Tradição - DIA Supermercado
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A vovó mais querida do Brasil fala sobre culinária, família e superaçãoPalmirinha
SUA CEIA EM DESTAQUE com pratos que nunca saem de moda
FestaTradiçãoe
ArredoresO CHARME da região serrana do Rio
VERÃO sob medida SMOOTHIES para refrescar e nutrir
Dez
embr
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201
3 N
º 37
EQUIPE
Editorial
A Revista DIA dá as boas-vindas ao verão com uma edição recheada de sabores e matérias especialmente preparadas para você! Com as temperaturas subindo nos termômetros, trazemos uma matéria bem refrescante sobre smoothies, be-bida de textura cremosa e muito nutritiva. E para quem quer aproveitar o verão ao máximo, indicamos opções de esportes para praticar ao ar livre e aproveitar o melhor da estação: o Sol.
Tradição de final de ano na mesa dos brasileiros, os paneto-nes ganham destaque. Falamos sobre a história desse pão ita-liano e ainda trazemos uma receita exclusiva! Conheça a ver-satilidade da alcachofra, os diversos benefícios que ela pode
Distribuição gratuita e dirigidaVenda proibida
EXPEDIENTECONSELHO EDITORIAL SUPERMERCADO DIA
DIRETOR COMERCIAL E MARKETING Renato Giarola GERENTE DE MARKETING Flávia Della Libera Akamine GERENTE DE COMUNICAÇÃO Adriana Maisel Camargo
MEGAMIDIA GROUP
PRESIDENTE Celso Hey DIRETOR EXECUTIVO Eduardo Jaime Martins GERENTE DE MARKETING & COMUNICAÇÃO Fernanda Fadel Hey GERENTE BASE SP Andrea Fadel Hey
REVISTA DIA
COORDENAÇÃO GERAL Rafaela Tasca MTB 6747 PR EDIÇÃO DE ARTE Camile Semes COORDENAÇÃO REVISTA DIA Fernanda Braga REDAÇÃO Danusa Patel e Fernanda Braga PROJETO GRÁFICO Jonny Santos DESIGN Camile Semes, Leonardo Martins e Thiago SouzaCOLABORADORES DESTA EDIÇÃO Fernanda Brun, Fernando Torres, Jessica Krieger, Mahani Siqueira, Mariane Maio, Marina Sell Brik, Rafael Bruno e Thais Vaurof
MEGAMIDIA EDITORACOORDENAÇÃO GERAL Rafaela Tasca EDITORES DE ARTE Camile Semes e Eduardo Neves REDAÇÃO Arieta Arruda, Camila Latrova, Danusa Patel, Fernanda Braga, Helena Matta, Katia Kreutz e Marilia TomDESIGN Anderson Oliveira, Debora Pinheiro, Giuliana Przybycien, Leonardo Martins, Leonardo Stawski e Thiago Souza ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Flávia Wolff ATENDIMENTO Carolyne BruceARTE-FINAL Anderson Oliveira
GERENTE DE MÍDIA DIGITAL Flávio Serpa
REVISÃO Texto Finito CAPA ShutterstockCONTATOS PARA ANUNCIAR (11) 8128-0190 CONTATOS REDAÇÃO (41) 2106-8538 ([email protected])
PROJETO EDITADO POR MEGAMIDIA GROUP
Dúvidas e sugestões Rua Brigadeiro Franco, 3991, Rebouças - CEP 80220-100, Curitiba – PR Fone: (41) 2106-8500 megamidia.com.br
proporcionar à saúde, suas propriedades nutritivas e medici-nais. Ainda apresentamos receitas especiais para encher de sabor sua Ceia de Natal.
Esclarecemos as dúvidas sobre os diferentes tipos de ado-çante e ensinamos como manter uma horta em casa. Para momentos de relaxamento total, a massagem com pedras quentes. Falando de saúde, trazemos uma matéria sobre as restrições alimentares, como intolerância à lactose, por exemplo. Além disso você confere uma entrevista emocionan-te com a Palmirinha Onofre, a vovó mais famosa do Brasil.
Boa leitura e até a próxima edição!
Festejando o verão!
7 CONSELHEIRA DO DIA
Dicas do Facebook para seu dia a dia
10 DESVENDANDO RÓTULOS
Tire suas dúvidas sobre os adoçantes
40 CEIA Receitas especiais para deixar as ceias de final de ano ainda mais apetitosas
12 TRUQUES DE CHEF Dicas de como higienizar os
potinhos de maneira correta
16 DICAS DO DIA Aprenda como manter a sua
própria horta em casa
36 ALIMENTAÇÃO A versatilidade da alcachofra
64 BELEZA Dicas especiais para
não errar na hora de passar o blush
76 ESPORTES Aproveite o verão para exercitar-se ao ar livre
84 ARREDORES Um gostinho de história e uma pitada de
Brasil colonial na Serra Fluminense
ÍND
ICE
20 ENTREVISTA Em um papo agradável e
emocionante, Palmirinha Onofre conta como nasceu a sua paixão pela gastronomia
80 CASA Sugestões de decoração
para varandas
94 COISAS DO BRASIL
As multicores da chita
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Institucional | DIA na web
Você na Revista DIAQuer aparecer na próxima edição da Revista DIA? Conte a história de uma viagem inesquecível que marcou seu carna-val! Vale viagem entre amigos ou em família! Envie sua história para [email protected]
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DIA na web Conselheira do DIAEsta dica fez o maior sucesso na nossa Fanpage! Quer aprender também? Então, confira.Ações que movimentaram as redes
sociais do DIA. Com a participação dos clientes, o sucesso é sempre garantido!
Natal das OrgulhosasPara celebrar o Natal em grande estilo, criamos o Natal das
Orgulhosas, uma ação em que as nossas orgulhosas puderam votar nos produtos que gostariam de ver em oferta e o mais vo-tado de cada semana ficou com um preço superespecial! Com o conceito “vote em qualquer lugar”, criamos três plataformas de votação: o website do DIA, fanpage do DIA e um hotsi-te próprio para a votação. A campanha alcançou uma reper-cussão incrível nas redes sociais, além da adesão dos fãs clubes da cantora Claudia Leitte.
A #ConselheiradoDia traz uma dica superinteressan-te: transformar rolinhos de papelão num diverti-do porta-objetos, que você pode personalizar para fi-car a sua cara!
Especialistas do DIAPara ajudar nossos consumidores, criamos a ação Especialistas
do DIA. Selecionamos quatro especialistas em diversos assun-tos, como casa, finanças, filhos, entre outros, para falar dos te-mas mais pertinentes aos nossos consumidores. E como fize-mos isso? Os especialistas acessavam nossa conta no twitter e respondiam às dúvidas em tempo real. Assim as donas de casa puderam abordar os assuntos que mais as interessavam. Mas quem perdeu esse bate-papo online pode ficar despreocupado, porque em breve divulgaremos as perguntas mais interessan-tes e as respostas dos nossos especialistas. Não precisamos nem falar que a ação foi um sucesso, não é mesmo?
Institucional | Marca DIA
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SÓ UM PRODUTO DIA GARANTE SATISFAÇÃO A TODA PROVA. Só quem fabrica produtos da mais alta qualidade pode oferecer garantia absoluta de satisfação aos seus clientes.
* Caso você não goste do produto DIA comprado, basta devolvê-lo à loja em até 4 dias, de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h, e nós realizaremos a troca por qualquer outro item em estoque do mesmo valor, mediante apresentação do cupom fiscal.
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para o prateleiraNovidades
Confira os deliciosos lançamentos da marca DIA!
IogurtesOs iogurtes gregos da marca Dia são ideias para lanches rápidos e saborosos. São cre-mosos, consistentes e ótima fonte de proteí-na. Experimente os sabores tradicional, light e blueberry!
RequeijãoOs saborosos requeijões da marca Dia são perfeitos para acompanhar sua primeira refeição do dia. Além do mais, podem com-plementar receitas e aperitivos!
SucosAinda mais sabor, com 70% de frutas, o novo suco da marca Dia é o verdadeiro néctar dos deuses. Ideal para acompa-nhar suas suas tarde de verão, possui cinco sabores: uva, laranja, maracujá, pêssego e manga.
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Desvendando rótulos | Adoçantes
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Sabor doce
Existe algum componente que já leu, mas não conseguiu de-cifrar nos rótulos? Mande sua pergunta para a Revista DIA que nós o ajudaremos. Envie suas questões para o email [email protected]
Você tem dúvidas sobre um produto?
Conheça os diferentes tipos de adoçantes disponíveis no mercado e descubra como funcionam
O adoçante se tornou o grande companheiro de pes-soas diabéticas, com restrições alimentares ou que desejam ingerir menos açúcar e controlar o peso,
mas em algumas situações ele pode ser o vilão da alimenta-ção. Por isso é importante ficar atento aos diferentes tipos de adoçantes disponíveis no mercado e sua composição. A nutricionista Amanda Buonavoglia explica que os adoçantes são constituídos por edulcorantes – substâncias responsá-veis pelo sabor doce – e têm poder de adoçamento extrema-mente maior que o do açúcar. Eles estão divididos em duas categorias: os adoçantes calóricos e os não calóricos.
Mas com a grande variedade de tipos de adoçantes no mer-cado, como decidir qual utilizar? Segundo a nutricionista, as principais diferenças estão na matéria-prima de onde foram extraídos e a sua indicação de uso.
É importante destacar que o uso abusivo do adoçante pode causar desde efeito laxativo e diarreia até aumento de pres-são arterial e risco de problemas renais. “Portanto, quem costuma ‘esguichar’ o adoçante, deve tomar cuidado com
Desvendando rótulos | Adoçantes
Adoçantes não calóricos
esse hábito”, alerta a nutricionista. Ela ainda sugere expe-rimentar os alimentos em seu estado natural, para valori-zar o sabor. “Pode ser que no começo pareça sem gosto, mas basta se acostumar (leva cerca de 15 dias), a sua saú-de irá agradecer,” completa.
Adoçantes calóricosFrutose: É um edulcorante natural extraído de frutas, ce-reais e mel. Deve ser usado com moderação já que pode provocar cáries e deve ter consumo reduzido entre diabéti-cos. Contém 4 kcal por grama.
Sorbitol: Originado de frutas e algas marinhas. Seu uso é restrito a pessoas que não são diabéticas e que não são obesas. Resiste a altas temperaturas, à evaporação e ao cozimento. Contém 4 kcal por grama.
Manitol: É encontrado em vegetais e algas marinhas. Não é recomendado a diabéticos e produz efeito laxativo se usado em grandes quantidades. Contém 4 kcal por grama.
Sacarina: O mais antigo dos ado-çantes, com capacidade de adoçar aproximadamente 300 vezes mais que a sacarose (açúcar), porém dei-xa sabor residual amargo na boca. Por ser estável a altas temperaturas, é bastante utilizado em alimentos e medicamentos.
Ciclamato: Muito utilizado em con-junto com a sacarina, principalmen-te na formulação de bebidas líquidas dietéticas. Também pode deixar um sabor residual amargo.
Estévia ou Stévia: Não contém ca-lorias e é estável em altas tempera-turas. Pode possuir residual amargo e normalmente está associado a ou-tros tipos de adoçantes.
Aspartame: É o tipo mais utilizado. Deve ser evitado por pessoas que so-frem de fenilcetonúria, pois contém fe-nilalanina na composição. Não possui sabor amargo, porém perde as proprie-dades de adoçar a altas temperaturas.
Acessulfame-k: O mais resistente a altas temperaturas. Não é digerido pelo organismo, sendo eliminado total-mente através da urina. Pessoas com deficiência renal e que têm o potássio controlado devem evitar a utilização desse adoçante.
Sucralose: Bastante utilizada em produtos esterilizados, UHT, pasteuri-zados e assados, pois é estável a altas temperaturas. É eliminada totalmente do organismo pela urina.
Truques do Chef | Limpeza
DIA I 1312 I DIA
aos potinhosOs potes de
plástico e de vidro devem ser higieni-zados de maneira correta para evi-
tar contaminação e aumentar a
vida útil
O s potinhos plásticos, usados para guardar alimentos na geladeira e no freezer, estão
presentes em todas as cozinhas. In-clusive, pode-se dizer que são uten-sílios fundamentais em qualquer co-zinha. São práticos, baratos, fáceis de usar e podem ser encontrados em diversos tamanhos e formatos. Mas é importante tomar alguns cuidados para prolongar sua vida útil. Confira
as dicas da personal organizer, Ire-ne Loureiro, e saiba como me-lhor aproveitar os recipientes plásticos, além de aprender a forma correta de higieniza-ção.
Na hora de escolher e comprar os potes, o melhor é optar por plásti-cos de boa qualidade, pois caso con-trário eles poderão ficar manchados ao guardar alimentos com maior pig-mentação, como por exemplo molho vermelho. “Nesse caso, a mancha pode ser retirada fazendo uma pas-ta com água, bicarbonato de sódio e acrescentar limão ou vinagre. Es-fregue suavemente com o auxílio de uma esponja macia e deixe por al-guns minutos. Em seguida lave com detergente neutro e depois enxague bem em água corrente. Já para os pontinhos pretos nos potes, deixe a peça de molho em um litro de água com duas colheres de sopa de água sanitária”, ensina Irene.
Dicas de ouroÉ importante também prestar aten-ção ao tempo de uso dos recipien-
tes plásticos. Depois de serem mui-to utilizadas, as vasilhas plásticas acabam ficando com um fundo ás-pero, com pequenas ranhuras, crian-do uma superfície própria para acú-mulo de bactérias. Irene explica que quando estão opacos e desgastados é hora de trocar. “O ideal é não lavar esses produtos com água quente ou mesmo não usá-los para esquentar os alimentos, pois além de existir a possibilidade de liberar substâncias tóxicas, isso diminui sua vida útil”, completa.
Não exagere na quantidade dos po-tes de plástico. Eles ocupam muito espaço. Tenha apenas o necessário. Menos é mais! E na hora de guardar, lembre-se de deixá-los empilhados, sem tampa. Isso evita que fiquem com algum mau cheiro. A perso-nal organizer explica que para tirar aquele cheiro que parece não querer sair, o ideal é deixar os potes de mo-lho com vinagre. “Outra alternativa é deixar o pote sem a tampa por algum tempo no freezer e depois lavar nor-malmente”, acrescenta Irene.
A manutenção dos potes de vidro é mais simples, já que não exige nada específico, além de detergente neu-tro. Entretanto, Irene ressalta que o cuidado é maior se esse pote preci-sar ser esterilizado, para uso de con-servas, por exemplo. “O cuidado tem que ser redobrado. Para isso deve-se colocar os frascos na panela, virados com abertura para cima, cobrir com água e deixar ferver por dez minutos. As tampas de metal devem ser fervi-
Truques do Chef | Limpeza
ATENÇÃO
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Truques do Chef | Limpeza
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A limpeza do pote de plástico pode ser feita com água e detergen-te, utilizando uma esponja macia, para ajudar a remover sujeiras impregnadas. Depois de lavar, enxague bem em água corrente.
Cuidado com substâncias muito abrasivas na limpeza. Esses pro-dutos podem ficar no recipiente e passar para a comida, causan-do contaminação.
Para não errar!
das em outra panela por alguns minutos”, ensina.
Cuidado especialApesar de serem bastante úteis, é preciso ficar atento, já que os potinhos podem apresentar risco de contaminação por pos-suírem uma série de compostos químicos, que podem ser pas-sados para o alimento ou a bebida contida no recipiente. Quan-do puder, opte pelos potes de vidro, que armazenam e protegem os alimentos da mesma maneira, sem contaminá-los.
Para evitar danos à saúde, é aconselhável conferir no fundo do recipiente plástico se possui o símbolo de copo e garfo, que significa que o material é apto a ter contato com alimentos. Evite os potes plásticos coloridos, pois as tintas usadas podem liberar resíduos, contaminando os alimentos.
O ideal é não lavar esses produtos com água quente ou mesmo não usá-los para
esquentar os alimentos, pois isso diminui sua vida útilIrene Loureiro, personal organizer
Dicas do DIA | Horta
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Aprenda como montar, com sucesso, uma horta em sua casa ou seu apartamento
S ó quem tem verduras fresquinhas em casa dia-riamente sabe o quanto isso é bom. Alimentar-se com produtos orgânicos é sinônimo de qualidade
de vida e saúde. É cada vez mais comum saber de pes-soas que cultivam suas próprias hortaliças e frutas em casa ou apartamento. E a falta de espaço não pode ser-vir como desculpa para quem ainda não começou a sua.
Apesar de o processo ser simples e agradável, ser-vindo como um ótimo passatempo, cultivar uma hor-ta em casa exige tempo, dedicação e atenção diária. Para começar é importante ter bem definida a esco-lha do local para o canteiro. Iluminação, ventilação e as espécies preferidas são também determinantes. Siga alguns passos que a Revista DIA traz para você e leve uma vida verde!
TemperoCaseiro
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Sabor a Qualquer Hora
do Seu Dia
Sabor a Qualquer Hora
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Dicas do DIA | Horta
18 I DIA
Passo a passoPara escolher o local, deve ser levada em consideração a iluminação. O plantio voltado para o norte rende melhor aproveitamento do sol. O canteiro deve receber cinco horas diárias de luz solar. Também não é indicado o acesso de ani-mais a essa área.
A espécie escolhida deve ser propícia ao clima da sua re-gião. Algumas não toleram geada e outras não toleram altas temperaturas, por isso esteja atento. O solo deve ser fofo e adubado. Terra de boa qualidade é a melhor opção. Quando iniciar sua horta, compre adubo verde, o chamado compos-to orgânico, feito com resíduos vegetais, como por exemplo cascas de frutas. Se optar por um canteiro, ele pode ser cer-cado com tijolos e deve ter cerda de 20 cm de profundidade,
pois as plantas precisam de espaço para crescer. Caso pre-fira fazer sua horta em vasos, opte pelos que possuem furos no fundo. Semeie hortaliças ou frutas de raízes curtas. Até duas espécies podem ser plantadas no mesmo vaso, mas precisam manter distância entre si. É ideal que também te-nha profundidade.
O plantio pode ser feito diretamente com sementes no solo ou com mudas. Para ambos os casos a terra deve ser pre-parada e adubada. Após plantar, é necessário apalpar bem a terra para pressionar a região e evitar a presença de ar. Regar diariamente e podar algumas hortaliças é essencial. Dependendo da época do ano, devem ser regadas até duas vezes por dia. Contar com a ajuda de um engenheiro agrôno-mo pode colaborar com uma horta ainda mais elaborada.
Raízes curtasAlface, tomate-cereja, morango, alecrim, manjeri-cão, orégano, tomilho, hortelã, salsinha, cebolinha;
Raízes longasCenoura, rabanete, abobrinha, Couve, espinafre, repolho, mandioquinha, brócolis, alecrim.
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Entrevista | Palmirinha
DIA I 21
V ocê ainda preserva o livro de receitas da sua mãe ou avó? São in-contáveis as pessoas que ainda guardam esse precioso caderno em que reúnem diversas gostosuras familiares. Gerações e gera-
ções que aprenderam desde cedo o valor de guardar e passar adiante se-gredos e temperos de família. Muitas das receitas escritas à mão nesses cadernos foram anotadas rapidamente diante da televisão, explicadas pas-so a passo por uma personagem que fez história na televisão brasileira.
Em mais de 20 anos na telinha, a nossa querida vovó Palmirinha Onofre en-sinou (e continua a ensinar) a suas amiguinhas e amiguinhos receitas de bolos, massas, quitutes e pratos simples, com um ingrediente indispen-sável e comum a todos: o amor. Nascida em Bauru, interior de São Paulo, teve gosto pela culinária desde cedo, acompanhando a mãe nos afazeres domésticos e no preparo das comidas.
Simples e humilde, ela passou a maior parte da infância no sítio com seus pais e mais quatro irmãos. Aos 6 anos foi morar na casa de uma francesa, em São Paulo, que a criou como sua dama de companhia. Ao completar 14 anos de idade retornou a Bauru e lá viveu por mais algum tempo, até se ca-sar, aos 19, e então foi viver com o marido em São Paulo.
Na capital, Palmirinha teve suas três filhas. Com o dinheiro curto, muita força de vontade e sem medo do trabalho, sentiu necessidade de uma re-viravolta em sua vida e de suas filhas. Foi quando decidiu fazer e vender sonhos recheados pelas ruas da cidade. Em uma fase difícil, de separação, chegou a ter até quatro empregos ao mesmo tempo, para aumentar a ren-da de seu lar. Seus dotes culinários e sua vontade de superação renderam a ela e sua família uma vida melhor.
Sonhos Vendedora de
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Trajetória de Palmirinha Onofre é recheada de
persistência e amor à vida. Com seu jeito simples e carinhoso, conquistou a todos,
tornando-se a vovó mais querida do Brasil
Amo o que faço. Cozinhar é mais do que fazer comida, é uma arte. Crio
sempre novas receitas e não me vejo fazendo outra coisa
Palmirinha
Entrevista | Palmirinha
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Com o tempo, suas receitas ficaram famosas, mas o que a levou para a televisão foi um depoimento dado ao pro-grama de Silvia Poppovic, no qual o debate em questão era “Criei meus filhos sozinha”. Palmirinha contou tudo so-bre sua vida e a criação das filhas e, com o programa ain-da no ar, pessoas telefonavam para encomendar empadi-nhas. Ela foi convidada, então, para uma participação no programa Note e Anote, com a apresentadora Ana Maria Braga. Algum tempo depois, em 1999, Palmirinha ganhava seu próprio programa na TV Gazeta.
Na emissora, Palmirinha levou ao ar seu programa por 11 anos. Ao lado de seu boneco e amigo inseparável Guinho,
seu carisma conquistou fãs de todas as idades. Uma pro-va disso são os convites que recebe para participar de pro-gramas como o CQC e até mesmo para apresentar o VMB Brasil, evento de música da MTV.
Hoje, é contratada da Fox Brasil no canal Bem Simples, com o Programa da Palmirinha. Exemplo de superação, Palmirinha também venceu um câncer e dividiu com o público toda a história de sua vida no livro Palmirinha Onofre – A Receita da minha Vida. Em uma conversa ex-clusiva com a Revista DIA, a vovó mais querida de todo o Brasil contou um pouco sobre sua rotina, família e pro-jetos. Acompanhe.
Revista DIA: Quando tomou gosto em cozinhar? Palmirinha: Desde pequenininha, sempre fui muito curiosa e minha mãe, como boa cozinheira, me colocava para mexer nas panelas. E foi lá no sítio dos meus pais, em Bauru, que aprendi os primeiros passos de uma boa cozi-nheira. Lembro como se fosse hoje: o pão do sítio, o bolo de fubá e o fogão a lenha.
RD: Quais são suas receitas preferidas? P: Adoro macarrão e frango com polenta. As receitas sal-gadas, principalmente pães, são as minhas favoritas, porque me lembro da minha infância: dos pães que a minha mãe fa-zia para os meus irmãos. Não gosto muito de quiabo e jiló.
RD: Quais dicas você daria para as donas de casa?P: As dicas de culinária são muitas, mas o recadinho que posso deixar para as donas de casa é que o tempero da nos-sa vida é estar bem com a gente mesmo, gostar da gente, do que a gente faz e fazer bem, dando carinho para as pessoas que estão à nossa volta.
DIA I 25
Entrevista | Palmirinha
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RD: Qual o valor da família para você? P: Família é tudo, é o maior tesouro que temos na vida. Se você está triste, a família ajuda você nos momentos difíceis; se você está feliz com uma conquista, ela faz festa. Podem estar longe ou com muitas ocupações, mas sempre estão presentes no coração e com uma pa-lavra amiga, mesmo que seja por telefone. Na família, a gente enxerga nos olhos de cada familiar um pedacinho de si mesma e não precisa falar muita coisa para ex-pressar o amor que se sente, basta um abraço gostoso e sincero ou um olhar que a gente pode confiar. Não há maior alegria do que reunir todos ao redor de uma mesa e saborear não só os pratos deliciosos, mas também a felicidade de estar junto.
RD: Para você, ser mãe é a força maior na sua vida?P: Ser mãe é um grande presente de Deus. Como mãe, tive coragem de fazer muitas coisas, e mais, ser uma pessoa melhor, capaz de tornar a vida das minhas filhas melhor do que foi a minha.
RD: Quais os principais aprendizados que tira da vida?P: Vi muitas coisas. Passei por momentos muito difí-ceis, porque naquele tempo mulher que se separava do marido era muito malvista. Mas não tive medo. A vida das minhas filhas era mais importante. Por isso, arrega-cei as mangas e fui à luta. Cheguei a trabalhar em qua-tro lugares no mesmo dia. Trabalhei como empacotado-ra de peças de automóveis, fiz faxina e até lavei carros para ganhar um extra. Aprendi que não há maneira fá-cil para conseguir as coisas, a não ser trabalhar e fazer as coisas com carinho. Quanto mais amor damos, mais amor recebemos. Quanto mais amor colocamos nas coisas, mais a nossa vida fica cercada de coisas boas. Passei por muitas situações difíceis na vida. Mas sou muito agradecida por tudo, porque é com as coisas di-fíceis que a gente aprende o que quer para nossa vida. Recomeçar é sempre uma grande lição.
RD: Qual é o segredo da simpatia, do bom humor e de tratar a todos com carinho?P: Amo o que faço. Cozinhar é mais do que fazer co-mida, é uma arte. Crio sempre novas receitas e não me vejo fazendo outra coisa.
RD: Qual a importância do trabalho em sua vida?P: Criei as minhas filhas sozinha. Arregacei as man-gas e fui vender sonho. Precisava pagar um empréstimo para uma comadre. Ela havia me ajudado a comprar o uniforme escolar das minhas filhas. Embalei os sonhos em uma fôrma bem bonita e fui vender nas ruas. Vendi quase tudo e percebi que podia viver da culinária. O tra-balho faz com que realizemos os nossos sonhos e revela a força que existe dentro de nós.
RD: Como conciliar a família e o trabalho?P: Sempre que posso, estou reunida com minha família.
É aquela festa, pois temos muita coisa para conversar. No trabalho, as pessoas são tão carinhosas comigo que são também uma família para mim. Agradeço a Deus por estar rodeada de pessoas maravilhosas na minha família e no meu trabalho também.
RD: Quais os projetos e sonhos que quer re-alizar no futuro?P: Tenho muitos sonhos. Quero levar a sabedoria da arte culinária para as amiguinhas e amiguinhos deste imenso Brasil através de um projeto cultural. Além disso, daqui a alguns meses, estará no mercado o meu café, o Café da Vovó Palmirinha.
O trabalho faz com que realizemos os nossos sonhos e revela a força que existe dentro de nósPalmirinha Praticidade
e sabor sempre à mesa!
Praticidade e sabor sempre
à mesa!
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Entrevista | Palmirinha
de maracujáTorta trufada
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INGREDIENTES:
Massa
4 ovos inteiros
1 1/4 de xícara de açúcar
1/2 xícara (chá) de água fervendo
1/2 xícara (chá) de polvilho doce
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 pitada de sal
1 colher (sobremesa) de fermento em pó
Recheio
400 gramas de chocolate branco
1 lata de creme de leite sem soro
1/2 xícara (chá) de suco de maracujá
2 colheres (sopa) de polpa de maracujá
Cobertura
Chantili e polpa de maracujá para decorar
MODO DE PREPARO:
Recheio Em uma panela, aqueça o creme de leite. Em um recipiente, co-loque o chocolate ralado. Adicione o creme de leite aquecido e
misture até derreter. Acrescente o suco de maracujá aquecido e a polpa de maracujá (faça uma calda).
MassaNa vasilha da batedeira, coloque os ovos e o açúcar. Bata até dobrar de volume. Ainda com a batedeira ligada, acrescente a água quente e o sal. Desligue. Junte a farinha e o polvilho (pe-neirados) aos poucos e misturando delicadamente. Adicione o fermento. Coloque em assadeira redonda untada e polvilhada. Leve ao forno preaquecido a 150º por 10 minutos e, a seguir, a 180º, até dourar. Tempo total de forno: cerca de 30 minutos. Re-tire e deixe esfriar. Divida ao meio. Molhe com a calda. Espalhe o recheio. Cubra com chantili e decore com polpa de maracujá.
Para molhar a torta
3 colheres (sopa) de leite condensado
1/2 xícara (chá) de suco de maracujá concentrado
Misture os ingredientes.
Calda com a polpa
1 xícara (chá) de polpa de maracujá
1 xícara (chá) de água
2 xícaras (chá) de açúcar
Ferva até virar uma calda grossa.
Bebidas | Smoothies
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Use e abuse dosSmoothiesÓtima opção para o verão, a bebida que tem sais minerais e vitaminas, ajuda a matar a fome e manter o corpo hidratado
O ideal é consumir a bebida até duas
vezes ao dia
C om o verão a todo o vapor, na hora das refeições surge sempre aquela dúvida: o que comer? O corpo já não tolera mais refeições fartas e caló-
ricas, e a consciência pede alimentos leves e saudáveis, afinal é a época de tirar o biquíni do guarda-roupa. Uma ótima opção para matar a fome, a sede, manter o cor-po hidratado e ainda consumir vitaminas e minerais são os smoothies. “É uma mistura de frutas, sem adição de
água, nem de açúcar, por isso ficam cremosos”, explica a Nutricionista Funcional Chris Vitola.
Segundo pesquisas, a bebida surgiu nos Estados Unidos há alguns anos. “Pode-se usar frutas, iogurte light ou na-tural, leite desnatado (fonte de cálcio e proteína), cereais matinais, folhas de hortelã e gelo. As combinações são muitas, mas é preciso ter cuidado para não exagerar e tor-
nar a bebida muito calórica”, alerta a Nutricionista Clínica
do Programa Mais Saúde, Michele Rodrigues.
CremosidadeO segredo da consistência mais cremosa, segundo Michele, está no uso de frutas congeladas ou iogurte. “Um outro segre-do é a velocidade de bater no liquidificador, mas para isso é ne-cessário ter um dimer [que serve para controlar a velocidade do liquidificador]. Para que o smoothie fique cremoso, deve ser ba-tido de forma lenta para que as pedras de gelo demorem mais tempo para quebar”, conta.
Bebidas | Smoothies
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Para Chris, a bebida tem a consistência cremosa por não conter água. “Muitas vezes as frutas são liquidificadas um pouco con-geladas, o que faz com que pareça até um sorvete. Alguns luga-res acrescentam gelo na hora de bater as frutas”, diz.
Hora idealSegundo as nutricionistas, o ideal é consumir o smoothie en-tre, não durante as refeições. “São uma ótima opção no verão. Tome um smoothie bem geladinho entre as refeições, antes e após a atividade física. Junto com as refeições os líquidos não são indicados por prejudicarem a digestão (diluição do suco gástrico)”, reforça Chris.
Caso a pessoa mesmo assim queira uma bebida para acompa-nhar um sanduíche, por exemplo, Michele recomenda que seja preparada uma forma mais simples da bebida, “à base de água e frutas”.
Propriedades e caloriasO smoothie é sim uma opção saudável, mas depende de como é feito, alertam as nutricionistas. “Às vezes coloca-se sorvete, lei-te e outros ‘complementos’. Mas os smoothies de fruta indus-trializados geralmente são preparados apenas com as frutas e mais nada”, frisa Chris. “[No smoothie] encontramos muitas vi-taminas e minerais, com baixo grau de gordura, quando feitos só com ingredientes naturais”, lembra Michele.
De acordo com as especialistas, um copo de 200 mL de smoothie pode ter de 160 a 200 calorias, dependendo dos ingredientes uti-lizados. Já um copo do mesmo tamanho de sorvete de choco-late chega a 388 calorias e de sorvete de abacaxi a 402 calorias, segundo Michele.
O ideal é consumir até duas vezes ao dia. “Precisamos consu-mir de três a cinco frutas ao dia. Um smoothie equivale a duas porções de fruta. Mas não podemos substituir as frutas in natu-ra por bebidas 100%”, reforça Chris Vitola. por Mariane Maio
Um copo de 200 mL de Smoothie pode ter de
160 a 200 calorias
Smoothie fácilINGREDIENTES
1 xícara de iogurte natural
3 cubos de gelo
1 xícara de polpa de fruta congelada (ou fruta congelada)
Suco de um limão
Adoçar a gosto
MODO DE PREPAROBata tudo no liquidificador por 2 minutosSirva em seguida, adoçado ou não
Fonte: Site Tudo Gostoso
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DIA I 33
à mesaA versão clássica do panetone
recheado com frutas cristalizadas ainda é a favorita dos brasileiros
Tradição
Tradição | Panetone
32 I DIA32 I DIA32 I DIA
O Natal nunca fica completo sem o aroma e o sabor de um paneto-
ne na tradicional ceia. O hábito de consumir essa delícia, espe-
cialmente nas festas de final de ano, começou há séculos, na re-
gião da Lombardia, na Itália. Muitas histórias explicam a origem desse pão
italiano, que leva frutas cristalizadas em sua versão mais clássica e hoje
ganhou novas releituras para agradar os mais apurados paladares.
Uma das mais conhecidas versões é a do padeiro Toni de Milão: “Num cer-
to dia de grande inspiração, Toni preparou um pão com massa doce e leve.
Acrescentou frutas e passas e começou a vendê-los pela cidade. Nasceu,
então, o Pane di Toni, que mais tarde passou a chamar-se Panettone”, ex-
plica Marcello Gelo, diretor de marketing da Bauducco, que cita o tradicio-
nal bolo com a grafia italiana. “Há muitos anos os romanos já preparavam
um grande pão redondo enriquecido com frutas para simbolizar o sol. Mais
tarde, as famílias da região de Milão reuniam-se ao redor do pão doce es-
pecial para simbolizar a fartura no ano todo e, com o tempo, o gesto passou
a ter o significado de benção e uma data para o bolo ser compartilhado: 25
de dezembro”, completa.
Um panetone de qualidade precisa ser fresco, fofo e úmido. Pelo menos
para os brasileiros. O proprietário da R. Shimura Panificação, Rogério Shi-
mura, explica que, em outros países, os parâmetros mudam: “Os paneto-
nes são mais secos e com recheios e massas menos doces”.
A escolha do panetone está diretamente ligada ao gosto de cada um. Há
pessoas que não gostam de frutas, outras não gostam de chocolate e ain-
da há aqueles que não são muito chegados em baunilha. A versão clássi-
ca do panetone recheado com frutas cristalizadas é a favorita por aqui. “O
brasileiro prefere um pão mais doce e com aroma característico mais mar-
cante”, completa Shimura.
Há alguns anos, o país descobriu novos sabores e texturas do panetone.
Hoje, os trufados e o chocotone, que trazem chocolate na sua composi-
ção, estão entre os mais comercializados. Outras versões artesanais tam-
bém estão conquistando o mercado com misturas diferentes e ingredien-
tes bem inusitados.
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Tradição | Panetone
34 I DIA
NovidadesEnquanto os panetones de grandes fabricantes, como a Bau-
ducco, por exemplo, lançam novas versões em embalagens
que trazem receitas e valores de família como forma de
aproximar o consumidor, fabricantes artesanais criam no-
vas receitas para conquistar um público mais exigente. “São
propostas diferentes para diferentes públicos”, acredita a pa-
deira Julice Vaz, que comanda a Julice Boulangère. “Ambos
são excelentes, porém com apelos diferentes. Os panetones
artesanais possuem uma maior diversidade de versões”.
Para este ano, entre as novidades estão os artesanais que le-
vam cerveja em sua composição. “Temos os panetones salga-
dos, compostos por cebola, bacon, castanha-do-brasil e cer-
veja pilsen. E os panetones doces, compostos por laranja e
limão confitados, zest de laranja e limão, passas e cerveja
pilsen”, conta Julice.
de Chocottone
INGREDIENTES
150 g de chocolate meio-amargo em raspas
1 Chocottone Bauducco
2 colheres (sopa) de café expresso
1 colher (sopa) de rum
½ copo de leite semidesnatado
½ xícara (chá) de açúcar
1 colher (sopa) de suco de limão
250 g de mascarpone
MODO DE PREPARORale o chocolate finamente num ralador. Corte o
Chocottone Bauducco em fatias e reserve. Misture o
café e o rum e regue as fatias de Chocottone Bauduc-
co com esse líquido. Prepare um creme misturando o
leite, o açúcar, o suco de limão e o mascarpone. Num
pirex, monte o tiramissu fazendo camadas, nesta or-
dem: creme, chocolate ralado, fatias de Chocottone
Bauducco umedecido. Repita mais uma camada e fi-
nalize com uma camada de creme e chocolate ralado.
Leve para a geladeira por uma hora e sirva.
RENDIMENTO: 8 porções
Combinação perfeitaO panetone combina com tudo e sua harmonização vai do
gosto e criatividade de cada um. Marcello Gelo, da Bauducco,
explica que um estudo recente feito pela empresa mostra que
na região Sul do país existe o costume de consumir o produ-
to no café da manhã, substituindo o pão francês. Ou antes de
dormir, com um leite com chocolate em pó. “Já na região Nor-
deste, é costume comê-lo como acompanhamento para espu-
mante e queijo”, conta.
Já Rogério Shimura acredita que o doce italiano servido tra-
dicionalmente como sobremesa no Natal combina perfeita-
mente com vinhos de uva moscatel, com baixo teor alcoóli-
co. “E o chocotone podemos harmonizar com vinho do porto”,
afirma. por Jessica Krieger
Panetone combina com tudo e sua harmonização vai do gosto e
da criatividade de cada um
Que tal fazer
uma SOBREMESA
DELICIOSA com o
tradicional panetone
para este Natal? Confira
a receita exclusiva
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BauduccoFO
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Para Rogério Shimura, a escolha do panetone está diretamente
ligada ao gosto de cada um
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Alimentação | Alcachofra
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Para cada pétala da alcachofra, há um jeito diferente de prepará-la. E o melhor: ela faz tão bem que é considerada medicinal
GOURMETFlor
Alimentação | Alcachofra
36 I DIA
C ostuma-se gostar das flores só a partir do momen-to em que elas desabrocham. Com a alcachofra, é o contrário. Ela só tem valor enquanto ainda é um “bo-
tão”. Nesse estágio, sua textura macia e seu sabor suave inspiram pratos também na alta gastronomia, seu consumo ajuda a diminuir o colesterol e até controlar a fome.
“A alcachofra é considerada uma planta medicinal uti-
lizada como recurso terapêutico alternativo”, observa a
nutricionista Vanessa Lopes. “Auxilia no controle do co-
lesterol, tem efeito diurético, desintoxicante e ativa a di-
gestão. Além disso, ajuda a controlar a glicemia, reduzin-
do a vontade de comer, uma vez que a alteração dos níveis
glicêmicos pode causar maior apetite por doces e mas-
sas”, explica.
Como toda planta medicinal, a alcachofra exige um ritual.
A começar pelo cultivo. “É bem difícil, pois ela é muito de-
licada e necessita de clima apropriado, altitude, solo seco
e também requer muita irrigação. É uma planta muito su-
jeita a pragas, portanto tem que ser pulverizada com frequ-
ência”, conta Ana Lidia de Camargo Ortmann, que produz
alcachofras na fazenda Bonsucesso, em São Roque, no in-
terior paulista.
Por ser uma flor, a melhor época para comprar alcachofras
é na primavera. Ela deve ser colhida antes de florescer por-
que, ao desabrochar, suas brácteas ficam rígidas. Bráctea
é o nome científico dado à parte popularmente chamada de
“pétala”, mas que, na verdade, é a estrutura que protege a
inflorescência da planta.
Essas “pétalas” têm a base comestível, assim como o “co-
ração”, como é chamado o fundo da alcachofra. O talo
também pode ser aproveitado. A partir da planta in natura,
há mais possibilidades de criação na cozinha. Sem contar
o sabor, que não tem comparação com o produto em con-
serva ou congelado.
A alcachofra é considerada uma planta medicinal utilizada como recurso terapêutico auternativo. Auxilia no controle do colesterol, tem efeito diurético, desintoxicante e ativa a digestãoVanessa Lopes, nutricionista
Alimentação | Alcachofra
38 I DIA DIA I 39
INGREDIENTES: 400 mL de iogurte grego
10 g de semente de chia
60 g de mel
500 g de mamão papaia
2 unidades de banana nanica em rodelas
150 ml de água
PREPARO:Bata no liquidificador o papaia com 50 ml de água até formar um creme
liso. Reserve. Coloque as sementes de chia de molho em 100 ml de água
por dez minutos, até formar um gel. Em quatro taças de sorvete, disponha
o mel no fundo com o auxílio de uma colher, coloque o iogurte e depois
o creme de papaia. Por último, o gel de sementes de chia espalhado por
cima, com cuidado para não descer. Sirva num pratinho com as rodelas
de banana ao lado.
RENDIMENTO: 4 porçõesReceita de Paulo G. Neves, sócio-proprietário e chef da Ghee Banqueteria
38 I DIA
Melhor escolha“Comprar uma alcachofra fresca ou optar por alcachofras em
conservas ou congeladas pode fazer uma grande diferença
na finalização de um prato. A vantagem de se trabalhar com
ela fresca está na possibilidade de agregar o sabor que dese-
ja e na textura que pretende, uma vez que a conserva altera
seu sabor”, analisa o chef Leandro Marini, do restaurante Me-
diterrâneo Internacional, em Maringá (PR).
Com a flor inteira em mãos, é possível optar por prepará-la
recheada: nesse caso, ela vai direto ao forno com os demais
ingredientes. Caso contrário, a alcachofra precisa ser cozi-
da inteira. A própria água do cozimento pode ser aproveitada
como um chá de efeito diurético e digestivo.
A partir daí, as formas de combinação são inúmeras. “A alca-
chofra é um alimento que pode ser utilizado de várias formas.
Mais comumente em entradas, em que é o ingrediente princi-
pal, acompanhada de algum molho, mas também em saladas,
pratos principais, como guarnição e também como caldo aro-
mático utilizado para dar sabor às produções”, acrescenta o
chef Leandro Marini.
O chef Leandro Marini ensina aos leitores da Revista DIA uma refinada receita com alcachofra para fazer em casa. Confira:
Como preparar?
Polenta com
A versatilidade da alcachofra, no entanto, contrasta com suas
restrições de harmonização com vinho, como lembra o sommelier
e personal chef Stefano Tancredi, do Blog Tempero da Vida. “Ela
vai harmonizar com sua bebida predileta. Só cuidado no caso de
vinho. Vai depender muito do modo como irá servir: em salada, em
conserva ou ainda como prato principal. Mas, em geral, casa com
um bom vinho branco seco ou ainda um espumante”.
Na hora da compra, fique atento: recomenda-se escolher as
alcachofras que apresentam talo longo, inflorescência firme
e bem arroxeada. “Para ver se a alcachofra está boa para o
consumo, segure-a pelo talo e sacuda-a suavemente. Se ela
estiver flexível, é sinal de que está madura”, conta Stefano. A
época da alcachofra vai de agosto a novembro. por Jessica Krieger e Rafael Bruno
alcachofra gratinada
Confira um passo a passo especial do preparo da alcachofra e bom apetite!
1. Usando uma luva, para não manchar as mãos, corte o talo
perto da base e depois corte a ponta, tirando aproximada-
mente 1/3 da altura da alcachofra.
2. Lave a alcachofra em água corrente, abrindo as pétalas
com cuidado para que a água escorra por entre elas.
3. À medida que for cortando, reserve as alcachofras em água
com limão, para evitar que elas fiquem escuras.
4. Leve ao fogo água com sal até levantar fervura. Adicione à
panela o suco de um limão e as alcachofras.
5. Cozinhe por aproximadamente meia hora. Para saber se fi-
cou cozida, tente tirar uma pétala; se sair facilmente, está no
ponto. Agora, é só usar a criatividade!
Linha deRefrigerantesLinha deRefrigerantes
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O fundo comestível ou “coração” é a parte mais saborosa da alcachofra
DIA I 4140 I DIA
RENDIMENTO: 10 porções
docesReceitas | Ceias
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ESPECIALFinal de ano
PanetoneINGREDIENTES
1 xícara de leite integral
½ xícara de açúcar
4 tabletes de fermento biológico
7 xícaras de farinha de trigo
½ xícara de manteiga
1 xícara de mel
2 ovos
2 gemas
1 colher (chá) de essência de panetone
1 colher (chá) de sal
500 g de frutas cristalizadas
200 g de amêndoas em lascas
1 colher (chá) de raspas de limão e de 1 laranja
MODO DE PREPAROMisture em uma panela o leite e o açúcar e leve ao fogo baixo por apro-ximadamente 10 minutos ou até levan-tar uma leve fervura. Transfira para uma tigela, junte o fermento e mexa até dissolver. Adicione 1 xícara (chá) da farinha de trigo, mexendo até ficar homogêneo. Cubra a tigela com filme plástico e deixe crescer 30 minutos em local aquecido. Enquanto isso, coloque em uma panela a manteiga e o mel e leve ao fogo 3 minutos, ou até levantar fervura. Retire e espere amornar um pouco. Junte sem parar de bater com um batedor manual, os ovos, as gemas e a essência de panetone. Reserve. À parte, peneire em uma tigela a farinha de trigo restante com o sal, incorpore
a massa já crescida ao creme de ovos, alternando com farinha de trigo, mis-turando sempre. Em seguida, transfira a massa para uma superfície enfari-nhada e sove até soltar das mãos. Co-loque a massa em uma tigela e cubra com filme plástico, depois deixe cres-cer mais 45 minutos em local aqueci-do. Em seguida, abra a massa gros-seiramente com as mãos e espalhe as frutas cristalizadas, enrole-o como um rocambole e distribua em 2 formas de papel próprias para panetone (formas de 500 g). Coloque a massa até a me-tade da altura das formas e deixe cres-cer mais 30 minutos. Pincele com uma gema, polvilhe com amêndoas e asse em forno médio (180°C) até dourar (em média 45 min).
R$2 ,53
cada porção
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salgados
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42 I DIA
Receitas | Ceias
MODO DE PREPAROCozinhe o bacalhau durante 5 minutos em água fervente e deixe esfriar. Retire a pele e as espinhas e desfie-o. Corte a batata no formato de batata palha, frite e reserve. Descasque e corte a cebola em rodelas, refogando-a no azeite juntamente com o alho picado. Acrescente o bacalhau desfiado e mexa bem. Junte as batatas fritas e tempere com sal, pimenta e salsa picada. Bata bem os ovos e junte-os ao preparado. Mexa seguidamente
até eles cozerem. Decore e sirva na hora.
RENDIMENTO: 4 porções
Bacalhauà Brás
DicaCOMO DESSALGAR O BACALHAU?
O bacalhau precisa ficar três dias na água com gelo. É o gelo que dá o choque térmico na car-ne e dessalga melhor o peixe. Troque a água de quatro em quatro horas. Se optar por bacalhau
dessalgado, não hesite: ele também precisa ficar de molho, por cerca de 4 a 5 horas.
INGREDIENTES
3 postas de bacalhau
1 kg de batata
Óleo para fritar
2 cebolas
3 colheres (sopa) de azeite
2 dentes de alho
1 ramo de salsa
6 ovos
Sal a gosto
Pimenta a gosto
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cada porção
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INGREDIENTES
1 abóbora-moranga grande
½ xícara de água
1 kg de camarão
2 dentes de alho
2 cebolas
1 ½ xícara de tomate pelado
1 pimenta dedo-de-moça picada
½ xícara de salsinha picada
2 xícaras de requeijão cremoso
Azeite
Sal a gosto
salgadosCamarão na moranga
MODO DE PREPAROLave bem a moranga. Com uma faca afiada, corte um disco na parte supe-rior, como se fosse uma tampa, e ex-traia as sementes. Tempere com sal e azeite, por dentro e por fora (inclusive na tampa). Tampe de volta e embru-lhe a moranga com papel-alumínio. Asse em forno preaquecido a 180°C por aproximadamente 40 minutos, ou até que esteja macia. Tempere o camarão com alho e sal. Em uma pa-nela, aqueça o azeite e refogue o ca-
marão. Retire depois de refogado e reserve. Na mesma panela, coloque azeite e a cebola e deixe murchar. Adicione o tomate, a pimenta e a salsinha. Volte o camarão e acerte o sal. Passe o requeijão na parte in-terior da moranga e coloque o mo-lho de camarão dentro dela. Leve ao forno por alguns minutos para aquecer. Sirva acompanhado de arroz branco e farofa.
RENDIMENTO: 8 porções
R$2 ,53
cada porção
Receitas | Ceias
44 I DIA
46 I DIA46 I DIA
salgadosReceitas | Ceias
INGREDIENTES1/2 kg de arroz branco1/2 kg de lentilha3 cebolas inteiras200 mL de azeite extra virgem1 colher de chá de cominhoPimenta-do-reino em pó a gostoSal a gosto
MODO DE PREPAROLavar bem o arroz com a lentilha, se-parar parte da cebola e refogar com o azeite até dourar. Adicionar o arroz com a lentilha e refogar. Adicionar os temperos e água até cobrir o arroz. Quando chegar ao ponto de cozido colocar em uma travessa.
RENDIMENTO: 8 porções
Arroz com lentilha
R$2 ,53
cada porção
DicaPara dar mais sabor ao arroz com
lentilhas, sugerimos acrescentar tiri-nhas de cebola frita por cima. Cortar a cebola em tiras finas, empanar com farinha de trigo e maizena e adicionar
sal a gosto. Depois e só fritar.
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salgadosReceitas | Ceias
INGREDIENTES
1 peru
margarina
8 colheres (sopa) de azeite de oliva
140 g de bacon em cubos
3 cebolas grandes picadas
300 gramas de azeitonas verdes picadas
1½ xícara (chá) de ameixas-pretas secas picadas
1 xícara (chá) de queijo parmesão ralado
1 pimenta dedo-de-moça picada
4 xícaras (chá) de farinha de man-dioca
1 maço de cheiro-verde picado
Sal a gosto
1 xícara (chá) de espumante ou vi-nho branco
Peru assadoMODO DE PREPARO
Peru: Descongele o peru de acordo com
as instruções da embalagem e separe
o saquinho com os miúdos. Preaqueça
o forno em temperatura média (200ºC).
Em uma panela com água e sal, cozinhe
os miúdos e desfie a carne do pescoço.
Corte o fígado, o coração e a moela em
pedaços pequenos. Junte todos os miú-
dos e reserve. Em uma assadeira gran-
de, coloque o peru, prenda as asas e as
coxas com palitos e barbante e cubra
com papel-alumínio. Leve para assar
por aproximadamente por 2 horas. Re-
tire o papel-alumínio e volte ao forno
por mais 2 horas e 20 minutos ou até o
termômetro pular. Nesse período, be-
sunte o peru a cada 30 minutos com a
margarina.
Farofa: Em uma panela, aqueça o azei-te e frite o bacon até ele liberar toda a gordura. Acrescente a cebola e refogue até amolecer. Junte as azeitonas, as ameixas, o queijo parmesão, a pimenta dedo-de-moça, a farinha de mandioca, o cheiro-verde, o sal e os miúdos. Misture bem. Transfira o peru para a travessa em que for servir e retire os palitos e o barbante das asas e das coxas.
Molho: Coloque a assadeira em que o peru foi assado sobre a chama do fogão, acrescente o espumante e misture bem, raspando o fundo com uma espátula. Ferva por aproximadamente 10 minutos, coe, acomode em uma molheira e sirva em seguida acompanhando o peru.
RENDIMENTO: 12 porções
R$2 ,53
cada porção
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docesReceitas | Ceias
INGREDIENTES
Massa:
2 xícaras de trigo
1 xícara de açúcar
2 colheres (sopa) de margarina
1 ovo
1 colher (chá) de fermento
1 pitada de sal
Recheio:
10 maçãs-gala cortadas em cubinhos
1 xícara de açúcar
2 colheres (sopa) rasa de canela
1/2 xícara de farinha
1/2 litro de água
Torta de maçãMODO DE PREPAROColoque todos os ingredientes em uma tigela e amasse até formar uma massa lisa. Se precisar, pode acrescentar mais margarina até dar o ponto. Forre uma forma redonda de fundo removível, fundo e as laterais, e reserve. Leve ao fogo as maçãs picadas, o açúcar, a canela e a água e deixe cozinhar as maçãs até ficarem semicozidas. Não deixe-as muito moles. Devem ficar al dente. Acrescente a farinha para deixar a calda com aspecto de mingau. Coloque sobre a massa e leve para assar até ficar dourada. Pode servir quente ou fria.
RENDIMENTO: 10 a 12 fatias
R$2 ,53
cada porção
DicaSirva acopanhada
de sorvete de creme
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DIA I 53
Especial | Óleos vegetais
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Desvendando os segredos H á vários tipos de óleos de cozinha. Quando consumidos
de forma correta, fazem muito bem à saúde, mas o con-
sumo inadequado pode ocasionar sérios problemas. Os
óleos são compostos por ácidos graxos, substâncias que apresen-
tam gorduras que são benéficas para o organismo, mas que têm
muitas calorias, devendo seu consumo ser feito de forma moderada.
Extraído de determinadas plantas ou sementes, tornou-se um
produto indispensável em qualquer lugar do mundo. A cultura
de utilizá-lo para cozinhar é algo milenar, que vem desde os pri-
mórdios. Esse produto que é usado desde o mais refinado res-
taurante até a casa mais simples. Desde as inevitáveis frituras
até a elaboração de temperos para saladas. Não há quem con-
siga cozinhar sem utilizá-lo.
No Brasil, os óleos mais encontrados nos supermercados são
feitos à base das sementes de soja, girassol, milho e canola.
Isso sem contar o azeite de oliva, produzido do caroço da azeito-
na. Cada uma das sementes empresta características diferen-
tes ao produto final.
Mais saudáveis e menos gordurososAo contrário do que muita gente pensa, o corpo também preci-
sa de gordura, principalmente das gorduras do bem, de origem
vegetal, conhecidas como insaturadas e que podem ser encon-
tradas nos diversos tipos de óleos de cozinha.
Para a nutricionista funcional Carolina Baccei, os óleos de
amendoim e canola e o azeite de oliva apresentam grande
quantidade de gorduras monoinsaturadas. Seu consumo está
diretamente relacionado à diminuição dos níveis de colesterol
ruim (LDL) no sangue, sem, no entanto, reduzir a quantidade do
colesterol bom (HDL). Tal propriedade torna seu consumo com-
patível a uma dieta saudável. Principalmente para quem apre-
senta alterações nas taxas de colesterol, “assim como outros
óleos, como de gergelim, ricos em gorduras boas e com efeitos
positivos para o controle do peso, se usados com cautela”, su-
gere a nutricionista.
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dos óleos vegetaisAlguns óleos são mais saborosos, emprestando sabor à comida, outros mais resistentes ao calor, ideaisà fritura e outros que não interferem no sabor dos alimentos
Especial | Óleos vegetais
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Escolha idealMuita gente acredita que o azeite de oliva (extravirgem) é o
melhor óleo a ser utilizado, por ser rico em gorduras extre-
mamente saudáveis e praticamente isento de gordura sa-
turada (gordura ruim). No entanto, Carolina explica que a
grande dúvida ainda é a utilização em frituras. “Quanto a
isso, o que há de comprovado em estudos é que à medida
que se prolonga o tempo de fritura, os óleos vão perdendo
suas frações de gorduras boas e ao mesmo tempo vão ga-
nhando maior concentração de gorduras saturadas e trans”,
acrescenta.
De qualquer forma, nada impede que o azeite seja utiliza-
do esporadicamente no preparo dos alimentos aquecidos,
embora sua maior indicação seja adicioná-lo ao alimento
já preparado. “Em comparação aos óleos vegetais, o azei-
te tem menor resistência à saturação durante o aquecimen-
to por tempo prolongado, mas ele pode perfeitamente ser
aquecido em preparações rápidas”, completa Carolina.
A nutricionista esclarece que a melhor opção para consu-
mo são os óleos de coloração mais clara, pois quanto mais
claro o óleo, mais puro e de boa qualidade. “A quantidade
de consumo deve ser orientada, de preferência, por um nu-
tricionista. Entretanto, para perda de peso, geralmente o in-
dicado é até duas colheres de sopa por dia, para temperar
saladas ou acrescentar a pratos já prontos”, recomenda.
Carolina ainda destaca que é possível obter bons resulta-
dos no emagrecimento com a utilização do azeite extravir-
gem e do óleo de coco.
As propriedades de sabor e aroma são fatores a serem con-
siderados na escolha do óleo correto. Os óleos de amen-
doim e canola também podem ser ingeridos crus. “Esses
óleos não apresentam sabor ou aroma. Já que durante a
refinação, o processo de desodorização retira todo o aro-
ma e sabor, restando apenas as estruturas de ácidos gra-
xos”, ressalta.
Mau uso dos óleosÉ preciso tomar cuidado com a reutilização dos óleos vege-
tais, principalmente ao utilizá-los em preparações em que
seja necessária a exposição a altas temperaturas por mui-
to tempo. “Isso faz com que as gorduras boas oxidem e se
transformem em gorduras saturadas, que podem até pro-
mover o entupimento de artérias e vasos sanguíneos”, ex-
plica Carolina.
A nutricionista acrescenta que outro exemplo de uso ina-
dequado é a utilização em quantidade excessiva em deter-
minados preparos, pois dessa forma o nível calórico do
prato pode aumentar e prejudicar o processo de ema-
grecimento. Outra questão é o local de armazenamento.
Deixá-los expostos à luz pode destruir todas as funções
benéficas dos óleos.
Amendoim: Com ômega-9, reduz o LDL (colesterol ruim) e
previne doenças cardiovasculares.
Azeite de oliva: Contém altas taxas de vitamina E, betaca-
roteno e polifenóis, substâncias com efeitos antioxidantes.
Também há evidências de que protege o coração e previne
o câncer.
Canola: É um dos mais saudáveis. Tem ômega-3, que evita
a arteriosclerose. Além disso, é rico em vitamina E, podero-
so antioxidante, e em gorduras monoinsaturadas, que redu-
zem os níveis de LDL (colesterol ruim).
Coco: Apresenta efeitos benéficos na diminuição do co-
lesterol ruim (LDL) e na elevação do colesterol bom (HDL).
Também aumenta a saciedade e auxilia quem tem diabetes
tipo 2 a manter os níveis de glicose no sangue sob controle.
Gergelim: É um alimento de excelente qualidade nutricio-
nal graças às altas taxas de ácidos graxos insaturados, que
reduzem o colesterol e o risco de doenças cardiovasculares.
Girassol: Rico em diversas vitaminas (A, D, E e complexo
B), além de minerais e ácidos graxos insaturados. Ajuda a
prevenir doenças cardiovasculares e a diminuir os níveis de
colesterol e da pressão arterial.
Linhaça: Tem poder cicatrizante e é rico em ômega-3, gor-
dura que previne e auxilia no tratamento de doenças infla-
matórias e cardíacas. Não deve ser superaquecido, pois
perde suas propriedades nutricionais.
Milho: Rico em gorduras poli-insaturadas, ajuda na redu-
ção do colesterol ruim (LDL), prevenindo doenças do cora-
ção. Tem vitamina A, grande aliado do sistema imunológi-
co, e vitamina E, antioxidante que retarda o envelhecimento.
Soja: Possui ômega-6, que afasta doenças cardiovascula-
res e é indispensável para as grávidas. Também inibe a de-
mência na velhice e o mal de Alzheimer.
A melhor opção para consumo são os óleos
de coloração mais clara, pois quanto mais claro o óleo, mais puro e de boa
qualidade
Saiba mais sobre os principais tipos de óleos vegetais
Saúde | Restrição alimentar
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CardápioAdaptando o O simples ato de sair para jantar pode
não ser tão simples assim para pessoas com intolerância a determinados alimentos, como lactose, glúten,
corantes e conservantes
S er convidado para uma festa de casamento, aniversá-
rio ou até mesmo para um churrasco informal com os
amigos parece sempre uma boa notícia. Mas, para a
modelo Isabella Labegalini esse tipo de convite nem sempre
traz só alegria. Intolerante a lactose, açúcar, glúten e alérgica
a carne vermelha e morango, Isabela afirma que manter uma
vida social é uma tarefa difícil. “Nesses lugares só há comi-
das convencionais. Tenho de levar minhas comidas, ou comer
em casa antes de sair. Muitas vezes dá desânimo e acabo não
querendo ir. Já deixei de sair por causa disso”, conta.
O estudante Júlio Enrico Polastro dos Santos, 9 anos, tam-
bém sofre com restrições alimentares. O garoto descobriu
que tem intolerância a corantes vermelhos após um almoço
em família. “Ele brincou na piscina e à noite percebi que esta-
va com as pernas manchadas de vermelho. Esperei até o dia
seguinte achando que era o sol, mas como a mancha estava
aumentando fui ao pediatra que indicou um alergista”, lem-
bra a mãe Silvia Cristina Polastro.
Depois do diagnóstico, a alimentação de Júlio precisou sofrer
algumas alterações. “Tivemos que cortar por um bom tempo
ketchup, sucos vermelhos, balas e chicletes. Além disso, ele
teve que tomar antialérgico. Depois de algum tempo, a médi-
ca liberou ketchup caseiro. Agora a alergia enfraqueceu, con-
tinuo controlando, mas já libero ketchup em lanchonetes, às
vezes”, conta Silvia.
Intolerância x AlergiaA intolerância alimentar é a dificuldade do organismo em digerir determinado alimento, sendo mais comum à lacto-se e ao glúten e em casos raros a corantes e conservantes. “A intolerância à lactose, por exemplo, é uma dificuldade na digestão de determinado alimento por falta de uma enzima. Já a alergia alimentar é um caso mais grave, pois ocorre a formação de anticorpos da classe imunoglobulina E (IgE) contra determinada proteína do alimento.
Saúde | Restrição alimentar
58 I DIA DIA I 5958 I DIA
Esses anticorpos desencadeiam uma reação alérgica que
pode chegar ao quadro de anafilaxia”, diferencia a médica
alergologista do Hospital VITA, Loraine Landgraf.
SintomasOs sintomas são diferentes de acordo com cada intolerân-
cia e pessoa, mas na maioria das vezes o paciente apre-
senta distensão abdominal, diarreia, gases, dor abdominal
e mal-estar. Porém, sintomas mais complexos como di-
ficuldade para perder peso e acne também podem fazer
parte do quadro. “Se a intolerância alimentar levar a um
quadro de inflamação na mucosa do intestino, existe um
comprometimento na absorção adequada de nutrientes
saudáveis e uma maior absorção de nutrientes que não são
saudáveis, que se absorvidos em grandes quantidades, no
caso das gorduras, pode determinar um aumento do peso e
acne”, explica Loraine.
TratamentoO melhor tratamento é evitar o consumo dos alimentos aos
quais a pessoa é intolerante. Porém, nem sempre é preciso
eliminar 100%. “Algumas pessoas com intolerância à lactose
podem ingerir uma pequena quantidade ou um alimento fei-
to com o ingrediente. No entanto, caso aumentem a quanti-
dade desse ingrediente, ou tomem leite puro, podem ter mui-
O melhor tratamento é evitar o consumo dos alimentos, porém nem
sempre é preciso eliminar 100%
tos sintomas. É importante que cada paciente identifique seu
grau de tolerância e saiba principalmente identificar até que
quantidade podem ingerir sem terem sintomas”, exemplifica
a médica.
“Quando recebi o diagnóstico, os médicos me disseram que
dali em diante eu teria uma alimentação muito restrita e me
aconselharam um acompanhamento de psicólogo. Sem acei-
tar a minha condição, passei mal várias vezes, até entender e
começar a fazer tratamento, o que está ajudando muito. Hoje
sei que sou minha própria cobaia. Você sente até que ponto
seu corpo suporta uma quantidade certa de alimentos”, fri-
sa Isabella. A alergologista Loraine Landgraf explica que os sintomas são diferentes de pessoa a pessoa FO
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Zen | Pedras Quentes
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Quentes e com energiaAs pedras utilizadas na massagem podem não só promover o relaxamento, como reequilibrar os chakras
Considerada mais profunda que as massagens tradicionais, a com
pedras quentes consegue promover uma sensação de
relaxamento maior
Acordar cedo, levar os filhos à escola, ir para
o trabalho, buscar os filhos, almoçar e ainda
aproveitar para ir ao mercado, comprar o sa-
bão em pó que acabou ontem, voltar para o trabalho,
sair correndo para abastecer o carro antes de ir para
a aula de especialização, chegar em casa e preparar o
almoço do dia seguinte, checar os e-mails e ir dormir
meia-noite porque o dia seguinte começa cedo.
Estudar, trabalhar, cuidar da casa, da família, do car-
ro e de si mesmo é a rotina da maioria dos brasileiros.
Com tantas tarefas para cumprir em apenas 24 horas,
chega um momento em que o corpo precisa parar.
“De acordo com filosofias orientais, o corpo distribui
energia através de canais especiais, conhecidos como
chakras. Esse conceito originado da Índia relata que a
energia flui por todo o corpo. Quando a pessoa está ‘de
bem com a vida’, a energia será capaz de fluir bem atra-
vés dos chakras, sem muita intervenção. No entanto, se
a pessoa possui uma vida atribulada, estressada, ela
poderá precisar liberar os chakras por meio de um tra-
tamento que equilibre sua energia corporal”, explicam
Sandro Germano e Cynthia Maria Dutra, responsáveis
pelo Curso Superior de Tecnologia em Estética e Cos-
mética da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP).
Strogonoffde Carne da Nestlé
SStrogonoffde Carne da Nestlé
INGREDIENTES> meio quilo de carne em tiras finas (filé mignon,
contra-filé ou alcatra)> 2 colheres (sopa) de MAGGI® Caldo Líquido
Galinha> 3 colheres (sopa) de manteiga > meia cebola picada > meia xícara (chá) de conhaque > 200 g de champignons em conserva fatiados > 3 colheres (sopa) de purê de tomate > 1 colher (sopa) de mostarda > 2 colheres (sopa) de catchup > 1 lata de Creme de Leite NESTLÉ®
MODO DE PREPARO> Em um recipiente, misture a carne com o Caldo
Líquido MAGGI. Em uma frigideira grande, derreta duas colheres (sopa) da manteiga e doure a carne, aos poucos, em fogo alto. Retire a carne e coloque a manteiga restante. Doure a cebola, junte a carne, despeje o conhaque, espere aquecer e incline levemente a frigideira para que o conhaque incendeie. Aguarde acabar a chama. Junte os champignons, tampe a frigideira e deixe por alguns minutos. Acrescente o purê de tomate, a mostarda e o catchup, misture bem. Abaixe o fogo, deixe por cerca de 5 minutos, com a frigideira tampada. Incorpore delicadamente o Creme de Leite NESTLÉ e sirva.
> Rendimento: 10 porções > Tempo de Preparo: 40 minutos. > Tempo Total de Preparo: 40 minutos
DICA> Se desejar, substitua as tiras de carne por tiras de
frango e utilize a mesma proporção do MAGGI® Caldo Líquido Galinha.
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Zen | Pedras Quentes
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Técnica“O ritual consiste em organizar as pedras em pontos
estratégicos do corpo do paciente, ou seja, nas zonas
consideradas pontos de ‘chakras’ e em zonas de acú-
mulo tensional, 54 pedras [podem ser] dispostas em
todo o corpo. A temperatura quente já é um fator cau-
sal de relaxamento. O contato das pedras remete ao
paciente um contato com as energias da natureza. O
peso proporcionado pelas pedras dá a sensação de se-
gurança, conforto e proteção e o atrito promovido du-
rante as manobras geram uma onda energética perce-
bida pelo paciente”, garante Cristiane.
Considerada mais “profunda” que as massagens tradi-
cionais, a com pedras quentes consegue promover uma
sensação de relaxamento maior. “O posicionamento das
pedras é superficial em regiões estratégicas do corpo.
Entretanto, pelo efeito do calor que as pedras promovem,
os músculos tornam-se mais relaxados, mais soltos, e as-
sim o terapeuta pode manipular mais intensamente as
regiões corporais, atingindo as camadas mais profundas
da musculatura”, comparam os professores da UTP.
Indicações e contraindicações“Dor muscular, tensão crônica, es-
timulação de processos fisiológi-
cos como a digestão e a respiração,
músculos atrofiados, estresse, cólica
menstrual, circulação sanguínea, ce-
lulite, cansaço, angústia, depressão e
melhora no fluxo da energia vital” são
alguns dos problemas para os quais a
massagem é indicada, de acordo com
a fisioterapeuta da clínica Anna Ma-
ria Estética & Bem-estar, Tassyane de
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A temperatura quente já é um fator causal de relaxamento. O contato das pedras remete ao paciente um contato com as energias da natureza Cristiane Cemim
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Oliveira. Segundo ela, pessoas com
asma, cistite e infecções agudas, feri-
mentos, doenças de pele e câncer não
devem se submeter ao procedimento.
As sessões da massagem podem durar
de 50 minutos a uma hora e meia. O valor
depende da clínica escolhida, mas pode
variar de R$ 80 a R$ 150. Os especialis-
tas indicam que o procedimento seja fei-
to a cada uma ou duas semanas, depen-
dendo da necessidade do paciente. por Mariane Maio
Beleza | Blush
64 I DIA DIA I 65
BLUSH:Saiba como essa maquiagem é
capaz de transformar seu rosto
H á quem diga que se você ainda não caiu de amo-
res pelo blush, é porque não descobriu como
usá-lo. Além de revitalizar a fisionomia e realçar
a pele, ele é capaz de transformar seu rosto – e é o segredo
de muitos visuais iluminados. “Mais do que apenas colorir
as bochechas, o blush é capaz de auxiliar na definição do
contorno facial. Quando aplicado diretamente nas maçãs
do rosto, pode dar ar jovem e saudável. Já quando o dese-
nho é mais diagonal, acompanhando os ossos da face, o re-
sultado é de rosto mais fino”. A dica é de Thais Marques,
uma das blogueiras responsáveis pelo Coisas de Diva,
(www.coisasdediva.com.br) espaço online que reúne infor-mações e opiniões sobre beleza, cosméticos, maquiagem e moda.
Cada tipo de rosto merece uma atenção especial e um jei-
to característico na hora de usar a maquiagem. O uso do
blush nas maçãs é indicado para quem não tem a face mui-
to redonda. Se você tem dúvidas sobre o lugar correto da
aplicação, a dica é dar um sorriso para o espelho e espa-
lhar a maquiagem no lugar do rosto que ficar mais salien-
nosso aliado
te. Quem tiver a face mais arredon-
dada e quiser suavizá-la, deve optar
por usar o blush abaixo das maçãs.
Como encontrar o ponto certo? Mais
uma dica! Olhe para o espelho e
faça “boca de peixinho”; o produto
deve ser espalhado na parte do ros-
to que ficar mais murcha, sempre to-
mando cuidado para esfumaçá-lo, não
deixando marcas. “Para todo tipo
de rosto há uma forma de passar o
blush. Para afinar as bochechas, o
melhor jeito é aplicar diagonalmente,
das maçãs em direção às têmporas
(mas sem chegar lá). Para quem de-
seja diminuir a largura da face, vale
subir um pouco mais e colorir tam-
bém as próprias têmporas (de leve)”,
completa Thais.
Vale lembrar que o blush faz parte da
maquiagem, e deve ser usado em har-
monia com sombra, batom e outros
itens. A blogueira afirma que mesmo
com batom ou sombra de tons expres-
sivos, o rosto também pode receber
toque de cor nas bochechas: “O que
precisa ser visto é o tom escolhido em
relação ao restante da maquiagem,
que pode complementar ou contras-
tar”, aconselha. Agora que você já tem dicas sobre
Mais do que apenas colorir as bochechas, o blush é capaz de auxiliar
na definição do contorno facial
Beleza | Blush
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como usar o blush, chegou o momento de pensar sobre o me-
lhor produto para colocar na sua caixinha de maquiagens. O
tipo mais comum é em pó, que pode ser aplicado com um pin-
cel de cerdas macias. Além dele, você deve encontrar pelas
prateleiras opções em creme e bastão, que são práticas, mas
não aconselhadas para quem vive em regiões de altas tempe-
raturas, pois tendem a derreter. “Os líquidos são interessan-
tes, mas é necessário cautela na aplicação para manter a cor
uniforme”, lembra Thais.
Você já deve ter percebido que há uma grande variedade de
cores de blush disponível no mercado. Mais uma vez, é pre-
ciso estar atenta ao tom da sua pele para que a maquiagem
trabalhe a favor do rosto. Quem tem a pele mais branquinha
se dá bem com tons rosados; as mais morenas podem optar
pelas opções terrosas.
Mais uma característica importante: a forma de passar o pro-
duto. Cada textura de blush deve ser aplicada de um jeito es-
pecífico. O pó precisa de um pincel; o creme e o líquido po-
dem ser espalhados com os dedos, em batidinhas. por Fernanda Brun
Hora de escolher
Thais indica três blushes que já usou e achou bem bacanas. Vamos lá!
Blush Orgasm, da NARS É famoso por seus brilhos
dourados sobre base rosada.
Blush Benetint, da Benefit É líquido e dá aquele arzinho de
saúde às bochechas.
Blush Melba, da MACÉ meu favorito. Tem um tom pêssego
ótimo para as peles branquinhas.
68 I DIA
Comportamento | Organização
E ntre as metas mais famosas para a virada do ano, conseguir manter a organização da casa e no trabalho está no topo da lista, atrás ape-
nas de começar um regime. Se ser organizada também está na sua lista, a personal organizer Juliana Faria, da Yru Organizer, afirma que, para colocar isso em práti-ca, o ideal é começar pelas coisas que a deixam real-mente aborrecida. “A organização é importante para diminuir o nosso stress, uma vez que não vamos mais ficar irritados ao procurar algo e vamos conseguir me-lhorar nossa produtividade”, afirma Juliana.
Primeiro passoPara quem está precisando se organizar, mas não sabe por onde começar, Juliana sugere que o primeiro pas-so a tomar é marcar 15 minutos em um timer e arrumar tudo que puder até soar o final do tempo, “recomece no dia seguinte e crie uma rotina”, diz. Outra dica é lis-tar os itens e armários que você gostaria de organizar e colocá-los em ordem de prioridade. “Agende um tem-po por dia ou no mínimo três vezes por semana, para não perder a empolgação, e utilize a técnica do timer, se necessário. Separe as coisas por categoria e peça a ajuda dos familiares”, detalha. Ao final da semana, de-pois de 15 minutos colocando um pouco de cada cômo-do no lugar, a sua casa já vai ter outra cara.
Ano que vemeu vou...... ser mais organizada!
Nunca guarde nada no local errado. Esse é o primeiro passo para a desorganizaçãoJuliana Faria, personal organizer
Comportamento | Organização
70 I DIA
Ainda não está convencida de que vai conseguir colocar isso em prática? Juliana diz que o importante é começar com algo pequeno e agendar datas e horários para fazer a organização. Não precisa se preocupar em mudar tudo em um dia ou uma semana, trace um plano de ação real com metas que você consiga cumprir e mãos à obra. “Devagar se chega longe”, brinca Juliana.
Hoje e sempreCom tudo em ordem, as demais tarefas também vão fluir de maneira mais simples. “Você não precisa perder tempo pro-curando as coisas, pois saberá onde guarda cada item. Além disso, não terá coisas espalhadas pela casa, o que facilita e diminui o tempo da limpeza, da passadoria das roupas e da montagem das refeições, por exemplo”, enumera. A organi-zação também influencia a produtividade em casa e no tra-balho, afinal, com um ambiente limpo e organizado fica mais fácil manter o foco.
Depois de tudo pronto e organizado é importante conseguir manter tudo em ordem para não ver tudo na desordem nova-mente. “Nunca guarde nada no local errado. Esse é o primei-ro passo para a desorganização”, adverte Juliana. A dica da personal organizer é ter uma sacola da bagunça em cada am-biente e colocar tudo o que está fora do lugar nela. “Quando tiver tempo, guarde no local exato todos os objetos, assim a sua casa vai estar sempre arrumada e organizada”.
Além de ser mais felizes, as pessoas organizadas são mais autoconfiantes e mais calmas tambémJuliana Faria, personal organizer
As crianças também devem entrar na onda de ter tudo no seu devido lugar. “É importante que elas participem do processo de organização e saibam que depois de brincar cada coisa deve ser guardada no local certo para que na próxima vez encontrem o que procuram”, sugere.
Felizes para sempreCansou só de pensar em começar? Juliana explica que, num primeiro momento, pode parecer que as pessoas organizadas não poupam tempo, pois fazer uma organi-zação eficaz demanda tempo e energia. “Mas depois de tudo organizado é possível planejar a rotina do dia a dia de forma mais produtiva e com isso poupar tempo e di-nheiro também”, explica.
A boa notícia é que toda essa organização se transforma em felicidade. “Além de serem mais felizes, as pessoas organizadas são mais autoconfiantes e mais calmas tam-bém”, afirma Juliana. por Thais Vaurof
Antes Depois
Bem-estar | Memória
72 I DIA
Para manter o cérebro em forma, evitar esquecimentos e combater doenças como o Mal de Alzheimer, a qualidade de vida é o melhor remédio
MemóriaTurbinada
C ada vez mais, senti que esquecia de compromissos
importantes e de pequenas coisas, como números
de telefone e nomes em geral, o que não costuma-
va acontecer com frequência. Foi um período difícil, pois
ao mesmo tempo em que sentia minha memória me traindo,
precisava dela mais do que nunca para minhas atividades
profissionais”. O depoimento é do empresário José Gilberto
Manni, que não hesitou em procurar um neurologista quan-
do viu os sintomas da falta de memória se agravarem.
Responsável por diversas transações financeiras diaria-
mente, Manni ouviu do médico a recomendação para bai-
xar um pouco o ritmo no trabalho, fazer mais exercícios físi-
cos (algo que não estava na agenda do empresário há muito
tempo), manter uma alimentação mais saudável e procurar
dar mais atenção a cada uma de suas tarefas diárias, fazen-
do uma coisa de cada vez.
“Seria mentira se eu dissesse que não esqueço mais nada,
mas me forcei a seguir as recomendações clínicas e isso
ajudou bastante. As chaves do carro vivem perdidas e de
vez em quando eu esqueço algumas datas comemorativas,
mas os episódios são bem mais raros e eu sinto que minha
qualidade de vida melhorou muito”, conta, dois anos depois
de procurar ajuda médica.
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Por um DIA
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Bem-estar | Memória
74 I DIA DIA I 75
A história de Manni é um exemplo positivo entre muitos ca-
sos que não têm um final tão feliz. Especialistas afirmam
que a falta de atividades físicas, de cuidado com o sono e
com a alimentação são as principais causas de doenças
como o Mal de Alzheimer, cujos sintomas iniciais incluem,
principalmente, a perda de memória.
PrevençãoMédico da área de neurologia da Rede de Hospitais São
Camilo, de São Paulo, o Dr. Edson Issamu Yokoo comenta
que cuidados constantes com a qualidade de vida são fato-
res fundamentais para evitar doenças e problemas de me-
mória no futuro.
“O entendimento sobre deixar o cérebro mais ativo e efi-
ciente passa pelas melhorias na qualidade vida de manei-
ra geral. Portanto, para manter um cérebro mais eficien-
te, devemos buscar as melhores condições de vida pessoal,
profissional, social e familiar. Por isso, realizar exercícios
Perguntado sobre quais costumam ser os primeiros sinto-
mas da aproximação de doenças como o Alzheimer, o neu-
rologista garante que há variações entre cada caso, mas
citou alguns sinais que devem servir de alerta.
“Observamos uma dificuldade para conseguir se lembrar
de recados, nomes de pessoas apresentadas há pouco
tempo ou fatos recentes, alguns ocorridos até no mesmo
dia. Contratempos nas atividades da vida diária também
são frequentes, como esquecer o fogão ligado, deixar por-
tas abertas ou destrancadas e tentar pagar mais de uma
vez uma conta já quitada”, resume o especialista.
Para completar, Yokoo lembrou de duas atitudes que, po-
dem ajudar o cérebro a se manter ativo e combater as ame-
aças de doenças. A primeira dica é diminuir o ritmo da
atividade cerebral, realizando as tarefas – das simples às
mais complexas – com maior atenção e concentração. A
segunda recomendação é fazer uma coisa de cada vez e
evitar realizar muitas atividades ao mesmo tempo. por Mahani Siqueira
O neurologista Leandro Teles dá três dicas importantes para que a memória esteja sempre afiada.
Descansar é preciso: Dormir pelo menos 8 horas por dia, tirar férias regularmente e realizar atividades de lazer du-rante a semana são práticas essenciais.
Cérebro em forma: É boa ideia sempre colocar o cé-rebro para fazer exercícios e coisas novas, como atividades rotineiras de um jeito diferente. Por exemplo: mude o cami-nho de casa para o trabalho, escove os dentes e coma com a mão que você não está acostumado a usar e faça questão de aprender novas aptidões.
Use regras mnemônicas: Regras o quê? Mnemôni-cas. Assim são chamados os exercícios de memorização que utilizam conceitos simples do dia a dia para nos ajudar a lem-brar de coisas mais difíceis, com base em associações. Essas regrinhas são muito usadas por estudantes.
Cérebro sempre ativo
Para manter um cérebro mais eficiente, devemos buscar as melhores condições de vida pessoal, profissional, social e familiar Edson Issamu Yokoo, neurologista
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físicos, tentar se afastar do stress no trabalho, equalizar
as cobranças mentais, manter a harmonia familiar e social
têm efeitos efetivos”, afirma Yokoo.
Esportes | Ao ar livre
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P reso no trânsito a caminho da academia, o fotógrafo Nuno Papp percebeu que le-vava no mínimo 20 minutos para chegar
ao destino e poder, finalmente, começar a suar a camisa na esteira. Foi quando ele se deu con-ta de que o stress e tempo gastos dentro do car-ro poderiam ser eliminados se passasse a correr ao ar livre, na rua e em parques.
“Tive a ideia de ir correndo ao invés de ficar pa-rado no trânsito. Agora saio do meu trabalho e vou correndo até um parque. Quando viajo tam-bém corro nas cidades que visito. É o melhor jei-to de conhecer uma cidade”, conta Nuno, que, com a escolha, ganhou tempo, qualidade de vida e a oportunidade de fazer esporte enquanto aprecia a vista e as paisagens, principal atrativo de se exercitar ao ar livre, segundo o fotógrafo.
A exemplo de Nuno, não são poucos os atletas amadores que optam por deixar os ambientes climatizados e fechados da academia para trás e apostar no vento no rosto, terrenos irregulares, calçadas e ciclovias. A escolha, além de evitar um tempo desnecessário no trânsito e propor-cionar o contato com a natureza, tem tudo para ser mais saudável do que a opção indoor.
“Por ser um ambiente mais leve e natural, mui-tas pessoas sentem-se confortáveis fazendo ati-vidade ao ar livre. Nesse ambiente não há luz ar-tificial, ar-condicionado, músicas com volume alto e ainda há a produção de vitamina D, por meio da exposição solar, algo que falta para mui-tos brasileiros”, conta Carlos Fernandes, profes-sor de Educação Física e coordenador técnico da Academia Fit Park, em Brasília.
Atividades físicas ao ar livre oferecem contato com a natureza, diversas modalidades e chance de fugir do trânsito
sem paredesEsporte
Esportes | Ao ar livre
78 I DIA DIA I 79
Ao ar livreSegundo o personal trainer e assessor esportivo Marcos Paulo Reis, realizar atividades físicas em ambientes aber-tos é importante pelo contato com as condições reais de temperatura, vento e luz, diferente das academias, onde o ar não é tão puro. “As condições naturais acabam fa-zendo com o que o treino aconteça de uma maneira muito mais prazerosa”, avalia.
Dentre as várias modalidades que podem ser praticadas à luz do sol, Carlos Fernandes recomenda, para começar, a cami-nhada, capaz de ajudar na perda de peso e melhorar o preparo cardiorrespiratório. No entanto, os dois profissionais lembram que a gama de opções de modalidades é enorme: bicicleta, pa-tins, ginástica aeróbica, exercícios de alongamentos, esportes
Cuidados NecessáriosApesar de saudável, barato e prazeroso, o exercício físico ao ar livre no verão exige algumas precauções. Confira a recomen-dação de Carlos Fernandes, da Academia Fit Park, em Brasília:
“Use roupas leves, arejadas e de rápi-da dissipação de calor. Escolha um ho-rário que não seja entre às 10h e às 16h, use protetor solar e não deixe de levar uma garrafa com água, para hidratação. Vale ressaltar que, antes de iniciar qual-quer atividade, independente da esta-ção do ano e do ambiente, é fundamen-tal procurar um médico cardiologista, um nutricionista e um educador físico, que orientarão com segurança e competência o que a pessoa pode e não pode fazer”.
coletivos dos mais diversos, entre outros, são ótimas pedidas.
Perguntado sobre as dicas que daria para quem está pres-
tes a começar uma rotina de exercícios ao ar livre, Marcos
Paulo Reis avisa que é fundamental escolher uma ativida-
de prazerosa, seja ela individual, em grupo ou com personal
trainer. Também é importante não se empolgar muito nas
primeiras saídas e ser disciplinado.
“É melhor começar bem de leve para evitar uma lesão, o que
pode acabar desanimando. Outra dica: tudo fica mais fácil
com continuidade, que garante uma melhora muito rápida
em todos os sentidos. É possível fazer atividades outdoor
em volta do quarteirão de casa, caminhando para o ponto
de ônibus ou subindo escadas. Local não é problema. Então
está esperando o quê?”, finaliza. por Mahani Siqueira
As condições naturais acabam fazendo com o que o treino aconteça de uma maneira muito mais prazerosa
Marcos Paulo Reis, personal trainer
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Casa | Varandas
80 I DIA DIA I 81
Quando bem aproveitada, a varanda torna-se o ambiente mais convidativo da casa
C onsiderada uma área semi-pri-vada nos antigos casarões (es-pecialmente nas fazendas), a
varanda sofreu adaptações e hoje faz parte de inúmeros apartamentos, ca-sas e sobrados. Em sua origem, o am-biente fazia a transição entre a área pública (rua) e a privada (casa), onde geralmente recebiam-se as visitas. Dependendo do grau de intimidade, a pessoa era convidada a entrar na casa, mas se não fosse muito conhecida, fi-cava na varanda mesmo, papeando. Hoje, essa área assumiu as mais va-riadas funções e teve seu tamanho re-duzido, mas a ideia central continua a mesma: um espaço para relaxar e re-ceber convidados.
Casa | Varandas
e charmosaPequena
Vida modernaEm grandes centros urbanos, a varanda é um excelente refúgio, aquele can-tinho “lá fora” para respirar fundo, descansar ou aproveitar o fim de semana com os amigos. Mas como otimizar esse espaço cada vez mais reduzido nas plantas imobiliárias? Para início de conversa, é preciso saber qual função o ambiente vai assumir. “Na maioria das vezes, tentamos integrar a varanda à sala de estar, dando uma ideia de amplitude para ambos os espaços. O ide-al é deixar os dois ambientes no mesmo nível e trabalhar o mesmo piso para todo o apartamento”, explica Felipe Raduan, arquiteto da Raduan Arquitetu-ra. Nesse caso, também é interessante remover a porta de correr entre a va-randa e a sala de estar, criando um ambiente único.
Já aqueles que preferem manter a varanda como ambiente externo, os espe-cialistas recomendam criar um pequeno jardim e ser criterioso na escolha dos móveis. “É muito importante avaliar a proporção dos espaços em compa-ração aos itens a inserir. Por exemplo: se o proprietário quiser um local para sentar na varanda, às vezes não é possível colocar uma mesa com cadeiras ou uma chaise longue. Mas possivelmente um banco bem bacana com um futton pode caber e deixar o espaço charmoso, sem entulhar”, recomenda a arquiteta Beatriz Quinelato.
Avalie a proporção dos móveis e objetos antes de colocá-los na varanda
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Elementos naturais como madeira e plantas conferem rusticidade e
aconchego ao espaço
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Jardim particularUm recurso bem interessante para as varandas pequenas é apostar no verde. Dependendo do tamanho do espaço, dá para fazer uma parede vegetal ou criar uma composição com vários vasinhos, ou ainda, colocar um grande cache-pô com uma árvore frutífera. “As paredes verdes, ou green walls, são uma ótima opção para os espaços reduzidos. É uma maneira de ter vegetação sem ocupar espaço, e ainda com todo o charme, aconchego e alegria do verde”, expli-ca Beatriz. Na composição com vasos, Felipe recomenda a pata de elefante, a palmeira chamaedorea ou o bambu mos-sô, “que dão cor e vida ao ambiente”. Além disso, as plantas também oferecem privacidade – item a ser considerado nos apartamentos – e atraem pássaros. “Quando bem cuidadas, as frutíferas produzem o ano todo”, diz Beatriz. As mais re-comendadas são: jabuticaba, pitanga, acerola e romã.
Escolhido a dedoQuando o espaço é pequeno, deve ser bem planejado. Qualquer item a mais pode entulhar o ambiente e fazê-lo parecer ainda menor. Por isso, os arqui-tetos recomendam utilizar mesas redondas com tampo de vidro e móveis em cores neutras ou de madeira. Para poupar espaço, é indicado ter uma mesa maior dentro de casa e uma mais compacta, com banquetas, na va-randa. “Muitos apartamentos são entregues com churrasqueira, mas é pre-ciso verificar se essa função será realmente utilizada para que possamos pensar em outra solução e aproveitar melhor o espaço”, avalia Felipe.
Para os que buscam um clima relax, lanternas e velas são muito bem-vin-das. “Persianas rolô embutidas no forro de gesso também ajudam o am-biente a ficar mais aconchegante em dia de sol forte. Caixas de som em-butidas no forro auxiliam o áudio que é ouvido na sala a ser reproduzido na varanda”, aconselha o arquiteto. Assim, o que antes era apenas um “canti-nho”, torna-se um verdadeiro recanto da casa. por Fernanda Brun
Uma parede vegetal atrai pássaros e dá privacidade
Arredores | Serra Fluminense
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Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo concentram natureza privilegiada, clima ameno, história, gastronomia e roteiros de charme
A decisão do imperador D. Pedro II de construir seu palácio de verão na antiga Fazenda do Córrego Seco, em 1843, alterou de uma hora para outra os
rumos da serra fluminense. Até então praticamente inabi-tada, a região que hoje pertence a Petrópolis despontou como refúgio para veraneio – uma alternativa às altas tem-peraturas do Rio de Janeiro. Quase dois séculos depois, a vocação permanece, estendendo-se para as vizinhas Te-resópolis e Nova Friburgo, todas com charmosos distritos e paisagens privilegiadas. Conheça mais sobre esses des-tinos, distantes a um raio de menos de 150 quilômetros do Rio de Janeiro e seus aeroportos.
Paisagensda serra
Arredores | Serra Fluminense
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Nos tempos da monarquiaHá exatos 70 anos, as linhas neoclássicas do palácio de veraneio do imperador deram origem ao Museu Impe-rial, o eixo central das atrações de Petrópolis, porta de entrada da região serrana. A partir do pórtico em gra-nito e do piso do vestíbulo em mármore de Carrara, a construção de dois andares recria diversos aposentos da família imperial. Estão lá o salão de música, a sala de Estado, o gabinete do imperador, a sala de visitas da imperatriz Teresa Cristina, os quartos das prince-sas Isabel e Leopoldina. O acervo ainda reúne tesouros como a coroa de ouro de D. Pedro II, com 639 brilhantes e 77 pérolas; o cetro e o manto imperial; a pena de ouro 18 quilates usada pela princesa Isabel para assinar a Lei Áurea; o primeiro aparelho telefônico do país; uma espineta (espécie de cravo) portuguesa de 1788; a car-ruagem do imperador, restaurada recentemente. Tudo parece intocável, como se o clã dos Bragança em bre-ve fosse retornar ao palacete, sensação realçada com os espetáculos noturnos Som e Luz e Sarau Imperial.
Ouro líquidoFundada em 1953, a cervejaria Bohemia se reinventou e pas-sou a ser uma melhores atrações de Petrópolis. Desde 2012, as instalações da antiga fábrica, a primeira do Brasil, abri-gam um museu totalmente interativo. A proposta do espa-ço de 7 mil m² é proporcionar uma verdadeira imersão no universo da cerveja. Curiosidades sobre os primórdios da bebida, cronologia sobre as cervejas brasileiras e objetos históricos dos 160 anos da marca dividem a atenção com explicações sobre a natureza dos ingredientes e o processo de produção. Mas é quase ao final que vem o momento mais esperado pelos cervejeiros: a degustação de dois exempla-res de Bohemia, um deles direto da fonte. Para quem não se contentar, o tour etílico pode se encerrar no recém-inau-gurado restaurante, oportunidade para harmonizar carnes, aves e peixes com todos os rótulos da marca, como a cerve-ja comemorativa Imperial e o drinque Twiss, que leva chope claro, cachaça, maracujá e laranja.
Casa de novelaA arborizada avenida Koeller e seus arredores concentram a catedral gótica São Pedro de Alcântara e imponentes ca-sarões do século 19, quase todos usados como set de filma-gem para novelas de época, como Que Rei sou Eu? e Direito de Amar. Tombados pelo patrimônio histórico, suas funções hoje se dividem entre residências, antiquários – a exemplo da casa da princesa Isabel –, museus, escolas, clínicas e pousadas. Fica ali também, em um sobrado de 1875, o hotel Solar do Império, o mais elegante do centro histórico. Além de quartos amplos e confortáveis, o palacete abriga o res-taurante Imperatriz Leopoldina, decorado com pinturas que remetem ao mito tropical da brasilidade. No cardápio, pra-tos como a coxa de pato confitada ao vinho tinto.
Trekking nas montanhasSeparada de Petrópolis por apenas 55 quilômetros, Teresó-polis leva por vezes a injusta fama de cidade vizinha. Mas Terê tem vida própria. Além de pousadas aconchegantes e restaurantes requintados, é lá que fica a entrada principal para o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, cujo principal cartão-postal é o Pico Dedo de Deus – eternizado por Elis Regina e Tom Jobim no prólogo da canção Inútil Paisagem, do disco Elis & Tom. Com 1,6 mil metros de altitude, a mon-tanha pode ser apenas observada de um mirante à beira da estrada ou escalada pelos mais aventureiros, em um traje-to de aproximadamente três horas. Destaque também para a trilha de 11 quilômetros até a Pedra do Sino, a 2,2 mil me-tros de altitude, e para a travessia de 30 quilômetros entre as duas cidades, feita em três dias.
Fora do eixoConhecida como a capital da lingerie, Nova Friburgo sai da região central para os charmosos distritos em seu entorno. Lumiar registra o encontro dos rios Macaé e Bonito e é re-duto de cachoeiras, piscinas naturais e até mesmo um câ-nion. Já São Pedro da Serra faz a fama com lojinhas de ar-tesanato, restaurantes e uma vida noturna despretensiosa, mas bastante animada.
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Roteiro de charmeEscondidos em um vale a 850 metros de altitude, os 13 cha-lés da pousada Parador Lumiar são emoldurados por um lago e um paradisíaco jardim com 243 espécies de orquí-deas, projetado pela paisagista Jussara Cabral, do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Trilhas para cachoeiras, ofurôs com vista para as montanhas e lareiras em todos os quartos preenchem o dia a dia dos hóspedes, recepcionados pesso-almente pelo proprietário, Marcelo Fontes. Do restaurante Cozinha do Parador, saem receitas exclusivas, feitas com as mais de 60 variedades de vegetais cultivados na horta orgâ-nica do hotel. As receitas preparadas pelo chef Isaías Ne-ries surpreendem pelo exotismo, como o sorvete de talo de ruibarbo e o risoto de pernil de cordeiro com folhas de vique. “É uma espécie de hortelã e a mesma planta usada para fa-zer o inalador Vick Vaporub”, entrega Marcelo.
A região que hoje pertence
a Petrópolis despontou
como refúgio para
veraneio, uma alternativa
às altas temperaturas do
Rio de Janeiro
Artesanal e regionalAbreviatura do sobrenome Ranzato, a microcervejaria artesanal Ranz Bier é ponto de encontro no centrinho de Lumiar. A casa comercializa dez ró-tulos fixos e dez chopes, com desta-que para a Trippel, de estilo belga e sabor frutado, e a Maria-Fumaça, de malte defumado. “Nossas cervejas têm identidade própria, sem estilo de-finido, sempre com toques regionais, como a Capineira, que leva toque de capim-limão orgânico”, descreve o cervejeiro Gustavo Ranzato. Fundada em 2009, a microempresa produz ape-nas 3 mil litros ao mês e, a partir de dezembro, deve abrir para visitação.
por Fernando Torres
Para saber mais:museuimperial.gov.brbohemia.com.brsolardoimperio.com.brparnaso.tur.brparadorlumiar.com
Artesanato | Revisteiro
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1 folha de papelão-paraná (aproximadamente 80 cm) Papel de presente Cola branca Estilete Espátula plástica Pincel Rolinho de espuma Tesoura Régua metálica
O rganize papéis, revistas e livros de forma rápida e ainda dê um toque todo especial em sua decora-ção. Não deixe suas revistas espalhadas pela casa
e otimize espaços! A artesã Ana Zílah Dourado, em parce-ria com a Revista DIA, ensina como produzir esse revistei-ro em casa. Siga o passo a passo e livre-se da bagunça de revistas, papéis e livros.
De forma rápida, você pode otimizar os espaços enquanto incrementa a decoração
Organizare decorar
Materiais necessários
Passo a Passo
1. Corte o papelão: uma parte com 55,5 x 23 cm e outra parte com 33,5 x 22 cm.
2. Risque o papelão: na parte maior, faça marcas em 10 cm, 17 cm e 28,5 cm. A outra parte deverá ser marcada com uma margem interna de 2,5 cm em toda a volta e uma linha diagonal na parte central. Corte na linha diagonal, sepa-rando em duas partes.
3. Corte o papelão: para a base do revisteiro, a medida é de 111 x 23 cm, e para as laterais corte o papel utilizando as partes de papelão como molde, deixando uma folga de 2 cm em toda a volta.
4. Pegue a parte maior do papelão e, com auxílio da régua, utilize o estilete para fazer um vinco no papelão para faci-litar a dobra. Atenção: não é para cortar. Repita o processo do vinco nas outras duas partes.
5. Depois de dobrar, comece a montagem do revisteiro. Com o pincel, passe cola nas abas das partes laterais e en-caixe na base, por dentro.
6. Retire o papel branco do papelão, para que a cola e o pa-pel de presente tenham maior aderência.
7. Começando pelas laterais, utilize o rolinho de espuma para passar cola na base o revisteiro. Em seguida aplique o papel, com ajuda da espátula plástica, para não enrugá-lo, nem fazer bolha. Após encapar as laterais, repita o proces-so de passar a cola com o rolinho na parte central do revis-teiro, lembrando sempre de usar a espátula plástica.
8. Assim está pronto o seu revisteiro.
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Atualidades | Para curtir
Estante cultural
AS RECEITAS AMOROSAS DE UMA FEITICEIRA Brigitte Bulard-Cordeau
Senac São Paulo
Desde a Idade Média as feiticeiras ma-nipulavam ervas medicinais, presta-vam serviços espirituais e preparavam magias para conquistas amorosas. Muitas mulheres foram condenadas à fogueira por conseguirem transformar poucos ingredientes em deliciosos e apetitosos manjares. Nesse livro, Bri-gitte, a feiticeira, revela muitas das re-ceitas de seu livro de magia do amor. Uma edição belíssima, que não deve deixar de fazer parte da biblioteca dos amantes da gastronomia refinada.
VICTOR & LEOViva por mim
Som Livre
Viva Por Mim representa uma nova fase na carreira de Victor & Leo. O repertório contém canções românticas e poéticas, a maioria composta pela própria dupla. O CD conta ainda com as participações especiais de Bruno & Marrone, Jorge & Mateus e Almir Sater.
COLEGAS 2012
Comédia (direção de Marcelo Galvão)
Comédia que aborda de forma inocen-te e poética coisas simples da vida pelo olhar de três jovens com síndrome de Down apaixonados por cinema. Eles se envolvem em inúmeras aventuras, como se a vida não passasse de uma eterna brincadeira.
CELINE DIONLoved Me Back To Life
Sony Music
O álbum apresenta a melhor fase de Celine, mantendo sua elegância com um toque de modernidade. Para completar a grandiosidade, Loved Me Back To Life conta com a partici-pação de Stevie Wonder e Ne-Yo em dois duetos inesquecíveis.
AMOR PLENO2013
Drama/Romance
(direção de Terrence Malick)
Romance que envolve um homem di-vidido entre dois amores. O diretor ex-plora como o amor e suas várias fases e estações – paixão, afeto, obrigação, pesar, indecisão – podem transformar, destruir e redefinir vidas.
A CULPA É DAS ESTRELAS John Green
Intrinseca
Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante – o que lhe dá a promessa de viver mais al-guns anos –, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se cha-ma Augustus Waters, um garoto que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.
A ASSINATURA DE TODAS AS COISAS Elizabeth Gilbert
Alfaguara / Objetiva
Um romance sobre desejo, ambição e amor. A autora mergulha na ficção para narrar a surpreendente história de uma mulher à frente de seu tem-po, determinada a desvendar não só os mais íntimos segredos da natureza, mas também do amor. Com uma es-crita fluente e cativante, personagens inesquecíveis são apresentados. O lei-tor é transportado para outra época e outras culturas, descobrindo os segre-dos que o aguardam nos confins desse mundo inexplorado.
Nessa seção você confere sugestões de livros, CD’s e DVD’s para momentos de lazer
LIVROS
CD’S
DVD’S
Energia
Disposição
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Coisas do Brasil | Chita
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CoresPRA QUE TE QUERO!
Chita é um tecido leve e fino de algodão, com estampas de cores fortes, geralmente floral. Sempre com tons vivos, dese-nhos bem marcados e a predominância de uma cor. As cores intensas servem não só para embelezar o tecido, mas também para disfarçar suas irregularidades, como eventuais abertu-ras e imperfeições. A chita veio para o Brasil com os europeus a partir de 1800. O tecido, originário da Índia, passou por várias melhorias até chegar ao que temos hoje. Com o baixo custo do tecido no Brasil, tornaram-se populares as peças confec-cionadas com o material, transformando-o, assim, em um dos ícones da identidade nacional.