Sevílha volta á normalidade

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rÁNNO I RIO DE TANEIRO. SEXTA-FEIRA, 27 DE JUNHO DE 1930 NUMERO 16

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REDACÇÂO, OFFICINAS E ADMINISTRAÇÃO -^ RUA BUENOS AIRES, 154¦ _,„

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""** """"""""""^ ¦——¦-———¦'-'¦v ', ¦:-¦*:- ¦<¦ ----:¦-¦¦ ;¦¦¦ . ,- ;.; -,Vista geral da cidade de La Paz, cujas communicaçoes teíegrãphicas, e ferroviárias estão cortadas com Arica

As ultimas noticias que noschegam da Bolívia ou dos pai-zes limitrophes são impressio-nantes. O movimento revolu-cionario, chefiado pelo sr. Hi-nojosa, apoderou-se das cida-des de Oyúri, Potosi, Sucre.Co-chabamba e Santa Cruz. Jáse diz que o exercito adheriuá revolução e que o ex-presi-dente Siíes e o general prus-siano Kundt, chefe do estado-maior e disciplinador opinia-tico das armas nacionaes, seencontram presos. Essas noti-cias ainda não tiveram con-f irmação.

Fala-se que o sr. Diez deMediria, ministro das RelaçõesExteriores, se teria homisiadona Legação da Argentina. Porconseguinte, devido á falta de

informações certas, a situaçãoboliviana se encontra annu-viada por boatos, in verdades econtradicções de toda a sorte.

O "que não se pode occultaré que a situação se tornourealmente grave. O movimen-to sedicioso contagiou-se ástropas.

Nestes últimos tempos, agi-tada tem sido a vida politicae governamental da- Bolívia.Paiz rico de potencialidades,tendo perdido o accesso aooceano, devorada por lutaspo 1 iticas, galvanizada porideaes de irridentismo territo-rial, a Bolívia é uma demo-cracia latino-americana emque se notam ao vivo todos osmales oriundos do analphabe-tismo, da falta de cultura ci-

viça e da insinceridade dósprogrammas políticos traçadosde accordo com as circum-stancias. ;¦

O movimento que irrompeuna Bolívia tem por pretextoevitar que o ex-presidenteHernando Siles seja reeleito eque a Constituição seja refor-mada, augmeiltando-se, des-tarte, o periodo presidencialde quatro para seis annos epermittindo-se á reeleição, doprimeiro magistrado, o queeqüivaleria a uma dictadura.

A personalidade do ex-pre-sidente Siles começou a appa-recer, na vida politica bolivia-na, ao tempo de Bautista Sáa-vedra,. Hábil e enérgico, o ex-presidente Siles conseguiucongregar em torno de si as

figuras moças do.paiz, logran-do formar o Partido Nacio-nalista. Mediante uma hábillei de reformas, installou nospostos mais altos do exercitoa gente da sua parcialidade.

Ultimamente, os elementosmais exaltados do Partido Na-cionalista bateram-se pela re-eleição do sr. Hernando Silescujo periodo presidencial es-tava prestes a terminar. Mas,para haver a reeleição, mis-tér se fazia reformar a magnacarta do paiz. Dahi, o simula-cro do recente golpe de Es-tado. O gabinete tomou con-ta dos destinos do paiz, logoapós a renuncia do presidenteSiles.

O vice-presidente AbdonSaavedra, tendo i ha tempos

divergido do presidente, fixouresidência na Argentina, on-de, segundo os jornaes porte-nhos, machinóu, ;por variasvezes, com o sr. Escalier, ex-plenipotenciario boliviano emBuenos Aires, a queda do sr.Silles.

O paiz entrou, por conse-guinte, numa phase de anor-malidade. Não seria, pois, deestranhar que o levedo da re-volução viesse precipitar • osacontecimentos no momentoem que o paiz se debate numaforte crise econômica provoca-da pela queda das cotações doestanho, que é a maior rique-za do paiz: '

SANTIAGO DO CHILE, 26U. p.) —¦ Uma noticia aindanão confirmada diz que se.or*

iganizou em Oruro, na Bolivia, de Tarija, as tropas comman-

LU -«f d vU*m• Jl.-l.lfi1 liJyJs\&ÊmSSm\mmSm&SSmm,^^^^^^^m^m^m

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A cama em qüe morreu Ruy Barbosa; a bibliothecado grande.orador e o retrato qúe elle mais apreciava

Episódios evocados!pelo DIÁRIO DE1NOTICIAS numavisita á casa do gran-

de brasileiroA 2 de Julho próximo, data

que recorda o feito d'armasdos bahianos, decisivo para aindependência do Brasil, dodominio da metrópole, seráinaugurada a "Casa de RuyBarbosa".

Pretende o governo dar omaior cunho de solemnidadea essa inauguração, compare-cendo pessoalmente o presi-dente da Republica, tendo já oministro da Justiça convidadoo senador João Mangabeirapara pronunciar o discurso of-ficial. Responderá o sr. Bap-tista Pereira em nome da fa-milia Ruy Barbosa.

RUY, IDOLO DA CIDADEDIÁRIO DE NOTICIAS visi-

tou, hontem, a "Casa de RuyBarbosa". Antecipando-nosnessa visita, ao publico, a cujafranquia será entregue, fize-mol-o no.desejo de, com a po-pulação da cidade, evocar,num preito de saudade, relem-brando a figura do grande ba-talhador do regimen, episodi-os tão gratos ao passado da ca-pitai da Republica. Ruy Bar-bosa ligou a sua existência, ávida agitada da metrópole

- brasileira. Era daqui que par-tia para as suas grandes cam-panhas cívicas. Foi daqui quepartiu para o exilio, em Lon-dres. Foi daqui que elle partiupara a Argentina, para a Con-ferencia de Haya e foi daquique elle partiu para a pregaçãoda campanha civilista. De tor-na viagem, o Rio nunca dei-xou de recebel-o em seus bra-cos, fremindo de enthusiasmo,com a alma arrebatada peloverbo do grande ídolo. Ruy nãodesconhecida a intensa admi-ração que á sua pessoa a cida-de devotava. Elegeu a capitalda Republica para centro dasua infatigavel e ininterruptaactividade.

Justifica-se assim o júbiloda cidade incorporando aoseu patrimônio esse presenteregio: A "Casa de Rüy Bar-bosa". Aquelle edifício de li-nhas graves, nobres, . que seergue, ali, entre roseiras, narua S. Clemente, não é sómen-te do inesquecível brasileiro,porque é, hoje, também de to-dos nós, todos os que o queria-mos como um symbolo.

A CASA DE RÜYQuem entra na antiga re-

sidencia do maior de todos osbrasileiros sente-se imperce-

de Io de março de 1923, emPetropolis, o grande tribunorepublicano. E'-uma cama demetal dourado que lhe foi of-ferecida pelo professor LuizBarbosa.

O mobiliário do antigo dor-mitorio está, hoje, com a sra.viuva Ruy Barbosa, tendo sidosubstituído pelo que assistiuos seus últimos momentos.

ptivelmente dominado por umdoce sentimento de religiosi-dade. Tudo é expressivamen ¦te evocador.

Um movei qualquer, um re-canto, uma arvore, tudo tra-duz uma data, lembra umapassagem, um detalhe histo-rico da vida da Republica.

Durante cerca de .trinta an-nos, ali, Ruy trabalhou e vi-veu intensamente. A' entra-da, á direita, ha uma varan-dim, por varias vezes impro-visado em tribuna, quandoRuy agradecia as manifesta-ções de solidariedade que opovo lhe tributava, nos seusgrandes dias de agitação po-! da campanha civilista e por

litica. Foi dessa mesma Itri-buna, que elle falou aos es-tudantes pronunciando a maiseloqüente lição de civismo quejamais foi dado aos moços es-cutar.

O GABINETE HOLLANDEZMas, ha outras datas:O Gabinete Hollandez, como

elle o denominou revive aepopéa de Haya. E, como seessa data não bastasse a suahonra, essa saleta, sobriamen-te mobilada, que Ruy trou-xe da Hollanda, foi o pequenopalco onde se desenrolaramos factos mais emocionantes

Foi nesse gabinete que Ruyelaborou os seus melhorestrabalhos jurídicos. Escolhiaesse recanto para os estudossérios. Nelle poz o seu di-

! van, no qual, após as gran-des leituras, repousava da fa-diga. Entre o Gabinete Bran-co e o grande salão da biblio-theca, Ruy escolheu uma pe-quena saleta para o seu ves-tiariç. '-.;-'•''

O vestiário é composto detres moveis modestos e possueduas grandes estantes, dandopara á esquerda do jardim la-teral, arejado e illuminadòpor.uma janella.

O GABINETE GOTHICOO gabinete a que elle cha-

mava gothico, é de todos omais "raffiné", se o vocábulopossuir propriedade para ocaso. Nelle, Ruy trabalhou omelhor de sua existência. Ahi,segundo uma testemunha daépoca, o conselheiro produziua maioria dos seus trabalhos

A CAMA ONDE EXPIROURUY BARBOSA

Lá está, também, o leito,onde expirou, naquella noite

UMA RELÍQUIA PRECIOSAEntre as relíquias evocado-

ras da existência do grandebrasileiro, quiz o governo con-servar na Casa de Ruy Bar-bosa, o sr. Antônio Joaquimda Costa, que acompanhou oconselheiro, como ainda hoje.elle diz, nos seus últimos deze-seis annos de existência.

A despeito do rifão que diznão haver homem celebre pa-ra o seu criado de quarto, An-tonio Joaquim da Costa, ain-da nutre pelo conselheirogrande e profunda admiraçãoque elle não pôde esconder,pela saudade com que relem-bra a figura do velho republi-cano.

Devemos mesmo confessarque as informações acima nosforam fornecidas pelo próprioAntônio Joaquim da Costa,cujo depoimento, pelo cunhode espontaneidade e simpli-cidade de que se revestiu,reputamos, por isso mesmo,sincero e insuspeito.

UMA COINCIDÊNCIAFoi, ainda, o sr. Antônio

Joaquim da Costa, que nostransmittiu essa coincidência:o prédio onde, hoje, é a Casade Ruy Barbosa, foi construi-do em 1849, anno do nasci-mento da quelle que viria a seia Águia de Haya e o maior detodos os brasileiros.

uma junta . militar governa-tiva. ....AS COMMUNIC AÇÕES COMLA PAZ ACHAM-SE INTER-ROMPIDAS PELA CENSURA

ANTOFOGASTA, 26 (U. P.)— O Sr., Demetrio Canelas,director' proprietário do jornal"La Pátria" de Oruro, recebeuum telegramma particular, di- jzendo que a Junta Revolucio- \naria de Oruro, havia autori-;zado a sua volta para Arequi- !pa. Fontes fidedignas dizem)que o Exercito derribou o go- lverno provisório e formou uma iJunta Militar. La Paz acha- Jse em plena tranquillidade |emquanto, o novo. regimen co—,meca a funecionar. As com-{muriicacões

' com La Paz lachaui-se interormpidas pela jcensura- \: ,-& — - --.,

O EXERCITO ADHERIU AOMOVIMENTO EM VIRTUDEDO MASSACRE POPULAR

FEITO PELA POLICIABUENOS AIRES, 26 — (Ha-

vas) — As ultimas noticiasda Bolivia referem sensacio-naes acontecimentos de quefoi theatro hoje a capital bo-liviana.

A Agencia Havas está segu-ramente informada de que,em conseqüência do massacre Ipopular feito hontem em LaPaz pela policia, o exercitoboliviano revoltou-se em pesoe derrotou a policia e os par-tidarios do presidente Siles,depois de sangrenta luta, emque haviam perecido ou fica-do gravemente feridos innu-meros combatentes.

As tropas impediram que osministros penetrassem no pa-lacio do governo, e o presi-dente Siles, deante da gravi-dade da situação, homiziou-sena legação americana, deven-do abandonar em breve o ter-ritorio nacional.

O exercito resolvera organi-zar um governo provisório,composto de representantesde todos os partidos, e ini-ciar os preparativos para nó-vas eleições.

Com a victoria das forçasarmadas, a calma voltara areinar no paiz.

O chefe do estado maiorgovernista, general Kundt,havia desapparecido.ORURO FOI TOMADA PELOS

REVOLUCIONÁRIOSWASHINGTON, 26 — (U.

P.) — Dizem despachos par-ticulares recebidos nesta capi-tal, que os revolucionários bo-livianos tomaram Oruro e en-viaram um ultimaturr ao go-verno de La Paz. As autori-dades íederaes rejeitaram oultimatum e começaram a en-viar tropas para Oruro afimde dar combate aos insurre-ctos.CORTADAS TODAS AS COM-MUNICAÇÕES COM LA PAZ

ARICA, 26 - (U. P.) —Esta manhã cortaram-se to-das as communicações tele-giaphicas e ferroviárias, en-tre esta cidade e La Paz.VIOLENTO ENCONTRO EN-TRE A POLICIA E OS REVO-

LUCIONARIOS

dadas pelo capitão Pachiero,chocaram-se com os revolu-cionarios entrincheirados nasmontanhas.

Consta que a vinda do sr.Roberto Hinpjosa- a esta ca-

|nffl3| ¦' ragimÊÈÊmSBÊ tÈÊ

Sr. Hernando Siles, presi-dente demissionário da

Bolivia

pitai é determinada pelo seudesejo de conferenciar com ogoverno argentino, afim dcdenunciar os excessos prati-cados pelas tropas regularesbolivianas da fronteira argen-tina.

.. A Legação da Bolivia,- nestacapital, não ¦ rectifica nemconfirma essas . noticias.-O EXERCITO ADHERIU A'

REVOLUÇÃO.BUENOS AIRES, 26 -- (A.

A-.) — Telegramma aqui che-gado procedente de Santiagoinforma ter o exercito bolivia-no adherido á revolução, ten-

I do sido effectuada a prisão doj ex-presidente Siles e do che-

fe do estado maior. do. exerci-i to general Kundt. Falta con-j f irmação

O PRESIDENTE SILES E OMINISTRO DAS RELAÇÕESEXTERIORES REFUGIADOSNAS LEGACÕES. AMERICANA

E ARGENTINA ¦ ¦BUENOS AIRES,'.26'-- (U.

>.',) — O jornal "Critica", pu-blica hoje informações que,segundo essa folha, contêm te- -"'legrammas particulares pro-cedentes da: Bolivia, dizendoque as cidades dc ¦ Oyuni, Po-tosi, Sucre', Cochabamba eSanta Cruz estão . em poderdos rebeldes. Segundo essesdespachos, o presidente Silesorocurou refugio na legaçãodos Estados Unidos em La Paze o ministro das Relações Ex-teriores, sr. Diez de Medinana legação da Republica Ar-gentina.OS REVOLUCIONÁRIOS SE-NHORES DE TODA A BOLI-

VIA, EXCEPTO LA PAZSANTIAGO, 26 — (U. PJ

— Segundo informações pro-cedentes de Iquique, dignas decredito, toda a Bolivia, comexcepção de La Paz, está empoder dos revolucionários. Es-tes cortaram as communica-ções teíegrãphicas.

(Concluo na 8.a pag.)

Sevílha volta á normalidadeOs motivos da greve, em divergênciacom os interesses immediaros da maioria

obreira, determinando a cessaçãodo movimento

BUENOS AIRES, 26 (A. A.)— Informações particularesprecedentes de Potosi, infor-mam ter ali se verificado vio-lento encontro entre tres- miloperários em minas da região,chefiado pelo doutor Mu-rillo Calbimonte, partidáriodo sr. Roberto Hinojosa, e apolicia boliviana.

Esta pediu reforços.As mesmas informações re-

,latam que nas proximidades

Informações teíegrãphicashontem chegadas e que a se-guir, divulgamos, dão comoencerrado o movimento gre-vista, em Sevilha.

Não se alastrou, portanto,a gréye, que se generalizarana linda cidade hespanhola, aoutros centros de trabalho ~ '".opaiz. E é explicável o que oraacontece, contrariando pra-gmaticas que davam comocerta, a irradiação do movi-mento. Este deflagrou, emconseqüência de um pheno-meno puramente local, o dodesemprego . de milhares deoperários que, de todos ospontos da Hespanha e mesmodo estrangeiro haviam sido at-trahidos á Sevilha para os tra-balhos da exposição. Obreirosde construcção civil, na suamaior parte, os esplendores dacidade, em contraposição coma vida quieta dos seus "pue-blos" acabarar.. tentando-os,nelles fixando o desejo depermanecerem na cidade. Ul-timados os trabalhos e gastasas ultimas pesetas, a crise seaccentuou, dando em resulta-do o movimento que tomou asproporções já sabidas, paraterminar, naturalmente, comum entendimento do qual te-riam resultado mais vanta-gens para os antigos trabalha-dores da cidade que para osadventicios, na sua grandemaioria, desempregados.

Os perigos entrevistos deuma greve revolucionaria, nogrande estylo dos anarcho-

syndicalistas não tinham ra-zão de ser, pois, tão depressao patronato se dispuzesse axentrar em accordo com os seusassalariados, estes voltariamao trabalho, como está suece-dendo.

Isso não quer dizer, porém,que o movimento de Sevilha,nas suas origens, isto é, o des-emprego de milhares de ope-rarios, não venha a provocar,de parte dos poderes publi-cos sob pressão das organiza-ções syndicaes e do PartidoSocialista, medidas tendentesá solução da crise. provocadapelo desemprego dos que aExposição de Sevilha attra-hiu.SEVILHA VOLTA A' NORMA-

LIDADESEVILHA, 26 (U. P.) — Res-

tabeleceu-se a normalidade,tendo os operários regressadoao seu trabalho.OPERÁRIOS DA CONSTRU-CÇÃO CIVIL SOLIDÁRIOS

COM OS PAREDISTAS DESEVILHA

MALAGA, 26 (U. P.) — Osoperários da construcção ci-vil declararam-se em greve,como demonstração de solida-riedade com os paredistas deSevilha. Foram presos diver-sos syndicalistas entre osqua. - o vice-presidente doSyndicato dos Metallurgicos.

As autoridades mandaramfechar todas as tavernas dacidade, concentram forças eadoptam outras medidas deprecaução.

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DIÁRIO DE NOTICIAS Sexta-feira, 27 de Junho de 1930

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Direcção de Nobrega daCunha, Figueiredo PI-mentel e O. R. Dantas

Propriedade da S. A. Diário deNoticias — O. R. Dantas, pres;;Manoel Magalhães Machado, thes.:

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Telephones — (rede de ligaçõesinternas) — 4-4S02, 4-4803 e

í-4804.

HONTEMCambio — Fechou fraco. Al-

guns bancos, que abriram a5 1D|32, passaram a sacar a5 o|16.

Café — Calmo e sem interesse.Apesar de ter sido divulgado opreço de 205200, os negócios rea-lizados foram ao preço de 195800o 205000.

Assucar — Paralysado e semalteração de preços.

AJgroilili» — Ainda, fraco. Mes-ma cotação anterior, de 33 a3GÇO0O.

— A Alfândega rendeu:.Ouro 160:5105894Papel 216:9385786

Total ...... 377:458$6S0De Io a 26 . S.671:0035572Em igual períododo anno passado 11.914:5265841

D i f f e r en ç a amaior em 1929. 3.243:5235269

. — Pelo "Bagé" chegou o pro-fesor Steinhoff, representante daÁustria, no IV Congresso Pan.Americano de Architectos.

—i Na Lioteria da. Capital Fe-der ai foram premiados os seguin-tes bilhetes:11 8 O 7 fi * • ¦ ¦ e • • *361031196

3179712590

50:000500010:00050005:00050002:00050002:0005000

—¦ Na Loteria de Matto Grosso,foram premiados os seguintes bi-lhetes:1376951442602

1793S0417

r;oo:ooo$ooo200:0005000100:0005000

50:000$00020:O0OSO0O

Na Loteria do- Espirito San-to foram premiados os seguintesbUhotes: . .13975 100:00050002940 10:0005000

14235, 9471, 1149 e4204 (cada um).. 2:000$000

Realizou-se o almoço offere-cido pela acção universitária ca-tholica aos delegados do IV Con-gresso Pan-Americano de Archi-tectos.

Pelo "Bagre", regressou daEuropa o dr. Ignacio da CunhaLopes, assistente de clinica psy-chiatrica da Faculdade de Medi-cina.

Foi empossado na AcademiaNacional de Medicina o professorEurico Villola.

Falleceu em Recife, o actorBrandão Sobrinho.

Chegou a Gênova, o cardealsul-americano, D. Sebastião Le-me.

O tempo — Máxima, 29,21;mínima, 16,1.Occupou a tribuna do Sena-do, o sr. Feliciano Sodré.Os membros do IV Congres-so Pan-Americano visitaram asnovas officinas da Light, no an-.tigo prado do Jockey Club.

Reuniu-se a commissao docódigo commercial, da Câmara.

—• Reuniu-se a commissao definanças da Câmara.Reunlu.se a commissao de-justiça do Senado.

HOJEEffectua-se, ãs 16 1|2 horas, na

Sociedade Nacional de Agricul-tura, a conferência do Dr. Wll-liam Coelho de Souza.

Pelo "Western World" om-baixaram, com destino ao Brasil50 estudantes norte-americanos,que vêm assistir as aulas de ve-rão na Universidade do Rio deJaneiro.

Encerra-se a ConferênciaPenal o Penitenciaria Brasileira.A sessão será, presidida peloministro da Justiça, ás 16 horas,no Automóvel Club.

Effectua-se, no Palace Ho-tel, o ultimo almoço semanal doRotary Club.

Pagam-se, na Prefeitura, asseguintes folhas de vencimentos:Titulados e operários do Mata-douro do Santa Cruz.

— A's 17 horas, na União dosEmpregados no Commercio, árua Gonçalves Dias n. 3 (eleva-dor), o professor Rodolfo Llopisfará a quarta conferência da se-rie de Informação pedagógica,promovida pelo DIÁRIO DE NO-TICIAS.

Thema: — "Formação do pro-fessorado".

jjHjjjy 1Realizar-se-á, ás 20 1|2 horas,

O Jantar-dansante no AutomóvelClub do Brasil, com o compareci-mento das embaixadas do IVCongresso Pan-Americano de Ar-chitectos.

Realiza-se, ás 17 horas, noTheatro Lyrieo, o 2o concertoZecchi.

A's 17 horas, na União dosEmpregados no Commercio, á ruaGonçalves Dias n. 3 (elevador), oprofessor Rodolfo Llopis fará aquinta conferência, da serie doinformação pedagógica, promovi-da pelo DIÁRIO DE NOTICIAS.Thema: — "A segunda conven-ção do magistério americano".

O CÓDIGO COMMER-CIAL

Na conformidade do de-

creto n. 2.379, de 4 de ja-neiro de 1911, o professor

Inglez de Souza, organizou oante-projecto de Código Com-

| mercial que foi submcittdo âconsideração do Senado, senão nos falha a memória,logo no anno seguinte.

Nessa época, já era urgentea reforma radical da nossalegislação sobre o commer-cio, até então, formada peloarchaico Código de 1850 eporvarias disposições esparsas,não raro, aãop\rdas para at-tender a conveniências demomento.

Longos annos, mais de umdecennio, levou a trajectoriadessa proposição por aquellacasa do Congresso, até que,desmembrada áa parte refe-rente a fallencias, foi afinalremettiãa á Câmara, ha unsdois annos. Depois, não maisse tratou disso até agora,quando o presidente da Ca-mara acaba de renovar a con-stituição da commissao espe-ciai para o estudo da mate-ria.

Nas duas sessões anterioresnão consta que se houvessedado qualquer andamento aoprojecto, nem mesmo que ai-gum dia tivesse entrado nascogitações dos attribuladosrepresentantes do povo 'tt ne-cessiãaâe de iniciar-se o es-tudo da matéria.

E' verdade que, da primiti-va proposição, muito poucacoisa deve haver no actuaiprojecto, se é que ainda hajaalguma disposição das elabo-radas pelo professor Inglezde Souza: Aliás, assim deveriater acontecido, porque, no de-curso desses quasi vinte an-nos, o Direito Commercial temevoluído sensivelmente, e oprojecto de 1911, já deveriaser considerado quasi tão forade villa. e termo, como o ve-Ihissimo Código de 1850.

No andar, porém, que a Ca-mara lhe vae dando, não ad-mira se, ao termo de sua tra-mitação regimental, o proje-cto do Senado, tambem tenhade ser tido como velharia,obrigando a volta de um sub-stitutivo ao ponto de partida,para novo pronunciamentodos embaixadores dos Esta-dos.

Emquanto isso, a harmoniado conjunto irá ãesappare-cendo, hontem, com a desarti-culação da parte referente ásfallencias; amanhã, com oque diz respeito ás sociedadesanonymas e, depois, com ume outro capitulo, tendo de con-tentar-nos, novamente, coma, resultante legislação chão-tica, promanaãa de retalhos,como actualmente acontece.

Não fosse a presumpção queos precedentes habilitam,; deque nestes dez annos, pelomenos, a Câmara não se des-obrigará da árdua e complexatarefa, è ninguém se anima-ria a lembrar d conveniênciade destacar o capitulo relativoás sociedades anonymas, parapromover urgente reforma áa"Consolidação" de 1894 aindahoje em vigor, embora aceres-cida de varias disposições le-gislativas, sobretudo, adapta-das em caudas orçamenta-rias.

Entretanto, no momento emque - procuramos. attrair capi-taes alienígenas, para a ex-ploração de nossas incom-mensuráveis riquezas natu-raes, fere-nos a sensibilidadepatriótica não estarmos emcondições de offerecer-lhes asgarantias que deveriam espe-rar de uma intelligente legis-lação sobre sociedades anony-mas. Por outro lado, sendotaes sociedades a democrati-zação do capital, accessiveis atodas as suas acções, não ca-rece grande esforço de de-monstração, para resultar osperigos, a que fica exposta apequena economia privada,no regimen legal da archaica"Consolidação" de 1394.

Em fim, organizada comoestá a commissao do CódigoCommercial da Câmara, bempôde acontecer que não secontente somente com a elei-ção de seu presidente e vice-presidente, o que o tempo me-lhor -poderá dizer. .

PELOS TRABALHADORESDA IMPRENSA.

Permitiam os leitores do

DIÁRIO DE NOTICIASque utilizemos um pouco

do espaço destinado a serviraos interesses reaes da col-lectiviãaãc,' versando assum-pto só do interesse dos joma-listas.

O intendente Vieira deMoura nosso antigo collega deimprensa' e conhecedor, por-tanto, das agruras da vida dosseus companheiros, assignou,juntamente com o sr. J. J.Seabra, um projecto que auto-riza o Conselho a criar umacaixa de pensões "destinadaa amparar as viuvas e filhassolteiras dos jornalistas doDistricto Federal."

Não queremos analysar, nestemomento, pelo menos, o proje-cto, dizer se elle é ou não con-stitucional,se os seus dispositi-tivos resultariam exeqüíveis eaté se não representa um dei-les flagrante esbulho dos di-reitos que teriam os trabalha-dores de theatros, cinemas ecircos, quando se cogitassetambem da caixa de pensões eaposentadorias da gente quefaz, profissionalmente, umpouco da, hygiene do espiritoe da educação de uma grandeparte da sociedade.

Estamos quasi certos de quea iniciativa do sr. Vieira deMoura não será convertida emlei, attendendo aos óbices que

lhe serão opposios por maisda uma razão. Mas resultaráda iniciativa do intendente ca-rioca. ura movimento talvez¦'lefinitivo, em prol da idéa ge-nerosamente agitada, fazen-do-se volver a debate, no Con-cresse Nacional, a emenda emque o senador Godofredo Vi-anna mandava estender atodos os trabalhadores da im-prensa — pessoal das offici-7ias inclusive — as vantagensdas caixas de aposentadoriass pensões dos ferroviários.

Isso posto, não será licitonegar ao sr. Vieira de Mouraa gratidão e que elle terá feitojús, com a iniciativa deagora.

NEM "LAMPEÃO"!...

Sc fosse possivel admittir

na insurreição de Princezaum vislumbre, siquer, de

idealismo, os telegrammas dehontem, annuncianão queJosé Pereira, offerece a "gra-tificação" de cem mil réis acada militar ou civil, que de-serte das tropas legaes e sepasse para as hostes bandólei-ras a pagariam tal vislumbre.

¦Nunca, em nenhuma lutade quantos se têm ferido noterirtorio nacional, chegámosa tamanha abjecção, insul-tando-se com tamanha ãesfa-çatez e ião grosseiro alarde,os brios dos militares e o pun-ãonor dos civis.

Emquanto os que exaltamJosé Pereira e para elle recla-mam o mesmo tratamentoque, em épocas anteriores re-cebiam os revolucionários dosvários Estados, o triumviro dePrinceza, cuja rebeldia seelevará ás eminenciad e ummovimento regeneraãor doscostumes politicos da Parahy-ba e se dis representar o pen-samento dos parahybanos, aestes se dirige como se o fi-zesse a mercenários vis, ace-nando-lhes' com uma cédulafalsa, talvez, de cem mil réis efiando que esse gesto lhepreencha as vagas abertaspela deserção ou a morte doscangaceiros.' "Lanipeão" deve estar im-pando de orgulho. Elle ãepre-dou, roubou, suppliciou, ma-tou. Nunca se soube, porém,que elle pretendesse refazer oseu bando, com insultos dessaordem aos que, de armas nasmãos, o combatiam...

O BRASIL AMERICANO

Num discurso eloqüente, em

que a nitidez dos pensa-mentos se . harmonizou

admiravelmente com a clareza,a simplicidade e a elegânciada phrase, o senador. Gilber-to Amado teve ensejo de fa-zer hontem, no Senado, com-mentarios á politica do Ita-maraty.

Foi isso a propósito das no-tas recentemente trocadas en-tre a embaixada franceza e a?wssa chancellaria e re ativasao projecto Briand, da Confe-deração dos Estados da Eu-!ropa.

Já. o. representante do Es-tado do Rio, sr. Feliciano So-ãré, tocara o assumpto. Opresidente da Commissao deDiplomacia, porém,. aprovei-tou, a circumstancia de eneon-trar-se na tribuna, a que ohaviam levado referenciasdaquelle seu collega, para es-tudar, mais de perto, o assum-pto, através do ponto de vistada potica panamericanista.

O chanceller Mangabeiradissera, na sua nota, que oBrasil, louvando, embora, oesforço dos paizes europeus,em beneficio da paz e da con-corãia universal, accentuavao seu propósito de continuar tt,realizar uma politica de paizamericano, attribuindo amaior importância ás suas re-lações com os outros povosdeste continente.

Sobre esse ponto, o senadorGilberto Amado discorreu es-plenâidamente, recordandoser este o seu velho ponto devista. Quando se discutia, naCâmara, a declaração de gucr-ra, o então deputado $or Ser-gipe frisara que o Brasil iapara a luta como paiz ame-ricano, que nada tinha com asdivergências européas ou ospreconceitos europeus.

Dahi a sua satisfação porver essa orientação posta empratica, de modo tão brilhem-te, pelo sr. Octavio Manga-beira.

Essas palavras traduzem,por assim dizer, o pensajnentode toda a Nação.

A MORATÓRIA EO MON-TEPIO MUNICIPAL

Íi m entrevista concedida a

• uni matutino, o sr. Nel-son Cardoso procurou res-

pender ás criticas feitas á ad-ministração municipal, aceu-sada de atrazar o pagamentodo funecionalismo para favo-recer os negocias do Monte-pio.

Explicou aquelle intendenteque o interesse da instituiçãoú precisamente que a Prefei-iura não demore os seus pa-gamentos, porquanto só assimpoderá satisfazer .os innume-ros pedidos de empréstimos"rápidos" e mensaes que lhesão feitos. Verifica-se que,quando os serventuários mu-nicipaes demoram a receberseus vencimentos, ãiminue ovolume dos negócios üo Mon-tepio, cujos recursos normaesvão dando apenas para atten-

O momento internacionalO problema franco-italiano

Apesar de encerrada a Conferência Naval de Londres, de-pois de minguada colheita de frutos pecos, continuam as ne-gociações, pn.ra a reunião da Commissao Preparatória de Des-armamer¦'¦¦:¦, da Liga das Nações, convocada para novembro eque, possivelmente, terá de sér adiada. O problema básico éa divergência franco-italiana, pois a Itália reclama a parida-de naval com a França e esta não só o recusa peremptória-mente, como estabelece suas necessidades mínimas em 240.000toneladas a mais do que a Itália. São conhecidos os proceden-tes motivos da França, que é hoje a segunda potência colo-nial do mundo e tem uma extensão de navegação marítimamuito mais considerável a defender do que a Itália, além dassuas costas não serem continuas, o que obriga a divisão daesquadra, diminuindo-lhe, de certo modo, a efficiencia. Por-tanto, a paridade seria a inferioridade para a França e pormais que este paiz se empenhe na reconstrucção pacificistado mundo, não poderá convir num arranjo que lhe affecta asgarantias defensivas.

E' summamente difficil encaminhar o debate, porque, sa-bemos todos, não se trata de um estudo technico de arma-mentos, mas, por sob essa apparencia, está o caso politicode grave importância. Mussolini entendeu de reconstruir seupaiz á maneira do império romano e a primeira coisa que fezfoi difficultar a emigração. A Itália é pobre e, apesar dasgrandes obras de aproveitamento do solo que realizou o Duce,os seus índices demographicos mostram que, em breve, a su-perpopulaçãò será a crise suprema. Mussolini sabe que, pormais que os emigrantes se liguem á mãe pátria, a attracçãodos paizes novos da America é formidável e absorvente, por-tanto, a emigração importará em desfalcar as possibilidadesnacionaes. Elle olhou a África e viu que as colônias italianassó poderiam crescer, á custa da França e toda uma obra desolercia se iniciou, com discursos empolados, excitações pátrio-ticas e incriveis jogos de theatralidade. Roma quer ir agoraaté o Tchad e Paris não parece convir nessa ambição, que cor-taria em dois o bloco africano francez.

Por outro lado, a Itália, ao invés de procurar directamen-teJeom a França os meios de conduzir a questão, esforça-se, oufinje fazel-o, para conseguir o isolamento da França no con-tinente, Já se approximando da Allernanha, já da Rússia, jáprocurando deslocar de Paris o eixo da "pequena entente".Tudo Isso, torna o ambiente suspeitoso, no momento mesmoem que Briand procara, pela Federação da Europa, dar basesmais firmes á cooperação e solidariedade continentaes. Mus-solini, em discursos, que o "Temps" de Paris, compara com osde Guilherme II, "má literatura com intenções de medíocretactica politica" — mantém a Europa em sobresalto e a pa-lavra "guerra" se tornou um "leit-motiv" das suas arengas.

E' preciso ver até que ponto as divergências reaes podemser encaminhadas, mas a condição principal deve ser umamudança decisiva de methodos por parte dos dirigentes fas-cistas, pois, do contrario, só conseguirão turvar o ambiente,onde cada vez menos se enxergará. Tudo depende do accor-do negociado entre as duas potências depois que o sr. Beau-marchais se installou no palácio Farnese, mas encaminha-do num espirito de boa vontade, sem inúteis ameaças ou pre-tensões ridiculas de dominação. Os discursos da ultima ex-cursão do Duce á Toscana spenas serviram para provocar ummal estar, que por certo não favorecerá o próprio program-ma italiano.

der aos fins que determinarama sua criação.

O sr. NcUou Cardoso acha,por isso, que a idéa da mora-toria para o funecionalismosó pode merecer o amparo dequem não conheça, nos seusfundamentos, a situação realdo Montepio. A iniciativa,transformada em lei, veriafechar as suas porias e, nessecaso, muito sombria seria dperspectiva aberta aos servi-dores da Prefeitura.

E' iiossivel que a razão este-ja com o representante de Ja-carépaguá. Mas nesse casoquaes as medidas que esse in-tendente, como estudioso dascoisas da Prefeitura, propõepara resolver a situação affli-ctiva dos que ali trabalham,eternamente atrazaãos no pa-gamento dos seus vencimen-tos, tendo que recorrer a todasorte de agiotagem, desde aparticulares até a que faz, 0,sombra ã~x yretecção da Sãi-lidade. o fair.oso Montepio.

UMA PENDENGA ENTREMEMBROS DA JUSTIÇA

Vieram, agora, a publico,

com alarde, e lamentável-mente, as aceusaçoes re-

ciprocas do juiz da primeiraVara de Orphãos, desta capi-tal, sr. Nelson Hungria, e ocurador sr. Caetano Esiellita.

Jamais tentaríamos qualifi-car essas expansões que fogemdo exame dos feitos que vãoter ás mãos, quer daquellemagistrado, quer do alludiãorepresentante do ministériopublico.

Entretanto, daqui, " data-venia", lembramos aos liti-gantes dessa deselegante pen-denga anti-juãicial que, sepor um lado ao juiz se deveum grande respeito, por outrolado não deve ser desmereci-do o defensor da sociedade.

Na Inglaterra, os juizes sãoquasi divindades, aos quaestodo acatamento é devido.Aqui, mesmo — a phrase écorrente — o judiciário estásempre acima de quaesquerincrepações, como único po-der que vem mantendo a suafinalidade constitucional. Se,nas altas espheras, a justiçatem desempenhado, com bri-lho, a funeção própria, nãoé agradável assistirmos a de-glaàiações entre seus mem-bros, que, embora as façam,quiçá sob o cumprimento doseu dever, desmoralizam inãi-rectamente os orgã,os judicia-rios do paiz. E' preciso que,cri todas as situações, saibammanter o decoro dos cargos.

CONTRASTES

4 acra. quando na Confe-renda Internacional doTrabalho, reunida em Ge-

açora, a delegação brasileiravem discutindo com calor osproblemas apresentados áquel-la assembléa, constitue, semduvida, um contraste impres-r.ionanle a attitude da Com-missão dc Legislação Social,da Câmara, que, ainda ante-hontem, para não abandonaro v.so, deixou de reunir-se; porfalta de numero.

Não i>ãü--pcçiiíc':icis—&s—res-poiisabilidades da referidaCommissao que está para re-

latar vários projectos sub-mettidos á sua consideração.

As questões do trabalho coma legislação deficiente quepossuímos não podem ficarimpunemente relegadas, a me-nos que continuemos a ficarno atrazq. em que temos per-maneciãó,

"•Não se concebe, facilmente,

com especialidade, agora,que o problema social já des-perta a maior attenção dosnúcleos a elle interessados,que algo não se faça no sen-tido de. attenuar os males e-ventuaes, derivados da vigen-cia duma situação verdadeira-mente precária com respeitoá organização e regulamenta-ção áo trabalho.

POLÍTICANo Senado

O sr. Feliciano Sodré fez, hon-tem, a sua "rentrée" na tribunado Monroc.

Quando o senador fluminensepediu a palavra, os seus collegaBse entreolharam, apprehensivos. E'que todos se lembravam dos seusdiscursos do anno passado.

O senador Sodré foi, como sesabe, o primero governista quediscutiu a suecessão, pronuncian-do um discurso sensacional so-bre o manifesto da Câmara deS. João Marcos.

Foi nesse discurso quo s. ex.falou no "liberalismo silencioso"do seu partido, cuja homogenei-dade levou o orador a comparal-oa um tubo do crystal...

No discurso de hontem, o sr.Sodré falou sobre todos os aa-sumptos possíveis e imagináveis,a propósito de idealismo.

Referiu-se — para contra-rial-os — aos "pensadores friosdos ambientes frios dos paizesfrios", que sustentam ser a lutaeconômica a base do progresso.O sr. Sodré discorda e, assegu-rando que 6 bom brasileiro e,portanto, bem idealista, sustentaque, ao contrario, é o idealismoquo realiza os milagres da civili-zação: — o aerostato, o radio, o"Graf Zeppelin", etc, etc.

Depois de falar em todas essasmaravilhas, o representante flu-minense reportou-se ao "memo-randum" do "premier" francez,elogiando o espirito pacifista dosr. Briand, e terminou o seu dis-curso, com a leitura das notastrocadas entre o Itamaraty e aembaixada franceza, sobre a or-ganização dos Estndos Unidos daEuropa.

Dos dez discursos, hontem ou-vidos no Senado, quatro forampronunciados pelo sr. Lopes Gon-çalves, e referiram todos elles a"vetos" do prefeito.

Terminada a sessão de plena-jrio, reuniu-se a commissao de At-tribuições Privativas, para deli-berar, ainda, sobre "vetos".

B ainda o sr. Lacerda Franconão havia declarado aberta a re-união, já o sr. Lopes Gonçalvesdizia: "peço a palavra". .

E leu um extenso voto em se-parado.

Perguntámos ao senador Ves-iiucio de Abreu o que sabia sobreo accordo.

O senador gaúcho diz que depada teve conhecimento, a nãosor pelos jornaes.

Entretanto, não achn impossi-vel. .Ao contrario. E, citandoVoltaira, a. ex. concluiu:

— "II y a des accommodo-mants, momo avec le ciei"...Na Câmara

O discurso do sr. João Neves,floTríeini' desencantou a abnsão deaccordo que nos últimos dias en-chera todas as imaginações. Pe-

ante daquelle novo e vchomentelibello do "leader" gaúcho con-tra a politica do Cattete, desap-parecou o fantasma de um cam-lialacho mysterioso de que todafrente ouvia falar. O sr. João Nc-vea atacou o governo com o mes-mo desgarro o o mesmo Ímpetodos dias mais trepidantes dacampanha da sueceasõo. Depois,foi, no curso dos debates, dire-cta e abertamente, á questão daspossibilidades de apaziguamento,revidando á insinceridade dos ap-pelos de concórdia do sr. FontesJunior.

E, mais, como a acutilar inten-cionàlmcnte o governo, insistiunas apostrophcs que se têm le-vantado contra "a bravura pre-sidencial, que exerce vingançaapenas. contra o mais fraco dosEstados da Alliança, o menor, omais pobre, o que está desar-mado".

E verberou a "bravura" comque o governo federal açula umarebelli&o sertaneja contra o go-verno desse pequeno Estado queteve a audácia de impugnar umcandidato official á presidênciada Republica.

E, por fim, concluiu incitandoa Parahyba a aceitar como sendoa "Biblia da redempção .nacional"as palavras com que o sr.

"Was-r

hington Luis, em 1909, pregava odireito do opprlmido ao appelloás armas contra o despotismo...

Uma circumstancia interessan-te a assignalar é que a sessão ia-se encerrando sem debates de rie-nhuma espécie, em cinco ou seisminutos. No expediente não hou-ve oradores — coisa rarissimaO sr. João Noves sairá do recin-to. NSo houve numero para vota-ções. As poucas discussões'da or-dom do dia encerráram-se sem dc-bate. E Ò sr. Plinio Marques jádava por levantada a sessão quan-do o sr. Mauricio do Lacerda pe-diu a palavra, cm explicação pes-soai, para fazer um necrológio, odo ex-deputado bahiano PereiraTeixeira. Esse discurso deu tem-po a que o sr. João Neves voltasseao recinto e fosse á tribuna.

Parece, assim, quo o leader damaioria preferia que não houves-se debates...

A Conferência Penitenciaria

Ficou, hontem, definitivamen-te identificada a fonte do tão ia-lado accordo. Era uma cavillaçãodo sr. Francisco Valladares, sem-pre favorável s accommodações..

O sr. Mauricio do Lacerda —-dos que se mostravam inabalável-mente certos do que se negociavaum cambalacho — interrogou, arespeito, antes da sessão, o sr.Cardoso de Almeida. O leaderfoi explicando sem mais ecremo-nias:

Eu não tenho nada com isso.O Valladares ó que me falavasempre, sobre accordo, o eu nãopodia evital-o.

O sr. Mauricio queria sabermais alguma coisa. E o sr. Cardo-so de Almeida attendeu-lhe:

O accordo deveria começarpelo pedido do João Póssôa, daintervenção federal. E ahi nós li-quidariamos aquillo om 24 ho-ras.

—Mas "aquillo" o que? —interrogou o deputado carioca,sorrindo.

O leader explicou que "aquil-lo" era a rebellião de Princeza...

O sr. Mauricio de Lacerda fezalgumas observações irônicas so-bre aquelle "accordo Camboim"que o sr. Valladares, por sua ai-ta recreação, andava a propu-gnar. E o sr. Cardoso de Almeidasaiu sempre sorrindo...

A impresão geral era de que osi*. João Noves aproveitara o ense-ja para fulminar, de uma vez, oderrotismo dos "accordistas" es-pontaneos e cavillosos. E a citaçãodas palnvras do sr. WashingtonLuis, no fecho do discurso, pro-vocava commentarios em todasas rodas. O sr. José Augusto, pa-lestrando com alguns deputadose jornalistas, no corredor dosfundos da Câmara, observou, acerta altui-a:

Só ha accordo em torno da-quellas palavras do Washington.João Neves pelo menos concordacom ellas...

Ha uma attitude pessoal, no ca-so da Parahybu, digna do apre-ciação: a do sr. Pessoa de Quei-roz. Deputados de todos os Esta-dos intervém nos debates sobre oconflicto sertanejo. O sr. Pessoade Queiroz, cuja actuação, justa-mente com os seus irmãos, na in-surreição de Princeza è tão relê-vante, sendo elle, digamos, o"chefe civil" do movimento, assis-te ás discusões mais inflamma-das sem um aparte, sem umacontracção na face, como se esti-vesse inteiramente alheio á quês-tão. Não deu, ató agora, uma uni-ca palavra sobre b assumpto naCâmara.

O QUE VAE PELO DISTRICTOO sr. Azevedo Lima tem no

Conselho Municipal, um grupo detres intendentes, que contam como seu apoio para a renovação dosrespoctivos mandatos. São os srs.Moura Nobre, Dormund Martins eBaptista Pereira, politicos que mui-to embora, disponham do prestigiopróprio, necessitam, entretanto, deapoio para reunirem o coefficientode votos sufficiente para a elei-ção. O deputado de São Christovão,segundo a revelação do ultimopleito, não ostá, porém, em condi-ções de amparar tres candidatos.Se persistir nesse propósito pode-rá acabar não elegendo um sequer.

Virá o voto por chapa? E' umapergunta que se ouve constante-mente na "sala ingleza". Os inten-dentes não sabem ainda o que afi-nal acabarão resolvendo os altoscírculos da politica. E isso os in-quieta profundamente.

Affirmam os mais autorizadosque até o fim do anno o governoterá uma iniciativa no sentido demodificar a lei eleitoral vigente.O voto cumulativo cairá, então,para difficultar o êxito dos com-munistas e democráticos nas ur-nas. '

Quem será o candidato do sr.Henrique Lage á renovação doConselho? O sr. Lourenço Mega?O sr, Mario Antunes? O sr. Bene-dicto dn Moraes? O sr. AméricoCorrêa?

O facto ê que aquelle armudorbrasileiro está com um vasto escri-ptorio eleitoral, montado para fu-zer um grande alistamento.

J. FERREIRA DE SOUZA(Delegado do Governo e do ConselhoPenitenciário do Rio Grande do Norte)

(Exclusivo para o DIÁRIO DE NOTICIAS)Sou dos que louvam sem re-

buços a iniciativa do Conse-lho Penitenciário do DistrictoFederal, pelo seu digno presi-dente, o professor CândidoMendes de Almeida, promo-vendo a reunião aqui da IoConferência Penal é Peniten-ciaria Brasileira, como preli-minar nossa do 10° Congresso-Penal Internacional, a se re-unir brevemente em Praga. .

E louvo irrestrictamente.Porque ella vem inaugurarentre nós uma medida verda-deiramente justa, sob qual-quer ponto de vista em quese colloque o observador, em-bora no trato de certos pro-blemas a displicência reinan-te relegue para o esquecimen-to muitas, talvez a maioriadas conclusões aceitas e pro-postas á execução do paiz.Até agora a acção do Brasilnas tertúlias politico-scienti-ficas interhacionaes, brllhan-te por vezes, não tem repre-sentado propriamente a cul-tura e o senso brasileiros., '

Dizem antes das idéas pes-soaes dos delegados, ouasisempre, é verdade/homens deestudo, conhecedores profun-dos de todas as correntes dou-trinarias da sciencia que ver-sam, porém desligados do am-biente nacional, alheios ásnossas particularidades , depovo. De povo que tem o di-reito de ser ouvido e consi-derado na pesquisa de solu-ções para os problemas huma-nas submettidos á analysedaquellas assembléas.

Falam pela boca dos repre-sentantes que enviamos quasisempre annos e annos de es-tudos, milhares de livros, todoum longo estagio em escolassuperiores em bibliothecas eem gabinetes, auxiliados pelagrande capacidade de assimi-lação e pela ainda maior ri-queza verbal de que somosnaturalmente dotados.

Mas a alma da nossa gente,só encontrada na observaçãoconstante das suas profunde-zas psychologicas, o espiritonacional, que só se apprehen-de entrando em contacto coma vida como ella de facto é,esses nem sempre se apresen-tam aos outros povos. Comose as subtilezas que os parti-cularizam fossem de molde anos envergonhar, a nos tor-nar indignos da sua convi-vencia, incapazes da sua con-fiança.

Não é essa, entretanto, a fi-nalidade dos encontros entreos plenipotenciarios da cultu-ra politico-scientifica dos Es-tados soberanos. Nelles nãose discutem abstracções aosabor da fantasia de cada um.Nem idéas a priori adquiri-das no confinamento muralde uma bibliotheca.

e outros, tomados em funeçãodas condições geographicas,econômicas e sociaes em quese manifestam, é que surgiráa verdade brasileira.Donde a necessidade de seouvirem previamente os te-chnicos das diversas regiõesem que nos dividimos, allian-do a, lição da sua experiênciae dos seus estudos ao poten-ciai intellectual dos doutrina-dor.es. Estes, com a sua natu-ral capacidade de generaliza-

çaq, tomando de tal matériaprima, approximando, afãs-tando, comparando, emfim,induzirão a norma precisa.Infelizmente, nem todos osgovernos locaes comprehende-ram essas razões. Alguns dei-les _delegaram poderes a ci-dadãos mais ou menos des-interessados do assumpto, quenunca procuraram estudar,nem mesmo indo ouvir nasassembléas as lições admira-veis dos professores CarvalhoMourão, Sá Pereira e Candi-do Mendes e do dr. HeitorCarrilho, as observações vivi-das dos drs. Lemos Britto,João Pequeno e Almir Madei-ra, as riças, informações dosdrs. Márcio Munhoz é Pache-co Silva sobre a futura Casade Detenção e o futuro Ma-nicomio Judiciário de S. Pau-lo e a magnífica conferênciasobre o Ministério Publico pe-lo dr. Jorge Americano.

Quasi todos, porém, lá esti-veram, interessados, discutiu-do com maior ou menor bri-lho os respectivos pontos devista e pondo em foco a suaexperiência pessoal.

Houve quem censurasse ai-guns Estados por enviaremrepresentantes desconhecidos.''Como se o fito da reunião fos-se puramente acadêmico. Co-mo se ali não se pretendessemesmo conhecer a situaçãodos assumptos em cada pro-vincia.

Esses desconhecidos são jus-tamente os que vivem em con-tacto com os problemas pe-naes nas unidades que repre-sentam. Membros de Conse-lhos Penitenciários, da magis-tratura, do ministério publico,do magistério superior, advo-gados, modestos ou immodes-tos, são os mais autorizados aopinar.

Se nos vários departamen-tos da nossa actividade júri-dica se escutasse o parecerdos ' technicos que se escon-dem fora do Rio e de S. Pau-lo, certamente teriamos umalegislação muito mais condi-zente com a nossa mentalida-de. E não ostentaríamos umaConstituição feita por ideolo-gos, por sonhadores alheios ásnecessidades do Brasil.

Os homens dos grandescentros ás vezes concluem

O que se quer e o que se , muito ás pressas. Olhando opretende, reunindo a finaflor dos paizes cultos, é reco-lher dados seguros sobre osproblemas estudados, toman-do em consideração as respe-ctivas singularidades, os seuscaracterísticos differenciaes,para dahi induzir as norma,scommuns a todos.

Porque fazer sciencia social,estudar phenomenos politicose econômicos para sobre esseestudo assentar a construcçáoartistica das normas a imporou a aconselhar não é entre-gar-se aos devaneios da ima-ginação ou do sentimento.Mas tornar de factos parti-culares demoradamenté ob-servados e delles concluir ver-dades permanentes. Seja essapermanência era relação auma região, a um Estado oua toda a humanidade.

Esses factos, porém, não noschegam ao entendimento porvirtude própria. Não os apa-nham as antennas da intelli-gencia humana na fugacida-de de um momento, dê-se-lheembora a esse momento o no-me de anno.

E' preciso fazer incidir so-bre elles o nosso poder de ob-servação, illuminal-o:} com aluz dos olhos e da intelligen-cia, durante annos, mesmoséculos.

E' preciso até, se possivel,integrar-se nelles, vivel-os,para melhor lhes penetrar aessência.

Jacques Valdour, sociólogoemérito, consagrado comosuecessor de Henri de Tour-ville, chega a criar e a acon-selhar o seu methodo dasobservações vividas", como o

único pelo qual se poderão ad-quirir conhecimentos exactosem sciencias sociaes.

Consequentemente, paraque, numa assembléa inter-nacional oecupada com taesassumptos, possa um representante brasileiro dar um de-poimento criterioso e scienti-ficamente certo, ha mister deconhecer o facto brasileiro nasua integralidade.

Esse facto, entretanto, peloseu lado, não obstante a in-discutida unidade espiritualdo paiz, apresenta aspectosdiversos, modalidades moraesindiscutivelmente interessan-tes e que tambem não se sen-tem apressadamente. Devemantes ser observados, vividos.

Da sua analyse, do confronto que se estabelecer entre uns gloria.

Brasil á distancia, europeiza-dos pela cultura, não enxer-gam certas realidades interes-santíssimas da alma nacional.Realidades para as quaes sóos desconhecidos vindos dosEstados lhes chamam a at-tenção.

Ouvi, por exemplo, de ummestre, numa das sessões pie-narias, que o êxito do livra-mento condicional entre nósse deve exclusivamente áacção mil vezes meritoria doConselho Penitenciário doDistricto Federal, no sentidoda collocação dos liberadosem emprego honesto.

Não considerou o opinanteno que vae pelos Estados, on-de a medida tem dado o mes-mo resultado, ainda não pos-suindo os governos nem osparticulares empresas indus-triaes onde se oecupem e re-munerem os criminosos pre-sumidamente regenerados.

Não será isso um bello de-poimento em favor do nossotemperamento?

Outro ponto: Os crimina-listas modernos vêem na pe-na um simples estagio de tra-tamento, embora não esque-cendo a sua funeção intimi-dativa.

Esquecem, porém, que ellase não pôde isolar da idéa decastigo, como uma satisfaçãoá familia da victima. servin-do assim de anteparo contraa vingança privada que, de-generando em outras vingan-ças, gera o cangaceirismo, oprofissionalismo criminal, obanditismo.

No emtanto, esse argumen-to vem logo á mente de quempenetrou um pouco mais o es-pirito brasileiro.

E\ portanto, desses torxieiesde estudiosos, de observado-res, que jorrará luz sobre to-dos os nossos problemas.

São elles como que antecipações dos Conselhos Techn;cos que hão de, mais cedo cv?mais tarde, substituir os parlamentos, já hoje tidos comeinúteis, incompatíveis com amentalidade de uma época deespecializações em todas asespheras do saber humano.

Applicados ou não os seusvotos, elles marcam uma eta-pa da nossa cuitura e testo-munham a nossa visão dascoisas elevadas.

Se mais não lhe derem, jáisto lhe servirá dc padrão de

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Sexta-feira, 27 de Junho de 1930 DIÁRIO DE NOTICIAS

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orno um technico em educação in*antil vê a nossa organização asylar

PalaVras do illustre medico portuguez dr. Ramos Pinto, aoDIÁRIO DE NOTICIAS ---O Rio, os seus asylos e as

acções do Barão de Ramiz Galvão

0 sr. Julio Prestes naEuropa

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O dr. Ramos Pinto em -palestra com um redactor do DIÁRIOno Palace-Hotel

DE NOTICIAS

O DIÁRIO DE NOTICIAS,em sua edição de ante-lion-tem, estampou unia ligeira en-trevista, que lhe foi concedi-da pelo conhecido medico eeducador portuguez, dr. Ra-mos Pinto, chegado ao Rio, abordo do "Nyassa".

época, até a pro uri a cozinhaje faz ao av livre, justamentequando as crianças tomamos seus banhos de sol no meioda mil.-ír alegria".

A VIDA DE LISBOA— "Devo dizer-lhe, meu ami-

go, que o effeito reconstru-O dr. Ramos Pinto, num I ctor da dictadura se sente até

gesto de grande amabilidade, [ na própria vida de Lisboa. Emao conceder-nos as suas pri-meiras impressões, declarou-nos que não se pouparia a tercomnosco uma palestra maisdemorada no "Palace-Hotel".Assim, obtivemos uma nova einteressante palestra.

A' IMPRENSA CARIOCA— "A' imprensa carioca

confesso-me profundamentegrato, mui especialmente aoDIÁRIO DE NOTICIAS. Porsaber que nada valho, por sa-ber que sou um simples des-conhecido, fiquei profunda-mente emocionado com o am-biente de synipathia que osjornaes do Rio teceram emtorno da minha insignifican-te figura. Ora, isso é um ges-to de grão-senhor.

Devo dizer que, em Portu-gal, se procede de idênticamaneira com todos os brasi-leiros que lá chegam. O se-nhor deve lembrar-se da re-cepção que os círculos cultosde Lisboa proporcionaram aoprofessor Fernando de Maga-lhães, e da festa que D. Pe-dro de Mello Breyner, lente daFaculdade de Medicina daUniversidade de Lisboa, offe-receu a esse scientista brasi-leiro.

Em Portugal, os brasileirosestão perfeitamente equipara-dos aos portuguezes.

A prova disto está na rccen-te lei regulamentadora do tra-balho, em meu paiz. Seriade desejar que portuguezes ebrasileiros se conhecessemmais, visitando-se a miude emutuamente".

O ASYLO 28 DE MAIO— "O Asylo 28 de Maio, é

uma das maiores obras daDictadura. Está situado noantigo Lazareto, na outramargem do Tejo.

"Fundado á custa da gran-de alma patriótica do admi-ravel portuguez que é o Com-mandante Ferreira Lopez, oAsylo 28 de Maio é. hoje, umapoderosa obra de ataque á mi-seria e á ociosidade que la-vram em muitos lares prepa-rando innocèntes criancinhaspara uma situação de futuramiséria.

"E' mais do que um asylo: éum verdadeiro sanatório' deeducação e aperfeiçoamentophysico da criança.

"Como director das clinicasque sou, tenho o. maior prazerem que essa obra grandiosa,onde existe já mais de 1.000crianças, seja devidamente

ires annos, Lisboa recebeumais de 25.000 automóveis quetrafegam pelas ruas da cida-de, com os já existentes. A vi-da nocturna é intensa. Osibeatros florescem. A Munici-palidade encontra-se empe-nhada em obras urbanas deimportância. Tudo indica queLisboa adquiriu uma nova vi-talidade.

A dictadura está aprovei-tando a energia hydro-electri-ca do rio Zezere, a qual lia debastar a Portugal inteiro. Asinstallações já feitas valem30.000 coutos. Este proble-ma, como o senhor vê, foi ata-cado com vigor pela dictadura,que espera resolvel-o a con-tento de toda a gente."

0 vôo transatlântico do"Southern Cross"

KINGSFORD TERMINARA' ORAID EM OAKLAND — OGRANDE "AZ" DECLAROUNÃO MAIS VOAR SOBRE O

ATHLANTICOHARBOR ©RACE. Terra

Nova, 26 (U. P.) — O avia-dor Kingsf ord-Smith, piloto"Southern Cross", disse quedepois de ir a Nova York voa-rá a Oakland, na Califórnia.Accrescentou que nunca maisvoará sobre o Atlântico, nemno sentido leste-oeste, nemno sentido contrario, mas quevoltará á Europa como pas-sageiro de uin paquete, pre-tendendo abandonar as aven-turas arriscadas. .

O AVIADOR KINGSFORDATERROU EM ROOSEVELT

NOVA YORK, 26 (U. P.)— O aviador Kingsford Smi-th, que terminou hontem atravessia aérea do AtlânticoNorte, de leste para oeste,chegou hoje, a esta cidade,aterrando em Roosevelt Field,ás 7,20.

VOANDO SOBRE NOVA-. . YORK

NOVA YORK, 26(U. P.) —O "Southern Cross" do avia-dor Kingsford Smith voou so-bre esta cidade, ás 19,05.minutos da tarde.

— "Como sabe, conto demo-rar-me apenas quatro dias ncRio. Entretanto, já tenho vis-to muita coisa. Assim, visiteio Asylo Gonçalves de Araujo,onde o destino me proporcio-nou conhecer o barão de Ra-miz Galvão. Que figura admi-ravel de scientista, educador eescriptor, apesar dos oitenta etantos annos que já lhe devemoesar um pouco! O sr. barãode Ramiz Galvão impressio-nou-me prof lindamente. Noasylo, comprchéndi-lhe a gran-deza da alma de educador quetransparecia no seu olhar se-rènò e firme. Confesso que apersonalidade do sr. barão deRamiz Galvão é uma dasmais bellas que podem existirno Brasil. O asylo que s. excia.dirige é uma obra admirávelde ordem, asseio, disciplina ehygiene.

Por isso tudo. meu amigo,ihe confesso que estou profun-üainenie impressionado com oque vi no Rio. Em Lisboa, oseu jornal terá um amigo pa-ra tudo e por tudo."

O governo allemão con-tinua estudando asituação financeira

BERLIM". 26 (Havas) — OConseho de Ministros reuniu-se novamente á noite para:prosegvir na c.-scussão doprogramma financeiro.

A situação politica pernia-nece, neste particular, extre-mamente confusa. Os popu-listas mantêm, ao que para-ce, todas as reivindicações atéagora formuladas Os e'.e-mentos do centra "or sua vez,suggerem a o pa ao go-verno de plenos roderes pararesolver a situação, propostaque, segundo se propala, con-ta com o apoio do vice-chan-celler e ministro da Economia,sr. Dietrich, mas é combatidapelos populistas e por elemen-tos filiados aos democráticose ao Partido Econômico.

HOMENAGENS EM PARISPARIS, 26 (U. P.) — Está

sendo organizado um excellen-te programma para os tresdias de permanência do sr.Julio Prestes, presidente eleito

I do Brasil, nesta capital. O pre-1 sidente Doumergue convidou obr. Prestes para assistir emsua companhia ao Grande

; Prêmio de Longchamps, "se-I gunda-feira", no pavilhão pre-sidencial.

O presidente Doumergue e osr. Prestes serão homenagea-dos com.um banquete que lhesofferecerá o Comitê France-Amérique, na Casa das Na-ções Latino-Americanas, do-mingo, á noite.

.0 EMBAIXADOR SOUZADANTAS SEGUIU PARA

CHERBURGOPARIS, 26.(A. A.) — O em-

j.foàixador Souza Dantas, o se-leretario da embaixada, dr. Pi-I mentel Brandão, e o sr. MuscatDorsay, director da succursalda Agencia Americana, segui-ram para Cherburgo, onde fo- iram receber o dr. Julio Pres- !tes, presidente eleito do Brasil,;que viaja a bordo do "Olym- ;pie".CHEGA AMANHÃ A CHER-

BURGO¦ CHERBURGO, 26 (A- A.) —O "Olympic", a cujo bordoviaja o presidente, eleito doBrasil, dr. Julio Prestes, é es-perado amanhã, ás 8 horas.ACTIVAM-SE OS PREPARA-

TIVOS DA RECEPÇÃOCHERBURGO, 26 (A. A.) —

Activam-se os preparativospara a recepção, amanhã, dopresidente eleito do Brasil, dr.Julio Prestes, que viaja pelo•'Olympic".

A tendência neo-classica predominandono ihovhiiento artístico europeu

'it

Morte do futurismo - Os quadros de Picasso vendi-dos em lote e por um preço ridículo-A nova escola

quer impor o personalismoO SR. JOÃO LUSO FALA LONGAMENTE AO "DIÁRIO DE

NOTICIAS" DOS TRES PAIZES QUE VISITOU

Depois de uma ausência de seismezes, regressou, hontem, da Eu-ropa, o sr. Armando Erss, • oumelhor, o escriptor e jornalistaJoão Luso. Fomos cncontra!-o,pola manhã, ainda a bordo do pa-

:fiytw*« <**.<¦****''t :*.-¦.,

REGRESSO!' DE HAMBURâO 0 "BAGEA seu bordo, aiém do dr. Manoel Bernar-dez e do escriptor João Luso, viajaramum architecto austríaco e o psychiatra

brasileiro dr. Cunha Lopes

•V.T.".t*'.—-».'¦""-' ..«tunÈi*1*

sendo vendidos em Paris por pre-ços insignificantes. E' bem ex-pressivo o caso da mãe de Pi-casso, vendondo uma quantidadeenorme de desenhos do filho pelaridícula quantia de duas mil'pe-

Para falar de um modo maisgeral, o que, em verdade, se ob-serva positivamente entre os .ir-tistas europeus, é a maneira per-sonalissima por que todos procu-ram produzir, sem obedecer aformulas ou prescripções de ne-nhuma escola. A tendência maisaccentuada não deixa de ser, por-tanto, o individualismo. E', pelomenos, o que verifiquei, com omeu espirito isento de idéas pre-concebidas.'

O BRASIL.NO EXTERIORMudando de assumpto, o sr.

João Luso teve opportunidade dereferir-se ao conceito em que onosso paiz é tido presentemente,no estrangeiro

O paquete nacional "Bagé".trazendo a seu bordo 201 pas-sageiros, na manhã de hon-tem, transpoz a barra, proce-dente de Hamburgo e esca-Ias, indo ancorar ao largo, deonde, depois de receber a vi-sita das nossas autoridadesmarítimas, rumou para o Cãesdo Porto onde, fronteiro aoarmazém 9, atracou.

A unidade mercante brasi-leira veiu sob o commando docapitão de longo curso AmauryFontoura e, apesar de a bor-do, durante a travessia, gra-ças á cordialidade reinantee ás gentilezas dispensadaspela tripulação, a viagem seroptima, o "Bagé", apanhouao sair do porto allemão, for-

— e* deveras muito agradável, te tempestade, que obrigou o

Sr. João Luso

"Miss Pernambuco" acaminho do Rio

RECIFE. 26 (A. A..) — Abordo do paquete "Pará", se-

. gue para o Rio a senhoritaconhecida pela intellectuah- | yolanda Santos. "Miss Per-dade brasileira, á qual, com | nambuco"', que vae represen-

Suspensa a Constituiçãoda ilha de Malta

LONDRES, 26 (U. P.v —Na sessão de hoje da Car. irados Communs o chanceller doThesouro sr. Snowden, decla-rou em nome do primeiro mi-nistro sr. MacDonald que oRei Jorge V, assignãra estamanhã, ura decreto suspen-dendo temporariamente aconstituição da ilha de Malta,a partir de amanhã, após apublicação da proclamação dogovernador dessa possessãobritannica.

\

todo o vigor da minha alma,rendo, verdadeiramente con-fundido, as minhas homena-gens."No Asylo 23 de Maio, temosenfermarias modelares, isola-mentos devidamente monta-dos, curas de heliotherapia, e,neste momento, estamos in-stallando gabinetes aperfei-coados de educação physica.Os médicos do asylo, na suamór parte, têm cursos feitosna Franca e na Allemanha.

"Durante o verão, todas ascrianças, depois de devida-camente, vão, em grupos, to-mente inspeccionadas medi-mar os seus banhos de mar.E' cm extremo curioso no-tar a alegria das crianças pe-Ia manhã, vivificante dc ener-gian, banhando-se nas águasdo Atlântico numa praia en-cantadoia! E' na vicia ac arlivre! Basta dizer que, nessa

Expediente da AlfândegaPEDIDO DE APOSENTADO-RIA REMETTIDQ AO DIRE-CTOR GERAL DO THESOURO

O inspector da Alfândegarestituiu ao director geral doThesouro, devidamente infor-mado, o processo em que Fran-cisco Galdino Bessa, serventeda mesma repartição, pedeaposentadoria.

Não houve portarias.

tar o Estado no concurso debelleza de "A Noite".

Chegada do aviadorYancey a Buenos Aires

MENDOZA, 26 :(U. P.) —Em transito para Buenos Ai-res, desceu hoje, ás 10 horas,nesta cidade o aviador Yan-cey.

RAID INGLATERRA-AUS-TRALIA

LONDRES, 26 (Havas) —Telegramma de Bassorah,' noIrak, annuncio r,ur. os avia-dores inglezes Mathews eHook, empenhados no raidInglaterra-Austrália, alcança-iTti.i. após dií'.'Cir,m vôo, oaerodromo local, procedentes I viagem cio duque não tem si-manhã precisamente ergue- j gniiicação politica nem visara ,i de novo vôo.mmo a Bu- um encontro com o rei Alfon-chir, na Pcrsia. so XIII.

0 duque de Alba chegouincógnito a Paris

PARIS, 26 (U. P.) — Chegouincógnito a esta capital o du-que de Alba, secretario de Es-tado da Hespanha, tendo sidofeitos os maiores esforços nosentido de manter secreta asua vinda a Paris.

A embaixada hespanholaaqui insiste em dizer que a

Abalos sísmicos em LimaLIMA, 26 (U. P.) — O Tele-

grapho Nacional avisa que fo-ram sentidos hontem abalossísmicos com a duração de 30segundos, em Ica, ás 16.20, eem Huancavelica, ás 17.37. Naprimeira dessas duas locali-dades ficaram rachadas algu-mas paredes de edificios, masnão houve nenhuma victimapessoal.

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Ainda ha falta de garan-tias em Sergipe

ARACAJU', 26 (A. B.) — Ha15 dias, exactamente, que odesembargador Lupicinio deBarros, um jornalista e umjuiz federal, passeando pelasruas desta capital, foram ata-cados por um grupo de ho-meus armados, dispostos a at-tentar contra a sua existência.Até agora, nenhuma providen-cia foi tomada nem pelas au-toridades estaduaes, nem porparte do governo federal. Asituação não somente não me-lliorou, mas tende ainda a ag-gravar-se. As pessoas amea-çadas de desacato ainda per-manecem sem poder sair dassuas residências, '-or ser abso-luta a falta de quaesquer ga-rantias, assecuratorias da li-herdade de locomoção.

ITÁLIAINCÊNDIO A BORDO DO

"PAGANINI"

PALERMO, 26 — (U. P.)—- Manifestou-se um incêndionos porões do cargueiro "Pa-

ganini", que entrava no por-to desta cidade. A sua cargade algodão foi quasi toda des-truida, apesar dos esforços dostripulantes e dos bombeirospara conter as chammas.A POPULAÇÃO AUGMENTA

CONSIDERAVELMENTEROMA, 26 — (U. P.) —

Annuncia a Repartição Cen-trai de Estatística que a po-pulacão da Itália augmentoupara" 42.3 3.311 desde o ultimocenso levantado a 31 de de-zembro de 1929, dos quaes41.509.511 habitam no reino.Tendo augmentado considera-velmente a media dos nasci-mentos, espera-se que a po-pulação da Itália no fim de1930 se eleve a 43.000.000.o ã o" ?uu

FORTE CHUVA DE GRA-NIZOS

MESSINA, 26 — (U. P.) —Caiu em diversos pontos des-ta região forte chuva de gra-nizos, destruindo parcialmeh-te as colheitas.

O edifício da PrefeituraMunicipal de Pettineo, sof-freu importantes damnos ma-teriaes.ABRIU HONTEM O TRAFE-GO DA FERROVIA CASTRO-

VILLANI-MORANOROMA, 26 — (U. P.) —

Communicam de Cosenza quea nova linha de Calabroluca-na do systema ferroviário queliga Castrovillani a Moranofoi aberta hoje ao trafego.As populações de todas as lo-calidades servidas pelo novoramal, fizeram demonstra-ções de júbilo por oceasião dapassagem do primeiro trem.MANIFESTAÇÃO DA COLO-NIA BRASILEIRA AO CAR-

DEAL SEBASTIÃO LEMEGÊNOVA, 26 — (A. A.) —

A colônia brasileira de Geno-va offereceu ao cardeal Sebas-Uão Leme c sua comitiva, un;:1refeição intima, no granckRestaurante Columbia.

quete nacional "Bagé", que otrouxe de volta do Velho Mundo.

O escriptor do "Ao sol e. áneve" recebeu-nos amavelmente,mantendo comnosco uma rápidapalestra, no decorrer da qual nostransmittiu. as impressões quetrouxe dos paizes onde se demo-rou:

Porque me pede as impres-sões que recebi durante a minhaviagem, devo começar poi- lhe di-zer que esta, que acabo de reali-zar, a bordo do "Bagé", foi ex-tremamente agradável e diver-tida. '

O MOVIMENTO ARTÍSTICOEUROPEU

Quci- que lhe fale do movi-mento artístico dos paizes quevisitei e que foram' Portugal, aFiança e a Itália. Posso dizer-lhe que, actualmente, caracterizaesse' movimento, especialmentena França, o neo-classicismo.Agora procura-se ali crear coisasnovas sobre as velhas formasclássicas. Nota-se, m.esmo,_ que,em virtude desta influencia, ofuturismo está cedendo tqdo oterreno. A sua importância, nomomento, é minima e como quetende a desapparecer por còm-pleto. Uma das provas mais con-cludentes da verdade que lhe af-firmo é o facto, por exemplo, deos quadros dos pintores dessa"escola" e das outras que nasce-ram sob o seu influxo estarem

disse-nos, — para todos os que,como eu, amam o Brasil, ver co-mo elle vae se tornando bem co-nhecido lá fora. Actualmente, emParis, ha sempre um nome brasi-leiro no cártasi. Quando não éo de um scientista, é o de ura es-eriptor ou musico. O que é factoé que o nome do Brasil está sem-pre em evidencia. Outro dia, erao professor Fernando Magalhães,realizando, com o maior sueces-so, uma admirável serie de con-ferencias na Faculdade de Medi-cina de Paris; agora, apparece onome do dr. Afranio Peixoto, cujoromance — "Bugrinha" — estásendo publicado diariamente pelojornal parisiense "Le Soir". Issosem falar nas pianistas brasilei-ras que, quasi todos os dias, re-alizam concertos, que são muitoapplaudidos pelo publico de "eli-te" da Cidade Luz.

O "Bagé" acabava de atracar eo sr. João Luso precisava desein-barcar para receber abraços dosamigos que o esperavam no cães.

0 sr. Macedo Soarestransportado para o Rio

RECIFE, 26 (D. T. M.) —O jornalista Macedo Soares,seguirá para o Rio de Janeiro,preso, em um. dos primeiros,vapores nacionaes que toca-rem no porto desta capital.

O sr. Macedo Soares, seráacompanhado por um offi-ciai da Força Publica de Per-nambuco.

paquete a reduzir sua marcharegular.

Na passagem pelo golfo deBiscaia;, o "Bagé", encontrouforte cerração, o que forçou ouso constante das buzinas debordo, durante dois dias, pe-riodo.de duração do máo tem-po, tão commum naquellasparagens.

Viajaram para nossa capi-tal a bordo do transatlânticobrasileiro: o dr. Manoel Ber-nardez, ex-ministro do Uru-guay no Brasil, acompanhadode sua exma. familia; o escri-ptor João Luso e senhora; omedico dr. Ignacio CunhaLopes, a dra. Jandyra. Fon-toura e filho; o professor Eu-gen Gustav Steinhof e senho-ra; a professora Caetana Bri-to Guerra; o dr. Nelson Gue-des Muniz; o engenheiro Syl-vio Jaguaribe Ekman; o ca-pitão Luiz Antônio Gouvêa esenhora; o dr. Lafayette San-ches, e outros que escaparamá nossa observação.O PROFESSOR STEINHOFF

A bordo, assediado pelos jor-nalistas presentes no momen-to da chegada do "Bagé",

/ óurbanista e architecto austria-co dr. Eugen Gustavo Stei-nhoff, teve palavras muito li-sonjeiras para o nosso paizque pela segunda vez visita e,

mostrou-se envaidecido emter sido alvo da distineção deum convite para tomar parteno IVo Congresso de Archite-ctura, que aqui está sendorealizado.

— Em Vienna, logo após omeu regresso do Brasil o annopassado, fiz, promovidas pelo"Werkbund", e com assisten-cia do ministro brasileiro dr.Lima e Silva, algumas confe-rencias em que focalizei comjustiça a grandiosidade destepaiz e do seu povo. Além doardor de que na oceasião meachava possuido pelas recor-dações inapagaveis desta ter-ra esplendida, mais incisãominhas palavras tiveram, so-bre o selecto auditório, á vis-ta dos films em que a nature-za brasileira empolgante des-lumbrou á assistência.

O DR. CUNHA LOPESO nosso patrício o doutor

Ignacio da Cunha Lopes, comoacima dissemos, foi passagei-ro do "Bagé", de regresso deuma viagem de estudos .novelho mundo.

O dr. Cunha Lopes, que éassistente de clinica psychia-trica de nossa Faculdade deMedicina, no desempenho deuma missão que lhe foiconfiada pela Assistência Psy-chiatrica do D. Federal, visi-tou os centros de cultura deParis, Berlim, Vienna, Muniche Roma, onde colheu colos-sal cabedal de maiores conhe-cimentos para sua cultura jáconsiderável sobre moléstiasmentaes.

S. s., embora rapidamente,devido á angustia de tempo,discorreu sobre as observa-ções que teve ensejo de fazernos hospitaes de Berlim, Mu-nich e Vienna, resaltando apersonalidade do grande psy-ehiatra allemão Wagnen vonYauregge, que ultimamenteconquistou o prêmio Nobel.

Focalizou a individualidadescientifica de Ernesto Rudin,o grande mestre, autor de umtratado de genealogia de do-enças mentaes, e, discorreuenthusiasticamehte sobre asvarias observações que conse-güití" fazer:

tNFECÇõES, coceiras, mosquitos,suor, calor j& comera... logo aea-bam, somente com DERMOLINAfdo Dr. .OERMOL).

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is-seas

DIÁRIO DE NOTICIAS Sexta-feira, 27 de Junho de 1930

IREITÓ-- JUSTIÇA -FORO REGISTRO CATHOLICO |E, F. CENTRAL 00 BRASIL I SOTAS PRESIDENCIAES

CONTRADICÇOES DA iJUSTIÇA

Ha poucos dias o DIÁRIO DF.NOTICIAS publicou o aceordãoda Ia Câmara da Corte de Ap-pollação, relatado' pelo dosem-bargador Costa Ribeiro, na ap-pollação criminal interposta porArturo Vccchi, o sendo nppella-do3 Miguel Albcro Mogica o oMinistério Publico, no qual foiresolvida unia interessante quês-tão relativ.i a coutrafacção deobra literária.

Nosse julgado assentou-se que aobra literária estrangeira para terassegurado o seu autor o direitoquo cm seu favor estabelece o Co-digo Civil brasileiro, independe doregistro da obra, desde que, pelaconvenção de Berna, revista emBerlim em 13 de novembro de1308, a que adheriu o Brasil pelodecreto 16.530, de 21 de junhode 1022, "o gozo e o exercicio dodiroito dos autores não se achamsubordinados a formalidade ai-guma".

O acconlani esta com o melhorprincipio de direito. O registro,ainda de obras nacionaes, é ape-nas meio legal de prova. O di-reito do autor preexiste a esseregistro que apenas o protege,como bem disse o dr. MelchiadesPicanço em magnífico parecersobre a espécie em discussão.Subordinar a garantia do direitoautoral a um registro fútil, porisso que se limita apenas ao de-posito dc. dois exemplares na BI-bliotheca Nacional, seria, contra3 lei, subordinar as conquistasda intelligencia á materialidadedas coisas immoveis, para garan-

vão mirar, nos vários departu-montos sociaes, os que, fracospara ns resistências ao poder, sehabituam á submissão dos me-lhores collocados na vida.

Dahi porque o pniz assistiu,sob reprovação silenciosa, é cer-to, mas com a impressionantepassividade dos incapazes, a re-forma constitucional, visando, so-bretudo não por idealismo con-struetor, porém.p or subalternasfinalidades partidárias, o su-crificio das conquistas liberaescionariamente, os recursos ju-do "hnboas-corpus", depois deluta titanica cm que se empenha-ram, com deslumbrante galhar-dia, Ruy Barbosa e Pedro Le3sa.

Então, na mensagem que cm1924, o presidente da Republicaenviou ao Congresso, visou-se, adescoberto, o instituto do "ha-beas-corpus", para, contrariandoa sua evolução, limital-o apenasa remédio contra "illegnl con-strangimento ao direito tle loco-moção e á liberdade physica doindivíduo".

O Congresso recebeu a mensa-gem, c não só porque receberadeterminações para approvar areforma, como ainda porquo arestricção liberal interessava deperto ao grande numero dos quetôm vivido poi- compressões po-liticas, pelo seu órgão, que era acommissão dos vinte e um, inju-riou os juizes, justificando a re-stricção, dizendo que estes "oradesvirtuam .arbitraria e discri-cionariamente, os frecursos ju-diciarios que a technica e a leiestabeleceram, afim do applicar,exclusivamente por sua vontadedas coisas niiiuuvuis, p»»».» »«»*«..- »..»—-•¦ «¦-- ,

tia das quaes só se admitte que j despotica o que lhes apia* .n propriedade das mesmas se adquirepela transcripção dos ti tu-los respectivos no registro deimmovel.

Invocar o art. 72, § 2G, da Con-stituição Federal, para justificara apparição do direito do autorcom

"o mero apparecimcnto da

obra, não parece procedente, porisso que embora o texto consti-tucional não o dissesse, seria per-feitamente admissível determinarcondições mediante as quaes opreceito substantivo pudesse ob-ter execução. Não c, porém, ocaso em espécie, por issoque o elemento histórico _ danossa lei civil repelle a possibili-dade do elemento "garantia" co-mo resultante do registro, e, maisdo que isto, temos lei expressa,aqueila que promulgou a conven-ção de Berna, libertando o exer-cicio do direito autoral ila subor-d inação a quaesquer íormalida-des.

A questão de direito, portanto,foi bem decidida, conservando a1* Câmara, desde o inicio do pro-cesso, a mesma elevação de prin-cipios, olhando apenas o direito,sem considerações de ordem sub-alterna, com absoluta indiffereii-ea pelas individualidades emjogo, tendo apenas por escopo adignidade da Justiça, tantas ve-zes afeiada por injuneções de or-dem subalterna a que são arras-t;ulo3 juizes fracos que assimconiproniettem a respeitabilidadeda magistratura e desacreditamos nossos foros dc paiz civili-zado.

A principio o appellante Mogi-ca impetrou uma ordem de "ha-beas-corpus" e a mesma Cama-ra, por accordão de que foi rela-tor o illustre desembargador Vi-cento Piragibe, tendo como com-panheiros dc turma os desembar-gadores Arthur Soares e CcsarioPereira, negando a ordem, decla-rou:

"Considerando que a Con-stituição Federal determinaque so dará o "habeas-cor-pus" sempro quo alguém sof-írer ou so achar no imrninen-te perigo dc soffrer violênciapor meio de prisão ou con-strangimento illegal na sualiberdade do locomoção. —(Const. Fed., art. 72 § 22); _

Considerando que NÃOEXISTE na hypothese dos au-tos a imminencia do perigo aque se refere a lei Magna. Asimples inslrucção dc um pro-cesso não consi iluc ameaçadc constrangimento ou vio-lencia que justifique a con-cessão do pedido. Para con-cessão do "habeas-corpus" pre-ventivo é necessário que hajarazão fundada para receiar acoacção á liberdade individuale o que se ai lega é simples in-staurução de um processo, oque não consti!.uc ameaça deviolência ou coacção contraninguém, por depender a va-lidade do processo e o seu me-recimento da decisão do juize terem as partes, da decisãoque fôr proferida, os recursosda lei. Nosse mesmo sentidose pronunciou o Supremo Tri-banal Federal, firmado quenão se pude obstar o prose-guimento de um processo, de-vendo a defesa ser apresenta-da no respectivo prazo c apre-ciada pelo juiz da causa, comofôr do direito. (Rev. do Sup.Trib., vol. 50, pag. 25). NAOÉ O "HABEAS-CORPUS"MEIO IDÔNEO PARA IMPE-PIR QUE SEJA ALGUÉMPROCESSADO. (Trib. da Re-lução de Minas, Acc. de 3 defevereiro dc 1928, Areh. Jud.,v. 511)."

Interposto recurso, dessa doei-são, para o Supremo Tribunal, foiella mantida e, assim, respeitadoo preceito constitucional.

Nem poderia ser de outraforma.

Como reflexo do eclipse politi-co experimentado nos últimostempos, a vida montai e moral doBrasil tem soffrido evidente de-clinio, com sacrifício das conquis-tas obtidas galhardamente, no re-girne anterior, como nos primei-roa annos da Republica. A sub-missão (h,s h jmons públicos aoscaprichos do poder central temvalido c¦¦'.i-,-' espelho em que se

Vê-se, portanto, que a intençãoera somente deixar o "habeas-corpus" subordinado a meio pro-tector do direito de locomoção.

No Senado c na Câmara, todasas vozes, de ataque ou defesa,não divergiram quanto á restric-ção imposta aos tribunaes na ap-plicação do dispositivo referenteaquelle recurso. E os tribunaesassim têm entendido, applicandoo dispositivo constitucional coma única intelligencia que elle com-porta, para, como disse o minis-tro Pires e Albuquerque, em umparecer sobre "habeas-corpus", inRev. de Dir„ vol. 82, png. 531, nãoconcedel-o fora dos casos da pri-vacão da liberdade de ir e vir,importando .decisão contraria dojuiz cm violação legal e, proferiu-do-a, elle "daria um funesto e.xem-pio e arriscaria a sua própria au-toridade quo não tem outro nm-paro senão a lei".

Constrange-nos pensar assim:todavia, não ha que fugir: — in-terpretar a Constituição diffe-rentemente, seria decidir contraa sua letra e contra o seu espi-rito, projectando-nos em uma dasformas mais perigosas de dictadu-ra, que é a judiciaria.

Consequentemente, só applausos jpôde merecer a decisão examina-da, como somente reparos se po-dem fazer ao accordão proferidono "habeas-corpua" impetrado emfavor de Grigorio Rodrigues For-mosinho e outro, áquella mesmaCâmara da Corte de Appellação,julgado e concedido pela mesmaturma, e, mais dq que isto, re-latado pelo mesmo relatordo pedido de Arthuro Vecclu,o eminente e muito illustre se-nhor desembargador Piragibe.

Grigorio Formosinho, que es-tava sendo . processado perante ojuizo da 4" Vara Criminal, tondosido contra elle offerecida quei-xa por crime de contrafacção domarca de fabrica, estava soltopor tev prestado fiança, aceres-cendo que o querelado, compermissão do art. 294 do Cod. do jProc. Pen., nem siquer compare- ieia aos actos da formação da j

jculna, fazendo-se representar por |j advogado, por se tratar do crime .jafiançavel. '

De sorte que, neste como no jcaso de Vccchi, a "simples in- istrucção do processo", não podia íconstituir "ameaça de constran- igimcnto ou violência que justifi-1que a concessão do pedido", paranos valermos da linguagem doaccordão citado.

Como então justificai- essa mu-taçáo de interpretações, tantomais quanto entre um c outrojulgado meueou um espaço de,mais ou menos, quinze dias?

Naturalmente que ninguém po-de estabelecer reparos porque ojuiz muda de orientação, decidin-do differcntemente casos analo-tros. Entretanto, para fazel-o, omagistrado tem o dever de dar assuas razões de convicção, dahiporque se exige a fundamentaçãoda sentença. Certo, o illustre re-lator teve razões de grande signi-ficação jurídica para mudar deopinião como mudou, e talvez que,se as expuzesse, a todos nós pu-desse convencer. Mas, o que ecerto é que sua excellencia guar-dou avaramente os argumentos dcque se valeu para mudar dc opi-niáo, quando nào tinha direito defazel-o, tanto mais quanto a suadecisão vinha revolucionar a ju-risprudencia até então mantidapelo Supremo Tribunal, sendo deconsiderar também que o juiz

Corte de AppellaçãoEm sessão plena, rcuneni-so,

hoje, as 2". e 3". Câmaras da Cór-te de Appellação para julga-mento de embargos.

Furo Civeie Commercial"ASSEMBLÉÀS DE CREDOTtES

Foram designadas para hoje,as seguintes asombléas: — Na1*. vara a dos credores de Flore?,& Mano e Ferreira da Costa &Cia ; na 3". vara a dos credoresde T. Barros & Cia., e na 5*. varaa dos credores de Antônio Zacha-rias.DECRETADA A FALLENCIA DE

VALENTIM PEREIRA RIOS

O dr. Álvaro Teixeira de Mello,juiz da 5". vara, tomando, hontem,conhecimento do requerimento emque Francisco Santos pedia fossedecretada a fallencia de Valen-tini Pereira Rios, dc quem eracredor de uma promissória ven- |cida de 6:000ÇOO0, declarou abertaa fallencia requerida, fixando oprazo de 30 dias para habilita-ção de credores e designando odia G de setembro próximo paraa assernbléa decredores. ValentimPereira Rios é estabelecido á ruaTuyuty, n°. 40.

AGGRAVO DE INSTRUMENTOJulgando o aggravo de instru-

mento interposto na fallencia deCarlos Peixoto e G. Sixel e deque são, respectivamente, aggra-vante e aggravado, Carlos Peixo-to o Arthur Joaquim Seceo, o dr.Fructuoso Aragão, juiz da 3". varamanteve a decisão aggravada cmandou subissem os autos.

FREITAS, BARBOSA & CIA.,CUMPRIRAM A CONCORDATA

Pelo juiz da 3a. vara foi hon-tem julgada cumprida a concor- jdata primitiva que haviam obtidoFreitas, Barbosa & Cia.DECLARAÇÕES DE CRÉDITOS

Nos autos do processo de fal-lencia de A. Cardoso & .Santos, ojuiz da 3\ vara julgou procedenteos créditos dos credores que fizu-ram declarações.

RATIFIQUE-S-Nos autos do processo de lal-

fencia de Albino Moreira Nunese também nos da fallencia de Ha-bib Fnyad & Filhos o juiz da 3".vara exarou o seguinte despacho:— Ratifiquc-se.

CONCORDATA DE ARMINDOFONSECA &. CIA.

Nos autos da fallencia de Ar-mindo Fonseca & Cia., o juiz da3*. vara em acto de hontem, ho-mologou a concordata extinetivaque fora proposta e. aceita peloscredores.

•¦iapí3%9-3ts i feifnnc

Novas turmas cm Julho; as matrlculas já estão abertas

ESCOLA AVALFREDS. José 106-2". Tel. 2-1736

(Em frente ao HOTEL AVENIDA) I

formador da culpa ,era um dosjuizes mais probos e conhecedo-res do seu offici.o, dentre os doDistricto Federal, o dr. Fructuosode Aragão, contribuindo essa cir-cumstancia para maior tranquilli-dade do querelado, quanto ao cui-dado que seria empregado na apu-ração das suas presumíveis responsabilidades.

Máo grado a admiração pelabrilhante intelligencia do illus-tre prolator da decisão em repa-ro, quasi podemos aífirmar quo,ainda quando a admissibilidadedo "habeas-corpus" tivessa sidoquestão ventilada no accordãoque o concedeu, as razões expen-didas no em que se o negou con-vencem quo nesto foi que se deusolução verdadeiramente consti-tucional.

Do conflicto entro as duas de-sões, porém, ainda não so sabeuai deilas será acatada pelos dc-

.yiais tribunaes do paiz: se a quejsposa o preceito constitucional,

: negando, fundiunentadan-.ente, , oI recurso, se a que o acolhe, silen-ciosamente, revolucionando os

Inícios judiciários.I E' mister aclarar, porque o caso| não diz respeito, apenas, a uma'classe; elle é, sobretudo, de in-I leresse ger?l.

AURÉLIO SILVA.

Foro CriminalHEBEAS CORPUS DENEGADO

Os advogados José Nunes Ra-mos e Benjamim Constant reque-reram uma ordem de habeas-corr-pus preventivo, ém favor de An-tonio José dos Santos Terroso,que se dezia soffrendo violência,ameaço de prisão c constrangidoem sua liberdade de culto, porparte do dr. Augusto Mendes, de-legado de policia, encarregadoda repressão ao falso espiritismoe uso illegal da medicina.

Pelo juiz da Ia. vara criminal,dr. João Seveviano Carneiro daCunha, em longo e .fundamentadodespacho de hontem, foi denega-do o pedido.

FORAM ABSOLVIDOSJoão Salles e José Moreira Ly-

rio foram denunciados ao juiz da8a vara criminal,' por exercerem amedicina illegal.

Mas o crime por elles praticadonão era a figura delictuosa con-sistente no exercicio dp falso es-piritismo, ou da magia, e sim ocrime de estellionato sob uma dasmodalidades previstas no artigo338, n. 5, do Código Penal.

E. como esse crime não ficou de-vidamente provado nos autos, oiuiz da 8n vara criminal, por sen-tença de hontem, resolveu absol-ver os réos da aceusação que lhesfoi intentada.

FORAM DENUNCIADOSO sétimo promotor publico offe-

receu, hontem, denuncia contraHyppolito Pereira Soares, vulgo"Moleque Sete", e João da CostaMartins.

E' que o primeiro, cm 15 deabril do corrente anno, arrombouuma caixa dum armazém da Com-panhia Brasileira de Portos, rou-bando dois ventiladores avaliadoscm 1:300?000, vendendo-os poucodepois ao segundo, pela importan-cia de 80S000.

João da Costa Martins conheciaa procedência criminosa dos ob-jectos.

O juiz da 4" vara criminal re-cebeu a denuncia e mandou que oescrivão designasse dia e hora pa-ra a formação dc culpa.

PROMOVEU DISTÚRBIO E RE-SISTIU A' PRISÃO

O promotor em exercicio na Iavara criminal denunciou, hontem,Dioíienes José dos Santos, aceusa-do de, em 8 de junho do correnteanno, ter resistido á prisão quandopromovia distúrbio no morro deSão Carlos.

VAE SER PROCESSADOCaetano Lúcio Gomes foi hon-

tem denunciado ao juiz da 4" varacriminal.

E' que Caetano, em 28 de feve-reiro deste anno, deixou fugir, pornegligencia, um motorista que es- Itava preso por ter atropelado ummenor na rua Visconde dc Itauna.

Os sumniarios de hojeNas diversas varas criminaes se-

vão summnriados, hoje, os seguiu-'es réos:

1" vara — Sinião Keabra de Sou-,:a, Wcrnaldo Silva, Argemiro Fon--oca, Antônio Luiz de Oliveira eWaldemar Alves Xavier.

2" vara — Yaeo Ferreira Coelho,vara — Alberto Júlio Willot,

SAGRADO CORAÇÃO DE JESUSTodo o orbo catholico com-

memora hoje o dia do Sagra-do Coração do Jesus, cuja dc-voção era realizada na Euro-na desdo o século XII.Comtudo até aqueila época iidevoção do Coração de Jesus

nãft estava universalizada•ícni tinha o cunho do popula-vidado que grangeou depois.

Foi quando ecoou om todomundo catholico a noticia daapparição de Jesus a umafreira, irmã Margarida MariaAlacocq, a quom Elle mostrouo Seu Coração incendiado <U-amor pelos seres humanos.Dahi se originou a universali-ração do culto do Sagrado ';

Coração de Jesus, culminando Icom a enthronização de sua Iimagem no recesso de todos jos lares catholicos da face dnterra e a bulla pontifícia quemarcou o dia 27 de junho —dia de sua apparição a hojer.anta Margarida Alacocq —para a realização de sua fes-tu. E o actual pontífice, PioXT, em princípios do anno do1029, determinou que a festado Sagrado Coração de Jesus,fosse considerada a maior en-tre as maiores festas liturgi-cas do mundo catholico.Nesta archidiocese, ondo o Sa-

grado Coração de Jesus, tem umaltar em cada casa, será elle feste-jado, dentre outras, nas seguintesigrejas:

NA CATHEDRAL METROPO-LITANA

O Apostolado da Oração da Ca-thedral Metropolitana, fará ceie-brar, hoje, ás 8,30 horas, missa,em louvor ao Sagrado Coração deJesus. A' missa que será celebra-da pelo conego Alfredo de Vas-conceitos, seguir-sc-á communhãogeral do mesmo Apostolado.NA MATRIZ DO SAGRADO CO-

RAÇÃO DE JESUSPara festejar, hoje, o dia do

j glorioso padroeiro desta matriz,íoi organizado o seguinte pro-grammn: Dus 6 ás 9 horas serãocelebradas varias missas, sendo aultima solcnne, com sermão aoEvangelho, pelo padre HenriqueMagalhães. A's 20 horas haverásolenne "Te-Deum" officiando ovigário padre Leovigildo Franca.

Durante o dia realizar-se-ão osfestejos externos, constando dekermesse, barraquinhas e outrasdiversões com o conjurso de umaexcellento banda de musica.

NA MATRIZ DA GLORIAA festa do Sagrado Coração de

Jesus, nesta matriz, hoje, consta-i-á de missa cantada, ás 8 horas,seguida do communhão geral. As17 horas, haverá benção com o SS.Sacramento', sermão pelo padreHenrique .Magalhães, recepção dc.novas zeladas e zeladoras e con-sagração das famílias.

NA IGREJA DE S. DOMINGOSA's 9,30 horas, missa acompa-

nhada de cânticos e pratica aoEvangelho. A's 17,30 horas •— La-dainha do Sagrado Coração de Je-sus, benção do. SS. Sacramento, eacto da consagração ao SagradoCoração de Jesus.NO APOSTOLADO DA ORAÇÃO

DA IGREJA DO SS. SACRA-MENTO DA ANTIGA SE'

Este Apostolado fará celebrar afesta do Sagrado Coração com nus-sa, ás 8 horas e communhão geralde todas as zeladoras e zeladas,pratica ao Evangelho pelo conegoJúlio Viminey. A's 10 horas, re-cepção de novas zeladoras e ze-ladas. ladainha do Sagrado Cora-ção, benção do SS. Sacramento econsagração.

NO APOSTOLADO DA ORAÇÃOReunem-sc, ás 15,30 horas de

hoje, na matriz de SanfAnna, sedeprovisória da Adoração Pcrepetua,os Apostolados de Oração desta ar-ehidiocese, para a "Hora Santa"que farão des 16 ás 17 horas, emhonra ao Sagrado Coração de Jesus.

NA BASÍLICA DE SANTATHEREZINHA

Haverá hoje, nesta basílica, mis-sa festiva e communhão geral, ás7,30 horas, em honra ao SagradoCoração de Jesus.

A festa do Sagrado Coração «eJesus será realizada no próximodomingo, constando de missa fes-tiva e comniunhão geral, ás 7,30horas, missa solenne, ás 9,30 horas,sermão o benção solenne do SS.Sacramento ás 19,30 horas.NA MATRIZ DE SANTO CHRISTO

DOS MILAGRESO Apostolado da Oração da ma-

triz de Santo Christo levará aeffeito hoje, com toda a pompa, afesta do Sagrado Coração de Jesus,com o seguinte programma:

A's 7 horas, missa e communhãoreparadora; ás 9 horas, missa so-lenne e sermão pelo conego dr.Olympio de Castro. A's 18 horas,solenne exposição do SS. Sacra-mento, acto de. desaggravo e con-sagração do Sagrado Coração doJesus; ás 19 horas, "Te-Deum"Laudnmus" c benção com o SS.Sacramento.

EXPEDIENTEMoyscs Elias & Irmãos, pe-

lündo restituição da Impor-tancia cie 32$000. — Dirija-se,querendo, á Recebedoria doDistricto Federal; S. A. Lon-govica, pedindo analyse do ei-mento marca O. K.. — Entre-nue-se a primeira via do cer- ,üficado, mediante recibo e pa-gamento da respectiva taxa;Benedicto Pereira Leite. — Emíace das informações, dê-sebaixa na fiança e entregue-se;i caderneta; Antônio MedeirosFraga, Francisco Nobrega eJosé Costa, pedindo readmis-são. — Indeferido; BenjaminFrancisco da Silva, AprigioCarlos e Benedicto ThomazFerreira, pedindo transferen-cia. — Indeferido; AdalbertoMonteiro Torres, pedindo li-

! cenca. —- Indeferido; Álvaro! Soares de Souza e Mello, pe-:: dindo passe. — Concedo umI mez sem vencimentos; JoãoFreire Goulart, pedindo licen-ca. — Concedo 60 dias, de ac-cordo com o art. 159 do regu-lamento; João Freire Goulart,Sebastião Pimenta de Moraes eÁlvaro Alves Raposo, pedindolicença. — Concedo 30 dias, deaccordo com o art. 159 do re-gulamento; Sebastião do Ama-rai Savaget e José de OliveiraLima, pedindo licença. —- Ar-chive-se; Pinto Guimarães &C., pedindo levantamento decaução. — Restitua-se; LuizGomes da Silva Coelho, pedin-do reconsideração de despa-cho. — Mantenho o despachoanterior; Antônio Soares Cos-ta, pedindo pagamento. — Pa-guem-se as guias annexas;José Motta e Manoel Polydoro,pedindo pagamento. — Pague-se a guia annexa; Rodrigo An-drade, propondo fiança. —Aceito a fiadora; Antônio Ces-pedes Barbosa Sobrinho eOlympio de Figueiredo, pedin-do certidão. — Certifique-se;Severo dos Santos Reis Moura,pedindo readmissão. — Aguar-de opportunidade; Fabricade Chapéos Mogy Ltda. — Re-stitua-se a quantia de 60Ç300,conforme parecer da Contado-ria; Carmine Martuscello & C,— Restituam-se as quantiasde 511S500 e 41$300, conformeparecer da Contadoria; Ja-cques Grimberg. — Restitua-se a quantia de 53$900, confor-me parecer da Contadoria;Lemos & Irmão. — Restitua-sea quantia de 11$800, conformeparecer da Contadoria; JoãoBaptista. —'¦ Compareça á se-cretaria.

— A partir de 1 de julhopróximo os trens SV-1, SV-2,SV-3 e SV-4 serão supprimi-dos no trecho de Juparanã aBarão de Vassouras, passandoa circular somente entre estaultima e Governador Portella,a titulo de experiência.

Foi dado conhecimentoaos concertadores de que a re-vista das automotrizes deve seríeita sempre pelos própriosmotoristas, nada tendo com amesma os concertadores, anão ser quando houver neces-sidade de qualquer serviço,sendo requisitado do chefe dodepartamento local o operarmpara esse fim, que só usaralâmpadas electricas que acom-panham as automotrizes.

— Apresentou-se a serviço opraticante de conferente Gen-til de Castro Vidigal, que ser-ve na estação de Montes Cia-ros.

PASSAGENS GRÁTISNA E. F. C. B.

Foram fornecidas hontem,pola estação D. Pedro II, 123passagens na importância de5:2343700, por conta dos mi-nisterios e outras repartições.

Informação sobre o acci-lente da linha adduclora

ap;ua

lfredo da Conta Leal, ArmandoF>'erreira Coutinho e HeraclitoCubeiro dos Santos.

5a vara — Alberto Pereira dcSouza e Armando Pereira lliboiro.

71 vara — Manoel da Costa, JoséManoel dc Almeida, José Santos daSilva, Anlonio Dias da Cruz, Aros-tinho Antônio Coelho, .Manoel Pin-to <le Carvalho e Aliliio de SouzaRibeiro.

Sabemos que o engenheiroGaldino César da Rocha, da 1*Residência da Linha Auxiliarda Central do Brasil, apresen-tou á administração daquellaestrada longa e destacada in-formação, demonstrando que.ao contrario do que foi attri-buido. o accidente havido nalinha adductora de agua paraa alimentação desta -sa-jJital

! não íoi devido á passagem deJ locomotivas pesadas sobre o

aterro, que tem lm, c 40 cen-j timetros sobre os tubos, c sen-t do que o tubo fendido era dis-\ (ante quatro metros cio eixo ria| linha de desvio construído pe-ila estrada.

FLORIANO PEIXOTOComo nos annos anteriores,

será commemorado no proxl-mo dia 29, o anniversario damorte do consolidador da Re-publica, o marechal FlorianoPeixoto.

O Grêmio Floriano Peixo-to reunido diariamente emsua sede, á rua General Ca-mara n. 256, tem já orgaru-zado o programma das sole-mnidades em homenagemaquelle grande brasileiro.

Na madrugada do dia 29 haverá toque de alvorada juntoá estatua. A's 10 horas, noGrupo Escolar Floriano Pel-xto, na praça Argentina, emS. Christovao, será effectua-da uma solemnidade com aexecução de bem organizadoprogramma com cantigas ei-vicas e jogos infantis.

A' tarde será realizada _ aromaria ao Cemitério de SãoJoão Baptista, partindo dolargo da Mãe do Bispo, bon-des especiaes, usando da pa-lavra, em nome do grêmio,um orador que dirá de juntodo Mausoleo do marechal osentimento de sua falta. A'noite haverá uma sessão civi-ca em que se fará ouvir o en-carregado de dizer o sentir daassociação que teve como pa-trono 6 inolvidavel soldado,que foi a alma da pátria emdifficil momento de sua vidanacional.

O presidente da Republicaretirou-se hontem do Cattetemais cedo que dc costume,A's 16.30, S. Ex. já não es-tava em Palácio.

O sr. Washington Luis re-cebeu em conferência o vice-presidente do Senado e cdeputado Cardoso de Almel-da. Com o chefe de Estado,conferenciaram e despacha-ram os ministros das pastasmilitares. Foram assignadosos seguintes decretos:

Concedendo acerescimo ad-dicional sobre os seus venci-mentos: de 50 %, ao tenente-coronel reformado Salathielde Queiroz, professor vitalíciodo Collegio Militar do Rio deJaneiro; de 10 %, ao tenente-coronel honorário PerminioCarneiro Leão. professor vi-talicic da Escola Militar e aoofficial de igual . categoriaAsterico de Queiroz, professorvitalicio do extíneto CollegioMilitar de Barbacena em ex-ercicio no do Rio de Janei-ro; de 5 e de 10 %, respecti-vãmente, ao capitão PedroCordolino Ferreira de Azeve-do, professor vitalicio da Es-cola Militar e dc 5, 10 e 20 %,uo coronel da reserva de pri-meira classe Herculano Anto-nio Pereira da Cunha Júnior,professor vitalicio da referidaEscola Militar;

classificando, na infantaria,o coronel José Sotero de Me-nezes Júnior, no quadro »sup-plernentar; o major OttoFeio da Silveira no 3" bata-lhão sem effectivo, do 9" re-gimento em Pelotas; e os ca-pitães Álvaro Agrícola SoaresDutra na sétima companhiasem effectivo, do 7" regimen-to em Santa Maria; ArlindoMaurity da Cunha Menezes nanona companhia sem effecti-vo, do 7" regimento e NestorSouto de Oliveira na primei-ra companhia do 2" regimen-to na Villa Militar;

transferindo, na infantaria,os majores Euclydes Fleuryde Souza Amorim do quadroordinária para o supplemen-tar e João Marcellino Ferrei-ra e Silva do 3" batalhãosem effectivo para o I" bata-lhão, do 9° regimento e o ca-pitão Alberto de Castro Pin-to da 1* companhia do 2" re-gimento na Villa Militar paraa 3* companhia sem effecti-vo do 4U regimento em Qui-tauna;

transferindo para a reservade 1* classe, o major medicodr. Raymundo Theophilo deMoura Ferreira por ter attin-gido a idade limite para oserviço activo e como 2" te-nente contador, o 2" tenentecontador em comissão OdilonRibeiro Saldanha, por contarmais de 20 annos de serviço;

exonerando Lúcia Luna Pa-checo de operaria do Arsenalde Guerra desta capital porter sido nomeada para outrocargo;

concedendo aposentadoria,a Aser Arantes, de operárioda Fabrica de Pólvora semFumaça; a Alexandre SoaresFerreira, de contra mestre de2" classe da Fabrica de Cartu-chos e Artefactos de Guerra;

demittindo. por abandonode emprego, Carlos Gomes Al-ves, marinheiro da maruja da3* região militar, no Rio Gran-de; e Guilherme Mendes daSilva, servente da enfermariahospital de Aracaju';

nomeando: o reservista 1WU-ton de Araujo para serventeda enfermaria hospital aeAracaju'; no Arsenal de Guer-va do Rio Grande do Sul, ope-rario de 2* classe, o de tercei-ra Pedro Bittencourt; Erothil-des Silveira para operário de4' classe e o reservista Affon-so Souza Martins para ser-ven te do referido Arsenal;João Mello Lopes e Paulo deAndrade para aprendizes doArsenal de Guerra desta ca-pitai e para manipulador de3- classe do Laboratório Chi-mico Pharmaceutico Militar,por merecimento, o pratican-te de Ia classe Orlando Silva.

concedendo licenças: de umanno, a Alexandre João dePinho, manipulador de 31 cias-se do Laboratório ChmnçoPharmaceutico Militar e deseis mezes, a José Henriquedos Santos, servente da Inten-dencia da Guerra e a Heron-dina Faria de Mello, auxiliaida Fabrica de Cartuchos eArtefactos de Guerra.

Na Marinha — transfenn-do para a reserva de Ia cias-se, conforme pediu, o capitão-tenente do corpo de ofiiciaesda Armada José Pereira Lu-cena; , . „. „

concedendo aposentadoria, aBenedicto Jacintho Alves,operário da officina de con-strucção naval do Arsenal deGuerra de Matto Grosso; «

Onze discursos no Senado i

E, ao fim de tudo, faltou numero parase proseguir nas votações...

O Senado ouviu, hontem, i ciona, ás professoras de pri-nada menos de onze discursos, I meira classe Odette Bitten-dos quaes quatro feitos pelo l court e Ezilda Bittencourt esr. Lopes Gonçalves e trespelo sr. Paulo de Frontin.

Abriu a série o sr. Felicia-no Sodré, que voltou a tratardos seus prlncipios.

O senador fluminense co-meçou declarando estar con-vencido de que, sobre a terra,ainda ha logar para os idea-listas.

Foi por ahi, fazendo a apo-logia do idealismo e preten-dendo mostrar as suas con-quistas, quer no terreno ma-terial, quer do ponto de vistamoral.

Falou na radio-têlephonia,em Bartholomou de Gusmão,no Graf Zeppelin e terminoupor Briand e o seu projectode federação dos Estados daEuropa.

O discurso, áiias, visava esseassumpto e por elle concluiuo sr. Sodré, lendo as notastrocadas, sobre o assumpto,entre o chanceller OctavioMangabeira e a embaixadafranceza.

O segundo orador foi o sr.Lopes Gonçalves, que tratoude um veto do prefeito, orasubmettido á deliberação doSenado.

Falou, em seguida, o senhorGilberto Amado, para agra-decer as referencias que lhehaviam sido feitas pelo senhorSodré. . ¦

Frisou o presidente ciaCommissão de Diplomacia, oespirito americano da nota doItamaraty, lembrando que oorador, quando deputado, aoser votado o reconhecimentodo estado de guerra, declararaque o Brasil ia para a guerrar-omo paiz americano, sem ternada com as divergências eu-ropéas ou os preconceitos eu-ropeus. ...

Tinha satisfação de veriti-car — accentuou o sr. Gilber-to Amado — que esse espiritoamericano estava sendo pri-lhantemente continuado pelo:actual ministro do Exterior.

MUDA O TERRENOContinuando o expediente,

falou o sr. Aristides Rocha,para se oppôr ao ponto devista defendido pelo sr. LopesGonçalves, em relação ao pro-cesso que esse queria adoptar,para a reforma do seu parecerna Commissão de AttribuiçoesPrivativas.

O sr. Lopes Gonçalves re-quereu a prorogação do expe-diente por 15 minutos e esgo-tou esse prazo na resposta aoseu collega do Amazonas.

ORDEM DO DIANa ordem do dia, houve ain-

ela cinco discursos, sendo tresdo sr. Frontin e dois do sr.Lopes Gonçalves e todos ellesrelativos aos vetos do prefeito.

Voltou um delles á Commis-são, a requerimento do senhorFrontin e foi dado urgênciapara se discutir o que se re-fere ao orçamento munici-pai.

Esse veto, entretanto, naofoi decidido, porque se venfi-cou que já não havia nu-me "o. ..

Os suecessivos discursos u-nham afastado da Casa, maisde quinze senadores.

A esta altura, ja tinhamsido approvadas as matériasabaixo: . . .

Parecer da Comnuasao dePolicia, n. 90, de 1930, propon-do a promoção ao cargo detachygrapho de l1 classe dasecretaria do Senado, do ta-chygrapho de 2" classe JoséEwaldo Fontes Peixoto;

veto parcial do prefeito, nu-mero 21, de 1929, á resoluçãodo Conselho Municipal que au-toriza a abrir créditos na im-portancia de 3.284:844$381,para pagamento de_ processosexistentes na 1* secção da^SuO-Directoria de Contabilidade eDespesa da Directoria Geralde Fazenda Municipal e daoutras providencias;

parecer contrario ao veto doprefeito, n. 22, de 1929, are-solução do Conselho Mumci-

.. outras providencias;parecer contrario ao proje-•to do Senado n. 98, de 1929,

ine denomina inspectores de,-endas internas os inspectoresíiscaes do imposto de consu-mo e de vendas mercantis doDistricto Federal, com osmesmos vencimento»? dos fis-cães do imposto de consumo;

parecer contrario ao proje-cto do Senado, n. 158, de 1929,que autoriza a equiparar osvencimentos dos- guardas dapolicia aduaneira da Alfande-ga dos Estados da Parahyba ePiauhy aos demais guardasdas alfândegas da União.

OS VE'TOSReuniu-se a Commissão de

Attribuiçoes Privativas, tendosidos lidos e assignados os se-guintes pareceres:

Do sr .Gilberto Amado —Contrario ao veto n. 93, de1930, á resolução do Conse-lho, que autoriza a concederaposentação, com todos osvencimentos e vantagens docargo, ao fiscal de theatro ecasas de diversões, João Ser-zedello. Voto em separado dosr. Lopes Gonçalves, que íoivencido.

Do sr. Ephigenio Salles —Contrario ao veto n. 8, de1930, á resolução do Conselhoque concede á adjunta de 3*classe' d. Phrygia Garcia Pe-reira Lima, um anno de liecn-ca, com todos os vencimentos,para tratamento de saúde edá outras previdências; favo-ravel ao veto n. 3, de 1930, aresolução do Conselho, que au-toriza'a abrir créditos extrar-ordinários na importância to-tal de 124:709Ç251, e supple-mentar na de 78:683$, paraoceorrer ao pagamento ereforço das verbas que men-ciona e dá outras providen-cias.

Cultuando a memória deMoacyr de Almeida

O CONSELHO MUNICIPAL AU-TORIZA O PREFEITO A CEDEK,

iNO CEMITÉRIO OE INHAU-MA, O PEDAÇO DE TERRA

EM QUE ESTA' SEPULTADOO LUMINOSO POETA

O sr. Vieira de Moura a-presen-tola no Conselho Municipal o ae-guinte projecto-. .

"Considerando que Moacyr deAlmeida, morto aos 23 annos, C,segundo o consenso' da critica,um dos grandes poetas de sua ge-ragão;

Considerando quo construiusua obra sem estimulo algum eque não teve nos seus dias, que.foram de luta contr;-. a enfermí-dnde e a "pobreza, nenhum auxiliodos poderes públicos, nem me»-mo uma simples funeção buroeva-tica quando para qualquer lhe so-braram méritos;

Considerando que é dever dosgovernos zelar por tudo que con-stitua patrimônio da cultura na-cional e prezar a memória dosquo se elevaram por suas obras;

Considerando que a obra dosartistas deve ser o orgulho dasnações;

Considerando que o saudosopoeta não teve até hoje a mim-ma homenagem official da suacidade nativa, o Rio de .Janeiro;

Considerando, ainda, que a pro-pria terra humilde onde elle dor-me o somno extremo esta amea-cada deser arrebatada porque osde sua família não disp3em derecursos paru adquiril-a;

Considerando que a cessão des-sa terra para seu jazigo ó obratão piedosa e justa que por ell.ise tem batido a imprensa e omundo intellectual, por iniciuti-va da revista literária "SouzaCruz" e do ardoroso" vespertino"O Globo";

O Conselho Municipal resolve:Artigo único: — Fica o prefei-

to autorizado a ceder no Cerni-terio Municipal de Inhaúma, per-petuamente, para ser erigido omonumento que perpetue a me-moria de Moacyr de Almeida, opedaço de terra onde íoi sepul-tado esse illustre poeta; revoga-das as disposições em contrario.

S. s. em junho de 1930. (assig)Vieira de Moura, Raul Leitão daCunha, Moura Nobre, JeronymoPenido, Pache do Faria, JoãoClann Filho, Edgard Romero, Dor-

pai, qUC IWOVWewa» ^^ ,,3 Martins, Philadelpho deabertura de credito especial A)meida Francisco Méga, Atali-rie 16:000$, para o lim que ba Corrôa Dutr!?) Nelson Cardo-

Multada em 1:0001000por vender carne semdeclarar a procedência

da mesmaPolo agente da Prefeitura de

SanfAnna, foi multada hontem.em l:fll*i0$00() n firma Cassiano &Cio., estabelecida com açougue árua SanfAnna, 02, poi- ter expôs-to a venda, carno sem a declara-ção da procedência.

menciona; .veto do prefeito, n. 26, de

1929 á resolução do ConselhoMunicipal, que autoriza a porceder aposentadoria, com to-dos os proventos do cargo, aoguarda sanitário Júlio, dc OU-veira Marques, mediante ascondições que estabelece;

veto do prefeito, n. 23, de1930 á resolução do ConselhoMunicipal, que autoriza a pôrem disponibilidade, com todosos proventos do cargo, o en-fermeiro de 1» classe do PostoCentral do DepartamentoGuerra ue ivittuüu «*,«-?"-,. - Qentrai ao ubimuw»»»»»-»

Firmo Alves de Souza Júnior, Municipal de Assistência Pu-V official da Directoria Ge- bU paulino Bento Var-rai de Contabilidade de%a-rinha, extineta e a José Au-^usto da Silva, mestre geialda Imprensa Naval.

Na Fazenda — aposentan-do: Francisco de Paula DiasNegrão, 3" escripturario daDelegacia Fiscal no Paraná;e Luiz Pinheiro de Souza, oi-ficial de 1* classe da officinade Iam inação e cunhagem daCasa da Moeda;

nomeando, a pedido e porpermuta, o guarda da policiaaduaneira da mesa de rendas

1 alfandegada de Itajahy, em

blica,aparecer contrario ao veton. 19, de 1930, que cria um in-stituto profissional feniininoe dá outras providencias;

veto do prefeito n. 24, ae1930, que autoriza a mandarcontar para todos os effeitos.o tempo de serviço que men-

Santa Catharina, Ito Schmidtpara idêntico logar na Alfan-dega de Florianópolis e destapara aqueila, o guarda Ber-

, nardino Moreira Maia.

so, Seabra, Philippe Santos eMaggioli".

BRASILEIRORealiza-se hoje, ás 20 l/z ho-

ras, na sede da Sociedade deMedicina e Cirurgia, a reuniãodo Conselho Deliberativo doSyndicato Medico Brasileiropara tratar do seguinte as-sumpto: Regimento Interno.

Os julgamentos de hojena 3a Auditoria de Guerra

Devem ser julgados hoje, pe-rante o Conselho de Justiça da3" auditoria dc guerra, os se-guintes réos: Luiz Di Giorgi,do 3J R. I»; Francisco LuizAntônio, do mesmo regimento;Sebastião Máximo Soares, da1« C. E., aceusados de deser-ção; Guanabarino Lima, do 2"R. A. M.; Marinho de SouzaPinto, do 3" R. I.» e FlorianoRizzo, do 1" R. I-. aceusadosdc Insubmissão.

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Sexta-feira, 27 de Junho de 1930 DIÁRIO DE NOTICIAS

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COMMENTARIOIDUCAÇAO E FRATERNI-

DADE UNIVERSALNão se pôde comprehender

o individuo completamente•ducado senão quando seusientimentos já se estenderamalém da orbita familiar, além(ta orbita nacional, até ospontos mais vários do mundo«m que vivam homens, seusirmãos. O espirito de íraterni-dade transpõe fronteiras,atravessa o mysterio das Iin-

Suas, esquece as differenças

a raça. Elle é o fim da edu-cação, porque só vale a penaTiver para uma cohesão totalde esforços entre povos paci-ficados pelo amor.

Quando as escolas começa-ram a promover esse inter-cambio de correspondência epequenas dádivas com outrascrianças distantes, sentimosque sé approximava uma epo-ca de novas esperanças para• mundo.

E é curioso que de um dospaizes mais longínquos nos ti-vesse chegado uma das maisSfüggestivas provas de interes-se, admiravelmente orientado,e exprimindo-se numa reali-zacão encantadora. Referimo-nos á maravilhosa collecçãode desenhos que as criançasjaponezas enviaram ás do jBrasil, num gesto de affei- jção pura e elevada.

E' ainda do Japão que se |trata agora, neste telegrammada Agencia Brasileira acabadode chegar de S. Paulo:"Como é do domínio publico,os alumnos das escolas do Ja-pão confeccionaram 10.000 pa-cotes de presentes, destinan-do-os aos seus eollegas infan-tis de S. Paulo.

Remettidos, com a sympa-tina dos habitantes da capi-tal japoneza e com festas daSociedade Internacional doIntercâmbio Intellectual deTokio, ficaram esses presen-tes, num total de 25 toneladas,retidos em nossa Alfândega. Osr. Tsugo Kishimoto, que hamuitos annos reside entre nóse é grande amigo do Brasil,sendo aqui o representantedaquella sociedade nipponica,attendendo ãs solicitações dosr. Seki Hosaino, vice-presi-dente da Associação e presi-dente da Confederação Indus-tria e Commercio, de Tokio,lançou mão de suas amizadesnesta capital e tudo fez paradesembaraçar da Alfândegaos presentes remettidos. Inte-Tessou nesse caso o RotaryClub do Rio de Janeiro e oministro Rodrigo Octavio, con-seguindo do Governo Federala isenção dos impostos de im-portacão — que haviam sidolançados sobre os 10.000 sa-quinhos.

Depois de largamente com-mentado esse facto pela im-prensa, foi afinal resolvido demodo satisfatório. Tivemos

conhecimento de que o governodo Estado, verificando que se-ria um acto de descorteziapermittir que ficassem reti-dos esses presentes, entrou ementendimento com a Alfan-dega e fez a retirada das 25toneladas de presentes.

Foram, pela Secretaria daAgricultura, entregues ao re-presentante consular japonez,' para dar o destino que os eol-legiaes seus patrícios expressa-mente determinaram".

Até ahi, o telegramma.Agora, apenas uma palavra

mais de commentario: quandoé que esse bello exemplo desolidariedade humana fruti-ficará amplamente entre nós?Quando é que, entre professo-res e alumnos de todo o mun-do, o Brasil apparecerá tam-bem com o seu coefficiente decordialidade?

As criancinhas japonezasque nos enviaram seus lindosdesenhos, ha algum tempo, pe-díam-nos, naquella oceasião,que lh'os retribuíssemos comoutros, das crianças brasilei-

Até hoje, não tivemos noti-cia do que lhes foi enviado: Noemtanto, não era assim tãodifficil essa retribuição, que-rendo fazer obra sincera, au-thentica, verdadeira. Era sópromover um concurso de de-senho espontâneo nas escolas.A experiência nos tem provadoque as possibilidades infantis,nesse terreno, vão além de to-das as espectativas, sempreque se produz um ambientefavorável, sem restricções nemC02LCCÕGS.

Talvez não chegássemos aapresentar resultados comple-tamente idênticos aos da eol-lecção que recebemos. Mas,não será digno de considera-cão dar-se, com toda a boavontade, tudo quanto se pos-sue?

CÓDIGO NACIONAL DE EDUCAÇÃOMaurício de Lacerda antecipa as basesda suggestão que vae apresentar á Ca-

mara dos DeputadosNOBREGA DA CUNHA

DEFEITOSO que se

Maurício de Lacerda acabade communicar-me, em ligei-ra palestra, o plano, ainda emesboço, de uma importante ini-ciativa que pretende tomar,muito breve, na Câmara dosDeputados, e cujo alcance oleitor desprevenido não pode-rá, á primeira vista, siquer,imaginar.

— -Lembra-se — dizia-meelle — da entrevista que você j

volvimento da sua civilização,mas reservando-me para pro-jectar as mesmas idéas a todoo território do Brasil, numaobra geral de unificação, se avontade dò povo, algum dia,me levasse novamente á Ca-mara dos Deputados.

E, desde então, tenho conti-nuado a pensar no caso, con-vencendo-me, cada vez mais,da necessidade de um grande

PHONElifiOS DA CRIANÇAfaz, para corrigil-os, nos

Estados UnidosA sra. Francisca Crispi, que; ostá dividido em duas classes

esteve aperfeiçoanão os seus

1Deputado Maurício de Lacerda

Informação pedagógicaA 4* CONFERÊNCIA DOPROF. RODOLFO LLOPISO prof. Rodolfo Llopis, pro-

seguindo na serie de confe-rencias de informação peda-gogica, promovida pelo DIA-RIO DE NOTICIAS, vae tratardo importante problema daformação do professorado. ho-jc, ás 17 horas, na União dosEmpregados no Commercio,

me pediu, em 1926, sobre a re-forma da Instruccão Munici-pai?"

A pergunta fez-me recordarum dos periodos mais agita-dos da minha carreira jorna-listica. Eu era, então, e aomesmo tempo, redactor de "OJornal" e da "Vanguarda".

O sr. Fernando de Azevedo,tendo concluído o projecto dereorganização do ensino, pre-parava-se para provocar aformidável campanha de queresultou, mezes depois, a radi-cal transformação do nossoapparelho educacional.

Mas o assumpto estava ain-da em estudos na directoria,quando, certa manhã, appare-ceu, no órgão da Prefeitura,a mensagem do sr. AntônioPrado Júnior solicitando aoConselho Municipal a autori-zação para realizar a reforma.

Era o "caso" do dia.E Maurício de Lacerda seria

o homem indicado para a en-trevista porque, membro daAssembléa da Cidade, a suapalavra tinha, além do valorpróprio da sua opinião pes-soai, um outro significado, decaracter politico, em vista daattitude que forçosamente lhecaberia, mais tarde, na dis-cussão e na votação do pro-jecto,

Procurei-o immediatamente.E foi á porta de uma livrariaque elle, commentando os ter-mos da mensagem, me deumatéria para a entrevista da"Vanguarda", seguida, logo,pela que, na mesma noite, meconcedia o sr. Fernando deAzevedo para "O Jornal".

Depois...Todo mundo sabe o que

aconteceu.CÓDIGO DE EDUCAÇÃO-— "Lembra-se —- continuou

o tribuno — que eu lamentavater de considerar o problemada educação e do ensino ape-nas para o Districto Federal,em vista das circumstanciasque só nos permittiam, dentrodas attribuições do Conselho,a realização de uma reformalocal. Disse-lhe, então, que erapartidário de uma solução am-pia e lancei, embora numasimples referencia de passa-gem, a idéa de um Código Na-cional de Educação.

Como, porém, o assumpto,nessa fórmula, só poderia sertratado pelo Congresso Nacio-nal, aceitei a reorganizaçãoproposta, para dar, ao menos,á cidade, que tinha a honrade representar, um systema es-colar correspondente ás suasexigências e digno do desen-

rua Gonçalves Dias, 3 (eleva-dor).

Amanhã, ás mesmas norase no mesmo local, será reali-zada a 5." Conferência, ver-sando rata .sobre o thema:¦•Segunda Convenção cio Ma-gisterio Americano'.

plano que resolva, em conjun-to, o problema brasileiro, daescola primaria até á univer-sitaria.

Creio que não será obra fa-cil, tal a complexidade dos as-pectos que têm de ser harmo-nizados num systema comple-to, mas estou certo também deque, com boa vontade e com-petencia, não será impossívelchegar-se a uma solução ra-zoavel, opportuna e pratica.

ESPIRITO CONSTRUCTORNão me surprehendeu a re-

velação. Conheço, bem inti-mamente, o espirito de Mau-ricio de Lacerda para não es-tranhar a grandiosidade denenhuma de suas idéas, nempara duvidar da possibilidadede realização de nenhum deseus planos, porque não ha,entre os politicos brasileiros,quem, como elle, seja tão con-struetor, apesar da apparen-cia demolidora da sua obra.

Da sua passagem pela Ca-mara dos Deputados, existeuma série de iniciativas, sug-gestões e projectos, em tal nu-mero e de tal valor — uns rea-lizados, outros, porém, esque-cidos de propósito, mas todosvisando soluções uteis de pro-blemas nacionaes ou interes-sando directamente a cadaclasse — que a sua simpleslista constitue a mais brilhan-te folha de serviços prestadospor um parlamentar na vigen-cia do regimen republicano.

E, entre essas medidas, fi-guram mesmo dois projectosde códigos -— o Florestal e odo Trabalho —- nascidos desuggestões suas, além de mui-tas leis sobre questões de en-sino. Merece registro o factode que o primeiro trabalhoseu, como deputado, em 1912,foi um projecto determinandoa obrigatoriedade do ensino dalingua, da historia e da geo-graphia nacionaes em todas asescolas tío paiz, medida que sófoi comprehendida pelo gover-no e renovada cinco annos de-pois, quando o Bras.il entrouna guerra, e ficou patente anecessidade de evitar-se adesnacionalização das popula-ções do sul.¦ De sorte que, em face da in-formação, apenas tive de pe-dir-lhe detalhes da sua novainiciativa.

O PRIMEIRO PASSO "Ainda não posso dizer—

explicou elle — o meio de queme servirei para apresentar aidéa á Câmara: se uma "indi-cação" ou se um "projecto".Estou estudando primeiro asbases.

Vou propor que se institua,para todo o paiz, um códigoque determine as normas ge-raes a que deve obedecer aeducação do povo em todos osgráos, abrangendo, portanto, oensino primário, o profissional,

estudos nos Estados Unidos,escreveu a propósito ãa cor-recçào ãos defeitos ãe pro-nuncia o seguinte artigo queabaixo publicamos:

Ha vários annos já que sevêm applicando nos EstadosUnidos methodos para corri-gir os defeitos de pronunciadas crianças e dos adultosque, sem serem anormaes ouretardados, apresentam víciosde linguagem.

Ha uma opinião unanimeque reconhece a necessidadeabsoluta de corrigir esses de-feitos e que acha que issopertence não só á medicina,como também aos educadorese pães de familia.

Calculou-se que dez ou do-ze por cento das crianças nasescolas de Philadelphia sof-frem defeitos de pronuncia.

Dois superintendentes equarenta e quatro professoresesforçam-se ahi num trabalhocorrectivo, que consiste numtratamento especial de meiahora de aula, todos os dias.

As crianças são divididaspor idade e de accordo com otypo de defeitos que possuem.

Além disso, tres clinicas dephonetica attendem á corre-cção da pronuncia daquellesque não podem ser attendidospelo corpo de professores aci-ma referido.

O fervor nesta campanhachega a tal ponto, que nas es-colas de verão, nas escolas no-cturnas e durante o invernor;e improvisam estas clinicai:de.phoneticas, em beneficioilos adultos. .

Esta ultima classe de chni-tefe tem a sua melhor repre-*entante na High School Ben-net, de Buffalo, N. Y.A CLINICA DA UNIVERSIDA-

DE DE IOWAA Universidade de Iowa

conta com uma clinicadesta natureza, na qual sepreparam todos os alumnosinteressados em problemaseducacionaes desta indole, quenão requerem uma interven-ção medica directa depois deum exame prolixo feito noHospital Psychopathico d oDepartamento de Psychiatna.

A clinica de que se tratacompõe-se de uma sala des-tinada á classe para o trata-mento, ora individual ora eol*;lectivo, dos pacientes. Estáequipada de material phone ti-co, de cartas anatômicas, deum ediphono, um espelho deparede, um de mão, um de boi-so, de madeira em hastes ecubos, algodão hydrophilo, fi-guras anatômicas, oamaras dephotographias a magnesio,cartões para annotações, im-pressos pata conservar dadosclínicos, artigos de escripto-rio, uma cadeirinha e umamesa pequena, varias cadeirasespeciaes, livros de consulta,etc, etc.

O pessoal que attende a umaclinica phonetica compõe-sede um professor chefe, sobreo qual recae a responsabilida-de dos exames que faz, motivopelo qual deve possuir conhe-cimentos phoneticos da linguamaterna e de anatomia e phy-siologia dos organs da voz. E'obrigado a levar uma chrom-ca detalhada sobre o indivi-duo que attende e as suas in-formações escriptas são archi-vadas num systema de fichasagrupadas, segundo a .classi-flcação dos dados que contêm.Essas fichas informativas ser-vem de base para estudos ex-perimentaes que a clinica vaefazendo, á medida que vaetratando os differentes casos.

Collabora no trabalho dochefe um pessoal auxiliarcomposto de professores com-petentes para as classes detrabalho que realiza.

Na clinica da Universidadede Iowa esse pessoal auxiliar

una, formada por estudantesgraduados que desejam espe-

APPROXiPAÇAOARGEítW-BRASIlEIRA!Um monumento á memória do professor

Sá Vianna

o secundário e o superior, etambém a cultura physica.

Será, talvez, preciso criar-seo Ministério de Educação paracoordenar o ensino, de accor-do com essas normas, afim deque, em todos os Estados, se-jam adoptados os mesmosprincípios modernos de peda-gogia.

Não descerei, porem, a essesdetalhes, nem ao apparelha-mento que se tornará necessa-rio ao cumprimento da lei.Quero apenas dar o primeiropasso, provocando o estudo doassumpto. Penso, por isso,suggerir que seja constituídauma commissão do technicospara organizar o projecto queo Congresso Nacional depoisdiscutirá e approvará, porqueum plano de tal delicadeza nãopôde ser traçado por qualquerum, mas por especialistas damais alta competência.

Dentro de mais alguns dias— concluiu Maurício de Laccr-da — eu lhe darei, provável-mente, o texto integral da pro-posta."

Vamos, pois, esperar.

cializar-se em phonetica cli-nica, e a outra, por estudan-tes não graduados, professo-res de línguas, que servemcomo seus auxiliaves ou aju-dantes.

Esse pessoal trabalha, se-gundo um horário que está deaccordo com as horas em quevêm á clinica as crianças ouos adultos.

Dessa forma, os mesmosprofessores e estudantes at-tendem sempre cs mesmoscasos e consultam o chefe noscasos de duvida.

A parte pedagógica do me-tliodo correctivo consiste emproporcionar ao paciente umtratamento agrpdavel, afim dedar attractivos á clinica.

Nos casos em que o pacien-te persiste no máo habito depronunciar incorrectamentealguns sons, usa-se um appa-relho chamado ediphono. Oindividuo fala deante do ap-parelho e este grava um dis-co. Immediatamente o edi-;phono se ajusta como um pho-nographo e reproduz o que fô-ra anteriormente gravado.

O paciente escuta então assuas próprias incorrecções epôde fazer uma analyse cui-dadosa dellas.

Este systema mantem-sedurante algum tempo paraprovar se o paciente progr;-de ou não na correcção dosseus defeitos, o que se consta-ta facilmente, escutando osdiscos gravados pelo edipho-no.

Usaram commigo esse me-thodo durante uma hora, dia-riamente, cinco vezes por se-mana, entre fevereiro e ju-nho do anno de 1928, para fa-zer-me reproduzir os sons in-glezes o mais perfeitamentepossivel, e hoje todo o mate-liai informativo usado no meucaso serve de base para athese de um dos alumnos quese formará em phonetica.

Esta clinica de que venhofalando tem ainda outrosfins: divulga entre os pães defamilia os resultados dos ca-sos tratados (sem indicar no-mes), e publica na imprensaos dados estatísticos annuaes.Convoca os pães de familia eo povo em geral para confe-rencias, nas quaes se mostraa importância que tem a for-macão de bons hábitos depronuncia no futuro de umapessoa.

A clinica central recebe, aocomeçar o anno lectivo, todosos tests (exames linguisti-cos) que foram daàos aos alu-mnos das escolas. Estuda-os;separa as crianças segundo aidade e a analogia dos seusdefeitos; distrlbue o pessoal;organiza horários de trata-mento; fixa as datas em quadevem ser enviados á clini-ca as informações necessárias,e estuda a melhor maneira deattender aos casos no lar, nosestabelecimentos de educaçãoou nas diversas clinicas.

Para cada caso se marcami tempo limitado, findo oqual o chefe deve saber seobteve resultado satisfactoriüou não. Nos casos infrutuo-sos, marca-se um segundo pe-riodo, troca-se ás vezes me-thodo ou o professor, ou pro-cede-se a um novo exame dopaciente para tratal-o comoum caso typico, se as circum-stancias o exigirem, __,_,_____.

Geralmente, uma '"clinica

ohonetica é publica. Dependedo Departamento de Educa-ção e está filiada aos depar-tamentos de psychiatria ou aclinicas médicas. Têm acces-so a ellas os estudantes demedicina e de odontologia, eas enfermeiras profissionaes.Está protegida pela lei de edu-cação publica e é reconheci-da* como parte integrante dasofficinas centraes da saúde edo bem estar do povo.

O trabalho de correcção dosdefeitos de pronuncia estasubmettido a methodos espe-ciaes de applicação directasobre os órgãos da voz ou ou-tras partes do organismo,cujas anomalias podem ter re-percussão no modo de falar.

Por outro lado, a experien-cia ensinou que é preciso aju-dar a criança, desde tenraidade, a pronunciar e a mo-dular o mais correctamentepossivel. Esta tarefa cabeprimeiro aos pães no lar, edepois aos professores na es-cola.

Não se pôde, em pouco tem-po, obter correcção absolutaho modo de falar a linguamaterna. Precisa-se não só operiodo da casa paterna e oda escola, mas também o daUniversidade, e ás vezes o davida inteira, sendo que dosprimeiros deve fazer parteums ccrla 3'v.iene men-tal.

Seria supérfluo insistir naimportância que assume quemfala com pronuncia correcta.

A exemplo do que aqui fi-zeram e ainda fazem os pro-fessores Sá Vianna (já fal-lecido), Abelardo obo, Affon-so Celso, Bruno Lobo, LuizCantanhede e outros, pelafraternidade argentino-brasi-leira, em Buenos Aires existeum núcleo de mestres que sebatem pelo mesmo ideal e doqual são cabeças Pedro Belou,Aiaoz Alíaro e Enrique Lou*-

Nesse sentido, a commissãoencarregada enviou circula-res aos srs. ministro da Justi-

NOTAS OFFICIAESInstruccão Publica

ACTOS DO PREFEITOFoí nomeado o terceiro offi-

ciai da Directoria de Estatis-tica e Archivo, Moysés Xavierdc Araújo, para o logar deprofessor de Anatomia e Phy-

det, cathedraticos da Univer-sidade.

Agora mesmo, em cumpri-mento do pedido feito, á horada morte, pelo professor JoséLeon Suarez, ao seu collegaEnrique Loudet, vae ser inau-gurado, na cidade de Urugu-ayana (Rio Grande do Sul),a 9 de junho próximo, um mo-numento perpetuando a me-moria do saudoso jurista eprofessor brasileiro Sá Vian-na.

—_ tb_._.<-__».i__»i_m. luutcoDui uc .cuiabuiiua. c _ruy-ca e das Relações Exteriores,, '£Íol ia Humanas em estal/e,.convidando-os a assistirem a | locimento de ensino profis„solemmdade. Ao mesmo tem- i QÍonal

po, manifestou o desejo da " 'intellectualidade do paiz ami- Foi nomeado o cidadão Ha-so de fazerem representar ™ldo Lisboa da Cunha, para oa família do morto homena- I lugar de professor de Meca-o-eado e a Faculdade de Di- ! nica Geral em estabelecimen-"eito da Universidade tío Rio j te de ensino profissional.

Foram nomeadas contra-mestras de cozinha em esta-belecimento de ensino profis-¦_ional: Maria Cândida Peixo-to de Amorim e Nair de BrittoMiranda.

Forain dispensados, em es-tabelecimento de ensino pro-fissional: o professor interinode Anatomia e PhysiolõgiaHumanas, dr. Miguel Dibo; asmestras de cozinha interinasMaria Cardim, Alzira MattosPereira, Guiomar Reis e Nairde Brito Miranda.

Foram promovidos em esta-belecimento de ensino profis-sional, a mestras de cozinha,D'Angelo Werneck, e Leonti-na Cannabarro, e a mestre detorneiro, o contra-mestreJoão Antônio da Silva.

ACTOS DO DIRECTORGERAL

O dr. Fernando de Azevedoassignou, hontem, os seguin-tes actos:

Designando a adjunta de 3a.classe Jurema Machado RibasMarinho para ter exerciciona 1*. escola mlxta do 9o. dis-tricto; as substitutas effecti-vas: Isaura Pereira Cotta eMaria Helena de Figueiredopara regerem classes vagas na6*. escola mixta do 2°. distri-cto.

Transferindo a adjunta de3\ classe Maria da GloriaSalles de Mello para 1* es-cola mixta do 8o districto; asubstituta effectiva Paschoali-na Lanzalotte para o 19° dis-tricto.

Tornando sem effeito astransferencias das directorasde escola; Ubaldina Dias Ja-caré para a 6a escola mixta/do 11° districto ¦ e YelVãCunha para a 3a escola mixtado 6" districto.

¦j - H li HH| -'*''-s--^-:^W^:M':m

O busto do professor Sá Vianna

de Janeiro, respectivamentepelos drs. Paulo de Sá Viannae Abelardo Lobo.

Tratando-se de um movi-mento sympathico e que vi-sa estreitar as relações in-tellectuaes entre as tíuas na-cões — Brasil e Argentina —-é justo que, á maneira do go-verno do vizinho Estado, onosso dê todo o seu apoio aessa iniciativa, concorrendoassim para o seu maior bn-lhantismo.

Constitue para a pessoa umsignal de cultura e de boaeducação, e para o idiomauma garantia de pureza e deintegridade.O TRABALHO DA CLINICA

PHONETICAConsiste, em primeiro logar,

em rever a informação medica

em casa ou nasous jogosescola.

O seu vocabulário varia en-tre trezentos e duas mil pa-lavras c iem -uma media demil e seiscentas.

Torna-se necessário expio-rar cuidadosamente o manejocorrecto desse vocabulário,afim de convertol-o em um

de todos os alumnos. Envia ás instrumento útil ao êxito daescolas, em impressos, os di- escola, nas suas com as ou-versos typos de exames, se-gundo as idades dos educan*-dos. Estes exames, como énatural, são oraes. O meninoresponde ás perguntas quelhe são feitas, faz exercíciosde bocca, recitativos, scenasdramáticas, cantos, gritos, co-ordenação expressiva das pa-lavras isoladas, etc.

Fazem-se estes exames emperiodos communs de classe,sem chamar a attenção doalumno sobre elles. O prof es-sor prepara uma classe comose fosse para jogar, usando asperguntas que apparecem uotexto impresso, e annota nosespaços correspondentes asobservações e resultados obti-des. Dessa maneira cffectua-se o trabalho di3simuladamen-te, sem alterar a parte emo-tiva ou voluntária do exami-nando e as respostas assinisão perfeitamente naturaes.

Os alumnos qualificados comdefeitos são convidados a se-gulr um tratamento divertido,paia o qual dispõe o professorde recursos numerosos e dif-íiceis de esgotar; basta des-cobril-os e usal-os moderadao intelligentemente.

O tratamento pode começarcom crianças de qualquer ida-de. (Aqui se começa com ga-rotinhos de seis annos) . Oscasos interessantes fazem-seno Jardim da Infância (Pres-chod) da Universidade, comcrianças menores, que aindanão falam tudo ou dão signalde difficuldade no falar, oureproduzem erradamente aspalavras, ou não têm vonta-de de dar nome ás coisas, fa-:.endo-o por meio rie sons ex-tranhos.

E' de grande importânciaque o vocabulário da criançaseja conhecido pelo professor.Um pequeno de G ou 7 annospôde nomear todos os obje-ctos que lhe são familiares econtar as suas aventuras, os

tras crianças, e na sua vidafutura.

A clinica ajuda a obter odomínio e "controle" dos or-gans phoneticos para produ-zir articulações claras e pro-nuncia correcta. Ella tomagãos phoneticos para produ-nuncia das palavras e a escri-pia significam o uso dos or-gãos correspondentes da voz edos músculos do braço e damão. Sem conta que significatambém o uso dos sentidos eum processo mental inconsci-ente, na primeira idade, e ou-tro consciente, depois.

As palavas são faladas damesma forma por que são ou-vidas. Dahi a importância que]ia em standartizar a pronun-cia de todos aquelles sons dif-ferentes em um mesmo sym-bolo.

A faculdade de falar é umahabilidade adquirida que pre-cisa ser guiada de accordocom a indole e a estrueturada lingua que se vae usar.

As crianças de seis annosem deante, podem contribuirpara o êxito de um tratamen-to, se se souber estimular asua collaboração..

A clinica de Iowa tem estelemma: "Passa a criança deum exercicio para outro; nãoa deixes fracassar e consegueque ella se habitue a trium-phar alegremente".

Recommenda que o trata-mento deve ser applicado, namaioria dos casos, no periodoregular da^ aulas, não só paraque a criança não se envergo-nhe do seu defeito, como paranão lhe fazer sentir a sua in-íerioridade. Somente nos ca-sos em que o tratamento pre-cisa ser individual é que ellaé separada do grupo.

O systema phonetico pôdeser applicado durante o tem-po da leitura em voz alta, docanto coral ou individual, emjogos lingüísticos, em drama-

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ACTOS DO SUB-DIRECTORPaulo Honorio Rosa, Flo-

riano Pinto Peixoto, Nair Ba-ptista Gonçalves, Alberto Bel-lesta Moreira, Maria Angeli-ca Costa Lima Cintra — Sub-mettam-se á inspecção désaúde.

EXIGÊNCIAS2" secção — Rosa Çarolina

Pacheco*— Apresente o titu-lo de nomeação.

3" secção — Maria Çarolinade Vasconcellos — Compare-ca com urgência ao protoccl-lo,

DE SÃO PAULOREUNIÃO DE INSPECTORES

ESCOLARESS. PAULO, 26 (A. A.) -- Se-

guindo a mesma orientaçãoadoptada nos annos anterio-res, relativamente ao estudo esolução dos diversos proble-mas do ensino, verificados pe-los inspectores, durante ostrabalhos do primeiro semes-tre' escolar, o dr. AmadeuMendes, aproveitando a esta-da nesta capital dos inspecto-res districtaes do ensino, que•vieram a convite do Centro doProfessorado Paulista assistirás conferências do professorSud Mennucci, convocou parahoje, amanhã, e depois deamanhã, reuniões dos mes-mos, na Directoria Gera! daInstruccão Publica, afim dedeliberar sobre medidas neces-sarias á boa marcha do ensi-no, nas diversas zonas do Es-tado. <m * ma» *» ""-

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IV Congresso de Estu-dantes de CommercioPORTO ALEGRE, 26 (A. A.)

— Installà-se hoje, á noite,no salão nobre da Bibliothe-ca Publica o IV Congresso deEstudantes de Commercio.

Já se encontram aqui va-rias delegações do interior dopaiz que vêm tomar parte noalludido Congresso.

O acto inaugural terá ocomparecimento das altas au-toridades e pessoas gradas.As sessões serão publicas.

tização de pequenas historias,em rimas musicaes, etc.

A clinica ideou mais ou me-nos um plano que serve doguia aos professores primáriosque necessitam ajudar os seusalumnos na correcção de ha-bito de pronuncia.

Com o mesmo intuito esco-lhe os livros de phonetica queos professores possam cônsul-tar e que dão as indicaçõe;.*sobre a fónna de exercitar osórgãos vocaes, para produzi-rem correctamente o som, des-dc a primeira ye*..

_ __ki.

DIAftlO DE NOTIOIAL Sexta-feira, 27 de Junho de 1930

\1

POLÍTICA pTransição da dictadura paraa normalidade constitucional

S. PAULO !

- f

"Communicado Epistolar daUniteá Press"

LISBOA, junho, (U. P.) — Comonoticiamos recentemente, o niinis-tro do Interior, no seu discursolido iia Sala do Risco db Arsenaldc Marinha, por occasião do quar-lo anniversario da Dictadura, de-clarou que o governo ia promoveruma organização politica civil, pa-ru servir dc apoio á Dictadura epossivelmente receber das mãosdesta o" poder, quando todos en-tenderem ser opportuno o fim da.Dictadura Militar.

O coronel Lopes Matheus, nu-nistro do Interior, foi agora pro-curado por um jornalista para quelhe dissesse claramente em quebases assentaria esse novo orga-nismo politico. Antes de se pro-nunciar sobre o assumpto do queera interrogado, o ministro do In-torior disse estar o governo pre-sentemente absorvido quasi queinteiramente pelo labor orçamen-tal. Só depois de fechaÜo o orça-mento do novo anno econômico é•que virá a actividade politica daDictadura, entendendo ser inuis-¦pensavel falar para o publico,através da imprensa, acerca do as-sumpto, para que este, acompa-nhando de perto todas as manifes-facões de actividade do governo,contribua efficazmente, dentro dasua csphera de acção, para a fina-lidade imminentemente patrióticada Dictadura.

Seguidamente o coronel LopesMatheus, entrando propriamenteno assumpto para que íôra procu-rado, fez as seguintes declara-ções:"Vamos dedicar ao novo orga-nismo politico, annunciado na

do Risco, a nossa attenção e o nos-no esforço. Com elle pretendemosimprimir á Dictadura unia finali-dade que até agora não tinha. ADictadura Militar é uma formulatransitória. O logar dos militaresé nos quartéis. Fora delles, no e-xercieio das funeções governamen-taes ou no desempenho de missõesadministrativas, só quando o exijaa salvação da Pátria. E' esse o ca-so presente . Mas desde que umatal necessidade deixe de ser reco-nhecida, os militares devem voltaraos logares próprios para o exer-cicio da sua profissão."A Dictadura" Militar, que é co-mo quem diz os militares com aresponsabilidade

'de governar, re-

alizou, porém, uma obra que sepode resumir nestas expressões:pôr a casa em ordem; iniciar orejuvenescimento da Nação; re-construir o Estado em moldesnovos e harmônicos com um modode ser social mais progressivo".

"Não foi exclusivamente devidoao seu esforço que fez isso. O povoportuguez, com' sacrifício nuncasufficientemente louvado, corres-pondeu ao seu appello. Para equilibrar o orçamento tornou-se in-dispensável augmentar a cargatributaria, que a Nação, patrioti-camente, supportou; fazer a re-ducção das despesas sem offendera orgânica, necessária ás exigen-cias do Estado; administrar crite-riosa e acautcladamente a riquezado Estado. Pergunto eu: é justo, élegitimo que todo esse trabalho etodo esse sacrifício tenham sidofeitos em pura perda, e que, de-pois delles completados, regresse-mos ao ponto de partida ?_E' justo,é legitimo, que a situação se en-tregue nos braços das organiza-ções partidárias existentes á datado movimento de 28 de maio'.'"

"Resumidamente são estas as res-postas encontradas para estas per-guntas que determinaram o pensa-mento governamental, que de ma-neira nenhuma se destina a darbatalha aos antigos políticos. Náose trata de combatei' ninguém. Tra-ta-se de construir em bases novas.E' evidente que a Dictadura preci-sa que sc organize uma força queassegure a suacontinuidade de ac-ção. Venham para essa organiza-ção os homens honestos, compe-tentes e bem intencionados, sejaqual for a sua proveniencia, eom-tanto que, dentro do mais absolu-to respeito e acatamento das insti-tuições republicanas e das crenças•religiosas de cada uni, queiramcontribuir com o seu leal esforçopara uma obra exclusivamente na--cional. Se, porém, ao governo sur-gir qualquer obstáculo, que se op-ponha á realização do seu pensa-mento de pacificação nacional, nãohaverá qualquer hesitação em des-truil-o pela forma que mais con-venha aos superiores interesses daNação."

"Houve grandes erros no passa-do, é certo, mas, entretanto, soudaquelles que prestam justiça áintelligencia, á honestidade e aopatriotismo dc tantos que milita-ram nos agrupamentos partida-rios. Os defeitos verificados nãoeram exclusivamente de pesoas,eram também do systema. Verifi-cada esta verdade, só ha que pre-parar vida nova, não responsabi-lizando todos os homens do passa-do por. aquillo de que effectiva-mente não são culpados.

"Reconhecida a transitoriedadeda Dictadura, cumpre a esta pre-parar as coisas para que, sem so-

bresaltos, sc possa entrar na nor-malidade constitucional cm ter-

mos de se não perder o que estáfeito c assegurar a sua continui-dade no futuro.

"A organização que vae iniciar-sc será civil formada á volta deprincipios fundamentaes de umaorgânica constitucional, orientadadentro do regimen republicano.Não será uma organização destaou daquella facção politica, desteou daquelle indivíduo, mas umaorganização exclusivamente naci-onal que asegure a nova activida-de politica criada pela Dictadura.

"Podem entrar nesta organiza-ção todos os portuguezes de boavontade com o lemma de um fran-co e leal acatamento e respeitopela Republica, a serviço^ do3supremos interesses da Nação.Nestas condições ha muita gentepor toda a parte, na capital e nasprovíncias, que aguarda apenasque se lhe offereça uma tal oppor-tunidade para se libertar de laços'új

disciplina que até agora se têmc\ercido poderosamente."Para cffectivar este pensamen-to do governo, constituir-se-á, emLisboa, uma grande commissãocentral que effectuarã os traba-lhos essenciaes c porá em marchao plano traçado. Essa commissãoserá constituida de forma a darampla satisfação a todos os ami-gos da Dictadura, constituindo as-sim um bloco forte e homogêneo.Tudo indica que desse alto corpodirectivo façam parte oa que, nogoverno ou em posições de desta-que, têm servido a situação comdedicação e fé."

Como delegados dessas commis-soes, constituir-se-ão por todo opaiz as commisões districtaes econcelhias.

Tarefa a executar quasi simul-taneamente pelo que a estas ul-timas diz respeito, pois não é dif-ficil na provincia os que a nossolado se têm encontrado.

"O governo acompanhará, deperto, a marcha destas variascommissões, por forma a conse-guir-se um esforço harmônico eproveitoso".

PEREGRINAÇÃO GAÚCHAA APPARECIDA

SÃO PAULO. 20 — (A. B.) —Pelo primeiro trem diurno, saíramhoje desta capital,' com destino aApparccida os peregrinos gaúchosque vão, cm romaria, visitar o ai-tar dn padroeira do Brasil.

Após sua visita a Apparccida,os peregrinos gaúchos irão parao Rio de Janeiro, permanecendotres dias na Capital Federal.

•YPPARECIMENTO DUMA EN-FERMIDADE DESCONHECIDASANTOS, 26* — (A. B.) — Em

ltapcma, localidade da ilha dcSanto Amaro, as autoridades aa-nitarias verificaram vários casosde uma enfermidade desconhe-cida.

Ha tres dias falleceram uma se-nhora c duas crianças de menosde 3 annos. O symptoma maisaccentuado é o de febre aita^ oque fez pensar em maleita. En-tretanto, outros característicosnão confirmam esse diagnostico.

Os médicos da Saúde Publicaíizeram transportar para esta ei-dade alguns doentes, que estãosendo submettidos a minuciosaobservação.VENDA CLANDESTINA DE PA-

PEL COM LINHA DE ÁGUASÃO PAULO, 26 •— (A. B.) —

O Centro das Industrias de Pa-pel denunciou ao delegado fiscaldo Estado o desvio que se vinhapraticando do papel com linha deágua, importado com os favoresda lei para uso das empresas jor-nalisticas.

Tomadas providencias, verili-cou-se que esse papel era vendi-do aos açougues, confeitarias eoutras casas de commercio a va-rejo, onde servia para fazer en-voltorios, com prejuízo real daindustria nacional.

Os funecionarios da delegaciaapuraram que o contraventor erao sr. Luiz Massarelli, auxiliado

Resenha fuiiebrRelação completa dos enterros | *-ccentemente.

de adultos e menores, tratados,hontem, na Santa Casa de Mise-ricordia:

Cemitério de S. Francisco Xa-vier — César Paulo, filho de Ce-siir Paulo da Silva, rua Barão deMesquita, 438; Rita Adelaide deFreitas, rua Visconde de Tocan-tins, 8; Sosthenes, filho de Anto-nio Duarte, rua D. Elisa, 27 ,casuXIV; Gertrudes de Oliveira, ne-croterio da Saúde Publica; Mar,iade Lourdes, filha de AnnibalGonçalves, rua José Hygino, 85,casa XIV; José, filho de ÁlvaroMeravil da Silva, rua Bella, 2G5;Josepha de Souza Lima, necro-terio do Instituto Medico Legai:Eulina Peixoto Galvão, idem eAnna, filha de Jacomino da Sil-veira Palbo, avenida dos Demo-craticos, 4 — A, casa V.

Cemitério de S. João Baptista—. Laura Lopes Ribeiro, rua Coa-me Velho, 233; Claudionor, filhode João Antônio de Paula, ruaDias Ferreira, 177, casa V; JoséRibeiro de Souza Barbosa, SantaCasa dc Misericórdia; José, filho<Te Américo Costa, rua das La-ranjeiras, *r!94; Antônio Gonçal-ves Bastos, rua Edgard Werneck,64; José Moysés, filho de AntônioJeronvmo da Rocha, rua Humay-tá, 133, casa 57; Custodio AntônioLuiz, ladeira dos Tabajáras, 166;Seraphim Alonso Romero, Hospi-tal da Beneficência Hespanhola;Manoel Ramos, Santa Casa de Mi-sericordia e Fausta Julia da Cos-ta, Hospital Nacional de Aliena-dos.

Cemitério da Penitencia — Ma-noel Antônio dos Santos, Hospi-tal da Penitencia.

O corpo do sr. Antônio Gon-çalves Bastos de Andrade, foi Iinhumado em carneiro perpetuo]de família.

Foram encommendados maio ,os seguintes funeraes, que serãocffectuados hoje:

Cemitério dc S. Francisco Xa-vier — Oswaldina, filha de Ame-rico de Souza Lima, morro doItapirú, s|n., ás 10 horas e Anto-nio Cardoso, rua Senador Alun-car, 181, ás 9 horas, devendo serfeita a inhumação em catacumba,e Wilson, filho de João Evange-lista da Silva rua Aristides Lo-bo, 114, ás 11 horas.

Cemitério dc S. João Baptista —José Luiz, filho de CapitulinoMendes, praça Arthur Bernardes,340, casa II, ás 14 horas; EduardoAugusto de Caldas Brito, bacha-rei em direito, rua Pinheiro Má-chado, 44, ás 11 horas, o qual se-rá sepultado em carneiro tempo-rario, o Claudina Augusta Mar-quês, necrotério do Instituto Me-dico Legal, ás 9 horas.A TUBERCULOSE

A tuberculose é ainda e semprea moléstia que mais augmenta amortalidade no Rio. Se o governoolhasse pelo povo e tivéssemos

pelo jornal italiano "Fanfulla".O negocio attinge a vultosasomma.

VAE ENTRAR EM VIGOR ONOVO CÓDIGO DE PROCESSO

SÃO PAULO, 20 (D. T. M.) •-No próximo dia Io, entrará emvigor o novo código de processodo Estado, promulgado pelo pre-sidente Júlio Prestes, ha seis me-zes passados.

Nos meios jurídicos está sen-do aguardada, com ansiedade, apublicação do segundo tomo daimportante e volumosa obra doadvogado Camara Leal, em que cfeito um longo estudo compara-tivo desse código com os códigosde processo de todos os Estadosdo Brasil, principalmente com odo Espirito Santo, sauecionado

a» o ¦»-»».'

A SÜCCESSAO PRESIDENCIAL DE S. PAULO

0 caso ficou adiado paradepois do regresso do

sr. Júlio PrestesS. PAULO, 26 (A.-B.) — A

curiosidade publica, agitadapelos interesses políticos, con-centra-se agora no caso dasuecessão estadual.

Os nomes de possíveis pre-sidentes apparecem no cartaze desapparecem ao sabor dascircumstancias e convenien-cias. Tudo, entretanto, nãoparece passar de manobra oude ensaios. Não ha politico deautoridade que queira dizerclaramente sua opinião, e is-to porque, segundo fomos in-formados, o caso presidencialsó entrará em debate no seiorio Partido Republicano Pau-lista depois do regresso do sr.Júlio Prestes, pois que, no en»-tender da Commissão Directo-ra do P. R. P„ o presidente deS. Paulo não poderá ser ex-tranho á solução. * ¦_

DIÁRIO DE NOTICIASCOMO "LA NACION" NOTl-

CIOU O APPARECIMENTODESTE JORNAL

En Rio Aparicio ei "Diárioâe Noticias"

"Bajo Ia dirección de Ios srsNobrega da Cunha, Figueire-do Pimentel y R. Dantas, co-nocidos periodistas, aparecióei "Diário de Noticias".

Es un órgano de presenta-ción moderna, que cuenta conun selecto cuerpo de redacto-res y un serviço telegráficovariado y minucioso. Publicados ediciones diárias, ia pri-mera a ias 4 dc Ia madrugaday a segunda a Ias once de Iamanana.

El primei* numero dei "Dia-rio de Noticias", alcanzó granêxito.

sanatórios accesiveis a todos osque soffrem desse terrível niál,bastava a esta cidade o seu excel-lente clima para ajudal-o a sa-neal-a. Veja-se: foram tratadosna Santa Casa, apenas 27 enter-

O CONSELHONÃO —

FUNCCIONOUUm projecto do sr, GlappFilho sustando a cobrançade multas Impostas pelaPrefeitura aos seus íunc-

cionariosO Conselho não funecionou

hontem por falta de numero.Apenas os srs. Seabra, Leitãoda Cunha e Nelson Cardosoresponderam á chamada.SUSTANDO A COBRANÇA DEMULTAS IMPOSTAS PELA

PREFEITURA AOS SEUSSERVENTUÁRIOS

O sr. Clapp Filho, deixousobre á mesa o seguinte re-querimento:

Art. 1° — A partir da dataem que fôr approvada a pre-sente lei, fica sustada a co-branca executiva de qualquermulta que pela Prefeitura fôrimposta aos"- seus íuneciona-rios, diaristas e mensalistasmunicipaes, por infracção dasposturas municipaes, até queos seus vencimentos e os seussalários sejam postos rigoro-samente em dia.

Art. 2° — O imposto predialdos prédios de residência dosreferidos funecionarios, dia-ristas è mensalistas, não pagonas datas estabelecidas emlei, fica dispensado de multaaté que a Prefeitura tenha emdia o pagamento de todos osseus serventuários.

Art. 3o — Revogam-se asdisposições em contrario.

Justificação — E' claro que,com o atrazo de quatro me-zes no pagamento de venci-mentos e salários dos empre-gados da Prefeitura do Distri-cto Federal, não poderão osserventuários em questãosolver os compromissos con-trahidos com a mesma Pre-feitura."DANDO A' RUA DOS TRAPI-CHEIROS O NOME DO DR.

SABOIA LIMASobre a Mesa ficou ainda a

seguinte indicação assignadapelos srs. Pache de Faria,Clapp Filho, Corrêa Dutra eoutros intendentes:"Indicamos, por intermédioda Mesa, que se officie ao sr.prefeito, pedindo que dê á ruados Trapicheiros o nome dodr. Saboia Lima."

0 nOVO portO do Rio de! Ministério da Fazenda |V HUTU pvuv uu . a SÜSpENSA0 VAE SE TQR_

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Janeiro e sua ampliação | ^S^dT&K seDIÁRIO ESCOTEIROPONTOS DE VISTA SOBRE O

ESCOTISMO

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Ministério da ViaçãoO director geral dos Cor-

reios concedeu permissão pa-ra gozar férias regulamenta-res no presente exercício, nãoaproveitando as do anno anterior, ao Io official da Admi-nistracão Postal do Estado doPará, sr. Ângelo dos SantosBelford.FOI AUTORIZADA A ABER-

TURA DE CONCURSO EMUBERABA

Foi autorizado pelo directorgeral dos Correios, ao admi-nistrador dos Correios deUberaba, no Estado de Minas,a abrir inscripção de concur-so para auxiliares da mesmarepartição, devendo as pro-vas ter

"inicio no primeiro do-

mingo, com o finado que seseguir ao termino do prazoda respectiva inscripção.FOI NOVAMENTE ORGANI-ZADO O DISTRICTO TELE-GRAPHICO DO ESPIRITO

SANTOO director geral dos Tele-

graphos deu nova organiza-cão ao districto telegraphicodo Espirito Santo, ficando as-sim dividido:

Ia Secçâo — Caravellas aMucury — Mucury a Viçosa— Extensão, 105.000 metros;sede em Caravellas.

2a Seccão — Mucury a SaoMatheus' — São Matheus áBarra de São Matheus — Ex-tensão, 87.000 metros; sedeem São Matheus.

31 Secçâo — São Matheusa Linhares — Extensão, ....85.950 metros; sede em Li-nhares. . ,

4" Seccão — Linhares aSanta Cruz -* Santa CruzaRiacho — Extensão, 1^4.800metros; sede em Santa Cruz.

5a Secçâo — Santa Cruz-Victoria-Serra-Cachoeiro deSanta Leopoldina — Cachoei-ro de Santa Leopoldina_ aSanta Thereza — Extensão,121.000 metros; sede em vi-ctoria. . __ . __

6* Seccão — Victoria a na-pemirim-Ramaes-Villa Velha-Radio-Leorjoldina e Victoria_ Extensão, 152.000 metros;sede em Victoria. ;

7a Seccão — Itapemirim aCampos — Extensão, 111.000metros; sede em Campos.

8" Seccão — Itapeminm-Barra Itapemirim-Cachoeirodo Itapemirim-Rio Novo-Al-fredo Chaves-Cachoeiro doItapemirim-Alegre e Castello— Extensão, 221.810 metros*,sede em Cachoeira do Itape-mirim.

Ministério da MarinhaDESIGNAÇÃO

Por actos de hontem, o mi-nistro da Marinha, designouo capitão-tenente Luiz LealNetto dos Reis, para servircomo instruetor dc vôo da Es-cola da Aviação Naval.

CONFERÊNCIA DO DR. IIIL-DEBRANDO DE ARAÚJO

GÓESO dr. Hildebrando de Arau-

jo Góes, inspector federal deportos, rios e canaes, a con-vite da Sociedade Brasileirade Engenharia, realizou hon-tem, ás 17 horas, uma confe-rencia sobre o porto do Riode Janeiro e sua ampliaçãofutura, no salão de honra daAssociação dos Empregados doCommercio, desta capital.

O thema escolhido desper-tou natural interesse entre osestudiosos e foi largamentedesenvolvido pelo conferen-pista.

A palestra foi illustrada comprojecções luminosas, o quemuito

"contribuiu para maior

successo da mesma.Occupou a presidência da

mesa o dr. Victor Konder, mi-nistro da Viação, que se acha-va ladeado pelo senador Fran-cisco Sá, ex-ministro da Via-ção; dr. Sylvio Leão Teixeira,representando o sr. OliveiraBotelho, ministro da Fazenda;commàndante Cordeiro daGraça, representando o almi-rante Pinto da Luz, ministroda Marinha, senador MiguelCalmon, dr. Pantoja Leite epelo conferencista.

Usando da palavra, o mi-nistro da Viação proferiu umbreve discurso apresentando oorador, que iniciou a sua pa-lestra fazendo o histórico dosprojectos existentes em 1923,quando, pelo governo, ficoudeliberada a construcçao dasobras de ampliação; descri-pção do projecto adoptado,mandado organizar pelo con-ferencista, como inspector deportos, o qual visou: a) pro-longar o cáes antigo, sem so-lucão de continuidade; b) con-seguir uma linha directa docáes com as grandes vias-fer-reas de penetração; c) saneara zona do Caju. Analyse doprojecto em execução, isto é,da construcçao do cáes, doaterro, da dragagem e do en-rocamento de rochas submari-nas, typo de muralha; pilares,enrocamento, casos especiaesda construcçao; ligações docáes novo ao antigo; consoli-dação do pilar n. 105. Appa-relhamento do novo cáes, suaseccão transversal, guindastes,armazéns de dois andares, ap-parelhamento complementar;pateos para volumes pesadose linhas férreas.

A seguir, o confe.vencistatratou da futura ampliaçãodo porto, demonstrando exu-berantemente a necessidadede ser quanto antes atacada,visto que, o prolongamentoactualmente em construcçaojá será entregue ao trafegocom sua capacidade esgotada.Expoz em seguida, detalhada-mente, o novo projecto de am-pliacão, mandado organizarpelo" conferencista, como in-spector de portos, e que, umavez posto em execução, daráao Rio de Janeiro uma zonaportuária que se prolongarapor uma extensão de 23.500metros de cáes acostavel.

A conferência do dr. Hilde-brando de Góes esteve muitoconcorrida, notando-se entreos presentes, além das pessoasacima, o representante do sr.prefeito do Districto Federal,inspector da Alfândega, inspe-ctores de navegação, inspectorde estradas, inspector de obrascontra as seccas, directores deestradas de ferro, senadores,deputados, representação doClub de de Engenharia, gran-de numero de engenheiros, ai-tos funecionarios públicos, re-presentantes da imprensa e daAgencia Americana.

Ao encerrar a conferência odr. Hildebrando de Góes re-cebeu prolongada salva depalmas, sendo muito cumpri-mentado pelos presentes.

BUENOS AIRES, 26 (U. P.)— O dr. Barros Barreto, de-legado do Brasil á Conferênciade Protecção ás Crianças, par-tir para o Rio de Janeiro napróxima quinta-feira.

Inspectoria de Águase Esgotos

Requerimentos âespachaãosA Inspectoria de Águas e

Esgotos despachou os seguiu-tes requerimentos:

Antônio B. Oliveira Júnior,Antônio Mendes,. AntoniettaSepe, Antônio Araújo, Anto-nio Joaquim Geraldo Sobri-nho, Herminio de Almeida,Fabricio da M. S. FranciscoXavier, João Casale, Ernesti-na R. Diniz, Emygdio de Al-meida, Manool Antônio Gas-par. Luiz Gonçalves Vigier,Felix da Costa, Francisco X.da Silva, Junqueira & Cia.Ltda., Otto Sá Carvaho, Car-Ios A. Rodrigues, JoaquimMattos, Cândida N. Machado,Tancredo R. Martins, Silve-rio da Costa, Arthur Gaspar,Affonso Santos Braga, Gui-lhermina Mauso, Alfredofredo F. Silva Neves, A. Fi-gueiredo & Garcia: "Deferi-do"; Pedro T. da Rocha Fa-ria, Salomão, A. Miguel, RaulMachado, Manoel F. Serpa,Luiza D. Santos, José I. Mar-quês Gil, Deolinda P. Jesus,Carolina M. C. Motta, Ar-mando B. Carvahões, Compa-nhia P. Fluminense: "Certi-fique-se"; Carlos Freire Seidl

AFIANÇAVELO ministro da Fazenda,

tendo em vista a communica-ção do delegado fiscal em S.Paulo, de haver suspenso, ad-ministrativamente do exerci-cio de suas funeções o agen-te fiscal do imposto do con-sumo no interior daquelle Es-tado, Severino Cabral deCampos, em virtude de haver,sido pronunciado, como in-curso no art. 303 do CódigoPenal, resolveu que, tratan-do-se de crime afiançavel,deixa de ter cabimento a sus-pensão do empregado emconseqüência de pronuncia,se o aceusado tiver prestadofiança para se livrar solto e,nesta hypothese, deve ser tor-nado sem effeito aquelleacto.FOI NOMEADO AGENTE DE

FISCAL INTERINOFoi nomeado, por actos de

hontem, do "ministro da Fa-

zenda, o 1° escripturario daEstatística Commercial Oscarda Graça Fagundes, paraexercer, interinamente, o car-go de agente fiscal do impôs-to de consumo no DistrictoFederal, durante o impedi-mento do effectivo, Luiz Li-beral, posto á disposição doMinistério da Agricultura.VENDA DE TERRENO A' FA-

ZENDA NACIONALO

" ministro da Fazenda

Viação, haver sido lavradaconímunicou ao seu collega daem notas do tabellião do 5"Officio, a escriptura de venda'á Fazenda Nacional, pelaquantia de 75:000$000,. de umaaguada e terreno situados emQuiririn. no Estado de SaoPaulo, de propriedade de d.Adelaide Moreira de Souza.

.4 SYNDICATO CONDOR VAERETIRAR O SEU MATERIAL

DA ALFÂNDEGAO ministro da Fazenda,

tendo em vista tratar-se deuma empresa de navegaçãoaérea, concessionária de ser-viços'feitos sob immediatafiscalização do Ministerio_ daViação, permittiu a Syndica-to Condor, Limitada, retirarda Alfândega desta capital,onde se acham retidos, osmateriaes e accessorios indis-pensaveis ao seu serviço ae-feo, importados do estrangei-10; - '

A VCOLLECTORIA DE SAOPAULO FOI AUTORIZADA ARECEBER OS SALDOS PORINTERMÉDIO DO B. BRASIL

Foi autorizada a 1" Colle-ctoria de Rendas Federaes emSorocabana,' E. São Paulo,pelo ministro da Fazenda, arecolher á Delegacia Fiscal domesmo Estado, por interme-dio da agencia local do Ban-co do Brasil, os saldos da res-pectiva arrecadação.

PEDIU APOSENTADORIAO inspector da Alfândega,

devidamente informado, res-tituiu, hontem, ao directorgeral do Thesouro, o proces-so relativo ao requerimentono qual Francisco GaldinoBessa, servente da mesma re-partição, solicita aposentado-ria.

Na estação de João Ay-

res um trem de cargaapanhou outro pela

caudaQuando manobrava na es-

tacão João Ayres, o trem car-guéiro C 74, foi apanhado pelacauda pelo C 76, que entravanaquella estação da linha doCentro, da Estrada de FerroCentral do Erasil. Com o cho-que descarrilou avariando-seo carro 267 V, do trem C 74,impedindo a linha durantealgum tempo. Devido a essseaccidente o trem C 74 soffreuduas horas de atrazo no seuhorário. Não houve felizmen-te accidente pessoal a lamen-tar.

A administração da Estradadeterminou abertura de uminquérito administrativo, afimde apurar o responsável.

Amanhã, pelns columnas doDIÁRIO DE NOTICIAS, o ilr.Mozart Lago, cx-presidente daUnião dos Escoteiros do Bra-sil, vae externar vários pontosdc vista, seus, sobro o escotis-mo, num longo c interessanteartigo.

AS INJUSTIÇAS DO GO-VERNO MINEIRO

Foram exonerados, semmotivo, depois de 15

annos de serviço!

VATUAS CONFERÊNCIAS SOBREO ESCOTISMO

Do dia 2 do próximo mez emdeante, num dos salões do Lyceude Artes e Ofíicios, ás 20 horas,vac-se realizar uma serie dc dozeconferências sobre vários pontosinteressantes, acerca do Escotis-mo. Estas conferências, promovi-das pela União dos Escoteiros doBrasil, com o fim dc diffundir adoutrina Scout, terão logar, ásquartas-feiras, ás mesmas horas eserão feitas pelo dr. Pedro Car-doso Filho, presidente do Conse-lho Metropolitano de Escoteiros.

GRUPO BEIJA-FLORO grupo Bei.ia-Flor. com sede á

rua Dr. Pereira Nunes n. 124,em Nictheroy, está desenvolvendogrande actividade para os proxi-mos movimentos em o.ue tomaráparte activa.

Tanto as. insivucepès technicascomo o seu material estão sendozelosamente cuidados. Assim éque este grupo em breves dias jáse pôde considerar uma das boastropas escoteiras com que contao Movimento.

Já foi inaugurado, na semanapassada, um Cinema Patlié para osseus escoteiros, cm cujas sessõessemanaes, tem havido bastanteconcurrencia. '

COMPETIÇÃO PREPARATÓRIAENTRE TROPAS

Sabbado próximo, como rigoro-so treino, vae-se realizar umacompetição preparatória entre astropas da União dos Empregadosdo Commercio, Hebreus-Brasileirose Beija-Flores, constando a mes-ma de provas de classes e pri-nieiros soecorros. Após a compe-tição haverá um encontro amisto-so de ping-pong, entre os Beija-Flores e os Hebreus. assim comoum jogo amistoso de peteca.LIGEIRA PALESTRA COM AN-

TICO ESCOTEIRO DE S.BENTO

O une disse ao DIÁRIO DE NO-TICIAS, Belmiro Perez EstevesEncontramos, hontem, com o an-

tigo escoteiro de São Bento, Bel-miro Perez Esteves,. que, de re-gresso de uma instrucyão da suatropa nos disse, em ligeira pales-tra, o seguinte:

"Embora, enfrentando mil diffi-culdades de varias ordens, a tropade São Bento vae a pouco e pouco,vencendo e caminhando impávidapara o progresso. Não fosse aex-casse*/: de tempo e eu lhe diria,em breves traços o que 6 e o quetem sido São Bento, no movimen-to escoteiro, sua tradição gloriosa,seus innumeros serviços pi-estadosao movimento.

Mas, o que lhe posso adeantarpor emquanto é o seguinte:

Esta associação levará a effeitouma festa no próximo dia 6 dejulho, em um dos campos do gy-mnasio de São Bento, commemo-rando o 11° anniversario de suafundação. Como todos os annos, éde esperar que esta festa alcanceo brilhantismo das outras. O pro-gramma da festa que foi escolhi-do cuidadosamente promette agra-dar pelo numero de provas espor-tivas. E' grande a animação en-tre todos os escoteiros havendo amelhor boa vontade para o en-grandecimento da tropa.

—Esta tropa da Federação deEscoteiros Catholicos do Brasil,acha-se actualmente com um ei-fectivo de 70 escoteiros, contandoentre elies, 9 escoteiros da Pa-tria, com cerca de 100 especiali-dades. Dirige esta tropa o chefeSylvio Cândido Sobrinho, ex-esco-tèiro da mesma, com 7 annos deactividade. Tendo feito todos osexames e provas escoteiras com omaior brilhantismo. E' o substi-tuto do fallecido chefe Antônio daSilva Carneiro. Este grupo, gra-ças a elle pôde ser considerado co-mo uma das nossas melhores tro-pas. Os escoteiros mais_ antigosdesta tropa são: o auxiliar esco-feiro da Pátria com 0 annos deserviços prestados ao movimento,Belmiro Perez Esteves, com 18 es-pecialidades; Aurélio Vianna, au-xiliar, com 9 annos; Luiz OlegarioAzevedo, escoteiro da Pátria, 1annos e 12 especialidades; SylvioCândido Sobrinho, escoteiro da Pa-tria, com 7 annos. 3 5 especialida-des, actualmente chefe di tropa eoutros, com bella somma de relê-vantes serviços prestados á nobrecausa do escotismo."

Na quinta-feira, . o S. Bentocompareceu. á procissão tle. "Cor-

pus-Christi", realizada no mostei-ro de São Bento. Tomou parte como effectivo quasi completo, acom-panhando os demais alumnos dogymnasio em todos os actos reli-giásos. • •

TOPOGRAPHIA PARA GRA-DUADOS

Na próxima semana vae ser ini-ciado um curso do topographiapara os guias, já diplomados, doCorpo Nacional de Scouts. E' estauma noticia que causa'júbilo, poisque esta tão necessária parte dainstrucçãò escoteira, não está bemdif fundida entre nós.

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Ministério da GuerraFOI NOMEADA A COMMIS-

SÃO QUE VAE ESTUDARAS DISPOSIÇÕES EXIS-TENTES SOBRE PROMO-

ÇÕESj O ministro da Guerra resol-I veu nomear o general dc bri-j gada Álvaro Guilherme Ma-I riante, como presidente, audi-

tor de guerra dr. Mario Ti-burcio Gomes Carneiro, coro-nel intendente dc guerraFrancisco de Paula Paria Ju-nior, coronel medico dr. Ma-noel Petracha de Mesquita,tenentes coronéis Arthur Si-lio Portella e Suetonio Lopesde Siqueira Camucé para, emcommissão, organizarem aconsolidação das disposiçõesexistentes sobre promoções,indicar dessas disposições asque possam ser eliminadas eas que devem ser conserva-das, e propor as que se fize-rem necessárias, tendo em vis-ta as modificações oceorridasno exercito de 1891 em dean-te.DESIGNAÇÕES PARA A ES-COLA DE AVIAÇÃO MILITAR

O ministro da Guerra, deli-uerou que, para os cargos demonitores da Escola de Avia-ção Militar, são designados ossargentos abaixo menciona-dos, na seguinte conformi-dade:

Aerotechnica c motores —Io e 2o sargentos mecânicos deavição Jayme Pinto de Oli-veira e Oscar da Silva Rodri-gues.

Electricidade e fcransmis-soes — Sargento ajudante ele-ctricista de aviação Abilio Pe-reira de Almeida.

Photographiá aérea — 2°sargento photographo avia-dor Antônio Rebello de Almei-da.

Pilotagem e navegação ac-reas — 2° e 3o sargentos pilo-tos aviadores Bianor Fadoule Dacio Borges; tudo confor-me propõe o director da avia-cão em officio ri. 70, de 4 dejuho corrente.MAIS UM OFFICIAL CON-DEMNADO POR PECULATO

Em aviso n. 300, de ante-hontem, o commàndante da 6*Região Militar, communicouque o Io tenente contador An-tonio Cabral, do 28° Batalhãode Caçadores, em Sergipe, foicondemnado a um mez e ein-co dias de prisão simples, pe-lo crime de peculato.ESTA' SENDO CHAMADO AOD. G. O TENENTE RIBEIRO

JÚNIOREstá sendo chamado a com-

parecer ao Departamento doPessoal da Guerra, dentro doprazo de oito dias, sob pena(T.: passar a desertor, o lu te-nente Alfredo Augusto Ribei-ro Júnior.FOI CONSIDERADA DE UTI-LIDADE PUBLICA A ASSO-CIAÇÃO B. DOS SARGENTOS

Já* foi enviado ao Senado oprojecto approvãdo pela Ca-mara, considerando de utili-dade publica, a Associação dosSargentos do Exercito, e daautoria do deputr.do ThiersCardoso.

"Jornal das Moças" e oseu 17.° anniversario

PARAIZOPOLIS, 26 (A. A.) ,— O governo do Estado do ; O '-Jornal das Moças", a ;Minas acaba de exonerar, sem teja hoje, o seu 17." anniver-nenhum motivo, os professo- ! sario de existênciares públicos effectivos, Bene-dicto Francisco Rabello e anormalista Maria Amélia deSouza Mattos, que ha mais dcquinze annos vinham exercen-do o magistério neste munici-pio, com optimas notas na Se

Entregue ao nosso collegaÁlvaro Menezes, o seu director jartístico e intellectual, o nu-mero de hoje, posto em cir-culação, é bem um attestado

ULTIMAS NOTICIASSPORTIVAS

O QUADRO ARGENTINOQUE IRA' JOGAR NO CAM-

PEONATO MUNDIAL DEMONTEVIDE'0

BUENOS AIRES, 26 — (A.A.) — A Associação Argenti-na de Football, escolheu osseguintes jogadores para in-tegrarem o quadro represen-tativo do football argentino,no Campeonato Mundial deMontevideo:

Arqueiros — P.ossio e Bo-tazzo:

Zagueiros — Dellatorre, Pi»aggio, Paternoster e Muttis;

Médios — Evaristo, Chividi-ni, Zumelzú, Monti. Suarez eOiiandini:

Dianteiros — Perinetti, Peu-celle, Scopelli. Varallo, Ferey-ra, Stabile, Cheiro, Demaria,Evaristo e Spadaro.

Chegou a Marrocos o 2.°chefe das forças marro-quinas para a posse tle

seu postoCEUTA, 26 (A. A.) •— Che-

gou o segundo chefe das for-ças militares de Marrocos.

O viajante foi recebido peloalto commissario de Marrocosn por todas as outras altasautoridades da região, to-mando posse em seguida.

Departamento Nacionalde Saúde Publica

Expediente do dio 25 de1930. irequerimento:-: despa-

. CEADOSDa inspectoria dos Servi-

ços de "Prophylaxia:Antoriio Gonçalves de L.'.-

ma — A* vista do attestadoda sua operosidade "yankee", de vaccina, fica sem effeito

Na capa, em linda tricho-cretaria do Interior o elogios i mia, traz o clichê da grandede todos os inspectores regio- actriz cinematographica Joa-naes que têm visitado as es- ] uette Mac Donald. .colas dos referidos professo- j O texto traz a collaboraçao

I entre outras, de Murillo! Araújo, Théo Filho, Ivette Ri-

Filho Antônio Madeira: j beiro, Raul Machado, Levino•-•Transfira-se"; Alfredo Ro- I Correia e Arthur Lemos,clrigues Fontes, Nagib R. Ga- A popular revista apresentani- "Não ha mais que defe- uma edição digna do acolhi-rir" e Jonathas N. Pereira: I mento que lhe dispensa o pu-"Prove que c proprielario". I blico.

res.

a multa.Antônio Pereira Cardoso •-

Deferido.Victor Pinto — Será relê-

vada a multa, se cumprir aintimação dentro de 10 dias.

Affonso da Silva Ferreira— Fica sem effeito a multa,por estar cumprida a intima-ção.

Da S" Delegacia clc Saudo:P.oquc RotichJ — Concedo

A/. ...À J

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Sexta-feira, 27 de Junho de 1930 DIÁRIO DE NOTICIAS

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A correspondência para estasecção deve ser enviada aoseu direetor — SIMÕESCOELHO, — Rua BuenosAires, 154 — R. de Janeiro

A bordo do "Nyassa"A imprensa referiu-se a

certo incidente havido a bor-do âo "Nyassa" entre umguarda aduaneiro e um offi-ciai âo navio. Deu-se ao casoo volume que elle não teve.Um mal entendido âe partea parte deve ter sido o mobildo "grande e horrível crime".

Ora, vamos e venhamos. Seo mesmo se tivesse dado en-tre o próprio guarda marítimoe o immeãiaio de um barcofrancez, inglez ou allemão, aautoridade brasileira diria desua justiça e o seu interlq-cutor daria âe hombros ouresponder-lhe-ia na respectivaalgaravia do seu paiz. Mas, oofficial ouviu e como se fariaentender no mesmo idioma,naturalmente retorquiu. Pala-vra puxa palavra e como aspalavras são como as cerejas,que andam sempre agarradasumas ás oulras, num movi-mento de solidariedade queenlre homens não existe, dahio "dize tu, direi eu" a quebrasileiros e portuguezes seafizeram desde que largaramos cueiros.

Costuma dizer-se que "agente a falar é que se en-rende"; mas, ao que parece,ha momentos na vida de umfabiano, que ainda o melhorè ter ouvidos de allemão, cos-tas âe inglez ou o "ne com-prenã pas" dos francezes...

Os que vivem no Brasil

CONVÉM SABERQUE A m$k IMPRENSA DIZ

Jornaes de Lisboai

1

1

DIÁRIO DE LISBOA — Romaou Paris? — Diz, a certa altura:"Briand tem pelo seu lado o ap-plnuso das turbas, mas a descou-fiança das chancellarias. O seu"memorandum" já foi chamadopor um metaphorista irônico o "la-baro das naçõos fatigadas". Dascinco partes do inundo lhe vemapplausos e felicitações enthuias-ticas, se bem que elle saiba dis-cernir, como poucos, as reservasque lhe oppõem os políticos cau-tolosos. Não ignora que as idéasnovas e genrosas caminham deva-gar, ató que o bom senso as per-filhe".

GAZETA (A) — A caminho doresurgimento — "Não podia, evi-cientemente, a Dictndura — comoninguém — modificar repentina-mente condições econômicas resul-tantos da accumulação de innu-meros erros e crimes, cujos cffei-tos levaram muito tempo a pro-duzir-se. Mas, combatendo tenaze patrioticame';itc as causas quehaviam criado o meio em que tan-tos males se tinham tornado pos-siveis c inevitáveis, chegou final-mente o período em que têm decomeçar a revelar-se mais accen-tuadamente os benefícios dessecombate. Ahi está a comproval-oa nova reducção da taxa do des-conto do Banco de Portugal, queé já a segunda na vigência da Di-etndura".

SÉCULO (O) — O novo Códigoda Estrada — Concluo desta for-ma: "O principio monopolista, queo projecto do Código da Estradaconsigna, pode ser a morte da via-ção automóvel cm Portugal. E'portanto perigoso, por ser contra-rio ao progresso, que todos nóstemos obrigação de defender. Ha,por conseqüência, que climinal-odo importantíssimo diploma quevae ser promulgado. Só assim osinteresses do povo portuguez se

! sentirão, neste capitulo perfeita-I mente protegidos".

VOZ (A) — Problemas de hojeArtigo de Rodolpho Manuel, que -fendcsíie".

faz entre outras as consideraçõesseguintes: "Uma lavoura organi-zada dá uma classe agrícola fortee livre, e aos "caciques" o queconvém é que o lavrador nadasaiba e nada possa, pois que des-ta forma, é instrumento mais fa-cil de manejar pnra fins eleito-raes. Bem fazem os lavrado-res de Hespanha, em declarar guer-ra aberta aos políticos e em pô-rem dc sobreaviso os camponios,contra manejos c amições dos "ca-ciques".

DIÁRIO DE NOTICIAS — Grc-mios regionaes — Artigo do sr.Antônio de Sá Olivoira, terminan-do assim: "Volvam os grêmios re-gionaes as suas vistas para as es-colas e para o professorado: atton-tem as escolas e os professoresnos grêmios regionaes. Da conju-gação dos seus esforços ha de ro-sultar a victoria de Quixote con-tra o "empata nacional"; o pen-samento commum converter-se-úem realidade".

REPUBLICA -conso rrndorcs -r—direetor, no qualpalavras: "A victoria pertencesempre aquelles que sabem lutar,que sabem combater, que sabemandar para a frente, que sabemconquistar o futuro a golpes deintelligenciaj ne energia e de au-daciá".

REBATE (O) -— Nós e elles —Artigo de M. S., contendo, entreoutras, as aifirmações seguintes:"Emquanto os homens de maiorrelevo do velho regimen so cala-ram, reconhecendo em sua cone--ciência que a queda da monr.rchínse deve, em grande parto, _•. . .;;.política anti-nacional e quu a Re-publica era a única medida de sal-vação do paiz, que elles ajudaram aso afundar, surge dos destroços dothrono um bando de anonymos e jde videirinhos, armado em pala- jdin o de uma idéa que fez o seu itempo e que morreu, por não ter |quem honrada e nobremente a de- i

RepublicanosArtigo do seusc lem estas

0 Vaticano e a AviaçãoFoi-nos solicitada a publicação

da carta que se segue:"Sr. Redactor — Muito lheagradeço a gentileza com que se

ignou acolher a "carta aberta"que dirigi ao meu glorioso patri-cio c prezadissimo amigo, o almi-rante Gago Coutinho, do qual aca-

I por algum dos membros do Le-gaçíío, como deveriam ter sido — jdado o caracter official eni quese encontravam em Roma. Possi- i

I velmente, nesse caso, Sua Santi-| dade teria feito qualquer referen- i! cia á pagina que, pelo seu pro-i nrio punho e para ficar para a II Historia, no nosso próprio idjo- jma, já traçara sobre ' a aviaçãoportugueza; se, porém, Sua San- ;tidade nenhuma referencia fizes- jse, com um pouco de habilidade

PINTO DO COUTO

Já anda pelo Brasil ha longos annos. Nasceu esculptor

bo de receber a resposta, em car- | ut« pouco de diplomacia (não se- |ta directa, que muito penhorado | ria necessário muita...), o nosso,me deixou. i ministro, ou quem o representas- j

Venho solicitar-lhe, sr. reda- ! tíe- ' "facilmente, arrancar-lhe-ia |ctor, ainda, um pequeno espaço, qualquer palavra. E, assim, ter-afim de aclarar, como convém, co-i pe-la evitado... o incommodo que jmo é, para mim, imperioso — um I !h? rea.tou dando, sr. redactor. jponto que julgo importantíssimo, j Infelizmente, a diplomacia por- jdesfazendo, assim, toda e qual- tugueza (e isto eu o escrevo com jquer possibilidade de duvida, ou ! ;J J^^^pungente magua) nem se_m-'equivoco, no espirito publico.

O almirante Gago Coutinhona sua visita ao Vaticano, em No-vembro de 1927, teve a impres-são que, ali, ligavam pouca im-

pre está á altura da sua missão.! E' doloroso, sim — mas... é a!verdade!: Porém, gr. redactor, o que euquero accentuar duma vez parasempre, da forma mais positiva,T„rin miP Pin siiaq man<? nri- POrtancia aos serviços prestados sempre, aa 30rll:l mais positiva,lUCtO que eni suas mãos pu Portugal no Espaço, em pro- Peremptória —- é que o almirante

Vllegiadas se torna busto OU 5"anda da Fé- estranhou o aU Ga&° Coutinho conhecia o auto-monumento traz O sello da | miraMte 0 com' ej]Ci os seus jj I grapho que Sua Santidade se di-Slia poderosa individualidade, j lustres companheiros, Jorge de ! Snára conceder-me e que o teve

Dentre as suas obras esta no | Castilho e dr. Aviiã' LimaT que j em Buaa mãos, (o próprio origi-primeiro plano a figura glo- Sua Santidade não lhes tivesse nal: riquíssimo papel com as ar-riosa do grande épico. Deve concedido um autographo, ou pro- mas abertas em alto relevo, a ou-ter Vivido O melhor de Slia Vi- j

bre a aviação portugueza e a es- j ^^XsboVdeixandoTe a™"da dentro dos "Luziaclas". De | ?_un.?i»?° u.,ma *>'npies palavra «?-1 fP;L-eni.^ls,boa,.cl.eixan°0 de a .el"um bloco dc mármore irrom- te destinado: a primeira que :

vezes mais ditosoque D. João de Castro, Pintodo Couto não teve que empe-nhar as barbas para esculpirCamões...

le se referir, certamente, por ter |, conduziu^ pelos ares, sobre o Òceã- I ", s?u espirito absorvido no inci-

peu-lhe UIU dia O poeta CX- no C|Ue sepava Portugal do Bra- i ,J.ent0 "c Roma: surpreso, comocelso da raça. A gente olha e | %\\t „ cruz de Christo. I [icou' p°1' Sua Sautidade não se |pasma ante a austeridade do i Porém, o autographo em que j !,aver «ferido á Cruz de Chris- \"Trinca-Fortes" Sua Santidade celebra o feito as- | f0' s.vmbolo, outr ora, das Caravel-j

Mil vezes mais ditOSO do ! sombroso, o maior dc todos com- I ?*. *" ^cobertas e, hoje — da

mettido, até hoje, pela Aviação | Av'a?a° Portugueza.— pelos precários, pelos escassos I Apresentando-lhe as minhasrecursos, com que foi realizada a I saudações cordiaes, aproveito otravessia ("ura tamanco com azas I ?nseJ° oup me e summamonto gra-de bacalhau!"), tinha, iá antes, \t0' para lho. aff,."na»'. ar. redactor,em 1023, sido concedido a um or- I co-m a mals distineto considera-ganizador do Livro de Ouro Por- ! ça0' deev- 5X;; et=- ~ <«•) Kr-lugal-Mayor nesto Serzcdello Pressler. Rio.

Solicitêi-o" eu, directamente, v 25 <ic junho (1° 103°- " p- S-AnSua Santidade? Não. Nas audiencins que -o Papa sc digna conceder s particulares, é rigorosa-mente, defeso a estes — por ser Icontrario a toda a pragmática — jdirigir a Sua Santidade qualquerpedido.

A pagina preciosíssima, a pagi-na do maior, do mais subido va-lor, entre aquellas que o Livrocomporta, ou comportará, para a

INSTITUIÇÕES LUSASLIGA MONARCHICA D.

MANOEL IISob a presidência do sr. Anto-

nio Augusto de Souza Canavarro,na falta justificada do presidente,sr. Dou Pedro dc Mello Sabugosa,reuniu-se a directoria desta insti-tuição.

;tw

NOVOS SÓCIOS — Dc confor-midade com o parecer da Commis-¦ão de Syndicancia, foram admitti-dos, sob os n\s. 2240, 2241 e 2242,os srs. Eduardo Soares de Azovc-do, Antônio Pereira de Mattos eJosé de Souza, propostos, respe-ctivaniente, pelos srs. Ismael daSilva Paredes, Hildebrando Perei-T-. de Oliveira e Avelino Ribeirodo Moura.

NÚCLEO DE ACCÃO REALIS-TA — Cumprindo resolução toma-da cm assembléa anterior, proce-deu-se no dia 17 do corrente, áeleição dos vice-presidente, segun-do secretario e segundo thesou-reiro deste Núcleo, tendo a esco-lha dos srs. associados recaído,respectivamente nos srs. ManoelSilva, Mario Pereira Pinto e Sil-Verio Ferreira Simões.

O presidente do Núcleo commu-nicou aos. srs. consocios que ssrealizará na segunda quinzena dejullio mais uma sessão do propa-ganda da Causa Monarchica, sendoorador o sr. Barão de S. João deLoureiro.

GRUPO PAIVA COUCEIRO: —Para a eleição do directorio queha-de administrar este Grupo noanno social de 1930-1931, realiza-eo hoje, ás 20 e meia horas, a As-sembléa geral deste Grupo, pedin-do-se o conipareciniento de todos03 srs. associados

tes de reraettor-lhe esta carta, oalmirante Gago Coutinho tomoudelia conhecimento".

JUNHO A6RIG0LAESTADO DAS CULTURAS NA

PRIMEIRA QUINZENALISBOA, 16 — Junho — (Do

correspondente especial do DIA-RIO DE NOTICIAS) — Como con-seqüência da irregularidade dotompo e das informações se refe-rirem a dados diversos, não seobserva uma concordância absolu-ta nas notas relativas ao estadodas culturas na primeira quinze-na deste mez. Pelo quo respeitaaos cereaes, dizem-nos de SantaVictoria (Beja) que os caloresprovocaram a seca, vendo-se asespigas som grão e que os pre-juízos são enormes; e dc Caste-lejo (Fundão), que a prolongadaestiagem os prejudicou a tal pon-lo, que, se não sobrevierem chu-vas, se podem considerar perdi-dos. Informam, pelo contrario, deMonte de Trigo (Portei) que hamuitos annos não ha searas detrigo, cevada e aveia como as docorrente anno. Em Moimenta daBeira, o aspecto dellas é regular;em Atalaia (Alemquer), promet-tem render bastante; em Figuei-ró dos Vinhos, não podem estarmais promettedoras; em Mageija(Lamego), Lavre (Montemór-o-No-vo) e Moncorvo, que estão mui-to boas; em Mertola, prometiamuma colheita regular; em Fama-lição, os milharaes encontram-secom bom aspecto; em Guimarães,os cereaes promettem um anno re-gulnrmente abundante.

Pelo que respeita aos vinhedos,encontram-se com bom aspecto emRiba de Ave (Famalicão), emGuimarães, m Pocinho (Fozcoa),em Atalaia, em Arçanil e em Mon-corvo. Em Castello de Paiva, Ei-ras (Coimbra), Santa Cruz doDouro (Baião) e em Villar deMaçada (Alijo), a naseença é fra-ca; em S. João de Loure, regu-lar. O mildio tem-os atacado maisou menos intensamente em Cam-bres (Lamego), em Samuel (Ana-dia), em Enxara dos Cavalleiros(Mnfra) e em Landal (Caldas daRainha).

No Bom barrai, aos estragos cau-sados pelo mildio, juntam-se osprovocados pelo pulgão. Em Mar-meloira (Rio Maior), também opulgão appareceu com extraordl-naria abundância, mas, segundoinforma o nosso correspondeu-tç, os lavradores tem obtido opti-mo resultado com o emprego de50 grammas de chloreto do calem cada barrica de calda borda-leza.

Os balataes mostram-se bonsem Lavre e Moncorvo; em Caxa-rins têm sido muito castigadospelo mildio.

As oliveiras, no Pocinho, apre-sentam-se muito floridas; em Ei-ras, pelo contrario, despidas deflor. Em Castelejo e em S. Fa-cundo, o estado dellas é poucopromettedor.

PREÇO DOS PRODUCTOSAGRÍCOLAS

Cereaes, legumes e batatas:No mercado de Fontainhas (Villa

do Conde), por alqueire de 17 li-tros, 35,$00; milho. 14Ç00; centeio,10ÇÕO; aveia, 13Ç00; feijão bran-co, 30S00; amarello, 24$00; mo-leiro, 25SO0; íradinho, 17$00. Porarroba: batata velha. C$00; nova,9?00.

No mercado de Villa de Rua(Moimenta da Beira), por medidade 1G litros: milho, 12$õ0; cen-teio, 12$00; feijão branco, 32S00;grão de bico, 30$00.

No mercado de Guimarães, pormedida de 20 litros: milho, 17$00;centeio, 1GS00; feijão branco30500.

No mercado de Folgosinho(Gouveia), por alqueire de 18 li-tros: milho, 15Ç0O; centeio, 17S00;feijão, 35$00 a 40Ç00. Por arroba:batata, 8l?00.

No mercado de Carvoelra (Pe-nacova), por medida de 14 litros:milho, 13$00; feijão, 20 a 2õ$00.Por arroba: batata, 12$ü0.Vinho:

Em Castello de Paiva, comoconseqüência da futura colheitaque se annuncia fraca, os vinhosda colheita passada sobem consi-deravelmente de preço. O mesmose verifica em Libão (Tondela),onde presentemente se pagam en-tre 19 e 22?00 o almude de 27litros.

Em Cara bres (Lamego), o com-mercio dc vinhos, que estava pa-ralysado, animou-se um pouco ul-timamente, subindo o preço dapipa de 550 litros, de 470$00 para

TELEGRAPHICA5V METRÓPOLE VAE EMPRES-

TAR 30.000 COÍÍTOSA ANGOLA

LISBOA, 2G (U. P.) — Foi as-signado hoje um decreto, autori-zando o ministério das Colôniasa contractar com a Caixa de De-positos um empréstimo de trintamil contos, para regularizar a si-tuação financeira de Angola,amortizavel em trinta annos e ju-ros de G.75 por cento.

O almirante Souza Faro acci-tou o convite para governador deAngola, devendo partir para Loan-da no dia 20 de julho próximo.A ACÇAO DOS PORTUGUEZES

NO URUGUAYLISBOA, 26 (A. A.) — Na Aca-

demia dc Sciencias, o generalTeixeira Botelho fez uma com-municação sobre a acção dos por-tuguezes no Uruguay.

MELHORAMENTOS DELISBOA

LISBOA, 20 (A. A.)' — A Mu-nicipaliilade approvou o projectoda Avenida Marginal Santa Apo-lonin ao Poço do Bispo, com alargura de 35 metros.AVIADORES FRANCEZES RECE-

BÍDOS PELO GENERAL CAR-MONA

LISBOA, 2G (A., il.) — O pre-sidente Carmona recebeu, em au-diencia especial, os aviadoresfrancezes que trasladaram a Lis-bon a urna com ns cinzas do "az"portuguez Monteiro Torres, mortona guerra.

Os pilotos francezes convidaramos representantes' da imprensa pa-ra uma excursão aérea sobre Lis-boa e inimediações, no decurso daqual lançarão flores sobre o tu-mulo do Soldado Desconhecido, noMosteiro da Batalha,

5o CENTENÁRIO DA ILHATERCEIRA

LISBOA, 26 (U. P.) — Foi no-meada uma commissão official pa-ra festejar na ilha Terceira o 5"centenário da descoberta dos Aço-

t res, erigindo-se em Porto das Pi-: pas um padrão coiumemorativo.TRANSFERENCIA DIPLOMÁTICA

LISBOA, 26 (U. P.) -- Consi-dera-se provável que o sr. JorgeSantos seja transferido da lega-ção de Buenos Aires.

Teria fracassado em Por-|vI2ELLÂtugal a acção da LigapPropulsora da Instrucção? Rainha das thermas de Portuqal

(Communicado epistoínda United Press)

.ISBOA, junho (U. P.) — A Lga Propulsora da Instrucção emPortugal, fundada pelos portuguczes residentes no Brasil e pátriacinada pela Câmara Portuguez

de Commercio de S. Paulo, tinha,como se sabe, o fim do fomentarcm Portugal a instrucção popular,fundando por todas as aldeias,villas e cidades, escolas modernasa hygicnicas, com prêmios aosprofessores e alumnos que maisse destacassem.

Acolhida com enthusiasmo a fe-liz idéa, logo dc inicio a subscri-pção attingiu centenas de contosque foram aproveitados para cou-struir em cinco povoações portu-guezas, cinco edifícios escolares,modelarmente apropriados.

Infelizmente, parece que a acçãoda Liga ficou por aqui, pois haquasi dois annos que a sua acti-vidade está paralysada, sem quealguém ouça falar nella. Desdeque o dr. Balbino du Rego suece-deu ao sr. Antônio Sérgio na ebe-fia da Delegação da Liga em Por-tugal, que a acção da Liga sc achaparalysada, não se tendo construi-do mais escolas nem so tem feitoa sua propaganda, muito emboraos seus milhares de associados te-nham continuado a contribuirmensalmente com a sua quota desubscripção.

O dr. Antônio Sérgio, emborativesse feito pouco, ainda editouum livro "Lições de Coisas", cujoprodueto reverteu a favor da Liga.Mas o dr. Balbino do Rego, queha já dois annos tomou posse dachefia da Delegação e a inatallounuma das salas do Club Brasilei-ro, em Lisboa, não deu até hojesignal de vida, ignorando-se, porconseguinte, se ainda existe ounão, em Portugal, a delegação daLiga, segundo annunciou o jornal"A Republica" de 28 cie maio.

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Um aspecto do íasnoso paríjncVIZELLA está situada no

coração do Minho, o jardimde Portugal. Atravessada i^eiorio que tem seu nome, é cor-tada por estradas magníficasque a põem em communicaçãocom os grandes centros dopaiz. Fica a 9 kilometros de

Guimarães, a ai t;.- lírcga »50 do Porto.

fcáo thermas de águas sul-íurosas quentes e indicadas,h* longos annos, pnra a tarados rheumatizados o :1o.-; her-pefcicos, em certas flegir.ãzia;;bronchicas e laryngicas, e:nanginas granulosas e metri-tes.

^SíPORTÜGALE DEO Correio expede malas pos-

taes pari. Portugal, pelos seguiu-de Ouro Portugal Mayor, já hoje, | tes vapores:Historia — eu não a solicitei di-rectamehtc a Sua Santidade. De-vo-o, ou antes: deve-a Portugal.possivelmente, aos meus grandesesforços, o, talvez, também umpouco, modéstia á parte, — a umtoni, esposa do preclaro e mui-to, seguramente, á extrema gen-tileza de que se dignou usar pa-ra commigo Ia siynora Bice Tit-ttoni. esposa do preclaro e mui-to illustre presidente do SenadoItaliano; e muito, ainda, e nãomenos, á perfeita clarividencia dodistineto diplomata portuguez, en-tão nosso mui digno ministro jun-to do Vaticano, o dr. Pedro Mar-tins, cujas patrióticas mãos m'aentregaram e, dellas, orgulhosa-mente, as minhas receberam.

Por certo, Sua Santidade, aoreceber o aviador gloriosíssimo,recordou-se de ter escripto aquel-Ia pagina, com todas as formulasda mais alta consagração official:não havendo, pois, motivo paraescrever outra, ou, mesmo, ac-crescentar verbalmente qualquerpalavra: — tudo eslava dito!

Um "gachis" lamentável, bemlamentável, porém, se commetteuna visita do almirante Gago Cou-tinho e de seus nobres compa- ínheiros, ao Vaticano — "gachis"do qual, só hontem, pelo próprioalmirante, eu tomei conhecimen-to: o de não terem sido acompa-nhados pelo nosso ministro, ou ' (Santo Alcixo e Baixo Alomtejo)

| 0 brazão de Vouzelia| VOUZELLA — Junho — A Com| missão de Iniciativa de VouzeliaI consultou a Secção de Heráldicaj da Associação dos ArcheologosPortuguezes sobre o brazão de ar-mas desta antiquissima villa, ten-

I do sido nomeado relator o erudi-I to heraldista sr. Affonso de Dor-I nellas, cujo relatório foi já ap-i provado pela referida secção.

No parecer affirma-se que nãoI é necessário criar qualquer bra-I záo para symbolizar Vouzelia,i sendo mister, porém, corrigir e| bem ordenar as armas já existen-j tes. Essas armas são: de negro,

com uma torre, torreada, dc ou-ro, aberta e iíluminada de ver-

I melho, sobre um monte verde,I realçado de negro, cortado pori uma faixa ondeada de azul, or-j lada de prata. A torre, acompa-I nhada por dois crescentes deI prata, encimados cada um por

uma estrella de cinco pontas doj mosmo metal. Coroa moral de; quatro torres de prata. ListeiI branco com letras pretas.

A bandeira deve ser de ama-I rello e vermelho, cordões c borlasI de ouro e vermelho, lança e lias-j te do ouro.

iüOOÇOO; os armazéns nesta loca-1 lidade vão estando vasios.

Em Villa do Paço (Monsão), osI preços têm animado; mas em Va-lhelhas (Guardai, mantêm-se, não

| passando dc 18S00 o almude deI 25 litros.

Em S. João de Loure (Alber-jgaria), o vinho tem pouca pro-cura, vendendo-se a 1USO0 o du-pio decalitro; cm Murça, conti-

' núa sem procura o sem venda,I o que acarreta para os aviculto;I res prejuízos incalculáveis, visto

ser o vinho a principal riquezado concelho. Em Guimarães, re-gula por 700Ç00 o preço de cadapipa ds vinho de primeira qua-lidade.

.PROVINCIANASi

UM THESOURO

Cruzados de D. MariaJUNHO

"Nyassa" ein .."Desna", em"Cantuarla Guimarães", om ."Desna", em VAPORES ESPICHADOS

"Andalucla Stai". em .. .."Ootlia" em"Oonoral Osório", em .. .."Zeelandla", em COitltEIO A.EREO

Parn :i EuropaAeropostale, em

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2S

CANTIGAS PRO-FISSIONAES

Vou-me embora do meu amo,Não lhe devo nom um dia;Antes elle me deve a mimAs noites que eu não dormia...

(Du Barcellos)

Sou porqueiro, guardo porcos,Sou ajuda da corrida:A' noite encarro-os todos,Vou-nio a ver a rapariga...

Toda a vida fui pastor,Toda a vida guardei gado,Tenho uma nódoa no peitoDe me encostar ao cajado...

PORTO, junho — Foram cn-centradas, ha dias, numas exca-vações, na rua do Sal, algumascentenas de moedas antigas, de

j prata.i A titulo de curiosidade, repro-i zimos, cm gravura, essas moedas,

dando alguns esclarecimentos apropósito.

Como se sabe, a rainha D. Ma-ria I, casado com seu tio, D. Pe-dro III, lavrou todas as moedas,desde 1777 até J78G, om os seusnomes; e tendo esse renhor fal-Incido em 2õ de maio de 1780, con-tinuou a lavrar todas as moedassomente com o seu nome. até1790.

Ora, as '100 e tantas moedas,que agora se descobriram, dentroduma panella, conforme noticia-mos, pertencem a esta ultima sé-rie.

São os chamados Cruzados no-vos, em prata de 11 dinheiros,muito conhecidos por pintos.

Valia a moeda 480 réis e pesa-va 294 114/1125 grammas.

A rainha mandou, também, la-vrnr as respectivas fracções dcÍVI0, 120, 100, 60 c HO réis.

Eis a historia rápida do tliesou-ro. desencantado pelos trabalha-dores, como nos contos de fa-das...

BRAGAAbilio de Carvalho, empregado

na Livraria Cruz & Companhia,desta cidade, quando se dirigiapara sua casa, na freguezia deFigueiredo, ao passar próximo docemitério da freguezia de Lomar,foi abordado por Antônio Barbosa,o "serralheiro", do logar da Pon-te Nova, daquella freguezia, que,sem motivo justificado, o aggre-diu, cortando-lhe a meio a orelhaesquerda.

Ha dias, Domingos de Aze-vedo. do logar do Souto, Doinin-gos da Costa, do logar da Pegada,o Basto Xavier, do logar da EiraVelha, da freguezia de Ataude, as-saltaram unia propriedade do sr.Antônio Barros Leveza, furtando-lhe grande quantidade de laranjase inutilizando-lhe a laranjeira.

O governador civil nomeou,interinamente, para substituir acommissão administrativa da Jun-ta Geral do Districto, os srs. Jo-sé Gaspar de Castro Sotto Maior,presidente; dr. Manuel de Olivei-ra Barbosa, Antônio Lopes de Car-valho, cir. Jeronimo de Souza Lou-ro e dr. Augusto Abranches deLemos e Menezes, vogaes.

O sr. Américo da Silva La-ge. professor primário na ire-guezia de Freiria, queixou-se con-tra o chauffeur Antônio Gomes,da freguezia de Idanha, porque,tendo-o induzido a comprar umamotocycleta, pela quantia de ...1:000$000, depois sc apoderou dovehiculo.CALDAS DA RAINHA

Foi Bolemncmente inaugurado oHospital da Rainha D. Lconor,sendo os convidados amavelmcnterecebidos pelo sr. major Franco,direetor do mesmo, agradecendoa todos o comparecimento e par-ticipando que dentro do um an-no será inaugurado o edifício daconvalescença, sendo também mon-tado o balneário no primeiro an-dar do edifício. .

Estiveram presentes, entre ou-trás, muitas pessoas de represen-tação, os srs. comniandantes doregimento, dr. juiz de direito,sub-inspector de saúde e outrosmédicos. As cadeiras das enfer-marias estavam ornamentadas compétalas de variadas flores, umadellas representando uma lindapomba.CAMINHA

A guarda fiscal desta villa, com-mandada pelo tenente Barjona deFreitas, tem, nos últimos tempos,exercido uma rigorosa fiscaliza-ção sobr o contrabando. As ap-irehensões suecaedem-se com pe-¦juenos intervallos, dando margem

a que os contrabandistas se des-viem, a cada passo, dos pontoscostumados, galgando montes, pe-netrando mattas e fazendo traje-

i ctorias attinentes a desnortear os| agentes do fisco,, Foram apprehendidos, nestasultimas noites: em Cerveira, polocommandante daquelle posto fis-cal, um barco com louças de por-celíana, tendo o arguido pago amulta c respectivos direitos naimportnncin de 2.800 escudos; naárea do posto fiscal da Meta, pe-lo commandante respectivo, e pormais sete praças, 000 metros dcsedas, cortes de tecidos do algo-dão, perfumadas, etc, artigos es-tes que foram apprehendidos adiversos indivíduos o depois ven-

JUNHO DÊ 1930didos em leilão, em Villa Nova daCerveira, tndo rendido a quantiade 20.350 escudos.

Algumas praças dos postos docães de Caminha, Ribeira de Ca-minha e Foz do Minho, apprehen-deram, também, a indivíduos des-conhecidos, numas encruzilhadasda freguezia de Cristelo, os se-guintes artigos: algumas peças desedas com 045 metros; 170 metrosde tecidos de algodão, grandequantidade de alpargatas, etc.

O commandante do posto fiscalda Mota, acompanhado de algu-mas praças, apprehendeu, na áreadaquelle posto, 530 metros de se-das, varias peç.as»^de tecidos egrande quantidade dc boinas lies-panhola^.

Além destas apprehensões, ou-trás de menor vulto se têm ef-fectuado, não só pelo posto docães de Caminha, como do de Pe-dras Rui vas.

Para o bom êxito destas ope-rações, tem, também, contribuídoa acção decisiva do commandanteda companhia da Guarda Fiscal.em Valença, sr. capitão AntônioJoaquim de Campos.

!CHAVESA. conunissão municipal admi-

nistrativa, festejou o 28 dc maio,inaugurando solemnemente a luzelectrica na Avenida General Sil-veira, além de outras manifesta-ções de regozijo. A officialidadeda guarniçao militar também pro-moveu festejos nesse dia.

Continuam os exercícios domez dc Maria, nas igrejas matriz,Magdalena, Lapa e Misericórdia,sendo nesta a maior freqüência,havendo praticas pelo rev. ca-pellão Antônio Serinjonias e can-ticos a órgão pela commissão demeninas que compõem a capellade Santa Cecília, sendo o desem-penho muito correcto.COIMBRA

Falleceu no hospital da Univer-sidado, João dos Santos Marques,ferroviário, em serviço em Alfare-Ios, que, ha dias apí?>receu proxi-mo da linha férrea, sem fala ecom um grave ferimento na cabe-ça, tendo-se verificado que tinhafractura do craneo.

A Câmara de Figueira da Fozpropoz superiormente, á approva-ção o modelo de escolas primarias,que serão designadas — EscolasPrimarias 28 de Maio. AlgumasCâmaras deste districto adhcriramjá a este pedido.Ha o maior interesse pelaabertura da exposição de traba-lhos manuues, organizada pelafilial da Associação dos Diabeti-cos Pobres e a seu favor.

Deu entrada no hospital, An-tonio Trindade, casado, manipula-dor de pão, com o braço direitoesmagado pela engrenagem deuma machina.

Da cadeia dc Santa Cruz fo-ram removidos para o forte deMonsanto, onde ficam á disposiçãodi governo, os seguintes presos:Manuel Fernandes da Fonseca, o"Bruno", João Dias, Jasmin clcJesus, José Ribeiro, Francisco Pe-reira Pacheco, João Correia Duar-to e Albcrtina da Conceição.FAFE

Na freguezia de S. Gens, uni in-dividuo deu uma pancada no cãodum vizinho. O caso foi commen-

tado, i- não tardou ijuc surgisseuma grande desordem, em que to-maram parte varias pessoas. Emvirtude da refrega ficaram feridosRosa cia Cunha, de !õ annos, querecolheu-se ao hospital, por ter si-do attingida por uma sacholadatia cabeça e seis indivíduos que,depois de pensados, recolheram-selis suas casas.

Rosa da Cunha foi operada dotrepano pelos médicos drs. Max;-mino Mattos e Theotonio Castro.FAMALICÃO

Em Baisso começaram as festasque ali se realisam para a bençãoc serviço ao publico da sumptuo-sa igreja que o parodio revm©.Carlos Lacerda conseguiu con-struir a na qual já tem gosto ai-guns contos de réis. E* um dosmelhores templos do districto.

Já para ali foram conduzidastres formosas imagens em.procis-são, havendo em seguida sermão.

Estão se effectuando praticasdeliciosas para preparação daCommunhão geral que so realiza-rá no dia 30. De tarde haverá ser-irjão, "Tc Deum" e benção Papal.

Ila grande regosijo no povo dafreguezia.GOUDOMAR

A classe dos officiaes da indus-tria de ourivesaria novamente scagita para que lhe soja reduzido onumero de horas dotrabalho, re-galia gozada por outras classes,como as de marcenaria, constra-cção civil, clc.

Os operários ourives trabalhamdesde as primeiras horas da ma-nhã até altas horas da noite.GUARDA

Numa casa em construcção per-tencente a Felizardo Saraiva, caiude um andaime interior e da altu-ra do segundo andar, o operárioAntônio Rodrigues, solteiro, dc 08annos, natural do Santo André, nafreguezia de Mangualdc. O infeliztrabalhador foi transportado aohospital, onde chegou morto.GUIMARÃES

Completou mais um anno "OCommercio de Guimarães", decanodos jormos da terra.Até 15 de junho, os criadoresohs ouiao opuS ap ejopinssod noobrigados a manifestar ás quanti-dades de lá que recolherem no an-no agrícola corrente, devendo de-clarar a quantidade em kilos e fa-zer o manifesto nas freguezias on-de o produeto ft\r colhido.Está completamente restabe-lecido o capitalista sr. DomingosRibeiro Martins da Costa (Aldãol.

INTERESSES FAAPORTUGAL

Os drs. Odilon Porti-nho e Albino Bastos en-¦•arregam-se de todas asquestões jurídicas, in-cluindo aecões dc Di-

vórcio.RUA DO ROSÁRIO. I")2

SALA 6

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8 DIÁRIO DE NOTICIAS Sexta-feira, 27 de Junho de 1930

Uma tarde aoita na Ka*tf3eVehemente li bello do sr, João Neves contra o governo e sua defesa minuciosada conducta do sr. João Pessoa--Uma legenda para o dia de amanhã: " — a

força só respeita quem a repelle"...üs oradores inscriptos para

a hora do expediente srs. Dio-clecio Duarte, e João Neves,não se encontravam no re-cinto quando lhes deu a pa-lavra o sr. Plinio Marques,

que presidia a sessão. En-trou-se, na ordem do diasem numero para votações.Havia no avulso algumas dis-cussões, de matérias sem im-portacias, que foram encerra-das sem debates. Já se ialevantando a sessão, quandoo sr. Maurício de Lacerdapediu a palavra. E, em ex-plicação pessoal, fez o elogiofúnebre do ex-deputado bahia-no Pereira Teixeira, fallecidono interregno da actividade doCongresso. Esperara que ai-gum dos deputados pela Ba-hia requeresse as homenagensdevidas ao parlamentar ex-tineto — gesto que tardava.

E o deputado carioca pes-sou a traçar o perfil daquellepolítico, salientando, o fulgórda sua intelligencia, a sua in-trepides, a sua generosidade',íealçadas em episódios que oorador recordou, inclusive aprisão de Pereira Teixeira, du-rance o sitio em conseqüênciaria revolução de 1922. Termi-nòu requerendo um voto de pe-sar pela morte do saudoso po-litico.

FALA O SR. JOÃO NEVESTerminando o sr. Maurício

de Lacerda, o seu discurso, foiá tribuna o sr. João Neves,que proferiu um* oração in-Dammada, mancando a Ca-mara, durante mais de duashoras e meia. presa á sua pa-lavra e debatendo por vezestumultuosamente os assum-ptos da actualidade politica

agitados. Era

gumas localidades. E, -come»se isso constituísse uma ag-gressão ao chefe de Prince-za, corno se os governos es-taduaes não tivessem direitooe distribuir as forças de suapolicia pelo território do Es-tado, essa providencia deumotivo ás primeiras desor-dens. A familia Dantas, ciacidade de Teixeira, recebeu,num gesto que denotava osahi. a bala, o contingente po-licial.JOSÉ' PEREIRA E O APOIO

FEDERALLê; depois, u orador uma

carta de José Pereira ao sub-delegado de SanfAnna dosCarrotes, convidando-o aadherir á rebellião e decla-rando contar com o apoio dogoverno federal, para depor,com a intervenção, o sr. JoãoPessoa, depois de sublevarPrincesa e também o nortedo Estado, para o que já dis-nunha de elementos. Istoprovava a préméclitação daattitude do chefe sertanejo,contando com o apoio fede-ral. O sr. Maurício de La-cerdà aparteia:

— A mensagem presidencialconfirma esse ponto.

Passa o sr. João Neves averberar a conducta do presi-ciente da Republica, corres-pondendo-se com o chefe docangaço, o reles intrujão queé José Pereira. O sr. Fontesdiz que s. ex. cumpriu umdever de cortezia. O sr. AriòstoPinto, secundado por outrosdeputados, indaga porque osr." Washington não cumpriuesse dever para com os bis-pos da Parahyba e de Caja-geiras,' deixando sem respostaos telegranirnas desses prela-por elle agitacios. Era o

mesmo impetuoso e brilhante j ^^íribuno dos grandes dias da: Allúde depois ocampanha da suecessão.UMA DEFESA DOCUMENTA-

DA DO GOVERNO JOÃOPESSOA

O sr. João Neves, começou

sr. Nevesaos elogios do sr. RobertoMoreira ao ' distineto cava-lheiro", chefe do cangaço dePrincesa. O sr. Cyrillo Ju-nior leiv.bra que o ?x. Morei-

dizendo que. desejando ha ! ra falara sob sua responsabi-dias oecuoar a tribuna,-para! lidade pessoal.replicar ás aceusações que têmsido feitas ao sr'. João Pessoa,só agora o fazia, porque só jagora lhe chegaram ás mãos jdocumentos que aguardavapara melhor fundamentar o |seu discurso. Allude aos dis- ;cursos dos srs. Fontes Júniore Roberto Moreira. Vae provarque ao contrario da affirma-tiva deste ultimo, o sr. João

O sr. Neves observa:— Foi um recuo. O sr. Ro-

berto Moreira deu marcha aré...

AS INCOHERENCIAS DAMAIORIA

Passa, depois, o sr. João Ne-ves a discutir o caso da apre-sentação da chapa da Para-hyba.

Accentua que o sr. RobertooTgVdido tiT ÍSSe I Moreira chamou de "satrapa"

riu Pivanvhfl ! ° S1>- J°a° PCSSOa P0rtlUe aS""V',,,*" hicrnviav melho- siê'nou sozinho a chapa. E, no

dliS nte, lf°antecedenfes emtanto, em Pernambuco ena Bahia — para citar apenasdois Estados — os respectivosgovernadores são eventuaeschefes de partido. O sr. Sou-to Filho rectifica esse ponto,quanto a Pernambuco. O ora-dor fixa, então, o caso da Ba-hia, onde o sr. Vital Soaresainda agora, depois de presi-dir a reunião em que se esco-lheu o seu suecessor, telegra-pha a respeito ao presidenteda Republica, a quem chama,por sua vez, de "chefe da po-litica nacional". Ha apartesdos srs. Simões Filho, Mauri-cio de Lacerda e outros.

O sr. João Neves desenvol-ve uma argumentação irres-pondivel, demonstrando que,cu o sr. João Pessoa é um"satrãpa" tão liberal que nãoelegeu siquer um deputado,dispondo de todos os elemen-tos cie compressão, ou então, oCongresso commetteu um at-

usda luta, a começar pela visitado sr. João Pessoa, a Priuce-za, onde íoi recebido com ex-traordinarias homenagens,aias antes do pleito. Indagaqual foi o motivo do rompi-mento de José Pereira. Lê otelegramma deste ao sr. JoãoPessoa sobre a organização dáchapa de candidatos á repre-sentação federal. Por elle sevê que o motivo invocado nãoíoi a constituição dessa cha-pa, mas apenas a maneira porque ella fora apresentada.Mais tarde, jã náo era essa arazço do rompimento. Jo:>éPereira acnusava o sr. JoãoPessoa de se haver referido ásua pessoa em termos ofíen-sivos na reunião da Conniiis-são Executiva do Partido. Eo sr. João Neves lê a cartado-sr. Júlio Lyra, segundo vi-ce-presidente do Estado eactualmente alliado tíe JoséPereira, e subscripta por.'.to- 1 tentado, depurando . a repre-jdos demais membros da Com- j sentação eleita. 'missão Executiva, affirmando j o si. Flavio Ribeiro, perei-que, naquella reunião, o nome i rista, dá apartes furibundos.de José Pereira não fora si-j o sr. João Neves replica-lhe,quer citado. O sr. Oscar'Soa- salientando-llie a condição deres, genro do sr. Ignacio Eva- j beneficiário da fraude e dolisto, um dos signatários da i favoritismo federal.carta, attendendo a um ap-

j JQSE> PEREIRA ESCALADOpello do orador, _ confirma ;_ a \PEL0 CATTETE PARA SUB_authenticidade da narrativa ípor elle feita do episódio.

O sr. João Neves frisa queo sr. Oscar Soares desmenteJosé Pereira. E merece. todaa consideração do orador apalavra do seu antigo collegada legislatura passada...

E o sr. Neves exclama:— O íelão de Princeza é

também um mentiroso!Allude, depois, vehemente,

á exaltação dos transfugasque tem sido feita pelos reac-cionarios. Refere-se ás trahi-ções verificadas no seio daAlliança, durante a campa-nha, e que mereceram epini-cios calorosos da gente do go-verno.

A "LEGITIMA DEFESA"Responde, a seguir, o sr.

João Neves ao argumento dosr. Roberto Moreira de queJosé Pereira agia em legiti-ma defesa. Demonstra que —ao contrario da affirm ativadaquelle disputado — o go-verno da Parahyba não ata-cou Princeza nem Teixeira.Percebendo, a 22 de fevereiro.o "ultimatum" de José Perei-ra, o sr. João Pessoa a 24,num gesto que denotava oss eus propósitos elevados,mandava retirar de Princezaas autoridades estaduaes, afimdc evitar qualquer provoca-cão e perturbações durante opleito.

Depois distribuiu pequeno/contingentes políciaes por ai-

VERTER A ORDEM NA PA-RAHYBA

Continua o sr. João Neveslevantando candente libellocontra o governo federal, quedestacou José Pereira parapromover a desordem na Pa-vahyba contra o governo es-tadual.

Assegura que, se aquellesimples caso de policia, que é,a seu ver, o que oceorre emPrinceza, não tivesse o apoioofficial, haveria sido extineto,a náo ser que o sr. João Pes-soa tivesse toda a populaçãodo Estado contra o seu gover-

I no. Sustenta que a populaçãoi inteira da Parahyba está

"ao! lado do presidente parahyba-! no e se refere, em abono desua affirmativa, ás demons-trações de solidariedade porparte de varias instituiçõesdaquelle Estado, inclusive aAssociação Commercial, a As-sociação dos Empregados no

j Commercio, e de vultos mais| representativos do clero.

Pergunta como comprehen-! der que o governo constitu-cional da Parahyba lute comcrise dc munições para debel-lar uma desordem na faixa deum municipio c o sr. JoséPereira possa sustentar du-rante mais de noventa dias asua resistência, sem que mãos

i protar.toras c oceultas lhe for-neçam armas, dinheiro e mu-

Inições. O orador está conven-

cido dc que a ordem já teriasido restabelecida em Prince-sa, se o governo federal tives-se permittido que o sr. JoãoPessoa recebesse armas e mu-nições, o que considera umrudimentar dever constitucio-nal.

Assegura, com referencia ádeclaração do "leader" damaioria, que o governo fe-deral não forneceu muniçõesao sr. João Pessoa, porque es-te poderia fazer uma revolu-ção, ou denuncia fraqueza emedo do governo federal, oucolloca o presidente da Para-hyba na situação de uni semi-deus, capaz de, com 20.000 ti-ros apenas, convulsionar to-do o paiz.

Recorda que o sr. João Pes-soa af firmou que dominaria,em poucos dias, a insurreiçãoe accentua que assim o decla-rou porque não imaginava, quealguém . amparasse o sr. JoséPereira, e que cartuchos fa-bricados no Realengo, em1930, se infiltrassem até Prin-ceza. Referindo-se á remessade forças do Exercito para oEstado, diz que a situação alise inverte, passando o sr. JoãoPessoa a ser o cangaceiro eo sr. José Pereira, o chefe .lê-gal.

Relembra as palavras do sr.Borges de Medeiros, assegu-rando ao sr. João Pessoa suasolidariedade, e affirma que oRio Grande do Sul se sentiriamoralmente diminuído se ou-tra fosse a sua attitude.

Alludindo, mais tarde, o sr.João Neves, incidentemente, aDeodoro, aparteia-o o sr Fon-tes Júnior, para observar queo orador era partidário da di-ctadura. Elogiava o presidenteque dissolvera o Congresso. O.sr. João Neves retruca-lhe, em'tom vehementissimo:

Sou contra os golpes de!Estado. Mas, antes um Con-gresso dissolvido que um Con-gresso humilhado, subservien-te, submettido aos caprichosda prepotência, atado ao car-iro da tyrannia mais negra! jMIGUEL COSTA E O SR. CY- !

RILO JÚNIORA certa altura, surgiu uma j

discussão em torno da revolu-1cão de S. Paulo. O sr; João Ne- Ives, respondendo um aparte!do sr. Fontes Júnior, diz: jV. excias. estão mostran- ,do muita sympathia pela "ei- !rurgia". Não vá voltar-se a ar- jma contra v. excias....

O sr. Fontes insinua que "é ia melhor solução".

O sr. Maurício observa que;é pena não estivesse o sr. Fon-tes em S. Paulo durante a re-volução de S. Paulo em 1924.E, depois, exalta o soldadoapulista que foi quem se re-voltou. O sr. Cyrilo Júnior in-veste contra o geenral MiguelCosta:

Um estrangeiro, soldadoapenas em S. Paulo até que-rendo se levantar contra ogoverno...

Replica-lhe com energia osr. Maurício de Lacerda.

A BRAVURA GOVERNA-. MENTAL

Segue-se um dos trechos imais vibrantes e fortes do li-bello do sr. João Neves. E'quando o "leader" gaúcho fer-retêa a conducta do presiden-te da Republica no caso daParahyba, comparando-o áque elle mantém em relaçãoaos demais Estado da AlliançaLiberal:

A bravura governamen-tal— exclama o orador — es-tá castigando os fracos. Ellaescolheu para saciar os seusódios, o Estado menor, maisfraco e mais pobre entre osque se insurgiram contra aimposição das candidaturasofficiaes, aquelle que não temrecursos bastantes para repel-lir as investidas do poder cen-trai. A vindicta do governo cs-tá se exercendo sobre o me-nor dos tres.

O sr. Bergamini aparteia:Sua alma, sua palma.

E o sr. João Neves cita aspalavras do sr. Epitacio Pes-soa a respeito. Secunda-as,frisando que o Cattete não seanimou a esbulhar o P. R. M.da totalidade da sua repre-sentação eleita. Quanto ao P.R. Riograndense e ao PartidoLibertador, o governo não seatreveu sequer a ensaiar o es-bulho. Na politica de vindi-cta, de ajuste de contas, omais fraco é escolhido paravictima.

E — reflicta o governo — apolitica- das vinganças é apeor das politibas. A historiado Brasil não terminará em1930...RESPONDENDO AO SR. FON-

TES JÚNIORPassa o sr. Neves a respon-

der ao sr. Fontes Júnior, quecitou trechos de um discursoproferido pelo orador na As-sembléa dos Representantesdo Rio Grande, salientandoque, em seu passado político,nunca curvou a espinha paraalcançar posições, e, appellan-do para esse passado, diz pre-ferir abandonar o mandato dcrepresentante do povo do RioGrande do Sul a transigir comas idéas apostoladas. Hoje, co-

mo hontem — prosegue — es-

tá fiel ás mesmas idéas sus-tentadas no discurso citadopelo sr. Fontes Júnior.

Na sua oração invocada pelorepresentante paulista, o ora-dor traçou a defesa da dieta-dura republicana e não do des-potismo, porque entendia e en-tende ser aquella uma fôrmade governo tão legitima comoqualquer outra, ao passo queeste é a negação do governo.Lê.o programma do PartidoRepublicano Rio-Grandense,no ponto em que synthetizaas franquias politicas, civis cespirituaes. Ao orador não in-teressa a origem da fôrma degoverno que mereça a prefe-rencia dos seus concidadãos,mas conhecer se essa fôrmapermitte que vigorem as fran-quias populares.

Contesta que tenha havidoqualquer contradicção entre assuas attitudes na ultima cam-panha presidencial e os con-ceitos do .discurso alludido.

Quanto a haver-declarado,nesse discurso, que no Brasilnão havia opinião publica or-ganizada, pensa não ter ditonovidade, proclamado como. épor todos os sociólogos esse fa-cto. A opinião publica, no Bra-sil, no entender desses sócio-logos, affirma, está ainda emformação.CRITICANDO A ADMINIS-

TRAÇÃO WASHINGTONFaz, depois, o orador uma

critica severa á administraçãodo sr. Washington Luis, sa-lientando os erros da politicade valorização do café, o fra-casso da reforma monetária.Mostra-se que nem a etapainicial — a estabilidade cam-bial — conseguiu realizar ogoverno. E isto pelos desati-nos da politica official.

Mostra que quem está agi-tando o paiz, ameaçando asegurança do regimen e pei--turbando toda a vida nacio-nal é o governo, com a suapolitica de ódios, fomentandoa rebellião contra um gover-no estadual.

Allude aos appellos de pa::do sr. Fontes Júnior. E de-clara que não é possivel ne-nhuma collaboração entre csliberaes e o governo, sem queeste se penitencie das suasculpas e emende a mão...UMA LEGENDA PARA O DIA

DE AMANHÃTerminou o sr. João Neves

mostrando que o sr. FontesJúnior — tão amante de ei-tações — deveria também terexhumado palavras que o sr.Washington Luis escreveu ein1909, na campanha civilista.Lê o orador esse trabalho emque o actual presidente dizque para se augmentar o pa-trimonio das liberdades, sedeve usar de todos os meios,legaes emquanto os houver.E prega o direito de revolu-ção contra o despotismo. Dizo sr. João Neves que ha nes-sas palavras uma legenda pa-ra o dia de amanhã.

A FORCA SÓ' RESPEITAQUEM A REPELLE

Dizia, em 1909, o sr. Was-hington Luis que "a força sórespeita quem a repelle". omentos-readS-IAgque as liberdades se devemconquistar até pela acção di-recta quando outros recursosfalharem.

Com a sua attitude actualem relação ao governo para-hybano, o sr. WashingtonLuis está indicando ao sr.João Pessoa aquelle seu cõn-selho de 1909. Suas palavrasde então devem ser para aParahyba de hoje a Biblia daredempção nacional.

Assim terminou o sr. JoãoNeves, provocando palmas.

FALA O SR. ROBERTOMOREIRA

Eram 16,40, quando o sr.João Neves concluiu o seudiscurso. Pediu a palavra osr. Roberto Moreira para res-ponder-lhe.

Diz que o sr. WashingtonLuis não aconselhou nem es-timula a rebellião da "Para-

hyba. Mantem-se em perfeitacalma e reserva, alheio aomovimento. Repete aallega-ção cie que o sr. João Pes-soa assegurara poder debellara sublevação. Allude á par-te do discurso do sr. Nevesquanto á vingança governa-mental exercida contra o ad-versario mais fraco.

Pergunta se essas pala-vras representam um convitepara que o presidente da Re-publica leve a luta armada,por urn capricho de sua von-iade a esta ou aquella unida-dc da Federação.

Diz que a attitude do pre-:;idente da Republica, apesardesses desafios, não se modi-iicou, não se modificará, man-tendo-se tão serena comoquando se levantavam amea-ças da tribuna da Camaia,durante a ultima campanhapresidencial.

Censura a linguagem dostelegranirnas do sr. João Pes-soa, e faz outros commenta-rios. A ultima parte do dis-curso íoi uma defesa á ges-t:ão financeira do governoWashington, procurando de-

• monstrar que a crise econo-

Aggravam-se os aconte-cimentos na Bolívia,

falando-se na prisão doex-presidente da Repu-

blica, sr. Siles(Conclusão da 1.* pag.)

.4 MAIORIA DO EXERCITOAO LADO DOS REVOLUCIO-

NARIOSSANTIAGO, 26 — (U. P.)

Noticias colhidas aqui emfonte segura, procedente deAntofagasta, dizem que amaior parte do exercito boli-viano se passou para os revo-lucionarios. Acredita-se aquique o presidente Hernane Si-les e o ministro da Guerra,general Kundt, foram presospelos rebeldes.

WASHINGTON, 26 (U. P.)O Departamento do Esta-

do não teve confirmação danoticia de que o ex-presiden-te Silles, da Bolívia, se refu-giara na legação norte-ame-ricana em La Paz. .0 ministroboliviano Diez de Medina de-clarou á Uiiited Press que es-tá sem informações officiaesha vários dias e que os tele-grammas que enviara ao Mi-nisterio do Exterior, pedindoexplicações sobre a situaçãodo paiz" não tinham tido res-posta.GRAVES ACONTECIMENTOSEM LA PAZ — A JUNTA MI-LITAR DERRUBA O GOVER-

NO PROVISÓRIOAREQUIPA, Peru', 27 (U. P.)

Informações fidedignasaqui declaram que a JuntaMilitar de La Paz expulsou ogoverno provisório e estabele-ceu um novo governo. Annun-cia-se que as forças revolu-cionarias está combatendo astropas da Junta Militar nasruas. O numero de mortos égrande. Os revolucionários es-tão de posse da maior parteda cidade.que as forças revolucionáriascontrolam ás cidades de Oru-ro, Potosi, Sucre e Cochabam-ba. As communicações tele-graphicas com La Paz estãointerrompidas.GRANDE NUMERO DE MOR-

TOS E FERIDOSBUENOS AIRES, 26 — (Ha-

vas) — Telegramma recebidoagora de La Paz, annunciaque o exercito acaba de der-rotar os partidários do pre-sidente Siles, depois de san-grento combate. De parte aparte, havia grande numerode mortos e feridos.

IV° CONGRESSOPAN-AMERICANO DE

ARCHITECTOSVisitas — Passeios — A

Guanabara vista deavião — Operosidade

— Varias notasContinua, como assumpto mais

palpitante do momento, a obra me-ritoria e soberba que está sendorealizada pelos delegados compo-nentes do IV Congresso Pan-Ame-ricano de Architectos, ora reunidosnesta capital, e cujo certamen, não6 demais repetir, nos trouxe ex-(•cliente opportunidade para umademonstração insophismavel domuito que possuímos hojo e doinuito mais que poderemos reali-rar, amanhã, nessa esphera do acti-vidade e de intelligencia humanas,que tanto vem seduzindo, nestesúltimos annos, os neo-estudiososda arte.o da belleza architectoni-cas.O BANQUETE DA CONFEITARIA

PASCHOALNo banquete, ante-hontem, á noi-

te realizado na Confeitaria Pas-choal, e offerecido aos congressis-tas pelo sr. Vianna do Castello,ministro da Justiça, tomaram par-te varias figuras de prestigio emnosso meio político e social] Ao"dessert" o sr. Vianna do Cas-tello, em bella oração, fez o offe-recimento do banquete, tendo res-pondido, em nome das delegaçõesestrangeiras, o sr. Raul AlvarezREGULANDO A PROFISSÃO DO

ARCHITECTO fEntro os vários assumptos de

importância destacada, que serãotratados no actual Congresso, me-rece registro aquelle que diz ros-peito á regulamentação da profis-são do architecto, questão esta quetem provado enorme celeuma, eque depois de muito discutida foilevada a plenário com a appro-vação das conclusmões seguintes:

Io — Para que os poderes pu-blicos de todos os paizes da Ame-rica sanecionem leis no sentido deregulamentar a profissão do ar-chitecto portador de diploma es-pecializado, conferido por escolasofficiaes ou reconhecidas, ondehaja curso especializado de archi-tectura, definindo precisamente, asdifferentes attribuições destes pro-fissionaes, segundo actuem comoarchitecto ou como construetor.

2o — Para que com relação ápropriedade artística esses mesmospoderes sanecionem leis ou refor-raem as já e.-ástentes no sentidode garantir os direitos autoraesnas obras de àrchitectura, estabs-locando especificações mais clarasrelativamente a essa arte, já queos códigos, convenções e opiniõesjudiciaes só tratam de um modo

G0KFERENG1APENAL E PENITENCIARIA

BRASILEIRANo salão do Automóvel Club

do Brasil, terá logar hoje, ás lühoras, a sessão solemne de en-cerramento da Conferência Penale Penitenciaria Brasileira. Acom-panhando os trabalhos de todasas sessões plenárias, ante-hon-tem terminadas, tivemos oceasiãode realçar, como primeiro bene-ficio desse "certamen" do júris-tas pátrios, a criação da Commis-são Penal e Penitenciaria Brasi-leira que a assembléa julgou denecessidade imprescindível paraa nossa capital. Em nossa ediçãode hontem demos publicidade aosestatutos pelos quaes se deveráreger a Commissão Penal.

Noticiando, hoje, a sessão so-lemne, a realizar-se no Automo-vel Club, registramos, com pra-zer, que nolla deverá ficar instai-lada, com caracter permanente, acommissão, reunindo os delegadosdos Estados e organizando-a nosmoldes da Commissão lnternacio-nal Penal e Penitenciaria de quefazem parte os delegados offi-ciaes dos principaes paizes civili-zados que se dedicam ao estudodas reformas que tem em vista aprevenção e a repressão dos cri-mes. E' de esperar que, destacommissão, que reunirá delegadosde todos os Estados da Federação,sejam estudadas e resolvidas asnecessidades mais prementes queassoberbam, de maneira varia, asdiversas regiões de que é forma-do o território da Republica.

Como irá ella estudar as regrasa formular no sentido de prevê-nir os crimes, lembramos, desdejá, o estudo da questão da crimi-nalidade no nordeste brasileiro,criminalidade cuja causa prima-ciai, segundo affirmou sem con-tradicta o representante do RioGrande do Norte na ultima sessãoplenária da Conferência, — camentalidade politica, de pro-teccionismo ao cangaço, que do-mina aquellas regiões. Transfor-mar esta mentalidade que fazproliferar o crime, cohibindo, porleis sabias, a protecção despensa-da aos cangaceiros pelos senhoresdc fazendas é annuilar o bandi-tismo que infesta o nordeste bra-sileiro. E não ha, talvez, no Bra-sil, em matéria de criminalidade,mal de tão graves extensões comoeste, bastando para tanto affir-mar que o Rio Grande do Nortenão é o único Estado do Nordesteem que os grupos dc bandoleirostêm devastado as propriedades eproduzindo enorme numero de vi-ctimas, engrossando cada vez maissuas fileiras.

Assim, fazemos um appello ácommissão para que considere, doinicio, coni solicitude e carinho,a questão nordestina, attendendoás causas que o dr. DeoclecioDuarte aceusou estarem nos ha-bitos políticos implantados na re-gião.mica e financeira é um refle-xo da situação mundial.

Diz quo os Estados Unidossoffrem, actualmente, umacrise muno mais pavorosa. Al-

1 lurle aos 4 milhões de opera-rios sem trabalho que lia ac-tualmente na grande Repu-blica.

Affirma que o govorno Was-hingtori conseguiu a estabih-r:ação cambial e que a refor-ma financeira vae caminhan-do bem.

Violento incêndio irrompeunos Armazéns Geraes, em

São Paulo!Foram destruídas pelo

fogo mais de 56.000saccas de café, segura-

das em 3.200 contosSANTOS, 26 (A. B.) — Poi:-

co antes do meio dia manifes-tou-se um violento incêndio árua S. Leopoldo, esquina coma rua Gonçalves Dias, onde seacham installados os arma-zens da Companhia Paulistade Armazéns Geraes.

Foram destruídos pelo fogomais de 56.000 saccas de café,tendo sido o prédio completa-mente devorado pelas chahi-mas. Somente algumas pare-des lateraes do edifício resis-tiram ao sinistro.

O Café e Bar Cascatinha ea firma Johnson soffrerampequenos prejuízos, isoladosque foram pelos bombeiros.

SANTOS, 26 (A. B.) — Doincêndio de hoje ã. tarde, fo-ram destruidos um armazémda Companhia Paulista e ou-tro da Brasil Warrants.

Suppõe-se que 0 sinistro te-nha sido originado em conse-quencia de uma faísca .dosmotores do guindaste da Com-panhia Paulista, ou.de umcurto circuito. Logo após ter-se manifestado o incêndio, aschammas irromperam comgrande violência, cuja propor-ção foi augmentada pelo ven-tio noroeste que soprava du-rante as duas primeiras ho-ras.

SANTOS, 26 (A. B.) — Apo-sar dos bombeiros terem com-parecido promptamente logode inicio tiveram que lutarcom chamma enormes, e afalta de água:

Quando houve água, a pres-ão era insufíiciente, o que

0 CRIME MYSTERIGSO DOAPPARTAMENTO N, 3

O marinheiro do "Minai

Geraes" será hoje, pos-to em liberdade? Umaprisão importante. Nova

pista?A situação, quanto ao de:.-

cobrimento do estrangulado,de Haroldo de Alencar, conti-nua a mesma. Nada de posíti-vo exi3te, nem a pulicia con-seguiu até hontem, uma pistaexacta que a conduzisse a umresultado satisfatório. O ma-rinheiro, chefe de agulha do"Minas Geraes", Antônio Al-ves da Silva, embora, estejamcrentes as autoridades incum-bidas da elucidação desse hoivrendo crime, da sua innocen-cia, continua detido na 4o de-legacia auxiliar. Essa deten-ção prolongada do maruj.o,além de illegal é absurda. Co-mo detel-o ha mais de oitodias, sem nota de culpa, ape-nas por mera presumpção dchaver sido elle o autor do cn-me, do. qual foi victima Ha-roldo de Alencar?

Não bastam esses dias de-corridos para que a policiachegue a conclusão sobre asituação verdadeira desse ma-rinheiro no caso?

Parece-nos que o tempo cie-corrido.já é o suíficienle parase apurar se elle é ou não ocriminoso. Se elle é de facto ocriminoso, legalize-se, a suasituação jurídica, pedindo-se,ao juiz competente, a sua pri-são preventiva. E, se elle nãoteriv responsabilidade na exe-cução desse crime, resíituam-lhes á liberdade, ha tantosdias cerceada.UMA PRISÃO ENVOLTA LMGRANDE SIGILLO. — SERÁ'

ÜMA NOVA PISTA?Corria insistentemente, hon-

tem, nos corredores da Po-difficultou sobremodo a acçao | licia Central, que o commis-dos bombeiros.

SANTOS, 26 (A. B.) — Sa-be-se que o café em depositonos armazéns cia CompanhiaPauüsta estava segurado pelaimportância de 3.200-.00OÇOOO,nas Companhias GuardiansAssurance e Royal Exchange.

SANTOS, 26 (A. B.) — Osjornaes da tarde elogiam aacção dos bombeiros no gran-de'incêndio dos armazéns de

geral do assumpto, incluindo esta caíé desta tarde. Durante Onas demais artes e na literatura.

V," — Para que essas disposiçõeslegaes ajustem aos votos emittidospelo Comitê Permanente dos Con-g-ressos Artísticos e Industriaes.

4o — Para que na ausência des-sas leis oü reformas, por oceasiãode um pleito ou demanda, a jus-tiça antes de se pronunciar-, sa-liente o conselho de uma commis-são do architectos posteriormenteeleitos poi- uma :.ssociação declasse.

Como se vê as conclusões poucoou nada adoantam por isso quenào representam o problema postoem seus verdadeiros termos e queé se o architecto deve ou não con-struir.A EXPOSIÇÃO DO CONGRESSO

O Palácio das Festas, onde estáfunecionando a bella Exposição doCongresso, tem estado repleto devisitantes. Pela commissão dire-ctora desta secção ficou resolvidodestinar-se um dia do mez próximopara a visita das creanças de nos-sas escolas publicas, além de umoutro para as professoras.

Está assim constituído o. juryda Exposição:

CHILE — Escolas universita-rias: —A. Schade, A. Risopatron,Gonzalez Cortez.

Trabalhos em geral — F. Vai-dovieso, R. Muller, Rojas SantaMaria. 0. Oyaneder. C. Fenerci-sen, E. Matte.

ARGENTINA — Escolas univer-õitarias: — R. Karman, R. Alva-rez, Croce Mujica, J. Micheletti,A. Guido.

Trabalhos em geral — R. Pas-man, S. Chigliazza, E. Quincke, F.Lass, A. Mitchell, R. Alvarez, R.Bastamante Dellarolle.

URUGUAY — Escolas universi-tarias: — L. Agerio. Acostay yLara, A. Campos.

Trabalhos em geral: —- E. Ba-roffio, E. Conforte, Ciuria, Fe-derici e Boix.

BRASIL — Trabalhos em geral:— R. Galvão, Costa Júnior, A.Bruhiis, Clark Leite, A. Moralesde los Rios, Santa Maria e P. An-tunes Ribeiro.

Escolas universitárias — A. Me-moria, A. Morales de los Rios,Prestes Maia c Christiano das Ne-ves.

DEFESA DE PROPRIEDADEARTÍSTICA

Reunidos os congressistas, hon-tem ,á tarde, foram votadas, cmplenário, as conclusões da these dedefesa da propriedade artística,que foram unanimemente approva-das e (ino são as que a seguirtranscrevemos:

1o — Obter rigorosa prohibiçãode exportação de objectos de arteque tenham ligações com o pas-sado.

2° — Suggerir aos; poderes pu-blicos a fundação dc museus paraestudos de archeologia que possamndeantar ao estudo das artes.

li" — Exprimir ao governo a no-cessidade da criação em cada umdos paizes latino-americanos dc

J uma inspectoria de monumentos dearte, não só para promover o lan-çamento de todos os objectos dearte, como preserval-os e defen-dn!-os de ataques e demolições.TENDÊNCIAS MODERNAS DA

ÁRCHITECTURA

trabalho de combate ao fogoficou ferido o bombeiro JoséMendes de Almeida.

A policia abriu inquérito esó depois de ouvir os directorescia Companhia Paulista, é quese poderá dizer a quanto mon-tam os prejuízos soffridos, as-sim como as causas do sinis-1 dava-se, corno cer¥á~aTésoÍu

sano Sylvio Terra, havia ef-fe.ctuado a prisão de um ca-valheiro altamente collocado,e, considerado no nosso meiosocial. Adeantava, ainda, osboato sque o chefe da Secçãode Segurança Pessoal da

* 4'

delegacia auxiliar, interro-gando o citado cavalheiro, es-te, havia caido em varias cor.-tradições.

Procuramos apurar a vera-cidade desses boatos e nãoconseguimos, devido ao sigil-lo absoluto que guardavam osinteressados na pesquiza so-bre a elucidação do crime.O MARINHEIRO ANTÔNIO

ALVES DA SILVA, SERÁ'POSTO EM LIBERDADE?A noite, na Policia Central.

troSANTOS, 26 IA. B.) — So-

bre as causas do incêndio jáforam ouvidas, pelo delegadoregional, que instaurou imme-diato inquérito, os srs. JoséFaria, fiel do armazém, e oproprietário do restauranteCascatinha, vizinho dos ar-mazens incendiados.

IõínmíídIIÍÍiz"sarqia lima

Á rua dos Trapicheirospassar-se-á a chamar

rua Saboia LimaApresentada pelo intendente

Pache de Faria, com a assignatu-ra de mais 15 de seus pares, ficousobro a mesa do Conselho Mu-nicipal a indicação abaixo , quepropõe que se dé. o nome do dr.Saboia Lima, juiz de direito da4a Vara Criminal, a actual ruados Trapicheiros, em reconheci-mento da cidade pela attitudeque teve, quando oecupou recen-temente o Juizo de Menores, fa-zendo cessar a campanha violen-ta, então instaurada para a ca-ptura dc menores, que tantoalarmara a nossa população.

•m » *sj * m

çao do dr. Pedro de OliveiraSobrinho, 4c delegado auxiliar,de pôr em liberdade, duranteo dia de hoje o marinheiroAntônio Alves da Silva. Essaresolução de s. s. é devido anão se ter apurada, ainda, aculpabilidade desse maiujo,no inquérito aberto na •¥ dc-legacia auxiliar.

Os que trabalham no marLLOYD BRASILEIRO

Honteni, a directoria do Lloyd-I Brasileiro assignou os seguintes

actos nomeando: para servirem abordo do "Joazeiro", o Io. pilotoBalthazar Voselino; a bordo do"Bagé", o medico dr. JoaquimLobo Antunes, e a enfermeira Lu-cia Santos e, a bordo do "Cam-pos Salles" o enfermeiro NelsonPenteado.

Conferência loíeríiacionai

Após discutido aquelle importan-te assumpto, um outro, de igual' relevância, entrou a ser examina-1 do: as tendências modernas da ar-chitectura, que provocou a seguiu-:.! interrogação: deve a archilc-'•'ura moderna ser encarada comodecadente ou como obra do resuv-I de apreciar, do alto, os attraentesgimento? aspectos quo o Rio o a nossa bahia

Os debates furam acalorados ein offrcccm, e pura os quacj essestorno dessa these, quo vários ora-I delegados tiveram as mais enthu-dores discutiram com argumentos 'siasticas palavras dc admiração.

DEFESA DOS VINHOSITALIANOS

ROMA, 26 (A. H.) — O Se-nado approvou, sem discussão,o projecto de lei que estabele-ce novas medidas para a defe-sa no mercado mundial dosvinhos typicamente italianos.

Falando na sessão de hoje,o ministro das Finanças, sr.Mesconi, declarou que o go-verno estudava outras medi-das de caracter proteccipnistadestinadas a consolidar a si-tuação dós produetos italia-nos deante da tendência mun-dial para o augmento das ta-rifas aduaneiras.

e conceitos oppostos, verificando-se, afinal, uma enorme correntetradicionalista, com desgosto do. sr.Flavio do Carvalho, de São Paulo,um enamorado do futurismo archi-tectonico, que, com suas defesasiguaes ao ideal que o fascina, vemprovocando suecessivos incidentesentre os membros da assembléa.O RIO E A GUANABARA VISTOS

DE AVIÃOOs delegados da Argentina e os

do Chile, aproveitando um delica-do convite que nesse sentido lhesfoi dirigido pelo representante doTrafego da Nyrba, sr. Paulo Ei-nhorn, fizeram um vco, na tardede hontem, a bordo do novo hydro-avião "São Paulo", sobre a nossacidade c sobre a Guanabara.

Assim, vinte architectos chile-

Discutido o projecto dodia de trabalho nas

minasGENEBRA, 26 (U. P.) — A

Conferência Internacional doTrabalho discutiu hoje longa-mente a emenda do grupo pa-tronai, formalmente contrariaao projecto de convenção so-bre o dia do trabalho nas mi-nas.

O tempo do trabalho previs-to é de sete horas e tres quar-tos durante um período detres annos, todo o problemadevendo ser novamente exa-minado depois desse período.

O grupo patronal hoje pe-diu urgência e os trabalhado-res reclamaram que a questãofosse toda encaminhada áconferência de 1931, para íisua segunda discussão.

Produziram-se violentos in-cidentes, notadamente entreos delegados italianos e os de-legados dos operários.

Finalmente, por 79 voto,*-;contra 33, a Conferência re-jeitou a these patronal.

A convenção, portanto, seráconcluída este anno e sub-

• mettida á ratificação dos Ef,-tados interessados.

iWg ?^Ph^HW**—

guerra civil na ChinaNANKIN, 26 (U. P.) — A

agencia de noticias Kuo-minnoticia que a retirada geraldos rebeldes mudou as ope-rações de guerra de Honanpara o sul da provincia, comas tropas honanenses a cc-

nos o argentinos^ tiveram ensejo ^ cupar Llighiscn e Yu-hsicn.O terceiro corpo de exercito

entrou em Fu-ahen, aprisio-nando 200 vebelde3, c captu-rou Shang-lich-ti.

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1_5fe_ edição ê He 16 paginas. RIO DE JANEIRO, SEXTA-FEIRA, 27 DE JUNHO DE 1930 Esta edição é de 16 paginas.

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Moacyr Queiroz, o detentor do titulo de "leader" do football no grande

concurso Monroe, organizado pela Companhia de Cigarros Veado, e

Jaguaré, vieram hontem â redacção do DIÁRIO DE NOTICIAS fazer

uma visita de cordialidade. Russinho e o goal-keeper do Vasco percor-

reram todas as nossas installações. Na gravura desta pagina vê-se os

dois grandes jogadores entre redactores deste jornal. Nas extremidades

Russinho e Jaguaré no terraço do nosso prédio lêem o DIÁRIO DE

NOTICIAS. Jlllf#MIllIiWÊÊÈIÊÊÊÊÊÊÈÊÊÈÈÊÊ.

v*lllll v ; ,jM. >¦ <^^

UMA LIGEIRA PALESTRA COM OS DOIS "AZES"VASCAINOS

Estiveram, hontem, na redacção do DIÁRIO DE NOTI-CIAS os populares footballers vascainos, Moacyr de SiqueiraQueiroz, Russinho e Jaguaré Bezerra Vasconcellos, centro-avante e arqueiro, respectivamente, do Club de Regatas Vas-co da Gama.

Russinho oecupa, sem javor. o mais proeminente logarentre os forwarâs brasileiros, não só vela sua technica im-pcccavel. como pela intelligencia do seu jogo leve e veloz.

OS PRIMEIROS "SHOOTS"...

Como geralmente acontece com os nossos mais famososjogadores, Russinho começou a praticar o jootball com a"clássica" bola de meia. A sua primeira posição foi a ãe za-gueiro. mas, sempre que os "scratches" da guryzada sentiam a¦falta de um bom elemento no atacjue, ld ia o grande forward"topar o buraco" para salvar a situação.

NA ZAGA DO ANDARAHY

Depois ãe um largo período preparatório, nas "canchas"da via publica, Russinho ingressou no club da rua PrefeitoSerzedello, figurando na zaga do team infantil ao lado ãoexcellente jogador João Franco, hoje uma âas maiores fi-curas da Associação Athlctica dc Guaratinguetá.

Como bac): esquerdo do infantil do Andarahy, Russinhoconstituía uma barreira, chegando a despertar a attenção

4qs tçchnicos do club alvi-verde.

EM COMPANHIA DE TELÉ

Melhorando progressivamente de actuaçao, escalaram-no, um bello dia, para jogar no terceiro team, não como za-gueiro, mas como meia esquerda. Experimentado 7iessa po-lição, Russinho satisfqz completamente a direcção sportivadò Andarahy, ficando, então, effectivo naquelle quadro, on-ãe Florencio de Oliveira, Telê, hoje no America F. C, actua-va na ponta esquerda.

O PRIMEIRO CAMPEONATO

Em mil novecentos e vinte, Russinho, ainâct ao lado deTelê, sagrou-se campeão carioca dos segundos teams. Nesseanno o "diabo louro" teve uma actuaçao saliente na meiaesquerda, cabendo-lhe, sem duvida, grande parte dos -trium-

phos obtidos pela turma secundaria do club verde e branco.

NA ESQUADRA PRINCIPAL DO ANDARAHY

Depois dc permanecer algum tempo na equipe secunda-j ria, Russinho viu-se promovido d turma principal do vetera-'

no grêmio dc Otto Bandusch, ainda como meia esquerãa. Asua estréa foi contra o aguerrido conjunto ão S. C. Coriri-thians Paulista, em dezembro ãe mil novecentos e vinte e um,ao lado de Waldemar, o famoso fonoard andarahycnse. Nes-se dia o team alvi verde foi abatido pelo elevado score decinco a um.

MUDANDO DE CAMISA...

Em mil novecentos e vinte e quatro, Russinho transfe-

riu-se, com armas e bagagens, para o C. R. Vasco da Gama,onde é ainda hoje um grande e indispensável elemento.

No quadro vascaino, o "diabo louro" glorificou-sc comoum dos mais perfeitos conduetores ãe linha. A presença deRussinho no gramado deixa os adversários apprehensivos,tal a habilidade que elle possue em se infiltrar nas defesasantagônicas.

O BRASIL NO CERTAMEN MUNDIAL

Fizemos, em algumas palavras, uma synthese da car rei-ra sportiva do consagrado center forward carioca, substitu-to legitimo de Arthur Friedenreich na representação nacio-nal.

Vamos, agora, transcrever a palestra que mantivemos emnossa redacção com o emérito footballer, cuja opportunida-ãe não necessitamos frisar.

Que nos ãiz, Russinho, sobre a constituição ão selec-cionaão que a C. B. D. levará á Monteviãéo?

Nada tenho a dizer que possa ser ãe interesse para opublico. Penso Que os dois grupos formados pela entidademáxima dos sports nacionaes estão em condições de nos re-presentar condignamente no Campeonato Internacional doUruguay. Ambos são compostos de

'jogadores capazes de não

comprometter o prestigio do nosso football, quer pelo conhe-cimento que têm ão "association", quer pelo profundo amorque votam ao Brasil. Assim senão, julgo que tanto um comooutro dos "scratches" que vem treinando sob as vistas dostçchnicos da C. B. D., poderão desincumbir-se satisfatória-mente da missão de defender o Brasil sportivo no grandetorneio.

A AUSÊNCIA DOS PAULISTAS

Qual a sita opinião a respeito da altitude do:, vau.-'listas? , ., ,

Não ãesejo tocar nesse ponto. Sem duvida us viaycr-cde São Paulo fazem falta ao nosso scleccionado. Se pudesse-mos contar com o concurso delles a cfficiencia do nosso"scratch" redobraria. Entretanto, não tenho autoridade pa-ra discutir as razões que os afastaram ãa C. B. D.

POR QUE O "DIABO LOURO" NÂO TEM TREINADO?a

Respeitámos os escrúpulos ão celebrado footballer. Per-guntámos-lhe, então, os motivos por que elle não tem parti-cipaão dos últimos ensaios dos seleccionaãos, ao que gentil-mente nos informou:

— Ultimamente, tenho andado doente. Em ia', estadonenhum proveito haverá com a minha presença nos treinos.Primeiro porque, adoentado, não poáerei acluar com vanta-gem para o team em que fôr escalado; segundo, porque o'meu

estado de saúde se aggravaria, talvez, se, cm logar dcme reservar a um descanso necessário, fosse para o campoatrapalhar os meus companheiros de conjunto, forçando omeu organismo e me predispondo a uma enfermidade meusgrave Èxpuz o meu caso aos iechnicos da Confederação que.muito criteriosamente, acceâeram cm me favorecer com orepouso de cfde careço.

A VIAGEM A' MONTEVWE'0

- E náo se poderá contar com a sua ida ao Uruguay?«.Concluí*. n« 12.' pa:-..i

i _ „MaMHm|HBSdH| - rv. 'iíí.';»'

10 DIÁRIO DE NOTICIAS Sexta-feira, 27 dc Junho dc 1930

Devera passar J&ofe p&ln baJ&ia de Guanabara, a feorcio <dte vapor"Munaryio" 0 em transito para Mc«sieMífé©, a díele^ciçclo sportivaínexicciiia <|oe rae concorrer oo campeonato mundial de footballA ni ii Ho F. í i uno club carioca, conseguiu linda victoria

sobre o Mineiro F. C. por 4x1Telê, o perigoso atacante assombrou a assistência

a contagem inalterável até oiinal cio tempo, revezando-seApesar de novo, pois que

ainda não ha um anno que foifundado, vem se impondo aadmiração de todos, pela suaverdadeira efficiencia sporti-va, o valoroso Astrallo F. C.Nascido no seio da acreditadaFabrica Coutinho, de CU30principal producto tem o no-me, conta hoje com um nume-roso e escolhido corpo social.« possu'e uma equipe cujovalor é fácil aquilatar, tendoem vista os elementos que dei-la fazem parte, na sua maio-ria, da gloriosa phalange cam-peã do centenário.

Como foi amplamente nou-ciado, emprehendeu este gre-mio uma excursão no sabba-do próximo passado, indo aadeantada e pittoresca cida-de mineira d Palmyra, á con-vite do valoroso club local, oMineiro F. C.

Do brilhantismo e do pro-veito dessa excursão damosabaixo uma palllda idéa, jaque de todo é impossivel des-crevel-a minuciosamente.

Daqui partiu a luzidia era-baixada no sabbado, em ca,rroreservado ligado ao trem NI,composta, além dos amadores,de grande numero de socics esuas famílias, destacanao-se,pela sua graça, as gentis prin-cezas do America e do Astral-lo, respectivamente, senhori-tas Juracy Costa e Maria dasDores.

Como chefe ia o conhecidosportman sr. Manoel Pereirada Costa, sendo directores te-chnicos os srs. José Coutinhoe Jayme Barcellos, e medico odi"j Francisco Coutinho Filho,e os jogadores eram os seguin-tes: Sylvio, Lázaro, Ludovico,Mosqueira, Jonas, Rynaldo,Pódó, Gugu', Mario Pinto, Mi-neiro, Miro, Telê e Carolla.Como juiz seguiu o sr. Alva-ro Lyrio Siqueira Junicr (Al-vinho) .

Recebidos em Palmyrapela directoria do Mineiro F.C., comnosta dos srs. Valdi-var Abre'u, João Linhares, Le-vy Durval Henriques. Cicerode Mello Mendes e outros, fo-r*m os visitantes conduzidosao Hotel S. Paulo, onde fica-ram alojadas.

No domingo, pela maaiu,foi proporcionado aos com-ponentes da embaixada umpasseio de automóvel aos pon-to* pittorescos da cidad2 es-tendendo-se nela magnífica es-trada de rodagem através dasmajestosas montanhas nvnei-ras. cujo espectaculo é sr<ber-bo, até ao Chafariz, que fie-a noalto da Serra da Mantiquei-ra.

De regrosso foi servido o ai-moço, decorrido debaixo damaior cordialidade, e, após odescanso, durante o qual re-velaram-se alguns virtuosos,dirigiram-se todos para ocampo, onde se realizaria oencontro entre mineiros c ca-riocas.

A partida iniciada ás 16 lio.-ras, caracterizou-se logo porum constante assedio dos nos-sos ao reducto final dos alvi-negros, que, entretanto, gra-cas á pericia do seu guardião,no qual é justo reconhecer-seum elemento de valor, perma-neceu inviolável por muitotempo. A's 16,17, porém, Mi-ro abriu o score em favor doAstrallo. Retrahiram-se umpouco os cariocas, procuran-do esgotar os adversários cpma technica dos passes, porém,o animo desses não se aba-teu e muitas foram as invés-tidas então levadas a effei-to, que, embora mal orientadasnão deixaram de offerecer aigum perigo ao posto defen- Montevidéo

os ataques com maior predo-minio dos visitantes.

No segundo tempo, com a jtroca de campo, parece que jos locaes mais affeitos aos;treinos no lado onde passa-1ram a actuar, melhoraram.Appareceu, então, em occasiüescriticas, a figura de Lázaro,como maior defensor dos vi-sitantes. Entretanto, a re-accão natural dos deanteirosdo'Astrallo não se fez esperare Telê, que mudara de posição,passando para a meia esquer-da, em bôa oceasião, shootouao canto, vencendo pela se-gunda vez a pericia de Azu-lão. Este feito dos cariocas, ás16,50 horas, teve o dom de des-pertar maior enthusiasmo nospiayers do Mineiro, que, agin-do com admirável ardor, nãotardaram a ver seus esforçoscoroados de êxito. Figueiredo,ás 16,55 horas, recebendo bompasse de Paulo, entrou decidi-do e conseguiu marcar o uni-co ponto do seu bando. Novasaida e a victoria do Astral-lo parecia perigar, pois que oslocaes redobraram de enthu-siasmo com a conquista dogoal, porém, a calma dos "as-trallinos" salvou a situação.Agindo com mais methodo, fo-ram refreando aos poucos aonda de ardor dos rapazespalmyrenses, até voltarem as-sumir o dominio do jogo. Mi-neiro, que actuara no primei-ro tempo, foi substituido porCarolla, bem como Miro dei-xou a cancha, entrando Popoem seu logar.

Um golpe infeliz de Jorge,zagueiro local, veiu decidir emdefinitivo a victoria. Procu-rando interceptar um pelota-co de Telê, o back alvi-negroínterveiu com infelicidade,aninhando o balão em seupróprio arco, ante o desespe-ro de Azulão, isto ás 17,22. Seisminutos depois, novamente asredes locaes foram balançadaspor Telê, com um daquellesseus formidáveis kieks rastei-ros. A's 17,30 terminou a pe-leja com a victoria do Astral-lo por 4x1, devendo-se no-tar" que durante todo o decur-so da mesma nenhum desliseou incidente houve, agindotodos os jogadores e assisten-tes com invejável cavalheiris-mo e lealdade.

Foi muito feliz na sua actu-ação o sr. Álvaro Lyrio Siquei-rá, do America F. C, que atodos agradou.

Os teams obedeciam a se-guinte consttiuição:

MINEIRO F. C. — Azulão;'Jorge e Vavá; Paiva, Lauro(depois Araújo) e Arthurito;Vadinho, Figueiredo, Levy,Paulo e David.

ASTRALLO F. C. — Sylvio;Lázaro e Ludovico; Mosquei-ra, Jonas e Rynaldo; Gugu',Mario Pinto, Mineiro (depoisCarolla), Miro (depois Popo)e gIg .

A:s 19 horas íoi servido, nosalão do Hotel S.Paulo, umlauto banquete, offerecido pe-Ios directores do Mineiro F.C. á embaixada do Astral-lu.

Ao "desert" usaram da pa-lavra o sr. Oswaldo CastelloBranco, saudando o Astrallo,e o dr. Paulo Carneiro, seuorador official, agradecendo.Falou tambm o veterano spor-tista do extineto Americanop. C, sr. Alfredo Coelho daSilva, alludindo á confraterni-zacão sportiva do momento.Muitos "hurrahs" foram er-guidos, não sendo esquecidosos nossos patrícios que vão a

OS NOMES OE GUERRAUSADOS POR FAMOSOS

BOXEADORESBatlüng Siki — Louis FaliBattlinjr Levinsky — Bar-

ncy Williams.Babe Hcrinan --- Hennano

Souza.Bud Govman — Eari Lo-vejo. .

Benny Leonavd — Benja-min Leincrt.

Frank Jerome — FrankDoherty.

Jack Britton — WilliamBresnim.

Jack Bernstein — JohnDodick.

Jack Sharkey — John Coc-coschay.

Jack Dempsey — WilliamHairison.

Jackie Fieltls — John Fiu-kelstone.

Jack Delaney — OvilaChaptlelaine.

Johnny Buff — John Les-ky.

Johnny Wilson ¦— José Pa-nica.

George Godfrcy — FcabS. Williams.

Johnny Dundce — JoséCarrora.

Kid Chocolate — ElygioSardinos.

Rocky Kansas — RoccoTTgzzc

Pai Moran — Paul Mirana.Yoimg Stribling —¦ William

Stribling.Joe Dundee — Samuel Laz-

zaro.

lfi VICTORIflS DE CÃRN11 NOS ESTflOílS UNIDOSA serie de rápidas victorias obtidas nos Estados Unidos

peic gigante venezlano Primo Carnera tem ciado origem .auma serie infindável de commentarios jornalísticos ( que,nem sempre, estão de accordo quanto aos méritos e o iuturodo boxeador peninsuiar, mas uninimes quanto á enorme popula-ridade que, em curto espaço de tempo, adquiriu naquellepaiz. Os matchs em que tem intervido o colosso italiano saomeras exhibicões e, como taes, reconhece-se que têm alcan-cado um êxito extraordinário. Todo o mundo quer ver comoo gigante italiano "liquida", em poucos minutos, os corpu-lentos pugilistas que suecessivamente a elle são apresenta-dos no ring. Cada vez que no programma de uma reuniãode box se annuncia uma luta cujo protagonista seja Carne-ra, as localidades se esgotam c ás receitas nos portões ai-eançam cifras excepcionaes. Si as coisas continuarem co-mo até aqui, o pugilista italiano accumulará uma grande for-tuna rapidíssima. E devemos reconhecer que a me-rece, pois, na arithmetica do box não importa que um no-mem seja bom ou mal pugilista: o que interessa é que at-traia muito publico. Desde a época em que Firpo pisou ter-ras americanas, ainda não appareceu um boxeador estran-

! geiro que despertasse tanta curiosidade como Carnera. Tu-do nelle attráe attenção na terra dos dollares: — sua corpu-

ilencia cyclooica, suas mães desconformes, seus pés enormes,seu thorax imponente, sua musculatura assombrosa e, sobre-

A FEDERAÇÃO ATHLETICAARGENTINA E O CAMPEO-NATO LATINO-AMERICANOUma elogiosa referencia aos

athletas brasileiros DA entidade máxima do

athletismo argentino, fez pu-blicar em quasi todos penodi- j tucj0, sua maneira de lutar

MAREJADAOuvimos algumas criticas aspeito da actuação do juiz de

j partida que empunhava o re-volver, na regata dc domingoultimo, promovida pelo Inter-nacional.

Segundo taes criticas, a pou-ca attenção ou complacênciadasse "starter" teria motivadoalgumas sahidas irregulares,pormittindo que equipes maisespertas saissem "escapadas".

Accrcscentava-se ainda queuma dessas saidas mal dadas_éque teria motivado a irritaçãodos concurrentes do C. K. Bo-queirão do Passeio, na provaclássica "Paulo de Frontin",irritação que os levou a íalta-vem com o devido respeito aosmembros da commissão de par-tida.

A serem verdadeiras as cri-ticas, estaríamos, daqui, a pe-dir á Federação Brasileira doRemo sua attenção para o seuproblema de juizes.

No remo, como na natação,cm que não ha a selecção decompetência dos juizes, pormeio de um exame, temos vistovários juizes ineptos a preju-dicar sagrados direitos, levados,mor das vezes, pela ignorânciados códigos, onde se lhes tra-çam as regras c os deveresfunecionaes.

Seria, assim, convenienteolhar-se para esse problema,procurando a benemérita Fe-deração Brasileira do Remo.criar quadros de juizes, assimpara o remo, como para a na-tação e saltos, em que figuras-sem, não apenas desportistasprobos, mas, também, capazes, áaltura de bem servir a sua deli-cada missão, pelos seus conhe-cimentos technicos e, mesmo,pela sua pratica.

Ahi fica uma questão quenos parece não dever desinter-essar ao Sr. Ariovisto Rego eseus companheiros de directo-ria, na orientação do nosso sportaquático.

MAREIRO.

A corrida em homenaeem ao I! CongressoPan. Americano tle Architectos

Gringazo, Ugolino e Queixume são, porora, os concurrentes mais em evidencia

da prova principalO programma da corrida I peranças de que elle é depo-

de domingo vindouro, no ma- i sitario.jestoso hippodromo da Gávea j Queixume correu admirável-

cos do paiz seguinte nota"Em marco de 1931, deve

vealizar-se na Capital Fe-deral o sétimo campeonato la-tino-americano de athletismo,sob a organização da Federa-ção Athletica Argentina, enti-dade que tem a seu cargo adirecção das manifestações doathletismo no paiz.

No referido campeonato sedisputará o titulo de campeãolatino-americano de athletis-mo, de que aetualmente é de-tentora á Argentina, e que foiconquistado em Lima, em1929, pela delegação enviadapelo nosso paiz. Para o pro-ximo certamen continentalconta-se com a intervençãodos chilenos — nossos adver-sarios de maior consideraçãoem todos os campeonatos emque interveiu a Argentina comas equipes completas, e quenos venceu em Santiago doChile em 1927 — os peruanos— com uma actuação promis-sora em Lima — e os urugua-yos que estão atravessandoum momento difficil.

As mãos dc Primo Carnera impressionam pela descon-formidade

Quando descarrega seu enormepunho sobre o adversário, não dá um sòczu propriamentedito mas sim um formidável empurrão. '.!' come a brutalchifrada de um touro. Por mais resistente que seja o ad-versario, os seus golpes são tão poderosos rjue ninguém re-siste Haja vista o encontro que o italiano teve com Geor-ges Godfrey. Incontestavelmente, o campeão negro repre-senta o mais perfeito typo do "figter" da actualidade. Umacorpulencia assombrosa, e que lhe pennitte receber sem omenor constrangimento os mais fortes golpes que lhe sejamdesferidos. Um "punch" poderosíssimo, ,si bem que não pos-su'a o "dynamite" dos "ptinchs" de Jack Dempsey, todaviaé mais seguro. Uma technica perfeita, talvez a mais apri-morada de todas quantas têm sido exibidas pelos boxeado-res da actualidade. O famoso negro, entretanto, difficilmen-te se houve contra o pachiderme italiano. E' verdade que osquatro primeiros rounds decorreram favoráveis ao poderosonegro, mas, é também verdade que logo presentiu a suaqueda, pois, as suas accommettidas contra o italiano eramrechassadas por terríveis punchs deste, e que punchs!

Aquelles punchs que o gigante Carnera desferia a esmo,para se livrar da saraivada de .esquerdos e direitos do cam-peão negro, aos poucos, sem que se pudesse perceber, o iamanniquilando, e o negro presentiu que um golpe talvez em-pregado com mais efficiencia o anniquilaria de vez,. Então,teve aquella "formosa" idéa, aquella "technica", a technicatão proverbialmente divulgada por Jack Sharkey e empre-gada contra Phil Scott e Max Schmeling. Carnera é forte,de urna construcção formidável, de uma resistência invul-gar, mas, seria necessário que possuísse as circumvizinhançasdas paredes abdominaes de ferro, para que resistisse aos gol-pes da especialidade de Jack Sharkey ;e foi com um golpe

nada fica a dever ao que foiorganizado para o dia 15 docorrente e que resultou na es-plendida tarde que está nalembrança de todos.

A não ser o clássico "Ba-rão de Piracicaba", que vaeperder grande parte da suaimportância, pela deserção dealguns concurrentes, os demaisoito pareôs offerecem margempara finaes de grande sensa-ção. Caso o tempo se mante-nha firme, conforme desejamtodes os apaixonados do fi-dalgo sport, que é o turf, oJockey Club marcará maisuma bella victoria na sua gio-riosa existência.

QUEIXUME E GRINGAZOFORAM JOGADOS

Recaíram sobre Gringazo eQueixume — por ora — aspreferencias dos "entendidos".No primeiro foi feito hontemjogo avultado e o segundovendeu algumas cotações naabertura da "bolsa".

Gringazo, estreante nas pis-tas cariocas, já correu em SãoPaulo, não tendo produzido na-nada extraordinário. E' no en-tanto, um filho de TinjJ quecorreu com suecesso na Ar-gentina, levantando mais de40.000 pesos em prêmios. O seutrabalho de terça-feira, á tar-da de extraordinário. É no en-

__iSmiirwirSpider Kelly, de Sá© Francisco daCalifórnia, foi o mais perspicazsgegtuindos" têm exis

= eoa.

(Por X y. Z., especialmente para o DIÁRIO DEirur ' NOTICIAS)

Além do conhecimento das tacticas do ring, um segunde

mente domingo passado noDerby Club, em pista pelaqual nunca demonstrou gran-des sympatliias. A distanciada prova em que vae correrdomingo o velho filho de MaChoutte, também lhe é maisfavorável e assim, não é paraadmirar consiga elle derrotaros seus fortes adversários doprêmio "IV Congresso PanAmericano de Architectos.

Os outros concurrentes maisem evidência são: Ugolino,Festeiro, Middle West, D. Soa-res, Flutter e Ramuntcho,cujas "chances" se eqüivalem,pheta, cuja actuação nosles os louros da victoria.FICARA' REDUZIDO A UM

MATCH ENTRE VEVEY EVALOIS O CLÁSSICO "RA-

RAO DE PIRACICABA"?Segundo é voz corrente, de-

sertarão do prêmio "ClássicoBarão dc Piracicaba", os po-tros Velasquez, Jaçatuba, Ven-dome e Vandick, ficando as-sim reduzido a um match oc-casional entre Vevey e Valoisessa importante prova classi-ca.UBA', PROPIIETA E FLOREIO

VÃO PASSAR A NOVOSDONOS

Para os turfs paulistas epernambucano, foram vendi-dos os cavallos Ubá e Pro-pheta, cuja a actuação nosnossos prados foi apagadi .si-ma.

O cavallo Floreio, por Sun-rise e Acaraúna, vae tambémmudar de proprietário e pro-vavelmente de officio, sendodestinado á sela.ANIMAES QUE VÃO SER EM-

BARCADOS PARA O RIOGRANDE DOS UL

Em princípios de julho en-trante, serão enviados para osul, os seguintes animaes:Mon Talisman, Aldeano, Ne-gaça e Guandu'.AS MONTARIAS DE GUI-

LHERME GREMEu.,>. .,. , . f=„ ,,«,„ .„,,„ ps, uuuíu-u, : Para domingo o jockey Gui-O encorajamento do PU^^.f^.SZ0' sabiamente lherme Greme, já tem contra-

,, e o emprego de qualquer espanto sam^ww montarias de Dantno momento opportuno, e a, hábil dade d cicau zaj Egte

mmc „„feridas podem transformar a quasi irremediável derrota dum victoria, sob e

De outro lado.é quasi se- | destes que Godfrey prostrou o gigante italiano por terra.

dido por Sylvio. Manteve-se

AS DUAS SORTES GRAN-DES DE MIL CONTOS DE

SÃO JOÃOCouberam no felizardo "Ao -Mun-do Loterico" — rua do Ouvidor,139. vender a primeira de n. 8ÕG-1ao sr. Benedicto Martins dc Men-donça, residente em Brazopolis,e a segunda sorte, de Mil contosde réis, que coube ao n. 0216, íoihontem ali paga aos seguintes of-ficiaes do 2" regimento de. Infan-taria do Exercito: srs. tenentesJosé Maxiniiano Gomes; Gutem-lierg Ayres de Miranda; Argemi-ro do Assis Brasil e o aspirantesr. Laurenio de Azevedo. Tirar asorte grande e receber logo é sóno "Ao Mundo Loterico" — ruado Ouvidor, 139. Hoje, dois po-pulares planos: 20:000S por 2S,meios 1?, dezenas seguidas ousortidas a 20$, e os 30:000$ por2.100, fracçõea a 800 réis, ou cs-

tas duas sortes nos envelopp.s i •> -, ...,"Mascotte" de 50:000$ por 4?40U. ! J L" !

Amanhã, grande loteria da C. Fe-deral para S. Pedro, 100:000$ por20$, meios 10$, fracções 1$, com2 números em cada bilhete o jmais lõ finaes; segunda-feira, 200 ( tacão, ondecontos por 50$, fracções 5?, tambem com mais 15 finaes duplos

Ao terminar, foram todos osmembros da embaixada con-duzidos aos luxuosos salões doClub Palmyrense, onde lhes foiofferecido um saráu dansante,e no decurso do qual foramos rapazes do Astrallo cumu-lados de gentilezas pela finasociedade de Palmyra, que osacolheu de maneira captivan-te.

Num dos intervallos das dan-sas, os directores do MineiroF. C. offertaram ao club ca-rioca um artístico e custosobronze, como lembrança dasua visita a Palmyra.

Despedindo-se, falou o dr.Francisco Coutinho Fiihc, cm

gura a intervenção do BrasilÜ cuja filiação a entidaderespectiva está em seus tra-mites — e cuja presença daráum brilho considerável ao pro-ximo campeonato, dado o no-tavel valor do seu numerosocontingente de athletas, se-gundo se pôde apreciar emparte, com a delegação pau-listana que nos visitou em1929. A Argentina necessitaconsolidar seu titulo de cam-peão, conquistando mais umavez a victoria, firmando assima sua posição de destaque noathletismo continental. Para;sto torna-se necessária a col-laboracão de todos os spor-üistas do paiz, qualquer queseja a ordem das suas activi-•Indes ou inclinações, sejapela ou collaboração decidiapor meio dos diários, dandodiffusão a tudo quanto inter-esse o amador: como seja pro-nover em seu club uma poli-tica de auxilio a tudo que pos-sa attrair novos adeptos aoathletismo, o que pode serraduzido por concursos athle-

ticos- procurar interessartantos athletas quanto possi-vel fôr na pratica desta ouaquella actividade, afim dereforçar a equipe internacio-nal argentina (que tem algunspontos"muito fracos), ou en-tão, por ultimo, dedicar-se apratica do athletismo, paratratar de preencher por si la-cimas que existem, e tornarmais factível a victoria. doconjunto nacional.

aos

Também, só mesmo assim; do contrario, o colossal negroamericano iria cantar os fados no longínquo mundo dalua...

O pachiderme italiano quando leva o seu adversáriocontra as cordas, íal-o descrever círculos no ar, como umboneco, lançando-o a vários metros de distancia. Estes lm-pulsões não' privam, está claro, o adversário dos seus sen-tidos, mas, desconcertam-no, deixam-no aturdido, até dei-xal-o incapacitado de proseguir lutando. Carnera, quandosobe ao ring, c como um leão introduzido numa jaula. O gi-gante italiano, em resumo, ainda que deixe muito a desejarcomo pugilista, tem causado nos Estados Unidos multa im-pressão. Tem qualidades naturaes extraordinárias: força ecoragem insuperáveis, resistência invulgar e uma ligeirezacom os pés que assombra, em um homem de tão enormeconstrucção.

Godfrey não foi batido espectaculosamente, é verdade,em razão das qualidades já demonstradas. Ademais, o ne-gro americano é o único que a America pôde apresentar co-mo adversário de Carnera, pois que os Sharkeys que por láexistem só completariam o rosário de "knock-outs" de Car-nera. O ultimo foi K. O. Christner.

Campolo quer provar os punhos do italiano. Que lheseja feita a vontade...

boxeador em linda victoria.qam Fitzüatrick foi considerado um dos grandes ene

fes-seKundos" do box mundial. Uma vez elle estava atten

dendogSd Lavigne na luta deste com Joe Walcott em Mas-

K__S__?Í SlES? SS.KESS .*"___,$!£ £

Este ultimo ob-a sua

direcção, ha quinze dias, noockey Club.

I MANHÃ DE HONTEM NO-DERBY CLUB

Estiveram na pista do Ita-maraty, onde trabalharam degalopão, sob as vistas dos re-spectivos entraineurs, CódeIvon, Aveiro e Carmelita, in-scriptos para a corrida do Jo-

emorega unguentos e emplastros que levara comsigo ia-

SoestS o sangue e permittindo que Kid fosse ate o

fim do combate com todo o seu vigor. Snider Kellv o famoso "segundo" de São Francisco da j ckey Club> e mais ultraje, que

Califórnia oecupa destacado posto na historia do box, pela continua imclo, Pardal e Ita-SSrSSSgS e sagacidade. Muito rápido para pensar e -

oossuidor de uma preciosa actividade durante os combatesSpidw Kelly era muito perspicaz e sabia perfeitamente o

que fazer com o pugilista, nas occaslões difficeis que se lheapresentavam. Conta-se mesmo uma Jiistoria¦ ^ue^tena

E', pois, á imprensa,delisadas palavras á tristeza I clubs, aos dirigentes e aos jque todos se sentiam possui- I amadores de todo o paiz, a ¦dos em deixar o precioso con- quem nos dirigimos solicican- |vivio da sociedade palmyreu-I do-lhes sua valiosa contribui-;

cão, para que os resultadosSempre assistidos pelos di- j qúe se ' obtenham sejam pru- \

rectores e associados do club dueto do esforço detodos,'foram incansáveis

em todos os momentos daagradável estadia do Astralloem Palmyra, rumavam os com

se.

ponentes da embaixada a es-ornaram o trem

que os conduziu tíe regresso,

Os jogadores que comporão oseleccionado brasileiro

Serão estes, provavelmente, os jogadores que compo-rão o seleccionado brasileiro, e que deverão embarcar pelo"Conte Verde", no próximo dia 2 de julho, para Montevi-déo:

Goal keepers: — Amado c Velloso; — backs: — ZéLuiz, Itália e Luiz Lima; — halfs: — Hermogehes, Benê,Fausto, Oscarino e Pamplona; — forwards: — Poly, Ma-noelzinho, Carlos Leite, Prego, Theophilo, Ary, Doca, Be-nedicto, Nilo e Moderato.

O CHEFE DA DELEGAÇÃOA delegação brasileira que deverá participar do gran-

de certamen de Montevidéo, será, provavelmente, chefia-da, ou pelo dr. Renato Pacheco, presidente da Confedera-ção, ou pelo dr. Sylvio Netto Machado, secretario daquellaentidade.OS JOGADORES BRASILEIROS RECEBERAM UMA PAR-

TE DA AJUDA DE CUSTOA sede da C. B. D., teve, hontem, á tarde, um movi-

aiento intenso.E' que os jogadores que comporão o seleccionado bra-

sileiro receberam uma parte da ajuda de custo. O Samuel,com aquelle sadio bom humor, dava o "milho" aos pintos...

NO RING DO TIJUCA S. C,será realizado domingo proxl- \mo ura imponente espectaculo \

dc box entre amadoresNo querido grêmio da rua r,es amadores de diversas aca-jni

Conde de Bomflm, será levado I demias, em disputa

nadado"com elle em São Francisco. Uma tarde, Kelly ser?fa de

° segundo"'a um pugilista que estava apanhando como

um "boi ladrão" em todos os rounds.Como em certa oceasião esse boxeador levara tão po-

tentes murros que estava^ prestes a ser posto fora de combate,Spider invade o ring e, agüentando o seu pupillo pelo pes-coco, grita:

— O "gong" está desarranjado, não bate mais!Cessam as hostilidades. Todos vão examinar o gong

automático. O arbitro esteve quasi a desqualificar o .pupülode Spider Kelly, pela indevida intromissão deste no ring,porém, depois de reflectir, foi também examinar o gong econstatou que, effectivamente, estava desmantellado Emandou concertal-o immediatamente. Emquanto isto, bpi-der Kelly não ficou inactlvo. Trouxe o seu boxeador para ocorner e submetteu-o a cuidadoso tratamento. O .resultadoé que, quando a luta recomeçou, o pupillo de Spider Kellyestava em exceilentes condições, conseguindo ainda empataro combate.

Para se avaliar da perspicácia desse magnífico "segun- .hML.lllul, w„ ..,.

do", basta dizermos que elle foi o único espectador aa pe- Ambulafcorio da caixaleja que reparou no estado do "gong". Foi essa observação fisslonaes do Turfjque salvou o seu pupillo. ' A potranca atirou-se contra

O celebre pugilista Joe Choynski foi, igualmente, um \ os páos da cerca, morrendo vi-"segundo" habilissimo. Elle salvou Bob Fitzsimmons dum ctima do desastre."knock-out", na primeira luta que este sustentou contraPeter Maher, em Nova Orleans. No primeiro round, Bobrecebeu um golpe tremendo no queixo e íoi lançado ao chão.Comprehendendo a gravidade da situação, Choynski se pre-cipita sobre o ring e, ao saltar, dá um pontapé no "gong ,fazendo com que o round terminasse antes do tempo, nointervallo, elle poz-se a cuidar com solicitude de Fita. ttsíerecomeçou a luta, no segundo round, em tal estado, que pozMaher knock-out. Fora de duvida, o verdadeiro vencedordesse combate foi Joe Choynski.

Um homem que espanta pelos exemplos de extravagan-cia que deu, íoi Jack MacAuliffe, que, nos intervallos da sualuta pelo campeonato do mundo de peso leve, bebia grandequantidade de cerveja. No seu encontro com Young Gnl-

bera.O. MENDES CHEGOU DE

S. PAULOVindo de São Paulo, chegou

hontem a esta capital, o jo-ckey O. Mendes, que talvez íi-que aqui, até a reabertura dosportões da Móoca em agostopróximo, caso consiga monta-rias compensadoras.MAIS UM DESASTRE NAS

PISTAS CARIOCASVerificou-se hontem mais

um desastre na raia — o ter-ceiro deste mez — cujas gravesquencias foram menos gravesdo que os dois antecedeu-tes.

Quando trabalhava uma po-tranca, irmã de Kermesse,aos cuidados do tratador Er-nani de Freitas, foi victima deuma queda o lad Luiz, que re-cebeu vários ferimentos, ne-cessitando os soecorros do

de Pro-

DOMINGOS SUAREZ JA' TEMCONTRATADAS SEIS

MONTARIASO jockey Domingos Suarez

montará em quasi todos ospareôs da corrida de domingopróximo no Hippodromo Era-sileiro. Até hontem. ás ulti-mas horas da tarde tinha con-tratadas as seguintes monta-rias: Verbena, Pôde Ser, Flut-ter, Hindu', Josephus e Uata-pu'.

"unicamente''fo em Coney Island, Mac Auliffe bebeuchampagne, whisky, brandy, ginger-ale e cerveja durante cdescanso de round para round. O curioso e que quando ei-le se mostrava activo nas bebidas, melhor forma demonstra-va Mac Auliffe foi um excellente "segundo". Quando Joln.L Sullivan defrontou James Jim Corbett, Ma Auliffe ex-

zador do programma. sendo teimou os seguintes conselhos a^John L.:de ricas : Tiortanto. o sufficiente

UM JANTAR INTIMO A'IMPRENSA

A Confederação Brasileirade Desportos offerecerá nopróximo dia 1 de julho, ;20 horas, uo Restaurante d'.'

tíeíto, domingo, 29, um ma_; medalhas, gentilmente offere- i avaliar o que o mesrr.lülll i;uüb°ó pn°o «ao' j feira peía manhã, ás 8 i;2 ho-i onde em seis renhidas lutas

meios 10$, fracções 1$, siMundo Loterico". I ras.

ciclas pelo club, onde se rea- j Sabbado daremosliza o festival. Isidro Sá, 0U'oml>letas assim como todo

combaterão os nossos mclho- !querido boxeur luso, é o orga-'programma.negando na segunda- i gestoso festival cia nobre arte

e para se - Espere que elle o ataque. Deixe que Corbett venha pro- j Botafogo F. C. um jantar m-mo seja. Uural-o. Assim elle ficará fatigado mais depressa. Mas, Sm-j umo em homenagem a hn-as lutas iSan não seguiu esses sábios conselho, e veiu , prensa jsaitocae

a delegaçtio

j mais por esgotame1 do seu adversário

'-' i mais por esgotamento physico .'" r ileira que Irá a Moutevi-

>

Sexta-feira, 27 rlp Junho de 1930 DIÁRIO DE NOTICIAS

fl_Ja se sai® mdl©© ferasileif

§^=r.

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iêirto qwaes os jogadores que ©©impera© o© sei®©©!®'*@© que se ©©sistltmlrâ© áe cariocag__c 5!£tamis!ef&i§es

A reforma do códigonatação da F. B. S.

deR.

íamos abaixo mais algumas daí não, pois sc o campeonato é umalUggestões apresentadas pelo Club j prova de competência, apenas o

nadador que inicia a corrida dfde Natação e Regatas para a re-forma do Código do natação daFederação Brasileira do Remo.

OS CAMPEONATOS DE CLASSES

Caiu 1 uio VI — b — Provas deturmas ou campeonato de«lasses. — 1) Campeona-to de novíssimos, *5 x 100m., nado livre. — 2) Cam-jpeenato de juniors, 3x100m., nado livre. 3) Campo-cnalo de seniors, 13x100 m.nado livre.

Consideramos a instituição doCampeonatos para as classes dos-üccessaria, porque não vem atten-der a nenhuma necessidade aomaior progresso da technica danatação carioca. Vários _ são ospontos que aos levam a discordarda criação desses campeonatos.Inicialmente, combateríamos adis-tancia de 3 x 100 m., cm provada campeonato, pois não é a mes-ma olympica, não é a observadanau grandes disputas intornacio-nacs c seus tempos não poderãoneivir (ic confrontos, não poderãosequer sor homologados.

Devemos considerar que o pre-paio dos nossos nadadores tem umúnico fito, mormente em provasiulernacionaes. Ora, si a distan-cia (io•:; .\ 100 metros não é a cs-colhida nem mesmo para o pareôde Campeonatos carioca do ttir-mas, torna-se sem valor treinar-mos os nadadores em distancioque náo figuram no programmapadrão. Aindn.se o Código approvaquatro classes, vem preterir a deveteranos, oue não é contemplada,n elles terão de compelir com osnovíssimos, novos e velhos. Sóconsideramos campeão o melhordo iodas as classes o este poderáser até um novíssimo, um estrean-le. Outro argumento de combate éo de ser preferido o nado livre.forque? Pois a Federação não in-stitue provas para apei-feiçoamen-lo de estylos, como pode, então,dar preferencia a um único? As-sim, obriga os nadadores de todasas classes a se dedicarem exclusi-vãmente ao nado de velocidadepara a conquista do campeonatode suas classes, deixando que ocampeonato de cstylo seja vencidode modo menos brilhante. Estiniu-la de um lado e desencoraja deoutro. Acreditamos não ser possi-vel a criação de provas de cam-peonatos de estylos em cada cias-se. Seria absurdo e absorveriaenorme despesa financeira. Pode-ria distribuir os tres estylos —livre, clássico e. costas — á cadanadador em 100 metros? Tambem

turmas pode demonstrar o seupreparo, competindo cm igualdadedo condições. Assim, só sc com-prohendo prova de turma com na-dadores de um único estylo. —Feias razões apresentadas, de nãoconcordarmos com a distancia deo x 100 metros em pareô de cam-peonato, quariòo o carioca, segun-do a proposta da reforma, é de 4x 100 e o brasileiro 4 x 200 me-tros; da contradação de instituirprovas de classes, quando o que sevisa é o aperfeiçoamento exclusivode estylos; da preferencia a umúnico cstylo, preterindo os de-mais; do abandono de uma classede nadadores, pedimos a retiradada proposta dos campeonatos declasses.

-— Caso seja approvada a insti-tuição dos campeonatos de turmas,deve-se combater com energia adistancia de 3 x 100 que deveráser 4 x 200, igual a do campeona-to brasileiro.

!Em^m©tler@fA' significativa victoria de Young Stribling sobre Von PoratO VENCEDOR DE CARNERA QUER LUCTAR COM SCHMELING j o encontro intermunicipal nocturno, ama-

nhã, no "ground" illuminado do Flumi-nense, terá o concurso do Friburgo F. C.

Outras notas

O CAMPEONATO UE CONJUNTOCapitulo VI. — "Campeonato de

conjuneto ou Prova Cias-sica Abrabão Saliture a-berto a turmas de todasas classes de nadadores,nadistancia de 400 metros(4 x 100 metros), em nadolivre".

Coherentes com o ponto de vis-In já desenvolvido na discussãodos artigos anteriores, não con-cordamos' com a distoncia de 400metros. Se a distancia não é amesma observada nos pareôs deturmas do Campeonato Brasileiro,nas Olympiadas o nas pugnas in-t e r n a c i o n a e s , náo devemosinstituir uma prova que não servopara a formação de nadadores 'dos-tinadós ás competições de maiorimportância o responsabilidade.Assim, propomos que a distanciaseja modificada para SOO metros(4 x 200 metros).

CONTAGEN DE PONTOSCapitulo VI — Artigo — "A con-

tagem de pontos em cadaprova de campeonato far-se-á na proporção de 6. 2 e1 para os nadadores ven-cedores . respectivamenteem 1"., 2o. c •"". logares,etc."

Porque a proporção de 6, 2 e 1?O club que obtiver o maior nume-ro de segundos logares pode ga-nhar. preterindo o club que obíi-ver, em menor numero, primeiroslogares? Ou justamente esta pro-porção immediatamente distanciaos primeiros colloeados?

Uma victoria inesperada, peloseu desfecho, foi a que alcançouStribling sobre Von Porat. Umespectaculoso "knock-out" foi oque se produziu naquelle encon- itro entre o famoso americanovencedor do gigante íranco-ita-liano Garnera e o não menos fa-moso norueguez Otto Von Porat.o "bem-amado" discípulo de JackDempsey.

Apcnaj» soou o gong, Stribling,um "fighter" na verdadeira ac-cepção da palavra, investiu; Voi:Porat, mais rápido, atira um di-recto com a sua poderosa cs-querda; Stribling evita-o e açor- Ita um terrível "hook" da direita \ao queixo dp noriieguez: acabava ,'de se produzir o "knock-out"...

Essa victoria de Stribling temalgo de significativa, c, possível-mente, o collocará numa posiçãoque de ha muito deveria tor oc-cupado, a de "challengor", parao titulo mundial. Stribling ha.muitos annos que vem se impou-do como um dos melhores boxea-dores do mundo. A sua experien-cia nivela-se com a dos melhoresboxeadores hoje, já retirados daactividade. Em 1923, Stribling fi-gurou no cartaz de Madison Squa-;re Gardcn para um encontro conijGene Tunney, que não foi levadoa effeito em virtude do'.ex-cam-peão do mundo haver-se excusa-do, allegando moléstia. Stribling,om 1927, lutou 15 rounds contra!Jack Sharkey, perdendo a lutajapenas aos pontos, sob o protesto;da assistência quo considerava a!partida ganha por Stribling. Dahipor deante, William Young Stri-bling não tem foUo outra coisasinão confeccionar um rosáriodo brilhantes victorias, das quaesa mais sensacional, som duvida,foi da semana passada, contraVon Porat. Uma victoria queecoou assombrosamente por todoo universo foi a quo alcançou ojoven americano, ua Salle V/a-grani de Taris, medindo-so como gigante Car-nera. Stribling hou-vera posto Primo Garnera no chãocom um formidável "hook" noplexus solar, e, por pouco, o for-midavel gigante italiano soffriaum espectaculoso "knock-out".

A actuação de Stribling na Eu-ropa assombrou sobremaneira os"sportmen" britannicos, não ob-stante a sua derrota por "foul"no seu encontro com Primo Car-nera no Albert Ilall de Londres.

Tão impressionados ficaram, osamantes do pugilismo na Ingla-terra que effectuaram um vui-

O AVENIDA VAE ENFREN-TAR O COSTA LOBO

Realizando-sc domingo o Ifestival organizado pelo Com- |binado Mackenzie, no campo ido S. C. Mackenzie, sito á rua jJockey Club n. 42, e, tendo o|team "A" do Avenida A. C. detomar parte no mesmo, en-[Tentando o forte conjunetoCosta Lobo F. C„ na pemü-tima prova, ás 13 horas, acommis:-ão sportiva do Ave-nida pede. por nosso interme-dio. o comparecimento dosseguintes amadores na hora elocal acima mencionados:Heitor — Zezé -- D. alma —Pompilio — Orlando — Quim— Mario — Santos — Rosa-lino — Antônio — Garcia eMagdaleno.S. C. MOVIMENTO LEOPOL-

DINA RAILWAYRealizando-se, hoje. no cam-

po do Jornal do Commercio"F. C. um rigoroso treino, odirector cie sports do clubacima solicita por nosso in-

Silva Manoel x Itamaraty— Primeiros e segundos qua-dros.

O MAIA LACERDA JOGADOMINGO

O director de sports doCombinado Maia Lacerda con-vida os jogadores, abaixomencionados, a comparece-rem, domingo próximo, ás 8horas, na sede. ou S 1/2 horas,no campo do Fundição Nacio-nal, para enfrentar o Com-binado Viscondes:

Afíonso (cap.) — Jucá —Rubens — Murdinho — Mo-iaes — Marino — Moacyr —Lauto — Doceaehé -- Nevese Jair.

Reservas — Eloy — Fragoso-- Batalha — Arnaldo —Cromwell e todos os demaisjogadores.

CHAMADA DE AMADORESDO SAPOPEMBA A. C.

A direcção de sport do Sa-popemba A. C. pede o compa-recimento de todos os joga-dores inscriptos, primeiro e

O TORNEIO INITIUM DAGRAPHICA SERÁ' REALI-

ZADO DOMINGOA praça de sports do Fun-

dicão Nacional, sita á avenidaPedro Ivo, em S. Christovão,'será theatro, domingo, de uni;magnífico certamen sportivo,'pois, a florescente Liga Gra-phica, ali, realizará o seu 6"torneio initium, em que inau-gurará a sua temporada of-ficiai.

Disputarão o certamen osclubs Municipal F. Club (Pa-quetá), Real Grandeza F. C,Victoria F. Club, S. C. Estrada

" "ÜÍiÍ ;: ^'^tmmWS^^' '' " "'"¦' '" i^. i^&A ¦ • ^^Pt®^[ ^s^-sr < ,/j¦¦¦¦'• J8m\

m. ppK i; #• ¦•'•'• **tr •* t " § V w\ */ 4*k •¦-.• "•":-í

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I ___>——- III

O americano William (Young) Stribling, o vencedor deCamera, é um dos mais experimentados boxeadores da

actualidade

toso contrato com o campeão ai-lemão de todos os pesos Schon-radt para se bater com StríMing.

de Ferro. S. C. Gatão, Odeon | Esperava-se que Stribling ro-F. Club e Triângulo Azul. ousasse o encontro, tal a fama Co

lermedio o comparecimento; segundo quadros, ás 12 hodos seguintes amadores: Lima,Motta, Mello, Monteiro, Bezer-ra, Oswaldo, Nelson, Vianna,Barata. Melgaco, Gumercindo,Bastos, Togo. Avellar, Baptistae Vieira.

O TORNEIO DA SEGUNDADIVISÃO DA AMEA

ras, domingo, para o jogo ini-ciai do campeonato da Acea,entre o Victoria F. C.DESEMPATE DO TORNEIODE TERCEIROS QUADROS

DA GRAPHICAEsLando empatado o cam-

oeonato de terceiros quadrosSuspenso o campeonato da cia temporada de 1929, entre

cidade, vem a Amea dispu-tando unicamente o torneioda divisão secundaria. Assim,domingo, serão realizados,mais dois encontros que. cer-Lamente, apanharão grandenumero de admiradores ávidosem assistir bons encontros.

oh clubs Estrada de Ferro eTriângulo Azul, a directoriada Graphica aproveitará aopportunidade e fará disputaro desempate, domingo proxi-

no, como preliminar do tor-leio initium.

Essa partida de desempateOs jogos marcados são os i será realizada, ás 12 horas

seguintesCarioca x Olaria — Campo

da estrada D. Castorina, naGavca.

Modesto x Everest —- Cam-po da rua Goyaz, cm QuintinoBocayuva.

O CAMPEONATO DA LIGABRASILEIRA

Domingo próximo, prose-guirá o campeonato da fio-rescente Liga Brasileira cieDesportos, única Sub-Liga daAmea. com mais quatro en-contros que promettem lancessensacionaes.

A partida que será travadaentre os quadros da Portu-guc7,a c do Jardim é a maisequilibrada.

Espera-se que a victoria deum delles seja bem "dura",dado o estado de treinamentoem que se acham.

Os jogos são os seguintes:Jequíá x Africano -- Pri-

meiros c segundos quadro:;.Vasco .Suburbano x Mauá —

Primeiros c segundos quu-dros.

Portugueza x Jardim Pri-Oleiros c segundos quadros.

devendo ser arbitrada peloiuíz Orlando Conrado. doÒdeon F. C.

O MEM DE SA' NAGRAPHICA

Estando o Mem de Sá F. C.se preparando para se filiarX Liga Graphica, c bem pos- |sivel que ainda tome parte notorneio initium de domingo.:*aso consiga effectivar a sua'iliação ate hoje á noite.

Com o concurso do grêmioaívi-anil, o torneio tornar-se-á mais interessante, dado

valor deste novo filiado.REUNE-SE A DIRECTORIA

DO VICTORIA F. C.Para deliberar sobre as-

sumptos de grande urgência.I reune-se, hoje, ás 10 horajs. aj directoria do Victoria, a con-vite do respectivo presidente.

iFOI PROROGA DO O PRAZODE FILIAÇÕES NA LIGA

GRAPHICAA directoria da Liga Gra-

j phica resolveu prorogar até o': próximo sabbado o prazo para

filiação de ciubs som «i paga-mento de joi;« de (ilkn.ão.

Todos os concurrentes, gre-mios muito populares em nos-sos círculos sportivos, vãoempregar-se seriamente paracoquistarem o titulo de cam-peão do certamen inicial da iGraphica. |

O sorteio das provasEstá marcado para hoje, ás

21 horas, o sorteio das provaspreliminares do torneio inicial.

O CHACRINHA F. C. PRO-MOVE UM FESTIVAL

Terá logar. domingo pro-ximo. em seu campo, umgrande festival, com um pro-gramma optimamente organi-zado. A prova final será tra-vada entre os possantes qua-dros do Chacrinha A. C. e oJardim Carioca F. C.

Esse encontro vem desper-tando grande interesse, pois,ambos são possuidores de es-quadras optimamente consti-tuidase que estão em apuradoestado de treino.

O programma está assimconstituído:

1" prova — A's 19 horas —O Wadrinho x O 11 Cava-quinhos.

2" prova — A's 11 horas —Oriente F. C. x C. Luciano.

3a prova — A's 12 horas —Villa Regina x Universal F.Club.

4" prova — A's 13 horas —A. C. Esperança x S. C. Vas-quinho.

51 prova — A's 14 horas —S. C. Serraria Tury-Assú xAvenida F. C.

6" prova — A's 15 horas —-Cruzador Barroso x Cabo:>ranco F. C.

Prova de honra — A's 1(5horas — Chacrinha A. C. xJardim Carioca F. Club.

O CAMPEONATO DA ME-TROPOLITANA

A veterana Liga Mctropo-litana, ex-entidade máximados desportos terrestres, farárealizar, domingo próximo, jmais seis encontros, prose

pugilista allemão. Stribling, pie.-'-suroso, embarcou com destino aLondres, onde poz Schonradt"knock-out" no 4o round.

A importância da victoria deYoung Striblig está no .facto deOtto Von Porat constituir,hoje, em dia, o melhor pugilistaestrangeiro, dentre os que se en-contram nos Estados Unidos, adespeito de Schmeling, Paulino,Garnera e outros, como tambem da

Sylvio William; segundos qua-dros, Nilton Mattos.

Representante — João deSouza Mello Júnior.

derrota que lhe infligiu o boxeadorhespanhol aos pontos. QuandoVon Porat chegou aos EstadosUnidos, em 192G, elle já tinhagrandes conhecimentos da "noble-art".

Von Porat. que nasceu a 29 desetembro de 1903, muito cedo de-dicou-se a arte do "murro", assimé, que com a idade de 1" annosjá era campeão peso médio da No-ruega.

Como amador Von Poiat attin-giu as culminancias do pugilismona Europa, tendo em 1924, con-quistado o titulo de campeãoolympico, tornando-se profissional

dois annos mais tarde, quando se iencontrou nos Estados Unidos. A |sua estréa como profissional não ,foi nada auspiciosa. Apanhou uma Jformidável "tunda" no seu encon- |tro com Martin Burkc, que pôr, o jgrande Von Porat a kncck-out.

Isto não desanimou no norueguc/.• quo em pouco tempo adquiria famai lis, Saint Paul e Chicago, por todas

o. prestigio nos rings de Minneapo-estas cidades elle disputou nada

! menos do que 28 combates, dosquaes venceu 1G por knock-out eos restantes aos pontos. ,

Quando Von Porat poz "K. O.Christner" knock-out, elle provouconclusivamente que era um dosmaiores "punchers" do todos ospesados actuaes. Von Porat fezuma luta contra Phil Scott, dequem perdeu em conseqüência deum foul allcgado pelo campeão in-glez.

Contra Paulino Uzcundum, VonPorat fracassou lamentavelmente,ante a actuação segura e insisten-te do veneravel boxeador basco.Não obstante, Von Porat continuouportando-se com galhardia entre ospesos pesados, e tantas proezaspraticou, em seguida a sua derrotasob os punhos de Paulino, por de-cisão, que Jack Dempsey, o "Leão

de Utah" sentiu-se impressionadopelas suas qualidades, e tal inter-esse tomou por elle que passou aservir-lhe, por assim dizer, comose fosse seu instruetor, ou coisaparecida. Jack Dempsey considera

:o "punch" do Von Porat, como| sendo dos mais fortes que tenhaconhecimento, c salienta, compreque se offerece oceasião, o instin-cto combativo do norueguez, di-zondo que elle é o verdadeiro typodo um "fighter". O que não diráJack Dempsey, agora de Youns

. Stribling?Stribling, quando foi da realiza-

ção do encontro Sharkey-MaxSchmeling, subiu ao ring e des-afiou o vencedor, portanto, elleteve o seu desafio reforçado coma sua recente victoria sobre VonPorat, o mais forte dos estrangei-ros; challangers do titulo mun-

. ros: challengers do titulo mun-' Schmeling.Jack Sharkey deveria enfren-

tar Young Stribling, para decidir-se quem enfrentará, em setembro,o allemão campeão do mundo, ecom toda a certeza Stribling seriao adversário lógico para disputara Schmeling o titulo mundial.

• Stribling, antes de boxeador, de-dicava-se a luta romana.

considerações acerca do pres-ligio do football paulista, con-ciue da seguinte forma: _"E esse prestigio não é ar-tificial, não. é fruto de qual-quer campanha organizada emantida pela nossa entidade.Essa jamais cuidou de conso-

; lidar a nossa fama nos Esta-: dos, que constituem a Federa-cão Brasileira. Os dirigentespaulistas, no tocante a esseproblema, foram sempre deuma negligencia imperdoável.Preferiram pender para as ai-tas autoridades, que superin-tendem os sports nacionaes,pondo de lado os demais ele-mentos, que tanto anseiampor uma autonomia mais lo-gica e mais ampla. Se somosconhecidos, discutidos e accla-mados devemos isso exclusi-vãmente a dois factores: aaccão da imprensa sportiva deSão Paulo e aos dislates con

Sob o patrocínio do Flumi-nense A. C, será effectuado,amanhã, o embate inter-municipal entre a "eleven"do Friburgo F. C, da cidadeque lhe empresta o nome, con-tra o team principal do Flu-minense.

A ida do conjunto fribur-guense a vizinha capital con-stituirá motivo de interesse edahi se esperar apreciáveldesenrolar, perante animadoraassistência.A A. N. E. A. VAE PRESTARUMA HOMENAGEM A OSCA-

RINO E MANOELZINHOFicou, mais ou menos, as-

sentado, hontem, pelo pre-sidente da Associação Nicthe-royense de Esportes Athleti-cos, prestar uma homenagemaos scratchmen Manoelzinhoc Oscarino, quando regressa-rem do Uruguay, o qual con-stará, ao que parece de umagrande manifestação, além demimos que lhe serão offer-tados.A TEMPORADA NOCTURNA

DO NICTHEROYENSEO Americano de Campos vae

inaugural-aA inauguração da tempo-

rada nocturna do Nictheroy-ense dar-se-á no mez vin-douro, no campo illuminadoda rua Visconde de Sepetiba,devendo inicial-a o Americanode Campos contra o Ypiranga,campeão local.

A preliminar reunirá, pro-vavelmente, o Nictheroyensee o Gragoatá.O GRANDE BAILE DE AMA-

NHÃ EM HOMENAGEM AOYPIRANGA

Em homenagem ao Ypi-ranga F. C, terá logar, ama-nhã, o imponente baile, no

prédio da rua. da Conceiçãon. 131. organizado por umgrupo de elementos do BlocoPé no Fundo, estando á frenteda esperada reunião dansanteas figuras de Alcides Barcel-los e Affonso de Oliveira.

Impulsionará as dansasapurada jazz com o concursode Pixinguinha.CAMPEONATO DA A. N. E. A.

Os jogos de domingoSão Bento x Byron ;— Cam-

— Juizes, do Fluminense. —po da avenida. 7 de Setembro.Representante, do Canto doRio.

Barreto x Odeon — Campoda rua dr. March. — Juizes,do Ypiranga. — Representai!-te, do Fonseca.

Canto do Rio x Gragoatá —Campo da rua dr. Paulo Ce-sar. — Juizes, do Byron. —Representante, do São Bento.

CAMPEONATO DA U. N. E.Determina a tabeliã do

campeonato da União Nicthe-rroyense, para depois de ama-nhã, este embate:

America x Pontariense —Campo da Alameda.

TORNEIO INTERNO DOYPIRANGA

Para domingo, marca a ta-bella do campeonato internodo Ypiranga, este jogo:

Casa Lucas x S. C. Marti-niano.LYCURGO MACIEL FEZ AN-

NOS, HONTEMFez annos, hontem, o esti-

mado rubro-negro LycurgoMaciel, director do Infantil doYpiranga, tendo recebido poresse motivo innumeras felici-tacões quer da meninada, querdos componentes do campeãode 1929.

rem disputados pelos clubs fi-liados aquella benemérita en-tidade.

A directoria da Federação,tomando conhecimento do of-íicio, resolveu que esses pa-reos fossem disputados da for-ma seguinte:

Novíssimos: um pareô deyoles-franches a 8, um de yo-les franches á 4 e um de yo-les franches á 2; juniors: umpareô de canoó e um de yoles ¦-.,..gigs a 2; seniors: um pareô de commumcado a imprensa,outriggers á 2. _ ] CARLOS LEITE IMPOSS1BI-

minação das obras esta fio-rescente sociedade seja obri-gada a recusar o recebimentode novos sócios, pois os seusquadros são limitados.

A APEA, VAE SE REUNIR

S. PAULO. 26 (A. A.) — Adirectoria da A. P. E. A. sereunirá hoje, á noite, afim deouvir o relatório dos emissa-rios que foram ao Rio de Ja-neiro. após o que, fará um

Pelo cuidado com que estásendo organizado o program-ma, promette ser brilhante agrande festa náutica da Ligade Sports da Marinha.A ASSOCIAÇÃO CARIOCAINICIA SEU CAMPEONATO

DOMINGOSerá iniciado, domingo pro-

ximo, o campeonato da vete-tinüos e innumeraveis dos di- rana Associação Carioca, comrigentes da Confederação Bra- quatro encontros, que vemsileira. Os jornaes é que se

guindo o seu campeonatodisputado de fôrma regular.

Os jogos serão os seguintes:regional. que vem sendo

DIVISÃO EMMANUEL NERY

America Suburbano x noaVislo

Campo da run RolandoDelamarc. Brnto Ribeiro.

Juizes — Primeiros quadros,

Mavillis x Jornal do Com-mercio

Campo da praia do RetiroSaudoso.

Juizes — Primeiros quadros,Sylvio Vinhas Viterbo; segun-dos quadros. João Alves Pe-reira.

Representante —- EduardoFreire, do Metropolitano.

Fidalgo x MagnoCampo da rua Domingos

ones, em Madureira.Juizes — Primeiros quadros.'.Valdemar Silva: segundos

niadros (não foi escalado).Representante — Adauto

Moreira, do Metropolitano.DIVISÃO COELHO r-TETTO

Esperança x Sportivo SantaCruz

Campo — Rua Nestor.Juizes — Primeiros quadros,

Homero Arcuri; segundos qua-dros, Oswaldo Queiroz.

Representante — Dr. Bene-dicto da Cunha Júnior.

Brasil x AnchietaCampo — Rua Sá, na Pie-

lade.Juizes — Primeiros quadros,

Antônio Augusto de Almeida;segundos quadros. Bencdicto"ota Parreiras.

Representante — Carmindoda Cunha, do Irajá A. C.

FESTA DE ARTE NO BOTAFOGO F. C.

A directoria desse elegantegrêmio, attendendo ao seu bemelaborado programma de fes-tas para o presente mez, of-íerecerá aos seus associados,amanhã, sabbado, ás 21 ho-ras, uma interessante festa dearte.

Para o brilhantismo damesma, concorrerão pessoasde alto destaque em nossomeio artístico e social e o pro-gramma que está sendo capri-chosamente ultimado, serápublicado logo que o receberrmos.

Após a realização da festade arte, das 24 horas de sab-bado, até ás 3 horas da ma-nhã de domingo, far-se-á ou-vir a magnífica orchestra doconhecido maestro Souza, queimmensamente animará asdansas durante todo esse tem-po, no sumptuoso salão defestas do club.

Será feito um excellenteserviço de ceia, cuidadosamen-te organizado pelo sr. JoséCoelho, que tudo fará parasatisfazer as exigências dossócios. Mesas reservadas po-dem ser solicitadas desde já,na gerencia do club.

Pedem-nos avisar que, o res-pectivo ingresso será feito me-diante a apresentação da car-feira social com o recibo domez fluente, n. 6, podendo se-rem acompanhados de senho-

Cordovil x GuanabaraCampo — Rua Oliveira Mel-

o, estação de Cordovil.

encarregam de contar os fei-tos dos seus favoritos, defen-dendo-os das arremettidas dosdespeitados e dos invejosos.E tambem são elles que assi-gnalam o exclusivismo lamen-Lavei dos que teimam em nãoreconhecer a realidade. Se ti-vessemos sabido aproveitar assympathias dos sportistas dosoutros Estados, talvez que aConfederação Brasileira, talcomo se acha formada, nãoteria coragem de tomar atti-tudes descabidas e insólitas."

JACK TIGRE FOI RECONHE-CIDO CAMPEÃO PAULISTA

DE PESO LEVES. PAULO. 26 — (A.B.)

— Em sua ultima reunião, aCommissão de Pugilismo, en-tre outras coisas, resolveu oseguinte:"Suspende.* definitivamenteo pugilista Francisco Noguei-ra Segundo Parboni; homolo-gar o titulo de "campeão dosleves" ao pugilista PedroFrancisco Guimarães "JackTigre" e entregar-lhe o res-pectivo cinturão "Manoel La-cerda Franco".A PROVA "TONELEIROS",.

DA LIGA DA MARINHADomingo próximo, a Liga de

Sports da Marinha, fará dis-putar mais uma das suas pro-vas de resistência a remo.

Trata-se da prova "Tonelei-ros", reservada á primeira di-visão daquella liga.

Nos círculos da nossa ma-tuja de guerra essa importan-te prova está interessando vi-

•i- . „.-,, «=¦ vãmente, esperando-se umalVJG ^t^if JTtnats SS»*. .acionai entre os

solteiras) .Trajo: soirée e smoking.

MAIS REALISTAS QUE OSREIS...

O momento sportivo nacionalJuizes — Primeiros quadros, | c os disparatados commcnta-

Mberto Fernandes; segundos rios c/c um jornal paulista-.uadrns, Sebastião Campos s. PAULO, 26 — (A. B.'1Cesario. | - Em seu principal artigo da

Representante Francisco pagina sportiva. um jornal daCoutinho. do Anchicla. ' manh? :>'->ós faser diversas

competidores.AS REGATAS DA LIGA DE

SPORTS DA MARINHASeis pareôs desti?iaãos á Fe-

deracão do Reino

sendo esperado com grandeenthusiasmo.

Os teams que vão disputarestão optimamente constitui-dos, o

"que faz prever seja os

mesmos jogados de modo ani-mavel.

Os jogos são os seguintes:Série Urbana

Cortume Carioca x Ideal.Alegria x Lusitano.

Série SuburbanaSão José x Lusitano.Sapopemba x Victoria.

FESTIVAL DE COMBINADOMACKENZ1STA

O director sportivo do Com-binado Mackenzista pede aosseguintes jogadores compa-recerem, ás 15 horas, do pro-ximo domingo, 29 do correntemez, no campo á rua JockeyClub, afim de enfrentarem oforte conjuneto do S. C. Hun-garo: Manoelzinho — Palmei-í-a— Sezenein — Bemtevi —Amancio — Venicio — Ultra-mar — Waldemar — Pery —Luiz — Campista — Athayde— Alvinho.

TIJUCA TENNIS CLUBTem havido grande movi-

mento no quadro social destaimportante sociedade devido ábella iniciativa de sua dire-ctoria, fazendo a remodelação

I completa do club. Tendo sidoentregue aos construetores ovelho edifício no dia 15 docorrente, verificou-se na pri-meira sessão de directoria,realizada no dia seguinte, aentrada de 40 propostas paranovos sócios sendo: proprieta-rios 10 e contribuintes 30, ha-vendo a Commissão de Syndi-cancia recusado um contri-buinte e um proprietário.

Hontem, realizou-se a se-gunda sessão em casa do se-nhor presidente, sendo apre-sentadas oito propostas de

L1TADO DE TRETNAREm virtude da contusão que

recebeu no treino de ante-hontem dos seleccionados bra-sileiros, é quasi certa a ausen-cia do valoroso forward doBotafogo -— Carlos Leite —no próximo treino.

BilharCARIOCAS X FLUMI-

NENSESAbertura da temporada de

invernoRealiza-se. hoje, sexta-feira,

às 21 horas, o grande encon-tro bilharistico entre o quadrocarioca e o fluminense.

O jogo está despertandomuito'interesse entre os ama-dores de ambos os lados daGuanabra, dado a classe dosbilharistas que vão disputar apartida verdadeiros mestresdo panno verde.

Na trinca carioca temosRubens, vencedor de innume-ros torneios renhidos; Eurico.o joven estudante que em va-rias oceasiões mostrou o seuprofundo conhecimento de"snooker", e Lúcio, o "Leão'

da Academia, perfeito nas n-cadas".

Os fluminenses, sob a chefiaào dr. Paulo, conhecido ad-vogado e amador de Nicthe-roy, com Hugo Stewart e Hen-rique, apresentam um con-juneto homogêneo e de fortesj-n„nc ovnorimpnt.arlos em du-

,, , i ;i de Sports da Mari-1 proprietários e 20 de contri-nha officiou á Federação Bra- buintes.as quaes foram entre-sileira do Remo. comnrmican- gues a Commissão de Synch

I'

]¦¦"¦- H

* .

tacos, experimentados em du-ras pelejas.

A Associação Brasileira aeBilhar resolveu offerecer tre:;nremios de valor á equipevencedora, e a CompanhiaAntarctica tambem enviou ai-guns brindes para os ama-dores.

O jogo será realizado, comode costume, no salão princi-pai da Academia de Bilhares,largo S. Francisco n. 40. so-n*ado, ao lado da Escola Poly-eehnica, ás 21 horas, sendo ;intrada gratuita.Não ha convites especiaes.Servirá de juiz o conhecido

jogador da primeira turmasr. Henrique Passos, amado:'da velha guarda.

Dado o grande enthusiasm'ique ha pelo resultado dessenovo torneio, não duvidamosque o salão da Academia sejauequeno para conter o enorm<-numero de armadores interes,-

'io que realizara suas regatasem 31 de agosto próximo, des-finando seis pnieos pata se-i.

paracanciacer.

Acredita-se qu<

i ysados em presenciar uma bo.

(!.,r o seuTare- j partida, entre duas turmas c-,grande destaque

ité ¦«. ter- valor.e de it

'^.P

12DIÁRIO DE NOTICIAS Sexta-feira, 27 de Junho de 1930

Na Academia Nacional de MeditinaA recepção dos drs. Cumplido de SànfAnna e Eurico Villela

j

'&:.-

Reuniu-se. hontem. ás 20 c !1!2 horas, cm sessão solemne ia' Academia Nacional de Me- Idicina.

Sob a presidência do pro-fessor Miguel Couto, cuja me-sa se achava ornamentada delindos cravos naturaes, pre-sentes os representantes daSociedade de Medicina e Ci-rurgia, Syndicato Medico Bra-sileiro e Sociedade Brasileirade Urologia, que tomaram as-sento ao lado do presidente,muitas senhoras, médicos cestudantes de medicina, oprofessor Miguel Couto, aoabrir a sessão nomeia umacommissão composta pelosacadêmicos Alfredo Nasci-mento, Olymoio da Fonseca eOctavio Pinto para introdu-zirem nn recinto o dr. Alvar*)Cumplido de SànfAnna, oueingressa sob prolongada salvade calmas.

Ò t>Tofo?çor M'.":ue! Coutoao colocar sobre o peito dorecipiendario ns insígnias daAcad^nua, nrennncia rápidaspalavras, felicitando-o pelasua inclusão no seio da. sabia

O DISCURSO DE RECEPÇÃOO discurso de recepção íoi

pronunciado pelo dr. AlfredoNascimento, eme fez o elofuodo novo membro, exaltandoas suas virtudes de profissio-nal consciencioso, inteligente,trabalhado." o. sobretudo, cli-nicamente c- [t"to

Ao traçar o perfil do novoacad°mico o orador terminapor di".er aue a sua escolhafoi acertada e por isso reju-bila-se com a Academia.

¦RESPOr'WE O DR. CUMPLI-DO DE SANT'ANNA

Damos a seguir, alpcuns trechosdo

'discurso .Io novo acadêmico:

O ELOGIO DA ACADEMIA"Quanta ve;: ou vos contemplei

de lonRC, ansiando por um dia,

por este prando dia, em que, sobo vosso olhar complacente e (le-baixo (lo uma emoção que as mi-nhas palavras jamais poderão OC-cultar, tendo deante de mim estafigura respeitável de homem, demestre e de «dentista, — MiguelCouto, encarnarão representativada mais elevada da nossa scien-cia da sciencia medica brasilei-ra, que nos desperta as mais gra-tas recordações, aquellas que vi-vem adormecidas no nosso core-bro e aconchegadas no nosso co-ração, a da mocidade escolar,exemplo íri7.antt\ das virtudes edo caracter dos velhos varões, queliossa tradição aponta como di-gnos dc imitação; quanta vez eusenti o desejo de ver chegar es-te dia! Dia este um que pudes-se vos dizer tia minha satisfaçãoe das minhas alegrias, dos meussonhos o dos meus temores, domou orgulho e <io meu anniquila-men toi

Satisfação de me ver entrevós, sem comtudo me julgar vos-so par, que tende? a sciencia o a

to. Não importa o interesse que o

seu estudo desperta entre os pro-Cessoros, pois a estes não é pos-sivel supprir com a solicitude queihes é peculiar a escassez de tem-

po e dc material. A urologia exigeos mesmos cuidados, os mesmoscarinhos, as garantias c a mesmaindependência que encontramosnas clinicas oto-rhino-laryngologi-ca, ophtalmologica, etc, para serutilmente ensinada e conveniente-mente aprendida.

Este appello não podo deixar dc

ser 'tomado

em consideração pelosresponsáveis pela instrucçáo cm o

nosso paiz.Voltando o nosso pensamento

para as clinicas allemães, france-zas que de perto conhecemos, e

para as americanas, sentimos o

«abysmo que das mesmas nos se

para! Serviços modernos c con-íortaveis, material abundante pe-Ia selecção natural decorrente da

noção honesta e rigorosa que nes-

tes paizes existe da especializaçãoprofissional, permittem aos estu-dantes de toda parte do mundoum aprendizado efíiciente e com-

pleto, pois que toda a pathologiaeompendiada na cadeira de urolo-

gia pode ser passada em revista.

mim me fal

Não é, pois, a mera vaidade decirurgião e urologista que me levaa pronunciar estas palavras, lt,uma questão mais elevada, porquedecorre de uma observação quevós todos deveis já ter sentidotanto quanto eu mesmo. As con-

quistas da medicina representamum esforço enorme, mas este es-

forço deve, necessariamente se

apoiar no conforto material. Que-rei- que se apresentem novas ac-

quisições no domínio de uma espe-oialidade ou num departamentoseientifico sem antes apparolliar-mos convenientemente taes_ servi-oos, eqüivale a condemnaçao pro-viamente do seus cultores a este-rilidade. Não ha negar que entrenós a urologia tem encontrado ul-

timamente alguma animação entrecertos elementos officiaes, e es-

forçados obreiros que lograram im-

pulsionar o «eu estudo em orga-nízacões particulares. Os médicosde responsabilidade já não mais

sc atrevem a opinar ante um casoda especialidade; soecorrem-se do

urologista. Tudo diz que a espe-cialidade attingiu a sua maionda-de entre nós, attestada pelo reco-nhecimento official de sua mele-

pendência, com a criaçãodeira de Clinica Urologicanossas escolas officiaes.

Será este appello o único mérito

que encontrareis neste meudiscui-s, de recepção. Elle me compensados padecimentos soffridos pormim, emquanto estive sob os vos-

sos olhares curiosos e tolerantespronunciando este discurso. Cum-

pri um dever e de«einpenliei-mede um compromisso para com a

minha querida urologia.

O ELOGIO DO ANTECESSOR

"Fazer o elogio do sr. Nabucode Gouveia, como professor e ei-

rurgião, afigura-se-me tarefabemdifficil, porque teria que, latar deoitivn, uma vez que neste particular não privei com S. S. Tan-

to quanto poderia eu dizer paiaapresental-o aos posteros, esta a

sua actividade scientifica nas sa-dos hospitaes. Em dado mo

compensar da vossa escolha, aomenos não desmerecer do vossoveredictum".

Unia prolongada e enthusiasl:-on silva de palmas abafou as ul-Umas palavras do orador.

A SEGUNDA POSSEO segundo empossado foi o

dr. Eurico Villela.O presidente nomeia uma

commissão composta pelosdrs. Carlos Chagas, J. M. daFonseca e Octavio Pinto parafazer ingressar no recinto onovo acadêmico que appareeesob uma salva de palmas. Asaudação ao dr Villela é fei-ta pelo presidente, professorMiguel Couto, que, em rápidodiscurso, diz da significaçãoscientifica e social da obra deOswaldo Cruz, da formaçãodas gerações que se suecede-ram em Manguinhos e termi-nando, depois de elogiar o re-cipiendario como portador dequalidades raras, por bem di-zer a sua entrada na Acade-mia.

O AGRADECIMENTOO dr. Villela agradece.Faz referencias a sua for-

nação scientifica revivendovelhas passagens e prosegue oseu discurso de recepção 5en-do um completo estudo sobrea "doença de Chagas" emBello Horizonte e seus arre-dores. Findo a oração do dr.Eugênio Villela, o presidentesuspendeu a sessão por cincominutos.

Commemoração do mi!-lenario dia criação do

ProgrammasdeRad.o;i]|fld|0 |£ NOTICIAS tm hiitci i satisfação lt acolher em sua redacçãopavahoie Jim figuras das mais notáveis do fiit-kill citaíino: RUSS1HH0 e JAGUARÉ'

delicias de um "silencio calmo"... Os forwards contráriosavançam, c um delles, dc posse da pelota, dcsjere um tremeu-ão shoot para o canto opposto ao que se encontra o Iceeper

(Conclusão da 0." pag.»

— Uma vez no Uruguay, não regatearei esforços para queo Brasil conquiste, se possivel, o primeiro posto do campeo-nato E estou certo que contarei com a valiosa cooperaçãodos meus companheiros de team, empenhados, como todos seacham, de lutar para que o nosso paiz seja o detentor dohonroso titulo que, desde mil novecentos e vinte Quatro, seencontra em poder ãos compatriotas do inesquecível Ro-mano.

JAGUARÉ' E' DE CIRCO...

da ea-nas

parlamento irlandezREYKJAVIK. Islândia, 26

((j. p.) — O rei Christiano daDinamarca, pronunciou ligei-ro discurso inaugurando asfestas commemorativas domillenario da criação do par-lamento da Islândia.

A cerimonia realizou-se aoar livre no planalto de Thin-gvellir, assistindo vinte milpessoas

Vi horas — Uadio SociedadeHora certa. Jornal do MeioSupplemento musical.

14 horas — Radio EducadoraDiscos variados. E'dncado.1 — Devo dizer-lhe que a minha melhora se açceniua, d,ia

1MBiv°íons elpecYaes a dia. Espero que antes do embarque da delegação brasüeimr817"hora8 - Rado Sociedade -\eu já me encontre perfeitamente restabelecido, Sinto-m tao

Hora Certa. Jornal da Tarde. - Melhor que não será difficil a minha participação no próximosupplemento musical. i ensaio dos "scratches".

18 horas — Radio Educadora — I

Discos variados. . £ LA', ENTÃO.18 horas — Radio Sociedade —

Informações commerciacs espe-

cialmente para o interior do paia.18,50 horas — Radio Sociedade

_ Transmissão em raditelegra-

phia do programma a ser execu-

tado amanhã em nosso studio.19 horas — Radio Sociedade —

Hora Certa. Supplemento musi-

ai. Discos variados."0 horas — Radio Educadora —

Boletim noticioso e notas de

Ü1^írhogr0asa- Radio Educadora

_ Discos variado?.20,45 horas — Radio Educado-

ra — Discos èspeciaes.21 horas — Radio Educadora

— Discos variados.21 horas — Radio Sociedade —

Eadio-Jornal do Governo do Es-

tado do Rio. (Serviço de informa-cões officiaes). ' .

21,15 horas — Radio Soçicda-de — Ephemcrides Brasileiras do

Barão do Rio Granco. Notas de

sciencia, arte e literatura. Liçãode Historia do Brasil, pelo pro-fessor dr. Marcos Baptista dos

Santos. — Concerto no Studio da

Radio Sociedade como o concui-so Sa soprano Carmcn Gomes, do

tenor Reis e Silva, Mario de_Am-vedo e Orchestra da Radio Socie-dade do Rio de Janeiro.

PROGRAMMA — I — Auber —

Le Dominó Noir — Overture —

Orchestra.II — A) Alberto Costa —

Cysnes; B) Leoncavallo - I Pa-

gliacci — Ária de Neudr.) Can-

to. Soprano Carmen Gomes.hl — A) Granados — Goyoscas

...- Intermezzo.B'i — Mascagni — Ratchliff.

jV _ Puccini t- Tosca —

Recôndita armonia - Canto, te-

noi* Reis e Silva;V — Grieg — Dansas Norve-

riennes-Trio-Violino, Cello e Pi-,1no _ Romeu Ghipsmann, lhe-rê Gomes Grosso o Mario de Aze-

INTERVALLO — Momentos li-

terarios pelo poeta Murillo Ara-

Quando Jaguaré nos apertou a ãextra, lembrámo-nos,sem esforço, de Mazzali, o "arqueiro das mil mãos" que re-fulge nos campos uruguayos.

Recébemol-o assim:Salve, Jaguaré!

Ao que elle nos respondeu, com aquelle sadio bom hu-mor que nunca o abandona: nrinm „

Jaguaré em carne e osso, vem saudar o DIÁRIO DENOTICIAS!

MALABARISTA DAS PELOTAS DE COURO

vascaino: . „ GoaV Goal! — gritam os adversários do Vasco.Mas Jaguaré ali está, firme nò seu posto dc sentineua

das côrès alvi negras. Num salto felino, prodigioso, quasi im-possivel de ser realizado, elle sc apossa da bola, fazendo-aairar nos seus dedos ágeis, para desapontamento ãos rwaes.

E' uma exclamação unisona se sobrepõe aos applauso:-.dos adeptos ão Vasco:

0'óóóh!H

DO PEREIRA PASSOS PARA O VASCO DA GAMA

Inquirimos o excellente arqueiro sobre a sua vida spor-tiva. Jaguaré é muito modesto. Nada quiz falar a esse respei-to, saindo-se com esta evasiva:

A minha carreira de footballer e curta. Nao vale a pe-na. pois, descrevel-a. , .

Joguei muito tempo no goal ão Pereira Passos club quedesappareceu do scenario sportivo carioca, depois de mento-ria actíviãaâe. . . ^ „

Fui, mais tarde, para o Vasco, onde joguei no team ae-cundario até ser designado para substituir o Nelson ãa Con-eeição. _.„,__,

E, depois de ligeira pausa, Jaguaré acerescentou.Que culpa tenho eu ãe ser bonito?!...

O SILENCIO E' DE OURO...

— Jaguaré, cm carne e osso, vem saudar o DIÁRIO DEsuas piruetas na meta, a maneira original com. que elle ãe-tem a marcha ãa bola que vae ter ao goal sob a sua guarãa,fizeram-no celebrizaão em nossos grounâs. E' um verdaãei-ro malabarista.

Nos jogos mais importantes, o arqueiro vascaino man-tém-se num estaáo ãe serenidade que irrita os seus conferi-dores e até os próprios partidários do seu club.

Quantas vezes já vimos o Jaguaré deixar as multidõesestupefactas com a sua attitude ãe calma absoluta. Põe-seá porta ão goal, displicentemente, como quem desfruta as

Queremos, agora, que você fale qualquer coisa sobre osleams que vamos levar ao Campeonato Mundial ãe í ootoaü...

—, Os quadros... os quadros... gaguejou Jaguaré.Os quadros, o que, homem?Nada, meu amigo. O silencio é ãe ouro. O cambio an-

ãa fazendo exercidos gymnasticos e o melhor e nao dizernada. O silencio é ãe ouro... Quanto menos falar, mais ricoficarei... O que eu áesejo — e falo ãe coração — e que o Bra-sil seja victorioso no importante certamen. Quando isso sue-ceder eu vou cantar em praça publica: "E toi assim que eucomecei a ser feliz..." '.-,*,.„

E mais não disse, nem lhe joi -perguntado. O 'az vuscai-no se transformara em... az de copas...

DIÁRIO DE NOTICIASACCLAMADO ÓRGÃOOFFICIAL DO SILVAMANOEL A. CLUE

um principado entre os nossos ei-rurgiões.' Era o tempo de PaesLeme, Daniel de Almeida, Augus-

sta casa nümc pronuncio em meio da nninguém ; __.everencia c respeito, e mais

experiência que .. „ „„„ .... .tam! I mento, quando eu ainda nao pm-

Dias das minhas alegrias, por | tencja aos bancos escolares da i a-ter galgado a situação que, para cui<jade de Medicina, ouvia falai-o medico, é esta a mais elevada: j C1UC Nabuco de Gouveia aspnavamembro titular da Academia Na- "cional dc Medicina!

Dia dos meus sonhos, porquesempre sonhei aqui chefiai*, pas-sar sob os humbraes destasecular, mus nuncaconfiei e::tes sonhos, que me P«- j tros mestres.reciam mesmo chimevas! . .. h se Destes, uns foram vencido.-, pe-eu o.s recalcava, era porque re-ceiava o peso dos meus temores,deste estado dV.ma em que ora•me encontro, .sem poder articularum juramento que não saberiacumprir, qual o dc me tornar vos-so ifrual pela sciencia, pela ex-periencia, pela cultura, pela cru-dição o pelas virtude? que vosornam e identificam. E isto tudoque me íizstes, si é meu orgu-lho, é também meu anniquilamen-to! Mas eu prometto, senhoresacadêmicos, procurar, se não voscompensar da vossa escolha, aomenos não desmerecer do vossoveredictum".

A UROLOGIA NACIONALE' enorme a responsabilidade

que d'ora em deante me pesa so-bre os hombros. O medico as-sume, entrando liara esta casa,uma grande somma de deveres,que aos oulros. aquelles que ain-da se não sentam nestas poltro-nas. poderá parecer exaggero o

Passageiros dos hydro-aviões da Nyrba

Vindo do sul, amerissou, hon-tem, ã tarde, o hydro-avião "San-

tos", da Nyrba, sob o commandodo primeiro" piloto H. L. Hoobler.

Trouxe o apparelho dez passa-geiros. De Buenos Aires vieramós srs. Alvin Peterson, R. W. Tho-mas e Arthur Taylor. De PortoAlegre, chegaram Ruy Porto .Tar-dim, Harold S. McPaerson, RaulGuimarães, Celestino Silveira, II.Moleta, Carlos Rodrigues e te-nente Luiz Carias.

Sob o commando do primeiropiloto Bert Sours, segue hoje pa-ra o norte o hydro-avião "San-

tos", da Nyrba, levando os se-guintes passageiros: para Victo-ria, os srs. Marcondes Alves deSouza Júnior,

"William B. Owene Isac Le Bow; para Ilhéos, via-ja o sr. Bento Berillo de Olivei-ra, e para Belém do Pará, o sr.M. G. Mackenzie. Com destino aMiaini, nos Estados Unidos, se-guem os srs. F. W. Lowis, L. M.Clementes e o jornalista colom-biano Mario Garcia Pena.

O sr. M. G. Mackenzie, gerentedo

U3VI — Billy-Bell of Hawaii —

Orchestra.VII — C. Gomes ¦— Lo Schiavo

Ciei de Parahyba — Canto, so-

prano Carmen Gomes.VIII X Mendelssohn — Cantos

sem palavras — Orchestra.ÍX — Leoncavallo — I Pagli-

acci __ Non pagliacci non sonCanto, tenor Reis e Silva

— MasSSnet — Scenas Alsa-cianas - Orchestra.

XI — Gounod —• Panat — "u-ett0 _ O silence, ô bonheur —

Canto, soprano Carmen Gomes e

tenor Reis c Silva.XII — Fanc. Manoel — Hymno

Nacional — Orchestra.:1,30 horas -- Radio Ececado-

va •— Disco? variadas.

SALÃO FLUMINENSE DE

Da directoria do valente íSilva Manoel A. O., recebe- \mos uma gentil commu- jnicacão de que DIÁRIO jDE NOTICIAS foi accla-mado seu órgão official, oque agradecemos.

to Hygino, Marcos Cavalcanti, cujo :g01.al do Trafego da Nyrba" ma»01'|Brasil viaja para o Norte, afimou" ide inspeccionar as agências dessa

empresa, preparando-as para umnnova intensificação de movimen-to postal e de passageiros, comoconseqüência dps melhoramentostle material e pessoal da extensalinha aérea.

Ia morte, Daniel e Hygino; ou-tros pela fadiga e conseqüente di-reito ao repouso dignificante,Paes Leme e Marcos Cavalcanti;e dos outros, eu não entrarei emcitações para muito não me alon-gar. Falarei apenas de Nabuco dcGouveia. A principio, solicitadopela politica, vimol-o despreoceu-par-se da cirurgia; mas, restava-nos sempre a esperança de que

I um dia abandonasse a política,afim de tomar a oecupar o seuserviço da Gamboa.. Mas, eil-o que

O PREFEITO DE NICTHEROYSANCCIONOU O PKOJBCTO DB

SUBVENÇÃO"A ESSECERTAMEN

Nictheroy, dr.

deserta da vida partidária, s levado pelo seu espirito mutável, aoinvés de regressar pnra junto dosseus doentes, volta-se para os do-minios da diplomacia.

Não cabe, neste recinto, dizerda sua actuação como ministro es-

pecial do Brasil no Uruguay. Ahistoria é recente, e nós a conhe-cornos; cabe a cada um de nosapreciar os factos á razão da ma-

I neira por que. se apresentam naAos pos-

O hydro-avião "São Paulo",chegado ha poucos dias dos Es-tados Unidos, foi hontem matri-culado no ministério da Viação,depois de preenchidas as forma-lidades legaes. Logo depois, áfe14,30, fez um vôo com passagei-ros, levando 20 architectos argen-tinos e chilenos que se encon-tram nesta capital, participandodo IV Congresso Pan-Americanode Architectos. Pilotado pelo sr.H. W. Toomey, superintendenteda "Divisão Rio de Janeiro", daNyrba, o apparelho voou durantead minutos sobre Nictheroy,Guanabara e toda a extensão doRio, permittindo aos nossos hos-pedes apreciarem os aspectos ae-reos cariocas.

vaidade enunciar. Não ha tal. No j historia colitemiJoraena,' ^"os cabe o julgamento deiini .t,'vo. Cada homem merece a sen-1

senhor vvc- ! tenca a qne fizer jus pela suainstante mesmo em que transpo-mos os degraus desse estradoquando daquando das mãos do senhor pre- ; tença a que mer 3"s peui -u-

sidente recebemos as insígnias actuação no sceimno da vida ieal.

que nos ennobreccm, sentimos ac- ' Ao .senhor Nabuco dc Gouveia

crescida? as nossas respoiisabili- '. eu deixo nesta oração o meu agia-

iiz e confiante na poesiaencantos cia vida".

A PERORACÃO

negaâos ao .fina

dades. Já a nossa palavra, an- I decimento pites dictada tão somente pelos nos- | me concedeusos impulso;; individuaes, passa aser soffreada pela lembrança de j idade, cm queque üor.ios portadores do tituloque representa o pertencer a es-ta casa.

Aqui discutimos todos os gran-des problemas médicos e os nossosjuino.; e ponderações vão se relle-ctir lá 1'óra sob a rcsponsabilida-dc desta corpoiT.ç£o, Só isto é mo-tivo bastanta para um raciocíniodemorado e meditação profundade tod;-.s as questões. Mas nenhuminstante ¦'¦¦ mais apropriadoque este para fazor ix.n appelloem prol do ensino medico no Bra- :sil. E eu me sirvo desta tribunapara aproveitar a autoridade queus minhas palavras possa acaso duro facto de falar .ionde falo, afimde mostrar ao gover;.') da r.epu-blica ser grave erro para o bomdesenvolvimento do ensino me-dico nas nossas escolas de medi-cina o facto ainda de não existirofficializada, no me3rao pé deigualdade com as demais clinicas,a cadeira de Clinica Urologica.

A urologia não pode continuarnn dependência da bôa vontadedos senhores profesores de clinicacirúrgica, por isso que cila adqui-riu tal amplitude e dc tal montafi a sua propedêutica, que suo pordemais estreitos o.s âmbitos traçados nos prognimmus uctualmcntvigentes na parte que diz respcit«o teu aprendizado c aproveitame

opportunidade quede chegar á Acade-

ia Nacional de Medicina, numa j njcãdo official:-Jade. em que ainda se vive íe- ]

A "Pequena Entente"oppõe-se á restauração

dos HapsburgosSTREBSKEPLESO, 26 (U.

P.) — a Conferência da Pe-quena Entente, deu hoje á pu-blicidade o seguinte commu-

Relativamente a todas as

de.Eís-üoktu oração.

Sejam as minhas ultimas pala-vras, mais uma vez, a repetiçãodo meu penhor para comvosco. Edesta tribuna eu não saberia des-cor <le consciência traiiquilla, senão vos pedisse as minhas (les-culpas pela celeuma que por mi-una causa, mas sem minha culpa,cercou a escolha dc meu nome,feita por vós, no desempenho deum direito que é só vosso. O .meu respeito para comvosco euo demonstrei, na calma que man- |tiva sem procurar responder á.s jsolicitações irritantes de espíritosconturbados; assim agindo, penso ;ter feito por bem'merecer e con-tinuar merecendo a vossa estimac a vossa bôa vontade. Encon- |tro-me neste templo sagrado, on-de cheguei umpós luta accidenta-da, sem ter desvirtuado a final:-dade para qne foi elie criado.

Aqui pautarei o.s meus actos pelo,-. vossos actos, c tomarei paraexemplo das minha.- altitudes usvossas attitudes. Sereis sempre

questões do momento, a Pe-quena Entente insiste nocumprimento das obrigaçõesinternacionaes existentes."

Essa declaração é interpre-tada no sentido de que a Pe-quena Entente oppõe-se irre-vogavelmente á restauraçãoda dynastia dos Hapsburgosna Hungria. _¦FALLECEU O CONDE

RADNORLONGFORD CASTLE, Salis-

bury, 26 lü. P.) — Falleceuhontem. á noite, na idade deGl annos, o conde Radnor, E'seu herdeiro o visconde deFolkestone.

O prefeito deCastro Guimarães, sanccionou a

deliberação que o autorizava dis-

pender ató 1O-.000S0OO com a ac-

quisição dequadros que figuraremna próxima exposição de arte, or-

ganizada pela Academia Flumi-nense. , .

A essa exposição so podei ao

concorrer artistas nascidos ou do-miciliados no Estado do Rio _cserá realizada sob a denominaçãode Salão Fluminense de BellasArtes. _ , , .,., „

Ao acto da sancçuo da delibe-ração alludida compareceram di-versos membros da Academia FIu-minense, entre os quaes os srs.Lucilio de Albuquerque, por sic por sua esposa, d. Georgina deAlbuquerque; - M. Nogueira daSilva por si e pelo professor Cor-i-êa Lima; Edgard Parreiras. Ml-guel Gapplonch, Lacerda Noguei-ra, Roberto Mendes, Bellort Vi-eira, Salomão Cruz, Marques Pmto. Proto Guerra, Thome Guima-rães, Ramon Alonso e Figueirade Almeida.

Para a assignatura da saneçao.foi oíferecida a s. excia.. pelo sr.Marques Pinto, uma caneta que,em seguida, foi presenteadaá Academia Fluminense.O DR NUNO SIMÕES HOME-NVGEIA JORNALISTAS BRASt-

LEIROSRealizou-se, hontem, na "Mi-

nhota" o almoço que o dr. NunoSimões, conhecido personalidadeportugueza, ex-ministro de Esta-do, deputado e economista, offe-receu a jornalistas brasileirosseus amigos.

A' mesa, além do querido amplii-ti-yão, sentaram-se os srs. No-

No-

COPACABANA TENNIÍ/CLUB

Convocação dos athletasO director-social do Copa-

cabana Tennis Club solicita ocomparecimento de todos ossociós athletas á sede do club,á rua Constante Ramos n. 17,ás 21 horas do dia 30 do cor-rente, segunda-feira, afim detratarem de assumptos degrande importância e de ca-racter urgente.

Assembléa geralSerá realizada no dia 7 de

julho vindouro, na sede social,á rua Constante Ramos n. 17,em Copacabana, uma assem-bléa geral para tratar do se-guinte; a) approvação da re-dacção final dos estatutos; b)leitura do relatório da com-missão fiscal e respectiva ap-provação; c) eleição da dire-ctoria e do conselho director;d) interesses geraes.COMMISSÕES DO MODESTO

F. C. PARA O ENCONTROCOM O S. C. EVEREST

Para a realização do encon-tro de campeonato * marcadona tabeliã da 2" Divisão daA. M. E. A., foram tomadasas seguintes deliberações; nopróximo domingo 29 de ju-nho corrente:

Porta -— João Lozada, Joséde Souza, Celso Affonso daSilveira, Manoel de Oliveira eGustavo de Alvarenga.

Archibancaãa — João Me-deiros da Silva, AlexandreFernandes, Delphim Mendes,Albino de Pinho e João dePaula Ferreira.

Meãico de dia — Dr. PyJúnior.

Enfermeiro — Rubens daMotta.

Amadores — Jorge Pereirae João de Carvalho.

Juiz e representanteNorberto Paiva Anciães.

ry Netto; Serafim Cardoso e 1Rubens Santos; Costa Leite e !Herminio Ávila; TavaresCrespo e Martinho Vianna.iDsses combates prometem serbem disputados e terão comoárbitros, entre outras pessoas,o pugilista brasileiro de pesopesado, Antônio Sebastião, oJutador luso Annibal Fernan-des, etc.

Serão offerpcidas aos foot-ballers homenageados, artis-ticas almofadas de couro, py-rogravadas, trabalho da dis-tinc.ta professora d. Therezade Tpsus Lage, que se achamem exposição na casa Nunes,á rúa da Carioca.

As grandes festas portu-gueaas deverão ser encerradasa 20 do fluente, com attra-hente programma.

Os ingressos para a noitadaNO CAMPO DO FUNDIÇÃO NA-CIONAL REALIZA-SE, DOMIN-GO, O GRANDE INITIUM DA

LIGA GKAPHICANo campo do Fundição Nacio-

nal, realiza-se, depois de ama-nhã, o grando torneio initiuni,entre os S gremio? filiados ii

progressista Liga. Graphica deSports.

De accordo com o sorteio, hon-tem realizado, o programma dctorneio ficou assim organizado;

1» prova — A's 13,30 — Muni-cipal F. C. x Triângulo Azul F. C.Juiz, do Odeon F. C.

2;l prova — A\s 13,»» — Mem

de Sá x Estrada de Ferro. Juiz,do Municipal F. C.

3a prova — A's 14,20 — Odeoní\ C. x S. C. Gutão. Juiz, do Mem

soeco maisrecebeu Young Striblíng

"Red Harring — affirma Stribling — ,ioi o boxeadoraue me deu o soeco mais forte. Nem mesmo Carnera con-seguiu attingir-me com um soeco tão forte como o que meapplicou Red Harring. Este não era um grande boxeadore o facto suecedeu em um segundo encontro sustentadooor ambos. Alguns mezes antes de lutar com Stribling, ha-via sido derrotado por "knock-out" por Benny Lfonardapesar deste levar desvantagem de 10 libras. Tinha poiaquella oceasião mais experiência do que Stribling, que ei aapenas um rapazola. Não é pois de se estranhar que o mes-mo houvesse se descuidado um instante no referido lance,permittindo ao seu adversário applicar-llie um directo amandibula que o deitou por terra. Segundo affirma o pro-orlo Stribling, só ao "gong" deve elle o ter-se salvo do"knock-out". Todavia, ainda levou dois rounds para serefazer, o bastante para equilibrar a luta, primeiro, o do-minou logo, pouco a pouco, o seu adversário, ate yencel-opor pontos, depois de lhe haver produzido um knock-down" de oito segundos no oitavo round. "Quando volteiao meu canto, apenas o juiz proclamou a minha victoria— diz Stribling, o meu pae acercou-se de mim, e começoua reprehender-me, dizendo-me que lutei ás tontas nosprimeiros rounds, deixando-me attingir muitas vezes pe-los soecos do adversário. . .

Então expliquei-lhe o que suecedera e me deixei cansobre o banquinho com um suspiro de allivio, emquantoaue o semblante do meu pae se enchia de um ar de estu-pefacção Era a primeira vez que William Stribling, pae emanager de Young Stribling, via este atordoado.

de Sá F. C.4* prova -

Grandeza x- A's 14,45Victoria F.

ido S. Cíí* prova

odor da

Gatão.

VA's 15,10 -x vencedor

Real, Juiz,

Ven-da 2»

me-

- Ven-da 4a

prova.0* prova — A's 15,35 -

cedor da 3* x vencedorprova.

7a prova — (Final) — A's 1G,10— Vencedor da 5a x vencedor da

Ga prova.Os juizes das provas semi-fi-

naes sorão designados' em campo.Estando o Estrada de Ferro e

i Triângulo Azul empatados n^campeonato de 3"° quadros, a Li-ga Graphica fará disputar, tlomin-go, o desempate como prelimina

'

tio torneio, ás 12 horas.A.-.GUNS TEAMS QUE DISPU-

TA RÃO O TORNEIOODEON F. C. — Manoel; Os-

waldo e Sucurema; Luiz, Durva-

Policiamento - Carlos da liuo e Castro; Natal Duarte, Fio-

Arthur Ma- rencio, Armando e Orlando.VICTORIA F. C. — Argemiro;Uianco e Bernardo; Delphim, Nil-

Silva Veríssimo,ria no da Silva, Antônio Fer-reira e João Fernandes Mo-reira.

Direccão geral — Godolre-do Rachariz.

AVISO — A Directoria cha-ma a attenção do publico pa-ra a maior ordem a se obser-var no transcurso das parti

Moreira Mourão, João Horacio e

Fraicisco da Costa Braga.Annunciador — Abilio M.

Cunha.Os srs. indicados para as com-

missões acima deverão estar emcampo ás 12,30.

O telegramma dosdicos uruguayos ao dr.

Clementino FragaPerante numerosa assisten-

cia foi exhibido, em Montevi-déo o film brasileiro sobre avictoriosa campanha empre-hendida pelo dr. ClementinoFraga para debellar a febreamarella.

Sobre o facto, recebeu o di-rector do Departamento Na-cional de Saúde Publica, o se-guinte telegramma:"Dr. Clementino Fraga, dl-rector Departamento SaúdePublica, Rio — Classe medi-ca c povo congregados na salade Actos Universidade apre-ciando film exhibido BarrosBarreto, colossal obra reali-zada pelo Departamento Saii-de Publica, enviam a seu emi-nente director effusivas feli-citações -- Saudações — J.Scoseria."

lectual. sentaram-se os srs.

ÍS,Í Sirk SEÍílS *£: i *-* -ncio expressament.RIO DE NOTICIAS, e CarlosMaul, da "Noticia".

Foi uma reunião encantadora iexuberante e vivaz, cm que OB j gadores em campo,convivas se sentiam á vontade, li-

j UM MATCH EMPATADO EN-vres de toda sorte de protocollos. j TRE SpUG WEYERS E TOM-

MY BELLOW

prohibidas quaesquer mani-festacões hostis ás autorida-des da A. M. E. A. e aos jo-

Com a sua vivacidade penirsular,o dr. Nuno Simões relatou^ factose aneedotas realmente curiosos arespeito de coisas e homens por-tuguezes e brasileiros.

0. SEBASTIÃO LEMEChegou a Gênova o

agitação em Maltacommentada pelo

"Le Journal"

1 mentando as., . i Malta em um artigo de "Le

novo cardeal brasileiro ! Journal"', Sainbrice escreve:GÊNOVA, 26 (U. P.) —- "Agora, os inglezes é que cs-

Chegou hojo aqui, ás 2 horas > tão começando a perceber queda tarde, achando-se feliz- j Malta não poderá permanecermente bem. monsenhor Sebas- | em calma estando tão perto

te ns meus mctre.s. Aasim, renovai»- \ ^Q LCme' arcebispo do Rio j de uma Itália em ânsias cieto ,io unia expressão inicial «este franeiro ' supernacionalismo."n-' agradecimento, espero, se nao vos OC jantuu. i

INDIANOPOLIS, 26 (A. A.)— Os pugilistas Spug Meyers,de Idaho, e Tommy Bellow, cieLos Angeles, empataram hoje,em um match de 10 rounds.

A NOITADA PUGILISTICA !DE AMANHÃ |

Realizar-se-á amanhã, noPARIS 26 (U. P.) — Com-I campo da rua Riachuelo, um

agitações em) interessante torneio de ooxleader dos fcotballers brasi-em homenagem a Russinho,leiros, c a Fortes e Filo, co:-locados, respectivamente, emsegundo e terceiro logares no"Concurso Monrot".

As lutas serão disputadaspor Joaquim Fernandes e Pe-

son e Leocadio; José, NicolinoiAugustinho,

'.' e José Silva.MUNICIPAL F. C. — Decio;

Policia e Carneiro; Vargas, Cam-pos e Gama; Lulú, Mendonça, Ci-cero, Russo e Pópó.

REAL GRANDEZA F. C. -Gaudencio; Moura e Attilio; Os-carino. Tino e Oswaldo; Proco-pio, Jucá, Madama, Argollo e Bel-miro.

TRIÂNGULO AZUL F. C. —João; Cazuza e Mineiro; llum-berto, Agostinho e Nascimento;Orlando, Cadornn, Germano, Píer-re e Mendonça. .

S. C. GATÃO - Amorim 11*.Brasil e Álvaro; Carlos, Ivo cWalfrido; Dr. Vidraça, Adauto,Lossa, Silva e Vigia.

ESTRADA DE FERRO — Gra-vino; Jayme e Neves; Planeta,Moacyr e Eduardo; Accendino,Djalma Fernando, Carlos e Secco.

COMMISSÕES DA LIGA GRA-PHICA PARA DIRECCÃO

DO TORNEIODireccão geral — Capitão Gui-

lhermo Paraense.Recepção c imprensa — Joa-

c.uim Amorim, Manoel AntunesBaptista o Walter França.

Direccão dos jogos — CarlosBorges Monteiro e Sérgio Gui-marães.

Juizes e summulns — Armando ,Gonçalves, Paulino de Moraes, C. ,C, Silva c Antônio Serra Rollem-berg. .

Bilheteria e portas — Oscai

Feriu o collega com doistiros de pistola

Foi remettido á Justiça Mili-tar o auto de prisão em fia-grante contra o soldado do 15"Regimento de Cavallaria Inde-pendente José Soares do Es-pirito Santo, por ter. armadode pistola, disparado dois ti-ros contra o seu companheiroRaymundo Ferreira Lima, fe-rindo-o.

O facto oceorreu segunda-feira ultima, no quartel da-quella unidade, na Villa Mili-tar.

JUIZ PARA O DESEMPATE DOCAMPEONATO DOS 3o" TEAMS

A directoria nomeou o sr. Or-lando Conrado, do Odeon F. C.para juiz da prova de desempatedo campeonato dos 0"" leams, en-tre os cir.': s Estrada do Ferro xTriângulo Azul.

Tsíiirio líTtenifeNunes de Carvalho

Deve proseguir hoje, na se-gunda auditoria de guerra, osummario de culpa do 1" te-nente do extineto quadro dcintendentes Joaquim Nunes deCarvalho, que está sendo pro-cessado pelo crime de caiu-mnia.

Na sessão de hoje, deveráser ouvido o capitão João Pu-naro Bley, alumno da Escolado Estado-Maior, testemunhaarrolada pela promotoria. Nes-sa oceasião, o dr. Tarjino Ri-beiro, advogado de defesa, de-verá apresentar a relação dastestemunhas offerecidas peloseu constituinte.

JULGAMENTO DO ASSASS1-NO DO ESTUDANTE RODE-

TZKY SILVEIRAPETROPOLIS, 26 (A. A.) -

Sob a presidência do juiz Nu-nes Perestrello, de NovaIguassu, iniciaram-se hontemos trabalhos do jury local, en-trando em julgamento o réoAzeredo Coutinho, "CapitãoVivi", que assassinou a tirosde revólver o estudante Ro-detzky Silveira, por motivospoliticos, em outubro do annofindo. Accusavam o réo o.s ad-vogados Horacio Magalhães eAlfredo Rudge, defenderam-no os advogados Costa Pinto,intendente carioca, c AbiudCardoso, sendo o "Capitão Vi-vi" condemnado a s?is annosde prisão.

Os trabalhos terminaram as3 horas.

Não era febre amarellaFoi hontem, internado, no

Hospital São Sebastião, umrapaz portuguez, de 23 annosde idade, por suspeita de es-tar atacado de febre amarei-Ia.

Chegando aquelle estabele-cimento, verificaram oc medi-cos encarregados das pesqui-, vnRK 2fi (U P> _sas immediatas. não se tratar , NOVA fORK. 26 (U. P•>do mal aniarillico, porem ^ Pai «a a*^^ PJb *•»

moléstia venerea. ^ JJJ*^ ^Q (]o u! estudantes, afim de assisti

Vêm ahi 50 estudantesamericanos

O Departamentocie Saúde Publica tomou asprovidencias necessárias aocaso.

nulas de verão da Üniversidade do Rio de Janeiro.

.1

l J*MP

Sexta-feira, 27 dc Junho de WóO UiAKlO DE NOTlClAci 13

XJX PÉIlBBKiâ xfx vCflRHHWBÊH*»IIBp wt iIBSBÍmí^jIjBuB^'.,.,¦ „,¦¦¦¦..

-jp^^r-;--.---^""-^^ ¦!¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦ — --- __.. ¦~====~-===s==^=^^ ' ' ' ' ~ ' ' -."-aa

NOTAS DO DIANOVA CASA BANCARIA

O sr. Alexandrino BoavistnMoscoso, que até bem pouco tem-

po exercia cargo dc destaque ede Ímmediata confiança era umdoe maiores bancos da praça, aca-ba de constituir a firma Moscoso,Castro & C, Ltda., pnra o ramobancário em que, aliás, é espe-cializado.

Além do sr. Moscoso, conta anova firma com o concurso dc

'unais cinco sócios, dois dos nuae:;são os conhecidos banqueiros ba-rão- do Saavedra c dr. César Ra-bello, ambos directores do llancoBoavistn.

Trata-se, pois, dc uma casa

que tem demite de si as melhores

perspectivas o as mais vastas

possibilidades, pela seleccão dosseus elementos, todo selles aca-tados nos nossos círculos finan-ceiros.

BOLSARio, 20 de junho.

MOVIMENTO DA BOLSA DE TÍTULOS

Houve um movimento relativamente elevado hontem, ™ Bols* £e

Títulos. O papel de Diversas Emissões, ao portador, regulou de 7Mv

« 72õ$00O e num total apenas dc 63 apólices.Negócios hontem effcctuados:

APÓLICES:

5 Diversas Emissões, ao portador, a .. •• ••

12 Diversas Emissões, ao portador, a . . .. ..50 Municinaes, G %, ao portador, (D. 1-W3J, a73 Municipaes,

"* %, ao portador. (D. \-<™}>>,

a

38 Municipaes 8 l/e, ao portador, (D. ~.07Z), a

47 Municinaes. 1000, ao portador, 113 Municipaes, ao portador, 190.6,. a .. . • •• ••

5 Municipaes, S %. :in portador, (D. 1.033.), a

322 Estado do Rio, 8 %, (D. 2.316), "50 Estado do Rio! 8 %', (D. 2.414), .• • ••

ACÇÕES:

10 S. Jeronymo. 10 Obrigações Ferroviárias (2.s E.), 10 Obrigações Ferroviárias, (3.a E.l, 50 Banco Português, ao portador,

Banco do Brasil, 67 Geraes. ex/juros,

Empréstimo, 3903, ao portador, ¦' •• ••

TÍTULOS BRASILEIROS EM LONDRES

724S0OO725Ç00O140Ç0OO1G8?000192Ç000143?000730Ç000103Ç0OO635'ÍÓOO

1:0008000

Londres, 26 de junho.

FEDERAES:

Funding, 5 Novo Funding, 191-1.Conversão, 1910 4 % • • • •1908, 5

ESTADUAES:

Districto Federal, S '/«... ..Bello Horizonte, 1905. 6 %

Hoje87.10.75.10.52.10.99. 0.

Vo.

71. 0. 089. 0. 0n/cotado56.10. 0

82$000968$0000G8S0OO155S00O450S0OO7305000730?000

Anterior87.10. 075.10. 052.10. 099. 0. 0

74. 0. 089. 0. 0n/co';ado50.10. 0

ABERTURA

S/Londres, telcgraphica, por libraS/Paria, telegraphica, por francoS/Genova, telcgraphica, por liraS/Madrid, tclegraphica, por peseta. •• ••S/Amsterdam, tclegraphica, por florira ..S/Berne, telcgraphica, por francoS/Bruxellas* telegraphica, por franco. ..S/Berlim, telegraphica, por marco

FECHAMENTO

S/Londres, tclegraphica, por libraS/Puris, telegraphica, poi- francoS/Genova, telcgraphica, por lira.. .. .?S/Madrid, tclegraphica, por peseta •. . •S/Amsterdnm, telegraphica, por florim ..S/llerno, tclegraphica, por francoS/Bruj:ella3, telcgraphica, por franco. ..S/Berlim, telegraphica, por marco

EM BUENOS AIRES

Buenos Aires, 2G de junho.ABERTURA

S/Londres, taxa tel., por $ ouro, t/vendaS/Londres, taxai tel., por $ ouro, t/comp.

EM MONTEVIDÉO

Montevidéo, 26 de junho.ABERTURA

ÍIOJCi.SG 1/323.92.625.23.67

11.5040.2019.3813.9623.83

Hoje4.86.003.92.625.24.00

11.5340.1719.3813.9623. S7

Hoje40 J,s40 3/16

Hoje42 11/16

Anteriorl.SC.CO3.92.625.23.77

11.5240.1819.38IS. O»23.83

Anterior4.86.003.92.625.23.87

11.5040. IS19.3813.9523. S7

No estrangeiroEM NOVA YORK

(Contractos do Rie)

Nova York, 26 do junho.ABERTURA:

NAV ETBJcuwunfl

Entrega cm: " em

Mercado

julho,set. .

em dez. .em marco

Hoje7.347.156.996.83

Irreg.

. ant.7.22T.207.01.G.8«

AccsDesdo o fechamento alto de 2 o

baixa de. 2 a 8 pontos.FECHAMENTO:

Hoje7.177.166.985.82

40.000A. «st.

a' . rui~.7 ^27ÍÉÕ7.016.86

30.000Acess.

Anterior40 %40 15/1G

Anterior43 Ve.43 3/16S/Londres, taxa tel., por $ ouro, t/venda

S/Londres, taxa tel., por $ ouro, t/comp. 48

COTAÇÃO DOS TÍTULOS DOS EMPRÉSTIMOS FRANCEZES

PARIS, 26 (A. H.) — Os títulos dos empréstimos francezes de 1920,

juros de 5 e 6 %, foram cotados, hoje, na Bolsa, a 103 francos 90 cen-

timos o 101 francos 50 centimos, respectivamente.

CAFÉ

Ord.

of..

41.75J.72. 0.

43. 0.3.10,0.10.'.!. 3.8.15.

20. 0.

102.17.54.17.!

101.3587.35

101.65101.611

2G. 0. 0

4Ü.00172. 0.43.15.1.10.fi.10.

8.ll'.20. 0.

Estado do Rio, bônus ouro. 5 %.Estado da Bahia, emp ouri 1913

TÍTULOS DIVERSOS:

Brazilian Tract., Light & Power Co., Ltd

S. Paulo Railway Co.. Ltd. OrdLeopoldina Railway Co., Ltd., OrdDumont CcCfee Co., Ltd., 7 Vi % Cum. fr

St. John de! Re/ Mining, OrdRio Flour Mills & Grnnaries, Ltd... .. ¦• ¦•

Bank of London and South America, Ltd

Mala Real Ingleza. n-d.. integralisado

TÍTULOS ESTRANGEIROS:

Emp. d-í Guerra Britannico, 5 %, 1929/47.. ..

Consols., 2 'íi '':

Rente Française. -1 ''<¦¦- 191'. francos .. ¦• ••

Rente Frar.caise 3 'r (na Bolsa de Paris), frs.

Rcrte Francaisj, 1918 (integralisado), frs. ..

Rente Frauçoisc, B % (na Bolsa de Paris) frs.

Brazil Railway, Commori Stoek. 1.* hypotheoa

CAMBIORio. 26 do junho.

MERCADO FRACO — õ 19/32 a 5 37/64

O mercado de cambio abriu c funecionou hontem em posição fra-

ca con sacádores a 5 19/32, 5 37/G4 e 5 9/16, excepto o Bunco do Bra-

SU, que continuou com a taxa anterior e attendendo somente as pro-

PdaOCmò"nieiito de letras offcrccidas foi muito reduzido, sem iuiver

interesse de parte a parte. Houve dinheiro entre ns taxas de o .9/04

a 5 41/64 d.O mercado fechou fraco, sem interesso.As taxas que hontem foram affixadas sao a^seguintes.

... 5 19/32

Rio, 26 dc junho.MERCADO ESTÁVEL

Typo V — 20$200

Abriu e regulou hontem estável,o mercado; houve pouco café ex-posto á venda c isso mesmo seminteresse de parte dos compradores.

O typo 7 foi cotado a 208200 porarroba, sendo vendidas um total de2.811 saccas no disponível.

O mercado a termo funecionouestável e foram vendidas na 1." boi-sa 500 saccas.

COTAÇÕESDISPONÍVEL (arrobai

FECHAMENTO;Typo 4

Entrega cm junho" em julho.

em agostoVendas do dia . .Estado do mercado

Entrega em juiiio." om set. ." em dez. ." cm março

Vendas do dia . .Mercado

Baixa de 3 a 10 pontos.

ALGODÃORio, 26 de junho.

MERCADO FRACO

Tivemos ainda hontem esto mer-cado em condições fracas, com ne-quenas modificações nas cotaçõesanteriores e poucos negócios-

Damos abaixo as cotações actual-mente em vigor:'fibra

iunpa — Typo íieruln:Typo 3 .. .. 36Ç500Typo 4 .. ,. 3.5Ç500

Sertões:Typo 3 . . .. 32S0Ü0Typo 5 .. .. 28Ç000

Fibra media — Ceará:

Hoje21S50020S80019S800

F. ant.23?00020S8001CÇ800

Firme Firme

29S00025Ç0O0

28ÍSÜ0025S000

528SOOO25Ç000

102.17. (i54.12. G

101.3587.25

101.GO101.55

26. 0. 0

Tvpo 22?400Tvpo 21Ç900Typo 21$400Typo 20$000Tvpo 20Ç400Typo 19?á00

Vendas: 4;758 saccas.Mercado estável.

Typo 7, anno passado. . .

A TERMO (10 kilos)

38ÇG00

1.» cot.14$10013*40012SG5012S475n/c.n/e.

750

MezesJunho JulhoAgosto .. . • ..Setembro .. ..Outubro. .. ..Novembro .. .Vendas

Mercado estável.Tauta (23 a 29 dc junho)Imposto mineiro (junho)

ESTATÍSTICAENTRADAS

Leopoldina:Minas

Marítima:MinasSão Paulo . ¦ ¦ ¦

.473300

Sobre Londres.42Ç90ÕLibras.

'- 1'arisNova YorkBerlimAmsterdamZuric-h Madrid ~^~

" Gênova" Bruxellas

Portugal" Bucarest" Vienna" Buenos Aires -" Montevidéo .. ..

O Banco do Brasil atrfixou as seguintes taxas:90 d/v.

Sobre Londres .. .Libt.as ....

" ParisZurich ....

" Hamburgo.. ." Mi'ão" Lisboa" Madrid" Bruxellas .." Nova York ." Buenos Aires

Montevidéo

D 59/6440?527

8.?390

a/v.', 37/6443$267

$3518$9302$ 1303?5921S7311S050Ç4681Ç24GS2G5«055

I $2703§2508S000

a/v.5 55/61

•10Ç9GÜ335

3 $64112SJ020

§443$380

1S040IS1S08$4603S2507§i790

V\LES OURO — Continua com a mesma taxa de :p*-5G7 por mil rs.

TELEG RAMMA FINANCIAL

Rio, 26 de junho.TAXAS DE DESCONTOS

Fechamento

Regul. Flum. (Rio). ..Ànn. aut.

Avellar & Cerq. Soares & C. .. ..Ed. Araujo & Lago IrmãosMario Godoy & Cia. A. G. Minas e RioBarros Siano &• Regulador Esp. Santo. .Reguladores úc Minas.

TotaiIdem, anno passado. ..Desde o 1."Média

De l.o de julhoMédia

Idem, anno passado. ..

EMBARQUES

America <lo Norte ....America do SulCabotagem

TotalIdem, anno passado. ..Desde oi."De 1." de julhoIdem, anno passado. ..StoekMenos consumo local do

dia 25

ExistênciaIdem, anno passado.

2.a cot.14?10013*535012$52512530012SO0O11Ç8002.500

1$400. 45567

Saccas

700

1.773

944

282537376220125333333981

2.Ü1S

9.3226.596

189.2117.5GS

2.999.0398.127

2.958.272

S-iccns9.5351.047

30

Fechamento do café em Santos:Mercado — Hoje, estável; ante-

rior, estável; anno passado, estável.Typo 4, disponível, por 10 "lcilos

Hoje, 21$; anterior, 21S; annopassado, 33$500.

Typo 7, disponível, por 10 kilosHoie, nominal; anterior, nomi-

nal; anterior, S0$500.Embarques — Hoje, 25.9S2; ante-

rior, 17.315; anno passado, 46.457saccas.

Entradas até as 14 horas — Ho-je, 27.159; hontem, 26.617; annopassado, 36.457 saccas.

Existência para embarque — Ho-je, 1.173.785; hontem, .1.213.150; an-no passado. 1.115.657 saccas.

Sahidas — Para os Estados Uni-dos, 13.645; para a Europa, 9.836;total, 23.481 saccas.

O STOCK DE CAFÉ' EM SANTOSS. PAULO, 26 (A. B.) — Cons-

tando de algumas informações pu-blicadas pola imprensa que o stoekde café em Santos excedeu o limi-te de 1.200.000 saccas, fixado paraaquelle porto, nem por isso é de-terminada a suspensão das entra-das diárias", não só porque as exis-tencias reaes estão sendo, nestemomento, objecto dc verificação oi-ficial, como ainda porque qualquerexcesso possivel será annulado pelacffectiva retirada das quantidadesjá adquiridas pelo governo, na fór-ma do contracto do empréstimo lil-timamente celebrado.COTAÇÃO DO CAPE NA BOLSA

DE SANTOS

S. PAULO, 20 (A. A.) — Foramns seguintes as cotações do café,na Bolsa Official do Santos:

Junho — Anterior, 21$; abertu-ra, 21S500; fechamento, 218500. —

Coteio, alta de S500.Julho — Anterior, 20S800; «ber-

tura, 20S800; fechamento, 20Ç800.Cotejo, inalterado.

Agosto —Anterior, 39*800; «ber-tura, 19SS00; fechamento, 19S800.

Cotejo, inalterado.EM S. PAULO

i S. Paulo, 26 dc junho.Entradas de café em Jundiahy:

Hoje D. ant. A. pas.

TypoTypo 5 .

Mattas:Typo 3 .

.Typo 5 .Paulista :

Typo 3 .Typo 5 .

ENTRADAS:

Maranhão .. ..CearáParahyba .. ..Sahidas

Em stoekEM S. PAULO

S. Paulo, 26 de junho.ABERTURA:

VAPORES ESPERADOSIUX HO

DO SULAluía, l3. do Sul Oantuuria Gillm.irflcs, iJantosí>;iiiiirC-, P. Alegro Comtc. AlciiIIo, P. Alegre. ..Unjniliy, P. Alegro !'víU>cIpci«4a Mnrin, E>. Aires ..

DO NORTEArr-íiV.iufsruú, Recife >.-v-.Iuiliuiic. Belém

DA EUROPAn:iífi'% Hamburgo Ccyiiiii, GênovaAiMltillicin Star, Londres<U>tlin,< Bremen •ÍJisepíi. Chnrlotte, AntuérpiaíiHaruM, Londres ilral. Osório, Hamburgo ...líiítli ]>r!p;adc. Londres «tiheck, Hamburgo .. „,Lulieck, Hamburgo Zcclnudlu, Amsterdam ......

DO RIO DA PRATAiVIcliiba, O. Aires,,Iiliua, B. AiresPrincipcssíi Maria, B. Aires7Iiii<l:iníici-, B. Aires!)i>s]i.i, B, Airea

2829PJ929

8330

2727282S292929303030oO

VAPORES ESPERADOSç AO

-**r

DO JAPÃO

29.10U0

27

Fardos2523 80235299

4.283

Entrega em junho" eni julho." em agosto" em set.. ." em out." em nov. .

Não houve vendasMercado paralysado.

FECHAMENTO:

Comp.n/e.35Ç00035S0003GS00036S00036!?500

Vend.n/c.n/e.n/c.n/c.n/c.n/c.

Vend.n/c.n/c.n/c.n/c.n/c.n/c.n/c.ado pa-

Comp.Entrega em junho u/c.

em julho. 368000em agosto 368000em set. . 375000em out. . 375500em nov. , n/c.

" em dez. . u/c.Náo houve vendas — Merc

ralysado.

EM PERNAMBUCO

Pernambuco, 26 de junho.Preço por 15 kilos

Comp. Vend.Mercado Frouxo Frouxoi. sorte 308000 348000Entradas desde hontem:Saccas de 80 ks.. 200 500Desde 1" de set. 200.400 200.200

Exportação:Rio de Janeiro. —Santos .. .. -.

•Liverpool .... —¦Portos do Brasil 200 —Rio G. do Sul . -- —Bahia —

Existência:Saccas de 80 ks. 9.000 9.300

No estrangeiroEM LIVERPOOL

Liverpool, 26 de junho.ABERTURA:

Kara-ift-Maru' Santos olaria' - - —

VAPORES A SAIRJUNHO

Aleliiliii, Kottordatn 28A ml ii I ii «-i ii Stnr, B. Aires .... 28A.ynruocn, N. York 30Ceylan, B. Aires 27C. Guimarães, Hamburgo .... 30Dera», Ijíverpool 30Gol lia. B. Aires 28«rui. O.sorio, B. Aires ....... 29nnkatn-Muru', B. Aires 28Jlleli UriRiiilc. B. Aires 30Itapu co, P. Alegre 2!)ItnqnutiA, P. Alegro 27Ita.ssiicé, Aracaju" .......... 28.Tnbontflo, N. Yorlc 23Miranda, Laguna 27Vynssn, Lisboa 27-autos Itlnru', B. Aires 28íi.-clanilia, B. Aires 30

PORTOS DE DESTINOPARA O SUL

ituiiuatlíi, P. Alegro 27Itaimcii, P. Alegre 29

PARA O NORTEKasüuee, Aracaju" 2S

PARA O RIO DA PRATACeylnu, B. Aires Ilakiite-Mavii' ...............Snntos Miirn'iVIiuviln Stnr ........•«•Gotlm, B. AiresGral. Osórioillgli. Jlrlfrnili;Zcel.-tiullit, B. Aires

PARA A ARIERICA DONORTE

JalMKlIlKAyuruiion

PARA A EUROPAXynHsti, Bisbôa Aiclilbu, Hambur I.iinu. Suécia i1'rlnuiiicssa Mníin, GênovaC. Guiniaríics, HamburgoDcsníi. Liverpool

2S30

27282829:;o30

Pela Est. Pau-lista

Em S Paulo:Pela Est. Soro-

cabana, etc.

7.000 7.000 14.000

20.000 20.000 14.000

Banco da InglaterraBanco da França ..Banco de ItáliaBanco de HespanhaBanco da Allemanha •Em Londre.r, 8 mezesEm Nova York, 3 mezes • ¦ • • • •Londres, cambio s/Bruxellas, á vista, ±' ..Gênova, cambio s/Londres, á vista, í". . ¦ •Madrid, cambio s/Londres, á vista, £.. ¦¦Gênova, cambio s. Paris, por 100 frs

EM SANTOS

Anterior3 %

c/..

I2 Vi1 7k

34.82 -ri

92.7742.3074.95

%% 9/32

10.6123 2.630

160.125 I.777.851.767.723312.280

500

311.780285.112

RIO — MERCADO DB HONTEM

3492

8277

42.107*. 97

Santos, 26 de junho.Hora10.1»10.3531.20

Bencos cemp,5 41/645 41/64

Londres

Merciido Pancos seApenas 5 19/32Apenas -r, 19/32Apenas 5 19/32 o %

No estrangeiroEM LONDRES

26 de junho.

Let. off.Não hyNão haNão ha

D. run8S750887808?800

Proço. do typ«> Vendas até ás 10 Vj hs.

Mercado ost:iv?l.I.» BOLSA:

CCalé a termo')Vend. Comp.14S100 14$000s/c. 135350135800 12Ç500s/v. 125300328500 12S00012Ç200 118900

500 saccas.estavt!.

EM SANTOSSantos, 26 de junho.

2052001.322

Total 27.000 27.000 28.000EM JUNDIAHY

Jundiahy, 26 de junho.

Café recebido pela Estrada Pau-lista das 12 ás 17 horas:

Hoje D. ant. A. pas.Para S. Paulo —

Para Santos . 10.000 7.000 —

HojeEst.

6.946.947.647.1-1

Ant.Acess.

6.776.777.476.99

EM PERNAMBUCO

Pernambuco, 20 do junho.Hoje Ant.

Mercado Frouxo FrouxoUsina 1.» Il/e- n/c-Usina 2.rl n/c. u/c.Crystaes 48010 4Ç910Demeraras •• •• 4$125 n/c.3a sorte u/c n/cSomenos n/''- n/t-Brutos seccos.. •• 38200 38200

Filtradas:Saccas de 60 kilos

Desdo hontem emsaccas de 60 ks. 400 4.500

De 1." de set... 4.980.000 4.989.000Exportação:

JULHOAlcnnliira, Soutliampton ....Aliiiunzora, Europa ........Almirnntc Jaceguay. N. YorkAltc. .Imreguny, N. York American Legion, N. York ..Andulucin-Stiir, Rio da PrataAlcinn, BuropaAracaju', N. YorkArnyntuliu. P. do Sul ...••,..Astnrina, R. da PrataIlayerii, B. Aires ...........Ilicln, N. YorkBlbbco, SantosII. Aires-nrnru', B. Aires ....Itollvln, EuropaConte Verde, GênovaCap. 1'olonio, Hamburgo....C-inipaiiíi, SantosCamiiinn', HamburgoCa». Areonn, HamburgoC«i>. Norte, Hamburgo Ceylan, B. AiresCa«sey, Nova Orleans ......Conte It.os.so, Gênova ........üiitto, LiverpoolDemorara, RIO da IJrata ....Dullio, Gênova Flanilriii, R. da Prata Florida, Barcelona Gral. Sim Mnrtln, R. da PrataGotta, Bremen«Julio Cesnre, B. Aires Gnnrurjn, Rio «3a Prata ......Groirx, HambuigoKiikatn-ÍJiiru' 3CobolUgliInitd Brigadc, B. Airesíl iicliluiui llopc, Londres Iliahlmtil Monnrch, EuropaKiçh. PrlnccsM, R. da PrataIiulicr, Antuérpia ...........Itaberá, Ponedo ............Itngilm, CabedélloItaimlnr, P. Alegre ..........Ilajuliã, Cabedéllo ..........llaiuiAV»':, P. Alegra ..........Itnucmn, P. Alegro ..........Itnpc, BclOmItrtitucn, P. Alegre ........TItapnisí', BelémHaimhy. Cabedéllo ..........Itaquntla, .P. Alegro Etaqulcé, BelCm ItnssucC, Aracaju' Itatingu, P. AlegroItanbii, Cabedéllo Ivo-aiiiru', B. Aires .Tmunlipie, Hamburgo Joscplilno Churlottc, SantosLipari, B. AiresIj. Marque», Loixõcs o ese.La Coruna, R. da Prata ....JiL Wa.siiliiiiloii, B. Aires ....Monte Sarmienío, R. da PrataMendorza, R. da Prata Madrid, BremenNorthern Princo, N, York ....Ornnln, AmsterdamPncific, Rio da Prata Pan American, B. Aires lliiy Iliirliosn, Hamburgo ...Hio ile .Jaiiciro-Msiru' Stuigerties, Santos Santos-Maru', Yokohama .. •.Sontlicrn Cross, R. «Ia PrataSierra Morena, BremenSierra Ventann, R. da PrataS. Marn', B..AiresTiuil.sier, SantosVaiilinii, N. York ..........Vlgo, HamburgoVoltnirc, B. Aires ..........AVcser, JI. cia Prata ..........Western Prlnce, N. York ....West Selene, Philadelpliia ...West Colunili, N. York Weslein World, N. York ....Wurttemlierg, Hamburgo ...r/.eeliiiulia, B, Aires

189

1.03 01116

11O

15112G

116

24

209

181421

33024.1423.

1

10141.7211713

79ri9

233021101013

228

213.7313017

li2S

311

827

3C9

19226

22ioo O

/.«¦Claudia, B. A Ires Ilnyern, B. Airearun American, B. Aires ....Voltaire, B. Aires Ilnkntu-Maru', B. AiresCeylon, B. Aires Hlirhliimi JI riu ade, B. Aires ..S. Mnru', E. Aires Ivo-Mnru', Yokohama

VAPORES A SAIRJULHO

Aleyonc, Rotterdam Aliunnzorn, Europa Almirante Jaccgiuny, B. AiresAmerican Lcglon, B. Aires ..Alenntarn, B. AiresAsturias, Soutliampton JI. Aires Marn', Kobe ........Bicla, B. Aires ,Bíblico, Nova Orleanu ......Iiolivin, B. AiresKnyern, Hamburgo ...,.,...CiiNcsy, SantosCa» Norte, B. Aires ........Campana, B. Aires ..........Cap Arcona, B. Aires .......Cap. Polônia, B. Aires ......Ceylan, EuropaConte il osso, B. Aires ......Conte Verde, B. AiresDarro, B. AiresiJelflimil. AmsterdamDulIIo, B. Aires . ••9J«#l*-J*

PORTOS DEPROCEDÊNCIA

Flnndrin. Amsterdam .......Florida, B. AiresGuarují», Rio da. Prata ......Groin, B. Airea Gral. San Murtin, HamburgoGlulio Cesare, Gênova Gotlin, Rio da Prata llaUnta-iIltiru*, B. Aires ....Hindaiincr, S. F. da Califórnianic;lilaiiil. ICopc, Europa ....iliiílilanil Prinecss. LondresIntiier, Santos Italiex-ft, 3?. A3egreItagrilw, P. Alegre .,Itainiiié, Belém .............Itajubá, p. AlegreItauagé, Belém ,,Itajiemn, Aracaju' ..........liniié, í: AlegreKnpuea, Penetlottaimgé, P. AlegreItapuliy, P. Alegro ,.Ituiiuntlá, Cabedéllo .......Unauicé, P. Alegre ..........Itassueê, P'. AlegreItntlnga, Aracaju'ltnu'l>n, Cabedéllo Ivo-Mnru', Yokohama Jiimaiiiuc, B. Aires.Tosepli. Charlotte, AntuérpiaLipari, Europa91. Washington, Triesto ....Madrid, B. Aires ...........MiMido9-.il, EuropaM. Washington, R. da PrataMonte Sarmicnto, HamburgoNorthern Prinee, B. Aires .,Oi-ania, B. Aires Pacific, Stoekolmoi*a u American, N. York ....Rio de Janeiro, B. Aires ....Snmhre, Hamburgo e esc. ....Sangcrties, Nm Orleans ......Santos-Maru', B. AiresSouthern Cross .,,.,.........Soutlieru 1'ri li Oi;Sierra VeiitauaSivintowid, B. Aires ........S. Ventann, Bremen ........S. Mni-ii', K.opoS. Morena, B. Aires ........Vaul):ui, B. Aires ..........Tunisier, Antuérpia ........Vigo, Rio da PrataVoltaire, N. York Wers, BremenWest Columli, Santos ........Western Prlnce, B. Aires ....Western World, B. Aires ....West Selene, Rio da Prata ..Wiierttemucrg, B, AiresZeelauiliii, Amsterdam

13

171!)1»212227i'i

129

101118

;:1

13.262515•*14-2018

42130

224

221

15

1314

m

A

.JULHO

DO SULA raça tubaItatingu, V- Alegre .itanagé, P. Alegro .Itnpcma, P. Alegre .Itainilic, P. Alegre .Miumatia, P. AlegreItapuca, P. Alegro .Josepuine Charlotte,

119

7.14

819

4-V.114

67

1216lí)

21»16'

911

5!)

iío2110

21S

1721101722

27

27

i;272S11

6

se

lá2

22

11(i

11

/'

Santos

1012131721

Rio de JaneiroSantosSul do Brasil . .Norte do BrasilEuropaEstados UnidosRio da Prata..Existência.

200.000

27.00018.500 |

SPJS.tiOO 839.400

Total. jo.ooe'.000

Osc''- ifuiiho . .

Julho . .ArosIo . .Setemb. .Outub. . .Novemb. .

Vendas:Merendo

100

100

A SAFRA DE CAFÉ' NOS QUA-TRO PRINCIPAES ESTADOS

S. PAULO, 2G (A. B). — Jú sã;>conhecidos os resultados das esti;

inativas officiaes da safra de cate

para 1030-31, dos quatro principaesEstados cafeeiros do Brasil. A pro-duceão exportável desses Estadi**tá assim descriminada:

oaceaa7:500.000

. ü.200.000. 1.531.700

00S. 60'.?

Est. do mercado .Pernambuco Fair,Maceió Fair . • - -Am. Fully Mid. ..Em julho

Am. Futures:Em outubro .. ..Em janeiroEm março

Disponível brasileiro17 pontos.

Disponível americano — Alta de37 pontos.

Termo americano — Alta de 11a 15 pontos.

FECHAMENTO:Am. Futures:

ti. 946.977.04

0.82G.866.93

Alta de

Hoje7.100.040.977.04

Ant.fi.990.82fi. 800.93

No estrangeiroEM NOVA YORK

Nova York, 20 de junho.ABERTURA:

lloie11281.383 .481.27

Ant.1.271.371.471.55

Entrega em junho" e mset. .em dez. .em marco

Mercado estável.Alta de 1 a 2 pontos desde o fe-

chamento anterior.FECHAMENTO:

Hoje3.271.373.47

ABERTURA

S/Nova Vork, a vista, por übrii ¦ . . •

S/Genova, á vista, por libraS/Madrid, á vista, por libraS/Paris, á vista, por libraS/Lisboa, á vista, por librrS/Berlim, á vista, por libraS/Amsterdam. á vista, por libra ....S/Berne, á vista, por libraS/Bruxellas, ú vista, por libra

FECHAMENTO

S/Nova York, á vista, por libraS/Genova, á vista, por libraS/Madrid, á vista, por libraS/Paria, á vista, por libraP/Lisboa, á vista por mil réisS/Berlim, :'. vista, por libraS/Amsterdam, á vista, por libraS/Berne. á vista, por libraS/Bcuxellas, A vista, por libra

^y YÒUK

.Nova Vork, 2C dc junho.

Ho.ie4.85 31/P

92.7742.17

123.78108 1420.38 5,Í!12.00 \i25.07 %34.82 Vi

Hoje4.80 1/32

92.7042.27

123.78108

'i

20.3912.01 Vs2Õ.D7

'.»

31.82 íi

Anterior4.80.00

92.7042.50

328.78108 '20.38 '12.09 '25.07 '34.82

Anterior4,80.00

92.7642.15

123.7810820.3812.0925.0731.82

EntradasDesde o 1.°Média

De 3." de julhoMédia

Idem, anno passado . .EmbarquesExistência p/embarquesSabidasDesde o 1.°De 1." de julhoIdem, anno passado. ..ExistênciaIdem, anno passado. ..Preço, typo Idem, anno passado. ..

Mercado estável.Vendas tu termo) .. ..

ABERTURA:Typo 4

Sicns23.017537.61721.504

9.542,51025.860

8.753.48517.315

3.213.1507.910

452.C869.532.9118.618.5411.226.2421.180.370

21$00033Ç500

São PauloMinas Geraes ..Espirito SantoRio de Janeiro

Total '3",M VICTOR1A

Vietoria. 20 de junho.

ABERTURA:i"j'po 7

Para julho. .. .Para outubro. .Para janeiro . . .Pnra março • . •

O mercado melhorou depois daabertura, devido aos requerimento;dos commerciantes. Os altistns es-(rio realizando,

Desdn o fechamento anteriorhouve uma alta de 31 a 12 pontos,

ASSUCAR

.140.309

Entrega cm junho" eni julho.'" em aiíosto

1 Vendas conhecidasI ató a hora acima

Estado do mercado

jeHo.21?50020Í80019$800

F. ant.21$00020580019S30H

Firmo Firme

Entrega om junho" em julho.

em aiyosto" om set.. ." cm out. ." era nov. .

Total das vendas .Est. do mercado .EntradasSahidas Existência

FECHAMENTO:Typo 7

Enlraga em junho" em julho." em agoít-i'' em set. ." em out. .

cm nov. .;- cm dc::, .

Total dos vendas ."l.-.t. do ínerirad"

.'.eço do disqi., i'| po 7, por 30 ks..| Estado do merendo

disponível . . >

Hoje9Ç375SS675!3S5~5

.£475:.;547P'

F. ant.Of-8759S4009S475UÇ476'.'.8475JS475

Rio, 26 de junho.MERCADO PARALYSADO

O merendo de assucar, nestes nl-timos dias, têm-se mantido em con-«lições patalyaadas, eo^i poucos ne-

gocios e sem interesse.As cotações que hontem observa-

r ros são as se.iuinten:Crystaes novos de

Entrega om julho" cm set. .em dez. .

" em marçoMercado estável.Alta de 2 a 3 ponto

. hamento anterior.EM LONDRES

Londres, 26 de junho.FECHAMENTO:

HojeEni.. em junho . 7/10 '.::

" em agosto." em outub..

em der:..

(Je^dí

Ant.1.273 .353.441.58

o fe-

8/n/i8/7 V. 8/7

Campos ....Crystaes brancos

velhos ....Demorara. . . .Mascavinho, . .Mascavo

... 305000

30$000 a 32$000•I7ÇO0O a 285000rí8SO00 a 3OÇ0O02OSOO0 a 22$000

A. est. Culmo'

.'." .. 1.937

.. .. 109.204

ESTATÍSTICA

Hoje

0^000.'¦S700üSSTOlI-KiOO

•;ooo¦100

93300

Cultuo

L\ ant.9S8750540095475S5475•JÍP475

l'.?475

250Calme

!l$0t)0

Estável

Entradas:Maceió.Campos.. ..PernambucoSahidas. . ..

Assucar do Brasil com 96 r/v dehuse para embarques futuros, iro-minai.

Houve uma alta parcial de 1 Virdesde o fechamento anterior.

TRIGOE.M BUENOS AIRES

Buenos Aires, 2C de junho.FECHAMENTO:

Preço por 100 k.'.I-iojo Ant.

9.53 9.579.61 9.079.73 9.74-

Acess. A, est.

7.500 |3.590 j8.250 :

Stoek 384.369

EM S. PAULO

S. Paulo. 26 de junho.

Não houve negocio algum neste¦icrcado. continuando o mercado

| paralysado, sem r.s eefectuar vendaI alguma.

COTAÇÕES

j Branco erystal. . Dõ$000 a 3C5000í Somenos 30.1000 315000* Mascavo ..... 23Ç500 a 24?500

Entrega em julho" em agosto" cm seteinb

Mercado .. .. .. •Dis pon i vol:

Tvpo Barletta parao Brasil 10.05 10.00

EM CHICAGO

Chicago, 26 de junho.FECHAMENTO:

Preço por busholHoje Ant.

Entrega cm julho . 88.62 SS.2»" om setemb.. 92.25 91.02

DO NORTEItaberá, Penedo Itajubá, Cabcflello llmpiicc, BelémHassueê, Aracaju" ......Itaiilia, Cabedéllo Xtaglliu, Cabedéllo Itane, BeléinItanuhy, Cabedéllo Itapngé, Bel6m

DA EUROPAAlcinn, Europa tronte Verde, Gênova r.otl», BremenCassey, Nova OrleansCap. Polônia, Hamburgo ....Cloridu, Barcelona ^Ve.st Solene, Phlladelphiã ..Ainair/.ora, BuropaOaiuamu', Hamburgo Vigo, Hamburgo Sierru morena, Bremen Groix, Hamburgo iligliiniiil iloiie, Londres ....Cai». Norte, Hamburgo ....L. Maruiie.s, Leixões e esc. .

1 itullviii, Europa Inilier, Antuérpia Cap. Aroona, Hamburgo ....Alcaularã, KouthiinipthonDnilio, Gênova Madricl. Brernnn íironieo, Amsterdam Iflglilaiul Brigallc, B. Airesiiii.v «arbosa. Hamburgo ....IVurttcmbcrg. Hamburgo . ,narro. LiverpoolUígltliiml Rlounrnli, 3-rJuroiia . .Conle Russo. Gênova Jnmniaue. Hamburgo

DA A1WER1C,.-. .OO NORT!i rnenju', N. Voi-i-r Westlicrll Prinee, N. Y/orl: . .WcHtliein World, N. YorU ....Vaiilian, N. Vork .', liniriiiile Jaoegnay. N. Yor:;lliclii, N. Vorlí • ¦ • •American Legion.'N. STorlt ...Vortliern Prlnce. N. York ....West Coliniil». N. York

DO RIO DA PRATAlliicnoN AíreM-Mnrii'. B. Airt-•Fliuidria, K. «3a PratoGlulio Cesare, IL. da Prata .31. Wasíiington. B. da PratnMonto Snrmlento, R. da PrataWeser, Bio da PrataAnturlns, R, da PratnCi. Sun Martin, R. da Prata .Southern Cross. R. da Pratn ,Illgli. Prinecss, R. da Prata .üciido/a R. da Prata

Sierra Ventann, R. da Prata .Sontlicrn Prinee, Rio da PratnLipari. B. Aires Onarii.ia. R. da Prata

799

10111721

45ú!)99

1114141416101718

3 821212122*12''li

24283030

3

SSS!l

3013 í

PORTOS DE DESTINOPARA O SUL

líitbei-it, P. Alegre 4Ilajuliíi, P. Alegro PiIlaiiiiliré, P. Alegre 9Itassueê, P. Alegre 11ltagilia, P. Alegro .......... 13Itape, P. Alegro 3 6itapuliy, P. Alegre .......... 20ilapagí', P. Alegro 23

PARA O NORTElíatinga, Aracaju' Haiiasé, Belém Itaiilia, CabedélloItapema, Aracaju'Itiiuuatlá, Cabedéllo Itapuca, Penedo

PARA A EUROPAFlnndrin, AmsterdamGinlio Cesnre, Gênova.. , ..Dclfaiiil, AmsterdamBlont Snrmlento, Hamburgo.Snmlirc, Hamburgo o escWeser, BremenAsturias, Southampton.. . .G. Sim Mnrtin, Hamburgo. .Higlilnnd Princess. Londres.Mcmlo/a, MarselbaSierra Ventann, Bremen. . .Alniuiizorn, Europa ........ ¦Lipari, Europa ...,,,....,,.Pacific, Stoekolmo .........Zeelnndin. Amsterdam ......Aleyonc, Rotterdam Iligliliiiul. Kope, Europa ...,llaycrn, HamburgoJoscpli. Chnrlotte, Antuérpia 23.S. Ventann. Bremen 27

PARA AMERICA DO NORTEHimtniiger. S. P. tia Califórnia lPan American, N. York ....Cnp. Norte. ¦ B. Aires Grolnr, 13. AiresSoutlieru Cross. Soutlieru Prinee, N. Vork. .

PARA O RIO DA PRATAGotlin, i": ío da PrataCniil'' Verde. R. «Ia Prata. .31. Washington, R. da PrataWesii-rii Prinee. R. da PrataCnp. Polônio, lt. da Parta.Florida, B Aires Swiatim iii. B. Aires Vaiilian, B. AiresVigo, R. «Ia PrataAlmirante .Taceguay. B. AiresWestern World, R. da PrataAmerican Legion, B. Aires ..llieln, IS. Aires Western AVnrld, B. Aires ..,.Zeelnndin. Amsterdam Guarujâ, Rio da Prata ....Belvcdere, Trieste Northern Prinee, B. Aires .,Sierra Cordobn, Bremen ....Alcântara, B. AiresMadrid, B. Aires Ornuin, B. Aires II. de Jnnelro-Mnru', B. Aireslvn-31nni\ B. AiresIiolivin, B. Aires

PARA O JAPÃO

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I 28.000 pessoas «o interior dc Brasil receberão

j o DIARÍO DE NOTÍCIAS, diariamente, até o fim do

I «« corrente mez, a titulo de propaganda.I As que desejarem continuar a recebel-o, depoisi daquella Md., deverão enviar-nos a sua assigna-

tura com a máxima brevidade. i

...P^toMTi^.^--*- Sfcíi'!h ms^my^

14 DIÁRIO DE NOTICIAS Sexta-feira, 27 de Junho dc 1930

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Si

tese

^ PROPÓSITORevivendo a epopéa histori-•pa que. a. "A MARSELHEZA"

teuoca, m/7/;. /íl7?i rie bellezarara & dc svmptuosiãadeda fabria UNIVERSAL nos

-vae proporcionar iodo um es-pectaculo formidável. Assum-pto universal, e facto que temservido de padrão a todos osmovimentos cívicos c pátrio-ticos, o fixaáo nessa pellicula'extraordinária é, sem favornenhum, desses que agitam efascinam todas as camadassoeiaes, promettendo de an-temão os mais lindos e riso-nhos triumphos. E é certo quea UNIVERSAL para a realiza-ção dessa obra monumental.não poupou gastos nem mediu \esforços, na esperança de dar,

,à admirável pagina históricarevivida toda a sua palpitaçao,todas as suas cores e todo oseu realismo. Em breve "A;

MARSELHEZA", que canta taosuavemente nos ouvidos deioda a gente, estará tambémcantando, na tela ãe prata,aos olhos ão nosso publico quea julgará, com o seu infalli-vel senso critico. — OLMIO.O KIALTO DAR.V, SEGUNDA-FEIRA, NOVA VISÃO DO MAIOR

FILM DE BRIGITTE HELMO critico do "Evening Standard",

quando "Metropolis'? estreou na

Inglaterra, escreveu esta phraseenthusiastica:

"Colossal! Nuncahouve film igual". E o suecessoobtido por essa obra da Lia, navelha Albion. confirmou plena-mente o valor da surprehcndentecreação technica de Frita Lang.Mas este trabalho do ProgrammaUrania, que o RiaUo reprisnra a

partir de segunda-feira, fez furorem todas as grandes cidades ondefoi cxhibido.

O argumento de "Metropolis ,devido á intelligencia dc Thea vonHarbou, focaliza ;i theoria da tele-visão, do homem combustível e damulher-machina.

A importância deste enredo, estaconforme ao elenco artístico que ointerpreta. Em primoiro plano ve-mos Brigitte Heim, que, nesta pel-

licula, fez n sua estréa triumphalque, mais tarde, seria o ponlo dereferencia para suas creações ulte-riores. Gustav Proohlich, AlfredAbel, Rudolf Klein-Rogge, FritasRasp e Heinrich George, comple-tam o corpo dc protagonista Iotrabalho dn empresa de Noubabels-berg.DIA 7 DE JULHO, O FILM DOS

SONHOS DE KING VIOOR,lá está estabelecida a data de

estréa dc "Alleluia!".poema da alma negraVi dor,Mayerpróximo

Nesseblico .-••>

O fi'.m-de King

para a "Metro-Goldwyn-terá sua apreesntação nodia 7.data, terá o nosso pu-iafcitn :>. sua curiosidade

„_,íí_e3!vk» cr.N|,Sociedade B. se Autores Tieaíraesiçada e fina homenagem ns suas |

» J•« ,»wvnniient.ndoras. dará hoie, mais I. , j_ •¦._

"Os deis" «lc "Alleluia: Da-niel L. Hayxcs «¦ Nita Mae

Mc Kicrly

em . torno do commentadissimofilm do King Vitlor, com inter-pretação inteiramente por artis-tas negros, como Nina Mae McKinncy, Daniel L. Haynea e ou-tros.

VESPERAL ELEGANTE NOELDORADO

O Eldorado, que conta na suaplatéa, as figuras mais represen-

D ire cie rio Profissional

freqüentadoras, dnrá hoiuma dns suas vesperaes.

Conjuntamente eom film dalUnited Artists "Os dois amantes", jdistribuirá finos bonbons e apre-,sentará na sessão de 16 horas, um Igrupo dc músicos argentinos (or-chestra typica Argentina), que to-carão e cantarão tudo que lia demais moderno da capital do paizamigo.A REINAUGU RAÇÃO DO PARI-

SIENSE E O NOME DECOLLEEN MOORE

Colleen Moore, na sua ultima" incarnação" cincmatographica,"Mademoiselle Fifi", está adora-vel. Oscillando como um pendu-lo, entre o amor desgraçado deRaymund Hackett e as promessasde um airior — talvez feliz — deFredcrick March, cila conduz afigura que encarna com uma se-gurança e um realismo que im-pressionam. E é por isto, pelorealismo humano de todo o Eilmque "Mademoiselle Fifi", da FirstNational, concorrerá para queseja grando a rcinauguração doParisiense, que possivelmente jália semana que vem abrirá suasportas ás .'nossas mais finas .pia-téas. -,..;'.:MARYL1N MILLER VEM AHI,

COM ALEXANDER GRAYDizem os mais abalisados. cri-

ticos da arte norte-americana quenunca o cinema nos deu um pre-iente tão bonito- num corpo demulher, como fez agora, dando-nos Marylin Miller. Seu "parte-naire", com ."Sally", é o admira-vel artista Alexander Gray, cujavoz, cheia de rythmos,1 suaves, en-canta e perturba.

O . Capitólio, a casa, escolhidapela . First National para o lan-çamento ¦ do sumptuario film,nol-o dará o mez quo vem.ENTRE CANÇÕES. "FEERIES"E ROMANCE, CHARLES KING

E BESSIE LOVE"No Mundo da Lua" está che-

gando. Estão, chegando para osnossos olhos o romance de Car-lhes King c Bcssic Love, e ascanções que ambos cantam —"1-Ia'ppy days are here again" ealgumas outras — e ainda a gra-ça de Polly Moran c Marie üress-

fascinação de Ethelynd

cu (lições

em que se tratou ao êxitoUma grande reuniãoalcançado pela Sbat no Congresso de Budapeste!

Teve uma extraordináriauma extraordinária con-currencia a reunião, hontem' rea-lizada na' Sociedade Brasileira d..*Autores Th'êatr_és, a convite «iopresidente daquella importunaassociação, lífim de dar conheci-manto aos membros da dirâc.toria,aos conselheiros e sócios ein ge- ;ral, de' assumpto de magna impor-tancia para os interesses soeiaes.

Iniciados os trabalhos, o sr.presidente disse que os fins da-quella grande • reunião cra con-gratular-se a directoria coin acasa pelo íeeebimento de noti-cias as mais reconfortadoras,para o esforço que a sociedadevinha despendendo no intuito detornar uma realidade iio Brasil adefesa da propriedade artístico-literária. Em seguida s. s. leucommunicaões recebidas do Con-gresso da Sociedade de Autores,ha pouco reunido em Budapest,no qual a Sbat se impoz pelo mo-do por que vem dando expansão,entre nós, ao respeito que por to-da a parte merece o direito auto-ral.

É' assim que a solução propôs-ta pela sociedade para a these se-tinia: a representação das socie-dades entre si, foi aceita com li-geiras modificações. Essa solu

Comuropeuijnea eos-:tal do sré, pre;toros c;':•! Paridera.ção

dülogaeáo oe uni pau eu-demonstrasse desejos de |congresso, correspondente

u*.no, í;p. realizasse na capi-seu'paia, o sr. Charles Me-ii-.kiite da Sociedade de An-

Compositores Dramáticos¦;, lembrou que a Confc-.das Sociedades de Au-

inres e Compositores era utu. gre-mio de associações de todo o mun-do e que por isso seria útil. «les-,locar para outro continente umadaquellas reuniões. E, em houve-nagem á Sociedade Brasileira deAutores Theatraes suggeriu queo congresso correspondente aoanno de 19;12 se realizasse ha ei-dade do Rio de Janeiro, fazendo,por essa oceasião, os mais enthu-siasticos elogios á nossa terra eos mais sinceros encomios á Sbat,pelo seu desenvolvimento e pres-tigio conquistado.

Ém seguida a S. B. A. T„ to-mando conhecimento do caso dapeça "Ordinário, Marche", de-pois de ouvir com a maior atten-ção a criteriosa exposição feita,pelo sr. presidente, approvou porunanimidade um voto do inteiraconfiança á sua directoria. pro-posto pelo sr. Cardoso de Mene-zes, e resolveu aceitar, também

ção encerrava o principio dc que j ppr unanimidade, o pedido dc de.

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ARCHTECTOS"

ler, aTerry.

As exhibiçõea e

só as sociedades que mantêm umperfeito serviço .tje percepção dedireito e uma completa fiscaliza-eáo de defesa, devem pleitear essarepresentação.. . .

Ha mais um ,'**<wto que mereceser divulgado.. Aii. ser escolhida acidade de Londres para sédc dopróximo congresso, a realizar-seno anno vindouro, falou-se já

da reunião para o anno dc 1932.

murar madrigacs de a pior á MaryDuncan!

A legião dos "fans" de MaryDuncan c . Charles . Farrell estãode parabéns, por vêl-os juntosnum film que tom ainda no "cast"o prestigio dos homens de DavidTovrence. Edith York e GuinnGuinn Williams, na próxima se-gunda-feira, no Cinema Odeon.SU7,V VERNON VIVE, NO CINE-

MA, UMA CONHECIDA PEÇAFRANCEZA

"A virgem louca" (La viergefolie), que tantas vezes tem sidolevada á scena e por milhares depessoas, lida, é uma das melhoresobras do immortal escriptor Hei»-ry Bataille.

Esta super-produeção que o El-d orado preparou para seus ire-quentadores na próxima segunda-feira, é dessas que falam a alma cao coração e possuem sensibilida-de.

Suzy Vernon, a "vedette" popu-lar do cinema francez e allemão,encarna o papel de Diana de Cha-rence.

Esta adaptação cinematographi-ca do romance de Henry Batailleprovará mais uma vez o valor daliteratura da terra de Napoleão.A EXPRESSÃO, PELO CINEMAALLEMÃO, DE UMA PEÇA DE

KISTEMAECKERS

| Não resta duvida que já ha ai-i guma ansiedade a espera dessefilm allemão — "A Noite é Nos-sa". Dizem que o romance c lin-

ido, e isso todos sabemos que é! verdade, porquanto ae trata da'adaptação de uma peça de H. Kis-itemackers. Diaem, principalmen-'te, que o som, a musica, os rui-jdos, a fala, são nelle registradosi de um modo que vae causar mes-

n*0 :¦"'!¦:; '"n, i.fio perfeito í ti-'1".

missão do quadro social, íormu-lado pelo sr. Eaul Roulien.,

Encerrada depois a sessão, ospresentes dirigiram-se para amesa da presidência e houve asmais vivas congratulações pelamaneira com que a directoria vemalargando e cimentando a acçãomoralizadora da sociedade, emprol da propriedade artisti','0- li-teraria.

Fluminense — "No oeste deZanzibar", com Lon Chaney.

Apollo — "Um sonho que vi-veu", com Charles Farrell e Ja-net Gaynor.

Helios — "S6 quero um ho-mera", com Billic Dove e "A ilhados navios perdidos", com Virgi-nia Valli.

Popular — "Dou Tiratão novolante", com William Haines.

Mascotte ¦— "Capitão mata se-te", com Rod La Rocque.

Primor — "O capitão mata se-te", com Rod La Rocque e "Em-

quanto a cidade dorme".Atlântico — "Haroldo encren-

cado", com Harold Lloyd.Americano — "O castigo", com

Lon Chaney.America — "Broadway Scan-

dais", com Sally 0'Neill.Velo — "Haroldo encrencado",

com Harold Lloyd.Brasil — "Filhos dos Deuses",

com Richard Barthelmes3.Tijuca — "Tudo pelo amor",

com Gloria Swanson.Haddock Lobo — "Bancando o

trouxa", com William Haines.NICTHEROY

ROyal — "Asas do coração",com Jack Holt.

Central — "D. Piratão no vo-lante", com Buster Keaton.

Imperial — "O trovão", comLon Chaney.

Colyscu — "O cavalleiro re-lampago" e "O homem semrosto".

F O Y E RNinguém, honestamente,

ó contra o theatro estran-geiro, quando esse thea-tro vem trazer até cá riupouco do seu adeantamen-to, qualquer cousa que sir-va de modele, e incentivoá nossa precária arte ri:representar.

Isso. mesmo ein se tia-tando do gênero ligeiro.Foi depois da visita da"Ba-ta-clan" c da Velascoque a nossa revista se re-modelou, que remoçou onosso theatro de tró-ló-ló,que se estylizou a nossa ve-lha e sovada "mise-en-scéne".

Não somos, pois, contra-rios ao theatro estrangeiro.Absolutamente. Já mais deuma vez proclamámos asua indiscutível superiori-dade, a necessidade eviden-te de vivermos em perma-nente contacto com elle,para aprendermos com oseu avanço, aperfeiçoar-noscom as" suas conquistas,melhorar a nossa visão sce-nica deante das suas ulti-mas concepções de arte emodernismo.

Isso vem a propósito, nasvésperas da inauguraçãode um novo theatro nossopor uma companhiaestrangeira.

O que todos gritam êcontra essa inauguraçãoque devia caber aos artis-tas brasileiros, aos autoresbrasileiros, aos nossos sce-nographo s, aos nossos"m etteur s-en-scéne", ánossa gente de theatro,em fim.

Mas isso não é ser con-tra o theatro estrangeiro,cujo adeantamento e supe-rioridade todos confessam.Isso é. protestar contra ainauguração, de um theatronosso por uma companhiae um repertório que nãosão nossos.

Apenas. Não ha, pois, amenor revolta contra otheatro estrangeiro, muitoprincipalmente contra obom theatro estrangeiro—que só nos pôde ser útil.

Ab.

Morreu Brandão SobrinhoO fallecimento do festejado actor

deu-se em Recife

L^mina, ammmaammmammmmmmmm*mmmammamMatmmm^B*mmmamI A mascara estupenda do popular actor

associados terão um aba-|° nas localidadesTerça-feira, Aldaprimeiras repre-pequena de Ica-

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"Xo Mundo da Ima" terão inicio,no Palacio-Theaho, da Compa-nhia Brasil 'GinematogTaphiuu,segunda-feira próxima."No Mundo da Lua" não viveunicamente da "feerie" de suasscenas theatrues, em que a can-ção, de fythmo fácilmaiores predicados,também cio romance.ve, cuja sensibilidademiram, ilesd<;dy", é a figura

i maiif.e.: MARY DUNCAN SEDUZ, MAIS

UMA VEZ, CHARLESFARRELL

i "Pão Nosso de Cada Dia", é aj pellieula-sentimento, dedicada ásalmas puras, tão puras que con-vertem na sua benéfica influen-cia as cieaturas para o mal.

Mary Duncan, aqui, conquista,pela doçura dos seus .sentimentos

e um dos ]mas vivoBassie Lo-

todos n ad-'Broadway Melo-central desse ro-

so-janeiro

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"Â Noite é Nossa" tem o des-empenho de uma artista lindissi-ma Charlotte Andei*, ao lado dogalã Hans Alberts, com o-acom-panhamento de todo um elencoescolhido, e montagem luxuosa.A apresentação que o ProgrammaSerrador fará . desse film, serámarcada para a próxima segun-da-íeira, no Gloria.

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! ingira. Mat. aberta; rV n««i D,i Ixnbcl. 20S, ou Arncaty, *--t —I Harntis.

Charles Farrell

de mulher carinhosa que desejaum lar, almeja um marido, nãopolo capricho, mas por for<;a dumgrande amor. E' esse marido, eesse grande amor 6 vivido pelnapplaudido charles Farrell. Ha-

Ibituados, embora, a vel-o sempreIsussurrar galanteies á meiga Ja-I net. Gaynor. difficil, parece, ver-.mos cllc com toda ternura, inur-

Programmas deGluria — "Loucos por Paris"

com Fifi Dorsay c Victor Mac La-:;-lcn.

Odeon — "Dias felizes", comJanet Gaynor e Charles Farrell.

Pathé Palace — "Sombras de:rloria", com José Bohr e Monalíico.

1'alacio — "O bem amado", comRamon Novarro.

Eldorado — "Dois amantes",com Vilma Banky e Ronald Col-man.

Ideal — "O beijo", com ConradN'agel c Greta Garbo.

Pathé — "A .-mulher que eu•jino", com Norman Kerry e Mar-garefc Morris.

Império — "Quoridinha", comMancy Carroll e Jackie Oacle.

Capitólio — "General Crack",mui .lohn Bariymorc e Marianí>íi::ori.

íris — "Amores de estudante",com Buster Keaton.

RiaUo — "Looping the loop",com Jenny¦Jugo.

São .Tose— No palco: "Maridoa prestação"; r,a tela: "O corpode delicto", com-Antonio Moreno.

Paris — "Os condemnados",com Bob Custer,

Mem de Sá — "Os tres mos-queteiros", com Douglas Fair-banks.

XÜS BAIRROSNacional — "A casa do crime"

e "A repudiada", com CliveBrook.

(iiianabara — "O capitão ma-ta sete", com Rod La Rocque.

AMNISTIA NA CASAARTISTAS

A directoria da Casa dos Ar-tistas previne, por uoíso interme-dio, que está a se esgotar o tempocombinado para prevalecer o re-gimen da amnistia, isto é, a dis-pensa de pagamento das mensali-dades atrazadas até dezembro doanno passado e a permissão aoseliminados do quadro social paraque a este tornem, pagandomente as mensalidadesdeste anno, em deante.\ ASSIGNATURA PARA OS ES-

PECTACULOS DE MLLE.SPINELLY

Continua despertando grande in-teresse a assignatura para os es-pectaculos da companhia francezade MUe. Spinelly, no Municipal.Na próxima quinta-feira, terminao prazo de preferencia para os as-signantes das temporadas ofíi-ciaes, podendo então ser attendi-dos os novos pretendentes que têmsolicitado localidades.

AS GRANDES FESTAS POR-TUGUEZAS

Amanhã mais uma funeção serealiza á rua Riachuelo n. 221,em homenagem a Russinho, o reidos foot-ballers brasileiros e ^aosseus dignos collegas Fortes e Filo,Teremos oceasião de. apreciar maisuma vez as artistas Medina deSouza, Delfina do Souza. Esme-ralda Ferreira o. seu corpo dc co-ros cm fados typi.cos, canções re-gionass, fa.dos ao desafio acompa-nhados por , um grupo de quitar-rislas, como Arthur de Moraes,Moreira Araújo, Edmundo Bar-

roso, Manoel Barlavento, FranciscoSerra, Manoel Carames e outrosmuitos. Cantigas, canções, bailesde roda, desgarradas, descantes —*uma verdadeira noite de S. Joãoem Braga.

Haverá ainda um torneio de box.DUAS PEÇAS DO SR. PAULO

MAGALHÃESentrar em ensaios, ama-Theatro Casino, pela com-Resticr-Hortensia-Juvcnal,comedia do sr Paulo Ma-

•'0 coração não envelhe-Kiija leitura muito agra-

os seustimento de 50 °

que adquirirem.Garrido dará assentacões de "Arahy".UMA NOVA PECA DE FREIRE

JUNIORIntitula-se "O amigo do minis-

tro", a comedia que o sr. FreireJunior está escrevendo para umadas nossas companhias de come-dia. ....MAIS UM SAINETE CÔMICO NO

S. JOSÉ'Segunda-feira, o São José, apre-

sentará o sainete extraindo pelosr. Abreu Fialho Filho da peça ai-lema, "Um director dc circo".

Os prineipaes papeis estão cn-tregues aos artistas Durães, Uul-cinda, Chaves Filho, Conchita. Tor-res e outros.HOJE. VESPERAL DAS NORMA-

LISTAS NO S. JOSÉ'Devido á realização do Concerto

Zecchi, no próximo sabbado, a ha-bitual vesperal das normalistas, deRoulien, será realizada .amanhã,ás 16 horas, com a comedia "Uma

namorada para men noivo". Asnormalistas deverão apresentar aoingresso do Theatro o cartão dematricula.

O neto.* que acaba dc íaUeçcr éum dos artistas .mais. popularesdo Brasil. De norte a sul toda agente conhecia Brandão Sobrinho.Nascido em Portugal, nas ilhas,elle era um authentico actor bra-sileiro, especializando-se mosmona sua mocidade com by-poa decãpadocios,' obrigatórios das nos-sas antigas revistas como hoje' oportuguez ôü a mulata: •

Todos os gêneros do theatro li-geiro cultivou Brandão Sobrinho.E teve esplendidos momentos detriumpho na sua carreira artisti-ca. Na companhia Oduvaldo Via-na cm São Paulo e aqui no Tria-non, Brandão Sobrinho compoz eviveu varias vezes typos da vidacom uma intuição scenica cpicmuito honravam o seu mérito. Norepertório da extineta CompanhiaAntonio de Souza, a que perten-ce.u durante tanto tempo, el'e a-presentou uma galeria de inter-pretações a qunl -' critica semprepoz em relevo. Ha poucos annosainda o querido actor fez cm Por-tugal o "Seu Euzebio", da "Capi-

tal Federal", criação que lembra-va o trabalho de seu falecido tio,sendo então muito elogiado pelaimprensa dc Lisboa.

Elle cra um incansável no the-ati-0 — actor, ensaiador, meteur-en-scene, c, sendo preciso, até au-ter.

Quantas companhias organizouBrandão Sobrinho?

Quantas "tournées" realizou?Quantos "tiros" deu?Quem o sabe. Uma coisa é im-

possivel e seria injusto não con-fossar: é que Brandão Sobrinhoera um actor de qualidades sceni-cas esplendias. dono de unia mas-cara estupenda, capaz de nos fa-

zer sentir toda a gamma «ias pai-xões humanas.

¦No terreno da comicidade, cn-tão, os seus recursos eram se-g-uros, a sua veia cômica garan-tia-lhe gargalhadas á vontade.

Quantos papeis seus, persona-gens criadas por elle, ficaram, 3G-rão lembradas com saudado.

Brandão Sobrinho vinha agoradc uma longa excursão pelo nor-te, de volta ao Rie. Ha muito quese adiava doente, tondo ha poucofeito uma viagem a Allemanha,afim de procurara allivios para osseus males, que já haviam attin-gidos os olhos.

O popular artista deixa uma fi-lha também artista, sta. DylaBrandão. '

A COMMUNICAÇAO DADOS ARTISTAS

CASA

Artistas

completo dos artistas e do reporto-rio desta grande "troupe".

O elenco é o seguinte: Cloé Vi-dianc, Miss June Roberts, GeoBury, Pasquali, Jane Marvey, Ali-xandra, Louisard, Bringo, Henriet-te Leblond, . Zanettini, CameliaMihail, Perulleux, Max Jam, Bor-jam Mainart, Didiane, Michelc,Phillyne, Page, Phyl Newstead.

l(i Albertina Rascb girls, 10Rolff Killer girls, M Newsteadboys e 10 Phyllis girls.

E o repertório é este: — ' RoseMarie", "No No Nanette", "New

Moon", "Rosy", "Trois jeunes fíl-les nues", "Une revue de Paris".

Todas as dansas são arranjadaspor miss June Roberts.

E' director da orchestra o mae»-tro A. Roccosta.

MUSICAo DE

As primeiras de•TENHO UMA RAIVA DE

NO CASINOA companhia «le. thoatro

e chorar representa hoje.meira, a novaracy Camargo,

hojejvocê",!

distribui-

Devenhã, uopanhiaa novagalhãcs,cc. .dou.

O sr. Paulo Magalhães embar-ca hoje, para São Paulo, onde de-verá assistir » montagem da suarevista "Miss Universo", que ellevai ali ampliar para a companhiaMargarida Max. poder leval-a ape-nas em duas sessões.

UMA RESOLUÇÃO DA COMPA-NHIA ALDA GARRIDO

No Phcnix, "Casa de caboclo"sr. repele hojo, em duas sessõesdedicadas ;ios empregados do com-mercio. Ante a apresentação dacarteira da Associação dos Empre-gados do Commercio ou da União

para rirem pri-

comedia do sr. Jo-com musica do sr.

Heckel Tavares, "Tenho uma rai-va de você".

Os papeis.estão assimdos: - . . .

Adriana, Hortensia Santos: Au-gusto, Restier Junior; Elesbão,Juvenal Fontes; Raul, ArmandoRosas; Suzana, Sônia Veiga; Vi-centina, Pepita de Abreu; Rosina,Rosalia Pombo; Leda, VictoriaSoares; Gertrudes, Georgina Gui-niarães; Gaspar. Léo Osório; Nho-nhô, Euvico Silva, e Gaudencio,Mendonça Balsemão.

"TERRA DE TODOS", NOLYRICO

A companhia de "films-iceni-cos", que trabalha no Theatro Ly-rico dará hoje, em primeiras re-presentações, a comedia "Terra detodos", do sr. Raul Roulien, comversos do poeta Decio Abram o.

A distribuição geral dos papeis,por ordem de entrada em scena, éa seguinte:"Gênio", Plácido Reboliças.;Joaquil (Walter). Olavo de Bar-vos; Maria, Judith Ferreira: Au-tônico, Raul Roulien; Hespanhol,Eduardo Vianna; Turco. ErnestoCardoso; Marinheiro. PamplimaJunior; commandante, João Goneal-ves; Aracy. Aurora Aboim; depu-tado, Ignacio Brito; Laura. AlmaFlora: Clara (mãe). Ruth Vianna;chauffeur (Bomfim). Nogueira So-brinho; carregador. José Valentim;Alice, Henriqnetíi Romanita; Bal-bina, Cordelia Ferreira; Annita,Elisa Cabral; Mecliita, Tosca Diva;Narciso, João Gonçalves.

Estréam nesta poça os actorosErnesto Cardoso e Nogueira So-brinho.

O novoSLA

João CaetanoINAUGURAICOM "ROSE

ÃO AMANHÕMARIE"

E' amanhã :¦ abertura cio novo.Ir,™ Caetano, com a opereta amo-ricana "Rosc-Mario". pela compi.-nhia l'»*a;ice::n cí:í "Tournée lloseMarie." .

Hoje podemos dar uni relato

REAPPARECIMENTOCARLO ZECCHI

Depois dos últimos concer-tos de Iso Elinson, o pianistanisso de fundo romântico,meio sombrio e diffuso, CarlosZecchi nos reappareceu, hon-tem, após dois annos de au-sencia, como um legitimo la-tino, claro, exuberante, en-thusiasta. E o nosso publicolhe renovou todas as demon-strações da sua admiração,das palmas calorosas que o re-ceberam ao entrar no palco,ao final do concerto, prolon-gado pelos applausos.

Abriu o programma a "So-nata" de Beethovéven, op.31, n. 3, que executou com vi-bracão e limpidez, com mui-to gosto e uma sonoridadeperfeita, mostrando logo assuas qualidades de interpretedos grandes mestres. Delicio-sa e de grande poesia, a se-rie de "momentos musicaes"de Schubert, cuja graça e sen-«mentalidade Zecchi traduziuemotivamente. A interpreta-ção de Debussy e Ravel foi,porventura, a parte que maisimpressionou o publico. Zec-chi, na obra- do grande mes-l.re francez, não só nos deuuma traducção pianistica mui-to segura, como interpretouCOiil grande calor todo o lyris-mo e magia de Debussy. Avariedade extraordinária deseu timbre lhe lavoreceu osrecursos para a perfeita exe

| cucão de "Ce qu'a vu le ventü'Ouesi-." e "Feux d.'artifice".

I as peças de Debussy que to-icou. Por igual, a "Alboráflá

| dei gracioso", causou grande! emoção e Zecchi nos deu todo

o iogo vibrante e movimenta-do da obra. de Ravel com pro-digioso calor e na variaçãodos seus coloridos fascinantes.Por fim, os "estudos" do Listzconfirmaram as suas podero-sas qualidades de virtuoso.

Estamos deante de um artis-ta moço e audaz, talvez dos-igual, mas. dc personalidade

Recebemos da Casa dosa seguinte communicação:

"Falíeceu hontem em Recife,conforme communicação á Casados Artistas, o conhecido e fes-tejado actor Brandão Sobrinho,quo ali sc achava internado noHospital Centenário. O queridoartista, que suecumbe aos 50 an-nos de idade, deixa unia grande,lacuna no meio theatral, em quesoube vencer. A Casa dos Artis-tas ordenou ao seu delegado emRecife prestar merecidas home-nagens ao saudoso artista".

0 TELEGRAMMA DA AME-RICANA

A Agencia Americana nos for-neceu o seguinte despacho:

RECIFE, 23 (A. A,) •— No Hos-pitai Centenário, onde estava emtratamento, falíeceu o actorBrandão Sobrinho.

inconfundível que, na inter-pretação dos modernos sobre-tudo, se revelou admirável,quer pela incompáravcl mes-tria, quer pelo espirito de mo-dernidado que o anima. Se-rá para desejar, nos demaisconcertos, amplie a parte dosmúsicos contemporâneos, sem-pre dados com escassez, o quenão permitte ao nosso publi-eo um conhecimento perfeitodo momento musical. Apósinsistentes pedidos, tocou emextra, a ''Barcarola" de Cho-pin. — RENATO ALMEIDA.

CARLOS ZECCHI¦ Conforme noticiámos, reali-

•zou-se, hontem, no TheatroMunicipal, o segundo concer-to do' famoso violinista fran-cez, Jacques Thibaud.

Como o primeiro, este con-certo constituiu um êxito in-tegral do artista. O publicoque esteve no Municipal com-prehendeu. em toda a sua la-titude, o triumpho de JacquesThibaud e o ovacionou calo-rosamente. Do seu violino,Thibaud conseguiu arranca»um mundo extraordinário debellissimo fraseado polymor-phico, ao mesmo tempo queproporcionava uma perfeitainterpretação ao? grandesmestres que constavam do seuprogramma.

Num instrumento delicado edifficil como é o violino, a in-terpretação de Thibaud avultacomo um verdadeii-o milagre.Tudo que nessa interpretaçãoexiste de admirável, constituoa dynamização de uma tech-trice perfeita, que sabe dar atonalidade, o matiz emocionale a dramaticidade dos trechosmais expressivos dos grande;-;autores.

ESPEGTACULOS DO DIA l

companhia20 o 22 ho-

— ComediaCompanhia

horas.JOSÉ'prestação" — Sal-

actos. pela compa--üulcinda. ás lC.c20.3'i

TRIANON"O pello do guarda" — Comedia

em tres actos. pelaProcopio Ferreira, ásras.

LYRICO"Terra de. Todos"

e.m tres actos, pelaRoulien. ás 20

S."Marido a' | neto cm tre:f

nhia Durães-horas.

rilENlX"Casa de. caboclo" — Burlota

um tres actos, pela companhia Al-da Garrido, ás 20 c 22 horas.

RECREIOUE' do out''o mundo" — Re\is-

ta em dois actos, pela companhiaAracy Cortes, ás 19 31-1 c 21 SMhoras.

REPUBLICA"Padre Cui*a" --- Vaudcville

musicado em Ires actos pela oim-nanhia Satanclla — Amarante, á?20 õ\i horas.

CASINO"Tenho uma raiva dc vocò —

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Sexta-feira, 27 de Junho de 1930 DIÁRIO DE NOTICIAS 15

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£/_7C-„í-fí/?ACA festa theatral que ante-

hontem, à noite, se levou aeffeito, no Municipal, em be-neficio da Casa Marcilio Dias,constituiu um dos mais nota-veis acontecimentos artísticose mundanos, já testemunha-dos nesta temporada. Aliás,esperado. Em mil novecentose vinte nove, o mesmo acon-teceu. E este anno houve, afavor da reunião, uma gran-de. copia áe novidades, o que,previamente, garantiu o êxitoda reunião.

O programma esteve dividi-do em duas partes: uma co-media e uma "féerie-ravista".

A primeira, dc Velho Sobri-nho e Oscar Penalva; a se-gunda, destes com a collábo-ração de vários collegas, ai-guns "anonymos"... Natural-mente, á inspiração de talen-tos tão luminosos, ambos nãopodiam deixar de resultar, notriumpho a que todos assisti-mos.

Os interpretes tiveram tam-bem "magna pars", no acon-tecimento. Eram senhoras, se-nhoritas e senhores perten-centes ao nosso escol social.Gente espiritual e elegante.

íi

Naturalmente, a "féerie-re-vista" "Legenda da Marinha",peça de profunda emoção pa-triotica, de encantadoras re-miniscencias históricas, comum pouco de fantasia e tam-bem alguma ironia, finíssima,só comprehensivel pelas "vi-ctimas" e "algozes", fez vibrare sorrir a platéa. O scenarioera maravilhoso, reproduziu-do a ponte de commando econvés de um "dreaãnougth",onde se procederam a todos ostrabalhos naturaes de bordo,inclusive um simulacro decombate.

A construcção desse scena-rio deve-se a Pedro Sarmento,que se revelou, assim, ummestre em carpintaria thea-trai e scenographia. Mereceuma promoção e medalha.

Todos os números foram- ap-plaudiãos. oceasionanão ai-guns verdadeiros delírios naassistência. De uma graça in-confunãivel e belleza distineta,a senhora Hugo Pontes inter-pretou o "Espirito da Mari-nha", sabendo com absolutazechnica rr 'ter-se durantetodo o tem em scena, mar-canão o espectaculo.

Alguns números, persona-gens e visões de suecesso: "Ta-manãaré", "Brasil Império","Cruzador Benjamin Cons-tant", "Escola de Grumetes",•'Colônias âe Pescadores","Gloria da Marinha", "Bandei-ra Brasileira", "MarinheiroNacional", etc. *

Enlr-> muitíssimas outrastomaram parte na represen-lação as senhoritas: ZüahSarmento, "Misses" São Pauloe Rio de Janeiro, Maria Joséde Queiroz, Lúcia Lobo, LygíaTrompowsky, Heloísa Helenaâe Almeida Gama. Jcnny Re-buá, Ruth da Gama e Souza,Souza e Silva, Heksher, etc.

A sala deslumbrava. No ca-maroto presidencial, estava osr. Washington Luis, acompa-nhaão de sua exma. familia emembros de suas casas civil emilitar. No da Prefeitura, osr. Antônio Prado Júnior e se-nhora.

E viam-se ainda: sra. LuizGuimarães, sra. Felix Cavai-cante, sra. e sta. Mora y Arau-io, sra. Vera Bravo, sra. Gus-lavo Silva, sra. Marcos Men-donça, sra. Antônio Azeredo,sra. Dyonisio de Cerqueira Fi-lho, sra. Pinto da Luz, sra.Franz Mentges, sra. Souza eSilva, sra. Bomilcar da Cunha,sra,. Álvaro de Vasconcellos,sra. Braz Velloso, sra. PlinicUchôa, sra. Adhemar âe Fa-ria, sra. Octavio de AlmeidaGama, sra. Armando Trompo-ivsky, sra. José Maria Penido,sra. Francisco de Mattos, sra.Cardoso de Almeida, sra. J. C.Guilhobel, sra. e sta. João Au-gisto Alves, sra. José MariaNeiva, sra. e sta. Irving, sra.Sebastião dc Souza, sra. Sil-vino Freire, sra. TancreâoBurlamaqui.

A musica de "Legenda daMarinha" apresentava trechosencantadores, sendo de notaros compostos pela senhoraMarques Couto, que, também,figurou no espectaculo, can-tando o hymno final.*

Dentro em breve, o niundoculto carioca vae ter o infiní-to encanto de ouvir a notávelviolinista patrícia senhorita

[ Messodi Baruel, primeiro pre- \i 7Jiío do Instituto Nacional de \I Musica c que pleiteará este í

anno o prêmio de viagem. Se- irâ, assim, um recital que mar-;cará data em nossa vida ar- \iistica. — IV. E.

Felicidade no lari x

. -'Cada. vez Zil está. maisapegado ao Tito. SãoInseparáveis! Parece, ásvezes, que elle se esqueceum pouco de rolm."

Maria,Lâ npparece outra nuvenzlnlia

para attenuar o clarão da tuaventura.

Não deixes que ella so avolu-me.

Afasta-n. de ti; faze explodir atua alegria, a cujo calor ella sedissipará.

listas queixosa porquo Zil con-tinlia a ter grande amizado aoseu'amigo Tito?

Tens feito tantos elogios aovosso Tito, falas nelle sempre ele-vando-o pelas suas raras quall-dades: achas tantos pontos entreos dois e'agora to sentes enclu-mada!

Que tolice, Maria! Põe o casocm ti,

Não neharias graça se o Zilttves°e ciúmes da amizade queme ftns?

Se elle te dissesse Isso? Rir-te-ias e lhe provarlas que o gos-tares multo de mim não quer di-zer que não lhe queiras mais,multo mais, incomparavelmentemais.

Ha pouco mesmo, tu me escre-vesto contcntlsslma porquo Zil éniuito meu amigo. E não queresque elle tenha tanta affeição aoTito, seu amigo de todos os tem-pos! .

Como? Uma. coisa, um modo aoentender* sobro o mesmo assum-pto, so so trata de ti, outro soso trata delle?

Não é coherente; não é lógico.O amigo de Zil e digno de fl-

gurar entre os melhores do vos-s_. lar.

Tua — Mlorn.O QUE AS MULHERES DIZEM

DO AMORMadame de Ricux:

Quando so perde o coração deum homem, em vão será que setente rehayel-o: é um bem ecly-psado para sempre. A um cora-ção não se diz, como se diz ao iespirito: — Impõe-te! E' elle ;quem nos impõe. Uma mulher |deve adivinhar quando se lhe quere quando não, deve sempre assimevitar a vergonha de ver-se aban- jdonada. Ha, no abandono uma |espécie de despreso, ao qual nun-ca devêramos expôr-nos. E* pre-ferivel que deixemos, para quenão nos deixem.Madame de Salory:

O amor vem de haver visto; seufim vem de não ver. Insensível- ;mente, os olhos se acostumam a ,não ver um objecto, por > maisagradável que nos pareça; insen-sivelmente, pensamos menos nel-le, cada dia, quando está longe,até que não nelle, nem muito nempouco. O tempo apaga -a imagemgrata em nossa memória, si o ori-Sinal continua estando longe, desorte que os que se separam na-morados, acabam por deixar dcsel-o na ausência.Madame Cotlin:

A confissão do carinho é a pri-meira cousa que os namoradossolicitam; logo em seguida, que-rem provas; depois, exigem sa-crificios. Somos felizes omquan-to podem pedir-nos algo e algu-ma cousa temos para conceder-lhes. O namorado satisfeito pre-nuncia o inconstante.Madame de Lambort:

O amor causa todos os bens otodos os males. Os caracteres me-lanchollcos são os mais aptos pa-ra amar. Quem se diz enamorado,se diz triste; porém, é próprio doamor proporcionar tristezas agra-daveis.Ninon de Lcnclos:

O amor é um sentimento ciosoe tyrannico: só se satisfaz quan-do o objecto amado lhe sacrifi-ca todos os seus gostos e paixões.Nada lhe fizeste, si lhe não hasfeito tudo. E quando se lhe so-brepõe ao dever ou á amizade, secrê com o direito de queixar-se eprocura vingar-se.Madcmoiscllc de La Fayctte:

Só é verdadeira a paixão quenos fere dc improviso e que nossurpreheride; as outras são afi-nidados a que, involuntariamente,inclinamos o coração.oANNIVBRSARIOS

1

Senhorita Marina França (Miss S. Paulo) á esquerda, e Senhorita Marina Torre (Miss Rio dè Janeiro), nafesta de. ante-hontem no Theatro Municipal em beneficio da Cosa Marcilio Dias

O BEIJJ»__ D E- C LEO PAT R- AJOSÉ 'SANTOS CHOCANO

Cleopatra sonhou.

Traducção de ANYSIO MELHOR.

Fazem annos hoje:Senhoritas:Lucilia Pontual, professora e fi-

lha do commorciante em Petropolis,sr. Antônio Cardoso Pontual;Vera Costa, filha da viuva Case-miro dos Reis Costa.

Senhoras:Corina Andrade, esposa do sr.

Luciano Andrade; Judith Paiva,;esposa do sr. Adolpho Paiva; Ju-racy Pereira Bittencourt, esposado sr. Antônio M. Bittencourt;Iüvoltina M. Tavares, esposa dosr. Heitor Tavares; Nair Ban-deira, esposa do sr. Alencar Ban-deira.

Senhores:O advogado dr. João Rodrigues

da Costa, filho do falecido juizJoão Rodrigues da Costa; dr. Al-berto Santos, clinico; sr. CarlosLima; dr. Rodrigo Carvalho.

Fez annos hontem, o poetaManoel Nunes Pereira. Seus ami-£03 lhe offereceram um jantar noSylvestre.

Transcorre hoje, a data na-talicia da sra. _5eferinn Pinto, es-posa do sr. Manoel Pinto, func-cionario da Beneficência Portu-gueza.

CASAMENTOSRealiza-se amanhã, o enlace ma-

t.rimonial da r.enhorita Olivia Car-doso, filha do sr. Joaquim Car-doso e de d. Maria Cardoso (fal-lecida), com o sr. Honorio daCosta e Silva, funecionario da con-tabilidade da "Gaz.ita de Noticias",filho da viuva d. Angelina Co.tae Silva.

Serão testemunhas no acto ci-vil, que realiza-se r.a 4" pretoria,o sr. Miguel Sorte e ttua espo.-.a,d. Mathilde Sorte, e o sr. Eu-rico Salgueiro e _ua esposa d. Ma-ria de Lourdes Carvalho Salgueiro.

Sonhou com um grande beijo.Ella que teve a boca unida a tantas bocas,Sentiu dentro ão seio o grito ão desejo.— A maior ânsia, talvez, das suas ânsias loucas.Beijara a fronte baça e estriada do mendigo,A cabelleira negra e ondeante dos escravos,Os sacros pés de Amoun, os perfumados cravosQue ella fizera esteira ao seu triclinio amigo.Mas, .anseiava ainda mais: — Um beijo de loucura,Beijo que fosse asa e fosse som — premidaDe um gozo que assim voasse á suprema ventura,Fosse o extremo da Dôr e o extremo da Caricia!

E uma noite sonhou, (que fantasia aquella!)Sonhou que era a su'alma um furacão, varrendoA areia do deserto. E o ardor que se revelaNa impieãaãe do sói cila sentiu correndo.

E, furacão, rugia. Oh! que figura estranha,Impalpavel, veloz, a girotear revolta,O saial esbatido em rafagas se amanhaE iodo em oiro, ao sol, vae-lhe o cabello á solta.

Aos seus olhos febris a lubrica rainhaViu se erguer no deserto, onde a tristeza medra,Uma esphynge — a parecer que um sorriso ainda tinhaNa muda contracção dos seus lábios de pedra.E ella sorriu também porque o gozo extremadoDe um amor todo ideal essas delicias finge.E, vibrando, tocou o lábio carminadoBem na boca glacial da solitária esphynge.

Quando abriu estonteante a palpebra seãosa,Sobre o velario augusto, em forma estranha e bella,Viu de escravos viris a guarda silenciosaQue lhe velava o somno, enamorado delia.

E, alma de furacão, Cleopatra, voluptuosa,No leito acariciando a pelle de leoa,Ergueu-se, brandamente, e, dulciãa, amorosa,Sua voz feita de mel e de perfume, sôá,Toma do escravo perto a espada fina. E, suave,O seu olhar sensual sobre os captivos erra.E murmura a estfemecer como um arrulho de ave: •

Quem quer um beijo meu?-..'.-. E a túnica descerra.

Um justo olhar de espanto envolve a malta escravaMas, com o peito offegante e a voz de quem implora,Um se ergueu agitando a cabelleira fiavaE falou com voz firme:

Aqui me tens, Senhora!Cleoioatra lançou um grito de surpreza.Seu olhar despediu, volupias as mais bellas...Foi um grito de fera após jungir a presa,O olhar âe um réptil que andou filando estreitas.

A rainha a premir a arma desnudada,Entre-sorrindo disse ao joven namorado:— Vamos, pega da folha afiada desta espada.Morre, e terás de mim o beijo desejado.

Também sorrindo, a olhou o pallido captivo.Como que nesse gesto foi-lhe a vida. O busteTremeu. Tomou da espada, e calmo, e altivo...

A cabeça rolou sobre o tapete augusto.

A. rainha pensou no sonho que tiveraE de chofre, a tremer, presa de um'ansia louca,A cabeça apanhou sangrenta, e, como uma fera.Mordeu, num longo beijo a ensangüentada boca.

llinj:iMII!l!B_llillíBI!!inil!IIHIII«lll!!ni!!n!l!l!B!lillH!ííl ¦l!l!Blii:iHI!!«illl!Íl!W!ll«il!«lllliW!ll!«!!liniilH:illBiuiinuiuu__.ilParanympharão o acto religioso,;que se effectuará ás lô horas, naresidência da noiva, á rua Marquezde São Vicente n. 246 (Gávea), oSr. Américo da Costa c Silva osua esposa d. Maria Fereiira e Sil-va, e o sr. Henrique MarquesMonteiro e sua esposa d. AnnaBarros Monteiro.

FESTASA directoria do Botafogo F. C.

organizou, para sabbado, ás 21 ho-ras, uma festa de arto. Presta-rão o seu concurso, pessoas dedestaque no nosso meio social eartístico.

Essa "Noite de arte" será pro-longada até depois.das 24 horas,com unia reunião dansante.

— No posto 4 da Avenida Atlan-tica, será realizada domingo proxi-mo, a interessante festa "Concur-so dos papagaios", promovida peloPraia Club.

P.OTARY CLUBNo Palace-Hotcl. realiza-se hoje,

o ultimo almoço semanal do cor-rente mez, dos rotaryanos.

Nessa reunião, falará sobre oproblema do Alcool-Motor, o sr.

:n.N!;_Hi_ííBI!!i:ia!:ii:iai!:!íS.iílAlfredo Schaeffer, e dissertandosobre o assumpto "O medico nasociedade", falará o dr. Florianode Lemos, que foi especialmenteconvidado para esse fim.

RECEPÇÕES

Por ter fallecido o minislro t!aHespanha, ficou transferida parao dia 30 a recepção que o embai-xador Edwin Morgan vae offei-c-cer nos 3alões da EmbaixadaAmericana, ás delegações do IVCongresso Pan-Americano de Ar-chitectos.

"MISS" S. PAULO VISITA OCENTRO PAULISTA

A senhorita Marina França,"miss" S. Paulo, esteve hontem,em visita ao Centro Paulista.

A visitante, que se achava cmcompanhia de seus pães, foi rece-bida pela directoria e grande nu-mero de associados e suas fami-lias.

Foi-lhe sorvida uma taça -le"champagne", nendo n_Hsa occi-sião "miss" S. Paulo saudada pe-lo dr. Saltes Guerra, em brilhanteimproviso.

UM CONTO POR DIA*

A noite da tempestadeMARGUERITE COMERT

EU contemplava o céo de!

apparencia tranquilla, il-iuminado por um sol fui-

gurante quando ouvi o pri-meiro trovão. Lembro-me bemde que acabara de almoçar,mas isso não me permitte fi-xar a hora por que, vivendosó e preparando eu mesmameu almoço, sempre muitosimples, como quando me dáfome sem me dar o trabalhode olhar para o relógio.

Lembro-me de que o tem-poral desabou logo, em se-guida, mas, lamento não poderfixar o momento em que ba-teram á porta. Fiquei surpre-hendida em primeiro logarporque é raro apparecer-rae

uma", visita; em segundo, por-que, nesse momento, estavachovendo a cântaros.

Fui abrir e uma voz fami-liar, uma voz, que me recor-dou a infância e os melhoresannos de minha vida, per-juntou:Não me reconheces?

Carlota... — exclameiestupefacta.

Era de facto Carlota Revel,uma amiga de collegio, que euperdera de vista desde seucasamento.

Abraçamo-nos com carinhosincero e, trazendo-a para mi-lha poltrona predilecta, eudizia:

Como não te reconhecer

se continuas tão moça e tãobonita como no dia em quenos separámos. Os mesmoscabellos, o mesmo rosado ma-gnifico nas faces...

Ella protestou, suspirando:Oh!... dizes isto, mas...A prova é que não hesiteium só instante ao ver-te.E Deus sabe como estava lon-ge de te ver apparecer aqui!Ha quanto tempo não nos via-mos! Por que nunca me destenoticias tuas? Continuas amorar na Inglaterra?

Ella respondeu com preci-pitação e laconismo.

Não. Não moro mais naInglaterra.

E ficou muito pallida. En-tão não me atrevi a lhe per-guntar pelo marido nem porsua vida presente. Falámos,apenas, do passado."Lembras-te?" — pergunta-vamos uma á outra a cadainstante. E recordávamos tu-do... baptizados de bonecas,passeios de férias, castigos nocollegio e até nossa confissãogeral na véspera da primeiracommunhão, quando cadauma de nós se orgulhava deter tido mais peccados a con-fessar.

E riamos... riamos louca-mente emquanto a chuva, láfora, caia com força. Não seiporque tive a idéa de recordarnosso primeiro baile.

Nessa noite é que Carlotaconhecera seu futuro marido.Apenas lhe falei nisso, ella sequedou a fitar o tapete comolhos sem fundo. Eu, envergo-nhada de minha indiscreção,tentei em vão reanimar a con-versa, voltando a falar de coi-sas de nossa infância.

Pobre Carlota! Que des-¦.raça a teria separado de seumarido? Que drama a teriaobrigado a voltar da Ingla-terra? Desde que se casara ellanunca mais me escrevera, maseu tivera noticia de que ella-).via bem, em uma linda casanos arredores de Londres.

Ah! por que falei naquellemaldito baile? Carlota não riu;nais. Ficou com um ar tãoTrave, tão reservado... tãoestranho e alheio a tudo, quesu a deixei retirar-se sem me¦(.rever a lhe pedir seu en-dereço nem a lhe perguntarquando voltaria. Quem sabe seella não tinha dolorosas ra-:.ões para calar sua existênciahoje triste e só?

A chuva cessara quasi porcompleto. Ella disse: .Tenho meu carro lá em

baixo.Despedimo-nos com um

abraço niuito terno, porém,.ila já não sorria.Passaram-se duas semanas.

Carlota não voltou nem memandou noticias. Eu, receian-do nunca mais tornar a vel-a,pensava nella sem cessar, ner-vosa, inquieta, intrigada peloenigma, que presentia em seudestino e irritada contra mimmesmo por minha allusão in-feliz. Bruscamente, uma tarde,lembrei-me de mlle. Parlan,uma de nossas antigas colle-gas, que vivia, como eu, a vidade professora, solteirona etranquilla.

Parlan fora mais intimacom Carlota do que commigo:além disso, fora sempre deuma curiosidade insaciável,investigando ansiosamente so-bre a existência de toda agente, mantendo relações ecorrespondência para todos oslados. Cada vez que a vi-sitava ficava sabendo a vidae os aborrecimentos de meiomundo... Era impossivel queella não soubesse alguma coi-sa sobre Carlota...

Encontrei mlle. Parlan dei-tada num divan relendo cor-respondencia antiga.

Mostrou prazer em ver-mee falou-me de vinte pessoasdifferentes antes que eu pu-desse fazer uma pergunta.Afinal, aproveitando umaaberta naquelle papaguearfrenético, disse com expressãopropositadamente descuidada.

Adivinhe quem encontreiha uns quinze dias?... Car-lota Revel.

Mlle. Parlan ergueu os hom-bros com ar incrédulo.

Ora! Que idéa!...Não é uma idéa. Reco-

nheci-a perfeitamente. Ao queparece ella já não está mo-.ando na Inglaterra.

Mademoiselle Parlan inter-rompeu-me.

Você julgou reconhccel-ai mas não pôde ter encontrado| a pobre Carlota. Enião, nãoi sabe que ella morrei: ha quasi| :.ois annos?

Não me lembro do que lhei respondi nem do que conversa-

mos depois destas palavras.j Voltei para minha casa an-siosa por ver a poltrona emque Carlota se sentara, a salaem que havíamos palestradotão longamente. E, até hoje,extenuo-me em esforços so-brehumanos para tornar maisnítidas minhas recordações.

Terei sonhado naquella tar-cie? Mas, não. Parece-me ou-

vir ainda os trovões... Seriacapaz de descrever o mantoem que Carlota sc envolvia,seu pequenino chapéo de fel-tro sobre os cabellos louros.Conservo no ouvido o timbrecrystallino de seu riso; vejo,ainda, seus olhos muito trls-;es á evocação de nosso pri-meiro baile...

Não... Estou certa dc queiâo sonhei.Teria sido victima dc uma

mystificação, de uma seme-lhança extraordinária? Mas,quem, a não ser Carlota, seriacapaz de falar assim em coisasde nossa infância?

Lembro-me de que lhe offc-íeci chá, biscoitos... E ellaornou um ar muito singular

para me responder: "Eu,agora, não como"...

Meus Deus! Se ella vol-.asse...

Que medo!...™*wCS—-á)»—<S5_t>—O-.Sr.*1

Foi negado "!ia!)eas-cor-

pus" ao jornalista Ma-cedo Soares

RECIFE, 26 (A. A.) -- Tendosido recorrida para o SupremoTribunal Federal a sentençaproferida pelo juiz seccional,denegando '-habeas-corpus"ao jornalista Macedo Soares,este continuará, preso, no Es-tado-Maior do quartel deDerby, até que o Supremo Tri-bunal se pronuncie.

A PEDIDOS

NAO ESQUECER que o melhoramigo, contra tudo que ofendaa pele, é DERMOL, para cura

I immediata de feridas, machu-I cados, golpes, cobreiros, dar- vo ° assignoI tros, frieiras, unheiros, pi-11 —— caclas venenosas, etc. ——

1JII. BEM.SAIU O 1-'J-:HN'A\I)ESDA SIL.V,V TAVOltA

Tabellifio «le INoliis ilo I" Offieio•Ki, rua do Hospício, 10Rio de Janeiro

Io Traslado — Livro n. il)9Folhas 10

Bscriptura de centra-elo e honorários do ad-vocacla entre JoaquimJanu' Parente e outroso o DR. ARTHUR DKSOUZA T.K.UOS, nn fúr-ma abaixo:

Saibam quantos esta virem, queno Anno do Nascimento <le Nos-so Senhor Jesus Christo (!t. milnovecentos c quatorze (1911) aosvinte ií oito (US) «li:i.s ilo mez damnrço, nestn eíílnrte flo Rio deJaneiro, neste cartório, perantemim, tal.ellifto, compareceram .douma -.parto, como outorgaiitésíJoaquim Janu" Parente, brasilei-ro, casado, residente nesta ei-,dade do Rio de Janeiro: sua mãoduna Maria Juvenil de Barros,outfora dona Maria Juvenil Pa.'rente, o o mairdo desla, sr. Ar-mando Barros. ambos residentesna cidade do Rio Branco, do tor-ritorio do Acre, e represou tadospolo primeiro outorgai! te, .Toa-quim Janu' Parente, conformo-procuração arcliivadu neste car-torio e. reproduzida em seguida'á presente escriptura, de que fa:.parte integrante; o a irmã daprimeira, dlgro do primeiro outor-«ante d. Isaura Janu' Parente,menor pubere, assistida de seututor "ad lioc", dr. .lese Gamei-ro da Clama. Malcher, neste actorepresentada por seu procuradore -irmão, sr. Joaquim Janu' Pa-rente, nos termos da procuraçãoque aqui vae lambem reprodn-zida como parle integrante daescriptura, e fica os'ualmenle ar-chlvada neste cartório; e <ic ou-ira i.iiríe, como outortfzido* o *l»\Arthur de Souza Lima, iüjío Ar-tliur de Sou/.!! Leme., brasileiro..advogado, residente nesta, cidade;e pelos outorgantes e outorgado,em prosenga das testemunhasadeante nomeadas e asslgnadas,-minhas conhecidas e bem assimos outorgantes e outorgado, mofoi dito, que têm justo e conlra-etado o seguinte:

Primeiro: — Os outorgantesJoaquim Janu' Parente, dona Jíu-ria Juvenil de Barros, oulrora.d, .Maria Juvenil Parente, o senmarido, Armando Barros, e do.iaIsaura Janu' Parente, iiiiisnrflo nooutorgado, dr. Arthur de SouzaLemos, a quantia de cem contos(le réis ( 100:000!|i<IOO) co Iioiln-rarios pelos serviços do advoiaíhíi»Judicial junto no Supremo f,.'ribu-nal FederaIf na neyAo de niann-íom;ão cie posse une peln justiçafederal do Acre ihiivciij contra afazenda da 1 nifto, rela tivnmente'ás terras denominadas '*Knipri*-sn". sitas uo território do Acre,acção «íue sc aelia a#oi*a naíjuellctribunal, cm gráo de appellação.

Sogundo: — Para o effeito depossível demanda, os outorgantesrenunciam ao foro do seii domi-eilio, aceitando o do contracto.

Terceiro: — Os referidos hom».rarios serão pagos logo que oTlicsonro da Vniilo patfoe a im-portiineia. tl;i coiidemunçfto ou datransacção, se esta lôr feita.

Quarto: — O advogado, outor-gado, agirá pessoalmente, na ae-(.ão, podendo todavia fnaer-sesubstituir nella por profissionaldc sua confiança o por sua con-ta. Pelos outorgantes e outor-gado, na. presenga das mesmastestemunhas, me íoi dito queaceitavam a presente escripturacomo nella se contêm. Assim odisseram e outorgaram, pedindo,a mini, tabellião interino, lhesfizesse a presente escriptura emminhas notas, o que foi feito peloescrevente juramentado Nk-olnuJ. B. Oliveira, digo Nicolau JoãoBapiista Oliveira, a qual, sendo-lhes lida, na presenea das teste-munhas Ernesto Sá e Osv/aldoOrtmam Soares, e achado coníor-me, assignam eom as mesmas tes-temunlias, reconhecidas de mimAnanlas Kmiliano Pereira do La-so, tabellião interino, qne a sul)-sorevo.

Rio de Janeiro, vinte oito (2S)de março de mil novecentos _cinntorzc (1014).

(A.) "Joiuiuim Jniiu' Paícntf.Artliuí dc Souzn I.i-jjio... ErnestoSô, Os-.nldo Ortmnm S»urt.i".Trasladada hoje com Durval deVasconcellos Pessoa, escreventujuramentado b escrevi. K eu Ana-nias Kniiiiapo Pereira do Lagotabellião Interino, que a subsere-

... P. I_. daverdade. — AmiuIUH Kiuilinno IV-reira du l.imu ,

^* "I? 1 i f Bím-UM'*

)-

16\ DIÁRIO DE NOTICIAS Sexta-feira, 27 de Junho de 1930mtss**smm*smtÊás^ss+Uim***ms^mk*m>**SM sm ¦ m -^mmmammK-mmmss*^mhttt^mBSSKWS**^M*B,lm*n*$*lmnim*a ,w i¦¦.»¦¦•¦¦>»,r^..« ,,jv». .«^T^r^-^t:*»^^,^^*mxnmmmmW)ÉÈÈnBBi

Industria automobilísticaCÓDIGO DO CONDUCTOR

A Directoria dc Estradas «lc«Quebec, Canadá, publicou o se-guinte código para os condueto-res dc automóveis:

Dirigir cuidadosamente.—¦ Aprender c observar os re-

gulamentos do caminho.Respeitar os direitos dos ou-

tros.Ser tão corlez no caminho

como se..estivesse cm sua casa.Guiar o cano de modo que

an.if! sempre cm linha recta, nãoprovocando x.ig--rif:s.

Dar o devido signal ao cn-trai- na rua.

Diminuir a marcha cm todosos accidentes do terreno que nãotenha barreira, mudar a veloci-dade e continuar, se o caminhoesta desimpedido.

Antecipar c evitar os acci-dentes.

Evitar outros carros nos de-clives o nas curvas.

Mantendo sempre direito (aesquerda nossa).

OS VEHICULOS 1NDUSTRIAESNOS ESTADOS UNIDOS

Segundo "Le Poid Lourd", omovimento dos vehiculos de trac-ção mecânica o. de applicação in-dustrial nos Estados Unidos, du-Tante o anno dc 1920, foi o se-guinte: automóveis geralmente emserviço, 3.370.000; proprietários,2,4(50.000; omnibus de uso espe-ciai para transportar alumnos dasdifíerentos escolas, 10.500; dascompanhias viárias, 43.000; dasempresas ferroviárias, 13.400. Asoutras empresas têm um movi-mento de 7.000 ¦ carros.

AS BOAS VELAS EVITAM DES-ARRANJOU

Depois que se encontrem o óleoé a naphta que melhor se adaptemao carro, o proprictario-motoris-ta cuidadoso deve procurar a ve-Ia que menos trabalho lhe dê.'Aborrece'á generalidade dos do-nos de carros observar que têmdc limpar as velas quasi todas asmanhãs, antes de que possam pôro motor em marcha, ou mudal-asno caminho, porque falharam.

Infelizmente não ha uma regrafixa que se. adapte a todos os ca-sos, excepto a que aconselha nun-ca comprar velas baratas, de pre-ço baixo, pois, geralmente, resul-tam uma "pechincha" que sae ca-rissima.

INSPECTORIA DEVEHICULOS

ínfraecões até ás 24 horasdo dia 25

São convidados os proprietáriosdos automóveis abaixo a compare-corem nesta Inspectoria:

DESOBEDIÊNCIA AO SIGNALCARGA — 242, 966, 2-132, 4509 e

5139.PASSAGEIROS - 920, 1449, 1824,

' 2606, 2821, 3156, 4272, 4688, 5758,S847, 8882, 9063, 9533, 11591, 12663,12773, 12693, 13753 e 14433.

EXCESSO DE VELOCIDADECARGA —¦ 4236, 4576, 6010 (São

Paulo). 6625 (S. Paulo).PASSAGEIROS - 1643, 2102, 4619,

6042, 7160. 7435, 10705, 11290, 11654,11777, 11890, 12009, 12186, 12695,12014, 14218 c 78 (omnibus).

CONTRA-MÃOCARGA — 721 c 5193.PASSAGEIROS - 32 C. D., 642,

2746, 4558, 5348, 747S, 9225, 9540,11733, 13732.

Foram matrículas hontem na Prefeitura os seguintes automóveisPASSAGEIROS

j*. Lie. COMPRADOR GARAGE Fabricante N." Motor Observações

14.235 Dr. José Gabat , Sá Ferreira, 50 Sa Salle -111.624 Part. novo661 J. P. Teixoto Bento Lisboa, 116 Fiat 010.531 Part. usado

4.116 Samuel G- Pereira H. Lobo, 66 Nash 52.993 Frete usado

CARGA

1.sn* | Ant. C. Sobrinho j S. Luiz Gonzaga, 031 j Ford 12.135.519 j Part. usado

Os profissionaes húngaros obtiveramuma victoria sobre o team do VascoSCHNEIDER, de penalty, marcou o uníco goal do match

O OLARIA GANHOU A PROVA PRELIMINAR

INTERROMPER O TRANSITOCARGA — 4252.PASSAGEIROS — 5413.

ESTACIONAR EM LOGAR NAOPERMITTIDO

PASSAGEIROS — 115, 241, 5368,C. W., 7027, 7125, 9255, 11030, 12128o 14007.

MEIO FIO E BONDEPASSAGEIROS — 6196 (S. Pau-

lo) c 7293.ANGARIAR FASSAGEIROS

PASSAGEIROS — 8218, 9183 e10537.

ABANDONADOPASSAGEIROS — 1006 c 9251.

DESCARGA LIVREPASSAGEIROS — 3045 e 1668.

EXAME DE MOTORISTASCHAMADAS PARA HOJE A'S 8

HORASJoão Brito, Fernando Nogueira,

Alexandre Eugênio Ferreira, He-rundina Silva, Ruy Ferreira Panei-HIIIIIBlilllHillllBlílllBiinillllHlilllBníliBillllHIIIIIHIIIÜB

UM OPERÁRIO DACITY VICTIMA DE

DESASTRADOACCIDENTE

Na dependência da City Impro-vements, á avenida Pedro Ivo, ooperário dessa empresa, José Amo-rim, de 30 annos, portuguez, foivictima de um accidente de gravesconseqüências, hontem, á tarde.Quando trabalhava sobre uma cs-cada; Amorim soffreu uma quedade que lhe resultou ficar com abase do craneo fracturada, dahiser removido pela Assistência pa-ra o Hospital de Prompto Soccorro,onde se acha em tratamento.

COLHIDO POR UMAUTO DA LIGHT,SOFFREU GRAVES

LESÕESNa rua de São Luiz Gonzaga,

próximo ao largo da Cancella, omenor Floriano, de 12 annos, fi-lho de Manoel Rocha, foi colhidopor um auto da Light, que o dei-xou com fractura da abobada era-neana e outras lesões graves pelocorpo.

A victima do desastre reside nacasa n. 18, daquella mesma rua efoi alvo dos cuidados da Assisten-cia, que a internou no Hospital dePrompto Soccorro.

CINE RIO BRANCOPr. 11 de Junho Tel. 4-1639

Hoje — OrcliioÉns SrlvcxtreN,•uper-colossal produegão da"Metro, com os queridos artis-tas Greta Garbo e Nils Asther;Aos pês do aliar, super-drama,sm 9 actos, com Mona Madsoh;e Dias tle mudança, fina come-dia em 2 partes.

•Sabbado e domingo, -S e 29— OreI,i,]ca.s Sylvestres, gran-dioso drama em 11 partes, daMetro, com Greta Garbo e NilsAsther. — O Ccreo, drama daUniversal, com o querido cow-boy Bob Hclson e — rortu-jruezes x Kroncesics — Interes-sante jogo de íoot-ball, umfilm natural.

riHÜÍIIBaiÜBIli.BililiBílüBliúiBiÜÜfliliÜflliiilBüÜiHi;,

A POLICIA APUROUUMA HISTORIA E OBALEADO CONTOU

OUTRAHontem, á noite, houve . uma

tentativa de morte, no largo deSanto Christo, tendo as autorida-dos do 8o districto apurado queum guarda da policia do cáes doporto, quando em serviço, haviabaleado um popular, que se en-tregava á contravenção do jogo,naquelle ponto, sendo o inquérito,por emquanto, da alçada daquellainstituição.

Na Assistência, entretanto, a vi-ctima, que apresentava um feri-mento por projectil de arma dofogo na perna esquerda, e dissechamar-se Adalcino Vieira dosSantos, de 33 annos, estivador, queexplicou o caso dc outra maneira.

Declarou que tivera uma "duvi-da" com o agjrressor, sendo por ellebaleado quando altercavam.

Em seguida, aos curativos, reti-rou-se Santos para sua residência,•i rua da America n. 56.

Bil»!B>!iilBÍ!!«l!iiB!iii!B!!íí»l!i!iB!!i!»I»iilliB!ll!!B;í;

ro, Lauro de Souza Valle, Lauro So-dre Viveiros dc Castro, Octavio deMattos Mendes, Álvaro André c Jo-sc Dutra das Neves.

PROVA PRATICAJoaquim Procnça e Lourival Pc-

reira.PROVA REGULAMENTAR

Antônio de Almeida Barros, Al-fredo Ismael Pereira da Cunha Fi-lho.

TURMA SUPPLEMENTARIlydio Macedo da Costa Cabral,

Euclydes Pedreira, Sebastião AlvesSalgueiro e Abel Marques dc Al-incida.

PARA HOJE, A'S 9 HORASTácito Bastos do Amaral, Carlos

Júlio Dunlop, Manoel Calmman,Cláudio Ferreira Monteiro, AntônioRibeiro Júnior, Ildcfonso Soares,Francisco Prudente Filho, Alexan-dre José Tavcira, Leandro PereiraDias e José Ferreira da Costa.

PROVA PRATICAJosé Hilário Ribeiro e Heitor

Freitas.ll!B!!!!!BII!i!ISIIi!>BI!!l!B!l!!!B!ill!Ba!!!!IB;!!l!fl!l!l!BIII!!BIII!!S

A "CHAUFFEUSE"LEVOU A "LIMOUSI-NE" DE ENCONTRO

A ARVOREHontem, á noite, o dr. Carlos

Pereira, medico do DepartamentoNacional de Saudc Publica, emcompanhia de uma senho-ra, resolveu dar um pas-seio numa linda "limousine" desua propriedade. Aconteceu, po-rém, que ao chegar o referido ve-hiculo na praia dc Botafogo, ondea fiscalização da Inspectoria deVehiculos é menos intensa, a se-nhora pediu para guiar a "limou-sine".

O dr. Eduardo, embora reconhe-cesse a temeridade, em acceder aopedido da esposa, entregou-lhe adirecção do vehiculò, passando, cn-tão, a senhora para o volante.

Ao chegar á avenida Pasteur,numa manobra infeliz, a citada"chauffcuse" improvisada atirouo automovei de encontro a umaarvore. Com o choque, quer ella,quer o esposo, foram cuspidos forado vehiculò, recebendo o dr. Eduar-do ferimentos na perna direita eno rosto do lado esquerdo, c, ella,escoriações generalizadas.

No Posto Central de Assisten-cia Municipal, foram ambos pen-sados, retirando-se logo após oscurativos para a sua residência.

A policia do 7o districto tevesciencia do facto e abriu inquéritoa respeito.

ATROPELADO PORAUTO

Na rua dc São Pedro, foi atro-pelado por um automóvel, sof-frendo contusões c escoriaçõesgeneralizadas, o operário' AlfredoMartins, de 40 annos, morador áestrada Marechal Rangel n. 318,cm Madureira.

A victima teve os sòccorros daAssistência.

'«« * m> m íATROPELOU UM

LAVRADORUm automovei, cujo numero a

policia do 5o districto não sou-bc, atropelou, na rua D. Manoel,o lavrador José Lima, de 33 an-nos, casado, portuguez, residenteno Alto da Boa Vista.

A victima, apresentando contu-soei pelo corpo, recebeu os soe-corros da Assistência, em cujoposto esteve em observações, porparecer que havia soffrido outras

1 lesões, dc natureza gravo. 1:íiBi!!!!BI!:ilBi!lilBi!ll!BÍ!!!:B:IU!!IBi!l!:B!iii!Blli!:Bilil!flll!l!H

PROVA REGULAMENTAR

Aurélio Antônio Oliveira e Fran-cisco Herrerias Sanchcs.EXAMES EFFECTUADOS ANTE-

HONTEMAPPROVADOS — Domingos dos

Reis, Joaquim Pinto Ferreira, IvoPereira Ramos, Armando Belisariode Carvalho, Guilherme IPUtra deGuimarães, Gastão de Souza IzabelValladão, Arthur da Silva Pinhei-ral, Flavio Cerqueira Santos, Joa-quim Vital de Andrade e ManoelAmaro do Nascimento.

REPROVADOS — 24.EFFECTUADOS HONTEM

APPROVADOS — Manoel Joséda Silva Anachoreta, Oswaldo Car-doso Martins, Ernesto Raudica, Im-piere Daniele, Jacintho Abitam, Jo-sé Preira Martins, Waldemar d'Al-meida e Silva, José Hugo Anchen-thaler, José Abelnassih Diab, Wan-cel Monteiro da Costa, Firmino Lo-pes de Souza, Manoel Augusto daMotta e Alfredo Paulo.!ll!!BIIII!B!l!!lflll!!IBIIIIIfl!!!!IB!llllfll!!l!BIIIIIBII!l!fllllllBIIFOI APPREHENDIDA

A MENOR ÍRISPor ser considerado inidoneo

polo juiz de menores, Nelson Nu-nes, indivíduo do vida duvidosa,perdeu o pátrio poder sobre a suafilhinha íris Nunes.

Diante dessa decisão do referi-do magistrado, a menor íris foientregue á sua avó, Maria Mon-des, residente á rua das Marre-cas n. 22.

O progenitor da menor, a des-peito de ser destituído do pátriopoder, ia quasi que diariamentevisital-a.

Isso durou alguns mezes, atéque, um dia, Nunes, pretextandoum passeio, levou a criança, nãomais voltando.

Com essa resolução do pae damenor, não se conformou a avó,d. Maria Mendes, que levou o casoao conhecimento da 4a delegaciaauxiliar.

Foram destacados diversos in-vestigadores para descobrirem o"paradeiro da menor íris, o quefoi feito, depois de, innumerassyndicancias.

Nelson Nunes, havia levadopara a casa de Maria da Concei-'ção, residente á rua Pinto Tellesn. 176, a sua citada filhinha, ahia deixando aos cuidados daquellasenhora.

Os policiaes fizeram a apprehen-são de íris e levaram-na nova-mente para a casa de sua avó.

DO DANCING PARAO LODAÇAL E DE-POIS PARA A MORTEMAS A ASSISTÊNCIA POL-A

FORA DE PERIGOtem, á noite, Conceição Pereira,de 23 annos, solteira, brasileira,que tentara contra a existência,ingerindo permanganato, na casada rua Bencdicto Hyppolito nu-moro 179.

Interrogada sobre a causa quea teria impulsionado a tão extro-ma resolução, a joven declarouter-se- tornado demasiado penosasua existência num meio degra-dante como é aquelle onde viveagora, por força de circumstan-cias oppostas ao seu tempera-mento. Natural do Rio Grandedo Sul, ao chegar a esta capital,trabalhou como professora dedansa em um "dancing". Ultima-mente, no emtanto, perdeu o lo-gar e procurou, em vão, um em-prego honesto para manter-se.Baldados todos os recursos, foiimpellida. áquelle ambiente infer-nal.

Depois de medicada, Conceiçãofoi posta fora de perigo.l!!!Rli!inillllfl!!::!fllllllflil!l!fl!l!llB!l!llfllil!»!II!!WI!l!BIIIII

1

CHARLES KING e BESSIE LOVE - (O MESMOMOSO PAR DO FAMOSO "BROADWÀY MELODY")CANTAM E AMAM "NO MUNDO DA LUA", SUPER=FILM SONORO "METRO- GOLDWiN-MAYER", NOPALACIO-THEATRO (Cia. BRASIL CINEMATOORA=PHICA) ~ SEGUNDA-FEIRA.

II¦

r?¦«rfdlüífBBM T "Tf-"

ÍHpr£4 * \«Bu"f*^wt

Não se pôde dizer que omatch nocturno de hontem,no stadium do Vasco, tivessetranscorrido sem um únicosenão. Não se justificam vio-lencias, abusos excessivos, queprejudicam não só o bom no-me do football carioca, como,ainda, representa flagrantedescortezia a um quadro es-trangeiro, que, embora cons-tituido de profissionaes, temo direito humano de se revol-tar.

Fausto que vinha actuandocom grande relevo, de ummomento para outro, com au-xilio de Goiaba, deixava o"couro" para" castigar o cor-po do adversário."

Isso," embora muito com-mum nos jogos dos nossossubúrbios, repugna a uma as-sistencia culta e educada.

Os profissionaes húngarosjogaram melhor que da suaestréa. Talvez essa circums-tancia tivesse influído á ad-miravel disposição dc animodo "onze" do Hakoah. Elleactuou com mais acerto, nãoabusando do jogo alto, prova-lecendo-se das falhas do qua-dro campeão da nossa cicla-de. O team do Vasco não jo-gou da forma do costume.Basta que digamos que só Ja-guaré, Itália, Brilhante eFausto se salvaram daquellemarasmo.

Paschoal foi um elementoincansável. Mas como "umaandorinha só não faz verão",dahi a improduetibilidade doseu jogo. Russinho nada fez.Parece-nos que o grande cer-ter forward estava jogando,indisposto... A ala esquerda,SanfAnna e Ennes, foi o pon-to fraco do team.

Jaguaré, entretanto, foi omaior homem da cancha.

O arqueiro vascaino produ-ziu onze defesas ao passo queFischer fez, apenas, seis.

Dahi se infere o trabalhoque teve Jaguaré para evitarque o seu redueto caisse a to-do o instante, algumas pega-das que provocaram momen-tos de emoção na assisten-cia.

Feito esses apressados re-paroSj algumas linhas sobre ojuiz do prélio, sr. Ary Ama-rante.

S. s. é um velho arbitrocarioca, tendo, é certo, exerci-do mais de uma vez funeçõesde juiz em jogos de grandeimportância.

Mas, hontem, o sr. AryAmarante descuidou-se la-mentavelmente das suas fun-cções de juiz. Prejudicou oteam dos profissionaes htm-garos.

S. s. parecia um ardoroso"torcida", dentro do campo...NA PRELIMINAR VENCEU O

OLARIA

A preliminar disputada en-tre o quadro secundário rioVasco da Gama e o teamprincipal do Olaria teve umcunho emocional: ambos jo-ga:<).r,i cer.-. bastante ara'.1 eenthusiasmo. O primeiro hulf-time terminou empatado peloscore de 1 çvsl.¦ Fizeram os goals Rubens, odo Olaria, e Bahianinho, o doVasco.

No segundo tempo, o Olaria,logo no inicio, marcou maisum tento, desempatando a pu-gna.

Marcou o goal de deserapa-te Norival. Com mais algunslances, finalizou a prova, as-signalando o "placará" esteresultado:Olaria 2 goalsVasco 1 goal

Serviu de juiz, o sr. Eduar-do Pinto da Fonseca. Actuoubem.

Os quadros tinham a seguin-te organização:

Olaria:Amaury — Campos e Nica-

nor — TheodoricG, Machado eClaudionor — Horacio, Rubem,Vieira, Romano e Norival.

Vasco:Waldemiro — Baptista e Zé

Manoel — Arthur Lopes, An-tonio e Sebastião — Reis, Da-niel, Magno, Renato e Antônio.

ANTES DO JOGOOs húngaros foram os pri-

meiros a pisar a cancha doVasco. O clássico bate bola.Minutos depois, os jogadoresdo Vasco entram em campo,sendo ovacionados.

O estádio estava illumina-do, mas não se encontravacheio de gente. Havia claros.

A parte esquerda, então, eraum deserto.

ALLEGUA'! ALLEGUA'!Os profissionaes húngaros

dirigem saudações ao publico,team do Vasco e á imprensa.ORGANIZAÇÃO DOS QUA-

DROSOs quadros apresentavam a

seguinte organização na refre-ga principal:

Hakoah:Fischer — Millan e Stern-

berg — Schneider, Guttmanne Macker — Neufeld, Hencler,Gruenwal, Watmann e Dick.

Vasco:Jaguaré — Brilhante e Ita-

lia — Tinoco, Fausto e Molla— Paschoal, 84, Russinho, En-nes e SanfAnna.

DETALHES TECHNICOSV HALF-TIME

Saida — Vasco — 22,10.Hands — Itália — 22,10 1|2.Jaguaré, machucado —

¦22,11.Defesa, Jaguaré — 22,14.Foul — Fausto — 22,15.Defesa — Fischer — 22,13.Defesa — Jaguaré — 22,20.Off-side, Dick — 22,21.Watmann — machucado —

22,23.Hands — Ennes — 22,24.Foul — Gruenwal — 22,25.Hands — Macker — 22,28.Foul — Watmann — 22,30.Hands — Tinoco — 22,23.Corner — Millan — 23,34.Defesa — Fischer — 22,35.Defesa — Jaguaré — 22,37.Defesa — Fischer — 22,43.Foul — Molla -— 22,45.Foul — Neufeld — 22,46.Foul — Gruenwald — 22,48.Foul — SanfAnna — 22,50.Corner — Brilhante, 22,52.Defesa — Jaguaré — 22,52

e 1|2.Defesa — Jaguaré — 22,59.Final do 1° half-time, 23,00.

SCORE 0X02o half-time

Saida — Húngaros — 22,15.Hands — Macker —- 23,19.Defesa — Jaguaré — 23,20.Corner — Molla "— 23:22.Foul — Russinho — 23,24.Hands — Fausto — 23,25.Defesa — Jaguaré — 23,26.Defesa — Jaguaré — 23,27.Foul — Schneider — 23,28.Corner — Millan — 23,29.Defesa — Jaguaré — 23,30.Corner — Itália — 23,38.Foul — 84 — 23,81.Defesa — Jaguaré — 23,32.Foul — Molla — 23,35.Defesa — Fischer — 23,36.Goiaba, substitue 84. 23,39.Jaguaré, machucado, 23,40.Defesa — Jaguaré — 23,43.Defesa — Fischer — 23,44.Foul — Fausto — 23,46.Macker, machucado, 23,47.P'oul — Fausto — 23,48.Hands, penalty. Molla, 23,49.Io goal — Húngaros —

Scheneider, 23,52.Foul — Macker — 23,56.Hands — Guttmann, 23,58.Defesa — Fischer — 23,59.Final do 2o half-time —

24,01.Score — Hakoah, 1x0.

O HAKOH JOGARA' AMA-NHÃ, PELA ULTIMA VEZ

NESTA CAPITALO scratch cia zona norte será

o seu adversárioNão sendo possivel ser rea-

lizado domingo ultimo jogo datemporada internacional pro-movida pelo campeão Vascoria Gama por ter a C. B. D.,

determinado mais um ensaiopara os componentes dosscratches A e B, que deverãopfartir para Montevidéo, fi-cou resolvido que o Hakoah,enfrentará amanhã á noite oscratch da zona norte no sta-dium de São Januário. O qua-dro representativo da AMEAque será escalado hoje á tarde.ÜM PALPITE DE UM ,"TOR-CIDA" DA VELHA GUARDA

Um "torcida" da velhaguarda ,entregou ao redaetordo "Diário de Noticia", na tri-buna do stadium no match dehontem, o seguinte palpite daconstituição do scratch norteque jogará amanhã: Jaguaré;Domingos, e Sá Pinto; Tino-co, SanfAnan e Molla; Pas-choal, Ladislau, Gradim, Ba-hianinho e SanfAnna.O REPRESENTANTE DA A. C.D. NA DELEGAÇÃO BRASI-LEIRA QUE VAE A MONTE-

VIDE'0A directoria da Associação

de Chronistas Desportivos de-signou o nosso prezado collegade imprensa, Dr. Octavio Sil-va, para acompanhar a dele-

gação brasileira que vae aMontevidéo.A Apea vae publicar

um relatório sobre ocaso dos seleccionados

brasileirosS. PAULO, 26 (A. A.) — A

APEA reunida hoje á noite,resolveu dar por findo o casotão rumoroso da ida dos pau-listas ao Rio e da sua partici-pação no Campeonato Mun-dial.

Assim a entidade apeanadeliberou aguardar toda equalquer decisão por parte daagremiação máxima dossports do Brasil.

Por outro lado a directoriada APEA deliberou designaiuma commissão que, documen-tando todo o suecedido,faça um relato minucioso damomentosa questão que tantarepercussão teve nos meiossportivos brasileiros.

Esse relatório, segundo nosasseveraram será apresentadoa publico antes da partida doseleccionado brasileiro paraMontevidéo.

O suicídio da esposa de umdespachante aduaneiro

Julgando-se sem sorte para viver, a joven senhora matou-se, ingerindo cocaina

Ninguém havia imaginado, en-tre os moradores do sobrado daavenida Mem de Sá n. 146, «*ue ajoven hospede, senhora, bonita ode modos tão commedidos quantoreservados, que ali fixara resi-dencia, vae para doze dias, ape-nas, seria capaz de um gesto tra-gico como o que teve ante-hon-tem, á noite.

Assim, foi grande a surpresa desua vizinha de quarto, d. Guio-mar Soares, quando ella chegouá porta de seu aposento e lhe dis-se, arquejante, corii a physiono-mia transfigurada:

—¦ Quero morrer... eu estouenvenenada-..

Ainda tentou a tresloucada pro-ferir outras palavras mas a vozse lhe embargou na garganta e ei-Ia tombou desfallecida.

Acudiram com o baque do cor-po, os donos da casa, José Lou-renço e sua esposa, d. Ermelin-da Lourenço. Levada a hóspede pa-ra o respectivo aposento, foi emseguida solicitada a presença deuma ambulância á casa de saúdePedro Ernesto e ao mesmo tempodado.aviso á policia.

Em estado gravíssimo, a vieti-ma, que era d. Eulina PeixotoGalvão, de 27 annos, esposa dodespachante aduaneiro nesta ca-pitai, Armando Galvão, de quemse acha separada, seguiu para asede daquelle estabelecimentohospitalar, onde veio a falleceruma hora depois, a despeito deterem sido postos em pratica to-dos os meios ao alcance dos me-dicos para tentar salval-a.

No aposento da suicida a policiaapprehendeu dois frascos vazios, deum gramma de cocaina cada um eduas cartas, uma das quaes, abertae sem endereço, assim redigida:"Morro, tendo como causa única aminha falta de sorte de viver. Nãoexistem culpados nesta minha reso-lução. — Eulina".

Apurou a policia que a iníortu-nada senhora vivia separada de seuesposo ha tres annos, deixa na or-phandade tres crianças e era filhado medico cir. Basilio Peixoto, ope-rador muito conhecido e residenteá rua Belizario Penna n. 195, naPenha.

Iía 12 dias-*"). Eulina huviu ala-

gado uma sala na casa onde pozfim á sua vida e ali vivia mari-talmente com o engenheiro daLight, Eduardo Psiser. Muito reser-vada e pouco communicativa D. Eu-lina, que se dizia casada com aquel-le cavalheiro, nada deixara tran-sparecer dos pezares que lhe amar-guravam a existência, dahi a sur-presa causada pelo seu gesto aosdemais moradores da casa.

A' hora em que se verificou atrágica oceurrencia, o engenheiroEduardo se achava ausente e sópelas 22 horas soube do suecedido.dirigindo-se, logo, para a casa desaúde, em cuja capella velou o ca-daver. ,

Pela manhã, o corpo foi removi-do para a morgue, da rua da Mise-ricordia e ali autopsiado, realizan-do-se, em seguida, o sepultamento,no cemitério de S. Francisco Xa-vier.

Os funeraes foram custeados pe-lo esposo da suicida.

I^LLECEU^ivFcèN"-SEQÜÊNCIA DE UM

DESASTREA viuva Blandina Augusta Mar-

quês, de 85 annos, residente ã ruaardim Botânico, s|n, falleceu,hontem, no Hospital de PromptoSoccorro, onde se achava em tra-tamento, com a base do craneofracturado, desde o dia IS uUi-mo, quando uni automovei co-lheu-a na praça da Bandeira.

A policia fez remover o cada-ver para o necrotério.

THEATRO SAO JOSÉEmpresa 1'asvliüiit SegTcto

HOJI3 — No palcoSessões de 4 e S 3|4. PelaCompanhia «le Saiuctcs, a en-

g-raçadissima peçaMARIDO A PllESTACAO

Aetuaijão admirável de ManoelBuriles e Dulcinn «le Moraes

NA TELA — Em "matinée"e "soirée" — O primeiro film

falado em hcs-innhol

O CORPO DE DELICIO_<

rijll supria paiacHéHUJIi — continua o suecessoImmenso que vêm alcançando

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