Tabelião de Caravelas ganha sozinho os Gr$ 13 milhões ...

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Ano LXXXII — N.o 329

Odwico explica, coma sobrinhaatenta, o uso que vai fazer dos milhões da Loteria

Tabelião de Caravelas ganhasozinho os Gr$ 13 milhões

Com uma aposta de CrS8,00, o tabelião Odorico Lopes,de 67 anos, dono de um cartórioem Caravelas, Bahia, e de umafazenda em Nanuque, Minas Ge-rais, acertou sozinho os 13 jogosdo teste 127 da'Loteria Esporti-va, cujo prêmio — CrÇ •.13 240 053,23 — é o maior já pa-go no mundo, superior, inclusi-ve, ao do carioca Eduardo Va-rela, de CrS 11 milhões.

O cartão do vencedor foiperfurado em Nanuque, cidade

mineira próxima à fronteira doEspírito Santo, onde o tabeliãotem uma fazenda de criação degado. Os computadores demora-ram para localizar o número doganhador e, em conseqüência,todo o Município de Nanuque vi-veu um clima de tensa expecta-tiva desde as 13 horas de ontem.

Segundo o prefeito GeraldoRomano, dono do revendedor —a Eola de Ouro — que perfurouo cartão ganhador na quinta-feira, Odorico Lopes recebeu a

informação de que ganhara otoste do Banco Econômico daBahia, que o identificou.

A dúvida e a expectativa emNanuque. desde que -as rádiosmineiras anunciaram que aaposta tinha sidu feita na cida-de, chegou a provocar um des-maio e muito movimento à por-ta da Prefeitura, que precisouproteção especial. A familia deOdorico Lopes é conhecida emCaravelas — seu filho Élzio, foiprefeito da cidade. (Página 16)

Cirne dizprovoca

O Ministro da Agricul-tura, Sr. Cirne Lima, admi-tiu ontem em entrevista aoJORNAL DO BRASIL que oGoverno está encontrandosérias dificuldades para re-solver o problema do abaste-cimento do leite.

Segundo o Ministro daAgricultura, a dificuldadedo Governo reside num pon-to fundamental: garantirpreços estimulantes à pecuá-ria leiteira, induzindo-a aproduzir mais, "sem violen-tar o esquema que tem em

que preço baixoescassez do leitevista manter a inflação aonível de 12%."

Sobre a carne, o Minis-tro Cirne Lima disse que oabastecimento tende a nor-malizar-se, mas advertiu queo Governo não pretende, es-te ano, extinguir as restriçõesimpostas às exportações doproduto em janeiro.

Anunciou ainda queapresentará provavelmentena próxima reunião do Con-selho Monetário Nacional umesquema visando a criar no-

vas alternativas aos produto-res de trigo.

Na área do café, infor-mou-se ontem que o Brasil eoutras nações exportadorasdo produto poderão colocarem funcionamento ainda es-te ano o organismo comer-ciai, projetado em Genebrano ano passado, para subs-tituir a Organização Inter-nacional do Café na eventua-lidade do esvaziamento desseórgão regulador do mercadoser confirmado no dia 5 deabril, em Londres. (Pág. 25)

Governo fixará norma amplae rígida em programa de TV

W' , 7.7- ' „.,„ rio vór-lin a TV "nnp rlpvp fi-O Governo está estudan

do a reformulação completada legislação para a televisão,procurando estabelecer ba-ses amplas de programação,"para que não digam que hácerceamento da liberdade decriação, mas bem definidaspara que não se faça o quenão for permitido." A infor-macão foi dada pelo MinistroHigino Corsetti, em entrevis-ta em Porto Alegre.

O Ministro das Comuni-cações reafirmou que o Go-verno não pretende tirar atelevisão da iniciativa priva-

da, mas advertiu que a pro-gramação precisa ser melho-rada, "pois temos de ter a co-laboração de gente que pen-se na boa TV e não só em di-nheiro no bolso. Se for sóisso, a concessão para um ca-nal não será dada a nin-guém."

Os estudos levam emconsideração o tamanho con-tinental do Brasil, os hábitosdiferentes "que devem conU-nuar assim." Disse que jádiscutiu com o PresidenteMediei o limite de estaçõesque constituiriam uma rede

de rádio e TV, "que deve fi-car em boas mãos, com pro-fissionais habilitados."

O coronel Higino Corset-ti afirmou que todos os pro-gramas de televisão, inclusi-ve os noticiosos, deverão sergravados em vídeo-tape, poisos apresentados "ao vivo sãoperigosíssimos, tanto para osapresentadores como para osentrevistados." Destacou queo Governo não quer

"progra-mas água-com-açúcar nempapagaiadas", mas sim que"a TV leve o povo a ní-veis melhores." (Página 17)

EUA procuram decidirdireto com o Panamásoberania sobre canal

Em tentativa de levar asnegociações para discussões bi-laterais," o Embaixador dos Es-tados Unidos no Conselho deSegurança da ONU, John Scali,reuniu-se ontem reservadamen-te com o Chanceler panamenhoJuan Antônio Tack, discutindoas reivindicações do Panamá desoberania sobre a Zona do Ca-nal.

Na sessão de ontem do Con-selho, os representantes da Chi-na e da União Soviética mani-festaram formalmente seu apoioàs exigências panamenhas, quesegundo o Embaixador chinêsHuang Hua são "justas e razoa-veis." O soviético Jacob Malyl.defendeu também a liberdadede navegação no canal, salien-

Saigon debatereconciliaçãocom vietcong

Delegações de Saigon e do viet-cong começaram ontem em Paris as"difíceis e" complexas" negociaçõessobre o futuro político do Vietnamedo Sul. As conversações irão deba-ter a criação de um Conselho Tri-partite de Reconciliação e Concor-dia Nacional, a redução das ForçasArmadas e a realização de eleiçõesgerais no país.

O vice-Primeiro Ministro deSaigon, Nguyen Luu Vien, afirmouque as eleições só poderão ser rea-lizadas quando Hanói retirar todasas suas tropas do território do Sul.Van Hieu. do vietcong, ressaltou aatitude "construtiva e de boa von-tade" de sua delegação. (Página 8)

Sioux agorasó negociamcom Nixon

Os oglaia-sioux sitiados em Woun-

ded Knee recusaram ontem a última

proposta apresentada pelas autoridadesfederais e anunciaram que, de agora emdiante, só negociarão com o Presidentedos Estados Unidos ou com um enviado'escolhido pela Casa Branca entre os

oglala-sioux espalhados por todo o pais.Russel Means, lider dos amotinados,

classificou a proposta oficial de "uma

rendição total". E explicou que a exigèn-cia dc só negociar com o Presidente sebaseia no Tratado de Forte Laramie,assinado em 1368, que privou os oglala-sioux da maior parte de suas terras,obrigando-os a ir para as reservas. tP. Iií

Junta voltaa reunir-sena Argentina

Depois dc uma semana de observa-

ção silenciosa que se seguiu às eleiçõesdo dia 11, a Junta de Comandantes-em-Chefe das Forças Armadas argentinasreuniu-se ontem em Buenos Aires paradiscutir os próximos passos do processoinstitucional do pais, onde o peronismovolta ac poder dia 25 de maio, com a

posse do eleito, Hector Campora.

Em Washington, fontes do Congres-so relevaram a intenção do Vice-Presi-dente norte-americano, Spiro Agnew, dcchefiar a delegação dos Estados Unidosã posse do novo Governo argentino, o

que seria um modo eloqüente de mostrara importância conferida pelo pais à so-lenidade de transmissão do cargo cmBuenos Aires. (Pág. 12 e editorial pág. 6t

tando que "ele é uma via impor-tantíssima para o mundo."

Os diplomatas disseram quea proposta do Panamá, apresen-tada em conjunto com o Peru,já conta com maioria bastantepara ser aprovada, mas acredi-tam que estão sendo realizadasnegociações nos bastidores paraatenuar seus termos e, assim,evitar o veto dos Estados Unidos.

Em radiograma enviado aoseu colega panamenho e lido nasessão da tarde de ontem doConselho, o Chanceler MárioGibson Barbosa manifestou odesejo do Brasil de que "sejamencontradas soluções satisfató-rias e justas" para o litígio. Amensagem felicita q Panamápor promover a reunião do Con-selho de Segurança. (Página 12)

Câmbio reabrecom dólar emalta no mundo

O preco do dólar subiu ontemno fechamento dos principais cen-tros financeiros mundiais, depoisque cs mercados cambiais reinicia-ram suas ativida.es, após mais deduas semanas de inatividade. Es-te foi o teste inicial do novo sistemade flutuação aprovado em Paris.

Todas as moedas flutuaram emrelação ao dólar, subindo ou baixan-do livremente, sem se aterem a li-mites preestabelecidos. Com isso, odólar baixou em alguns centros fi-nanceiros e fechou em alta em ou-tros. O volume de atividades caiuno fechamento do mercado, porqueos corretores dedicaram-se ao estudodas tendências do cambio. (Pág. 26)

Explosões emmina matam42 na índia

Calcutá e Nova Deli (AFP-UPI-ANSA-JBi — Quarenta e duas pessoasmorreram e 17 ficaram feridas em con-seqüência da série de explosões registra-das na madrugada de ontem numa minada cidade indiana de Jitpur, a 270 qui-lómetros a Leste de Calcutá. Outros setemineiros continuam desaparecidos e 53

foram resgatados com vida.No momento das explosões, provoca-

das por um defeito no sistema de venti-lação, seguido de acúmulo de gás meta-no, havia 102 trabalhadores nas galerias,pertencentes à Indlan Iron and SteelCompany. Sei- dos 17 mineiros hospitali-zados estão com queimaduras graves.

Armadilha deOvídio dá tironele mesmo

Sob a ameaça permanente demuitos ladrões e pivetes que infes-tam a região, seu Ovídio, dono deuma pequena birosca na encosta deum morro em Mesquita, Nova Igua-cu, armou uma engenhosa armadi-lha para ferir a bala o primeiro as-saltante que a invadisse. Mas ontemse esqueceu de tudo e foi ele mesmoo atingido ao abi ir a porta.

A armadilha não difere muitoda que ele armava em seus temposde caçar pacas e cotias nas matasde Gericinó. Mas desta vez haviauma porta. E o velho trabuco em-pregado na mata foi atado a portapor uma linha e acabou atingindoseu Ovídio na perna. (Página 14)

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Mi PO BRASILClichÔ Ano LXXXII — N.° 329

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EUA procuram decidirdireto com o Panamásoberania sobre canal

Em tentativa de levar asnegociações para discussões bi-laterais,' o Embaixador dos Es-tados Unidos no Conselho deSegurança da ONU, John Scali.reuniu-se ontem reservadamen-te com o Chanceler panamenhoJuan Antônio Tack, discutindoas reivindicações do Panamá desoberania sobre a Zona do Ca-nal.

Na sessão de ontem do Con-selho, os representantes da Chi-na e da União Soviética mani-festaram formalmente seu apoioàs exigências panamenhas, quesegundo o Embaixador chinêsHuang Hua são "justas e razoa-veis." O soviético Jacob Malykdefendeu também a liberdadede navegação no canal, salien-Odorico explica, com a sobrinha atenta, o uso que vai fazer dos milhões da Loteria

Fazendeiro acerta sozinho Saigon debatereconciliação

os Cr$ 13 milhões da Loteria com vietcongCom uma aposta de Cr$

8,00, o tabelião e fazendeiroOdorico Lopes, de 67 anos,dono de um cartório emCaravelas, Bahia, e de umafazenda em Nanuque, MinasGerais, acertou sozinho os 13jogos do teste 127 da LoteriaEsportiva, cujo prêmio — CrS13 240 053,23 — é o maior jápago no mundo, superior, in-clusive, ao do carioca Eduar-do Varela, de CrS 11 milhões.

O cartão do vencedor foiperfurado em Nanuque, ci-

dade mineira próxima à fron-teira do Espírito Santo, ondeo tabelião tem uma fazendade criação de gado. Os com-putadores demoraram paralocalizar o número do ganha-dor e, em conseqüência, todoo Municipício de Nanuqueviveu horas de expectativa.

Segundo o prefeito Ge-raldo Romano, dono do re-vendedor — a Bola de Ouro— que perfurou o cartão ga-nhador na quinta-feira, Odo-rico Lopes recebeu a infor-

mação de que ganhara o tes-te do Banco Econômico daBahia, que o identificou.

A dúvida e a expectativaem Nanuque, desde que asrádios mineiras anunciaramque a aposta tinha sido feitana cidade, chegou a provocarum desmaio e muito movi-mento à porta da prefeitura,que precisou proteção espe-ciai. A família de OdoricoLopes é conhecida em Cara-velas — seu filho Élzio, foiprefeito da cidade. (Pág. 16)

Delegações de Saigon e do viet-cong começaram ontem em Paris as"difíceis e'complexas" negociaçõessobre o futuro político do Vietnamedo Sul. As conversações irão deba-ter a criação de um Conselho Tri-partite de' Reconciliação e Concor-dia Nacional, a redução das ForçasArmadas e a realização de eleiçõesgerais no país.

O vice-Primeiro Ministro deSaigon, Nguyen Luu Vièn, afirmouque as eleições só poderão ser rea-lizadas quando Hanói retirar todasas suas tropas do território do Sul.Van Hieu, do vietcong, ressaltou aatitude "construtiva e de boa von-tade" de sua delegação. (Página 8)

Cirne diz que preço baixoprovoca escassez do leite

O Ministro da Agricul-tura, Sr. Cirne Lima, admi-tiu ontem em entrevista aoJORNAL DO BRASIL que oGoverno está encontrandosérias dificuldades para re-solver o problema do abaste-cimento do leite.

Segundo o Ministro daAgricultura, a dificuldadedo Governo reside num pon-to fundamental: garantirpreços estimulantes à pecuá-ria' leiteira, induzindo-a aproduzir mais, "sem violên-tar o esquema que tem em

vista manter a inflação aonível de 12.ó."

Sobre a carne, o Minis-tro Cirne Lima disse que oabastecimento tende a nor-malizar-se, mas advertiu queo Governo não pretende, es-te ano, extinguir as restriçõesimpostas às exportações doproduto em janeiro.

Anunciou ainda queapresentará provavelmentena próxima reunião do Con-selho Monetário Nacional umesquema visando a criar no-

vas alternativas aos produto-res de trigo.

Na área do café, infor-mou-se'ontem que o Brasil eoutras nações exportadorasdo produto poderão colocarem funcionamento ainda es-te ano o organismo comer-ciai, projetado em Genebrano ano passado, para subs-tituir a Organização Inter-nacional do Café na eventua-lidade do esvaziamento desseórgão regulador do mercadoser confirmado no dia 5 deabril, em Londres. (Pág. 25)

Governo fixará norma amplae rígida em programa de TV

Vr ... _i ..:.. „ ---,.~ Aa rórlin ra TV "mlP rlpVP f í -O Governo está estudan-

do a reformulação completada legislação para a televisão,procurando estabelecer ba-ses amplas de programação,"para que não digam que hácerceamento da liberdade decriação, mas bem definidaspara que não se faça o quenão for permitido." A infor-mação foi dada pelo MinistroHigino Corsetti, em entrevis-ta em Porto Alegre.

O Ministro das Comuni-cações reafirmou que o Go-verno não pretende tirar atelevisão da iniciativa priva-

da, mas advertiu que a pro-gr am ação precisa ser melho-rada, "pois ternos de ter a co-laboração de gente que pen-se na boa TV e não só em di-nheiro no bolso. Se for sóisso, a concessão para um ca-nal não será dada a nin-guém."

Os estudos levam emconsideração o tamanho con-tinental do Brasil, os hábitosdiferentes "que devem conti-nuar assim." Disse que jádiscutiu com o PresidenteMediei o limite de estaçõesque constituiriam uma rede

de rádio e TV, "que deve fi-car em boas mãos, com pro-fissionais habilitados."

O coronel Higino Corset-ti afirmou que todos os oro-gramas de televisão, inclusi-ve os noticiosos, deverão sergravados ern vídeo-tape, poisos apresentados "ao vivo sãoperigosíssimos, tanto para osapresentadores como para osentrevistados." Destacou queo Governo não quer "progra-mas água-com-açúcar nempapagaiadas", mas sim que"a TV leve o povo a ní-veis melhores." (Página 17)

Sioux agorasó negociamcom Nixon

Os oglala-sioux sitiados em Woun-ded Knee recusaram ontem a última

proposta apresentada pelas autoridadesfederais c anunciaram que, de agora eindiante, só negociarão com o Presidentedos Estados Unidos ou com um enviado'escolhido pela Casa Branca entre osoglala-sioux espalhados por todo o pais.

Russel Means, lider dos amotinados,classificou a proposta oficial de "uma

rendição total". E explicou que a exigên-cia de só negociar com o Presidente sebaseia no Tratado de Forte Laramie,assinado em 1863, que privou os oglala-sioux da maior parte de suas terras,obrigando-os a ir para as reservas. (P. *.i

Junta voltaa reunir-sena Argentina

Depois de uma semana de observa-ção silenciosa que se seguiu às eleiçõesdo dia 11, a Junta de Comandantes-cm-Chefe das Forças Armadas argentinasreuniu-se ontem em Buenos Aires paradiscutir os próximos passos do processoinstitucional do pais, onde o peronismovolta ao poder dia 25 de. maio, com aposse do eleito, Hector Campora.

Em Washington, fontes do Congres-so relevaram a intenção do Vice-Presi-dente norte-americano, Spiro Agncw, dechefiar a delegação dos Estados Unidosã posse do novo Governo argentino, oque seria um modo eloqüente de mostrara importância conferida pelo pais à so-lenidade de transmissão do cargo emBuenos Aires. I Pág. 12 c editorial pág. 6 ¦

tando que "ele é uma via impor-tantíssima para o mundo."

Os diplomatas disseram quea proposta do Panamá, apresen-tada em conjunto com o Peru,já conta com maioria bastantepara ser aprovada, mas acredi-tam que estão sendo realizadasnegociações nos bastidores paraatenuar seus termos e, assim,evitar o veto dos Estados Unidos.

Em radiograma enviado aoseu colega panamenho e lido nasessão da tarde de ontem doConselho, o Chanceler MárioGibson Barbosa manifestou odesejo do Brasil de que "sejamencontradas soluções satisfató-rias e justas" para o litígio. Amensagem felicita o Panamápor promover a reunião do Con-selho de Segurança. (Página 12)

Câmbio reabrecom dólar emalta no mundo

O preço do dólar subiu ontemno fechamento dos principais cen-tros financeiros mundiais, depoisque os mercados cambiais reinicia-ram suas atividac.es. após mais deduas semanas de inatividade. Es-te foi o teste inicial do novo sistemade flutuação aprovado em Paris.

Todas as moedas flutuaram emrelação ao dólar, subindo ou baixai-*.-do livremente, sem se aterem a li-mites preestabelecidos. Com isso, odólar baixou em alguns centros fi-nanceiros e fechou em alta em ou-tros. O volume de atividades caiuno fechamento do mercado, porqueos corretores dedicaram-se ao estudodas tendências do cambio. (Pág. 26)

Explosões emmina matam42 na índia

Calcutá e Nova Deli (AFP-UPI-ANSA-JBi — Quarenta c duas pessoasmorreram e 17 ficaram feridas em con-seqüência da série de explosões registra-das na madrugada cie ontem numa minada cidade indiana de Jitpur, a 270 qui-lòmetros a Leste de Calcutá. Outros setemineiros continuam desaparecidos e 53foram resgatados com vida.

No momento das explosões, provoca-das por um defeito no sistema de venti-lação, seguido de acúmulo de gás meta.no, havia 102 trabalhadores nas galerias,pertencentes á Indian Iron and SteelCompany. Seis dos 17 mineiros hospitali-zados estão com queimaduras graves.

Armadilha deÜvídio dá tironele mesmo

Sob a ameaça permanente demuitos ladrões e pivetes que iníes-tam a região, seu Ovidio, dono deuma pequena birosca na encosta deum morro em Mesquita, Nova Igua-çu, armou uma engenhosa armadi-lha para ferir a bala o primeiro as-saltante que a invadisse. Mas ontemse esqueceu de tudo e foi ele mesmoo atingido ao abi ir a porta.

A armadilha não difere muitoda que ele armava em seus temposde caçar pacas e cotias nas matasde Gericinó. Mas desta vez haviauma porta. E o velho trabuco em-pregado na mata foi atado ã portapor uma linha e acabou atingindoseu Ovidio na perna. (Página 14)

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INTERNACIONAL JORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 20/3/73 D 1." Caderno

:.: IATA eleva1:3 tarifas em;i várias rotas>; Londres (UPI-AFP-JB) —

Ao fim de sua conferência;- realizada em Londres, a As-•Z sociação Internacional deC Transporte Aéreo (IATA)¦Z revelou ontem que, a fimy. de compensar a desvalori-

; zação do dólar e as alte-rações nos valores de outrasmoedas, serão aumentadas

." as tarifas de alguns paises_ nas rotas do Atlântico Sul; e do Atlântico Norte.

Sujeitas à aprovação dosgovernos interessados, a s

;".'; majorações — que foram¦:: realizadas na conferênciai Z- de seis dias realizada pela,_: IATA na capital britânica

— entrarão em vigor a par-1 -; tir de 15 de abril próximo.

: •; VARIAÇÕES

¦~Z Nas rotas do Atlântico¦; I Sul, os aumentos irão de

;' 6% para o Brasil, Argenti-*•*, na, Chile, Paraguai e Uru-:" gual, até 11,1% nas asiátl-¦; cas, situando-se em 10% as

da Europa e África.! \ Para as do Atlântico Nor-

: te, os aumentos oscilarão de; 67c nos Estados Unidos, Ca-; nada e México, até 107o nos¦ preços da Europa. Nessa

mesma rota para a Ásia ea área do Pacifico, a majo-ração será de 6% e paraa África de 11,17o.

Porta-voz da IATA escla-receu que, em conseqüênciade as empresas aéreas e osgovernos do Atlântico Nortenão terem chegado a umacordo, a Associação resol-veu estender por mais umano a estrutura básica dastarifas para 1972-73, a fimde lançar em 1974 um novoprograma para a revisãotarifária.

Rio inundacidade doMississipi

Nova Iorque (ANSA-AP-JBi — As chuvas quecaem no Sul dos EstadosUnidos, provocando a inun-dação dos rios Tennesse,Mississipi e Alabama e deseus afluentes, levaram on-tem o rio Tombigbee a in-vadir a cidade de Col umbus,Mississipi. transformando-anuma i'ha.

Em Chattanooga, às mar-gens do Tennesse, 25 mil fa-mílias foram retiradas e osprejuízos estão sendo ava-liados em 60 milhões de dó-lares (CrS 360 milhões).

O prefeito de ColumbusMayo Ellias, descreveu ainundação como a pior quese recorda, obrigando a eva-cuacão de 2 600 pessoas ecausando prejuízos avalia-dos em mais de 25 milhõesde dólares id*$ 150 mi-lhões). O rio Yazoo ameaçaa qidade de Greenwood quemobilizou sua populaçãopara tentar criar um diquecom sacos de areia.

Oglala-sioux deWounded Kneerecusam oferta

Wounded Knee, Dakota do Sul (UPI-AP-JB)- Os índios que ocupam o povoado de WoundedKnee há 20 dias, recusaram o plano de três pon-tos apresentado pelo Governo dos Estados Uni-dos, afirmando que êle representa "uma rendiçãototal", reiterando que estão dispostos a se defen-derem das forças federais que os cercam.

Russel Means, porta-voz dos 300 oglala-siouxque se encontram em Wounded Knee, anunciouque agora em diante só negociarão com o Presi-dente Richard Nixon ou com um enviado presl-dencial especial, designado entre os índios sioux.Means disse que baseava sua contraproposta noTratado do Forte Lamarie, assinado em 1868, queprivou os sioux da maior parte das suas terras nasplanícies e os obrigou a se mudarem para as reser-vas. Segundo o tratado, apenas o Presidente dosEstados Unidos tem autoridade para negociar no-vos termos para os sioux que vivem nas reservas.

PROPOSTA

A proposta do Governo rejeitada, íoi elabora-da após reuniões de alto nível em Washington. Elasugere aos ocupantes de Wounded Knee que de-ponham as armas e se entreguem sem resistênciaà prisão. Prevê ainda, uma conferência entre oMinistro do Interior e os dirigentes do Movimen-to Índio Americano, depois dos índios se entre-garem pacificamente.

Harlington Wood, alto representante do De-partamento de Justiça, destacado para as nego-ciações com os Indígenas, ao transmitir a men-sagem do Governo à Means, afirmou: "Foi o me-lhor que pude conseguir."

Os sioux vaiaram os termos do acordo e um de-les, Rocki Madrid, 26 anos, do Colorado, disse aorepórter da UPI: "E* evidente que estamos cerca-dos e provavelmente seremos massacrados, mapmorreremos lutando." Rocki foi ferido no sábadopassado num tiroteio com as tropas do Governo.

A contraproposta dos sioux, caso seja acei-ta, prevê que os ocupantes de Wounded Knee repa-rariam todos os danos causados pela ocupação.

Turquia estendeo mandato doPresidente Sunay

Ancara (AP-AFP-UPI-JB) — O mandato doPresidente da Turquia Ceudet Sunay, será prorro-gado até 28 de março de 1975, como solução en-contrada pelos principais Partidos políticos dopaís, para superar a crise entre militares e civismotivada pela escolha do novo Presidente.

O mandato de sete anos de Sunay terminaráno próximo dia 28 e de acordo com as leis em vi-gor, ele não pode ser reeleito. Depois de seis elei-ções no Parlamento bicameral nenhum dos can-didatos à Presidência conseguiu a maioria de vo-tos exigida pela Constituição.REFORMA

O Partido da Justiça, o maior do país, suge-riu uma Emenda Constitucional que adiará a elei-cão presidencial até o dia 13 de março de 1975,e o mandato de Sunay até o dia 28 de março domesmo ano. O Partido Republicano Popular, se-gundo em importância, apoiou a proposta. Com aadesão dos Independentes, os dois Partidos têmos dois terços de votos necessários para mudar aConstituição.

A reforma é a única maneira de superar oimpasse em que se encontra a Turquia, em virtu-de da negativa dos parlamentares em elegerem oGeneral Faruk Gurlcr, candidato das Forças Ar-madas, à presidência. Os militares anunciaramque estão de acordo com a prorrogação do man-dato do atual Presidente.

Nas seis votações da semana passada, o Presl-dente do Senado, Tekin Ariburun, candidato doPartido da Justiça, recebeu um máximo de 293votos, mas necessitava de 318 para se eleger.

" met - '

De 1964 até hoje elasconheceram muitosucesso e quatromudanças sucessivas.Que vão ser contadase cantadas nesta terça-feira,

por Civa, Cinara, Dorinha eSoninha, as quatro mutáveissenhoritas que compuseramo Quarteto em Cy ao longodestes nove anos.

QUARTETO EM CY-ESPECIAL20 de março às 11 da noite

RAQOJB'AM04O

Último eleitona Françaé centrista

Paris (AP - AFP - JB) —Com a reeleição de FrancisSandford pelo territóriofrancês da Polinésia, os re-formistas de centro conse-guiram sua trlgésima cadei-ra na Assembléia Nacionale, assim, poderão constituirum grupo parlamentar.

Sandford não pertencia anenhum Partido, concor-rendo como independente, edepois da vitória resolveuingressar na ala reformista,proporcionando a esta o nú-mero necessário (30) deparlamentares para *_ for-mação de um grupo.

Com o término da apu-ração na Polinésia, foramoficialmente encerradas aseleições legislativas daFrança, ficando a Assem-bléia Nacional com a se-guinte composição: 262 ca-deiras para a coalizão go-vernamental liderada pelosgaullistas, 187 para a coli-gação de comunistas e so-cialistas, 30 para o movi-mento de reforma e 21 paradireitistas sem Partido.

Jovens vão àgreve contra lei

Paris (AFP-ANSA-.B) —Em protesto contra umanova lei que suprime, paramuitos jovens, o adiamentodo serviço militar, estudan-tes do segundo grau decre-taram ontem em Paris umagreve que afetou 507o dasatividades escolares naquelenível. A nova lei estabeleceque só terão direito ao adia-mento os estudantes quecursarem estudos superioresde longa duração.

Em Rennes, os estudantesde Medicina resolveram vol-tar a ocupar sua faculdade— da qual se tinham retira-do sexta-feira última a fimde negociar com o reitor —intensificando seu protestocontra a falta de insta-lações nos hospitais da re-gião para abrigar acadêmi-cos que devem realizar es-tógios.AEROPORTOS

O tráfego aéreo comercialfrancês continuava reduzi-do ontem, a poucas horasda retirada do pessoal mili-tar que substitui os contro-ladores de vôos civis, emgreve há 27 dias.

A passagem do controleestá prevista paia a manhãde hoje e, da meia-noite às8h da manhã (hora local),estarão fechadas todas asoperações nos aeroportosparisienses.

A normalização do tráfe-go aéreo civil, no entanto,dependerá da suspensão domovimento dos controlado-res, que, apesar de voltaremao serviço, não trabalharãoem ritmo normal até quesuas reivindicações salariaissejam satisfeitas.

URSS vaienviar robôsa Marte

Moscou (UPI-JB) — Ro-bòs espaciais soviéticos po-derão em breve percorrer asuperfície do planeta Martepara ali realizar experiên-cias impossíveis aos sereshumanos, informou ontemAnatoly Blagonravev, im-portante dientista soviético,em entrevista ao jornalPravda.

Blagonravov, que traba-lha nos projetos espaciaisdesde o lançamento do Spu-tinik, em 1957, informouque a "Lua foi um campode provas para a maquina-ria espacial que será usadaem Marte e outros planetas.O.s soviéticos usarão o Lu-nokhod para o estudo dasuperficle marciana, nopreparo de mapas e na co-locação d e equipamentoscientificas de vários tiposna rota explorada. *

Fotos Arquivo UPI

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Duas faces de um estadistaA segunda parte do livro deElliot Roosevelt revelandopormenores sobre a vida ma-trimonial ãe seus pais — oex-Presidente Franklin De-lano Roosevelt e Eleonor.—se refere à "história ão pro-longaáo romance ãe meu paicom outra mulher, um rela-cionamento afetivo até agoramantido em segreâo ábsolu-to." A primeira parte ão li-vro, depois ãe citar um casoque Roosevelt manteve comLucy Mercer, inãica que "aoutra mulher" é Marguerite(Missy) Lehand, a então se-

cretária pessoal ão Presiden-te. De acordo com o livro quea revista Ladies Home Jour-nal publica, "a poliomieliteque enfraqueceu as pernasãe meti pai não o prejuâi-cou sexualmente", salientan-ão que Marguerite acompa-nhoii-o durante 24 horas pordia, só o deixando quanão eleteve derrame cerebral em1945. Na foto de cima, Ellioté visto com seus pais. Na debaixo, Franklin D. Roosevelte sua inseparável secretária

DC-4 vietnamita seincendeia e mata 62

Saigon (AP-ANSA-UPI-AFP-JB)— Um avião DC-4 da empresa AirVietnam, que transportava 62 pessoas,se incendiou e explodiu em pleno ar,matando todos os seus ocupantes e es-palhando pedaços de fuselagem poruma vasta área nas montanhas da re-gião central do país, cerca de 230 qui-iômetros ao Norte de Saigon.

Fontes estadunidenses disseramque não há indícios de que o aviãotenha sido atingido por fogo antiaé-reo, mas que, mesmo assim, a possi-bilidade será investigada. Entre as vi-timas figuram seis estrangeiros: umareligiosa francesa, um jornalista ja-ponês e seu intérprete, também ja-ponês: um íilipino e dois norte-ame-ricanos que faziam parte da tripula-ção.INCÊNDIO

O avião cumpria um vôo entreSaigon e Ban Me Thuot quando sedeu o desastre. As autoridades deBan Me Thuot declaram que opiloto do avião DC-4 notificou, antesdo acidente, que um motor tinha seincendiado e que se dispunha a_ ten-tar uma aterrissagem de emergência.Segundo a tripulação de um helicóp-

tero militar sul-vietnamita, que pre-senciou a tragédia, o avião partiu-seem dois, a cinco quilômetros de BanMe Thuot.

Imediatamente um grupo de téc-nicos de Saigon foi para o local datragédia verificar se o avião caiu porcausas mecânicas ou derrubado porfogo inimigo. Uma companhia de sol-dados sul-vietnamitas vigia o local,enquanto dois helicópteros armadossobrevoam a área.CONVAIR 880

O último avião civil que sofreu umacidente no Vietname do Sul foi umConvair 880 da Cathal Pacific que. di-rigindo-se de Bangcoc a Hong-Kong,caiu nas mesetas centrais do Vietnã-me do Sul. O desastre, no qual perde-ram a vida 81 pessoas, foi provocadopela explosão de uma bomba coloca-da à bordo por um agente de políciatailandês, imediatamente preso.

O último acidente ocorrido comum avião da Air Vietnam, foi em de-zembro de 1969, quando perderam avida 32 pessoas que se encontravamem um DC-6 que se chocou contra apista de aterrissagem de Nha Trang,localidade situada na costa central doVietname do Sul.

iinesesadquirem3 Concorde

Hong-Kong (AP-JB) — AChina assinou um contratopreliminar de compra detrês aviões supersônicosConcorde, revelou Sir Kene-th Keith, presidente d aRolls Royce, que fabrica omotor Olympus do apare-lho, em conjunto com afirma francesa Sneoma.

Segundo Keith, que acabade chegar de Pequim, ondese reuniu com o Ministrode Comércio Exterior chinêse várias autoridades dopaís, sua empresa recebeuinúmeros pedidos de equi-pamentos para aviões porparte da China.

Além dos equipamentos,os chineses estão interessa-dos em turbinas a gás paragerar eletricidade e outrosfins industriais. Tais peçasforam exibidas pela Rolls-Royce na exposição do co-mércio inglês realizada mêspassado.

Pequim e Paris sãoiguais em mísseisLondres (UPI-JB) — Pe-

ritos ocidentais em defesaafirmaram em Londres quea China Popular, após umgrande impulso no desen-volvimento de seu arsenalnuclear, possui hoje a mes-ma capacidade bélica daFrança e conseguiu desen-volver um sistema de defe-sa antimíssll contra qual-quer ataque soviético.

Segundo informações, aChina testará ainda esteano o seu primeiro missllb a lístico intercontinental,depois de vários adiamentospor razões desconhecidas.Caso alcance êxito, afir-mam os peritos, a Chinaconstruirá vinte destes fo-guetes até o fim da década.O missil chinês, aparente-mente, tem um alcance de8 a 11 mil quilômetros.CHINA X URSS

A China possui, segundoo estudo, cerca de 60 fogue-tes de alcance médio capa-zes de atingir importantescentros industriais soviéti-cos na Sibéria, Moscou e Le-ningrado. Estes foguetes po-deriam também atingir aíndia.

Diplomatas chineses afir-maram recentemente que aUnião Soviética intensificouainda mais o número desuas tropas ao longo dafronteira com a China,acrescentando que Moscouequipou essas tropas comfoguetes, principalmente naMongólia ao longo da fron-teira de Sinkiang, onde selocalizam as principais ins-falações nucleares da Chi-na.

China controlaa natalidade

Londres (UPI-JB) — OGoverno da China Popularrealizará brevemente umagrande conferência sobre ocontrole da natalidade, vi-sando incentivar o planeja-mento familiar através da

• produção de grandes quan-t i d a cl e s de anticoncep-cionais e o treinamento dos"médicos descalços" parainstruir convenientementeos camponeses sobre a Umi-tação de filhos.

Na China, por tradição asfamílias são numerosas,mas o Governo deseja mo-dificar esse conceito. Desde1953. o número de habitan-tes era mantido atualizadopelo registro de nascimentoe mortes. Mas esse mecanis-mo descontrolou-se e hojeo.s funcionários do Governonão sabem exata men tequantos habitantes tem opais. O Ministério do Plane-jamento insiste em que sãomenos de 750 milhões, osfuncionários do Departa-mento de Abastecimento deCereais afirmam, com cer-teza, que a população é de*;00 milhões.

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2 - INTERNACIONAL

IATA eleva'§ tarifas' em!§várias rotas

> Londres (UPI-AFP-JBi —>Ao fim de sua conferência.- realizada .em Londres, a As-.-sociação Internacional dc-Transporte Aéreo (IATAiZrevelou ontem que, a fim:dc compensar a desvalori-1 zação do dólar e a.s alte-

rações nos valores de outrasmoedas, serão aumentadas

as tarifas do alguns paises" nas rotas do Atlântico Sul

: e do Atlântico Norte.:'- Sujeitas à aprovação dos

governos interessados, a s;

'. "majorações — que foram• *. realizadas ria conferência

; de seis dias realizada pela.; IATA na capital britânica; - _ entrarão em vigor a par-.: tir de 15 de abril próximo.•: Nas rotas do Atlântico

• Sul,, os aumentos irão de; - 6% para o Brasil, Argenti-: - na, Chile, Paraguai e Uru-."guai, até 11,1% nas asiáti-'. cas, situando-se em 10ró as

: da Europa e África.: Para as do Atlântico Nor--: te, os aumentos oscilarão de¦ 6% nos Estados Unidos, Ca-

nada e México, até 10% nos:, preços da Europa.

Rio inundacidade doMississipi

Nova Iorque iANSA-AP-jBi _ As chuvas quecaem no SÜ dos EstadosUnidos, provocando a inun-dação dos rios Tennessc,Mississipi e Alabarna e deseus afluentes, levaram on-tem o rio Tombigbee a in-vadir a cidade de Columbus.Mississipi, transformando-anuma i'ha.

Em Chattanooga. às mar-gens do Tennessc. 25 mil fa-milias foram retiradas e osprejuízos estão sendo ava-liados em 60 milhões de dó-lares (CrS 360 milhões).

Moscou deixamir 5 judeussem pagar

Moscou lAFP-JB' — Asautoridades soviéticac anun-ciaram ontem que cinco ju-deus poderão deixar o paissem pagar os impostos so-bre os diplomas, entre osquais um professor univer-sitário. de 34 anos, que de-veria pagar 10 mil dólaresiCrS 60 mil), apesar deganhar 300 dólares (CrS1800,00. por mês e um téc-nico de 33 anos cujo ini-posto seria de cinco mil dó-lares (CrS 30 mili, recebendo120 dólares i CrS 720,001mensalmente.

Os meios judaicos comen-tavam que o anúncio doKremlin deve ser uma con-seqüência da visita aMoscou do Secretário doTesouro dos Estados Unidos.George Shultz.

2» 22 Clichê JORNAL DO BRASIL ? Terça-feira, 20/3/73 D 1.° Caderno

Oglala-sioux deWounded Kneerecusam oferta

Wounded Knee, Dakota do Sul iUPI-AP-JB)Os indios qus ocupam o povoado de Wounded

Knee há 20 dias, recusaram o plano de três pon-tos apresentado pelo Governo dos Estados Uni-dos afirmando que êle representa "uma rendiçãototal", reiterando que estão dispostos a se defen-derem das forcas federais que os cercam.

Russei Means, porta-voz dos 300 oglala-siouxque se encontram em Wounded Knee, anunciouque agora em diante só negociarão com o Presi-ciente Richard Nixon ou com um enviado presi-dencial especial, designado entre os indios sioux.Means disse que baseava sua contraproposta noTratado do Forte Lamarie. assinado em 1868, queprivou os sioux da maior parte das suas terras nasplanícies e os obrigou a se mudarem para as reser-vas. Segundo o tratado, apenas o Presidente dosEstados'Unidos tem autoridade para negociar no-vos termos para os sioux que vivem nas reservas.

PROPOSTA

A proposta do Governo rejeitada, foi elabora-da após reuniões dc alto nivel em Washington. Elasugere aos ocupantes de Wounded Knee que de-ponham as armas e se entreguem sem resistênciaá prisão. Prevê ainda, uma conferência entre'oMinistro do Interior e os dirigentes do Movimen-to índio Americano, depois dos indios se entre-garem pacificamente.

Harlington Wood, alto representante do De-partamento de Justiça, destacado para as nego-ciações com os indígenas, ao transmitir a men-sagem do Governo à Means, afirmou: "Foi o me-lhor que pude conseguir."

Os sioux vaiaram os termos do acordo e um de-les. Rocki Madrid, 26 anos, do Colorado, disse aorepórter da UPI: "E' evidente que estamos cerca-dos e provavelmente seremos massacrados, masmorreremos lutando." Rocki foi ferido no sábadopassado num tiroteio com as tropas do Governo.

A contraproposta dos sioux. caso seja acei-ta, prevê que os ocupantes de Wounded Knee repa-lariam todos os danos causados pela ocupação.

Turquia estendeo mandato doPresidente Sunay

Ancara <AP-AFP-UPI-JBi — O mandato doPresidente da Turquia Ceudet Sunay, será prorro-gado até 28 de março de 1975, como solução en-contrada pelos principais Partidos políticos dopais, para superar a crise entre militares e civismotivada pela escolha do novo Presidente.

O mandato dc sete anos de Sunay terminaráno próximo dia 28 e de acordo com as leis em vi-gor, ele não pode ser reeleito. Depois de seis elei-ções no Parlamento bicameral nenhum dos can-dídatos á Presidência conseguiu a maioria de vo-tos exigida pela Constituição.

REFORMAO Partido da Justiça, o maior do pais. suge-

du uma Emenda Constitucional que adiara a elei-

ção presidencial até o dia 13 de março de 1975,e o mandato de Sunay até o dia 28 d, março domesmo ano. O Partido Republicano Popular, se-gundo em importância, apoiou a proposta Com aadesão dos Independentes, os dois Partidos temos dois terços dc votos necessários para mudar aConstituição.

A reforma é a única maneira de superar oimpasse em que se encontra a Turquia, em virtu-de da negativa dos parlamentares em elegerem oGeneral Faruk Gurlcr, candidato das Forças Ar-madas. á presidência. Os militares anunciaramque estão de acordo com a prorrogação do man-dato do atual Presidente.

Nas seis votações da semana passada, o Presi-dente do Senado. Tekin Ariburun, candidato doPartido da Justiça, recebeu um máximo de 293votos, mas necessitava dc 318 para se eleger.

Último eleitona Françaé centrista

Paris (AP-AFP-JB) —Com a reeleição de FrancisSandford pelo territóriofrancês da Polinésia, ps re-formistas de centro conse- 4guiram sua trigésima cadei-ra na Assembléia Nacionale, assim, poderão constituir ,yum grupo parlamentar. /'

Sandford não pertencia anenhum Partido, concor-rendo como independente, edepois da vitória resolveuingressar na ala reformista, •,proporcionando a esta o nú- '|:

mero necessário (30) de i;.parlamentares para a for-mação de um grupo. .,.-;

Com o término da apu- ,,':-:,ração na Polinésia, foramoficialmente encerradas aseleições 1 e g i s 1 a t i v a s daFrança, ficando a Assem-bléia Nacional com a se- Jguinte composição: 262 ca-deiras para a coalizão go-vernamental liderada pelosgaullistas, 187 para a coli-gação de comunistas e so-cialistas, 30 para o movi-mento de reforma e 21 paradireitistas sem Partido.

Jovens vão àlíveve conlra lei

Paris (AFP-ANSA-JB1 —Em protesto contra umanova lei que suprime, paramuitos jovens, o adiamentodo serviço militar, estudan-tes do segundo grau decre-taram ontem em Paris umagreve que afetou 50% dasatividades escolares naquelenível. A nova lei estabeleceque só terão direito ao adia-mento o.s estudantes quecursarem estudos superioresde longa duração.

Em Rcnnes, os estudantesrie Medicina resolveram vol-tar a ocupar sua faculdade— da qual se tinham retira-do sexta-feira última a fimde negociar com o reitor —intensificando seu protestocontra a falta de insta-lações nos hospitais da re-gião para abrigar académl-cos que devem realizar es-íágios.

Londresleiloa armasde Bolivar

Londres. La Paz 1 AP-UPI-AFP - ANSA - JB) — Duaspistolas que foram presen-teadas a Simon Bolivar, olibertador sul-americano,pelo General Lafayete, fo-ram a leilão ontem em Lon-dres, atingindo o lance de22 mil libras i cerca de CrS330 mil). O seu comprador,um negociante londrino,Howard Rickets, declarouque "espero receber por elasnos próximos meses algumasofertas americanas e vouexaminá-las."

O Marquês de Lafayete,herói da independência nor-te-americana. mandou fazè-las com uma placa de ouro,onde está gravado o nomede Bolivar. Elas são em pra-ta com incrustações de ouroe foram fabricadas por Ni-cholas Boutct, armeiro deNapoleão.

URSS vaienviar robôsa Marte

Moscou i UPI-JB i — Ro-bòs espaciais soviéticos po-derão em breve percorrer asuperfície do planeta Martepara ali realizar experiên-cias impossíveis aos sereshumanos, informou ontemAnatoly Blagonravev, im-portante dientista soviético.

Blagonravov, que traba-lha nos projetos espaciaisdesde o lançamento do Spu-tinik, em 1957, informouque a "Lua foi um campodc provas para a maquina-ria espacial qur. será usadaem Marte e outros planetas.

Fotos Arquivo UPI

De 1964 até hoje elasconheceram muitosucesso e quatromudanças sucessivas.Que vão ser contadase cantadas nesta terça-feira

por Civa, Cinara, Dorinha eSoninha, as quatro mutáveissenhoritas que compuseramo Quarteto em Cy ao longodestes nove anos.

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Duas faces de um estadistaA segunda parle do livro deElliot Roosevelt revelandopormenores sobre a vida ma-trimonial de seus pais — oex-Presidente Franklin De-lano Roosevelt e Eleonor —se refere à "história do pro-longado romance de meu paicom outra mulher, um rela-cionamento afetivo até agoramantido em segredo absolu-to." A primeira parte do li-vro, depois de citar um casoque Roosevelt manteve comLucy Mcrcer, indica que "aoutra mulher" é Marguerite(Missy) Lehand, a então se-

cretaria pessoal do Presiden-te. De acordo com o livro quea revista Ladies Home Jour-nal publica, "a poliomieliteque enfraqueceu as pernasde meu pai não o prejuái-cou sexualmente", salientan-ão que Marguerite acompa-nhou-o durante 24 horas pordia, só o deixando quando eleteve derrame cerebral cm1945. Na foto de cima, Ellioté visto com seus pais. Na debaixo, Franklin D. Roosevelte sua inseparável secretária

DC-4 vietnamita seincendeia e mata 62

Saigon lAP-ANSA-UPI-AFP-JB)— Um avião DC-4 da empresa AirVietnam, que transportava 62 pessoas,se incendiou c explodiu cm pleno ar,matando todos os seus ocupantes e es-palhando pedaços de fuselagem poruma vasta área nas montanhas da re-gião central do pais, cerca de 230 qui-lômetros ao Norte de Saigon.

Fontes estadunidenses disseramque não há indícios de que o aviãotenha sido atingido por fogo antiaé-reo, mas que. mesmo assim, a possi-bilidade ser.i investigada. Entre as vi-Umas figuram seis estrangeiros: umareligiosa francesa, um jornalista ja-ponês e seu intérprete, também ja-ponés; um lilipino e dois norte-ame-ricanos que faziam parte da tripula-ção.

INCÊNDIOO avião cumpria um vôo entre

Saigon e Ban Me Thuot quando sedeu o desastre. As autoridades deBan Me Thuot declararam que opiloto do avião DC-4 notificou, antesdo acidente, que um motor tinha seincendiado e que sé dispunha a ten-tar uma aterrissagem de emergência.Segundo a tripulação de um helicóp-

tero militar sul-vietnamita, que pre-senciou a tragédia, o avião partiu-seem dois, a cinco quilômetros dc BanMe Thuot.

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O último acidente ocorrido comum avião da Air Vietnam. foi em de-zembro de 1969, quando perderam avida 32 peosoas que se encontravamcm um DC-6 que se chocou contra apista de aterrissagem do Nha Trans,localidade situada na costa central doVietname do Sul.

Americanocura aimpotência

Houston, Texas (UPI-JB)— O Dr. Brantley Scott,urologista do Hospital Epis-copai São Lucas, dc Hous-ton, realizou com êxito duasoperações para corrigir aimpotência masculina, pelaimplantação de um instru-mento que infla o órgãomediante a compressão dcuma válvula, dando-lheereção, anunciou ontemporta-voz do estabeleci-mento.

A operação realizada porScott e uma equipe de ci-rurgiões sob sua chefia con-siste em implantar, no ór-gão genilal masculino, doiscilindros alongados feitosde borracha de silicone quepodem ser inflados com umliquido guardado em um re-servatório também implan-tado na região pélvica. Ofluxo do liquido até os ci-lindros é controlado porduas válvulas implantadasno escroto. A ereção é man-tida até quando se quiserdevolver o líquido ao reser-vatório. O processo não cor-rige a esterilidade, maspermite uma vida sexualativa.

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JORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 20/3/73 D 1." Caderno POLÍTICA E GOVERNO - 3

Papallardose antecipaem dois diasBrasília (Sucursal) —

Vinte e quatro horas antes— o bastante para desor-ganizar o programa de re-cepção que o Itamarati pre-tendia lhe oferecer — ochefe do Cerimonial d oGoverno do Paraguai, Sr.Conrado Papallardo esteveontem à tarde em Brasília,para acertar os detalhes davisita que o General AlfredoStroessner fará ao Brasil apartir do dia 23 de abril.

A visita do Presidente doParaguai, segundo as pri-meiras informações disponí-veis, deverá se estender porBrasilia, Rio, São Paulo eParaná, incluindo tambémuma pescaria, no rio Para-ná ou no Araguaia, já entãoem caráter privado.

UM ACORDO

Em Brasilia, além dc umencontro com o PresidenteMediei, quando deverá as-sinar o texto do acordo paraa constituição da empresabinacional que irá construire explorar a Usina de Itai-pu, no rio Paraná, o Gene-ral Alfredo Stroessner vaivisitar os presidentes daCâmara e do Senado Federal

U será homenageado comum banquete no Itamarati.

O chefe do Cerimonialparaguaio esteve ontem emBrasilia apenas por ai-gumas horas, desacompa-nhado dos encarregados dosserviços de segurança, aosquais caberia parte impor-tante dos preparativos daivisita do General Stroess-ner.

Depois de manter brevesentendimentos com o chefedo Cerimonial, EmbaixadorAndré Mesquita, o Sr. Con-• rado Papallardo foi levadoao Palácio do Planalto, parase avistar com o Embai-xador Jorge de ScragnoleTaunay, responsável peloCerimonial da Presidência

^ da República. Em seguidao Sr. Papallardo viajou pa-ra o Rio, em vôo da PonteAérea, prometendo voltar aBrasília, para entendimen-tos detalhados a respeito doprograma oficial da visitade seu Presidente.

Congressosuspendeas sessões

Brasília (Sucursal) —Câmara e Senado suspende-ram ontem suas sessões emhomenagem a o DeputadoArdinal Ribas, da Arena doParaná, falecido no sábado.A sessão do Senado foi in-terrompida a requerimentodo Sr. Filinto Muller.

Pela liderança da Maio-ria. o Senador Eurico Re-sende tArena-ESi, lamen-

, tou a morte do e x-¦ parlamentar, e a.s mesmasmanifestações de pesar fo-ram reveladas em apartespelos Senadores Heitor Dias(Arena-BAi e BenjamimFarah iMDB-GB).

PARA HOJE

A Câmara hoje. em se-gunda c última votação,deverá aprovar o projeto doDeputado Bonifácio Neto(MDB-GBi. que modifica oCódigo Penal na parte rela-tiva à prescrição das ações,adotando as normas doCódigo Penal Militar.

O Senado transferiu parahoje a ordem do dia, daqual consta o requerimentodo Senador José Lindosopara a transcrição nos•anais da casa dos discursosproferidos pelos PresidentesMediei e Caldera, no recen-te encontro que tiveram emSanta Elena do Uaricm,fronteira do Brasil com aVenezuela.

VICE-LÍDERES ECOMISSÕES

O lider do Governo noSenado, Sr. Petronio Porte-la, deverá indicar hoje osvice-lideres que o auxiliarãona sessão legislativa. Os es-colhidos. sabe-se extra-oficialmente, serão os Srs.Nei Braga. Virgílio Távora,Eurico Resende, José Lindoso e Dinarte Mariz.

As eleições para presiden-tes e vice-presidentes dasComissões Técnicas e Es-rpeciais da Câmara serão re-alizadas hoje, amanhã equinta-feira, cabendo à Are-na dirigir 17 e ao MDBapenas quatro.

Apesar da desistência doSr. Marcos Freire

i MDB-PE) em concorrer àpresidência da Comissão dcServiço Público, sob a ale-gação de que nunca foracandidato de si mesmo, oDeputado gaúcho Lauro Ro-drigues Insiste om disputaro cargo. O candidato oficialdo MDB àquela Comissãopassou a ser, desde ontem.o atua! vice-líder FreitasNobre (SP».

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O novo presidente do Superior Tribunal Militar, General Adalberto Pereira dos Santos,recebe os cumprimentos do seu antecessor, o Almirante Valdemar de Figueiredo Costa

Adalberto diz que STM éescola para abolir o ódiop

Brasília (Sucursal) —Ao tomarposse ontem na presidência do Su-perior Tribunal Militar, o General-dc-Exército Adalberto Pereira dosSantos destacou, em seu discurso,que "as responsabilidades e dificul-dades serão assumidas e vencidas,como sempre o foram, porque a es-cola da vida e trabalho constituídapelo nosso Tribunal é praticada portodos, dentro de seu âmbito de ação,visando abolir o ódio, a violência,a intolerância, a hipocrisia, a de-sigualdade e o desespero, após con-seguirmos aboli-los de dentro denossos próprios corações."

Após um esboço histórico dos165 anos de Justiça especializada,o novo Ministro-presidente ressal-tou a evolução da justiça militarbrasileira em relação ã sociedade,lembrando que, "na segunda meta-de do século XX, produziram-setantas mudanças e de tão gravesconseqüências, que a vigilância nocumprimento das leis e a proteçãoà sociedade nacional, ao menos nafase de transição por que passa-mos. impuseram uma ampliação docampo da justiça militar, eis que aconjuntura indicou nossa entradanuma era de descontinuidade, eradc quebra de procedimentos vin-dos do passado."

Sessão soleneA sessão solene de posse, se-

gulda de um coquetel, contou coma presença dos presidentes do STF,Senado e Câmara, Ministros da Jus-tiça e da Aeronáutica, Chefes dosGabinetes Militar e Civil da Presi-dência da República e do SNT, dosGovernadores da Guanabara e doDistrito Federal, representante doGovernador do Rio Grande do Sul,do Vice-Governador da Guanabara,dos Chefes dos Estados-Maiores doExército, Marinha e Aeronáutica,Ministros do STF. presidentes, vi-ces e Ministros dos Tribunais Su-periores, Ministros de Tribunais deJustiça de Estados, oficiais-Gene-rais (Antônio Jorge Correia. Dir-ceu Araújo Nogueira, Viana Moog eIsac Nahoni, Secretários de Esta-do e do Distrito Federal, presiden-te da OAB, Seção de Bmsília. e ad-vogados.

O presidente Adalberto Pereirados Santos iniciou seu discurso afir-mando ter sido com honra c orgu-lho cívico que viu seu nome con-sagrado para presidir os destinosdo STM, do qual fez um retrospec-to desde a sua instituição, comoConselho Supremo Militar e de Jus-fica, cm 1808. Acentuou que o Tri-bunal tem incluído tanto oficiais-generais das Forças Armadas co-mo numerosos ministros togados,"muna perfeita simbiose entre oshomens de lei e os homens de ar-mas. Esta feliz associação repre-senta um aval para que tenhamosa humanidade do julgamento, apresteza da ação e a tolerância re-ciproca nas controvérsias forenses."Destacou os antigos dirigentes doTribunal e o surgimento do Códigode Justiça Militar.

Depois de se referir à necessi-dade de evolução da Justiça Mili-tar. "sob pena de responder lar-diamente às novas exigências ounão oferecer soluções adequadas nosmomentos de crise". ressaltou queas novas condições de vivênciainternacional, a competição poli-tica e econômica entre a.s naçõespoderosas c a agressão interna decarr ter ideológico mostraram a.s

Pernambuco ePiauí verãoMediei a 1.°

Brasília íSucursali — O Presi-dente Mediei visitará, nos dias 1 9,2 e 3 de abril o.s Estados de Per-nambuco e Piauí, para inauguraralgumas obras públicas, retornandoa Brasília na manhã do dia 3,acompanhado dos chefes dos Gabi-netes Civil e Militar e do SNI.

Em Recife, o Chefe do Governopresidirá, às 15h20m do dia 19, noEstádio do Santa Cruz, a aberturadas Olimpíadas do Exército. No diaseguinte, irá a Parnaiba, no Piaui.onde inaugurará a BR-243 e o Gi-násio Polivalentc Lima Rebelo. Via-jará às lllvlOm para Tcresina. afim dc visitar a ponte sobre o rioParnaiba.

necessidades de mudar, porque: sea nação dispunha do instrumentopolítico e jurídico adequado parafazer face à agressão estrangeira,estávamos juridicamente desarma-dos para nos opor, com flexibilida-dc e oportunidade, à agressão doinimigo interno."

O General Adalberto Pereirados Santos considerou "enaltece-dora a presidência do Superior Tri-bunal Militar, uma das mais digni-ficantes funções públicas destepais", acentuando que "tenho pie-na consciência das responsabilida-des a assumir nesta cerimônia deposse: responsabilidade na aplica-ção da Justiça; responsabilidadeperante meus pares, responsabili-dade em face da nação e. sobretu-do, responsabilidade ante Deus. Sãoassim tão amplas e tão graves a.sresponsabilidades, porque constitui-mos um Tribunal que atua com ex-trema independência, completa-mente infenso às pressões políticase sociais."

O novo presidente enalteceu agestão de seu .antecessor, que con-siderou um benemérito do STM,agradeceu antecipadamente a co-operação da Procuradoria Geral daJustiça Militar, aos que o saúda-ram. aos funcionários e aos compa-nheiros dè' Armas e a todos quan-tos, até de longe, vieram para acerimônia de posse. Disse, em certotrecho: "É de ressaltar, também, amissão difícil e abnegada de defen-der, praticada pelo brilhante corpode advogados que atua em nossoForo." E, referindo-se aos Minis-tros do STM, frisou: "Assegurem-se também, de meu implícito com-promisso de bem dirigi-los na apli-cação da lei, a serviço da Justiça,para maior grandeza do nosso pais."

OradoresO Ministro Amarílio Lopes Sal-

gado. empossado na vice-presidên-cia, agradeceu a escolha do seu no-me. elogiou as virtudes do seu an-tecessor e afirmou: "Tenho a fielcompreensão das responsabilidadesde que me estou investindo."

Enalteceu as excepcionais qua-lidades do Ministro Valdemar deFigueiredo Costa, que deixava apresidência do STM. e quanto aonovo presidente disse que "tem sidoconscicncioso brasileiro, com aqueleequilíbrio, com aquele sentimentoinato de defesa da lei, é um brasi-loiro valoroso cm preservar a uni-dade nacional."

Pela Ordem dos Advogados doBrasil, o Sr. Marcos Heusi Neto dis-se que, ao homenagear os novos cos anteriores dirigentes do STM, aOAB, seção de Brasília, "rende seupreito de reconhecimento ao pró-prio Tribunal, como exemplo dc rc-duto inexpugnável do Direito e daJustiça."

Depois de dizer que "a par desua competência tradicional, temhoje a Justiça Militar a difícil mis-são dc julgar os delitos contra asegurança do Estado", acentuou:"O arcabouço de uma legisla-ção dura — instrumentalmente ne-cessaria á tutela do bem jurídicoem causa — serve, muitas vezes; adcsgnio.s espúrios, à intimidação,ao sufocamento de divergências, asucumbéiicia de idéias e ideais emesmo ao sacrifício de valorescuja densidade se sobrepõe à pró-pria razão de ser do Estado. O Es-tado. nunca se pode esquecer, exis-te para o homem.

xército põena reservaquatro coronéis

Brasília (Sucursal) — Por tem-po completo de serviço na ativa,foram transferidos para a reservaos coronéis Luís Henrique BorgesFortes. Godofrcdo César Pessoa deMelo Filho, Mário Afonso Ataídedc Oliveira e José Pinto da Silva:os tenente-coronéis Armando Go-mes de Melo e Vitor José Doca: e osmajores Horácio Rebelo e GilsonMagalhães Couto.

Na Pasta da Marinha, o Pre-sidente da República assinou decre-to, transferindo para a reserva, nAlmiran; o-de-Esquadra FranciscoAugusto Simas de Alcântara, e osVice-Almirantes José Uzeda de Oli-veira, Almar de Matos Dias c JoséLeite Soares Jr.. e o Contra-Almi-rante Jorge de Queirós Combacau.

"Discernir entre condutas queafetam a segurança nacional e alegitima participação dos concida-dãos na vida nacional é a suprematarefa desta egrégia Corte. Exigesaber jurídico, equilíbrio, experiên-cia, Isenção de animo, independeu-cia e coragem: os atributos do juizideal. Se quisermos encontrá-los,todos, reunidos na integralidade defiguras notáveis, basta relancearos olhos sobre os julgamentos pro-feridos neste recinto. E não pode-tia haver testemunho mais elo-quente do que o prestado pelos ad-vogados."Advogados que se arriscam se-guidamente para que o sacerdócioda sua profissão não seja amesqui-nhado, confundido e toldado, porturvas meritalidadcs, que insistemem suspeitar daqueles que aindanão abdicaram do cumprimento doseu dever. E tanto mais é meritó-rie o papel de Vossas Excelênciasante a verificação de que a magis-tratura continua sem as garantiasconstitucionais necessárias à fun-ção judicante. Tais garantias, noentanto, vêm sendo supridas nestaCorte pelo respeito que todos de-vem aos chefes militares convoca-dos ao sacerdócio da Justiça, ho-mens acima de qualquer suspeita,verdadeiro? tcmplários que prote-gem, com a auréola das suas desta-cadas carreiras, a bruxuleantechama da Justiça, neste templo doDireito, contra a tempestade daspaixões e a ira impiedosa dos po-derosos."

E concluiu: "De todos os titu-los possuídos — Vossas Excelênciasverão, mais tarde, pelo julgamentoda História — nenhum excederá osconquistados na escravidão à Jus-tiça. Estes são perenes c imorre-douros. A nação, grata, saberá rc-conhecê-los.""Cuniculum"

Em nome dos demais Ministrosdo STM, o Ministro Nelson Sampaiodestacou a gestão dos que deixa-vam a direção da Corte e enalte-ceu os novos presidente e vice-pre-sidente. mencionando as mais ele-vadas funções desempenhadas, nopaís e no estrangeiro, pelo Ge-neral-de-Exército Adalberto Pe-reira dos Santos.

O procurador-geral da JustiçaMilitar, Sr. Rui de Lima Pessoa, ob-servou que se dava a primeira pos-se, cm Brasilia, do presidente e dovice-presidente do STM. e afirmouque a atuação dos Ministros o.s dis-tingue no servir à pátria, sejam ci-vis ou militares.

O Ministro Valdemar Torres daCosta explicou que sua renúncia aorestante do mandato de vice-pre-sidente "daria oportunidade a quedois ilustres e prezados colegas,cientificados nos mesmos propósi-tos, pudessem iniciar e levar a bomtermo a administração da JustiçaMilitar." E, parafraseando CastroAlves, disse que "nesta Casa, nãocora a farda de ombrear com a to-ga, nem cora a toga de chamá-lairmã."

Em relação ao novo presiden-te, disse que o Ministro AdalbertoPereira dos Santos "tem sido mi-litar brilhante, chefe respeitado,juiz sereno e justo.""Sua carreira — acentuou —marcada pelo brilho das mais relc-vantes invesüduras, é exemplodignificante de um militar feitopara o comando e talhado para avida pública."

Presser Belopassa amanhão EMAER

Brasília (Sucursal i — Em so-lenidade presidida pelo MinistroAraripe Macedo, o Brigadeiro AriPresser Belo, recentemente trans-ferido para a reserva, passará ocargo de chefe do Estado-Maior daAeronáutica ao Brigadeiro PauloSobral Gonçalves Ribeiro, amanhã,às 16 horas, no Ministério, nestacapital.

O novo chefe do Emaer chefia-va o Comando-Geral do Ar. desde.-abado sob a direção dn Brigadei-

o Faria Lima. O Brigadeiro Ari?resser Belo será homenageado

. manhã à noite, com um coque-.ei no late Clube de Brasília, pa-ra o qual foram convidadas asprincipais autoridades civis e mi-litare..; sediadas em Brasília.

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Batista Luzardo não quersaudosismo mas definir osideais da Revolução de 23

Porto Alegre (Sucursal) — Para o EmbaixadorBatista Luzardo, o grande desafio que se apresentaaos que, como ele, festejarão o cinqüentenário daRevolução de 23, é evitar que as comemorações sereduzam a uma manifestação meramente saudosis-ta para "explicar a esta juventude de hoje o eleva-do sentido idealista daquele movimento, que empol-gou a mocidade de então e cujas conseqüências es-tamos, velhos e moços, vivendo nos dias atuais."

— A nossa geração sabia o que queria e sabiacomo eonseguí-lo, a prova está ai na História: rc-voluções de'23, 24, 25. 30, 32 e a de 64, pois não de-vemos esquecer que os generab e marechais de hojeforam os tenentes que ontem conspiravam conosco— acntuou o Sr. Batista Luzardo.

à Nação que os ex-comba-tentes emitirão.

Com a ressalva de quenão pretendia estabeleceruma polêmica a respeito enem entrar no mérito dasposições atuais da mocidadecontemporânea, o Sr. Batis-ta Luzardo afirmou que "sa-bíamos o que queríamos esabíamos como consegui-lo.Não refugando o risco daprópria vida. Tínhamos umideal, a grandeza do paise tínhamos pressa em reali-zá-lo."

Caso tivesse oportunidade— complementou — aceita-ria. de bom grado, compare-cer perante auditórios ci?estudantes p a r a "empol-

gá-los para a nossa causa."

O IDEAL

O Embaixador BatistaLuzardo chegou ontem, doseu retiro voluntário na Fa-zenda São Pedro, Municípiode Uruguaiana, para, estatarde, presidir a instalaçãoda comissão executiva dascomemorações do cinquen-tenário da Revolução de 23.Disse o Sr. Batista Luzardoque sua grande preocu-pação é dar uma verdadeiraperspectiva histórica aomovimento de 23 para quea atual geração "sinta agrandeza de propósitos c aatualidade da causa queentão nos e;m,plogou. Dai oManifesto ao Rio Grande c

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C. Benjamimexonera-seem Minas

Belo Horizonte I Sucursal i— O professor Caio Ben-jamim Dias pediu ontemexoneração do cargo de Se-cretário cie Educação ci eMinas, alegando razões desaúde, agravada por pro-blemas administrativos rela-rivos à implantação da ro-iorma do ensino. Para o seulugar deverá ser nomeadot) Deputado Aureliano Cha-ves. abrindo vaga para o

primeiro-suplente José Ma-ria Alkmim, na Câmara dosDeputado^.

Ex-Reitor da Universida-de de Brasilia, médico eprofessor cia Faculdade deMed-icina da UFMG, o pro-fessor Caio Benjamim Diasfoi Secretário durante doisanos e enfrentou toda afase difícil da implantaçãopioneira da reforma do en-sino em Minas, merecendoo elogio do Ministro JarbasPassarinho.

O Palácio da Liberdadenão liberou os termos dopedido de exoneração diri-gido pelo professor ao Go-vernador Rondon Pacheco,no entanto, em carta diri-gida ao seu chefe de gabl-netc. ele agradeceu a pres-timosa colaboração "ao meafastar do alto eaiiio dcSccr-: tário de Educação." ODeputado Aureliano Cha-ws, professor c engenheiro,ja foi Secretário de Educa-ção dc Minas, no GovernoMagalhães Pinto.

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política e gover: :d JORNAL DO BRASIL _ Terça-feira, 20/3/73 fl Io Caderno

I

Coluna do Castello

Perspectiva do

futuro próximoBrasilia — Como era de esperar, rc-

duz-se a cada dia a margem de dúvidasobre o nome do chefe militar que seráselecionado no segundo semestre paradar prosseguimento, a partir de 15 dcmarço dc 1974, à obra revolucionária.Forma-se rapidamente o consenso, embo-ra se mantenha como precaução a hipó-tese de que não se eliminaram ainda asalternativas, em torno de quem surge,nas atuais circunstancias, como o estuá-rio das aspirações dos seus companheirosde classe e de movimento dc março de1964.

È previsível que o sucessor do Gene-ral Mediei, fiel ao espirito de continuida-de revolucionária, tenha a sua própriamaneira de encarar as realidades nacio-nais c de sobre elas operar sem abando-no das linhas mestras que vêm vigoran-do a partir da ascensão do MarechalCastelo Branco ao poder. Por isso mes-mo já se identifica a presença de con-sulcntcs informais empenhados no natu-ral balanço das realizações e dos meto-dos cm curso nos diversos setores gover-namentais, de modo a que se formemopiniões e se discutam graus de eficiên-cia com vistas à nova etapa de trabalhoe à revisão de metas de que nenhum Go-verno novo abre mão.

Não parece que o sistema, atravésdos seus intérpretes naturais que são oscomandos militares, tenha imposto atéaqui condições especificas aos que exer-ceram, a partir da Revolução, a Presi-dência da República, se bem que tenhasido notória, tanto no primeiro periodoquanto vo segundo periodo, a ação revi-sora e restauradora exercida sobre osChefes de Estado, compelidos contra aprópria vontade a editar atos de forçaque alteraram, substancialmente a mis-são de que haviam sido investidos. Jácom o General Mediei nada disso aconte-ceu, evidentemente por ter ele se com-portado como um fiel intérprete das má-ximas que conformam a política de se-gurança, da qual é fruto e expressão o

• seu Governo.Não é assim previsível a fixação dc

condições prévias à atuação de chefemilitar a quem se entregará o comandodo processo revolucionário, a cliefia doEstado e do Governo. O escolhido deveráobviamente investir-se da missão na pie-nitude da sua autonomia, embora sejanatural que esteja atento à História rc-cente e sensível às lições ditadas pelosfatos que assinalaram o decurso do mo-vimento deflagrado cm março de 1964.Os objetivos gerais são conhecidos, osmétodos têm variado, alguns deles pro-ducent.es de conflitos, outros de harmo-nia. A opção será feita sob o signo dasabedoria, da segurança e da adaptabili-dade do novo chefe ás condições de co-mando e à origem e natureza do seu po-der. Nada impede, todavia, que ele aspi-rc, por sua vez, a realizar algumas mo-dificaçôcs dc fundo, capazes dc afetar aspreliminares acima referidas.

Não se deve esperar, qualquer queseja o escolhido, uma política de choque,no sentido de que as mudanças a seremfeitas se apresentem de logo tão profun-das qtte se prestem à interpretação deque contestam a doutrina que tem pre-valeeido até aqui. Os itens em discussão,como a politica económico-financeira,poderão, segundo os indícios, sofrer re-visões parciais, mas jamais se abandona-rá, seja a linha dominante de reduçãodo surto inflacionário, seja o esforço dcacelerar o desenvolvimento nacional. Auma coisa e outra poderão se aliar no-vas conotações, através das quais se ma-nifestariam preocupações com a defesade interesses que não estariam especifi-camente protegidos pela política dos trêsprimeiros Governos.

Também a política de segurança na-cional, no que se relaciona com as ins-tituições civis, não sofrerá impactos, em-bora os otimistas admitam a longo pra-zo uma valorização dos instrumentosclássicos de operação democrática comoo Congresso e os Partidos. Trata-se, po-rém, de óbvia especulação, tanto maisóbvia quanto todo o trabalho de futuro-logia se assenta sobre a base precáriade soluções que ainda não foram assen-tadas ou de decisões que ainda não foramtomadas. Elas procuram configurar umquadro que decorreria da prevalência decomandos que expressariam no momentoa média das aspirações militares e civisinteressadas no futuro harmônico e fc-cundo do esforço revolucionário.

Carlos Cnsiclla Branco

Brasília seclia reunião decompradores de materialaeronáutico na A. Latina

Brasília (Sucursal) — Instalou-se ontem nestaCapital a XX Reunião do Comitê de Compradoresde Material Aeronáutico da América Latina, quecongrega, nesta capital, sob a promoção da Cruzei-ro do Sul, grande número de técnicos de empresasaeronáuticas.

Hoje, às 10 horas, o engenheiro Nelson Guilher-me Gadelha Alves, diretor de Material da Cruzeirodo Sul, fará a abertura dos trabalhos da reunião.Logo após, o Sr. George Schmidt, gerente de Com-pras para Norte e Centro-América, da LufthansaAirlines, falará sobre o aspecto legal das comprasnos Estados Unidos.os TEMAS

Fatores que Afetam osPreços de Reposição paraMotores, será o tema abor-dado pelo Sr. Harry Stonc-cipher. gerente-gcral do Dc-partamento de Suporte aoProduto, da General ElectricCO; a Organização dasCompras na Ibéria, será cx-posta pelo Sr. J. A. Suarcz.da direção de material daIbéria — Linhas Aéreas daE s p a n h a . A i • í :1 a pelamanhã, o Sr. Otto Jansen.vice-presidente de Suporteao Produto, da Garret Cor-poration, falará sobre Su-porte de Unhas Aéreas Vis-to pelo Fabricante de Equi-pamentos.

A tarde, o coronel RaulBahia Neto, chefe do De-partamento cl e Processa-mento de Dados, da VASP,fará uma exposição sobreSistema Integrado dc Abas-tccnnenlo e Manutenção: odiretor dc Administração deCompras da Pan Am, Sr. To-ny Mareei, falará sobre A-bastecimento de Parles —Programa de RequerimentoAutomático. O Sr. D. R.Hatfield. diretor do Depar-tamento de Suporte Comer-ciai. da Lockheed CalifórniaCO: falará sobre Nova Di-

incnsão em Suporte a oCliente.

Em seguida, em sessãoaberta, e nos dias do encon-tro, haverá discussão eaprovação dos temas d a19a. reunião, que se realizouno México, plano de tarefas,informes do subcomitê eu-r o )) e u . n orte-americano,brasileiro e outros assuntos.

REEXPORTAÇÃO

São Paulo iSucursali —A Transbrasil S. A. LinhasAéreas, dentro dc seu pro-grama de expansão c reno-vação da freta, entregouontem a primeira das acro-naves Dart Herald, que estáreexportando para a Ingla-terra. Serão três aeronavesdeste lipo que a empresareexportará, cem grande in-teresse para a economia na-cional.

O Dart Herald reexporta-do recebeu nova matriculainglesa, G-Asvo, e decoloupara a Inglaterra pela se-guinte rota: Sf.o Paulo,Brasilia. Carolina, Belém,Georgetown. Curaçao, Mon-tego Bay, West Paim Beach,Richmond, Bangor. Goosc.Narssarssuak, K e f 1 a v i k ,Prestwíck, Castlc Doning-ton.

BNDE financiaráo B a ii d v i v a n l e

Brasília (Sucursal) — OBanco Nacional de Desen-volvimento Econômico(BNDEi firmará amanhãcontrato de financiamentocom a Empresa Brasileirade Aeronáutica (Embraer),para seu programa de cons-trução em série do aviãoBandeirante.

Três desses aparelhos jáestão vendidos á Transbra-sil e a primeira unidade,que servirá ao adestramen-to das tripulações, será en-tregue ainda rsfe mes. Ovalor total do financiamen-fo é de Cr$ 10 922 mil.

O crédito para a Embraerfoi concedido dentro d o

programa especial Finame.e justificado como operaçãoque. comprovadamente, in-corpora novas tecnologiasao desenvolvimento indus-trial do pais. Deverão com-parecer á assinatura docontrato, nesta capital, osMinistros da Aeronáutica ePlanejamento, o presidentedo BNDE, o .superintendentecia Embraer e o secreta-rio-executivo do Finame.

O Bandeirante dispõe dedois motores turbo-helice,comporia 12 passageiros cserá utilizado em linhas dcbaixa densidade de tráfego,como as da Amazônia.

Corsetti cancela descontode 50% em telex e teletipopara empresa jornalística

Brasília (Sucursal) — O desconto especial dc50',; nos serviços de telex e teletipos para jornais erevistas foi cancelado pelo Ministro das Comunica-ções, coronel Higino Corsetti, em portaria que ho-mologou a decisão da Empresa Brasileira de Cor-reios e Telégrafos que eliminou a franquia postal-telegráfica.

Técnicos do Ministério das Comunicações es-clareceram que esses serviços são explorados pelaEmbratel, obrigando a ECT ao pagamento de umataxa especial para manter os descontos. Com a eli-minacão da franquia postal, a ECT resolveu deixarque á taxa fosse paga pelos jornais à Embratel.

jurídica de direito públicoou privado só terá cursoapós o pagamento corres-pondente ao seu franquia-mento ou taxação.'2.1 — Ficam excluídas doestabelecimento no itemacima as isenções que seamparunf em disposiçõescontidas em abordos ouconvênios internacionais emvigor.

3. Os órgãos e- entidadesmencionadas no item 2(dois), poderão efetuar opagamento dos serviços exe-cutados pela ECT à boca docofre ou utilizar o sistemade serviços a crédito adota-do pela empresa.

3.1. — Os usuários que op-taram pelo sistema dc ser-viço a crédito deverão habi-lilar-se junto à ECT, naforma por ela estabelecida.

4. A cobrança dos serviçosa credito, pela ECT, seráefetuada mediante emissãoáe fatura, no fim de cadamês.

4.1 — O 7ião pagamento,por parte dos órgãos usuá-rios. durante 3 (três) viesesconsecutivos, autorizará aempresa a adotar as medi-das cabíveis no sentido deevitar maiores prejuízos.

4.2. — Os órgãos que nãotenham incluído cm seusorçamentos previsão de ver-viços prestados a créditopela ECT. durante o ano dc1973, poderão ler seus débi-tos acumulados para paga-mento no primeiro trimes-/re de 1974.

5. As empresas permissio-nárias da ECT deverão co-brar de Iodos os usuáriosmencionados no item 2idoisi os preços postais vi-g entes, recolhendo-os àECT. confor m e as ins-frações para os d c m a i susuários.

6. Caberá ao presidenteda e m p r c s a estabeleceratravés dc documento bási-co competente, os procedi-mentos a serem observadospara o cumprimento destaresolução.

7. Ficam revogados os dis-positivos que conflítaremcom a presente resolução."

Assem bléia f luniin ense a diadiscussão sobre a criaçãode mais comissões técnicas

Niterói (Sucursal) ¦— A Assembléia do Estadodo Rio adiou para hoje, por falta de quorum na ses-são de ontem, a discussão final de projeto que elevapara nove o número de suas comissões técnicas.

Depois dessa alteração regimental é que as duasbancadas vão se reunir para escolher os membros decada comissão e eleger seus presidentes e vice-presi-dentes. O Partido do Governo, por ser majoritário,dirigirá cinco comissões, cabendo aos oposicionistasas outras quatro.

A PORTARIAA Portaria ão Ministro

Higino Corsetti é a seguin-te:"O Ministro de Estadodas Comunicações, de con-formidade com o dispostono Artigo 10. Parágrafo 1?,do Esta'uto Provisório daEmpresa Brasileira dc Cor-reios c Telégrafos — ECT— aprovado pelo Decreto n?64 676. de 10 de junho de1969. e lendo cm visla o queconsta da Exposição de Mo-tivos ii9 0 13/73- MC . de6-2-73, c da Exposição deMotivos n'.> 002/sex, d e2S-2-73. resolve:

Homologar a Resoluçãoji<> 007/73. dc 5 de fevereirode 1973. anexa, do Conselhodc Administração da Em-presa Brasileira de Correiose Telégrafos — ECT — quecancela a franquia postaltclcgrájica. com i s c nç ã o .parcial ou lotai, de tarifase preços dos serviços exe-cutados por essa empresa epelas permissionárias d oServiço dc CorrespondênciaAgrupada (malotes), comas ressalvas nela contidas,referentes a acordos o uc o n v ê nios internacionaiscm vigor, estabelecida suavigência a parlir dc 13 demarco dc 1973."A RESOLUÇÃO

A resolução do Conselhode Administração da Em-presa Brasileira de Correios,e Telégrafos, assinada peloengenheiro Haroldo Correiade Maios, tem a seguinteredação:"1. E' cancelada todaisenção — parcial ou total— áe pagamento de tarifase pi ecos dos serviços exe-cutados pela ECT c pelaspermissionárias do Serviçode Correspondência Agru-pada (malotes).

2. A correspondência pos-tal e lelcgráfica dos órgãosáos poderes público., fede-rais estaduais c municipais,inclusive os dc suas admi-nisírações indiretas c quais-quer órgãos ou entidadesdotadas dc personalidade

SECRETARIADO

O presidente da Assem-bléia fluminense, deputadoSaramago Pinheiro, admi-tiu ontem, que o seu substi-tuto, no cargo de Secretáriodo Interior e Justiça, nãoserá escolhido pelo Gover-nador Raimundo Padilhaantes dc definido a eleiçãodos presidentes d a s co-missões Técnicas do Legis-lativo.

Revelou que a escolha dnnovo secretário do Interiore Justiça será feita na áreapolitica o lembrou que oGovernador pretende pres-tigiar um representante daArena do Sul fluminense. Onovo secretário poderá sairda Assembléia Legislativa,mas, para isso, não deve li-gurar em nenhuma co-missão técnica.

Dom Vicente considera quevelhos formam nova classee sugere o Dia da Velhice

Porto Alegre (Sucursal) — A instituição do Diada Velhice foi ontem sugerida pelo Cardeal VicenteScherer, para dar aos velhos, que ele considera umanova classe, demonstrações de carinho e estima.Acha que "em época de exaltação, talvez excessivapor vezes, da idade juvenil, a velhice tornou-se sino-nimo de decadência, superação e inutilidade."

O Cardeal analisou, em sua alocução semanal,os problemas da velhice no Brasil, "causados pelosprogressos que se vai alcançando, em ritmo acele-rado", pela melhor assistência médica, e pelos pre-ccitos de higiene c desenvolvimento da geriatria,que proporcionam um rápido aumento no númerode pessoas de idade.DIGNIDADE HUMANA

Dom Vicente Schereracusou a "mentalidade ho-dierna, que em boa partemostra indiferença, antipa-tia o mesmo hostilidade ávelhice'', e disse que. namarginalização em que asociedade tende a colocaros velhos, esquecem-se fa-cilmente as obras que estaspessoas realizaram em seutempo. "Olvida-se — acres-centou — principalmente aessencial dignidade huma-na em que se igualam co-nosco."

O Arcebispo de Porto Ale-gre deu especial atenção aoproblema da pessoa de maisidade cm encontrar empre-go. porque há preferênciapor candidatos mais jovens,"supondo-os ca p a z c s dcmaior produtividade e am-parados cm menos direitossociais, adquiridos em lon-gos anos de atividade." Fa-

Se você éprofissionalautônomo,faca como ImpostoSobre Serviços

efue você querque os outros

Pague no prazo certo!O Profissional Autônomo vive de bons Clientes. De gente

consciente que sabe como é importante saldar seus compromissos noprazo hábil, com pontualidade.

Com o Governo cia Guanabara acontece o mesmo.Recebendo com pontualidade, o Estado pode desenvolver

melhor o seu programa de obras, assistência social e outros serviçoso melhoramentos para o bem estar da população. Desse modo, ocontribuinte ganha de volta o seu imposto com benefícios diversos.Além disso, está garantindo para si e sua família os benefícios daPrevidência Social. _

Assim, se você ainda não esta registrado como ProfissionalAutônomo, chegou a hora de. fazer isso.

É simples: compre em qualquer papelaria o formulário dopedido de inscrição; preencha-o; pague a Taxa de Expediente no BEGou em qualquer Banco credenciado; feito esse pagamento compare-ça à Rua Santa Luzia, 11 - sala 130, levando a Carteira de Identidade,Carteira Profissional ou Titulo de Eleitor.

E não se esqueça: você também é responsável por tudo oque acontece na Guanabara ! Por isso, pague no prazo certo.

Lembretes para Profissionais Autônomos já registrados:

se você ainda não pagou o imposto, nem recebeu notificação,providencie já, mesmo como retardatário. Faça isso na Rua SantaLuzia, 11 - sala 105. Evite assim a multa e o recebimento do "Auto deIníração". Todos os Autônomos estão registrados nos computadores'eletrônicos da Secretaria de Finanças:

se você não pagou o imposto dós anos anteriores, também étempo de fazê-lo, para evitar cobranças executivas;

se você deixou de ser Autônomo, solicite a baixa rie sua inseri-ção e evite ônus desnecessário;

para este ano, já foram determinados os prazos para paga-mento, sem qualquer acréscimo, conforme tabela abaixo:

. Titulados e:n astabelecimontos.de ensino do qualquer nivel 0.8 UFEG (CrS 144,00)

- ~-a-'ssionais de que traía o item anterior com. até 1 anos do con-clusão de curso \ 0,4 UFEG (CrS 72,00)

. Alentes, Representantes, Despachantes, Corretores. Intermediários e

outros que lhes possam ser assemelhados.,. 0,8 UFEG (CrS 144,00)

- Profissionais, não previstos nos itens anteriores desde que náo esta-

belecidos 0,4 UFEG (CrS 72.00)

façam com você:

^^ç s^v^^-iiS^tyi' P*Z40ífâÊ&T Até 31 d- LaJLeiro

Sy/ k'"^Kíí^ ¦ '' ^í^lc*"^^"^**,\ "~ë 31 de março: D.m.:*

¦^ \* ^ • ¦" *w ' ¦ ¦ ^ - r -V^^Se "V • ' '~ v .' '^•:y:*:rH'.^:;:::;:::::::::::::::::::::::::"

Ate 28 de fevereiro

Técnico em Contabilidade CrSEstatístico CrSAdvogado-Solicitador CrSContador CrSAgrônomo-Engenheiro CroArquiteta CrSMédico CrSVeterinário CrSDentista CrSFarmacêutico CraEconomista CrSAtuário CrSBotânico CrSZoólogo Cri

14 4.00144.00144.00144,00144,00144.00144,00144.00144,00144,00144.00144.00144,00144.00

cutegorios ¦ CrS 72,00 ou CrS 144,00

PAGUE SEU IMPOSTO COM A CERTEZA DE

ESTAR AJUDANDO O RIO A CRESCER

SECRETARIA DE FINANÇASDO ESTADO DA GUANABARADepartamento do Imposto Sobre ServiçosRua Santa Luzia, 11 - Rio ds Janeiro - GB

lou também da necessidadedo pais manter os cidadãosativos durante o maiortempo possível.

— A elevação do númerode consumidores inativosevidentemente aumenta o.sencargos dos demais, enga-jado.s no processo de pro-dução. Elimina uma da.scausas de maior sofrimento,o sentimento de inutilirlad.-e marginalização progres-siva.

Ao mostrar-se preocupadocom a situação dos velhosincapazes de exercer ativi-dade remunerada ou cansa-tiva. Dom Vicente disse queesta é a grande questão f,ser enfrentada pelas fami-lias, pelos velhos, pela auto-ridade pública c pelas enti-dades filantrópicas, porqueo atendimento c assistênciaprestada por filhos c netosem casa — ainda freqüenteno meio rural — é difícilnos centros urbanos.

raimino verazões dodesemprego

Brasilia (Sucursal) - ¦ De-vide à denúncia do SenadorFranco Montoro (MDB-SP.iassegurando quo "as dis-pensas de empregados, erafunção direta do Fundo deGarantia por Tempo d oServiço, vem aumentandoanualmente em São Paulo",o Ministério do Trabalhodesignou comissão especialpara estudar as questões dcdesemprego no país.

O Ministro Júlio Barataquer saber ate que pontoo Fundo de Garantia, quesubstituiu o Instituto da És-tabilidade. está sendo o ros-ponsável pelo desequilíbrioque se verifica no mercadode trabalho, já tendo o Mi-nistério recebido várias de-núncias a respeito.

O Senador -Franco Mon-toro. Ministro do Trabalhono regime parlamentarista,afirma que o FGTS é res-ponsável direto pelo desem-prego e assinalou que cm1!)70, o setor metalúrgicoacusou cerca de lã mil dis-pensas, c, em 1971, atingiua 30 mil. Apesar dc não dis-por. ainda, de dados rolaii-vos a 1972. o Senador afir-.ma que o índice cresceu, ajulgar pelas reclamações re-cebidas.

CASSETEo que precisa serlembradc

I caí» PHILIPS

V

r

política e gover-o !»2SClichô JORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 20/3/73 Ci Io Caderno

Coluna do Castello

Perspectiva do

futuro próximoBrasília — Como era dc esperar, rc-

duz-se a cada dia a margem de dúvidasobre o nome do chefe militar que seráselecionado no segundo semestre paradar prosseguimento, a partir de 15 demarço de 1974, à obra revolucionária.Forma-se rapidamente o consenso, embo-ra se mantenha como precaução a hipó-tese de que não se eliminaram ainda asalternativas, cm torno de quem surge,nas atuais circunstancias, como o estud-rio das aspirações dos seus companheirosdc classe e de movimento de março de1964.

Ê previsível que o sucessor do Gene-ral Mediei, fiel ao espírito de continuida-de revolucionária, tenha a sua própriamaneira de encarar as realidades nacio-nais e de sobre elas operar sem abando-no das linhas mestras que vêm vigoran-do a partir da ascensão do MarechalCastelo Branco ao poder. Por isso mes-mo já se identifica a presença de con-suleutes informais empenhados no natu-ral balanço das realizações e dos meto-dos cm curso nos diversos setores gover-namentais, de modo a que se formem,opiniões e se discutam graus de eficién-cia com vistas à nova etapa de trabalhoe à revisão de metas de que nenhum Go-verno novo abre mão.

Não parece que o sistema, atravésdos seus intérpretes naturais que são oscomandos militares, tenha imposto atéaqui condições especificas aos que exer-ceram, a partir da Revolução, a Presi-dência da República, se bem que tenhasido notória, tanto no primeiro periodoquanto no segundo período, a ação revi-sora e restauradora exercida sobre osChefes de Estado, compelidos contra aprópria vontade a editar atos de forcaque alteraram substancialmente a mis-sáo de que haviam sido investidos. Jácom o General Mediei nada disso aconte-ceu, evidentemente por ter ele se com-portado como um fiel intérprete das má-ximas que conformam a politica. de se-gurança, da qual é fruto e expressão oseu Governo.

Não é assim previsível a fixação decondições prévias á atuação de chefemilitar a qitem se entregará o comandodo processo revolucionário, a chefia doEstado e do Governo. O escolhido deveráobviamente investir-se da missão na pie-nitude da sua autonomia, embora sejanatural que esteja atento à História re-cente e sensível às lições ditadas pelosjatos que assinalaram o decurso do mo-vimento deflagrado em março de 19G4.Os objetivos gerais são conhecidos, osmétodos têm variado, alguns deles pro-ducentes de conflitos, outros de harmo-nia. A opção será feita sob o signo dasabedoria, da segurança e da adaptabili-dade do novo chefe às condições dc co-mando e à origem c natureza do seu po-der. Nada impede, todavia, que ele aspi-rc, por sua vez, a realizar algumas mo-dificações de fundo, capazes de afetar aspreliminares acima referidas.

Não se deve esperar, qualquer queseja o escolhido, uma politica dc choque,no sentido dc que as mudanças a seremfeitas se apresentem dc logo tão profun-das que se prestem à interpretação dcque contestam a doutrina que tein pre-valeeido até aqui. Os itens em discussão,como a política econômico-financeira,poderão, segundo os indícios, sofrer rc-visões parciais, mas jamais se abandona-rá, seja a linha dominante de reduçãodo surto inflacionário, seja o esforço deacelerar o desenvolvimento nacional. Auma coisa c outra poderão se aliar no-vas conotações, através das quais se ma-nifestariam preocupações com a defesadc interesses que não estariam especifi-camente protegidos pela politica dos trêsprimeiros Governos.

Também a política de segurança na-cional, no que se relaciona com as ins-tituições civis, não sofrerá impactos, em-bora os otimistas admitam a longo pra-zo uma valorização dos instrumentosclássicos de operação democrática comoo Congresso e os Partidos. Trata-se, po-rém, de óbvia especulação, tanto maisóbvia quanto todo o trabalho dc futuro-logia se assenta sobre a base precáriade soluções que ainda não foram assen-tadas ou de decisões que ainda não foramtomadas. Elas procuram configurar umquadro que decorreria da prevalência decomandos que expressariam no momentoa média das aspirações militares e civisinteressadas no futuro harmônico e fe-cundo do esforço revolucionário.

Carlos Castello Brnnro

Brasília sèdia reunião decompradores de material

Corsetti cancela descontode 50% em telex e teletipo

aeronáutico na A. Latina para empresa jornalísticaBrasília (Sucursal) — Instalou-se ontem nesta

Capital a XX Reunião do Comitê de Compradoresde Material Aeronáutico da América Latina, quecongrega, nesta capital, sob a promoção da Cruzei-ro do Sul, grande número de técnicos de empresasaeronáuticas.

Hoje, às 10 horas, o engenheiro Nelson Guilher-me Gadelha Alves, diretor de Material da Cruzeirodo Sul, fará a abertura dos trabalhos da reunião.Logo após, o Sr. George Schmidt, gerente de Com-pras para Norte e Centro-Àmérica, da LufthansaAirlines, falará sobre o aspecto legal das comprasnos Estados Unidos.

mento de Dados, da VASP,fará uma exposição sobreSistema Integrado âe Abas-tccimento e Manutenção; odiretor de Administração deCompras da Pan Am, Sr. To-ny Mareei, falará sobre A-bastecimento âe Partes —Programa cie RequerimentoAutomático. O Sr. D. R.Hatlicld. diretor do Depar-lamento de Suporte Comer-ciai, da Lockheed CalifórniaCO; falará sobre Nova Di-mensão cm Suporte a oCliente.

Em seguida, em sessãoaberta, e nos dias do encon-tro, haverá discu.ssão eaprovação dos temas d a19a. reunião, que se realizouno México, plano de tarefas,informes do subcomitê eu-ropc», n orte-americano,brasileiro e outros assuntos.

OS TEMAS

Fatores que Afetam osPreços de Reposição paraMotores, será o tema abor-dado pelo Sr. Harry Stone-cipher, gerente-geral do De-partamento de Suporte aoProduto, da General ElectricCO; a Organização dasCompras na Ibéria, será ex-posta pslo Sr: J. A. Suarez,da direção de material daIbéria — Linhas Aéreas daEspanha. Ainda pelamanhã, o Sr. Otto Jansen.vice-presidente de Suporteao Produto, da Garret Cor-poration, falará sebre Su-porte dc Unhas Aéreas Vis-to pelo Fabricante dc Equi-pamentos.

À tarde, o coronel RaulBahia Neto, chefe do De-partamento d e Processa-

Tales anuncia que MDB vàiexaminar direito a difusãodos programas partidários

Brasília (Sucursal) — O secretário-geral doMDB, Deputado Tales Ramalho, informou ontemque o Diretório Nacional examinará, na primeiraoportunidade, o dispositivo da Lei Orgânica dos Par-Lidos Políticos que assegura a transmissão gratuita,pelo rádio e televisão, de congresso ou sessão públi-ca para a difusão do programa partidário.

Na sua opinião, a Arena e o MDB não podemdeixar de utilizai' o que lhes faculta a lei, "aindamais reconhecendo que a aluai situação do país nãoé das mais favoráveis à atividade político-partidá-ria." Observou que toda e qualquer oportunidadeque tenha o Partido de levar sua pregação à opiniãopública precisa e deve ser aproveitada.PROSELITISMO

O Art. 128 da Lei Organi-ca dos Partidos Políticos, de21 de julho de 1971, afirmaque os Partidos terão fun-ção permanente assegura-da, entre outras medidas,"pela promoção, ao meno.duas vezes ao ano. no am-bito da circunscrição do^órgãos dirigentes, de con-gressos ou sessões publicai

para a difusão de seu pro-grama, assegurada a trans-missão gratuita pelas em-presas de radiodifusão e te-levisão."

A providência foi doDeputado Marcos Freire(MDB-PEi, quando da dis-cussão do projeto do Gover-no dr reforma da legisla-ção política, mas até hojenada foi feito de concretopara utilizar tal concessão.

Brasília (Sucursal) — O desconto especial de50 °/< nos serviços de telex e teletipos para jornais erevistas foi cancelado pelo Ministro das Comunica-ções, coronel Higino Corsetti, em portaria que ho-mologou a decisão da Empresa Brasileira de Cor-reios e Telégrafos que eliminou a franquia postal-telegráfica.

Técnicos do Ministério das Comunicações es-clareceram que esses serviços são explorados pelaEmbratel, obrigando a ECT ao pagamento de umataxa especial para manter os descontos. Com a eli-minacão da franquia postal, a ECT resolveu deixarque a taxa fosse paga pelos jornais à Embratel.

de jurídica de áireitj públi-co ou privado só terá cursoapós o pagamento corres-pondente ao seu franquia-mento ou taxação.

2.1 — Ficam excitadas doestabelecimento no itemacima as isenções que seamparam em disposiçõescontidas em acordos ou.convênios internacionais emvigor.

3. Os órgãos e enlidaãesmencionadas no item 2(dois), poderão efetuar opagamento dos serviços ex?-cutaâos pela ECT á boca docofre ou utilizar o sistemaâe serviços a créâilo aâota-âo pela empresa.

3.1. — Os usuários que op-taram pelo sistema de ser-viço a crédito deverão habi-liiar-sc junto à ECT. naforma por ela estabelecida.

4. A cobrança cios serviçosa crédito, pela ECT. seráefetuada mediante emissãode fatura, no fim de cadamês.

4.1 — O não pagamento,por parte dos órgãos usuá-rios, durante 3 (três) mesesconsecutivos, autorizará aempresa a adotar as medi-das cabíveis no sentido deevitar maiores prejuízos.

4.2. — Os órgãos que nãotenham incluído em seusorçamentos previsão dc ver-viços prestados a créditopela ECT. durante o ano de1973, poderão ter seus débi-tos acumulados para paga-mento no primeiro trimes-ire de 1974.

5. As empresas permissío-nárias da ECT deverão co-brar rie todos os .usuáriosmencionados no item 2(dois) os preços postais vi-gentes, recolhendo-os áECT, conforme as ins-trações para os d e m a i susuários,

6. Caberá ao presiâenteda empresa estabeleceratravés de documento bási-co competente, os procedi-mentos a serem observadospara o cumprimento destaresolução.

7. Ficam revogados os dis-positivos q u e conflitaremcom a presente resolução."

Assembléia fluminense adiadiscussão sobre a criaçãode mais comissões técnicas

Niterói (Sucursal) — A Assembléia do Estadodo Rio adiou para hoje, por falta de quorum na ses-são de ontem, a discussão final de projeto que elevapara nove o número de suas comissões técnicas.

Depois dessa alteração regimental é que as duasbancadas vão se reunir para escolher os membros decada comissão e eleger seus presidentes e vice-presi-dentes. O Partido do Governo, por ser majoritário,dirigirá cinco comissões, cabendo aos oposicionistasas outras quatro.

A PORTARIAA Portaria do Ministro

Higino Corsetti é a seguin-te:"O Ministro ãe Estadodas Comunicações, de con-formidade com o dispostono Artigo 10, Parágrafo i~,do Esta'uto Provisório daEmpresa Brasileira de Cor-rcios c Telégrafos — ECT— aprovado pelo Decreto ?i~64 676. de 10 dc junho dc1969, e tendo em vista o queconsta da Exposição de Mo-tivos ;i~ 0 13 173-MC , dc6-2-73, c da Exposição deMotivos n'.' 002/scx. d c2S-2-73, resolve:

Homologar a Resoluçãon'-' 007/73, dc 5 dc fevereirode 1973. anexa, do Conselhoâe Administração da Em-presa Brasileira de Correiose Telégrafos — ECT — quecancela a franquia postaltelegráfica, com isenção,parcial ou total, dc tarifase preços âos serviços exc-catados por essa empresa cpelas permissionarias cl oServiço de CorrespondênciaAgrupada imalotes), comas ressalvas nela contida.':,referentes a acordos o uc o n v è nios internacionaisem vigor, estabelecida sueivigência a partir de 15 demarço cie 1973."A RESOLUÇÃO

A resolução do Conselhole Administração cia Em-presa Brasileira cie Correíosc Telégrafos, assinada peloengenheiro Haroldo Correiadc Matos, tem a seguinteredação:"1. E' cancelada todaisenção — parcial ou tola!— áe panamcnlo de tarifase pi ecos dos serviços exc-cutaâos pela ECT e pelaspermissionarias do Serviçode Correspondência Agru-pada (malotes).

2. A correspondência pos-tal c telegráfica dos órgãosdos poderes públicos fc-clcrais estaduais e munici-pais, inclusive os cie suasadministrações indiretas equaisquer órgãos ou cnticla-

cies dotadas dc personalida

SECRETARIADO

O . presidente da Assem-bléia fluminense, deputadoSaramago Pinheiro, admi-tiu ontem, que o seu substi-tu to, no cargo de Secretáriodo Interior e Justiça, nãoserá escolhido pelo Gover-nador Raimundo Padilhaantes de definido a eleiçãodos presidentes d a s co-missões Técnicas do Lcgls-lativo.

Revelou que a escolha donovo secretário do Interiore Justiça será feita na áreapolítica e lembrou que oGovernador pretende pres-tigiar um representante daArena do Sul fluminense. Onovo secretário poderá sairda Assembléia Legislativa,mas, para isso, nào deve fi-gurar em n o n h u m a co-missão técnica.

Dom Vicente considera t\uevelhos formam nova classee sugere o Dia da Velhice

Porto Alegre (Sucursal) — A instituição do Diada Velhice foi ontem sugerida pelo Cardeal VicenteScherer, para dar aos velhos, que ele considera umanova classe, demonstrações de carinho e estima.Acha que "em época de exaltação, talvez excessivapor vezes, da idade juvenil, a velhice tornou-se sino-nimo de decadência, superação e inutilidade."

O Cardeal analisou, em sua alocução semanal,os problemas da velhice no Brasil, "causados pelosprogressos que se vai alcançando, em ritmo acele-rado", pela melhor assistência médica, e pelos pre-ceitos de higiene e desenvolvimento da geriatria,que proporcionam um rápido aumento no númerode pessoas de idade.DIGNIDADE HUMANA

Dom Vicente Schereracusou a "mentalidade ho-dlerna, que em boa partemostra indiferença, antipa-tia e mesmo hostilidade àvelhice", c disse que, namargiriallzaçãò em que asociedade tende a colocaros velhos, esquecem-se fa-cilmcnte as obras que estaspessoas realizaram em seutempo. "Olvida-se — acres-centou — principalmente aessencial dignidade huma-na cm que se iguaJam co-nosco."

O Arcebispo de Porto Ale-gre deu especial atenção aoproblema da pessoa de maisidade em encontrar empre-go, porque há preferênciapor candidatos mais jovens,"supondo-os capazes demaior produtividade c am-parados cm menos direitossociais, adquiridos em lon-gos anos de atividade." Fa-

Se vocêéprofissionalautônomo,faça como ImpostoSobre Serviçoso mesmoque você querque os outrosfaçam com você:

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É simples: compre em qualquer papelaria o formulário dopedido cie inscrição; preencha-o; pague a Taxa de Expediente no BEGou em qualquer Banco credenciado; feito esse pagamento compare-ça à Rua Santa Luzia, 11 - sala 130, levando a Carteira de Identidade,Carteira Profissional ou Título de Eleitor.

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para este ano, já foram determinados os prazos para paga-mento, sem qualquer acréscimo, conforme tabela abaixo;

. Titulado, em estabelecimentos dc ensino de qualquer nível 0.8 UFEG (CrS 144,00)

Profissionais de que trata o item anterior coni. ate 1 anos cií? con-clusáo de curso 0,4 UFEG (CrS 72.00)Agentes, Representan!.s. Despachantes, Corretores. Intermediários e

outros que lhes possam ser assemelhados... 0 8 UFEG (CrS 144,00). Profissionais, nio previstos nos itens anteriores desce que nào esta-

belecidos 0.4 UFEG (CrS 72.00)

Ate 31 de janeiro Ató 28 do fevereiro

Desça-; ha nteRepresentante Comerciai ...

Outros Agentes IntermediaCorretor cie CaieAgentes ae InvestimentosCorretor ac SeguresOutros CorretoresTécnico ae Eletrônica.,..MassagistaMotoristaTradutorDeceraoor

CrS 144,00CrS 144,00CrS 144,00CrS 144.00CrS 14 4.00CrS 144 00CrS 144,00CrS 144.00CrS 72.00CrS 72.00CrS 72,00CrS 72 00

Técnico em Contabüia.iEstatístico Advogado-Solicilador ..CantadorAgrónorno-Engenheiro .ArquitetoMédicoVeterinárioDentistaFarmacêuticoEconomistaAtuárioBotânico Zociogo

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— A elevação do númerode consumidores inativosevidentemente' aumenta osencargos dos demais, e.nga-jados no processo cie pro-dução. Elimina uma d a.scausas de maior sofrimento,o sentimento dc inutilidadee marginalização progres-siva.

Ao mostrar-se preocupadocom a situação dos velhosincapazes de exercer ativi-clade remunerada ou cansa-Uva, Dom Vicente disse queesta 6 a grande questão r,ser enfrentada pelas famí-lias, pelos velhos, pela auto-ridade pública e pelas enti-dades filantrópicas, porqueo atendimento e assistênciaprestada por filhos c netosem casa — ainda freqüenteno meio rural — c difícilnos centros urbanos.

Trabalho vêrazões dodesemprego

Brasília (Sucursali —De-vido à denúncia do SenadorFranco Montoro iMDB-SPiassegurando que "as dis-pensas de empregados, emfunção direta do Fundo rtcGarantia por Tempo d eServiço, vem aumentandoanualmente em são Paulo",o Ministério do Trabalhodesignou comissão especialpara estudar as questões dedesemprego no pais.

O Ministro Júlio Barataquer saber até que pontoo Fundo de Garantia, quesubstituiu o Instituto da Es-tabilidaclc. está sendo o res-ponsável pelo desequilíbrioque se verifica no mercadode trabalho, já tendo o Mi-nistério recebido várias de-núnclas a respeito.

O Senador Franco Mon-toro. Ministro do Trabalhono regime parlamentarista,afirma que o FGTS é res-ponsável direto pelo desem-prego e assinalou que em1070, o setor metalúrgicoacusou cerca de 15 mil dis-pensas, e, em 1971, atingiua 30 mil. Apesar de não dis-por, ainda, dc ciados rclati-vos a 1072. o Senador afir-ma que o índice cresceu, aJulgar pelas reclamações re-cebidas.

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Até 31 de março: Demms cMegorias • CrS 72,00 ou CrS 144.00

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SECRETARIA DE FINANÇASDO ESTADO DA GUANABARA

'y Departamento do Imposto Sobre ServiçosRua Santa Luzia, 11 - Rio de Janeiro - GB

iCrS 144.00CrS 144.00CrS 144,00

. CrS 144,00, CrS 14 4.00. CrS 144.00. CrS 144.00

. CrS 144,00 lipí &$!§. í, CrS 144,00 Bil* *

1*\fi,as PHILIPScassete

JORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 20/3/73 D í.° CadernoCIDADE - 5

DER abandona fundações dotrecho que caiu do elevadoe vai reconstruir outras

A reconstrução do elevado da Avenida Paulo deFrontin, no trecho que desabou, junto ao cruzamen-to com a Rua Haddock Lobo, está exigindo a implan-tacão de novas fundações. O Departamento de Es-trádas de Rodagem resolveu abandonar as existen-tes por não haver condições para avaliar se elas so-freram danos, com a queda da obra.

As fundações de concreto sustentam os pilaresdo elevado, e agora para cada um deles — são oito— serão implantados dois tubulões, de cada lado dafundação existente. Ao nível do solo será construí-da uma pequena laje que se apoiará nas duas fun-dações, e sobre ela, então, se erguerá o pilar, man-tido na mesma posição do anterior.

Ensaio de carga

Verão acaba com balanço positivo

Como as fundações sãofincadas em solo profundo,não houve meios de os téc-nicos do DER avaliarem seuestado atual. Para garantira segurança da obra na re-construção do trecho desa-bado, os técnicos optarampela implantação de novasfundações. Elas estão jun-tas à fundação abandona-da, para que não ocorra umdesallnhamento no elevado.

Termina hoje a insta-lação dos equipamentos ele-trônicos que serão necessá-rios ao ensaio de carga doelevado, a ser feito amanhãno trecho próximo â PraçaCondessa de Frontin. Sobredois vãos do elevado serãocolocados 16 caminhões car-jregados, pesando cada um11 toneladas, e 42 pipas deágua, pesando cada umaquatro toneladas.

"Blitz" contra transporteilegal de passageirosresulta em 30 apreensões

Em blitz da qual participaram 34 oficiais e sol-dados do 9.° Batalhão da PM, todos à paisana, foramna manhã de ontem apreendidos em Bangu e PadreMiguel 27 veículos que faziam frete remunerado eilegal de passageiros, entre kombis, automóveis, ta-xis e caminhonetas.

À noite, o Detran realizou outra blitz no Cen-tro da cidade, com a mesma finalidade, mas sem omesmo sucesso. Avisados pelos olheiros, os infrato-res desapareceram dos pontos habituais e apenastrês deles foram surpreendidos em flagrante — umakombi um táxi e um Opala pertencente a um sol-dado da PM, que tentava angariar passageiros.

O sucesso da blitz realiza-da pela manhã em Bangue Padre Miguel deveu-seprincipalmente ao sigilo ab-soluto que cercou a ope-ração, ao fraco esquema desegurança nos pontos e aométodo empregado: vestidoà paisana, cada soldadoocupou um veiculo, comopassageiro, prendendo emflagrante o motorista, no fi-nal da viagem.

Já no centro da cidade,

Apreensõesuma provável quebra de si-gilo e a eficácia dos olhei-ros praticamente frustra-ram a operação, realizadaà noite. Enquanto dezenasde passageiros se aglomera-vam nos locais tradicionaisdas kombis, nenhum vei-culo aparecia. Apenas trêsveiculos foram apreendi-dos: a kombi ED-2477, o tá-xi TA-2819 e um Opala per-tencente a um soldado daPM.

Advogado denuncia à políciairregularidades do FélixPacheco da Av. Graça Aranha

A taxa para a obtenção de uma carteira de Men-tidade do Instituto Félix Pacheco e de_Cr$ 18,00,mas para conseguir o documento na seção na Ave-nida Graça Aranha são necessários cerca de cr*30 00 porque os funcionários indicam ao interessa-do'uma papelaria ao lado da repartição onde os for-»mulários são vendidos por preços extorsivos, e parapreenchê-los, na fila, "uns indivíduos exigem Crij»5,00." ... , <

A denúncia íoi feita ontem por escrito na 3a.Delegacia pelo advogado Jorge Medeiros da Silva,pedindo a abertura de inquérito policial para apu-rar as irregularidades da seção da Graça Aranha doFélix Pacheco. O caso aconteceu com a mulher dele,Dona Aretusa Ferreira Medeiros, e o advogado pre-tende que os funcionários do Instituto sejam puni-do "porque estão praticando crimes contra a admi-nistração pública."

NegócioNo dia 16, Dona Aretusa

Ferreira Medeiros foi ao Fé-lix Pacheco, seção da Aveni-da Graça Aranha, a fim deobter a sua carteira deidentidade. Chegou lá ãs 15horas, mas não foi atendi-da: "Já passou da hora",disseram-lhe os funciona-rios do IFP. A mulher doadvogado voltou ao Institu-to dia 19, às 9 horas sendovítima das irregularidadesdestacadas na denúncia:

1) O servidor que atendeno guichê exige em minu-

O verão termina amanhã,quarta-feira, com o que se po-deria considerar uma boa esta-tistica do Corpo Marítimo deSalvamento: 2 989 casos de afo-gamento, com 58 mortes, no pe-riodo compreendido entre 1.° dedezembro (a estação só começaoficialmente a 22 do mesmomês) de 1972 até o dia de on-tem, faltando, portanto, compu-tar os dois últimos dias.

O otimismo revela-se quan-do se compara o quadro com odos anos anteriores: os 240 sal-va-vidas ativos do CMS atende-ram a 4 023 casos em 1969; a2 550 em 1970; a 2 333 em 1971 ea 3 073 em 1972. Os números re-ferem-se apenas aos quatro me-ses de verão, embora para o dl-retor do CMS, Sr. Hermes Ma-chado, os 12 meses do ano divi-dam-se alternadamente em ca-lorentos e frios.

Um recordeSe o ano foi mais ou menos

tranqüilo — principalmente di-ante da reorganização gradativae do bom escalonamento do ser-viço — uma virada das águas ti-rou durante o dia 18 de feverei-ro a tranqüilidade dos salva-vi-das de todas as praias: 346 pes-soas foram atendidas nas bases.

O chefe do Serviço de Sal-vamento do CMS, Sebastião Sou-sa dos Santos, um homem de 45anos que já salva vidas há 25,explica o fenômeno da virada:

— A água está indo para oLeste e de repente seu rumo mu-da para o Sul e começa a virada.O mar fica revolto e pega desurpresa, multas vezes, o ba-nhista. Os casos de afogamentonessas ocasiões são muito fre-quentes, pois mesmo o banhistacauteloso pode se afogar. Outrodia dois garotos estavam na bei-ra dágua, aqui em Copacabana,e foram arrastados de repentepelas águas. Conseguimos salvarum.

Tião, como é conhecido doPosto 1 ao 6 o chefe do salva-

mento, vê os dias de lua novaou cheia como os de maior pe-rigo:

Ficam valas e as corren-tes traiçoeiras, que podem pegaro melhor nadador de surpresa.Depois que a praia foi aterrada,em Copacabana, a coisa melho-rou, pois as viradas não durammais de dois dias. Antigamentedurava até 15 dias de mar re-volto.

"Veranico"

Para o diretor do OMS, Sr.Hermes Machado, não se podeprogramar o trabalho do órgãoque dirige orientado pelo que ocalendário indica:

Ora, nós temos seis me-ses de calor e seis de chuva unaisou menos equilibrados. A praiaenche quando faz sol e nessasocasiões é que precisamos pôr ossalva-vidas, em sua totalidade,em ação. Assim, por exemplo,nós sabemos que nos dias demaio continuaremos tendo ve-rão, o que chamamos de vera-nico de maio. Se fizer sol numdomingo de julho, pode ir verse a praia não estará apinhada.Nos anos que chove mais o nú-mero de banhistas socorridos porafogamento desce sensivelmente.

As cinco bases

Na realidade o Corpo MarI-timo de Salvamento dispõe de334 guarda-vidas e deve reali-zar concurso, através da Escolade Serviço Público do Estadoijara admissão de mais 78 ho-mens. Para se habilitar ao pos-to é necessário estar cursandopelo menos o primeiro ano dosegundo ciclo secundário, alémde boas condições físicas e, ob-viamente, ser exímio nadador.

Dos 334 homens, apenas 220mantêm-se na atividade no mo-mento. Estes são divididos emdois turnos de 110, que prestamsocorros e policiam as praias doEstado — de Botafogo a Sepeti-

ba e de Ramos e Ilha do Go-vernador ao Flamengo.

Estes homens dividem-se emcinco bases de Salvamento: Ba-se Ismael Gusmão, no Posto 6,junto ao Forte de Copacabana,onde há o maior número de sal-va-vidas: cerca de 100 em ativi-dade; Base do Abraão, na ilhaGrande, responsável pelo apoioe abastecimento ao presídio; Ba-se do Borre; Base de Sepetiba eBase de Ramos. Além destas ba-ses é mantido um contingentede homens em Paquetá e umalancha dá apoio ao hospital delá, para o transporte de emer-gência de algum doente grave.

O serviço de rádio — "Temoso que se considera o melhor domelhor em termos de equipa-mento, tanto de rádio como derecuperação de afogados", diz oSr. Hermes Machado — mantémtodas as 45 lanchas, quatro dasquais podem enfrentar o altomar, em comunicação com a ba-se de Botafogo, o Salvamar. De-zoito médicos e um número va-riável de acadêmicos são distri-buidos nas bases, com cinco am-bulancias para o socorro de pes-soas vitimadas por afogamento.

As lanchas dão apoio logís-tico patrulhando as áreas peri-gosas, afastando rapazes afoitose lanchas que se aproximam de-mais da praia e põem em perigoos que estão na água.

EstatísticaEm 1972, o Corpo Marítimo

de Salvamento teve um recordeem produtividade, segundo o Dr.Hermes Machado: as lanchasestiveram em atividade mais de12 mil horas, o equivalente a 500dias no mar e foram cumpridas2 698 missões.

Responsável pela segurançado banhista, em algumas oca-siões o CMS é chamado para ou-tro tipo de ação, como por exem-pio a segurança da Rainha Eli-zabeth II, que ficou hospedadaem seu iate em plena baía de

Guanabara. Pelo trabalho, o di-retor do serviço recebeu a con-decoração The Royal Victorian,que guarda carinhosamente naprimeira gaveta de sua mesa.

Realiza ainda o treinamen-to de botinhos juniores e juvenise a formação dos guarda-pisci-nas para todos os clubes do Es-tado (a nova legislação não per-mite que nenhuma piscina pú-blica funcione sem um guarda-piscinas diplomado pelo CMS).

O objetivo atual é conscienti-zar o povo de que\ "praia não élugar para nadar; é lugar parase tomar sol. Para nadar vá àpiscina", segundo repete sempreo Sr. Hermes Machado. Na íai-xa etária, o maior número deafogamentos deste verão situou-se entre pessoas de 13 a 17 anos,faixa -mais fácil de educar e naqual empenham-se os guarda-vidas, que esperam para o pró-ximo verão menos afogados doque os 2 989 deste ano.

E até que o novo verão che-gue — "Este nem acabou" —haverá um inverno "com domin-gos de sol e de mar perigoso esalva-vidas atentos."

PM otimistaA Polícia Militar considerou

excelentes-os resultados obtidoscom o policiamento nas praiascariocas durante o verão, espe-cialmente o da Barra da Tiju-ca, feito pela Companhia Espe-ciai de Transito do Batalhão Ti-radentes.

Também no Aterro do Fia-mengo os resultados foram"muito bons", com o policiamen-to preventivo, dotado de rádio.A única dificuldade que a PMnão conseguiu eliminar foi o es-tacionamento nas pistas de altavelocidade, por falta de rebo-quês. Mas a simples presença doshomens da PM provocou a re-dução dos acidentes, que eram50 mensalmente, para apenasseis. J

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ilícilocias exageradas o preenchi-mento do formulário, recu-sando-o por qualquer coisa.A papelaria ao lado do IFPé indicada pelos servidorespara a venda de formula-rios e o faz por preço supe-rior ao normal; 2) há indi-víduos cobrando taxa deCr$ 5,00 para preeencher osformulários para os queestão nas filas, utilizando-sedas máquinas de escreverda papelaria, tudo sob asvistas da chefia e do poli-ciamento.

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Detran faz modificaçõesno trânsito em ruaspróximas à Praça S. Pena

O Detran vai modificar, a partir do dia 22, otráfego na Praça Saens Pena, com a adoção de mãoúnica na Rua Almirante Cochrane, entre Conde deBonfim e Santo Afonso, neste sentido, e na SantoAfonso, da Almirante Cochrane para a Major Ávi-la. A mão da Major Ávila será invertida, passando aser da Santo Afonso para a Conde de Bonfim.

Estas modificações vão eliminar o retorno quehavia na praça, junto ao acesso para a Zona Norte,pela Major Ávila, e o terceiro tempo de sinal do cru-zamento entre a Almirante Cochrane, Conde deBonfim e Praça Saens Pena, que eram responsáveispor sucessivos- engarrafamentos e acidentes com pe-destres, que não tinham como atravessar no localcom segurança.

Contorno

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O retorno para a Mudae Usina será feito agorades cendo-se a AlmiranteCochrane, dobrando à es-querda na Santo Afonso enovamente à esquerda naMajor Ávila, seguindo-seentão a Conde de Bonfim,à direita, na praça. Quemfor para a Zona Norte eMaracanã, depois de pegara Santo Afonso, seguirá pe-

la Major Ávila, à direita. Oscarros e ônibus que vierempela Almirante Cochrane,seguirão pela Santo Afonso,dobrando à esquerda ou di-reita na Major Ávila.

Além destas modificações— feiitas, segundo o Detran,a partir de uma reportagemdo JORNAL DO BRASIL,sobre os problemas de trá-fego da Praça Saens Pena.

Ruído. Tumulto. "Stress". Neurose.O Rio é. uma das cidades mais

barulhentas do mundo. A máquina defazer neuróticos.

E o carioca tornou-se hóspedecnn;*?Tue das clínicas psiquiátricaspara livrar-se do "stress".

O indice ensurdecedor do barulhoem Copacabana, Méier e Flamengochega a 85 decibéis. Já no limite dafaixa prejudicial.

Tal ruído explode, em Ipanema eLeblon, com 80 decibéis-.

Na Rua Visconde de Pirajá (Ipane-ma), e nas Avs. Copacabana e Ataulfode Paiva (Leblon), nãó se consegueouvir uma TV com janelas abertas.

Há, porém, no Rio um bairro, ondeos seus filhos não sofrem ameaçado "stress" e da neurose. Onde so-mente se ouve o canto dos pássarose o marulhar sonoro das ondas do

D Centro da BarraD IpanemaD São Cristóvão? Leblon

mar. Onde ainda se escuta o silêncio.Se você respondeu Centro da

Barra, está de parabéns,A completa saúde física e mental

dos seus filhos e da sua mulher já estábastante próxima. E a sua também.

Pense no Centro da Barra Lá avida é diferente.

Os índices de poluição sonoraacima enumerados sãofornecidos pela Secretaria deCiências e Tecnologia da GB.

j Grupo Desenvolvimento çy jI Av. Presidente Vargas, 529- 20.* andar. II Queira enviar-me gratuitamente maiores deta-

[ lhes sobre o Centro da Barra. |NOME-..: ..- -...- PROFISSÃO:. I

L_.

ENDEREÇO.

CIDADE: ; ESTADO: v... PAÍS:. ;j

Lixo na praiadeixa DLUpreocupado

Preocupado com o crês-cente volume de lixo naspraias, o Departamento deLimpeza Urbana conclui es-ta semana um levantamen-to sobre todos os tipos deprodutos vendidos por am-bulantes, a fim de criar no-vas formas de coleta ou exi-gir dos -comerciantes aadoção de embalagens quefavoreçam o trabalho dosgaris.

No verão de 72, regis-trou-se um recorde de sujei-ra nos quase 70 quilômetrosde praias cariocas, em vir-tude sobretudo dos numero-sos fins de semana semehuva. "Este ano — afirmao diTetor do DLU, Sr. JoãoAfonso Saint Martin — acoisa deve piorar, exigindonovas medidas em relaçãoao lixo individual, cuja cole-ta já foi facilitada com aconstrução de caixas aolongo das calçadas."

COMPORTAMENTOO DLU mantém um servi-

ço permanente de limpezadas praias, mobilizando 250garis, que encontram umasérie de dificuldades paraexecutar seu trabalho. Pia-mengo, Copacabana, Ipane-ma e Leblon ganharam cai-xas coletoras ao longo daspraias, em locais estratégi-cos, mas mesmo assim o li-xo continua sendo Jogadona areia ou mesmo dentrodágua, sem qualquer ceri-mónia.

Em Ipanema e Leblon, ascaixas são praticamente es-quecidas porque o estácio-namento de veículos sobrea calçada impede que os ba-nhistas as vejam e as utili-zem. O DLU pretenda entãotentar outra solução, atra-vés das próprias fontes po-luidoras: os ambulantes.'' P ossivelmente, a conse-quêncla de tudo será acriação de embalagens maispráticas, tanto para ref rlge-rantes como para comestí-veis", afirma o Sr. JoãoAfonso Saint Martin.

Apesar da quase maioriados fins de semana ensola-rados, mesmo por ocasiãodc temporais o DLU enfren-tou problemas, porque to-das as praias — sobretudoas do Flamengo e da Ilhado Governador — recebe-ram sujeira trazida pelosrios e favelas. "Houve casos—- diz o diretor do DLU —em que usamos até escava-deiras para retirar troncosde árvores enterrados naareia."

Nos últimos 15 dias, o De-partamento de Vias Urba-nas fez 428 reposições depedras portuguesas no cal-çadão da Avenida Atlântica,num trabalho que refletiutambém a eficiência dos ho-mens de branco do Depar-tamento de Limpeza Urba-na.

A culpa pela depredaçãocontinua das calçadas recaisobretudo sobre os hotéis,que ao receberem mercado-rias admitem o estaciona-mento Irregular de veiculospesados.

Eslado urbanizaduas avenidasO Departamento de Es-

tradas de Rodagem estáestudando a reurbanizaçãodas Avenidas Vieira Soutoe Delfim Moreira, cujos tra-balhos prevêem a cons-trução de um novo cal-çadão, áreas para estácio-namento, Iluminação amercúrio e outros melhora-mentos, semelhantes aosaplicados na Avenida,Atlântica, mas as pistasnão serão alargadas.

A intenção é começar osserviços ainda este ano, pa-ra concluí-los num prazo deoito meses. Entretanto, so-mente a Avenida DelfimMoreira será totalmente ur-banizada nesse período, e aVieira Souto receberá os be-nefícios só até a altura daRua Montenegro, pois desseponto até o Arpoador exis-tem obras que impedem ostrabalhos.

A reurbanização das Ave-nidas Vieira Souto e DelfimMoreira foi encomendadaao DER pelo Secretário deObras, Sr. Emilio Ibrahimda Silva, que entregou aodiretor do órgão, engenhei-ro Renato Almeida, quinta-feira passada, um esboço doplano. Ele foi encaminhadoà Divisão de Planejamentodo DER que vai detalhá-loe elaborar um projeto defi-nltlvo, ao mesmo tempo emque será feito o orçamentoda obra.

Duas etapas serão neces-sárlas para a execução doserviço. Assim, a primeiraprevê a reurbanização totalda Av. Delfim Moreira e deum trecho até a Rua Mon-tenegro, da Av. Vieira Sou-to. Pelos planos esse traba-lho ficará concluído em oitomeses, contados a partir deseu início. O trecho restan-te da Vieira Souto só pode-rá ser reurbanizado após asobras do emissário subnutri-no e da implantação da no-va rede de esgotos previstepara a região.

CartasdosleitoresTelevisão

¦.?'Leitor assíduo desse pies-tigioso jornal, li ontem (19-3)na página 29. do 1° caderno, noartigo intitulado Programacortado na TV leva Governoá" reativar censura, com des-taque na parte com subtítuloIVípralização, o seguinte: "Nãoentendem alguns setores como,apesar da proibição existente,tenham continuado a aparecerhomossexuais ou personagenscom trejeitos, o que demonstraa- necessidade de intensificara.iiscalização."

.-.Ora, senhor redator... isto éimportantíssimo, porque o quese vê são os mesmos homos-sexuais aparecendo nos progra-mas chamados de "novelas",nas quais os mesmos são pra-ticamente 70% ou 80% de seuselencos. Inclusive, recer.temen-te, um desses travestis, já deidade avançada se "realizou"fazendo o papel de mulhernuma novela da TV-Globo. K'dè pasmar vendo os seus tre-jeitos na televisão, e não en-tendemos como o Governo estapermitindo tanto debocheacintoso. Aliás, é de um ridicu-tó total uma emissora de TVficar, a todo momento, procla-mando que Novela é cultura,enquanto a imagem que logosé segue a esta afirmação dolocutor é precedida de ummarginal gritando: "Enfia afaca nele, portuga, qui ele numc de nada." Coitada da nossacultura com tais exemplos, quemostram cm horários permis-slveis a crianças, novelas queexibem acintosamente crimes,adultério, roubos, agressões detodos os tipos, e agora até tvá-fico de tóxicos, como na novelaintitulada Cavalo dc Aço.

Não posso acreditar que oGoverno puna a TV-Tupi edeixe a TV-Globo mostrandoo que não é permissivel. A lim-peza tem de ser geral parasatisfação de todos nós, paisde família, que já estamos can-sados de ver como as taisnovelas estão imbecilizando amocidade brasileira. Queremosdistração para o povo, masr.unca confundir sexo e violên-cia que, parece, é o atualapanágio da nossa TV, parasaciar o tal IBOPE, que diz sereste o caminho certo para umaTV comercialmente das maislucrativas.

ncrmlnio Alvarenga Mar-tihcz — IMo."

Minhoca, ecologia

"Li sua noticia do dia 9-3,divulgando que os pernam-bucanos vão exportar 100 mi-lhões de minhocas. Deveria serfeita urgentemente uma leique proibisse o comércio debens que possam perturbar oequilíbrio ecológico.

No caso das minhocas, veri-fica-se uma triste depredaçãodo solo, principalmente em setratando, como foi muito bemabordado, de uma região semi-árida. Há pouco tempo houvecaso parecido, envolvendo osúteis urubus e os sapos. O ex-terminio dos sapos provocouuma terrível praga de gafa-nhotos.

O homem precisa se consci-rnüzar de que é apenas umaparte da natureza e, por isso,deve se adaptar se quiser pro-gredir realmente.

Edgard Pampinelli — Sãofaulo (SP)."

Polícia Militar

"Venho, por seu prestimosotornai fazer um apelo ao Pre-sidente Mediei com relação à•ituação vexatória em queficou colocado o pessoal da1'olícia Militar do antigo Dis-trtto Federal, lotado na Gua-uabara, esquecido nos aumen-tos havidos para as Forças Ar-madas, a que sempre tiveramdireito. Será que não há direitoassegurado a respeito da leichamada Santiago Dantas?Será que o Presidente teria si-do levado ao ato dlscriminató-rio por alguém mal informadoe mal intencionado? Parece, éLompo de se corrigir o absurdo,pois todos somos brasileiros,colaboramos, cada qual de for-ma apropriada, para a pazsocial que ora gozamos e a Po-lícia Militar, aqui ou para ondemandarem seus componentes,jamais se furtou ás obrigações.

Albertina dc Sousa Moreira— Rio".

Nova Friburgo"Parada Modelo, cruzamento

de duas estradas, uma cm per-feito estado de conservação pa-ra Teresópolis, outra em com-pleto abandono para Nova Fri-burgo. Os buracos são tãonumerosos que não é possíveldesviar-se deles, crateras emais crateras.

Aos inúmeros apelos das au-toridades de Nova Friburgo, daindústria e do comércio, juntoo meu, de um modesto turista.

O Senhor Ministro de Trans-portes Mário Andreazza, quepavimentou em 1972 mais de3 mil quilômetros de estradase para este ano previu a pavi-mentação de mais de 6 milquilômetros, não podia dar umjeitinho no trecho da ParadaModelo até Cachoeiras dcMacacu? A indústria, o comer-cio e os turistas de Nova Fri-burgo ficariam eternamentegratos.

M. II. Lehmann - Rio."

As cartas dos leitoresserão publicadas sóquando trouxerem assi-natura, nome completoe legível e endereço. To-dos esses dados serãodevidamente verificados.

JORNAL DO BRASILYicc-Piesidente Executivo: M. F. do .Nascimanto Brito

Rio, 20 d* março dc 1973DirercM-Preiidentc: Condessa Paraíra Carneiro

DiretoresBarnard da Cesta Campos

Migutl LinsOtto Lara Kasanda

Eaitof-Chefe: Albarto Dinas

Notas DissonantesO candidato ao Senado argentino, Marcelo

Sancliez Sorondo, da Frente Justicialista de Li-bertação, apontado por um jornal espanbol comofuturo Ministro das Relações Exteriores da Re-pública Argentina no Governo de Hector Cam-porá, tem se mostrado loquaz a respeito da poli-tica internacional ,e em particular no que dizrespeito ao Brasil. Para melhor compreensãodo valor e do ífentido de suas declarações, con-vém lembrar que ele vive agora a contingênciadc disputar em abril a segunda votação para oSenado, pois não conseguiu eleger-se no primei-ro escrutínio.

Por outro lado, ainda que a necessidade devencer explique o seu nacionalismo agressiva-mente antibrasileiro, será sempre de lamentar,em qualquer circunstancia, que a promoção darivalidade brasileiro-argentina em torno de con-ílitos de interesses em si mesmos naturais nasrelações entre dois países soberanos venha a con-verter-sc em comportamento bem sucedido. Poiso êxito de tal estilo político-eleiloral fortalece-ria a tendência inconveniente de tentar alcan-çar apoio, ou eventualmente unidade interna,através da construção da imagem de um iniini-go externo.

Essa políaca de unir contra um bode ex-piatório externo é artifício tão antigo quanto aliistória das nações e o resultado dela tem sidouma escalada de represálias que a nada condu-zem, em um século que se mobiliza ,em todos osquadrantes da Terra para rejeitar a violência eo ódio no relacionamento entre os homens e asnações. Não vale, portanto, acenar contra a tra-dição de amizade argentino-brasileira a capavermelha. O Itamarati e o Governo brasileiromanterão sua determinação inalterável de con-duzir a nossa política externa, de forma deter-minada e invariável sem empr,estar-lhe qualquerressentimento por causa de declarações atribuí-das ao candidato ao Senado argentino quiçá fu-turo Ministro das Relações Exteriores.

Enquanto as coisas não se esclarecem, as ob-servações do Sr. Marcelo Sanchez Sorondo dãooportunidade para que se afirme com singele-za certas convicções brasileiras que serão inva-riáveis. E' o caso da represa brasileiro-paraguaia

de Itaipu. O Sr. Sorondo troveja que a primei-ra tarefa do futuro Governo argentino será "im-

pedir por todos os meios que o Brasil construaa represa de Itaipu no rio Paraná e, ao mesmotempo, destruir o eixo Washington—Brasília,para evitar a implantíição da hegemonia brasi-leira na América Latina." O Sr. Sorondo nãoexplica como impedirá por todos os meios aconstrução dessa hidrelétrica. Nem ousaria di-zer o que terá pensado, pois certamente cairiano ridículo internacional. O Brasil fará sobera-namente em seu território fronteiriço com o Pa-raguai uma represa absolutamente indispensá-vel ao seu progresso econômico e pacífico, qrtecultiva uma única e exclusiva forma de expan-sionismo — o da ocupação de seu imenso ter-ritório para valorizar a terra e o homem bra-sileiros.

Seria risível a referência a um eixo Was-hington—Brasília, uma combinação curiosa dcesquerdismo infantil e geopolítica fora demoda, caso o slogan não se convertesse, possi-velmente, no motivo básico de uma montagempolítica artificial na mente do peronismo triun-fante — a idéia de uma confederação de na-ções hispano-americanas, na moldura do PactoAndino, para confrontar o Brasil. Nós seríamosexcluídos da comunidade latino-americana atéposterior deliberação do Sr. Sorondo.

V.em bem a propósito, para desfazer essetipo de equívoco político, objeto de exploraçãoperonista, o projeto de viagem, ainda em mea-dos deste ano, do Chanceler Mário Gibson Bar-bosa a países do Pacto Andino, cujo caráter emevolução não se antagonizou, até agora, com asgrandes oportunidades de cooperação brasileiro-andina. Nada impediria que o Brasil participas-se ativamente do processo de substituição de im-portaçôes nos Andes.

A opinião argentina se eleva acima de cer-tas aperluras eleitorais. Ela se .exprime pela vozautorizada de La Prensa, que fim recente e no-tável artigo proclamou estar o Brasil no caminhoda verdadeira independência, ao cumprir obraeconômica de grande magnitude. O respeito mú-tuo permite que a percepção entre nações vizi-nhas e amigas se fortaleça nas verdadeiras afi-nidades, mesmo quando há notas dissonantes.

Árvores e LivrosA Companhia Hidrelétrica do São Francis-

co já faz parte tão integrante do panorama doNordeste e do Brasil inteiro, que é quase comsurpresa que a vemos celebrar agora apenas 25anos dc existência. Situada na zona mais neces-silada do país, a CHESF já a transformou, cm

grande parLe. Distante, em linha reta, 400 qui-lõmetros tanto de Salvador como de Recife, aCHESF, cm 1972, forneceu 4.9 bilhões dekW/hora a mais de 1 600 localidades nordesti-nas, com um faturamento de Cr$ 300 milhões,

gastos operacionais de Cr$ 58 milhões e um saldoa distribuir de Cr$ 183 milhões.

A empresa, que Getúlio Vargas resolveuconstruir pouco antes da sua queda, em 1945,e que o General Dutra, na Presidência, tocou

para a frente, está a merecer um estudo em pro-íundidade, econômico e sociológico, por cons-lituir um dos primeiros marcos do efetivo dc-senvolvimento do país. Até 1945, a cachoeira dePaulo Afonso, hoje domesticada e posta á ser-vir aos brasileiros, era sobretudo objeto de um

poema de Castro Alves, que descrevia, com belaviolência, o leito do São Francisco, a jusante da

queda, recebendo "a gemer, com espanto e as-sombro, o rio inteiro que lhe cai no ombro."Havia o poema e havia a história sinistra do in-dustrial Deliniro Gouveia, que, por volta de1920, montou ali a sua hidrelétrica, para umafábrica dc fiação. Delmiro foi misteriosamenteassassinado, sem dúvida a mando de concorren-

tes europeus, e Paulo Afonso voltou ao seu ,es-tado de poema condoreiro.

Quando se iniciaram os trabalhos dia 15 demarço de 1948, só havia em Paulo Afonso, emtorno dos engenheiros, alguns sertanejos. Pau-lo Afonso é hoje a sexta cidade da Bahia, com 62mil habitantes. Em 1949, a primeira usina pro-dúzia 180 megawatls de forca, quando produzagora 1 209. Com a conclusão da barragem deMoxotó, ano que vem, a produção ultrapassaráos 2 mil inegawatts, que deverão subir a 7 milno ano de 1977.

E essa meta só será atingida em 77 devidoà irregularidade do São Francisco, que em 1970,

por exemplo, sofreu terrível seca. Seria o cúmu-lo se fosse permitido o absurdo dc aumentarsempre a CHESF, permitindo que o rio agonize,como ocorreu três anos atrás. Tão importante

quanto novas turbinas são novas árvores planta-das nas nascentes desmatadas do São Francisco.Sem um reflorestamento intensivo, corre-se o ris-co dc não mais expandir a CHESF, por falta dcáma no rio. E tão chocante como faltar águaao rio é faltarem escolas para as crianças de Pau-lo Afonso, onde existe um déficit de 9 mil ma-trículas. Mais do que discursos ou banquetes,os 25 anos da pujante empresa devem ser come-morados com árvores pata o São Francisco ecarteiras de colégio para os meninos de PauloAfonso.

Segurança Dos CarrosE' justa a preocupação do Conselho Nacio-

nal de Transito com a segurança dos automóveisde fabricação nacional. Nos Estados Unidos ecm outros países, fazem-se, a cada ano, por de-terminação de comissões de controle, altos in-vestimentos nesse setor. A tecnologia esmera-sena introdução de itens que assegurem ao auto-móvel um desempenho satisfatório e com redu-zidas possibilidades de falhas mecânicas.

As cautelas do Contran mostram-se, no en-tanto, ainda tímidas, quando se sabe, segundoestatísticas do DNER levantadas em estradas fe-derais, c referentes ao ano passado, que cercade 12% dos acidentes automobilísticos são atri-buídos aos veículos. Esta percentagem é muitoalta em comparação com as de outros paísesque possuem estradas bem policiadas e bem si-nalizadas, e construídas, também, com grandeapuro técnico.

Além disso, o motorista brasileiro peca porexcesso dc vícios c repetição de imprudências.O crescimento dc nossa indústria automobilísti-ca. hoje uma pujante realidade, não foi acom-

panhado pela conveniente educação do motoris-ta. a partir das escolas de aprendizagem. Daí onúmero ,estarrecedor de desastres, que sobe to-dos os anos e se transforma em inquietação so-ciai. O automóvel é uma arma. Está fazendo tan-

las vítimas quanto uma dessas guerras locais queexplodem pelo mundo.

Alguns itens de segurança indicados peloContran deverão figurar nos veículos autoinoto-r,es a serem lançados brevemente. Eles fazemparte de uma série de aperfeiçoamentos técni-cos previstos para os próximos 12 anos, dentrode um esquema de aplicação gradativa. São exi-

gências mínimas, tendo-se cm visla necessidadesde melhoria mecânica que saltam aos olhos e

preocupam os engenheiros de tráfego. E' impor-tante, porém, que esses itens, além de cumpridos

pelas fábricas, levem-nas a criar, por sua conta,requisitos dc constante qualificação.

A responsabilidade por .eventuais falhasmecânicas dos automóveis tem de ser cobrada,naturalmente, a qnem os fabrica. E essa res-

ponsabilidade transcende o correto desempenhodo veículo. O carro não deve estimular no usuá-rio a vertigem de velocidade, não pode de for-ma alguma convidá-lo ao risco mediante estímu-los publicitários ao piloto de corrida que pare-ce existir na maioria dos motoristas brasileiros.

A margem dc insegurança requer estudosmais detalhados e fiscalização rigorosa. Que sedefinam responsabilidades gerais, dc consumi-dores, fabricantes, construtores de estradas e po-lícias de transito, se quisermos frear o lamenta-vei recorde mundial dos desastres.

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o i— Srta., médico dá desconto. Cadê o recibo daquela unha en-

cravada que tirei em 72?

Um registro deverdades momentâneas

Josué Monlello

Mesmo em Paris jáquase não se fala maisda obra literária dosirmãos Goncourt, embo-ra tenha sido publicadaem 1956, com evidenteexpectativa de escanda-lo, a edição completa deseu famoso Journal.

Esse diário copioso,que hoje se derrama por22 volumes, foi redigidoa princípio pelos dois es-critores, Jules e Ed-mond; mas terminou porser, na realidade, obradeste último, que o con-tinuou com o mesmo es-pírito de verdades abusi-vas, quando o primeiro,ainda moço, tombou so-bre a mesa de trabalho,vítima de esgotamentonervoso.

A divulgação da partesecreta do Journal, quea Academia Goncourtsoube guardar a s e t echaves desde o séculopassado, tinha de consti-tuir desapontamento ge-ral, não obstante a reco-nhecida importância dosdois grandes escritores.E' que nada existe demais tedioso do que a lei-tura de maledicência so-bre gente morta, incapazde protestar ou defen-der-se. E como, sem exce-ção alguma, os acusa-dos da parte secreta doJournal já se achavammisturados ao pó dochão, as injúrias póstu-mas arremessadas con-tra eles, a despeito debem escritas, não chega-ram a contar, ao que su-ponho, com a solidarie-dade de ninguém.

Sabe-se que todo o diá-rio, aliás, havia sido pre-parado para sair vinteanos depois da morte deEdmond d e Goncourt.Foi Alphonse Daudet,seu grande amigo, quemconvenceu o velho com-panheiro a mudar dedecisão, depois de ouvira leitura de algumas desuas páginas. Por expe-riência, lançou-as Ed-mond de Goncourt nascolunas do Figaro. E talfoi a ressonância queelas imediatamente ai-cançaram, como espelhode toda uma época de vi-da social, política e lite-rária, que logo um gran-de editor, Charpentier,se ofereceu para publi-cá-las em volume.

Isto se deu em agostode 1872.

A data, ao que presu-mo, passou sem registro.O mundo estava preo-cupado demais com ou-tros problemas para darimportância à passagemdo centenário do Journaldos Goncourt.

No prefácio com queexplicava a sua divul-

em vida, assimexplicou Edmond deGoncourt a essência deseu livro: "Nesta auto-biografia escrita diaapós dia, entram em ce-na as pessoas que os aca-sos da vida atiraram nocaminho de nossa exis-tência. Nós tínhamos re-tratado estes homens eestas mulheres nas suasaparências do dia e dahora, retomando-as nocurso de nosso diário,tornando depois a apre-sentá-las sob aspectos di-ferentes e, conforme elasmudavam ou se modifi-cavam, não desejandoimitar os moralistas queapresentam figuras his-tóricas, pintadas em bio-co ou de uma só peça,ou pintadas com as coresesmaecidas pela distan-cia e a perspectiva do en-contro — mas ambicio-sos, em uma palavra, deretratar a ondulante hu-manidade na sua verda-de momentânea."

Essa verdade momen-tanea nem sempre cor-responderia à verdadereal, mas sim à sua apa-rência. Daí as freqüentesinjustiças do Journal,suscitando protestos,desmentidos e mesmoameaças ao diarista. Re-nan, por exemplo, valeu-se de amigos comuns pa-ra pedir a Edmond deGouncourt que, por fa-vor, o esquecesse. No en-tanto, examinando-secom serenidade o que alivem sobre o mestre deSouvenirs ã'eiifance etde jeuneusse, havemos dereconhecer que ele, mui-to gordo, quase disforme,está, inteiro, no primordesta definição: tipoacabado da graça moralna desgraça física.

Cumpre acentuar, pa-ra evitar o erro de umjuízo precipitado, que,não obstante as in justi-ças que o pontilham, re-iíexo de verdades mo-mentaneas, o J o um aidos Goncourt tem, aindahoje, este valor irrecusá-vei: constitui, no seuvasto conjunto, um mi-nucioso painel da vida li-terária de Paris, durantequase meio século. Maisprecisamente: de 1851 a1896. E isto sem esque-cer a preocupação de or-dem artística

'com que

foi pacientemente redigi-do.

Não devemos perderde vista que os Goncourtcriaram um estilo, comoFlaubert e Renan, e queesse estilo exerceu largainfluência não apenas naFrança, mas em muitoslugares do mundo poronde a cultura francesasempre se irradiou. Alíngua literária do nosso

Raul Pompéia, por exem-pio, parece ter-se nutridoem muitas de suas ma-trizes, sobretudo no gos-to das imagens visuais ena busca do epíteto raro.

Mesmo um mestre doporte de Machado de As-sis, que seria o opostodos Goncourt na linhada sobriedade estilística,não deixou de recolher,ao contato dos livrosdos dois irmãos, algunsensinamentos evidentes.Assim, ao definir a ho-meopatia, numa de suascrônicas, como o protes-tantismo da Medicina,foi certamente neste tre-cho do Journal dos Gon-court que se inspirou or o m ancista brasileiro:"Tenho a impressão dever, numa farmácia ho-meopática, o protestan-tismo da Medicina."

Antes de publicar oJournal, obedecendo àseriação cronológica, Ed-mond de Goncourt deleextraiu um livro, Idéeset Sensations, que dedi-cou a Flaubert. Despoja-do das alusões nominaisque envenenam o Jour-nal, esse livro é umaobra de moralista genui-no, no plano da melhortradição francesa. E mvez do agravo pessoal, aserviço da verdade mo-mentanea, o que há alié o reparo novo ou alição sutil, numa linguasem excessos, de requin-tado bom gosto, com odom de fixar-se imedia-tamente na memória doieitor.

Vai aqui, a titulo deamostra, um de seus re-paios:

"Nada mais malescrito do que um belodiscurso." Ou ainda es-te: "Não falar jamais desi mesmo aos outros e fa-lar sempre deles, eis todaa arte de agradar. Cadaum sabe disto e todo omundo o esquece." Emais este: "E' preciso tercaráter para apreciar.aobra de arte. A inde-pendência da admiraçãoreclama a independênciadas idéias."

Um século depois deseu apa recimento, oJournal dos Goncourtainda pode ser lidocom proveito. Muito lei-tor, ao dar com os seustomos compactos, arre-pia caminho, temendo otédio da leitura. Vale apena atravessar essa fio-resta de palavras. O pró-prio Edmond confessavaque a literatura, em vezde embotar-lhe a sensibi-lidade com a observaçãodos outros, t i n h a - aaguçado. Seu diário é, aesse propósito, o melhortestemunho de que omestre não se equivoca-va.

JORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 20/3/73 D 1-° Caderno- 7

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Kosuke KimuriiPintor e gravador premiado nas Bienais

da Inglaterra. Iugoslávia, Polônia, França,Noruega c Itália, expõe hoje às 21 horas naGaleria de Arte Copacabana Palace. Naturaldc Osaka, 36 anos, Kosuke Kimura desenhadesde criança, "pesquisando a relação entreo homem e o mundo." Formado pela Univer-sidade de Belas-Artes dc Kioto. ele estudou,durante 10 anos a interação dc sua arte, afotografia e a impressão gráfica.

Max PaskinPresidente da Paskin S.A., empresas qui-

micas, lançou ontem oficialmente o I Salãodo Acrílico, "para estimular a pesquisa artis-tica deste material dentro do campo tecnolo-gico." Os candidatos terão até o dia 22 de ju-nho para preparar os trabalhos, sendo a en-trega prevista para o período de 2} de junhoa 4 de agosto. No dia 20 de agosto será reali-zada a exposição, na Bolsa de Arte do Rio deJaneiro.

— A idéia surgiu porque somos a primei-ra indústria em toda a América Latina e a se-gunda das Américas (os Estados Unidos sãoos pioneiros i na produção da matéria-primado acrílico. A Paskin fabrica chapas acríli-cas que, levadas ao calor acima de 100°, ficammalcáveis como folhas de papel, permitindoum grande número de formatos e tipos i42cores, 12 tamanhos diferentes e 14 espessu-

, ras i.Carioca, 38 anos, Max dirige 17 empresas

do grupo, entre corretoras de valores, de se-

guros, distribuidoras, indústrias de cimento,petroquímicas e só encontra tempo nos finsde semana, quando "ando de moto ou dc bar-co", com os quatro filhos.

Constanti.no BulgariJoalheiro responsável por várias jóias das

atuais casas reais e dos grandes nomes da íi-nança internacional, morreu aos 84 anos, emRoma, uma semana depois de realizar seugrande sonho: uma espécie de enciclopédiadas artes menores italianas, reunidas sob otitulo de Argentieri, Orafi Y Gemmari d'Itália.Grego de nascimento — nasceu cm Corfu —

Constantino chegou a Itália nos princípiosdeste século.

Walker StoneJornalista que encerrou sua carreira de

42 anos de trabalho como Rcdator-Cheíe dosjornais Scripps-Howard, morreu em Virgíniaaos 68 anos, não resistindo a um ataque car-díaco.

Walker viajou muito e entrevistou várias

personalidades mundiais, como o ex-Primeiro-Ministro da Índia, Jawahárlal Neru. Era aindaamigo do ex-Presidente norte-americano Lyn-don B. Johnson.

Hélio Gelli Pereira

Existe a partir de agora,um brasileiro entre osmembros da Real Sociedadede Londres, pois acaba deser eleito Feüow of theRoyal Society o médico epesquisador petropolitandoHélio Gelli Pereira, hojeuma das maiores autorida-des na pesquisa do resfria-do na Inglaterra.

Formado em 1941 pelaFaculdade Fluminense deMedicina, Hélio teve umabolsa de estudos para aUniversidade de Manches-ter durante a II GrandeGuerra. Na Inglaterra, ca-sou-se com a cientista ep e s q u isadora MargueriteScott, que também faz in-ves tigaeão bacteriológica.De regresso ao Brasil, em1947, trabalhou no Insti-tuto Osvaldo Cruz e criouo laboratório de bacteriolo-gia do antigo IAPETC.

Devido às dificuldadesque encontrou em prosse-guir nas suas pesquisas noBrasil, retornou ã Inglater-ra, trabalhando no CentroHarvard de Pesquisas, emSalisbury, onde foi dos pri-meiros a isolar o vírus doresfriado. Em 1969 identifi-cou o vírus da gripe Hong-Kong. passando, mais tarde,a fazer parte da equipe doNational Institute de MiliHilil.

Fundada em 1666, a RoyalSociety é a mais antiga daInglaterra e uma das pri-meiras da Europa e uma desuas primeiras publicaçõesforam os Philosophiac Na-turalis Principia Mathema-tica, de Issac Newton, quefoi presidente da entidadeaté a morte.

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Laurilz MelchiorTenor de origem dinamarquesa, um dos

maiores cantores ivagnerianos de seu tempo.morreu em Santa Mònica, Califórnia, aos Sr,anos. depois dc uma operação de vesícula.

Embora estivesse afastado do palco há vá-rios anos /desde 19501, suas interpretações nospapéis de Tannhauser, Lohcngrin. Sigfríde,Tristan e Parsifal são conhecidas internado-nalmente: no Metropolitan de Nova IorqueMelchior apresentou-se mais de mil vezes.

Casado e divorciado três vezes (sua últi-ma mulher Joi a secretária Mary Markham,com quem casou-se aos 74 anos e sc divorciouseis meses depois), Lauritz Melchior começousua carreira artistica em 1913, em Copenha-gue, com O Palhaço, de Leoncavallo.

Roland DorgelesEscritor francês — sua

obra mais conhecida é LesCroix de Bois — e ex-presi-dente da Academia Gon-court. morreu aos 88 anos,em Paris, depois de longaenfermidade (desde seu 801?aniversário precisava d eacompanhante para podercaminhar).

Descendente de famíliada Picardia, seu nome ver-dadeiro era Roland Lecla-vew e pensava ser arquitetoquando entrou em contatocom a juventude boêmia deMontmartre e todo seu am-biente 'cultural. Aos poucos,foi trocando a pranchetapelo jornalismo, trabalhan-do ao lado de GuillaumeApollinaire, Alain Foumiere outros escritores ,no Pa-ris-Journal.

Entre suas aventuras,inventou um pintor queproduziu apenas uma tela:chamava-se Bonali e eraum asno, que pintou umquadro com um pincel ata-do ao rabo. O quadro, Pordc Sol no Adriático, foi ex-posto no Salão de Indepen-dentes. Essas noitadas ale-gres em Montmartre foramtema de várias novelas, co-mo O Castelo das Ncvoase Montmartre, Meu Pais.Com a guerra, Roland alis-tou-se na Infantaria e, de-pois de ferido, passou paraa aviação.

A experiência da guerralhe inspirou Les Croix deBoix, prêmio Femina de1919. A partir de então, de-dicou-se integralmente à Li-teratura, onde abordava,em geral, seu desprezo pe-Ias convenções.

Hóspedes da cidade

Ilamdi Basaram — Dire-tor de Habas Industry deIstambul. Está hospedadono Copacabana Palace.

Andrzej Robakieunvicz —-Engenheiro naval de Gdy-mia, Polônia. Está no Hoteligerrador.

Paul J. Sasso — Diretor daRCA no México. Hospeda-seno Hotel Glória.

Hans Winlerkamp — En-genheiro d a. SchloemannDusseldorf Co. da Alemã-nha. Está no CopacabanaPalace.

Tetsuo Kojima — Diretorda Mitsubishi de Tóquio.Está hospedado no HotelSerrador.

Oséas Martins — Cônsuldo Brasil na Colômbia. Hos-peda-se no Ambassador Ho-ttel.

Daniel Bullon — Enge-nheiro da R. A. T. T., emParis. Está no Hotel Glória.

Drago Pamucina — Ge-rente da Kompass Danisdas Bahamas. Hospeda-seno Copacabana Palace.

Edul Pmeroze Bam — En-genheiro inglês da RamonEngenharia de São Paulo.Está no Hotel Serrador.

Ferrucio Maria Olavo Vio— Diretor da Incomasa S/Ade São Paulo. Está hospeda-do no Ambassador Hotel.

Roberto Galvanc — Dire-tor da Singer, cm São Pau-lo. Hospeda-se no Hotel Gló-ria.

Walter Birkill — Diretorda Poole Dolsey England deLondres. Está no Copacaba-na Palace.

Gaslon Lefeburc — In-dustrial de Sáo Paulo. Estahospedado no Hotel Serra-dor.

Bases de Política Nacionalde Saúde saem esta semana

Brasília (Sucursal) — Os fun-damentos da Política Nacional deSaúde serão aprovados sexta-feira,durante a última reunião da comis-são mista que examina o assunto.Subdividido em sete áreas progra-máticas, o documento será levado noinício da próxima semana ao Presi-dente Mediei, que poderá apresenta-lo em forma de projeto de impacto,dada as dimensões e importânciaque a matéria abrange.

As sete áreas programáticas em

que o documento está subdivididosão: ciência e tecnologia, recursoshumanos, nutrição e alimentação,medicamentos, serviços médicos,saúde mental e reestruturação ad-ministrativa do Ministério da Saú-de. O grupo de trabalho iniciouo exame do documento no dia 25de janeiro e recebeu um prazo de60 dias para concluí-lo.

FINALMENTE O INAN

Com a aprovação da PolíticaNacional de Saúde na Presidência daRepública, o Governo deverá revelaros termos e regulamentação do Sis-tema Nacional de Alimentação e Nu-trição, que consistirá num progra-ma (Pronan) e num instituto(Inan).

Os elaboradores do documentotiveram o cuidado de denominá-loPolítica Nacional de Saúde e nãoPlano, a fim de distingui-lo daquiloque foi traçado anteriormente peloex-Ministro Leonel Miranda. Estenão chegou a frutificar, no entendi-mento de técnicos do Ministério,"porque se resumia apenas a umúnico elo da cadeia, que é a assis-tência médica, e não abrangia os de-mais setores que dizem respeito àsaúde."

Desta vez a política do Ministè-rio da Saúde tem caráter abrangen-te e trata-se de um projeto ambicio-

so, possivelmente o mais importan-te do final de Governo do Presiden-te Mediei no terreno social.

MACHADO DEFINIU

O titular da Saúde, professorMachado de Lemos, definiu as li- inhas mestras do trabalho e, em se-guida, entregou-o a uma comissãointerministerial que, nos últimos 60dias, aprofundou-se no exame do do-cumento.

Desta comissão fazem parte re-presentantes dos Ministérios da Edu-cação, do Planejamento, do Traba-lho, do Interior, da Saúde e o Pre-sidente da Associação Médica Bra-sileira.

A presença de tantos represen-tantes de outros Ministérios que nãoo da Saúde corresponde à intençãodo Ministro Machado de Lemos de"coordenar esforços", "estabelecersistemas" e criar condições para quese supere a dispersão de recursos —considerada por ele como um dosmaiores problemas da administra-ção do setor de saúde no Brasil.

Ainda como prova da coordena-ção de esforços que ele vem pro-curando, serão assinados até o fimda semana, três convênios do Minis-tério da Saúde em colaboração comoutros órgãos: um com o Ministériodo Interior para execução de umprograma de saúde pelo ProjetoRondon, outro de Medicina Veteri-nária de Saúde Pública, com os Mi-nistérios de Agricultura, Planeja-mento, Educação e OrganizaçãoPan-Americana de Saúde, e um ter-ceiro para pesquisa de doençastransmissíveis entre a OrganizaçãoPan-Americaan de Saúde e os Mi-nistérios de Educação e Planeja-mento.

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Mais Saúde na pág. 23

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Kosuke Kimuru

Pintor c gravador premiado nas Bienaisda Inglaterra. Iugoslávia, Polônia, França,Noruega e Itália, expõe hoje ãs 21 horas na.Galeria de Arte Copacabana Palace. Naturaldc Osaka, 36 anos, Kosuke Kimura desenhadesde criança, "pesquisando a relação entreo homem c o inundo:' Formado pela Univer-sidade de Belas-Artes ãe Kioto, clc estudoudurante 10 anos a interação dc sua arte, afotografia c a impressão gráfica.

Max Paskin

Presidente da Paskin S.A., empresas qui-micas, lançou ontem oficialmente o I Salãodo Acrílico, "para estimular a pesquisa artis-tica deste material dentro do campo tecnoló-gico." Os candidatos terão até o dia 22 de ju-nho para preparar os trabalhos, sendo a en-trega prevista para o período de 23 rie junhoa 4 de agosto, No dia 20 dc agosto será reali-zada a exposição, na Bolsa de Arte do Rio deJaneiro.

— A idéia surgiu porque somos a primei-ra indústria em toda a América Latina e a se-gunda das Américas (os Estados Unidos sãoos pioneirosi na produção cia matéria-primado acrílico. A Paskin fabrica chapas acríli-cas que. levadas ao calor acima de 100°, ficammaleáveis como folhas de papel, permitindoum grande número de formatos e tipos (42cores, 12 tamanhos diferentes e 14 espessu-rasi.

Carioca, 38 anos, Max dirige 17 empresasdo grupo, entre corretoras de valores, de se-guros, distribuidoras, indústrias de cimento,petroquímicas e só encontra tempo nos finsde semana, quando

"ando de moto ou dc bar-co", com os quatro filhos.

Constantino Bulgari

Joalheiro responsável por- várias jóias da.satuais casas reais e dos grandes nomes da fi-nançá internacional, morreu aos 84 anos, emRoma. uma semana depois de realizar seugrande sonho: uma espécie de enciclopédiadas artes menores italianas, reunidas sob otítulo de Argentieri, Oraji Y Gemmari d'Ilalia.Grego de nascimento — nasceu em Corfu —Constantino chegou a Itália nos princípiosdeste século.

William Benton

Senador pelo Estado dc Conneoticut, quena década de 50 denunciou o ultradireitismode Joseph McCarthy c propôs sua expulsão doSenado, morreu aos 72 anos num hotel nova-iorquino onde convalescia dc pneumonia.

Walker Stone

Jornalista que encerrou sua carreira de42 anos de trabalho como Redator-Chefc dosjornais Scripps-Hoivard, morreu em Virgíniaaos 68 anos, não resistindo a um ataque car-diaco.

Walker viajou muito e entrevistou váriaspersonalidades mundiais, como o ex-Primeiro-Ministro da Índia, Jawaharlal Ncru. Era aindaamigo do ex-Presidente norte-americano Lyn-don B. Johnson.

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Laurite MelchiorTenor de origem dinamarquesa, um dos

maiores cantores wagnerianos dc seu tempo,morreu em Santa Mónica, Califórnia, aos S3anos. depois de uma operação dc vesicula.

Embora estivesse afastado do palco há vá-rios anos (desde 1950.1. suas interpretações nospapéis dc Tannhauser, Lohengrin, Sigfride,Tristan e Parsifal são conhecidas internado-nalmcnte: no Metropolitan de Nova IorqueMelchior apresentou-se mais de mil vezes.

Casado e divorciado três vezes <sua últi-ma mulher foi a secretária Mary Markham.com quem casou-se aos 74 anos e se divorciouseis meses depois), Lauritz Melchior começousua carreira artística cm 1913, cm Copenha-gue, com O Palhaço, de Leoncavallo.

Hélio Gelli Pereira

Existe a partir de agora,um brasileiro entre osmembros da Real Sociedadede Londres, pois acaba dcser eleito Fclloio of theRoyal Society o médico epesquisador petropolitandoHélio Gelli • Pereira, hojeuma das maiores autorida-des na pesquisa do resfria-do na Inglaterra.

Formado cm 1941 pelaFaculdade Fluminense deMedicina, Hélio teve umabolsa de estudos para aUniversidade dc Manches-ter durante a II GrandeGuerra. Na Inglaterra, ca-sou-se corn a cientista ep c s q u isadora MargueriteScott, que também faz in-ves tigação bacteriológica.De regresso ao Brasil, em1947, trabalhou no Insti-tuto Osvaldo Cruz e criouo laboratório de bacteriolo-gia do antigo IAPETC.

Devido ã s dificuldadesque encontrou em prosse-guir nas suas pesquisas noBrasil, retornou à Ingláter-ra, trabalhando no CentroHarvard de Pesquisas, emSalisbury, onde foi dos pri-meiros a isolar o vírus doresfriado. Em 1969 identifi-cou o vírus da gripe Hong-Kong, passando, mais tarde,a fazer parte da equipe doNational Institute de MiliHill.

Fundada em 1666. a RoyalSociety é a mais antiga daInglaterra e uma das pri-meiras da Europa e uma desuas primeiras publicaçõesforam os Phüosophiae Na-lurális Principia Mathcma-tica, de Issac Newton, quefoi presidente da entidadeaté a morte.

Roland DorgelesEscritor francês — sua

obra mais conhecida é LesCroix de Bois — e ex-presi-dente da Academia Gon-court. morreu aos 88 anos.em Paris, depois de longaenfermidade (desde seu 80?aniversário precisava d eacompanhante para podercaminhar).

Descendente de familiada Picardia, seu nome ver-dadeiro era Roland Lecla-vew e pensava ser arquitetoquando entrou em contatocom a juventude boêmia deMontmartre e todo seu am-biente cultural. Aos poucos,foi trocando a pranchetapelo jornalismo, trabalhai.-do ao lado de GuillaumeApollinairc, Alain Fourniere outros escritores no Pa-ris-Joumal.

Entre suas aventuras,inventou um pintor queproduziu apenas uma tela:chamava-se Bonali e eraum asno. que pintou umquadro com um pincel ata-do ao rabo. O quadro, Porde Sol no Adriático, foi cx-posto no Salão de Indepen-dentes. Essas noitadas ale-gres em Montmartre foramtema de várias novelas, co-mo O Castelo das Névoase Montmartre. Meu País.Com a guerra, Roland alis-tou-se na Infantaria e, dc-pois de ferido, passou paraa aviação.

A experiência da guerralhe inspirou Les Croix deBoix. prêmio Fcmina d e1919. A partir de então, de-dicou-se integralmente à Li-teratura, onde abordava,em geral, seu desprezo pe-Ias convenções.

Hóspedes da cidade

Hamdi Basaram — Dire-tor de Habas Industry deIstambul. Está hospedadono Copacabana Palace.

Andrzej Robakicunuicz —Engenheiro naval de Gdy-nia, Polônia. Está no Hotel9errador.

Paul J. Sasso — Diretor daRCA no México. Hospeda-seno Hotel Glória.

Hans Winterkamp — En-genheiro d a SchloemannDusscldorf Co. da Alemã-nha. Está no CopacabanaPalace.

Telsuo Kojima — Diretorda Mitsubishi de Tóquio.Está hospedado no HotelSerrador.

Oséas Martins — Cônsuldo Brasil na Colômbia. Hos-peda-se no Ambassador Ho-tel.

Daniel Button — Enge-nheiro da R. A. T. T., emParis. Está no Hotel Glória.

Drago Pamucina — Ge-rente da Kompass Danisdas Bahamas. Hospeda-.seno Copacabana Palace.

Edul Pmerozc BaTn — "En-

genheiro inglês da RamonEngenharia de São Paulo.Está no Hotel Serrador.

Fcrrucio Maria Olavo Vio— Diretor da Incomasa S/Ade São Paulo. Está hospeda-do no Ambassador Hotel.

Roberto Galvanc — Dire-tor da Singer, cm São Pau-lo. Hospeda-se no Hotel Gló-ria.

Walter Birkill — Diretorda Poole Dolsey England deLondres. Está no Copacaba-na Palace.

Gastou Lcjcbure — In-dustrial de São Paulo. Estáhospedado no Hotel Serra-dor.

Bases de Política Nacionalde Saúde saem esta semana

Brasília (Sucursal) — Os fun-.lamentos da Política Nacional deSaúde serão aprovados sexta-feira,durante a última reunião da comis-são mista que examina o assunto.Subdividido em sete áreas progra-máticas, o documento será levado noinicio da próxima semana ao Presi-dente Mediei, que poderá apresenta-lo em forma de projeto de impacto,dada as dimensões e importânciaque a matéria abrange.

As sete áreas programáticas emque o 'documento está subdivididosão: ciência e tecnologia, recursoshumanos, nutrição e alimentação,medicamentos, serviços médicos,saúde mental e reestruturação ad-ministrativa do Ministério da, Saú-de. O grupo de trabalho iniciouo exame do documento no dia 25de janeiro e recebeu um prazo de60 dias para concluí-lo.

FINALMENTE O INAN

Cbm a aprovação da PolíticaNacional de Saúde na Presidência daRepública, o Governo deverá revelaros termos e regulamentação do Sis-tema Nacional de Alimentação e Nu-trição, que consistirá num progra-ma (Pronan) e num instituto(Inan).

Os elaboradores do documentotiveram o cuidado de denominá-loPolítica Nacional de Saúde e nãoPlano, a fim de distingui-lo daquiloque foi traçado anteriormente peloex-Ministro Leonel Miranda. Estenão chegou a frutificar, no entendi-mento de técnicos do Ministério,"porque se resumia apenas a umúnico elo da cadeia, que é a assis-tència médica, e não abrangia os de-mais setores que dizem respeito àsaúde."

Desta vez a política do Ministé-rio da Saúde tem caráter abrangen-te e trata-se de um projeto ambicio-

so, possivelmente o mais importan-te do final de Governo do Presiden-te Mediei no terreno social.

MACHADO DEFINIU

O titular da Saúde, professorMachado de Lemos, definiu as li-nhas mestras do trabalho e, em se-guida, entregou-o a uma comissãointerministerial que, nos últimos 60dias, aprofundou-se no exame do do-cumento.

Desta comissão fazem parte re-presentantes dos Ministérios da Edu-cação, do Planejamento, do Traba-lho, do Interior, da Saúde e o Pre-sidente da Associação Médica Bra-sileira.

A presença de tantos represen-tantes de outros Ministérios que nãoo da Saúde corresponde à intençãodo Ministro Machado de Lemos de"coordenar esforços", "estabelecersistemas" e criar condições para quese supere a dispersão de recursos —considerada por ele como um dosmaiores problemas da administra-ção do setor de saúde no Brasil.

Ainda como prova da coordena-ção de esforços que ele vem pro-curando, serão assinados até o fimda semana, três convênios do Minis-tério da Saúde em colaboração comoutros órgãos: um com o Ministériodo Interior para execução de umprograma de saúde pelo ProjetoRondon, outro de Medicina Veteri-nária de Saúde Pública, com os Mi-nistérios de Agricultura, Planeja-mento, Educação e OrganizaçãoPan-Americana de Saúde, e um ter-ceiro para pesquisa de doençastransmissíveis entre a OrganizaçãoPan-Americaan de Saúde c os Mi-nistérios de Educação c Planeja-mento.

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8 - SUDESTE ASIÁTICO JORNAL DO BRASIL ? Terça-feira, 20/3/73 D 1.° Caderno

Saigon e GRP decidem futuro político do VietnameRadiofotoí upi paris (ANSA-UPI-AFP-AP-.IB) — Na antiga

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Lon Noi deixaPalácio temendo

A última ameaça de Nixon

novo a tentadoPhnom Penh 1AFP-AP-JB1 — O Presidente cio

Camboja, Marechal Lon Noi. decidiu deixar o Pala-cio de Vhamcar Mon. que sofreu um atentado sá-bado. quando um avião o bombardeou, matando 38pessoas e ferindo 100, e irá se instalar em sua resi-dência particular, situada na periferia de PhnomPenh, "que oferece maiores garantias de segu-rança."

O Governo cambojano, por outro lado, adotouontem novas medidas na capital do pais. tambémem conseqüência do bombardeio: a.s ruas da cidadeestão severamente vigiadas, com Inúmeros desta-camentos clc blindados c tropas, e a policia efetuouvárias detenções, ignorando-se entretanto, o nú-mero exato de pessoas detidas.

AS MEDIDAS

Entre os detidos estão Kec An, ex-candidatonas eleições presidenciais do ano passado, e muitosjornalistas e professores. A filha do ex-Chefe deEstado cambojano. Norodom Sihanouk, a PrincesaBotam Bopha, mulher do piloto que bombardeou oPalácio presidencial, também foi presa.

Uma vigilância bastante rigorosa está sendolevada a efeito nas saidas do país. Um avião daempresa aérea local sofreu ontem um grande atra-so porque a.s autoridades demoraram em concederautorização a a'gumas pessoas para subirem abordo.

Alem disto, os jornais não governamentais per-manecem fechados c os membros da familia vrcalencontram-se sob prisão domiciliar.

O ATENTADO

Estas medidas foram adotadas porque Lon Noiacredita que o atentado "fez parte de uma cam-panha comunista para derrubar o Governo", ape-sar dc fontes norte-americanas dizerem que o in-cidente não teve implicação politica e foi somenteum ato dr raiva do piloto, e capitão So Potro, quesofreu reprovação em testes de treinamento.

O bombardeio não atingiu o Presidente. Trêsbombas foram lançadas, atingindo o Palácio, unspavilhões dc madeira que abrigavam a guarda pa-laciana e mais de 100 casas das redondezas.

O capitão Potra. que pilotava um avião da For-ça Aérea cambojana. foi visto pela última vez so-brevoando a Província dc Kompong Chan. a Nor-deste clc Phnom Penh. o acredita-se que tenha con-seguido alcançar território em poder das forças doKhmer Vermelho.

O atentado se verificou num momento de crisepara o regime de Lon Noi. pois o descontentamentopopular vem crescendo ante a alta de preços, acorrupção nos altos escalões e o cansaço naturalpela guerra.

Mortos na u ue r ravão ser procurados

Saigon e Base Clark iUPI-AFP-AP-.JBi — Es-tados tinidos Vietname do Norte, Vietname do Sule vietcong, deverão concluir brevemente um açor-do destinado a localizar c resgatar corpos de sol-dados ainda desaparecidos na Indochina, operaçãoque deverá durar vários anos.

A libertação dos últimos prisioneiros de guerranorte-americanos ainda deixará desaparecidos 1 200soldados, por isto os Estados Unidos apresentarama proposta da criação dc um grupo de 56 pessoas,integrado por nove oficiais e cinco soldados clc cadaparte envolvida, para procederem à busca.

ÚLTIMA BASE

Por outro lado. a terceira fase do intercâmbiode presos vietnamitas terminou ontem em QuangTri c Thien Ngon, quando 1 520 soldados comunis-tas e dc Saigon foram libertados. A quarta fase. s¦última, se inicia hoje, com a troca de 1 200 comu-nistas por 300 sul-vietnamitas.

Quanto aos detidos norte-americanos, os co-munistas prometeram que todos serão libertados atéo fim do mês. quando se encerra o prazo previstopelo acordo de trégua. Os Estados Unidos propuse-ram ontem que os últimos 146 presos sejam soltosantes de domingo, mas até o momento não houveresposta do Vietname do Norte ou do Governo Re-volucionário Provisório l vietcong i.

Washington — Em sua entre-visla à imprensa, oulro dia, o Pre-sidente Nixon confirmou que osnorte-vietnamitas estavam envian-do equipamento militar pesado parao Vietname do Sul em violação aoacordo de paz, e emitiu o que só po-clcrá ser considerado como umaameaça de retaliação dos EstadosUnidos, se estas violações continua-rem.

"Informamos os norte-vielna-mitas dc nossa preocupação com es-la infiltração..." disse ele. "Nossapreocupação foi também expressaàs outras partes interessadas (pre-sumivclmente a União Soviética e aChina), c gostaria de sugerir que,baseado em minhas ações nos úl-timos quatro anos, os norte-vietna-mitas não deveriam menosprezartais expressões de preocupaçõesquando sào feitas..."

RENOVAÇÃO DOS BOMBARDEIOS

A significação disto c relativa-mente clara. Baseado em sua atua-ção durante os últimos quatro anos,a reação de Nixon às violações nor-tc-viclnamilas dos acordos, oumesmo o desafio norte-vietnamitaàs suas advertências, tem sido sim-plesmcnle bombardeá-los impiedo-samente. E ele está. novamente, nu-qiicle "estado dc espírito de queninguém faz Nixon de l.olo."

Talvez várias outras coisas de-vessem ser ditas a respeito disto.Em primeiro lugar, Hanói está ob-viamente violando o acordo, e en-gaitando Henry Kissinger que sem-pre desejou acreditar que poderiacontar com a boa fé do principalnegociador de Hanói, Le Duc Tho.Mas, clc próprio confirma que osnorte-vietnamitas não só enviaramum. número substancial de homenspela Trilha Ho Chi Minh para oSul como também 300 tanques cconsiderável quantidade de arti-lharia e canhões antiaéreos. Na.verdade. Hanói fez pouco esforçopara esconder estas violações.

Em segundo lugar, a desculpa¦ dc Hanói por proceder assim — é

uma desculpa pouco convincente —c r/i<e tinham um acordo evi prin-cipio com Kissinger, cm outubropassado, e que poderiam ler supri-do suas guarnições no Sul, se nãotivesse ocorrido os bombardeios deNatal dc Nixon, que eles conside-ram como uma violação da minu-la dc acordo Kissinger-Le Duc Tho,de outubro passado. Mas, de qual-quer maneira agiram por contaprópria e o Presidente voltou comsua ameaça implícita de renovar os*bombardeios se eles não honraremos termos do armistício.

QUESTÃO LEGAL

No momento, não há u in agrande crise. Nixon é um homemimprevisível quando acha que estásendo desafiado, c os norte-vietna-mitas o fizeram. Mas, mesmo com300 tanques c um considerável nú-mero dc novos recrutas do Norte,Hanói náo está em condições dc dc-srneadear uma ofensiva eficaz con-tra o Exército dc 1 milhão dc lio-mens dc Saigon. que tem completocontrole do ar. c Nixon não con-cretizara. provavelmente, s u a sameaças antes que todos os pri-sioneiros de guerra americanos cos poucos dc milhares de soldadosrestantes não estiverem evacuados.

Tão logo a retirada dos solda-dos c prisioneiros americanos ter-

Jam cs Restoudo Th» New York TimM

minar — o que acontecerá dentrodc poucas semanas — haverá umainteressante questão legal: que au-loridade legal teria o Presidente,então, para ordenar os soldados oubombardeiros americanos de voltaà batalha?

A Pvesoluçào do golfo de Ton-quim, que foi considerada pelasadministrações Johnson c Nixoncomo aprovação pelo Congresso pa-ra ingressar no conflito do Viet-name — virtualmente como umadeclaração de guerra — foi revo-gada pelo Congresso em dezembrode 1970, c assinada pelo próprio Ni-xon em 12 de janeiro dc 1971.

Em 1° dc julho de 1970, Ho-ward K. Smith da American Broad-casling Company (ABC) perguntoua Nixon que autoridade legal cieteria para continuar a guerra se aResolução do golfo de Tonquim fos-se revogada pelo Congresso. Nixonrespondeu que o Presidente dos Es-tados Unidos tem o direito consti-iucional — 7!íío só o direito masa responsabilidade — de usar seuspoderes para proteger as forçasamericanas, quando estiverem en-gajadas em ações militares, e sobtais circunstancias, começando aotempo em que me tornei Presiden-te, tenho este poder c o estou exer-cendo."

AMEAÇA VAZIA

Mas, agora, claramente, as cir-cinistancias são diferentes. O cs-cudo legal para a guerra — a Rc-iolução do golfo de Tonquim — foi'ctirado, e quando os prisioneirosamericanos e os últimos remanes-centes da força expedicionáriaamericana tiverem sido evacuados,o Presidente não poderá "usar ospoderes para proteger as forçasamericanas quando estiveram en-gajadas em ações militares", porquenão existem tropas americanas lápara serem protegidas.

Em conseqüência, não sabemosoor que razão Hanói c Washingtonficam jogando este jogo agora. Ha-nói não poderá ganhar qualquervantagem grande enviando algunsmilhares de homens e 300 tanquespara o Sul, pois Nixon tem o direi-to c poderá facilmente conseguiros votos e o dinheiro para ajudarSaigon a repelir esta violação doacordo dc paz.

Mas, o que o Presidente nãopoderá legalmente fazer, por ini-ciativa própria, depois que nossosprisioneiros c soldados tiverem dei-xado o Vietname, é concretizar suaameaça implícita dc enviar osbom-bardeiros americanos dc volta àbatalha.

E' muito tarde paru isto, agora.Já tivemos guerra demais no Viet-name, sob vaga autoridade consti-tucional, paru começá-la de novo,por um fiat presidencial. Talveznão haja mal cm ameaçar Hanói.As autoridades norte-vietnamitasnão foram fiéis ao acordo ou à suapromessa pessoal a Kissinger e aoPresidente, mas se tiverem dc serpunidos, a fim dc manter o equi-librio de poder no Vietname, istopode ser feito, prática c legalmcn-ir, mediante ajuda a Saigon.

Não pode ser feito legalmenteagora com instruções pessoais doPresidente à Força Aérea. Sc fornecessário, c é difícil imaginar queo seja, então a questão terá de vol-lar no Congresso para discussão eaprovação.

Paris (ANSA-UPI-AFP-AP-.IB) — Na antigaresidência da marquesa de Pompadur, a Oeste deParis, as delegações do Governo RevolucionárioProvisório (vietcong) e do Vietname do Sul inicia-ram conversações destinadas a traçar as linhas ge-rais do futuro político sul-vietnamita, tarefa des-crita pelas duas partes como "difícil e complica-da."

Logo após o início da sessão inaugural, que co-meçou com meia hora de antecedência, o chefe darepresentação sul-vietnamita, o Vice-Primeiro-MB-nistro Nguyen Luu Vien, pronunciou um enérgicodiscurso onde afirmou que não poderão ser raliza-das eleições libres no Vietname do Sul enquantoos comunistas não retirarem todas as suas tro-pas do país.

O FUTURO

A reunião durou 2h45m e uma segunda sessãofoi marcada para quinta-feira, ãs 10hl5m (horalocal), no mesmo Castelo de Cele-Saint-Claud, an-tiga residência da marquesa de Pompadur, na cpo-ca de Luís XV.

Estas negociações deverão debater três pontos:a realização de eleições gerais no Vietname do Sul,a criação dc um Conselho Nacional Tripartite, e oestudo sobre as Forças Armadas vietnamitas e asmedidas a serem tomadas para sua redução.

Para o Conselho de Reconciliação e Concórdiarestam problemas, devido à "terceira força" que ointegrará. O acordo de paz de Paris estabelece umarepresentação neutra e as delegações não chegam auma solução sobre o assunto.

Também com relação à organização das elei-ções gerais, os sul-vietnamitas e vietcongs diver-gem, pois Saigon quer uma eleição presidencial parasalvaguardar o regime atual, enquanto o GRP rc-clama a eleição de uma Assembléia Constituinte.

De acordo com os tratados de Paris, as atuaisconversações devem terminar cm abril. As delega-ções declararam que farão todo o possível paracumprir este prazo.

Os delegados do vietcong, Phung Van Cung (E) e de Saigon, Nguyen Luu Vien, falam à imprensa ao chegar a Paris posição de saigonNa sessão dc ontem, o delegado de Saigon afir-

mou que "o direito à autodeterminação do Vietnã-me do Sul depende, naturalmente, da cessação detoda coação e interferência externa. O povo sul-vietnamita, ao qual vós (o vietcong) pertenecis, nãopoderá decidir livremente seu próprio futuro a me-nos que todas as tropas norte-vietnamitas deixemo pais."

Em seguida, Luu Vien declarou que se o viet-cong admitir que nenhuma ideologia pode prevale-cer sobre o carinho fraternal entre todos os filhosde uma mesma nação, "nós, nacionalistas, esüire-mus dispostos a esquecer o passado e a abrir umanova página em nossa história."

O Vice-Primeiro-Ministro sul-vietnamita, entre-tanto, logo depois, denunciou infiltrações comunis-tas no Sul e infrações ao cessar-fogo, "o que obri-gou nosso Governo a adotar medidas militares dclegítima defesa."

"Vossas forças armadas, numa tentativa de con-quistar terreno para aumentar vossa área de in-fluência, bombardeiam indiscriminadamente os cen-tros povoados, ocasionando numerosas vítimas en-tre a população civil", sublinhou, denunciando ain-da que o vietcong libertou apenas 4 mil dos 30mil prisioneiros de guerra de Saigon.

Referindo-se aos presos civis, Vien impugnouestimativas do GRP dc que restam cerca de 140 milnos cárceres do Sul e só 140 em seu próprio terri-tório. "Trata-se de uma pretensão ridícula", decla-rou, "pois segundo nossos próprios cálculos, a Fren-te Nacional dc Libertação mantém mais dc 60 mildetidos."

BOA VONTADE

O representante do GRP, Nguyen Van Hieu, porsua vez, pronunciou um discurso depois, onde rcssal-tou que sua delegação deu mostras de uma atitu-dc construtiva e de boa vontade.

"Apresentamos propostas concretas para quecessem definitivamente as hostilidades, restabclc-ça-se a paz, restaurem-se as liberdades democráti-cas, forme-se o quanto antes o Conselho de Rccon-ciliação Nacional e se organizem eleições gerais li-vres", acrescentou.

Finalizando, Van Hieu sublinhou que "deseja-mos, apenas, que a outra parte dè iguais indícios dcrealismo c espirito construtivo."

Paris é sede dereuniões desde 68

Três importantes séries de conferências já serealizaram em Paris desde maio de 1968, quandose iniciaram as verdadeiras negociações para pôrfim ã guerra no Vietname. A primeira começouplena de otimismo, mas só iria se resolver mes-mo durante a segunda fase, quando Kissingerpassou a negociar diretamente com Hanói. Agora,surge a terceira e mais imporante fase, o acordocie paz já estabelecido, a fim dc solucionar politi-camente o conflito no Vietname.

Em 13 de maio de 1968, quando se inauguroua Coníeréncia de Paris, os observadores mais oti-mistas chegaram a dizer que a paz na Indochinaera uma questão de meses. Esse otimismo foi ali-mentado com a posição dos norte-americanos enorte-vietnamitas, de aceitarem representantesdo Governo do Vietname do Sul e da Frente Na-cional de Libertação (vietcong), na Conferência,a 21 dc janeiro de 1969.

Mas na mesa de conferências as posições an-tagônicas estavam bem caracterizadas. As diver-gencias irreconciliáveis levaram a um esvaziamentocada vez maior das discussões, sendo que de dc-zembro dc 1969 até julho dc 19*0, os Estados Uni-dos nem se deram ao trabalho de substituir seurepresentante nas negociações, Havercll Harri-man, que havia renunciado ao posto. Sem que sesoubesse, no dia 31 dc maio de 1971 iniciou umnovo esquema nas conversações: Henry Kissinger,especial da presidência, reuniu-se secretamentecom os norte-vietnamitas.

A segunda fase vai dc 31-5-71 a 28-1-73. Lo-go após os primeiros encontros de Kissinger comos comunistas, ficou claro que as decisões poli-licas não se separariam mais das militares, comobase das futuras negociações. Uma interrupçãocm abril dc 1971. motivou Nixon a mandar uniamensagem secreta a Hanói para superar o im-passe. Em maio deste mesmo ano, recomeçam asnegociações secretas cm Paris dc Kissinger e LcDuc Tho, o delegado plcnipotenciário do Vietnamed<> .Norte. As vésperas das eleições presidenciaisnorte-americanas, fala-se da paz no Vietnamecomo um fato consumado. Mas ela não viria des-sa vez. Até que no dia 8 de janeiro de 1973. Hen-ry Kissinger e Duc Tho selam definitivamente asbases para a paz. No dia 28 de janeiro dc 1973 en-tra cm vigor cm todo Vietname o cessar-fogo.

Comunistasatacam basesno Sul

Saigon, Moscou,Washington e Tóquio (AN-SA-UPI-AFP- JB) — As tro-pas sul-vietnamitas lança-rão operações de apoio àsbases de Tong Le Chan eRach Lap, que vêm sendoconstantemente atacadaspelos comunistas, se aComissão Militar Conjuntae a Comissão Internacionalde Supervisão da Tréguanão "intervierem a tempo."

Um porta-voz vietcong,por sua vez, advertiu que seo Governo de Saigon tomarmedidas ofensivas, os comu-nistas responderão pormeio da força. Os obser-vadores temem que os cho-quês armados no Vietnamedo Sul se agravem.

BASES ATACADAS

O General Du Quoc Dong,chefe da delegação sul-vietnamita na Comissão Mi-litar, revelou que pediu umaInvestigação do órgão comrelação às bases situadas a36 e 56 km, respectiva-mente, ao Norte de Saigon,sendo seu pedido rejeitadopelos comunistas.

As bases estão cercadase são atacadas diariamente,há duas semanas, por for-ças da Frente Nacional deLibertação. Cerca de 70 fe-ridos acham-se nos locais cnão podem ser evacuadosante a pressão comunista.

O chefe da delegação vi-etcong, General Tran VanTra, enquanto isso, afirmaque as tropas de Saigon jáprovocaram mais de 46 milviolações da trégua, e seapoderaram inclusive d eterritórios antes controla-dos pela Frente Nacional deLibertação.

Por outro lado, segundodespachos de Saigon, astropas comunistas violaram126 vezes a cessação de fogonas ultimar. 24 horas, comataques em diversos pontosdo pais.

E fontes norte-americanas revelaram quemais de 100 veículos blin-dados, entre eles carros decombate, foram enviados aoVietname do Sul pelos nor-te-vietnamitas, desde a as-sinatura dos acordos de Pa-ris.

REAÇÃO SOVIÉTICA

Em Moscou, o jornalPravda afirma que se regis-traram "determinados pro-gressos" na aplicação dosacordos de paz no Viet-name.

Segundo o comentaristasoviético Alexander Serbln,os tratados devem ser res-peitados rigidamente, c asforças de Saigon continuama violar o cessar-fogo. o quevem preocupando a opiniãopública internacional, "pois

ações dc tais forças reaclo-nárias contrastam com oespírito dos acordos e nãofazem mais do que agravara situação do Vietname doSul."

Ajuda tambémestá em debate

paris (ANSA-AFP-AP-JB)_ A Comissão EconômicaMista norte-americana-nor-te-vietnamita se reuniu on-tem pela segunda vez, aiportas fechadas, no cerítròde conferências internacio-nais de Paris, durante cincohoras e 15 minutos. A pró-xima sessão se realizaráquinta-feira às 1) horas lo-cais.

As delegações dos EstadosUnidos, liderada por Mauri-Ice Williams, vice-diretor daAgência para o Desenvolvi-mento Internacional (AID),e norte-vietnamita chefiadapelo Ministro das FinançasDong Viet Chau, deverãotratar da ajuda norte-ame-ricana ao Vietname do Nor-te, segundo os termos doacordo dc paz assinado a 27dc janeiro.

Ao final da reunião dcontem, os porta-vozes deambas as partes recusaram-se a proporcionar detalhessobre o andamento d a snegociações, que foram es-tabclecidas depois da visitade Henry Kissinger. o asses-sor presidencial norte-americano, r Hanói.

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IORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 20/3/73 D 1-° Caderno ORIENTE MÉDIO - 9

Israel insiste quenão tem basesno mar

Chanceler explica no Irã

Vermelho posição egípcia sobre paz

Telaviv julga queMigs do Egito nãomudam situação

Telaviv — Israel conti-nuava ontem insistcntemen-te desmentindo que houves-sc estabelecido bases na en-trada do mar Vermelho pa-ra assegurar a sua nave-gação na região. Mas. aoque parece, o mundo árabenão se convenceu sobre seo primeiro boato divulgadopela revista Time é verda-deiro ou não.

O Icmen do Norte diz quemandou patrulhas navais àregião e que não há vesti-gios da presença israelensenas ilhotas dc Zuqar e Ha-mish. O Iémcn do Sul, ex-Aden — agora confederadocom o do Norte — denunciaque Israel alugou o cabo dcRas Simla, da Etiópia c aliestão se instalando.

DIA DO NÃO

Bases tanto de Ras Simtacomo das ilhotas de Zuqarc Hamish podem garantira liberdade de entrada nomar Vermelho. Mas os is-rMlenses parecem seguros(,c que não necessitam deuma presença ali para esse/im. Desde a guerra de 1967.só numa oportunidade a AlFatah atacou petroleiro is-raelense na região.

O dia de ontem em Is-rael foi classificado pelosobservadores como o dosd e smentidos. relacionadoscom a solução do conflitoár ab e-israelense concen-tração dc tropas, anexaçãodc novos territórios e aten-tados com sua aviação civil.

A i m p r c ns a . citandomeios militares, desmentiuas informações divulgadas

IXali um SirotskyCorrespondente

pela agência palestina WA-FÁ, sobre concentrações detropas israelenses na fron-teira do Libano."Israel está preparandouma operação dc grandesproporções contra o Liba-no", afirmou ontem o jor-nal libanês Al Hayat segun-do o qual as concentraçõesvão de Nakura alé El Ar-kub. Isto é: desde o litoraldo Mediterrâneo até o mon-te Hernon, o que abrange-na toda a fronteira entreos dois paises. Acrescentouque durante a noite foramouvidos ruidos de blindadosc observados movimentosaéreos nos dois pontos ex-iremos c num acampamen-te palestino.

O jornal classifica a si-Luaçào como explosiva, assi-nalando que as Forças Ar-madas do Libano já toma-ram medidas para enfren-lar qualquer ataque even-laal e colocaram em estadodc alerta os grupos de resis-tència palestina.

Também a Chancelariade Israel desmentiu, de for-ma oficial, noticias vindasdo Líbano segundo as quaisa Romênia está elaborandocom Telaviv e com o Cairoum projeto de solução doconflito no Oriente Médio.

A companhia dc aviaçãoisraelense El Al negou serverdade u m a informaçãopublicada num jornaligualmente libanês, sobreum de seus aviões que teriaescapado por pouco de so-frer atentado dos palesti-nos, cm Ancara, na Tur-quia, quando transportavaimigrantes ãa União Sovie-tica para Israel.

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Teerã (UPI - ANSA - JB) — OMinistro das Relações Exterioresdo Egito, Mohammed Hassan ElZayyat, chegou ontem por via aé-rea a Teerã para uma reunião ciaquatro dias com o Xainxá, o Pri-meiro-Ministro Amlr Abbas Hovei-da e o Chanceler, Abbas Ali Khal-nobny.

Zayyat explicou que o propósi-to de sua viagem, que inclui visitasã China, à Índia e ao Paquistão, éexplicar a posição do Egito em fa-ce de seu confronto com Israel ea recente iniciativa estadunidensepara a paz no Oriente Médio.

ARAFAT

Enquanto isso, de Marrocos in-formou-se que o Presidente da Or-ganização de Libertação PalestinaYassir Arafat, enviou telegrama deagradecimento dos militantes pa-lestinos ao rei Hassan II por suaintervenção em nome dos terroris-tas condenados na Jordânia.

Hassan enviara uma carta ao

Rei Hussein pedindo-lhe que comu-tasse as sentenças de Abou Daoude outros terroristas palestinos con-denados à morte por terem trama-do ataques contra Ministros de Go-verno e edifícios públicos de Amã.

TRANSFERÊNCIA

Uma delegação militar do Mar-roços irá à Siria, hoje, a fim depreparar a chegada de tropas mar-roquinas. A delegação inclui o Ge-neral Abdeslam Sefriqui, coman-dante da Guarda Real, e o coronelJamor Hassan Hatimi, comandan-te do Corpo Blindado.

Hassan anunciou, no mês pas-sado, que enviaria um número nãoespecificado de soldados e apetre-chos à Síria, em seu primeiro pas-so militar concreto no conflito doOriente Médio. O Rei revelou queos soldados que irão para a Siria,bem como seu equipamento, en-contram-se atualmente em Oujda,no Noroeste do Marrocos, perto da

fronteira com a Argélia. Serãotransportados para a Síria em trêsbarcos que partirão de Argel.

MISSÃO

Dois emissários do Movimentode Resistência da Palestina parti-ram para Cartum com a finalidadede entregar uma mensagem do li-der dos terroristas palestinos, Yas-sir Arafat, ao Presidente do Sudão,Gaafar El-Numeiry.

Os dois enviados foram identi-ficados como Gamai Surrani, re-presentante da Organização paraa Libertação da Palestina no Cairo,c Abdel Latif Abud, representantedo grupo em Cartum. A mensagemrelaciona-se com a ocupação daEmbaixada da Arábia Saudita,ocorrida no dia primeiro de mar-ço, e o assassínio de dois diplo-matas dos Estados Unidos e um daBélgica, segundo as fontes.

Os oito terroristas que toma-ram parte no massacre estão deti-dos no Sudão.

Telaviv (AP-UPI-AFP-JB1— O fornecimento de novosMig-23 soviéticos ao Egito,como uma das consequên-cias da visita do Ministroda Guerra, Ahmed Ismaíl, aMoscou, não alterará oequilíbrio de forças no Ori-ente Médio, segundo fontesisraelenses, que adiantaramque os Estados Unidos con-cordaram em entregar a Is-rael 24 caças-bombardeirosPhanton F-4 e 24 Skyhawks,nos próximos dois anos.

Além disto, Israel desen-volveu um novo tipo de fu-zil, o Gálil, segundo artigoda revista Military Review,publicada pelo Estado-Maior norte-americano. Anova arma é superior aqualquer outro tipo existsn-te, pesa menos de quatroquilos, tem calibre 5,56, ai-cance máximo de 600 metrose pode fazer 650 disparospor minuto.

As fontes militares israe-lenses, ao comentar a novaremessa de aviões soviéticosao Cairo, salientaram queas informações de Moscounão foram ainda confirma-das. Expressaram tambémsuas dúvidas quanto ao pre-paro dos pilotos egípcios pa-ra dirigir os Mig-23 eacham pouco provável quea União Soviética envolvaseus pilotos na defesa dnespaço aéreo egípcio, depoisda expulsão dos assessoressoviéticos cm julho do anopassado.

O novo fuzil israelense Ga-lil foi projetado pelo coro-nei Uzi Gal, criador dafamosa metralhadora Uzi ejá se encontra cm fase deprodução. Pode disparar ex-plosivos e granadas anti-tanques a distancia de 60 a200 metros e substituirá osmorteiros dc 52mm. Foiequipado com miras diur-nas e noturnas.

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10 - JORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 20/3/73 D 1." Caderno

Informe JBVisita de INixou

O Governo norte-americano aca-ba áe anunciar que o Presiãente Ri-charâ Nixon visitará a América La-tina em breve, o que aliás já se sabia.

Antes âe tomar o avião, o Presi-dente Nixon deverá levar em conta queo Brasil, por exemplo, não é AméricaLatina, pelas razões que a cada ins-tante se tornam mais eviâentes.

O novo Subsecretário para Assun-tos Latino-Americanos, Sr. JackKubish, que é pessoa, além áe com-petente, muito bem informada sobreo nosso pais, pois aqui serviu âuran-te. anos, poderá situar o Brasil numcontexto próprio, a fim áe que o Pre-siáente Richard Nixon não incorra norisco político de emparelhar as coi-sas, mesmo que elas não possam seremparelhadas por serem umas ias-tante maiores do que as outras.

FinanciamentoNo último domingo havia uma

pequena multidão risonha diante daobra de construção da residência ofi-ciai do presidente do Banco do Bra-sil, em Brasília.

E' que se lia com muita facilidadeo que estava escrito numa tabuleta:

"Mais um financiamento da CaixaEconômica Federal."

EspionagemO pretor romano Lucino Infilisi

descobriu uma enorme rede de espio-nagem telefônica na Itália, montadapor ex-policiais, que inclusive ouviamas conversas das altas autoridades doGoverno. - i

Se fosse no Brasil, o zeloso pretorestaria perdendo o seu tempo, poisaqui as linhas cruzadas se encarregamde desmistificar qualquer mistério te-lefônico: ninguém precisa ficar es-condido nos desvãos do serviço paraouvir, com a maior clareza, as con-versas mais reservadas,

SucessãoUm dos brasileiros mais cotados

para a Vice-Presidència da Repúblicalembrava outro dia a história de doisirmãos norte-americanos: o primeirofez-se ao mar, em aventura, e o segun-do aventurou-se à Vice-Presidência.Ambos devem ter naufragado, poisnunca mais se ouviu falar deles.

O Vice-Presidente, que nos Esta-dos Unidos tem como maior honra-ria ser chamado de "Excelência" emalguns países substitui e até sucede oPresidente. No Brasil já tem aconte-cido dos dois jeitos: substituição esucessão. Como também não temacontecido nada.

Em todo o caso, nos Estados Uni-dos ele não substitui, mas sucede.

CegosO Ministro da Indústria e do Co-

mércio, Sr. Pratini de Morais, acabade fazer uma visita à General Motorse ficou muito impressionado ao verum cego trabalhando na fábrica.

Não é só a General Motors queemprega cegos: a Volkswagen e aChrysler também.

O importante é que os nossos car-ros ganham maior qualidade a cadaano.

ConstruçãoO Plano Nacional de Habitação

Popular, que é muito ambicioso, come-ça a atrair, mesmo sem fazer força,a iniciativa privada estrangeira.

Entre as que já se encontram no

pais destacam-se a Marubeni e a Su-minoto, que juntas são mais poderosasque toda a indústria brasileira daconstrução civil reunida.' Para que a indústria nacional nãoseja sufocada pela estrangeira seránecessário que os empresários locaistratem de modernizar suas técnicas deconstrução, pois o que o Plano Nacio-nal de Habitação Popular exige é ve-locidade e qualidade.

Florestas

A Universidade Rural do Quilo-metro 47 acaba de inaugurar um Cur-so de Engenharia Florestal, que jáconta com 50 alunos no primeiro ano.

Os alunos não residentes, isto é,aquele que moram no Leblon, porexemplo, têm de acordar às 5 ho-ras da madrugada para assistir a au-Ia das 9h30m.

Acontece que depois desse enormeesforço os alunos não encontram osprofessores.

Desta forma, não há floresta queresista...

Transportes

O Sr. Mário Andreazza estava on-tem em Brasília, hoje estará em SãoPaulo, amanhã irá ao Rio Grande doSul, quinta-feira estará de volta aBrasilia — a fim de despachar com oPresidente da República — na sexta-feira viajará a Fortaleza e no sábado,último dia da criação, virá ao Rio deJaneiro para descansar.

Esclareça-se que o Sr. Mário An-dreazza é o Ministro dos Transportes.

Soja no Nordeste

A Secretaria de Agricultura dePernambuco já estátomando as pro-vidências necessárias para que o Es-tado se torne, dentro de pouco tem-po, um grande produtor de soja.

Os técnicos pernambucanos reali-zaram estudos e chegaram à conclu-são de que as terras do Nordeste seprestam muito bem àquela cultura.

De inicio, deverá ser absorvido oconhecimento do Sul do país. Com odecorrer do tempo, as técnicas serãoadaptadas às necessidades do Nor-deste.

Argentina

Um senador gaúcho, que conhecea Argentina tanto quanto o Rio Gran-de do Sul, esclarecia as recentes ma-nifestações antibrasileiras de ele-mentos peronistas.

— O objetivo — dizia o senador— é propiciar uma união interna queassegure a posse do Presidente eleitoHector Cámpora. Depois, o próprioCámpora fará uma declaração deamor ao Brasil e todas as dificulda-ües estarão ultrapassadas...

Tradução

Em cartaz domingo, no CinemaLeblon, o filme O Exercito da Sombra,um trabalho magnífico sobre a resis-tência francesa e a organização dosseus comandos, que daí a pouco fa-cilitariam grandemente o desembar-que das tropas aliadas na França.

Logo de início um desmerecimen-to, não para os franceses, mas paranós brasileiros: na tela aparece umaenorme legenda, lembrando que a his-tória começava em "Paris, le 20 deoctobre de 1942." Os tradutores acha-ram que melhor seria substituir o 20por 21 e assim foi feito.

Agora não se sabe se a históriaé verdadeira ou não, pois a dependerdos tradutores ela passa da realidade

i à ficção numa fração dc segundo...

Laiice-livreO Sr. Eduardo Carvalho, chefe da as-

sessoria econômica do Ministério da Fa-zenda, cementava ontem, que tudo fazcrer que a meta dos 12% de inflação ve-nha a sc-r atingida. Mas observava que"o segundo semestre é que será duro. E,além do mais, podemos ser atingidos porreflexos de decisões no mundo monetá-rio."

A ílircoriii do Flamengo se esqueceude mandar rezar missa dc T> dia pelaalma de José Bastos Padilha, grande be-nemerito do clube e seu presidente nosidos de -30.

De volta do exterior o pediatra Rinal-do de Lamare, que já reassumiu suasfunções na direção da Legião Brasileirade Assistência.

Ontem, ãs 10 horas da. manhã, des-ecu de um Galaxie em frente ao Rickde Copacabana o Sr. Magalhães Pinto.Quando todos esperavam que o Senadorfosse enfrentar um alentado milk-shake,ele contornou a lanchonete e entrou numbanco, que, por sinal, não era o Nacio-nal.

O Country Clube presenteou o Sr. Vi-cente Galliez, pelo seu 709 aniversário,com um quadro do pintor Luciano Mau-rício.

O Sr. Lineu Kluppcl, Secretário-Geralda Receita Federal, perguntado sobre umpossivel adiamento dos prazos fatais pa-ra a entrega das declarações de Impôs-to de Renda: "Todo o mundo deixa pa-ra a última hora porque pensa que ha-verá tolerância. Essa suposição c que mo-tiva a indolência do contribuinte. E issotem que acabar."

Em tempo: a menos de uma semanado encerramento do prazo, apenas 20%dos contribuintes já efetuaram a entregade suas declarações.

Na sexta-feira, Salvador vai ganharmais rm hotel de turismo classe A: seráinaugurado o Ondina Falaee Hotel.

Em Las Vegas, um Juiz de uma Varade Familia, saiu para almoçar e deixouuma placa na porta do gabinete: "Voltologo. Aproveitem para pensar mais iunpouco."

Durante duas horas e meia, o Secre-tário Fernando Barata e o coronel Uze-da de Oliveira debateram ontem um cs-quema de trabalho visando a um maiorentrosamento entre a Secretaria de Tu-

rismo c a Riotur. Parece que chegarama um acordo.

O professor Zerbini faz amanhã, às10 horas, uma conferência no Centro Ci-rúrgico da Beneficência Portuguesa. Aentrada será livre, para os médicos.

O Deputado Sebastião Meneses, que ctambém cirurgião plástico nas horas va-gas, tentando aprovar na Assembléia Le-gislativa um projeto dc criação dc umBanco dc Tecidos Humanos, que seriaincorporado â rede hospitalar do Esta-do.

Vinícius dc Morais, consultado por umrepórter se ia disputar uma vaga naAcademia Brasileira de Letras: "Meu ca-ro, o dia que isso acontecer você podecomentar que o coitado do Vinícius ficouinteiramente gagá."

O público respondeu com o maior in-teresse ã iniciativa dc um grande ma-gazine paulista que promoveu a venda,limitada a 100 reproduções cm litogra-vura, de quadros dc pintores brasileiroscontemporâneos. A procura que cercou olançamento correspondeu plenamente ãexpectativa.

O novo livro de Autran Dourado, UmaPoética dc Romance, é um livro raro noBrasil, onde os escritores de ficção qua-se nunca falam de seus métodos de tra-balho. Pois Autran Dourado se propõea explicar o seu processo criador, dis-cutindo não só sua maneira de escrevercomo problemas de crítica, criação literá-ria, linguagem, composição e estilo.

Hoje, no BNDE, a assinatura dc umcontrato dc financiamento para. a im-plantação dc uma fábrica de cimento comcapacidade para produzir 1 milhão de to-neladas por ano.

Manau: vai ganhar em breve um mo-dernissimo Centro de Patologia Tropicaldestinado a estudar as enfermidades ca-racteristicas da região. Como se vê, uinmonte de trabalho espera o novo órgãopois matéria-prima é o que não falta.

São Paulo será a sede, a partir dc se-gunda-feira, de um congresso internacio-nal de criminologia, reunindo alguns dosmaiores nomes internacionais do assunto.

O Museu Nacional de Belas-Artesinaugura hoje a exposição Oito Séculosde Manuscritos com algumas peças que

nunca foram mostradas ao público.

TV ensinaadministraçãode empresas

São Paulo (Sucursal) —Cerca de 5 mil alunos ins-critos no Curso de Auxiliarde Administração de Em-presas, que está sendoministrado na capital e emvárias cidades do Interioratravés de taulas pela TVCultura, farão a segundaprova na próxima quinta-felina.

O curso, que terá a dura-ção de oito meses, foi inicia-do em novembro do anopassado e sua conclusão es-tá prevista para junho pró-ximo.

Dutra operapróstata epassa bem

O estado, de saúde do ex-Presidente Eurico GasparDutra, de 89 anos, melhorouconsideravelmente, segundoinformação ipreátada ontempor seus familiares. Ele estáinternado desde o início dasemana passada na ClinicaSorocaba, em Botalfogo.

O ex-Presid&nte foi sub-metido no domingo a umaintervenção cirúrgica n apróstata e está em francarecuperação, não podendo,no entanto, receber visitas,segundo ordens de seumédico, Dr. Henrique Rup.

ECT devolve Ouro Preto festeja hojecarta mas e Sabará sexta-feira 150cobra taxa anos de elevação a cidade

A Empresa Brasileira deCorreios e Telégrafos (ECT)comunicou ontem o iníciode funcionamento de umnovo serviço, destinado àsorganizações que utilizammala direta: por umapequena taxa adicional (devalor não divulgado) a em-presa fará a devolução dasremessas cujo destinatárionão for localizado, por ai-gum motivo.

Assim, a empresa que seinteressar pela devolução —de remessa de revistas ejornais — deverá se enten-der com os Correios.

Belo Horizonte (Sucursal) — Ouro Preto e Sa-bará, duas cidades históricas de Minas, comemo-ram esta semana o sesquicentenário de elevação àcategoria de cidade. Ouro Preto — ex-Vila Rica —fará hoje a festa dos 150 anos, enquanto Sabaráex-Vila Real terá na sexta-feira sua comemoração.

As solenidades de hoje em Ouro Preto serãoabertas com alvorada festiva às 5 horas e solenida-de cívica às 8, na Praça Tiradentes, ao pé do monu-mento ao mártir da Inconfidência. Na ocasião ha-verá desfile de escolares e discursos do prefeito Ge-nival Ramalho e do Secretário de Educação deMinas.

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As 19 horas, será reali-zada sessão solene daCâmara de Vereadores, com

lançamento do númeroúnico do primeiro jornalque circulou em Minas —o Abelha do Itacolomi —com noticiário sobre aépoca em linguagem de jor-nal atual.

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INTERCÂMBIOO professor Bock, que

seguirá depois para SãoPaulo e Porto Alegre, antesde viajar para o Paraguai,Argentina, Chile, Bolívia,Peru e Equador, esteve hádois anos no Brasil, quandoconseguiu a doação das 2

D. Luci, contadora, diz:"MEU DIA DE TRABALHOPASSOU A RENDER MAIS''

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Instituto Ibero-Americanode Berlim propõe à UFMGmais intercâmbio cultural

Belo Horizonte (Sucursal) — O diretor do Ins-tituto Ibero-Americano de Berlim, professor HansJoachin Bock, que chegou ao Brasil no início domês, visitou ontem o Reitor da Universidade Fe-deral de Minas Gerais, professor Marcelo de Vas-concelos Coelho, para propor um sistema de inter-cambio cultural entre a Universidade e o Instituto.

Explicou o Sr. Hans Bock que seu Instituto co-leciona publicações de todos os ramos da ciência,das artes e da literatura, relativas aos países domundo ibérico, contando com uma verba anual de250 mil marcos (Cr$ 500 mil) para aquisição. Suabiblioteca dispõe de mais de 450 mil volumes, em-prestados gratuitamente a interessados de toda aAlemanha e de países europeus.

mil peças folclóricas queagora integram o MuseuFolclórico da Bahia, criadono Instituto de Berlim.

Dessa mesma viagem,também surgiu a ColeçãoRoberto Mena Barreto dearte popular brasileira euBiblioteca Afranio Peixoto.

MineirohomenageiaMax Reger

Belo Horizonte (Sucursal)— A Sociedade Cultura 1Teuto-Brasileira e o Ins-tituto Goethe vão comemo-rar, nesta capital, o cen-tenário de nascimento domúsico Max Reger, com umconcerto do organista ErnstUlrich Von Kameke, ama-nhã, às 20h30m, na Basílicade Lourdes.

O conhecido organista daIgreja São Pedro de Ham-burgo, deverá executar deMax Reger, Tocata e Fugaem Lá Menor, 16 op. 80,Fantasia e Fuga cm RéMenor, op 135-B e Fantasiae Fuga Sobre Bach, alemde Partita Sobre a Cançãoda Paixão, Prelúdio c Fugaem Mi Menor e duas aber-turas de corais, de Bach.

O pianista Jacques Kleinfaz duas apresentações hojeem Juiz de Fora, nos salõesdo Palace Hotel, com o pa-trocinio do Centro CulturalPró-Músic\

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JORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 20/3/73 D í.° Cader ENERGIA 11

Indústria do petróleo veta taxas Mercado em tensão fazos preços flutuaremWashington (AP-JB 1 — O vice-pre-

sidente da Exxon Corporation. Emilio G.Collajo, advertiu ontem, que a indústriado petróleo norte-americana é contráriaa criação de novos impostos, o que tra-varia sua ação no mercado externo.

Collajo disse que os lucros enviadosaos EUA pelas empresas petrolíferas que

- operam no exterior atingiram 3 bilhõe;de dólares iCrS 21 bilhões i em 1971. o quirepresenta quase a metade do total dasremessas feitas durante o ano por todosos investidores estadunidenses que ope-ram no estrangeiro. As cifras foram apre-sentadas por Collajo a uma comissão da

' Câmara de Representantes que está es-tudando a revisão das leis fiscais.

LIBERDADE

De acordo com os meios empresa-riais, o setor da indústria petrolífera nãodeseja que sua ação seja travada pelacriação de novos impostos. Collajo sa-lientou a necessidade de estimular asempresas norte-americanas que atuamno exterior, pela sua contribuição a ummaior equilíbrio na balança de paga-mentos.

"A participação das companhias nor-te-americanas na indústria petrolíferamundial tem um impacto decididamen-tp positivo na balança de pagamentosdos Estados Unidos", argumentou Col-lajo. "Estas companhias trazem um cer-to equilíbrio ao custo crescente das im-portações petrolíferas, uma vez que umaparte dos lucros dos países exportadorescorresponde a Interesses norte-ameri-

. canos."

CONTRIBUIÇÃO

Além dos lucros diretos dos investi-mentos petrolíferos americanos, estes ge-ram também a exportação de equipa-mentos e serviços, que contribui para darmaior equilíbrio à balança de paga-mentos.

O vice-presidente da Exxon afirmou¦ que a criação de novos impostos pode

colocar a indústria norte-americana em

/fr^i^f^f^Siâ (Ir**

Economia do hidrogênio,a solução para a crise

Lucien Barnier. da AFP

desvantagem em relação aos países pro-dutores do ultramar.

Para Collajo, os impostos novos de-vem ser considerados em função da im-portancia que as empresas têm para anação. "A continua atividade das empre-sas de petróleo contribui para a segu-rança econômica, diplomática e estraté-gica do pais, além de seu efeito positivosobre a balança de pagamentos", lem-brou.

Referindo-se às crescentes necessl-dades de petróleo do pais, Collajo afir-mou que "se as companhias norte-ame-ricanas participam na produção exter-na, é muito mais provável que tanto nóscomo os outros paises desfrutemos deuma maior segurança de um abasteci-mento equitativo, em tempos de crise."

Afirmou que "se os Estados Unidosnão estivessem presentes na Indústriapetrolífera internacional não disporia-mos desta segurança."

Gulf quer aumentar produçãoWashington (AP-JB) — Um diri-

gente petrolífero afirmou ontem, que,tendo em vista que o produção do he-mistério não poderá atender ã crescentedemanda norte-americana, será neces-sário intensificar a produção nacionalpara diminuir a dependência do abaste-cimento árabe.

Robert R. Dorsey, presidente da GulfOil Corporation, esclareceu que, dentrodo atual quadro, somente o Oriente Mé-dio tem as reservas necessárias para sa-tisfazer à crescente demanda do merca-do estadunidense.IMPORTAÇÕES

Depondo na Comissão da Câmara deRepresentantes que estuda a revisão dasleis e impostos, o dirigente petrolíferodisse que, se não for modificado o tjua-dro do abastecimento, em 1985 os Esta-dos Unidos precisarão importar 19 mi-lhões de barris diários, o que representaduas terças parte do total de suas ne-cessidades.

Dorsey advertiu que, a menos que.se faça um grande esforço para aumen-tar a produção, as perspectivas de abas-tecimento, por parte do hemisfério oci-dental, não serão muito prometedoras.

Dorsey apresentou o seguinte qua-dro, em milhões de barris:

1970 1975 1980 1985

Dorsey disse que, ainda que o Ca-nada e a América Latina continuemmantendo um saldo exportável, a mar-gem disponível não corresponderia acrescente demanda prevista do mercadonorte-americano.

Assinalou que é alarmante ver co-mo, em nosso hemisfério, que durantemuito tempo foi considerado um formi-dável depósito de todos os recursos na-turais necessários ao mundo industria-lizado pode ir de um déficit de 1 milhãode barris diários, em 1970, a mais de 8milhões, em 1985. "Se delxannos que issoaconteça — advertiu — será inevitáveluma maior dependência do petróleo ára-be."

RESERVAS

Dorsey disse que as reservas estima-das do mundo estão assim distribuídasiem milhões de barris e -porcentagem dototal):

EUA - Demanda 14.7 18,3 22,3 25,8EUA - Prod. 11.3 10.2 13,0 14,4Balanço 3,4 8,1 9,3 11,4Canadá - Demanda 1,5 1,9 2.3 2,8Canadá - Prod. 1,5 2,2 3,4 4,7Balanço 0,0 0,3 1,1 L9América Latina -

Demanda 2,8 3,9 5,1 6,7América Latina -

Produção 5,3 5,8 7,0 7,8Balanço 2,5 1,9 1,9 1,1

CanadáEuropa OcidentalExtremo OrienteAmérica Latina

Estados UnidosÁfricaOriente Médio

10 ou 2%12 ou 2%15 ou 3%33 ou 6%

37 ou 6%106 ou 18%356 ou 63%

"E' óbvio que somente o Oriente Médiotem as reservas necessárias para satisfa-zer a demanda do mercado norte-ame-ricano. E somente três países —¦ Irã,Kuwait e Arábia Saudita — controlam80% das reservas dessa região", finali-zou Robert R. Dorsey.

COMPANHIAFORÇA E LUZ

C.G.C. N.° 19.527.639/001 • Sociedade Anônima de Capital Ab«rto

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

CONVOCAÇÃOSão convidados os senhores acionistas desta Companhia a se reuni-

rem em Assembléia Geral Extraordinária, na sede social, em Cataguases(MG), às 9 horas do dia 30 do corrente, a fim de discutirem e delibera-rem sobre a seguinte ordem do dia:

1) — Proposta da Direloria, com parecer favorável do Conselho Fiscal,

para distribuição de 17.200.000 ações aos atuais acionistas, comobonificação, utilizando-se das reservas existentes, com o que ocapital social se elevaria de Cr$ 43.000.000,00 para Cr$ 60.200.000,00. Cada acionista receberia, assim, duas ações porgrupo de cinco ações que possuam, o que representa 40% de

bonificação em ações;

2) — Conseqüente reforma estatutária;

3) - Outros assuntos do interesse da Sociedade.

Paris — Se todas as for-mas dc energia usadasatualmente fossem dedica-das apenas à fabricação dohidrogênio, isso poderia sig-nificar a solução para a ca-rència dc energia que surgeno horizonte.

Muitos especialistas pen-sam, na realidade, que épreciso organizar formidá-veis bases energéticas, lon-de dos centros habitados, eque esses gigantescos par-quês de centrais elétricasserão, então, dedicados àprodução de hidrogênio.

VANTAGENS

O hidrogênio é um exce-lente combustível, fácil detransportar e de usar tantona indústria quanto a do-micilio para as necessidadesdomésticas. Esse hidrogênioestaria à nossa disposiçãosob forma gasosa, como ogás natural, ou sob a formaliquida, como a gasolina.

Não haveria nenhuma di-ficuldade especial para suautilização na cozinha pelasdonas-dc-casa; quanto a seuemprego no molor dos au-tomóveis, isso s^ria logoajustado.

NOVA ECONOMIA

Trata-se de saber se essesonho tem qualquer consis-tência e se poderíamos acei-tar mergulhar no que já es-tá sendo chamado de "aeconomia d o hidrogênio."Atualmente, a eletricidadedc origem nuclear ocupaum lugar ainda bastantepequeno no conjunto d aprodução elétrica dos paísesindustrializados: de 0,5 a1,6 .'o cm média.

Especial para o JB

Mas não permaneceremosmuito tempo nesse nívelbaixo ãa utilização nuclear;até mesmo simplesmenteporque em breve estaremoscom falta dc combustíveisde origem fóssil, essencial-mente gás e gasolina.

Como daqui para o fimdo século será necessírioproduzir cerca de oito v.zesmais eletricidade do queagora, não leremos nenhu-ma outra possibilidadesenão criar os parques decentrais nucleares nos lo-cais onde haja bastanteágua para o resfriamento eonde os conservacionistasnão ].ossam r e alm enteopor-se a sua edificação.

E a estocagem e a distri-buição do hidrogênio nãocria m qualquer problemaparticular, em relação aohelium, por exemplo, e emrelação à distribuição porgasodutos do gás naturalque chega a todas as zonasda Europa Ocidental e daAmérica do Norte.

RIQUEZA SOLAR

Para a produção em esca-Ia industrial é absoluiamen-te fácil conceber a vania-gem da obtenção de energiaelétrica, nas regiões desérti-cas, a partir das emanaçõessolares: luz e calor.

O Sol está disponível, co-mo fonte primária ãe ener-gia, à razão dc 2 kilowattsde potência por metro qua-drado. Imagine-se o que se-ria, por exemplo, um equi-pamento dessa espécie noSaara, na Arábia Saudita,no México c em toda parteonde só existe areia e sol.

Londres (ANSA-JBi — O.s mercadosinternacionais de petróleo continuamapresentando sinais de tensão, em partecomo reflexo da situação monetária. Atendência geral, no entanto, é para a es-tabilidade, salvo pequenas flutuações nospreços do petróleo bruto e dos produtospetrolíferos.

Nos Estados Unidos, foram criadaslimitações às possíveis elevações de pre-ços dos produtos petrolíferos. O Conse-lho Estadunidense para o Custo de Vidaditou diretivas que obrigam as compa-nhias petrolíferas a limitar os eventuaisaumentos de preço para determinadosprodutos a l%dos preços básicos, no anoiniciado a 11 de janeiro de 1973. Os au-mentos superiores a este nivel e até 1,5%deverão vir acompanhados por uma jus-tificativa dos custos.

DIFERENÇAS

Por outro lado, assinala-se quoatualmente as refinarias estadunidensespagam mais caro por alguns petróleos

brutos extrangeiros, bem superior aospreços internos, Por conseguinte, estáprevisto um novo aumento dos preços dopetróleo de importação, como resulta-do da desvalorização do dólar.

Do Libano se anuncia que o Governode Beirute tomou oficialmente posse dasinstalações da Irak Petroleum Companyem seu território, que compreende 20 mi-lhas de oleoduto e a refinaria de Tripoli.

Além disso, o Ministro litanès deEconomia, Al Sabbah, decidiu anular oveto imposto sobre as exportações de pe-tróleo durante os últimos nove meses, àespera de uma solução da controvérsiaentre a Irak Petroleum e o Governo doIraque sobre a questão da nacionalização.

No que se refere ao transito do petró-leo iraquiano pelo território do Libano,o acordo firmado recentemente em Bei-rute prevê que pelo transporte do petró-leo bruto da fronteira siria até o termi-nal de Tripoli, o Iraque pagará 11 cen-tavos de dólar norte-americano porbarril.

Nixon pensa usar tarifasWashington iAP-JB) — O Gover-

no do Presidente Richard Nixon, recon-siderando sua posição anterior, poderiaapelar agora para um sistema tarifáriopreferencial, destinado a assegurar umabastecimento petrolífero adequado.

Uma comissão presidencial já reco-mondara, em 1970, a abolição do atualsistema de cotas que seria substituídopor um sistema tarifário destinado a es-timular as exportações do Canadá e Ve-nezuela. Nixon contornou politicamentea recomendação, liberalizando em parteo sistema de cotas, cuja total manuten-ção era pedida pela minoria.

RESISTÊNCIAAgora, fontes autorizadas informa-

ram que embora o sistema tarifário te-nha sido apoiado firmemente numa reu-nião realizada sexta-feira na Casa Bran-ca, a idéia não tem ainda o endosso pre-sidcncial.

Mais ainda — assinalaram o.s infor-mantes — não se descartou até agora

a possibilidade da manutenção do atualsistema de cotas de importação, modifi-cando-o adicionalmente para que, ao in-vés de entregar-se as licenças aos abas-tecedores tradicionais, sejam rematadaspelo melhor fornecedor i preço maiscondizente i.

"Estamos estudando a questão —disseram fontes da Casa Branca — c naverdade poderíamos chegar até a cria-ção de um tipo de remate que reflita oconceito tarifário."

POSIÇÃO

O então Secretário do Trabalho,George Schultz, chefiou o grupo que, em1970, recomendou a adoção do sistematarifário. Schultz, que agora é Secreta-rio do Tesouro, chefia o triunvirato queNLxon encarregou de sugerir medidas quepossam solucionar a crise energética.

Em sua decisão original Schultz sus-tentou que o sistema tarifário estimula-ria a indústria produtora nacional.

Cataguases, 12 de março de 1973.

(a.) Ormeo Junqueira Botelho - Diretor-Presidente (P

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12 - AMÉRICA LATINA JORNAL DO BRASIL Q Terça-feira, 20/3/73 ? 1.° Caderno

Posição do Panamá no canal ganha força na ONURadiofoto UPI

Militantes do ERPassaltam quartelde Buenos Aires

Buenos Aires (ANSA-UPI-AFP-AP-JB) — Membros doComando 22 de Agosto doExército Revolucionário doPovo (ERP) assaltaram on-tem um destacamento daPolicia Federal, situado nolimite de Buenos Aires comVicente Lopez, região bas-tante movimentada, levan-do uma metralhadora, doisrevólveres, uniformes e umequip amento radiotrans-missor.

Em Avellaneda, a lOkmao Sul de Buenos Aires, porsua vez, o joalheiro espa-nhol de KO anos, ManuelGarcia, íoi morto a tiros namanhã de ontem por doisJovens assaltantes, que fu-giram sem levar as jóias eo dinheiro que queriam.

O assalte do comando ex-tremlsta ocorreu às 8h30m(mesma hora de Brasilia).Os terroristas, depois de do-minarem os dois guardas doposto, se apoderaram de to-do o equipamento do locale atearam fogo às suas de-pendências, que foram to-talmente destruídas.

Esta é a segunda ação doComando 22 de Agosto. Dia8 deste mês a organizaçãoseqüestrou o jornalista Hec-tor Ricardo Garcia, que sófoi libertado depois que ojornal Crônica, de sua pro-priedade, divulgou integral-mente um comunicadoapoiando a Frente Justicia-lista de Libertação naseleições realizadas três diasmais tarde.

Junta militar debateinst i t u c i o n a lizac ã o

Buenos Aires, Washing-lon e Roma (ANSA-UPI-AFP-AP-JB) — A Juntade Comandantes-em-Chefeda Argentina reuniu-se on-tem novavnente para defi-nir os próximos passos doprocesso de restabeleci-mento institucional <dopaís: apesar do resultadoeleitoral ser c o s i d e r a d oInalterável, resta decidir soum segundo turno daseleições será realizado ou seo candidato mais votado se-ra consagrado automática-mente.

Os peronistas confiam naconsagração de HectorCampora, que consegui u49% dos votos, e ante istoo órgão oficial da FrenteJusticialista de Libertação.Mayoria, advertiu os setoresdo Partido que vêm diver-gindo severamente, princi-palmente com relação à po-lítica econômica do futurodo Governo, "e que não po-dera levar ao bom termo."

POLÍTICA ECONÔMICA

Existem duas tendências— extrema e moderada —disputando a politica econò-mica que o Presidente Cam-porá deve pôr em prática.A primeira é apoiada porRogélio Frigerio, membrodo Movimento d e Inte-gração e Desenvolvimento(MÍDi, liderado pelo ex-Presidente Arturo Frondizi,que faz parte da Frente.

A política moderada é rc-presentada por Alfredo Go-mez Moralez, que já íoi Mi-nistro de Juan Domingo Pe-ron (1952—54) e é conside-rado um dos melhores ice-nicos não somente pelo Jus-ticialimsmo como pelas au-toridades econômicas e mgeral.

Frigerio é partidário de-clarado do estímulo dos in-v e s t imentos estrangeirosem matéria petrolífera eoutras indústrias básicas. Opróprio Peron, inclusive, semostrou favorável a umforte fluxo de capitais ex-ternos, especialmente porparte do Mercado ComumEuropeu.

Moralez, entretanto,apoia a aplicação de pro-gramas que prevêem umavariante argentina d o so-cialismo, e acredita que osestrangeiros, quando plani-ficam seus investimentos,não o fazem em sentido be-néfico, mas levados pela ne-

cessidade dc fazer bons ne-gócios.APURAÇÃO LENTA

Enquanto Já se pensa noíuturo Governo, a Juntaainda nada decidiu e aeleição de dois vereadoresmunicipais ameaça retar-dar todo o complexo proces-so eleitoral do pais e a con-sagração do novo Presiden-te.

A recontagem definitivados votos das eleições geraisdo clia 11 deste mês, segun-do as previsões oficiais, de-veria terminar amanhã,mas a operação avançamuito lentamente e tudoindica que ainda irá durarmais 10 dias.

Os maiores problemassurgiram em Buenos Aires,onde após quase uma sema-na de trabalho foram re-contados apenas dois dos 28distritos da cidade devidoa objeções dos representan-tes da'Aliança Popular Fe-deralista. O Partido afirmaque se o processo estivessecorreto eles conseguiriam100 mil votos e duas cadei-ras na Cr.mara dos Verea-dores local.

Se as apurações continua-rem neste ritmo, os resulta-dos finais só serão conheci-dos em fins de março e osegundo turno eleitoral não.poderá ser realizado no dia1.9 ou 8 de abril, como oprevisto, mas só próximo àdata de 25 de maio, quandotoma posse o Governoeleito.

Para a posse, inclusive,fontes norte-americanasacreditam que o Vice-Prcsl-dente dos Estados Unidos,Spiro Agnew, poderá presi-dir a delegação do país queassistirá à transmissão dopoder presidencial.REAÇÕES MUNDIAIS

Ainda dos Estados Uni-dos, chegam as reações darevista Time, que em geralse mostra hostil a Peron,mas que destacou em suaúltima edição a "notável vi-tória do ex-Presidente."

Para o ex-diplomata e co-laborador dos PresidentesKennedy e Johnson, Carl T.Rowan, por sua vez, a seleições argentinas "podemter influência na AméricaLatina: o continente pode-rá se ver livre de ditadurasopressivas com este exem-pio."

Campora retoma suasatividades políticas

Buenos Aires e Washing-lon IANSA-UPI-JB* — Oprovável Presidente da Ar-gentina, Hecior Campora,terminou seu "período derepouso" e chegou ontem aBuenos Aires para reiniciarsua atividade politica. O li-der peronista deverá dedi-car-se à consolidação das fi-leiras da Frente Justicialistade Libertação tendo em vis-ta o segundo turno daseleições.

Segundo fontes justicia-listas, Campora terá um'trabalho extenuante" nospróximos dias, quando ana-Usará a situação geral doPartido com seus colabora-dores e se reunirá com diri-gentes e candidatos dos dis-fritos onde a Frejuli dispu-ta o segundo escrutínio.

SEGUNDO TURNO

O distrito que mais preo-cupa a Frente é o de Bue-nos Aires, pois a vantagemconseguida pelos peronistassobre OS candidatos do Par-

tido Radical ao Senado naárea não é muito ampla.

Os outros locais ondeserão disputadas cadeirasna segunda rodada d a _eleições são: Córdoba, Cor-riente, Chubut, Entre Rios,Formosa, La Palma, Men-doza, Missiones, Rio NegroSan Juan, San Luís, SantaCruz, Santa Fé e Santiagodei Estero.

TAREFAS

Campora terá que se de-dicar, ainda, à reogarni-zação da Frejuli pois deacordo com os estatutos dosPartidos políticos argenti-nos, os dirigentes eleitospara cargos públicos devemrenunciar a seua cargos. Opróprio representante d ePeron deve abandonar apresidência do justicialismo.

Outra tarefa de HectorCampora é também umapossível viagem a Madri,para se entrevistar com oex-ditador Juan DomingoPeron.

Leia editorial "Notas Dissonantes'

Octavio BonfimEnviado especial

Panamá — União Soviética eChina deram ontem seu apoio aoprojeto de resolução apresentadopelo Panamá e Peru, pedindo aderrubada do tratado de 1903 esuasubstituição por um acordo intei-ramente novo sobre o canal do Pa-namá.

Embora esperado, o apoio sino-soviético veio de ¦forma enfáticaapós discursos pronunciados pelosEmbaixadores Huang e Malik, osquais fizeram duros ataques aosEstados Unidos e hipotecaram totalsolidariedade "à luta dos paises la-tino-americanos contra o imperia-lismo."

POSIÇÕES

Na verdade, todos os pronun-ciamentos jeitos ontem pelos mem-bros do Conselho foram de supor-te ao desejo panamenho de obter ocontrole da via interoceanica. queconstitui sua principal fonte de re-cursos. Os paises ligados ao grupoocidental sugerem a solução parao probleina através da negociaçãodireta entre as partes interessadas,enquanto os representantes «/ro-asiáticos acham que a ONU deveintervir no assunto.

A impressão aqui dominante éa dc que a proposta panamenha-peruana já conta com suficientemaioria para ser aprovada, nosseus termos atuais. Contudo, os ob-servadores diplomáticos entendemque, nos bastidores, realizam-se ne-gociações visando a atenuar certasfrases e substituir palavras do pro-jeto, a fim de evitar o possível velonorte-americano.

O veto dos Estados Unidos(que seria o terceiro a ser usadopor esse país desde a criação daONU) seria moralmente vantajosopara o Panamá. Mas, na prática,apenas serviria para que Washing-ton assmnissc posição mais rígidanas longas discussões que precisa-rão ser mantidas até que se che-gue a um entendimento básico.

O Governo paname?iho estáconsciente disso e aparentementenão deseja hostilizar ainda maisseu poderoso adversário nessaquestão. Ainda mais porque, mo-ralmente, o Panamá já obteve umaexpressiva vitória com a realiza-ção dessa reunião do Conselho dcSegurança em sua capital e comas manifestações de apoio que re-cebeu de todos os oradores que fa-laram perante o Conselho, mem-bros ou não.

MODIFICAÇÕES

Dois pontos que devem sersubstituídos, 110 anteprojeto origi-nal, dizem respeito à urgência nanegociação de novo tratado e àpermanente neutralização do canalem caso de conflagração mundial.São pontos a que os Estados Uni-dos se opõem francamente, e oPanamá evoluiu no sentido de nãopressionar sobre esses pontos.

Uma das razões para a mu-dança cm relação à neutralidadereside no fato de que o represen-tante egípcio, aqui presente, fezsaber que seu país não aceitaria aneutralização do canal de Suez. Oprojeto de resolução panamenhofalava na neutralização permanen-te de todas as vias interoecanicas.

Os analistas diplomáticos no-tam o deliberado afastamento daOrganização dos Estados America-nos das discussões que aqui se rea-lizam. Afinal, o Conselho dc Segu-rança reúne-se no Panamá paraexaminar "medidas para a manu-tenção e fortalecimento da paz eda segurança internacionais naAmérica Latina, de acordo com asdisposições e os princípios da Cartade São Francisco."

PRONUNCIAMENTOS

Representantes da Liga Árab_,da União dos Estados Africanos, daComissão das Nações Unidas con-tra o Colonialismo e do Comitêdo Apartheid fizeram uso da pa-lavra. Mas não o representante daOEA, seu próprio secretário-geral,Galo Plaza, que aqui está presentecomo observador marginal.

No final da sessão vespertinade ontem o presidente mensal doConselho, Embaixador AquilimjBcyd, do Panamá, leu uma mensa-gem enviada pelo Chanceler MárioGibson.

Dirigida ao Chanceler do Pana-má, a mensagem brasileira diz oseguinte: "Desejo expressar a Vos-sa Excelência meus cumprimentospela iniciativa de seu Governo depromover pela primeira vez em so-lo latino-americano uma reuniãodo Conselho de Segurança das Na-ções Unidas, órgão encarregado demanter a paz e a segurança inter-nacionais.

Acompanhando com todo o in-teresse os trabalhos do Conselhosob sua Ilustre presidência, formu-lo melhores votos pelo êxito dosseus resultados. O Brasil, que sem-pre defendeu ideais de paz, concor-dia e solidariedade hemisférica,bem como o emprego dos método,de soluções pacíficas para disputasinternacionais, espera que sejamencontradas soluções satisfatóriase Justas para os propósitos que mo-tlvaram a presente convocação doConselho de Segurança, à qual, jun-tamente com os demais países ir-mãos latino-americanos, demos onosso apoio desde o primeiro mo-mento."

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O homem forte do Panamá, Torrijos (E), com um amigo na ilha de Contadora

Radiofoto UPI

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' (È) inaugura no Panamá a diplomacia do calção de banho

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O soviético Jacob Malik aderiu ao chapéu de palha para combater o sol

EUA insistem na bilateralidadeCidade do Panamá (AFP-AP-UPI-ANSA-

jB) — O representante norte-americano noConselho de Segurança da ONU, EmbaixadorJohn Scali, reuniu-se ontem, sem que fossemdivulgados os temas tratados, com o Chance-ler panamenho, Juan Antônio Tack, em maisuma tentativa, segundo os observadores, delevar a discus.ão do problema do canal doPanamá para o nivel bilateral.

Depois de dois dias de recesso, o Conse-lho de Segurança voltou a reunir-se ontemna capital panamenha, em clima mais tran-quilo, na sessão matinal, do que o apresenta-do na última sexta-feira. A calma foi decor-rente do anúncio de que será apresentado umprojeto de resolução conciliatório sobre o pro-blema do canal, com base em conversaçõesmantidas durante o fim dc semana.

CONCILIAÇÃOO referido projeto, segundo os círculos

diplomáticos, teria um caráter nitidamente

conciliatório, buscando alcançar uma aproxi-mação entre as teses do Panamá e dos Esta-dos Unidos.

O Panamá reclama do Conselho que re-comende um novo acordo sobre o canal res-peitando a soberania panamenha sobre a to-talidade de seu território e assegurando areintegração da zona do canal ao pais.

Os Estados Unidos, por sua vez, afirmamque não tolerarão intervenção alguma daONU num assunto que considera de exclusivacompetência dos dois Governos signatários dotratado de 1903 e que mantêm negociações hámais de nove anos para sua revisão.

Inscreveram-se para falar na reunião deontem os representantes da União Soviética,da China Popular, da Iugoslávia, Indonésia,Austrália, Canadá e Sudão.

Esperava-se igualmente a inscrição dodelegado norte-americano, Jphn Scali, maseste preferiu trabalhar nos bastidores, con-versando com representantes de outros paises.

China apoiareivindicação^panamenha ;

Ciâaáe áo Panamá (AFP-CAP-ANSA-UPI-JB) — A Chi--na afirmou ontem na sessão^do Conselho de Segurançada ONU que "apoia resoluta-^mente" as exigências do Pa-_namá sobre o canal, por con-»siderá-las "justas e razoa--veis." Concordou ainda com-as reivindicações latino-ame-ricanas do mar territorial de200 milhas e com a devoluçãoda ilha de Guantánamo aCuba.

A União Soviética deutambém seu apoio ao Pana-má em seu desejo de que lherestituam sua plena sobera-nia sobre a Zona do Canal,salientando que "o Conselhode Segurança não pode dei-xar de prestar atenção aoproblema do Panamá, quetem o suporte da União So-viética e a simpatia do mun-do inteiro."

LUTA LONGAO representante chinês

nas Nações Unidas, HuangHua, ao falar em nome deseu país, disse que o povo doPanamá sustenta uma "lon-

ga e heróica luta contra osEstados Unidos para recupe-rar os seus direitos sobera-nos sobre a Zona do Canal",lembrando que no início doséculo Washington impôsum tratado desigual ao povopanamenho para colocá-losob sua dominação colônia-lista."

Salientou que a China"também era vítima daagressão, do expansionismoe dos tratados desiguais doimperialismo" e por tal ra-zão o "povo da China com-preende perfeitamente, olhacom profunda simpatia eapoia resolutamente a lutapatriótica do povo e do Go-verno panamenho."MAR TERRITORIAL

Sobre o mar territorial de200 milhas, acusou os Esta-dos Unidos e a União Sovié-tica, através do eufemismoclássico usado por Pequim —de superpotências, afirman-do que eles querem estabele-cer uma hegemonia maríti-ma na América Latina emprejuízo dos países médios epequenos que procuram res-guardar seus recursos mari-timos.

Os Estados "com litoralmarítimo têm direito de fi-xar razoavelmente os limitesdas suas águas territoriais ede sua jurisdição de confor-midade com as suas condi-ções geográficas e levandoem conta as necessidades dasua segurança e dos seus in-teresses econômicos nacio-nais."

LIBERDADE DENAVEGAÇÃO

O Embaixador soviético,Jacob Malyk, nas NaçõesUnidas, além de apoiar asreivindicações panamenhas,defendeu o direito de liber-dade de navegação no canal,salientando que "ele é umavia importantíssima para omundo."

Malyk ofereceu o apoiosoviético ao projeto de reso-lução apresentada pelo Peru,Panamá e Iugoslávia, queexorta os Estados membrosda ONU a ditar medidas queimpeçam a ação das empre-s^s multinacionais ou con-sórcios internacionais.

Informou também que aUnião Soviética está dispôs-ta a respeitar o tratado sobrea desnuclearização da Amé-rica Latina se outras gran-des potências fizerem o mes-iTio, ressalvando que algumaspotências são partidárias depalavras — do estatuto —mas por diversos motivosnão aderem a ele.

12 - AMÉRICA LATINA ¦25CÍÍC..S JORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 20/3/73 ? 1.° Caderno

Posição doMilitantes do ERPassaltam quartelde Buenos Aires

Panamá

Buenos Aires (ANSA-UPI-AFP-AP-JB) — Membros doComando 22 de Agosto doExército Revolucionário doPovo (ERP) assaltaram on-tem um destacamento daPolicia Federal, situado nolimite de Buenos Aires comVicente Lopez, região bas-tante movimentada, levan-do uma metralhadora, doisrevólveres, uniformes e umequip amento radiotrans-missor.

Em Avellaneda, a lOl.mao Sul de Buenos Aires, porsua vez, o joalheiro espa-nhol de CO anos, ManuelGarcia, íoi morto a tiros namanhã de ontem por doisjovens assaltantes, que fu-giram sem levar as jóias eo dinheiro que queriam.

O assalte do comando ex-tremlsta ocorreu às 8h30m(mesma hora de Brasilia).Os terroristas, depois de do-minarem os dois guardas doposto, se apoderaram de to-do o equipamento do locale atearam fogo às suas de-pendências, que foram to-talmente destruídas.

Esta é a segunda ação doComando 22 de Agosto. Dia8 deste mês a organização

•seqüestrou o jornalista Hec-tor Ricardo Garcia, que sófoi libertado depois que ojornal Crônica, de sua pro-priedade, divulgou integral-mente um comunicadoapoiando a Frente Justicia-lista de Libertação naseleições rer.lizadas três diasmais tarde.

Junta militar debateinstitucionalização

Bue7ios Aires. Washing-ton e Roma (ANSA-UPI-AFP-AP-JBi — A Juntad e Comandantes-em-Chefeda Argentina reuniu-se on-tem novamente para defi-nir os próximos passos dop r o c e sis o de restabeleci-mento institucional dopais: apesar do resultadoeleitoral ser cosideradoinalterável, resta decidir seum segundo turno daseleições será realizado ou seo candidato mais votado se-ra consagrado automática-mente.

Os peronistas confiam naconsagração de HectorCampora, que conseguiu49% dos votos, e ante istoo órgão oficial da FrenteJusticialista de Libertação,Mayoria, advertiu os setoresdo Partido que vêm diver-gindo severamente, princi-palmente com relação à po-litica econômica do futurodo Governo, "e que não po-dera levar ao bom termo."

POLÍTICA ECONÔMICA

Existem duas tendências— extrema e moderada —disputando a politica econô-mica que o Presidente Cam-porá deve pôr em prática.A primeira é apoiada porRogélio Frigério, m e m brodo Movimento d e Inte-gração e Desenvolvimento(MID), liderado pelo ex-Presidente Arturo Frondizl,que faz parte da Frente.

A politica moderada é re-presentada por Alfredo Go-mez Moralez, que já foi Mi-nistro de Juan Domingo Pc-ron (1952—54) e é conside-rado um dos melhores téc-nicos não somente pelo Jus-ticialimsmo como pelas au-toridades econômicas e mgeral.

Frigério é partidário de-clarado do estimulo dos in-v e s t imentos estrangeiros•em matéria petrolífera eoutras indústrias básicas. Opróprio Pcron, inclusive, semostrou favorável a umforte fluxo de capitais ex-ternos, especialmente porparte do Mercado ComumEuropeu.

Moralez, entretanto,apoia a aplicação de pro-gramas que prevêem umavariante argentina do so-cialismo, e acredita que osestrangeiros, quando plani-ficam seus investimentos,não o fazem em sentido be-néfico, mas levados pela ne-cessidade de fazer bons ne-gócios.APURAÇÃO LENTA

Enquanto Já se pensa nofuturo Governo, a Juntaainda nada decidiu e aeleição de dois vereadoresmunicipais ameaça retar-dar todo o complexo proces-so eleitoral do pais e a con-

sagração do novo Presiden-te.

A recontagem definitivados votos das eleições geraisdo dia 11 deste mês, segun-do as previsões oficiais, de-veria terminar amanhã,mas a operação avançamuito lentamente e tudoindica que ainda irá durarmais 10 dias.

Os maiores proble m a ssurgiram cm Buenos Aires,onde após quase uma sema-na de trabalho foram rc-contados apenas dois dos 28distritos da cidade devidoa objeções dos representan-tes da Aliança Popular Fe-deralista. O Partido afirmaque se o processo estivessecorreto eles conseguiriam100 mil votos e duas cadel-ras na C-nara dos Verea-dores local.

Se as apurações continua-rem neste ritmo, os resulta-dos finais só serão conheci-dos em fins de março e osegundo turno eleitoral nãopoderá ser realizado no dia1.-9 ou 8 de abril, como oprevisto, mas só próximo àdata de 25 de maio, quandotoma posse o Governoeleito.

Para a posse, inclusive,fontes norte-americanasacreditam que o Vice-Presl-dente dos Estados Unidos,Spiro Agnew, poderá presi-dir a delegação do pais queassistirá à transmissão dopoder presidencial.REAÇÕES MUNDIAIS

Ainda dos Estados Uni-dos, chegam as reações darevista TÍ7iie, que em geralse mostra hostil a Peron,mas que destacou em suaúltima edição a "notável vi-tória do ex-Presidente."

Para o ex-diplomata e co-laborador dos PresidentesKennedy e Johnson, Carl T.Rowan, por sua vez, a seleições argentinas "podemter influência na AméricaLatina: o continente pode-rá se ver livre de ditadurasopressivas com este exem-pio."CARNE LIBERADA

O Governo argentino li-berou até o dia 30 de abrila venda de carne bovina,que há mais de dois anos emeio vinha sendo colocadano mercado apenas em se-manas alternadas.

A Junta da Coman-dantes-em-Chefe decidiu, noentanto, manter as restri-ções para restaurantes e ca-sas similares. As limitaçõesao consumo de carne —prato predileto dos argen-tinos — foram impostas em1970 pelo então PresidenteRoberto Levingston, emconseqüência da crise pe-cuária que atravessava opaís.

Campara retoma suasatividades políticas

Bue7ios Aires e Washing-ton (ANSA-UPI-JB) — Oprovável Presidente da Ar-gentina, Hector Campora,terminou seu "período derepouso" e chegou ontem aBuenos Aires para reiniciarsua atividade política. O li-der peronista deverá dedi-car-se ã consolidação das fi-ieiras da Frente Justicialistade Libertação tendo em vis-ta o segundo turno daseleições.

Segundo fontes justicia-listas, Campora terá um'trabalho extenuante" nospróximos dias, quando ana-lisará a situação geral doPartido com seus colabora-dores e se reunirá com diri-gentes e candidatos dos dis-

tritos onde a Frejuli dispu-ta o segundo escrutínio.

SEGUNDO TURNO

O distrito que mais preo-cupa a Frente é o de Bue-nos Aires, pois a vantagemconseguida pelos peronistassobre os candidatos do Par-tido Radical ao Senado naárea não é muito ampla.

Os outros locais ondeserão disputadas cadeirasna segunda rodada daseleições são: Córdoba, Cor-riente, Chubut. Entre Rios.Formosa. La Palma, Men-doza, Missiones, Rio NegroSan Juan, San Luis, SantaCruz, Santa Fé e Santiagodei Estero.

Leia editorial "Notas Dissonantes.5*-)

Octávio BonfimEnviado especial

Panamá — Ü7úão Soviética eChi7ia dera7ii 07ite7ii seu apoio aoprojeto de resolução aprese7itadopelo Pa7ia7iiá e Peru, pedindo aderrubada do tratado de 1903 csuasubstituição por um acordo intei-ra7HC7ite 7iovo sobre o canal do Pa-7ia7iiá.

E7nbora esperaão, o apoio si7io-soviético veio de fonna e7ifáticaapós discursos pro7iu7iciaãos pelosEmbaixaâores Hua7ig e Malik, osquais fizera7n âuros ataques aosEstados U7üâos e hipotecara7)i totalsolidariedade "à luta dos paises la-ti7io-a77iericanos co7itra o Í7iiperia-Usino."

POSIÇÕES

Na verdade, todos os pronun-cia7ne7itos feitos onte7n pelos mem-bros do Co7iselho foram de supor-te ao desejo pa7ia7nenho de obter oco7itrole da via i7iterocea7üca. queco7istitui sua principal f07ite de rc-ctusos. Os paises ligados ao grupoocidental sugerem a solução parao problc7iia através da negociaçãodireta C7itre as partes Í7iteressadas,e7iqua7ito os reprcsenta7itcs afro-asiáticos acluun que a ONU deveÍ7itervir no assu7ito.

A impressão aqui d07iü7ia7ite éa de que a proposta pa7ia7ne7iha-perua7ia já co7ita C0711 suficie7itemaioria para ser aprovaâa, 7iosseus tennos atuais. Co7ituâo, os ob-servadores diplomáticos e7ite7idemque, 7ios bastidores, realiza7ii-se ne-gociações visa7ido a ate7iuar certasfrases e substituir palavras do pro-jeto, a fi7ii de evitar o possivel veto7iortc-a7nericano.

O veto dos Estados Unidos(que seria o terceiro a ser usadopor esse país desde a criação áaONU) seria moralme7ite va7itajosopara o Pana7ná. Mas, 7ia prática,ape7ias serviria para que Washi7ig-to7i assiunisse posição 7nais rígida7ias lo7igas discussões que precisa-rão ser 7na7itiáas até que se che-gue a um c7itc7idi7iie7ito básico.

O Govenio pa7ia7iie7iho estáco7isciente disso e apare7itemcnte7ião ãeseja hostilizar ai7ida móisseu poderoso adversário 7iessaquestão. Ai7ida mais porque, mo-ral77ie7ite, o Pa7ia7iià já obteve umaexpressiva vitória co7)i a realiza-ção ãessa reunião âo Co7iselho âeSegura7iça e7ii sua capital e C07iias 7na7iifestações âe apoio que re-cebeu âe todos os oradores que fa-laram pera7ite o Co7isclho, mem-bros ou 7ião.

MODIFICAÇÕES

Dois po7itos que dcve7ii ser. substituídos, no a7iteprojeio origi-

nal, dizc7n respeito à 7irgê7icia nanegociação de novo tratado e àper7iuuic7itc 7ieutralização ão ca7ialem caso âe co7iflagração mundial.São pontos a que os Estados U7ú-dos se opõem francamente, e oPanamá evoluiu no sentiâo âe náopressionar sobre esses po7itos.

Uma das razões para a i/iu-da7iça e7ii relação à 7ieutralidadcreside 710 fato de que o represe7i-ta7ite egipcio, aqui prese7ite, fezsaber que seu país não aceitaria aneutralização do canal dc Suez. Oprojeto de resolução panamenhofalava 7ia neutralização per7tiane7i-te áe toâas as vias i7iterocea7ücas.

Os a7ialistas âipl07náticos no-ta7ii o deliberado afasta7ne7ito daOrganização dos Estados A7iierica-nos das discussões que aqui se rea-Uza77i. Afinal, o Co7iselho âe Segu-ra7iça rcime-se no Panamá paraexaminar "medidas para a 7?ia7iu-te7ição c fortaleci7ne7ito da paz eda segura7iça i7iter7iacionais 7iaAmérica Latina, de acordo co7n asdisposições e os princípios da Cartade São Fra7icisco."

PRONUNCIAMENTOS

Rcprese7ita7ites da Liga Árabe,da U7iião dos Estados Africa7ios, daComissão das Nações U7iidas co?i-tra o Colo7iialis7no e ão Co7iiitêdo Apartheid fizeram uso da pa-lavra. Mas 7ião o represe7ita7ite daOEA, se7L próprio secretário-geral,Galo Plaza, que aqui está prese7itccomo observador 7tiargi7ial.

No final da sessão vesperti7iade 07iie7ii o preside7itc mensal doCo7iselho, Embaixador AquilÍ7ioBoyâ, ão Pa7ia7ná, leu w/ia me7isa-ge7ii c7iviaáa pelo Chanceler MárioGibs07i.

Dirigiãa ao Cha7icclcr do Pa7ia-má, a mc7isage7n brasileira diz oseguinte: "Desejo expressar a Vos-sa Excelê7icia me7is cumprimentospela i7iiciativa de seu Govei'7io depro7nover pela primeira vez em so-lo Iati7io-america7io uma reuniãodo C07iselho dc Segurança das Na-ções U7iiâas, órgão e7icarregado demanter a paz e a segura7iça inter-nacio7iais.

Aco7iipanhando com lodo o in-leresse os trabalhos do Co7iselhosob sua ilustre presidc7icia, jor7nu-lo melhores votos pelo êxito áosseus resultados. O Brasil, que sem-pre defendeu ideais de paz, co?i-córdia c solidariedade he7nisférica,bem co7iio o e7nprego dos métodosdc soluções pacificas para disputasinlernacio7iais, espera que sejamencontradas soluções satisfatóriase justas para os propósitos que mo-Iivara7n a prcse7itc ào7i7iocação doCo7iselho dc Segura7iça, à qual, jun-tamente C0771 os de7nais países ir-mãos lati7io-amcricanos, de7nos onosso apoio desde o primeiro nio-mento."

no canal ganha força na ONU.. Ridiofoto UPI

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O homem forte do Panamá, Torrijos (E), com um amigo na ilha de Contadora

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lohn Scali (E)'inaugura no Panamá a diplomacia do calção de banho

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O soviético Jacob Malik aderiu ao chapéu de palha para combater o sol

EUA insistem na bilateralidadeCidade do Pímrnná (AFP-AP-UPI-ANSA-

JB) — O representante norte-americano noConselho de Segurança da ONU, EmbaixadorJohn Scali, reuniu-se ontem, sem que fossemdivulgados os temas tratados, com o Chance-ler panamenho, Juan Antônio Tack, em maisuma tentativa, segundo os observadores, delevar a discussão do problema do canal doPanamá para o nivel bilateral.

Depois de dois dias de recesso, o Conse-lho de Segurança voltou a reunir-se ontemna capital panamenha, em clima mais tran-quilo, na sessão matinal, do que o apresenta-do na última sexta-feira. A calma foi decor-rente do anúncio de que será apresentado umprojeto de resolução conciliatório sobre o pro-blema do canal, com base em conversaçõesmantidas durante o (im de semana.

CONCILIAÇÃOO referido projeto, segundo o.s círculos

diplomáticos, teria um caráter nitidamente

apoiaChinareivindicação;panamenha %

Cidade ão Panamá (AFP -AP-ANSA-UPI-JB) — A Chi-"'na afirmou ontem na sessão*do Conselho de Segurançada ONU que "apoia resoluta-."mente" as exigências do Pa-.',namá sobre o canal, por con-w"siderá-las "justas e razoa-""veis." Concordou ainda com"as reivindicações latino-ame-ricanas do mar territorial de200 milhas e com a devoluçãoda ilha de Guantánamo aCuba.

A União Soviética deutambém seu apoio ao Pana-má em seu desejo de que lherestituam sua plena sobera-nia sobre a Zona do Canal,.salientando que "o Conselhode Segurança não pode dei-xar de prestar atenção ao,problema do Panamá, quetem o suporte da União So-viética e a simpatia do mun- ¦do inteiro."

conciliatório, buscando alcançar uma aproxi-mação entre as teses do Panamá e dos Esta-dos Unidos.

O Panamá reclama do Conselho que re-comende um novo acordo sobre o canal res-peitando a soberania panamenha sobre a to-talidade de seu território e assegurando areintegração da zona do canal ao pais.

Os Estados Unidos, por sua vez, afirmamque não tolerarão intervenção alguma daONU num assunto que considera de exclusivacompetência dos dois Governos signatários dotratado de 1903 e que mantém negociações hámais de nove anos para sua revisão.

Inscreveram-se para falar na reunião dcontem os representantes da União Soviética,da China Popular, da Iugoslávia, Indonésia,Austrália, Canadá e Sudão.

Esperava-se igualmente a inscrição dodelegado norte-americano. John Scali, maseste preferiu trabalhar nos bastidores, con-versando com representantes de outros paises.

chinêsHuang

LUTA LONGA

O representantenas Nações Unidas,Hua, ao íalar em nome deseu país, disse que o povo doPanamá sustenta uma "lon-

ga e heróica luta contra osEstados Unidos para recupe-rar os seus direitos sobera-nos sobre a Zona do Canal",lembrando que ho inicio doséculo Washington impôsum tratado desigual ao povopanamenho para colocá-losob sua dominação colônia-lista."

Salientou que a China"também era vítima daagressão, do expansionismoe dos tratados desiguais doimperialismo" e por tal ra-zão o "povo da China com-preende perfeitamente, olhacom profunda simpatia eapoia resolutamente a lutapatriótica do povo e do Go-verno panamenho."MAR TERRITORIAL

Sobre o mar territorial de200 milhas, acusou os Esta-'dos Unidos e a União Sovié-tica, através do eufemismoclássico usado por Pequim —de superpotências, afirman-do que eles querem estabele-cer uma hegemonia maríti-ma na América Latina emprejuízo dos países médios epequenos que procuram res- ,guardar seus recursos mari-timos.

Os Estados "com litoralmarítimo têm direito de fi-xar razoavelmente os limitesdas suas águas territoriais ede sua jurisdição de confor-midade com as suas condi-ções geográficas e levandoem conta as necessidades dasua segurança e dos seus in-teresses econômicos nacio-nais."

LIBERDADE DENAVEGAÇÃO

IO Embaixador soviético, •

Jacob Malyk, nas NaçõesUnidas, além de apoiar asreivindicações panamenhas,defendeu o direito de liber-dade de navegação no canal, |salientando que "ele é umavia importantíssima para omundo."

Malyk ofereceu o apoiosoviético ao projeto de reso-lução apresentada pelo Peru,Panamá e Iugoslávia, queexorta os Estados membrosda ONU a ditar medidas queimpeçam a ação das empre-s__s multinacionais ou con-sórcios internacionais.

Informou também que aUnião Soviética está dispôs-ta a respeitar o tratado sobrea desnuclearização da Amé-rica Latina se outras gran-des potências fizerem o mes-jno, ressalvando que algumaspotências são partidárias depalavras — do estatuto —mas por diversos motivosnão aderem a ele.

JORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 20/3/73 D 1.° Caderno NACIONAL - 13

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A PRIMEIRA OBRA DO CENTRO ADMINISTRATIVOTRAZ NA CONSTRUÇÃO Â MARCADA QUALIDADE COHÀBITA

Coppo e Barata firmaram o acordo sobre previdência no Itamarati na presença de Gibson

Brasil e Itália firmamacordo de previdênciaque beneficia imigrantes

Brasília (Sucursal) — Brasil e Itália firmaramontem um acordo regulamentando a concessão re-cíproca dos benefícios da previdência social aos tra-balhadores imigrantes de um e outro país. O do-cumento recebeu as assinaturas dos Ministros doTrabalho dos dois países, Sr. Júlio Barata e Sena-dor Dionigi Coppo.

O acordo prevê que os Institutos Nacionais dePrevidência Social, no Brasil e na Itália, levarão emconta os recolhimentos feitos pelos trabalhadoresimigrantes no seu país de origem para manter opagamento de seguros contra a invalidez e tuber-culose, pensões aos dependentes e fornecer assistên-cia médica e econômica às trabalhadoras mães.AGRADECIMENTO

Presente à cerimônia deassinatura do acordo, noItamarati, o Chanceler Gib-son Barbosa aproveitou aoportunidade para agrade-cer ao Ministro DionigiCoppo pelo apoio que o Bra-sil vem. recebendo do repre-sentante da Itália nas ne-gociações do acordo bilate-ral de comércio com o Mer-cado Comum Europeu.

Essa foi a primeira refe-rência feita pelo Ministrodo Exterior brasileiro ao¦andamento das negociaçõescom a Comunidade Econô-mica Européia desde que sedivulgaram a s primeirasnotícias sobre dificuldadesque estariam sendo impôs-tas ao acordo — através deexigências rigorosas de alte-ração da política seguidapelo Brasil em matéria decafé solúvel, cacau e fretes— sob a inspiração dos re-presentantes da França eda Holanda.

Respondendo ao Chance-ler brasileiro, o SenadorDionigi Coppo lembrou queessa atitude do Governoitaliano corresponde apenasao desejo de utilizar as re-lações com o Brasil, seguin-do as exigências do mundomoderno.

O Ministro ido Traoallioda Itália referiu-se ao açor-do de reciprocidade em ma-teria de previdência socialpara os trabalhadores imi-grantes brasileiros e italia-nos, lembrando que ele es-tava sendo assinado 13 anosapós os dois países teremfirmado o acordo geral demigração:

— Ó acordo, em si mes-ano, não é grande coisa —disse o Ministro DionigiCoppo — porém é um teste-munho dos iaços que nosunem. Melhor do que fazeracordos complicados é exe-cutá-los de boa fé, com oobjetivo sincero de melho-rar as relações entre nos-sos povos.

Proposta de aviõesnão obteve resposta

O Governo brasileiro ainda não respon-deu à Itália a respeito da proposta feita àFAB, há dois meses, para venda de aviõesFiat, do tipo G-91Y, destinados a operações deapoio tático, bombardeio e reconhecimento.O Ministério da Aeronáutica confirmou a ofer-ta, que está em estudos.

A informação partiu do Embaixador Ba-rattieri di San Pietro, durante a entrevistado Ministro do Trabalho da Itália, SenadorDionigi Coppo, concedida no Itamarati, logoapós assinar o acordo previdenciárlo com oBrasil.

DE METAIS A ARMAS

O Embaixador da Itália informou ainda queseu país está em vias de instalar em SãoPaulo uma indústria de metalurgia leve, dogrupo Inocentti, de Milão.

Outra iniciativa dos italianos será umafábrica de papéis especiais, para a produçãode dinheiro, no Rio. O Embaixador Barattieriinformou ainda que a indústria de motonc-tas Vespa passará a produzir veículos no Bra-sil, e que a indústria Beretta, produtora dearmas de defesa pessoal, de caça e de guerra,montará uma fábrica de espingardas de caçaem Porto Alegre, estando já em negociaçõescom o Governo brasileiro.

Bem humorado, o Ministro Dionigi Coppo,que ajudava o embaixador nas informaçõessobre a vinda de indústrias italianas para oBrasil, observou que sua entrevista "havia to-mado rumos estranhos e em nada parecia comuma entrevista de um Ministro do Trabalho."

— Olhem, eu não sou Ministro da Defesanem Ministro da Indústria — advertiu sorrin-do, quando o embaixador dava notícia da ofer-ta dos caças da Fiat e dos planos de instala-ção da fábrica de armas Beretta em PortoAlegre..

"ESTE É O MARCO OE UMA OBRA QUE OAMANHÃ DIRÁ DA SUA GRANDEZA E OS

BAIANOS TERÃO ORGULHO DA SUA:REALIZAÇÃO, POiSÉ A GARANTIA DA

CONQUISTA DO FUTURO COM A MESMADIGNIDADE DE QUEM SOÜBEPRÊSÈrVÃR

O PASSADO". .ANTÔNIO CARLOS MAGALHÃES

No momento em que a COHÀBITA entrega o primeiroconjunto de edifícios do Centro Administrativo - a. -.?.,-,Secretaria de Planejamento, Ciência e Tecnologia(SEPLANTEC) outros canteiros de obras instalam-se namesma área.É a conquista do futuro. A criação de nova face parauma cidade que quer preservar o seu passado.O CENTRO ADMINISTRATIVO é exatamente o passo decidido eseguro em direção ao progresso desta cidade. A alternativajusta para a inevitável explosão urbana que, ao invésde lamentada, está sendo aceita e submetidassoluções urbanísticas adequadas.Nãohá comoescondèr o nosso orgulho. Construimosa primeira etapa de uma obra que marcará definitivemente

o desenvolvimento urbano de Salvador e a própriagrandeza da Bahia.

Não há como esconder o nosso orgulho. Construímos t~i.XJ&f^ J^^^^^fc»ffa primeira etapa de uma obra que marcará definitivemente — ¦¦ -. 4lt ***y*~>ft*m

Y^L £-"**"o desenvolvimento urbano de Salvador e a própria S^pi

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Cláudio Krutman ^S^^^iíítoi^SS^^^^ ;- -

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Y. ¦" -r^IStófljX^ri^Gpmerciâl-S^-Wf: Antônio VenàcibioW4lO^ :« • ::;;¦; ¦¦:"¦.- -^ y StPLANTÊC |¦' ""BiO-'Av,.PresidenteVargâs,.482 ^,s/1.606, • ... l^yym^lá^^^^^^^^^^^^^ym±^^—^^^-:J,

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14 - POLÍCIAJORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 20/3/73 D ,° Caderno

Delegado Amado investigamorte de "Mexicano", ao quese supõe vítima de Mariel

O delegado Agnaldo Amado, encarregado dos in-quéritos que apuram a fuga e aparições do ex-poli-ciai Mariel Mariscot de Matos, está com mais umaatribuição: a de investigar um crime sem cadáver,também atribuído a Mariel e cuja vítima foi SílvioLopes, o Mexicano, seqüestrado no dia 7 de feverei-ro de 1969, em Copacabana.

Antes do seqüestro, a família da vítima foi alvode extorsões, praticadas por Mariel, que a obrigoua vender um apartamento em Ipanema e um res-taurante na Rua Dois de Dezembro, para atender àsexigências do ex-policial, a fim de não responder aprocessos forjados. Em conseqüência, a família ficouna miséria.

Outra morteOntem, ao depor na 5a.

Delegacia, a irmã de Mexi-ca7io, Sra. Maria OlímpiaLopes, disse que a políciaainda não tinha conseguidonada de positivo com rela-ção ao caso. Seu depoimen-to demorou 90 minutos e odelegado Agnaldo Amadotentou esconder o fato daimprensa, assim como apresença ide Roberto Maris-cot de Matos, irmão de Ma-riel, que foi convidado aprestar esclarecimentos.

Segundo a Sra. MariaOlímpia, seu irmão nunca

foi um delinqüente, confor-me vem sendo divulgado.

— Meu pai foi vítima deextorsão por parte de Ma-riel, para não ser obrigadoa responder a processos for-jados por ele. Mas acabousendo mais uma vítimapcis seis meses depois dodesaparecimento do Silvio,quando já havia perdido oapartamento e o restauran-te, meu pai — Augusto Lo-pes — acabou morrendo emuma mesa de operações,vítima de uma úlcera con-traída durante o tempo queera obrigado a dar o dinhei-ro exigido por Mariel.

Irmão de MarielPouco antes da saida da

Sra. Maria Olímpia, d ogabinete do delegado Ag-naldo Amado — sempretentando esconder os fatosdos repórteres — entoou oirmão de Mariel, RobertoMariscot de Matos, convida-do a explicar como seu car-ro e seu documento de iden-tidade encontravam-se empoder do fugitivo, quandode sua prisão em Vitória daConquista, Bahia, há poucomais de uma semana.

Quanto ao envolvimentodos repórteres Amado Ri-beiro e Oscar Cardoso, como ex-policial, o delegado in-forniou que está estudandoos documentos enviados pe-la policia baiana, p a rainiciar as investigações. Dis-se, também, que nos pró-ximos dias ouvirá os doisimplicados.

O delegado AgnaldoAmado ouviu ontem Wilsonde Castro e Luisa MariaFróis, estudantes presoscom Mariel na Bahia, quan-do se encontravam no carrodirigido pelo escrivão Carli-nhos.

Rose, amiga de Mariel,

que dele recebeu uma cartaà época em que o ex-policialestava foragido, foi ouvidatambém por AgnaldoAmado. A moça, segundo odelegado, é inocente. Quan-to ao depoimento dos doisestudantes, a autoridadenão quis informar nada.

O ex-policial Mariel Ma-riscot de Matos será inter-rogado hoje, no I Tribunaldo Júri, no processo queapura a morte do ladrão decarros Néison Mena Soares,cujo corpo foi deixado cri-vado de balas e com o car-taz da Caveira, na Praça doCai Duro, em Bonsucesso. Ooutro acusado, Hugo Teixei-ra Júnior, já foi interro-gado.

Na próxima sexta-feira,Mariel irá à 10a. Vara Cri-minai para depor no pro-cesso que apura a falslfi-cação de traveller's checkspor quadrilha por ele chefi-ada. O processo que corriaà revelia está na fase dealegações finais e o juiz De-ocleciano de Oliveira darásentença dentro dos pró-ximos dois meses.

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Caso Berardonão progrideno Recife

Corpo de estrangulado emMagé pode ser bandido dacjuadrilha de "Capoeira"

A polícia de Magé está investigando a morte deum homem cujo corpo foi encontrado no domingo,na Estrada dos Camarões, próximo à praia deMauá, com as mãos amarradas para trás, estrangu-lado e com nove tiros de arma calibre 45 pelo corpo.O morto seria o assaltante Wilson Rodrigues de Al-meida, comparsa do policial Ademar Capoeira, queé acusado de vários crimes.

O detetive, que teve sua prisão preventiva revo-gada pela 3a. Câmara Criminal, apresentou-se on-tem à Delegacia de Menores e combinou com o de-

bara como "suspeito

número legado Cláudio Vieira Peixoto reiniciar suas funçõesum da morte do Deputado (burocráticas) a partir da manhã de hoje. Ele on-Rubens Beraxdo. tem não quis receber os jornalistas que o procura-

Afirmou o Sr. Jones Pon- ram e pouco tempo passou na delegacia, saindo logotenele que "os policiais do QS falar com 0 delegado.Rio de Janeiro não se apre-sentaram, oficialmente, à ASSASSINATOSecretaria de Segurança,sendo desconhecidas suasatividades em Pernambuco."POSIÇÃO DO SUSPEITO

Recife (Sucursal) — Ochefe de gabinete da Secre-taria de Segurança do Esta-do, delegado Jones Fontene-le, assegurou que desconhe-ce completamente a estadano Recife de dois policiaiscariocas que teriam desfeitoos álibis apresentados peloindustrial Fernando JoséAntunes de Meneses, apon-tado pela polícia da Guana-

Fernando José Menesesvem mantendo contatoscom seu advogado, Sr. RuiAntunes, para que sejamapresentados todos os doeu-mentos que provem a suainocência.

O último policial cariocaque teria estado em Per-nambuco, detetive Maurode Holanda, também não seapresentou ao Secretário deSegurança de Pernambuco,nem ao delegado de Homi-cídios do Estado, Sr. JorgeTasso.

Maceió lutacontra "gang

das drogas

5?

Depois de desvendar amorte do motorista Ari Car-neiro Pereira, seqüestradono Rio e morto em Magé,por um grupo de pessoas daqual fazia parte AdemarCapoeira, o delegado JoséAlberto agora tenta desço-brir quem é o homem en-contrado norto no domingo,na Estrada dos Camarões.A vítima era de cor morena(bem escura) tinha os cabe-los de índio e era forte.

Pelas características, omorto seria o assaltanteWilson Rodrigues de Al-meida, o Grande, que assai-tou uma empresa de ônibusna Rua Faro, em Ipanema,juntamente com Capoeirao motorista Ari Carneiro emais dois comparsas, de on-de roubaram Cr$ 40 mil. Avitima, segundo o peritoHilton França, íoi estrangu-

lada, tinha as mãos amar-radas para trás com cordasde nilon coloridas (verde,amarela e azul) e levounove tiros de pistola calibre45, a maioria dos quais norosto, que o desfiguraram.

O morto usava uma calçamarrom quadriculada comfrisos brancos, ber mudaverde com frisos vermelhose short azul. Estava semcamisa.

Tal como Ari (que queriadepor contra Capoeira e nodia do depoimento foiseqüestrado e morto) Wil-son Grande também deve-ria prestar depoimento, naDelegacia de Roubos, contrao policial acusado. Pessoasligadas a Wilson informa-ram às autoridades, queCa-poeira estava procurandoseu antigo comparsa paramatá-lo, porque sabia queele era frouxo e no depoi-mento poderia incriminá-lo.

Maceió (Correspondente)— O delegado de Menores,Edward de Meneses Leahyesteve reunido ontem comos membros da Comissão de

Vara recebe inquéritosobre outro assassínio

O inquérito que apura oseqüestro de Ari CarneiroPereira, horas antes do seu

À aniiaàliha eraYaim"e só atingiu sevt Ovídio na perna: foi a sorte Farmácia da saúde Pública d potal^nto em que iriade Alagoas, ocasião em que ap^ntar 0 policial Capoeira

Depois que for ouvido noI Tribunal do Júri, ãs 13hde hoje, o ex-policial MarielMariscot de Matos serátransferido do xadrez doDOFS para a prisão do Re-glmento Caetano de Faria,da Polícia Militar, segundoinformou ontem o seu advo-gado, Sr. Jair Leite Pereira,após rápido contato com oSecretário de Segurança.

O advogado explicou que,segundo foi informado, oGeneral Antônio Faustinoda Costa se entendeu, on-tem de manha, com o co-mandante da Policia Mili-

Transferênciatar, General Osvaldo Ferra-ro, quando resolveram oproblema da transferênciado bandido. No gabinete doSecretário d e Segurança,entretanto, informou-se que0 preso não sairá do DOPSantes de quinta-feira.

O Sr. Jair Leite Pereira,que desde o inicio da sema-na comparece .Uariamenteao prédio .1 a Secretaria,afirmou ainda que o irnpas-se criado no caso Mariel —sai-não-sai do xadrez doDOPS para uma unidademilitar — é porque nin-guém está querendo ser oseu carcereiro.

"C/iupeta"foi mortopelas costas

Geraldo Bragança Correia,de 30 anos, bandido conhe-cido como Chupeta foi as-sassinado ontem na RuaJaés esquina com Almiran-te Milanês em MagalhãesBastos com um tiro 7,65mmna nuca.

Chupeta pertencia aobando de Carcará, cujos in-tegrantes durante o carna-vai se fantasiaram de car-rascos e deixaram o bairroem polvorosa, assaltando àmão armada. Contra Chu-peta há acusação de estu-pro de uma menor duranteo carnaval. A 33a. DP che-gou á conclusão que o as-sassino é uni colega de ban-do de Carcará.

Na rua sem asfalto amultidão humilde do subúr-bio de Magalhães Bastos foiolhar de perto o bandidocaido. coisa que noutrascircunstanciai, seria u m atemeridade.

Ele residia na Rua Para-guassú, com mãe e padras-to. Para os policiais ele se-guia pela rua que é poucohabitada e de dentro domato deve ter saido o cri-minoso e atirado por trás,em sua cabeça. A maneiracom que foi cometido o cri-me, segundo a policia, de-monstra como ele era temi-do, tendo o criminoso ocuidado de não enfrentá-lode frente.

Padeiro é assassinado atiros ao defender padariado décimo segundo assalto

O padeiro Sofonia Lopes da Silva, de 53 anos,que morava na Rua Cajuru, 131, Cascadura, na ma-drugada de ontem foi morto a tiros ao tentar evi- t #tar que três homens armados assaltassem pela dé- inmprClrillOcima segunda vez a padaria onde trabalhava, na \*>Uii*vi i^""Av. dos Democráticos, 212, em Bonsucesso. O pa-deiro ainda chegou a ser levado para o Hospital Ge-túlio Vargas, onde morreu.

O proprietário do estabelecimento, José Augus-to Pinheiro, disse na 21a. Delegacia Policial que osbandidos entraram assim que ele abriu a padaria,e exigiram o dinheiro que estava no cofre. Sofoniatentou atracar-se com um dos marginais, quando foiatingido com três tiros, por um outro que estava naporta. Ao que parece os delinqüentes fugiram numcarro que os aguardava a certa distancia.

leva bala naR do Resende

Poslo de gasolinaSem muita experiência,

Jacl Francisco da Silva, Mo-acir Feliciano dos Santos eNilson Camilo Pereira tive-ram azar ontem depois deassaltar um posto de gasoli-na na Rua Bráulio Cordei-ro, Jacarezinho: na fuga apé, passaram em frente aoBar do Gil, onde os trêsdetetives de ronda da 23a.Delegacia lanchavam.

Moacir foi logo captura-do, mas seus dois colegasconseguiram penetrar n apequena Fi.vela da Marlene,na Rua Silva Rego, ondepelo meio dos barracos des-carregaram afobados seusrevólveres na policia — aessa altura, quatro viaturasda RP, dois choques da PMc um grupo com cães pasto-res, até" serem presos. Oúnico ferido, na perna, FoiJonas José de Lima, mora-dor da casa n? 85, que vi-nha do almoço.

Eram cerca dc 13 horasquando Teotônio Linhares eJosé Antônio da Silva, em-pregados do posto da Petro-

brás, na Rua Bráulio Cor-deiro, 875, foram obrigadosa entregar aos três assai-tantes todo a féria do dia,cerca de CrS 1 300, mais tar-dc recuperada. Jaci, Moacire Nilson saíram correndopela rua, armas na mão,até passarem em frente aoBar do Gil, na Rua ViúvaCláudia, onde almoçavamos detetive.* Maximiniano,Billat e Néison, a turma deronda da 23a. Delegacia.

— Desconfiamos dos três,e corremos atrás, con-seguindo pegar um deles.Quando os outros dois en-traram na favelinha, o jeitoera cercar tudo — conta-ram os policiais, depois decapturarem Jaci e l^ílsondentro de barracos revis-tados.

Sem documentos, os trêsassaltantes foram interro-gados na 23a. DP, Jacidizendo morar na AvenidaEdgar Romero s/n?: Moacirna Rua Nilo Vieira, emCaxias; e Nilson na Rua daPaz, 22, no morro do Jaca-rezinho.

O comerciado Paulo Se-verino, de 30 anos, residen-te na Avenida São João,550, em São Paulo, foi en-contrado na madrugada deontem por Mariana Quinti-no, ferido com um tiro notórax, na Rua do Resende.Ela o socorreu levando-opara o Hospital SousaAguiar, onde está internadoem estado grave.

Para os policiais da 5a.Delegacia Policial o comer-ciário foi atraido àquele lo-cal e a seguir assaltado,tendo sido ferido ao tentarcorrer. Mariana foi detidae na delegacia contou quepassava quando ouviu osgemidos da vitima, e aoperceber que ele estava fe-rido procurou um táxi eo levou ao hospital.

O motorista Paulo Gau-déncio Bernardo dos San-tos, de 30 anos, na 'madru-

gada de ontem íoi encon-trado agonizante com umtiro na cabeça, dentro deseu táxi, o TB-5255, num lo-cal deserto da Rua NossaSenhora da Guia, no Lins dcVasconcelos. Paulo está in-ternado no Hospital SousaAguiar em estado conside-rado gravíssimo.

Para os policiais da 26a.Delegacia Policial o moto-rista tentou reagir a um as-

_ salto quando foi atingidopor um tiro.

Dono de birosea monta umaarmadilha para bandidos eele mesmo é que leva bala

Homem de "memória esquecida", licenciado pe-lo INPS por "nervoseira", seu Ovídio Martins daSilva, 50 anos, sete filhos, CrS 268,00 por mês, nãose lembrou da armadilha que montou contra ladrõesna sua birosea da Eua da Serra, em Mesquita, nanoite de domingo, e ontem de manhã, ao abrir aporta, rompeu-se a linha preta esticada e ele levouum tiro de pólvora na perna, disparado pelo trabu-co preparado em cima de uma cadeira.

Ex-lavador de carros do posto do Touring Clu-be em frente ao Ministério do Trabalho, seu Ovídiomora num lugar miserável, cie ruas de barro, esbu-racadas e freqüentadas de dia e de noite por ban-didos e pivetes. Por isso há dois meses ele dorme nabirosea, com medo que lhe roubem as cervejas, oschicletes, o conhaque, a cachaça e os poucos troca-dos que fatura por dia.

zara nas caçadas pela seirade Gericinó, para pegarpaca, tatu, porco e cotia.Com pólvora e bucha de fo-lha de jornal, armou o ve-lho trabuco de caçada (umpequeno cano com disposi-tivo dc disparo) e o amar-rou numa cadeira. Esticouuma linha preta desde ogatilho da arma até a pia,fechou o barraco e foi em-hora.

Sua casa (bem perto dabirosea i fica na Rua dosDentistas, número 17, onde,em dois pequenos quartose uma sala dormem 11 pes-soas: ele, a mulher, sete fi-lhos, uma neta e uma sobri-nha. Dormiu normalmentee às 4h de ontem saiu parapegar um saco na biroseae comprar pão na padaria.Abriu o cadeado, e, homemd e "memória esquecida",segundo sua mulher, DonaAladir, não se lembrou daarmadilha.

Deu só uns três passos,rompeu a linha negra c otrabuco disparou, esbura-cando sua perna esquerda.Ficou com muita raiva,segundo conta, amarrou umpano no lugar que sangravae voltou para casa, de ondefoi levado, por um compa-dre, para o Hospital CarlosChagas. Lá, recebeu apenasum curativo, mas continua"com alguma coisa dentroda perna."

manifestou sua preocupa-ção diante da difusão detóxicos entre jovens no Es-do.

Durante o carnaval, a po-licia prendeu 20 rapazes, to-dos dopados, que informa-ram existir no submundoda raargi nalidade umagang* especializada no tráfi-co de drogas. A partir daía autoridade decidiu empre-ender campanha para er-radicar o mal.

Aumentada a fiscalização,prendeu-se também um ra-paz que, com receita médicafalsificada, tentava com-prar numa farmácia medi-camento controlado. CiceroFerreira da Silva, um adul-to, está implicado na redede traficantes, e por isso apolícia o procura.

como ligado a diversas qua-drilhas, e que apareceumorto e carbonizado, na Es-trada do Iriri, em Magé, foiontem enviado pela 7a. Va-ra Criminal à Corregedoriade Justiça para que sejadistribuído a um dos Tribu-nais do Júri.

E' que o promotor LuisNoronha Neto achou que ocaso caracteriza crime dolo-so contra a vida, fugindoportando à área da VaraSingular, passando a alçadade um dos dois Tribunaisdo Júri. O juiz Álvaro May-rink da Costa, da 7a VaraCriminal, despachou favo-ravelmente e enviou o in-quérito ã Corregedoria deJustiça.

Ari Carneiro Pereira era

motorista da quadrilha che-fiada por Ademar Moreirada Fraga Filho e que ata-cou a empresa de Transpor-tes Amigos Unidos, rouban-do CrS 59 mil. No dia emque foi seqüestrado Ari iaapontar na Delegacia deRoubos e Furtos Capoeiracomo ligado a quadrilhas depuxadores de carros, assai-tantes de bancos e trafi-cantes de tóxicos.

Antes de sair de casa pa-ra encontrar-se com Ca-poeira e Roberto Soares Si-queira, na Praça Barão deDrurnond, Ari escreveuduas cartas denunciando o¦policial. Entregou-as a suamulher Leda Maria Medei-ros, recomendando que asentregasse à policia casoacontecesse alguma coi sa.com ele. Ari nunca maisapareceu. Seu corpo enfor-cado e carbonizado foi en-contrado na Estrada do Iri-ri, em Magé.

A BIROSCA

Há cerca de dois mesesseu Ovídio alugou, por Cr$100,00 mensais, uma casa dematerial, de apenas u mcômodo, na Rua da Serra,sem número. Seu Antônioo português dono de um barperto de sua casa, paraquem ele já trabalhou degraça algumas vezes, resol-veu ajudá-lo a montar umabirosea e lhe financiou acompra dos artigos necessá-rios.

A féria de cada dia sem-pre foi muito pequena e elenão podia se arriscar a so-frer um assalto, como acon-tece diariamente naqueledistrito de Nova Iguaçu, nasimediações da Rua da Ser-ra, que termina em umpequeno morro. Lá. pivetese bandidos não podem verum maço de "cigarro bom"na prateleira das biroscas,uma cachaça melhor ou umenlatado diferente que, ànoite, arrombam a portapara roubar um Minister,uma lata de azeite, uma ca-chaça Caranguejo ou ai-guns quilos de lingüiça maisgrossa.

Na noite de domingo, en-tretanto, seu Ovidio resol-veu não dormir na birosea,o que fazia desde a suaabertura. Antes de sair, porvolta das 21h, montou umtipo de armadilha que utili-

Matadora de Jovem de 20 anos é achadamenina ainda por meninos nua e morta noestá sumida meio de matagal em Irajá

Marginalatira emdetetive

Ao reagir à voz de prisãodada pelo detetive Geraldoda Silva, lotado na 2a. DP,o ladrão Luis Carlos Barros,de 30 anos. o feriu com umtiro no braço esquerdo, maso policial conseguiu atin-gi-lo com um tiro na coxaesquerda. Os dois forammedicados no Hospital Sou-sa Aguiar.

O detetive chefiava umaturma de ronda quando ob-servou que Luis Carlos esta-va armado dentro de umbar na Rua Senador Pom-peu. Ao tentar desarmá-lo,recebeu um. tiro no braço.

Grávida pulade 3. ° andare nada sofre

Grávida de oito meses,Maria da Anunciação deFátima, de 19 anos, que mo-ra numa casa de cômodosna Rua da Passagem, 131,em Botafogo, íoi atacadapor três homens na madru-gada de ontem e temendoser assassinada pulou pelajanela de seu quarto, no 3?andar, indo cair na calçada.

Maria foi levada para oHospital Miguel Couto, ondea Dra. Leda Meneses conse-guiu salvá-la e também acriança. Ao policial deplantão a jovem disse quesaiu para apanhar água, equando regressou os trêshomens estavam em seuquarto e começaram a agre-di-la.

Niterói (Sucursal) —Continua desaparecida amulher — Marli Alves daSilva — acusada- de terça-feira passada ter dado umapedrada na cabeça da me-nina Patrícia da ConceiçãoSilva, que em conseqüênciadisso morreu no sábado. Pa-tricia tinha três anos e le-vou a pedrada porque apa-nhava frutas no quintal deMarli, sua vizinha em SãoGonçalo.

O pai de Marli, Sr. Gon-calo Ribeiro da Silva, pediuontem garantias de vida àpolicia, com medo dasameaças que vem receben-do na sua casa por partede vizinhos e amigos do paida menina morta. Os queo ameaçam prometem des-truír sua casa, na localida-de de Fazenda dos Minei-ros, caso Marli não se apre-sente e confesse o crime.

Nova Iguaçuusa políciaparticular

Niterói (Sucursal) —Guardas de segurança, an-tes empregados apenas porbancos, agora estão tam-bém protegendo residênciasna Tijuquinha Iguaçuana,bairro elegante de NovaIguaçu.

A colocação de homensarmados vigiando as casasdurante a noite é decorren-te da falta de policiamen-to na cidade, onde vemocorrendo uma média diáriade dois a três assaltos, so-mente a residências. A Dele-gacia de Nova Iguaçu estácom todas as viaturas que-bradas.

A falta de policiamentotem causado sérios proble-mas para a cidade. A agên-cia Bamerindus de Queima-do.s fechou suas portas háduas semanas e foi suspen-sa -a circulação de carros deentrega no bairro Xavan-tes, em Belfort Roxo, comexceção dos de gás. Foi nobairro Xavantes que houveo linchamento de um assai-tante de carro de entrega.

Uma mulher de aproximadamente 20 anos foiseviciada, estrangulada e encontrada nua ontem emum matagal perto da Rua Itapera, em Iraja. A jo-vem tinha um colar no braço esquerdo, outro nopescoço, onde também estavam as marcas dos de-dos assassinos. Junto dela estavam os seus taman-cos e a uns 20 metros dois pedaços de seu vestido dexadrez azul, vermelho e branco.

O corpo foi encontrado depois do meio-dia pordois menores que tentavam pegar passarinhos bemno centro do matagal. Poucos minutos depois che-garam ao local policiais da 39a. Delegacia, mas ateàs 18h30m, quando a perícia chegou lá, não foramencontrados vestígios dos assassinos, pois os policiaisestão convencidos de que o crime foi praticado pordois homens.MENINOSSE ASSUSTAM

Policiais da 39a. Delegaciasouberam do crime atravésdo telefonema de um mora-dor da Rua Itapera, segun-do o qual dois meninos quetentavam pegar passari-nhos encontraram o cada-ver e abandonaram o matoassustados, "aos gritos co-mo se tivessem visto ummonstro." Mesmo antes dea policia chegar no mata-gal, o corpo da jovem jáestava cercado de gente quemora nos dois conjuntospróximos dali.

Algumas pessoas que che-garam primeiro ao local on-de a jovem foi encontradadisseram que perto do cor-po havia sinais que de-nunciavam a luta corporaltravada entre ela e os cri-minosos. A mulher tinhadois colares brancos (um nopulso esquerdo e outro' nopescoça), no seu pescoçoeram visíveis os sinais [ deestrangulamento. Como norosto dela havia alguns he-m a t ornas, principalmentenos olhos, presume-se queos criminosos a tenham 5o-gado contra o tronco deuma árvore.

UNIVERSIDADE FEDERALFLUMINENSE

DIVISÃO DO MATERIAL j

AVISO DE TOMADA DE PREÇOS ;Comunicamos que no dia 3 de abril de

1973, às 15 horas, na Seção de Compras, àRua Miguel de Frias, n.° 9, 5.° andar, serãoabertas as propostas da Tomada de Preços n.°'4/73, para fornecimento, pelo prazo de novemeses, de diversas espécies de animais e váriostipos de rações. O Edital completo e demaisinformaçòesJ poderão ser obtidos no endereçoacima.

Niterói, 15 de março de 1973.

CÉLIO TORREÃO CAMPOSAssessor Técnico

ii»

JORNAL DO BRASIL Q Terça-feira, 20/3/73 D 1.° Caderno NACIONAL - 15

'.té'

Exu ouve Fiéis festejam em missastrês novas cie hora em hora a ciata cie'testemunhas São José na 1.° de Março

Ministério da Saúde sugere Multidão leva ao túmulo Manaus expõeconvênios com Estados para menino morto na queda cio atrações aaumentar combate aos ratos estádio cie Bento Gonçalves vôos fretados

Recife (Sucursal — Três. novas testemunhas serãoouvidas hoje pelo juiz dacomarca de Exu, no proces-so que tenta apurar a culpano assassinato do ex-prefei-to daquela cidade, Raimun-do Aires de Alencar Ulisses.

. Os três são João EuclesGonzaga, José Vieira cl e

.Amorim e Damiâo Dias deMorais.

Exu continua puarnecida' por soldados da Policia Mi-litar. colocados cm pontosestratégicos e realizandoum trabalho de policiamen-to preventivo. A zona docartório é a mais policiada,pois os habitantes da cida-de ali se concentram paraver os réu* Vital SampaioPeixoto, João Raimundo, Ci-ecro Pereira, Enock Félix deOliveira c Francisco Félixpassarem presos para de-por.

Drummondem francêsé elogiado

Paris i AP-JB i — O livrorie poesias e crônicas Ucu-nião, do escritor brasileiro

- Carlos Drummond de An-rirade, acaba de ser publica-do em francês pela EditoraAubier. '•

Traduzido por M. Massa,¦ a obra tem merecido elogiosunanimes em Paris.

Royal Balletpode ira Brasilia

Brasilia i Sucursal) — ORoyal Ballet de Londres seexibirá nesta capital, segun-dn garante o diretor exe-

, cutivo da Fundação Cultu-ral, Sr. Rui Pereira daSilva, mas a data está na

:' dependência de acertos noprograma, tudo indicandoque será no dia 8 próximo.

Um dos diretores artis-ticos do ballet está sendoesperado em Brasília paraexaminar as condições doGinásio de Esportes, ondeserá realizado o espetáculo.

. detendo-se principalmentena iluminação.

O preço de cada ingresso.. para as 12 mil arquibanca-

das não vai ultrapassar CrS... 8.D0 — preço das entradas

dr cinema — e com issopretende o diretor executivoda Fundação "popularizar a

. arte, proporcionando ao po-vo espetáculos de alto nivel".Dentro dessa politica, aFundação trará, cm. meados

_ de maio, o Ballet do Sene-gal, que se apresentarátambém no Ginásio de Es-portes.

Médico seengana e

Com bandeiras e flores nas janelas, a igreja deSão José, na Rua Primeiro de Março, recebeu du-rante o dia de ontem quase 10 mil pessoas, que as-sistiram às missas realizadas de sete às 20 horas,incluindo uma especial, às nove, para a classe dosmarceneiros, de que o santo é padroeiro.

Como ocorre todos os anos, antes das seishoras, centenas de pessoas já aguardavam nas cal-çadas em torno da igreja a abertura das portas pa-ra a primeira missa. Às 10 horas foi rezada a missada Irmandade, que organizou ainda a venda deimagens, medalhas, garrafas de água benta, cane-tas, canivetes e até slides com a figura do santo.A CASA DE SAÚDE

No Humaitá, com as vo-zes dos Canarinhos de Pe-trópolis se misturando àsorações de médicos, enfer-meiras e freiras, a Casa deSaúde São José festejou,com missa concelebradaseus 50 anos de fundação.

Clínica particular, a, Casade Saúde São José começoun u m a pequena residênciade dois andares, com 10 lei-tos, e hoje atende a cercade 5 mil pacientes por ano,a cargo de 50 médicos, ci-rurgiões e plantonistas.

O Dr. Leônidas Cortes —há 41 anos diretor da insti-tuição — muito cumprimen-tado no coquetel que se se-guiu à missa, observou que"só Deus sabe o sacrifícioe o trabalho que tudo issocustou", acrescentando quea Congregação de SantaCatarina — à qual pertencea clínica —pretende com-prar o terreno que separa

a Casa da Rua Visconde Sil-va.SÍNTESEDE VIRTUDES ,;-

A missa dos 50 anos foiconcelebrada pelo vigário-geral, D. José de CastroPinto, frei Mainolfo Ellers,monsenhor João MoreiraÁvila, padre Francisco Le-me Lopes, frei HeliodoroMüller, monsenhor 01 i v i oTeixeira (vigário da paro-qula de Nossa Senhora daEsperança, a que pertencea Casa de Saúde), padreFrancisco de Paulo Maga-lhães c conego Amaro Ca-valcanti.

Dom Castro Pinto, quefez a homília, lembrou osanto do dia, São José, "ummodelo de pai de familiaque, ficando na obscurida-de, teve uma vida que foiuma síntese de virtudes emconvivência intima com Je-sus Cristo e Maria Santissi-ma.''

Brasilia (Sucursal) — Ao comentar ontem ocaso, ocorrido em São Paulo, onde uma ratazanacomeu pedaços da língua, nariz, orelha e dedos deum bebê recém-nascido, o superintendente de Cam-panhas de Saúde Pública, Sr. Ernani Mota, afir-mou que o Ministério da Saúde está disposto a es-tabelecer convênios de apoio técnico e materialcom os Governos estaduais para combater os ratosem todo o país.

Salientou que São Paulo não está incluído noprograma de combate aos ratos, do Ministério daSaúde, porque a peste já foi erracUcada daquele Es-tado e constitui problema mais de ordem social

«que médica. Atualmente, a Sucam mantém vigilan-cia epidemiológica em quase todos os Estados doNordeste, em Minas Gerais e no Estado do Rio deJaneiro, e dá combate intensivo a três íopos de pes-te bubônica ainda existentes no Brasil.

Porto Alegre (Sucursal) — Uma multidão deaproximadamente 500 pessoas, entre as quais oprefeito da cidade e o presidente da FederaçãoGaúcha de Futebol, acompanhou ontem o funeraldo garoto Sandro Rodrigues da Silva, falecido do-mingo último em Bento Gonçalves, cm conseqüèn-cia do desabamento de uma arquibancada do está-dio esportivo local.

O esquife do garoto foi coberto por uma ban-deira do Clube Esportivo, representante da cidadeno Campeonato Gaúcho, que tomou todas as pro-vidências para o enterro, o qual foi acompanhadopqr vários dirigentes e pelo presidente do clube,Sérgio Pozza.

Ceará homenageia saulopadroeiro com feriado

Fortaleza (Corrcsponden-te) — Todo o Ceará parouontem em homenagem aSão José. padroeiro do Esta-do, e aproveitou o feriadopara fazer um fim de sema-na mais longo, porque o co-mércio, indústria, repar-tições e escolas não funcio-naram.

As comemorações do diade São José começaramcom uma alvorada festivae revoada de jatos da BaseAérea de Fortaleza sobre acidade. Na catedral, ceie-braram-se missas de horaem hora e á tarde realizou-se a procissão.

O dia de São José marcoutambém o limite de esperapor um bom Inverno: o eca-rensc, todos os anos, espsraa data do padroeiro para

ver se chove c, em caso con-trário, considera-se cm es-tado de seca e começa alargar suas terras em buscade trabalho.

Enquanto todas as paro-quias do Estado celebravammissas, só em Fortalezamais de 80 meninos rec.-biam, na pia do batismo, onome do santo. Nas igrejasnão faltou a invocação paraque Deus interceda em fa -vor de um bom inverno;não se esqueceram, tampou-co, os agradecimentos pe-laschuvas que caem cem cerUregularidade em quase 90r,rdo Ceará.

O sol atraiu muita gen!.-*às praias de Fortaleza, om-bora numerosas famílias te-nham deixado a cidade pa-ra o fim de semana maior.

FOCOS DA PESTE

Um levantamento realiza-do pela Sucam recentemen-te demonstrou que casos depe.ste bubônica — geradosno circuito de contato entreratos e pulgas— ainda exis-tem no Brasil cm focos Iso-lados localizados n a s se-guintes regiões: serra doIbiapaba, no Ceará; áreasperiféricas a Feira de San-tana, na Bahia; e numafaixa de terras ao Norte deMinas Gerais.

Nesses três locais, a Su-cam realiza um programaintensivo para pôr fim àc p i z o o 11 a (existência dadoença entre os animais) epassar ao segundo estágio,a vigilância epidemiológica,que é o controle por váriosanos até que se constate aerradicação da doença.

O Sr. Ernani Mota obscr-vou também que a peste,apesar de possuir uma co-notação maléfica, devido àporção de mortes que cau-sou desde a Idade Médiaaté meados deste século, jánão representa hoje u mproblema médico grave por-que a febre bubônica podeser rapidamente debeladacom simples antibióticos.

POLÍTICA É COOPERAR

— Em São Paulo, Guana-bara, e Sul do país — frisou— a peste já foi erradicadar não representa mais umproblema de saúde, m a sapenas um incômodo cujasolução deve ser enfrentada

pelos Governos estaduais.Como a politica do MinistroMachado de Lemos é coor-denar esforços e fortaleceras Secretarias de Saúde, oMinistério da Saúde pres-tara colaboração a tantosquantos a desejam.

O médico Ernani Motaentende ainda que "o maisimportante não é a desrati-zação, mas a anti-rati-zação," A diferença reside,segundo ele, no fato de quonão basta apenas o comba-te aos ratos com empregode venenos, ratoeiras c ou-tros instrumentos. O queimporta, para acabar comos ratos, '*é um programaadequado d e saneamentobásico, a elevação do níveleconômico c social da popu-lação e sua educação sani-tária.

CONFLITO DELEGISLAÇÃO

O superintendente da Su-cam assinalou também quenão existe o "conflito de le-gislações para combate aosralos, argumentado por jor-nais paulistas qüc noticia-ram o caso da menina mor-dida pela ratazana."

— A função do Ministérioda Saúde neste caso — cs-clareceu — é normativa esupletiva e, como tal, hádisposição jiara assinaturade acordos de cooperaçãocom as Secretarias de Saúdede todos os Estados, inclusi-ve aqueles, como São Paulo,onde a peste já íoi erradi-cada.

INDENIZAÇÃO

O prefeito da cidade deBento Gonçalves, Darci Poz-za, irmão do presidente doEsportivo, também acom-panhou as cerimônias fúne-bres e prometeu indenizara familia da vitima, caso8 seguro da Federação Gaú-cha, incluído no preço doingresso dos jogos, não o fa-ça.

O presidente d a Fede-ração Gaúcha, Rubens Hof-meistci*. disse que o seguroindenizaria todas as viti-mas do acidente, esqueccn-do-sc que o menor mortonão estava sob a coberturado seguro, pois menores nãopagam ingressos e conse-quentemente ficam sem otickct que comprova o pa-gamento da taxa do segu-ros.

Entretanto, a PrefeituraMunicipal de Bento Gonçal-ves indenizará a familia dogaroto, segundo prometeu oprefeito Darci Pozza. On-tem, o prefeito mandou re-presentantes da Prefeituraao Hospital Dr. BartolomeuTachini, a fim de constatar

o estado das outras seispessoas que ficaram hospi-talizadas, entre os 28 feri-dos medicados. Todas pas-sam bem.

DESCONVERSA

Embora já tenha sido ins-taurado um inquérito poli-ciai para apurar responsa-bilidades, o próprio prefeitoestá tratando de eximir aculpa do clube. Ontem, eleesclareceu que as arquiban-cadas ruídas jà estavamconstruída1.: há dois anos eque as reformas recentes noEstádio da Montanha foramapenas o plantio de novagrama, a abertura de dre-nos, a remoção da tela,construção de muros late-rais e pintura de arquiban-cadas. Darci explicou:

— O que houve íoi obrada fatalidade. A arquiban-cada não quebrou. Apenasuma das vigas de susten-tação inclinou, provocandoum deslizamento dos cincolances de arquibancada. Porfatalidade ou inadvertència,a criança estava brincandoembaixo.

A caça e a pesca, as cam-pias na Zona Franca, oTeatro Amazinas, os mu-seus, os zoológicos, os igara-pés, o mercado, o estádioe as igrejas foram cataloga-das pela Empresa Amazo-nense de Turismo comopossíveis de levar.mais visi-tantes a Manaus, dentro daorientação d a Embratur,que quer implantar o siste-ma de vôos fretados paralá.

No setor hoteleiro a si-tuação em Manaus pode serconsiderada problemática:dos 26 hotéis e pensões exis-tentes na cidade, apenascinco oferecem condiçõespara receber com algumconforto o turista.

PESQUISAINTERESSA

Embora os VTD tenhaminiciado no ano passado,com uma viagem de trêsdias a João Pessoa, a Em-bratur decidiu fazer umapesquisa cm todo o territó-rio nacional para verificarquais as cidades que têmrealmente condições de re-ceber o turista e lhe ofere-cer programas agradáveis.

— Não adianta levar tu-rista para uma cidade quealém de não ter hospeda-gem c o n d i gn a apresentapoucas variações nos pas-seios, nas atrações e acabase tornando insipida parao visitante que fica ali doisdias, comentou um agentede viagem explicando queos grupos que leva a Ma-naus passam apenas doisdias e três noites ali: umpara conhecer a cidade carredores, outro para ascompras.

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A União de Bancos prova que o imposto de renda não é um bicho de sete cabeçase resolve qualquer dúvida que você tiver.

passa óbitoRclo Horizonte lSucursali

— Tentando justificar o en-sano cometido quando con-cedeu atestado de óbito a •uma récem-nascida, emboraria estivesse viva, o médicoPaulo Nunes, do HospitalS amaritano, declarou on-lem nesta capital que acriança estava com paradacardíaca ao nascer.

lida Lopes Abreu, a mãe,deu a luz prematuramenteapós sentir muitas dores.Levada para o hospital pelomarido Djalma de Abreu,logo ocorreu o parto. Quan-do o pai contatou o enganodo médico procurou a dele-gacia de plantão do Depar-tamento de Investigações cfez a denúncia.

A União de Bancos tem agorauma Central de Utilidade Pública pararesolver suas dúvidas sobre o impostode renda.

Basta você por suas dúvidas nopapel e levá-las a qualquer agência daUnião de Bancos.No prazo máximo de 10 d ias, você podebuscar as soluções, também por escrito.

Para isto a União de Bancos treinouuma equipe na Secretaria da ReceitaFederal - CETREMFA - que está prontapara responder a qualquer tipo de consulta.

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C.G.C. 76.-I91.620/001

Assembléia GeralExtraordinária

São convidado* os SenhoraAcionistas a te reunirem em Assem-bléia Gf rn\ Extraordinária, Às1<S,00 hor«? do dia 29 dê marçode 1973, na Sede 5ocial, à RunVisconde de Inhaúma, n.° 58sala 100), a fim de deliberaremsobre:*) — Aumento do Capital Social

rír OS 45. i 16.000,00 pjmCri 53.000.000,00 medianl»a Incorporação de Reservai,lucros em Suspenso, Correçãode Letras do Tesouro Nacio-nal. Resultado dr Assaciadai,Corrtção do Alivo Imobili-rado, Créditos e conseqüenteAlteração Estatutária;

b) — Assuntos de interesse geral.Rio d» Janeiro, 15 de março

d. 1973.(fl) Jorg» Gttulio Vtigi

Diretor Presidente

U.MJA'.'.'.'.*í^SÉCULO.i""1" * * "^

OPALA1973

TODA LlíRim Sinupir* ATels.: 257-S6*ft '5.

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Você duvida ?

16JORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 20/3/73 D 1 ° Caderno

LIVRARIA DA UNIVERSIDADEDE BRASÍLIA

. AVISOA Fundação Universidade de Brasília fará rea-

lizar tomada de preços para exploração de uma livra-

ria no "Campus" da Universidade de Brasília.

O edital e seus anexos encontram-se à disposição

dos interessados, no horário de 08h às 12h e de 14

às 18h, nos seguintes endereços:

BRASÍLIA: Edifício do ICC, sala 11, "Campus"

da Universidade de Brasília;RIO DE JANEIRO: Av. Presidente Vargas, 542

sala 902;SÂO PAULO: Rua João Adolfo, 118, sala 608.

Brasília, 16 de março de 1973

Glaucio Ary Dillon Sc*.res

Presidente da Comissão de Licitação

06Í Caixa Econômica Federal

Cautelas com juros pagosaté JANEIRO de 1973.

m^H@iiÍBH^BiB 5âSjflll>_Btfe.__^B tSSfJg&ralJ------. ¦B___s^^?^<'>-":,:',:<'K,:!-,^:^S----! -.------a^-ii^

^^^^^^^J^^^^^MH^Ba^1^"1' y, ____________________________________________________________________________________________

Fazendeiro de67 anos ganhaCr$ 13 milhõesBelo Horizonte (Sucursal)

O tabelião Odorico Gui-marães Lopes, de 67 anos,que tem um cartório cmCaravelas, Bahia, e uma Ia-zenda de gado cm Nanuque.Minas Gerais, acertou sozi-nho os 13 jogos do teste 127da Loteria Esportiva, cujoprêmio — Cr$ 13 240 053,23

é o maior já pago nomundo, superior, inclusive,ao do carioca Eduardo Va-rela, que no ano passado ga-nhou Cr$ 11 6G1 638,00.

O cartão com os 13 pon-tos íoi perfurado na Bolade Ouro, revendedor de Na-nuque, de propriedade doprefeito da cidade, GeraldoRomano. Como os compu-tadores demoraram paralocalizar esse cartão — nú-mero 8 213 — muitas rá-dios chegaram a anunciarque ninguém ganhara o tes-te. O ganhador fez umaaposta de Cr$ 8,00.

O ganhador

Odorico diz que grande parte do dinheiro será entregue a quem lhe oferecer mais vantagens

Dia — 21 de março

Cautelas do Serviço CENTRAL PenhoresHorário do Leilão — 21,00 horasHorário da Exposição — das 17,00 às 20,30

horas

SALÃO DE LEILÕES

Av. N.S. de Copacabana, 759-A. (P

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

COORDENAÇÃO DO COMBATE À

FEBRE AFTOSA

CONCORRÊNCIA PÚBLICA

INTERNACIONAL

N.° 02/73

AVISO N.° (2)A Comissão de licitações Internacionais 1orna

público que às 9,00 horas do dia 17 de abril de milnovecentos e setenta e três, serão recebidas propôs-tas para fornecimento de MÓVEIS DE ESCRITÓRIO,destinados à execução do Plano Nacional de Com-bate à Febre Aftosa, nos Estados do Rio Grande doSul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais,Espírito Santo e Bahia. Os móveis serão adquiridoscom recursos do Banco Interamericano de Desenvol-cimento — BID — conforme contrato de dezembrode 1970.

As propostas serão recebidas na sede do COOR-DENAÇÃO DO COMBATE A FEBRE AFTOSA, Edifício

Chofer nega na auditoriaparticipação em assaltoa banco de São Cristóvão

O chofer de táxi Carlos Alberto Sales negou on-tem, perante o Conselho Permanente de Justiça dala. Auditoria do Exército, que tenha participado doassalto à agência São Cristóvão do Banco de Crédi-to Territorial, quando foram roubados Cr$ 15 mil.O motorista afirma que a acusação contra ele mo-vida pelo promotor é falsa.

O réu está incurso na Lei de Segurança Na-cional, junto com Hélio da Silva Anastácio, MariaHelena de Castro Azevedo, Jorge dos Santos, NoeliCorreia de Melo Sobrinho, Luís Fernando TorresFurtado, Márcia Correia da Silva, Márcio ParedesCrato, Maria de Fátima Pinto de Oliveira, ReginaHelena Mariense Xexeo e Nelson Rodrigues.

Eslava trabalhaiulo

cmoaixauor, •*.. _na_r, di__iii_ — ubiiiiu i-u-ioi.

O Edital encontra-se publicado no Diário Ofi-ciai da União, do dia 14-03-73.

Brasília, 15 de março de 197'J

(a) Joaquim Pinto de OliveiraAss. Administrativo

(P

CIA. VALE DO RIO DOCEEDITAL DE VENDAS N.° 01/73

1. A CIA. VALE DO RIO DOCE torna público que receberá pro-postas para a venda de materiais disponíveis, no estado em quese encontram, c de acordo com o seu REGULAMENTO PARA ALIE-NAÇÃO DE MATERIAIS DISPONÍVEIS E SUCATA, conformo abaixo:

SUCATA DE FERRO — aproximadamente 200 tons.

SUCATA DE METAIS NÃO FERROSOS — cobre, bronze, alumínio,chumbo, lima lha de bronze.

VEÍCULOS — Acro-Willys, Jeep, Rural, Caminhões FNM, Ford, Eu-clids, Kombi Volkswagen, Chevrolet Opala, Pick-up Willys, etc.

EQUIPAMENTOS — Escavadeiras, Perfuralrizes, Guindastes, Com-

pressores, Betonoiras, Dumptor, Scrapcr, Moloniveiadoras.

MÁQUINAS OPERATRIZES - Tornos, Plainas, Mandrilhadorcs, etc.

MOTORES E BLOCOS — Cummins-Diesel e Alía-Romco.

ÓLEO QUEIMADO — aproximadamente 60.000 Its. p/ retirada

mensal dc 10.000 its.

DIVERSOS - Válvulas VHF, EsHcadores de Cabo, Painéis IBM, Te-

leimpressorcs Siemens.

LAMINADOS — aproximadamente 50 tons.

ELETRODOS — aproximadamente 7.COO Kgs.

PRODUTOS QUÍMICOS — Surlalol c Sal de Wolman.

PEÇAS SOBRESSALENTES — Volkswagen, Dodge, Ford, Chevrolet,

Nash, Inlernation-I, Auto-Ctr, Mack, Mercedes Benz, Willys,

White.

2. A CVRD se reserva o direito dc cancelar, a seu exclusivo

critério, no todo ou em parte, qualquer item c/ou Coleta, desde

que as ofertas sejam consideradas insatisfatórias.

3. Informações sobre caução e outros detalhes, podem ser obti-

das nos seguintes endereços:

RIO DE JANEIRO — Serviço Central de Adm. PatrimonialAv. Graça Aranha, 26 — 4." andarTels. 224-8009 — 224-4477 (ramal 348)

SÃO PAULO — Escritório Regional da CVRDRua Nestor Pestana, 125 — coni. 63Tels. 257-3921 - 256-4873 - 256-4750

VITÓRIA — Divisão do Material (Almoxarifado)Jardim América - leis. 2-3592 c 3-2836

BELO HORIZONTE — Assessoria do PatrimônioAv. Amazonas, 491 — 6° andarTels. 24-7011 r; 24-7184

ITABIRA — Divisão do Material (Almoxari(ado)Campcstrc - Tels. 2470 c 2480

UFRJ com seus computadorespromove reforma simultâneado ensino e da administração

Numa entrevista ao JOR-NAL DO BRASIL ontem ànoite, o prefeito GeraldoRomano revelou que desdecedo, em Nanuque, teve queficar à porta da Prefeitura,com uma proteção especial,para atender aos curiososque chegavam de todo omunicípio. A identificaçãodo ganhador foi feita peloBanco Econômico da Bahia,que o localizou em Carave-las.

Ao receber a informaçãodo gerente do banco, o Sr.Odorico desapareceu, presu-

mindo-se que tenha ido pa-ra sua fazenda, ligada a Ca-ravclas por uma estrada dc15G quilômetros, a Estradado Boi.

Odorico Guimarães Lopesdedica-se à criação de ga-do no Município de Nanu-que. dividindo essa tarefacom o oficio dc notas quepossui em Caravelas, ao Sulda Bahia. Um dc seus trêsfilhos, Élzio, foi prefeitodessa cidade baiana, ondea familia Lopes tem muitasrelações. Os outros dois fi-lhos moram em Salvador.

Festa em NanuqueNanuque, centro de lm-

portante zona pastoril deMinas, 49 016 habitantes,um município de 1 292 qui-lómetros quadrados, trans-formou-se ime diatamente

Com a utilização de modernos computadores,dentro de um centro em expansão, a UniversidadeFederal do Rio de Janeiro está atacando simulta-neamente os problemas da reforma administrativa e da reforma universitária, enfraquecendo a buro- com a noticia de que apecracia e fortalecendo o ensino. — '" •—•¦•J-*-

Desde a implantação do Núcleo de ComputaçãoEletrônica em 1970, a universidade conta com trêscomputadores trabalhando para a pesquisa, o en-sino e a administração da UFRJ, e também funcio-nando como órgão de suporte para o processamentode trabalhos específicos de entidades públicas e pri-vadas.

Oil Moina

Ao depor na Justiça Mili-tar, Carlos Alberto disse queno dia do assalto estava tra-balhando no seu táxi. Escla-receu aos juizes militaresque está sendo processadopelo mesmo fato também nala. Auditoria da Aeronáuti-ca. Responde a um tercei-ro processo, este por atro-pelamento, em tramitaçãona 26a. Vara Criminal.

O réu contou que sofreusevicias na polícia para as-

sinar o depoimento tomadona fase das investigações.

Deverá ser comunicadahoje à la. Circunscrição Ju-diciária Militar a prisão domédico Herbert Heus Sta-kovsky, ocorrida há cerca detrês semanas.

As autoridades deverãocomunicar também a pri-são do estudante UbirajaraSantos Júnior, preso no dia7, quando caminhava poruma rua do Leblon.

Há alguns anos. um alunoformado em Letras na antl-ga Universidade do Brasil,apó.s descobrir que a entre-ga de diplomas na cerimô-nia de formatura era umafarsa e os formandos só re-cebiam um canudo de papelem branco, resolveu acom-panhar a expedição e im-pressão de seu diploma, atéo registro final, tarefa quenenhum despachante acei-tava. Para surpresa dos co-legas céticos, conseguiu tero diploma pronto cm prazo

recorde: dois anos e trêsmeses.

Hoje. os funcionários daDivisão de Registro dc Es-tudantes se orgulham de terajudado o bom-senso a ven-cer essa batalha burocráti-ca. O aluno que conclui umcurso, agora, na UFRJ. podereceber .seu diploma em15 dias. Com sorte, em umasemana. Nesse processo deracionalização, o Núcleo deComputação Eletrônica de-sempenhou papel funda-mental.

Registro

nas uma pessoa lá residen-te havia ganho o teste 127.Comerciantes, alunos dosgrupos escolares, agriculto-res e outras pessoas se con-centram nas praças com rá-dios ligados á procura dcmaiores informações.

Procura doJoão Luis, funcionário da

Bola de Ouro, só sabia queo acertador era um homemque chegara quinta-feira àscinco horas da tarde. Pre-sumia tratar-se de uma pes-soa de Caravelas.

O cartão de CrS 8,00 foifeito pelo funcionário Vai-demir Almeida. Houve umgrande movimento na Bolade Ouro quinta-feira. Foramperfurados 2 500 cartões.

Na Delegacia de Policiade Nanuque, os soldados es-tavam prontos ontem paraserem requisitados e darproteção ao ganhador. Che-garam a procurar não só

Na Bola de Ouro, a casalotérica que vendeu o pré-mio, o movimento tambémera intenso, mas nenhumdos funcionários conseguiaidentificar o acertador. Ha-via uma velada alegria nasruas da cidade c os boatoscorriam, cada vez mais fan-tasiosos. Muitas pessoas re-cebiam trotes e houve atéum desmaio: foi o caso dcEliosino. a quem disseramque tinha sido o ganhador.

ganhadorpelo gerente cia Bola doOuro, mas também por mui-ta gente da cidade.

O acertador de Caravelas,como se verificou depois, ti-nha feito o jogo em Nanu-que e regressado à Bahia.Caravelas é uma cidade decerca de 25 mil habitantes,ligada a Nanuque pela Es-trada do Boi, percorrida em45 minutos. Vários aviõesdesceram ontem em Cara-velas, único aeroporto des-sa região do Sul da Bahiae Nordeste de Minas queoferece condições para pou-so e decolagem à noite.

Recurso por doenteO advogado Lino Machado

Filho informou que impe-trará na la. Auditoria doExército novo recurso cmfavor de Solange LourençoGomes, que sofre das facul-dades mentais e está presa''como medida de seguran-ça."

Solange íoi consideradainimputávcl pelo CPJ daAuditoria, que determinou oseu internamento pelo pra-zo de dois anos. Ela estácom a mesma punição (doisanosi decretada pelo Con-selho dc Justiça da 2a. Au-ditoria do Exército e maisum ano, pela Auditoria deSalvador.

Sustenta o curador de So-lange Gomes que o CódigoPenal comum prevê quequando se trata de mais deuma medida de segurançada mesma espécie "somen-te uma se executa." A mo-ça está presa desde abril deÍ971.

No primeiro recurso, quefoi negado pelo juiz MiltonFiúza, baseado no parecerdo promotor Osíris Joseph-son, o advogado, citandoRui Barbosa, afirmou que"de nada aproveitam as leis,bem se sabe, não existindoquem as ampare contra osabusos; e o amparo sobretodo essencial é o de umajustiça tão alta no seu po-der, quanto na sua missão."

Depois de dizer que o pró-prio Conselho Permanentedc Justiça considerou-ainimputávcl, o Sr. Lino Ma-chado Filho lembra que "a

periciilosidade não se pre-siime, quando se tem umlaudo que afirma o contra-rio", razão porque defendea liberdade condicional nosentido de que a jovem vol-te ao convívio familiar "pa-

ra encontrar a verdadeira ederradeira terapêutica para& seu mal."

Para obter um históricoescolar, o aluno esperavaalgumas semanas até seurequerimento ser despacha-do, vendo-se às voltas comguias de recolhimento, pro-tocolo, horário de aberturade guichês, idas a diferen-tes unidades e seções. Ago-ra leva cinco minutos c nemprecisa requerimento: apresença do aluno pedindo

o documento é o bastante.Uma copiadora faz o resto.

Para a Divisão de Regis-tro dc Estudantes, oscomputadores auxiliam nocontrole automático do rc-gistro acadêmico de alunosde graduação c pós-gradua-ção da UFRJ, compreendei!-do inscrição em disciplinas,controle dc matricula e decréditos, pré-requisitos, co-requisitos e outras tarefas.

Os números da sorte

EstatísticaAinda na área adminis-

trativa. o Núcleo de Compu-tação Eletrônica elabora ca-dastros de pessoal, folhasde pagamento, sistemas deautomação para bibliotecase tem desempenhado papelativo nos vestibulares uni-ficados, tanto na inscrição,correção, classificação, alo-cação c rcalocação em car-reiras.

Haparu

agora um projetocorrigir todas essas

informações cm uni órgãoúnico, unia espécie dcBanco dc Dados, ou sejaum sistema de informa-ções administrativas den-tro do qual poderão in-teragir o sistema acatlé-mico, o relativo aos fun-eionários e o da área dcpatrimônio e finanças.

Dificuldade

Juiz de Fora julga 16que professor liderava

Belo Horizonte (Sucursal)— O Conselho Permanentedc Justiça da Auditoria daIV Região Militar, sediadaem Juiz de Fora, inicia ho-je às 13 horas o julgamentodc 16 componentes da célu-la Pequena Burguesia, umadas cinco que integravam aAção Pcpular Marxista- Lc-ninista. denunciada pelopromotor como incursa noLei dc Segurança Nacional"por tentar organizar oPartido Revolucionário do

Proletariado — PRP — coma finalidade da tomada dopoder pela força."

A lista dos denunciados éencabeçada pelo engenhei-ro e professor da Universi-dade Federal de Minas Ge-rais, Aldeisio Dias Duarte einclui dois médicos, seisfuncionários públicos, umacirurgià-dentista. uma pro-fessova da UFMG, uma as-siste social e um universitá-rio. também da UFMG.

O professor Fem andoCândido Pereira, da DRE,dá um exemplo da necessi-dade de que esses sistemasse integrem:

— O sistema de informa-ção acadêmica inclui o re-lacionamento do corpo dis-cente com o pessoal docen-te, técnico e administrativo,com o espaço físico, com omaterial de consumo e omaterial permanente, e comos serviços de terceiros.

Considera também o pro-fessor que na implantaçãode um mecanismo desseporte há a dificuldade na-tural da mentalidade daspessoas, acostumadas a ou-tro tipo de operação. A no-vidade leva algum tempopara entrar na rotina. Masem linhas gerais, todo mun-do acaba aceitando, ao verque a máquina não veio su-plantar o trabalho de fun-cionários, mas auxiliá-lo.

Alé que seja revelado onome do misterioso felizar-do dc Nanuque. o recordis-ta absoluto da Loteria Es-portiva ainda é o cariocaDudu — Eduardo Varela —que levou sozinho CrS ....11 661 637,99 no leste 85, choje não aparece mais nosbotequins de Madureira, on-de morava antes de recebero -prêmio, podendo, entre-tanto, ser encontrado norestaurante Michel. no le-blon. jamoso por seus jilósde CrS 200,00.

Houve uma ameaça de su-peração desse recorde nacidade de Santa Teresa, in-terior do Espirito Santo,quando um só cartão foipremiado com CrS14 03S72S.1G. Mas a quantialeve dc ser dividida por 37participantes dc um boloentre amigos.

Abaixo desses dois pré-mios, os outros grandes ven-cedores receberam quantias_>em inferiores: de CrS . . .5 245 477,IS para menos. Emordem decrescente do valordo prêmio, foram os seguiu-tes as cinco outras grandesboladas distribuídas pelaLoteria Esportiva:

CrS 5 245 477.IS ~ Essa foia quantia que coube a cadaum dos vencedores do teste70, o bancária Manuel tfOS

Passos Gusmão c o pedrei-ro Alberto Amorim. ambosda cidade fluminense dcTrês Rios.

CrS 5 198 558,87 — Umalavadeira dc Goiânia. Se-bastiana Dias. e uma empre-gada domestica de São Pau-lo, Joana Ribeiro, foram asganhadoras do teste -12. De.Joana não se. tem mais no-ticias. desde que abandonouas panelas dc sua pairou.Sebastiana, por sua ve..mudou-se para uma fazen-da no interior dc Goiás,ajudou amigos e parentes, cvive dos juros que a CaixaEconômica lhe paga. pelodepósito da fortuna.

CrS 4968 351,57 — ü ven-cedor desse teste joi um só— Berenaldo Correia dosSantos — mas só recebeu ototal de quase CrS 5 milhõesporque fez 13 pontos cm trêscartões.

CrS 4 545 399.12 — MarinaPena Javes. servente de umcolégio no Rio. c Ênio Infor-zato, prefeito de Bocaina,São Paulo, foram os únicosa fazer 13 pontos no teste22.

Daí em diante, os outiosprêmios ã% loteria Espor*tiva são inferiores a Cr$ , .4 milhões.

Orgulho

Poder pela forçaSegundo denúncia do pro-

motor militar Paulo DuarteFontes, a célula PequenaBurguesia era uma das cin-co que integrava a rede daAção Popular Marxista-Le-ninista — e está incursa noArtigo 43 da Lei de Segu-rança Nacional "por tertentado organizar o PRPcom a finalidade da toma-da do poder pela violência,com o desencadeamento deuma guerra popular." O in-quérito Policial-Militar quedeu subsídio à denúncia dopromotor foi instaurado emBelo Horizonte no anopassado.

O principal implicado é oengenheiro c professor daUFMG Aldeisio Geraldo

Dias Duarte, que era o li-der do grupo constituídopelos médicos Célio de Cas-tro e Evilàsio Teubner Fer-reira, por seis funcionáriospúblicos em Belo Horizonte(Ciro Valadares, HeloísaCorreia de Resende DiasDuarte, Ernani Ornelas,Maria Cores Pimenta, Ma-rilda Soares Vilela e Vai-mir José Resende i, pela ci-rurgiã-dentista CarmemLúcia Amaral (que se cn-contra foragida i. pela pro-fessora Irene Carmem WeissTeles e pelo universitárioFernando de Paula * ambosda UFMGi e pela assisten-te social Marilcia VenancioPorfírio.

Para a administração daUFRJ, o Núcleo de Compu-tação Eletrônica é encara-do com orgulho por toda auniversidade. E isso não sedeve apenas a seu trabalhona área administrativa, mastambém ao papel de ferra-menta do ensino.

Os alunos têm acesso aoscomputadores para traba-lhar nos seus cursos, inclu-sive em nivel de pós-gra-d u a ção, indiferentementeda área de estudos. Um alu-no de Lingüística que quei-ra utilizar esses recursos damáquina faz um curso in-tensivo. patrocinado e or-ganizado pelo próprio NCEe aprende a programar ocomputador para que possausá-lo na sua pesquisa.

Aprendendo a programaia máquina, com assistênciadc técnicos, quando neces-sário. o próprio aluno seencarrega dc perfurar oscartões, cm uma das 24

máquinas postas à sua dis-posiçào. Os cartões, já per-furados, são submetidos Auma máquina que os lê.

As informações contí»das nos cartões são en*tão eletronicamente leva»das ao computador pãtttprocessamento. Os resul»tados são impressos pelaprópria máquina e devol-vidos ao aluno. O uso doscomputadores é aberto,gratuito para os alunosda UFRJ e incentivadopelo NCE.

Atualmente, dos 22 milalunos da UFRJ, 12 mil.já estão na ilha do Fun-dão. Para atender às ne-cessidades, o Núcleo esta-rá se mudando cm junhopara o novo prédio doCentro dc Ciências Mate-máticas e da Natureza,onde só a sala dos compu-tadores terá 500 metrosquadrados.

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16 - ;»2S Clichê JORNAL DO BRASIL Ql Terça-feira, 20/3/73 D Caderno

LIVRARIA DA UNIVERSIDADEDE BRASÍLIA

AVISOA Fundação Universidade de Brasília fará rea-

lizar tomada de preços para exploração de uma livra-ria no "Campus" da Universidade de Brasília.

O edital e seus anexos encontram-se à disposiçãodos interessados, no horário de 08h às 12h e de 14

às 18h, nos seguintes endereços:

BRASÍtIA: Edifício do ICC, sala 11, "Campus"

da Universidade de Brasília;RIO DE JANEIRO: Av. Presidente Vargas, 542

sala 902;SAO PAULO: Rua João Adolfo, 118, sala 608.

Brasília, 16 de março de 1973

Glaucio Ary Dillon So.resPresidente da Comissão de Licitação

06(1Caixa Econômica Federal

Cautelas com juros pagosaté JANEIRO de 1973.Ç.Í I V* * ? a—n a Mbiüii. ^__w ^*i ^ ¦ av _r ^_r •

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Av. N.S. de Copacabana, 759-A. (P

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

COORDENAÇÃO DO COMBATE ÀFEBRE AFTOSA

CONCORRÊNCIA PÚBLICAINTERNACIONAL

N.° 02/73

AVISO N.° (2)A Comissão de Licitações Internacionais torna

público que às 9,00 horas do dia 17 de abril de milnovecentos e setenta e três, serão recebidas propôs-tas para fornecimento de MÓVEIS DE ESCRITÓRIO,destinados à execução do Plano Nacional de Com-bate à Febre Aftosa, nos Estados do Rio Grande doSul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais,Espírito Santo e Bahia. Os móveis serão adquiridoscom recursos do Banco Interamericano de Desenvol-cimento — BID — conforme contrato de dezembrode 1970.

As propostas serào recebidas na sede da COOR-DENAÇÁO DO COMBATE A FEBRE AFTOSA, EdifícioEmbaixador, 4.'' andar, Brasília — Distrito Federal.

O Edital encontra-se publicado no Diário Ofi-ciai da Uniào, do dia 14-03-73.

Brasilia, 15 de março de 197'J

(a) Joaquim Pinto de OliveiraAss. Administrativo

CIA. VALE DO RIO DOCEEDITAL DE VENDAS N.° 01/73

1. A CIA. VALE DO RIO DOCE torna público que receberá pro-pcsl.s para a vencia de materiais disponíveis, no estado em quese encontram, c de acordo com o sou REGULAMENTO PARA ALIE-NAÇÃO DE MATERIAIS DISPONÍVEIS E SUCATA, conforme abaixo:

SUCATA DE FERRO - aproximadamente 200 ions.

SUCATA DE METAI" NÃO FERROSOS — cobre, bronze, alumínio,chumbo, lima lha dc bronze.

VEÍCULOS — Aero-Willys, Jeep, Rural, Caminhões FNM, Ford, Eu-clids, Kombi Volk.w.i.en, Chevrolet Opala, Pick-up Willys, etc.

EQUIPAMENTOS — Escavadcitas, Perfuralrizes, Guindastes, Com-

pressores, Betoneiras, Dumptor, Scrapcr, Motoniveladoras.

MÁQUINAS OPERATRIZES — Tornos, Plainas, Mandrilhadores, etc.

MOTORES E BLOCOS - Cummins-Diescl e Alía-Romeo.

ÓLEO OUEIMADO - aproximadamente 60.000 Its. p/ retiradamensal de 10.000 its.

DIVERSOS — Válvulas VHF, Esticadoros ele Cabo, Painéis IBM, Te-leimpressores Siemens.

LAMINADOS — aproximadamente 50 tons.

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Escritório Regional da CVRDRua Nestor Pestana, 125 — conj. 63

Tels. 257-3921 - 256-4873 - 256-4750

Divisão do M.alcrial (Almoxariíado)Jardim América - Tels. 2-3592 e 3-2836

Assessoria do PatrimônioAv. Amazonas, 491 — 6." andarTels. 24-7011 c 24-7184

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Odorico diz que parte do dinheiro será entregue a quem lhe oferecer mais vantagens

Dono de cartório acerta sozinhoos Cr$ 13 milhões da Loteria

Caravelas (Dos enviados es-peciais) — Odorico Guimarães Lo-pes o íazendeiro que ganhou omaior prêmio da Loteria Esporti-va jogou dois cartões de Cr$ . . .108,00 de parceria com amigos co-mo costumava fazer desde o pri-meiro teste, mas íoi premiado comum jogo particular de Cr$ 8,00 íei-to depois de verificar os prognós-ticos da imprensa: "Olho as previ-soes para jogar contra os favori-tos", explicou.

Tabelião há 41 anos nesta ci-dade onde é titular do tabeliona-to Monteiro Lopes, Odorico açor-dou a filha ontem cedo para dizero.ue tinha feito os 13 pontos naLoteria Esportiva e mais tardequando se propalou a noticia deque havia ganho sozinho, seu mé-dico particular, Sr. Sócrates Ra-mos, pediu que tivesse muito cui-dado com o coração, Odorico res-pondeu: "Que nada doutor. Meucoração está ótimo. Dinhsiro eujá tenho; um pouquinho não meassusta tanto. Meu único proble-ma é o reumatismo."

CUMPRIMENTOS

Houve uma verdadeira corri-da ontem a esta cidade praiana:além dos familiares, amigos e vi-zinhos que lotaram a sua casa e oparavam na rua para abraçá-lo,Odorico foi procurado às primei-ras horas da tarde por funciona-rios da Caixa Econômica de Tcó-filo Otoni que o aconselharam adar bom destino ao dinheiro.

Houve uma reunião a portasfechadas no cartório, mas Odori-co não quis revelar o que faria.Disse apenas que entregará boaparcela do que ganhou a quemoferecer mais vantagens.

— A outra parcela ele mesmoadministrará, talvez melhorando acasa á beira-mar na Barra -—praia, a oito quilômetros de Cara-velas, muito procurada nos fins desemana — c ampliando as ativida-des de sua fazenda dc 200 hectaresperto de Nanuque, Minas Gerais,ou aplicando cm alguma indústriapesqueira de Caravelas que hámuito vem reivindicando recursospara sua incipiente e artesanalatividade pesqueira.

AMOR À TERRA

De uma coisa Odorico está cer-to: nunca deixará Caravelas. "E'

uma questão dc amor. Nasci e mecriei aqui e nunca deixarei estaterra. Vou viajar sim. Pretendosair pelo Brasil, quero conhecernosso pais. Depois talvez vá ao ex-terior mas ainda é cedo para fa-lar nisso."

A alegria de Odorico só foi cm-panada pelo estade de saúde daesposa Dona Celita Monteiro Lo-pes que estava com gripe c piorouum pouco com a emoção. Atacadopelos jornalistas cie saiu um pou-co à noite e quando voltou sua ca-sa estava cheia apesar do.s protes-tos de sua filha Mcrita, viúva, dc42 anos. que atendeu aos .jornalis-Las primeiro com poUdez o dc-pois pediu para que todos so reti-rassem pois o catado de saúde damãe o exigia.

Na ausência do pai e do seu ir-mão Hélvio Monteiro Lopes, que es-tava em Itabuna e foi convocado àspressas através de um advogadoamigo da familia, Merita reuniu osjornalistas na sala de visitas deuma imensa casa da Rua FirminoPereira, 125 onde os Guimarães Lo-pes moram há muitos anos e pas-sou a experimentar os primeirosônus da fama. Vez por outra, so-licitava dc alguém da familia quea ajudasse e lamentava a ausênciade Hélvio.

O FILHO RÁBULA

Hélvio. um ano mais moço. ca-sado, sete filhos, cursa a primeirasérie da Faculdade de Direito deIlhéus, mas é rábula. Há muitosanos é o conselheiro do pai, um ho-mem que só começou a estudarquando atingiu a maturidade afir-ai ando que dava para o necessários para sustentar as muitas pessoasque moram no casarão da Rua Fir-irino Pereira. Parentes mais che-gados de Odorico, que adotou doisfilhos, José Antônio Moreira Mon-teiro Lopes, de 20 anos, e SidneiMonteiro Lopes, de 34, solteiro, ban-pário, ambos residentes em Sal-vador. Trabalhando com o pai nocartório onde é subtabelião, Meri-ta deverá assumir este ano o cargodo pai que já havia programadosua aposentadoria. Da politica, elese aposentou no ano passado, dei-xando a Câmara de Vereadores on-de exerceu o cargo durante 27 anos.

Homem pouco instruído e mui-to católico — ele vai à missa todos.os domingos c é devoto de SantoAntônio, padroeiro de Caravelas,Odorico Lopes tem sempre uísqueem sua casa, mas não deixa de la-do o hábito de beber dois aperlti-vos diários à base de cachaça, oprimeiro às 11 horas no bar daConceição e o segundo às 15 horasno bar do Arnaldinho ou ArnaldoPeter de Aguiar, que com ErnaltomPetersem. dono de um armazém, éo representante da Loteria Espor-tiva em Caravelas.

Todas as semanas ele leva aNanuque, em Minas Gerais, asapostas feitas nesta cidade. Nosfins de semana, quando não vai pa-ra a barra, Odorico cuida de suaFazenda Fortaleza onde estava pen-sando, antes do prêmio, em conse-guir alguns recursos para aumen-tar sua produtividade. Ele reconhe-ce qire as coisas não caminhavammuito bem. pois há pouco foi obri-gado a vender 50 de suas 150 ca-becas de gado.

Os amigos às vezes o arrastamde sua fazenda e ele vai pescar,já que abandonou uma de suasatividades preferidas; a caça. Comalguns companheiros passeia debarco pela barra das Caravelas —ponta de mar que cruza com o riodas Caravelas — e quando não ob-tém maior sucesso compra algunspeixes para que sua esposa náo fi-que decepcionada.

TRAQUILIDADE

O prêmio não pareceu emocio-nar muito a tranqüilidade do tabe-

lião e de sua família, apesar dainusitada movimentação que agi-tou durante todo o dia de ontemo município que tem 25 mil habi-tantes. E' sede de comarca e bis-pado mas não tem vida econômicaindependente falem da pesca o po-vo dedica-se ao cultivo do coco eda piaçava para exportação».

Em nenhum momento DonaCelita. esposa dele, se levantou parafalar aos jornalistas deixando aresponsabilidade a Merita que pro-curou despistar os jornalistas di-zendo que o pai havia viajado, pa-ra frustração dos repórteres e fo-tógrafos.

Odorico. no entanto, estavapelas redondezas e quando voltoua Caravelas numa Rural verde semplaca foi perseguido pelos reporte-res até que, alcançado, parou parafazer a.s declarações e ser fotogra-fado.

Sua decisão quando começou aperseguição era não parar pois te-mia que já se tratasse de algumgolpe contra ele. O motorista doveículo resolveu parar e ele mos-trou-se muito solicito c bem humo-rado.

— Sei que vocês vão voltar aquioutra vez. Vou ganhar de novo naLoteria — disse logo.

Sobre o santo de sua devoçãoafirmou que freqüentemente pede-lhe algumas graças mas garantenunca ter pedido para ganhar naLoteria."ZEBRA" DE CONFIANÇ

Jogo na Loteria desde o pri-meiro teste, geralmente com ai-guns amigos. Meus jogos vão de oi-to a 108 cruzeiros e já cheguei atéa jogar mais quando era permiti-do. Nunca fizera mais de 10 e me-nos cie quatro pontos. Esse negóciodc favorito é máo-na-roda. Bastadizer que tal time é ponto certopara eu nào acreditar. E' verdadeque em algumas partidas jogo nalógica, mas tenho mais confiançana zebra, apesar dos protestos demuita gente.

— Embora vocês não acredi-tem, estou mais preocupado com oestado dc saúde da Celita do quecom o destino a dar ao dinheiro.Amanhã cedo thoje de madruga-dai eu ia viajar para Guaraparireservar hotel para ela passar ai-guns dias. A noticia atrapalhouum pouco os meus planos, maspartirei logo que Hélvio chegue deItabuna.

Entre as inúmeras pessoas queassistiam na copa da casa do ga-nhador dos bilhões, fazendeiro Odo-rico Guimarães Lopes, às manifes-tações de alegria geral, estava umhomem humilde, com fome, deolhos fundos e mal vestido. Ele sechama Dejeval da Silva Correia oobservou todos movimentos paradepois chamar o repórter a umcanto e confidenciar com voz des-consolada:

— Uns com tanto outros comnada. Olhe aqui meu cartão idonumero 10 308). Pode conferir como resultado no jornal. Não fiz umpontinho sequer, nem para o re-médio.

Chofer nega na auditoriaparticipação em assaltoa banco cie São Cristóvão

O chofer de táxi Carlos Alberto Sales negou on-tem, perante o Conselho Permanente de Justiça daIa. Auditoria do Exército, que tenha participado doassalto à agência São Cristóvão do Banco de Crédi-to Territorial, quando foram roubados CrS 15 mil.O motorista afirma que a acusação contra ele mo-vida pelo promotor é falsa.

O réu está incurso na Lei de Segurança Na-cional, junto com Hélio da Silva Anastácio, MariaHelena de Castro Azevedo, Jorge dos Santos, NoeliCorreia de Melo Sobrinho, Luís Fernando TorresFurtado, Márcia Correia da Silva, Márcio ParedesCrato, Maria de Fátima Pinto de Oliveira, ReginaHelena Mariense Xexeo e Nelson Rodrigues.

Eslava trabalhando

Os números da sorteAté que seja revelado o nome

do misterioso felizardo de Nanu-que, o recordista absoluto da Lo-teria Esportiva ainda é o cariocaDudu — Eduardo Varela — quelevou sozinho CrS 11 661 637,99 noteste 85, c hoje não aparece maisnos botequins dc Madureira, ondemorava antes dc receber o prêmio,podendo, entretanto, ser encontra-do no restaurante Michel, no Le-blon, famoso por seus filés de CrS200.00.

Houve uma ameaça dc supera-cão desse recorde na cidade drSanla Teresa, interior do EspíritoSanto, quando um só cartão foipremiado com CrS 14 03S 72S.16. Masa quantia teve que ser dividida por37 participantes de um bolo enlrcamigos.

Abaixo desses dois prêmios, osoutros grandes vencedores recebe-ram quantias bem inferiores: deCrS 5 245 477,18 para menos. Emordem decrescente do valor do pré-mio, foram as seguintes as cincooutras grandes boladas distribuídaspela Loteria Esportiva:

CrS 5 245 477.IS — Essa foi aquantia que coube a cada um dosvencedores do teste 70, o bancárioManoel dos Passos Gusmão c o pr-cheiro Alberto Amorim. ambos dacidade fluminense de Três Rios.

CrS 5 19S 55S.S7 — Uma lavadei-ra de Goiânia. Scbastiana Dias, cuma empregada doméstica de SãoPaulo, Joana Ribeiro, foram as ga-nhudoras do teste 42. Dc Joana náose tem noticia, desde que abando-nou as panelas dc sua patroa. Sc-

bastiana, por sua vez. mudou-separa uma fazenda no interior deGoiás, ajudou amigos e parentes, cvive dos juros que a Caixa Econõ-mica lhe paga pelo depósito da Jor-tuna.

CrS 4 9SS 351.57 — O vencedordesse teste foi um só — BcrcnaldoCorrêa dos Santos — mas só rc-cebeu o total dc quase CrS .. mi-lhões porque fez 13 pontos cm trêscartões.

CrS 4 545 390.12 — Marina Pena.laves, servente dc um colégio noRio. e Énio Inforzato. prefeito deBocaina. São Paulo, foram os úni-cos a jazer 13 pontos no teste 22.

Dai cm diante, os outros pré-mios da Loteria Esportiva sáo in-feriores a CrS 4 milhões.

Ao depor na Justiça Mili-tar, Carlos Alberto disse queno dia do assalto estava tra-balhando no seu táxi. Escla-receu aos juizes militaresque está sendo processadopelo mesmo fato também naIa. Auditoria da Aeronáuti-ca. Responde a um tercei-ro processo, este por atro-pelamento, em tramitaçãona 26a. Vara Criminal.

O réu contou que sofreusevicias na policia para as-

sinar o depoimento tomadona fase das investigações.

Deverá ser comunicadahoje à Ia. Circunscrição Ju-diciária Militar a prisão domédico Herbcrt Heus Sta-kovsky. ocorrida há cerca detrês semanas.

As autoridades deverãocomunicar também a pri-são do estudante UbirajaraSantos Júnior, preso no dia7, quando caminhava poruma rua do Leblon.

Recurso por cloenleO advogado Lino Machado

Filho informou que impe-trará na Ia. Auditoria doExército novo recurso emfavor de Solange LourençoGomes, que sofre das facul-dades mentais e está presa"como medida de seguran-ça."

Solange foi consideradainimputável pelo CPJ daAuditoria, que determinou oseu internamento pelo pra-zo de dois anos. Ela estácom a mesma punição (doisanos) decretada pelo Con-selho de Justiça da 2a. Au-ditoria do Exército e maisum ano, pela Auditoria deSalvador.

Sustenta o curador dc So-lange Gomes que o CódigoPenal comum prevê quequando se trata de mais deuma medida de segurançada mesma espécie "'somen-te uma sc executa." A mo-ca está presa desde abril de1971.

No primeiro recurso, queíoi negado pelo juiz MiltonFiúza, baseado no parecerdo promotor Osiris Joseph-son, o advogado, citandoRui Barbosa, afirmou que"de nada aproveitam as leis,bem se sabe, não existindoquem as ampare contra osabusos; e o amparo sobretodo essencial é o de umajustiça tão alta no seu po-der, quanto na sua missão."

Depois de dizer que o pró-prio Conselho Permanentede Justiça considerou-ainimputável, o Si'. Lino Ma-chado Filho lembra que "a

periculosidade não se pre-sumo, quando sc tem umlaudo que afirma o contra-rio", razão porque defendea liberdade condicional nosentido de que a jovem vol-te ao convívio familiar "pa-ra encontrar a verdadeira ederradeira terapêutica parao seu mal."

Juiz de Fora julga 16que professor liderava

Belo Horizonte fSucursal I—- O Conselho Permanentedc Justiça da Auditoria daIV Região Militar, sediadaem Juiz de Fora, inicia ho-je às 13 horas o julgamentode 16 componentes da célu-Ia Pequena Burguesia, umadas cinco que integravam aAção Popular Marxista- Lc-ninista, denunciada pelopromotor como incursa naLei de Segurança Nacional"por tentar organizar oPartido Revolucionário do

Proletariado — PRP — eoma finalidade da tomada dopoder pela força."

A lista dos denunciados éencabeçada pelo engenhei-ro c professor da Universi-dade Federal de Minas Ge-rais. Aldcisio Dias Duarte einclui dois médicos, seisfuncionários públicos, umacirurgiã-dentista, uma pro-fessora da UFMG, uma a.s-siste social e uni universitá-rio, também da UFMG.

Poder pela forçaSegundo denúncia do pro-

motor militar Paulo DuarteFontes, a célula PequenaBurguesia era uma das cin-co que integrava a rede daAção Popular Marxista-Lc-ninista — e está incursa noArtigo 43 da Lei de Segu-rança Nacional "por tertentado organizar o PRPcom a finalidade da toma-da do poder pela violência,com o desencadeamento deuma guerra popular." O in-quérito Policial-Militar quedeu subsídio à denúncia dopromotor foi instaurado emBelo Horizonte no anopassado.

O principal implicado é oengenheiro e professor daUFMG Aldcisio Geraldo

Dias Duarte, que era o li-der do grupo constituídopelos médicos Célio dc Cas-tro c Evilásio Teubncr Fer-reira. por seis funcionáriospúblicos cm Belo Horizonte(Ciro Valadares, HeloísaCorreia dc Resende DiasDuarte, Ernani Ornelas,Maria Ccres Pimenta, Ma-rilda Soares Vilela c Vai-mir José Resende), pela ci-rurgiá-dentista Car m c mLúcia Amaral (que se cn-contra foragida), pela pro-fessora Irene Carmem "Weiss

Teles e pelo universitárioFernando dc Paula i ambosda UFMG 1 c pela assistên-te social Mariléia VenancioPorfírio.

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16 :¦ 32 Clichê JORNAL DO BRASIL O Terça-feira, 20/3/73 ,° Caderno

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Divisão do Material (Almoxarifado)Jardim América - Tels. 2-3592 e 3-2836

Assessoria do PatrimônioAv, Amazonas, 491 — 6.° andarTels. 24-/011 e 24-7184

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Odorico dis que uma parcela do dinheiro será empregada em melhoras na sua fazenda

Fazendeiro dará parte do prêmioa quem oferecer maior vantagem

Caravelas (Dos enviados espe-ciais) — Odorico Guimarães Lo-pes, o fazendeiro e tabelião queganhou o maior prêmio da Lote-ria Esportiva, jogou dois cartões deCr$ 108,00 de parceria com algunsamigos, como de hábito. Mas foipremiado num jogo particular deCr$ 8,00, feito depois de consultaros prognósticos da imprensa "parajogar contra os favoritos." Agora,muito feliz — mas preocupado coma doença de sua mulher — elepensa em entregar parte do dinhei-ro a quem lhe oferecer maior van-tagem.

Tabelião há 41 anos nesta ci-dade onde é titular do tabeliona-to Monteiro Lopes, Odorico açor-dou a filha ontem cedo para dizeroue tinha feito os 13 pontos naLoteria Esportiva e mais tardequando se propalou a notícia deque havia ganho sozinho, seu mé-dico particular, Sr. Sócrates Ra-mos, pediu que tivesse muito cui-dado com o coração, Odorico res-

. pondeu: "Que nada doutor. Meucoração está ótimo. Dinheiro evijá tenho: um pouquinho não meassusta tanto. Meu único proble-ma é o reumatismo."

CUMPRIMENTOSHouve uma verdadeira corri-

da ontem a esta cidade praiana:nlém dos familiares, amigos e vi-zinhos que lotaram a sua casa e oparavam na rua para abraçá-lo,Odorico foi procurado às primei-ras horas da tarde por funciona-rios da Caixa Econômica dc Teó-filo Otoni que o aconselharam adar bom destino ao dinheiro.

Houve uma reunião a portasfechadas no cartório, mas Odori-co não quis revelar o que faria.Disse apenas que entregará boaparcela do que ganhou a quemoferecer- mais vantagens.

— A outra parcela ele mesmoadministrará, talvez melhorando acasa à beira-mar na Barra —praia, a oito quilômetros de Cara-velas, muito procurada nos fins desemana — e ampliando as ativida-des de sua fazenda de 200 hectaresperto de Nanuque, Minas Gerais,ou aplicando em alguma indústriapesqueira de Caravelas que hámuito vem reivindicando recursospara sua incipiente e artesanalatividade pesqueira.

' AMOR À TERRADe uma coisa Odorico está cer-

Lo: nunca deixará Caravelas. "E'uma questão de amor. Nasci e mccriei aqui e nunca deixarei estaterra. Vou viajar sim. Pretendosair pelo Brasil, quero conhecernosso pais. Depois talvez vá ao ex-terior mas ainda é cedo para fa-lar nisso."

A alegria de Odorico só foi em-panada pelo estade de saúde daesposa Dona Celita Monteiro Lo-pes que estava com gripe e piorouum pouco com a emoção. Atacadopelos jornalistas ele saiu um pou-co á noite e quando voltou sua ca-sa estava cheia apesar dos protes-tos de sua filha Mcrita, viúva, dc42 anos, que atendeu aos jornalis-tas primeiro com polidez e clc-pois pediu p__,ra que todos se reti-

rassem pois o estado de saúde damãe o exigia.

Na ausência do pai e do seu ir-mão Hélvio Monteiro Lopes, que es-tava em Itabuna e foi convocado àspressas através de um advogadoamigo da família. Merita reuniu osjornalistas na sala de visitas deuma imensa casa da Rua PirminoPereira. 12õ onde os Guimarães Lo-pes moram há muitos anos e pas-sou a experimentar os primeirosônus da fama. Vez por outra, so-licitava de alguém da familia quea ajudasse e lamentava a ausênciade Hélvio.O FILHO RÁBULA

Hélvio. um ano mais moço, ca-sado, sete filhos, cursa a primeirasérie da Faculdade de Direito deIlhéus, mas é rábula. Há muitosanos é o conselheiro do pai, um ho-mem que só começou a estudarguando atingiu a maturidade afir-mando que dava para o necessário2 para sustentar as muitas pessoasque moram no casarão da Rua Fir-nino Pereira. Parentes mais che-gados de Odorico, que adotou doisfilhos, José Antônio Moreira Mon-teiro Lopes, de 20 anos, e SidneiMonteiro Lopes, de 34, solteiro, ban-cario, ambos residentes em Sal-vador. Trabalhando com o pai nocartório onde é subtabelião, Meri-ta deverá assumir este ano o cargodo pai que Já havia programadosua aposentadoria. Da política, elese aposentou no ano passado, dei-xando a Câmara de Vereadores on-de exerceu o cargo durante 27 anos.

Homem pouco instruído e mui-to católico — ele vai à missa todosos domingos e é devoto de SantoAntônio, padroeiro de Caravelas,Odorico Lopes tem sempre uísqueem sua casa, mas não deixa de la-do o hábito de beber dois aperlti-vos diários à base de cachaça, oprimeiro às 11 horas no bar daConceição c o segundo ás 15 horasno bar do Arnaldinho ou ArnaldoPeter de Aguiar, que com ErnaltomPeterscm, dono de um armazém, éo representante da Loteria Espor-tiva em Caravelas.

Todas as semanas ele leva aNanuque, em Minas Gerais, asapostas feitas nesta cidade. Nosfins de semana, quando não vai pa-ra a barra, Odorico cuida de suaFazenda Fortaleza onde estava pen-sando. antes do prêmio, em conse-guir alguns recursos para aumen-tar sua produtividade. Ele reconhe-cc que as coisas não caminhavammuito bem. pois há pouco foi obrl-gado a vender 50 de suas 150 ca-becas de gado.

Os amigos às vezes o arrastamde sua fazenda e ele vai pescar,já que abandonou uma de suasatividades preferidas; a caça. Comalguns companheiros passeia debarco pela barra das Caravelas —ponta de mar que cruza com o riodas Caravelas — e quando não ob-tém maior sucesso compra algunspeixes para que sua esposa não fi-que decepcionada.

TRANQÜILIDADE

O prêmio não pareceu emocio-nar muito a tranqüilidade do tabe-

lião e de sua familia, apesar dainusitada movimentação que agi-tou durante todo o dia de ontemo município que tem 25 mil habi-tantes. E' sede de comarca e bis-pado mas não tem vida econômicaindependente (além da pesca o po-vo dedica-se ao cultivo do coco eda piaçava para exportação).

Em nenhum momento DonaCelita, esposa dele. se levantou parafalar aos jornalistas deixando aresponsabilidade a Merita que pro-curou despistar os jornalistas di-zendo que o pai havia viajado, pa-ra frustração dos repórteres e fo-tógrafos.

Odorico, no entanto, estavapelas redondezas e quando voltoua Caravelas numa Rural, verde semplaca foi perseguido pelos reporte-res até que, alcançado, parou parafazer as declarações e ser fotogra-fado.

Sua decisão quando começou aperseguição era não parar pois te-mia que já se tratasse de algumgolpe contra ele. O motorista doveiculo resolveu parar e ele mos-trou-se muito solicito e bem humo-rado.

Sei que vocês vão voltar aquioutra vez, Vou ganhar de novo naLoteria — disse logo.

Sobre o sanlo de sua devoçãoafirmou que freqüentemente pede-lhe algumas graças mas garantenunca ter pedido para ganhar naLoteria."ZEBRA" DE CONFIANÇA

Jogo na Loteria desde o pri-meiro teste, geralmente com ai-guns amigos. Meus jogos vão de oi-to a 108 cruzeiros e já cheguei atéa jogar mais quando era permiti-cto. Nunca fizera mais de 10 c me-no.s dc quatro pontos. Esse negóciodc favorito é mão-na-roda. Bastadizer que tal time é ponto certopara eu não acreditar. E' verdadeque em algumas partidas jogo nalógica, mas tenho mais confiançana zebra, apesar dos protestos ciemuita gente.

Embora 'vocês não acredi-tem, estou mais preocupado com oestado de saúde da Celita do quecom o destino a dar ao dinheiro.Amanhã cedo (hoje de madruga-dai eu ia viajar para Guaraparireservar hotel para ela passar ai-guns dias. A noticia atrapalhouum pouco os meus planos, maspartirei logo que Hélvio chegue dcItabuna.

Entre as inúmeras pessoas queassistiam na copa da casa do ga-nhador dos bilhões, fazendeiro Odo-rico Guimarães Lopes, às manifes-tações de alegria geral, estava umhomem humilde, com f o m e, deolhos fundos e mal vestido. Ele sechama Dejeval da Silva Correia eobservou todos movimentos paradepois chamar o repórter a umcanto e confidenciar com voz des-consolada:

Uns com tanto outros comnada. Olhe aqui meu cartão (denumero 10 308). Pode conferir como resultado no jornal. Não fiz umpontinho sequer, nem para o re-médio.

Os números da sorteAte o momento em que Joi

conhecido o nome dc OdoricoGuimarães Lopes, o felizardo deNanuque. o recordista absolutoda Loteria Esportiva era o cariocaDudu — Eduardo Varela — quelevou sozinho CrS 11 661 637,99 noteste 85, e hoje não aparece maisnos botequins de Madureira, ondemorava antes de receber o prêmio,podendo, entretanto, ser encontra-do no restaurante Michel, no Le-blon, famoso por seus filés de CrS200.00.

Houve uma ameaça de supera-ção desse recorde na cidade deSanla Teresa, interior do EspiritoSanto, quando um só cartão foipremiado com CrS 14 03S 728,16. Masa quantia teve que ser dividida por

37 participantes de um bolo entreamigos.

Abaixo desses dois prêmios, osoulros grandes vencedores recebe-ram quantias bem inferiores: deCrS 5 245 477,18 para menos. Emordem decrescente do valor do pré-mio. foram as seguintes as cincooutras grandes boladas distribuídaspela Loteria Esportiva:

CrS 5 245 477,18 — Essa foi aquantia que coube a cada um dosvencedores do teste 70. o bancárioManoel dos Passos Gusmão e o pe-dreiro Alberto Amorim. ambos dacidade fluminense de Três Rios.

CrS 5 198 558.87 — Uma lavadei-ra dc Goiânia, Scbastiana Dias, euma empregada doméstica de SãoPaulo, Joana Ribeiro, joram asga-nhadoras do leste 42. De Joana náose tem noticia, desde que abando-

nou as panelas de sua patroa. Se-bastiana. por sua vez, mudou-separa uma fazenda no interior deGoiás, ajudou amigos c parentes, evive dos juros que a Caixa Econó-mica lhe paga pelo depósito da for-tuna.

Cr$ 4 9.68 351.57 — O vencedordesse leste foi um só — BerenaldoCorrêa dos Santos — mas só re-cebeu o total de quase CrS 5 mi-lhões porque fez 13 pontos em trêscartões.

' CrS 4 545 399.12 — Marina PenaJaves. servente de um colégio noRio, e Ênio Inforzato. prefeito dcBocaina. São Paulo, foram os iini-cos a fazer 13 pontos no leste 22.

Dai em diante, os outros pré-mios da Loteria Esportiva são in-feriores a CrS 4 milhões.

Chofer nega na auditoriaparticipação em assaltoa banco cie São Cristóvão

O chofer de táxi Carlos Alberto Sales negou on-tem, perante o Conselho Permanente de Justiça dala. Auditoria do Exército, que tenha participado doassalto à agência São Cristóvão do Banco de Crédi-to Territorial, quando foram roubados Cr$ 15 mil.O motorista afirma que a acusação contra ele mo-vida pelo promotor é falsa.

O réu está incurso na Lei de Segurança Na-cional, junto com Hélio da Silva Anastácio, MariaHelena de Castro Azevedo, Jorge dos Santos, NoeliCorreia de Melo Sobrinho, Luís Fernando TorresFurtado, Márcia Correia da Silva, Márcio ParedesCrato, Maria de Fátima Pinto de Oliveira, ReginaHelena Mariense Xexeo e Nelson Rodrigues.

Eslava trabalhando

Ao depor na Justiça Mili-tar, Carlos Alberto disse queno dia do assalto estava tra-balhando no seu táxi. Escla-receu aos juizes militaresque está sendo processadopelo mesmo fato também nala. Auditoria da Aeronáuti-ca. Responde a um tercei-ro processo, este por atro-pelamento, cm tramitaçãona 26a. Vara Criminal.

O réu contou que sofreusevicias na policia para a.s-

sinar o depoimento tomadona fase das investigações.

Deverá ser comunicadahoje à la. Circunscrição Ju-diciária Militar a prisão domédico Herbert Heus Sta-kovsky. ocorrida há cerca detrês semanas.

As autoridades deverãocomunicar também a pri-são do estudante UbirajaraSantos Júnior, preso no dia7, quando caminhava poruma rua do Leblon.

Recurso por doenteO advogado Lino Machado

Filho informou que impe-trará na la. Auditoria doExército novo recurso emfavor de Solange LourençoGomes, que sofre das facul-dades mentais e está presa"como medida de seguran-ça."

Solange foi consideradainimputável pelo CPJ daAuditoria, que determinou oseu internamento pelo pra-zo de dois anos. Ela estácom a mesma punição idoisanos) decretada pelo Con-selho dc Justiça da 2a. Au-ditoria do Exército e maisum ano, pela Auditoria deSalvador.

Sustenta o curador de So-lange Gomes que o CódigoPenal comum prevê quequando se trata de mais deuma medida de segurançada mesma espécie "somen-te uma se executa." A mo-ça está presa desde abril de1971.

No primeiro recurso, quefoi negado pelo juiz MiltonFiúza, baseado no parecerdo promotor Osíris Joseph-son, o advogado, citandoRui Barbosa, afirmou que"de nada aproveitam as leis,bem se sabe, não existindoquem as ampare contra osabusos; e o amparo sobretodo essencial é o de umajustiça tão alta no seu po-der, quanto na sua missão."

Depois de dizer que o pró-prio Conselho Permanentedc Justiça considerou-ainimputável, o Sr. Lino Ma-chado Filho lembra que "apericulosidade não se pre-sume, quando se tem umlaudo que afirma o contra-rio", razão porque defendea liberdade condicional nosentido de que a jovem vol-te ao convívio familiar "pa-ra encontrar a verdadeira ederradeira terapêutica parao seu mal."

Juiz (le Fora julga 16que professor liderava

Belo Horizonte (Sucursali— O Conselho Permanentede Justiça da Auditoria daIV Região Militar, sediadaem Juiz clc Fora. inicia ho-je às 13 horas o julgamentode 16 componentes da célu-la Pequena Burguesia, umadas cinco que integravam aAção Popular Marxista- Le-niilista, denunciada pelopromotor como incursa naLei de Segurança Nacional"por tentar organizar oPartido Revolucionário do

Proletariado — PRP — coma finalidade da tomada dopoder pela força."

A lista dos denunciados êencabeçada pelo engenhei-ro c professor da Universi-dade Federal de Minas Ge-rais. Aldeisio Dias Duarte r.inclui dois médicos, seisfuncionários públicos, umacirurgiã-dentista, uma pro-fessora da UFMG, uma as-siste social c um universitá-rio, também da UFMG.

Poder pela forçaSegundo denúncia do pro-

motor militar Paulo DuarteFontes, a célula PequenaBurguesia era uma das cin-co que integrava a rede daAção Popular Marxista-Le-ninista — e está incursa noArtigo 43 da Lei de Segu-rança Nacional "por tertentado organizar o PRPcom a finalidade da toma-da do poder pela violência,com o desencadeamento deuma guerra popular." O in-quérito Policial-Militar quedeu subsidio à denúncia dopromotor foi instaurado cmBelo Horizonte no anopassado.

O principal implicado é oengenheiro c professor daUFMG Aldeisio Geraldo

Dias Duarte, que era o li-der do grupo constituídopelos médicos Célio dc Cas-tro e Evilásio Teubner Fer-reira, por seis funcionáriospúblicos em Belo Horizonte(Ciro Valadares. HeloísaCorreia de Resende DiasD u a r t o. Ernani Ornelas,Maria Ceres Pimenta. Ma-rilda Soares Vilela e Vai-mir José Resende >. pela ci-rurgià-dcnti.sta Car m c mLúcia Amaral ique se en-contra foragida i. pela pro-fessora Irene Carmem WeissTeles c pelo universitárioFernando de Paula (ambosda UFMG i e pela assistên-te social Mariléia VcnancioPorfirio.

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JORNAL DO BRASIL [__ Terça-feira, 20/3/73 D 1 •" Caderno NACIONAL - 17

Corsetti afirma que TV terá normas em bases amplasPorto Alegre (Sucursal! — O Governo cs-

tuda uma fórmula capaz de estabelecer pa-rametros para a programação na televisãobrasileira, "bem amplos para que nãc se digaque há cerceamento no trabalho de criação,mas bem definidos para que não se faça oque nã<i for permitido."

A informação é do Ministro das Comuni-cações, coronel Higino Corsetti. Ele concedeuuma entrevista longa e informal, ontem àtarde, na Delegacia do Dentei, salientando quea dificuldade maior nos estudos em realiza-ção é "estabelecer o que é bom para os bra-sileiros."

sTolerância

O Ministro destacou que não é fácil es-tabelecer essas bases de programação e "porisso temos tido tolerância, temos advertidoapresentadores, insistido junto às emissoras,sem querer impor medidas que levem as esta-ções a maiores dificuldades do que já têm."

Disse que deve ser considerado, em qual-quer estudo, o tamanho continental do Bra-sil, onde os hábitos são diferentes e "devemcontinuar assim, porque devemos manter asparticularidades regionais. Ora, todos queremuma TV melhor, e isso custa caro, é precisotalentos, estruturas certas, verbas para in-vestir em experiências." Por isso, afirmou, oGoverno quer reformular a formação de redesde emissoras de rádio e TV.

— Já discuti com o Presidente Mediei olimite de estações que constituiriam uma redede rádio e TV, que deve ficar em boas mãos,com gente séria, com profissionais habilitados.Quanto maior o número de emissoras cm umarede. mais se diluem os custos e maior arenda liquida. Poderemos exigir que parte dolucro seja distribuída em novos programas,em novas experiências, em maior qualidadepara melhores programações — disse.

TelevisãoAo afirmar ter lido o scripl e assistido ao

tape do programa de Flávio Cavalcanti, queapresentou o quadro do homem que empres-tou a mulher a um amigo, o Ministro HiginoCorsetti disse que o apresentador "nem se-quer seguiu o script aprovado pela censura",mas informou que a responsabilidade dos cen-sores que aprovaram as perguntas formula-das para o quadro punido, bem como do dele-gado de policia de Minas que esteve presenteao programa, "está sendo examinada pelo Mi-nistro da Justiça."

— Não se pretende atingir a uma pessoa,mas estabelecer limites, dentro dos quais #o-de-se fazer um bom programa, dentro daimaginação criadora" — disse o coronel Hi-gino Corsetti, que admitiu que a exigência degravação prévia em vídeo-tape de qualquerprograma

"é um assunto que está sendo con-duzido naturalmente, para este caminho."

Reformulação

Indagado sobre as transformações queuma reformulação na atual legislação paratelevisão poderiam trazer, o Ministro das Co-municações disse que "a reformulação poderáser completa e os subsídios virão da própriatelevisão. Os diretores das emissoras queremque os programas sejam gravados em tape.E isso pode ser feito sem perder a atualidade,

..inclusive da notícia, porque em duas, três ho-ras, o programa terá sido visto e lançado."

Os programas ao vivo são perigosissi-mos — salientou o Ministro — tanto aosapresentadores como aos entrevistados, queàs vezes dizem coisas que simplesmente es-capam. Agora, não se pretende burlar ou tor-cer a verdade, nem queremos programaságua-com-açúcar, papagaiadas. Queremos quea TV leve o povo a niveis melhores. E os ob-jetivos da televisão devem ser os de instruir,educar, informar e divertir.

OtimismoApós perguntar aos jornalistas presentes

o porque de os jornais e emissoras apresen-tarem como destaque os fatos menos positivose "porque o negativo sempre termina emmanchete", o Ministro das Comunicações dis-se que os jovens estão sendo negativamenteinfluenciados pelos veículos de comunicação,"quando deve haver equilíbrio."

O Brasil tem coisas boas, só se lê e vêo ruim — queixou-se o Ministro Corsetti, queacredita que os órgãos de divulgação devemlevar "alento e entusiasmo ao povo. Mas quan-do alguma coisa não dá certo, abrem logo asbaterias e declaram guerra."

Em termos de programação de umaemissora de televisão, deve haver consulta epesquisa também junto ao povo. Mesmo quese gaste um pouco mais e se ganhe um poucomenos. Hoje, por exemplo, os melhores atoresde teatro estão na TV, ainda mal exploradosporque as novelas podem ser melhores do quesão. O Governo não pode fazer essa melho-ria em lugar das TVs, mas o Governo tambémnão admite o lucro fácil. Temos de ter a cola-bòração de gente que pense na boa TV e nãosó em dinheiro no bolso. Se for só Isso, a con-cessão para um canal não será dada a nln-guém.

PublicidadeEm seguida o Ministro disse que haverá

reformulações também na regulamentação so-bre os anúncios comerciais em emissoras deTV e rádio e explicou que os abusos de comer-ciais que vêm ocorrendo se deve ao falo deque a legislação atual estipula que, por horade programação, haja 15 minutos de propa-ganda, "mas não diz a cada hora. Então, oque se vê são poucos comerciais às primeirase últimas horas de programas."

A nova regulamentação, por isso, tem deenfatizar a distribuição adequadas de comer-ciais, "para que as emissoras tenham renda,mas sem abusos. Temos de conciliar a sobre-vivência da TV com qualidade, e para issoqueremos ajuda em todos os sentidos" — de-clarou o Ministro, frisando que o Governo nãoquer a estatização da televisão, "que conti-nuará em mãos particulares.

RádioDepois de informar que o Plano Nacional

de Radiodifusão foi arquivado porque conti-nha alguns itens que não poderiam ser apli-cados, o coronel Higino Corsetti anunciou aabertura, até o fim deste mês, de 40 editaispara a concessão de estações de rádio de fre-quència modulada. "Todas as cidades brasi-Ieiras poderão ter a sua emissora FM, se pu-derem mantê-la."

Afirmou também que estão em preparodiretrizes do seu Ministério para o setor, queenglobam a viabilidade de instalação de emis-

soras em todos os municipios, com prioridadepara a freqüência modulada. Ao Norte dotrópico de Capricórnio, as emissoras terãoondas tropicais, porque a propagação ç me-lhor. No Sul, as concessões serão de ondasmédias e FM. "Pretende-se que uma emissorade rádio atinja a sua cidade ou municipio,excepcionalmente sejam regionais. Para co-bertura nacional, só em cadelas", afirmou.

Comunicações vi'

Ao salientar que outra medida adotadapelo seu Ministério foi a determinação de queas repetidoras de televisão em todo o paístenham padrões de qualidade, "para evitarburla ao povo do interior que compra o seuaparelho para ver uma imagem que é umchuvisco", e que há prazo para reformular asrepetidoras, o Ministro disse que o Brasil de-verá adquirir o satélite para comunicaçõesdomésticas porque o sistema proporciona"uma flexibilidade que é impossível no siste-ma terrestre."

Com o satélite, afirmou, que permite atransferência de canais, diversas regiões bra-sileiras, como o eixo Rio—Porto Alegre, nãoteriam os seus canais de comunicação viaEmbratel saturados como atualmente ocorreem determinadas horas do dia, além de per-mitir que todas as vantagens de moderna co-municação atinjam as diferentes regiões bra-sileiras, "mesmo as de difícil acesso pelo sis-tema terrestre."

Inauguração

O Ministro anunciou que o cabo subma-rino Recife—Las Palmas, que integra o Brasilà rede submarina internacional, será inaugu-rado no dia 4 de maio com um contato diretoentre o Presidente Mediei, em Brasilia, e oGeneralísimo Ffanco, em Madri. "A ligaçãotelefônica será via cabo, e a imagem serátransmitida via Embratel", disse.

Dentro do planejamento para comunica-ções com países sul-americanos, o coronel Hi-gino Corsetti disse que a integração previstapela Organização dos Estados Americanos jáfoi aprovada e que o Brasil, em fins destemês, já se interligará com Missiones, na Ar-gentina, e Assuncion, no Paraguai, atravésdos canais da Embratel levados desde Curiti-ba até a Foz do Iguaçu. Outras ligações pre-vistas sáo através de Santana do Livramen-to, Rio Grande do Sul, com Rivera, no Uru-guai, e através de Boa Vista, Roraima, coma Venezuela, o que será feito assim que esti-ver concluída a rodovia até aquele territóriobrasileiro.

Tupi gravaA Rede Tupi de Televisão deverá concluir

até o final da semana um plano que prevê apré-gravação em video-tape de todos os seusprogramas (inclusive os de auditórioi, comexceção dos telejornais cujos textos já sáopreviamente submetidos ao Serviço de Cen-sura.

Segundo o diretor-geral da Rede Tupi deTelevisão, Sr. José Arrabal, uma outra me-dida a ser tomada será a da criação de umdepartamento integrado por pessoal especia-lizado que coordenará, orientará e controlaráas entrevistas jornalísticas de todos os pro-gramas que se utilizem desse recurso, evitandoinclusive repetições na programação.

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Nosso ramo criou raízes próprias.Era uma grande árvore. Ficava na Alemanha.Tinha o nome Bosch.Começou a soltar ramos. Na Europa. No mundo

inteiro. E um dia surgiu a Robert Bosch do Brasil,há quase vinte anos. .

Era um ramo da grande árvore. Mas o ramoencontrou uma terra tão fértil que começoua aprofundar raízes.

Raízes fortes: diversificação de produtos.

distribuídos em cinco divisões; uma extensa redecomercial de 8 mil firmas e mais de 4 milvendedores; sete filiais de vendas, nos pontos maisestratégicos do país; 6.400 funcionários,considerados "colaboradores" da empresa;engenharia própria, capaz não só de adaptarprojetos, mas de criar know-how próprio, nacional;três Escolas Técnicas, e outras em implantação,disseminando técnica pelo país todo ...

e uma infinidade de outras atividades e iniciativasque fortaleceram impressionantemente o ramobrasileiro da Bosch.

Ela tornou-se a maior empresa Bosch dasAméricas e uma das maiores do mundo.Abriu três fábricas no Brasil: em Campinas,Sào Paulo e na Bahia.

E hoje até mesmo coordena as atividades desuas congêneres em toda a América Latina.

O ramo brasileiro da Bosch, com suas raízes

próprias, é, a bem di_er. uma verdadeira árvore.Árvore onde se pode gravar, com todo orgulho,estas palavrinhas tão importantes para todos nós:"Indústria Brasileira".

ROBERT BOSCH DO BRASILLIMITADA

18 JORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 20/3/73 D 1.° Caderno

Vereadores discutem hoje aproibição a prédio de maisde dois andares em Niterói

Niterói (Sucursal) — A Câmara de Vereadoresdesta capital iniciará hoje a discussão de projetoque suspende a construção de prédios com mais dedois pavimentes, por um período de quatro anos,considerando precários os sistemas de água e esgo-tos da cidade.

A simples abertura da discussão do projeto jáintranquiliza o Sindicato dos Trabalhadores naConstrução Civil, pois a sua aprovação acarretaráo estrangulamento do mercado de trabalho para 20mil de seus associados. O projeto é do vereador Adil-son Lopes ("Arena), que conta com o apoio da ban-cada do MDB.

Cesgranrio vai fazer ^fi^ly™Simpósio dodebate sobre exame vestibular

A ATIVIDADEEm Niterói, a construção

civil é, há quatro anos, umadas atividades de base daeconomia da cidade, desdeque o BNH intensificou, emtodo o Brasil, os negóciosimobiliários. No ramoatuam, ainda, além dos 20mil operários (pedreiros eserventes em grande maio-ria) outras 5 mil pessoas,

A Arena poderá dar apoio

integral ao projeto, a exem-pio do MDB, mas isto só vaiser resolvido hoje, em reu-nião, pouco antes da sessãoda Câmara. A matéria járepercutiu n a AssembléiaLegislativa do Estado doRio, onde o Deputado JoãoGalindo (Arena) apoiou ainiciativa do vereador deseu Partido e disse ser gra-ve, realmente, a situaçãosanitária da capital.

O professor Carlos Alberto Serpa, presi-denle do Cesgranrio afirmou ontem que o ob-jetivo principal do 1*? Simpósio Internacionalde Acesso ao Ensino Superior, a ser realizadono Hotel Nacional entre 26 e 30 deste mes, seráestender ao resto do pais, os contatos com ins-tituições e experiências estrangeiras.

Áté o momento, já confirmaram suas pre-senças professores norte-americanos, france-ses. ingleses, alemães e portugueses; os mexi-canos darão hoje uma resposta. O professorCarlos Alberto Serpa espera, com o simpósio,recolher importantes subsídios para a elabora-ção de testes de aptidão a serem aplicados nospróximos vestibulares.

DEBATES

Segundo o presidente do Cesgranrio doispontos importantes devem ser debatidos nosimpósio: o primeiro se refere aos três siste-mas de acesso ao ensino superior atualmenteutilizados no pais — o que ele dirige e que échamado de experiência-piloto; o do vestibu-lar único que é realizado no Distrito Federal

e no Rio Grande do Sul; e o vestibular tradi-cional.

Outro ponto importante é o referente aoteste de aptidão que o Cesgranrio pretendeaplicar futuramente, "não sei se já no vesti-bular de 1974." No simpósio, será discutido ain-da o tema das provas de múltipla escolha, quesáo defendidas pelo professor Serpa, "pois per.mitem igualdade de condições para os candi-datos, além da ausência de subjetividade nacorreção das provas."

CONVITESExplicou o Sr. Carlos Alberto Serpa que a

seleção dos convidados foi feita através dasinstituições com as quais o Cesgranrio já man-tém contatos com troca de informações e pu-blicações:

— Não pudemos convidar mais pessoas de-vido ao pouco tempo que tivemos para organi-zar o simpósio (dois meses) e ainda por nãoser ele patrocinado oficialmente pelo pais, em-bora a presidência seja do Ministro JarbasPassarinho.'

O presidente do Cesgranrio lamentou aausência do Japão, "pois não conhecemos nadasobre o sistema educacional desse pais e teria-mos muito interesse em saber como, depois daguerra, ele conseguiu formar uma mão-de-obra especializada tão numerosa."

Até agora, já confirmaram suas presençasos professores Michel Launay e Jean PierreDeffarges, da França; L. R. Kay, F. G. Ste-wart, da Inglaterra; Albert Sims, Sanford Ja-menson e Richard Levne, dos Estados Unidos;"Willi Becker, da Alemanha; Fernando Barrei-ra e Jorge Fernandes Moreira, de Portugal.

Õ simpósio — "que não terá nenhumaconclusão, pois ai seria um congresso" — per-mitirá a troca de experiências; serão realiza-das quatro conferências por dia, traduzidas si-multaneamente para o inglês, o francês e oalemão, além do português.

Mais Ensino na pág. 21

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nao paraem Alagoas

Maceió (Correspondente)— A afluência de pessoasque diariamente procuramse qualificar como eleitoresleva a crer que Alagoas po-dera ter mais deputados naAssembléia Legislativa e naCâmara Federal. A opiniãoé do presidente regional daArena, Deputado TeobaldoBarbosa.

• O parlamentar acreditaem uma equipe de 13 depu-tados estaduais e seis fede-rais na legislatura que seiniciará em 1975. A maiorfreqüência de novos eleito-res se registra em Maceió,onde poderá ser ampliadatambém a Câmara Munici-pai.

Livro contaa históriado tropeiro

São Paulo (Sucursal) —O tropeiro, pioneiro dostransportes e do povoamen-to. sobretudo no século XIXé a personagem central dolivro de ensaios Vida e Mor-te do Tropeiro, que está sen-do lançado pela Secretariade Cultura em convêniocom a Livraria Martins Edi-tora.

O autor do livro é o histo-riador Aluisio de Almeida,pseudônimo do Cónego LuisCastanho de Almeida, queescreveu várias obras, inclu-sive A Revolução Liberal de1842, publicada em 1944. Oensaio de agora estuda ocaminho percorrido pelosfundadores de aldeias, queestenderam seus troncos deligação familiar a diversospontos do Brasil — como oRio Grande do Sul, o Para-ná, Minas Gerais.

Minas prevêtempo paraquatro dias

Niterói (Sucursal) — Odiretor do V Distrito deMeteorologia desta capital,Sr. Alberto Vilas Boucadas,informou ontem que já. sefaz no Estado uma pre-visão, para uso apenas daagricultura, de precipitação,insolação e evaporação, comuma antecedência de qua-tro dias e um indice bas-tante satisfatório de acer-tos.

Entretanto, a meta éfazer uma previsão comsete dias de antecedência,o que poderá ser conseguidodentro de deis a três anos,com a instalação, em Brasi-lia, de transmissores paraa ligação ponto a pontocom Santiago, Buenos Ai-res, Nairóbi e com a Austrá-lia. Atualmente, "a maiordificuldade é a falta dedados do Chile", disse ele.

SEM PIADAS

Alberto Boucadas lem-brou a comemoração do DiaMeteorológico Mundial, dia23 próximo, e do centenárioda Organização Metcoroló-giea Mundial, órgão d aONU, para afirmar que ameteorologia, que até poucotempo era objeto de piadas,agora está sendo tomada asério."

Afirmou que estão sendoconstruídas atualmente nopais 283 estações nutereoló-gicas. Em Minas, será umtotal de 31. das quais 25 jáforam implantadas e as ou-trás seis terminadas até ofinal deste ano.

— Fornecemos atualmen-te dados para fábricas derefrigerantes, industriais si-derúrgicas e têxteis. Alémdisso, várias atividades,como Medicina — paracombates a focos epidè-micos — Engenharia e Avi-ação se interessam pelasprevisões metereológicas. Ea agricultura, naturalmente— acrescentou.

E não esqueceu da pre-visão do tempo no Estadohoj e: bom. nebulosidadepossível, estabilidade pas-sageira. pancadas c trovoa-das principalmente no Tri-angulo c Sul de Minas;temperatura estável, ventosde Este a Norte, visiblüdajdeboa a moderada.

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20 - NACIONAL JORNAL DO BRASIL Q Terça-feira, 20/3/73 D 1.° Caderno

EDITAL DECONVOCAÇÃO

Fica convocado o Sr. JoãoPereira Ramos, escritura rio ní-vel 10, matrícula 1250.626, doMinistério da Educação e Cul*tura, para comparecer à Rua Xa-vier de Toledo, 280 — 7." an-dar - São Paulo, CNAE - SPno horário das 12 às IS horas,no prazo máximo de 15 dias.desta data, a fim de prestaresclarecimentos a respeito doprocesso administrativo instau»rado por abandono de serviço

A COMISSÃO

ESCRITÓRIO JOÕO MENEZES.:... È)r:'Í~Oâó Menezes. Dr. Paulo Guilherme Menezes.*¦•<•"" ¦:'•"!£."• ?:

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Criança cai do nono andarpor descaso de hospital doINPS em São Paulo e morre

São Paulo (Sucursal) — Por negligência dohospital do INPS no bairro do Ipiranga, o meninoMarcos Antônio Ribeiro dos Santos, de três anos,caiu domingo pela janela da enfermaria, que ficano 9" andar. A direção do hospital tentou conven-cer os pais do garoto a silenciarem sobre a mortedo seu filho.

A enfermeira Laice Sales de Andrade, encarre-gada da enfermaria onde o menor estava interna-do, foi indiciada ontem por homicídio culposo. Odelegado Araripe Sucupira compareceu ao hospi-tal e constatou que ela abandonou a enfermariasem deixar ninguém em seu lugar. A delegacia doIpiranga tem recebido inúmeras queixas de pessoasque foram mal atendidas naquele hospital do INPS.

AVISO AOS ACIONISTASImposto de Renda na fonte sobre dividendos

"Comunicamos aos Srs. acionistas que, de conformidade com os § 2.°e 4.° do artigo 13.°, do Decreto Lei n.° 401, de 30-12-68, com asalterações indroduzidas pelo Decreto Lei 484 de 3-3-69 e pela Lei5589, de 3-7-70, os dividendos relativos ao primeiro semestre doexercício social de 1972 — (Cupon 2), não recebidos pelos acionistasaté o dia 28-3-73, ficarão sujeitos ao desconto do Imposto de Rendana fonte, como rendimento de beneficiário não identificado".O atendimento aos Srs. Acionistas continua sendo feito nos seguin-tes endereços:

São Paulo: Rua Boa Vista, 175Horário: Das 10,00 às 12,00 e de 15,00 às 18,00 horas.

Guanabara: Rua do Ouvidor, 75 — 5° andarHorário: Das 10,00 às 12,00 e de' 14,30 às 17 horas.

Rio de Janeiro, 15 de março de 1973.

A DIRETORIA

REVOLTA DO PAI

O pai da criança, o opera-rio Severino Ribeiro dosSantos, está disposto até aprocurar o Presidente daRepública para exigir a pu-nição'dos responsáveis pelohospital do INPS do bairrodo Ipiranga.

Dona Nina Ramos dosSantos, sua mulher, infor-mou que foi maltratada "aoprocurar aquele hospital doINPS." Primeiro ela esteveno hospital próximo ao mo-numento da Independên-cia, às 14 horas de sábado.Seu filho vomitava muito eum médico diagnosticougripe, determinando a apli-cação no menino de três in-jeções e um franco de soro.Dona Nina voltou com Mar-cos Antônio para casa, naRua Miguel Teles Jr., 311,casa 26, Cambuci.'A noite, depois de tomarum copo de refrigerante ecomer batatinhas fritas, opequeno começou a ter su-cessivos desmaios, o queapavorou seus pais e osobrigou a levá-lo novamen-te ao hospital do INPS.Com o filho "branco e gela-do" no colo, Dona Nina im-piorou para ser atendida lo-go. Recebeu de um médicoa informação de que deve-ria esperar sentada, porque

em pé se cansaria. "Tudoisso em tom de deboche"— afirmou a mulher.

Quando notou afinal queera grave o caso de MarcosAntônio, uma enfermeiraprovidenciou a consultacom um médico, que resol-veu internar a criança. Do-na Nina quis ficar com ofilho no hospital, mas rece-beu esta resposta:

— A senhora imaginou setodas as mães quisessem fi-car com seus filhos aqui?Seria preciso construir umoutro hospital.

No domingo, cerca das 14horas, quando se prepara-,vam para visitar o filho, ospais notaram a aproxi-mação de uma ambulânciado INPS. Os ' funcionáriosinformaram a Dona Nina ea seu marido que o diretordo hospital precisava falarcom eles.

Desta vez o tratamentorecebido pelos dois no hos-pitai foi bem diferente. De-pois de rodeios, os médicosalegaram que o menino ha-via pulado da janela doquarto. O diretor do hospi-tal disse que "tinha sidouma fatalidade."

Revoltado, o operário exi-giu explicações, que não fo-ram dadas. Adiantaram ape-nas que o enterro seriacusteado pelo INPS.

Niterói pretende combaterpoluição visual retirandoos cartazes das estradas

Niterói (Sucursal) — A Prefeitura desta capi-tal está realizando um levantamento do númerode cartazes, placas e anúncios espalhados em todaa cidade para, depois de estudos, propor a retiradadeste material, com o objetivo de eliminar a polui-ção visual, principalmente nas estradas de acessoàs praias.

De acordo com os estudos da Prefeitura, pertqde 200 cartazes e anúncios já estão cadastrados naMunicipalidade, que desde o início do mês não vempermitindo renovação de licenças para colocaçãodeste material na cidade, à exceção daqueles queestão em locais apropriados e tenham apresenta-ção adequada.OBJETIVO

No ano passado, a Prefei-tura já proibiu a colocaçãode faixas nas ruas da «Ida-de e cartazes alusivos a al-guma promoção. Agora, vaipartir para a proibiçãotambém de tabuletas e aretirada de todo o materialjá existente, principalmentena estrada de acesso às

praias de Itaipu, Piratinin-ga e Itacotiara.

Esta medida, segundo ostécnicos da Prefeitura, serásemelhante à que o Gover-no Federal colocará e mprática nas estradas "ondeos cartazes e anúncios gran-des possibilitam o desvio deatenção dos motoristas emtráfego, provocando muitasvezes acidentes."

P. de Caldasfaz piscinasulfurosa

Belo Horizonte (Sucur-sal) — Será inaugurada nopróximo mês em Poços deCaldas a primeira piscinatérmica coberta do mundoalimentada unicamente poráguas minerais sulfurosas,dentro dos planos de ex-pansão da Hidrominas.

Segundo seu presidente,Sr. Jaime Peconick, a re-modelação do Grande Hotelde Ouro Preto ficará prontaainda para as festividadesde 21 de abril, tornandopossível atender a ummaior número de turistasnaquela cidade. Ele disseainda que no próximo dia4 de abril será transferidaà sua administração a em-presa de águas ide Caxam-bu, arrendada a partícula-res desde 1913.

Prefeituraleiloa lotesem S. Paulo

São Paulo (Sucursal) —Mercadorias diversas, apre-endidas por fiscais muni-cipais e separadas em 85 lo-tes, serão colocadas em lei-lão hoje, às 14 horas, naseção de apreensão e depó-sito da Prefeitura, à RuaFrancisco Borges, 166, naPonte Pequena.

Entre os lotes estão es-tatuetas de barro, quadros,b o 1 sinhas, guarda-chuvas,sombrinhas, óculos, capaspara volante, redes, tapetes,bancas de jornais, carri-nhos para pipoca e parasorvetes, bujões de gás,fogareiros, terços, correnti-nhas, mangueiras, bicicletase até mesmo um aparelhopara tirar sorte, entre ou-tros.

Terça-feira que vem, namesma hora e no mesmolocal, serão leiloados os 22veiculos seguintes: umcaminhão Alfa Romeo, semmotor; uma carroçada decaminhão; dois automóveisSimca; quatro carros Ford(dois dos quais sem placa);um Austin; uma camionetaGMC; um automóvel Hud-son; uma Kombi; um au-tomóvel Mercury; ura au-tomóvel Chevrolet; umcaminhão Ford; um Gor-dini; um ônibus Ford; umcarro De Soto, sem placa;uma carcaça de automóvelDKW, sem chapa; uma car-caça de caminhão FNM,sem motor e sem rodas, empésssimo estado; e um AeroWillys, sem chapa.

Trem-protótipo do metrôpaulista vai começar acircular em julho próximo

São Paulo (Sucursal) — Até julho próximo, otrem-protótipo do metrô paulista estará correndodo Jabaquara à Praça da Liberdade, numa exten-são de 11 quilômetros. A informação foi dada on-tem pelo prefeito Figueiredo Ferraz a 16 deputadosque fizeram uma viagem experimental no trem,entre as estações de Jabaquara e Saúde.

Nos próximos dias, os carros voltarão às ofici-nas da empresa fabricante, para a instalação daspeças de automação. No final da visita, falando emnome dos parlamentares, o Deputado José Henri-que Turnier disse que todos, "sem distinção doPartido, ficaram impressionados com a grandiosi-dade do empreendimento, destinado a solucionarum dos grandes problemas da cidade."

RcurhainizaçãoAnalisando o projeto de

reurbanização das áreasvizinhas às estações d eSantana e Jabaquara, o Sr.Figueiredo Ferraz afirmouque elas são indispensáveispara que o metrô possa ser-vir a uma parcela maior dapopulação. Essas áreas te-rão estacionamento paraônibus e carros que vêm deoutros bairros, alimentandoo metrô.

— Não podemos — disse— gastar Cr.$ 3 bilhões, ocusto previsto da obra, paraservir apenas a uma peque-na parte da população. E'

preciso dar um aprovei-tamento racional e globalao novo meio de transporte,não esquecendo os bairrosque ficam nas proximidadesda primeira linha.

Sobre as desapropriações,afirmou que elas represen-tam um passo à frente nosetor, porque, ao invés desimplesmente desalojar asfamílias da área, oferece-lhes a opção de permanece-rem no mesmo local em re-sidências novas, construídaspela Emurb de forma maisracional e objetiva.

Novo juiz afirma em Minasque dará andamento rápidoao processo da Gameleira

Belo Horizonte (Sucursal) — Depois de váriosmeses paralisado, o processo da Gameleira terá, fi-nalmente, andamento normal: o novo juiz da 7.aVara Criminal, Sr. Válter Veado, anunciou ontemque tão logo receba os autos determinará providên-cias necessárias e urgentes.

Paralelamente ao processo criminal, há a açãocível em que as famílias dos operários mortos e mu-tilados reclamam indenização das firmas respon-sáveis pelo desabamento, também praticamenteesquecido até a semana passada, quando o Sindi-cato dos Trabalhadores na Construção Civil reavi-vou a questão, enviando ao Ministro da Justiça umveemente pedido no sentido de abreviar a sentença.

Atenção devidaO juiz criminal Válter Ve-

ado, que veio da comarcade Formiga, onde ficou 12anos, para Belo Horizonte,disse que pretende fazer umexame aprofundado dos au-tos e depois, "com toda aatenção que a questão me-rece", determinar a sequên-cia judicial normal. A 7a.Vara Criminal ficou pra-ticamente sem juiz desdeque o titular foi promovidopois o substituto não pôdedar andamento ao processoda Gameleira.

Ao todo são 63 os opera-rios que morreram em de-

corrência do desabamento.Mas há outras vitimas, poisvários ficaram mutilados,alguns enfrentando drama-tica situação social, sem di-nheiro para nada, e já can-sados de aguardar a decisãoda Justiça.

Para pedir ao Ministroda Justiça que intercedesseem favor das vítimas e desuas famílias, o presidentedo Sindicato dos Trabalha-dores na Construção Civilmandou um oficio a Brasi-lia no fim da semana pas-sada.

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JORNAL DO BRASIL

No Planalto, novade Destílacão Atmosférica

A dttUt- Sul Americana de Engenharia S.A. assinou contratocom a PETROBRÁS para a montagem da segunda Unidade deDestilação Atmosférica da Replan - Paulínia, S.P.

Geral Adjunto do DE PIN- PETROBRÁS e o Diretor Superintendente da ülUlt, 1M Na foto, o Superintendente

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JORNAL DO BRASIL G Terça-feira, 20/3/73 D 1-° CadernoENSINO - 21

Faculdade Mário Henrique AprovadosSimonsen dá relação dos da ESPEGque passaram no vestibular já são 563

Passarinho pede a ajuda da São Paulo Secretaria de Educação ;Escola de Propaganda para vende livro distribui 560 mil merendasa campanha contra tóxicos com desconto diárias na rede estadual j

A Faculdade Mário Henrique Simonsen divul-gou ontem a relação dos 176 estudantes classifica-dos no vestibular para a sua Faculdade de Educa-ção, Ciências e Letras.

São os seguintes os classificados:Antônio Moreira, Maria

Celeste Rocha, Naur de F.Albuquerque, Nilson DantasTorres, Herbert SousaCohn, Ezequiel C. Santos,Eliane de O. Câmara. MaraLúcia S. de Campos, Meral-do Feital, Valmiro Pedro Li-ma, Dilza Damiana ¦ da S.Campos. Norma Pinheiro,Anésia da S. Paz, João A.de Andrade Filho, Eliane S.M. de Sousa, José RobertoM. Monteiro, Esdron Gui-marães, Elias Alves Brito,Azuil de Sousa Gomes. VeraLúcia Rogcro Capatão, Tc-resa Leda Pinto da Costa,Cibele Montenegro Leal, Ve-ra Lúcia Bastos Pereira,Maria Aparecida dos San-tos, Waterloo F. da Luz,Marlene Franca Araújo, He-loiza Lisboa, Zidália A. deMagalhães, Clemilda P. daRosa, Serafim R. Ferreira,Maria Luiza de Mendonça,João Gil A. e Silva da Cruz,Thcrczinha J. L. E r t h a 1,Cláudio Roberto F a y a cl.Conceição A p a r e c id a F.Poneio, Maria Roseli Figuei-redo, Luis Dantas Barbas,Vera Leira Parente, Belmi-ro Pinho Soares, FranciscoR. 'dos Santos, Marilene D.de Mendonça. Sandra de O.Câmara, Marli B. Ruggicro,Amadeu da Silva Pereira,Angc_ita de S. Teixeira, Nel-ci de Lima Silva, ErmelindaC. M. Rodrigues, José Car-los P. de Freitas, Gilda Lo-pes Croccia, Maria de S. Pa-checo, Mário J. M. Ciriaco,Sueli R. da Silva Maga-lhães, David Queirós, Mari-se de Castro Bessa, AnaMaria S. da Silva, DirceMaria P. Sales, Elizabete deV. Vasques, Carlos AlbertoG. Pimentel, Luis Carlos daSilva, Nadia Maria R. Fi-guciredo, Viviana A. Bitten-court. Cleide F. da Silva,Antônio Carlos da Silva,Regina Maria D. Pereira,Felipe Back Neto, Vilma C.M. Marmello. Irani S. doNascimento, Sheila RaquelSolomon, Maria das Graçasde Carvalho, Iara M. Muniz,Romilda B. Soares, Anax L.Flores Xavier, Maria LúciaM. Lengruber, Almir Joa-quim da Silva, Márcia LúciaG. Gamarra, Maria Dalva

dc Abreu, Maria Dilma Tor-res, Elba P. de Abrantes,Carlos Roberto F. da Costa,Lúcio Luis de Lima, LuisaFátima Povoas Barbosa, Zi-lair Madeira, Leila G. Ban-deira, Maria José S. Mar-tins, Laércio Araújo Silva,Carlos Alberto V. CostaVolmer A. S. P. da Silveira,Vera Lúcia F. Coelho, Leo-mauro Teixeira da Rocha,Cátia Regina Coppola, í/ui-sa Maria da Silva, AnamirTorres de Araújo, ElianaMaria de Moura, Rute Ma-cedonib dos Reis, Teresinhade Jesus Lopes, Elidio Tei-xeira, Hélio Quinelato, AldoLira Silva, Marli Barros Al-varenga, Nanei de MedeirosCruz, Maria de L. MachadoAlves, Vilma Cléia de M.Carvalho, Nelson Fiovi, Ma-ria Helena P. Costa Filha,Nivalda da S. Oliveira, Na-tália Araújo, Isabel PintoMoreira, Samtina Pizi, Ma-ria Aparecida A. Ferreira,Washington J. R. de Olivei-ra, Roseli Martins Cavai-canti, Telma Perereira Ro-manelli, Roberto Hesketh,Paulo Roberto Viana, NeliQuintão Veloso, Adna Fer-reira da Silva, Luis de DeusN. Monnerat, Marilsa A'.Carvalho Lopes, Elza da Sil-veira Domingos, SebastianaR. da Silva, Joel Moreira daSilva, Eli dos .Santos Trevi-sani, Jurandi dos S. Leite,Vilma Cléa B. Bravo, RoseMari Arantes Morais, AciMaria Alves Soares, Diva C.Vilarinho, Angélica MariaRegino, Glória Félix Mene-ses, Roberto de Arruda Cos-ta, Leni de Freitas Trevisa-ni, Sueli da M. Malhães,Edilci da Silva Ferreira,Ana Chicrala, Regina C. F.Leite. Abadio Carlos L. Fi-lho. Vera Lúcia M. dc Melo,José dos Santos F. Júnior,Angélica M. de Jesus Go-mes, Eduardo PerdigãoMartelotta, Maria' Lúcia M.Rocha. Silka A1 d i g h e ireDrummond, Marli SalgadoSilveira, Railda Maeedoniodos Reis, Gilda de O. Bo-hrer. Maria de Lourdes M.da Rocha, Leci Seixas M.de Sousa, Guaraci J. Vaz,Hélcio P. V. Cabral Pinto,Carlos M. Rosa e AlbertoCosta.

A Secretaria de Educaçãodivulgou ontem a relaçãodas 43 professoras que com-pletam a lista de 563 apro-vadas no concurso ao ma-gistério público, promovidopela ESPEG. A escolha dasescolas deverá ser feita às9 horas de amanhã, noCentro Educacional CalusteGulbenkian, na Rua Bene-dito Hipólito.

A relação das 1052 pro-fessoras que deverão seraproveitadas pelo Estado,além do número original devagas oferecidas, poderá seranunciada ainda hoje ouamanhã. A SED informouainda que as professoras daIa. à 4a. série que tenhamdiploma superior e queserão removidas para a 5a.â 8a. série, devem compare-cer primeiro na Secretariae de quinta-feira até o dia28 no Centro Caluste Gui-benkian.

RELAÇÃO

A relação das 43 cândida-tas aprovadas do 521? ao503? é a seguinte:

Meiby Machado de Melo,Juguará Domingos da Silva,Carmem Lúcia HugueninPereira, Ana Maria de Albu-querque, Eliane Alves Lo-dron Ladeira, Maria LúciaPereira da Silva, Anal iaMulque, Ana Maria GomesEstachiote, Maria da GlóriaNascimento de Oliveira,Leila Sayegh Ezarani, Mari-Iene da Conceição Pereira,Iara Lavander, Lúcia Ma-chado Coelho Alves Bizar-ria, Tânia Peçanha Feitosa,Maria Aparecida Evangelis-ta da Silva, Carlos Albertode Melo Vimency, Sônia Lú-cia Oliveira dos Santos,Eliane Santos Vidal, Diva-nir Rodrigues da Silva, Ve-ra Lúcia Gonçalves Pache-co, Fátima Rosane PermeioCordeiro, Marilena Silva deMatos, Regina Célia MacielLopes, Maria dc Fátima Al-ves Ferreira, Ester RochaSilva, Maria Lúcia dos San-tos, Dorinda Maria LeirasAlvares, Angela dos SantosLeite, Márcia Ramos Tocan-tins, Roseli Maria de SousaLacerda, Luisa Mirian Mar-tins Santos, Vera ReginaDuran Greco, Maria HelenaCosta Silva, Maria José Pe-reira de Faria, Sandra Ma-ria Dib, Sueli Henrique Lu-dolf, Ana Guedes da Silva,Vera Lúaia Candú, MarleneBispo de Oliveira, NaneiMaria Dias Sommerlatte deJesus, Nilsa Pacheco d eSousa, Ani Maria de Albu-querque e Vera ReginaFleiuss Calvet.

São Paulo (Sucursal) — O Ministro da Educa-cão, coronel Jarbas Passarinho, pediu ontem aos pro-fessores e alunos da Escola Superior de Propagandae Marketing de São Paulo que colaborem com o Go-verno no planejamento e execução de uma campa-nha antitóxico, pois pessoalmente é contra as duascorrentes — "a que fala numa política de avestruze a de intimidação."

Durante a aula inaugural dessa escola, que fun-ciona há 22 anos e ainda não foi reconhecida peloMinistério da Educação, pois jamais solicitou autori-zação, o Ministro admitiu que o Governo está numimpasse quanto à campanha contra as drogas, bus-cando ainda encontrar uma fórmula nova, um ap-proach diferente para o problema.

CEE decide que supletivoterá só um exame por ano eexclui línguas das provas

O Conselho Estadual de Educação aprovou on-tem, em sessão plena, quase todas as normas paraos exames supletivos, entre 'elas a que determina arealização de um único concurso por ano e as queestabelecem a relação de mutérias a serem pedidas,confirmando a exclusão de língua estrangeira, in-clusive para o 2? grau.

Em reunião da comissão da Câmara de EnsinoSupletivo, marcada para quinta-feira, deverá serdecidida a realização ou não de um exame de com-plementação em maio para os candidatos reprova-dos em uma ou mais disciplinas no concurso doinício do ano. Também será debatida a validade darealização de outro concurso, em novembro, paracandidatos novos.

para os exames do primeirograu: Comunicação em Lin-güa Portuguesa, Estudos So-ciais. Ciências e Matemáti-ca. Para o segundo grauserão pedidas cinco provassobre Geografia, História,Ciências Físicas e Biológi-cas, Matemática c LínguaPortuguesa, estabelecido noitem emeo.

Apesar do diretor do De-partamento de Exan.es Su-pletivos da SED, professorCarrasco, ter proposto a in-clusão de questões de umalingua estrangeira optativa,o Conselho votou negativa-mente, por 7 a 3, alegandoque a decisão iria contra oparecer do Conselho Fede-ral de Educação que regula-menta o concurso.

DESACORDO

Dos oito itens que regula-montam os exames supleti-vos e que já foram aprova-dos pela Câmara do EnsinoSupletivo, apenas o para-grafo 2 do item 8 ficou parater sua aprovação decididana quinta-feira. Ele estabe-lece que as provas de Estu-dos Sociais e de História te-nham quesitos relacionadoscom Educação Moral e Cívi-ca, mas não houve acordoentre os conselheiros sobrea redação final do parágra-ío: ou os quesitos devem ser''fundamentalmente" ou"enfaticamente" relaciona-dos com a matéria.

O item quatro aprovou arelação de quatro provas

MEC treina monitores

que orientarão leigosBrasília (Sucursal) — Por

ter tomado conhecimentode que 80 Tc dos professoresdo Piauí são leigos, o De-partamento de Ensino Su-pletivo do MEC está trei-nando 40 professores du-rante uma semana, desdeontem, para que atuem co-mo monitores para 2 milleigos, utilizando o Métodode Módulo Didático Gra-duado.

A área a ser atingida ini-cialmente incluirá Piauí,Paraíba e todos os territó-rios, exceto Fernando deNoronha. Os 2 mil que co-meçarão a ser treinados emabril, em curso de um ano,deverão ter efetivo exerci-cio no magistério e escolarl-zação mínima de 5a. sériee máxima de 8a. do primei-ro grau.

Foi distribuído um ques-tionário durante a reuniãodos Secretários de Edu-cação na Paraíba, no anopassado, sobre a relaçãop rofessor titular/professorleigo em todos os Estados,de onde concluiu-se que naParaíba 3 334 são titularese 7 525 leigos, enquanto noPiaui, 2 582 são titulares e10 446 leigos.

A partir da estatística, oDepartamento dc EnsinoSupletivo decidiu aperfei-coar essas 40 professoraspara que cada uma delastreine 50 leigos, recebendoassistência mensal do MEC,através de acompanhamen-to dos trabalhos, além defornecimento de materialdidático.

Bahia querprofessor deArquitetura

Salvaâor (Sucursal) — Osalunos da Faculdade de Ar-quitetura da UniversidadeFederal da Bahia aguardama contratação de seis pro-fessores a fim de iniciarem,"em termos práticos e satis-fatórios" o estudo deste se-mestre, iniciado ontem ape-nas ''teórica e precariamen-te", como afirmam os estu-dantes prejudicados.

A necessidade dos novosprofessores foi reconhecidapelo chefe do Departamen-to III da Faculdade, arqui-teto Paulo Ormindo, quedisse jâ ter formulado ofi-cialmente ã reitoria o pedi-do nesse sentido. Quatroprofessores substituirão osque foram recentementedesligados da Faculdade.

Mineirosvotama reforma

Belo Horizonte (Sucursal)— Os 26 delegados de ensi-no reunidos nesta capital,na Secretaria de Educação,estão conseguindo 100% deaproveitamento na implan-tação da refo.lna nos 68m ii n i c ipios consideradosprioritários, segundo revê-lou ontem a coordenadorado encontro, professora Ni-sia Atademo.

Procedentes de todas asregiões de Minas, os delega-dos receberam i n s t r uç ã opara acelerar agora a im-plantação da reforma nosdemais municípios, esperan-do-se que 70% apliquem onovo processo a alunos deuma faixa etária entre setee 14 anos."A reforma em Minas es-tá indo bem e rigorosamen-te de acordo com a Lei5692", declarou a professoraNisia Atademo, que hoje,juntamente com a superin-tendente educacional, en-cerra o encontro dos dele-gados — 21 mulheres e cin-eo homens, responsáveis pe-las delegacias regionais daSecretaria de Educação quefiscalizam o funcionamentodo ensino primário em todoo Estado.

BALELAS

A aula inaugural do Sr.Jarbas Passarinho durou 45minutos. O Ministro afir-mou que a Lei da Reforma"desmistificou duas balelas:a de que seriam criadas pe-ças de um gigantesco robôe não humanistas; e a deque ficaria dificultado oacesso à Universidade."

Disse ainda o Ministroque não discute normas ju-ridicas da democracia, masseu aspecto e princ ípiopragmáticos. Garantiu, aomesmo tempo, que respeitatodas as criticas, até as in-justas.

VAGAS

Ao desembarcar em SãoPaulo, onde chegou paraproferir a aula inauguralda Escola de Propaganda e

FortalezainauguraUniversidade

São Paulo (Sucursal) —Com a presença do MinistroJarbas Passarinho, será ofi-cialmente inauguradaamanhã a Universidade deFortaleza (Unifor). O Mi-nistro da Educação tambémproferirá a aula inauguraldos cursos da nova insti-tuição de ensino superior,devendo chegar á capital doCeará às 11 horas.

A Unifor tem a finalidadede for m a r profissionaiscuja demanda é cada vezmais acentuada nas áreasdo Nordeste. A nova univer-sidade, localizada no centrode Fortaleza, com uma áreade 447 mil metros quadra-dos terá em seu primeiroano de funcionamento 17cursos, distribuídos em qua-tro grandes áreas: Centrode Ciências da Natureza,Centro de Ciências Tecnolo-gicas, Centro de Ciências daSaúde e Centro de CiênciasHumanas.

para receber homenagensdos bibliotecários paulistas,o Sr. Jarbas Passarinhotambém afirmou que como aumento do número devagas de 123 mil para 800mil nos últimos 10 anos, oGoverno alcançou seu obje-tivo quantitativo nas uni-versidades. Agora — acres-centou — a meta é garantira qualidade do ensino me-diante a ação rigorosa doConselho Federal de Edu-cação.

O Ministro consideroumuito liberal para o Brasilo modelo britânico de Uni-versidade Aberta, observan-do que ela poderá ser cria-da aqui de uma for m a"mais adaptada às nossascondições", exigindo-se dos¦candidatos, entre outrascoisas, o curso médio com-pleto como pré-requisito bá-sico.

São Paulo (Sucursal) —A Fundação para o LivroEscolar, órgão do Estadovinculado à Secretaria daEducação, colocou à dispo-sição das associações d epais e mestres das escolaslocalizadas nos municípiospaulistas de menos de 30mil habitantes, nas cidadesda Grande São Paulo e pe-riferia da capital, livros di-dáticos com descontos de22% sobre o preço de capa.

Os pedidos deverão serfeitos à Fundação em for-mulários próprios, já envia-dos às APMS, através dosdelegados de ensino. AsAPMS terão um descontoextra sobre a compra globalpara ser retirado em livros.

Ministrofala hojena UFF

Niterói (Sucursal) — Aaula magna da Universida-de Federal Fluminense seráproferida hoje, às 16 horas,no auditório da Reitoria,nesta capital, pelo Ministrodas Comunicações, coronelHigino Corsetti.

Após a aula, o Ministroserá recebido no Palácio Ni-lo Peçanha pelo Governa-dor Raimundo Padilha.

O Serviço de Assistência Alimentar da Secreta-ria de Educação já está distribuindo 560 mil meren-das diárias, aos alunos das oito séries do 1.° grau darede estadual. Com isso, calcula-se que até o fim doano sejam distribuídos 60 milhões de merendas nasescolas públicas da Guanabara.

A informação foi prestada ontem na AssembléiaLegislativa pelo líder governista, Deputado RubffhiDourado, que baseado em dados da Secretaria deEducação revelou ainda a existência de gêneros emestoque suficiente para este mês e a entrega de novapartida de alimentos a partir do próximo dia 2. .REAJUSTAMENTO

Em resposta a críticas dabancada oposicionista, o li-der Rubem Dourado afir-mou que não existe no Es-tado qualquer escola públi-ca com quatro turnos dlur-nos. Por outro lado, acres-centou que as de três tur-nos atenderão duas deter-minações legais: o ano leti-vo de 180 dias e de 720 horas.

O ensino supletivo, minis-trado em escolas do Estado,à noite, não causa qualquerproblema ao ensino diurno;

Sobre o problema dosprofessores, esclareceu queanualmente o Estado rea-justa o número de mestres.Ressaltou, porém, que asprevisões para este exerci-cio se tornaram difíceis emdecorrência de três pontos:extensão do primeiro graua oito séries, aplicação daReforma do Ensino e a aco-lhida obrigatória de todoso.s alunos de sete e 14 anos.

Com o levantamento rea-lizado na Secretaria d eEducação, segundo concluiu

o líder emedebista. ft)i evi-denciada a necessidade tlese recrutar 4 500 professo-res, medida já em execuçãocom o provimento efetivode 563 professores aprova-dos cm concurso; autori-zação para contratar mais1 052, aproveitando-se a sfe-leção desse mesmo concur-so; regime de dupla regèn-cia; e convocação de 1300normalistas para estágio re-munerado. Simultaneit-mente, a Secretaria está ré-cebendo de volta professo-res que estavam requisita-dos para serviços fora daclasse.

Para o oposicionista Hei-tor Furtado, as explicaçõesdo Deputado Rubem Doura-do não retrataram bem.opanorama do ensino no Es-tado. Disse ele que "o Gp-verno realizou concurso noqual foram aprovados 7 145candidatos a o magistérioestadual, mas o Estado sóautorizou a admissão de 563inicialmente e mais 1 052 lo-go depois."

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22 - CIDADEJORNAL DO BRASU ___ Terça-feira, 20/3/73 D 1 ¦" Caderno

Trânsito conseguiu o quaseimpossível: ficar ruim noCentro e Zonas Sul e Norte

Copacabana, Centro, saída do Túnel SantaBarbara e Avenida Brasil foram os pontos mais

• congestionados na manhã de ontem, com o tran-'^ito moroso devido principalmente à demora dos si-':nais e as diversas gargantas formadas por entron-K"çamentos estreitos que recebem o tráfego de ruas

largas.Os motoristas que saiam da Avenida Nossa Se-

nhora de Copacabana, depois de levar 20 minutospresos nos sinais da Siqueira Campos até a Aveni-da Princesa Isabel, procuravam chegar à Zona Nor-te pelo Túnel Santa Bárbara, para fugir aos des-'vios na saída do Túnel Rebouças. Mas tiveram uma"surpresa com'o congestionamento do Catumbi atéa Avenida Presidente Vargas.

._7wí Problemas costumeirosA Avenida Presidente'" Vargas, apesar de já terem

sido retiradas a decoração" £'as arquibancadas para o

carnaval, continua com osmesmos problemas, com o.transito praticamente para-

; Usado a partir da Rua Mar-, quês de Sapucai, tendo co-

mo pontos críticos os cruza-rnentos com a Central doBrasil e Avenida Rio Bran-cu.

Na Praça 15, por volta desete horas, o transito já es-tava congestionado a partirda saida da Perimetral, on-de a pista de descida c a

' que vem pela praça s ctransformam em apenasuma para atender aos queprocuram a Presidente Var-gas e Praça Mauá, pelaVisconde de Itaborai c Pri-meiro de Março.

A obra da nova pista nasaída da Candelária, no lo-

¦«.cai onde está sendo demoli-do o prédio do Lóide, ainda

.depende do término destetrabalho. No lado oposto,

onde será feita uma ligaçãodireta com a Visconde deInhaúma, os trabalhos con-tlnuam paralisados, haven-di apenas uma placa indi-cando que será feita poradministração direta.

Outro problema até agorasem solução é o congestio-namento na Avenida Brasil,do Viaduto do Gasômetroaté a altura de Ramos, de-vido à garganta formadana entrada da Francisco Bi-calho. O grande volume deveiculos vindos em cincopistas embaixo do Viadutotem que passar por um es-paço que não dá para maisde três carros. Alguns moto-ristas que vão entrar paraa Leopoldina vêm pelo ladoesquerdo, e os que vão paraa Rodrigues Alves pela di-reita, causando uma con-fusão naquele local. A de-mora do sinal da entradado Caju— Avenida Monse-nhor Manuel Gomes —também ajuda a congestio-nar o transito na AvenidaBrasil.

PM com novo comandosobe em eíiciência

Uma mudança dc coman-tTo no 5? Batalhão da PM," responsável pelo policia-mento no Centro da cidade,'resultou cm aumento doefetivo c desaparecimento'cfç funções inúteis, especial-mente no transito.

'""'Na esquina de Rio Brancocom Presidente Vargas, fo-

/ram destacados quat ro

PMs. Nas ruas transversais,desapareceram os policiaisque cuidavam apenas de es-tacionamento. Nos erma-mentos, os PMs não estãomais se limitando a apitara treca de sinais, mas pro-curando, ainda que timida-mente, colocar-se à frentedos veículos quando acende,o vermelho, liberando apassagem aos pedestres.

Problema crônico-AjAs providências adotadas

pelo Coronel Joaquim Mal--•donado — que deixou o 11?Batalhão, na Ilha do Go-vernador — estão produ-zindo efeitos, principalmen-¦ ente cm aspectos que pa-reciam crônicos no centroda cidade.

Um deles c o do bloqueiodo cruzamento, feito pormotoristas que, não poden-' do seguir adiante devido ásretenções, deixam de parar' antes da faixa, impedindo' a passagem do fluxo trans-

' versai.Isso deixou de acontecer

na esquina dc Rio Brancocom Presidente Vargas, e' também na Sete de Setem-bro. No primeiro cruzamen-1 to. havia dois guardas que,' habitualmente, ficavam

[juntos batendo papo. Agorasão quatro, nos quatro can-

! tos do cruzamento, traba-lhando coordenadamente. Eo resultado foi uma melho-ra sensível no escoamento.

Outro problema que o co-', ronel Maldonado está come-

cando a eliminar: o dosPMs que, cm vez dc orien-tar o tráfego na Rio Bran-co, deslocavam-se para asruas transversais — espe-cialmcnte a Rua do Rosário— para tomar conta de es-tacionamentos irregulares.

Os PMs do Batalhão Co-roncl Assunção tambémdeixaram os estacionamen-tos oficiais, que absorviammais de 60 homens dos pou-co mais de 150 da Compa-nhia de Transito.

A Policia Militar aprovoua motocicleta Suzuki parao policiamento de transito,e está propensa a adquiriralgumas delas. Nos testesefetuados pelo Batalhão Ti-radentes, a motocicleta sónão foi aprovada para oserviço de batedores, porser muito leve.

Para operar as novas mo-tocicletas, foi dado um cur-so a 18 homens da PM, queaprenderam tudo sobre asmáquinas durante 45 diasde estágio no Batalhão Ti-raden.es.

Estado começará amanhã a-5

estudar terminal'garagemjunto à Central do Brasil

A comissão designada pelo Governador ChagasFreitas para realizar estudos sobre a construção doedifício terminal-garagem da Central do Brasilmarcou para amanhã sua primeira reunião, á firade definir os objetivos da obra e estabelecer seu re-gime de trabalho.

| „_. O presidente da comissão, Sr. Artur César Me-neses, chefe de gabinete da Secretaria de ServiçosPúblicos, deverá informar aos demais sete mem-broe que o terminal-garagem deverá fazer a inte-gração completa entre os sistemas de transportes,' pois receberá e distribuirá usuários dos trens dapentral, dos ônibus urbanos e da Baixada Flumi-nense, de táxis, do futuro metrô e dos veiculos par-

seculares.¦^ Tarefas

.' "Com 120 dias para levan-tar todos os dados e estatis-

• ticàs sobre o movimento de' passageiros, a comissão po-' deíá trabalhar com base nadistribuição de tarefas en-tre seus membros, que re-1 prçsentam as Secretariasdc Serviços Públicos, Obras,PUnejamento, DER, Depar-tamento de Transito,FTREG (Fundação dos Ter-

;£iinais Rodoviários c dc Es-.acionamentos do Estado

j$a Guanabara) e do pró-jjrio DNER.1"» O edificio terminal-gara-'.?em

que deverá ter o mes-'tho' padrão e possivelmente

% in c sm a capacidade doMehcses Cortes, vai ocupar%pà grande área atrás daestação da Central do Bra-', sil,' limitada pela pedreirado morro da Providência. A

, comissão terá Inclusive atarefa dc fazer os levanta-

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Ainda imponente, o prédio onde Walt Disney foi lança-do no Brasil, vai dar lugar a outro, com 40 andares

D. Evaristofala hoje de

jineac encerra com

íacao

mentos e as avaliações comvistas à s desapropriaçõesnecessárias.

A Secretaria de ServiçosPúblicos esclareceu ontemque todos os motoristas detáxis são obrigados a colo-car no lado interno do pá-ra-brlsas ou atrás de seubanco um cartão com suaidentificação, dc acordocom o Decreto 3 359, conhe-cido também como CódigoDisciplinar.

Embora a exigência sejade maio de 1970, são poucosos motoristas que utilizamo cartão dessa maneira, en-quanto a maioria deixa deusá-los por negligência, es-quecimento ou até má fé,para evitar que os passagei-ros os identifiquem em casodc incidentes, atritos,maus-tratos ou "falta de ur-banldade", conforme prevêo próprio Código Discipli-nar.

São Paulo iSucursali —A confirmação sobre a indi-cação de seu nome ao Pana,por 19 bispos que queremvé-lo integrado à cúria doVaticano, deverá ser feitahoje pelo novo Cardcal-Ar-cebispo de São Paulo. DomPaulo Evaristo Arns, duran-tc entrevista a imprensa,na Cúria Metropolitana.

Ele chegou domingo deRoma, compareceu a festasprogramadas pela Arquidic-cese para rccebé-lo c ontemteve outro dia movimenta-do, em sua residência cioSumaré, recebendo pessoasque ci u cria m cumprimen-tá-lo. Dom Evaristo até ago-ra não teve tempo de rece-ber os jornalistas e pediua todos que não se atrasempara a entrevista.

VOLTA POBRE"Voltamos de Roma como

partimos, ou seja, pobre,simples c limitado, m a scheio de amor", afirmouontem Dom Evaristo Arns,em mensagem dc três lau-das, distribuída pelo Centrode Informações Eclésias.

Na mensagem chama aatenção para três pontosque o Papa Paulo VI consi-dera fundamentais: ecume-nismo autêntico, paz justae duradoura c fidelidade ecomunhão. A seguir faz umapelo para que os sarcedo-tes e a comunidade católicab rasileira continuem uni-das, porque "somos todosirmãos."

Telefonemaanônimoalerta banco

Tele fonemas anônimosrecebidos pelo gerente doBanco Brasileiro dc Descon-tos, agência da Rua PintoFigueiredo, 31, na Tijuca,determinaram o envio, natarde de ontem, de uma pa-trulha ao local.

O Sr. Asritheyter Fros-sard, apesai de não acredl-tar que a pessoa que deuo aviso tentasse assaltar obanco, entrou em contatocom a Central dc Policia,que enviou uma guarniçãopara ficar á porta da agen-cia até o final do expedien-tc. ao mesmo tempo em queeram alertadas as autorlda-des da 19a DP.

ALARMES FALSOS

Três alarmes falsos soa-ram ontem em bancos dife-rentes. O primeiro foi ás13h25m. na agência Copaca-bana do Banco do Brasil(Av. Copacabana. 0191; osegundo, às 14h55m. n oBanco Industrial dc Campl-na Grande, Av. Brasil,12 098; o terceiro foi às16h45m. no Banco Halles,Rua Figueiredo Magalhães,263, Copacabana.

melancolia carreiraque já foi gloriosa

Em seu palco outrora majestoso já pisa-ram nomes ilustres do teatro brasileiro, entreeles Procópio Ferreira c Leopoldo Próis. Naplatéia, famílias bem vestidas assistiam osprimeiros filmes dc Walt Disney e os bematualizados cine jornais alemães. ¦ ¦

Mas isso foi há mais de 34 anos. Em suatrajetória .decadente, o Cineac Trianon há 10anos dedica-se a filmes pseudo-eróticos, mas¦agora nem isso seus estranhos freqüentadorespoderão dispor: o velho prédio da Avenida RioBranco será demolido c em seu lugar surgiráum moderno edificio dc 40 andares.

OS BONS IDOS

Se o progresso deixasse, o Cineac (nomeque saiu da junção de cinema de actualidades)faria 35 anos no dia 22 de dezembro. E teriacomo companheiro o Cinema Plgalle, classe A,construído para exibir "filmes de mocinho"pelo Sr. Benjamim Rangel, o proprietário, queaos 06 anos ia enfrentar um novo empreen-dimento. Saudades, quem sabe, dos bons tem-pos do Cineac.

Nos idos de 1930, o velho cinema apresen-tava diariamente — as sessões começavam às10h — jornais, filmes dc cultura, desenhosanimados (foi o lançador de Walt Disney noBrasil) e o famoso Touro Fcrdinando. A fre-quência era tão assídua c fiel que às vezes asfilas se estendiam até a esquina com a Ave-nida Almirante Barroso.

O SEGREDO DO "UFA"

A fama o cinema herdou do Teatro Tria-non, no mesmo local, onde não faltaram ato-reu famosos, segundo o Sr. Benjamim Rangel.Outra coisa que o dono do Cineac gosta decontar é o fato de ter conseguido passar, an-tes de o Brasil entrar na guerra, o cinejornalalemão Ufa, mas ele até hoje não diz comoobteve os filmes com a Alemanha em guerra.

Benjamim Rangel tinha fascínio pelos ci-nejornals, tanto que todas as segundas-feiraspassava a noite em claro para montar umjornal esportivo — o mais completo da época— que entrava na sessão das 16h. Mas o tc-lejomalismo matou o Cineac. "Afinal quemviria ver as noticias uma semana depois, se atelevisão mostrava tudo no dia?" — perguntaBenjamim Rangel.

TEMPO DE SORVETES' Domingo de manhã era dia de matinê no

Cineac. Primeiro desenhos animados, depoisa garotada era reunida no salão azul. como ochamava seu proprietário, e tinha distribui-ção dc sorvetes. Nesses dias as filas passavamáté da Avenida Almirante Barroso, conta amais antiga bllheteira. Pedrina Rodrigues. Elavendeu o primeiro ingresso do Cineac, e ga-rante que venderá o último.

Mas quando o Cineac começou a mudar,deixando de lado os filmes que mostravam co-mo se podia pescar ou criar animais domésti-cos e passando para os filmes eróticos, comoA Mulher do Padeiro ou o Amor Livre, os pri-melros que exibiu, sua fama foi mudando,também.

E para ver "maravilhosos strlp-teases","sensuais festas", os homossexuais foram vol-tando. O Cineac servia, agora, (e isso tem 10anos) para cs encontros furtivos. Quem alientrar hoje, do meio-dia em diante, diz umdos seus lantcrninhas, só vai encontrar senho-res de meia idade, terno escuro, pastinha namão. Dc quando cm vez. revela ele, chega umgaroto.

Os filmes, afirma Benjamim Rangel, nadaUni dc imoral. Na publicidade a empresa exa-gera para buscar o público.

"Olha, a Censuracom a gente é muito rigorosa. Não deixa passarnem filme onde apareça busto nu. o que nãoacontece com os outros cinemas" — se queixao proprietário.

Agora tudo vai acabar. Uma construtoracomprou o prédio onde funciona o Cineac eo du lado. Vão construir pm prédio dc 40 an-dares. Novamente os homossexuais foram ex-pulsos da Avenida Rio Branco, do tempo emque ela se chamava Avenida Central. Restasó a Praça Tiradentes. onde o velho CinemaSão José vai lhes servir dc consolo.

Ò Santa Cecília, alegriade Brás de Pina no pas-sado, hoje é um pardieiro corroído pelo tempo

Subúrbios perdem cinemas edeixam na saudade geraçãoque os usou na rota do amor

Responsáveis pelos melhores momentos de la-zer de milhares de cariocas de três gerações, os ci-nemas de subúrbio estão morrendo. Berço de ro-mances bem sucedidos, esse tipo de divertimento foiderrotado pela televisão, pela má administração dasexibidoras e até pela mudança do comportamentoda juventude.'

Nos locais onde antes muitos casais suspiravamde emoção, estão instalados hoje supermercados, sa-patarias, lanchonetes. Nos últimos tempos foramfechados 35 cinemas nos subúrbios, e muitos dos pré-dios abandonados estão sob ameaça de desmorona-mento. Além do público, o maior prejudicado é o ci-nema nacional, que tem nos subúrbios seu mercadomais forte.COMEÇO

A crise das casas exibido-ras dos subúrbios começouem 1960. A maioria dos ci-nemas pertencia a peque-nos empresários, que aospoucos foram sufocados pe-lo.s grandes exibidores, osquais compravam os cine-mas ou instalavam outrosao lado dos menores.

Esses grandes empresa-rios, distantes da vivênciados subúrbios, inpunhamfilmes repudiados pelogrande público, contribuiu-do para o progressivo esva-ziamento dos cine m a s .Alem disso os suburbanoseram subestimados e ti-nham de freqüentar salassem o menor conforto, compoltronas rasgadas, quentese cheias dc pulgás e bara-tas. A fiel platéia dos filmesnacionais aos poucos f o iabandonando os cinemas.NOVOS TEMPOS

Os jovens de hoje nãoprecisam mais se encontrarno meio-escuro de um salãodc cinema para namorar,como seus pais fizera mmuitas vezes. Vera MariaTavares, dc 19 anos, univer-sltária, que namorava no ci-nema Alfa, cm Madureira,c um exemplo típico.

Hoje, como todas as jo-vens dc sua idade, cia temliberdade ' para passear dccarro e namorar onde bementender. Vai à Prainha, aoQrumari ou ao Aterro doFlamengo, não precisa maisse esconder cm lusco-fuscode cinema.A MORTE LENTA

Glória e alegria de todauma época, os velhos pré-dios agora estão abandona-dos, com telhados quebra-dos e ameaça permanentede desabamento.

O Santa Cecília de Brásde Pina está com a marqui-sa corroidrt e calçadas esbu-tacadas. O Cine Pio Palace,cm Ramo.1;, na Rua Cardosodc Morais, está fechado porfalta de . cguranca. higienec conforto. Em Coelho Neto.o cinema do mesmo nomefechou depois dc proporclo-nar alegria e entretenimen-to, durante anos. aos mora-dores de Irajá, Colégio, Ro-cha Miranda c Acari. Seuvelho prédio será transfor-mado em depósito de cc-reais das Casas Paraná. Nobairro existe outro cinema,o Novo Horizonte, que serábrevemente mais um super-mercado.

Em Colégio, bairro de 60mil pessoas, não existe mais

cinema: o único que haviafuncionou apenas de 1954 a1965. Talvez o Coliseu sejao maior cinema carioca le-chado nos últimos tempos.Construído no centro deMadureira, fechou há trêsmeses e cará lugar a umconjunto comercial.

Quase ao lado morreu oAlfa; do outro lado da pon-tc de Madureira morreu oBeija-Flor. Em consequen-.cia, o bairro, um dos maispopulosos do Estado, ficoureduzido a um cinema, oMadureira.

Uma fábrica de travessei-ros. colchas e cobertores to-mou o lugar do cinema Ca-valcanti. na Rua Maria Pas-sos, no bairro do mesmo no-me. Além da crise geral doscinemas, o Cavalcanti so-íreu com o fechamento dapassagem de nível em fren-te, que contribuiu para aqueda de freqüência no lo-cal.

Os velhos freqüentadoresdc cinema lastimam o fe-chamento do Melo da Praçado Carmo, que será trans-formado em mais um su-permercado Mar e Terra.Em seu letreiro, em lugardos titulos românticos, hojetem escrito: "A à à beca."O Cinema Melo, fechado hásete meses, era um dos úm-cos a oferecer conforto aosespectadores, com poltronasdc estofamentos importa-dos, refrigeração moderna ecapacidade para três milpessoas. O Melo de Bonsu-cesso terá o mesmo destino:será outro supermercadoMar e Terra. '

Construído cm estilo ger-manico, o Santa Helena fe-chou há três anos, obrigan-do o quarteirão inteiro acerrar as portas, na esquinadas Ruas Uranos e Etelvina,em Olaria.

Na Estrada Velha da Pa-vuna, em Inhaúma, o ex-técnico de futebol DanielPinto vendeu seu cinema —o São Paulo — à Compa-nhia C i n e m atrográficaFranco-Brasileira, mas hojeo prédio foi dividido em dc-pósito dc cereais, sapatariae mercearia.

O São Jorge, em Mariada Graça, virou uma meta-lúrgica, e o Mascote está fe-chado desde outubro. Pelosbairros cariocas os cinemasagonizam e morrem: Aste-ca. no Catete, Avenida eGuarani, na Rua HaddockLobo. Olinda, na P r aç aSaens Pena, e Tijuquinha,na Tijuca.

Light deixaG_ Pequenasem energia

Grande parte da GáveaPequena — bairro situadoentre São Conrado e o Altoda Boa Vista e cada vezmais povoado — está total-mente às escuras desde omeio-dia de ontem, sem quea Light tenha tomado qual-quer providência.

As ruas do bairro estãosem luz há 10 dias, apesardas reclamações à Light,mas ontem a situação pio-rou com a falta de energiatambém nas residências.

Decoração_»

só sairáno dia 25

A Riotur informou ontemque o desmonte da deco-ração do carnaval só seráconcluído no dia 25, quandose esgota o prazo para cum-primento do contrato feitoentre a empresa de turismoe a firma que executará otrabalho, Coi Comércio deEngenharia Ltda.

Segundo o diretor execu-tivo, Sr. Edson Gondomar,a acusação feita por algunsoperários que trabalham nadesmontagem da decoraçãoquanto à falta de pagamen-to, não tem qualquer proce-dència com relação à Rio-tur, pois estes são contrata-dos pela firma Coi, e nãopela empresa de turismo.

DVU veráViaduto deMangueira

Com 20% de toda a suaestrutura já concluída, oViaduto de Mangueira —avaliado em Cr.? 19 milhõese único do Rio com pistassuperpostas — será inspe-cionado hoje às 9 horas pe-lo diretor do Departamentode Vias Urbanas, Sr. AlairSantos Filho.

Cerca de 15 toneladas deconcreto foram gastas naexecução das pistas iníe-riores c, pelo ritmo de tra-balho — que mobiliza 150operários — a obra seráinaugurada em fevereiro de74, servindo de ligação detodos os eixos viários entreas Zonas Norte e Centro,através das Ruas São Fran-cisco Xavier e Visconde deNiterói.

Além de outras inovaçõestécnicas, o Viaduto de Man-guelra será o único do Esta-do a ter revestimento comconcreto especial — seme-lhante a granito. A obraexigirá ainda a urbanizaçãode uma área de 40 mil me-tros quadrados, segundoprojeto a ser elaborado peloDepartamento de Parques.

MIS fazretrospectode Quirino

O Museu da Imagem e doSom Inaugura hoje, às 17horas, uma exposição re-trospectiva do pintor e cri-tico de arte Quirino Campo-fiorito, ocupando três dosseus salões. A mostra seráaberta pelo Secretário dcCultura, Sr. Fernando Ba-rata.

Nascido no Pará, há 70anos, Quirino Campofioritoé critico de Artes Plásticasdesde 1926 — Iniciou suacarreira na revista Reação—- já tendo obtido prêmiosnacionais e internacionaispor seus trabalhos, de ten-dència acadêmica. Integrouo júri cie diversas Bienaise ganhou o prêmio Estaciode Sá de 1971 de Artes Piás-ticas, concedido pelo MIS.

Rio iniciaSemana daAlimentação

A Secretaria dc Educaçãomarcou para a próxima se-gunda-feira o Inicio da Sc-mana de Alimentação Esco-lar, que será comemoradaaté o dia 30 cm toda a redeoficial dc ensino. Haverá so-lenidades e atividades destl-nadas a ressaltar o valorda allmentaçfto na saúdeescolar.

JORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 20/3/73 D 1.» Caderno SAÚDE - 23

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Imunização contra a gripeem Recife começa com 3 mildoses de vacina Gripovax

Recife (Sucursal) — Com nova remessa de 3mil doses de vacina Gripovax, para combater agripe que se alastrou nessa cidade, a Secretaria deSaúde do Governo iniciou ontem pela manhã a imu-nização dos grupos considerados de maior impor-tancia para a segurança da população.

Até a tarde de ontem, com esta segunda re-messa, tinham sido vacinados os corpos docente ediscente do Colégio Militar, aprendizes de marinhei-ro, além de técnicos e funcionárioe do Detran. Asautoridades sanitárias, no entanto, afirmam que osurto está declinando, enquanto por toda a partehá acessos de tosse ou espirros.

VacinasO diretor do Departamen-

to de Epidemiologia da Fun-dação de Saúde Amauri deMedeiros — Fusam — Dr.Amauri Vasconcelos, disseque enquanto se aplicam asvacinas mais simples, novaremessa é aguardada paraabril, estas "as doses fabri-cadas no Brasil antifog* re-almente."

Acrescentou que elasdeverão previnir os gruposprioritários de algum surtode Londrina, caso ela che-gue aqui a Pernambuco,mas não tem condições deidentificar o tipo de viruscausador da doença porquenão dispõe de laboratóriosespecializados para discri-miná-los.

Farmácias e ruasEnquanto nas ruas os

ambulantes só vendem la-ran jas e limões — algunsnegociam até frutas verdes— as farmácias terminaramtodo o estoque de Gripovax,que esteve à venda algunsdias, e continuam fazendopedidos para se abastecer.

— Agora é uma compli-cação medonha. Os labora-tórios não têm distribuidoraqui e as compras são feitasdiretamente no Sul do pais,demorando muitas vezes 15dias para chegar — disse oSr. Manuel Batista, da Dro-garia São Domingos, nocentro da cidade.

No porloA Inspetoria de Saúde dizer que não se trata de

dos Portos, Aeroportos eFronteiras, apesar de nãoregistrar casos graves degripe nos passageiros emtransito pelo Aeroporto dosGuararapes, nem nos tripu-lantes dos navios ancora-dos, teve o seu inspetor —médico Fernando Simões —vitimado pela doença, em-bora ainda se insista em

fosSobre a gripe, o Sr. Fer-

nando Simões disse que elatem realmente uma "sin-tomatologia diferente."

— Senti fortes dores decabeça e abaixo do omopla-ta, aiém de febre muito al-ta. É um mal muito incómo-do e não dá coragem nemda gente pensar — comen-teu.

Gaúchos tornam obrigatóriacarteira de saúde para ascrianças em idade escolar

._>Porto Alegre (Sucursal) — No próximo ano as

crianças gaúchas de idade até 14 anos não poderãose matricular em nenhum colégio estadual ou par-ticular sem a apresentação das novas carteiras desaúde, onde terão de estar registradas, entre outrascoisas, condições de nascimento, doenças que já ti-veram, acuidade visual e auditiva, condições dosdentes e as vacinas que ainda deverão fazer-

Por isso, a Secretária de Saúde já iniciou a dis-tribuição dos primeiros 500 mil noivos modelos decarteiras. Até julho, deverão ser distribuídos mais2 300 mil exemplares, inclusive a maternidades ecreches, tanto estaduais como particulares, de mo-do que a carteira acompanhe a criança do nasci-mento aos 14 anos.

PlanosDesde o decreto do

Governo estadual de 12 deoutubro de 1971, que estabe-leceu a obrigatoriedade dacarteira de saúde para cri-ancas de até 14 anos, a Se-cretaria de Saúde começoua pesquisar um novo tipo decarteira, que englobassetodos os dados possíveis. Oresultado foi um modelo dccinco páginas, assim especi-ficadas: na primeira, iden-tificação do portador c re-gistro das condições de nas-cimento, feito pelo médico;na segunda, registro de do-enças ocorridas; na tercei-ra, acuidade visual e auditi-va e condições dentárias;na quarta, um calendárioda Secretaria sugerindoépoca de imunizações e naúltima relação das vacinasque deverão ser aplicadas.

Segundo o Dr. Rui Rosa-rio, da equipe maternal, in-fantil e de nutrição, da Se-cretaria de Saúde, a novacarteira trará e n o r m e sbenefícios para as criançase os médicos.

Polícia apura se Casa deSaúde de IV. Iguaçu exigiupor alta pulseira de ouro

Niterói (Sucursal) — Agentes da Delegacia deNova Iguaçu estão investigando a denúncia de Ma-ria da Conceição, que acusou a direção da Casa deSaúde Santa Rita de Cássia de exigir que ela dei-xasse uma pulseira de ouro avaliada em Cr$ 1 milcqmo pagamento da internação de sua tia, NilaMaria da Conceição, de 54 anos.

Segundo a denunciante, o "Dr. Couto fez tara-bém uma proposta, convidando-a para trabalhar ànoite num consultório de sua propriedade, em Éd-son Passos, onde ganharia bastante dinheiro, po-dendo, assim, reaver a pulseira também." A taxapedida pelo médico foi de Cr$ 400,00 para poderpermitir a saída de sua tia para outra casa desaúde.

Indignação

Se uma determinada cri-anca apresentar problemasde disfunção cerebral, porexemplo, o médico terá umagrande aiuda num diagnós-tico precoce consultandosuas condições d o nas-cimento na carteira dc saú-de. Aiém do mais, a novacarteira será de grande va-lia para os pais, pois nelapoderão controlar a épocaem quc devem vacinar seusfilhos — disse o Dr. Rui Ro-sário.

A Secretaria de Saúdecalcula quc existem no RioGrande cerca de 2 800 milcrianças de ató 14 anos ca-rentes de carteiras —exatamente o número deexemplares que serão distri-buidos até julho deste anoa todos centros e postos desaúde, maternidades, e en-tidades congêneres. No anoque vem, conforme con-vênio assinado entre as Se-cretarias dr. Saúde e Educa-ção, nenhuma criança pode-iá se matricular em escolasgaúchas s e m apresentarcarteira dc saúde.

Segundo Maria da Con-ceição (Rua Nascimento Sil-va 163, Estação PresidenteJuscelino» houve necessida-de de internar sua tia nanoite de sábado na Casa deSaúde Santa Rita de Cássia,instalada naquele bairro.Ontem, durante a visita, adenunciante ficou indigna-da, segundo afirmou, pois adoente estava no mesmo es-tado, sem que tivesse sidoatendida, "além de estar co-berta por jornais."

Pediu para ser removidapara o Serviço de A.sistèn-

cia Social Evangélica — Sa-se — também em NovaIguaçu, mas o médico exi-giu que pagasse uma taxade CrS 400,00. Ela possuíaapenas CrS 200,00 mas dei-xou sua pulseira, como par-te do pagamento. Segundoainda Maria da Conceição,o médico a convidou paratrabalhar à noite em seuconsultório em Edson Pas-sos, "onde teria eportunida-de de ganhar mais dinhei-ro, pois no local funcionaum apartamento para en-centro de casal»."

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Botafogo Surto cle enterite assustamineiros que passam fériasna praia capixaba de Iriri

tem novohospital

Será inaugurado hoje naRua Conde de Irajá, 477, oHospital Botafogo, construi-do pela organização Servi-ços Médicos à Indústria eComércio, sociedade civil demedicina em grupo presidi-da pelo Dr. Flávio HelenoPoppe de Figueiredo.

A solenidade, m arcadapara as 19 horas, terá apresença do presidente daFederação das Indústriasda Guanabara, do presiden-te da Associação Comercialdo Rio de Janeiro, do Secre-tário de Saúde do Estadoe do presidente do INPS.

O hospital, com equipa-mento moderno, está apare-lhado para cumprir convê-nios com empresas, em co-labora ção com o INPS.

Belo Horizonte (Sucursal) — O aparecimentode vários casos de enterite na praia capixaba de Iri-ri está assustando os mineiros que ali comprarammais de 100 casas e, nos últimos anos, investiramcerca de Cr$ 7 milhões. Todos temem uma epidemia— que seria facilitada pela ausência de redes de es-goto e água encanada.

O médico José Benedito dos Santos, ex-epide-miologista da Secretaria de Saúde, que acaba devoltar de Iriri, onde passou uma temporada, obser-vou vários casos de enterite entre pessoas conheci-das de sua própria família e pqr isso teme uma epi-demia. O temor é partilhado pelas autoridades sa-nitárias do Espírito Santo. k

As alunas prestaram homenagem ao fundador Carlos Chagas

Escola Ana Néri festeja 50 Vendadeanos e lembra Carlos Chagas

Com a inauguração do busto domédico Carlos Chagas por seu filho, Dr.Carlos Chagas Filho, foram iniciadasontem as solenidades de comemoraçãodo cinqüentenário da Escola de Enfer-magem Ana Néri, transferida recente-mente para suas novas instalações naIlha do Fundão.

As comemorações se estenderão atédezembro deste ano, com simpósios e di-versas solenidades. Estiveram presenteso Reitor da UFRJ, prof. Djacir Meneses,o Vice-Reitor Hélio Fraga, o represen-tante dos professores fundadores da Es-cola, Dr. Armando Aguinaga, além dosrepresentantes do Ministro da Educação,dos Secretários de Saúde da Guanabarae de São Paulo e do Governador ChagasFreitas.

MISSAO cônego Geraldo de Sousa Pereira,

professor da Escola Ana Néri há oitoanos, representou o Cardeal D. EugênioSales e oficiou missa na capela da es-cola, às 9 horas. Após o descerramentodo busto de Carlos Chagas, no saguãoda Escola, coberto pela bandeira da Es-cola de Enfermagem — uma cruz ver-melha em campo branco, tendo ao cen-tro a lâmpada simbólica de FlorenceNightingale — foi solenemente inaugu-rado o anfiteatro, no subsolo, pela dire-tora da Escola de Enfermagem, profes-sora Elvira de Felice Sousa.

Em seu discurso, o Dr. Carlos Cha-gas Filho lembrou as figuras pioneirasda enfermagem, Florence Nightingale eAna Néri, assim como o trabalho de seupai e todas as dificuldades que enfren-

tou para criar a Escola de Enfermagem,em 1923.

—- Foi a terrível experiência da gri-pe espanhola, em 1918, que levou a Car-los Chagas a preocupação com o servi-ço de enfermagem no Brasil, pratica-mente inexistente. Com a ajuda da Fun-dação Rockefeller, dos Estados Unidos,que mandou duas técnicas para organi-zar a escola nos moldes mais modernos,e aqui enfrentaram as maiores difi-culdades, inclusive preconceitos da so-ciedade brasileira, ele conseguiu final-mente criar a escola — disse o Dr. Car-ios Chagas Filho.

Representante da segunda turma asc formar na escola, a enfermeira SilviaBatista Daniel, hoje com 70 anos, erauma das mais entusiasmadas com a no-va instalação na ilha do Fundão. For-mada em 1925 e aposentada há três anossomente, ela passou pela peste bubôni-ca e pela febre amarela no Rio, cuidan-do de todos com dedicação. Nunca ficoudoente, porque, como afirmou com mui-to bom humor, "eu sou de circo."

— A profissão de enfermeira não foifeita para vaidosos e orgulhosos. Mas,para mim, foi ótima, porque acho queenobrece a pessoa.

Sílvia trabalhou em tantos hospi-tais que já não se lembra mais do nomede todos eles — só recordou o primeiro,o S. Francisco de Assis, e o Hospital SãoSebastião. Ultimamente, trabalhava co-mo enfermeira escolar, o que achava"muito gostoso." Agora, pretende apenascuidar do marido e do filho adotivo,encontrado num hospital e forte e sau-dável, hoje, aos 25 anos.

ervas caiem Recife

Recife (Sucursal) — Osremédios oficinais — xaro-pes e ervas sem fórmula de-tinida, produzidos pelos pe-quenos laboratórios — estãodesaparecendo nos centrosurbanos do Estado, engoli-dos pelos produtos cientifi-cos e mais sofisticados dosgrandes laboratórios farma-cêuticos.

Segundo a divisão depesquisas do Núcleo de As-sistência Industrial de Per-nambuco, em 1949 havia 23desses laboratórios e hoje

apenas 15 continuam fabri-cando os remédios oficinais.Essas pequenas empresascontinuam em atividadeporque produzem remédiosque os grandes laboratóriosnão se interessam em íazer.

Sagundo o Sr. Paulo JoséBarbosa, chefe da divisãode pesquisa do Núcleo, nãohá concorrência direta, anão ser nas cidades. Issoporque a população do inte-rior continua fiel aos xaro-pes e ervas produzidos pormétodos não científicos edesdenha os produtos datecnologia avançada das ci-dades.

PROGRESSO SUSPEITOSegundo o médico, o

número de turistas e re-sidências novas em Iriri au-mentou muito nos últimoscinco anos. Com cinco ho-téis, pensões, casas de alu-guel e, em número maior,residências de mineiros,além de cabanas de lonados turistas que não encon-tram hospedagem, Iriri"tem necessidade imperiosae inadiável de um serviçode água canalizada", disseo Dr. Santos.

— Usamos água de poçose como não temos esgotos,as fossas e poços já nãopodem guardar & distanciaexigida, em virtude do surtoimobiliário, e isso torna aágua poluída — acrescentouo médico.

Como o Governador A»-tur Gerhard visitará, dia 26,Anchieta e outras praiascapixabas, o Dr. Santos es-pera que ele chegue até lrt-ri "para verificar o que és-tou dizendo."

Deputado quer saber porque pobres em Minas pagampelo atendimento médico

Belo Horizonte (Sucursal) — Os inc.igent.qsmineiros que procuram os centros de saúde do Es-tado estão financiando a Sociedade de Medicina.eCirurgia, por exigência da Secretaria de Saúde, jáque têm de recolher àquela entidade a importânciade Cr $1,20 para serem atendidos.

Esta informação foi prestada ontem, da tribu-na da Assembléia Legislativa de Minas, pelo líderda bancada do MDB, Deputado Tarcísio Delgado,que encaminhou ao Secretário de Saúde um pedi-do de informações sobre os motivos que levam o Es-tado a cobrar de indigentes.ESCLARECIMENTOS

O Deputado do MDB re-velou que, "de algum tempopara cá, exige-se um carim-bo da Sociedade de Medi-cina e Cirurgia em carteirasde saúde dos pobres, paraserem atendidos nos cen-tros de saúde do Estado. Pe-lo carimbo, a Sociedade co-bra Cr$ 1,20, como ocorreem Juiz de Fora, a titulo decontribuição."

— Ora, a referida socie-dade é particular e temcunho cientifico.

O Deputado encaminhouum pedido de informaçõesao Secretário de Saúde,

com uma série de indaga-cões: Se a carteira estámesmo sendo cobrada emtodo o Estado; se existemodelo oficial para carteirade saúde; se é correto quco pobre o indigente, sejaforçado a contribuir parauma sociedade particularpara ser atendido pelo Es-tado; se em Juiz de Fora ououtros centros está autori-zada a exigência do carim-bo da Sociedade de Medi-cina na carteira; e, flna.1-mente, se existe preço e_Çtabelecido pelo Estado paraa contribuição à Sociedadede Medicina e Cirurgia.

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Direção:Avanir Bonfim

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24 - DESENVOLVIMENTO URBANO JORNAL DO BRASIL ? Terça-feira, 20/3/73 __ 1.° Caderno

BNHaprovaráregulamentar o

iO Banco Nacional da Habitação po-

dera aprovar ainda esta semana umaresolução do Conselho de Administraçãoe outra de diretoria, definindo a estru-tura financeira na qual deverão se apoiar'os municípios que resolvam executarprojetos dentro da nova linha de atua-ção do Banco conhecida como ProjetoCURA — Comunidade Urbana de Re-cuperação Acelerada.

As resoluções deverão se referir aoslimites de participação financeira doBanco e do agente financeiro — empre-sa de crédito imobiliário — na execução

;do Projeto CURA, segundo informaramontem técnicos do Banco Nacional daHabitação.

RepercussãoA decisão de apressar a disciplina

do Projeto CURA resultou do fato deque teriam aumentado as solicitações deprefeitos de capitais para executá-lo emsuas respectivas cidades. Tornou-se, poressa razão, necessário ter normas deter-minadas embora flexíveis de modo queas Prefeituras possam conhecer comexatidão o volume de recursos com quecontarão para recuperar lotes urbanostotalmente estagnados ou com capacida-de ociosa a preencher.

Além das Prefeituras das cidades deSão Paulo e Curitiba, o Banco Nacionalda Habitação já começou a manter en-tendimentos com Fortaleza para exe-cução do CURA. De certo modo, come-çou uma disputa para ver qual a primei-ra cidade a pôr em expansão o CURA.

Condições especiaisPor ter sido o laboratório da pes-

quisa sobre a capacidade ociosa dos lo •. tes urbanos (o CURA foi elaborado i

partir de estudo da Vila Valqueire), aGuanabara, conforme se admitiu ontemno BNH, reúne as condições especiais a

resolução paraProjeto CURAse tornar pioneira na realização dessaprimeira experiência de se orientar ocrescimento de um bairro.

Já há previsão de custos: investi-mentos em infra-estrutura, financia-mentos de habitações. Por tudo isso, aGuanabara poderia se fixar como a pri-meira cidade a realizar o Cura. Umacomissão do Governo da Guanabara es-tuda o problema.

Política fiscalOs técnicos do Banco Nacional da

Habitação observaram ontem que o pro-jeto Cura — Comunidade Urbana deRecuperação Acelerada — envolve duasdimensões básicas:

1. otimizar a densidade populacio-nal: ocupar os espaços rarefeitos comxmia distribuição racional de imóveis eaumentar o rendimento dos serviços deinfra-estrutura do bairro;

2. uma política fiscal visando a de-sencorajar a especulação imobiliária. Amedida objetiva consistiria em se criarum imposto territorial progressivo e umatentativa de reduzir o predial.

AberturaA idéia é de se designar as empre-

sas de crédito imobiliário como agentesfinanceiros do Cura. Naqueles munici-pios onde essas empresas ainda não te-nham uma estrutura capaz de possibili-tar sua participação do projeto, atua-riam outros agentes. As resoluções doBanco deverão disciplinar esse proble-ma.

O Secretário da Fazenda de SãoPaulo, Sr. Carlos Antônio Rocca, se reu-nirá hoje no Rio com o presidente doBanco Nacional da Habitação (BNH),Sr. Rubens Costa, para discutir diversosaspectos da participação de São Paulono Plano Nacional de Habitações Popu-lares iPlanap).

URBANIZADOS DE PARQUES E JARDINS S. AAvenida Rio Branco, 26 — 5.° andar

C.G.C. - 33.748.138/001

RELATÓRIO DA DIRETORIAA Diretoria da Urbanizadora dc Parques e Jardins S. A., após

a assunção do controle acionário pelo novo Grupo e conseqüente-mente nova Diretório, em cumprimento às disposições legais e esta-tu.árias, tem a satisfação de apresentar o Relatório das Atividadesda Empresa, bem como o Balanço Geral, Demonstração da Conta deLucros e Perdas, e o Parecer do Conselho Fiscal referenies ao exerci-cio de 1972.1. O valor das receitas operacionais da Empresa atingiu durante o

ano Cr$ 11.300.000,00, o que corresponde a um acréscimo de940% em relação ao exercício anterior. O lucro bruto efetivoalcançou a importância de Cr$ 4.182.000,00.

Embora o lucro contábil seia de apenas Cr$ 282.000,00, o exer-cício de 1972 se caracterizou por um excelente resultado eco-nòmico e financeiro, face à completa absorção de preiuizo;acumulados dos exercícios referentes aos anos de 1969/70/7),no valor de Cr$ 3.900.000,00.A política de contenção de gastos, aliada à ação vigorosa nocampo de vendas possibilitou que, em apenas um exercício, seefetivasse, em termos financeiros e econômicos, objetivos pre-vistos, pela nova administração da Empresa, para além de 3anos.É mister, na oportunidade, ressaltar o valioso apoio recebidodos meios financeiros da Guanabara, especialmente do GrupoBanco Nacional do Norte, Banorte — Banco de Investimento S.A.,Banco Nacional do Norte S.A., Credinorte — Crédito, Financia-

mento e Investimento S.A., modclares estabelecimentos de cré-dito, dos quais temos orgulho de ser clientes, e que, através do

alto espírito de verdadeiros banoueiros, exercem suas alivida-

des denlro de elevado padrão de lisura e eficácia. Impulsionamo desenvolvimento do Comércio e da Indústria com financia-mentos criteriosos, ajustados ao rigor das análises, porém depo-

sitando a serena confiança nos dirigcnlcs das Empresas que lhessão clientes.Foi marcante e generalizada a aceitação do empreendimento

polo público de todos os bairros da Guanabara, o que se com-

prova através do crescente aumento das vendas e acentuada

procura, tendência que não só sintomatiza, mas assegura e con-firma a irreversibilidade do empreendimento.Durante o exercício, várias alterações foram introduzidas naestrutura administrativa da Empresa, com vistas a adaptá-las àscaracterísticas exigidas pelo seu permanente crescimento emvolume de negócios e organização.Para o próximo exercício, foi aprovado o aumento do CapitalSocial, de Cr$ 100.000,00 para Cr$ 900.000,00, com imediataintegralizaçao.Foi desenvolvido, no período, um plano tJe classificação de car-

gos e salários, bem como benefícios sociais aos empregados eaos vendedores autônomos, oferecendo-lhes até mesmo refeições

gratuitas.Imperioso se torna deslacar o alto espírilo de colaboração rei-nanle entre todo pessoal da Empresa, cumprindo agradecer àequipe de trabalho e acionistas a colaboração e incentivo quetêm proporcionado a Diretoria. Cabe-nos ressaltar, igualmente, o

apoio recebido da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e SãoBenedito dos Homens Pretos que lem contribuído tão efica.'-mente para o exilo do nosso empreendimento.

Rio de Janeiro, 15 de março de 1973.

NACIE GEBRAN BEZERRADiretor Financeiro e

Administrativo

JOÃO BAPTISTA DA COSTADiretor Comercial

BALANÇO GERAL EM 30 DE DEZEMBRO DE 1972

ATIVO PASSIVO

REALIZÁVEL

Curto Praio

Preslarnistas 2.166.530,68Contas a Receber .... 130.558,31 2.297.088,99

Longo Prazo

Preslarnistas 6.096.39.,20Devedores Diversos ... 33.119,06 6.129.513,26 8.426.602,25

DISPONÍVEL

Caixa 28.916,36Bancos C/Movimento 32.312,97Bancos C/Vinculada 25.869,75 87.099,08

IMOBILIZADO

Móveis e Utensílios 181.573,63Veículos 168.800,00Marcas e Patentes 30.000,00 380.373,63

PENDENTES

Contas Pendentes 195.060,32Depósitos Judiciais 8.081,38Diferença de Cambio 486.370,31 689.512,01

SUBTOTAL DO ATIVO 9.583.586,97

COMPENSAÇÃO

Ações Caucionadas ...• 50,00Bancos C/Garanlia 3.945.783.00 3.945.833,00

TOTAL DO ATIVO 13.529.419,97

NAO EXIGIVEL

Capital Fundo Deprcc. S/Mov.

Utensílios 17.904,10Fundo Deprec. S/Veí-

culos 12.047,43Fundo P/Devedores Du-

vidosos 247.887.74

100.000,00

277.839,32 377.839,32

EXIGIVEL

Curto Prazo

Conlas a Pagar 371.519,4.1Credores Diversos 854.079,84Conlas Correntes 18.574,24

Longo Praio

Credores Diversos .... 3.438.825,32Credores P/Empréstimos 4.059.629,5.Títulos Descontados ... 80.000,00

1.244.173,48

7.578.454,85 8.822.628,33

PENDENTES

Conlas PendentesLucro a Distribuir

101.050,00282.069,32 333.119,32

SUBTOTAL DO PASSIVO 9.583.586,97

COMPENSAÇÃO

Caução da Direloria 50,00Títulos cm Garantia 3.945.783,00 3.945.833^00

TOTAL DO PASSIVO 13.529.419,97

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA DE "LUCROS E PERDAS" EM 30 DE DEZEMBRO ÜE 1972

DEBITO CRÉDITO

Saldo do Exercício Anterior 3.942.892,52Saldo Lucros e Perdas no Exercício 3.089.393,21

Despesas de Obras 598.952,05Despesas Administrativas 1.588.265,98

S-s de Venda, '-8W.060.66Despesas Financeiras l"'Fundo p/Devedores Duvidoros ' '

Saldo Para o Exercício Seguinte 282.069,3-:

13.099.592,97

Receitas dc Vendas 11.830.160,80

Receitas Eventuais 438.111,04

Receilas Financeiras 10.241,35

Reversões 821.079,73

13.099.592,97

(a.) NACIE GEBRAN BEZERRA

Diretor Financeiro c Administrativo

Rio de Janeiro, 30 de dezembro de 1972

(a.) JOÃO BAPTISTA DA COSTADiretor Comercial

PARECER DO CONSELHO FISCAL

(a.) LINDIONOR OLEGÁRIO DOS 5ANTOS

Tec. Cont. CRC - GB. 32.884

Os abaixo assinados, membros do Conselho Fiscal da URBANIZADORA DE PARQUES E IAP.DINS S. A lendo apreciado o Relatório

da Diretoria o Balanço Geral, a Demonstração da Conta lucros e Perdas, livros e demais Documentos Contábeis da Empresa relativos ao Exer-

cício Social encerrado cm 30 dc dezembro de 1972, declaram que tudo se encontra cm perfeita ordem e condições, razão pela qual sao de pa-

recer que os mesmos devem ser aprovados pela Assembléia Geral dos Acionistas, por atender aos Interesses sociais da Empresa.

Estado do Rio tem meios paraimpedir progressão da poluiçãoSão Paulo limpará o ar com OMS

(a.) JAYME MATZENBACHER

Rio dc Janeiro, 10 de fevereiro de 1972

(a.) REYNIVALDO ROCHA

São Paulo (Sucursal) — A maisséria medida para o controle da po-lulção das águas, do ar e do ambi-ente na cidade foi tomada há duassemanas no Palácio dos Bandeiran-tes quando o Governador LaudoNatel, na presença do Ministro daSaúde, Sr. Mário Machado de Le-mos, firmou com um representanteda Organização Mundial da Saúde(OMS) — um convênio no valor de5 milhões de dólares, (Cr$ 30 mi-lhões), que serão aplicados no es-paço de três anos.

Como toda grande metrópoleque mantém um índice muito altode crescimento, São Paulo tem vis-to aumentar de maneira assustado-ra nos últimos anos o coeficientede poluição. Através do convêniorecentemente firmado, a ONU for-necerá knoiv-how e pessoal técni-co, enquanto o Governo do Estadocontribuirá com instalações e equi-pamentos além de técnicos especia-lizados para a execução do progra-ma.

AMBIENTE CONTAMINADO

O convênio entre o Governo doEstado e a ONU e válido tambémpara os outros 36 municípios queformam a Grande São Paulo, umaglomerado de mais de 8 milhõesde pessoas, mais de 1 milhão deveiculos, maior parque industrialda América Latina, e que tem co-mo principais fatores da poluiçãoos automóveis, as indústrias e con-dições atmosféricas totalmente des-favoráveis.

A poluição do ar não chega aser alarmante, mas a poluição daságuas atinge proporções real-mente graves: no's três rios e 152córregos que banham a capital,cerca de 270 mil toneladas de de-tritos são depositados diariamen-te, sendo que apenas 1/3 dessasquantia recebe tratamento. Mas oproblema não se restringe única-mente aos rios e aos córregos e vaiatingir diretamente a populaçãoque, diariamente, bebe água conta-

minada, pois a rede de água e es-goto atinge apenas 40% de sexisha-bitantes.

Os fotógrafos profissionais deSão Paulo costumam dizer que, sealguém quiser fazer uma fotogra-fia da cidade de algum lugar ele-vado, deve aproveitar o fim de umachuva forte: será o único momen-to em que ele verá um horizonteamplo e despido de fumaça. Nocentro da cidade o índice de con-taminação do ar é o dobro do queé classificado como tolerável nosEstados Unidos. Nos municípios doGrande ABC — Santo André, SãoBernardo e São Caetano — o ín-dice de poluição é três vezes maior.

Quando dentro de três anosterminar o convênio firmado háduas semanas, haverá um segun-do, pelo prazo de 5 anos, desenvol-vendo ainda mais os sistemas ra-cionais de controle da poluição. Asautoridades e os técnicos sabemque é impossível acabar com a po-luição de uma metrópole como SãoPaulo, mas afirmam ser possivelreduzi-la a limites, pelo menos, to-leráveis.

CONTRIBUIÇÃO ANALISADA

O isolamento em que se en-contram, a falta de atenção dasautoridades pelo seu trabalho, ainexistência de interesse popular, afalta de planejamento, o desvirtu-amento de seus objetivos, o despre-paro de seus dirigentes e o seu en-volvimento político-partidário sãoos principais motivos do fracassodas entidades de bairros da capi-tal.

Esta é a mais importante con-clusão a que chegaram represen-tantes de 400 entidades de bairrosda capital reunidos este mês naUniversidade Mackenzie, no I Se-minário Paulista de Sociedades deBairros, organizado para que elaspudessem fazer uma revisão de suaatuação e estabelecer um novo pia-no de ação. capaz de fazê-las con-tribuir decisivamente no desenvol-vimento urbano da capital.

Minas não tem planos definidosBelo Horizonte (Sucursal) —

Enquanto tem na politica de des-centralização espacial do desenvol-vimento uma de suas principai_metas, o Governo mineiro aindanão se preocupa com a poluição ecom a política de terras urbanas,para as quais não há ainda planosou programas definidos.

Já o problema de transportesurbanos, crítico apenas na área deBelo Horizonte, está sendo estuda-do pela Fundação João Pinheiro,através do Plano de Área Metropo-litana de Belo Horizonte (Plambeli.Embora não tenha ainda firmadoposição oficial, sabe-se que o Piam-bel não recomendará a construçãode linhas de metrô nos próximosanos, baseando o transporte dcmassas na área metropolitana nosistema ferroviário.

POLUIÇÃO

Segundo a Fundação João Pi-nheiro, não há planos ou progra-mas para o combate ã poluição emtermos estaduais, uma vez que o

problema ainda não chega a preo-cupar o Governo, tendo em vista oreduzido número de áreas indus-triais ou de grandes centros urba-nos em Minas Gerais.

No entanto, algumas medidasvêm sendo adotadas isoladamentapelas administrações municipais,como é o caso da poluição do ar dacidade industrial de Contagem, vi-zinha de Belo Horizonte. Na áreametropolitana da Grande BH, osproblemas da poluição estão sendoestudados pelo Plambel.

Casos isolados de indústriaspoluidoras de cursos de água têmsido denunciados publicamente. Noano passado, a Assembléia Legisla-tiva de Minas criou uma comissãoespecial para examinar o problemada poluição das águas do rio SãoFrancisco, a partir de Três Marias,onde está localizada uma grandeindústria de zinco, cujos resíduosestariam provocando elevada polui-cão. Uma comissão técnica da Fun-dação João Pinheiro loi contratadapara examinar o assunto, mas ain-da não deu seu parecer final.

Controle é visto com prioridadeSalvador (Sucursal) — Dentro

do programa de implemento daárea metropolitana de Salvador, ocontrole da poluição é um dos es-tudos prioritários. Ele está sendoelaborado pela Secretaria de Sa-neamento e Recursos Hídricos massó no fim do ano deverá estar con-cluido, revelou ao JB, o planejadorEduardo Neira que participou dosestudos para a área metropolita-na do Salvador.

O programa que está sendoelaborado visa atacar o problemaglobalmente. Para ele a poluiçãoem Salvador ainda sc dá em hi-veis baixos mas a sua rápida in-flustrialização, a definição daBahia como um dos pólos petro-químicos do pais, obrigou o Gover-no a apressar os estudos visando ocontrole da poluição.REDE DE ESGOTOS

Revelou ainda o técnico Eduar-do Neira que a poluição está sen-do encarada em todas suas ma-nffcsLações, sonora, estética (des-truição de paisagemi, entre ou-trás. Nessa área a obra mais im-portanto do Governo é a implan-

tação dos 800km de rede de esgo-tos que a cidade necessita. O pro-jeto já foi iniciado c em 1974 jáestará sendo inaugurada sua pri-meira etapa, abrangendo quase me-tade do total de quilômetros a se-rem implantados. Salvador contaatualmente com 17km dc rede dcesgotos.

Dentro do conjunto de medi-das a serem tomadas pelos gover-nos federal, estadual e municipal,com relação à Área Metropolita-na dc Salvador, a Prefeitura, queestá remanejando os transportescoletivos, aprovou há pouco o có-digo de obras definindo sua poli-tica de terras urbanas c contro-lando melhor o setor. Entre outrascoisas o código fixa normas paraconstrução, define sítios, promo-ve a preservação dc área verdes,paisagens, estrutura as localiza-ções residenciais, ajardinamentos,disciplinando o crescimento da ci-dade, no que toca à poluição esté-tica. revelaram fontes da Prefeitu-ra. O novo código dc obras "é umvalioso instrumental para que elamais se processe", definiu um por-ta-voz.

Recife reclama infra-estrutura

{..) FRANCISCO SCHMITT

Recife (Sucursal) — Sendo pó-lo de atração de uma imensa re-gião, o Recife está seriamenteameaçado pela poluição em virtudede não possuir infra-estrutura quecomporte um aumento gradativo depopulação.

A calda — ou mel queimado —lançada pelas usinas de açúcar nosrios da Zona da Mata, além deacabar com a vida animal destesrios, contamina as praias da ZonaSul, onde se observa com periodi-cidade os peixes mortos boiandonuma faixa de alguns quilômetros.

Na ocasião, são freqüentes oscasos dc doenças de pele ou hepa-tite, registrados entre os banhistasque não resistem a um mergulhonas águas mornas das praias doRecife, que se tornam viscosas emal cheirosas.

Com 1 100 mil habitantes, ondea idade média é 38 anos, c a pers-

pectiva de ter dobrada essa popu-lacão em 1980, o Recife possui umainfra-estrutura urbana, pouco di-ferente da que foi legada pelos ho-landeses no século XVII.

Apenas 43% da área municipalé abastecida com água encanada,que, mesmo assim, serve a menosde 50% da população. São consu-midos 210 600 metros ciibicos pordia e as estações de tratamentooperam sobre 200 mil metros cúbi-cos diários.

Os esgotos cobrem uma área de20% do município, atendendo r13% da população c as condicõcde diluição são consideradas satisfatórias, mas 85r;. da populaçrnão dispõe de esgotos sanitários.

Existem 250 quilômetros cgalerias para 1250km dc ruas. ¦que constitui um sério problem.'para escoamento das águas emtempo dc inundações.

Niterói (Sucursal) — O Estadodo Rio está munido de instrumen-tos capazes de impedir a progres-são dos fenômenos causadores dapoluição do meio ambiental, masnão chega a dispor, de um grandenúmero de planos para atacar osproblemas mais crônicos no setor.

Faltam em todas as cidadesfluminenses usinas de incineração' de lixo e a política de terras urba-nas e de fixação de novos pólos ha-bitacionais é quase indefinida. Pou-cas Prefeituras contam com pro-jetos de urbanização, onde predo-minem áreas verdes, sendo drama-tico, ainda, em municípios de gran-de concentração demográfica, oquadro dos transportes coletivos.

Poluição

O Governo fluminense criou cimplantou Comissão de Controle daPoluição Ambiental, que tem a fina-lidade de impedir a progressão defenômenos que concorrem para tor-nar o ar mais pesado e as águas domar e dos rios desembocadouros dcresíduos industriais.

Sua ação não chega a garantir,no entanto, a superação dos proble-mas crônicos, como a da transfor-mação dos rios que cortam a Bai-xada fluminense c a Zona Norte daGuanabara, em condutores de de-jetos humanos de uma região co-mum a dois Estados, sem redes co-letoras de esgotos, que concentramais de 2 milhões de habitantes.

Esgotos

No Estado do Rio. quase todosos municípios usam o sistema defossas para acumular os resídiossanitários que encontram, primei-ro nos rios, e depois no mar, a suaúnica saída. Não existem estaçõesde tratamento para os esgotos sa-nitários, nem mesmo na capital,que são despejados in natura naspraias do litoral.

Em Niterói, a Companhia deSaneamento do Estado do Rio in-vestirá 5 milhões de dólares, produ-to de um financiamento externo,na construção de um interceptaroceânico de esgotos sanitários. Aobra ficará pronta dentro de trêsanos, mas não atenderá, imediata-mente, ao Município de São Gon-calo, que forma com a capital ummesmo território continuado.

São precários os sistemas deesgotos em Niterói e nas demais cl-dades de grande incidência demo-

gráfica do Estado, que formam, emseu todo, um problema global, quea Sanerj só vai equacionar a partirdeste ano para encontrar, depoisde 1975, as soluções que ele rccla-ma. As quatro cidades da Baixadanão posuem rede coletora dc esgo-los para se destacar as de maiorporte.

Os rios

Os rios fluminenses, incluindo-se entre cies o Paraíba, cujas águassão usadas para o abastecimentodas populações de 15 das 22 cidadesfluminenses que se situam no vale

por ele formado, são os vazadourosnaturais dos esgotos sanitários noEstado do Rio, como terminais op-tativos das fossas acumuladoras.

Esses rios arrastam, ainda, aolongo de seus cursos, resíduos in-dustriais dc fábricas de pólvora,bebidas, das siderúrgicas e dc ma-tadouros de gado c de aves. O com-bate mais sério às diferentes mani-íestações de poluição da água éexercido no funcio e litoral da baia

de Guanabara, onde atua uma Co-

missão Interestadual criada porconvênios e que une os esforços do

Departamento Nacional de Portos e

Vias Navegáveis e dos Governosfluminense e carioca.

Comissão estadual

A Comissão Estadual de Con-trolc da Poluição do Mcio-Ambienteestá funcionando, há seis meses,

junto à Secretaria de Saúde e Sa-neamento, tendo por base dc seutrabalho normas que lhe facultamaté a interdição de estabeleeimen-tos industriais ou comerciais quecoloquem em risco a vida das pes-soas, despertando ou agravando fc-nòmcnos de saturação das águas oudo ar.

A Comissão tem, no entanto, no¦iróprio Poder Público o maior im-lecilho à sua filosofia de trabalho.orque não há como impedir, a

urto ou mesmo a médio prazo, a

tilização das praias litorâneas ou

ios rios fluminenses como termi-nais dos precários sistemas de es-

gotos sanitários.

JORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 20/3/73 D 1.° CadernoECONOMIA - 25

Cirne admite que é difícil resolver crise do leiteGoverno tem armas paracorrigir as distorções

A reidratação do leite empó desnatado e o estabeleci-mento de seu preço minimosão algumas das armas comque o Governo federal espe-ra debelar a crise no abas-tecimento do produto in na-tura em São Paulo, segundoinformaram ontem especia-listas do Ministério da Fa-zenda.

Depois de afirmarem quenão haverá problemas deabastecimento na Guanaba-ra pois "aqui não existe amesma demanda industrial

i -^;

que em São Paulo", os téc-nicos explicaram que outraarma eficaz será um au-mento de 10% (além dos12% permitidos) para o lei-te de sobrecota. A melhorremuneração ao produtordesse tipo de leite não im-plicará em encarecimentoao consumidor, "pois a ele-vação será absorvida pelossistemas industrial e coope-rativo, quo em troca rece-berão outros tipos de vanta-gens."

Apesar de basearem suasperspectivas d e normali-zação do abastecimento noleite em pó desnatado (aser reldratado) os própriostécnicos da Assessoria Eco-nômica do Ministério daFazenda reconheceram queos estoques ainda estão pe-quenos ("manteiga há mui-ta"), problema que será re-solvldo com o estabeleci-mento de um preço mínimosatisfatório.

— De quanto vai ser oaumento ainda não se sabe,pois depende dos reflexosem termos de sobrecota.Mas considerando-se os be-nefícios indiretos, a remu-neração do produtor sofreráum aumento médio ponde-rado de mais cie 15%.

Além da reidratação, oGoverno está disposto a

Problemasconceder uma margem delucro 10% superior para oleite de sobrecota (set./out.) para o produtor (oatual é Cr$ 0,572). O benefí-cio porém não será estendi-do ao chamado lelte-excesso"que provém de pára-que-dista, ou seja daquele pro-dutor que não investe." Esteterá direito a uni aumentode apenas 5%.

Contudo não será o con-sumidor que irá pagar porisso. A majoração provisóriaserá suportada pela indús-tria c pelos sistemas coope-rativos, "que contudo nãoterão prejuízo, pois rece-berão linhas de crédito emcondições mais vantajosas,mas com uma condição:que participem também domercado do leite in na tu-ra."

CarneO Sr. Eduardo Carvalho,

chefe da Assessoria Econó-mica do Ministério da Fa-zenda, afirmou ontem que"a atual politica dc con-tenção do preço da carne,com base no valor de Cr$63,00 por arroba, não é umprocedimento isolado ou dc-terminado por qualquer si-tuação de crise."

— Ela resulta de umaapreciação realista a respei-to dos diversos fatores queintervém na formação dopreço da carne. Além dissotal política traduz umapreocupação de nível daPresidência em assegurar oabastecimento à população,¦ao lado de manter a alta

do custo de vida dentro dasmargens previstas para es-se ano.

Afirmou o Sr. EduardoCarvalho sobre o p r cç oatual da carne que ele re-presenta uma elevação decerca de 150% sobre o valorde há três anos atrás, demodo que Cr$ 63,00 por ar-roba remunera perfeita-mente o pecuarista e tam-bém os frigoríficos, vindo acarne a chegar a um preçorazoável para o consumidor.

— A posição do Governoc de firmeza na manu-tenção do preço -atual dacarne, certo de que não estácometendo nenhuma injus-tiça ou discriminação.

Feijãofalta emSão Paulo

São Paulo (Sucursal) —Além do leite e da carne,o feijão também poderá fai-tar em São Paulo, onde oquilo já está custando Cr$3,50 e poderá chegar a Cr$5,00.

Dois fatores principaisestão levando à escassez eà majoração de preço doproduto: a safra do daságuas não apresentou resul-tado satisfatório (comotambém não deverá apre-sentar a colheita da seca)e a queda de barreiras naBR-116, que liga São Pauloa Curitiba, de onde vemgrande parte da produção.

ESCASSEZ

A maior produção defeijão alcançada no Brasilíoi em 1967, com 2,5 milhõesde toneladas, obtidas de3,65 milhões de hectarescultivados. A partir desseano, começou o declínio daprodução devido ao menorrendimento por are e ao de-sinteresse c a u s a do emrazão do preço.

No Estado de São Paulo,em geral, a produção dessecereal não se destina a suacapital: ela é consumidanas próprias regiões produ-toras. Noventa por cento doabastecimento da cidade deSão Paulo é realizado comprodutos de outros Estados:Paraná, Minas Gerais,Goiás, Rio Grande do Sule Santa Catarina.

De setembro até a pri-meira quinzena de outubrodo ano passado, foram fei-tos os plantios do feijão daságuas. A saíra desse tipode feijão, colhida no íinalde 1972 e início de 1973, nãoíoi satisfatória.

Em janeiro, os preços defeijão das águas colocadono mercado de São Pauloapresentou elevações sensi-veis de 8 a 35%, conformea variedade. Os produtoresreceberam, em média, noEstado de São Paulo, Cr$108,54 por saca de 60 quilos,aproximadamente 9% amais que em dezembro.

O Ministro da Agricul-tura, Sr. Cirne Lima, ad-mitiu ontem que o Go-verno está encontrando"sérias dificuldades" pa-ra resolver os problemasda pecuária leiteira. Eledisse que o setor apre-senta distorções há anos,mas garantiu que o Go-

verno está "empenhadís-simo" em resolvê-los.

— Na verdade, hámuito tempo que os pro-dutores não têm preçosremuneradores e istotem contribuído para re-duzir a produção —acrescentou o Ministroda Agricultura.

RestriçãoO Ministro Cirne Lima

disse que a dificuldadedo Governo está numponto fundamental: ga-rantir preços estimulan-tes aos empresários, in-centivando-os a aumen-tar a produção, "sem vio-lentar o programa quevisa a manter a inflaçãono limite de 12%."

Sobre a carne, o Minis-tro disse que o abasteci-mento tende a normali-zar-se e advertiu que oGoverno não pretende,este ano, eliminar ou di-

minuir a cota de contri-buição de 200 dólarespor tonelada exportada.

— Possivelmente napróxima reunião do Con-selho Monetário Nacio-nal apresentarei um es-quema visando a criarnovas alternativas aosprodutores de trigo. En-tre as medidas em estu-do, está uma que per-mite o cultivo do trigocom a cevada e a aveia— disse o Sr. Cirne Li-ma.

Sunab e SafrasO superintendente da

Sunab, Sr. Antônio To-mé, participará hoje deuma reunião da Co-missão Interministerialde Preços, representandoo Ministro da Agricultu-ra.

Ontem, numa reuniãoem Brasília com o GrupoExecutivo de Movimen-tação de Safras — Gra-mos — ele participou deuma sessão em que foianalisado o problema demovimento e escoamen-to de safras no Sul.

Segundo informações

dos responsáveis pelotransporte de safras, es-te ano não haverá pro-blemas pois só a RedeFerroviária Federaldispõe de novos vagõespara transportar a "su-persafra" que se anun-cia: 160 mil toneladas degraneis chegarão aosportos de embarque semdificuldade. E haveráuma racionalização dotrabalho a fim de que osvagões não permaneçammuito tempo nos portosà espera do embarque da

Custo de computação

O secretário-executivoda Comissão Interminis-terial de Preços (CIP),Sr. Raul Hazan, instituiuum grupo de trabalhopara a realização de es-tudos visando ao estabe-lecimento de critérios pa-ra a apuração de custosdos serviços de com-putação eletrônica. OGT tem um prazo de 90dias para a entrega dos

resultados, em forma derelatório, a fim de quea CIP delibere a respeito.O Grupo de Trabalhotem a presidência do Sr.Windson Natal, que é ocoordenador geral deComércio e Serviços daCIP, sendo constituídotambém por represen-tantes do Banco do Bra-sil, Serpro, Petrobrás eIBGE.

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A aula inauguralSem abordar os problemas do lei-

te e da carne, o Ministro da Agricul-tura, Sr. Cirne Lima, mostrou ontemna aula inaugural do Instituto deCultura Feminina, no auditório doMinistério da Educação e Cultura, "aconjuntura, nacional, o desenvolvi-mento agrário, o abastecimento e opreço."

Nem mesmo depois da palestra,quando o Ministro permitiu que asalunas do Instituto fizessem pergun-tas, as donas-de-casa se preocuparamcom a crise no abastecimento de car-ne e de leite e com as medidas do Mi-nistério da Agricultura neste setor.

O Sr. Cirne Lima mostrou às quarse SOO alunas do Instituto de CulturaFeminina, dados comparativos, em re-lação a outros países, que situam oBrasil como a nação que possui maiorextensão de terras para conquistar, eque é o único grande país que des-puta desta potencialidade, principal-mente devido às vantagens climáticas,que possibilitam, nestas áreas, o de-senvolvimento da agricultura.

Um outro aspecto da agriculturabrasileira ressaltado pelo MinistroCirne Lima toi a politica de exporia-ções do Brasil, "mantendo a posiçãonos chamados produtos clássicos, co-mo cajé, açúcar, algodão e cacau eincrementando o crescimento emnovos produtos como a soja, o milho,a carne, a madeira e nos minérios eprodutos manufaturados, embora es-tes dois últimos estejam fora dasatribuições do Ministério da Agricul-tura.

Como prova do crescimento bra-sileiro no setor agrícola, o Sr. CirneLima apontou para as alunas do Ins-tituto de Cultura Feminina os índicesdc crescimento da produção de ferli-lizantes e da fabricação de tratores,"e estes dois setores só podem se am-pliar se for correspondente um au-mento na produção agrícola."

A politica de abastecimento foium dos assuntos abordados pelo Mi-7üstro e que mais despertou a atençãodas alunas do Instituto, principalmen-te no que diz respeito à implantaçãodas Centrais de Abastecimento e doshoriomercados.

Segundo o Ministro da Agricultu-ra, "as elevações dc preço não alin-

. gem só aos produtores. Em um regi-

me em que tentamos o controle dainflação o ideal seria que conseguis-semos uma situação em que os ônusdeste controle se distribuíssem igual-mente para todos."

— E o produtor também precisareceber algumas vantagens por seutrabalho, pois do contrário ele deixaa atividade para se dedicar a outrasbem mais rendosas.

O Ministro desafiou as alunas doInstituto a que mostrassem algum ca-so de uma pessoa que tenha deixadoas atividades urbanas para se dedicara atividades rurais. "O campo não dátanto dinheiro, e o agricultor precisaser recompensado para se manter emsua atividade."

Segundo o Sr. Cirne Lima, umgrande passo para a regulamentaçãode preços e para a recompensa dosagricultores foi dado com o estabele-cimento das Centrais dc Abasteci-mento e ãos horiomercados, "quechegam até a nivelar os preços dasfeiras livres."

Oulro ponto abordado pelo Sr.Cirne Lima foram "os três paises exis-tentes no Brasil. A região Centro-Sul,se fosse isolada, poderia ser conside-rada como um país desenvolvido, masprecisamos considerar também casoscomo a Região Nordeste, que tem 15%da área, 30% da população e 13% darenda do pais e da Amazônia, que tem59% de toda a área do Brasil, 8% dapopulação e 4% da renda.

— Enquanto existirem desigual-dades como estas — disse o Ministro— nós não poderemos ser uma na-ção livre c aberta. As populações doNorte e do Nordeste do Brasil são bra-sileiros como nós, e devem ler os mes-mos direitos e vantagens que nóstemos.

Para ilustrar seus argumentos oMinistro contou uma passagem deuma dc suas viagens ao Nordeste,"quando cu c o Presidente Mediei cn-iramos em um casebre numa localida-dc bem no interior do Nordeste. A co-mida era apenas um feijão rejogado euns farelos de rapadura, e eles nem selevantaram quando o Presidente cn-Irou no barraco, simplesmente por-que não o conheciam. Eram todosanalfabetos e a situação em que vi-viam nos chocou muito."

%~

1

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¦26 - ECONOMIAJORNAL DO BRASIL Q Terça-feira, 20/3/73 O 1-° Caderno

! Produtores de café podem\ criar organismo comercial

Os países produtores de café pode-rão colocar em funcionamento aindaesle ano seu organismo comercial pró-prio, projetado em Genebra no ano pas-sado, para substituir a Organização In-ternacional do Café lOICh

A informação foi prestada ontempor uma fonte semi-oficial, no Rio deJaneiro, que considerou essa medidauma necessidade, já que a partir de ou-tubro deste ano o Convênio Intcrnacio-nal do Café perderá sua validade comoregulador do mercado.

RazõesUm grupo de trabalho especial se

! reuniu ontem na sede da Organização In-£ ternacional do Café iOICi, em Londres,

para redigir projetos de resoluções a se-¦* rem submetidos à votação do Conselho• da entidade, no próximo dia 5 de abril.

Os projetos versarão, especificamen-' te, sobre o que foi decidido na última' reunião dos países produtores e consu-

midores de café, em fins de fevereiro.! e que concluiu pela prorrogação do

Acordo Internacional, "com alterações."As alterações constituem em última

. análise, o esvaziamento total da Organi-| zação Internacional do Café como enti-. dade reguladora do mercado, já que to-

das as cláusulas econômicas do atual, convênio, mesmo prorrogado, foram ex-; tintas. - •

A prorrogação corresponde, assim, a' uma medida cujo objetivo é permitir

que a OIC continue existindo como foro! para a solução das divergências existen-

tes entre produtores e consumidores.Em conseqüência das resoluções que

o Conselho da OIC vier a aprovar, e' cujos textos estão sendo elaborados ago-ra, o próximo ano cafeeiro será inicia-do a _.° de outubro deste ano com omercado totalmente livre de regulamen-'. tos, inclusive de caráter estatístico.

O grupo de trabalho especial é com-. posto de representantes do Brasil, Co-j lômbia, El Salvador e um porta-voz dosi paises africanos de lingua francesa —; pelos produtores — e Estados Unidos,, Canadá, França e Alemanha Ocidental• — pelos consumidores.

No dia 28 de maio os produtores vol-' tarão a se reunir em Londres, desta vez' "representados

pelos seus delegados de| -alto nível, para decidir sobre o futuro: [de sua coordenação politica. Na pauta,I «egu.ndo ficou apurado ontem, contarál "a colocação cm funcionamento do or-'¦ '-ganlsmo comercial, que terá como uma

de suas atribuições a autoridade paraIntervir no mercado, comprando e ven-' -dendo café, para atender à politica de

[ [preços considerados justos pelas naçõesprodutoras.

No momento, o mercado internacio-. Jia! de café se caracteriza por uma es-| jcassez de produção dos cafés do tipo, arábico, produzidos no Brasil, Colômbia

e paises centro-americanos principal-.mente; e um relativo excesso de produ-

ção dos cafés robusta, produzidos naAfrica.

CacauNações Unidas, Genebra (AFP-JB)

— O comitê provisório encarregado depreparar a primeira sessão do ConselhoInternacional de Cacau finalizou ontemaqui suas atividades depois de váriosdias de reuniões.

Apesar de " que a tarefa do comitê

era de simples procedimento, tal comopreparar o regulamento interno e o tc-mário do Conselho, tomou varias deci-soes que afetam o funcionamento do re-ferido acordo.

Decidiu, em particular, que o Açor-do Internacional sobre o Cacau entra-ria em vigor, em princípio, no dia 1.° deoutubro debaixo das reservas efetuadaspelas ratificações necessárias.

E' provável também, indica-se nosmeios chegados à reunião, que o futuroConselho Internacional do Cacau seinstale em Londres.

Tal hipótese, assinalaram, parecetanto mais provável por quanto o Comi-té celebrará uma segunda reunião emLondres, em julho próximo, a convite doGoverno britânico.

Aç,;ucarLondres l AFP-JB i — O comitê exe-

cutivo da Organização Internacional doAçúcar reuniu-se ontem, em Londres pa-ra estudar um aumento eventual do"preço de compromisso da entrega", porcausa da nova desvalorização do dólar.

O "preço de compromisso da entre-ga" está previsto no Acordo Internacio-nal sobre o Açúcar c permite aos paísesimportadores do produto, membros doacordo, em períodos dc forte alta nomercado mundial, obter açúcar dos cx-portadores a um preço razoável nos 30primeiros dias dc cada trimestre.

Este preço se expressa em dólares.Em janeiro de 1972, levando em contaa desvalorização do dólar cm dezembrode 1971, foi aumentado de 6,50 a 6,75centavos de dólar por libra-peso.

Atualmente o preço mundial estáem cerca de nove centavos por libra-peso(200 dólares a tonelada I.

Os produtores acham que, comoconseqüência, é urgente e necessária umanova revisão, posto que cm 1.° de abri!se abre o próximo periodo de entrega.

Os países consumidores, por sua vez,opõem uma viva resistência a todo au-mento que forçosamente terá efeitos in-flacionários sobre suas economias.

Este desacordo fundamental entr.-;ambas as partes pode ter repercussõesdesagradáveis nas negociações que de-vem desenvolver-,se este ano para reno-vação do Acordo Internacional sobre oAçúcar, acordo que termina em 31 de de-zembro próximo.

Com esta finalidade estão previstasduas reuniões internacionais sob a pre-sidência das Nações Unidas: a primeiraem maio e a segunda em setembro/outu-bro, ambas em Genebra.

Lagartaataca novoscafezais

Niterói (Sucursal) -— OInstituto Brasileiro do Cafénão tomara conhecimento— até ontem — da praganos cafezais da localidí.dcde Recreio, em São Fidélis,onde uma lagarta desço-nhecida para os produtores,vem destruindo a plan-tação, principalmente da demuda nova, procedente dnSão Paulo.

Segundo os agricultoresdaquela localidade, quereceberam incentivo doGoverno para que voltassema plantar, "no começo asárvores estavam crescendobonitas e sadias, mas t*3 re-pente — há cerca de ummês — percebemos as pri-meiras folhas sendo destrui-das e depois localizamosuma espécie de lagarta, quedesconhecemos". .Muitosacreditam que o mal veiode São Paulo, com as mu-das.PROVIDÊNCIA-

Mesmo sem terem comu-nicado a central do IBC, naGuanabara, alguns técnicosdo órgão, que trabalhamem regiões próximas àquelemunicípio, estiveram no lo-cal colhendo material parao exame. Os agricultores daregião começaram a ficarpreocupados "pois o mal po-de se alastrar numa ex-tenslo muito grande."

A Prefeitura de São Fidé-lis nada pode fazer, en-quanto o laudo técnico nãoficar concluído. "Nomomen-to. a situação financeirados agricultores não é dcfalência apesar do pre-juízo", disse o prefeito Pau-lo Jasbik, informando queo problema será debatidocom o Governador estadual,na próxima audiência, e so-licitou providências a todas•as autoridades competentes.

PLANTIO

As mudas novas dc SãoFidélis são parte de um am-pio programa de plantio decafé que o IBC está finan-ciando e que prevê a ex-pansão da cafeiculturabrasileira em 600 milhõesde pés até 1975.

O grande interesse mani-festado pelos •agricultoresno plano obrigou inclusiveque as autoridades anteci-passem para o primeiro anodo programa trienal umaparcela do financiamentoprevisto para anos poste-riores.

Câmbio reabre na Europa depoisde 15 dias e dólar se fortalec

Reação à multinacionalfavorece América. Latina

Paris iAFP-JB. — O na-cionalismo latino-americanoserá favorecido pelas de-núncias européias contra aatividade especulativa dassociedades multinacionaisna atual crise monetária,indicaram ontem em Parisalguns observadores.

— Na Europa — disseram— as empresas multinacio-nais agravam os problemasmone tários e comerciaismas, na América Latina, dl-mlnuem gradativamente asoberania econômica demuitos paises dessa região.

COMPROVAÇÃO

Os paises desenvolvidosestão sentindo na própriapele com a crise monetária,as dificuldades que existempara . controlar as socieda-des multinacionais, que naprática são controladas, emsua maioria, desde os Esta-dos Unidos. O problema foitratado na última reuniãode Ministros das Finançasdo Mercado Comum -sem •que se chegasse a alguma

¦ conclusão definitiva. *Um informe oficial enu-

merou alguns dos perigosque representa a atividadedas sociedades multinacio-nais, inclusive para os pai-ses desenvolvidos."Domínio, eventual sobresetores-chave da economianacional — diz o informe— efeitos de dependênciada economia nacional emmatéria de investigação ctecnologia, influência am-bigua sobre o mercado dccapitais local, repercussõesnegativas a longo prazo so-bre a balança de pagamen-tos."

Os observadores crêemque a situação é ainda maisgrave para. a Améi_ca-La,tl-na,'pois:asvemprcsí>símiUti-nacionais, como'indica o in-forme publicado em Paris,sabem utilizar em seu favor"as disparidades econômi-¦ cas, tecnológicas, políticas emonetárias." .

CARÁTER NACIONALApesar do nome que elas

tomaram, o caráter pura-mente nacional destas em-presas está comprovado pe-

los direitos que exercem so-bre o Governo do pais deonde são originárias, acres-centa o informe. Umas 300grandes empresas dirigidasdesde os Estados Unidos con-trolam 90 %' dos investimen-

/tos , norte-americanos n aAmérica Latina, indicam osespecialistas.

Deste modo, "um duploprocesso de integração semanifesta atualmente n aregião", destaca, comentan-dò estas cifras, um estudopublicado aqui pelo econo-mista brasileiro Celso Fur-tado, professor da Universi-dade de Paris."

A orientação do desenvol-vimento, dependente emforma crescente das socie-dades estrangeiras, corre orisco de escapar das mãosdos Governos latino-ame-ricanos. No entanto, os Go-vemos da região parecemtomar cada vez mais cons-ciência dos perigos da enor-me potência financeira dassociedades multinacionais,afirma os experts.

. Os expects frizam indíciosdos novos tempos e desta-cam ci- fortalecimento daUnidade Popular no Chile eo triunfo do peronismo ar-gentina com sua propagan-da de nacionalizações.

INVESTIGAÇÃO

Washington (.UPI-JB) —O Congresso deVe investigaro procedimento das empre-'sas multinacionais norte-americanas na recente espe-culação internacional con-tra o dólar, advertiu ontema central sindical dos Esta-

. dos Unidos AFL-CIO. , -'Andréw Biemiller, diretor-

legislativo da AFL-CIO, dis-se ,em,carta enviada ao Se-nador reptiblicano HenryReuss.quê há rumores so-bre empresas multinacio-nais dirigidas por norte-americanos, ",que estão colo-cando os lucros à frente dopatriotismo", ao vender dó-lares com fins especulati-vos. "Os livros destas em-presas precisam ser exami-nados para que os fatos se-jam revelados", disse Bic-miller.

, Londres (AP-JB) — O dó-lar fortaleceu ontem suaposição, ao reabrirem-se osfnercadòs de cambio mun-diais, após mais de duas se-manas de inatividade, ul-trapassando a prova inicialdo novo sistema de flu-tuação das moedas.

Fontes financeiras adver-tiram que ainda é cedo de-mais para se saber se o sis-tema de flutuação poderá

¦resolver, finalmente, a crisemonetária dos dois últimosmeses. Entretanto, a opi-nião geral é de que a posiçãodo dólar, centro da pertur-

, baçào, está melhorando.

ESTABILIDADE

A moeda norte-americanafoi cotada fortemente naabertura dos mercados empraticamente todos os cen-tros de cambio. Posterior-mente, perdeu algum terre-no mas, na maioria doscentros mais Importantes,como o dc Londres, Paris,Bruxelas, Amsterdã, Franc-forte, Zurique e Tóquio, fe-

chou a um preço mais ele-vado.O volume de atividades, en-tretanto, não foi em geralmuito grande, devido apa-rentemente ao fato de ai-guns corretores estarem es-tudando as tendências domercado para verificar deque forma este assimilavao sistema de f 1 u t u aç ã oaprovado sexta-feira e mParis pelas 14 nações maisricas, inclusive os EstadosUnidos.

DÚVIDAS

Em alguns círculos finan-ceiros, ainda há dúvidas so-bre se a decisão de flutuaras moedas constituiria me-Ihor solução para o proble-ma do que a desvalorizaçãode 107o da moeda norte-americana, decretada a 10de fevereiro.

Apesar dessa segundadesvalorização do dólar,num periodo de 14 meses,a estabilidade não voltouaos mercados cambiais co-mo aconteceu naquela opor-Umidade.

CEP AL quer o equilíbrioSantiago (AFP-JB) — A

Comissão Econômica para aAmérica L a t i n a tCEPAL)defenderá um melhor equi-librio entre paises pobres e' ricos com relação ao siste-ma monetário internacio-nal. Isto ficou estipuladonum informe que a CEPALapresentará em seu 15.° pc-riodo de sessão, em Quito,neste final de mês.

"Os paises em desenvolvi-mento são altamente de-pendentes da expansão docomércio internacional e dasituação da economia mun..diai,

'motivo pelo qual têm

interesse em toda a refor-ma monetária e não somen-te em alguns aspectos de-ia", diz o infor m e daCEPAL em seu preâmbulo.

EQUIDADE

Depois, analisando as di-versas formas de partici-pação dos paises em desen-volvimento com relação àreforma, os peritos, daCEPAL escrevem: "Deseja-se que' o sistema distribuaequitativamente os direitos¦ e as obrigações dos partici-

pantes e que estudem espe-cialmente os problemas einteresses dos paises em dc-senvolvimento."

"Os países desenvolvidos,superavitários cm suas ba-lanças de pagamento", con-timiou a CEPAL, "e aquelescujas moedas são utilizadascomo meios de pagamentosinternacionais, não podemeximir-se da obrigação decontribuir para o processode ajustes da economiamundial."

REALIDADE

Os redatores do informeacham que "se requer umaprovisão de liquidez inter-nacional ajustada às neces-

. sidades internacionais. To-: dos os países do sistemamonetário deveriam teracesso a esta liquidez e ne-nhum deles, cm particular,poderia gozar do privilégiode decidir sobre seu mon-tante e distribuição. Comeste propósito, a criação dcliquidez internacional deve-ria realizar-se medianteinstrumentos gerados inter-nacionalment.."

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BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S.A.Sociedade de Capital Aberto - C.G.C,M.F. N.° 07.237.373 ÜH

SEDE: FORTALEZA (CE) Resumo do Balancete em 28 de fevereiro de 1973

70 AGÊNCIAS NO NORDESTE(Cr$ 1.000)

ATIVODISPONIBILIDADESEMPRÉSTIMOS

A Longo Prazo yJÀ IndústriaÀ AgropecuáriaPara Serviços Básicos SÈA Instituições FinanceirasA Outras Atividades ;KVA Médio Prazo (À Agropecuária)A Curto Prazo (Para Cfàpital deTrabalho)

OUTROS CRÉDITOSIMOBILIZADORESULTADOS PENDENTES

TOTAL

117:6162.406.574

970.499336.179392.681168.787.26.235'. 46.617

290.816

PASSIVO"CAPITAL

RESERVAS PARA AUMENTODE CAPITAL,?;

140.000

1.145.259506.990

66.90634.499

3.132.585"

353.979

OUTRAS RESERVAS E PROVISÕES 257.595

FUNDO DE AMORTIZAÇÃO 11.901DEPÓSITOS 1.337.134OUTRAS EXIGIBILIDADES 819.804

RESULTADOS PENDENTES 212.172

"

:_ yy,

TOTAL

'0

3.132.585¦.'••.vi ¦

Fortaleza (CE), 13 de março de 1973MARCOS VENIC1US LOPES

Chefe da Divisão de ContabilidadeTC-CRC-Ce. N."1778

"O NORDESTE CRESCE COM O BANCO DO NORDESTE"

Banco União

!..£.;¦-LLOYD BRASILEIROINFORMA:

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GOVERNO DA PARAÍBA

EDITAL DE CONCORRÊNCIAi.

'

DER-PB

AVISO DE LICITAÇÃO

Edital de Concorrência Pública n.° 03/73

- O DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODA-

GEM DO ESTADO DA PARAÍBA - DER-PB, avisa aosinteressados que se encontra aberta a CONCORREN-CIA PÚBLICA n.° 03/73 para execução dos serviços

'de implantação e pavimentação das rodovias PB-54,

trecho BR-230-ITABAIANA-JURIPIRANGA (29,2Kms.), PB-55/105, trecho BANANEIRAS-RUA NOVA-PIRPIRITUBA (22,6 Kms.) e PB-344, trecho PATOS-PIANCÔ (80,0 Kms.), compreendendo terraplanagem,obras d'arte, pavimentação e serviços complementa-res, com prazo de 540 dias, podendo concorreremas

'firmas que tenham capital mínimo integralizado

de Cr$ 20.000.000,00 (vinte milhões de cruzeiros).

Os recursos para o pagamento dos serviços são

decorrentes de crédito extraordinário a serem aber-tos no Orçamento com base em empréstimo levado

a efeito pelo Governo do Estado com Banco Finan-ciador Estrangeiro, estando o EDITAL DE CONCOR-RÊNCIA afixado na Diretoria de Obras no Edifício-Sede do DER-PB, Avenida Duarte Silveira s/n, em

'João Pessoa-PB, onde também se encontram à dis-'

posição dos interessados, nos horários normais detrabalho, os demais elementos necessários à Parti-cipação na licitação.

Avisa, ainda, que o recebimento das propostaspara julgamento, ocorrerá às 14,00 horas do dia 17

de abril do corrente ano.

Outrossim, no Escritório do Governo da Paraíba,no Rio de Janeiro-GB, Rua Debret n.° 23, salas413/415 telefones: 224-4519 e 224-5215, os inle-ressados poderão obter o EDITAL DE CONCORREN-CIA e ler vistas ao PROJETO.

João Pessoa, 15 de março de 1973.

(TALMA BENEVOLO DE BENÉVOLO)

Diretor Geral do DER-PB

Agenda .do'.

Contribuinte

A AGENDA DO CONTRIBUINTE é o brinde quç o União Comercial reservou para este ano, onde você vai anotar

jodoá os dias, tudo o que tem relação com o sOi Imposto de Renda. Em cada página há um conselho, um lembrete,' düé O ajudará a ganhar o má/imo com o seu Imposto. -: V,;-*. ., , ,.... -.,_-__._,___.fegé sua declaração em uma da8;2.62.agências do. Banco União Comercial, receba a sua Agenda e teritia,

;Áim'Í.mposto mais tranqüilo em\ÍQ74.by : ^h^ V;^-:^ ' '__'•£*

A' .-'' ,"..- f .. ' 'Sfv

1 BANCO UNIÃO COMERCIAL & A.-{resultante da fusão dos Bancos Comercial Brasul e Big-Unives,.)^ ,; . .,

:• ,|. UMA EMPRESA DO GRUPO UNIÃO

JORNAL DO BRASIL O Terça-feira, 20/3/73 D 1-° Caderno ECONOMIA 27

%

IBGE vai mostrar com baseem estatísticas os índicesde distribuição das rendas

A Fundação IBGE estará em condições deavaliar a exata situação da distribuição de rendano país até fins do primeiro semestre de 1974,quando estarão definitivamente implantados trêsnovos projetos estatísticos, capazes de revelar in-clusive o impacto da produção e do consumo noproceso de industrialização.

Segundo informações do presidente do órgão,professor Isaac Kerstenetski, o objetivo do novosistema de análise das informações é corrigir todasas distorções observadas até agora, além de permi-tir uma complementação maior dos questionáriosdistribuídos para as diversas finalidades.ÂMBITO NACIONAL

Anunciou que até o pri-meiro semestre de 1974 es-tarão concluídos três proje-tos de pesquisa e estatisti-cas básicas de âmbito na-cional que permitirão umasíntese completa de todasas iníormações da situaçãodo Brasil em todos os seto-res da vida nacional.

Os três projetos são o In-dicadores Sociais, o Bancode Dados e a Matriz Bra-sileira de Relações Interse-toriais de Produção de Bense Serviços. O primeiro per-mltirá desenvolver lnstru-mentos de análise adequa-dos à avaliação do desen-volvimento; o segundo, umconjunto de arquivos inte-grado, cuja cédula básicaserá o setor censltário e, oúltimo, é o mais importanteinstrumento de análise eco-iiòmica, inserida no siste-ma de contabilidade socialpadronizado pela ONU.

A matriz de relações in-tersetorials de produção debens e serviços vai apresen-tar basicamente as interde-pendências existentes entrediferentes unidades produ-tivas e consumidoras d aeconomia nacional, bem co-

mo as relações destas como exterior. Dada a sua es-trutura, a matriz permiteidentificar a circulação debens e serviços no sistemaeconômico, distinguindo ofluxo principal correspon-dente à contratação de ia-tores de produção e ã ofer-ta de bens e serviços finaise o fluxo secundário refe-rente à compra e venda dematérias-primas e o u t r osinputs entre as empresas,que é apresentado detalha-damente.

Informou o Sr. IsaacKerstenetzki que se eviden-ciam desta forma a geraçãosimultânea da renda e doproduto e a combinação dosrecursos, necessários ã pro-dução dos diferentes setoresde atividades econômicas.

— O projeto permitiráavaliar a exata situação dadistribuição de renda nopais, e ajudará no conheci-mento deste impacto noprocesso de industrial!-zação.

Afirmou que até o finaldeste ano o Brasil terá um¦volume de informações so-bre a sua realidade que ex-cederá a capacidade inter-na de análise.

^

Sindicalismo rural éainda falho no Brasil

Mário ChimanovitchEnviado especial

Cuiabá — Sindicalismo e os Seus Problemas,tese apresentada durante a realização do PrimeiroEncontro dos Produtores Rurais da Amazônia Le-gal, em Cuiabá, elaborada por técnicos da Federa-ção de Agricultura de Mato Grosso, diz que astransformações a que íoi submetido o sindicalismorural brasileiro não cobriram, ainda, as necessida-des das entidades nem daqueles que a eles são ii-liados.

O trabalho, muito bem recebido pelos partici-pantes do encontro, apresenta uma pauta de setepontos na qual sugere-se ao Governo, principal-mente, que defina o enquadramento sindical, suasmetas de trabalho, dentro de um sistema viável epossível de ser executado e que o INCRA, como umdos colaboradores dos serviços sindicais, dispensea taxa de 15% das arrecadações nos municípiosonde haja sindicatos, além dc que sejam dadas aoprodutor rural condições de se aposentar través doFunrural, criando uma taxa de Z% sobre os produ-tos agropecuários de importação e de exportação.

DEFINIÇÕES

A tese, salientando que com o despertamentodos benefícios estendidos aos trabalhadores rurais,é evidente e aconselhável que o pequeno produtorse vincule aos sindicatos de trabalhadores rurais,é o que pregam os dirigentes da categoria, "paraatrair adeptos". E indaga:

— Esta situação trouxe (ao meio rural) algumbeneficio aos sindicatos patronais, ou uma maneirade extingui-los? Os grandes empresários não par-ticipam nem têm necessidade de participar, se seusproblemas são diretamente resolvidos através dosórgãos competentes e, quando muito, cumprem odever de pagar o.s tributos que são lançados jun-tamente com o ITR.

O Governo precisa encarar os patrões comocélula material do desenvolvimento Tural e conse-quentemente do país, mudando aquele conceito quetodo empregador rural é um "burguês" e de nadanecessita.

E' desnecessário fazermos um paralelismo en-tre o campo e a cidade para constatarmos que aclasse econômica do meio urbano goza de todos osprivilégios e assistência. Por outro lado, o empre-gador e o patrão estão em total abandono, pois nãosâo vinculados nem ao Funrural nem ao INPS.

Com essa situação melindrosa, sem definiçãodas faixas, ficam os sindicatos patronais esvazia-dos por dois lados. Por um lado, os grandes empre-sários, aderindo às associações agropecuárias daAmazônia e, por outro, os pequenos proprietáriosaderindo aos sindicatos de trabalhadores.

FUNDO RODOVIÁRIO

Sob o titulo Subsídios para Modificações nosAtuais Critérios de Distribuição do Fundo Rodovia-rio Nacional, a tese apresentada pelo engenheiroBento Porto, de Mato Grosso, durante o I Encon-tro dos Produtores Rurais da Amazônia Legal, rea-lixada em Cuiabá, indica, entre outros pontos, "queo critério da distribuição das cotas do FRN paraos Estados, Distrito Federal e municípios, apesardas diversas modificações, está em desacordo como principio de justiça referido e com os objetivose ação do Governo federal."

O engenheiro-técnico da Companhia de Desen-volvimento de Mato Grosso (Codemat), tomandopor base o critério atual, de distribuição das cotas— 20% proporcionalmente às superfícies, 40% pro-porcionalmente às populações e 40% proporcional-mente ao consumo — afirma que as áreas menosfavorecidas pela atual sistemática são aquelas re-giões que possuem as mais precárias condições deestradas, que possuem os mais altos custos detransportes, as maiores dificuldades para o desen-volvimento e as mais baixas densidades demográ-ficas.

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BAN€0 AMERICA D» SUL SA.CGC N.° 61.230.165/001

AVISO AOS ACIONISTAS

AUMENTO DE CAPITAL - SUBSCRIÇÃOComunicamos aos senhores Acionistas que a*. Assembléias Gerais Extraordi-

nárias de 9/3/73, aprovaram as propostas dai Diretoria, relativas ao aumentodo capital social, de Cr$ 34.027.911,00 para Cr$ 70.000.000,00, mediante subs-crição particular, em dinheiro, de novas ações e distribuição de ações bonificadas.

BONIFICAÇÃO: — Cr$ 13.611.164,00, pela incorporação de reservas, aserem distribuídas como bonificação aos acionistas, na proporção de 2 ações novas

para 5 atuais, sobre posição de 9/3/73, em ações da mesma natureza. Os acio-nistas detentores de 'ações preferenciais ao portador deverão apresentar os títulose preencher o formulário de solicitação de bonificação, em nossa Seção de Ações,a Av. Brigadeiro Luiz Antônio, n.° 2020, 13.° andar, São Paulo ou em qualquerdas nossas Agências.

SUBSCRIÇÃO: - Cr$ 22.360.925,00, emitindo 22.360.925 novas ações,de Cr$ 1,00 cada uma, sendo 11.882.131 ordinárias e 10.478.794 preferen-ciais, para subscrição pelos acionistas, em ações da mesma natureza das possuí-das, 65,71348% da posição da data das Assembléias, obedecendo a subscrição aosseguintes itens:

a) pagamento de 50% no ato e os restantes 50% quando e como for de-terminado pela Diretoria.

b) o direito preferencial de subscrição ficará assegurado aos atuais acionis-tas até 10/4/73.

c) os acionistas detentores' de ações preferenciais ao portador deverãoapresentar os títulos, no ato da subscrição.

INCENTIVO FISCAL: - Por ser este Banco Sociedade de Capital Aberto,as pessoas físicas poderão abater de sua renda bruta, até 30% da importânciaefetivamente paga na subscrição.

São Paulo, 12 de março de 1973.

APOLONIO JORGE DE FARIA SALLES Diretor Presidente

GRANDE OPORTUNIDADE SOCIETÁRIAFirma de ótimo conceito e crédito, bem organizada, com mais de

10 anos de existência, operando diretamente em cinco Estados, comexcelente linha de produtos eletrônicos e eletromecânicos, de grandeaceitação, faturando em média CrS 1.300.000,00 por mês, com possi-bilidades de triplicar o faturamento, procura sócio com capital mínimode dois milhões de cruzeiros para expansão de seus negócios e com par-ticipação na Administração no setor administrativo, técnico, de Mar-keting ou Financeiro, dependendo somente das possibilidades do Sócio.Dá-se c exige-se 'amplas referências. Sigilo absoluto. Cartas para a por-taria deste Jornal sob o número P-37 772. (P

OINDÚSTRIA TÊXTIL COMPANHIA Hering

SOCIEDADE DE CAPITAL ABERTO - C.G.C.M.F. 82.639.139/001

RUA HERMANN HERING, 1790 - BLUMENAU - SANTA CATARINA

AVISO AOSACIONISTAS

PAGAMENTO DE DIVIDENDOSLevamos ao conhecimento dos Srs. Acionistas que, a partir de 16 de março

de 1973, estaremos pagando os dividendos relativos ao 2.° semestre de 1972,a razão de Cr$ 0,06 por ação ordinária e preferencial classe "A" e Cr$ 0,075

por ação preferencial classe "B".

Ações NOMINATIVAS - os acionistas nominativos, com endereço atualizado,receberão os dividendos por cheque, sob registro postal, exceto os residentes emBlumenau, aos quais, a partir da data acima, efetuaremos os respectivos crédi-tos junto a agência local do Banco Bamerindus do Brasil S.A.

Ações AO PORTADOR - os detentores de ações ao portador deverão entre-gar o cupão n.° 14 (quatorze), colado nos impressos próprios.

IMPOSTO DE RENDA - observaremos o seguinte critério quanto á tributa-ção dos dividendos:

a) ações NOMINATIVAS e AO PORTADOR IDENTIFICADAS isentasb) ações AO PORTADOR, não identificadas 15%c) ações NOMINATIVAS e AO PORTADOR IDENTIFICADAS,

quando solicitada a retenção na fonte, até o ato do pagamento 15%

Decorridos 120 dias do início da data do pagamento, os dividendos não re-clamados, serão depositados no Banco do Brasil S.A.

IMPORTANTE1. os detentores de ações ao portador deverão obter previamente os impressos

para a colagem dos cupões;2. os acionistas que decidirem pela identificação de seus dividendos, deverão

apresentar documento de identidade e cartão do CIC;3. ficarão suspensos os serviços de desdobramento, conversão, agrupamento

e transferência de ações no período de 10.3.73 a 15.3.73;4. a partir de 16.3.73 qualquer emissão de títulos múltiplos será considerada

"ex-dividendos", sendo que os títulos ao portador serão emitidos com ocupão 15 (quinze) em diante.

RIO DE JANEIRO — Rua Francisco Eugênio, 194 - S. Cristóvãode 8,00 às 12,00 horas

SAO PAULO - Rua Aurora - 25CURITIBA - Rua 13 de Maio, 538PORTO ALEGRE - Av. Farrapos, 137BLUMENAU - Rua Hermann Hering n.° 1790.

Blumenau, 06 de março de 1973.

INDUSTRIA TÊXTIL COMPANHIA HERING (P

SEMENGE-ServiçosMecanizados deEngenharia S/A.

C.G.C. 33.325.887/01Assembléia Geral

OrdináriaSão cenvidados os Senhores Acio-

nistas a se reunirem em A-.em-bléia Geral Ordinária, às 10 ho-ras do dia 28 de março de 1973,na sede social á Rua Candelária,79 - grupo 703, a fim dc deli-berarem sobre:

a) Relatório da Diretoria, Ba-lanço Geral, Demonstração daConta Lucros c Perdas e Pa-recer do Conselho Fiscal, re-f crentes ao exercício so.ialencerrado em 31 de dezeni-bro dc 1972;

b) Eleição da Diretoria, do Con-selho e do Conselho Fiscal,com fixação d:s seus respec-tivos honorários;

c) Assuntos de interesse geral.Rio de Janeiro, 14 de março

de 1973.(a) Jorgo Golulio Veiga

Diretor Superintendente (P

Telefone para 222-2316

e faça uma assinatura do

JORNAL DO BRASIL

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

Instituto Nacional de Colonização eReforma Agrária — INCRA

EDITALO Presidente do Instiluto Nacional de Colonização e Reforma

Agrária — INCRA, no uso das atribuições que lhe confere o Artigo25 do Regulamento Geral aprovado pelo Dccrelo n.° 68 153, de1.° de fevereiro de 1971:

- NOTIFICA

Aos Senhores contribuintes do Imposto sobre a PropriedadeTerritorial Rural — ITR em atraso até o exercício de 1972, inclu-sive, para o pagamento dos tributos e contribuições devidas.Decorrido o prazo de 30 (trinta) dias 8 partir da publicação desteEdital, terá o débito total, inscrito em Dívida Ativa, promovidasua cobrança através de Executivo Fiscal, abrangendo o principal,muitas, juros, correção monetária e custas judiciais.

Brasília, 8 de março de 1973.

ass.) JOSÉ FRANCISCO DE MOURA CAVALCANTIPresidente

Publicado no Diário Oficial da Uniáo, edição de 9/3/73

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..^ràsll-Rçigiíâwalmente 800 milhões de dobre» j?de fretes rjòseü comércio exterior. fCom aotytíl ipblítica do Governo, 40% dmp -

importância ^$§0 faturados por empresa? +brasileiras de,: navegação. \h: Figueiredo Navegação, hoje com 20 anosde experiência em transportes marítimos, , , .há doistanosvassociou-se à "The Booth Steamship

: Conipdny", de Liverpool, quando então ' ||iràejpu-Wcivr^vasJinhas entre Amazônia-Europqe Àmá-ônia.-Estatlos Unidos. ..;•" i A.-M

Çstqs linhas* vieram atender à grande demando-J|rmí^xppirtq_ões das riquezas regionais tais ¦.,M

b'òrí,acha/came, peixes e camarões etc..¦,'Òpt*s7i3'eía;àubAM,e participe conosco desse

ernpreendirnento básico para a Integração ^

^^LFIGUEIRÉDGk.%%%%^ nawegacfiG s.a.Motriz em Betem rio Porá . . _,Sâo Paulo; Rua Senador Feito, 205,7 -Tei.. JJ-61 ¦' 243-973SRio dc Janeiro: Av. Rio Bronco, 57 - 22.'- Tels 223-25/1» _•*- *"-°

28 ECONOMIAJORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 20/3/73 D 1 -° Cadenio

—Por dentro do negócio—

OEA apoia estudohidrográfico do Prata

Washington (AP-JB) — O Secreta-riaão Cientifico da Organização dos Es-tados Americanos (OEA) anunciou on-tem, o apoio a um plano para conhecermelhor o ciclo das águas da bacia áoPrata. Do plano participarão as cinconações da bacia: Brasil, Bolívia, Para-guai, Uruguai e Argentina.

A OEA revelou que serão conceâiáos120 mil áólares (CrS 720 mil) aos estu-dos, que estarão centralizados no Insti-tuto Argentino de Investigações Atô-1111CCLS

Rodolfo Monneret, um especialistada OEA em assuntos nucleares, disse que"todos os países precisam conhecer o ci-cio das águas: Todos precisam saber deonde provém a água e para onde vai aque se fitlra no subsolo."

Sistema da IBM

O Ministro áas Conntnicações, Sr.Corsetti, vai inaugurar amanhã, o Siste-ma Integrado ãe Telecomunicações e Te-leprocessamento da IBM, que irá funcio-nar na sede da empresa, no Rio.

O sistema é aplicado, principalmen-te, ao tráfego de mensagens de um ca-nal d evoz e dados via satélites, ahtgadoà Embratcl. Nos Estados Unidos existem.cerca ãe 570 terminais, todos controladospor um computador instalado em Ar-nonk, ligando praticamente todas as lo-calidaães da IBM.

Elogio peruanoLima (AP-JB) — O jornal peruano

La Prensa comenta, elogiosamente, o im-pulso que o Brasil está dando às siias ex-portações. Em editorial, o jornal apoia apolítica do Governo brasileiro, de áiver-sificar ao máximo suas exportações, para.eliminar a antiga dependência do café.Afirma que o conseguiu, em vários seio-res, inclusive no açúcar, apresentando-setambém, como grandes perspectivas ãocomércio ãa carne.

Acrescenta que "a diversificação ãasexportações, segunâo demonstra a expe-riència*é a maneira mais eficaz ãe re-duzir a vulnerabilidade de um país, noque se refere à balança áe pagamentos."

Bonecas para África

São Pauio (Sucursal) — Um con-trato para a exportação ãe 5 mil boné-cas negras, no valor de CrS 120 mil (20mil dólares), para Kinshasa, na ÁfricaOcidental, foi firmado entre a Brasafro

trading nacional qite opera exclusiva-mente com a África negra — e a Braskin

Societé Zairoise ãe Importação e Ex-portação.

Proâuziáas pela Balplastic InáústriaPlástica, de São Paulo, e adaptadas paraatender as exigências áo mercado afri-cano, as 5 mil bonecas negras serão em-barcaáas em Santos, no próximo áia 30,com ãestino a Kinshasa, no Zaire.

Visita de japonesesChegaram, ontem a São Paulo os in-

dustriais japoneses Tomio lendo (TóquioTraâing-Company) e Shizuichi Goto(Goto Hatchery Inc.), sendo recebidospelo presidente ãa Companhia áe Promo-ções e Exportações — Copeme — Sr. Ro-gério Cragnani Leite. A vináa dos indus-triais, acertada por ocasião ãa estaáa noJapão de uma missão técnica paulista,chefiaáa pelo Secretário da Fazenda, Sr.Carlos Antônio Rocca objetiva a efetiva-ção de negócios relativos à importação demóveis e material de construção brasi-leiros.

Ao receber os visitantes o presiâenteda Copeme ressaltou que a concretizaçãodesses negócios constitui-se em mais umresultado positivo da atuação ão TradingService, criado pela Secretaria ãa Fazen-da de São Paulo com a finalidade áe in-crementar a exportação.

O menor e o Imposto de Renda

O contribuinte áo Imposto áe Ren-da que eáuque um menor pobre poáelançar em sua âeclaração (exercício áeig73 — ano-base áe 72) o abatimento áeCr§ 3 099,00. Por um lapso ãa revisão, oJORNAL DO BRASIL publicou ontem,numa áas páginas áeáicaáa ao Impostode Renda, que o abatimento poderia serde CrS 4 042,80.

Delfim na Alemanha

Brasília (Sucursal) — O MinistroDelfim Neto embarcará depois de ama-nhã para os Estados Unidos, a fim departicipar da reunião ão Grupo áos 20,do Funáo Monetário Internacional.

Dos Estaáos Uniâos, voará âireta-mente para Francforte, na Alemanha,onde será realizado um seminário sobrea economia brasileira. Uma caravana deempresários brasileiros interessaáos emaumentar as exportações para aquelepais deverá encontrá-lo naquela cidade.

EXPRESSAS

Amanhã, às 17 horas, haverá noInstituto Brasileiro de Mercado de Capi-tais (Ibmec) um debate com professo-res de História e Economia sob a cooráe-nação da professora Bárbara Levi sobre olivro 300 Anos de Inflação, áe Mircea Btt-cscu A Wayne S/A., fabricante ãeequipamentos para postos ãe serviço eindústrias, tem recebido consultas de di-versos clientes do Uruguai e Paraguai,interessados em importar seus produtos,inclusive a nova lavadora automáticaTimbó.

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Empresários e autoridades assinaram juntos os três contratos

Netumar e Libra farãonavio em estaleiro nacional

O Estaleiro Mauá e a Compa-nhia de Navegação Marítima Netu-mar, assinaram ontem, um contra-to para a construção de três navioscargueiros do tipo" SD-14, de 15 miltoneladas cada um, para serem usa-dos no transporte de carga geral,containers e graneis líquidos, entreo Brasil e os Estados Unidos.

Na mesma ocasião e com a pre-sença do secretário-geral do Minis-tério dos Transportes, coronel Ro-drigo Ajace, íoi assinado tambémentre o Estaleiro Caneco e a LinhasBrasileira de Navegações (Libra),um contrato para construção demais três cargueiros de 5,1 mil to-neladas cada um, para operar notráfego de cabotagem.ASSISTÊNCIA FINANCEIRA

A cerimônia foi realizada nogabinete do Ministério dos Trans-portes, no Rio, mas o Ministro Má-rio Andreazza não compareceu por-que foi impossível deixar Brasíliaontem. Em seu nome, o coronel Ro-drigo Ajace disse que "o Plano Na-cional de Desenvolvimento, no quecompete ao comércio exterior, prevêa expansão do volume de exporta-ções a uma taxa média de incre-mento de 10% ao ano."

Em seguida, acentuou que aMarinha Mercante "como instru-mento desse comércio, liga-se à eco-nomia pela capacidade de transpor-tar nossas mercadorias e nesse sen-tido está sendo reaparelhada confor-me o programa de construção naval

estabelecido pelo Governo." Lem-brou mais adiante que os investi-mentos nesta área vão a mais de 1,2bilhão de dólares.

Aproveitando a oportunidade,o Ministério dos Transportes, atra-vés da Superintendência Nacionalde Marinha Mercante (Sunamam),referendou com o Bank of America,dos Estados Unidos, um contrato deempréstimo no valor de 40 milhõesde dólares (CrS 240 milhões), des-tinado a fomentar a construção denavios no Brasil.

Tradicionalmente esses emprés-timos vinham sendo feitos na In-glaterra mas, desta vez, os norte-americanos venceram nas condiçõesapresentadas. O aval é do TesouroNacional.

HOMENAGEM ADIADA

O Ministro Mário Andreazza,que seria homenageado ontem à tar-de pela Associação dos ArmadoresBrasileiros de Longo Curso, não te-ve condições de deixar Brasília e,por causa disso, o coquetel ficoutransferido para o dia 31, quarta-feira.

Os armadores resolveram agra-decer ao Governo, na pessoa do Mi-nistro dos Transportes, o esforçoque está sendo feito no âmbito dapolítica oficial de Marinha Mercan-te, para prestigiar a iniciativa pri-vada no setor e aumentar a capa-cidade de carga dos navios de ban-deira brasileira.

Ebin faz sua lancha varredoraOs dirigentes do Estaleiro Ebin, de

Niterói, informaram que estão preten-dendo presentear a lancha varredorague construíram para uma empresa cs-tatal, capaz de usar o protótipo em tra-balhos de limpeza da baia de Guana-bara c, dessa forma, interessar outrosgrupos a encomendar novas unidades.

Disseram ainda que o projeto ori-ginal foi totalmente reformulado pelaempresa e, dessa forma, o Ebin está emcondições de produzir a lancha em es-

cala comercial, facilitando o problemado preço. Consideram a embarcação co-mo sendo de interesse nacional, porquecolabora na luta contra a poluição domar.

A lancha já está pronta, é de portemédio e só não permitem fotografá-la,porque não desejam lazer propagandado projeto antes da sua aprovação finalpor parte das autoridades do setor, in-clusive, Ministério da Marinha.

ITSCRA vairedistribuir152 mil ha.

Brasília (Sucursal) — OInstituto Nacional de Colo-nização e Reforma Agrária(INCRA) informou que, deacordo com os levantamen-tos finais realizados pelosseus técnicos, o órgão vai¦dispor ,de um total de 152mn.il hectares para efeito dea-edistribuição de terras noNordeste e deste total 77emil já estão disponíveis e¦com projetos agrícolas emanálise.

No momento, estão sendorealizadas vistorias em 60[projetos apresentados por'proprietários do Recife, cer-ca de 55 mil hectares, dosquais os técnicos do INCRAacreditam que apenas 20poderão ser classificados co-mo empresa rural.

O MECANISMO

O Sr. Maílson Ferreira daNóbrega, da Diretoria deOperações do Banco d oBrasil para o Nordeste, es-clareceu que a demora naaprovação dos vários proje-tos apresentados é em vir-tude do acúmulo de traba-lho e as minúcias técnicasde cada um. Acrescentouque estão sendo analisados41 projetos, alguns delescom mais de 10 mil hecta-res e uma diversificaçãoimensa de atividades, retar-dando ainda mais os traba-lhos.

Deve ser destacado aindao problema criado pelos70 proprietários do Cea-rá, os quais enviaram ape-nas carta de adesões e nãopossuem projetos definidos,embora seja pequena as di-mensões dessas empresas,entre 1 000 e 1 500 hectares,porém o INCRA terá quedefinir um programa deatuação especifico para oEstado do Ceará.

PROBLEMAS TÉCNICOS

Na opinião do Sr. MaílsonFerreira, a completa exe-cução do programa de re-distribuição de terras noNordeste depende de umasérie de fatores de ordemtécnica: pois, em principioa Associação Brasileira deCrédito Rural faz a análiseda viabilidade econômica doprojeto, observando aspec-tos como a melhor maneirade usar a terra, potenciali-dades de mercado e cultu-ras mais adaptáveis ao so-lo; em seguida, numa pri-meira etapa o Banco doBrasil estuda as condiçõesdo preço da terra para emseguida ver qual a melhormaneira de conceder os fi-nanciamentos ao novo pro-prietário rural.

Antônio Carlos trará aoSIN as novas oportunidadesde investimento na Bahia

A taxa de crescimento da Bahia e o incremen-to do consumo de energia deste Estado será o temada palestra que o Governador Antônio Carlos Ma-galhães fará no I Seminário de Integração Nacio-nal, que se realizará entre os dias 3 e 5 de abril, noHotel Glória.

O Governador informou que pretende enfati-zar as vantagens e as oportunidades de investi-mentos na Bahia, sobretudo nos setores petroquí-mico, turístico e de mineração.INVESTIMENTOS

O Governador AntônioCarlos dirá que a taxa decrescimento da Bahia é ho-je superior à média nacio-nal e que o incremento doconsumo de energia em1972 atingiu 26%, que equi-vale a duas vezes mais quea média de todo o país eé superior a cada grupo re-gional, inclusive o complexoRio-São Paulo.

O crescimento de seu Es-tado, segundo o Governa-dor, deve-se aos investimen-tos maciços que se promo-vem na Bahia, tanto por in-termédio do poder públicocomo pela iniciativa priva-da, em infra-estrutura,agropecuária, mineração enos serviços.

— Tal constatação, por simesma — declarou ele —

depõe que o Poder Públicoestadual tem sabido nãoapenas sustentar, mas ain-da ativar o desenvolvi-mento iniciado em adminis-trações anteriores.

PARTICIPAÇÃO

Neste seminário, que con-tara com a participação decerca de 2 mil investidores,técnicos e empresários, oSr. Antônio Carlos Maga-Ihães apresentará detalha-damente as várias oportu-nidades d e Investimentosoferecidas pela Bahia.

Ele destacará também asmedidas com que o Governose armou para proporcionaro estimulo e os incentivosnecessários aos novos proje-tos que venham a ser im-plantados.

A PESCAL OFERECEQUE GOSTAM DE

A Pescai está aparelhada para capturar•e industrializar 36 milhões de kg de pescadopor ano.

Pata que você lenha uma idéia do cuidadoque a Pescai dedica ao peixe, basta dizerque ela possui o melhor e mais bem equipadolaboratório de analises do Brasil, onde é leitocontrole rigoroso de qualidade.

A Pescai vende seu peixe para o giandemercado brasileiro. E e/porta também para osEstados Unidos, França e Japão.

E .-ii entra o dinheiro.Simples; e que a Pescai está desenvo

vendo um vasto plano de expansão, ondevocê pode aplicar ate 25% do seu Impostode Renda.

Ora, se a Pescai produz e vende tantopeixe assim, pode-se concluir finalmente quebasta você optar Sudepe e indicar o nomePescai pata participar de um negocio vetda-deiramente lucrativo.

ANUNCIO AS PESSOASPEIXE.E DE DINHEIRO.

Olhe quem já fez isso: Banco do Brasil,Banco Sul Brasileiro SA, Cia. de CigarrosSouza Cruz, Lojas Renner. IBM do Brasil,Pirelli Sul, Facit S.A, e mais 2.000 nomesde alta expressão.

OPTE SUDEPE APLIQUE 25°.i> OOIMPOSTO DE RENDA NA PESCAL

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_i Pescai s.a.Indústria Brasileira de Peixe

A PIONEIRA NAINDUSTRIALIZAÇÃO DO PESCADORua Marechal Andréa, 269/269Cci:xa Postal, ioRIO GRANDE - RS

Rua Santo Aníònio, 63Caixa Postal. 635PORTO AlEGRE - RS

1,o andar

Alemães se interessampor indústria mineira

Belo Horizonte (Sucursali— Trinta e sete empresáriosalemães são esperados nestacapital para conhecer asoportunidades de investi-mentos e potencialidades deindústrias mineiras com asquais pretendem se associar.

A delegação, organizadapela ArbeistsgemeinschaftSelbstandigcr UntemehmerE. V. permanecerá dois diasem Minas a convite da As-sociação Comercial e do Ins-titulo de DesenvolvimentoIndustrial. Nos dias 3 c 4de abril, nova missão da en-

tidade alemã deverá con-cluir os entendimentos.REPRESENTAÇÃO

A representação é consti-tuida de empresários dos se-tores de construção civil,artigos domésticos e madei-ras, construções metálicas,Indústria farmacêutica, bc-bidas, motores elétricos, cl-mento, financiamento, piás-tico, indústria ótica, ali-mentos e petroquímica.

Além de contatos comtécnicos do Governo minei-ro, a missão visitará a Man-nesmann.

Receita Federal baixanormas sobre "trading

A Secretaria da ReceitaFederal emitirá nos próxi-iííos dias as normas comple-mentares de controle fiscalque faltam para disparar osistema de exportação dascompanhias de c o m é r c i oexterior (trading: compa-nies).

As normas, que deverãoser publicadas em Instruçãonormativa ou portaria,tem como finalidade regu-lar o processamento do de-pósito das mercadorias nosarmazéns d a CompanhiaBrasileira de Entrepostos eComércio (Cobec) e preveros casos em que os produtossejam reintegrados ao mer-cado interno.

O QUE FALTA

A Instrução normativa ouportaria a ser baixada pelaSecretaria da Receita Fede-ral versará, segundo ficouapu rado, especificamentesobre o regime extraordiná-rio de entrepostos para ex-

&portação, criado recente-mente por decreto do Presi-dente Mediei.

No regulamento será es-tabelecido que a Cobec soll-cite autorização para fun-cionamento de seus arma-zéns, através de requeri-mento.

Os técnicos do Governovêem possibilidade de queas normas permitam àscompanhias de c o m é r c 1 oexterior obterem tambémautorização para instalarseus entrepostos, mas consi-deram que inicialmente sóa Cobec possa adminis-trá-los, "por exigências docontrole fiscal."

A Secretaria da Receitadeverá estabelecer tambémque produtos serão conside-rados manufaturados parafins de uso dos incentivosfinanceiros das t r a ã i n gcompanies e, em consequén-cia, poderem ser deposita-dos nos entrepostos da Co-bec.

MERCADO ABERTO(Open Market)

O BRADESCOlaxas médias do desMaturidade Venda

21-03-7328-03-7304-04-7311-04-7318-0.1-7325-04-7302-05-7309-05-7316-05-732305-7330-05-7306-06-7313-06-73

S/N9,00

13,0013,2513,6213,6613,6813,7213,7513,8013,8213,8213,83

orrna quecomo, io

CompraS/N13,5013,6013,7013,7513,7813,7813,8213,8413,B813,9013,9213,93

operou, à«no:

Maturidade20-06-7327-06-7304-07-7311 -07-731 8-07-7325-07-7301-08-7308-08-7315-0B-7322-08-7329-08-7305-09-7312-09-73

19-03-73, ás seguintes

Venda13,8213,8213,8113,8113,8113,8013,8013,8013,8013,7913,7913,7813,78

Compra13,9213,9113,9113,9013,9013,8913,8913,8913,8813,8713,8613,8613,85

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COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕESDE BRASÍLIA

S COTELBAVISO

A COTELB comunica que estará recebendo

até dia 10 de abril de 1973, documentação

para pré-qualificação de empresas especiali-

zadas em cadastro, projeto e construção de

rede telefônica externa.Os interessados poderão obter cópias cio

Edital contendo as condições básicas para a

pre-qualificação, na Tesouraria da COTELB, an-

dar térreo, Bloco E, Setor Comercial Sul, em

Brasília.Brasília, 16 de março de 1973.

Diretoria de Administraçãoia

7

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28 ECONOMIA !¦ 22 Clichê JORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 20/3/73 D 1.° Caderno

-Por dentro do negocio-

BID p re vê pro b lemasentre EUA e A. Latina

Austin, Texas (UPI-JB) — O presi-áente ão Banco Interamericano ãe De-senvolvimento (BID), Antônio Ortiz Me-na ãisse hoje que "nunca antes o futu-ro áas relações econômicas entre os Es-tados Uniáos e a América Latina foi maisincerto.""Está claro que as relações entre asãuas partes ãeste hemisfério será pro-'fundamente atingida pela mudança queocorre agora nos acordos políticos e eco-nômicos mundiais", declarou Ortiz Menaem mensagem àirigiãa a uma mesa-re-áonàa sobre as relações entre os EstaâosUniáos e a América Latina, realizaáa naUniversiáaáe do Texas.

Afirmou Ortiz Mena que tudo "re-sultou em um novo nacionalismo econó-mico mais bem articulado com as neces-sidades e aspirações desses países latino-americanos e muito mais positivo para arealização áas suas aspirações."

Estudo do PrataWashington (AP-JB) — O Secreta-

riado Cientifico áa Organização ãos Es-tados Americanos (OEA) anunciou on-tem, o apoio a um plano para conhecermelhor o ciclo áas águas áa bacia áoPrata. Do plano participarão as cinconações áa bacia: Brasil, Bolívia, Para-guai, Uruguai e Argentina.

A OEA revelou que serão conceãiáos120 mil dólares (CrS 720 mil) aos estu-dos, que estarão centralizados no Insti-tuto Argentino áe Investigações Atô-micas.

Sistema da IBM

O Ministro ãas Comunicações, Sr.Corsetti, vai inaugurar amanhã, o Siste-ma Integrado ãe Telecomunicações e Te-leprocessamento áa IBM, que irá funcio-nar na seâe ãa empresa, no Rio.

O sistema é aplicaão, principalmen-te, ao tráfego ãe mensagens ãe um ca-nal à evoz c áaáos via satélites, alugaáoà Embratel.

Elogio peruanoLima (AP-JB) — O jornal peruano

La Prensa comenta, elogiosamente, o im-pulso que o Brasil está áando às suas ex-portações. Em editorial, o jornal apoia apolitica do Governo brasileiro, ãe diver-sificar ao máximo suas exportações, paraeliminar a antiga dependência do café.Afirma que o conseguiu, em vários seto-res, inclusive no açúcar, apresentanão-setambém, como granáes perspectivas ãocomércio áa carne.

Acrescenta que "a áiversificação dasexportações, segunâo ãemonstra a expe-riência, é a maneira mais eficaz áe re-áuzir a vulnerabiliáaáe áe um país, noque se refere à balança áe pagamentos."

VASP. Seafctle (AP-JB) — A Vasp (Viação

Aérea São Paulo S. A.) vai adquirir trêsbirreatores 737 neste ano. E' o que in-forma hoje a companhia aeronáuticaBoeing.

O valor total áa compra é calculaâaem 18 milhões áe áólares, incluindo aspeças ãe reposição. Na atualiáaãe, a com-pahhia aérea já utiliza seis 737 em sUasrotas âomésticas.

Visita de japonesesChegaram ontem a São Paulo os in-

âustriais japoneses Tomio Icnáo (TóquioTraáing-Company) e Shizuichi Goto(Goto Hatchery Inc.), senão recebiáospelo presiáente áa Companhia áe Promo-ções e Exportações — Copeme — Sr. Ro-gêrio Cragnani Leite. A vináa ãos ináus-triais, acertada por ocasião da estada noJapão de uma missão técnica paidista,chefiaâa pelo Secretário ãa Fazenda, Sr.Carlos Antônio Rocca objetiva a efetiva-ção áe negócios relativos à importação ãemóveis e material áe construção brasi-leiros.

O menor e o Imposto de RendaO contribuinte ão Imposto ãe Ren-

da que eãuque um menor pobre podelançar em sua declaração (exercício áeig?3 — ano-base áe 72) o abatimento ãeCr$ 3 099,00. Por um lapso áa revisão, oJORNAL DO BRASIL publicou ontem,numa das páginas ãeâicada ao Impostoáe Renda, que o abatimento poderia serde CrS 4 042,80.

Delfim na AlemanhaBrasília (Sucursal) — O Ministro

Delfim Neto embarcará ãepois áe ama-nhã para os Estaãos Uniáos, a fim áeparticipar áa reunião áo Grupo ãos 20,do Fundo Monetário Internacional.

Dos Estaãos Uniãos, voará áireta-mente para Francforte, na Alemanha,onáe será realizaáo um seminário sobrea economia brasileira. Uma caravana deempresários brasileiros interessaâos emaumentar as exportações para aquelepaís deverá encontrá-lo naquela cidade.

EXPRESSASAmanhã, às 17 horas, haverá no

Instituto Brasileiro áe Mercaáo áe Capi-tais (Ibmec) um áebate com professo-res áe História e Economia sob a cooràe-nação da professora Bárbara Levi sobre olivro 300 Anos de Inflação, áe Mircea Bu-escu — a Wayne S/A., fabricante áeequipamentos para postos ãe serviço eináústrias, tem recebiáo consultas áe üi-versos clientes áo Uruguai e Paraguai,interessaâos em importar sens produtos,inclusive a nova lavadora automáticaTimbó.

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Empresários e autoridades assinaram juntos os três contratos

Netumar e Libra farãonavio em estaleiro nacional

O Estaleiro Mauá e a Compa-nhia de Navegação Marítima Netu-mar, assinaram ontem, um contra-to para a construção de três navioscargueiros do tipo' SD-14, de 15 miltoneladas cada um, para serem usa-dos no transporte de carga geral,containers e graneis líquidos, entreo Brasil e os Estados Unidos.

Na mesma ocasião e com a pre-sença do secretário-geral do Minis-tério dos Transportes, coronel Ro-drigo Ajace, íoi assinado tambémentre o Estaleiro Caneco e a LinhasBrasileira de Navegações (Libra),um contrato para construção demais três cargueiros de 5,1 mil to-neladas cada um, para operar notráfego de cabotagem.ASSISTÊNCIA FINANCEIRA

A cerimônia foi realizada nogabinete do Ministério dos Trans-portes, no Rio, mas o Ministro Má-rio Andreazza não compareceu por-que foi impossível deixar Brasíliaontem. Em seu nome, o coronel Ro-drigo Ajace disse que ''o Plano Na-cional de Desenvolvimento, no quecompete ao comércio exterior, prevêa expansão do volume de exporta-ções a jrma taxa média de incre-mento de 10% ao ano."

Em seguida, acentuou que aMarinha Mercante "como instru-mento desse comércio, liga-se à eco-nomia pela capacidade de transpor-tar nossas mercadorias e nesse sen-tido está sendo reaparelhada confor-me o programa de construção naval

estabelecido pelo Governo." Lem-brou mais adiante que os investi-mentos nesta área vão a mais de 1,2bilhão de dólares.

Aproveitando a oportunidade,o Ministério dos Transportes, atra-vés da Superintendência Nacionalde Marinha Mercante (Sunamam),referendou com o Bank of America,dos Estados Unidos, um contrato deempréstimo no valor de 40 milhõesde dólares (CrS 240 milhões), des-tinado a fomentar a construção denavios no Brasil.

Tradicionalmente esses emprés-timos vinham sendo feitos na In-glaterra mas, desta vez, os norte-americanos venceram nas condiçõesapresentadas. O aval é do TesouroNacional.

HOMENAGEM ADIADA

O Ministro Mário Andreazza,que seria homenageado ontem à tar-de pela Associação dos ArmadoresBrasileiros de Longo Curso, não te-ve condições de deixar Brasília e,por causa disso, o coquetel ficoutransferido para o dia 31, quarta-feira.

Os armadores resolveram agra-decer ao Governo, na pessoa do Mi-nistro dos Transportes, o esforçoque está sendo feito no âmbito dapolitica oficial de Marinha Mercan-te, para prestigiar a iniciativa pri-vada no setor e aumentar a capa-cidade de carga dos navios de ban-deira brasileira.

Ebin faz sua lancha varredoraOs dirigentes do Estaleiro Ebin, de

Niterói, informaram que estão preten-dendo presentear a lancha varredoraque construíram para uma empresa es-tatal, capaz de usar o protótipo em tra-balhos de limpeza da baia de Guana-baia e, dessa forma, interessar outrosgrupos a encomendar novas unidades.

Disseram ainda que o projeto ori-ginal foi totalmente reformulado pelaempresa e, dessa forma, o Ebin está emcondições de produzir a lancha em es-

cala comercial, facilitando o problemado preço. Consideram a embarcação co-mo sendo de interesse nacional, porquecolabora na luta contra a poluição domar.

A lancha já está pronta, é de portemédio e só não permitem fotografá-la,porque não desejam fazer propagandado projeto antes da sua aprovação finalpor parte das autoridades do setor, in-clusive, Ministério da Marinha.

CNP debatesuprimentode petróleo

O Conselho Nacional dePetróleo (CNP) voltará areunir o seu Plenário nospróximos dias, para exami-nar os novos desenvolvi-mentos com relação à es-cassez de petróleo e os no-vos preços do produto.

Na última reunião, aconstatação foi de que nãohaverá como fugir aos no-vos preços. A utilização dapolitica fiscal — redução doImposto único sobre Com-bustíveis e Lubrificantes —poderá ser o mecanismoadequado para evitar atransferência dos maiorespreços ao consumidor. Al-gumas indicações são deque o aumento dos preçosdos derivados, a partir demaio, deveria ser de 6%,Em janeiro houve um au-mento de 4%. Assim e dian-te da fixação da taxa deinflação deste ano em 127o,acredita-se que o aumentode maio seja também de4%, já que em setembro aestrutura de preço dos de-rivados será novamente re-vista.

NOS EUA

Washington (UPI-JB) —O Supremo Tribunal dos Es-tados Unidos Indicou ontemque em breve tomará umadecisão sobre a controvér-sia do Oleoduto Transalas-quiano.

O Tribunal não concor-dou formalmente em rever

caso, mas pediu a Socie-dade de Preservação da Sei-va e outras organizações deconservacionistas que scopõem ao projeto multibi-lionário, que apresentem osseus argumentos até o dia28.

O Tribunal agiu a pedidodo Governo federal, do Go-verno do Alasca c da Aly-eska Pipeline Service Co.,que querem que o caso sejaresolvido antes do términodo prazo para o inicio dasobras, em junho.

O Tribunal Federal de Re-cursos do Distrito de Colúm-bia determinou, no dia novede fevereiro, que o Depar-tamento do Interior não po-dia dar autorização para aconstrução do Oleoduto de

260 quilômetros, porque odireito de passagem supera-va o limite de 15 metrosprevisto na lei.

O Oleoduto destina-se atrazer petróleo bruto do li-toral Norte do Ártico parao porto de Valdez, no Alas-ca.

Os conservacionistas ale-gam que a obra prejudicaráa vida selvagem no Alasca.

O Departamento da Jus-tiça pediu ao Supremo quetome uma decisão porque aprocura interna pelo petró-leo está aumentando, e osEstados Unidos querem re-duzir a sua dependência dosfornecimentos do exterior.

A PESCAL OFERECEQUE GOSTAM DE

A Pescai está aparelhada para capturar•e industrializar 36 milhões de kg de pescadopor ano.

Para que você tenha uma idéia do cuidadoque a Pescai dedica ao peixe, basta dizerque ela posiui o melhor e mais bem equipadolaboratório de analises do Brasil, onde e feitocontrole rigoroso de qualidade.

A Pescai vende seu peixe paia o giandemercado brasileiro. E exporta também para osEstados Unidos. França e Japão,

¦E ai entra o dinheiro.Simples: e que a Pescai esta desenvol-

vendo um vasto plano de expansão, ondevocê pode aplicar ate 25% do seu Impostode Renda.

Ora. se a Pescai produz e vende tantopeixe assim, pode-se concluir finalmente quebasta' você optar Sudepe e indicar o nomePescai para participar de um negocio veida-deirarnente lucrativo.

ANUNCIO AS PESSOASPEIXE. E DE DINHEIRO.

Olhe quem já fez isso: Banco do Brasil,Banco Sul Brasileiro S.A., Cia. de CigarrosSouza Cruz, Lojas Renrrer, IBM do Brasil,

Pirelli Sul, Facit SAde alta expressão.OPTE SUDEPE APLIQUE 25% DOIMPOSTO DE RENDA NA PESCAL

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Antônio Carlos trará aoSIN as novas oportunidadesde investimento na Bahia

A taxa de crescimento da Bahia e o incremen-to do consumo de energia deste Estado será o temada palestra que o Governador Antônio Carlos Ma-galhães fará no I Seminário de Integração Nacio-nal, que se realizará entre os dias 3 e 5 de abril, noHotel Glória.

O Governador informou que pretende enfati-zar as vantagens e as oportunidades de investi-mentos na Bahia, sobretudo nos setores petroquí-mico, turístico e de mineração.INVESTIMENTOS

O Governador AntônioCarlos dirá que a taxa decrescimento da Bahia é ho-je superior à média nacio-nal e que o incremento doconsumo de energia e m1972 atingiu 26%, que equi-vale a duas vezes mais quea média de todo o pais eé superior a cada grupo re-glonal, inclusive o complexoRio-São Paulo.

O crescimento de seu Es-tado, segundo o Governa-dor, deve-se aos investimen-tos maciços que se promo-vem na Bahia, tanto por in-termédio do poder públicocomo pela iniciativa priva-da, em infra-estrutura,agropecuária, mineração enos serviços.

— Tal constatação, por simesma — declarou ele —

depõe que o Poder Públicoestadual tem sabido nãoapenas sustentar, mas ain-da ativar o desenvolvi-mento iniciado em adminis-trações anteriores.

PARTICIPAÇÃO

Neste seminário, que con-tara com a participação decerca de 2 mil investidores,técnicos e empresários, oSr. Antônio Carlos Maga-Ihães apresentará detalha-damente as várias oportu-nidades de investimentosoferecidas pela Bahia.

Ele destacará também asmedidas com que o Governose armou para proporcionaro estímulo e os incentivosnecessários aos novos proje-tos que venham a ser im-plantados.

Alemães se interessampor indústria mineira

Belo Horizonte (Sucursal)— Trinta e sete empresáriosalemães são esperados nestacapital para conhecer asoportunidades de investi-mentos e potencialidades deindústrias mineiras com asquais pretendem se associar.

A delegação, organizadapela ArbeistsgemeinschaftSelbstandiger UntcrnehmcrE. V. permanecerá dois diasem Minas a convite da As-wciação Comercial e do Ins-tituto de DesenvolvimentoIndustrial. Nos dias 3 c 4de abril, nova missão da en-

tidade alemã deverá con-cluir os entendimentos.REPRESENTAÇÃO

A representação é consti-tuida de empresários dos se-tores de construção civil,artigos domésticos e madei-ras, construções metálicas,indústria farmacêutica, be-bidas, motores elétricos, cl-mento, financiamento, piás-tico, indústria ótica, ali-mentos e petroquímica.

Além de contatos comtécnicos do Governo minei-ro, a missão visitará a Man-nesmann.

Receita Federal baixanormas sobre "trading"

A Secretaria da ReceitaFederal emitirá nos próxi-mos dias as normas comple-men tares de controle fiscalque faltam para disparar osistema de exportação dascompanhias de c o m é r c i oexterior (trading compa-nies).

As normas, que deverãoser publicadas cm instruçãonormativa ou portaria,tem como finalidade regu-lar o processamento do de-pósito das mercadorias nosarmazéns d a CompanhiaBrasileira de Entrepostos eComércio (Cobec) e preveros casos em que os produtossejam reintegrados ao mer-cado interno.

O QUE FALTA

A instrução normativa ouportaria a ser baixada pelaSecretaria da Receita Fede-ral versará, segundo ficoua p u rado, especificamentesobre o regime extraordiná-rio de entrepostos para ex-

portação, criado recente-mente por decreto do Presi-dente Mediei.

No regulamento será es-tabelecido que a Cobec soli-cite autorização para fun-cionamento de seus arma-zéns, através de requer!-mento.

Os técnicos do Governovêem possibilidade de queas normas permitam àscompanhias de comércioexterior obterem tambémautorização para instalarseus entrepostos, mas consi-deram que inicialmente sóa Cobec possa adminis-trá-los, "por exigências docontrole fiscal."

A Secretaria da Receitadeverá estabelecer tambémque produtos serão conside-rados manufaturados parafins de uso dos Incentivosfinanceiros das t r a d i n gcompanies e, em consequên-cia, poderem ser deposita-dos nos entrepostos da Co-bee.

Jfl| MERCADO ABERTOm|P (Open Market)

O BRADESCO informa que operou, dia 19-03-73, ás seguinteslaxas médias de desconto, ao ano:Maturidade Venda Compra Maturidade Venda Compra

21-03-73 S/N S/N 20-06-73 13,82 13,9228-03-73 9,00 13,50 27-06-73 13,82 13,9104-04-73 13,00 13,60 04-07-73 13,81 13,9111-04-73 13,25 13,70 11-07-73 13,81 13,9018-04-73 13,62 13,75 1807-73 13,81 13,9025-04-73 13,66 13,78 25-07-73 13,80 13,8902-05-73 13,68 13,78 01-08-73 13,80 13,8909-05-73 13,72 13,82 08-08-73 13,30 13,8916-05-73 13,75 13,84 15-08-73 13,80 13,8823-05-73 13,80 13,88 22-08-73 13,79 13,8730-05-73 13,82 13,90 ¦ 29-08-73 13,79 13,8606-06-73 13,82 13,92 05-09-73 13,78 13.8613-06-73 13,83 13,93 12-09-73 13,78 13,85

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COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕESDE BRASÍLIA

3COTELBAViSO

A COTELB comunica que estará recebendoaté dia 10 de abril de 1973, documentação

para pré-qualificação de empresas especiali-zadas em cadastro, projeto e construção derede telefônica externa.

Os interessados poderão obter cópias doEdital contendo as condições básicas para a

pré-qualificação, na Tesouraria da COTELB, an-dar térreo, Bloco E, Setor Comercial Sul, emBrasília .

Brasília, 16 de março de 1973.Diretoria de Administração

s

JORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 20/3/73 D j-° Caderno ECONOMIA/BOLSAS E MERCADOS - 29

?!

Uma letra de câmbiopode ser melhor do que outra letra de câmbio.

AM* dg cüibioUEffflTI Crefinan S.A. Crédito Financiamento e Investimentos

Associada ao Banco Brascan de Investimento S/Ai Rua du Candelária, 60 - 6.° andar - Tel.: 223-1627

Grupo Antunesentra no açúcarunido a Inojosa

Niterói iSucursali — O GrupoInojosa e o Grupo Antunes vão ins-talar uma central açucareira no Ama-pá, cuja capacidade inicial de produ-ção está estimada em 200 mil sacasde açúcar por safra. A informação édo industrial Evaldo Inojosa, ex-presi-dente do Instituto do Açúcar e doÁlcool (IAA).

Na montagem da Central, os doisGrupos vão utilizar o maquinado daUsina São Pedro, de Itaperuna, noEstado do Rio. que acaba de ser ab-sorvida pela Usina Outeiro. Antes, aUsina São Pedro vai processar maisduas safras.

A cota autorizada para a UsinaSão Pedro foi dc 220 mil sacas de 60quilos cada, mas a produção foi infe-rior, perfazendo um total de 217 189sacas. A Usina do Outeiro tem cotaautorizada de 700 mil sacas e produ-ziu um total de 806 682 sacas, sendo amaior produtora do Estado do Rio.

A Usina São Pedro scrã a quartaa S°.r fechada no Estado do Rio, sen-do as três primeiras a do Paraíso, La-ranjais e Poço Gordo.

Com a URSSLima (APP-JB) — O Brasil au-

mentou consideravelmente a venda deaçúcar para a URSS e para a Chinaporque Cuba não conseguiu cumprircom seus compromissos, afirmou on-tem o jornal La 1'rensa.

Segundo este, os brasileiros fazemnotáveis esforços por diversificar suasexportações "a fim de eliminar a an-liga dependência que existia com re-lação ao café."

O jornal afirmou que o Brasil ío-mentou a exportação industrial c es-tá incrementando a de produtos nãotradicionais.

La Prensa afirma, ainda, que oBrasil é candidato a transformar-seem grande exportador de carne c quepode chegar a superar a Argentinaneste setor.

Os preços da arroba do boi empé no vale do Rio Doce caíram estemés até Cr$ 54,00, alcançando os in-dices mais baixos já verificados noatual periodo dc venda dc gado, quan-do os pecuaristas substituem seus re-banhos.

O preço de CrS 54,00, muito abai-xo da tabela fixada pelo Governo, cs-tá sendo negociado pelos frigoríficosou intermediários nas cidades onde cfeita a distribuição do gado, princi-palmente cm Governador Valadares,no vale do Rio Doce e Teófilo Otoni,no vale do Mucuri.

Óleo dc sojaTorlo Alegre (Sucursal) — O pre-

ço do óleo de soja no mercado ataca-dista local foi ontem de Cr$ 3,50 (ml-nimo) e Cr$ 4,20 (máximo).

A Secretaria da Agricultura aindanão estabeleceu o preço da soja, Jáque esse cereal só será comercializa-do a partir de abril.

AlgodãoGoiânia (Correspondente) —

Através dc sua entidade de classe —a Algofibra — os beneficiadores dealgodão de Goiás reivindicaram daBolsa de Mercadorias de São Paulotratamento semelhante ao que é dis-pensado ao algodão paulista, isto é,uma cotação desvinculada da dos de-mais Estados.

O atendimento resultará, segundoos técnicos do setor, em expressivoaumento da cotação do produto goia-no no mercado nacional c, conse-quentemente. numa melhor remune-ração para a lavoura algodoeira re-gional. A Bolsa de Mercadorias de São?aulo realiza na terça-feira uma reu-nião de sua diretoria para examinara solicitação de Goiás, segundo comu-nicaçáo feita pelo presidente da enti-dade, José Upiano de Almeida Prado,ao presidente da Algofibra, Sr. JoàoCarlos Bacelar.

? MercadoriasCAFÉ

Noví lorqu» (UPI-JB) - O café universalpara entrega futura fechou ontem entre 190 «200 pontos de baixa na Bolsa de Nova Iorque.

Ai cotações dos principais cafés para cn-írega imediata foram as seguintes;

Santos Tres 64Santos Quatro 63Colombianos Manizale-i 74Mexicanos Lavados Coalcpee 64Ambriz Número 2-BB 50

AÇÚCARNovj lorqu* (AP-JB) — O açúcar mundial «

tvmo esteve em baixa ontem, depois de pe-quens laltas no inicio.

Os comerciantes esperam novos incentivos.Na quarta-feira o Vietname do Sul estaria

no mercado para comprar 30 mil loneladas deaçúcar rão refinados.

O açúcar nao refinado foi cotado a 8,70centavos a libra nominal, com base em portostías Antilhas.

O açúcar norte americano apresentou-se inal-terado.

Não houve atividade no mercado norte-ame-ricano de açúcar não refinado.

A procura dc açúcar refinado foi regular.MGODÃO

Nova lorqu» (AP-JB) — O algodão numerorl&is, a termo, esteve em alta nas últimas ope-rações dc ontem.

Vários Estados produ torci de algodão re-c<?b-ram no fim da semana muita chuva * cmalgumas áreas a precipitação chegou a 11 pole-gadas. Os Estados afetados foram Tennessee,Ãlabama e Mississjpl. O mautemno retardaraeste ano a plantação do algodão,

O preço médio foi de 37,69 centavos alibra na sexta-feira, para os 12 principais mer-cdaos.

Oi preço» de última hora ontem b tardenão mudaram, mantendo-se em 1,50 dólares ofardo em alta, em relação ao fechamento an-terior.

termo, número dois fechou de

Letras do Tesouro tiramCr$ 3 bilhões da economia!'• TAXAS Cl NiGOCIACAO NO MERCADO DE UN

COMPRA.

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? Obrigações daEletrobrás

As Obrioacões da Eletrobrás dos seriesAABBCC, emitidas cm 1972, foram negociadasontem a uma taxa ligeiramente superior a re-

listrada na semana passada. As cotações rios ti-

tulos das demais séries mantiveram-se pratica-mente inalteradas, segundo Informaram opera-

dores tio (etor,

ncciociadas com des-: as vendas são feitas

do valor do título. OsN c O, por exemplo, fo-

94% do seu valor. Foram

Estas obrigações saoconto, isto c, as compraspagando-se uma parcelapapeis das sérias M,

negociados poras seguintes as taxas médias registradas

Séries

MNOPORSTUVXZAABBCCRecibos (contas)

Emissão Compra

,45 aalaodão2,75.Aberl. Máx. Min. Fech. Alt.

O cacauentre 76Nov

196B19691970197119721972

94.0%73,0%63,0%53,0%44,0%29,0%

ontem:

Vendo

94,5°;73,5%63,5%53,5%44.5%29,5%

? Mercado tle repassesdeAs taxas de negociação das letras

bio e certificados de depósitos a prazo_nenociados no mercado de repassesuma pequena elevação ontem. Sequnclo

cões de operadores do scior foi o

o comnertamento médio das taxas:

Praio (dias)

cam-fixo

freraminforma-seguinte

306090

120180

D

Taxas (% am)

1,811,881.91l,!3

1,97/2,00

Letras de câmbiona emissão

Com as emissões de Letras doTesouro Nacional previstas paraesta semana totalizará Cr$ 3 bi-lhões o montante de recursos reti-rados da economia neste ano atra-vés da colocação destes titulos nomercado aberto.

Acredita-se, no entanto, que oimpacto dessas emissões sobre osmeios de pagamento tenha sido um

pouco menor devido às compras devolumes consideráveis destes titu-los realizados pelo Banco Centralno mercado aberto e dos resgastesde Obrigações Rcajustáveis do Tc-souro Nacional de um ano de prazosem que houvesse novas emissões.

Na próxima quinta-feira, apósa emissão dos Cr$ 500 milhões emletras de um ano de prazo que fo-

ram leiloados na semana passada,o volume de LTN em circulação no

pais alcançará Cr$ 13 200 milhões,

que comparados aos Cr$ 10 200 mi-lhões verificados no final de 1972,apontam uma diferença de CrS 3

bilhões.

No leilão de Letras do Tesourorealizado ontem pelo Banco Cen-

trai verificou-se nova baixa nas

taxas, que foi considerada pelosespecialistas contrária às reais

condições de liquidez do sistemafinanceiro. Segundo a Gerência da

Dívida Pública do Banco Central,fei o seguinte o comportamentomédio das taxas:

Instituição

AimoréBandeirantesBalistellaBradescoOhrafiCity BankCrefinanCrefisulCoroaCrecifDccred-DixEconômicoFininvestHaliesIntercontinentalIndependênciaMartinelliMetropolitanoNovo MundoRealSaíraUnião Comercial

180 dias 360 dias

10,45 22,0010,45 22,0010.90 23,0010,45 22,0010.91 23,0010,45 22,0010,91 23,0010,91 23,0010,90 23,0010,90 23,0010,90 23,0010,45 22,0010,90 23,0010,45 22,0010,90 23,0010,90 23,0010,67 22,5010.90 23,0010,45 22,0010,45 22,0010,44 22,0010,83 22,00

Rendamensal

1,74

1,74

1,74

1,741,741,74

1,7-a1,671,701,741.741,74

? Depósitos a prazo fixoInstituição

AimoréBfnclcirantesBradc:coPrascanCity BankCrefisulCrecifFconómicoHaliesIntcKontincnlalRealSafra

180 dias 360 dias

10,0010,0010,0010,0010,00

10,009,95

10,0010,0010,0010,00

21,0021,0021,0021,0021,0021,0021,0021,0021,0021,0021,0021,00

? Mercado de balcãoRio — O mercado de balcão de ações es-

teve muito fraco, ontem, com apenas dois pa-péis negociados e nenhuma oferta de venda,destacando-se « valorização dc A. Fabril. Segun-do os dados fornecidos pela Ascmb, foramtransacionadas 69 mil ações, no valor global dnCrS 5 200,00.

Eis o re!

Titulo

A. Fabril 0,23

Frigo Rio 0,13

PRINCIPAIS OFERTAS

Titulo

dos negócios:

Máx. Méd.

0,20

0,13

0.18

0,13

Qtd.

29 000

40 000

Inovas

Paulo (Sucursal) —ontem, fornecidas

A. FabrilDominiumFrigo Rio

Sãodl(>5 ce

Empres?

América FabrilDatamccDominium (cauts. rDominium (cauts.GipsunSocie Comercial ppSideramaMaguari ppAcos KronFrigo R:oDominium pbNovopanIpsaSisal

Compra Venda

0.180.5OMO

Eis as cotações mé-pela Adeval.

Compra Venda

tovas)ants.)

0,280.500,540,370,450,39

0,300,550,120,16

0,510,560,400,470,410 40O.400,630,140,19f),50D.501,30

Mai 41,20 41,21 40,85 31,10-15 + 35-40Jul 41,00 31,15 40.75 41.02 + 29Out 39.75 39.78 39,38 39,70 + 29Out 39,75 39,78 39,38 39,70 4- 30Dez 38,01 38,24 37,75 38,18 4- 44Mar 38.43 38,60 38,15 38,50 + 45Mai 38,50 38.90 38,45 38,70 + 50Jul 38,75 39,10 38,75 39,00 + 55CACAU

Nova lorqu» (UPI-JBtrega futura fechou ontemtos de altfl na Bolsa devendidos 2 270 tontratos.

O Bahia para entrega imediata fechou a40,10 centavos de dólar a libra ppso e o Accra« 41,67, com 141 r. 134 pontos d- alta, respec-tivamente, com relação á cotação do dia an-terior.

para en-141 pon-

Iorque. Foram

Letras dc 91 dias dc prazo:

Emissão Min.

21/314/3

13,9013,92

Meti.

13,9213,94

Máx.

13,9413,97

Letras dc 182 dias de prazo:

21/314/3

13,7913,82

13,8013,83

13,8213,84

D "Open markel"

O mercado aberto de Letras do Tesouro Na-

cional apresentou-se equilibrado, ontem, com

nova elevação das taxas. Os últimos vencimen-

tos situaram-se em torno de 13,39 e 13,91 /o

ao ano, segundo informações da ANDIMA.

Taxas anuais de

21/0328/0304/04U/0418,0425/0402.0509'0516/0523 0530/0506/ 0613/06

lesconto:

Médi.rs da Médias da

compra venda

11,78 7,CO13,50 12,6013,30 13,0013,86 13,6013,86 13,7013.89 13,7513,88 13,7613.90 13.7813.92 13,7013.93 13,8213.91 13,8313.94 13,8413,94 13,84

? Operaçõesinterbancárias

Especialistas do mercado monetário disse-

ram hoie gue o nivel de endividamento dos

bancos comerciais iunto ao Banco Central deve-

ra permanecer alto durante todo este ano, de-

vicio à politica adotada pelas autoridades de

olume dc recursos em circulação,de deter os Índices de inflação.contração do

com o objet

Onl»m, o redesconto de liquidez continuou

acima cie Cr$ 1 bilhão, embora tenha apresen-

lado uma pequena redução em relação1 060 milliõcs registrados na soOs especialistas disseram auePiédtO dos bancos duranttuar-sc entre Cr$ 700 cano passado, a média foimilhões.

Ontem, no mercado de trocas de reservas

entre bancos houve muita procura de recursos,

mas a oferta também foi muito forte, devidocão do Banco do Eslado dc

como vende-

CrSta-feira passada,

j endividamento• este ano deverá si-Cr$ 800 milhões. Noda ordem de CrS 500

pri nei palmente a atuaç,São Paulo (Banespa), que operou

d» recursos. As taxas médias dc neaoçiaciarcãoíi o ano

uaram-se cm torno de 13,80%para emprésliinos por um dia de prazo.

D Mercado de ORTN

O mercado dc Obrigações Reaiustiveis do

Tesouro Nacional registrou, onlcm, grande vo-

lume de negócios, havendo equilíbrio entre a

procura e a clerta. Os clientes c as instituições

atuaram com bastante intensidade.

Os clientes preferiram fazer suas aplicações

em titulos de até 90 dias de prazo. Os papéis

com prazo de resgate de um ano continua-

ram entre os mais procurados.

? Taxas dc câmbioA Gerência de Operações dc Cambio rio

Banco Central (Gecam) cotou ontem, novamente,apenas o dólar norto americano. Embora te-

nham sido reabertos os mercados de cambio daj

principais praças financeiras do mundo, as de-mais divisas não tiveram taxas oficiais no Brasil.

Apesar disso, o volume de transações tantocom o dólar como com as demais moedas foimuito elevado. As operações dos_ bancos con*s divisas aue não tiveram cotação oficial fo-ram realizadas sempre pelo menor preço pois -

vel nas operações de venda e pelo maior nasnperacões dc compra, prejudicando bastante osimportadores e exportadores.

Ven ctm o 11 to

Mar/73Abr/73M.ti/73Jun. 73

Jul/73Ago/73Sei 73Out/73Nov/73Dcz/73

? Letrascom dias

Taxas »o més

1,35%1,40%1,45%1,501o1,53%1,55%\,58%1,60%1,63%1,65%

de câmbioa decorrer

Os operadores demonstraram esperança oerut hoie seiam cotados pelo Banco Central pelomenos as moedas mais importantes, como o

marco alemão, o franco francês, o franco suíço

ç a libra esterlina.

A taxa do dólar divulgada ontem pela G~can

foi CrS 5,995 para compra e Cri 6,030_ par»venda. Nas operações com bancos, a cotação fo.

OS 6.001 para repasse e CrS 6.025 para co-

bertura.

As seguintes financeiras têm hoje para

ccncla os lotes dc letras de cambio relacio-

nados abaixo:

Fiança

praio (diast decorrer}

174176259294

Valor

(CrS mil)

52,115,6

27 « .33,8

Rentabll|iq/mês

1,6141,6151,6451,678

Caixa Econômica vai ajudar ascorretoras a recuperar mercado

A Caixa Econômica de São Paulo já estáautorizada pelo Conselho Monetário Nacionala implantar um mecanismo de assistência sis-temática às corretoras de valores, de acordocom bases de prazos, garantias e juros que jáestão sendo definidas.

A informação foi dada na reunião daAcrefi, em São Paulo, pelo presidente da Boi-sa paulista, Alfredo Riskalah, em presençado presidente da Caixa Econômica Giampao-lo de Falco.

ASSISTÊNCIA

A assistência financeira admitida pelasautoridades favorecerá as sociedades correto-ras com títulos em carteiras e com problemasde liauidez a curto prazo. Com juros baixos eprazos adeauados, a CEF dará condições paraque estas instituições suportem períodos demercado em baixa, com reduzida liquidez.

Nos períodos de mercado em baixa, comredução dos volumes de negociação, reduz-sea receita das sociedades corretoras, que são,por isso, obrigadas a se desfazer de parte desuas carteiras de títulos. Essa venda acelera oprocesso de baixa, e, em conseqüência, reduzainda mais a receita das corretoras e as obri-ga a vender mais títulos de sua carteira — erepete-se o processo.

Pretende-se que a Caixa Econômica Fe-deral atenda a corretoras que possam ofere-cer garantias sólidas às operações e, natural-mente, que tenham um comportamento éticoadequado. Do ponto-íde-vista da CEF, seráuma operação segura e do ponto-de-vista domercado uma medida anticíclica, evitandobaixas excessivas.

CONDIÇÕES

No quadro geral das condições em estudodeverão ser previstos limites para as correto-ras a fim de evitar excessiva utilização docrédito ou sua utilização desnecessária, cmmomento de Bolsa em alta.

Mas é provável que outras formas_ de ga-rantia possam ser previstas na operação, ten-do em vista que além de se desfazer de seus ti-tulos as corretoras se desfazem também, nosmomentos de crise, de suas equipes técnicas.Toda uma desmontagem do sistema acompa-nha um declínio continuado de cotações e vo-lumes de negociação diária, encarecendo parao sistema como um todo a remontagem da es-trutura nos momentos de recuperação.

O SANEAMENTO

O apoio financeiro da Caixa Econômicaestará em exame ainda ao longo das próximassemanas, ao mesmo tempo que nas princi-pais Bolsas do país estará em fase conclusivao exame das corretoras em dificuldades — eque serão obrigadas pelas respectivas Bolsasa vender seus títulos patrimonais e seus con-troles acionários.

E' provável que ao todo cerca de 10 cor-retoras tenham proximamente seus controlestransferidos a outros grupos, provavelmentejá integrados em outras atividades finan-ceiras.

Na Bolsa do Rio, por exemplo, somente19 corretoras são vinculadas a conglomera-dos financeiros, enquanto 72 são independen-tes. Por outro lado, há 44 bancos de investi-mento, dos quais 25 não têm vinculação comcorretoras no Rio. E' provável que esses nú-meros se modifiquem com maior integraçãodos grupos financeiros e a Bolsa.

A INDEPENDÊNCIA

Se a presença dos grupos financeiros con-tribuirá positivamente para a saúde do siste-ma de corretoras, essa presença não poderáse constituir em ameaça às corretoras inde-pendentes, que são as maiores e que em qual-quer caso permanecerão em maioria no siste-ma.

Serão, no entanto, estimuladas a ganharescala operacional, procurando vincular-se agrandes estruturas de distribuição de títulos,em escala mais ampla do que a atual.

INCENTIVOS

Fontes do mercado diziam ontem na Boi-sa que estão em fase adiantados os estudospara a indução de uma política de dividendosmais livre, através de incentivos fiscais. Umadas idéias levadas à comissão que examinaa matéria é a de se permitir a distribuiçãode certa parcela do lucro antes do pagamen-to de impostos.

Banco do Brasil participacom Cr$ 5,4 milhões ciocapital do banco árabe

Brasília (Sucursal) — A participação do Ban-co do Brasil no capital da Compagnie Árabe et In-ternationale dTnvestissement será de 900 mil dóla-res (Cr$ 5 400 mil) — cota igual à dos demais ban-cos ocidentais — informaram ontem fontes da pre-sidência do BB.

O Sr. Nestor Jost já comunicou oficialmente aosdirigentes da nova companhia a aprovação das au-toridades monetárias brasileiras ao ingresso do Ban-co do Brasil no grupo que formará, nos próximosmeses, o Banque Árabe et Internationale dTnvestis-sement, com capital de 50 milhões de francos fran-ceses.

Nestor Jost em Feira deSantana, principal cidadedo interior baiano. Amanhão Banco do Brasil realizaem Salvador a reunião se-manai da Diretoria que, ha-bitualmcnte, é efetuada emBrasilia. Essa medida temcomo objetivo promover umcontato mais estreito dosdiretores do banco em Sal-vador com o presidente ediretores que virão em suacompanhia. Da reunião par-ticiparão o s responsáveis¦pelas principais carteirasdo banco.

Ainda nesta reunião se-rão tratados assuntos rela-cionados com a agropecuá-ria e o desenvolvimento in-dustrial da Bahia. No audi-tório da sede regional cioBanco do Brasil o presiden-te t o m ara conhecimentodos principais problemas daregião e, segundo informao gerente regional, Sr. Ar-tur Lcandra, "deverá anun-ciar os novos planos doBanco do Brasil para a Ba-hia em 1973."

HOMENAGEM

Salvador (Sucursal) — Opresidente do Banco d oBrasil, Sr. Nestor Jost. rece-be hoje em solenidade nosalão nobre da AssociaçãoComercial da Bahia o diplo-ma de Sócio Honorário da-quela entidade como reco-nhecimento dos empresa-rios baianos "aos serviçosprestados pelo banco à co-munidade estadual."

Ontem o Sr. Nestor Jost,em companhia dos direto-res Adnom Ganem e Cami-lo Calazans, presidiu as so-lenidades d e inauguraçãoda nova sede do Banco doBrasil em Itabuna, um pré-tíio de sete pavimentos cárea de 3 650 metros qua-drados que irá centralizartodas as atividades d oórgão na região cacaucira.

FEIRA

Um outro prédio, este dequatro pavimentos, seráinaugurado hoje pelo Sr.

Petrobrás tem empréstimodo Eximbank paia pesquisa

Washington IAP-JB) — APetróleo Brasileiro S. A.

i Petrobrás i acertou ontemduas operações que lhe as-seguram o financiamentonecessário para realizarprospecções no litoral dopais.

O Eximbank anunciouque estendei uma linha decrédito de. 2 65f 200 dólaresiCrS 15 955 200,00) à empre-sa, complementando outrasoma do mesmo valor apro-vada pelo Bank of America.

Essas linhas correspon-dem a 80% dos recursos ne-cessários para compra rquatro novas plataformasde perfuração.

Afirmou-se que o equipa-mento. cujo custo total éde 6 648 mil dólares(Cr$39 888 mil) será fornecidopela empresa Stewart andStevenson, de Houston.

A Petrobrás en orará com1 329 600 dólares à vista(CrS 7 977 600,00) represen-tando 20% restantes.

Banqueiros voltam adebater seus eus tos

A Federação Nacional dosBancos iFenabani convo-cou seus associados parauma reunião na próximasegunda-feira, em São Pau-lo, para dar prosseguimentoá discussão sobre a reduçãodos custos operacionais dosistema bancário.

Está prevista a análisedc trabalhos sobre a re-dução dos custos operacio-

nais dos bancos, criação dcum siste m a dc compen-sação de cobranças c rema-nejamento de agências. Es-tes estudos serão encami-nhados ao Banco Central efazem parte do programade debates organizado pelodiretor do Banco Centraipara a Arca Bancária, Sr.Luiz de Carvalho c Melo Fi-lho.

D e u t s c li e B ank abr iráuma agêneia em Moscou

Moscou (ANSA-JB) — ODeutsche Bank, da Alemã-nha Ocidental será a tercei-ra instituição crediticia oci-dental a abrir agência emMoscou. O presidente doBanco, Franz Heinrich Ulri-ch, chegou a Moscou parase avistar com o presidentedo Banco Estatal da URSS,Mefoni Sveshnikov.

O presidente do DeutscheBank prestou declarações ãimprensa, realçando que ointercâmbio entre a URSSe a RFA, se elevou a3.700 milhões de marcoslCr$ 7.400 milhões), situan-da Bonn no primeiro lugarentre os sócios comerciaisda URSS no Ocidente.

OUTROSO banqueiro alemão disse

que esse intercâmbio pode,no entanto se elevar muitomais.

Antes do Deutsche Bank.

haviam aberto sucursaisem Moscou o D r e s d n e rBank, também da Alemã-nha Ocidental, e o CreditLyonnais, da França. Ban-cos dos Estados Unidos cEuropa Ocidental estãoigualmente tentando de es-tabelccer em Moscou.

REPRESENTAÇÃOBrasília (Sucursal) — O

Banco Central do Brasil au-torizou ontem o RepublicNational Bank of NewYork, com sede cm NovaIorque, nos Estados Çnidos,a manter representação emSão Paulo.

Os Srs. Rolando Laniado.Charles Sobhi e M arcoTawil foram nomeados rc-presentantes legal e adjun-tos, respectivamente. O des-pacho do Banco Centralque os credencia foi publi-cado no Diário Oficial quecirculou ontem.

Bolsa <le Nova IorqueNov» lorqut (UPI-JB) - Foi a seguinte a Media Dow-Jones na Bolsa He Nova Iorque, ontem:

Açòbj Abart. Acoei

JU INDUSIRIAIS2U IRANSHORTtS

980,34 962,67 946,79 952,51193,59 195,06 191.74 193,28

-10,54 15 SERVIÇOS PÚBLICOS- 0,55 6Í> AÇÕES

110 0B 110.49 108,83 109,29301.38 302,55 297,59 299,43

- 0.862,53

Negócios cam ações usadas na Média, ontem. Industriais 877 700; transporte, 401 BCO; Serviços Públicos 289 000. Total 1568 500.

PREÇOS FINAIS:Nov» lorqu» (UPI-JB) -- Precol Finais na Bolsa de Nova lortiue, ontem:

A J Industrs 2 1/2Allid Ch 33 5. 8Allis Ch »!''Abrand 4' ><4Am Can 30 3 8Ametcx 32 3 4A Smolt 20 \/*Am Stnd ' l/JAml and 7 -¦ 51 1í 8Ao acon " 1 tT Ricrfl 72 2,4Atlas Corp 2 1/4Bendix 38 5/8Bethsi 28Britpcr 13 1 4Canpac 18 1 2Carrierc 23 I 8Cerro '6Cheso •>? 5/8Chrysler 33 3 4Coi Gas 30 I 4Con Ed 2< '/¦«Cn Can » 1/8

Cont SilCp Cintl .. .Crwn Zl . . . .Curtiss Wrl .Dupcnt Ef-.ücrn AirEast Ko .. ¦ .Exxon .. ..,Ford M . . .Gn Elec ...Gn Fo;d . .Genmot . . .Gillette ...Goodvn • ¦¦Grace Wi . .IBM Intharv Intl NickelInt 1 and TJchnmv . . .Kencott . . .Kroger . . . .

14 1/432

5 1/829 1/2

165 1/415

140 l/S90 3 86365 1

'4

25 5-872 1/259 1/427 3/4

. .25437 7 833 3/434 1/247 3/4

. 23 7/87 5/8

. 20 7/816 7/8

Lockheed .. ¦ •Loew C Lonss Ind ...Marccv Mob.lol Nalcarh Natdislil ...NI Indust . .Otis El Co . .Pacgas Pan Am AirPenn Ce-^tr .Philpet Pse and G ..RCA Corp . .RcpubMc .. .R-y Ind Se-jw At .. .Sears So Rail ST Brnd ....SID Oil CalStd:-ind . ...

7 3 434 1/217 1/222 3/465 3 430 3/415 1,8

4 5/840 1/427 3 8

9 1 .12 3/4

44 1/423 3/31-8 1 2

2 1 248 1/2

8109 1,2

39 3,849 3.481 1,8s; 1/8

Studcw Swift Co . • • ¦Tcxa;o Tcx Gull Textron Timkn Uncarbide ¦ ¦ ¦UmrcyO ¦ ¦ ¦ ¦U Aircr UTD Brands .,US Gyp Ibstccl Uv Ind Woolwh . - ¦Wstg El A'klag Creole Espcu AAfg .Glanlycl ...HciTlDlâ . - ¦ ¦Huskyol . , . .Norl Sou RySyntex C . . .

5/8449

37 5 822 1 424.1043 3/4

.13 1/836 1 2

8 1/324 1,831 1,4272436 3/81418 1,8

47 5,164220 I 225 1/441 1,<

^^^jy-.uijjj^j^gip^ailtl ^i.^aimss^S7i^TXs,,SP:.

30 ECONOMIA/BOLSAS E MERCADOSJORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 20/3/73 D 1.° Caderno

S.?00i.KO4. PCO-1.600J.40O4.Í00A.COO -

o.eoo -

3.600 -

3.*003.?00 -

0.000 -

2.8C0

2.600

2.400 •

V..200

2. OCO

1.800

1.60O

1.JC0 -*

lí •

12

I

VALORIZAÇÃO DAS AÇÕESNA BOLSA DO RIO DE JANEIRO

•tu l- Aini^v ""iVr ^V_ _lil *HLr *»sV/ ^_A.

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10 wl IBV SERIE HISTÓRICA•Jl!00: 1967-1973 t/mm*mT>¥l^.

., illlllllllllllillllilll,M ¦M.OOO.OOO <!> i(5« 11111111111II lll! III lllllll

llhi...ií .iliii.iiiiillM .tíhiiiiiiiii i i-iiiiiiiiiiiiiiTTTTTTrmiiniiiiiiniii 11 iniiim ij juiiui '¦'¦¦"n

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_J'J0|MAR

Ki_-OSCILAÇÕES DIÁRIAS DO IBV

'(.lí1- 1 M11HÁO Dt AÇÕES !

•AÍNDICE JB 'ei"D'-i« pnv.dii]

Eic„ld*i l_9_rítrni_-j JB Análiic Econõmici

IBV E VOLUME DOS NEGÓCIOS EM Cr$ MIL

W-|*

(CrS)-'2.00

(Negócios ã vista)

T Pn i 11:00 ' H I l.loo I l-l 13l00 ' 1

O Í710..C- das empresas foi inferior ao do IBV. Fixado em 1 777,4 o IJB caiu 16,8 pontos (1,0%)

Mercado continua fracoe desvaloriza-se em \fi%

Como em geral ocorre às segundas-feiraso mercado de ações da Bolsa do Rio abriupouco movimentado, embora em torno dospapéis estatais fosse regular a concentraçãode operadores. Contudo o que praveleceu nosprimeiros 10 minutos foi a indecisão. A prin-cípio os vendedores tentaram forçar umasustentação que afinal não chegou.

Até as 10hl5m foram poucas as aber tu-ras. Petrobrás p/p foi a primeira, com umlote de 4 mil ações a Cr$ 4,00 — assinalandoqueda próxima de 2</,... Depois iniciou Bancodo Brasil o/n estável a CrS 6,00, para umprimeiro lote de 131 papéis.

Depois abriram estáveis AGGS; LTB;Siderúrgica Hime; Brasileira de Roupas; Du-cal; Sparta e Cepalma. Mas Banco do Brasilp/p a CrS 7.20 caiu também cerca de 2%.A tendência geral para o dia já se havia de-tinido, e a primeira listagem (10hl5m) ]aindicava queda de 0,7%. De novo a pressãonegativa era exercida pelos principais seto-res (Bancos; Siderurgia; Refinação e Petro-leo).

O resto do pregão não fugiu ao panora-ma dos últimos dias. Se numa hora os resul-lados mostravam a recuperação de um pon-to em seguida já se assinalava uma quedapouco mais acentuada. E assim foi ate o to-que de encerramento. Um pregão igual aosoutros últimos. Oitava queda consecutiva, equarta seguida em que o IBV se destacou co-mo "o menor dos dois últimos anos." Liqui-dez estreita para a maior parte dos títulos.Pouca atividade no mercado a termo. Apatiaentre os operadores.

No final alguns resultados muito negati-vos* Dona Rosa o/p (— 33,3'/_); Equipo o/n(— 33,3%); Equipo p/n (— 29,4%); DonaIsabel, emissão de 1971 (- 16,6%); Unipar0/n (__ 10,0%); Metropolitana de Aços p/n(_ 8 5%). Outros subiram: Casas da Banhao/p (5,5%); José Olímpio p p (5,2%) e Ti-brás o/n (5,6'. ).

No final do pregão a predominância eranitidamente vendedora, supondo dai os ope-radores que a abertura dos negócios, hoje,apresentará as mesmas condições.

Os números do pregãoPelo quarto pregão consecutivo, o merca-

do de ações da Bolsa do Rio situou-se num ni-vel dc desvalorização considerado o mais bai-xo dos últimos dois anos. Efetivamente a po-sicão alcançada ontem situou-se aos níveis re-gistrados ein fins de 1970, antes mesmo davalorização excessiva de 1971.

Ao se fixar em 1 452,5 o índice BV médiosituou-se 23,1 pontos abaixo da média de sex-ta-feira, o que, em termos de rentabilidadeeqüivaleu a uma desvalorização de 1,6%. Porseu lado o indicador relativo ao fechamentomarcou 1 437,2, 1,1 % inferior à média do pe-ríodo.

Apenas dois dos oito setores analisadosestiveram em alta: foram Comércio (17o) eTêxtil (01%). Das baixas os destaques foramRefinação e Petróleo (—2,7%) e Bancos(—2,5%).

Do mercado, participaram 6 323 mil ações,no montante de Cr? 11 717 mil. Desse total399 mil títulos foram transacionados no mer-cado a termo, por CrS 694 mil.

Das 51 ações que compõem o IBV noveapresentaram-se em alta, enquanto 30 caírame 11 mantiveram-se estáveis. Além disso naohouve negócios com Supergasbrás o/p.

Maiores altas %Casas Banha o/p 5,5G. A. Fern. o n 2,9Ref. União o/p 2,5Ferro Brás. o 1,7Mesbla p/p !<5

CfMaiores baixasMetalflex p/p 5,3Bco. Nordeste o/n 4,3Bco. do Brasil p/p 3,3Banespa o/n 3,7KelsoiVs p 3,4

Os títulos mais negociados em volume decruzeiros no mercado à vista, foram: Petro-brás oreí. port. (CrS 1 600 mil): Belgo-Minei-ra ord port. (Cr$ 1 282 mil); Bco. do Bra-sil prei port. (CrS 1 139 mil); Vale do RioDoce prei. port. (CrS 1 050 mil) e Petrobrás,ord. nom. (CrS 726 mil).

Média SN

Fundos de investimento

VILA RICA . .VICENTE MATEUS

ul». Dlll. V.lorCrS mil

2.1 579dez. 0,010 11 940

2 144857

jun 0,03 1 079dez. 0,0223 2 103iun. 0,030 13 772dez. 0,159 3 074

dez. 0,256 14 1611 4805 275

dez.dez.

dez.jun.jun.

0,0140,100

0,0720,050,02

0,05

dez,Í_n.

dez.jun.

0,070,046

0,030,040,06

out. 0,1037

dez.mar.

out.dez.dez.

0,030,19

0,0390,0940,0412,6052,9439

0,057

jul. 0,06

iun. 0,030

àci. 0,03

|an. 0,04dez. 0,0011dez. 0,53dez. 0,078dez. 0,295

dez. 0,109abr. 0,05

jan. 0,055nov. 0,004nov. 0,001

AlFA 16-3-73 0,877AYMORÉ 19-3-73 7,336AMÉRICA DO SUL 16-3-73 1,327ÁUREA 15-3-73 0,619ANTUNES MACIEL ..... 19-3.73 0,6875ALTEROSA 12-3-73 0,851APLIK 15.3-73 0,773APLITEC 153-73 1,103APOLLO 15-3-13 0,591

APOLLO II » VII ..... 15373 0,850ATLAS 13-3-73 0,502AUXILIAR 15-3-73 0,583

BAHIA 16.3-73 0,37ISANCIAl 15-3-73 0,911BANCIAL II 1-3-73 1.0B2BANDEIRANTES BBC 19-3-73 0,385BANORTE 193-73 0,361BBI BRADESCO 19-3-73 1,3596CN 19-3-73 1,702BALUARTE 15-3-73 0,70BAMERINDUS 16.3-73 2,40BMG 16-3-73 0,92BANSULVEST 15-3-73 1,991BARROS JORDÃO 15-3-73 1,079BAÚ 15-3-73 0,619BESC . . . .' 15-3-73 0,52BOSTON 19-3-73 0,701BOZANO 19-3-73 2,551BRACINVEST 16-3-73 0,90BRANT RIBEIRO 19-3-73 0,68BRASIL . .... 19-3-73 0,753

CARAVELO 19-3-73 1,34CÉDULA 19-3-73 0,4776CABRAL MENESES 15-3-73 0,614CEPELAJO 19.3-73 0,6197CITY BANK 19-3-73 0,803CODERJ 15-3-73 0,68CONTINENÍAL . , 15-3-73 0,420

CORBINIANO 15-3-73 1,22CORRETA 15-3-73 0,5795COTIBRA 19-3-73 0,95COND. CRESCINCO .... 16-3.73 1,038CREDITUM 14-3-73 1,31CREFINAN 19-3-73 14,213 novCREFISUL (aar.) 70-3-73 56,344 set.CCEFISUL (cap.) 15-3-73 0,803CRESCINCO 16-3-73 1,645 dez.

DALE 19-3-73 0,453DELAPIEVE 19-3-73 1,541DESENBANCO 28-2-73 1,223DINAMIZA 14-3-73 0,685DELF. ARAÚJO 19-3-73 0,957DENASA 16-3-73 0,802DENASA (MIM.) 16-3-73 1,808

ECONÔMICO 15-3-73 0,911EMISSOR 15-3-73 1,054

FAIGON 15-3-73 0,6098FENICIA 15-3-73 0,4406FIBENCO 13-3-73 1,3084FIDELIDADE 14-3-73 0,737F1DUCIAL 19-3-73 1,802FIMAN 19-3-73 0,914FINASA 19-3-73 1,405FINEY 19-3-73 1,270FIPAR 19-3-73 0,766FMA 19.3-73 0,408FMO 19-3-73 0,108FUNDOESTE 19-3-73 0,60

GEFISA 15-3-73 0,446GIANGRANDE 15-3-73 0,956GODOY 15-3-73 1,079

HALLES 14-3-73 0,746HASPA 15-3-73 0,2568IIEMISUL 19-3-73 0,732

|C1 19-3-73 5,15||C .

1-2-73 5,30

IMPÉRIO 15-3-73 0,522INDUSCRED 15-3-73 0,774INVESTBOISA 19-3-73 0,987INVESTBANCO 15-3-73 1,92IOCHPE 14-3-73 0,40IPIRANGA 20-3-73 0,446ITAÚ 16-3-73 0,787

LAR BRASILEIRO 19-3.73 0,623LETRA 16-373 0,461LEROSA 15-3-73 0,914LEVYNVEST 19.3-73 0,602LIBRA 19-3-73 0,454LUSO BRASILEIRO 19-3-73 2,098

MAISONNAVE 19-3-73 0,9807MAGLIANO 15-3-73 0,430MD 14-3-73 0,97MERCANTIL 15-3-73 0,341MERKINVEST 15-3-73 0,75MONTEPIO 19-3-73 0,9161MUITIPLIC 19-3-73 1,150

NAÇÕES 15-3-73 1,18NACIONAL 19-3-73 0,858

NOVO MUNDO 19-3-73 0,434

OCG 193-73 1,020 dez. 0,36

PACKINVcSl 15-3-73 0,843P. WILLEMSENS 19-3-73 1,027PAULISTA-SCCOPA .... 15-3-73 0,528PEBB 19-3.73 0,713PORTO ARANHA .... 15-3-73 1,324PROVAL ... 15-3-73 0,652PROVINVEST .... 15-3-73 1,2818

REAL • . 19-3-73 1,83REAL PROGRAMADO 19-373 1,74RE AVAL ,;,-3-73 1,95

SABBA 19-3-73 0,99cArR/ 15-3-73 1,15SAMOVÁl 15-3-73 0,571

SAO PAULOMINAS .... 15-3-73 '¦'

SOFiSA 15-3-73SOUSA 3ARROS ^'ÍUSOVAL 5-3-73r.pl lO-J-Z-i

SPM '.'.'.' 15-3-73

SPINELLI 15-3-73SR 15-373SUPLICY 15-3-73

TAMOIO '9-3-73TITULO 15-3-73

UMU ARAMA 19-373 0,295

UNIÃO 19-3-73 0,955UN VEST '9 3-73 1,63UNISTAR '9-3-73 29,94

5 391

1 6614 724

1 36811 97515 156

100 62419 132

1 00545 08122 85931 497

4 872719

14 72867 836

7221 997

20 066

25 123743812569

85 0071 339

003314914

1 741179 354

7 3304 097

23 86619 385

365 146

410A 660

25340 467

32614 517

921

92014 649

10 952695375

3 41937 685

10043 68420 087

189328

1 90011 949

858640

5 623

dez, 0,015dez. 0,152

142 134539630

deü.dez.

0,03

0,100,02

dez. 0,0537

dez.dez.dez.jul.

dez,dez.

0,010,050,020,04

0,050,025

0,01

abr.set.

0,190

0,030,06

0,010,025

1,0300,9040,7671,000,3340,6730,9942,467

0,8721,0275

jnn.mar.

0,03

0,0510,02

0,040,10

out. 0,02

16--3-7315 3-73

0,6180,751

IMPOSTO DE RENDADECLARADO COM INTELIGÊNCIA

Posto Central: Rua da Alfândega, 2?

fll Grupo Financeiro Ipiranga

HOJE FUNDO IPIRANGA DE INCENTIVOS FISCAIS 2,78 fUNDO IPIRANGA DE VALORIZAÇÃO 0,446

15 86617 2712 842

569498

105 3911 228

24 030266 420

8 004291891

13 4521 316

110

10 783440254

8 363803

14 119179

538131

2 957

2 976

1 0846 717

883794009

1 215449

100 7241 244485

40031 350

71221 282

131788

1 63822 284

3 2551 273872522

8 092802

1 4017 331

326 914687

0991 048

Bolsa do Rio de JaneiroOPERAÇÕES A VISTA INFORMAÇÕES TÉCNICAS DO MERCADO

| : j j jI I V.ri.çjo i/m.d. | Volu- I PREÇO/LUCRO ÍNDICE DEdo dia anterior I ma em LUCRATIVIDADE

TÍTULOS ABT. FCH. [MAX. MIN. MÉD. QTD. 1 •/„

| sobra | j Sobre | Sobra ! Lucro ; | Sobro

I Em CrS I Em I total I Diária I a MPl I Média I Acio t Em 1972 I o IBV

Acesita o/pAGGS o/p c/d ... .Alpargatas o/p . . .A. Anhangucra o/p .Cim. Aratu o/p . . .Asa p/eProg. Ind. Bangu o/pProg. Ind. Bangu p/pC. Banha o/p ....Met. Barbará o/p . . .

BASA o/n B. Brasil o/nB. Brasil p/pB. C. G. Inv. p/p . .

B. Cref. Inv. p/p c/dB. Crcf. Inv. p/p ex/dBanebn p/n B. Est. Ceará o/n . •B. Est. Ceará p/p . .BEG o/n Bclgo-Mineira o/p . .

Banespa o/n ex/b/s .BIB o/n B. Nacional p/n . . .B. Nordeste o/n . . .B. Real o/n

B. Real p/n Bradesco o/nBradesco p/nBrad. Inv. p/n ex/b/sBrahma o/pBrahma p/p

Cim. Cauê p/pCBEE o/p Brás. Roupas o/p . .Brás. Roupas p/p - .Cia. Ind. Amaz. p/c .C. Jost Silva o/p . .A. Clayton o/p c/b .Cemig p/n ex/b/s .

Cemig p/p c/b cx/s .Cepalma p/eSousa Cruz o/p . . .Sid. Nacional p/p . .CTB o/nC1B p/n

Dinomo o/pD. Isabel o/p ant. .D. Isabel p,'p ant. .D. Isabel cm. 7D. Santos o/p

Ducal o/nD_cal o/pDucal p/nDucal p/p A. Eberle p/p ....

Eletr ornar p/p cx/d/b .Eletrobrás p/p ....Equipo o/eEquipo p/eEricsson o/p

Ferbasa p/e Ferro o/pFertisul o/pFertisul p/pT. Guimarães o/p ex/dF. L Catagua_cs p/p .F. L. Paraná o/p . . .

G. A. Fornandos o/nGemmcr o/p

H. C. C. Guerra p/p . .fd. J. Olímpio o/p .td. J. Olímpio p/p .

Ketsort's o/pKclson's p/pKibon o/p

o/p

Liglit o/nLight o/p .......L. Amerícanar, o/p . .Lobrás o/pUB o/p c/d

Met. Ajos o/eMet. Aços p/e . . . .Mannesmann o/p . . .Mannesmann p/p . .Marcovan o/pMetalflex p/p . . . .

Mendes Jr. p/p c/d .Mesbla o/p c/d . , , .Mesbla p/p c/d . .M. Fluminense o/p .Mundial p/p ....

Nova América o/p . .

Pafisa p/eS. Pains p/p ....Paraiso o/p ex/b/sPetrobrás o/n . . .Petrobrás p/n . . .Petrobrás p/p . . .

P. F. Luz o/p ....Pirelli p/pP. Equipamento, p/pP. Ipiranga o/p . .

P. Ipiranga p/p . .S. Rio-Grand p/p .D. Roía o/p ....

R. União p/pS. A. C. Sul o/n . . .

Samitri o/p c/b . .S. Hime o/p ....

1,151,051,331,800,450,360,380,402,302,00

0,836,007,200,70

2,172,051,581,251,601,112,77

1,302,950,702,100,80

0,801,501,401,801,261,30

1,200,881,021,020,650,961,000,69

0,900,363,751,750,320,63

0,600,250,370,252,02

0,951,000,951,001,61

0,670,900,120,123,00

0,601,230,851,140,461,020,80

1,802,60

2,001,000,90

0,500,580,46

1,031,102,550,771,55

0,330,302,101,700,830,95

2,401,201,330,801,15

0,78

0,301,280,442,003,704,000,901,100,850,650,952,000,20

S. Hime p/p ....Sonclolccnica p/p . .Sparta o/pS. Admirai p/p . .

Tcenosolo o/p Tibrás o/e libras p/e

UBB p/p Unipar obrig. c/s .Unipar o/c Unipar p/c

Vale p/pVarig p/pVeplan o/p ....

W. Martini o/p . . .

0,604,500,63

0,901,551,102,00

1,040,400,42

0,82335,00

0,901,25

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0,901,20

3,200,802,002,10

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1,602,60

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66 41525 000

00042 OCO

1 OCO11 000

3 00031 000

00034 000

20 890106 089168 940

000

000000000

2000OOO

20 580463 435

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14 90119 075

5 000

2 000180100

37 17427 19126 500

5 00013 425

050203 812

15 00020 00010 COO

8 200

132 000I 373 000

171 03314 80010 27032 446

8 000000

IOOOO1 000

233 000

Est.-0,04

0,030,06

Est.Est.

0,12—0,03

0,02—0,15—0,28

-0,03Est.Est.

—0,05—0,05—0,02—0,03

—0,05Est.

-0,01—0,09

0,01

Est.

Est.-3,80

2,303,40

Est.Est.

5,50—1,44

2,40—2,50—3,82

-1,39Est.Esl.

—3,84—3,03—1,76—1,07

—3,67Esl.

-1,36—4,28

1,26

Est.

—0,10 —6,66

-0,02Est.

0,01

Est.—0,03

0,03Est.

Est.—0,01

0,01—0,03—0,01-0,01

Est.

—0,05—0,06

500 Est.OOO Est.

500 Esl.OOO Est.

5 000 0,01

100020 00050 000

0001 720

86 0001BO0O

00050 COO

00018 000

024

IOOOO2 896

2 000000000

8 00022 643

OOO

414 Est.26 000 Est.

128 000 0,016 250 Est.

1 I 000 —0,03

Est.

—0,05—0,05—0,08

Esl.2,02

0,01

Est.Esl.

0,05

-1,57Est.

1,13

Esl.-4,47

3,22Est.

Est.-2,77

0,26-1,69-3,03-1,53

Est,

—16,66—2,97

Est.Esl.Est.Est.

0,62

Esl.

—33,33—29,41

—2,59

Esl.1,65

0,88

Est.Est.

2,85

—0,05

0,05

—0,02

2 OOO4 000

23 000•I 000

2 00011 OOO

10 00096 000

120 COO4 OOO

IOOOO

276

11 00062 000

000363 638

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32 852I 215

20 0001 500

00053 70020 000

100

1 00051 834

428

3 00056 000

0005 000

13 000 Est. Esl.33 000 0,02 5,2619 000 —0,01 —2,38

—0,02—0,03—0,03

—0,05

Est.0,010,02Esl.Esl.

Esl.

Est.—0,02

Est.—0,01—0,18—0,10

Est.

Esl.0,01Esl.

—0,04—0,10

-0,03-0,08

—2,43

5,26

—3,44

Esl.Esl.0,39Est.

—1,93

—5,71—6,57—1,42

—5,26

Esl.0,841,47

Est.Est.

Est.

Est.—1,56

Esl.—3,38—4,63—2,45

Esl.

Esl.1,56

Esl.— 1,99

—33,33

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3,43

3,61

4,71

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0,64

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1,17

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0,76

1,00

0,83

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0,1907

0,1907

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108,47

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12,77

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0,55

0,450,66

0,340,740,70

5,26 0,72

Esl.—0,05

Esl.

Esl.—3,22

Est.

110 00099

OOO66 000

324 3637 000

00014000

Esl.Esl.

—0,10—0,04

—0,050,04

Esl.

Est.Esl.

—10,00—3,14—1,51

5,26

Est.

0,00

0,030,710,006,650,15

14,63

0,270,010,150,00

0,030,960,03

0,00

0,002,080,01

0,020,760,050,09

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9,610,050,030,26

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4,50

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0,61

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1,090,730,480,36

0,531,270,340,67

0,220,89

1,16

1,001,061,161,16

6,696,490,660,540,730,50

0,720,840,68

1,00

0,51

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1,69

1,090,56

0,55

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0,0260,02660,30030,28930,2152

0,4939

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0,1733

0,00230,28580,29370,32500,32500,3250

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0,2526

0,37150,6699

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100,0065,2187,8591,1187,6976,66

109,78

81,4480,00

65,4767,1162,89

52,6356,00¦77,82

117,04112,90110,8671,0280,85

132,00114,2871,6296,59

45,00

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68,6390,9057,5374,5776,9266,0767,40

104,65

91,3972,22

73,0786,40

1,060,881,301,401,271,111,211,180,991,09

1,200,930,901,56

1,14

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1,161,171,141,021,39

1,450,861,011,431,171,13

1,281,201,271,271,501,161,34

1,631,11I 501,141,071,38

1,310,991,07

1,08

2,3?1,272,081,271,15

1,101.38

83.33

85,7160,8084,00

100,0081,08

100,0080,64

81,7476,92

— 67,21

4,17 0,57 0,85 0,1918 90,90

2,95 0,408,23 1,127,46 1,02

3,86 0,53

0,50840,13350,2679

0,2662

1,27

0,831,111,161,110,971,39

1,031.01

1,080,850.80

0,670,711,24

1,491,421,410,901.02

1,681,450,911,23

0,57

1,121,201,121,191,25

1,12

1,150,730,950,970,340,851,33

1,160,92

0,931,10

1,06

1,090,771,07

1,271/031,271,*02

1,040,970,85

1,15

13,01

8,496,63

1,160,90

78,94 1,00— 64,73 0,82

0,2490 67,21 0,85

0,2354 58,47 0,740,3165 89,36 1,13

Mercado fracionário (operações a vista)

QTD. Pr«s-

Arat opAces opBarb opBcig opBB ppBrha ppBrha cpCruz opC.s opCbr op

1 0001 700

4005 8521 213

9241 1795 125

096200

0,451,152,102,777,111,311,243,790,931,82

Titulos QTD. Preço

CSN opEric opDdcs odRiog ppGhmr opShim opPain ppElet ppLobr opLait op

712 1,68 lanie op532 2,ií> Pfl c„

200 2.Í0 Spri pp196 1,39 Manm op

104 2,56 Manm pp609 2,63 Vale pp200 1,29 Saini op200 0,92 Pclr op250 11,80 Whmt op

1 732 1,07 Zivi pp

Titulos Pl«(_

3 519460

1 2501 500

3007851)57627

1 033

2,52t,881,962,07l,é63,264,503,982,05

? Fundos de Incentivos Fiscais

In.títuiçÂo D.Ia Cola últ. Diit. ValorCrS mil

Instituifío Dala Cela Cit. Dist. ValorCr? rnil

Instituir,"» Data Cota llll. Dist. ValorCrS mil

WALPIRES 0,05742 1 631

Aimoré . . 19-3 1,173 4 647Aplik .... 15.3 0,793 st 0,054 358Aplitcc . . 15-3 18,34 I 481Aurca .... 15-3 1,88 1 475Bahia .... 19-3 3,25 14 293Bamerindus 15-3 2,06 16 035Binoric . . 19-3 0,512 dz 0,045 6 908BnidcirantM 16-3 0,976 4 263Bancial ... 1-3 0,923 dz 0,198 4 774Baú . . . 14-2 0,603 dz 0,04 79BCN 16-3 2,25 12 646BESC .... 15-3 2,00 ív 3 613Bln-Univest .. 16-3 0,700 13 929BMG 16-3 2,08 dz 0,42 14 313Boston .... 14-3 0,823 in 0,10 3 431Bozano .... 19-3 0,863 15 137BrõJ=s:o . . 19-3 2,595 164 561Bralisa . . 16-3 2,845 ab 0,350 3 262Brant Ribeiro 19-3 0,60 199Caravelo ... 9.3 0,94 1 662CCA .... 15-3 1,545 95Copelaio . . 19-3 0,3579 95Copeg . . 16-3 1,19 4 809Corbiniano .. 15-3 1,20 mai 0,50 404Cotibra . . 16-3 0,781 260Creasul . . 16-3 1,433 fv 0,910 4 191C-editum ... 14-3 1,85 1 264Crefinan ... 19-3 23.603 |u 0,25 7 123Crescinco . 16-3 2,28 lll 690

Crefisul . . 15-3 1,410Dale .... 16-3 0|64SDelapiev» . 19-3 0.83BDenasa . . •

Econômico . 15-3 0,366Emissor ... 15-3 0,792Fibenco ... 13-3 0,9979fidelidad. . 14-3 1,224Fiducial . . 16-3 1,544Finas 19-3 1,813Finasul .... 15-3 2,59Finey .... 19-3 0,818Fipar .... '9-3 0,751F-vap .... '5-3 1,039Gcfisa .... 15-3 0,380Godoy .... 15-3 2,306Hallei .... 14-3 0,901He.nisul . . 16-3 0,5451ICI 19.3 3,20Império ... 15-3 1,035Independ. . . 16-3 1,37Induscred . . 15-3 1,465Inveslbênco . 15-3 0,94Ipiranga . . . 20-3 2,78Itaú 16-3 3,296Lar Brasileiro . 19-3 0,721Letra 16-3 0,723

0,146

dz 0,074

ian 0,254

|n 1,00dz 0,007

fv 1,30

12 132125312

267443269275

26 63245 18918 437

92013112363

13413 640

22316 399

3076 073

23063 18516 086

132 996944287

leví ...»MDMercantil . . .Merc. do BrasilMinas ....Malsonntva .MMNacional • . .NBM ....Novo MundoNovo Rio . *P. Wüleinsen.Provai ....RealReaval ....Rique . . .

Sabba ....Safra ....Sofisa ....S. Barroí . . .SPISpinelli . . .Suplicy - • •Titulo . . * •Tamoio . . .Vila Rica . . .Vistacredl . .Walpires . .

16-314-315-319-316-319-315-319-316-31*9-319-319-315-319-315-313-319-315-315-319-315-315-315-315-313-116-316-315-3

1,8040,580,9650,637 dz 0,1321,10 dz 0,0082,5343 dz 0,180,7644,0230,3110,7551,101.2221,6211,561.900,6300.3161,730,9613,4174,261,1091,3030,8588 dz 0,21591,3031,9910,6741,071

dz 0,50

dz 0,13

1B538

3 453813553046791

26 464610

7. 690I 554

936389

39 158469072

1 9168 376I 949

46902298

9595574515C

7 Tu198

19-3-73 16-3-73 12-3-73 19-2-73 Março 7232 413 32 826 35 011 37 102 65 623

JORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 20/3/73 D 1-° Caderno ECONOMIA/BOLSAS E MERCADOS - 31

._*

Fiat pretende atuar na áreade financiamento ao consumoTransbrasil recebe créditodo BNDE para a compra detrês aviões Bandeirante

A Empresa Transbrasil S. A. — Linhas Aéreas,ex-Sadia, receberá amanhã um financiamento deCr$ 10 922 752,00 do Banco Nacional do Desenvol-vimento Econômico (BNDE) para a aquisição detrês aviões Bandeirante EMB-100, construídos pelaEmpresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer).

A operação da Transbrasil marca o início daprodução da aeronave em escala comercial pela Em-braer. O crédito será concedido pelo Programa Espe-ciai da Piname — através do Banco Safra de In-vestimentas — que fornece apoio a^ planos incorpo-radores de novas tecnologias à indústria nacional.LINHAS ECONÔMICAS

O primeiro dos três Ban-deirantes será entregue àTransbrasil no próximo dia26, a fim de servir ao trei-namento de tripulações.

A aeronave transporta 12passageiros, operando emáreas de baixa densidade det r áfego, liberando apare-lhos de maior porte paralinhas mais econômicas àssuas dimensões.

O projeto da Transbrasilestá o rc a d o em C r $13 653 440,00, com o BNDEfinanciando a maior partedos recursos, a longo prazo.

'A assinatura do contrato,em Brasília, prevê-se a pre-sença do Ministro do Plane-j amento, Sr. João Paulo dosReis Veloso; e Ministro Ara-ripe Macedo, da Aeronáuti-ca, além do presidente doBNDE, Sr. Marcos Viana.

CIMENTO

A Sociedade de Empreen-dl mentos Industriais, Co-merciais e de Mineração,assinará hoje com o BancoNacional de Desenvolvi-mento Econômico (BNDE),um convênio no valor deCr$ 85,3 milhões.

Malves vende lote detratores ao Panamá

São Paulo (Sucursal) —A Malves S. A. efetuou suamaior exportação de trato-res de esteira, ao embarcarcinco unidades para o Pa-namá. Juntamente com oscinco tratores, a empresaenviou para o mesmo paisoutras 15 máquinas no va-

. lor global de CrS 2 580 mil.

A Malves S. A. é consti-tuída Integralmente por ca-pitai nacional, utilizando,na fabricação de tratores,t e c n o 1 ogia inteiramentebrasileira, com exceção dosmotores Mercedes B e n zproduzidos em São Bernar-do do Campo.

A Fiat está interessada em participar noBrasil de uma companhia financeira, capaz depermitir ao grupo uma maior facilidade nassuas operações de venda de automóveis nomercado, interno, a partir de 1976. Segundoinformações d'e uma fonte do Banco Central,os italianos pretendem obter o controle máxi-mo permitido pela legislação brasileira, que éde 33% do capital.

Todas as grandes firmas estrangeiras ematividade no Brasil procuram ter um esquemapróprio de financiamento! das suas operaçõesnão só de venda, como também de seguro, ins-peções e contratações diversas. É o caso, porexemplo, da Volkswagen, que coordena todosos seus negócios no país controlando, inclusi-ve, uma corretora de seguros, prescindindo dosistema bancário nacional.

APROVAÇÃO EM MINAS

Belo Horizonte (Sucursal) — O acordo decomunhão de interesses entre a Fiat e o Gover-no de Minas para instalação da fábrica de au-tomóveis de Betim deverá ser aprovado pelaAssembléia Legislativa nos termqs em que foifirmado.

O presidente da Assembléia Legislativa,Deputado Rafael Nunes Coelho (Arena) e o li-der do Governo, Deputado Bonifácio de An-irada, informaram que estão apenas aguar-dando a remessa do protocolo para a consti-tuiçãq de uma comissão especial destinada adar parecer sobre a matéria.

Ontem, a Assembléia Legislativa aprovouum voto de congratulações com a Prefeiturade Betim na pessoa do prefeito, Sr. NewtonAmaral Franco (MDB), e com a Câmara Mu-nicipal daquela cidade, pela doação à Fiat deuma área de 2 milhões de metros quadradospara implantação da fábrica e pela isenção detodos o.s impostos e taxas até o ano de 1985.

Disse o Deputado Haroldo Lopes da Costa(MDB), na justificativa do requerimento que,para a concretização da vinda da Fiat, coope-raram de maneira decisiva a Prefeitura e aCâmara de Vereadores de Betim, que não me-diram esforços no sentido de oferecer as con-dicões necessárias para que ali seja instaladaa importante indústria automobilística.

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Recife - Salvador - São Paulo

ABC Rádio e Televisão muda-sede São Paulo para Pernambuco

Governo subscreve

títulos da CBTNBrasília (Sucursal) — O Presidente da Re-

pública enviou ao Congresso projeto de lei queautoriza a Comissão Nacional de EnergiaNuclear a integralizar com Cr$ 30 milhões ocapital social da Companhia Brasileira deTecnologia Nuclear (CBTN). Serão utilizadospara tal fim os recursos provenientes dos divi-dendos da União na Eletrobrás e Petrobráscorrespondentes a 1971.

O capital social autorizado da CompanhiaBrasileira de Tetcnologia Nuclear é de CrS 100milhões. O projeto foi elaborado na base deexposição de motivos do Ministro Dias Leite,das Minas e Energia. O documento assinalaser oportuna a conclusão da integralização docapital social autorizado da CBTN.

ConcretexA empresa obteve no ano passado um lu-

cro liquido disponível de Cr$ 5 56-1 mil, resul-tando num lucro por ação de Cr$ 0,31 paraum capital de Cr$ 18 milhões. As rendas ope-racionais da empresa somaram CrS 751 mil.

O custo operacional atingiu Cr. 76 mi-lhões que, deduzidos das rendas operacionais,forma um lucro bruto de Cr$ 25,7 milhões.

KosmosA Kosmos Engenharia encerrou o exerci-

cio de 72 com um lucro liquido disponível dcCrS 689 mil. Para o capital de CrS 10 398 milo lucro por ação chegou a Cr$ 0,07.

O lucro bruto da Kosmos ficou represen-tado por CrS 10 733 mil, depois das deduçõessobre as rendas operacionais de CrS 55 835 mil.

Recife (Sucursal) — AABC Rádio e Televisão doNordeste S. A., dentro de,pouco tempo será a sede dogrupo, pela transferênciaque está sendo efetuada dafábrica de São Paulo paraPernambuco, cuja indústriadeverá se expandir, tornan-do-se a única no Brasil, fi-cando São Paulo apenas co-mo depástto dos produtosaqui fabricados.

Esta transferência, queserá efetuada a médio pra-zo, acarretará no aumentode produtividade da atualfábrica de Recife, que teráque abastecer todo mercadobrasileiro, antes lideradopela ABC de São Paulo,existindo já um anteprojetonas mãos de seus diretores,para apresentação à Sude-ne, no sentido de captaçãode recursos.

OBSOLETO

Segundo o diretor finan-celro da ABC Rádio e Tele-visão do Nordeste, Sr. Per-nando Plorència, a transfe-rência deve-se ao fato deinexistir condições p a r -aampliação da fábrica deSão Paulo, cujo prédio,construído há 36 anos, foiconsiderado obsoleto, semoferecer condições parauma melhor administração.

Diversas unidades de pro-dução eram localizadas emprédios diferentes e distan-

tes entre si, tornando im-praticável a administraçãocentralizada e onerando emmuito os custos de produçãodos aparelhos fabricadospela ABC de São Paulo. Ainexistênci*?. de incentivosfiscais naquele Estado parainstalação ou ampliação deparques industriais foi maisum ponto favorável ãtransferência.

As duas empresas perten-cem a um mesmo grupocom a liderança exercidapor São Paulo, pois os prin-cipais acionistas residemnaquele Estado.

O grupo já está se trans-ferindo todo para Pernam-buco, com alguns diretores,técnicos e equipamentos jáfuncionando nesta capital.A tendência, segundo pala-vras do diretor-financeiro, éa fábrica de São Paulo de-saparecer, tornando-se umdepósito dos produtos aquifabricados, permanecendoporém sua estrutura devendas atual.

Atualmente, São Pauloestá apenas terminando amontagem de aparelhos deTV fabricados no Nordeste,que são enviados para su-prir o mercado consumidordaquele Estado. Esta fasefinal de montagem diz res-peito à colocação do cines-copio e da caixa de madei-ra.

Mercado nacionalSÃO PAULO

T I T U LOS Abati. Min. Máx. Fech.

Amazônia o/n 0,84 0,80 0,84 0,83América do Sul o/n 1,00 I ,C0 1,00 1,00América Sul p/n 1,00 l.CO 1,00 1,00Auxiliar S. Paulo p/n 0,83 0,83 0,85 0,85Brad. Invest. o/n 1,80 1,80 1,80 '1,80Brad. Invest. p/n 1,80 1,80 1,80 1,80Bradesco o/n 1,50 1,50 1,50 l,ÍOBradesco n/n 1,40 1,40 1,50 1,50Brasil p/p 7,40 6,90 7,40 6,90Brasil on 5,80 5,70 5,95 5,70Com. o Ind. S. Paulo p/p c/04 .. 1,05 1,05 1,10 1,10Crédilo Nacional p/n 1,20 1,20 1,20 1,7.0Econ. Bahia o/n 1,50 1,50 1,50 1,50Econ. Bahia p/n 1,64 1,64 1,64 1,64Est S. Paulo o/n 1,33 1,37 1,33 1,38Est.' Santa Catarina p/p b 0,75 0,75 0,75 0,75Francos Bras. o/n 1,00 0,98 1,00 0,98Inv. Brasii o/n 3,00 3,00 3,00 3,00Inv. Univest p/n 0,98 0,98 0,93 0,98Itau América p/p c/02 1,10 1,10 1,10 1,10Itaú América o/n 1,60 1,60 1,60 ,60Itaú América p/n 1,10 1,10 1,10 1,10Itau Invest. p/p c/03 1,73 1,73 1,74 1,74Merc. S. Paulo o/n 0.95 0,95 0,95 0,95Merc. S. Paulo p/n 1,00 0,92 1,00 p,92Min. do Oeste p/n 0,50 0,50 0,50 0,50Minas Gerais p/n 0,61 0,61 0,61 0,61Nord. Brasil o/n 1,95 1,95 2,CO 1,96Noroeste Est. p/n 1,40 1,40 1,40 1,40Novo Mundo p/n 0,99 0,99 0,99 0,99Port. Brasil o/n 1,00 1,00 1,00 l.COPort. Brasil p/n 0,77 0,77 0,78 0,77R„a| 0/n 0,79 0,78 0,79 0,78Real p/n 0,78 0,78 0,79 0,78Real de Inv. p/n 0,35 0,85 0,85 0,85São Caetano Sul o/n 1,00 1,00 1,00 l.COSão Caetano Sul p/n 1,00 1,00 1,00 1,00São Paulo p/p c/02 0,76 0,76 0,76 0,76Sao Paulo o/n 1,50 1,50 1,50 1,50São Paulo p/n 0,80 0,78 0,80 0,78União Bancos p/p c/04 0,82 0,80 0,82 0,80União Bancos p/n 0,81 0,31 0,81 0,81Acesita o. 1,16 1,12 1,18 1,12Aços Villares o/p 1,35 1,35 1,35 1,35Aços Villares p/p b 2,18 2,15 2,18 2,18Açúcar União o/p c/12 1,20 1,20 1.20 1,20

Açúcar União n/p c/12 1,34 1,28 1,34 1,28Adap p/o c/04 0,60 0,60 0,60 0,60AGGS o/p c/27 0,92 0,92 0,95 0,95AGGS p/p c/09 0,35 0,85 0,88 0,88Alpargatas o/p c/20 1,30 1,30 1,32 ,30Alpargatas p/p c/20 1,20 1,20 ,25 .,2o

And. Clayton o/p c/01 0,93 0,98 ,00 0,98Anhanguera o/p 1,80 1,80 1.30 1,80Antártica o/p c/22 0,74 0,67 0,74 0,69Arno o/p c/57 1,30 1,30 ,30 ,30Arno p/p c/53 1.35 1,29 1,35 1,29Artex o/p c/41 0,80 0,75 0,80 0,80

Artex p/p a c/41 0,70 0,70 0,70 0,70Artur Lange o/p 3,47 3,47 3,60 3,60Atma o/p 0,76 0,70 0,76 0,70Audi Âd. Part. p/p 2,25 2,24 2,26 2,26

Barber Grecne o/p c/04 1,30 1,30 1,30 1,30Bardella p/p C/04 2,45 2,45 2,45 2,45Bates Brasil o/p c/05 0,70 0,70 0,70 0,70Baumer o/p c/03 0,50 0,50 0,50 0,50Belgo-Mineira o/p 2,75 2,75 2,80 2,75Benzenex o/p c/04 2,80 2,58 2,80 2,58Ben-enex p/p c/04 2,45 2,35 2,45 2,42Bic. Monarck o/p c/02 1,50 1,50 1,50 1,50BMG Financ p/p c/03 1,10 1,10 1,11 l.U'BMG Financ. o/n 0,90 0,90 0,90 0,90BMG Financ. p/n 1,10 1,10 1,10 1.10Borlem p/p 0,93 0.98 0,98 0,98Brahma o/p 1,33 1.30 1,33 1,30Brahma p/p 1.35 1,30 1,35 1.35Brasimet o/p c/02 0,71 0.71 0,71 0,71Brasmotor o/p c/51 1.75 1,70 1.75 1,75Braspla o/p c/15 0.60 0,60 0,60 0,60Bundy Tubinq o/p 0,75 0,75 0,70 0,75C. Fabrini p/p 1,20 1,20 1.20 1,20CTB o/n 0,33 0 35 0,36 0,35CTB p/n 0.66 0,64 0.66 0,64Cacique o/p 0,90 0,90 0,90 0,90Cacique p/p '.35 1,20 1,40 1,25

Casa Anglo o/p c/04 3,90 3.85 3,90 3,85Casas da Banha o/p 2,50 2.50 2,50 2.50

CBV Inds. Mec. r>/p c/04 1,18 1,13 1.18 1,18

CELG o/o 0,75 0,75 0,75 0,75

Ccmiq p/pc/05 0,89 0,89 0.89 0,39

Ce"vóyPeProla p/p r/02 0,92 0,92 0,92 0,92

CESP o/p c/04 0,74 0,74 0,78 0,77

Cidamar p/p 0,65 0,65 0,65 0,65

Cim. Caué p/p c/02 1,18 1,15 1.18 1.15

Cim. Gaúcho ó/p c/06 0,30 0,30 0,30 0.43

Cim. Itaú p/p c/24 ,15 , 0 ,15 ,15

ât M::::::::::::::::: ÍS :| $ fSS^bo,-:::::::::::: ,'f f :§ :|gSSKJ. JSf.:::::::::::: | ; f |Colorado p/o c/C8 0,70 0,70 0,70 0,70

Com. B. Campo p/p 1.49 1.4? 150 00

Cons. Br. Enl. p/n 0,64 0,64 0,64 0,64

Const. A. lind. p/p c/05 1,50 },50

1.50 1,-0

Const. Fichet o/p 2.55 255 2,55 2,55

Const. Fichet p/p ?.*5 260 2.65 2,60

Cônsul o/p c/26 75 1,75 1,75 l./o

Cônsul p/p b c/26 5.50 2,50 2.50 2,50

Consursan o/p 1,84 .84 ,84 ,84

Consursan p/o 1,04 1.01 1.05 1.04

Copas o/p c/0! 2,5 2.5 2 o 2.5

Copas p/p c/01 2,20 2,15 2 20 i.g

D. >. Vasconcelos o/p O.M 0 92 0 92 0,92

D. F. Vasconcelos p/p .20 .» ¦« \f

D.arnotro Emp. o/e M? M5 1.45 l.«

Docas Santos o/p v 2.0 2.Ç0 2.C2 2.00

Docas Santos o/p n K50 J.» fc£Duca! p/p U.u y.-/ V \ií _

Duratex p'p c '32 ' ls ]Z. \''J ['7.Ecisa o/p c/04 .. ¦.£ '¦' '•

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0OQ 0 85Eletrobrás p/p ... 0.9O 0.85

IS. ?;#:: :::::::::: m w *.» «»

Quant ITMUIOS Abett. Min. Mix. fech. Quant» T1TUIOS

6 2002 0002 500

30 0002 3002 8002 700

15 20041 6C035 000

OCO15 400

2005C0

38 100300

£2 5005001C0

15 000400

10 000198 COO

100200000

18 700OCO700

2 000100

190 00014 10029 2C012 000

4C09 900

CCO52 30040 40052 500

9Ú3803 100

70015 700

100600000

17 COO14 700

V10 4C023 3C0

322 7001 6C0

213 900. 430

11 3001 4C0

2005C0

15 000873 500

900000905

1 003163 CCO

70011 COO

3 600700403

i ooo1 0035 900

35 6CO100

19 500000

5 00010 00011 50017 000

5 00037 80024 500

000103

8 OCO7 COO

COO33 40*)20 1C034 COO

70012 803

330 800300

5 COO13 030

5 OCO26 60010 OCO

000500

98 300000CCO

7 CCO16 50021 CCO79 505

9 COO501

51 CCO36 60049 4C043 60"

ICO501OCO

37 £C>5C0

i oco11 80010O

92 0007 30"

li 00029 300

Enbasa o/p c/01Enbasa p/p c/01Ericsson o/a c/05 Estrela o/p c/65 Estrela p/p c/ó5 Eternir Bras. o/p c/10 Eucatex o/p Eucatex p/p FNV p/p a Fator p/a c/05 Feriam Bras. o/p c/30 Feriam Bras. p/p c/30 Ferro Bras. o/p Fertiplan o/p c/04 Fertiplan p/p c/04 Fin. Bradesco o/n Fin. Bradesco p/n Fipar p/n Força e Luz M. Gerais o/p ..Ford Brasil o/p c/32 Ford Brasil p/p c/32 Fund. Tupi o/p c/46 Fund. Tupi p/p c/46 Gabriel Gonçalves o/p Gabriel Gonçalves p/p ,...Germani, opGomes Almeida, t _,.Goyana, o/p c/ 11 Goyana p/p Ac/ 11 Guararapes o/p c/ IO ....H. C Cordeiro o/p c/ 02 ..H. C. Cordeiro p/p c/ 02 ..Heleno Fonseca o/p c/ 02Hindi o/eIAP, o/p c/ 07 Iguaçu Café p/p Ind. Hering, o/p c/ 14 ....Ind. Hering p/p A c/ 14 .,Ind. Villares p/p B c/ 02 ..Independência p/n Inds. Romi o/p ....Isam, o/pIsam p/p ....... .......José Olympio Écf. p/p ....Kolson's p/p ,••.*¦L. Tol. Bras. o/p c/ 36 ...Lacta o/p ................Lafer o/pLáfer p/pLobrás o/p .............Lojas Americanas o/p Lojas Renner p/p Lonaflcx, o/p c/ 02 .Madeirit, o/p ...........Madeirit, p/p B .........Magnesita o/p c/ 07 Magnesita p/p A c/ 05 ...Manah o/p ..............Manah p/p ............Mangels Ind. o/p ........Máqs. Pirat. p/p .........Marcovan p/p .. ¦. . .......Mec. Pesada o/p c/ 04 ....Melhor SP o/p .¦•.••Melhor SP p/p Mendes Jr. p/p c/ 03 ...Mendes Jr. p/p c/ 04 ...Mesbla o/p DivMesbla p/p Div . ••••Met. Barbará o/p ........Metal Leve p/p ..........Metr. Aços o/e ,.Metr. Aços p/e ..........Moinho Flum. o/p .......Minas Máquina o/n ......Moinho Sant. o/p c/ 37 ..Móv. Aço Fiel o/p c/ 02Nordon Met. o/p c/ 06 ...Olerol p/pOrniex p/pParamount o/p .........Part. Vai. PV o/p Paulista F. e Luz o/p ...PBK Emp., Imob. p/c .....Pet. Amazônia p/p ......Pet. Ipiranga o/p ......Pet. Ipiranga p/p ......Pet. União p/p ........Pet. União o/n .........Petrobrás p/p c/ 10 ....Petrobrás o/n ..........Petrobrás p/n ..........Petrominas p/p c/ 04 ....Phebo o/p c/ 04 ........Pir. Brasilia p/p c/ 03 ...Pirelli o/p c/ 30 Pirelli p/p c/ 30 .......Pias. Koppers o/p c/ 02 .Pias. Koppers p/p c/ 02Prodóscimo p/p c/ 04 .».Prodoscimo o/p c/ 29 ....Real Cia. Inv. o/n ......Real Cia. Inv. p/p Real Part. p/n .........Rcfr. Paraná p/p c/ 13Rossi Servix c/ 03 .....SPI p/p ...........Sabrico o/p c/ 03 ....Sadia Concor. p/p .....Samcil o/p c/ 04

1,101,053,050,770,980,831,711,400,890,720,980,951,203,053,051,601,501,62

0,681,000,652,252,590,440,462,361,701,301,202,401,731,981,102,302,950,750,800,922,601,202,150,830,950,770,551,500,551,701,800,702,451,601,021,201,411,221,302,202,221,401,850,751,000,960,802,402,201,081,381,904,620,310,31o,eo0,601,280,602,201,211,300,910,830,902,003,600,701,011,211,054,052,063,550,462,703,301,301,251,351,452,852,000,780,860,642,501,661,001,002,003,38

Samcil p/p c/ 04 ......'. 3,38Sanderson Br. o/pSanderson Br. p/p ....,-•Santa Maria p/pSanta Maria o/n ........iemp o/p c/ 02 ........Siam Utit o/p c/ 02 ...Sid. Açonorte o/p c/05 .Sid. Nacional p/p B Sid. Nordeste o/p ......Sid. Nordeste p/p ...-.-Sid, Riogrand. p/p c/ 09Sid. Riogrand. p/p c/ 09 .Sifco Brasil o/p c/ 05 .. -Sifco Brasil p/p c/ 05Solorico o/p c/ 10 ¦Solorrico p/p c/ 10 ..Sopave o/p c/ 04 ......Sopavc p/p c/ 04 Sousa Cruz o/p ........

2,261,900,810,651,150,820 921,702,502,501,282,CO1,301.301 701 "00,500,503.75

1,051,053,050,770,980,831,701,400,890,710,980,911,153,C53,C01,601,501,62

0,630,950,622,252,550,440,462,361,701,301,202,401,731,931,102,282,900,750,800,922,401,202,150,830,950,770,501,500,551,701,800,692,451,551,021,201,411,161,282,202,201,401,850,75I.C00,960,802,402,201,081,381,904,600,310,300,800,601,250,602,201,211.2S0,900,830,892,003,600,701,011,201,003,902,003,550,462,693,301,281,251,351,452,852.CO0,780,830,642.501,641,000,952,003,383,362,191,800,810,611,150,810,911,652,502,501,281,951,301,301.70I.BO0,500,503,75

1,101.C63,150,770,980,831,71'1,450,920,720,980,951,203,053,101,601,501,64

0,711,000,652,302,590,440,462,361,701,30'1,20

2,401,731,981,102,302,950,750,800,922,601,202,150,830,960,770,551,510,551,701,800,722,501,601,021,201.411,251,302,202,221,401,850,751,000,960,862,402,201,111,381,904,620,310,310,800,601,280,602,201,211,300,910,830,912,003,600,701,011,211,054,052,063,610,462,713,301,301,251,351,452,852,000,780,860,642,501,661,031,002,003,393,382,261,900,810,651.150,820,921,702.502,501,352,001,301,301,701,830,500.503,75

1,051,063,150,770,980,831,701,450,910,710,980,931,203,053,101,601,501,640,710,950,622,302,550,440,462,361,701,301,202,401,731,981,102,302,910,750,800,922,401,202,150,830,960,770,551,500,551,701,800,722,451,601,021,201,411,251,282,202,201,401,850,751,000,960,832,402,201.101,381,904,600,310,300,800,601,250,602,201,211,250,900,830,902,003,600,701,011,201,053,902,003,610,462,703,301,301,251,351,452,852,000,780,830,642,501,651,030,952,003,393,372,201,800,810,611,150,810,911,652,502,501,352.001,301,301,701,830,500,503,75

OCO22 OCO

6 9C01 200

51 3003004C0

76 COO33 20018 40010 00O54 CCO19 10012 90021 700

00011 6C0

1 5001 600

30O000

1 20026 100

CCOOCO000

18 000000700000

15 00010 00010 000

4 70019 100

000000

25 00037 000

900000200

11 10020 COO13 40040 60013 00013 OCO

7 500200

2 0004 BCO2 000

22 2001 000

50027 900

1 00014 000

OCO300OCO200

17 2001 700

10 00010 000

400II 000

90057 000

8,5005 1005 000

000272 700

000500000

1 1 400400000

58 900000

3 00010 OCO

3 00023 800

5 1C0299 3C0595 800

1002 000

14 5C05 000

38 30027 400

1 COOCOO

63 000200

5 0008 000

OCO200

132 40026 700

0003 400

10 00031 600

250 70020 00010 00023 600

COO11 000

OCO51 90010 00010 00014 00017 000

4 OCO500

2 00011 10010 000

00026 400

1,602,600,600,662,120,551,882,391,281,301,371,001,203,25

Sudeste o/p c/ 04 .........Sudesto p/p ç/ 04 ..........Supergasbrás o/pT. Janer p/p ..-..••.•¦Technos Rei. o/p c/ 03 ..Tel. B. Campo p/p ......Transparaná o/pTransparaná p/p ...........Tur. Bradesco o/n ..........Tur. Bradesco p/n ..........Ultralar p/p ...........Unipar o/e -.,.-•.-..••••..Unipar p/e ....••••..••.-•••Vale Rio Doce p/p Varig p/p 0,83Veplan o/p 0,80Veplan p/p 2,CO

1,480,640,701,411,412,051,802,131,201,050,801,230,310,701,20

Vigorelli o/pVulcabrás o/p c/19 Vulcabrás p/p c/04 Wagner o/p c/02 Wagner p/p c/02 White Martins o/p c/02Zaníni o/p c/04 Zanini p/p c/C4 Zivi p/p c/10 Com. Brasul o/n Com. Brasui p/n Constr. Beter o/p c/03Denisson p/p c/01 DX Dinalube p/p Ecel p/p c/02Edigraf p/p 0,50Light o/p c/12Light o/n Lisa Livros p/p Paranapanema o/p C/03Paranapanema p/p c/03Plást. Brasil p/p b c/05Rodoviária p/p c/04Sid. Hime o/p Sid. Mannesmann p/p ..Urupcs Unida o/e

1,121,100,901,151,101,221,290,702,251,21

1,60 1,602,60 2,600,55 0,600,66 0,662,10 2,180,52 0,551,85 1,952,39 2,441,28 1,281,25 1,301,37 1,371,00 1,001,20 1,203,10 3,300,78 0,830,80 0,802,00 2,001,48 1,500,64 0,640,68 0,701,41 1,411,71 1,712,05 2,151,80 1,802,13 2,131,20 1,201,03 1,060,80 0,801,18 1,230,31 0,330,70 0,701,20 1,200,50 0,501,05 1,121,08 1,100,85 0,901,10 1,151,10 1,151,22 1,231,29 1,290,70 0,702.20 2,251.21 1,21'0,98 0,98

1,602,600,550,662,180,521,952,441,281,251,371,001,203,100,820,802,C01,500,640,681,411,712,101,802,131,201,050,801,180,330,701,200,501,05i,ca0,851,101,151,231,290,702,201,210,98

Abert. Min. Máx. Fech. Quant.

5 00010 700

40020 00032 00015 90017 70019 000

5 10010 300

3 000000000

90 SCO64 OCO

COO10 00047 CCO27 000

120 OCOCCO500

69 900000

23 OCO9 OCO7 5C0

1 COO7 100

12 oc:-1000

203 oc:-40 CCO79 eco

3 0009 000

31 eco13 7C525 COO

5 CCO5 000

15 OCO000000

com ações loi bastante inexpressivo, reforçando a apatia £««><>

do™j

nando o mercado iá há algumas semanas. O volume de negociações, de CrS

IM milhões M.cnas C% 548 mil maior do que o m.nor montante .lon-

cado neste ano As transações envolveram 9,5 milhões de títulos.'

No decorrer dos trabalhos, pequena valorização do índice ocorreu à.

horas de 0.07%, seguindo-se quedas que variaram de 0,23/o a 0,JJ/o, com

tendência anda a baixa. Entro os principais papeis, dois reagiram e in.e-

TalZ-à à relação dos que haviam subido enquanto j^«M»™

"u« <"*

siça-o de estáveis e uma somou-se à lista dos que estavam em baixa.

O índice de lucratividade simples acusou alta apenas para

bancos de in-

vestimento de 0,12%, entre 16 setores de atividades, analisados-, destacando-

s«malires baixas para comércio, bancos comerciais privados e p reduto.

metalúrgicos e forjarias. Bancos comerciais estatais manteve-se «lavei. O"dice

de valorização diária foi positivo par. bancos de Invest mei to e ban-

cos comerciais estatais e negativo para comercio, produtos metalurg.cos e for-

iarias e cimento e construtoras.

O) NÚMEROS

Urupcs Unida p/e 0,98

Resumo das operaçõesSão Paulo (Sucursal) — A Bolsa de Valores paulista iniciou a semana re-

gistrando resultados inferiores aos da última sexta-feira, fazendo com que,consequentemente, o índice Bovespa, o mais baixo do ano, caísse ainda mais.O médio fixou-se em 904,9 pontos, ao desvalorizar-se em 0,91% correspon-dente a menos 8,3 pontos.

O sistema de computação de dados entrou novamente cm pana duranteo pregão, paralisando essa parto do serviço por 40 minutos. O movimento

AberturaMédioFechamento

Titulei

Cias. diversasAções de bancosOperações a termoDiversos

Total

MAIS NEGOCIADO»

Titulo»

Audi ppPetrobrás cnPetrobrás ppAcesita opSanderson op

MAIORES OSCIIAÇÕES

Pira maia

Bco. Bradesco pnSid. Rio-Grandense opCônsul pp-bBco. Bradesco Inv. pnBco. Univest pn

Variação (%)

Valor (CrS)

13 790 770.CO1 455 902,001 033 280,00

331 430,93

Indico

$09,*

900,1

Quanlidads

8 191 400910 300464 100

17 022

9 582 822 16 611382,98

Vilor (CRS)

1 963 965,001 198 547.C01 187 449,00

914 552,00557 932,00

(°/:)4,73,02,42 22.0

Para ms'no*

Cdciauc ppHeleno Fonseca opInd. Villares pp-bManá opConfrio pp-b

8,68,36,46,35,8

Das 90 açõesalia, 4ó cm baixa

C|UC* 24

integramestáveis.

índice Bovespa, 20 apresentaram-se em

MINAS GERAISTítulos Aborl. Méd. Fech. Quant. Var.(%)

Bco. Amazônia on 0,84 S,83 0,83Bco. Brasil on 6,00 6,00 6,00Bco. Brasil pp 7,10 7,10 7,10Bco. Crédilo Real MG pp 0,60 0,60 0,60Bco. Halles Invest. pn 1.45 1,45 1,45Bco. Nordeste on 2,05 2,10 2,05

Bco. Real on 0,80 0,80 0,80Bco. Real pn 0,80 0,B0 0,80Belgo-Mineira op 2,75 2,73 2,74Cemiçj pn 0,70 0,69 0,70Cemiq pp c'bon. 0,90 0,90 0,90Cia. Alter. Ccrvcj. on-e 0,53 0,53 0,53Cio. Alter. Ccrv. pn 0.35 0,35 0,35CTMG nn 0,22 0,22 0,22CTMG pn 0,58 0,58 0,58CTMG pp 0,22 0,22 0,23CTMG pp 0.59 0,61 0,61Cimento Cauê on 0,90 0.90 0,90Cimento Cauê pp 1,18 1,18 1,18Cimetal no 0.75 0,75 0,75Const. Mendet Jr. oo c/3 2,35 2,40 2,38Const. Mendes Jr. on c/4 2,35 2,35 2,35Minasmáciuinas on 0,50 0,50 0,50Petrobrás on 2,10 2,05 2,06Petrobrás pp 4,00 4,00 4,00Samitri op cb 4,45 4,45 4,45Sid. Mannesmann pp 1.75 1,75 1,75Sid. Pains pp 1.23 1,23 1,23SIT pp 0,85 0,85 0,85Vale Rio Doce pp 3,30 3,26 3,26

I 5C0420

200 - 2,876 000 + 3,45

500 4- MO10 3C0 - 2,38

332250

18 266 - 0,36980 - 1,41

29 000 Esl.000 Cst.500881 Est.885 Est.

2776 - 4,1717 04925 OOO10 000 -!- 2,61

50018 200 ¦•¦¦ 3,48

120 + 5,33000

9 322000

28 000 + 1,14*000

30 0002 000

310 - 0,91

Resumo das operaçõesBelo Horljont» (Sucursal) - A Bolsa de Valores d» Minas Gerais

Irou no pregão de onlem o seguinte movimento:

AberturaMédiofechamentoTítulosParticulares

MAIS NEGOCIADOSTítulosSamitri op c/bon.Belrio-Mincira opMendes Jr. c/3 ppSid, Pains pp

MAIORES OSCILAÇÕESPara mais t%l

Mendes Jr. nn c/4 5,38Mondes Jr. pp c/3 >M»Bco. Cred. Real PP 3,4bCimento Cauè pp ^'61

Das 20 ações que compõem o IBV

c três mantiveram-se estáveis. Nao tora

BMG Financeira (pn), Mannesmann (cp.,

Indic» Variaçãodo)102,1 - 0,29102,7 4- 0.69102,4 Estável

OuantiHad» Valor (CrS)

242 291 428 927,54

Valor (CrS)124 600,0050 012,1643 362,0036 900,00

Para menos t°/<»JCTMG op *,]JBanco Brasil pp 2,8/Banco Nordeste on 2,J8Cemííi pn 0,70

Minas, quatro subiram, sete baixaramim necjociados os titulos: Acesita (op),

Petrobrás (pp), São José (op) (pp).

RIO GRANDE DO SUl,Titulo Quant.

Bco. do Brasil onBanrisul onBônrisul pnB:o. Sul Brasileiro onDislr. Ipiranga onFertisul opGazola pp c/3Geral Ind. ppleisa ppMáq. Ideal pp c/4Met. Gerdau pp c/8Petrobrás onPolar pp c/2Refinaria on novasRefinaria ppRodoviária pp c/4Springer op c/2-5Unibancos cnUnibancos pnUnibancos pp c/4Varig onVinicola op c/3Vinícola pp c/3

6,00 6,00 6,003.00 3,00 3,003,00 3,00 3,001,20 1,20 1,201,35 1,35 1,350,85 0,85 0,851,15 1,15 1,151,00 1,00 1,001,30 1,30 1,301,00 1.00 l.CO2,07 2,07 2,072.05 2,05 2.051,20 1.20 1,201,14 1,14 1,141,40 1,40 1,401,25 1,28 1,301,10 1,10 1.100 80 0,80 0,800,60 0,80 0,800,85 0,85 0.850,54 0,55 0,55

1 00 1.00 1.001,20 1,20 1,20

4 7351 779

9088C6542

3 000000

1 000208300100

1 000500

9 2601 500

112 1741 000

5C0251500000

10 0005 000

Resumo das operaçõesPorto Alegro (Sucursal) - Movimento da onlem na Bolsa da Valorei do

Rio Grande do Sul:

AnteriorAtual

Titulos

Cias. diversasEstados

Total

MAIS NEGOCIADOS

Titulo»

Rodoviária ppBco, Brasil onRefinaria cnVinicola opVinicola pp

MAIORES OSCILAÇÕES

Para mais

Met, Gerdau pp c/8

Indicn

Ü7.73t.6,78

Quantidade

164 0631 321

Variajão (li)

- 1,40

ValoriCrS)

229 895,40920 000.00

165 384 1 149 895.10

Valor |C-S)

143 725,9028 410,0010 556,4010 000.00

6 030,00

(•il Fjh

1,4 D: Ir

nanoi

Iniranga

Das 33 ações que integram o Índice, uma subiu, cinco baixaram

mantiveram estáveis o as restantes não foram negociadas.

(%)S,5

•CIS *9

32

Metalúrgicos do interiorpaulista levam recurso aoTST contra aumento de 18%

São Paulo (Sucursal) — Os 300 mil metalúrgi-ces do interior devem entrar com recurso, no Tribu-nal Superior do Trabalho, contra decisão do Tribu-nal Regional do Trabalho que, na tarde de ontem,lixou em 18% o aumento da categoria, em dissídiocoletivo.

O principal argumento dos trabalhadores —através do advogado da categoria, Sr. SebastiãoCoelho — é o de que a política para a fixação dosíndices de aumento de salário não é compatível como atual estágio de desenvolvimento econômico que opaís atravessa.

Duas criançasrecebem cargade 50 tiros

PEQUENO AUMENTO

Outra das razões que se-rão apresentadas pelos1 tra-balhadores no recurso aoTST é a inexistência de da-dos estatísticos no Brasilque ajudem a classe a com-provar a necessidade demaiores índices de aumen-to em relação ao aumentogeral do custo de vida, poisos dados, apresentados pe-las entidades sindicais, nemsempre são aceitos pelostribunais trabalhistas, por-que fornecidos por institui-ções privadas.

Os termos do acordo fir-mado ontem, em sessãopresidida pelo juiz HomeroDiniz Gonçalves, presidentedo TRT, estabelecem umaumento de 18%, para osquase 300 metalúrgicos dointerior, sobre o salário dadata de instauração do dis-sidio.

Sobre esse percentual se-rão descontados, entretan-to. todos os aumentos con-cedidos após a data-base de2 de maio de 1972. com ex-ceção dos oriundos do im-plemento de idade, transfe-rência. equiparação salariale término de contrato deaprendizagem.

Quanto aos admitidosapós a data-base, os traba-lhadores consideraram umagrande vitória a decisão doTRT: eles gozarão do mes-mo índice de 18.., mas deforma que não ultrapasse o.salário que vier a receber oempregado mais antigo daempresa, no mesmo cargo efunção.

Os metalúrgicos do inte-rior mostraram-se- satisfei-tos com as novas bases dopiso salarial, estabelecido'em 10/12 do salário mínimovigente), com desconto deCrS 10,00 a favor do Sin-dicato dos Trabalhadorespara Obras de AssistênciaSocial.

O acordo salarial estabe-leceu ainda que, para osempregados admitidos apósa data-base, que não tive-ram paradigma, o aumentoserá proporcional com in-dice de 1/12 por mês deserviço ou fração superiora 15 dias.

Os trabalhadores da re-gião da ABCD — Santo An-dré, São Bernardo, SãoCaetano e Diadema — fo-ram os que se sentirammais prejudicados pelo in-dice de aumento fixado nodissídio coletivo dos meta-lúrgicos. Eles tinham entra-do com pedido no TRT pa-ra que o seu aumento sa-larial fosse fixado em dis-sidio próprio, argumentan-do que estão sediados naregião industrial mais de-senvolvida do país e vin-culados a empresas multi-nacionais e que, por isso,não poderiam acompanharos mesmos índices fixadospara trabalhadores de pe-quenas indústrias do inte-rior, que não teriam condi-ções de atender o aumentopretendido — 38%.

O TRT, entretanto, dene-gou o pedido, fazendo va-ler para eles o dissídio deontem, que atingiu a 34sindicatos da classe meta-lúrgica.

Tales anuncia que MDB vaiexaminar direito a difusãodos programas partidários

Brasília (Sucursal) — O secretário-geral doMDB, Deputado Tales Ramalho, informou ontemque o Diretório Nacional examinará, na primeiraoportunidade, o dispositivo da Lei Orgânica dos Par-tidos Políticos que assegura a transmissão gratuita,pelo rádio e televisão, de congresso ou sessão públi-ca para a difusão do programa partidário.

Na sua opinião, a Arena e o MDB não podemdeixar de utilizar o que lhes faculta a lei, "aindamais reconhecendo que a atual situação do país nãoé das mais favoráveis à atividade político-partidá-ria." Observou que toda e qualquer oportunidadeque tenha o Partido de levar sua pregação à opiniãopública precisa e deve ser aproveitada.

Niterói (Sucursal) — Osirmãos Adelson FernandesMaciel, de 10 anos, e suairmã, Delmira, de sete fo-ram feridos ontem ã tardecom mais de 50 projéteisde chumbo, de uma cargadisparada pelo vizinho Be-nedito Tomás, que haviachegado enveasa embriaga-do e disposto a exercitarsua pontaria no quintal.

O acidente ocorreu naRua Iguapijara, bairro de |Chatuba, distrito de Mes-quita, cm Nova Iguaçu, sen-do o agressor preso e au-tuado na delegacia local.As crianças foram medica-das no Pronto Socorro lo-cal, juntamente com AnaMaria Oliveira, de 31 anos,que também recebeu algunschumbos pelo corpo dispa-rados com uma espingardacalibre 24, cano duplo.

Britadeirasperturbamsono no Leme

O barulho de duas brita-deiras acordou ontem, às 23horas, os moradores dosedificios localizados na es-quina das Ruas GustavoSampaio e Antônio Vieira,no Leme, que indignadoscomeçaram a vaiar e jogarovos e cubos de gelo nosoito operários que as mane-javam.

Segundo o encarregadoda obra, o serviço que aliestavam fazendo era o datroca de um cabo de ener-gia elétrica e para isso ti-nham inclusive uma auto-rização por escrito da Co-missão Estadual de EnergiaElétrica. Além das duas bri-tadeiras eles utilizaram umcaminhão (placa GB GA19-47) com um pequenoguindaste Instalado na car-roçaria. Como o serviçoconsistia em abrir uma va-la em toda a extensão darua, prolongou-se pela ma-dragada, para o desesperodos moradores.

Recife criasociedade

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PROSELITISMO

O Art. 128 da Lei Organi-ca dos Partidos Políticos, de21 de julho de 1971, afirmaque os Partidos terão fun-ção permanente assegura-da, entre outras medidas,"pela promoção, ao menosduas vezes ao ano, no am-bito da circunscrição dosórgãos dirigentes, de con-gressos ou sessões públicas

para a difusão de seu pro-grama, assegurada a trans-missão gratuita pelas em-presas de radiodifusão e te-levisão."

A providência foi doDeputado Marcos FreireíMDB-PE), quando da dis-cussão do projeto do Gover-no de reforma da legisla-ção politica, mas até hojenada foi feito de concretopara utilizar tal concessão.

AVISOS RELIGIOSOS

DR. GIUSEPPE DALÉ(MISSA DE 7." DIA)

+

A DIRETORIA DO LANIFÍCIO INTERAME-RICANO S/A convida seus amigos, clien-tes e fornecedores para a- missa de 7.° diaem intenção da alma de seu Gerente In-

dustrial DR. GIUSEPPE DALÉ a ser celebrada na Ca-

tedral de Petrópolis hoje, dia 20, às 10 horas. (P

LUIZA FONTES(BABY)

(MISSA DE 7.° DIA)

+

Sua família agradece as manifes-tações de pesar recebidas por oca-sião de seu falecimento e convida

parentes e amigos para a missa de 7.°dia que será celebrada dia 21, quarta-feira,às 11 horas, na Igreja de S. Paulo Após-tolo, Rua Barão de Ipanema. Antecipada-mente agradece.

MARIA THEREZA DEBARROS MOREIRA

(AGRADECIMENTO)

+

Laura de Barros Moreira, na impossibi-lidade de fazê-lo pessoalmente, agra-

dece aos parentes e amigos as mani-

festações de pesar recebidas por ocasião do

falecimento de sua querida irmã MARIA THE-

REZA.

Jardimda Saudade

Informações e Vendasde Jazigos familiaresem prestações mensais desdeCrS 160,00-Av. Rio Branco,26 - 5." andar.-Tel. 243-2880Cemitério: Av.Carlos Pon-tes, 500. Em frente aoCampo dos AfonsosTels. 390-7990 - 390-2884.

Único Cemitério Parqueda Guanabara.

A carreta derrubou um poste da rede elétrica na Francisco Bicalho

JORNAL DO BRASIL ? Terça-feira, 20/3/73 D 1-° Caderno

Três morrem e três seferem em atropelamentosocorridos em N. Iguaçu

Niterói (Sucursal) — Ocorreram ontem doisatropelamentos na Estrada Rio—São Paulo, provo-cados por automóveis não identificados que mata-ram, no Km 16, Casimiro Machado (de 65 anos, RuaF, n.° 40) e no Km 20, Geraldo do Carmo (de 27anos, Estrada Santana, Morro Agudo), nas proximi-dades de Nova Iguaçu, sendo os corpos removidospara o necrotério local.

Na Avenida Joaquim Costa, também naquelemunicípio, morreu o motorista de caminhão Sebas-tião Gonçalves da Silva, que ficou preso entre asferragens após seu veículo colidir com outro cami-nhão — placa KD 0864 (GB) — dirigido por Si-dônio Nascimento, que nada sofreu. Ficaram aindaferidos mais três ocupantes do primeiro caminhão— chapa AG 6933 (GB) — Augustinho Ferreira, Be-nedito Lúcio e João Modesto Fernandes.

Camioneta destrói cincocarros em Ouro Preto

Sem freios, a camioneta desceu a Rua das Flores, em Ouro Preto, e pra-ticaviente destruiu cinco carros, além de ameaçar a Casa ãos Contos

culturalRecife (Sucursal) — Se-

rá criada no Recife, aindaesse semestre, a SociedadeCultural Brasil-Grã-Breta-nha, visando intensificar ointercâmbio cultural entreo.s dois países, além da ins-talaeão do Conselho brita-nico, coodernador desse in-tercambio. informou o Sr.Rafael Belo, secrètádio doCônsul, Sir Sidney WatsonBanner.

A idéia da criação da So-ciedade Cultural Brasil-Grã-Bretanha, surgiu doProfessor Djalma de Olivel-ra, um dos membros daRoyal Societty of Medicine,que convidou a todos que seinteressassem em aprofun-dar os conhecimentos sobrea Inglaterra, a fazer partedaquela sociedade.

CONQUISTA

O Conselho Britânico,com sede no Rio de aJnei-ro, será instalado no Reci-fe, por ser a capital cultu-ral do Nordeste, sendo"uma grande conquista pa-ra a região, área que temprofundas histórica com a'Velha Ingraterra."

A finalidade do Conselhoé proporcionar bolsas-de-estudos pós-graduação apessoas formadas em várioscampos da ciência e trazerpara o Brasil grupos artis-ticos e conferencistas in-gleses.

Belo Horizonle (Sucursal)Uma camioneta que ficou

sem freios ao descer a Ruadas Flores, uma das maisíngremes ladeiras de OuroPreto, destruiu cinco carros,feriu gravemente um dosmotoristas e por pouco nãocausou danos na Casa dosContos, que fica no fim darua e só não foi atingidaporque os automóveis servi-ram de anteparo.

Segundo as testemunhas,poderia ter havido maiornúmero de vítimas, pois olocal do desastre, em plenocentro de Ouro Preto, é dosmais movimentados. O de-legado da cidade, Sr. VálterSantos, disse que é impossi-vel evitar acidentes dessetipo em Ouro Preto, cidadede ruas estreitas e ladeiras,mas acha necessário colocarem vigor efetivamente pro-vidèncias contra o transitode caminhões pesados porlá.

QUEDA LIVREOs carros destruídos são

todos táxis que têm pontoao ladu da Casa dos Contos

onde morreu Cláudio Ma-nucl da Costa — e em fren-te ao Hotel de Turismo.Eles estavam estacionadosno local á espera de fregue-ses quando ocorreu o aci-dente. A camioneta FordGN-3650 começou a descera Rua das Flores, saindo daPraça Tiradentes, a uns 300

metros de distancia, quandoseu motorista, Sr. João Mar-ciano Fortes, notou que osfreios não funcionavam.Sem poder desviar-se, poisno local existe uma escolapública de onde saíam cri-ancas naquele exato mo-mento, o motorista não teveremédio senão descer todaa ladeira sem freios, tocan-do a buzina para evitar osque estavam embaixo dodesastre eminente.

Após descer toda a ex-tensão da Rua das Flores,a quase 100 quilômetros ho-rários, a camioneta chego.uà Praça Reinaldo de Brito"voando" segundo o teste-munho de um dos motoris-tas de táxi.

Depois de atingir os cin-co carros ali estacionados,a camioneta capotou, espa-lhando gasolina pela calca-da.

O motorista de táxi Ge-raldo de Oliveira, que esta-va encostado em seu Opalano momento do acidente,foi atingido em cheio pelocarro estacionado ao lado,que foi atirado contra o seupela força do choque. Elefoi internado em estadograve na Santa Casa deOuro Preto, enquanto o mo-torista da camioneta e seusoutros ocupantes, Srs. Efi-gênio Perpétuo Gomes eReginaldo Alves, eram me-cucados no Pronto-Socorrode Ouro Preto.

Afoiteza cie mãe íaztrês filhos se ferirem

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Este carro foi apanhado por um ônibus na Teodoro da Silva: 3 feridos

Sudene prevê inverno dechuvas em Pernambuco massertão permanece sem água

Recife (Sucursal) — Enquanto a Divisão de Hi-drogeologia do Departamento de Recursos Naturaisda Sudene anuncia a existência de fortes chuvasem todo o Estado, assegurando bons prenúncios deinverno, o Sr. Risael de Castro, da Comissão de De-fesa Civil de Pernambuco, informa que é escassa achuva no(sertão e muito regular da Zona da Mata.

A Sudene adianta que as chuvas vêm caindo in-clusive na Região de Inhamuns, no Estado do Ceará,considerada crítica durante o período de inverno, oque comprova a tendência de um inverno normalem toda a área.MUITA ÁGUA"*

Nos últimos seis anos,Pernambuco sofreu inunda-ções e desabamentos, cau-sados por chuvas que inva-diram cidades e regiões damala c sertão, provocandoenchentes nos rios Capiba-ribe e Bebcribc e deixando

grande parte da populaçãodesabrigada.

Hoje o Nordeste se deba-te entre a seca c a inunda-ção. sendo conhecida a su-perstlção de que. se choveuontem, dia de São José, oinverno será generoso paraa.s colheitas no campo.

Alagoanos pedem medidasofi c i a i s con tra a seca

Maceió i Correspondente I— Inquietos com a seca quevolta a atingir o sertão doEstado, o.s agricultores ala-goanos começaram a pedirprovidencias do Governopara a prevenção dos efei-tos da estiagem;.

A maioria reclama anecessidade de que sejamabertos poços artesianos,como única solução capazde assegurar tranqüilidadeno período de seca. Masapenas o DepartamentoNacional de Obras contraa.s Secas iDNOCS) vemfazendo esse trabalho emAlagoas, sem poder atendera todos os agricultores.

João Izidro, agricultor emMinador do Negrão, apontao poço artesiano como a so-lução salvadora, p o r q u cnada se pode fazer, nessaépoca, para diminuir a mor-talidade do gado: o.s reser-vatórios secam e os pastosficam queimados de sol.

Uma outra alternativa éa implantação da energiaelétrica, realizada aos pou-cos pelo Governo estadual.Segundo Manuel Horário,proprietário rural emCacimbinhas, "a eletrifica-ção de fazendas e povoadossertanejos pode servir debase para a abertura depoços."

LYGSA MARTHA WINTER(MISSA DE 7.° DIA)

A família de LYGIA MARTHA WINTER CARACAS agradece as mani-'.estações de pesar recebidas por ocasião do seu falecimento e con-

vida parentes e amigos para assistirem à missa de 7° dia que serácelebrada por intenção de sua alma, amanhã, quarta-feira, dia 21, às

10,30 horas na Igreja São José da tagoa - Av. Borges de Medeiros. (P

PMs impedemação de doisassaltantes

Uma patrulha da PolíciaMilitar prendeu ontem ãtarde, cm flagrante, doisbandidos dentro do táxichapa TE-1434, quando sepreparavam para assaltaro motorista Luís Carlos deSiqueira, na Rua Dona Ro-mana, no Lins de Vascon-celos.

Ura do.s assaltantes era omenor LFS, de 17 anos, eo outro Magno Miranda deAndrade, de 22. Os dois to-maram o táxi na Rua Ba-rão de Bom Retiro, emfrente ao Cine Santa Ali-ce e mandaram rumar pa-ra a Dona Romana, onde osoldado Valdemar Cunha eo cabo Jorge Cléber des-confiaram dos ocupantes emandaram o motorista en-costar.

Antes de saltar do táxi osassaltantes tentaram sedesfazer de uma pistola G.35.com a qual roubariam omotorista. Os PMs levaramos bandidos para a 25a.DP, onde o maior de ida-de foi autuado em fia-gran te,

São Paulosemana

de bibliotecaSão Paulo (Sucursal) —

A Semana Nacional da Bi-blioteca foi encerrada on-tem á noite, no Euditórioda Federação do Comércio,com a presença do Ministroda Educação, coronel Jar-bas Passarinho, e a direto-ria do Instituto Nacional doLivro, Sra. Maria Alice Bar-roso. Nos intervalos dos dis-cursos, a cantora InezitaBarroso, apresentou núme-ros de música folclórla daAmazônia.

Não querendo que seus f 1-lhos chegassem atrasados àescola, Dona Ledir Gusmãode Sousa vançou o sinal naesquina da Mendes Tavarescom Teodoro da Silva e seuVolkswagen foi colhido porum ônibus Cidade de Deus-Carioca, que jogou o carrosobre a calçada, ferindoRuderque Luis, de seis anos,André, de nove, e CláudiaCristina, de 10 anos.

Embora os ferimentos nãofossem graves, as criançastiveram de ser atendidas noHospital do INPS do Anda-rai e não puderam ir à es-cola. Dona Ledir, já semtanta pressa e mais calma,reconheceu seu erro e ino-contou o motorista do ôni-bus, Sr. Sérgio Rangel Go-mes, segundo o qual DonaLedir ainda teve muita sor-te de não ser esmagada comseus filhos.CARRETA ATROPELA

Desgovernando-se depoisde atropelar Ercílio Ferrei-ra Paiva (solteiro, 51 anos,Rua São Carlos, 361, Está-cio), a carreta de placaGD-1782 derrubou um posteda rede elétrica, ontem, naAv. Francisco Bicalho, emfrente à Estação da Leo-poldina. O poste foi cairem cima de um caminhão-caçamba, que recolhia de-fritos no canal do Mangue.

Ercílio foi internado noHospital Sousa Aguiar comfratura da mandlbula e vá-rias escoriações. O fato foiregistrado na 17a. DP e omotorista da carreta, Sr.Nelson Medrado dos Santos,liberado.

QUÍMICO A MORTEOs médicos do Hospital

Miguel Couto acham que o

Municípiosestão illiaclosno Ceará

Fortaleza (Correspondeu-tei — O Governador CésarCais dterminou ao Consór-cio Rodoviário e ao Depar-tamento de Estradas de Ro-dage os estudos imediatosda situação dos municípiosde Marco e Bela Cruz, queestão ilhados pelas águas dorio Acaraú, e por isso nãodispõem de acesso rodovia-rio.

O isolamento das duascidades ocorre todos os anosde inverno, pela conxorma-ção do curso do rio nfc re-gião do baixo Acaratí,

químico Romeu MartinsAraújo (solteiro, 24 anos,Rua Visconde de Pirajá, 571,apartamento 401), colhidoem sua moto,-na esquina deGarcia Dávila com Av. Vi-cira Souto, por um carroque fugiu, tem poucas pos-sibilidades de sobreviver.

Romeu sofreu ferimentosgraves por todo o corpo. A14a. DP está tentando iden-tificar o carro atropelador,mas não dispõe de qualquerdado, pois ninguém viu oacidente.

BATIDA E BRIGA

O promotor do Estado doRio Roberto Pinheiro Tor-res e o motorista de ônibusNatalino Inácio da Silvaforam parar no distrito, on-tem, depois que o Glória—Leblon placa AI-3573, diri-gido pelo segundo, bateu naMercedes Benz do primei-ro, na Rua Senador Ver-gueiro, onde estava estácio-nada. Natalino tentou fu.-gir. porque havia apenasquebrado a lanterna trasei-ra do carro do promotor.Mas este, ao ver a fuga deNatalino, correu, subiu noônibus e deu-lhe um socona cara. Natalino, então,perdeu o controle do ônibuse jogou-o sobre uma Kombi.

Como na primeira batf-da, as conseqüências forampequenas, mas a confusãoformada foi tão grande coma briga que ônibus, passa-geiros. Mercedes, Kombi c osparticipantes da briga e en-volvidos nas batidas foramtodos parar na 10a. DP (RuaBambina), onde o motoris-ta Natalino acabou autua-do por direção perigosa e opromotor por agressão.

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BRASIL

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32 - !¦*_-» Clidiô JORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 20/3/73 D 1-° Caderrío'

UFRJ com seus computadores Municípiospromove reforma simultânea estão ilhados /do ensino e da administração no Ceará

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Com a utilização de modernos computadores,dentro de um centro em expansão, a UniversidadeFederal do Rio de Janeiro está atacando simulta-neamente os problemas da reforma administrativae da reforma universitária, enfraquecendo a buro-cracia e fortalecendo o ensino.

Desde a implantação do Núcleo de ComputaçãoEletrônica em 1970, a universidade conta com trêscomputadores trabalhando para a pesquisa, o en-sino e a administração da UFRJ, e também funcio-nando como órgão de suporte para o processamentode trabalhos específicos de entidades públicas e pri-vadas.

DiplomaHá alguns anos, um aluno scmpenhou papel funda-

formado em Letras na anti-ga Universidade do Brasil,após descobrir que a entre-ga de diplomas na cerimô-nia de formatura era umafarsa e os formandos só re-cebiam um canudo de papelem branco, resolveu acom-panhar a expedição e im-pressão de seu diploma, atéo registro final, tarefa quenenhum despachante acei-tava.

Hoje, os funcionários daDivisão de Registro de Es-tudantes se orgulham de terajudado o bom-senso a ven-cer essa batalha burocráti-ca. O aluno que conclui umcurso, agora, na UFRJ, podereceber seu diploma em15 dias. Com sorte, em umasemana. Nesse processo deracionalização, o Núcleo de

mental.Para obter um histórico

escolar, o aluno esperavaalgumas semanas até seurequerimento ser despacha-do, vendo-se às voltas comguias de recolhimento, pro-tocolo, horário de aberturade gulchês, idas a diferen-tes unidades e seções. Ago-ra leva cinco minutos c nemprecisa requerimento: apresença do aluno pedindoo documento é o bastante.Uma copiadora faz o resto.

Para a Divisão de Regis-tro de Estudantes, oscomputadores auxiliam nocontrole automático do re-gistro acadêmico de alunosde graduação e pós-gradua-cão da UFRJ, compreendeu-do inscrição em disciplinas,controle de matricula e decréditos, pré-requisitos, co-requisitos e outras tarefas.

Torlaleza (Corresponden-te) — O Governador CésarCais determinou ao Consór-cio Rodoviário e ao Depar-tamento de Estradas de Ro-dagem os estudos imediatosda situação dos Municípiosde Marco e Bela Cruz, queestão ilhados pelas águas dorio Acaraú, e por isso nãodispõem de acesso rodovia-rio.

O isolamento das duascidades ocorre todos os anosno inverno, pela conforma-ção do curso do rio na re-gião do baixo Acaraú,

Duas criançasrecebem cargade chumbo

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WhA carreia derrubou um poste da rede elétrica na Francisco Bicalho

Três morrem e três se \__

ferem em atropelamentosocorridos em N. Iguaçu

Niterói (Sucursal) — Ocorreram ontem doisatropelamentos na Estrada Rio—São Paulo, provo-cados por automóveis não identificados que mata-ram, no Km 16, Casimiro Machado (de 65 anos, RuaF, n.° 40) e no Km 20, Geraldo do Carmo (de 27anos, Estrada Santana, Morro Agudo), nas proximi-dades de Nova Iguaçu, sendo os corpos removidospara o necrotério local.

Na Avenida Joaquim Costa, também naquelemunicípio, morreu o motorista de caminhão Sebas-tião Gonçalves da Silva, que ficou preso entre asferragens'após seu veículo colidir com outro cami-nhão — placa KD 0864 (GB) — dirigido por Si-dônio Nascimento, que nada sofreu. Ficaram aindaferidos mais três ocupantes do primeiro caminhão— chapa AG 6933 (GB) — Augustinho Ferreira, Be-nedito Lúcio e João Modesto Fernandes.

Camioneta destrói cincocarros em Ouro Preto

Computação Eletrônica de-

Estatísticadá um exemplo da necessi-Ainda na área adminis-

trativa, o Núcleo de Compu-tacão Eletrônica elabora ca-dastros de pessoal, folhasde pagamento, sistemas deautomação para bibliotecase tem desempenhado papelativo nos vestibulares uni-ficados, tanto na inscrição,correção, classificação, alo-cação c realocação cm car-reiras.

Há agora um projetopara corrigir todas essasinformações cm um órgãoúnico, uma espécie deBanco de Dados, ou sejaum sistema de informa-ções administrativas den-tro do qual poderão in-teragir o sistema acade-mico, o relativo aos fun-cionários e o da área dcpatrimônio e finanças.O professor Ferna n do

Cândido Pereira, da DRE,

dade de que esses sistemasse integrem:

— O sistema de informa-cão acadêmica inclui o re-íacionamento do corpo dis-cente com o pessoal docen-tc, técnico e administrativo,com o espaço físico, com omaterial de consumo e omaterial permanente, e comos serviços de terceiros.

Considera também o pro-íessor que na implantaçãode um mecanismo desseporte há a dificuldade na-tural da mentalidade daspessoas, acostumadas a ou-tro tipo de operação. A no-vidade leva algum tempopara entrar na rotina. Mascm linhas gerais, todo mun-do acaba aceitando, ao verque a máquina não veio su-plantar o trabalho de fun-cionários, mas auxiliá-lo.

OrgulhoPara a administração da

UFRJ, o Núcleo de Compu-tação Eletrônica é encara-do com orgulho por toda auniversidade. E isso não sedeve apenas a seu trabalhona área administrativa, mastambém ao papel de ferra-menta do ensino.

Os alunos têm acesso aoscomputadores para traba-lhar nos seus cursos, inclu-sive em nivel de pós-gra-duação, indiferentementeda área de estudos. Um alu-no de Lingüística que quei-ra utilizar esses recursos damáquina faz um curso in-tensivo. patrocinado c or-ganizado pelo próprio NCEe aprende a programar ocomputador para que possausá-lo na sua pesquisa.

Aprendendo a programara máquina, com assistênciade técnicos, quando neces-sário, o próprio aluno seencarrega de perfurar os

cartões, cm uma das 24máquinas postas à sua dis-posição. Os cartões, já per-furados, são submetidos auma máquina que os lê.

As informações conti-das nos cartões são en-tão eletronicamente leva-das ao computador paraprocessamento. Os resul-tados são impressos pelaprópria máquina e dcvol-vidos ao aluno. O uso doscomputadores c aberto,gratuito para os alunosda UFU.I c incentivadopelo NCE.

Atualmente, dos 22 milalunos da UFRJ, 12 miljá estão na ilha do Fun-dão. Para atender às ne-cessidades, o Núcleo esta-rá se mudando em junhopara o novo prédio doCentro de Ciências Mate-máticas c da Natureza,onde só :i sala dos compu-taclores terá 500 metrosquadrados.

Niterói (Sucursal) — Osirmãos Adelson FernandesMaciel, de 10 anos, e suairmã, Delmira, dc sete fo-ram feridos ontem à tardecom mais de 50 projéteisde chumbo, de uma cargadisparada pelo vizinho Be-nedito Tomás, que haviachegado em casa embriaga-do e disposto a exercitarsua pontaria no quintal.

O acidente ocorreu naRua Iguapijara, bairro deChatuba, distrito de Mes-quita, em Nova Iguaçu, sen-do o agressor preso e au-tuado na delegacia local.As crianças foram medica-das no Pronto Socorro lo-cal, juntamente com AnaMaria Oliveira, de 31 anos,que também recebeu algunschumbos pelo corpo dispa-rados com uma espingardacalibre 24, cano duplo.

Recife criasociedadecultural

Recife (Sucursal) — Se-rá criada no Recife, aindaesse semestre, a SociedadeCultural Brasil-Grã-Breta-nha, visando intensificar ointercâmbio cultural entreos dois países, além da ins-talação do Conselho Brita-nico, coordenador desse in-tercambio, informou o Sr.Rafael Belo, secretário doCônsul, Sir Sidney WatsonBanner.

A idéia da criação da So-ciedade Cultural Brasi 1-Grã-Bretanha, surgiu, doprofessor Djalma de Olivei-ra, um dos membros daRoyal Society of Medicine,que convidou a todos que seinteressassem eiil aprofun-dar os conhecimentos sobrea Inglaterra, a fazer partedaquela sociedade.

AVISOS RELIGIOSOS

DR. GIUSEPPE DALÉ(MISSA DE 7." DIA)

+

A DIRETORIA DO LANIFÍCIO INTERAME-

RICANO S/A convida seus amigos, clien-

tes e fornecedores para a missa de 7.° dia

em intenção da alma de seu Gerente In-

dustrial DR. GIUSEPPE DAtÉ a ser celebrada na Ca-

tedral de Petrópolis hoje, dia 20, às 10 horas. (P

LUIZA FONTES(BABY)

(MISSA DE 7.° DIA)

+

Sua família agradece as manifes-tacões de pesar recebidas por oca-sião de seu falecimento e convida

parentes e amigos para a missa de 7.°

dia que será celebrada dia 21, quarta-feira,às 11 horas, na Igreja de S. Paulo Após-

tolo, Rua Barão de Ipanema. Antecipada-

mente agradece.

MARIA THEREZA DEBARROS MOREIRA

(AGRADECIMENTO)Laura de Barros Moreira, na impossibi-lidade de fazé-lo pessoalmente, agra-dece aos parentes e amigos as mani-

festaçòes de pesar recebidas por ocasião dofalecimento de sua querida irmã MARIA THE-REZA.

+

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Sem freios, a camioneta desceu a Rua das Flores, em Ouro Preto, e pra-ticamente destruiu cinco carros, além de ameaçar a Casa dos Contos

Belo Horizonte (Sucursal)— Uma camioneta que ficousem freios ao descer a Ruadas Flores, uma dás maisíngremes ladeiras de OuroPreto, destruiu cinco carros,feriu gravemente um dosmotoristas e por pouco nãocausou danos na Casa dosContos, que fica no fim darua e só não foi atingidaporque os automóveis servi-ram de anteparo.

Segundo as testemunhas,poderia ter havido maiornúmero de vitimas, pois olocal do desastre, em plenocentro de Ouro Preto, é dosmais movimentados. O de-legado da cidade, Sr. ValterSantos, disse que é impossi-vel evitar acidentes dessetipo em Ouro Preto, cidadede ruas estreitas e ladeiras,mas acha necessário colocarem vigor efetivamente pro-vidências contra o transitode caminhões pesados porlá.

QUEDA LIVRE

Os carros destruídos sãotodos táxis que têm pontoao ladu da Casa dos Contos— onde morreu Cláudio Ma-

nuel da Ocsta — o em fren-te ao Hotel de Turismo.-_i.s estavam estacionadosno local à espera de fregue-ses quando ocorreu o aci-dente. A camioneta FordGN-3650 começou a descera Rua das Flores, saindo daPraça Tiradentes, a uns 300metros de distancia, quandoseu motorista, Sr. João Mar-ciano Fortes, notou que osfreios não funcionavam.Sem poder desviar-se, poisno local existe uma escolapública de onde saiam cri-ancas naquele exato mo-mento, o motorista não teveremédio senão descer todaa ladeira sem freios, tocan-do a buzina para evitar osque estavam embaixo dodesastre eminente.

Após descer toda a ex-tensão da Rua das Flores,a quase 100 quilômetros ho-rários, a camioneta chegouà Praça Reinaldo de Brito"voando" segundo o teste-munho de um dos motoris-tas de táxi.

Depois de atingir os cin-co carros ali estacionados,a camioneta capotou, espa-lhando gasolina pela calca-da.

Aíoiteza de mãe faztrês filhos se ferirem

Briladeirasperturbamsono no Leme

O barulho dc duas brita-deiras acordou ontem, às 23horas, os moradores dosedifícios localizados na es-quina das Ruas GustavoSampaio e Antônio Vieira,no Leme, que indignadoscomeçaram a vaiar e jogarovos e cubos dc gelo nosoito operários que as mane-javam.

Segundo o encarregadoda obra, o serviço que aliestavam fazendo era o datroca de um cabo de ener-gia elétrica e para isso ti-nham inclusive uma auto-rização por escrito da Co-missão Estadual de EnergiaElétrica. Além da.s duas bri-tadeiras eles utilizaram umcaminhão I placa GB GA19-47) com um pequenoguindaste instalado na car-roçaria. Como o serviçoconsistia em abrir uma va-la em toda a extensão darua, prolongou-se pela ma-drugada, para o desesperodos moradore?

Este'carro foi apanlmdo por. um ônibus na Teodoro da Silva: 3 feridos

Sudene prevê inverno de PMs impedemchuvas em Pernambuco mas ação de doissertão permanece sem água assaltantes

Recife (Sucursal) — Enquanto a Divisão de Hi-drogeologia do Departamento de Recursos Naturaisda Sudene anuncia a existência de fortes chuvasem todo o Estado, assegurando bons prenúncios deinverno, o Sr. Risael de Castro, da Comissão de De-fesa Civil de Pernambuco, informa que é escassa achuva no sertão e muito regular da Zona da Mata.

A Sudene adianta que as chuvas vêm caindo in-clusive na Região de Inhamuns, no Estado do Ceará,considerada crítica durante o período de inverno, oque comprova a tendência de um inverno normalem toda a área.MUITA ÁGUA

Nos últimos seis anos,Pernambuco sofreu inunda-ções e desabamentos, cau-sados por chuvas que inva-diram cidades e regiões damata e sertão, provocandoenchentes nos rios Capiba-ribe e Beberibe e deixando

grande parte da populaçãodesabrigada.

Hoje o Nordeste se deba-te entre a seca e a inunda-ção, sendo conhecida a su-perstição de que, se choveuontem, dia de São José, oinverno será generoso paraas colheitas no campo.

Alagoanos pedem medidasoficiais contra a seca

f«?Jardimda Saudade

Informações e Vendasde Jazigos familiaresem prestações mensais desdeCrS 160,00 - Av. Rio Branco,26 - 5." andar.Tel.243-2880Cemitério: Av. Carlos Pon-tej, 500. E m frente aoCampo dos AfonsosTels. 390-7990 - 390-2884.

Único Cemitério Parqueda Guanabara.

Maceió (Correspondente)— Inquietos com a seca quevolta a atingir o sertão doEstado, os agricultores ala-goanos começaram a pedirprovidencias do Governopara a prevenção dos elei-tos da estiagem..

A maioria reclama anecessidade de que sejamabertos poços artesianos,como única solução capazde assegurar tranqüilidadeno período de seca. Masapenas o DepartamentoNacional de Obras contraas Secas (DNOCS) vemfazendo esse trabalho cmAlagoas, sem poder atendera todos os agricultores.

João Izidro, agricultor emMinador do Negrão, apontao poço artesiano como a so-lução salvadora, porquenada se pode fazer, nessaépoca, para diminuir a mor-talidade do gado: os reser-vatórios secam e os pastosficam queimados de sol.

Uma outra alternativa éa implantação da energiaelétrica, realizada aos pou-cos pelo Governo estadual.Segundo Manuel Horário,proprietário rural emCacimbinhas, "a eletrifica-ção de fazendas e povoadossertanejos pode servir debase para a abertura depoços."

LYGIA MARTHA WINTER CARACAS(MISSA DE 7.° DIA)

A família de LYGIA MARTHA WINTER CARACAS agradece as mani-festaçòes de pesar recebidas por ocasião do seu falecimento e con-vida parentes e amigos para assistirem à missa de 7° dia que será

celebrada por intenção de sua alma, amanhã, quarta-feira, dia 21, as

10,30 horas na Igreja São José da Lagoa - Av. Borges de Medeiros.

+(P

Uma patrulha da PoliciaMilitar prendeu ontem atarde, em flagrante, doisbandidos dentro do táxichapa TE-1434, quando sepreparavam para assaltaro motorista Luis Carlos deSiqueira, na Rua Dona Ro-mana, no Lins de Vascon-celos.

Um dos assaltantes era omenor LFS, de 17 anos, eo outro Magno Miranda deAndrade, de 22. Os dois to-maram o táxi na Rua Ba-rão de Bom Retiro, emfrente ao Cine Santa Ali-ce e mandaram rumar pa-ra a Dona Romana, onde osoldado Valdemar Cunha eo cabo Jorge Cléber des-confiaram dos ocupantes emandaram o motorista en-costar.

Antes de saltar do táxi osassaltantes tentaram sedesfazer de uma pistola 6.35,com a qual roubariam omotorista. Os PMs levaramos bandidos para a 25a.DP, onde o maior de ida-de foi autuado em fia-gran te.

São Pauloíecha semanade biblioteca

São Paulo iSucursal) —

A Semana Nacional da Bi-blioteca foi encerrada on-tem à noite, no Auditórioda Federação do Comércio,com a presença do Ministroda Educação, coronel Jar-bas Passarinho, c a direto-ra do Instituto Nacional doLivro, Sra. Maria Alice Bar-roso. Nos intervalos dos dis-cursos, a cantora InezitaBarroso, apresentou nume-ros de música folclória daAmazônia.

Não querendo que seus fi-lhos chegassem atrasados àescola, Dona Ledir Gusmãode Sousa vançou o sinal naesquina da Mendes Tavarescom Teodoro da Silva e seuVolkswagen foi colhido porum ônibus Cidade de Deus-Carioca, que jogou o carrosobre a calçada, ferindoRuderque Luis, de seis anos,André, de nove, e CláudiaCristina, de 10 anos.

Embora os ferimentos nãofossem graves, as criançastiveram de ser atendidas noHospital do INPS do Anda-raí e não puderam ir à es-cola. Dona Ledir, já semtanta pressa c mais calma,reconheceu seu erro e ino-centou o motorista do ôni-bus, Sr. Sérgio Rangel Go-mes, segundo o qual DonaLedir ainda teve muita sor-te de não ser esmagada comseus filhos.CARRETA ATROPELA

Desgovernando-sc depoi?de atropelar Ercilio Ferrei-ra Paiva (solteiro, 51 anos,Rua São Carlos, 3G1, Está-cio), a carreta dc placaGD-1782 derrubou um poste

da rede elétrica, ontem, naAv. Francisco Bicalho, emfrente i_ Estação da Leo-poldina. O poste foi cairem cima de um caminhão-caçamba, que recolhia cie-tritos no canal do Mangue.

Ercilio foi internado noHospital Sousa Aguiar comfratura da mandlbula e vi-rias escoriações. O fato fo;registrado na 17a. DP e omotorista da carreta, Sr.Nelson Medrado dos Santos,liberado.QUÍMICO À MORTE

Os médicos do HospitalMiguel Couto acham que oquímico Romeu Martin sAraújo (solteiro, 24 anos,Rua Visconde de Pirajá, 571,apartamento 401), colhidoem sua moto, na esquina dcGarcia Dávila com Av. Vi-eira Souto, por um carroque fugiu, tem poucas pos-sibilidades dc sobreviver.

Romeu sofreu ferimentosgraves por todo o corpo. A14a. DP está tentando iden-tificar o carro atropelador,mas não dispõe dc qualquerdado, pois ninguém viu oacidente.

Metalúrgicos do interiorpaulista levam recurso aoTST contra aumento de 18%

São Paulo (Sucursal) — Os 300 mil metalúrgi-ces do interior devem entrar com recurso, no Tribu-nal Superior do Trabalho, contra decisão do Tribu-nal Regional do Trabalho que, na tarde de ontem,fixou em 18% o aumento da categoria, em dissídiocoletivo.

O principal argumento dos trabalhadores"—através do advogado da categoria, Sr. SebastiãoCoelho — é o de que a política para a fixação dosíndices de aumento de salário não é compatível como atual estágio de desenvolvimento econômico que opaís atravessa.PEQUENO AUMENTO

Outra das razões que se-rão apresentadas pelos tra-balhadores no recurso aoTST é a inexistência de da-dos estatísticos no Brasilque ajudem a classe a com-provar a necessidade demaiores índices de aumen-to em relação ao aumentogeral do custo de vida, poisos dados, apresentados pe-las entidades sindicais, nemsempre são aceitos pelostribunais trabalhistas, por-que fornecidos por institui-ções privadas.

Os termos do acordo fir-mado ontem, em sessãopresidida pelo juiz HomeroDiniz Gonçalves, presidentedo TRT, estabelecem umaumento de 18%. para osquase 300 metalúrgicos dointerior, sobre o salário dadata de instauração do dis-siclio.

Sobre esse percentual se-rão descontados, entretan-to, todos os aumentos con-cedidos após a data-base de2 de maio dc 1972, com ex-

ceção dos oriundos do im-plemento de idade, transfe-rência, equiparação salariale término de contrato dcaprendizagem.

Quanto aos admitidosapós a data-base, os traba-lhadores consideraram umagrande vitória a decisão doTRT: eles gozarão do mes-mo indice de 18%, mas deforma que não ultrapasse osalário que vier a receber oempregado mais antigo daempresa, no mesmo cargo efunção.

O motorista dc táxi Ge-raldo de Oliveira, que esta-va encostado em seu Opalano momento do acidente,foi atingido em cheio pelocarro estacionado ao lado,que foi atirado contra o seupela força do choque. Elefoi internado em estadograve na Santa Casa deOuro Preto, enquanto o mo-torista da camioneta e seusoutros ocupantes, Srs. Efi-gênio Perpétuo Gomes eReginaldo Alves, eram me-dicados no Pronto-Socorrode Ouro Preto.

JORNAL DO BRASIL Q Terça-feira, 20/3/73 D 1.° Caderno TURFE 33

Iridium confirma categoria no exeBINÓCULO Iti ter ino

O sucesso muito expressivo do catarinense Re-volution trouxe muitas conseqüências e uma dasmais importantes foi a fuga dos perdedores, do GPRemonta do Exército, que será realizado, domingo.Todo o mundo estava acreditando que o campo daprova teria uns 15 concorrentes, mas depois da exi-bicão do filho de Albor a maioria preferiu recolher-se ã modéstia do páreo comum.

A qualidade da vitória de Revolution, motivoude imediato o interesse de um neto do criador An-tònio Joaquim Peixoto de Castro, que perguntou aum dos proprietários do potro, Eurico Solanes, sevenderia a sua participação de 50% no stud. A res-posta foi curta e seca na base de Cr$ 150 mil. Aproposta então íol dirigida ao outro sócio, MoisésRosa, que mais realista, ficou pelo arredores de Cr$75 mil. Muita gente jura que o negócio foi feito, maso treinador de Revolution, Paulo Morgado, admiteque não chegará a ser realizada a transação, poisa qualidade de Revolution está acima dos milhões.

Valeu a peuaPaulo Morgado é umbandlsta, cumpridor das

obrigações espirituais. Admite que o seu trabalho,abriu os caminhos de Revolution e a despesa de ai-

gumas centenas de cruzeiros com velas foi bem re-compensada. Depois de tomar conhecimento da ba-liza sorteada para o filho de Albor, que largará nonúmero nove, por fora dos adversários, sem perigode ser prejudicado, ele comovido levantou-se da suacadeira, no escritório da sua cocheira, abraçou oproprietário Eurico Solanes e em local afastadoacendeu pacientemente 100 velas. O total foi con-firmado por Moisés Rosa, que emprestou os fós-foros.

Aumentou pesoA vitória de Revolution começou a ser cogita-

da com maior entusiasmo depois que se verificouo aumento de dois quilos no peso fisico do potro,que agora se encontra com 480 quilos. Paulo Mor-

gado cita o fato para demonstrar o vigor do pare-lheiro e acredita que a vitória será decidida entreRevolution, Iridium, Construtor e Nominante.

Excelente corredorRevolution demonstrou grandes qualidades ao

vencer na tarde de sábado, c deve ter obtido comessa corrida grande evolução técnica, principalmcn-te ele que passou por um periodo de cura, sem quepudesse receber um treinamento adequado. E alémdas qualidades técnicas, Revolution possui uma ex-celente linhagem e na ascendência materna se ob-serva o sangue forte dos Haras São José e Expe-dictus.

REVOLUTION - Masc. 1970 - S. Catarina ~~Fuíl

SailI CaSÜg0 "LTCacho

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Cote Basque^ ÕõOTÕrTourbillon

Timor ¦ SamyaSj Vanitie Quick Ray

Vlvidora vlVonne" Pharos

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BadruddinBlacfcamoor Apple Cider

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_l Formastérus¦| vtncennes ' ArquidumaQueengold £/gjr Ber.

Kelcy

Cartaya dominanteA vitória de Cartaya não ganha muitas pala-

vras, porque a superioridade demonstrada no clás-sico de domingo esfriou o páreo. Superou DoubleLife 200 metros depois da saida, permitiu a seguirque Feira de Santana corresse perto e, no direito, aimpressão que sc tinha é que somente ela corria. Ven-ceu por 10 corpos e se não aparecer uma grandecorredora de dois anos, continuará ganhando asprovas clássicas. Uma coincidência interessante comRevolution, é que Cartaya veio da cancha reta, ga-nhou logo na primeira exibição e tem uma linha-gem materna própria dos animais dos Haras SãoJosé Expedlctus, embora ela tenha nascido no RioGrande do Sul.

CARTAYA - Fem. - 1970 - R. G. SulGaisborough

Hyperion -ggEi

| Burpham Caerleon-

Trouble ^õügúrê_> " Djebel

Nyaneal -gania« Embroesa MeãdowAmy ~Àfmenita

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Santarém -y^f\oTexiã-. Ever Ready — "fiSãíõIs

1 Flechoise -^ Mantífir

,. Astérus__ Formastérus -=¦3 Formoseo Recamier Trinidad

Illiada Midi p/ Tony-II

Aposta difícilO criador de Revolution, Ladir Cherubini, es-

teve na Gávea, sábado, assistindo à estréia do potro.Trouxe de Santa Catarina CrS 50 mil para apostarno alazão, imaginando que seria fácil, como ocorrenas pencas do Sul, que aparecesse alguém para es-colher um concorrente contra o corredor que elecriou com tanto carinho. Diante da ausência de uminteressado na aposta, foi ao guichè do Jóquei Clu-be Brasileiro, arriscou Cr? 5 mil, e um minuto e qua-tro quintos depois — tempo utilizado por Revolutionem niil metros — ele recolhia do pagador CrS 7mil.

Chupito é odestaque emPorto Alegre

Porto Alegre (Sucursal)— O Jóquei Clube do RioGrande do Sul divulgou qn-tem o campo oficial- *doGrande Prêmio Bento Gon-çalves que será realizadodomingo próximo em 2 400metros, com Cr$ 100 mil dedotação, tende o argentinoChupito como principal des-itaque.

Por causa da presença deChupito, ganhador dosGPs Ramirez e Carlos Pe-legrini, já foi anunciado oforfait de três animais dos21 constantes no campo ofi-ciai. Os três são da Gávea:os argentinos Blue Blood eHigh Flier e o gaúcho Tai-fu.

Bom páreoEmbora sem condições de

disputar com Chupito, asoutras forças do Bentoserão os argentinos Heinz,Keemly e Snow Howel. Aprevisão dos turfistas gaíi-chos é de que nenhum ani-mal ivacional ficará entreos primeiros colocados.

O campo oficial cjo Qrande PrêmioBento Gonçalves é o seguinte:

Kg- Chupilo ¦. 8 59- Tregi Farsa 14 57

2 - Blue Blood, (Forfait) 1 60- High Flier. (Forfait) .... 5 60- Mensaiero 21 59- Zuncho 16 60- Kursoi 59- Heini 13 55- Saltanella 58- El Mineral 18 59- Keemly y 15 59- Clavecin 60

10 - Taifu, (Forfait) 10 5911 - J :riba 20 5312 — Sagamore ¦.. 11 6013 - Snow Howol 5514 - Yakei '2 5915 — Quarana 14 5715 - Oldak •. 12 5815 El Guarani 19 60

OUTROS PÁREOSO Bento será o quinto pá-

reo do programa, precedidopor duas outras importan-tes provas que reúnem po-tros da criação gaúcha: oGrande Prêmio Presidenteda República, <.'¦* páreo doprograma, para potrancas,com destaque para a pre-sença de Linda Yégua,vencedora do OP TurleGaúcho. Sua mais forte ad-versaria entre as nove po-trancas de dois anos quedisputarão os 12 mil cruzei-ros do páreo c China Linda.

Romancierestréia bempreparado

Romancier, um lindo po-tro castanho, de criação epropriedade do Haras DonCardoso, filho de Denver eImbele, é um dos melhoresestreantes da nova geração,na tarde de sábado. Estásendo preparado há mesespelo treinador ValdemiroGomes de Oliveira.

Outro bonito potro é Hia-lo, que pode trazer melhorresultado para as cores doStud João Jabour do queStarito que correu fraca-mente alguma:, semanasatrás. O descendente de Li-gonicr c Cloche d'Or foiexercitado com paciência chabilidade pelo treinadorAlcides Morales.

EstreantesHialo - Masc. alarão, SP 104-10-70),

por Uçjonier c Cloclic d'Or — criaçãoda Agrícola g Pastoril Fazenda Guay-cara Ltda. e propriedr.de do Stud JoãoJabour — Treinador: Alcidei Morale.,.

Inoui - Masc. casl. SP (22-07-70),por Minuit _ Cairngorm — Criação doHaras São Miguel Arcanjo e proprie-dade do Stud Brasiliana — Treinador:Artur de Araújo.

Inventor - Masc. cast. SP (10-09-70),po: Overlord e Vergel - Criação ooHaras Pirassununga e propriedade doStud Faria — Treinador: Orlando M.Fernandes.

Missouri - Masc. cast. SP (06-09-70),por Nisos e Missinha — Criação doHaras Sideral o propriedade do StudBois de Boulogne — Treinador: RubensCarrapito.

Romancier — Masc. casl. RJ(12-10-70), por Denver e linbelo - Cri-ação e propriedade do Haras Don Car-doso — Treinador: Waidemiro G. Oli-veira.

Cardigan — Masc. cast. RS(02-10-69), por Clydegôte o Guaranila

Criação dc Waldyr Leito Paiva cpropriedade do Stud Luzemar — Trei-nador: Siivio Morales.

Granito - Masc. cast. SP (19 09 69),por King's Favourite o Alhambra —Criação da Agrícola c Pastoril FazendaGuayçara ltda. e propriedade daFazenda c Haras Castelo S. A. — Trei-nadar: Lajilado Aeuna.

Nubeca - Fem. cast. RS (16-09-69).per Clydegate e Lcziria — Criação doHa/as Lord Trovador r propriedade doH-tras Deserto - Treinador: Enéss Car-

Uranito - Masc. cast. HS (lfl-09-69),por Jambolaio e Ubá — Criação e pro-priedade de João Chaves Barcelos —Treinador: Rcbeno Tripodi.

Vivirá — Fem. alazão. Argentina(OB-ll-69), por Irmak c Free América

Criação do Haras Don Yayo e pro-priedade do Stud Record — Treinador:Gilberto L. Ferreira.

Bravo - Masc. cast. PR (15-07-69),por Nyrdhal e Ribuca — Criação deHumberto Moletta e prcp.-ledada deVenceslau Chernicoski — Treinador:Carlos Ribeiro.

Hidrólilo - Masc. cast. RS (12-10-66),por Ta lon e Ali Bunani — Cria-ção de Waldyr leite Paiva e proprie-dade do Stud Real - Treinador: FelipeP. Lavor. *

Liatrick - Fem. alazão, PR (1706-69),(nascimento europeu), por Cigal e Ala-|aô — Criação de Antônio Jorge Ribei-ro de Camargo e propriedade do S_udB. G. S. - Treinador: Oraci Cardoso.

Mardulce — Fem. alazão, PR(07-07-67), por Maracaibo e DulcinVa

Criação c propriedade de AlfredoSílvio Colle - Treinador: Zilmar D.Guedes.

Cliartreuse Fem. tord. SP(09-08-69), por Endym.on o Charola -

Criação do Stud Itamarati o propr ie-dade da Coudclaria Freitas — Trei-nador: Sílvio Morales.

Jalangò - Masc. cast. SPJ28-07-69;,por Jarille e Candanga — CfíaçSo doHaras Monto Scrrat < propriedade doStud Jatangò — Tfeinador: Antônio Ri-cardo.

Iridium confirmou no ex-celente exercido realizado,ontem, quando 'terminou oquilômetro com a maior fa-cilidade em lm03s4/5, quese trata de um idos melho-res potros com dois anos deidade e forte candidato àprimeira colocação no GPRemonta do Exército. Fran-'cisco Esteves, que o dirigiu,não se interessou em ime-lhorar a marca.

Kurós, que participará doOP Bento Gonçalves, emPorto Alegre no próximodomingo, deixou excelenteimpressão ao percorrer2 400 metros em 2m38s, coma última milha em l_i_43s,demonstrando que está emforma técnica muito ex-pressiva. O castanho contoucom a direção de GonçallnoFeijó de Almeida, que oconduzirá no Cristal.KURÓS

Fenomenal - J. Pinto - 2 040 em2m27s - 1 600 em lm54s

Zem Zem - l. D. Guedes - 1 200em lm205

Pioleto - A. Nery - 1 600 eml'm5Qs

Ku-.-ás — G. F. Almeida — 2 400 em2m38s - 1 600 em lm43s

Colmy / J. Barbosa / 1 300 emlm2B. 2/5

Literato / J. M. Silva / I 000 em

rcicio ãe lm03s4/5Endiabrado

lm48sMacaúba —

lm45sPasternak —

lm31_

AOVANCE

F. Maia

P. Alves -

• F. Pereira

N. Santo* ¦

I 600 em

I 600 em

1 400 em

Rendada — N. Santo» — 1 500 emlm42s

Hemingway - J. Pinto - 1 200 emlm19s

Água de Mel — C R. Carvalho —1 600 em 51i 2/5

Advance - G. F. Almeida - 1 600em 1m43s

Don Beto — F. Maia — 1 400 emlm33s2/5

Rebolo - l. Garcia — mil em ImOfisGenebra — J. M. Silva - mil em

lmOStEl Roy - J. Esccber - 1200 cm

Im20s2. 5CHV1GMA

J. Baffica -

- E. Ferreira

1 500 em

- I 200 em

1 200 em

1 400

1 200 e*m

- 1 400

mil em1 300

Im05s2,5Sagamore — J. Pedro — 2 400 em

2m53_ 2/5 - I 600 em lm51s 2/SLGordo Quico — J. Fagundes — 1 600

em lm44SHappy Outclass - B. Alves - 1 200

em lm!9sQUIOCO

Quioco - J. Faaundes - 2040 em2ml7s 2/5 - 1 600 em lm45s 2/5

Clarius ¦— J. Barbosa — 1 600 emIm48s

Anfion - P. Alves - 2 040 em2ml8s - 1 600 em Im45: 2/5

Taifú — J. Fagundes — 2 400 em2m48s 1/5 - I 600 em lm47s 1/5

Blue Blood - A. Garcia - 2 400 em2m42s - 1 600 em lm44S

Tea For Two — P. Rocha — 1 500 emlm41s

Camigulm - R. Carmo — 1 600 emlm48s

Baccardi - G. Alves - 2 400 em2m49s 2/5 - 1 600 em lm46s 3/5

High Flier - P. Lima - 2 400 em2m4ls - I 600 em lm48s

OMNIUMOmnurm - F. Maia - 1 400 em

Im33sPiolclo - A. Mary - 1 600 cm

lm50s2/5Três Violetas — C. Amestely — 1 600

em lm44s 4/5Old Saiíor - J. Pedro - 1 600 em

lm45's 2/5Sadalidro - E. Ferreira - I 600 em

lm45s2/5

Cha nem a -lm37s 1/5

Majestcdelml7s 1/5Kenitra - L. Correia!ml8s 2/5

Barrio Mio — G. Fagundesem lm36s2/5

Ogiva — N. Sanlos — 1 300 emlm31s

Belle France — N. Santos — rnil emlm08s

Estrela Matutina — A. Ferreira —1 200 em lm21s2/5

Antfin - L. D. Guedes - 1 300 em1m29s 1/5

Bicho - lad. - mil em lmOSs 2/5

IRIDIUM

Mamoré — J. Escobarlm21s2/5

Quebuena — A. Ferreiraem lm34s2/5.

Balagin — V. Gonçalves -lm08s 2/5

Happy Stamp — F, Estevesem 1m28s

Gazerlna — G. Almeida — 1 400 emIm36s

Multiplic - J. Escobar - I 400 emlm34s 1/5

Iridium — F. Esteves - mil emlni03_4/5

Aringuaçu — N. Santos — 1 300 elnlm26s'2/5

Baviata — R. Marques — 1 300 cmlni2ós

Chueco Garcia - F. Pereira — 1 400em lm34i

ARC LIGHT

Mensa - V. Gonçalves - 1 300 emlm25s2/5

Arpagon - F. Maia - 1 200 emlm!8s

Neutrin - C. Valga» - 1 300 -ti

lm25s2/5Devil's Palace - J. M. Silva - 1 600

em lm46sNewport — J. Marinho — 1 300 em

lm29s 1/5Ranula - l. D. Guedes - 1 400 em

1m38.Are light - F. Esteves - mil em

lm02s 4/5Bastião - A. Ramos - 1 300 em

lm26s2/5Campeira — A. Ferreira - 1 300 em

lm27s

BLUE BELL

Blue Bell -lm07s

Providênciaem Vm46s

F. Pereira -

- J. Porlilho

mil em

- 1 500

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Construtor vem de Minaspara tentar vencer o GPcom prêmio de Cr$ 40 mil

Construtor vem de Belo Horizonte preparadopara atuar com destaque e mesmo conseguir a vi-tória no GP Remonta do Exército, principal provada semana, no Hipódromo da Gávea, e que serárealizada domingo, em 1 000 metros, com dotaçãode Cr$ 40 mil. . , _

O filho de Scarlet 0'Ha.va vai eni ren tar bonscorredores da nova geração — Revolution, El Co-quito, Iridium, Land's End, Literato, Nominante,Manacor e Xareal — alguns muito velozes e bemsituados na curta distancia do clássico.

SÁBADO

Iridium realizou ótimo Irabalho, com Esteves, chegando com-. n

sooras

1? Páreo - as 14 hora» - 1 200 me-tros - CrS 8 mil - Prova Ubaina

Kb1-1 A|anc 57.2-2 Eringa 573-3 Camolita • 57

Keka 574-5 Happy Feniasy 57

Mochica 5 57

2? Páreo - às 14h30m - 1 000 me-tros - Cr$ 9 mil - Prova Sorano

J —1 Romaneio 562-2 Veráo 56

3 Giolto 5°3-4 Ccmcdy King 56

Granito _\4-6 Jalanrjo 56

Pine Ia 2 55

3? Pireo - ás 15 horas - 1 200 me-tros - CrS *» mil - Prova Oesforu -

(Inicie, do Concurso de 7 Pontos)

I - 1 Karrn 7 56" Msrbel fl S*"

2-2 la Orientala 3 -*)63 Raviala 5 52

3-4 Salysie 'I 3*5 Melodie 0'Or 2 56

4-6 Tuquéria ] \h7 Lcnciana 6 -6

4? Páreo - is 15h30m - 1 000 me-tros - CrS 10 mil - Prova Vontade— (Especial)

1-1 Hotrj.sc 572 Quatinrja 50

2-3 Are Lighl 54A Vicneira 56

3-5 Gaiola 50" Mary's love 5°

4-6 Bordoada 58" Kamcl Goia 50" Artlex 50

59 Páreo - is 16 horas - 1 400met.-os - CrS 9 mil - Prova Escudo

1-1 Don Beto 562 Tokay 52

2-3 Yard 56•I Xerile 52

3-5 Banoio 526 Caçador 52

4-7 Folk 52Fsir Valiant 52Jarjarello ~2

6? Páreo — ài I6h35m - 1 200 ma-tros - CrS II mil l Prova Oran -

Kg1-1 Maicstade 3

2 Incui 102-3 Pellegrini 7

" Bridaine 64 Inventor 9

3-5 Tivoli 1Hialo sZipper 11

4-8 Oblalo **9 Romancier 8

10 Missouri 2

79 Páreo - is 17hl0m - 1 600 m+tros - CrS 8 mil - Prova Cadipo -

(hetling-duplo) -

1 -1 Momo 72 Ator 8

2-3 Swale ?Olaim 5

3-5 Endkaly 3Jonriuil •*Fickie ,0

4-8 Ramalhole 6Flacon

10 Royal Horse 1

89 Páreo - i> 17h45m - 1 200 metros - CrS 8 mil - Prova Dominó -

(Belling-duplo) —|_2 Nabcr '

Endrigo 5El Roy 2

2-4 Neutrin '4Giadino •'levy ''

3-7 Trinômio Safado J

<? Quechant 410 Conde Farrapo

4-11 Arrelá ¦'" Estuoso '4 i_12 Carlitos 3 57

13 Dungue <2 i7

90 Páreo - is líh20m - 1 300 me.

tros - Cr$ 7 mil - Prova Minni» Bold- (Balting-duplo) —

1-2 Orgiv» '° 54

2 Blondix J 57

2-3 Edia 2A Atinguaju 65 Xandoca ''

3-6 Aranaè JCrack Bell '

Colmy |4-9 Fataka _

10 Campeira °l11 Anacaia '

DOMINGO19 Páreo - is 14ll30m

tros - CrJ 8 mil.

1-1 Yatara " Sadia

2-2 Liatrick ...3 Olica . . .

3-4 Arsngueira5 Funé . . .

4-6 Engraçadinha

1 300 me-

Ko5757575757575757

50 Páreo - is 16li35m - 1 000 me.

tros - CrS 40 mil - Clássico - Gran

de Prêmio Remonta do Exercito.

Ródia à

2? Páreo - it ISh - 1 600 metros- CrS 8 mil.

1-1 Água de Mel 6 572 Pista 2 57

2-3 Anagura • 8 &4 Camona 7 57

3—5 Amorem-0 ¦* 576 Ranula 57

4-7 Rendada 57Noira 57

1 500 m«-39 Pireo - is 15h30mtros — CrS ímil.

1-1 Rocco 2-2 Sat.ape

3 Kciko 3—4 Endoble

5 Bravo 4-6 Multiplic

7 Aplauso

49 Pireo - is Uh — 1 J00 metros- CrS 9 mil - Prova American Societyof Travei Agentes INC - ASTA.

1—1 Signcre 22 Pascal 3

2-3 Tt« F:. Iwo 94 Nambi I

3—5 Flegon 66 Padus 4

A -7 Uranito 7fl Gele9 Omnium

56565656565656

8 56S 56

1-1 Revolution J2 El Coquito 3

2-3 Iridium 54 land's End 4

3-5 Construtor6 literato °

4-7 Nominante *Man:*cor '

Xareal 2

69 Pireo - is 17hl0m - 1 600 me

tros - CrS 7 mil - Belling1-1 Piale '

2 Clarius ,02-3 Hit Liber «

4 Mar Egeu t,3-5 Danwtto

Panzo ..Juriti .

4-8 Nolafá °9 tnforpo'" Quick Boni 9

7° Parto — ài 17h45m - mil metrosCrS 9 mil - Betling

1 — 1 Aurisca ;2 Iselda

2-3 Onica 4 Sillagia

3—5 Zcrriala 6 Eau-de-Vie

7 Recuperada 4-3 Vivirá

9 Prssnia 10 Otomana

89 Pireo - is 18h_0m -CrS 9 mil - Betting

1—1 Gaya2 Nosso Amor 5

2-3 Nagor4 Rincely

3-5Cardigan 76 Euler

4-7 Clarim .MaealvítInlttim

1—: 7~ ?.

.( 56 - -"¦'I 36

JORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 20/3/73 D 1.° Caderno »_nO CücbS TURFEr- 33

Iridium confirma categoria no exercício de lm03s4/5

BINÓCVW Interino

O sucesso muito expressivo do catarinense Re-volution trouxe muitas conseqüências e uma dasmais importantes foi a fuga dos perdedores, do GPRemonta do Exército, que será realizado, domingo.Todo o mundo estava acreditando que o campo da

prova teria uns 15 concorrentes, mas depois da exi-bicão do filho de Albor a maioria preferiu recolher-se à modéstia do páreo comum.

A qualidade da vitória de Revolution, motivoude imediato o interesse de um neto do criador An-tònio Joaquim Peixoto de Castro, que perguntou aum dos proprietários do potro. Eurico Solanes, sevenderia a sua participação de 50% no stud. A res-

posta foi curta c seca na base de Cr$ 150 mil. A

proposta então foi dirigida ao outro sócio, MoisésRosa, que mais realista, ficou pelo arredores de Cr$75 mil. Muita gente jura que o negócio foi feito, maso treinador de Revolution, Paulo Morgado, admiteque não chegará a ser realizada a transação, poisa qualidade de Revolution está acima dos milhões.

Valeu a penaPaulo Morgado é umbandista, cumpridor das

obrigações espirituais. Admite que o seu trabalho,abriu os caminhos de Revolution e a despesa de al-

gumas centenas de cruzeiros com velas foi bem re-compensada. Depois de tomar conhecimento da ba-liza sorteada para o filho de Albor, que largará nonúmero nove, por fora dos adversários, sem perigode ser prejudicado, ele comovido levantou-se da suacadeira, no escritório da sua cocheira, abraçou oproprietário Eurico Solanes e em local afastadoacendeu pacientemente 100 velas. O total foi con-firmado por Moisés Rosa, que emprestou os fós-foros.

Aumentou pesoA vitória de Revolution começou a ser cogita-

da com maior entusiasmo depois que se verificouo aumento de dois quilos no peso fisico do potro,que agora se encontra com 480 quilos. Paulo Mor-gado cita o fato para demonstrar o vigor do pare-lheiro e acredita que a vitória será decidida entreRevolution, Iridium, Construtor e Nominante.

Excelente corredorRevolution demonstrou grandes .qualidades ao

vencer na tarde de sábado, e deve ter obtido comessa corrida grande evolução técnica, principalmen-te ele que passou por um periodo de cura, sem quepudesse receber um treinamento adequado. E alémdas qualidades téflfctoas, Revolution possui uma ex-celentc linhagem e flW^ccndóncia materna se ob-serva o sangue forte áoh- Haras São José e Expe-dictus.

REVOLUTION - Masc. 1970 - S. Catarina—" "Püil Safl

o? Aurreko CongrevcCote Basque -gte~irÕrTourbiíion

Tlmor "Slrn^ ~

5 Vanitie ' QuiCk Rayvividora -yivonne

PharosNearco Jftjara

S Fastener Fastnet "~

Fastcn _______" Badruddin

Biackamoor Apple Cider¦_ Form astérus•| Vincennes Arquiduma

Queengold £/si_ Be_.Keley

Cartaya dominanteA vitória de Cartaya não ganha muitas pala-

vras, porque a superioridade demonstrada no clás-sico de domingo esfriou o páreo. Superou DoubleLife 200 metros depois da saida, permitiu a seguirque Feira de Santana corresse perto e, no direito, aimpressão que se tinha é que somente ela corria. Ven-ceu por 10 corpos e se não aparecer uma grandecorredora de dois anos, continuará ganhando asprovas clássicas. Uma coincidência interessante comRevolution, é que Cartaya veio da cancha reta, ga-nhou logo na primeira exibição e tem uma linha-gem materna própria dos animais dos Haras SãoJosé Expedictus, embora ela tenha nascido no RioGrande do Sul.

CARTAYA - Fem. - 1970 - R. G. SulGaisborough

Hyperion •gêiirü| Burpham ¦ caerleon• TrOUble -_r rrDoublure

DjêbêlNyangal s^naa¦õj Embroesa ¦ MeadowAmy "Ãrmenita

Novel tySantarém Mlss norence

S Ever Ready Flechols

| Flechoise -La-M^tílie"

..<_ _, AstérusFormasterus -=

Formose| I Recamier ~~ Trlnldad« | Ullada Midi p/ Tony-

II

Aposta difícilO criador de Revolution. Ladir Cherubini, es-

teve na Gávea, sábado, assistindo à estréia do potro.Trouxe de Santa Catarina CrS 50 míl para apostarno alazão, imaginando que seria fácil, como ocorrenas pencas do Sul, que aparecesse alguém para es-colher um concorrente contra o corredor que elecriou com tanto carinho. Diante da ausência de uminteressado na aposta, foi ao guiché do Jóquei Clu-be Brasileiro, arriscou CrS 5 mil, e um minuto e qua-trò quintos depois — tempo utilizado por Revolutionem mil metros — ele recolhia do pagador CrS 7mil.

Ridge ganhacom sobras osexto páreo

Rldge, dirigido pelo freioPaulo Alves, que substituiuJosé Fagundes, venceu amelhor prova de ontem ànoite na Gávea, decidindo acorrida logo depois da en-trada da reta. Amelho for-mou a dupla com Satélite aseguir.

O favorito do sexto páreolargou na quarta colocação,mas logo em seguida passoua ocupar o segundo posto,acompanhando de perto oponteiro Amelho. Na reta,Ridge assumiu a vanguar-da, vencendo por vários cor-pos.

Eis os resultados da cor-rida de ontem à noite naGávea:

1.° páreo — 1 600 metros

1,° Quilance, L. Maia, 512° Ordonez, G. Alves, 58

Vencedor (2) Cr$ 0,40. Du-pia (24) Cr$ 0,56. Piacês:(2) Cr$ 0,16 e (5) Cr$ 0,15.Proprietário: Stud Eu Só(DFi. Treinador: Sabatinod'Amore. Tempo lm 41s 4i5.Não correu Cubatão (6).

2.° páreo — 1 200 metros

1.° Riberena, A. Garcia, 562.° Carolina, L. Januário, 52

Vencedor (1) Cr$0,14.Du-pia (13) Cr$ 0,23. Placés:(1) Cr$ 0,12 c (5) Cr$ 0,13.Proprietário: Stud Don Sér-gio. Treinador: W. G. Oli-veira. Tempo: lm 17s 1/5.

31? Páreo — 1 200 metros

1? Pandemônio, A. Garcia,5829 Atomizada, F. Pereira, 55

Vencedor (1) CrS 0,16 —Dupla (13) Cr$ 0,22 —Pia-cês (1) Cr$ 0,12 c (5) CrS0.19 — Proprietário: HarasLongschamps. Treinador: E.Cardoso. Tempo. lml7s4/5.Não correu Jiu-Jitsu (6).

.f Páreo 1 000 metros

1? Mar Olá, E. Ferreira, 5829 Zurco, J. B. Paulielo, 58

Vencedor (1) CrS 0,27 —Dupla (331 Cr$ 0.36 — Pia-cès (6) Cr$ 0,15 e (51 CrS0,16. Proprietários: StudJoão Jabour. Treinador: Al_cldes Morales. Tempo: lm03s. Não correram: Brasilei-ro (21, Erechim (71 e Es-tang (81.

59 Páreo — 1 200 metros

19 Fleurette. J. Escobar, 572c Amadora, A. Garcia, 57

Vencedor (6) Cr$ 1,40 —Dupla 123) CrS 0,21 — Pia-cès (6) CrS 0,38 e (3) Cr$0,14. Proprietário: StudThree. Treinador: Moacir F.Neves. Tempo: lml6s3/5.

6.° Páreo 1 200 metros

1.° Ridge, P. Alves, 562.° Amelhor, M. Silva, 56

Vencedor: (7) 0,14 — Du-pia: (24) 0,51 — Placés:(7) 0,11 e 14) 0,15. Proprie-tário: Stud João Jabour.Treinador: Alcides Morales.Tempo: lm4/5. Não corre-ram: Parley 121 e Pingo deOuro (8).

7° Páreo — 1 300 metros

1.° Majus, F. Pereira, 562.° Fortino, G. F. Almei-

da, 57

Vencedor: (8i 1.03 — Du-pia: (231 0,63 — Placés:18) 0,42 e (4) 0.19. Proprie-tário: Haras Pinheiros Al-tos. Treinador: R. Carrapl-to. Tempo: lm23s. Não cor-reu Apara (2).

8.° Páreo — 1200 metros

1.° Exploration, E. Fer-reira, 57

2.° Grúmio, A. Ricardo,57

Vencedor: (li 0,33 — Du-pia: (11) 1,64 — Placés:(li 0,25 e (2i 0,83. Proprie-tário: Haras Nacional. Trei-nador: Levi Ferreira. Tem-po: lml5s 3/5. Não correuTanga ro i4).

9." Pareô — 1 000 metros

1.°2.°

YemelMuzai,

R. Carmo, 57J. Escobar, 57

Vencedor: (1) 0,25 — Du-pia: (13| 1,16 — Placés:(li 0,16 e (7) 0,95. Proprie-tário: Stud Dndé. Treina-dor: J. W. Viana.

Movimento geral de após-tas: Cr$ 1275 392,00.

Iridium confirmou no ex-celente exercício realizado,ontem, quando terminou oquilômetro com u maior fa-cilidade em lm03s 4/5, quese trata de um dos melho-res potros com dois anos deidade e forte candidato àprimeira colocação no GPRemonta do Exército. Fran-cisco Esteves, que o dirigiu,não se interessou em me-lhorar a marca.

Kurós, que participará doGP Bento Gonçalves, emPorto Alegre no próximodomingo, deixou excelenteimpressão ao percorrer2 400 metros em 2m38s,coma última milha em lm43s,demonstrando que está emforma técnica muito ex-pressiva. O castanho contoucom a direção de GonçalinoFeijó de Almeida, que oconduzirá no Cristal.KURÓS

Fenomenal — J. Pinlo — 2 040 em2m27s - 1 600 em lm54s

Zeni Zem - l. D. Guedes - 1 200em 1 m20s

Pioleto — A. Nery — 1 600 «ml'm50s

Ku-.-ós — G. F. Almeida — 2 400 em2m38s - 1 600 em lm43s

Colmy / J. Barbosa / 1 300 emlm2Ss2/5

Literato / J. M. Silva / 1 000 emlno05s2/5

Sagamore — J. Pedro — 2 400 em2m53s 2/5 - 1 600 em Im51s 2/SI

Gordo Quico — J. Fagundes — 1 600em lm445

Happy Outclass - 8. Alves - 1 200em lml9sQUIOCO

Quioco — J. Fagundes — 2 040 em2ml7s 2/5 - I 600 em ltn45s 2/5

Clarius — J. Barbosa — 1 600 emlm48s

Anfion — P. Alves — 2 040 em2mi8s - 1 600 em lm45s 2/5

Tailú — J. Faqundes — 2 400 em2m48s 1/5-1 600 «no !m47s 1/5

Blue Blood - A. Garcia - 2 400 em2m42s - 1 600 em lm44S

Tea For Two - P. Rocha - 1 500 emlm41s

Camíguim - R. Carmo — 1 600 emlm.!8s

Baccardi — G. Alves — 2 400 em2m4?s 2/5 - I 600 cm lm46s 3/5

High Flier - P. lima - 2 400 cm2m41s — 1 600 em lno48sOMNIUM

Ornnjim — F. Maia — 1 400 emlno33o

Pioleto — A. M*ry — 1 -600 emlno50s 2/5

Três Violetas - C. Amestely - 1 600em lm44s 4/5

Old Sailor - J. Pedro - 1 600 emlm45s2/5

Sadalidro - E. Ferreira - 1 600 emlm45s2/5

F. Moia - 1 600 cn

P. Alves - 1 600 cm

F. Plreir» - 1 400 em

Endiabradolm48s

Macaúba —lm45s

Pasternak -Im31jADVANCE

Rendada — N, Santo* — 1 500 em1m42s

Hemingway — J. Pinto — 1 200 em1ml9s

Água de Mel — C. R. Carvalho —1 600 em 51 s 2/5

Advance — G. F. Almeida - 1 600em lm43s

Don Beto — F. MaU — 1 400 emlm33s2/5

Reboto — L. Garcia — míl em lm06sGenebra — J. M. Silva — míl em

1 m08»El Roy - J. Etcobar - 1 200 em

lm20s2/5CHANOMA

1 500 em- 1 200 em

1 200 em

1 400

Chancma — J. Baffica -lm37s 1/5

Majestade — £. FerreiraIml7s 1/5Kenítra — L. Carreia —1 ml8» 2/5

Barrio Mio — G. Fagundesem 1 m36s 2/5

Ogiva — N. Santos — 1 300 emlm3ls

Belle France — N. Santos — mi! emImOSs

Estrela Matutina — A. Ferreira —1 20O em lm2!s 2/5

Anfrin - L. D. Guedes - 1 300 emlm29s 1/5

Bicho — Lad. — mil em lm08s 2/5

IRIDIUMMamoré —

lm21s2/5Quebuena

em lm34s 2/5.Balagin — V. Gonçalves

1 m08s 2/5Happy Stamp — F. Esteves

em lm28sGazerine — G. Almeida — 1 400 em

lm36sMultiplic — J. Escobar — 1 400 «m

lm34s 1/5Iridium — F. Esteve» — mil em

lm03s4/5Atinguaçu — N, Santos — 1 300 em

lm26s2/5Baviata — R. Marques — V 300 em

lm26sChueco Garcia - F. Pereira - 1 400

em lm34s

ARC IIGHTMenga — V. Gonçalves

J. Escobar — I 20O e*m

A. Ferreira - 400

mil em

300

¦ 1 300 em

1 200 em

1 300 n

lm25s2/5Arpagon — F. Maia

ImlSsNeutrin — C. Valgas

lm25s2/5Devil's Palace - J. M. Silva - 1 600

em lm4osNewport — J. Marinho — I 300 em

lm29s 1/5Ranula — L. D. Guedes — I 400 em

lm38sAre Light — F. Esteves — mil em

lm02s 4/5Bastião — A,' Ramos — 1 300 em

lm26s2/5Campeira — A. Ferreira - I 300 cm

ln>27sBLUE BELL

Blue Bell -1 no07s

Providênciaem Vnvkfs

F. Pereira — mil em

- J. Portilho - 1 5C0

Construtor vem de Minaspara tentar vencer o GPcom prêmio de Cr$ 40 mil

Construtor vem de Belo Horizonte preparadopara atuar com destaque e mesmo conseguir a vi-tória no GP Remonta do Exército, principal provada semana, no Hipódromo da Gávea, e que serárealizada domingo, em 1 000 metros, com dotaçãode CrÇ 40 mil.

O íilho de Scarlet 0'Hara vai enfrentar bonscorredores da nova geração — Revolution, El Co-quito, Iridium, Land's End, Literato, Nominante,Manacor e Xareal — alguns muito velozes e bemsituados na curta distancia do clássico-

SÁBADO

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Iridium realizou ótimo trabalho, com, Esteves, chegando com sooras

1? Páreo - il 14 horas - 1 200 m«-tros - Cr$ 8 mil — Prova Ubaina

Kgl-l Aiane 3 57,2-2 Erlnga 2 573-3 Camolita 4 57

Keka 6 574-5 Happy Fantasy 1 57

Mochica 5 57

2? Pirão - is 14h30m - I 000 me-tros — CrS 9 mil - Prova SoranoI-1 Romanelo 562-2 Verão 56

3 Giotto 563_4 Co-medy King 56

Granito 564-6 JMango 56

Pinote 2 56

3? Páreo - ii 15 horas - I 200 me-tros - Cr$ * mil - Prova Desforra -(Inicio do Concurso ds 7 Pontos)

1 - t Karen 7 56" M-irbel 3 S6

2-2 La Oriental» 3 563 Baviata 5 52

3-4 Salysie 4 565 Mciodie D'Or 2 56

4-6 Puquéria 1 567 Lenciana 6 56

49 Páreo - is 15h30m - 1 000 ma-tros - CrS 10 mil — Prova Vontade— (Especial)1-1 Hotesse 57

2 Qualinga 502-3 Are Light 54

4 Vioneírd 563-5 Gazola 50" Mary*. love 504-6 Bordoada 58" Kamel Goia 50" Artlex 50

5? Páreo - ás 16 horas - 1 400met.-os - CrS 9 mil - Prova Escudo1—I Don Beto 56

2 loV.ay 522-3 Yard 56

4 Xerife 523-5 Banojo 52

6 Caçador 524-7 Folk 52

Fair Valiant 52Jarjarello 52

6? Párao - il 16h3Sm - 1 200 mt.fros - CrS 11 mil L Prova Oran -

Kg1-1 Majestade 3 55

2 Incui 10 552-3 Pellegrini 7 55

" Bridaine ' 6 554 Inventor 9 55

3-5 Tiveli 1 55Hialo 5 55Zipper 11 55

4-8 Oblato 4 559 Romancier 8 55

10 Missouri 2 55

7? Páreo - il 17hl0m - 1 600 me-tros - CrS 8 mil - Provi Cedipó -(betling-duplo) —1-1 Momo 7 57

2 Ator 8 572-3 Swale 2 57

Olaini 5 573-5 Endicaly 3 57

Jonquil * 57Fickie 10 57

4-8 Ramalhete à 57Flacon 8 57

10 Royal Horse 1 57

89 Páreo - il 17h43m - 1 200 mt.tros - CrS 8 mil - Prova Dominó -(Betting-duplo) —1-2 Nabor 9 57

Endrigo •> 57El Roy 2 57

2-4 Nculrin M 57Giadino ' "

levy 11 573-7 Trinomio Iu 3'

Safado 57Quechant s?

10 Conde Farrapo 574-H Arrelá •* 57" Estuoso IJ Dl12 Carlitos 3 5713 Dunque 12 5799 Páreo — i» 18h20m - 1 300 me-

tros - CrS 7 mil — Prove Minnie Bold— (Belling-duplo) —1-2 Ogiva 10 54

2 Blondix 3 572-3 Edia 2 54

Atinauaçu 6 58Xandoca fo*

3-6 Aranac 58Crack Bali J5Colmy 58

4-9 Fataka 5410 Campeira 4 5411 Anacaia 7 JJ

DOMINGO1? Páreo - is 14h30m - 1 300 me-

tros — CrS 8 mil.Kg

l-l Yatora 5 57" Sadia 7 57

2-2 Liairick 3 573 ótica 8 57

3—4 Arenguaira 4 575 Funé 2 57

4—6 Engraçadinha 1 577 Ródia 6 57

29 Páreo- CrS 8 mil.

il )5h - 1 600 metroí

1-1 Água de Mel 572 Pista 57

2-3 Anagura 57Camona 57

3-5 Amoremic 57Ranula 57

4-7 Rendada 578 Noira 57

39 Páreo - is I5h30m - 1 500 me-tros - CrS Zm\\.I—1 Rocco 562-2 Sairape 57'3

Keiko 573-4 Endoble 57

Bravo -. 574-6 Mulliplic 57

Aplauso 57

49 Páreo - is 16h — 1 SOO matres— CrS 9 mil - Prova Ameriíân Societyof Travei Agenlas INC — ASTA.

1 — 1 Signcre 562 Pascal 56

2-3 Tea F:r Two 564 Nambi 56

3-5 Flegon 54Padus 56

4-7 Uranito 56Gele 56Omnium -• -5 56

59 Páreo - is 16h35m - 1 000 ma-tros - CrS 40 mil - Cláisico - Gran-de Prêmio Remonta do Exército.

Kg1-1 Revolution 55

2 El Coquito 552-3 Iridium 55

4 Land's End 553-5 Construtor -.. 55

6 literato 554—7 Nominimt-a 55

Manocor 55Xareel 55

69 pirae _ is 17h!0m - 1 600 ml-tros - CrS 7 mil - Bettingl-l Piato 5.1

2 Clarius 10 552-3 Hit Libcr *J 58

4 Mar Egeu j63-5 Danoeito •• 54

Panzo 53Jurili .i4

4-8 Nolafá »9 Inforpo 56" Quick Boni 51

79 Páreo - is 17h45m - mil metrosCrS 9 mil - Betting

1-1 Aurisca 5*2 Iselda 56

2-3 Onica '" 564 Sillagia 56

3-5 Zc-íiale • 566 Eau-de-Vie 7 56

Recuperada 554-8 Vivirá 56

9 Presnia JÒ10 Otonoanl 56

8? Parvo — àt 18h20m — mil mttroftCrS 9 mil — Betting

l-l Gaya 562 No-ío Amor 53

2-3 Nagor 564 Rincely 56

3-5 Cardigan 566 Euler 56

4-7 Clarim 56Macalvi! 56ínterim • 8 56

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34 - ESPORTEJORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 20/3/73 ? 1.° Caderno

Pace faz domingo l.a prova oficial pela Ferrari_™«___m^s_™™~«B__8»>s>^^ ... 1 ">*%ÊKÊl Roma (UPI-AP-JBl — Jo-

Caça submarinatem torneio comvárias atrações

Será disputado no próxi-mo sábado e domingo o IICampeonato Latino-Ameri-cano de Caça Submarina,sob o patrocínio da Confe-deração Brasileira de Des-pontos e com a participaçãode mergulhadores do Chile,Peru, Argentina e Brasil.

O s brasileiros tentarãorecuperar o prestigio perdi-do na disputa do I Campeo-nato Lati no-Americano,quando os argentinos ven-ceram em seus gelados pes-queixos da Patagônia, emPuerto Madryn.

AS EQUIPES

O Brasil já está escaladocom. duas duplas — os me-lhores caçadores submail-nos cm ação no momento

e deverão fazer boa figura— que são: Charuto e Cas-telo Branco; Conrado e Ati-lio Somaglino.

A Argentina, campeã doI Latino-Americano, trouxea dupla vencedora, Soza eMedina, que já está no Rioreconhecendo os pesqueiros.Ambos estbo hospedados noHotel Riviera.

Os peruanos também jáestão no Bio, contando suaequipe com o caçador Bar-chi, terceiro colocado mo úl-timo Mundial, mo Chile. A¦representação chilena, quetambém já está no Rio ereconhecendo os pesqueirosonde serão disputadas asduas etapas da competição,está com um caçador domaior nivel: Raul Choque,atual campeão mundial.

Mark Spits abre-campanha para-ajudar doentes ^

Hollywooâ, EUA (UPI, especial para o JB) —

Mark Spitz, o nadador norte-americano que ganhousete medalhas de ouro e bateu sete recordes mun-diais. nas Olimpíadas de Munique, anunciou ontem

que vai dirigir uma campanha, visando arrecadarCrÇ 300 mil para construir uma piscina para o Cen-tro Médico Cedars-Sinai (CMCS).

Spitz disse que "estou me colocando ao dispordo Centro por toda a minha vida, para ajudar a

preservar c proteger a saúde de nossa comunidade."Enquanto isso, Steve Broidy, presidente do CMCS,disse que o "Centro Mark Spitz de Natação" seráutilizado para o tratamento dos pacientes do hos-

pitai.— O Centro de Natação ajudará na integração

dos pacientes retraídos, numa vida social mais in-

tensa, e para dar oportunidade que provem sua ca-

pacidade de aprender algo novo, apesar de algumaincapacidade fisica ou mental, afirmou Broidy.

V. J

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% Descubra como andar livre e se divertir numa cidadeH grande como o Kio de Janeiro. •* Ouça a Informação de Interesse Público da Rádio JB.

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AGÊNCIA JBSERVIÇOS DE IMPRENSA S.A.

C.G.C. n.° 33.330.663/001

ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIASão convidados os Senhores Acionistas da Agên-

cia JB — Serviços de Imprensa S.A. a se reuniremem Assembléia Geral Ordinária no dia 27 de março

de 1973, às 10 horas, na sede social, na Av. Brasil500, 6.° andar, nesta cidade, a fim de deliberaremsobre o seguinte:

a) — Relatório da Diretoria, Balanço Geral, Con-ta de Lucros e Perdas e Parecer do Con-selho Fiscal, relativos ao exercício findoem 31 de Dezembro de 1972;

b) — Eleição do novo Conselho Fiscal e fixaçãode seus honorários;

c) — Assuntos Gerais.

Rio de Janeiro, 19 de março de 1973

(a) Alberto Dines, Diretor-Superintendente(a) Ewaldo Monteiro de Castro, Diretor-Executivo

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Telefone para 222-2316e faça uma assinatura do

JORNAL DO BRASIL

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José Car&s Pace!"esse ano terá uma attoidade intensa, pois correrá em provas ãe protótipos e Fórmulas-1 e

Éder vê luta em

que Legra obteveo título mundial

São Paulo (Sucursal) — Éder Joíre, que lutarácom o campeão mundial dos penas, o espanhol JoséLegra, em maio próximo, assistirá a um filme da lutade seu adversário com o mexicano Clemente San-ches realizada no final do ano passado, na Cidadedo México. O filme foi comprado pela fabrica de te-levisão Colorado RQ, patrocinadora de Éder, _e dc-verá ser exibido por uma emissora de televisão na

próxima semana.Sanches perdeu o título naquela ocasião para

Legra e esta será a primeira oportunidade que Éderterá para conhecer algumas características do atualcampeão mundial. As únicas informações que o pu-gilista e seu treinador receberam foram pelo noti-ciário de jornal e de revistas especializadas.

PREPARAÇÃO DO BRASILEIRO

Éder e Kid Jofre estão mais tranqüilos depoiseme a luta foi adiada para maio — segunda quin-zena - porque o pugilista terá mais tempo paratreinar. Legra ficou também satisfeito quando sou-be da mudança de data, porque pretende tambémtreinar com menos intensidade.

O ex-campeão mundial dos gaios treinou on-tem na Academia São Paulo e seu treinador dimi-nuiu a carga de preparação com luvas, depois quesoube que a luta será em maio. Ele fez apenas qua-tro assaltos de corda, três de sombra e exercícios¦físicos. Hoje, Éder retorna ao Clube Esperia, ondefará footing e mais exercícios.

TRANQÜILIDADE DO PAI

Bastante ocupado com mais de cinco pugilistasprofissionais sob sua supervisão na academia, KidJofre parece recuperado de sua doença, pois estabastante corado e mais disposto. Ele nem se preo-cupa com o treinamento de Éder e deixa o cum-primento do programa sob a inteira responsabili-dade do pugilista.

Meu filho é um profissional consciente e sa-be muito bem o que quer. Deixo-o treinar à von-tade e só intervenho quando excede, levado peloentusiasmo. Observe por exemplo a questão do pesodele. Estava com 59 quilos antes da proposta da lutacom Legra. Atualmente pesa 55 quilos c sabeequilibrar o peso sem me causar preocupação.

O treinador afirmou que seu pugilista terá ago-ra apenas "a missão de conservar sua forma físicae afinar seus golpes."

Por isso é que eu tenho me preocupado maisem procurar um sparring adequado para treiná-lodaqui por diante."

O sparring escolhido foi João dos Santos, quelutou com Bruno Arcari duas vezes, no ano passa-do. O pugilista está gripado, o que impediu o iniciodo treinamento com luvas esta semana. Kid Jofrerecorrerá agora ao primeiro colocado no rankingnacional, Joel Gomes, que deverá revezar com Joãodos Santos no treinamento de Éder.

Os empresários Abrahan Katznelson — de Éderjofre —- e Henrique Cesena — de José Legra —adiaram sua chegada ao Brasil para amanhã ouquinta-feira. Uma reunião entre eles c os advoga-dos de Éder Jofre decidirá o local c a data exatada luta.

Empresário trata dosdetalhes em Brasília

Brasília (Sucursal) — O empresário MarcosLázaro chegará hoje a esta capital para acertarcom o Governador Hélio Prates os detalhes finan-ceiros da luta entre Éder Jofre e o campeão mun-diai dos pesos-penas, José Legra, que será realiza-da no Ginásio de Esportes desta cidade, em maio.

A luta, que vale pelo titulo dos penas, poderátambém ser realizada em Juiz de Fora, cujas au-toridades municipais fizeram uma oferta ao em-presário de Éder. Ao que tudo indica, Marcos Láza-ro se inclina mais pela luta nesta capital e isto vaidepender de entendimentos com o Governo do Dis-trito Federal.

Contusão na mão afastaThomas Koch da T. DavisSem Thomas Koch — que cs-

tara fora dos jogos devido a umacontusão na mão esquerda — se-guiu ontem à tarde para BuenosAires a equipe do Brasil para aTaça Davis de tênis, que enfrenta-rá a Argentina nos dias 23, 24 e 25próximos em sua estréia na ZonaSul-Americana.

Jorge Paulo Lemann, deca-campeão carioca, substituiráThomas Koch como titular ao la-do de Edson Mandarino, que se en-contra nos Estados Unidos c via-jará hoje ou amanha para BuenosAires. O chefe da delegação é o Sr.Gabriel de Figueiredo, presidenteda Confederação Brasileira de Tc-nis, e os demais jogadores da equi-pc são Carlos Alberto Kirmair, Ro-berto Carvalhaes, Luís Felipe Ta-vares c Ivo Ribeiro.

TratamentoAo chegar ontem da Venezue-

Ia, onde disputou o Torneio Inter-nacional do Clube Altamira, Tho-mas Koch disse que precisa se tra-tar de uma contusão na mão cs-querda.

— Do jeito que minha mãoanda não dá pé para jogar. Vouparar durante uns dois meses paratratar do problema antes que sejatarde demais. O tendão está bas-tante afetado e assim eu não possodar tudo numa partida — disseKoch. que foi campeão dc dupla,ao lado do chileno Fillol, c quintona simples em Caracas.

Koch deixou Porto Alegre rc-centemente para uma rápida ex-cursão ao exterior. Jogou em PortoRico e foi viec-campeão na dupla,também com Fillol, e em Caracascomeçou muito bem o Torneio In-ternacional do Clube Altamira.

Depois de vencer o norte-ame-ricano Erik van Dillen c o francêsFrançois Jaufret. o.s adversáriosmais'difíceis dc seu grupo, perdeuas duas últimas simples para o iu-goslavo Franulovic e o norte-ame-ricano Roscoe Tanner.

Na dupla, entretanto, Koch eFillol se apresentaram muito bemc foram campeões, vencendo inclu-sive ao duo Tom Gorman-Erik vanDillen, da equipe dos Estados Uni-dos para a Taça Davis.

NegóciosKoch anunciou que dentro de

alguns dias irá inaugurar uma lojade material de tênis, cm Porto Ale-gre, de sociedade com João Bohrer.fabricante de raquetas. A loja sechamará Thomas Koch.

— Mais tarde, quando estivercurado da mão, pretendo disputaralguns torneios em Roma, Paris ena Inglaterra, sobretudo cm Wim-bledon. Na volta acho que organi-zaremos outro circuito, como fize-mos no ano passado, contando commuitos tenistas famosos, em tor-ncios por diversas cidades brasilei-ras.

Koch acha que não fará faltaà equipe brasileira, que estará "bem

representada no Taça Davis porEdson Mandarino, Jorge Paulo Le-mann, Carlos Alberto Kirmair, LuisFelipe Tavares, Roberto Carvalhaise Ivo Ribeiro." Tenho certeza queeles vão fazer uma bela campa-nha."

Uma incógnitaApesar do otimismo de Thomas

Koch, o Brasil parece que encon-

trará maiores dificuldades este anono Grupo Sul-Americano da TaçaDavis. Enquanto os argentinos jáprovaram que estão bem — vence-ram o Equador por 5 aO — o timebrasileiro ainda ó uma incógnita.

Mandarino confirmou sua pre-sença e Lemann poderá ser umbom substituto para Koch, mas aequipe, sem dúvida, dificilmenteterá o entrosamento de outrosanos.

Lemann, que é decacampeãocarioca, deverá ser titular ao ladode Mandarino na primeira vez queintegrará a equipe do Brasil numaTaça Davis. Excelente jogador, aausência de Lemann no time se dc-via ao fato de ter disputado a Da-vis pela Suiça, quando estudavaneste pais.

O regulamento da competição,mudado no ano passado, permitiaque um tenista jogasse a Davis poruma equipe que não fosse a do seupais, mas, isto feito, o impedia daiem diante de formar em qualqueroutro time, mesmo no dc seu pais.

Avaliação difícil

A situação técnica dos brasi-leiros é difícil de ser avaliada nomomento. Mandarino esteve jo-gando recentemente cm Brasília eestá cm constante ação. pois vemparticipando dos torneios da WorldChampionships Tennis, mas seusresultados não tem sido expressi-vos.

Lemann, embora bom jogador,não compete quase nunca interna-cionalmente, limitando-se a dispu-tar os torneios cariocas, onde nãoencontra adversários ã sua altura,o que o impede, inclusive, de reali-zar um melhor treinamento.

Carlos Alberto Kirmair e LuísFelipe Tavares parecem estaciona-dos tecnicamente. O primeiro, maisesforçado e disciplinado, tem me-lhores condições de evoluir, maso segundo dificilmente passará doponto que atingiu, sem dúvidamuito pouco para uma Taça Davis,sobretudo agora que a competiçãofoi aberta aos profissionais e todoso.s países levarão ás quadras suaforça máxima.

Dos outros dois do time, o ca-rioca Roberto Carvalhais é bomjogador mas ainda inexperientepara a Taça Davis. Sua viagem émais para que ele se entrose naequipe e ganhe maior maturidadeem competições internacionais pa-ra ser usado num futuro próximo.O outro, o paranaense Ivo Ribeiro,é veterano mas pouco participa detorneios fora do país. Se estiverem forma, Ivo poderá ser o pri-meiro reserva e até mesmo apro-veitado na dupla.

Diante disso, o caminho doBrasil na Taça Davis este ano ébem mais difícil. Embora uma vi-tória sobre a Argentina na primei-ra apresentação da equipe sejamais do que possível, dai em diah-te o time terá que se formar maiscedo e treinar mais se quiser re-petir suas boas últimas apresenta-nões. O vencedor de Brasil x Ar-gentina enfrentará o África cioSul, expulsa da zona européia dc-vido á sua politica dc aparthcidno esporte e estranhamente acolhi-da na zona sul-americana.

V_

Roma lUPI-AP-JB) — Jo-sé Carlos Pace disputarádomingo com um protótipoFerrari 312-PB modificadoàs 6 horas de Vallelunga,segunda prova do Campeo-nato Mundial rV Marcas. Afábrica italian . ainda nãodecidiu as duplas, mas éprovável que Pace corracom Arturo Merzário sendoa outra formada por JackyIckx e Brian Redman.

Essa será a primeira cor-rida que José Carlos Pacefará oficialmente pela Fer-rarl. O piloto brasileiro jácorreu no ano passado pelaescuderia italiana, mas ape-nas como experiência,quando foi segundo coloca-do nos mil quilômetros deOsterreichring, fazendo du-pia com o austríaco HelmutMarko.

GOSTA DEPROTÓTIPOS

José Carlos Pace, que se i mu,encontra na Itália desde asemana passada, irá dispu-tar todas as provas doMundial de Marcas pela fá-brica italiana, pois o calen-dário desse campeonato nãocoincide com o do Mimdialde Fórmula-1. Como o jo-vem piloto também correráo Campeonato Europeu deFórmula-2, já explicou quenas provas desse campeona-to que coincidirem com ascorridas de protótipos eledará sempre preferência àsúltimas.

Pace disse que gosta mui-to de correr em carros pro-tótipos e lembrou que noano passado disputou algu-mas provas não só do Cam-peonato Mundial de Marcascomo também da sérieCan-Am. No Mundial deMarcas ele correu com oscarros AMS — Mil Quilôme-tros de Buenos Aires —Gulf-Mirage — Seis Horasdc Watkins Gien — e Fer-rarl nos Mil Quilômetros deOsterreichring. Na sérieCan-Am Pace correu comum UOP Shadow.

Na corrida pela Ferrari,realizada dia 25 de junhona pista austríaca de Zclt-weg, a fábrica italiana colo-cou suas quatro duplas ins-critas nas p r i m e 1 r a s po-sições, pela ordem: Ickx —Redman: Marko--Pace; Pe-terson—Schenkcn e Merzá-rio—Munari.

Jim Colbertvence golfena Flórida

Jacksonvillc, Flórida(UPI-JB) - Jim Colbert foi

o vencedor do JacksonvilleOpen dc golfe, ao terminarcom um birâic no últimoburaco, o que evitou umquíntuplo empate na pri-meira colocação, já que en-quanto cie ficou com o totaldc 270 tacadas, Jim Wic-chers, Lou Graham, JohnnyMiller c Dan Sike.s obtive-ram 280.

Colbert, que foi um dosastros da equipe de futebolamericano da Universidadede Kansais, recebeu CrS 156mil pela sua vitória, en-quanto o.s quatro jogadoresque empataram na segundaposição ganharam CrS 55mil cada um. No total, fo-ram distribuídos CrS 800mil em prêmios.

BEM NO FINAL

Lider, Juntamente comLou Graham após a segun-da volta, e isoladamente de-pois da terceira, Colbert ini-ciou muito mal a última ro-dada, fazendo quatro bo-geyes nos cinco primeirosburacos e parecendo t c rsaído da.disputa.

Mas seus erros termina-ram ai. Jogando de formaimpecável do buraco seisrm diante, Colbert íoi fa-zendo pares e birdies demodo a chegar no últimoburaco dois acima do par,o necessitando termin a rcom um birdie para nãoempatar com W i o c h e r s ,Miller, Sikes e Graham, quejá haviam acabado seu jo-go.

Seu drlvc no último bura-co foi perfeito, longo e nomeio do fairway. Sua se-gunda tacada, muito boa,foi ao grecn. parando a cer-ca de três metros da ban-deira. de onde embocou pa-ra ficar com o titulo doJacksonville Open.

Os principais resultadosforam: 1 — Jim Colbert70-65-71-73 — 279; 2 — JimWiechers 70-68-70-72 — 280,Johnny Miller 66-72-71-71 -280, Dan Sikes 68-70-70-72-280 c Lou Oraham6B-67-73-72 — 280.

V

'*-*.¦

JORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 20/3/73 D 1." Caderno ESPORTE - 35

R. Neto será ponta se Paulo César for suspensoRodrigues Neto na ponta esquerda e Mineiro

na lateral serão as alterações que Zagalo íarã notime do Flamengo para a partida de sábado contrao Campo Grande, caso Paulo César seja punido peloTribunal Especial da CBD, esta noite.

O treinador esclareceu que terá de deslocar Ro-drigues para o ataque porque dificilmente Arilsonse recuperará do estiramento na coxa direita etambém porque Vitor ainda não está com sua si-tuação regularizada. Entretanto, todos no Flamen-go acreditam na absolvição de Paulo César, pois"ele será julgado pela partida na Bahia e lá o juizé que errou." Na manhã de hoje haverá treinamen-to individual e amanhã coletivo.

A boa compensação

Embora descontente com o empate de anteon-tem, Zagalo mostrava-se satisfeito pela boa atua-ção do time, especialmente por Chiquinho II, que,na sua opinião, começou a mostrar todo o seu íu-tebol.

Ainda não entendi o empate e nem queropensar no lance do gol do América. Como é tardepara qualquer modificação no resultado do jogo,o negócio é pensar no próximo adversário, comcalma e muito bom senso — comentou Zagalo.

O julgamento de Paulo César, esta noite, é umproblema que Zagalo também evita pensar. Paraele, "de nada adianta ficar imaginando coisas, por-que na hora sai tudo diferente daquilo que pensa-mos."

Precavendo-se contra uma possível punição aPaulo César, Zagalo resolveu deslocar RodriguesNeto para a ponta, colocando Mineiro na lateral.

Além do problema de Paulo César, há o doArilson, que sofreu um forte estiramento muscularna coxa direita e dificilmente poderá jogar no sá-bado. Vitor, não sei o motivo, ainda não teve suasituação regularizada. A Colômbia não mandou na-da até agora — explicou.

O técnicou marcou para amanhã um coletivo,quando então definirá o time para enfrentar oCampo Grande.

Certeza da absolvição

Paulo César será defendido no julgamento des-ta noite pelo advogado Orlando de Sousa Barros,vice-presidente do Departamento Jurídico do Fia-mengo.

E' voz geral dentro do clube que não haverápunição para Paulo César, porque ele será julgadopela expulsão no jogo contra o Bahia e não pela dcanteontem. Além disso, todos apontam o árbitro Ga-ribaldo Matos como o principal responsável pelosacontecimentos daquela noite em Salvador.

Não acreditamos que os senhores membrosdo Tribunal Especial da CBD julguem Paulo Cé-sar pela expulsão de anteontem, pois o problema écom relação ao jogo contra o Bahia. Além do mais,é do conhecimento público que o Flamengo íoi pre-judicado na partida contra o América e é humanoque um jogador, com o sistema nervoso alterado,reaja ao ver o seu time sofrer um gol ilegal — afir-mou o presidente André Richer.

Fia elege H. Mauríciopresidente esta noite

A sede social do Flamengo, no Morro da Viúva,volta a abrir suas portas para um grande aconteci-mento: a partir das 21 horas, os conselheiros vota-rão em Hélio Maurício c Wiison Pinto Novais, candi-datos únicos à presidência e vice-presidência doclube.

Embora os dois não tenham concorrentes e, porisso já estejam praticamente eleitos, é esperada apresença de mais de 500 conselheiros.

Esta será a segunda vez consecutiva que o Fia-mengo terá apenas um candidato à presidência,pois André Richer, na última vez, também não teveadversário.

A primeira chamada será às 21h30m e a segun-da, com qualquer número de pessoas, às 22 horas.

América recusatroca de A. Carloscom o Cruzeiro

O Cruzeiro enviou uma lista de jogadores paraque o América escolhesse um para trocá-lo peloponteiro Antônio Carlos, mas o clube carioca res-«wndeu que não aceita trocas. Pode negociá-lo, massó na base da venda, estipulando seu passe emCr$ 600 mil.

Quanto a Paraguaio, o América oferecerá aoBotafogo Cr$ 20 mil por um empréstimo até o finaldo ano, com opção para a compra do passe por Cr$100 mil, caso haja interesse de ambas as partes.Oto Gloria adiantou que não modificará o timepara a partida de amanhã contra o Madureira,embora reconheça que a equipe não alcançou umponto ideal.

Hora tle nielborarO time se saiu bem contra o Flamengo, náo

ficando tão vulnerável conforme aconteceu na par-tida com o Vasco. Precisamos agora aprimorar aforma técnica e isto só conseguiremos não modifi-cando a equipe.

A boa atuação de Dejair não foi surpresa parao técnico, que o considerou como um dos jogadoresmóis importantes da equipe.

Dejair sabe atuar muito bem à frente doszagueiros e isto ele provou nos coletivos e treinostáticos que fizemos durante a semana. Trata-sede um jogador tranqüilo c muito aplicado, que fazcom exatidão tudo o que lhe dizemos.

Oto Glória elogiou também vários outros jo-gadores, como o goleiro Miguel.

Miguel fez excelentes defesas c tambémcontribuiu para que conseguíssemos o empate.Aliás, de uma maneira geral fomos bem e só oataque necessita um pouco mais de atenção. Comos próximos treinos táticos tudo ficará em ordem— concluiu o técnico.

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Manfrini treinou com muito empenho e mostrou que já está bem fisicamente

Flu terá Adilson no lugarde LuJa contra o C. Grande

Adilson, que está empresta-do pela Ponte Preta, será o pon-ta-esquerda do Fluminense napartida de amanhã à noite noMaracanã contra o CampoGrande, pois Lula apareceu fe-bril no clube, com uma íngua etambém pior da contusão notornozelo.

A outra modificação seráCafuringa de inicio na pontadireita, pois além de ter jogadomuito bem contra o Bangu, Wil-ton não está bem psicológica-mente. Nas demais posições o ti-me será o mesmo, já que MarcoAntônio, sem contrato, conti-nuará de fora.

"Time eslava torlo"'

Zezé Moreira gostou da pro-dução da equipe contra o Ban-gu c particularmente da atua-ção de Manfrini. Mas é de opi-nião que o time ainda subirabastante de produção:— O time do Fluminense vi-nha atuando de forma torta,com as jogadas só sendo feitaspelo lado esquerdo. Ora, paraneutralizar o nosso ataque bas-tava o adversário fechar bemaquele setor. Agora não, poiso Manfrini cai sempre pela di-reita e resolveu esse problema.

— Além disso — acentua otreinador — o Manfrini mostrouque é bom mesmo. Foi umagrande contratação. Ele cansouno final mas isso é natural, poispassou uma semana movimen-tada. Nos próximos jogos ele es-tara no ritmo ideal, quando otime também deverá melhorarainda mais.

Em defesa de Lula

O técnico mostrava-se abor-reciclo com as criticas que Lularecebeu na partida de sábado:

— Afirmar que ele não jo-gou bem, está certo. Mas dizerque o Lula atuou de má vonta-de é uma infâmia. Ele estavacontundido no tornozelo, masantes da partida pediu para en-trar, dizendo que agüentaria.Teve a falta de sorte de levaruma pancada bem no local dacontusão. Quando ia ser sub.s-tituído o Silveira passou mal eo Rubens Galaxie foi obrigado aentrar como zagueiro.

Lula ontem fez apenas tra-tamento no clube e, embora es-teja fora da partida de amanhã,os médicos pensam em recupe-rá-lo até domingo, quando o Flu-minense enfrentará o Botafogo.

Os jogadores pela manhã íi-zeram um trabalho fisico e téc-nico nas Laranjeiras, e hoje ha-verá um treino levo, sendo aconcentração iniciada à noite,em Santa Teresa. Para a parti-da contra o Campo Grande, alémdo timo já escalado, Zezé Morei-ra relacionou os seguintes joga-dores para a reserva, sendo queum será cortado, pois só cincopodem ficar no banco: Vitorio,Abel. Jeremias, Libanio, Wiltone Rubens Galaxie.

O vice-presidente AiltonMachado disse que o Fluminen-se não irá mais procurar MarcoAntônio para tratar da renova-ção de contrato.

Nossa proposta já está fei-ta e agora só esperamos que oMarco Antônio concorde. O queele está pedindo, o Fluminensenão pode pagar em hipótese ai-guma.

O Fluminense oferece CrS . .13 mil mensais entre luvas e sa-lários, por um ano, sendo que seo jogador preferir assinar porduas temporadas passará a ga-nhar CrS 14 mil nos últimos 12meses. Enquanto isso, Marco An-tônio deseja receber CrS 22 milmensais, mas também quer CrS2 mil por jogo amistoso que otime realizar fora do Rio.

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Na grande áreaInterino

Roma — Ve?icecíor do maior clássico dofutebol italiano, tendo feito 2 a 0 contra ovelho e sempre perigoso Internazionale, au-mentando, com isto, a distancia que o separa(agora com três pontos dc vantagem) dosvice-lideres Juventus e Lazio — o Müan dá-a muitos a impressão de ter antecipado a de-cisão do Campeonato Italiano ãe 1972/73,que ainda deve viver oito domingos de his-tória. O carnaval feito domingo em Milão,com tantas bandeiras rubro-negras, tinhatoda a aparência e todos os componentes deloucura das festas definitivas. Daquelas queos italianos só costumam fazer no derradei-ro dia, quando a fatura do scudetto foi li-quidada.

Respeitável, p or é m, é o contrastantecomportamento do técnico do Milan, o curti-do e cínico comendatore Nereo fioeco, come-dido até mesmo diante do garrafão de vinhoque, em outras circunstancias, enxugariasem maiores problemas. A algazarra infantilda torcida não o perturba.

"Esta vitória pode ter nos custado mui-to caro. Pode nos valer inclusive o campeo-nato e a perda da maior festa", repetia ovelho Rocco a quantos queriam abraçá-lo.Explicanão-se melhor, acrescentava: "O maisprovável é que o time do Milan jogue domin-go próximo sem três titulares importantes(Rivera, Oriali e Chiarugi). Dois machucadosseriamente, o terceiro candidato a uma sus-pensão por desacato ao árbitro."

Quem estiver acompanhando qualquercampeonato europeu, em particular este ita-liano. entenderá as apreensões e a quase tris-leza do técnico do Milan em. plena festa dosviilanistas. Não dirá que ele chora de bar-riga cheia.

Saberá da pobreza dos bancos de reser-vas, pobreza que não livra a cara nem mesmode clubes mais ricos. Embora todos dispo-nham, teoricamente, dc um reserva para ch-da titular, na prática a maioria dos clubeseuropeus disputa um campeonato nacionalcom 11 milionários e 11 salários mínimos.Contraste econômico que se acentua no pia-no técnico.

Nos poucos casos de exceção, como é odo grupo do Juventus, onde a distancia quesepara financeira e tecnicamente o titular dosuplente é menos escandalosa, a fartura dequalidade acaba sendo um problema mais sé-rio. Acaba sendo uma fartura difícil dc seradministrada e por isso se faz elemento dedesagregação de equipes. Raramente os téc-nicos conseguem ser juizes criteriosos c im-perturbáveis das competições de vaidades e daluta entre bandos gerados c ativados pelamaior disponibilidade de valores.

Aliás, esta talvez seja a única explicaçãopara o surpreendente declínio do time do Ju-ventus, que começou a perder consistência eserenidade no momento em que atingiu a suamelhor fase técnica c psicológica. Uma faseque espelhava na liderança categórica man-tida pelo clube de Turim. t

O que aconteceu e continua acontecendocom José Altafini, goleador do time, pode sertomado como o melhor exemplo dessas situa-ções. Contratado contra a vontade do treina-dor Wycpalek, por muito tempo sabotado porele, o velho Altafini escalou-se no grito, fa-zendo ouvido e apoiado o seu protesto contraa discriminação de um técnico que, humana-mente, não sc sentia com força para resistirá pressão de uma boa. parte da equipe que umano antes — sem o brasileiro — vencera ocampeonato.

A permanência de Altafini na equipeprincipal do Juventus dependeu sempre dosgols que marcasse em cada partida. No diaem que o seu bom futebol deixou dc se expri-mir por outros gols, a oposição a Altafini vol-tou a infernar o juízo e as decisões de Wyp-palek — confundindo c arruinando também.lodo um time que vinha jogando cerlinho.

BUSTO PARA O HERÚI

Um grande número de romanos está pe-dindo ao seu prefeito um novo busto no Pin-cio, parque público onde as crianças brincam,as velhas tricotam e os moços se amam pro-tegidos e controlados por monumentos dc fi-guras históricas. O pedido dos romanos dc ho-je ê por um busto dc Renato Cappellini, nas-cido há 20 anos, ex-atacanlc do Inter. do Ge-nova, do Varesc, hoje defensor do Roma.

Renato Cappellini passou a merecer agratidão da cidade e um busto no Pincio apartir do gol — já histórico — que marcou7io último domingo. O gol que acabou com ogrande jejum de Roma: de 942 minutos dc jo-go a zero, de futebol inconseqüente que o clu-be mais popular da capital italiana vinha jo-gando desde o último Natal.

Busto que o prefeito deveria obrigar otreinador Helenio Herrera a doar e pagar.Porque é a ele. o treinador-mago, milagrosa-mente salvo do desemprego pelo gol solitáriode domingo, a primeira e maior divida de gra-tidão com Renato Cappellini.

CASAL FELIZ

A começar foi o marido, Pierre Piveteau,francês de 35 anos. residente cm Sainl-Sebes-tien-Sur-Loire. a poucos quilômetros de Nan-tes. Foi ele quem. depois dc ter encerrado umacarreira de modesto jogador-treinador. resol-veu continuar a sua paixão pelo futebol fa-zendo o árbitro nos campeonatos regionais.

Depois foi ela, Madamc Piveteau, a se-nhora Nicolc — de 33 anos. mais para omignon, mãe dos três filhos do casal — atomar a mesma decisão c o mesmo caminho."Foi a solução que encontrei para salvar onosso casamento c náo ficar todos os domin-gos em casa" — explica Nicolc.

Até hoje, nenhum dos dois sc arrepen-deu. Pierre já é um árbitro de campeonatosinter-regionais. Nicolc apita só os regionais.Pierre diz que impõe naturalmente a sua au-toridaáe: sem excessos dc autoritarismo. Ni-cole, náo: faz questão dc ser da escola dos ár-bitros "duros." Preventivamente, para náo serconsiderada uma frágil. Nicolc adverte os 22jogadores: "Não aceito reclamações. O quemarcar não pode ser contestado nem pelos ca-pitães dos times. E não quero ouvir nenhumpalavrão. O melhor futebol c jogado c decidi-do com respeito e cm silêncio."

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w< e Scala se recuper m e atuam 5.aSÚMULA '

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Na última rodada do Cam-peonato Metropolitano, o ata-cante Maglioni, do Indepen-diente, estabeleceu um recor-ele para o futebol argentino,na partida em que seu clubedenotou o Estudiantes cie LaPlata por 4 a fl: marcou trêsgols em apenas um minuto emcj0 _ aos 4B, SO e 50,30 mi-nutos. O recorde anteriorpertencia a Renito, do VeleiSarsfield. que fez três gols cmtrês minutos, ano passado.

A Seleção Mexicana dcBasquetebol Feminina, forma-da por 12 jogadora.. chegasábado ao Rio. onde disputaraum quadranmilar contra asequipes do Brasil. Argentinac Tcheco-Eslováquia.

1'elc disse que se o Santosnão lhe pagar os CrS 10 mil— conforme uma cláusula noseu contrato — para jogar na ¦

partida contra a Ferroviária,amanhã, em Vila Belmiro, cienão entrará em campo, prefe-rindo descansar.

e Explicou que. possivclmen-le o Santos não o lançaránas partidas com os timespequenos, escalando-o somen-te nos jogos contra o São Pau-lo. Corintians. Palmeiras e Por-tuguesa, que dão boa renda e,consequentemente, o clube nãoteria prejuízo por pagar-lhe acota dc CrS 10 mil. Pele disseainda que "c bom se acostu-marem a ficar sem a minhapresença e prepararem um ou-tro jogador paru que me subs-litua quando eu parar."

e O piloto italiano Andréa dcAdamich, com um BrabhamBT-38, venceu a prova -cFórmula-2, La l'rensa, reali-zada no autódromo dc SáoCarlos, em Caracas, na Venc-/.nela. Adamich fez também avolta mais rápida da pista —que mede 2 700 metros — como tempo dc 59 segundos e fidécimos.

e Livio Berruti, campeãoolímpico dos '_00 metros rasosnas Olimpíadas de Roma, cmPJfíO. joi proclamado o alicianúmero um da Itália nos últi-mos 20 anos. enquanto que oex-campeão mundial dc !>oxr?dos pesos-medios. Nino Ben-venuti, jicou na segunda colo-cação, embora lenha reclama-do muito da decisão leila pc-los jornalistas esportivos ita-lianos.

• O norte-americano VinceMathews, campeão olímpicodos 400 metros rasos, assinoucontrato dc profissional coma Associação Internacional dcAtletismo. Sua estréia será sá-bado próximo em Los Angeles,numa competição que reuniranomes famosos, como LecEvans c Martin MacGrady.

e A australiana ShancGould, que joi o destaque fe-minino da natação olímpica,bateu com extrema jucüidadco recorde norte-americanodas 1 650 jardas. com o temporle IfímSlisfí. ou seja. IS segun-dos menos que a marca ante-rior que pertencia a DebbicMeyer, desde 1970.

• Ricardo Duarte, titular daSeleção Peruana dc Basquetec um dos melhores jogadoressul-americanos, terá de aban-donar o esporte devido a umaartrosc no joelho direito, se-gundo anunciou cm Lima ojornal Correo.

e Apesar da discrição dacomissão médica que exami-nou Duarte, suas chances derecuperação para o esportepraticamente náo existem. AriVidal. o técnico brasileiro queestá

' treinando a equipe do

Peru para um torneio inter-nacional a ser realizado cmLima, cm maio. sentiu a au-sència de Duarte, dizendo que"o time perdeu um jogadorque vale por dois."

Cassius Clay poderá enfren-tar George Forcman, em se-tcmhro próximo, possivclmen-te em Houston, segundo revê-lou seu advogado, Bob Arum.A luta, que segundo Boi) estápraticamente confirmada, vale-rá pelo titulo mundial, atual-mente em poder de Foreman,que nocauteou com facilidadeJoe Frazier, o ex-campeão.

O advogado je. a revela-ção durante um programa dctelevisão, afirmando que nun-ca o combate poderia ser rea-lixado cm Nova Iorque, poisos impostos nesta cidade aca-bam com qualquer lucro."Houston é um local interes-sante, pois Clay gosta dc lu-tar lá e. além disso, é a cida-de de Foreman."

e Com o titulo de bicampeão,n Brasil começa hoje a parti-cipar. em Lima. do III Cam-peonato Sul-Americano .luvc-nil c Infantil de Tênis de Me-sa, competição que reúne ain-da o Peru, Argentina. Chile.Colômbia, Equador, Uruguai cParaguai.

Cero Portcno. do Para-guai. e Sporting Cristal, doPeru. decidem esta noite cmAssunção a classijicacão dogrupo . da Taça Libertadoresda América. Os paraguaiosestão um ponto na frente elevam a vantagem do empate.

» Chegou o momento de jo-gar a toalha. Acho que deixeinos ringues por onde passeitudo o que poderia dar dc me-lhor. Agora é a vez dos maisjovens.

Com estar, palavras, o ar-pentino Nicotina Locche con-fuma que a derrota de sába-do último para o venezuelanoKid Pantbele sign-ficou a suadesped-da do boxe. Loceh-tentava reaver o titulo mun-dial do* meio-méd;os ligeiros,mas joi obrigado a abandona.a luta do dedmo assalto —estavam programados 1..

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Wendell foi ao clube fazer tratamento da contusão no^tTTse divertiu muito com as brincadeiras de Marinho

Vasco deve ficarsem Miguel parao jogo de amanhã

Miguel, contundido no tornozelo esquer-do é o único problema do Vasco para a parti-da'de amanhã contra a Portuguesa, e o tecru-co Mário Travaglini já decidiu que se ele naopuder jogar Joel fará a dupla de zagueiros deárea ao lado de Moisés.

O zagueiro titular esteve ontem de ma-nhã em São Januário, para tratar de assuntosreferentes à sua declaração do Imposto deRenda e se queixou de fortes dores no torno-zelo embora não pudesse ser examinado por-que'os médicos Otávio Martins e Nicolau Si-mão já haviam se retirado do clube porque otreino dos reservas tinha terminado.

Acostumar com o campo

— Torci o tornozelo num lance isoladocontra o Bonsucesso — explicou Miguel. Ocampo realmente está cheio de buracos e issopode acontecer com qualquer um jogador.Ainda bem que o local não esta muito incha-do e isso me dá algumas esperanças de poderatuar contra a Portuguesa.

Para hoje, na parte da manhã, Travagli-ni programou um treino técnico.

— Nosso time tem que treinar com bolaprincipalmente para ir se acostumando maiscom o gramado de São Januário. Nao adiantaagora os jogadores reclamarem do campo por-que os jogos contra os times pequenos ]a estão programados para aqui e nada vai muda10S _ comentou o técnico.

A respeito do empate contra o Bonsuces-so, Travaglini argumentou:

_ Quando o time ficou muito eufóricocom a vitória sobre o América alertei a todosos jogadores do perigo de enfrentar as equipespequenas. Sinceramente, considero o Bonsu-cesso a melhor delas, mas contra todas en-frentaremos as mesmas dificuldades. Teremosque ter paciência. Em parte esses times temrazão, estão disputando uma vaga no prosse-guimento do Campeonato Carioca e os em-pates sempre são bons resultados.

TNão arriscar

-Palmeiras foi confiantepara enfrentar uruguaios

São Paulo (Sucursali — A dele-gação do Palmeiras embarcou ontemá tarde para Montevidéu bastanteanimada, com os jogadores confiantesem vitórias sobre o Penarol, amanhã,e o Nacional, sábado, em partidas vá-lidas pelo Grupo II da Taça Liberta-dores da América, do qual é vice-li-der.

O líder da competição é o Bota-fogo, que aguardará, porém, o resul-tado das partidas do Palmeiras, quepara se classificar terá que vencer ostimes uruguaios. Se isso acontecer osdois times brasileiros decidirão a va-ga do grupo numa partida extra.

Otimismo

O treinador Osvaldo Brandão es-colheu 16 jogadores para as duas par-tidas e deverá mandar a campo, ama-nhã, a equipe que vem atuando noCampeonato Paulista. Brandão esta-va bastante tranqüilo e afirmou queseu time leva uma vantagem em re-lação ao Botafogo, quando atuou noUruguai:

— Dois fatos eliminaram comple-lamente a tensão emocional de meusjogadores. Vão enfrentar dois timesdesclassificados do certame, o queevitará a guerra de nervos que ciesimpuseram contra o Botafogo, eatuarão longe cia torcida, evitando apressão que é comum numa partidadesse nivel.

Críticas à Federação

Brandão criticou a FederaçãoPaulista de Futebol, "que não consi-

derou a situação do seu clube e exi-giu que o time estreasse no campeo-nato em data inoportuna."

A Taça Libertadores da Amé-rica é um torneio muito importantee o Palmeiras teve que disputar maisdois certames, o Laudo Natel e oCampeonato Paulista, ao mesmo tem-po da competição internacional. Issoaconteceu também com o São Paulo,no ano passado. O que eu estranho éo fato de o Santos estrear somentena quarta-feira — amanhã. Por quenão foi possível nosso time estreartambém na próxima semana? Entre-tanto, isso vai ser superado facilmen-te porque os jogadores souberam en-frentar o problema e não perderam oentusiasmo. Temos boas chances dese classificar e as circunstancias noUruguai vão ser favoráveis.

Preparação

A equipe brasileira ficará hospe-dada no Hotel Colúmbia, e os jogado-res farão, hoje cedo, uma caminhadano Bairro de Carrasco. À tarde o trei-nador orientará alguns exercícios le-ves. no Estádio Centenário, quandotodos aproveitarão para realizar o re-conhecimento do gramado.

A equipe já está escalada e atua-rá contra o Penarol com Leão, Eu-rico, Luis Pereira, Alfredo e Zeca;Dudu e Ademir: Edu, Milton, Leivi-nha e Nei. Os reservas convocados fo-ram Raul Mareei. Polaco, João Car-los, Zé Carlos, Ronaldo e Fedato. Ogoleiro Raul Mareei não viajou on-tem, porque não aprontou todos_ osseus documentos, mas deverá fazé-lohoje, no mesmo horário.

Mário Travaglini explicou que quandosubstituiu Jorge Carvoeiro, mandou que oquadro centrasse bolas altas sobre a area doBonsucesso para Roberto tentar as cabeçadas.

— Coloquei até o Luís Carlos na direita,sua verdadeira posição, para fazer os passei.Contudo, não deu certo. Luís Carlos já estamais adaptado á extrema-esquerda e o timeinsistiu no toque de bola rasteiro, mesmo semdar resultado — acrescentou.

Na opinião do treinador, talvez o melhornaquela partida fosse substituir o Ademir pe-lo Roberto, "mas o Vasco jogaria muito des-protegido no meio de campo e era um riscogrande partir para o 4-2-4 puro."

Após o treino de hoje os jogadores inicia-rão a concentração na sede da Lagoa Rodrigode Freitas. O time que enfrentará a Portugue-sa está escalado com Andrada, Paulo César,Miguel ou Joel, Moisés e Alfinete; Alcir e Za-nata- Jorge Carvoeiro, Ademir, Dé e Luis Car-los. Na regra-trés ficarão Jonas, Fidélis, Pe-drinho, Gaúcho, Roberto e Luis.

O atacante Marco Antônio, que fraturoua perna no Campeonato Nacional do ano pas-sado se submeteu ontem à noite a uma inter-venção cirúrgica, a fim de extrair uma calei-ficacão órs-sa no seu tornozelo esquerdo. Ojogador está internado na Casa de Saúde SãoZacarias e ficará mais 20 dias inativos.

O Caldense negou ao Vasco o empréstimodo penta-esquerda Ganzepe até o final do anopois pretende negociá-lo em definitivo por CrS100 mil.

O Palmeiras depende dos gols de Milton e da forma de4

Leão

Scala, com um corte no supercílio, e Wen-deli, com uma contusão no rosco, na parte su-perior do nariz, estiveram ontem no Botafogopara fazer tratamento, mas segundo o médicoLídio Toledo estarão cm condições para o jogode quinta-feira contra o São Cristóvão.

Hoje os jogadores passarão por uma revi-são médica e realizarão um treinamento indi-vidual leve. Para a tarde de amanha, Leónidasmarcou treino de recreação, seguindo o timelogo depois para a concentração, no Hotel Ar-gentina.

Time sem alteraçõesCom a palavra do médico garantindo a

presença de Wendell e Scala, o técnico Leóni-das vai manter a mesma equipe que jogou emMontevidéu, na partida contra o São Cristo-vão, em São Januário.

Hoje, Leónidas conversará com os jogado-res antes do treino, porque deseja que o timemantenha o mesmo ritmo de jogo que vemapresentando até agora, sem subestimar o ad-

• versário.Zequinha a dúvida

Leónidas ainda não sabe das condições deZequinha, mas disse que se o extrema estiverbem será escalado, mas não no início da par-tida.

Ontem os jogadores estiveram de folga,mas Scala e Wendell, que se contundiram napartida contra o Nacional, fizeram tratamentono clube. O zagueiro sofreu um corte no su-percílio, mas está bem e pode participar dotreino de hoje.

Quanto a Wendell, que teve um corte naparte superior do nariz e uma contusão noqueixo, continua com o rosto inchado, mas oDr. Lídio garante que até quinta-feira, ele jaestará bem. Marinho também foi ao clube,mas apenas para acompanhar Wendell.

Zequinha, que retornou gripado de Mon-tevidéu," será examinado hoje e incluído na re-lação dos que irão se concentrar, caso estejaem boas condições.

Fischer, Edmílson e Ademir passaram odomingo em Buenos Aires e se apresentarãohoje com os demais jogadores.

Decisão pode serera campo neutro

Lima (Especial para o JB) — O Sr. Teó-filo Salinas, presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol, não se encontra eraLima mas dirigentes daquela entidade escla-receram que se o Palmeiras vencer o Penarole o Nacional esta semana, terá que disputaruma partida extra com o Botafogo em campo

O local será escolhido de comum acordo«ntre os dois clubes e se houver divergênciascaberá à Confederação Sul-Americana fixar ocampo do jogo, após um entendimento com aconfederação local, no caso a CBD.

CBD pede mais detalhessobre normas da Taça

Insatisfeita com as explicações conU '''

71.0 Regulamento da Taça Libertadores daAmérica, a CBD enviou telegrama a Cone-deração Sul-Americana de Futebol pedindomaiores esclarecimentos, pois o Artigo o- <iaocita o local da partida, quando os dois fina-listas pertencem ao mesmo pais.

¦Sentindo o Departamento Jurídico aaCBD ò requlamento, que está escrito em es-panhol, ãà margem a ™rias interpretações.E' a seguinte a redação d.o Artigo 5o, que tia-ta ão problema:

1 — Em caso de existir empate em pon-tos, entre duas ou mais equipes na fase pre-liminar ou semifinal, a decisão se resolvei avelos sequintes procedimentos:

a) Em favor da equipe ou equipes commelhor saldo de gols. A diferença de gols secalcula deduzindo o numero de gols marcadoscontra do número a favor. _

b) Em favor ãe uma ou mais equipesque tenham marcado mais gols como visitan-tes, creditando-se o dobro pelos que tenhamarcado. ,

c) Se persistir o empate entre duas ou¦mais equipes, se compararão seus pontos semconsiderar a incidência dos resultados com asoutras equipes da mesma chave. E assim serepetirá o procedimento tantas vezes quantasforem necessárias. .

d) Se empatarem duas equipes ãa mes-ma Federação na soma dos pontos, haverápartida extra. ,

— Em caso de empate na partida fina,.será togada uma outra partida dentro de 72horas ém campo neutro, escolhido pelos clubesantes do primeiro jogo ou pela Comissão Exe-cutiva, 4S antes de jogarem, se os dois naochegarem a um acordo.

_ Se, ao término da partida-desem-pate, esta não apresentar uma definição, sejogará um tempo suplementar de 30 minu-tos, divididos em dois tempos de lo minutoscada. , . -¦_

E se ainda persistir o empate, a decisãoserá por pênaltis com cada equipe chutandocinco vezes alternadamente, por meio de p-gadores diferentes, escolhidos entre os queterminaram o tempo regulamentar. E, no ca-so de nào se definir o resultado, se executaraséries de dois pênaltis por equipe ate que sur-ja tini vitorioso.

rCBD confirma 30^times no Nacional

O diretor de Futebol cia CBD, Sr. Antò-

nio do Passo, disse que o próximo Campcona-to Nacional terá 30 clubes. Alem dos 25 que

participaram do último, entrarão: Fortaleza;Atlético Paranaense; Paissandu, do Para e

um de Goiás, a ser escolhido. O Amenca de

Natal substituirá o ABC, suspenso da compe-

ticão por dois anos. .' O dirigente esclareceu que viajara dentio

de duas semanas para Goiás a fim de verif -

car se as obras do estádio local foram reali-

eadas conforme o prometido.A convocação dos 32 jogadores que par-

ticiparão do jogo-treino da Seleção, no dia

1 o de abril, em Recife, como parte das come-

morações do aniversário da Revolução, será

dia 27 e a viagem, a 30. Eles realizarão um

treino no Estádio do Arruda, a 31 e voltarãoapós a partida, dia 1.° de abril.

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CADERNO

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Março é o mês em que cada um selembra da sua condição de contribuinte.

É quando o país cobra de cada cidadãoo custeio do bem-estar de todos.

A legislação fiscal brasileira, mostrandouma preferência concentrada por

março, reúne agora os tributos devidos.São tantas as instruções e os deveres

que o contribuinte (quase sempredesorganizado) se perde em meio a

comprovantes que esqueceu de pedir, arecibos desaparecidos e talões incompletos.

Esta a realidade de quem, em um mês— todos deixam tudo para última

hora — tem que pagar a TaxaRodoviária Única e o Imposto Sobre

Serviço, renovar sua apólice deseguro, quitar (pelo menos a primeira

parcela) do Imposto Territoriale preparar a declaração do Imposto

de Renda. Apesar da estrutura tributáriater sido facilitada, o contribuinte

parece manter-se fiel aos velhos hábitose às antigas incompreensões:

— O que tem o Governo a vercom meu dinheiro? — dh um

comerciante mal-humorado — Quemtrabalhou fui eu. Será que, além

de mulher e filhos,ainda tenho de sustentar um país?

0 MÊSAFLITO

DA PESSOAFÍSICA

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Ò hábito é tão comum que uma tradicio-nal loja de artigos femininos criou o slogan:"Não deixe para amanhã o que pode fazerhoje." Mas apesar da repercussão do slogane da fama que deu à loja, o público continuareagindo da mesma maneira: o problema só

existe c -do ele se apresenta. No caso doImposto dt íenda já se tornou rotina. Todosos anos, os retardatários aguardam a prorro-gação do prazo de entrega das declarações.Por motivos especiais, o Ministério da Fazen-da tem concedido a prorrogação, mas esteano a data parece inapelável: dia 26 de mar-

ço, segunda-feira. Com a certeza de que nãohá como protelar, muitos contribuintes estãodesesperados. Os mais desorganizados so-frendo por sua própria falta de ordem. Osobsessivos perdidos em cálculos. Os distraí-dos lamentando-se pela falta de um documen-to. Todos, por mais racionalizado que esteja omecanismo de arrecadação, sofrem ainda dodesconhecimento do que é o Imposto deRenda.

Esta falta de intimidade cria sólidas bar-reiras entre o contribuinte — sobretudo o as-salariado — e a toda-poderosa Receita Federal.Aquele recibo de um trabalho extra que foiesquecido pode, ao final das contas, pesarsensivelmente na declaração. Os técnicos doMinistério da Fazenda dizem que a mentali-dade do povo brasileiro em relação ao lm-

posto de Renda tem-se modificado na propor-ção do depuramento da máquina arrecadado-ra. Antes, "só

pagava Imposto de Renda quemera bobo." Hoje, quem não pagar, sofre pena-lidades e não obtém aquele abre-te-Sésamoda vida civil, o CPF (Cadastro das Pessoas Fí-sicas).

Com medo

Desde que a fiscalização se tornou maisrigorosa, aumentou o número de contribuin-tes: 354 mil em 1965; em 1972, quase 8 mi-lhões. O cerco apertou, o medo também. Hácasos de pessoas que, mesmo tendo direito aabater certas quantias de sua renda anual,sentem medo em fazê-lo. O vizinho é sempre

I

uma medida de comparação, ainda que seucaso (e rendas) seja outro.

- Imposto de Renda funciona como va-cina para o contribuinte — diz um funciona-rio da Receita Federal. Quando seu vizinhotoma e não morre, ele acaba aparecendo pa-ra experimentar.

Este medo, misturado a uma certa esper-teza, tem prejudicado muita gente. Algunsacham que, com uma matemática alquímica,

podem transformar seu débito em crédito.Nesta operação, 250 mil contribuintes tive-ram suas declarações devolvidas por falsida-de. Co.m a divulgação destes dados, a esper-teza começa a diminuir, mas o medo con-tinua.

Existem casos de pessoas que sequer to-cam no formulário do Imposto. Perdidas emmeio a tantas cédulas, números e transportes,

preferem delegar a especialistas sua declara-

ção de rendas. Foi assim que surgiu a figurado "despachante

que sabe preencher a decla-ração." Improvisados em técnicos, esses que-bra-galhos resolvem qualquer problema. Só

que nem sempre com muita correção. Estanova modalidade de prestação de serviços -

que funciona a partir de janeiro e tem acúmu-lo de trabalho no final de março — reúne gen-te qualificada, como advogados, funcionáriosdo Ministério da Fazenda, corretores ou ape-nas curiosos que se deram ao trabalho de ler,com mais ou menos cuidado, o livreto ex-

plicativo.— Recebi mais de 100 pessoas nos últi-

mos dois meses — diz um advogado. Algunssimplesmente não têm tempo, outros não en-tenderam o livreto de explicação e muitos serecusam a entender do assunto, tendo atémedo de escrever qualquer coisa no formu-lário. Isso, é claro, sem contar o grande nume-ro de'contribuintes que nos procura para darum jeitinho de pagar menos.

Mas tanto os corretores de última hora

quanto os funcionários do Ministério da Fa-zenda sào unanimes em dizer que a indisci-

plina e desordem do contribuinte os deixamloucos. Frases como "amigo, vê se me dá umaluz, porque estou mais perdido do que cegoem tiroteio", ou então,

"escreve qualquer coi-

JORNAL DO BRASILRIO DE JANEIRO, ,TERÇA-FEIRA, 20 ''•

DE MARÇO DE 1973

sa aqui porque eu tenho que apresentar esse

negócio de Imposto de Renda" sào mais co-

muns do que se imagina.

A tipologia

O difícil, do ponto-de-vista do contri-

buinte, não é tanto o seu preconceito em re-

lação ao imposto, mas sua displicência, quaseatávica, aos rigores da lei. Ele só age, parece,quando pressionado: ou pelo tempo ou pelaameaça de punições. Fora disto, outros pro-blemas o assaltam. São tantos os comprovamtes e sucessivas as modificações das leis queesse contribuinte típico - o assalariado comrenda mensal de três a quatro salários mini-mos - não se detém, no decorrer do ano, a

ficar atento às normas do imposto do ano se-

guinte.— E além do mais — diz um deles —

quem não esquece um ou outro recibo? Istoacontece até em países mais desenvolvidos,como os Estados Unidos.

Para o carioca, a questão fica bem maiscomplicada porque, também aqui, a data de

entrega da declaração de rendas coincide com

o pagamento (e o conseqüente preenchimen-to de guias) de diversos outros impostos es-taduais: Imposto sobre Serviço (para os auto-nomos), Imposto Predial (para a maioria dosinquilinos e proprietários), a Taxa RodoviáriaÚnica (para os automobilistas com placas ter-minadas em 0, 1 e 2). Nesta avalancha deimpostos, o contribuinte desorganizado qua-se morre soterrado. Nas filas imensas, perdesua paciência e, em muitos casos, seu tempo.As repartições encarregadas de receber essesimpostos trabalham em horário comercial, o

que dificulta aqueles que têm pouco tempo

disponível. A rede bancária já recebe grandeparte dos tributos - e até mesmo declara-

ções de Imposto de Renda - mas, como a

maioria deixa tudo para a última hora,

acumula-se nos bancos e nas coletorias to-

do o tipo de problemas.E, em alguns casos, o contribuintp pro-

testa contra o excesso de sofisticação da Re-

ceita Federal. Um médico fez sucesso, ano

passado, ao chegar no Ministério da Fazendae protestar violentamente contra a Ciber-nética:

— Esse computador está me perseguin-do. Entreguei minha declaração em março doano passado e só agora recebo notificação

para pagamento com um prazo de cinco dias.Ainda no ano passado, os postos de es-

clarecimento registraram casos bastante curió-sos. Como o de um modesto funcionário pu-blico que pedia,

"pelo amor de Deus", que oliberassem do pagamento de CrS 70,00 doimposto porque esta quantia

"roubava o leitedas crianças." Mas além de alguns casos pa-téticos, os recepcionistas concluíram que, demodo geral, o carioca nào gosta de prestarcontas e que as mulheres dáo mais trabalho

(assinam o nome errado, esquecem a data denascimento do marido e, quando se abone-cem, tomam duas atitudes: rasgam tudo comraiva ou ameaçam chamar a polícia).

BRFSMWWPWW"————

ÍÁGINA 2 CADERNO B JORNAL DO BRASIL n Rio de Janeiro, terça-feira, 20 cie março d« 1973

TEATROYan Michalski

CINEMAEly Azeredo

ARTES PLÁSTICASWalmir Ayala

Nossos maushábitos

Durante a minha recente via-gem à Europa, tive minha atençãodespertada para algumas deficién-cias estruturais do teatro brasileiro,sem dúvida já amplamente conheci-das. mas cujo caráter nocivo apa-rece com particular clareza quandoas observamos de fora, em compa-ração com a organização e os hábi-tos do teatro estrangeiro.

Em. primeiro lugar, fiquei admi-"rado de perceber o quanto o teatro

é caro no Brasil. Como está longeo tempo — há apenas alguns anos

cm que proclamávamos or-gulhosamente que o nosso teatroera um dos mais baratos do mundo!Atualmente, um ingresso normalpara qualquer um dos nossos espe-táculos, tantas vezes semi-amaão-rísticos, custa tanto quanto se paga¦nora assistir a uma das profissiona-Ussimas produções dc Londres ouParis, esta notoriamente a capitalmais cara da Europa. Se considerar-mos que o poder aquisitivo de umlondrino ou de um parisiense médioc incomparavelmente superior aode um carioca, veremos que os nos-sos empresários, por motivos quenão vem ao caso. vivem, fora da nos-sa realidade.

Em Londres, eu costumava pa-nar entre CrS 18,00 c CrS 25,00 poruma localidade satisfatória; em Pa-ris. o luaar equivalente ficaria entr?.CrS 25.00 e CrS 30.00. Ê verdade queem av.ase todos os teatros existiamtambém ingressos mais caros; mascx.ist.iam também inaressos bem maisbaratos. O hábito de cobrar preçosd;vrrsif;cados, de acordo com a lo-calizacão da poltrona, que á primei-ra vista pode parecer antidemoerá-tico. na realidade coloca, o teatro aoalcance de uma variada gama degrupos sociais. No Brasil, onde essehábito não vingou (com. a óbvia ex-ccção do Municipal), temos um pre-ço único que representa um nivela-mento por alto, favorecendo apenasos espectadores de maior poderaquisitivo.

Outra coisa errada no nossoteatro são os horários das sessões.Na Inglaterra e na Polônia, o tea-tro começa às 19h ou 19h30m, cx-ccpcionahnente às 20h; na França,às 20h.30m ou no máximo às 21h.Entre nós, os espetáculos estão mar-cados para as 21h ou, mais frequen-temente, 21h.30m, e nunca começamcom menos ãe 20 minutos de atra-so. Isso faz com que o espectadorsaia do teatro geralmente depois dzmeia-noite, o que é tarde demaispara quem trabalha cedo no dia se-guinle. Bem sei que as tímidas ten-tativas no sentido de modificar oshorários dos vossos teatros não de-ram certo, pois a tradição já estáprofundamente cnrai~:ada; mas tra-ta-se de uma tradição errada e irra-cional, que mereceria ser submetidaa uma maciça contestação.

Mais um dos nossos péssimos eirracionais hábitos são os atrasos noinício das sessões, que nas noites dsestréia chegam, muitas veies a 50ou 60 minutos. Por que será que cmtodos os paises civilizados os espe-táculos podem começar b e m nahora, ou no máximo com um atra-so que não chega a 10 minutos, cx-ceto entre nós, onde tudo é feitopara prejudicar os espectadorespontuais e beneficiar os relapsos?Será que o nosso público é, irreme-diavclmcntc, o mais impontual domundo?

Em vários teatros de Varsóviafunciona um sistema que me pare-ceu particularmente interessante.Os teatros, que estão quase sempresuperlotados, vendem um pequenonúmero de entradas muito baratas,que não dão direito a uma poltrona,e cujos donos devem teoricamenteficar em pé, ou sentados na escada.Exatamente na hora programadapara o inicio do espetáculo, essesespectadores são autorizadosa ocupar as poltronas eventualmen-te vazias; e os portadores dos in-gressos correspondentes a essas pol-tronas, ao chegarem atrasados, nemque .°ejfl apenas U7ii ou dois minu-tos, já perderam direito aos seuslugares numerados, c devem se con-tentar cm assistir em pe ou da cs-cada.

Não ouvi sequer uma reclama-ção dos retardatárias. Já pensaramque brigas surgiriam se esse siste-ma, lógico c justo, fosse implantadono Rio?

Em torno de "Sacco e Vanzetti ??

Sacco c Vanzctti, um filme dc-liberada e francamente polêmico:"Quis fazer um filme sobre a into-lerancia, onde se veja claramente,cm seus aspectos dialéticos e his-tóricos, o caráter de violência dopoder em suas múltiplas formas"

disse Giuliano Montaldo, o rea-llzador.

Excelentes, bons ou menos queisto, os filmes polêmicos rcalmen-te empenhados continuam, de vezem quando, sacudindo o dopingmoral e a anestesia social produzi-dos por todo um cinema ou umanticinema de consumo fácil, deabastardamento de valores. Os fii-mes dc Elio Petri Investigação so-bre vm Cidadão...), entre os melho-res exemplares; os de FrancescoRosi (como O Caso Mutlci, com seuslances de Goldfinger engagé), equi-vocados ou simplesmente interes-sados numa didática ideológica; osdepoimentos pessoais e apaixona-dos, onde o transbordamento dossentimentos se arrisca generosa-mente ao desmedido, como Morrerdc Amor, de André Cayatte. Bemsucedidos ou não, filmes desse tiporestituem ao cinema algo de suadignidade perdida.

E' desestimulante, penoso mes-mo, para o critico submetido à die-ta de banalidade enlatada, inven-tariar limitações ou defeitos deum Sacco e Vanzctti, ato de acusa-ção contra a conspiração do poder

mesmo nas chamadas soeieda-des abertas — contra os que pertur-bam a estabilidade dc seus mani-puladores, assim como de um AConfissão, de Costa-Gavras, retratokafkiano da degenerescência deum regime político armado em no-me do povo.

Sacco e Vanzctti, filme decla-radamente comprometido com umaposiçáo politica Giuliano Montaldo:"Creio que meu filme está engajadonuma realidade mais universal, namedida em que íoi concebido comoum discurso rigorosamente motiva-do no terreno histórico, onde nadase inventou e tudo se baseia numadocumentação autentica. Certa-mente o filme trata de sintetizaros ciados e reelaborá-los à luz deum juízo ético-politico que não seconforma em descrever os fatos deum modo impressionista u.i"

Decididamente político e uni-lateral em seu approach: condenacom justa indignação a brutalida-dc policial consentida, as deforma-ções da aplicação da lei, as iniqui-dades de interpretação da justiçao desrespeito ao homem porque éréu, mas em momento algum ofe-rece certas informações tambémimportantes para compreensão doclima de inquisição instaurado emMassaehusets na época. Faltamao panorama exposto por Montaldoos atos terroristas praticados pelosanarquistas —- talvez tão idealistasquanto Sacco r Venzetti parecemnesse (ilme, mas bombas de resulta-

dos nada românticos... Montaldo eseus colaboradores tinham o direi-to de sugerir paralelos que os meiosde informação nos oferecem comfatos de hoje, como lembrou o jor-nalista Bernard Thomas citando ofim recente do anarquista italianoPinclll, "suicidado do alto do pré-dio da policia em Milão, como íoisuicidado Salscdo. o amigo de Sac-co e Venzetti." Mas estes paralelosse limitam ao que lhes convinharessaltar sob um ponto-de-vistapolítico muito nitidamente pauta-do.

Há interpretações licitas de fa-tos controvertidos ou obscuros. Masnào se trata de um filme onde "na-da se inventou". O mesmo BernardThomas tpró-Montaldo) conside-ra que o filme pretendeu fazer deSacco um personagem mais acessi-vel a um público não-politizado."

Se os fatos eram consideradostão inequívocos, por que um públi-co não-politizado não compreende-ria Nicola Sacco? Somente Sacco— observou Thomas — se mostraum pouco apagado, mais hesitan-te (...), menos seguro do valor dcseu combate, até cedendo num mo-mento, à beira da insanidade, eacusando a política dc todos osseus males." Isto, no filme. — Naverdade, se Sacco teve um instantede fraqueza ao sair de uma grevede fome de 20 dias, jamais ele pósem dúvida sua fé profunda no com-bate pelo advento de um mundomelhor. Era preciso apresentá-locomo uma vitima despreparadapara as malícias e violências daluta política?

E' difícil acreditar que essesmilitantes apaixonados, portadoresde armas, não soubessem comousá-las, como afirma o Vanzetti deVolontè, c fossem assim tão paci-ficos como pretende o realizador,que dá a Sacco, em muitos momen-tos, uma vulnerabilidade clownescacomo a de um Stan Laurel (O Ma-gro). Diga-se de passagem que hou-ve quem citasse, a propósito dacaracterização de Cucciolla, o can-dido operário Carlitos de TemposModernos. Mas as fotos da épocanos mostram um Nicola Sacco dcaparência muito segura, ar convic-to da certeza de sua luta.

Seria a inocência dos dois imi-grantes tão evidente, tão insuspei-tada como pretende Montaldo? Hácerca de 10 anos, um livro alega-damente apoiado em grande tra-balho de investigação, Tragcdy inDedham, de Francis Russell, deucomo provado o envolvimento deSacco no crime de South Brain-tree. Segundo Russell. "a crençapassionalmente mantida de queSacco e Vanzetti eram inocentesanarquistas filosóficos levados àmorte por uma reacionária e te-morosa sociedade capitalista e, afi-nal de contas, um mito."

Ainda que não fosse, acima dequalquer suspeita, o retrato de um

erro judiciário (o de um duplo er-ro judiciário i — aquilo que um dc-mocrata do porte de Franklin De-lano Roosevelt declarou "o delitomais atroz cometido neste séculopela justiça humana", o filme con-tinuaria empolgante como canali-zação dc um mito. Parece-nos in-concebivel que a condenação dedois obscuros imigrantes, dois anar-quistas sem um currículo políticoproeminente — Sacco, operário defábrica de sapatos, e Vanzctti, pei-xciro ambulante — sem nenhumato violento de rebeldia cm seucrédito junto aos seus companhei-ros de credo, provocasse uma ondade protestos gigantescos em escalamundial. (Quase 30 mil homens emarmas foram convocados para con-ter as multidões, em Paris, num sódia, quatro meses após o vereditodo júri, quando parecia irreversi-vel a condenação. Atribuir todo es-se movimento à máquina políticados partidos comunistas (que, em-bora não interessados em livre-ati-raderes como os anarquistas, nãoperderam a oportunidade dc usaro caso como arma anticapitalista),seria violentar a verdade da como-ção mundial que se verifica.

Essa comoção, Montaldo nãodeixa escapar em seu filme. Ela cs-tá muito bem apoiada em fatos queo espectador informado identificacom situações provocadas por mo-vlmentos parafascistas (como omccarthismo i, assim coms pelos re-gimes nazista, fascista e suas va-riantes: a intimidação do indivíduonos processos políticos; a sonega-ção rie informações aos que ousamcontestá-los; a provocação da xe-nofobia violenta, da cegueira na-cionalista e da histeria racista atra-vés dos meios de comunicação. E'toda uma história que, ainda seturvada por halos de mito, se iden-tifica com episódios que entrarampara a História como infamantes edeprimentes para a civilização. Porisso. ainda que Bartolomeo Van-zetti e Nicola Sacco jamais tivessemexistido, o filme que leva seus no-mes teria importância. No minimo,para lembrar que o cinema é capazde despertar o espectador para aconsciência de sua vulnerabilidadee para a necessidade de um estadode alerta.

SACCO E VANZETTI (título original: •mesmo) — Elenco: Gian Maria Volontè (Van-z«||Í), Rícenrdo Cucciola (Sacco), Cyril Cu sacie(Katxmann), Milo 0'Shea (Moore) GeofreyKe»n (juiz Thayer), Rossana Fratello (RosinaSacco), William Pr inc» (Thomson), Claud»Manu (Ren nie) e outros. Direção: GiulianoMontaldo. Roteiro original: Fabríiio Onofri,Giuliano Montaldo, Nino Poli. FotografiaiTacnicolor; introdução • epílogo em preto •branco): Silva no Ippoliti, Música: Ennio Mor-ricon*. La Ba Hat a cli Sacco e Vanzctti com-posta por Morrícon* • Joan Baez (na void« Joan). Montagem: Nino Baragli. Ce no-grafia: Aurélio Crugnola. Vestuário: EnricoSabattiní. Produção: Arrigo Colombo (JollyFunis), Giorgio Pa pi (Unidis), Itália, 1971 .Versão original em inglês, com «sporádicoUso do italiano. Distribuição: Condor Filmei.

A marca do samba de SargentelliGilse Campos

um banco de jardim. Só que ho-je são 30 pessoas, ele fantasiouas mulatas, a Iluminação é ca-prichada, tem ar condicionado,muito biquíni i " chantagenzinhasentimental, que asanha a mo-çada"l. E quer aumentar a casapara 400 lugares. Porque os pia-nos são muito bem definidos:

— Quero transformar a Suca-ta num lugar obrigatório. Que-ro montar um esquema em que apessoa que chega ao Rio, desem-barcando no Galeão. Santos Du-mont, Rodoviária Novo Rio ouCais do Porto, só pensa em to-mar um banho e Ir direto assis-tir a um negócio brasileiro. Queé a Sucata. E Isto eu estou con- •seguindo, ela já está se toman-do um ponto obrigatório, ondeas pessoas ficam conhecendo ofeijão com arroz do Brasil. Massó depois que isso estiver bemconsolidado é que eu vou poderviajar com um outro elenco efazer uma propaganda bonita dagente por aí.

Ele entra ãs llh30m em cenae só deixa a boate às quatro damanhã. Cantando, dançando econversando, toma chá quenteque fica numa garrafa térmica,a noite inteira ("é da cor do uis-que e engana a turma. O uísquenão dá pé, desarma a gente, eeu descobrir que dentro da noitehá fórmulas que. aliadas aoshow, dão um grande resultado.Mas é preciso estar muito lúcidopara aplicá-las)."

Falar de samba, ele não sabe.Diz que não entende do a.ssun-to.

— Só sei que desde garoto euvivia grudado em Monsueto. Ja-melão. Elisete. Sei dc" samba oque aprendi convivendo comcrioulo. Fui locutor de rádio, ga-nhei primeiro lugar no programade calouros do Ari Barroso, te-nho umas hlstorlnhas pra con-tar. Mas o que fala alto, mesmo,é o teleco-tcco.

Há dois anos e três mesesapresentando o samba autêntico,na Boate Sucata, com a casasempre repleta, Sargentelli pre-para-se para inaugurar um no-vo quadro nesse espetáculo quetem a duração cie três horas.Porque ele — que canta, dançae conversa com o público duran-te todo o tempo — quer mostrarum pouco mais do que mulatas,telcco-teco e gafieira: "Vouabrir espaço para o chorinhobrasileiro, com todos os cavaqili-nhos que ele merece. Quero queesta casa seja um reduto cie mú-sica brasileira, um ponto obriga-tório para quem queira curtirsamba. O meu show não é ape-nas uma temporada. K' um tra-balho definitivo."

Tomando café em copo de vi-dro i "Esse negócio de xícara nãosatisfaz, é como água clc bebe-dor") na mesa 'da sala de jan-tar do seu pequeno apartamen-to cm Copacabana, Sargentelliestranha um pouco a entrevista.

— E'... quando os jornais fa-lam de mim. eu rio. Acho que éforçar a barra.

Mas é um comentário ale-gre, e ele explica:

—¦ O meu espetáculo não sen-sibiliza o.s jornais, porque não énada de diferente, embora sejamuito divertido. Eu boto 250 pes-soas por noite, dentro de uma sa-la de 230. São 5 200 pessoas pormès. Mas os críticos dizem queeu não boto a Gal e a Betaniac que faço apologia de cadáve-res. Como se eu tivesse culpa deLamartlne, Ari ou Ataulfo teremmorrido. Mas eu não me aborre-eo. náo. A outra classe, a média,eosta muito, participa, e pagadireitlnho.

Osvaldo Sargentelli, 50 anos.uma pessoa simples, que traba-lha com samba desde garoto,mas que só agora começou a ga-nhar dinheiro. Em dois anos.

saiu 83 vezes com seu grupo pa-ra shows em todo o Brasil, e ago-ra chovem as propostas para oexterior, já muito concretas. Háuma para Las Vegas, outra parao Peru, e ainda outra para o Mé-xico e Portugal. Mas ele não seapressa em aceitá-las.

Porque não é o momento.Quando o time está ganhando, agente não deve mexer com ele.Fico com as barbas de molhoporque, no Brasil, a segundatemporada nunca é tão boaquanto a primeira.

Seus planos são muito objeti-vos. Saiu da televisão porque seviu encostado na parede pelosídolos e grandes vedetes i"queadotam o esquema da combina-ção das coisas, do IBOPE; eu fi-cava tolhido"i. O definitivo ca-minho do samba ele descobriufacilmente:

Já que eu não tenho pro-fissão liberal, nem sou professorde nada, resolvi pensar no quegosto, ou seja: conversar, contarpiadas, ziriguidum, teleco-tcco,caixa de fósforo, mulata sam-bando. Sou portelense doente.Botafogo roxo, e achei que escsassuntos também interessam amuita gente.

Ele viu que reunindo mulatase alguns violões, poderia sobre-viver, fazendo o que diz ter íei-to a vida inteira.

Eu sempre vivi cm bares ebotequins, cantando samba jun-to com o criolcu. Aprendi comLamartlne Babo, que era irmãodo meu pai. O Alternar Dutra,logo que chegou no Rio. ia can-tar samba comigo nos bancos daPraça Saens Pena. Uma madru-gada, chamaram a policia, masos caras acabaram batendosamba no capacete.

E Sargentelli resolveu fazercom que isso virasse profissão, cpara ele, a Sucata náo passa de

Labirintoe construção

Hoje, às 21 horas, a Petite Galerie (Ba-rão da Torre, 2201 estará inaugurando indivi-dual da pintora Mira Landau. Esta artistadesenvolve uma linha que obsessivamente vaiconstruindo a tridimensionalidade ilusória deuma pirâmide de vidro; ainda sob a égide dalinha, os elementos decorativos de um frisoimaginário, os espaços de interferências grá-ficas e ritmos descontínuos; a "claravidènciadas sensações." Nascida na Romênia, uma vidainteira no Brasil, depois o México, Mira Lan-dau participou do movimento de vanguardamexicano, com exposições coletivas ao ladode Canogar, Buiiuel, Cuevas, Sakai, OrnarRayo, Tamayo, etc. Estudos de gravura noBrasil com Goeldi. Finalmente volta ao Bra-sil com a pesquisa mais recente, e cuja es-sència tentamos definir ao iniciar este artigo.Sobretudo, nesta ciência da linha esponta-nea e intensa, uma imagética americana pré-colombiana, cintilante como uma rede de ara-me sob cúpulas de ar. Vejam as pirâmidesincaicas, os motivos decorativos dos velhostecidos astecas, tudo com a sutileza de umaartista sensivelmente popular e aventurosa-mente racional. Esta exposição, que a PetiteGalerie em boa hora nos traz, revela umaMira Landau em vários timbres de um mesmocanto: a linha pura, espontaneamente para-leia, forjando sobreposições naturais de for-mas geométricas e construtivistas; a variaçãotonai da linha, abrindo-se sob a simples pres-sáo do instrumento, ou adquirindo superfíciepela superposição do risco passado sobre slmesmo, após a aventura de um singelo labi-rinto; a cor brotando como sinalização, re-íerência espacial, como cidade que desper-tasse de uma tela de névoa, revelando ape-nas o contorno de seu desenho e o calor desua luz. Pinturas para serem vistas dc longe,favorecidas pela distancia, pela ativação dcum exercício ótico à procura de uma reali-dade universalista a partir de raízes nítida-mente americanas. Mira Landau realizandoa.s primícias desta aventura, numa terra depintores telúricos, transfiguradores do óbvioe do pitoresco. Uma artista sutil, caligráfica,orientalistano cuidado com que trata e trans-põe a natureza. No entanto visceralmenteamericana, no mais alto grau de rcgionalis-mo que é a percepção transcendente do fa-t,o histórico e local. Do México ela diria "ago-ra aqui, cercada de montanhas, de linhas" —tudo conduzindo a uma nova visão, inespera-cia visão, dos horizontes andinos.

MUSICARenzo Massarani

Um concursode composição

Trieste, na Itália, continua realizandoanualmente seus importantes concursos decomposição sinfônica. Em 1971, o primeiro prê-mio pertenceu ao jovem brasileiro Jorge An-tunes e a obra vencedora logo foi editada pelaSuvini e Zerboni de Milão; cm 1972, pertenceuao norte-americano Thomas Schudcl, sendoque o segundo prêmio foi atribuído a Pátrio.Standford (Inglaterra) e o terceiro a GiuseppeGagliano (Itália).

Recebo agora o regulamento do Concurso1973, para o XX Prêmio Cidade de Trieste, sobo patrocínio daquele Governo Regional, com aorganização do Conservatório de Música G.Tartini e a colaboração do Ente AutônomoComunal G. Verdi. O Concurso é reservado auma composição sinfônica, com ou sem solis-tas ima.s excluindo-se o coroí, em um ou maismovimentos, inédita e nunca executada. Pode-rá ser apresentada, com a partitura de orques-tra, uma transcrição para piano, transcriçãoobrigatória apenas para as obras com solistas.

O Concurso oferece três prêmios, além riaexecução pública das obras selecionadas: t.°prêmio, dois milhões dc liras; 2.° prêmio, 750mil liras: 3.° prêmio, 250 mil liras. O júri po-dera assinalar outras composições de parti-cular valor.

Podem participar do Concurso composl-tores de qualquer nacionalidade e sem limitesde idade. Toda obra deverá ser identificariapor um pseudônimo, a acompanhada por umenvelope lacrado, com a indicação do mesmopseudônimo e contendo as generalidades, anacionalidade, o endereço, duas fotos e ocurriculum vitae do autor, além de uma rie-claração por ele assinada, confirmando quea composição apresentada nunca foi executa-ria, nem premiada cm outros concursos. Afalta de tal declaração provocará a exclusãodo Concurso. Serão abertos tão-somente osenvelopes referentes às obras premiadas. Napartitura, deverá ser inserida uma folha da-tilografada, contra-assinada pelo pseudônimoria composição, com a indicação do endereçoao qual a partitura deverá ser devolvida, senão for premiada.

As obras deverão chegar à Secretaria doConcurso Internacional Prêmio Cidade deTrieste mo Conservatório de Música G.Tar-tini. Via C. Ghega. 12 — 34132 — Trieste, Ita-liai até o dia 7 de setembro de 1973. O juízoinapelável do júri Internacional será publi-camente proclamado no dia 17 de setembro:a execução das composições vencedoras — ea entrega dos prêmios - - terá lugar logo nodia 20 de outubro, no Teatro Comunal Giu-seppe Verdi, dr Trieste. Competira à organi-zação do Concurso o preparo do material pa-ra a orquestra.

CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro,

ZOZIMOPosso adiantar que será em torno âos 6% o percentualãe elevação áas tarifas aéreas para o Atlântico Sid +nmnAn(Europa-América áo Sul e vice-versa). A âecisao esta senão tomadapela IATA, que resolveu reajustar os preços ãas passagensaéreas ãevião à flutuação áo ãólar

terça-feira, 20 de março de 1973 ? PÁGINA 3 -

Panorama

O NOVO BLACK

O novo Black Horse, de Hubertde Castejá, que se chamará ape-nas Black, íoní court, sem o Hor-se, funcionará na casa, na PraçaGeneral Osório, que foi durantemuitos anos a Galeria Goeldi e se-de dos Cadernos Brasileiros.

O projeto de Hubert inclui, alémda boate, um restaurante, o LeMistral, com pratos da provincc,para o qual já foi contratado umchcf francês, c um bar com piano ecadeirinhas do lado de fora parase tomar chope.

VAIVÉM

Primeiro plano de Jean Manzondepois de sua volta ao Brasil emcaráter definitivo: documentáriosobre a Bahia para ser distribuídono exterior.

Lili Correia de Araújo pensandoem abrir em Cabo Prio uma pousa-da no gênero do seu Pouso do Chi-co Rei, em Ouro Preto.

Finalmente terminou a grevenos aeroportos da França, entran-do tudo novamente nos eixos.

VOLTA

Rumores de que o Sr. Paulo Ca-bral deixará brevemente suas fun-cões no Banco Bandeirantes paravoltar às suas atividades nos Diá-rios Associados.

CONTRAPONTO

Quirino Campofiorito inaugurahoje uma retrospectiva de seus tra-baihos no Museu da Imagem e doSom.

No Country, as taxas estão altas,o restaurante tão caro e o fundo dereserva do clube tão polpudo queos sócios já andam dizendo que embreve haverá distribuição de divi-dendos.

MÁRCIA HAYDÉEDISPONÍVEL

A bailarina Márcia Haydée es-creveu ã sua mãe Dedê Lopes anun-ciando que estará disponível em ju-lho para dançar no Teatro Muni-cipal com seu partner Richard Cra-gun.

Agora, só depende da direção doteatro se interessar pela sua vindae marcar a data.

NO MUNDO DAS NUVENS

A Ibéria deverá proximamenteaumentar a sua freqüência para oBrasil: mais um vôo semanal. Oque significa que uma das duaspróximas freqüências da Varig pa-ra a Europa será para Madri.

Chegando ao Rio a missão daEl Al que vem transar com as nos-sas autoridades aeronáuticas a vin-da da companhia israelense para oBrasil, o que, aliás, está muito di-fícil.

Como está difícil íazê-lo pelosEstados Unidos não é impossívelque a JAL resolva vir para o Bra-sil via Taiti.

SUPER POTIN'

Super-potin envolvendo a Fa-mília Real Inglesa: a Rainha Mãetem aparecido freqüentemente empúblico com o Duque de Albuquer-que, nobre espanhol riquíssimo, viú-vo, de 54 anos, descendente diretode Felipe IV.

50 ANOS

O Marquês Ridolfo Ridolíi fes-tejou ontem seus 50 anos receben-do, com Teresa — elegantíssimacom um modelo de voile estampa-do de preto e laranja — para umjantar de 7)ie?m italiano.

Eram 40 os convidados, entre osquais os casais José Augusto Maia

Penido, Jorge Bouças, José Eugêniode Macedo Soares, o Cônsul-Geralda Itália e Sra. Ranieri Fornari,a Sra. Nicole Hime, os Srs. ÁlvaroAmericano e Fernando Augusto deCarvalho.

ZIGUEZAGUE

o arquiteto Elias Kaufmannorganizando para junho, no JBEU,uma exposição sobre a hotelarianacional, do velho Copa aos mo-demos Tambaú e Nacional.

Por falar: o Hotel Nacionalinaugura hoje, do lado da praia,um restaurante popular, o Carioca,acessível ao gosto e ao bolso dopúblico mais desprevenido.

o Sr. Osvaldo Aranha Filho fazna quinta-feira uma conferênciana Hebraica sobre suas impressõesrecolhidas na recente viagem a Is-rael.

LÁZARO E FISCHER

O empresário Marcos Lázaroiniciou entendimentos para trazerao Brasil o campeão de xadrezBobby Fischer para uma série deseis partidas, em caráter amistoso,evidentemente, com o brasileiroMequinho.

MAIS UM

O cine Jóia vai passar mesmoa ser jóia. Vai virar cinema de ar-te sob a supervisão e orientação doMuseu de Arte Moderna.

O BRASIL NA"ADVERTISING AGE"

O número de 12 de fevereiro darevista Aâvertising Age, a maisimportante publicação mundial eo-bre publicidade, divulga uma gran-de reportagem sobre o Brasil, ilus-trada até com uma foto do Minis-tro Delfim Neto.

A matéria está assinada porRamona Bechtos, editora interna-cional da revista, que visitou oBrasil no final do ano passado. AAâvertising Age, é bom que se diga,circula entre os publicitários eanunciantes do mundo inteiro.

DIA A DIA

A Sra. Olivia Leal enriqueceusua pinacoteca com uma tela, Ca-samento no Bonfim, do primitivoJosé Pinto.

Míriam e Antônio Gallotti rece-bem no dia 26 para um jantar in-formal.

Jô Soares promove grandes co-memorações na sexta-feira, depoisde seu espetáculo no Teatro da La-goa.

O NOVO CAVALEIRO

O Sr. José Nabuco foi investidoontem como o mais recente Cava-leiro da Ordem de Malta em sole-nidade que teve ã frente o seu Em-baixador, Príncipe Jean-Louis deFaucigny-Lucinge. Local: a capelade feudo da Rua Icatu.

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Kissingervem ao Rio

Primeira mão: Henry Kissinger de-clarou domingo à noite durante um jan-tar realizado na residência do casal Hen-rique Corcuera, na Cidade do México,que deverá vir ao Brasil no próximo mêsde julho, para uma visita de duas se-manas, que. incluirá um passeio pelaTransamazônica.

Kissinger não quis dizer se viria comNixon ou apenas preparar a visita doPresidente americano, mas o fato é quedisse que vem.

Estava presente ao jantar dos Cor-cuera o brasileiro Augusto Marzagão,que me telefonou ontem do Méxicodando o furo.

Quemchega

• Incógnita, sem ser reco-nheciáa e portanto sem sermolestaãa, jantavam ãomingono Antônio's a francesa AnnieFarge, empresária teatral co-nheciãíssima, responsável pelasmontagens, em Paris, ãe Hair,Oh, Calcutta! e Jesus ChristSuperstar.

Annie Farge veio ao Riopassar oito âias e está hospe-ãaãa com seu amigo (amigomesmo) Robert Stigwooã, tam-bém empresário de montagensOh, Calcutta! e Jesus Christdras, no Alto ãa Gávea.

Em tempo: a Casa ãas Pe-aras foi alugaãa por um mêspor Stigwooã por 15 mil áóla-res, cash.

Cartazno Ceará

Um ãos maiores cartazespopulares entre os cearenses éValdiclc Soriano, que ainãa hááias fez uma tournée pelo Es-taão que teria siáo o maior su-cesso, se não fosse um ligeiroincidente ocasionaão em Jua-zeiro, que acabou no começo,com um show do artista.

Ocorre que uma âas músi-cas de ValáicJc de maior suces-so no Ceará se chama Eu nãoSou Cachorro Não.

Pois quanão o cantor en-trou em cena, com aquela pin-ta áe mafioso âe Brás áe Pina,uma turma âe gozadores sol-tou no palco ão cinema-ondeele se apresentava um enormecachorrão com um cartas pen-ãuraáo no pescoço cm que selia, com muita âificulãade porcausa áo tumulto que se for-¦mou, o seguinte: Eu Não SouValdick Não.

O grande jantar de encerramento

NOSTALGIA

Ligia Fagundes Teles, que ter-minou um novo romance, As Mcni-nas, esteve ontem no Rio para oprimeiro encontro da comissão jul-gadora do Prêmio Nacional de Fie-ção, promovido pelo Instituto Na-cional do Livro.

Antes de regressar a São Pau-lo, Lígia deu um pulo na Colombo,na Rua Gonçalves Dias, querendosatisfazer uma de suas mais fortesnostalgias alimentares: biscoitoschampagne.

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Deixei passar alguns dias depropósito, a espera de que es-friassem a cabeça os convidadosmais indignados, mas não resis-to à idéia de tentar descrever oque seria um dos maiores janta-res da saison petropolitana, tam-bém conhecido como jantar deencerramento, porque depoisdele ninguém mais ousou sequerreceber para cafezinho.

Imaginem uma casa deslum-brante, jardins paradisíacos, pis-cina, mobiliário sensacional eacrescentem a este décor de so-nho uns 200 convidados, a maiorparte deles da maior categoria,todos elegantíssimos e dispostosa dar tudo para o maior brilho danoite.

Aí coloquem apenas doisgarçons para servir uísque, re-frigerantes e canapés a essemundo de gente e esperem peloresultado. Felizmente, tratava-sede um grupo extremamente civi-lizado, única explicação possívelpara o fato de não ter havido umconflito de enormes proporções.• E mais: atrasem o jantar aomáximo a espera de que parteda turma capitule e acabe aban-donando o local. O que real-

mente aconteceu. Mas sempresobram os mais perseverantes ea estes foi concedida, já às qua-tro da manhã, com todos à beirado desmaio, a graça de um pi-cadinho com arroz, infelizmente,(ainda assim, insuficiente.

Mesmo entre pessoas alta-mente civilizadas a fome é capazde cometer prodígios e duasconvidadas se viram de repentepraticamente engalfinhadas lu-tando intrepidamente pela últi-ma colherada de arroz.

Para não falar na figura hie-rática e bem posta do Embaixa-dor José Manuel Fragoso, quepor volta das duas da manhã en-trou pela cozinha e pediu umpouco de presunto, invocandouma hipotética anciã que desfa-lecia à mingua de alimentos, esaiu triunfante com duas fatiasembrulhadas num pedaço depapel.

Até o Conde de Barcelonadespiu-se de suas vaidades e deu-se por muito satisfeito com o qui-nhão que lhe coube: um sanduí-che de mortadela.

Foi tudo uma grande curti-ção. Podem crer.

LZOZIMO BARROZO DO AMARAL

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André Villon, Carlos Kopa, Francisco Mi-

lani e Norma Dumar interpretam os principais •

papéis de Sermão de um Machão, de Bernard .Shaw, que João Bethencourt está dirigindo •

no Teatro Glória, com estréia prevista para a ;

próxima terça-feira. A margem da temporada, ;

haverá uma série de promoções sobre a fi- ;

gura e a obra do escritor irlandês, em cola- :

boração com o Conselho Britânico: exposição, :

ciclo de palestras e projeções de filmes. \

O ator Hugo Carvana parte hoje para a :

sua primeira experiência na direção cinema- ".

tográfica fazendo as tomadas iniciais da co- :

média Vai Trabalhar, Vagabundo, que tem ro- \teiro também de sua autoria, em colaboração !

com Armando Costa. No elenco estão Nelson !

Xavier, Paulo César Pereio, Otávio Augusto, jOdete Lara e Zezé Mota. A música é de Chico \Buarque de Holanda.

Uma nova galeria paulista, a Uirapuru

(R. Afonso Brás, 673), apresenta atualmente

uma coletiva do grupo Santa Helena: Bonadei,

Rebolo, Clovis Graciano, Aldemir Martins,

Rizzoti, Volpi e Zanini.

O pianista e compositor francês Mareei

Landowsky - autor da ópera Le Fou, apre-

sentada em 1970 no Teatro Municipal - será

um dos integrantes do júri do I Concurso In-

ternacional de Piano da Guanabara, que a

Sala Cecília Meireles realizará de 2 a 17 de

agosto, comemorando o centenário do nasci-

mento de Rachmaninov. As inscrições ao con-

curso permanecerão abertas até o dia 15 de

maio.

A utilização do Teatro Gláucio Gil, no í

período de 1.° de maio a 31 de agosto deste jano, foi concedida aos grupos Teatro Vivo, \com a peça Raimunda, Raimunda, e Buza Fer- \raz Produções, com Vamos Abrir o Jogo. O ;

primeiro texto, de Francisco Pereira da Silva, ;será montado sob a direção de Paulo Afonso ;Grisolli, com Maria Fernanda, Paulo Padilha, ;

Rubens de Falco, Isolda Cresta e Hélio Eiche-

bauer no elenco. Antônio Abujamra dirigirá o

segundo, com Carlos Veresa e Jardel Filho, ou

Paulo Goular, nos papéis principais.

Diretor do Departamento de Ecologia

Tropical do Instituto Max Planck, na Alemã-

nha, o professor Harald Sioli faz amanha uma

conferência sobre Ecologia da Amazônia, às

18h30m, na ABI. A promoção é da Comissão

Nacional de Defesa e pelo Desenvolvimentoda Amazônia.

Os jurados do Prêmio Molière de 1972:

tem prazo até amanhã para a entrega dosi

seus boletins de voto à Air France. A procla-:mação dos resultados será sexta-feira, duran- \te um almoço na Maison de France.

Um trabalho de equipe do Cineclube

das Faculdades Integradas Estácio de Sá obte-ve o primeiro prêmio do Festival de Filmes

Super-8 promovido pelo Departamento de

Cultura de Campinas. O filme, que se intitu-

Ia Adivinhe Quem Vem para Almoçar, foi

coordenado por Reinaldo Cozer, sobre roteiro

original de Afranio Vital. Do júri, entre ou-tros, participaram Maurício Cappovila, Jean-Claude Bernadet e Rudá Andrade.

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AO MENINO JESUS DE PRAGAGenuflexo agradeço a graça alcançada pelo

meu amigo e companheiro Hélio Coutinho.

Recife, 12 de março de 1973.

Sérgio Eslellita Guerra

PÁGINA 4 O CADERNO B G JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, terça-feira, 20 de março de 1973

TRÊSESTILOS DOSUCESSO

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Alexanâer Portnoy (Richard Benjamin) é o jovem judeuatormentado pela superproteçao materna

Em Londres, três filmes — dois ame-ricanos e um francês — monopolizam asatenções do público e provocam a forma-

ção de longas filas. Apesar do sucesso

que os aproxima, as três obras apresen-tam temática e tratamento muito diferen-te. em The Getaway, de Sam Peckimpah,o filão explorado é o da violência quefunciona como uma máquina lubrifiçada;em O Complexo de Portnoy, o que inte-ressa é o erotismo desencadeado por con-fissões do herói ao analista; em O Char-me Discreto da Burguesia, Bunuel conti-nua indiferente às modas e fiel a si mes-mo, criticando com suas ácida ironia, aclasse favorita de seu sarcasmo.

Entre um tiroteio e xtma bofetada, Stevc McQueen e Ali McGrawrepousam em companhia dos dólares roubados

O erotismode PortnoyO Complexo de Portnoy,best seller de Philip Roth, tinhatodos os ingredientes pararesultar num filme de grandesucesso comercial e artístico.Mas o produtor e roteiristaErnest Lehman —que colaborou em filmes comoO Rei e Eu, West Siâe Story eQuem Tem Meáo ãeVirgínia Wolf — decepciona osespectadores que procuramalgo mais que oerotismo digestivo.Primeiro filme dirigido porLehman, O Complexo ãe Portnoytem música de Michel Legrand,ganhou um Oscar e tevenominações em diversos setorespara esse prêmio. Como nolivro, o filme é uma longa sessãode análise — em que o analistaortodoxo não reage e nunca dizuma palavra-vivificadapelas imagens do passado quedefinem a história de AlexanderPortnoy (Richard Benjamin),o anti-herói.O drama tragicòmico doadolescente judeu — reprimidopela supermãe tipica e o paifrustrado que sofre de umaprisão de ventre crônica —deflagra no jovem umamonomania masturbatória euma esmagadora sensação deculpa e pecado. Já adulto, bemposto na vida, Alexander temum romance com umamodelo ignorante (Kanen Black),que se suicida quando ele recusaa possibilidade do casamento.O problema, no filme,é que Lehman açucarou aquiloque no livro era cru e sinceroite o extremo do exibicionismo.

O grotescode BuíiuelPara Luis Bunuel, parece queo charme discreto daburguesia gira em torno da mesa,da reunião social, da festa emque os convidados, homogêneospor sua classe, acabam perdendoo verniz que recobre seusinstintos mais secretos. Assimíoi em L'Age d'Or,seu clássico filme surrealista de40 anos atrás, quando a delicadaanfitriã esbofeteava oprotagonista por motivos deetiqueta. No mexicanoAnjo Exterminaãor, ospersonagens, presos numamansão por uma forçamisteriosa, revelam aos poucosseu caráter predatório e quasese entredevoram.Em O Charme Discreto daBurguesia — que possivelmentenão veremos no Brasil — atônica consiste nas refeições,sempre interrompidas poralgum incidente grotesco.Embora septuagenário, odiretor espanhol chegou a umtal domínio técnico esimplicidade formal que opúblico, mesmo sem apreendertodas as alusões simbólicas quepercorrem o filme, liga-se nosenso de humor e na ironia dcsuas imagens.O protagonista é o Embaixadorda República de Miranda(Fernando Rey), um paísimaginário da América Latina,

sempre cercado por personagensda maior dignidade que estãoenvolvidos na venda outransporte de heroína.Durante um jantar numrestaurante, descobrem que odono, morto há poucas horas,está sendo velado na sala_ao_lado. Mais tarde, a refeição éinterrompida pela fúria sexualde casal Sénéchal (Jean-PierreCassei e Stephanie Audran) oupelo Exército, que subitamenteinvade o local e se senta à mesa.Os lances típicos da imaginaçãobuhueliana se sucedem:enquanto comem, ospersonagens vêem abrir-se umacortina e se surpreendem num ^palco, com um público que ri àsgargalhadas; entre as finezasdiplomáticas de outra refeição, oEmbaixador atira sèni pestanejarno General anfitrião, porqueeste ousou dizer que emMiranda há tortura e agitaçãopolítica; e um Bispo mata umvelho, depois de ministrar-lhe aextrema-unção, ao saberque o moribundo fora o assassinode seus pais.Para mostrar como Bunuelmantém intactas suasobsessões, uma cena do filme éuma variação de um temausado em L'Age â'Or —o Embaixador, por motivosluteis, atira numa jovemcamponesa. No filme surrealista,a vítima é um menino,alvejado por um pailevemente irritado.

A truculênciade PeckimpahAcusado por alguns críticosde ser um exímio faturador da"pornografia da violência",Sam Peckimpah afirmou,depois de Sob o Domínio ão Medo(Straiv Dogs), que suainteção não é usar aviolência pura e simplesmente,mas sim de analisarsituações de psicologia maisprofunda. The Getaway, seuúltimo filme, não parecedar-lhe razão — trata-se de umaescapada sangrenta em queStcvc McQueen e Ali McGrawlagram fugir a seus perseguidorese transpor a fronteirado México.Quando a história começa, oprotagonista está preso hácinco anos e sua mulher seincumbe de soltá-lo,através de um alto funcionáriocorrupto. Em liberdade,Steve e Ali assaltam um bancocom sucesso, embora causando amorte desnecessária de umguarda. Daí em diante,é uma sucessão de tiros eagressões físicas, alternada poruma briga de ciúmes logosuperada. E, de cadáver emcadáver, os dois acabam por serrecompensados com umhappy ending, que seriasurpreendente há alguns anos.O público acompanha fascinadoesse thriller onde a violênciaé tão belamente desenhada.Quanto a Sam Peckimpah,confirma a tendência,apontada em seus filmes desdeO ódio Será Tua Herança(The Wild Bunch),de ser um afeiçoado complacenteda carnificina e do matadouro

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No jantar interrompião, os burgueses¦¦¦¦!¦—i,j_r^ vSflHmv^- má? ¦miãe Bunuel se constrangem diante de mais um incidente lamentável

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Uma visão cia Inno Museu de Belas-Artes

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Cadeira de leitura usada por D. João VI

Pouco divulgada c poucovisitada, a exposição Memóriada Independência, no 4." andardo Museu Nacional de Belas-Ar-les, é uma das mais completasc bem montadas mostras histó-ricas já apresentadas no Rio.

Colecionadores particularese outros museus forneceram aspeças e documentos que estãosendo mostrados. O -projeto e aexecução são de Alcides RochaMiranda, sob a assistência téc-nica de Zanini. E o resultado êuma ambientação feita à basedo bom gosto, com móveis c ob-jetos autênticos e originais, com-pletada pela transmissão d cmúsica ãe época.

Memória da Independênciaabrange o período dc 1S0S —chegada da família real dc Por-tugal — a 1825 ~ reconhecimen-to'da Independência pela Corleportuguesa. A primeira sala éuma homenagem a D. João VIe D. Pedro I, reunindo as ban-deiras do Império, desenhadaspor Dcbret, e lanças dos arquei-ros reais. Na sala seguinte, apeça de maior destaque é o altarda coroação dc D. Pedro, todotrabalhado cm prata c que faziaparte da Capela Imperial, ao la-do de duas esculturas religiosasde mestre Valentim, parte doacervo do Museu Histórico.

A terceira sala da exposiçãoé dedicada a D. João VI. Cha-mam a atenção do visitanteuma cadeira de leitura, uma ma-leta dc correspondência lachea-da com a palavra Rey e os le-quês comemorativos, desenhadosaqui c mandados fazer na Chi-na. Tal como acontecia com aslouças, os traços das damas eaté mesmo dos indios brasileirossão orientais, e, misturados abrasões c cores imperiais, apare-cem nas pinturas, pavões e fio-res exóticas.

Entre os documentos maisimportantes expostos nesta salaestão os da Regia Typographiae do Banco do Brasil, bem. comoo decreto de Abertura dos Por-tos.

A ÉPOCA RETRATADA

Todos os documentos histó-dados em estantes de acrílico,algumas com base de madeira,outras colocadas diretamente so-bre o chão atapetado dc verde-forte. A disposição dos objetosc dos móveis conserva a ampii-dão dos salões do Museu de Be-las-Artes, que sofreu uma gran-dc reforma para esta exposiçãoc a ordem didática toma pos-sivel acompanhar a evolução dosacontecimentos que culminaramcom a Independência.

No quinto salão, entre pinlu-ras de Taunay, um quadro curió-so: o projeto arquitetônico deuma Praça de Comércio, jeitopor Grand-Jean de Montigny em

estilo greco-romano. O projeto,que não chegou a ser executadocom tanto luxo, c o mesmo doatual Tribunal do Júri. Nestamesma sala, pinturas de Tho-mas Ender, Lebreton, Rugcndase Tully, retratam paisagens ccostumes da época. Mas o queatrai maior número dc visitan-tes c o barco chinês lodo traba-lliado em marfim, brinquedo ãcD. Pedro, menino.

A sala seguinte é uma ho-menagem a D. Leopoldina. Na.parede principal, uma pinturade Manuel Dias dc Oliveira, oBrasilicnsc, alegoria ao nas-cimento dc D. Maria da Glória.As jóias da Imperatriz atraemespecialmente o público femi-nino: entre colares c pendentiís,um conjunto dc colar e brincosde ouro, trabalhado cm formade esferas, representando as 19províncias brasileiras, é a pecadc maior destaque.

Um documento que ninguémdeixa de olhar com cuidado: acarta que D. Leopoldina envioua D. Pedro, às margens do Ipi-ranga:

A OBRA RESTAURADA

Memórias da Independência,depois de ter preparado o am-biente e de ter guiado o visitan-te. chega ao seu centro dc atra-ções, no pavimento superior, on-de, ao fundo dc um enorme sa-lão, ocupando toda a parede, es-tá exposta A coroação de D. Pc-dro, obra dc Dcbret. O quadroestava no castelo do Conde d'Eu,foi mais tarde entregue a oItamarati c. quando chegou aomuseu dc Belas-Artes eslava cmpéssimo estado dc conservação,tendo sido inteiramente restau-rado para a exposição.

Móveis ão Paço Imperialcompletam o ambiente, onde sevê o piano do Imperador, omanuscrito do Hino da Indepen-dência. c um colar de ametistas,dado por D. Pedro à Marquesade Santos.

A exposição termina com aapresentação do documento au-téntico de reconhecimento daIndependência, assinado cm 1S25por Portugal. Estará aberta ateo próximo mês: nos dias úteis,dc 13 às 20 horas c, aos sábadosc domingos, dc 14h30m ás 19 ho-ras. Uma equipe de museólogosestá à disposição dos visitantespara maiores explicações c visi-ias dc colégios podem ser mar-cadas com antecedência.

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CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, terça-feira, 20 de março de 1973 PÁGINA 5

Do Saks FifthAvenue, jóias em pratae turquesa criadaspelos índios Zuni,Hopi e Navajo

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A NOITEBEMVARIADA

ARLETTE CHABROL

Paris (Sucursal) — Ohomem elegante terá cs-te ano uma variedadeenorme de smokings eoutros trajes de gala pa-ra vestir. Será possível,por exemplo, encontrarem Pierre Balmain smo-kings clássicos cm alpa-ca negra, com o paletóde lapelas bem largas epontudas, em cetim. Osmoking de Balmain te-rá ainda dois bolsos comjanelinlias igualmentecm cetim c será usadocom sóbrias camisasbrancas, de colarinhoclássico, enfeitadas poruma larga gravata boi-boleta negra.

Já outros, como Lan-vin, optaram pela lotaioriginalidade. Ele lan-cou um extraordináriosmoking azul-e scurocora listras brancas eum colete com decote re-dondio. Esta estranha in-aumentaria, que de smo-king só tem o nome, étoda debruada no mes-mo tom azul-noitc. Co-mo complementos, umacamisa igualmente lis-trada e uma imensa gra-vala borboleta de nãomenores bolinhas bran-cas.

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A PRATA DOSÍNDIOS

BEATRIZ SCHILLER

Nova Iorque — Os índios estão cm todasnesta primavera que se inicia, comsuas squash blossoms (flores deabóbora) adornando pescoços,braços, cinturas,, etc. São lindasas jóias de prata, prata com turquesaou coral — algumas feitas compedras engastadas na prata —polidas de tal forma queparecem esmalte.Consideradas por muitos como obrasde arte, são manufaturadasindividualmente, de modo que nãoexistem duas iguais. Nas tribosNavajo, Zuni e Hopi, do Sudoestedos Estados Unidos, nasceramos mais antigos joalheiros dopaís, que finalmente recebema justa admiração geral.Seu artesanato invade o mercadode Nova Iorque e prometeespalhar-se pelo mundo.

A epidemia se alastra

Todas as boas lojas o vendem:Saks Fifth Avenue tem a coleçãomais rica e mais cara,os preços indo de 25 dólares os brincosmais baratos até 5 mil o cintomais caro; Macy's (Rua 34)e Gimbels East (Lexington comHua 86) têm boas coleções e os preçosdesta são bem razoáveis,indo de 6 a 875 dólares.A Livraria Brentano, na Quinta Avenida,cobra preços baratos pelos artigosque tem — de 50 a 160 dólares oscolares de prata, 700 dólares os deprata com turquesa, "mas a próximaremessa virá bem mais cara",segundo Pascal, que se ocupadeste setor de vendas.Algumas lojas hippies ou típicassempre venderam tais produtos, comoa Fred Leighton e Tepee Town,e se orgulham disto.E agora começam a surgir imitações.São encontradas em B. Altman(Quinta Avenida com 34), custampor volta de 12 dólares e nãose comparam com os originais,mas a primeira remessa esgotou-se.Paralelamente, o Smithsonian Institutede Washington faz uma exposiçãode jóias indígenas e o AmericanIndian Museum de Nova Iorqueapresenta uma exposição permanentede jóias e roupas da maior beleza,atraindo o público e aquelesque lançam a moda.A moda de jóias autênticas feitaspor índios norte-americanosé mais um exemplo de moda que,tendo vivido em latència nounderground, agora explode nos salões.Em conseqüência, os preços subiramvertiginosamente, mas mesmo assim aepidemia cruzou o Atlânticoe está contaminando as parisienses.Inspirada em flores, nuvens,conchas, ferraduras e meias-luas,a jóia indígena saiu da naturezado Novo México, Arizona e Coloradoe ganhou a cidade.

CarlosDruiiimoiitlde

A PEQUENINACRUZILJA

Era uma encruzilhada, no caminhode São Paulo para as Minas, no começodo século XVIII. Nessa encruzilhada sefixaram alguns moradores, sob a prote-ção de São Sebastião. O sítio virou ar-raiai, e o arraial virou município, já ago-ra sem o lindo nome de São Sebastião daEncruzilhada, pois uma das constantesda vida municipal do Brasil é trocar denomes. Hoje chama-se Cruzília.

Cruzília não quer emparelhar comBelo Horizonte, que avança para chegara 2 milhões de habitantes e meio mi-Ihão de problemas; contenta-se com 10mil almas, em seu único distrito. Masdesses 10 mil moradores, é justo desta-car umas poucas irmãs camilianas, cujacongregação se fundou em Roma paracuidar de enfermos em hospitais, lepro-sários, ambulatórios e casas particulares.O hospital que elas dirigem, em cidadetão pequena como Cruzília, dispõe de ci-rurgião, obstetra, cardiologista, aneste-siologista, pediatra e dois sanitaristas.

E dizer que o interior não atrai mé-dicos especializados... Atrai, sim, quandoeles encontram no interior condiçõestécnicas ãe trabalho, além de confortopessoal. Cruzília possui isto. Seu hospi-tal é um brinco e, bem articulado com aUnidade Sanitária local, torna a cidade-zinha um pólo médico regional de causarinveja. Um médico para 1 666 habitan-tes; quantos municípios brasileiros po-derão se gabar deste índice?

Cruzília não tem ¦uma só parleirafaiseuse d'anges, ou, se preferem, curiosa.A maternidade do Hospital dá conta dosnascimentos, e a assistência materno-in-fantil, segundo testemunho idôneo, éperfeita. Na reduzida área de 503 quilo-metros quadrados do município, a crian-ça é imunizada sistematicamente contravaríola, coqueluche, tétano, difleria, po-liomielite e sarampo. Daí resulta que ataxa de mortalidade infantil é das me-nor es do Estado.

Estou vendo o leitor parar e dizer:

— Mais uma das mentirinhasCDA. Município assim não existe.

do

— Existe, meu caro, e digo mais:Cruzília não quer só para si os benefi-cios de lima organização médico-assis-tencial que pode ser considerada modelo.Gostaria que as populações vizinhastambém se valessem, dos recursos de umaobra comunitária testada e aprovada.Pois o que ali fez esse prodígio foi o espí-rito comunitário, a reunião de gente boa,que tornou espiritualmente grande umburgo mínimo, dentro da concepção dascidades humanas e não das aglomeraçõesatrozes.

Para estender aos moradores da re-gião este serviço de qualidade, Cruzíliaprecisa apenas de 10 quilômetros de fitaasfáltica, em ligação com a BR-267. Dezquilômetros que a comunidade, pormaior que seja sua disposição generosa,não tem condições de fazer. E' assuntoestadual e assunto federal. Se há sentidosocial numa rodovia, ou num pedaço derodovia, creio que este é o caso.

Mas por que estou falando de umaorganização de saúde municipal e deuma fatia de estrada, se minhas mate-rias são outras, e nem lenho poder poli-tico para dizer: "Façam-se os 10 quilo-metros", e os 10 quilômetros serem fei-tos? Nem acredito que o DNER e o DERse debrucem sobre estes escritos leves,mas é a tal coisa: tomei conhecimentode Cruzília, fiquei impressionado e como-vido com aquele cantinho de terra sul-mineira, e aqui estou pedindo sem saberpedir, sem ter talento e autoridade parapedir, 10 quilometrozinhos de asfaltopara as irmãs camilianas e seu hospi-tal e sua equipe médica e mais a Unida-de Sanitária e mais a boa gente da anti-ga Encruzilhada, que na cruz dos cami-nhos não bota despacho, boto esperança,alegria e saúde.

PÁGINA 6 D CADERNO B O JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, terça-feira, 20 de março de 1973

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4s esperanças e os sonhosde três crianças quemoram jxtnto a umapequena estação ferroviáriasão o tema ãe Quando oCoração Bate Mais Forte(The Railway Children),baseado num livro ãeE. Nesbit, muito popular naInglaterra. Jenny Agutter,Sally Thomsett e GaryWarren (foto) são ospequenos heróis ão filme,em exibição no Caruso(Copacabana)

SERVIÇOCinemaESTRÉIASROBIN BEAN, O HOMEM DA LEI

(The Life and Timei of Judge RoyBean), de John Huston. Western li-vremcntc inspirado na personalida-de do juiz-cnforcador, o ex-assaltan-íe Roy Bean, do velho Oeste ameri-cano. Segundo filme do gênero rea-lizado por Huston, que faz um pa-pei secundário no elenco onde apa-recem Paul Newman, Jacqueline Bis-set, Ava Gardner, Anthony Perkins,Iab Hunter, Victoria Principal, Rod-dy McDowall, Anthony Zcrbe. Ame-ricano, Em cores. Vitória (Rua Sena-dor Dantas, 45-A - 242-9020), Le-blon (Av. Ataulfo dc Paiva, 391-A— 227-7805), Tiiuca (Rua Conde deBonfim, 214 — 228-4610): 13h30m,15h40m, 17h50m, 20h, 22hl0m. Ma-dureira-2 (Rua Dagmar dn Fonseca,45), Santa Alie» (Rua Barão do BomRetiro, 1 095 - 238-9993): 14h50m,17h, 19h)0m, 21h20m. (14 anos).

UM MORTO EM MEU CAMINHO(Dei Pissenlitt par Ia Racine), deGeorges Lautner. Comédia. Um va-gabundo anônimo é disputado, de-pois de morto, por uma galeria depersonagens inescrupulosas e extra-vagantes, por saberem que há umbilhete premiado com 100 milhõesde francos no bolso do cadáver.Com Louis de Funès, Mireille Darc,Miche! Serrautt, Darry Cowl, FrancisBlanche, Maurice Biraud. Francês. Emcores. Palácio (Rua do Passeio, 38/40- 222-0838): 14h, 16b, IBh, 20b,22h. (14 anos).

CAMA COM MUSICA (dinamarquês),de- John Hilbard. Comédia' erótica.Com Ole Soltoft, Annie Birgit Garde,Axcl Strobyo, Birthe Tove. Em co-res. Título da versão em inglês: Be*droom Mazurka. Subtítulo: Maiurkan» Cama. Em cores. Veneza (Av.Pasteur, 184 - 226-5845). 14h, lóh,18h, 20h, 22h. (18 anos).

OS NOVOS CENTURIÕES (Th. NewCenlurions), de Richard Flcischer.Com George C. Scotí, Stacy Keach,Jane Alcxander, Scott Wilson. Poli-ciai americano, em cores. Super-Bruni-70 (Rua Vise. de Piraiá, 595— 287-1880), Rio, São Bento (Ni-terói): 14h, 16h 18h, 20h, 22h. (18anos).

QUANDO O CORAÇÃO BATE MAISFORTE (The Railway Children). Pro-dução inglesa especialmente para

público de menor idade, de Lio-nei Jeffries. Com Dinab Sheridan,Rernard Cribbins e William Mervyn.Em cores. Caruio (Av. Copacabana,

362 — 227-3544): 14h, lóh, 18b,20b, 22h. (Livre).

CONTINUAÇÕESGRINGO, O MATADOR ERÓTICO/Gringo, o Último Matador (brasilei-ro) de Edward Freund. Western.Com Tony Vieira, Edward Freund,Heitor Gaiolti, Claudette Jaubcrt.Em cores. Art-Palácio-Copacabani(Av. Copacabana, 759-B - 235-48951.Art-Palácio-üiuca (Rua Conde deBonfim, 406), Art-Palácio-Méier (RuaS. Rabelo, 20), Art-Palicio-Madureira(Shopping Center de Madureirali14h, !5h40m, 17h20m, 19h, 20h40m,22b20m, (18 anos).

SACCO E VANIETTI (Sacco • Van.xttti), de Giuliano Montalclo. Arrola-da entre os erros judiciários maisclamorosos, a condenação dos doisimigrantes italianos (de idéias anar-quistas) nos Eslados Unidos, conse-guiu um prêmio especial de críticano Festival de Moscou e, em Can-(135, um prêmio para o ator RiccardoCucciolla. Também no elenco: GianMaria Volonté, Rosanna Fratello, Cy-ril Cusack, Milo 0'Shea, GeoffreyKeen. Balada-título na voz de JoanBaez. Italiano. Em cores. Condor-Lar-f;o do Machado (Largo do Machado29 — 245-7374): 15b, 17h25m, . . .19h50m, 21hl5m. Pathé (Praça' Fio-riano, 45 - 224-6720): llh2Òm, ...13h30m, 15h40m, 17h50m, 20b22hl0m. (18 anos).

QUEM É VOCÊ (Qui?), de LconardKeiget. Com Maurice Ronet, RomySchneider, Simone Bach e GabrieleTinti. Policial. Francês. Em cores.Condor-Copacaban» (Rua FigueiredoMagalhães 240 - 255-2610): 14b,16b, 18b, 20h, 22h. (18 anos).

QUANDO AS MULHERES FAZIAMDiM-DOM (italiano), de Bruno Cor-bueci. Comédia na Pré-História, se-gundo e linha de Quando as Mulhe-r« Tinham Rabo. Com Antônio Sa-bato, Aldo Giuffè, Nadia Cassini,Vittorio Caprtoli. Em cores. Parato-dos (Rua Arquias Cordeiro, 350):14h, lóh, 18h, 20h, 22h. Mauá:15h, 17b, 19b, 21h. (18 anos).

TODA NUDEZ SERÁ CASTIGADA(brasileiro), de Arnaldo Jabor. Come-dia dramática baseada na peça deNelson Rodrigues. Com Paulo Porto,Darlene Glória, Paulo César Pereio,Isabel Ribeiro. Em cores. Roxy (Av.Copacabana, 945 — 236-6245): 14h,16b, 18h, 20b, 22h. (18 anos).

CONQUISTA DO PLANETA DOS MA-CACOS (Conquest of th. Plinet ofíh» Apes), de J. Lee-íhompson.Quarto filme da série iniciada com

O Planeta dot Macacos: os, símiosfazem a revolução para derrubar atirania dos homens, no fim do se-culo XX. Com Roddy McDowall, DonMurray, Ricardo Montalban, NatalieTrundy. Americano. Em cores. Rex(R. Álvaro Alvim, 33/37 — . . . .222-6327) em programa duplo comOs Quatro Picaretas: Uh, 17h20m,20h40m. (18^anos).

OS MANSOS (brasileiro) — Come-dia na linha de A Viúva Virgem, emtrês episódios independentes. Dire-ção de Pedro Rovai (Mário Benve-nutti, Sandra Bréa, José Lewgoy),Braz Chediak (com Mário Petraglia,Sandra Silva), e Aurélio Teixeira(com Pepita Rodrigues, Teobaldo e opróprio Aurélio Teixeira). Em cores.Odeon (Niterói), Pai (Caxias), Ami-rica (Rua Conde de Bonfim, 334:lóh, 18h, 20h, 22b. Odeon (PraçaMabatma Gandhi - 222-1508): lóh,ISh, 20h, 22h. (18 anos). Amanhã,no Rosário.

UM SICILIANO NA DINAMARCA (IIVichingo Vinuto dal Sud), ds Sto-no. Comédia: problema!, de um iu-

peniiacho italiano na sociedade per-missiva dinamarquesa. Com LandoBuzzanca, Pamela Tiflin. Italiano. Emcores. Ópera (Praia de Botafogo,340 — 246-7705), Riviera (Rua RaulPompéia, 102 — 247-8900), Tijuca-Pulice (Rua Conde Bonfim, 214 —

228-4610): 14h, 16b, 18h, 20h, 22h.(18 anos).

ERAM OS DEUSES ASTRONAUTAS?(alemão-ocidental) de H_rald Reinl.Documentário ilustrando o livro doErich von Dnniken. Em cores. Copiaicom narração em português. Roma-Bruni (Rua Vise. Piraiá, 371 — . . .267-2382), Bruni-Flamengo (Praia doFlamengo, 72 — 245-8904), Irunl-Ti-

jucá (Rua Conde de Bonfim, 379 —268-2325): 14b, lóh, 18h, 20h, 22b.(Livre).

HAROLD AND MAUDE / ENSINA-MEA VIVER, de Hal Ashby. Comédiade humor negro e satírico. Histó-ria de um rapaz n ilionário, apaixo-nado pela morte, e uma velha ena-morada pela vida. Com Ruth Gor-don, Bud Cort, Vivian Pickles, Cyril5usak, Ellen Geer. Americano. Emcores. Complemento: A Bolandein,documentário de Vladimir Carvalho.Cinema-I (Av. Prado Júnior, 281):14h, lóh, 18h, 20b, 22h. (18 anos).

CÃSSY JONES, O MAGNÍFICO SE-DUTOR (brasileiro), de Luís SérgioPerson. Comédia erótica. Com Pau-lo José, Sandra Bréia. Em cores, lm*pério, Rian (Av. Atlântica, 2 964 —

236-6114), Comodoro (Rua HaddockLobo, 145): 14b 16b, 18b, 20h,22r. (18 anos). __^

TeãprêsentãçoesASSIM FALA O AMOR (Minnie andMoskowitx), de John Cassavetes.Com Gena Rowlands e Seymour Cas-sei. Studio-Tijuca (Rua Desembarga-dor Isidro, 10): lóh, IBh, 20h, 22b.(18 anos). Sáb. e dom., * partirdas 14h.

QUEIMADA (Queimada), de GilloPontecorvo. Drama ambientado numaIlha das Caraíbas (fictícia), no séculoXVI, mas abordando problemas ain-da atuais do colonialismo. ComMarlon Brando, Evaristo Marquez,Renato Salvatori. Em cores. Sis Lula

(Rua do Catete, 315 - 225-7459),Icarai (Niterói): 13hl5m, 15h30m, ...17h45m, 20h, 22bl5m. Imperator(Rua Dias da Cruz, 170 — ... .249-79B2): 14h30m, 16h45m, 19h, ...2lhl5m. Carioca (Rua Conde deBonfim, 338 - 228-8178): 15h50m,18h, 20hl0m, 22h20m. (18 anos).

ROMA DE FELLINI (Roma), de Fedcri-co Fellini. Visão nostálgica, poética,da Roma que o cineasta conheceuquando jovem e da Roma de hoje.Italiano. Em cores. Copacabana (Av.Copacabana, 801 — 255-0953)16h30m, 19h, 21h30m. (18 anos),

QUELÉ DO PAJEÚ (brasileiro) deAnselmo Duarte. Superprodução ba-seada num argumento de Lima Bar-reto, o cineasta de O Cangaceiro.Uma história de vingança seguindoalgumas linhas clássicas do western.Com Tarcísio Meira (Quelé, o vinga-dor), Rossana Ghessa, Jece Valadão,Sérgio Hingst, Elisangela, IsabelCristina. Em cores. Pax (Rua Viscon-de de Pirajá, 351 - 287-1935): 14h,16b, IBh, 20h, 22h. (16 anos).

sob o título Oi Inocentes, por JackClayton. Com Marlon Brando. Emcores. Cachambi (Rua Cachambi,345-A - 261-8258): 17h, 19h, 21h.

(18 anos). Até sábado.

\ NOITE DOS DESESPERADOS (TheyShoot Horses, Don't They?), de Syd-ney Pollack. Versão da novela deHorace McCoy. Uma trágica visão davida americana na época da Depres-são, visla através de uma maratonade dança. Com Jane Fonda, MichaelSarrazin, Gig Young. Americano. Emcores. Scala (Praia de Botafogo, 316— 246-7218): 14h, lóh, 18h, 20h,22h. (18 anos). '

PERSEGUIDOR IMPLACÁVEL (DirlyHarry), de Don Siegel. Policial. Umduelo de violência entre um crimi-noso psicopata e um policial Ímpia-cável. Com Clint Eastwood. Ameri-cano. Em cores. Baronesa (JPA-623):15b, 17h, 19h, 21h. (18 anos).

A ÚLTIMA ESPERANÇA DA TERRA

(The Omtga Man), ficção científica.Com Charlton Heston. Americano.Em cores. Asteca (Rua do Calete,228 — 245-6813): 14h, lóh, 18h,20b, 22h. (18 anos),WOODSTOCK (Woodstock), de Mi-chael Wadleigh. Documentário sobreo festival de música pop, cm longa-metragem. Em cores. Bruni-Copaca-bana (Rua Barata Ribeiro, 502 •—255-2908): 15h, IBh, 21b. (18 anos).

COMO ERA GOSTOSO O MEUFRANCÊS (brasileiro), de Nelson Pe-reira dos Santos. Com Arduíno Co-lasanli, Ana Maria Magalhães «Eduardo Embassahy. Em cores. Me-tro-Boavístj (Rua do Passeio, 62 —

222-6490): 12h20m, 14h, 15h40m,17h20m, 19h, 20h40m, 22h20m. (Li-vre).

O DONZELO (brasileiro) de StefanWohl. Com Flávio Migliaccio, LeilaDiniz e Irene Stefania. Em cores.Metro-Copacabana (Av. Copacabana,749 - 237-9797), Metro-Tijuca (RuaConde de Bonfim, 866 — 248-8840):14h, 16b, 18h, 20h, 22h. (18 anos).

OOCES CONFISSÕES (Les Av.ux lesPlui Doux). de Edouard Molinaro.Com Philippe Noiret, Roger Hanin,Marc Porei e Caroline Cellier. Emcores, lagoa Drive-ln (Av. Borges deMedeiros, 1 426 — 227-6686): . . .20h30m, 22b30m. (18 anos),

AO MESTRE, COM CARINHO (ToSir, With Lovt), de James Claveli.Um professor compreensivo • seusconflitos com alunos rebeldes. ComSidney Poitier, Judy Geeson, Chris-1ian Roberts, Suzy Kendatl. Inglês.Em cores. Coral (Praia de Botafo-go, 316), Bruni-Piedade, Regência

(229-8215), São Pedro (230-4181)»14h, lóh, IBh, 20b, 22h. (10 anos).Último dia no Bruni-Piedade, Regên-cia e S. Pedro. No Coral, até ama-nha.

A INFIDELIDADE AO ALCANCE DETODOS (brasileiro), de Olivier Pef-roy. Com Cyl Farney, Marlene Fran-

.i, c Raul Cortez. Astor (Rua Minis-tro Edgar Romero, 236): 14h, lóh,IBh, 20h, 22h. (18 enos).

A GRANDE ESCAPADA (Le Gr.nd»Vadrouille), d» Gérard Oury. Come-dia ambientada m Françí ocupada

p^los alemães. Com Bourvil,^ Louisd.- Funès, Terry-Thomas. Francês. Emcores. Plaie (Rua do Passeio, 78):lOh, 12h20m, 14h40m, 17h, 19h20m,21h40m. (Livre).

FESTIVAL DE SUCESSOS - MASH

(Mash), de Robert Altman. Com Don-

nald Sutherland c Elliott Gould. NoCapri (Rua Voluntários da Pátria,88): 13h30m, 15h40m, 17h50m20h, 22hlOm. (18 anos). Zorba, oGrego (Zorba the Greek), de MichaelCacoyannis. Com Anthony Quinn.No Miramar (Av. Delfim Moreira,127): 14h, 16h30m. 19h, 21h30m,

(18 anos). '

O CASO MATTEI (II Caso Mattei),de Francesco Rosi. O mistério damorte de Enrico Mattei, destacada

personalidade da vila italiana, umahistória real que proporcionou aRosi o Grande Prêmio de Cannes,

tuntamente com um filme de ElioPetri. No elenco: Gian Maria Volon-té. Italiano. Em cores. Paissandu (R.Sen. Vergueiro, 35 — 265-4653)13h30m, 15h40m, 17h50m, 20b, 22hl0m. (14 anos). Quarta-feira, noAstor.

MATINÊSDOIS CONTRA O OESTE, dt MichaelGordon. Com Dean Martin • AlainDelon. Carioca (Rua Conde de Bon-fim, 338 - 228-8178): 13h50m. (Li-vre).OS RENEGADOS — Western. ComDean Martin. Americano. Em cores.Copacabana (Av. Copacabana, 801):14h. (Livre).A MARCA DA BRUTALIDADE -

Americano. Em cores. América (RuaConde de Bonfim, 334). 14h. (18anos).

EXTRACAIO MOURÃO — Curta-metragemde Leilane Chediak. Hoje, às 17h,na Cinemateca do MAM.

lUTRING, ACORDA E MATA (Sve-gliati ¦ Uccidi), de Cario Lizzani.Com Gian Maria Volonté • RobertHoffman. Hoje, às 18h30m, na Ci-nemateea do MAM.

C1NEMA~N~Ã PRAÇA - Exibição defilmes e slides do Serviço de Cine-ma Educativo «Cultural, diariamente,às 20h. Hoje, na Praça Seca (Jacaré-paguá) e no Conjunto Habitacionalda Cidade de Deus.

CINE HORA — Desenhos (Sabiá Fa-lador), comédia (de Buster Keaton),cinejornais (Pathí Magazine), do-cumentários (Carrossel Britânico) eoutros. Sessões de hor» em hora a

partir das 10b. (Ed. Av. Central,subsolo), (livre).

Oi horários • oi programai de ci-nama divulgados neste roteiro sãofornecidos pelai empresai e, por-tanto, _» exclusiva responsabilidadedoa distribuidor.! • exibidsres.

ExposiçõesANUÁRIOS, ALMANAQUES . FO-IHINHAS — Antigos exemplares doacervo da biblioteca do Arquivo Na-cional estarão em exposição até 31

de março, na Praça da República,26. De 2a. a óa., das 9h às 18h.

O BRASIL DE PEDRO A PEDRO —

Exposição de marionetes montada

por Susana Rodrigues, representan-do a História do Brasil. No Salãod* Exposições do Palácio da Cultu-

ra. De domingo e óa,,20h. Até 31 de março.

das 10b às

MEMÓRIA DA INDEPENDÊNCIA -Exposição que reúne documentosoficiais, quadros, esculturas, obtetos<Je uso pessoal, etc, reconstituindoo ambiente brasileiro da época. NoMuseu Nacional da Belit-Arlei, Ave-nida Rio Branco, 199. Da 3a. a 6a.-feira, das 13h às 20h. Sábados - do-mingos, cias 14h30m às 19h. Entra-da franca. Até o dia 18 de ebril.

TelevisãoCANAL 4

UMA MULHER PARA SÁBADO (bra-sileiro), de Maurício Rifter. Drama.Com Adriana Prieto e Hávio Porto.Em cores. Mesbla (Rua do Passeio,42 — 242-4880): 14h lóh, IBh, ...20h, 22h, (18 anos). ,____

A COMPADECIDA (brasileiro), deGeorge Jonas. Baseado na popularpeça de Ariano Suassuna O Autoda Compadecida. Com Regina Duar-te, Felipe Carone. Em cores. Jóia:(Av. Copacabana, 6B0 — subsolo):14h, lóh, IBh, 20h, 22h. (14 anos).

OS OUE CHEGAM COM A NOITE(Tha Nightcomers), de Michael Win-ner. Drama. Argumento escrito espe-cialmente para o cinema, retoman-do os personagens e a sítuação-bas»de A Volta do Parafuso, o romancede Henry James, levado ao cinema

I0h30m: Aula de Francês. 10h45m:Vila Sésamo. Hb45ni: Globinho.12h: Zorro. 12h30m: A Patota (re-prise). 13h: Hoje. 13h30m O Pri-meiro Amor (reprise). 14h: Perna-longa • Bip Bip. 14h30m: Wally,Lippy • Touchá. 15h: Bam Bam •Pedrila (a cores). 15h30m: Oi Bu-galoos (a cores), lóh: Vila Sésamo.17h: Família Dó-Ré-Mi (a cores). 17h:

30m: A Noviça Voadora (a cores).IBh: A Patota. 19h: Uma Rosa comAmor. 19h44m: Joio Saldanha. 19h48m: Jornal Nacional (a cores). 20h15m: Cavalo de Aço. 21h: MoacirFranco. 22h: O BenvAmado {a co-res). 22h40m: Jornal Internacional (acores). 23h: Persuadiu (a cores),filme: Valores Insignificantes. 24h:Sesrio Coruja, filme: Adoro Mista-rio.

CANAL 69h55m: TV Educativa. 10h30m: Pro-grama Edna Savaget. Uh30m: Kaly.12h: Os Flinstones (a cores). 12h30m: A Feiticeira (a cores). 13h: Re-de Nacional da Notícias (edição ves-

pertina). 13h30m: Camomila e Bem-me-Quer. 14hl5m: Clube do Capi-tão Aza, com os filmes: Supirdlna-mo, Fantman, Shadow Boy, Daktari,

Ptrnalonga, O Maior Espetáculo daTarra (a cores), A Pantera Cor-de-Rosa (a' cores). 18h: Jerõnimo, oHirói do Sertéo. 18h45m: VitorieBonelli. 19h30m: Rede Nacional daNoticiai (edição nacional, a cores).20h: Tom & Jarry • Seus Amigue-nhos (a cores). 20hl0m: A Revoltedoi Anjos. 21 h: Opinião Pública deJota Silvestre (a cores). 22h30m:Longa-Metragtm, filme: Vagas Es-traias da Una Maior. 24h: Comuni-cação.

CANAL 1313hi TV Educativa. 13h30m: Aulada Francas (a cores). 13h40m: Per-didos no Espaço. 14h35m: Seriadosde Avanfura. I5h05m: Fuzileiro dasArábias. 15h30m: O Mundo Colori*do do Caraquinha, com os filmes:Moby Dick, Fantasmas do Espaço,Sabrina e Bafman (a cores). 17hl0m:Matinê das Cinco, com o filme Ra-

posas do Espaço. 19hl0m: MamitCalhambeque (a cores). 19h40m: RioDá Samba (a cores). I9b45m: Eu ea Moto. 20hl5m: Teletipo Rio. 20h20m: Quero Viver. 20h55m: Teleli-

po Rio. 21 li: Chaparral. 21h5Sm:Teletipo Rio. 22h: Cinemi de Mi-lhões, com o filme: D» Olhos Ven-

dados. 24h: Hong-Kong.

Artes plásticas

Claudia Carâinale, a Electra moderna deVisconti em Vagas Estrelas da Ursa Maior

(canal 6, 22h30m)

Os filmes da TVApenas três filmes compõem o panorama

noturno de hoje, surgindo cm destaque abso-luto Vagas Estrelas da Ursa Maior, que Viscon-ti realizou em 1965, com Claudia Cardinale eJean Sorel. Claudia também comparece na co-média dc espionagem De Olhos Vendados, maso filme é eclipsado pelo brilho das Estrelasviscontianas, da mesma maneira que a come-dia de TV Adoro Mistério, com Ida Lupino.

22h — TV Rio, canal 13 — De Olhos Ven-dados (Blindford). Produção americana, origi-nariamente em Panavision e Tccnicolor, de1965, dirigida por Philip Dunne. No elenco:Rock Hudson, Claudia Cardinale, Guy Stock-well, Jack Warden, Brad Dexter, Anne Scy-mour, Alejandro Rey. Em preto e branco.

Hudson é um psicólogo incumbido de tra-tar de um físico importante para o Governo eisto o envolve em tramas de espionagem; Clau-dia é a irmã do físico que, inicialmente, criaas maiores confusões para Hudson, mas termi-na ajudando-o a ser herói. O thriller, tempera-do com humor, funciona no nível da aventura,apenas.

22h30m — TV Tupi, canal 6 — Vagas Es-trelas da Ursa Maior (Vaghe Stelle dell'Orsa).Produção italiana, em preto e branco, de 1965,dirigida por Luchino Visconti. No elenco:Claudia Cardinale, Jean Sorel, Michael Craig,Marie Bell, Renzo Ricci, Fred Wililams, Ama-lia Troiani.

Sandra retorna à cidade natal com o ma-rido americano, para a solenidade de inaugu-ração dc um busto do pai, judeu morto numcampo de concentração. Ela alimenta o inces-tuoso sentimento do irmão Gianni, para re-vigorar a crença de que a mãe denunciara omarido a fim de se ligar a outro homem. Con-sagrado pelo Grande Prêmio de Veneza e ins-pirado na mitológica tragédia de Electra eOrestes, o íilme, apesar dessa respcitíVvel ba-gagem informativa, diz mais das obsessões deVisconti do que dos dramas individuais c so-ciais que levanta. Entretanto, convém semprelembrar que um Visconti menor vale muitomais do que qualquer produto anônimobem confeccionado. Ainda que a TV não tenhacondições de reeditar o requintadíssimo tra-balho'de criação dos interiores da mansão,resta sempre a expressiva atmosfera viscon-tiana de decadência. E os atores estão magis-trais, notadamente os protagonistas (Sorel/Cardinale). Um programa imperdível.

24h — TV Globo, canal 4 — Adoro Mis-tério. Produção americana realizada direta-mente para a TV. No elenco: Ida Lupino, LesGrane, David Hertmann. Em preto e branco.

Comédia feita para a TV, interpretadapela veterana e grande atriz de inúmeros su-cessos, inclusive Último Refúgio, de RaoulWalsh, exibido há cerca de dois meses na TVcarioca. O filme em questão já foi apresentadoanteriormente.

RONALD F. MONTEIRO

RETROSPECTIVA DE QUIRINO CAM-PIOFIORITO — Pinturas. No Museuda Imagem e do Som, Praça Marc-chal Ancora, 1 (242-5853). De 2a.a 6a., das 9h às 17li. Até dia 15 deabril.

MYRA IANDAU — Pinturas e dese-nhos. Na Petite Galerie, Rua Barãoda Torre, 220 (287-0231). De 2a. asábado, das 16h às 22h.

KIMURA — Artes Gráticas. Na Ga-leria do Copacabana Palace, Av. Co-

pacabana, 1 702 — loia

(236-3949). Da 2a. a sábado, das9h às 22h.

CRISÃLDO MORAIS — Pinturas. NaGaleria Soarte, Rua1 General Venan-cio Flores, 125 — Leblon. Diária-menle, das lóh às 22h. Fechada aosdomingos. Até 31 de março.

EDGAR DE CARVALHO JÚNIOR -

Arte ambiental. No Museu Nacionalde Belas-Artes, Av. Rio Branco, 199.De 3a. a 6a., dás 13b às 20h. Sáb.e dom., das 14h30m às 19h.

ARTE GRÁFICA ITALIANA CONTEM-PORANEA — Exposição de cerca de20 gravadores, entre os quais Capo-

grossi, Dorazio, Alberli e Afro. Ostrabalhos poderão ser adquiridos. NoMuseu d» Art* Moderna. De 2a. asáb., das 12h às 19h. Dom., das 14hàs 19h, com enlrada franca.

TAPEÇARIAS E TALHAS — Exposi-

ções de Adaulo Baiano (tapeçarias) eEdmllson Ribeiro (talhas). Na Gale-na Marte-21, Rua Farme de Amoe-do, 76. De 2a. « sáb., das lóh às22h. Fechada aos dom.

BRANDO CRESPI — Pinluras. Na Pie-cola Galleria, Av. Copacabana 919

(sobreloja). De 2a. a 6a., das 9h às121-1 e das 15h às 21h. Fechada sáb.e dom. Até o fim do mês.

ADOLFO HOLANDA — Relevos múl-tiplos. No Museu Nacional de Be-las-Artes, Av. Rio Branco, 199. De3a. a 6a., das 13h às 20h, e sáb.,e dom., das 14h30m às 19h.

JOSÉ' PINTO — Pintura Ingênua.Na Galeria de Arte Ipanema, RuaFarme de Amoedo, 56. Diariamente,do lOh às 12h e das lóh às 22h.Dom. nao abre. Até sábado.

FELIX LABISSE - Litografia. NoGrupo Halles, Rua Figueiredo Ma-ralhães, 263. De 2a. a 6a., das 9hàs 18h. Até o dia 30 de março.

COLETIVA — Trabalhos reunidossob o tema Eneida, Amor • Cama-vai. Enlrc os expositores estão Au-gusto Rodrigues, Aldemir Martins,Antônio Maia, Elsa O. S., Loio Per-sio, Scliar e Glauco Rodrigues. NaGaleria Chica da Silva (AvenidaCopacabana, 1 146). De 2a. a sáb.,das lOh às 22h. Fechada aos do-mingos.

V SALÃO DE VERÃO -Promoção do JORNAL DOBRASIL. Trabalhos de 143artistas selecionados, entreeles pinturas, esculturas,gravuras, objetos e xilo-gravuras. No Museu de-Arte Moderna. De 2.° a sá-bado, das 12h às 18h30m/Dom., das 14h às 18h30m,'com entrada franca. Atéquinta-feira.KLAUS GROH — Vanguarda Radical..Na Veste Sagrada, Rua Montenegro,-107. De 2a. a 6a„ a partir das 20b..

SER1GRAFIAS E GRAVURAS INTER.NACIONAIS — Coletiva com obras,de Chagall, Picasso, Vassarely, Miro,-entre outros. Na Vernissage Galeriade Arte, Rua Hilário do Gouveia,i57-A (257-6526). De 2a. a sáb., das15h às 23h. Fechada aos domingos.

PINTURA — Exposição d» pinturas'de Otacília. Galeria da churrasca-ria Schnilt, Rua Voluntários d» Pá-.tria, 24. Até o dia 30 de março.

RevistaVÁ SE PUDER — Direção de BerlaLoran, com Brigite Blair e CarlosLeite. Teatro Miguel Lemos, Rua Mi-

guel Lemos, 51 (236-6343). Diária-menle às 21h30m. Ingressos • Cr$10,00 e Cr$ 20,00,

A~NEGA E' MINHA NINGUÉM TAS.CA — Revi»ta carnavalesca comdireção do Álvaro Marzullo. ComCarvalbinho, Montenegro, Irani Be-lo, Consuelo e, como alração espe-ciai, o cantor Edy Slar. Teatro Rival,

Rua Álvaro Alvim, 33 - 224-6625.Diariamente, às 18h, 20h e 22h.

ERÓTICAS DEMAIS — De José Sam-

paio e Cole, com Nick Nicula e atvedeles Mazília, Magda Teles e Lú-cia Apache. Toatro Caries Gomes,Praça Tiradentes (222-75B1). De 3a.a sáb., às 18b30m, 20h • 22h.,dom., às 19h30m e 21h. Ingressos• CrS 15,00 (cadeira numerada), CrS^10,00 (cadeira sem número) • Cr$5,00 (estudantes).

TeatrosFREUD EXPLICA... EXPLICA? - Co-média de Ron Clark e Sam Robrick

Um representante da classe médiadeclara guerra à homossexualidade.Dir. de João Bethencourt. Com Jor-

ge Dória, Leda Vale, Ivã Sena, Fer-nando Reski e Angela Leal. No Tea-tro Dulcina, Rua Alcindo Guanabara,17 (232-5B17). De 3a. a 6a„ às21hl5m, sáb., às 20h e 22h30m,dom., às ISh e 21 h. Ingressos a Cr?15,00 e Cr$ 10,00 (estudantes).

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O HOMEM DE LA MANCHA — Mu-sical do Dale Wassorman (texlo) eMilch Leigh (música). Numa prisão,para salvar a sua vida, o poeta Mi-guel de Cervantes representa umadramatização improvisada de DomQuixott. Supervisão de Flávio Ran-gel a partir da mise en scene nova>iorquina. Cont Paulo Autran, BibiFerreira, Grande Olelo, Zuzy Arru-da e outros. Teatro Adolfo Bloch,Praia do Russel, 804 (285-1465). Dia-riamente, 21 h, sáb., 20h e 22h30m,vesp. 5a., 17h e dom., 18h. Ingres-sos às 3a5., 4as., 5as. e domingos:Cr$ 30,00. As 6as., sáb a CrS 40,C(..Vesperal de 5a. a CrS 25,00. De 3a.a 5a. e aos dom., ingressos a Cr$15,00 (estudante).ÜM~EDIFÍC10 CHAMADO 200 — Co-média de Paulo Pontes. Grandezase misérias de um misterioso palpitepara a Loteria Esportiva. Dir. deJosé Renato. Com Estênio GarciaRegina Célia e Vera Brahim. TeatraSanta Rosa (Rua Vise. de Piraiá, Ti

(247-8641). Diariamente, às 21h30m,sáb., às 20h30m e 22h30m, vesp.,dom., às 18h30m. Ingressos de 3a.a 5a. a Cr$ 20,00 c Cr$ 10,00. 6a.e dom., a CrS 25,00 e CrS 15,00, eaos sáb., a CrS 25,00.

O PERU — Vaudeville, dc George.roso com todas as suas ramifica-Feydeau. O clássico triângulo ümo-

çoes e quiproquós. Dir. de José Re-'nato. Tradução de Luís cie Lima. Ce-nários de Túlio Costa. Com RenataFronzi, Felipe Carone, Ari Fontoura,Berta Loran, José Lewgoy, Cecil Thi-'ré, Dirce Migliacio, Ganzarolli « ou-tros. Teatro da Galeria, Rua SenadorVergueiro, 93 (225-8846). De 3a. a6a., às 21hl5m, sáb., às 20h e . . „22h30m, dom, às 18b e 21hl5m. ¦

O GENRO QUE ERA NORA — Novamonldgem da comédia Escandaloa«m Sociedade, de Aurimar Rocha,Dir. do aulor. Com Glória Ladani,Marcos Weinberg, Olegáriu de Ho-landa, Raquel do Biase e AurimarRocha. Teatro de Bolso (Av. Ataulfodo Paiva, 269 — 287-0871). Diária-mente, às 2lh30m, sáb., às 21h .22h45m, dom., às 20h, vesp. 5a., às16h e dom., às 18h. Para estudan-,tes, CrS 6,00 em qualqu.r sessão.

/TchTnA E' AZUL — Texlo de JoséWilkcr. Depoimento poético sobreuma caminhada existencial. Direçãode Rubens Correia. Com José Wil-ker, Rubens Correia e Maria TeresaMedina. Teatro Ipanema, Rua Pru-denie do Morais, 824 (247-9794).Diariamente, às 21h30m, sáb., 20he 22h30m, vesp. dom., às 19h. In-

gressos a CrS 12,00 e Cr$ 8,00 (ei-tudante).

EXTRAOEDIPUS (FUNEBRIS CERIMONIA)— Baseado na obra de Sófocles aAugusto dos Anjos. Apresentaçãodo cx-Tcatro (Teablad), com EdgardRibeiro, José Augusto c Palino deAbreu. Direção de Airton Kercnsky.No auditório da Aliança Francesa deBotafogo, Rua Muniz Barreto, 54 —

(246-3927 c 226-0558). Somente ao«sábados, às 21h30m e domingos às•_... No mesmo local, Dysangeliu.i

(Hic « Hoc), espetáculo baseado na

ODra de Nietzsche, com Edgar Ribei-

ro. Somente aos sábados, às 23h."fABÜÍÃS~DE

IA FONTAINE -

Criação coletiva, a partir dos traba-

lhos de pesquisa, comunicação e ex-

pressão corporal dos alunos do

Laboratório de T e a t r o Psicofísico.Dir. de Pedro Jorge. Todos os sába-

dos às 17h, na Academia Bino» de

Hatlia-Yoga, Avenida Alaulío ds

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ca. Alé 31 de março.

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SOS: Tealro Municipal, Mcrcadinho Azul de Copacabana

« no Maracanãzinho.

CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, terça-feira, 20 de março de 1973 D PÁGINA 7

COMPLETOBB

No Teatro ãa Galeria, apósa sessão áe hoje, haverá um

coquetel comemorativo ãas 150rep7'esentações âe O Peru.

O vauãeville ãe Feyáeau, neste seufim áe carreira, está senãoapresentado em iemporaâa

popular, com os iiigressoscustanão Cr$ 10,00, exceto aos

sábaáos e áomingos. Na foto,Maria Helena Dias, Helena

Velasco e Cecil Thiré,integrantes ão numeroso elenco

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TRAVESSAS DE TARTARUGA —Travessinhas pequenas, com feitiode laço, redondas ou ovais, com pre-ços entre CrS 20,00 e Cr$ 30,00. NaFruto Proibido: R. Visconde de Pi-rajá, 86-ioja 5.

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JALECOS SOB MEDIDA — Cami-sas e jalecos, cm qualquer modelo,sob medida, ao preço médio de Cr$75,00. D. Luzinetti: Av. Copacaba-na, 387-s/ 308. Telefone: 255-3732.

O PRATO DO DIA

"Show" Música

-*-/

"FRITADA DE CAMARÕESÀ MODA DE PERNAMBUCO"

2 kg de camarões grandes, o leite de 1coco, 3 colheres de azeite, 1 cebola picada, 10ovos, 10 tomates, pimentas e temperos.

Lavar os camarões e levar ao fogo emágua e sal, com a panela tampada. Quandoficarem vermelhos, descascá-los e reservar al-guns para enfeitar a fritada. Tirar o leite dococo e separá-lo em duas partes iguais. A umametade, juntar as cascas dos camarões depoisde socadas, espremer e reservar o caldo depoisde coado. Fazer um reíogado com azeite quen-le e todos os temperos. Juntar o caldo, dei-xar ferver e adicionar os camarões. Quando ocaldo estiver secando, incorporar o resto doleite de coco, mais 2 colheres de azeite e osovos batidos ligeiramente. Deixar esta mistu-ra ao calor do fogo até os ovos começarem aendurecer. Abaixar o fogo e terminar de tos-tar. Guamecer a fritada com os camarões re-servados e colocar salsa ao redor de toda atravessa.

RUTH MARIA

TEATRO...OU QUASE CABARET — Showcom Diana e Stul, Luli c Lucinha,com um pragrama que inclui lemasda década de -40, charlcston c-jau. De 3a. a domingo, às 21 h, noToatro Opinião, Rua Siqueira Cam-

pos, 143 (235-2119). Ingressos a Cr$10,00. Até 31 de março."dIga

ao povo que volto -Show com Raul Solnado, par-ticipação especial de Osmar MilitoTroup. Dir. de João Bethencourt.Textos de Solnado, César de Oli-veira, Miguel Gila e João Bethen-court. Teatro Copacabana, Av. Co-

pacabana, 327 - (257-1818 e . . .257-0881). Dc 3a. a 6a., às . . .21h30m, sábados, às 20h30m c ....22h30m, domingos às 20h30m. Até31 de março.

AME UM~GORDO ANTES QUE ElEACABE — Textos de Milor Fernan-des, Chico Anísio c. Jo Soares, queinterpreta vários tipos. Dir. de Os-valdo Loureiro, Teatro da Lagoa, Av.Borges de Medeiros, 1 -426 ....(227-6686). Dc 4a. a 6a., às 2lh30m,sáb., às 21h30m c dom., às 20h30m.Ingressos de 4a. a 6a., CrS 25,00,aos sábs., CrS 30,00 e dom., CrS25,00 e Cr$ 15,00 (estudantes).

EXTRANOITADA DE 5AMBA - Com Nél-son Cavaquinho, Xangô da Manguei-ra, Conjunto Nosso Samba, Sabrina,Vera c Zeca da Cuíca. Todas as se-gundas-feiras, às 21li30m, no Tea-tro Opinião, Rua Siqueira Campos,143 - (235-2119).

CASAS NOTURNASBATUQUE NA COZINHA - Showdo samba c Partido Alto com Mar-tinho da Vila, passistas e ritmistas.Dir. de Sérgio Cabral. Dir. musi-cal de Rosinha de Valença. No Ca-necao, Av. Venccslau Brás 215(246-0617), de 4a. a sáb., às ... .22h30m. Até 31 de março.

SENZALA, MACUMBA E SAMBA -Show de Ivã Cardoso, com os can-tores Erley José e Célia Paiva, nume-ros de candomblé com Alexandre(atabaque), César (pandeiro), Teresi-nha Lupe (strip lease) e bailarinas.Boata Pigal|i> (Av. Atlântica 4 206-A — Posto 6. De 3a. a dom., a lh.

SHOW — A parlir das 23h, coma participação do Trio Verdade, oconiunto Lolly Pops, os cantores JairSantos, Apoio Hoday, Pcrez Moreno,Luciana Freitas e as strip teasers Tc-resinha Lups Dora e Susy. Restau-rante Capela, Rua Mun de Sá, 96(252-6228).A NOITE E' DE SATANAGEM -Com o comediante José Santa Cruzc Neide Monteiro. Na Boato Ma*cumba, Barra da Tiiuca (399-1368).Shows o meia-noite, 6as. e sábados,a 1 hora da manha.

JOSEMIR BARBOSA - Cantando do2a. a sáb., no Poker bar, Rua Almi-rante Gonçalves, 50 - (235-3485).Aberto a parür das 18h.

ONE, TWO, THREE...Dir. de Sílvio Aleixo,

Aleixo, Alcione, Sandra Mara, con-junto Samba-4, Loretti trio e as Afri-kan Girls. Diariamente, das 23h àlh da madrugada. Katacombe, Av.Copacabana, 1 241, Loia A. Até sába-do.

SAMBA 40° — De 2a. a sábado, ameia-noite. A partir das 20h, músicaao vivo para dançar com o QuartetoSambola e a cantora Maria Helena.No Alt-Berlin, Rua Vise. de Pirajá,22 (287-0302). Aberto aos sábs. ado ms. também para almoço.

ANTÔNIO CARLOS E JOCAFI -Show às 3as., 4as. e 5as.-fctras. Dia-riamente, Quarteto Forma', e a canto-ra Sally Baldwin. Number One, RuaMaria Quitéria 19 (267-2231).MARÍA DA GRAÇA - Show de la-dos e canções, com a participaçãodo pianista Hiram Trindade. Ade»ga de Évora, Rua Sanla Clara, 292(237-4210).SAMBA E~BRASA - Show sob adireção de Manolo Caballero. Como conjunto Samba-4, Mica e seusGarotos, da Imperatriz Leopoldincn-se, as Mulatas Incrementadas e ocantor Síclnsi, Do 2a. a sáb., a par-tir das 21 h, na Churrascaria Sthnltt,Rua Voluntários da Pátria, 24 . . ,(226-2904).

TITO MADI — Acompanhado de Ri-bamar e Marisa Gata Mansa. Diária-mente, na Boate Fossa, Rua Ronaldde Carvalho, 5A.

RIO ALEGRE — Show com AntônioJoão, Rosita Gonzales, FernandoMorais, Roso Valentim, Mário Al-ves e seu coniunto. Capelão, RuaSenador Dantas, 84 (242-2348).SHOW RENOVAÇÃO - Todas aisegundas, com Roberto Oázetn, Wil-son Guimarães, Marcos Amaral oSilvinha. Às 3as., Roda de Samba,com Xangó da Mangueira, Mano Dé-cio, do Império Serrano, Genaro daBahia, Noel Ca ne linha, c conjuntoSambarrgola e as MulatasSocicty. Às 4as., Som • Ale-gria, com Heloísa Carla, apresen-tando atrações diferentes. 5as. a¦Jom., Bossa © Curtição, corn Mariade Fátima e Carlos Odilon, óas.,Show Passarela, com Valter Mi'randa apresentando novos cantores,entre eles Iara Elizabeth.Sáb., Som a Humor, com a duplaVáilcr e Vilma, Carlos Odilon •Maria de Fátima. Boate. Plaza, Av.Prado Júnior ao lado do HotelPlaza (257-6132), sem couvert ar-tístico.

ZIRIGUIDUM N.° 3~ - Apresentaçãode Sargcntelli, com Raul de Barros,Niltinho Tristeza, Paula do Salguei-ro, passistas e instrumentistas. Todasas noites, o show Esse MaravilhosoChorinho Brasileiro, com a participa-çao de Arlindo ao violão, índio doCavaquinho, Raul de Barros e Pau-lo Moura. Às 22h, na Sucata, Ave-nida Borges do Medeiros (lagoa)Reservas 227-3589. Couvert CrJ ....30,00.

STEFANINI, SEU CONJUNTO E CO-RAL — De quarta-feira a domingo.Na Churrascaria Pavilhão (Campo de

SAMBA! São Cristóvão, 102 - 234-5548).com Sílvio Sem couvort artístico.

OSN — Concerto comemorativo docinqüentenário do Rotary Club doBrasil, sob a regência do maestroHenrique Morelembaum. Participaçãodo Coro da Rádio MEC. No progra-ma, obras do Pe. José Maurício,Marlos Nobre, Vila-Lobos e Fernan-dez. Hoje, às 21 h, no Teatro Muni-cipal. Entrada franca.

JOEL ROSEN — Recital do pianistanorte-americano. Sob o patrocíniodo Instituto Brasil—Estados Unidos.Amanhã às 21h, na Caia de RuiBarbosa, Rua São Clemente, 134 —

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Cultural Brasil—Alemanha, em co-me mora ção ao centenário de MaxReger. No programa, obras de Re-

ger e Bach. Dia 26, na igreja CristoRedentor, em laranjeiras.

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PRIMEIRA CLASSE (22h> — Wachet Auf.Coral da Cantata n? 140, de Bacia (Orquestrade Filadélfia); O Sing; Unto the Lord A NewSong-, de Pourcell (Solistas Vocais e The Aca-demy of Saint Martin in the Fields); QuatroPecas para Piano, Op. 119, de Brahms (Was-zomyr); Allcgro Maestoso do Concerto em RcMaior Op. 6, de Paganini (David e Sinfôni-ca Graunke); Prelúdios, de Liszt (Karajan eFilarmônica de Berlim.

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Especial com o Quar-

Noticiários — 7h30m, 12h30m, 18h30m,Oh30m e 2h25m. Aos sábados, domingos e fe-riaclos, primeira irradiação às 8h30m.

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Aos sábados e

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CLÁSSICOS EM FM (2_h30m às 22h) —Cavalgada Noturna e Alvorada, de Sibelius(Stein); Concerto n° 1, em Mi Bemol, deLiszt (Argenta); Scherzo Caprichoso, Opus6G, de Dvorak (Karajan); La Tempesta diMaré — Concerto Opus 8 n° 5, de Vivaldi (IMusici); Concerto para Flauta, cm Ré Menor,de Franz Benda (Rampal); Coro final daPaixão Segundo São Mateus de Bach (CoralRobert Shaw).

Correspondência para a RÁDIO JORNALDO BRASIL: Av. Rio Branco, 110/112-59 andar.T. lefone 222-1818.

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ILUMINAÇÃO ELÉTRICA — DeRômulo Soares Fonseca, Editora Mc-Graw-Hill do Brasil. Esse livroabrange não somenlo a luminoléc-nica, desde seus fundamentos atéos principais tipos do lâmpadas eluminárias, como também as insta-lações elétricas prediais, com todosos seus elementos. Volume de 152

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CÃlÍTCrTÊNTÃDO — De Carlos A. A.de Sá, Bloch, capa de Enrique S.

Martin. Menção Honrosa na catego-ria poesia do Prêmio Fernando Chi-naglia (1970}, Canto Tentado vem,também, com uma recomendaçãomuito importante — de Maria AliceBarroso — que viu nele aquele "sen*

timento do mundo" cantado porDrummond, Volume de 104 pág»nas.

ESTA É A VERDADEIRA HISTÓRIADO PARAÍSO — De Milor Fernan-des, Francisco Alves Editora. Estahistória foi escrita aos poucos —diz o Autor — ao acaso, frases jol-tas, conceitos ocasionais que msocorriam enquanto fazia, semanal-mente, através dos anos, na revistaO Cruzeiro, a seção humorística OPif-Paf. Volume de 68 pp., Cr$ ....40,00.

SNOOPY, VOLTE PRA CASA! —De Charles M. Schulz, Arlenovatradução de Luís Lobo, capa d»Estúdio Artcnova. Snoopy parte parauma longa iornada, cheia de peri-gos, buscando uma pessoa chama-da Lila, que ninguém conhece. Olivro é baseado no filme do mes-mo nome, ilustrado com mais ds100 cenas coloridas. Volume de128 pp., Cr$ 23,00.

Bibliotecas

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A VISÃO EM PERIGOO que teriam era comum a

velhice, os gatos, os cosméticos eo alcoolismo? Em alguns casosesses fatores podem produzir per-da da visão ou até mesmo a ce-gueira. Em função de causas tãodiversas, a pesquisa oftalmológi-ca ampliou seu raio de ação, in-cluindo o estudo do cérebro, dosistema sensorial e da genética.

Segundo o Dr. Jules Stern,diretor da Research to PreventBlindness Inc., "enquanto o pe-ríodo de vida útil do homem au-menta cada dia mais, os olhoscontinuam a ser um ponto íracono sistema orgânico." Recente-mente, em Los Angeles, realizou-se um seminário de quatro diasno qual cientistas e médicos de-bateram novas conquistas do co-nhecimento que poderão mudar asituação no futuro.

Bactérias nos cosméticos

— Um costume aparente-mente inofensivo, como o de usarcosméticos para o olho, podecausar sérias infecções e até ce-gueira, através de produtos, co-mo a máscara, contaminados demicrorganismos. Alguns cosmé-ticos chegam ao consumidor alta-

mente contaminados, antes mes-mo de seu uso — afirmou o Dr.Louis A. Wilson, do Medicai Col-lege da Geórgia. Torna-se neces-sária uma elevação ainda maiordos padrões de controle de qua-lidade.

Há pouco, descobriu-se que15 pacientes portadores de infec-ção ocular bacteriana usavamcosméticos que continham "gran-

de densidade da mesma bacté-ria." Verificaram-se ainda doiscasos de ulceração da córnea —uma originada de bactérias, a ou-tra de fungos — que se desenvol-veram a partir de um arranhãona córnea provocado por uma es-covinha de aplicação de cosmé-ticos.

— Nos dois exemplos — con-tinua Wilson — o mesmo orga-nismo que causou a ulceração dacórnea foi isolado do cosméticocontaminado.

O Dr. Richard 0'Connor, daFundação Francis I. Proctor, emSão Francisco, alertou contra ou-tro fator, o gato doméstico, com-provadamente portador de umparasita transmissor da toxoplas-mose.

Segundo 0'Connor, vários pa-cientes com toxoplasmose ocular

Universal Science News

tinham estreito contato com ga-tos ou então comiam carne cruaou mal passada. Ele aconselhouque mulheres grávidas evitassemcontatos com seus gatos. Uma dasformas do parasita, um ovo fer ti-lizado conhecido como oócito, éencontrada geralmente nas fezesdo animal e pode ser transmitidaao alimento humano através demoscas. Além disso, o parasita,um protozoário, pode atravessar abarreira da placenta entre a mãee o feto, e a criança corre o perigode nascer cega. Contudo, o riscode infecção pela toxoplasmose éatenuado pelo fato de que a maio-ria da população parece ter anti-corpos em seu sangue que comba-tem os parasitas.

Os efeitos da bebida

Para os alcoólatras a ameaçaé constante. Segundo o Dr. A. A.Cinotti, de Nova Jérsei, 44-70 a57% dos motoristas mortos emacidentes de tráfego apresenta-vam um índice de álcool no san-gue característico dos alcoólatras.Òs efeitos da bebida são variados— visão dupla, percepção de pro-fundidade insuficiente, constrição

da visão periférica e lenta circula-ção do sangue nos olhos. Um dosproblemas mais sérios, para osmotoristas, resulta de má adapta-ção a súbitas variações de luz, co-mo a provocada por faróis em via-gens noturnas.

A deterioração da vista queacompanha o envelhecimento con-siste principalmente na degene-ração da mácula, uma pequenaárea dentro do olho que é respon-sável pela visão próxima. Segundod Dr. Mark Tso, já há evidênciaie que mesmo a luz de baixa in-tensidade pode afetar a mácula,como no caso da televisão, se ashoras de exposição forem prolon-gadas.

— Os perigos da radiação daluz têm sido atribuídos à coagu-lacão térmica, mas agora já seprovou que é a própria luz, e nãoo calor, que pode ser nociva. Im-portantes alterações na retina fo-ram verificadas em olhos de ma-caco. geralmente ocorrendo váriosdias após a exposição à luz de bai-ra intensidade. Felizmente, a na-tureza parece compreender a im-portancia da visão para nós, pri-inatas, e nos dá uma segundaoportunidade, graças à reparaçãoparcial dessas alterações.

CADERNO B Ü JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, terça-feira, 20 de março de 1973 PÁGINA 9

i

haroseopaSTARRY

Signo Solar Vigente: Aiir.s.

(20 de março i 21 de abril).Conforme cálculos baseado» na<

Efemérides, de Rafael, o Sol per-corre neste periodo o signo de

Áries.Planeta regente: Marte.Elemento: logo — Cardinal — po-sil ivo.Parle do corpo: cabeça.

Metal: ferro.Cot: vermelho.

HORÓSCOPO PARA HOJE,TERÇA-FEIRA,

DIA 20 DE MARÇO DE 1973

ARIES

Y (21 d« m«tcol1? ot ibril)

Situação financeira delicada. Pro-

cure ler calma, raça uso cie ideiai

práticas. Controls suas emoções.

TOURO

(10 d« «bril l30 d« m»>'o)

Seia cauteloso com pessoal eslra-nhas. Não laça confidencias. Per-

turbações no trabalho. Cuidado com

máquinas.

gêmeos

T i (st d» m,;° •ff'"

'"\ 20 dt junho)

Procure manter * harmonia em casa.Acontecimentos súbitos poderãocriar alriloJ. Evite a discórdia.

CÂNCER

XT\)'¦ 22 dt iulho)

O:, assui'.'.' uo lar estarão comui-

bados. Pr iveis Acidentes caseiros.

Mantenha * calma.

leão

Sl (23 dt Iulho 122 d» igèilo)

Dia propício ao* negócios. Seja

cuidadoso com os assuntos pes-so-sis. Cauicla com máquina*.

VIRGEM

na? (23 ri. agó.ts »22 cl» ifttmbro)

Dia arriscado para assuntos finan-

ceiros. Evile a ímpulsividádc. Pro-cure nao especular.

LIBRA

sJW (23 d» uttmhro « 2Í dl outubro)

Cuidado com suas decisões. Pro-

cure evitar erros. Seus projetos pes-soais terão êxito. Favorável para oamor.

ESCORPIÃO

ra í?3 ri ti outubro ¦21 d* novembro)

Cautela com qualquer sócio novo.Conserve a discreçáo. Possíveis pro-blemas de saúde.

SAGITÁRIO

(22 de novembro •£1 d* dezembro)

Evite fazer empréstimos. Circunslan-cias inesperadas podem aumentarsua tensão. Cuidado ao lidar comdinheiro.

CAPRICÓRNIO

X (22 ri* dexembro ¦19 dl íineira]

Acontecimentos inesperados pode-rão prciudicar um negócio quaseconcluído. Possíveis brigas e rlív

cussoes.

AQUÁRIO

(20 dt frntVo •18 dt fevereiro)

Viagens curtas serão agradáveis.Atualize sua correspondência. Cuidede sua saúde.

PEIXES

s*^\ (19 Ai ftvereíra •20 dl rear;o)

Rrflit* ao tomar uma atitude. Evitebrigas sérias. Modore suas palavras.

CÈPMSSÍiMÊéãS/ CARLOS DA SILVA

HORIZONTAIS — 1 — astúcia;manha; 10 '— cada uma das seisdivisões de cada antiga tribo ate-niense; 11 — estão ligados inti-mamente; são inerentes; 12 —mulher que mata o marido; 13 —espécie de pedra dos pejis dos can-domblés, lavada em água correntecm cerimônia especial; 14 — re-lativa ou referente ao ohm; 15 —mortalidade; 17 — elemento decomposição que exprime a idéiade boca;' 18 — relativo ao otis, in-dígenas da região compreendidaentre os rios Paranapanema e,Pei-xe; ig — designação de qualquerdivindade escandinava; 20 — des-lumbrada; fascinada; alucinada;22 — ave da família dos Larídeos;24 — que possui condições paradesempenhar certos cargos ourealizar certas obras; 26 — rela-tivas ao rádio; 28 — um dos trêsaspectos da alma (entre os anti-gos egípcios); ama-de-leite; 29 —capoeiras baixas, onde as árvorese arbustos se entrelaçam de talmaneira que formam uma tramade urdidura inextricável; planos;30 — maior; que excede outro emduração, grandeza.VERTICAIS — 1 — confirmar porautoridade judicial ou adminis-

—T—5T_3i—\~A—T~*\—T' T

T5 r. 7TB

Tf "¦_TB_~ ¦ 19y

"TB ~^ ¦TB —

gTTTl E Itrativa; 2 — calcar-se.(a terra) eabaixar por efeito da chuva; 3 —tóxico para extinguir baratas; _4referente à litologia; 5 — nãoimitadas; 6 — resolutos; corajo-sos; 7 — moeda de cobre, que cor-ria em Damão; 8 — porção desubstancia aderente que se tomacom um dedo; 9 — masca de fu-mo; 16 — retirar da malhada o"ado alheio à fazenda; deixar es-correr; 21 — passo entre monta-nhas da Birmânia, ná região cen-trai da Província de Arakan; 23

modo de falar; modo de olhar;25 — iguaria feita de milho c azei-

tc-de-clendè. por vezes com feijão-fradinho torrado; feitiço, parteconcreta da magia destrutiva; 27— desinência verbal caracteristi-ca da segunda pessoa do plural.

O ENIGMA

O Círculo Enigmístico Paulis-tano está distribuindo entre osseus associados o número 73 de OEnigma, muito boa revista espe-cializada. Se você quiser conhece-Ia escreva para: Av- Prestes Maia,241 - 15.° andar, sala 1 508 - SãoPaulo, capital.

SOLUÇÕES DO NÚMEROANTERIOR

HORIZONTAIS — ilimitado; mi;emela; amidálicos; cílice; ora; ut;capar; Ia; afanado; at; teteias;digital; aviva; alar; sonorosos.VERTICAIS — imaculadas; limi-tativo; medicativo; telepata; ami;decorai; olor; asado; il; acafetar;anelas; damas; gin; lo.

Correspondência, colaborações eremessa dc livros e revistas para:Rua das Palmeiras, 57 apto. 4 —Botafogo — ZC-02.

astvnx ENTRE OS BRETÕES

A/L> D/fí S-£tSí///VT£. A/OSSOS flMI.gos SE £f/&}iv>rAiHt)rvi Pf)E?) c

/Q /°£L£JG EaSTíQS- CffiVíiJCO.Z>on/arvr __- ¦0-sAOL'__Z&A/£S/H.

«UAUTA '. .StM.ÈSTS 3C0OSBkltÈ/ jE ^SAZ POPULAR. )/;^SsS

'etvli M6 mmT V 'VAI VEP EL£5 ~eÃIIsARÃM~ "1 F^

\ WÍ Ti SU Nioi ES->E'nuEíWTOWANOS \ pg LEVAR PANÇA»,. TEM a-v^-y FS* MERCÚRIO'Voeis \ <J|SSE: A PAISANA, J 10Ü A PAI*ANA,IMBEÍ'I.. JVXO BSIE3AM MAIÃ / MUITA ÕEN-tí ASSIM: P6 *>&M/a... J SE METAM NO MEIO SEU ,M96C.|L' f\ V--

,KV&* p» (SENTE. /.' TANTO LEVAR PANCAPA "l" RA MULTIRiO EFIflUEM 1. ,¦¦' Pí<___ __--<."-'. -'-.

y\ ACABA. PEPINPO AKKÉ60. \ PE 6lHO VIVo/ /r V^ -~-"\ 1/ \?'y.

peunutsOUTROSi FINAUMENTÊ,CONVENCEM UM 6STÚ-PIDO BEA6LE A MOSTRASO CAMINHO...

"~ /'lALGUKAAS T] I ''OUTRAS' PELAS LINHAS I^uã7?\

^ Ir^J^frÂ' 0E FOfttA MA6NE'TICA...» __ \S(UIH,\•" TORWS SAO /\_ litMllri(i d\ GUIADAS PO»/ ^_ Á >\\'| JU __.A^^--^^\i /-^_\uMA 6SJR6/ ^S_4_^r « \ \^y?J

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fi.C._. .- .-, f

ÉRAMOS TÃO POBCES , QUE T/VE/MÒi "N

COMO FOI SUA INFÂNCIA! DE ABANDONAR NOSSOS PA{S NA__ _J _PORTA DO VIZINHO. /

S Piadas \^rí\ / „ y/l\

w^jr\\ oiAKTos^üPWfc- wv-w~'\r 0. ' De Moce xfciwzi^ ,/ y . P ."

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Cües e guiasOR. JOÃO LACERDAMedico veterinário — chefe do Serviço de Zoologia do Jardim Zoológica

MIÊÊk'*7*'^^^* " '¦

'wHKÊÊÈÊiÉá.

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Mollêt

Poucos cães possuemuma origem fão discutidaquanto o Maltês. A primei-ra figura de um cão destaraça, tal como a conhece-mos ho|e, aparece num qua-dro a óleo pintado em 1763por Joshua Reynolds: umamulher sentada tendo ao co-Io um cãozinho Maltês.

Esta raça, originária nãose sabe bem de onde, setornou muito popular na In-glaterra e em outros paísesda Europa a partir de 1800.Já nesta época os Malteseseram conhecidos por outrosnomes como: Chien de Mal.te e Shock Dog.

'Richardson em 1847 nosfornece uma boa descriçãodo atual Maltês: "Cão

pe-queno de pêlo sedoso e na-riz curto." Richardson se re-fere também a uma famosacadela da época, Psyche, fi-lha de cães adquiridos emManila e não em Malta. Ospais da cadela, Cupido ePsyche foram embarcadosem Manila em 18,41 e deve-riam ser presenteados à Rai-nha Vitória. Mas quandoeles chegaram à Inglaterra,depois de urna longa via-gem de oito meses estavamem tal estado que o capitãoLuckey que os havia impor-tado foi forçado a doá-los,não a Rainha mas a seu ir-mão que se dedicava à cria-ção de Mastiffs.

'Richardson estudou Psy-che detalhadamente. Ela pe-sava l,4kg e seu pêlo me-dia 38cm de extermidade aextremidade passando pe-los ombros. Mais tarde Ri-chardson declara que estescães não devem pesar maisde 2,3kg: confessa porémter conhecido excelentes

exemplares pesando até 3kg.

£m 1859 Stonehenge pu-blicou uma fotografia dePsyche cujo aspecto em qua-se todos os detalhes é omesmo dos atuais Malteses.

Os Malteses aparecerampela primeira vez em umaexposição de cães em 1862.Obtiveram tanto sucessoque a raça foi-se difundindorapidamente e ganhandoenorme popularidade (quese manteve até a I GrandeGuerra) .

Atualmente inúmeroscriadores canadenses se de-dicam a esta encantadoraraça. Os cães Malteses sãofortes, sadios e muito mai-gos. Leais e dedicados ami-gos de seus donos, enfeitamcom sua beleza e sua graçaa vida daqueles que os es-colhem para companheiros.

CARACTERÍSTICASGERAIS

Cabeça: deve ser proporão-nal ao corpo.Nariz: negro e curto.Orelhas: coladas à cabeçacom pelagem abundante.Olhos: muito escuros cornexpressão alegre e suave aomesmo tempo.Cor: branco puro.Pelagem: pêlo longo sedosoe abundante.Cauda: recoberta por muitopêlo descansando a pontasobre o dorso. ..Patas: retas e curtas cobertasde pêlo.Pés: pequenos escondidossob o pêlo.Dorso: curlo e reto.Peso: varia entre 1,4 ¦3,2kg.

NotíciasNovamente de parabéns o Canil

El Retiro com a chegada de duas

fêmeas inglesas: uma preta iá en-

xerlada e uma black and lan. Ha

bem pouco tempo o Sr. Alfrccl

Schwarz recebeu da Alemanha três

exemplares dourados, maravilhosos.

O Canil conta atualmente com seis

fêmeas . Ires machos importados.

Os interessados em Cocber inglês,

quer para compra de filhotes quer

para acasalamentos, podem se diri-

gir á Rua Aralicum, 50, cm Jacaré-

paguá. ou telefonar para 392-1901.

Pointer Inglês — Excelente ninha-

da filha do Ch. Hook do Sarandye Renna cio Arpoador, lei. 267-0055- D. Thais.

Cockcr Snaniel Inglês — Mara-vilhosa ninhada com filhotes azul-ruão. prelo c branco c tricolor —

Tel.: 227-8799 (D. Luiza).

Bassel.Hound — Linha ninhada i«vacinada contra cinomose, hepitile

e leptoespirose. D. Marli, tel.: ....226-3631.

Ê bom saberA vacina contra cinomo-

se não deve seguir normasrígidas, pois depende deinúmeros (atores, podendoser aplicada entre a sétimae a 12a. semanas.

E' importante a vacina-ção anual tendo em vista oscaracteres da enfermidade,a sua incidência e os fato-res econômicos (tratamentodispendioso com resultadosaltamente negativos).

Não levar filhotes aambientes onde existam ou-tros animais (cães) antes devencido o período seguinteà vacina, determinado pelomédico veterinário.

Não devemos acasalarna primeiro cio, pois os ór-gãos genitais femininos ain-da não atingiram a comple-Ia maturidade; somente apartir do terceiro cio é que

Beagle — Excelente ninhsda —

Canil das Perobas — Sr. Holck -

227-5990.Parabéns ao criador Mário luis

Sá pelo sucesso que vem obtendo

com os produtos de sua criarão.

A cadela Aspa de Mascl obteve o

primeiro lugar cm todas as exposi-

ções a que compareceu. Tem 11

meses e 11 medalhas. Aspa pei-tence ao iudoca, empresário t h»n-dler Levi, grande entusíasla e am-

ma dor da cinofilia.Brcvcmcnle esle colunisla espe-

ra poder receber seus clientes r.

amigos cm seu novo consultórioa Praça Santos Dumont, 6.

Prestigiem com suas presençasas exposições caninas.

Dias 24 e 25 — Exposição doKennel Club Carioca — Cenlro deInstrução Almirante Graça Aranha- Av. Brasil, 9 C50.

Cocker Americano — Reprodutorimportado dos EUA parl-coler coma documentação em ordem e comvários prêmios. D. julinha, 266-5730.

o aparelho reprodutor atin-ge seu lotai desenvolvi-menlo.

Antes da cobertura sãonecessárias as seguintesprovidências: exame de fe-zes com tratamento especi-fico de vermes (macho e fê-mea). Para as fêmeas, dietaadequada, pois algumas re-querem redução de peso eoutras necessitam de suple-mentos minerais e vitamíni-cos. O exercício no início dagestação é muito importantemas deve ir diminuindogradativamente à medidaque o parto se aproxima.

E' necessário auxiliar osfilhotes com aleitamento ar-tificial no caso de ninhadasgrandes.

Observar cuidadosamen-tc as Condições dc higienedo canil c da ninhada.

Ér Conselho Federal de Cultura, a

pedido do Ministro JarbasPassarinho, elaborou diretrizes parao Plano Nacional de Cultura queforam entregues na semana passada,ao Executivo, abrangendoos Ministérios da Educação e Cultura,Planejamento e Finanças, paraserem transformados em projeto.Funcionando como os processosde comissões parlamentares, essasdiretrizes são "a emanação do

pensamento de órgão colegiado em

face da cultura brasileira atuaV,esclarece o professor Afonso Arinosde Melo Franco, relator dodocumento. Foi ele, aliás, como

senador da República, o autorda emenda aprovada e incluídana Constituição de 1967 que,no artigo 172, dizia, em resumo:"O amparo à cultura é dever doEstado." Essa emenda foiapresentada — entre SOO outrasincluídas pelo Congresso — em nomedo Patrimônio Histórico de cujoconselho o professor Afonso Arinosé hoje, depois du morte de Rodrigode Melo Franco, o mais antigomembro. Essa emenda aindaprevaleceu na Constituiçãoelaborada em 1969, cujo artigo 110repete exatamente os mesmostermos. Mas na ocasião já existia

o Conselho Federal de Cultura, criadotambém em 1967, pelo PresidenteCastelo Branco. Por indicaçãodo então presidente do ConselhoFederal de Cultura, Artur CésarFerreira Reis, o professor AfonsoArinos foi o relator de um capítulosobre a cultura num projetoapresentado pelo órgão ao Ministroda Educação Tarso Dutra queo aprovou para entrar naConstituição, tal como o PlanoNacional de Educação. Mas o projetofoi recusado pelo Ministério

' da Justiça. O objetivo do que já estásendo chamado Plano Nacionalde Cultura — na realidxide, são apenasdiretrizes — c o mesmo

PRESERVAR 0 QUE É NOSSOEntrevista de Afonso Arinos de

Melo Franco sobre oPlano Nacional de Cultura

Preservação do acervo, incentivoe difusão da cultura

brasileira foram os principaisaspectos considerados pelo

Conselho Federal de Culturapara a elaboração das

diretrizes do Plano Nacional deCultura. O professor Afonso

Arinos de Melo Franco,explica a ampla visão com

que os membrosda comissão analisaram o assunto:

— Cultura é música do padreJosé Maurício, o barrocomineiro, quadros de DiCavalcanti, poemas de

Drummond e Bandeira, assimcomo o carnaval e o futebol

ESTABELECER

o que o Conse-lho considera cultura foi a

primeira preocupação na

elaboração do documento:— Fiz um relatório de 34 pá-

ginas sobre isso — diz o professor— que foi discutido por sociólogos,antropólogos, cientistas políticos eintelectuais em geral. Adotamos po-sição para a elaboração do texto.Vale lembrar agora que o criadorda palavra cultura foi Horácio que,numa de suas odes, fala sobre elacomo se falasse da cultura dos cam-

pos: há indivíduos mais dotados pa-ra a cultura intelectual, certos terre-nos mais propícios. Há nisso umsentido aristocrático, mas em senti-do de aristocracia mental, de inteli-

gência.Mas cultura representa todas

as formas de criatividade que nadatêm a ver com contexto social e têm

que ter conotação popular. Carna-vai é cultura, como futebol, dança,artesanato e arte popular. E tudo is-so funcionou em nossa meditaçãosobre a cultura. Como uma idéia,hoje adotada pelos antropólogos,de que tudo é música, sem distin-

ção entre erudita ou popular. Pode-mos até considerar a cultura espiri-tual o aspecto cultural que temuma procissão de quinta-feira santaem Ouro Preto. E mais, quisemosesse aspecto como criação esponta-nea de um povo. A cultura faz partede um processo de desenvolvimen-to geral, global.

Uni conceito mais amplo

— Cultura — continua o relatordas diretrizes para o Plano Nacional— não deve ser tutelada pelo Go-verno. Deve é fazer parte dele e um

passo a ser dado é sua integraçãonum esquema de segurança. Expli-co: o país sofre hoje todo tipo de

pressões através de comunicação demassas, de empresas multinacio-nais, de interesses políticos e econô-micos. E há necessidade de preser-var tudo. Ê então problema de se-

gurança a manutenção da personali-dade nacional em seus diversos as-

pectos. Que podem ser desde aque-les de que fala Horácio até ChicoBuarque de Holanda.

Para exemplificar a importânciada preservação de uma cultura na-cional com todo o seu significado,o professor Afonso Arinos cita doisfatos históricos que ocorreram du-rante a Segunda Guerra-.

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1 tm _____* ¦ 4m\\ M. 'jft > m '^ÊÊ xá_j___ÍI__ÍÉ- f' ^1 _____!

"Cultura não deve sertutelada pelo Governo. Deiw

jazer parte dele"

— Após perderem a Batalha daInglaterra, os alemães quiseram des-truir o espírito nacional dos ingle-ses destruindo Coventry. Os ame-ricanos fizeram a mesma coisa comos alemães ao arrasar Dresden. Ne-nhum dos dois locais tinha algo aver com a guerra, diretamente. Massua destruição implicava em que-brar certo tipo de resistência. En-tre nós, foi a ação do PatrimônioHistórico que conscientizou essaidéia de preservação do espírito dacultura.

Atualmente, então, a maioriados administradores regionais e o

próprio povo começam a conscien-tizar-se do valor cultural até de pe-ças isoladas. Tanto que quandoum padre não brasileiro, em Sabá-rá, vendeu uma cômoda de sua igre-

ja, foi obrigado a ir reavé-la devi-do à reação popular.

Preservarão

As diretrizes para o Plano Na-cional de Cultura foram apreciadassob três aspectos:

— O primeiro é o da preserva-ção do acervo cultural: estimularesse espírito no que

•for possívele aumentar' a defesa dos monu-mentos arquitetônicos que são cida-des inteiras, conjuntos de cidades,

parte delas e seus monumentos. A

ação federal se faz sentir direta-mente nessas cidades tombadas no

total ou em parte. Em seguida a

essa preocupação de defesa de cen-

juntos arquitetônicos e do que* c!escontêm, vem a do acervo, repre-

sentado pelos arquivos. O do 1.°

Ofício do Rio de Janeiro, por ex_em-

pio, vem desde o século XVI. E há

o das bibliotecas particulares e

públicas.Em decorrência dessa determi-

nação, nenhum particular pode hoje

se desfazer de sua biblioteca semconsultar órgãos oficiais. A defesadas pinturas, em museus, igrejas ecasas particulares, prevê medidassemelhantes.

— O segundo aspecto é o de au-xílio à criatividade cultural em todosos setores, outra vez a partir do sen-tido horaciano até o folclore. O in-

centivo virá por todas as maneiras:

prêmios, co-edições de obras, expo-sições de artes plásticas, instalaçãode museus itinerantes, defesa dosdireitos autorais, além da criação de

casas de cultura em vários pontos do

país e do apoio aos Conselhos deCultura estaduais, inclusive criandoestes órgãos onde eles ainda nãoexistem.

O papel <lo Eslado

Foi somente neste século que aeducação passou a ser matéria deEstado, que a ela imprime sua dire-triz. Afonso Arinos traça um parale-Io entre as duas matérias:

— A cultura o Estado não podese impor, pois se isso acontecer vira

propaganda. A educação, por sermatéria de necessidades profissio-nais mais urgente que a cultura, temexigência popular muito mais larga.E as necessidades do Estado para aeducação são infinitamente maiores.Daí o drama da cultura. Para man-ter, estimular e difundir a cultura (oterceiro aspecto), é preciso mobili-

zar recursos diante dos quais as do-tações são lamentáveis. Segundoum levantamento que fiz nos últi-mos 10 anos, a percentagem do Or-çamento dedicada à cultura oscilaentre 0,03% e 0,04%.

Para a cultura, então, a verbaatual é irrisória. Quanto ao futuroPlano Nacional de Cultura foi se-guida orientação do Ministro Pas-sarinho:

Queríamos especializar per-centagens de grandes impostos fe-derais para constituir o FundoNacional de Desenvolvimento Cul-tural. Mas o Ministro achou prefe-rível a criação de um fundo auto-nomo feito de dotações.

O que fallou

O terceiro aspecto das dire-trizes, o da difusão, usará todos osmeios de comunicação de massas.As Universidades irão formandoespecialistas na conservação e res-tauração, além de promover um le-vantamento cadastral de tudo o queincumbe ao Estado defender. Aidéia é fazer um grande dicionário,um cadastro nacional da cultura.

Esse cadastro poderia ficar emBrasília, por exemplo, e sua cônsul-ta enviaria o interessado diretamen-te à fonte original procurada, semmaiores problemas de pesquisasprévias.

— As Universidades prepararãoainda os estudantes para exercerem,atividades culturais. A difusão dacultura compreende pedido de au-xílio à educação por parte da cul-tura. As influências vão ao povo evoltam como inspiração.

Houve um item que o profes-sor Afonso Arinos lamenta náo tersido abordado nas diretrizes para oPlano:

— Pessoalmente o que eu gos-1aria de ver no Plano e não foi in-cluído, é uma parte jurídica. Emconsonância com a segurança nacio-nal, propus (e isso foi considerado,no Conselho, matéria específica doExecutivo) que por emenda consti-tucional se fizesse com que as cida-des tombadas em conjunto e as ci-dades-monumentos, passassem ater prefeitos nomeados pelo Gover-no do Estado com audiência préviado Presidente da República, queouviria, então, o Conselho.

A luta do Conselho Federal deCultura tem sido com as autorida-des locais, que muitas vezes nãocompreendem as medidas que elepreconiza e chegam a argumentarcontra, em nome de um progressoque, em geral, acarreta a destruiçãode marcos da cultura brasileira.

Minha sugestão não foi acei-ta, mas acho que o Governo federalvai prestar atenção a esse ponto. Pa-ra finalizar, pensou-se na criação doMinistério da Cultura. Mas não emtermos imediatos. A especializaçãoprovocada pelo Plano levará a isso,fatalmente. O fato está previsto,mas não é matéria prioritária. Quan-to ao Plano Nacional de Cultura, sa-bemos que o Ministro da Educaçãoestá altamente interessado. Ele afir-mou isso, mas quando vai devolve-lo ao Conselho, náo sabemos.

CELINA LUZ