TESTE DE ASSOCIAÇÃO ENTRE A POLÍTICA
VERDE DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO VERDE
(TIV) COM AS DIMENSÕES DEMOGRÁFICAS
ORGANIZACIONAIS
MÁRCIO ANTONIO DOS SANTOS SOUZA - [email protected]
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
AMAZONAS - IFAM
DANIEL NASCIMENTO-E-SILVA - [email protected]
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
AMAZONAS - IFAM
Resumo: A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO VERDE (TIV) É UMA PRÁTICA QUE
PERMITE REDUZIR O IMPACTO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
(TI) NO MEIO AMBIENTE. NESTE CONTEXTO, A DIMENSÃO POLÍTICA
VERDE (POSV) PERMITE PROMOVER OU AVALIAR SE AS POLÍTICAS
ESTÃO DE FATOO SENDO INSTITUCIONALIZADAS COM INICIATIVAS
QUE GARANTAM A SUSTENTABILIDADE NAS ATIVIDADES DA
ORGANIZAÇÃO. O OBJETIVO DESTE ARTIGO FOI TESTAR A HIPÓTESE
DE QUE AS VARIÁVEIS DEMOGRÁFICAS (CAPITAL HUMANO)
INTERFEREM NA POLÍTICA VERDE. É UM ESTUDO QUALITATIVO,
COM DADOS PRIMÁRIOS FORAM COLETADOS ATRAVÉS DO MÉTODO
SURVEY, COM AUXÍLIO DE UM QUESTIONÁRIO FECHADO, TENDO
COMO SUJEITOS DA PESQUISA OS PROFISSIONAIS DE TI DE UM
INSTITUTO FEDERAL; FOI UTILIZADO O QUI-QUADRADO PARA
TESTAR AS HIPÓTESES DE ASSOCIAÇÃO. OS RESULTADOS
MOSTRARAM QUE AS DIMENSÕES ANALÍTICAS DA POLÍTICA VERDE
NÃO SÃO AFETADAS PELO GÊNERO, IDADE, EXERCÍCIO DA FUNÇÃO
DE CHEFIA, TEMPO DE SERVIÇO TOTAL E ESCOLARIDADE. A
CONCLUSÃO DO ESTUDO É QUE AS VARIÁVEIS DEMOGRÁFICAS NÃO
ESTÃO RELACIONADAS COM A POLÍTICA VERDE NAS ORGANIZAÇÕES.
Palavras-chaves: TIV; POLÍTICA VERDE; TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO;
VARIÁVEIS DEMOGRÁFICAS
Área: 11 - ENG. PROD., SUSTENTABILIDADE E RESP. SOCIAL
Sub-Área: 11.4 - SUSTENTABILIDADE E SISTEMAS DE INDICADORES
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TEST OF ASSOCIATION BETWEEN THE GREEN
POLICY OF GREEN INFORMATION TECHNOLOGY
(GIT) WITH THE ORGANIZATIONAL
DEMOGRAPHIC DIMENSIONS
Abstract: THE GREEN INFORMATION TECHNOLOGY (GIT) IS A PRACTICE THAT
CAN REDUCE THE IMPACT OF INFORMATION TECHNOLOGY (IT) IN
THE ENVIRONMENT. IN THIS CONTEXT, THE GREEN POLICY (GP)
DIMENSION ALLOWS PROMOTE OR ASSESS WHETHER POLICIES ARE
ACTUALLY BEINGG INSTITUTIONALIZED INITIATIVES TO ENSURE
SUSTAINABILITY IN THE ORGANIZATION´S ACTIVITIES. THE PURPOSE
OF THIS ARTICLE WAS TO TEST THE HYPOTHESIS THAT
DEMOGRAPHIC VARIABLES (HUMAN CAPITAL) INFLUENCE THE
GREEN POLICY. IT IS A QUALITATIVE STUDY, PRIMARY DATA WERE
COLLECTED THROUGH THE SURVEY METHOD, USING A CLOSED
QUESTIONNAIRE, WITH THE RESEARCH SUBJECTS THE IT
PROFESSIONALS OF A FEDERAL INSTITUTE; WE USED THE CHI-
SQUARE TEST TO TEST THE HYPOTHESIS OF ASSOCIATION. THE
RESULTS SHOWED THAT THE ANALYTICAL DIMENSIONS OF POLICY
GREEN ARE NOT AFFECTED BY GENDER, AGE, EXERCISE THE
FUNCTION OF LEADERSHIP AND EDUCATION LEVEL. THE
CONCLUSION IS THAT DEMOGRAPHIC VARIABLES ARE NOT RELATED
TO GREEN POLICY IN ORGANIZATIONS.
Keyword: TIV; GREEN POLICY; INFORMATION TECHNOLOGY; DEMOGRAPHIC
VARIABLES
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1. Introdução
A Tecnologia da Informação pode trazer diversas vantagens no seu uso nas
organizações, mas também pode proporcionar desvantagens em relação à sua má concepção e
utilização. Esse lado negativo ocorre porque os recursos provenientes da Tecnologia da
Informação (TI) contribuem para a emissão de gases de efeito estufa (GEE), neste caso,
especificamente, o CO2 (dióxido de carbono). Quando esses recursos são descartados
diretamente no meio ambiente é bastante prejudicial, uma vez que são formados por matérias-
primas com elementos químicos que comprometem o meio ambiente e a saúde humana.
Essa é uma das razões de por que a Tecnologia da Informação Verde (TIV) está se
tornando cada vez mais importante para as organizações e sociedade. A adoção das práticas
verdes proporciona às organizações uma concepção de produtos e utilização de recursos de TI
que reduz os impactos ambientais e auxilia no desenvolvimento sustentável.
A dimensão Política Verde (PolV) permite promover ou avaliar se as políticas estão de
fato sendo institucionalizadas com iniciativas que garantam a sustentabilidade nas atividades
da organização. As iniciativas devem contemplar diretrizes que promovam a política de
sustentabilidade ambiental em toda a organização, de modo a efetivar as boas práticas
ambientais referentes às atividades da infraestrutura de TI da organização.
A partir dessa dimensão podem ser avaliadas as práticas de políticas sustentáveis, ou
seja, se estão sendo utilizada pelos profissionais de TI, relacionadas ao seu sexo, idade,
função de chefia, tempo de serviço total e escolaridade, como práticas na redução do impacto
ambiental. É aqui que se concentra a contribuição deste estudo para a ciência: criar um
modelo teórico-empírico capaz avaliar as relações dos elementos que compõem essa
dimensão da TIV, com as variáveis demográficas pertinentes aos servidores de uma
Instituição Federal. Assim, o objetivo deste artigo é saber se as variáveis demográficas
interferem na política verde de um Instituto Federal de Educação.
2. A TIV e a dimensão Política Verde
As preocupações com as TIV têm crescido. Não é apenas uma tendência para se tornar
uma prioridade para todos os que precisam atingir reduções consideráveis de emissões de
carbono e redução de custos. As maiores discussões sobre o assunto abordam o consumo
eficiente de energia. Através de boas práticas e soluções eficientes na concepção de produtos
e utilização de equipamentos, pode representar economia energética e reduzir significativa a
emissão de carbono, que é prejudicial ao meio ambiente. Autores como Chou e Chou (2012),
Molla e Cooper (2009), Cameron (2009) e Murugesan (2008) definem a TIV como prática de
concepção, fabricação, utilização e descarte eficiente dos recursos de computação, levando-se
em consideração aspectos ambientais, para minimizar o impacto ambiental. A partir desse
princípio, a TIV incluiria preocupações sustentáveis que compreendem desde o processo de
planejamento (projeto) até o seu descarte e logística reversa.
Para Chowdhury (2012) e Mueen e Azizah (2012), o objetivo da TIV é possibilitar
reduzir o impacto ambiental global da TI, através da adoção de práticas ou procedimentos, no
ambiente de produção, com a utilização de equipamentos e instalações para otimizar o uso de
equipamentos de TI com a finalidade de reduzir o consumo de energia em qualquer fase. Ao
mesmo tempo, estudos como o de Bose e Luo (2011) mostram que as principais motivações
de executar iniciativas de TIV são a redução de custos devido a cortes de orçamento e
restrições de recursos, além de estar em conformidade com a legislação local. Isso a torna
uma atitude maior do que responsabilidade social para as organizações porque pode ser
encarada como oportunidade para o crescimento dos negócios, com benefícios econômicos e
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estabilidade operacional, como ressalta Sudworth (2010). É por isso que Molla, Cooper e
Pittayachawan (2009) afirmam que a TIV é a capacidade da organização demonstrar, através
da combinação de atitude, política, prática, tecnologia e governança, a aplicação de critérios
ambientais para sua infraestrutura de TI para resolver problemas de sustentabilidade.
A TIV é uma prática que permite a adoção dos 4Ps (Postura Verde, Política Verde,
Prática Verde e Produção Verde) de forma eficiente e sustentável para os recursos de TI com
a finalidade de economizar energia e reduzir custos e impactos ao meio ambiente. Este
conjunto de iniciativas consiste em maximizar a eficiência e eficácia dos recursos da TI
utilizados na produção e permitir reduzir custos e aumentar a aplicabilidade com a
minimização do impacto ambiental. Este estudo se baseou em um esquema lógico de
construção do marco teórico sobre os conceitos pertinentes ao fenômeno da TIV por meio de
sua dimensão analítica Política Verde e categorias analíticas, conforme recomendado por
Nascimento-e-Silva (2012; 2013).
As iniciativas devem contemplar diretrizes para que se possa promover uma política
de sustentabilidade ambiental em toda a organização de modo efetivar boas práticas
ambientais referentes a todas as atividades que compreendem a infraestrutura de TI da
organização.
Neste sentido que os autores Corbitt et al (2009), Molla e Cooper (2010) definem que
a política verde é a medida em que as diretrizes de sustentabilidade são desenvolvidas em toda
a organização e permeiam a cadeia de valor de TI. Nessa perspectiva, as políticas que são
definidas na organização levam em consideração os recursos de TI existentes e as novas
aquisições e projeções tecnológicas e quanto ao seu uso, devem ser institucionalizadas como
forma de garantir que essas diretrizes promova, efetivamente, uma política de sustentabilidade
ambiental. Essas políticas podem se aplicarem em toda a cadeia de valor de TI, que
compreende basicamente, a camada física, a rede de computadores, máquinas clientes e
servidoras, sistemas operacionais, banco de dados, aplicações, sistemas de informação, gestão
de TI e projetos de hardware e software. Com isso, os profissionais e a organização devem
desenvolver a sua capacidade gerencial de obter um melhor entendimento e aplicabilidade
desses recursos de TI sobre as necessidades e atividades de toda a organização de forma
sustentável e de como os funcionários se relacionam com esses equipamentos.
A partir desse princípio, a organização deve desenvolver uma Política Verde
delineando os objetivos, as metas, os planos de ação e programas. E, também, deve designar
um profissional com habilidades e conhecimentos de sustentabilidade ambiental para
implementar sua política sustentável e para monitorar seu progresso e realizações
(MURUGESAN, 2008). Este autor considera para que de fato a organização obtenha êxito na
implementação dessa política na organização, é necessário traçar todo um planejamento, com
a finalidade de institucionalizar de forma a alcançar os seus objetivos econômicos,
sustentáveis e sociais. Mas, para que isso ocorra se faz necessário que a organização dispunha
de um corpo técnico e gerencial voltado para as questões ambientais, para administrar essas
políticas, com a finalidade de garantir que se torne uma prática comum na organização, Chou
e Chou (2012). Em outras palavras essa medida determina se as empresas têm avançado em
suas iniciativas sustentáveis, ou seja, com suas iniciativas sendo executada ao nível formal
(TENHUNEN; PENTTINEN, 2011).
Segundo Molla, Cooper e Pittayachawan (2009) ressaltam que as políticas verdes da
TIV englobam as estruturas de uma organização pondo em prática, através da aplicação de
critérios ambientais em suas atividades relacionadas à área de TI. Em outras palavras, a
Política Verde mede a extensão em que as questões verdes são encapsuladas na organização
nos aspectos que compreendem a política de responsabilidade social e ambiental, aquisição,
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uso, substituição de equipamentos de TI, descarte de equipamentos, materiais e suprimentos
dos recursos de TI, programas relacionados à consciência ambiental, implementação de
projetos com soluções tecnológicas, levando em considerações as tendências do mercado
verde.
FIGURA 1 – As categorias analíticas da Política Verde da TIV.
Em esquemas lógicos, a TIV é ser explicada pelos seus 4Ps: Postura Verde, Política
Verde, Prática Verde e Produção Verde. Isso significa que o fenômeno TIV tem quatro
dimensões analíticas, aqui representadas pelos 4Ps. Cada dimensão analítica, por sua vez, é
subdividida em categorias analíticas. As categorias analíticas são a dimensão empírica de cada
um dos quatro constructos que explicam o fenômeno TIV. Assim, a Política Verde, como
parte explicativa da TIV, é subdividida em três categorias de análise: Aquisição, Substituição
de Ativos e Descarte, como mostra o esquema contido na Figura 1.
a) Aquisição: As solicitações por aquisições de equipamentos da área de TI devem atender as
necessidades expostas nos termos de referência ou documentos que originam tais demandas
de ativos. É de suma relevância que seja levado em considerações as especificações que
garantam e ajudem a promover a eficiência energética e que tenham sido produzidos levando
em consideração os aspectos ambientais, tais como, a utilização de insumos renováveis na sua
fabricação, selo de economicidade energética, entre outros;
b) Substituição de Ativos: As organizações precisam estabelecer uma política que visa
substituir os seus equipamentos de TI como forma, principalmente, de obter sempre
tecnologias que visem o consumo de energia e componentes ambientalmente sustentáveis;
c) Descarte: O descarte dos produtos oriundos da TI constitui uma das grandes preocupações
constante no que diz respeito a um destino correto e organizado de resíduos que compõem
esse produto. As organizações e as pessoas precisam implementar práticas verdes que
possibilite o descarte de forma consciente e organizada desses equipamentos e componentes
em lugares apropriados. Muitos desses materiais podem ser reaproveitados através do
processo de reciclagem e reutilização para os casos que permitam esses procedimentos. Essa é
uma maneira eficiente de tratar do descarte desses materiais, evitando que os mesmo sejam
despejados na natureza, podendo compromenter e contaminar a água e o solo, com subtâncias
químicas poluentes.
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3. Metodologia da pesquisa
O procedimento metodológico adotado, em função do objetivo pretendido, foi
concebido como pesquisa descritiva. Esse tipo de pesquisa consiste em observar e descrever
as características do objeto a ser estudado bem como as práticas da TIV, de acordo com Gil
(2010). Quanto à caracterização e delineamento, teve com cenário de estudo um Instituto
Federal, no qual foi realizada a coleta dos dados. O enquadramento da pesquisa é teórico-
empírica e teve como método de pesquisa o Survey ou levantamento. O estudo é de natureza
qualitativa. Os sujeitos da pesquisa foram constituídos por 30 profissionais de TI, o que
correspondeu à totalidade dos profissionais da organização. A unidade de análise foi
individual, com nível de análise organizacional. A perspectiva de análise foi transversal, uma
vez que as medições foram realizadas em um único intervalo de tempo.
Quanto aos fundamentos científicos e procedimentos metodológicos, a pesquisa
consistiu dos seguintes encaminhamentos metodológicos: a) planejamento do estudo, com
definição de perguntas de pesquisa, objetivos geral e específicos e background operacional; b)
construção do Marco Teórico, que consistiu na definição da arquitetura teórica do fenômeno
da TIV, mapeamento das dimensão analítica e no mapeamento das categorias analíticas com
base na literatura; c) estudo empírico, que compreendeu todas as atividades de levantamento
de campo; e geração dos resultados do estudo.
A fundamentação teórica foi constituída com base na literatura nacional e
internacional. Para gerar a resposta, foi utilizado o método bibliográfico conceitual
desenvolvido por Nascimento-e-Silva (2012), que consiste na formulação de uma pergunta de
pesquisa, coleta de dados bibliográficos em bases de dados (especialmente
www.sciencedirect.com, www.scielo.org e http://scholar.google.com), organização dos dados
e formulação da resposta. A partir dessa arquitetura conceitual, o instrumento de pesquisa, o
questionário, foi construído com questões fechadas (de controle, demográficas e explicativas)
com a finalidade de obter conhecimento empírico sobre o fenômeno da TIV.
Os dados foram coletados através da pesquisa de campo, conduzida com o auxílio de
questionário criado e testado especificamente para este fim. Para o preenchimento do
questionário foi solicitado ao respondente que analisasse cada uma das questões e marcasse
aquela que representasse com exatidão o que ele julgava adequado com a realidade
organizacional, de acordo com o seguinte esquema: se discordasse da questão, faria um X em
“Discordo”; se concordasse, faria um X em “Concordo”.
Os dados foram organizados com a ajuda do Microsoft Excel; logo em seguida, a
massa de dados foi transferida para o Statistical Package for Social Sciences (SPSS). Deste
modo, os dados foram processados e analisados, com o teste Qui-quadrado, principalmente, o
de Person e o teste exato de Fisher. O Crosstab permitiu apresentar os resultados dos testes
como forma de verificar a associação entre as variáveis da Política Verde a cada uma das
variáveis demográficas (sexo, idade, exercício de função de chefia, tempo de serviço total e
escolaridade), com as quais foram construídas as hipóteses.
Os testes se caracterizam como Qui-quadrado de independência, o que requer tabela de
contingência r x c que tenha r linhas e c colunas. Doane e Seward (2008) ressaltam que os
graus de liberdade são constituídos por (r - 1) (c - 1). Os autores ressaltam ainda que as
frequências observadas são comparadas com as frequências esperadas sob a hipótese de
independência.
A amostra desse estudo se restringiu a uma população de 30 respondentes. Após a
realização dos testes constataram-se ocorrências de frequências esperadas inferiores a 5. Neste
sentido, foi infringida a Regra de Cochran, que requer que todas as frequências esperadas
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sejam iguais a 5 ou mais. Ao mesmo tempo, outra regra exige que 20% das caselas (células)
podem ter frequências esperadas inferiores a 5 (DOANE; SEWARD, 2008), mas essas
frequências esperadas não precisam, necessariamente, acarretar empecilho estatístico, de
acordo com Witte e Witte (2008).
Apesar da ocorrência dessas frequências observadas, os testes foram todos refeitos,
combinando-se linhas ou colunas adjacentes para aumentar as frequências esperadas,
seguindo de perto os achados de Doane e Seward (2008) e Hill e Hill (2008). Assim, a
redução das variáveis em 3 categorias (idade, tempo de serviço total e escolaridade)
aumentou os valores das frequências esperadas em cada célula, o que solucionou o problema.
Para confirmar a resolução do problema, foi utilizado o teste exato de Fisher, que
somente é realizado quando os cruzamentos são do tipo 2 x 2 (HILL; HILL, 2008). Neste
estudo, as variáveis (idade, tempo de serviço total e escolaridade) não apresentaram nenhum
valor em uma de suas categorias nas 3 variáveis analisadas. Assim foi possível realizar o teste
exato de Fisher e considerar os seus resultados nessa investigação.
O construto Política Verde foi associada às variáveis sexo, idade, exercício de função
de chefia, tempo de serviço total e escolaridade. O nível de significância para este estudo
compreendeu um nível de significância (α) inferior 0,05. Os graus de liberdade (gl) para o 2
foram obtidos de acordo com a seguinte expressão: gl = k-1, onde k é o número de categorias
das variáveis. Com o gl = 1 e no nível de significância igual a 0,05, então o valor crítico é de
3,841, conforme a tabela de valores críticos do Qui-quadrado. Essa tabela mostra o valor
crítico para as áreas da cauda conforme o grau de liberdade.
A região de rejeição segue o teste: Se 2 > 3,841. Se
2 está na região de rejeição, a
decisão é Rejeitar H0, caso contrário, a decisão é Não rejeitar H0. A regra de decisão baseada
em valor p (valor de probabilidade) foi utilizada também com a finalidade de se chegar a uma
conclusão no teste de hipótese. Para isso, faz-se necessário comparar o valor p com o α, com
base no esquema a seguir: se p ≤ α, então Rejeitar H0, caso contrário, se p > α, então Não
Rejeitar H0.
4. Análise e Discussão dos Resultados
Nas tabelas, na primeira coluna é possível observar os identificadores das 8 (oito)
variáveis que compreenderam esta dimensão, convencionalmente definidas para este estudo
como PolV1 a PolV8; a segunda coluna é composta pelas variáveis que serviram de base para
a formulação das hipóteses da pesquisa; a terceira coluna mostra os valores Qui-quadrado
calculados (χ2); a quarta coluna apresenta os graus de liberdade (gl); a quinta coluna os p-
valores; e a sexta coluna mostra o teste exato de Fisher. Finalmente, a coluna “Resultado”
apresenta os resultados referentes aos testes, de forma padronizada como “Não rejeitar H0” ou
“Rejeitar H0”.
4.1 Associação entre as variáveis da Política Verde x Sexo
A Tabela 1 sintetiza os resultados da análise dos testes Qui-quadrados referentes à
dimensão analítica Política Verde em relação ao sexo dos respondentes. A hipótese nula
afirma que o sexo não interfere nas práticas de política verde; a hipótese alternativa,
contrariamente, diz que as práticas de política verde são afetadas pelo gênero.
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Tabela 1 - Resultados dos testes Política Verde x Sexo.
Variáveis Hipótese testada χ2 gl valor-p Teste Fisher Resultado
PolV1 Aquisições com eficiência energética 0,574 1 0,449 0,641 Não rejeitar H0
PolV2 Aquisições com características sustentáveis 0,033 1 0,855 1,000 Não rejeitar H0
PolV3 Ciclo de Vida útil para TI 4,342 1 0,037 0,046 Rejeitar H0
PolV4 Substituição de ativos de TI 3,750 1 0,053 0,074 Não rejeitar H0
PolV5 Política descarte equipamento 0,072 1 0,788 1,000 Não rejeitar H0
PolV6 Política descarte toner e tinta 1,500 1 0,221 0,553 Não rejeitar H0
PolV7 Reutiliza computador e monitor 0,833 1 0,361 0,651 Não rejeitar H0
PolV8 Lixo Eletrônico 1,154 1 0,283 0,557 Não rejeitar H0
Os resultados demonstram que o sexo, de forma geral, não interfere nas práticas
verdes, relacionadas com uma política verde, na organização analisada. De fato, como
mostram os p-valores e os ajustes por meio do teste exato de Fisher, na sua grande maioria
estão acima do nível de significância de 0,05%, o que força a conclusão de não rejeitar a
hipótese nula. No caso da organização sob análise, tanto homens quanto mulheres, nas suas
avaliações das práticas da política verde que presenciam cotidianamente, tiveram um
posicionamento semelhante, não sendo verificadas posições diferentes entre o que é esperado
pelo teste e o que foi verificado empiricamente. Tais constatações empíricas seguem em
consonância com os achados do autor Murugesan (2008). Uma vez em que ressalta que para
desenvolver uma política verde, faz-se necessário a definição dos seus objetivos com o intuito
de se atingir essas práticas sustentáveis de forma mais efetiva. Entretanto, um profissional
com habilidades e conhecimentos é necessário na promoção, no monitoramento, no progresso
e realizações, como forma de atingir o desenvolvimento sustentável diante dos recursos da TI.
Por outro lado, os resultados referente à variável PolV3 contradizem a assertiva da
hipótese nula, forçando-se o aceite da hipótese alternativa, quando afirma que as práticas de
política verde são afetadas pelo gênero. O que implica dizer que esta prática de política verde
sofre influência quanto ao sexo dos servidores, confirmando posições diferentes entre o que é
esperado pelo teste e o que foi verificado empiricamente.
4.2 Associação entre as variáveis da Política Verde x Idade
A Tabela 2 sintetiza os resultados da análise dos testes Qui-quadrados referentes à
dimensão analítica Política Verde em relação à idade dos respondentes. A hipótese nula
afirma que a idade não interfere nas práticas de política verde; a hipótese alternativa, por sua
vez, é que as práticas de política verde são afetadas pela idade.
Tabela 2 - Resultados dos testes Política Verde x Idade.
Variáveis Hipótese testada χ2 gl valor-p Teste Fisher Resultado
PolV1 Aquisições com eficiência energética 0,741 1 0,389 - Não rejeitar H0
PolV2 Aquisições com características sustentáveis 3,453 1 0,063 - Não rejeitar H0
PolV3 Ciclo de Vida útil para TI 0,741 1 0,389 - Não rejeitar H0
PolV4 Substituição de ativos de TI 4,286 1 0,038 0,045 Rejeitar H0
PolV5 Política descarte equipamento 0,021 1 0,886 1,000 Não rejeitar H0
PolV6 Política descarte toner e tinta 0,429 1 0,513 0,642 Não rejeitar H0
PolV7 Reutiliza computador e monitor 0,000 1 1,000 - Não rejeitar H0
PolV8 Lixo Eletrônico 0,871 1 0,351 0,602 Não rejeitar H0
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Os resultados confirmam que a idade, de forma geral, não interfere nas práticas verdes
relacionadas com a política verde na organização analisada. Isso pode ser comprovado por
meio dos p-valores e pelos ajustes através do teste exato de Fisher. Essa constatação é
decorrente do fato de que na sua grande maioria estão acima do nível de significância de
0,05%, o que força a conclusão de não rejeitar a hipótese nula. O que implica dizer que não
foram verificadas posições diferentes entre o que é esperado pelo teste e o que foi verificado
empiricamente nesse estudo.
Esses achados parecem confirmar a tendência de que muitas organizações estão
efetivamente preocupadas com as questões ambientais de modo que suas ações práticas
refletem a efetividade desse paradigma. Isso talvez sejam indícios de transição para uma
economia sustentável. Uma vez em que a organização põe em prática políticas verdes, por
meio dos critérios ambientais alicerçados nos recursos provenientes da área de TI, como
observaram Molla, Cooper e Pittayachawan (2009).
Contrariamente, os resultados referente à variável PolV4 contradizem a assertiva da
hipótese nula, forçando-se o aceite da hipótese alternativa, quando afirma que as práticas de
política verde são afetadas pela idade. Isso significa dizer que esta prática de política verde
sofre influência quanto à idade dos servidores, confirmando posições diferentes entre o que é
esperado pelo teste e o que foi verificado empiricamente nesse estudo.
4.3 Associação entre as variáveis da Política Verde x Exerce função de chefia
A Tabela 3 sintetiza os resultados da análise dos testes Qui-quadrados referentes à
dimensão analítica Política Verde em relação à ocupação ou não de cargos de chefia pelos
respondentes. A hipótese nula afirma que exercer função de chefia não interfere nas práticas
de política verde; a hipótese alternativa, antagonicamente, é que as práticas de política verde
são, sim, afetadas quando o indivíduo exerce função de chefia.
Tabela 3 - Resultados dos testes Política Verde x Cargo.
Variáveis Hipótese testada χ2 Gl valor-p Teste Fisher Resultado
PolV1 Aquisições com eficiência energética 1,824 1 0,177 0,259 Não rejeitar H0
PolV2 Aquisições com características sustentáveis 5,129 1 0,024 - Rejeitar H0
PolV3 Ciclo de Vida útil para TI 0,032 1 0,858 1,000 Não rejeitar H0
PolV4 Substituição de ativos de TI 0,068 1 0,794 1,000 Não rejeitar H0
PolV5 Política descarte equipamento 3,529 1 0,060 0,113 Não rejeitar H0
PolV6 Política descarte toner e tinta 1,330 1 0,249 0,355 Não rejeitar H0
PolV7 Reutiliza computador e monitor 1,222 1 0,269 - Não rejeitar H0
PolV8 Lixo Eletrônico 0,084 1 0,773 1,000 Não rejeitar H0
Os resultados confirmam que exercer função de chefia, de forma geral, não interfere
nas práticas verdes relacionadas com uma política verde, na organização analisada. De fato,
da mesma forma que se pode observar por meio dos p-valores e os ajustes através do teste
exato de Fisher, na sua grande maioria estão acima do nível de significância de 0,05%, o que
força a conclusão de não rejeitar a hipótese nula. No caso da organização sob análise, tanto os
profissionais que exercem função de chefia quanto os que não exercem, nas suas avaliações
das práticas da política verde que presenciam cotidianamente, tiveram um posicionamento
semelhante em quase em todos os casos. Isso significa dizer que não foram verificadas
posições diferentes entre o que é esperado pelo teste e o que foi verificado empiricamente.
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Tal constatação segue contextualizada com os resultados da literatura sobre essa
dimensão do fenômeno da TIV, com base no comportamento empírico dessas categorias
analíticas na Instituição pesquisada. Neste sentido, os achados de Chou e Chou (2012)
reforçam a ideia de que é preciso que a organização disponha de profissionais de TI com
atuação nos diversos níveis organizacionais, com habilidades para tratar de questões
relacionadas com os aspectos ambientais. Neste sentido, todos esses esforços têm por objetivo
garantir que as práticas de políticas verdes se tornem comum na organização, como forma de
reduzir o impacto que essas tecnologias podem ocasionar ao meio ambiente.
Por outro lado, os resultados referente à variável PolV2 contradizem a assertiva da
hipótese nula, forçando-se o aceite da hipótese alternativa, quando afirma que as práticas de
política verde são, sim, afetadas quando o indivíduo exerce função de chefia. O que implica
dizer que essas práticas de política verde sofrem influência quando o indivíduo exerce função
de chefia, confirmando posições diferentes entre o que é esperado pelo teste e o que foi
verificado empiricamente.
4.4 Associação entre as variáveis da Política Verde x Tempo de serviço total
A Tabela 4 sintetiza os resultados da análise dos testes Qui-quadrados referentes à
dimensão analítica Política Verde em relação ao tempo de serviço dos respondentes. A
hipótese nula afirma que o tempo de serviço total não interfere nas práticas de política verde;
a hipótese alternativa, por outro lado, é que as práticas de política verde são afetadas quando o
tempo de serviço variar, ou seja, indivíduos com menor tempo de trabalho na organização têm
posturas diferentes em relação aos que são mais veteranos.
Tabela 4 - Resultados dos testes Política Verde x Tempo de serviço.
Variáveis Hipótese testada χ2 Gl valor-p Teste Fisher Resultado
PolV1 Aquisições com eficiência energética 2,625 1 0,105 - Não rejeitar H0
PolV2 Aquisições com características sustentáveis 6,718 1 0,010 - Rejeitar H0
PolV3 Ciclo de Vida útil para TI 0,010 1 0,919 - Não rejeitar H0
PolV4 Substituição de ativos de TI 0,268 1 0,605 0,709 Não rejeitar H0
PolV5 Política descarte equipamento 0,021 1 0,886 1,000 Não rejeitar H0
PolV6 Política descarte toner e tinta 2,679 1 0,102 0,157 Não rejeitar H0
PolV7 Reutiliza computador e monitor 2,143 1 0,143 - Não rejeitar H0
PolV8 Lixo Eletrônico 1,439 1 0,230 0,315 Não rejeitar H0
Os resultados mostraram que o tempo de serviço total, de forma geral, não interfere
nas práticas verdes relacionadas com a política verde, na organização analisada. De fato,
como mostram os p-valores e os ajustes por meio do teste exato de Fisher, quase todos estão
acima do nível de significância de 0,05%, o que força a conclusão de não rejeitar a hipótese
nula. Neste contexto, a organização analisada apontou que os níveis de tempo de serviço dos
servidores, quanto as suas avaliações das práticas da política verde que presenciam
cotidianamente, tiveram um posicionamento semelhante. Portanto, o que corrobora que não
foram verificadas posições diferentes entre o que é esperado pelo teste e o que foi verificado
empiricamente.
Ocorre que essa realidade segue alinhada com os colaboradores das organizações com
os seus diversos níveis de conhecimentos aplicados por meio de práticas de políticas verdes
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alicerçadas na sustentabilidade de TI. Uma vez em que são encapsuladas na organização
como forma de adquirir, substituir e descartar os ativos tecnológicos ao mesmo tempo em que
promove a logística reversa de insumos e materiais. Neste sentido, a aplicação dessas
iniciativas na sua grande maioria independe de quanto tempo de serviço do servidor possui na
aplicação de políticas voltadas para minimizar os impactos que as soluções tecnológicas
podem ocasionar ao meio ambiente.
Contrariamente, os resultados referente à variável PolV2 contradizem a assertiva da
hipótese nula, forçando-se o aceite da hipótese alternativa, quando afirma que as práticas de
política verde são afetadas quanto ao tempo de serviço total. O que implica dizer que esta
prática de política verde sofre influência quanto ao tempo de serviço, confirmando posições
diferentes entre o que é esperado pelo teste e o que foi verificado empiricamente. Portanto, as
práticas de política verde são afetadas quando o tempo de serviço variar, ou seja, indivíduos
com menor tempo de trabalho na organização têm posturas diferentes em relação aos que são
mais veteranos.
4.5 Associação entre as variáveis da Política Verde x Escolaridade
A Tabela 5 sintetiza os resultados da análise dos testes Qui-quadrados referentes à
dimensão analítica Política Verde em relação ao grau de escolaridade dos respondentes. A
hipótese nula afirma que a escolaridade não interfere nas práticas de política verde; a hipótese
alternativa diz que as práticas de política verde são afetadas quando a escolaridade varia.
Tabela 5 - Resultados dos testes Política Verde x Escolaridade.
Variáveis Hipótese testada χ2 Gl valor-p Teste Fisher Resultado
PolV1 Aquisições com eficiência energética 0,258 1 0,612 1,000 Não rejeitar H0
PolV2 Aquisições com características sustentáveis 0,053 1 0,818 1,000 Não rejeitar H0
PolV3 Ciclo de Vida útil para TI 1,648 1 0,199 0,372 Não rejeitar H0
PolV4 Substituição de ativos de TI 5,963 1 0,015 0,026 Rejeitar H0
PolV5 Política descarte equipamento 6,887 1 0,009 0,031 Rejeitar H0
PolV6 Política descarte toner e tinta 4,509 1 0,034 0,068 Rejeitar H0
PolV7 Reutiliza computador e monitor 0,186 1 0,666 1,000 Não rejeitar H0
PolV8 Lixo Eletrônico 1,835 1 0,176 0,225 Não rejeitar H0
Os resultados confirmam que a escolaridade, na sua grande maioria, não interfere nas
práticas verdes relacionadas com uma política verde, na organização analisada. Fundamentada
nos valores obtidos como se podem observar os p-valores e os ajustes através do teste exato
de Fisher, que por sua vez, todos estão acima do nível de significância de 0,05%, o que força
a conclusão de não rejeitar a hipótese nula. Abordagens desse tipo na organização sob análise,
reforçam que essas politicas verdes estão presentes nos diversos níveis de educação, o que é
comprovado nas suas avaliações das práticas da política verde que presenciam
cotidianamente, pois tiveram um posicionamento semelhante. Portanto, não foram verificadas
posições diferentes entre o que é esperado pelo teste e o que foi verificado empiricamente.
Conjugada a essa perspectiva, encontrou-se ainda uma forte relação na
institucionalização dessas práticas como forma de se tornar com uma prática comum diante
dos recursos de TI. E, um dos passos significativos, está na implementação dessas políticas na
organização, diante de um planejamento alicerçado na promoção do desenvolvimento
sustentável como forma de alcançar os objetivos econômicos, ambientais e sociais.
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Por outro lado, os resultados referentes às variáveis PolV4, PolV5 e PolV6
contradizem a assertiva da hipótese nula, forçando-se o aceite da hipótese alternativa, quando
afirma que as práticas de política verde são afetadas quando a escolaridade varia. O que
implica dizer que essas práticas de política verde sofrem influência quanto a escolaridade dos
servidores, confirmando posições diferentes entre o que é esperado pelo teste e o que foi
verificado empiricamente nesse estudo.
5. Conclusão
Este estudo testou a hipótese de que variáveis demográficas estão associadas com a
política verde. Os cinco testes realizados não conseguiram na sua grande maioria rejeitar a
hipótese nula de que escolaridade, tempo de serviço, exercício de cargo de chefia, idade e
gênero estejam associados com a prática verde. Isso comprova que a utilização de práticas da
política verde independe dos diferentes tipos de aspectos e caraterísticas dos indivíduos que
compõem a organização. Dito de outra forma, não são os aspectos humanos, individuais ou
grupais, que interferem na política verde.
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