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Doutoramento em Serviço Social CICLO INTERNACIONAL
DE CONFERÊNCIAS DOUTORAIS 2012/2013
23 abril 2013
Aud. B203 - Edifício II, ISCTE-IUL
MODELO ANALÍTICO E TRAJETOS DE PESQUISA
Prof. Doutora Helena Neves Almeidahelena.almeida@fpce.uc.pt
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MEDIAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL
MEDIAÇÃOA MEDIAÇÃO ENTROU NO VOCABULÁRIO QUOTIDIANO
Conflitos internacionais, conflitos de consumo, conflitos familiares, conflitos sociais,….
O domínio social não escapa a este movimento
- institucionalização das relações sociais- transformação da composição e funções da família- crescentes movimentos migratórios decorrente de conflitos armados
- crescente desemprego- (re)qualificação profissional- Crescimento do urbanismo - Conflitos de vizinhança- inserção social das minorias - mundialização da economia- expansão da sociedade de informação- crise económica e financeira- crise do Estado-Providencia….
A MEDIAÇÃO NO QUADRO DOS NOVOS PARADIGMaS DE INTERVENÇÃO SOCIAL
• CONFLITO E MEDIAÇÃO• MEDIAÇÃO E INTERVENÇÃO• COMPLEXIDADE DA INTERVENÇÃO• DINÂMICAS DA MEDIAÇÃO
Natureza e percepção do conflito
Dinâmica conflitualA compreensão dos problemasOs conflitos mecânicos Os limites da observação
CONFLITO E MEDIAÇÃO
O QUE NEM TODOS VÊEM…
Mankind is no island http://www.youtube.com/watch?v=ZrDxe9gK8Gk
Mediação e intervenção social
MS
MODELO DE INTERVENÇÃO
Paradigmas de intervenção socialORIENTAÇÕES TEÓRICASParadigmas da mediação
PARADIGMAS DA INTERVENÇÃO SOCIAL
Transdisciplinaridade / complexidade Trabalho em equipa Investigação para e na ação Avaliação (ongoing e final) Cooperação institucional e profissional Participação cidadã Promoção da Qualidade Personalização Criação/desenvolvimento de sinergia Facilitação/proposição de estruturas de oportunidade
Estimulação da Solidariedade Social Co-construção de Alternativas Sociais
Orientações teóricas Partenariado e Intervenção em rede
Engenharia social Advocacy e empowerment Intervenção centrada na relação Intervenção centrada na pessoa Perspectiva das forças Intervenção centrada na solução Mediação social e comunitária
2013 - ANO EUROPEU DO CIDADÃO
O objetivo da Comissão Europeia é que cada cidadão europeu conheça melhor os seus direitos para saber, com esse conhecimento, exercê-los e ter uma voz ativa na definição das prioridades europeias e das próprias políticas.
Uma cidadania ativa claramente não é, nem poderia ser, um conceito que se apresente absoluto, que existe ou não existe. A cidadania ativa poderá sempre tornar-se mais ativa num contexto, como o contexto europeu, em que os direitos cívicos podem facilmente ganhar novas interpretações a todo o momento, assim como novos direitos poderão ser percebidos com a evolução dos tempos. A própria formação e informação dos cidadãos quanto aos seus direitos, e quanto à forma de os exercer efetivamente, é também ilimitada e a ambição é a de a fazer crescer.
http://ec.europa.eu/portugal/temas/ano_europeu_cidadao/index_pt.htm
ARISTU (2010)“En lugar de un esquema vertical, sería necesaria la creación de una
estructura de participación sostenida por las cuatro columnas que la hacen posible y la sustentan”
PRESSUPOSTOS DA PARTICIPAÇÃO CIDADÃ
A participação cidadã não é fruto do acaso nem da boa vontade. Ela exige: Estruturas de carater político e social que a viabilizemEstratégias de participação que a garantamEquipa de mudança que faça a gestão das interações, dos conflitos e contributos dos diversos grupos e pessoas
Pedagogia da participação
Aprendizagem dialógica (o valor do quotidiano)
ColaboraçãoCombinação e partilha de saberes: técnico, político, quotidiano (experiência e reflexão) e especializado
Saber comunicarCondicionamentos: querer, poder e saber
Acompanhamento externo do processo de participação
Assessoria
Mediação
Gestão de caso / Acompanhamento
GERIR A DINÂMICA DA PARTICIPAÇÃO
“Para ello requiere este “nuevo profesional” adquirir sobre todo lo que hemos designado como “competencia comunicativa” y dominar las técnicas comunicativas que de ella se deducen y ejercitarse en las habilidades prácticas tales como la de saber escuchar, negociar , hacer síntesis, generar propuestas transaccionales en casos de diversidad de intereses, opiniones, deseos y voluntades. Todo ello con un único objetivo, obtener la convergencia de los mismos, consiguiendo una cierta unidad entre ellos, algunos acuerdos aunque sean parciales, la puesta en común, o por lo menos generar tolerancia ante la divergencia y la diversidad incluso ambivalencia de los resultados. ”
Aristu, 2010
QUE PROFISSIONAIS SÃO ESTES? O QUE DIZER SOBRE O SEU PERFIL?
FALAMOS DE PERFIL OU DE PERFIS?
FALAMOS DE PERFIS OU DE MODELOS?
QUAL A IMPORTÂNCIA DOS CONTEXTOS NA MEDIAÇÃO SOCIAL?
Conceitos de mediação
Mediação – modo alternativo de resolução de conflitos
Mediação – modo de regulação social
Mediação – modelo de intervenção
ABO RDAG ENS CO NCEPTUAIS DA M EDIAÇÃO
1 – ANÁLISE DO CONCEITO A - M EDIAÇÃO : M O DO ALTERNATIVO DE RESOLUÇÃO DE CO NFLITO S - m odo extra-judicial de conflitos, m uitas vezes confundido com negociação, conciliação e arbitragem .
A MEDIAÇÃO É FREQUENTEMENTE CONFUNDIDA COM CONCILIAÇÃO, ARBITRAGEM e NEGOCIAÇÃO MAS CONSTITUI UM PROCES SO DIS TINTO.
A MEDIAÇÃO AS SENTA EM QUATRO “ES TRUTURAS FUNDAMENTAIS ”:
UM A TERCEIRA PESSOA
A m ediação é um a situação no m ínim o "trial". Im plica necessariam ente um terceiro elem ento independente dos dois protagonistas ou antagonistas.
UM A AUSÊNCIA DE PO DER DE DECISÃO
Não pode ser exercido nenhum poder de decisão durante a m ediação. A m ediação processa-se por livre consentim ento e envolvim ento das partes, com liberdade de escuta das sugestões do m ediador, libertos até de qualquer poder de sedução. O m ediador não tom a o lugar das partes envolvidas: ele deve suscitar a sua liberdade, criar condições para que estabeleçam um a relação efectiva que perm ita encontrar um a solução im aginada ou inventada por iniciativa e esforço das duas partes, e possam im plem entá-la concretam ente. O m ediador apenas tem autoridade m oral.
UM A M UDANÇA PO R CATÁLISE
A m ediação resulta a m aior parte das vezes num a transform ação, sem que o m ediador seja o iniciador ou o m otor dessa m udança. Pela presença de um a terceira pessoa (um m ediador), considerada com o um actor desarm ado e sem poder, a m ediação é um a acção por catálise.
CO M UNICAÇÃO
O fim principal da m ediação reside no estabelecim ento ou restabelecim ento da com unicação entre as partes, facilitando o diálogo entre si. A m ediação deve produzir, não um a sim ulação de com unicação, m as um a troca real; m esm o quando não é alcançada deve provocar em cada um a consciência de que não existe apenas a sua verdade, e que o outro tam bém possui um a parte dela. Cada m ediação é diferente e exige um tem po específico, diferente de m ediação para m ediação, com o seu ritm o próprio.
TEMOS ENTÃO DUAS CONCEPÇÕES COMPLEMENTARES
CONCEPÇÕES DIFERENÇAS1 - MODO ALTERNATIVO DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS (ANOS 70)
•“NEGOCIAÇÃO ASSISTIDA”•PROCESSO EXTRA-JUDICIAL, UM MEIO TÉCNICO-METODOLÓGICO DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS•DIMENSÃO INTER-INDIVIDUAL (MICRO-MEDIAÇÃO)•OBJECTIVO: PREVENIR OU PARAR UM CONFLITO
2 - MODO DE REGULAÇÃO SOCIAL (ANOS 90)
•MECANISMO DE CRIAÇÃO, TRANSFORMAÇÃO E DESAPARECIMENTO DE REGRAS•DIMENSÃO SOCIETAL (MACRO-MEDIAÇÃO)•OBJECTIVO: CRIAÇÃO OU RENOVAÇÃO DE LAÇOS SOCIAIS
ASPECTOS COMUNS1 - EXISTÊNCIA DE CONFLITO (Inter-individual, entre indivíduos e organizações, entre organizações e entre indivíduos/organizações e comunidade)
RUPTURAS
PROBLEMAS
RECONHECIMENTODE UMA NECESSIDADE
DESCONHECIMENTO DA SOLUÇÃO
DESENCADEIA PROCURAS
2 - EXISTÊNCIA DE UM(A) MEDIADOR(A)
AGENTE EXTERNO À REDE DE RELAÇÕES DE EMERGÊNCIA DO CONFLITO : PODEM SER PROFISSIONAIS, CIDADÃOS, ELITES ADMINISTRATIVAS E POLÍTICAS
TERCEIRA PESSOA, SEM PODER DE DECISÃO, IMPARCIAL
3 – RELAÇÃO TRIAL
4 – COMUNICAÇÃO = ELEMENTO ESTRUTURANTE MUDANÇA NA ARGUMENTAÇÃO E NA ACÇÃO
5 – ESTABELECIMENTO DE COMPROMISSOS (CONTRATO)
QUE MEDIADORESPODERÃO INTERVIR?
CIDADÃOSPROFISSIONAIS
ASSISTENTE SOCIAL, ANIMADOR,…
MEDIADOR SOCIAL E PROFISSIONAL NO PLANO INSTITUCIONAL E COMUNITÁRIO
MEDIAÇÃO É UM PROCES SO DE ADES ÃO VOLUNTÁRIA QUE S E DES ENVOLVE EM CONTEXTO DEMOCRÁTICO, PODENDO TER POR BAS E POR 5 PARADIGMAS
• M EDIAÇÃO CENTRADA NO S PARTICIPANTES - está ligada ao Hum anism o, à psicoterapia e à socioterapia. Esta abordagem utiliza geralm ente um m odelo por etapas e focaliza-se no que os indivíduos desejam trabalhar no processo de m ediação. É sobretudo utilizada em m odelos terapêuticos de m ediação fam iliar. O m ediador surge sobretudo com o um facilitador; • M EDIAÇÃO O RIENTADA PARA A SO LUÇÃO - utiliza um m odelo por etapas e o m ediador pode facilitar e dirigir. Pode inclusive tom ar parte e sugerir um a solução. Está ligada ao utilitarism o, behaviorism o, funcionalism o estrutural. É um a abordagem onde o conflito pode ser visto com o um a perturbação;
• M EDIAÇÃO TRANSFO RM AÇÃO - focalizada na necessidade de m udança dos participantes. O conflito é um m eio para o reconhecim ento e a m udança de atitude. Está ligado ao hum anism o e ao funcionalism o estrutural, unido a um a visão com unicativa/social do conflito hum ano. As partes têm a responsabilidade do resultado e o m ediador é um facilitador; • M EDIAÇÃO NARRATIVA - o m ediador trabalha com as partes o desenvolvim ento de um a história a propósito do conflito: im plica os participantes, desconstroi a história que estes trazem e cria com eles um a nova história. Ligado ao hum anism o, sobretudo ao pensam ento pós m oderno, onde não existe um a realidade objectiva, m as realidades m últiplas; • M EDIAÇÃO PRO CESSO INTEG RADO HUM ANISTA (HIP) - acentua o hum anism o, a com petência cultural, a em ancipação, o respeito e a criatividade. O m ediador é reflexivo, ajuda a que se avalie continuam ente a interacção entre os grupos. Está centrado nos participantes, m as é flexível e perante as circunstâncias pode integrar outros aspectos – é um a teoria interactiva ( o hum anism o considera o hom em capaz de escolhas livres e responsáveis), e é dada um a atenção especial ao contexto.
A MEDIAÇÃO É UM MECANISMO DE REGULAÇÃO A NÍVEL SOCIETAL E INTERINDIVIDUAL.
Societal - na medida em que o relacionamento estabelecido visa constituir ou desenvolver laços sociais e tratar ou prevenir conflitos. Inserem-se nesta categoria as mediações da linguagem, do direito, da escola, enquanto operações de construção da realidade, de laços sociais, “vectores de sensibilidades e matrizes de sociabilidades”
Interindividual - se entendida como um modo não
contencioso de regulação de litígios, sob a égide de uma terceira pessoa.
…E Um processo orientado para finalidades E OBJECTOS diversOs
I - Mediação como modo de regulação social - Mediações destinadas a fazer nascer ou renascer um laço social:
1 - Mediação criadora quando suscita laços benéficos entre pessoas ou grupos que não os tinham;
2 - Mediação renovadora quando permite melhorar os laços já existentes entre as pessoas e os grupos;
C – Um processo orientado para finalidades diversas
II - Mediação como modo alternativo de resolução de conflitos - Mediações destinadas a parar um conflito:
3 - Mediação preventiva que antecede um conflito ainda em gestação entre pessoas e grupos e consegue evitar a sua explosão;
4 - Mediação curativa que responde a um conflito existente ajudando as pessoas e os grupos envolvidos a encontrar uma solução.
Um objetivo INTERMEDIO
PROVENÇÃO DO CONFLITO
“Provenção de conflitos significa deduzir, a partir de uma explicação adequada do fenómeno do conflito – incluindo as suas dimensões humanas -não só as condições que criam um ambiente de conflito e as mudanças estruturais requeridas para o remover, mas, mais importante, a promoção de circunstâncias que criam relações cooperativas”
(Burton, 1990:3)
LÓ G ICA D ESCRIÇÃ O AUTONOM IA Reconquista de um poder de
determ inação pela pessoa e pela com unidade.
Criação de práticas sociais responsabilizantes e de lugares de regulação dos conflitos e de socialização autónom as do Estado.
RECONHECIM ENTO E INTEGRAÇÃO DAS NECESSIDADES
Reconhecim ento e integração de necessidades fundam entais das pessoas (consciência de si, reconhecim ento, livre disposição e construção do seu destino) no interior de espaços interaccionais (descoberta do outro na intedependência e intersubjectividade).
PRO XIM IDADE (Estrutural e social) Decisão repartida pelas partes G estão de conflitos ancorada na com unidade
Aproxim ação dos processos de regularização e de decisão das pessoas e das com unidades participantes.
PREVENÇÃO Aum ento da capacidade das
pessoas e das com unidades para desactivar situações conflituais e criar novas solidariedades, reduzindo assim as tensões sociais e aum entando a vida colectiva.
Construído a partir de Lemaire, E. e Poitras, J ean (2004:23)
C O N TR IBU IÇÃ O D A M ED IA ÇÃ O SO C IA L E CO M U N ITÁ RIA N A R EC O N STR U ÇÃ O D A S
R ELA ÇÕ ES SO C IA IS
IN TER CO M PR EEN SÃ O
PRO C ESSO CO M U N ICA CIO N AL N A BASE DA REIN SERÇ ÃO E
RECO N STITU IÇ ÃO DO LA ÇO SO CIA L
TR A N SFO RM A Ç Ã O SO C IAL
PR O C ESSO D E H AB ILITAÇ Ã O PA RA A G ESTÃ O DO S PR O B LEM A S SO CIAIS E REAPRO PR IAÇ Ã O D O PO DER D O S M EM BR O S D A C O M U N ID AD E SO B RE A V IDA , A U M EN TA N D O A C O ESÃO SO C IA L D A SO CIEDA DE
Complexidade da mediação em serviço social
Perfis e dimensõesModalidadesEstratégias
Eixos reguladores
NOVA CONCEPÇÃO…CARACTERÍSTICAS
3- MODELO DE INTERVENÇÃO SOCIAL(Na medida em que permite destacar determinados princípios e padrões de actividade que uniformizam as práticas, a partir de descrições de procedimentos práticos gerais)
3.1 - PROCESSO ESTRUTURADO EM TORNO DA PROCURA E CONSTRUÇÃO DE ALTERNATIVAS SOCIAIS.
OBJECTIVOS COMPLEMENTARES: RESOLUÇÃO DE CONFLITOS E (RE)ESTABELECIMENTO DE LAÇOS SOCIAIS QUE IMPLICA A INTERVENÇÃO DE UM AGENTE CREDENCIADO
3.2 - PROCESSO E PRODUTO CONSTRUÍDO NO QUOTIDIANO PROFISSIONAL: INTEGRA MODALIDADES DE ACÇÃO, ESTRATÉGIAS E COMPETÊNCIAS SÓCIO-PROFISSIONAIS
Estratégias relacionais ou de abordagem
Referentes Contextuais
Contratualização
Estratégias de Enquadramento Social Estratégias de
Empowerment
Controle Regulação
Consciencialização Mobilização
CONCEPÇÕES CARACTERÍSTICAS
3- MODELO DE INTERVENÇÃO SOCIAL
3.3 - PROCESSO ABERTO, DINÂMICO E CRIATIVO QUE IMPLICA UM CONTINUUM DE ELABORAÇÃO DE ALTERNATIVAS A NÍVEL
INSTITUCIONAL: ASSISTÊNCIA, ACESSIBILIDADE, SOCIABILIDADE
PEDAGÓGICO: CONSCIENCIALIZAÇÃO, FORMAÇÃO, DINAMIZAÇÃO
E POLÍTICO : REPRESENTAÇÃO, ASSESSORIA, COMPROMISSO
FORMAM UM TODO ARTICULADO E INTERDEPENDENTE.
CO N EX Ã O EN TRE PERFIS E N ÍV EIS D E M ED IA ÇÃ O
assistência
acessibilidade
sociabilidade
consciencialização
representação com prom isso
assessoria
Form ação dinam ização
Legenda : Nível sócio-institucional
Nível sócio-pedagógico Nível sócio-político
Conexões centrais Conexões decorrentes Conexões recíprocas Conexões perm anentes
CONCEPÇÕES CARACTERÍSTICAS3- MODELO DE INTERVENÇÃO SOCIAL 3.4 - PROCESSO COMBINATÓRIO
DE MEDIAÇÕES INTERMÉDIAS DESENVOLVIDAS POR VÁRIOS ACTORES SOCIAIS INTERVENIENTES: OS INDIVÍDUOS, OS PROFISSIONAIS, AS INSTITUIÇÕES E A COMUNIDADE.
CONCEPÇÕES CARACTERÍSTICAS3- MODELO DE INTERVENÇÃO SOCIAL
3.5 - COMBINA PROCESSOS COM SIGNIFICADOS CONTRADITÓRIOS ENTRE SI MAS QUE NA PRÁTICA SÃO COMPLEMENTARES COM VALOR INSTRUMENTAL E EXPRESSIVO (VALORIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES, E DA CIDADANIA, NORMALIZAÇÃO DAS RELAÇÕES SOCIAIS, ESTIMULAÇÃO DA OFERTA)
EIX O S REG U LA D O RES D A M ED IA ÇÃ O SO CIA L
DIG NIFICAR AS INSTITUIÇÕ ES
*Personalização das respostas *Recomposição de laços sociais *Encorajamento para a aquisição de competências *Gestão de expectativas *Promoção da participação *Promoção de compromissos
NO RM ALIZAR RELAÇÕ ES SOCIAIS VALORIZAR A CIDADANIA *Satisfação de necessidades básicas *Informação sobre os direitos e deveres *Facilitação da acessibilidade *Mobilização de parcerias *Regulação de comportamentos *Elaboração de propostas e projectos sociais
ESTIM ULAR A O FERTA
A MEDIAÇÃO SOCIAL OPERA NO CONTEXTO DE UMA RELAÇÃO PARTILHADA ENTRE SUJEITOS, PROFISSIONAIS, ORGANIZAÇÕES;
ENVOLVE SOLIDARIEDADES PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS.
O COMPROMISSO É UM MEIO E NÃO UM FIM, A CONTRATUALIZAÇÃO É ENTENDIDA COMO UMA ESTRATÉGIA AO SERVIÇO DE UM PROJECTO PROFISSIONAL.
MUITAS VEZES O COMPROMISSO É UM PONTO DE PARTIDA.
A MEDIAÇÃO REFLECTE UMA CONCEPÇÃO GLOBAL DA INTERVENÇÃO SOCIAL, UMA CONCEPÇÃO INTEGRADORA DE DIMENSÕES INTERVENTIVAS DIFERENCIADAS, DESDE A ASSISTÊNCIA AO DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS NOS SUJEITOS, DESDE A PROMOÇÃO DE ACESSIBILIDADES À INOVAÇÃO DA OFERTA SOCIAL.
A CONSTRUÇÃO DE ALTERNATIVAS SOCIAIS
É ASSINALADA COMO UM REFERENTEFUNDAMENTAL NA PRÁTICA DOSASSISTENTES SOCIAIS
REJEIÇÃO DE UM MODELO DE “DEFICIT” EM FAVOR DE UMA PESQUISA POLÍTICA E PRÁTICA COMPROMETIDA COM EXPERIÊNCIAS TRANSFORMADORAS QUE FAVOREÇAM O DESENVOLVIMENTO HUMANO E PROMOVAM A CIDADANIA
A MEDIAÇÃO SOCIAL É UM PROCESSO QUE VALORIZA A CONDIÇÃO HUMANA E QUE FAVORECE A PRODUÇÃO DE MUDANÇAS A NIVEL INDIVIDUAL E SOCIETAL
POR TUDO ISSO…A MEDIAÇÃO REQUER UMA FORMAÇÃO ESPECÍFICA.
O DESEJO E A COMPETÊNCIA PESSOAL DOS AGENTES NÃO OS TRANSFORMA EM MEDIADORES.
O QUOTIDIANO PROFISSIONAL
É UMA FONTE DE CONHECIMENTO
NO DOMINIO CIENTÍFICO DO SERVIÇO SOCIAL ESTÁ QUASE TUDO EM ABERTO….
Observatório da Cidadania e Intervenção
Social
ESPECIFICIDADES DA MEDIAÇÃO SOCIAL E COMUNITÁRIA
CULTURA DE MEDIAÇÃO E CULTURA DE PAZ
PROCESSOS E ESTRATÉGIAS DE MEDIAÇÃO SOCIAL EM CONTEXTOS ESPECÍFICOS