Sentidos de ação e desmobilização: ameaça e ação coletiva na construção da democracia participativa
Vidro na construção civil
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SUMÁRIO
Introdução....................................................
..............................................................
...............04
Vidro na construção civil – origem do
vidro.........................................................
...................05
Composição
química.......................................................
..........................................................07
Processo de
fabricação....................................................
..........................................................08
Propriedades
físicas.......................................................
............................................................08
Aplicação do vidro na construção
civil.........................................................
............................09
Principais tipos de vidro para construção
civil.........................................................
................10
Vantagens e desvantagens do vidro na construção
civil.........................................................
..18
4
Conclusão.....................................................
..............................................................
...............20
Bibliografia..................................................
..............................................................
...............21
INTRODUÇÃO
5
Os vidros estão massivamente presentes em nosso cotidiano,
seja por meio de embalagens, nas esquadrias e fechamentos de
nossas casas, na arte. No nosso campo de atuação, ou seja, na
construção civil, inúmeras são as suas aplicações: podem
garantir mais luminosidade, transparência, segurança,
acabamento e decoração.
São encontrados no mercado em diversos formatos,
composições, tipos e sob as mais variadas formas de produtos,
contudo, sua escolha deve ser criteriosa. Na escolha deve-se
observar e relacionar os mais diversos pontos como, por
exemplo, tipo, funcionamento, dimensões, especificações do
fabricante e aplicação a qual se destina, atentando-se sempre
às normas técnicas correlatadas.
6
VIDRO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – ORIGEM DO VIDRO
Não é possível precisar ao certo a origem do vidro. Alguns
historiadores atribuem a descoberta do vidro aos mercadores
fenícios, que o teriam descoberto acidentalmente, há mais de
quatro mil anos. Isso teria ocorrido quando atravessavam o
deserto, e utilizavam placas de nitrato de sódio sob as
panelas durante o preparo dos alimentos. Eles começaram a
perceber no solo, a formação de um material desconhecido: o
vidro. Outra versão atribui a navegadores fenícios, que ao
acenderem fogueiras em praias onde havia as duas matérias-
primas básicas (a areia e o calcário de conchas), observaram
que após sofrerem a ação do calor, o solo abaixo da fogueira
resultava em um líquido transparente: o vidro.
No entanto, o vidro talvez seja uma invenção mais antiga
ainda, conforme sustentam algumas pesquisas arqueológicas.
Estudos têm apontado que os primeiros objetos de vidro de que
se tem notícia foram encontrados dentro das pirâmides do
Egito.
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Apenas próximo ao ano 100 a.C., as técnicas de fabricação
se desenvolveram. Foi quando os romanos começaram a utilizar o
sopro, dentro de moldes, na fabricação do vidro, o que
possibilitou sua produção em série. Até 1900, a produção dessa
matéria-prima ainda era considerada uma arte quase secreta.
O vidro é uma substância líquida, com um altíssimo grau de
viscosidade à temperatura ambiente, variando em função da
temperatura. É composto basicamente por areia (sílica ou
vitrificante) sulfato ou carbonato (abaixo da temperatura de
fusão da sílica) e um estabilizante (geralmente cal, que
atribui resistência ao vidro). Quando essa mistura é elevada à
temperatura de 1500º C, forma uma massa plástica e viscosa. O
processo de fusão é muito complexo e envolve basicamente
reações químicas entre as diversas matérias primas, a formação
de fases líquidas e homogêneas, a eliminação dos gases
produzidos nas reações químicas e finalmente, a formação de
uma massa vítrea homogênea pronta para ser fornecida às
máquinas de formação.
Na medida em que essa massa esfria, a viscosidade aumenta
até que se obtém o vidro. As propriedades do vidro não somente
dependem da temperatura e da pressão, como também de sua
história térmica (o caminho percorrido para esfriá-lo, através
da passagem por várias temperaturas, desde o estado líquido
até o sólido).
Já a coloração é feita pela adição de outras substâncias:
cobalto para o vidro azul, óxido de cobre para o verde, óxido
de ferro para o vidro bronze e sulfato de zinco para o fumê,
por exemplo.
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Quase 90% de todo o vidro fabricado no mundo é do tipo
“vidro soda-cal”. A composição química deste tipo de vidro é
resultante de vários fatores, entre os quais a facilidade de
fusão, matérias primas mais facilmente disponíveis e
propriedades físico-químicas adequadas às maiores aplicações
possíveis.
No Brasil
A chegada do vidro ao Brasil se deu no mesmo período das
invasões holandesas às cidades de Olinda e Recife, em
Pernambuco, entre 1624 e 1635. Nessa região foi construída a
primeira oficina de vidro, criada por quatro artesãos que
acompanhavam o príncipe Maurício de Nassau. Após a expulsão
dos holandeses das terras brasileiras, a oficina fechou e,
nesse período, todo o vidro passou a ser importado de países
europeus.
Apenas no ano de 1812 a produção de vidro no país voltou a
ser realizada, com a instalação de uma indústria baiana na
qual eram produzidos vidros lisos, de cristal branco, frascos,
garrafas e garrafões. Mais tarde, a fábrica também acabou
sendo fechada.
Em 1839, outra fábrica é aberta, dessa vez no estado do
Rio de Janeiro, enfrentando a concorrência de produtos vindos
da Europa. Entre o final século XIX e o início do século XX,
algumas fábricas foram instaladas, sendo que no início deste
último século, a produção de vidro era essencialmente
artesanal, utilizando os processos rudimentares de fabricação
e só apenas no final deste período é que a indústria do vidro
9
passou a se desenvolver, com a instalação de máquinas que
deram fomento à produção em massa.
Também nesta fase, surgiram várias empresas que estão
presentes no mercado brasileiro até hoje, especialmente a
partir de 1950, quando a produção do setor vidreiro cresceu de
forma considerável face ao acelerado processo de
industrialização aqui iniciado, possibilitando com isso,
investimentos vindos do exterior. A partir de então, as
empresas fabricantes de vidro no Brasil têm passado por um
processo de amadurecimento e expansão, caracterizado pelo
desenvolvimento tecnológico que envolve este setor.
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
São basicamente feitos
por areia, calcário, barrilha, alumina, corantes e
descorantes. As matérias primas que compõem o vidro são os
vitrificantes, fundentes e estabilizantes.
Os vitrificantes são usados para dar maior característica
à massa do vidro e são compostos de anidrido sílico, anidrido
bórico e anidrido fosfórico.
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Os fundentes possuem a finalidade de facilitar a fusão da
sílica, e são compostos de óxido de sódio e óxido de potássio.
Os estabilizantes têm a função de impedir que o vidro
composto de silício e álcalis seja solúvel, e são: óxido de
cálcio, óxido de magnésio e óxido de zinco.
A sílica, matéria prima essencial, apresenta-se sob a
forma de areia; de pedra cinzenta; e encontra-se
no leito dos rios e das pedreiras.
O óxido de alumínio é um componente de quase todos os
tipos de vidro. Certos componentes dos medicamentos ou de
soluções nutritivas podem incorporar o alumínio do vidro e
causar intoxicação.
Depois da extração das pedras, da areia e moenda
do quartzo, procede-se a lavagem a fim de eliminarem-se as
substâncias argilosas e orgânicas; depois o material é posto
em panelões de matéria refratária, para ser fundido.
As composições individuais dos vidros são muito variadas,
pois pequenas alterações são feitas para proporcionar
propriedades específicas, tais como índice de refração, cor,
viscosidade etc. O que é comum a todos os tipos de vidro é a
sílica, que é à base do vidro.
Sílica (SiO2) - 72% Matéria prima básica (areia) com
função vitrificante.
Alumina (Al2O3) - 0,7% Aumenta a resistência mecânica.
Sódio (Na2SO4) - 14% Aumenta a resistência mecânica.
Cálcio (CaO) - 9% Proporciona estabilidade ao vidro
contra ataques de agentes atmosféricos.
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Magnésio (MgO) - 4% Garante resistência ao vidro para
suportar mudanças bruscas de temperatura e aumenta a
resistência mecânica.
Potássio (K2O) - 0,3%
Os vidros coloridos são produzidos acrescentando-se a
composições corantes como o selênio (Se), óxido de ferro e
cobalto para atingir as diferentes cores.
PROCESSO DE FABRICAÇÃO
O processo do vidro float foi desenvolvido pela Pilkington
em 1952 e é padrão mundial para a fabricação de vidro plano de
alta qualidade.
O processo, que originalmente produzia somente vidros com
espessura de 6mm, produz atualmente vidros que variam
entre 1,8 e 19 mm. As matérias-primas são misturadas com
precisão e fundidas no forno. O vidro fundido, a
aproximadamente 1600ºC, é continuamente derramado num tanque
de estanho liquefeito, quimicamente controlado. Ele flutua no
estanho, espalhando-se uniformemente. A espessura é controlada
pela velocidade da chapa de vidro que se solidifica à medida
que continua avançando. Após o recozimento (resfriamento
controlado), o processo termina com o vidro apresentando
superfícies polidas e paralelas.
PROPRIEDADES FÍSICAS
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As propriedades intrínsecas e essenciais do vidro são
transparência e durabilidade. Outras propriedades tornam-se
significantes de acordo com o uso que é colocado ao material.
Os vários fluidos e modificadores que são introduzidos para
facilitar a manufatura, tem efeito nessas propriedades, e o
desenvolvimento do design do vidro tem identificado uma larga
série de composições para permitir a realização de específicas
propriedades físicas. As principais propriedades significantes
são:
• Transmissão de luz/radiação, reflexão, absorção;
• Índice de Refracção;
• Propriedades Térmicas;
• Resistência;
• Dureza e Resistência à abrasão;
• Durabilidade Química;
• Durabilidade às Intempéries;
• Densidade;
• Resistência ao Fogo;
• Isolamento Acústico;
APLICAÇÃO DO VIDRO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Desde 1980, o vidro tem conquistado espaço na arquitetura
e construção civil. Com a melhora da economia, está sendo cada
vez mais utilizado na construção. Se este era um elemento raro
utilizado no Brasil até alguns anos atrás, agora é um produto
comum e está sendo aplicado em larga escala, como por exemplo,
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em fachadas, coberturas, pisos, divisórias, portas, janelas,
escadas e paredes, além do seu uso como elemento de segurança
em guarda-corpos. Podemos considerar que o largo emprego deste
material se deve ao fato de que ele possibilita uma interação
entre os meios interno e externo, o que amplia a segurança e a
visibilidade. E o que o torna o material mais cobiçado no
mercado da construção civil, são algumas vantagens como
transparência, reutilização, resistência e praticidade,
aliadas a boa estética.
O vidro garante leveza aos ambientes, e tem substituído
materiais comumente utilizados em residências, prédios
comerciais, hotéis, aeroportos, parques, shoppings, hospitais
e escolas, pois leva beleza e harmonia às formas delineadas. O
tipo de vidro a ser utilizado para cada projeto irá depender,
dentre outros fatores: 1) do efeito que o cliente deseja para
o produto final; 2) do esforço ao qual o vidro será submetido.
Para atender à segunda exigência, faz-se necessário
conhecer a tecnologia de resfriamento empregado na fabricação
do vidro.
Novas tecnologias já permitem o uso do vidro em paredes de
sustentação, em pisos e em estruturas de escadas de projetos
mais leves. Há a expectativa de que os avanços na tecnologia
de fabricação do vidro permitam, no futuro, ele seja utilizado
também substituindo o aço e o concreto das estruturas, o que
irá provocar grandes reduções no custo final das obras.
A aplicação de vidro em ambientes interiores também já é
uma realidade incontestável. Hoje se encontram em muitos
locais como ambientes corporativos, utilizado como divisórias,
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biombos e outros. Por exemplo, divisórias de alto padrão
feitas com estrutura de alumínio e placas de vidro são cada
vez mais requisitadas em escritórios, ambientes corporativos
ou órgãos públicos. Sua facilidade de montagem e desmontagem
confere ao ambiente uma excelente estética, proteção acústica,
sofisticação e funcionalidade.
Seja no piso, nas escadas, na cobertura ou em outros
locais, o vidro traz modernidade, simplicidade, sofisticação e
outros benefícios, além de ser um produto sustentável e
reutilizável. Cada projeto deverá ter a opção mais adequada de
funcionalidade e estética de vidro para ser aplicada ao local.
A definição do tipo de vidro a ser utilizado em cada
projeto depende de dois fatores primordiais: o esforço ao qual
o material será submetido e o efeito desejado pelo cliente em
seu produto final. Porém, os avanços e as inovações que têm
alavancado as linhas de produção tanto em quantidade como em
qualidade de material têm garantido um número de
possibilidades de aplicação cada vez maior ao material.
Um dos grandes exemplos do avanço do vidro e da ampliação
de seus usos é o Burj Khalifa, em Dubai, o prédio mais alto do
planeta e uma das construções com mais tecnologia aplicada já
desenvolvida pelo homem. Mesmo sujeito ao clima adverso do
deserto, o edifício conta com mais de 28 mil painéis de vidro,
que dão ainda mais beleza e harmonia a uma estrutura
fantástica, com 174.000 m² de vidros Guardian.
Atualmente, os projetos mais complexos aproveitam-se das
possibilidades oferecidas e particularidades dos vidros planos
comuns, dos laminados, dos refletivos, dos temperados e também
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dos serigrafados, utilizando os materiais das estruturas aos
itens decorativos, demonstrando a riqueza e a utilidade do
produto e mostrando o porquê do crescimento contínuo do setor
vidreiro.
PRINCIPAIS TIPOS DE VIDRO PARA CONSTRUÇÃO CIVIL
O aumento da utilização do vidro na construção civil, a
partir do período da industrialização mundial, trouxe consigo
problemas que precisaram ser solucionados pela indústria
vidreira.
Apesar da possibilidade de trazer mais luz e da inovação
estética, o vidro utilizado nas edificações até o início do
século XX apresentava problemas de resistência aos eventuais
esforços e sua ruptura poderia causar graves ferimentos nas
pessoas. Havia também problemas quanto ao isolamento térmico e
problemas de segurança patrimonial.
Esse desenvolvimento resulta, atualmente, em diversos
tipos de vidro, que possuem alta resistência, segurança e
permitem maior conforto térmico e acústico às construções.
Avanços que não só tornaram o uso do vidro mais difundido,
como propiciaram novas possibilidades para o emprego deste
material na construção civil.
A partir das matérias primas sílica, alumina, cálcio,
magnésio, sódio e potássio são produzidos os produtos de base:
o vidro float e o vidro impresso. Esses produtos beneficiados
podem ser transformados em dezenas de tipos de vidros.
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A NBR 11706 fixa as condições exigíveis para vidros planos
na construção civil, ela se aplica aos vidros:
a) recozidos estirados (lisos), incolores ou coloridos;
b) recozidos “float”, incolores ou coloridos;
c) recozidos impressos, incolores ou coloridos;
d) de segurança aramados;
e) de segurança temperados,
“float”, incolores ou coloridos;
estirados (lisos), incolores ou coloridos;
impressos, incolores ou coloridos;
esmaltados;
f) de segurança laminados,
simples: lisos ou “float”, incolores ou coloridos;
múltiplos: lisos ou “float”, incolores ou coloridos;
mistos, simples: lisos ou “float” e impressos, incolores
ou coloridos;
g) foscos;
h) termoabsorventes;
i) termorefletores.
A seguir apresentam-se alguns dos tipos de vidro mais
difundidos na construção contemporânea.
Vidro Float
Fabricação: O vidro float (ou comum) é composto por sílica
(areia), potássio, alumina, sódio (barrilha), magnésio e
cálcio. Essas matérias primas são misturadas com precisão e
fundidas no forno. O vidro, fundido a aproximadamente 1.000
graus, é continuamente derramado num tanque de estanho
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liquefeito, quimicamente controlado. Ele flutua no estanho,
espalhando-se uniformemente. A espessura é controlada pela
velocidade da chapa de vidro que se solidifica a medida que
continua avançando. Após o recozimento (resfriamento
controlado), o processo termina com o vidro apresentando
superfícies polidas e paralelas. O float pode ser incolor,
verde, fumê e bronze. Para obter vidros comuns coloridos, é
preciso juntar corante no processo de fabricação. No Brasil, é
produzido em diversos tamanhos e com espessuras que variam de
2 a 19 mm.
Benefícios: O vidro float é muito requisitado no mercado.
A transparência, durabilidade, boa resistência química,
facilidade de manuseio e baixo custo atraem os consumidores.
Aplicações: Geralmente, não recebe nenhum tipo de
tratamento e pode ser utilizado nas mais diversas aplicações –
construção civil, indústria de móveis e decoração. Ele é a
matéria-prima para o processamento de todos os demais vidros
planos: temperados, laminados, insulados, serigrafados,
curvos, duplo envidraçamento, espelhos, entre outros.
Vidro Temperado
Fabricação: A fabricação do temperado, considerado vidro
de segurança, é realizada por meio de um forno de têmpera
horizontal ou vertical. O vidro float (comum) é submetido a um
processo de aquecimento e resfriamento rápido que o torna bem
mais resistente à quebra por impacto, apresentando, assim, uma
resistência até cinco vezes maior que a do vidro comum. Depois
de temperado, o vidro não pode ser beneficiado, cortado,
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furado, etc. Portanto, qualquer processo de transformação tem
de ser feito antes do processo de têmpera.
Benefícios: Sua principal característica é a resistência.
Resiste ao choque térmico, flexão, flambagem, torção e peso. É
considerado um vidro de segurança, pois em caso de quebra,
fragmenta-se em pequenos pedaços pouco cortantes, o que
diminui o risco de ferimentos.
Aplicações: É muito utilizado na construção civil, na
indústria automotiva e na decoração. É também o único vidro
que pode ser aplicado como porta sem a utilização de
caixilhos.
Vidro Laminado
Fabricação: O laminado é o tipo mais resistente de vidro,
composto de duas ou mais lâminas de vidro fortemente
interligadas, sob calor e pressão, por uma ou mais camadas de
polivinil butiral (PVB) ou resina. Os vidros laminados podem
ser fabricados com uma infinidade de cores. Estas variam de
acordo com a combinação das cores dos vidros, o número de
películas de PVB e as cores dessas películas ou resinas.
Benefícios: Em caso de quebra da placa laminada, os cacos
permanecem presos. Com a aplicação do laminado, eventuais
ferimentos são evitados. Conforme a necessidade da proteção –
segurança de pessoas e/ou de bens patrimoniais – o laminado
pode resistir a diferentes níveis de impacto e ataques por
vandalismo. Além de segurança, a laminação confere ao vidro
função termo acústica. O conforto acústico se dá em função da
espessura da camada intermediária (PVB ou resina). Quando
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produzidos com placas de vidro de controle solar, os vidros
laminados tornam-se eficientes para manter o conforto térmico.
A família dos vidros para controle solar empregados nos
projetos arquitetônicos é formada por refletivo e low-e (baixo
emissivo).
Aplicações: O laminado simples é mais utilizado na
arquitetura – em divisórias, portas, janelas, clarabóias,
pára-brisas de carro, sacadas, guarda-corpos, fachadas e
coberturas.
Vidro refletivo
Fabricação: Desenvolvido com tecnologia que garante o
controle eficiente da intensidade de luz e do calor
transmitidos para os ambientes internos, os vidros refletivos,
chamados popularmente de espelhados, são grandes aliados do
conforto ambiental e da eficiência energética nas edificações.
A transformação do vidro float em refletivo consiste na
aplicação de uma camada metalizada numa de suas faces, feita
pelos processos pirolítico (on-line) ou de câmara a vácuo
(off-line). Pelo sistema on-line, a camada metalizada é
pulverizada com óxidos metálicos durante a fabricação do
float. No processo off-line, a chapa de vidro passa por uma
câmara mantida a vácuo, na qual recebe a deposição de átomos
de metal sobre uma de suas faces. O vidro refletivo pode ser
laminado, insulado, serigrafado ou temperado. Porém, são
necessários alguns cuidados em situações especiais: os vidros
que passam pelo processo a vácuo não podem ser temperados e o
processo de serigrafia deve ser feito antes do depósito dos
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óxidos. Os refletivos pirolíticos podem ser temperados e
serigrafados após o processo de pirólise (decomposição pelo
calor).
Benefícios: As vantagens são muitas, performances
diferenciadas para controle solar em relação à transmissão e à
reflexão de luz e calor, além de baixos coeficientes de
sombreamento; redução em até 80% da passagem de calor por
radiação solar para o interior do ambiente, garantindo, assim,
excelente isolamento térmico; barreira contra os raios
ultravioleta (UV) – quando laminado –; economia de consumo de
energia elétrica pela diminuição do uso do ar-condicionado,
consequência do controle térmico que o vidro proporciona;
controle da luminosidade incidente no vidro: sensação de
conforto ao usuário e racionalização no uso da luz elétrica.
Aplicações: Fachadas de edifícios residenciais e
comerciais, coberturas, portas, janelas, sacadas de edifícios
e casas.
Vidro aramado
Fabricação: Considerado um vidro de segurança, o aramado é
um impresso translúcido que possui uma rede metálica de malha
quadriculada incorporada à massa do vidro. Durante seu
processo de fabricação – semelhante ao do vidro impresso -,
assim que o vidro passa entre os cilindros metálicos e vai
para a estenderia (conjunto de rolos), o arame (malha de aço)
é colocado dentro da massa vítrea. Em seguida, é resfriado
gradativamente.
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Benefícios: A rede metálica incorporada ao vidro tem como
função principal segurar os estilhaços de vidro na hora do
rompimento da placa. Ou seja, em caso de quebra, o vidro fica
preso à rede metálica, deixando o vão indevassável até sua
substituição, reduzindo os riscos de ferimentos no momento da
quebra. Por ser translúcido, proporciona privacidade e
estética ao projeto, ampliando o conceito de iluminação e
requinte (possui efeito decorativo). Além disso, o aramado
possui excepcionais índices de resistência ao fogo,
prevenindo, assim, o ambiente da passagem de chamas e fumaças.
Aplicações: Caixa de escada, coberturas, fechamentos de
clarabóias, sacadas, peitoris, tampos de balcões, composição
de móveis, divisórias e guarda-copos.
Vidro Duplo
Fabricação: O vidro duplo, também chamado de insulado, tem
função termo acústica. Dependendo de sua composição, pode
proporcionar isolamento térmico e acústico. O sistema de
envidraçamento duplo alia as vantagens técnicas e estéticas de
pelo menos dois tipos de vidro. Entre os dois vidros, há uma
camada interna de ar ou de gás desidratado – dupla selagem. A
primeira selagem evita a troca gasosa, enquanto a segunda
garante a estabilidade do conjunto. O sistema de
envidraçamento duplo pode ser composto por qualquer tipo de
vidro (temperado, laminado, colorido, incolor, metalizado e
baixo emissivo), destacando as qualidades entre eles. Ou seja,
é possível combinar vidros de propriedades diferentes, como a
resistência (externa) dos temperados com a proteção térmica
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(interna) dos laminados. O vidro duplo também pode conter uma
persiana interna (entre vidros). Esse sistema reúne todas as
vantagens resultantes do vidro duplo, como o controle de
luminosidade e privacidade.
Benefícios: Os duplos oferecem privacidade, aproveitamento
máximo da luz natural e controle da luminosidade (entrada de
luz e calor), isolamento térmico e acústico (atenua as ondas
sonoras em níveis superiores ao do vidro comum com melhor
resultado pela utilização de gases especiais) e grande
durabilidade.
Aplicações: Fechamento de vãos fixos, janelas, portas,
coberturas, visores das portas de saunas secas e úmidas,
fechamento de salas e ambientes climatizados são algumas das
aplicações para o vidro duplo. As persianas entre vidros
funcionam muito bem em hospitais, clínicas e laboratórios,
pois, além de silenciosa, não acumula sujeira alguma por estar
protegida dentro do envidraçamento.
Vidro Serigrafado
Fabricação: No processo de fabricação do vidro serigrafado
ou pintado a quente, a imagem que se deseja aplicar ao vidro é
gravada em uma tela de poliéster e transferida para a peça de
vidro, por meio de emissão luminosa. Esse processo lembra o de
revelação fotográfica. A tinta que se aplica ao vidro é o
esmalte cerâmico, também conhecido como esmalte vitrificável.
O produto é uma combinação de frita (elemento vítreo) e
pigmentos inorgânicos à base de óxidos, estabilizados em alta
temperatura. Por se tratar de uma composição vítrea, o esmalte
23
segue as propriedades do vidro. Após a aplicação do esmalte
cerâmico, o float passa pela têmpera e é submetido a
tratamento térmico. Depois de fundida a mais de 560 graus, a
tinta adere à peça, resultando uma impressão com grande
resistência a riscos e manchas de gordura. Portanto, o vidro
float torna-se serigrafado e temperado, sendo mais resistente
que o comum. Alguns tipos de vidro refletivo podem ser
serigrafados, desde que a metalização resista à têmpera,
proporcionando ganhos em controle solar. Quando aplicados em
situações que exijam segurança, como fachadas, coberturas,
escadas e guarda corpos, a norma indica que os serigrafados
devem ser laminados.
Benefícios: O serigrafado tem funções que vão além da
decorativa. Nos automóveis, age no bloqueio de raios solares
(ultravioleta e infravermelho) que causam perda de aderência
da cola utilizada na fixação dos vidros. Ou seja, é um
instrumento de segurança. Na linha branca, é utilizado
principalmente em fornos elétricos e de microondas, protegendo
e escondendo a lã térmica que mantém o calor interno. A
serigrafia é também utilizada para encobrir pontos de cola e
peças internas de alguns produtos. As características de
transparência e translucidez, obtidas a partir de cores e
desenhos aplicados, resultam em proteção de 0% a 100% de
cobertura da superfície do vidro, constituindo opção de
sombreamento em fachadas e coberturas.
Aplicações: Com várias opções de cor e desenho, são
infinitas as possibilidades para a criação e aplicação do
serigrafado. Empregados com frequência em produtos de linha
24
branca e automotivos, o vidro também é utilizado na indústria
moveleira e construção civil (ambientes interiores e fachadas
de edifícios).
Vidro multilaminado
Fabricação: O vidro multilaminado pode ser considerado um
sanduíche de vidros reforçado já que em sua fabricação são
utilizadas duas ou mais lâminas de vidro intercaladas por uma
ou mais camadas de polivinil butiral (PVB) ou resina. Os
vidros comercialmente chamados de antivandalismo e blindados
são vidros multilaminado. Cada tipo, entretanto, possui
composição, aplicação ideal e nível de proteção diferente. Os
fabricantes também costumam utilizar composições diferenciadas
para seus produtos.
Benefícios: Desenvolvido para oferecer mais segurança a
vários tipos de ambientes e garantir a integridade física das
pessoas, em casos de ataques com pedra ou armas brancas.
Aplicações: Indicado para ambientes que necessitam de
proteção reforçada, tais como bancos, vitrinas de lojas de
luxo, guaritas, joalherias, piso, visores de piscina entre
outros.
Vidro resistente ao fogo
Fabricação: Os vidros resistentes ao fogo, também chamados
de antifogos, são vidros laminados compostos por várias
lâminas intercaladas com material químico transparente, como o
gel intumescente, que se funde e dilata em caso de incêndio.
Ou seja, no momento em que o vidro recebe calor procedente do
25
fogo e a temperatura eleva-se, o processo de intumescência é
ativado, criando uma barreira opaca ao fogo. Esse processo
também pode ser ativado por um excesso de temperatura ou de
raios ultravioleta derivados da radiação solar. Durante um
incêndio, o gel é capaz de absorver a radiação térmica,
detendo a pressão do incêndio e mantendo constante a
temperatura sobre a face do vidro, oposta ao fogo. O
desempenho do vidro resistente ao fogo depende de muitos
detalhes técnicos envolvendo a instalação e o tipo de vidro a
ser utilizado. Ou seja, se o vidro tiver de resistir a
sessenta minutos de incêndio, o caixilho deverá seguir a mesma
regra de resistência. Isso significa que o comportamento dos
diferentes materiais deve ser conhecido e projetado para que o
sistema funcione de acordo com o esperado. Todo projeto
necessita de um sistema completo resistente ao fogo pelo tempo
necessário de acordo com a legislação nacional de cada país.
Os especificadores devem estar atentos se existe a necessidade
da utilização de um vidro pára-chamas (que impede a propagação
do fogo, mas deixa o calor passar para outro ambiente) ou um
corta-fogo (barra tanto a chama como o calor). Ou seja, o
vidro é pára-chamas quando resiste, sem deformações
significativas, o tempo para que foi classificado
(estabilidade mecânica) e, também, é estanque às chamas e aos
gases quentes (estanqueidade). O corta-fogo atende à
estabilidade mecânica e à estanqueidade e, ainda, impede a
autoinflamação da face não exposta ao fogo ou dos objetos mais
próximos (isolamento térmico).
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Benefícios: De ação preventiva, sua função é a proteção
contra incêndio - fogo, gases e fumaça. O tempo de resistência
do vidro resistente ao fogo pode variar conforme sua
espessura. Dessa forma, permite evacuação segura, enquanto os
bombeiros combatem o fogo. Com esse tipo de vidro, o
consumidor diminui a preocupação com incêndios. Além disso, o
vidro não se funde e proporciona isolamento térmico.
Aplicações: Sempre que se desejar compartilhar um
ambiente, ou seja, mantê-lo isolado do incêndio,
proporcionando a evacuação do edifício, o antifogo deve ser
utilizado. Em áreas como rotas de fuga, caixa de escada,
compartimentação nas fachadas entre andares e compartimentação
horizontal de laje, o antifogo é necessário. Pode ser aplicado
em divisórias, fachadas e coberturas que necessitam de
integridade garantida pelo tempo especificado durante um
incêndio.
Vidro autolimpante
Fabricação: Para a produção do autolimpante, o float
recebe uma película com uma camada com partículas de dióxido
de titânio (TiO2). A camada de cobertura age de duas formas:
na primeira, quebra as moléculas orgânicas; e, na segunda,
elimina a poeira inorgânica. A quebra das moléculas orgânicas
é feita por meio do processo chamado fotocatalítico. Os raios
ultravioletas reagem com a cobertura de dióxido de titânio do
vidro autolimpante e desintegram as moléculas à base de
carbono, eliminando totalmente a poeira orgânica. A segunda
parte do processo acontece quando a chuva ou um jato d’água
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atingem o vidro. Como é um produto hidrofílico (que absorve
bem a água), ao invés de formar gotículas, como nos vidros
normais, a água se espalha igualmente por toda superfície do
vidro autolimpante, levando com ela toda a poeira. Em
comparação com os vidros normais, a água também seca muito
mais rapidamente e não deixa aquelas tradicionais manchas.
Benefícios: Aproveita a força dos raios UV e da água da
chuva para combater de forma eficiente a sujeira e os resíduos
que se acumulam no exterior da janela (marcas de água,
poluentes atmosféricos orgânicos, poeira, borrifos de água do
mar e resíduos de insetos). O produto também trabalha a favor
do meio ambiente, uma vez que evita a utilização intensiva de
detergentes poluidores e contribui para diminuir a frequência
de lavagens, gerando economia de tempo e dinheiro.
Aplicações: O autolimpante é indicado para ser utilizado
em janelas e portas de pátios, jardins de inverno, sacadas e
instalações suspensas, fachadas envidraçadas, envidraçamentos
suspensos e átrios, mobiliário utilizado em ambientes
externos. Ou seja, ele pode ser utilizado em todos os
ambientes que sofram a incidência dos raios UV. É adequado
para locais altamente poluídos como lugares próximos às áreas
industriais e aeroportos.
Vidro fotovoltaico
Fabricação: Pequenas lâminas de células fotovoltaicas
fabricadas com silício, um material semicondutor, são
instaladas em vidros simples, laminados ou duplos e dão origem
aos vidros fotovoltaicos. Esses vidros permitem a absorção da
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radiação solar e convertem a energia em eletricidade. Cada
painel de vidro pode abrigar diversas células ligadas entre
si. Fios instalados no interior dos perfis de alumínio
conduzem a energia elétrica de um painel para outro,
sucessivamente, até as baterias de armazenamento.
Benefícios: Permite a absorção da radiação solar e
converte energia em eletricidade. Hoje, a sua taxa de
conversão de energia, ou seja, a quantidade de energia solar
capturada pelos vidros ou painéis fotovoltaicos e efetivamente
transformada em energia totaliza 8% a 16%.
Aplicações: Na Europa, onde a escassez de energia elétrica
vem se tornando cada vez mais preocupante, os vidros
fotovoltaicos estão entre as soluções utilizadas em fachadas e
coberturas para ganhos em eficiência energética e altíssimo
desempenho ambiental das edificações.
VANTAGENS E DESVANTAGENS DO VIDRO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
As vantagens da utilização do vidro nas edificações são
muitas: maior aproveitamento da luminosidade, conforto,
sensação de amplitude, beleza e claro, economia. Sua
utilização também é versátil e abrange praticamente todos os
locais de um imóvel, que pode ser usado tanto em objetos ou
até mesmo para contribuir com a estética da fachada do imóvel.
Sua produção se assemelha a preparação de um bolo, pois é
através da junção de determinada quantidade de ingredientes
que ele é feito. Normalmente, sua composição leva 70% de
areia, 14% de cálcio, 14% sódio e 2% de componentes químicos.
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Depois de misturados, os componentes vão para o forno a uma
temperatura de até 1500ºC, em seguida é direcionado ao molde
específico e depois é deixado para resfriar e ganhar a sua
forma final.
Para adequada utilização do vidro, dois fatores são
levados em consideração na hora de escolher o tipo correto: o
estético e o esforço ao qual o vidro será submetido. É
possível encontrar no mercado, uma infinidade de modelos e
qualidades, o que torna esse produto uma excelente opção para
quem quer investir em projetos despojados.
Vantagens da utilização de vidro na construção incluem:
Ele acrescenta o embelezamento da fachada de um edifício;
Ele é útil para fins ornamentais e decorativos tanto para
interiores e exteriores dos edifícios;
Ele ajuda na economia de espaço em interiores;
Ele executa efeitos de iluminação retenção de calor, e
economia de energia;
Ela transmite uma sensação de harmonia, abertura e
acordo;
É um material versátil que pode ser usado para fazer
escadas, prateleiras transparentes coloridos e outras
características como divisores e cubículos;
Ele economiza em custos de ar condicionado, porque
janelas de vidro são maus condutores de calor.
Desvantagens do uso de vidro em sua casa ou escritório:
É caro e pode aumentar os custos de construção;
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Não recomendado para uso em áreas propensas a terremotos;
Alto custo na manutenção.
As preocupações de segurança
Cozinhas e banheiros podem ser equipados com balcões de
vidro ou cabines de ducha, que são fáceis de limpar e dão um
aspecto muito moderno e higiênico para o espaço. Outras áreas
que usam vidro extensivo são conservatórios de jardim e
solários. Conservatórios têm sido utilizados desde o século
XVI, e originalmente eram usados por senhores de terra para o
cultivo de frutas do Mediterrâneo e subtropicais, como limões
e laranjas no clima mais frio da Europa do Norte e Inglaterra.
Conservatórios modernos são construídos geralmente como um
anexo ao edifício principal e são usados como estufas ou
solários.
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CONCLUSÃO
A Opção pelo vidro está cada vez maior devido ao
relacionamento com as características, que nos proporciona
como a translucidez, integração com o meio externo, eficiência
energética (proporcionada pela redução da necessidade de
iluminação e uso de ar-condicionado), acústico e de segurança.
Com as técnicas atuais de fabricação podemos fabricar vidros
com diversas características e para todos os tipos de
finalidade.
O risco de utilização do vidro na construção é diretamente
proporcional à variedade de opções existentes no mercado.
Por isso, devem ser buscadas diretamente junto aos
fabricantes, as informações e especificações precisas sobre o
tipo de vidro adequado à utilização pretendida. Não devemos
esquecer que, uma vez instalados numa edificação, os vidros
estarão sujeitos a esforços que podem colocar em risco sua
integridade assim como constituírem-se em fator de risco para
os usuários.
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BIBLIOGRAFIA
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https://www.akzonobel.com/wood/br/news/index/artigos/
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O vidro e sua aplicação na Construção Civil. Disponível em:
http://portalarquitetonico.com.br/o-vidro-e-sua-aplicacao-na-
construcao-civil/
Acesso em: 01 de maio 2015
Tudo sobre vidros. Disponível em:
http://www.destaquevidros.com.br/dicas/tudo_vidros.pdf
Acesso em: 01 de maio 2015
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Vantagens do vidro na construção civil. Disponível em:
http://www.setorvidreiro.com.br/o-que-procura/477/quais+sao+as
+vantagens+do+vidro+na+construcao
Acesso em: 01 de maio 2015
Principais tipos de vidro na construção civil. Disponível em: http://www.construtorafilippi.com.br/destaques/6/principais-tipos-de-
vidro-para-construcao-civil
Acesso em: 01 de maio 2015