Üt RIO PÁRA GOM ENCHENTE, DESABAMENTOS E MORTES

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Molvln Jones 5 -Sala ft^mbia decreta loque dc recolher: 15 estudantes morreram em Cali Pagino 15 i .1 nirítor-r mil dente: Maurício Nanai d* Alincir Illretor-B«ipoBiiv«l; Pauis OtrnuBo dt MaolUet --¦•¦- gHESS [jg :: LIBRAHY OF u *n*r**CT*ie*i**i*«*-ii-i**aiw-i«»M»---i-----__-^^ •uoei^m) da Manhã 3 Üt RIO PÁRA GOM ENCHENTE, DESABAMENTOS E MORTES A edição de hoje do CORREIO DA MANHA é diferente das outras. Por duas, razões: primei- ro, porque a enchente que paralisou o Rio de Janei- ro, matando e deixando muita gente ao desabri- go, é um assunto que me- rece o maior destaque; segundo, porque todas as seções do jornal fo- ram prejudicadas pelo fato de a redação estar sem serviços de telefone, telex.e.teletipos desde a noite de quinta-feira. O motivo éa enchente, nos- so assunto principal de hoje. Aulas O secreta- rio de Educação suspen- deu o inicio das aulas, que não será mais na se- gunda-feira dia 1.°, mas na segunda-feira, dia 8. Trabalho Dois mil homens do DER e da .. SURSAN estão traba- lhando, com mais de 100 máquinas rodoviárias e 200 . caminhões, para a limpeza dos locais < mais atingidos pelas enchen- tes. Os trabalhos deverão continuar no domingo e durante toda a semana. Cabo Frio •— Milhares de turistas estão em Ca- bo Frio sem condições de chegar ao Rio, porque caíram barreiras na es- trada, o tráfego está* in terrompido e pontes ameaçam ruir. Tráfego Ao final da noite foram liberados o Aeroporto Saltos Du- monjt,o (Jalição e a Ro- ddviária Novo Rio, sendo restabelecido o tráfego nos pontos da cidade què estavam sendo considera- dos como os mais atin- gidos: Bonsucesso, Vila IsaBeV Tijuca e Praça di Bandeira. Os ônibus in- terestaduais não estão saindo ainda para Valen- ça, Barra do Piraí e algu- mas regiões de Minas Ge- rais. Desabou A infiltra- ção de água fêz desabar parte do teto de um pré- dio da Light na Marechal Floriano, ao lado do seu edifício-sede. O local foi interditado com um cor- dão de isolamento e uma equipe de engenheiros es- teve ali fazendo o cálculo dos danos e reali- zando uma inspeção. O prédio deveria ter sido demolido e isso não acon- teceu porque uma lo- ja de tecidos que está de- morando a se mudar. Mudança Os mora- dores da Favela de Santa Luzia, em Bonsucesso, es- tão pleiteando junto à CHISAM o apressamento de sua transferência para o conjunto da COHAB em Engenho da Rainha, com medo do desabamento de seus barracos. Salgutiro A escolha começou pouco antes de duas horas da tarde. Os boatos apontavam a Sal- gueiro como campeã, mas, o presidente Osmar Valença preferiu esperar o resultado oficial para comemorar. Império Ser- rano que obteve a ter- ceira colocação e Man- gueira quarto lugar deixaram o auditório do quartel da Polícia Militar, na Rua Salvador de Sá, no meio do julgamento. Seus presidentes dizem que houve marmelada c prometem não desfilar em 72. As outras colocações e tudo que aconteceu na apuração de ontem estão na segunda página do Anexo. ^M\Mx^^mWWÍíWÈXÊM^^^^^ WfiéMmfi& _______K_i«E IMas-Sii¦S-w^gl^i^^^^l^migil^^B!B-^^^^BÍBÍ^PP^i vi V. -''^%PPBWm^^^m^^^^^^^^m^^^mm-W&^Wa^m WWi - mM wÊãMÊÊÊyWm&MMwivWmwãmxwÊffià&ÊÈM MÊwMê^mmw^é WÊÊÊÊ&i' , ' WxMfimM_____sl_l__PiÉ____ míM WmÊÊÊÊÊÊÊÊMM__KÍÍÉil;^ÍliSiÍl^^-BÜi Bff^S^I^^H______!¦ '•-y^mmWWMMWMmi^&yíímWmMMFM^----^'Vi-.í^MH^tnlfl^ESS rt&tfmmw^0^BBIHtt_i&_ttMÍff9BRft-v3£:&&_^-^H^kS^H¦ttnlill WÊmmmmimmW^''y^m\mmÊ&$&>rQ&8imMmwWmmw MW&m9mSM\ WÊsm&iWwffimt __¦£__¦m MMMVÍ.&"-<<<'tt$.& mWWm$wÊmmw& - ÍMiámmmmWMêmM MmM MUMT"''- ét*M\WMÊ^yWKÍM ,RPI^'<.%)Ê$ÍÊmmmmWmsxvSsmW mmmW&'--s/-.v\WâM ¦^BH K£#M'$ll ^MMMMtr' ' P' * '¦.HH__P M Bf^s.' lllflK 'W';;.í i i, fí^ii,-.. í.í, -. WÊmWm ^¦'¦& $$sWÊmÊ^W ^¦ffi-a_Í_i3J^____^___ ¦í^WmmmW^^BwB^^^^^^ «BW^MWyWSm^^^W^mm^y^L^-HttaSfSK^^^IsiHBmmWw&RmmmmWmW^&^^^Si'-^'. 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No Instituto Médico Legal, no início da noite, apenas 27 corpos de víti- mas haviam chegado, mas como eram muito grandes as dificuldades de trans- porte, a partir de diversos pontos da cidade, era certo que os mortos subiam a algumas dezenas, superando talvez os cem, muito deles ainda soterrados. O Corpo de Bombeiros, sobrecarregado, foi obrigado a uma decisão drástica: a partir de determinado momento passou a atender apenas os casos com vítimas. E atendeu 350 ocorrências desse tipo, num total de 1.300 pedidos de socorro. Mas a inundação na Cidade de Deus, onde centenas de desabrigados, e na Favela do Sapo, exigiu que tropas" do Exército ajudassem no socorro aos flage- lados. A ordem partiu do general Syzeno Sarmento, què a estendeu aos comandan- tes de Unidades dos; Estados do Rio, Minas e Espírito S«ntò/4_m i Hoje a temperatura dévè' cair" um póaco*-M; e o Serviço de Meteorologia anuncia tempo instável, ainda sujeito a chuvas. Isto quer dizer que hoje poderá se repetir o que aconteceu ontem, quando cerca de 70% dos ônibus de empresas par- ticulares não circularam, com a seguinte explicação: a chuva impediu que moto- ristas e trocadores chegassem às gara- gens. Também a grande maioria dos funcionários da Secretaria de Serviços Públicos não compareceu ao trabalho e os táxis obedeceram, na medida do pos- sível, á ordem de Celso Franco, autori- zando-os (bem como aos carros par- ticulares) a fazer lotação. , A^ôlsa de Valores do Rio de Janeiro não funcionou e o Governo anunciou que foi prorrogado até segunda-feira o prazo para pagamento de todos os impostos e taxas que venciam hoje. Ainda assim a CEDEC considera a situação sob controle, en- quanto mais de 16 mil telefones não fun- cionam, os serviços de telex e teletipos estão interrompidos em parte, e várias pontos da cidade continuam sem luz. A CEDAG informou que a adutora do Guan- du não apresenta qualquer sinal de ava- ria, mas que a de Acari foi ligeiramente da- nificada pelo acúmulo de lama, sem que seja necessário, por enquanto, o corte no fornecimento de água. Enquanto o governador Negrão de Lima, em comunicado oficial, transmitia con- fiança à população, o presidente Mediei procurou durante todo o dia de ontem manter-se informado da situação, não na Guanabara como no Estado do Rio, onde o governador Geremias Fontes po- dera decretar hoje estado de calamidade pública, porque alguns municípios São João de Meriti, Itaboraí e Maricá foram muito atingidos pelas enchentes. O movimento de vendas no comércio do Centro teve uma queda calculada em oiten- ta por cento, a maioria das lojas começou a funcionar às 10h, em caráter precário, e fechou antes das 17h. Até o final da noite de ontem a Secretaria de Serviços Sociais não sabia ao certo o número de desabrigados. Calcula-se que sejam mais de dez mil. Páginas 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9,10,16 e 1? do Anexo Cobertura fotográfica da enchente: Gilmar Santos, Milton Santos, Manoel Gomes da Costa, Bueno Filho, Reynaldo Soares

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Molvln Jones 5 -Sala ft^mbia decreta loque dc recolher: 15 estudantes morreram em CaliPagino 15i .1

nirítor-r mil dente:Maurício Nanai d* AlincirIllretor-B«ipoBiiv«l;Pauis OtrnuBo dt MaolUet --¦•¦-

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•uoei^m) da Manhã 3Üt RIO PÁRA GOM ENCHENTE,

DESABAMENTOS E MORTESA edição de hoje do

CORREIO DA MANHAé diferente das outras.Por duas, razões: primei-ro, porque a enchente queparalisou o Rio de Janei-ro, matando e deixandomuita gente ao desabri-go, é um assunto que me-rece o maior destaque;segundo, porque todasas seções do jornal fo-ram prejudicadas pelofato de a redação estarsem serviços de telefone,telex.e.teletipos desde anoite de quinta-feira. Omotivo éa enchente, nos-so assunto principal dehoje.

Aulas — O secreta-rio de Educação suspen-deu o inicio das aulas,que não será mais na se-gunda-feira dia 1.°, masna segunda-feira, dia 8.

Trabalho — Dois milhomens do DER e da ..SURSAN estão traba-lhando, com mais de 100máquinas rodoviárias e200 . caminhões, para alimpeza dos locais < maisatingidos pelas enchen-tes. Os trabalhos deverãocontinuar no domingo edurante toda a semana.

Cabo Frio •— Milharesde turistas estão em Ca-bo Frio sem condições dechegar ao Rio, porquecaíram barreiras na es-trada, o tráfego está* interrompido e pontesameaçam ruir.

Tráfego — Ao finalda noite foram liberadoso Aeroporto Saltos Du-monjt,o (Jalição e a Ro-ddviária Novo Rio, sendorestabelecido o tráfegonos pontos da cidade quèestavam sendo considera-dos como os mais atin-gidos: Bonsucesso, VilaIsaBeV Tijuca e Praça diBandeira. Os ônibus in-terestaduais só não estãosaindo ainda para Valen-ça, Barra do Piraí e algu-mas regiões de Minas Ge-rais.

Desabou — A infiltra-ção de água fêz desabarparte do teto de um pré-dio da Light na MarechalFloriano, ao lado do seuedifício-sede. O local foiinterditado com um cor-dão de isolamento e umaequipe de engenheiros es-teve ali fazendo ocálculo dos danos e reali-zando uma inspeção. Oprédio já deveria ter sidodemolido e isso não acon-teceu porque há uma lo-ja de tecidos que está de-morando a se mudar.

Mudança — Os mora-dores da Favela de SantaLuzia, em Bonsucesso, es-tão pleiteando junto àCHISAM o apressamentode sua transferência parao conjunto da COHAB emEngenho da Rainha, commedo do desabamento deseus barracos.

Salgutiro — A escolhacomeçou pouco antes deduas horas da tarde. Osboatos apontavam a Sal-gueiro como campeã,mas, o presidente OsmarValença preferiu esperaro resultado oficial paracomemorar. Império Ser-rano — que obteve a ter-ceira colocação — e Man-gueira — quarto lugar —deixaram o auditório doquartel da Polícia Militar,na Rua Salvador de Sá,no meio do julgamento.Seus presidentes dizemque houve marmelada cprometem não desfilar em72. As outras colocaçõese tudo que aconteceu naapuração de ontem estãona segunda página doAnexo.

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O Rio de Janeiro parou ontem, vítima dapior inundação de sua história (de acordocom o Serviço de Meteorologia, o índicemáximo localizado nas enchentes de 1966foi de 240mm, no Jardim Botânico, e nas24 primeiras horas de chuva o Alto daBoa Vista, agora, atingiu 284mm). Nadafuncionou, os serviços públicos em suamaioria foram afetados e àté as primeirashoras de hoje ninguém sabia com exati-

, dão o número de mortos, feridos e desa-brigados. No Instituto Médico Legal, noinício da noite, apenas 27 corpos de víti-mas haviam chegado, mas como erammuito grandes as dificuldades de trans-porte, a partir de diversos pontos dacidade, era certo que os mortos subiama algumas dezenas, superando talvez oscem, muito deles ainda soterrados.O Corpo de Bombeiros, sobrecarregado,foi obrigado a uma decisão drástica: apartir de determinado momento passou aatender apenas os casos com vítimas.E atendeu 350 ocorrências desse tipo,num total de 1.300 pedidos de socorro.Mas a inundação na Cidade de Deus,onde há centenas de desabrigados, e naFavela do Sapo, exigiu que tropas" doExército ajudassem no socorro aos flage-lados. A ordem partiu do general SyzenoSarmento, què a estendeu aos comandan-tes de Unidades dos; Estados do Rio,Minas e Espírito S«ntò/4_m iHoje a temperatura dévè' cair" um póaco*-M;e o Serviço de Meteorologia anunciatempo instável, ainda sujeito a chuvas.Isto quer dizer que hoje poderá se repetir

o que aconteceu ontem, quando cercade 70% dos ônibus de empresas par-ticulares não circularam, com a seguinteexplicação: a chuva impediu que moto-ristas e trocadores chegassem às gara-gens. Também a grande maioria dosfuncionários da Secretaria de ServiçosPúblicos não compareceu ao trabalho eos táxis obedeceram, na medida do pos-sível, á ordem de Celso Franco, autori-zando-os (bem como aos carros par-ticulares) a fazer lotação.

, A^ôlsa de Valores do Rio de Janeiro nãofuncionou e o Governo anunciou que foiprorrogado até segunda-feira o prazo parapagamento de todos os impostos e taxasque venciam hoje. Ainda assim a CEDECconsidera a situação sob controle, en-quanto mais de 16 mil telefones não fun-cionam, os serviços de telex e teletiposestão interrompidos em parte, e váriaspontos da cidade continuam sem luz. ACEDAG informou que a adutora do Guan-du não apresenta qualquer sinal de ava-ria, mas que a de Acari foi ligeiramente da-nificada pelo acúmulo de lama, sem queseja necessário, por enquanto, o corte nofornecimento de água.Enquanto o governador Negrão de Lima,em comunicado oficial, transmitia con-fiança à população, o presidente Medieiprocurou durante todo o dia de ontemmanter-se informado da situação, não sóna Guanabara como no Estado do Rio,onde o governador Geremias Fontes po-dera decretar hoje estado de calamidadepública, porque alguns municípios — SãoJoão de Meriti, Itaboraí e Maricá — forammuito atingidos pelas enchentes.O movimento de vendas no comércio doCentro teve uma queda calculada em oiten-ta por cento, a maioria das lojas começoua funcionar às 10h, em caráter precário, efechou antes das 17h.Até o final da noite de ontem a Secretariade Serviços Sociais não sabia ao certo onúmero de desabrigados. Calcula-se quesejam mais de dez mil.

Páginas 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9,10,16 e 1?do Anexo

Cobertura fotográfica da enchente: GilmarSantos, Milton Santos, Manoel Gomes da

Costa, Bueno Filho, Reynaldo Soares

Correio da Manhã* Elo d» Janeiro, abado, 27-.-H771 - An» LXX — N.« 33411

Lições da catástrofeA chuva que o povo carioca aguardava e desejava

como uma bênção dos céus, para arejar uma metrópolehá quase 40 dias castigada pela estiagem, veio comouma catástrofe. Os dados preliminares, embora aindaprecários, já realçam as cores sombrias da tragédia que,com o temporal de anteontem à noite, se abateu sobrea cidade, são 27 mortos ou mais, e 700 feridos. Pejomenos 3.000 famílias em sua maior parte residentesem núcleos populares, como o da Cidade de Deus, emo Eio quando Jacarepaguá, ficaram desabrigadas. Bairros inteiros con-chove verteram-se em lagos. O colapso de serviços públicosessenciais — como luz e telefone — agravou o dramade uma Cidade-Estado que a força das águas transfor-mou num arquipélago. Muitas dezenas de milhares detrabalhadores públicos e privados não conseguiram al-cançar os seus empregos, por falta de transportes, in-sulados nos bairros ou mesmo impedidos de sair de casa.Basta dizer que a Bolsa de Valores não funcionou, porfalta de pessoal para operá-la.

Diante da calamidade que enlutou a Cidade com sa-orifício de vidas humanas e tantos prejuízos materiais,não há como fugir à evidência da precariedade de suainfra-estrutura. O entupimento de milhares de ralos degalerias pluviais impediu que as águas caídas do céuescoassem normalmente pela rede subterrânea, agravan-do assim as inundações. Em algumas zonas, a água subiua dois metros, o que documenta o teor da obstrução. Dacatástrofe, preservaram-se os morros e encostas, comodecorrência das obras de contenção neles realizadas. Acalamidade revelou falhas na infra-estrutura urbanís-tica — especialmente no H'o que se irradia, subterrfl-morros neo, num sistema de canalização e escoamento notória-galerias e mente deficiente. Entre as causas visíveis das enchentesdiversas exibem graus incompletos de ação administra-tiva. Assim, ainda está em andamento a obra do canal'extravasor destinado a ligar os Rios Maracanã, Jaçanã,Joana e Icairá ao oceano. Pon isso, impressionante vo-lume d'água fêz transbordar o canal do Mangue e inun-dou a Praça da Bandeira. Por sua vez, urge efetuar-sea dragagem do Canal Faria-Timbó e proceder ao con-trôle do Rio Irajá. São fatos e problemas que o novogoverno estadual haverá, decerto, de considerar, dentrodo imperativo básico de continuidade administrativa.

As calamidades provocadas pela Natureza são ine-vitáveis. Mas podem ser minimizadas pela ação urbanís-tica — e a Urbanística é hoje considerada, graças aodesenvolvimento das metrópoles, uma ciência essencialao bom convívio humano. Aliás, de tal modo ela é ligadaà vida que a criou um biólogo, o inglês Patrice Geddes.Só a aplicação dessa Ciência, em toda a sua plenitude,neste Rio que não resiste a uma chuva pesada, nos pro-tegerá, a todos, das calamidades periódicas que nos cas-tigam.

CANAIS

CIÊNCIA PARAA VIDA

O LEITORDfl PU"CflraRr

O problema da natalidade' m

Na seção O Leitor Dá ai Car*tat — essa tribuna livre —-, o Dr.Alberto Lohmann fêz, há poucosdias, a apologia do controle da na-talidade, com argumentos, algunscontraditórios, que mais pareciamdefender a extinção da natalidade.

A planta nasce, cresce, dáflor e fruto. As suas folhagens ale-gram os olhos e purificam o ar.As flores dão um toque de poesiae embelezam a paisagem. Os fru-tos satisfazem o nosso paladar esaciam a nossa fome. Mas, o obie-tivo básico e natural — o objetivoúltimo — da planta é dar sêmen-tes. Também o homem tem váriosobjetivos na vida. O fundamental,porém, aquele que é a sua própriarazão de existir, é o de multipli-car-se, perpetuando a espécie.

O crescimento populacionalnão deve assustar ninguém. A Leido Equilíbrio da Natureza é per-feita. Fosse da programação daNatureza limitar a natalidade hu-mana, não precisaria da interven-ção do homem, evitando o proces-so biológico do nascimento.

O problema do espaço vitalnão'chega a ser um problema, so-bretudo para o Brasil. Temosimensos espaços (como os da Ama-zônia) que precisam ser ocupadospela presença e pelo esforço hu-mano. E não será preciso um pro-cesso seletivo, um vestibular paraa vida, para escolher os super-homens que irão povoar aquelesespaços. Será gente*como a gente,seres humanos, brasileiros queimpulsionarão o desenvolvimentoda região.

O autor, a quem me referi noinício, diz que é preciso controlara natalidade porque "a mortalida-de infantil ainda é, infelizmente,entre nós, tremenda e desoladora".O autor, como naquela anedota,propõe a retirada do diva, paracoibir o adultério. Simplesmente:para evitar a mortalidade infantil,impeça-se o nascimento.

A discussão sôbre a limita-ção da. natalidade é sempreapaixonante. O sr. Carlos F.Nascimento diz que o ho-mem tem vários objetivos navida: o fundamental, porém,é aquela razão de sua pró-pria existência: a multipli-cação.

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Mesmo, porém, como é o cer-to, combatendc-se as causas dessamortalidade e dando-se condiçõespara um índice longevo de vida —ainda aí não existe nenhum peri-go. A explosão demográfica é umaexplosão do amor.

A intuição e a ciência huma-na têm condições de oferecermaiores safras de alimentos paraquantas bocas existirem. Veja-se oque a ciência já faz na agricultura.Ademais disso, temos armazena-dos no fundo dos oceanos alimen-tos — vegetal, animal e mineral— para prover milhões duranteséculos. O que se faz necessário éque a ciência se volte para a efe-tiva exploração de toda a poten-cialidade e de todas as possibili-dades e recursos da nosso planeta.

Chega parecer até egoística apregação do controle da natalida-de. Assim como alguém que, sen-,tado à mesa, não quer que nin-guém mais tenha acesso ao ban-quete, com medo de que a comidalhe falte.

Se houvesse um geral contrô-le da natalidade talvez pudesse-mos viver num mundo melhor. Tal-vez, com riquezas, alimentos e téc-nica para ser distribuídos por me-nos cabeças, vivêssemos até numparaíso. Mas, esse raciocínio éuma inversão de valores. Nossamissão básica, natural e indesviá-vel, é a procriação. Fugir a ela éfrustrar a própria vida.

O mundo precisa de mais gen-te, mais mão-de-obra, mais inte-ligências e valores humanos. Afi-nal, aí estão as guerras para des-falcar constantemente o contin-gente humano; aí estão as doenças,aí está a poluição do ar. E se cadavez que morre um ser humano nósmorremos um pedacinho, cadacriança que vem ao mundo é umrenascimento para cada um de nós.

Doutor: deixai vir ao mundoas criancinhas...

Carlos F. Nascimento

COLUNAr doisMorto de nm «tudo. —

Em conseqüência de desutrede automóvel, na madrugadade ontem, quando viajava deSalvador para Aracaju, mor-reu o senador Dylton Augus-to Rodrigues da Costa, queexerceu o mandato na legla-latura passada • que, cm no-vcmbro da 1970, í.ra eleitosuplanto do senador AugustoFranco. Dylton Costa passouo carnaval na capital baianae viajava para Sergipe emcompanhia de sua família. Derepente, o automóvel em queviajava capotou três vezes se-guWas lançando-o ao solo e oesmagando. Sua esposa, queviajava a seu lado, sofreu fra-tura em uma das rótulas.Dylton Costa, qua em 1902elegerá-se suplente do aena-dor Júlio Leito, vinha exer-cendo o mandato durante vá-rios anos, Inclusive ocupandoa cadeira até janeiro dêsteano. Foi sepultado em Salva-dor, cidade onde nasceu,

Mapa de Brasil — Combase nas recomendações daONU, que inclusive criou oBnreau Cartográfico, no Da-partamento de Negócios Eco*nômlcos e Sociais, estio emcurso, no Brasil, vários estudosem áreas do governo psra aconfecção de um novo mapado pais, completamente atua-liado, Incluindo os acidentesgeográficos mais recentemen-to descobertos, além da loca-llzação das

'riquezas minerais

do solo e subsolo.

Hotel Nacional no Rio —O sr. José Tjurs, presidentada Associação Interamerleanade Hotéis, homenageou, com

(um almoço no Hotel Jaraguá,em Sáo Paulo, o sr. GeorgeXClss Jr., contratado pelo pre-sidente da Horta para adml-nistrar o Hotel Nacional Rio.O., Hotel Nacional Rio temsua Inauguração prevista pa-ra o mês de setembro dêsteano. O sr. George Kiss jr.é norte-americano a possuigrande experiência no setorhoteleiro, Já tendo sido dire-tor Internacional de várias ca-delas de hotéis no mundo.Kiss Jr. Já administrou, porexemplo, hotéis como o Balsa,do México, Fresidentlal Tow-ers, na Flórida, El Miramar,Beach Club e Flamboyan, emPorto Rico.

Nftvo cardeal — Nos meiosda Arquidiocese da Guanabaracircula a informação de queo futuro, cardeal do Rio deJaneiro deverá ser dom Alol-sio Lorschelder, atual presi-4ente da Conferência Nacio-nal dos Bispos do Brasil, Suaescolha pelo Papa Paulo VI,entretanto, demorará algunsmeses, segundo as normas queregem o processo de nomea-ção.pelo Vaticano. De outrolado, a designação dè domCastro Pinto, ex-vigárlo-geral,para responder pela Arquldlo-cese, estabelecida por 16 vo-tos a 3 entre os atuais mem-bros do Bispado, íoi conslde-rada uma vitória das corren-tes reformistas do clero daGuanabara sôbre as alas maisconservadoras.

Atualização — Converean-do com um grupo de Jomalis-tas na Assembléia Legislativada Guanabara, os deputadosGama Lima e Sérgio Mara-nhão afirmavam ontem queestá se Impondo, agora maisdo que nunca, uma reformaem profundidade do sistemalegislativo, no sentido da mo-dernização de sua estrutura,para que possa estar apare-lhado e informado sôbre osproblemas do Estado e do pais.Os srs. Gama Lima e SérgioMaranhão disseram que essaopinião não significa o desejode serem contratados novosfuncionários, mas sim adap-tados os quadros existentespara a realização de traba-lhos e pesquisas que possamfornecer aos parlamentaresestaduais todas as informa-ções de que necessitarem pa-ra a elaboração de uma sériede projetos de lei e outrasiniciativas de interesse da ad-ministração do Estado.

iíepois do temporal —Cctno conseqüência do vitilen-to temporal, que inundougrande parte da cidade, oMuseu de Arte Moderna re-solveu transferir para o pró-ximo dia 7 de março a expo-slção Domingo por um Fio,que seria realizada amanhã.

Abrir uma brecha no sistema do dua-llsmo partidário é uma Idéia que vemcrescendo nos meios parlamentares etambém em algumas áreas políticas.Agora, o sr. Pedro Alelxo junta a suaopinião, afirmando que há condiçõespara aglutinar setores descompromis-sados para a formação do terceiropartido. BRASIL

Pedro Aleixo acha que háchance pára outro partido

O cx-vlce-presldcnte da República Pe-dro Alelxo tem encontro marcado com Jor-nallstas cariocas, na próxima semana,oportunidade na qual deverá abordar temarelacionado com a fundação de um tercei-ro partido político, assunto que vem Inte-ressando sobremodo o antigo político ml-neiro, depois dos acontecimentos que cui-minaram com o 13 de dezembro de 1968.

Embor/i o sr. Pedro Aleixo Já tenhadeclarado reiteradas vezes que não é oartículador da "terceira opção politica",os seus amigos mais íntimos insistem naassertiva de que o seu principal objetivonos dias que correm é o de tentar abriruma brecha no dualismo partidário, a timde permitir a absorção, por uma correntepolítica descompromissada, de extensos se-tores da opinião pública, notadamente osjovens e intelectuais que não se deixaramtocar pelas mensagens do arenismo e doemedeblsmo.

Além disso, Inúmeras outras voca-ções políticas, marginalizadas pelo atualquadro partidário brasileiro, desejariamencontrar justificativa para uma rentr.ena vida política nacional, o que só pode-ria ser possível através de um terceirocaminho. Entre eles estão os srs. MiltonCampos, Afonso Arinos, Oscar Dias Corrêae um pugilo de bacharéis que não encon-traram meios de convivência com o atualsistema político.

A propósito, um político de larga vi-vencia no Rio, o ex-deputado e atual su-plente do senador Nelson Carneiro, o sr.Gurgel do Amaral, dizia ontem que acriação de uma terceira agremiação polltl-ca lhe parece uma fatalidade a ser impôs-ta pelas circunstâncias.

Segundo o sr. Gurgel do Amaral, oterceiro partido poderá levar algum tempoaté que se constitua, mas deverá ser con-siderado um episódio certo, determinadopelas implicações inelutáveis da vida bra-sileira. As contradições, d_ um lado e, deoutro, as dificuldades oriundas do limitadocampo do dualismo partidário acabarãofapllitando a tarefa do sr. Pedro Aleixoe dos bacharéis que andam em busca deuma outra opção.

E, no modo de entender do suplentedo sr. Nelson Carneiro, é até bom'para oregime que isso aconteça, pois o desunoque está reservado à ARENA será o deocupar, mais cedo ou mais tarde, a áreaque sempre foi ocupada pelo tradicionalPSD, partido que reuniu, em seu selo, oselementos mais identificados com a pro-blemática do Poder, ficando o atual MDBcom a faixa política que, no passado, sedeixava tocar pelas questões sociais maisimediatas, tal como ocorria com o extin-

to PTB, ficando a terceira porção de ter-ra para as incursões doi bacharéis da ex-tinta UDN, os elementos que, dominadospor motivações jurídicas, criaram a fa-mosa "banda de música", com suas virtu-des, seus defeitos e seu romantismo.

Diz o sr. Gurgel do Amaral que, evi-dentemente, a "banda de música" multodificilmente poderá ser reconstituída inte-gralmente, pois muitas de suas figurasproeminentes exercem, presentemente, re-levantes cargos no Judiciário, mas estáconvencido de que os srs. Aliomar Baleeiro,Adauto Lúcio Cardoso e Bilac Pinto' en-contrario substitutos, muitos dos quaisdentro da própria área do MDB, que serãoatraídos para o terceiro partido, quandonada por uma espécia de "ação centrl-fuga".

O sr. Gurgel do Amaral também va-ticina para um futuro que vê não muitodistante, a união em termos políticos daARENA com o MDB, para a sustentaçãode esquemas administrativos de futurasadministrações, ficando a."banda de mú-sica" a desempenhar, então, o papel ro-mântico de sua predecessora.

Secretariado de TrichesCom a presença dos srs. Tarso Dutra,

Daniel Krieger e Guido Mondim, além dasbancadas federal e estadual da ARENA, ogovernador eleito Euclldes Triches revela-rá, segunda-feira, a composição definitivado secretariado que compele administraráo Rio Grande do Sul a "partir de 15 demarço. Embora os nomes escolhidos aindasejam mantidos em sigilo pela equipe donovo governador, os titulares dos cargosdo primeiro escalão governamental já sãoconhecidos desde ontem.

Os nomes escolhidos pelo sr. EuclldesTriches para o seu secretariado são estes:Educação, Mauro Costa Rodrigues, ex-se-cretário-geral do MEC — Energia, Henri-que Anawate, continua no cargo — Ad-ministração, Dolmi Tarrasconi — Trans-portes, coronel Nunes Leal, ex-deputadofederal eleito por Roraima — Indústria eComércio, Roberto Pacheco — Planeja-mento, Guilherme Villela — Interior, depu-tado Otávio Germano, presidente regionaldà ARENA — Agricultura, Edgar IrioSimm — Trabalho e Ação Social, RobertoGeraldo Coelho — Obras Públicas, JorgeEnglert — Fazenda, Hipólito Campos —Segurança, Athos Batistai* continua nocargo — Casa Civil, deputado Victor Fac-cioni. Para a Casa Militar irá o coronelOdilon Meei Camargo e .jara o comandoda Brigada Militar o coronel Clóvis Soa-res. (Da Sucursal de Porto Alegre.)

Situação financeira dospartidos vai-se agravar

O presidente da ARENA, Batista Ra-mos, em conversa ontem em seu gabinete,em Brasilia, com jornalistas e com o sena-'dor José Sarnei e o deputado Elias Carmo,admitiu que a ARENA e o MDB estão àsvoltas com problemas financeiros, sem re.cursos sequer para atender despesas decusteio.

O senador José Sarnei, inclusive, en-tende que o Governo, uma vez que nãoregulamenta o fundo partidário, deveriaautorizar a construção de sedes dos par-tidos, a fim de que as duas agremiaçõespudessem ter melhor organização.

O sr. Batista Ramos confirmou quetratou do problema do fundo partidáriono relatório que encaminhou recentemen-te ao general Mediei sôbre questões poli-tico-partidárias. Para o presidente nacio-nal da ARENA, a regularnentação do fun-do é necessária aos dois partidos, a fimde atender, pelo menos, às despesas decusteio e serviços de secretaria. Observouque os recursos não irão ser empregadosna propaganda eleitoral, pura e simples,mas na propaganda doutrinária e politica,alistamento, fundação e manutenção doInstituto de Instrução Politica — criadona Lei Orgânica dos Partidos, em 1965.Como se sabe, os partidos, atualmente, sócogitam de propaganda nas vésperas deeleições, quando também cuidam do alis-tamento eleitoral, utilizando recursos dospróprios candidatos.

No Congresso Nacional, logo após aeleição do sr. Rondon Pacheco.para apre-sidência da ARENA, montou-se um tabi-que com paredes de vidro no salão qúedá acesso' ao plenário da Câmara, para serutilizado pela direção arenista. No mes-mo local e da mesma forma funcionamos gabinetes dos lideres do Governo e daOposição e do secretário-geral da ARENA.O gabinete do secretário-geral do MDBfunciona, agora, na sala antes usada parareunião da Mesa. Ao tempo da gestão dossrs. Daniel Krieger e Filinto Muller napresidência da ARENA e do sr. OscarPassos no MDB, as presidências dos poispartidos funcionavam nos gabinetes quetinham direito como senadores. Agora,com a eleição do sr. Ulisses Guimarães,a presidência do MDB funcionará ao ladoda Câmara. Alega-se que os gabinetes dosdirigentes partidários funcionarão no salão,provisoriamente, até que fique concluídoum novo anexo, na parte de trás do edl-ficio, com gabinetes para lideres, vice-11-deres e dirigentes dos partidos. Concluído

o anexo, os salões do Congresso voltarãoa ser amplos e desimpedidos, conformeprevira Oscar Niemeyer.

No momento, os partidos só não sepreocupam com recursos necessários àmanutenção de sedes e serviços de secre-tarias, porque inexistem sedes da ARENAe do MDB. O que existe são apenas gabi-netes de presidentes e secretários, funcio-nando, de um modo geral, em dependên-cias de Assembléias Legislativas e Cama-ras Municipais, com servidores requisita-dos dos Legislativos.

Reunião adiadaSomente na próxima semana o sr. Chagas

Freitas retomará as articulações para com-pletar a formação de seu Secretariado, nãotendo se realizado a reunião prevista paraontem entre o governador e o vlce-governa-dor eleito e o sr. Marcial Dias Pequeno, jáescolhido chefe da Casa Civil!

Ontem, entretanto, o sr. Chagas Freitastrocou impressões com o sr. Martins Pedrosôbre vários problemas relativos & adminis-tração estadual. Também na semana quevem pretende concluir o primeiro plano bá-sico de seu governo, no qual dará ênfase ànecessidade da implantação de uma estro-tura industrial no Estado. Pretende, ainda,divulgar os resultados de um levantamentoque mandou proceder sôbre a situação fi-nanceira do Estado, tão logo assumir o go-vêrno, a 15 de março.

Nas áreas mais chegadas ao governadoreleito transpirava que o adiamento da reu-nião de ontem decorreu de não terem sidocompletados, todos os contatos junto à áreafederal. O sr. Chagas Freitas está pretenden-do ajustar o seu programa de governo aoprograma de ação do Governo e, para isso,estaria disposto a ouvir a opinião de váriosministros sôbre os nomes que cogitou paraformar o secretariado estadual.

Por sua vez, fontes da direção do MDBda Guanabara revelaram ontem que a ini-ciativa do deputado Rubem Dourado, tentan-do convocar o Diretório Regional para sepronunciar sôbre a divergência aberta entreos deputados Pedroso Horta (líder do par-tido na Câmara Federal) e Adolfo de OU-veira (secretárlo-geral do MDB) não alcan-cará êxito. O sr. Chagas Freitas teria consl-derado a convocação inoportuna, especial-mente porque o período antecede a insta-lação de seu governo, único que pertence aoMDB.

Chanceler doPeru vem aí

O chanceler peruano Ed-gardo Mercado Jarrin visita-rá o Brasil no méa próximo,segundo anunciou o Ministé-rio das Relações Exteriores doPeru. A visita é conseqüên-cia de um convite do Govér-no brasileiro e o porta-vozda Chancelaria peruana disseque a mesma tem por objetl-vo o estudo e a consolidaçãode iniciativas que intenslíi-quem os laços de amizadeem todos os terrenos e de-monstrar o quadro de córdia-lidade das relações* entre osdois paises.

Governadorescom Mediei

O governador Abreu Sodrésolicitou uma audiência dopresidente da República parafazer om balanço de sua ad-ministração em São Paulo.Anunciou-se, também, que ogovernador «Jeito Laudo Na-tel também teria uma audl-ência com o presidente, masaté ontem,à tarde nao haviachegado ao Palácio do Planai-to qualquer pedido nesse senti-do. Na segunda-feira serãorecebidos pelo chefe da Na-ção, os governadores OtávioLages, de Goiás e Paulo Pi-mentel, do Paraná.

Leon Peresplaneja

O governador eleito do Pa-'raná, sr. Leon Peres, chegoua Curitiba e está despachandoem sua residência, recém-adquirida, ao mesmo tempoque mantém contatos para acomplementação de sua equi-pe de governo. Segunda-feiracomeçará a examinar os por-menores do seu programa degoverno, que será impresso adistribuído aos setores inte-ressados. O sr. Leon Perespassou alguns dias no Rio deJaneiro, cuidando de interes-ses do seu Estado,

O projetocatarinense

De sua viagem à AlemanhaOcidental e Portugal, a con-vite do Governo desses pai-ses, regressou ontem a Floria-nópolis o engenheiro ColomboMachado Salles que, no pró-ximo dia 15 de março, assu-mira o governo de Santa Ca-tarlna. O futuro governadordisse que aproveitou a sua vi-sita para colher novos subsi-dlos para o Projeto Catari-nense de Desenvolvimento,que pretende pôr em práticalogo depois que estiver comsua máquina administrativaem funcionamento.

Buzaid vaifalar na ESGA Escola Superior de

Guerra vai reabrir oficial-mente os seus cursos do cor-rente ano, com aula Inaugu-rai do ministro da Justiça,sr. Alfredo Buzaid, no próxi-mo dia 10. Dois dias antes osnovos estagiários serão apre-sentados ao general AugustoFragoso, comandante da ESG,em cerimônia no salão nobreda Escola. Estão matricula-dos 122 estagiários, sendo 58civis e 64 militares.

Inauguraçõesde Israel

O governador Israel Pinhei-ro está preparando uma sé-rie de inaugurações antes dedeixar o governo mineiro nodia 15 de março. Entre elssestão a inauguração da Esta-ção Rodoviária e o Paláciodas Artes, em Belo Horizonte,o Teatro Imperial de Sabaráe as rodovias Varglnha-MonteBelo-Araguari — Divisa deGoiás. Está preparando aindaum documento que será re-metido à Assembléia Legisla-tiva, e que contará toda ahistória do seu governo,

CORREIO DA MANHAPublicado pela Ecos Editora,

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Santo: dias úteis — Crf 0,60; domingo — Crf 0,70;Bahia, Goiás, Rio Gra'nde do Sul, Paraná, Santa Ca-tarina e Distrito Federal; dias úteis — Crf 0,70;domingo — Crf 1,00; Alagoas, Sergipe, Pernambuco,Ceará, Paraíba, Mato Grosso e Rio Grande do Norte:dias úteis — Crf 0,80; domingo — Crf 1,00; Ama-o-nas, MaranhSo, Plaui, Pará, Acre e Territórios: diasúteis — Crf 1,00; domingo — Crf 1,30. Rondônia:dias úteis — Crf 1,10; domingo — Crf 1,30. ASSI-NATURA DOMICILIAR: Anual — Crf 100,00. Se-mestral — Crf 50,00. Trimestral — Crf 25,00 * ASSI-

NAít?^.„?0ST^L: Anual - Cr* «MO. SemestralTmSSU?*?.,? ASSINATURAS POSTAIS AÉREAS -AMÉRICA DO SUL E AMÉRICA CENTRAL — Anual— USf 100,00. Semestral — USf 50,00. AMÉRICADO NORTE — ÁFRICA e PORTUGAL: Anual USf230,00. Semestral — USf 115,00. EUROPA — ÁSIAe OCEANIA: Anual — USf 300,00. Semestral — USf150,00 * Serviço Exterior! Agenda Franc» Presst,Associated Press, Reuters • ANSA.

1.» CADERNO CORREIO DA MANHA — Rio de Janeiro, afibndo, 27 de fevereiro de 1071'

A pior inundação da história do Riod* Janeiro (chovau mali qua na catáitro-fa ds 1966; transtornou de tal forma otserviços públicos, a vida da cidadã, quaaté as primalras horas da ho|a não sesabia eom exatidão o número da mortos,feridos e desabrigados, nem sa podiaavaliar a extensão dos prejuixos.

Até o fim da tarda, apenas 27 corposde vitimas da enchente ou dos desaba-mentos haviam chegado ao Instituto Mé-dico Legal, mas explicava-se que o trans-porte era impossível, a partir de nume.rosos pontos da cidade; era certo, pôr is-so, que os mortos subiam a algumas de-xenas, talvei mais dt cem, muitos delesainda soterrados. Também quanto aosdesabrigados, a incerteza; sabia-se ape-nas que eram algumas dezenas de mi-lhares.

Das primeira» hora* da noite dequinta-feira ao meio-dia de ontem, 284milímetros de chuvas haviam caldo noponto mais atingido — o Alto da BoaVista — superando o recorde de janei-ro de 1966. Em menos de 24 horas, só

o Corpo de Bombeiros teve de atender350 ocorrências com vitimas, selado*nando, entre 1.300 chamados, os casosmais graves.

O Corpo de Bombeiros, sozinho, nãopoderia prestar socorros nos quatro can.tos da cidade. O próprio Exército pas-sou a ajudar. Por ordem do general Sy-zeno Sarmento (que a estendeu aos co*mandantes de unidades nos Estados doRio, Minas e Espirito Santo), todos oscorpos de tropa foram acionados paraparticipar dos trabalhos de salvamento,especialmente na área da Cidade deDeus o da Favela do Sapo.

Embora o Corpo de Bombeiros e aCEDEC — Comissão Estadual de DefesaCivil — considerassem a situação "sobcontrole", até o fim da noite os servi.ços de transportes coletivos continuavacaótico, milhares de telefones não fun-cionavam, parte dos serviços de telexestava interrompida, várias partes dacidade continuavam sem luz, os serviçosde salvamento não haviam conseguidoresgatar os mortos, hospitais tinham di-

flculdades em atender todos os feridos.alguns hospitais também foram Inunda-dos), centenas de desabrigados não ti-nham onde passar a noite.

De qualquer forma, a Secretaria daEducação não decidira ainda adiar o rei-nicio das aulas nas escolas primárias,marcado para segunda-feira, e deixavaa cargo das regiões administrativas re-quisitar esta ou aquela escola para abri-gar os flagelados. A Secretaria de Saú-de não considerava iminente o risco deepidemias nem tinha planos especiais devacinação.

E a Meteorologia continuava pre-vendo tempo instável, com chuvas, dadaa permanência da frente fria.

O presidente Mediei manteve-se du-rante todo o dia no Palácio do Planai»to, informado das ocorrências na Guana.bara e no Estado do Rio. Determinou aosórgãos federais as providências necessi-rias para socorrer as populações atingi-das.

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Desabamentos e mortes em toda a cidadeNegrão: solidariedade, confiançaO governador manteve-se, on-

tem. permanentemente informadopor seus assessores a respeito daschuvas o de suas conseqüências noEstado. Dc sua residência, adotou cdeterminou todas as providências nosentido de minorar os efeitos dasenchentes, dos desabamentos c dosdesabrigos.

A chuva, que começou anteon-tem ao cair da tarde, prejudicouprincipalmente a Zona Norte e asáreas próximas às encostas de mor-ros. Ficou comprovado que a maiorparte das encostas deixou de desa-bar, com perigo e conseqüênciamuito maiores, por causa das obrasrealizadas pelo governo do Estado.

Palácio isoladoO Palácio Guanabara, onde está

situada a Coordenação Estadual doDefesa Cicil — CEDEC — ficou prà-ticamente sem condições de se co-municar com os demais órgãos desegurança do Estado, devido a umraio que caiu na sua estação repc-tidora de rádio, no alto do Sumaré,danificando o gerador. Imediata-mente, outro gerador foi providen-ciado, estando em fase de restabe-lecimento todo o sistema de comu-nicações. Até o momento, é impôs-Blvel prever exatamente a extensãodos prejuízos e o número de mortosem todo o Estado.

Diversas informações telefônicaschegadas ao Palácio Guanabara da-vam conta de que pelo menos 30pessoas- morreram em desabamentos,afogadas ou por choque elétrico. Oitona Favela do Sapo, em Jacarèzinho;2 em Jacarepaguá, na Estrada Gra-jaú—Jacarepaguá, dentro de um dosseis carros que rolaram no abismo; 2crianças na Rua Carunã, na Penha,soterradas numa casa que desaboue oito em um ônibus, no Rio Ma-racanã. Ainda há mais mortos cmoutros pontos da cidade.

Um apeloTão logo conseguiu chegar ao seu

gabinete, às 10 horas, o governadorinformou que a Avenida Niemeyer— por onde passou vindo da GáveaPequena — estava em boas condi-ções de tráfego. Em seguida, Negrãodisse que todos os chefes e respon-sáveis pelos órgãos de segurança eatendimento de emergência estavamem permanente atividade desde osprimeiros instantes de chuva.

— Há. no entanto, falta depessoal.

Em seguida, fêz um apelo pes-soai a todos os servidores estaduais

no sentido de que fizessem todos osesforços possíveis para chegar àssuas repartições, pois justamentenessa hora é que são mais neces-sários nos seus locais de trabalho.

O governador não vai decretarponto facultativo e o expediente seránormal na medida do possível. Osecretário de Segurança, generalLuiz de França Oliveira, determinoureforço do policiamento no tráfegoem pontos estratégicos: AvenidaBrasil, Praça da Bandeira e Tijuca,a fim de facilitar o andamento dosveículos.

Os dados da políciaOficialmente, a Secretaria de

Segurança informou o seguinte: 1)— Cidade de Deus — 600 desabri-gados, atendidos na Escola José deAlencar; 2) — Favela do Sapo, emJacarèzinho — 100 desabrigados, jáatendidos na Igreja Nossa SenhoraAuxiliadora; 3) — número de mor-tos — Penha, 2; Rio Maracanã, 10;.ônibus Méier-Copacabana). Reco-

lhidos ao Instituto Médico Legal, 4;4) — Estrada Gvajaú-Jacarepaguá:tí canos rolaram no abismo; õ) —Trens da Central voltaram a cir-cular apenas às õ horas da manhã.

Informou ainda o governadorNegrão de Lima que todas as pro-vidências estão sendo tomadas pa-ra minorar as conseqüências dachuva e êle pessoalmente acreditaque, com a estiagem, a situação senormalizará.

DesabamentosA maioria dos carros oficiais

encarregados do serviço de atendi-mento de emergência ficou sem con-dições de circular, devido à falta demotoristas que não conseguiramchegar ao local de trabalho, porresidirem justamente na regiãomais atingida pelas chuvas. A Es-trada Grajaú-Jacarepaguá íol inter-ditada pela CEDEC à uma hora damanhã, pois várias barreiras e pe-dras rolaram, provocando desaba-mentos de barracos.

Nota oficialO governador Negrão de Lima

emitiu o seguinte comunicado à po-pulação carioca:"O temporal que desabou sobrea cidade durante toda a noite ad-quiriu proporçõ9s consideráveis,com precipitação pluviométrica de140 milímetros em 12 horas, Índicebastante elevado. A quantidade deágua causou grandes inundações

nas zonas baixas, notadamente nasáreas da Avenida Brasil, da Rodo-via Presidente Dutra, em Bonsuces-so o na divisa com o Estado doRio. Desde o início do temporal, aCoordenação Estadual de Defesa Ci-vil — CEDEC — e os demais ór-gãos do Estado foram mobilizadojpara enfrentar o acontecimentos. Osdesabrigados da Cidade de Deus ede Jacarèzinho estão sendo atendi-dos, inclusive com alimentação.Houve acidentes de várias nature-zas o temos que lamentar vítimasfatais em número ainda impreci-so. "As interrupções do tráfegotrouxeram dificuldades ao compa-recimento dos servidores aos seuslocais de trabalho, principalmentemotoristas, mas espero que no de-correr do dia essa situação se nor-malize. Desde cedo estou em meugabinete em contato com as equipesdo Estado incumbidas dos diversossetores atingidos pelas enchentes.Transmito ao povo carioca unia pa-lavra de confiança e de solidarieda-de às famílias das vitimas e a todosaqueles que mais diretamente estãosofrendo as conseqüências do tem-poral."

Três pontos críticosO secretário de Obras, enge-

nheiro Paula Soares, depois de per-correr do helicóptero, desde às ..7h30mln de ontem toda' a cidade,inclusive zonas rurais e limítrofescom o Estado do Rio, Informou aogovernador Negrão de Lima que astrês áreas mais afetadas são as dosRios Faria-Timbó; Meriti, na divisada Guanabara com o Estado doRio; e Avenida Brasil. Disse o se-cretário Paula Soares que as fave-Ias localizadas nas margens doRio Meriti, tanto do lado da Gua-nabara como do Estado do Rio, cs-tão completamente submersas."A água cobre até os telhados,sendo poucos os que se podem ver."

Os bairros e subúrbios maisduramente atingidos pelas enchen-tes são: Cordovil, Jardim América,Caxias, Pavuna. Bonsucesso tam-bém está com muita água. O 7.°Distrito Rodoviário do DNER ficoucompletamente inundado". Há mui-tos ônibus submersos ou enguiçadosem diversos pontos da cidade.

Ao final da noite, o governadorchegou a reclamar da morosidadeno recolhimento de corpos de víti-mas. Apenas 6 carros estavam des-tacados para êsse serviço.

Entre as ocorrências registradaspela Coordenação Estadual de DefesaCivil, em plantão ininterrupto em suasede, no Palácio Guanabara, constamtrês deslizamentos na Estrada Grajaú—Jacarepaguá, um dos locais que maissofreu com as chuvas. Num dos movi-mentos de terra um casal morreu numcarro que foi soterrado. A esteada estáinterditada.

Desabamentos ocorreram na RuaFrei Caneca, 458, sem vitimas; Rua LuísGuimarães, 60, sem vitimas; FavelaJardim, onde vários barracos caíramdeixando dezenas de moradores ao re-lento; Rua Sousa Aguiar, 203, onde caiuum muro; outro muro desabou na RuaXavier dos Pássaros, 277; duas casasvieram abaixo na Rua Euclides Ribei-ro, 446, fundos, sem vitimas; outra ca-sa desabou na Rua Camarista Méier,354, _ tendo as crianças sido abrigada?nas imediações; um muro ruiu na RuaBento Gonçalves, 133; uma casa desabouna Rua Gen. Belfort, em frente ao clubeMagnatas; caiu um muro no Conjuntodos Ferroviários. Rua 8; um muro de-sabou sobre uma casa na Rua Profes-sor Carneiro Felipe, 117; desabaramvários barracos na Favela do Sapo: naRua Caruná, duas crianças soterradas;desabamento na Rua Olrauto, 250, comvárias vitimas; dez barracos miram omDeodoro c Guadalupe, sem vitimas; dc-sabrigados na Bua Augusto Figueiredo,481, Vila Aliança; uma casa desabouna Rua Interlágos, Praça Seca; umaponte ameaça desabar na Estrada doTindiba; deslizamento na Rua Almiran-te Alexandrino, 175, Santa Teresa, comequipes do Instituto Geotécnico no lo-cal; deslizamento na Rua Cleto Cam-pello, próximo à Escada do Carioca;deslizamento de uma barreira próximoao Hospital Getúlio Vargas, com víti-mas; quatro feridos num desabamentona Estrada do Engenho, 693, fundos;um automóvel caiu no rio, na Rua PiresRebelo; quatro pessoas sob escombrosna Rua Roque de Barbosa, 240; obstrui-da a passagem de pedestre de Bangu;desabamento na Avenida Santa Cruz,entre Padre Miguel e Rua Doze de Fe-vereiro, com o trânsito interrompido;72 desabrigados recolhidos à Escola Fá-bio Luz; inundação na Rua Carnaúba cíamüias desabrigadas; desabamento naRua Dr. Augusto Figueiredo, 481, inun-dação na Rua Sambaetiba, 70, fundos,em conseqüência do prédio n.° 80que ameaça desabar; desabamento par-ciai na Rua João Ruzo, 416 e na RuaDr. Augusto Figueiredo, 481, TravessaD, casa 12.

Em Santa Cruz há 500 desabriga-dos para serem removidos; desabou ummuro na Rua São Miguel, 508, Tiju-ca, ameaçando soterrar um apartamen-to no térreo; muita gente ao relento nafavela da Avenida Brasil, próximo àWhite Martins; na Rua Heber de Bôs-coli, em Vila Isabel, desabou um murode contenção nos fundos do edifício n.°135; dois postes caidos na Avenida AriFranco, em Bangu, com interrupção dotrânsito; ruiu a ponte sobre a ferro-via, em Bangu: a linha da Leopoldinaestá coberta .pelas águas entre Ramose Olaria, com ameaça de desabamentodo muro que a acompanha; AvenidaBrasil bloqueada ao tráfego na alturade Irajá; tráfego congestionado na Pra-ça da Bandeira: pedido de vistoria téc-nica para prédios na Avenida Paraná-puâ. Ilha do Governador; ameaça dedesabamento do prédio 446 da Rua Eu-lina Ribeiro, que foi interditado pelosbombeiros; ruiu sobre uma banca dejornal a parede do prédio da Rua Ca-merino, 72; desabou o muro que rodeiao prédio 25 da Rua Igapé, em Casca-dura; deslizamento de barreira noMorro dos Prazeres, em Santa Teresa,atingindo quatro barracos e ferindo um;ameaça desabar a muralha da Rua Na-varro, esquina com Arqueduto, noCatumbi; mulher soterrada por um mu-ro na Rua Barão de Itapagipe, 29".

SOS de CaxiasQuando começou u temporal, às

20h de anteontem, enguiçaram 24 das30 radiopatrulhas, e ontem as seis res-tantes foram designadas para a Penha,Vista Alegre, Quitungo, Barra da Ti-jucá, Laranjeiras e Gávea, onde nãocessam osp edidos de socorro.

Entre as ocorrências registradaspela Secretaria de Segurança, uma dasmais graves foi no bairro da Vila SãoJosé em Caxias, para onde o secreta-rio Luís de França Oliveira mandouhomens do Corpo Marítimo de Salva-mento e de Grupo de Operações Es-peciais. a pedido do prefeito nomeado,gen. Paulo Teixeira da Silva.

A vila está com duas mil pessoasao desabrigo e o novo prefeito faz umapelo a médicos, acadêmicos e enfer-meiros para que se apresentem na Pra-ça Mauá, em frente ao edifício A Noi-te, e no quartel de bombeiros do Méierpara socorrer as vítimas.

Sa Rio-Petrópolis, pistas inunda-das; na Rio-São Paulo, acesso sendofeito pela antiga rodovia, via Campo

Grande até o Belvedere; caíram pontesna estrada que vai para Maricá e porisso o acesso à cidade de Vitória estábloqueado; caiu ponte entre a Vila dasPedras e Rio Bonito, e o acesso às ci-dades de Araruama e Cabo Frio estátruncado. Na Rua Iumaina, 256, Pa-vuna, uma casa desabou e feriu MariaNazaré Vaz e seus filhos, Fátima, Rita,e Ogênio. Na Rua Isaíaas, 86, Madu-reira, casa desabou ferindo MauríltoXavier dos Santos sua mulher Irace-ma Henrique e o filho José. Na RuaEvaristo de Morais, 339, Vila Valquei-re, casa desabou e feriu Darci Inácio.Sa Rua Jaci, barraco 367, Morro daCaixa D'Água, desabamento com mor-te de Antônio Carlos, de 4 anos, e suairmã Célia Maria, de 11 anos, filhosde Francisco Medeiros. Na Rua BarãoJacarepaguá, s/n, morreram Müton detal, sua esposa Luíza e o menor MauroCésar, de 6 meses: uma pedra que caiuem cima do barraco. No morro de SãoJosé; Engenho Novo, uma pedra amea-ça rolar e soterrar vários barracos.

Na Rua Castelo Branco, Penha,está tudo inundado e várias casas fo-ram destruídas pelas águas. Na RuaAlberto Leite, Méier, uma casa ondeestavam várias crianças desabou, nãose tendo notícia de vitimas. Na Estra-da da Gávea estão ocorrendo desaba-mentos e o treoho foi interditado. NhEstrada do Quitungo, ônibus caiu norio e morreram três pessoas. Outroônibus caiu num rio que passa pertoda Rua Miguel Bomier, e morreramtrês pessoas. Na Piedade, foi encontra-do o corpo de um homem que morreuafogado. Em Ricardo de Albuquerquemorreu afogado um soldado do Exér-cito. Na Rua Saião Lobato, no Morroda Mangueira, uma mulher tambémmorreu afogada. Na passagem de ní-vel da estação do Rocha, o 2° tenentedo Exército Wilson Baeta dc Fariasmorreu afogado. Sua esposa está in-ternada no Hospital Salgado Filho. NaRocinha, Rua Um, um barraco desaboue feriu o operário Francisco Lopes,que está internado no Hospital MiguelCouto. Uma turma da Invemada deOlaria informou para o Departamentode Controle c Segurança que viu boi-ando no rio Faria Timbó, sete cadáve-res. No IML foram identificados oscorpos de Wilson Baeta de Farias, ..(259 DP) — Manoela Cosme de Amo-rim, (259 DP) — Maria do Carmo Fé-lix, (249 DP), — Ruth Pinto Ribeiro,(249 DP) — Nicanor da Cunha Félix,(249 DP), — Maria Madalena Ribeiro,(249 DP).

§i!L AméricaCapitalização, s. a.COMPANHIA NACIONALPARA FAVORECER A ECONOMIA

SORTEIO DE

Fevereiro 1971

ESBDUD

Pagamento a partirdo dia 2 de março,mediante apresenta-ção de documentode identidade.

NOVOS PLANOSCOM CORREÇÃO

MONETÁRIA

SEDE S0(l*LI. DA ALFANDHA, 41 - ESQ. QUITAHDA

EDifíCIO ELtAC'.? • E0 Dt UNEM

4575

/Cás semnenhum

problemaO coronel Paulo Leilão de

Almeida, diretor da Compa-nbia Estadual de Gás, expe-diu nota oficial, informandonão ter havido nenhum pro-blema no abastecimento degás à Guanabara:"As usinas continuam pro-duzindo normalmente e osníveis dos gasômetros não fo-ram alterados. Embora atempestade em 'nada tenhaafetado o sistema de produ-ção de gás, estamos de plan-tão na fábrica de São Cris-tóvâo, para agir, se, porven-tura, houver algum proble-ma".

BANCO BOAVISTA S.A.Uma completa organização

bancária. 999

GUARANÁMAUÉS

TRUTA • BASTÃO • POCASA GUARANÁ

|;"DEP. GERAL: OUVIDOR. IM' TEL..- 22-9104

Ordem de Syzeno éauxiliar em tudoO I Exército acionou todos os corpos de tropa

para que participem, efetivamente, das medidasadotadas pelo governo da Guanabara em socorroàs vítimas das enchentes. Idêntica recomendaçãofèz o general Syzeno Sarmento aos comandantesdc unidades com sedes nos Estados do Rio de Ja-neiro, Minas Gerais e Espírito Santo.

Nas últimas horas de ontem, foi expedida men-sagem contendo informações sobre os socorros pres-tados, entre eles a várias viaturas nas proximlda-des do Grupo de Obus Aeroterrestre, na Vila Mi-litar, em conseqüência das chuvas; içamento e re-boque de dois ônibus de empresas particulares,caídos em Arroio, próximo ao Campo dos Afonsos;socorro a pilo automóveis de oficiais em examena Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, na Vila;resgate de moradores das Ruas Antônio Sá. Uranos,Eulino Ribeiro. Alberto Leite e Antônio Vargas,assim como resgate de passageiros do ônibus in-vadido pelas águas, na Avenida dos Democráticos,

O 19 Batalhão do Engenharia de Combate des-locou-se. na manhã de ontem, para construir umaponte na Estação dc Itaboraí, a fim do atender apopulação local e às necessidades da EMBRATEL.

Ainda cm apoio ao Corpo de Bombeiros daGB. o 19 Batalhão de Polícia do Exército efetuouo resgate de pessoas na Favela do Sapo,

Desabrigados surgemde todas as regiõesOs desabrigados surgiram em todas as partes, mas

principalmente em Vigário Geral, na favela da Parada deLucas, em Del Castilho, em Bonsucesso, na Mangueira,em Vila Isabel, em Irajá, em Duque de Caxias, em SãoJoão de Meriti.

A CHISAM — Coordenação Habitacional de Interês-se Social da Área Metropolitana, informou! em sua sede,no Palácio Guanabara, que não haveria problema pararecolher todos os flagelados. Com uma ressalva, apenas:eles deveriam passar primeiro pelos albergues, antes deserem transferidos para as unidades habitacionais, a fimde evitar o problema de anos anteriores — quando mui-tos foram colocados em residências que não poderiam pa-gar e lá se encontram até hoje, apesar disso. Desta vez,o governo estadual pretende estudar a situação dc cadaum e só depois decidirá onde colocá-los.

Em Vigário Geral e Duque dc Caxias, calculava-seque quase duas mil casas foram tomadas pelas águas. Emconseqüência do transbordamento do rio os moradores serefugiaram nos telhados e os bombeiros tiveram grandedificuldade para socorrê-los. Os primeiros cálculos da Sc-cretaria de Serviços Sociais eram de que o número dedesabrigados estava entre 8 mil e 12 mil nessa área. Aessa altura, o Albergue João XXIII já eslava com suacapacidade esgotada.

Até as 18h, as autoridades não haviam conseguidoalojar todos os desabrigados da favela de Parada de Lu-es, onde as águas chegaram ao nível de 1.80 m, forçandoa desocupação de 1.800 barracos, onde residiam cerca de10 mil pessoas. Muitas das vítimas íoram alojadas emclubes e igrejas de bairros próximos.

IML já recebeu27 cadáveres

Até às 24 horas de ontem foram recolhidos, ao Ne-cretério do Instituto Médico Legal, 27 corpos das vítimasdas chuvas encaminhados por diversas delegacias poli-ciais. Eis a relação:

Uma mulher branca, 18.* DP;Manoela Cosme de Amorim, 25.* DP;Wilson Baeta de Fanés, 25." DP;Maria do Carmo Teles, 24.» DP;Ruth Pinto Ribeiro, 24.» DP:Nicanor da Cunha Teles, 24.» DP;Maria Madalena Ribeiro, 24.» DP;Francisco Guerra, 13.» DP:Uma mulher branca, 18.» DP;Um homem branco, 18.» DP;Júlia Maria dos Santos Guerra, 17.» DP;Wilson Bessane de Almeida, 17.» DP;Julsenei Matos Silva, 39.» DP;

Darci José dos-Santos. 39.»~DF;""João Marinho, 39." DP;Milton de tal, 24.» DP;Mauro César (criança), 29.» DP;

. Luiza de tal, 29.» DP;Genildo Leonel Ramos, 27.» DP;Antônio Teixeira de Oliveira Jr., 21.» DP:José Dias de Abreu, 21.» DP;

Elisio da Silva Santos, 21.» DP;Djair Barcelos (16 anos), 21.» DP;Ivan José da Silva, 21.» DP;Moacir Felisberto da Silva, 21.» DP;Picincr Hchá Barriga, 9.» DP;Rosângela Félix (12 dias), 32.» DP.Além destes, o IML recebeu mais onze cadáveres que

não têm ligações aparentes 'com as chuvas.

ADEMIR DIA 1a NOS 980KHZí£.

DE 2= A 6=, AS 17h30m

.

CORREIO DA MANHA — Rio dc Janeiro, sábado, 27 de fevereiro de 1971 l.o CADERNO

encHenTEBonsucesso, a maior tragédia dessa chuvaY;

BÉlíifikÉwX v lilsiil BWw mmwm mmtimmm

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Ivan morreu afogado dentro do seu Citroen, que foi levado pelas águas do Rio Timbó

Na Grajaú-Jacarepaguá, a morteO as/alto da Grajaú-Jaca-

repaguá cedeu e cinco cai-ros cairam num abismo. Apolícia afirma que há duaspessoas dentro dos carros,que ficaram soterrados, masos moradores das preximi-dades garantem que todossairam a tempo. Uma mu-lher — a doméstica ManoelaAmorim — loi carregadapela enchente, <? seu corpofoi encontrado perto da ia-vela do Barro Vermelho, nabeira da estrada.

Ontem, o dia todo, eramuito difícil passar pelaGrajaú-Jacarcpaguá —- aAvenida Menezes Cortes —,

e poucos se arriscavam. Osúnicos carros que passavam

por ela eram da Polícia ouda imprensa.

Na 25* Delegacia, o co-missário Sebastião Santcsreclamava: não tinha cendi-ções para trabalhar na Gra-jaú-Jacarepaguá. nem tele-fone para pedir um rabecão,

Até o fim da tarde. Joséda Costa, irmão de Manoela,pedia que seu corpo fosselevado para o IML, mas issosó foi feito à noite. Manoelaera solteira, tinha 67 anos.José da Costa foi quem atrouxe do norte, há poucosanos. e ela morava na mes-ma casa que êle. Era da As-sembléia de Deus e Arman-do Antônio Alves, seu vizi-nho, afirmava que "ela mor-reu feliz".

— Crente quando morresabe que vai se encontrarcem o Senhor. Ela estásalva.

Os carros

Três Volks (chapas GB —24-42-05, 24-44-74 e •34-61-40), uma camioneteFord preta, chapa GB85-47-35, e um ChevroletBel-Air, preto, chapa oficial85-47-35 são òs que cairamno abismo, com o desabamen-to de um pedaço da Grajaú-Jacarepaguá. Pouca genteviu o acidente, mas os pou-cos que o presenciaram ga-rantem que todos os ocupan-tes dos carros conseguiramfugir. Ubirajara Pinheiro,

porteiro de um prédio daKua Nelson Faria Castro, noLins, é um deles. Ontem àtarde éle eslava limpando arua, que fica perlo da Gra-jaú—Jacarepaguá.

Na esquina da Rua NelsonFaria Castro com AraújoLeitão, além dc centenas dcpássaros mortos trazidos pe-Ias águas, três ônibus — umda CTC — e mais três car-ros estavam atolados. Segun-do os moradores, as águaschegaram a alcançar uma ai-tura de dois metros, dc ma-drugada. Os moradores fica-ram com medo, mas nem pu-deram pedir ajuda, porqueestavam sem luz e sem tele-fones- Ninguém saiu de casaa noite toda-

Rocinha: ninguémconseguiu dormir

- - Até agora não houvenada de sério, aqui, mas nósestamos com medo. Nin-guém conseguiu dormir di-reito na Rocinha, quandochove dessa maneira, e tudoque pedimos é que o govêr-no providencie uma vistorianessas encostas.

O apelo é dos moradoresda Favela ria Rocinha, quechegam a sugerir a urbaniza-

ção ou remoção urgente,'"porque isso aqui é muitoperigoso, sempre que choveum pouco mais". Com aschuvas que caem desde an-leonlem algumas casas fo-ram inundadas, cspccialmen-te por causa do transbroda-mento de um canal que pas-sa sub uma rua construídahá pouco pelo DER. em fun-ção da construção do Túnel

Dois Irmãos. Segundo os mo-radores, o canal transbordasempre por falta de limpezados detritos.

Ontem de manhã muitagente fof até o Posto Poli-ciai da Rocinha fazer apê-los desse tipo. Eles se diziamsatisfeitos por não ler acon-tecido nada de grave, ainda,mas estão com muito medo."Isso tudo pode cair a qual-quer momento".

A tarde, um grupo de oitohomens desobstruiu o canal,no Largo do Boiadeiro. Aca-baram encontrando uma ca-dela, que morreu afogada.

Toda a Rocinha está semluz, porque cairam árvoressobre a rede elétrica. Os pe-quenos comerciantes tiverammuitos prezuízos — suas ca-sas foram invadidas porágua e lama. Nenhum ôni-bus está chegando até lá.

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Bonsucesso foi e regiãomais atingida pelas chuvas. ORio Timbó ficou com trêsmetros de altura e íot levan-do tudo: barracos de duas ia-velas, tudo o que 203 pessoaspossuíam, ônibus, caminhõesc automóveis. Os telefones

nSo funcionam, não há con-duçáo, o subúrbio está ilha-do. No hospital do INPS nSohá comida e o Exército estáajudando. Na Avenida dosDemocráticos quatro ônibus

um deles com 60 pessoasdois caminhões e cinco

carros foram arrancados decima da ponte. Uma mulherviu nove pessoas se debaten-do e espichou lençóis pelajanela do 1.° «ndar de sua

casa: loi a salvação, nenhumsabia nadar. No abrigo de

mendigos há 203 flagelados c

continuam chegando mais. Acomida não dá para todosUm rapaz de 17 anos mo/reuafogado no seu Citroen e aPolicia não queria deixar queseu pai retirasse o corpo enQuanto a Perícia não chegasse. Houve um velório na ruainundada.

Quantos morreramnesse Rio Timbó?

Na área que beira o RioTimbó duas favelas — Man-guinhos e Alemão — foramInvadidas pelas águas, houvedesabamentos, mortes, muitosferidos c um número incon-tável de desaparecimentos.Não se pode dar ainda os da-rios exatos e nem as autori-dades os conhecem.

De cima da ponte da Ave-nida dos Democráticos foramarrastados pela correnteza esumiram nas águas barrentasquatro ônibus, dois cami-nhões e cinco automóveis.Eles foram encontrados va-zios, quando as águas baixa-ram e não se sabe que fimlevaram os seus ocupantes.Só um dos ônibus — que faza linha Olaria—Tiradentes etem a chapa 80-44-96 trans-portava 60 pessoas.

Quando os Bombeiros con-seguiram localizar o Olaria--Tiradentes, viram que haviatrês cadáveres dentro. Masnão puderam retirá-los, pois,a ordem da Polícia era sómexer em corpos após a che-gada da Perícia. Somente de-pois das 3 horas da tarde é

que os corpos iforam retira-dos e identificados: AntônioTeixeira de Oliveira Júnior,um menino do 7 anos; Moa-cir Fellsberto da Silva, 38anos, vigilante noturno; eJosé Dias de Abreu. A cor-renteza estava tão fortequando o ônibus caiu, queêle foi parar na Rua Hum-boldt, onde virou.

Na margem direita doTimbó (para quem vem dacidade) a Favela do Morrodo Alemão estava começandoa ser removida. A água ha-via entrado nos barracos ecarregado tudo o que haviadentro. Um velho que morasozinho, perto da birosca, erachamado por uma assistentesocial para deixar o_ barraco,que já estava com água pelajanela.

— Não saio daqui de jeitonenhum. Não vou para asilo.Sou velho mas não sou men-digo. Gosto daqui, onde comoo que quero, bebo à vontadee ninguém me aporrinha.

Ao todo, já foram removi-das 35 famílias dessa favela,

Em todos os locais onde oterreno é baixo, nas zonas deBonsucesso e Del Castlllo, aágua está invadindo as ca-sas, carregando tudo queflutue. Os bairros estão sêmligações com o resto da ci-dade, não há condutão nemtelefones funcionando. Emtoda a extensão da AvenidaBrasil estão '..tirados ôni')us,automóveis e caminhões. Aságuas do Rio Timbi') vão des-cendo pouco a pouco, mascontinuam agitadas e a correnteza cada 'ez engrossamais, com madeiras e outrosdestroços boiando e batendocontra as paredes das casase os veículos semi-submersos.

O prejuízo para as casascomerciais situadas na Ave-nida dos Democráticos é in-calculável. As mais atingidasforam a Principal das Tin-tas, no n.° 621; a Casa Gas-par, no 617, a Almeida Má-

quinas de Escritório; o Con-sórcio Nacional Auto Ronel,no 609; ¦ Tupã Calçados, aArthren, no 605, e a Plásti-cos Moreira Pinto, r.o 601.

A tarde, a Kombl de cha-pi 30-83-57 tentou passarpela Avenida dos Democrá-ticos e capotou, indo parardentro do Posto de GasolinaCoelho. O proprietário ficouferido e a Kombi muito da-nificada.

Na Rua Humboldt, a sra.Olga • Rodrigues ccnla quedo primeiro ardar de suacasa conseguiu salvar novepessoas que se iam afogan-do. Eram passageiros de umdos ônibus que fói arranca-do de cima da ponte e nãosabiam nadar.

— Quando vi o desesperodaquela gente, não penseiduas vezes. Fui arrancandoos lençóis das camas e es-pichando eles pela janela.Serviram de cordas e foi as-sim que nove pessoas esca-param de morrer afogadas.

Muitos dos favelados quetiveram seus barracos inva-didos sairam antes da che-gada das assistentes sociaise invadiram vàri03 conjun-tos residenciais e outras ia-velas. O fato está sendo in-vostlgado pela poiíciú da 21.*Delegacia.

Morte e velóriode Ivan, 17 anos

Com água pela cintura, ovelho vem chorando. É commuita dificuldade que êleconsegue chegar à esquinada Rua Uranos com a RuaHumboldt. Está vindo da 21.»Delegacia, onde foi pedir li-cença ao comissário para re-tirar o corpo de seu íilhoIvan José da Silva, que mor-reu afogado dentro do seuCitroen.

Na Delegacia houve umadiscussão: as autoridadesachavam que o sr. JoséFrancisco da Silva não po-dia mexer no corpo antes dachegada da Perícia. Era umaformalidade puramente . bu-rocrática: a Perícia vai aolocal somente para consta-tar a causa da morte.

— Sim, é óbvio que o seufilho morreu afogado, mas alei é a lei. A gente temosque cumprir a lei, senão tudovira uma esculhambação.

O velho não se conformou.Os rapazes que o acompa-nhavam, • amigos de Ivan,achavam que a correntezapoderia carregar o corpo

para longe. Mas a Polícia nãoarredou pé. Mexer no ca-dáver. só depois da chegadada Perícia.

Às 4 da manhãDona Maria da Graça

Couto mora no número 88da Rua Humboldt, um so-brado. Ela diz que viu comoíoi.

— Eu sei que eram quatrohoras porque tava colada nodespertador contando os mi-nutos. Meu marido não che-gava e o rádio a toda ho-ra informava que estavamacontecendo desgraças na ci-dade inteira. Lá fora, o ba-rulho da correnteza estavaacabando com os meus ner-vos. De repente, um barulhona parede, uns gritos. Corripara a janela e vi um carrovelho sendo arrastado pelaságuas. Era um Citroen esumiu no Rio Timbó, quedevia estar com três metrosde altura. Mais tarde fiqueisabendo que morrera um ra-paz de 17 anos. Me conta-

ram que èle era muito bo-Dito.

Mas o rio não carregouo Citroen. Quando as águasbaixaram, éle apareceu, en-costado a uma parede. Den-tro, o corpo de Ivan, abraça-do ao volante.

Um velóricO sol já está alto e a Perí-

cia não chega. O velho conti-nua chorando e agora estafora de si.

Meu filho não morreu.Isso não aconteceu. Nada dis-so pode estar acontecendo. Étudo um engano.

Frente ao Citroen, há umamultidão. A cada minuto che-gam mais curiosos. Uma pre-ta gorda quer passar, insiste:

Deixa eu ver, deixa euver. Todo mundo está vendo,eu também tenho o direitoAfinal, onde é que nós esta-mos?

Chega uma preta velha,sem dentes, com um terço namão. Acende uma vela e co-meça a rezar. Logo chegam

mais mulheres. A maioriachora muito, mas nem sabe onome do morto.

Coitado, um rapaz tãobonito, tão bom, tão moçoainda.

Pois é, na flor da idadee tendo um fim desses.

Aquele ali é o pai. Está ^quase louco. Também, nãírürpara menos.

Agora o vflho se aproximado Citroen. Abre a porta dc-vagar.

Afasta daí, gente. Cuí-dado para não machucar.Deixa eu proteger meu filhoda chuva.

Os curiosos continuam achegar, a multidão aumenta.É uma multidão silenciosa,que fala baixo, em tom res-peitoso. Quase todos os ho-mens estão de short e fazemquestão de ver o cadáver deperto. As mulheres choram.Muitos guarda-chuvas aber-tos. Ê um quadro estranho.Só a Perícia é que não chega,para liberar o corpo de Ivan,preso no Citroen GB 25-507.

Hospital INPS,uma calamidade

— Alô, ambulância 24-709.Central chamando. Rápidopara a Favela do Sapo. De-sabamento causou íerimen-los em criança.

Quem fala é a operadorado sistema de fonia, únicaponte de comunicação entreo Hospital do INPS de Bon-sucesso e a rua. Todas asoutras ligações estão corta-das. Os telefones de PBX eos diretos dão sinal, mas nãoligam.

O hospital íoi consideradoem estado de calamidadepelo dr. Flávio de Carvalho,assistente técnico da Direção

e respondendo por todas asresponsabilidades.

No subsolo, a cozinha, acasa de íôrça e a lavanda-ria estão completamenteinundadas.

— Só podemos atender ca-sos de emergência mesmo:onde há risco de vida e par-tos. Não temos condiçõesnem de atender direito os700 doentes que estão inter-nados aqui. As enfermeirase os médicos estão-se desdo-brando. O plantão de ontemnão pôde ser rendido, pelaimpossibilidade de muitosfuncionários chegarem a

Bonsucesso. A nossa cozi-nha está fazendo comida sópara os doentes com dietaprescrita, e para isso os co-zlnheiros estão trabalhandocom água pela cintura. Seo senhor está pensando que6 exagero, pode ir lá embai-xo olhar. Mas vá de calção,que tem mais de meio me-tro d'água.

Ouve-se o bip-bip de umaambulância chegando. Trazo menino Jorge Cunha, feri-do na perna. Êle grita mui-to e segura com a mão a per-ninha machucada. Tem cin-co anos de idade e, segundoos médicos que o atendem,

seus gritos são mais de medoque de dôr.

— O senhor está vendo?Êste é.o 17.° caso de emer-gência que vem para cá ho-Je. E todos os outros foramiguais: sem gravidade.

Nas últimas 24 horas ohospital fêz oito partos. Aprecariedade 6 total. Às 12horas, os doentes fizeram umlanche: biscoitos e refrêscos.O almoço só foi servido às15 horas, mesmo assim gra-ças ao oferecimento do co-mandante do 2.° Batalhão deCarros de Combate, que co-locou o rancho do Quartel à

I disposição do hospital.

Neste abrigo,203üagelãdõs

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Os desabamentos passaram perto sem atingir a Rocinha. Seus moradores têm medo

No Centro de Recupera- |ção de Mendigos, ao lado da21» DD, na Avenida dos De-mocráticos, as assistentessociais atendem uma velha.

Nome'.'Maria das Dores San-

tana. Tenho 87 anos, souquase cega, minha íüha.Olha, fala irais alto, moci-nha, que também não escutodireito. Eu moro na Rua G,naquela íavt-la que tem per-to do Rio Timbó. Estavamuto quieünha no meu can-lo, quando Deus mandou achuva para castigar os abu-sos que essa gente praticounesse carnaval. É assimmesmo: Deus tem que castl-gar os que fizeram senver-gonhice. Eu não faço nada ea senhora vê, estou pagan-do pelos outros. Passo osdias rezando, não mexo comninguém, mas não escapo dapunição. É a lei de Deus.

As 117 crianças que estãoali esperam remoção para oAbrigo Nova Holanda ebrincam despreocupadas. Pa-ra elas, a chuva c apenasum divertimento. Pelos ban-

cos, homens e mulheres deolhar parado, as caras tris-tes e as lágrimas caindo me-cânicamente.

É sempre assim, moço.A corda arrebenta para olado mais fraco. Pobre de-via nascer era morto.

Eles foram recolhidos pe-los carros da Polícia, Secre-taria de Serviços Sociais ecarros de repartições públl-cas. São 19 homens e 67 mu-lheres. Ao todo, 203 pessoas.

Olha, o que aconteceé- o seguinte, em Nova Ho-landa—nós "temos duzentasvagas. Se, por acaso, chegarmais gente para cá, nós te-remos que mandá-los paraoutros abrigos da Secretariade Serviços Sociais — expli-ca uma assistente social.

Na porta, que é mantidafechada a chave, várias pes-soas fazem muita algazarra.Querem sair dali, nem queseja fugindo. >

"A gente não queremosficar aqui, moço. A gentenão somns mendinso não.Somos tudo trabalhador''.

Uma das assistentes sociaisavisa que o almoço acabou eque não há previsão dequando poderá ser consegui-da comida para os desabri-gados que continuam a che-gar.

Batem na poita e as assis-tentes sociais abrem. É umgrupo de senhoras.

Viemos trazer agasa-lhos para essa gente. Rou-pas para crianças e coberto-res. Eles devem estar commuito frio.

As assistentes sociais con-tinuam falando:

Até o momento nós re-gistramos 187 casos de inun-dações de residências e 32 ca-sos de desabamentos. A gran-de maioria de desabrigadosprovêm da Favela de Man-guinhos. Não temos a me-nor idéia de como vamos fa-zer para dar alimentação atanta gente. Estamos sem li-gação alguma com as outrasdependências da Secretariae esperamos que até o finalda tarde apareça alguémaqui para nos orientar.

No chão frio, coberto deladrilhos, as famílias vão fa-zendo suas "camas". Esten-dem colchas, lençóis e toa-lhas. As crianças acham tu-do muito engraçado, riem,pulam, brincam. No cantoda sala, próximo à escada,uma menininna chora. Seupai corre, pega-a no colo ecomeça a cantar uma can-ção de ninar.

— Ela está nom muita íe-bre. A moça aí já prometeuque vai conseguir um reme-dio. Ela já estava muito gri-pada. Quando começou achover, ela piorou. Logo de-pois das sete horas nossobarraco foi invadido pelaságuas. Era uma égua lama-centa, que foi sujando e aca-bando com tudo. Nossa casaacabou. Era uma casa po-b"1, mas limpinha. A gentenão sabia o que devia fazer.Ou pegava as crianças, ousalvava os "trens". Temosquatro filhos. Meu nome éConstantino, Constanü-no Silva.

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1.» CADERNO CORREIO DA MANHA — Rio de Janeiro, «abado, 27 de fevereiro d* 1871

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No Rio Maracanã, os bombeiros tentam tirar o ônibus do canal. Abrem a porta, entram, e procuram tirar do veículo corpo ^..P^é grande, eles conseguem puxar o ônibus para a borda do canal e retirar o corpo, que é levado depois para um caminhão, onde ficaria até chegar ao Instituto Mea.co Legai.

16 mil telefones mudos e interurbano difícil

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l Aproximadamente 16 mil telefones, entrei muito reduzido e os poucos que rodavam

a Zona Norte e Zona Sul, estão mudos e aslno Centro faziam lotação, cobrando entreligações Interurbanas com 18 cidades do Es-tado do Rio, Espírito Santo, São Paulo e Mi-nas Gerais foram interrompidas porque a tem-pestade derrubou dois postes em Tanguá eVenda das Pedras.

Informa a CTB que, ao todo, 109 circui-to fisicos estão interrompidos, não se podendoprecisar quando estarão reparados.

Zona Norte

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A enxurrada era grande e a sorte do táxi foi o poste. rÊle foi arrastado e acabou prensado pelo ônibus,

Para os bombeiros o trabalho foi muitoUra. balanço de cerca de 350 ocor-

réncias com vítimas, atendidas pelosbombeiros, até as 18 horas de on-lem, entre um total de 1.300 pedi-dos dé socorro, indica um saldo demais de uma centena de mortos, amaioria ainda soterrada sôbre os es-combros de casas, muros e outrasconstruções que desabaram.

A Inundação da Cidade de Deus cda Favela do Sapo obrigou à inter-vençáo do Exército, que eslá socor-rendo os flagelados, enquanto emBonsucesso. õ transbordamento doRio Timbó resultou em dezenas demortos e 700 íeridos, aproximada-mente.

Embora o índice pluviométrico se-ja superior ao da enchente de 1966,o major Edier Sousa Soares, chefedo controle no QG dos bombeiros,diz que a situação está sob controle,principalmente porque não há maistantas favelas como há cinco anos.

'Mobilização geral

Alé as 11 horas rie ontem os bom-beiros já haviam atendido a mais de300 chamados e estavam com maisde 1.500 homens na rua. contingen-te que foi dobrado no correr do dia.

As ocorrências mais graves íoramas seguintes:

— Explosão numa tubulação de

gás na Rua Sales Guimarães, 18, En-

genho de Dentro.

Retirada de um cadáver napassagem subterrânea da Rua SãoFrancisco Xavier.

—. Um corpo em frente ao PalácioLaguna, no Maracanã.

Desabamento com vários mor-tos, no Buraco Quente, em Man-gueira.

Uma casa desabou na Rua FreiCaneca.

Desabamento de duas casas naRua Marechal Deodoro. em Bonsu-cesso, com dois mortos,

=r*Düãs~cfianças mortas W RuaIsidro da Rocha, 404, Vigário Geral.

- Cinco carros submersos no RioMaracanã.

Desabamento com feridos, naRua Goiás. Encantado.

Oito corpos sob escombros, naFavela do Sapo e inundação na Ci-dade de Deus, onde o Exército so-corre as vítimas.

Transbordamento do Rio Tim-bó, em Bonsucesso. com vários mor-tns e 700 feridos, presentes no localdiversas equipes da CEDEC.

Desabou o Cine Santa Cecília,em Brás de Pina.

Desabamento com mortos naRua Aimoré, 235, Penha.

Desabamento com mortos naRua Ernesto Lobão, 92, Penha.

—. Desabamento com mortos naRua Crato. 56, Penha Circular.

Desabamento com vítimas, naRua Barão de Mesquita, 1.011.

Retirados oito cadáveres pró-ximo ao número 80 da Rua Ceará,na Praça da Bandeira.

Desabamento com vítimas, naRua Capitão Félix, 243.'—.

Retirados quatro cadáveres eoito pessoas salvas de um desaba-mento no final da Rua Barata deAlmeida, no Engenho da Rainha.

Vários soterrados sob uma bar-reira que caiu no Morro da CaixaD'água, Penha.

Uma barreira ameaça ruir, naEstrada da Gávea

Desabamento sem vítimas, náRua Euclides Roxo. s/n?, Realengo.

Desabamento sem vítimasna Rua Almte. Alexandrino, 3.466,em Santa Teresa.

Pedras rolaram na Rua An-t&nio Saraiva, Santa Teresa, e ape-sar do perigo iminente os morado-res se recusam a sair.

Desabamento com vítimasna Rua Isaias, 86, Madureira.

—• Desabamento sem vitimasna Rua Tomás Coelho, 10.

Inundadas as instalações daCCPL na Av. Suburbana.

Inundadas as oficinas daLipht na Rua Imbuzeiro, 320.

Desabamento com vítimasna Rua Navarro, Catumbi.

Quatro funcionários da Rá-dio Tupi ilhados na estação de altatensão de Vigário Geral, na entra-da de Caxias.

Desabamento com vitimasna Rua Tabalba, 165 Ilha do Go-vernador.

Crianças e adultos ilhadosna Rua Delgado de Carvalho, Ti-juca.

Desabamento com vítimasna Rua Juruna, Méier.

Desabamento com vitimasna Rua Clarimundo de Melo, 196.

Caiu um ônibus com 22 pes-soas no Tio Timbó.

Remoção de 120 crianças doParque Jardim, levadas para oAbrigo- João__XXIII.

Desabamento -com—-vítimas

ha Rua Alberto Leite, Méier.Desabamento na Rua Conde

de Bonfim, 645.Desabamento na Rua Fran-

cisco Vale. 81.

Barcos nas ruasOs quartéis dc bombeiros da

Praça da Bandeira, Méier e Campi-nho utilizaram diversos barcos nosalvamento de dezenas de pessoasameaçadas dentro de casa ou ilha-das nas ruas. Eram sem conta, atéa noite de ontem, os pedidos de so-corro de casas e garagens de edifí-cios inundadas, e que não puderamser atendidos porque as ocorrênciascom vítimas, cujas comunicaçõesnão cessavam, são prioritárias paraa saída dos bombeiros, onde os te-lefones não param.

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EncHenTEOS BOMBEIROS FIZERAM UM CÁLCULO: MAISDE CEM MORTOS. OS TELEFONES PARARAM DEFUNCIONAR, MUITOS LUGARES FICARAM SEMLUZ E TRENS CONTINUAM A SER PROBLEMA.

Na região do Maracanã, onde a CTB temtrês cabos cora 3.404 telefones, 520 estão forado ar, atingindo o bairro de São Cristóvão,parte da Tijuca e toda a Praça Saenz Pena.

No Grajaú onde há dois cabos com 2.406aparelhos, 255 estão paralisados. O maior pro-blema ocasionado pelas chuvas foi na Esta-ção de Engenho Novo. As águas penetraramno subsolo, onde está localizada a sala deforça, e a CTB teve que desligar 14.600 te-lefones. Foi utilizado um- gerador para casosde emergência mas, devido sua fraca potên-cia, foram ligados apenas 500 telefones deutilidade pública.

A estação de prefixo 261 e 281, abrange,além do Engenho Novo, o Méier e adjacên-cias. A dificuldade da CTB era levar para olocal um gerador de 10.000 ampères, que seráligado diretamente ao equipamento e que po-dera restaurar mais da metade das ligações.

Zona SulEm Copacabana, 311 telefones estão mu-

dos. O bairro tem dois cabos com 3 mil apare-lhos e as áreas mais atingidas são as RuasBelfort Roxo, Gustavo Sampaio e adjacên-cias, Barata Ribeiro e Barão de Ipanema. EmBotafogo há um cabo com 1.800 pares — te-lefones — com defeito.

Cr$ 1,00 e Cr$ 1,50 por pessoa,Muitos escritórios deixaram de funcionar

ontem, o mesmo acontecendo com dezenas delojas comerciais do Centro. O movimentopelas ruas e avenidas principais era minimo,como nos feriados. Apenas próximo às pa-radas de ônibus havia algum movimento depessoas, que esperavam condução e que, nafalta de outra solução, pegavam os ônibussuperlotados ou os táxis que faziam lotação.

SalvamarAté o final da tarde de ontem o Corpo

Marítimo de Salvamento não havia regis-trado nenhum pedido de socorro de embarca-»ções. O único atendimento íoi a pedido daLight, para que retirasse dois funcionáriosque estavam ilhados em Triagem. Foramenviados dois mergulhadores e uma pequenaembarcação a motor.

Cinco barcas de passageiros e duas bar-caças de veículos estão fazendo normalmentea travessia Rio—Niterói. O Serviço de Trans-portes da Baía di Guanabara informou quesomente fortes ventanias poderiam forçar ainterrupção da travessia.

InterurbanoCom a queda de dois postes em Tanguá

e Venda das Pedras, no Estado do Rio, estãointerrompidas, 109 ligações interurbanas porcircuito físico, para várias localidades do Es-tado do Rio, Espírito Santo, São Paulo e Mi-nas Gerais.

As ligações entre o Rio e Vitória, Campos,Barbacena, Varginha, Leopoldina, Caratinga,Cruzeiro, Taubaté, Caxambu, Ubá, Macaé, RioBonito, Mangaratiba, Angra dos Reis, Enge-nheiro Paulo Frontin, Piraí, e Lages Fazendaestão interrompidas.

Do Rio para Guaratinguetá, São José dosCampos e Itajubá, apenas se consegue ligaçãopor meio de circuito físico interurbano. Paralocais como Cataguases, São Lourenço, Barrado Piraí, Além Paraíba, Juiz de Fora, BarraMansa e Cordeiro apenas alguns circuitos fí-sicos foram interrompidos.

Do Rio para Caxias e Nova Iguaçu nãoforam interrompidas as ligações, mas os ca-bos íoram afetados, havendo baixa isolação,sendo quase impossível a audição. Com SãoPaulo todas as ligações por microondas es-lão normais.

Gás funcionaO presidente da Companhia Estadual de

Gás, cel. Paulo Leitão de Almeida, informouque o serviço de gás não foi afetado. As usinascontinuam produzindo um milhão e 200 milmetros cúbicos diariamente, não havendo mo-tivo de preocupação por parte da população.

Comércio caiAs vendas caíram 80 por cento nas lojas

do Centro, ontem*. O não comparecimentomaciço de funcionários moradores nos subúr-bios fêz com que muitas nem chegassema abrir. O comércio começou a funcionarsomente a partir das 10 horas, em caráterprecário.

Embora eom atrasos de alé três horas naabertuna-e a ausência de grande número defuncionários, as agências bancáriasdo Centroconseguiram dar andamento aos serviços g\-rais. muitas delas deslocando pessoal de se-tores menos movimentados para atendimen-tos de urgência. A agência central do Bancodo Estado da Guanabara, que teve as agênciasde Jacarepaguá e Barra da Tijuca paralisa-das, iniciou suas atividades com apenas quatrodos 16 caixas.

O expediente no Ministério do Trabalhofoi praticamente paralisado. No Ministérioda Fazenda apenas 10 por cento dos ser-vidores se apresentaram, todos eles moradoresna Zona Sul e em Niterói.

Sem conduçãoSetenta por cento dos ônibus, de empresas

particulares deixaram de circular ontem porcausa das chuvas, que impediram que moto-ristas e trocadores chegassem até as garagens,segundo o presidente do Sindicato das Em-presas de Transportes de Passageiros do Es-tado da Guanabara, Paulo Silva.

O número exato de ônibus parados aindanão pôde ser fixado, já que a maioria dasgaragens, localizada nos subúrbios e ZonaNorte, está com seus telefones avariados.

Sôbre os ônibus da CTC, entretanto, nãoexiste nenhuma informação, pois a grandemaioria dos funcionários da Secretaria deServiços Públicos não foi trabalhar e. destaforma, não íoi feito nenhum levantamento.Os táxis também circularam em número

TrensOs trens suburbanos da Central do Bra-

sil, no dia de ontem, voltaram a circular deD. Pedro II a Deodoro e a Nova Iguaçu, às15h45min. O movimento de trens se processade Deodoro a Santa Cruz e de Nova Iguaçuaté Japeri sem obediência a horários.

Na noite de anteontem (dia-25), os trenssuburbanos circularam normalmente até as20h30min. A partir desse horário, houve vá-rias interrupções causadas pelo alagamentodas linhas, por águas que transbordaram dosdiversos rios do Estado.

A Linha Auxiliar teve seu tráfego suspen-so devido ao solapamento dos encontros^ dedois pontilhões sôbre dois rios, em Cavalcantie Tomás Coelho. Os pontilhões aluíram, nãopermitindo a passagem dos trens.

Técnicos e operários da Estrada estão noslocais, buscando uma solução de emergênciapara o restabelecimento dos pontilhões —-ope-ração que poderá levar três dias, caso as águasdos rios ó permitam até que sejam reparadosdefinitivamente. »

Assim, o tráfego de trens na Linha Au-xiliar está suspenso até que sejam reparadosos pontilhões.

Devido a um problema na linha do cen-tro, os trens não estão circulando diretos en-tre D. Pedro II e Japeri. Os elétricos saem deD. Pedro II, com destino a Nova Iguaçu edali os passageiros são baldeados para outracomposição, que os conduz até Japeri, em sis-tema de sanfonamento.

Uma das principais causas da paralisaçãodos trens da Central, além do alagamento daslinhas pelo transbordamento dos rios, foi aqueda de muros. Estes, derrubados pela cor-rente das águas, caíram sôbre as linhas, espe-cialmente. sôbre a linha 1, em São Cristóvão,no Engenho Novo e no Méier. Nesta estação, aqueda de mais de vinte metros de muro moti-vou a paralisação do tráfego ferroviário pormuitas horas. Também o desmoronamentoparcial de uma casa entre Mangueira e SãoFrancisco Xavier, interrompeu a linha 1.

A subestação de Benfica, que abastece ostrens elétricos da Linha Auxiliar e da Leo-poldina, foi alagada pelas águas. A subestaçãodeverá ser restabelecida, ainda hoje (sábado,dia 27).

Os trens interestaduais para São Paulo eBelo Horizonte estão circulando com algumatraso.

RodoviasO DNER adverte que os cuidados nas ro-

dovias devem ser redobrados. Quem puderevitar a estrada não deve pensar duas vezes.Quem não puder que, pelo menos, tenha umanoção antecipada das condições das vias quevai utilizar. Antes de sair, um telefonema pa-rã o plantão rodoviário do-DNER^-que-estácapacitado a dar todas as informações neces-sárias, pelo telefone 243-9135, funcionandoininterruptamente.

AeroportosO ambiente no Aeroporto do Galeão, in-

terditado desde as 19h de ontem, era pareci-do com um albergue. A situação agravou-se,entretanto, porque os passageiros que chega-vam dos vôos internacionais não podiam dei-xar o aeroporto em virtude das inundações.De madrugada, cansados, começaram a dei-tar-se, inicialmente, nos bancos, e, depois, nopróprio chão. Faltou água, o ar condicionadonão funcionou, os banheiros ficaram conges-tionados.

Os funcionários das companhias aéreasesforçavam-se para melhor atender a todos,enquanto os serviços de telefones entravamem colapso. Esta situação perdurou até as 11horas da manhã, quando o aeroporto foi par-cialmente aberto para decolagens, saindo umbom número de passageiros. Mas os que ha-viam chegado ao Rio só começaram a deixaro aeroporto depois das três horas da tarde,quando houve uma melhora nas condiçõeí riaAvenida Brasil.

O movimento no Santos Dumont tam-bém foi muito grande, mas bem menor rioque no Galeão. Isto porque vária? partiria?de vôo. de São" Paulo e de outras cidades, ha-viam sido canceladas com antecedência.

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CORREIO DA MANHA — Rio de Janeiro, sAbado, 27 An fevereiro de 1071 l.o CADERNO

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I UM ENGARRAFAMENT0 DE VINTE M,L carros, gente se afogando, mortos e feridos.ÁW^M II ¦**B^r"'l I 1 mT^ A AVENIDA BRASIL VIROU UM RIO E OS PASSAGEIROS DOS ÔNIBUS NAO PUDERAM SAIR.

¦ ^^^'1 JE ¦ . I I BOMBEIROS MERGULHARAM NO RIO MARACANÃ À PROCU RA DE MORTOS. A AGUA LEVOU TUDO.

.^¦BlB B ^•B B ^¦BM B B ^flfll ACUSAM OS BUEIROS, DIZEM QUE ANTES DAS CHUVAS ELES JA ESTAVAM ENTUPIDOS.;

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M?X. XWÉ$

£ste táxi foi arrastado pelas águas até que bateu no poste. Também o caminhão de mudanças foi arrastado pela correnteza. As águas chegaram a mais de metro e meio de altura

Tôda a zona do Maracanã virou uma lagoaVinte mil carros engarrafados só

na Avenida Brasil. Passageiros ar-rançados pelas águas de dentro deônibus e táxis na Praça da Bandei-ra. Tôda a zona do Maracanã trans-formada numa lagoa barrenta. Gri-tos de gente se afogando. Gente deterno nadando contra a correnteza.Mortos, feridos, desaparecidos. Nun-ca as chuvas causaram um desastreassim nesses lugares — que sempresão os que mais sofrem na cidadequando há enchente. A causa prin-cipal: bueiros entupidos.

Na Praça da Bandeira e no Ma-racanã, as águas subiram mais deum metro. Cinco mil veículos fo-ram danificados. Dez passageiros deum ônibus que caiu no Ríb Mara-cana morreram afogados. O moto-rista de um Corcel de praça, arras-tado pela correnteza, está desapare-cido. Os bombeiros continuam pro-curando corpos. Os donos de auto-'móveis tratam de consertar os mo-•tòres e fazer o reboque.

Arrastados para o marAs 9 horas da noite, o Rio Mara-

cana já era uma torrente furiosa.Um ônibus da Viação Acari, nume-ro 42.583, foi arrastado pela cor-renteza. O motorista até agora nãofoi identificado e não se sabe se êlemorreu afogado ou fugiu, abando-nando os passageiros. Os policiais dadelegacia mais próxima chamaramos bombeiros, que amarrados comcordas, pela cintura, mergulharamno Rio Maracanã e conseguiram en-contrar o ônibus.

• Depois de várias noras de traba-lho, desistiram: não havia ninguémdentro do ônibus, que estava coma parte da frente destruída. Foi combase nesse detalhe que a polícia che-gou a esta conclusão:

— A força da água foi tamanhaque arrancou o.s passagei ms, já afo-gados, de dentro do ônibus, e os ar-rastou para o mar.

Mais tarde, uma mulher de uns75 anos, mulata, vestindo roupa mo-desta, íoi encontrada morta, presa

aos gradis da casa do ministro doExército. Segundo a policia, era umadas pessoas que viajavam no ônibus.

O naufrágio do CorcelPouco depois de 9 da noite de

5.*-_eira, um táxi com dois passagei-ros tenta romper a barreira d'água.É um Corcel, chapa GB 40-76-73.Balbino José Cerqueira, o chofer,não estava com medo e disse paraJorge e Joaquim de Sousa, dois ir-mãos que iam no banco de trás:

— Os senhores não se assustem.Vamos sair logo daqui.

Pisou firme no acelerador, ten-tando atravessar a torrente, mascaiu num lugar mais fundo, justa-mente onde a correnteza era maisforte. Flutuou, começou a afundar efoi sendo arrastado. Balbino e Jor-je forçaram as portas e saíram na-dando. Quando conseguiram se agar-rar na ponte que fica umas deze-nas de metros abaixo, olharam paratrás e viram o Corcel sumindo naágua barrenta. De Joaquim, nem si-nal. A polícia acha que èle morreuafogado, sem poder sair do carro,que também desapareceu.

Na Avenida BrasilA enchente na Avenida Brasil

bloqueou a Guanabara. Reteve du-rante tôda a noite ônibus, automó-veis e caminhões que vinham do in-terior. Foi o maior engarrafamen-to de todos os tempos. Ninguémpassava, nem tentava passar, por-que não dava mesmo.

Só quando .o dia clareou é quecomeçaram a ser feitos os* reboques.Apesar disso, a Avenida Brasil ficoupraticamente bloqueada durante to-do o dia de ontem, porque muitosmotoristas, que queriam subir dequalquer, maneira, invadiram as pis-tas de descida, complicando a situa-ção e barrando os poucos automó-veis e ônibus que haviam consegui-do furar n engarrafamenio.

Acredita-se que só hoje — e as-sim mesmo se não chover mais — é

que a situação na Avenida Brasil senormalizará.

O pânico sem mortes• • No mesmo momento em queaconteciam os desastres com o Cor-cel e com o ônibus da Viação Acari,por pouco outro táxi não afundava.Foi na Avenida Maracanã, írente aoMinistério da Agricultura. O carro,chapa GB 40-64-37, estava sendo ar-rastado pela correnteza, na ala es-querdajda pista. O chofer, aterrori-zado, subiu no teto e íicou gritandopor socorro. Quando parecia que iaafundar, o automóvel bateu na pon-te e foi arrastado em diagonal, atébater de nôvo cm um poste e capo-tar. O motorista caiu n'água, nadouaté uma escola próxima, entrou pelajanela, íicou olhando seu táxi boiar,perto de um caminhão de carga lam-bém danificado pela enchente.

Perto dessa mesma escola — aTécnica Federal Celso Suckow daFonseca — houve uma cena de pâ-nico coletivo. Um ônibus superlota-do começou a flutuar e o motoristagritou: »— A direção está amolecendo,salve-se quem puder que eu nãoposso fazer mais nada.

A água estava a mais de ummetro de altura. Gritando, os passa-geiros se atropelavam, tentando es-capar. Mas o chofer acabou conse-guindo encostar o ônibus em umadas janelas da escola e os passagei-ros puderam sair. De manhã, quan-do as águas baixaram, o motoristasaiu com o ônibus e todos foram pa-ra casa.

As freiras e as latasNa Praça da Bandeira, uma

Kombi cheia'de freiras perdeu a di-reção e ameaçava virar no meio dacorrenteza. Ao ouvirem os gritos dasfreiras, os bombeiros pegaram botese cordas e conseguiram salvá-las.

Por tôda a praça flutuavam latasde conserva, pacotes de mercado-rias, garrafas de bebidas, caixas eoutras coisas, que as águas tinham

carregado do mercado da COBAL.Os prejuízos foram grandes, todo oestoque íicou inutilizado.Não há bueiro que resolva

As 2 horas da tarde de ontem,às águas ainda não haviam baixadona Praça da Bandeira, deixando cen-tenas de famílias e indústrias ilha-das. Ninguém podia se locomover,de carro ou a pé, com medo de cairnos buracos abertos no asfalto ounos ralos que íicaram sem tampas.

Acostumados a assistir às en-chentes anos seguidos, os moradoresbotaram a culpa nos bueiros:

Esses bueiros não recebem amanutenção necessária. A limpezanão é feita como deveria ser. PorIsso é que acontece essa desgraçatodo ano. Eles não têm condições .dedar vazão a uma chuva mais forte.

Já os moradores da Rua do Ma-toso — onde a água subiu a um me-tro e 70 centímetros — têm outraopinião sobre os bueiros. É o casode dona Almerinda Santos:

Essa enchente é uma desgra-ça que buetfo nenhum poderia evi-tar. A égua este ano foi demais, meufilho.

A Rua do Matoso, como todas asoutras da redondeza, estava cheia decarros enguiçados, intransitável. Aliperto, o Rio Maracanã fora do leitoinundou tildo: suas águas corriam aonível da rua em frente ao Estádio.Os moradores não saíram para tra-balhar e só as crianças se divertiamcom a enchente. Para FranciscoMoura, residente ali há muito tem-po, essa enchente "não é nada dianteda que houve em 1966".

Aquela sim é que foi umainundação para ninguém botar de-feito. As águas subiram, subiram, efizeram o diabo.

Em Vila Isabel, Grajaú e PraçaSaenz Pena, o quadro não era muitodiferente: edifícios isolados, casasinundadas, engarrafamento geral.

Na Rua Barão de Iguatemi, altu-ra da-Praça da Bandeira, _as águasa um metro de altura batiam comviolência contra os muros das casas.

Navegando naAvenida Brasil

Mário Fonseca Neto vinha de Angrados Reis, de ônibus, e conta b que foi achegada ao Rio.

Eram 10 horas da noite, todo mun-do estava alegre com a aproximação doRio. Isso significava um bom banho,jantar e repouso, para apagar a canseirado carnaval e de quatro horas de viagem.Alguns quilômetros antes de Bonsucesso,unia exclamação em inglês, de uma turistanorte-americana, acabou com a tranqülli-dade da gente.

Sonolentos. olhamos todos parafora e não vimos a Avenida Brasil. Vimosum rio, com águas violentas e centenasde carros enguiçados em seu leito, aban-donados ou com seus ocupantes presosdentro. Estavam multo nervosos e o pes-soai da favela que fica ali perto levavacomida para eles.

Como o nosso ônibus era alto epodia navegar tranqüilamente, não está-vamos com medo da enchente. O que ha-via era exortação com o drama do pessoalque estava preso dentro dos automóveis.Os turistas americanos já deviam estarpreparados com relação ao Brasil: acha-vam o caos muito natural e faziam pia-dinhas em inglês.

Lá pela altura de Benfica, a exci-tação deu lugar ao cansaço, à preocupa-ção. á raiva. Foi quando o motoristaanunciou: "Ê, gente, pode se prepararpara passar a noite aqui que esse trânsitonão anda mesmo".

Já era meia-noite e, para navegaraquele pequeno trecho, nosso ônibus tinhalevado duas horas. Durante a noite tôda,

o sono desconfortável da gente foi entrebuzinas e xingamentos, ronco de motores'e o barulho da água correndo e caindosem parar.

As 6 da manhã, começamos a na-vegar novamente e meia hora depoisestávamos na Rodoviária. Mas o nossodrama não acabou, porque não se conse-guia condução para parte alguma da cl-dade. Os táxis só apareciam de vez emquando, assim mesmo lotados, ônibus,não era possível pegar: nas filas quilomé-tricas, havia até gente dormindo. A sal-vação foi uma carona.

IncrívelDepoimento de Roberto Silva, Editor

do Jornal de Serviço:Às três da madrugada, eu tentava

ir para casa atravessando a Praça daBandeira. Fiquei espantado. Depois quefizeram as grandes obras de canalizaçãonunca mais tinha havido inundação napraça. Essa de ontem, então, nunca pen-sei que pudesse acontecer. Quando come-cel a descer o Viaduto dos Marinheiros,vi um mar que tinha no minimo 1 metroe meio de fundo. Meu fusca não poderiaatravessar. Manobrei e ia voltar pelacontramão quando escutei os gritos deuma mulher. Só tive tempo de pular naágua e salvar um menino de uns 6 anos,que a correnteza arrancara das mãos damãe. Depois de colocar o menino em lu-gar seguro é que vt a quantidade decarros seml-submersos. Era uma coisaincrível.

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NEM OS CARROS MAIS ALTOSCONSEGUIRAM VENCER

A ALTURA DAS ACUAS. MAISDE CINCO MIL

FICARAM ENGUIÇADOS NA RUA.

NO FIM DA TARDE, HAVIAMBAIXADO AS ÁGUAS NA

PRAÇA DA BANDEIRA. MAS OTRANSITO AINDA ESTAVA

DIFÍCIL. POUCOS PASSAVAM.

RIO, FEVEREIRO DE 1971 OASFALTO COBERTO

POR MATS DE UM PALMO DEAGUA, DESMORONAMENTOS

MORTOS E FERIDOS. COMO EM' 66,

lfi CADERNO CORREIO DA MANHA — Rio de Janeiro, ífibndo, 27 de fevereiro de 1071

Viajar é um problema, os rios transbordamDesde anteontem i noite, é quaseImpossível deixar o Rio, em ônibus. Aa

Rodoviárias Novo Rio e Mariano Pro-cóplo, na Praga Mauá, foram interdita-das na madrugada de ontem, por cau-sa das inundações na Avenida Brasil eBaixada fluminense, e multas saídas fo-ram canceladas. Na Praça Mauá, os pas-sagelros para Caxias, Nova Iguaçu, Bel-ford Roxo e Silo Jo&o de Meriti, dormi-ram na própria rodoviária — mais de500.

Oficialmente, o DNER só cancelou asviagens de ônibus interestaduais, entre4 horas e 6h30mln. Mas, desde as 21 ho-ras de anteontem, multas empresas de-cldiram cancelar suas viagens — a "únl-ca", por exemplo —, por conta própria.As viagens para Sáo Paulo, Belo Horl-zonte e Curitiba só foram reiniciadas «às13 horas de ontem. E até ontem á noite,as viagens eram feitas com grandeatraso.

Enchente*

Na Baixada fluminense, perto da Re-finaria da Petrobrás, a enchente provo-cou o congestionamento do tráfego naestrada, retardando ainda mais a che-gada e saida dos ônibus interestaduais,Cçm fi enchente na Avenida Brasil, osônibus para os municípios de Caxias, No-va Iguaçu, São João de Meriti c Bel-ford Roxo saíram com atraso de mais dedoze horas.

O DNER não registrou nenhum acl-aente ou queda de barreiras, pelo menosaté às 14 horas de ontem. Também nãotinha recebido nenhuma informação nes-se sentido, da Polícia Rodoviária. NaVia Dutra, aproximadamente no quilo-metro 3, perto da barreira, o rio Me-rltl transbordou, obrigando o desvio dotráfego para a antiga Rio-São Paulo(passando por Campo brande, pela Es-cola de Agronomia, saindo no Belvedere,já na Serra das Araras).

Na Novo RioCerca de trinta ônibus da Viação

Cometa chegaram ontem pela manhã deBelo Horizonte, Poços de Caldas e SãoPaulo, mas os passageiros que dormiramna Rodoviária, continuaram ' esperandoporque a empresa só pôde liberar trêspara São Paulo e Belo Horizonte. Atéás 21 horas os ônibus Rio-São Paulo, da"única", saíram normalmente, de melaem meia hora, mas as inundações in-terditaram as saídas até às 6h30min. Osônibus da Viação Penha, para Curltitíáe Florianópolis ficaram parados na Ro-dovia Presidente Dutra e só um ônibus,que tinha saído na quarta-feira de Curi-tlba, conseguiu chegar, por volta do melodia, à Rodoviária. Para Brasília e Sal-vador não houve problemas de inunda-ções nas estradas, mas os passageiros es-peraram várias horas para embarcar emuitos perderam a hora, porque não ti-nham como chegar à estação.

•Confusão

Os atrasos, a deficiência de taxis eônibus e a paralisação da RodoviáriaNOvo Rio às 4 horas da manhã pelo

DNER causaram uma grande confusãona noite de ontem. Os passageiros tive-ram que dormir nos bahcos e os que per-doram a hora do embarque reclamavame exigiam o dinheiro da passagem ale-gando que a chuva e a falta de conduçãoe telefones impediram que eles chegassema tempo, Os que chegavam após mais de12 horas de viagem, formavam filas paratáxis em qualquer lugar, tumultuando otrabalho das Polícias Feminina e Militar,na organização das filas. Os taxis nfioeram suficientes para o número de pes-soas que chegava.

Nos gulchés das empresas os passa-gelros reclamavam do atraso, queriamtrocar as passagens, pediam, para viajarem pé por causa da hora do trabalho nasegunda-feira. Os funcionários só diziamque nfio'podiam fazer nada,'que tinhamordens do DNER, que nfio podiam trocarpassagens. As gotelras queimaram algu-mas das televisões da Estação Novo Rioe o chefe reclamou do perigo de umcurto-circuito. A única coisa que fundo-nava sem qualquer alteração eram as lo-ias de biscoitos, balas e frutas, que nuncaviram tonto movimento.

NormalizaçãoDepois das dez horas 'da manhã a

situação começou a voltar ao normal.Apesar de algumas empresas estarem comsuas garagens llhadas por causa das chu-vas, os ônibus cameçaram a sair com'''pe-quenos atrasos, e as passagens a seremvendidas. Só o trajeto Rlo-Vltórla foi tp-talmente interditado: caíram duas pon-tes entre Venda das. Pedras e Rio Bonito,e outra em Maricá. No km 27 da estradaNlteról-Rlo Bonito a pente Dois Duquesdesabou. A ünica maneira de chegar aVitória seria por Maricá, mas a ponteMaricá, na RJ-5, também caiu. A vendade passagens foi interrompida no Rio eenfVltória e a única possibilidade de che-gar lá. por automóvel será o caminhoTrês Rios-Muriaé-Campos-Vitória, comaproximadamente 600 km de rodovia: doRio até Murlaé, em Minas Gerais, são281 km. Até Campos mais uns 140 km ede Campos à Vitória 243 km'.

PraçalflquáNa Praça Mauá os passageiros para

Caxias, Nova Iguaçu, BelfoVt Roxo e SãoJoão de Meriti dormiram na rodoviária.O despachante da linha Ca_ÍBS-Mauâ disseque mais de quinhentas pessoas não con-seguiram chegar em casa e foram obriga-das a ficar na estação. Outras desistirame foram trabalhar diretamente da rodo-viária. A inundação, da Avenida Brasil eVigário Geral impediu que os ônibus vol-tassem destes municípios, e os que chega-vam vinham com mais cfe duas horas deatraso:.

— Os ônibus da linha Caxias-Mauá,que saem de dois em dois minutos estãolevando mais de uma hora para chegar esó saem de hora em hora. quando chegama sair. A Avenida Brasil está inundada,e não é possível passar. Até o meio-diachegaram uns vlníe e cinco carros, e sãotrês empresas funcionando: a Carioca,

Municipal e Jurema, Normalmente saemcerca de oitenta ônibus cate mais paraCaxias, mas eles nfio estfio"chegando, se-gundo o despachante, Está tudo Inundadoe muitos carros particulares estão engul-çados. A Jurema parou sua frota por cau-sa do mau tempo. Um ônibus que levatodo dia 35 minutos de viagem, faz agoraim mais de duas horas.

a Unha Itatlala-oramacho, da VlaçftoJunel, teve que modificar seu itinerário.Os ônibus que saem da Praça Mauá, vãopela Avenida Brasil e não puderam pas-sar por Vigário Geral, Na manha de on-tem caíram somente 20 carros até omeio-dia e o despachante da linha disseque durante a semana saem, em média,uns cem ônibus. Os que saíram às 3 ho-ros da manhã chegaram na Praça Mauádepois das sete horas. Mas os filas naoeram muito grandes porque os passagel-ros, depois de passar a noite na Rodo-viária e esperar a condução até o melo-dia, resolveram ir embora. Com a linhaPraça Maui-Sfio João de Meriti a situa-ção foi bem pior. No lugar do despachan-te havia um bilhete: "Devido ao mautempo os carros para São João de Merlttnfio estão circulando. As 6 horas de quln-ta-felra saiu o último carro que só voltouao melo-dla de ontem. O despachante foiembora, mas os passageiros ficaram es-perando.

Doze horasOs passageiros para Heliópolis, da

Empresa Caravele, ficaram na fila du-rante 12 horas esperando a condução.Muitos dormiam em cima dos embrulhose reclamavam que lá náo tinha nem des-pachante. O ônibus que vai para AreiaBranca, da mesma companhia, desdequinta-feira não aparece. Um passageirocontou que o último que chegou & PraçaMauá velo às 5 horas da manha • nãoqueria levar ninguém:

O motorista chegou dizendo queo carro estava quebrado e se não fosseum guarda que estava aqui, êle nfio le-vava não. Agora, se estava quebrado, co-mo, é que conseguiu chegar até aqui?

Enquanto isso as pessoas que espera-vam ônibus para Belfort Roxo reclama-vam que a linha tem poucos ônibus, nãohavia um despachante no local e da de-mora. Uns achavam que a culpa era dasinundações da Avenida Brasil, mas osque estavam esperando há mais tempofalavam que a linha deveria ser até cas-sada:

Se os ônibus das outras linhaschegam, por que só este demora? O ca-minho é o mesmo, todos têm ,que passarpela Avenida Brasil. Ou será que os ou-tros vêm pelo ar?

Para Nova Iguaçu só funcionava alinha Santa Eflgênia-Praça Mauá, com32 carros. O último ônibus saiu às 20horas de Nova Iguaçu e só chegou naPraça Mauá às 2h30min. Os ônibus nãoestavam passando pela Rodovia Presi-dente Dutra e mudaram o itinerário paraCaxias e Rio-Petrópolls. A linha Evanll,também para Nova Iguaçu, não tinhamais condução:

Já avisei que não tem mais ôni-bus — disse o despachante —, mas estagente não sai da fila. Ou são muito tel-mosos ou não acreditam.

O despachante foi embora, mas atéàs 3 horas da tarde havia gente na fila.

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lllilllllll,-,,,:,,>^-,^ -M. í...i...... - - -Em Bonsucesso, a água virou muitos carros e o Rio Timbo inundou o bairro todo.

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ônibus virados, trânsito párádò ém quase toda a cidade. Muita gente perdeu tudo.

Fugindo da favela invadiram apartamentosA Favela de Manguinhos, perto da

Avenida Suburbana, foi praticamentedestru.da pelas chuvas. Há dois mortos— um rapaz de 16 anos e um meninode 10 —,ve-os moradores, fugindo da fa-vela, invadiram diversos apartamentosde um conjunto residencial construídoali perto, há pouco tempo. Muitos con-tinuam ao desabrigo.

A Favela da Mangueira também so-freu muito com as chuvas: há muitosdesabrigados é uma mulher morreu, aodesabar o barraco de seu filho. Em Ja-carèzinho o Rio Faria Tlmbó transbor-dou e arrastou sete carros. Na Leopoldl-na, para que isso não acontecesse os car-ros foram amarrados nas árvores.

A fuga da favela e ainvasão do conjunto

Muitos barracos da Favela de Man-gulnhos foram arrastados pelas chuvas,e os favelados fugiram, invadindo osapartamentos de um conjunto residencialconstruído recentemente pela COHAB aliperto, e que só está ocupado parclalmen-te por moradores removidos da FavelaMacedo Sobrinho.

Muitos favelados foram retirados deseus barracos, na Favela de Manguinhos,pelo telhado. De lá, foram diretos para oconjunto da Avenida Suburbana. JoséBonfim Martins, 44 anos, ocupou um dosapartamentos do conjunto, com seus trêsfilhos; Vânia Inácio e Vânia Lúcia Ma-tos, duas irmãs, foram retiradas do bar-raco onde moravam pelo telhado, ajuda-das por bombeiros, e também foram le-vádas para um dos apartamentos:- Car-los Gemes de Santana e sua mulherMarly só tiveram tempo de pegar seusnove filhos antes que o barraco on-de moravam fosse arrastado pelaságuas. Depois, foram também paradoconjunto da Avenida Suburbana. Outrosque estavam nos apartamentís do con-junto, fugindo da Favela de Manguinhos:Maria da Penha dos Santos, mãe de trêsfilhos (ela saiu de casa utilizando umguarda-roupa como "barco"); AntônioCarlos de Paula, com um filho (sua mu-lher está desaparecida); Maria Luciana,com três filhos (seu barraco foi arras-tado pelas águas); Maria Aparecida Gon-çalves, que foi acometida de crise ner-vosa, ao ver seu filho de 10 anos serarrastado pela enchente.

Maria Regina Pereira também fugiuda Favela de Manguinhos, cem seus trêsfilhos, mas quando chegou ao conjuntoresidencial este já estava ocupado total-mente, e, ela não tem para onde ir. ¦ Apolícia não conseguiu impedir que os fa-velados de Manguinhos invadissem o con-junto residencial. \

Mais de trinta flagelados que fugi-ram do Parque São José, na Favela deManguinhos, ficaram abrigados na portado Supermercado Militar Monte Castelo.Fldells Barcelos, pai de seis filhos, eraum deles. Êle contou que seu filho De-jair, de 16 anos, tinha saído de casa naquinta-feira, e foi encontrado morto, on-tem, em Manguinhos. Os outros cincofilhos, segundo êle, não comiam nadadesde a noite de quinta-feira.

Mangueira: uma morte,muitos desabrigados.

Júlia Maria dos Santos, 71 anos, saiucedo de sua casa, em Nova Iguaçu, naquinta-feira. Foi até a Mangueira, levarum presente (uma camisa que custou 10cruzeiros) para seu filho Lourlval dosSantos, 40 anos. Estava chovendo, e elaacabou ficando por lá, dormindo no bar-raco do filho (Rua Saião Lobato, 25).

Ela estava dormindo quando o bar-raco de Lourlval começou a desabar. Elanão acordou com os gritos dos vizinhos.e morreu soterrada. Até tarde seu corpoainda estava lá, junto aos restos do bar-raco.

No Morro da Mangueira ainda hámuita gente que perdeu seus barracos:Aníbal Gomes e seus quatro filhos (Ma-ria, Cláudia, Ana e Joãol; Luís Gonçal-vesda~Stlva; José Roberto da Silva; Au-rora da Silva e seus sete filhos (que es-tão, provisoriamente, alojados num bo-teco); Maria Moreno da Silva, que estácom os seus sete filhos numa barbearia.

No alto do morro da Mangueira, aenchente destruiu totalmente a PraçaNossa Senhora da Glória, que foi refor-mada há pouco tempo pelos próprios fa-velados.

O rio transbordou elevou sete carros

Em Jacarezinho, o rio Faria Tlmbótransbordou, arrastando seis Volks e umacamionete F-100. Os moradores tiveram

que mergulhar no rio para mostrar on-de estavam os carros. Na antiga Traves-sa de Benfica, as águas interromperam o 'trânsito, causando sério engarrafamento.

Três mil funcionários da Cooperati-va Central de Produção de Leite — CCPL —, localizada em Beníica, não pu-deram trabalhar ontem. As águas pre-judicaram multo a produção do leite, emuitas carretas tiveram que voltar paraMinas Gerais e Juiz de Fora.

O jeito foi amarraros carros nas árvores

Na zona da Leopoldina, o rio Joa-na transbordou e as águas subiram amais de dois metros. O jeito foi amar-rar os carros nas árvores, para que elesnão fossem levados. Na Avenida D. Pe-dro II, diversas arvores caíram por ci-ma das casas. Ontem à tarde funciona-rios da SURSAN faziam a limpeza do lo-cal, especialmente na Rua São Luis Gon-zaga, que estava cheia de entulhos.

Duas ruas inundadaspor causa de um clube

As Ruas Itamaratiba e Araruá, per-to da Avenida Suburbana (entre Bonsu-cesso e Manguinhos), ficaram totalmenteinundadas, na madrugada de ontem. Osmoradores foram forçados a retirar osmóveis de casa, colocando-os na Rua Leo-poldo Bulhões. Segundo os moradores(José Ponclie dos Santos era o mais exal-tadol, as ruas enchem sempre quandochove,- "tudo por causa de um clube queconstruíram indevidamente numa praçalocalizada entre as duas ruas". Dizem osmoradores que a policia fechou o clubehá três anos. mas o prédio ainda não foidemolido.

José Ponclie já encaminhou à Admi-nlstração Regional de São Cristóvão, umcedido de demolição do clube (que, porsua localização, segundo êle, impede queas águas pluviais sejam escoadas), "masnada foi resolvido, até agora".

EncHenTEO MOVIMENTO NAS RODOVIÁRIAS NOVO RIO E DAPRAÇA MAUÁ FOI IRREGULAR O DIA TODO, ONTEM.EM MANGUINHOS, A FAVELA FOI PRATICAMENTEDESTRUÍDA PELAS CHUVAS, E TODOS FUGIRAM.

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No Morro da Mangueira, um barraco desabou com as chuvas, matando uma mulher.

CORREIO DA MANHA — Rio de Janeiro, 6.» feira, 20 de fevereiro de 1971 !.• CADERNO

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A água invadiu suas casas e eles saíram. Não tinham para onde ir, puseram as coisasna cabeça, fizeram as malas e foram para a casa de parentes, às vezes bem longe.

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ySÊWÈSÈs Wm WÉÉÈmmWWm Wmi M.S,

encHenTEELES FORAM RETIRADOS DAS FAVELAS, COMA CERTEZA DE QUE MORARIAM EM MELHORESCASAS. MAS NINGUÉM LHES DISSE QUE, SECHOVESSE, AS CASAS FICARIAM INUNDADAS.

Não foi em nenhuma favela. Foi naCidade de Deus, conjunto habitacionalpara onde os favelados íoram transferi-dos, exatamente para evitar fatos comoesse: uma menina morreu, centenas depessoas estão desabrigadas. Tudo porcausa da enchente do Rio Fundo, quecorta no meio a Cidade de Deus.

Mesmo em condições normais, aCidade de Deus não é um lugar dosmelhores. Mas, ontem, ninguém se en-tendia mais. Para as 25 mil pessoas quemoram na Cidade de Deus, a situação éde calamidade pública. E o que é pior:até o fim da tarde, nem a Secretaria deServiços Sociais, nem a COHAB-GB(órgão que administra a Cidade deDeus) haviam tomado providências pa-ra socorrer os flagelados.

Os prejuízos são incalculáveis paraos moradores — a maioria ex-favela-dos. As casas inundadas estão, amea-çando até ruir. Móveis, fogões, geladei-Tas e roupas foram levados ou destruí-dos pela correnteza. Tudo perdido. Amaioria das pessoas está ao desabrigo.Só 150 foram recolhidas pelo CentroComunitário. K há muita fome. Osmantimentos de alguns, comprados pa-ra uma semana, tiveram que ser dividi-dos com os ..vizinhos. Os que estão noCentro Comunitário, até o começo danoite, só tinham comido um prato demingau de fubá com alguns biscoitos. Adiretora do Centro, Abigail Alves, dis-«e, que já tinha conseguido 150 refei-ções com o Albergue João XXIII e iacomeçar a distribuí-las.

O Centro Comunitário ê grande,mas só uma sala foi aberta para rece-ber os flagelados. O chão é de cimento,mas as crianças iam dormir ali mesmo,sem cobertores, sem nada. Todo mundomisturado — homens, mulheres, crian-ças. Alguns estavam muito assustados;mas a maioria já está acostumada. Fi-car ao relento, na Cidade de Deus, porcausa de enchentes, já é rotina. Issoacontece muitas vezes por ano.

Eles pensavam emmelhorar de vida

A um canto do Centro Comunitá-rio, Geralda Pereira da Silva choravamuito. Ela veio da Fazenda Modelo,em Campo Grande, para a Cidade deDeus, pensando em "melhorar de vi-da". Perdeu tudo que tinha com a en-chente. Ela chorava. Dizia que estavacom fome e cansada. O padre ,ao seulado,' ameaçou, meio tímido, um con-solo:

Você precisa se conformar, mi-Olha filha. Tudo vai dar certo, Deus émuito bom.

Bem perto, Margarida da SilvaParras chorava baixinho, cercada dos12 filhos. Nem roupas ela conseguiusalvar. O marido é gari do Departa-mento da Limpeza Urbana. Ganha sala-rio mínimo. Antes, eles moravam emNova Iguaçu, com uns parentes. Elaconta:

Conseguimos a casinha aqui epensamos que tudo ia melhorar. Masnão adiantou. As coisinhas que a gen-te tinha, tão poucas, foram todas per-didas.

A coisa começou a íicar feia nanoite de quinta para sexta-feira, naCidade de Deus. A chuva começou acair e, de repente, a água invadiu ascasas. Laurides Barros da Silva contaque saiu de casa com água no pescoço— ela e o marido puxando os 5 filhose a mãe dela, que tem quase 100 anos.O marido é biscateiro e ela não tem .amenor idéia de como vai poder reor-ganizar a vida.

—; É duro. Afinal de contas, o queé que a gente é? Boneco, nas mãos dê-les. Saí da favela, com a promessa demelhorar. E tudo piorou. A gente saide um buraco para cair em outro.

Laurides veio da favela do Morroda Guarda, na Lagoa, e não acha que"isso tenha sido nenhum progresso".Diz que seus problemas aumentaram,na Cidade de Deus. O mesmo dizemMaria Bosa de Souza, 5 filhos, e Eli-zete de Oliveira Costa, 7 filhos, suasantigas vizinhas, na favela da Lagoa.Elizete: "Só ficamos com a vida, maso senhor acha que essa vida que a gen-te tem vale alguma coisa?"

Os funcionários da Secretaria deServiços Públicos, lotados no CentroComunitário da Cidade de Deus, diziamnão ter informações para dar. "Pro-cure a Assessoria de Imprensa da Se-cretaria." Não tinham estatísticas, nãosabiam quantos funcionários extras ti-nham sido encaminhados para lá, nemdos recursos requisitados e postos àdisposição do Centro. É certo, porém,que a Secretaria não enviou qualquer

funcionário extra, afirmando que mui-tos servidores não puderam ser locali-zados e que as viaturas eram insuíi-cientes para o atendimento de todo oEstado.

A diretora do Centro, Abigail Al-ves, não queria nem dizer seu nome.Afirmou que faria o que estivesse" aoseu alcance".

Enquanto o Centro comportardesabrigados, eu os receberei. Depois,eu vou pedir socorro aos abrigos da Se-cretaria. Estou em contato telefônicopermanente com o gabinete do secre-tário.

O administrador da Cidade deDeus. Onil Pedrosa, é funcionário daCOHAB-GB. Também não queria di-zer o nome, "porque isso não é muitoimportante". Desmente os moradores,dizendo que as enchentes "não são fa-tos costumeiros no local".

Desde que vim para aqui, em1969, só houve, antes desta, a de 14 dejaneiro passado.

Êle não sabe o que se poderá fa-zer para impedir as enchentes: "talveza dragagem da Lagoa do Camorim, on-de o Rio Fundo deságua, seja uma so-lução".

Mas isso é um problema queescapa à minha alçada. Só um téc-nico pode resolver.

Até agora êle não pensou em pe-dir da COHAB-GB providências nes-se sentido.* — A coisa é muito complicada.Com a maré cheia e a chuva, a en-chente é inevitável. Ê solução que de-pende de muito estudo.

Um dos moradores chega e oadverte:

- — Como é, você vai ou não vai to-mar uma posição? Deixar as coisas as-sim como estão, isso não é possível. Agente quer saber o que vão fazer emaosso beneficio.

A tarde êle telefonou para o pre-sidente da COHAB-GB e pediu ajuda.Ficou acertado que o presidente iaprocurar o governador Negrão de Li-ma para que êle intercedesse junto aoI Exército, caso a situação piorasse.Planejou uma ordem de ocupação, aser executada, de acordo com as ne-cessidades: em primeiro lugar, o Cen-tro Comunitário. Piorando a situação,seriam ocupados, pela ordem, o salãoparoquial, o clube e o Ginásio José deAlencar.

Mas espero que não haja ne-cessidade disso.

A situação era pior do outro ladodo Rio Fundo, na parte da Cidade deDeus conhecida como Cidade Nova. Deacesso mais difícil, através da Estradados Bandeirantes, até à noite de on-tem nenhuma ajuda oficial tinha sidoenviada ao local. São mais de centenasde desabrigados. Fome. Frio.

Todos reclamavam dafalta de providências

O bombeiro Jorge Perdigão estavareclamando da falta de atenção dasautoridades. Contou que, na noite pas-sada, quando as águas estavam muitoaltas e havia mais de 2 mil pessoas semteto, a diretora da Escola "JoaquimFontes mandou fechar a chave as por-tas do colégio, proibindo que os Ilage-lados se abrigassem ali. Êle então abri-gou em sua casa, que fica em localmais alto :— uma casa muito pequena(sala, quarto, banheiro e uma cozinha)— cerca de 135 pessoas. Todo mundoestá fazendo o que pode. Jorge diz queé "a solidariedade na miséria, graças aDeus, ainda muito grande".Se a gente não tivesse ao menosisso, o que seria?

Chegam José Braz de Souza, Joséde Oliveira, Sílvio Campos, José Ace-lino Dias Filho e Luiz Deusmar Santos.Todos eles perderam tudo que tinhame suas casas estavam cheias dc água.Mostram os fogões, geladeiras, sofás,colchões — tudo enterrado na lama.José Braz fala por todos:

Isso aqui não tem administra-ção. O Onil Pedrosa, quando a gentevai procurar por èle. não conseguenunca ser recebido. Êle já disse, umavez, que não é administrador, mas cor-retor de Imóveis. O negócio dele é re-ceber as mensalidades em dia. O restoque se dane.

O Rio Fundo corta a comunidadeao meio. É onde são lançados os esgo-tos e todos os detritos. Precisa, de vezem quando, ser dragado, "mas ninguémtoma providências", segundo os mora-dores. Além disso, o Departamento deEstradas de Rodagem está executandoobras de aterro da Via Onze — hojeAvenida da Alvorada — e os despejosdas obras obstruíram o ponto onde o

rio se lança, ha Lagoa do Camorim.Nós queremos trocar nossas ca-

sas por apartamentos. A COHAB temprontos os conjuntos de Lins de Vas-concelos e Oswaldo Cruz. A gente nãopode continuar aqui. O administradordiz que não pode ser e que pão enca-minha reivindicação nenhuma. O pre-sidente da COHAB não nos recebe.

Todos eles estão tendo prejuízoscom as enchentes, pela terceira vez,

Junto com a prestação das ca-sas, nós pagamos uma quota de seguro.A gente quer saber que seguro é esse,que nunca apareceu. Se é de móveisou de imóveis.

José Braz diz que. enquanto OnilPedrosa íôr administrador, a situaçãovai continuar assim, "porque êle nãotem o menor interesse em ajudar".

José Braz lembra que, na enchenteanterior, de janeiro, Henrique XavierPinheiro, músico da Adega de Évora,morreu afogado, "mas ninguém ligou".A viúva, ontem, estava lá, apavorada'com a subida das águas.

Se ninguém nos ouvir, só temum caminho: é invadir os conjuntos daCOHAB. em Lins e Oswaldo Crnz.Aqui, quem nãó é "peixinho" das auto-ridades só consegue as coisas k força.

Com a confusão ninguémnotou a morte da menina

Ontem, a confusão era tanta, naCidade de Deus, que nem déu paraninguém sentir a morte de Nerem deOliveira, uma menina de 13 anos. Elasaiu de casa, na ânsia de escapar daságuas, mas, ao atravessar uma das pon-tes de cimento, foi tragada, sem que hou-vesse tempo de ser socorrida. Neremvinha em companhia de três amigas.Sua pressa tinha uma explicação, alémdo fato de procurar salvar-se a si mes-mo: ela ia em direção ao centro do nú-cleo habitacional, para buscar auxíliopara sua famüia, que teve a casa inun-dada, Na pressa, ela escorregou no pon-tilhão e foi tragada pelas águas. O cor-po, se aparecer, só mesmo quando aságuas baixarem.

Um caminho diferentee muito complicado

O único caminho, pela Zona Norte,até a Cidade de Deus, era feito, ontem,através da Tijuca, Vila Isabel, Grajaú,Méier e Cascadura. A estrada Grajaú-Jacarepaguá foi interditada cedo. Nolongo percurso, era tudo igual: inunda-ções, muita lama, trânsito congestiona-do. A Zona Norte parou.

Êste era o roteiro, até a Cidade deDeus:

1. Tijuca — Na Haddock Lobo eruas adjacentes, muitos pontos alaga-dos. Donas-de-casa limpando varandase calçadas. Lojas cerrando suas portas,O Rio Maracanã engrossava o seu vo-lume de água.

2. Vila Isabel — O Largo do Ma-racanã estava cheio de água e lama.Árvores caídas. A Rua São Francisco'Xavier, na altura da Rua Marã, estava itoda alagada. Perto da Mangueira, erasó água e areia. Montes de areia.

3. Engenho Novo — A Rua 24 deMaio, em toda a sua extensão, estavacoberta de lama e detritos. Igual era asituação das ruas transversais. O co-mércio fechado. O trânsito só era posst-vel pelo centro, só uma fileira de car-ros. Nenhum guarda de trânsito, ao lon-go do seij^ percurso. Um carro do ....DETRAN, chapa 14610, parado no meioda ma, dificultava ainda mais o traje-to. Perto da Estação de Engenho Novo,era preciso desviar pelas Ruas GregórioNeves, Marechal Rondon e Barão deBom Retiro, para retomar a 24 de Maio.Quem comandava o trânsito era um po-pular. A confusão era geral. O motivo:ruiu parte do muro da Central, bemcm frente da Rua Barão do Bom Reti-ro.

4. Engenho de Dentro — Na RuaAmaro Cavalcanti, em frente à Monse-nhor Jerônimo, outra parte do muro daCentral desabado. Um abrigo de ônibusdestruído. Na Rua Nerval de Gouveia,um pequeno canal extravasou e inun-dou uma grande área, inclusive a partelateral do leito da via férrea.

5. Cascadura — A Praça da Ro-doviária apresentava condições muitoprecárias. O Largo do Campinho era ummonte de lama.

6. Jacarepaguá — Havia água portoda parte. Da Praça Seca era difícil oacesso à Rua Edgard Werneck, que levapara a Cidade de Deus.

Uma viagem de quase lh30min, doCentro até a Praça Brasília, onde come-ça a Cidade de Deus.

_.• CADERNO CORREIO DA MANHA — Rio de Janeiro, sábado, 27 de fevereiro de 1071

_Meteorologia: as chuvas vão continuarAs chuvas continuam, pelo menos

até domingo. A previsSo é do Serviçode Meteorologia, que «6 nfio pode pre-cisar exatamente quintos dias ainda vaidurar a frente fria que atingiu a Gua-nabara.

A causa daa chuvas, segundo a Me-teorologia, foi uma frente fria vindado Sul e quo atingiu a rcglfio da Gua-nabara logo após a passagem de umalinha de instabilidade (frente de armulto Instável que vem das regiõesequatoriais). No seu boletim de 12h deanteontem o Serviço de Meteorologiajá tinha previsto a chuva tem, no en.tanto, ter condições de determinar suaintensidade.

A previsão para hoje, válida parao Estado do Rio e a Guanabara, é de"tempo instável, sujeito a chuvas noperíodo, com temperatura em ligeirodeclínio; ventos de quadrantes sul a es-te, fracos e moderados; visibilidadeboa". No domingo o tempo deve con-tlnuar instável, "com possibilidades depequenos períodos de melhora". Se-gundo o Serviço de Meteorologia, 03chuvas de hoje não deverão ser tão in-tensas quantos as de ontem, "já que aprecipitação maior acontece na entra-da da frente fria".

A frente já esperadaPrevista desde o dia 22, segunda,

feira de carnaval, a frente fria estavasendo esperada para a noite de quinta-feira. A sua aproximação: dia 22, en-

contrava.se ao sul de Comodoro Rlva-dávla; dia 23, ao sul da Bacia doPrata; 24, deslocava-se ao norte do RioGrande do Sul; finalmente, dia 25,quando se situava no litoral norte deSão Paulo, provocando precipitaçõesem todo o Estado e se deslocando em24 horas na direção EstcNordcste.

A explicação para as chuvas é deque esta frente fria, ao chegar à re-gião da Guanabara, encontrou uma áreaque continha bastante umidade, rema-nescente da Instabilidade ocorrida nosdias anteriores. A tendência da massade ar quente e úmida, aqui localizada,ao contato com a frente fria, era de seelevar, iniciando a formação de nuvense posterior precipitação. Um dos indi-çadores que possibilitaram a previsãodo Serviço de Meteorologia foram osventos de rajada que, geralmente, an-tecedem uma frente fria.

Demora explicadaAlém da baixa umidade que se si-

tuava sôbre a Guanabara, outro fatorprovocava o prolongamento da falta dechuva: um centro de altas pressões,chamado, também, de anticiclone. Êsteanticiclone tropical marítimo, com cen-tro de 1.016 milibares, localizado a 20°Sul e 210 Leste, era mais intenso que onormal, impedindo continuamente aaproximação da frente fria e formandouma situação de bloqueio em váriospontos lestes do Brasil, provocando, in-clusive, secas, como a que se registrouno Estado do Rio e Guanabara pormais de um mês.

Concentrada entre éste e um ou*tro anticiclone polar, que tem seu cen*tro a 800 quilômetros ao Sul do Uru*guai, a frente fria só conseguiu ultra-passar o Sul do Brasil, devido a umenfraquecimento do anticiclone tropl-'cal, cujo centro, agora, se encontra a20° Sul e 20° Leste, em pleno oceano,'a Leste de Vitória.

Também a baixa umidade — 40%— que era outro fator dc impedimentodas chuvas, já havia aumentado como rápido temporal do último domingo,atingindo índices que possibilitavam aprecipitação. O Serviço de Meteorolo-gia acredita que a chuva do domingode Carnaval se deva, em parte, k fren-te fria que atingiu o Paraná, já que,até então, as anteriores só haviam atin-gldo Santa Catarina. No dia do ini*cio das chuvas, quinta-feira, o índicede umidade, às 22 horas, atingiu 100%,variando desde então entre 90 a 95%.

Em 66, a maior média.Apesar de ter sido registrado, an-

teontera, o maior índice pluviométrico(maior que o índice máximo das chu-vas de 1960), da história do Rio, amaior precipitação média continua sen-do a de janeiro de 1960. Neste ano, omaior índice foi- registrado no JardimBotânico (240-mm), contra 284 mm noAlto da Boa Vista e 243 em Bangu,anteontem. Outros índices de anteon-

.tem: 180 mm em Santa Cruz; 137 mmna Praça XV; 100 mm em Jacarepa-guá; 81 mm no Jardim Botânico; ....,74 mm em Santa Teresa.

Em Vigário Geral, maisde três mil flagelados

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1Cerca de três mil flagela-

dos estão abrigados em vá-rios locais de Vigário Geral,que está sem telefone desdequinta-feira à noite e semluz desde a manhã-de ontem,É gente que morava nas fa-velas de Vigário Geral e doDique e teve suas casas In-teiramente submersas. OsBombeiros do IS Batalhão,sediado no Méjer. improvi-saram jangadas de folhas debananeira para poder retiraros moradores das duas fave-ias. Até agora foram reti-rados cinco cadáveres, masos próprios moradores acre-ditam que éste número suba.Eles acham que a intensida-de das chuvas foi superior àdas enchentes de 1966 e 1967.

Comércio negaajuda

A sede antiga do ClubeUnião Cívica de Vigário Ge-ral foi aberta, por iniciativado presidente Manuel Man-so, para abrigar 1.800 ílage-lados. Os moradores das ime-diações auxiliaram na ali-mentação dos recolhidos, le-vando café, pão» verduras,feijão e arroz. O comérciolocal, entretanto, recusou-sea colaborar no fornecimentode roupa e comida. No inte-rior do clube a confusão eratotal: muitas crianças espa-lhadas pelo chão, inteira-mente molhado pelas go-teiras, misturavam-se comobjetos e animais salvos dosbarracos inundados.

A iluminação: velas elampiões. À tarde, apareceuum funcionário da Secreta-ria de Serviços Sociais, queprometeu ao presidente doclube tomar providênciaspara o fornecimento de ali-mentação e também paratratar da remoção para lu-gar mais adequado. Mas atéa noite de ontem não havianovidade alguma.

Igreja abriga 700O padre Manuel de Lima

Calper, da paróquia de San-ta Bárbara e Santa Cecíliade Vigário Geral, tambémajudou no socorro aos ílage-lados, abrigando cerca de700 em sua igreja, além deter fornecido alimentação amais de mil.

— Tudo o que o povo nosmanda de comida, a gentecozinha e vai dando em for-ma de zopa.

Os primeiros flageladoscomeçaram a chegar à Igre-ja às 2h30min da manhã déontem e o padre Calperabriu todas as portas, faci-lltando o aces^p às suas de-pendências, mas tendo anteso cuidado de retirar o San-tíssimo. Cerca das 17 horasde ontem chagaram um gru-po da Polícia 'Militar e ou-tro da XI RA, da Penha, pro-metendo gêneros e roupas,mas nenhum dos dois voltoumais ao local. Da Secretariade Serviços Sociais, nem si-nal.

Um grupo de bandelran-tes e escoteiros, liderado porCleide Sueli Carvalho dosSantos, chefe de loblnhos,ajudava no atendimento aosflagelados, depois de te.rconseguido gêneros e reme-dios no comércio da Penha.'O

grupo passou quase o diaInteiro no Grêmio Eecreati-vo do IAPI da Penha, ondeestão alojados mai_ de 500flagelados. fA água que falta

Muitas roupas que haviamsido recolhidas pela Igreja,para dar a seus pobres, aca-baram servindo de agasalhopara os flagelados, que che-gavam encharcados, e prin-cipalmente as crianças decolo.

No Clube Belisário, tam'bém em Vigário Geral, fo'ram recolhidas eérsa de 500pessoas.

Baixada: 5 mildesabrigados

A baixada do municípiode Duque de Caxias está in-teiramente inundada pelotransbordamento do rio Me-riti e mais de cinco mil pes-soas, moradoras em Grama-cho, Campos Elíseos, — ondeforam encontrados 4 cada-veres — Mangue e VilaIdeal, perderam suas casas eestão abrigadas am diversos"locais no centro da cidade.

Ontem à tarde, o governa-dor Geremias Fontes esteveem visita às regiões atingi-das e até à noite o prefeitoFrancisco Estácio da Silva eo futuro interventor, generalPaulo Teixeira, estiveramreunidos, juntamente comdiversas autoridades muni-cipais, na Câmara Municipal,a fim de tomarem as primei-ras providências para oatendimento aos flagelados.:

MAIS DE 700 PESSOAS ESTÃO ABRIGADAS NAIGREJA DA PARÓQUIA DE SANTA

BARBARA E SANTA CECÍLIA, EM VIGÁRIOGERAL NAO HA MUITO ESPAÇO,

E TODOS ESTÃO DORMINDO AMONTOADOS, DAMELHOR MANEIRA POSSÍVEL.

O ESPAÇO É TÃO POUCO OUE UM DELESFICOU MESMO NO CONFESSIONÁRIO.

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encHenTEAS CHUVAS JÁ ESTAVAM PREVISTAS DESDE

O MEIO-DIA DE ANTEONTEM. FOIUMA FRENTE FRIA VINDA DO SUL, QUE

ATINGIU A REGIÃO DA GUANABARA.

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EM BONSUCESSO, AS RUAS FICARAM INUNDADASE OS MORADORES FORAM OBRIGADOS

A FUGIR. NO RIO MARACANÃ, OS BOMBEIROSRESGATARAM 3 CADÁVERES NUM ÔNIBUS.

Ás enchentes que pararam o RioNo primeiro dia de chuva — an-

teontem — o Índice pluviométrico má-ximo (no Alto da Boa Vista) já su-perou o mais elevado de 1966, queera o maior de toda a história doRib. Antes de 1966, os inalares tem-porals registrados na Guanabara eramos de 1883, 1897 e 1916. Hn 1938 umatromba d'água matou 40 pessoas, masnio durou nem um dia, e em 1962também choveu bastante, matando 6pessoas.

No temporal de janeiro de 1966,o Índice pluviométrico máximo (Jar-dim Botânico) foi de 240 milímetros.Anteontem, o índice pluviométrico noAlto da Boa Vista íoi bem maior(284 mm), e o segundo maior (Bangu)também superou o Índice máximo de1966 (foi de 243 mm).

A chuva começou numa segunda-feira, dia 10 de janeiro de 1966. Ogoverno do Estado não estava prepa-rado para ela. Logo no primeiro dia,mais de 20 desabamentos, dezenas demortos, mais de 100 pedidos de socor-ro para o Corpo de Bombeiros e aRadlopatrulha.

O temporal também não era es-perado: na véspera as praias estavamcheias (era domingo) e a temperatu-ra era de 35 graus. Na segunda-feirao Serviço de Meteorologia previa ape-nas pancadas ligeiras ao anoitecer.Mas as chuvas começaram violentase inundaram as ruas — primeiro doCentro, depois da Zona Norte e ZonaSul.

Em pouco tempo ninguém anda-va na cidade. Faltavam luz, telefone,água, transportes e era quase impôs-sivel deixar a cidade (aeroportos íe-chados, ônibus interestaduais estacio-nades, trens parados).

No segundo dia o número de mor-tos chegava a 100 e já tinha sido de-cretado "estado de calamidade pú-blíca". Vários bairros estavam isola-dos — Santa Teresa, por exemplo —,e todo mundo era mobilizado para oatendimento aos flagelados. Os bom-beifos usavam balsas e lanchas nas.operações de salvamento em ruasinundadas. Favelas eram desocupadasès pressas. O Ministério da Saúde co •meçava a providenciar vacinas paraimpedir epidemias de tifo e varíola.

Foi no dia 11 que um prédio ondefuncionava uma Clínica de Repousodesabou em Santa Teresa, na Rua Al-mirante Alexandrino, 648. Os fundo-nárlos da Clínica tiveram que ser re-

tirados fe íôrça. Embaixo, no fim daencosta, quatro pessoas morreram so-terradas num barraco.

Além de Santa Teresa, a 'ZonaSul íoi a parte mais atingida da ci-dade: muitos, barracos desabaram naRocinha, na Favela Euclldes da Ro-cha. Na Rua Santo Amaro, catete, to-neladas de pedras caíram sôbre o pré-dio número 200, matando cerca de 50pessoas. A rua ficou obstruída durantesemanas, enquanto duraram os tra-balhos de remoção dos entulhos. E ha-via a ameaça de novos desabamentos,porque as chuvas continuavam a cair.

Mas o pior aconteceu em SantaTeresa: o bairro ficou totalmente Iso-lado, com todas as vias de acesso(são quatro) obstruídas, sem luz, semágua, sem telefones. Durante pelomenos dois dias quase ninguém sa-bia o que estava acontecendo naparte alta do bairro — desde VistaAlegre até o Silvestre, onde fica aestação de trens para o Corcovado.Multa gente morreu, muitos barracosdesabaram. Carros ficaram soterradosnas Ruas Almirante Alexandrino eJoaquim Murttnho.

Em uma semana parou de cho-ver: 100 mortos, milhares de desa-brigados, milhares de feridos. As masestavam cobertas de uma camada finade lama. O governador Negrão deLima previa: pelo menos seis mesespara recuperar totalmente a cidade.Na verdade íoram necessários quasedez meses. Até um novo temporal, emJaneiro de 1967.

67: Muitos mortosEm 1967 as chuvas começaram

também em Janeiro, mas no dia 23.Desta vez a Zona Norte foi mais atin-gida, mas em Laranjeiras três pré-dios desabaram, matando mais de 50pessoas.

O pior foi no Estado do Rio: 572mortos, segundo dados oficiais., Al-gumas cidades pequenas chegaram adesaparecer, nas proximidades de Ita-guai, e a via Dutra (Río-São Paulo)levou muitos meses para ser recupe-rada. As águas arrastaram ônibus ecarros e destruíram um acampamer.-to de trabalhadores: não sobrou nln-guém.

Os problemas no Rio foram maisou menos os mesmos: ruas inunda-das, falta de luz, água, telefones,transportes. E com uma agravante:todas as rias de acesso sofreram em

dobro e a cidade ficou pràticamentaisolada por muito tempo.

Três anos calmosDe 1967 a 1969 (em 1970 choveu

multo pouco, o ano todo), não houvenenhum temporal mais forte. Mesmoassim as ruas foram Inundadas di-versas vezes e houve alguns desaba-mentos. Em alguns casos bastaram10 minutos de chuva para encherruas. As chuvas mais fortes eram,para a SURSAN e a CEDEC, "testes"para as obras que vinham sendo rea-lizadas nas encostas e os trabalhosfeitos nos canais de águas pluviais.

As grandes obrasDepois das chuvas de 1966 íoi cria-

do o Instituto de Geotécnica, órgãoque absorveu as atribuições do antl-go Serviço de Pedreiras, passandotambém a construir obras de conten-ção nas encostas. Depois do temporalde 1967 foi criada a CEDEC (Coorde-nação Estadual de Defesa Civil), paracoordenar a ação de 27 órgãos, tussu-míndo a responsabilidade pela dlre-ção de todos os trabalhos em ocasiõesanormais.

Em Janeiro de 1970 a CEDEC garan-tlu que o Rio estava preparado paraenfrentar um temporal como o de1966: "Já existe uma infra-estruturapara 6uportar temporais como o de1966 sem sofrer prejuízos tão eleva-dos." E chegou a garantir, que as ga-lerias de águas pluviais estiavam de-sentupidas "e multas foram instala-das". Com Isso queria dizer que asruas da cidade não inundariam com aschuvas.

— Quanto as encostas — afirmavaa CEDEC —, não há problemas. Estátudo controlado e mesmo que chovacomo em 1966 pouca coisa irá aconte-cer.

A verdade c que cs temporais de1966 e 1967 serviram para mostrar adeficiência dos hospitais da rede esta-dual (faltava de tudo), a fragilidadedas encostas, a precarídade dos ser-viços de telefones, os grandes proble-nus das galerias de águas pluviais(sempre entupidas), do abastecimentode água (os desabamentos repetidosprejudicavam o abastecimento), e anecessidade de novas viae de acesso(a cidade chegou a ficar isolada porcausa de desabamentos de barreirasnas estradas). Foram anunciadas pro-vidèncias para resolver todos essesproblemas. Agora, um novo tempomlpõe tudo Isso à prov». b

to CORREIO DA MANHA — Rio de Janeiro, afibado, 27*do fevereiro de 1971 1.0 CADERNO

Há cinco mil desabrigados só em CaxiasSó em Caxias há cinco mil desabrl-

gados, mais cem em São Gonçalo. mui-tos em Itaboraí e em Niterói. O nume-ro de mortos ainda nfio foi calculado,cm todo o Estado do Rio. mas há vi-Umas cm Caxias (quatro já localiza-das), Itaborai, Niterói e Sfio Gonçalo.As estradas estão em péssimo estado,e algumas nem dão mais passagem.Multas pontes desabaram em São Gon-çalo*e em diversa* rodovias.

Caxias: 4 mortos5 mil desabrigados

Há mais de 5 mil pessoas desabriga-das em Caxias, a maior parte na Zonado Mangue, que foi a mais -afetada, Nobairro de Campos Elísios, onde fundo-na a refinaria da Petrobrás. quatro pés-soas morreram afogadas — três crlan-ças e uma mulher, ainda nfio identi-ficadas. O número exato de mortos, emtodo o município, ainda não é conhe-cido. mas houve grande número de de-sabamentos.

Na Zona do Mangue, os flageladosestão abrigados no salão paroquial daMatriz, em um prédio da Fundação 25de Agosto, no galpão da Delegacia Re-gional de Duque de Caxias e no Shopp-ing Center da cidade. Os flagelados deoutros locais estão espalhados por gru-pos escolares e igrejas. •

O prefeito de Caxias, vereador Fran-cisco Estácio da Silva, conseguiu aju-da do Batalhão de Pioneiros dos Fuzi-leiros Navais, e já traçou um plano deemergência para auxiliar os flagelados.Segundo êle. os bairros mais atingidos,

além da Zona do Mangue e dos Cam-pos Elísios (onde morreram as quatropessoas), são os do Santa Lúcia. Gua-nabara, Itatiaia e Gramacho. Há multadificuldade de transporte em Caxias.

Os bombeiros, auxiliados por policiaisdo 69 Batalhão da PM. estão efetuandooperações de salvamento em barcas ebalsas, nas ruas Inundadas.

São Gonçalo tem maisde cem desabrigados

Há mais de cem desabrigados emSão Gonçalo, a maioria espalhada porgrupos escolares ou no I Batalhão dePolicia, no Alcântara. Só no GrupoEscolar Manoel da Nóbrega estão abri-gados 60 pessoas, que perderam suascasas com as chuvas.

Os bairros de São Gonçalo maisatingidos pelas enchentes íoram Lin-do Parque, Jardim Catarina, Trlnda-de, Boassu, Jardim da Madama, No-va Esperança, Carangola, Jardim Al-cântara, Pandlá Calógeras, Colum-bandê, Porto das Pedras e Laranjal,onde morreram algumas pessoas (onúmero exato ainda não foi calcula-do). No conjunto residencial cons-truldo pela CEU, no Engenho Peque-no, as'éguas chegaram a atingir doismetros. de altura, invadindo as resi-dências e causando muitos prejuízos.

Muitas pontes desabarame outra está ameaçada

Uma ponte localizada no bairrodo Porto Velho, entre Gradim e Vila

Lage, sôbre o rio da Brondoa, estáameaçada do cair, Se ela desabar, to-do o trânsito ficará interrompido,num dos principais acessos à zonaNorte do município, Em São Gonçalomultas pontes já foram levadas pelaságuas. Entre elas a do Columbandê,a sôbre o rio Mutondo, a Santa Isabel,além de outros pontllhõcs. Todas, se-gundo o Serviço de Engenharia da Pre-feitura, "foram construídas sem obede-cer às técnicas recomendáveis".

Não há telefones, otransporte é difícil.

z São Gonçalo ficou completamentesem telefones, ontem. Os carros quevêm do norte do Estado, pôr causa dediversos desabamentos de barreiras epontes nas estradas Rio—Magé, Ama-ral Peixoto, e outras, estão trafegandopelas ruas Dr. March e Porto Velho,passando pela Vila de São Gonçalo, emdireção ao Alcântara, onde voltam atomar á Estrada Amaral Peixoto.

O.Llons Clube de São Gonçalo estátentando ajudar a Prefeitura,, arreca-dando roupas e alimentos, inclusivemedicamentos, para distribuição entreos flagelados, que também estão sendoatendidos na Casa de Saúde São José.

Itaboraí está praticamenteisolada do resto do Estado

O município de Itaborai tambémsofreu muito com as chuvas. Está prà-ticamente isolado, sem comunicaçãocom o resto do Estado. Houve desaba-

mentos com vitimas (número aindanão calculado), e diversos bairros fl-caram Inundados. Três carros do Cor-po de Bombeiros de Nltorói foramenviados a Itaborai para ajudar no so-cprro aos flagelados.

Todos os serviços dc comunicaçãointerna e com o estrangeiro, a cargoda Empresa Brasileira dc Tclecomunl-cações (EMBRATEL), cuja estaçãorastreadora de satéltics está localizadaem Itaborai foram paralisados tempo-ràrlamcnte, a partir de anteontem, emconseqüência das chuvas,

Os bombeiros atenderama 7 casos em Niterói

O Corpo de Bombeiros, em Nlte-rói (que também íoi afetada pelaschuvas) atendeu a sete chamados:desabamento com três vitimas na Es-trada Amaral Peixoto s/n.°, perto doLaranjal; desabamento na Rua PonteRibeiro, lote 5, Bairro de Fátima; de-sabamento na Rua Hevilásio SUva, 65,no Fonseca; desabamento na Rua Pa-dre Anchieta, 168, no centro; inunda-ção nas residências 87 da Rua Alexan-drina, Barro Vermelho; n.° 501 da RuaFolriano Peixoto, em Neves, e 263 daRua 1.° de Maio, em Barro Verme-lho, todos sem maiores conseqüén-cias.

O governador mandoudar toda a ajuda

O governador Geremias Fontesestava em Petrópolis, ontem de ma-nhã. Ce lá mesmo êle tomou as pri-

melras providências, enviando o secre-tárlo dc Transportes e os subchefes doGabinete Civil a Itaborai, "para aV*a-linr a extensão dos efeitos do tempo-ral".

As 12 horas o governador voltoua Niterói, c deu ordens à Secretariade Transportes e ao DER; "utilizem omáximo de homens e máquinas, paraque as ligações tradicionais da capitalcom a região norte e Friburgo possamser restabelecidas, com urgência".

Através do serviço de rádio doPalácio Nilo Peçanha o governador es-tá em contato permanente com todo oEstaclo. As chuvas, segundo as últimasinformações, continuam a cair em todoo Estado, inclusive na região norte,que vinha sofrendo com a seca há 120dias.

A Secretaria de Serviços Sociaisc a Dlvisyo de Defesa Civil estão deprontidão. Bias Plmentel, diretor daDivisão de Defesa Civil, disse que "tô-das as medidas preventivas estão sen-do adotadas, quanto a possíveis deslo-camentos de pedras dos Morros de Ni-terói e São Gonçalo".

— Todos os pontos que oferecemperigo já estão sendo vistoriados é apopulação está sendo alertada contraos perigos que a ameaçam — afirmou.

Muitas estradas nãoestão dando passagem .Muitas estradas, no Estado do Rio,

estão interrompidas, ou oferecendo con-

dições precárias de tráfego, devido a de-sabamentos do barreiras c pontes. Asrodovias que ligam Nltorói As regiõesnorte o dos Lagos também ficaram in-transltávels. As ligações Internas de dl-versos municípios estão com problemas,e o governador Geremias Fontes já de-terminou aos distritos rodoviários tfidaa ajuda possível As prefeituras que es-tão cm dificuldades.

A noite, o DER distribuiu êste bo-lotlm sôbre a situação das principaisrodovias fluminenses:

RJ/16: trecho Jurlmim a Angrados Reis, interditado com previsão paralOh de recuperação.

RJ/l: trecho Niterói a Manllha,trânsito permitido apenas a veículos le-ves, proibido a caminhões e ônibus;'tre-cho Manllha a Itaborai, interditado comprevisão para 12h; trecho Venda, dasPedras a Iguá, Interditado com previ-são para pronto restabelecimento;

RJ/5: trecho Maricá a Bacaxá, in-terditado.-scm previsão de tempo pararecuperação;

RJ/50: trecho Venda das Pedras aMaricá, também sem previsão de re-cuperação.

O DER anunciou ainda que o trân-sito de Friburgo, para Niterói dev« serfeito através Manilha, Magé, Cachoei-ras de Macacu e Parada Modelo. O tre-cho Rio—Friburgo está totalmente livre.

Para Macaé, Campos e Cabo Frio,a passagem vem sendo feita somentepor Friburgo,

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S liaiflHÍ 1^^^|M|^MW pÉlil^l^gil^ B Na aldeia de Porto da Pedra, flagelados são levados à Escola Padre Manoel da Nóbrega

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r^W^X-l-X-KW-Xí-W-Xv^Wiíiv:

Na região da Avenida do Estado, em São Paulo, os barcos substituíram os automóveis No Estado do Rio, a inundação ameaça levar a ponte sôbre o Rio da Brandoa, S. Gonçal

São Paulo sem chuvas avalia seu prejuízoÀs 5 horas da manhã de ontem, 22

lioras depois de ter começado a enchen-te, as árjuas do rio Tamanduateí. em SãoPaulo, começaram a baixar, esvaziandoaos poucos a Avenida do Estado e ruasdiLMO-Ocar-A&-eii'.ivasrque_í_ão"fõfãmmui-to fortes nem longas, duraram poucashoras na tarde e começo da noite de 24,voltando, às 7 horas de ontem. A ínun-darão, entretanto, foi uma das piores dosúltimos tempos, é pois as águas ultrapas-.saram os niveis normais das inundaçõesanriais e muitas indústrias não puderamutilizar suas comportas contra enchen-tes.

As últimas chuvas causaram maispre ir azos do que as anteriores, pois osrios estavam assoreados, as galerias plu-viais entnpidas e os bueiros abandonadospela Prefeitura. Embora as águas tenhamcomeado a baixar a partir das 5 horas(i ho.,e a inundação só terminou maistarde, as 9 horas, o Parque D. Pedroainda estava inundado, obrigando osbombeiros a retirarem nos ombros, comá; a até a cintura, um caixão que deviadeixar o Hospital Pedro II. O carro fú-nebre aguardava longe, num local seco,que o caixão cherrasse, transportado pe-Ios bombeiros. Ainda hoje de manhã, osfiscais do Departamento de Controle Sa-nitário da Prefeitura condenaram quasetodos os alimentos que estavam no mer-cado, lançando sóbre eles creolina. Osgêneros alimentícios da área Crealista,na Rua Santa Rosa, também foram inu-tilizados pelo Serviço de Saneamento doDepartamento Regional de Saúde daGrande São Paulo, que interditou a áreae lançou creolina sóbre tudo o que foiatingido pelas águas.

Em toda a Avenida do Estado e Imc-diaçõss, na margem dó Tamanduatei edo Ipiranga, as residências, lojas, restau-rantes foram atüigidos. Vários carros

_p_assaram_a noite.com o_mo.tor_embaixoda água, e os prejuízos são imensos. Asindústrias do Ipiranga, Cambucl, Mooca,do Glicério foram atingidas pelas á?uas.Os armazéns foram inteiramente inun-dados, mas a Mesbla, da Avenida do Es-tado, pôde levar para os andares superio-res os 100 veículos que estavam na lojae que seriam inutilizados pela enchen-te. Durante todo o dia de ontem, embairros de São Paulo, milhares de pes-soas, de calção, com água até a cintura,trabalharam com pás. enxadas, picaretas,com bombas manuais e baldes, varrendoa lama. lavando paredes, esgotando aar.ua que tomava residências inteiras. Em-tor_os os locais se notava a ausência dequalquer representante da Prefeitura,sendo que apenas os bombeiros atende-ram a população.

TrânsitoO trânsito continuou apresentando

problemas por causa da Inundação daparte baixa da Rua Glicério, o que íézcom que os guardas Invertessem a mãoda Rua Tabatlnguera, que passou a darvazão no sentido do centro da cidade.Em conseqüência, o trânsito da AvenidaLiberdade e da Rua Vergueiro foi inter-rompido. As 10 horas, a 23 de Maio jáapresentava mais de um quilômetro decongestionamento na pista bairro—cidadee parte da Rotula estava também con-gestionada. |

TelefonesCinco mil telefones íoram toterrom-

pidos, o fornecimento de gás prejudica-do, estradas e ferrovias interditadas. Es-tas são as conseqüências do temporalque caiu durante 2 dias em toda GrandeSáo Paulo e na Baixada santista. A Pia-çaguera—Guarujá continua interditadanos dois sentidos, mas a rodovia PedroTaques, que liga a Via Anchieta à PraiaGrande, já foi reaberta e funciona nor-malmente. A Via Anchieta já está como tráfego normalizado, e as duas pistas,apresentam boas condições. O tráfego élento, mas sem maiores problemas.

Ferrovias e rodoviasA Estrada de Ferro Santos—Jundiaí

terá seu tráfego normalizado para San-tos apenas dentro de um mês, já que aschuvas provocaram a queda de um via-duto e de um patamar. A Estrada dePerro Sorocabana continua a funcionarnormalmente, sem Interrupções. De acór-do com a procura, a Sorocabana coloca-rá composições de passageiros e carganecessárias, para cobrir a falta da E. P.Santos—Jundiaí, no percurso Santos—S.Paulo. No km 248, da Caraguatatuba—Ubatuba. houve uma queda de barreirae a passagem pelo local está, sendo con-trolada pela Polícia Rodoviária, que per-mite a passagem de um veículo de cadavez, pelo acostamento.

GásEm São Paulo, o fornecimento de

gás está prejudicado por causa do trans-bordamento do Rio Tamanduateí, que

atingtu o Parque D. Pedro II, afetando oequipamento da Companhia de Gás SãoPaulo. A direção da empresa anunciouque grande número de .engenheiros etécnicos estão trabalhando em regime deurgência, tentando restabelecer o forne-cimento de gás, nos bairros afetados.

O fornecimento de luz também foi afe-tado, no bairro do Ipiranga e em SãoBernardo do Campo, embora a Light te-nha tomado providencias para reparar oequipamento envolvido pelas águas. Nosoutros pontos da cidade, segundo comu-'nicado da Light, a situação é normal.

Presidente BernardesAs chuvas atingiram um grande nú-

mero de fazendas da região, prejudicandoseriamente as colheitas de algodão eamendoim de cerca de 700 proprietáriosagrícolas. No bairro da represa, diversaspontes foram destruídas, cortando.a co-municação com o município vizinho deAlfredo Marcondes. As estradas cm geralestão danificadas e quase intransitáveis.

TaubatéTodo o litoral norte do Estado está

isolado devido às chuvas que caem contl-nuamente na região. A estrada, São Se-bastião — Bertioga também está inter-rompida. Uma ponte caiu nas proxlmida-des da praia de Boicicanga e o únicoacesso ao litoral norte era, até o fim datarde, a Paraibuna — Caraguatatuba. masum dos afluentes do Rio Paraibuna acaboutransbordando e impedindo o trânsito. Aséguas sobem a um metro • meio acima

do asfalto, e a única estrada da regiãoque oferece trânsito normal é a Caragua-tatuba — São Sebastião.

Santo AndréJá foi restabelecido o tráfego ferro-

viário e normalizado o trânsito rodovia-rio entre a região do ABC e São Paulo,paralisados ontem por causa das chuvas.Em São Bernardo do Campo, cerca de 300pessoas ficaram desabrigadas e hoje àtarde, o cadáver de um rapaz não identi-ficado foi encontrado no km 13 da viaAnchieta. A polícia supõe que tenha sidoafogado pela enxurrada.

CunhaO Município de Cunha, no Vale do

Paraíba, esta totalmente isolado, com aqueda de barreiras nas estradas que oligam a Guaratinguetá e Parati. O pre-feito decretou estado de calamidade pú-blica, pois, além de isolada, Cunha estácom os serviços de fornecimento de águae energia elétrica sensivelmente prejudi-cados por causa dos danos na usina daCESP.

Santos: enchenteJ a matou nove

Mais três corpos foram encontradoshoje no lamaçal de Vila Parlsi, emCubatão, elevando-se para 9 o número devítimas do temporal de ontem em Santose na Baixada. Entre as vítimas, estão uma

senhora grávida e uma criança de 4 ou 5anos, ainda não identificadas. Cubatão íoio município mais atingjdo pelas enchen-tes, ficando isolado. Alt ocorreram mortese muitas casas foram Invadidas pelaságuas, elevando o número de desabriga-dos. A situação em Cubatão é consideradade calamidade pública e o prefeito soli-citou ao governo do Estado agasalhos, ali-mentação e vacinas para os flagelados.

RemoçãoAté pouco antes das 12 horas de

hoje, cinco corpos de afogados já ha-viam sido localizados e removidos parao Necrotério do I.M.L. de Santos, noCemitério de Areia Branca, onde foramidentificados.

Equipes de socorros continuavam,durante a tarde, empenhadas na pro-cura de mais corpos na área da VilaParizi, onde a água chegou a ultrapas-sar 1 metro de altura.

No Acre, desabrigoe fim da lavouraMais de 5 mil pessoas — cerca de

70 % da população ribeirinha — estãodesabrigadas no Estado do Acre, segun-do cálculso oficiais. Só em Rio Brancoexistem 700 pessoas sem casa. A en-chente simultânea de diversos rios —uma das piores dos últimos anos — jádestruiu, inclusive, a lavoura de setemunicípios, causando grande prejuízo àeconomia do Acre. (AE-CM)

-io I — Númtro 170DIEETOK EO)N0MI00

CORREIO DA MANHA Rio dt Janeiro, sábado, 27 de fevereiro de 1971

Café: exterior aplaudenova política do Brasil

O IBO recebeu ontem telex enviadopelos chefes dos escritórios da autarquiano exterior, informando que, de modogeral, as medidas adotadas pelo governona política cafeelra tiveram boa reper-cussfto, principalmente pela reativaçãoImediata do mercado.

Ao Centro do Comércio do Café doRio de Janeiro já est&o chegando pedidosde Informações dos Importadores, os quaisquerem conhecer em detalhes as novascondições de exportação do café, sobre-tudo quanto ao prazo de embarque

Perspectivas boasOs técnicos do Instituto Brasileiro

dn Café aguardam, para o início da pró-xima semana, resultados ainda melho-

res da reativação do mercado cafeelro,no plano externo e, segundo apreciaçõesfeitas pelos chefes dos escritórios em No-va York, Hamburgo, Milão, Beirute eTóquio, além do delegado do IBO emLondres, o Brasil voltará à sua condiçãoanterior de grande exportador.de café.

Café popularNo Rio, os torrefadores ainda est&o

definindo a questão dos preços para omercado Interno, uma vez que não foiexcluída a possibilidade da crlaç&o docafé tipo "popular", sugerida pelo pre-sidente Médlcl aos ministros Delfim Ne-to e Pratlnl de Morais, quando do exameda matéria pelos técnicos do IBC.

Noa círculos cafeeiros informa-se que

o café de padrão atual, que passou deCr$ 2,30 para CrS 3,30 o quilo, no varejo,poderá sofrer reajuste de CrS 1,00, a par-tlr de abril, e aí então passará o Ins-tltuto Brasileiro do Café a subsidiar oproduto "popular" da quota de 20 porcento a que esta autorizado a utilizarpara a comercialização do café.'

Alta do cafezinhoO preço do cafezinho poderá, já na

próxima segunda-feira, custar Cr$ 0,05mais caro, passando para CrS 0,20. AInformação foi colhida ontem junto aoSindicato de Hotéis e Similares, cujo pre-sidente, Milton Carvalho, enviou ofício áSUNAB justificando a necessidade ime-diata do aumento.

SUNAB já recebeu pedidode aumento para o leite

O superintendente da SUNAB, ge*neral Glauco de Carvalho, declarouontem que já recebeu dos .pecuaristasleiteiros de São. Paulo o p*dld° de novoaumento para os preços do litro do pro-duto, na fazenda; Explicou que, porse tratar de assunto de natureza com-plexa, o memorial dos pecuaristas seráexaminado detalhadamente, já tendosido encaminhado ao Departamento dePlanejamento do órgão para os estu-dos' necessários, que dificilmente estarãoconcluídos antes do final de março.

O general contestou tivesse parti-do da SUNAB a idéia da realização doI Seminário Brasileiro sobre Leite eDerivados, ora em curso em Poços deCaldas, havendo, ao contrário, apenasrecebido convite para participar do con-clave. Explicou que, o novo aumentoserá concedido pela SUNAB através deportaria, que fixará os preços a serempagos pelas usinas, indústrias e coope-

rativas ao pecuarista, na fazenda, ospreços de venda das usinas e cooperati*vas aos entrepostos distribuidores e dês-tes ao comércio varejista e, finalmente,ao consumidor.

27,3 por centoNo Seminário de Poços de Caldas

foi sugerido, ontem, a elevação do litrodo leite tipo c, nas vendas dos varejis-tas aos consumidores, para Cr$ 0,70 —ou seja 27,3 por cento de aumento emrelação ao preço atual, de Cr$ 0,55.Como preço ao produtor, foi sugerido onível de Cr$ 0,48 por litro (o preçoatual é CrÇ 0,35/0,36). A majoraçãofoi justificada pela elevação dos preçosdas rações para o > gado leiteiro e dossalários do pessoal das fazendas. Alémdo aumento dos preços, pretendem ospecuaristas que o Governo federal in-terfira junto aos estaduais no sentido

de ser decretada isenção total do ICMna comercialização do leite.

Acham os pecuaristas leiteiros quea majoração do produto deve ser con-cedida imediatamente pelos órgãos ofi-ciais, pois, além da elevação dos custosd« produção, está correndo diversidadede tratamento em relação à pecuáriade corte. Lembram que o governo, noano passado, permitiu aumento subs-tancial nos preços da carne bovina e,em conseqüência, da arroba do gadopara abate. Por isso, passou a ser eco-nômicarmente mais conveniente para ospecuaristas leiteiros venderem as vacas,de baixo índice de produtividade porcabeça (3, 4 e 5 litros diários) para oabate do que mantê-las na produção deleite. Concedido o aumento em basesatrativas, deixará de se verificar a ma-tança das vacas leiteiras, elevando-se,assim, o volume da produção.

Construção naval vaiter US$ 50 milhõesSeguiu ontem, para.Londres, uma delegação brasilei-

ra chefiada por Carlos Cordeiro de Melo, superintendenteda SUNAMAM, para assinar contrato de crédito no va-lor de 50 milhões de dólares destinado ao Programa deConstrução Naval do Ministério dos Transportes.

A delegação deverá negociar com o Hambro's Bankda Inglaterra, Thyssen Stahlusion Export GMBH, da Ale-manha e AS ATLAS, da Dinamarca.

BOLSA DE VALORES DO RIO DEJANEIRO-GB

Praça XV de Novembro n» 20 —- Rio de Janeiro,- GBC.G.C. n? 33.250.762

Acham-se à disposição dos senhores acionistas nasede da sociedade à Praça XV de Novembro rfi 20, osdocumentos a que se refere o art. 99, do Decreto-lein' 2627, de 26 de setembro de 1940, relativo ao exer-efeió social encerrado em 31 de dezembro de 1970.

Rio de Janeiro, 18 de fevereiro de 1971

HUGO CAETANO COELHO DE ALMEIDADiretor-Presidente

4806

PERDÃO,SR. EMPRESÁRIO,

MAS A CULPAÉ SUA

(A menos que ainda não conheça -o ÍNDICE)Ninguém age sem convicção. Ninguém forma

convicção sem conhecimento. Ninguém tem conhe-cimento sem informação e documentação.

O empresário público ou privado que não dispõede dados está sempre atrasado.

QUE É O ÍNDICE

Um boletim diário chega a seu escritório às noveda manhã com a síntese do que foi publicado sóbreeconomia e finanças naquele mesmo dia. É feito,cientificamente, para ser lido em sete minutos.

Fichas já classificadas vão juntas com o Boletim,í só aguardar. Você tem documentação econômica or-ganizada, quando quiser.

Você dispõe, ainda, de nosso arquivo para pes-quisas: 56 mil fichas e um milhão de recortes com osdez últimos anos da economia brasileira.

Se há serviços modernos e você não os utiliza,nerdão. mas a cuba é sua.

Só arroz e lácteosnão podem competir

O ministro Cirne Lima, da Agricultura, afirmou,ontem, que todos os produtos agrícolas brasileiros, à ex-ceção do arroz e do grupo lácteo, competem, em preço,atualmente, nos mercados internacionais. A declaraçãofoi feita em São Paulo durante a assinatura de convênioentre o Governo Federal e o daquele Estado, para apli-cação de 40 milhões de cruzeiros em pesquisas agrícolas,através de órgãos especializados da Secretaria de Agri-cultura paulista. Participaram da solenidade, o minis-tro Delfim Neto, o sr. Abreu Sodré, governador de São.Paulo, e o sr. Rocha Camargo, secretário de Agricultura.

ProjetosCom recursos oriundos do convênio serão executa-

dos 94 projetos, entre os quais, os de melhoramento dasculturas de uva, algodão, tomate,' trigo, cacau, citros,milho, frutas (especialmente abacaxi, banana e manga),e palmito, a cargo do Instituto Agronômico, que rece-berá 6,8 milhões de cruzeiros. O-Instituto de EconomiaAgrícola receberá cerca de 3,5 milhões de cruzeiros paraexecutar os projetos de análise do estágio da pecuáriade corte em São Paulo, estudos sobre o consumo e gastosfamiliares para aquisição de produtos agrícolas, e mu-dança tecnológica da agricultura paulista.

Ao Instituto de Tecnologia de Alimentos caberá exe-cutar, com a dotação de 1,2 milhão de cruzeiros, estudospara a utilização de milho, soja, mandioca e outras fa-rinhas em produtos alimentícios. A quota mais elevada— 7,2 milhões de cruzeiros — caberá ao Instituto deZootecnia, que realizará estudos sobre produção de car-ne e de leite, melhoria genética de reprodutores zebul-nos, ensaios regionais de renovação de pastagens, acli-matação e normas de criação de aves importadas, engor-da de bovinos em regime de confinamento e classificaçãodas regiões pastoris do Estado.

Mkn O Rançode Dados

Viação José Maria RodriguesSaída da Rodoviária de Juiz de Fora, com destino àsseguintes localidades: Guarani — às 9h30min, 13h30mine 16h30min, passando por Cel. Pacheco, Goiana, RioNovo e Mercês — às 10, 14 e 20 horas, passando por

Cel. Pacheco, Tabuleiro do Pomba e Rio Pomba.

AGORA TAMBÉM PARA ASTOLFO DUTRAJuiz de Fora — saída às 12h e 17h30min, passando porCel. Pacheco — Tabuleiro — Rio Pomba e Piraúba,chegando em Astolfo Dutra às 15h30min e 20h55min.Astolfo Dutra para Juiz de Fora no mesmo trajeto,

saindo às 7h30min e 16h.45225

INFORME-SE

Rua Barão de Lucena, 44Telefones: 226-2381 e 266-1794

33760

Viação Goretti(Est. Rodoviária de Juiz de Fora)

Mantém linhas diariamente para: BARBACENA, SAN-TOS DUMONT. Horário, 8h30min — 10h30min — 13h

e vice-versa.

AGORA TAMBÉM PARA RECREIOJuiz de Fora — saída às 18,30, passando por Bicas— Guarará — Maripá — Leopoldina, chegando às

23h em Recreio.Recreio, salda às 7h — passando por Leopoldina —Maripá — Guarará e Bicas, chegando em Juiz de

Fora às llh30min.45226

Japão poderecuar nos

têxteisAs associações japonesas

de têxteis estão discutindoas medidas que poderiam to-mar para aplicar unilateral*mente o controle voluntáriosobre as exportações para osEstados Unidos, se não hou-ver acordo bilateral ao nivelgovernamental.

A iniciativa das associa-ções foi indicada pelo presi-dente da Federação de Têx-teis do Japão, ToyosaburoTaniguchi, o qual declarouque a indústria estava pron-ta para examinar uma decla-ração unilateral sobre o con-trôle voluntário proposto porWilbur Mills, presidente daComissão de Recursos Orça-mentidos.

Impasse,Os líderes do setor concor-

daram com Taniguchi, quan-do disse que a indústria es-tava reavaliando a sua posi-ção tomada anteriormentepara descobrir uma "saída"ao atual impasse nas nego-ciações sobre os têxteis entreJapão e Estados Unidos. Sa-be-se que, por enquanto, aproposta de Wilbur Mills nãoé oficial.

A Federação japonesa dis-se qúe precisa de informa-ções,mais detalhadas antesde tomar qualquer decisãodefinitiva. Mas esperava queo governo japonês, que estáprocurando chegar a umacordo bilateral com os EUA,deixasse clpro que não acei-taria qualquer outro ajustea não ser a proposta de Wil-bur Mills.

Taniguchi disse ontem àImprensa que seria muito di-fícil esperar que outros pai-ses orientais exportadores detêxteis — Hong-Kong, Itaipêe Coréia do Sul — aplicas-sem o controle voluntário sô-bre suas exportações para osEUA simultaneamente com oJapão. Disse que mudou asua posição porque "seriauma grande perda de ener-gia para a indústria deixarde lado as negociações comos Estados Unidos". (To-quio, Reuters.)

Vida dosingleses

sobe 8,85%O custo de vida na Grã-

Bretanha aumentou 8,85 porcento entre janeiro de 1970 ejaneiro deste ano, informouontem o Ministério do Tra-balho. O índice dos preços deconsumo subiu dois pontos,em janeiro, a percentagemmais alta dos últimos 36 me-ses. ?

A aceleração do processoinflacionário tem sido cons-tante no Reino Unido desde1968, quando aumentaram4,7 por cento os preços novarejo (5,4 por cento em1969 e 6,4 por cento em1970). As causas da elevaçãodo Índice do custo de vidaem janeiro foram os aumen-tos do preço da carne, dacerveja e dos transportes. Ospreços por atacado dos gene-ros alimentícios aumentaramdez por cento.

A forte alta dos preços naInglaterra coincide eom umataxa de desenvolvimento eco-nômico bastante baixa (deaproximadamente 2,5 porcento) e um alto nível de de-semprêgo (725 mil pessoas).Por outro lado, o governobritânico se nega a adotaruma política de controle sô-bre os salárip_s_e_j)S_preços.(Londres, ÀNSA.)

Sudene aprova projetosno valor de 140 milhõesEm reunião presidida pelo ministro

Reis Veloso, do Planejamento, o ConselhoDeliberativo da SUDENE aprovou proje-tos industriais e agropecuários no mon-tante de 140 milhões de cruzeiros.

Ainda desta vez, os principais investi-mentos se destinam ao setor petroquímico,cabendo Cr$ 88.554 mil à reformulação doprojeto da Paskln S/A, da Bahia, Os pro-jetos aprovados na reunião de ontem cria-râo, quando instalados, 374 novos em-pregos,

Além do superintendente EvandroSousa Lima, participaram da reunião oministro Costa Cavalcanti, do Interior, cos governadores de Pernambuco, Bahia,Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte,Paraíba, Sergipe e Alagoas.

ExplicaçioO governador João Agripino, da

Paraíba, que há poucos dias havia feitodiversas críticas à SUDENE usou da pa-lavra para afirmar: "Durante cinco anosassistimos à SUDENE, divergimos, critica-mos, mas sempre no sentido de ajudar e«olaborar para que os erros não se repe-tissem e para que o seu sistema de pia-nejamento de recuperação do Nordeste fôs-se cada vez mais aprimorado e convergissecada vez mais para a população nordes-tina." '

Referindo-se ao general Evandro Sou-sa Lima. o governador João Agripino disse

estnr seguramente certo de que êle serámelhor do que aqueles que o antecederamna SUDENE porque "aprendeu a coorde-nar a ação administrativa no Governo fe-deral c muitos frutos foram colhidos". Porfim, féz questão de agradecer dc públicoaos ministros do Planejamento e do In-terior, que o ajudaram a governar aParaíba.

Especulação

O superintendente Evandro Sousa Limainformou ao Conselho Deliberativo daSUDENE que "não tem se registrado es-peculação com alimentos na área atingidapelas secas graças à atuação da comls-são formada pela COBAL, pela própriaSUDENE e órgãos do Ministério da Agri-cultura.

Anunciou também, que o número dealistados nas frentes de trabalho vem sereduzindo sistematicamente com as chuvasque vêm caindo em vários Estados. Entre31 de janeiro e 17 de fevereiro houve re-dução de 56.100 alistados que são atual-mente 414.938 distribuídos em 141 frentes.

Satisfeitos com a forma que o invernovem se comportando em ampla faixa dosEstados do Maranhão, Piauí, Rio Grandedo Norte e Paraíba, os dirigentes daSUDENE estão apreensivos com as pers-pectivas de problemas no oeste de Per-nambuco, sudeste do Piauí e centro daBahia.

Mediei inaugurou usinahidrelétrica de Jaguar a

O presidente Mediei inaugurou, on-tem, a primeira etapa da Usina Hidrelétri-ca de Jaguara, construída pelas CentraisElétricas de Minas Gerais (CEMIG) e lo-calizada no curso médio do Rio Grande,na divisa de Minas Gerais com São Paulo.

A cerimônia de inauguração foi pre-sidida pelo presidente da República queestava acompanhado do governador Is-rael Pinheiro, do governador eleito Ron-don Pacheco e do ministro das Minas eEnergia, sr. Antônio Dias Leite.

A primeira unidade de Jaguara foimontada com capacidade geradora de 114mil quilowatts. Somente em 1973 a hidre-létrica estará integralmente montada, pas-sando a funcionar com seis unidades ge-radoras e potência total de 684 mil qui-lowatts.

A usina está sendo construída comrecursos próprios da CEMIG e financia-mentos da Eletrobrás e do Banco Mundial.A construção foi iniciada há pouco maisde dois anos.

Preçosaumentamnos EUA

Um novo aumento dos pre-ços por atacado nos EstadosUnidos desfez o otimismo dopresidente Nixon que espe-rava reduzir as taxas de in-fiação nos primeiros mesesdeste ano, e colocou o con-sumidor americano diante dapossibilidade de maiores gas-tos. O índice preliminar cal-culado para fevereiro mostraque o aumento dos preçospor atacado foi de oito déci-mos por cento.

O secretário do Tesouro.John Connaly, declarou naúltima quarta-feira que ogoverno não está satisfeitocom a forma como a ReservaFederal aumentou os forne-cimentos monetários desdesetembro. Disse ainda, dian-te do Comitê de Apropriaçõesda Câmara, que o governopode ver frustrados seus es-forços de atingir os ambicio-sos objetivos econômicos, amenos que a Reserva, que éum organismo independente,injete novos fundos na eco-nomia do país.

Com uma vigorosa expan-são monetária o governoacredita que pode reduzir odesemprego a 4,5 por centoem meados de 1972 baixandoa inflação, para 3 por cento.(Washington, AP.)

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Protesto da Françacontra a Argélia

A França protestou ontem, formalmente contra a de-cisão unilateral da Argélia de assumir o controle majori-tário das companhias petrolíferas francesas que operamno deserto do Saara.

O ministro francês das Relações Exteriores entregouuma declaração ao embaixador argelino, Mohammed Bed-jaqui, contra a decisão do presidente Houari Boumedien-ne de nacionalizar 51 por cento das ações das compa-nhias francesas que operam na Argélia. A nota destacaos direitos da França previstos no acordo petrolífero bila-teral assinado em 1965.

LimitaçõesUm porta-voz da Associação Petrolífera Independen-

te, dos Estados Unidos, solicitou ontem, em Washington,severas limitações às 'importações de petróleo do Hemis-ferio Oriental. Dan Jones, assessor da Associação, decla-rou que os acontecimentos do ano passado com ameaçasde corte do fornecimento dessa região "mostrou não sernecessário um novo estudo. Falta apenas ação para limi-tar firmemente a dependência dos Estados Unidos do pe-tróleo do Hemisfério Oriental".

Nova jazidaO presidente da Atlantic Richfiel, Robert O, Ander-

son, anunciou ontem, em Nova York, que sua companhiadescobriu uma nova jazida de petróleo, no "Vertente Nor-te" do Alaska, numa zona situada a pouco mais de 30 km,a Oeste dos gigantescos campos petrolíferos da PrudhoeBay. Anderson disse que se trata do primeiro descobri-menlo de destaque realizado na região desde 1968.

ReservasSe continuar o atual ritmo de expansão do consumo

e não forem descobertas novas jazidas, as reservas mundi-ais de petróleo se esgotarão em 1980, segundo dados Ievan-tados em Londres por uma importante companhia petro-Hfera internacional.

Na década 1959/1969, as reservas duplicaram, che-gando a 525 milhões de barris, mas o consumo também du-plicou, devendo dobrar novamente nos próximos dez anos,conforme as previsões. Para manter as reservas mundiais,seria necessário aumentar em 900 bilhões de barris aatual produção. (Paris, Washington, Nova York e Lon-dres, Reuters, AP e ANSA.)

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BANCO CENTRAL DO BRASILCOMUNICADO

ELABORAÇÃO DE DISCOS DE CUPRO-NÍQUEL

0 BANCO CENTRAL DO BRASIL comunica às em-presas interessadas que poderão tomar conhecimen-to, na Av. Presidente Vargas, n.° 84,8.° andar, sala802, nesta cidade, dos termos do Edital relativo àConcorrência a ser realizada em 18 de março de1971, objetivando a contratação dos serviços de ela-boração de discos de cupro-níquel, cuja maléria-pri-ma será fornecida pelo Banco.

Rio de Janeiro, 26 de janeiro de 1971PAUL PROCHET

Presidente da Comissão Permanente31965

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12 CORIIEIO DA MANHA — Rio de Janeiro, sábado, 27 de íeverelro de 1971 DIRETOR ECONÔMICO

MERCADO DE CAPITAIS

Reservas, cam inhos paraos lucros do investidor

Quanto investidores terão ouvidofalar dela? E ela deu lucros de 100 porcento, de novembro a meados de feve-reiro. Em novembro, sua cotação médiafoi de 11,89 cruzeiros. Em dezembro,de 14,05. Em janeiro, de 17,8. Em 19de fevereiro, de 23,48 cruzeiros. Nomeda ação? Real de Investimentos, Cré-dito e Financiamento — outro papelque não participou dos Índices BV ouBovespa, e altamente lucrativo paraseus compradores.

Por que sua alta? Pela rentabili-dade da empresa, refletida em seusbalancetes. E pela existênclfc de alto

nível de reservas. Desfecho da história,de uma alta baseada em dados técnicos,concretos, e não em "dicas": anteontem,a Real divulgou, no boletim da Bolsade São Paulo, convocação de próximaassembléia, para aumento de seu ca-pitai elevado de 4,5 para 13,5 milhões,e subscrição de 100 por cento, comnova elevação para 18.0 milhões.

Para cada ação possuída atualmen-te, o investidor vai, assim, receber duasde graça, e mais uma outra prática-mente de graça, já que subscreverá,por 1,00 cruzeiro, uma ação cotada amais de 23,00 cruzeiros.

Se a oportunidade para comprar opapel já passou — com vistas a ganhoa curto prazo — o exemplo pen | -nece, para orientação do investidor.Nestes próximos meses, passado o ca-lor das altas de 1970, o comportamentodas várias ações será determinado,principalmente, pela expectativa de "fl-lhotes", resultantes da distribuição dereservas — e é nelas, sobretudo, queo investidor deve ficar de olho (ama-nhS, esta seção publicará o nivel dereservas das principais empresas ne*gociadas no Rio e São Paulo).

Resultados das empresas9

em 1970: bons ou maus?Para as empresas mais conhecidas,

a safra de balanços praticamente foi en-cerrada ontem, com _ divulgação dos re-sultados da Souza Cruz. De modo geral,os lucros obtidos pelas empresas foramsuperiores aos do ano passado, ao me-nos em termos de cruzeiros. Por que emtermos de cruzeiros? Forque 1970 foi umano de grandes aumentos de capital, porparte das empresas. Com isso, mesmocom o lucro liquido crescendo em bomritmo, o lucro em relação ao capital (e,conseqüentemente, o lucro por ação) de-cresceu para algumas empresas. Numaamostragem do mercado, o investidor en-contra abaixo os resultados de balançode empresas de porte grande, médio cpequeno (dados básicos da DITEC de SãoPaulo):

Souza Cruz: apesar de haver au-mentado seu capital em 33,3 por cento,por bonificação (de 300,0 para 400,0 mi-lhões), a empresa encerrou o ano comum lucro por ação de aproximadamente0,39 cruzeiros, graças a um lucro líquidode 153,7 milhões (74,6 milhões no pri-melro semestre, 79,2 milhões no segundosemestre). A cotação média atual de 5,70cruzeiros, seu PL está na faixa de 14,2;as reservas elevam-se a 202,4 milhões(mais de 50 por cento sobre o capital),contra 155,9 milhões no final do primei-ro semestre. Dados de seus balanços an-teriores: capital em dezembro de 1969,300,0 milhões (168,0 milhões em 1968,100.0 milhões em 1967); vendas, 355,8 e403,8 milhões no primeiro e segundo se-mestres dêste ano, ou 760 milhões noexercício, contra' 554,2 milhões em 1969,402,4 em 1968 e 286,6 em 1967 (todos és-ses valores se referem ao faturamentolíquido, já descontado o Imposto sobreProdutos Industrializados, que, no casode cigarros, chega a 3,5 vezes o valorliquido do produto); lucro bruto em 1969,352.1 milhões (259,7 e 184,2 milhões em1968 e 1967); lucro líquido, 108,6 milhões(84,2 e 60,0 milhões); lucro líquido poração, 0,36 em 1969 (0,50 e 0,60 em 1968e 1967).

Clca: capital em 1970 (balanço en-cerrado em 31 de dezembro), 39,0 mi-lhões, contra 30,0 e 19,3 milhões em 1969e 1968; reservas atuais, 17,0 milhões, ou43 por cento sobre o capital; vendas,147.2 (contra 94,5 e 71,4 milhões); lucrobruto, 56,6 (39,6 e 29,9 milhões); lucrooperacional, 19,0 (14,1 e 10,5 milhões);lucro líquido, 13,3 (8,0 e 5,8 milhões);lucro liquido disponível por ação, 0,27(0,22 e 0,24). Apesar de haver aumentado.seu capital em 30 por cento, a empresaconseguiu elevar o lucro por ação, gra-ças à expansão do lucro líquido (13,3contra 8,0 milhões), da, ordem de 66 porcento. Com um lucro por ação de 0,27(0,22 e 0,24 nos anos anteriores), o PLatual, para uma cotação média de 2,50(ações preferenciais), é pouco superiora 10.

CIMAF — Cia. Industrial e Mercan-tll de Artefatos de Ferro — empresaque surpreendeu a Bolsa paulista comótimo balanço — refletido em alta ime-diata de suas cotações. Apesar da ele-vação do capital em 25%, de 12,0 para15,0 milhões, registrou-se um lucro poração de 0,51 (0,46 e 0,49 em 1969 e 1968),graças a um crescimento, no lucro li-quido, de aproximadamente 37 por cento.Dados de seus balanços: capital atual,15,0 milhões (12.0 em 1969, 10,0 milhõesem 1968); vendas, 47,9 milhões e 34,8 e27,5 milhões); lucro bruto, 19,6 milhões

(14,5 e 11,8 milhões); lucro líquido, 7,9(5,8 e 55 milhões). Com o lucro poração de 0,51, seu Índice PL atual é pou-co inferior a 12.

Confecções Guararapes — uma em-presa de Natal, Rio Grande do Norte,com elevadíssimo lucro por ação, de 0,70(70% sobre o capital), apesar de haverelevado substancialmente seu capital em1970: de 13,0 para 20,0 milhões. Dadosde seus balanços: capital, 20,0 milhões(13,0 e 7,6 milhões, em 1969 e 1968);reservas, 19,1 milhões (quase 100 porcento sobre o capital); vendas, 54,9 mi-lhões (35,0 e 21,8 milhões); lucro bruto,24.4 (15,9 e 12,1 milhões); lucro opera-cional, 13,% (9,6 e 5,9 milhões); lucro li-quido, 13,9 (10,5 e 6,0 milhões); lucrolíquido disponível por ação, 0,70 (0,81e 0,80). A ação que teve uma cotaçãomédia de apenas 2,10 cruzeiros durante1970 (devido ao desconhecimento do pú-blico Investidor) está sendo negociadaatualmente a 6,90, cotação média. Mes-mo a êsse nível, seu PL é inferior a 10,para o lucro por ação de 0,70.

Goyana — Matérias Plásticas —também realizou aumento de capital em1970 (embora de apenas 15 por %ento),e conseguiu elevar seu lucro por açãopara 0,23 (contra 0,14 no ano anterior).Dados de seus balanços: capital, 16',0milhões (contra 13,9 e 7,3 milhões); ven-das, 28,8 milhões (22,7 e 18,4 milhõçs);lucro bruto, 21,0 (16,7 e 13,2 milhões);lucro operacional, 3,5 milhões (2,8 e 2,6milhões); lucro liquido, 3,7 milhões (2,2e 1,9 milhões): lucro disponível poração, 0,23 (0,1* e 0,25). Com uma co-tação média de 1,35 em 1970, é atual-mente negociada a 2,00 cruzeiros; a êssenível, seu PL é de 8,7.

KeIson's — um dos lançamentos demaior sucesso em 1970, com a ação rà-pidamente figurando entre os papéis demaior valorização, no Rio e em São Pau-lo. A empresa realizou sucessivos au-mentos de capital, por bonificação de 40por cento, por subscrição de 8 por cento,e novamente por subscrição de 35 porcento, duplicando-o em 15,8 para 32,3milhões. Apesar de um aumento de nolucro JJguido do exercício, de 7,4 para10.5 milhões (42%), não foi possívelacompanhar o ritmo de evolução do ca-pitai, com queda no lucro por ação, re-duzido a 0,33, contra 0,47 em 1970 e0,49 em 1969. Dados de seus balanços:capital, 32,2 milhões (15,8 e 9,5 milhões,em 1969 e 1968); reservas atuais, 10,5milhões (cerca de 32 por cento sobre ocapital); vendas, 83,5 milhões (68,2 e61,7 milhões); lucro bruto, 40,5 milhões(32,0 e 24,9 milhões); lucro operacional,14,9 milhões (11,6 e 8,9 milhões); lucror -lo, 10,5 milhões (7,4 e 4,7 milhões);

disponível por ação, 0,33. A cota-ç.j média de 3,70 para as ações ordl-nárias, o índice PL é de 11,2; para asações preferenciais, cotadas a 4,90, o PLé pouco superior a 15,

V

Oxigênio do Brasil — outro dos lan-lamentos do ano, apresentou tambémbaixo lucro por ação, de 0,23 cruzeiros(contra 0,30 e 0,27 em 1969 e 1968), emdecorrência dos aumentos de capital, quepraticamente duplicou^ de 9,8 para 17,0milhões (33,3 por cento por bonificação,30,65 por subscrição). Outros dados deseus balanços: capital, 17,0 milhões (9,8e 9,0 milhões); reservas atuais, 12,7~mi-

lhões (74 por cento sobre o capital); ven-das, 28,3 milhões (21,8 e 16,6 milhões);lucro bruto, 17,4 (14,5 e 11,0 milhões);lucro operacional, 3,9 (3,2 e 2,5 milhões);lucro liquido, 3,9 milhões (3,0 e 2,6 ml-lhões); para o lucro por ação de 0,23,seu índice PL é de 10,6, aproximadamen-te (para uma cotação média de 2,47 cru-zeiros).

Casa Sano (balanço semestral en-cerrado em dezembro) — uma ação prá-ticamente "relançada" no mercado em ..1970, também com rápida valorização.Dados de seu balanço semestral, em con-fronto com os exercícios (12 meses) en-cerrados em Junho de 70 e 69: vendas18,2 milhões (30,9 e 21,9 milhões); lucrobruto, 8,0 (12,7 e 9,5 milhões); lucro ope-,racional, 2,0 (3,5 e 2,9 milhões); lucro li-quido, 1,9 (3,2 e 2,4 milhões); lucro dis-ponível por ação, em 1969/70, 0,31; em1968/69, 0,28. O principal chamariz daação talvez seja o ritmo de expansão daempresa, que poderá realizar, no exerci-cio, lucro líquido superior em 75 por centoao de dois anos atrás.

Cidamar — com um aumento de ca-pitai de 35 por cento, em 1970, conse-gulu, ainda assim, elevar seu lucro liqui-do por ação, para 0,29, contra 0.19 noexercido anterior. Dados de seus balan-ços: capital, 3,64 milhões (2,2 e 1,0 mi-lhão); reservas atuais, 1,1 milhão; ven-das, 12.5 milhões (10,9 e 8,0 milhões em1969 e 1968); lucro bruto, 6,5 milhões (6,1e 3,9 milhões); lucro operacional, 1,8 mi-lhões (1,1 e 1,0 milhão); lucro liquido,1,0 milhão (0,4 e 0,1 milhão); lucro li-quido por ação, 0,29 (0,19 e 0,15). Comura bom lucro operacional, superior em70 por cento ao do ano anterior, a em-presa só não obteve melhor resultado, nolucro líquido, devido às suas altas despe-sas financeiras, da ordem de 1,0 milhão— um peso que pode desaparecer, justa-mente com a obtenção de capital de gi-ro em Bolsa, através da colocação desuas ações. Para o lucro por ação de 0,29,seu índice PL está a pouco menos de 10,para uma cotação de 2,30.

Moinho Santista: de dezembro de1969 a dezembro de 1970, duplicou seucapital, praticamente, de 76,0 para 150,0milhões. No balanço semestral de de-zembro (a empresa encerra seu exerci-cio em 31 de junho), apresentou um lu-cro líquido de 18,8 milhões, que poderiaresultar num lucro anual final de 37,6milhões, contra 27,9 milhões em 69/70 e14,4 milhões em 1968/69. A êsse lucropresumido, o lucro por ação se reduziriaa 0,24 cruzeiros, contra 0,28 • 0,21 nosexercidos anteriores. O índice PL, parauma cotação média atual de 2,70, esta-ria pouco acima de 11. Dados de seu ba-lanço semestral, em confronto com osexercícios anteriores, encerrados em ju-nho de 1970 e junho de 1969: capital, ..150,0 milhões; (100,0 e 67,1 milhões); re-servas atuais, 49,6 milhões, cerca de 32por cento sóbre o capital de 150,0 mi-lhões; vendas, 108.3 milhões (166,0 e 141,5milhões); lucro bruto, 31,7 milhões (54,1e 55,8 milhões); lucro operacional, 10,2milhões (16,9 e 11,4 milhões); lucro li-quido, 18,8 milhões (27,8 el4,3 milhões);lucro líquido por ação, 0,28 em 1969/70;0,21 em 1968/69. Eentabilidade da emprê-sa nos últimos quatorze meses: bonifi-cação de 32 por cento em dezembro de1969; nova bonificação de 25 por cento,em outubro^jjejjm),_e_jsubscrição_de_25-"põFcênto,

no mesmo mês.

OCPRM

COMPANHIA DE PESQUISA DE RECURSOS MINERAIS

EDITAL

SERVIÇOS DE ABERTURA DE GALERIAS E "SHAFTS"

PARA PESQUISA MINERALCONVITE ÀS FIRMAS EMPREITEIRAS

A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais — CPRM — desejando organizar o cadastro defirmas especializadas em SERVIÇOS DE ABERTURA DE GALERIAS E "SHAFTS" PARA PESQUISA MI-NERAL, convida os interessados a solicitarem a relato de documentos necessários para a sua PRÉ-QUA-LIFICAÇAO, dirigindo-se ao Escritório da CPRM no Rio de Janeiro, à Av. Pasteur, 404 — Anexo, PraiaVermelha.

A DIRETORIA3304

ferrr Bm(Dec.*à157) 1

Bancos querem taxarcontas imobilizadas

Líderes do sistema bancário da Guanabara afirmaram,a propósito do estudo que o Sindicato dos Bancos elaborasóbre o problema dos saldos estaclonários, que as soluçõesdevem Integrar uma política global, com vistas à remune-ração de todos os serviços prestados pelos bancos comerciais.

Sugeriram que, no caso das contas antigas, com saldoestaclonário, fosse facultado aos bancos, após um periodoque poderá variar de três a seis meses, ou qualquer outro,a ser estabelecido pelo Banco Central, cobrar uma taxa deadministração que seria gradualmente deduzida do saldoestaclonário até o automático fechamento da conta, porfalta de fundos.

Acreditam os banqueiros que a cobrança da taxa deadministração sobre o saldo estaclonário poderia ser a etapainicial para a introdução da cobrança normal em todas asoperações bancáriai — a exemplo do que é feito nos Esta-dos Unidos — complementada, em fase posterior, sobreoperações com cheques e movimentação da conta-correntedo cliente.

Segundo opinião de outro grupo de banqueiros da Gua-nabara, o simples pagamento de uma taxa de administraçãode nada valerá para reduzir os custos operacionais, a me-nos que os depósitos sejam feitos dentro de um limite mi-nimo considerado como rentável. Assim faz um grandebanco com sede em Minas Gerais, que não aceita nenhumdepósito nem ordem de pagamento inferior a CrJ 100,00.

Banespa inaugurouagência em Tóquio

O presidente do Banco do Estado de São Paulo, LélioToledo Piza, abriu ontem a agência do Banespa, em Tó-quio, para aproximar as relações econômicas e financeirasdo Brasil com o Japão.

Participaram da inauguração lideres japoneses e brasi-lelros, inéluindo o sr. Eurlco de Azevedo, secretário do Pia-nejamento e representante do governador de São Paulo;o sr. Paulo Yokota, diretor do Banco Central do Brasil eo sr. Yoshizane Segawa, presidente do Fuji Bank. A agên-da do Banespa será dirigida pelo 6r. Mendonça Lima.

Boas perspectivasO sr. Toledo Piza disse que a representação íoi uma

conseqüência natural do crescimento do intercâmbio comer-ciai entre Brasil e Japão, especialmente em relação à SãoPaulo. Em seu discurso de inauguração, o presidente doBanespa disse que embora o comércio braslleiro-japonêsJá tenha alcançado proporções razoáveis, as perspectivassão ainda mais promissoras. (Tóquio, Reuters)

Bolsa doRio não

funcionouA Bolsa de Valores do Rio

de Janeiro não funcionou on-tem em virtude do temporalque se abateu sobre a cida-de. Como a condução parao Centro era deficiente, pou-cas sociedades corretoras ti-veram pessoal suficiente pa-ra que pudessem operar.

O superintendente da Bôl-sa em virtude da impossibill-dade de liquidação em 24 ho-ras, como manda a lei, colo-cou a realização do pregãoem votação. A maioria dosoperadores presentes votoucontra-

Inflaçãofaz baixarcotações

5O relatório do govêrno dos

Estados Unidos, afirmandoque o índice de preços paraos meses de janeiro e feve-reiro registrou o maior au-mento dos últimos 15 anos,determinou a queda das co-tações na Bolsa de Valoresde Nova York. Q

Os analistas comentaramque esperavam um períodode consolidação devido aomovimehto altista que come-çou em novembro passado.As ações petrolíferas, quepredominaram na lista dasemissões mais ativas, baixa-ram substancialmente. Osanalista atribuíram a tendên-cia à notícia de que a Líbiaestaria a ponto de expropriarempresas de petróleo.

O índice Dow Jonés sobre30 ações industriais baixou3,13 pontos, para 878,83.

BOLSA DE VALORESDE NOVA YORK

NOVA YORK <Reuter«-CM) —Preços de fechamento das prin-cipais ações, ontem na Bolsa deNova York:

Allis 2B-3/BAlumlnum Co 64American Brands 46-7/8American Broadcastlng 20-1/8American Can 41-8/8American Cyanamld . 35-3/4Anaconda 20-1/2Armco Stoel 19-7/8Armour . .. —Atlantic 67Bendix 35Bethlehem Steel 21-1/8Bong-Wamer « 28-1/8Burroughs 107-3/4Cartenlllar 46-7/8Chase Manhattan 82-7/8Chrysler 20-1/2Colgate palmollve 47-7/8Columbia Broadcastlng 37Deero Sc Company 47-3/4Dupont 137Eastman Kodak 74-1/4First Nat. City' «8-3/1Ford Motors 57-3/4General Electric 118-1 8General Foods 81-3/8General Motors 80-1/8General Tire 24-1/2Gillete 47-7/8Goodyer Tire Sc Rubber 30-3/HGulf Oil 30-7/8IngersolI Rand . 40Inter. Business 336-1/2Inter. Harvester 32-1/2Inter. Tel Sc Tel 53-1/8Merk Comnany 96.1/4Metro Goldwyn Maycr 21-1/4Mennesota Mlnnlng . ... 103-3/4Mobil Oil 54-1/2National Cash 39-3/8Pan American 15 5/8Peoslco 55-1/2P'izer 37-1/8Radio Com 30-1/2Sears Roebuck 79Shell Oil 51S"nger 71-1/4Stand. Oil To. Califórnia 54-7/8Stand, Oil Co. Indiana 58-1/8Stand. Oil Co. N. Jersey 75-1/8Studebaker . 60-1/4Texaco . 3<jTlmkon Roller 36-1/8Union Carfcide ;. 44-8/8U.S. Steel 31-1/2Westlnehouse 79-1/2Brazcan 16-5/8Bank of América 66-1/4 66-5/8

MÉDIA DOWJONES

Mais baixa do ano 836.58 (4-1.71)Mais alta do ano 890 60 (16-2-71)Industriais (30 tlt) 878.83Trsns. (20 tlt.) .. 191.40Utilities (15 tit.) 121.42Comp. "A" (65 tit) 290.12

FUNDOS DE INCENTIVOS (DEC. 157)Fundo

Aimoré Anhanguera Aplitec Aplik Bahia, Bamerindus ....BIB Crescinco ...BIG BMG BCN Brafisa BradescoBoston Bozano SimonsenCredinorte Credlsan CGC Caravello Cepelajo Corbiniano Creditum Creasul Crefiel Crefisul Crefipar Copeg Crefinam Das Nações Decred Denasa Desenv. da BahiaEmissor Fibenco FBI Flcsa Fidelidade Fiducial Finacional Finasa

DataValor daCot (Cr$)

Ult.(Cr$.

Dist.Mês)

Valor doFundo

(Cr$ mil)15-2 2,686 |17-2 3.01 |15-2 16,6617-2 1,63922-1 4,17018-2 3,08018-2 3,0419-2 1,2711-2 3,55009-2 3,0512-2 4;74917-2 2.10412-2 2,37019-2 1,74309-2 1,4316-2 1,61016-2 1,98312-2 1,9125-2 1,325918-2 1,6115-2 3,6317-2 2,88122-1 2,79016-2 2,36305-2 1,77819-2 1,978217-2 34,59710-2 1,29815-2 2,1117-2 1,0326-1 1,8429-1 0,89226-1 1,66518-2 1,0615-2 4,3(1212-2 2,07310-2 2,10117-2 3.21 I15-2 | 2,380 |

0,020,0721,000

0,1080,0060,4480,030,03

36,70,138

dez.dez.out.

set.mar.dez.dez.out.

dez.dez.

22% abr.

2,00 jan.

0,06337 dez

0,080,064

0,31»!3%0,26

out.dez.

dez.abr.dez.

5.6491.9731.870

7110.2307.545

94.8662.802

12.95112.2195.970

78.8303.178

15.6433.600

3301.2341.445

506172

1.3972.5083.535

18.0722.8051.6169.713

1146.5712.8931.750

836320

371.3611.735

15.27512.91726.263

fundo DaUValor daCot (Cr»

Ult.(Cr».

Dist.Mês)

Valor doFundo

(Cr$ mU)Finasul Fivap Fipig Fortaleza F. Catarinense Invest. .Godoy Halles Hemisul ICI IIS Sabba Império Induscred Investbanco Ipiranga Itaú Lerosa Levy Minas MM MD Maisonave Nacional '.Novo Rio Paulo Willemses Provai Real Rique Reaval Sofisa Souza Barros X.Suplicy ™.SPI SPM Safra Tamoyo Titulo União Vila Rica Walpires

09-2 3,8715-2 1,33913-1 1,93309-2 1,3314-1 1,9418-2 3,8815-2 2,69926-1 1,14917-2 3,9522-1 0,37716-2 1,85815-2 3,22816-2 2,3818-2 3,7516-2 5,27913-1 3,03017-2 2,34005-2 1,5112-2 1,17129-1 | 0.080 I18-2 2,592525-2 4.60324-2 1,7519-2 2,1718-2 1,6217-2 3,0919-2 .2,45515-2 2,4911-1 3,03331-12 3,49215-1 1,19815-1 2,8028-12 1,21320-1 3,2017-2 1,82629-1 1,77318-2 1,27815-2 2,723 I13-1 1,182 I

0,24 Jun,

0.360,31

0,40

0,04

1.18

dez.jun.

dez.

out.

0,10 jul.

8%59.7

0,4025

abr.dez.dez.

19.753128' 896

81-1.2761.177

15.662134

9.6985.161

228289

66.91211.682

100.333151• 448837

l.OOO31

8.11616.6712.044

381486

20.7356.258

1591.8531.0S5

1065.1951.206

12.1373.8023.699

19728392

FUNDOS MÜTUOSfundo Data

Valor da Ult.Cot. (Cr?) (Cr$.

Aimoré ....Alterosa ,,América do Sul Anhanguera Aplitec Apollo I Apollo II Apollo III, IV, V, VI ..Araújo Vianna Barros Jordão BBl Bradesco -BCN-Finacional Baluarte de InvestBamerlndus BansulvestBMG Boston Banmércio Bozano Simonsen Bracinvest Brandt Ribeiro Brasil Catarinense CGC Valorização Caravello — FIC Cepelajo Cotibra City Bank Complano Coderj Cofibens Condomínio Deltec ....Corbiniano Creditum Crefisul (Cont. Cap.) ..Crefisul (Cont. Equll.)..Crefisul (Cont. Patr.) ..Crefisul (Cont. Garant.)Crefinam Crescinco Das Nações Delfim Araújo Delapieve Denasa Deltec Dinamiza Emissor Expansão Industrial ...FBI Valorização Falgon Federal de S. Paulo ...Fibenco Flcsa Fidelidade Fiducial Flmnn Finasa Finey Fipig Fivap Fundoesta

Dist. Valor doMês) Fundo

(Cr$ mil)19-2 I 14,804 |15-2 1,41217-2 1,82637-2 1,8210-2 1,31319-2 1,32310-2 1,92419-2 1.92411-2 2,07518-2 2,07118-2 1,98417-2 3,93417-2 1,51618-2 3,86018-1 2,3118-2 1,70017-2 1,41415-2 1,38019-2 4,371OB-2 1,8019-2 1,4315-2 1,06215-2 2,0516-2 1,8917-2 3.3125-2 1,895617-2 2,17715-2 1,63512-2 1,27611-2 1,1216-2 .1.71918-2 1.96418-2 2,10018-2 2,29018-2 61.34318-2 51,67718-2 48ZÍ818-2 41,53017-2 19,86418-2 2,73310-2 1,50617-2 2,1816-2 2,10418-2 1,73710-2 2,02117-2 1,3431-12 1,57808-2 1,24710-2 1,04915-2 1,73420-1 1,18312-2 3,47605-2 1,46112-2 1.58810-2 2,77430-2 1,37118-2 1,75725-2 2.6213-1 | 1,82017-2 | 1,037 I03-2 | 1,360 |

0,611 dez.

0,0900.135%

0,050.3970,0300,080,100,05

0,030,1380,04

0.00515%0,30

dez.dez.dez.

set.dez.dez.dez.set.dez.

dez.dez.dez.

mensalmar.dez.

0,1348 out.

0,1030.47

0.0640,33

13,914,913.685,250.0130,18

0,0350.1M0,0640,07

42,90,0301

0,9250060.170,570.0530,234

10%0,160

dez.dez.

rlnz,dez.

dez.dez.dez.dez.dez.nov.

jul.nov.dez.dez.

dez.jun.

dez.dez.dez.jan.dez.out.

dez.dez.

11.783547

4.1262.3265.292

5045.247

40.4381.6984.914

48.89715.4471.846

25.7788.9874.5837.6881.971

31.0902.8771.0716.4551.4122.207

23.6102.8621.774

60.4481.554

164671

223.8262.3504.1212.317

628330

8.2692.774

437.075862

2.8613.2433.084

229.09714.727

2.206591

9733.380

677340131

1.3518.6321.4017.540

20.829552

437i 6.986

Funda DataValor dt Ult. Dist.

Cot. (Cr*) (Cr*-Mês)Valor doFundo(Cr* mil)

Giangrande Godoy Halles Ipiranga ICI Valorização ...IIS Sabba Império Induscred Invest. .Induscred R.T. ...Interval Invesbolsa Investbanco Itaú Lerosa '..Levynvesl Krescente Libra Liquidez M. M. Maissonave Master Mesquita Minas InvestMontepio Mutiplic Nacional de Invest.Nacional de AçõesNacional de Obrig.Norteo *.....PackinvestPEBB Parfisa Pccúnia Porto Aranha Paulo Willemsens .Provai Provinvest Real Reaval Regente Rique S. P. Spinelli Safra SamovalSão Paulo-Minas ..Sofisa Solidez Souza Barros Sul Brasil Suplicy Tamoyo Técnico Aplik Titulo UNI União de Invest. ..Vera Cruz Vicente Matheus ..«Ia Rica Walpires

16-2 1,43718-2 1,55918-2 1,55012-2 3,8217-2 9,1629-1 1,31016-2 1,97517-2 1,59417-2 82,7535-2 3,976 |18-2 5.08516-2 8,1817-2

" 1,179

15-2 1,22018-2 1,19116-2 3,10018-2 1,18518-2 1,03529-1 1,199

| 16-2 1,83718-2 1,528517-2 1,2817-2 1,57716-2 2,9315-2 1,29418-2 2,19425-2 1,23517-2 0,7411-2 0,15907-12 2,97012-2 1,481 ¦16-2 1,44617-2 2,25818-2 1,37317-2 2,07919-2 2.19218-2 1.37417-2 2,05317-3 3,4616-2 2,7415-3 1,65719-2 1,58115-2 1,76417-2 1,7516-2 1,7915-2 1,31818-2 3,14716-2 2,94618-2 1,57017-2 1,74418-2 4,59717-2 2,11918-2 3,98317-2 1,17538-2 1.39616-2 2,07018-2 1,53518-2 15,2218-2 1,39315-2 1,1218-2 i 1,758

0,028 dez.0,14 dez.0,04 dez.

0,027 out.0,073 dez.

0,10 dez.

0,070.545,50,090,048

dez.dez.dez.dez.dez.

0,2500 dez.

0,0647 out.0,031 nov.0,12 dez,0,031 dez.0,12 nov.

0,059 dez.0,01 dez.

0.10 mai.

0.023 dez.0.09 dez.0.31 dez.

0,02 dez.

0.110,020,06

0,090,087

dez.nov.dez.

dez.jan.

0,05906 dez.2,5 agõ.O,05 dez0,10 jul.

0,81 jan.

0.080,037

Ja-n,dez.

0,184 dez.

2,49 dez.

0,043 tet.

4214.258

50.82811.92120.901)

6.6555.225

483592

8.4802.100

93.754220.143

3414.0422.00-11.0771.629

5513.6679.678

712299

34.3742.1441.3061.5314.581

579186

1.2312.0431.198

3162.3195.144

6391.217

44.8325.6003.0874.9061.203

9449.7005.444

10.1553.071

1671.497

1491.790

10.527540166

102.4993.782

25.6571.411

3261-001

1.» CADERNO

COLUNABeneficio — Cerca de ...

1.100.000 pessoas recebem,mensalmente, benefícios emdinheiro no INPS, além dedois milhões quo se servemda assistência médica. Os be*níficlos concedidos em dlnhel-ro aos segurados dependentesda previdência social se cons-tltuem em dez espécies, des-dobrados em quarenta, tipos.Os que atingem maior nume-ro de pessoas, segundo esta-tístlca baseada em dados doano passado, sio auxillo-nata-lidtde, auxüio-doença, apo-sentadorias, auxillo-íunerai epensão. '

Aula — O ministro daJustiça, Alfredo Buzaid, pro-ferirá a aula magna que inau-aurará o ano letivo na EscolaSuperior de Guerra, no pró*xlmo dia 8, às 10 horas. Es-tão matriculados este ano naEBG 122 estagiários, dos quais58 s&o civis. Entre os mlllta-res que farão o curso, incluem-se dez ofIclals-gencrals da Ma-rinha, Exército e Aeronáutica.Entre os civis, acham-se re-presentantes dos podêres exe-cutlvos estaduais, da Câmaraé do Senado, dos ministérios,de diversas autarquias e re*partições'federais, das asso-clações de indústria e comer,cio e até mesmo do Arcebis-pado do Rio de Janeiro.

Terrorismo — A Federa-ção das Associações Fortu-guésas e Luso-Brasileiras fl-xou as datas para as ceriinõ-nias evocatlvas dos ataquesterroristas a Angola. No dia14 de março haverá missa naIgreja da Candelária e, no dia15, sessão solene no Real Ga-binete Português de Leitura.Ambas as solenidades serãopatrocinadas pelo Centro dosPortugueses do Ultramar.'• Homenagem — O enge-nheiro Hélio de Almeida in-formou que toda a classe dosengenheiros, arquitetos e en-genheiros- agrônomos aderiucom entusiasmo à homenagemespecial que será prestada aogovernador Negrito de Lima,no almoço de confraterniza-çfio da classe, dia 11 de março,com inicio previsto para as 12horas, o governador eleito,sr. Ohagas Freitas, íoi convi-dado a associar-se e já reser-vou seu lugar no almoço.

Livro — A diretoria doHospital dos Servidores doEstado organizou uma reuniãopara lançamento do livro doprofessor Paulo Barros, Atlasdas Operações Glnecológlcat— Intervenções Cinematlzadas.O autor é chefe do Serviçode Ginecologia do Hospitaldos Servidores do Estado elivre-docente de Ginecologia

T?a Faculdade de Medicina daUniversidade Federal do Riode Janeiro e dí Escola de Me-dicina e Cirurgia do Rio deJaneiro.

Visita — O presidente daAssociação Norte-Americanade Editares, W. Bradford Wi-ley. chega ao Rio, amanhã,para uma visita de duas sema-nas aò Brasil, durante a qualmanterá contatos com mem-bros da Câmara Brasileira doLivro, em São Paulo, e do Sm-dicato Nacional dos Editoresde Livros, no Rio. O visitanteé ainda presidente da editoraJohn Wiley & Sons, Inc., deNova Iorque, uma das maisantigas dos Estados Unidos,fundada há 163 anos.

Cessão — O Ministério daAeronáutica foi autorizadopelo presidente da Repúblicaa ceder gratuitamente à Cam-panha Nacional de Educandá-rios Gratuitos o terreno loca-lizado no lado direito da Es-trada do Galeão. O local ser-virá para ampliação das insta-lações do Centro EducacionalCapitão Lemos Cunha.

•. Condecoração — O sociólogoGilberto Freyre, que foi agra-ciado com a comenda de Ca-valheiro Honorário da Ordemdo Império Britânico, receberáa insígnia na residência doembaixador britânico, no dia 2de março, ao meio-dia,

Transamazônica — O ex-ministro da Viação, sena-dor Virgílio Távora, disseque o sucesso da Transamazô-nica está ligado diretamenteao sucesso da exploração agri-cola, na região em que ela pas-sa e aos dos projetos extrativosminerais, existentes e em an-damento. Citou o projeto Ma-rabá, o projeto Xingu, o pro-jeto Tapajós e outros. Na opi-ruão do parlamentar arenista,desenvolvidos esses pólos eco-nômicos, a Transamazônicaterá, realmente, o grande pa-pel de integração nacional,lembrando que a Belém-Brasí-lia iniciou o ciclo de Íntegra-ção ligando pólos econômicos.Se a Transamazônica alcançaresse objetivo, será o lnstru-mento Ideal para a efetivaçãodessa integração.

— Será — disse — a trans-formação em realidade do so-

,nho dt Euclidcs da. Cunha. j

CORREIO DA MANHA —¦ Rio do Janeiro, sábado, 27 de fevereiro de 1971 13

Negrão e Andreazzainauguram obras

O Departamento do Estradas de Ro-dagem — DER — marcou para o dia 13de março, a inauguração dc varias obraspertencentes ao Anel Rodoviário que fu-turamente interligará o Rio do Janeiro,principalmente com o sentido Esto — Ra-mo Sul — do qual faz parto a RodoviaRio-Santos.

As obras que serão inauguradas pelogovernador Negrão de Lima e o ministrodos Transportes, Mário Andreazza, são:uma pista da auto-estrada Lagoa-Barrada Tijuca, com seis outras obras portou-contes ao complexo; Viaduto do Gasôme-tro e vários melhoramentos na AvenidaBri,*il, entre os quilômetros dois c oilo.

Lagoa-BarraA auto-estrada Lagoa-Barra da Tiju-

ca terá a inauguração parcial dc uma pis-ta, além de quatro obras pertencentes aocomplexo. Outras duas — Túnel Dois Ir-mães e Elevado das Bandeiras — terãoinauguração parcial. As obras são as se-guintes:

Viaduto Mestre Manoel — nome quefoi dado em homenagem ao mestre dcobras do distrito rodoviário, falecido rc-centemente — situado sóbre a Av. Nie-meyer e que será inaugurado totalmente;o Túnel do Pepino, de dois andares, com790 metros de comprimento; Túnel do Joá,de dois andares, com 350 metros dc com-primento; Ponte da Joatinga, situada sô*bre o canal que liga a Lagoa da Tijucacom o mar, com 620 metros dc comprimen-to.

O Elevado das Bandeiras, que liga oTúnel do Pepino ao Túnel do Joá, de doisandares com 1.350 metros de comprimen-to, vai ter apenas sua pista inferior inau-gurada. Também o Túnel Dois Irmãos, deduas galerias com 16o metros de compri-mentro, que liga a Rua Marquês de SãoVicente com a Avenida Niemeyer, vai terapenas uma galeria inaugurada.

Segundo o DER não houve atraso emnenhuma das obras. O gasto de todo esseprojeto está orçado em 70 milhões de cru-zeiros, havendo contudo, uma série de ca-racteristicas inéditas no campo da enge-nharia. Foi utilizada una técnica nova •mais econômica que as usadas anterior-mente, tendo o Túnel do Joá ficado 42 porcento mais barato em relação eo sistemaantigo.

Também, neste túnel, íoi utilizadauma máquina que íaz perfurações da até140 metros por mês, o que representa umrecorde entre as obras rodoviárias. Tantoo Túnel do Joá, como o Elevado das Ban»deiras, no gênero são as primeiras obrasde dois andares na América Latina.

Viaduto do GasômetroO Viaduto do Gasômetro está com

suas obras em andamento e o DER dizque ficará pronto e será inaugurado nodia 13 de março. Tem 1.070 metros decomprimento, com pista única e liga aAvenida Francisco Bicalho com a AvenidaRiò de Janeiro, cruzando a Rodrigues Al-ves e a Avenida Brasil. Diz a diretoriado DER:

"Ê a primeira etapa de um conjuntode elevados que fazem parte do projetode ligação com a Ponte Rio-Niterói. Está

sendo folio uni projeto para outro viadutoquo dará míio da Av. Brasil para a Fran-cisco Bicalho, Rodrigues Alves o RuaEquador, fazendo assim o sentido inverso.Dependerá do governo que tomar posse, oinicio das obras. O projeto inicial estáaprovado o os dois prontos poderão solu-clonar Inteiramente o problema do con-gcstionnmcnto nesse centro de íusào dotráfego".

Obras da Avenida BrasilOs melhoramentos que estão sendo fel-

tos na Avenida Brasil também serãoinaugurados no dia 13 de março. Eles cs-tão situados entre os quilômetros 2 c 8 econstam dc melhoramentos e barreiras dcconcreto armado dc 1 metro dc altura,para dividir as pistas centrais. A íinallda-de destas barreiras é evitar o ofuscamentoda vista dos motoristas que trafegam cmsentido contrário, evitar a travessia depedestres, obrigando-os a usar as passarc-las e impedir que veículos desgovernadosatravessem para a outra pista.

Estão sendo construídas passarelaspara uso dos pedestres e no dia 13 de mar*ço será Inaugurada a da Rua da Procla-mação à Rua Teixeira Ribeiro. Já íoramcolocados 110 postes de 20 metros de altu-ra sobre a barreira central, que substitui-rão as duas fileiras atuais e terão làm*padas fluorescentes.

Serão entregues, também, as melhoriasdas condições técnicas das pistas atravésde novas pavimentações e superelevaçõcs.Essas, cão semelhantes às das pistas decorrida automobilística, inclinadas. Estãosendo modificados os canteiros para aconstrução das "agulhas" que são divisõesdas pistas que permitem aos veículos pas-sar da lateral para a central e vice-versa,sem perigo de acidentes.

Diz o DER, que estas obras irão pos-slbilitar maior segurança no tráfego, visi-bilidade à noite e velocidade média de 80km horários. Atualmente, a velocidademédia é de cerca de 55 km horários.I

Paulo de Frontin atrasadoAs obras do Eltvado Paulo de Fron-

tín estão atrasadas. Foram Iniciadas emagosto do 69 • deveriam ser entregues dia15 da Janeiro d* 11, mas segundo o DERsomente ficarão prontas • serão inaugura-das em junho.

Vários motivos concorreram para oatraso: a existência de um prédio de 3 an-dares do ITJP3 que fica na esquina com áRua Joaquim Palhares, somente agora íoidesapropriado e será demolido na próxi-ma semana, a falta de espaço para a ia-bricação de 900 peças pré-moldadas e oatraso da light em remover as ligaçõesaéreas de eletricidade.

O elevado terá 19.metros de largura e1.335 de comprimento. Em cada pista,duas faixas acompanhando o traçado daAvenida Paulo de Frontin. Sua finalida-de é a utilização plena do Túnel Rebou-ças.

Seu processo construtivo é inédito noRio do Janeiro. É leito com peças pré-mol-dadas, o que evita á ocupação das pistasda Avenida Paulo de Frontin pelos esco-ramentos de concretagem.

Tombamento do Municipalnão impedirá o baile

Dentro de mais algumas sema-nas, o Teatro Municipal do Rio deJaneiro poderá fazer parte do patri-mônio histórico nacional. O Conse-lho de Cultura do Estado, órgão daSecretaria de Educação, já enviouofício neste sentido à Divisão de Pa-trimônio Histórico e Artístico Esta-dual e o projeto já se encontra emmãos do conselheiro Silva Telles queestá encarregado de estudá-lo e apre-sentá-lo ao conselho daquele órgãoem sua próxima reunião, que deveráocorrer no início da segunda quinze-na de março. Se tudo ocorrer comose espera, dentro de mais um mês oTeatro Municipal estará tombado.

Como está o processoA idéia de tombamento do Muni-

cipal já é antiga. Desde que foi ins-tituída a Divisão de Patrimônio His-tórico e Artístico Estadual, em 1964,o projeto vem sendo constantementeventilado. Na semana passada, oConselho de Cultura enviou paralá um processo em ofício solicitandoa inclusão do teatro na relação deprédios do patrimônio histórico na-cional. O oficio foi entregue, pelo,professor Trajano, diretor da Divi-são, ao conselheiro Silva Telles, pa-ra que êste pesquisasse o assunto,estudasse tudo detalhadamente e, emuma próxima reunião do Conselho,apresentasse seu parecer sobre a so-licitação. O dr. Silva Telles, entre-tando, ainda não pôde sequer abriro processo pois recebeu-o na sexta-feira anterior ao início do Carnavale tinha vários outros trabalhosacumulados para colocar em dia nosferiados. Deverá estudá-lo, entretan-to, já na próxima semana e na se-gunda quinzena de março deverá le-var sua opinião ao Conselho. Se seuparecer fôr favorável e o Conselhoaprová-lo, o teatro será tombado.

O dr. Silva Telles informou queo tombamento do Teatro Municipal,normalmente, não implicará na sus-pensão das atividades artísticas c cul-turáis naquele recinto. O tombamen-to visa apenas à conservação do pa-trimônio e toda atividade que não

implicar na sua destruição poderá serexecutada. Quanto ao Baile de Gala,da segunda-feira de Carnaval, umavez verificado que ele não provoca

nenhum dano ao prédio e não haven-do nada em contrário no processo,poderá continuar a ser realizado demaneira normal. O Conselheiro lem-brou ainda que, há alguns anos atrás,já foi feito um estudo sóbre possi-veis danos que o Baile de Gala pu-desse trazer ao teatro e ficou consta-tado que tais prejuízos inexistem,tanto que os bailes continuaram aa ser realizados normalmente.

Os tombamentos

O tombamento nacional é antigo.'Êle é feito há várias décadas pelaDiretoria do Patrimônio Histórico eArtístico Nacional. A Divisão de Pa-trimônio Histórico e Artístico Esta-dual, entretanto, teve início há seisanos, no governo Carlos Lacerda. Oprimeiro prédio por ela tombado foio Automóvel Clube, em princípio de1966. O prédio se localiza na Rua doPasseio, 90. Existem, segundo esta-tísticas de junho de 1969, 104 benstombados na Guanabara. Entre osprincipais ainda em plena atividade seencontram o Palácio Itamarati, o Pa-lácio Guanabara, o Parque do Fia-mengor o Instituto...de Educação e oJardim Botânico. Ò qué"prova que otombamento não implica, necessária-mente, na suspensão de atividades.Destes 104 bens tombados no Estado,31 são igrejas, 19 casas, 10 campos,9 chafarizes e 7 palácios. Entre asigrejas, se destacam a Catedral Me-tropolitana, a Igreja Matriz de N. S.da Candelária, a Igreja de N. S. daPenha e a de N. S. da Lapa dos Mer-cadores Entre as casas, as em que mo-raram o general Osório e o marechalDeodoro da Fonseca, a de Rui Barbo-sa e a do marquês de Itanhaém. Detodos estes bens transformados em pa-trimônio nacional, 40 ficam localiza-dos no centro da cidade, 11 na zonaportuária, 8 em Botafogo, 7 na Tiju-ca, 8 em Jacarepaguá e 6 na Lagoa.Os demais ficam distribuídos de for-ma bastante proporcional em todo oEstado.

Entre estes 104 bens tombados,um dos mais originais é a árvore quefica em frente ao prédio 678 da RuaMariz e Barros. Além delas, se encon-tram também tombadas todas as ár-vores da Ilha de Paquetá. '

Patrulha de Segurança Escolarreduzirá número de desastres

Criada oficialmente ha doisanos e organizada em carálorcxporimental em /D57, a Patru-lha de Segurança Escolar nasEscolas Primarias Estaduais,conforme desejo do ConselhoEstadual de Transito, deveráser estendida a toda a redeescolar primaria do Estado,num total de 700 escolas.

A Iniciativa do CETRAN seprendo ao êxito que as patru-lhas escolares vém conseguin-do, tanto no policiamento nafrente das escolas quanto nosesclarecimentos que prestamiis outras crianças. O memo-rlal de motivos, apresentadopelo Setor de Patrulha Escolarde Segurança, ligado ao Servi-ço de Instrução do DETRAN,Já foi entregue ao secretário deEducação, que poderá deter-minar a execução da medida.

Patrulhas educativasOs responsáveis pelo Serviço

de Instrução do DETRAN res-saltam o caráter educativo quea Patrulha Escolar de Segu-rança representa para as cri-ancas, considerando que o ob-Jetlvo principal não é opoliciamento nas portas dasescolas e sim, a função de- cn-sinar aos demais escolares asregras básicas de trânsito, cx-pUcando-lhes e íazendo-osrespeitar a sinalização.

Contando atualmente comuma média anual de 100 es-colas, num total de aproxl-madamente três mil patrulhei-ros, o CETRAN pretende quea medida se estenda a todasas escolas primárias do Esta-do, aumentando o eletivo daPatrulha Escolar de Seguran-ca para quase trinta mil co-legials. Como parte de umacampanha nacional, caso sejaaprovada a medida, o CETRAN pretende atrair oscolegiais através de progra-mas d» televisão, que mostra-riam o desempenho e a im-portáncla das patrulhas esco-lares.

Formação daspatrulhas •

A formação das patrulhasescolares obedece ao seguinteprograma: com duração de ummês, geralmente entre marçoe abril, as professoras prima-rias interessadas fazem umcurso, chamado Curso de Es-pecialização e Organização dePatrulha Escolar de Seguran-ça, em que aprendem tudo quese relaciona a trânsito: Códi-

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BsffiRRll&IVi :7nll ¦! BiéIíki' ssBBsgJ^a^a^fcit^idl EffSa&iPsMÃfr^ssi ss»BiPíPKflPiii vlf '*^'v ':" r^M ^BmL^Êimy'%tm\\ \\\\\\

go Nacional de Trânsito, si-nalização, relações humanas,principais causas dc acidentesem transito, regras de circula-ção, regras de segurança e for-mação de patrulhas escolares.

Após este curso do Serviçode Instrução do DETRAN, asprofessoras selecionam os cs-colares — no máximo 17 cmcada turno — que farão par-te da Patrulha Escolar dc Se-gurança. A seleção dos alu-nos é feita levando-se em con-ta as notas e a aptidão de ca-da aluno. Feita a escolha, asprofessoras se encarregam detransmitir ás crianças, a par-te teórica do curso que fize-ram, ficando a parte práticaa cargo de 30 soldac'.os do 8.°Batalhão de Polícia Militar,que vão periodicamente às cs-colas e ministram ordem uni-da e preparam, os colegiais aenfrentar diversas situações dctráfego.

Até agora a formação daspatrulhas escolares só tem re-cebido elogios das diretoras,que sentem empenho nascrianças no sentido de se de-dicarem mais às aulas, alémdc serem educadas a obedeceràs regras de trânsito, apren-dendo a evitar acidentes emfrente às escolas. Por outro

lado, a chamada criança-pro-blema, dc acordo com decla-rações de muitas professoras ediretoras, é também readapta-da, pois, ao fazer parte da Pa-trulha Escolar de Segurança,ela passa a se sentir mais res-ponsávcl, adquirindo maiordiscernimento quanto a suasobrigações.

A Patrulha Escolar de Segu-rança, constituída por alunosdo quarto e quinto nivel, é for-mada por um capitão, um 1'-tenente, um 2Menente, doiscontroladores, oito sinalizado-res — quatro com bandeiravermelha c quatro com ban-deira amarela — c quatro vo-lantes ou reservas, fazendoparte de suas atribuições, entreoutras, o controle do movimen-

sto de veículos e pedestres eguarda e conservação do ma-terial.

Se íòr aprovado o aumentopretendido pelo CETRAN, aspatrulhas escolares passarão aser preparadas exclusivamentepelas professoras, que recebe-rão uma formação mais com-pleta, num curso de maior du-ração. Desta forma, tanto aparte prática quanto a teóricaserão da inteira responsabili-

dade das professoras, cabendoaos soldados da Policia Militar— cujo efetivo passará para 50homens, no mínimo — a sur-pervlsão periódica das patru-lhas.

Curso nas férias

A pedido do Forte Duque deCaxias, que anualmente pro-move uma colônia de férias, oServiço de Instrução do De-partamento de Trânsito orga-nlzou um curso de menos deum mês para 877 crianças, 30divididas em 28 turmas.

O curso durou de onze dejaneiro a cinco de fevereiro e,no final, as crianças fizeramum teste mirim dc habilitação,com exames teóricos e prá-ticos, semelhantes aos exigidospelo DETRAN para se tirarcarteira de habilitação.

Esperam os responsáveispelo Serviço de Instrução doDepartamento de Trânsito,contando com o auxilio dacampanha a ser feita peloCETRAN, que as patrulhas es-colares, apesar da descrençade muitos, continuem evitandodesastres em írente aos colégios.

Justiça e injustiças nojulgamento das escolas

Mais do que a terceira colo-cação conferida à Império Ser-rano, que era apontada comoprovável vencedora do super-desfile do samba, o nono lugare conseqüente desclassificaçãoda Mocidade Independente dePadre Miguel, para o Grupo II,foi o fato surpreendente dacompetição, cujos resultadosforam conhecidos ontem, noAuditório "Nlzo Montezuma",do Regimento Marechal Cae-tano de Farias, da Polícia Mi-litar. Jamais as pessoas que seInteressam pelas coisas dosamba supunham que aquelaescola, possuidora da melhorbateria da cidade, fosse rebai-xada de categoria, indo juntai'-se à Unidos de Padre Miguel,sua eterna rival de bairro e àUnidos de Bangtí, também daregião e que conquistando oterceiro posto no desfile daPraça Onze, ganhou o direitode participar, em 1972, do des-file intermediário.

A vitória dos salgueirenses— apenas em dois quesitos dei-xaram de receber nota máxima—• não está sendo consideradajusta por multa gente, prin-

cipalmente pela diferença de12 pontos sóbre a segunda co-locada, a Portela, e 17 sóbrea terceira, a Império Serrano,que embora consagrada pelopovo, voltou, mais uma vez, aser injustiçada pela ComissãoJulgadora. Nas demais coloca-ções, o veredito dos juradosnão chegou a ser incoerente.Lamenta-se, apenas, que o sr.Danúbio Galvão, encarregadode julgar o quesito "Comissãode Frente", tenha conferidograu dez à Acadêmicos doSalgueiro, que desfilou com acomissão de frente incompleta,enquanto dava notas inferioresàs demais escolas, principal-mente à Imperatriz Leopoldi-nense, que apresentaram co-missões de írente com o nú-mero exato dc pessoas exigidopelo regulamento.

Após a divulgação das colo-cações, o sr. Djalma Santos,presidente da Estação Primei-ra de Mangueira, revelando seudescontentamento pelo resul-tado, afirmou que, se no pró-xlmo carnaval èl£ ainda fór opresidente da verde e rosa, aescola não participará da com-

petição patrocinada pela Se-cretaria de Turismo, para nãosofrer decepções como a doúltimo superdesfile. O sr. JoséPorto, o conhecido Zezé, presi-dente da Imperatriz Leopoldi-nense, também estava decep-cionado. Achava que sua escolamerecia melhor colocação, poisrecebeu pontos que considerouinjustos em vários quesitos,principalmente em "comissãode frente" e "alegoria". Levan-do-se em conta as notas dadasà Acadêmicos do Salgueiro,tanto Djalma como Zezé, têmrazão para fazer aquelas afir-mativas.

No desfile do Grupo II(Avenida Antônio Carlos), ;igrande surpresa Íoi a classi-ficação da Tupi de Brás dePina, apontada por todos co-mo franca favorita, no quartoposto, enquanto que a notaalegre íoi dada pela Unidosde Lucas, que obteve a segun-da colocação, reabllltando-sedo insucesso nos dois últimoscarnavais e retornando aosuperdesfile. A vitória da EmCima. da Hora no desfile in-termediário também íoi in-conteste e *o pessoal de Ca-

Aroldo Bonifácio

valcante, reconhecendo os es-foiços de João Severino, pre-sidente da escola, já o pro-curou, mandando-o cândida-tar-se à reeleição, pois acre-ditam que Bòmente sob o co-mando délé a azul e brancoda Rua Zeferino da Costa po-dera fazer bonito no super-desfile do carnaval de 72.

A vitória da Caprichosos dosPilares no desfile da PraçaOnze, teve um sabor especialpara seus dirigentes e figu-rantes. Não tendo desfiladono tempo pré-determinado pe-Ia Secretaria de Turismo, aescola deixou de ganhar aquê-les "dez pontos". Mesmo as-sim, conseguiu somar 104 pon-tos, total que também obtevea Unidos da Vila Santa Tcre-sa e se tornou vencedora nodesempate pelo quesito bate-ria. Enquanto isso, Unidos deNilópolis, Unidos da Vila SãoLuiz, Acadêmicos do Engenhoda Rainha, Império de CampoGrande, Acadêmicos da Cidadede Deus e União de Vaz Lobo,que ficaram nas seis últimascolocações desse desfile, for-marão, em 1972, o Grupo IV,cujo desfile será na Avenida28 de Setembro, cm Vila Isa-bel.

Outras escolas, blocos e frevosA Escola de Samba Em Cima

da Hora venceu o campeonatoda Avenida Antônio Carlos, li-canelo a segunda colocaçãocom a Unidos de Lucas. Asduas no carnaval 72, estarãodesfilando entre as grandesescolas. A Unidos de Mangui-nhos e Cartolinhas de Caxias,que obtiveram as últimas colo-cações, retomarão à PraçaOnze.

O resultado final do desfiledo segundo grupo foi o se-guinte:

1' — Em Cima da Hora; 2?— Unidos de Lucas; 3' — LinsImperial; 49 — Tupi de Brásde Pina; 5' — São Clemente;B" — Paraíso do Tuiuti; 7? —Beija Flor; 8" — União de Ja-carepaguá; 9? — Acadêmicosrie Santa Cruz; 10" -- Unidosdn Tijuca; 11" — Unidos de

Jacarèzinho; 12" — indepcn-dentes do Leblon; 13" — Uni-dos do Cabuçu; 14'.' — Uniãoda Ilha do Governador; lã" —Unidos de Manguinhos e 16? —Cartolinhas de Caxias.

O terceiro grupo acusou asvitórias de Caprichosos dosPilares, em 1? lugar e Unidosda Vila Santa Teresa, em 2?,ambas, portanto, passarão daPraça Onze para a AvenidaPresidente Antônio Carlos. Osresultados gerais deste grupo,foi o seguinte:

1? — Caprichosos de Pilares;2? — Unidos da Vila Santa Te-resa; 3? — Unidos dc Bangu;4o — Independentes do Zum-bi; 5? — Inferno Verde; 6' —Império do Marangá; 7" —União rio Centenário; 8" --Unidos da Ponte; 9" — Unidosde Cosnftis; 10" — Unidos do

Uraiti; 11? -- Caprichosos doCentenário; 12$ — Unidos deNilópolis; 13" — Unidos da Vi-Ia São Luís; 14" — Acadêmicosdo Engenho da Rainha; 15" —Império de Campo Grande; lti"— Acadêmicos da Cidade deDeus e 17? — União de VazLobo.

Blocos e frevosEis as colocações:1?) Foliões de Botafogo: 2?j

Canarinhos das Laranjeiras;3?) Unidos da Vila Rica; 4?)Vai se Quiser; 5') Arranco;6?) Quem Fala de Nós NãoSabe o que Diz; 7?) Mocidadede Sáo Mateus; 8?)Namorar EuSei; 9?) Império do Pavão;10?) Unidos do Cabral: 11°)NSo Tem Mosquito c 1L'".i Bar-ripa.

O Clube de Frevo Lcnhado-res levantou o titulo máximo .

dos desfiles de frevos, realiza-do sábado gordo de carnaval.A segunda colocação coube aoPás Douradas, vindo em ter-cciro Batutas da Cidade Ma-ravilhosa, e fitando a últimacolocação com o Misto Tou-rciros.

Atos fúnebres

Tenente Aporandy e fa*milia, convida os parentes eamigos para a missa de 30.°dia de sua esposa que serárezada dia 6 de março às 9horas na Igreja de Sta. Te-reiinha, na Rua Mariz e Bar-ros. 2\)&:vi

i14 CORREIO DA MANHA — nio dc Janeiro, sábado, 27 de fevereiro do 1071 1.0 CADERNO

f>-

COLUNAl.ibcrtuçio — Está solto,

desde quintii-felra ix tarde, oterrorista guúcho Irgeu JolloMoneghon, um dos presos pó-micos brasileiros que deviamter libertados em resgate doembaixador suiço GiovanniBucher e quo se negou a via-Jar para o Chile, preferindoficar no Pais. Irgeu está sendoprocessado pela Justiça Mili-tar por sua participação noassalto do carro-pagador daUltragos em Canoas e na ten-tatlva de seqüestro do cônsulnorte-americano Curtis Cutter.Pedido em troca de GiovanniBucher, Irgeu Jofio Meneghonrejeitou sua antiga organiza-ção — VPR — abdicando daviolência como fórmula de re-solver os problemas políticosÊle foi um dos três gaúchosque explicaram, pela televisão,os motivos que o levaram aromper com a atividade clan-destina e a rejeitar a trocapelo embaixador da Suíça.

A decisão dc libertar IrgeuJoão Meneghon foi tomadaquinta-feira à tarde pelo Con-selho Permanente de Justiçada Primeira Auditoria da Ter-ceira Região Militar, de PortoAlegre, o pedido de revogaçãoda prisão preventiva foi soll-citado pelo próprio procuradormilitar, Júlio César Casarin.O terrorista tem 25 anos e éaluno do primeiro ano da Fa-culdade de Economia da Uni-versidade Federal do RioGrande do Sul,

Irgeu Meneghon foi levadosob escolta militar até a Audi-torla, para tomar conhecimen-to da decisão adotada pelo juizauditor substituto, Larri Ri- pbeiro Alves. Logo que entrou Ina sala dc audiências, vestin-do calça "Lee" e camisa es-porte azul, ouviu o decreto derevogação da prisão preven-tiva, concordando com a ad-vertêncla de que terá que semanter em Porto Alegre, de-vendo apresentar-se na Audi-torla todas as quartas-feiras,

Deputado — Paulo Ronal-do, o mais votado candidatoa deputado estadual do Pará,que estava sendo Julgado emum processo de subversão, foiabsolvido ontem por unaniml-dade pelo Conselho Permanen-te dc Justiça da AeronáuticaO deputado e o motorista JoãoBarros Filho tinham sido en-quadrados na Let de Seguran-ça Nacional por incitarem aciasse dos motoristas a umagreve geral, em sinal de pro-testo à ação da polícia, quedemorava em diligenciar o pa-radeiro de um colega desapa-recldo.

Chuvas — Os habitantesde Santana do Ipanema, OuroBranco, Canapi, Maravilha,

IMata Grande e Inhapi, em

Alagoas, tiveram uma alegriamuito grande depois do car-naval, na quarta-feira de Cin-zas: começou a chover em tó-da a região. O prefeito deSantana do Ipanema, HeraldoBulhões, chegou a dizer quese as chuvas continuarem asituação financeira de seu mu-nicipio melhorará considera-vclmente. Em Mata Grande, asituação já era de calamidadepública, pois náo chovia desdejaneiro do ano passado. De ummodo geral, em toda a região,o povo saiu às ruas para come-morar a chegada das águas.

Internação — Existe umadivergência entre os médicos eo INPS em Belém; o órgãonão aceita guias emitidas pe-los médicos para intemamen-to de segurados que precisemde operação, alegando conten-ção de despesas. Os médicosreclamam que o INPS nãoaceita as guias, mas funciona-rios seus se oferecem para in-dicar a casa de saúde, objeti-vando lucros pessoais. Já o su-perintendente do INPS, Cleid-son Dias de Figueiredo, decla-rou que não está havendo rea-ção de má-fé por parte dossegurados, mos sim par partecios médicos, que também —secundo o órgão — objetivamlucros pessoais.O Táxis — Os três mil táxisda capital gaúcha estão usan-do hoje uma fita preta naantena como sinal de luto pelomotorista Mauro José Tikaio-v.-itz, que foi assaltado na ma-drugada de hoje, por três ele-mentos, sendo baleaM nuscostas. Hoje à tarde os moto-ristas de táxis de Porto Ale-gre fizeram um desfile pelasruas da cidade e depois foramaté ã Secretaria de Segurançaprotestar pela falta de policia-mento na cidade. Na madru-gada de ontem ocorreu outroassalto a motoristas, tendo csassaltantes cortado o rosto duprofissional Moacir da Silva,que teve de .ser medicado noHospital Pronto Socorro.

Peixe — O» habitantes dapraia Casoutar, no municípiomaranhense dc Cedral. encon- |traram morto e encalhado na 'areia um estranho peixe me- jdincio 15 metros por 5 de altu- Ira, que fora arrasta lo até a jbe.'ra da praia pela maré alta.em conseqüência das fortes ;chuvas que caem na região.O pescador Rutibio FélixTeixeira disse que foi extraídodo peixe uma enorme presa,pesando quase 2 quilos. Muitosacreditam que o estranho pel-xe se trata de um cachalote.O Afogado — O feirante Car-los Januário, de 23 anos, ca-sado, morreu hoje afogado,depois que seu caminhão, cha-pa SG-80-93, caiu no Taman-duatcl. em virtude cie uma co-l:'são com o Volkswagen, chapaS-60-19-04. dirigido por Aüer-bal Lopes, que fugiu,

D. Aloísio Lorscheiderpode ser o novo Cardeal

"Creio que h Igreja no Brasil — e osfatos estão nl para provar — nüo vai seretirar. Portanto, nfio vai se mostrar In-tlmldada" — declarou ontem, o secreta-rio-gcral da Conferência Nacional dos Bis-pos do Brasil, Dom Ivo Lorscheider. Pa-ra éle, o que existe atualmente é um equi-voco sóbre dois pontos: a missão da Igre-ja e o papel do povo,

O problema reside numa verdadel-ra definição do papel da Igreja. Até ondevai a sua missão de dar uma posição so-ciai ao povo.

Segundo Dom Ivo, é preciso que sefaça uma distinção entre o quo é apenasoposição e o que é subversão. "Este — dizDom Ivo — c um conceito de estado a serdefinido, pois o embato de idéias não pre-judica. Ao contrário, só pode criar umgrande dinamismo."

Na última asscmbléia-geral dos bisposdo Brasil, realizada em Belo Hortaonte, fi-cou decidido que os bispos tentarão resol-ver os Incidentes que possam surgir, pri-meiramente, na sua base local, "onde hácondições de atingir os verdadeiros respon-sáveis pelos incidentes". Esta atitude re-presenta uma trabalho mais realista, afir-ma' Dom Ivo Lorscheider, acrescentandoque "no momento em que não bastar aatividade local, o problema será levadoà esfera nacional".

Está sendo estudada uma fórmulade solucionar o problema, através da cria-ção de um órgão expedito e de contato.Já havia sido estudada uma proposta dcdiálogo, mas cm condições muito altas.Sem resultados. Atualmente, estamos pen-sando em criar pelo menos um departa-mento' dentro da secretaria-geral, um ór-gão de contato, do esclarecimento e atémesmo dc reivindicação.

As mais altas hierarquias da Igreja,no Brasil, sempre tiveram a preocupaçãode se manifestar no momento em que estámanifestação fosse produtiva, para a ver:dadeira paz, afirmou Dom Ivo Lorschei-der, comentando as cartas de apoio envia-das pelos bispos do Brasil aos bispos deVolta Redonda e São Paulo.

Achei a escolha da carta muitofeliz. A carta é onde se pode dizer tudo.Com elas não se quis agredir ninguém,mas apoiar os que precisavam de apoio,pedindo o exercício da justiça autêntica.

Um conciliadorComentando uma possível declaração

do atual presidente da CNBB, Dom Alui-sio Lorscheider, cm que este teria pedidoa união da Igreja com o Estado, Dom Ivodisse ter .estranhado tal declaração, pois to-dos conhecem muito bem a Dom Aluísio,"um conciliador, mas um independente".

Um homem mutio lúcido, DomAluísio não vive de equívocos.

Em São Paulo, declarou o secretário-geral da CNBB, estão procurando estimu-lar, juntamente com o arcebispo da capi-tal paulista, um trabalho de justiça, quedefenderá os direitos do homem. Este tipode trabalho já vem sendo feito pela Frente

Nacional dc Trabalho, E agora pretendemcriar um centro informativo, de justiçae não violência.

Provável CardealDom Ivo considera que a eleição de

dom Aluísio para a presidência da CNBBpode ser considerada como uma pré-Indl-cação do bispo de Santo Ângelo para car-deal do Rio de Janeiro.

— Os partidários de dom Ivo diziamque a sua eleição seria um passo para suanomeação como cardeal. O eleito presi-dente da CNBB estaria sendo lembrado aoPapa.

Em sua entrevista, dom Ivo leu umamensagem de agradecimento aos seus co-laboradores e "aos amigos da imprensaescrita, falada c televisionada" e comen-tou quatro dos novos aspectos da conte-rência nacional dos Bispos do Brasil.

Primeiramente, foram extintos os 14secretariados nacionais, sendo criado emseu lugar, uma comissão de seis bispos,coordenada pelo secretário-geral, que"promoverá o apostolado no Pais, mediantegrupos permanentes ou transitórios de tra-balho". Foi criada ainda, a Comissão Re-presentativa, uma espécie de mlnl-assem-bléla, com a finalidade de deliberar sóbreassuntos urgentes, pois as assembléias ge-rais se realizarão apenas de dois em doisanos. Essa comissão será constituída porbispos «leitos nas 14 regiões do Pais, naproporção de um representante por 10 bis-pos residentes. O cardeal Vicente Scherere o bispo de Bagé, dom Ângelo Mugnol.são os representantes do Rio Grande doSul. A comissão deverá reunir-se. pelaprimeira vez, na segunda quinzena deagosto.

O secretariado-gcral cia CNBB seráinteiramente reestruturado, devendo sercriados alguns departamentos e serviços,considerados necessários. Entre eles, osDepartamentos de Imprensa e RelaçõesPúblicas. O novo estatuto da CNBB deu,ainda, às 14 regiões pastorais brasileiras,uma maior autonomia, no que diz respeitoà sua organização e atividades. Assim, ca-da região poderá escolher seu tipo de es-truturação, sua nomenclatura, sua filiaçãojurldico-civil à entidade nacional. O pa-dre Luís Colussi, ex-vice-reitor do Semi-nário de Viamão, é o novo coordenadorexecutivo para a Região Sul-3.

Telegrama do PapaO presidente Mediei recebeu telegra-

ma do Papa Paulo VI, em que o pontíficeagradece as condolências que o Chefe doGoverno enviou pela morte do cardealdom Jaime de Barros Câmara. É o seguin-te o telegrama do Papa:

"Agradecemos a V. Exa. a delicadezada expressão de pesar, cm nome pessoal edo Governo e do povo brasileiro, pelo ia-lecimento do cardeal dom Jaime de Bar-ros Câmara, arcebispo do Rio de Janeiro.A luz da esperança cristã, elevando a Deusnossa prece pelo seu eterno repouso, pedi-mos também para o dileto Brasil que ho-menageia a sua memória, os mais copiososfavores e bênçãos celestiais".

Agricultores reunidos noRJ para tratar da secaApesar das fortes chuvas que desaba-

ram sóbre todo o Estado, a Federação do?Agricultores do Estado do Rio reuniu-se,ontem, com os representantes dos sindica-tos rurais para conhecer, de perto a pro-blemática de cada região atingida pelaseca que afetou, seriamente, a economiafluminense.

Um dos pontos debatidos na reuniãofoi a organização de uma caravana inte-grada por técnicos do Ministério e da Se-cretaria de Agricultura, da Associação deCrédito e Assistência Rural — ACAR —e representantes da imprensa, para per-correr todo o Estado a fim de avaliar asituação real de cada região. Com o le-vantamento dos prejuízos totais, uma co-missão especial vai elaborar um relato-rio. que será encaminhado às autoridadescompetentes com as devidas conclusões.

QuadroO presidente da Federação des Agri-

cultores do Estado do Rio, sr. RubensVenàncio, revelou que a situação geral doEstado c de calamidade pública. Mais de50% tia produção, pri7icipa!mente Tio nor-te fluminense, está perdida. Em Campos alavoura canavieira foi quase que total-

mente destruída, embora não tenha sido,ainda, avaliado o montante dos prejuízos.Um estudo estimativo realizado por téc-nicos da ACAR confirmou que a produ-ção de arroz, até o dia 19 de janeiro, cai-ria 50% e que se a estiagem continuassea rizicultura da região estaria inteiramen-te perdida.

A produção leiteira de Miracema fi-cou reduzida a trinta mil litros por mês,enquanto que o abastecimento de águacontinuava a ser feito, em condições pre-cárias por pipas da SUCESA, auxiliadaspor particulares. O sr. Marcelo Tostes, deMiracema, disse que até as 19h30min dequinta-feira não havia chovido no muni-cipio, apesar do forte temporal que seabateu sôbre diversas regiões fluminenses.

GafanhotoAlém da seca, a região norte do Es-

tado, principalmente Campos e Macaé, ti-veram que enfrentar o problema do ga-íanhoto, que é um ameaça constante àlavoura dos municípios. O sr. RubensVenàncio informou que a Federação pre-tende realizar um levantamento sôbre osprejuízos causados pela praga e apresen-tar soluções para a sua erradicação defi-nitiva.

Unidos do Viradouro venceo carnaval de Niterói

A Escola de Samba Acadêmicos do Cuban-go. tricampeã dos carnavais de Niterói, esteano. paí,:-;ou para a quarta colocação, ceden-do o primeiro lugar à Escola dc Samba Uni-dos do Viradouro, vencedora com o enredo"São Francisco, o Rio da inteòrraçáo nacio-nal". samba de Jorge Suicra.

A Escola de Samba Bifo do Bode classi-ficou-se cm primeiro lugar entre cs concor-rentes do 2 ° grupo, cabendo ao Bloco Car-navaiesco Caçadores 6x Vila. o primeiro co-lo:ado entre os do 1.° grupo e o Bloco Car-uavalesco Xavantes do Paraíso, vilorieso do2." grupo.

ColocaçõesCom o Teatro Municipal de Niterói super-

lotado, foi anunciado o seguinte resultadodos desfiles da Avenida Amaral Peixoto:

Escolas dc Samba: do Io Grupo:I

1." — Unidos do Viradouro, com 104 pontos;2." — Unidos di Mem de Sã, com 102 j3.° — Combinados do Ainor, coin 100

4.° — Acadêmicos do Cubango, com 965.° — Corações Unidos, com 886." — Canarinhos da Engenhoca, com 877." — Império de Niterói, com 78

Escolar de Samba do 2." Grupo:

1.° — Baio do Bcde. com 89 pontos2.° — Acadêmicos do Beltiâo e Souza Soa-res. ambas com 87 pontes'á.° — Caciques das Palmeiras, com 86i." — Po;o do Anil e Unidos de Santo Inã-cio, ambas com 81 pintos

Blocos Carnavalescos do 1.° Grupo:

1.° — Caçadores da Vila, com 103 pontes2.° — Bafo do Tigre, com 92 pontos3.° — Boêmios da Madarna, com 694.° — Bugres do Cubango, com 435.° — Manda Brasa, coni 19

Blccos Carna.valeE.coe do 2° Grupo.

DASP divulga tabela de níveisde vencimentos de funcionáriosCônsul Gomide estáde volta: Guanabara

O casal Dias Gomide recebeu, ontem, à tar-de, no Palácio Itamarati, em Brasília, os cumpri-mentos dos funcionários diplomáticos e a íeli-citação do chanceler Gibson Barbosa, que elo-giou o diplomata brasileiro pela serenidade etranqüilidade que manteve durante o seu se-qüestro. Logo depois, o casal embarcou de voltapara o Rio.

Gaineleira: retirados54 corpos do pavilhão

Cinqüenta e quatro cadáveres já foram retirados, atéontem, dos escombros do Pavilhão da Cameleira, emBelo Horizonte. Oito deles permanecem sem Identifica-ção c, segundo a equipe de resgate, o número de mortospoderá se elevar, uma vez que muitos operários aindaestão desaparecidos desde o dia do desabamento.

O delegado Prata Neto, do Departamento de PoliciaTécnica, antecipando, ontem em Belo Horizonte, a prin-cipal conclusão de seu parecer, informou que o desa-bamento do Pavilhão de Exposições da Gaineleira foiprovocado por firro de cálculo. A tarefa de calcular aexecução do projeto coube ao Escritório Joaquim Cardo-so. Anunciou-se para a próxima semana a divulgaçãodo laudo que o governador Israel Pinheiro encomendou,com a mesma finalidade, a uma comissão especial com-posta dos engenheiros José Carlos Figueiredo Ferraz,Victor Melo c Joaquim Marcelo Klein Teixeira.

Polícia apura fraudeno vestibular de BH

Investigações que vêm sendo feitas pelo Departamen-to de Polícia Federal já permitem assegurar que houvefraude no vestibular único da Universidade Federal dsMinas Gerais, anunciando-se que cerca de 50 candidatosestariam envolvidos. Eles tiveram acesso antecipado aasgabaritos das provas, pelo pagamento de dois mil cru-zelros, informando-se ainda que a fraude foi preporcio -nada por funcionários da UFMG.

Durante as investigações que te processam em sigiloforam efetuadas diversas prisões, admltindo-se que mui-tos dos suspeitos teriam confessado sua participação nanegociata. O trabalho de apuração está sendo realizadocom todo cuidado, para evitar o envolvimento de can-dldatos que, por coincidência, responderam às provas damesa maneira.

O DASP baixou portariaestabelecendo, para todo opessoal civil do serviço pú-bllco (Executivo e Judicia-r)o, inclusive os ministros doSupremo Tribunal Federal),as tabelas de valores dos nl-vols, símbolos, vencimentos,«ratificações adicionais (tem.po integral, pelo exercício dafunção) e descontos para o1PASE. As tabelas servirãopara orientar de maneirauniforme os órgãos de pes-scal do serviço público (In-cluslve do magistério dasuniversidades oficiais) ondevetn se verificando a dife-reiiça de vencimentos, digratificações e qüinqüênios,alé mesmo entre um gabinc-te ministerial e outro. As ta-belas serão obedecidas a par.tir de 1' de março, compre-endendo o aumento de 20por cento concedido pelo pre-sidente da República aosfuncionários públicos. A por-taria não atinge os servido-res militares, nem o pessoaldo Legislativo.

FuncionáriosDe acordo com a primeira

tabela, os ministros de Esta-do (inclusive os extraordiná-nos) perceberão mensalmen.le Cr$ 7.000,00 (4 mil comovencimentos e 3 mil comogratificação de representa-ção), os chefes do SNl c doGabinete Civil da Presiden-cia da República terão 5.629(,'1.217 de vencimentos e2.412 para representação). Odiretor-geral do Departa-mento de Policia Federal te-ra 3.973 (2.469 -f 1.324).Governadores de Territórioperceberão 4.384 (2.436 4.1.948) e seus secretários ...2.643 (1.762 -|_ 881); os se.cretários.gerais dos Ministé-rios terão 2.368 (1.579 -}-789); o mesmo foi estabele-ciclo para o diretor-geral doDASP c para o diretor-ge.ra! da Agência Nacional. Natabela cia "Magistratura Fe-deral" são previstos para opresidente do Supremo Tri-bunal Federal 7.560 (4.3204- 3.240) e para os ministrosdo STF 4.320 (sem gratifica-ção de representação). Osministros do Tribunal Fe-

l.° Xavantes do Paraíso, com 86 pontosCaciques do Viradouro, com 74Cândido Bastes, com 66

Melhoria doPorto deVitória

A Administração do Portode Vitória acaba de assinarcontrato com a Usiminas, emfunção do qual essa empresasiderúrgica financiará a der-rocagem de um lajão de pe-dra defronte ao Cais do Car-vão de Paul, dc maneira afacilitar o recebimento dc na-vios de até 37 polegadas decalado.

O referido lajão submersofica nas proximidades de ou-trás pedras que dificultam oacesso e a movimentação deembarcações no cais comer-ciai de Vitória, pedras cujaremoção vem sendo insisten-temente solicitada ao Govêmofederal não apenas pelo go-vêrno do Espírito Santo epela Administração do Portode Vitória como, igualmente,por entidades das classesprodutoras e comerciais da-quele Estado e de Minas Ge-rais e por companhias de na-vegação marítima.

O Departamento Nacionalde Portos e Vias Navegáveismandou recentemente proce-der a um estudo para a re-moção das mencionadas pe-dras, tendo sido o custo dasobras orçado em Cr$ 4õ mi-lhões. Uma revisão posterior,procedida pela Administraçãodo Porto de Vitória, apontou,contudo, como da ordem demenos de Cr$ 2 milhões ocusto do programa de obrascapaz de atender às necessi-dades daquele Porto.

Rademakerlioje no

E. SantoO vice-presidente da Repú-

blica, almirante Augusto Ra-demakcr, vai visitar hoje asinstalações do Púrto de Tu-barão, última etapa de seuprograma de visitas às insta-lações da Companhia Vale doRio Doce, em Vitória.

Ontem, o almirante Radc-maleer esteve cm GovernadorValadares, onde percorreu asoficinas de soldagem de tri-lhos da CVRD, c à tarde se-guiti em avião especial paraVitória.

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Maior rentabilidadeno uso de ferrovias

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A Rede Ferroviária Federal apresentou aoministro dos Transportes estatísticas onde secomprova a melhora no tráfego de trens de car-ga e passageiros nos três grandes centros da 5.?Divisão — Belo Horizonte, Rio e São Paulo.

A instituição de trens diretos para carga-geral, em 197Ò, possibilitou, segundo os dadosoferecidos, maior rapidez na entrega da merca-doria, como. também, proporcionou melhor ren-tabilidade dos vagões.-* Alguns desses trens jácirculavam em 3969. mas tiveram seus horáriosreformulados para fazer frente às novas solici-tações. A regularidade operacional foi de moldea satisfazer a previsão, apesar das interrupçõesda linha para a execução de serviços inadiáveis,a cargo da Via Permanente c do Departamentode Eletrotécnica.

Para o corrente ano, baseada na experién-cia de condicionamento de composições de car-ga e passageiros a horários pré-determinados naorigem e no destino, a RFFSA aplicará um cs-quema de trens em função das condições opera-cionais, obtidas desde pesquisa de opinião pú-blica até fluxograma de cargas testado no anoque passou.

O relato mostra o valor das medidas apli-cadas aos serviços ferroviários, assinalando queos trens rápidos e diretos operaram ã média de40 km, e os chamados expressos, à média de42 km com as automotrizes, chegou-se a 66 kme, na tração elétrica, obteve-se a boa marca dos38 km horários.

deral dc Recursos tciáo 3,000mensais,

ProfessoresNo setor da diplomacia

ficam estabelecidos os ven-clmcntos de 1.135 para ml-nistro de 1.» classe, 946 paraministro de 2.» classe, 718para primeiro secretário, 656para 2,° secretário e 609 para3.° secretário. No setor domagistério (cargos em co-missão) os valores mensaissão de 2.280 (reitor), 2.100(vice-reitor) e 2.100 (diretorde unidades universitárias edo estabelecimentos de cnsl-no superior). Para o ensinosuperior ns tabelas indicampara proíessor titular 22,19como valor horário — 1.198para 12 horas semanais, 2.397para 24 horas semanais c3.995 para 40 horas (mais os20 por cento de dedicaçãoexclusiva); para professoradjunto: 19,71 de valor ho-rário. 1.064 de 12h semanais,2.129 para 24h e 3.548 para40 horas (mais os 20 porcento da dedicação exclusi-va). Para professor asslsten-te, 17,22 de valor horário eos vencimentos de 930 (12h),1.860 (24h) e 3.101 (40h).E para o auxiliar de ensino14,74 de valor horário, comvencimentos de 796 para12h, 1.592 para 24h e 2.6D61|para 40 horas semanais.Para o ensino médio (dc quetrata o Dec.-lci n.° 1,126, dc2-10-70) prevóem-se 11,78para o valor horário, 1.060para 20h semanais e 2.120para 40 horas semanais.

SímbolosO pessoal civil terá os se-

guintes vencimentos para osseguintes símbolos: 1-C,1.579; 2-C, 1.482, 3-C, 1.389;4-C, 1.325, 5-C, 1.259; 6-C,1.200; 7-C, 1.135; 8-C, 1.071,9-C. 1.010; 10-C, 977, 11-C,940; e 12-C, 915. As fun-ções gratificadas terão osseguintes valores mensais:l-F. 1.135; 2-F, 1.078; 3-F,1.021; 4-F, 964; 5-F, 907; 6T-F,853, 7-F. 796; 8-F, 739; 9-F,682,; 10-F, 642; 11-F, 606;12-F, 568; 13-F, 528; 14-F,492; 15-F, 455; 16-F, 417;17-F, 278; 18-F. 360; 19-F,340; e 20-F, 321.

Assume opresidentedo IBDF

— As nossas reservasflorestais são as maioresque existem e são elas

jque produzem o oxigênioque respiramos.

A afirmação é do sr.João Maurício de MeloFranco Nabuco, ao rece-ber, na tarde de ontem,no gabinete da presiden-cia, o cargo de presidentedo Instituto Brasileiro deDesenvolvimento Flores-tal, ressaltando, a seguir,que "já houve quem cal-culasse que cada avião ajato que atravessa oAtlântico queima 40 tone-ladas de oxigênio e quese :i destruição das fio-restas no mundo conti-nuar como vai. em 200anos não haverá oxigêniopara a vida humana.

Após referir-se aos dl-versos aspectos do pro-blema florestal brasilei,ro, enfatizou que não sóàs florestas se restringema preocupação deste ins-tituto. Cabe-lhe tambéma defesa da erva-mate, decuja exploração vivemmuitos brasileiros e daproteção à nossa faunadizimada pela caça e pelaexploração indiscrimina-da.

A queda das nossas ex-portações, que se acen-tuou nesta década, pare-ce ter criado um desalen-to em tomo do problema.Mas a bebida é excelentee pode concorrer em boascondições com as demais.O modo de estimular asua produção e a sua ex-portação tem de existire devemos encontrá-lo.

Compareceram à sole-nidade de transmissão, orepresentante do Minis-tro Cirne Lima. da Aeri-cultura, sr. Ênio Vila No-va Castilhos, diretor do .INCRA; o chefe da Re-presentação do Ministrona Guanabara, prof. Jai-me Lins de Almeida; oSuperintendente daSUNAB, gen. Glauco deCarvalho: o sr. FernandoAraújo Santos, superin-tendente da SUDEPE e osr. Rubens de Albuquer-que. presidente daCOBAL, além de outrasautoridades civis e mili-tares.

1

!.• CADERNO CORREIO DA MANHA — Rio do Janeiro, Babado, 27 de fevereiro de 1071 <5

Ba OITO

EXTE

_ Seqüestro — Um solda-do norte-americano de 18anos seqüestrou um jato daWAtern Atribua com 07 pea-soas a bordo. Desejava irpara Cuba mas concordouem seguir para o Canadá,quando o comandante lhedisse não ter combustívelsuficiente para voar até Ha-vana. O avião fazia a rotaentre San Francisco e Seattle

conduzia 67 outros solda-dos. Quando aterrou emVancouver, na Colúmbia Bri.tânica, o seqüestrador, nãoidentificado, foi preso pelasautoridades canadenses.

Em Miami, o ex-professorLeonard Bendicks, 36 anos,que em 68 desviou para Ha-vana um pequeno avião fre-tado, declarou-se culpadofrente ao juiz que cuida doprocesso de seqüestro e pira-taria aérea. Bendicks —que voltou aos Estados Uni-dos em 1969, via Canadá —havia se entregado aos agen-tes do FBI, concordando emser julgado.

_ Controle — O presidenteNixon prometeu que os Es-tados Unidos respeitarão to-talmente os "direitos, cons-ciência e responsabilidades"das outras nações no que serefere ao controle de natali-dade. Advertiu, porém, que

crescimento demográficoexcessivo "é um dos maio-res perigos para o bem-estarda humanidade'* e torna oritmo de desenvolvimentomulto lento.

Peru — O governo pe-mano Iniciou, ontem, a re-visão final de uma lei geralde telecomunicação que, se-gundo afirma, "mudará pro-fundamente a estrutura atualdo funcionamento das tele-comunicações no pais".Anunciou-se, também, queum frupo de empresas ale-mãs, associadas a uma em-presa peruana, ganhou a con-corrência internacional pa-ra a construção do metrôde Lima. As obras custarãocerca de um milhão e meiode dólares (aproximadamen-te Crí 7.500 mil) e demora-rão 18 meses.

Caba —. O líder anticas-frista Manuel Antônio Va-rona declarou, em NovaYork, que "os Estados Uni-rdos são, agora o melhor alia-do de Castro". Falando &imprensa, o ex-líder doscubanos no. exílio disse que,se não sofresse pressões, opovo de Cuba já teria derru-bado Fidel. "O problema nãoé Castro, disse. O problemaé que estamos entalados en-tre a União Soviética e osEstados Unidos."â) Emergência — As auto-ridades norte-americanasmodificaram os métodos usa-dos para anunciar situaçõesde emergência nacional, afim de impedir outros alar-mas falsos como o ocorridono último fim de semana. AComissão Federal de Comu-nicações suspendeu têmpora-riamente a utilização auto-mátlca dos sistemas de emer-gência interno das duasmaiores agências noticiosasnorte-americanas.

Mar — A FundaçãoCientífica Nacional dos Es-tados Unidos doou três mi-lhões dejiólares (Cr$ 15 mi-lhões)" para estudar a conta-minação dos oceanos. Segun-do porta-voz da Fundação,as pesquisas indicarão "osniveis de contaminantes, defissão nuclear, de desper-dlcios no mar e a produçãode matéria orgânica nosoceanos". Serão realizadaspesquisas em todo o mundo.

Grécia' — Um tribunalcivil de Atenas negou-se asuspender a pena de prisãoperpétua imposta ao profes-sor Dionysios Karageorgas,que está gravemente doente.Karageorgas foi preso porconspirar contra o governoe está doente em conseqüên^cia da explosão de uma bom-ba, quando de sua prisão. Opedido de suspensão da penaera temporário, para que oprofessor pudesse tratar-se.

Alemanhas — O pre-feito de Berlim Ocidental,Klaus Schuetz, aceitou pro-posta do prender da Repú-blica Popular da Alemanha,Willy Stoph, para estudarum acordo que permita aosresidentes do setor ocidentalda cidade visitar amigos eparentes no setor oriental.As negociações serão feitasde acordo com Estados Uni-dos, Grã-Bretanha e França.

Greve à inglesa — Agreve dos serviços postais naGrã-Bretanha tem tido pro-fundos reflexos na economiainterna do pais. O própriogoverno admite que deixoude arrecadar milhões de li-bras, pois as faturas dos im-postos estão retidas nas re-partições, sem poder atingiros destinatários. A situaçãoé tal que o governo pensaem abrir mão do monopólioestatal, que êle mesmo criouem 1660.

RIOE O Vietnam do Sul sofreu suamaior derrota, desde a invasãodo Laos, quando tropas norte-vietnamitas dizimaram uma ba-se na Colina 31, matando os450 soldados que lá sè encon-travam.

Exército ocupa Bogotá equer acabar com as greves

Quinze pessoas morreram e mais devinte foram hospitalizadas durante os cho-quês entre tropas do Exército e os estu-dantes na Universidade em Cali, Colômbia.O governo decretou toque de recolher nacidade as 15h (Brasília), imobilizando todaa população. A noticia das mortes espa-lhou-se por todo o pais, provocando co-/nicios de protesto. A noite, as Forcas Ar-madas assumiram o controle de Bogotána tentativa de impedir a decretação denovas greves.

O motim em Cali teve inicio quandoas tropas da Terceira Brigada do Exércitocomeçaram a desalojar à força os estudan-tes que tinham ocupado as dependênciasda Universidade Del Valle. A tropa dispa-rou recebendo em troca uma chuva depedras e "coquetéis molotov". Quatro car-ros do exército foram Incendiados pelosestudantes.

O toque de recolher fêz com que apa-rentemente fosse restabelecida a ordemna cidade. A tensão, no entanto, é grande:milhares de pessoas ficaram bloqueadasem seus escritórios sem poder voltar paracasa. Os soldados têm ordem de atirarem qualquer pessoa nas ruas.

Em decreto complementar, o governodeu autorização a todos os prefeitos doDepartamento de Cali para decretar es-tado de sitio, caso nfio consigam conter aagitação social com podêres normais. Osestudantes do pais haviam decretado umagreve geral para o dia 4 de marco emprotesto ao fechamento da UniversidadeDel Valle. Todos os sindicatos trabalhistasmarcaram greve geral para o dia 8. A In-tervenção direta das Forcas Armadas nosacontecimentos mostra a determinação dogoverno em impedir qualquer movimentode greve.

Argentina procura novalinhaO presidente Roberto Levlngston pediu a renúncia do prefeito de Buenos Al-

res, general Manuel Iricibar e, segundoobservadores políticos, está tentando 11-vrar-se da tutela de certos setores milita-res. Também renunciou o governador deCórdoba, Bernardo Bas, que tinha sido no-meado pela mesma junta militar que le-vou Levlngston ao poder.

Não foram revelados os motivos doafastamento de Iricibar, logo substituídopelo general Tontas Caballero, mas acre-dita-se que ela se prenda a alguns proje-tos de remodelação por êle empreendidos,que foram multo criticados.

No caso da renúncia de Bernardo Bas,acredita-se que ela se deva às dificuldá-des que o governador de Córdoba estava.encontrando para aprovar o orçamento da

província, que se transformou em um ba-luarte crônico de contestação de regimeargentino, desde a queda i do presidenteIllia.

Comenta-se que alguns assessores deLevlngston desejavam a retirada de Bas,para substitui-lo por uma figura maisidentificada com a nova orientação "na-clonallsta e desenvolvimentista" do go-vêrno.

Os comentaristas políticos acreditamque Levjngston está tentando se livrar da,tutela do grupo militar que o chamou aopoder. O ex-presidente Ongania tentouuma manobra semelhante, com bom êxitoinicial, mas acabou sendo derrubado. Le-vlngston pretende continuar no poder pormais quatro anos, mas certos grupos doExército acham esse prazo muito longo.

EUA falam sobre pesqueirosO Serviço da Guarda-costeira norte

americana e a Patrulha Marítima da Fló-rida iniciaram uma discussão sobre "se

foium ou se foram quatro os barcos cubanosque pescavam em. águas territoriais norte-americanas. Enquanto isto os quatro pes-quelros continuam presos.

O Serviço de Guarta-Costeira alega quesomente um dos barcos cometeu a viola-çáo, enquanto a patrulha marítima da Fló-rida diz qüe os quatro molharam suas redesem águas norte-americanas.

Uma das embarcações cWJfinas foi de-tida no entardecer de quarta-feira por bar-cos do Serviço da Guarda-Costeira. As au-torldades disseram que ela pescava defron-te as Ilhas Dry Tortugas, a umas SO ml-lhas a oeste de Kay West e bem

"dentro do

limite de 12 milhas fixado pelos EstadosUnidos.

Entretanto o Serviço de Guarda-costel-ra disse que nenhum dos outros barcos fo-ram vistos pescando na área e decidiu es-coltá-los de volta até águas internacionais.

Chile combate desempregoO presidente Salvador Allende decla-

rou guerra ao desemprego e atribuiu aosempresários a responsabilidade "desse maltradicional no Chile". A declaração foifeita durante um congresso da Confedera-ção única de Trabalhadores (CUT), quan-do Allende afirmou que "o desemprego seacentuou porque alguns empresários nãoquiseram manter a produção ao nível án-terior a seu governo e porque, indiscutl-velmente, houve problemas no setor daconstrução".

Na ocasião, o presidente afirmou quecombaterá o desemprego e levará os chi-lenos "a conquistar com seu esforço umalto nível de vida". Desta campanha par-ticlparão as Forças Armadas e os orga-nismos oficiais.

Recentemente, informou-se que o de-semprêgo era de 8,3 por cento na provín-cia de Santiago, onde vive uma terça par-te dos nove milhões e meio de chilenos.Ontem, o deputado democrata-cristão Pe

dro Urra, afirmou que o índice já atingeos 10 por cento e "adquire característicasdramáticas e/n algumas comunidades".Em dezembro de 1969, quando do governode Eduardo Frei o índice era de 5,4 porcento.

Cerca de mil desempregados queocuparam a sede do Serviço Nacional deEmpregos, quarta-feira última, afirmaramque permanecerão no local até que seuproblema seja solucionado.

A crise de desemprego agravou-se de-pois da eleição de Allende quando ocor-reu a depressão econômica manifestadanuma corrida aos bancos, redução de de-pósitos, retração de importações e dimi-nuição da produção, especialmente no se-tor de construções. Alguns dos sintomasda depressão já desapareceram, a partirde dezembro, mas no mês seguinte umaassembléia de empresários chilenos prog-nosticou "um sombrio futuro para o setor• privado da economia do pais".

Bolívia supera crise operáriaO general Juan Torres conseguiu su-

perar as diferenças com os dirigentes daCentral Operária Boliviana (COB) e prós-segue na tarefa de reunir a seu redor asforças populares.

Uma reunião entre o general Torres etrês dirigentes da COB deu lugar a umadeclaração do lider Francisco Mercado deque a "Central Operária Boliviana vê comcomplacência as medidas revolucionárias dogoverno e espera que se tomem outras me-didas a favor dos trabalhadores".

Durante a reunião, Torres deu garan-tias de que Juan Lechln — cuja expulsãodo pais havia sido exigida pela Confedera-çáo Nacional dos Camponeses (CNC) —permanecerá na Bolívia em segurança. Oassunto poderia criar alguns problemas coma CNC, mas depois da ratificação do pactomilltar-camponês, Torres está tranqüilo comrelação a ela. :

HumilhaçãoUm novo Incidente, envolvendo a em-

baixatriz norte-americana e a COB, colocou

novamente sob tensão as relações entre "EUAe Bolívia. A embalxatriz havia enviado ai-guns gêneros alimentícios para auxilio àsvitimas das enchentes no noroeste do pais.Três dirigentes da COB recusaram a oferta,alegando que se tratava de um "Insulto hu-milhante contra a dignidade nacional". AEmbaixada absteve-se de comentar o fato.

GuerrilheirosO governo boliviano negou autenticidade

aos comunicados assinados pelo Exército deLibertação Nacional que atribui a sl umataque à base aérea de Santa Cruz e outrasoperações nas cidades de Cochabambe, eOruro. O ministro do Interior, Jorge Gallar-do Lozada, chamou de lmpostores os queassinaram as notas e conclamou os verda-deiros elementos do ELN a confirmarem suaspalavras.

Panamá poderá ter eleiçõesO chefe da Guarda Nacional paname-nha, brigadeiro Omar Torrijos, declarou

ontem que seu país não aceitará nuncaum tratado perpétuo sobre o canal do Pa-namá e que, num futuro próximo, reali-zará algum tipo de eleições.

Essas foram algumas das respostasdadas por Torrijos aos jornalistas estran-geiros que visitaram o Panamá durante ocarnaval.

Perguntado sobre se submeteria a si-tuação do governo a uma consulta eleito-ral, o chefe da Guarda Nacional respon-deu: "Românticamente sim, porque nestecontinente se dá mais importância à ori-gem que às intenções e metas conseguidaspor um governo. Estamos procurando aorganização politica .adequada, capaz deser o instrumento panamenho que respon-da às urgências panamenhas".

Torrijos afirmou que apesar dos errosdos funcionários subordinados dos Esta-dos Unidos, as relações entre os dois pai-ses são boas.

"Esses erros não refletem a atitudedos que governam nos Estados Unidos.Não podemos culpar Cristo pelos erros deseus apóstolos".

Informou que no Panamá não há pre-sos politicos, portanto não há motivos pa-ra seqüestros.Sobre a volta de Cuba à Organização

dos Estados Americanos (OEA), Torrijosdisse: "Estamos tentando convidar algunsparentes a vir à nossa casa, embora te-nham manifestado seu desejo de viver noisolamento. Se algum dia Cuba solicitarseu regresso à família interamericana, se-ria questão de convocar uma junta de pa-rentes que determine se aceita ou não.Muitos que falam ou querem forçar esseregresso, não solicitado, são mais castris-tas que o próprio Fidel".

Quanto à restrição por parte dos Es-tados Unidos ao aumento de preços dasmatérias-primas da América Latina, Tor-rijos disse que isto é "um golpe fatal" às'forças de trabalho no continente.

Norte-vietnamitas dizimambase de Saigon no Laos

Hanói acusa Nixonde falcão disfarçadoA Rádio de Hanói, captada de Hong-Kong, fêz um

comentário sobre a política exterior do presidente Nixono qual classificou de "falcão sanguinário que procuraenxertar penas da pomba da paz em seu corpo".

A transmissão, em idioma anamlta, acusou Nixon, no-vãmente, de "dirigir uma agressão criminosa contra opovo vietnamita e estender sua guerra criminosa até oCamboja e o Laos".

— Uma vez mais, o arqulcrlminoso Nixon não fêzsenão uma tentativa do ocultar sua política de agressãocriminosa, mediante a mentira de afirmar que procuraa paz" — comentou a rádio sobre o pronunciamento deanteontem. "Uma v«*z mais se nega obstinadamente a acei-tar as justas condições de paz estipuladas nas conversa-ções de Paris, a retirada completa e incondicional de tô-das as tropas norte-americanas do Vietnam, o abandonode todo apoio dado ao governo titere de Saigon e a aBso-luta não-lntervenção, para permitir que o povo vietna-mlta resolva suas próprias questões internas".

Hanói diz que o povo vietnamita jamais "cederá nu-ma só de suas exigências e condições justas para pôr fimà guerra na Indochina e está mais decidido do que nuncaa lutar contra o agressor norte-americano, até que êsteseja pisoteado no lodo de derrotas cada vez maiores e hu-milhantes. Os povos patrióticos do Vietnam nunca per-mitirâo que tenha êxito o plano criminoso de Nixon davietnamização, com relação ao qual emite vazias jaetân-cias, numa tentativa vã e tola de enganar o povo esta-dunldense".

vencemEstudantescampanha no JapãoA policia antimotins — que há cinco dias vem ten-

tando desalojar estudantes e camponeses entrincheiradosno local onde será construído o Aeroporto Internacionalde Narita, no Japão — recebeu ordens de retirada. Asautoridades acreditam que o prosseguimento dos distúr-bios e a conseqüente reação policial só farão aumentara simpatia do povo pelos manifestantes.

Ontem, mais de mil pessoas conduzindo bandeiras ecantando hinos de guerra defenderam as seis barricadasarmadas no local onde será a futura pista de cinco milmetros do aeroporto. Os policiais Investiram contra eles,mas logo veio a ordem de retirada. Quarenta e nove es-túdantes foram detidos. Doze policiais e um jornalistareceberam ferimentos.

Os camponeses, estudantes e seus simpatizantes re-cusam-se a abandonar fêrca de 1.500 metros quadradosde terra requisitados para a construção das pistas do novoaeroporto internacional, que visa desafogar o tráfego doaeroporto de Haneda, em Tóquio. Os camponeses alegamque perderão suas culturas de anos e os estudantes que onovo aeroporto será utilizado para fins militares pelosEstados Unidos.

ViagemA viagem que o imperador Hirohito do Japão fará

por vários países da Europa Ocidental poderá ser o pri-meiro passo para outras visitas. Pela primeira vez, nosegundo semestre deste ano, um monarca reinante japonêsdeixará seu pais. Hirohito, acompanhado da imperatrizNagako, visitarão a Bélgica, Grã-Bretanha, Dinamarca,Holanda e Alemanha Ocidental.

Forças norte-vietnamitas aliadas aos guerrilheiros doPathet Lao tomaram a Importante base sul-vietnamltaColhia 31, situada no Interior do Laos, e preparavam-separa tomar uma outra base, de pára-quedistas, situadanove quilômetros a 6udcste da primeira. Os 450 soldadossul-vietnamitas que faziam parte da Colina 31 forammortos, e os que compõem a outra base Já sofreram "se-veras" baixas, segundo reconheceram os militares dc Sai-gon.

A tomada da Colhia 31 foi a segunda derrota impor-tante dos sul-vfétnamitas depois da invasão ao Laos, ini-ciada há 19 dias, que tinha como objetivo bloquear o trá-fego de abastecimento pela trilha Ho Chi Minh. No do-mingo passado, um batalhão sul-vietnamlta foi expulso deuma base a oito quilômetros de distância, morrendo, desa-parecendo, ou recebendo ferimentos 323 dos seus 450 sol-dados.

Dois pilotos norte-americanos foram salvos em cir-cunstfincias dramáticas, enquanto se desenrolava o assai-to à base. O avião em que estavam foi abatido e os pilo-tos permaneceram 21 horas escondidos perto da base. Fo-ram necessárias 75 Incursões de caças-bombardeiros nor-te-americanos para neutralizar em parte o cerrado fogoanti-aéreo norte-vletnamlta e permitir que um hellcópte-ro de resgate chegasse ao local.

Após a tomada da Colina 31, concretizada com com-bates corpo a corpo, os norte-vietnamitas e os guerrilhei-ros' lançaram violentos ataques contra uma outra posiçãosul-vietnamlta chamada Hotel Dois, ao £ul da rodovia nú-mero nove. Os oficiais norte-americanos descreveram aslutas de ontem, no Laos, como "a mais violenta da guer-ra" até o momento.As tropas norte-vietnamitas atacaram a Colina 31 li-deradas por uma. coluna de tanques de fabricação sovié-tica, apesar do intenso bombardeio aéreo realizado pelaaviação dos" Estados Unidos.

Van Thieu desmente invasãoUm porta-voz do'presidente sul-vietnamita NguyenVan Thieu desmentiu ontem informações, segundo as

quais o primeiro mandatário teria afirmado que a inva-são do Vietnam do Norte é apenas uma questão de tem-po. "As citações foram inexatas e divorciadas do contex-to", disse Duc Nha, secretário de Imprensa do presidente.A afirmação exata teria sido a de que "as forças sul-vietnamitas tomaram a iniciativa e agora estão em con-dições de lutar contra qs comunistas em qualquer tempo,qualquer lugar ou em qualquer campo de batalha", disseDuc Nha.

O jornal da língua inglesa Saigon Post informou que,respondendo a uma pergunta sobre uma marcha contra oVietnam do Norte, Thieu afirmou que era apenas umaquestão de tempo. Duc Nha, entretanto, insistiu que adeclaração não foi exatamente esta.Em Washington as ameaças sul-vietnamitas de inva-dir o Vietnam do Norte foram quase inteiramente contes-tadas apesar das autoridades norte-americanas admitirem

que Hanói é um "sério obstáculo". Embora as autorida-des norte-americanas afirmem que não existem planospara tal ataque tomam como séria a preocupação de Ha-nói, mas não até o ponto que indicam suas declaraçõespublicas.

Segundo os analistas em Washington, os dirigentes deHonói vêem agora que seu território é vulnerável até umgrau anteriormente desconhecido na guerra da Indochina,devido ao crescente poderio e mobilidade do exército sul-vietnamita. Além disso o exército norte-vietnamita, mes-mo duro e experimentado, vem sendo enfraquecido porfortes perdas.

Calcula-se que o poderio militar do Vietnam do Norteé de uns 500 mil homens. O do Vieínam do Sul é de 1,1milhão. Esta é uma situação totalmente diversa da exis-tente antes de que os Estados Unidos entrassem no con-

Iflito com forças aéreas e terrestres em 1965.

Moscoureage mal

a NixonA mensagem de Nixon ao

Congresso sobre politica ex-terna foi mal recebida emMoscou, sendo severamentecriticada pelo Pravda, órgãooficial do Partido Comunistada União Soviética.

O correspondente do Prav-da em Washington, ressaltouque o presidente "anuncioucom presunção que os Esta-dos Unidos terão de desem-penhar um novo papel nosinteresses do mundo e quebuscará novos caminhos pa-ra a paz". Porém, diz o cor-respondente, a administraçãonorte-americana "não proje-ta introduzir nenhuma corre-ção em sua política exterior".

A mensagem de Nixon de-monstra, segundo o Pravda,que os Estados Unidos semantêm em sua antiga posi-ção de "impor as condiçõesimperialistas ao povo doVietnam". O jornal do PCpergunta como a exortaçãode Nixon a uma nova apro-ximação nas relações com aURSS e seus aliados pode es-tar de acordo 'com "a inten-ção proclamada na mensa-gem de continuar as ativida-des subversivas contra ospaíses socialistas".

WashingtonOs legisladores norte-ame-

ricanos resolveram se unir naoposição contra o presidenteNixon, depois da exposiçãofeita por êste anteontem. Osenador republicano JacobJavits advertiu, em discursopronunciado em Chicago, queNixon poderia seguir os pas-sos de Lyndon Johnson, quefoi obrigado a abandonar nCasa Branca devido a sua'política no Vietnam.

Os senadores demonstram-se particularmente preocupa-dos pela terminante negativade Nixon de descartar total-mente um ataque sul-vietna-mita contra o Vietnam doNorte e querem impedir, pe-lo menos, que os Estados Uni-dos prestem apoio a tal açãoeventual.

O Congresso proibiu noano passado o emprego deforcas terrestres combatentesnorte-americanas no Laos eno Camboja e os legisladoresesperam reunir suficiente,apoio para proibir expressa-mente a entrada de soldadosdos EUA, em território doVietnam do Norte.

Meir diz que nãocederá a pressõesA prlmeira-minlstra Golda Meir afirmou ontem

que cs Estados Unidos sabem que não podem obrigarIsrael a retirar-se de três zonas do território árabeocupado.

Os norte-americanos sabem perfeitamente queconcessões podemos fazer — disse Golda Melr — enão ignoram que não podemos retirar-nos das colinasde Golan, de Jerusalém e de Sharm El Sheikh.

Esclareceu que deseja um Estado seguro, com ni-tida maioria judaica. Insinuava evidentemente quenão concordará com o retorno de grande número derefugiados palestinos.

A primelra-mlnistra enalteceu Washington pelaajuda militar e financeira que concede a Israel, masacrescentou:

Os norte-americanos sabem muito bem que apressão, Inclusive a financeira, não dará resultadose que esta última não nos obrigará a abandonar oque consideramos vital para nossa segurança.

Os jornais israelenses, por sua vez, reagiram ma-nlfestando diferentes opiniões sobre o relatório de po-litica externa apresentado pelo presidente Nixon.

Deve-se ver com bons olhos a declaração deNixon na qual afirmou que o acordo que determineas fronteiras definitivas entre Israel e os Estados ára-bes deve ser feito dentro de um tratado de paz, entreas partes interessadas — diz o Haarretz, ressaltandono entanto, que:

"A repetição dos pontos principais do plano Ro-gers, segundo os quais não podem ser ,íeitas altera-ções de fronteira, a não ser mínimas, 'fortalece

nãoIsrael e sim seus adversários, e indiretamente tambéma União Soviética." •

O órgão semi-oflcial Davar diz qúe certas posi-ções expressadas por Nixon "podem apenas ser re-cebidas 'em Israel com preocupação, uma vez queindicam submeter necessidades vitais de uma pequenanação aos Interesses de uma grande potência".

Entretanto, Davar elogia a promessa de Nixon deapoiar com firmeza um acordo de paz árabe lsrae-lense e sua franca admissão de íntimos laços mill-tares entre seu pais e Israel.

Palestinos reúnem-se hojeLíderes guerrilheiros palestinos começaram a che-

gar ao Cairo para assistir hoje a uma conferênciaconvocada com o propósito dc unificar o movimento.

Hamid Abu Sitta, um dos 27 membros do Co-mitê Executivo, declarou ontem, em entrevista a-imprensa, que se sente "otimista" quanto à unifica-ção. Acrescentou que antes de chegar ao Cairo man-teve várias reuniões com combatentes guerrilheiros,inclusive o grupo extremista de George Habbash,, e"todos esperam sinceramente que os lideres paiesti-nos possam encontrar uma fórmula aceitável parasua unificação".

O temário da conferência inclui três pontos lm-por tantes:

1) Vincular as 11 organizações guerrilheiras sobo comando unificado. Yasslr Araíat apresentará uminforme sobre esta questão e suas recomendações.

2) Fortalecimento do Exército Palestino de Li-bertação, Seu comandante, brigadeiro Abdel RazzakYahya, sugeriu colocar sob seu comando todas asunidades de combate.

3) Formação de um Comitê Unificado para tra-tar de assuntos financeiros e obtenção de verbas.

Além disso, será eleito um novo Comitê Central,com menos membros do que os sete atuais.

Segundo um porta-voz oficial, a eventual criaçãode um Estado palestino e as negociações árabe-israe-lenses, dirigidas por Jarring, não serão discutidas du-rante a Conferência.

Ministrosrenunciam

na ItáliaO ministro da Justiça da

Itália, Oronzo Reale e subse-cretário da Indústria, OscarMammi, ambos membros doPartido Republicano, renun-ciaranryi seus cargos, dandoa entender que nova crisepoderá perturbar a coaliza-ção governamental de cen-tro-esquerda.

A noticia foi publicadapor jornais italianos, segun-do os quais a demissão íoiapresentada durante umareunião do Comitê Centraldo Partido Republicano,convocada para analisar asituação do mesmo dentroda aliança política que cons-titue o gabinete de EmílioColombo.

*Os republicanos estão em

desacordo com outros par-tidos em questões como asreformas dos sistemas judi-ciai e universitário e os jor-nais prevêem um novo pe-riodo de crise Interna na coa-lizão e mesmo a queda dogoverno. Não houve confir-mação oficial das renúncias.

Alemãesnão pagam

resgateAinda não foi pago o res-

gate de 200 mil marcos (CrS271.620,00) exigido pelos se-qüestradores do menino Mi-chael Luhmer. O pagamen-to deveria ser feito anteon-tem através de um advoga-do de Munique, mas o en-contro com os -raptores fra-cassou, talvez por temeremuma armadilha policial.

'Tudo o que se refere aosseqüestradores continua sen-do um mistério. As primei-ras chamadas telefônicas fi-zeram pensar que se trata-va de elementos de um mo-vimento de esquerda, conhe-cido como Mahler-Baader,empenhado em obter a li-berdade do advogado HorstMahler, de Berlim.

Chamadas posteriores pa-ra um jornal confirmaramter sido uma organização dedireita, o Grupo de Ação Ri-

a, responsável pelo seques-tro do garoto, como represa-lia pelas prisões de mem-bros da Ação, realizadas 6s-te mês na capital da Alemã-nha Ocidental.

16 CORREIO DA MANHA — Rio do Jnneiro, súbndo, 27 de fevereiro do 1071 l.o CADERNO

encHenreNo luta contra as águas, todos os espetáculos.

Desde o cômico do gordo que tem aeser carregado para proteger a bolsa, ao

patético da família (e do cachorro)ilhada pelas águas, à tragédia da morte na

favela, ao drama da batalha solitária contra as

águas, à tristeza e ao pasmindiante do

rio que nasce de repente e expulsa as pessoasde suas casas. Até o pitoresco

da uma gôndola e de um gondoleiro improvisados.

Do trágico aocômico

e ao^^"^W^i •'- '^¦¦m*Wm\ ____Hw:^^*S(vÍ*n_E-_^___! Mw^et''- mk. ^I__>

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Na favela de Mangueira (acima) o velório s V JV-t8^ 4»*C._t*v"w ^j,,* ' T' ^

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(a direita), a tentativa de salvar alguma coisa, ' " VM *> - iftiMmW^ ^em meio ao mar de água barrenta. ^Uv,, - •... ,3p8^#

Na favela de Benfica (abaixo), /^»/;,<"*a retirada às pressas, livrando o possível. '_ ^^^ *

'' \- "l •riB ll BK^f^^W^WF^^WBBHnBBBPBW*^^»_y^i '"¦^¦^^Kíf__-_.- ___WB_M_B__^_K___tl_S-¦ I^JÉts ^a<*° um se sc'va como po('e' Nem scmPrc os bombeiros

||_F^I| JB'B_JÇ3Í m AÊ)mS9* J___B_P^'Sfe_É___S_8^^_y^^___________É______^ Ki podem chegar a tempo, nem sempre os vizinhos____l_____ifc ¦_____Ml____^^Ç^*ÍÍF^ est°° ^'sPonlve's Paro ajudar. Por

¦pBMBMW_S_-^?1^^teàjfeBMÍWftlÍ^"^.*?? a 'mProvisa(;ão: uma prancha, um caixote em cima,fi^^^^ __^_ii_________N__É__P^^ _T^f-fi Jf»- Wa _____^T-ff^' _W____Bi_H ^m^*-^**'^*^^* os ^raÇ°s como remos ('oto abaixo),*' ^iMflfl

BfcT^^Ê"| ¦!______'_____a_*^__l ___« ^Im____i ___¦____¦ ^^^"'"~ ís"' navegando pelo mar que o mapa

_^K_fl____ ______.<____! _-B^r-;';^____________l ^HijÍ__________l :-"' lã£-. #....BgB^?m_<_| __r^B_Pffyv. __rT-J* "^T^ .:|.t^^^H ____P*______Í^____^ _____Í-^__I ___K ^___m__P^ P*P________E ;ii^'::-JÍi.h-:!:-:::::i' l;;;;;':-.;';:

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anexo*•; * Rio d* Jontiro; sábado, 27 de fevereiro d» 1971 • Ano LXX - N.° 2J.8Mf

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Avenida do Canal Faria-Timbó, tarde desexta-feira. A pequena mancha branca

em primeiro piano, por incrível que pareça,é a capota de um táxi. E mesmo os ônibus, apesar

da altura, não conseguiram navegar.

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Em toda parte, uma constante:destruição. Em série, na estradaGrajaú-Jacarepaguá (à esquerda).

Só para o Corcel (acima), noMaracanã. Submergindo carros,

em Bonsucesso (abaixo).Ou arrastando para o cana!,

em Benfica, o ônibuslotado (abaixo, à direita).

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CORREIO D^ MANHA — Rio de Janeiro, sábado, 27 de fevereiro de 1071 ANEXO

SALGUBRO CANPEAAntas da apuração,oa presidentes Osmar• Irani conversavam forade auditório (fotomenor). Oa boatos diziamaoa hido estava''arrumado" para «Salgueiro vanear, masninguém queria estragara festa. Naleitura das notas para asfantasias) Iranidesistiu • o Impériosaiu do quartelda PM (abaixo). Osmarpfide mostrarsua alegria pala .primeiracolocação sam ouviras reclamações dainjustiça a marmelada(à direita).

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Unidos de Padre Mljuel .... 7 7 5 4 5 4 . 6 7 5 5 7 61 30'

Império da Tijuca 6 9 5 4 10 5 719 8 8 7 84 39'I

Unidos de Sio Carlos ...... 9 7 8 6 7 7 ,8 7 10 7 7 8 91 68'

Acadêmicos do Salàuelro .. 9.10 10 9 10 10 10 10 10 10 10 10 118 45'

Imperatriz Leopoldlnensè ..8 8 7 5 10 6-8 6 8 7 7 7 87 72'

Muoidade Ind. Padre Miguel i 10 7 8 3 6 6 3 5 7 6 7 8 76 75'

Ur.ldos dè Vila I°abel 8 8 9 9 8 6 | 5 7 10 8 8 10 96 60'

Estação 1.* de Mangueira .;. 9 7 6 10 8 8 ' 6 | 8 10 8 7 9 96 64'

Império Serrano 9 8 7 -9. 7 9 5 8 10 10 9 10 101 19'

Fortela 9 8 7 10 10 9 6 9 10 10 8 10 106 36'

¦i—,i ¦ ¦¦¦ —— i i ¦ .i. ... — —.,,_, ... i ., —

São dez para as duasvda tarde, etodos estão sentados no auditóriodesde onze horas. A enorme mesa,frente à assistência, está vazia. Hámicrofones desligados e copos lim-pos vazios. Nas duas portas de en-trada, alguns guardas da PolíciaMilitar orientam as pessoas quechegam atrasadas. Participantes naparte de trás do auditório, repor-teres nas primeiras filas. Os únicossem lugar fixo são os fotógrafos.

No andar térreo, um guardaanota os nomes de todos que vãopara o auditório. Não exige cre-denciais da imprensa, mas pedecarteiras das associações aos par-ticipantes. Indica o elevador e avi-sa que a reunião será no primeiroandar. No corredor, fora do audi-tório, o major Delamare, subchefedo Serviço-de Relações Públicas daPolícia Militar, conversa com Os-mar Valença, presidente da Sal-gueiro; Juvenal e Djalma, presi-dentes da Mangueira. 0 -major dizque há pontos ainda a serem acer-tados para a reunião.

Eu creio que não seja neces-sário ler a justificativa do júri pa-ra os votos. Não há condição demodificar coisa alguma. A nota jafoi dada e é irreversível. For mimnão faríamos a leitura da justifica-tiva: economizaríamos mais deduas horas com isto.

Osmar Valença ajeita o chapéu,vermelho e branco. É favorável.Para êle, u Salgueiro nao desejasaber porque tirou nove ou oitoem algum dos quesitos. Náo vaiadiantar. Juvenal ouve. Acha quea justificativa deve ser lida paraque a escola corrija os erros noano seguinte. O major resolve queas justificativas serão lidas. A idéiasó seria aprovada no caso de haverunanimidade dos presidentes. Iranidos Santos Ferreira, presidente daImpério Serrano, entra no auditó-rio. Cumprimenta Osmar Valençacom um abeaço. Os dois represen-tam as maiores forças do julgamen-to do ano. Osmar brinca:

Ontem foi o macarrão da vi-tória em Madureira, não é? Eu ou-vi esta história aqui. Você poderiater-me convidado, pelo mepos.

Irani acha graça na brincadeiracio colega. Xo auditório, os boatos

sôbre classificação final tão tantosque não há um palpite geral. Amaioria, porém, diz que o resulta-do será: Salgueiro, Império, Man-gueira e Portela. Irani devolve aprovocação de Osmar com umabrincadeira:

. — Que é isso, rapaz? Vitória éo nome da menina que fêz 15 anosontem. O macarrão foi por causadela.

Os assessores de Irani sorriem.Toda a representação da impérioSerrano está chegando agora. Sãocerca de dez pessoas, preocupadascom o resultado da reunião, mar-cada para onze horas da manha,mas que já estava com mais deduas horas de atraso.

Senhores diretores e presi-dentes, por favor, queiram tomarseus lugares no auditório. Atenção,senhores presidentes e diretores.Por favor, tomem seus lugares.

A reunião vai começar. O solda-do fala nos alto-falantes c entregauma folha de papel ao major. De-1lamare vai ao microfone central damesa.

A Polícia Militar do Estadoda Guanabara sente-se honrada ematender à Secretaria de Turismo,cedendo o auditório para a apura-ção final, que apontará a escola desamba vencedora do carnaval desteano. Uma nota de pesar sôbre.oviolento temporal que caiu duran-te toda a madrugada na' cidade.Com a palavra o dr. Rui Pereiracia Silva, diretor de Certames daSecretaria.

O dr. Rui Pereira da Silva de-mora dois minutos para falar. Olhatodos os presidentes, que já conhe-cc há três anos, representantes erepórteres. Adverte que a Secre-taria não está ao lado de nenhumaescola, que o resultado e as notasdadas pelo júri são irreversíveis,que não adianta reclamar, que ne-nhum jurado tem ligação com es-colas de samba e que o júri é so-berano no que estiver decididodentro dos envelopes brancos, la-crados e rubricados por todos eles.

Os presidentes das escolas es-tão tranqüilos. Irani, da ImpérioSerrano, senta num dos lugares re-servados à Imprensa c um guar-

da vem pedir-lhe que saia. Iranicontinua. Dez minutos depois oguarda volta e Irani senta-se duasfilas à frente da representação daSalgueiro. Osmar Valença preparauma folha de papel para anotar asnotas. Começa a leitura. Renato,segundo diretor de harmonia daSalgueiro, está duas cadeiras de»pois do presidente da escola. Mui-to nervoso, êle não tira os olhosda mesa da apuração. Nas portas,os guardas já são muitos. É umamedida de segurança tomada prin-cinalmente em face ao acontecidohá quatro anos na escolha da ven-cedora: Natal, da Portela, sacouum revólver em protesto ao pri-meiro lugar dado à Mangueira.

Rui lê as notas do primeiroquesito: ã bateria. Para as escolasque tém realmente chances — Sal-gueiro, Império, Portela e Man-gueira — não há surpresas. Tô-das conseguem nove e todas estãocom 19 pontos. Os outros dez fo-ram conseguidos na cronometra-gem. Rui abriu o envelope brancoe leu que nenhuma escola estevefora do horário previsto. Osmar ea representação do Salgueiro ba-tem palmas. Irani reclama:

O Salgueiro entrou com 40minutos de atraso. No ano passa-do descontaram os pontos da nossaescola por causa disto. Afinal, oregulamento é para todos ou sópara alguns?

' A representação da ImpérioSerrano tumultua, com os comen-tários, o ambiente. Irani e os com-panheiros alegam injustiça e dizemque já começou a "roubalheira".Surge a idéia de abandonarem o

; auditório, mas irani pede calmaaos companheiros e todos conti-nuam sentados. O segundo quesi-to a ser lido é a melodia. O juizfoi o maestro Gaya. Renato, daSalgueiro, está sorrindo. As espe-ranças, de obter o primeiro lugarduplicaram depois do dez em cro-nometragem. As notas para melo-dia surpreendem apenas à Impe-rio Serrano: oito. Irani acharia anota justa, se fosse a mesma daSalgueiro, mas Osmar ganhou dez.

É nestes dois quesitos (me-lodia e harmonia) que aparece tô-da a marmelada do negócio. Aíeles conseguem enrustir tudo o

que querem. Ninguém pode pré-cisar nada. Cada um dá a nota quequer na harmonia e melodia.

O terceiro quesito, a harmo-nia, foi jul g a d o pelo maestroEgberto Gismonti. Salgueiro, 10.Império Serrano, 7. Estava consu-mada a marmelada na opinião deIrani. Djalma, da Mangueira, saiudo seu lugar e foi sentar-se ao la-do dele. Os dois se uniam contraa Salgueiro. Osmar sorria e aplau-dia as notas anunciadas por Rui.Novamente .o tumulto. Irani é cha-mado pelos companheiros Dará dei-xar o auditório. Fica de pé e recla-ma. Diz que todo ano é a mesmacoisa, que êle já está cansado dereclamar, que rião adianta mais di-zer que o júri é honesto, aue seadmira de ó doutor Rui estar se'i-tado ali. comandando toda aquelapalhaçada. '

Há um quesito ainda, que ps»rá a confirmação de tudo para Ira-ni: fantasias. Antes do julçamen-to, êle exnlíeava que as fantasiasda Salgueiro foram bem inferioresàs de aualquer das grandes esco-Ias. Esta também era a opinião deDjalma. Sabia muito bem que suaescola não poderia obter a primei-ra colocação, mas esperava caladoo resultado das fantasias. A Man-gueira, famosa por anresentar-seluxuosamente na avenida, não po-deria ficar atrás da Salgueiro.

Mas ficou. Salgueiro, dez.Mangue;ra, oito. Império Serrano,nove. Era o fim para Irani. To-dos os representantes da Manguei-ra e do Império se levantaram. Osfotógrafos fizeram um verdadeirocerco e as luzes de um cinegrafis-ta chamaram a atenção de todospara as reclamações de Irani eDjalma. Um megafone elétrico,na mão de um guarda, dava umultimato: ou sentam-se todos, ousaem todos. As duas escolas e seusrespectivos presidentes deixaramo auditório.

Na escada de acesso ao andartérreo do Quartel da Polícia Mili-tar havia homens chorando a injus-tiça. Embaixo, um aglomerado detorcedores, na maioria do Salguei-ro, ouvia pelos alto-falantes as no-tas dadas no auditório. Somentequem estava solidário com Djalmae Irani chegou perto dos dois. Obando deixou o quartel e se jun-

tou na Rua Salvador de Sá. Todosreclamavam. Os guardas orienta-vam o trânsito para que não hou-vesse acidentes. As ameaças detodos os anos se repetiam:

— A Manga não desfila mais,É uma vergonha acontecer o queestá acontecendo numa -competi-ção deste gabarito. Não soucriança.

O gruno atravessava a. rua,juntava-se do outro lado, mais dis-tante do quartel. Os guardas*pe-diam aos poucos que permaneciamconversando ali aue fossem para ooutro lado também.

Dentro do auditório continua-va a leitura. Renato colocou umchaoéu de baiana do Salgueiro nacabeça e levantou os dedos em Vsorrindo. A única representaçãoprande nue permanecia calada des-de o início era a Portela. Sabiaque não havia chances, mas espe-rava para ver a colocação final. Oquarto luçar que os boatos lhe da-vam era muito pouco. Rui conti-nuava a ler as notas calmamente.Agora, as interrupções aconteciamanènas por conta das comemora-cões antecipadas da representaçãodo Salgueiro e de sua torcida, noandar térreo. —c

Vamos agora à última pas-ta de quesitos: desfile de quali-dade.

Novamente dez para o Sal-gueiro. Renato começou a pular ea cantar o samba de Zuzuca. OCarnaval estava ganho e a reuniãoacabada. Djalma, da Mangueira,que havia voltado para saber a ro-locação exata de sua escola, saiucabisbaixo. A Mangueira ganhou

o quarto lugar junto com a Unidosde Vila Isabel, mas ficou sozinhaporque sua bateria ganhou dez ea de Vila Isabel nove. De acordocom o regulamento, no caso dcempate prevalece a nota**naior nabateria, considerada mais impor-tante. Mas isto pouco importavaagora. Na Salvador de Sá haviabandeiras do Salgueiro, torcida eum bloco cantando. Renato co-mandava a festa:

Eu não disse antes do Car-naval? A gente entrou na guerrapara ganhar. O que foi que fize-mos? Bota isto no teu jornal, ami-go: Salgueiro, a campeã.

ANEXO CORREIO DA MANHA — Rio de Janeiro, gfibado, 27 de fevereiro do 1971

BEM

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R\RAVENDERO JORNAL DO FUTUOÉ uma banca de jornais, livros e

revistas, toda diferente, que em pou-co tempo e com pouco esforço podetransformar-se numa livraria òu mes-mo numa feira de livros, dependen-do somente do espaço disponível. Opro-eto é de quatro jovens desenhis-ta" idustriais — a idade média é 24ai — formados pela ESDI. Ilse An-dra„e, Lília Hess, Arísio Rabin e Sér-gio Andrade "suaram muito" duran-te dois meses, mas vibraram com oresultado. O esforço lhes deu o pri-meiro lugar na Bienal Internacionaldo Desenho Industrial do Rio de Ja-neiro realizada em novembro e de-zembro do ano passado no Museu deArte Moderna.

Ilse Andrade, loura e magra, é ti-mida, mas não quando fala dos pro-blemas da sua profissão:

São concursos desse nível'queainda trazem alguma compensaçãopara a gente, recém-formado numacoisa inteiramente nova no Brasil. Odesenho industrial ainda não tem umaposição aqui. O industrial nem sabeque já existe know-how brasileiro. Oempresário brasileiro é de nível mé-dio, indústria média, e ainda acha des-necessário dispor de um desenhistaindustrial.

Arísio Rabin completa o pensa-mento de Ilse:

Êle ainda prefere copiar ouimportar modelos a partir para pes-quisas e produzir de acordo com asnecessidades. Poucas empresas têm

departamentos de desenho industrial.As estrangeiras têm, mas importamtécnicos.

A idéia da banca nasceu em fun-ção da realização dá Bienal. O temaera livre. Eles resolveram unir-se pa-ra criar uma coisa nova e Ilse diz quechegaram a pensar num parque in-fantil.

Os brinquedos encontrados nosparques são obsoletos, pesados e deprodução caríssima. O nosso negócioera partir para outros brinquedos,mais simples, mais imaginativos, quetrouxessem novas motivações para ascrianças.

Tiveram que desistir dessa idéia.O prazo de dois meses de trabalhoera muito pequeno para pesquisar efazer consultas a psicólogos, por issopensaram na banca de jornais, revis-tas e livros. Era um projeto, em tèr-rnos de pesquisa, mais exeqüível. Foitodo um mês de levantamento, emcima do sistema "Pert": produtor/con-sumidor/vendedor. É Ilse quem con-ta a história do projeto:

Fizemos tudo sozinhos, com di-nheiro do nosso bolso. Chegamos atéa trabalhar em bancas de jornais, pa-ra sentir os problemas do vendedor.No nosso trabalho a pesquisa é fun*clamental. É a partir dela que nascea solução. No caso das bancas, nãofomos motivados por encomenda, porisso não fizemos um protótipo e, as-sim, não sabemos o custo do produto.

No Brasil não existe ao menos umarevista especializada. A solução é as-sinar revistas estrangeiras ou fre-qüentar diariamente a biblioteca daescola, que recebe todas elas.

É fácil ter-se uma idéia de como aprofissão está totalmente desconheci-da. Na Bienal, o primeiro prêmio —Cr§ 10 milhões — foi dividido entretrês trabalhos, e os autores dos ou-tros dois eram arquitetos. ErnestoHauner, do Rio Grande do Sul, eAdriane Adam, de São Paulo. É o queos desenhistas chamam "invasão".

Arísio fêz questão de dizer queseu trabalho é de criação. Não parti-ram de nada que já houvesse no gê-nero e só consideraram o problemade que as bancas atuais são obsoletas,de fabricação difícil, deixam o pro*duto mal exposto e sujeito a prejuí*zos, no caso de chuvas. O trabalho dovendedor é sempre dificultado: abrire arrumar a banca pela manhã; de*sarrumar e fechar à tarde.

— Chegamos a uma solução com-pletamente nova. E embora os dadosfossem retirados de uma realidadeparticular — no caso, a do Rio —, elaé perfeitamente exportável. Não po-demos dar maiores dados sobre o as*pecto da produção, mas todo o mate-ri ai é encontrável no mercado nacio-nal. Com os dados das pesquisas quea gente fêz, já dá para afirmar que anova banca vai custar metade do quecustam as atuais.

Uma escola nova quequase ninguém conhece

A Escola Superior de Desenho In-dustrial tem 8 anos. É uma escola pe-quena e só pode oferecer 30 vagas,em cada vestibular. O curso é de qua*tro anos. Os problemas são muitos,mas Carmem Portinho, sua diretora,acha que "são típicos de qualquer es-cola superior brasileira". Começapor ser uma escola isolada, quando atendência, hoje, é de agrupamento,para fomentar o espírito universita-rio. Já tentaram integrá-la na UEG,mas os resultados foram negativos.Até pouco tempo, a ESDI tinha umúnico professor especializado eni( de-senvolvimento de projetos — "de-sign" — Berg Miiller, alemão, forma-do em Ulm. Agora, procura aprovei-tar como professores os "designersrecém-formados, é o caso de RobertoVerschleiser.

O modelo da ESDI foi a escolade Ulm. muito rígida em seus prin-cípios sóbre o "design" e que, porisso, foi fechada. Já existe lá uma no-va escola, mais aberta e atualizada.Carmem Portinho acha que a ESDI,aos poucos, está se adaptando à rea-lidade brasileira, mas a verdade e quemenos de um terço dos alunos chegaao fim do curso. Antigamente haviaduas especializações: desenho indus-trial e comunicação visual. Houveuma fusão, mas em termos de mer-cado de trabalho a distinção con-tinua. Para conseguir um diploma naESDI é preciso apresentar uma tese.Só uma minoria o faz. A maioria dosalunos vai desistindo no segundo e no

terceiro anos, em geral, por motivosde sobrevivência. Conseguem em-pregos em empresas de comunicaçãovisual — diagramadores de jornais erevistas, em publicidade e televisão— e deixam a escola.

Na ESDI ninguém pode ser re-provado, porque Jião há lugar paramais de 30 alunos nas oficinas. E umaluno reprovado estaria ocupando olugar de um aluno novo. A diretorareconhece que a escola precisa deampliação.

— É urgente preparar condiçõespara o futuro. O mercado agora é pe-queno, mas vai crescer.

O número de candidatos ao vesti-bular cresce a cada ano. Agora, porexemplo, 170 concorreram às 30 va-gas. Mas há outro problema: o de pro-tessôres especializados. Com os sala-rios oferecidos não é possível exigirmuito. Poucos são os que aceitam oregime de tempo integral, porqueprecisam trabalhar por fora, para ga-rantir a sobrevivência. Carmen Por*tinho acha que ainda está longe o diaem que se poderá exigir uma opção:ser professor ou ser profissional, emtermos integrais. Lecionai-, para amaioria, ainda é um bico.

Sérgio Andrade, da equipe queganhou o prêmio da Bienal, é o maisotimista. Já trabalhou duas vezes emSão Paulo e acha que lá já há maiorcompreensão do empresário com re-lação ao design. Agora não está traba-lhando, porque passou o ano de 1970

preparando sua tese de formatura.Ele sabe que um designer recem-for-mado ganha, basicamente, o mesmoque um engenheiro nas mesmas con-dições. Isto, quando consegue em-prego._ Não vou dizer que a situaçãoesteja maravilhosa. É um problemacie

'cultura. Tudo tem um começo.Mas acho que a abertura já está sen-do bem maior.

Não é essa a' opinião de Ivan Pra-do Fernandes, presidente da ABD1,uma entidade que tem cem sócios, dosquais só 30 por cento trabalham naprofissão.— A maioria trabalha como de*signer esporadicamente, Precisam teroutros empregos para viver, e o de*sign fica sendo um bico. O mercadode trabalho é uma coisa muito seria.

A profissão ainda não foi reconhe-cida Só agora é que se reuniu umorupo de trabalho, composto de Ivan,Mário Everton Fernandes, Aluísio deMagalhães e Roberto Verschleiser,que está elaborando um anteprojetopara ser submetido ao Conselho Su*perior de Engenharia e Arquitetura.O trabalho está sendo supervisionadopelo CREA — Conselho Regional deEngenharia e Arquitetura —, órgão aque os designers deverão ser filiadosc que passará a chamar-se CREADI.

Ivan acha que só a partir da re*gulamentação' da profissão será pos-sivel melhorar as condições do mer-

, cado de trabalho.

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A banca é uma estruturahexagonal em alumínio, for-mada por barras sextavadas. Oprojeto se desenvolve a partirdc um módulo básico, com-posto de:

1. Estrutura: unia unidadeprismática de base hexagonalde alumínio, formada por bar-ras sextavadas c perfis em"U", correspondendo às arestasda base. _sse módulo básico,por sua forma hexagonal, per-mite uma ou várias extensões.No projeto c determinada umaextensão linear, de modo queuma simples banca possa setransformar numa livraria oufeira de Uvros.

2. Paredes laterais: são "con-tainers", com prateleiras remo-

Como é feitaa nova banca

de jornaisméis, de plástico moldado,emolduradas por perfis de alu-minio e adaptados à estruturapor pinos que posslbUitam afixação ou a mobilidade. Isto,no caso de o vendedor querera parede aberta ou fechada.As paredes podem ser tambémde plástico transparente, fun-cionando como vitrinas. Assimo produto estará em exposiçãopermanente, mesmo à noite,deixando-se a barraca ilumi-nada. Com isso o vendedorevita o trabalho de pregar rc-vista* e jornais com grampos,do lado de fora da barraca,sujeito a constantes furtos. E,no caso de chuva, evitará queo produto se estrague, comoacontece boje, mesmo quando

o vendedor recorre ao plásticotransparente para cobrir asrevistas c jornais.

3. Teto: c hexagonal, tam-bem dc plástico moldado,emoldurado por perfis de alu-minio,

4. Prateleiras: são reguláveisem função do formato, esto-cagem e exposição do produto,

Todo esse material — teto,paredes, prateleiras — é total-mente removível e einpUhavel.Cada módulo tem 2,10 metrosde altura c uma área de 4 me-tros quadrados. Êssc dlmcnsio-namento resultou também deexigências econômicas c daacomodação do homem, tanto

i do vendedor, quanto do con-i sumidor.

CORREIO DA MANHA — Rio do Jnnclro, sábado, 27 de fevereiro de 1071ANEXO

Enquanto tocam as primeirasnotas da temporada do Muni-cipal, Gualberto Rocchi vai es-culpindo, em bronze, bustosreais e presidenciais. Balaiotem cinco colunistas numa

só... Como Chico Anísio.

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VA\>A\0Unha

CulturalTemporada

do MunicipalO maestro Henrique Morelenbaum,

diretor do Teatro Municipal, traçou asgrandes linhas da temporada deste ano,cuja pré-estréia, a 10 de marco, será comum concerto especial, no foyer do Teatro,pelo quarteto em que figuram Arnaldo Es-trèla—- piano —, Mariuccla Iacovino —violino —, Frederick 5tephany — viola —e Iberê Gomes Grosso — violoncelo.

Já dentro do novo governo da Guana-bara teremos, a 25 de março,' repetido a27, o concerto sinfônico inaugural, com aOrquestra do Teatro regida pelo composi-tor alemão Hans Werner Henze, que terácomo solista Arnaldo Estrela. Logo a se-guir, a batuta caberá a outro regente tam-bém alemão, o maestro Roehrig, que nosapresentará um Festival Brnckner, com-portando a quarta Sinfonia e o Te Deum,com o coro e a orquestra do ,teatro. O êxi-to que Roehrig obteve quando regeu, emfins de 1969, na Sala Cecília Meireles, oReqniem, de Mozart, determinou que vol-tasse ao Brasil, para atuar no Rio, e emoutras cidades.

Se o maestro Morelenbaum permane-cesse no cargo, na futura administração,teríamos o penhor de que a maioria dasmanifestações que ora se anuncia seria defato executada. É claro que a êle não cou-be outra alternativa senão programar para1971 — calendário que, se não lha couberconcretizar, entregará a seu eventual su-cessor. E êste fará, por sua vez, as modifi-cações que entender. Mas aqueles primei-ros concertos estão, naturalmente, garan-tidos.

Espera-se a confirmação de Eleazarde Carvalho para realizar, com a Orques-tra e o Coro do TM, a primeira audiçãode Romeu e Julieta, de Berlioz. Em maioteremos, no Rio, a Orquestra da Concert-{ebouw, de Amsterdão, que é uma das maisimportantes da Europa. Em junho, o balletespanhol Angel Pericet.

Entre outros acontecimentos previstosse encontram o Concurso Internacional deCanto, a Orquestra Sinfônica de Utah, comMaurice Abravanel, a cantora Ella Fitzge-rald, e a Orquestra Sinfônica Nacional daEspanha, regida pelo maestro Fruebeck de

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Burgos. Virão também o conjunto I Musicie a pianista LUi Kraus.

Mas ainda no começo da temporadaum concerto importante ia escapando, nes-sa relação. O maestro Morelenbaum só re-servou para éle próprio reger um únicoconcerto, a 16 de abril, t a estréia da Sin-fonia, de Luciano Berio, escrita para osSwinglc Singers — o famoso conjunto emcujo repertório avultam as transcrições deBach, e que vem ao Brasil especialmentepara apresentar aquela obra.

No quadro dessas rnanirestações, res-salta a presença, na inauguração da tem-porada sinfônica, cie Hans Werner Henzeque, nascido cm 1926, é um dos mais ilus-tros compositores modernos alemães.É ummestre eclético, no que se refere ao empre-no cie técnicas avançadas. Como já assi-nalou Von Lewinski, não utiliza Henze onovo material de música cm busca de ape-nas inéditos efeitos sonoros. O pensamen-to musical especulativo é,sempre subordi-nado nèlc ã vontade de expressão. Segun-do Howard Klein, dentro da modernidadeavançada da linguagem de Henze o quemais ressalta " é o vigor e a espontaneida-de da sua imaginação''. Êle é autor de vá-rias óperas, como Boulevard Solitude, denotáveis Sinfonias. Vem, logo na aberturada temporada, com Arnaldo Estréia ao pia-no, arejar nosso repertório sinfônico.

Eurico Nogueira França

COLUNAfora do sério

A inteligência das abe-lhas é matemática. Quemacaba de descobrir istosão os sábios russos, aoafirmarem, depois de umasérie de experiências su-cessivas, que elas são ca-pazes de identificar triân-gulos e quadrados • LuísCarlos Vinhas e Hildegar-do Noronha não se enten-deram nada bem no bailedo Municipal • ChicoMatarazzo também andoude profundo mau humorno baile do Copacabana .1Imaginem que acabou atébrigando... • Maria Ali-ce lima e Silva ainda nãosabe se vai até a Tailân-dia buscar o marido, nos-so secretário naquele país,que depois de sete anosde exterior vem morarcm Brasilia, ou se apro-veita um mês mais de Riode Janeiro. Cidade queela também não mora portempo idêntico... • Umdos camarotes mais ani-mados do Municipal era ode Rubens Berardo, lide-radíssimo por sua filhaRegina... • Paulista Jo.sé Searano desceu em Ca-bo Frio, hóspede de Lour-des e Beti Faria, e aca-bou fazendo o passeio debarco mais longo da his-tória. De onze as sete damanhã. E isto porque re-mou até as margens doCanal... • Dalal e BabyBocayuva também cir-culando por Cabo Frio •Enquanto que RubemBraga (cronista de finotrato) passou os quatrodias de carnaval em Bú-zios, hóspede de Made-leine e Renato Archer •Embora haja um colapsototal de telefones (chovepotes nesta cidade) a fa-milia de João Gilberto fêzmuito bem em não ir aoaeroporto esperá-lo. Atéagora êle não chegou •Manoel Puig está desola-do porque não conseguiuaparecer neste carnavalde boquítas pintadas...-' ficou preso em BuenosAires • Quem desceu dePetrópolis anteontem deônibus acabou passando anoite na Av. Brasil. Sóconseguiu ver a marquisada Rodoviária lá pelas se-te da manhã • TerezinhaMoniz Freire apagou ve-las em casa, quarta-feira.Mas só a família ajudou• Frase de um assíduofreqüentador da Monte-negro: Tomara que che-gue logo o dia primeiropara que os amadores searranquem dêste ponto csó fiquem mesmo os pro-íissionais... Isto aqui an-da tão estranho que agente é que acaba se sen-tindo turista...

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Olívia Fazanello numa pausa depois do Carnaval,quem a fotografou foi Cláudio Torres.

De tão simplesque é o Jantar

tem baba de moçaCarmem . Tony Mayrink Veiga

deram um jantar tão insignificante emcasa que mais parecia ser so ofereci-do ao mordomo. Ela, aliás, nao cha-mou ninguém. Era uma coisa tremen-damente íntima, mas Valcntino adivi-nhou as intenções de Carmen e apare-ceu. Também ambos se conhecemdesde pequetitinhos. Os Bismark, quesão príncipes, certamente não foramconvidados por êste motivo. E os Fal-chi, que são donos de pequenos para-fusos em Milão, foram filar uma fes-tinha porque raramente têm esta opor-tunidade na cidade em que vivem .1O aço, afinal, está tão fora.de mo-da... Havia ainda os Mowinkle, oembaixador Gouthier, os MoreiraSalles, os Lacerda Soares, os Leo-netti, os Matarazzo, e os Crespi, queeram os homenageados. Mas o ]an-tar era realmente muito informal eas pessoas presentes, afinal de con-tas, muito pouco conhecidas...

CARNAVALÉ

DAQUIDE CIMA

Rosita Thomas Lopes passou oCarnaval inteiro ensaiando na Hípicacomo morar em cima da arvoro. Apeça que está sendo dirigida por Zi-embisnky é uma comédia (dizem quede morrer de rir...) e foi escrita porPeter Ustinov. Com esta peça, velhoZimba comemora 30 anos de teatrono Brasil. Dizem até que veio da Po-lônia para conhecer Martins Penna.,

AS CERZIDASA canção iugoslava Todo mundo

deve ter alguém, após ter ganho o Fes-tival de Vina dei Mar, foi cassada doprêmio por já ter sido apresentada emoutro Festival, em setembro passado,na Europa. A holandesa, portanto, se-gunda colocada, acabou levando o prê-mio # Jasmim muito empolgado deser jurado de fantasias nas Escolas deSamba trocou de camisas onze vezesdurante o desfile... • Um nome écerto para lugar importante na equipeadministrativa de Rondon Pacheco emBelo Horizonte: João Cláudio Campos,filho do senador Milton Campos •Em Poços de Caldas (já que ando porMinas houve reunião para discutir odestino do leite com um temário dosmais movimentados. Havia gente im-portante presente como também pe-cuaristas representando as suas va-quinhas... No final dos trabalhosfoi servido média com pão e manteiga.

ELLA É QUEM SABE SE VÊM...Norman Grants, empresário de Ella Fitzgerald, andoujurando por êste Carnaval adentro que Ella Fitzgeraldviria ao Brasil em agosto. Como Ella virou meio FrankSinatra, ninguém acreditou muito, apesar dele ter atéalmoçado com Jorginho e lonita, mas o que fêz dediferente foi comprar cinco discos do Ivan Lins botartodos dentro da mala e levar para Ella ouvir. Em todoshavia uma faixa com Madalena porque por

"esta" êlegamou mesmo...

*+*^ \ \ / A¦ T-L

Os andantese caminhantes

Alguém descobriu por aí qusa fonte da juventude está nospés. Caminhar é o segredo íi-nal do longevidade. Por via.das dúvidas, Gilberto Cha-teaubriand já anda. há anos,diariamente, do Leblon ao Ar-poador, e vice-versa, por vol-ta das onze da manhã. Masnão é só Êle, não. Hélio Pelle-prlno acaba de adotar o mes-mo sistema para cuidar dasaúde. Dizem que já está che-pando na Montenegro. Hátambém os que caminham adois: é o caso. por exemplo,de Luiza Konder e AntônioCarlos Almeida Braga, queusam a calçada para praticaro esporte. Fernando Sabino foiuma vez e desistiu, mas Ar-mando Nogueira continua fir-me. O mais engraçado das cn-minhadas, que começ..m porvolta das 7 ou 8 da manhã,s.'ro os olhares de cumpllckla-de que süo trocados peloscxncrts. Sim. porque parar, éImpossível, há todo um pro-cesso de tcmpo/cspaço/pulsn-ção a ser contado. Tudo pelométodo Cooper...

Para quem anda, tchau.

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... .Nw y!' ..... .,

Germanade Lamare

Chico:o múltiploshow man

ASSIMTAMBÉM

NAO VALESe os programas de hu-

mor na televisão provo-cam no público uma von-tade incontida de sentarn0 chão e chorar, choraraté cansar, Chico Anísio,anteontem, deu um showmuito especial em seuprograma. O boneco esta-va o fino! Fêz sozinho cin-co personagens discutindosimultaneamente, numareunião de síndicos... •todos com seus proble-mas, suas personalidades,seus tiques, suas perucasc, sem exceção, ezcelen-tes. Desculpe ser tão bom, '*hem?

Tocareipara

as estrelastambém

Arnaldo Estrela está namaior euforia, porque vaitocar ao ar livre. E, airidapor cima, em frente à Ca-tedral da Av. Chile, emhomenagem a Estácio deSá. Êste, aliás, já mandoudizer que está extrema-mente comovido de ter si-do lembrado sem ser porcausa de uma flechada...Quem promove tudo é osecretário Antônio Vieirade Mello, e quem acompa-nha o pianista é a Bandado Batalhão de Guardas,principalmente no primei-ro concerto de Grieg.

G8T1Emuno

tMOPLO escultor italiano

Gualberto Rocchi chegou aoRio atraído pela beleza e

pelo calor do povo carioca.A América do Sul sempre o

impressionou com aquantidade de material para

um artista plástico seinspirar. "Pretendo abrir umestúdio na Guanabara ou em

São Paulo para mostrar aomundo através de minhas

obras aspersonalidades brasileiras."

Considera que os participantes daArte Moderna não possuem a verdadei-ia sensibilidade artística, contentando-se em obras que não exprimem a beleza

natural. "Depois de terminado meu tra-balho, quando já disse o que tinha dedizer através da forma, de linhas tortasou retas, linhas que identificam as pes-soas que esculpo, paro e vejo se não fal-Ia nada, se tudo está ali, se está perfei-to. Não concordando comigo mesmo,desmancho tudo, às vèzcs com muito ca-rinho. e inicio tudo outra vez, até apro-ximar-me cada vez mais da perfeição.Acho que o artista tem de ser muito exi-pente, tanto com êle mesmo, como comsuas obras. A exigência demonstra bemo grau de rigor a que o artista se sub-mete para poder criar e acrescentar al-guma coisa.ao que já está feito. Para osartistas da chamada arte moderna, nãoimportam muitos os resultados de umaobra. Tanto faz estar bem ou não acaba-da. Assim é grande o número de mesiresque integram as galerias modernas c aspop-arts."

Êle respeita muito Salvador Dali."Não pelo que éle produz, que não mediz nada, mas pelo que éle traz dentrode si c pela maneira como se autopro-move. Não tem idéias mirabolantes paraaparecer. Quando êle aparece ó porquefêz alguma coisa que a crítica achouboa. Um dia, perguntaram-lhe o queachava da propaganda, c êle simples-mente respondeu que não fazia propa-ganda c não tinha relações-públicas. Asua propaganda era o seu trabalho.''

Gualberto como artista nunca enfren-tou dificuldades, "sempre me acontece-ram as coisas de maneira muito fácil.Não encontrei os problemas que, muitosartistas encontram no começo dá carrei-ra, que muitas vezes é duro de vencer,superar e sair para outra. Para mim, amaior dificuldade que tenho é quanto aomeu trabalho. Quando tenho de fazerum busto de pessoas já falecidas, torna-se bastante difícil esculpi-lo. Dar outransmitir vida a quem não. tem é neces-sário pelo menos fazer umas três eseul-turas: a mais original é a escolhida.Quando consigo acertar para valer, te-nho vontade de soprar, para ver se a es-cultura conversa comigo."

Gualberto Rocchi já esculpiu bustosde Nixon, Richard Burton, Nelson Ro-ckefeller, Xá da Pérsia e de várias per-sonalidades da sociedade européia. "A

minha criação artística inspira-se direta-mente na realidade, assimilando-a etransformando-a através de minhainter-pretação pessoal e de minha sensibilida-de. Meu trabalho reflete não somente aaparência externa, mas também o cará-ter interior, que às vezes é o mais difícilde captar."' Gualberto está hospedado na casa deRinaldo de Lamare, em Ipanema. "Ado-ro as praias do Rio, e principalmente asimpatia da mulher brasileira. Já des-

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cansei, e agora vou seguir um roteiroque me prepararam para conhecer ospontos turísticos da Guanabara e de SãoPaulo."

ANEXO CORREIO DA MANHA — Rio de Jnnelro, sfibndo, 27 do fevereiro de 1071___. . _____ iim.iiiit r-1 i ¦¦——^-~m————— i ——" ni——-_—¦ i ii — "¦-'" -¦¦i-»i i i ¦»——»—

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Creedence Clearwater RevivalEles são demais, claro. Muita gente pedindo a matéria e a matéria

veio, está aí na terceira página. O Creedence anda vendendo

tanto disco que as pessoas andam acreditando (pie cada

freguês está comprando dois. Isso tudo e mais Rod Stewart, Dizzy

Gillespie, novidades de Prox, letras, Idt-parade, fotos, desenhos,

maravilhas, vinho, mulheres e música no PLUG, que está

quase pedindo uma caixa de força porque os 110 volts normais

já não estão dando pro gasto.

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CORREIO DA MANHA — Rio de Janeiro, «Abado, 27 do fevorelro de 1071 ANEXO

Selo naboneca

i Correspondência paraPLUG — Suplementomusical do CORREIO DAMANHA — Av. GomesFreire, 471 - ZC 52 —GB.

, PAULO LÜCIO CA»MARGOS — ,Bel0 Hori-tonto, MG — Sua Provi»69o do Tempo foi apro»veitada « está sendo pu»blicada neste número.Você ganhou um Lp, mascomo enviar um disco

ípelo Correto implica emirisco de estragá-lo, gosta-riamos que você escre-vesse de novo dizendo sehá algum amigo seu aquino Rio que possa recebero disco para entregá-lo a

•ÍVOCè. ;\S--- jj % "'"¦

:! MARGARET SOARES•;—¦ Tijuca, GB — SuaPrevisão do tempo vaiser publicada no pr&d»!mo número. A partir dapublicação você já pode»rá vir aqui na redação doCORREIO para apanharseu disco; As letras estáonas bocas.

;Í LUCDIAR MACHADODE ABREU — Petrópo-lis, RJ — Nâo tem nadaque agradecer, nos esta-mos aqui pra isso. Sua le-tra já vem por ai. Conti»nue escrevendo.

j MARIA ISABEL C.MENEZES — 0 MariaIsabel, você nio mandou•.endereço! todas as cartastêm que vir com nome e

: endereço completos. Você,por exemplo, foi sorteadacom um disco e tem quecomprovar com nome eendereço que você é vo.cê, sacou? Mas desta vezfica valendo só o nome.Na próxima, mande tudo;completo. Pode vir apa»nhar seu disco a partirde terça-feira aqui na re»

; dação, com Lufc CarlosSá ou MàrioànjÉglocha,•sempre depois d$rl4 ho-ras. A letra entrou na fi-Ja...

! JOÃO DOMINGOS PA-CHECO (Lorena, SP) —¦O Jackson Five realmen-te vendeu uma loucuranos EUA. Aqui no Brasil,se não me engano, já fo-ram lançados dois Lps doJackson: ABC e ThirdÁlbum. Nos EUA foi lan-çado mais um que nãotemos certeza se foi ounão lançado aqui. Masqualquer loja de discosde gabarito no Rio temesses discos, pois elesvendem muito e 6empre.OI'll be thcre está na úl-tima página. As outrasletras vão esperar umpouquinho, lá na fila. Umabraço pra você também,escreva sempre.• Se sua cartanão foirespondida esta semana,não se aborreça: o espa-ço é pouco e as cartassão muitas. No máximona semana que vem elaestará aqui.

Previsão do tempo

Ai vai a previsão do leitor Paulo LúcioCamargo*, da Rua Goitacazes, 1.056, Belo Ho-rizonte, MG. Paulo ganhou um disco, mas agente precisa dar um jeito de fazer com queele recebi o disco. O Paulo, escreva dé novo,diga se você tem algum amigo aqui que possareceber o disco para você, OK?

SOL A QUARENTA GRAUS — O quintoLp do Creedence Clearwater Revival foi lan»çado esta semana no Brasil, embora já estejaestourando há mais de um mês nos States, firealmente um barato. Cõm composições iné»ditas de seu arranJador, cantor e líder, JohnFogerty (criador de Travelling Band, who'llttop ihe nnn, Rim through the jungle e Uparouni the band, entre outras), os rapazesdão um verdadeiro banho de música e vocais.,Moüna, Hey tonight, Seman lament, Pagünboto e Bom to movo são algumas delas. Com-aquele som que os caracterizou em seus qua»tro Lps anteriores, uma mistura de rythm &blues e rock. £ pra comprar o quanto antes.,

CHUVA METÁLICA EM ALGUMAS RE»G1ÕES — principalmente nas áreas de influ-éncia do Blood, Sweat & Tears. Mais um con-junto na herança: desta vez, depois do Chico-go e do Cold Blood vem o GAS MASK, lan-cado aqui pela Top Tape. Formação do GASMASK: Piston, piano, dois saxofones, baixo,bateria e guitarra. Menos puxado pro jazzque o Blood, mais pro lado do Chicago, masmelhor que o Cola Blood: Sacaram? pois éisso mesmo. O produtor do GAS MASK, TeoMacero, já fêz muita coisa importante no gê-nero. Acontece que esse campo de pequena-banda-entre-o-roche-o-jazz corre o risco deesgotar-se mais cedo, embora isso pareça pa-radoxal, dados o% melhores recursos instru-mentais de que eles dispõem. O GAS MASKnão é em absoluto medíocre, longe disso: sãobons músicos, os arranjos de David Gross sãocorretos, etc, etc. Mas falta alguma coisaque não deu bem pra ver o que é. O conjun-to promete um desenvolvimento melhor. Es-se primeiro disco é perfeitamente audível,tendo mesmo algumas passagens de glória.Mas fica a impressão: o segundo é que vai dara dka certa do que o GAS MASK é capaz ounão.

CADA VEZ MELHOR — B. J. Thomasataca de novo, sempre em selo Scepter, dis-tribuído aqui pala Top Tape. B. J., assimcomo Dionne Warwick, foi a principio poucomais que uma invenção de David-Bacharach.Depois foi tomando mais personalidade a ca-da disco e neste Most of ali êle parece dispôs-to a dar seu recado. B. J. não é nenhumanovidade absoluta em matéria de criação vo-cal, nem se propõe a tanto. Tem uma vozbastante agradável e um domínio total dela,não vacilando em momento algum. Junte-se aisso um grupo de excelentes produtores (Ty-reli e Chips Moman, por exemplo) e teremosum disco comercial e bem feito. 0 repertó-rio foi bem selecionado. Entre as músicas dodisco, dois sucessos consagrados por outrosintérpretes: Close to you (com os Carpen-ters) e Rainy night in Geórgia (com BrookBenton). Most of ali já anda pintando aí nasrádios. Outra boa faixa é Circle round thesun*original de James Taylor (o autor deFire* and rain). uma boa pedida, esse novodisco dé B.J. Thomas.

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DOS — Também da Imagem chega esse lpcom uma antologia de Dizzy Gillespie. Dizzy,que já foi muito discutido em todas as épo-cas, entrou ultimamente numa fase menosbrilhante de sua carreira, obrigado como tan-tos outros músicos de jazz do seu gabarito acomercializar-se. E Dizzy comercializou-semesmo, fazendo discos estranhíssimos, quenada tem a ver com seu passado extremamen-te criativo. Mas a seleção da Imagem nãoabrange, felizmente, esta triste fase de Dizzy.Nela estão muitos números brilhantes comoWhen it's sleepy time down south e Blue andsentimental, ao lado de clássicos como Nightand Day, The man I love, My Old flame,Sweet and lovely & outros.

O selo original é Everest, uma compa-nhia que se dedica a organizar antologias dejazz e folk. Talvez vão estejam aqui reaistra-dos os melhores momentos de Dizzy Gillespieou os melhores exemplos de sua criatividade,que chegou a dar ao jazz uma de suas melho-res fases, a do bop. Mas para quem gosta dosopro de Dizzy sempre é bom ter esse disco àmão. Na contracapa um excelente texto deLeonard Feather, com algumas edições quan-to às passagens de Dizzy pelo Brasil.

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O SOL PODE NASCER, Ê SÓ SABER OCAMINHO — A RCA lança um Lp de VANU»SA. Muita gente esnoba a menina, não veioporquê. Ela tem tudo pra jogar um negóciode alta qualidade na praça* voz, gana e von-tade. Agora, acontece com ela o drama queassombra todos os cantores que querem sairde uma jogada comercial demais: o terrívelmedo de ficar comercial de menos. Esse Lp,pro nosso gosto aqui, ficou num meio termoincômodo. Parece que Vanusa quis se atirarnuma e caiu em outra por puro medo de ti-rar zero em vendas. "É preciso que eu dê ameu público o que êle quer" — eis a frasedo tal assombro que a gente fala acima. As-sim é que o disco ficou na tentativa. Que meperdoem os produtores do Lp, se é que a cul-pa foi deles, mas parece que a jogada da me-nina é uma bem outra. Não é bem essa degritar, não. Nem de entrar no estilo do Ivan-Lins, que anda influenciando todo mundo, massó pode ser dele, porque é um negócio "pes-soai. Essa jogada de Ivan é justamente namúsica do Ivan. Parece que quando êle mos-tra as músicas as pessoas acreditam que amúsica só vai ficar boa se cantarem comoêle canta.

Pra resumir o negócio: a gente aquiacredita na Vanusa, acredita mesmo. Mas aorientação que ela tem que ter — sem es-quecer, claro, do comercial — é fora dessajogada aí. do disco. E caprichar um pouquinhomais no repertório, que com exceção de doisou três números é fraco. O dia que um pro-dutor acertar com a Vamisa vocês vão ver quea gente não falou bobagem: ela canta muito.

ANTES DE IR AO PIQUEN1QUE.VEJASE VAI CHOVER — Lançamento da RCA, oprimeiro disco do Alivetfkickln'. O conjun»to, tal como seu produtor (Tommy James) éum comercial inteligente, leito para entrarnuma área segura de vendas. O disco 4 debom gosto, os arranjos tombam, mas a cria-tividade deixa a desejar. No primeiro discode qualquer intérprete sempre aparecem unsgrilos que o tempo resolve. Talvez seja isteo caso de AUveWkickin'. A contracapa nãotraz nenhuma informação, muito menos sô-bre as possíveis boas intenções do conjunto,de maneira que a gente tem que esperar waver o que eles jogam por aí. Talvez sejamapenas mais um no bolo de gente que apare-ce e desaparece diariamente do cenário dopop depois do primeiro sucesso (no caso Ti»ghter, tighter, que estourou nas paradas ame-ricanas). Talvez fique mais tempo como Tom-my James. Este i o tipo de disco que depen-de do gosto pessoal de cada um. Mas Tighter,tighter vale mesmo.

NUNCA Ê DEMAIS LEMBRAR DAQUE-LES DIAS DE CÉU LIMPO —vA gravadoraImagem lança dois ou três discos por mês,mas todos da pesada. Agora ela pega a gentede surpresa com a trilha sonora do curta-me-tragem Experienee, com JIMI HENDRIX,acompanhado de Noel Redding e Mitch MU-chell: As faixas são inéditas, pelo menos daforma que foram executadas para o filme. OExperienee não falha: pesadao, certo, genial.Falar de Jimi Hendrix a essa altura dos acon-tecimentos é ficar repetindo o que tanta gentejá disse sobre éle. As faixas: Openmg Jam(variações sobre The sunshine of your love),Room full of mirrors, People, Peoplee Peoplee Smashing of Amps. Todas gravadas ao "vivodurante a filmagem realizada num concerto deJimi no Royal Albert HalL Londres, em feve»reiro de 1969. Tudo isto e um monte de coi-sas importantes e bonitas estão ditas na con»tracapa, que foi mantida no original inglêsnão sei.porque preguiça de contratar um ira-dutor e colocar aquilo ao alcance da turmanão-poliglota. Só uma dica de Eric Clapton,pra vocês sentirem a barra: "nós estamos to»dos presos a alguma coisa. Tirem as drogasde muitos músicos de rock e cantores de bluese só ficará meio homem ali. Não adianta cul-par a guerra do Vietnam, nosso problema éuniversal: como achar paz numa sociedadeque sentimos ser hostil, a nós. Precisamos detudo que nos livre dos preconceitos e con-venções que nos foram impostos. E não háninguém que não deseje isto".

Falou e disse.

ALGUMAS NUVENS NA DISCUSSÃO —NeU Diamond, muito conhecido no mundo dapop, é um autor-cantor de altos e baixos. Depublico certo, é raro que Neü lance vm discoque não atinja as paradas. Desde os temposde Cherry, cherry que êle vem sistemática*mente figurando sem solução de continuidadecomo um dos lideres de vendas nos principaismercados de música. A Top Tape lança ago-ra, em selo original Bang, um Lp denomina-do Shilo, o último sucesso de Diamond aqui.Na realidade, êlè tem gravações novas e an-tigas. O disco é estéreo. A primeira faixatambém (Shilo). Mas a segunda, KentuckyWoman, é monaural.mesmo. E por aladan-ça, entre estéreos e. nãc-estéYeos, abrindo efecliando volume.

Fora isso, Neil é um cara que não se fi'lia a nenhuma espécie de escola do rock. Fazmuita coisa diferente, e como diz muito bemSpence Berland na contracapa (não traduzda), faz um papel de ponte num rio de mar-gens befn, diferentes: de um lado, o rock pe-sadão e criativo; do outro, um country às vê-zes quadradão e insôsso, outras vezes de òti-ma qualidade, influenciado e influenciando,Diamond é uma figura controversa, que vaidesde o brilhante (neste Lp, a música titulo,Shilo) ao sem sal (representado no disco porYou got to me e mais duas ou três em menorescala) com uma certa honestidade. A gentenão pode gostar às vezes, mas sente que Dia-mond é mais honesto que muito neavy-rocker'badalado por aí, que faz mais folclore que ou-tra coisa. De resto, ouça o disco antes decomprar. Se os prós forem nviiores que oscontras. compre. Senão, sei lá.

Pop - FrançaHaroldo Faria Castro, nosso correspondente em

Paris, manda algumas novidades sobre Rod Ste-wart, que anda fazendo furor no mundo Pop. .

Rod Stewart é considerado nos EUA e Ingla-terra como um "dos melhores cantores de blues crock. Rod começou a aparecer quando entrou, co-mo principal vocalista, para o Jeff Beck Group,

?>rovando o quanto valia nos seus diversos shows e

ournées aos EUA.Compositor e tremendo arranjador, êle se ins-

pira também em outros excelentes grupos e temmagníficas versões para Street Fightmg Man (dosRolling Stones) e Handbags & gladrags (ManfredMann). De uns tempos para cá, Rod vem fazendomuita coisa sozinho, como seu último disco TheRod Stewart Álbum. Depois de acabar o disco, vol-tou ao Jeff Beck Group, para uma viagem aosEUA, onde, em Minnesotta, encontrou-se com JoeCocker, dando um tremendo show improvisado comele. Compôs também algumas musicas para oSmall Faces. No último disco deste conjunto, Rodcanta e toca banjo. Rod esteve recentemente aquiem Paris, onde fêz um programa ao vivo para aTV e apresentou-se na Taverna do Olympia com oSmall Faces, fazendo um enorme sucesso.

Rod é o tipo do cara que quer alcançar a per-feição, nunca se contentando com pouca coisa. An-tes' de um show perguntaram a ele o que achavada vida de cantor e Rod respondeu simplesmente:Vm extremely pkased with it...

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suplementomusical do

CORREIO DAMANHÃ — N.° 8,27 de fevereiro de

1971. editor,, luís

carlos sá; editor-

assistente,

màriozinho rocha.

desenhos de leila.

planejamento

gráfico de

Virgínia augusta.

colaborador neste

número: haroldo

faria castro.

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ANEXO CORREIO DA MANHA — Rio do Janeiro, «abado, 27 de fevereiro de 1071

O Creedence sabe o que faz Fotos de Douglas Kcnt HallTexto de Sue Clark

John

Fogerty, Stu Cook, Tom Fogerty eDoug Clifford são o Creedence ClearwaterRevival. Um conjunto que já vendeu maisde cinco milhões de dólares em disco, mui-to mais do que isso. Depois de anos semacontecer nada, o Creedence surgiu de re-pente e abafou o mercado, transitando por todasas fases do rock moderno, desde o psicodclismoaté hoje.

John Fogerty sempre foi o líder, a cabeça doCreedence. E êle quem fala pelo grupo:—. Nós tocamos rock-nToll. Nunca vamosmais fundo que isso. Estamos juntos há um mon-te de tempo, e queremos que as pessoas vejam oconjunto primeiramente como um conjunto. Eainda estamos nesse estágio. Ninguém sabe muitosobre nós, exceto que a gente está junto há deze-nove milhões de anos e onde arranjamos esse nomeesquisito.

Apareceu um boato ai que você* iam se cepa-rar. I verdade?

Eu nunca sequer imaginei isso, nenhum denós. acho. Nunca pensei que o grupo um dia po*deria separar-se ou chamar alguém para substi-tuir algum de nós. Através dos anos, andamos porai com outros músicos, certo, principalmente eu.Eu saia e tocava com qualquer um por dinheiro,porque nenhum de nós estava fazendo algum tutu.Mas 6 grupo jamais se separou. Nós saíamos comose fosse de férias, mas nunca se pôs em questãoo fim do conjunto, mesmo que tocássemos com ou-tro grupo durante meses- Depois desse tempo en-tão, quando já havíamos atravessado a má fasefinanceira, juntávamos tudo de novo e saíamos to*cando juntos.

Vocês sempre tocaram rock'n'roll? nunca pas-saram sequer peles blues?

Nos nos chamávamos de conjunto de blues,ainda que não fôssemos muito encima do gênero.Isto era porque não tínhamos os instrumentos, sómesmo piano, guitarra e bateria, e com esses é di-fícil sair da mesma coisa. Não tínhamos metaisnem baixo, assim tocávamos blues, não blues bran-co, mas algo mais puxado para o rock'n'roll mes-mo. Fizemos coisas bem líricas, mesmo no tempoem que ainda estávamos bolando o som. O quefazemos hoje é influenciado pelos blues mas nãoé a coisa em si. Pegamos aqueles temas de dozecompassos e saímos desenvolvendo dai fazendouma série de coisas que não se costuma fazer nocaso. Saiu assim, sabe?

Por que então vocês não se aprofundaram nocampe dos blues?

Acho que as pessoas estão gostando dosartistas errados. Quem vende blues em geral sãosujeitos que dão uma lavadinha aqui, uma apara-dinha ali para fazer a coisa mais digestiva. Nãoqueremos ficar na mesma arena com esses caras.Mas financeiramente a gente ia acabar com eles.

Quando vocês surgiram as pessoas achavamque se tratava apenas de mais um grupo de San

, Francisco.£, e a gente ficava furioso com esse nego-

cio. Eu especialmente, porque sabia onde a genteestava indo, porque queria ir e como. Eu sabia,sabia mesmo, que as nossas idéias estavam certase que algum dia todas as engrenagens iam se ajus-tar. Não agüentava ver as pessoas colocando ró-tulos na gente antes que tivéssemos chance demostrar o que estávamos fazendo. Agora é muitobom olhar para trás, lembrar disso tudo e pensar:"puxa, a gente teve que brigar muito por isso, masagora as coisas estão dando certo!". Nós fizemosum bocado de coisa antes de chegarmos aonde' es-tamos agora. É ótimo saber que estamos no rumocerto-

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Esta entrevista do CreedenceClearwater Revival é exclusiva

no Brasil para PLUG.Foi dada pro John Fogerty

a Sue Clark, uma das principaisjornalistas especializadas

em música dos EUA, ondetrabalha como "free-lancer",

tendo colaborado já com as

principais revistas.

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John Fogerty

O que voei acha de chamado acid-rock, ex-psl-codéllco, ou progressivo...t

— .. .ou qualquer outro rótulo que se ponha,não é? nós nunca entramos nessa porque nao gos-tamos de entrar e também porque não vimos mui-to futuro naquele psicodelismo ou lá o que fosse.Eu pessoalmente gostei de muito pouca coisa dogênero. Mas cada vez que eles atingiam um certonível, dispersavam-se e tinha que ter muito maistempo passado para surgir de novo algo de bomno gênero. Você levaria cinco anos escutando coi-sas para poder fazer um só disco reunindo o quevocê havia escutado de bom no progressivo rock.E depois disso, você jwdia sentar e esperar outroscinco anos. Assim nao vimos multo futuro no ne-gócio. Íamos ver os grupos tocando. Ouvíamos tal-vez uma boa música cada vinte minutos, uma boafrase de guitarra cada outros vinte. O guitarristaparecia ficar procurando uma coisa e de repenteachava, e a gente pensava: "Ah, agora deu pé!" Elá se iam outros vinte minutos antes de dar pé denovo. Parece que ninguém estuda mais. A épocados grandes improvisos já passou. Você tem queconhecer todos os detalhes do seu instrumento pa-ra ser o bom improvisador, e o bom improvisadoré o bom músico. Parece que o pessoal anda maistocando numa corda só pra ver como sai o somdo que fazendo um esforço consciente pra fazerum senhor som, ou qualquer coisa perto disso. Agente improvisa um bocado também, mas pensan-do muito antes de fazer. Quando isto não acontece,eu paro o solo no meio, porque não está saindoboa coisa. Mas nove vêzes entre dez a coisa sai,porque a gente pensa antes no que vai fazer. Aaudiência e os críticos podem pensar que eu estoufazendo nota por nota o que já fiz no disco. Nãoé nada disso. Mas quando eu acabo, eles dizem:"ah, êle tocou o mesmo solo!". E agora? talvezdaqui a uns dez anos alguém perceba que é jus-tamente o contrário.

Vocês costumam ensaiar muito?—• Nós ensaiamos nos dias de semana, e ti-

ramos o fim-de-semana para passear. Não é bemum trabalho. Não chega mesmo a ser trabalho. Sóalgumas vèzes; dependendo da música. Nós gos-tamos disso, ai é que as coisas estão.. Algumas vê-zes estamos trabalhando algumas músicas, ou umamúsica só ou um Lp inteiro. Outras vêzes, esta-mos só tocando juntos. É bacana terminar um Lp,é como se a gente passasse um tempo estudandopara uma prova e finalmente fizesse a prova epassasse de ano. A gente acredita que ser músicoe trabalhar um pouco e tocar simplesmente outropouco só para ouvir as notas.

Um dos fatores de sucesso do Creedence é asua maneira de. cantar. Você sempre cantouassim?

Sim, porque a gente nunca teve um bomamplificador de voz para ensaiar. Então eu sem-pre fazia tudo num tom alto para que minha vozpudesse sair acima dos outros instrumentos. Asmúsicas para mim eram sempre altas como se euestivesse cantando para o outro lado de um cam-po de futebol. Daí tinha que aparecer alguma fôr-ça. Ou isso ou uma laringite. No começo eu tinhamesmo laringite, mas porque forçava bastante abarra. Eu não sabia controlar a coisa. Mas não épreciso que se force tanto para conseguir o somque se quer, descobri isso mais tarde. Nas grava-ções uso minha voz como se fosse outro instru-mento. Há outro som além daquele produzido sim-plesmente pela minha garganta. Isso foi muitousado em discos de rock da década de 50, masisso não quer dizer que estejamos tentando revi-ver o rock daquele tempo ou coisa parecida. Ape-nas é uma coisa que eu gosto de fazer. Uma boaidéia. É ainda uma boa idéia até hoje e eu gostomuito de fazer isso.

Vocês não se ressentem de muito trabalho?Não é bem isso. O maior trabalho é fazer

a coisa funcionar como um todo, mais quando ascoisas estão boas do que quando estão ruins. Quan-do os grupos se separam, cada um dos integran-tes odiando o outro, todos pensam que o sucessofêz mudanças neles. Acho que o que muda real-mente é a maneira de ver as coisas, que fica meiodistorcida. Finalmente você percebe que um bo-cado de gente montou em você: agentes, empre-sários, press-releasers, pessoal de promoção e pa-rentes que querem dar opiniões sobre o que vocêdeve ou não fazer. O que há a fazer é simples:mande todo mundo às favas, pois quando você es-tava lutando lá por baixo não acontecia nada dis-so. Você percebe que só você valeu nessa briga, nocaso, só nós nos valemos mesmo. Esta é a partemais dura de todas: você torna-se o centro do seupequeno universo.

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Tom Fogerty

Colunado bigode

oF

Ao meu caríssimo editor

Nessas mal traçadas linhas tentarei expli-car por que não brinquei, ou melhor, desfruteido carnaval carioca.

Em primeiro lugar desejaria deixar bemclaro que não foi por falta de interesse, pois osenhor (gostou do senhor?) sabe muito bem oquanto eu aprecio esses dias de Festa Profana,contudo, o dever me chamou, e eu tive de ir praTeresópolis.

Sua ausência, assim como a de dona Leila,foi muito sentida, mas eu sei dos seus problemas.A criadagem estava toda de folga. AMs, foi umgesto muito nobre de sua parte. Já que 17 dosempregados eram da bateria do Salgueiro c osoutros 13 eram destaque da Portela, não seriajusto que os privasse deste evento; no entantoeu tomo a liberdade de sugerir-lhe que não ali-mente, durante o ano, essa rivalidade momesca,do contrário terá aborrecimentos e dissabores(dissabores é muito bom) futuros.

Mas dizia eu. Estava em Teresópolis e sofribastante só em pensar no que eu estava perden-áo. Aquela cervejinha quente servida em copode plástico (o que a torna mais saborosa e ain-

da mais quente), aquele ar puro e saudável quequalquer um poderia respirar no Municipal, Co-pacabana e outros pela módica quantia de 4 sa-lários mínimos; e esse ano eu soube que estava

mais fácil ainda. Os convites de quase todos osclubes estavam a preços populares, tanto que di-versas companhias de crédito financiaram os in-gressos pelo "crédito direto ao consumidor" em36 meses, e havia algumas financeiras que atítulo de propaganda (já que a concorrência eragrande) instituíram prêmios, segundo os quaisos contemplados podiam "inclusive" participardos bailes.

Sinceramente, é muito duro pra um foliãoinveterado como eu ser obrigado a passar os qua-tro dias respirando aquele ar poluído da serrae ainda por cima tomando diariamente o uísqueescocês do dr. Gilberto. Ah, que saudade dacervejinha quente, do sossego, das facilidades detrânsito! Nem é bom pensar.

O que ainda me consolou um pouco foi sa-ber do cumprimento irrestrito da portaria (aliás,muito sábia) que proibia terminantemente o usode biquínis em bailes carnavalescos. Para cons-tatar isso é só abrir qualquer revista que tenhafeito a cobertura (jornalística, é claro).

Por essas e outras razões, que não fica bemmencionar, é que eu não saí na original e demo-crática Banda do Leme.

Esperando ser merecedor da sua compla-cència, me despeço, desejando pronto restabele-cimento.

AIOóôôô SILVEFÜÜMARIOZINHO ROCHA

CQRIUSIO DA MANHA - Ttlo de Janeiro, sábado, 27 de fcverelro.de 1071 LNEXO

Ligação direta1'LLBETHERE

Sucesso do JacksonPlvt. Ptdida dot lei-toras Joio Domingo»Pacheco, Paulo Re-barto R. Costa a Iarada Sousa Fonseca.

You and I must make apack, we must bring some

Ipacience backWhere there*s love, PU be

[thereI'll read out my hand toyou, I'll have faith in ali,

[you doJust call my name and 1*11

[be there1'11 be there to* comfort tooHear my word and thedreams I wind you, I'm so

[glad that I found you

I'll be there with a love[so strong

I'll be a streak, Tll keep[holding on

Let me fill your heart[with joy and laughter

Togètherness, well, it's ali[I'm after

Whenever you need me[1*11 be there

I'll be there to protect youWith a nonselfish love to

[distract youJust call my name and 1*11

[be thereIf you should ever find

[someone newI know he'd better be

[good tr i'Cause if he doesn ., i'U[be there

Kl be there, Tll be there,where there is love, Tll

[be there

Bridge Over TroubledWatars — De Paul Simon,gravação da Simon &Garfunkel em discos

CBS —» Pedida de ElianeCruz

When you're weary, fe-[eling small,]

When tears are in you[eyes,]

I will dry them aliI'm on your sideWhen times get roughAnd frieds just can't be

[found,]Iike a bridge over trou-

[bled water,]I will lay me down.When you're down and

[out,]When you're on the

[streetlWhen èvening falls so

Lhard]I will comfort youTll take you partWhen darkness comesAnd pain is ali around

Like a bridge over trou-[bled water]

I will lay me down.A sail on silver girlSail on byYour time has come to

tshincJAli your dreams are on

[their way.lSee how they shineIf you need a friendI'm sailing right behindLike a bridge over trou-

[bled water]I will case your mindLike a bridge over trou-

[bled water]I will case your mind.

BLOCO DA SOLIDÃO —

De Evaldo Gouveia &Jair Amorim — Grava-ção de Jair Rodrigues emdiscos Philips — Pedida

de Iara Fonseca

Angústia, solidãonum triste adeus cm cada

ImãoJlá vai meu bloco vaisó desse jeito é que êle

[sailna frente sigo eulevo o estandarte de um

[amor,]amor que se perdeu

no carnaval...Lá vai meu blocoe lá vou eu tambémmais uma vez, sem ter

[ninguémlno sábado, domingosegunda e terça-feirae quarta-feira vem o ano

[inteiro]é todo assimpor isso quando eu passarbatam palmas pra mim.aplaudam quem sorrirtrazendo lágrimas no

[olhar!merece uma homenagemquem tem forças pra

[cantar.]

A DICA DO PLUG

Esta semana, PLUG diuma dica em letra: ElCondor Pasa, do folcloreperuano, versão em in-glês de Paul Simon, gra-vada por Simon & Gar-funkel em discos CBS •Julie Félix em compactoOdeon.

Fd rather be a sparrowthan a snailYes I wouldIf I could

surely wouldFd rather be a hammer

than a nailwes I wouldIf I only couldI surely wouldAway, Fd rather sail

away

Like a swan thafs licreand gonc

A man gets ticd up to theground

He give.s the world itssaddest sound

Its saddest soundI'd rather be a forest

than a streetYes I wouldIf I couldI surely wouldFd rather feel the earth

beneath my feet ,Yes I wouldIf I only couldI surely would

NO MATTER WHAT

De Evans & Molland,gravação do Badfingerem selo Apple. Bebida deGeorges Meret

No matter what you oweFd love to be with you .Doesn't matter what you

do, girlDo girl, won't youDon't matter what you

do girlFd love to be aroundDon't you tell me what

you found, girlFound girl, won't youNothing down the way

we were feellin'Groovy at aliNothing to seeNothing to doIf you would give me, oh!So I would give it to youNothing would beNothing would beNothing would beNo matter where you go,

girlPd love to be in this

placeCan't you read my face,

girlDo girl, won.t you

Plug-paradeEstados Unidos — As • •¦ ~

mais executadas rias /rádios

:' :¦.: my$mmmmm$m$c£^&?w^

— No Love At Ali —B. J. Thomas —Scepter -j

— Whafs Going On - MMarvin Gaye Vi^ffliTamla JM

— Heavy Makes You -M\Happy — Staple ¦Singers — Stax ; , 9

— One Toke — Bre- '¦wer & Shipley *' mKama Sutra 4

— Tongue in Cheek ^.j§Sugarloaf" —

Liberty— 18 — Alice Cooper :

Paramount \— Dream Baby — f

Glen Campbell —Capitol

— Love's Lines —Fifth Dimension

Bell— Another Day —

Paul McCartneyApple

10 — Oh Woman --Paul McCartney í

Apple

A_J_H__H__H__H_____*__. *

¦^^^pM __B__r

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Estados Unidos — Oscompactos mais ven-

didos

— OHe~Bad" Apple —Osmonds — MGM

— Mama's Pearl —Jackson Five —— Motown

— Rose Garden —Lynn Anderson —Colúmbia

__ Have You SeenThe Rain — Cre-dence ClearwaterRevival — Fan-tasy

__ Sweet Mary —Wadsworth Man-sion S u s s e x —Buddah

— If You Could ReadMy Mind — Gor-don Ligthfoot —Reprise

— I Hear You Knoc-king — D ave Ed-muds — MAM

_ Watching S c o ttyCrow — BobbyGoldsboro — Uni-ted Artists

— Mr. Bojangles —Nitty Gritty DirtBand — Liberty

10 — Amos Moses —Jerry R e e d —RCA

10

Estados Unidos — OsLP's mais vendidos

— Jesus Christ Su-perstar — Vários— Decca

— Pearl — Janis Jo-plin — Colúmbia

— Ali Things MustPass — GeorgeHarrison — Apple

— Love S t o r y —Trilha Sonora —Paramount

— Chicago III —Chicago — Colúm-bia

— Tumbleweed Con-nection — EhonJohn — UNI

— Elton John — El-ton John — UNI

3 — Abraxas — Santa-na — Colúmbia

) — Pendulum — Cre-dence ClearwaterRivival — FantasyThe Partridge Fa-mily — ElencoOriginal — Bell

INGLATERRA—ASMAIS VENDIDAS

— My Sweet Lord —George Harr i s o n

Apple— The Pushbike Song

Mixtures — Po-lydor

— Stone Love — Su-premes — Tamla

— Resurrecüon Sliuf-ile — Ashton,Gardner, Dyke —Capitol

— Amazing Grace —Judy Collins —Elektra

— No Matter WhatBadfinger —

Apple— Cândida — Dawn

Bell— Apeman — The

Kinks — Pye— Your Song — EI-

ton John — UNI10 — Grandad — Clive

Dunii — Colúmbia

GB — COMPACTOSSIMPLES

— Festa para um PieiNegro — Jair Ro-drigues — Philips

— My Sweet Lord —George Harrison

Apple— Apesar de Você —

Chico Buarque —Philips

— Eu te Amo meuBrasil — Os Incrí-veis — RCA

— A Tonga da Mirou-ga do Kabuletê —Vinícius e Toqui-nho — RGE

— Lapa em três Tem-pos — Paulinhoda Viola — Odeon

— Jesus Cristo —Cláudia — Odeon

— No Matter WhatBadfinger —

Apple

9 — Cartas do Amor —Waldick Sor i a n o

Continental10 — Minha Gente Ami-

ga — Ronnie VonPolidor

GB — COMPACTOSDUPLOS

— Madalena — ElisRegina — Philips

— Jesus Cristo —Roberto Carlos —CBS

— Ana — RobertoCarlos — CBS

— Renato e seus BlueCap's — Renato

„ —CBS— Brasil eu Fico —

Simonal — Odeon— Paixão de um Ho-

mem — WaldickSoriano — Conti-nental

— Jackson Five —Jackson Five —Ebrau

— Nelson Ned —Nelson Ned — Co-pacabana

— Paulo Sérgio —Paulo Sérgio —Caravele

10 — Wallace CollectionWallace Collec-

tion — Odeon

GB — LP's

— Samba Enredo —1.° Grupo — ....AESEG

— Roberto Carlos —Roberto Carlos —CBS

— Horus falou e dis-se — Vários —Equipe

— The Fevers — Fe-vers — Odeon

— Agora — Ivan LinsForma

— Erótica — VáriosBeverly

— Próxima AtraçãoVários — Poli-

dor— Big Baile/Big Boy

Vários — TopTape

— Tim Maia — TimMaia — Polidor

10 — Meu Laiaraiá —Martinho da Vila

RCA

Prox

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• ROGER WHITTAKER, um dos melhores cantores europeus ée folk, lançou,agora na Inglaterra a música que interpretou aqui no IV FIC, New world inthe morning. Parece que o compacto está fazendo uma boa carreira lá, em-bora ainda não tenha entrado nas paradas. Pra quem não se lembra do cara,vai aí a foto.

Pois é, meus camaradas, ocarnaval passou e o amizade aquificou de longe. No sábado pintouuma sinuca em Teresópolis. comtrês temíveis adversários: Mário-zinho Rocha, vulgo morcego dopano verde por sua habilidade dejogar no escuro; Ivan Carne FritaLins e sua namorada, a não me-nos hábil Lucinha Mão-de-Fada.O Prox aqui foi fragorosamentederrotado, mas consolou-se coma idéia de que Sir Ricardotte de-via estar perdendo na roleta deMonte Cario. Ivanovska tambémnão pôde pular porque está espe-rando um Ricardotinho. Sandro-ca Voadora escapou do Belo emCabo Frio, mas teve que trabalharna segunda. O resto da turma es-'tá naquela de April in Paris, sa-caram? Não? Pois é isso mesmo.

i

Não sabe ainda? Pois êste é onovo conjunto de ELIS: SÉRGIOCARVALHO (qualquer coisa deteclado aue pinte na hora), NEL-SON ÂNGELO (guitarra solo),TONINHO HORTA (guitarra ba-se), WILSON DAS NEVES (bate-ria) e NOVELLI (baixo). Sai debaixo!

NONATO BUZAR iá está co-meçando a gravar a trilha sonorada próxima novela da TV-Globo,com músicas de IVAN LINS &RONALDO MONTEIRO, MAR-COS & PAULO SÉRGIO VALLE,DORI eAYMMI & NELSINHOMOTTA, e por aí adiante. Nodisco vão entrar também os No-vos Baianos, Baby Consuelo. in-clusive. A música de Dori & Nei-sinho foi gravada por ANAMA-RIA VALLE. Aguardem, senho-res, o próximo número, que maisdicas virão.

DANILO CAYMMI está complanos de fazer um disco, só oueainda não se decidiu aonde.Quanto à maneira de fazer o dis-co, Danilo não se incomoda: "po-nho a minha turma dentro do es-túdio e a coisa acontece". Falou,bicho.

MILTON NASCIMENTO nãoquer mais fazer show em teatro.Disse que o caso agora é pegaruma turma e sair aí pelo Brasilafora. Daí que está tranqüilo emcasa esperando a hora e fazendosons incríveis com a assessoriapoética de FERNANDO BRANT.Vai pintar um negócio, não vai,malandro? Claro.

Há uma promessa no ar: pa-rece que vai voltar o show deGAL COSTA com o SOM IMAGI-NÁRIO. O Som, aliás, acabou defilmar em Mangaratiba, ao somda última música dè Wagner Tiso& Frederyko. ZÉ RODR1X tomffuparte ativa na montagem do fil-me: não mexeu em nada, masprestou uma atenção...

JOYCE telefona avisando quechegou o telefone. A TRIBO pa-rou um pouco para que Joycepudesse ter o bebê sem maioresmilongas de trabalho. Enquantometade da Tribo toca com Elis,Joyce vai se preparando para pre-sentear o mundo com mais ummúsico da pesada.

NANÁ, que tocava com Mau-rício & Macalé, depois com o SomImaginário, está descobrindo sonsincríveis no berimbau e vai ata-car de solo. A Philips está complanos de fazer um disco tambéminacreditável com Naná.

No número passado eu come-ti um pequeno (pequeno?) desli-ze, que foi mais um tombo quepropriamente um deslize: disseque ar Laíla, mulher do 'Guto, eramulher do Fernando Leporace.Quem diria, eu já nessa idadeprovecta e dando uma de foca!

ROBERTO CARLOS está pen-sando em lançar seu disco maiscedo êste ano. Talvez desta vezsaia o tão prometido álbum du-pio, que já era pra ter saído êsteano. Vamos esperar pra ver oque se decide.

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• A RGE manda dizer que agora vai funcionar a todo pano. Pra início deconversa vai lançar o Lp Como dizia o poeta, com Toquinho, Vinícius & Mari-lia Medalha. Nesse Lp, Marília vai estrear como compositora, com duas foi-xas em parceria com Vinícius. É bom saber que Marilia vem de volta à guerra,e pra festejar voí aí a foto.

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ANEXO CORREIO PA MANHA — nio cie Janeiro, .sábado, 27 de fevereiro de 1071

EDUCAÇÃO^Cfc>

COLUNAr NO/EVUlta — Visitou ontem o

CORREIO DA MANHA, umgrupo de professoras da Cam-panlm Nacional dos Kducan-dárlos da Comunidade (CNEC)do Ceará, que acompanhavaas alunas melhor colocadasem concursos realizados na-quele Estado. Arlmcldcs Cha-vei, de 19 anos, aluna do Co-leglo Júlia Jorge, dc Fortale-za, eleita "A mais bela estu-dante do Ceará'Ve AntonlaBonfim Medeiros, do ColégioArmlnda Cardoso, a 2* coloca-da no concurso, mostraram-sesatisfeitas com o prêmio de co-nhecer o Rio de Janeiro ondepassaram o carnaval. A outraestudante Vllma RodriguesLopes, do Colégio DomingosBrasileiro, de Sio Gonçalo doAmarante, foi a vencedora doconcurso literário promovidopela CNEC cearense. As jo-vens vieram ao Rio acompa-nhadas da professora NaílçaSanby Monroe, do ColégioJoio Bosco, de Fortaleza.

Convocação — A direção,da Escola Normal Júlia Kublts-chclc está convocando o seucorpo docente para uma reu-nião no dia 2 de março, às13 horas, quando serão dlstri-buldos os horários e discutidosoutros assuntos.

Aula na UEG — A Uni-versidade do Estado da Gua-nabara reabrirá seus cursos nopróximo dia 2 de março, às 10horas, eni ato solene que serealizará no auditório do edi-fido Pedro Ernesto (Rua Fon-seca Teles n» 121, 3» andar).Estará reunida a AssembléiaUniversitária, sob a presiden-cia do chanceler Francisco Ne-grão de Lima, e será ouvida aaula inaugural do professorRoberto Lira, que versará sô-bre "O Novo Direito Penal".

No mesmo edifício serãoinaugurados os novos labora-tórios da Faculdade de Enge-nharia. Por fim, na Avenida 23de Setembro n? 111, será inau-gurado o novo prédio destina-do ás Faculdades de Admi-nistraçío o Finanças, Enfer-magem, Odontologia e ServiçoSocial,

Niskler — O professor Ar-naldo Nislcier, secretário deCiência e Tecnologia do Esta-do da Guanabara, aceitou oconvite que lhe foi formulado,pelo professor Renato Monardda Gama Malcher, diretor doInstituto Benjamin Constant,para pronunciar a aula inau-gural do ano letivo do est abe-lecimento de ensino da Ave-nida Pasteur. O tema a ser de-senvolvido pelo professor Ar-naldo Niskler, no dia três demarço, às 9 horas, no IBC (Av,Pasteur, 350) será "Ciência cTecnologia".

Socorristas — O Centro deOrientação e Proteção Comu-nitária do MEC (COPROC)informa aos professores inte-ressados que estão abertas asinscrições para o curso de ha-bilitação na especialidade desocorristas sociais de emergên-cia, que constitui em práticaeducativa do primeiro ciclo doensino médio.

Os candidatos deverão com-parecer à sede do COPROC,à Rua André Cavalcanti, 128,munidos dos seguintes do-cumentos: título de eleitor,carteira de identidade, certi-ficado de conclusão do segun-do ciclo, certificado de reser-vista (para o sexo masculino);atestado de bons antecedentes;atestado de sanidade física emental, dois retratos três porquatro. O curso terá a dura-ção de um ano letivo, no ho-rário das 17 às 21 horas, ha-bilitando os inscritos não sóna faixa de educação paraproteger e socorrer comunida-des. como também chefiarequipes em caso de ocorreu-cias adversas, ou chefiar nú-cleos comunitários. A seleçãodos candidatos para o cursoserá feita através de compro-vação de títulos c área de ati-vidade profissional.

Passarinho — O ministroda Educação, coronel JarbasPassarinho, estará no próximodi* 5 ou 6 de março em Co-rumbá para proferir a aulainaugural do Centro Pcdagó-gico. Segundo informou areitoria da Universidade Es-tadual de Mato Grosso, emCampo Grande.

Simpósio — A SociedadeBrasileira de Cardiologia emcolaboração com o Centro deEstudos do Iaseg realizará nosdias 4 e 5 de março um Sim-pósio de Cardiologia.

COLÉGIOZACCARIA

A Diretoria do Colísio Zacearlacomunica qup, o inicio das aulas,para todos os eu rins, tica adiadopara o dia 8 de março. 173Ó4

Novas publicações visama quem já saiu da escola

O professor Edson Franco, do Con-selho Federal dc Educação, defendeu,ontem, a tese de que uma das maisimportantes áreas a ser atendidapela educação é juntamente aquelaque se localiza fora da escola, ondemilhões de pessoas necessitam deaprendizagem para conquistar a pro-moção social e profissional. A exigen-cia de certificados c a especializaçãocrescente obrigam a que essa área sejaatendida prioritariamente.

O MOBRAL foi o primeiro passoorganizado e decisivo para atenderêsse problema crucial, o analfabetis-mo. O trabalho que vem sendo reali-zado pelo Movimento Brasileiro deAlfabetização vem produzindo resul-tados maravilhosos na recuperação demilhões e milhões de brasileiros.

Como, entretanto, existem outrasáreas desatendidas — como a dos queconcluíram ò curso primário ou mes-mo as primeiras classes ginasiais enão puderam prosseguir seus estudos'—, hoje, já fora de idade, sem tempoadequado, milhões de pessoas sentem-se marginalizadas no trabalho e nascondições de progresso e emancipaçãosocial. A exigência constitucional decertificado do curso primário vemconstiuindo-se em alguns centros ur>banos num fator de desemprego parao assalariado.

— O atendimento a essa área atra-vés dos cursos de madureza (Artigo99), do supletivo, dos cursos de tele-visão e rádio, vem encontrando boareceptividade de parte do homem queprecisa dessa formação. O investi-mento nesse setor deve ser maciço,e o próprio Governo, através do ....MOBRAL, do Projeto Saci, do Proje-

to Minerva e de outros planos, já vematuando com eficácia para recuperaruma população de tamanha importân-cia para o desenvolvimento do Pais.

Nesse sentido, o professor EdsonFranco vem orientando o setor daEditora Abril-Educacional, produain-do em larga escala os livros necessá-rios ao acompanhamento do proble-ma. Toda uma equipe de mestres, pe-dagogos e especialistas, estão voltadospara o atendimento dessa área de íun-damental importância. Priméiramen-te, foram feitos livros para o ensinoprimário e para o professor. Poste-riormente, voltou-se para a produçãode um setor deficitário de livros omanuais apropriados, o do Artigo 99(exame de madureza) primeiro e se-gundo ciclos. A aceitação do trabalhofoi muito boa.

Voltou-se a empresa para a áreada alfabetização colaborando com oprograma do MOBRAL, preparandoos livros-textos necessários para aexecução do programa. Agora pre-para-se para um novo tipo de publi-cação, os manuais para o madurezaprimário, para poder preparar milha-res e milhares de pessoas que neces-sitam fazer prova para adquirir o cer-tifiçado de curso primário.

Outro programa que será colocadoem execução brevemente é o do "ma-dureza-profissional", isto é, o dos ma.nuais.que vão preparar, de acordo coma lei, os profissionais de dezenas deprofissões que não possuem qualquerdiploma de técnico, para o exame quelhes dará o certificado desejado emnível médio.:

FENAME usa 100 postos navenda de material escolar

Mais de quatro milhões de ca-demos escolares e milhões de outrasunidades de material escolar — apon-tadores, lápis, borrachas, blocos derascunho, canetas esferográficas, lá-pis de côr, conjuntos de desenho, pa-pel-almaço, dicionários, atlas, gra-máticas, antologias, enciclopédias cguias metodológicos — serão vendi-dos a preço de custo aos estudantesde todo o País pela Campanha Nacio-nal do Material Escolar. A informa-ção é do professor Humberto Gran-de, presidente da FENAME.

Êsse material produzido pela en-tidade no parque gráfico dc Maria daGraça será vendido nos 100 postosque a entidade mantém em todo oterritório nacional. De acordo com apolítica do Ministro da Educação, aFundação Nacional do Material Esco-lar ampliou substancialmente o número de postos, a fim de atender àssolicitações de vários municípios bra-sileiros.

A produção

Para atender a demanda do ca-demo escolar a FENAME ampliou oparque de Maria da Graça, colocan-do em ação uma nova máquing defabricar cadernos, a W1LL-2, quelem uma produção de cerca de 7 milcadernos por hora, que juntada à prü-dução da máquina WILL-1, que foiinteiramente recuperada, dá umaprodução diária dc 12 mil cadernosescolares. Os cadernos MEC, vendi-dos a preço de custo CrS 0,35, c opreferido do estudantado brasileiro,não só pelo número de páginas comopela qualidade (fo papel. Em anosanteriores a produção não chegavapara o consumo. Êste ano FENAME ampliou consideravelmente

! a produção a fim dc atender o.s pe-

j didos.

Outros materiais escolares pro-curados pelos estudantes são os ca-

í ciemos de Desenho (Cr§ 1,00), Bloco

de Rascunho (0,30), Borracha Escolar(0,12), Borracha/Desenho (0/30), Ca-netas esferográficas (0,30), CompassoImportado (5,00), Lápis preto (0,08),Conjunto de Desenho (régua, esqua-dro, transferidor 1,50).

Os livros

A FENAME tem o forte de sualinha de produção nas obras de con-sulta, que já venderam mais de 10milhões de exemplares. Entre elaspodem citar-se as antologias EscolarBrasileira e Escolar Portuguesa; osatlas Geográfico Escolar, Histórico Es-colar e Histórico e Geográfico Brasi-leiro, os dicionários como Escolar daLíngua Portuguesa, Inglês-Portuguêse Português-lnglês, Francês-Portuguêse Português-Francês, Dificuldades daLíngua Portuguesa e Latino-Portu-guês; as gramáticas Língua Inglesa,Língua Francesa, Língua Espanhola ebrevemente a da Língua Portuguesade autoria do professor Celso Cunha.Existem, ainda a Tábua de Logarit-mos, a Pequena Enciclopédia dè Mo-ral e Civismo e a Matemática paraColégios Comerciais.

Oulra produção importante,muito bem aceita por professores eestudantes são os Cadcmos-MEC, umapublicação pioneira, que objetiva com-plementar o livro didático e caracte-riza-se por fornecer atividades ori-entadas de forma a fixar e a verifi-car a aprendizagem. Já foram lança-dos 16 tipos de cadernos-MEC, abran-gendo várias disciplinas como: Car-tografia, Desenho I (decorativo-mor-fológico), Desenho II (plano-cspaço),Escrituração Contábil, Estudos So-ciais I, Física I Geografia I, História

! do Brasil 1, 2 c 3, Matemática (Ant-| metica), Matemática (Álgebra I), Ma-

[temática (Geometria I), Química Or-gânica, Química Mineral, Portuguêscm 3 volumes. Iniciação à Ciência 1 cGeografia. Paralelamente aos Cader-nos. são editados os Guias Mctodoló-

'gicos..

Educação Permanente: mais doque reforma, um projeto globalTempo integral na

UFRJ^ volta ao debateO professor Newton Sucupira — diretor do Doparta-

mento de Assuntos Universitários do MEC — presidiu on-tem, no Palácio da Cultura, na Guanabara, a reunião daComissão de Credenciamento de Tempo Integral e Dcdi-cação Exclusiva (COMCRETIDE), que examinou solicita-ções dc enquadramento dc professores no regime de tem-po integral e dedicação exclusiva, inclusive, o da COPERTIDE da Universidade Federal do Rio dc Janeiroque solicita aquele regime de trabalho para 1.112 mes-três.

O processo da UFRJ ainda está com o relator, re-presentante do Ministério do Planejamento, que estudaapenas os detalhes finais para aprovação do plenário. Sa-be-se que o convênio entre a UFRJ e o MEC deverá serassinado nos primeiros dias de março. Na segunda-feira,caso o ministro Jarbas Passarinho venha à Guanabara, oreitor Djacir Menezes da UFRJ, terá audiência com o mi-nistro, a fim de tratar da assinatura do convênio c de ou-tros problemas da universidade.

Com a assinatura de decreto pelo presidente da Re-pública, modificando a estrutura da COMCRETIDE, doisnovos representantes do Ministério da Educação c Cultu-ra deverão participar da Comissão, que está subordinadaao ministro da Educação. Essa nova estrutura dá umamaior flexibilidade para a solução dos problemas dc cn-quadramento de professores no regime de tempo integrale dedicação exclusiva.

O relator do processo da UFRJ é o professor PaulinoGuimarães Júnior, do Ministério do Planejamento c Co-ordenação Geral, que havia solicitado uma série da medi-das consideradas inexequiveis pela COPERTIDE da UFRJ. Entretanto, como o problema da deserção de pro-fessòres da universidade agravava-se, o próprio ministroJarbas Passarinho tomou a iniciativa de encontrar umasolução para o problema propondo a modificação da Co-missão e nomeando o diretor do Departamento de Assun-tos Universitários para presidi-la.

A COMCRETIDE sob a presidência do professor New-ton Sucupira já tomou todas as providências necessáriaspara solucionar o mais rápido possível o problema, queserá encaminhado nos próximos dias ao ministro Jarba-:Passarinho, pelo diretor do DAU, uma ve?. ciue ambos jádebateram o assunto cm várias oportunidades.

Sabe-se que no último encontro em Brasília entre oprofessor Newton Sucupira e Cid Mcnegale, presidente daCOPERTIDE da UFRJ, foram apresentadas as reivindica-ções da universidade para os regimes de 40 horas, tempointegral e dedicação exclusiva para 1.112 professores dasáreas prioritárias de saúde, tecnologia e educação.

Nível 7 matriculaaté o dia 8 de março

As matrículas para o nivel 7 das escolas primáriasestão abertas até o dia 8 de março. Os alunos que íize-ram o curso primário em escolas públicas são automàti-camente matriculados no nível 7 e as crianças que íize-ram o primário em colégios particulares podem se ins-crever no Departamento de Educação Primária. Depoisde cursarem o nível 7 e 8 nas escolas primárias, os alunosterão ingresso no terceiro ano dos ginásios oficiais.

A Secretaria de Educação esperava que maior núme-ro de crianças se interessasse pelo curso: 29 escolas ío-ram equipadas e 400 professoras primárias com registrode nivel médio darão aulas para o nivel 7 e 8. Se o núme-ro de matrículas aumentar, novas escolas poderão serequipadas para funcionar ainda êste ano com nivel 7. "O

público deve estar mal informado. Êsse é o segundo anode experiência com nível 7 cm escolas primárias. Comtantos excedentes de exames de admissão para o Pedro II,Instituto de Educação, Colégio Militar e Colégio de Apli-cação, as matrículas para o nivel 7 deveriam aumentar.Mas até agora muito poucos candidatos se inscreveram".

As escolas que funcionam com nível 7 e 8 são coor-denadas por orientadores de nível médio. Os corrículos,os programas, a dosagem das matérias são supervisiona-das pela Seção de Reconhecimento do Ensino Particularda Direção dc Ensino Técnico e Secundário do Depar-tamento de Educação Média e- Superior. As matériasfundamentais são Português, Matemática, Geografia. His-tória. Ciências, Artes, Música, Educação Física e Educa-ção Moral c Civica. As professoras convocadas para asturmas de" nível 7 e 3 são encarregadas cie unia matériae dão 16 horas de aula por semana e continuam com omesmo salário de professora primária.

Ano passado, só 24 escolas e 196 professoras foramconvocadas para o nível 7. Mas a Secretaria de Educaçãoacha que a experiência deu .certo: êsse ano, 2.359 alunosestão fazendo o nível 8 e 7.000 crianças passaram direta-mente do primário para o ginásio. Mas a implantação doensino fundamental criou um problema: com a convo-cação de 400 professoras para o nível médio provocou-seum déficit dc professoras nas escolas primárias. A Secre-taria de Educação diz que só depois das escolas tenni-narem o levantamento do número de alunos matriculadoséjnic poderá contratar novas professoras: enquanto isso.poderá baver duplicação de horário dos professores efe-tivos que terão um aumento de S0*Tó nos salários."""

Química convocaoito classificados

A Escola Técnica Federal cie Química da Guanabaradivulgou os nomes cios oilo candidatos que constam dnsegunda relação de classificados no exame de selcrâo ;iprimeira série do curso ordinário da escola. Ü; cândida-tos classificados são os seguintes: José Nicolino Neto (n.":!1!>) — 231 pontos; William Jorse Montanheiro (4341 —230 pontos; Geraldo Fernandes (2211 — 230 pontos; Car-mem Glória Cardoso dc Morais (2341 — 229 pontos; Lei-Ia Ribeiro Cidade (205) — 229 pontos: Guilherme VianaPontes (103) — 229 pontos: Paulo Henrique Woyames(33) — 229 pontos; Manuel Joaquim cia Silva Vaz (214)— 228 pontos.

Estes candidatos deverão se matricular até hoje, das9 horas às 12 horas. Perderá o direito à matricula o can-didato que não se apresentar dentro do prazo estabeleci-do. Para a matricula, são exigidos os seguintes documen-t0s; i) — Certificado de conclusão do 1.° ciclo, junta-mente com a ficha modelo 13 (original). 2) — Certidãode nascimento. 3) — Titulo dc eleitor, para candidatosmaiores dc 18 anos. 4) — Prova de quitarão com as obri-Rações rio serviço militar, para candidatos do st.xo mar-culino maiores de 18 anos. f>) — Atestado medito, con:-provando não ser o candidato portador cie doença in-fecto-contaginsa. fi i — Atestado do vacinarão antivarjju-Hca. 7) — 2 (.dois) retratos tamanho 3x4.

Quando alguns educadorespararam um pouco de res-ponder perguntas e passarama,fazê-las, alguma coisa dcnova começou a acontecerna educação. Quando, emtodo o mundo, as autorida-des passaram a se preocuparmais com as verbas destina-das à educação — o Brasilgastou um bilhão dc dólaresem um ano no setor educa-cional — as perguntas feitaspelos educadores ganharamuma nova dimensão: dc sim-pies especulação teórica pas-saram a ser uma preocupa-ção, a sugestão dc um novocaminho.

Entre os que perguntaram,Achcr Dclcón, diretor doDepartamento de Educaçãodo Adultos da UNESCO: quese passa atualmente nomundo no plano da educa-ção? Poderá o desenvolvi-mento da educação prosse-guir segundo modelos tradi-cionais? O sistema educacio-nal estruturado há muitosdecênios corresponde aindaàs nossas necessidadesatuais? Pode um sistemaeducacional que termine aos25 anos satisfazer às necessi-dades de uma vida de 80? Asgrandes modificações sociaise tecnológicas não exigemtambém mudanças no cam-po da educação? Todas assoluções que se possam ima-ginar para essas questões —c agora Acher Deleón res-ponde — desembocam, inevi-tàvelmcnte, na idéia de Edu-cação Permanente.

Um inícioSe, para resolver os seus

problemas de educação, umasociedade adota "um sistemaaberto, que utiliza toda a po-tencialidade da escola c suaprópria potencialidade paraproduzir valores, conheci-mentos e técnicas que sir-vam dc baso à existência deseus membros eni toda suaextensão", então essa socic-dade seria a primeira nomundo a se utilizar dos con-ceitos de Educação Perma-nente. Mas, por enquanto, aeducação permanente não émais que um conceito, aindanão totalmente estabelecidoe, sobre o qual, alguns pai-ses começam a fazer novasexperiências no campo edu-cacional.

No momento em que êssesistema fosse aplicado. umaprimeira e importante con-seqüência: a escola — cumotodos a conhecemos atual-mente — deixaria de ser oúnico centro da irradiação decultura. E, mais do que isso,deixarão de existir centrosde irradiação: escola e socic-dade serão os agentes e otrabalho de um completará eaperfeiçoará o trabalho dooutro. Quando a sociedadese transformar em agente,cada um de seus membrospassa a exercer um novo pa-pel dentro dela: sujeito. As-sim, o homem não receberáda sociedade os seus benefi-cios e os seus golpes, maséle fará essa sociedade, seráresponsável por ela na mes-ma medida em que cia é res-ponsável por êle. Isso trans-forma o projeto de educaçãopermanente cm algo muitomaior do que qualquer re-forma dc ensino. O projetonão estabelece apenas novosmétodos mas os métodos sãoestabelecidos a partir de umanova filosofia de educação,que estabelecerá tambémuma nova política educacio-nal.

Essa nova política só po-dera ser estabelecida sobreestruturas democráticas: aeducação não será mais ins-trumento de formação deuma fração da sociedade quese prepara para comandar aoutras. Antes, sua preocupa-ção maior será preparar ohomem, todos os homens,para sua plena realização-pessoah—¦- 7.ii

Mas as perguntas coloca-das por Acher Deleón exigi-riam respostas mais diretas.Estabelecida, em linhas ge-

rais, a base filosófica do pro-jeto, 6 necessário que se co-mece a pensar num modo dcaplicá-lo a uma sociedadeque faz as mesmas pergun-tas. A UNESCO tem tratadodisso mas, por enquanto, oprojeto não conseguiu ultra-passar a sua fase teórica.Sabe-se, apenas, que as for-mas tradicionais de ensino jánão conseguem suprir as ne-cessldades dc uma sociedadeem constante evolução. Já écerto, por exemplo, que umhomem que dá por encerra-da a sua formação profissio-nal aos 25 anos não terá con-dições dc exercer sua profis-são, com todo o potencialque ela lhe oferecer, 15 ou20 anos depois. £ certo tam-bém que o "técnico absolu-to", entidade criada pela re-volução industrial, já nãoterá lugar quando a nova revolução industrial, baseadana automação, atingir seupleno desenvolvimento. E,mais certo ainda, seria afir-mar-se que enquanto a edu-cação e o trabalho foremconsiderados entidades cs-tanques (uma preparando ohomem para outra) estarc-mos longe demais do proje-to da educação permanente.

Outro tempoAssim, será preciso, cm

primeiro lugar, convencer oshomens dc que não há umtempo para educação (tem-po: aos 6 anos, o primário,aos 11. o curso médio e aos13 a universidade); de quenão há um luoar para edu-car (lugar: a escola, o cole-gio, a sala de aula); e de quetodas as formas do comuni-cação e controle social podeme devem ser usadas comoprocesos educacionais (rádio,televisão, organizações estu-dantis c dc trabalhadores, asindústrias, a igreja).

O tempo para educação étodo o tempo, na medida emque a universidade abre assuas portas para quem pre-cisa se reaparelhar: mais doque os cursos convencionais,seria função da universida-de manter cursos livres, on-de cada homem encontrasseo tipo de educação que lheconviesse. que seu tempopermitisse, que seu gruposocial mais necessitasse.

A destruição das rígidasestruturas de tempo, lugar eforma, não faTá nenhum sen-tido se não fôr acompanha-da de toda uma reformulaçãono próprio conceito do queseja ensino, do que seja en-sinar. Uma nova proposta deeducação — e é preciso quese lembre que a educaçãopermanente não se propõe aser mais um ramo ou campoparticular da educação, masa educação — e"*'?e uma no-va proposta de educador. Seela ainda não foi definida to-talmente, como de resto opróprio projeto não foi,sabe-se, entretanto, que oeducador tradicional — m;)isum "retransmissor" de co-nhecimentos e experiências— não terá lugar dentro dcum sistema onde as própriasinstituições, elas mesmas (asindústrias, por exemplo), ea própria ação de trabalha.-,serão encaradas como umprocesso, até mais eficiente.de educar.

Assim, através de convê-nios com as indústrias —que deixariam aos seus opc-rários um tempo maior dis-ponivcl para que eles cuidas-sem de sua preparação parao trabalho e para sua reali-zação — o Estado poderiacolocá-las dentro do projcU.fazendo com que elas ciei-xcm de, simplesmente, usaraquilo quç a estrutura edu-cacional lhes oferece, trans-formando-as em agentes edu-cadores. Em suas oficinas, ecom as suas máquinas, ciaspromoveriam — como algu-rnãs"-5á~"promovem .. está-gios profissionais e abririamnovas oportunidades para o;pesquisadores.

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10 COnitEIO DA MANHA — Rio de .Jnneiio, snbmlo, 27 de fevereiro de 1071 ANEXO

Anaraby estréia prontapara uma boa atuação

VA eliminatória de potranca?marca a estréia de um nome quamuito promete nas pistas. Trata-se

de Anaraby, uma filha de Ma.ior's Di-lema, que vem mostrando nós exer-cicios preparatórios que é uma po-tranca ligeira e de boas qualidades,estando assim pronta para uma gran-de atuação logo neste primeiro con-tato com as pistas.

A verdade é que o páreo em quaAnaraby está inscrita não saiu forte.São oito competidoras, das quais duassão estreantes — Anaraby c Macia.As outras corridas até agora nadamostraram. É verdade que Rose Bon-bon só correu uma vez e não atuoude todo mal, embora tenha chegadomuito longe da ganhadora Bread andButter. Mas foi quarta colocada, de-monstrando que vai melhorar êstepadrão de carreira, agora que estámais ambientada nas disputas. E,como se trata de uma filha de Kame-ran Khan, Rose Bonbon tem de serencarada com respeito.

Também na carreira encontra-mos outra potranca que não produziuna estréia o que dela se esperava. ÉQuikajá, em cujas veias corre o san-gue régio de Pharas. Agora, que re-torna com outra disposição, Quikajátem de ser olhada com maior otimis-mo. Assim, está a eliminatória da alafeminina da geração mais nova. Co-mo tem acontecido com freqüência avitória de estreantes — apenas nasúltimas realizadas Mora e Happy Mu-sic conseguiram quebrar a escrita —Anaraby pode muito bem levar a me-lhor nesta primeira apresentação.

• No páreo dc potros, as coisas es-tão diferentes, pois é amplo o dom!-nio de Newberry. Êste defensor doStud Paula Machado, que correu re-gularmente na estréia, melhorou mui-to dai para cá e a turma também en-fraqueceu. E como se trata de unifilho de Artful, tido em boa contapor seus responsáveis, sua vitória éartigo de fé nesta segunda apresen-tação que faz cm público.

Mas, qualquer animal, por maisforça que seja. tem sempre um ad-versário na carreira. E Newberry vaiencontrar em Grumio um rival pc-rigoso, de vez que êste filho de JohnAraby, que já correu duas vezes enão conseguiu sair dó sexto lugar,está pegando aguerrimento com ascorridas e como tem mostrado serum animal dotado de boa velocidade,é possível que possa vir a ameaçar aposição de Newberry.

Os outros inscritos são mais fra-cos- Todavia, Ribeirão, que está fa-zendo sua estréia nas pistas, traz amarca de Tamino, reprodutor quecostuma apresentar rebentos preço-ces e velozes. Assim, é mais um no-me que aparece em cogitações pelomenos para a formação da dupla, devez. que o betting-duplo está acumu-lado. começando com pouco mais dequinze mil cruzeiros.

A reunião está marcada para as14 horas e o último páreo para às ..17h50mín,. Até as 18 horas de ontemeram conhecidos os seguintes for-faits: Reboliço e Labi.

Montarias eúltimas performances

1.° páreo — às 14h — 1.000 metros — Cr$ 5.500,00

1—1 Pintagol, F. Menezes 62—2 Larousse, C. Valsas 43—3 Libertln, D. F. Graça 3

Xororó, F. Esteves.. 24—5 Evenfall. J. Reis 3

Arrochado, E. Mar... 1

"i.f Apagador3.» Apagador4.<* Lubinho

11.9 Apagador4.» Auto

IO.? Apagador

1 300 lm22s1300 lm22s1 600 lm43s2/51 300 lm22s1 000 Im02s3/ã1 300 lm22s

ALALALALALAL

S. d'AmoreA. VieiraX. P. GomesC. PereiraV. PenelasG. Ullôa

2.° páreo — às 14h30min — 1.000 metros — CrS 7.500,00

1—1 Rose Bonbon, G. F.2 Providência. J. Reis

2—3 Edahy, A. Garcia ..4 Macia. A. Santos ..

3—5.Anaraby. D, Santos6 Ecintia, M. Silva ...

4—7 Quikajá. H. Vaso. ..& Serinette, F. P. F.<*

4.') B. Butter7.9 Holly4." H. Musical

EstreanteEstreante

7.» Selubel7.» B. Butícr0.'.' Mora

1 Ü01 lmOüs1 000 lm02sl/51 000 lm03sl,'3

1 000 lm02s2/31 003 lm02s1 00D Im02s3/õ

ALALAL

APALAL

E. CoutinhoJ. A. LimeiraC. GomesM. SousaP. F. CamposA. VieiraS. MoralesG. Feijó

3.° páreo — às 15h — 1.600 metros — CrS 5.500,00

1—1 Glnnca, F. Maia 72—2 Endylha, O. Cardoso 4

3 Usque. J. B. C3—i Conjurada. G. F. 1

5 Deca, J. Machado .. 24—b* .Tada. C. Valgas .... 3" Juruti, J. Reis .... 5" Jaiba, J. Garcia !)" Saloclivia, J. Pinto 8

3.° Happy Lightl.o Tonacellal.o Tonacella4.o Happy Lightõ.o Jaiba2.o Happy Light5.0 Happy Light1.9 Endylha7.9 Happy Light

1 600130!)130010001500I 60016001 5001600

lm41s3/3 ALlm21s4/5 ALlm22sl/5 ALlm41s3/5 ALlm35sl/õ ALlm41s3/5 ALlm41s3/5 ALlm35sl/5 ALlm41s3/3 AL

H. SousaL. FerreiraC. GomezG. FeijóO. B. LopesN. P. GomesM. SousaJ. L. PedrosaIdem

4.° páreo — às 15h30min — 1.200 metros — CrS 6.500,00

1—1 Happy Prlnce, G. M." Happy Plucky F. M.2—2 Domané. F. Esteves.

3 Listo, R. Ribeiro3—4 Baju. J. Moita ....

5 Lord Astral, G. F...4—6 Don Oswaldo. J. P...

7 Paraíso, F. P. F."..

56365630156136!

2.o Poaran6.° Saway2.9 Sawayli.'.' Estarim3.0 Saway

12.Í Sul4.9 Murmúrio

Estreante

1 000 Im01s3/õl 00 J lm02s2/51000 1m02s3/51 300 lm34s1 00J Iin02f2/õ1 200 lml3s1 300 lml7s

ALALALALALAUGL

R. A. BarbosaTdemH. SousaC. RibeiroG. J. M. DiasD. CassasZ. D. GuedesG. Feijó

5.° páreo — às 16h05min — 1.400 metros — CrS 6.500,00

1—1 Miss Faisca, J. M. ..2 Capriciosa. C. R. C.

2—3 Macaúba, R. Ribeiro4 Lamira, P. Rocha ..

3—5 Radoire, J. B. P....6 Tubila, J. Reis

4—7 Gikla. D. Santos ..8 Torpella, J. Pinto ..''Bordoada, N. cor...

5015615?3':í36 I36 I

1.1 Cobra7.9 Flower Day'J.v Três Violei.4.9 Flower Day7.9 XicosaÜ.o Gikla1.9 Tubila2.9 Flower Day

1 400 Im21>s2 a130(1 lm21s4/31400 lm25s2/51.330 lm21si/51300 lm21s2/31 400 lm2!)s3/51400 lm20s3/51 300 Im21s4/õ

APALAMALAPALALAL

FreitasS. SilvaAliano

P. LavorD. GuedesAraújoMeirelesMorgado

6.° páreo — às 16h40min — 1.000 metros — CrS 7.500,00. — BETTING

1—I Newberry. F. Est...n Mnlacara, J. Garcia

2—3 Beauiy Parlor, G. A.4 Blaolt Steel, O. C. ..

3—ã Grumio. A. Ricardo6 Zurbi. J. Brizola ..

•1—7 Lando, J. Pinto ....8 Ribeirão, G.

õ.° KurúsEstreai*, tu

4.9 TaiíuEstreante

7." Kurós1:' nrós

EstreanteEstreante

| I 000 lrn02s2/3 AL

| '. 000 lnvJls.Vã AL

1 000 Im02s2/ô1 000 Itn02s2/õ

ALAL

FreitasCardosoS. SilvaP. SilvaCosta

P. LavorMoralesCoutinho

7.° páreo — às 17hl.5min — 1.300 metros — CrS 5.500,00 — BETTING

1—1 Ben Ornar, M. Hévia II 37; 2.9 Jibimba 1.500 lm36s'.'/5 AL 3. Morales I2 Delmiro, E. Marinho 57: 4.9 Tendron 1300 1 m21s3/5 AL A. Nahid

2—3 Hemingway. A. M. . 57' 3.9 Tendron 1300 Im21s3/ã AL V. MeirelesLasl Pet. A. Garcia 571 6.9 Tendron 1300 Im21s3/â AL A. CorrêaReboliço, N. cor. .. 53 J. V.. Viana

3—6 Xoció Araby. D. G. 57 ¦¦.<¦ Habon 1 400 lm2'.s AP .\". P. GomesEl Grillo. J. Graça.. 57 4.o Servidor I 203 lml4s2/5 AL C. RosaOiris, S. B. 57 õ.o Tendron i 1UM) lm2Is3/3 AI. H. Toblas

4—9 lleal Bueno, A. II... 57 I." Larousse I 300 lm2.'ls AP C.I.P. Xu.ics10 Sol Dourado, O. C... 57 3.'* Outlaw , 1403 lm2P,s2/3 AP P. Morgado11 Auto, C. Valgas 10 37' 1." Pintagol ' 1000 Im02s3/ã AL M. Mendes

8.° páreo — às 17h50min — 1.300 metros — CrS 6.500,00 — BETTING

1—I Sllver Valley. O. C. 50; 2.9 Mlrage 1 500 lmSCs AI. C.I.P. XuncsZepelin. L. Corrêa.. I) 3: 4.9 Toronado 1200 lmlO-2,3 AL E. CardosoProvérbio, A. M. .. !i .Vi Estreante ,r s Silva

2—( Ximburu. J. 50 -:' Edaz 1 :»n lm23sl AL E. P Cout.Pégaso, A. M. C. .. 12 30 7.9 Ercchim 1 300 Im22s AL E. CoutinhoArone, M. Alo-.iso.. 30 Estreante z. D. Guedes

3—7 Laburno, A. Santos 35 C.9 Erechlm I 301 latít AI. M. Sousa8 Mocambo. A. Garcia yi 3.9 Mosaico 1000 lm02s!í/3 AL M, Mendes!1 Fio dc Ouro. J. S. 10 36 Estreante A. Araújo

4-10 Olhar. S. Silva .... .Vi 3.' Erechim I 3C0 lm22s Al. J. A. Limeira11 Mignone, J. Reis .. 3i' 4.9 Erechini 1300 Im22s AL V. Pendas12 Labi. N. correrá ..13 56 J. L. Pcir" Labido, J. Pinto ..11 36' 7« Eda;; . 1300 Im23sl AL Idem

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¦•\':>mmmF%i-Wi-s^*--:,j^R mWi ',*;*'-:'¦¦'i^wmmi mm^y'¦'¦'¦¦¦'¦''¦•'^'^-y-y .-^WMm¦ m\WmÊmW M- 'WMmm. ~ M¦: WÉmmÊm WíÊSamw-tmmW li¦ WÊÊÈÊmm WÊk'*7jto> mm>:y0mmM!ÊMm>i^<mmm m\uy-:::-f-mm,<--' /wm&Lf <¦¦ mm r.ÀJlíli\M.mm mtx.''TJ^WL-rml.' '

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BriHw:Í!^iK^.^-%-'^:.-£:|s|^| ^utry^y^^yy^y-^Ê^Mtmmmat-mwrm^^^mWm muKy" 'mm.

^vmmL^T^W f^-^^èir^WÊ^mWWÊImm^t^S^^^GSmmnCT^msL^ '<^L3mÊmÊ^rÍH^B&<*^*^-*3R*M¥^mWU!?*mr£*m^sm2MMkmr- x.?w%, S?WNBfl^ ^mmw mÊ^muW M^^t^mmm '-MriS^-WM ^y3B^*--'.^S ^^L.^C9I^Bk. áÊW0&mmmw^Mm\mMm\ ¦* 'M7 '*?*-•*<**»^^SffutímmMm^míÊÊimmr cw^Si M**BEiilÉ >r*»229f^^* WSSW**mmM W-'rfs£L&iL^m ^Qm**^- ».*&'mWm&kz.- <¦¦. V«Sry^^MWí^^ptíMWk,.. WmZ^vÊm

WHMJL& WSS^L^kwjÊmW^WW

R. Ribeiro tem muita chance com Macauba, esta tarde,na Gávea

A corridade amanhã

I.» Páreo — às 14 horas -metros — crj 6.300,00.

Ks.1—1 Xirbi. A. Ramos .. 4 562—2 Roquefort, D. Santos 3 563—3 Panzo, B. Santos .. ã 564—* Yaguar, A. Garcia.. 2 56

5 Murmúrio, J. Pinto 1 56

2.» Páreo —às 14h30mln —1.600metros — Cr$ 6.500,00.

Ks.1—1 Maragogi, J. P. F.9 2 562—2 El Pampeano, J. S. 4 503—3 Du.lan, A. Ricardo..

4 Happy Chlef. G. M.4—5 Mlrage. F. Esteves.." Mazarino, P. Alves..

.656

3 5656

3." Páreo — âs 15 horas — 1.000metros — Cr.v 7.300,00.

4 Happy Excellent. G.M. 5 553—3 Xogarina, .1. Queiroz. (1 .VJ

(i A-usuillc.. L. Corr.èa t -.' ,vi

4—7 Faraina. R. Carmo"., I' 55'* Las Ortigas, J. M... 4 53

6.0 Páreo —ás 16li40mln —1.000metros — Crs 7.500.00.

BETTING

Ks.1—1 Volex, J. Souza .... 35

2 Ajct. D. F. Graça.. C. 532—3 Swale. G. Fagundes. 53

4 Verlndole. J. Garcia 553—5 Bedlne, O. Cardoso. 55

G Grey Vic. J. Queiroz 554—7 Quartzo, A. Ramos.. 55

Ritmo. D. Santos .. 55Emigrante, C. Gomes 55

1—l Surtaxé, R. Carmo .2 Resv, D. Santos ....

2—3 Mada. A. Santos ..Jarubá, L. Corrêa..

3—5 Nizette, J. Machado6 Aimanl, A.* Garcia ..

4—7 Fanme, O. Cardoso.Happy Simph., G.M.

4.o Páreo — Ás 15h30m —metros — CrS 6.500,00

1—1 Anacaia. J. Queiroz2 Lady Piastra. R. R,

2—3 Marseillaise. F. E...4 Nonagué, J. Reis ..

3—5 Zlzabel, J. Pinto ....Portesa, J.. B. P. ..

4—7 Fancy Girl, J. Garcia" Zuarda, A. Garcia ..

Ks.5555553555553555

1.200

51565056

7." Páreo —ás 17hl.'imin — 1metros — crs n.500.00.

BETTIXG

300

1—I

2-34

4—!>10

It. Harmony. G.M...Jornada. .V. Santos..Miss Danceuse. M.S.Maricá, S. Bastos ..Decarina. M. SantosEsbalhada. J. Reis..Fataka, A. Ricardo.Pcpsi. J. Mn-liado..Majorca. F. Esteves.Jãla, A. Ramos Prix America, A. P.

5." Páreo —às 16h05n*in — 1,600metros — Crç 8.000,00.

Ks.PROVA ESPECIAL

1—1 Borla. J. Pinto .... 7 532 Zapala, D. Santos .. 3 52

2—3 Oflage, A. Ramos .. 2 37

s." i'jreo —ás IThílAtnln —1.300metros — Cr* 4.500,00.

BETTINGKS.

1—1 Ubatn. O. Cardoso.. 512 Kinnaraya, J. M. .. 57

2—3 Ti-.il-erbell. P. Rocha 55Hollital. M. Santos 30 511

3—5 Capivari. C. Gomes. 56" Capeta, R. Canno .. 576 Cadran, A. Garcia.. 35

4—7 Agravo, F. Esteves.. 57Caricê, C. Amestely 56

9 Manager, P. Alves.. 5G

Montarias para anoturna de segunda

I.* Páreo — As 20hl0ni l.finometros — CrS 5.500,00 Ks.

1—1 Habon, P. Rocha .. C 372—2 Duelo, A. Ricardo .. 1 373—3 Jabupirá. D. Santos 2 57

4 Flor Yoshlno, R. R.. 4 574—5 Outlaw, J. Machado :i 57

6 Jacapu, J. Queiroz.. 5 33

2.? Páreo — As 201i40m — 1.400metros — Crp 3.0UO.U0 Ks.1—1 Hálimo, A. Santos... 2 56

Relato, E. Marinho. S õa2—3 Xucuí, C. Valgas... 5 .16

4 Peristilo, J. Queiroz, 7 363—3 Tai-Pan, J. Pinto .. 4 36

6 Sinaleiro, A. Garcia. 3 554—7 Ira ti, D. Santos .... 6 36

" Bública, G. F. A... 1 54

3.? Páreo — as 21hl0m — 1.000metros — CrS 4.3ÜO.O0 Ks.1—I Jaguari. J. Machado 4 542—2 King Richard G. F. 5 53

Brat, P. Rocha .... :'. 543—4 Chambertin, C. V... 2 52

."i Endyne. í\\ correrá. 7 524—6 Charolês, D.' Santas 1 56

" Combat, J. Queiroz, ti 52

4.*1 Páreo — As 21I1HH11 — 1,30'Jmetros — CrS 5.500.00 Ks.1—1 Niuasola, o. Cardoso 5 .ii

2 Aurora Boreal, C. V. 1 572—3 Mano Abierta, J. B. 2 57

Ecusson, B. Santos.. 7 57ü—5 Concorde, G. Fag... S òt

6 FridoJinc, R. Ribeiro G 57l—7 Dona £oca. J. Heis.. '.) 5"

" Jafa, A. Hodecker. I y

Cadlpó, J. B. P. ...The Quaker, E. M.

7 5t

6.9 Páreo — As 22h45ni — 1.300metros — CrS 5.500.00 BETTING

Ks1—1 Jupical. J. Reis .... 7 57

" Jaga. A. Santos .... 13 57"Já, J. Ramos 4 57

2—2 Tonacella, M. Sih'a. 10 57Xulimar, J. Pinto.. 12 37Filtina, C. Valgas ..11 37

3—5 Kopada, B. Santos.. 9 5"B Iatrick, R. Ribeiro.. 14 5"

Xurtile, A. MachadoParanácity, J. B. ..

4—!) Xarnicitsc, P. Rocha10 Quintaca, A. Garcia11 Spiaggia, G. F. A...12 Láurea, F. Esteves..

:.'.' Páreo — Ás 23hl5ni — 1.30Cnetros — CrS 1.500,03 BETTING

Ks.:—1 Chiquito, J. Pinto .. 12 53

Flan, J. Pedro F.9.. 10 57Frexilha. A. Aleixo 1

!—t Bourgelat, D. M. ..Goldcn Lord, N. S.Macalma, D. F. G.

1—7 Cirraro, F. P. F.9" ríesedíi, J. Garcia .. :i MS Brazáo. G. Almeida 1 3ii" Le Capucin, R. C..

!—!) Bonté. O. Ciirdoíiu..10 Brazalão. C. R. C...11 Irônico. C. Pensabem12 Acarezanie, C.

56 t

11

14

i 5.0 Páreo — Às L-lMik-m I.iiuOI metros — CrS 3.3üO.OJ. Ks

1—1 Harari, C. Amestely .1 57

j 2 Petrogard, S. Bastos t ji| 2—3 Montorrey, R. H. .. 3 5:'I 4 7,i Cartola. J. 1 32

3-3 El Malak, D. Santos - .iílI 6 Hieto, J. Machado.. 6 51

S.9 1'árco — as 23h45in — 1.300metros — CrS 5.5U0.00 BETTING

Ks.l—l l-ull Time, A. Garcia 2 57

2 Senaque, A. Ricardo ¦» 57J—3 Jaruru, J. Pinto .. 7 57

4 Bang. U. Meirelles.. 1 5i3—5 Hankino, G. Aluteida 3 57

li Umore, C. Gomes .. r.> 574—7 Zig, D. Milanez .... o 57

8 Juar. R. Ribeiro 3 3'B Jaguaribc, J. 4 õi

— Um cavalo no relógio —.•M.\c.*AiillA enli d* volu pronta para vencer. A filha de Fort Na-

poleuu í»téve al(um tempo deicanundo dna lldeii, maa aem descuidardo treinamento, tanto que ttegiiiu trabalhando nemaualmcnte, aemprerealUiindo bons exerrlcloR, Assim que o calor começou a ceder, sia-fArllA apertou o» parafimo» e agora etttá rcuparecendo em óllmaicondlçoei « num» companhia que nio chega a Intimida-la.

l'oK!>uii*do variou trabalhoi fortes rm percursos diferentes « agm-damlo » medida que o tempo foi passando, MACACHA aparece imtarde de hoje em ponto de bala, Tem 02s nos 1.400, com sobras, <*,nesta distância e na rala pesada que é de seu Inteiro agrado, vaiatropelar com sucesso.

PalpitesLarousse — Pintagol — LiberrinAnaraby — Rose Bonbon — QuikajáJada — Juruti — GiancaHappy Prince — Don Oswaldo — DomancMacauba — Tubila — Miss FaíscaNewberry — Grumio — Beauty ParlorSol Dourado — Ben Omar — HemingwayOlhar — Silvcr Walley — Ximburu

Estudando o programa

1 — Larousse sempre correbem na turma e, agora, as coisasestão mais fáceis, pois o páreoenfraqueceu muito e o campo fi-cou reduzido, o que é bom paraéle, que atropela curto. Pintagol,no quilômetro, vai dar trabalhoe Libertin também está favoreci-do com a diminuição do percur-so, podendo, assim, pregar umsusto nos favoritos.

•2 —,Nesta carreira as nossasconhecidas não deixaram boaimpressão na estréia, assim va-mos ficar com uma estreanteque tem agradado nos trabalhos,revelando bom apetite. E tam-bém de boa raça, pois Anarabydescende de Major's Dilemma.É ligeira e pronta de partida, etem 65s2/5 esta semana, sem ia-zer força, ao lado da companhei-ra Resy, que vai estrear amanhã.Rose Bonbon, que atuou regular-mente na estréia e adiantou umpouco, e Quikajá, que sabe cor-rer mais do que mostrou outrodia, são os outros nomes da car-reira.

— Juruti e Jada são os me-lhores nomes desta carreira. Aprimeira vem de uma corridaque não deve ser levada em con-ta, e hoje, no governo enérgicode Júlio Reis, vai mostrar quetem carreira para vencer nestacompanhia. Jada, por sua vez,está prestigiada pelo retrospec-to, e basta confirmar o bom se-gundo que fêz para Happy Lightpara vencer fácil. Ficamos, por-tanto, com as duas que fazemparte de um quarteto onde Jai-ba e Saloclávia também apare-cem com chance. Gianca, quesempre corre bem na turma, ea única que está em condiçõesde enfrentar com sucesso o nú-mero seis.

— Happy Prince volta beme encontra a turma desfalcada.E está num percurso de seuagrado, de vez que é um animalligeiro. Don Oswaldo volta beme pode surpreender o favorito eDomane, que acaba de correrbem, continua como rival, em-bora o aumento do percurso lheseja prejudicial.

— Macaúba descansou umpouco e volta pronta para ven-cer. Está muito trabalhada e acompanhia que vai enfrentar nãochega a assustá-la. Tubila conti-nua em grande forma e'agoravai levando vantagem de algu-mas competidoras que a derrota-

Gii Moniz Vianna

ram em outras oportunidades.É perigosa com sua atropeladacurta e violenta. Miss Faísca éoutra que está reaparecendo, de-pois de um fracasso inexplicá-vel. É uma égua tida em boaconta, ligeira e dura, e volta emmelhores condições. Não pode fi-car fora de cogitações.

— Newberry correu bem naestréia, pois figurou na carrei-ra e terminou na quinta posição,não muito longe do vencedorKurós. Agora, encontra um pá-reo mais fraco pela frente e, co-mo melhorou muito nos últimostempos, aparece como força, de-vendo ser um fácil ganhador emcondições normais. Grumio, noentanto, vai dar trabalho. Cor-reu duas vezes, em ambas che-gando na sexta posição, mas re-velando boa velocidade, poissempre figura até o meio da re-Ia. quando esmorece. Mas estápegando carreira e pode ser que,desta feita, venha até o final e,assim, pode endurecer com o fa-vorito. Beauty Parlor, na última,correu bem melhor, pois apare-ceu nos metros derradeiros, pa-ra entrar no quarto posto, pertodos escoltantes de Taifu. Toda-via, convém acentuar que o cor-redor gaúcho venceu por várioscorpos esta carreira.

— Caixeira difícil, pois vá*-rios animais aparecem num pia-no de igualdade. Vamos ficar, noentanto, com Sol Dourado, quejá está chegando perto e temcarreira para dominar a turma.Ben Omar é perigoso, emboraseja um corredor de altos e bai-xos, que não inspira muita con-fiança, e Xodó Araby anda maisfirme e já figurou em companhiamais forte. Ainda encontramosHemingway. Real Bueno e Auto,com possibilidades. Como se vê,uma carreira muito equilibrada.

— Olhar reapareceu corren-do bem, quando ainda não esta-va no melhor da forma. Esta car-reira o deixou na conta e vai serdifícil sua derrota na tarde dehoje. Silvei* Valley, que vem deboa atuação, embora tenha che-fiado muito longe do vencedorMirage, é o principal adversário,e Ximburu, que anda correndobem. também aparece com pos-sibilidades. embora preferisseum percurso menor. O estrean-te Fio de Ouro. que já correuseis vezes em São Paulo, colo-cando-se em todas, tem de serencarado com respeito.

O páreo daestatística

JÓQUEIS PROPRIETÁRIOS

Vits. Prêmios yits. PrêmiosJ. Pinto 18 15!).810,00 Zélia G. P. Caslro 81.700,00O. Cardoso 13 11.'i.300,00 Hs. S. Josc Expedictua 10 80.500,00,T. Machado 10 91.825,00 Hélio P. de Freitas fi 63.000,00F. Esteves 10 83.075,00 £'tud João Jabour -1 -12.430,00J. Queiroi íl 83.675,00 Stud TT. C. -1 33.700,00D. Santos 77.430.00 Stuo* Feny 27.700,00A. Ramos 7 74.025.00 Marilena JI Castro 11 27.230,00J. Brizola 3ll.fl00.00 Hoger Guedon 2G.275.00A. Santos ti 57.225,00 Stud Penedo 23.330,00P. AlVcs 02.850.00 Stud Wagner 22.450,00J. Pedro 57.473.00 Stud Verde o Prelo .1 21.900.00A. Ricardo 40.100.00 Haras Tutu 21.2CO.00R. Ribeiro 45.202.50 Stud Damasco 19.473.00n. Cai-mo .i 37.850.00 tndemburao L. silva 19.200.00C. Valgas 32.3C0.OO Stud Porto Alegre 13.375.00P. Roclia 29.525.00 stud Faria Le.io 13.350,00C. Amestely 33.475,00 Hs. Sta. M. Araras ... 13.050,00.1. F,. Paulielo 23.905.1:0 Stud Fcscainpi 17.375.C0J. Reis 30.425,00 Haras São .Miguel 17.410,00D. .Milanez 27.025,00 Stud Maré 16.750,00

TREINADORES CRIADORES

Vits. Prêmios Vits. PrêmiosV. P. Lavor II 100.725,00 S. José c Expedictus 14 130.1C0.COP. Morgado 80.873.00 "Mondesir 12 129.500,00E. Freitas 71.100,00 Valente 99.805,00M. Mendes 63.825.00 São Luii>. 87.900.COJ. L. Pedrosa ti 62.050,00 Bela Vista 68.500,00S. Morales 60.500.00 do Arado 59.900,00R. A. Barbosa 63.000.00 Santa Annita S.A. 54.900,00A. Araújo fi 52.450,00 Santa Arma *, 52.425.00A. P. Silva fi 43.462.50 Guayçara <] 44.402.50J. S. Silva ti 43.375.C0 Chapéu dc Sol .S .'Wi. 175.00\V, Aliano fi 45.CO0.00 3oa Vista ¦-. 35.730.00C. Come/. r- 49.1-25.00 Aml-Vermclho 33.075.00A. Nahid -Mi.550,00 Itapui ;; 33.212,50M. Scu.',a 44.125.CO Jaguarão Grande 31.073,00n. Silva 41.600.00 Molett., ;; 29.500,00'/..

D. Guedes 3I.3C0AI Ipiranga -f 23.010,03G. Morgado 35.223.CO São JofUjuin, 26.673,00R. Morgado 33.223.00 Palmital 24.725.00.1. Piolto 20.275.00 São Miguel .'. 21.373.00C. Feijó 44.370,00 Tres Figueirdj Ltda. 23.070,30

11 CORREIO DA MANHA — Rio do Janeiro, sábado, 27 do fevereiro de 1071 .tiSXO

COLUNAK DEZ

Futebol maU caro — Naassembléia geral da FCP on-tem il noite — presentes ape-nas os representantes do Amé-rica, Botafogo, Flamengo, Flu-minense, Madureira, Portugué-sa e 86o Crlstòvfto — íoramaprovados os preços dos ln-grossos para o CampeonatoCarioca que começa no próxl.mo dia 6, No Maracanft, a ar-(julboncada valera Cr$ fl.oo(seis cruzeiros), a geral ...Cr$ 1,60 e os militares paga-rao Cr$ 0,80. For* do Mara-cana seri cobrado o preço únl-co de Cr$ 5,00 (cinco cruzei-ros), com os militares pagan.do a metade. Isto para os Jo-gos de profissionais, pois noCampeonato de Juvenis o ln-gresso custarA Cr$ 2,00 (doiscruzeiros), com cadeiras a ..Cr$ 4,00 e os militares entrai^do por Cr$ 1,00. Menores deB a 10 anos — desdo que oacompanhante pague o valdrde uma arquibancada — terioacesso em qualquor campo. Nocampeonato de Juvenis, os só-cios do clube visitante terãoIngresso livre nas arqulbau-cados.

A assembléia decidiu aindaque a taxa máxima pa*ra osJuizes será de dois mU cruzei-ros e para os seus auxiliaresCr$ 700,00, cada. Os clubesconcordaram com a sugestãodo presidente Otávio PintoOulmarfies: qualquer árbitrodo quadro nacional da CBDpoderá apitar no CampeonatoCarioca, desde que aceite ataxa máxima. A intenção étrazer Armando Marques e Jo-sé FavlU Neto para os chama-dos clássicos.

América tem dois goleiros— O América, em um mesmodia, resolveu dois problemasde goleiros. O Grêmio, de Por-to Alegre, comunicou que. po-dera diminuir o preço do pas-se do Alberto, que passará de70 mil cruzeiros para 25 milcruzeiros. Com Isto, o Amérl-ca, praticamente, acertou aconquista do goleiro gaúcho,que deverá chegar na próxl-ma semana. A outra aquisiçãoboa do América é do goleiroBotlccl, do San Lourenço, deAlmagro, que chegou ontem ánoite da Argentina, em com-panhia do diretor de futebol,Osvaldo Gonçalves.

Devido às chuvas, ontemnão houve nenhum treina-mento. Mas hoje, se persistiro mal tempo, o treino indivi-clual será no Maxwel.

Pele triste — A torcida doSantos — que há tanto tem-po não vê Pele —, vai passarmais algum tempo frustrada:êle não poderá estrear no cam-peonato paulista, contra o Bo-tafogo de Ribeirão Preto, emVila Belmiro. Bem que Pelequeria Jogar, mas não conse-guiu passar no teste, pois sen-tiu muitas dores musculares. E.ficou triste como sua torcida.Em compensação, o técnicoAntoninho poderá contar comClodoaldo e Carlos Alberto, oque, de certo modo, vai ame-nizar a tristeza da torcida. Aequioe para a estréia já estáescalada, com Ce.ias, CarlosAlberto, Ramos Delgado, Or-lando e Rildo; Clodoaldo, Léoe Nenê; Edu, Picolé e Abel.

Fittipaldi — Para .tomarparte no Campeonato Mundialda Fórmula-1, com Inicio mar-cado para o sábado da semanaque vem, na África do Sul,Emerson Fittipaldi embarcaráamanhã para a Inglaterra, edurante a semana, seguirá pa-ra Joanesburgo. Na últimacuiinta-fetra, Fittipaldi despe-diu-se dos amigos com umareunião cm sua casa, no Mo-rumbi.

A temporada paulista dccorridas vai começar no pró-ximo ciia 7, com uma provade estreantes c novatos, masas corridas de maior impor-tâncla só terão'inicio dia 21,no Autódromo oe Interla-os.

Fssa competição será reser-vada para automóveis cias di-visões 4, 5 e 6 da Con*e -•¦--crio Brasileira de Automobi-lismo. e será viíllda ne'o Crm-"eonato Brasileiro de Esporte-Protótipos, As inseri "ões po-r'em ser feitas na sede da As-Fooioçro Pau'ista dos Volantesde Competição.

É'lson, ainda nio — Aindanão est.i confirmada a pre-ssii"a de Edson no time doS"o Paulo, amai'h'1. ei s >aestreia ro Campeonato Paulis-ta. Êle terá de fazer um tes-te ho'e. para ver se noie .'o-gar, e em caso contrário, seuposto será ocupado por CarosAlhsrto, q-'e trsinou muitoleni. Gérson não Joga mesmo,e será substituído por PedroRocha.

Osvaldo Brandão revelou"ue o time provável para ojôjo de amanhã: c Var •'•rlei,Forlan, Lima, Arlindo, Gilber-to. Ét'son fon Carlos Albpr-to), Pedro Rocha. T3_rn,"n-'!o. Toninho e Toninho II,Paraná tr.mb»m nfio joga, pois"stá contundido.

Grêmio na Bahia — A cie-- si"'o cio Grêmio de Porto"'- re embarcará terça-feiraa:a Silvador, onde partici-"ara c'os festejos de reabertu-

:i c'o ICstádio Otávio Manga-eiva. na Fonte Nova. e que

o" su obras de remodelação.O '0 o cie estréia será dia

¦i. e outro está marcado parao cüa 10. Nesse intervalo, oGr mio deverá fazer mais duasparti''as no Nordeste: dia 7,cm Itabaiana, jogará contra otime sergipano do mesmo no-me, e, em data ainda a seracertada, enfrentará outro ti-me sergipano, no Estádio Lou-rival Batista, em Aracaju.

O novo Botafogo começa com Paulo HenriqueNa segunda rodada do turno

desse campeonato, contra o Flanien-\«o, quero fazer a maior partida da(minha vida- Não vou jogar a camisado Botafogo, de tantas glórias, nacara do Vustrlch, mas quero provarque ainda tenho futebol para muitotempo.

Sem esconder uma alegria quehá muito não conhecia, Paulo Henri-que vestiu ontem a camisa do Bota-fogo, em General Severiano, apósuma rápida conversa com Xisto To-niato e a assinatura de contrato porum ano. Antes do zagueiro chegar aoclube, tudo iá tinha sido acertadoentre o presidente do Flamengo, An-dré Rlcher, e o vice do Botafogo. ?au-lo Henrique1 veio por empréstimo,independente do negócio com Rober-to. O Flamengo receberá uma com-pensação financeira em torno dos ..CrS 50 mil e o jogador ganhará Cr$5 mil mensais, entre luvas e ordena-dos.

A chegada de Paulo Henrique aoBotafogo surpreendeu a todos os íun-cionários e paralisou os serviços ad-ministrativos. Todos se mostravamsatisfeitos, quase emocionados, pelonovo reforço, principalmente porcausa da escrita de que o time é cam-peão todo'ano que alguém chega doFlamengo.

Xisto Toniato, muito eufórico,dizia que a crise alvinegra não exis*tia e era mais artificial do que autèn-tica.

Estamos trabalhando paradar um grande time à torcida, apesarde todas as dificuldades financeiras.Vamos trocar por empréstimo de umano Roberto ou Rogério — a escolhaserá do Flamengo — pelo Brito e jáacertei isso com o Richer. Agora, omais importante mesmo será a vindade Carlos Alberto, quase concretiza-da. Na terça-feira manteremos oscontatos definitivos com os dirigen-tes do Santos e tudo deverá ser satis-fatòriamente resolvido. Se êsses doisreforços se confirmarem, estaremosbem preparados para o campeonato.

Pensando mais nas contrataçõesdo que em organizar o Departamentode Futebol, Toniato está encarandocom muita tranqüilidade o relatóriode Paulinho sobre a excursão daequipe.

O chefe da delegação já mepôs a par de alguns acontecimentose agora vou ouvir o Paulinho. Se fôro caso, tomaremos medidas discipli-nares.

Mas o que se sente no Botafogoé uma preocupação em evitaratritos com os jogadores e de prefe-rência não punir ninguém. Assim, ébem possível que Paulinho acabe de-mitido e Paraguaio, atual supervisor,fique como técnico- Tem ótimo am-biente entre os jogadores e, de certaforma, não deixa a indisciplina che-gar às raias do intolerável, a exem-pio de Zagalo. Os diretores do Bota-fogo raciocinam com simplicidade:com um time de cobrões, basta dar

tranqüilidade aos jogadores. A apre-sentação do time, na segunda-feira,já com Paulo Henrique, definirá anova situação. Se o contrato de Pau-Unho fór mesmo rescindido, êle reco-berá CrS 20.000,00 da multa pelaquebra de compromisso.

Depois de chegar atrasado à Gú-vea por causa das chuvas, Paulo Hen-rique vestiu pela última vez seu uni*forme do Flamengo e ficou esperan-do, à margem do campo, que Yus*trich resolvesse utilizá-lo. Lá pelastantas, Rodrigues Neto, que estavana lateral esquerda, passou para omeio-campo e então Paulinho parti*cipou. sem nenhum entusiasmo doseu último treino no Flamengo. Aque*Ia altura, êle já sabia que estava tudopraticamente acertado para o seu in-gresso no Botafogo. Depois do cole-tivo, sempre acompanhado de doisjornalistas amigos (do CORREIO DAMANHA e do Jornal do Brasil) êlese reuniu com o vice-presidente IvanDrummond, que incrivelmente des*conhecia (ou fingia desconhecer) osentendimentos prévios de Richer como Botafogo. Enquanto o zagueiro,alegre, prometia marcar Buião nojogo com o Flamengo, rabiscava numpapel com o auxilio de Veiga Britoas bases do seu contrato com o Bo*tafogo e assegurava que já era alvi-negro, Ivan Drummond garantia queêle jamais sairia do clube. Isso às 13horas.

Três horas e meia depois, visi-velmente emocionado por mudar declube pela primeira vez em sua vida,éle assinava contrato com o Bota-fogo.

Isso é o maior incentivo queeu poderia ter agora em minha car-reira. Já dei tudo que pude ao Fia-mengo e o Flamengo já me deu oque poderia dar. Deixo muitos ami-Sos

na Gávea e só lamento que umornem violento, autoritário e sem

diálogo, tenha precipitado minha sai*da. O ambiente lá na Gávea paramim já não andava bom e depois da-quela minha discussão com o homãoa coisa não dava mesmo pé. Agoraé lutar no Botafogo « mostrar que semeu futebol estava em declínio, aculpa não era minha.

Paulo Henrique estava muitoentusiasmado com a possibilidade doBotafogo contratar Carlos Alberto eBrito e falava da grande defesa quepoderia ser formada:

Já imaginaram? O Carlinhos,Britão, o Léo e o pai aqui? Ninguémentra nessa área. .

Logo depois de assinar o contra-to e das fotos com a nova camisa,Paulo Henrique seguiu para a casade Brito, na Ilha do Governador. Ob-jetivo: dar mais força ainda ao tri-campeão mundial para se juntar aêle, já que Brito está insatisfeito emBelo Horizonte e tem grande interês-se em ficar no Rio- Na Ilha, os doisconversaram e começaram a traçarplanos para o que será, sem dúvida,uma grande dupla de zagueiros.

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¦¦'¦' -'i^a^mmim B_iÉ__l MUUmtJW*¥$$ÈÊÊ&&í.Paulo Henrique já é do Botafogo: um bom reforço para uma defesa que, até aqui, se apoia em Leônidas

Botafogo, o clube da superstiçãoLuiz Roberto Porto

Os dirigentes do Botafogopodem dizer que Paulo Henri-

Sue ainda é um excelente joga-or, que é melhor do que Vai-

tencir e que será um ótimo re-íôrço para o Campeonato Ca-rioca. Mas bem lá no fundoeles estão mesmo acreditando éna velha escrita: quando o Bo-tafogo contrata um jogador doFlamengo, é campeão na certa.E um clube supersticioso comoo Botafogo não poderia perderuma oportunidade dessas. On-tem à tarde, caneta na mão ecamisa alvi-negra no corpo,Paulo Henrique assinou o seucontrato.

A história da escrita não étão longa como parece. Come-çou em 1948, quando o Flamen-go desinteressou-se pelo seu jáveterano artilheiro Sílvio Pirilo.O Botafogo, que vendera Hele-no para o Boca Juniors, acredi-tou na categoria de Pirilo, con-tratou-o e entregou-lhe o co-mando de um ataque que tinha

Paraguaio, Geninho, Otávio eBraguinha. No dia 12 de de-zembro deste ano, em General.Severiano, Pirilo (cara a caracom Barbosa) marcava o segun-do dos três gols com que o Bo-tafogo derrotou o Vasco e con-quistou, depois de 13 anos, otitulo carioca.

Muitos anos se passaramdepois daquele gol de Pirilo atéque o crioulo Servílio, um tri-campeão carioca esquecido pe-lo Flamengo, pediu uma chan-ce no Btoafogo. Corria a tempo-rada de 1957 e João Saldanha,que não tinha muitos valores,escalou Servílio de quarto-za-guèiro, ao lado de Beto. Tomee Nílton Santos. A escrita vin-/gou pela segunda vez. No antíseguinte, um homem que maistarde seria conhecido pela suasorte, também trocou o Flamen-go pelo Botafogo: Mário JorgeLobo Zagalo. Aí o negócio nãodeu tão certo, embora o Botafo-go tenha terminado o campeo-

nato empatado no primeiro lu-gar com Flamengo e Vasco.

Em 1961, foi a vez de Ama-rildo, um jovem promissor queSolich mandara embora da Gá*vea porque gostava de fumarna concentração. Em 1962 —quando o Botafogo chegou ao'bicampeonato — Jadir /outrotricampeão rubro-negro) era obeque central de uma defesacom Paulistinha, Nüton Santose Rildo justamente no dia dadecisão com o Flamengo. E osgols de Garrincha fizeram dodiscreto Jadir um campeão dacidade. Em 1967 e 1968, co-mandando o time no meio-cam-no, lá estava o maestro Gérson,banido por Flávio Costa paraser campeão no Botafogo. Enesse meio tempo ainda houveZèquinha (trocado por Zélio),que cravou na baliza ^de Ubira-jara, na final de uma Taça Gua-nabara, a bomba decisiva deum gol com gosto de ^escrita.Será que chegou a vez dePaulo Henrique?

Símbolo olímpico:artigo procurado

Numa simples caixa de fósforosou numa jóia de ouro já se vê o sim-bolo das Olimpíadas de 1972. O Co-mitê Organizador autorizou a utiliza-ção do emblema, em troca de umaparticipação no lucro sobre as ven-das. Até dezembro último, a receitahavia atingido dois milhões de mar-cos, esperando-se que se eleve a cin-co milhões, até a inauguração dos Jo-gus, daqui a um ano e meio, em Mu-nique.

Uma agência publicitária, encar-regada pelo Comitê, fechou contra-tos com 120 empresas, até agora, pa-ra o uso comercial do emblema olim-pico, visto em milhões de artigosvendidos na Alemanha e em toda aEuropa. -Entre os artigos mais pro-curados pode-se citar malas, almofa-das, cobertores, lenços, broches, co-pos,, cinzeiros e isqueiros. Tambémintegram a lista os doces e sorvetes.Um tipo de publicidade, dentre tô-das, vem preocupando os organizado-res: é a feita em guarda-chuvas. Elesesperam que estes não venham a sernecessários durante os 16 dias olím-picos, ou seja, de 26 de agosto a 10de setembro.

Mas nem sempre o Comitê auto-riza o uso do emblema. Isto aconte-ce quando pretendem utilizá-lo paradecorações de mau gosto ou para ob-jctos e produtos incompatibilizadoscom os princípios olímpicos, última-mente vem obtendo êxito uni peque-no livro, chamado "passaporte", quecontém espaço para 60 autógrafos oupara nomes de empresas comerciais.

A publicidade está sendo inten-sificada agora em outros países, alémda Alemanha. Na Itália, por exem-pio. foi premiado um cartaz turístico,intitulado "Standard dos Jogos Olím-picos de 1972, em Munique", nas cô-res branco, azul e verde, tendo comomotivo principal o telhado e a torredo Estádio Olímpico. Até os Jogos,outros países deverão promover con-cursos semelhantes,. principalmentepara motivar os turistas a compare-cerem a Munique, o ano que vem.

Talvez devido à publicidade crês-cente o interesse pelos Jogos vemaumentando gradativamente. Maisde 60 mil pessoas visitaram as obrasolímpicas, até setembro último, eapenas 15 mil pertenciam à cidadede Munique. Só em setembro o nú-mero de visitantes atingiu 8.133,conforme dados levantados pelo Co-mitê Organizador e pela ConstrutoraOlímpica.

Turistas de quase todos os pai-ses europeus, bem como da Américado Sul, Japão e Austrália estiveramcm Munique. Os dados estatísticosapontam entre os visitantes membrosdo Comitê Olímpico Internacional,chefes de governo, jornalistas, enge-nheiros, desportistas em geral e es-tudantes. A curiosidade recai maissobre as construções dentro da VilaOlímpica e, em particular, na moder-na técnica empregada no levantamen-to da grandiosa cobertura de vidroacrílico do Estádio, local das provasde atletismo e das solenidades deabertura e encerramento.

Os turistas não esquecem igual-mente de visitar os restaurantes, dequatro e três mil lugares, e a cerve-jaria, para 1.650 pessoas, que estãosendo construídos em plena VilaOlímpica. Os dois locais certamentevão set dos mais freqüentados pelosque comparecerem a Munique, em1972,

Ulm tornou-se a mais nova cida-de olímpica. Com a impossibiüdadede Nuremberg patrocinar uma dasséries preliminares de andebol, o Co-mitê Organizador resolveu transferi-Ia para Ulm, localizada a 150 quilo-metros a oeste de Munique. La vi-vem cem mil pessoas e seu ginásiotem capacidade para 2.400 especta-dores.

As competições de andebol serãotambém disputadas em Munique,Augsburg, Goppingen e Boblingen.Para Ulm estão programados quatrojogos preliminares que Nurembergnão poderá realizar porque o seu gi-násio só ficará concluído após osOlimpíadas.

München 9991972O símbolo olímpico de Munique já está dan-do um belo lucro ao Comitê Organizador.Êle pode ser visto em mil e um artigos quesão vendidos no mundo inteiro. O dinheirobeneficiará atletas como estes que, cada vezmais, terão o conforto e as condições ne-cessárias para um bom desempenho.

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ANEXO CORREIO DA MANHA — Rio de Janeiro, sábado, 27 de fevereiro de 1071 n

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V^SK:rt'*7=.r* W^VWy^JWIW'''!l| Para onde querem levarêsse time do Flamengo?

Se o torcedor quer ter umaidéia de como anda o seu Fia-mengo, preste muita atenção ejulgue por si mesmo. O dia deontem já começou com a irri-tação de Yustrich porque amaioria dos jogadores não con-seguiu chegar para o treino às7 horas. Embora chovesse mui-to, o técnico parecia desconhe-cer a calamidade pública queabateu a cidade, assim co-mo deve desconhecer a caiami-dade que é a sua passagem pe-lo clube. O treino começou lápelas 9 horas e, como tem acon-tecido ultimamente, os jogado-res não mostravam o menor in-terêsse. As jogadas erradas sesucediam a. cada momento, for-çando a paralisação por partede Yustrich, na tentativa de en-sinar a seus jogadores as liçõesque nem êle deve saber.

Enquanto Caldeira e Miltondavam chutões dentro do cam-

Êo, o vice-presidente Ivan

rummond nao escondia suadecepção pela dificuldade emrenovar os contratos de Limi-nha, Fio e Ubirajara. Os três jo-gadores não querem abrir mãodos Cr$ 60 mil por ano, enquan-to o Flamengo — que paga ..CrÇ 15 mil mensais a Yustrich— parece não estar muito dis-posto a passar dos CrS 45 milanuais aos seus melhores joga-dores, que já. não são tantos.Ubirajara — que chegou aoclube às 11 horas, porque esta-va tirando água de dentro doseu carro, na Penha — foi logofalando que tem proposta doVasco e do São Paulo.

— E tem mais, por mim, eudeixava o Flamengo nesse mi-mito.

Liminha não ficava atrás.Para éle, bastava o último con-trato, quando o clube já o ha-via prejudicado demais.

Não adianta porquedessa vez eu não vou ceder.

O que se nota na Gávea é ototal descontentamento dos jo-gadores em relação ao clube. Amaioria não reconhece mais au-toridade no dirigente IvanDrummond porque sente naprópria carne que Yustrich é aúltima palavra em todas as de-cisões. Mais do que isso, elessentem o medo que todos os di-rigentes têm de Yustrich. PauloHenrique chega a afirmar que,em todo o elenco, somenteReyes gosta do treinador. Justi-ça seja feita, há outros que gos-tam, mas são aqueles jogadoresmedíocres que o técnico elevouà condição de titular, como é ocaso de Washington, Milton eCaldeira.

Zanata dá visíveis mostras defalta de motivação e aos que oacusam de jogar muito pára oslados êle tem a explicação maisdo que' justa:Estou cansado de ficar in-do e voltando. O que acontece é

¦o seguinte: eu^vou à frente e,quando passo em profundidade,a defesa adversária rebate logo.A bola não fica 30 segundos lána frente e eu sou obrigado avoltar correndo para me cuidarcom o contra-ataque. Às vezespasso para o lado, justamentepara que a bola fique em poderdo nosso time e eu possa des-cansar um pouco.

Um outro detalhe interessan-te para o torcedor: o ex-presi-dente Veiga Brito — que assis*tiu a\odo o treino — criticou

bastante a atual situação do du*be e disse que até êle, se aindafosse dirigente, teria um certoreceio de trabalhar com Yus*trlch, temendo os atritos.

— Porque eu não permitiriaque ele fizesse os desmandos quefaz.

Ainda de manhã, os dirigen-tes negavam os entendimentoscom o Botafogo para o emprés-timo de Murilo e Paulo Henri-

Sue em troca de Roberto. A tar-

e, entretanto, a situação se es-clarecia com o empréstimo dePaulo Henrique e a desistênciado Botafogo em levar Murilotambém. Outro negócio acertadoé a troca de Brito por Rogério ouRoberto. O Cruzeiro ainda nãopagou o empréstimo de Brito eo jogador pode voltar à Gávea aqualquer momento. Nesse caso,Yustrich está em dúvida entre-Rogério e Roberto. Acha o pri-meiro mais versátil, mas, comoo Flamengo está na possibilida-de de ter Buião, é mais prova-vel a vinda do outro, um homem-gol.

Mas, do jeito que as coisasvão — as brigas de Yustrich, adificuldade em renovar os con-tratos — o Flamengo está amea-çado de contar para a estréia nocampeonato carioca com o se-guinte time: Ubirajara. Onça,Reyes, Fred e Carequinha; Za-nata e André Richer; Ivan Dfum-mond, Michila, Milton e Caldei-ra. Como Ivan Drummond ga-rante que Yustrich não sai daGávea, é possível que êsse timesofra uma alteração: a contrata-ção de um novo treinador e aentrada na meta de um vetera-no goleiro, que nunca foi gran-de coisa — Yustrich.

O desabafo de Horácio Doval.

Dovol repete o que todos sabem: entre êle e o Flamengo, só há Yustrich

Com os cabelos despenteados —moda que faz absoluta questão de cul-tivar — Iloraclo Doval assistia aotreino do Flamengo, ontem, sentadonuma das cadeiras das sociais da Ga-vea. A certa altura, ao ver Yustrichdando instruções aos companheiros,não se conteve e comentou:

Veja só que palhaço. Há me-ses que éle não sal disso, sempre asmesmas instruções, nada de novo pa-ra ensinar aos jogadores. Eu só te-nho pena do Zanata, cujo futebol es-tá sumindo dia a dia.

Doval não esconde o que pensado técnico do Flamengo. Chega mes-mo a dizer que, desde, a chegada deYustrich, seu futebol só pôde apare-cer por esforço próprio, assim mesmoem pouquíssimas ocasiões.

O homem fêz tudo para inibiro meu jogo.

Inimigo de sistemas rígidos, ou detáticas muito estudadas, Doval se dizfrancamente a favor do futebol im-

provisado. A liberdade de um jogadorem campo, segundo éle, é tudo ouquase tudo.

No Flamengo, só aceitei jogarnuma determinada tática quando aquiestava o Tim. E que êle aproveitavameu estilo, adaptando-o a uma joga-da que quase sempre dava certo.Yustrich não cria nada e, no fim,ainda culpa os jogadores pelos mausresultados, como fêz no Fia x Flu doano passado, quando usou a mim e aoDionísio como bode expiatório.

Mas, para Doval, Yustrich não éo único problema do Flamengo. II»um mal de estrutura que dificilmenteserá corrigido.

Eu não sei como os homens doFlamengo permitem que um cara co-mo o Yustrich mande e desmandesem ter competência para isso.

Doval diz gostar muito do Brasil— está noivo de uma moça que co-nheceu no Rio há sete meses — e nãogostaria de sair daqui. Com tudo is-

so, acha que sua permanência no Fia-mengo e mesmo no Pais é multo dl-ficil. Com Yustrich, não joga mais.Além disso, recebeu uma propostado Huracan, de Buenos Aires, na basede Ci. 30 mil de luvas e mais Çr$ 7mil mensais. Mesmo contando com oapoio de vários conselheiros do Fia-mengo, todos querendo que êle fique,já pensa em voltar para a Argentina,de onde saiu há quase dois anos.

— Tenho outras queixas do clu-be. Sobretudo de alguns auxiliares doYustrich. O dr. Nei Mauro, por «em-pio, fêz declarações à Imprensa di-zendo que eu sou louco, file, médicodo Flamengo, servindo de capacho dotreinador, a inventar histórias de queeu ando dando tapinhas nas costas detodo mundo que encontro pelas ruas,inclusive de pessoas que não conheço.

Faça o jogo com

palpite triploOs que gostam de fa-

zer seus palpites na Lote-ria Esportiva em basesestritame n t e científicas(obedecendo sempre à leidas possibilidades maisevidentes) já estão encon-trando, a partir de ontem,uma dificuldade muitoséria: o jogo n.° 12, entreSul America e Nacional,do Amazonas, foi cance-lado.

Isto quer dizer que ospartidários da lógica noifutebol terão de fugirum pouco da. lógica, con-fiando um pouco na sor-te. Ou, então, começar apreencher seu volante jásabendo que terá de fazerum palpite triplo, pois oresultado será por sor-teio.

Mas êsse contratempotalvez não preocupe mui-to a maioria dos que jáse habituaram a fazer seujogo na Esportiva, poisquase todtís já se conven-ceram de que não adian-ta muito confiar na lógi-ca: ela pode valer emquase todos os casos, massempre aparece algumresultado impossível pa-ra atrapalhar tudo. E,mesmo, em muitas oca-siões a própria lógicaadmite resultados múlti-pios, como acontece emjogos muito equilibrados.

A comunicação do can-celamento do jogo foi fei-ta ontem ã direção da Lo-teria Esportiva pelo pre-sidente da FederaçãoAmazonense de Futebol,sr. Flaviano Limonge,que enviou telegrama ex-plicando que o torneioDanilo Areosa (do qual o

jogo fazia parte) deixoude existir, "a fim de aten-der à importância dainauguração do EstádioVivaldo Lima."

Uma nova programa-ção está sendo elaboradapara a festa, prevendo-sea participação de grandes,clubes paulistas, cariocase mineiros, jogando en-tre si ou enfrentandoclubes locais. A Federa-ção Amazonense aguardaresposta desses clubespara saber que jogo seráprogramado para o dia 9.quando haveria o SulAmérica x Nacional ago-ra cancelado.

A inclusão desse jogono teste n.° 31, foi deci-dida no dia 29 de janei-ro último, quando os pro-gramadores da LoteriaEsportiva receberam daFederação Amazonense aprogramação da inaugu-ração do Estádio, previs-ta para os dias 7, 9, 12 e14 de março. Era pre-vista a participação deseis clubes locais: Améri-ca, Fast, Sul América,Nacional, Olímpico, Ro-doviária, São Raimundo eRio Negro.

Segundo a opinião dosrevendedores da Loteria'Esportiva no Rio. êssecancelamento não deveráprejudicar a venda deapostas para o teste 31,pois, a maioria dos após-tadores não vai mesmopela lógica. Os revende-dores acham que comêsse teste a Loteria' co-mecará a retomar o rit-mo verificado no final doano passado, e teremosum excelente total pararateio..

Chuva prejudicatrabalho no Flu

Os jogadores do Fluminenseficaram assustados com a chuva.

E uns, como Cafuringa, não puderamnem comparecer aos treinamentos,de manhã ou à tarde. Mas Zagaloacha que o coletivo não vai fazer

falta: o time está bem.

Apesar da tranqüilidade ge-ral, as chuvas que desabaram sô-bre a cidade, durante a madru-gada de ontem, conseguiram tu-multuar todo o programa detreinamento do Fluminense. Otreino técnico-tático, marcadopara a manhã, no campo do Bo-tafogo, foi imediatamente veta-do por Zagalo. E o coletivo datarde, no campo do Manufatura,também acabou não sendo rea-lizado.

O único motivo da tranqüili-cadê de Zagalo e os jogadores é,sem dúvida, a fragilidade técni-ca do adversário de amanhã: oDeportivo Galícia. Zagalo nãodemonstrou a mínima preocupa-ção com a falta do coletivo nem,tampouco, com a ausência de ai-guns jogadores que não pude-ram nem comparecer às Laran-jeiras, por falta de condução. Asua única frase sobre o assuntodefine tudo:

— O coletivo até que não vaifazer muita falta, pois a equipeestá bem.

De manhã, cinco jogadores— Cafuringa, Sérgio Cosme,Wilton, Lumumba e Silveira —apenas telefonaram para o clu-be, explicando que as enchentesimpediam que saíssem de casa.Foi realizado apenas um bate-bo-Ia e uma série de exercícios in-dividuais leves, sob o comandode Emílson e Célio, pois até oprofessor Parreira — que moraem Bangu — não pôde compa-recer. .,

Félix participou das ativida-des na parte da manhã. Mas, aca-bou sendo dispensado, por sen-tir algumas dores no tornozelo.

Segundo o dr. Rizzo, somente nasemana que vem êle poderá voi-tar aos treinos normais.

À tarde, também, o treino foino ginásio do clube. Denilsonfaltou, mas Cafuringa acabouaparecendo, de táxi, reclamandoda chuva que, praticamente, inu-tilizara seu carro novo.

Depois do treino, Zagalo pre-feriu não divulgar a escalaçãoda equipe para amanhã:

— Eu já sei o time que vouescalar, mas quero conversarcom os jogadores antes de divul-gá-lo, para que eles fiquem sa-beiido por mim antes que a no-tícia saia nos jornais.

A atitude de Zagalo deixa noar uma dúvida, muito pequena,entretanto. A verdade e que, háalguns dias^ntes do embarquepara Caracasr o treinador haviadito que preferia lançar Flávioe Marco Antônio no time, en-quanto os adversários não eramtão fortes quanto o Palmeiras.Por isso, é quase certa a voltados dois titulares, ainda no pri-meiro tempo do jogo de ama-nhã.

Hoje, pela manhã, os jogado-res participarão de um treinorecreativo. Apenas para efeitode desintoxicação. Depois, a con-centração, que só terminará nasegunda-feira pela manhã. Emprincípio, o time está escaladocom Vitorio, Oliveira, Galhardo,Assis e Marco Antônio (Tuni-nho), Denilson e Didi, Cafuringa,Flávio (Mickey), Samarone e Lu-Ia. Além desses jogadores esta-rão. concentrados Jairo, Jair,Cláudio e Silveira.

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COLUNAW ONZE

% Campeonato, «.final —Os paulistas, afinal, vão fa-zer as. pazes com ecu cam-peonato: éle será Inaugura-do ás 18 horas de hoje, noPacaembu, com Corintians xSSo Bento de Sorocaba, umlogo melo fraco, que nfio terá Rlvcllno, expulso numamistoso contra o Bahia, emAlagolnhas.

Com Armando Marques naarbitragem, o Corintians es-calará Ado, Z4 Maria, Dltfio,Luis Carlos, Sadl, Tião,Ad&ozlnho Aladlm, Llndóla,Paulo Borges c Bcné. B oSfio Bento terá Lourenço,Aranha. Ercülo, Glbe, Fer-nando, H e r t z, Gonçalves,Chlcão Luis, Caito e MarcoAntônio.

Nesso jogo, o Corintianstambém não terá Pedrinhoexpulso de campo no jogocontra o Flamengo, peloTorneio do Povo. Seu substl-tuto será Adãozlnho, umarevelação dos times lnferio-ros corintianos. Para o lu-gar de Rlvelino, o escaladoé o veterano Sacü.

Aimoré Moreira acreditaque esses dois serão suticien-tes para manter o ritmo nor-mal de jogo do Corintians,mesmo porque nas demaisposições há jogadores degrande categoria, como Ala*dim e Zé Maria.

§} Prsso curto, vlsâo curte— Clube brasileiro é assim:ou vive dispensando seusbons jogadores e por isso nãoalcança boa cotação, ou con-segue conservar seus bonsjogadores, ganha cotação eai parte desesperadamentepara as excursões, esquecen-do a transitoriedade do mer-cado externo.

Agora mesmo, o Cruzeiro,que se valorizou extraordi-nàrlamente graças a Tostão,Dirceu, Piazza, Zé Carlos eBrito, está menosprezando omercado interno porque re-cebeu propostas ricas do ex-terior: US$ 50 mU por doisjogos na Inglaterra, US$ 30mil por um jogo na Holanda.Os jogos em Londres seriama 19 e 21 de abril; na Ho-landa, um dia qualquer deagosto.

Por causa dessas propôs-tas, o Cruzeiro Já oficiou àFederação Mineira pedindoa reserva de datas, sem li-gar muito, para o Campeo-nato Mineiro: pretende pas-sar três meses fora do Bra-sil, a partir de 2 de março.

• A palavra da moda —Antigamente, quando umclube decidia dispensar umaparte dos seus jogadores, fa-lava em cortes. Hoje, a pa-lavra da moda é ociosidade;por Isso o Vila Nova, deGoiânia, decidiu reduzir seuquadro a <fim de diminuir afolha de pagamento, alegan-do que há uma quantidadeexcessiva de jogadores odo-sos.

O técnico Tomàzinho de-verá organizar a lista dosdispensáveis, que receberãopasse livre ou serão vendi-dos por preços baixos. De-dois de feita a limpeza, oVila partirá para a comprade um ou dois reforços, oprimeiro dos quais deveráser Silvinho, um'jogador demeio-campo pertencente aoGoiânia mas que está que-rendo mudar de clube.

a) Abaixo a cordura Uma balança ousa sobre acabeça dos jogadores doAmérica Mineiro. É que otécnico Biju deu um prazoaos jogadores gordos do ti-me: ou acabam com os qui-los em excesso ou serão su-màriamente afastados doelenco. Além disso, ficarãosujeitos a punições discipli-nares bastante sérias. ZéHorta, Dario, Jair Bala, Fer*reira e Hale, os mais pesa*dos, são os visados por Biju,que considera o estado atlé-tico destes jogadores sim-plesmente lamentável.

Quanto às novas contrata-ções, os dirigentes do Améri-ca' aguardam a resposta doCorintians, sm relação aoempréstimo de Ivair e Dir-ceu Alves. Ademir, apoiadorque se revelou nos juvenisdo Botafogo, tendo jogadoano passado no Recife, deve-rá ser contratado, pois agra-dou nos testes que fêz e atéestá bem magrinho-

a) O fim da aventura — Oalpinista francês Renê Des-maison, hospitalizado emChamonix depois de ter si-do resgatado por um heli-cóptero de um pico gelado aquatro mil metros sobre onível do mar, está sofrendode afecções cardíacas e re-nais, segundo um dos medi-cos que o atendem.

Desmaison, de 41 anos deidade, manteve-se preso auma estreita saliência ro-chosa açoitada por nevascase ventos, durante uma se-mana, sem se alimentar.Conseguiu salvar-se, mas seucompanheiro, Serge Gous-seault, de 24 anos, estavamorto há três dias, vitima-do pelo frio.

O médico de Desmaisondisse que os males cardia-cos e renais agora notadosforam provocados pela ter-rivel prova. O transtorno re-nal se deve a um processode desidratação, depois queDesmaison não pôde maisderreter neve para obterágua potável.

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Mundo Insólito constitui uma produção italiana, umdocumentário cinematográfico selecionando costu-mes, espetáculos e fatos sensacionais à volta domundo. Do futebol a Mariene Dietrich, dé Londresà Noite a uma interpretação de Romeu e Julietaem Bornéu. Em exibição no ópera, Astor e Tijuca-Palace. Depois do grande sucesso que alcançoucom a comédia Esses Homens Traidores e seusGalhos Maravilhosos, José Vasconcelos volta aoTeatro Serrador, sozinho, para apresentar As Estra-nhas' Vidas do Dr. Mania. 0 espetáculo será apre-sentado somente de quarta-feira a, domingo porquenos outros dias da semana José Vasconcelos temcompromissos em São Paulo.

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JORNAL de SERVIÇOAno II — Rio de Janeiro, sábodo, 27-2-1971 - Distribuído com o CORREIO DA MANHÃ - Não pode ser vendido separadamente - N.° 397

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(asa da Vila da Feira eTerras de Santa Maria

ConselhoDeliberativoReunião Ordinária

Nos termos da letra "d'' do § 1? db Art.76, convoco os Senhores Conselheiros para aReunião Ordinária do Conselho Deliberativoque se realizará no dia 11 de março de 1971,na Sede Social, à Rua Haddock Lobo n° 195,às 20 horas em primeira convocação e emsegunda convocação 40 minutos após, comqiralquer número, com a seguinte ordem dodia:

a) — Leitura da Ata da Reunião ante-rior;

b) — Leitura do Expediente;c) — Apreciação do balancete referente

ao trimestre: novembro de 970 ajaneiro de 971;

d) — Assuntos gerais.Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 1971

MANOEL FERNANDES COSTAPresidente do Conselho Deliberativo

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Austregésilo de Athayde11.40 — Sala de Espera11:55 — Grand Prix j.19.25 — Roberto Audi13*00 — AP Shòw — Na

primeira parte, algunsdos melhores momentosdo AP Show já apre-sentados. Na segundaparte, presenças de ia-bio, Clara Nunes eMarcus Pitei", com seussucessos musicais.jg.no — Presença deAziza — Participação úeClaudete Soares e Tonye Frank, além de desti-le de modas.J7-00 — A Feiticeira —

Jeannic-é-um -Gênio-—

18:30 — Meu Pé dc La-rania Lima ¦18:45 — SimplesmenteMaria19.05 _ A Palavra Es-senciai

19;30 Correspondeu-tes Brasileiros Associa-dos20:00 — Sangue do meuSangue20-30 — Café sem Con-certo — Alternar Dutraserá o responsável pelaparte musical e a hu-morística será defendi-da por Castrinho, Mau-ro Gonçalves, Matinhos,

"TTãlr BêTKrSanta Cruz,Ary Leite, Miriam Ro-drigues, Nick Nicola eoutros. .22:30 Poltrona Seis:"Vendaval em Jamaica'',com Anthony Quinn eJames Coburn.00:35 — Longa-metra-gem

14:30 — Haroldo de An-drade , .19:00 — A PróximaAtração .19:40 — Jornal Nacional20:00 — Irmãos Cora-gem2i:00 — Cinema Espe-ciai23:00 — Amaral Netto,Repórter24:00 — Sábado a Noiteno Cinema

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10:30 -tinuada12.0o — Clube do Titio13:30 — Os Três Patetas14:30 — Programa Ce-sal" de Alencar18:00 — É Proibido Co-

__locar... Cartazes19:30

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relli19:4521:15nário , .22:15 — Cancionissima

_ Família Trapo_ Musical Milio-

Mantendo a tradição de sempre

•nresentar em primeiro lugar as lan-

Ss pwmládasP nos grandes banes de

carnaval do Pais, o Ginástico Portu-

ravilhosas fantasias que seráapre-

ar condicionado do clube já está fun-

cionando perfeitamente. Início as 23

-°rftO carnaval terminou, mas, para-O carnavm continuara adoxalmente, o assuniu *-*•* _

ser folia nos clubes da c^fe' ™

dos sabem que não existe mais o pe

riodo de quaresma época em que nao

se realizavam festas, ate à cw„w*

Z Aleluia. Hoje Bola Preta Gmast"

Sírio Orfcão, Democrático, Em

baixSadÒr« Tijuca, enfim, a maioria

dos clubes abrirá seus sloes pa a.

de uma forma ou de outra. «¦£jai

o êxito que tiveram em suas festi

vidades.O Montanha, em março, realiza-

,..* n imitar em homenagem a Mi-Sensa adiado"por motivo de viagem

TI residente Eduardo"dS Souza Góes,

Nesta oportunidade, acontecerá o'

ao; do excelenJ violonista taterna-

cional Sebastlá/Tapajos t d» dupla

. Nazaretli e Aráaldo.

O Clube Federal realizou durai*-

te os quatro dias de carnaval festas

animadíssimas com a presen?a oe

mais de cinco mil cocados.

O inc

sidente Alexandre. Pinauda mm*

[naiorScom°ssel Tssoc^os' «Tudo

ZtlovZ na maior alegria, porem.

C°mBSoevSnceTos muito cum-

pri-S&o pelo espetacular sucedo

ria festa "Baile do Gato de uuio .

lealmente tudo tran=u e o

r-liüme^driu^^^-le-nham^ participado), entretanto, co-

mo era para atender pedidos...A experiência realizada pelo Flu-

minLecom o "Baile de.Cartola Dou-

rada" não chegou a ser um sucesso

total entretanto, ninguém podei a

aHnnar que foi um fracasso po o

adversário que o clube das Laianjc;.q enfrentou — Quitandinhà —, J*1-

m tSãO em sua festa de domin-L Resta a certeza de que com esta

lente de passarela é muito perigosocontar com a palavra.

FORRÓ - O Trio Nordestino

está aguardando a presença da co

lônia na inauguração do Forro, ai*

11 'de

rnarço, na Banda Portugal, à

™°â0 éde J.B. de Aqu.no e Se-

bastião Rodrigues.

JORNAL DE SERVIÇO — Rio do Jnnoiro, sábado, 27 de fevereiro de 1971

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Crf 6,83.APARECIDA DO NORTE — Sam-paio: 6:15, 8:45, 12:40, 18:00 — Cr*

29ARACAJU — Fátima: 7h — Cr»69.56. Leito is 4*5, 7:30 — Cr*138,07.ARARUAMA — Antônio: 7 às 17h,de 2 em 2 horas, 21, 23, 23:30 —Cr» 5,35.BARRA MANSA — Cidade do Aço:5:30, 5:45, 6:30, 7:30, 8:00, 8:30, 9,10, 11, 11:45, 13, 14, 15, 16, 16:30,17. 18, 18:30, 19, 20:30, 22 — Cr»4.87.BARRA DO PIRA1 — Barra doPlraf, G:10, 7:10. 9:10, 11:10, 13:1014:10, 15:10, 17:10, 18:10, 19:10;sáb. 8:10 — Cr» 4,35.B. HORIZONTE — Cometa 6:20,8:20, 10:20, 12:30, 15:20, 19:20, 20:20,20:40, 23:20 — Cr» 16,60. — Leito:23:40, 23:50 — Cr» 32,06. Útil: 8:00,10 .-00, 12:00, 14:00, 20:00, 21:00,22:00, 23:00 — Cr» 16,69. Leito:22:30 — Cr- 32,97.BRASÍLIA — Brasília Imperial —9:15 — Cr» 44,43. Itapernlrlm: 13:00,14:15, 20:30 — Cr» 44,08 — Leito:17:00 — Cr* 86,71.CABO FRIO — VlaçSo 1001: 6:45,15:00 — Crt 6,72.CAMBUQTJIRA — Transmlnas:8:30. 21:45 — Cr» 12,23.CACKOEIRO DO ITAPEMIRIM —Itapemirim: 9:00, 20:00, 22:00 — ¦Crt 17,08.CAMPINA GRANDE — NordestI-na: dom. e 4"s: 8:30, 3"s e 6as:19:00 — Cr» 89,88. Nacional: 3°s,e 6*s: 20:00; 4as e dom.: 8:30 —Ci» 89,88. Leito: dom. As 7:00 —Cr» 193,04. Planalto: 4»s e dom.:8:00, 20:00; 3»s e 6*s.: 20:00 —Crt 89,88.CAMPO GRANDE — Atlas: 10:30

Cr» 51.13. Leito: 3»s, 5"s, esib.. às 13:00 — Cr» 102,02.CAMPOS — Santo Antônio: 7:00,9:00, 11:00, 13:00, 15:15, 17:00, 21:00,23:00, 23:30 — Cr» 12,10.CARATTNGA — Citran; 7:00. 18:00

Cr* 10,05.CAXAMBTJ — Ca-isa: 8:15 dii-ria: 2's e 6«s: 20:30 — Cr» 9,99.CAXIAS DO SUL — N. S. Penhae Centauro: 8:30 — Cr» 51,34.CRUZEIRO — Cidadã do Aço:6:00, 10:00, 14:00, 18:00 — Cr* 7.93.CURITIBA — N. S. da Penha —17.-00. Centauro: 20:00 e 22:30 —Cr» 30.34.FORTALEZA — Expresso Forta-leza: 15:00 diária. 4>s e 6»s: 10:00.Leito: 2»s, 4»s e 6°*,: 13:00 —Cr» 197,39. Cearense: 9:00 — Cr$S9 25lioàlANóPOLIS - N. S. de Fâ.tlma: 14:00 — Cr» 42,47.FRIBURGO — Friburguense: das6:00 is 20:00 de hora em hora —Cr» 5,83.GOVHRNADOR VALADARES —Citran: 7:00, 18:30 e 20:00 — Cr»22,21.GUARABIRA — Planalto — 3»s e6»s: 20:00. 4»s e dom.: 8:30, 20:00

Cr» 94.62.GUARAPARI — Itapemirim: 7:00

Cr» 19,07.ilhéus — São Geraldo: 8:30 —Crt 51,23.ITA JUBA — Transmlnas: 1:45,22:00 — Cr» 12,51. Cometa: 7:0023:10 — Cr» 12,51.ITAPERUNA — Rio Ita: 5:30, 12:00,21:45 — Crt 13,26. Brasil Bom Je-sus 12:00, 21:45 — Cr» 15,49.ITATIAIA — Cidade do Aço: 6:00,9:00, 10:00. 14:00. 18:00 — Crt 6,29.Sampaio: 6:15, 8:45, 12:40, 18:00 —Crt 6,27..TO AO PESSOA — Fátima; 3as. etas. 19:00 — Cv$ 93.05. Leito àsias. e dom., 8:30 — Cr* 185,82. Veia

Cruz, diariamente, âs 18:00 — Cr»04,03.JUAZEIRO — Bonfinense- 1*:30aos dom. — Cr$ 67,85.JUIZ DE FORA — útil: G:00, 7:008:00, 9:00, 10:30, 13:15, 15:00, 16:00,17:00, 8:00, 20:30, 24:00 — Cr*

7 35LAMBARI — Evanil- 8-00 -- CrS12,89.LINDÓIA - Cometa: 9:30 e 22,00

Cr$ 12,12.LONDRINA — Rareia: 20:13 —Cr» 33,66, Le'to, 19:00 - Cr? Oli.03.MACFJÓ — Alagoas: 7:00 - Cr»74,89. Leito âs 3as. e sáb. — Cr*149,44. Progresso, diário, 21.30 —Cr* 83,72. Leito às 3as. c s.b., 7:C0

CrS 149,44.MURIAÊ — Citran: *:10 - 7i$ ..11,53. NaUvidade: 7:00 i 21 30 —Cr$ 12.55. Brasil Bom Jesus- 21-45

Cr* 14,60MAGÉ — Luxo: 7:00 As ?0:45, dehora em hora — Cr* 2.28.NATAL — Aparecida: I2:C0 — Ci*90,78. Leito às 5as., 7:45 — Cr»171,22.PATT DE ALFBRES — S- lorgc:2as. às 5as., — 7:15, 13:10, 10:50 e18:15. Só às 6as.-feiras, 7:15, 13:00e 15:30 — Cr* 4,52. \PARAÍBA DO SUL — Salutaris:6:30, 14:30, 16:30 — Cr* 5,35. Dom.às 20:15 c 21:30.PELOTAS — N. S. da :>enha: 8 30

Cr* 65,03.PETRÓPOLIS — Fácil: das i:45 às23:41, de 15 em 15min., Crt 2,42

única: das 5:15 às 23:15. de 15em 15 min — Cr* 2,42.POÇOS DE CALDAS — Cometa:7:00, 23:00 — Cr* 18,06.

PORTO ALEGRE — N. S. da Pe-nha e Centauro: 7:30 — cr* 55,94.Leito, 15:30 — Cr* 11031.

RECIFE — Pernambucano: 7:15 —Cr* 89,62. Leito: 6:45 — Cr* 178,22.Progresso: 7:30 — Cr* 89,62. Leito7:00 — Cr* 178,22. Princesa cioAgreste: 3as., 5as„ e dom. 8:00 —Cr* 90,73.

SALVADOR — N S. 3a Pinha eCentauro: 7:30, 10:00 — CrS D9.47.Leito às 13:00 - CrS 117,18. Ita-pemirlm; 7:00, 8:00, 13:00 — Cr*59.47. Leito: 12:10 e 12:30 — Cr»117,18.

SAO LOUHENÇÓ — Evanil: 8:30,diária: 6a. e sáb.. 13:00 — Crt 9,79.SAO LUIS — N. S. da Penha eCentauro: 3as., Gas., e dom.: às 20horas — Cr* 112,56.

SAO PAULO — Cometa: das 4-30às 01:30, de hora em hora — Cr?15,22. única S. Paulo: 7:10, 9:10,12:00, 13:10, 4:010, 15:40, 17:40,21:10, 21:40, 22:10, 22:40, 23:10, 23:40

Cr* 15,22. Com Leito às 00:10 e00:15. Expresso BrasUeiro: 6:20,8:50, 9:50, 10:50, 11:50, 12:50, 13:50,14:50, 15:50, 18:50, 20:50, 21:50, 22:20,22:50, 2.3:50, 00:20 e 00:50.

TERESÓPOLIS — Expresso Tere-súpolis: das 6:00 âs 20:00, de horaem hora — Cr* 3,47.

TERESINA —te: 3as., e 5asCr* 100,12.

TEÓFILO OTONI17:00 - Cr* 27,36.

Princesa do Aires-, 16h; dom, 1:00 —

São GoraMo:

TRÊS RIOS — SalutaWs: 6:2o, *•"(;10:30," 12:30, 14:30, 16:30. 17:30, 1Í.30;dom. às 21:30, — Cr* 4.96.

UBEBABA — Normandi: 20.00 —Cr* 33,30."VITÓRIA-=~Tta pemirlm: 9:30] ..10:00, 19:00, 1!):.'I0, 30:10, 2"-45, ..21:00, 21:15, 22:30. — Cl* 21.36,Lc.to- 9fl'-'m 21 <az. rvs .

TrensPARTIDA: ESTAÇÃOD. PEDRO IIINFORMAÇÕES: 223-4046

SAO PAULO — Roosevelt. dlâ-riamente: SP-1, ás 5h30min, 1.»classe, Cr$ 12.42 e 2.» 7,46. DP-1. às8hl0min, preço único: Cr* 13.67SP-5, ás 17h30mln, preços: 1.» cias-se, Cr* 12,42, e 2.», 7.46. Automo-triz, às 16hl0mln, com preço únicode Cr* 20,00. DP-3 (Santa Cruz),âs 23hl0mln, com preço ú.ii-io deCr* 15,00. Leito superior, mis cr*12,00, e inferior, mais Cr* 10,00.

BELO HORIZONTE — Diária-mente: N-l, As 17h20mln, com ospreços: 1.* classe, Cr* 15,62, e 2».Cr* 9,40. Leito superior, mais Cr*6,00, .e Inferior, mais 1.20. D-3(Vera Cruz), As 20hl5min, com ospreços: poltrona (só um preço):Cr* 17,20; leito superior, mais Cr*12,00, e inferior, mais 16,00,

SANTOS DUMONT — Diária-mente, automotriz, às 11hl5:nln,com preço único de Cr* D.00.

OB9.: As aquisições de passa-gens podem ser feitas com 3 dias<Ie antecedência para SP e 5 piraBH. OS leitos podem ser reser-vados com 10 dias, os menores de4 anos não pagam passagem e osde 4 a 12 anos pagam meia-pas-sagem.

MANGARATIBA — De segundaà sexta-feira, RI-1, às 6h30m:n, eRI-3, As 19h30min, com os preços:1.* classe, Or* 4,50, e 2», 3,00. Aossábados, RI-1 As 7h05min; RI-3, àsI3,45min; RI-5, às 19 horas, comos preços: 1.» classe, Cr* 4,50, e 2.»classe, Crf 3,00; e SIE-1, às ....6hl5min, ao preço único de Cr*1,86. Aos domingos, e feriados, RI-1,ás 7h35min; RI-3', às l!)h0R:"in,com os preços: 1.» classe, Cr$ 4 50,e 2.*, 3,00; SIE-1, às 5ii40min, aopreço de Crf 1.86.

PARTIDA: ESTAÇÃOLEOPOLDINAINFORMAÇÕES: 228-0235264-1125

REDE FLUMINENSE - Rio Bo-nlto (Cr* 4,41) . — Macaé (Cr*6,55) — Campos (Cr* 8,68) — C.Itapemirim (Cr* 12,42) - Vitô-ria (Cr* 15,62). Horários — Tremde aço (Cacique) diariamente, âs22h30mln. — Leitos: inferior (Cr*9.60), superior (Cr* 8,40). Há aln-da trens mistos diariamente, às5h25min, oom preços reduzidos.Automotriz — Macaé (Cr* 7,79) —Campos (Cr* 10,14). Horário —de segunda a sábado, às 17 horas.Crianças de 4 a 12 anos pagammeia-passagem, com exceção daAutomotriz. REDE MINEIRA —Miguel Pereira (Cr* 4,41) - TrSsRios (Cr* 6,01) — Ubá (Cr? 3.75)— Viçosa (Cr* 11,35) — DortoNovo (Cr* 7,08) — Recreio (CrÇ8,68) — Carangola (Cr* 11,89) —Cataguazes (Cr* 8,22) — Ma-nhuaçu (CrJ 14,02), Horários —Trem de aço (Inconfidente), ástorças, quartas, sextas e domin-gos, às 20h40min. — Leitos: ir.fe-rior (Cr* 9,60) e superior iCr$

/8.40). Há ainda trens mistos dií>/riamente, às 6h05min, com preços

f reduzidos. — Crianças de 4 a 12/ anos pagam meia-passagem.

/ TRENS DE PEQUENO PERCURSO-4 para Guapimifim (Raiz da Ser-§ ra de Teresópolis) Cr* 0.60. ParaVVila Inhomirim (Raiz da Serra deIjfetrópolis) cr* 0.40, a partir deliei

AviõesVASP: 231-3825, 242-8094 e H2-SMS. VARIG: 252-IK*. CRUZEIRO

DO SUL: 252-6925. RADIA: 222-61)3 e 232-9791HORÁRIOS K PREÇOS DE PASSAGENS

Aracaju

Belém

BeloHorizonte

Brasília

Curitiba

Floria-nópolis

Fortaleza

Manaus

Natal

PortoAlegre

Recife

Salvador

20:30, 21:43 — Cr$ 41,86. |'4ero hora, com 17 trens diários.

Vitória

Empresa Horário Data Preço AvUo

VnspVarlgSadiaSadia

07:0009:4508:0009:30

3.» sib2» 3» 5» e sib4» 6* dom.3» 5* sáb dom

346,20421,00346,20346,20

ViscountBoelngHerilrtHerald

VaspVaspVaspVarlgVnri,(CruzeiroCruzeiro

UU:1514:1521:3008:3023:3016:0001:00

3» 5* sib2» 4» 6»3» 5» dom5» dom4»3» 4» 5» 6» sib3» 4» 5» 6» sib dom

639,20669,20965,20726,40730,00965.20669,20

BoeingBoeingBoelngElectraConvairCaravelleCaravcllc

VaspVaspVaspVaspVarlgVarlgVarlgVarlgCruzeiro

08:0009:0013:3017:0007:3012:0014:4519:1506:00

2» 5»2» 3» 4» 5» 6» dom2» 4» 5» 6» sábDiariamente2» 3* 4* 5» 6*DiirlamenteDiariamenteDiariamenteDiariamente

110.00

SamuralViscountViscountViscountElectraAvroAvroAvroYS-11

VaspVaspVnspVaspVaspVarigVarlgVarigVarigVarig

C9:3013:3014:1515:9021:008:30

68:3009:4017:3018:00

2* 5* dom2» 4» 5» 6» dom2» 4» 6»5» 4* 5a3* 5* dom2» 3» 4» 5» 6» sáb5» e dom4* e sáb2a 3» 4» 5» 6» sábDomingo

BoeingViscountBoeing

200.00 Onc-KlcvcnBoeingElectraElectraBoeingElectraBoelng

Vasp 07:00 2» 4* 6* dom 360,30 ViscountCampo Vasp 12:30 2» 3» 5» sáb 294,80 One-ElevonGrande Cruzeiro 06:15 4* dom 294,80 YS-11

Cruzeiro 07:39 2» 4» 6» sâb 204,80 YS-11Vasp 07:CO 2» 4» 6» dom 366,50 Viscount

Corumbá Cruzeiro 06:15 4» 6* sib 366,50 YS-11Cruzeiro 07:30 6» 366,50 YS-11

Vasp 07:00 Ia 4» 6» dom 501,80 ViscountVasp 12:30 2» 3» 5» sáb 410.60 One-Elevcn

Cuiabi Cruzeiro 06:15 4* 442,20 YS-UCruzeiro 07:30 6» 442,20 YS-11

Cruzeiro 07:30 2» 5» sâb 359,60 YS-11VaspVarlgSadiaSadiaSadiaCruzeiro

15:3013:0005:0006:1508:3009:30

2» 4» 5» 6» domDiariamente2» 3» 4» 5» 6» domDomingo3» 5» sábDiariamente

198,00198,00179.00179,00179,00179,00

ViscountElectraHeraldHeraldHeraldYS-11

VarigSadiaSadia

13.-0006:0008:30

Diariamente3* 5» sáb2» 4» 6»

248,00223,20223,20

ElectraHeraldHerald

VaspVaspVaspVaspVarigVarig

07:00(8:1500:1518:4508:4518:00

4» 6a dom3» sáb3» 5a sábDiariamente4a e domDiariamente

561,10561,10561,10623,50521,50685,80

SamuraiBoeingViscountBoeingAvroBoeing

Foz doIguaçu Varlg 09:00 Diariamente 331,80 Electra

Vasp 07:40 1» 6a dom SamuraiDhíns Vasp 08:00 2a 5» 251,20 Samurai

Vasp 08:35 3a e sáb ViscountVarig 08:45 4a e 6a Avro

Maceió Vasp 07:00 4a 6a dom 434,20 ViscountSadia 08:00 2a 4a 6* 391,30 Herald

VaspVaspVarigVarigVarigCruzeiroCruzeiroCruzeiroCruzeiro

09:1509:1510:0009:4010:0009:0001:0006:1516:00

2a 6a dom3a 5a dom3a •4a sáb6a2a 5a3» 4a 5a 6» Sáb dom3» 4a domDiariamente

755,401.218.20

823,00755,40755.40755.40980,10980,10734,50

BoeingBoelngConvairBoeingBoeingCaravelleCaravelleCaravelleCaravelle

VaspVarigSadia

18:4518:0008:30

DiariamenteDiariamente2a 4a 6» dom

592,90592,90539,00

BoeingBoeingHerald

VaspVaspVarlgVarigVarlgSadiaSadiaCruzeiroCruzeiro

15:3008:0008:0012:0013:0006:0008:3011:3015:00

2a 3a 4a 6a sáb domDiariamenteDiariamenteDiariamenteDiariamente3a 5* sáb2a 4» 6»DiariamenteDiariamente

346,10474,70314,60346,10314.60284,00284,00346.10346,10

CaravelleElectraBoeingBoeingElectraHeraldHeraldCaravelleCaravelle

VaspVaspVaspVaspVarlgVarlgSadiaSadiaCruzeiroCruzeiro

18:4507:0008:1509:1509:4518:0008:0510:1510:3016:00

Diariamente4* 6a dom3a sáb3a 5a sâbDiariamenteDiariamenteDiariamenteDiariamenteDiariamenteDiariamente

476,30428,70426,70476,30524,00524,00428.004S8.0O524,00524.00

BoeingSamuraiViscountBoeingBoeingBoeingHeraldHeraldCaravelleCaravelle

VaspVaspVaspVaspVarigVarigSadiaSadiaCruzeiroCruzeiro

18:4507:0008:0008:1509:4508:4508:0510:1510:3019:30

Diariamente4a 6a dom2a 5»3a sibDiariamente4a 6a domDiariamenteDiariamenteDiariamente3a 4a 6a sáb dom

358,90326,20326,20326,20358,90293.60295.00205,00358.90358.90

BoeingViscountViscountViscountBoeingAvroHeraldHeraldCaravelleCaravelle

Vasp 09:15 3a 5a sáb 672,60 BoeingSão Vasp 14:15 2a 4a 6a 853,90 BoeingLuís Vasp 07:00 4a 6a dom 697.60 Viscount

Varig 08:30 5a dom 611,50 ElectraVarig 03:45 6a 614,00 Avro

dasS5o. Ponte 06:00 Diariamente 105,00 DiversosPaulo Aérea às

23:30Vasp 00:15 3» 5a sáb 613,10 Boeing

Teresina Vasp 14:15 2a 4a Ga 801,60 BoelngVarig 08:30 5a dom 553,30 Electra

Varig 08:45 6a 501,60 AvroVaspVaspVaspVarigSadiaSadia

08:1518:3017:3008:4510:1516:30

3a sáb2» 3. 5a6a4a 6a domDiariamenteDiariamente

121,70

SamuraiSamuraiSamuraiAvtoHeraldHerald

Obs.; As Informações constantes desta tabela foram fornecidaspelas Companhias aéreas. Todas as alterações em horários, preçose tipos de aparelhos serão feitas sempre que as empresas nos in-formarem.

VSfcfc¦ ¦

JORNAL DE SERVIÇO - Rio de Janeiro, sibado, 27 de fevereiro, de 1971

Roteiro oficial dos filmei em exibiçfio.O cinema que n8o estiver passando ofilme aqui anunciado eatá com a pro-Cramaçio alterada, raça sua reclama-

ção no INC pelo tel.: 243-1969.

Và ao cinema de graça. Envie S U-lôes. Recorte oa da página a. D***1»™»"te publlcaremoa o nome do W}0' <?":tcmplado com dota to*-***- °Je"°IJ£hoje é Jo&o Battata O. SUva. Os togret-aos estão na redação do JORNM' DESERVIÇO, Avenida Gome» Freire, «i,das 13 as 17 horu.

Cinemaa .-«ri«a «Sn a melhor atração da semana. Destaca-se a volta de O

ífreo Pdè

ChapHn. o^epoU de rrlis de 40 anos. Sem .igurar,entre as su*s

Sras'^imaséúm filme admirável, com cenas antológicas, além do

Sm£ dó vagaUdo lírico e as. gerações mais novas. O Terwr da.

Seres assinalou a explosão decisiva de Jcwy Lewis como diretor de

SSdC numa realização das mais Ite^jta» de

área nacional, chegou O Anunciado- - O Homem das Wmmw, ae

Paulo Bastos Martins, que traz fumaças de experimentalismo. JLG

PalavrasCruzadas

LANÇAMENTOSA PAIXÃO DE ANA. (The Pas-slon of Anna). Sueco. Colorido.Drama. Direção: Inflar Beri-man. Max von Sydow, UvWI-mann, Blbl Anderton «. BrunaJoscphson. Paiaiandu. 18 ¦JJ0*;A FORCA SERÁ TOA MCOM-PENSA. (Ned Kelly). .Inglêi.Colorido. Dram». W£e*5;„™rny Rlchardson. MIck _?»¦»•"•Allen Blcklord, Geoll Gltaour.Mark McManus, Serge La»™*'Petcr Summer e Clarissa Kaye.Vitória, Leblon e imperator. 18NOITE SEM FIM. (They CallMe Mister Tlbbs). Americittw.Colorido. Policial. Dlreçío: Gor-don Douglas, Sidney Vemer,Martin Landau. Barbara McNalr,Anthony Zerbe. Jelf Corey, Da-vid Sheiner e Juano Hernander.Odeon (Cinelândia) 18 ano».TORA! TORAI TORA! (Tora! To-ral Tora!). Americano-iapones.Colorido. Guerra. Direção: Ri-chard Flclscher, Toshio Masudae Kinli Fukasaku. Marln Bal-sam, Joseph Cottèn. Jame« Whit-more, Jason Robards, Soh Yama-mura, Takahlro Tamura, TatsuyaMihashi e FJjiru Tohno. Roxy.14 anos.UM QUIXOTE SEM MANCHA.(Un Quljote Sin Mancha). Me-

. xicano. Colorido. Comédia, Di-icção: Miguel Delgado. MárioMoreno (Cantinflas). Angel Ca-rasa. Lupita Ferrer. SusannaSalvat e Eduardo Alcaraz. Bru-nl-Flamengo. Caruso-Copacaba.

paris-Palacc, Presidente,Bruni Saens Pefla! Brunl-Grajaú,Bruni-Piedade. Alfa, São Pedro,Mello-Bonsucesso, Matilde, Kivere Rivoll. Livre. ;MUNDO INSÓLITO. (Mondo Ba-lordo). Italiano. Colorido Do-cumentário. Direção: RobertoBianchi Monteiro, ópera e T1J.U-ca Palace. 18 anos.KIDNAPPING, PAGA OU MA-TAREMOS. (Kidnapping, Paga oUccidiamo Tua FigUo). Ítalo-esnanhol). Colorido. Western.Direção: Albert CatdiH. Mont-gomery Fordi Fernando SanchoI Teresa Gimpera. Capitólio (Cl-nelândia), Coliseu e Caxias. 18

E DEUS DISSE A CAIM...('.'..E Dio a Deto a Caino...).ítalo-espanhol. -Colorido. Wes-tem Direção: Anthony Dayson.Klau's Kinski, Peter Carsten,Marcella MichelangeU e Anlo-nio Cantafora. PlaZa, Olinda,Mascote, Santa Rosa (Caxias).Santa Rosa (Nova Iguaçu), Son-ta Rosa (Nilópolis) e Sao João(São João de Meriti). 18 anos.

CONTINUAÇÕESO PASSAGEIRO DA CHUVA.(Le passager de Ia Plule). Fran-cês. Direção: Renê Clement.Charles Bronson, Mariéne Jo-bert, Annie Corly. JiU Irelanele Gabriele Tintl. Condor-Largodo Machado e Pathé. »««»¦,_O MORRO DOS VENTOS UI-VANTES. (Wutherlng HeUbta).Americano. Direção; WMiamWyler| Laurence ollvier e MerieOberon. Jóia. 14 anos.

CinelândiaCAPITÓLIO. Praça Floriano, 51.222-6788. Kidnapping, Paga OUMataremos. 14, 16, 18, 20 e 2ihs.18 anos. _ ,ODEON. Pça. Mahatma G"}™».222-1508. Noite Sem Fim. 13,15,15,30, 17,45, 20 e 22,15hs. 18 anos.IMPÉRIO. Praça,IJ»*-*' »•222-0348. Os Deuses Malditos, is.18 e 21hs. 18 anos.METRO-BOAVISTA. R. ««.?"•seio. O Grande Caruso. 12, 14,16, 18, 20 e 22hs. Livre.PLAZA Rua do Passeio. 71. ...992-l0<l7 ...E Deus Disse ACaim... 10. 12, 14. 16. 1». ¦» •22hs. 14 anos. _.„«.„ »PALÁCIO. Rua do Passeio, 38.222-1348. Um Homem ChamadoCavalo. 13,30, 15,40, 17,50, 20 e ..22,10hs. 18 anos. ¦PATH6 Praça Floriano, «s.222-0838 O Passageiro da Chu.va 13 15.10, V7.20, 19.30 e".l,40hs.

RIVOLl. R. Alcindo Guanabara,17. Um Quixote Sem Mancha.

PEX '

Rua Álvaro Alvlm, 37.222-6327. A Morte Anda A Cava-lo A Ponte De Remagem. 13.30.17,35 e 19,15hs. 18 anos.VITÓRIA. R. Sen. Dantas, 43-A.242-9020 A Forca Será Tua Re-compensa. 14, 16, 18, 20 e 22hs.18 anos.Centro- ,,BRUNI-RIO BRANCO. Praça IV243-1639. Uma Pistola Com SedeDe Sangue. 1» ano».

CTHEAC-TRIANON. Avenida RioBranco. 181. 242-6021. DesejosArdentes. 18 anos.FESTIVAL. Av. Rio Branco. 158252-2828. O Donzelo, 10, 12, 14,16, 18 e llhs. 18 anos.FLORIANO. Av. M. Floriano,150 Í43-9074. Um Golpe A Ita-liana. Gatilho Do ódio. 13,50,17,15 e 19,10hs, 14 anos.MARROCOS. Rua Pedro I. 16.232-7870.PRESIDENTE. R. Pedro I, 10-A.242-7128. Um Quixote Sem Man-cha. Livre. , .SAO JOSt. Pça. Tiradentes. 3.242-0592. Uma Pistola Com SedeDe Sangue. 18 anos.flamengo — CateteAZTECA. Rua do Catete, 228.245-0813.- Os Guerreiros Fllan-trás. 14, 16,50, 19,30 e 22hs. 14mos*BRUNI. Praia do Flamengo, 72.226-6072. Um Quixote Sem Man-cha. Livre. .CONDOR. Lgo. do Machado, 28.245-7374. O Passageiro Da Chu-va. 13, 15.20. 17,40, 20 e 22,20h».

PAISSAiroü. Rua S. Vergueiro,35. A Paixão De Ana. 14, 16, 18,20 e 22hs. 18 anos. - .POLITEAMA. Lgo. do Machado,19. 225-1143. Clco E Daniel. AGrande Noite De Ringo. 14,30,11,05 e 20hs. 18 anos.SAO LUIZ. Rua do Catete, 315.125-7679. O Terror Das Muine-res. 13.30, 15.40, 17,50, 20 e ....22,l0hs. Livre.BotafogoBOTAFOGO. Rua V. da Pátria,35. 226-2250. Kidnapping. PagaOu Mataremos. Vênus Maldita..18, 18,15 e 20hs. 18 anos.BRUNI. Rua Vol. da Pátria,833. 226-6072. Uma Pistola ComSede De Sangue. 18 anos.CAPEI. R. Voluntários da Pa-tria. Mash! 13.15, 15.30. 17.45, 20e 22,15hs. 18 anos.CORAL. Prtía de Botafogo, 320.O Donzelo. 18 anos.GUANABARA. Gullala, O Mons-tro Do Espaço.ÓPERA. Praia de Botafogo, 340.246-7218 Mundo Insólito. 14, it>,18, 20 e 22hs. 18 anos. .SCALA. Praia de Botafogo. 320.Cada Dia Será Como Deus Quí-ser. Livre. ,VENEZA. Avenida Pasteur, 184.226-5843. O Mundo Dos Aventu-reiros. 14, 17,30 e 21hs. 18 anos.

CopacabanaART-PALACIO. Av. Copacaba-na, 750. 235-4805. Pra Quem Fl-ca!.. Tchau! 14, 16, IB, 20 e 22hs.18 anos. .ALASKA. Av. N. S. Copacaba-na, 1.241. Pais Quadrados, FilhosAvançados. àMmBRUNI R. Barata Ribeiro. 50-..227-2938. Um Quixote Sem Man-

CONDOR? Rua Flf. Magalhães,286 257-7661. O Transplante. 14,16, 18, 20 e 22hs. 18 anos.COPACABANA. Av. Copacabana,601. 257-5134. Chisum". 13,30, ..15,40, 17,50, 20 e 22,10hs. 14 anos.CARUSO. Avenida Copacabana801. 257-5134. O Donzelo. 14, 16,18, 20 e 22hs. 18 anos.HOLLIDA*. Av. Copacabana ..1.241. Uma Pistola Com Sede DeSangue. 18 anos.JÓIA Avenida Copaoabana. 680.O Morro Dos Ventos Uivantes.20 e 22hs. 10 anos.PARIS-PALACE. Av. Prado Jr.,281. Um Quixote Sem Mancha.Livre. ...METRO. Av. Copacabana, 749.237-9898. Os Guerreiros Pilan-trás. 14, 16,50, 19,30 e 22hs 14R1AN. Avenida Atlântica. 2.964.236-6114. Qual É O Caminho Pa-ra A Guerra? 14, 16, 18, 20 e ..22hs. Livre. _,RIOAMAR. 237-9932.-^0 OrçoDe Charles Chaphn. 14, 15,40,17 20, 19. 20,40 e 22,20hs. Livre.RIVIERA. 247-8900. Sedentas DeAmor. 18 anos.ROXY Av. Copacabana. 84S.236-6245. Tora! Tora! Toral 11,16,40, 19,20 e 22hs. 14 anos.

Ipanema — LeblonBRUNI. Praça Nossa S. da Paz226-6072. A Grande Escapada. 14,16, 18, 20 e 22hs. Livre.LEBLON. Av. AtátUto de Paiva,291-B. 227-7805. A Forca SeráTua Recompensa. 14, 16. 18, 20 e22hs. 18 anos.MIRAMAR. R. Gen. Artlgas, 14.247-9881. Como Ganhar Na Lote-ria Sem Perder A Esportiva. 14,16, 18, 20 e 22hs. 18 anos.PAX. Praça Nossa Sra. da Paz.227-6621. Cada Dia Será Como

, Deus Quiser. Livre.

PIRAJÁ. Rua V. de PlraJâ, 303.247-2008. Kidnapping, Paga puMataremos. A Bela Da Tarde.13,30. 17 e 20,30hs. 18 anos.Jardim Botânico — LagoaJUSSARA. Rua J. Botânico, 874.220-6257. 007 A Serviço De SuaMajestade. 14. 16,30, 19 e 21,30hs.LAGOA DMVE-IN. 227-3589.Os Guerreiros pilantras. 20 e ..22,20hs. 14 anos.

TijucaART-PALACIO. Rua C. de Bon-fim, 406. 254-0195. Pra Quem Fi-ca... Tchau! 14, 10, 18, 20 e 22hs.

AMÉRICA. Rua Ç de Bonfim,284- 248-4519. Qual Ê O CaminhoPara A Guerra? 14, 16, 18, 20 e

BRUNI-S. PEftA. Rua M. Ávila.Um Quixote Sem Mancha. Li-

BRTTANIA. Rua Desembargador

BrÚnI-TÍJUÇA. Praça S Pefla.380 A Grande Escapada. 13,30,15.40. 17,50, 20 e 22,10hs. Livre.CARIOCA. R. C. de Bonfim. 838.228-8178. Chisum. 13,30, 15,40,17,50, 20 e 22,l0hs. 14 anos.COMODORO. Rua H. Lobo. 14».o Circo De Charles Chaplin. 14,15,40, 17,20, 19, 20,40 e 22,20hs.

METRO. Rua C. de Bonfim, 368.248-9970 Os Guerreiros Pilan-trás. 14, 16,50, 19,3§ e 22hs. 14anos. _ - .,OLINDA. Praça Saens-Pena. 51.248-1032. ...E Deus Disse ACaim... 14, 16. 18. 20 e 22hs. 14

RIO.' Rua Conde de Bonfim, 302Cada Dia Será Como Deus Qul-ser. Livre. . .TIJUCA. Pça. S. Pefla. 248-4518.Como Ganhar Na L°;fia1(.Se,mPerder A Esportiva. 14, 16, 1»,20 e 22hs. 18 anos. .TIJUCA-PALACE. H. C- de Bon-flm. Mundo Insólito. 14, 16, 18,20 e 22hs. 18 anos.Graiaú — Vila IsabelBRUNI. Rua José Vicente. 55.238-1311. 'Im Quixote Sem Man-

SANTÀVALICE. 238-9993. O Ter-ror Das Mulheras. i5, 17. 19 o21hs. Livre. , „ âVILA ISABEL. Av. 28 de Setem-bro, 425 238-1310. Como GanharNa Loteria*Sem Perder A Espor-tiva. 15, 17, 19 e 21hs. 18 anos.

Soo CnsfovaoFLUMINENSE. C. de S. Cristo-vão 103. 228-1401. Kidnapping,Paga Ou Mataremos. Aquele No-vembro Maravilhoso. 14, 17,25 e20,50hs. 18 anos.

SubúrbiosASTOR. Av. M. Edgard Rome-ro 336. Os Guerreiros Pilantras.14, 16,50, 19,30 e 22hs. 14 anos.ART-PALACIO MÉIER. R. S.Rabelo, 20. Pra Quem FicaTchau! 14, 16, 18, 20 e 22hs. 18

ART-PALACIO MADUREIRA. R.P Manso, 180. Pra Quem Fica...Tchau! 15, 17, 19 e 21hs. 18 anos.ALFA. 229-8215. Um QuixoteSem Mancha. Livre.ANCHIETA. Est. Marechal Altn-castro Guimarães, 4.211.BANDEIRANTES. 229-3262. Abo-lição. Mulheres Apaixonadas. ..15,30, 18 e 20,30hs. 18 anos.BARONESA. R. Cândido BenI-cio 7.757. Jacarepaguá. Chisum.14,50, 17, 19.10 e 21,20hs. 14 anosBRUNI-MÉIER. Av. A. Cavai-cânti, 165. 229-1222. A GrandeEscapada. 15, 17. 19 e 21hs. Li-VTGBRUNI-ENGENHO DE DENTRORua A. Bergamini, 50. 229-4136.Jack; O Negro. 14 anos.BRUNI-PIEDADE. R. P- Nobre-ga, 16. 229-6532. Um QuixoteSem Mancha.CAIÇARAS; _ „CAMPO GRANDE. R. C Gran-de, 3.804. CC1R-828.CACHAMBI. Rua Cachambi, 354-A. 261-B258. Aeroporto. 15,30,18,10 e 20,50hs. 14 anos.COLISEU. Av. M. Edgard Ro-mero, 37. 228-8753. Kidnapping,Paga Ou Mataremos.CRUZEIRO. R. Padre Januário.Inhaúma. Peça Perdão A DeusNunca A Mim. A Condêssa DeHong-Kong.GUADALUPE. Avenida Brasil.Baraka. A Marca Da Iôrca.RVIPERATOR. Rua Dias da CruzA Forca Será Tua Recompen-sa 15. 17, 19 e 21hs. 18 anos.IRAJA. Estr. Monsenhor Felix,454 229-8330. Como Ganhar NaLoteria Sem Perder A fcporti-

i T», 14, 16, 1». 20 e 22hs. 18 anos.

LEOPOLDINA. Rua Ibiapina, 41.Penha. Como Ganhar Na Lote-ria Sem perder A Esportiva. 15.17, 19 e 21hs. 18 anos.MAUA. R. Dr. Euclídes de_Fa-rias, 27. 230-5056. Os GuerreirosPilantras. 14, 16,50, 19,30 c 22hs.14 anos.MARAJÓ Estrada Jacarepaguá,7.718. CETEL 92-1889.MASCOTE, tt. Arquias Cordel-to, 394. 229-0411. ...E Deus Dis-se A Caim... 14, 16, 18, 20 e ..22hs. 14 anos.MATILDE. Estr do Retiro, 109.Bangu. Um Quixote Sem Man-cha. Livre.MOÇA BONITA. Conj. Resld. doIAPI de P. Miguel. Como Ga-nhar Na Loteria Sem Perder AEsportiva. 15, 17, 19 e 21hs. 18anos. ,MELLO-BONSUCESSO. Um Qut-xote Sem Mancha. Livre.MELLO. Estrada Vicente de Car-valho. O Donzelo. 18 anos.NOVO HOaiZONTE. R. GuaçuptO ¦último Bravo. O rlrata DoHeiPALÁCIO C. GRANDE. R. Dr.Augusto Vasconcelos, 189.PALÁCIO VITÓRIA. Rua Conse.lheiro Mayrink. 398. ,201-5955.A Morte Anda A Cavalo. Atila,O Rei Dos Hunos.PALÁCIO HIGIENÓPOLIS. RuaDarke de Matos. Até O últimoSangue. A Vingança Dos Doze.PALÁCIO SANTA CRUZ. R. Fe-lipe Cardoso.PARA-TODOS. R. Arquias Cor-deiro, 359. 229-5191. Os Gucrrei-ros Pilantras. 14, 16,50, 19,30 e22hs. 14 anos.REAL. Rua B. de Bom Retiro,739. 261-7208. Brigada Do Diabo.Cem Rifles.REALENGO. BNG-472. Django,Atira Primeiro. Tarzan E OGrande Rio.REGÊNCIA. Rua Erhâni Cardoso,252. 229-8215. O Donzelo. 18anos.RIDAN Avenida Suburbana, 775.Abolição. Seis Mandamentos Pa-ra Um Pistoleiro. Boeing Boeing.RIO-PALACE. R. Card. de Mo-rais, 400. Jack, O Negro. 14anos. . „ .RIACHUELO Rua 24 de Maio,437. 249-3322. Somente SabiaMatar. Das Ardenas Ao Inferno.ROSÁRIO. Rua. Cardoso de Mo-rais. 230-1889. O Terror Das Mu-lheres. 15,30, 17,20, 19,10 e 21hs.Livre.SANTA EMfLIA.SAO PEDRO. U. Ibiapina. 230-4181.Um Quixote Sem Mancha. Li-vreTRINDADE.Av. J. Ribeiro. 136-A 249-3838. Sete Pistolas ParaGringo Tarzan, O Rei Da Selva.TODOS OS SANTOS. R. Gçtü-lio 249-0300. Revanche Selva-gem. Roberto Carlos E O Dia-mante Côr De Rosa.VAZ LOBO. Praça Vaz Lobo.229-9198. Santo Contra Os Mons-tros Do Museu De Cora. Peçarerdão A Deus Nunca A Mim.14. 17,50 e 21.10hs. 18 anos.VISTA ALEGRE. Três HomensEm Conflito. Amores De Doidos.Dentistas Chombados.VITÓRIA. BNG-B85. O SegredoDe Santa Vitória. 15.30, 18 e ..20,30hs. 10 anos.

Poro intermediários

HORIZONTAIS: 1 — BebcrrSo(gíria). 5 — Virtude. 8 — Arameque se enrola na parte do anzol ondese ata a linha, a íim dc não ser estacortada. 9 — Doença cutânea e con-tagiosa, produzida por um ácaro. 11— Cuidado; desvelo. 13 — Cortarcom os dentes. 14 — Publicação pe-riódica politica, doutrinária ou no-ticiosa. 16 — Poeira. 17 — Compo-sição poética dividida em estrofessimétricas. 18 — Abreviatura denordeste. 19 — Carregado, cheio. 21_ Entidade fantástica, negrinho deuma só perna. 23 — O ponto maiselevado. 25 — Grão alimentício. 27— Pessoa notável em qualquer coisa.23 _ Via pública. 29 — Competidor.

Iii ii i) I |4 S* i* pnj'—Éf III

— JBr

Ebíffl-tl

Ilha do GovernadorITAMAR. Av. Paranapuã. 151.GOV.-150. Krlminal, O Diabólico.JARDIM. Barquero. 17,55 e ....20hs. 18 anos.MISS.ISSIPI. 29G-2067. Os Guer-reiros rilantras. 14 anos.

NiteróiALAMEDA. A Forca Será TuaRecompensa. 15, 17, 19 e 21hs. 18anos. , . ,CENTRAL. Os Carbonarios, ...14 40, 17, 19,20 e 21,40hs. 13 anos.ÉDEN. Kidnapping, paga Ou Ma-taremos. Hotel Dos Amores Proi-bidos. 15, 18,20 e 20,10hs. 18 anos.ODEON. Como Ganhar Na Lote-15, 17,10, 19,20 e 21,301is. 18 anos.ria Sem Perder A Esportiva. 14,16, 18, 20 e 22hs. 18 anos.ICARAI. Noite Sem Fim. 15,30,17,40, 19,50 e 22hs. 18 anos.SAO BENTO. Cada Dia Será Co-mo Deus Quiser. Livre.SAO JORGE. A Grande Escapa-da. Livre.

Petrópolis

VERTICAIS: 1 — Bastonete feitocom carbonato ou sulfato de cálcio,e que serve para se escrever emquadros-negros. 2 — Inclinação afe-tuosa. 3 — Fêmea do mulo. 4 —Carta do baralho. 5 — Pao de mi-lho. 6 - Nome da letra "N". 7 -Divindade mitológica,.-era o deus daguerra 10 — Amassadeira de pao.12 — Gás de cheiro característicoe côr ligeiramente azulada. 15 —Nome de homem. 16 — Manifesta-cão de sentimento pela morte de al-guém. 18 - Nogueiral. 19 - Argilaco.ovida por oxido de ferro, utiliza-da em pintura. 20 — Dinheiro (gi-ra) 22 — Espécie de sapo das re-g'iões do Amazonas. 24 — Continua-ção (figurado). 26 — Forma popu-lar do nome José.

Paro primários

HORIZONTAIS: 1 —'órgão dafala 5 — Incerteza, acompanhadade temor. 7 — Que lô. 8 — Número.10 — O mesmo que alume. 11 —Prefixo: oposição. 13 — Boba. 15Que maçada! 16 — Aragem. 17 —Mancha na reputação. 19 — venlobrando. 21 — De viva voz.

fl 12 13 [4 1

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hnxidrART-PALACIO. Pra Quem Fi-ca... Tchau! 15, 17, 19 e 21hs.18 anos. .CAPITÓLIO. 2626. Jack. O Ne-gro. Ray Master. 15, 18,20 e ..20,lÒhs. 18 anos.DOM PEDRO. 3400. .. .E DeusDisse A Cam... 14 anos.PETRÓPOLIS. Noite Sem rim.

VERTICAIS: 1 — Empregado su-balterno das universidades. 2 — Va-z;0 3 _ produto da abelha. 4 —Gemido. 5 — Adiamento; dilaçao.6 — Outra pessoa. 7 — Combate.9 — Voz do gato. 12 — Inventor -"Iadinamite. 14 — Levantar vôo. 18 —Nome da letra "BV;. 20 — Sig a JoTerritório de Rondônia.

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JORNAL DE SERVIÇO — Rio de Janeiro, sábado, 27 de fevereiro do 1071

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Saneamento:•- r •meta prioritária

O novo prefeito de Niterói,sr. José de Matos Pitombo, temconfidenciado a amigos que pre-tende mudar a face. da capi-tal fluminense, transforman-do-a numa metrópole para o Sé-culo XXI. Revelou, inclusive,que, nesse sentido, já tem oapoio do governador RaimundoPadilha é de toda a-sua equipetécnica, chefiada pelo sr. Pau-Io de Assis Ribeiro que, no mo-mento, estuda os planos e pro-jetos existentes.

Mas a meta prioritária dosr. Pitombo,. embora êle aindanão a tenha anunciado, oficial-mente, é a questão do sanea-mento. E, aí, estamos com êle.Que adianta uma cidade comedifícios suntuosos, parquesajardinados, viadutos, túneisetc, sem saneamento. As difi-culdades, naturalmente, irãosurgir mas acreditamos que êleirá resolver este problema bási-co de Niterói, embora a célebrequestão de verbas venha por aípara atrapalhar.

INTERCEPTOU

A capital fluminense é umacidade apertada entre o mar ea montanha voltada para a baiade Guanabara. Se por um la-do esta configuração lhe dá umagrande beleza natural, por ou-tro,- traz sérios problemas, en-tre eles, a crescente poluição desuas praias. Portanto, está cer-to o prefeito Pitombo ao sepreocupar, primeiramente, como saneamento da cidade. O lan-çamento dos esgotos em maralto, através de um túnel sani-tário deve ser, realmente, ameto prioritária.

BELEZADepois de resolvido este

quadro que, aliás, é o que mais

Agostinho Marques

apavora o niteroiense, devemosentão pensar na beleza paisa-gística que a natureza nos ofe-rece, e aproveitá-la em termosde turismo, sempre pensandona grande obra em construção: .a ponte que ligará esta cidadeao Rio.

Já ouvimos falar de mui-tos planos e projetos mas nadasaiu do papel, até agora. Entreas grandes obras anunciadas pa-ra enfrentar o fluxo que advirácom a construção da ponte es-tão o túnel Cháritas—Piratinin-ga, que terá seu emboque emSão Francisco, na altura da ilhados Amores, com duas pistassobrepostas; o aterro da praiade Jurujuba com campos de es-porte, escolas, parques e mu-seus, esplanadas para festivida-des, áreas de estacionamento deautomóveis, e o que é mais im-portante, parques e jardins; umanova ponte de atracação debarcas e aerobarcos, no mesmolocal,* parav colocar os morado-res de Piratininga mais próxi-mos da Avenida Rio Branco;enfim, inúmeras outras obrassuntuosas que consideramostambém indispensáveis.

Mas não basta contemplaros desenhos, planos e projetos eficar imaginando o futuro. Épreciso que se comece a traba-lhar. Acreditamos no novo pre-feito e 'estamos certos que emsua administração muita coisa

, nova virá por aí. A primeirademonstração de um homem co-nhecedor dos nossos problemasêle já deu, ao considerar comomedida prioritária e inadiável arecuperação do sistema de es-gotos sanitários da nossa cida-de. E não há, queremos crer,quem duvide que Niterói me-reça o melhor.

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Até que enfim o carná aca-bou porque senão iá ter muitagente que não ia agüentar a bo-la- Ah! Ah! Ah! Mas no finalda estória tudo teve um finalfeliz e veio a quarta-feira,de cinzas para' acalmar os âni-mos • Em Guarapari encontra-mos uma patota enorme de Ni-nite assim como:. José ErnestoMattoso Fa;llace (O mais acon-tecido), Roberto Jatobá, Cibele,Dácio, Ricardo (Catraca), Mar-quinhos, Oyama Lara, Mário,Flávio, Glauter, Almir Guima-rães, Carlos Francisco Restier,Moacyr Lama, Maria Luíza eMário (da Mariotti), Míriam,Celina, Valéria • Quem rece-beu muito. bem iá foi o casalUla-Carlos Rui Menezes, que te-ve mais de trinta hóspedes emsua casa. O negócio não foi debrincadeira • A incremèntaçãoboa foi na residência de verãodo casal Carmem-Aécio Buma-char; com aquela batucada legalregada a scotch. Também o Dr.Bulcão e sra. alegravam o am-biente sadio • Quem ofereceuum churrasco da pesada lá tam-bém foi a Lucinha Ramos •Aqui na velha terrinha, o "Blo-co dos Paqueras" barbarizouesse ano. A turma -dizia quenunca viu tanta mulher bonitasolta na cidade • Segundo aMárcia Nahum o carnaval doClube Central estava uma pa-rada violentíssima. Todo mun-do brincando à vontade • EmCabo Frio (filial de Ninite) apatota se esbaldou no Clube-doCanal. E quem estava por láera o Ronaldo Mattoso Faillace,o popular Conde, comandandoa moçada a A patota da 3 Fa-zendas é gente finíssima. Temo Damas, o Saniós e o Félix per-turbando a cuca da rapaziadacòm a melhor cana da paróquia

Na 2.a quinzena do próximomês, o comandante Carlos Bor-ba estará badalando no Juruju-ba Iate Clube uma "Noite de

Lisyanne Cunha

Seresta". As bebidas ficarão acargo do Carlos Pinheiro, que érepresentante da Seaeram •Serrano (da Revendedora An-tártica-Niterói) entrou no es-quema prafrentex e comprouuma pá de calças superbacanas• Didi Fofo é Chico Fofo (denada...) • Izaak Redingen, ohomem que regula os carangosda moçada, é o cara que temuma das maiores coleções deantigüidades do Brasil. Umadas peças suas mais valiosas éum Ford 1921 (o único que ain-da existe no patropi) • EgylioJusti (o mais cascateiro) tirou omaior barato no Baile do Havaído ICRJ. Seus guarda-costaseram: Dudu Picanço, Kanela,Dudu Lima e Pavão (o mais in-vestidor). No final das contaso mulheril queria atacá-lo dequalquer maneira • Scxta-fei-ra passante foi inaugurada oPiá em Piratininga. Mais umacasa para a moçada curtir umbabado diferente" • No dia 1.°chegante a Ordem dos Advoga-dos do Brasil, Seção do E. doRio, fará um coquetel de aber-tura do Curso Básico de DireitoAgrário a ser realizado na sededa Seção. A Coordenação estí.a cargo do Dr. Maurício He-layel, Dr. Alberto Motta Mo-raes e José Augusto Tanus •Hoje Mônica, filha do casal AnaMaria-Agostinho Marques, com-pleta o seu primeiro ano de exis-tência. Toda a patota amiga dodiretor da Sucursal de Niteróiestará lá no sítio tomando umascanas firmes • Só quem se deumal foi o nosso amigo TomásSoares da Silva (Zizinhò), omestre bom de bola, que porum azar bateu com o seu Kar-mann e está na Casa de Saúdecom algumas fraturas- Iremoslá visitá-lo para alegrar um pou-co o seu estado de espírito •Tremendo retiro têz o José Viei-ra Madeira com toda a famíliaem Cabo Frio. Ficou lá só nabase da lagosta e muito uísque.

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JORNAL DE SERVIÇO - Rio de Janeiro, «abado, 27 de fevereiro de 1871

Vá*à boate de graça. Envie 5 talões. Re-corte-os da página 2. Semanalmente pu-blicaremos o nome do leitor contempladocom uma noitada por nossa conta. O lei-tor desta semana é Marco dos Santos Car-nciro. Informações na redação do Jornald« Serviço, Av. Gomes Freire, 471.

VIDANOTURNASugestão

0 A pedida quente de hoje, embo-ra a moçada esteia com a cuca re-frescada pelo,forte molho que SãoPedro deixou cair, é castigar a tre-menda feijoada do -requintado Te-xas-Bar, onde o maitre Fernandinhoé aquela tranqüilidade,- incrementa-da com pertences da melhor quali-dade e a tradicional ©ouve à minei-ra. O grande babado são os torres-¦ninhos servidos como entrada, devi-damente acompanhados de umaBrahma Extra geladinha.

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B r a si s sim as• Em primeira mãe: De muitobom gosto a impressão dos con-vites para a estréia de Fica Com-binado Assim*, show com Clau-dete Soares, Pedrinho Mattar,Agildo Ribeiro e o conjuntoSomterapia, cuja estréia aconte-cera na quarta-feira, no TeatroPrincesa Isabel, para a impren-sa e convidados especiais. Naquinta-feira, o grande públicopoderá assistir esse espetáculoque se antecipa, pelo valor deseus artistas, comorum dos me-lhores lançamentos de 1971.Roy Sugar acontecerá na milon-ga-

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culinário de alto babadex» enos salões os maitres Men-des e Álvaro representamaquela baba de quiabo quecuribocada gosta, pois osmeninos são autênticos gen-tlemans. Aliás no conjuntodo Giba, o milongueiro dabateria é o Carlinhos, garô-to que bate firme, e o baratofica completo com o Tuca,no contrabaixo, um tremen-do dedilhante. Para quemnão sabe o Vivará fica aolado do Teatro Casa Grande.

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JORNAL DE SERVIÇO — Rio de Janeiro, sábado, 27 de fevereiro de 1971

Vá ao teatro de graça. Envie 5 talões. Re-corte-os da página 2. Diariamente publicaremos onome do leitor contemplado com 2 Ingressos. Oleitor de hoje: Carlos Antônio de Souza. Os Ingres-sos estão na redação do JORNAL DE SERVIÇO,Av. Gomes Freire, 471, das 13 às 17 horas.

TEATRO Moli Ferreira

ExplicaçãoDevido ao acúmulo de notícias

durante o carnaval, deixamos de dc-rlicar a seção de boje ao Teatro In-fantil, voltando a fazê-lo a partir dopróximo sábado, dia 6.

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PRA VOCÊ FICAR SABENDODe Campina Grande, Paraíba, re-

cebcmos correspondência do Grupo Re-forma comunicando a estréia no próxi-mo dia 5 de março no Teatro Munici-pai daquela cidade de uma montagemde A Barca D'A}uda, de BenjamimSantos, com coordenação geral e figu-rino; e José Antônio Accioly e músicasde Zoca Madureira. No elenco, entre ou-tros- Rosângela Rique, Aurigena Ma-ciei. Edmar Gomes, Paulo AlexandreVrsconcelos, Ricardo Lopes, Sônia Ma-ria, e Suely Vasconcelos.

Áureo Nonato mandando convitepara assistirmos depois de amanhã, se-gunda-feira, às 17h30mln em frente àCntcdral Metropolitana (na Av. Chile)um Concerto Sinfônico da Banda do Ba-talhão de Guardas, em homenagem aEstácio de Sá que, há 406 anos, tomavaa resolução de lançar os fundamentosda Cidade de São Sebastião do Rio deJaneiro na várzea entre o Pão de Açu-car e o Morro Cara de Cão, na Urca.

Voltando à circulação, depois deuns dias de descanso no SantapaulaQiHandinha Clube, o produtor OscarOrnstein.

Chama-se Pega No Ganzê a revis-ta que será atração do Teatro MiguelLemos ainda em março, logo após atemporada de Top Top no Kabuletê.

Continua fazendo enorme sucessode público em São Paulo a peça OsRapazes da Banda, de Marc Crowley,que virá ainda este semestre para oTeatro da Maison de France.

Por falar em Teatro da Maison deFrance, embora esteja anunciado paraamanhã o encerramento da temporadade A Dama do Camarote, não será sur-presa se o produtor Renato Aurélio Pe-d rosa permanecer em cartaz até o dia 7ou mesmo 14 de março. Podem con-firmar-

Agradecemos a Carlos Garcez, re-lações públicas do Canecão, convite pa-ra assistirmos ao show Rio Bom deSamba, que encerra sua carreira hojejustamente quando a cervejaria pro-move o 1.°' Pré-Carnavalesco de 1972.

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(a de chapèuzinho)deverá ser uma dasatrações da próxima revistado Teatro Carlos Gomes— Viva A Diferença —,Lilian Fernandes (enroladana toalha) já é aatração da comédiaCego, Surdo, Mudo...Porém Sensual,em cartaz no Teatrode Bolso do Leblon.

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10 JORNAL DE SERVIÇO — Rio de Janeiro, sábado, 27 de fevereiro dc 1971

Todos os sábados ou domin-

gos o professor Belmiro Si-

queira, a maior autoridadebrasileira cm Serviço Pú-b 1 i c o, vem respondendoem nosso JORNAL DESERVIÇO às perguntas deleitores, que poderão, atra-vós de ca.u.s, solicitar in-formações e esclarecimentossôbrc qualquer aspecto dalegislação c.ue regula as re-lações do Estado com osseus funcionários.

ServidoresProva oral de defensor público naGuanabara. Departamento ISacional deEstradas de Rodagem aposenta funcionários

FEDERAL

DNER — Por ato do diretor-geraldo Departamento Nacional de Estradasde Rodagem, foram aposentados os se-guintes servidores dessa repartição: Ma-noel Olímpio, Narciso Thomaz de Lima,Vivaldino Rosa de Athayde, BartholomeuLambrecht, Fulgêncio Lopes de Jesus,Osmidio Xavier de Oliveira, Êrico Nunesde Carvalho, José Vieira da Costa, Otà-vio Fermiano Vicente de Lima, João Di£,sFerreira, Antônio Pessoa de Amorim, Or-lando de Miranda, Cosoe Henrique Ro-drlgues, Vítor Martins, Antônio Gomesde Oliveira, João de Paula, Agnelo Fer-nandes de Queiroz, José Alves Pires eJosé Rodrigues de Melo.

MINISTÉRIO DA MARINHA — Fo-ram aproveitados, no Ministério da Ma-rinha, Paulo César da Silva e Jorge Leal,para o cargo de modelador de fundição;Amarlno Braz da Silva, Paulo César Frei-tas Sanches, Joaquim Vicente de Olivei-ra, Antônio João Cafiero, José Carlos Ro-drigues Sandlm, Pedro Paulo Vilela daSilva, Sérgio de Almeida, Jorge José Go-mes de Souza, José Luis de Souza Ba-tista, Arthur Rosemberg, Jorge dos San-tos Gomes e Obercan da Silva Simões,no cargo de dellneauòr.

EXONERAÇÕES — Foram exonera-dos, a pedido, os seguintes servidores doMinistério dos Transportes, era virtude deopção por emprego trabalhista na Estra-da de Ferro Santos a Jundiai: José Se-bastião Toneli, João Alvarez, EdmundoGuzzo, Sylvia Leite, Luis Oliveira Quen-tal, Lauro Gaia, José Perisotto, AmadeuAntônio Cpgo, Lydia Pontes Sinigaglia,Alexandre Dante Aldrighi, José ManoelAlves Ramos, Emilia Marques, CarmoFiorante, Aníbal Virgílio Birocchi, Ores-tes Berni, Antide Gregório, Luís Baldin,Orlando Bartijotto, Manuel Cardoso, AbelBendezan, José Aureliano, Alberto da Sil-va, Anselmo Pastre, Francisco Balduíno,Raul Jacinto de Souza e Álvaro Fernan-des dos Santcs.

ESTADUAL

DEFENSOR PÚBLICO — Todos 03candidatos habilitados nas três provasescritas, do concurso que se está reali-zando para o cargo de Defensor Público,estão sendo convocados para a prestaçãoda oral de Direito Penal e Judiciário Pe-nal, que se realizará no mês de marçovindouro, no auditório da Fundação Ge-túlio Vargas,' na Praia de Botafogo, 190— 14? andar. A informação foi dada àimprensa pelo secretário do Conselho doMinistério Público da Guanabara, quandoadiantou que aquela prova será realizadasempre às 8.30 horas, obedecendo ao es-calonamento que oportunamente será di-vulgado.

POR MOTIVO DE SAÚDE — Em facedos laudos médicos expedidos, o diretordo Departamento de Perícias Médicas daSecretaria de Administração readaptouem serviços leves e internos, compatíveiscom o seu estado de saúde, os seguintesservidores: Alfredo Joaquim de Freitas,Ilza Maria de Magalhães Queiroz, JonasJosé Miguel, Manoel Natal, Manoel VictalRodrigues, Simão Ribeiro, Veriano Bap-

tlsta Livramento, Waldemar Barbosa.Yeda Perez de Sá, Itemar Alves dos San-tos, Cezar Henrique Dias, Creusa Geraldodo Carmo, Dldlmo de Alcântara Barbosa,Dinah Conceição da Sllva Lourenço, Fir-mino Cruz, José de Oliveira Valente.^e-rldlo Borges, Rubens Domingos Inpcên-cio. Sebastião José da Graça, SeverlnoDomingos da Sllva, Solange Canellas Go-mes e Waldlr Peçanha. Determinou, ain-da, o médico Pedro Loureiro, que taisfuncionários deverão ter exercício em re-partições próximas as suas residências.

IDENTIFICAÇÃO DE . PROVA — Adiretora do Departamento de Seleção daESPEG, sra. Henriqueta HÍachado de Oll-veira, marcou para o dia 7 de março pró-ximo, em sua sede, à Avenida Carlos Pei-xoto, 54, a identificação-da prova de Por-tuguês e Aritmética, do concurso para oprovimento do cargo de guarda judiciário,nível 13, do Tribunal de Justiça do Es-tado da Guanabara. Candldatosvde inseri-ções de números 1 a 700, serão atendidosàs 8 horas; e de 701 em'diante, às 10horas. A vista de prova será dada logo aseguir, mediante a apresentação do cartãode inscrição. Para quaisquer anotações sóserá permitido o uso de lápis preto.

AUMENTO TRIENAL — Foi atribuídoo aumento por triênio a que fizeram jus,na proporção adequada ao respectivotempo de serviço e que varia entre 10% e_0.i sobre os vencimentos que percebem,de acordo com dispositivos da lei n»802/65, aos seguintes servidores com exer-cício na'Secretaria de Seguranç _ Pública:Odair Armelas Lece, Sérgio Leite de Pinto,Rui Hachmann de Lacerda, Jorge Marques,Carlos Alberto de Souza Lima, BeriloGomes de Moraes, Gerson de Jesus Costa,Sérgio da Costa Jesus, Lui terei de LimaRodrigues, El. Tavares, Amaro FranciscoGóes, Humberto Sampaio Guimarães,Waldemar dos Anjos Corrêa, Cyrano Bit-tencourt do Nascimento, Waldemiro Cor-rêa, Sebastião José Pimentel, Eli Louren-ço de Lemos, Henrique Rosa, Josias Mar-tins da Rocha, Alcides Teixeira, MáximoBarbosa, Oswaldo Abaz Gonçalves eOrandy da Silva.

SALARIO-FAM1LIA — Julgada legal adocumentação apresentada pelos interes-sados, o diretor da Divisão de Habilitaçãoda Secretaria de Administração, concedeusalário-família aos servidores: Dalmira

' Lemos Calixto, Landellna de Oliveira, Ar-mando de Macedo Mattos, Maria AliceTraverso Linhares P. Souto. Maria Ade-laide Melquiades de Souza Hinos, JoãoElias da Silva, Odila Azevedo de Castro,Plácido Almeida Cruz, Fernando Ramosdos Santos, Alcyon Mattos dos Reis, An-tônio Moreira, Leonardo Dias do Nasci-mento, Manoel Carlos da Silva, OdilonFenelon Fialho, Maria de Lourdes PereiraProênça, Euler da Silva Antunes, Ivo daSilva Melo, Lauro Soares Teixeira, AercioEscarino Bloris, Clélia Maria Lobo Cam-pos de Souza, Dario Miranda, Américo daCosta Faria Júnior, Raul de Lara Tupper,Altivo Mariano dos Santos, Abel MoreiraFilho, Oswaldo Garcia de Oliveira, Orlan-dino Damião Feitosa, Abigail Martins daSilva, Ary da Silveira Machado, RobertoCésar Leira, David Gomes Bitencourt, Ma-nuel Rodrigues e Nilton Silva.

PROCESSOS ARQUIVADOS — Emaua última reunião, a Comissão de Cias-slflcaçáo de Cargos da Secretaria, faceao informado pelo ADC, opinou pelo ar-qulvamento em suas repartições de orl-gem, dos processos em que pleiteavammelhoria funcional, os seguintes servido-res: Eulàlia Pereira de Oliveira, Cidéiada Cruz Mendes, Armando Augusto Do-mlngues, Sylvlo Barros Pereira, ErnestoJosé de Souza Filho, Odete de SouzaLourenço, Antônio Marinho dos.Santos,Noé Oliveira Costa, José Ribeiro Filho,Miguel Soares Ferreira, Abel Benedictoda Fonseca, Nilton da Silva, ClevelandoConsoli, José Alves da Silva, José Alvesda Fonte, Laurlndo Lopes Monteiro, Hé-lio de Pinho, Oducfllo Tinoco Soares,Djalma Gonçalves Pires, Wandyr Jório,Wilson Fructuoso Pinto, Altair Penha,Antonino Moura da Sllva, José TosteParreira, Denlse Reis Vieira da Silva, Es-telita de Souza -Rangel, Marly MartaJardim de Mattos, Ocldéa Amaral daSilva, Maria Luiza da Silva Loureiro,Lenl Nunes Cardoso, Marly Prado Costa,Maria Elisabeth dos Santos, Lúcia San-tos da Cunha Ribeiro C. Ozollns, HelenaTbeòdoro Lopes, Ana Maria França Mar-

'tins Ribeiro, Rosalis Cindello de La CruzQuesada, Lalsy Tavares Machado, HildaGomes do Amaral, Márcia, de MoraesValle, Adellna Maria de Oliveira Fer-reira, Edla Gaesenforth, Andreia AlvesRibeiro, Anita Flsson, Maria Vitória Tel-xeira dé Carvalho, Vilma Gomes de Cas-tro, Mércia Domingues Pleronl,' WllmaFerreira Lopes, Maria da Graça Gulma-rães Crlstalli, Sônia Oliveira do Amparo,Aha Maria Ramos Avanclnl, IracemaNascimento BarboSa, Oswaldo EugênioLeal da Silveira, - Oswaldo Thedlm Bar-reto, Augusto Moraes, Haydée SoaresBraga, Paulo Moreira Mendes, Jair Pln-to de Avellar, Manoel Ferreira Constan-tino, Ana Guimarães de Souza Mala,José Rosa de Oliveira, Decadette Perei-ra, Sylvia Maria da Conceição Lourenço,Wilson de Oliveira Pinho, Irlnéa Mar-quês de Sá, Eunice Corrêa Lima, Elisa-beth de Paula Siqueira, Ivo «Dias de Oli-veira, Carollna Maliacan Pereira e Ag-nelo Moreira da Silva.

CONCURSO PARA ENFE. MEIRO— A prova pratico-oral do concurso pa-ra provimento em cargos de eniermeiro,nível 2, do Tribunal de Justiça do Esta-do da Guanabara, será realizada as 7horas, de acordo com o seguinte esca-lonamento estabelecido pela diretoria doDepartamento de Seleção da ESPEG:Dia 8 de março, sejunda-feira, estão con-vocados para prestação da referida ;pro-

- va, os candidatos Marta Lélis BeblanoCosta, Asterrandro Pires Domingues,Franclmar de Jesus Martins Moreira,Deolina Bispo de Oliveira e Maria daConceição Caetano; dia 10, quarta-feira,Lucy Constância Morais, Débora dosSantos Couteiro, Marzília -into de Sou-za, Magna Maria de Melo e Edna Ma-tias dos Santos; e dia 12, sexta-feira,Valderèz Novaes Pontos, Glacy BitterSaldanha. Maria de Aparecida Batista eMaria Helena Pereira. Os candidatosdeverão se apresentar sempre no Hospl-tal Estadual Souza Aguiar, na Praça daRepública, 111 (anfiteatro do Serviço deR.X.), com 30 minutos de antecedência,

munidos do cartão de Inscrição, e do-cumento de identidade, para serem con-duzldos, pela Banca Examinadora, parao local da prova. Deverão comparecermunidos de roupa própria.

ACUMULAÇÃO DE CARGOS — AComissão de Acumulação de Cargos, emsua última reunião, considerou licitas elegitimas as acumulações de cargos quevém sendo desempenhadas por Franciscode Castro Figueira, Roberto Gomes Leo-bons, RauLP.enido. Filho, Fanny Drebt-chlnsky e Carlos Alberto de Oliveira. De-cldtu, finalmente, que é de se homolo-gar o ato que permitiu as acumulaçõesexercidas pelos servidores Dulce JustinoGoulart, Sônia Regina da Rocha Falites,Cláudia Maria Magalhães Pahl, Concei-ção Aparecida Lázaro, Geny Rocha deCarvalho Alves, Maria Célia RlvermarBorges Gonçalves Duarte, Maria LúciaCaetano da Fonseca, Therezinha Mar-tins Farias, Ivany ' Iglésias de OliveiraBastos, Isabel da Sllva, Eloisa Souza deAbreu, Teresa Christlna Pereira da Cos-ta Machado, Claudinéa Moreira Gomes,Silvana Ferreira de Moraes, TheresinhaThiebaut Pereira, Maria da Glória As-sêncio de Almeida, Diana Franco Duar-te Cruz, Léa Reis Marcondes. Alda Fer-nandes Daque Estrada e Deise da CostaBaptista.

PagamentosCAIXA ECONÔMICA FEDERAL —

Serão efetuados segunda-feira, dia V demarço, em todas as agências de depósitosda Caixa Econômica Federal — Filial doRio de Janeiro (GB) — os pagamentodos servidores públicos federais, das se-guintes repartições: Ministério da Aero-náutica: Diretoria de Rotas Aéreas; Aca-demia da Força Aérea; Parque de Aero-náutica dos Afonsos — Aluguel; Direto-ria do Material; QG da 4* Zona Aérea eComando da 3» Zona Aérea. Petrobrás:Fronape. Tesouro Nacional: Ministério daFazenda — Aposentados; Ministério daAgricultura — Inativos; Ministério dasRelações Exteriores — Inativos e Presi-dència da República — Agência Nacional— Aposentados. Ministério do Trabalho ePrevidência Social — Pessoal. Sasse: Con-tas Médicas. Ministério do Exército: Ins-tituto Militar de Engenharia, Estado-Maior do Exército e Arsenal da Urca. Ins-tituto de Biofísica — Pessoal. Presidênciad^ República: Estado-Maior das ForçasArmadas.

INATIVOS NA REDE BANCARIA —O secretário-geral do Ministério da Fa-zenda, José F. Pécora, esclareceu ontemque a nova sistemática de pagamento aosaposentados do serviço público federal foiimplantada para evitar os atrasos e en-traves burocráticos do sistema anterior,que centralizava todos os pagamentos noMinistério da Fazenda. O novo sistemapermite aos Ministérios confeccionar asfolhas de pagamento de seus funcionáriosinativos, expedindo os avisos de pagamen-to diretamente ao sistema bancário e en-trará em vigor a partir de março,

São os seguintes os endereçosda Superintendência Regional noEstado do Rio do INPS:

Serviço Odontológico — Av.Amaral Peixoto. 60. 2.° andar, tel.2-6443.

Otorrinolaringologia, Derma-tclogia e Proctologia — Av. Ama-ral Peixoto. 232. 6.° andar.

Farmácia — Rua AurelianoLeal, 38, loja. Tels. 3568 e 2-3388.

Serviço de Pronto Socorro —Térreo: Raios X e Tissiologia —sobreloja.

Endereços do INPS em NiteróiCirurgia Geral, Cirurgia Vas-

cular e Curativos — Av. AmaralPeixoto, 232, sobreloja. Tels. ...2-3823/4/5/6.

Clínica Médica — Gastroente-rologia — Ortopedia — Fisiotera-pia, Neurocirurgia e Cirurgia Piás-tica — Rua Dr. Celestino, 42, ioja.tel. 3017.

Renovação de Matricula deAssistência Médica — Rua Cel. Go-mes Machado. 140, térreo. Tels.2-3823 e 2-3824.

Clinica Psiquiátrica — RuaAurelino Leal. 79 — Tel. 2-5325.

Ambulatório de Acidente doTrabalho — Rua Vise. de Rabo-rai, 310.

Laboratório de Análise Clini-cas _ Pediatria — Rua Vise. doUruguai, 531. 3.° andar.

Ginecologia e Obstetrícia —Rua Vise. do Uruguai, 531, 4.° e10.° andares. Tel. 2-2302.

Posto de Urgência de NiteróiRua Dr. Celestino, 102 — Tel.

6163.Clinica Médica e Cardiologia2.° andar; Endocrinologia,

Oftalmologia e Urologia — 3.° an-dar; Clínica Alérgica, Laboratóriode Análises Clinicas, 5.° andar.

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JORNAL DE SERVIÇO — Rio de Janeiro, sábado, 27 dc fevereiro de 1971 11

General Orlando Geisel,ministro do Exército. ¦rBBMrKiJBIIBKvXvW^

Q/mzmLBENEFÍCIOS ATUALIZADOS —

O quadro social da Caixa de Pe-cúlio dos Militares-Beneficente te-rá, agora, um apoio efetivo e ime-diato nos assuntos referentes àsnovas mensalidades e benefícios,sempre que houver reajustamento

o que 'geralmente acontece a

paríir ao aumento de vencimentosdos servidores civis e militares.Para esse fim foi criada recente-mente pela CAPEMI uma Divisãode Reajustamento visando a me-lhor executar a programação dereajustamento prevista na Resolu-ção n.° 26.

PENSIONISTAS DA GUANA-BARA JA ESTÃO RECEBENDO

Desde sexta-feira, dia 26, estãosendo pagas pela CAPEMI às suas

Eensionistas do Estado da Guana-

ara, na Agência Cinelândia doBanco do Estado de Minas GeraisS/A. As pensionistas, porém, quenão apresentarem ao Serviço doPessoal da CAPEMI o atestado devida e residência terão seus paga-mentos suspensos. Para-maioresesclarecimentos, as beneficiadasdevem se dirigir à Rua SenadorDantas, 117, sala 1.337.

EXPEDIENTE CONTINUAPRORROGADO — Até o dia 5 demarço continua prorrogado o ex-pediente da Caixa de Pecúlio dosMilitares-Beneficente, compensan-do os feriados carnavalescos. As-sim sendo, até aquela data, o ex-pediente será das 8 às 19 horas,diariamente.

"ORQUÍDEA" É MORAR BEM— No próximo dia 27 de março,às 8 horas, será lançado na Tijucao Edifício "Orquídea", mais umainiciativa do Departamento Imobi-liário da CAPEMI para servir a to-dos os seus associados que têmproblema de casa própria. O rôvoedifício está localizado à Rua SaoFrancisco Xavier, 553, próximo aoLargo do Maracanã e da nova Uni-versidade do Estado da Guanaba-ra. Possui apartamentos de 1, 2 e3 quartos, com dependências com-pletas Informações pelo telefone252-1155 Ramal 5, ou na Rua Se-nador Dantas, 117, 13.°.

EXÉRCITOESG ABRE ANO LETIVO — A Es-

cola Superior de Quena vai iniciar, emmarço as suas atividades letivas do cor-rente ano. Os estagiários matriculadosnos diferentes Cursos da Escola devemapresentar-se oficialmente ao estabele-cimento, na Fortaleza de São Jofio, naürca, no decorrer dos dias 1, ti e 3 demarço, no horário das 9 as 11 horas.

O primeiro ato oficial está marcadopara 2a.fèlra, dia 8, às 9h30mln, quan-do, reunidos os estagiários no salão no-bre da Escola, serão apresentados ao ge-

.neral-comandante que lhes dirigirá umasaudação de boas-vindas. No dia 10 de

¦ março, às 10 horas, assistirão os esta-eiários a Aula Inaugural dos Cursos, aser proferida pelo ministro Alfredo Bu-zald, do Ministério da Justiça. Este anoestão matriculados na ESG 122 estagia-rios sendo 56 civis e 64 militares.

Entre os civis, se incluem represen-tantes do Senado e da Câmara de Depu-tados; dos Tribunais de Justiça; dos di-ferentes Ministérios; do SNI; dos gover-nos estaduais; das Universidades do Riode Janeiro, São Paulo, Minas Gerais; doBanco do Brasil, do Banco Central e doBNDE; da Ordem dos Advogados; daFGV; de Associações da Indústria, doComércio e da Agricultura; das princi-pais autarquias do governo; da CNEN,do INEP, do IBGE, SUDAM e do Ar-cebispado do Rio de Janeiro. Entre osmilitares, incluem-se 10 oficiais-generais,da Marinha, do Exército e da Aeronáu-tica.

DEPARTAMENTOS E DIRETORIAS— O ministro Orlando Gsisel assinou por-taria, aprovando as Diretrizes GeraisPara a Elaboração dos Regulamentos dosDepartamentos e das Diretorias do Ml-nistério do Exército.

NO 3.° BCCL — Para o comando do3° Batalhão de Carros de Combate Le-ves, com sede em Santa Maria, RS, oministro Orlando Geisel assinou porta-ria nomeando o teh.-cel. João Pitella.

PIMENTEL ASSUMIU — Cem ceri-mônia estritamente militar, tendo emvista o mau tempo, assumiu na manhãde ontem o comando do Batalhão deManutenção de Armamento o coronelAgrício de Faria Picnentel, que vem dedeixar o Estado-Maior do I Exército.

MARINHA

BATISMO — Em solenidade reali-zada a bordo do contra-torpedeiro "Ara-guari", foi assinada, pelo prefeito do mu-nicipio de Rio Grande, Estado do RioGrande do Sul, a Lei Municipal que ba-tiza de "Bairro Industrial Tamandaré",a área situada nas segunda e quarta Se-ções da Barra, destinadas à implantaçãoda área industrial, dentro do plano deexpansão do porto de Rio Grande. Noprojeto de aumento daquele porto, a fai-xa que corresponde à expansão portuá-ria, complementará à atual frente de ..1.500 metros do porto velho e 2.000 me-tros do porto novo. com uma nova fren-te de cerca de 8.000 metros.

MilitaresBairro Industrial Tamandaré no RioGrande do Sul, Oficiais da Aeronáuticacogitados para o Curso de Aperfeiçoamento

•:o:

SER ASSOCIADO DA CAPEMIÉ UMA TRADIÇÃO BRASILEIRANOS MEIOS CIVIS E MILITARES— EM 1971, NAO HA-JÓIA PARAOS NOVOS ASSOCIADOS.

COLÉGIO NAVAL — A diretoria deEnsino da Marinha divulga que, por mo- .tlvo de força maior, o resultado do con-curso de admissão ao Colégio Naval sóserá publicado após o recebimento da re-lação dos aprovados nos exames de saú-de. Entretanto, no intuito de tranqillU-zar os candidatos, aquela diretoria estáinformando, em seu guichet, no 4.° an-dar do edifício do Ministério da Mari-nha, o resultado do exame de aptidãoprofissional, mediante apresentação daficha dè Inscrição. Os candidatos deverãofazer a entrega, urgente, do certificadode conclusão do curso ginasial,

EXAME DA EFORM — A Escola Navalinforma que o exame final dos 68 guar-das-marlnha da Escola de Formação deOficiais para a Reserva da Marinha,marcado para às 13 horas de ontem, fa-ce ao mau tempo, foi transferido parasegunda-feira, dia 1.° de março, no mes-mo horário.

ANO LETIVO — As aulas do "Co-légio Almirante Saldanha da Gama", daCasa do Marinheiro, terão inicio no pró-ximo dia oito de março. Os alunos queainda não renovaram suas matrículas,deverão fazê-rlo até o dia quatro, quinta-feira.

NOSSOS NAVIOS — O navio-oficl-na "Belmonte", viajando de San Juan dePorto Rico para Fortaleza; a corveta"Bahiana", de Georgetown para Belém.Na Força de Transporte, o "Soares Dj-tra", em Salvador, devendo deixar oporto, hoje; o "Ary Parreiras", em Pa-ranaguà, até o próximo dia 2 de mar-ço; e o "Barroso Pereira", na nha deVieques, em Porto Rico, com a tropa defuzileiros navais, que participa da Ope-ração "Veritas IV".

JANTAR — Os oficiais da Marinha,ex-alunos do Colégio Militar do Rio deJaneiro — turma 1959 —, que partici-parão do jantar de confraternização nopróximo dia.5 de março, devem comuni-car-se com o capitão-tenente Cascão —telefone interno 503, ou 501.

UNIFORME DO DIA — O Comandodo Primeiro Distrito Naval determinoupara hoje, o seguinte uniforme: Branco,serviço 5-2, licença 5.1; para oficiais, sub-oficiais e sargentos, serviço 5.4 e licen-ça, 5.3.

AERONÁUTICA

CURSO DE APERFEIÇOAMENTO —Foram cogitados para realizar o Curso deAperfeiçoamento 1/71, a ser iniciado nopróximo dia 3 de maio, o major-aviadorRoberto Fernando de Carvalho e os ca-pitães-aviadores Getúlio Vargas Malafaia,Dietrich Otto, Sebastião Antônio de Pá-dua, Fernando de Almeida Vasconcelos,Victorio Baptista da Silva, Roberto AlvesTeixeira, Walter Beltri, Luiz Carlos daSilva Bueno, Sabatino Schiavo, João Ge-raldo Lopes de Melo, Erlor Schall Amo-rim, Erlc de Gouvea Lima, Cid BarbieriBotelho, Itamara Fernando Drumond,José Maria de Faria, Carlos EngelbergMorais Sobrinho, Lúpércio José Fei reira,

Muhsan José, Paulo Fernando Peralta,Mnyron dos Santos Pereira, Marco Antó-nio Bcrnardl, Marcilio Cavalcante da Sil-va, Luiz Alves de Oliveira, Geraldo Cal-deira, Cléber Ferreira Rodrigues Peixoto,Baudry Accioly Lins, Rogério Passos dosSantos, Dlon de Assis Távora, MarcosRubem Antunes de Figueiredo, Danilo deAndrade Costa, David Branco, AntônioCarlos de Freitas Pedrosa, Quintino Coe-lho da Costa, Carlos Oscar Cruz Ferreira,Hugo Soares Meirelles, Silvio Brasil Ga-delha, Pasqual Antônio de Mendonça, Ad-janir Mathlesen Queiroz, Roberto Marquesda Cunha, Nicolau Policarpo Rosa, Dani-Io Orlando, Mauro Meloni, DagobertoSouza Guimarães, Roberto GonçalvesCoelho, Hamilton Pinto de Aguiar, Moa-cir Zitelli, Hélio Carvalho Perez, JoséMário Picozzi, Adauto Blsbocce Brollo,Elzi Nogui, Bertuccio Gomes dos Santos eLuiz Ricardo Caldas dos Santos.

AULA NO ITA — O ministro MarcusVinícius Pratini de Moraes, da Indústriae do Comércio, vai proferir a aula inau-gural no Instituto Tecnológico de Aero-náutica (ITA), em São José dos Campos,São Paulo, no próximo dia 1?, segunda-feira, às 10 horas, abordando o tema "Si-derurgia e Propriedade Industrial". Alémdo diretor do Centro Técnico Aeroespa-ciai (CIA), estarão presentes várias auto-ridades civis e militares, oficiais da FAB,reitor, professores e alunos do ITA.

MATRÍCULA NA EPCAR — Os can-didatos selecionados à matricula na Es-cola Preparatória de Cadetes do Ar(EPCAR), deverão se apresentar às I5h30mln de amanhã, dia 28, na Academiada Força Aérea (Rio de Janeiro) ou noQuartel-General da 4* Zona Aérea (SãoPaulo), a fim de seguirem para Barbace-na, onde está localizado aquele estabele-cimento de ensino da FAB. Haverá uma

• 2? chamada para preenchimento de va-gas, entre 10 e 16 de março próximo, doscandidatos que foram Julgados aptos emInspeção de Saúde, que serão notificadospela imprensa do Rio e de São Paulo eainda individualmente através de tele-

. grama. O Comando da EPCAR recomen-da aos pais ou responsáveis, que procuremefetuar a matricula de seus filhos ou de-pendentes em outros estabelecimentos dee~"-i">o, pois a 2* chamada para preen-chimento das vagas existentes será rea-lizarfa dentro da ordem de classificaçãointelectual.

CASSAÇÃO DE CERTIFICADOS —Tendo em vista a sentença do ConselhoPermanente de Justiça da Aeronáuticada 5» Circunscrição Militar (Auditoria da5? Região Militar, 5? Distrito Naval e 5»Zona Aérea) e o parecer da Divisão Le-gal, o diretor-geral do Departamento deAviação Civil (DAO resolveu cassar osCertificados de Habilitação Técnica dospilotos Plínio Victor Romagnoli e Juarezde Araújo Cavalcanti.

ADIÇÃO DE OFICIAL — Passouadido ao Hospital de Aeronáutica do Ga-leão, para especializar-se em anestesia o1? tenente-médico Eduardo Gelmirez daSilva Negrão, do Hospital de Aeronáuticade Belém.

SERVIÇO MILITARESTUDANTE DO CICLO COLEGIALADIAMENTO DE INCORPORAÇÃO

Procure Informações no sen Colégio

HoróscopoARIES — 21 do mar-

ço a 21 de abril — En-contro com pessoa dosexo oposto poderá pro-porcionar agradável re-conciliação, Procure va-lorizar mais o que íae.

TOURO — 21 de abrila 20 dc maio — Procureplanejar melhor o seuorçamento para evitarproblemas dc final domês. Amizades novas esignificativas.

GÊMEOS — 21 demaio a 21 de junho —Dificuldades surgirão.Tenha mais paciênciaporque tudo se resolve-rá. NSo se descuido daalimentação.

CÂNCER — 22 de ju-nho a 21 de julho —Confusões mentais devi-do a falta de planeja-mento em suas ativida-des sociais. Retribua oafeto que estão lhe ofo-recendo.

LEÃO — 22 de julhoa 22 de agosto — Êxitoem suas relações senti-mentais que poderãodespertar ciúmes em de-terminada pessoa. Cui-dado com a saúde de pa-rentes.

VIRGEM — 23 de se*tembro a 22 de outubro

Não se iluda com asfalsas amizades. Tenhamais cuidado com osinimigos .ocultos. A sor-te poderá melhorar seusganhos.

LIBRA — 23 de se-tembro a 22 de outubro.

Época negativa paracontatos com políticos.Não seja intolerantecom pessoa de sua f ami-lia. Notícias agradáveis.

ESCORPIÃO — 23 deoutubro a 21 de novem-bro — Preocupe-se umpouco mais com a suavida afetiva. Esqueçaum pouco as preocupa-ções de natureca mate-rial.

SAGITÁRIO — 22yflenovembro a 21 de/de-zembro — Época dê ex-pectativas q u a /1 o aquestões sentimentais,procure ser çflmo vocêé. Nada de/írtificialis-mos.

de/a

/CAPRICÓRNIO — 22

de dezembro a 21 de ja-neiro/- Melhores diascomeçam a surgir. Pro-cure melhorar o seu hu-mor. Evite as amizadespessimistas.

AQUÁRIO — 22 dejaneiro a 19 de te verei-ro — a. família crtá umpouco abandonada, Pro-cure se dedicar mais aolar. Mas não se esqueçadas obrigações profissio-nais.

PEIXES — 20 de fe-vereiro a 20 '3e •mprço— Suas intenções po-dem nflo estar sendo e11"tendidas como você gos-taria que íôssem. Seja

• mais objetivo ao falar

Cinema

o que fazer hoje

PAIXÃO DE ANA (EmFasion) — O segundo filmecm cores de Ingmar Berg-man, com Liv Ullmann, Max^von Sydov, Bibi Anderssorrr

.e Erland Josephson. A his-tória de uma paixão entreum homem e uma mulherque se frustra por não con-seguir superar a barreira desolidão que se interpõe en-tre ambos. No Paissandu às2, 4, 6, 8 e 10 horas. Impró-prio até 18 anos.

TORA! TORA! TORA! —O ataque japonês a PearlHarbor visto por americanose japoneses através de umasuperprodução em côTèsamericano-japonêsa, dirigidapor Richard Fleischer, To-shio Masuda e Kinji Fuka-sa.ku e protagonizada porMartin Balsan, Joseph Cot-ten, Jason Robards, SohYamamura, Takahiro Tamu-ra e Korey Senda. No Boxyàs 2, 4h40min, 7h20min e 10horas. Impróprio até '14 anos.

UM QUIXOTE SEM MAN-CHA (Um Quijote sln Man-cha) — Mais uma aventurade Cantinflas, dirigida porMiguel M. Delgado, com aparticipação de Angel Ga-rasa, Lupita Ferrer e Susa-na Salvat. No Brunl-Flamen-go e circuito. Censura livre. •

Mundo insólito (Mon-do Balordo) - Um documen-tário turístico-noturno, emcores, dirigido por RobertoBianchi Montero. Nos cine-mas ópera, Tijuca Falace eAstor, às 2, 4, 6,. 8 e 10 ho-ras. Impróprio até 18 anos.

o Tournedor a Moscovit éuma dè suas especialidades.Funciona dia e noite, inclusi-ve com serviço de Snack —Bar com várias qualidadesde sanduíches e o gostosoChopp da Brahma. Uma re-feição com serviço incluídosai em média por Cr$ 25. Anoite a boate funciona comtapes importados. No salão,dando as cartas, está o mai-tre Newton.

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Shows

PORTAL — Rua Pereiraíos Santos, 20 — Restauran-te recentemente inauguradona Tijuca, onde a cozinha étipicamente francesa, comos mais famosos pratos pa-risienses e iguarias brasilei-ras. A house é de alto luxo,com ar refrigerado central.Funciona para almoço ejantar e a média por pessoa,incluindo o serviço, é deCr$ 20. Música suave emhi-fi para ouvir.

CONVÉS — Avenida Ser-nambetiba, 1.208 — Barrada Tijuca — Restaurante-boate, de categoria interna-cional, com menu variadodas cozinhas européias, onde

CANECAO — A maior cer-vejaria do mundo, para ale-gria dos cariocas, está apre-sentando o shotD "Rio Bomde Samba", com trilha sono-ra de João Roberto Kelly edireção artística de WiltonFranco. No elenco: NéliaPaula, Zélia Martins, ReginaCélia, Mírian Rodrigues,Adriano Reis, Mauro Gonçal-ves. Darcy da Mangueira,Gilberto Alves, passistas,ritmistas, cachochas e outrosque não passaram, ainda,pelo foto-chart.

SUCATA — Lagoa — Aboate de Ricardo Amaralapresenta "Ziriguidum, Oi!",coordenação e apresentaçãode Oswaldo Sargentelli, comSônia Santos, Dalila, Jame-lão. Mulatas Fora do Mapa,Iracema, Rosângela, TrioMocotó, Gigi da Mangueira,Paula do ¦ Salgueiro e maisquinze artistas. Couvert12,00 — Sem consumação. Osshouis são apresentados àslOh e a uma da "matina".

SAMBÃO — Rua Constan-te Ramos — Sob o comandode José Messias, a casa doDias e do Ernesto está apre-sentando um sfiou; de sambacom Ataulfinho e suas pasto-ras, Monsueto, Marcos Mo«ran, Paulo Marquês, Raul doBarros, Paulo Tito, Sidnei,Dupla Pelé-Lúcia (podemchnmá-la de Peiiicia, segun-do o José Messias), passistase cabrochas e mais vinte ar-tistas. O espetáculo é apve-sentado diàriamento às 23horas. Couvert I2.Ú0 — Semconsumação.

Rádio

TUPI — Aerton Pcrllngelroem seu "Show", a partir das13 horas, apresentará Fábio,Clara Nunes e Marcus Pitter.Em "Presença de Azlza", Clau-dete Soares e Tony e Frank(as 16 horas). Programa hu-moristico às 20h30mln, "Cafésem Concerto", com a parti-clpação do quadro humorísticoda emissora e o cantor Altc-mar Dutra. Em "PoltronaSeis", "Vendaval em Jamaica"(às 22h30min).

RIO — César de Alencar co-manda o seu "Programa" apartir das 14h30mln. "FamíliaTrapo" é o programa humo-rístlco das 19h45nün.

. TAMOIO — Os Dez Máxl-mos do Espaço Música, para-da de sucessos, com transmis-são das 17h30min às 18h, or-ganizado por uma equipe deprogramadores.

ROQUETTE PINTO — Fo-calizando os prováveis suces-sos deste carnaval, WaldirLima apresenta: às lOh. Mu-slcal Interclubes; e, às 20h e30min, Música de Ontem e deSempre.

JORNAL DO BRASIL —Com excelente programaçãomusical, às 22h, PrimeiraClasse tem produção de Edi-no Krieger, Zito Batista Fi-lho e Antônio Hernandez. A

locução é de Sérgio Jun-queira.

MINISTÉRIO DA EDU-CAÇÃO — A indicação con-tinua sendo para Música Tô-da Música, das 15 às 18h,agradável programa elabora-do por uma equipe de cate-goria . e que tem um únicocritério, quer no setor erudi-to ou popular: o de boa sele-ção.

GLOBO — Com o já vito-rioso Paulo Moreno, a partirdas 7h30min, um programaque além de oferecer uma se-leção musical bem variada,registra notas sociais solici-tadas pelos.ouvintes.

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Televisão

Teatro

CEGO, SURDO E MUDO,PORÉM SENSUAL — Umacomédia de Aurimar Rocha,com o próprio Aurimar Ro-cha, Lilian Fernandes, JoséMaria Monteiro, Nelson Ca-ruso e Regina Célia. Direçãoe cenário de Joel de Carva-lho. Hoje, às 21h30min,oo Teatro de Bolso — Av.Ataulfo de Paiva, 269-A,telefone 227-3122. ,

AS ESTRANHAS. VIDASDO DR. MANIA — JoséVasconcelos, sozinho, faz oespetáculo. Hoje, às 22hl5min, no Teatro Serra-dor — Rua Senador Dantas,13, telefone 232-8531 — Cen-sura Livre.

O REI DA VELA — Far-sa satírica de Oswald de An-drade, escrita em 1934, naqual o mais radical partici*pante da revolução estéticade 1922 revela a visão crlti-ca de uma determinada rea-lidade brasileira — Direçãode José Celso-Martinez Cor»rela — Com Renato Borghi,José Wilker, Ester Góis.Henriqueta Brieba, lessyCalado, Brandão Filho e ou-tros — No Teatro João Coe-tano (Praça Tiradentes, to-lefone 221-0305), em '.empo-rada popular.

GLOBO — As 12h30mlnAmaral Neto reprisarà umadas suas reportagens. Haroldode Andrade, a partir das 14h30min apresentará o seu pro-grama, no qual Vanderlei Car-doso apresentará várias facesda sua personalidade, cantan-do, contando histórias e dan-çando.

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Exposições

PINTURA — De SulviaEleonor Deaca na ABI — R-Araújo Porto Alegre, 71, 12.°andar.

PINTURA — De Simoneno Corredor de Arte daChurrascaria Gaúcha — Ruadas Laranjeiras, 114.

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