande do Norte e os Estadoslimítrofes, devido a problemas gerados pela ausência de definição deexigências mínimas no que se refere à quantidade e qualidade da água eespecificação de um regime de utilização dos rios interestaduais para captaçãode água e rejeição de efluentes;1 . deterioração e falta de aproveitamento dos potenciais mananciais deemergências, em particular as lagoas costeiras. Deterioração das estruturas decontrole das marés nos rios e impactos negativos devido à influência das1 marés, e;

. falta de aproveitamento do potencial dos açudes do Estado para usoscomplementares, tais como atividades pesqueiras de caráter artesanal eextrativista.

2.1.5 - Componentes

1 Em consonância com as diretrizes e conceitos apresentados, a seguinte estruturade componentes, sub-componentes e ações previstas.

Tabela 1 - Componentes do ProgramaComponente 1 - Gerenclamento dos Recursos HldricosSub-componente 1.1 - Aspectos Legais e Institucionais1.1.1 - Estudos de Estratégia e Planejamento Institucional do Sistema Gestor SERHID - IGARN e deAtualização e Adequação do Arcabouço Legal para a Gestão dos Recursos Hídricos do RN1.1A2 - pnstitucionalização da Política dara o Reuso da Áaua1 1.3 - Definição de Estratégias e Proposta de Política para Irrigação

* ~~~~1. 1.4 - Programas de Capacitação, Treinamento| ~~~~1. 1.5 - Apoio à Instalação de Comitês de Bacia e à Formação de Associações de Usuários da Agua (AUAs)

1.1.6 - Implementação do Plano Diretor de Informática (PDI)1.1.7 - Programa de Uso Racional e Economia de Água* 1. 8 - Reforço institucional1 Sub-componente 1.2 - Instrumentos de Planejamento1.2.1 - Projeto de Revisão e Atualização do Plano Estadual de Recursos Hídricos1.2.2 - Estudos de Usos Múltiplos - Gestão de Reservatórios1.2.3 - Estudos sobre Incentivos para Ganhos de Eficiência em Projetos de Irrigação1.2.4 - Estudos Hidrogeológicos e Hidrodinâmicos sobre Aqüíferos e Novos Mananciais de Abastecimento1.2.5 - Plano Emergencial para Situações de Calamidade Pública em Recursos Hídricos1.2.6 - Elaboração de Atlas de Recursos Hídricos e Ambientais do Rio Grande do Norte1.2.7 - Elaboração de Planos de BaciasSub-componente 1.3- Instrumentos de Informação

+ ,.d., .è.., viX 5

l l~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~CB

GO VEí DE TODOST.~Lhlo p- v-lr1

1.3.1 - Implantação da Rede de Monitoramento Quali-Quantitativo dos Recursos Hidricos e Sistemática deMonitoramento e Operação da Infra-estrutura Hidrica Estadual1.3.2 - Sistema Integrado de Informações sobre Recursos HídricosSub-componente 1.4 - Instrumentos de Operação1.4.1 - Fortalecimento da Outorga e da Fiscalização dos Direitos de Uso da Água1.4.2 - Identificação e Estudos sobre Fontes de Receitas voltadas à Gestão dos Recursos Hídricos1 1.4.3 - Desenvolvimento de Modelos para a Gestão da Operação de Sistemas Adutores1.4.4 - Desenvolvimento de Modelos para a Gestão de Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água emPequenas ComunidadesSub-componente 1.5 - Estudos e Projetos Especiais1 1.5.1 - Estudos e Projetos de Resíduos Sólidos1.5.2 - Implementação do Sistema de Avaliação e Monitoramento de Programas do RN1.5.3 - Atendimento de DemandasComponente 2 - Proteção, Conservação e Melhoria do Aproveitamento dos Recursos Naturais1 2.1 - Planos e Projetos-Piloto para Recuperação de Micro-bacias Hidrográficas2.2 - Combate às Perdas de Água na Infra-estrutura Hidrica Estadual2.3 - Combate às Perdas de Água nos Sistemas Públicos de Abastecimento2.4 - Programa de Investimentos em Reuso de Águas Residuais1 2.5 - Pequenas Obras de Retenção de SedimentosComponente 3 - Infra-estrutura HldricaSub-componente 3.1 - Obras de Conservação e Reabilitação de Estruturas Existentes3.1.1 - Programa de Conservação e Reabilitação da Infra-estrutura Hidrica EstadualSub-componente 3.2 - Novas Estruturas Hidricas3.2.1 - Construção de Obras de A pliação da Capacidade de Sistemas Adutores ExistentesSub-componente 3.3 - Programa "Agua de Beber'*33.1 - Construção de Obras Hidroambientais3.3.2 - Programa de Manutenção e Ampliação da Rede de Dessalinizadores3.3.3 - Implantação de Sistemas de Abastecimento de Água em Pequenas ComunidadesSub-componente 3.4 - Projeto Piloto de Modernização de Perímetro Irrigado3.4.1 - Recuperação e Modemização de Perímetros IrrigadosComponente 4- Gerenciamento do Programa4.1 - Unidade de Gerenciamento do Programa4.2 - Sistemática de Monitoramento e Avaliação do Programa4.3 - Apoio à Preparação da Segunda Etapa do Programa1 4.4 - Plano de Divulgação e Comunicação Social do Programa

1 3. FUNDAMENTOS DA POLíTICA DE REASSENTAMENTO INVOLUNTÁRIO

A política de reassentamento involuntário do Programa de DesenvolvimentoSustentável e Convivência com o Semi Árido Potiguar terá por meta, garantir a1 recomposição da qualidade de vida das famílias afetadas pelo empreendimento,tanto no aspecto físico, perda de moradia, como em outros aspectos, como perdade rendimentos financeiros (interrupção de atividades produtivas), perdas da1 quebra da rede de apoio social, das relações de vizinhança.

Para isto determinado fundamentos deverão nortear à sua elaboração:

* minimizar o número de imóveis a serem desapropriados. Os estudos eprojetos realizados até o momento não indicam a necessidade de relocaçãode pessoas. No entanto, quando da realização dos projetos executivos os

W TC/1R 6

l~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~1 -~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

601VEUNo%IE TODOS

mesmos deverão buscar soluções que viabilizem a implantação dos serviços1 e que concomitantemente necessite do menor número de relocações.

* garantir a oferta de diferentes opcões de atendimento. O Programadeverá oferecer diferentes opções de atendimento à população afetada, istose deve, porque as famílias possuem realidades diferentes e, portantonecessitam de soluções diferentes.

* garantia da melhoria ou da manutenção das condições de moradia. Asmoradias a serem ofertadas para o reassentamento deverão atender aocritério de habitabilidade, e devem ser compatíveis com a realidade local.

l e garantia da possibilidade de manutenção da renda. As famílias quetiverem suas atividades produtivas interrompidas ou reduzidas em função daalteração do "status quo" existente anterior a obra deverão ser compensadaspor estas perdas, de forma a permitir-lhes que possam reconstruir suas vidasem menor tempo possível;

* garantia de pagamento das indenizações pelo valor de reposição doimóvel incluindo todas as benfeitorias realizadas. Os laudos de avaliação1 deverão contemplar o levantamento de todos os imóveis afetados inclusivetodas as benfeitorias realizadas pelo seu possuidor indiferente da naturezadas mesmas, devendo ser avaliadas pelo método do valor de reposição. Opagamento deve ser antecipado ou no mínimo concomitante a desocupaçãodo imóvel;

* garantia da oferta de serviços sociais, como por exemplo: educação,saúde, transporte público, etc.:

* busca permanente da minimização dos impactos sociais e/ouambientais sobre a população.

1 4.PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DEREASSENTAMENTO INVOLUNTÁRIO

Havendo necessidade de relocação de população será necessário elaborar umPlano de Reassentamento Involuntário. O Plano deverá ser elaborado paraintervenção que demande relocação e sempre baseado nos princípios norteadores1 da Política de Reassentamento descrita neste documento.

Neste capítulo, apresenta-se um breve roteiro para elaboração deste Plano.

1 O trabalho de reassentamento deve ser sempre executado por equipeinterdisciplinar composta por profissionais nas seguintes áreas: ciências sociais,engenharia civil e ambiental, arquitetura e urbanismo, direito fundiário e urbano,antropologia.

E;j; I TCIBR1 -. ,o -- 1 X sItu3w$ 7

1

11OVEOXIDE TODOS

Tr.bIhndo pn v.k,

1 Importante: neste capítulo apresenta-se o conceito, a política e os procedimentosque serão adotados pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte quando daelaboração dos Planos de Reassentamento Involuntário para cada área deintervenção do Proqrama de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com oSemi Árido Potiguar.

Os procedimentos para preparação de um Plano de Reassentamento Involuntáriopodem ser divididos em 3 etapas distintas, constituindo-se assim um roteiro.

Esse roteiro pode ser dividido em Etapa 1 - Coleta de Dados, Etapa 2 -Planejamento e Elaboração da Política de Atendimento e Etapa 3 - Plano deAção.

1 No entanto, vale ressaltar que o envolvimento da população e de suas liderançasformais ou não deverão permear todo o processo de elaboração do Plano de

* Reassentamento Involuntário.

4.1 - Roteiro para elaboração de Plano de Reassentamento Involuntário:

1 ETAPA 1 - Etapa de Coleta de Dados 1 Planejamentoa. Estudo do Projeto de Intervenção 1 Definição da Poligonal de

Afetaçãob. Decreto de Utilidade Públicac. Cadastramento dos Imóveis e Famílias Afetadasd. Notificaçãoe. Pesquisa sobre o Perfil Sócio-econômico das Famílias Afetadas

* f. Cadastro Imobiliáriog. Estudo Domínio da Terrah. Estudo Documentação Pessoal1 i. Banco de Terras 1 Definição Modelo Parcelamento e

Habitacional1 j. Participação Comunitária

ETAPA 2 - Elaboração do Planok. Análise do Perfil Sócio-econômico das Famílias Afetadas1. Laudos de Avaliação e Análise da Avaliação dos Bens Afetadosm. Definição do Grau de Afetação - Quantitativa e Qualitativan. Definição da Política de Atendimentoo. Definição dos Critérios de Elegibilidadep. Participação Comunitária 1 Mecanismos de Reclamos

ETAPA 3 - Plano de Açãoq. Matriz Institucional

1~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~T/3<3$23 / w ICJI}R ~~~~~~~8

160VEH1í0yíE TOOOS

r. Orçamento;E s. Fonte de Recursos

A seguir apresentam-se considerações sobre a constituição de cada uma dasatividades acima enumeradas.

4.1.1 - ETAPA 1 - Etapa de Coleta de Dados / Planejamento

a. Estudo do Projeto de Intervenção 1 Definição da Poligonal de AfetaçãoNesta etapa deverão ser identificados os imóveis afetados e traçada a poligonaltopográfica de afetação.

b. Decreto de Utilidade Pública1 Definidas as poligonais de cada área será elaborado um decreto de utilidadepública para fins de desapropriação de todos os imóveis e benfeitorias inseridos

* na área definida pelas poligonais.

c. Cadastramento dos Imóveis e Famílias AfetadasTodos os imóveis e famílias afetados deverão ser cadastrados, cadastrocensitário. O cadastro deverá ser detalhado de forma a possibilitar à obtençãodos dados necessários à formulação da política de atendimento. Durante arealização do cadastro todos os imóveis afetados serão fotografados e1 numerados.

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte estabelecerá um canal decomunicação, junto as lideranças locais e a população afetada antes do iníciodesta atividade, de forma a garantir o acesso as benfeitorias e aos terrenos.

E O cadastro conterá no mínimo as seguintes informações:

* Quantos e quem são os ocupantes do imóvel;* Qual o vínculo familiar e/ou social entre eles;* Regime de ocupação do imóvel;* Regime de Utilização;* Identificar se há família sobre o mesmo teto;* Tempo de residência no imóvel;

Renda Familiar;Número de participantes na renda familiar;Sexo do chefe da família;Escolaridade dos ocupantes com destaque para os participantes narenda familiar;

* Atividade ocupacional;

lS~M < =}ICI3R1 -~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

GOVEU DE TODOSTrlh~ p. v.lkr

* Número de crianças, idosos e deficientes;o Tipo de combustível utilizado para o preparo de alimentos;* Participação em organização social.

1 O cadastro das pessoas afetadas será público e deverá estar disponível em localde fácil acesso para consulta pela população.

Por fim, é importante dizer, que o Governo do Estado do Rio Grande do Norteassume o compromisso, que havendo um intervalo superior a 2 anos entre aelaboração do cadastro e o início da negociação com as famílias o cadastro seráatualizado e deverá incorporar todas as alterações ocorridas. As pessoas que seinserirem na área neste tempo farão jus ao atendimento do Programa. Noentanto, aquelas que se inserirem na área após o cadastro não terão direito àscompensações, o que será amplamente divulgado.

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte buscará meios para que ocadastro seja realizado utilizando a metodologia do georeferenciamento, o quegarante uma maior precisão no controle dos dados e da ocupação da área.

1 d. Notificação

Concomitantemente ao cadastro, o Governo do Estado do Rio Grande do Nortefará a notificação das famílias sobre a sua afetação pelo Programa e quais sãoos procedimentos para alteração 1 ampliação do imóvel afetado e a qual órgãodeverá se reportar a partir desta data, bem como sobre a regra de atendimento a1 pessoas que se inserirem na área após o cadastro.

e. Pesquisa sobre o Perfil Sócio-econômico das Famílias Afetadas

1 Simultaneamente as atividades cadastramento e notificação o Governo doEstado do Rio Grande do Norte realizará uma pesquisa sócio-econômica dasfamílias afetadas que poderá ser realizada de forma censitária ou amostral a ser1 definida para cada área de intervenção em função da heterogeneidade dasfamílias e dos imóveis afetados. O importante é que o perfil seja delineado deforma a embasar a definição da política de atendimento.

1 f. Cadastro Imobiliário

O cadastro imobiliário ou a etapa de levantamento de dados para a elaboraçãodos laudos de avaliação será realizado concomitantemente as atividadescadastramento, notificação, pesquisa sobre perfil sócio-econômico das famílias1 afetadas.

TCIBR 10

1~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

1GOVIUNOPDE TODOS

T,.b.Ih.nd. p,- v-lo

E O cadastramento imobiliário será realizado para todos os imóveis e benfeitoriasexistentes independente de sua natureza (criatórios, hortas, atividade agrícola,1 pecuária, etc).

O cadastro imobiliário fornecerá no mínimo os seguintes dados:

1 * Numerar, fotografar todos os imóveis e que o número apareça na foto;* Elaborar croqui do imóvel com todas as medidas, de preferência

medidas externas;* Cadastrar toda e qualquer benfeitoria realizada pelo ocupante e/ou

proprietário, como por exemplo: muros, cisternas, fossas, hortas,pomares, canil, criatórios, etc.;

* Definir as medidas, limites e confrontações do terreno;* Cadastrar todo o serviço disponível na moradia, como, por exemplo,

água, luz, esgoto, telefone, pavimentação, etc.;* Descrever as condições topográficas e de localização;

Indicar o grau de afetação do imóvel pela obra, ou seja, indicar aposição da linha de off-set no croqui do imóvel;

1 Quando da realização do cadastro imobiliário o ocupante e/ou proprietário deveráacompanhar o levantamento.

1 g. Estudo Domínio da Terra

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte estudará a cadeia dominial dosterrenos relativos à área de intervenção e investigará a regularidade da posse daterra. Estes estudos são fundamentais para que se possa efetuar o processo dedesapropriação e reassentamento, bem como o processo de regularizaçãofundiária das famílias remanescentes.

h. Estudo Documentação Pessoal

1 Será também realizado pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte umestudo sobre se as famílias afetadas possuem os documentos pessoaisnecessários à efetivação de um processo de relocação, pois independente daopção da família, se créditos indenizatórios se opção pelo reassentamento, osdocumentos são necessários.

1 i. Banco de Terras 1 Modelo Parcelamento e Habitacional

Banco de Terras

-é -da*-Mq- TC/BR 11l 1, .", -

1~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

l

Identificar áreas disponíveis de forma a constituir um banco de terras paraatendimento ao Programa. Estas áreas deverão atender aos seguintescritérios:* Localizar-se o mais próximo possível ao atual local de moradia das1 famílias;* Ter disponibilidade de atendimento de infra-estrutura urbana ou rural,

conforme o caso;Topografia e solo adequados à implantação de parcelamento;

* Atender aos requisitos da legislação vigente.

1 Modelo de Parcelamento e Habitacional

As moradias a serem construídas pelo Governo do Estado do Rio Grande doNorte deverão atender à legislação urbanística e ambiental vigentes, e deverãoser dotadas de infra-estrutura. As moradias deverão ter tamanho compatívelcom o número de membros das famílias afetadas.

1 j. Participação Comunitária

A elaboração de um Plano de Reassentamento Involuntário deve ser fruto de um1 trabalho conjunto entre Governo, por meio de seus agentes promotores,entidades financiadoras e população impactada, quer positivamente quernegativamente. Sem essa interação não há como garantir que o Plano proposto1 seja além de factível realmente atenuador dos impactos ocasionados e quepossa proporcionar uma desejável melhoria de vida as famílias afetadas.

1 A participação comunitária deverá permear todo o processo.

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte manterá aberto durante todo oprocesso canal de comunicação social com as famílias afetadas para evitar que1 notícias sem fundamentos circulem e possam gerar angústia e intranqüilidadejunto às famílias. Este canal de comunicação é fundamental para todos osenvolvidos, pois estará sempre dirimindo dúvidas, esclarecendo e, sobretudotranqüilizando as famílias.

A relação poder público e comunidade em processo de reassentamento deve ser1 construída diariamente, pois participação comunitária é um processo e não umaação.

_ _ -«3,TC>I3R

1~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

1G0VENIOí3E TODOS

l1T-h p -1-

4.1.2 - ETAPA 2 - Elaboração do Plano

Concluída a etapa 1 - composta pela execução das 10 atividades anteriormentedescritas e que se caracterizam basicamente por trabalhos de campo e de1 recolhimento de dados inicia-se a etapa 2 que é caracterizada pela análise dedados e pela proposição da política de atendimento.

1 k. Análise do Perfil Sócio-econômico das Famílias Afetadas

De posse dos dados de campo o Governo do Estado do Rio Grande do Norteprocederá à elaboração dos gráficos e tabelas que permitirão a definição e aanálise do perfil sócio-econômico das famílias afetadas. O perfil é importanteinstrumento para a elaboração da política de atendimento, pois é por meiodeste instrumento que se pode aquilatar o grau de vulnerabilidade das famíliasafetadas.

1. Laudo de Avaliação 1 Análise da Avaliação dos Bens afetadosConcluída a etapa de cadastramento imobiliário o Governo do Estado do RioGrande do Norte executará os laudos de avaliação dos imóveis afetados.

O método de avaliação a ser adotado é o de reprodução do bem, não devendoser aplicado o coeficiente de depreciação por idade e estado de conservação doimóvel. Para adoção dos valores de avaliação deverá ser realizada uma pesquisa

J de preços junto ao setor de construção civil bem como uma pesquisa junto aomercado imobiliário, tanto urbano quanto rural, para o estabelecimento de

* parâmetros.

m. Definição do Grau de Afetação - Quantitativa e QualitativaCom a conclusão das atividades anteriores - itens k e 1 pode-se elaborar uma1 lista indicando o grau de afetação dos imóveis.

De inicio pode-se classificá-los em 2 categorias afetação total e parcial, os que1 se enquadrarem na categoria parcial será realizado um estudo mais detalhado,a fim de se identificar quais são os imóveis apenas tangenciados pela obra ouafetados em parte não significativa de sua estrutura e que, portanto, talvezpossam ser salvos da demolição e aqueles que ainda parcial necessitam serdemolidos, pois atinge parte relevante de seu todo.

Outra possibilidade que será estudada é a reconstrução da parte afetada1 dentro de uma possível área remanescente. Após esta análise mais detalhadaserá apurado o número real das relocações que demonstraram ser inevitáveis

* e imprescindíveis à implantação do Programa.

l M3 TIC/13R 13

1~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~1

6O*VENI DE TODOST,~Ihand p- -1le

l1 n. Definição da Política de Atendimento

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte de posse da base de dadosproduzida: Perfil sócio-econômico das famílias afetadas; Cadastro dos imóveise famílias afetadas; Laudo de avaliação 1 Análise da avaliação dos bensafetados; Estudo domínio da terra; Definição do grau de afetação; Atas dereuniões realizadas com as lideranças e comunidade; e nos Fundamentos daPolítica de Reassentamento definidos no capítulo 3, deste documento,realizará um processo de discussão que envolverá toda a equipe que esteve àfrente da elaboração desta base (grupo de reassentamento) além da presençade especialista em reassentamento involuntário para análise e proposição deensaios para a elaboração da política de atendimento.

1 Uma outra questão de grande relevãncia que merecerá reflexão, por parte dogrupo de reassentamento do Governo do Estado do Rio Grande do Norte é ofato de apesar das famílias estarem inseridas num mesmo contexto, isto não1 significa dizer que suas realidade e suas necessidade sejam exatamente asmesmas e por isto mesmo demandam soluções diferenciadas.

1 Portanto, é necessário que a Política de Compensação proposta contemplevárias opções de atendimento, de forma a oferecer soluções atendam osdiferentes perfis de composição familiar.

1 A política de atendimento tradicionalmente trabalha com 2 modalidadesbásicas de atendimento, aos posseiros diretos e/ou proprietários, que1 possuem algumas variantes:

v' Reassentamento;1 /v Indenização

A opção reassentamento apresenta as seguintes possibilidades:

/ Reassentamento em conjunto Habitacional - Os gestores do Programaconstroem unidades habitacionais com finalidade exclusiva dereassentar as famílias afetadas pelo Programa;

V Auto - Reassentamento - A família afetada buscará no mercadoimobiliário sua moradia. O que diferencia esta situação das demais éque a compensação terá uma parcela de incentivo e a aquisição damoradia será monitorada pela Prefeitura a fim de que a família se insira

i no mercado formal de habitação.V Reassentamento Cruzado - Esta modalidade se aplica a situações

bastantes especificas, pois só é possível quando determinada família1 afetada negocia com outra família não afetada, ou seja, a família afetadaICIBR13 CNR 14

T,lh_Id p~ -1-c

passa a residir na moradia da não afetada e a não afetada se engaja no1 programa de reassentamento dentro das modalidades ofertadas.

l A opção indenização apresenta as seguintes possibilidades:

V Indenização com Compensação - Nesta modalidade é realizado opagamento dos créditos indenizatórios apurados pelo laudo de avaliaçãoacrescido da parcela de compensação, referente às perdas nãomensuráveis.

/ Indenização Monitorada ou Auto - Reassentamento - Ver descriçãoAuto - Reassentamento.

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, no momento da elaboração da1 política de atendimento para cada área de intervenção considerará todas asopções postas e outras que na ocasião se mostrarem factíveis e que atendam1 aos fundamentos descritos no capítulo 3, deste documento.

Além disto, todas as famílias afetadas poderão retirar todo o material dasmoradias a serem demolidas que desejarem.1 Quanto ao processo de mudanças das famílias o Governo do Estado do RioGrande do Norte poderá efetuá-las sem ônus para os afetados ou então

* pagará as famílias, um valor pré-estabelecido referente à mudança.

Quanto aos posseiros indiretos (inquilinos e cedidos) o grupo dereassentamento do Governo do Estado do Rio Grande do Norte de posse dabase de dados deverá estabelecer os critérios de atendimento aos mesmos.

Quanto às pessoas que desenvolvem atividades produtivas e que terão deencerrá-las em função do Programa, estas também deverão ser compensadaspelo Programa.

Esta categoria de afetados apresenta alta complexidade de análise, pois se pode1 deparar com atividades regulares ou formais e atividades informais. As atividadesirregulares não serão objeto de compensação, por atividades irregulares são asconsideradas ilícitas e consideradas como contravenção.

As atividades produtivas formais terão seus valores apurados de acordo com ol previsto pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Para as atividades não formais o Governo do Estado do Rio Grande do Norteadotará metodologia própria de apuração de valores que levará em conta os

13 wTC/ABR 15

1~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~1

l E~~~~~~~~~~~~~OVEENO DE TODOS

li~~~~~~~~~~~~~~~~~~P

critérios técnicos devidamente adaptados à realidade local, para isto contará coma orientação de especialista na matéria.

o. Definição dos Critérios de Elegibilidade1 Definida a Política de Atendimento resta estabelecer os critérios de elegibilidadepara sua aplicação.

1 O critéro de elegibilidade está relacionado ao grau de afetação, a permanênciaou não na área no momento do cadastro e aos direitos formais pela terra.

Em função do grau de afetação pode-se classificar: afetação total e afetaçãoparcial, ainda podendo ser direta e indireta e quanto à permanência na área emocupante e não ocupante e quanto ao direito sobre a terra em proprietário e

l posseiro.

Vale ressaltar, que o anexo deste documento apresenta um glossário que visa

l dirimir dúvidas sobre a terminologia utilizada neste documento.

Portanto, quando da realização dos Planos de Reassentamento Involuntárioespecíficos para cada uma das áreas de intervenção o grupo de reassentamento1 deverá estudar e propor as categorias de elegibilidade do projeto.

p. Participação Comunitária 1 Mecanismos de Reclamos

i A Participação Comunitária foi abordada no item j - Etapa 1 e conforme foi ditoesta atividade não é uma ação. e sim um processo. O reaparecimento deste itemnesta etapa de trabalho tem apenas a finalidade de re-afirmar que todo oa processo em todas as etapas será executado com o envolvimento dacomunidade.

l4.1.3 - ETAPA 3 - Plano de Ação

Uma vez definida e estabelecida à política de compensação a ser implementadapelo Plano de Reassentamento Involuntário é necessário que seja apresentado oplano de ação. O plano de ação tem por objetivo ordenar as atividades propostasdando-lhes cronologia, definindo as fontes e o volume dos recursos necessáriospara sua realização bem como o papel de cada agente envolvido.Todos os Planos de Reassentamento Involuntário a serem elaborados, um paracada área de intervenção, deverão ter seu Plano de Ação que serão compostos dosseguintes instrumentos: Matriz institucional, Cronograma, Orçamento, Fonte deRecursos.

lo / S êM TC/B3R

1

Eoo DE TODOST~.I.h.nd.

Il ANEXO 5

1 FICHAS DE INSPEÇÃO AMBIENTALBARRAMENTOS

lI

111l1

E C SA ~I.,TCIBR

lINSPEÇÃO-DE RESERVATÓRIOS PARA ANLISE DE MEIO AMBIENTE

1 , ORGÃO EXECUTORw | ~~~~SERHID | *(

Obra | 6VENIEODE TODOS1 | Açude Belduegra Usos: irngação e abastecimento animal Tii,lJb p'J sicr

C S TCAI R

INSPECÃO DE RESERVATÓRIOS PARA ANALISE DE MEIO AMBIENTE

DADOS GERAIS - CONDIÇÃO ATUAL:1 - Barragem: Açude Belduegra

2 -Coordenadas 9 05S45'

3 -Municipio/Estada /RN

4 -Vistoriado por:

5 -Cargo:

6 -Data da Vistoria: Vistoria NO:7 - Cota atual do nivel d'água:

8 - Bacia:

9 - Propietário/Adm. Regional:

10- Uso da água:

11. População atendida:

Legenda:

* SITUAÇ,CÃO: |MAGNITUDE: NíVEL DE PERIGO: (NP)| NA - E~~W ste item Não é Aplicãvel 1I - Insignificante O - Nenhum

NEEo-Anmalia Não Existente P - Pequena 1 - Atenção_ ~~~~~PV - Anomaliaconstada pela Primeira Vez M - Média 2 - Alerta

D ZS -Anomalia Desapareceu G - Grande 3 - Emergência* ~~~~~I -Anomalia Diminuiu

PC - Anomalia Permaneceu Constante_ ~~~~AU - Anomalia Aumentou

Ni - Este item Não foi Inspecionado (Justificar)

l MAGNITUDE:* 1 - Insignificante: Anomalia que pode simplesmente ser mantida sob observação pela

Administração Local.o* P - Pequena: Quando a anomalia pode ser resolvida pela própria Administração Local.o M - Média: Anomalia que só pode ser resolvida pela Administração Local com apoio da

Administração Regional.* G - Grande: Anomalia que só pode ser resolvida pela Administração Regional com apoio da

Administração Central.NÍVEL DE PERIGO:* O - Nenhum: não compromete a segurança da barragem, mas que pode ser entendida como descaso

e má conservação.* * 1 - Atenção: não compromete a segurança da barragem a curto prazo, mas deve ser controlada e

monitorada ao longo do tempo.* 2 - Alerta: risco a segurança da barragem, devem ser tomadas providências para a eliminação doE problema.* 3 - Emergência: risco de ruptura iminente, situação fora de controle.

G:\Equipe de Trabalho\Márcia\RN\Arquivos Técnicos_CC1033\Avaliaçc,o_Ambientar\RAA\RAA_Versao_Final\Anexol\Anexo5\Fichas del | Página 1 Campo Barragens_Ambiental\Belduegra_Rev2.xls

)NSP 0 DE RESERVATÓRIOS PARA AMAUSE DE MEO AMBIENTE

1 -ORGÃO EXECUTOR

| | ~~~~SERHID|

Obra GOVERNO DETODOSAçude Belduegra Usos: irngação e abastecimento animal 1

1 LICENCIAMENTO AMBIENTALBarragem/Obra: Licença/CondiconantesVer anexo IDEMA1 Reservatório: Licença/Condiconantes

2 -FAIXA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL2.1 -Situação Fundiária:Propretános ou detentores de posse a anos

Comentários/Sugestões para regularização ambienta]

2.2 -Condições de Uso e Ocupação (Quantificar e descrever)> Agrculturarripo: Subsistencia Irrigada Sim/aprox. 1O proprietários Sequeiro SimComentãrios/Sugestóes para regularização ambientalIrrigação de salvação de pequeno porte -área montante.

>- Oculpação Domiciliar.Concentrada: Pontual Intermediária

Identificadas duas casas na APP de 1 00m.

>- Infra-estrutura de água: Não > Infra-estrutura de esgoto. Não* comentários/Sugestões para regularização ambiental

Não há sistema público de água e esgoto. A água é oriunda de cacimbas e cisternas. Utilizam a solução individual com fossascomo solução de para o esgotamento sanitário.>*Piscicultura: Tanques redes: Viveiros: NãoPesca interior: Não Cultivo de camarões: NãoPesca artesanal : Pequena escala Colônia de Pescadores: NãoComentários/Sugestões para regularização ambientalExiste a prática da pesca de `bater" (encurralar os peixes pelo eco da pancada na água), ilegal e eleva a turvidez

>- Cobertura vegetal : >Vegetação nativa * PastosComentários/sugestões para regularização ambiental

>- Atividades Pecuárias >Vacarias: Sim >Animais soltos: SimComentários/sugestões para regularização ambientalAnimais com acesso a água.

>- Recreação : (discriãooetipo) baineário >Banhos: Sim >Esportes: Não* Comentários/sugestões para regularização ambiental

Existe aos fins de semana atividade de laser no Baineário do Paulo (pequena edificaç;ão com bar) atividade de pequena MAGNITUDE

>- Mineração Não >Industrial: >Artesanal.> Extração de areia : Não > Extração de outro mineral : Não

Comentários/sugestões para regularização ambiental.

> Outros usos e oculpações: Não existeComentários/sugestões para regularização ambienta]

1

G:\Equipe de Trabalho\Márcia\RN\Arquivos_Técnicos_CC1033\Avaliação_Ambiental\RAA\RAA_Versao_FinaMAnexol'Anexo5\Fichas de1X Página 2 Campo Barragens_Ambiental\Belduegra_Rev2.xis

]INSPEÇAO DE RESERVATÓRIOS PARA ANAUSE DE MEIO AMBIENTE

1 -ORGÃO EXECUTOR* | ~~~~SERHID | p + j

Obra 1 60VEFNOIDE TODOSAçude Belduegra Usos: irrigação e abastecimento animal I T pbrlh-dnrr

3 -QUALIDADE DAS ÁGUAS3.1. Dados de qualidade/PadrõesPor informações dos moradores locais a água é boa para animais e plantas. Não bebem água do açude

3.2 -Tendencia a salinização:Ocorrència de carnaubais que indica a presença de solos com potencial de liberação de sais (ver carta solos)

Comentários/sugestões para regularnzação ambiental

Analisar os dados das análises de água da SERHID-l

3.3 -Tendência a eutrofização :(cor escura excesso de vegetaçõo)Presença de vegetação aquática, coloração e turbidez da água aponta para eutofhzação, confirmada por dados de laboratóro.

Comentários/sugestões para regulanzação ambiental* |Ver análises de água da SERHID

>--Vegetação aquática :(tipo e quantidade aprox.)Há

> -Presença-de animais e peixes mortos :(tipo e quantidade aprox.)Não há

3.4 -Aspectos de Baineabilidade / Padrões :(Compatibilidade com os usos atuais)Próximo do sangradouro com restrções e sem restnções na área da barragem e no baineáno, verificação pelo aspecto fisico

Comentários/sugestões para regularização ambiental

4 -ÁRAEAS DE VASANTES qMONTANTE DO RESERVATÓRIO)4.1 -Forma de associação:Não

4.2 -Situação Fundiária: (Títulos de terra e forma de ocupação)Antigos propretário e detentores de posse.

5 -PASSIVOS AMBIENTAIS ( RESERVATÓRIO)> Desmatamento:1 Comentários/sugestões para regularização ambientalDesmatamento da Caatinga de magnitude média e em parte ocupada por pastagem.

>*Erosão:Comentários/sugestões para regularização ambiental .1 Não. Nada significativo.

>Jazidas ou empréstmosComentários/sugestões para regularização ambientalNão há

> Locais de Bota-ForaI Comentários/sugestões para regularização ambientalNãohá

> Fontes de Poluição: (Descrever)Agua servida da cidade de Parau, que lança seus dejetos dqelamente ao solo que escorre aprox. 500m em direção ao açude1 * Poluição da água ou do solo por esgotos. (Descrever / doméstico ou industral)Lixão de Parau a N -500m de um afluente do açude e despejo de águas servidas de Paraú a cerca de 600 m

* , Poluição da água ou do solo por dessalinizadores: (Descrever 1 doméstico ou industrial)Não.

G:\Equipe de Trabalho\Márcia\RN'Arquivos_Técnicos_CC1033\Avaliaçcão_Ambiental\RAA\RAA_Versao_FinaM\Anexol\Anexo5\Fichas deX Página 3 Campo Barragens_Ambiental\Belduegra_Rev2.xis

NSPEM ÃO DE RE8EIVAt 0RIOS PARA ANAUSE DE MEIO AMBIENTE

1 -ORGÃO EXECUTOR* | SERHID

Obra 1 o DETODOSAçude Belduegra Usos: irngação e abastecimento animal Trb..ndo l

* Poluição do ar: (Descrever 1 doméstico ou industrial)Não há

C omentãriossugestões para regularização ambiental

1 6 -DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HIDRICA: (Ocorrência e possibilidades)> Ver Secretara de Saúde

Comentários/sugestões para regularização ambiental

7 -ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO: (Ocorrência e possibilidades)

| > Não há operação sistemática, há apenas monitoramento do nível da água.

Comentarios

Sr Paulo é quem abre a tomada d'água, galena de diâmetro 150mm

8 -OCUPAÇÕES A JUSANTE DA BARRAGEM: (Ocorrência)

Ocupações urbanas> Não há

Usos da águaIrrigação de pastagem e culturas de subsisténcia.Comentáriosisugestões para regularização ambiental.

1 11 Data

José Maria de Lima Gomes Antonio José de Lima Neto Cláudio Vinicius Trigueiro VidalCREAiCE 3192-D CREAtRN296-D CREAtBA46170-D

| ~~~~G:\Equipe de Trabalho\Márcia\RN\Aquivos_Tecnicos_CC1033\Avaliação~_Ambientai\RA\RAA_Versao_Finai nexol\Anexo5\Fichas dePágina 4 Campo Barragens_Ambiental\Belduegra_Rev2.xis

1~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

1INSPEÇAO DE RESERVATÓRIOS PARA ANAUSE DE MEIO AMBIENTE

1 -ORGÃO EXECUTOR| | ~~~~SERHID

Obra | 60VEINODE TODOSAçude Belduegra Usos: irgação e abastecimento animal T.blh.,k,

óRGÃO EXECUTOR

_M | Ver anexo IDEMA Programa semi ándo Potiguar

Obra o Rec Infra-estrutura

9 - LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO

1

1

10. MAPA DO RESERVATóRIO

1

11

Data José Mana de Lima Gomas CIS 150117CRENCE 3192-D

G:\Equipe de Trabalho\Márcia\RNtArquivos Técnicos_CC1033'Avaliaçao_Ambiental\RAA\RAA_Versao_FinaMnexol\Anexo5\Fichas de1 Página 5 Campo Barragens Ambiental\Belduegra_Rev2.xis

SPE3O DE RESERVTR PARA A LE DE MEIO AMBIENTE

I -ORGÃO EXECUTORSERHID

Obra 601VERINO DE TODOSAÇUDE PÚBLICO BREJO T.blh~ p,, -1---

INSPECÃO DE RESERVATÓRIOS PARA ANÁLISE DE MEIO AMBIENTE

1 DADOS GERAIS -CONDIÇÃO ATUAL:1 -Barragem:

2 -Coordenadas1 3 -MunicipiolEstada IRN

4 -Vistoriado por:

5-Car o:

6 - Data da Vistoria: Vistoria N0:

* 7 - Cota atual do nível d'água:

8 - Bacia:

9 - Propietário/Adm. Regional:10- Uso da água: Irrigação e abasteciemento animal

11. População atendida: l

Legenda:

SITUAÇÃO: NMAGNITUDE: NíVEL DE PERIGO: (NP)NA - Este item Não é Aplicável 1 - Insignificante O - NenhumNE -Anomalia Não Eistente P - Pequena 1 -AtençãoPV- Anomaliaconstada pela Primeira Vez M - Média 2- AlertaDS - Anomalia Desapareceu - rande 3 - EmergênciaDl -Anomalia DiminuiuPC -Anomalia Permaneceu ConstanteAU -Anomalia Aumentou1 ~~~~~~NI - Este item Nao foi Inspecionado (Justificar)

1 MAGNITUDE:

* 1 - Insignificante: Anomalia que pode simplesmente ser mantida sob observação pelaAdministração Local.1 * P - Pequena: Quando a anomalia pode ser resolvida pela própria Administração Local.

* M - Média: Anomalia que só pode ser resolvida pela Administração Local com apoio daAdministração Regional.

* G - Grande: Anomalia que só pode ser resolvida pela Administração Regional com apoio daAdministração Central.

NÍVEL DE PERIGO:* O - Nenhum: não compromete a segurança da barragem, mas que pode ser entendida como descaso

e má conservação.1 * 1 - Atenção: não compromete a segurança da barragem a curto prazo, mas deve ser controlada emonitorada ao longo do tempo.

* 2 - Alerta: risco a segurança da barragem, devem ser tomadas providências para a eliminação do1 problema.o 3 - Emergência: risco de ruptura iminente, situação fora de controle.

1G:\Equipe de Trabalho\Márcia\RN\Arquivos Técnicos_CC1033\Avaliação_Ambiental\RAA\RAA_Versao_Final\Anexol\Anexo5\Fichas de1 Página 1 Campo Barragens Ambiental\Brejo_Rev2.xis

0NSPEÇ0Ao DE RESÊRVATRIOS PARA ANALISE DE MEIO AMBIENTE

1 -ORGÃO EXECUTOR

* | ~~~~SERHID

Obra | OOVDOY DE TODOSAÇUDE PÚBLICO BREJO j T,Jbaih4d l

1 LICENCIAMENTO AMBIENTALL Barragem/Obra: Licença/Condiconantes

1 Reservatóroo: Licença/CondiconantesVer doc IDEMA

2 -FAIXA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL1 2.1 -Situação Fundiárla:Antigos Minifúndios ou detentores antigos de posse desde a construção. Identificadas 10 edificações na APP de 1 00m.

Comentários/Sugestões para regularização ambiental

2.2 -Condições de Uso e Ocupação (Quantíficar e descever)> Agricultura/Tipo: Subsistência Irrigada: Sim Sequeiro: SimComentários/Sugestões para regularização ambienta]_Irigação de salvação de pequeno porte

> Oculpação Urbana: DomiciliarConcentrada: Pontual: Intermediária:

Dispersa distribuição domiciliar rural.

* Infra-estrutura de água: Não > Infra-estrutura de esgoto: Não1 ComentárioslSugestôes para regularização ambientaiUtilizam fossa e latrinas (FNS) e o abastecimento de água é oriundo de cacimbas e poços da região.

>Pisicultura: Tanques redes: Viveiros:Pesca intenor Cultivo de camarões:Pesca artezanal: Colônia de Pescadores:ComentárioslSugestâes para regularização ambientalPesca artezanal de poucos pescadores

* * Cobertura vegetal : >Vegetação nativa: >Pastos:Comentários/Sugestões para regularização ambientalRecuperar a vegetação degradada com especimes nativas,

> Atividades Pecuárias >Vacarias: >Animais soltos:|Comentãrios/Sugestóes para regularização ambiental:Pequena atividade de subsistencia pecuárna com animais soltos

> Recreação : (discrição e tipo) > Banhos: Sim > Esportes:1 | Comentários/Sugestôes para regularização ambientalNão possuem balneários instalados. A população usa para banhos nos finais de semana na área do sangradouro.

> Mineração . >Industrial: >Artesanal:> Extração de areia: > Extração de outro mineral

ComentárioslSugestões para regularização ambientalNão há

> Outrosl usos e oculpações:Comentários/sugestões para regularização ambientalNão identificados

11

G:\Equipe de Trabalho\Márcia\RN\Arquivos_Técnicos_CC1 033\Avaliação_Ambiental\RAA\RAA_Versao_FinaIfAnexol\Anexo5\Fichas de1 Página 2 Campo Barragens Ambiental\Brejo_Rev2.xis

INSPEÇÃO DE RESERVATÓRIOS PARA ANALSE DE MEIO AMBIENT

1 -ORGÃO EXECUTORSERHID

ObraGOE PEO SAÇUDE PÚBLICO BREJO | bOIh..ODO DOS

3 -QUALIDADE DAS ÁGUAS3.1. Dados de qualidade/PadrõesÁgua salobra e pesada sendo considerada boa pelos moradores.

3.2 -Tendência a salinização:Foram identificados carnaubais em áreas submersas, indicando a presença de solos salinos.

Comentârios/Sugestóes para regulanzação ambiental

1 3.3 -Tendéncia a eutrofização :(cor escura excesso de vegetação)Foi observada a presença discreta de vegetação aquática.

Comentários/Sugestôes para regularização ambiental

> -Vegetação aquática :(tipo e quantidade aprox.)Há em pequena quantidade

>-Presença-de animais e peixes mortos :(tipo e quantidade aprox)Não há

3.4 -Aspectos de Baineabilidade / Padrões :(Compatibilidade com os usos atuais)Razoável1 Comentários/Sugestóes para regularização ambiental:

4 -ÁRAEAS DE VASANTES (MONTANTE DO RESERVATÓRIO)4.1 -Forma de associação:Não há organização formal

4.2 -Situação Fundiária: ( Títulos de terra e forma de ocupação)Antigos proprietários e detentores de posse remanescentes da construção.

5 -PASSIVOS AMBIENTAIS ( RESERVATÓRIO)> Desmatamento:1 Comentános/Sugestoes para regularização ambiental

Aproximadamente a metade da área foi deslocada para o aproveitamento de lavoura de subsistência e forragem

l ErosãoComentários/Sugestôes para regularização ambientalNão observada

>Jazidas ou empréstimos .ComentáriosiSugestôes para regularização ambientalNão observada

* Locais de Bota-ForaComentários/Sugestóes para regularização ambientalNão observada

* Fontes de Poluição : (Descrever)Não há localidades ou aglomerados urbanos no entorno de 1 . do açude.> Poluição da água ou do solo por esgotos: (Descrever 1 doméstico ou industral)Não Identificado

> Poluição da água ou do solo por dessalinizadores: (Descrever 1 doméstico ou industnal)* Não identificado

G:\Equipe de Trabalho\Márcia\RN\Arquivos_Técnicos_CC1033\Avaliação_Ambiental\RAA\RAA_Versao_FinaIAnexolM\nexo5\Fichas de1 Página 3 Campo Barragens Ambiental\Brejo_Rev2.xis

ISPEÇ;Ao DE RESERVATÓRIOS PARA ANAUSE DE MEIO AMBIENTE

1 -ORGÃO EXECUTOR

| | ~~~~SERHID |

Obra 1 6OVERI1NO DE TODOSAÇUDE PÚBLICO BREJO [ rrb.dndor lIr

> Poluição do ar: (Descrever ! doméstico ou industnal)Não identificado1 Comentãrios/Sugestões para regularização ambiental

6-DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HiDRICA: (Ocorrência e possibilidades)

Comentários/sugestões para regularização ambiental

7 -ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO (Ocorréncia e possibilidades)1 * SERHID, sem monitoramento

Comentários1 Não existe vigilància nem operador local, uma vez que não há tomada d'água.

1 8 -OCUPAÇÔES A JUSANTE DA BARRAGEM: (Ocorrência)

Ocupações urbanas>- Não existem

Usos da água

Comentários/sugestões para regularizaÇão ambiental

1Data

José Mana de Lima Gomes Antonio José de Lima Neto Cláudio Vinicius Trigueiro Vidal| (:Kt-S~~GIAUl: 311YZ-U UR~1 relt-AKNzt) U;Kt- A411fu11)

| ~~~~~G:\Equipe de Trabalho\Márcia\RN\Aquivos_Técnicos_CC1033\Avaliaç,ão_Ambiental\RAA\RAA_-Versao Finar\Anexol\Anexo5\Fichas deX ~~~~~~~ ~ ~ ~~~~~~~~~~Página 4 Campo Barragens_Ambiental\Brejo_Rev2.xis

CHbA~~~~~~~~~A 4ê1 7U-tJ~~~~~~~~~~~~~~~

` INSPEÇÃODERESERVATRIOS PARA ANAUSE DE MEIO AMBIENTE _ .-

I 1 ~~~~~ -ORGÃO EXECUTOR| ~~~~~SERHID.,S

Obra | GÕVIINÕXDETODOSAÇUDE PÚBLICO BREJO p.T -bk,h.n.o1

ORGÃO EXECUTOR

Programa semi árido Potiguar

|ObraIl

gbraVer doc IDEMA Rec Infra-estrutura

9- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO

11111 10. MAPA DO RESERVATÓRIO

1

111

Data José Maria de Lima Gomes CIS 1501171 CREA/CE 3192-D

G:\Equipe de Trabalho\Márcia\RN\Arquivos Técnicos_CC1i033\Avaliação_AmbientaI\RAA\RAA_Versao_Final\Anexol\Anexo5\Fichas dePágina 5 Campo Barragens Ambiental\Brejo_Rev2.xis

iNSPEÇÃO DE RESERVATÓRIOS PARA ANALSE DE MIOO AMBIENTE

1 1 -ORGÃO EXECUTOR

Obra G O0VERIiNODE TODOSCruzeta Tnbalhntb prs,

INSPECÃO DE RESERVATÓRIOS PARA ANÁLISE DE MEIO AMBIENTE

1 DADOS GERAIS -CONDIÇAO ATUAL:1 -Barragem:

2 -Coordenadas

3 -Município/Estada Cruzeta

4 -Vistoriado por:

5 -Cargo:

6 -Data da Vistoria: Vistoria NO:1 7 -Cota atual do nível d'água:

8 -Bacia:

19 - Propietário/Adm. Regional:

I10- Uso da água: Irrigação e abasteimento humano e animal

11. População atendida:

Legenda:

SITUAÇÃO: MAGNITUDE: NiVEL DE PERIGO: (NP)NA - Este item Não é Aplicãvel 1 - Insignificante 0 - Nenhum

E - Anomalia Não Existente P- Pequena 1-AtençãoPV- Anomaliaconstada pela Primeira Vez M -Média 2 - AlertaDS -Anomalia Desapareceu G - Grande 3 -Emergéncia

1I -Anomalia DiminuiuPC -Anomalia Permaneceu ConstanteAU -Anomalia Aumentou1 . Nl -Este item Não foi Inspecionado (Justificar)

1 MAGNITUDE:* 1 - Insignificante: Anomalia que pode simplesmente ser mantida sob observação pela

Administração Local.1 * P - Pequena: Quando a anomalia pode ser resolvida pela própria Administração Local.* M - Média: Anomalia que só pode ser resolvida pela Administração Local com apoio da

Administração Regional.* G - Grande: Anomalia que só pode ser resolvida pela Administração Regional com apoio da1 Administração Central.NIVEL DE PERIGO:* O - Nenhum: não compromete a segurança da barragem, mas que pode ser entendida como descaso

e má conservação.1 * 1 - Atenção: não compromete a segurança da barragem a curto prazo, mas deve ser controlada emonitorada ao longo do tempo.

* 2 - Alerta: risco a segurança da barragem, devem ser tomadas providências para a eliminação do1 problema.a 3 - Emergência: risco de ruptura iminente, situação fora de controle.

G:\Equipe de Trabalho\Márcia\RN\Arquivos Técnicos_CC1033\Avaliação AmbientalNRAA\RAA_Versao_Final\4nexol\Anexo5\Fichas de1 Página 1 Campo Barragens_Ambiental\Cruzeta_Rev2.xis

)MSPECK6DE RESERVATõFJOS PARA ANALISE DE M AMIET

* ~~~~1 -ORGÀO EXECUTOR

Obra G6VElN0XDETODOS1 | Cnuzeta

] 'rrab.lbdO rnCruzet

1 LICENCIAMENTO AMBIENTALBarragem/Obra: Licença/Condiconantes

Cruzeta Doc IDEMA -1 Reservatório: Licença/Condiconantes

2 -FAIXA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL1 2.1 -Situação Fundiária:Terra do DNOCS. Está em curso um processo de desmembramento Serão vendidas aos produtores.

Comentários/Sugestões para regulanzação ambientalNão existem edificações na faixa de 30m(trecho área urbana), que corresponde aproximadamente aos últimos 400 metros da ombreira esquerda. cercE

2.2 -Condições de Uso e Ocupação (Quantificar e descrever)> Agnculturafripo: Irrigada : Sim Sequeiro: Sim1 Comentários/Sugestóes para regularzação ambientalIdentificada baixa atividade agricola em sorgo, milho, feijão, batata e forrageiras.

> Oculpação Urbana : Ombreira esquerdaConcentrada: Sim. Proximo ao sangradouro Pontual : Sim Intermediária:

|Em parte do reservatório existe ocupação pontual e na ombreira esquerda perto do vertedouro existe a cidade de Cruzeta.

> Infra-estrutura de água: > Infra-estrutura de esgoto: O esgoto de Cruzeta é jogado in natura no corpo hidrco,Comentários/Sugestões para regularização ambiental à jusante da barragem, indo contribuir com o Aç. Passagem das Trairas.A CAERN trata a água captada no Aç Cruzeta e distribui a sede com 90% de cobertura

> Pisicultura . Tanques redes: ViveirosPesca interor: Sim, mas fraca. Cultivo de camarões:Pesca artezanal . Colónia de PescadoresComentários/Sugestões para regularização ambientalProduções: 2003: 7gt; 2004:64t; 2005: 500km/més. Existe pesca clandestina à noite, com captura de alevinos.A fiscalização, deixando de ser do DNOCS e passando para o IDEMA, gerou ineficiência no controle

> Cobertura vegetal . >Vegetação nativa: Pastos:Comentários/Sugestões para regularização ambiental

> Atividades Pecuárias . >Vacarias: Sim >Animais soltos SimComentârios/Sugestôes para regularzação ambientalO acesso para animais e çpvre1 * Recreação .(discrição e tipo) >Banhos: Sim > EsportesComentáriosiSugestões para regularização ambiental

> Mineração: >lndustnal: >Artesanal:> Extração de areia: > Extração de outro mineralQuando o nível baixa, se extrai aluvião para produção de cerâmica.Comentários/Sugestões para regularização ambiental.

> Outrosl usos e oculpações:Comentários/Sugestões para regularização ambiental1 Existem 5 cerámicas, a maiona a jusante da banragem.

G:\Equipe de Trabalho\Márcia\RN\Arquivos Técnicos_CC1033\Avaliação_Ambiental\RAA\RAA_Versao_FinaI\Anexol\Anexo5\Fichas de1 Página 2 Campo Barragens_Ambiental\Cruzeta_Rev2.xis

NSPEÇ AoDE RESERVATÓRIOS PAR AANALISE DE MEIO AMBIENTE

* ~~~~1 -ORGÃO EXECUTOR

Obra GO1ERNO^DETODOSCruzeta r. blb.mn-, p- -1

3 QUALIDADE DAS ÁGUAS3.1. Dados de qualidade/PadrõesCerca de 40% da população toma água do açude. 60% bebe água que vem de for a (Acari/S. José/ St Cruz), purificadas ou minerais.Água ligeiramente turva, com presença de aguapés (não abundante).

3.2 -Tendência a salinização:A água não é salgada. O tratamento normal é filtrada e ciorada. Quando a água está muito turva usa-se sulfato de alumínio pela CAERN

Comentários/Sugestôes para regularização ambientalAbastecimento: Total de casa. 2.000. Ligadas a rede pública 1838 residencias

3.3 -Tendência a eutrofização :(cor escura excesso de vegetação)Verificada a presença de aguapés em pequena quantidade.fi Comentários/Sugestâes para reguiarização ambiental

>-Vegetação aquática :(tipo e quantidade aprox)Presença de aguapés em pequena quantidade.

>-Presença-de animais e peixes mortos :(tipo e quantidade aprox.)

! 3.4 -Aspectos de Baineabilidade I Padrões :(Compatibíiidade com os usos atuais)

Com restrições devido à eutrofização e turbidez1 ComentáriosiSugestôes para regularização ambiental

4 -ÁRAEAS DE VASANTES (MONTANTE DO RESERVATÓRIO)4.1 -Forma de associação:Existe associação de usuário de água.

* 4.2 -Situação Fundiária : (Títulos de terra e forma de ocupação)

s -PASSIVOS AMBIENTAIS ( RESERVATóRIO)> Desmatamento:1 ComentárioslSugestóes para regularização ambiental.Quase 90% da área de vazante é desmatada havendo alta ocorrència de solos expostos e pontos de erosão .A existência de cerâmicas na região é um fator de desmatamento.> Erosão:Comentários/Sugestões para regularização ambiental

* Existe erosão que está assoreando o reservatbro.

>Jazidas ou empréstmos:1 Comentários/sugestões para regularização ambiental:

> Locais de Bota-ForaComentãrioslsugestões para regularizaçáo ambiental

> Fontes de Poluição (Descrever)A montante do Aç. Cruzeta há contribuições de esgof.õ de São Vicente e sede do município de Florania,como também contrbuição de matadouro, carga in natura.1 * Poluição da água ou do solo por esgotos: (Descrever / doméstico ou industrial)

1 * Poluição da água ou do solo por dessalinizadores: (Descrever ! doméstico ou industrial)

G:\Equipe de Trabalho\Márcia\RN\ArquivosjTécnicos_CC1033\Avaliação_AmbientaIRAA\RAA_Versao_Final\Anexol\AnexoS\Fichas de1 Página 3 Campo Barragens_Ambiental\Cruzeta_Rev2.xis

|NSPEÇAO DE REERVATÕRIOS PARA A~AUSE DE MEIO AMBIENTE

1 - ORGÃO EXECUTOR

Obra 1 00VEINOXDE TODOSL Cruzeta, T rblh.W. pr

> Poluição do ar: (Descrever / domésbco ou industrial)Não existe fonte de poluição do ar.1 Comentãriosisugestões para regularizaçâo ambiental

1 6 -DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HIDRICA: (Ocorrência e possibilidades)> No inverno ocorrem surto de diarréia, lotando os hospitais.Secretara de Saúde 84-34732355 (Virgínia)Prefeitura: 47322101 4732352(fax)Salete: Coordenadora de recursos financeiros. Está sendo feita uma pesquisa sobre saneamento nos municípios (secretaria de saúde)Comentáriosisugestões para regulareza,ão ambiental

7 -ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO (Ocorrência e possibilidades)> DNOCS E SERHID1~~~~~Comentários

8 -OCUPAÇÕES A JUSANTE DA BARRAGEM: (Ocorrência)

1 Ocupações urbanas

Usos da água1 Comentários/sugestões para regularizacão ambiental

Data

1 José Maria de Lima Gomes Antonio José de Lima Neto Cláudio Vinicius Trigueiro VidalOKtA/tE31v2-L eN NNt Zgb-U CH~4b11A4elu-U

1

G:\Equipe de Trabalho\Márcia\RN\Arquivos Técnicos_CC1033\AvaliaçãoAmnbientaI\RAA\RAA_Versao_Finaf Anexol\Anexo5\Fichas de1 Página 4 Campo Barragens_AmbientariCruzeta_Rev2.xis

UNSPEÇAO DERESERVATÓMOSPARAANAUSEDE MEIO AMBIENTE

1 1 - ORGÃO EXECUTOR

Obra | O NOVEINODETODOS1 | Cruzeta p1

ORGAO EXECUTOR1 o Programa semi árido Potiguar

Obra o Rec Infra-estrutura

l 9 -LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO

1 10. MAPA DO RESERVATÓRIO

U ~~~~ ~ ~~Data José Maria de Limna Gomnes CIS 1501 17* ~~~~~~~~~~~~~CREA/CE 3192-D

Z ~~~~G:\Equipe de Trabalho\Márcia\RN\Arquivos_Técnicos_CC1033\Avaliação~AmbientalRRM\RAA_Versao_Final\nexol\Anexo5\Fichas de

1

ll

l

1 aia5CmoBraesAbetlCueaRv.i1

1~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

lN8P,AO DE RESERVATõRIO8 PARA ANALISE DE MEIO AMBIENTE

I 1 1- ORGÃO EXECUTOR

SERHID

Obra | OOVIENO%I DTODOSAÇUDE PUBLICO NOVO ANGICOS i 1 lhindupr

TICM3R

INSPECÃO DE RESERVATÓRIOS PARA ANÁLISE DE MEIO AMBIENTE

DADOS GERAIS -CONDIÇÃO ATUAL:1 -Barragem:

2 -Coordenadas

3 -Municipio/Estada IRN

4 -Vistoriado por:

5 - Cargo:

6 - Data da Vistoria: Vistoria NO:

7 - Cota atual do nivel d'água:8 - Bacia:

9 - Propietário/Adm. Regional:

10- Uso da água: Irrigação e abastecimento animal e pesca11. População atendida:

Legenda:

SITUAÇÃO: MAGNITUDE: NíVEL DE PERIGO: (NP)NA -Este item Não é Aplicável I -Insignificante O - NenhumNE -Anomalia Não Existente P - Pequena 1 -AtençãoPV - Anomaliaconstada pela Primeira Vez M - Média 2 -AlertaDS -Anomalia Desapareceu G -Grande 3 -EmergênciaDl -Anomalia DiminuiuPC -Anomalia Permaneceu ConstanteAU -Anomalia Aumentou1 NI -Este item Não foi Inspecionado (Justificar)

MAGNITUDE:* 1 - Insignificante: Anomalia que pode simplesmente ser mantida sob observação pela

Administração Local.* P - Pequena: Quando a anomalia pode ser resolvida pela própria Administração Local.* M - Média: Anomalia que só pode ser resolvida pela Administração Local com apoio da

Administração Regional.* G - Grande: Anomalia que só pode ser resolvida pela Administração Regional com apoio da

* Administração Central.NíVEL DE PERIGO:* O - Nenhum: não compromete a segurança da barragem, mas que pode ser entendida como descaso

e má conservação.1 * 1 - Atenção: não compromete a segurança da barragem a curto pazo, mas deve ser controlada emonitorada ao longo do tempo.

* 2 - Alerta: risco a segurança da barragem, devem ser tomadas providências para a eliminação do1 problema.* 3 - Emergência: risco de ruptura iminente, situação fora de controle

1 G:\Equipe de Trabalho\Márcia\RN\quivos_Técnicos_CC1033\Avaliaçco_Ambiental\RAA\RAA_Versao_Finalnexol\Anexo5\Fichas dePágina 1 Campo Barragens Ambiental\Novo Angicos_Rev2.xisI~ ~ ~ ~ ~ ~ : E u p e T a a h \ á c a R w u v s T c i o _ C O 3 A a i ç o i b e t I R A R A V r a _ i a \ n x l A e o \ i h s d

NSPE AoDE RESERVATROS PAR ANAUSE DE MEIO AMBIENTE

* 1 -ORGÃO EXECUTOR

* SERHID > 2

Obra | GSVERI OIE TODOS1 | AÇUDE PUBLICO NOVO ANGICOS I pd

1 LICENCIAMENTO AMBIENTALBarragem/Obra : Licença/Condiconantes1 | Reservatório: Aç Publico Novo Angico Licença/Condiconantes

2 -FAIXA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL1 2.1 -Situação Fundiária:Em torno de 8 fazendas na APP (área rural) e cercade 40 edificações na área urbana localizada nas proximidades da ombreira esquerda.

Comentârios/Sugestões para regularização ambiental.

2.2 -Condições de Uso e Ocupação (Quantificar e descrever)> Agricultura/Tipo: Pecuária Irrigada Forragem Sequeiro: NãoComentários/Sugestôes para regularização ambiental.lIrigação por opersão em canhão do tipo salvação em forragem

> Oculpação Urbana:Concentrada : Cidade Angicos Pontual Intermediária:

I> Infra-estrutura de água: Sim * Infra-estrutura de esgoto Não1 Comentários/Sugestóes para regularização ambientalAgua Fomecida pela CAERN Há solução ndividual do esgoto por -- séptica As águas servidas são lançadas no terreno (ge

> Pisicultura: Tanques redes: ViveirosPesca interior Não Cultivo de camarões:Pesca artezanal: Sim Colónia de Pescadores:Comentários/Sugestôes para regularização ambiental

> Cobertura vegetal >Vegetação nativa: >*PastosComentários/Sugestões para regularização ambientalDesmatamento em quase toda a bacia hidráulica Existe + 50% de vegetação "CAATINGA' degradada

> Atividades Pecuánas . >Vacarias >Animais soltos SimComentários/sugestões para regularização ambientalPoucas unidades de va , ou sejl, 2 fazendas

> Recreação : (discrição e tipo) I>Banhos: Sim > EsportesComentáriosfsugestões para regularização ambientalBALNEÁRIOS ao lado do sangradouro (2 zonas) Água apresenta limpidaBALNEÁRIOS FLOR DE CACTUS E 2 BARES>- Mineração >Industrial 1>Artesanal Quebra de pedra para calçamento> Extração de areia > Extração de outro mineral

Comentários/sugestões para regularização ambiental.No bairro Cidade Nova existe mineração artesanal de 2(duas) pessoas.

>- Outros usos e oculpaçõesComentários/sugestões para regulaização ambiental

11

G:\Equipe de Trabalho\Márcia\RN\Arquivos-Técnicos-CC1O33\Avaliação~AmbientalRAA\RAA_Versao_Final\Anexol\Anexo5\Fichas de1 Página 2 Campo Barragens_Ambiental\Novo Angicos_Rev2.xls

INSPEÇÃO DE RESERVATÓRIOS PARA ANIE DE MEIO AMBIENTE

1 -ORGÃO EXECUTOR

SERHID

Obra 1 00 VIhE10N E TODOSAÇUDE PUBLICO NOVO ANGICOS Thblhndo p

3 -QUALIDADE DAS ÁGUAS:3.1. Dados de qualidade/Padrões

3.2 -Tendáncla a salinização:Água é pesada, turva e salobra (sal)

Comentáriosisugestões para regularização ambientalA turvidez é provocada possivelmente, conf Informações locais, pela prática ilegal de "8ATER com 'Tibungo"

1 3.3 -Tendáncia a eutrofização (cor escura excesso de vegetação)Não foi veificada vegetação aquática nem mesmo crescimento delas.

Comentários/sugestões para regularização ambiental

£ 1--Vegertação aquática :(tipo e quantidade aprox.)Não há.

*-Presença-de animais e peixes mortos :(tipo e quantidade aproxoNão há

1 3.4 -Aspectos de Balneabilidade / Padrões :(Compatibilidade com os usos atuais)

Com restnções

Comentários/sugestões para regularização ambiental1 Há lavagem de roupas e esgotos nas enchurradas e emi com acesso a água e utilização predatóna de pescadores.

4 -ÁRAEAS DE VASANTES zMONTANTE DO RESERVATÓRIO)4.1 -Forma de associação:

Não existe de forma organizada.

4.2 -Situação Fundiária: (Titulos de terra e forma de ocupação)Antigos proprietários

5 -PASSIVOS AMBIENTAIS ( RESERVATÓRIO)>- Desmatamento: 60% desmatamento de Caatinga. 40% com vegetação nativa e forrageiras1 | Comentáriosjsugestóes para regularização ambiental

*>ErosãoComentários/sugestões para regularização ambientalNão verificado de forma significativa.

*>Jazidas ou empréstmosComentârios/sugestões para regularização ambientalNão detectado.

> Locais de Bota-ForaComentáriosisugestões para regularização ambiental:1 Não detectado.

> Fontes de Poluição: (Descrever) Lavagem de roupa na rrgem esquerda do açude por toda manhã.

>- Poluição da água ou do solo por esgotos: (Descrever 1 doméstico ou industria,)e O esgoto dos bairros na margem esquerda, são lançados na bacia a menos de 500m, ---- de possuirem fossas industnais

>- Poluição da água ou do solo por dessalinizadores: (Descrever 1 domésbco ou industnal)Existe fábrca de LATICíNIO, a APASA, com esgoto lançado em tanque escovado a aproximadamente 500m.

G:\Equipe de Trabalho\Márcia\RNWquivos_Técnicos_CC1033\Avaliaç,ão_Ambientai\RAA\RAA_Versao_Final\Anexol\Anexo5\Fichas dePágina 3 Campo Barragens_Ambiental\Novo Angicos_Rev2.xis

INSPEçÃODE RESERVATÓRIOS PARA ANAUSE DE MEIO AMBIENTE

1 -ORGÃO EXECUTOR

SERHID | $, i;

Obra | GOVEIUOXIE TODOS1 | AÇUDE PUBLICO NOVO ANGICOS ir.b Ih.nd. rlk-r

> Poluição do ar: (Descrever 1 doméstico ou industral)

Comentârios/sugestões para regularização ambiental

Não há

£ ~~~~~~6 -DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HíDRICA :(Ocorrência a possibilidades)

Comentários/sugestões para regularização ambiental.

7 -ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA OPERAÇÀO E MANUTENÇÃO (Ocorrência e possibilidades)1*~ SERHID

Comentários£ . A Sec. Apicultura

1 8 -OCUPAÇÕES A JUSANTE DA BARRAGEM: (Ocorrência)

Ocupações urbanas> Não há

1 Usos da água

Comentáriosisugestões para regularização ambiental

Data José Maria de Lima Gomos.Htlurst 3192-D

I| ~~~~G:\Equipe de Trabalho\Mãrcia\RN\Xrquivos_Técnicos_CC1 033\Avaliaçcão_Ambiental\RAA\RAA_Versao_Final\Anexol\Anexo5\Fichas dePágina 4 Campo Barragens_Ambiental\Novo Angicios_Rev2.xIs

a~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

OlSPEÇÃO DÈ IESERVATÕOMOS PARA ANALISE DE MEIO AMBIENTE

t1 -ORGÃO EXECUTOR

* SERHID . | *-,e5 ~~~~~~~Obra 1OV.OI OOAÇUDE PUBLICO NOVO ANGICOS | `baIk.nd Ich

lRGÃO EXECUTOR

oPrograma semi árido Potiguar

Obra o Rec Infra-estrutura

l lg9 -LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO

a

10. MAPA DO RESERVATÓRIO

l

l ~~~~ ~ ~~Data José Maria de Llmna Gomro5 cis 1501 17CREA/CE 3192-D

» ~~~~~G:\Equipe de Trabalho\Márcia\RN\Arquivos Técnicos CC1033\Avaliação _Ambiental\RM\RAA -Versao Final\Anexol\Anexo5\ichas dew ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~Página 5 Campo Barragens_Ambiental\Novo Angicos_Rev2.xis

1~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

INSPEÇÃO DE RESERVATÓRIOS PARA ANAUSE DE MEIO AMBIENTE

1 . ORGÃO EXECUTORSERHID Pasae

Obra Passagem das Trairas | MV210DETODOS

INSPECÃO DE RESERVATÓRIOS PARA ANALISE DE MEIO AMBIENTE

DADOS GERAIS -CONDIÇÃO ATUAL:

1 - Barragem:

2 -Coordenadas:

3 -MunicípiolEstado: São José do Seridóa 4 -Vistoriado por:

5 -Cargo:

6 -Data da Vistoria: Vistoria N°:

7 -Cota atual do nível d'água:

1 8 -Bacia:

9 -Propietário/Adm. Regional:

10- Uso da água: Abastecimento Humano, de animais e Irrigação£ 11. População atendida:

Legenda:

SITUAÇÃO: MAGNITUDE: NíVEL DE PERIGO: (NP)NA -Este item Não Aplicável 1- Insignificante O -NenhumrNE -Anomalia Não Existente P -Pequena 1 -Atenção

PV -Anomaliaconstada pela Primeira Vez M -Média 2 -AlertaDS -Anomalia Desapareceu G Grande 3 -Emergência

Dl -Anomalia Diminuiu

PC -Anomalia Permaneceu Constante

AU -Anomalia Aumentou

l ~~~~~~Nl - Este item Não foi Inspecionado (Justificar)

MAGNITUDE:* 1 - Insignificante: Anomalia que pode simplesmnate ser mantida sob observação pela

Administração Local.o P - Pequena: Quando a anomalia pode ser resolvida pela própria Administração Local.* M - Média: Anomalia que só pode ser resolvida pela Administração Local com apoio da

Administração Regional.a C - Grande: Anomalia que só pode ser resolvida pela Administração Regional com apoio da

Administração Central.NÍVEL DE PERIGO:* O - Nenhum: não compromete a segurança da barragem, mas que pode ser entendida como descaso1 e má conservação.* 1 - Atenção: não compromete a segurança da barragem a c~rto prazo, mas deve ser controlada e

monitorada ao longo do tempo.* 2 - Alerta: risco a segurança da barragem, devem ser tomadas providencias para a eliminação do1 problema.* 3 - Emergência: risco de ruptura iminente, situação fora de controle.

lG:\Equipe de Trabalho\Márda\RN\Arquivos Técnicos_CC1033\Avaliação_Ambiental\RAA\RAA_Versao_Final\Anexol\Anexo5\Fichas de Campo1 Página 1 Barragens_Ambiental\Passagem das Traíras_Rev2.xis

~NSO DE RESERVATÕRIYO PARA ANALSE OE AO AMBIENTE

1 -ORGAO EXECUTOR

SERHID

Obra Passagem das Trairas | OVER E TODOS

1 LICENCIAMENTO AMBIENTALBarragem/Obra Licença/Condiconantes

Ver doc do IDEMAReservatóno: Licença/Condiconantes

2 -FAIXA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL2.1 -Situação Fundãriara:As primeiras informações locais são de que existem muitas propredades com escrdturas e são na maioria antigos poprietános.1Comentários/Sugestões para regularização ambiental:

2.2 -Condições de Uso e Ocupação (Quantificar e descrever):* Agricultura/Tipo: Irngada. Sim Sequeiro: SimComentârios/Sugestóes para regularização ambientalCulturas de batata, milho e feijão de sequeiro e principalmente forragem.

> Oculpação Urbana:Concentrada Pontual: Sim Intermediána

Existem 11 construções em alvenaria na faixa dos 100m dos quais 5 edificações na faixa dos 30m. Ocupação dispersa em tomo da baciahidráulica em tomo de aprox 54 edificações inclusive uma estação de tratamento de água da CAERN

> Infra-estrutura de água: * Infra-estrutura de esgoto:Comentários/Sugestóes para regularização ambientalRecebem esgotos de diversas cidades. Nas margens algumas casas têm fossa com sumidouro e outras não tem nenhuma instalação.Não existe sist. Público de água, os ribeirinhos utilizam cistemas.>Pisicultura: Tanques redes: Viveiros:Pesca intenor: Cutivo de camarões:Pesca artezanal : Sim Colônia de Pescadores Utilizam a pratica da salga do camarão,ComentárioslSugestóes para regularização ambiental lançando rejeita a margem.Pesca artesanal de peixe e camarão, turvando a água.

> Cobertura vegetal : >Vegetação nativa: *Pastos:Comentários/Sugestões para regularização ambiental

> Atividades Pecuárias : * Vacarias: *Animais soltosComentários/Sugestóes para regularização ambientalA barragem não é cercada e existe alguma atividade de criação de gado com animais soltos.

_ Recreação : (discrição e tipo) >Banhos: >Esportes:Comentarios/Sugestões para regularização ambienta]A barragem funciona também para laser com balneário em alguns trechos (sangradouro, apesar de em menor escala porque o balneário do Aç. Itansé mais perto de Caico e possui mais estrutura.> Mineração . >Industrial: >Artesanal:>Extração de areia: >Extração de outro mineral

Comentárioslsugestões para regularização ambientalNão existe.

> Outros usos e oculpaç ões:Comentários/sugestões para regularização ambiental1 Não foram identificadas

G:\Equipe de Trabalho\lárcna\RN\Arquivos Técnicos_CC1033\Avaliaçãoj_AmbientaI\RAA\RAA_Versao_Finai\tnexol\Anexo5\Fichas de Campo1 Página 2 Barragens_Ambiental\Passagem das Trairas_Rev2.xis

EINSPEÇÃO DE RESERVATÔRIOS PARA LISE DE MEIO AMBIENTE

1 -ORGÃO EXECUTOR

w |SERHID

Obra Passagem das Trairas | 10VEI'DE TODOS* 1 rblid ac

3 -QUALIDADE DAS AGUAS3.1. Dados de qualidade/PadrõesA qualidade varia periodicamente. Nos periodos de seca, com nivel baixo a qualidade baixa. No momento da visita a água apresentavacoloração escura, turbides alta e sinais de eutrofização, porem pequena quantidade de aguapes.

3.2 -Tendência a salinizaçlo:A água da barragem é "salobra" na percepção dos moradores locais.

Comentários/sugestões para regularização ambiental

3.3 -Tendlncla a eutrofização: (cor escura excesso de vegetaçãi)

Comentârioslsugestões para regularização ambientalAs casas das margens lançam água servida nos quintais e tem fossa e sumidouro para esgotos. A água do reservatório (açude)apresenta coloração escura e observou-se a presença de aguapés e samambaias na jusante do vertedouro. Existem contribuiçõesde industrias de marganna e sabão em Jardm do Seridó, a 30km do reservatório, na bacia hidrográfica. -> ver n°1> -Vegetaçáo aquática: (tipo e quantidade aproo>

Aguapés e samambaias d'água.

> -Presença-de animais e peixes mortos: (tipo e quantdade aproo>Observou-se a presença de gado em pequena quantidade, como também a presença de muitas garças.

3.4 -Aspectos de Baineabilidade 1 Padroes: (Compatibilidade com os usos atuai>Com restrição, devido à carga poluidora de cidades a elevada turbides da água.

Comentários/sugestões para regularização ambiental

4 -ARAEAS DE VASANTES (MONTANTE DO RESERVATÓRIO)4.1 -Forma de associação:Não identificado.a 4.2 -Situaçào Fundiãrla: (Títulos de terra e forma de ocupação)Segundo informações locais são antigos proprietária anteriores a construção da barragem, e possuem titulos da terra e registradas no INCRA)

5 -PASSIVOS AMBIENTAIS ( RESERVATÓRIO)£ * Desmatamento:Comentários/sugestões para regularização ambiental80% desmatado por culturas.

>*ErosãoComentárioslsugestões para regularização ambientalNão foi identificada a presença de erosões significativas.

>Jazidas ou empréstmos[ Comentários/sugestões para regularização ambientalNão foram identificadas

> Locais de Bota-Fora* Comentários/sugestões para regularização ambientalu Não foram identificadas

> Fontes de Poluição (Descrever) Cidades que contritMm com esgotos e poluição para o aç. P. Tra'ras:Em cada cidade ( Cruzeta, Jardim do Seridá, S. José do Sen"o e Parelhas ) de montante do P. Trairas existe um matadouro público que lançam.efluentes " in natura" no seus contribuintes ( em média abatem 4 bois por dia dado de S. J. de Seridó.1' Secretário de Acari: José Femandes informa 100% nivel de atendimento por esgoto publico com ETE padronizada.Secretário de Jardim do Seridó -Zé da Noie, informa:90% da população bebe água de um poço a uns 30 Km do Aç. P. Trairas na bacia hidrográfica. No inicio do ano houve uma grave ocorrência

de doenças díarréías, quando foi identfircdo um outro indi,e de contammação. A água é administrada por uma associação, problema resolvido pela CAERN85% de coleta de esgotos sem ETE que são lançados "in -natura`no no Cobra e Seridó.Na cidade de Parelhas há ETE para parte da cidadeoperada pela CAERN.Na bacia praticamente (significativa) não há atividade agricola por irrigação.Na cidade de S. J. do Seridó: o atendimento de esgotos é de 60% com tratamento primáno anaerbico e secundário por lagoa com tratamento ee eficiência insuficientes. 36% utilizam solução individual por por fossas o restante lançam a ceu aberto.Na cidade de Cruzeta após coleta são lançados no rio após o sangradouro do aç. Cruzeta sem nenhum tratamento. Aprox. 40% da cidade lançamseus esgotos ao solo que correm para a bacia.

G:\Equipe de Trabalho\Marcia\RN\Arquivos Técnicos_CC1033\Avaliação_Ambiental\RAA\RAA_Versao_Final\AnexoI\Anexo5\Fichas de Campo1 Página 3 Barragens_Ambiental\Passagem das Traíras_Rev2 xis

1 Õ iP~6DE RESEIWAT~W PARA A~E DE MEIO AMBENTE

Z ~~~~~1 -ORGÃO EXECUTOR1 |SERHID

Obra Passagem das Trairas | O1110 ETODOS

> Poluição da água ou do solo por esgotos: (Descrever 1 doméstico ou industrial)

> Poluição da água ou do solo por dessalinizadores : (Descrever 1 doméstico ou industrial)

> Poluição do ar: (Descrever / doméstico ou industrial)

Comentáriosisugestões para regularização ambiental

Não existe fonte de poluição do ar

I 8 -DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HIDRICA: (Ocorrência e possibilidades)Foram identificadas doenças diarréicas ( Echenchia coli) em São José do Seridó, provalvímente pós ingestão de água provenientedo poço amazonas captando às margens do reservatório -P. Traíras (Secretaria de Saúde Municipal de São José). Análise de água de 27105/2005detectou-se coliformes totais e Echerichia cobi em níveis improprios para o consumo.ComentárioslSugestóes para regularização ambiental

7 -ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO (Ocorrência e possibilidades)

SERHID

* ~~~~~~Comentários

8-OCUPAÇÕES A JUSANTE DA BARRAGEM: (Ocorrência)

Ocupações urbanas

Usos da água

Comentários/sugestões para regularização ambientalAbastecimento de diversos municipios. a população que mora na margem usa só para lavagem e cozinha.

1 ~~~~~~~DataJosé Mana de Lima Gomes Antonio José de Lima Neto Cláudio Vinicius Trigueiro VidalCREA/CE 3192-O CREAIRN 296-O CREAJBA 46170-O*

G:\Equipe de Trabalho\Márcaa\RN\Arquivos_Técnicos_CC1033\Avaliação~AmbientalWRA\RAA_Versao_Final\Anexol\Anexo5\Fichas de Campo1 Página 4 Barragens_Ambiental\Passagem das Trairas_Rev2 xis

l S5NSIPEçO DE RE8ERVATIR1OS PARA AUSE DE MOEO AMBIENTE

6 ~ ~~~~1 .ORGÃO EXECUTORSERHID I

1 Obra Passagem das Trairas | 0OVERNOiXDE TODOS

ÕRGÃO EXECUTORPrograma

ORGAO EXECUTOR I semi árido Potiguar1Obra Rec Infra-estrutura

9. LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO

10. MAPA DO RESERVATÓRIO

E

l D~~ ~ ~ ~~~ata José Maria de Lima Gomes CIS 1501 17

G:\Equipe de Trabalho\Márcia\RN\Arquivos_Técnicos_CC 1 033\Avaliaçâo_AmbientalRRA\RAA_Versao-Final\Aexol\Anexo5\Fichas de Campo

w ~~~~~~~ ~ ~ ~~~~~~~~~~Página 5 Barragens_Ambiental\Passagem das Traíras_Rev2.xis

INSPEÇÃO DE RESERVATÔRIOS PARA ANALIE DE MEIO AIENTE

1-- ORGÃO EXECUTOR

Obra Rodeador | VI.UG)4 ITUIS

3 > w * ICIBR

INSPECÃO DE RESERVATÓRIOS PARA ANÁLISE DE MEIO AMBIENTE

DADOS GERAIS -CONDIÇÃO ATUAL:I s 1 - Barragem:

2 -Coordenadas:

3 -Município/Estado: /RN1 4 -Vistoriado por:

5 -Cargo:

6 -Data da Vistoria: Vistoria N°:

7 -Cota atual do nível d`água

8 -Bacia:

9 - Propietário/Adm. Regional:

10- Uso da água: Abastecimento Humano, Irrigação e Abast. Animal

11. População atendida:

1 Legenda:

SITUAÇÃO: MAGNITUDE: |NIVEL DE PERIGO: (NP)NA -Este item Não é Aplicável í - Insigni fcante 0- Nenhum

E- Anomalia Não Existente P- Pequena 1 -Atenção lPV -Anomaliaconstada pela Pnmeira Vez M - Mdia 2 -AlertaDS - Anomalia Desapareceu G -Grande 3 - EmergenciaDl -Anomalia DiminuiuPC -Anomalia Permaneceu ConstanteAU -Anomalia AumentouNI -Este item Não foi Inspecionado (Justificar)

1MAGNITUDE:* 1 - Insignificante: Anomalia que pode simplesmente ser mantida sob observação pela

Administração Local.* P - Pequena: Quando a anomalia pode ser resolvida pela própria Administração Local.* M - Média: Anomalia que só pode ser resolvida pela Administração Local com apoio da

Administração Regional.* G - Grande: Anomalia que só pode ser resolvida pela Administração Regional com apoio da

Administração Central.NiVEL DE PERIGO:* O - Nenhum: não compromete a segurança da barragemn, mas que pode ser entendida como descaso

e má conservação.* 1 - Atenção: não compromete a segurança da barragem a curto prazo, mas deve ser controlada e

monitorada ao longo do tempo.* 2 - Alerta: risco a segurança da barragem, devem ser tomadas providências para a eliminação do

problema.* 3 - Emergência: risco de ruptura iminente, situação fora de controle.

IG:\Equipe de Trabalho\Márcia\RN\Arquivos_Técnicos_CC1033\Avaliação_Ambientai\RAA\RAA_Versao_FinaltAnexoi\Anexo5\Fichas de Campo

Página 1 Barragens_Ambiental\Rodeador_Rev2.xis

)NSPEÇÃO DE RESERVATÓRIOS PARA ANALISE DE MEiO AUIMENTE

I -ORGÃO EXECUTOR

Obra Rodeador

3 -QUALIDADE DAS ÁGUAS3.1. Dados de qualidade/PadrõesDurante a inspeção de campo identificou-se boa qualidade da Água, com relativa limpidez, auséncia de odores e não se identificando a1 presença de macrófitas. A análise conjunta das informações de campo e desníveis de nutrientes apontam para um estado de relativaeutrofizaçáo.

3.2 -Tendência a salinização:Água não é salgada e não foi identificada a presença de camaubais no entomo.

Comentários/sugestões para regulanzação ambiental

3.3 -Tendência a *utrofização :(cor escura excesso de vegetação)As contnbuições de esgotos a montante são barradas por pequenas represas distam apox. 18Km do Rodeador.A baixa intensidade da agricultura nas margens também indica pequena contribuição de nutrientes decorrentes do uso defertilizantes, no momento da inspeção.Comentários/sugestões para regularização ambiental

> -Vegetação aquática :(tipo e quantidade aprox.)Não foi identificada.

> -PresenÇa de animais o peixes mortos :(tipo a quantidade aprox)Gado tem acesso à água através de bebedouros.

3.4 -Aspectos de Baineabilidade / Padrões :(Compatibilidade com os usos atuais)Bom padrão.

5 Comentários/sugestões para regularização ambiental

4 -ARAEAS DE VASANTES (MONTANTE DO RESERVATÓRIO)4.1 -Forma de associação:Não identificado (não existente)

4.2 -Situação Fundiária ( Títulos de terra e forma de ocupação)£ | Por informações a SAPE pagou aos posseiros suas benfeiturias e construiu uma casa na margem de montante. Ver na secretaria de agricultura.

6 -PASSIVOS AMBIENTAIS (RESERVATÓRIO)> DesmatamentoComentários/sugestões para regularização ambientala Desmatamento em 20% da área de preservação.

*>ErosãoComentários/sugestões para regularização ambientalNão existente

>Jazidas ou empréstmosComentários/sugestões para regularização ambientalIdentificada pedreira fora da faixa de 100m.

* Locais de Bota-Fora

|Comentãnos/sugestões para regularização ambiental

* Fontes de Poluição (Descrever) g3

g Poluição da água ou do solo por esgotos: (Descrever / domésbco ou industrial)100% da s w,c;s da margem tèm esgoto com fossas. As contribuições na bacia hidrográfica a montante são barradas por cerca de1 6 pequenos açudes a partir de Lucrécia.Dados da Sec. Saúde: na área do Rodeador e adjacencia o agente de saúde detectou:122 domicílios ou 470 habitantes, sendo que -104 possuem VC 16 sem WC e lixo a céu aberto.

> Poluição da água ou do solo por dessalinizadores: (Descrever ! doméstico ou industnal)l ~~~~~~~Não tem.

G:\Equipe de Trabalho\Márcia\RN\Arquivos_Técnicos_CC1 033\Avaliação_Ambiental\RAA\RAMAVersao_FinaM.nexol'Anexo5\Fichas de Campo|| * Página 3 Barragens_Ambiental\Rodeador_Rev2.xis

INSPEÇÃO DE RESERVATÓRPOS PARA ANALISE DE MEIO AMBIENTE

1 -ORGÃO EXECUTOR

O Poluição do ar: (Descrever 1 doméstico ou industrial)

Comentários/sugestões para regularização ambiental:

6 -DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HIDRICA : (Ocorrência e poss,bilidades)> Secretaria de Saúde; Dr' Socorro: informa que é baixa incidência de doenças diarréicas,que só aumenta nos períodos chuvosos mas dentro de limites.Comentários/sugestões para regularizaçâo ambiental .

7 -ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO (Ocorréncia e possibilidades)> SERHID1~~~~~Comentários

8 -OCUPAÇÕES A JUSANTE DA BARRAGEM: (Ocorência)

1 Ocupações urbanas

Usos da água

Comentários/sugestões para regularização ambiental

Data

José Mana de Lima Gomes Antonio José de Lima Neto Cláudio Vinicius Trigueiro VidalCRENCE 3192-D CREA/RN 29-tD iSRhAIBA 461 70-t

I

G:\Equipe de Trabalho\Márcia\RN\Arquivos Técnicos_CC1033\Avaliação_AmbientaI\RAA\RAA_Versao_FinaI'Anexol\Anexo5\Fichas de Campo1 Página 4 Barragens_Ambiental\Rodeador_Rev2.xls

INSPEÇÃO DE RESERVATÕRIOS PARA ~ISE DE MEIO AMBIENTE

S ~~~~~1 -ORGÃO E XECUTOR

Obra Rodeador GOVNE IoOS

ÓRGÃO EXECUTOR

0Programa semi árido Potiguar

_Obra o Rec Infra-estrutura

9 - LEVANTAMENTO FOTOGRAFICO

I1

10. MAPA DO RESERVATÓRIO

II11 1

Data José Maria de Lima Gomes CIS 1501171 CREA/CE 3192-D

G:\Equipe de Trabalho\Márcia\RNVArquivosjTécnicos_CC1033\Avaliação._AmbientaI\RAA\RAA_Versao_Final\Anexol\AnexoS\Fichas de CampoX

Página 5 Barragens_Ambientaf\Rodeador_Rev2.xls

INSPEÇÃO DE RESERVATÓRIOS PARA ANAUSE DE MEIO AMBIENTE

1 -ORGÃO EXECUTOR1|SERHID| Obra AÇude Santana do Pau do Ferros (Gagorra) GOVE.NO}I0 TODOS| l l~~~~~~~~Açd lruh.lhhdoralr

3>E T ICB3R

INSPECÃO DE RESERVATÓRIOS PARA ANÁLISE DE MEIO AMBIENTE

1 DADOS GERAIS -CONDIÇÁO ATUAL:1 -Barragem:

2 -Coordenadas:

3- Municipio_Estada IRN

_ 4 -Vistoriado por:5 -Cargo:

6 -Data da Vistoria: Vistoria Na:* 7 -Cota atual do nível d'água:

8 -Bacia:

9 - Propietário/Adm. Regional:

10- Uso da água: Irrigação eAbastecimento animal11. População atendida:

Legenda:

SITUAÇÃO: MAGNITUDE: NíVEL DE PERIGO: (NP)N - ste item Não é Aplicável 1 - Insignificante 0- NenhumNE - rnmalia Não Existente P -Pequena 7 1 -AtençãoPV -Anomaliaconstada pela Primeira Vez M - Média -AlertaDS -Anomalia Desapareceu G -Grande 3 - EmergênciaDi -Anomalia DiminuiuPC -Anomalia Permaneceu ConstanteAU -Anomalia AumentouNl -Este item Não foi Inspecionado (Justificar)

1 MAGNITUDE:* 1 - Insignificante: Anomalia que pode simplesmente ser mantida sob observação pela

Administração Local.* P - Pequena: Quando a anomalia pode ser resolvida pela própria Administração Local.* M - Média: Anomalia que só pode ser resolvida pela Administração Local com apoio da

Administração Regional.* G - Grande: Anomalia que só pode ser resolvida pela Administração Regional com apoio da

Administração Central.NÍVEL DE PERIGO:* O - Nenhum: não compromete a segurança da barragem, mas que pode ser entendida como descaso

e má conservação.* * 1 - Atenção: não compromete a segurança da barragem a curto prazo, mas deve ser controlada e

monitorada ao longo do tempo.* 2 - Alerta: risco a segurança da barragem, devem ser tomadas providências para a eliminação do

problema.* 3 - Emergência: risco de ruptura iminente, situação fora de controle.

G:\Equipe de Trabalho\Márcia\RNtArquivos_Técnicos_CC1033\Avaliação_Ambiental\RAA\RAA_Versao_Final'AnexoltAnexo5\Fichas de1 Página tampo Barragens_Ambiental\Santana do Pau dos Ferros_Rev2.xis

!IfNSPEÇÃO DE RESERVATÓRIOS PARA ANALISE DE MEIO AMBIENTE

1 1 -ORGÃO EXECUTORSERHID

Obra Açude Santana do Pau do Ferros (Gagorra) 6VERNO DETODOS| l l ~~~~~~~~~~~~~~~~~1 mbd.l rpu klc

1 LICENCIAMENTO AMBIENTALBarragem/Obra: Licença/Condiconantes

Ver Anexo (IDEMA)1 Reservatório Licença/Condiconantes

2 -FAIXA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL2.1 -Situação Fundiárlia:Pequenos propnetános ou detentores de posse há muitos anos.

Comentários/Sugesiões para regularização ambiental

2.2 -Condições de Uso e Ocupação (Quantificar e descrever)>- Agricultura/Tipo: Pequena Irrigada: Sim Sequeiro: Sim

g Comentários/Sugestões para regularização ambiental .Irrigação de pequeno porte de sorgo, capim e feijão em pequena à --- da bacia e na área de vazantes

> Oculpação Urbana: DomiciliarConcentrada: Pontual: Sim Intermediária:

Dispersa ocupação com poucas famílias.Existem 5 casas na área de segurança. Apenas 1 casa com rsco eminente (retirar) e 10 dentro da APP de 100m.

> Infra-estrutura de água Não > Infra-estrutura de esgoto- NãoComentárioslSugestões para regularização ambientai.Não há sistema publico de esgoto e água. A solução do destino do esgoto é por fossa.O abastecimento d'água é por cacimbas e cisternas.> Piscicultura: C Tanques redes: Não Viveiros : NãoPesca interior: Sim Cultivo de camarões NãoPesca artesanal : Sim Colónia de Pescadores: NãoCom entários/Sugestões para regularização ambientalAtividade de subsistência local de pequeno porte. Há a prática de pescar "Batendo" na água, ilegal e deixando a água turva.

* * Cobertura vegetal >Vegetação nativa: >Pastos:Comentários/sugestões para regularização ambiental

> Atividades Pecuárias Sim >Vacarias: Sim >Animais soltos SimComentários/sugestões para regularização ambientalAnimais com acesso livre ao açude.

> Recreação : (discrião e tipo) Não > Banhos: > Esportes:Comentáriosisugestões para regulanzação ambientalNão há atividade de recreação.

> Mineração : Não > Industrial: >Artesanal>Extração de areia: Extração de outro mineral

Comentârioslsugestões para regularização ambientaiNão existe.1 * Outros usos e oculpações:Comentários/Sugestões para regularização ambiental

G:\Equipe de Trabalho\Márcia\RN\Arquivos_Técnicos_CC1033\Avaliação_Ambiental\RAA\RAA-Versao_Final'Anexol\Anexo5\Fichas deX Página tampo Barragens_Ambiental\Santana do Pau dos Ferros_Rev2.xIs

lINSPEÇAO DE RESERVATÓRIOS PARA ANAUSE DE MEIO AMBIENTE

1 -ORGÃO EXECUTORSERHID

Obra Açude Santana do Pau do Ferros (Gagorra) | 6VERNOI DE TODOS

3 -QUALIDADE DAS ÁGUAS3.1. Dados de qualidade/Padrões

l Informações ----- a água é boa, embora não utilizem para beber.

3.2 -Tendéncia a salinização:Pequena ocorrência de carnaubais na área da bacia de magnitude insignificante indicando solos salinos.

Comentários/Sugestões para regularização ambiental

1 * 3.3 -Tendência a eutrofização :(cor escura excesso de vegetação)

Há pequena presença de águapés próximo ao sangradouro em fase de regressão e na margem esquerda.Ver análise d'águaComentários/Sugestões para regularização amnbiental

Ver análise d'água

>-Vegetação aquática: (tipo e quantidade aprox.)

Presença em pequena quantidade de aguapés

| * . -*-Presença de animais e peixes mortos :(tipo e quantidade aprox)Não detectado

3.4 -Aspectos de Baineabilidade I Padrões :(Compatibilidade com os usos atuais)

Sem restrições.

Comentários/sugestões para regularização ambiental

4 -ÁRAEAS DE VASANTES (MONTANTE DO RESERVATÓRIO)4.1 -Forma de associação:1 Não há informações de associações organizadas.

4.2 -Situação Fundiárla: (Títulos de terra e forma de ocupação)Minifúndios e detentores de posses antigos, anteriores a construção do açude e pequena escala.

5 -PASSIVOS AMBIENTAIS ( RESERVATÓRIO)> Desmatamento: SimComentários/sugestões para regularização ambiental

desmatamento da áea de preservação antigas, substituíds por culturas de subsistência e forrageiros.

> ErosãoComentários/sugestões para regularização ambientalNão foi observado

>Jazidas ou empréstmos .Comentários/Sugestões para regularização ambiental

[Não foi detectado

> Locais de Bota-ForaComentários/Sugestões para regularização ambientalNão foi detectado

> Fontes de Poluição .(Descrever) Verificou-se uso de agjiáxicos nas culturas de feijão

> Poluição da água ou do solo por esgotos (Descrever 1 doméstico ou industnal)Existem de 2 pequenas localidades; Pau D'arco distando aproximadamente 500m e Água Nova distando +! 15km da bacia hidráulica.Usam fossa como solução individual.> Poluição da água ou do solo por dessalmnizadores: (Descrever / doméstico ou industrial)Não detectado

G:\Equipe de Trabalho\Márcia\RN\Arquivos Técnicos_CC1033\Avaliação_AmbientaI\RAA\RAA_Versao_Final'Anexol\Anexo5\Fichas de1 Página tampo Barragens Ambiental\Santana do Pau dos Ferros_Rev2.xIs

)INSPEÇO DE RESERVATÓRIOS PARA ANAUSE DE MEIO AMBIENTE

1 -ORGÃO EXECUTOR1|SERHIDObra Açude Santana do Pau do Ferros (Gagorra) GOVERIINOIETODOS

> Poluição do ar: (Descrever 1 domésbco ou industrial)

ComentáriosJSugestões para regularização ambiental

* Não existe

6 -DOENÇAS DE VEICULAÇAO HíDRICA <ocorrência e possibilidades)

Comentários/Sugestões para regularizaÇão ambiental

7 -ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO (Ocorrência e possibilidades)

DNOCS monitora níveis d'água do reservatóro.

Comentários

Não existe tomada d'água.

8 -OCUPAÇÕES A JUSANTE DA BARRAGEM: (ocorráncia)

Ocupações urbanas> Não há.

Usos da águaIrngação de culturas de subsisténcia por sifão (mangueira).1 Comentários/Sugestões para regularização ambiental

23108105 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

23/08/05 José Maila de Lima GomosUHtEA 3192-U

1111

G:\Equipe de Trabalho\Márcia\RN\Arquivos Técnicos_CC1033\Avaliação_Ambienta\RAA\RAA_Versao_FinarlAnexol\Anexo5\Fichas de1 Página tampo Barragens Ambiental\Santana do Pau dos Ferros_Rev2.xIs

XNSPEÇÃO DE RESERVATÓRIOS PARA ANAUSE DE MEIO AMBIENTE

1 -ORGÃO EXECUTORSERHID

Obra, Açude Santana do Pau do Ferros (Gagorra) |DE TODOS

ÕRGÃO EXECUTOR

o Programa semi árido Potiguar

Obrao Rec Infra-estrutura

9 -LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO

1

1

10. MAPA DO RESERVATóRIO

11111E

Data José Maria de Lima Gomes CIS 1501171 CREA/CE 3192-O

G:\Equipe de Trabalho\Márcia\RN\Arquivos_Técnicos_CC1033\AvaliaÇão_Ambiental\RAA\RAA Versao FinaMAnexol\Anexo5\Fichas de1 Página tampo Barragens_Ambiental\Santana do Pau dos Ferros_Rev2.xIs

601~~~TS11 DE REUIõSO

1 covmio%iu on. s k C

l

l11

1 ANEXO 6

1 ATAS DE REUNIÕES

llE

11l1

1~~~~~ * TC/BRE ,... ,Flts , d.iisi,i .4

1 ATA DA AUDIÊNCIA PúBLICA REALIZADA NO DIA 03 DE NOVEMBRO DE 2005 NO2 AUDITÓRIO DA SECRETARIA DE ESTADO DOS RECURSOS HÍDRICOS-SERHID/RN34

e Aos três dias do mês de novembro do ano dois mil e cinco, às quinze horas e trinta minutos,7 em segunda convocação, no auditório da Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos - SERHID,8 situada a Rua Dona Maria Câmara, 1884 - Capim Macio, NatalVRN, realizou-se a Audiência Pública9 para apresentação dos Estudos relativos ao Relatório de Avaliação Ambiental do Programa de

* 10 Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar. Dando início a Audiência1 1 Pública, a Dra. Joana D'arc Medeiros Engenheira Civil, Coordenadora da Unidade de Preparação do12 Programa, deu boas vindas aos presentes explicando o motivo do convite da SERHID para realização13 desta Audiência Pública. Antes de iniciar a apresentação do Relatório de Avaliação Ambiental - RAA,14 o Secretário Estadual dos Recursos Hídricos, Josemá de Azevedo, informou aos presentes das15 atividades em execução para conclusão da preparação do Programa. Disse ainda que o Sumário16 Executivo do RAA encontra-se disponível na página www.serhid.rn.gov.br para que todos tenham17 acesso e uma avaliação mais detalhada. A apresentação do RAA foi iniciada pela Engenheira Márcia18 Casseb, do consórcio TC/BR-ECSAM, responsável pela preparação do Programa em parceria com a19 Secretaria dos Recursos Hídricos. A Sra. Márcia Casseb informou que nestes últimos dois anos oS 20 Programa vem sendo formulado com a participação do consórcio de consultoria, SERHID, instituiçõess 21 governamentais afins e o Banco Mundial. Enfatizou que o Programa está sendo construído,22 considerando quatro componentes integrados para o fortalecimento da gestão dos recursos hídricos no23 Estado do Rio Grande do Norte. O objetivo geral é criar condições técnicas, políticas e institucionais24 para a gestão apropriada dos recursos hídricos, de forma integral e integradora, visando promover o

.r 25 desenvolvimento social, econômico e ambientalmente sustentável do semi-árido potiguar. O26 Componente 1 - Gerenciamento dos Recursos Hídricos, apresenta sub-componentes que irão trabalhar27 os aspectos legais e institucionais; instrumentos de planejamento; instrumentos de informação,28 instrumentos de operação e estudos e projetos especiais. O componente 2 - Proteção, Conservação e29 Melhoria do Aproveitamento dos Recursos Naturais, considerado como sendo mais conservacionista,30 atuará com as seguintes atividades: planos e projetos-piloto para recuperação de micro-bacias31 hidrográficas; combate às perdas de água nos sistemas públicos de abastecimento; programa de

* 32 investimentos em reuso de águas residuais e programa de barragens assoreadoras. O Componente 3 -33 Infra-estrutura Hídrica, que demanda mais recursos para sua implementação, contempla os sub-34 componentes: obras de conservação e reabilitação de estruturas existentes; novas estruturas hídricas;1 35 programa de abastecimento de pequenas comunidades e projeto piloto de modernização de perímetro36 irrigado. O quarto componente - Gerenciamento do Programa compreende a Unidade de37 Gerenciamento do Programa, pois já existe uma Unidade de Preparação; Sistemática e Monitoramento38 do Programa; apoio à Preparação da Segunda Etapa do Programa e Plano de Divulgação e1 39 Comunicação Social para que a comunidade participe ativamente de suas ações. Dentro desse40 Programa vários estudos são realizados e por exigência do Banco Mundial, a elaboração de um41 Relatório Avaliação Ambiental, motivo desta audiência pública. Os estudos ambientais avaliam os1 42 empreendimentos propostos considerando: atendimento à legislação ambiental brasileira e ao43 atendimento às políticas de salvaguardas, ou seja, políticas operacionais do Banco Mundial. O objetivo44 destas políticas operacionais são assegurar que os projetos financiados sejam sólidos e sustentáveis,45 melhorando o processo de decisão, assim como, informar àqueles que decidem sobre os riscos46 ambientais do Projeto. Para a realização de um Relatório de Avaliação Ambiental, estabelece-se uma47 abordagem integrada sobre: o ambiente natural relacionando aos aspectos de água, solo e ar; saúde e48 segurança humana das populações; aspectos sociais com ênfase a reassentamentos involuntários,49 povos indígenas e propriedade cultural; condições do Projeto no País, observando planos existentes,50 conclusões de estudos ambientais já realizados e conjunto da política - leis, capacidade institucional51 relacionada, aspectos sociais e ambientais. A época de realização do relatório de Avaliação do52 programa ocorre no período de preparação do mesmo, pois apresenta uma relação direta com as53 análises econômica, financeira, técnica, institucional e social. E estabelecido também uma série de54 discussões junto aos principais atores envolvidos. A Sra. Márcia Casseb lembrou que esta audiência55 seria a segunda reunião técnica, pois em outra oportunidade, aconteceu a apresentação dos estudos de56 ampliação do sistema adutor Monsenhor Expedito. Continuando a apresentação, foi explicado que a

l

1 57 metodologia utilizada para elaboração do RAA, consiste na execução dos estudos previstos pelos58 Termos de Referência elaborados pelo banco Mundial. Após a execução das atividades, a SERHID em59 conjunto com a Consultoria rever as principais conclusões e recomendações e apresenta ao Banco, que60 pode solicitar estudos adicionais. O Banco Mundial classifica os projetos em quatro categorias: A, B,61 C e Fl. Esta classificação está em função do tipo de projeto, da localização, sensibilidade, escala e62 aplicabilidade das salvaguardas ambientais do Banco. Quando há muitos impactos ambientais, o63 Projeto é classificado como A, impactos ambientais mínimos classifica-se como B, e C quando não1 64 existem impactos ambientais. Como este Relatório apresentado é preliminar, o Banco ainda não o65 classificou. Mas de qualquer maneira, o Projeto sendo A ou B, há necessidade de apresentação de66 Relatório de Avaliação Ambiental. Quando são realizadas as avaliações, é importante observar quais1 67 atividades previstas no Programa ativam as salguardas ambientais que são: OP.4.01 - Avaliação68 Ambiental, que é a elaboração do relatório; OP.4.04 - Manejo de Pragas, visando adequar o uso de69 substâncias químicas; OP.4.09 - Habitats Naturais; OP.4.12; - Reassentamentos Involuntário; OP.4.2070 - Povos indígenas - populações tradicionais; no Estado não há indígenas, mas há comunidades1 71 remanescentes de quilombolas; OP 4.37 - Segurança de Barragens e a OP 11.03 - Patrimônio Cultural72 Físico e informações ao público para ajuda na tomada de decisões. Dessa forma, o Programa em73 preparação ativa as seguintes salvaguardas: recuperação de barragens, ativa a OP 4.01, OP 4.04, OP1 74 4.09 e a OP 4.37. A modernização de perímetros irrigados ativa a OP 4.01, OP 4.04 e OP 4.09. A75 ampliação do sistema adutor Monsenhor Expedito ativa a OP 4.01 e OP 4.04. As intervenções76 relativas às obras hidroambientais, rede de dessalinizadores e sistemas de abastecimento de água de77 pequenas comunidades ativam apenas a OP 4.01. Nos estudos estratégicos, a revisão do Plano78 Estadual dos Recursos Hídricos ativará também a salvaguarda OP 4.01. Quanto ao reassentamento de79 famílias, ficou acordado que durante a implementação das intervenções nos reservatórios, caso seja80 necessário, será elaborado um plano de reassentamento. As demais políticas operacionais do Banco1 81 Mundial não foram ativadas. Foi apresentado um mapa com as intervenções previstas pelo Programa82 em todo Estado do Rio Grande do Norte. Observa-se uma concentração de ações na região Seridó,83 considerada prioritária pelo Governo Estadual para o Programa. Da mesma forma, também foi84 elaborado uma mapa indicativo mostrando unidades de conservação, ocorrências de esquistossomose e85 recuperação e ampliação de pequenos sistemas de abastecimento de água. Quanto às intervenções86 físicas nos açudes, por amostragem, foram visitados sete reservatórios (Rodeador, Novo Angicos,87 Passagem das Traíras, Brejo, Belduegra, Cruzeta, Santana de Pau dos Ferros), sendo avaliado os1 88 seguintes aspectos: condições gerais de operação e manutenção; uso e ocupação do solo na área de89 preservação permanente - APP, numa faixa em torno de cem metros; situação da vegetação no90 entorno; usos e qualidade da água e situação de licenciamento e outorga. A Sra. Márcia Casseb91 explicou ainda, que após essas visitas de campo, as avaliações concluíram que: há deficiência no92 gerenciamento ambiental; existência de maior ou menor grau de eutrofização; despejo de esgotos,93 atividades de curtumes, matadouros e outras fontes poluentes; prática de agricultura de vazante como94 fontes de nutrientes, utilizam fertilizantes químicos; inadequabilidade entre usos e qualidade da água -1 95 abastecimento e recreação de contato primário. Foi encontrado nas análises realizadas existência de96 coliformes fecais e matéria orgânica em suspensão; fósforo proveniente de rochas e solos -97 necessidade de mais estudos e utilização de tomadas de fundo - agravante obtenção de água bruta fora1 98 dos padrões recomendados. Nos estudos realizados nos reservatórios, foi utilizada uma lancha para99 verificar todo o entorno das bacias hidráulicas. Em relação à segurança de barragens, considerada uma

100 das salvaguardas mais importante do Banco, como metodologia foi estabelecido também uma101 amostragem para realização dos estudos. Nesta amostragem foram inseridos três reservatórios de1 102 grande porte, ou seja, com altura superior a quinze metros, cujas avaliações foram realizadas por um103 painel de segurança de barragens contratado pelo PROÀGUA / Ministério da Integração. Para os104 açudes de pequeno porte, portanto, com altura inferior a quinze metros, foram selecionados cinco1 105 reservatórios e visitados por técnicos da SERHID. Os resultados da avaliação pelo Painel de106 Segurança de Barragens especificamente para o açude Rodeador foram os seguintes: maciço de terra107 em situação crítica; talude de montante extremamente erodido; tomada d'água sem estrutura de108 controle; sem dispositivo de controle de vazão e sem monitoramento. Diante de tal situação, o Painel109 sugere tais recomendações: restabelecimento das condições de segurança; elaboração de Plano de110 Reparos antes da próxima estação chuvosa; restabelecimento das condições de drenagem da crista;111 implantação de sistema de monitoramento e acompanhamento da vida útil; estabelecimento imediato1

* ~~112 de atividades de inspeção, manutenção e segurança. Para o açude Passagem das Trairas, foi

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l 113 diagnosticado: aspecto geral do barramento é prec4rio - deficiências construtivas (10 anos); tomada114 d'água em descarga de fundo sem estrutura de controle e sem rotina operacional inexistência de115 aparelhos/ sem monitoramento. Da mesma forma, o Painel que visitou as instalações deste116 reservatório, fez as seguintes recomendações: convocação dos responsáveis pela construção,117 supervisão e fiscalização; estudos complementares e análises de infiltrações e condições de segurança;118 restabelecimento das condições de inspeção e manutenção da galeria; implantação de sistema de119 monitoramento e acompanhamento da vida útil e elaboração do plano de reparos. Para os açudes de1 120 pequeno porte, foram realizadas visitas de campo e a metodologia adotada foi o preenchimento de121 fichas de inspeção de campo de barragens de terra elaboradas pelo Ministério da Integração. De uma122 forma geral, as recomendações foram: elaboração de estudos hidrológicos e curva-área-volume;

| ~~123 recuperação do coroamento e recolocação do revestimento; recuperação de estruturas como canais de124 aproximação e sangradouro; enrrocamento de taludes, maciços; colocação de medidores de vazão e125 réguas limnimétricas; necessidade generalizada da adode medidas de recuperação, manutenção e126 monitoramento; inspeção de segurança antes das intervenções para barramentos Programa - 40 / 221 127 grandes porte; elaboração do Plano de Operação e Manutenção - Plano de Gestão; definição normas128 operacionais apoiadas em estudos hidrológicos; identificação de tendências à salinização e129 eutrofização; definição de normas de vigilância; Plano de Uso das APPs negociado com IDEMA /1 130 usuários por meio de organismos de representação; criação de instrumentos técnicos de suporte à131 decisão; regularização processo de outorga/licenciamento e campanha de eduçação ambiental junto132 aos usuários. Quanto às intervenções relativas à implantação de sistemas de abastecimento em133 pequenas comunidades, cujos objetivos consistem na oferta de água de boa qualidade físico-química e1 134 bacteriológica à população dispersa e gestão descentralizada e participação da comunidade. Essa135 análise ambiental abrange ainda as obras hidroambientais - Região do Seridó e Alto Oeste Potiguar, o136 programa de ampliação e recuperação de dessalinizadores e a implantação de Sistemas Simplificados1 137 de Abastecimento de Água em pequenas comunidades - Região do Seridó. As obras hidroambientais138 consistirão na implantação de barragens subterrâneas com poço amazonas, sendo previsto um total de139 oitenta pequenas obras. Os critérios técnicos e sociais definidos para os locais a serem beneficiados140 serão a: demanda de água, existência de água subterrânea de boa qualidade e características141 granulométricas do aluvião e ou terreno arenoso. A Sra. Márcia Casseb falou ainda, que as condições142 de atuação serão: a mobilização do município a ser beneficiado para uma responsabilidade conjunta143 com a SERHID e EMATER, existência de mão de obra na comunidade e equipe técnica para1 144 acompanhamento e respectiva mobilização. Recomenda-se ainda que estas intervenções sejam145 perinentes social e ambientalmente, que os critérios de escolha dos locais sejam adequados e verificar146 a possibilidade de implantar obras hidroambientais e dessalinizadores na mesma comunidade.147 Considerando a seqüência dos trabalhos desenvolvidos durante a avaliação ambiental, a atividade148 relacionada à implantação de dessalinizadores objetiva: instalação de setenta novos sistemas,149 recuperação de cento e dezessete já instalados, manutenção preventiva e corretiva em cento e cinco e150 treinamento e capacitação permanente daqueles envolvidos, não só os técnicos, mas principalmente a1 151 comunidade e operadores locais do sistema. Quanto a essa intervenção, a avaliação ambiental concluiu152 que: gera impactos sociais extremamente positivos e de grande magnitude, utilização de rejeito153 mediante tanques de evaporação para dessedentação animal, aqüicultura e utilização para limpeza1 154 geral e lavagem de roupas. Dessa forma, a recomendação deste Relatório de Avaliação Ambiental é a155 Recuperação dos dessalinizadores, considerando soluções para rejeito em escala adequada, o não156 lançamento da solução aquosa e salina no solo e em corpos hídricos, ampliação de pessoal e de157 estrutura da SERHID para gerenciar novos sistemas e realizar cursos permanentes de manutenção1 158 corretiva para operadores locais. Os sistemas de abastecimento simplificados na região Seridó,159 objetiva atender um total de setenta e sete comunidades, utilizando projetos executivos elaborados pela160 Agência Nacional de Água em parceria com a Agência de Desenvolvimento do Seridó. As conclusões1 161 da análise ambiental são de que este tipo de intervenção gera impactos sociais e ambientais positivos162 de grande magnitude, aumenta a oferta hídrica e melhora as condições de vida e de saúde da163 população e permite a oportunidade de evolução nos aspectos relacionados ao gerenciamento e164 sustentabilidade operacional. O relatório recomenda a realização de estudos mais aprofundados do165 sistema de gestão. Importante lembrar, que a SERHID está desenvolvendo modelo de gestão associado166 à adutora Serra de Santana que poderá servir de subsídio aos pequenos sistemas de abastecimento de167 água, assim como, o Programa possui componente específico para gestão de pequenos sistemas.168 Quanto às atividades de modernização de perímetros irrigados, serão trabalhados em escala piloto, os

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l 169 perímetros irrigados de Cruzeta e Itans, todos de pequeno porte. A avaliação ambiental contemplou a170 situação fundiária, verificando que o perímetro de Itans possui oitenta hectares disponíveis para171 agricultura irrigada e beneficiando um total de onze famílias. O perímetro de Cruzeta com uma área172 irrigável de cento e noventa e dois hectares, atende diretamente cerca de vinte e três famílias. Na173 avaliação dos perímetros observou-se ainda: tecnologias adotadas, uso de defensivos químicos, uso da174 água dos açudes e situação de licenciamento ambiental e outorga. A avaliação ambiental concluiu que:175 as tecnologias utilizadas são inadequadas, principalmente a irrigação por sulco devido ao alto consumo1 176 de água; a salinização do solo devido ao manejo inadequado das culturas; perda de água nas estruturas177 hidráulicas devido à falta de manutenção; necessidade de recuperação e manutenção; uso de178 defensivos químicos sem o uso do receituário agronômico e deficiência na assistência técnica e1 179 segurança devido a não utilização de equipamentos de proteção individual. O Relatório de Avaliação180 Ambiental recomenda a imediata recuperação, modernização e adequação de procedimentos e técnicas181 associadas aos ganhos de eficiência, assim como a adequação às normas de controle e manejo182 integrado de pragas, satisfazendo às políticas operacionais do Banco e necessidade de regularizar a1 183 situação de outorga e licenciamento ambiental. Encerrada sua apresentação, a engenheira Márcia184 Casseb, passou a palavra para a Consultora Juliana Roscoe, do consórcio TC/BR-ECSAM, para185 realizar a apresentação sobre a ampliação do Sistema Adutora Monsenhor Expedito, considerado o1 186 maior empreendimento do Programa Ao iniciar sua apresentação, a Sra. Juliana Roscoe, apresentou187 mapa de localização e ampliação da adutora, informando que a adutora foi projetada no ano de 1997,188 com uma previsão de atender a vinte municípios e vinte e oito comunidades. Atualmente o sistema189 adutor atende a vinte e três municípios e cerca de trinta e sete chafarizes, quarenta comunidades rurais1 190 e três pontos de carro pipa. Ao longo desses anos percebe-se uma demanda por água e conseqüente191 alcance social da adutora. O sistema produtivo atual consiste na captação de água localizada na Lagoa192 do Bonfim, através de três bombas submersas, montadas em flutuantes e com uma capacidade de1 193 recalque equivalente a 227,78litros/segundo. Também é utilizada uma bateria de poços tubulares194 profundos, ou seja, sete unidades com capacidade de produção igual a 176,63 litros/segundo. Com isso195 a capacidade instalada para recalque é de 404,41 litros/segundo e apresenta uma vazão média196 bombeada de 259 litros/segundo, isso projetado em 1997. Na época de implantação deste projeto,197 foram realizados vários questionamentos quanto à capacidade da lagoa do Bonfim fornecer estas198 vazões ao sistema adutor e não correr o risco de secar. Dessa forma, definiram condições apoiadas por199 um termo de ajuste de conduta entre a SERHID e o Ministério Público, com subsídios de estudos200 técnicos. Estudos hidrológicos e hidrogeológicos constataram que os poços atualmente explorados e a201 Lagoa do Bonfim, constituem um sistema hídrico interligado, com as seguintes condições de contorno:202 Capacidade de explotação do sistema = 100 I/s (lagoa) + 150 l/s (poços); Vazão máxima a ser extraída203 desse manancial = 2501/s e Cota mínima de operação da Lagoa do Bonfim igual a 39 metros, que ao204 ser atingida deverá o sistema ser racionalizado para preservar os ecossistemas da Lagoa. A proposta do205 Programa é a ampliação do sistema adutor Monsenhor Expedito para inclusão de sete novos206 municípios e cento e cinqüenta e oito comunidades. As sedes municipais que serão beneficiadas são:1 207 Campo Redondo, Coronel Ezequiel, Jaçanã, Japi, Monte das Gameleiras, São Bento do Trairi e Serra208 de São Bento. No dia 05 de setembro do corrente ano, no auditório da SERHID, foi realizada uma209 consulta pública específica para apresentação da proposta de ampliação do sistema adutor Monsenhor210 Expedito. Os principais aspectos apontados pelos participantes foram: índices de perdas no sistema,211 demanda de água x dimensionamento da ampliação do sistema e Definição de medidas compensatórias212 para a região do Complexo Lagunar do Bonfim. Continuando sua apresentação, a Sra. Juliana Roscoe213 apresentou dados relativos às perdas no sistema. Segundo a Gerência de Grandes Adutoras da1 214 CAERN, considerando dados de 2004, para o atendimento a uma população total estimada de 169.806215 habitantes, o volume produzido é de 8.654.590m3, o volume micromedido é de 3.153.590m3 e o216 volume estimado é de 1.511.507m3. As estimativas de consumo são: per capita de produção cerca de1 217 139,64 L/hab/dia; per capita de consumo um total de 75,27 L/hab/dia e per capita de faturamento o218 valor de 98,54 L/hab/dia. Com isso, as perdas fisicas no sistema são de 46,1 % e a meta a ser alcançada219 e de 25%. Diante de tais circunstâncias, são propostas as seguintes ações para redução das perdas:220 programa de macromedição - todos os pontos de derivação e recalque; cadastramento e micromedição221 de todas as ligações atendidas pela adutora; automação do sistema; comunidades atendidas por222 chafarizes: operação e manutenção por meio de associações de moradores, hidrometração,223 mecanismos de cobrança e estudo do controle de pressões na rede. Atualmente as demandas no224 sistema adutor, considerando as populações mediadas pelo IBGE censo 2000, são as seguintes: 23

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1, 1 225 municípios atualmente atendidos = 180.157 habitantes (2026); municípios a serem incluídos = 35.962

226 habitantes (2026) e População rural dispersa de 53.767 habitantes. Dessa forma, a população total227 passa de 169.806 habitantes em 2004 para 269.886 em 2026, um aumento populacional de 60%.228 Assim, o Projeto realizou o dimensionamento da ampliação do sistema para atendimento das229 demandas descritas anteriormente, tendo: per capita de produção de 1201/hab/dia - perdas de 25% =230 per capita de consumo de 901/hab/dia; população de 269.886 habitantes e vazão máxima para o final231 de Plano é de 449,81 ls. O sistema produtivo atual apresenta capacidade produtiva de 230 ls232 (bombeamento de 24h diárias, 2501/s se considerado o bombeamento durante 20h diárias), ou seja, um233 déficit na produção de 220 litros/segundo. Após a apresentação de todas essas informações, a234 ampliação do sistema existente requer uma implantação de sistema complementar. Foram estudadas235 cerca de cinco alternativas capazes de fornecer 2501/s, através de: "Poços Boa Cica", "Poços236 Canjoão", "Poços Alcaçus", "Riacho Boa Cica" e "Riacho Pium". Para implantação do sistema237 complementar, a avaliação ambiental considerou: demanda por água, viabilidade técnica e238 minimização dos impactos. Analisadas as alternativas sob o ponto de vista legal, constatou-se: Poços1 239 Alcaçus: inseridos em área de vegetação de restinga - área com alto potencial ecológico; Captação do240 rio Pium: conflitos potenciais - área de drenagem com considerável ocupação e demais opções, sem241 significativos empecilhos legais. Analisando todos esses dados, a alternativa escolhida foi Poços1 242 Canjoão. O programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com Semi-Árido Potiguar243 contemplarão um plano de gestão ambiental que é um conjunto de medidas mitigadoras e244 compensatórias; de cunho institucional, operacional e de monitoramento do Programa. Também será245 implantado um Sistema de Gestão Ambiental do Programa com o objetivo de organizar e coordenar as

* 246 ações de caráter sócio-ambiental dos componentes e sub-componentes, anexa aos slides da247 apresentação do RAA. O Programa de Comunicação Social, parte também deste Relatório, terá o248 objetivo de: Contribuir para o esclarecimento do público-alvo, por meio de um processo de1 249 comunicação; Contribuir para a efetivação de uma discussão de participação comunitária, em torno250 dos planos, projetos e ações e das medidas mitigadoras e/ou compensatórias; Despertar nos251 formadores de opinião interesse pelo Programa, esclarecendo possíveis dúvidas da comunidade;252 Divulgar e manter diálogo com as comunidades afetadas sobre os eventuais transtornos que serão1 253 causados pelas obras; Desenvolver campanhas relativas a questões ambientais e Servir como254 instrumento de interação entre a população afetada, os órgãos públicos locais e as representações da255 sociedade civil organizada. Também está previsto o Programação de Educação Ambiental que terá aa 256 seguinte estratégia: Abordagem crítica do meio ambiente, contemplando aspectos naturais, culturais,257 históricos - sociais, e a conjuntura econômica e a política; Interdisciplinaridade como método de258 trabalho essencial ao desenvolvimento da educação ambiental e Participação e diálogo, voltados ao259 incremento da capacidade crítica, ampliando o poder na tomada de decisões e em gestão de conflitos.260 O público alvo será o externo (comunidades) e público interno(trabalhadores das obras previstas no261 Programa). O Relatório de Avaliação Ambiental recomenda as seguintes medidas mitigadoras e262 respectivo monitoramento, assim descritas: Medidas mitigadoras dos impactos de obras - Manual de

i 263 Controle Ambiental; ações integradas a programas/atividades de Educação Ambiental; Recuperação264 de áreas degradadas em áreas de proteção dos mananciais; Revegetação nas bacias sob intervenção do265 Programa. No Monitoramento e Estudos Complementares, sugere a: Continuidade do monitoramento1 266 da qualidade da água; Continuidade do monitoramento da operação do sistema de poços que abastece267 a Monsenhor Expedito; Modelagem matemática do comportamento dos aqüíferos, o Monitoramento e268 controle da salinização e o Monitoramento e controle da eutrofização. Foi proposto pelo Relatório uma269 Medida de compensação ambiental, - recursos da ordem de 0,5% do valor das obras de ampliação da1 270 Monsenhor Expedito, para aplicação na APA Bonfim/Guaraíra O objetivo é apoiar as propostas do271 Plano de Gestão da APA Bonfim/Guaraíra, em elaboração pelo IDEMA e destinar recursos na ordem272 de R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais) A definição das ações será negociada entre SERHID1 273 e IDEMA. A apresentação do respectivo Relatório de Avaliação Ambiental na audiência pública274 constituirá um anexo desta ata. Encerrada a apresentação, foi facultada a palavra aos presentes, com a275 coordenação de Joana D'arc de Medeiros, Coordenadora da Unidade de Preparação do Programa. O276 representante da EMATER, Sr. Adauto Teixeira, informou que em vez de utilizar o termo barragem277 assoreadora, o correto seria barramento assoreador. Imediatamente o engenheiro da SERHID, Gustavo278 Lizarraga, considerando as explicações do Sr. Adauto Teixeira, reforçou o uso do termo barramento279 assoreador, cuja função é o acúmulo de sedimentos. Quanto às intervenções nos reservatórios280 previstos no Programa, o técnico do PROÀGUA/SERHID/RN, Sr. José Mário questionou se está

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281 previsto a realização de levantamentos batimétricos das barragens. Sendo esclarecido pela Dra.Joana282 D'arc que existem no programa 02 (dois) componentes que tem como foco principal: os barramentos e283 desses componentes um deles trata da recuperação dos açudes e o outro componente dos estudos tais2 284 como: questões hidrológicas, otimização dos reservatórios e a batimetria para sabermos a cota x285 volume dos açudes, pois são de conhecimento da SERHID os problemas relativos ao assoreamento. A286 Sra. Márcia Casseb complementou afirmando, que as atividades para a avaliação ambiental dos287 açudes, foi considerado um estudo realizado pela Secretaria através da KL Engenharia. Acrescentou1 288 ainda, que não acredita que o estado conseguirá fazer as 40 (quarenta) intervenções previstas nos289 primeiros quatro anos do Programa. Os problemas verificados quando das visitas ao campo, apontam290 uma demanda maior do que aquelas previstas inicialmente. Quando o Programa for implementado, os1 291 7 (sete) reservatórios que foram previsto para serem estudados no primeiro ano serão analisados na292 questão de: Segurança, gestão ambiental, qualidade de água ,dados hidrológicos e uso da bacia. A293 questão é séria consequentemente precisará de mais recursos e vai ser uma experiência importante294 para a SERHID em estudar os açudes na sua integridade (Segurança, Gestão Ambiental e de Uso) .Em1w 295 seguida o Sr. Erivaldo Mesquita, representante da FUNASA, propôs uma discussão virtual para um296 debate mais amplo, em decorrência da quantidade de informações repassadas. A Dra. Joana D'arc297 disse que faria essa consulta junto ao setor de informática para ver a possibilidade de tal proposição. O1 298 Sr. Erivaldo considera que os assuntos apresentados devem ser mais amadurecidos para que sejam299 tomadas as decisões mais acertadas. Dra. Joana D'arc informou que o Sumário.Executivo do RAA300 encontra-se disponível na página www.serhid.m.Rov.br para consulta e após essa apresentação o301 relatório de avaliação ambiental estará disponível de forma integral. O representante do IDEMA, o Sr.1 302 Anilton Bezerra, indagou quanto à apresentação dos açudes, se estava previsto serviços de meio-fio e303 calhas no coroamento, enrocamento dos taludes de montante e jusante através de seixo rolado, grama304 ou outra vegetação. O técnico da SERHID o Sr. José Maria informou que todas as ações estão

w ~~305 previstas e específicas para cada barragem. A Dra. Joana D'arc complementou que, para cada306 intervenção nas barragens haverá avaliação ambiental e visita de painel de segurança de barragens. A307 Sra. Márcia Casseb ressaltou a importância do fortalecimento institucional da SERHID e do IDEMA,308 item constante do Componente 1 do programa. O representante da EMPARN, Nelson Fernandes,309 perguntou se está previsto o monitoramento hidrológico, quali-quantitativo. A Dra. Joana D'arc310 esclareceu que, não conseguimos fazer gestão de recursos hídricos o tempo inteiro e precisamos311 monitorar. Existe um componente no programa, rede de estações hidrometereológicas onde se312 pretende adquirir a estação, instalar para desenvolver a questão climática, nível dos açudes, a questão313 pluviométrica de medição de vazão e qualidade de água. A idéia é que durante os primeiros anos de314 implantação dessa rede, o próprio programa financie a operação e manutenção dessa rede passando315 gradativamente a responsabilidade para o Estado. Essa questão de monitoramento é importantíssima e316 o RAA detectou outras necessidades que já foram incorporadas ações a mais na Rede que tinha sido317 proposta anteriormente. A Sra. Márcia Casseb TC/BR-ECSAM reforçou a ampliação do Sistema de318 Integrado de Informações de Recursos Hídricos, previsto pelo Programa e a Câmara Técnica de1 319 Suporte e Decisão, serão importantes para a SERHID, para a melhoria dos instrumentos de gestão dos320 recursos hídricos e para o público em geral. A Dra. Joana D'arc agradeceu a presença de todos,321 ficando a coordenação do Programa a disposição para quaisquer esclarecimentos. Nada mais havendo1 322 a tratar eu Támara Maria Soares de Medeiros lavrei a presente ata323 que vai assinada por mim pelo Secretário de Recursos Hídricos, tendo os presentes, subscrito a lista de324 presença que constitui parte integrante desta ata.325

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329 Josemá de Azevedo330 SECRETÀRIO331332

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1 ATA DA REUNIÃO TÉCNICA REALIZADA NO DIA 05 DE SETEMBRO DE 20052 NO AUDITÓRIO DA SECRETARIA DE ESTADO DOS RECURSOS HÍDRICOS-1 3 SERHIDIRN4

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7 Aos cinco dias do mês de setembro do ano dois mil e cinco, às quinze horas8 e trinta minutos, em segunda convocação, no auditório da Secretaria de Estado dos1 9 Recursos Hídricos - SERHID, situada a Rua Dona Maria Câmara, 1884 - Capim Macio

10 nesta cidade, realizou-se a Reunião Técnica para apresentação dos Estudos de Identificação11 das Alternativas de Captação da Água e Ampliação de Atendimento da Adutora12 Monsenhor Expedito. Dando início a Audiência Pública a Dra. Joana D'arc Medeiros13 Engenheira Civil, Coordenadora da Unidade de Preparação do Programa de14 Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-árido Potiguar, deu boas vindas15 aos presentes explicando o motivo do convite realizado por esta Instituição. As obras1 16 definidas pelo estudo que serão apresentados fazem parte do Programa de17 Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar, em fase de18 preparação pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte tendo como fonte parcial de1 19 financiamento o Banco Mundial. A reunião integra procedimentos necessários à20 elaboração do Relatório Ambiental do Programa, em acordo com requisitos internos do21 Banco Mundial. A Dra. Joana D'arc registrou a presença dos Professores da Universidade

J 22 Federal do Rio Grande do Norte Dr. Arthur Mattos e Dr. Antônio Righeto que em conjunto23 com o consultor Professor João Manoel trabalharam no estudo de disponibilidade hídrica24 do sistema Monsenhor Expedito e apontaram alternativas de Captação da Água. A1 25 representante da SERHID enfatizou a presença dos especialistas do Banco Mundial Dr.26 Pablo Anguita, Dr. Edgardo Floto, Dr. Álvaro Soler e o Dr. Alexandre Fortes do Banco27 Interamericano (BIRD) que estão colaborando nesta fase de preparação do Programa de1 28 Desenvolvimento Sustentável e Convivência com Semi-Árido Potiguar, além da equipe da29 TC/BR Dra. Márcia Casseb, Dra. Juliana Roscol e Dr. Décio Freire. Em seguida Dr.30 Josemá de Azevedo, Secretario de Recursos Hídricos iniciou à apresentação dos estudos31 pelo objetivo do Programa que trata de "criar condições técnicas, políticas e institucionais32 para a gestão apropriada dos recursos hídricos, de forma integral e integradora, visando33 promover o desenvolvimento social, econômico e ambientalmente sustentável do Semi-34 Árido Potiguar". O Secretário seguiu o seguinte esquema de apresentação dos Estudos. a)35 Adutora Monsenhor Expedito - Histórico dos estudos realizados e de sua implementação;36 b) A questão da captação na Lagoa do Bonfim - monitoramento e estudos hidrogeológicos;37 c) As alternativas para o reforço da captação: subterrânea e superficial; d) O Projeto1 38 proposto. A apresentação realizada pelo secretário consta nos anexos desta ata em meio39 digital e impresso. Prosseguindo a minuciosa apresentação do Dr. Josemá, ele convidou a40 Consultora da TC/BR Dra. Juliana Roscol para mostrar a Avaliação Ambiental das1 41 alternativas; conclusões e recomendações dos Estudos ambientais e o Plano de Gestão do42 Programa. Dra. Juliana explicou que dentre as alternativas de produção hídrica estudada43 com capacidade de fornecerem 250 l/s adicionais ao sistema foram avaliados: Poços Boa1 44 Cica; Poços Canjoão; Poços Alcaçus; Riacho Boa Cica e Riacho Pium. A avaliação45 ambiental considerou demanda por água, viabilidade técnica e minimização dos impactos.46 Sendo escolhida a alternativos Poços Canjoão pelos estudos terem apresentado baixo1 47 índice de impactos ambientais. Eles estão localizados em uma área mais protegida, a48 ocupação do solo será feita de forma menos intensa e possuem uma proteção natural para o

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49 aqüífero. Dra. Juliana mostrou o Plano de Gestão do Programa que tem como objetivo:50 Assegurar o atendimento dos requerimentos ambientais previstos durante a fase de1 51 implementação das obras e de operação das infra-estruturas e prevenir, reduzir, eliminar52 e/ou compensar os impactos ambientais e sociais decorrentes da implementação dos sub-53 componentes do Programa. São componentes do Plano de Gestão Ambiental: Sistema de1 54 Gestão Ambiental do Programa, comunicação social, educação ambiental, medidas55 mitigadoras e compensatórias, monitoramento ambiental, relação e indenizações e manual56 ambiental da construção. Prosseguindo à exposição realizada por Dr. Josemá e Dra.1 57 Juliana, foram abertas as discussões com os presentes. Dra. Joana D'arc enfatizou que a58 SERHID para a realização desta reunião técnica convidou diversas Instituições, os59 Membros do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CONERH), os Membros do1 60 Conselho de Meio Ambiente (CONAMA); o Ministério Público, a Universidade Federal61 do Rio Grande do Norte; a Assembléia Legislativa; várias organizações não62 Governamentais entre elas a Associação Amigos da Lagoa do Bonfim, Clube dos63 caçadores e Associação Potiguar Amigos da Natureza (ASPOAN). Além de outros64 usuários envolvidos diretamente com o Sistema Adutor Monsenhor Expedito. Iniciando as65 discussões o representante da ASPOAN Sr. Francisco Iglesias realizou vários66 questionamentos; sobre o índice de perda do sistema, qual o aumento da população que

* 67 será beneficiada com a ampliação do Sistema Joana D'arc informou ao Sr. Iglesias que68 esse problema de perdas do sistema, é uma grande preocupação da SERHID, tendo um dos69 componentes do nosso Programa voltado para a diminuição das perdas em todas as1 70 adutoras do Estado e no Sistema Monsenhor Expedito tem um projeto de automação da71 adutora para que essas perdas sejam controladas, além disso, temos um componente de72 perda nos grandes sistemas de distribuição em Natal, Mossoró e Parnamirim. Quanto à1 73 preservação da bacia hidrográfica existe um componente dentro do nosso Programa que74 contempla a preservação de matas ciliares, nascentes e serão implantadas áreas piloto com75 práticas conservacionistas. A Dra. Juliana (TC/BR) informou ao plenário que a população1 76 a ser contemplada com a ampliação da adutora será 52.000 habitantes e que a preocupação77 com a lagoa está contemplada no relatório Ambiental. Apesar de que, a Lagoa do Bonfim78 será reserva estratégica e que a equipe da consultoria quando esteve na Lagoa encontrou1 79 lixo no entorno, advindo dos quiosques existentes na área. Continuando, o Sr. Magnus80 Artur da Associação dos Amigos da Lagoa do Bonfim, questionou quais os parâmetros81 usados pela SERHID para determinar que a cota 39, seja o limite para retirar a água da82 Lagoa. Sendo respondido pelo Dr. Josimar Alves, hidrólogo do PROAGUA/SERHID que83 esta determinação foi objetivo de um estudo específico realizado pela Empresa Costa. O84 Sr. Artur afirmou que no ano de 2002, quando a lagoa apresentou os níveis de água mais85 baixos a lagoa ficou muito impactada. Sendo respondido pela Dra. Joana D'arc que no1 86 semi-árido é normal o período de estiagem em alguns anos. Complementando o Professor87 Arthur Mattos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte afirmou que a COTA 3988 foi determinada por um estudo do Professor Molinas do Ceará tendo ele participado desta1 89 equipe. Foi realizada uma simulação em 100 anos. Em seguida, o Sr. Roberto Montenegro,90 vice-presidente da Associação Amigos da Lagoa do Bonfim afirmou que a determinação91 dessa COTA 39 foi um instrumento jurídico entre o Governo do Estado e o Ministério1 92 Públice Ele enfatizou que a pobreza impera no entorno da lagoa, não existe escola, não93 recebe ajuda do Estado, apesar de fornecer água para diversos municípios e que esse ano94 foi atípico de chuvas. Dr. Josemá interviu esclarecendo que escola fundamental e1 95 responsabilidade do município e que reconhece a falha da fiscalização da SERHID e96 IGARN, entretanto um dos componentes do Programa de Desenvolvimento Sustentável e

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97 Convivência com o semi-árido potiguar é o fortalecimento da SERHID e do IGARN.98 Prosseguindo, o Promotor do Ministério Público da Comarca de Nísia Floresta Dr.1 99 Dartauhan Rocha questionou se o EIA-RIMA foi realizado ou está em andamento; que não

100 viu na apresentação nenhuma referência aos estudos da construção da tubulação, que no101 entorno da lagoa a fiscalização é do Governo do Estado; que nas compensações ambientais1 102 previstas no projeto tem que existir a Educação Ambiental em todos os níveis; continuando103 seus questionamentos o Promotor indagou a respeito dos impactos causados ao local de104 instalação dos novos poços, e solicitou a SERHID que seja encaminhado a Promotoria a1 105 "Apresentação exibida nesta reunião e o projeto de ampliação da Adutora Monsenhor106 Expedito" para ser usado em futura Audiência Pública. Prosseguindo, a Dra. Márcia107 (TC/BR) respondeu ao Dr. Dartaunhan que quem define a necessidade de fazer o EIA-108 RIMA são os órgãos ambientais. O IDEMA tem autonomia para definir qual instrumento109 de avaliação ambiental é necessário para cada projeto. Quanto aos impactos e medidas110 mitigadoras apresentadas no estudo, o Banco Mundial exige que as medidas sejam111 financiadas pelo próprio projeto. Está previsto dentro do Plano de Gestão Ambiental o

* 112 manual ambiental da Construção. O Promotor perguntou a Dra. Márcia (TC/BR) porque o113 projeto não prevê a redução de perdas no sistema de imediato. Sendo esclarecido pela114 consultora que a questão de controle de perdas está vislumbrada no Programa e que a1 115 CAERN já possui recursos da Caixa Econômica Federal para diminuir as vasões116 exploradas. Em seguida a Dra. Joana D'arc convidou o Professor João Manoel para fazer117 esclarecimentos sobre o Projeto apresentado. Sendo bem detalhado pelo Professor João1 118 que, os impactos ambientais da retirada da água do subsolo não são tão fortes o quanto119 seria em relação a retirada da água superficial. Essa sustentabilidade não é infinita estamos120 trabalhando até o ano 2026. Explotação de água subterrânea é um processo dinâmico tem1 121 que existir a decisão, até onde vamos retirá-la. Os Estudos para "Ampliação do sistema122 Adutor" foram realizados de forma correta concluiu o Professor João Manuel.123 Prosseguindo, o Sr. Lourival Bezerra da Associação Amigos da Lagoa do Bonfim,1 124 morador das margens da lagoa há dez anos enfatizou que, a adutora funciona desde 1998 e125 não houve nenhuma preocupação com: desmatamento da mata ciliar, assoreamento, plantio126 da cana-de-açúcar nas margens da lagoa contaminando o manancial com agrotóxicos,127 turismo predatório, construções irregulares e a questão do lixo. Precisamos de uma128 fiscalização efetiva do Estado no entorno da lagoa, precisamos do apoio dos órgãos129 ambientais. Em seguida, Dr. Josemá informou ao plenário que está em fase de implantação130 o comitê gestor da APA (Área de Proteção Ambiental) Bonfim-Guaraíras. O Sr. Edilson131 Lima (Presidente do Clube dos Caçadores) abordou o grande problema do lixo em torno da132 lagoa, denunciou um local da lagoa que banham cavalos próximos da captação da CAERN133 e pediu que a SERHID realizasse trabalho de Educação Ambiental com os moradores. O1 134 Professor Antônio Righeto (UFRN) prestou grandes esclarecimentos sobre a ampliação do135 Sistema Adutor, ele afirmou que, qualquer estudo vai demonstrar que o impacto causado136 com a retirada de 250m3/s é muito pequeno. O sistema lagunar é muito importante para o1 137 Estado, é preciso criar mecanismos que o sistema lagunar seja beneficiado. A cobrança138 pelo uso da água é muito dificil de ser implantada, mas precisa ser trabalhada. Precisa139 haver Programa de Gestão que gere recursos para o sistema lagunar, e que seja implantado1 140 um Comitê Gestor. Prosseguindo, o Presidente da ASPOAN, Sr.Francisco Iglesias opinou141 que a lagoa do Bonfim tem que ser reserva estratégica para a cidade de Natal e tem que ser142 feito um trabalho para reduzir as perdas do sistema. A consultora Dra. Juliana (TC/BR)1 143 esclareceu que o estado tem uma grande parte no semi-árido. Estamos trabalhando com144 cidades cujas fontes de águas existentes são apenas de águas salobras. Políticas de

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145 sustentabilidade e desenvolvimento para o Nordeste têm que fixar e dar sobrevivência ao146 homem no meio rural. O custo social de manter essas pessoas na periferia das grandes1 147 cidades é infinitamente superior ao de mantê-las em suas cidades e comunidades rurais. No148 caso da "Adutora" estamos falando de água para beber, mas precisamos para fixar essas149 pessoas no campo de água para produzir e gerar economia, para que possam sobreviver.1 150 Insistir que comunidades inteiras se desloquem para a periferia da cidade de Natal é151 sobrecarregar os serviços de saúde, educação, infra-estrutura, segurança e mercado de152 trabalho. Dra. Juliana afirmou que a elaboração do plano de manejo da APA Bonfim153 Guaraíras como uma das medidas mitigadoras seria um ganho para a região em154 sustentabilidade ambiental. Em seguida, o professor Arthur Mattos (UFRN) explicou ao155 plenário que todo sistema hidráulico tem perdas, e que temos que fazer a gestão, essa água156 é muito cara e não pode ser usada para irrigação. É importante lembrar que caso a Lagoa157 do Bonfim venha a secar, na Região Trairí existem 200.000 pessoas que não vão ficar158 caladas. A Dra. Joana Darc esclareceu ao plenário que a idéia do projeto apresentado é159 diminuir a captação da lagoa, a secretaria não vai trabalhar com cenários de perda e1 160 paralelamente irá desenvolver um trabalho de Educação Ambiental. Concluindo a reunião,161 a Coordenadora do Programa agradeceu a presença de todos e disponibilizou os estudos do162 Sistema Integrado de Abastecimento da Água Adutora Monsenhor Expedito para qualquer1 163 cidadão, organizações não-governamentais, organizações governamentais, e demais164 instituições a quem possa interessar. Nada mais havendo a tratar eu Tâmara Maria Soares165 de Medeiros lavrei a presente ata que vai assinada por mim pelo Secretário de Recursos166 Hídricos, tendo os presentes, subscrito a lista de presença que constitui parte integrante167 desta ata.168

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1 ANEXO 7

1 RELATÓRIO DE INSPEÇÃODESSALINIZADORES

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SOVE 0iDE TODOST.d.blh.-do pn v-r1 | ROTEIRO PARA VISITA AOS SISTEMAS DE DESSALINIZAÇAO

1. MUNICíPIO

2. LOCALIDADE

3. POPULAÇAO TOTAL

4. FONTES DE ABASTECIMENTO DA POPULAÇAO

5. POPULAÇAO ABASTECIDA PELO SIST DE DESSALINIZAÇAO

1 6. CAPACIDADE DE PRODUÇAO SISTEMA

7. QUANTIDADE L/DIA/FAMíLIA

8. A COMUNIDADE PAGA PELA ÁGUA

9. INÍCIO DA OPERAÇAO

10. OPERAÇAO CONTÍNUA?

11. HOUVE PERIODOS DE DESABASTECIMENTO?

12. QUEM OPERA O SISTEMA? HÁ PARCERIAS LOCAIS?

13. ESTADO DE CONSERVAÇAO?

14. HÁ MANUTENÇAO LOCAL DO SISTEMA (POÇO / DESSALINIZADOR)?DEPENDE DE MANUTENÇAO EXTERNA À LOCALIDADE/MUNICIPIO?

15. RESÍDUOS

a. QUANTITATIVO DE RESÍDUO:

b. SISTEMA DE ARMAZENAMENTO INTERMEDIÁRIO E FINAL DORESÍDUO SALINO:

i. ONDE O RESÍDUO ESTÁ ARMAZENADO/DISPOSTO:ii. DIRETAMENTE NO SOLO? QUAL TIPO DE SOLO?iii. QUAL A DISTÂNCIA DO CURSO D`AGUA?iv. DIRETAMENTE EM CORPOS HÍDRICOS?v. SE MISTURA A ALGUM OUTRO TIPO DE RESIDUO (LIXO,

ESGOTO)?

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1 c. APROVEITAMENTO DO RESíDUO:i. TIPO

ii. PROJETO ECONÔMICO?1 iii. ATORES ENVOLVIDOS?iv. HOJE O RESÍDUO É FUNDAMENTAL AO PROCESSO?v. HÁ PROBLEMAS AMBIENTAIS DETECTÁVEIS?1 vi. A COMUNIDADE ESTÁ ENVOLVIDA NO PROJETO DE

APROVEITAMENTO DOS RESÍDUOS?

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ROTEIRO PARA VISITA AOS SISTEMAS DE DESSALINIZAÇAO- COMUNIDADE BARRA DA ESPINGARDA -

1. MUNICíPIOCaicó

2. LOCALIDADE* Barra da Espingarda

3. ENTIDADE RESPONSÁVEL1 DNOCS

4. POPULAÇAO TOTAL1 Há na comunidade 107 casas, sendo 87 abertas e 20 fechadas. Nãoexistem casas de taipa. Cinco casas não possuem fossas sépticas e osresidentes realizam suas necessidades a céu aberto ou colocam emsacos e jogam na caatinga. A população total é de 310 habitantes, o querepresenta 88 famílias.

5. FONTES DE ABASTECIMENTO DA POPULAÇÃOA comunidade fica localízada às margens esquerda e direita do riotemporário Barra Nova onde foi perfurado em seu leito um poçoamazonas com vazão de 10.000 litroslhora(segundo informações dosmoradores). A partir deste poço a água (salobra) é bombeada até trêscaixas d'água apoiadas e com capacidade de armazenar 10.000 litroscada para ser distribuída às residências da margem esquerda do rio

d (sentido jusante). Do lado direito do rio há a mesma estrutura dearmazenamento de água e distribuição. A água é proveniente do mesmo

* poço.

Alguns moradores(cerca de 20) fizeram ligações para suas residências apartir das caixas d'água. Não há um controle quanto a essasligações.Esses ramais são implantados pelas próprias famílias.

A agente de saúde informou que é feita a distribuição do hipoclorito desódio (2 gotas/litro) de água mensalmente às famílias, mas há muitaresistência em seu uso pela maioria da população.

5. POPULAÇAO ABASTECIDA PELO SIST DE DESSALINIZAÇAONesta comunidade verificamos que 60% das casas possuem cistemas(um total de 64). Existe um dessalinizador que está a um ano semfuncionar por falta de membranas e foi instalado pelo DNOCS. Quandoem funcionamento abastecia com água potável para o consumo toda acomunidade. A água processada pelo dessalinizador é proveniente deum poço tubular auxiliado por catavento e que apresenta vazão média

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de 5.000 litros/hora. A água é muito salobra. Este poço fica próximo aodessalinizador e num riacho que deságua no rio Barra Nova.

6. CAPACIDADE DE PRODUÇAO SISTEMAA produção do sistema é de 1200 litros/hora de água potável. Para cada1 litro de água potável são liberados 3 litros de rejeito. Quando emfuncionamento, o dessalinizador ficava ligado por um período de até4h/dia.

7. QUANTIDADE UDIA/FAMILIAEm reunião da Associação dos Moradores da Comunidade de Bafra daEspingarda, foi estabelecido que cada família teria direito a 280 litros deágua potável por semana, ou seja, 40 litros/dia. Havia rígido controle dedistribuição desta quantidade.

* 8. A COMUNIDADE PAGA PELA ÁGUAPara custear todo o sistema, cada família paga cerca de R$ 4,00/mês.Acrescenta-se a este valor. por planta R$ 0, 10; por ovino R$ 0,10 e por1 bovino R$ 0,20. Todas as despesas de energia elétricas são pagas pelaprópria Associação e alcançam o valor médio de arrecadação mensal de

* R$ 350, 00.

Aos valores anteriores são acrescidos ainda para pagar ao operador dosistema(morador da comunidade), por cada família R$ 1,50 (quandosócio) e R$ 2,00 (não-sócio).

Muitas variáveis para se chegar a conta mensal, porém bastanteeficiente. A inadimplência é mínima.

9. INICIO DA OPERAÇÃO: Ano de 1999

10.OPERAÇAO CONTINUA?Não. A comunidade não tem como manter o equipamento,

* principalmente quando necessita de troca das membranas.

11. HOUVE PERíODOS DE DESABASTECIMENTO?Faz um ano que a comunidade enfrenta problemas com a1 disponibilidade de água potável para o consumo devido ao nãofuncionamento do dessalinizador por falta de membranas. Estãoutilizando a água do poço localizado no leito do rio Barra Nova e do poço1 próximo ao dessalinizador para todas as necessidades. A água ésalobra. Na comunidade existe escola municipal com ensino até a 4asérie, sendo a água utilizada proveniente do município de Caicó emcarro pipa. A comunidade que esta água é tratada.

12. QUEM OPERA O SISTEMA? HÁ PARCERIAS LOCAIS?

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O sistema é operacionalizado pela própria comunidade rural de Barra daEspingarda que arrecada e paga para uma pessoa moradora da1 comunidade.

13. ESTADO DE CONSERVAÇAO?1 O abrigo do dessalinizador construído em alvenaria apresenta anecessidade de alguns pequenos reparos em sua estrutura física. Ostanques destinados ao recebimento dos rejeitos não estão sendoutilizados e observa-se algumas pequenas rachaduras. Em tomo dostanques forma plantadas mudas de atriplex que se desenvolveu bem eos ovinos e caprinos comem suas folhas.

14.HÁ MANUTENÇAO LOCAL DO SISTEMA (POÇO /DESSALINIZADOR)? DEPENDE DE MANUTENÇAO EXTERNA À

* LOCALIDADE/MUNICÍPIO?A manutenção do local é realizada pelo próprio operador do sistema,cuja função é o controle de funcionamento dos equipamentos e limpezanão muito periódica. A manutenção depende de técnicos extemos eespecializados do DNOCS.

15. RESíDUOS

a. QUANTITATIVO DE RESíDUO:Atualmente não há resíduo devido ao não funcionamento dodessalinizador. O sistema funcionava no período das 6h às 11hda manhã, ou seja, cindo horas por dia. Este horário é muito

* variável e depende da demanda da comunidade.Aproximadamente 3.000 litros de rejeitos eram produzidosdiariamente. Esta quantidade também era muito variável.

* b. SISTEMA DE ARMAZENAMENTO INTERMEDIÁRIO E FINALDO RESíDUO SALINO:

1 i. ONDE O RESíDUO ESTÁ ARMAZENADO/DISPOSTO:O resíduo salino era colocado inicialmente nos tanqueslocalizados ao lado do dessalinizador que ao enchertransbordava e ficava no terreno próximo ao sistema numaárea de baixio.

* ii. DIRETAMENTE NO SOLO? QUAL TIPO DE SOLO?Também.

1 Bruno Não Cálcico Vértico: fertilidade natural alta, texturaarenosa/argilosa e média/argilosa, moderadamentedrenado, relevo suave ondulado.

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Uso: área quase totalmente coberta com vegetação naturalque é aproveitada para pecuária extensiva de maneira1 precária. Praticamente não são cultivados.Aptidão Agrícola:regular e restrita para pastagem natural eaptos para culturas especiais de ciclo longo, tais como:1 algodão arbóreo, sisal, caju e coco. Pequena áreaisolada indicada para preservação da flora e da fauna oupara recreação.Sistema de Manejo: médio e baixo nível tecnológico. Aspráticas agrícolas estãocondicionadas ao trabalho braçal e à tração animal, comimplementos agrícolas simples.

iii. QUAL A DISTÂNCIA DO CURSO D`AGUA?Até o Rio Barra Nova é de 2,8 Km.

iv. DIRETAMENTE EM CORPOS HIDRICOS?i Não.

v. SE MISTURA A ALGUM OUTRO TIPO DE RESíDUO1 (LIXO, ESGOTO)?Não.

c. APROVEITAMENTO DO RESíDUO: Simi. TIPO

Produção de peixes (tilápias, carpa) e plantio de atriplex.

ii. PROJETO ECONÔMICO?Não. O responsável pela operação do sistema fez umacistema ao lado dos tanques num terreno de propriedadeda família e começou a colocar os rejeitos. Neste períodocolocou alevínios de tilápia e carpa. Segundo o operadoros peixes se desenvolveram bem. Ainda hoje existe nolocal, a piscina que armazena água salobra do poço e éutilizado para pequena criação de tilápia..

iii. ATORES ENVOLVIDOS?Apenas a família do operador do sistema.

iv. HOJE O RESíDUO É FUNDAMENTAL AO PROCESSO?Não. Não há resíduo e água é obtida a partir do poço dodessalinizador.

v. HÁ PROBLEMAS AMBIENTAIS DETECTÁVEIS?Sim. Piscina escavada e não impermeabílizada por lonaplástica. Os animais têm acesso a este local onde é jogado

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os rejeitos. Não há limpeza permanente e o excessodecanta no fundo deste pequeno reservatório.

vi. A COMUNIDADE ESTÁ ENVOLVIDA NO PROJETO DEAPROVEITAMENTO DOS RESÍDUOS?Não.

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l REGISTRO FOTOGRAFICO

COMUNIDADE BARRA DA ESPINGARDA

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Foto 01: Poço do dessalinizador que funciona por meio de catavento

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Foto 02: Dessalinizador com capacidade de produção de 1200 Litros/hora

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1 Foto 03: Tanque de recebimento dos rejeitos cercado com o plantio de atriplex

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Foto 04: Plantio de atriplex ao lado do dessalinizador. Caprinos e ovinos

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Foto 05: Visão da piscina escavada pelo operador para armazenar os rejeitos

Foto 06: Borda do fundo da piscina. Excesso de resíduo salino na textura do solo

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~~~~~~~Foto 07: Estrutura de abrigo do sistema de dessalinização da água

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1 | ROTEIRO PARA INSPEÇÃO AOS SISTEMAS DE DESSALINIZAÇAO- COMUNIDADE BOM JESUS -

1 1. MUNICíPIOCampo Grande

* 2. LOCALIDADEBom Jesus

1 3. ENTIDADE RESPONSÁVELSERHID

4. POPULAÇAO TOTALHá na comunidade 151 casas. A população total é de 583 habitantes, o querepresenta 151 famílias.

5. FONTES DE ABASTECIMENTO DA POPULAÇÃONo centro da comunidade existe um poço tubular com vazão de 9.000litros/hora de água considerada salobra pela comunidade. A partir destepoço se obtém água potável para o consumo por parte da população localatravés do uso dessalinizador.

1 Existe ainda o Açude de Tico de onde alguns moradores obtém águatambém para o consumo e para o gasto (banho, lavagem de louça e roupae demais usos cotidianos de casa). Este açude é de pequeno porte, ao

U ponto da própria comunidade considera-lo um barreiro. Mesmo assim, estereservatório é utilizado para o lazer e lavagem de roupas, prática não aceita1 pela maioria dos moradores.

Há na comunidade 42 cistemas com capacidade cada de 16.000 litros.Moradores afirmam que este volume é suficiente para beber e cozinhar osalimentos até o início das próximas chuvas, considerando uma família de 5pessoas. Não existe preocupação quanto aos aspectos sanitários destascistemas.

1 A agente de saúde informou que é feita a distribuição do hipoclorito de sódio(2 gotas/litro) de água mensalmente às famílias, mas há resistência em seu1 uso pela maioria da população..

6. POPULAÇAO ABASTECIDA PELO SIST DE DESSALINIZAÇAONesta comunidade verificou-se que as casas com cistemas (um total de 42)1 . . ..............não estão pegando água potável obtida a partir do dessalinizador. Dessaforma, atualmente apenas 45 famílias utilizam o sistema de dessalinização,ou seja, 135 moradores. O restante das famílias usa a água do açude para

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beber. Justificam que tem água da cisterna armazenada no período daschuvas e não tem condições de pagar os R$ 2,00 (dois reais) mensalmenteà Associação dos Usuários de Água. Há ainda aquelas famílias que usam1 água para beber a partir do açude do Tico (água barrenta).

7. CAPACIDADE DE PRODUÇAO SISTEMAl A produção do sistema é de 1000 litros/hora de água potável. Para cada

litro de água potável, liberam 3 litros de rejeito.

8. QUANTIDADE L/DIA/FAMILIAEm reunião da Associação dos Usuários ficou estabelecido que cadafamília teria direito a 40 litros/dialfamília. Não há controle desta quantidade.

l 9. A COMUNIDADE PAGA PELA ÁGUAOs custos mensais de R$ 300,00 (trezentos reais) da energia elétrica dopoço tubular e dessalinizador são pagos pela Prefeitura Municipal de

g Campo Grande. Cada família que utiliza água potável do dessalinizadorpaga R$ 2,00 (dois reais)/mês. A arrecadação total é de R$ 90,00 (noventa

* reais)/mês. Este dinheiro é repassado ao operador do Sistema.

10. INÍCIO DA OPERAÇÃO: 1998

11.OPERAÇAO CONTÍNUA?Sim. Quando há problemas de manutenção comunicam a SERHID e estaenvia equipe à comunidade.

p 12.HOUVE PERÍODOS DE DESABASTECIMENTO?Nos anos em que as precipitações pluviométricas ficam abaixo das médiase os barreiros e açudes não acumulam água, o poço consiste na únicaalternativa para obtenção de água para o consumo e demais necessidades.A água é salobra.

13. QUEM OPERA O SISTEMA? HÁ PARCERIAS LOCAIS?O sistema é operacionalizado pela própria comunidade rural de Bom Jesusque arrecada e paga para uma pessoa a quantia mensal média de R$90,00 (noventa reais). Ou seja, apenas 45 famílias têm condições de fazero pagamento da mensalidade.

14. ESTADO DE CONSERVAÇAO?1 O abrigo do dessalinizador construído em alvenaria apresenta bom aspectofísico e de limpeza. Os tanques destinados ao recebimento dos rejeitosapresentam acúmulo de muito lixo, excesso de lodo, fissuras nas paredes ehá constante transbordamentos.

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l 15.HÁ MANUTENÇAO LOCAL DO SISTEMA (POÇO / DESSALINIZADOR)?DEPENDE DE MANUTENÇAO EXTERNA A LOCALIDADE/MUNICÍPIO?A manutenção do local é realizada pelo próprio operador do sistema, cujapreocupação maior é ligar e desligar os equipamentos. Não há limpezaperiódica. A manutenção depende de técnicos especializados da SERHID.

16. RESíDUOS

a. QUANTITATIVO DE RESIDUO:O sistema funciona no período das 6h às 12h da manhã. Estehorário é muito variável e depende da demanda da comunidade.Aproximadamente 18.000 litros de rejeitos são produzidosdiariamente. Esta quantidade também é variável.

b. SISTEMA DE ARMAZENAMENTO INTERMEDIÁRIO E FINAL DO* RESÍDUO SALINO:

1. ONDE O RESIDUO ESTÁ ARMAZENADO/DISPOSTO:O resíduo salino é colocado inicialmente nos tanques1 localizados ao lado do dessalinizador. Como não apresentamcapacidade para armazenar o que é produzido diariamente,este transborda e segue declividade natural que atravessa a1 comunidade e atinge um riacho sem nome ao lado dacomunidade. Este riacho deságua no Rio Carmo. Aoatravessar a comunidade, os porcos(suínos) tomam banho eformam pequenas piscinas onde misturam-se rejeitos e fezesde animais.

ii. DIRETAMENTE NO SOLO? QUAL TIPO DE SOLO?* Bruno Não Cálcico Vértico: fertilidade alta, textura

arenosa/argilosa, fase pedregosa, relevo suave ondulado.Uso: pecuária extensiva, de maneira precária, recomenda-seintensificar o cultivo de palma forrageira para garantir alimentopara o rebanho no período de estiagem e algum cultivo demilho, feíjão e agave.Aptidão Agrícola: regular e restrita para pastagem natural,aptas para culturas de ciclo longo, como algodão arbóreo,sisal, caju e coco, algumas área indicadas para preservaçãoda flora e da fauna ou para recreação.Sistema de Manejo: médio e baixo nível tecnológico em queas práticas agrícolas dependem do trabalho braçal e da traçãoanimal, com implementos agrícolas simples.

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iii. QUAL A DISTÂNCIA DO CURSO D'AGUA?1 Até ao riacho sem nome é de aproximadamente 350m. Adistância deste riacho ao Rio Carmo é de 700m. Este ébarrado no município de Upanema, distante cerca de 25 Km,pela barragem de Umari.

iv. DIRETAMENTE EM CORPOS HIDRICOS?Diretamente no riacho sem nome e indiretamente no riocarmo.

v. SE MISTURA A ALGUM OUTRO TIPO DE RESÍDUO (LIXO,ESGOTO)?Mistura-se ao lixo nos próprios tanques de resíduos.Moradores afirmaram que os ventos transportam esse lixo,1 porém, pela fotografia verifica-se material pesado.

c. APROVEITAMENTO DO RESÍDUO: Não há.i. TIPOii. PROJETO ECONÔMICO?iii. ATORES ENVOLVIDOS?1 iv. HOJE O RESíDUO É FUNDAMENTAL AO PROCESSO?v. HÁ PROBLEMAS AMBIENTAIS DETECTÁVEIS?vi. A COMUNIDADE ESTÁ ENVOLVIDA NO PROJETO DE

l APROVEITAMENTO DOS RESÍDUOS?

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REGISTRO FOTOGRÁFICO

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Foto 01: Açude do Tico - água para consumo, gasto, lazer e pesca (água barrenta)

Foto 02: Visão do dessalinizador

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l Foto 03: Visão dos tanques de recebimento dos rejeitos

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Foto 04: Visão dos tanques de recebimento de rejeitos com excesso de lixo

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1 Foto 05: Escoamento dos rejeitos que atravessa a comunidade

1 ~~~~Foto 06: Escoamento dos rejeitos que atravessa a comunidade e a presença de porcos

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Foto 07: Escoamento dós rejeitos que atravessa a comunidade e a presença de porcos

l Foto 08: Poço protegido por cerca de vara

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l ~~~ANEXO 8

l ~~TERMOS DE REFERÊNCIA DA AVALIAÇAOl ~~AMBIENTAL ESTRATÉGICO DO PERH

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* ANEXO8/Bl TERMOiS, DE REFERENCiA DA AVALIAÇÃO

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~~AaiçoA binal Etatégic do Plano

EstadualldeTecros

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ANEXO

l Termos de Referência para Contratação del Avaliação Ambiental Estratégica do Plano

l ~~~~Estadual de Recursos Hídricos

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1 SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ....................................... 3

1 2. AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA ........................................ 4

2.1 ANTECEDENTES E INSTRUMENTO LEGAL ......................... 41 2.2 DEFINIÇÃO DEFINIÇÃO ............................................................................................................................... 5

3. OBJETIVOS GERAIS .................... 6

4. DIRETRIZES .................... 7

5. METODOLOGIA .................... 9

6. PRODUTOS .................... 9

7. EQUIPE .......... 9

I 8. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO .............................. 9

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1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como finalidade orientar a contratação de uma AvaliaçãoAmbiental Estratégica - AAE do Plano Estadual de Recursos Hídricos. Conformeestipulado nos Termos de Referência - Avaliação Ambiental, sub-item 4.2.4, revisão doPlano Estadual de Recursos Hídricos, a ser financiado pelo Programa de DesenvolvimentoSustentável e Convivência com o Semi-árido Potiguar, um dos programas de governopropostos pela Secretária de Estado dos Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte -SERHID, previsto para a 40 etapa principal - Programa de Ações, motivado pela LeiEstadual n° 6.908/96.

Este Programa de governo já teve sua Carta-Consulta aprovada pela Comissão deFinanciamentos Externos - Cofiex, com previsão de implementação em três etapassucessivas de quatro anos cada, na modalidade de Adaptable Lending (ADL), com um total

* de US$ 90,909,000.00, onde está prevista a utilização de US$ 27,273,000.00 em seuperíodo inicial de quatro anos, a ser viabilizada por operação de crédito junto ao BancoMundial - BIRD.

O apoio financeiro a ser liberado para o Programa, pelo Banco Mundial, está condicionadoa políticas internas de salvaguardas e meio ambiente, a serem atendidas pelos mutuários -1 Governo do Estado do Rio Grande do Norte - de acordo com o Manual de Operações doBIRD; como descrito na OP 4.01 (Avaliação Ambiental), anexos A e B. Portanto, nasavaliações a serem realizadas, as diretrizes do Banco deverão ser consideradas.

O objetivo do Banco Mundial ao exigir processos de avaliações ambientais é o deassegurar que os projetos propostos para financiamento do Banco sejam ambientalmentesólidos e sustentáveis (OP 4.01), aumentando a segurança dos investimentos, reduzindocustos e tempo e promovendo a implementação das Políticas do BIRD.

O Plano Estadual de Recursos Hídricos - PERH é um dos instrumentos previstos no art. 40da Lei Estadual n.° 6.908, de junho de 1996, que dispõe sobre a Política Estadual deRecursos Hídricos e institui o Sistema Integrado de Gestão de Recursos Hídricos -SIGERH.

A mesma Lei que prevê o PERH cita: "Art. 50. O Estado elaborará e manterá atualizado oPlano Estadual de Recursos Hídricos em consonáncia com os princípios e diretrizes da1 Política Estadual de Recursos Hídricos e assegurará recursos financeiros e mecanismosinstitucionais para garantir":I - a utilização racional das águas superficiais e subterrâneas;1 II- o aproveitamento múltiplo dos recursos hídricos e o rateio dos custos das respectivasobras entre os usuários;III - a proteção das águas contra ações que possam comprometer seu uso atual e futuro;1 IV - a defesa contra secas, inundações e outros eventos críticos que possam oferecerriscos à saúde e à segurança pública e prejuízos económicos e sociais;V- programas destinados à capacitação profissional no ámbito dos recursos hídricos; e,VI - campanhas educativas visando conscientizar a sociedade para a utilização racionaldos recursos hídricos do Estado ".

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O art. 60 da mesma Lei define o período de vigência do Plano, o que torna necessário,1 agora, a revisão e atualização do Plano Estadual de Recursos Hídricos - PERH instituídono ano de 1999, processo para o qual o Governo do Estado já vem empreendendo esforços,visando a sua implementação.

A revisão e atualização do PERH deve abordar, de acordo com trabalhos desenvolvidospara contratação dos estudos realizados pela SERHID em maio do corrente ano, os

l seguintes componentes definidos pelo Plano original:

a) Atualização e Complementação dos Elementos de Diagnósticos e Estudos de Baseabordando as quatorze bacias hidrográficas e as duas zonas de escoamento difusorelacionadas aos fatores fisicos; uso do solo; caracterização dos usuários de recursoshídricos, com foco para as regiões onde são previstos conflitos por usos múltiplos daágua; infra-estrutura hídrica existente; fatores sóciopolíticos do Estado e estudoscartográficos.

b) Atualização e Complementação dos Estudos de Planejamento: Conflitos existentes e* potenciais pelo uso da água e sua localização geográfica; cenários futuros de utilização

dos recursos; medidas corretivas, preventivas e disciplinadoras para áreas críticas;considerações sobre os sistemas de planejamento na área de recursos hídricos;1 diretrizes para o desenvolvimento do sistema atual de recursos hídricos; relação entre oPlano Estadual e o planejamento plurianual global do Estado;' e desenvolvimento daárea institucional do Estado;

c) Atualização e Complementação da Programação das Ações: Estudos de atualização doPlano original contendo avaliação de resultados das ações; complementação e projeção1 de resultados socioeconômicos e financeiros; e,

d) Programa de Divulgação do Plano Estadual de Recursos Hídricos: Legitimação junto à1 sociedade do conteúdo do Plano.

Tanto o Plano Estadual de Recursos Hídricos original, quanto a sua atualização e revisãodevem ser contempladas no processo de Avaliação Ambiental Estratégica.

1 2. AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA

2.1 Antecedentes e Instrumento Legal

1 A Avaliação Ambiental Estratégica ainda é uma metodologia muito discutida em nívelmundial, adotada de maneira diferenciada por alguns paises como: Nova Zelândia,Holanda, Reino Unido, Estados Unidos e Comunidade Européia de forma geral. No Brasila AAE ainda se encontra em fase de estudos, principalmente pelo setor elétrico, órgãosambientais e setor de recursos hídricos (Ghilardi, 2003) não havendo, ainda, umametodologia pré-determinada para a sua realização.

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O governo brasileiro tem realizado esforços com o objetivo de incorporar a AAE aosprocedimentos de planejamento e gestão de políticas setoriais. O Ministério do Meio1 Ambiente - MMA está promovendo o desenvolvimento metodológico para utilizar a AAEno planejamento de bacias hidrográficas e junto com outras instituições e órgãos dogoverno, recentemente começou a recomendar o uso de AAE para projetos de grandeporte, seguindo a recomendação do Banco Mundial. No legislativo, algumas iniciativasestão sendo tomadas para a regularização da AAE como proposto por Gabeira, 2003, emprojeto de lei, conforme o "Art. 1°Esta Lei altera a Lei n° 6.938, de 31 de agosto de 1981,que "dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos deformulação e aplicação, e dá outras providências ", prevendo a realização de avaliaçãoambiental estratégia no âmbito do processo de formulação de políticas, planos eprogramas, e dispondo sobre as regras básicas desse instrumento."

2.2 Definição

A Avaliação Ambiental Estratégica é um conceito de avaliação de impactos que se aplicanas fases iniciais do planejamento (políticas, planos e programas), durante o processo deavaliação das opções, podendo utilizar, para tanto, diversos instrumentos de planejamento

u (Ghilardi, 2003). A AAE contribui para alcançar o desenvolvimento sustentável,promovendo a integração das questões de sustentabilidade nos diferentes níveis de decisão.

A Avaliação Ambiental Estratégica tem como objetivo apoiar esse mesmo processo dedecisão, procedendo à análise das opções que permitem atingir os objetivos dedesenvolvimento em termos das oportunidades ambientais e de sustentabilidade e de evitar,1 ou minimizar, as conseqüências negativas sobre o ambiente e sobre o próprio processo dedesenvolvimento. Trata-se, portanto de um objetivo complementar que pretende facilitar afocagem e a integração dos aspectos ambientais e de sustentabilidade no processo deplanejamento, contribuindo para uma melhor qualidade das decisões.

Um dos principais méritos da AAE é o de levar as variáveis ambientais e desustentabilidade ao mesmo patamar de aspectos sociais, econômico/financeiros e técnicos,possibilitando assim a adoção de Políticas, de Planos e de Programas - PPPs maispróximos do ideal de desenvolvimento sustentável; ao contrário das demais análisesambientais que atuam, na maioria das vezes ao nível dos projetos.

A AAE possibilita a identificação de prováveis impactos e conflitos antecipadamentedentro do processo de tomada de decisão levando em consideração os efeitos cumulativos1 dos diversos planos e programas de um setor ou numa mesma região, permitindo quesejam consideradas alternativas melhores do ponto de vista sustentável, economizandorecursos, o que não é possível no Estudo de Impacto Ambiental, instrumento aplicável nas1 avaliações de empreendimentos isoladamente. A AAE, ainda, promove a inter-relaçãoentre os diferentes agentes (órgãos públicos, sociedade e meio ambiente) conferindo maiortransparência ao processo de decisão.

A figura abaixo (Partidário, 2003) ilustra as diferentes formas de análise ambientalestratégica e sua área de atuação no processo decisório.

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POLITICAS PLANOS PROGRAS PROJECTOS

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1 [ Figura 1 - Focagem crescente da avaliação de impactos ao longo de diversos níveis dedecisão.

Fonte: Manual Avaliação Ambiental Estratégica Partidário, 2003

É representado, ainda na figura 1, o grau crescente de certeza das analises a medida que se1 aproximam das ações e dos projetos. Dado ao fato de que no âmbito da avaliação depolíticas existe um elevado nível de incerteza que se reduz a medida que os projetostendem a se concretizar.

í Considerando o fato de que as decisões tomadas em nível de políticas e planos sãoapoiadas por informações menos precisas, que na fase de projetos ou mesmo programas, aAAE deve ter um caráter adaptativo e ajustável aos diferentes tipos, natureza e escala dasdecisões a serem analisadas (Partidário, 2003).

3. OBJETIVOS GERAIS

Os objetivos de uma AAE estão diretamente ligados ao objeto de estudo e as motivaçõesque levam a execução das analises. No caso da Análise Ambiental Estratégica para o PlanoEstadual de Recursos Hídricos, a motivação esta relacionada com a participação do BancoMundial no processo de financiamento e também pela necessidade de incorporação deprincípios de desenvolvimento sustentável junto às políticas públicas.

A AAE deve analisar o PERH diante dos fatores ambientais, legislativos e políticos queinterfiram em grau variado com o referido Plano; levando-se em consideração os impactosgerados no meio ambiente, e ainda considerando uma participação ativa da comunidade1 envolvida.

1 TC/UBR 6r C 1 A M

São objetivos desta Analise Ambiental Estratégica:

1 * Promover a sustentabilidade do processo de tomada de decisão por meio daincorporação de princípios de desenvolvimento sustentável nas políticas, planos eprogramas em estudo, antecipando, ao máximo, no processo decisório a detecção de1 possíveis impactos ambientais.

* Auxiliar no processo de decisão, atuando na identificação de melhores alternativas,antes que se estabeleçam os processos de implementação dos projetos previstos.

* Estabelecer critérios para avaliação e analise do Plano Estadual de Recursos Hídricos.

* * Conferir transparência ao processo, envolvendo as comunidades e entidades atuantes,governamentais ou não, em todas as etapas, desde as políticas até os projetos,garantindo participação efetiva no processo, fortalecendo o processo democrático deplanejamento.

* Estabelecer critérios para o monitoramento dos impactos relativos ao PERH de formaque se possa aferir a qualidade e precisão das previsões realizadas, possibilitando aadequação de metodologias e de análises de avaliação ambiental, de modo que odesenvolvimento das ações e implementação do PERH se dê simultaneamente com aAAE.

I Favorecer um melhor contexto para a avaliação de impactos ambientais (AIA de1 projetos), facilitando o processo de priorização e eleição de projetos, a elaboração deElAs e a avaliação de impactos cumulativos e sinergéticos.

4. DIRETRIZES

1 Na tentativa de garantir um processo adequado de AAE, onde os resultados possam atingiros objetivos desejados, fornecendo dados de qualidade auxiliando nas decisões eplanejamentos e estimulando a participação da comunidade nos processo de tomada dedecisão, são sugeridas algumas diretrizes (Etapas) principais, que devem sercomplementadas pela contratada.

I. Revisão das políticas, dos planos e dos programas relacionados com o setor derecursos hídricos e meio ambiente, e da legislação ambiental vigente no país eestado que afetem direta ou indiretamente o meio ambiente comprometendo asustentabilidade.

II. Estabelecimento de grupo de trabalho, discussões sobre os objetivos do processo,estabelecimento da rede inter-institucional de cooperação, e identificação dosdiferentes atores;

III. Caracterização regional (interestadual) incluindo: Recursos hídricos; ambientefisico e biótico; meio socioeconômico; comunidades tradicionais; pressãoantrópica; áreas ambientalmente sensíveis (áreas de risco ambiental, unidades de

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conservação; e áreas susceptíveis à desertificação); e levantamento das demandaspopulares (consultas públicas) estabelecendo formas participativas de atuação dosdiferentes atores;

IV. Estabelecimento, de pontos-chave de atuação da avaliação com base nos1 componentes e diretrizes principais estabelecidas no PERH e previstas na suaatualização, incorporando as demandas e necessidades da sociedade;

V. Definição dos componentes prioritários e atividades (ações), bem como definiçãodas variáveis ambientais, indicadores e índices de comparação e estabelecimento decritérios de avaliação. Sempre que possível realizar as analises de forma qualitativa

* e quantitativa;

VI. Identificação das ações e conflitos existentes e prováveis, bem como sobreposiçãode ações do PERH com as políticas e demais planos e programas e legislaçãorelacionados, incluindo as interferências possivelmente provocadas pelo projeto deTransposição do São Francisco;

1 VII. Analisar os componentes e diretrizes atuais e previstas na Atualização do Plano deRecursos Hídricos, identificando possíveis impactos sócioambientais e conflitosrelacionados; considerando, também, o Programa de Desenvolvimento Sustentável1 e Convivência com o Semi-Árido Potiguar;

VIII. Analise, predição e avaliação dos impactos potenciais, incluindo os indiretos e1 cumulativos, em escala apropriada. A análise dos impactos potenciais, positivose/ou negativos, dos itens que integram os componentes do plano deve considerar assuas alternativas de intervenção e, sempre que possível, ser quantitativa.

l IX. Avaliar os componentes principais do PERH em relação ao adensamentopopulacional em áreas de projeto, avaliar riscos de processos de desertificação;

1 X. Analise de alternativas que favoreçam a sustentabilidade e montagem de estratégiade monitoramento e continuidade dos trabalhos;

l XI. Sistematização dos dados levantados e produzidos em SIG, facilitando suavisualização.

l XII. Resultados e recomendações cabíveis, propostas de adequação da legislação eredirecionamento de planos, programas e de projetos, visando auxiliar os gestores

* nos processos de decisão.

O processo de avaliação deve prever e favorecer a participação da comunidade e grupos deinteresse tão logo seja possível, devendo ser inseridos no contexto na terceira etapa

a (diretriz). Todas as diretrizes devem contemplar em suas avaliações, os principaiscomponentes e programas do Plano Estadual de Recursos Hídricos bem como as quatorze1 bacias hidrográficas e as duas zonas de escoamento difuso (litoral).

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5. METODOLOGIA

Considerando a grande flexibilidade de uma AAE, podendo variar em escala eprofundidade, a metodologia utilizada para o desenvolvimento do trabalho fica a cargo da

s consultora, e deverá ser justificada e detalhada.

6. PRODUTOS

1 Produto 1: Plano de trabalho;Produto 2: Relatórios de andamento, com freqüência a ser determinada pelos contratantes;Produto 3: Relatório final, contendo ainda texto resumido de leitura fácil e sugestões paradivulgação do mesmo junto a comunidades envolvidas;Produto 4: Relatório síntese nos moldes determinados pelo Banco Mundial;Produto 5: Seminários para divulgação dos estudos.

Tendo em vista que o desenvolvimento dos trabalhos se dará no tempo das atividades doPERH, outros produtos podem ser pedidos, desde que previamente combinados e acertadosjunto aos contratados.

7. EQUIPE

Os trabalhos deverão ser executados por uma equipe multidisciplinar, contendo1 profissionais com experiência em gestão e analise de meio ambiente.

8. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

O prazo total de execução dos serviços previstos nos presentes Termos de Referência seráde 8 meses, e os mesmos devem ser incorporados aos TDR do item 1.1.1 - Estudos deEstratégia Institucional e Planejamento Organizacional do Sistema Gestor SERHID-IGARN e de Atualização e Adequação do Arcabouço Legal para a Gestão de RecursosHídricos do Rio Grande do Norte.

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l ANEXO 9

1 C ORR ES P OND ÊN C IA ID EM A

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Contiinuação do Oficio n" 086/2005 - GS Natal, 23 de março de 2005.

1> Construção de Obras dc Ampliação da Capacidade de Sistemas AdutoresExistentes

*> Constnmção de Obras Hidroambientais; Programa de Manutenção e Ampliação da Rede de Dessalinizadoresi Implantação de Sistemas de Abastccimento de Agua em Pequenas Comunidades

Dentro desse contexto., solicitamos dessa instituição a emissão dc documentos que tratemdas manifestações prévias ambientais relacionadas às ações citadas

Atenciosamente.

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Governo do Estado do Rio Grande do Norte ID I: V ASecretaria do Planejamento e das Finanças uno de#fMn Ecmnoe Meb Amân~e do Rs Grunde do NDne

Oficio n° 311/2005-DG

Natal, 14 de abril de 2005.

.

E Senhora Coordenadora,

I|E . Encaminhamos a 1 nformação T écnica com as providências a s erem adotadaspor essa Secretaria referente aos componentes do Programa de Desenvolvimnento Sustentável e1 Convivência com o Senti-Árido Potiguar.

Atenciosatnente,

1 t|Josenita Ara a Dantast| Asse~so?iA écnica

E1

A SenhoraJOANA D'ARC FREIRE MEDEIROSCoordenadora do Projeto Semi-Árido - SERHID

Av. Nascimento de Castro, 2127- Lagoa NovaCEP 59056-450 - Natal/RN - Tel: (084) 232.2110 - Fax: (084) - 232.1970 Inscriçio no C,G.C (MF FS 2'2.166/0001-26Website: wwwidema.rn.gov.br E-mail: idema®rn.gov.br

E . .

G overno do Estado do Rio Grande do Norte lO EM ASecretana de Estado de Planejamento e Finanças ' I . M A

l e Mao >hiibi.nIe do Rhio Gando do flovto

1 INFORMAÇÃO TÉCNICA

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL E CONVIVÊNCIA COM O1 SEMI-ÁRIDO POTIGUAR

1 2.5 - Programa de investimento em reuso de águas residuais

* Dois projetos Piloto:

1. Parelhas = Licença de Operação já que o projeto já está em operação;

2. Ponta Negra > Licença de Instalação já que o projeto proposto ainda não foi

implantado.

Nos dois casos, além de apresentar os documentos básicos deverão apresentar o projeto deI rn uso acompanhado do memorial descritivo e de cálculo, com respectiva ARt.

I 3 1.1 - Programa de Conservação e Reabilitação da Infra-Estrutura Hídrica Estadual* Substituição de adutora de fibra - cimento (5km);1 * Obras e reparos para recuperação em 45 açudes;

* Reparos na proteção dos Taludes e nas condições do coroamento;

l Monitoramento do comportamento das fissuras com instrumentação adequada;* Implantação do meio-fio e capinagem ou revestimento do coroamento;

* Implantação de Pedra-de -mão no talude de jusante;

* Capinagem e recomposição do talude de montante;

* Implantar ou recuperar a drenagem;

* Aplicar veneno de formiga;

*Retirada de vegetação no Talude de montante;

* Limpeza e capinagem ou restauração do sangradouro;

o Manutenção da tomada de água;

* Implantação de passagem molhada;

Avenida Nascimento dc Castro, 2127 - Lngoa NovaNotal - RN - CEP 59056-450 - Tel: (84) 232-21101232-2111 - Fax: (84) - 232-1970

Inscrição no CNPJ (MF) 08.242.166/0001-26Wcbsite: wvwv idema.rn.gov.br E-mail: idemnam.gov.br

I

lGoerno do Estado do Rio Grande do Norte IDCIVL AIASe«retiria de Estado de Planejamento e Finanças ks »S de DernvMmsnt EconOmeooeMo Ab,nt. dA Rio Gmnde do Norteo Recomposição do enrocamento tipo Kock-Fill de pé de jusante;

o Recuperação dos equipamentos hidromecânicos;5 e Levantamento de curva CAV-Cota-Área-Volume.São atividades de pouco impacto ambiental. Portanto, o Licenciamento Ambiental pode ser5 _:spensado. Entretanto, recomenda-se que jazidas de pedra granitica que fornecerão a pedra para

enrocamento dos Taludes sejam licenciadas, além de todo o material de bota-fora ter destinol _e-quado. Outro cuidado especial deverá ser dispensado na aplicação de veneno de formiga, que

ue'era ser feito por empresas especializadas, de modo a diminuir o máximo a contaminação das

3.1.2 - Recuperação e modernização de perimetros irrigados visa recuperar e modernizar sate1nologas de perímetros irrigados, propiciando a ampliação e/ou a substituiçco de cultivos

* Perímetro irrigado Itãns;* Perínmetro irrigado Cruzeta;o Perimetro irrigado Sabugií,

* Projeto de assentamento e reforma agrária Caatinga Grande.Esses projetos devem ser licenciados, pois tratam-se de agricultura irrigada com o uso de1-,ooxicos, situados as margens de cursos d'água e com áreas consideráveis.Como se trata de empreendimento já existentes, mas que sofrerão modificações, creio que* .Se uma Licença de Instalação para os projetos piloto e posterionnente uma Licença de Operação,

- caso dos três perimetros irrigados. No caso do projeto de assentamento e reforma agrária1 a.mnna Grande deve ser emitida a LIO.

I 3.'.1- Construção de obras para interligaçio de Bacias ilidrográficas. Interconexão dos Reservatórios Passagem das Trairas e Itam já existe proeces- del ILicenciamento Amnbiental, no qual foi solicitado um estudo ambiental.

1 : '.t - Anmpliação da capacidade de sistemas adutores* Ampliação da capacidade de adução dos Sistemas Adutor Monsenhor Expedito necessita de1 Licenciamento Ambiental, neste caso uma Licença de Alteração, pois trata-se de uma

ampliação do sistema atual em operação. Portanto, deverá apresentar um estudo ambientalAvenida Nascimeto de Castro, 2127 - Lagoa NovaNatal - RN - CEP 59056-450 -Tel: (84) 232-2110 / 232-2111 - Fax: (84)- 232-1970Inscrçio no CNPJ (MF) 08.242.166U0001-26

Website: www.idema.ritgov.br E-mafl: idemana.gov.br

1 _ _1 1

Governo do Estado do Río Grande do Norte ID EM AS«tretaria de Estado de Planejamento e Finanças

* Melo Ambiene do No GOmdx do NofteE (Estudo de viabilidade Ambiental) para mensurar o Impacto Ambiental na Lagoa do BomFim e nas lagoas situadas nas adjacências dos poços Canjoão, próximo ao Riacho Boacica,l assim como no aqixífero.

* Requerimento LA;

3.3.1 - Construção de obras Hidroambientais:l l * Barramentos Assoreadores de pedra solta - 644 unidades,

* Barragens subterrâneas - 80 unidades,i o Barragens submersíveis.

5 3.3.2 - Ampliação da Rede de Dessalinização e Painéis Solares.3-3.3 - Sistemas de Abastecimento em pequenas comunidades

l * Recuperar pequenos sistemas existentes de captação e distribuição de água;* Recuperar poços tubulares existentes;1 * Perfurar e instalar novos poços tubulares;* Implantação de dessalinizadores e painéis fotovoltaicos conforme o item 3.3.2;l * Cisternas de placas para captar e armazenar águas pluviais para consumno doméstico;

Serão beneficiadas 76 comunidades.No geral são atividades que causarão pouco Impacto Ambiental durante as fases de1 -iplantação e operação. Portanto o Licenciamento Ambiental pode ser dispensado. No entanto, no.x-ante aos dessalinizadores os impactos são maiores, logo, sugere-se que técnicos do IDEMA eml 0s n.unto com a SERHID possam conhecer melhor a operação dessas unidades em funcionamento

| para que se possa avaliar melhor a dispensa ou não do Licenciamento Ambiental.

1 Ç/~~~~~~~~~~~s êacdoEng° Civil e Sanitarista

Técnico-IDEMA

Avenida Nascimento de Castro, 2127 - Lagoa NovaNatal - RN - CEP 59056-450 -Tel: (84) 232.21101232-2111- Fax: (84) - 23-1970Inscrição no CNPJ (MF) 08.242.166/0001-26Websíte: www.idema.nigov.br E-mail: [email protected]

1 -,

-

w , IO GRAN1DE DO NORTE. fi w SECRETARIA DE ESTADO DOS RECURSOS HIDRICOS

Ganete do Secretáno m -or s1 Rua Dona aria Ciat~, 1884 - Capçim MOc,o -Natat'RN - 59082-430J X 1- t 40 lIhxnat serJ N w9nl40

Oficio n` 0)8612 005 - GS Natal, 23 dc março de 2005

llustríssimo ScnhorEUGÊNIO MARCOS SOARES CUNHADiretor Geral do Instituto dc Desenvolvimento Econômico e Mcio Ambiente do RN - IDEMAAv. Nascimento de Castro. 2127 - Lagoa Nova-59056-45() Natal/RN

Senhor Diretor Geral,

- O Estado do Rio Grande do Norte através da Secrctaria dos Recursos Hídricos estánegociando com o Banco Intemacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento - BIRD (BancoMundial), o prograrna de Desenvolvimnento Sustentável e Convivência com o Semi-Arido Potiguar. Esteprograma tevc sua Carta Consulta já aprovada pcla Comissão dc Financiamentos Extemos - COFIEX.com previsão de implementação em três etapas sucessivas, na modalidade de Adaptablc Lending (APL),até atingir lJS$ 90.909.000,00, dos quais US$ 27.273.000,00 em uni período de execução estimado nos1 primeiros 04 anos.

, As ações compreendidas no Prograna refiercni-se ao Gerenciamento dos RecursosHidricos, a IProteção. Conservação c Melhoria do Aprovcitamcnto dos Recursos Naturais e às Obras deInf`ra-Estrutura 1 lídrica.

É importante lembrar que as açõcs do Gerenciamento dos Recursos 1 lídncos, de culnhoinstitucional nião se limitam à SERHID e ao Instituto de Gestão dc Águas (IGARN). mas uambém.atundem as demandas do Instituto de Desenvolvimcntoe Meio Ambiente (IDEMA)

Atualmente os componentes do respectivo programa encontram-se enm fase de1 3 detalhamento, de forma que é necessária una análise por parte do IDENlA. de alguns subcomponentes.ino sentido de se posicionar quanto as manifestações prévias ambientais para as seguintes ações, cujacolncepção segue em anexo

|,atLjrais. Componente 2 - Proteção, Conservação e Melhoria do Apro% etamenito dos Recursosi* Naturais .

I- Irograma dc Investimilento em Reíiso de Aguas ResidLais

4 Componenite 3 - lnfra-Estrittira Ilidrica

i Programa de Consena,ção e Reabilitação da lnfra-I:str. í i ll...n. l-stadt, ;I ,, Recuperação e Míodernização dc Penriietros Irngados1 Jx> Construção de Obras para Interligação de Bacias Hl-dn n,..

1

I11 à

1

Contiiiuação do Oficio n0 086/2005 - GS Natal, 23 dc março de 2005.

| > Construção de Obras dc Ampliação da Capacidade de Sistemas AdutoresExistentes

* Construção de Obras Hidroambientais1 t Programa de Manutenção c Ampliação da Rede dc Dessalinizadores> Implantação de Sistcmas de Abastccimento de Agua em Pcquenas Comunidades

Dentro desse contexto, solicitamos dessa instituição a emissão dc documentos que tratemdas manifestações prévias ambientais relacionadas às açõcs citadas

Atenciosamente,

1,,na1~~~~~~~~~~~~

1S1~~~~

1

111

111

1

1 00 UlXD TODOS

_1 ANEXO 10

1 PERÍMETROS IRRIGADOS

11

1

11

E 1E w CBE~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~IIW]Si 'll< txl M

l* *60VEMU1 DE TODOS

T.bvh.b~do pa -alr1 . Estado do Rio Grande do NortePrograma de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Relatório de Avaliação Ambiental - RAARecuperação e Modernização dos Perímetros Irrigados

PERíMETRO IRRIGADO DE CRUZETA

t ~~~~~~~~~~~~~~~~1

Foto 01 - Dreno obstruído - leito rio São José

Foto 02 - Comporta do canal principal

llE CBE~~~~~~~~~_ "wy.,.S,b,"

1l

~~~GOVEBUlOXDE TODOS

l~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~rbld pr valer

* w -~ -v 1A .

Foto 03 - Canal secundário sem controle de vazio

* L - , _ ,_ _ _ _

1 -- ^ '. _

* 1 ", * \I. 9 .

1 Foto 04 - Dreno obstruíido - leito rio São Jose

1~~ ~ ~ ~~~~~ _. _

Foto 05 -Depósito de defensivos e alimentos para trabalhadores

U _ x 4 4f. TIC/BR

l~~~~~~~~~~Ee

1

CõVEàiO)4E TODOS5 TrabIThando p. v-lr

1 e

Foto 06 - Embalagem de produtos químicos em local inadequado

5 _

Foto 07 - Plantio de melão por sulco - uso não seletivo de defensivos

E~, " E

Foto 08 - Canais de drenagem totalmente assoreados

I~~~~~~~~~~~~~~~~~CB

GOVENOYDE TODOSlT~b.Ih.ndo p v---k

|1 . Estado do Rio Grande do NortePrograma de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Relatório de Avaliação Ambiental - RAARecuperação e Modernização dos Perímetros Irrigados

PERíMETRO IRRIGADO DE ITANS

1 Foto 01- Canal Principal Pi

1 Foto 02 - Dreno natural (leito do rio Barra Nova) - totalmente obstruído

1

11

1~~GSVEINIOYDE TODS

Trlb.hu~ pr v.Ior

I ' ^>~~~* < '. - - \ -,

1 Foto 03 - Lote com álrea salinízada

I1i!k

l ~~~~~~~~~~~Foto 64- Dreno natural com excesso de agua e vegetacao

1 ãB> 'wCB1i

GOVENOIIIOE TODOS1Trab.ih.ndo prv vae

l~~~ l

1 ~~~~~~~~~~Foto 05 -Plantio de hortícolas em area de sequeiro com uso de defensivos

1 j

1

l ~~~~~~~~~~Foto 06 -Canal secundário de alvenaria -sem manutenção

1; = + ~~~~TC/BR1~~~~~~~~~~~~~~_ - w^..,,u.., ,

1

GOVEINOXIE TODOSTrabalh o pra valer

1~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

* li. 4-

u Foto 07 - Canal principal (PI) com vazamentos

1

* 4

Foto 08 - Comportas dos canais principais com caramujos

1~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~T/3* ECSA '*/ IC/IBR

a

G0VEMIO}DE TODOS~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~TmFbalhando pra valer

* -T p ` -

Foto 09 - Réguas de controle de vazão do canal principal

i1

1

Foto 10 - Vazamentos dos canais em terreno natural com caramujos

ECSaM ri C/6BR1; .* Z 4*LA«s1

! , . .N O. . =

SISTEMAS 0VE10DE ASTECIENT

I~~~~~~~~~~~~~CB

| ANEXO 11

* SISTEMAS DE ABASTECIMENTO

l ~~~~REGIÃO DO SERIDÓ

ll

ll

l1 TC/BR.l~~ ~ ~~~~~ _ S"wixi A.<x.inli M

i.

GOVERNOI4DETODOST..b.lh o pr v-l,

Relatório de Avaliação Ambiental - RAAEstado do Rio Grande do Norte

Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Sistemas de Abastecimento de Água

* 1. MUNICÍPIO

Caicó

* 2. LOCALIDADE

Barra da Espingarda

* 3. POPULAÇAO TOTAL

Há na comunidade 107 casas, sendo 87 abertas e 20 fechadas. Não existem casasde taipa. Cinco casas não possuem fossas sépticas e os residentes realizam suasnecessidades a céu aberto ou colocam em sacos e jogam na caatinga. Apopulação total é de 310 habitantes, o que representa 88 famílias.

4. FONTES DE ABASTECIMENTO DA POPULAÇÃO

A comunidade fica localizada às margens esquerda e direita do rio temporário1 Barra Nova onde foi perfurado em seu leito um poço amazonas com vazão de10.000 litros/hora (segundo informações dos moradores). A partir deste poço aágua (salobra) é bombeada até três caixas d'água apoiadas e com capacidade dearmazenar 10.000 litros cada para ser distribuída às residências da margemesquerda do rio (sentido jusante). Do lado direito do rio há a mesma estrutura dearmazenamento de água e distribuição. A água é proveniente do mesmo poço.

* Alguns moradores (cerca de 20) fizeram ligações para suas residências a partirdas caixas d'água. Não há um controle quanto a essas ligações.Esses ramais são

* implantados pelas próprias famílias.

A agente de saúde informou que é feita a distribuição do hipoclorito de sódio (2gotas/litro) de água mensalmente às famílias, mas há muita resistência em seuuso pela maioria da população.

Há na comunidade duas lavanderias cujos resíduos são jogados a céu aberto.

5. POPULAÇAO ABASTECIDA PELO SIST DE DESSALINIZAÇAO

Nesta comunidade verificamos que 60% das casas possuem cistemas (um totalde 64). Existe um dessalinizador que está a um ano sem funcionar por falta demembranas e foi instalado pelo DNOCS. Quando em funcionamento abasteciacom água potável para o consumo toda a comunidade. A água processada pelo

* dessalinizador é proveniente de um poço tubular auxiliado por catavento e queapresenta vazão média de 5.000 litros/hora. A água é muito salobra. Este poço1 fica próximo ao dessalinizador e num riacho que deságua no rio Barra Nova.

S M Tl8,,x,Z,_4k«C/-B<R.wi 1

Il

OOVEiíUO% TODO08S

1 ~~~6. CAPACIDADE DE PRODUÇÃO SISTEMAA produção do sistema é de 1200 litros/hora de água potável. Para cada litro deágua potável são liberados 3 litros de rejeito. Quando em funcionamento, o

dessalinizador ficava ligado por um período de até 4h/dia.

1 ~~~7. QUANTIDADE LJDIA/FAMíLIA

Em reunião da Associação dos Moradores da Comunidade de Barra daEspingarda, foi estabelecido que cada família teria direito a 280 litros de águapotável por semana, ou seja, 40 litros/dia. Havia rígido controle de distribuiçãodesta quantidade.

1 ~~~8. A COMUNIDADE PAGA PELA ÁGUAPara custear todo o sistema, cada família paga cerca de R$ 4,00/miês.Acrescenta-se a este valor: por planta R$ 0,10; por ovino R$ 0,10 e por bovinoR$ 0,20. Todas as despesas de energia elétricas são pagas pela própriaAssociação e alcançam o valor médio de arrecadação mensal de R$ 350,00.

* ~~~~~~Aos valores anteriores são acrescidos ainda para pagar ao operador do sistema(morador da comunidade), por cada famnília R$ 1,50 (quando sócio) e R$ 2,00

* ~~~~~~(não-sócio).

Muitas variáveis para se chegar a conta mensal, porém bastante eficiente. A1 ~~~~~inadimplência é mínima.

9. INÍCIO DA OPERAÇÃO1 ~~~~~Ano de 1999

10. OPERAÇAO CONTÍNUA?

Não. A comunidade não tem como manter o equipamento, principalmente1 ~ ~~~~quando necessita de troca das membranas.

1 ~~1 1. HOUVE PERÍODOS DE DESABASTECIMENTO?

Faz um ano que a comunidade enfrenta problemas com a disponibilidade deágua potável para o consumo devido ao não funcionamento do dessalinizadorpor falta de membranas. Estão utilizando a água do poço localizado no leito dorio Barra Nova e do poço próximo ao dessalinizador para todas as necessidades.A água é salobra. Na comunidade existe escola municipal com ensino até a 4série, sendo a água utilizada proveniente do município de Caicó em carro pipa.A comunidade que esta água é tratada.

12. QUEM OPERA O SISTEMA? HÁ PARCERIAS LOCAIS?

O sistema é operacionalizado pela própria comunidade rural de Barra daE ~~~~~Espingarda que arrecada e paga para uma pessoa moradora da comunidade.

_ T~~~~~C/BR2

00VE1iNO%E TODOS

13. ESTADO DE CONSERVAÇAO?

O abrigo do dessalinizador construído em alvenaria apresenta a necessidade dealguns pequenos reparos em sua estrutura física. Os tanques destinados ao

* recebimento dos rejeitos não estão sendo utilizados e observa-se algumaspequenas rachaduras. Em tomo dos tanques forma plantadas mudas de atriplex1 que se desenvolveu bem e os ovinos e caprinos comem suas folhas.

14. HÁ MANUTENÇAO LOCAL DO SISTEMA (POÇO 11 DESSALINIZADOR)? DEPENDE DE MANUTENÇAO EXTERNA ÀLOCALIDADE/MUNICÍPIO?

A manutenção do local é realizada pelo próprio operador do sistema, cuja função1 é o controle de funcionamento dos equipamentos e limpeza não muito periódica.A manutenção depende de técnicos externos e especializados do DNOCS.

15. RESÍDUOS

a. QUANTITATIVO DE RESÍDUO:

Atualmente não há resíduo devido ao não funcionamento do dessalinizador.O sistema funcionava no período das 6h às 1 1h da manhã, ou seja, cindo1 horas por dia. Este horário é muito variável e depende da demanda dacomunidade. Aproximadamente 3.000 litros de rejeitos eram produzidos1 diariamente. Esta quantidade também era muito variável.

b. SISTEMA DE ARMAZENAMENTO INTERMEDIÁRIO E FINAL DORESÍDUO SALINO:

i. ONDE O RESÍDUO ESTÁ ARMAZENADO/DISPOSTO:

O resíduo salino era colocado inicialmente nos tanques localizados aolado do dessalinizador que ao encher transbordava e ficava no terrenopróximo ao sistema numa área de baixio.

E ii. DIRETAMENTE NO SOLO? QUAL TIPO DE SOLO?

Também.Bruno Não Cálcico Vértico: fertilidade natural alta, texturaarenosa/argilosa e média/argilosa, moderadamente drenado, relevo suaveondulado.Uso: área quase totalmente coberta com vegetação natural que é

* aproveitada para pecuária extensiva de maneira precária. Praticamentenão são cultivados.Aptidão Agrícola: regular e restrita para pastagem natural e aptos paraE culturas especiais de ciclo longo, tais como: algodão arbóreo , sisal, cajue coco. Pequena área isolada indicada para preservação da flora e dafauna ou para recreação.1 Sistema de Manejo: médio e baixo nível tecnológico. As práticasagrícolas estão condicionadas ao trabalho braçal e à tração animal, comimplementos agrícold&simples. .T e.B3

l ~ S 3E~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

GOVEUNO%IE TODOS1 T.hell.do po. vac

iii. QUAL A DISTÂNCIA DO CURSO D'ÁGUA?l Até o Rio Barra Nova é de 2,8 Km.

iv. DIRETAMENTE EM CORPOS HíDRICOS?1 Não.

v. SE MISTURA A ALGUM OUTRO TIPO DE RESÍDUO (LIXO,ESGOTO)?Não.

1cc. APROVEITAMENTO DO RESÍDUO: Sim

i. TIPO1 Produção de peixes (tilápia, carpa) e plantio de atriplex.

ii. PROJETO ECONÔMICO?Não. O responsável pela operação do sistema fez uma cisterna ao lado1 dos tanques num terreno de propriedade da família e começou a colocaros rejeitos. Neste período colocou alevínios de tilápia e carpa. Segundo ooperador os peixes se desenvolveram bem. Ainda hoje existe no local, a

f piscina que armazena água salobra do poço e é utilizado para pequenacriação de tilápia.

iii. ATORES ENVOLVIDOS?Apenas a família do operador do sistema.

iv. HOJE O RESÍDUO É FUNDAMENTAL AO PROCESSO?Não. Não há resíduo e água é obtida a partir do poço do dessalinizador.

v. HÁ PROBLEMAS AMBIENTAIS DETECTÁVEIS?* Sim. Piscina escavada e não impermeabilizada por lona plástica. Os

animais têm acesso a este local onde são jogados os rejeitos. Não hálimpeza permanente e o excesso decanta no fundo deste pequenoreservatório.

vi. A COMUNIDADE ESTÁ ENVOLVIDA NO PROJETO DEAPROVEITAMENTO DOS RESÍDUOS?

l ~~~~~~~Não.

16. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES;

Nesta comunidade os agricultores usam o cyperpour de uso veterinário nocombate as lagartas do feijão e milho.

Há muita presença de barbeiros, apesar de não ter registrado nenhum caso de* mal de chagas.

A água consumida não é tratada.

4l1 CB 1

GOVEIIO%IE TODOSTT.b.Ihand prr Vaer

MUNICÍPIO DE CAICÓ* Com. Rural de Barra da Espingarda

l . - -w- _ ~~~~~~~~~~Poço tubular sem proteção

` ~ ~ ~ ~ ~ ~ -' A

Reservatórios chafarizes - DNOCS

`s E ~~~~~17 16:5,)

Lavanderia comunitária Culturas de vazantes

Rejeito de lavanderia Caixas d'água - 10.000 L cada

11

l 1 waw. s , eECSaM IXA*TC/BR..........

*E

'0EU0DE TODOS| ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~Trabalhando pra valer

~~~~~~~~~- l .. d. - k

Poço tubular - água salobra

Dessalinizador da comunidade

* ;_ ... 1- -* 109'i

Dessalinizador

Poço amazonas

Plantio de atriplex

Tanque sem uso e plantio de atriplex

Tanque de rejeito - criação de peixes

,,,,~ ,h. C. B R 2

1

G0VEEMO0 DE TODOSl ~~~~~~~~~~~~~~~~Tbilbl po -1-c

Relatório de Avaliação Ambiental - RAAEstado do Rio Grande do Norte

Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

1 Sistemas de Abastecimento de Água

1. ESTADO

1 Rio Grande do Norte

2. MUNICÍPIO

São José do Seridó, comunidade rural de Caatinga Grande.A comunidade apresenta 63 casas e 75 famílias. Apenas 10 casas não possuemprivadas fossas sépticas e não há residências de taipa. Os moradores que dispõem deprivadas fazem suas necessidades a céu aberto e jogam as fezes em sacos em tomo desuas residências. A população total é de 367 moradores.

3. CARACTERÍSTICAS DO MANANCIAL SUPERFICIAL1 Na comunidade existem dois açudes privados e com capacidade de armazenamentoinferior a 30.000 m3. São os açudes de cajazeiras e dos bois. Estes açudes nãoencheram em 2005 e a água disponibilizada apresenta aspecto barrenta.

4. CARACTERISTICAS DO MANANCIAL SUBTERRANEO

Aquífero Cristalino - engloba todas as rochas cristalinas, onde o armazenamento deáguas subterrâneas somente se toma possível quando a geologia local apresentarfraturas associadas a uma cobertura de solos residuais significativa. Os poçosperfurados apresentando uma vazão média baixa de 3,05 m /h e uma profundidade deaté 60m, com água comumente apresentando alto teor salino de 480 a 1.400 mg/Lcom restrições para consumo humano e uso agrícola.Aquífero Aluvião - apresenta-se disperso, sendo constituído pelos sedimentosdepositados nos leitos de terraços dos rios e riachos de maior porte. Estes depósitoscaracterizam-se pela alta permeabilidade, boas condições de realimentação e umaprofundidade média em tomo de 7 metros. A qualidade da água geralmente é boa epouco explorada.

Na comunidade há um poço tubular e destinado ao abastecimento da comunidade,por meio de dessainizador.

5. SISTEMA EXISTENTE1 Atualmente a comunidade dispõe de sistema de distribuição de água para asresidências. Um total de 26 residências não são beneficiadas pelo sistema de3 distribuição. Essas casas estão muito dispersas na comunidade.

A comunidade é um assentamento rural. A água para o consumo doméstico éproveniente dos açudes citados e do poço tubular com vazão de 5.500 litros/hora comágua salobra destinada ao dessalinizador e demais usós.

TC/13R

T~hdU.nd p. -1-

Cada residência possui pequena cisterna de capacidade de 5.000litros construída emalvenaria e fica na lateral da casa. Tais cisternas não apresentam nenhum cuidado

sanitário e algumas ficam descobertas.

O dessalinizador que funciona desde 1998, apresenta capacidade de processar até2.400 litros/hora de água potável. O sistema funciona em média 6h/dia. O rejeito nãoé aproveitado e quando os tanques estão cheios, são esvaziados por meio de carropipa e armazenados em terrenos nas partes altas. Observa-se muito lixo nos tanques,1 ~~~~sacos plásticos e papel. Constantemente há transbordamento de rejeito em torno dostanques.

Cada morador tem direito ao consumo de 20 litros/dia de água potável e há um rígido1 ~ ~~~controle. Por família é cobrada uma taxa de R$ 2,00 para custear o pagamento daoperadora (R$ 30,00/mês) e despesas de manutenção e energia elétrica do1 ~~~~~dessalinizador.

Da água salobra e distribuída pela rede, cada casa consome em média 1 0M3/Mês epaga uma taxa mensal de R$ 8,00. Para o excesso de cada M3, cobra-se uma taxa

extra de R$ 1,00.

A coleta de lixo pela Prefeitura Municipal de São José do Seridó é feita

enquanto não ocorre a coleta. Segundo os moradores, após a coleta é levado paraquneamne oiofc raeaona eiêca ue oscnênrs1 ~~~~~lixão da cidade.

A gente comunitária de saúde distribui mensalmente hipoclorito de sódio e háresistência quanto ao uso pelas famílias. Recomendam 2 gotas/litro de água.

1 ~~6. INDICADORES AMBIENTAIS ESPECÍFICOS

Fontes de captação:1 ~ ~~~Açudes cajazeiras e dos bois. É captada e consumida para uso doméstico em suaforma bruta. A água apresenta-se muita barrenta e não há nenhuma proteção nestes1 ~~~~açudes quanto ao acesso de animais.

Poço tubular com vazão de 5.500 litros/hora. A água é salobra. Apresenta péssimascondições ambientais quanto à manutenção e limpeza da área no seu entorno. Não há

isolamento e comumente animais chegam aos locais em busca de água.

Qualidade de água do manancial:1 ~ ~~~A água disponível não é tratada. Alguns moradores usam o hipoclorito de sódionaquela água armazenada nas residências nas pequenas cisternas de alvenaria eproveniente de poço tubular. A água dos açudes é barrenta e não há nenhum1 ~ ~~~isolamento para evitar o acesso dos animais. Água amarelada e com muitasimpurezas. Não há disponibilidade análise sobre a qualidade da água.

Usos do solo e da água a montante:

'WTC/BIR21 ~~~~~~~~~~~~~~~~ 4~~~~~~~~~

G.VEIO iDE TODOS5 TT.~ljh.o p -. ,r

Nas margens destes açudes há plantio de culturas de vazante, como o milho, feijão epastagens principalmente. Os agricultores informaram que é comum aplicar o1 produto cyperpour de uso veterinário e indicado para combater a mosca dos chifresem bovinos, para erradicar as lagartas do feijão e milho. Pior, não sabem o que é

* carência de produtos químicos aplicados em culturas vegetais.

Aproveitamento do Sistema existente:Todo o sistema é aproveitável, necessitando de ampliação e instalação de rede nasresidências e estação de tratamento.

Principais doenças de veiculação hídrica:Segundo o agente comunitário de saúde, apenas ocorrências de diarréias no períodode início das chuvas, hipertensão num total de 25 pessoas e diabetes que atinge 7moradores. Após a implantação do dessalinizador reduziu muito os casos de diarréia

l que era freqüente na comunidade.

Há na comunidade uma usina de reciclagem de lixo (distante 500m da sede da1 comunidade) proveniente da sede do município de São José do Seridó.

Importante:Não existem unidades de conservação afetadas e nem populações indígenas vizinhas.1 A alteração do regime hídrico do manancial está diretamente relacionado ao períododas chuvas na região.O sistema não apresenta outorga e Licença Ambiental.

MEDIDAS MITIGADORAS SUGERIDAS:Ampliação do sistema de abastecimento d'água e respectivo tratamento. Isolamento

l dos açudes e aproveitamento dos rejeitos dos dessalinzadores.

l1111

| .<83 M TC/BR 31~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~l

GOVEU no;DT S1 ~~~~~~~~~~~~~~~~~T,.b.h~.d p- -.k

MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOSERIDÓ1 Comunidade Rural de Caatinga Grande

Dessalinizador da comunidade Cisterna que armazena água do poço

1 ..

l -~«-v-4s1 i i Tanques do sistema de desslalnização - Poço tubular - sem proteção sanitário e

acúmulo de lixo de estrutura fisica

* 1. Caixas d'água com capacidade de 5.000 Usina de lixo existente na comunidadejiil litros existente em cada residência

--8 4 wTC/BR

11~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

6OVER DE TODOST.b.ih.d v-k

Relatório de Avaliação Ambiental - RAAEstado do Rio Grande do Norte

Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

* Sistemas de Abastecimento de Água

1. ESTADO

1 Rio Grande do Norte

2. MUNICÍPIO

Parelhas, comunidade rural de Cachoeira.J A comunidade apresenta 85 casas e um total de 95 famílias. Apenas 02 casas não

dispõem de privadas com fossas sépticas. Não existem casas de taipa na comunidade.A população total é de 340 moradores.

3. CARACTERÍSTICAS DO MANANCIAL SUPERFICIAL

A comunidade localiza-se as margens do Rio Cobra. Este rio é temporário apresentaágua em seu leito apenas no período das chuvas cuja ocorrência verifica-se noperíodo compreendido entre os meses de março e maio de cada ano. A água utilizadapela comunidade no seu abastecimento é proveniente de vários poços tubulareslocalizados nas margens desse rio. A água é sempre salobra.

No comprimento em que cruza a comunidade, o rio Cobra não apresenta mata ciliar,1 desmatada para o cultivo em áreas de aluvião, que são muito reduzidas. Nestesplantios de pastagens, milho e feijão, é comum o uso do cyperpour, produto químicode uso veterinário para o controle da mosca do chifre, que os agricultores aplicampara controlar a incidência das lagartas do feijão e milho.

4. CARACTERÍSTICAS DO MANANCIAL SUBTERRÂNEO1 Aquífero Cristalino - engloba todas as rochas cristalinas, onde o armazenamento deáguas subterrâneas somente se toma possível quando a geologia local apresentarfraturas associadas a uma cobertura de solos residuais significativa. Os poços

* perfurados apresentando uma vazão média baixa de 3,05 m /h e uma profundidade deaté 60m, com água comumente apresentando alto teor salino de 480 a 1.400 mg/Lcom restrições para consumo humano e uso agrícola.1 Aquífero Aluvião - apresenta-se disperso, sendo constituído pelos sedimentosdepositados nos leitos de terraços dos rios e riachos de maior porte. Estes depósitoscaracterizam-se pela alta permeabilidade, boas condições de realimentação e uma1 profundidade média em tomo de 7 metros. A qualidade da água geralmente é boa epouco explorada.

Na comunidade há um poço tubular com vazão de 5.500 litros/hora e água salobra.Esta água é bombeada para dois chafarizes com capacidade de 35.000 litros e 10.000litrs respectivamente.

r S. SISTEMA EXISTENTE

1 . a s3 / + TCIIR 1

l

l 60~~~~~~~~~~~~OVEHNOIDE TODOS

Atualmente a comunidade não dispõe de sistema de distribuição de água para asresidências. A água para o consumo doméstico é proveniente do chafariz que recebeágua do poço já citado. A água para o consumo humano é aquela proveniente após oprocessamento pelo dessalinizador.O dessalinizador existente na comunidade tem a capacidade de processar 2.000 litros1 de água potável por hora. Neste mesmo período libera 6.000 litros de rejeito que nãosão armazenados em tanques construídos para tal fim. O rejeito é liberado para umacaixa de 5000 litros e depois utilizado para o plantio de tamarindo e nim. São poucasplantas e não é ação coletiva. O dessalinizador foi instalado pela SERHID/RN e hámanutenção periódica pelo Governo.

A estrutura do sistema apresenta necessita de limpeza permanente e não está combom aspecto sanitário.

A energia do dessalinizador é paga pela Prefeitura Municipal de Parelhas e atinge ovalor de R$ 410,00 em média por mês. Cada família paga uma taxa mensal de R$2,00 e apenas 10 famílias repassam essa quantia à Associação. O operado do sistemanão receber nenhuma gratificação

Cada família tem direito a 20 litros de água potável por dia e não há controle nessadistribuição.

Há ainda na comunidade 50 cistemas com capacidade para armazenar 16.000 litros.As famílias que dispõe de cisterna quase sempre não utiliza a água potável dodessalinizador.

Alguns moradores retiram água para o consumo a partir de cacimbas no leito do rio1 cobra, onde não há nenhuma preocupação sanitária e as cacimbas vertem águaamarelada, com insetos mortos e fezes de animais, pois não são protegidas.

1 Não há coleta de lixo pela Prefeitura Municipal de Parelhas. É queimado e enterrado.

A gente comunitária de saúde distribui mensalmente hipoclorito de sódio, mas hámuita resistência quanto ao uso por algumas famílias. Recomendam 2 gotas/litro deágua.

6. INDICADORES AMBIENTAIS ESPECÍFICOS

Fontes de captação:Rio Cobra - água para o consumo doméstico e humano a partir de cacimbas1 localizadas em seu leito. Água de péssima qualidade e contaminada de insetos e fezesde animais bovinos e ovinos.Poço tubular - água para o consumo humano depois de processada em dessalinizador1 toma-se potável. A água bruta é salobra e não é tratada. Usada no consumodoméstico.

1 Qualidade de água do manancial:

l IC/BR 22

GOVEiMOiDE TODOS" ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~T-helh~n p- -1..... -e

A água disponível não é tratada (cachimba e poço), a não ser o uso do hipoclorito desódio por algumas famílias. Não há disponibilidade análise sobre a qualidade daágua.

1 Usos do solo e da água a montante:Há plantios em tomo do poço tubular nos períodos de chuvas.

Aproveitamento do Sistema existente:Não há sistema de abastecimento de água.

Principais doenças de veiculação hídrica:Segundo o agente comunitário de saúde, apenas ocorrências de diarréias no períodode início das chuvas. São registrados 27 casos de hipertensão e 10 de diabetes.

l Importante:Não existem unidades de conservação afetadas e nem populações indígenas vizinhas.A alteração do regime hídrico do manancial está diretamente relacionado ao período1 das chuvas na região.O sistema não apresenta outorga e Licença Ambiental.

1 MEDIDAS MITIGADORAS SUGERIDAS:Implantação do sistema de abastecimento d'água e respectivo tratamento.Uso adequado e aplicação de práticas de cuidados sanitários das cistemas existentes1 Recuperação das áreas de proteção permanente do Rio Seridó.

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11 GOVEUO FDE TODOS

MUNICÍPIO DE PARELHAS ; -..Comunidade Rural de Cachoeira r

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armazenar 30.000 litros

Reservatório que recebe água salobra1 de poço tubular

Visão da comunidade com casa* ~~~~~abastecida por cisterna

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Chafarizes com capacidade de 5.000 e _

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Relatório de Avaliação Ambiental - RAAEstado do Rio Grande do Norte

Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Sistemas de Abastecimento de Água

1. ESTADO

Rio Grande do Norte

2. MUNICÍPIO

Jardim do Seridó, comunidade rural de Currais Novos.A comunidade apresenta 156 casas e mesmo número de família. Um total de 10% dascasas não possuem privadas com fossas sépticas. Não há residências de taipa. Apopulação total é de 654 moradores.

3. CARACTERíSTICAS DO MANANCIAL SUPERFICIAL

A comunidade fica localizada as margens do Rio Cobra. Este rio é temporário e nãoconstitui em fonte de água para o abastecimento da comunidade. Este rio apresentatoda sua margem totalmente desprotegida e sem mata ciliar.Esta área fica inserida numa região reconhecidamente em processo avançado dedesertificação.

4. CARACTERíSTICAS DO MANANCIAL SUBTERRANEO

Aquífero Cristalino - engloba todas as rochas cristalinas, onde o armazenamento deáguas subterrâneas somente se toma possível quando a geologia local apresentarfraturas associadas a uma cobertura de solos residuais significativa. Os poçosperfurados apresentando uma vazão média baixa de 3,05 m /h e uma profundidade deaté 60m, com água comumente apresentando alto teor salino de 480 a 1.400 mg/Lcom restrições para consumo humano e uso agrícola.1 Aquífero Aluvião - apresenta-se disperso, sendo constituído pelos sedimentosdepositados nos leitos de terraços dos rios e riachos de maior porte. Estes depósitoscaracterizam-se pela alta permeabilidade, boas condições de realimentação e uma1 profundidade média em tomo de 7 metros. A qualidade da água geralmente é boa epouco explorada.

Na comunidade há um poço tubular com vazão de 5.300 litros/hora. Este poçofomece água para o consumo doméstico e para o dessalinizador com capacidade deprocessar 1.200 litros/hora.1 A água do poço é salobra.

5. SISTEMA EXISTENTE

Atualmente a comunidade não dispõe de sistema de distribuição de água para asresidências. A água é captada a partir do poço que fomece água para um chafariz comcapacidade de 5.000 litros e para o dessalinizador.

IC/BR l

1 II.'

GOVEUINODE TonOS

O dessalinizador está em funcionamento e apresenta bom aspecto sanitário. Ostanques de alvenaria que recebem os rejeitos apresentam fissuras e normalmenteocorre transbordamento deste resíduo salino.

O sistema funciona 6h/dia e processa em tomo de 6.000 litros de água potável,1 suficiente para o abastecimento humano da comunidade por um dia. Dessa forma sãoliberados 18.000 litros de rejeito, cuja comunidade atualmente está jogando fora dostanques construídos para esse fim. A água segue a declividade natural do terreno efica armazenado numa área de baixio, distante 500m do leito do rio cobra. De acordocom os moradores, este rejeito nunca chegou ao leito do rio Cobra.

Cada morador tem direito a 10 litros/dia de água potável. Não há controle e a1 comunidade retira água boa do reservatório a partir de suas necessidades. Mesmoassim, o volume processado diariamente tem sido suficiente. O sistema entrou emoperação em julho de 1998.

A comunidade paga uma taxa mensal de R$ 2,00 diretamente ao tesoureiro daAssociação de Usuários de Água. Com estes recursos, a comunidade paga ao

11 operador uma quantia de R$ 80,00/mês. O saldo restante dos recursos são destinadosà manutenção do sistema. A energia elétrica consumida pelo poço e dessalinizador é

* paga pela Prefeitura Municipal de Jardim do Seridó.

Não há limpeza e lavagem química periódica do dessalinzador.

Não há coleta de lixo. O lixo fica armazenado nas residências e depois é queimado ouenterrado.

Em suas margens, à medida que vai baixando o nível da água, plantamprincipalmente pastagens, além do milho e feijão.

A gente comunitária de saúde distribui mensalmente hipoclorito de sódio e há1 resistência quanto ao uso pelas famílias. Recomendam 2 gotas/litro de água.

6. INDICADORES AMBIENTAIS ESPECÍFICOS

Fontes de captação:Água do poço tubular. É captada e consumida em sua forma bruta ou processada pelodessalinizador. A água bruta do poço é bastante salobra.

Qualidade de água do manancial:1 A água disponível é processada pelo dessalinizador, além do uso do hipoclorito desódio por algumas famílias. Não há disponibilidade análise sobre a qualidade da

* água.

Usos do solo e da água a montante:Nas poucas áreas de vazante do rio Cobra, há plantio de culturas de vazante, como omilho, feijão e pastagens principalmente. Os agricultores informaram que é comumaplicar o produto cyperpour de uso veterinário e indicado para combater a mosca

l M3 / w TC/BR1~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

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SOVEI OXDE TODOSTrb.I1brndo p -.I-

dos chifres em bovinos, para erradicar as lagartas do feijão e milho. Pior, não sabemo que é carência de produtos químicos aplicados em culturas vegetais.

* Aproveitamento do Sistema existente:Todo o sistema é aproveitável, necessitando da implantação do sistema deabastecimento convencional.

Principais doenças de veiculação hídrica:Segundo o agente comunitário de saúde, apenas ocorrências de diarréias no períodode início das chuvas, hipertensão num total de 46 pessoas e diabetes que atinge 12moradores.O agente de saúde informou que há muito barbeiro na comunidade, mas não registra

* casos de ocorrência de mal de chagas.

Importante:Não existem unidades de conservação afetadas e nem populações indígenas vizinhas.

* A alteração do regime hídrico do manancial está diretamente relacionado ao períododas chuvas na região.O sistema não apresenta outorga e Licença Ambiental.

MEDIDAS MITIGADORAS SUGERIDAS:* Aproveitamento do rejeito constituído de resíduo salino.

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MUNICÍPIO DE JARDIM DOSERIDOComunidade Rural de Currais Novos

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Tanques não utilizados

Vista geral da comunidade

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Chafariz com água dessalinizada1;; -- _-,

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Chafariz do DNOCS - desativado

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Relatório de Avaliação Ambiental - RAAEstado do Rio Grande do Norte

Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Sistemas de Abastecimento de Água

1. ESTADO1 Rio Grande do Norte

2. MUNICÍPIO

São Tomé, comunidade rural de Gameleira.A comunidade apresenta 74 casas e mesmo número de famílias. Há 51 casas comfossas sépticas e não residências de taipa. A população total é de 309 moradores.

3. CARACTERíSTICAS DO MANANCIAL SUPERFICIAL

Na comunidade existe o Riacho Grande que é temporário e não disponibiliza águapara o abastecimento da comunidade. Toda água consumida na comunidade é obtidaa partir de um poço tubular e outro poço amazonas localizado no leito do riachogrande. A água é salobra.

1 O manancial está totalmente assoreado e suas margens não há mais mata ciliar.

4. CARACTERÍSTICAS DO MANANCIAL SUBTERRÂNEO

Aqüífero Cristalino - engloba todas as rochas cristalinas, onde o armazenamento deáguas subterrâneas somente se toma possível quando a geologia local apresentarfraturas associadas a uma cobertura de solos residuais significativa. Os poçosperfurados apresentando uma vazão média baixa de 3,05 m /h e uma profundidade deaté 60m, com água comumente apresentando alto teor salino de 480 a 1.400 mg/Lcom restrições para consumo humano e uso agrícola.

* Aquífero Aluvião - apresenta-se disperso, sendo constituído pelos sedimentosdepositados nos leitos de terraços dos rios e riachos de maior porte. Estes depósitoscaracterizam-se pela alta permeabilidade, boas condições de realimentação e umaprofundidade média em tomo de 7 metros. A qualidade da água geralmente é boa epouco explorada.

Na comunidade há dois poços com vazão de 6.000 litros/hora (tubular) e 8.000litros/hora (amazonas). Em ambos a água é salobra.

* 5. SISTEMA EXISTENTE

Atualmente a comunidade dispõe de sistema de distribuição de água para 80% dasresidências. Nas áreas mais dispersas, as casas não recebem água por distribuição. Aágua é captada a partir do poço tubular localizado no leito do riacho grande ebombeado até o sistema de dessalinização, implantado pela SERHID.

O sistema está sem funcionar há mais de dois anos.

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G0VEBiO^DE TODOS

O dessalinizador apresenta capacidade de processar 500 litros por hora e funcionavaem média 6h/dia. Totalmente abandonado e não há limpeza periódica. Os rejeitos sãojogados nas áreas adjacentes. O rejeito, às vezes, é misturado a água que vem do poçoe distribuído a comunidade. Não há cota e controle dos usos da água pela Associaçãode Usuários de Água.

Há um reservatório apoiado com capacidade de 5.000 litros que funciona tambémcomo chafariz.

Os custos de manutenção, operação e pagamento dos custos de energia elétrica sãopagos pela Prefeitura Municipal de São Tomé.

* O consumo de água diário médio na comunidade é de 15.000 litros.

A água para o consumo vem do sistema da cidade, tratada e colocada em chafariz.Essa distribuição não é permanente e as vezes, a comunidade fica sem água tratadapor um período superior a trinta dias.

l A comunidade é de população negra e remanescente de quilombo. È umacomunidade quilombola.

* - Não há coleta de lixo e são enterrados ou queimados.

A gente comunitária de saúde distribui mensalmente hipoclorito de sódio, solução al 2,5% e de 1 a 2 frascos por família mensalmente. Há resistência quanto ao uso pelas

famílias. Recomendam 2 gotas/litro de água.

6. INDICADORES AMBIENTAIS ESPECÍFICOS

Fontes de captação:Poços tubular e amazonas. A água é salobra e não verificamos nenhuma proteção.Não apresenta boas condições sanitárias.

Qualidade de água do manancial:A água disponível. não é tratada e filtrada. Há o uso do hipoclorito de sódio pelamaioria das famílias. Não há disponibilidade análise sobre a qualidade da água.

* Usos do solo e da água a montante:Em tomo dos poços amazonas há pequenas áreas de cultivo de culturas de vazante,como o milho, feijão e pastagens principalmente. Os agricultores informaram que é1 comum aplicar o produto cyperpour de uso veterinário e indicado para combater amosca dos chifres em bovinos, para erradicar as lagartas do feijão e milho. Pior, não

* sabem o que é carência de produtos químicos aplicados em culturas vegetais.

Aproveitamento do Sistema existente:Todo o sistema é aproveitável, necessitando de ampliação e estação de tratamento,1 além da recuperação das membranas do dessalinizador.

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GOVE!UOyIDE TOOOS

Principais doenças de veiculação hídrica:Segundo o agente comunitário de saúde, apenas ocorrências de diarréias no período1 de início das chuvas, hipertensão num total de 30 pessoas e diabetes que atinge 2moradores.Importante:1 Não existem unidades de conservação afetadas e nem populações indígenas vizinhas.A alteração do regime hídrico do manancial está diretamente relacionada ao períododas chuvas na região.O sistema não apresenta outorga e Licença Ambiental.

MEDIDAS MITIGADORAS SUGERIDAS:Ampliação do sistema de abastecimento dágua e respectivo tratamento. Isolamentono poço utilizado para o sistema de abastecimento dágua da comunidade.

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MUNICÍPIO DE SÃO TOMÉ 6OVEM,rMTnos

Comunidade Rural de Gameleira

Casas com privadas externas ao lado s* ~~~~~da estrutura do dessalinizador

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Estrutura de abrigo do dessalinízador

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* ~~~~Poço tubular de água salobra que| ~~~~~abastece a comunidade

Vazamento do chafariz. Quando o* ~~~~~~~~~~~~~~dessalinizador está em funcionamento| ~~~~~~~~~~~~~~~o rejeito escoa dessa mesma forma.

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G0VEO%IIXE TODOS

Relatório de Avaliação Ambiental - RAAEstado do Rio Grande do Norte1 Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

* Sistemas de Abastecimento de Água

1. ESTADO

1 Rio Grande do Norte

2. MUNICÍPIO

São Tomé, comunidade rural de Ingá.A comunidade apresenta 137casas e mesmo número de famílias. Há 69 casas sem fossassépticas e 24 residências de taipa. A população total é de 619 moradores.

1 3. CARACTERISTICAS DO MANANCIAL SUPERFICIAL

A comunidade localiza-se as margens do rio temporário Ingá.Toda água consumida nacomunidade é obtida a partir de um poço amazonas perfurados no leito do rio, mas semnenhum controle quanto aos aspectos ambientais. A água é um pouco salobra.

O manancial está muito assoreado e encontram áreas de proteção de suas margens,principalmente nos locais de pé de serra.

4. CARACTERÍSTICAS DO MANANCIAL SUBTERRÂNEO

Aqüífero Cristalino - engloba todas as rochas cristalinas, onde o armazenamento deáguas subterrâneas somente se toma possível quando a geologia local apresentarfraturas associadas a uma cobertura de solos residuais significativa. Os poçosperfurados apresentando uma vazão média baixa de 3,05 m /h e uma profundidade deaté 60m, com água comumente apresentando alto teor salino de 480 a 1.400 mg/Lcom restrições para consumo humano e uso agrícola.1 Aquífero Aluvião - apresenta-se disperso, sendo constituído pelos sedimentosdepositados nos leitos de terraços dos rios e riachos de maior porte. Estes depósitoscaracterizam-se pela alta permeabilidade, boas condições de realimentação e umaprofundidade média em tomo de 7 metros. A qualidade da água geralmente é boa epouco explorada.

Na comunidade há dois poços amazonas com vazão de 6.000 e 8.000 litros/hora. Emambos a água é salobra.

1 5. SISTEMA EXISTENTEAtualmente a comunidade não dispõe de sistema de distribuição de água para asresidências. A única alternativa de obtenção de água potável é aquela armazenada emcistemas com capacidade de armazenar 16.000 litros.

A água para o consumo vem do sistema da cidade, tratada e colocada emreservatórios das próprias residências. A comunidade fica sem água tratada por umperíodo superior a trinta dias.

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Não há coleta de lixo e são enterrados ou queimados.1 A gente comunitária de saúde distribui mensalmente hipoclorito de sódio, solução a2,5% e de 1 a 2 frascos por família mensalmente. Há resistência quanto ao uso pelas

* famílias. Recomendam 2 gotas/litro de água.

6. INDICADORES AMBIENTAIS ESPECíFICOS

1 Fontes de captação:Poços amazonas e cisterna. A água é salobra e não verificamos nenhuma proteçãosanitária.

* Qualidade de água do manancial:A água disponível não é tratada e filtrada. Há resistência quanto ao uso dohipoclorito de sódio pela maioria das famílias. Não há disponibilidade análise sobre aqualidade da água.

Usos do solo e da água a montante:1 Em tomo dos poços amazonas há pequenas áreas de cultivo de culturas de vazante,como o milho, feijão e pastagens principalmente. Os agricultores informaram que écomum aplicar o produto cyperpour de uso veterinário e indicado para combater a1 mosca dos chifres em bovinos, para erradicar as lagartas do feijão e milho. Pior, nãosabem o que é carência de produtos químicos aplicados em culturas vegetais.

Aproveitamento do Sistema existente:Não sistema de distribuição de água.

Principais doenças de veiculação hídrica:Segundo o agente comunitário de saúde, apenas ocorrências de diarréias no períodode início das chuvas, hipertensão num total de 45 pessoas e diabetes que atinge 16moradores.

Importante:Não existem unidades de conservação afetadas e nem populações indígenas vizinhas.1 A alteração do regime hídrico do manancial está diretamente relacionada ao períododas chuvas na região.O sistema não apresenta outorga e Licença Ambiental.

MEDIDAS MITIGADORAS SUGERIDAS:Implantação do sistema de abastecimento d'água convencional.Recuperação das margens do rio Ingá.

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MUNICÍPIO DE SÃO TOMÉComunidade Rural de Ingá .

Lixo nos quintais das residências

Pequeno açude que abastecea

comunidade

Rio Ingá que passa ao lado dacomunidade

Visão do açude de Ingá

Água armazenada rejeito de lavagem1 Cisterna com capacidade de 16.000 L de roupa

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Relatório de Avaliação Ambiental - RAAEstado do Rio Grande do Norte1 Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Sistemas de Abastecimento de Água

1. ESTADO

Rio Grande do Norte

2. MUNICÍPIO

Parelhas, comunidade rural de Juazeiro.1 A comunidade apresenta 108 casas e o mesmo número de famílias. Apenas 08 casasnão dispõem de privadas com fossas sépticas. Não existem casas de taipa na1 comunidade. A população total é de 443 moradores.

3. CARACTERíSTICAS DO MANANCIAL SUPERFICIAL

A comunidade localiza-se as margens do Rio Cobra. Este rio é temporário apresentaágua em seu leito apenas no período das chuvas cuja ocorrência verifica-se noperíodo compreendido entre os meses de março e maio de cada ano. A água utilizadapela comunidade no seu abastecimento é proveniente de vários poços tubulareslocalizados nas margens desse rio. A água é sempre salobra.

No comprimento em que cruza a comunidade, o rio Cobra não apresenta mata ciliar,1 desmatada para o cultivo em áreas de aluvião, que são muito reduzidas. Nestesplantios de pastagens, milho e feijão, é comum o uso do cyperpour, produto químicode uso veterinário para o controle da mosca do chifre, que os agricultores aplicama para controlar a incidência das lagartas do feijão e milho.

4. CARACTERíSTICAS DO MANANCIAL SUBTERRANEO

l Aqüífero Cristalino - engloba todas as rochas cristalinas, onde o armazenamento deáguas subterrâneas somente se toma possível quando a geologia local apresentarfraturas associadas a uma cobertura de solos residuais significativa. Os poços1 perfurados apresentando uma vazão média baixa de 3,05 m /h e uma profundidade deaté 60m, com água comumente apresentando alto teor salino de 480 a 1.400 mg/Lcom restrições para consumo humano e uso agrícola.1 Aqüífero Aluvião - apresenta-se disperso, sendo constituído pelos sedimentosdepositados nos leitos de terraços dos rios e riachos de maior porte. Estes depósitoscaracterizam-se pela alta permeabilidade, boas condições de realimentação e uma1 profundidade média em tomo de 7 metros. A qualidade da água geralmente é boa epouco explorada.

Na comunidade há um poço tubular com vazão de 9.500 litros/hora e água salobra.Esta água é bombeada para o sistema de dessalinizador e chafariz com capacidade dearmazenar 10.000 litros.

1 5. SISTEMA EXISTENTE

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Atualmente a comunidade dispõe de sistema de distribuição de água para 80% dasresidências. A água para o consumo doméstico é proveniente do chafariz que recebe1 água do poço já citado. A água para o consumo humano é aquela proveniente após oprocessamento pelo dessalinizador.

O dessalinizador existente na comunidade tem a capacidade de processar 2.000 litrosde água potável por hora. Neste mesmo período libera 6.000 litros de rejeito que nãosão armazenados em tanques construídos para tal fim. O rejeito é liberado para umreservatório de 10.000 litros e mistura-se a água salobra proveniente do poço. Apartir daí a água é distribuída para a comunidade para o consumo doméstico. Odessalinizador foi instalado pela SERHID/RN e há manutenção periódica pelo

* Governo.

A estrutura do sistema apresenta necessidade de limpeza permanente e não está com* bom aspecto sanitário.

A energia do dessalinizador é paga pela Prefeitura Municipal de Parelhas e atinge ovalor de R$ 450,00 em média por mês. Cada família paga uma taxa mensal deR$ 3,00, repassados à Associação. O operador do sistema é pago pela PrefeituraMunicipal e Parelhas.

* Cada família tem direito a 20 litros de água potável por dia e não há controle nessadistribuição.

Há ainda na comunidade 34 cisternas com capacidade para armazenar 16.000 litros.As famílias que dispõe de cisterna quase sempre não utiliza a água potável dodessalinizador.

Alguns moradores retiram água para o consumo a partir de cacimbas no leito do riocobra, onde não há nenhuma preocupação sanitária e as cacimbas vertem águaamarelada, com insetos mortos e fezes de animais, pois não são protegidas.

Não há coleta de lixo pela Prefeitura Municipal de Parelhas. É queimado e enterrado.

i A gente comunitária de saúde distribui mensalmente hipoclorito de sódio, mas hámuita resistência quanto ao uso por algumas famílias. Recomendam 2 gotas/litro de

* água.

6. INDICADORES AMBIENTAIS ESPECÍFICOS

l Fontes de captação:Rio Cobra - água para o consumo doméstico e humano a partir de cacimbaslocalizadas em seu leito. Água de péssima qualidade e contaminada de insetos e fezes1 de animais bovinos e ovinos.Poço tubular - água para o consumo humano depois de processada em dessalinizadortorna-se potável. A água bruta é salobra e não é tratada. Usada no consumo1 doméstico.

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Qualidade de água do manancial:A água disponível não é tratada (cachimba e poço), a não ser o uso do hipoclorito de1 sódio por algumas famílias. Não há disponibilidade análise sobre a qualidade daágua.Usos do solo e da água a montante:Há plantios em tomo do poço tubular nos períodos de chuvas.

Aproveitamento do Sistema existente:* Não há sistema de abastecimento de água.

Principais doenças de veiculação hídrica:Segundo o agente comunitário de saúde, apenas ocorrências de diarréias no períodode início das chuvas. São registrados 32 casos de hipertensão e 5 de diabetes.

Importante:Não existem unidades de conservação afetadas e nem populações indígenas vizinhas.A alteração do regime hídrico do manancial está diretamente relacionado ao períododas chuvas na região.O sistema não apresenta outorga e Licença Ambiental.

MEDIDAS MITIGADORAS SUGERIDAS:Implantação do sistema de abastecimento d'água e respectivo tratamento.Uso adequado e aplicação de práticas de cuidados sanitários das cisternas existentesRecuperação das áreas de proteção permanente do Rio Seridó.

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GOVE[iONYE TODOS

MUNICÍPIO DE PARELHAS* Comunidade Rural de Juazeiro _ =

l 5- Dessalinizador da comunidade

Sistema de dessalinização de água

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Visão geral dacomunidade2Reservatório de distribuição de água

Caixas de armazenamento de rejeitos :. Reservatório com vazamento

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Relatório de Avaliação Ambiental - RAAEstado do Rio Grande do Norte1 Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Sistemas de Abastecimento de Água

1. ESTADO

* Rio Grande do Norte

2. MUNICÍPIOC

Caicó, comunidade rural de Laginhas.A comunidade apresenta 178 casas e mesmo número de famílias. Todas as casaspossuem privadas fossas sépticas e não residências de taipa. A população total é de736 moradores.

3. CARACTERÍSTICAS DO MANANCIAL SUPERFICIAL

Na comunidade existe o açude público de laginhas com capacidade para armazenar100.000 m3. Toda água consumida na comunidade é obtida a partir deste reservatório.

4. CARACTERÍSTICAS DO MANANCIAL SUBTERRÂNEO

Aquífero Cristalino - engloba todas as rochas cristalinas, onde o armazenamento deáguas subterrâneas somente se toma possível quando a geologia local apresentarfraturas associadas a uma cobertura de solos residuais significativa. Os poçosperfurados apresentando uma vazão média baixa de 3,05 m /h e uma profundidade deaté 60m, com água comumente apresentando alto teor salino de 480 a 1.400 mg/Lcom restrições para consumo humano e uso agrícola.Aquífero Aluvião - apresenta-se disperso, sendo constituído pelos sedimentosdepositados nos leitos de terraços dos rios e riachos de maior porte. Estes depósitoscaracterizam-se pela alta permeabilidade, boas condições de realimentação e umaprofundidade média em tomo de 7 metros. A qualidade da água geralmente é boa epouco explorada.

l Na comunidade não há vários poços tubulares destinados ao abastecimento dacomunidade.

5. SISTEMA EXISTENTE

Atualmente a comunidade dispõe de sistema de distribuição de água para asresidências. A água é captada a partir do açude Laginhas e bombeada até uma caixad'água de 30.000 litros e distribuídos á comunidade.

A caixa não é limpa temporariamente. O açude tem capacidade quando cheio,abastecer a comunidade por um período de 1 ano. Totalmente sem proteção e não hámuitos cuidados sanitários quanto ao seu uso pelos moradores.

Neste período a água está barrenta e amarelada. Toda a água de consumo doméstico éproveniente deste açude. A água de consumo humano obtém das cistemas que

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GOVEhbIOXIE TODOSl ~~~~~~~~~~~~~~~~Trlho p- -ale

acumulam água do período das chuvas e existem 39 cisternas na comunidade comcapacidade para armazenar 16.000 litros de água.Existe ainda na comunidade um chafariz com capacidade para armazenar 20.000litros e utilizado no período em que o açude seca. A Prefeitura Municipal de Caicótransporta água tratada, mas não continuamente.

A operação e manutenção do sistema é realizada pela Prefeitura Municipal de Caicó.Apresenta bom aspecto quanto à manutenção e limpeza.

O operador do sistema é pago pela Prefeitura de Caicó, assim como os custos com aenergia elétrica e manutenção do sistema. A comunidade não paga nenhuma taxapelo consumo da água, portanto, não há controle de disponibilidade de volume paracada família mensalmente.

A comunidade consome por dia 40.000 litros. O sistema funcional das 5h às 14h(segunda, quarta e sexta) e das 5h às 9h (terça e quinta).

A coleta de lixo pela Prefeitura Municipal de Caicó é feita uma vez por semana. Olixo fica armazenado nas residências ou em dois contêineres, enquanto não ocorre acoleta. Segundo os moradores, após a coleta é levado para o lixão de Caicó.

Quase todas as fossas sépticas estão cheias, pois o último esgotamento realizado pelaPrefeitura de Caicó foi em maio de 2005. Moradores afirmaram que os dejetos sãodepositados em áreas de tabuleiros(terras altas) próximas à comunidade, porém1 distante de riachos, rios e açudes.

Em suas margens, à medida que vai baixando o nível da água, plantamprincipalmente pastagens, além do milho e feijão.

A gente comunitária de saúde distribui mensalmente hipoclorito de sódio e háresistência quanto ao uso pelas famílias. Recomendam 2 gotas/litro de água.

6. INDICADORES AMBIENTAIS ESPECÍFICOS

Fontes de captação:Açude de Laginhas. É captada e consumida em sua forma bruta. A água apresenta-sede aspecto amarelada e barrenta neste período(setembro ) quanto à cor.

Qualidade de água do manancial: 2005A água disponível não é tratada e nem filtrada, além do uso do hipoclorito de sódiopor algumas famílias. Não há disponibilidade análise sobre a qualidade da água.

Usos do solo e da água a montante:Em suas margens há plantio de culturas de vazante, como o milho, feijão e pastagensprincipalmente. Os agricultores informaram que é comum aplicar o produtocyperpour de uso veterinário e indicado para combater a mosca dos chifres embovinos, para erradicar as lagartas do feijão e milho. Pior, não sabem o que écarência de produtos químicos aplicados em culturas vegetais.

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Aproveitamento do Sistema existente:1 Todo o sistema é aproveitável, necessitando de ampliação e estação de tratamento.

Principais doenças de veiculação hídrica:1 Segundo o agente comunitário de saúde, apenas ocorrências de diarréias no períodode início das chuvas, hipertensão num total de 36 pessoas e diabetes que atinge 6moradores. Registra-se um caso de hemofilia.O agente de saúde informou que há muito barbeiro na comunidade, mesmo sem aexistência de casas de taipa.

Importante:Não existem unidades de conservação afetadas e nem populações indígenas vizinhas.A alteração do regime hídrico do manancial está diretamente relacionado ao períododas chuvas na região.O sistema não apresenta outorga e Licença Ambiental.

l MEDIDAS MITIGADORAS SUGERIDAS:Ampliação do sistema de abastecimento d'água e respectivo tratamento. Isolamento

* no local de captação da água no açude.

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Relatório de Avaliação Ambiental - RAA.Estado do Rio Grande do Norte

Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Sistemas de Abastecimento de Água

1. ESTADO

Rio Grande do Norte

l 2. MUNICÍPIO

Ouro Branco, comunidade rural de Lajes.A comunidade apresenta 64 casas e mesmo número de famílias. Há apenas 3 casas

* sem fossas sépticas. Não existem casas de taipa na comunidade. Aquelas residênciasque não apresentam fossas, os moradores fazem suas necessidades no campo oucolocam em sacos e enterram em locais de terras altas e distante do açude. Apopulação total é de 235 moradores.

3. Características do manancial superficial1 Na comunidade existe um açude público denominado de Açude Cachoeirinha, comcapacidade de armazenamento inferior a 100.000 m3, constitui no principal manancialsuperficial de disponibilidade de água para a comunidade. Nunca este manacial1 sangrou.

Não apresenta mata ciliar e encontramos apenas duas casas em suas margens,distância de 50m do açude e em local alto. É utilizado para pescaria e atualmente estámuito amarelada. Em suas margens cultivam principalmente pastagens, milho efeijão. Usam o cyperpour, produto de uso veterinário para o controle da mosca dochifre, para controlar a incidência das lagartas do feijão e milho.

4. CARACTERíSTICAS DO MANANCIAL SUBTERRÂNEO

Aquífero Cristalino - engloba todas as rochas cristalinas, onde o armazenamento deáguas subterrâneas somente se toma possível quando a geologia local apresentarfraturas associadas a uma cobertura de solos residuais significativa. Os poçosperfurados apresentando uma vazão média baixa de 3,05 m /h e uma profundidade deaté 60m, com água comumente apresentando alto teor salino de 480 a 1.400 mg/Lcom restrições para consumo humano e uso agrícola.Aquífero Aluvião - apresenta-se disperso, sendo constituído pelos sedimentosdepositados nos leitos de terraços dos rios e riachos de maior porte. Estes depósitoscaracterizam-se pela alta permeabilidade, boas condições de realimentação e umaprofundidade média em tomo de 7 metros. A qualidade da água geralmente é boa epouco explorada.

Na comunidade há um poço amazonas numa propriedade privada, as margens do rio1 Barra Nova, profundidade de 15m e vazão média 15.000 litros/hora de água umpouco salobra. É a principal fonte de água para o abastecimento humano e a água évendida pelo proprietário do poço, ao custo R$ 30,00 por uma pipa de 7.000 litros.

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5. SISTEMA EXISTENTE

Atualmente a comunidade não dispõe de sistema de distribuição de água para asresidências. A água para o consumo doméstico é proveniente do açude Cachoeirinha,

e distante 500m do aglomerado das residências. A água para o consumo humano écomprada de poço privado na comunidade, além de cisternas com capacidade dearmazenamento igual a 16.000 litros. Todas apresentam bom aspecto sanitário.Apenas seis casas não possuem cistemas.

Alguns moradores retiram água para o consumo a partir de cacimbas no leito do riobarra nova, onde não há nenhuma preocupação sanitária e as cacimbas vertem águaamarelada, com insetos mortos e fezes de animais, pois não são protegidas.

l Há coleta de lixo pela Prefeitura Municipal de Ouro mensalmente.

A gente comunitária de saúde distribui mensalmente hipoclorito de sódio, mas hámuita resistência quanto ao uso por algumas famílias. Recomendam 2 gotas/litro deágua.

6. INDICADORES AMBIENTAIS ESPECÍFICOS

Fontes de captação:Açude Cachoeirinha - água para o consumo doméstico; como nunca sangrou, a água

* está muito esverdeada, com excesso de matéria orgânica.Poço amazonas - água para o consumo humano, sendo 7.000 litros ao custo de R$1 30,00 (trinta reais). A água é um pouco salobra e não é tratada.

Qualidade de água do manancial:A água disponível não é tratada (poço e açude), a não ser o uso do hipoclorito de1 sódio por algumas famílias. Não há disponibilidade análise sobre a qualidade daágua.

À medida que vai baixando o nível das águas do açude, os nioradores plantamculturas de vazante (feijão, milho e batata), usam o cyperpour para o controle daslagartas do feijão e milho. Não usam adubos químicos.

Usos do solo e da água a montante:A montante do respectivo açude, nas áreas descobertas pelo espelho d'água, sãorealizados plantios de vazantes (milho, feijão, batata e pastagens).

Aproveitamento do Sistema existente:1 Não há sistema de abastecimento de água.

Principais doenças de veiculação hídrica:Segundo o agente comunitário de saúde, apenas ocorrências de diarréias no período

* de início das chuvas e 32 casos de hipertensão.Há muita incidência de barbeiros, mas não há registros de casos de mal de chagas.Importante:Não existem unidades de conservação afetadas e nem populações indígenas vizinhas.

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A alteração do regime hídrico do manancial está diretamente relacionado ao períododas chuvas na região.O sistema não apresenta outorga e Licença Ambiental.

MEDIDAS MITIGADORAS SUGERIDAS:Implantação do sistema de abastecimento d'água e respectivo tratamento.Uso adequado e aplicação de práticas de cuidados sanitários das cistemas existentesRecuperação das áreas de proteção permanente do açude Cachoeirinha.

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MUNICÍPIO DE OURO BRANCOl Comunidade Rural de Lajes

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1 Visão interna do poço amazonas Tipo de privada e cisterna dacomunidade

1 de l ~~~Plantio de pastagens no Rio Barra Nova Cisterna com capacidade para 16.000 1

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Relatório de Avaliação Ambiental - RAAEstado do Rio Grande do Norte

Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Sistemas de Abastecimento de Água

1. ESTADO

Rio Grande do Norte

2. MUNICÍPIO

Caicó, comunidade rural de Palmas.A comunidade apresenta 96 casas e 96 famílias. Todas as casas possuem privadasfossas sépticas e não residências de taipa. A população total é de 516 moradores.

3. CARACTERÍSTICAS DO MANANCIAL SUPERFICIAL

Na comunidade existe o açude privado de Palmas, localizado na propriedade deNadir dos Santos Figueiredo, com capacidade para armazenar 100.000 m3. Toda águaconsumida na comunidade é obtida a partir deste reservatório.

4. CARACTERíSTICAS DO MANANCIAL SUBTERRÂNEO

Aqüífero Cristalino - engloba todas as rochas cristalinas, onde o armazenamento deáguas subterrâneas somente se torna possível quando a geologia local apresentar

3 fraturas associadas a uma cobertura de solos residuais significativa. Os poçosperfurados apresentando uma vazão média baixa de 3,05 m /h e uma profundidade deaté 60m, com água comumente apresentando alto teor salino de 480 a 1.400 mg/Lcom restrições para consumo humano e uso agrícola.Aqüífero Aluvião - apresenta-se disperso, sendo constituído pelos sedimentosdepositados nos leitos de terraços dos rios e riachos de maior porte. Estes depósitoscaracterizam-se pela alta permeabilidade, boas condições de realimentação e umaprofundidade média em tomo de 7 metros. A qualidade da água geralmente é boa epouco explorada.

* Na comunidade não há vários poços tubulares destinados ao abastecimento dacomunidade.

* 5. SISTEMA EXISTENTE

Atualmente a comunidade dispõe de sistema de distribuição de água para asresidências. A água é captada a partir do açude Palmas e transportada até duascisternas com capacidade para armazenar 12.500 litros cada. Destas cisternas a águapassa por um filtro de areia e é enviada para um reservatório ao lado com capacidade1 de 7.000 litros e bombeada para o sistema da comunidade.

Existe ainda na comunidade um chafariz com capacidade para armazenar 60.000litros e utilizado no período em que o açude seca. Em 2004 o açude sangrou e a águaapresenta aspecto barrento quanto à cor agora em setembro de 2005.

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A operação e manutenção do sistema é realizada pela Prefeitura Municipal de Caicó.Apresenta bom aspecto quanto à manutenção e limpeza. Apenas os filtros não sãolimpos temporariamente.

O operador do sistema é pago pela Prefeitura de Caicó, assim como os custos com aenergia elétrica e manutenção do sistema. A comunidade não paga nenhuma taxapelo consumo da água, portanto, não há controle de disponibilidade de volume paracada família mensalmente.

A comunidade consome por dia 40.000 litros. O sistema funcional das 5h às 14h(segunda, quarta e sexta) e das 5h às 9h (terça e quinta).

1 A coleta de lixo pela Prefeitura Municipal de Caicó é feita uma vez por semana. Olixo fica armazenado nas residências ou em dois contêineres, enquanto não ocorre acoleta. Segundo os moradores, após a coleta é levado para o lixão de Caicó.

Quase todas as fossas sépticas estão cheias, pois o último esgotamento realizado pelaPrefeitura de Caicó foi em Junho de 2005. Moradores afirmaram que os dejetos sãodepositados em áreas de tabuleiros(terras altas) próximas à comunidade, porémdistante de riachos, rios e açudes.

Como outras comunidades adjacentes utilizam a água do açude palmas, o mesmoestá com o nível baixo e a água apresenta-se barrenta. Neste açude não há

* isolamento no local de captação e também é utilizado para pescaria.

Em suas margens, à medida que vai baixando o nível da água, plantam-principalmente pastagens, além do milho e feijão.

z A gente comunitária de saúde distribui mensalmente hipoclorito de sódio e háresistência quanto ao uso pelas famílias. Recomendam 2 gotas/litro de água.

g 6. INDICADORES AMBIENTAIS ESPECÍFICOS

Fontes de captação:Água do Açude Palmas. É captada e consumida em sua forma bruta. A águaapresenta-se de bom aspecto quanto à cor.

1 Qualidade de água do manancial:A água disponível não é tratada, apenas filtrada, além do uso do hipoclorito de sódio1 por algumas famílias. Não há disponibilidade análise sobre a qualidade da água.

Usos do solo e da água a montante:Em suas margens há plantio de culturas de vazante, como o milho, feijão e pastagens1 principalmente. Os agricultores informaram que é comum aplicar o produtocyperpour de uso veterinário e indicado para combater a mosca dos chifres embovinos, para erradicar as lagartas do feijão e milho. Pior, não sabem o que é1 carência de produtos químicos aplicados em culturas vegetais.

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Aproveitamento do Sistema existente:Todo o sistema é aproveitável, necessitando de ampliação e estação de tratamento.

e Principais doenças de veiculação hídrica:Segundo o agente comunitário de saúde, apenas ocorrências de diarréias no períodode início das chuvas, hipertensão num total de 36 pessoas e diabetes que atinge 61 moradores. Registra-se um caso de hemofilia.O agente de saúde informou que há muito barbeiro na comunidade, mesmo sem aexistência de casas de taipa.

Importante:Não existem unidades de conservação afetadas e nem populações indígenasvizinhas.A alteração do regime hídrico do manancial está diretamente relacionado ao períododas chuvas na região.O sistema não apresenta outorga e Licença Ambiental.

MEDIDAS MITIGADORAS SUGERIDAS:Ampliação do sistema de abastecimento d'água e respectivo tratamento. Isolamentono local de captação da água no açude.

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Relatório de Avaliação Ambiental - RAAEstado do Rio Grande do Norte

Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Sistemas de Abastecimento de Água

1. ESTADO1 Rio Grande do Norte

2. MUNICÍPIO

Currais Novos, comunidade rural de Povoado Cruz.A comunidade apresenta 164 casas e mesmo número de famílias. Todas as casaspossuem privadas fossas sépticas e não residências de taipa. A população total é de1 780 moradores.

3. CARACTERÍSTICAS DO MANANCIAL SUPERFICIAL

Na comunidade existe o açude público Úlsola Medeiros com capacidade paraarmazenar 2.800.000m 3 de água e há dez anos que não renova sua água. Toda águaconsumida na comunidade é obtida a partir deste reservatório e de um poço tubularlocalizado em suas margens, cuja água é salobra.

4. CARACTERíSTICAS DO MANANCIAL SUBTERRÂNEO

Aqüífero Cristalino - engloba todas as rochas cristalinas, onde o armazenamento de* águas subterrâneas somente se torna possível quando a geologia local apresentar

fraturas associadas a uma cobertura de solos residuais significativa. Os poçosperfurados apresentando uma vazão média baixa de 3,05 m /h e uma profundidade de1 até 60m, com água comumente apresentando alto teor salino de 480 a 1.400 mg/Lcom restrições para consumo humano e uso agrícola.Aqüífero Aluvião - apresenta-se disperso, sendo constituído pelos sedimentos1 depositados nos leitos de terraços dos rios e riachos de maior porte. Estes depósitoscaracterizam-se pela alta permeabilidade, boas condições de realimentação e umaprofundidade média em torno de 7 metros. A qualidade da água geralmente é boa epouco explorada.

Na comunidade há apenas um poço tubular destinado ao abastecimento dacomunidade para consumo humano e usos domésticos.

5. SISTEMA EXISTENTE1 Atualmente a comunidade dispõe de sistema de distribuição de água para asresidências. A água é captada a partir do açude Úlsola Medeiros e bombeada até umacisterna com capacidade de 20.000 litros, passa por um sistema de filtragem de areiae chega até uma caixa com capacidade de 30.000 litros. A partir desta caixa a água édistribuída para a comunidade sem receber nenhum tratamento de cloração. Em tornodo sistema há criação de pequenos animais domésticos(galinhas, caprinos e ovinos).

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A cisterna que recebe a água diretamente do açude funciona também como chafariz eágua é utilizada na forma bruta, sem tratamento algum.

Os custos de manutenção, operação e pagamento dos custos de energia elétrica sãopagos pela Prefeitura Municipal de Currais Novos e o sistema foi implantado pela

f FUNASA. Funciona por um período de 8h/dia e não há limite de consumo erespectivo controle. A comunidade não nenhuma taxa pelo uso da água.

Nas margens do açude planta-se culturas de vazantes e irrigação por aspersão. Asprincipais culturas são: tomate, pimentão, coentro, alface, cebolinha, milho, feijão epastagens. A própria comunidade fiscaliza o reservatório que é utilizado na pesca detilápia, tambaqui e carpa.

A água distribuída não é consumida pela maioria dos moradores. A comunidadecompra água que vem de Natal e m carros pipas ao custo de R$ 1,00 a lata de 20litros. Informaram que a água vem da Lagoa do Bonfim.

O consumo de água diário médio na comunidade é de 40.000 litros.

Apresenta bom aspecto quanto à manutenção e limpeza. Apenas os filtros são limpostemporariamente, uma vez por semana. Não há cota de distribuição de água e nemcontrole dos seus usos.

A coleta de lixo pela Prefeitura Municipal de Currais Novos e é feita uma vez porsemana. O lixo fica armazenado nas residências ou em dois contêineres, enquantonão ocorre a coleta. Segundo os moradores, após a coleta é levado para o lixão dacidade de Currais Novos.

O açude não apresenta mata ciliar devido ao uso excessivo e contínuo para o cultivode vazantes. Utilizam adubo químico(superfosfato simples e NPK 10-10-10).

A gente comunitária de saúde distribui mensalmente hipoclorito de sódio, solução a2,5% e de 1 a 2 frascos por família mensalmente. Não há resistência quanto ao usopelas famílias. Recomendam 2 gotas/litro de água.

6. INDICADORES AMBIENTAIS ESPECÍFICOS

Fontes de captação:Açude Úlsola Medeiros. É captada e consumida em sua forma bruta e mais para oconsumo doméstico. A água apresenta-se de cor amarela e um pouco barrenta. Esteaçude sangrou faz dez anos, portanto, não havendo constante renovação de água.

Qualidade de água do manancial:1 A água disponível não é tratada, apenas filtrada, além do uso do hipoclorito de sódiopela maioria das famílias. Não há disponibilidade análise sobre a qualidade da água.

Usos do solo e da água a montante:

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Em suas margens há plantio de culturas de vazante, como o milho, feijão e pastagensprincipalmente. Os agricultores informaram que é comum aplicar o produto1 cyperpour de uso veterinário e indicado para combater a mosca dos chifres embovinos, para erradicar as lagartas do feijão e milho. Pior, não sabem o que é carênciade produtos químicos aplicados em culturas vegetais.

Aproveitamento do Sistema existente:Todo o sistema é aproveitável, necessitando de ampliação e estação de tratamento.

* Principais doenças de veiculação hídrica:Segundo o agente comunitário de saúde, apenas ocorrências de diarréias no períodode início das chuvas, hipertensão num total de 20 pessoas e diabetes que atinge 8

* moradores.O agente de saúde informou que há muito barbeiro na comunidade, mesmo sem aexistência de casas de taipa.

Importante:Não existem unidades de conservação afetadas e nem populações indígenas vizinhas.1 A alteração do regime hídrico do manancial está diretamente relacionado ao períododas chuvas na região.O sistema não apresenta outorga e Licença Ambiental.

MEDIDAS MITIGADORAS SUGERIDAS:Ampliação do sistema de abastecimento d'água e respectivo tratamento. Isolamento1 no local de captação da água no açude.

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MUNICÍPIO DE CURRAIS NOVOS -_Comunidade Rural de Povoado Cruz

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Relatório de Avaliação Ambiental - RAAEstado do Rio Grande do Norte

Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Sistemas de Abastecimento de Água

1. ESTADO

Rio Grande do Norte

* 2. MUNICÍPIO

Cruzeta, comunidade rural de Salgado 1 e II.A comunidade apresenta 82 casas e 90 de famílias. Apenas 15 casas possuem fossassépticas. Não há casas de taipa na comunidade. Aquelas residências que nãoapresentam fossas, os moradores colocam pequena tubulação para o lado externo dobanheiro e deixam os dejetos a céu aberto. Outros moradores acondicionam sacos eenterram. A população total é de 318 moradores.

3. CARACTERISTICAS DO MANANCIAL SUPERFICIAL1 A comunidade localiza-se exatamente às margens do açude de cruzeta comcapacidade de armazenamento igual a 35.000.000 m3. Este açude abastece a área domunicípio de cruzeta e o perímetro irrigado do DONOCS localizado imediatamente à

* jusante do açude. O açude encheu em 2004 e água apresenta-se de bom aspectoquanto á cor. A Água deste reservatório não é salobra e utilizada para consumo dapopulação e dos animais. Deste manancial a população também retira a água para obanho e usos domésticos.

Em suas margens há plantio de diversas culturas de vazantes, destacando o pimentão,1 coentro, tomate, milho, feijão, jerimum e batata. A comunidade de salgado 1 e II ficaá montante da parede do açude e mesmo assim há uso intenso do cyperpour, de uso

* veterinário, no controle das lagartas do feijão e milho.

Existe um outro açude (barreiro) de pequeno porte na propriedade de Antoniocabeludo de onde os moradores retiram também água para o seu consumo humano edoméstico. Agua barrenta e amarelada, o barreiro serve de fonte de abastecimentoanimal das criações das propriedades vizinhas.

Não há mata ciliar em decorrência do uso contínuo destas margens no cultivo deculturas de subsistência. As famílias residentes em Salgado 1 e II são arrendatáriosdo DNOCS.

1 4. CARACTERíSTICAS DO MANANCIAL SUBTERRÂNEO

Aquífero Cristalino - engloba todas as rochas cristalinas, onde o armazenamento deáguas subterrâneas somente se torna possível quando a geologia local apresentarfraturas associadas a uma cobertura de solos residuais significativa. Os poçosperfurados apresentando uma vazão média baixa de 3,05 m /h e uma profundidade deaté 60m, com água comumente apresentando alto teor salino de 480 a 1.400 mg/Lcom restrições para consumo humano e uso agrícola.

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Aquífero Aluvião - apresenta-se disperso, sendo constituído pelos sedimentos1 depositados nos leitos de terraços dos rios e riachos de maior porte. Estes depósitoscaracterizam-se pela alta permeabilidade, boas condições de realimentação e umaprofundidade média em tomo de 7 metros. A qualidade da água geralmente é boa e

* pouco explorada.

Na comunidade há um poço amazonas perfurado no leito do rio São José, numapropriedade privada, onde alguns moradores retiram água para o consumo. Próximoa este poço há cultivo de pastagens e são utilizados defensivos e adubos químicos.

5. SISTEMA EXISTENTE

Atualmente a comunidade não dispõe de sistema de distribuição de água para asresidências. A água é captada e obtida no açude de cruzeta ou no poço amazonascitado anteriormente. Há na comunidade apenas 23 cistemas com capacidade dearmazenamento igual a 16.000 litros. Á água das cistemas, que não encheu nesteano, apresenta na superficie, resíduo plástico resultante de cola ouimpermeabilizante. Constitui também numa fonte de água para o abastecimentohumano.

Alguns moradores retiram a água de beber a partir de cacimbas localizadas asmargens do açude de cruzeta. Sem em nenhuma preocupação sanitária, as cacimbasvertem água amarelada, com insetos mortos e fezes de animais, pois não são

* protegidas.

Não há coleta de lixo, sendo queimado ou enterrado nas áreas mais altas.

l A gente comunitária de saúde distribui mensalmente hipoclorito de sódio, mas háresistência quanto ao uso por algumas famílias. Recomendam 2 gotas/litro de água.

6. INDICADORES AMBIENTAIS ESPECÍFICOS

Fontes de captação:l Açude de cruzeta: com 35.000.000 de m3, apresenta água doce, mas não há controle

de seus usos. Utilizado no abastecimento da cidade, animais, cultivos de vazantes epescaria.Poço amazonas: com 12 m de profundidade e vazão de 10.000 litros/hora, a água éum poço salobra. Não há proteção para o acesso de animais e insetos. Percebe-seágua um pouco suja em sua superfície, pois o cacimbão é descoberto.

1 Qualidade de água do manancial:A água disponível não é tratada, a não ser o uso do hipoclorito de sódio por algumasfamílias. Não há disponibilidade análise sobre a qualidade da água.

À medida que vai baixando o nível de suas águas, os moradores fazem plantios devazante (feijão, milho e batata) e usam defensivos e adubos químicos.

Usos do solo e da água a montante:

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A jusante do respectivo açude existe um perímetro irrigado com o cultivoprincipalmente de tomate.Aproveitamento do Sistema existente:Não há sistema de abastecimento de água.

Principais doenças de veiculação hídrica:Segundo o agente comunitário de saúde, apenas ocorrências de diarréias no períodode início das chuvas e verminoses em geral. Não há casos de desnutrição emcrianças.

Importante:Não existem unidades de conservação afetadas e nem populações indígenasvizinhas.A alteração do regime hídrico do manancial está diretamente relacionado ao períododas chuvas na região.O sistema não apresenta outorga e Licença Ambiental.

MEDIDAS MITIGADORAS SUGERIDAS:Implantação do sistema de abastecimento d'água e respectivo tratamento. Uso

* adequado e aplicação de práticas de cuidados sanitários das cistemas existentes emanejo dos cultivos vegetais as margens do açude de cruzeta.

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Estado do Rio Grande do NortePrograma de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Sistemas de Abastecimento de Água

l 1. ESTADO

Rio Grande do Norte

2. MUNICÍPIO

Campo Grande, comunidade rural de Salgado.A comunidade apresenta 76 casas e 69 de famílias. Há 42 casas sem fossas sépticas.

* Em tomo de 12 casas são de taipas. Aquelas residências que não apresentam fossas,os moradores fazem suas necessidades no campo ou colocam em sacos e enterram. A1 população total é de 363 moradores.

3. CARACTERÍSTICAS DO MANANCIAL SUPERFICIAL

Na comunidade existe um açude público denominado de Açude dos Américos queconstitui o principal manancial superficial de disponibilidade de água para acomunidade. Considerado de porte suficiente para armazenar água por um período deaté 2 anos. A Água deste reservatório não é salobra e utilizada para consumo da

* população e dos animais. Deste manancial a população também retira a água para obanho e usos domésticos. Há ainda o açude velho do Salgado com capacidade paraarmazenar água quando cheio, por um período, também de dois anos.

4. CARACTERÍSTICAS DO MANANCIAL SUBTERRÂNEO

Aqüífero Cristalino - engloba todas as rochas cristalinas, onde o armazenamento deáguas subterrâneas somente se torna possível quando a geologia local apresentarfraturas associadas a uma cobertura de solos residuais significativa. Os poçosperfurados apresentando uma vazão média baixa de 3,05 m /h e uma profundidade de

* até 60m, com água comumente apresentando alto teor salino de 480 a 1.400 mg/Lcom restrições para consumo humano e uso agrícola.Aqüífero Aluvião - apresenta-se disperso, sendo constituído pelos sedimentos

* depositados nos leitos de terraços dos rios e riachos de maior porte. Estes depósitoscaracterizam-se pela alta permeabilidade, boas condições de realimentação e umaprofundidade média em tomo de 7 metros. A qualidade da água geralmente é boa epouco explorada.

Na comunidade não há um poço tubular que disponibilize água para os moradores dacomunidade.

5. SISTEMA EXISTENTE

l Atualmente a comunidade não dispõe de sistema de distribuição de água para asresidências. A água é captada é obtida dos açudes dos américos e velho do Salgado.Há na comunidade apenas 6 cistemas com capacidade de armazenamento igual a16.000 litros.

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õõVE1Ií9 iEO090S* ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~Trl.h.nd pa v.kr1 A maioria da população retira a água de beber a partir de cacimbas localizadas as

margens do açude velho de salgado. Sem em nenhuma preocupação sanitária, ascacimbas vertem água amarelada, com insetos mortos e fezes de animais, pois não1 são protegidas.

Não há coleta de lixo, sendo queimado ou enterrado nas áreas mais altas.

A gente comunitária de saúde distribui mensalmente hipoclorito de sódio, mas háresistência quanto ao uso por algumas famílias. Recomendam 2 gotas/litro de água.

6. INDICADORES AMBIENTAIS ESPECÍFICOS

Fontes de captação:Açude dos Américos e Açude Velho do Salgado. Ambos fornecem água de boaqualidade quanto à cor, mas são açudes utilizados por animais, lazer e plantio de

* culturas em suas vazantes.

Qualidade de água do manancial:A água disponível não é tratada, a não ser o uso do hipoclorito de sódio por algumasfamílias. Não há disponibilidade análise sobre a qualidade da água.

À medida que vai baixando o nível de suas águas, os moradores fazem plantios devazante (feijão, milho e batata) e não usam defensivos e adubos químicos.

Usos do solo e da água a montante:A jusante dos respectivos açudes, nas áreas em descoberto pelo espelho d'água, sãorealizados plantios de vazantes (milho, feijão, batata e pastagens).

Aproveitamento do Sistema existente:Não há sistema de abastecimento de água.

Principais doenças de veiculação hídrica:Segundo o agente comunitário de saúde, apenas ocorrências de diarréias no períodode início das chuvas.

Importante:Não existem unidades de conservação afetadas e nem populações indígenas vizinhas.A alteração do regime hídrico do manancial está diretamente relacionado ao período1 das chuvas na região.O sistema não apresenta outorga e Licença Ambiental.

MEDIDAS MITIGADORAS SUGERIDAS:Implantação do sistema de abastecimento d'água e respectivo tratamento. Usoadequado e aplicação de práticas de cuidados sanitários das cisternas existentes

TC/BRI S | M 2

GOVE..õ%IE TODOS

MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDEComunidade Rural de Salgado

* ~ -Culturas de vazante a montante

Casa de taipa com bica para cisterna

Açude dos Américos S

Cacimba - água para consumo

Privada ás margens do açude| ~~~~~~~~~~~~~~~Cisterna com capacidade 16.000 1

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Relatório de Avaliação Ambiental - RAAEstado do Rio Grande do Norte

Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

* Sistemas de Abastecimento de Água

1. ESTADO

Rio Grande do Norte

2. MUNICÍPIO

Santana do Matos, comunidade rural de São José da Passagem.A comunidade apresenta 55 casas, sendo 52 com fossas sépticas. Ainda existem 22casas de taipas sem as mínimas condições sanitárias. A população total é de 267

* moradores.

3. CARACTERÍSTICAS DO MANANCIAL SUPERFICIAL

O Açude São José constitui-se no principal manancial superficial de disponibilidadede água para a comunidade. Considerado de pequeno porte (barreiro), acumula águasuficiente por um período de até 6 meses. A Água deste reservatório é barrenta eutilizada para consumo dos animais e população para banho e usos domésticos,exceto o consumo. Não há nenhuma proteção de suas margens e numa distância de200m, imediatamente à jusante localiza-se o cemitério da comunidade.

l Há ainda o rio Bodó que margeia a comunidade. É um rio temporário e verifica-seescoamento em seu leito apenas nos períodos de chuvas, compreendido entre osmeses de março e maio. Não há plantio de vazantes em seu leito e nem cacimbas paraobtenção de água.

4. CARACTERÍSTICAS DO MANANCIAL SUBTERRÂNEO

Aquífero Cristalino - engloba todas rochas cristalinas onde o armazenamento deáguas subterrâneas somente se torna possível quando a geologia local apresentarfraturas associadas a uma cobertura de solos residuais significativa. Os poçosperfurados 3 apresentam uma vazão média baixa, de 3,05 m /h e uma profmndidadede até 60 m, com água comumente apresentando alto teor salino de 480 a 1.400 mg/Lcom restrições para consumo humano e uso agrícola.

No Aquífero Aluvião - apresenta-se disperso, sendo constituído pelos sedimentosdepositados nos leitos e terraços dos rios e riachos de maior porte. Estes depósitos1 caracterizam-se pela alta permeabilidade, boas condições de realimentação e umaprofundidade média em tomo de 7 metros. A qualidade da água geralmente é boa e

l pouca explorada.

Na comunidade há dois poços tubulares que usa a energia eólica através de cataventopara a extração de água. Um dos poços tubulares localiza-se imediatamente a jusante1 da parede do açude, assim como um poço amazonas com profundidade de 15 metros(ver fotos 004 e 008). Este primeiro poço tubular (foto 003) apresenta vazão em tomo

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de 400 litros/hora e a água extraída é salobra. A partir desses poços, os moradores dacomunidade de São José da Passagem utilizam a água para o consumo, banho e1 demais necessidades de suas casas.O outro poço tubular existente na comunidade (foto 009) apresenta vazão de 250litros/hora de água também salobra e transportada para um chafariz (foto 005). '

5. SISTEMA EXISTENTE

Atualmente a comunidade obtém água bruta a partir de chafariz, poços tubulares,1 açude e poço amazonas (foto 004). Não há disponibilidade de análises de qualidadeda água consumida pela comunidade.

No centro da comunidade há uma cisterna com capacidade para armazenar 13.000litros. A comunidade em média consome cerca de 1,5 cisternas/dia. Quando não háventos suficientes para o funcionamento dos cataventos, a disponibilidade de água

* fica reduzida.

Toda operação do sistema é realizada pela comunidade através de uma AssociaçãoComunitária. A comunidade não paga pela água consumida. A manutenção érealizada pela Prefeitura e Vereadora que mora na comunidade, principalmentequando há problemas nos cataventos.

1 6. INDICADORES AMBIENTAIS ESPECÍFICOS

Fontes de captação:1 Poços tubulares, amazonas e açude. Água salobra.

Qualidade de água do manancial:O único manancial disponível é o açude São José (foto 008). Acumula água doperíodo das chuvas, barrenta e sem proteção. Utilizado também para o consumo pelosanimais e não há cobertura vegetal de suas margens.

Usos do solo e da água a montante:A montante do açude São José há plantio no período de inverno. A jusante, muito1 próximo a parede, está o cemitério da comunidade, assim como, um chafarizutilizado pela comunidade para lavagem de roupa. Os rejeitos escoam para uma áreade baixio.

* Aproveitamento do Sistema existente:Há necessidade de tratamento da água e aproveitamento da infra-estrutura existente.

1 Principais doenças de veiculação hídrica:Segundo o agente comunitário de saúde, apenas ocorrências de diarréias no período

* de início das chuvas.

Importante:Não existem unidades de conservação afetadas e nem populações indígenas vizinhas.1 A alteração do regime hídrico do manancial está diretamente relacionado ao períododas chuvas na região.

532> M + TCMR 21~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

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O sistema não apresenta outorga e Licença Ambiental.

1MEDIDAS MITIGADORAS SUGERIDAS:Isolamento dos poços e chafarizes, evitando o acesso de animais. Observamos fezes1 de animais muito próximo aos próximos em decorrência de vazamentos no sistemade captação.

Utilização de algum sistema de tratamento da água.

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Relatório de Avaliação Ambiental - RAAEstado do Rio Grande do Norte

Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Sistemas de Abastecimento de Água

1. ESTADO

Rio Grande do Norte

2. MUNICÍPIO

Currais Novos, comunidade rural de São Sebastião.A comunidade apresenta 60 casas e mesmo número de famílias. Todas as casaspossuem privadas fossas sépticas e não residências de taipa. A população total é de316 moradores.

l 3. CARACTERISTICAS DO MANANCIAL SUPERFICIAL

Na comunidade existe o açude público Francisco Cardoso com capacidade paraarmazenar 2.700.000m3 de água e nunca sangrou. Toda água consumida nacomunidade é obtida a partir deste reservatório e de um poço tubular localizado emsuas margens, cuja água é salobra.

l 4. CARACTERÍSTICAS DO MANANCIAL SUBTERRÂNEO

Aqüífero Cristalino - engloba todas as rochas cristalinas, onde o armazenamento deáguas subterrâneas somente se toma possível quando a geologia local apresentarfraturas associadas a uma cobertura de solos residuais significativa. Os poçosperfurados apresentando uma vazão média baixa de 3,05 m /h e uma profundidade deaté 60m, com água comumente apresentando alto teor salino de 480 a 1.400 mg/Lcom restrições para consumo humano e uso agrícola.Aquífero Aluvião - apresenta-se disperso, sendo constituído pelos sedimentosdepositados nos leitos de terraços dos rios e riachos de maior porte. Estes depósitos

* caracterizam-se pela alta permeabilidade, boas condições de realimentação e umaprofundidade média em tomo de 7 metros. A qualidade da água geralmente é boa e

l pouco explorada.

Na comunidade há apenas um poço tubular destinado ao abastecimento da* comunidade para consumo humano e usos domésticos.

5. SISTEMA EXISTENTE

Atualmente a comunidade dispõe de sistema de distribuição de água para as1 residências. A água é captada a partir do açude Francisco Cardoso e bombeada atéuma cisterna com capacidade de 20.000 litros, passa por um sistema de filtragem deareia e chega até uma caixa com capacidade de 30.000 litros. A partir desta caixa aágua é distribuída para a comunidade sem receber nenhum tratamento de cloração.

A cisterna que recebe a água diretamente do açude funciona também como chafariz eágua é utiizada na forma bruta, sem tratamento algum.

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1 Os custos de manutenção, operação e pagamento dos custos de energia elétrica sãopagos pela Prefeitura Municipal de Currais Novos e o sistema foi implantado pelaFUNASA. Funciona por um período de 8h/dia e não há limite de consumo e1 respectivo controle. A comunidade não nenhuma taxa pelo uso da água.

Nas margens do açude, plantam-se culturas de vazantes e irrigação por aspersão. Asl principais culturas são: tomate, pimentão, coentro, alface, cebolinha, milho, feijão e

pastagens. A própria comunidade fiscaliza o reservatório que é utilizado na pesca detilápia, tambaqui e carpa.

A água distribuída não é consumida pela maioria dos moradores. A comunidadecompra água que vêm de Natal e m carros pipas ao custo de R$ 1,00 a lata de 20litros. Informaram que a água vem da Lagoa do Bonfim.

O consumo de água diário médio na comunidade é de 30.000 litros.

1 Apresenta bom aspecto quanto à manutenção e limpeza. Apenas os filtros não sãolimpos temporariamente, aliás, há mais de três anos.

* A coleta de lixo pela Prefeitura Municipal de Currais Novos e é feita uma vez porsemana. O lixo fica armazenado nas residências ou em dois contêineres, enquantonão ocorre a coleta. Segundo os moradores, após a coleta é levado para o lixão dacidade de Currais Novos.

O açude não apresenta mata ciliar devido ao uso excessivo e contínuo para o cultivode vazantes. Utilizam adubo químico (superfosfato simples e NPK 10-10-10).

A gente comunitária de saúde distribui mensalmente hipoclorito de sódio, solução a2,5% e de 1 a 2 frascos por família mensalmente. Não há resistência quanto ao usopelas famílias. Recomendam 2 gotas/litro de água.

6. INDICADORES AMBIENTAIS ESPECÍFICOS

Fontes de captação:Água Francisco Cardoso. É captada e consumida em sua forma bruta e mais para oconsumo doméstico. A água apresenta-se de cor amarela e um pouco barrenta. Esteaçude nunca sangrou não havendo, portanto, constante renovação de água.

1 Qualidade de água do manancial:A água disponível não é tratada, apenas filtrada, além do uso do hipoclorito de sódio1 pela maioria das famílias. Não há disponibilidade análise sobre a qualidade da água.

Usos do solo e da água a montante:Em suas margens há plantio de culturas de vazante, como o milho, feijão e pastagensE principalmente. Os agricultores informaram que é comum aplicar o produtocyperpour de uso veterinário e indicado para combater a mosca dos chifres embovinos, para erradicar as lagartas do feijão e milho. Pior, não sabem o que é carência1 de produtos químicos aplicados em culturas vegetais.

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1 Aproveitamento do Sistema existente:Todo o sistema é aproveitável, necessitando de ampliação e estação de tratamento.

Principais doenças de veiculação hídrica:Segundo o agente comunitário de saúde, apenas ocorrências de diarréias no períodode início das chuvas, hipertensão num total de 20 pessoas e diabetes que atinge 81 moradores.O agente de saúde informou que há muito barbeiro na comunidade, mesmo sem aexistência de casas de taipa.

* Importante:Não existem unidades de conservação afetadas e nem populações indígenas vizinhas.A alteração do regime hídrico do manancial está diretamente relacionada ao períododas chuvas na região.O sistema não apresenta outorga e Licença Ambiental.

l MEDIDAS MITIGADORAS SUGERIDAS:Ampliação do sistema de abastecimento dágua e respectivo tratamento. Isolamento1 no local de captação da água no açude.

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MUNICÍPIO DE CURRAIS NOVOSComunidade Rural de São Sebastião

Cultivo de tomate - uso de defensivos

Vista do Açude Francisco Cardoso

Sistema armazenamento e distribuição Privadas distante 100m do açude

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Plantio de pimentão - margens do açude Caixa d'água elevada e sistema del ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~filtragem

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Relatório de Avaliação Ambiental - RAAEstado do Rio Grande do Norte

Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Sistemas de Abastecimento de Água

1. ESTADO

Rio Grande do Norte

2. MUNICÍPIO

Jardim de Piranhas, comunidade rural de Timbaubinha.u A comunidade apresenta 57 casas e 57 de famílias. Há 7 casas sem fossas sépticas.

Em tomo de 12 casas são de taipas. Aquelas residências que não apresentam fossas,os moradores fazem suas necessidades no campo ou colocam em sacos e enterram. Apopulação total é de 293 moradores. Há seis casas na comunidade fechadas.

3. CARACTERÍSTICAS DO MANANCIAL SUPERFICIAL

Na comunidade não existe açude. Localizada as margens do Rio Piranha-Assu, rioperene nesse trecho, é a principal fonte de abastecimento e água na comunidade.

l 4. CARACTERÍSTICAS DO MANANCIAL SUBTERRANEO

Aquífero Cristalino - engloba todas as rochas cristalinas, onde o armazenamento deáguas subterrâneas somente se toma possível quando a geologia local apresentarfraturas associadas a uma cobertura de solos residuais significativa. Os poçosperfurados apresentando uma vazão média baixa de 3,05 m /h e uma profundidade deaté 60m, com água comumente apresentando alto teor salino de 480 a 1.400 mg/L1 com restrições para consumo humano e uso agrícola.Aquífero Aluvião - apresenta-se disperso, sendo constituído pelos sedimentosdepositados nos leitos de terraços dos rios e riachos de maior porte. Estes depósitos1 caracterizam-se pela alta permeabilidade, boas condições de realimentação e umaprofundidade média em tomo de 7 metros. A qualidade da água geralmente é boa e

* pouco explorada.

Na comunidade há vários poços amazonas, perfurado no aluvião e margens do Rio1 Piranhas-Açu, que disponibiliza água doce e com aspecto limpo quanto à cor.

5. SISTEMA EXISTENTE

Atualmente a comunidade não dispõe de sistema de distribuição de água para as1 residências. A água é captada a partir do leito do Rio Piranhas-Açu, cacimbaslocalizadas na margem esquerda sentido Paraíba/RN e poços amazonas. Há nacomunidade apenas 16 cistemas com capacidade de armazenamento igual a 16.000litros.

A maioria da população retira a água bruta deste rio e armazena em recipientes tipotambores em suas residências.

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Não há coleta de lixo, sendo queimado ou enterrado nas áreas mais altas. Nacomunidade há uma pequena granja de abatimento de frangos, onde os restos de1 vísceras e penas são misturados ao lixo da comunidade. Estes locais ficam distantesem média 600 metros do leito do rio, cujas margens não apresenta mata ciliar em suamaior extensão, quando cruza a comunidade.

A gente comunitária de saúde distribui mensalmente hipoclorito de sódio e não háresistência quanto ao uso pelas famílias. Recomendam 2 gotas/litro de água.

6. INDICADORES AMBIENTAIS ESPECÍFICOS

Fontes de captação:Agua do Rio Piranhas-Açu. É captada e consumida em sua forma bruta. A águaapresenta-se de bom aspecto quanto à cor.

Qualidade de água do manancial:A água disponível não é tratada, a não ser o uso do hipoclorito de sódio por algumasfamílias. Não há disponibilidade análise sobre a qualidade da água.

Usos do solo e da água a montante:Nas margens do Rio e próximo aos locais de cacimba e poços amazonas, moradores1 plantio milho, feijão, tomate, pimentão, pastagens e batata. Os agricultoresinformaram que é comum aplicar o produto cyperpour de uso veterinário e indicadopara combater a mosca dos chifres em bovinos, para erradicar as lagartas do feijão e1 milho. Pior, não sabem o que é carência de produtos químicos aplicados em culturasvegetais.

Aproveitamento do Sistema existente:Não há sistema de abastecimento de água.

Principais doenças de veiculação hídrica:Segundo o agente comunitário de saúde, apenas ocorrências de diarréias no períodode início das chuvas, hipertensão num total de 15 pessoas e diabetes que atinge 4moradores.

Importante:Não existem unidades de conservação afetadas e nem populações indígenas vizinhas.A alteração do regime hídrico do manancial está diretamente relacionado ao períododas chuvas na região.1 O sistema não apresenta outorga e Licença Ambiental.

MEDIDAS MITIGADORAS SUGERIDAS:Implantação do sistema de abastecimento d'água e respectivo tratamento. Uso1 adequado e aplicação de práticas de cuidados sanitários das cisternas existentes epoços amazonas.

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MUNICÍPIO DE JARDIM DE" ~~PIRANHAS

Comunidade Rural de Timbaubinha

l Braço do rio - culturas de vazantes

Rio Piranhas- Fonte de abastecimento

Captação e poço amazonas - água bruta Lixo jogado pela comunidade

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1 Local de escavação de cacimbas Penas e vísceras de frango

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Relatório de Avaliação Ambiental - RAAEstado do Rio Grande do Norte1 Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Sistemas de Abastecimento de Água

1. ESTADO

Rio Grande do Norte

2. MUNICÍPIO

Currais Novos, comunidade rural de Totoró.1 A comunidade apresenta 75 casas e mesmo número de famílias. Todas as casaspossuem privadas fossas sépticas e não residências de taipa. A população total é de336 moradores.

3. CARACTERÍSTICAS DO MANANCIAL SUPERFICIAL

Na comunidade existe o açude público Totoró com capacidade para armazenar até200.000m3 de água e há dezesseis anos que não sangra. Toda água consumida nacomunidade é obtida a partir deste reservatório e de um poço tubular localizadopróximo ao sangradouro do açude, cuja água é salobra.

O manancial está totalmente assoreado e suas margens não. há mais mata ciliar. Acomunidade atualmente sobrevive da produção de carvão vegetal, portanto, verifica-se grandes áreas desmatadas e na bacia hidrográfica do referido açude.

4. CARACTERÍSTICAS DO MANANCIAL SUBTERRÂNEO

Aquífero Cristalino - engloba todas as rochas cristalinas, onde o armazenamento deáguas subterrâneas somente se toma possível quando a geologia local apresentarfraturas associadas a uma cobertura de solos residuais significativa. Os poços

* perfurados apresentando uma vazão média baixa de 3,05 m /h e uma profundidade deaté 60m, com água comumente apresentando alto teor salino de 480 a 1.400 mg/Lcom restrições para consumo humano e uso agrícola.a Aquífero Aluvião. - apresenta-se disperso, sendo constituído pelos sedimentosdepositados nos leitos de terraços dos rios e riachos de maior porte. Estes depósitoscaracterizam-se pela alta permeabilidade, boas condições de realimentação e uma1 profundidade média em tomo de 7 metros. A qualidade da água geralmente é boa epouco explorada.

1 Na comunidade há apenas um poço tubular destinado ao abastecimento dacomunidade para consumo humano e usos domésticos, com vazão de 9.400litros/hora. A água é salobra.

5. SISTEMA EXISTENTE

Atualmente a comunidade dispõe de sistema de distribuição de água para 80% dasresidências. A água é captada a partir do Poço localizado no sangradouro do açude

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Totoró e bombeado até o sistema de dessalinização implantado pelo DNOCS. Osistema está sem funcionar ha quatro meses.

O dessalinizador apresenta capacidade de processar 1.200 litros por hora efuncionava em média 6h/dia. Totalmente abandonado e não há limpeza periódica. Os

1 rejeitos são jogados nas áreas adjacentes. O rejeito, às vezes, é misturado a água quevem do poço e distribuído a comunidade. Não há cota e controle dos usos da águapela Associação de Usuários de Água.

Há um reservatório apoiado com capacidade de 10.000 litros que funciona tambémcomo chafariz.

Os custos de manutenção, operação e pagamento dos custos de energia elétrica sãopago pela Prefeitura Municipal de Currais Novos e o sistema foi implantado pelaDNOCS.

Nas margens do açude, plantam-se culturas de vazantes e irrigação por aspersão. Asprincipais culturas são: tomate, pimentão, coentro, alface, cebolinha, milho, feijão epastagens. A própria comunidade fiscaliza o reservatório que é utilizado na pesca detilápia, tambaqui e carpa. Está praticamente seco

1 O consumo de água diário médio na comunidade é de 30.000 litros.

* Não há coleta de lixo e são enterrados ou queimados.

A gente comunitária de saúde distribui mensalmente hipoclorito de sódio, solução a2,5% e de 1 a 2 frascos por família mensalmente. Não há resistência quanto ao usoa pelas famílias. Recomendam 2 gotas/litro de água.

6. INDICADORES AMBIENTAIS ESPECÍFICOS

Fontes de captação:Açude Totoró. Está praticamente seco. A água apresenta-se de cor amarela e umpouco barrenta. Este açude não sangra há dezesseis anos, não havendo constanterenovação de água.

Qualidade de água do manancial:A água disponível não é tratada e filtrada. Há o uso do hipoclorito de sódio pelamaioria das famílias. Não há disponibilidade análise sobre a qualidade da água.

1 Usos do solo e da água a montante:Em suas margens há plantio de culturas de vazante, como o milho, feijão e pastagensprincipalmente. Os agricultores informaram que é comum aplicar o produto1 cyperpour de uso veterinário e indicado para combater a mosca dos chifres embovinos, para erradicar as lagartas do feijão e milho. Pior, não sabem o que é carência

* de produtos químicos aplicados em culturas vegetais.

Aproveitamento do Sistema existente:

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Todo o sistema é aproveitável, necessitando de ampliação e estação de tratamento,além da recuperação das membranas do dessalinizador.

Principais doenças de veiculação hídrica:Segundo o agente comunitário de saúde, apenas ocorrências de diarréias no períodode início das chuvas, hipertensão num total de 8 pessoas e diabetes que atinge 5moradores.O agente de saúde informou que há muito barbeiro na comunidade, mesmo sem aexistência de casas de taipa.

Importante:Não existem unidades de conservação afetadas e nem populações indígenas vizinhas.A alteração do regime hídrico do manancial está diretamente relacionada ao período

r das chuvas na região.O sistema não apresenta outorga e Licença Ambiental.

MEDIDAS MITIGADORAS SUGERIDAS:Ampliação do sistema de abastecimento dágua e respectivo tratamento. Isolamentono poço utilizado para o sistema de abastecimento d'água da comunidade.

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MUNICÍPIO DE CURRAIS NOVOSComunidade Rural de Totoró

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Relatório de Avaliação Ambiental - RAAEstado do Rio Grande do Norte

Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Sistemas de Abastecimento de Água

1. ESTADO

Rio Grande do Norte

2. MUNICÍPIO

Santana do Seridó, comunidade rural de Tuiuiú.* A comunidade apresenta 95 casas e um total de 105 famílias. Todas as casas

dispõem de privadas com fossas sépticas. Não existem casas de taipa na comunidade.A população total é de 478 moradores.

3. CARACTERÍSTICAS DO MANANCIAL SUPERFICIAL

A comunidade localiza-se as margens do Rio Seridó. Este rio é temporário apresenta* água em seu leito apenas no período das chuvas cuja ocorrência verifica-se no

período compreendido entre os meses de março e maio de cada ano. A água utilizadapela comunidade no seu abastecimento é proveniente de um poço tubular e de algunspoços amazonas nas margens do rio citado.

No comprimento em que cruza a comunidade, o rio Seridó não apresenta mata ciliar,1 desmatada para o cultivo em áreas de aluvião, que são muito reduzidas. Nestesplantios de pastagens, milho e feijão, é comum o uso do cyperpour, produto químicode uso veterinário para o controle da mosca do chifre, que os agricultores aplicam1 para controlar a incidência das lagartas do feijão e milho.

4. CARACTERÍSTICAS DO MANANCIAL SUBTERRÂNEO1 Aquífero Cristalino - engloba todas as rochas cristalinas, onde o armazenamento deáguas subterrâneas somente se toma possível quando a geologia local apresentarfraturas associadas a uma cobertura de solos residuais significativa. Os poçosperfurados apresentando uma vazão média baixa de 3,05 m /h e uma profundidade deaté 60m, com água comumente apresentando alto teor salino de 480 a 1.400 mg/Lcom restrições para consumo humano e uso agrícola.Aquífero Aluvião - apresenta-se disperso, sendo constituído pelos sedimentosdepositados nos leitos de terraços dos rios e riachos de maior porte. Estes depósitoscaracterizam-se pela alta permeabilidade, boas condições de realimentação e uma1 profundidade média em tomo de 7 metros. A qualidade da água geralmente é boa epouco explorada.

Na comunidade há um poço tubular localizado na propriedade particular de JoséCassiano, com vazão de 9.500 litros/hora e água salobra. Esta água é bombeada atéum sistema de dessalinizador e chafariz distante 1,2Km.

1 5. SISTEMA EXISTENTE

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Atualmente a comunidade dispõe de sistema de distribuição de água para as 80% dasresidências. A água para o consumo doméstico é proveniente do chafariz que recebe1 água do poço já citado. A água para o consumo humano é aquela proveniente após oprocessamento pelo dessalinizador.O dessalinizador existente na comunidade tem a capacidade de processar 500 litros1 de água potável por hora. Neste mesmo período libera 1.500 litros de rejeito que sãoarmazenados em tanques construídos para tal fim. O dessalinizador foi instalado pelaSERHID/RN e há manutenção periódica pelo Governo. Funciona diariamente por um1 período de 6 horas.

O rejeito ás vezes transborda dos tanques e ficam armazenados ao redor dos mesmos,salinizando os solos atingidos. Não há utilização do rejeito na criação de peixes eplantio de atriplex. A operadora do sistema sempre coloca alevíneos de tilápia. Nãoconstitui numa atividade coletiva e econômica. A estrutura do sistema apresenta bom

l aspecto sanitário.

A energia do dessalinizador é paga pela Associação dos Usuários de Água e atinge ovalor de R$ 35,00 em média por mês. Cada família paga uma taxa mensal de R$3,00. Com estes recursos pagam-se R$ 50,00/mês à pessoa responsável pela operaçãodo sistema e o saldo é utilizado em serviços de manutenção quando necessário.

l Cada morador tem direito a 10 litros de água potável por dia e o controle é feito pelaoperadora do sistema que diz existir um controle rigoroso ná distribuição desta

l quantidade.

Há ainda na comunidade 49 cisternas com capacidade para armazenar 16.000 litros.As famílias que dispõe de cisterna quase sempre não utiliza a água potável dodessalinizador.

Alguns moradores retiram água para o consumo a partir de cacimbas no leito do riobarra nova, onde não há nenhuma preocupação sanitária e as cacimbas vertem águaamarelada, com insetos mortos e fezes de animais, pois não são protegidas.

Não há coleta de lixo pela Prefeitura Municipal de Santana do Seridó. É queimado eenterrado.

A gente comunitária de saúde distribui mensalmente hipoclorito de sódio, mas hámuita resistência quanto ao uso por algumas famílias. Recomendam 2 gotas/litro deágua.

6. INDICADORES AMBIENTAIS ESPECÍFICOS

Fontes de captação:Rio Seridó - água para o consumo doméstico e humano a partir de cacimbaslocalizadas em seu leito. Água de péssima qualidade e contaminada de insetos e fezesde bovinos.

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Poço tubular - água para o consumo humano depois de processada emdessalinizador. A bruta água é salobra e não é tratada. Usada no consumo1 doméstico.

l Qualidade de água do manancial:A água disponível não é tratada (poço e açude), a não ser o uso do hipoclorito desódio por algumas famílias. Não há disponibilidade análise sobre a qualidade daágua.

Usos do solo e da água a montante:l Há plantios em tomo do poço tubular nos períodos de chuvas.

Aproveitamento do Sistema existente:Não há sistema de abastecimento de água.

Principais doenças de veiculação hídrica:Segundo o agente comunitário de saúde, apenas ocorrências de diarréias no períodode início das chuvas.

Importante:Não existem unidades de conservação afetadas e nem populações indígenas vizinhas.A alteração do regime hídrico do manancial está diretamente relacionado ao período1 das chuvas na região.O sistema não apresenta outorga e Licença Ambiental.

MEDIDAS MITIGADORAS SUGERIDAS:Implantação do sistema de abastecimento d'água e respectivo tratamento.Uso adequado e aplicação de práticas de cuidados sanitários das cistemas existentes1 Recuperação das áreas de proteção permanente do Rio Seridó.

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* MUNICÍPIO DE SANTANA DOSERIDóComunidade Rural de Tuiuiú

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Poço tubular que-abastece a Tanque de dessalinizador com lixocomunidade - água salobra

Sistema protegido do acesso de animaisSistema de dessalinização de água da

comunidade

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1 . Reservatório apresenta bom aspectosanitário Reservatório de água potável, após ser

dessalinizada

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1 Dessalinizador instalado pela SERHID

Cisterna com capacidade de 16.000 L

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Relatório de Avaliação Ambiental - RAAEstado do Rio Grande do Norte

Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Sistemas de Abastecimento de Água

1. ESTADO

Rio Grande do Norte

2. MUNICÍPIO

Acari, comunidade rural de vaca Brava.u A comunidade apresenta 38 casas e 40 famílias. Apenas 2 casas não possui fossa

séptica e respectiva privada. Há 2 casas de taipa na comunidade. Aquelas residênciasque não apresentam fossas, os moradores colocam pequena tubulação para o ladoexterno do banheiro e deixam os dejetos a céu aberto. Outros moradoresacondicionam sacos e enterram. A população total é de 143 moradores.

l 3. CARACTERíSTICAS DO MANANCIAL SUPERFICIAL

A comunidade localiza-se exatamente às margens do rio temporário Salgado. A águaque abastece a comunidade é obtida a partir do açude de salgado implantado no

* riacho velho e a afluente do rio Salgado. Neste foi perfurado um poço tubular comvazão de 8.000 litros/hora de água salobra que é bombeada até- um sistema dedessalinização existente na comunidade.

Em suas margens há plantio de principalmente de pastagens. As margens do riachovelho e do rio salgado estão totalmente desmatadas devido ao uso contínuo paracultivos.

4. CARACTERíSTICAS DO MANANCIAL SUBTERRÂNEO

l Aqüífero Cristalino - engloba todas as rochas cristalinas, onde o armazenamento deáguas subterrâneas somente se torna possível quando a geologia local apresentarfraturas associadas a uma cobertura de solos residuais significativa. Os poços

* perfurados apresentando uma vazão média baixa de 3,05 m /h e uma profundidade deaté 60m, com água comumente apresentando alto teor salino de 480 a 1.400 mg/Lcom restrições para consumo humano e uso agrícola.

Aqüífero Aluvião - apresenta-se disperso, sendo constituído pelos sedimentosdepositados nos leitos de terraços dos rios e riachos de maior porte. Estes depósitosE caracterizam-se pela alta permeabilidade, boas condições de realimentação e umaprofundidade média em torno de 7 metros. A qualidade da água geralmente é boa e

* pouco explorada.

Na comunidade há um poço tubular com vazão de 8.000 litros/hora, perfurado noleito do rio São José, numa propriedade privada e sem nenhuma proteção sanitária.

e 5. SISTEMA EXISTENTE

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Atualmente a comunidade dispõe de sistema de distribuição de água em 50% dasresidências, principalmente àquelas próximas ao sistema de dessalinização. A água é1 captada é obtida no açude de riacho velho ou no poço tubular citado anteriormente.Há na comunidade um dessalinizador instalado pela SERHID com capacidade deprocessar 1.000litros/hora de água potável. A infra-estrutura física apresenta bom

l aspecto, mas o chafariz de água salobra está em péssimas condições ambientais,desde vazamento até o excesso de lodo em suas paredes, em decorrência da falta demanutenção.

A comunidade paga uma taxa mensal de R$ 5,00 quando sócio e R$ 10,00 quandonão sócio da Associação de Usuários de Agua. A energia elétrica (R$ 100,00/mês)necessária para o bombeamento de todo sistema é paga pela Prefeitura Municipal deAcari.

Próximo ao dessalinizador não existe tanque para recebimento dos rejeitos e estes sãojogados através de uma tubulação nas áreas em torno do sistema. Não há nenhumcorpo d'água atingido diretamente.

1 O sistema funciona em dias alternados e a comunidade consome em média 2.500litros de água potável por dia. O operador do sistema é pago pela comunidade querepassa 20% do dinheiro arrecadado. Não controle de distribuição de água e nem cota1 de uso da água potável.

A maioria das fossas sépticas está cheias e estão esperando a Prefeitura enviar trator1 com pipa para fazer o esgotamento. Os resíduos destas fossas são jogados em áreasde altas da comunidade e distante de riachos.

Não há coleta de lixo, sendo queimado ou enterrado nas áreas mais altas.

A gente comunitária de saúde distribui mensalmente hipoclorito de sódio, mas háresistência quanto ao uso por algumas famílias. Recomendam 2 gotas/litro de água.

6. INDICADORES AMBIENTAIS ESPECÍFICOS

1 Fontes de captação:Açude de riacho velho: com capacidade inferior a 30.000 m3, apresenta água doce,mas não há controle de seus usos. Utilizado para o abastecimento doméstico e1 humano.Poço amazonas: com 12 m de profundidade e vazão de 10.000 litros/hora, a água éum pouco salobra. Não há proteção para o acesso de animais e insetos.

Qualidade de água do manancial:A água disponível não é tratada, a não ser o uso do hipoclorito de sódio por algumasfamílias. Não há disponibilidade análise sobre a qualidade da água.

À medida que vai baixando o nível das águas do açude, os moradores fazem plantiosde vazante (feijão, milho e batata) e usam defensivos e adubos químicos.

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GOVEUIO DE TODOS

Usos do solo e da água a montante:A montante do respectivo açude existe cultivos de vazantes com culturas citadas1 anteriormente.

Aproveitamento do Sistema existente:Não há sistema de abastecimento de água.

Principais doenças de veiculação hídrica:Segundo o agente comunitário de saúde, apenas ocorrências de diarréias no períodode início das chuvas e verminoses em geral. Não há casos de desnutrição emcrianças. Registra-se 16 casos de hipertensão e 6 de diabetes, todos com tratamentoacompanhado.

Importante:Não existem unidades de conservação afetadas e nem populações indígenas vizinhas.

* A alteração do regime hídrico do manancial está diretamente relacionado ao períododas chuvas na região.O sistema não apresenta outorga e Licença Ambiental.

MEDIDAS MITIGADORAS SUGERIDAS:Ampliação do sistema de abastecimento d'água e respectivo tratamento. Uso1 adequado e aplicação de práticas de cuidados sanitários das cistemas existentes emanejo dos cultivos vegetais as margens do açude de cruzeta.

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MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE* Comunidade Rural de Bom Jesus

Poço tubular protegido - água salobra Tanque de rejeitos - sem manutenção

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Açude do Tico Lixo misturado aos rejeitos

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Açude do Tico - culturas de vazantes Escoamento - rejeito na comunidade

Dessalinizador da comunidade Porcos usam água do rejeito

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11 Fezes de animais e rejeito

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l Escoarnento de rejeito até um riacho

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