2019 - Agrupamento de Escolas de Castelo de Paiva

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2019 ESCOLAS DE CASTELO PAIVA

Transcript of 2019 - Agrupamento de Escolas de Castelo de Paiva

2019

ESCOLAS DE CASTELO PAIVA

Jardim de Infância de Adro, Real Jardim de Infância de Crava, São Martinho

Jardim de Infância de Fornos Jardim de Infância de Ladroeira, Sobrado Bairros

Jardim de Infância de Nojões, Real Jardim de Infância de Sá, Sardoura

Jardim de Infância de Vila Verde, São Martinho Jardim de Infância de Vista Alegre, São Martinho

EB/JI de Pereire, Sardoura EB/JI de São Lourenço, Sobrado Bairros

Escola Básica de Cruz da Agra, São Martinho EB/JI de Oliveira de Reguengo, Sardoura

Escola Básica de Cêpa, Fornos Escola Básica de Adro, Real

EB 2,3 e Secundária de Castelo de Paiva EB 1 de Castelo de Paiva (antiga EB 2,3)

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2019

PROPRIEDADE

Agrupamento de Escolas de Castelo de Paiva

MORADA

Rua Strecht de Vasconcelos, 147

Sobrado

4550-150 Castelo de Paiva

TELEFONE 255 690 300

FAX 255 690 309

https://www.agrupamentoescolascp.pt/

E-MAIL [email protected]

EQUIPA

Marco Lourenço

Raquel Reis

Teresa Vasconcelos

SUMÁRIO

4 Editorial

6 Valorizar a Escola e o seu Desempenho

7 Comunicado do Presidente da Associação

de Pais e Encarregados de Educação

8 Feira Hortícola

9 Feira de Orientação

10 JI/EB1 Nojões

12 JI Ladroeira

13 JI Fornos

14 EB Cêpa

16 EB São Lourenço

24 EB Cruz da Agra

27 Projeto de PAFC do 1º ciclo

30 Semana da Leitura 2019

32 Concurso Nacional de Leitura 2019

36 O Magnífico Mundo das Moléculas

38 Comemoração do Dia Nacional da Cultura

Científica

39 Projeto DAC “Pelo ar que respiramos”

39 “150 anos de química para o mundo: a Tabela

Periódica, a ciência, a cultura…”

40 Tabela Periódica e os seus 150 anos: a química,

o mundo, o sonho e a realidade

40 Experiência Antártica

41 Histórias com Química

42 Obsolescência Programada

44 Dia da Terra

49 Dias Comemorativos

50 No meu peito

50 Sou um livro...

50 Soneto

50 A vida

51 A importância das palavras nas relações

humanas

52 Visitas de Estudo

57 Todos pelo Ambiente

58 Concurso de Flautas de Bisel

59 Uma Aventura… Literária 2019

60 Peddy Paper na Escola

61 Competição EQUAmat

62 Curso Técnico Auxiliar de Saúde

66 Projeto P.E.S. dos alunos da turma 9.º B

67 Palestra sobre Incêndios

68 Dia das Línguas

69 TED TALK: uma estratégia no ensino das

línguas

70 As Tecnologias

72 A Palavra do Presidente

4

Segmentos

Uma Escola de Qualidade, de

todos e para todos

Findo este ano letivo, termina também mais um

mandato da Diretora e da sua equipa, iniciando-se

a breve prazo um novo quadriénio diretivo.

Fazendo uma retrospetiva sobre as políticas

educativas que nos acompanharam, facilmente se

constata que várias foram as alterações

legislativas emanadas pelo Ministério da

Educação visando a contínua promoção do

sucesso escolar, sendo este propósito que

continua a mover, igualmente, a nossa Equipa de

Direção.

Estamos

cientes de

que a Escola do

século XXI tem que

estar preparada para lidar

com um público mais

abrangente, multifacetado, de

diferentes culturas, nacionalidades,

etnias, interesses e que nasceu imerso no

mundo das Tecnologias. O aluno de hoje,

comummente designado por Nativo Digital, tem

de ser entendido individualmente como um ser

multitasking, complexo, único e competente,

possuidor de inúmera informação e que necessita

de um ensino centrado em si, logo, impondo à

Escola uma nova forma de estar. Paulatinamente

fomo-nos adaptando a esta realidade e

acompanhando a evolução.

Desde que iniciámos o nosso percurso na Direção

da Escola, ancorámos o nosso objetivo no alcance

de uma Escola de Qualidade. A homologação do

Perfil dos alunos à saída da escolaridade

obrigatória (documento de referência para a

organização de todo o sistema educativo) e a

publicação das Aprendizagens Essenciais do

Ensino Básico e do Ensino Secundário alicerçaram

ainda mais esse propósito, porquanto, estando

estes documentos relacionados entre si, visam a

melhoria da qualidade das aprendizagens de

todos os alunos, respeitando a diferença de cada

um e a heterogeneidade de um todo.

A consecução deste objetivo passa pelo trabalho

em equipa educativa dos docentes, de modo a

EDIT

ORIA

L

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2019

que os alunos aprendam melhor e de forma mais

significativa, se sintam parte do processo e sejam

preparados para se tornarem cidadãos ativos

dentro da sociedade, aptos a questionar, debater

e romper paradigmas face a um futuro cada vez

mais exigente.

É assim que se trabalha neste AE, onde temos

provas dadas da qualidade do ensino que

praticamos, quer por parte dos alunos que

optaram pelo prosseguimento de estudos a nível

superior quer por parte daqueles que elegeram o

caminho da via profissional. E isto, para nós, é

motivo de orgulho, pois possuímos alunos

interessados e detentores de grande qualidade

em termos académicos e cívicos; um corpo

docente altamente qualificado; funcionários

competentes e colaborantes; pais e encarregados

de educação empenhados, uma comunidade

educativa ativa que colabora francamente

connosco e excelentes condições físicas da escola

sede que permitem, indubitavelmente,

proporcionar uma melhor qualidade no processo

de ensino-aprendizagem.

Fruindo de todas estas sinergias, e convictos de

que sucesso educativo infere decisivamente no

futuro de cada aluno que nos é confiado, na

cidadania e no progresso da nossa região e do

nosso país, apesar dos bons resultados

conseguidos ainda não nos encontramos

satisfeitos, sendo nosso objetivo fazer mais e

melhor. Com esse desígnio, e considerando que o

sucesso só se obtém através da partilha de

conhecimentos, de experiências e de uma

aprendizagem continua repartida entre todos,

convidamos os atores educativos a ajudar-nos

neste processo, de modo a que, juntos, rumemos

em direção a um futuro melhor.

É essencial que, numa primeira linha, os pais

acreditem nesta que é uma Escola Pública, no que

se faz interna e externamente, nos seus gestores,

nos seus trabalhadores, e que se disponibilizem a

ajudar-nos a promover a Educação. É

fundamental que transmitam aos seus filhos uma

mensagem de confiança no Futuro, os

consciencializem sobre a importância da Escola e

da Aprendizagem e que os motivem a aprender, a

trabalhar e a colaborar. O sucesso dos filhos inicia

-se aí! A Escola faz o resto, lutando pelo sucesso

individual e coletivo dos seus alunos, sem abdicar

da colaboração da restante comunidade

educativa, pois uma verdadeira escola faz-se com

todos.

Eu e a minha equipa acreditamos que é possível

continuar a Construir, a Crescer e a Caminhar no

trilho da qualidade, nesta Escola que continuará a

ser ativa e participativa, e em que qualquer um

dos seus membros pode intervir e responsabilizar

-se por uma melhor qualidade de ensino e de

educação dirigida aos nossos alunos.

Excelentes férias escolares para todos.

A Diretora do Agrupamento

de Escolas de Castelo de

Paiva,

Maria Beatriz Moreira

Rodrigues

6

Segmentos

Valorizar a Escola e o seu Desempenho

De entre as principais competências atribuídas ao

Conselho Geral avulta a que visa promover o

relacionamento com a comunidade educativa,

composta de alunos, pais e encarregados de

educação, professores, funcionários, autarquias

locais, serviços da administração central e regional

com intervenção na área da educação e outras

entidades.

O Conselho Geral assume, legalmente, a definição

estratégica da vida do agrupamento e nesta

prerrogativa não pode ficar indiferente quando

parte da comunidade educativa não valoriza a

excelência dos profissionais que fazem o dia a dia

da instituição.

Nos últimos anos o agrupamento tem-se

confrontado com a saída de alunos essencialmente

para escolas privadas sedeadas na cidade do Porto

e concelhos limítrofes. A situação é

preocupantemente sentida na transição do ensino

básico para o ensino secundário.

O fenómeno envolve alunos que, supostamente,

procuram essas instituições para obterem

resultados escolares superiores aos esperados no

agrupamento. Perpassa a ideia de que as práticas

educativas dessas escolas são mais eficazes para o

sucesso educativo dos alunos e os resultados finais

são substancialmente melhores, pelo que

determinantes para o acesso aos cursos desejados

no ensino superior.

Esta proposição radica no pressuposto, a nosso ver

falso, da ineficácia do Agrupamento e na falta de

respostas às expetativas dos alunos e das famílias.

É plausível que esta ideia esteja a generalizar-se e,

mais grave, a constituir moda. A eficácia desta

opção é que não parece ter a mesma

correspondência.

Cabe, pois, à escola, aos seus órgãos mais

representativos, Conselho Geral, Diretora,

Conselho Pedagógico fazer a apologia do trabalho

de mérito que se realiza no seu interior. A escola

disponibiliza um quadro docente idóneo,

responsável, com provas dadas e com o perfil

adequado à função educativa. Nos últimos anos

têm concluído o ensino secundário no

Agrupamento inúmeros jovens com capacitação

adequada para frequentar cursos superiores a que

se propuseram e com resultados de mérito. As

sinergias geradas no interior da escola têm

contribuído para o sucesso dos alunos em

percentagens elevadas.

É urgente, pois, que a escola intervenha através de

informação cuidada, com estatísticas irrefutáveis

para que os alunos e famílias conheçam a

realidade e possam tomar decisões mais

sustentadas e esclarecidas. Compete também à

escola harmonizar a oferta de cursos de modo a

corresponder às necessidades dos discentes.

A mensagem para a comunidade é relevante para

ultrapassar a situação atual, pois não é somente a

escola que se vê empobrecida, mas também o

tecido sociocultural do nosso concelho. Por isso a

7

2019

A Escola ocupa um lugar primordial na educação

das crianças enquanto parte integrante de um

grupo de diversos intervenientes: crianças,

famílias, professores, assistentes...todos e cada um

com missões insubstituíveis ao longo de todo o

processo de aprendizagem. A nossa escola

representa o fim e início dos dois primeiros ciclos

académicos que assinalam os primeiros passos no

caminho que têm de percorrer até atingirem o

objetivo que um dia vão começar a delinear com

mais definição.

Os Pais e Encarregados de Educação como

membros da comunidade educativa têm de ter a

capacidade de colocar a escola como elementos

ativos e participantes na comunidade e o nosso

envolvimento enquanto parte integrante do

processo educativo é fundamental.

Assim, entendemos que é dever da Associação de

Pais e Encarregados de Educação, contribuir para o

desenvolvimento saudável das crianças através da

colaboração entre os diversos intervenientes da

comunidade educativa, contribuindo para o bom

funcionamento. É nosso objetivo estudar as

necessidades e potencialidades que a escola tem, e

o que pode melhorar, de forma a desenvolver os

projetos necessários ao aumento do conforto e das

competências de todos os intervenientes da

comunidade educativa do Agrupamento.

É desta forma que vemos o papel da Associação de

Pais e Encarregados de Educação no Agrupamento

de Escolas de Castelo de Paiva.

O Presidente da Associação

de Pais e Encarregados de

Educação,

Dr. Paulo Ramalheira

Teixeira

atualidade do desafio que deve interpelar toda a

comunidade educativa. A escola precisa de um

discurso assertivo, direto, claro, honesto e

apropriado ao contexto, que seja esclarecedor sem

ser manipulador.

Não pode a escola e a comunidade educativa, no

seu todo, ignorar ou menosprezar o capital

humano que está em causa e que tão necessário é

ao território que estimamos. Portanto, é tempo de

congregarmos esforços e agirmos na superação

deste superior desafio.

Agostinho J. Vieira, Mestre

Presidente do Conselho

Geral

Comunicado do Presidente da Associação de Pais e

Encarregados de Educação

8

Segmentos

ÍCom longa tradição de 25 anos, realizou-se mais

uma Feira Hortícola do Agrupamento de Escolas

de Castelo de Paiva.

Em 18-10-2018, manhã cedo, alunos, assistentes

operacionais e professores afadigaram-se na

montagem das bancadas de venda, expondo os

variados produtos de forma ordenada e

chamativa. Algumas bancadas apresentaram-se

com decorações bastante elaboradas e adequadas

aos produtos que promoviam.

O balanço foi extremamente positivo: pela

variedade e quantidade dos produtos trazidos

para venda, pela participação elevada da

comunidade educativa, pelo grande número de

transações realizadas.

O mais importante foi, no entanto, a mensagem

que se pôde extrair deste evento. Participando

ativamente, pais e encarregados de educação,

sobretudo, souberam doar bens alimentares para

mais tarde os adquirirem, tendo com isso ajudado

as turmas a obterem valores monetários

simpáticos que puderam ser usados em benefício

dos alunos, no pagamento de visitas de estudo,

por exemplo. A simpatia dos alunos e docentes

que salientando a qualidade dos produtos

expostos nas suas bancadas motivavam os

potenciais compradores a preferi-los. A alegria de

vendedores e de compradores. A agradável

surpresa estampada nos rostos dos visitantes e

forasteiros que ainda não conheciam as

caraterísticas deste evento.

Regista-se assim o êxito assinalável desta atividade

agregadora de toda a comunidade educativa.

Parabéns!

António Valente

9

2019

O Serviço de Psicologia e Orientação

realizou e promoveu a Feira das Profissões, no dia

13 de março de 2019 das 10h00 às 16h00 na Sala

Polivalente do Agrupamento.

Esta atividade teve a presença de diversas entidades

das áreas do ensino profissional (3 entidades

externas e a representação dos nossos 4 cursos

profissionais), do curso Científico-Humanístico de

Artes Visuais do nosso Agrupamento, ensino

superior (11 entidades) e outras entidades

(Bombeiros Voluntários de Castelo de Paiva,

Exército e Guarda Nacional Republicana) com o

objetivo de divulgarem a oferta educativa, sendo

que ocorreu uma maior prevalência de instituições

do ensino superior com o objetivo de responder às

necessidades dos nossos discentes.

Os alunos do 8º ao 12º ano tiveram a oportunidade

de realizarem visitas alternadas ao evento, de

acordo com o destacamento de turmas que foi

realizado. Esta visita foi sempre realizada com o

devido acompanhamento por parte de um docente

e supervisão dos psicólogos do Agrupamento. Entre

as entidades convidadas a visitar esta feira

estiveram presentes elementos da Câmara

Municipal de Castelo de Paiva, o Diretor da

Academia de Música de Castelo de Paiva e Diretor

do Conselho Geral do Agrupamento.

Bárbara Garcia, Psicóloga-SPO

ORIENTAÇÃO Feira de

10

Segmentos

No dia 18 de janeiro, a nossa

escola encheu-se de alegria para

mais um encontro de Janeiras

entre as crianças do JI e os idosos

do Centro Social de Real.

Foi uma tarde divertida com a

presença de familiares,

encarregados de educação e

amigos.

Os alunos e os idosos

apresentaram cânticos alusivos à

quadra festiva.

A canção entoada pelas crianças

foi escrita pela encarregada de

educação Paula Teixeira, que

também acompanhou a música

com uns acordes no órgão,

juntamente com o aluna Luana

Mafalda ao violino.

No final, houve a entrega de uma

lembrança ao Centro e o

tradicional lanche convívio entre

todos os presentes.

A Educadora, Ana Pinto

Encontro de Gerações

Nojões

11

2019

SEMANA DA LEITURA

No dia 28 e 31 de março os alunos deste

estabelecimento dirigiram-se à escola sede do

AECPaiva para assistirem a encontros

com uma escritora e uma contadora de

histórias.

Estes momentos foram vivenciados

com entusiasmo e euforia.

As Docentes, Ana Pinto

Manuela Silveira

No dia 27 de março comemorou-se o dia mundial do

teatro, e a convite do C.S. de Real fomos

assistir a uma peça de teatro «O Capuchinho

Vermelho», na sala multiusos da freguesia.

Os atores principais desta apresentação

foram os colaboradores deste centro, que

dinamizaram este conto de uma forma

lúdica e alegre, para não deixar passar em

branco esta data.

Foi uma manhã diferente e divertida.

As Docentes, Ana Pinto

Manuela Silveira

DIA MUNDIAL DO TEATRO

FOI UMA MANHÃ DIFERENTE E DIVERTIDA.

No dia 29 de março os alunos

deste estabelecimento

participaram no projeto da CMC

Paiva/ Horta Pedagógica, com

objetivo de proporcionar aos

alunos um contato direto com a

natureza e com alguns dos

legumes que fazem parte da sua

alimentação diária.

No talhão, que nos foi atribuído

plantamos: cebolo, feijão, alface

e tronchuda.

No final da atividade houve um

lanche convívio oferecido pela

entidade dinamizadora.

Sentimos que os alunos estavam

bastante recetivos, motivados e

foi, sem dúvida, uma atividade

muito enriquecedora para

todos os participantes.

As Docentes, Ana Pinto

Manuela Silveira

12

Segmentos

LADROEIRA

C om o "Espaço Melhor Idade", o Jardim de

Infância da Ladroeira promove atividades onde

duas gerações partilham saberes e emoções.

A história do "Pássaro da alma" contada e dinamizada

pelas Senhoras que diariamente frequentam este espaço

de convívio.

O utra atividade foi a nossa visita ao jardim zoo

da Maia. Foi um dia onde podemos estar em

contacto com a natureza e diversos animais,

adquirimos novas aprendizagens úteis para o

nosso desenvolvimento global.

Educadora Maria Carlos Barradas

13

2019

N o dia 31 de maio, os alunos do Jardim

de Infância de Fornos, participaram

no sarau desportivo e cultural do

Agrupamento. A atividade foi preparada ao longo

do ano letivo, nos tempos destinados à atividade

física da AAF, orientados pelo professor Renato

Vinagre e sempre com a colaboração da

educadora titular de turma, Manuela Clemente.

De salientar

também a

colaboração de

todos os

encarregados de

educação e o apoio da junta de freguesia.

O entusiasmo e alegria com que as crianças

viveram esta atividade ao longo do ano letivo,

refletiu-se no bom desempenho e satisfação no

dia do sarau.

Educadora Manuela Clemente

Sarau

JI

14

Segmentos

EB

PA

Dia 10 de outubro

Dia da feira hortícola

Vendemos bolos e sumo

Foi um dia catita!

EB de Cêpa

Alunos do 3° e 4° anos da EB de Cêpa

23 DE MARÇO – VISITA AO CONCELHO DE CASTELO DE PAIVA

No dia 30 de novembro as turmas do 3.° e 4.° anos da

EB de Cepa fizeram uma viagem ao passado...

visitaram o Museu dos Descobrimentos, navegaram

por águas desconhecidas e, no fim do dia, deliciaram-se

com o teatro "Tarzan".

Alunos do 3° e 4° anos

da EB de Cêpa

O magusto foi comemorado como manda a

tradição!

Com fogueira e castanhas assadas!

ESCOLA BÁSICA DE CÊPA

No dia 16 de outubro comemoramos o Dia da

Alimentação.

Conversamos sobre hábitos de alimentação

saudáveis e comidas preferidas de cada um.

Os alunos tiveram oportunidade de degustar alguns

frutos e no fim registaram aquele que mais

gostaram!

ESCOLA BÁSICA DE CÊPA

15

2019

Alunos do 3° e 4° anos da EB de Cêpa

23 DE MARÇO – VISITA AO CONCELHO DE CASTELO DE PAIVA

DIA DA ÁRVORE NA ESCOLA

BÁSICA DE CÊPA

No dia 17 de janeiro, os alunos da EB de Cepa saíram à rua

para cantar as Janeiras!

Percorreram as ruas da aldeia, cantaram as janeiras e em

troca receberam muitas guloseimas!

ESCOLA BÁSICA DE CÊPA

No dia dos afetos,

todos abriram o seu coração.

Escrevemos mensagens aos amigos,

Ficará para sempre na nossa recordação.

ESCOLA BÁSICA DE CÊPA

No dia 30 de novembro as turmas do 3.° e 4.° anos da

EB de Cepa fizeram uma viagem ao passado...

visitaram o Museu dos Descobrimentos, navegaram

por águas desconhecidas e, no fim do dia, deliciaram-se

com o teatro "Tarzan".

Alunos do 3° e 4° anos

da EB de Cêpa

16

Segmentos

Ao longo do ano, a escola Básica de São Lourenço desenvolveu atividades constantes no seu PAA e outras. De

seguida, apresentam-se algumas das muitas atividades realizadas pelas turmas do 3º e 4º anos.

É na infância que se torna determinante educar

as nossas crianças a adotar hábitos alimentares

saudáveis. A educação alimentar deve ser

lecionada como prática do dia a dia. Deste

modo, e tendo em consideração a importância

de uma alimentação saudável, no dia 16 de

outubro de 2018, a Escola Básica de São

Lourenço, em articulação com os Jardins de

Infância de São Lourenço e Ladroeira, fizeram

atividades práticas com a pretensão de

consciencializar os alunos para a prática de uma

alimentação saudável.

Como forma de comemorar o dia Mundial da

Alimentação, a professora de Inglês dedicou a

sua aula explorando a temática através de uma

história relacionada com o mesmo: “The very

hungry catterpillar!”. Tendo em conta que um

dos itens do programa era a alimentação, foi

pertinente abordar questões como “Healthy

and Unhealthy food”, dando ênfase à

importância de uma alimentação mais saudável,

nomeadamente a ingestão de fruta no nosso

dia a dia. Os alunos acabaram por embrulhar

uma maçã e colocar uma dedicatória baseada

num provérbio em Inglês “An apple a day keeps

the doctor away!” e que posteriormente, foi

oferecido a alguém, alertando para a

importância de uma alimentação saudável.

16/10/2018

Pro

fess

ora

Pau

la A

lme

ida

17

2019

Ao longo do ano, a escola Básica de São Lourenço desenvolveu atividades constantes no seu PAA e outras. De

seguida, apresentam-se algumas das muitas atividades realizadas pelas turmas do 3º e 4º anos.

É na infância que se torna determinante educar

as nossas crianças a adotar hábitos alimentares

saudáveis. A educação alimentar deve ser

lecionada como prática do dia a dia. Deste

modo, e tendo em consideração a importância

de uma alimentação saudável, no dia 16 de

outubro de 2018, a Escola Básica de São

Lourenço, em articulação com os Jardins de

Infância de São Lourenço e Ladroeira, fizeram

atividades práticas com a pretensão de

consciencializar os alunos para a prática de uma

alimentação saudável.

Como forma de comemorar o dia Mundial da

Alimentação, a professora de Inglês dedicou a

sua aula explorando a temática através de uma

história relacionada com o mesmo: “The very

hungry catterpillar!”. Tendo em conta que um

dos itens do programa era a alimentação, foi

pertinente abordar questões como “Healthy

and Unhealthy food”, dando ênfase à

importância de uma alimentação mais saudável,

nomeadamente a ingestão de fruta no nosso

dia a dia. Os alunos acabaram por embrulhar

uma maçã e colocar uma dedicatória baseada

num provérbio em Inglês “An apple a day keeps

the doctor away!” e que posteriormente, foi

oferecido a alguém, alertando para a

importância de uma alimentação saudável.

Na semana de

Halloween, os alunos

abordaram a temática,

na disciplina de Inglês,

em duas vertentes:

uma mais teórica,

através da visualização

e exploração de um

vídeo alusivo aos

costumes e hábitos

desta festividade nos países de Língua e Cultura Inglesa, e outra mais prática, através da construção de

um elemento alusivo ao tema. Foi distribuído a cada aluno o molde de uma abóbora em cartolina cor de

laranja e estes tiveram que fazer um projeto do que queriam, para transformar o molde noutro elemento,

com a ajuda dos seus familiares. Após a elaboração dos trabalhos, estes foram expostos e selecionados os

melhores pelas professoras e funcionária da escola.

De seguida, partilhamos um lanche com doces

alusivos ao tema, incluindo “pumpkin jam” e

“pumpkin dumplings”. Delicious!

Halloween - Concurso de abóboras

Cumprindo a tradição, a escola comemorou o Dia de S. Martinho

de uma forma bastante divertida!

No próprio dia, desenvolveram-se várias atividades recreativas,

jogos tradicionais, entoaram-se canções e, como não podia deixar

de ser, fez-se a respetiva fogueira onde se assaram castanhas e

enfarruscaram as caritas. Bastava reparar na felicidade

estampada no rosto dos alunos, para acreditar que valeu a pena!

Para além disto, foram feitas quadras alusivas ao São Martinho

pelos alunos do 3º e o 4ºanos.

São Martinho/Magusto 9/11/2018

3/10/2018

16/10/2018

18

Segmentos

Nestas terras a tradição ainda é o que era. As crianças do 1º Ciclo e do Pré-

Escolar de Bairros, deixaram as suas salas de aula e foram cantar as “Janeiras”.

Com um dia lindo de sol, as crianças entoaram os cânticos tradicionais.

São momentos importantes na nossa cultura, representam uma recuperação e

reafirmação das nossas tradições. Estas canções são também uma forma de se

desejar um feliz Ano Novo.

NATAL

Aproximada a época de Natal, os alunos de

1.º ciclo ensaiaram uma canção de Natal,

para apresentar aos alunos do Jardim de

Infância de S. Lourenço. A canção “Merry

Christmas, Merry Christmas, Merry

Christmas…” foi acompanhada por uma

pequena coreografia que os alunos

reproduziram enquanto cantavam.

Na tarde do dia 14 de dezembro de 2018,

realizou-se a festa de Natal do pré escolar

e 1º ciclo, na Escola Sede do Agrupamento.

Foi num palco emoldurado por um cenário

repleto de crianças. O espetáculo contou

com momentos musicais, teatro, poesia e

dança, sempre com muita animação,

criando uma atmosfera festiva enquadrada

no espírito natalício.

No final da tarde,

era visível a satisfação e alegria no rosto de

todos os que participaram, tanto nos que

assistiram, como naqueles que animaram a

festa.

Foi uma tarde bem passada, onde o

principal objetivo foi conseguido…

promover os valores inerentes ao Natal!

O Natal é uma época especial!

Uma época de União, uma época de Família!

Depois de distribuídos triângulos em feltro a cada

um dos alunos, estes levaram-nos para casa e, em

articulação com a família, trouxeram-nos

decorados. A porta de entrada foi então decorada

com esta belíssima árvore de Natal.

ST. PATRICK’S DAY

Como forma de dar a conhecer um pouco mais sobre a Língua e Cultura Inglesa,

e tendo em conta a abordagem à constituição do Reino Unido, foi abordado o

dia de São Patrício, mais relacionado com a cultura Irlandesa. Após a visualização

de um PowerPoint e elaboração de um quiz, os alunos decoraram um trevo para

oferecer a alguém, como forma de desejar boa sorte a essa pessoa.

CHRISTMAS

Professora Paula Almeida

19

2019

Nestas terras a tradição ainda é o que era. As crianças do 1º Ciclo e do Pré-

Escolar de Bairros, deixaram as suas salas de aula e foram cantar as “Janeiras”.

Com um dia lindo de sol, as crianças entoaram os cânticos tradicionais.

São momentos importantes na nossa cultura, representam uma recuperação e

reafirmação das nossas tradições. Estas canções são também uma forma de se

desejar um feliz Ano Novo.

Janeiras Cantar as janeiras pelos locais mais próximos da localidade

18/01/2019

D ia de são Valentim

E porque não festejar o dia de São Valentim

confecionando uns biscoitos para oferecer a quem

mais se gosta?

ST. PATRICK’S DAY

Como forma de dar a conhecer um pouco mais sobre a Língua e Cultura Inglesa,

e tendo em conta a abordagem à constituição do Reino Unido, foi abordado o

dia de São Patrício, mais relacionado com a cultura Irlandesa. Após a visualização

de um PowerPoint e elaboração de um quiz, os alunos decoraram um trevo para

oferecer a alguém, como forma de desejar boa sorte a essa pessoa.

Professora Paula Almeida

20

Segmentos

No dia 5 de fevereiro, os nossos

alunos e alunas do 3º ao 4º anos

participaram no Desfile de Carnaval.

Sambando, cantando e alegrando

quem assistia, as nossas crianças

calcorrearam o largo do Conde, em

Castelo de Paiva, pintando - o com

os seus sorrisos. Sob o

tema "Carmen Miranda" os alunos

da escola e Jardins de infância de

São Lourenço e Ladroeira juntaram-

se a outros alunos do

Agrupamento, onde participaram

no desfile representando a sua

escola.

Quando a família se junta com a escola dá nisto!

DESFILE DE CARNAVAL

A Primavera a

chegar!

Toca a limpar,

sachar, plantar,

arrumar. É

preciso

embelezar!

DIA DE SEMENTEIRA - 21 DE MARÇO

Visita ao Concelho

21

2019

Caixa dos Sentimentos para a CPCJ

Escola/Comunidade

No dia 12 de março de 2019, os alunos

do 3.º ano da escola de S. Lourenço, à

semelhança dos seus colegas de ano de

outras turmas do AECP, tiveram uma

manhã de visita a locais históricos do

seu concelho: capela de Nossa Senhora

das Amoras, Monte de S. Domingos e

Pelourinho da Raiva.

DA ESCOLA

Visita ao Concelho Planetário A partida para a descoberta começou

na manhã do dia 4 de abril de 2019. Os

alunos de todas as turmas do 3º ano

do AECP partiram em direção à cidade

do Porto para descobrir o Planetário e

o Sea Life.

Enquadrados na

disciplina de Estudo do

Meio, onde foi

abordado o tema da

História de Portugal e

numa vertente

transdisciplinar, os

alunos do 4º ano

realizaram atividades

de expressão plástica

criando magníficos

castelos; deram asas à

sua imaginação criando

textos variados.

Viajando pela

História

Professora Paula Almeida

22

Segmentos

Experimentando...

Durante o ano de

2019 a escola de S.

Lourenço teve a

visita do “Palco da

Ciência”, que

proporcionou aos

alunos a realização

de diferentes tipos

de experiências.

UM PEQUENO CONCERTO

NA ESCOLA

No dia 20 de fevereiro, o grupo de professores de

cordas da Academia de Música de Castelo de Paiva

brindou os alunos da escola de S. Lourenço, com uma

interessante apresentação dos seus instrumentos.

23

2019

Experimentando...

Durante o ano de

2019 a escola de S.

Lourenço teve a

visita do “Palco da

Ciência”, que

proporcionou aos

alunos a realização

de diferentes tipos

de experiências.

Na tarde do dia 3 de junho, as crianças da escola e jardim de

infância de São Lourenço e Ladroeira, juntaram-se para

disfrutarem de um almoço piquenique realizado no espaço

exterior da escola. Durante a tarde, participaram em ateliês de

pintura e puderam construir um brinquedo.

Comemoração do Dia da Criança

UM PEQUENO CONCERTO

NA ESCOLA

No dia 20 de fevereiro, o grupo de professores de

cordas da Academia de Música de Castelo de Paiva

brindou os alunos da escola de S. Lourenço, com uma

interessante apresentação dos seus instrumentos.

Articulação da E.B. com o

Ensino Pré-escolar

Professora Paula Almeida

24

Segmentos

EB

Cru

z d

a A

gr

a

No dia 5 de abril, realizamos um lanche muito

divertido e recheado de coisas boas. Comemos pão de

Ló e salada de fruta confecionada com frutos

cultivados nos nossos campos, pelos nossos pais e

avós. Trouxemos os mirtilos, framboesas, quivis,

laranjas, pêssegos, cerejas...

Aproveitamos para relembrar a importância da fruta e

de realizarmos, diariamente, uma alimentação

saudável, variada e equilibrada.

Após o lanche brincamos livremente, dançamos e

jogamos.

Que dia fantástico!

Alunos do 3ºano da EB de Cruz da Agra

QUE DIA FANTÁSTICO! “

LANCHE DA PÁSCOA

25

2019

N o dia 7 de junho, realizamos

uma visita de estudo

pedagógica ao Portugal dos

Pequenitos, em Coimbra. Esta atividade foi muito

interessante, pois deu-nos oportunidade de

aprender aspetos da História de Portugal, para além

de conhecermos e brincarmos dentro de casas

tradicionais e monumentos. Efetuamos um passeio

no comboio turístico e participamos numa oficina de

sabão.

Após o almoço, junto da igreja de Anadia, fomos

visitar a Sociedade das Águas Luso que foi fundada

em 1852. Esta fábrica tem sede na vila de Luso, no

concelho da Mealhada. A atividade principal é a

exploração e o engarrafamento de Luso - Água

Mineral Natural; Cruzeiro - água da Nascente e de

consumo humano; e, ainda, a exploração da

atividade Termal através das termas do Luso.

Aprendemos que o símbolo PET utilizado nas nossas

garrafas de Água Luso é 100 por cento reciclável.

Após a sua utilização, as garrafas PET vazias deverão

ser consideradas recursos valiosos e não

desperdícios. Para isso, deveremos ter

comportamentos conscientes e responsáveis, de

modo a procedermos à separação de garrafas de

PET, colocando-as sempre no contentor amarelo

com tampa, para facilitar a

reciclagem.

Tivemos um dia maravilhoso,

juntamente com os nossos pais,

professores e assistentes

operacionais!

Alunos do 4ºano da EB de Cruz da Agra

Visita de Estudo ao Portugal

dos Pequeninos e Sociedade

das Águas Luso

26

Segmentos

N o dia

vinte e

nove de

junho, os alunos do quarto ano

de escolaridade, pertencente

ao Agrupamento de Escolas de

Castelo de Paiva, realizaram a

sua visita de estudo à Kidzania

e à Assembleia da República,

situadas na nossa capital, na cidade de Lisboa.

Pela madrugada, partimos das nossas localidades

e chegamos à Kidzania cerca das onze horas .

Aí pudemos ter um dia de pessoas grandes, onde

nos foi proporcionado brincar a muitos profissões.

Conseguimos, assim, ser médicos, jornalistas,

padeiros, comerciantes, etc. Até tivemos a

oportunidade de tirar a carta de condução e ir à

discoteca! Desta forma, foi um dia bem passado a

brincar aos adultos com os nossos amigos.

Após a visita à Kidzania, houve a necessidade de

mudar para um registo mais sério. Visitamos,

assim, a Assembleia da República. Neste local,

conhecemos o seu interior, como também,

assistimos ao debate do SIRESP (Sistema

Integrado das Redes de Emergência e Segurança

de Portugal). Este sistema foi fundado em 2006

como uma parceria entre o governo e o setor

privado, com o intuito de servir de comunicação

às Forças de Segurança (PSP, GNR), à Proteção

Civil e aos Bombeiros.

Depois, no regresso a Castelo de Paiva, passamos

por várias terras do centro do país. Lanchamos

numa área de serviço e chegamos a casa às vinte e

duas horas e dez minutos.

Foi uma viagem alegre e instrutiva! Pois,

conseguimos desenvolver competências cívicas de

uma forma diferente e muito divertida!

Alunos do 4ºano da EB de Cruz da Agra

Viagem de finalistas à Kidzania/

Assembleia da República

FOI UMA VIAGEM ENGRAÇADA E INSTRUTIVA! “

27

2019

Projeto de PAFC do 1º ciclo

E ste foi um ano de mudanças, novos

projetos, novas disciplinas e com

vários momentos para todos, em

conjunto e cada um por si, refletir o

que é aprender e como ensinar.

Cada criança é um ser único e, como tal, numa

sala de aula, o professor tem vários pontos de

partida que culminam em diferentes pontos de

chegada. Consciente da mudança permanente, da

importância cada vez

maior da inclusão e de

ajudar todos os alunos,

fase a fase, a tornarem-se

seres pensantes, interventivos e motivados para

adquirir conhecimentos, é dever do professor

ajudar todos e cada um a construir o seu saber.

As sete turmas do 1º ano deste agrupamento

envolveram-se num projeto DAC, cujo tema

central era “O Ambiente” e, ao longo do ano

letivo, foram realizando atividades variadas:

encontros, palestras, visitas de estudo… Foram

quatro os principais momentos:

“As crianças a aprender e o ambiente a defender”

Fotografia 1 – Exposição de produtos outonais recolhidos no meio

Fotografia 2 e 3 - Trabalhos dos

alunos sobre o outono recolha de

textos e exploração de técnicas

OUTONO

28

Segmentos

DIA MUNDIAL DA ÁRVORE/PRIMAVERA

VISITA DE ESTUDO - Zoo da Maia

Fotografia 4 e 5 – Ação de sensibilização na Biblioteca da Escola com o Eng.º António Stretch

Fotografias 6, 7, 8, 9, 10 e 11- Visita ao Zoo da Maia

29

2019

DIA MUNDIAL DO AMBIENTE

As propostas eram conversadas com as crianças, que davam ideias, pediam esclarecimentos e, no final

de cada uma, faziam a avaliação individual e /ou turma.

No geral, gostaram de desenvolver as atividades, revelaram interesse e empenho.

Os professores responsáveis agradecem a todos os que direta e/ou indiretamente colaboraram.

Fotografias 12, 13, 14, 15, 16 e 17 – Atividades

desenvolvidas nas escolas no Dia Mundial do

Ambiente

Docentes do 1.º Ciclo

30

Segmentos

De 1 a 5 de abril de 2019 teve lugar mais uma

Semana da Leitura. Este ano, em vez de viajarmos

através das palavras de um só autor, resolvemos

percorrer o mundo e escutar as suas múltiplas vozes.

Deixámo-nos levar pela fantasia, pelo maravilhoso,

pelo fantástico, pelo sonho que existe em cada ser

humano que habita os vários cantos do nosso

planeta. E, por essa razão, o tema da Semana da

Leitura no A.E.C.P. foi «Entre o Sonho e a

Realidade». Foram cinco dias diferentes que, sob

este tema aglutinador, procuraram promover a

leitura como uma ferramenta essencial para

aprender e participar no mundo atual.

Logo no primeiro dia, abriram-se as várias

exposições. À entrada da escola, encontrámos Arco-

íris, o mais belo peixinho dos oceanos, uma

exposição realizada em parceria com o ensino pré-

escolar, composta pelas personagens desta

inspiradora história, executadas pelos vários jardins

de infância do agrupamento. Também no átrio,

estiveram expostos alguns trabalhos realizados pelos

alunos dos 1.º e 2.º ciclos. Por sua vez, na biblioteca,

esteve patente a exposição Um olhar sobre Castelo

de Paiva. Paralelamente, foi aberta a Feira do Livro,

localizada no átrio da escola-sede, com uma oferta

bastante diversificada e adequada a todos os níveis

de ensino.

Este dia destinou-se aos alunos dos 1.º e 2.º ciclos.

Nesse sentido, promoveram-se dois encontros (um

de manhã e outro de tarde) com a autora Celeste

Gonçalves, que nos apresentou o seu livro Os

direitos vão à escola.

À noite, na Abertura Solene da Semana da Leitura,

tivemos Música e Literatura do Fantástico, sessão

abrilhantada pelas contribuições da Academia de

Música de Castelo de Paiva e dos nossos alunos, a

que se seguiu um Porto d’Honra.

A terça-feira foi um dos pontos altos do evento. Logo

pela manhã, várias turmas do 7.º ano, no âmbito do

processo D.A.C., apresentaram, no átrio, a canção

“Escola com + valor(es”. Seguiu-se o encontro com

o escritor Francisco Moita Flores que encantou o

auditório e constituiu o momento mais marcante do

dia. De tarde, os alunos dos 11.º e 12.º anos

assistiram à dramatização do Sermão de Santo

António aos Peixes, pela Companhia de Teatro

Lafontana, num espetáculo intitulado “Payassu, o

Verbo do Pai Grande”.

Na quarta-feira destaca-se a palestra orientada pelo

cientista João Paiva, subordinada ao tema “Tabela

Periódica e os seus 150 anos: a química, o mundo, o

sonho e a realidade”, que teve lugar de manhã, na

biblioteca. De tarde ocorreram os Concursos de

Leitura e de Soletração, promovidos pelo

Departamento de Língua Materna, para os alunos do

2.º ciclo, e a fase final das Ortografíadas,

organizadas pela Biblioteca para os alunos do ensino

básico (1.º e 3.º ciclos).

A quinta-feira foi dedicada ao teatro. O Grupo de

Teatro do A.E.C.P. apresentou duas sessões da peça

Alice no País das Maravilhas (uma adaptação da

obra homónima de Lewis Caroll). Os alunos do 9.º

ano assistiram também à representação do Auto da

Barca do Inferno, pela companhia de teatro Aramá.

O último dia da Semana da Leitura teve como

destinatários os alunos do ensino pré-escolar, que

participaram em três sessões orientadas pela

contadora de histórias Ana Esteves e pela

animadora Lúcia Barbosa, que os cativaram com a

sua alegria e o seu dinamismo. Para além disso, ao

longo do dia, os alunos do 2.º ciclo tiveram a

oportunidade de assistir às peças A viúva e o

papagaio e Os piratas, pela companhia de teatro

Caixa de Palco, e os de 10.º ano à Farsa de Inês

Pereira, pelos A.T.E..

Para o encerramento da Semana da Leitura, a

equipa da biblioteca escolar organizou mais uma vez

um Café-concerto que contou, como é habitual, com

a colaboração da Academia de Música de Castelo de

Paiva e dos nossos alunos (com a leitura de poemas

e de mais uma sessão da peça Alice no País das

Maravilhas).

Nesta Semana da Leitura, organizada pela equipa da

Biblioteca Escolar e pelo Departamento de Língua

Materna, pretendemos chegar a todos os alunos do

agrupamento (razão pela qual foram dinamizadas

atividades para todos os níveis de ensino) e abranger

todas as formas de arte. Mas procurámos, acima de

tudo, incutir nos alunos o prazer de ler, festejar a

leitura como ato comunicativo, diálogo entre as

artes, as humanidades e as ciências, espaço de

encontro, criativo e colaborativo. No fundo,

quisemos ultrapassar o espaço da sala de aula e

viajar pelo mundo através do desenvolvimento de

atividades ligadas ao livro e à leitura que nos

ajudassem a formar cidadãos e leitores, pois…

… hoje leitor, amanhã leitor.

Aurora Monteiro e Marina Vale

Semana da Leitura 2019

Entre o sonho e a realidade

31

2019

De 1 a 5 de abril de 2019 teve lugar mais uma

Semana da Leitura. Este ano, em vez de viajarmos

através das palavras de um só autor, resolvemos

percorrer o mundo e escutar as suas múltiplas vozes.

Deixámo-nos levar pela fantasia, pelo maravilhoso,

pelo fantástico, pelo sonho que existe em cada ser

humano que habita os vários cantos do nosso

planeta. E, por essa razão, o tema da Semana da

Leitura no A.E.C.P. foi «Entre o Sonho e a

Realidade». Foram cinco dias diferentes que, sob

este tema aglutinador, procuraram promover a

leitura como uma ferramenta essencial para

aprender e participar no mundo atual.

Logo no primeiro dia, abriram-se as várias

exposições. À entrada da escola, encontrámos Arco-

íris, o mais belo peixinho dos oceanos, uma

exposição realizada em parceria com o ensino pré-

escolar, composta pelas personagens desta

inspiradora história, executadas pelos vários jardins

de infância do agrupamento. Também no átrio,

estiveram expostos alguns trabalhos realizados pelos

alunos dos 1.º e 2.º ciclos. Por sua vez, na biblioteca,

esteve patente a exposição Um olhar sobre Castelo

de Paiva. Paralelamente, foi aberta a Feira do Livro,

localizada no átrio da escola-sede, com uma oferta

bastante diversificada e adequada a todos os níveis

de ensino.

Este dia destinou-se aos alunos dos 1.º e 2.º ciclos.

Nesse sentido, promoveram-se dois encontros (um

de manhã e outro de tarde) com a autora Celeste

Gonçalves, que nos apresentou o seu livro Os

direitos vão à escola.

À noite, na Abertura Solene da Semana da Leitura,

tivemos Música e Literatura do Fantástico, sessão

abrilhantada pelas contribuições da Academia de

Música de Castelo de Paiva e dos nossos alunos, a

que se seguiu um Porto d’Honra.

A terça-feira foi um dos pontos altos do evento. Logo

pela manhã, várias turmas do 7.º ano, no âmbito do

processo D.A.C., apresentaram, no átrio, a canção

“Escola com + valor(es”. Seguiu-se o encontro com

o escritor Francisco Moita Flores que encantou o

auditório e constituiu o momento mais marcante do

dia. De tarde, os alunos dos 11.º e 12.º anos

assistiram à dramatização do Sermão de Santo

António aos Peixes, pela Companhia de Teatro

Lafontana, num espetáculo intitulado “Payassu, o

Verbo do Pai Grande”.

Na quarta-feira destaca-se a palestra orientada pelo

cientista João Paiva, subordinada ao tema “Tabela

Periódica e os seus 150 anos: a química, o mundo, o

sonho e a realidade”, que teve lugar de manhã, na

biblioteca. De tarde ocorreram os Concursos de

Leitura e de Soletração, promovidos pelo

Departamento de Língua Materna, para os alunos do

2.º ciclo, e a fase final das Ortografíadas,

organizadas pela Biblioteca para os alunos do ensino

básico (1.º e 3.º ciclos).

A quinta-feira foi dedicada ao teatro. O Grupo de

Teatro do A.E.C.P. apresentou duas sessões da peça

Alice no País das Maravilhas (uma adaptação da

obra homónima de Lewis Caroll). Os alunos do 9.º

ano assistiram também à representação do Auto da

Barca do Inferno, pela companhia de teatro Aramá.

O último dia da Semana da Leitura teve como

destinatários os alunos do ensino pré-escolar, que

participaram em três sessões orientadas pela

contadora de histórias Ana Esteves e pela

animadora Lúcia Barbosa, que os cativaram com a

sua alegria e o seu dinamismo. Para além disso, ao

longo do dia, os alunos do 2.º ciclo tiveram a

oportunidade de assistir às peças A viúva e o

papagaio e Os piratas, pela companhia de teatro

Caixa de Palco, e os de 10.º ano à Farsa de Inês

Pereira, pelos A.T.E..

Para o encerramento da Semana da Leitura, a

equipa da biblioteca escolar organizou mais uma vez

um Café-concerto que contou, como é habitual, com

a colaboração da Academia de Música de Castelo de

Paiva e dos nossos alunos (com a leitura de poemas

e de mais uma sessão da peça Alice no País das

Maravilhas).

Nesta Semana da Leitura, organizada pela equipa da

Biblioteca Escolar e pelo Departamento de Língua

Materna, pretendemos chegar a todos os alunos do

agrupamento (razão pela qual foram dinamizadas

atividades para todos os níveis de ensino) e abranger

todas as formas de arte. Mas procurámos, acima de

tudo, incutir nos alunos o prazer de ler, festejar a

leitura como ato comunicativo, diálogo entre as

artes, as humanidades e as ciências, espaço de

encontro, criativo e colaborativo. No fundo,

quisemos ultrapassar o espaço da sala de aula e

viajar pelo mundo através do desenvolvimento de

atividades ligadas ao livro e à leitura que nos

ajudassem a formar cidadãos e leitores, pois…

… hoje leitor, amanhã leitor.

Aurora Monteiro e Marina Vale

32

Segmentos

Sempre me senti muito ligada às artes e à literatura,

embora estas nunca fossem mais do que distrações

triviais. Eu própria nunca as tive em conta seriamente,

pois era, e sou, reservada, a menina que “calava e comia”

e que nunca participava ativamente nas aulas, facto

estranho, uma vez que alguém que vive tanto de uma

área como da outra é, por norma, um indivíduo

naturalmente expressivo, informado, que sempre tem

alguma coisa para dizer ao mundo.

Não me considero possuidora do dom da palavra, apesar

de ter opiniões fortes sobre mil e um assuntos, que

normalmente guardo para mim. Nunca participei nos

torneios de retórica e sempre tive um pacotinho de

lenços perto de mim nos debates das aulas de filosofia, a

fim de limpar as lágrimas e esconder os engasgos. Não

era boa oradora (ou pelo menos, era o que eu pensava

até agora).

Nas apresentações orais, era um mundo completamente

diferente, principalmente na disciplina de português!

Punha sempre a minha criatividade à prova. Gostava de

fazer algo diferente em todas as minhas pequenas

atuações, de dar uma opinião sincera e verdadeira sobre

os livros que apresentava e de colocar nelas um pouco de

mim. Sentia que brilhava, e conseguia sempre obter uma

boa classificação.

Inscrevi-me por livre e espontânea vontade no Concurso

Nacional de Leitura com uma atitude ‘‘desportiva``,

apesar de a professora bibliotecária me ter incentivado e

expressado a sua vontade de me integrar neste concurso.

Confesso que não tinha grandes expetativas, pois este

tipo de competições costuma ser ganho por alunos das

grandes cidades e de escolas prestigiadas, mas, como

gosto de estar bem preparada, comecei a ler

precocemente as obras exigidas e a investigar mais sobre

o concurso. Para minha surpresa, todos os alunos são

bem-vindos neste tipo de evento e, se formos bons e fiéis

amantes da leitura, conseguimos chegar longe, apesar

das fases do concurso não serem fáceis.

Na fase escolar, era exigido o conhecimento e leitura de

um livro de José Saramago (autor cujas obras já me são

conhecidas), As intermitências da morte, pelo qual acabei

por “morrer de amores”. O livro abordava temas que já

nos são familiares e embelezava ainda mais o amor e a

condição humana, o que me apaixonou. Quando fui

testada, dei tempo às palavras de fluírem da mão para

fora, pois afinal de contas, era a única aluna do ensino

secundário a participar, por isso, não tinha concorrência

nem motivos para me preocupar.

O tempo parece que, às vezes, é masoquista, e gosta de

nos fazer sofrer por antecipação, o que aconteceu

comigo. A data da Fase Intermunicipal (5 de abril) parecia

relutante em chegar. No entanto, tinha trabalho para me

entreter: estudar o livro A cidade dos deuses selvagens,

de Isabel Allende, o que também me levou uma completa

eternidade a analisar, devido aos elementos de avaliação

que, na escola, se sobrepunham. Adianto já que, nesta

fase, iria ter uma prova escrita sobre a obra, que

consistia numa série de questões de escolha múltipla e

um elemento de resposta extensa, um texto. Nessa

prova, iriam ser apurados os cinco melhores alunos, que,

posteriormente, enfrentariam o público, constituído por

todos os participantes e respetivos acompanhantes,

numa prova oral que envolvia a leitura expressiva de um

excerto da obra selecionado pelo aluno, e a sua

argumentação sobre o que o levou a fazer essa mesma

escolha.

À medida que ia estudando minuciosamente cada

detalhe da história, que, avanço já, não gostei, obriguei-

me a prestar atenção ao texto em si, a fim de encontrar

algo suficientemente bom para apresentar.

Espero que nenhum responsável por esta fase

intermunicipal dê uma vista de olhos neste (longo!)

texto, pois considero que foi uma péssima escolha para o

ensino secundário, devido à linguagem excessivamente

simples, ao texto condensado e à imaturidade das

personagens. Efetivamente, não gostei da obra!

Lembro-me do momento em que, finalmente, fiz a minha

escolha do excerto. Enquanto o lia e analisava, fui-me

apercebendo de que o seu valor literário aumentava

gradualmente, o que me deixou surpreendida, devido à

habitual simplicidade do livro. Esse excerto incluía um

diálogo comovente, cuja emoção me foi transmitida.

Marquei o fragmento escolhido com um traço de lápis, e

avancei na leitura, pois na altura tinha-me atrasado

ligeiramente.

Deixei a estruturação da minha argumentação para os

derradeiros dias, pois queria ter aquele momento em

que invocava o poeta que há em mim, o que exige

alguma paz de espírito. Escrevi o que me ia na alma. Não

hesitei, não revi o texto nem me dei ao trabalho de

decorar a argumentação, pois queria, acima de tudo, ser

autêntica, algo que é cada vez mais raro na sociedade e

no mundo. Se houve momento algum na minha vida em

que dei o meu melhor, foi sem dúvida este, apesar de

existir a probabilidade de não ser um dos cinco

concorrentes selecionados para a prova oral. No fundo,

desejava chegar a essa etapa, só pelo facto de ser ouvida,

algo importantíssimo na essência humana.

Feito isto, esperei pelo dia fatal. A minha última

preparação consistiu em, na noite anterior, rever

pequenos detalhes da história, ler uma ou duas vezes a

minha argumentação, e ouvir música!

Na manhã do dia cinco, a minha argumentação não me

saía da mente, e chegou a afetar, positivamente, todas as

minhas ações nesse dia. No entanto, antes de partir para

Felgueiras, tinha uma apresentação oral de grupo, que

nada tinha a ver com o concurso, e à noite teria de estar

na escola para a atuação do grupo de teatro, do qual faço

parte. Confesso, mas não devia, que a apresentação foi

completamente improvisada e, assim que terminei, saí

disparada para descer dois lanços de escadas e estar no

átrio da escola às nove e quinze em ponto.

Na viagem, e ao longo do dia, tive a companhia de três

outros concorrentes do nosso município, e duas

professoras acompanhantes, a quem deixo já o meu

agradecimento pelo apoio e carinho. Em plena estrada,

veio-me à memória que, no meio de toda a correria, me

esqueci do meu cartão de cidadão, elemento essencial

para a minha identificação no concurso. Mais tarde,

acabou por não ser assim tão relevante, mas ainda assim

contribuiu para uma queda drástica da minha confiança.

Fomos os primeiros participantes a chegar à Biblioteca

Municipal de Felgueiras, e aproveitei para rever os meus

conhecimentos na obra exigida, apesar de a minha

ansiedade aumentar à medida que novos alunos

chegavam. Cheguei a um ponto em que não me

conseguia focar, e a minha mente analisava cada rosto ao

meu redor, na tentativa de descodificar quem

provavelmente iria competir comigo na categoria do

ensino secundário.

Ao todo, éramos catorze ou quinze, não me recordo ao

certo.

Concurso Nacional de Leitura 2019

33

2019

Sempre me senti muito ligada às artes e à literatura,

embora estas nunca fossem mais do que distrações

triviais. Eu própria nunca as tive em conta seriamente,

pois era, e sou, reservada, a menina que “calava e comia”

e que nunca participava ativamente nas aulas, facto

estranho, uma vez que alguém que vive tanto de uma

área como da outra é, por norma, um indivíduo

naturalmente expressivo, informado, que sempre tem

alguma coisa para dizer ao mundo.

Não me considero possuidora do dom da palavra, apesar

de ter opiniões fortes sobre mil e um assuntos, que

normalmente guardo para mim. Nunca participei nos

torneios de retórica e sempre tive um pacotinho de

lenços perto de mim nos debates das aulas de filosofia, a

fim de limpar as lágrimas e esconder os engasgos. Não

era boa oradora (ou pelo menos, era o que eu pensava

até agora).

Nas apresentações orais, era um mundo completamente

diferente, principalmente na disciplina de português!

Punha sempre a minha criatividade à prova. Gostava de

fazer algo diferente em todas as minhas pequenas

atuações, de dar uma opinião sincera e verdadeira sobre

os livros que apresentava e de colocar nelas um pouco de

mim. Sentia que brilhava, e conseguia sempre obter uma

boa classificação.

Inscrevi-me por livre e espontânea vontade no Concurso

Nacional de Leitura com uma atitude ‘‘desportiva``,

apesar de a professora bibliotecária me ter incentivado e

expressado a sua vontade de me integrar neste concurso.

Confesso que não tinha grandes expetativas, pois este

tipo de competições costuma ser ganho por alunos das

grandes cidades e de escolas prestigiadas, mas, como

gosto de estar bem preparada, comecei a ler

precocemente as obras exigidas e a investigar mais sobre

o concurso. Para minha surpresa, todos os alunos são

bem-vindos neste tipo de evento e, se formos bons e fiéis

amantes da leitura, conseguimos chegar longe, apesar

das fases do concurso não serem fáceis.

Na fase escolar, era exigido o conhecimento e leitura de

um livro de José Saramago (autor cujas obras já me são

conhecidas), As intermitências da morte, pelo qual acabei

por “morrer de amores”. O livro abordava temas que já

nos são familiares e embelezava ainda mais o amor e a

condição humana, o que me apaixonou. Quando fui

testada, dei tempo às palavras de fluírem da mão para

fora, pois afinal de contas, era a única aluna do ensino

secundário a participar, por isso, não tinha concorrência

nem motivos para me preocupar.

O tempo parece que, às vezes, é masoquista, e gosta de

nos fazer sofrer por antecipação, o que aconteceu

comigo. A data da Fase Intermunicipal (5 de abril) parecia

relutante em chegar. No entanto, tinha trabalho para me

entreter: estudar o livro A cidade dos deuses selvagens,

de Isabel Allende, o que também me levou uma completa

eternidade a analisar, devido aos elementos de avaliação

que, na escola, se sobrepunham. Adianto já que, nesta

fase, iria ter uma prova escrita sobre a obra, que

consistia numa série de questões de escolha múltipla e

um elemento de resposta extensa, um texto. Nessa

prova, iriam ser apurados os cinco melhores alunos, que,

posteriormente, enfrentariam o público, constituído por

todos os participantes e respetivos acompanhantes,

numa prova oral que envolvia a leitura expressiva de um

excerto da obra selecionado pelo aluno, e a sua

argumentação sobre o que o levou a fazer essa mesma

escolha.

À medida que ia estudando minuciosamente cada

detalhe da história, que, avanço já, não gostei, obriguei-

me a prestar atenção ao texto em si, a fim de encontrar

algo suficientemente bom para apresentar.

Espero que nenhum responsável por esta fase

intermunicipal dê uma vista de olhos neste (longo!)

texto, pois considero que foi uma péssima escolha para o

ensino secundário, devido à linguagem excessivamente

simples, ao texto condensado e à imaturidade das

personagens. Efetivamente, não gostei da obra!

Lembro-me do momento em que, finalmente, fiz a minha

escolha do excerto. Enquanto o lia e analisava, fui-me

apercebendo de que o seu valor literário aumentava

gradualmente, o que me deixou surpreendida, devido à

habitual simplicidade do livro. Esse excerto incluía um

diálogo comovente, cuja emoção me foi transmitida.

Marquei o fragmento escolhido com um traço de lápis, e

avancei na leitura, pois na altura tinha-me atrasado

ligeiramente.

Deixei a estruturação da minha argumentação para os

derradeiros dias, pois queria ter aquele momento em

que invocava o poeta que há em mim, o que exige

alguma paz de espírito. Escrevi o que me ia na alma. Não

hesitei, não revi o texto nem me dei ao trabalho de

decorar a argumentação, pois queria, acima de tudo, ser

autêntica, algo que é cada vez mais raro na sociedade e

no mundo. Se houve momento algum na minha vida em

que dei o meu melhor, foi sem dúvida este, apesar de

existir a probabilidade de não ser um dos cinco

concorrentes selecionados para a prova oral. No fundo,

desejava chegar a essa etapa, só pelo facto de ser ouvida,

algo importantíssimo na essência humana.

Feito isto, esperei pelo dia fatal. A minha última

preparação consistiu em, na noite anterior, rever

pequenos detalhes da história, ler uma ou duas vezes a

minha argumentação, e ouvir música!

Na manhã do dia cinco, a minha argumentação não me

saía da mente, e chegou a afetar, positivamente, todas as

minhas ações nesse dia. No entanto, antes de partir para

Felgueiras, tinha uma apresentação oral de grupo, que

nada tinha a ver com o concurso, e à noite teria de estar

na escola para a atuação do grupo de teatro, do qual faço

parte. Confesso, mas não devia, que a apresentação foi

completamente improvisada e, assim que terminei, saí

disparada para descer dois lanços de escadas e estar no

átrio da escola às nove e quinze em ponto.

Na viagem, e ao longo do dia, tive a companhia de três

outros concorrentes do nosso município, e duas

professoras acompanhantes, a quem deixo já o meu

agradecimento pelo apoio e carinho. Em plena estrada,

veio-me à memória que, no meio de toda a correria, me

esqueci do meu cartão de cidadão, elemento essencial

para a minha identificação no concurso. Mais tarde,

acabou por não ser assim tão relevante, mas ainda assim

contribuiu para uma queda drástica da minha confiança.

Fomos os primeiros participantes a chegar à Biblioteca

Municipal de Felgueiras, e aproveitei para rever os meus

conhecimentos na obra exigida, apesar de a minha

ansiedade aumentar à medida que novos alunos

chegavam. Cheguei a um ponto em que não me

conseguia focar, e a minha mente analisava cada rosto ao

meu redor, na tentativa de descodificar quem

provavelmente iria competir comigo na categoria do

ensino secundário.

Ao todo, éramos catorze ou quinze, não me recordo ao

certo.

34

Segmentos

Assim que colocaram a prova à minha frente, concentrei-

me em apenas responder a todos os elementos de forma

correta e rápida, pois, em caso de empate, o tempo em

que concluíamos a prova era fulcral.

Na mesa onde me encontrava a realizar a prova estava

também outro aluno do ensino secundário, e quando

olhei, vi que já redigia o texto, enquanto que eu ainda

respondia às questões de escolha múltipla. Sei que não

devia deixar que isto acontecesse, mas o medo e o receio

apoderaram-se de mim. Engoli em seco, apressei-me a

concluir as questões e avancei para o texto. Li o

enunciado, e não poderia acreditar no que me estava a

acontecer: eu, que sempre expressei o meu pequeno ódio

pelo livro, teria de fazer agora, contrariada e em cinco ou

dez minutos, um texto argumentativo em que expunha as

razões pelas quais aconselharia a leitura da obra!

Escrevi uma breve introdução enquanto procurava

mentalmente as razões que pudessem levar o mais

superficial e mundano dos leitores a pegar neste livro.

Acabei por deixar a minha imaginação e expressividade

fluírem e fui escrevendo, descarregando o vocabulário

mais rico que tinha para oferecer. Assim que terminei,

apenas contei o número de palavras, que, por sorte,

estava dentro do limite, e ergui o braço, mostrando que já

tinha terminado. A prova foi-me retirada, e passei o resto

do tempo a devanear sobre as minhas respostas, tanto

que só ao almoço é que reparei que tinha errado uma ou

duas questões e que a probabilidade de outros cinco

participantes terem acertado a todas as perguntas era

enorme, o que me deixou desanimada, pois agora tudo

dependia apenas do meu texto, texto esse que tinha

escrito contrariada e à minha maneira (ou seja, mais

literário), algo para o qual as professoras de Português já

me tinham alertado, pois os meus textos argumentativos

são bastante subjetivos e ornamentados do que, por

norma, deviam ser, o que, no exame nacional, me pode

prejudicar. Considero impensável meter todos os alunos

numa só caixa, mas isso é outra conversa!

Parecia que os deuses não estavam a meu favor e a minha

fé também não era muita. Limitei-me a encolher os

ombros, e aproveitei o resto do momento e da companhia

que tinha.

Gostei imenso do evento que ocupou a tarde, apesar de

me sentir um pouco sozinha, pois estava distanciada da

restante comitiva paivense, embora estivesse ao lado de

outros alunos. Os finalistas eram anunciados e faziam a

prova oral por ordem crescente de ciclos. Entretanto,

chegou a vez do ensino secundário, o que me deixou

automaticamente nervosa. Contudo, pensei em apenas

uma coisa: se fosse selecionada, iria entregar o melhor de

mim, e ser genuína.

Um finalista foi anunciado, e depois outro, e outro e mais

outro, num total de três rapazes e uma rapariga. Faltava

anunciar apenas um finalista, o último, tanto a nível do

ensino secundário como global. Era o momento do tudo

ou nada, que acabou por ser um dos mais felizes da minha

vida. Fui a última finalista a ser chamada, e seria a última a

fazer a prova oral.

Não me lembro de absolutamente nada do que os outros

finalistas disseram ou leram, de tão nervosa que estava.

No entanto, ser a derradeira permitiu-me observar as

características gerais de cada apresentação. Todos eles

eram bons, mas objetivos, artificiais, algo que não

considero bom. Contudo, senti-me um pouco exposta, por

ter uma apresentação absolutamente diferente, na qual

revelava um pouco de mim para o mundo e apelava ao

público.

A minha vez chegou e, num silêncio geral, caminhei para o

palco. Murmurei um tímido ´´olá`` para o apresentador, a

fim de quebrar o gelo. Sabia que queria captar a atenção

do público e cativá-los, levá-los a ouvirem-me. Decidi,

então, num momento esporádico de confiança, brincar

com umas palavras ditas pelo apresentador. Basta dizer

que foi o suficiente para o público dar duas gargalhadas, a

minha confiança em palco aumentar e a atenção focar-se

apenas no que eu dizia.

Para além de ler o excerto e dizer o que tinha planeado,

tive tempo de devanear, improvisar, e lançar uma questão

ao público à qual responderam abertamente.

Saí do palco a flutuar numa nuvem de felicidade. Tinha

cumprido o meu grande objetivo: ser ouvida e apreciada.

Restava-me apenas assistir a um momento de

entretenimento e, posteriormente, o anúncio dos

vencedores. Mais uma vez estava nervosa e não sabia se

tinha sido boa o suficiente, pois tinha forte concorrência,

que tinha ido direta ao ponto central da sua apresentação,

enquanto eu procurei ser mais expressiva e lutar por uma

causa na minha apresentação. Um dos vencedores do

ensino secundário já tinha sido anunciado, e todos os

outros já estavam no palco, com prémios recebidos e

fotos tiradas. Era o momento em que o segundo vencedor

do ensino secundário e último vencedor de todos iria ser

anunciado, o que causou algum suspense geral.

O apresentador limitou-se a dizer o meu primeiro nome e,

a partir daí, não parei de chorar até à escola, o que dá um

total de uma hora e meia a soltar lágrimas como uma

cascata. Estava imensamente feliz, tinha feito os outros

elementos do meu grupo felizes, tinha deixado a escola

orgulhosa, iria representar a zona do Tâmega e Sousa em

Braga, levando o nome de Castelo de Paiva mais à frente.

Aproveito, já agora, para agradecer a declaração de

felicitações que recebi do Senhor Presidente da Câmara, e

que é, sem dúvida, algo que não vou esquecer.

Quanto à fase final, apesar da ótima companhia e do

excelente espaço que recebeu o concurso, tudo o resto

ficou um pouco abaixo das minhas expectativas, e não

digo isto por não ter sido uma dos cinco finalistas da fase

final, apesar de, na prova de pré-seleção, ter tentado o

meu melhor e sair fora da caixa. No entanto, tenho

comigo as melhores recordações, e só não colo o meu

diploma de vencedora da Fase Intermunicipal na testa,

porque senão não via nada à frente. De qualquer forma,

sinto-me realizada, pois dei o meu melhor, e também me

sinto orgulhosa por ter representado a escola e o

concelho, que já fazem parte da pessoa que sou.

Laureana Santos, 12ºA

35

2019

Assim que colocaram a prova à minha frente, concentrei-

me em apenas responder a todos os elementos de forma

correta e rápida, pois, em caso de empate, o tempo em

que concluíamos a prova era fulcral.

Na mesa onde me encontrava a realizar a prova estava

também outro aluno do ensino secundário, e quando

olhei, vi que já redigia o texto, enquanto que eu ainda

respondia às questões de escolha múltipla. Sei que não

devia deixar que isto acontecesse, mas o medo e o receio

apoderaram-se de mim. Engoli em seco, apressei-me a

concluir as questões e avancei para o texto. Li o

enunciado, e não poderia acreditar no que me estava a

acontecer: eu, que sempre expressei o meu pequeno ódio

pelo livro, teria de fazer agora, contrariada e em cinco ou

dez minutos, um texto argumentativo em que expunha as

razões pelas quais aconselharia a leitura da obra!

Escrevi uma breve introdução enquanto procurava

mentalmente as razões que pudessem levar o mais

superficial e mundano dos leitores a pegar neste livro.

Acabei por deixar a minha imaginação e expressividade

fluírem e fui escrevendo, descarregando o vocabulário

mais rico que tinha para oferecer. Assim que terminei,

apenas contei o número de palavras, que, por sorte,

estava dentro do limite, e ergui o braço, mostrando que já

tinha terminado. A prova foi-me retirada, e passei o resto

do tempo a devanear sobre as minhas respostas, tanto

que só ao almoço é que reparei que tinha errado uma ou

duas questões e que a probabilidade de outros cinco

participantes terem acertado a todas as perguntas era

enorme, o que me deixou desanimada, pois agora tudo

dependia apenas do meu texto, texto esse que tinha

escrito contrariada e à minha maneira (ou seja, mais

literário), algo para o qual as professoras de Português já

me tinham alertado, pois os meus textos argumentativos

são bastante subjetivos e ornamentados do que, por

norma, deviam ser, o que, no exame nacional, me pode

prejudicar. Considero impensável meter todos os alunos

numa só caixa, mas isso é outra conversa!

Parecia que os deuses não estavam a meu favor e a minha

fé também não era muita. Limitei-me a encolher os

ombros, e aproveitei o resto do momento e da companhia

que tinha.

Gostei imenso do evento que ocupou a tarde, apesar de

me sentir um pouco sozinha, pois estava distanciada da

restante comitiva paivense, embora estivesse ao lado de

outros alunos. Os finalistas eram anunciados e faziam a

prova oral por ordem crescente de ciclos. Entretanto,

chegou a vez do ensino secundário, o que me deixou

automaticamente nervosa. Contudo, pensei em apenas

uma coisa: se fosse selecionada, iria entregar o melhor de

mim, e ser genuína.

Um finalista foi anunciado, e depois outro, e outro e mais

outro, num total de três rapazes e uma rapariga. Faltava

anunciar apenas um finalista, o último, tanto a nível do

ensino secundário como global. Era o momento do tudo

ou nada, que acabou por ser um dos mais felizes da minha

vida. Fui a última finalista a ser chamada, e seria a última a

fazer a prova oral.

Não me lembro de absolutamente nada do que os outros

finalistas disseram ou leram, de tão nervosa que estava.

No entanto, ser a derradeira permitiu-me observar as

características gerais de cada apresentação. Todos eles

eram bons, mas objetivos, artificiais, algo que não

considero bom. Contudo, senti-me um pouco exposta, por

ter uma apresentação absolutamente diferente, na qual

revelava um pouco de mim para o mundo e apelava ao

público.

A minha vez chegou e, num silêncio geral, caminhei para o

palco. Murmurei um tímido ´´olá`` para o apresentador, a

fim de quebrar o gelo. Sabia que queria captar a atenção

do público e cativá-los, levá-los a ouvirem-me. Decidi,

então, num momento esporádico de confiança, brincar

com umas palavras ditas pelo apresentador. Basta dizer

que foi o suficiente para o público dar duas gargalhadas, a

minha confiança em palco aumentar e a atenção focar-se

apenas no que eu dizia.

Para além de ler o excerto e dizer o que tinha planeado,

tive tempo de devanear, improvisar, e lançar uma questão

ao público à qual responderam abertamente.

Saí do palco a flutuar numa nuvem de felicidade. Tinha

cumprido o meu grande objetivo: ser ouvida e apreciada.

Restava-me apenas assistir a um momento de

entretenimento e, posteriormente, o anúncio dos

vencedores. Mais uma vez estava nervosa e não sabia se

tinha sido boa o suficiente, pois tinha forte concorrência,

que tinha ido direta ao ponto central da sua apresentação,

enquanto eu procurei ser mais expressiva e lutar por uma

causa na minha apresentação. Um dos vencedores do

ensino secundário já tinha sido anunciado, e todos os

outros já estavam no palco, com prémios recebidos e

fotos tiradas. Era o momento em que o segundo vencedor

do ensino secundário e último vencedor de todos iria ser

anunciado, o que causou algum suspense geral.

O apresentador limitou-se a dizer o meu primeiro nome e,

a partir daí, não parei de chorar até à escola, o que dá um

total de uma hora e meia a soltar lágrimas como uma

cascata. Estava imensamente feliz, tinha feito os outros

elementos do meu grupo felizes, tinha deixado a escola

orgulhosa, iria representar a zona do Tâmega e Sousa em

Braga, levando o nome de Castelo de Paiva mais à frente.

Aproveito, já agora, para agradecer a declaração de

felicitações que recebi do Senhor Presidente da Câmara, e

que é, sem dúvida, algo que não vou esquecer.

Quanto à fase final, apesar da ótima companhia e do

excelente espaço que recebeu o concurso, tudo o resto

ficou um pouco abaixo das minhas expectativas, e não

digo isto por não ter sido uma dos cinco finalistas da fase

final, apesar de, na prova de pré-seleção, ter tentado o

meu melhor e sair fora da caixa. No entanto, tenho

comigo as melhores recordações, e só não colo o meu

diploma de vencedora da Fase Intermunicipal na testa,

porque senão não via nada à frente. De qualquer forma,

sinto-me realizada, pois dei o meu melhor, e também me

sinto orgulhosa por ter representado a escola e o

concelho, que já fazem parte da pessoa que sou.

Laureana Santos, 12ºA

36

Segmentos

Este ano letivo, foi aplicado ao ensino secundário,

pela primeira vez, o referencial «Aprender com a

biblioteca escolar» e o A.E.C.P. foi convidado a

integrar essa experiência piloto promovida pela

R.B.E..

Nesse sentido, a Biblioteca Escolar, em parceria com

a disciplina de Física e Química A, desenvolveu, na

turma C do 10.º ano, um projeto denominado «O

Magnífico Mundo das Moléculas», no âmbito da

literacia da informação. Procurou-se, sobretudo,

estimular a aprendizagem desta disciplina através de

recursos pedagógicos que despertassem no aluno o

interesse e o gosto pelos conteúdos a abordar

(ligações químicas, geometria molecular, estruturas

de moléculas orgânicas e biológicas).

No que diz respeito ao trabalho colaborativo

desenvolvido, o resultado final foi muito bom.

Efetivamente, a conceção e a planificação do projeto

resultaram de uma cooperação efetiva entre a

docente de Física e Química A e professora

bibliotecária, quer através de encontros agendados

formalmente, quer informalmente ou ainda através

de comunicação via e-mail. Por sua vez, a divulgação

do projeto também foi partilhada: em reuniões de

departamento e de conselho de turma foi realizada

pela docente da disciplina; em conselho pedagógico

e online pela P.B.. Finalmente, no que diz respeito à

avaliação do projeto, também esta foi partilhada:

foram aplicados dois questionários aos alunos

baseados na análise S.W.O.T. - um online pela P.B.,

utilizando o Google Forms, e outro em sala de aula

pela docente de F.Q. A.

Quanto à documentação fornecida e aos materiais

criados, para além da planificação do projeto em si,

foram elaborados dois guiões para apoio ao módulo

de formação (um sobre métodos de pesquisa e

tratamento de informação, recorrendo ao modelo

«The Big6» e outro sobre métodos, técnicas,

procedimentos de pesquisa na Internet), uma ficha

de informação com as instruções/estrutura do

trabalho a realizar pelos alunos, cartazes de

divulgação das exposições, posters (trabalho final dos

alunos) e dois questionários de avaliação do projeto

(já referidos).

Relativamente ao apoio prestado pela biblioteca à

realização das atividades, este assumiu diversas

formas: no módulo de formação, disponibilizando

meios humanos (a P.B.) e materiais (os P.C.s, os

guiões); no apoio à realização das três exposições (a

mostra denominada «As moléculas dentro das

coisas» que serviu como ponto de partida do projeto,

a exposição dos posters elaborados pelos alunos e a

Exposição da Faculdade de Ciências da Universidade

do Porto «As moléculas que comandam a nossa

vida»), disponibilizando, mais uma vez, meios

humanos e materiais; na projeção dos

documentários sobre «A Química das Coisas»; na

utilização do espaço multimédia, para a pesquisa e

produção dos trabalhos (posters) pelos discentes e

para produção e divulgação dos cartazes das diversas

exposições…

Por fim, no que concerne ao nível de resultados nos

conhecimentos/ capacidades/ atitudes e valores

dos alunos, considerou-se que o desenvolvimento do

projeto permitiu uma melhor consolidação de alguns

conteúdos curriculares e das aprendizagens

essenciais a eles associadas, levando-os a concluir

que as moléculas são mais do que um conceito e

estão em todo o lado. Para além disso, favoreceu a

aquisição de algumas competências previstas no

perfil dos alunos, nomeadamente ao nível das

atitudes e valores: o espírito de iniciativa e

autonomia na resolução de problemas e a

capacidade de trabalhar em grupo.

A aplicação do projeto constituiu assim uma

oportunidade de mostrar o trabalho da B.E. e dos

alunos à comunidade e suscitou nos

discentes um sentimento de valorização das suas

competências, dada a exposição pública do produto

do seu trabalho. Estes valorizaram também o facto

de uma disciplina poder sair do ambiente de

aprendizagem mais usual (a sala de aula). Para além

disso, permitiu-lhes tomar consciência da

necessidade de respeitar os direitos de autor e

desenvolver competências ligadas à pesquisa,

seleção e tratamento de informação. Consideraram,

no entanto, que a sua inexperiência na realização de

projetos desta natureza dificultou um pouco o

processo e, como constrangimento, salientaram a

desatualização do hardware (e, consequentemente,

do software) disponibilizado pela biblioteca.

Refira-se, finalmente, que, no que diz respeito

especificamente à flexibilidade curricular, o

documento poderá ser reestruturado, pois apresenta

potencialidades para integrar os D.A.C. e incluir

outras disciplinas: por exemplo, Biologia, tendo em

conta a afinidade de conteúdos, e, eventualmente,

Português, para a estruturação e correção dos

trabalhos finais produzidos pelos alunos.

Aurora Monteiro

O Magnífico Mundo das Moléculas Aprender com a Biblioteca Escolar (E.S.)

37

2019

Este ano letivo, foi aplicado ao ensino secundário,

pela primeira vez, o referencial «Aprender com a

biblioteca escolar» e o A.E.C.P. foi convidado a

integrar essa experiência piloto promovida pela

R.B.E..

Nesse sentido, a Biblioteca Escolar, em parceria com

a disciplina de Física e Química A, desenvolveu, na

turma C do 10.º ano, um projeto denominado «O

Magnífico Mundo das Moléculas», no âmbito da

literacia da informação. Procurou-se, sobretudo,

estimular a aprendizagem desta disciplina através de

recursos pedagógicos que despertassem no aluno o

interesse e o gosto pelos conteúdos a abordar

(ligações químicas, geometria molecular, estruturas

de moléculas orgânicas e biológicas).

No que diz respeito ao trabalho colaborativo

desenvolvido, o resultado final foi muito bom.

Efetivamente, a conceção e a planificação do projeto

resultaram de uma cooperação efetiva entre a

docente de Física e Química A e professora

bibliotecária, quer através de encontros agendados

formalmente, quer informalmente ou ainda através

de comunicação via e-mail. Por sua vez, a divulgação

do projeto também foi partilhada: em reuniões de

departamento e de conselho de turma foi realizada

pela docente da disciplina; em conselho pedagógico

e online pela P.B.. Finalmente, no que diz respeito à

avaliação do projeto, também esta foi partilhada:

foram aplicados dois questionários aos alunos

baseados na análise S.W.O.T. - um online pela P.B.,

utilizando o Google Forms, e outro em sala de aula

pela docente de F.Q. A.

Quanto à documentação fornecida e aos materiais

criados, para além da planificação do projeto em si,

foram elaborados dois guiões para apoio ao módulo

de formação (um sobre métodos de pesquisa e

tratamento de informação, recorrendo ao modelo

«The Big6» e outro sobre métodos, técnicas,

procedimentos de pesquisa na Internet), uma ficha

de informação com as instruções/estrutura do

trabalho a realizar pelos alunos, cartazes de

divulgação das exposições, posters (trabalho final dos

alunos) e dois questionários de avaliação do projeto

(já referidos).

Relativamente ao apoio prestado pela biblioteca à

realização das atividades, este assumiu diversas

formas: no módulo de formação, disponibilizando

meios humanos (a P.B.) e materiais (os P.C.s, os

guiões); no apoio à realização das três exposições (a

mostra denominada «As moléculas dentro das

coisas» que serviu como ponto de partida do projeto,

a exposição dos posters elaborados pelos alunos e a

Exposição da Faculdade de Ciências da Universidade

do Porto «As moléculas que comandam a nossa

vida»), disponibilizando, mais uma vez, meios

humanos e materiais; na projeção dos

documentários sobre «A Química das Coisas»; na

utilização do espaço multimédia, para a pesquisa e

produção dos trabalhos (posters) pelos discentes e

para produção e divulgação dos cartazes das diversas

exposições…

Por fim, no que concerne ao nível de resultados nos

conhecimentos/ capacidades/ atitudes e valores

dos alunos, considerou-se que o desenvolvimento do

projeto permitiu uma melhor consolidação de alguns

conteúdos curriculares e das aprendizagens

essenciais a eles associadas, levando-os a concluir

que as moléculas são mais do que um conceito e

estão em todo o lado. Para além disso, favoreceu a

aquisição de algumas competências previstas no

perfil dos alunos, nomeadamente ao nível das

atitudes e valores: o espírito de iniciativa e

autonomia na resolução de problemas e a

capacidade de trabalhar em grupo.

A aplicação do projeto constituiu assim uma

oportunidade de mostrar o trabalho da B.E. e dos

alunos à comunidade e suscitou nos

discentes um sentimento de valorização das suas

competências, dada a exposição pública do produto

do seu trabalho. Estes valorizaram também o facto

de uma disciplina poder sair do ambiente de

aprendizagem mais usual (a sala de aula). Para além

disso, permitiu-lhes tomar consciência da

necessidade de respeitar os direitos de autor e

desenvolver competências ligadas à pesquisa,

seleção e tratamento de informação. Consideraram,

no entanto, que a sua inexperiência na realização de

projetos desta natureza dificultou um pouco o

processo e, como constrangimento, salientaram a

desatualização do hardware (e, consequentemente,

do software) disponibilizado pela biblioteca.

Refira-se, finalmente, que, no que diz respeito

especificamente à flexibilidade curricular, o

documento poderá ser reestruturado, pois apresenta

potencialidades para integrar os D.A.C. e incluir

outras disciplinas: por exemplo, Biologia, tendo em

conta a afinidade de conteúdos, e, eventualmente,

Português, para a estruturação e correção dos

trabalhos finais produzidos pelos alunos.

Aurora Monteiro

O Magnífico Mundo das Moléculas

38

Segmentos

O Dia Nacional da Cultura Científica, 24 de

novembro, que foi instituído em 1997, para

homenagear o nascimento de Rómulo de

Carvalho e divulgar o seu trabalho na promoção

da cultura científica e no ensino da Ciência.

Professor, metodólogo, investigador, historiador,

autor de manuais escolares, de livros de

divulgação científica e de poesia, estes últimos sob

o pseudónimo de António Gedeão, afirmava que o

“Universo é feito essencialmente de coisa

nenhuma”. Revelou-se como poeta apenas em

1956, com a obra Movimento Perpétuo, a que se

juntaram muitas outras. A beleza da sua poesia

deve-se, em grande parte, à capacidade de

interpretação da física, da química e da biologia

do mundo, associadas a alguma reflexão filosófica

e humorismo suave.

Os alunos da turma C do 10º ano apresentaram,

após apurada pesquisa de temas do seu interesse

que se enquadravam no objetivo da efeméride,

um cartaz por grupo, enriquecido com um poema

de António Gedeão. O produto desta atividade

esteve exposto na Biblioteca Escolar na semana

de 18 a 23 de novembro, sensibilizando assim a

comunidade educativa para a importância do

conhecimento científico, ao mesmo tempo que se

comemorava o dia Nacional da Cultura Científica

(24 de novembro).

Esta atividade permitiu

desenvolver algumas

competências do perfil

do aluno, em domínios

como: linguagem e

textos, informação e

comunicação,

pensamento crítico e

pensamento criativo,

relacionamento interpessoal, desenvolvimento

pessoal e autonomia, sensibilidade estética e

artística, e saber científico, técnico e tecnológico.

O resultado deste trabalho (parceria entre a área

disciplinar de Física e Química e a Biblioteca

Escolar) culminou com uma aula na Biblioteca

dada em conjunto pelas professoras Elvira Pita,

em representação da área disciplinar, e Aurora

Monteiro, professora Bibliotecária. Os alunos

participaram com entusiasmo e grande sentido de

responsabilidade na concretização das tarefas

inerentes ao desenvolvimento da ação.

COMEMORAÇÃO DO DIA NACIONAL DA CULTURA CIENTÍFICA

Exposição na Biblioteca Escolar orientada para o conhecimento científico

“Neste projeto, a partir do poema “Pedra filosofal”

de António Gedeão, fizemos uma ligação entre a

poesia e a própria disciplina, que resultou num

trabalho que esteve exposto na nossa biblioteca.”

Alunos da turma 10.º C

“O Magnífico Mundo das Moléculas”

”Num mundo considerado tão simples, existem milhares de moléculas e nelas estão

presentes a Biologia e a Química. Assim, fizemos uma exposição onde ilustramos

“coisas” (leite, café, sono, chocolate…) e a ciência que as representa.

Alunos da turma 10.º C

39

2019

No dia 30 de janeiro de 2019, os alunos das três

turmas do décimo ano deslocaram-se ao

Departamento de Química e Bioquímica da

Faculdade de Ciências da Universidade do Porto

para assistirem a uma palestra apresentada pelo

Dr. João Paiva, docente daquela instituição e

autor de manuais escolares de Química,

integrada nas comemorações dos 150 anos da

Tabela Periódica.

Dos objetivos desta atividade destacam-se a

comemoração do Ano Internacional da Tabela

Periódica, a consolidação e alargamento do

espetro de conhecimentos sobre a mesma, a

sensibilização para a importância do

conhecimento científico e o estabelecer de

contato com uma Instituição de Ensino Superior

como mecanismo de motivação para o

prosseguimento de estudos.

“150 anos de química para o mundo:

a Tabela periódica, a ciência, a culTura…”

“Esta atividade decorreu na “Faculdade de

Ciências da Universidade do Porto”. Aí

assistimos a uma palestra apresentada pelo

professor João Paiva. O tema principal foi a

tabela periódica e a comemoração do

aniversário da sua publicação.”

Alunos da turma 10.º C

“Um projeto direcionado para os problemas

ambientais. Foram distribuídos panfletos e sacos de

pano, como estratégia de sensibilização para a

necessidade de preservar o ambiente e o nosso Planeta.

Foi também sorteado um cabaz com produtos

biológicos e recicláveis.”

Alunos da turma 10.º C

“Pelo ar que respiramos” Projeto DAC

40

Segmentos

A tividade desenvolvida na Biblioteca

Escolar, no dia 3 de abril, durante a

Semana da Leitura e integrada nas

comemorações do Ano Internacional da Tabela

Periódica. Contamos, mais uma vez, com a

colaboração do Dr. João Paiva, para, com o seu

dinamismo e saber científico, envolver os nossos

alunos no processo de procura e aquisição do

conhecimento científico.

O Dr. João Paiva é Professor

Associado no Departamento

de Química e Bioquímica e

membro da Unidade de Ensino

das Ciências da Faculdade de

Ciências da Universidade do

Porto. É agregado em Didática

e coordenador do núcleo de

"Cultura Científica, Multimédia e Educação" do

Centro de Investigação em Química da

Universidade do Porto. É diretor do

Doutoramento em Ensino e Divulgação das

Ciências. É autor de cerca de 30 livros (20 são

manuais escolares). Coautor ou autor dos livros

Porque Pirilampiscam os pirilampos (Gradiva,

2014), Ensino Experimental das Ciências – Um

Guia para Professores do Ensino Secundário

(Editora UP, 2012), Quase poesia quase química

(SPQ, 2012), Educação, Ciência e Religião (Gradiva,

2010), Este Gesto de Ser – poesia (Sagesse, 2010),

Fascínio de ser professor (Texto

Editores, 2007) e Sexualidade e Afectos

(Plátano, 2002). O seu principal

interesse situa-se nas relações da

ciência com outras áreas do saber,

nomeadamente com poesia, filosofia,

religião, divulgação, sociologia e

educação.

Tabela Periódica e os seus 150 anos: a química, o

mundo, o sonho e a realidade

Realizada no dia 14 de junho, esta atividade contou

com a presença do Dr. José Carlos Xavier, cientista

polar, biólogo marinho e

investigador do Instituto do Mar da

Universidade de Coimbra.

O relato empolgado da sua

experiência enquanto cientista polar

prendeu a atenção dos nossos

alunos, em duas sessões, uma para o

8º ano e outra para o ensino secundário.

Durante as sessões alertou para os problemas

ambientais que assolam o nosso planeta,

apresentando perspetivas de futuro em termos de

sustentabilidade. Desta forma incutiu nos alunos o

reconhecimento da necessidade de mudar os

comportamentos de forma a preservar o ambiente

e o planeta.

Experiência Antártica

“O cientista José Xavier apresentou uma palestra

na nossa biblioteca sobre a sua experiência na

Antártida, de forma dinâmica e estimulante. Ao

longo da apresentação, revelou-nos um pouco do

seu percurso académico e profissional.“

Alunos da turma 10.º C

41

2019

Atividade direcionada para o 4º ano de

escolaridade e desenvolvida na Biblioteca por

dois alunos de doutoramento da Faculdade de

Ciências da Universidade do Porto, orientados

pela Dra. Carla Morais, mestre em Educação

Multimédia e Doutorada em Ensino e Divulgação

das Ciências. É ainda Professora Auxiliar e

membro da Unidade de Ensino das Ciências da

Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e

está envolvida na dinamização de Cursos de

Formação Contínua de Professores,

desempenhando funções de formadora. É

coautora de manuais escolares, de livros de

divulgação científica e de software educativo para

o ensino da Química e da Física.

Esta atividade foi desenvolvida com o intuito de

despertar nos mais novos o gosto pela ciência,

sensibilizando-os para a compreensão do mundo

que os rodeia através de um olhar científico, e

para a noção de que a ciência pode explicar

muitos fenómenos do seu dia-a-dia; pretendeu-se

incutir nos alunos a perceção de que existe um

método científico para explorar fenómenos

químicos através de experiências e promover o

aprofundamento da relação entre o

conhecimento literário e o científico. A atividade

foi desenvolvida com o recurso a muitas

experiências de simples execução em simultâneo

com a apresentação de uma história e atividades

de consolidação registadas em documento

próprio, que depois foi analisado pelos monitores

e tendo o resultado integrado o seu estudo e

trabalho de pesquisa enquanto doutorandos do

Departamento de Química e Bioquímica.

Realizada no dia 14 de junho, esta atividade contou

com a presença do Dr. José Carlos Xavier, cientista

polar, biólogo marinho e

investigador do Instituto do Mar da

Universidade de Coimbra.

O relato empolgado da sua

experiência enquanto cientista polar

prendeu a atenção dos nossos

alunos, em duas sessões, uma para o

8º ano e outra para o ensino secundário.

Durante as sessões alertou para os problemas

ambientais que assolam o nosso planeta,

apresentando perspetivas de futuro em termos de

sustentabilidade. Desta forma incutiu nos alunos o

reconhecimento da necessidade de mudar os

comportamentos de forma a preservar o ambiente

e o planeta.

“O cientista José Xavier apresentou uma palestra

na nossa biblioteca sobre a sua experiência na

Antártida, de forma dinâmica e estimulante. Ao

longo da apresentação, revelou-nos um pouco do

seu percurso académico e profissional.“

Alunos da turma 10.º C

Projetos desenvolvidos na disciplina de Física e Química

“Com todos estes projetos, compreendemos que, tanto a

Física como a Química, não estão apenas presentes na sala

de aula, como também em tudo o que nos rodeia!“

Alunos da

turma 10.º C

HISTÓRIAS QUÍMICA

42

Segmentos

No âmbito de Domínios de Autonomia Curricular

(DAC), um trabalho de Projeto que dá possibilidade

aos alunos de experienciar atividades

enriquecedoras do seu currículo e de adquirir

métodos de trabalho e de pesquisa de informação

importantes para as suas realizações futuras, a

turma do 10.° B escolheu debruçar-se sobre o tema

da Obsolescência Programada. Este trabalho

pretende, igualmente, informar e alertar as pessoas

para os perigos e consequências que a

obsolescência programada tem para a sociedade e

para o meio ambiente. Deste modo, foi também

associado ao Projeto PES.

A obsolescência programada é uma tática que

consiste em reduzir a vida útil de um produto

propositadamente, de modo a torná-lo obsoleto ou

não funcional, num curto período de tempo, para

aumentar o consumo. Essa estratégia estimula o

consumismo através do forte apelo do Marketing

que induz à compra de modelos modernos e

atrativos, e não ao conserto do produto. Em alguns

casos, a reparação torna-se, propositadamente,

mais cara para que o cliente não tenha alternativa.

Até à década de 20 do século passado, os produtos

eram produzidos para que durassem o máximo

possível. Mas, após a crise económica de 1929 e a

explosão do consumo em massa nos anos 50, a

mentalidade mudou e os empresários começaram a

usar essa tática, violando os direitos do consumidor.

A obsolescência programada é responsável por um

consumismo desenfreado e, consequentemente,

por uma produção excessiva de lixo. A produção de

lixo eletrónico aumenta exponencialmente a cada

ano. No entanto, esses resíduos ainda não possuem

um destino seguro e sustentável.

No sentido de complementar este projeto, realizou-

se uma visita à Forall Phones, uma empresa em

ascenção que se dedica à venda de telemóveis

recondicionados, com o objetivo de permitir a todos

o acesso à tecnologia de melhor qualidade e tornar

o mundo mais sustentável. Esta empresa teve início

na luta por um sonho de um rapaz chamado José

Costa Rodrigues, que queria um telemóvel novo,

mas não tinha possibilidades para o comprar.

Devido à sua força de vontade, José descobriu que

conseguia arranjar

telemóveis estreando-se,

assim, muito cedo como

empreendedor no

mundo dos negócios e

dos telemóveis. A Forall

Phones conta com a

ajuda de cerca de 350

Shapers (influenciadores),

estudantes universitários,

que divulgam a empresa

e tem mais de 80

colaboradores. A empresa

tem, neste momento, 8

lojas fixas em Portugal e

Espanha que compram

telemóveis ou obtêm-nos a partir de retomas e

doações, distribuidores, clientes, lojas e

fornecedores. Depois testa e repara os telemóveis e

finalmente dedica-se à sua venda a um preço

acessível. Os telemóveis arranjados denominam-se

telemóveis recondicionados, uma vez que contêm

peças de vários telemóveis. Devido ao

recondicionamento dos telemóveis antigos, foram

evitadas cinco toneladas de lixo eletrónico e 1621

toneladas de CO2 não foram libertadas para a

atmosfera.

Com este trabalho, pode-se perceber que um meio

ambiente saudável e equilibrado depende de ações

coletivas, uma vez que há um vínculo inerente entre

produção e consumo e daí decorrem reações em

cadeia que impactam diretamente a

sustentabilidade socioambiental. Neste sentido,

entende-se que o desenvolvimento sustentável

deve pautar as ações do Estado, empresas e

consumidores num todo. Uma pessoa sozinha não

consegue mudar o mundo, mas pequenos

atos de muitas pessoas conseguem.

Por último, ficam os agradecimentos aos

professores da turma, especialmente ao diretor de

turma, professor António Vale, à Direção do

Agrupamento de Escolas de Castelo de Paiva, à

Câmara Municipal deste concelho, bem como à

empresa Forall Phones que permitiram a realização deste projeto.

Alunos do 10.º B

OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA

43

2019

No âmbito de Domínios de Autonomia Curricular

(DAC), um trabalho de Projeto que dá possibilidade

aos alunos de experienciar atividades

enriquecedoras do seu currículo e de adquirir

métodos de trabalho e de pesquisa de informação

importantes para as suas realizações futuras, a

turma do 10.° B escolheu debruçar-se sobre o tema

da Obsolescência Programada. Este trabalho

pretende, igualmente, informar e alertar as pessoas

para os perigos e consequências que a

obsolescência programada tem para a sociedade e

para o meio ambiente. Deste modo, foi também

associado ao Projeto PES.

A obsolescência programada é uma tática que

consiste em reduzir a vida útil de um produto

propositadamente, de modo a torná-lo obsoleto ou

não funcional, num curto período de tempo, para

aumentar o consumo. Essa estratégia estimula o

consumismo através do forte apelo do Marketing

que induz à compra de modelos modernos e

atrativos, e não ao conserto do produto. Em alguns

casos, a reparação torna-se, propositadamente,

mais cara para que o cliente não tenha alternativa.

Até à década de 20 do século passado, os produtos

eram produzidos para que durassem o máximo

possível. Mas, após a crise económica de 1929 e a

explosão do consumo em massa nos anos 50, a

mentalidade mudou e os empresários começaram a

usar essa tática, violando os direitos do consumidor.

A obsolescência programada é responsável por um

consumismo desenfreado e, consequentemente,

por uma produção excessiva de lixo. A produção de

lixo eletrónico aumenta exponencialmente a cada

ano. No entanto, esses resíduos ainda não possuem

um destino seguro e sustentável.

No sentido de complementar este projeto, realizou-

se uma visita à Forall Phones, uma empresa em

ascenção que se dedica à venda de telemóveis

recondicionados, com o objetivo de permitir a todos

o acesso à tecnologia de melhor qualidade e tornar

o mundo mais sustentável. Esta empresa teve início

na luta por um sonho de um rapaz chamado José

Costa Rodrigues, que queria um telemóvel novo,

mas não tinha possibilidades para o comprar.

Devido à sua força de vontade, José descobriu que

conseguia arranjar

telemóveis estreando-se,

assim, muito cedo como

empreendedor no

mundo dos negócios e

dos telemóveis. A Forall

Phones conta com a

ajuda de cerca de 350

Shapers (influenciadores),

estudantes universitários,

que divulgam a empresa

e tem mais de 80

colaboradores. A empresa

tem, neste momento, 8

lojas fixas em Portugal e

Espanha que compram

telemóveis ou obtêm-nos a partir de retomas e

doações, distribuidores, clientes, lojas e

fornecedores. Depois testa e repara os telemóveis e

finalmente dedica-se à sua venda a um preço

acessível. Os telemóveis arranjados denominam-se

telemóveis recondicionados, uma vez que contêm

peças de vários telemóveis. Devido ao

recondicionamento dos telemóveis antigos, foram

evitadas cinco toneladas de lixo eletrónico e 1621

toneladas de CO2 não foram libertadas para a

atmosfera.

Com este trabalho, pode-se perceber que um meio

ambiente saudável e equilibrado depende de ações

coletivas, uma vez que há um vínculo inerente entre

produção e consumo e daí decorrem reações em

cadeia que impactam diretamente a

sustentabilidade socioambiental. Neste sentido,

entende-se que o desenvolvimento sustentável

deve pautar as ações do Estado, empresas e

consumidores num todo. Uma pessoa sozinha não

consegue mudar o mundo, mas pequenos

atos de muitas pessoas conseguem.

Por último, ficam os agradecimentos aos

professores da turma, especialmente ao diretor de

turma, professor António Vale, à Direção do

Agrupamento de Escolas de Castelo de Paiva, à

Câmara Municipal deste concelho, bem como à

empresa Forall Phones que permitiram a realização deste projeto.

Alunos do 10.º B

OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA

“Mudar o mundo é uma missão muito mais nobre do que vender telemóveis. Ajudamos pouco em cada telemóvel, mas esse pouco duas mil, três mil ou quatro mil vezes faz a diferença, e já estamos a ajudar a salvar o mundo.”

Forall Phones

44

Segmentos

DIA DA TERRA

H á 4600 milhões de anos, uma

nébula solar primitiva deu origem

a um conjunto de planetas e

outros astros, que formam o

sistema solar. Um deles é o nosso planeta, a nossa

casa, ou seja, a Terra. Se o seu nascimento foi um

processo conturbado - com agregação de

materiais (acreção) e colisões entre aglomerados

desses materiais, tudo a temperaturas

extraordinariamente elevadas - a sua ”infância e

adolescência” não foram etapas fáceis. O nosso

planeta passou por vários processos até se

transformar no que hoje conhecemos. Uma dessas

etapas, provavelmente a mais importante, foi o

aparecimento da vida, que distingue a Terra de

todos os outros planetas do sistema solar.

A existência de vida na Terra, facto de que tanto

nos orgulhamos, poderá estar em perigo, dado

que é cada vez maior o número de espécies que se

extinguem no planeta ou que estão em vias de

extinção.

A turma do 10º B, do Agrupamento de Escolas de

Castelo de Paiva, no âmbito da disciplina de

Biologia/Geologia, elaborou pequenos textos

sobre espécies que já se extinguiram ou estão em

vias de extinção, que de seguida se apresentam,

como forma de assinalar o Dia Da Terra, que se

comemorou a 22 de abril.

Os pandas gigantes são animais selvagens que

provêm de uma enorme família da mesma

espécie. Estes encontram-se distribuídos por mais

de 16 províncias e regiões do Leste e Sul da China.

Atualmente, o panda encontra-se de forma

dispersa no topo do Planalto Tibetano e nas

florestas ao longo da encosta sul das Montanhas

Qinling. O número total de pandas gigantes é de

1600, fazendo com que esta espécie se torne rara

e valiosa.

Finalmente, o facto do número desta espécie ser

muito reduzido deve-se ao agravamento das

alterações climáticas, ao impacto negativo do

Homem, à sua reprodução pouco eficaz e ao facto

de este animal ter uma alimentação muito

restrita.

Amélia Fontes , José Moreira e Mariana Correia

O PANDA GIGANTE EM VIAS

DE EXTINÇÃO

A baleia azul é a maior espécie de mamíferos marinhos

existente na Terra. Estas podem chegar até às 180

toneladas de peso e 30 metros de comprimento. O seu

corpo longo apresenta tons azul-acinzentados no dorso

e tons mais claros no ventre. É também o animal mais

ruidoso do mundo, uma vez que emite sons de baixa

frequência, mais fortes que um som de um avião a jato,

que podem ser ouvidos a mais de oitocentos

quilómetros de distância.

Esta espécie marinha está na lista dos animais

ameaçados de extinção desde os anos 60,

principalmente devido à sua caça intensa e

indiscriminada. Durante este período, estima-se terem

sido caçadas 350 000 baleias azuis o que diminuiu,

drasticamente, o número destes mamíferos. A poluição

marinha e o aquecimento global são outros desafios

enfrentados por estas baleias, visto que afetam a

disponibilidade de recursos alimentares,

comprometendo, assim, a sobrevivência da espécie. A

extinção da baleia azul está a ser combatida por

mecanismos de proteção adotados pela comunidade

internacional em 1996.

Bárbara Gabriel e Beatriz Pereira

45

2019

DIA DA TERRA

O rinoceronte branco é a maior das cinco

espécies existentes de rinocerontes. Esta espécie

pode ser dividida em duas subespécies: o

rinoceronte branco do sul, considerada uma

espécie em risco de extinção (com uma

população estimada em 21.077 indivíduos, em

2015) e o rinoceronte branco do norte, que é o

mais raro e que está funcionalmente extinto. O

último macho do rinoceronte branco morreu no

ano passado, e restam apenas duas fêmeas que

estão salvaguardadas num jardim zoológico.

O rinoceronte branco do norte está

funcionalmente extinto devido à sua caça

excessiva. Esta é realizada com o objetivo de

recolher os seus chifres. Um dos motivos desta

prática é a crença nas propriedades medicinais

desses chifres, nomeadamente na cura do

cancro. No entanto, o valor medicinal dos

mesmos nunca foi comprovado cientificamente.

Outros fatores que influenciaram a extinção

desta espécie foram as queimadas e a exploração

mineira, que provocaram uma redução do seu

habitat, colocando assim em risco a sua

sobrevivência.

Após vários anos de investigação, os cientistas já

conseguiram produzir um embrião híbrido (com

oócitos de rinoceronte branco do sul e

espermatozoides de rinoceronte branco do

norte). No entanto, os cientistas tencionam ir

mais longe e tentar obter um puro rinoceronte

branco do norte. A ciência é algo que leva todos

os seus aprendizes em busca dos segredos da

Natureza. Será este mais um dos segredos da

Natureza? Será que esta descoberta constitui o

início do renascer do nosso planeta?

Tânia Vieira, Bárbara Caetano e Marco Lopes

RINOCERONTE BRANCO

A baleia azul é a maior espécie de mamíferos marinhos

existente na Terra. Estas podem chegar até às 180

toneladas de peso e 30 metros de comprimento. O seu

corpo longo apresenta tons azul-acinzentados no dorso

e tons mais claros no ventre. É também o animal mais

ruidoso do mundo, uma vez que emite sons de baixa

frequência, mais fortes que um som de um avião a jato,

que podem ser ouvidos a mais de oitocentos

quilómetros de distância.

Esta espécie marinha está na lista dos animais

ameaçados de extinção desde os anos 60,

principalmente devido à sua caça intensa e

indiscriminada. Durante este período, estima-se terem

sido caçadas 350 000 baleias azuis o que diminuiu,

drasticamente, o número destes mamíferos. A poluição

marinha e o aquecimento global são outros desafios

enfrentados por estas baleias, visto que afetam a

disponibilidade de recursos alimentares,

comprometendo, assim, a sobrevivência da espécie. A

extinção da baleia azul está a ser combatida por

mecanismos de proteção adotados pela comunidade

internacional em 1996.

Bárbara Gabriel e Beatriz Pereira

BALEIA AZUL

46

Segmentos

PANTERA NEGRA

A pantera negra é um animal com cerca de 1,88 m

de comprimento e que pesa, geralmente, entre 70

a 90 kg. Acredita-se que esta seja capaz de se

alimentar de 80 espécies diferentes. Devido à caça

furtiva, perda de habitat e da competição por

presas, a pantera foi considerada uma espécie de

extinção. Por esse mesmo motivo, só pode ser

encontrada, com raridade, no Sudeste Asiático e

na Floresta Amazónica. No entanto, este facto

realimenta a esperança dos ambientalistas que,

desta forma, sentem que ainda é possível salvar

as panteras negras da sua completa extinção.

Nos anos 50 a 60, a caça deste animal era

legal, mas ninguém se atrevia a matar uma

pantera negra devido ao seu significado místico.

Além disso, ela é conhecida pela sua agilidade,

força e visão, o que a torna, por vezes, uma

inspiração para a criação de lendas, mitos e até

mesmo produções cinematográficas, como por

exemplo o filme “Black Panther” e a alcunha

atribuída a Eusébio, antigo jogador do futebol

português, devido à sua agilidade e rapidez..

Leonor Fernandes, Inês Mendes e Pedro Carvalho

ARARA AZUL A arara azul, ou arara azul grande, é um nome popular

atribuído à espécie Anodorhynchus hyacinthinus. É

uma ave de exuberante plumagem azul, com uma faixa

amarela ao redor dos olhos e outra próximo da

mandíbula, tem bico curvo e forte e uma cauda longa.

Pode medir até 1,5 m desde a cabeça até à ponta da

cauda e pesar até 1,5 Kg. Esta ave é da família dos

psitacídeos, tal como os papagaios e os periquitos,

entre outros. Existem 3 espécies conhecidas de araras

azuis: a arara azul grande, a arara azul de Lear e a arara

azul pequena, sendo a última considerada extinta e as

outras duas em vias de extinção.

Atualmente esta está classificada pela International

Union for Conservation of Nature (IUCN) como

vulnerável, ou seja, ainda não se encontra extinta, mas

enfrenta um risco elevado de extinção. Isto deve-se

principalmente ao facto de que esta espécie teve uma

grande redução da sua população devido a fatores

como a caça e a captura desses animais para o

comércio ilegal. As araras azuis são dóceis, permitindo

a aproximação do ser humano, o que facilita a sua

captura. Outro dos fatores condicionantes foi a perda

de habitat, o qual é, muitas vezes, destruído para o

desenvolvimento da agropecuária e aumento das

cidades. Ventos, chuvas e queimadas são as principais

ameaças pois destroem as árvores que estas aves

utilizam para os seus ninhos e para a sua alimentação.

No entanto, devido ao esforço de biólogos e de

conservacionistas, o número destas aves tem vindo a

aumentar, especialmente no Brasil.

Por ser um animal atraente, que chama a atenção, e

carismático, a arara-azul tem sido utilizada como

espécie bandeira - espécie escolhida para representar

uma causa ambiental, usada para angariar mais apoio

para a conservação da biodiversidade no geral.

Marta Rodrigues, Diana Silva e Inês Carvalho

47

2019

A arara azul, ou arara azul grande, é um nome popular

atribuído à espécie Anodorhynchus hyacinthinus. É

uma ave de exuberante plumagem azul, com uma faixa

amarela ao redor dos olhos e outra próximo da

mandíbula, tem bico curvo e forte e uma cauda longa.

Pode medir até 1,5 m desde a cabeça até à ponta da

cauda e pesar até 1,5 Kg. Esta ave é da família dos

psitacídeos, tal como os papagaios e os periquitos,

entre outros. Existem 3 espécies conhecidas de araras

azuis: a arara azul grande, a arara azul de Lear e a arara

azul pequena, sendo a última considerada extinta e as

outras duas em vias de extinção.

Atualmente esta está classificada pela International

Union for Conservation of Nature (IUCN) como

vulnerável, ou seja, ainda não se encontra extinta, mas

enfrenta um risco elevado de extinção. Isto deve-se

principalmente ao facto de que esta espécie teve uma

grande redução da sua população devido a fatores

como a caça e a captura desses animais para o

comércio ilegal. As araras azuis são dóceis, permitindo

a aproximação do ser humano, o que facilita a sua

captura. Outro dos fatores condicionantes foi a perda

de habitat, o qual é, muitas vezes, destruído para o

desenvolvimento da agropecuária e aumento das

cidades. Ventos, chuvas e queimadas são as principais

ameaças pois destroem as árvores que estas aves

utilizam para os seus ninhos e para a sua alimentação.

No entanto, devido ao esforço de biólogos e de

conservacionistas, o número destas aves tem vindo a

aumentar, especialmente no Brasil.

Por ser um animal atraente, que chama a atenção, e

carismático, a arara-azul tem sido utilizada como

espécie bandeira - espécie escolhida para representar

uma causa ambiental, usada para angariar mais apoio

para a conservação da biodiversidade no geral.

Marta Rodrigues, Diana Silva e Inês Carvalho

A foca monge do caribe ( Monachus Tropicallis)

era uma espécie que habitava o Mar das Caraíbas

podendo medir entre 2,2m e 2,4m e pesava cerca

de 130kg. Alimentava-se essencialmente de

peixes, crustáceos e cefalópodes.

O tubarão das Caraíbas era o seu principal

predador. No entanto, foi a caça furtiva desta

foca, por parte do homem, que levou à sua

extinção. Esta espécie começou a ser caçada

devido à sua pele e gordura, mas a sua captura

intensificou-se quando se gerou a ideia de que

esta foca era uma ameaça à conservação do

peixe.

Este mamífero foi avistado pela última vez em

1952, sendo declarado como extinto em 2008.

Inês Sampaio, Maria João Martins e Diogo Mota

FOCA MONGE DO CARIBE

48

Segmentos

O urso polar sobrevive a uma temperatura que varia

de -37°C a -45°C, graças a duas camadas de pele e

uma camada de gordura de 11,5 cm de espessura

que fazem o isolamento térmico de seu corpo.

Assim, corre sério risco de desaparecer da natureza,

uma vez que o aquecimento global do planeta

aumenta o risco de extinção desse animal. Este

contribui, igualmente, para o descongelamento dos

glaciares e reduz o espaço para que eles se

locomovam e, consequentemente, a oferta de

comida também diminui.

O território canadiano abriga 60% dos 20 mil a 25 mil

ursos polares existentes. Para tentar proteger o

animal do risco de extinção o país, juntamente com a

Rússia, os Estados Unidos, a Groenlândia e a

Noruega, financiou pesquisas científicas para

identificar populações mais vulneráveis.

A Rússia e o Canadá classificaram o animal como

uma espécie vulnerável. Em 2008, os Estados Unidos

classificaram o urso polar do Alasca como uma

espécie ameaçada de extinção e, por isso, requer

proteção especial. O anúncio foi feito um dia após a

Justiça americana estabelecer um prazo para que o

governo incluísse o mamífero no programa de

proteção aos animais do país.

Para lembrar a importância da luta de sobrevivência

da espécie, a ONG wwf (World Wildlife Fund, no

português “Fundo Mundial para a Natureza”)

declarou 2013 como o “Ano Internacional do Urso

Polar”, data que marca o 40º aniversário do acordo

para a prevenção da espécie.

João Pedro Rodrigues , Maria Inês Pinto e Rafael

Silva

LINCE IBÉRICO

O lince ibérico é um mamífero da família dos

felinos, que atualmente habita apenas em Espanha.

Este caracteriza-se pelas orelhas peludas, pernas

longas, cauda curta e um colar de pelo que se

assemelha a uma barba. O lince ibérico tem uma

cor castanho amarelada e manchas escuras. Tem

um crânio encurtado, o que maximiza a força da

mordidela dos seus caninos. O seu focinho é mais

estreito e tem mandíbulas mais longas e caninos

menores do que os animais que se alimentam de

presas maiores. O lince ibérico tem pupilas verticais

e uma visão excelente, o que lhe permite ser um

bom caçador. Apresenta certas adaptações que

melhoram a sua capacidade de capturar e matar

pequenas presas entre as quais o coelho europeu.

É uma espécie em perigo de extinção, no entanto já

esteve em perigo crítico até 2015, sendo o felino

mais ameaçado de todos. De acordo com o grupo

de conservação SOS Lynx, se o lince ibérico

desaparecesse, seria a primeira espécie de felinos a

ficar extinta desde os tempos pré-históricos. Está

classificado como espécie em perigo por várias

organizações, incluindo a União Internacional para a

Conservação da Natureza (IUCN).

A forma mais eficaz de combater a extinção do lince

ibérico é através da sua reprodução em cativeiro e

da reintrodução da espécie no seu habitat.

Inês Regina, Maria de Fátima Barbosa e Pedro Anjo

URSO POLAR

49

2019

O urso polar sobrevive a uma temperatura que varia

de -37°C a -45°C, graças a duas camadas de pele e

uma camada de gordura de 11,5 cm de espessura

que fazem o isolamento térmico de seu corpo.

Assim, corre sério risco de desaparecer da natureza,

uma vez que o aquecimento global do planeta

aumenta o risco de extinção desse animal. Este

contribui, igualmente, para o descongelamento dos

glaciares e reduz o espaço para que eles se

locomovam e, consequentemente, a oferta de

comida também diminui.

O território canadiano abriga 60% dos 20 mil a 25 mil

ursos polares existentes. Para tentar proteger o

animal do risco de extinção o país, juntamente com a

Rússia, os Estados Unidos, a Groenlândia e a

Noruega, financiou pesquisas científicas para

identificar populações mais vulneráveis.

A Rússia e o Canadá classificaram o animal como

uma espécie vulnerável. Em 2008, os Estados Unidos

classificaram o urso polar do Alasca como uma

espécie ameaçada de extinção e, por isso, requer

proteção especial. O anúncio foi feito um dia após a

Justiça americana estabelecer um prazo para que o

governo incluísse o mamífero no programa de

proteção aos animais do país.

Para lembrar a importância da luta de sobrevivência

da espécie, a ONG wwf (World Wildlife Fund, no

português “Fundo Mundial para a Natureza”)

declarou 2013 como o “Ano Internacional do Urso

Polar”, data que marca o 40º aniversário do acordo

para a prevenção da espécie.

João Pedro Rodrigues , Maria Inês Pinto e Rafael

Silva

DIAS

COMEMORATIVOS

Os dias comemorativos servem para celebrar

as vitórias alcançadas, relembrar-nos do

amor que devemos transmitir ao próximo

ou, simplesmente, festejar outros

aniversários que carregam as memórias de

mais um ano que passou.

Na minha opinião, as festividades ajudam-nos

a evoluir, tanto em relação ao outro, como

ao ambiente. Eles transmitem a ideia de

gratidão ao que nos rodeia e sustenta.

Podem, por outro lado, ser mal

interpretados, sendo que nestes dias há

pessoas que realizam certas ações que

deveriam fazer todos os dias.

Assim, posso concluir que, os dias

comemorativos são importantes para

acender mais luzes na nossa caminhada,

embora, quando não interiorizamos a sua

mensagem, só entendemos o valor de algo

quando já é tarde demais.

Beatriz, 7.º A

50

Segmentos

No meu peito há uma porta

Que está sempre trancada.

Ninguém lhe toca

E não será empurrada.

Dentro dela está a felicidade

Que se apaga com a idade.

Nela vive um menino

Que adora brincar

No seu abrigo

Sem ninguém o perturbar.

Esse menino está a crescer

E a felicidade a desaparecer.

Um dia a porta abriu

E o menino descobriu

Que o mundo é maior

Do que apenas o que ele viu.

César Bessa, n.º 4, 9.ºG

No meu peito

No meu peito há uma porta,

No meu coração um peso desconhecido

Devido a tanta mágoa e convencido

De que não sei como a apagar.

Com coragem que é a base dos mais fortes.

Com respeito e sempre a lutar,

Sem nunca descansar

Para os obstáculos ultrapassar.

António Silva, n.º 20, 9.ºG

A vida

No meu peito há uma porta

Onde o coração está a bater.

Essa porta está fechada

Talvez seja por não te ver.

À espera está de ti

A minha porta fechada,

À espera que tu batas

E me faças uma mulher amada.

A sonhar contigo estou

No meu peito encantado

À espera do príncipe desejado.

Quando chegares

Ficarei contigo para sempre

Para vivermos juntos inteiramente.

Inês Inverneiro, n.º10,

e Mariana Cruz, n.º15 , 9.ºG

SONETO

Independentemente do título, todos passamos grande parte da

nossa existência em sofrimento e são tantas as causas que nem

as consigo enumerar.

Sinto olhares sobre mim desde que me chamaram livro. Olhares

penetrantes… Só pensam em tocar-me por acharem bonito o

meu exterior. Parece que isso é o mais importante. Parece que

ninguém se importa realmente com a minha história.

Queria ser capaz de ter uma voz que falasse e fosse ouvida e,

assim, fizesse as pessoas refletir sobre o quão injusto é ser

avaliado somente pela minha aparência. Que poderei eu fazer

num mundo repleto de mentes fechadas, num mundo onde o

diferente não é bem-vindo?

Não queria ser eu a educar-vos nem a dizer-vos o que fazer.

Mas é preciso pensar antes de julgar o diferente justamente por

ser diferente. Marquem a diferença…

Luana Vieira, n.º 12, 9.º G

Sou um livro...

51

2019

No meu peito há uma porta,

No meu coração um peso desconhecido

Devido a tanta mágoa e convencido

De que não sei como a apagar.

Com coragem que é a base dos mais fortes.

Com respeito e sempre a lutar,

Sem nunca descansar

Para os obstáculos ultrapassar.

António Silva, n.º 20, 9.ºG

A vida

Apesar de desvalorizada por muitos, a

palavra é detentora de um enorme poder.

Alguns dizem que “palavras leva-as o

vento”, mas pela minha vida já passaram

algumas que nem a mais forte tempestade

conseguiu apagar.

A palavra é poderosa porque mata e aviva,

liberta e prende. Quando usamos a palavra

para ferir alguém, para fazer um

comentário negativo em relação ao outro

(“Estás tão gordo!”, por exemplo), estamos

a prender essa pessoa à nossa sentença.

Fazemo-la sentir-se mal, insegura e assim

matamos.

Por outro lado, quando elogiamos alguém,

quando dizemos uma palavra amiga (“Se

precisares, chama!”, “Estou aqui!”, “Estás

radiante, hoje!”), transformamos palavras

simples em algo capaz de iluminar o dia

chuvoso de alguém.

E por último, mas não menos importante,

é através da palavra que nos libertamos de

sentimentos que nos sufocam.

Constatamos isso a toda a hora, quando

falamos com um amigo sobre os nossos

problemas e sentimos imediatamente um

grande alívio.

Assim, a palavra desempenha um papel

fundamental nas relações humanas. E, se

muitos afirmam que são meras palavras e

que não têm valor, eu garanto que essas é

que são verdadeiramente palavras vãs.

Palavra de honra.

Jéssica Andrade, n.º16, 12.ºA

A importância das palavras nas relações humanas

A boca que beija e que sorri é a mesma

que molda, larga e verbaliza as palavras,

que, umas vezes, fazem o rubor subir às

faces e outras cravejam-se na nossa alma

de tal maneira que nem Deus as pode tirar.

A boca, da qual um dia saíram promessas

eternas de amor, tornou-se execrável.

Frias, duras e cruéis se tornaram,

humilham e maltratam quem um dia

prometeu que nem a morte os separava.

Tornaram-se num beco sem saída e na

escuridão que preenche o túnel do qual a

luz tarda em aparecer.

Às vezes as palavras precisam de uma

corrente elétrica para se propagarem, de

uma linha telefónica. A voz incógnita que

alivia a tormenta daqueles que vivem uma

vida suspensa, cinzenta, e a sociedade

encara como um défice de atenção. Às

vezes, apenas o som da respiração de

quem está do outro lado basta.

As palavras nunca poderão descrever o

que sentimos, mas são o caminho para a

nossa expressão, movem montanhas,

multidões e libertam. D. Pedro IV e Jesus

Cristo confirmam-no.

A vida dá-nos a oportunidade de as

escrever e embelezar as páginas do nosso

destino. No entanto, faz questão de ter um

dicionário por perto. E se alguém, em

alguma circunstância da vida, escrever no

teu Fado, podes sempre riscar

inequivocamente e escrever por cima.

Laureana Barbosa, n.º 20, 12.ºA

52

Segmentos

Visitas de Estudo

N o dia 15 de Novembro de 2018

os alunos do 10º ano que

frequentam a área de Ciências e

Tecnologias do Agrupamento de

Escolas de Castelo de Paiva realizaram uma visita

de estudo ao Arouca Geopark e ao Museu das

Trilobites no âmbito das disciplinas de

Biologia/Geologia e de Física/Química na presença

dos professores: Armando Cunha, Rosa Rangel,

António Vale, Elvira Pita e Cláudia Silva.

A visita iniciou-se no Arouca Geopark na Frecha da

Mizarela, a mais alta e mais bela cascata de

Portugal Continental. De seguida, visitamos o

Contacto Litológico da Mizarela onde se

encontram xistos e granitos lado a lado, cuja

disposição resultou desse mesmo contacto.

Posteriormente, procedemos à visita de casas

típicas da região constituídas por ardósia nos

telhados e por granito nas paredes sendo este

mais resistente à erosão do que o xisto.

De seguida, visitamos as dobras (regime dúctil) da

Castanheira onde existem filões de quartzo em

volta do xisto. Nesse local observamos falhas

(regime frágil) geralmente compressivas. Numa

primeira fase ocorreu a formação das dobras de

xisto e numa segunda fase procedeu-se a uma

maior deformação da rocha.

Mais tarde, visitamos a Casa das Pedras Parideiras

(pedras que “parem” outras). Visualizamos um

filme que explicava a origem e formação das

mesmas. Posteriormente, observamos nódulos e

conseguimos constatar que onde se destaca um

nódulo não se voltará a destacar outro.

A seguir ao almoço, dirigimo-nos até ao Museu

das Trilobites, que é uma espécie que dominou

todos os ambientes marinhos no Paleozoico. As

Trilobites encontradas neste local são destacadas

como os maiores exemplares do mundo, da sua

espécie. Os vários fósseis aqui expostos contam-

nos pormenores sobre a história da Terra.

Com esta atividade conseguimos aumentar e

aprofundar os nossos conhecimentos geológicos e

desenvolver também o gosto por esta área.

Alunos da turma 10º B

Museu das Trilobites Museu das Trilobites Museu das Trilobites

53

2019

Visitas de Estudo

Arouca Geopark Museu das Trilobites Museu das Trilobites Museu das Trilobites

54

Segmentos

O s alunos do 3º ano dos

cursos de Técnico de

Gestão e

Programação de

Sistemas Informáticos e Técnico de

Gestão de Equipamentos

Informáticos participaram no dia 1 de fevereiro

numa visita de estudo a Aveiro.

Durante a manhã, puderam participar na Oficina

de robôs NXT, promovida pela Fábrica Centro

Ciência Viva. Esta oficina proporcionou aos alunos

a possibilidade de recorrerem à sua capacidade

inventiva na realização de uma série de pequenos

desafios. Programaram um robô para

desempenhar um conjunto de tarefas, entre elas,

percorrer um determinado trajeto seguindo uma

linha de uma determinada cor, conseguir chutar

uma bola quando o robô se encontrar próximo da

mesma e corridas entre equipas. Através desta

oficina os alunos puderam comprovar que eles

próprios, também conseguem programar um

robô.

Da parte da tarde, foi realizada a visita à empresa

Henrique Fernando e Alves, S.A., em Águeda,

onde os alunos puderam contactar com a

realidade do mundo do trabalho e o processo de

fabrico de componentes eletrónicos. À chegada,

alunos e professores foram recebidos e

encaminhados para uma sala onde lhes foram

explicados os cuidados a ter durante a visita, bem

como a necessidade de vestirem uma bata e

usarem uma calçadeira para limitar as descargas

de eletricidade estática, que pode ser prejudicial

aos equipamentos criados na empresa.

Durante a visita ao processo de fabrico dos

componentes eletrónicos, foram explicados os

diferentes processos realizados na empresa, e até

puderam verificar o estado de um telemóvel de

um dos alunos através de um Raio-X.

No final, os alunos referiram que foi um agradável

dia de convívio e mostraram-se admirados com a

possibilidade de se produzirem produtos

tecnológicos, de uma forma tão automatizada,

num local tão perto deles.

Os professores, Ivan Coutinho

Marco Lourenço Raquel Reis

Sara Ferreira

Henrique Fernando e Alves, S.A.

55

2019

o passado dia 2 de abril, a nossa

turma, 10.º ano do curso TGPSI/TPI,

realizou uma visita de estudo à Altice

Labs e à Lipor, juntamente com os

alunos que frequentam o 11.º ano do mesmo

curso profissional.

Esta atividade, realizada no âmbito das disciplinas

de Redes de Computadores e Linguagens de

Programação, visou o desenvolvimento de

diversas competências, nomeadamente a

promoção do convívio e a partilha de experiências,

a aquisição de conhecimentos práticos, a

interligação entre a teoria e a prática, entre a

escola e a realidade e, sobretudo, a compreensão

da importância da reciclagem e a forma como ela

se processa.

Acompanhados pelos professores Augusta

Carneiro, Mário Oliveira e Rute Damas, partimos

rumo a Aveiro, animados pelo entusiasmo que,

por norma, caracteriza as saídas do espaço

escolar. Nesta cidade, visitamos a Altice Labs,

onde um responsável da empresa nos

acompanhou, para que tomássemos

conhecimento da evolução das telecomunicações,

dando-nos mesmo a oportunidade de

experimentarmos o funcionamento de telefones

antigos.

De seguida, rumamos em direção à invicta e, após

um merecido almoço no shopping, dirigimo-nos

para a empresa Lipor, situada em Gondomar. Aí

fomos recebidos pelo senhor Maia, que nos guiou

numa interessante visita, durante a qual pudemos

ver, in loco, a forma como se realiza a separação

de resíduos.

No regresso, sentíamos um misto de cansaço e

satisfação, mas, acima de tudo, a certeza de que

esta visita tinha contribuído para o alargamento

dos horizontes profissionais e cívicos de todos os

que nela participaram, ao complementar os

conhecimentos adquiridos em ambiente escolar,

que assim se tornavam mais significativos.

Consideramos que se tratou de uma experiência

muito positiva, que proporcionou um agradável

ambiente de proximidade entre professores e

alunos e agradecemos a todos os que colaboraram

na sua concretização.

E, claro, aguardamos as próximas saídas!

Alunos da turma 10.º TGPSI

Altice Labs

56

Segmentos

No final do 1º

período, as

turmas A e B

do 9º ano

usufruíram de

uma visita de

estudo ao Porto, que abrangeu

diferentes áreas disciplinares, durante

a qual foram visitadas várias

instituições e monumentos.

Em primeiro lugar, visitámos a ESMAE, escola

superior de música e artes do espetáculo, podendo,

assim, conhecer todos os cantos do local; deliciámo-

nos a ouvir um pouco do ensaio de uma orquestra e,

ainda, tivemos a excelente oportunidade de poder

almoçar no refeitório da escola. Com isto, pudemos

observar e compreender melhor o funcionamento

de uma escola superior e enriquecer a nossa cultura

musical. De seguida, dirigimo-nos à sinagoga do

Porto, um local de culto da religião judaica. Aqui,

fomos acolhidos por um dos praticantes da religião,

que nos esclareceu e explicou vários aspetos em

relação ao judaísmo e ao local de culto; deste modo,

passámos a conhecer melhor os valores e as crenças

desta religião e, para além disso, pudemos

compreendê-la melhor e usufruir da arquitetura

desta sinagoga. Posteriormente, passámos uns

momentos no Forte

de São

Francisco,

onde podemos

admirar a

belíssima paisagem

marítima e,

ainda, conhecer

um pouco da

história deste

local, aumentando a nossa

cultura geral. Em último

lugar, visitámos o estádio

do Dragão e o seu respetivo

museu, onde desfrutámos

de uma visita guiada,

descobrindo a sua história e

a de quem por lá passou,

visto que podemos encontrar várias estátuas de

muitas das pessoas que foram importantes para o

Futebol Clube do Porto. Para além de tudo isto, em

grupos, todos os alunos participantes

completaram um peddy paper, em língua inglesa,

obrigando-nos a prestar atenção a todos os

detalhes e, consequentemente, a desenvolver as

nossas capacidades de comunicação em inglês.

Em suma, esta visita de estudo foi muito

interessante e enriquecedora, em várias áreas, e

possibilitou o convívio entre todos, pelo que

apreciámos esta experiência fantástica.

Ana Afonso Espincho, 9ºB

Estádio do Dragão

Sinagoga do Porto Visita de estudo ao Porto

57

2019

N o dia 5 de junho, depois de um

almoço convívio de

encerramento do ano letivo, os

alunos com medidas adicionais dirigiram-se para

a E.B. 2/3. de Castelo de Paiva, onde a aluna Ana

Rita Vieira da Costa, da turma F, do 11.º ano,

tinha programado uma atividade, para

comemoração do dia Mundial do Ambiente, com

os meninos do pré-escolar, da Sala 1, onde

desenvolve atividades, no âmbito do seu Plano

Individual de Transição.

A aluna teve a colaboração das docentes Ana

Paula Ferreira e Rosário Sales na programação e

apresentação da atividade. Numa atitude

promotora da integração escolar e social de

todos os alunos, foram convidados a participar,

nesta atividade, os alunos que frequentam as

duas salas do Centro de Apoio à Aprendizagem,

na escola sede do agrupamento, e as docentes de

Educação Especial que os acompanham.

A atividade teve início com uma canção

acompanhada de gestos, seguida de um jogo e de

algumas questões sobre a separação dos lixos,

procurando sensibilizar as crianças, jovens e,

através delas, as suas famílias, para a importância

da reciclagem para a proteção da natureza, ou

seja, do nosso ambiente, para que as futuras

gerações possam viver num mundo melhor!

Professora Ana Paula Ferreira

Todos pelo Ambiente

58

Segmentos

o dia 5 de junho decorreu a

final da XXI Edição do

Concurso de Flautas de Bisel,

dinamizada pela docente

Célia Tavares, na Biblioteca

da escola sede do nosso agrupamento.

Foi com uma plateia atenta e entusiasta que doze

concorrentes das várias turmas do sexto ano

interpretaram as suas peças na flauta de bisel. O

júri foi constituído pelo professor Agostinho Vieira

(Diretor da Academia de Castelo de Paiva), pela

nossa excelentíssima Diretora, Dra. Beatriz

Rodrigues, pela funcionária Paula Damas e pela

vencedora do concurso da edição anterior, Patrícia

Silva, que tiveram a árdua missão de escolher os

vencedores.

Todos os

concorrentes

estão de

parabéns,

pois

apresentaram um desempenho com elevado nível.

O primeiro prémio foi atribuído ao aluno Tomás

Azevedo, do 6º F, o segundo prémio foi atribuído à

aluna Mariana Teixeira, do 6º F e o terceiro prémio

foi atribuído ao aluno Luís Teixeira, do 6º C.

Aqui fica o agradecimento a todos os elementos

envolvidos, que permitiram a concretização de

mais uma edição. Até para o ano!

Professora Célia Tavares

Concurso de Flautas

de Bisel

59

2019

Aventura…

2019

N o âmbito das

atividades

incentivadas pela

biblioteca escolar,

a aluna Beatriz Botelho participou

no Concurso Uma Aventura...

Literária 2019 (promovido pela

Caminho).

O desenho criado pela discente

para o efeito representa uma

passagem do livro Uma aventura

no fundo do mar, das escritoras

Isabel Alçada e Ana Maria

Magalhães.

Pela qualidade e originalidade do

trabalho, foi-lhe atribuído o 1.º

prémio, no ciclo de escolaridade a

que pertence, na modalidade de

Desenho (entre as 15152

propostas apresentadas a

concurso).

Conforme o regulamento prevê, o

prémio consiste na publicação do

trabalho num dos livros da coleção Uma Aventura (cujo título e edição serão divulgados

oportunamente). A aluna receberá ainda como brinde um cheque-livro.

Muitos parabéns!

Professor António Pereira

60

Segmentos

na Escola...

No dia cinco de abril, decorreu, na escola sede do

agrupamento, a realização de um Peddy-Paper,

para os alunos do 3º ciclo, cuja organização esteve

ao encargo da área disciplinar de Geografia.

Durante uma manhã os alunos tiveram que por à

prova os conhecimentos que foram adquirindo ao

longo do ano/ciclo, bem como a sua perspicácia e

capacidade criativa.

Em consonância com os temas tratados na área

disciplinar de Cidadania e Desenvolvimento, e

tendo por base o Ambiente, a prova culminava

com a construção de uma árvore, recorrendo a

elementos reciclados.

Foi com muita satisfação que vimos o empenho

dos nossos alunos na concretização de cada uma

das provas, fomentando a cooperação e o trabalho

em equipa. Apesar de não terem as condições

meteorológicas do seu lado, estes nunca

esmoreceram.

Parabéns, foram

todos vencedores!

Área disciplinar de Geografia

Comentários de alguns alunos participantes:

“O EQUAmat permitiu colocar os nossos conhecimentos

matemáticos em prática. De manhã efetuamos a prova, que

achamos um pouco difícil, mas bastante interessante e divertida. À

hora do almoço tivemos oportunidade de sociabilizar com alunos de

outras escolas. Da parte da tarde visitamos um workshop de

ciências e tecnologias. Assistimos ainda a uma demonstração de

Artes Marciais, da qual gostamos muito. Foi um dia inesquecível!”

Ana Francisca, Beatriz, Carolina, Dinis, Diogo S., Gonçalo G., Maria e

Miguel (7.º B)

“Experiência a repetir porque foi alvo de muitas aprendizagens. Uma

forma de aumentar a cultura e um abrir de horizontes para as

ofertas académicas e ambiente universitário.”

Alexandre, Daniel, Diogo, Duarte, Gil, Gonçalo, João C., Nuno,

Osvaldo e Pedro (7.º C)

“Achamos este concurso divertido e educativo. Foi bom termos

conseguido o melhor resultado da escola! Gostávamos de repetir

no próximo ano letivo!”

Hugo e Rodrigo N. (7.º D)

“O EQUAmat foi uma experiência muito boa. Para além da

competição, descobrimos um pouco mais sobre a Universidade

de Aveiro. É uma atividade que queremos voltar a repetir, pois foi

muito divertida. Adquirimos mais conhecimentos e descobrimos o

outro lado da matemática.”

Gabriela e Luís (8.º A)

“Foi uma experiência nova e divertida. Foi ótimo levar a

matemática para fora de quatro paredes. As atividades

realizadas da parte da tarde foram muito interessantes,

educativas e acima de tudo divertidas. Esperamos poder repetir

no próximo ano.”

Beatriz, Cláudio, Gabriel, Gonçalo, Hélio, Lara, Leonor e

Paulo (8.º B)

61

2019

Sabendo que a matemática não se aprende

nem se pratica só na sala de aula, no dia 30

de abril de 2019, cinquenta alunos do 3.º

ciclo desta escola deslocaram-se à

Universidade de Aveiro para participar na

competição EQUAmat.

Nesta competição, os alunos, organizados

em equipas de dois elementos, têm de

realizar uma prova de 20 níveis, testando os

seus conhecimentos de matemática, numa

verdadeira luta contra o tempo.

Ao associar os conteúdos lecionados na sala

de aula ao jogo e ao desafio, os alunos

puderam aplicar os seus conhecimentos de

uma forma lúdica, atrativa e apelativa, o que

lhes suscitou ainda mais gosto e entusiasmo

pela disciplina.

Após a competição, os alunos ainda

participaram no evento XPERiMENTA, que

consiste numa mostra tecnológica dos

trabalhos e projetos desenvolvidos pelas

centenas de cientistas, professores e alunos

da referida Universidade, onde tiveram

oportunidade de realizar diversas atividades

e experiências.

Apesar de ter sido a primeira vez que os

alunos participaram nesta competição, a

escola conquistou o 29.º lugar a nível

nacional, num total de 120 escolas

participantes!

Parabéns aos nossos alunos e aos

professores envolvidos!

Professora Ana Helena Silva

Competição mat Os alunos foram à Universidade...

“Achamos este concurso divertido e educativo. Foi bom termos

conseguido o melhor resultado da escola! Gostávamos de repetir

no próximo ano letivo!”

Hugo e Rodrigo N. (7.º D)

“O EQUAmat foi uma experiência muito boa. Para além da

competição, descobrimos um pouco mais sobre a Universidade

de Aveiro. É uma atividade que queremos voltar a repetir, pois foi

muito divertida. Adquirimos mais conhecimentos e descobrimos o

outro lado da matemática.”

Gabriela e Luís (8.º A)

“Foi uma experiência nova e divertida. Foi ótimo levar a

matemática para fora de quatro paredes. As atividades

realizadas da parte da tarde foram muito interessantes,

educativas e acima de tudo divertidas. Esperamos poder repetir

no próximo ano.”

Beatriz, Cláudio, Gabriel, Gonçalo, Hélio, Lara, Leonor e

Paulo (8.º B)

“EQUAmat inesquecível

EQUAmat empreendedor

Posso não ter passado de nível

Mas isso levo com amor.”

Maria Grubjesic (8.º C)

“Participar na competição EQUAmat foi

uma experiência incrível, enriquecedora e

divertida, que vamos levar para a vida.”

António, Hugo, Leonor, Lucas (8.º D)

“Foi uma experiência divertida, onde aprendemos coisas novas. Achamos

interessante pelo facto de se realizar na Universidade de Aveiro. Gostamos de

visitar a exposição de ciências, onde tivemos acesso a experiências inovadoras.”

Leandro e Letícia (9.º C)

“Foi uma experiência

fantástica e muito

divertida!”

Beatriz e Vanessa (8.º F)

62

Segmentos

Muito para além do peso Se somos aquilo que comemos, já

decidiste aquilo que queres ser?!

O Programa Nacional para a Promoção da

Alimentação Saudável (PNPAS) tem como

finalidade melhorar o estado nutricional da

população, incentivando a disponibilidade

física e económica de alimentos

constituintes de um padrão alimentar

saudável e criar as condições para que a

população os valorize, aprecie e consuma,

integrando-os nas suas rotinas diárias.

Um consumo alimentar adequado e a

consequente melhoria do estado

nutricional dos cidadãos tem um impacto

direto na prevenção e controlo das doenças

mais prevalentes a nível nacional (doenças

cardiovasculares, oncológicas, diabetes e

obesidade), mas também deve permitir,

simultaneamente, o crescimento e a

competitividade económica do país em

outros setores, como os ligados à

agricultura, ambiente, turismo, emprego ou

qualificação profissional.

Tendo como mote esta informação e após

uma palestra com a equipa de Saúde

Pública de Unidade de Saúde Familiar de

Castelo de Paiva, os alunos do curso de

técnico auxiliar de saúde, foram desafiados

a fazer uma atividade para despertar

consciências e mudar mentalidades a toda a

comunidade escolar. Cada aluno, escolheu

um alimento muito consumido por si, e

colocou ao seu lado a quantidade de lípidos

e hidratos de carbono (açucares)

presentes... os resultados foram

surpreendentes.

O Técnico Auxiliar de Saúde tem como

função informar e estar informado, desta

forma quisemos partilhar todo o nosso

conhecimento com a comunidade escolar e

demonstrar que "quem não tem tempo

para cuidar da sua saúde, terá que arranjar

tempo para cuidar da sua doença".

Mónica Tavares e alunos do Curso Técnico

Auxiliar de Saúde

MULHER

Ser mulher é ser-se menina, ser princesa, ser rainha

É ser-se forte, sendo delicada,

É sorrir tendo o coração cheio de mágoa,

É chorar de alegria mesmo vivendo na tristeza…

Ser mulher é ser-se mãe, pai, irmã, irmão, amiga, amigo e muitas vezes avô e avó…

Ser mulher é acordar mais cedo que toda a gente e ser a última a ir dormir…

Ser mulher é ter força e determinação, lutar por causas e ter direito de desistir às vezes…

Ser mulher é saber-se que se é competente e apesar disso ter que o provar ao Mundo!

Ser mulher é poder dizer que sim ou dizer que não, é ser-se livre é ter escolha.

Ser mulher é ser doce é ser volátil, é ser mais do que um género.

Que todas a meninas se permitam ser crianças, se permitam brincar sem que lhes roubem os

sonhos e os sorrisos, quer pela religião quer por crenças ou tradições…

Que nenhuma mulher tenha que ser vítima para ser notícia ou sofrer para ter um dia só seu...

Que acabem os dias de luto nacional pelas vítimas mulheres e deem lugar aos dias de

orgulho nacional pelas suas conquistas.

Que tenhamos a inocência de uma criança, a delicadeza de uma menina e a força de mil

exércitos, para ecoar ao Mundo que uma mulher não é frágil, mas que a sua força é por vezes

pequena demais perante o exemplo de abnegação que muitas mulheres são…

Que não sejam as mulheres exemplos de sacrifícios, mas de emancipação.

Não permitamos que nos tirem os sonhos os sorrisos, a vida!

Por todas as mulheres, que nos criam, que nos educam, que nos afagam, que dirigem as

nossas escolas, nos apoiam no dia-a-dia, nos servem as refeições, nos cuidam, nos educam

e nos protegem!

Obrigada!

Dia Internacional da Mulher, 8 de Março de 2019

Curso de Técnico Auxiliar de Saúde

63

2019

Se somos aquilo que comemos, já

decidiste aquilo que queres ser?!

O Programa Nacional para a Promoção da

Alimentação Saudável (PNPAS) tem como

finalidade melhorar o estado nutricional da

população, incentivando a disponibilidade

física e económica de alimentos

constituintes de um padrão alimentar

saudável e criar as condições para que a

população os valorize, aprecie e consuma,

integrando-os nas suas rotinas diárias.

Um consumo alimentar adequado e a

consequente melhoria do estado

nutricional dos cidadãos tem um impacto

direto na prevenção e controlo das doenças

mais prevalentes a nível nacional (doenças

cardiovasculares, oncológicas, diabetes e

obesidade), mas também deve permitir,

simultaneamente, o crescimento e a

competitividade económica do país em

outros setores, como os ligados à

agricultura, ambiente, turismo, emprego ou

qualificação profissional.

Tendo como mote esta informação e após

uma palestra com a equipa de Saúde

Pública de Unidade de Saúde Familiar de

Castelo de Paiva, os alunos do curso de

técnico auxiliar de saúde, foram desafiados

a fazer uma atividade para despertar

consciências e mudar mentalidades a toda a

comunidade escolar. Cada aluno, escolheu

um alimento muito consumido por si, e

colocou ao seu lado a quantidade de lípidos

e hidratos de carbono (açucares)

presentes... os resultados foram

surpreendentes.

O Técnico Auxiliar de Saúde tem como

função informar e estar informado, desta

forma quisemos partilhar todo o nosso

conhecimento com a comunidade escolar e

demonstrar que "quem não tem tempo

para cuidar da sua saúde, terá que arranjar

tempo para cuidar da sua doença".

Mónica Tavares e alunos do Curso Técnico

Auxiliar de Saúde

Vestir Rosa, despir o medo e o preconceito

Um dos maiores medos das mulheres que

descobrem um tumor, além do medo da

morte, é a grande influência que esse

diagnóstico tem na sua auto-estima. O medo

de perder a mama, a queda dos cabelos e a

alteração da imagem corporal são muito

abordados por estas pacientes. E será que

sabemos porquê?

Porque tudo o que aprendemos sobre nós

mesmos está relacionado com a nossa

imagem, e qualquer possibilidade de ameaça

ao que conhecemos sobre nós, deixa-nos

muito ansiosos.

Independente do diagnóstico, todas as

mulheres ou a sua maioria, tentam encaixar-

se nos padrões de beleza determinados pela

sociedade. Porque o que é dito pela

sociedade é que somente a mulher que

pertencer àqueles padrões de beleza será

uma pessoa bem-sucedida,

admirada (pela sociedade),

e por consequência uma

mulher feliz.

Tendo em conta toda esta

realidade, e porque muitos

de nós temos familiares

que, infelizmente, já travaram esta luta, os

alunos do curso Técnico Auxiliar de Saúde,

realizaram no dia 30 de outubro uma

atividade aberta a toda a comunidade

escolar.

A comunidade escolar foi convidada a vestir

rosa, foram distribuídos balões da mesma cor

e marcadores de livro com os passos para a

execução do auto-exame da mama. Para

sensibilizar para a questão da auto-estima,

perda da identidade e imagem pessoal, a

grande batalha que a mulher trava, após a

batalha contra o cancro, foi realizada uma

atividade com uma maquilhadora aberta a

comunidade escolar, onde foram ensinadas

técnicas para valorização do rosto e para

demonstrar que todas as mulheres são lindas,

e que aquelas que travaram esta batalha,

além de incríveis devem sentir-se admiráveis

e não diminuídas.

O cancro é, infelizmente, uma

realidade cada vez mais

presente. A prevenção ainda é o

nosso maior aliado.

Informe-se, previna-se!

Curso Técnico Auxiliar de Saúde

Dia Nacional Luta Contra o Cancro da Mama

MULHER

Ser mulher é ser-se menina, ser princesa, ser rainha

É ser-se forte, sendo delicada,

É sorrir tendo o coração cheio de mágoa,

É chorar de alegria mesmo vivendo na tristeza…

Ser mulher é ser-se mãe, pai, irmã, irmão, amiga, amigo e muitas vezes avô e avó…

Ser mulher é acordar mais cedo que toda a gente e ser a última a ir dormir…

Ser mulher é ter força e determinação, lutar por causas e ter direito de desistir às vezes…

Ser mulher é saber-se que se é competente e apesar disso ter que o provar ao Mundo!

Ser mulher é poder dizer que sim ou dizer que não, é ser-se livre é ter escolha.

Ser mulher é ser doce é ser volátil, é ser mais do que um género.

Que todas a meninas se permitam ser crianças, se permitam brincar sem que lhes roubem os

sonhos e os sorrisos, quer pela religião quer por crenças ou tradições…

Que nenhuma mulher tenha que ser vítima para ser notícia ou sofrer para ter um dia só seu...

Que acabem os dias de luto nacional pelas vítimas mulheres e deem lugar aos dias de

orgulho nacional pelas suas conquistas.

Que tenhamos a inocência de uma criança, a delicadeza de uma menina e a força de mil

exércitos, para ecoar ao Mundo que uma mulher não é frágil, mas que a sua força é por vezes

pequena demais perante o exemplo de abnegação que muitas mulheres são…

Que não sejam as mulheres exemplos de sacrifícios, mas de emancipação.

Não permitamos que nos tirem os sonhos os sorrisos, a vida!

Por todas as mulheres, que nos criam, que nos educam, que nos afagam, que dirigem as

nossas escolas, nos apoiam no dia-a-dia, nos servem as refeições, nos cuidam, nos educam

e nos protegem!

Obrigada!

Dia Internacional da Mulher, 8 de Março de 2019

Curso de Técnico Auxiliar de Saúde

64

Segmentos

O Suporte Básico de Vida surge como um

conjunto de técnicas e procedimentos básicos

com o objetivo de restabelecer a vida da vítima e

prevenir complicações.

Tendo noção desta importância, no âmbito do

projeto DAC "SABER PARA SALVAR", o curso de

Técnico Auxiliar de Saúde, "formou" os colegas

de turma do Curso Técnico de Desporto, para

todos estarem mais sensíveis e preparados. Esta

atividade envolveu as turmas, um "mass-training"

e alguns professores.

O Suporte Básico de Vida (SBV), é um conjunto

de medidas e procedimentos técnicos utilizados

para restabelecer a vida de uma vítima em

paragem cardiorrespiratória, sem recurso a

equipamentos específicos, tendo como objetivos

principais a manutenção da vida e o ganho de

tempo até à chegada da ajuda especializada.

Existem diversas causas de paragem

cardiorrespiratória (PCR), no entanto as mais

frequentes são: obstrução da via aérea por corpo

estranho, afogamento, eletrocussão (choque

elétrico) e traumatismo craniano.

O SBV é vital até à chegada do Suporte Avançado

de Vida (SAV), pelo que já é comprovado que um

rápido SBV proporciona até 60% de hipótese de

sobrevivência.

Neste "mass-training" foram simuladas situações

de engasgamento e colocadas em prática

técnicas como: manobra de Heimlich, posição

lateral de segurança e todo o algoritmo do

suporte básico de vida.

Mónica Tavares e alunos do Curso Técnico

Auxiliar de Saúde

Suporte Básico de Vida

65

2019

O Suporte Básico de Vida surge como um

conjunto de técnicas e procedimentos básicos

com o objetivo de restabelecer a vida da vítima e

prevenir complicações.

Tendo noção desta importância, no âmbito do

projeto DAC "SABER PARA SALVAR", o curso de

Técnico Auxiliar de Saúde, "formou" os colegas

de turma do Curso Técnico de Desporto, para

todos estarem mais sensíveis e preparados. Esta

atividade envolveu as turmas, um "mass-training"

e alguns professores.

O Suporte Básico de Vida (SBV), é um conjunto

de medidas e procedimentos técnicos utilizados

para restabelecer a vida de uma vítima em

paragem cardiorrespiratória, sem recurso a

equipamentos específicos, tendo como objetivos

principais a manutenção da vida e o ganho de

tempo até à chegada da ajuda especializada.

Existem diversas causas de paragem

cardiorrespiratória (PCR), no entanto as mais

frequentes são: obstrução da via aérea por corpo

estranho, afogamento, eletrocussão (choque

elétrico) e traumatismo craniano.

O SBV é vital até à chegada do Suporte Avançado

de Vida (SAV), pelo que já é comprovado que um

rápido SBV proporciona até 60% de hipótese de

sobrevivência.

Neste "mass-training" foram simuladas situações

de engasgamento e colocadas em prática

técnicas como: manobra de Heimlich, posição

lateral de segurança e todo o algoritmo do

suporte básico de vida.

Mónica Tavares e alunos do Curso Técnico

Auxiliar de Saúde

66

Segmentos

N o âmbito do Projeto Educação para a

Saúde/ Educação Sexual, os alunos do

9.º B, do presente ano letivo,

trabalhou entre diversas temáticas, o tema

Homeostasia da saúde humana (Suporte Básico de

Vida).

Nesse sentido, os alunos beneficiaram no dia

28.03.2019, das 16h00m às 16h50m de uma ação

de formação, intitulada "Suporte Básico de Vida",

orientada pelas enfermeiras Mónica Tavares e

Daniela Moreira. Esse foi o ponto de partida para a

preparação do curso/formação, destinada aos

encarregados de educação, que foi dinamizada

pelos discentes da turma supramencionada, com a

orientação da docente de ciências naturais da

turma, Paula Dias. Esta atividade final sofreu uma

recalendarização, de forma a que os alunos

pudessem conciliar as suas vidas académicas na

escola e na Academia de Música de Castelo de

Paiva, uma vez que os alunos integram o Regime

Articulado da Música, e as atividades preparatórias

do curso.

O subprojeto da turma foi concluído no terceiro

período, com uma apresentação sobre o Suporte

Básico de Vida para as famílias dos alunos, que

decorreu no dia 17.04.2019, pelas 18h15m, na

biblioteca escolar do Agrupamento de Escolas de

Castelo de Paiva. Os alunos, divididos em grupos,

desenvolveram um dos seguintes temas: cadeia de

sobrevivência, medidas de socorro a aplicar em

vítimas inconscientes que respiram (posição lateral

de segurança), em vítimas inconscientes que não

respiram (paragem cardiorrespiratória), em vítimas

com obstrução da via aérea grave e ligeira, e

conclusão. Para além da apresentação em

PowerPoint foi realizada a simulação de cada uma

das manobras a aplicar. No final foi distribuído, a

cada aluno, um certificado de participação.

A diretora de turma enalteceu a dedicação e

acompanhamento da docente de ciências naturais,

Paula Dias, e a entrega dos alunos da turma, que

participaram de forma responsável e ativa. A

diretora de turma referiu ainda que as famílias dos

alunos compareceram e apreciaram a atividade

dinamizada pelos seus educandos, dando assim

por concluído o subprojeto PES da turma no

presente ano letivo.

Projeto P.E.S. do 9.º B

Projeto P.E.S.

9.º B

67

2019

No passado dia vinte e três de maio, deslocou-se

à escola sede do agrupamento, um

representante dos Bombeiros Voluntários de

Castelo de Paiva para uma “Palestra sobre os

incêndios”.

Esta atividade, pensada para os alunos de nono

ano de escolaridade, tinha como principal

objetivo sensibilizá-los para este problema, tão

recente no concelho e, simultaneamente, alertá-

los para os comportamentos que devem adotar

perante este risco misto. Desta forma, os nossos

alunos tiveram a oportunidade de tratarem

conteúdos programáticos fora da sala de aula,

numa abordagem feita na primeira pessoa, de

quem, “na primeira linha” combate este flagelo.

Durante 45 minutos, os alunos tiveram

oportunidade de observar, ouvir, serem

confrontados com números, com estatísticas e

estimativas, o que lhes permitiu refletir sobre

esta problemática.

Agradecemos a disponibilidade do

representante do Bombeiros Voluntários de

Castelo de Paiva e a forma como se relacionou

com os nossos discentes.

Área disciplinar de Geografia

PALESTRA SOBRE

INCÊNDIOS

68

Segmentos

Nos dias 8 e 9 de Maio, teve lugar na nossa escola a

comemoração do Dia das Línguas Estrangeiras (dia do

inglês e francês).

No decorrer da semana estiveram em exposição os

trabalhos elaborados pelos alunos alusivos aos

monumentos Britânicos e Francófonos, em formato

3D, mais conhecidos. Assim como a vinda da

Companhia de Teatro ETC, cujo espetáculo interativo

foi direcionado aos alunos, do 3º ano do 1º ciclo até

aos alunos do 11º anos). Ainda neste contexto, teve

lugar um almoço tipicamente Britânico (dia 8) e

francês (dia 9), na cantina, disponível para todos os

alunos.

O balanço desta atividade parece-nos francamente

positivo, uma vez que os trabalhos produzidos foram

de grande interesse. Com o desenvolvimento desta

atividade, os alunos tiveram a oportunidade de ficar a

conhecer um pouco mais da história dos

monumentos que trabalharam e também com a

exposição dos cartazes dedicados aos vários países

francófonos divulgaram que o francês é uma língua

universal que não conhece fronteiras e que não

pertence apenas à França. Esta atividade permitiu

que todos percebessem que a língua de Molière é

falada por 300 milhões de pessoas distribuídas por

todos os continentes.

Professora Dolores Garcez

Dia das Línguas

69

2019

TED TALK: uma estratégia no ensino das línguas

No segundo período, na disciplina de Inglês, a

professora Belmira propôs que fizéssemos uma TED

TALK, a fim de melhorarmos os nossos resultados. A

proposta abrangia todos os que quisessem

participar e, por isso, alguns alunos decidiram

tentar, tal como eu. Ainda que o mesmo corresse

mal, iria sempre subir a nota final, nem que fosse

apenas por um bocadinho e, por isso, seríamos

sempre beneficiados. Esta estratégia consistia em

realizar uma apresentação, com cerca de quinze

minutos, tendo apenas um suporte digital com

imagens, sem qualquer tipo de texto. Confesso que,

inicialmente, ficámos todos bastante assustados.

Teríamos de falar fluentemente em inglês, durante

15 minutos, se quiséssemos uma nota superior.

A verdade é que a estratégia resultou muito bem.

No meu caso, em particular, que escolhi falar sobre

soluções para os problemas ambientais (o tema

deveria fazer parte dos conteúdos da disciplina).

Aproveitei as férias de carnaval para me organizar.

Escrevi e estudei uma página todos os dias, o que

na verdade, não me custou muito. O tema era

muito atual, e sendo algo escrito por mim, ajudou

no que tocava à sua memorização. Obtive

uma classificação de 19.5 valores, que se

refletiu na minha nota final.

A meu ver, esta estratégia deveria ser utilizada com

maior regularidade, no sentido de dar

oportunidades diversificadas aos alunos que

quisessem melhorar os seus resultados. É normal

que, por vezes, um teste não corra como o

desejado e desta forma temos sempre a

possibilidade de recuperar.

Só consigo identificar vantagens para os alunos,

pois os resultados obtidos através desta abordagem

aportam benefícios, independentemente do

trabalho e empenho que é necessário ter em casa.

Se for preparado com antecedência, é muito fácil

chegar ao momento da apresentação e brilhar, tal

como sucedeu com todos os participantes.

Todos os alunos deveriam ter esta oportunidade,

não só como estratégia de melhoraria de

resultados, mas também como forma de se

tornarem pessoas mais fluentes e interativas nesta

língua tão bonita e importante que é o inglês.

Tanto eu como a Maria Inês, uma colega que

também participou, acabámos por ultrapassar o

objetivo deste projeto, dando-o a conhecer a

outras turmas no Dia do Inglês, reiterando

a apresentação e intercalando-a com um

debate.

Posto isto, tenho de agradecer à

professora Belmira por ter implementado

sempre atividades novas e motivadoras

com o intuito de ajudar e motivar os

alunos.

Rita Fontes, 11.º A

70

Segmentos

N a disciplina de TIC e na oferta complementar de

Informática e Robótica, os alunos deste

agrupamento participaram na atividade

“Movimento Código Portugal”, que é uma campanha de

mobilização nacional de consciencialização para a

importância da literacia digital e computacional como

fatores de realização individual e coletiva nas sociedades

modernas. Decorreu, em simultâneo em todo o país,

durante a semana de 3 a 7 de dezembro. Os alunos, que

tiveram assim o seu primeiro contacto com programação em

blocos, estão de parabéns, pois aderiram de uma forma

muita positiva, ficando na posição 81 entre 824 escolas.

Área Disciplinar de Informática

Hora do Código

Horizontais

1. Periférico de saída. Permite visualizar de modo ampliado a imagem do monitor.

2. Placa principal de um computador.

3. Componentes lógicos de um sistema informático.

4. Componentes físicos de um sistema informático.

5. Dissipador térmico instalado sobre o processador. Serve para resfriar.

Verticais

1. Periférico de saída. Permite passar informação digital para o papel.

2. Periférico de saída. Emite som.

3. Memória primária, só de leitura.

4. Periférico de entrada. Permite, entre outras funções, digitar texto.

5. Periférico de entrada. Permite efetuar operações tais como clicar, arrastar, etc.

6. É considerado o cérebro do computador.

7. Periférico de saída. Permite visualizar o que é feito no computador.

8. Periférico que permite a utilização de um CD ou DVD.

Alunos de Tecnologias de Informação e

Comunicação

7

1 2

3 6

T 1

E 8

C 2

N 4 5

3 O

L

O

G

I

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S

PALA

VR

AS

CR

UZA

DA

S

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2019

SEGURA NET

Os alunos do 5.º, do 7.º e do 8.º anos, nas aulas de

Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), e os

alunos do 4.º ano, nas aulas de Informática e Robótica,

participaram com muito entusiasmo na atividade “Segura

Net”, dinamizada pelos professores da área disciplinar de

informática durante o mês de fevereiro.

Assim, os alunos foram alertados para os perigos da

utilização despreocupada da internet e quais os cuidados

que devem adotar para uma utilização mais responsável.

O material utilizado (apresentação multimédia) foi

elaborado por uma equipa constituída por professores,

elementos da GNR e colaboradores da Microsoft.

Área Disciplinar de Informática

Horizontais

1. Periférico de saída. Permite visualizar de modo ampliado a imagem do monitor.

2. Placa principal de um computador.

3. Componentes lógicos de um sistema informático.

4. Componentes físicos de um sistema informático.

5. Dissipador térmico instalado sobre o processador. Serve para resfriar.

Verticais

1. Periférico de saída. Permite passar informação digital para o papel.

2. Periférico de saída. Emite som.

3. Memória primária, só de leitura.

4. Periférico de entrada. Permite, entre outras funções, digitar texto.

5. Periférico de entrada. Permite efetuar operações tais como clicar, arrastar, etc.

6. É considerado o cérebro do computador.

7. Periférico de saída. Permite visualizar o que é feito no computador.

8. Periférico que permite a utilização de um CD ou DVD.

Alunos de Tecnologias de Informação e

Comunicação

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1 2

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T 1

E 8

C 2

N 4 5

3 O

L

O

G

I

4 A 5

S

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Segmentos

A PALAVRA DO PRESIDENTE

É uma honra e um gosto participar nesta brilhante

iniciativa da Revista do Agrupamento de Escolas de

Castelo de Paiva, e agradeço o convite da Direção,

na pessoa da Dra. Beatriz Rodrigues, para

apresentar uma mensagem e um testemunho da

excelência do valor intrínseco e substantivo da

nossa Comunidade Educativa.

Uma das nossas maiores riquezas é ter a

oportunidade e o privilégio de trabalhar no nosso

projeto Educativo, no presente, perspetivando o

futuro das nossas crianças e dos nossos jovens.

Partindo do pressuposto “Educação para todos”,

como valorização do ensino público, as medidas

implementadas por este Município, visam

contribuir para a promoção de um ensino de

qualidade, dotando os alunos do Concelho, de

ferramentas educativas que lhes proporcionem um

desenvolvimento integral e harmonioso.

O Plano Integrado e Inovador de Combate ao

Insucesso Escolar (PIICIE), em parceria com a

Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, é

um exemplo disso, assumindo-se como um

investimento municipal estruturante na área da

educação. Este projeto assume uma perspetiva

abrangente de diversas atividades, experiências

enriquecedoras e transversais a todos os níveis de

ensino.

A Educação será sempre uma das grandes

prioridades. Manteremos a oferta das fichas de

atividades no 1º ciclo, bem como os apoios

socioeconómicos em refeições, transportes

escolares e outras valências educativas,

nomeadamente no Ensino Pré - Escolar e 1º ciclo.

Um dos nossos próximos grandes desafios é a

remodelação do parque escolar concelhio, criando

melhores condições nas nossas escolas, que se

revelam de extrema importância para a

estabilidade das atividades letivas, bem como para

o conforto e bem-estar da comunidade educativa.

Termino, louvando e felicitando todos: Alunos,

Direção do Agrupamento, Professores,

Funcionários, Pais e Encarregados de Educação,

Entidades Parceiras, Associações, Juntas de

Freguesia, em suma, toda a nossa Comunidade

Educativa. À Sra Diretora do Agrupamento, Dra.

Beatriz Rodrigues, e a sua equipa uma felicitação

muito especial pela sua recente reeleição na

Direção do Agrupamento, garantindo, que da parte

do Município estaremos, como sempre,

disponíveis e muito empenhados para continuar a

colaborar, de forma muito profícua, em prol da

Educação em Castelo de Paiva.

Depois de um ano letivo de intensa atividade,

desejo umas ótimas férias para todos!

Com amizade,

Gonçalo Rocha,

Presidente da Câmara

Municipal de Castelo de

Paiva

Ensinar

Cooperar Aprender

Estudar Dialo

gar

Sucesso

Agrupamento Escolas Castelo Paiva

Qualidade

Oferta Formativa 2019/20

Cursos Científicos-Humanísticos

Artes Visuais

Ciências e Tecnologias

Ciências Socioeconómicas

Línguas e Humanidades

Ensino Profissional

Curso Profissional Técnico de Cozinha/ Pastelaria

Curso Profissional Técnico de Multimédia

Curso Profissional Técnico de Gestão e Programação

de Sistemas Informáticos

PRÉ-ESCOLAR

1º CICLO

2º CICLO

3º CICLO

SECUNDÁRIO