Vulvo-vaginites Geriatria - Joana Lima - SIGARRA U.Porto
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6/29/2015
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PÓS-GRADUAÇÃO EM GERIATRIAFACULDADE DEMEDICINA DA UNIVERSIDADE DO PORTO
“VULVO-VAGINITES” NA MULHER IDOSA
Joana Lima-Silva, Pedro Vieira-Baptista
Centro Hospitalar de São João
ATROFIA VULVOVAGINALAtrofia vaginal / Atrofia urogenital / Vaginite atrófica / Síndrome genito-urinária da menopausa
“VULVO-VAGINITES” NA MULHER IDOSA
INFECÇÕES VULVOVAGINAISCandidose vulvovaginal (Não complicada / Complicada)
Bacteriose vaginal
Tricomoníase
Vaginite aeróbica
Vaginite inflamatória descamativa
6/29/2015
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ATROFIA VULVOVAGINALAtrofia vaginal / Atrofia urogenital / Vaginite atrófica / Síndrome genito-urinária da menopausa
ATROFIA VULVOVAGINAL VS. SÍNDROME GENITO-URINÁRIA DA MENOPAUSA
> Vaginite atrófica – inflamação ou infecção?
> “Atrofia” – conotação negativa; associado a desuso;
> Referência a “vagina” considerada “inadequada” por muitas mulheres e pelos meios de comunicação;
- Aceitável para apenas 2% das mulheres (Nappi RE et al. Climacteric 2012);
> Não há referência ao tracto urinário;
> Não incluem os componentes funcionais ou sintomas.
Conjunto de alterações físicas da vulva, vagina e tracto urinário inferior, derivadas do hipoestrogenismo.
Conjunto de alterações físicas da vulva, vagina e tracto urinário inferior, derivadas do hipoestrogenismo.
Portman DJ et al. Maturitas (2014)
ATROFIA VULVOVAGINALAtrofia vaginal / Atrofia urogenital / Vaginite atrófica / Síndrome genito-urinária da menopausa
Conjunto de sinais e sintomas associados à diminuição dos estrogénios e incluindo alterações dos pequenos e grandes lábios, clitóris, vestíbulo, intróito
vaginal, vagina, uretra e bexiga.
Conjunto de sinais e sintomas associados à diminuição dos estrogénios e incluindo alterações dos pequenos e grandes lábios, clitóris, vestíbulo, intróito
vaginal, vagina, uretra e bexiga.
Portman DJ et al. Maturitas (2014)
ATROFIA VULVOVAGINAL VS. SÍNDROME GENITO-URINÁRIA DA MENOPAUSA
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ATROFIA VULVOVAGINALAtrofia vaginal / Atrofia urogenital / Vaginite atrófica / Síndrome genito-urinária da menopausa
ATROFIA VULVOVAGINAL VS. SÍNDROME GENITO-URINÁRIA DA MENOPAUSA
SINTOMAS
Secura genital
Diminuição da lubrificação
Desconforto/dor com o coito
Hemorragia pós-coital
Diminuição da excitação e desejo
Irritação/ardor/prurido
Disúria
Frequência urinária/urgência
SINAIS
Diminuição da elasticidade
Reabsorção dos pequenos lábios
Palidez/eritema
Diminuição das rugas vaginais
Fragilidade/fissuras/petéquias
Eversão/prolapso da uretra
Diminuição das carúnculas
Proeminência do meato uretral
Retracção do intróito
ITUs recorrentes
pH>5
Aumento das céls parabasaisPortman DJ et al. Maturitas (2014)
ATROFIA VULVOVAGINALAtrofia vaginal / Atrofia urogenital / Vaginite atrófica / Síndrome genito-urinária da menopausa
ATROFIA VULVOVAGINAL VS. SÍNDROME GENITO-URINÁRIA DA MENOPAUSA
CONTUDO, SERÁ ESTE O TERMO IDEAL?
- Risco de subdiagnóstico de outras condições:
Líquen esclerosoLíquen simples crónicoDermatite irritativa/contactoVulvodinia (51-55 anos: 9,5%) Vieira-Baptista P. et al. Int J of Gyn and Obst (2014)
Outras causas de coitorragia (cancro do colo uterino, por exemplo)
- Outras sociedades excluídas;
- Evicção da linguagem anatómica;
- Controverso.
CONTUDO, SERÁ ESTE O TERMO IDEAL?
- Risco de subdiagnóstico de outras condições:
Líquen esclerosoLíquen simples crónicoDermatite irritativa/contactoVulvodinia (51-55 anos: 9,5%) Vieira-Baptista P. et al. Int J of Gyn and Obst (2014)
Outras causas de coitorragia (cancro do colo uterino, por exemplo)
- Outras sociedades excluídas;
- Evicção da linguagem anatómica;
- Controverso.
Mais adequado e bem aceite…
Vieira-Baptista P. et al. J Low Genit Tract Dis (2015)
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ATROFIA VULVOVAGINAL
Subdiagnosticada
Frequente: até 41 % das mulheres 3 anos pós menopausa- Prevalência mais alta em alguns subgrupos - por exemplo, mulheres com
cancro da mama sob tratamento com tamoxifeno ou inibidores da aromatase(61,5%)
Woods NF. Et al. Am J Med. (2005)Maire B. et al. Mayo Clin Proc (2010)
Subdiagnosticada
Frequente: até 41 % das mulheres 3 anos pós menopausa- Prevalência mais alta em alguns subgrupos - por exemplo, mulheres com
cancro da mama sob tratamento com tamoxifeno ou inibidores da aromatase(61,5%)
Woods NF. Et al. Am J Med. (2005)Maire B. et al. Mayo Clin Proc (2010)
0
10
20
30
40
50
0 12 24 36%
SECURA VAGINAL
meses
Dennerstein L et al. Obstet Gynecol (2000)
ATROFIA VULVOVAGINAL
Sintomas crónicos, progressivos e com melhoria espontânea pouco provável;
Aumentam com a idade;
Ideia de irreversibilidade pelas doentes.Gott M et al Fam Pract (2003)
Parish SJ et al. Int J Womens Health (2013Winneker RC et al. Clin Pharmacol Ther (2011)
Sintomas crónicos, progressivos e com melhoria espontânea pouco provável;
Aumentam com a idade;
Ideia de irreversibilidade pelas doentes.Gott M et al Fam Pract (2003)
Parish SJ et al. Int J Womens Health (2013Winneker RC et al. Clin Pharmacol Ther (2011)
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ATROFIA VULVOVAGINAL
DESCONHECIMENTO das mulheres menopáusicas:
- 47% das mulheres europeias e 62% das americanas não estão familiarizadas com a
condição;- 8% das mulheres europeias e 33 % das americanas desconhecem a causa das suas
queixas de AVV.
Krychman M. et al. ICSM 2015
DESCONHECIMENTO das mulheres menopáusicas:
- 47% das mulheres europeias e 62% das americanas não estão familiarizadas com a
condição;- 8% das mulheres europeias e 33 % das americanas desconhecem a causa das suas
queixas de AVV.
Krychman M. et al. ICSM 2015
- Apenas 4% das mulheres relaciona os sintomas com a menopausa;
Nappi RE et al. Climacteric (2012)
- Apenas metade das mulheres sabe existirem tratamentos para estes sintomas.
Simon JA et al. Menopause (2014)
- Apenas 4% das mulheres relaciona os sintomas com a menopausa;
Nappi RE et al. Climacteric (2012)
- Apenas metade das mulheres sabe existirem tratamentos para estes sintomas.
Simon JA et al. Menopause (2014)
ATROFIA VULVOVAGINAL
Declínio da função ovárica
- Sintomatologia vasomotora;- Perturbações do sono;- Alterações do humor;- Alterações vulvovaginais, ...
Declínio da função ovárica
- Sintomatologia vasomotora;- Perturbações do sono;- Alterações do humor;- Alterações vulvovaginais, ...
MENOPAUSA
Estradiol
Conteúdo de colagénio do epitélio Ácidos mucopolissacarídeos e ác. hialurónico
Vascularização
Epitélio vaginal espessopregueadoelásticorico em glicogénio
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ATROFIA VULVOVAGINAL
BACILOS DE DÖDERLEINLactobacilus acidophilus
PH ÁCIDO FISIOLÓGICO (3,8 – 4,5)
Microbioma (flora vaginal) normalPrevenção de infecção vaginal e urinária
GLICOGÉNIO
GLICOSE
ÁCIDO LÁCTICO
ATROFIA VULVOVAGINAL
Diminuição do colagénio
Diminuição da elastina
Hialinização
Redução da espessura do epitélio
Alteração do músculo liso
Aumento do tecido conjuntivo
Diminuição das vascularização
Receptores para estrogénios:Vagina
VestíbuloTrígono vesical
MENOPAUSADeclínio de ~95% estradiol
(5 pg/mL)
EPITÉLIO VAGINAL FINO
(Maior susceptibilidade a
traumatismo e infecção)
ESTENOSE DO INTRÓITO
INVOLUÇÃO DAS CARÚNCULAS HIMENEAIS
DIMINUIÇÃO DA ELASTICIDADE E PREGUEAMENTO
VAGINAIS
DIMINUIÇÃO DOS PEQUENOS LÁBIOS
Pandit, L et al. The Am J of the Med Sci (1997)Maire B. et al. Mayo Clin Proc (2010)
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ATROFIA VULVOVAGINAL
Diminuição do colagénio
Diminuição da elastina
Hialinização
Redução da espessura do epitélio
Alteração do músculo liso
Aumento do tecido conjuntivo
Diminuição das vascularização
Receptores para estrogénios:Vagina
VestíbuloTrígono vesical
MENOPAUSADeclínio de ~95% estradiol
(5 pg/mL)
pH
ALTERAÇÕES DO PH (>5)
ALTERAÇÕES DO MICROBIOMA ����
REDUÇÃO DAS “SECREÇÕES” VAGINAIS
(3-4 g/4 h � 1,7 g/4h)
PROLAPSO DE ÓGÃOS PÉLVICOS E IU
SINTOMAS URINÁRIOS
Pandit, L et al. The Am J of the Med Sci (1997)Maire B. et al. Mayo Clin Proc (2010)
PREDISPOSIÇÃO A
INFECÇÕES?
ATROFIA VULVOVAGINAL
- Secura;- Ardor;- Desconforto;- Dispareunia;- Coitorragia;- Sintomas urinários.
Ettinger B et al Menopause (2008)Oge T et al. Climacteric (2013)
- Secura;- Ardor;- Desconforto;- Dispareunia;- Coitorragia;- Sintomas urinários.
Ettinger B et al Menopause (2008)Oge T et al. Climacteric (2013)
SINTOMAS MAIS COMUNS
- Menor elasticidade;
- Estreitamento do intróito;
- Alterações do pequenos lábiios;
- Carúnculas himeneais involuídas;
- Palidez, secura, friabilidade, sufusões
hemorrágicas do epitélio vaginal;
- Diminuição do pregueamento vaginal;
- Carúncula/prolapso uretral
- Menor elasticidade;
- Estreitamento do intróito;
- Alterações do pequenos lábiios;
- Carúnculas himeneais involuídas;
- Palidez, secura, friabilidade, sufusões
hemorrágicas do epitélio vaginal;
- Diminuição do pregueamento vaginal;
- Carúncula/prolapso uretral
EXAME GINECOLÓGICO
SINTOMASSINTOMAS
FACTORESPSICOLÓGICOS
FACTORESPSICOLÓGICOS
FACTORESCULTURAIS
FACTORESCULTURAIS
FACTORESINTERPESSOAIS
FACTORESINTERPESSOAIS
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ATROFIA VULVOVAGINAL
“Atrofia vulvovaginal” aumenta o risco de disfunção sexual:- Risco 4 vezes superior;
- Dispareunia 64%;
- Diminuição do desejo/interesse sexual 64%;
- Evicção da intimidade 58%.
Levine KB et al. Menopause (2008)
Simon JA et al. Menopause (2014)
SINTOMASSINTOMAS
FACTORESPSICOLÓGICOS
FACTORESPSICOLÓGICOS
FACTORESCULTURAIS
FACTORESCULTURAIS
FACTORESINTERPESSOAIS
FACTORESINTERPESSOAIS
SEXUALIDADE
ATROFIA VULVOVAGINAL
SINTOMASSINTOMAS
FACTORESPSICOLÓGICOS
FACTORESPSICOLÓGICOS
FACTORESCULTURAIS
FACTORESCULTURAIS
FACTORESINTERPESSOAIS
FACTORESINTERPESSOAIS
SEXUALIDADE
MENOPAUSA = CESSAÇÃO DA ACTIVIDADE SEXUAL?
- 52% das mulheres entre os 50-79 anos com actividade sexual no ano anterior
McCall-Hosenfeld JS et al. J Gen Intern Med (2008)
- 22% das mulheres casadas com 70-79 anos mantinham actividade sexualSchneidewind-Skibbe A et al. Sex Med (2008)
- Maioria das mulheres na menopausa continua a considerar a sexualidade e intimidade como algo importante
Lindau ST et al N Engl J Med (2007)
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ATROFIA VULVOVAGINAL
DIAGNÓSTICO
Sintomas
Exame físico
Exames complementares de diagnóstico- pH vaginal (>5);- Índice de maturação celular – exame microscópico a fresco;- Luz de Wood?
- Citologia cervical (vaginite atrófica � factor de confundimento na citologia cervical para rastreio CCU)
- Doseamentos hormonais (sem indicação)
Sintomas
Exame físico
Exames complementares de diagnóstico- pH vaginal (>5);- Índice de maturação celular – exame microscópico a fresco;- Luz de Wood?
- Citologia cervical (vaginite atrófica � factor de confundimento na citologia cervical para rastreio CCU)
- Doseamentos hormonais (sem indicação)
Ulubay M et al. J Clin Diagn Res. 2015Palacios S et al. Maturitas. 2005
ATROFIA VULVOVAGINAL
EXAME MICROSCÓPICO A FRESCO
Mulher “estrogenizada”
Células epiteliais de descamação maduras- Provenientes de um epitélio espesso;- Grandes, planas, núcleo pequeno, poligonais.
Presença abundante de lactobacilos;
Nº de células epiteliais > nº de PMNs
Mulher “estrogenizada”
Células epiteliais de descamação maduras- Provenientes de um epitélio espesso;- Grandes, planas, núcleo pequeno, poligonais.
Presença abundante de lactobacilos;
Nº de células epiteliais > nº de PMNs
Mulher “não estrogenizada”
Células epiteliais de descamação imaturas (intermédias e parabasais)
- Provenientes de um epitélio fino;;- Pequenas, arredondadas, aumento da relação
núcleo-citoplasma;
Ausência de lactobacilos;
Presença de PMNs
Mulher “não estrogenizada”
Células epiteliais de descamação imaturas (intermédias e parabasais)
- Provenientes de um epitélio fino;;- Pequenas, arredondadas, aumento da relação
núcleo-citoplasma;
Ausência de lactobacilos;
Presença de PMNs
Importante para diagnóstico e exclusão de causas infecciosas.
VAGINITE
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ATROFIA VULVOVAGINAL
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Infecções vulvovaginais- Candidose vulvovaginal- Bacteriose vaginal- Tricomoníase- Vaginite aeróbica
Dermatoses vulvares- Líquen escleroso- Líquen plano- Líquen simples crónico
Infecções vulvovaginais- Candidose vulvovaginal- Bacteriose vaginal- Tricomoníase- Vaginite aeróbica
Dermatoses vulvares- Líquen escleroso- Líquen plano- Líquen simples crónico
Dermatite contacto (irritativa/alérgica)- Associada à incontinência- Fraldas- Sabões, agentes hidratantes, ....
Neoplasias- VIN- Carcinoma vulvar- Paget
Dermatite contacto (irritativa/alérgica)- Associada à incontinência- Fraldas- Sabões, agentes hidratantes, ....
Neoplasias- VIN- Carcinoma vulvar- Paget
ATROFIA VULVOVAGINAL
TRATAMENTO
HORMONALHORMONALNÃO HORMONALNÃO HORMONAL
Lubrificantes
Manutenção da actividade sexual
Ospemifeno
Laser?
Ocitocina tópica
Lubrificantes
Manutenção da actividade sexual
Ospemifeno
Laser?
Ocitocina tópica
Suckling JA et al. Cochrane Database Syst Rev. 2006The North American Menopause Society. Menopause 2013
Estrogénios vaginais
Creme, comprimidos, pessários e anéis
Estrogénios ± progestativos sistémicos
Oral, transdérmico
DHEA tópico
Estrogénios vaginais
Creme, comprimidos, pessários e anéis
Estrogénios ± progestativos sistémicos
Oral, transdérmico
DHEA tópicoAl-Saqi SH. Post reproductive Health (2015) Labri F. Et al. Menopausa (2009); Labrie F. et al. Gynecol
Endocrinolol (2010); Labrie F. Climateric (2011)
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ATROFIA VULVOVAGINAL
TRATAMENTO
ESTROGÉNIOS TÓPICOSESTROGÉNIOS TÓPICOS
Simon J et al. Obstet Gynecol( 2010)
Estrogénios vaginais
Creme, comprimidos, pessários e anéis
Estradiol Vagifem®
Estriol Ovestin®, Pausigin®
Promestrieno Colpotrophine®
Estrogénios vaginais
Creme, comprimidos, pessários e anéis
Estradiol Vagifem®
Estriol Ovestin®, Pausigin®
Promestrieno Colpotrophine®
- Para minimizar efeitos da absorção sistémica;
- Podem ser necessários mesmo em mulheres a fazer TH oral ou transdérmica;
- Várias formulações:
> Eficácia e efeitos secundários sobreponíveis;
> Escolha de acordo com as preferências da mulher.
Ausência de aumento de risco de atipia/adenocarcinoma endometrial
> Sem necessidade de acrescentar progestativo.
Absorção sistémicaCancro da mama
Hiperplasia endometrial
ATROFIA VULVOVAGINAL
CANCRO DA MAMA
ESTROGÉNIOS TÓPICOSESTROGÉNIOS TÓPICOS
Estrogénios vaginais
Ultra baixa dosagem
Estriol 30mcg + Lactobacilus acidophilus
> Gynoflor®
Estradiol Vagifem® 10mcg
Estriol Blissel® 50mcg
Estrogénios vaginais
Ultra baixa dosagem
Estriol 30mcg + Lactobacilus acidophilus
> Gynoflor®
Estradiol Vagifem® 10mcg
Estriol Blissel® 50mcg
Tamoxifeno sem impacto significativo no índice de maturação vaginal.Pinkerton JV et al. Menopause (2014)
Inibidores da aromatase com efeitos piores que o tamoxifeno em termos de secura vaginal,dispareunia e líbido.
Fallowfield L et al. Oncol. (2004)
Donders G et al. Breast Cancer Res Treat. 2014Buchholz S et al. Climacteric. 2015
- E1 e E2 sem alterações;- Aumento transitório de E3;- Melhoria/resolução da atrofia vaginal em todas as mulheres;- Melhoria da função sexual.
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ATROFIA VULVOVAGINAL
TRATAMENTO
OSPEMIFENOOSPEMIFENO
SERM
Selective Estrogen Receptor Modulator
60mg id
SERM
Selective Estrogen Receptor Modulator
60mg id
- Aprovado para o tratamento da dispareuniamoderada/severa, relacionada com a atrofia vulvovaginal da menopausa;
- Agonista nos receptores vaginais e efeito discreto no endométrio:
- Melhoria dos padrões no exame a fresco e diminuição do pH.
Portman DJ et al. Menopause (2013)
Wurz GT et al. Clin Interv Aging. (2014)
- Perfil satisfatório em termos endometriais (estudado até às 52 semanas);
- Discreto aumento da espessura endometrial quando comparado com placebo, mas inferior ao verificado com estrogénios tópicos; Constantine GD et al. Menopause. (2014)
- Seguro em termos da mama. Soe LH et al. Int J Womens Health. (2013)
ATROFIA VULVOVAGINAL
TRATAMENTO
LASERLASER
Laser de CO2 fraccionado(Diferente do laser “estético”)
Alternativa em casos de cancro da mama?
Laser de CO2 fraccionado(Diferente do laser “estético”)
Alternativa em casos de cancro da mama?
Ronconi L et al DEKA Ed. Scientific Series 2012Zerbinati N et al. Lasers Med Sci. 2015
Salvatore S et al. Menopause. 2015
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ATROFIA VULVOVAGINAL
TRATAMENTO
LASERLASER
- Melhoria dos sintomas, VAS (visual analog scale) e VHIS (Vaginal Health Index Score), FSFI(Female Sexual Function Index) e SF-12 (Short Form 12);
- Satisfação em 84% das mulheres;
- Sem efeitos secundários e com desconforto mínimo associado;
- Num estudo, 85% de mulheres sem actividade sexual devido aos sintomas de “atrofia” reiniciaram-na.
Salvatore S et al. Climacteric (2014)Salvatore S et al. Climacteric. (2015)
ATROFIA VULVOVAGINALAtrofia vaginal / Atrofia urogenital / Vaginite atrófica / Síndrome genito-urinária da menopausa
“VULVO-VAGINITES” NA MULHER IDOSA
INFECÇÕES VULVOVAGINAISCandidose vulvovaginal (Não complicada / Complicada)
Bacteriose vaginal
Tricomoníase
Vaginite aeróbica
Vaginite inflamatória descamativa
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INFECÇÕES VULVOVAGINAIS
Maire B. et al Mayo Clin Proc. (2010)
ALTERAÇÕES DO PH (>5)
ALTERAÇÕES DO MICROBIOMA
PREDISPOSIÇÃO
A INFECÇÕES?
INFECÇÕES VULVOVAGINAIS
ALTERAÇÕES DO PH (>5)
ALTERAÇÕES DO MICROBIOMA
PREDISPOSIÇÃO
A INFECÇÕES?
Vieira-Baptista P.
ATROFIA
BV
AV
T
735 MULHERES
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INFECÇÕES VULVOVAGINAIS
Vieira-Baptista P.
ALTERAÇÕES DO PH (>5)
ALTERAÇÕES DO MICROBIOMA
PREDISPOSIÇÃO
A INFECÇÕES?
CANDIDA
735 MULHERES
INFECÇÕES VULVOVAGINAIS
CANDIDOSE VULVOVAGINAL
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CANDIDOSE VULVOVAGINAL
ETIOLOGIAETIOLOGIA
C. albicans (80-90%)
C. glabrata (5-15%)
C. tropicalis (5%)
C. albicans (80-90%)
C. glabrata (5-15%)
C. tropicalis (5%)
- Não é uma ITS, nem uma infecção oportunística;
- 20 a 50% de mulheres assintomáticas;
- Menos frequente nas mulheres menopáusicas(a não ser que tratamento com estrogénios)
FACTORES DE RISCOFACTORES DE RISCO
Diabetes mellitus
Antibióticos
Estrogénios
Imunossupressão
Susceptibilidade genética
Diabetes mellitus
Antibióticos
Estrogénios
Imunossupressão
Susceptibilidade genética
Ferrer J. Int J Obst Gynecol (2000)Ray D et al Diabetes Care (2007)
CANDIDOSE VULVOVAGINAL
DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO
História Clínica
Exame físico
Exame microscópico a fresco
Exame microscópico com coloração Gram
pH vaginal
Teste de Whiff
Exame cultural (meio de Agar Sabouraud)
História Clínica
Exame físico
Exame microscópico a fresco
Exame microscópico com coloração Gram
pH vaginal
Teste de Whiff
Exame cultural (meio de Agar Sabouraud)
P. V
ieir
a B
apti
sta
P. V
ieir
a B
apti
sta
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CANDIDOSE VULVOVAGINAL
NÃO COMPLICADA VS. COMPLICADA
CANDIDOSE NÃO COMPLICADA(90%) – todos os critérios
CANDIDOSE COMPLICADA(10%) – pelo menos um dos critérios
- ≤3 episódios/ano- Sintomatologia ligeira/moderada- Candida albicans
- Mulher imunocompetente, não grávida
- Recorrente (≥4 episódios/ano)- Sintomatologia severa- Candida não-albicans
- Imunodepressão, diabetes mellitus, gravidez
CDC Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines 2010Revisão dos Consensos em Infecções Vulvovaginais, Sociedade Portuguesa de Ginecologia, 2012
Risco teórico de aumento:Uso de medicação sem prescrição obrigatória
Uso prolongado de imidazóis (tratamento supressivo)
Uso frequente de imidazóis
(Uso mais frequente de exames culturais)
Güzel AB et al. Infect Dis Obstet Gynecol. (2013)
CANDIDOSE VULVOVAGINAL
RECORRENTE
≥4 episódios/ano, com alívio de pelo
menos um mês, após diagnósticoconfirmado e tratamento adequado
Fundamental confirmaçãolaboratorial:- Confirmação do diagnóstico
- Identificação de Candida não-albicans
- Cultura- Exame microscópico a fresco – 50% de falsos negativos
Martinez de Oliveira, J. Manual de Ginecologia. Vol ISobel JD. Am J Obstet Gynecol (1985)
C. NÃO-ALBICANS
C. glabrata é a mais comum
Restantes Candidas são muito raras.
Habitualmente assintomáticas;
Sintomatologia menos exuberante;
Mais comuns em diabéticos;
Mais associadas a recorrência?
C. glabrata resistente ao clotrimazol;
50% das C. krusei resistentes ao fluconazol, mas sensíveis ao clotrimazol.
Güzel AB et al. Infect Dis Obstet Gynecol (2013)Vijaya D. J Lab Physicians (2014)
Buchta V et al. Ceska Gynekol (2013)
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CANDIDOSE VULVOVAGINAL
TRATAMENTOTRATAMENTO
Mulher sintomática
Parceiro sexual sintomático (balanite)
A identificação de Candida num exame cultural numa mulher assintomática não
deve ser tratada!
Não é recomendado o tratamento de parceiros sexuais assintomáticos.
Mulher sintomática
Parceiro sexual sintomático (balanite)
A identificação de Candida num exame cultural numa mulher assintomática não
deve ser tratada!
Não é recomendado o tratamento de parceiros sexuais assintomáticos.
TRATAMENTO LOCAL VS. SISTÉMICO
DIFERENTES FORMULAÇÕESComprimidos – orais/vaginais
Óvulos
Creme
Comprimidos – orais/vaginais
Óvulos
Creme
CANDIDOSE VULVOVAGINAL
TRATAMENTO - NÃO COMPLICADA
Evidência nível II, grau A Evidência nível II, grau A
CDC Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines 2010Revisão dos Consensos em Infecções Vulvovaginais, Sociedade Portuguesa de Ginecologia, 2012
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CANDIDOSE VULVOVAGINAL
TRATAMENTO - COMPLICADA
CDC Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines 2010Gomez-Moyano E et al. Rev Iberoam Micol (2003)
-Iavazzo C et alJ Womens Health (2011)Revisão dos Consensos em Infecções Vulvovaginais, Sociedade Portuguesa de Ginecologia, 2012
C. NÃO-ALBICANSC. NÃO-ALBICANS
Resistência elevada aos imidazóis
Tratamento prolongado (7-14 dias) com imidazol que não o fluconazol
(oral ou vaginal)
ou
Ácido bórico (300-600 mg id por via vaginal durante 14 dias)
Outras opções:- Flucitosina 5g por via vaginal, duas semanas- Nistatina 100.000-200.000 U, duas semanas- Voriconazol 400 mg 12/12h um dia e depois200 mg 12/12h duas semanas
Resistência elevada aos imidazóis
Tratamento prolongado (7-14 dias) com imidazol que não o fluconazol
(oral ou vaginal)
ou
Ácido bórico (300-600 mg id por via vaginal durante 14 dias)
Outras opções:- Flucitosina 5g por via vaginal, duas semanas- Nistatina 100.000-200.000 U, duas semanas- Voriconazol 400 mg 12/12h um dia e depois200 mg 12/12h duas semanas
SEVERASEVERA
Fluconazol 150 mg per os toma única e repetir após 3 dias (dias 1 e 4)
e/ou
Terapêutica antifúngica tópica 14 dias
Fluconazol 150 mg per os toma única e repetir após 3 dias (dias 1 e 4)
e/ou
Terapêutica antifúngica tópica 14 dias
CANDIDOSE VULVOVAGINAL
TRATAMENTO - COMPLICADA
CDC Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines 2010Revisão dos Consensos em Infecções Vulvovaginais, Sociedade Portuguesa de Ginecologia, 2012
RECORRENTESRECORRENTES
Controlo de factores de risco (diabetes, imunodeficiência, corticoterapia, uso frequente ABTs)
Tratamento inicial mais prolongado:
Tratamento de manutenção:
Outras opções: Nistatina, Cetoconazol, Violeta de genciana
Controlo de factores de risco (diabetes, imunodeficiência, corticoterapia, uso frequente ABTs)
Tratamento inicial mais prolongado:
Tratamento de manutenção:
Outras opções: Nistatina, Cetoconazol, Violeta de genciana
Fluconazol 150 ou 200 mg per os, trêstomas com intervalo de 72h (dias 1, 4 e 7)
e/ou
Imidazol tópico durante 7-14 dias
Fluconazol 100, 150 ou 200 mg per os, umavez por semana durante 6 meses
+
+
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CANDIDOSE VULVOVAGINAL
TRATAMENTO
OUTRAS MEDIDASOUTRAS MEDIDAS
- Redução da dosagem de TH (se aplicável)?
- Teste de intolerância à glicose nos casos complicados e nas mulheres em menopausa sem TH
- Probióticos sem interesse
- Redução da dosagem de TH (se aplicável)?
- Teste de intolerância à glicose nos casos complicados e nas mulheres em menopausa sem TH
- Probióticos sem interesse
Witt A. BJOG (2009)Falagas ME et al. J Antimicrob Chemother (2006)
INFECÇÕES VULVOVAGINAIS
BACTERIOSE VAGINAL
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BACTERIOSE VAGINAL
ETIOLOGIAETIOLOGIA
Polimicrobiana(especialmente bacilos Gram negativos anaeróbios)
Gardnerella vaginalis
Bacteroides spp
Mobiluncus spp
Mycoplasma hominis
Prevotella spp
Porphyromonas spp
Peptostreptococcus spp
Fusobacterium spp
Atopobium vaginae
Polimicrobiana(especialmente bacilos Gram negativos anaeróbios)
Gardnerella vaginalis
Bacteroides spp
Mobiluncus spp
Mycoplasma hominis
Prevotella spp
Porphyromonas spp
Peptostreptococcus spp
Fusobacterium spp
Atopobium vaginae
- Alteração no microambiente vaginal � biofilme bacteriano
- Patogénese ainda não totalmente esclarecida
- Não é uma ITS, mas está associada à actividade sexual
FACTORES DE RISCOFACTORES DE RISCO
Novo/múltiplos companheiros sexuais;
Tabagismo,
Irrigações vaginais;
Relações homossexuais (WSW)
Novo/múltiplos companheiros sexuais;
Tabagismo,
Irrigações vaginais;
Relações homossexuais (WSW)
Fethers KA. J Infect Dis. (2009)Fethers KA. Clin Infect Dis. (2008)Marrazzo JM. J Infect Dis. (2009)Bradshaw CS. J Infect Dis. (2014)
BACTERIOSE VAGINAL
SINTOMASSINTOMAS
50-70% assintomáticas
Corrimento com odor desagradável, não “irritante”
50-70% assintomáticas
Corrimento com odor desagradável, não “irritante”
DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO
Critérios de Amsel (3 de 4)
1. Corrimento vaginal amarelado/
branco-acizentado, fluido, homogéneo
2. pH>4,5
3. Teste das aminas (Whiff) positivo
4. Clue cells
Exame microscópico a fresco
Índice de Nugent (coloração Gram )
Critérios de Hay-Ison (coloração Gram )
Testes moleculares e enzimáticos
Critérios de Amsel (3 de 4)
1. Corrimento vaginal amarelado/
branco-acizentado, fluido, homogéneo
2. pH>4,5
3. Teste das aminas (Whiff) positivo
4. Clue cells
Exame microscópico a fresco
Índice de Nugent (coloração Gram )
Critérios de Hay-Ison (coloração Gram )
Testes moleculares e enzimáticos
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BACTERIOSE VAGINAL
TRATAMENTO
CDC Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines 2010Revisão dos Consensos em Infecções Vulvovaginais, Sociedade Portuguesa de Ginecologia, 2012
INDICAÇÕESINDICAÇÕES
Mulher sintomática e/ou cirurgia ginecológica
Tratamento “universal”?
Mulher sintomática e/ou cirurgia ginecológica
Tratamento “universal”?
Metronidazol Flagyl®
Tinidazol Fasigyn®
Clindamicina Dalacin ®
BACTERIOSE VAGINAL
TRATAMENTO
PROBIÓTICOSPROBIÓTICOS
Papel para o uso de probióticos?
- Testado efeito de metronidazol e lactobacilos sobre biofilmes (G. vaginalis, A. vaginae e E. coli)
- Metronidazol abre poros no biofilme, mas não erradica completamente as bactérias;
- Vários estudos:
Isoladamente ou associados a antibióticos;
Tratamento de episódio isolado ou na prevenção de recorrência;
Via oral e/ou vaginal;
Diferentes combinações de lactobacilos.
Papel para o uso de probióticos?
- Testado efeito de metronidazol e lactobacilos sobre biofilmes (G. vaginalis, A. vaginae e E. coli)
- Metronidazol abre poros no biofilme, mas não erradica completamente as bactérias;
- Vários estudos:
Isoladamente ou associados a antibióticos;
Tratamento de episódio isolado ou na prevenção de recorrência;
Via oral e/ou vaginal;
Diferentes combinações de lactobacilos.
McMillan A. et al. Colloids Surf B Biointerfaces (2011)Senok AC et al. Cochrane Database Syst Rev (2009)
Falagas M et al. Clin Microbiol Infect (2007)
Sem evidência para recomendar oudesaconselhar a sua utilização
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BACTERIOSE VAGINAL
TRATAMENTO
OUTRAS MEDIDASOUTRAS MEDIDAS
- Abstinência/uso de preservativo
- Tratamento dos parceiros sem interesse
- Evicção de duches vaginais
- Circuncisão dos parceiros masculinos
- Abstinência/uso de preservativo
- Tratamento dos parceiros sem interesse
- Evicção de duches vaginais
- Circuncisão dos parceiros masculinos
CDC Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines 2010Revisão dos Consensos em Infecções Vulvovaginais, Sociedade Portuguesa de Ginecologia, 2012
BACTERIOSE VAGINAL
RECORRÊNCIA
TRATAMENTOTRATAMENTO
Metronidazol tópico 2xsemana
4-6 meses
Metronidazol tópico 2xsemana
4-6 meses
CDC Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines 2010Revisão dos Consensos em Infecções Vulvovaginais, Sociedade Portuguesa de Ginecologia, 2012
Muitas doentes têm recorrência da infecção dentro de 3 a 12 meses, qualquer que seja a terapêutica usada:
- Aos 3 meses: 30-50%- Aos 12 meses: 58%
FACTORES DE RISCOFACTORES DE RISCO
- Actividade sexual regular
- Companheira do sexo feminino
- Episódios anteriores de bacteriose vaginal
- Actividade sexual regular
- Companheira do sexo feminino
- Episódios anteriores de bacteriose vaginal
Verstraelen H. et al. Expert Rev Anti Infect Ther (2009) Bradshaw C. et al. J Clin Microbiol (2005)
Candidoses são comuns!
Metronidazol gel 0,75% (não disponível em Portugal)
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INFECÇÕES VULVOVAGINAIS
TRICOMONÍASE
TRICOMONÍASE
ETIOLOGIAETIOLOGIA
Trichomonas vaginalisTrichomonas vaginalis
- Infecção de transmissão sexual (ITS)
- Infecção vaginal, uretral, glândulas periuretrais, ...
- “Marcador de actividade sexual”
Donders G. J Low Gen Tract Dis (2013) Vieira-Baptista P.
ATROFIA
BV
AV
T
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TRICOMONÍASE
APRESENTAÇÃO CLÍNICAAPRESENTAÇÃO CLÍNICA
10-50% assintomáticas- Corrimento amarelo esverdeado (10-30%), espumoso e arejado (>70%), com odor desagradável- Irritação, prurido vulvar e disúria- Colpite macular do colo (2%) – “framboesa-like”
10-50% assintomáticas- Corrimento amarelo esverdeado (10-30%), espumoso e arejado (>70%), com odor desagradável- Irritação, prurido vulvar e disúria- Colpite macular do colo (2%) – “framboesa-like”
DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO
História clínica e exame físico(reduzida sensibilidade e especificidade)
Exame microscópico a fresco(o mais rápido possível – viabilidade dos microrganismos)
pH vaginal (>4,5)Teste de Whiff
Exame cultural (meio Diamond ou Lowe)Testes moleculares
História clínica e exame físico(reduzida sensibilidade e especificidade)
Exame microscópico a fresco(o mais rápido possível – viabilidade dos microrganismos)
pH vaginal (>4,5)Teste de Whiff
Exame cultural (meio Diamond ou Lowe)Testes moleculares
Schwebke J. et al. Clinical Lmicrobiology Reviews (2004)
TRICOMONÍASE
TRATAMENTO
CDC Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines 2010Revisão dos Consensos em Infecções Vulvovaginais, Sociedade Portuguesa de Ginecologia, 2012
INDICAÇÕESINDICAÇÕES
Mulheres sintomáticas
Tratamento dos parceiros sexuais
Abstinência sexual até 7 dias após a toma do antibiótico
Mulheres sintomáticas
Tratamento dos parceiros sexuais
Abstinência sexual até 7 dias após a toma do antibiótico
Metronidazol Flagyl®
Tinidazol Fasigyn
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INFECÇÕES VULVOVAGINAIS
VAGINITE AERÓBICA
VAGINITE AERÓBICA
ETIOLOGIAETIOLOGIA
Streptococcus agalactiae
Staphylococcus aureus
Escherichia coli
Enterococcus spp
Streptococcus agalactiae
Staphylococcus aureus
Escherichia coli
Enterococcus spp
“Aerobic vaginitis (AV) is defined as a disruption of the lactobacillary flora, accompanied
by signs of inflammation and the presence of a rather scarce, predominantly aerobic
microflora, composed of enteric commensals or pathogens.”
Donders G, et al. BJOG. (2011)
Risco aumentado de ITS
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VAGINITE AERÓBICA
SINTOMASSINTOMAS
Pode ser assintomática(frequência desconhecida)
- Corrimento amarelado, abundante (sem cheiro)- Ardor - Dispareunia- Ulcerações/erosões da parede vaginal
Sintomatologia por vezes flutuante e com meses/anos de evolução
Pode ser assintomática(frequência desconhecida)
- Corrimento amarelado, abundante (sem cheiro)- Ardor - Dispareunia- Ulcerações/erosões da parede vaginal
Sintomatologia por vezes flutuante e com meses/anos de evolução
DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO
História clínica e exame físico
Exame microscópico a fresco
(Cultura)
História clínica e exame físico
Exame microscópico a fresco
(Cultura)
Schwebke J. et al. Clinical Lmicrobiology Reviews (2004)Tansarli GS et al. Eur J Clin Microbiol Infect Dis (2013)
Melhor avaliação do grau de diferenciação das células epiteliais, da presença de leucócitos
tóxicos e do grau lactobacilar
VAGINITE AERÓBICA
TRATAMENTO
TRATAMENTOTRATAMENTO
Clindamicina creme vaginal
Canamicina/metronidazol?
Probióticos?
Clindamicina creme vaginal
Canamicina/metronidazol?
Probióticos?