I Jornada Latino-Americana de Direito e Meio Ambiente
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OS DESAFIOS DO PODER JUDICIÁRIO NA TUTELA DO DIREITO
AMBIENTAL
Eleandro Gonzaga Vieira53
Hilbert Reis54
Resumo: Este trabalho tem o intuito de promover uma análise dos desafios a serem
enfrentados pelo poder judiciário na tutela do meio ambiente. Há a inclusão dos
principais aspectos históricos, a fim de compreender o contexto evolutivo que a
importância da tutela referente à biodiversidade tem assumido nos últimos tempos.
Mencionar-se-á os instrumentos utilizados pelo judiciário com vistas a auxiliar no
livramento de tais empecilhos, que resguarda este direito fundamental consagrado
por nossa Carta Magna de 1988. É mister, ainda, apresentar algumas conceituações
importantes sobre o assunto, porque é perceptível como a falta de informação é um dos
motivos que condiciona o conformismo em relação aos problemas ambientais. Não se pode
olvidar de comentar alguns dos mais importantes princípios que tutelam as questões
ambientais.
Palavras-chave: Poder judiciário; Tutela do meio ambiente; Direito fundamental;
Carta Magna de 1988; Princípios.
53
Eleandro Gonzaga Vieira é graduando pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), bolsista de iniciação científica e
pesquisador PIPES/UFOP.
54Hilbert Reis é acadêmico da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), coordenador discente do Projeto Parlamento
Jovem do Núcleo de Direito Humanos da UFOP e Câmara Municipal de Ouro Preto. Pesquisador bolsista PIP/UFOP,
desenvolve iniciação científica.
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1 INTRODUÇÃO
Desde os tempos remotos o homem agride a natureza, com menor ou maior
intensidade, promovendo diversas alterações no meio em que vive; contudo, isso se
dava devido a sua necessidade de busca por alimentos, água, matéria-prima e
outros recursos indispensáveis à sua sobrevivência. O homem não se atinha as
questões que diziam respeito à proteção e conservação do meio natural. Alheio a
preocupação de preservar os recursos naturais, os consideravam ilimitados e
inesgotáveis.
Outrassim, a revolução industrial e a concepção da escassez dos recursos
naturais, onde se percebe a falta de alimentos, carência de energia motriz,
exiguidade de água potável, levou o homem a ater ao que se passa denominar
“questão ambiental”.
Contudo, as mudanças que o meio social, cultural e natural sofreram, e
continuam sofrendo, grandes e significativas, trouxeram, exacerbadamente, a
problemática ambiental ao século XXI.
O pretendido neste trabalho é demonstrar que a preocupação referente às
questões ambientais nos dias atuais se reveste em um tema de extrema
importância. A relevância ao fato é fruto do descaso em relação ao meio ambiente
que acarretou e ainda continua acarretando danos e alterações ambientais, na
maioria das vezes irreversíveis e/ou irreparáveis, em especial, sobre o clima e a
vegetação.
É mister destacar a consagração da importância jurídica da preservação
ambiental, isso em consonância com o art. 225 da Carta Maior (...) “impondo-se ao
Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as
presentes e futuras gerações” e, ainda, com a Lei da Política Nacional do Meio
Ambiente, Lei n. 6.938/81, que influenciou e orientou a Carta Maior de 1988.
Obstante os desafios que se reveste no jogo de interesses, essencialmente,
econômico e da carência de investimentos em políticas educativas, atentes ao
trabalho de preservação e respeito à biodiversidade, ressalta-se a criação das bases
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jurídicas ambientais. A inserção do poder judiciário, enquanto instrumento que visa a
expressão do papel de defesa deste “novíssimo” bem jurídico “selecionado”. A
importância se reveste na tutela do Estado em nome da coletividade, sem dúvidas,
consiste na mais acertada forma de resguardar o que constitui o direito fundamental
com a máxima expressão assecuratória da vida das presentes e futuras gerações.
2 O CAMINHO DA PREOCUPAÇÃO MUNDIAL EM BUSCA DO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
A preocupação ambiental marcou as grandes conferências mundiais,
principalmente a partir da década de 1970. A concepção de desenvolvimento
sustentável, que se traduz em um conceito sistêmico de desenvolvimento global
incorporativo dos aspectos de desenvolvimento ambiental, remonta a expressão de
desejo conceitual dos estudiosos que orientavam com vistas a manifestar as
preocupações com as questões naturais, sem que com isso ocasionasse prejuízos
ao desenvolvimento da geração atual no quesito social, econômico e de realização
humana e cultural. A expressão [desenvolvimento sustentável] foi utilizada pela
primeira vez em 1987, no relatório elaborado pela Comissão Mundial sobre o Meio
Ambiente e Desenvolvimento, tornando-se cerne da expressão ambiental nos fins do
século XX e início do século XXI.
A partir da década de 1970, a ciência coloca a relação sociedade versus
natureza na pauta mundial de discussões. Assim, diversos problemas sociais se
tornaram problemas ambientais e vice versa. Questões como corrida armamentista,
agrotóxicos, produção alimentar e outros temas podem ser abordados com enfoque
ambiental tanto quanto social.
A Conferência de Estocolmo, realizada entre os dias 5 a 16 de junho de 1972,
foi a primeira grande atitude mundial na tentativa de melhorar as relações entre
homem e meio ambiental. Realizada em Estocolmo, capital da Suécia, representou
uma importante interação político-científico, sendo que a sociedade científica, que já
detectava graves problemas futuros em razão das agressões ao meio,
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essencialmente, decorrente da poluição e outras atividades industriais, puderam
chamar a atenção da política mundial para a questão.
Vinte anos depois da primeira expressão de preocupação com a degradação
do meio ambiente – 1992 – líderes políticos de cento e oitenta países reuniram no
Rio de Janeiro, no que se denominou a Cúpula da Terra ou Conferência das Nações
Unidas sobre o Meio Ambiente e o desenvolvimento (CNUMAD). A Conferência do
Rio ou, também, Rio-92, constituiu uma das mais importantes reuniões mundiais na
busca dos meios de conciliar o desenvolvimento sócio-econômico com a
conservação e proteção dos ecossistemas da Terra. Dela resultou a consagração do
termo “desenvolvimento sustentável”, Convenção da Biodiversidade e a Agenda 21,
programa de ação que viabiliza o novo padrão de desenvolvimento ambientalmente
racional, com vinte e um pontos a serem cumpridos pelos Estados soberanos.
Dez anos após a Rio-92, ocorreu a Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento
Sustentável. O evento foi um fórum de discussão das Nações Unidas, realizados
entre 26 de agosto e 4 de setembro de 2002, em Johanesburgo, África do Sul. Teve
como um dos objetivo a discussão de soluções já propostas na Agenda 21, para que
pudesse ser aplicada de forma coerente não só pelo governo, mas também pelos
cidadãos, realizando uma agenda 21 local, e implementando o que fora discutido em
1992.
O ano de 2012 foi caracterizado pelo mais recente espaço de discussão da
renovação do compromisso pela defesa do desenvolvimento sustentável.
Novamente o Rio de Janeiro foi palco das discussões em torno das questões
ambientais, cujo período se estendeu do dia 13 a 22 de junho de 2012. Considerado
o maior evento de debate a cerca das questões ambientais, a que se intitulou
Rio+20, discutiu-se a tendência de utilização dos recursos naturais pelas nações e
suas implicações na vida das gerações vindouras.
3 A TEMÁTICA AMBIENTAL NO BRASIL
O Brasil traz no quesito histórico, a questão urbana como o principal problema
sócio ambiental do país. A rápida urbanização brasileira no final do século XX, levou
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o Estado a preocupou-se em investir em infraestrutura de transporte, comunicações
e energia, deixando em segundo plano os investimentos com saneamento básico e
habitação. Assim, surgem os mais diversos problemas sociais, concomitantes aos
problemas ambientais, associados à falta de infraestrutura sanitária adequada para
a população urbana, principalmente para os habitantes das periferias das cidades.
Desde então, fez-se necessário a criação de organismos estruturais
administrativos estaduais e municipais, além de fazer cumprir os “nascentes”
dispositivos jurídicos, trazendo o judiciário e lhe atribuindo o importante papel de
proteção da biodiversidade. Aparecem as primeiras legislações cujo objetivo é
disciplinar as relações sociais enfatizando as questões ambientais. A Lei n. 6.938/81
(Lei da política Nacional do Meio Ambiente) e a Constituição da República de 1988,
buscaram imprimir comandos aos entes federados a fim de acompanhar e adaptar-
se às transformações sociais e administrativas das regiões em que estiverem
inseridos.
A Lei n. 6.938/81, traz em seu art. 3o, a concepção de meio ambiente
enquanto conjunto de condições propícias e favoráveis a manutenção da vida em
todas as suas formas. Destacando o fato da mencionada legislação
infraconstitucional ter sido recepcionada pela Constituição de 1988, percebe-se a
importância que o meio ambiente assume ao ter suas nuances disciplinadas
positivamente, passando-se a tutela do poder judiciário.
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, traz diversos
dispositivos que explicitam referências ao meio ambiente. Destacaremos, pois, a
passagem do Caput do art. 225, segundo o qual “Todos têm direito ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à
sadia qualidade de vida”.
4 OS DESAFIOS A SEREM ENFRENTADOS PELO PODER JUDICIÁRIO NA
TUTELA DO MEIO AMBIENTE
As degradações e as poluições ambientais ganham dimensões preocupantes
e alarmantes, e tornam-se fenômenos cada vez mais diversificados, complexos e de
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difícil enfrentamento. O grau de complexidade das questões ambientais, pode ser
melhor dimensionado quando se atenta para o fato de que são aspectos
conjunturais e estruturais que deram origem e contribuem para o agravamento da
degradação ambiental, quais sejam: a explosão demográfica, a industrialização, a
urbanização acelerada e desordenada, a economia capitalista alicerçada na
privatização dos lucros e na socialização dos prejuízos.
Hoje, tem-se a correta percepção de que as questões ambientais estão
intrincadas com as questões econômicas e sociais, e que a efetividade da proteção
ambiental depende do tratamento globalizado e conjunto de todas elas.
Os desafios a serem enfrentados pelo poder judiciário na proteção do meio
ambiente é, peculiarmente, um problema de “natureza capitalista”, caracterizada
pelo jogo de interesses dos particulares que veem na violação das normas jurídicas
uma forma de ascensão econômico-social, em prejuízo da coletividade.
A saída não nos parece residir no abarrotamento da edição de atos
normativos. É ilógico imaginar que tutela do meio ambiente consista unicamente na
criação de leis. Ademais, a importância da fiscalização, cuja reflexo consente no
“fazer cumprir” a lei, por meio de diversos mecanismo que se extremam até a
inclusão da sanção, pode-se ir além, remetendo a questão, que, embora não pareça
ser um papel a ser desempenhado pelo poder judiciário, sua participação enquanto
expressão da proteção do meio ambiente é primordial: auxiliar na promoção da
educação ambiental dos indivíduos, a fim de edificar mecanismos com vistas a se ter
meios de viver de forma digna e humanamente, com harmonia em relação aos
meios naturais, sociais, culturais e ambientais
5 OS TRATADOS INTERNACIONAIS ENQUANTO SUPORTE DO PODER
JUDICIÁRIO NAS QUESTÕES AMBIENTAIS
A preocupação concernente ao meio ambiente, fez com que muitos países se
reunissem na elaboração de tratados que versassem de limiares a serem seguidos
pelas nações em seu plano interno, constituindo uma forma de auxílio da tutela
ambiental.
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O poder judiciário brasileiro conta com o aporte dos tratados internacionais,
que formalmente adentraram o ordenamento jurídico interno, na diluição de
questões jurídicas de direito ambiental.
Em que pese o direito ambiental ser uma formação recente, está incluso na
legislação nacional dispositivos “importados” do âmbito externo por meio de tratados
internacionais. Respalda-se tal assertiva no art. 5, § 2º, da Constituição da
República, segundo o qual “os direitos e garantias expressos nesta Constituição não
excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos
tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte”,
devendo o texto normativo presente nos tratados internacionais estarem em simetria
com o que dispõe os demais dispositivos constitucionais que tutelam o meio
ambiente.
Ademais, é importante destacar que “o Brasil está sempre na vanguarda das
discussões ambientais. Há muitos juristas e ambientalistas preocupados com o meio
ambiente. Essa questão não é uma preocupação apenas de um país, mas do
mundo.” (SIRVINSKAS, 2005, p.22)
6 OS PRINCÍPIOS DE DIREITO AMBIENTAL COMO MECANISMO DE DEFESA
DO MEIO AMBIENTE
O ordenamento jurídico brasileiro, por tudo que fora supracitado, tem se
preocupado e se fundamentado em vários princípios, cujo objetivo é permitir o
desenvolvimento racional e ambientalmente equilibrado.
Os princípios são um conjunto de padrões de conduta presentes de forma
explícita ou implícita no ordenamento jurídico. Conforme pré-leciona Gomes
Canotilho e Maurice Kanto:
os princípios são normas jurídicas impositivas de uma optimização, compatíveis com vários graus de concretização, consoantes os condicionalismos fácticos e jurídicos. Permitem o balanceamento de valores e interesses (não obedecem, como as regras, à ‘lógica de tudo ou nada’), consoante o seu peso e ponderação
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de outros princípios eventualmente conflitantes.” (CANOTILHO, apud MACHADO, 2005, p.53)
Destacaremos, pois, o princípio do desenvolvimento sustentável, cuja
pretensão é a consagração desta denominação no âmbito jurídico. O principio do
desenvolvimento sustentável refere-se à busca da sustentabilidade, isto é, implica
no uso de ações racionais que preservem os processos e sistemas essenciais à vida
e à manutenção do equilíbrio ecológico.
De acordo com Barreira:
Neste âmbito, pode-se inserir, inclusive, a questão da função sócio-ambiental da propriedade, pois que a exploração racional e a preservação dos recursos naturais compõem exatamente a ideia do desenvolvimento sustentável, ou seja, busca do desenvolvimento sem violar a sustentabilidade do meio ambiente. (BARREIRA, 2004, p. 28)
Assim o que se quer de fato e se preconiza nesse ideal é buscar a
coexistência de forma harmônica entre economia e meio ambiente, para as
presentes e as futuras gerações. Com advento de novas tecnologias isso é mais
passível de se alcançar, na verdade isso é meta imprescindível.
Destarte, é importante, ainda, fazer menção ao princípio da informação. Em
se tratando do tema ambiental, a sonegação de informações pode gerar danos
irreparáveis à sociedade, por meio de consequentes prejuízos ao meio ambiente. O
meio natural, além de ser um bem comum, deve ser sadio e protegido por todos,
inclusive pelo Poder Público (art. 225, da Constituição da Republica Federativa do
Brasil). Ademais, pelo inciso IV, do destacável art. 225, o Poder Público, para
garantir o meio ambiente equilibrado e sadio, deve exigir estudo prévio de impacto
ambiental para obras ou atividades causadoras de significativa degradação do meio
ambiente, ao que deverá dar publicidade; ou seja, tornar disponível e público o
estudo e o resultado, o que implica no necessária cumprimento do princípio da
informação.
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O Princípio da Informação Ambiental se assemelha a dar publicidade a um
determinado fato envolvendo questões ambientais, não se pode confundir com a
comunicação, neste caso já ocorreram todos os possíveis danos.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao consagrar o meio ambiente como um direito humano fundamental, a
Constituição de 1988 trouxe ao poder judiciário, enquanto operador do universo
jurídico, desafios a serem enfrentados para o cumprimento de seu dever
assecuratório da tutela do direito ambiental.
Os obstáculos se constituem essencialmente na existência de um jogo, ao
qual está direcionado os interesses de indivíduos que, mediante suas ignorâncias,
desprezam a importância da preservação e do respeito ao meio ambiente. Além do
fator econômico, aponta-se a carência de investimentos em políticas educativas,
atentes ao trabalho de preservação e respeito a biodiversidade. Os resultados
trazem diversas implicações negativas ao poder judiciário, enquanto órgão de tutela
do direito ambiental; motivo pelo qual vislumbramos a necessidade de sua atuação
deste como órgão que auxilie os indivíduos no acesso a educação ambiental.
Entretanto, alguns instrumentos jurídicos podem ser utilizados com vistas ao
livramento de tais empecilhos, cujo aporte obscureça o resguardo a manutenção
íntegra do direito fundamental ao meio ambiente, que está consagrado por nossa
Carta Magna de 1988. Dos instrumentos que se prestam ao auxílio do judiciário,
menciona-se: os tratados internacionais cuja matéria é referente ao direito ambiental
e os princípios jurídicos.
Os tratados internacionais são elaborados por países que comungam de uma
mesma concepção de resguardo da tutela ambiental, facilitando o aproveitamento
em suas disposições de direito interno. Já os princípios jurídicos constituem a base
para a produção das leis, a jurisprudência, a doutrina e os tratados e convenções
internacionais, posto que traduzem os valores mais essenciais da Ciência Jurídica.
É preciso que o Poder Judiciário recorra efetivamente aos instrumentos
jurídicos, garantindo a harmonização da legislação ambiental com a garantia do
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direito humano fundamental, concernente ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado.
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