Sete seções - 52papas MAIS SEIS LIDERES COMUNISTAS ...
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O Matutino de Maior Tiragem daCapital da República
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¦—vvHVO — PrevlBfies ati 2 horas de amanha, no Dls-",? p/irlural* Tempo — Bom com nebulosidade. Tem-tritn •'<-"*¦" ', ... . „.._..,„ •-,„ -st* „„ w*-* *,.„„„,,„tritpriiitnrii Estável, Vento» — Do SE no NE, frescos.
¦tmpi-II-íTCBAS MÁXIMAS E MÍNIMAS D» ONTEM:Sedado RU»1' 2*--*---15'8; S*"»*» Cruz* 23.8-15,6;níSn, da Taquara, 21.2-11,0; Méier. 25,3-12,2; Penha,W7105' Bangu, 24,6-9,2; Jardim Bottnlco, 22,6-11,2;« «,,«' 22.8-14.4l Pno de Açúcar, 21,4-11,3 e Praçajpan< mn. ^^ 21(1.13i7<
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Constituição, 11 — Tel.: 42-2910 (Rede interna) RIO DE JANEIRO Dom. 19, e 2/-feira, 20 de Agosto de 1951
Fundado em 1930 Ano XXIi . M.° 8.S40
Propriedade da S. A. DIAKIO BE NOXÍCJA*O B, Dantas, presidente; IM. «ornes Moreira.
tesoureiro; Aurélio Silva, secretário
ASS IN AT li BAS:Ano, CrÇ 120,00; Semestre, CrS 60,00; Trlm., CrS 30.00
íi-aj-. 1. Paulo: W. Farinello ¦ 6. Bento, 2203. *T. 82-1 ¦*-¦>•
ED. DE HOJE, 1 SEÇÕES, 53 PAGS. - CrS 1,00
anter-se em guarda Oitavo Exército americano
pesíecham os aliados importante ataque numa frente de 40 Km,objetivando a consolidação do terreno — Resistência entre mode-
rada e forte por parte dos comunistas
B-vSE AVANÇADA DO CO-
MANDO DAS I\rAÇÕES UNI-DAS NA CORÉIA, 19 - Do-
Essa atitude será mantida até que tenha sido concertada \\^q hOUVe rompimento MS COÜVerSaÇOeS anglO-iraiHüllâSdefinitivamente a paz na Coréia, adverte o almirante ——Charles Turner Joy, chefe da delegação da ONU às con-
versações de KaesongEDIÇÃO DE HOJE
Sete seções - 52 papasaé-
minpo -¦ (Barnest Hoberecht,correspondente da U. P.) — Omb-comitê de trégua reune-se.boi», pela terceira, vez, em Kae-gong, havendo indício3 visíveisrte que progride em sua tarefa,porta, ao mesmo tempo, o che-[,-, rio delegação do comando daONU, vice-almlrante CharlesTumor Joy, advertiu os verme-lhos <i« t|üt* o S» exército «man-ter-se-ti em guarda», até que te-nha sido concertada definitiva.-mente * poz na Coréia.
Observadores que estiveramtàbifio em Kaesong- Informaramtjue pequenos trechos de conver-«jaçãn « ns risadas procedente»fio prédio onde os membros ciolub-comitS consultavam mapasmilitares e trocavam opiniões,em busca de unia linha de tré-gi-.s Aceitável, indicavam que o»delegados Já estavam regatean-do, Enquanto a atmosfera cor*_\pi que cerca as deliberações dosub-comitô aumentava o otimis-nio do que breve se chegará s.ura acordo, o vice-almirante Joyfôr saber que o exército das Na-çiies Unidas se propõe a conser-var-se preparado para um ata-cm; comunista.
Ao mesmo tempo, o comandan-te do R' exército, general JamesVan Fleet, ordenou ataques im-porta.nt.os sobre uma frente de40 quilômetros na. Coréia, desti-nados a conquistar o terreno ne-çessário para a defesa do citadoexército. Seu objetivo, que é li-rnitado, consiste em eliminar o«aliente vermelho que penetrapara o sul, em direção à reprfisad*- Hivanchon, onde as tropascomunistas ocupam um terrenoalocado, de onde se dominam asp*-is;çi5es das Nações Unidas.
Os «ta.ques /encontram resis-tSncia entre moderada e forte,tm geral, porém, pm alguns ca-aos essa resistência foi qun!!-ficada de fanática. Essas opera-çô>;< serviram de Ilustração nopróprio terreno do que o vice-almirante Joy quis significarque o exército das Nações Uni-tias manter-se-á, em guardo.. ,!ovexplicou, mediante uma declara-ção rtada. a conhecer nesta base,r;i:(i o armistício favorecerá oexército comunista, ao proteger
Dr. Getúlio José da SilvaOIVIDOS, NARIZ E
GARGANTAASSEMBLÉIA, 98 — S.« — »!35
43-8045 — S7-721R
seus comboios dos ataquesreos e navais aliados,
Acrescentou que a primordialmissão de um comandante mili-tar é garantir a. segurança desuas tropas, o que é precisa-mente o que está fazendo a de-legação tias Nações Unidas aoInsistir numa linha de defesaadequada. «Devemos conservar— disse — posições defensivas.Devemos manter nossa atitudede alerta até que pareça seguroa solução final do problema co-reano».
Mas a propaganda comunistaagiu de forma diferente. Numeipêlo ao povo norte-coreano. quea rádio de Pyongyar.g transmi-tiu pela primeira vez à noitepassada, com 48 horas de. atra-so, o primeiro ministro da Coréiado Norte. Kim II Sung, acusouo comando do 8» exército de pro-,lotígár as negociações com o pro-pósito de apoderar-se de territô-rio norte-coreano. Kim pediu aopovo que fizesse o má.ximo es-forço para «derrotar o agressornorte-americano».
A sessão do sub-comitê sábadopassado durou três horas e 48minutos, começando às 11 e prós-
seguindo até 16,18 horas, quan'-do foi suspensa para o almoço.A reunião de hoje também co-meçará às 11 horas, esperando-seque seja esta a mais frutífera,pois o ambiente em que se de-senrolam as negociações secre-tas preparou o terreno para umacordo.
Durante dois dias o represen-tante das Nações Unidas, major-general Henry Hodes, trocouIdéias com seu colega norte-co*reano, major-general Lee SangCho, livres das normas protoeó-lares que caracterizou as confe-rêrfeias entre as delegações pie-nárias de uma e outra partes.T.' evidente que a. linha de tré*gua terá do satisfazer em suaquase totalidade o<? desejos docomando das Nações Unidas,pois o vice-almirante Joy, emdeclaração distribuída nesta basee já divulgada, salientou que se-ria. desastroso para qualquer co-mandante expor suas forças aolongo de uma linha politica. dedemarcação, em vez de coloca-las em boas posições militaresdefensáveis, onde possam prote-ger-se ern caso de que sejam re-Iniciadas as hostilidades.
(Não podem ser vendidas separadamente)PREÇO: UM CRUZEIRO
Fugitivos da opressão comunistaIngressaram oficialmente nas forças armadasdos Estados Unidos, de acordo com a nova lei
de recrutamento de estrangeirosF
Continua amistosa a atmosfera da conferência, queprosseguirá, hoje, no estudo das propostas
«Espero que chegaremos a uma solução satisfatória», declara— nistro inglês Richard Stokes
o mi» ú
FRANCFORT, 18 (U. P.) — Cin*co fugitivos da opressão comu-nista — sendo dois deles rus-
sos — ingressaram oficialmente nasforças armadas dos Estados Uni-dos, de acordo com a nova lei derecrutamento de estrangeiros.
Esses cinco sfio os primeiros de12.500 que deverão ser admitidosda mesma forma e que poderãofuturamente adquirir a naclonali-dade norte-americana depois deservirem "honrosamente" durantecinco anos.
Três deles tiveram permissãopara não revelarem seus nomes,pois temem represálias contra suasfamílias que ainda se acham dooutro lado da "cortina de ferro".
Em virtude da citada lei, esses
voluntários devem ser cidadãos depaises que não pertençam ao Pactodo Atlântico nem recebem a ajudado "Piano Marshall".
Além dos dois russos, há umhúngaro e dois tchecos, um destesestudante.
Permitiram que seus nomes íôs-aem citados: — o tcheco Jan Fo-tle, de 23 anos, que serviu no exér-cito alemão durante a SegundaGuerra Mundial e depois da guerratrabalhou para a Embaixada dosEstados Unidos em Praga; e o rus-so Mikhail Daradan, de 26 anos,que foi prisioneiro dos alemães econseguiu fugir entrando para oexército norte-americano na Fran-ça e na Alemanha, tendo sido fe-rido em Metz, na França.
MAIS SEIS LIDERES COMUNISTAS PRESOSPertencem à segunda categoria do Partido, encontrando-se entre eles
Steve Nelson, que estudou em Moscou, na Escola Lenin
Revolucinário profissional, é acusado, sobretudo, de espionagem atômica a favor da Rússia :_ ... ¦_:¦.. ::¦:_ .._,_, ...... ,„-,, __„ r ,*,¦,...-thf.,s. secretário de ! missão de Atividades Anti-Ame
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vinhoquinado
ASHINGTON,. 18 (,U. P.)O Partido Comunista dosEstados Unidos foi privado
de mais seis dos seus lideres desegunda categoria e espera-seque o FBI efetue novas prisõesde líderes do partido. Como decostume, o FBI 'guarda silén-cio quanto fts prisões de comu-nistas, que está planejando. En-tretanto, os comunistas sabemque o novo golpe' não está lon-ge.
Os líderes comunistas — ln-ciusive Steve Nelson, que estu-dou em Moscou — foram apa-nhados nos «raids» de sexia-feira. Nelson é membro regls-trado do Partido Comunista. Foipreso eom os cinco restantes nodesempenho de atividades do par-tido, nas zonas de Pensllvania eVirgínia Ocidental. O govêr-no já capturou -lfi lideres co-munistas de segunda categoria,em quatro «ralds», desde _uüa Corte Sui ema confirmou acondenação de onze dos princi-pais lideres, acusados de cons-pirar para ensinar e advogara derrubada do governo dosEstados Unidos pela força e xm-Ia violência.
Sete dos onze lideres nacio-nais condenados começaram acumprir suas penas de 5 anos deprisão, a 2 de junho. Os quatrorestantes, que não se entrega-ram á prisão, continuam a sercaçados pelo FBI. Os que ago-ra foram presos com Nelson —que é atualmente presidente doPartido Comunista de Pensilva-
nia Ocidental — são : \Vjll;an)Albeitson, secretária' sindical dupartido, em Detroif, Bênjamin
Kerensky estámuito espe-
rançadoSTUTTGART, Alemanha, 18
(U. P.) -— Alexandre Kerens-ky, de 70 anos, e que foi o che-fe dn último governo democráti-tico da Rússia, declarou que es-tá esperançado de obter êxitonos esforços que está emprogan-do para conseguir a união de lo-das as facções russas • anti-ao-viéticas.
Kerensky está aqui em conta-to com dirigentes de grupos dedesterrados russos e com a de-riomlnadn «Comissão Norte-Ame-ricana para a libertação dos Po-vos da Rússia».
Lpyvell Careathers, secretário definanças- 'de PensilVãnia Oclden-tal; James Hulse Dolsen, re*presentante, na Pensilvania Oci-dental do «Daily Worker». jor-nal do partido; Andrevv RudolphOnda, organizador do partido en-tre os metalúrgicos de Pltts-burgh, e Irving Weissman, ex-presidente do partido em VirgI-nia Ocidental, recentemente des-tacado para a sede do partido,em Nova York.
Como no caso dos onze líderes,os seis foram presos por forçada Lei Smlth, que proíbe cons-pirar e advogar a derrubada dogoverno, que comlna penas deaté dez anos de prisão e dez mildólares de multa. Nelson foiuma grande presa para o FBI,pois é um revolucionário pro-ftssional, formado pela EscolaLenin, em Moscou, membro dopartido central e acusado de es-plonagem, durante a última gucr-ra, em favor da Rússia. A co-
missão de Atividades Anti-Anioricanas da Câmara acusou Nel-son de receber informações atô-micas de informantes «cienüs-tas» na Universidade da Cal!-fórnia, passando-as a um oficialrusso, que as enviou a Mos-cou.
TEERAN, 18 (AFP; — Absolu-
tamente, não houve rom-pimento das conversações
entre o Iran e a Grã Bretanha,declarou, ao terminar a sétimasessão, hoje, da Conferência doPetróleo, uni porta-voz da dele-gação Iraniana.
A reunião de hoje durou trêshoras, sendo, ao seu término,distribuído o seguinte comunica-do; «A sétima sessão da Con-ferência do Petróleo foi consa-grada ao estudo das propostas dosr. Stokes e da resposta irania-na. A atmosfera da Conferênciacontinua amistosav. As delega*ções se reunirão, amanhã, e ai-moçarão juntas. A resposta ira-niana será, publicada As 21 horas.
Fala StokesTEERAN, 18 (AFP) — «Espe-
ro que chegaremos a uma solu-ção satisfatória, podendo as ne-goclações prosseguirem duranteuma semana ainda», declarou oar. Richard Stokes, ministro deMatérias Primas britânico, «iaentrevista coletiva que concedeuao terminar a sétima reunião daConferência do Petróleo anglo-iraniana. O ministro mostrou-semuito discreto, mas parecia con-fiante, tendo afirmado aos jorna-listas que o chefe da delegaçãoIraniana, ministro das FinançasVarasteh, lho entregara, uma res-posta que comporta dois cader*nos e meio, em persa, nüo tendosido ainda traduzido. Conseqüên-temente, acha o Lord do SeloPrivado que a discussão prosse-guirá, amanhã, sobre suas pró*prias propostas, devendo os per-sas informá-lo se entram ou nãono quadro da famosa fórmulaHarriman. «O que é certo, afir-mou Stokes, è que os persas desejam chegar a um acordo*Reafirmou que suas propostasparecem as melhores que a GrãBretanha poderia apresentar eque não está disposta a «nego-ciar*. A seu ver, os iranianosparecem temer uma armadilha, oque explicaria, suas reticênciasquanto ao plano britânico quequalificou de «plano verdadeira-mente novo;. Terminando suaadeclarações, Stokes anunciou que
recebeu ontem uma mensagemmuito animadora do pessoal bri-tànico que trabalha no Iran, tiaexploração petrolífera, assegu-rando-lhe completo apoio»*.
Transmitiu ao xáas sugestõesTEERAN, 18 (AFP) — Segun-
do os círculos bem informados,o sr. Averell Harriman, envia*do especial dn presidente Tru-man, teria transmitido ao xá, riaentrevista que manteve com osoberano, novas sugcataci da de-legação britânica, capazes deaproximar «s toses ingleso e ira-niana, a respeito da questão dopetróleo.
Instala-se amanhã o Conselho Inte-«p* *
ramericano Econômico e bociaNessa reunião extraordinária, estudará pro-blemas específicos, entre os quais a regula-mentação de preços, reservas monetárias, es-cassez de matérias primas, transportes e coo-
peração técnico-socialPlANAMA', 38 (U. P.) — Aproxl-
madamenie duzentos delegados ,à reunião extraordinária do
Conselho Interamericano Econôml- ico e Social começarão, após a ce*rimônla inaugural, segunda-feira,uma série de sessões, que se pro-longarão por espaço de duas ae-manas. O temúrio dos trabalhoscompreende seis pontos.
A segunda reunião especialanual do Conselho será instaladaàs 17 horas de segunda-feira, nosalão nobre da Universidade do Pa-namá, pelo presidente do Conselho,Jorge Mejia Palácio, da Colômbia.
O Panamá, como país sede daconferência, dará as boas vindasoficiais aos delegados, e Mejia Pa-iácio falará em nome das vintenações que enviaram delegados aparticipai' do cònclave.
A secretaria da Conferênciaanunciou que os trabalhos da re-união não começarão realmenteantes de terça-feira pela manhã,no Hotel Panamá. Será então quese procederá ã eleição dos delega-dos que integrarão as diferentescomissões. E' também provável,segundo se acredita, que sejamcriadas súb-comlssões, as quais en-
furacãoJamaica açoitada i uiite por uiGrandes os prejuízos causados à cidade de Kingston,
na zona portuária e no aeroporto
MORRERAM, NO MÍNIMO, DEZ PESSOAS
càrregar-se-So de problemas c-sps-clf leos.
O teinárlo compreende os seguin-tes pontos:
li — Regulamentação rip pi ecose reservas niorietinaí.
II) —- Escassez de rr.atíí-la* pri-mas e produtos.
III) — Transportes.IV) — Cooperação técnica.V) — Cooperação social.VI) — Estudo do pr.ograma de
ação do Conselho paro 1952.Segundo se acredita, os pontos I,
II o IV provável menio serão osque despertarão maior interessedurame as sessões.
Os Estados Unido*- e a AméricaLatina nianilestiivam-se em desa-côrdo durante a Conferên'.-ia dc* Pe-ritos Fiscais realizada c-m Washíng-ton o mês passado, acerca da pro-posta latino-americana para á cria*ção de uni sistema que garantisseo poder aquisitivo das reservas mo-ríétárlãs acumuladas.
Alguns porta-vozes latlno-amej'1-canos igualmente disseram não es-tar satisfeitos com a tarefa daConferência internacional de -Ma-terials, organismo dé erucrüènciacriado no inverno passado com o
propósito de garantir a distribui-çao equitativo de materiais es-cassus.
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LITÍGIO DE FRONTEIRA PERÚVIO-EQUATORIANO
Será levado à consideração da Comissão deFiadores, do Protocolo do Rio de Janeiro, e.possivelmente, à Organização dos Estados
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tjí. ARAÚJO PENAt! i M ÇA HOMEOPÁTICA
on*;.: UuHiu-il», 17. Tel: -IS-Í9Utua f. dc Jiiitio, 52, Tnl. 27-92M
Rádioe
Televisão
iMOSCEOGftSTRO U
ANTIAGO DO CHILE, 18 (U.P.) — A chancelarin <le-claroti que o Chile estuda-
rá o pedido do Peru, no sen-tido de que o litígio com oEquador seja levado perante aComissão de Fiadores do Pro-tocolo do Rio de Janeiro, depoisque os adidos militares tenhamexaminado o local dos aconte-ci mentos e apresentem seus lau-dos sòbrc o alcance «• a rea-lidade de tais sucessos. Ao mes-mo tempo, ficara sujeito às in-formações dos militares o pe-
BflMCO DE CRÉDITO REAL
Dt MINAS GERAIS S. A.
dido equatoriano, de que sejaentregue o problema à Organi-yação dos Estados Americanos,em Washington.Conferenciou com
o chancelerchilenoSANTIAGO, 18 (A. F. P.)
— O embaixador do Brasil emSantiago, sr. Augusto BarbosaCarneiro, conferenciou com ochanceler chileno, a respeitodos recentes incidentes frontei-ricos entre o Peru e o Equa-dor, convidando-o, igualmente,para as próximas comemoraçõesda festa nacional brasileira, a7 de setembro.
MIAMI, 18 (U. P.) - Um piloto
da Pan-American Airways ln*formou ter visto destruíções,
ao voar, oo meio dia, sobre Kings-ton, capital da Jamaica, que fo!aç-oitada ontem, ã noite, por unifuracão. Acrescentou quo as ins-talações do aeroporto de Pausadosforam "praticamente demolidas" oque há vários barcos emborcadosna baia.
Úm nieleorólogo de Jamaica lo-grou transmitir uma breve mensa-gem em que dizia que Kingstonhavia sido açoitada por furacõesde 130 a 145 quilômetros por hora.Não obstante, o Bureau de Meteo*rologia de Mlami informou que avelocldade dos furacões deve tersido maior, pois o meteórolo Ja-maiquense não tem instrumentospara medir essas velocidades.
O chefe do serviço de meteórolo
80M PARA
J*áby»«3£i?-**\ ««JpK?\
TODAS AS IDADESDespreocupada e ttAxi. «
criança sadia * • alma do
lare o encanto da família.A experiência, que em tudo
- diz a última palavra, indica e
iprova o 8IOTONICO FONTOURA
;orno o fonte da saúde.
BIOTONIC0FONTOURA
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¦¦ Avónida Rio Bronco. 116Rua. ViBconde de Inhaúma. 74
Praça da Bandeira, Wl^Rüa Uronfas 380 '(RonHoB)
Estrada do Portela 4b-A
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Jovens comunis-tas numa con-centraeão de
protestoBERLIM. 18 (Joseph Grigg, da
U, p.) — Colunas de jovenscomunistas, cantando, entraramna grande praça rie Berlim Orien-tal. esta noite, numa eoncen-tração de protesto contra a poli*cia ocidental, acusada de ler«atacndo» os jovens comunistas,há uns dois dias. Estavam pre-sentes à concentração uns 25jovens feridos, com vendas dcgase branca, para evitar a mui-tidão contra o «terrorismo» dapolícia ocidental.
gia de Mlami. Grady Norton. d_.clarou que esperava que o furacãocontinuasse avançando na direçãooeste-noroesle. até chegar, amanhã,domingo, as escarpadas costas dolado oriental da península de Vuca-tan, a uns -iOO quilômetros daqui.
O capitão Wllford Salter, pilotode um avião de carga da Pan-Ame-rican, que sobrevoou Kingston, cn-vlou a seguinte mensagem :
"Amplos danos causados emKingston. A zona portuária sofreumuitos destroços. Barcos dispersa-dos e, na baía. vãtios emborcados.O aeroporto apresenta amplos da-nos e suas instalações prãticamen-te demolidas. Pistas de aterrissa-gem parecem bom estado, emboraseja Impossível apurar se têm bu-racos. Não hã Instalações funcio-nando no aeroporto.
Dez pessoas mortasLONDRES, 18. (U. P.) - No ml-
nimo dez pessoas pereceram, as co-munteações foram cortadas e as
propriedades sofreram grandes da-nos, em conseqüência do furacãoque varreu Jamaica, segundo infor-mou esta noite o Ministério dasColônias britânico. Um porta-vozdisse que as primeiras noticias s5ode que o furacão açoitou a ilhaaproximadamente às 9!t30m da noi-te do ontem, hora local, segundoacaba de informar o governadordaquela colônia, Hugll Poot.
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Primeira Seção — Segunda Página DIÁRIO DE NOTÍCIAS Domingo, 19 de Agosto de 19^
A omissão comerjou, parece,cura o doutor Adroaldo Mesqui-tu. E continuu agora com odoutor Negrão. Está a pasta.lu Justiça ausente dos debates.•olítlcos: ninguém a consulta,únguém lhe reclama uma opi-
nião, um palpite, um ponto devista. Por outro lado, o minis-tro não se mexe, transferindopara os colegas a responsabili-dade pela seara da politica, dapoliticagem e do politiquismo.Há bem pouco tempo, questãode dias, houve aquele ardorosodebate em torno da reformada Constituição. O sr. DantonCoelho puxou o cordão, quecontou com a presença de ou-trás importantes sumidades dogoverno: quase todos opinaram,mas o ministro da Justiça, que,pela lógica, seria o mais auto-rizado a falar sôbre o assunto,não deu o ar de sua graça. E'domo se o problema suscitadopelo ministro do Trabalho dis-sesse respeito à política rodo-
CALMARIAviária, por exemplo, ou às quês-toes financeiras. De forma quea coisa ficou neste pé: conhece-se hoje a opinião reformista ouanti-reformista da maioria dasautoridades e líderes políticosdo pais. Mas ninguém pode di-zer o que sôbre o assunto pen-sa o Ministério da Justiça, numsentido geral, ou o ministro daJustiça, em particular.* *
E' possível que o sr.^ Negrãode Lima esteja apenas sendoprudente. Não é de agora queêle colabora com o sr. Vargas:sabe de suas manhas, ojerizase preferências. Conhece-lhe ometabolismo, adivinha-lhe asreações diante de tal ou qualprocedimento alheio. Uma dasalergias do sr. Vargas, por
Joel Silveiraexemplo, é contra os impetúo-sos e os sôfregos. Estes acabamsobrando, enquanto os quietoso morigérados vão ficando, aca-bando cristalizados pelo tempo.Por ser quietinho e omisso —lembremos — é que o sr. Capa-nema conseguiu ser ministrodurante onze anos. A tática, emrelação ao sr. Vargas, 6 nâocriar casos ou dificuldades, masir deixando o barco correr con-forme o vento do dia. E' o queo sr. Negrão de Lima vai fa-zendo — seu barco não tempressa de chegar, nem tem mes-mo um rumo certo. Não levabagagem importante, nem pas-sageiro de categoria. Pode per-feitamente ir vagando por aiou ficar modorrando sob o bo-chorno de todas as calmarias.
Depois de reparos de emergência chegou o"Santos" à Guanabara
Emocionante, a entrada do velho barco no porto — Embandeiradas em arco as demaisembarcações do Lóide — Seguirá para o dique após a descarga geral
Depois de decorridos oito diasla data em que encalhou sôbress rochedos de Cabo Frio, voltoui singrar as águas da Guanaba-ra o velho navio «Santos», doLóide Brasileiro.
Pela manhã de ontem, cercaitiF, 7h30m, o «Santos» entravano porto desta capital, depoisde sofrer reparos de emergência,para cuja operação foram envia-dos- operários dos estaleiros da-quela empresa nacional de nave-gação. A tarefa foi coroada depleno sucesso, regressando o bar-co acionado pelas suas própriasmáquinas, a fim de aguardar ocompleto descarregamento parapoder ser levado para o dique,onde lhe será feito um reparo
radical. Acompanhando o naviovinham os rebocadores «Coman-(Janto* Dorat», «Trovão» e «Sabi-no Barroso»,
A BORDO O PAI DOCOMANDANTE
Por ocasião da chegada do«Sanlos», estiveram a bordo altasautoridades do Lóide Brasileiro,bem como o comandante ManuelAntônio Nunes Ramos, velho lôbbdo mar e pai do comandante donavio avariado. O comandanteManuel Nunes Ramos, que é apo-sentado dp Lóide, abraçou-se aofilho, verificando-se, então, umacena emocionante entre os doisant.igor, marinheiros, não poden-do ambos e alguns circunstantesconter lágrimas de contentamen-
Dr. RosalvoCong.: Av. 13 do Maio, 21! — 7'J., s. 711 —Ses-undati, Quartas e Scxtas-Felras, de 4 ns fi lln-ras. Tel.: Cons.: 22-8017 — K. Soares d» tosta,n. 7 — li. and. s. 204 (Fraca Saenz Telia) —Terças. Quintas e Sábados, do 1 às 3 horas. —
Res.: Tel.: 48-5679.
to pela recuperação do «Santos»e o regresso de todos sãos esalvos.
A RECUPERAÇÃO
A recuperação do «Santos» íoiefetuada por uma turma de 32operários, sob a direção do co-mandante Armando Santos, téc-nico naval do Lóide, graças acuja perícia foi possível, tão rà-pirlamente, a navegabilidade donavio.
VOLTARA' A CABOTAGEMDENTRO DE DOIS MESESEm ligeiro encontro com a re-
portagern, o comandante Arman-do Santos informou que o «San-tos» ia lançar ferros nos baixioado «Chapéu de Sol», a fim demais facilmente fazer a remo-ção da carga restante, depois doque seguiria para o dique. Acres-cent ou aquele técnico que den-tro de dois meses, no máximo,o navio estará em condições devoltar às suas atividades na ca-botagem.
INEDITORIAIS
MAIS UM CASO "CADILLAC"Barbedo defenderá a desobediência aos mandados desegurança — No Tribunal Federal de Recursos os abu-sos do inspetor da Alfândega — Apontado o juiz Eduar-do Jara como autoridade coatora
'— Decidirá acniela
instância sôbre uma medida liminarComo é do domínio público, há
mais de dois meses o Inspetor daAlfândega vem mantendo retidosnumerosos automóveis nos páteosdo Cais, pagando armazenagemelevada e com risco de fogo, em-hora protegidos por mandado desegurança, expedido formalmente epor autoridade competente.
Embrenha-se o Inspetor em ma-teria própria de discussão no jul-gamento definitivo, introduzindo,assim, uma nova forma de em-bargos à decisão liminar conce-dida.
Não cumpre as ordens judiciaisexpedidas e íóra de prazo legaldirige consulta a um Juiz que,não obstante a jurisprudência pa-cifica do Tribunal Federal de Re-cursos, continua crente de que oautomóvel não constitui bagagem,decidindo contra a lei.
Tendo o Inspetor da Alfândegadesrespeitado medida llmiríar, oli-ciando, ainda, fora de prazo, ar-guiu um interessado coação dire-ta do Juiz Eduardo Jara, por nãohaver este repelido a atitude lie-gal do Inspetor, impetrando man-dado de segurança ao TribunalFederal de Recursos.
O mandado tomou o n. 1^22 efoi distribuído ao Ministro Alfre-do Bernardes.
Como êsse magistrado nâo hou-vesse se manifestado sôbre o pe-dido de atendimento liminar, oin-toressado agravou, na forma doart. 45 do Regimento daquele Tri-bunàl, devendo este decidir emreunião plenária sôbre a omissãodaquele Ministro.
Nessa ocasião o dr. Alceu Bar-bedõ dirá sôbre se concordu como desrespeito às decisões Judiciaise sé* o abuso das autoridades cn-contra apoio na lei...
Ê*o que vamos ver!
O mandado impetradoEXIÍÍO. 3R. MINISTRO PRESI-DENTE OO EGRÉGIO TRIBU-NAC FEDERAL DE RECURSOS
JAY ELMER RICKS, cidadãonor.te-americano, do comércio, ca-«ado, domiciliado cm N. York epor aqui de passagem, por seuadvogado abaixo firmado, pedevênla a V. Excia. para expor ,erequerer o seguinte:
í.» — O suplicante viajou parao Brasil e trouxe um automóveldesua propriedade;
2.»— Por ofício n. 4.160, de15,:($r1.951, Junto por certidão, de-terminou o então titular da 1.»Vara'da Fazenda Pública ao Ins-peior da Alfândega local fosseo ^automóvel desembaraçado em48;horas e prestasse informaçõesncr prazo de 10 dias.
A COAÇÃO3.» — Expedido o mandado de
segurança, para liminarmente,em. 48 horas, ser liberado o au-tornóvsl do impetrante e paraque fossem prestadas as infor-mações dentro de 10 dias, pre-sente o documento ao Inspetorda Alfândega, que fêz essa au-toridade?
PJão cf-ipriu a MEDIDA Ll-MINA>r de liberação do auto-Ucv que continua sujeita à
armazenagem, ãs intempéries eao risco de fogo, no cais doporto.
Nâo somente assim descumpriua ordem judicial, como se omandado de segurança concedi-do LIMINARMENTE não fosseordem que a lei manda respei-tar, como ainda, deixou que seesgotasse o prazo de 10 diassem prestar as informações quelhe haviam sido pedidas.
Com o decurso dêsse prazo de10 dias, juridicamente confessoua ilegalidade do seu procedimen-to, tornando indefensável o seuato.
Nada mais é necessário paracaracterizar o desrespeito à or-dem judicial, à lesão patrimonialao suplicante, o desrespeito àJustiça, a ditadura fiscal, umdescaso pelo direito dos contri-buintes, a sem cerimônia comque se viola a lei.
O Inspetor da Alfândega em5 de julho, em petição evidente-mente ante-datada do último diado prazo dos 10 dias, que lhefora. assinado para Informações,entrega em Juizo a 10 de Julhoum OFICIO-CONSULTA a fls.42, que merecia ser enérgica-mente repelido pelo Juiz, por-que enodoa a toga do magistra-do, porque constitui.um desaea-to à Justiça, pois, Importa in-versão da ordem processual.
Pois muito bem. Que faz odr. Juiz da 1.» Vara da Fazen-da Pública? Ao invés de altoebom som proclamar a necessida-de imperiosa de se dar cumpri-mento a um mandado judicialexpedido legalmente, ao Invés derepelir um ofício 5 dias depoisdo prazo da lei para Informa-ções, manda juntá-lo ao proces-so e manda ouvir o Dr. Procura-dor, como que justificando o nãocumprimento do mandado expe-dido, como que dilatando os pra-zos para seu cumprimento, de-cisão ilegal, atentatória do di-reito do suplicante que tornaêsse magistrado cúmplice doInspetor da Alfândega no nãocumprimento do mandado dese-gurança, cúmplice na coação queestá sofrendo o direito líquido ecerto do Impetrante.
Com êsse despacho sente-se oInspetor da Alfândega seguro nodesrespeito da ordem Judicial.
Realmente, apesar da sua fia-grante ilegalidade, o despachoque manda ouvir o dr. Procura-dor exime o Inspetor da Alffin-dega do cumprimento do man-dado, torna o Juiz responsáveldireto pelo seu não cumprimen-to, e assim é o Juiz de Direitoda 1.» Vara da Fazenda Públicao responsável, pela não realiza-ção da medida de segurança, eresponsável não porque tenhalavrado um despacho legítimo,mas responsável por despachoilegal, capeioso, tortuoso, peloqual visa prejudicar o direito
Em nosso sistema processualdesconhecida é a forma usadapelo Inspetor para tornar inexe-quível mandado de segurançaformalmente expedido.
Há, evidentemente, solução decontinuidade nos efeitos da se-gurança concedida e o juiz coa-tor admitiu uma forma ilegal eabusiva, admitiu uma forma deembargabilidade da decisão eatravés de ofício ante-datado.
O impetrante não dispõe derecurso específico contra seme-lhante inovação e, por isso, paraque lhe seja assegurado o direi-to líquido e certo tle ver cumpri-da a medida limi.nar concedida,vem impetrar aí: êsse EgrégioTribunal o remédio de que tra-ta o art. 141, § 24 da vigenteConstituição combinado com oart. 319 e seguintes do Códigode Processo, eis que estes nãocontemplam o sistema de OFI-CIO-CONSULTA admitido peloJuiz coatór, maximé, fora deprazo, implidando em manifestaviolação ilegal e prejuízos parao direito do impetrante.
Relembra, data venla, sôbre onão cumprimento da medida noprazo de 48 horas, assinado pelaordem judicial não cumprida,graves prejuízos decorrentes dearmazenagem, bem assim os ris-cos de fogo nas docas incendia-veis, exposto também às chuvas,ao sol e à brisa do mar o bempatrimonial protegível pelas ga-rantias constitucionais.
Ante a liquides do mandadoora requerido, REQUER o lm-petrante seja deferido liminar-mente, pois, a documentação jun-ta bem informa a relevância dofundamento do pedido e resultaro ato impugnado lesão grave aodireito do requerente (art. 324,§ 2.*? do Código de Processo).
Nestes termos, distribuído eautuado, espera que o Exmo Sr.Ministro Relator nrofira o res-peitável despacho concessivo damedida liminar para que o Ofi-cio 4.160. ora junto por certi-dão, tenha imediato cumprimen-to, por Inexistir motivo relevantedos seus efeitos, na fase em quese encontra o pracesso de man-dado de segurança dc que se ori-ginou, devendo o presente, de-pois de cumpridas as formalida-des ser Julgado nrocedente.
E. D.Rio de Janeiro, 7 de agosto
de 1951.JAYME BOAVISTA — lnsc.7770
O despacho agravado«Requisitem-se informações ao
Exmo. sr. Juiz dê Direito da1,* Vara da Fazenda Pública,tir. Eduardo Jara, e em seguidadê-se vista ao Dr. Sub-Procura-dor da República».
Como se vê. o relator, Minis-tro Alfredo Bernardes. nadadisso sôbre o pedido de deferi-monto liminar, não obstante o
ffliroitn da parto de ver aprecia-> » seu requerimento.
TABELADO 0 ARROZ BLUE-ROSE EXTRA EM CR$ 5,400
«Diário Oficial» publicou nportaria n, 53, do vlce-pre-sidente da CCP, em que,
atendendo ao que lhe foi sugeri-do pelo Instituto Sul Rio/rran-denso de Arroz, resolveu incluirno regime de tabelamento pre-visto na portaria n. 45, o arrozblue-rose extra, com os seguln-tes presos máximos: represen-tnnte e atacadista — saco de 60quilos, CrÇ 286,00; varejista —quilo Cr.? 5,40.
CASSADA A UCJÍNCAProsseguinüo nas suas visitas de
Inspeção, o prefeito Jofio Carlos Vi-tal , esteve, ontem, na íelra-livre darua Dona Mariana, era companhia deseu assistente, sr. Alolslo Pena. Nafeira, o prefeito encontrou um íei-rante estrangeiro vendendo gênerosalimentícios com os pregos majora-dos tendo, nessa ocasião, cassado asua licença.
LAVRADORES SUSPENSOSO chefe do Serviço de Economia
Rural da Secretaria de Agriculturaresolveu suspender por oito dias oslavradores Sebastião Francisco daSilva e Oscar Queiroz de Paula, pormajoraçtto de preços, e AntOnio Ba-tista de Oliveira, por intransigênciana colocaç&o de etiquetas, nas fei-ras-llvres em que comerciam, nestacapital.COJíVÊIÍIO PARA A FABRICAÇÃO
DK TECIDOS POPULARESEstiveram reunidos, ontem, no ga-
binete do sr. Benjamim Soares Ca-bello, os dirigentes do Sindicato dasIndústrias Têxteis do Estado de Sfio
Cassada pelo prefeito a licença de um estrangeiro quevendia gêneros alimentícios com os preços majoradosUm convênio para a fabricação de tecidos populares — Vai ao Paranáe Santa Catarina o sr. Benjamin Cabello, vice-presidente da CCP —
Tabela dos caminhões-feiraPaulo, a fim de discutirem detalnesdo convênio têxtil a ser firmado bre-vemente entre a indústria de tecidosde todo o país e a Comissão Centralde Preços, visando a fabricação aetecidos populares.
VAI AO SÜL O SK. CABELLOCumprindo ordens do presidente da
República, o sr. Benjamim SoaresCabello viajara, no próximo dia 26,pura os Estados de Santa Catarinae Paranft. Presidirá o vice-presidenteda CCP. o Congresso de PastaMecânica dos Estados do Sul, promo-vido por êsse ôrgfio em cooperaçãocom o Instituto Nacional do Pinho.Seguirá, depois, o sr. Cabello, parao norte do Paraná, onde tratará doescoamento das safras de cereais aliretidos por falta de transportes. Seráfeito em Londrina estudo idêntico aorealizado recentemente no TriânguloMineiro e que deu solução de emer-gência ao problema do escoamento degrandes estoques de cereais para oscentros consumidores do Rio e SfioPaulo. O Congresso de Pasta Mecft-nica destina-se ao estabelecimento deum plano de intensificação da pro-duçfio do papel de diversos tipos para
Conflito entre militares noParque de Diversões
Morto um estudante e feridos um comerciárioe um operário
Às últimas horas da noite de ontem,verlíitiou-se um conflito entre milita-res, no parque de diversões denomina-do Cidade das Diversões, situado narua Uruguai 333, de propriedade daEmpresa Fróls, durante o qual se ou-viram vários tiros. Como sempre acon-tece, em tais ocasiões, houve pânico,entre os freqüentadores» do parque, osquais se puseram r correr, desordena-damente, procurando abrigar-se. Dofato resultaram ferimentos em doishomens, tendo um terceiro morte Ime-.diata.
Logo depois do conflito, alguns mo-radores das Imediações do parque te-lefonaram para esta redaç&o, a lim dsmanifestarem a sua estranheza ante ofato de nao terem às autoridades to-mado alguma providência visando àrepressão aos maus elementos que ire-quentam o referido parque, pois sãoconstantes as desordens que ali se ve-rlflcam, com flagrante ameaça a tran-quilidade dos moradores.
Os dois homens feridos são JoaquimJosé da Silva, de 22 anos, solteiro, co-merclário, morador na rua LaureanoPortugal, 84, com um ferimento pene-trante na região glútea produzido porbala; o Dermecllio Alvarenga, de 20anos, solteiro, operário, residente nomorro da Ibittba, s|n, na cidade deMacaé, com ferimento contuso na pernaesquerda. Ambos foram medicados pel»Assistência, sendo que o primeiro ficouinternado no H. P. S.
O morto foi o estudante Israel Joséda Silva, de 18 anos, filho do funcio.nárlo do Banco do Brasil Osvaldo Joséda Silva,morador na rua Barão de. Pi-rassinunga, 55, casa S.
O fato foi comunicado à policia do17.o distrito pelo detetive 296 do R. P.32 que acrescentou o seguinte: O con-íllto ocorrera entre soldados do Exér-cito e da Policia Militar, sendo dispara,dos seis tiros. A respeito do fato, fo)instaurado inquérito.
o consumo do público, inclusive a ob-tençfio de divisas em dólares, poissó o Canadá, segundo se apurou, de-seja adquirir cerca de 10 mil tone-ladas mensais do produto.
DESIGNAÇÃOO vice-presidente da Comlssfio Cen-
trai de Preços acaba de designar ocônsul LuIb Gonzaga Lins de Bar-ros para as funçOes de seu oficiaisde gabinete.NOVA TABELA DE PREÇOS NOS
CAMINHOES-FEIICAO Departamento de Abastecimento
da Prefeitura fixou, ontem, a tabelade preços máxbnos permlssivels aserem cobrados nos caminhões-felra,a partir de ontem até o dia 24 docorrente. A tabela é a seguinte: —Legumes e verduras — abóbora deprimeira, quilo, CrS 1,80; abóborade segunda, quilo, CrS 1,00; abóborad'água, quilo, Cr? 1,70; abobrinhaD.V., quilo, CrS 1,50; abobrinha pau-lista, quilo, Cr? 3,00; aipim, quilo,CrS 1,70; alface paulista graúda, pê,CrS 1,30; miúda, pé, Cr5 1,00; batatadoce, quilo, CrS 1,80; batata amarelagraúda, quilo, CrS 3,70; média, qui-lo, Cr? 3,20; miúda, quilo, CrS 2,70;batata branca graúda, quilo, CrJ3,30; média, quilo, CrS 3,00; miúda,quilo, CrS 2,00; berlngela, quilo, Crj5,00; beterraba, quilo, CrS 4,20;' oe-bola Rio Grande, quilo, CrS 4,50; ce-bola branca, quilo, CrS 2,00; cenouragraúda especial, quilo, CrS 3,70; mé-dia , quilo, CrS 2,50; miúda, quilo,CrS 1,00; chuchu, quilo, Cr$ 3,50;couve-flor, quilo, CrS 2,00; inhamsgruúdo, quilo, CrS 1,50; miúdo, quilo,CrS 2,00; gilõ, quilo, CrS 4,00; ma-xlxe, quilo, Cr$ 4,80; milho verde,espiga CrS 0,80; nabo branco limpo,quilo, CrS 1,80; com rama, quilo,CrS 1,00; nabo roxo limpo, quilo,CrS 2,00; nabo roxo com rama, qui-lo, CrS 1,70; pepino, quilo, CrS 7,00;pimentão doce, quilo, CrS 8,00; qula-bo, quilo, Cr$ 7,00; repolho, quilo,CrS 2,00; tomate especial, quilo, Crj6,00; tomate de primeira, quilo, CrS5,50; de segunda, quilo, CrS 5,00; va-gem de ervilha, quilo, Cr$ 7,00; va-gem manteiga graúda, quilo, CrS 7,50;miúda, quilo, CrS fi,50. FRUTAS —abacate grande, um, CrS 3,00; mé-dio, CrS 2,00; ameixa americana, qui-
¦.¦IIH —. —
CatolicismoASSOCIAÇÃO DOS ANTIGOS ALUNOS
MARISTASA diretoria da Associação Iara ce-
lebrar, amanhã, na capela do ColégioSSo José à rua Conde Bonfim, 1067,às 9 horas, missa por alma de seusassociados srs. Armando Calmon Cos-ta (ex-diretor da Rádio Nacional) <monsenhor Gastão Guimarães Neves.
NOTICIAS FORENSES
Distinção entre as despesas ile condomínio e as de ma-, nutenção do edifício
Sentença do juiz Osni Duarte Pereira — Conhecerá, hoje, dos pedidos de «habeas-corpus» o juiz Carlos de Marigny
Não é apenas a Justiça que tem la-lado e se feito sentir «través dos dei-pachos francos e das sentenças fun-damentadas do Juiz Osnl Duarte Pe-reira, quando êsse magistrado se pro-nuncla nos autos das ações de des-pejo que lhe sfio distribuídas: 6 a vozdo próprio povo, do número Imensode inquilinos, na sua luta contra aganância e as artimanhas dos se-nhorios e no seu descontentamentocontra a «Incrível lei do Inquilinato».
Porque, mesmo sem se afastar dasnormas próprias às suas funções Ju-dicantes, cumprindo os textos legais,o sr. Osnl Duarte Pereira não perdeocaslfio de vergastar os dispositivosrealmente condenáveis da lei do inqul-llnato vigente. Aindo agora, na sen-tença proferida numa açfio de des-pejo, aquele Juiz esclarece, de ma-neira convincente, a qfiestão dos des-pesas de condomínio, ultimamente tãodiscutida e que degenerou numa con-fusão da qual se vêm aproveitando osexploradores mais espertos e Inescru-pulosos.
Da referida sentença, destacamoseste trecho:
«O art. 89. da Lei do Inquilinatoem vigor permitia a cobrança dasmajorações de impostos sôbre 1941 etaxas de água e saneamento, bemcomo das despesas de condomínio,«desde que discriminadas no reciboe exibidos os comprovantes*. No casodos autos, nfio foram exibidos os com-provantes, nem se fêz a discriminaçãono recibo, de modo que o locatárioestá Indiscutivelmente lBento delas.
Ademais, despesas de condomínioconstituem, sem possibilidade de am-pllacão. aqueles gastos que vários con-dômlnos ligados pelo laço físico dacomunhão são obrigados a fazer Jun-tos, para uso da coisa.
Entendem alguns Juristas e magls-trados respeitáveis que, por ser injustoobrigar os Inquilinos de um edifíciodividido entre muitos proprietários enão obrigar quando o edifício Inteiro6 de um sô dono, deve-se compeliros locatários a pagar as despesas demanutenção do prédio, mesmo quandonão exista condomínio, a fim de queo desventurado dono de um edifíciode apartamentos nfio fique em situa-cão dc desigualdade e arcando com opagamento tle despesas que os outrosconseguem transferir para o bolso dossom-teto. Consideram ato de justiçoler «despesas de manutenção do edi-ficio» onde a lei textualmente escre-veu «despesas it, condomínio».
3v. — Sem embargo da profundaadmiração pelo talento e pela Inte-grldade o bôa fé desses meus colegas,sinto-me impossibilitado de subscre-ver sua hermenêutica, a meu dever,data vênla, destoante dc todos oaprincípios admitidos em Direito. Osdois argumentos fundamentais são:a) O método histórico da Interpreta-ção, recorrendo aos trabalhos parla-mentnrcs, onde nasceu o art. 3*}. daLei de Inquilinato, concluludo-se, pelnParecer da Comissão de Justiça doSenado, que o objetivo foi cobrar en-cargos de manutenção da coisa to-cada e não «despesas de condomínio».Portanto, onde o legislador escreveuIsto, dever-se-â ler aquilo.
Jamais se deu na Jurisprudência cna Doutrina um poder tão gigantescoa trabalhos preparatórios. Até aqui,mesmo os mais generosos, para o va-lor disse elemento interpretatlvo, comosfio os do corrente do anuente belga,Vander Elcken «L'Interpretation Jurl-dique», pag. 143 nunca toleram asubstituição do literal enunciado dotexto de lei, por outro, Indispensávela traduzir o pensamento do elaboradoída regra positiva.
A verdadeira conduta do hermenêu-ta está nas palavras de Geny Mó-thode, I, pag. 295), traduzidas e aco-lhldas pelo nosso erudito Sérgio Lo-pos, in «Lei de Intr. ao Cod. Civil»,pag. 158 do 1». vol.:
«tudo quanto me parece pos-slvel de assegurar aqui a titulode indicação geral, é que os tra-balhos preparatórios de uma leinão devem ser acolhidos, comoilustração autorizada do texto, <para sua Interpretação Intrínseca,senão tanto quanto as Idéias quedeles possam fluir hajam sidoexpressas sem contradição nota-vel. em condições de permitir atrl-hul-los a vontade geralmente co-letiva, que como a lei e alnds I
que o texto desta não repugna aeste complemento de explicação «Ogrifo é meu).,
Ante semelhantes princípios, não éaceitável recorrer à interpretação externa dos trabalhos parlamentares paratransformar despesas de condomínioem «encargo individuais de manuten-Cfio do prédio».
b) Ao principio de igualdade de to=dos perante a lei repugna que o donoIndividual de um edifício de aparta-mentos não aufira as mesmas renrlnsde seus Inquilinos do que «5 atribuídoao titular em condomínio. A regraconstitucional parece que não se apll-<:a no caso, porque se refere a rlesl-gualdadc concreta mas, se fôssemosfazer uso disse preceito, pnra corri-Rir as desigualdades, a mnlor partedos dispositivos da Lei de Inquilinosteria de ser suprimido, pois, fere 6igualdade limitar-se o aluguel de umapartamento a digamos seiscentos cru-zeiros e permltir-so que um aparta-mento ao lado com as mesmas neo-
modações possa ser alugado por trêse quatro mil cruzeiros, apenas por tero senhorio conseguido substituir o mo-rador. Uma disposição destas é milvezes mais absurda do que à referenteãs despesas de condomínio».
CONHECERA DOS PEDIDOSDE «HABEAS-CORPUS»
Conhecerá hoje, dos pedidos urgen-tes de «habeas-corpus», o Juiz CarlosRbbillard do Marigny, dn 13«. VaraCriminal, residente íl rua AlmiranteAlexandrino, 17G, Hotel Santa Teresa,telefono 22-4355.
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',, i10,70; pera argentina Anjou. 'qu/nCrS 9,00; pera argentina, quilo cm!9,00; tangerina, dúzia, CrS 4'grj íCr? 3,50; uva argentina, branca," Pta e rosada, quilo, Cr $18 00' niVERSOS — alho argentino.
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CrS 13,00; chileno, quilo. CrS ijPitaliano, quilo. CrS 13,00; nacionalquilo CrS 33,00; amido de „,,'''quilo, CrS 4.50; mel de abelha
milho,
rafa, CrS 10,00: melado, la*.s',!\00; melado, pote, CrS 7,00;
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RUA SETE OE SETEMBRO ESQ. 0RUGUAIANA
-,"•^7^-^ ^^
primeira Seção — Terceira Página O Matutino de Maior Tiragem do Distrito Federai Domingo, 10 (le Agosto de 1951
J0UVÉT, 0 MAGNÍFICOR. Magalhães Júnior
Com a morte de Louis Jouvet perdeu a Fran-^ um dos seus grandes atores. Um dos seusMaiores atores de iodos os tempos. Um atorda linhagem da Frederick Lemaitre, de MouliéreSulb' rie Coquelln, um verdadeiro gigante uonalco'. K "ão apenas uni intuitivo, como muitosdos atores da velha escola, mas um artista cons-ciente e culto, um estudioso inteligente dos ce:<-tos clássicos, um encenador magistral de Mollére
ao mesmo tempo, um amante exaltado dosautores modernos. Sua longa permanência noBrasil, sua convivência conosco durante a guer-
suas repetidas temporadas entre nós, fize-ram com que êle se tornasse «um dos nossos».K nada tinha de desdenhoso em relação às nos-,«s coisas. Foi freqüentemente assistir espeta--ülos brasileiros e era. aliás, um entusiasta dotalento de Procôpio Ferreira, considerando ocomediante brasileiro uma das figuras artísticasmais fitas de personalidade e de recursos cêni-cos ciu(- lhe fora dado conhecer. Indo ao Serra-(ior ver Procôpio representar «O Avarento», deMoíiére, não resistiu Louis Jouvet ao impulsod* convidar o ator brasileiro para representarróm êle. ern Paris, numa carta altamente hon-rosa paí-a o intérprete do papel de Harpagão.O desejo de Louis Jouvet era ter Procôpio, aoseu lado, parn interpretar o Sganarelo, enquanto
ele próprio faria o dc D. Juan, em «D. Juanou le Festin de Pierre». Não se concretizoua idêiu menos por culpa de Louis Jouvet, doque, talvez, do Serviço Nacional de Teatro, quese recusou a conceder a Procôpio um justo au-xilio para que pudesse desfazer-se de seus com-promissos no Brasil e trasladar-se a Paris poruns seis meses ou um ano. No último encontroque tive com Joraci Camargo, outro amigo bra-sileiro de Jouvet, encontrei-o muito contente.Dava-me a noticia de que o eminente ator, deregresso dos Estados Unidos, onde alcançara no-vos triunfos no repertório clássico em NovaYork, sob os auspícios da ANTA, havia delibe-rado dar a conhecer, em Paris, o seu «Deus lhepague», já traduzido e pronto para entrar emensaios. Infelizmente, a morte o colheu, súbita-mente, no seu posto, sem permitir que êle le-vasse avante êsse projeto. Quem o viu no cava-leiro de «Ondine», no velho cínico de «Mr. Trou-hadee saisi par Ia debauche», no charlatão de«Knock ou le triomphe de Ia médecine», comoo vimos, no Municipal, pôde bem medir a ver-satilidade e a amplitude do talento dêsse extra-
¦ ordinário artista. Não passava um brasileiro porParis que não nos trouxesse um recado de Jou-vet: «Esperem-me... Eu vou voltar». O amigode Giraudoux, o descobridor de Christian Bérard,o mestre de Madeleine Ozeray, não virá mais.Partiu para uma viagem mais longa. Se existircéu e nele houver um Deus de bom gosto, LouisJouvet a estas horas já deverá estar recebendoo prêmio de sua vida exemplarmente'-consagradaao servir-o da arte, nomeado, decerto, «Comédiendu Seigneur»... E não lhe terá sido feito o me-nor favor..,
NOTÍCIAS PA AERONÁUTICA
Decretos de graduação de oficiais e conces-são de medalhas
Admissão de reservistas paro imediata inclusão no Depósito de Material Bélico —
Transferencia e classificação de tenentes — Aeronave suspensa de vôo — Taxi-aéreo
Campanha financeira da Fundação doAbrigo do Cristo Redentor
Iniciado ontem êsse movimento, com a presençado presidente da República — Almoço Oferecido
ao sr. Getúlio Vargas
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ATRAVESSADO PELO SR. CAFÉ FILHO jO CÍRCULO COLAR ÁRTICO _ i
Visitou o vice-presidenfe da RepúMica as principais in- jdústrias da Suécia, iinpressionando-se com a solução do ;
problema do combustível pela exploração dos xistos ;betuminosos
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Hasteada, pela primeira vez, a bandeira do Brasil na Laponiadiscursos do que na campanha eleitoral
Mais
autorizadoO pr
tíôcretos(juendúrior, u
re •- ovedo ois Meteic-ji aoí,tò <*•i* ¦•'.£;
Fernandes Maia, Celso de Morais, SalRSFilho. Anacleto Francisco de Sales, sub-oficial Atmerindo Campos, segundo sar-gento Pedro Vieira da Mota, ao majorCe artilharia Joaquim Vitorino PortelaFerreira Alves e aos capitães de artl-
..¦-..-„ rr .... ....,, ,,..„ Iharia Ademar Gutlerrez Ferreira e[ha-de Campanha no Atlântico Adalberto Mias Boas.reservistas Francisco de Assis ADMISSÃO DE HEsEHVISTAS
C:-'.--- o Mário Rodrigues da | O comandante Ua Terceira Zonu Aé-i Medalha Cruz de Aviação. I íea estâ avisando ao-, interessados quc-meios tenentes aviadores Olavo a Base Aérea do Galeão esta recebe---
i'â?r.'e da República assinuuna pasta da Aeronáutica, gra-
no posto imediatamente supe-major Alulílo Hamerly, o pri-¦nente IG José Rodolfo Perei-segundo Antônio Carlos Aze-Rocha Paranhos; concedendo
^Msiip
Flagrante das festividades na- Fundação do Abrigo do Cristo Redentorquando o presidente da República- palestrava, com Um dos internados
daquela instituição.Encerrando as festividades, falou o
do reservistas para imediala Inclusãono Depósito de Material Bélico.
Os interessados deverão se dirigiraquela Unidade, a partir de hoje, muni-dos de seus certificados de reservista,no horário compreendido entre 8 e 11horas.
CARTÕES ME IDENTIDADErEKDIDOS
Encontram-se na Sala de ImprensaUo Ministério da Aeronáutica, il disposl-«ão dos legítimos donos, os cartões deidentidade pertencentes ao sr. NatalinoCâmara Costa e ao cabo da FAB An-tonio do Castro Batista.TRANSFERÊNCIA E CLASSIFICAÇÃO
O diretor geral do Pessoal assinouportaria, transferindo, por necessidadedo serviço, o primeiro tenente aviadorLueilio Otávio Martins Caldas, do Co-mando do Transporte Aéreo para nEscola do Aeronáutica.
Também por aquela autorldade foiclassificado, por necessidade do servi-ço, na Diretoria rio Material, o seyun-do tenente aviador José Geraldo Car-doso Jardim.
SUSPENSA DE VÔOO diretor de Aeronáutica Civil deter-
| minou a suspensão de voo da aero-i nave prefixo PP-DVS, tipo «LascomboI Observei-;, de propriedade do sr. AntfV! nio Vieira Sobrinho, até que seja re-; gularizaria a situação do referida apa-I relho perante o Registro Aeronáutico! Brasileiro.
TAXI A-fillEO AITOKI/.ADOi Em recente ato eNarado, o diretor de! Aeronáutica Civil concedeu autorizacflu! para o funcionamento da Rede Esta-1 dual de Táxl-Aéreo Ltda. (RETA) uti-
llzando a aeronave prefixo PP-AFK,com sede om Cornélio Procôpio.
Iniciando sua sexta campanha fl-nanceira, a Fundação do Abrigo doCristo Redentor íêz realizar ontem,pela manhã, no Instituto ProfissionalGetúlio Vargas, um programa de fe*-tividades. constando das mesmas umalmoço oferecido &•-> presidente da Re-pública.
Do almoço, participaram os minlí-tros da Educação e das Relações Ex-leriores, o prefeito do Distrito Fe-floral, o presidente do Banco do Bra-sll, o chefe de Policia, o diretor doSAM, o ministro Ataulfo de Paiva •outras autoridades.
Saudando o sr. Getúllo Vargas ediscorrendo sobre as atividades daFundação, discursou o sr. OscarSantana. .
Discursaram ainda os srs. João Ise-ves da Fontoura e Levl Miranda.
A seguir, o * presidente do Bancodo Brasil entregou ao provedor daFundação, um cheque de 1 milhãode cruzeiros, como contribuição donosso primeiro estabelecimento decrédito.
Também fizeram doações o sr. JofioBorges Filho, presidente do JockeyClube Brasileiro, conde Francisco Ma-tarazzo, o prefeito João CarLos Vital,o sr. Arlosto Pinto, presidente daCaixa Econômica e o ministro daEducação.
sr. Getúllo Vargas, prometendo oapoio e a assistência do governo aFundação do Abrigo do Cristo Re-dentor.
OSLO, agosto — O sr. Café Filhopronunciou durante sua permanênciana Suécia maiü discursos do que emsua última campanha eleitoral. Osueco, como so sabe, 6 muito expan-Hivo, de modo que todas as visitas,rccepgões, almoços e demais con-tactos do vice-presidente do Brasilem sua excursão neste país eramsempre pretexto para saudações, «xi-glndo, pois, que o sr. Café Filhorespondesse, proferindo, assim, deze-nas de sucessivos discursos.
As repercusão diwvisita do sr. CaféFilho íoi tal que 'acabou adquirindoaspectos de popularidade. Mais deuma vez, o vice-presidente do Brasilera visto no melo dc um grupo, aconceder autógrafos.
Em Karlstad, a 400 quilômetros deEstocolmo, íoi-lhe oferecida uma íel-joada à brasileira, à. qual aderiramas personalidades suecas que o acom-panhavam.
O sr. Café Filho e comitiva cstl-veram na fazenda do sr. Gunnar W.Andorson, industrial sueco e velhoamigo do Brasil. A senhora Ander-son, para homenagea-lo, compôs comfloreu uma bandeira brasileira. Oar. Andcrson, sabendo o interesso dosr. Café Filho cm colaborar na so-lução do problema Uo petróleo bra-sileiro, pôs à disposição do governodo sr. Getúlio Vargas os métodossuecos de produção do petróleo, en--sofro e nitratos, propondo-se • a darao Brasil, em 3 anos, mediante auto-rlzaçfio oíiclnl, dez mil barris diá-rios de petróleo, no mínimo, além
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Racionalização dos ser-viços do Itamarati
O ministro do Exterior assinou porta-ria designando os diplomatas AdolfoCardoso de Alcncastro Guimarães, Mar oTaneredo Borges da Fonseca e AntônioFrancisco Azeredo da Silveira para, solia presidência do primeiro, constituírema comissão encarregada de proceder aneStudo da organização, condições, aor-mas e métodos de trabalho das unida-des administrativas do Ministério, bemcomo sugerir as medidas que julgar ne-.-essarias a sua racionalização e «.per-íelcoamento.
SUBSTITUIÇÃOO ministro do Exterior assinou por-
taria concedendo dispensa ao diplomataVinícius de Morais, da função de chel»do Serviço de Publicações, do Serviçode Documentação do Departamento deAdministração, e designando, para subs-tltul-loi o diplomata Murilo Otacema dtFigueiredo Pessoa.
DR. ÁLVARO T. CARRILHO I
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,OMINGO último tivemosoportunidade de criticar,nesta coluna, o abandono
moral e material em que vãoficando os mortos e os vivosda Força Expedicionária Bra-sileira. Não foram poucas asmanifestações de aplausos queporisso recebemos, mas umahouve que desejamos destacar,porque tem, neste momento deexplorações cínicas em torno dotrágico episódio de 27 de no-vembro de 1935, a maior opor-tunidade.
Entre os nossos mortos querepousam no Campo Santo dePistóia está o tenente AluizioFarias. E a carta a que nosreferimos é escrita pelo majorAristóteles Farias, pai do nossojovem compatriota sacrificado.'Reproduzimos
aqui um trecho. dêsse documento que é justo
e emocionante: «Já lá se vãoseis anos e em nenhum dessesanos se escolheu uma data co-muni. que poderia ser 8 de maio— data da terminação da segun-dei Grande Guerra — para sehomenagear e ressaltar a im-porláncia de suas mortes (dosexpedicionários), seus sacrifl-cios, apontando-os como exem-pios a todos os brasileiros. In-teressante é verificar-se a di-ferença de conduta dos PoderesPúblicos em relação aos quemorreram debelando a revolu-çfio comunista de 27 de novem-bro de 1935. Todo ano, nestadata, êste* recebem homena-f-ens excepcionais e empolgan-tes em todo o Bras.il, em todosos quartóis e guarniçôcs mili-fores, culminando, nesta capi-tal, com apoteóticas solenldadesrealizadas no cemitério de SãoJoão Batista. Muito bem! Mui-to justo!. Tais mortos deram avida pela defesa do regime de-rnocrático. Mas, os pracinhasque repousam em Pistóia nãoderam a vida por coisa algu-ma? Nada defenderam? Não ti-veram beleza os seus sacrifícios,as suas mortes? Não seriamtais sacrifícios, com maior ra-zão ainda, dignos de ser re-cordados e exaltados em todosos quartéis, em todas as guar-niçôes militares, em todo oBrasil?»
O major Aristóteles tem in-te ira razão. A verdade, porém,é que nessas homenagens perió-dica-i aos intrépidos mortos de1935, há muita insinceridade,muita exploração, muita ma-nha,. muita imoralidade políti-ca. Esses homens morreram em1935 defendendo a ordem» legal,a democracia, o governo cons-tituido, a liberdade de pensa-mento, a dignidade humana.Serviu, no entanto, o seu sa-crifício para que, dois anos de-pois, em 1937, os crocodilos quelhes choraram as mortes, des-truíssem, no Brasil, tudo queOles tinham defendido com opróprio sangue: a ordem legal,a democracia, a liberdade. Des-d« êsse instante o espetáculod-i profanação se repetiu comuma constância tão grandequanto a impostura que o inspi-
(Conclui na 4.» piiBlna)
daqueles uub-produtos. Em consccrueivcia dessa conversa dos srs. Café Fl-lho e Andcrson, seguirá para o Brasilo engenheiro Tore Hegert, técnico au-torizado a estabelecer no Elo os pri-moiros contados visando ft. Industria-lizacao do xisto betuminoso, que po-deríi. dar aos brasileiros o petróleode que precisam para o seu consumo.
Na Suécia, o sr. Ca£ô li-ilho visitounumerosas Industrias, inclusive umausino, ilo celulose e uma fabrica domaquinas tipográficas. Em Kuantorp,sede da Indústria petroleira do xistosueco, o vice-presidente verificou de-tidamento as possibilidades dc apro-voltamento dessa experiência no Bra-sll. Convenceu-se o sr. Caffc Filhode quo os métodos suecos poderãoproporcionar ao Brasil, simultânea-monte, a solução dos problemas dopetróleo, do enxofre e dos nitratos,sem Calar numa sério de sub-prodlltosna fabricação de borracha sintética,gases liqüefeitos, .«rayons», etc- Fo-ram feitas várias demonstrações datécnica sueca, na base do xisto, In-clusiva uma explanação do professorSchonber-g, autoridade no assunto. ACompanhia Sueca de Xistos ofereceuao sr. Café Filho um banquete, comcerca de 1.(10 participantes-.
ESPERADO EJI «*ARISPARIS, agosto — Está sendo apuar-
dado ncuta capital o vice-presidentedo Brasil, cuja excursão vem sendoobjeto de notícias o comentários naimprensa européia. Dlvulgaram-seaqui alguns detalhes da visita queo sr, Café Filho acaba dc fazer áSuécia, onde se demorou cerca deduas semanas. Em todiis as cidadessuecas por onde passou o sr, CateFilho foi hasteada a bandeira bra-sileira, Inclusive na Laponia, o queaconteceu pela primeira vez na His-toria. Em Oslo, onde esteve a con-vito do ministro Babõia Lima, o vice-presidente do Brasil mostrou-se lm-pres-.sionado com a exposlçlVo do artemoderna do escultor Vlegland, cujaobra se caracteriza por urna concep-
oao admiravelmento fora do comum.Km Estocolmo, o sr. Caíí Filho ofs-roceu a uma orquestra um disco con-tendo a «Aquarela do Brasil-.. EmUlloa foram visitadas polo vice-pro-sidente do Brasil o sua comitiva a»instalações dn usina siderúrgica, oiifi*está Instalado o antigo forno alioque pertenceu a Goering. Ali, foi ofu?recido um jantar ao sr. Café Filhopolo senador bardo de Geer, que íêadiscurso cn-. prol de maior aproxi-maçfto entre Suécia e Brasil. Em'Ktruàa, o vlce-presidento brasileiro _.percorreu us Instalações de. mineração -.de forro e foi recebido pelo cheí« ?lapíUi Enok tíarr. O sr. Café FllhOpassou o círculo polar, sob manifes-lações, às duas horas da madrugada,quando o tempo estava claro comosa fosse dia. Uma cias multas fábri-cas visitadas na Suécia pelo sr. CateFilho foi a Aga-Gasacumulator, que-,jtambém opera no Brasil. Ali. entre"'outras coisas, foi feita uma demons-traç&o do um novo propulsor porápneumotórax, de muita Importânciapara o combato à tuberculose. A di-.reçáo do Handelsbanl: ofereceu umalmOço ::<] -;r. Café Filho e mostrou; Jse interessado em o luar no Brasil.Também fui homenageado cum urajantar, pela Federaçüo daa Indústrias ,da Suécia, temlo us oradores o so- .nador Ernest Wntje e o diretor Rolfvon Hoindstan, demonstrado vivo in-tf-rôsse pelo Brasil, onde já estiva-ram. As despedidas do vioe-presiden-,te do Brasil na Suécia tiveram ae- .pectos Interessantes, de ves que mui-tas personalidades foram a lístocol-mo especialmente para esse fim, erapleno periodo ile férias gerais, quac-,.do a maioria da população so aueen-ta para lugares de repouso. Tambémo ministro Vasco Leitáo da Cunha,viajou da Finlândia para curaprlmen-lar o sr. Café Filho. Deixando bSuécia, o vlce-presidento do Brasil Jâvisitou a Dinamarca e a Alemanha,estp.ndo no momento na Sulca. * de*!vendo chegar à Franca a qualquermomento.
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preenchimento da respectiva proposta fixado para o próximomês de outubro, 1'ODERAO. A PARTIR DO DIA 20 DO ÇORREN-TE MÊS. preencher essa formalidade, visando tal medula, ante-cipar o atendimento das inscrições já feitas.
NOTA: Oa candidatos inscritos serão atendidos a rua le-dro Lessn, Sli, nos seguintes iiorúrios: das 8 aslOhSOm c das 13 ãs l(i horas.
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AVISOA Empresa de Ônibus «Pássaro Marron» tem u satisfação de participar que, dentro de poucos dias, reiniciará a sua linha direta.,de transporte de passageiros em modernos e confortáveis ônibus.
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Primeira Seção -— Quarta Página DIÁRIO DE NOTICIAS Domingo, 19 de Agosto 0,<> \^
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O PROJETO DE ANISTIA
Aconteceu há 20 anosO que o "Diário de Noticias'-
publicava no dia19 DE AGOSTO DE 1931
O governo arguntino divulgavauma n.ita em que denunciava os«rs. Puerredon ú Alvear como ca-becas do levante de Corrientes,afirmando, também, que se organl-zava uma legião estrangeira na-
quelr República com elemento1.! uru-guaios u paraguaios nas suas hos-tes. • «
Era reposto na intcrventiria tleMinas o sr. Olegario Maciel, em-bora as notas oficiais nSo revelas-sem que o governador fora deposto.
* *Cala, em Bangu, um avião «Cur-
tias», após ter-se chocado contra afachada de um prédio du dois an-dares...
• •O governo espanhol enviava ao
Papa um protesto contra a epístolasecreta do Cardeal Segura em quoêste aconselhava a venda das pro-priodade-s eclesiásticas à revelia dopoder público.
20 DE AGOSTO DE 1931Avallava-se em oito biliões de
marcos ouro a quantia já paga pelaAlemanha a titulo de reparação de• guerra.• •
Era preso em Belo Horizonte, oenviado especial deste jornal, jor-nallsta Arnon de Melo que íôraàquela cidade fazer a cobertura dosacontecimentos politicos que culmi-naram com a deposiefio eio sr. Ole-gârtj Maciel, num movimento aba-fado com presteza pelo exército.
PARATODOS
Duas toasTermobomba
Cocos Coronata
DUAS ERAS — Na Éra Paleozóicaos mares cobriam grandes extensõesocupadas hoje pelos continentes. Astoiina8 de vida eram muito diversasdas que se registram hoje »ias águas.No primeiro, o período dessa Éra, oCambrianot os seres principais eramos quo se consideram antepassadosdas lagostas e dos caranguejos, co-nhecidos por trilobitas. Outra for-ma comum era o peixe cascudo oubraquiópode, que também conseguiusobreviver à passagem das idades,conservando-se ainda nos mares emcerca de duzentos variedades. Já nofim do período, os trilobitas cede-ram lugar ao cefalópode, antepassar.do dos mariscos e moluscos o queacabou por destruir oa seiís anteces.sores, uma vez que se alimentavadeles.
*!TERMOBOMBA — Ja se encontra
em experiências um novo aparelhoquo deverá servir de estula, no ln-i/eno, e condlclonador de ai- no ve-râo. Trata-se de uma termobombague funciona com uma simples liga-Sao elétrica e exige apenas um es-coadouro para os detritos da conden-sação atmosférica.
*;COCOS CORONATA — A palmeira
licuri fornece óleo e cera vegetal,capaz de substituir a cera da cama-ubeira. A descrição dessa palmeira,que se encontra principalmente naBahia, em cujo território existemmais de três bilhões de árvores datspécie, foi feita por Mariua que aclassificou como Cocos Coronata.entretanto, lembra J, Protdsio Bo-géat a primeira referencia a essapalmeira encontra-se no TratadoDescriíiwj do Brasil, de Gabriel Soa-res, publicado em 1587.
No M. da EducaçãoForam recebidos pelo ministro *1b
Educação os srs. deputados Paulo Sa-razate e Paralllo Borba, professor Ga-rl&o Gonzaga, frei Leovigildo, vigárioIa paróquia de N. S. da Paz (Ipiuiena) o professor D. Ismailovtteh.
Contrário o DASP àconcessão de gratifica-cões aos servidores da
PenitenciáriaO presidente da República aprovou a
exposição dc motivos em que o diretorgeral do DASP examina o processo emBue servidores da Penitenciária do Dls-trito Federal pleiteiam a concessão degratificações. Alegam os Interessadosque. no desempenho de suas funções demédicos, dentistas, químicos, auxiliáresde Serviços Médicos e serventes sftoobrigados a dipensar cuidados direta-mente aos penitenciários, constituindo otrabalho que executam perigo de vidaa saúde.
Diz o diretor geral do DASP na ci-tada exposição de motivos que, estudan-do o assunto, de acOrdo eom ampla ju-rlsprudência, verificou acharem-sa aquê-les servidores no desempenho normal desuas atribuições, náo revestindo o tra-balho que executam caráter especial.Cita, ainda, a propósito, a recente ex-posição de motivos n. 634|53, aprovadapelo presidente da República, em queesse Departamento, ao examinar a >-on-cessão do gratificação aos servidores .'.oServiço Nacional de Doenças Mentais,foi de parecer que não cabia apllcnrtal gratificação, em referência ao exer-cicio normal, permanente, do cargo efunção.
Não poderão reverterao serviço público
O presidente da República aprovoum exposição de motivos em que odiretor geral do DASP, examinando omemorial em que agentes fiscais deiImposto de Consumo, aposentados apedido de acordo com o artigo 177,da Carta Constitucional de 1937, olel-teiam a revogação do art. 5v dn leiri. 171, de 15 de dezembro de 1947,opina por que seja negado acolhinienloa sugestão contida no referido me-mo-rlal e concordando com o parecei- cioMinistério da Fazenda, que, ao instruiro processo, salientou entre várias <iu-tias razões, que nada justifica a -nio-Cão do uma medida de exceção paraum grupo de funcionários que passa-ram a inativldade espontaneamente, etnmhém porque a reversão daquele*!•ervldorps nfio traria qualquer vanta-jfen» p*"« ¦*¦-'.'* «rvlcoi.
OU AN DO foi da apresentação do projeto de anistia na Câmara,êste jornal o aplaudiu. Revendo agora o assunto e os têr-
mos da proposição em causa, não temos porque mudar de opi-nião.
A estrutura do projeto assim se delineia. Concede anistiaa quantos tenham praticado delitos de natureza política desde 16de julho de 1934 a 18 de abril de 1945, mas excetua dela expres-samente os delitos comuns conexos praticados com fins políticose que tenham sido julgados pelo extinto Tribunal de Segurança.
Desse modo, não há nenhum perigo de reverterem ao Exér-cito oficiais ou praças ou civis ®-condenados por crimes comunsem conexão com o delito poli-tico.
Tomemos como exemplo osparticipantes da revolução de1935. Todos foram julgados pe-lo Tribunal de Segurança.Aqueles que responderam tam-bém pela acusação de práticade crime comum e foram con-denados não se beneficiarão daanistia. Esta só abrangerá odelito político, excluídos os cri-mes comuns, os praticados emtempo de guerra e, por igual,os cometidos contra a seguran-ça do Estado e definidos nodecreto-lei n. 4766 de l» de ou-tubro de 1942.
Para aceitar ou para comba-ter, é indispensável conhecer oprojeto nos seus termos exatos.Vemos que as expressas e jus-tae restrições do seu artigo pri-meiro, excluem a possibilidadede que regressem ao seio dasForças Armadas oficiais ou
praças Indignas de a elas per-tencerem.
Argumentar-se-á, entretanto,que poderão a elas voltar ele-mentos que, do ponto de vistapolítico e ideológico, constituamfocos de infecção no seio datropa. Prevê o projeto essapossibilidade e a enfrenta no§ 2' do art. 2", quando diz :«Fica a exclusivo critério dasautoridades militares decidirda conveniência de serem man-tidos na Ativa ou transferidospara a Reserva os oficiais oupraças de pré de que trataêste artigo».
Os anistiados militares esta-rão, portanto, submetidos auma regra excepcional: só se-rão conservados na Ativa se asautoridades militares, a seu ar-bítrio, assim o decidirem. Es-sas autoridades saberão, semdúvida, decidir quais os mili-tares cuja presença na tropanão acarretará Inconvenientes.
Militar reformado não tem con-tato com a tropa.
Há ainda o problema de LuísCarlos Prestes e outras figu-ras do comunismo virem a sebeneficiar da anistia. Eviden-temente, seriam mandados pa-ra a Reserva. Mas, a atividadepolítica de Prestes e seus se-quazes não lhes permitiria, naverdade, tirar quaisquer vanta-gens da anistia. E' por causadessa atividade política queeles se acham escondidos. Porcausa dela, estão respondendoa processos. Por causa dela,se acham na ilegalidade.
Prejudicar centenas de bra-•lleíros pelo receio de quePrestes venha a ser um oficialreformado, é desconhecer que olíder comunista se acha hojecom seu partido na ilegalidade,não possuindo, pois, condiçõessequer para se apresentar afim de pleitear os benefícios daanistia. I
Um derradeiro mas não des-prezível aspecto há a consi-derar e é que o projeto exclui,dentre esses benefícios, emqualquer caso, o pagamento desoldos atrasados.
Quando a proposição passouna Câmara, a imprensa em ge-ral a apoiou. Apoiaram-na osórgãos mais expressivos da im-prensa brasileira. Unânime foipraticamente o voto da Cama-ra a seu favor.
E AGORA, A VIDA BARATAA CAmara dos Deputados e o vice-presidente
da Comissão Central de Preços puseram fim, semdelongas, ao incidente que parecia destinado amaiores efeitos,
Jâ foi devidamente assinalada e louvada a ati-tude assumida no caso pelo sr. Nereu Ramos epelo plenário do Monroe, em resguardo dos crédi-tos de honorabllidade do Legislativo; e tiveram amais larga publicidade os conceito» através dosquais o sr. Benjamim Cabello contestou funda-mento ãs intenções que lhe foram atribuídas, delançar sobre membros daquela Casa a pecha decorruptos. Assim, aceitas essas explicações, aliásdadas cm termos que também prestigiam quem mnescreveu, restabeleceu-se o ambiente de compreen-8&o e de confiança que é de mister entre o órgSocontrolador dos preços e o poder em cujas mãosse encontram as proposições de lel tendentes \defesa da economia popular.
Isto posto, tem o povo o direito de esperar,agora, os melhores frutos dessa concórdia. Departe a parte, o caso provocou declarações incl-sivas e ato veementes com relação & necessidadede remédios contra os males que afligem a pu-pulação, nfio só assoberbada pelos preços das utl-lidades, mas também apavorada em face das pers-pectivas dos dins futuros, Já que não bastam parasua tranqüilidade as promessas de fartura e debarateza com que o sr. Getúlio Vargas enfeit»a sua pregação demagógica.
Que, portanto, resulte desse episódio, que teverepercussão pouco vulgar na história parlamentardo pais, uma colaboração mais estreita e mnlssincera no sentido de encaminhar a solução dosproblemas que anemizam o nosso pais e geram omal-estar das massas, atirando-as nos braços dosagitadores e dos exploradores de sua ie-norânei**.ou boa fé.
E' o que o povo espera, como espectador dochoque e, depois, do congraçamento dos respon-sáveis pelo delineamento e execução do medidasquo deverão poupá-lo fts atuais dificuldades.
ENSINO PRIMÁRIOUma ordem de serviço, expedida pelo Depar-
tamento de Educação Primária, da Prefeitura, con-firma o que é fato de fácil observação nesta ca-pitai: que a Municipalidade ainda não conseguiaimprimir ao ensino daquele grau a organização mo-delar qus lhe dev» ser Inerente, desde que selevem em conta os abundantes recursos ao disporda administração.
Nessa aludida ordem de serviço, revela-se anecessidade de compressão de turmas e a exis-têncla de turmas vagas, problemas criados, aoque se deduz, pela escassez de professoras, escas-sez a respeito da qual se encontra um esclareci-mento na revelação de que as licenças, no magls-tério, são concedidas numa média de 200 por mês!
K' de notar que as providências no sentido d«sanar os prejuízos decorrentes desse estado dccoisas, são determinadas aos chefes dos distritoseducacionais, agora, JA na segunda metade doano letivo, Isto é, quando os cursos deveriam es-tar funcionando com absoluta regularidade, corosuas turmas devidamente organizadas.
E' fato que a população carioca cm idade es-colar não encontra o ensino gratuito com a faci-lidade que está no dever da Prefeitura proporclo-nar-lhe. São us crianças, freqüentemente, obrigadas a fazer longos trajetos para alcançar seuscolégios, inclusive tendo de atravessar ruas depassagem perigosa. Se isso acontece até nos balr-ros considerados elegantes, não é dificil avaliaio que há de verificar-se na zona suburbana e,sobretudo, na rural, onde o analfabetismo encon-tra prestimosa aliada nessa falta de escolas. IC'absurdo constatar o grande número de criançasque obrigatoriamente se servem de bondes pnraatingir suas escolas, com todos os riscos dessasviagens em veículos superlotados.
Os estabelecimentos particulares, com suasmensalidades extorsivas. só são acessíveis às cias-ses remediadas ou abastadas. Tem de ser o podermunicipal quem olhe paru a infância pobre, a re-clamar alfabetização. E a ordem de serviço, quecomentamos, atesta que êsse dever não está sendocumprido.
TEMA PARA ESTUDONAO
é fácil de compreendero mundo moderno. A criseque o devora apresenta pro-blemas tão graves que a pró-
pria inteligência se confunde aobuscar-lhe as causas. Em faceda crise, ansiámos pelas solu-ções e as forçamos noa termosde uma elaboração teórica que,todavia, não corresponde A rea-lidade. Talvez, essa. realidadenao esteja mesmo madura parareceber soluções. Ê necessário,pois, andar, lutar, sem permi-tir que o desespero ou o cepti-cismo se apossem de nós.
Traço característico do nossotempo é a posição
"em que nele
se coloca o povo. De certa faseda história moderna em diante,o povo tornou-Be o ponto de re-ferência da organização políticados Estados. Nele está a fonteda autoridade exercida pelosgovernantes. Nele se acha asede da soberania. O povo foichamado a participar da for-mação dos governos pelo voto.O voto qualificou o homem co-mum, aquele que, mesmo po-bre, passou a ser investido deuma função pública — a fun-ção de eleger. É o cidadão.
Por sua vez, o Direito pú-blico de cada país formulou asregras do jogo constitucionala que os cidadãos tinham deobedecer. Todo o sistema re-presentativo entrou então afuncionar na base das conquis-tas da democracia política. Opovo foi enquadrado dentro deum comportamento constitucio-nal típico do sistema. Cie de-via manifestar-se pelo voto. Tô-daa as transformações seriamteoricamente possíveis por meiodo sufrágio. Era para isto queexistiam as liberdades públicas,à frente das quais a liberdadede pensamento, a liberdade depalavra. *
Era o reinado do sistema re-presentativo constitucional. Êssesistema, porém, repousa noprincipio de que o povo é umconjunto de cidadãos, ou seja,essencialmente, um conjunto deeleitores. O sistema não com-portava a noção por assim dizersocial de povo, porém básica-mente a noção política de povo.O sistema não tinha capacida-de de atender, de absorver oque no povo havia de diferen-ças e antagonismos econômicose que o dividiam em classes.O sistema havia sido. concebidopara exprimir o que os cida-dãos pensam e querem, e nãoaquilo que antagoniza as cias-ses sociais.
Os problemas e conflitos, en-tretanto, passaram a interessaro fundo mesmo da estruturaque o constitucionaliamo orga-nizara. As divergências toma-ram tal caráter que puseram emcausa a própria organização tu-telada pelo regime representa-tlvo, como êle se definiu a par-tir da Revolução Francesa.
Êste fato produziu consequên-cias dramáticas. Entre estas,uma perturbação profunda noclima social popular relatlvn-mente às liberdades públicas,
HERMES LIMAcomo vinham sendo tradicional-mente compreendidas. A defe-sa da liberdade de pensamentoe de palavra, por exemplo, comoprerrogativas individuais, nãocomove mais as massas moder-nas. Ninguém reunirá dez pes-soas do povo numa reunião des-tinada a defender a liberdadede escrever livros ou artigos.As liberdades converteram-seem mero» Instrumentos. Nâosão elas que inspiram sacrlfi-cios, mas a conquista do pão,da terra, da cidadela econômi-ca. Ninguém arrasta massasdizendo-lhes — venham pensarlivremente, mas bradando-lhesvenham conquistar a abun-dãncia.
No passado, a libertação deum pais estava, completa, do
ponto de vista psicológico dasmassas, com a declaração daindependência política. Hoje, alibertação dos países coloniaisvai sempre acompanhada de umprocesso de libertação social,ou, talvez, dissesse melhor, delibertação material. Temos aío exemplo da Ásia.
Nada esclarece mais que omundo se encontra a debater-se numa espécie de imensaguerra civil internacional doque as peripécias da liberdadenos tempos que correm. Entre-tanto, como não só de coisasmateriais se alimenta a socie-dade, porém Igualmente deidéias, é claro que, sem liber-dade, a sociedade não retirarádos recursos científicos e técni-cos à sua disposição um planode vida moralmente sadio.
Dissertarão engenheiros do mais altonivel técnico do país
Inicia-se amanhã, na E. N. de Engenharia, o«Simposium de Elasticidade e Plasticidade»,com a conferência do prof. Telêmaco van
Langendonck Terá lugar na Escola Nacional de
Engenharia, na semana que so inicia,um dos mais notáveis acontecimentostícnico-culturais, Interessando especial-mente a engenheiros e estudantes daespecialidade — o «Simposium de Elas-ticidade e Plasticidade», cujas reuniõesserão nos dias 20, 21, 22, 23 e 24 docorrente, sempre as 17 horas.
Êste Symposium foi originário danecessidade de se estabelecer um traçode união entre o grande progressoalcançado em nosso pais pela enge-nharla estrutural e a deficiência deestudos teóricos e experimentais nocampo da Elasticidade e da Plastlcl-dade. A sua Comissão Organizadora,composta de membros do corpo dls-cente da Escola Nacional de Engenha-ria, teve, desde o inicio, o mais entu-siástico apoio dos órgãos diretores da-quela Escola, de seus professores ede entidades da indústria particularcomo a Associação Brasileira de Ci-mento Portland.
Prestigiando a iniciativa dos alunos,presidirá aos trabalhos da mesa oprofessor Francisco de Sá Lessa, dire-toi* da Escola, que orientará os traba-lhos do debate em que tomarão parteprofessores daquele estabelecimento eengenheiros do mais alto nível técnicoem nosso pais.
Como conferenclstas, teremos os pro-fessôres :Tclõmaco van Langendonck. dia 20 —
«O setor plástico e suas aplicações a
TRUMAN EFETUA PE-QUENO CRUZEIRO
WASHINGTON, 18 (AFP) —O presidente Truman, acompanha-do por sua filha Margaret e puralguns íntimos, partiu hoje à tai-de para fazer um pequeno cru-zelro pelo rio Potomac, a bordo dcseu "lata" '-Wlllanisburg".
O presidente estará de volta àCasa Branca amanhã à tarde.
alguns problemas de plasticidade bl-dimensional».
Antônio Alves de Noronha, dia 21 «Plasticidade no concreto armado eprotendldo».
Sidney M, G. dos Santos, dia 22 —«Hlpereslática na fase plástica».A. J. da Costa Nunes, dia 23 —«A elasticidade, a plasticidade e amecânica dos solos».
Nahul Benévolo, dia 24 — «Teoriarias cascas».
Atos do presidente daRepública na pasta da
JustiçaO presidente da República assinoudecretos na pasta da Justiça — Con-cedendo naturalização: a Jesus AmatoMiranda, natural da Espanha; a JorgeCliaker Buanaj, natural do Líbano: aSamuel Gass, natural da Rússia; a Jo-sef Hasil, natural da Tchecoslováquia;
a Panfili Guerino, natural da Itália; aRuth Frey, Girs Bun e Jacob Gelman.naturais da Lituânia; a Firmino AntO-nio de Morais, Antônio Pinto du Silvj,Fortunato Mendes Dourado e LaudelínaSoares de Melo, naturais de Portugal;a Luiz Bachlechner, natural da Itália;a Alberto Goldchmit, Kubin Kulk, KailnBandklajder, Herta Kart Wiener, Krvs-tyna Karolina Heyman, Salomão Cy-pc-ic e Frajda Fiszpan, naturais da Po-lfinia; e, a Erieo Ernesto Ludovico Bul-bolz, Sara Liselotto Juelel. Max Neu-mann. Alberto Israel Besser, Alfrecie,Carlos Schmalz, Guilherme Carlos Wa'-ter Loges, Anneliese Arnsdoref e Kurt.Willy Sciiafer, naturais da Alemanh-i.
Promovendo, na Polícia Militar fioDistrito Federal, por merecimento, sopfisto de tenente-coronel, os majoresJosé Bertoldo de Carvalho e Válter Uo-drigues Teixeira, e ao posto de major,os capitães Anísio Saião Caldeira Bas-tos e Milton Dias, e, por antlguidad--.a„ posto de major, os capitães Reina'-!"I.irlo de Almeida e Osmar Oliveira -ieAlmeida.
«UM FIM DEMUNDO»
Osório BORBA
^TAO, não se trata de «mora-
Í lismo» convencional e hl-pócrita, como acentua o
leitor, na sua ressalva prévia,ao solicitar comentário paracertos aspectos da espécie de«populismo» dominante. Nãoé por um puritanismo farisáicode beatas e soltcironas que,nurriíi carta inteligente, o co-luborador anônimo pede nten-ção para os modos de certoselementos do governo, que, di-rigindo-se em sua demagogiarasteira, às camadas mais sim-pies e menos esclarecidas dopovo, confundem democraciacom cafagestismo. «O exerci-cio do poder exige um mínimode compostura, e a respeitabi-lidade do governo se confundecom a da própria nação».
*Para começar o caso, já co-
mentado, daquela «artista» queum familiar do ex-ditador man-dou para uma emissora de pro-prit-dade da União com ordemde lhe darem um ordenado devinte mil cruzeiros mensais.Assim, os «donos» das rádiosde propriedade do povo dis-põem de suas rendas (ou dosseus «deficits») para pagar aadoração desses «artistas» aoChefe.
Era uma dessas senhoras quecantam mais com os braços, obusto e os quadris gingantes doque com a voz inexistente, eque são chamadas de «canto-ras» de «música popular». Foido Catete para o rádio, e opistolão não serviu apenas paraabrir o cofre da estação, mastambém para invadir progra-mns alheios e violentar as pre-ferencias dos anunciantes. For-çou seu aparecimento num pro-grama cujo produtor e cujopatrocinador o queriam e omantinham fora de assuntos po-liticos. mas não puderam resis-tir. E o transformou num gro-tesco «show» de propaganda doex-ditador, que lhe recompen-sara o «fanatismo» com aquelasinecura de vinte mil cruzei-ros.
Vejamos o espetáculo quedescreve o leitor rádiouvintes.
Desprezando a direção do ra-diaJista de grandes e reconhe-cidos méritos que «comanda» oprograma, a moça manifestavaem exclamações melosas, gatl-monhas brejeiras e remeleixosvotivos sua adoração ao PapaiGrande generoso. Gritava «slo-gans» em gíria, da propaganda«queremista». Assinalava a pre-sença, no auditório, de altas fi-guias* da política e da admi-nistração, e então redobrava deentusiasmo. «Oh! que prazer!O general Fulano, o senadorSicrano, o dr. Beltrano. Quehonra, meu Deus! Como soufc-liü!»
Sim. Lá estavam oficiais degabinete do presidente da Re-pública, um senador, deputados,üm general. Eram, em lingua-gem teatral, comparsas da pan-tomina propagandística. O co-ronel-senador, a certa altura,fêz insistentes sinais para a«cantora» indicando-lhe com opoiegar um dr. Mascarenhas.A «artista» pegou a deixa echamou ao microfone o implí-cito representante do presiden-te da República. Representadono seu oficial de gabinete, foio chefe do Governo dos Esta-dos Unidos do Brasil quem su-biu ao estúdio para oficializaro «show» com um discurso deglorificação à «artista» e ao«Mecenas» do Catete.
**
A talvez mais baixamentepornográfica «revista» tipo Lar-go do Rocio que já se encenounc, Rio mistura — como, aliás,se vem fazendo há vinte anos— at caricaturas vivas do che-fe do Governo com a exibiçãode nus inartísticos e provocan-tes e as piadas mais escabro-sas (e mais estúpidas) estabe-lecendo diálogos de dichoteschulos com os gaiatos da plu-teia.
E a gente do governo seespoja nessa pornografia bo-cal, de que tira o proveito dapropaganda.
Tem razão, caro leitor. Nãose trata de puritanismo. Tra-ta-se de exigir um minimo decompostura em quem, exercen-do o poder, representa, bem oumal, a Nação.
*Agora, o concurso de palpites
de futebol, inventado pelo bri-lhahte vespertino, para serdisputado pelos ilustríssimos erespeitabilissimos srs. minis-tos de Estado, prefeito, chefede Policia, etc. Antes de cadapartida, os eminentes e opero-sos estadistas prestam-se a darseus palpites para saírem naíõllia com os respectivos retra-tos. Bem. Retrato em jornal ésempre uma fascinação.
O povo não tem de que sequeixar. O povo gosta de fu-tebol: os ministros servem aopovo entregando-se a uma com-petição de palpites sobre«-.-goals». E a velha opereta nosrecorda que «um ministro quese diverte é menos nocivo doque um ministro que trr-^alhá».
**
Por fim, a revista de mulhe-res nuas, de que se ocupou on-tem o «Diário de Noticias». E'um pequeno semanário, nãopaia ler mas para ver figura.O.-i textos não ocupam cinco porcento do espaço. Enchem-lheas páginas fotografias apanha-das na praia ou alhures comuru minimo de roupa, em posi-ções cuidadosamente escolhidaspara salientar detalhes que aslegendas comentam em lingua-gem entre boba e maliciosa..Que literatice!) Ficou famosajustamente por isso. E, comba-tida com evidente inabilidade,aumentou o preço e cresceuenormemente de circulação.
Fois essa espécie de publica-ção conseguiu por a seu servi-ço uma legião de funcionáriosda Presidência da República.Desde um comandante NewtonSantos até o capanga-mor pre-sidencial, o «tenente» Gregório,falam sobre a respeito da re-vista sob o título geral deOpinam os ídolos do povo sô-
bre...» E as fotos que ílus-
NOTAS POLÍTICAS
0 caso Luzardo e a defesa nacionalAMANHA,
no Senado, dlscutir-se-á a Indicação do sr. BatistaLuzardo para embaixador em Buenos Aires. Dirá o srArtur Bernardes Filho: — «Para Buenos Aires, não». A
U. D. N. insistirá por ouvir os que trouxeram de volta deBuenos Aires o sr. Luzardo. Por que o fizeram? Mesmo queo Senado não os queira ouvir, o partido dirá «nao» ao nome dosr. Batista Luzardo. Mas não o fará por espirito oposicionista,pois em política internacional entende que o Brasil não deveaparecer dividido e, por isso mesmo, integrou a Delegação aConferência dos Chanceleres. Obedecerá, porém, a um Impera-tivo da consciência coletiva, a um dever de defesa nacional,ao zél» pelo prestígio deste país na comunidade das naçõesamericanas. .,
O sr. Getúlio Vargas, «todavia, está colocando o problemanos termos do dilema govêrno-oposição, surdo às restrições queo próprio sr. João Neves da Fontoura, seu ministro das Ke-lações Exteriores, faz a uma escolha que, pela primeira vez nahistória diplomática de nossa terra, é imposta pelos dirigentesdo país para onde vai ser mandado o representante do Brasil.
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Quando nos referimos ao aspecto delicadíssimo da defesa nacio-nal é porque bem sabemos a importância histórica que tem, para anação brasileira, o problema do Prata. Foi a presença de ditadoresnos limites meridionais que arrastou o Império às guerras, queperturbaram, no seu momento de mais acentuada ascençüo, o pro-gresso material do Segundo Reinado. O rosismo é hoje a filosofiapolítica oficial do ditador argentino, que busca na hegemoniasul-americana e, ao mesmo tempo, numa posição de contrastecom os Estados Unidos e a linha internacional das nações de-mocráticas, as raízes para a agitação demagógica, no seio dasmassas argentinas. Pois é no momento mesmo em que o casalPerón se lança à dupla aventura da eleição dos dois cônjuges,para os dois postos supremos da sua República, que o Brasiltruta de devolver-lhes o embaixador predileto, o amigo da casa,o parceiro dos seus negócios e cúmplice da sua política...
)fc 9ÍS 9-feNa véspera da sessão em que o Senado vai exercer sua
missão constitucional, é dever da imprensa livre apelar paraa sensibilidade patriótica de todos os senadores, seja qual fôro partido a que pertençam, a fim de que coloquem, acima dequaisquer interesses, o seu sentimento de brasileiros, a quemcabe zelar pela dignidade do Brasil nas suas relações com osdemais povos do mundo.
Reune-se a UDN mineiraEstão reunidos hoje, em Belo Horizonte, os deputados fe-
derais e estaduais da IT. D. N., que vão reafirmar a linha dopartido em face dos governos federal e estadual.
Amanhã, de novo, o caso maranhenseProssegue, amanhã, no Tribunal Superior Eleitoral, o
julgamento do caso maranhense.Emendas constitucionais
Na semana que começa, anuncia-se que o sr. Brochado daRocha voltará a tratar da reforma constitucional, que, do seuponto de vista, deve recair sobre a distribuição de rendas, ocapítulo das inelegibilidailes e a federalização das polícias. Otema do líder do P. T. B., no seu próximo discurso, vai ser aampliação das inelegibilidade».
O sr. Osvaldo Orico vai se declarar favorável ao parla-mentarismo.
E o sr. Nelson Carneiro está coliglndo assinaturas parauma emenda permitindo o divórcio.
NOTAS PARLAMENTARESNa Câmara Dos
DeputadosAS PREFERÊNCIAS DO PTB
A bancada federal do PTB se reúne
amanhã, sob a presidência do ir. Bro-chado da Rocha — que regressou nasemana finda do Rio Grande do Sule reassumiu a liderança — para orga-nizar a lista das preferencias do PTBquanto aos projetos em andamento deautoria de deputados peteblstas.
DIVERSASVIOLÊNCIAS DA POLICIA OACOHA
O sr. Adroaldo Mesquita da- Costarecebeu do deputado Hermes Pereiradc Sousa, do PSD gaúcho, o seguintetelegrama:
«Deputado Adroaldo Costa, PalácioTiradentes. — Rio. — Nesta data tele-grafei governador d8ste Estado, nosseguintes termos,'Me que dei conheci-mento ao ministro da Justiça: «Ontemà noite, no Cine Gaúcho, ponto cen-trai cidade, um inspetor policia localdisparou tiros revólver direção Balaprojeção referido cinema, que se en-contrava repleta espectadores, tendoprojelis atingido dependências edifício.Fato causou público alarma c grandeescândalo, tendo outro Inspetor infor-mado ser aquilo série atos semelhantes.Qualidade representante naçtto protestocontra esses atos que depOem seu go-verno e aproveito oportuntdaele paradizer-lhe que serviços policiais nestemunicípio estfto sendo executados tu-multuàriamente, visando proselitismopolítico. Apesar deste município terparalisado convênio para execução ser-viços policiais distritos rurais confor-mldade lel vigente, foi o mesmo hapouco denunciado ordem Secretaria In-terlor, sendo entregues ilegalmente sub-delegacias distritais a pessoas que nftopodem exercê-las em face da lei e queestfto por Isso praticando crime de usur-
AINDA A GLÓRIA DA FEB(Conclui na 3» Pagina)
r&va. Pois eram as vozes dosfascistas vencidos pela F. E.B., na Itália, que ecoavam emtropos de falsa sentimentalida-de junto aos túmulos dos mor-tos de 1935.
E agora a exploração con-tlnua. Os objetivos são os mes-mos. As vozes que ecoam natintí* negra de uma imprensaimpedernida, não parecem dife-rir muito das que ecoavam nostropos da falsa sentimentalida-de, em 1937.
Já a exploração com a F. E.B. é mais difícil. Não podemutilizar os seus mortos paraas especulações de baixa poli-tieagem — e até de interessesmateriais subalternos — por-que os sobreviventes da épicajornada aí estão alertas e dis-postos a desmoralizar os expio-radores. Lança-se, porisso, sô-bre a F. E. B. o manto do si-lôncio enquanto se continua adevorar os heróis democratasde 1935.
Em nosso artigo do domingopassado fizemos referência aofato de não ter o Rio elevadoum monumento à memória dosexpedicionários mortos. Umleitor nos escreve informandoque é o Brasil o único paísbeligerante da última guerraonde se verifica essa ausênciade homenagem cívica perma-nente ao sacrifício de seus bra-vos. E nós poderemos acres-centai a essa informação queas rainhas do Carnaval, nestesanos de paz, custaram ao povocarioca muito mais dinheiro doque custaria a elevação do mo-r.umento aos mortos da F.E. B.
Mas não havemos de encon-trar certamente entusiasmo en-tre os, patriotas vociferantes denossa imprensa por idéias quenão rendem nada. Eles conti-nuarão a explorar os" mortosde 1935 porque estes não têmquem lhes desmascare a expio-ração. Já foram eles vítimas,uma vez, nos seus túmulos, dainsidir- liberticida que comba-teram até a morte. A insídiaescravizou o Brasil e enrique-cen a muita gente. Por quenão repetir o negócio?...
tram a página foram apanhadasuo Catete e nelas figuram res-peiiáveis auxiliáres da presi-dência, inclusive senhoras, fa-zendo. em pessoa, de camelôsda publicação imprópria paramenores.
Sim, leitor, vocemecê tem ra-/ão. Isso é um «fim de mundo»!Ou, pelo menos, não será o1im do Brasil?
paçüo de funçües». Atenciosas saúda-ções. — Henncs Pereira de Sousa,deputado federal».
NOS BASTIDORES DO PTBO Conselho Nacional do PTB reuniu-
se, com a presença do sr. Ilaclr Pe-reira Lima, e resolveu convocar o Di-retório Estadual de Mintjs Gerais, parapOr termo ao conflito entre a bancadafederal e a Comissão Executiva pete-blsta, naquele Estado.
CONTRA O SK. JUSCELINOKUBITSCHEK
BELO HORIZONTE, 18 (Asapress) —Os uelenlstas retiraram-se do recinto,durante a sessão de ontem, no momen-to em que deveria ser votado uni re-querimento de congratulações com o go-vernador Juscelino Kubitschek, peloêxito de sua viagem a Sfto Paulo. Con-sidera a oposlçfto que os motivos da-quela viagem foram unicamente políti-cos. Condenaram, também, os oposlclo-nlstas que o requerimento previsse oreatamento de relaejões entre Minas eSuo Paulo, quando jamais houve qual-quer rompimento entre os dois Estados.Por isso, decidiram nfto apoiar o re-querimento.
Hoje, os próceres udenistas estiveramreunidos, estudando a poslçfto do par-tido em face do governo do Estado e& atuação do mesmo nas duas Clima-ras, federal e estadual. Os debates fo-ram prolongados, sendo neles assentadaas bases orientadoras da oposlejtlo 10situaclonlsmo. Entretanto, nenhuma no-ta ou esclarecimento foi dado, atê omomento.
Comissão Nacional deAssistência TécnicaCompareceu ft última reunião da
Comissão Nacional de Assistência Téc-nica o professor César Lattes, quefêz uma exposição sobre as necessl-dades da obtenção dü assistência téc-nie-a para o Brasil, no campo das pes-qulsas físicas. O professor Lattes res-pondeu a várias perguntas que lhefoi-um feitas pelos membros da Co-missão, uo terminar sua exposição,visando esclarecer diferentes aspectosdo problema.
Em sua próxima reunião, marcadapara depois de amanha, dia 21, fts15 horas, no Ministério do Exterior,a Comissão prosseguirá o exame devários assuntos dc que se vem ocupan-do nas últimas sessões.
Na sessílo de têrca-felra, a Comis-são vai considerar a realização de umcui-so Internacional Montessorl no Bra-sil, e a recente decisão da Adminls-tração de Assistência Técnica da ONUsObre os candidatos às bolsas dc eco-nomistas. Considerará, também, aconcessão de bolsas para assistentessociais.
Funcionários postos àdisposição de outras
repartiçõesO presidente da República autorl-zou : seja pOsto .1 disposição daCompanhia Vale do Rio Doce S Ao fiscal do Trabalho, Vitor do EspiritoSanto, para exercer o cargo, em co-mlssBo, de secretário da presidência
ndy,la 5nUtnde' p ^ja posto à distposição da Fundação da Casa Poou-ri^ ^f5SSBl!fta amando Stamato,do Ministério da Justiça, a fim dé
Sal &rmNesde° ReSWenClal de Ma"
No Itamarati^iíif2, ?ntJ5m„a sua Primeira visita aoministro do Exterior o sr. Felipe Tu-dela y Barreda, novo embaixador doj-*eru, que por essa ocasião entreeouàquele titular cópias figuradas de sua"cartas credenciais, pedindo uma audiín-fim 1 Presirtente da República, afim de fazer-lhe entrega das mes-
I !
Senadores e deputadosfarão parte da Comis-são do Vale do Paraíbann°oíí!,ln«!;tr,0J<la Viaca° ass'n°u Porta-pa,.,.£StÍtUÍndo ? Con*issao do Vale do
to d« S ° rlhor aproveltamen.iL/nL ,qUezils. mi,1Brais e o desenvol-vimento da agricultura, da pecuária riaSr1""1
C da fruticultura edà"Indústrias pesada, hidrelétrica e Deli-
tSF$ZF%b idePVtad0» C"ÚisAíu",.„", B„"mt1' Saturnino Broga e Ké-iii de IVUcedo Soarei < Silva.
/
MICROSCÓPIO
Sob a pressão daurgência
RAUL P|LU
ENVIOU o governo ao Co,,gresso várias mensa».,,.
que acompanhavam ir&tantes projetos de lel relativa.à economia. Transitaram tal.projetos pelas comissões <]a Cimarij com notável celeridad»como demonstrou o presidentNereu Ramos. E, nu sessão i!16 do corrente, apareceram n»crdem do dia em regime de u7gência, a requerimento d0 11"der da maioria. Retirados e 1tão, da discussão, por nao Cverem sido publicados os tZpeetivos pareceres, figura umdeles — o qúe autoriza o Galvêrr-o Federal a intervir no do.mínio econômico para asseeu.rar a livre distribuição de pro'dutoi- necessários ao consuitiàdo povo — na ordem do rji,da sessão do dia 20, com >nota, «em regime de urgên.cia».
Ora, todos reconhecem que oiprojetos de origem governa.mental devem ter uma certapreferência na elaborarão le.glslíitiva, mas daí a pô-los to.'dos em regime de urgênciasomente pela considerado dáorigem, vai um abismo. A nr.gência decorre, deve pelos me.nos decorrer, da natureza damatéria. Há uma condição cs-sencial, para que ela* posslocorrer: que, segundo os pró.prios termos do Regimento, osefeitos da proposição dependamde execução imediata. Será ocaso dos referidos projetos?Claro é que não. A qualquermomento em que venha a aerpromulgada, algumas semanalmais, algumas semanas rnenoa,poderá a lei fazer sentir oiseus efeitos. Regimentalmente,pois, nSo seria caso de emer-gência.
Demais, trata-se de matériade muita gravidade, de inevi-táveis e profundas repercussõesno campo econômico, e que en-volve, além disto, os própriosdireitos fundamentais garaii-tidos pela Constituição. Comodiscuti-la e votá-la em regimede urgência? Eqüivale isto aquerer que a Câmara adotede olhos fechados os projetosque o Governo lhe pediu, exer-cendo sobre ela verdadeira pres-são. E' certo que as comissõestécnicas já ae pronunciaram(e o fizeram com grande pres-teza) mas ao plenário cabe aresponsabilidade da decisão e,portanto, o direito de discuti-laamplamente. Contra semelhan-te direito atenta o regime òeemergência imposto ao proje-to 513-A.
WÊ
WÊ
1
Reduzido a su-cata o liiate de
HitlerBORDEN TOWN, Novo Jersey,
Estados Unidos, 18 (U. IV) -O luxuoso late de Hitler, cujovalor era calculado em 4.000.000de dólares, começou a ser ,ie;-montado e convertido em sucatade ferro, des.lnada ao progra-ma de defesa das democracias.O Centro da Produçãu Nacionalcalcula que a embarcação, cons-truída em 1935, renderá trêsmil toneladas de sucata, que se-rão utilizadas na produção dscanhões, tanques, etc, paia oexército norte-americano.
Decretos assinadospelo chefe do governoO presidente da República assinou
decretos : designando Paulo Fríls iiiCruz e Augusto dc Oliveira Loim,p*ra representarem o Brasil r.e. Si Con.gresso Internacional do Frio, a reunir-se em Londres, de 29 de> agelsto «11 de setembro; declarando de utili'dade pública, para efeito de desapro-priação, as áreas abrangidas pe-los Anprimeiros quilômetros do prolonga-mento SSo Rafael-Sflo MlRUe! eln Ji|icurutú, da Estrada do Feriu SampalilCorreia, no Rio Grand? do Norte; taprovando projeto e orçamento nai»a construçSo de tros srupus de- casaipara o pessoal da turma 6, A- quIliVmetro 37, da Estrada de Ferro Noio-este do Brasil.
I
1X
1
NOTÍCIAS DA MARINHAPromoções e transferências par»a Reserva — Decretos do presi-dente da República na pasta d»
MarinhaO presidente du República resolveu
promover ao pfisto de capitão >i-- r.m?e guerra o capitão de fragata .ia R'--serva Ativa Armando César MartllllBurlamaqul, nos termos dn loi u. 283,de 194S, alterada pela de n. GU>, 'Je
1949, n desclassificá-lo dn reserva ativacom retorno ft. reserva remunerada! Vtc'mover ao posto de capitão de fragatao capitão de corveta patrão-mor Avilo*nei Lopes do Aguiar, nos ttrmo? eialel n. 608, do 1949, e transferi-lo pa-'8a reserva remunerada; promover a sra-duacão do primeiro sargento o segUllíOsargento Eduardo Campos, à graduaçãode segundo sargento o terclre, sargen*to Eurico Francisco dns Santos-- e »graduação dc terceiro sargenlo <> e'fiil°Paulo dos Santos Nunes, nos térniolda lel 1.156, de 195U, e transferl-1'»para a reserva remunerada.
PROMOÇÕES N.V KESEBV.»HEMUNEItAHA
Foram promovidos, na reserva reniu*ncrada, ao pfisto de primeiro tenenu,os segundos tenentes Astolfo SeVíWDias dos Santos, João Fernandes dlSilva, José do Brito, Jaime tea' dlLima, Virglnlo Correia de Araújo, 1|>*mâs dos Santos, Luis Gonçalves wSilva, Luis Alvos Jurema, Arcellno ca-queira, Josó Ferreira da Silva, Manilrtdc Matos Sobrinho, César Maccanll,Aristides Rodrigues da Natlvldade, Am*'deu de Alcântara Diniz, Francisco í«Melo Pereira, redro Faustino Pereira,Benedito Neves Ferreira, Leônclo ^"de Oliveira, Antônio Asser.Ç". •'<¦"Francisco Garcez, Valdemlro Canifli»Duarte, Anésio Borges Monteiro de Mt'0o João José da Costa.OFICIAIS CHAMADOS A ItíSrKCAO
DE SAtDEDeverão comparpeer ao Hospital Cea
trai de Marinha, a íim de serem s""'metidos a inspeção de saúde para ton-trôle bienal de eficiência ÍIslco-psiquK-1'amanhã, fts 13 horas, os primeiros te*-nentes Vonede Assad, Almir Blon. W»Valvano Aurice-liio, DUmar de Vascoi-celos Kosa, José Maria do Amaral ul1'veira, José Henrique Ramnllio «"••}Meralelo de Figueiredo IVnto e *-'J''1HHen.» Melechi.
Às 13 horas do dia 21, os pvi-i,,-.'"»tenentes Lee, Waddington Uos,,. HflwGerson Meneses de Magalhães. ToWFleuri de GoeleM, Luis Brcnhn K"n<-''Aniauii Tavarcí de Campos, P-enÍ,Pinto Maia. Joijje Arevrdo d» >:<"-'n
».¦*¦ .v.vr.v •¦¦»-.'¦¦.'».•¦.••¦••.• •¦', ,¦¦;¦:- .... ¦ - • ¦: -.,:¦• f .'»,ti*-*»M*'tw»lw:-»^- r.'3: "-:- -, ¦¦¦..¦,!.-:. ¦;.:¦• ,y-yy ¦ ;,»'«•»; ;¦ ..- ¦ ..-¦- : ¦..-.,; -' -- TiW
primeira Seção — Quinta Página DIÁRIO DE NOTICIAS Domingo, 1.9 (1*p Agosto de 1951
0 HUMORISMO DE CHURCHILLu r c h i 1 I está acostumado o
vôzus o sarcasmopor*bf «us' discursos "com
um humo-'*''b i,.m hrltanlco.
guerra, foino Parla-
,..,m, liem britânico.Quando, durante >
interpeladogeneral Montgo-vivamente
2Sw0'convId«do para um nlmôco oonerai Arnim, chefe nazista preso,Sm todo o seu exército, na África7 Norte o «premier» respondeu:
«Coitado do Arnim! Eu também,un, dia. almocei no Quartel deMTodosmse ?iram com esta ,)lada'.undo bem conhecido o hábito as-So do g'ando capitão inglês.
Recentemente houve mais um ln-rlriMitc parlamentar em que Chur-rhlll teve u ocasiüo de demonstrar«ua veia jocosa. Tratava-se dop-so de Akaba, cuja guarnição seachava ameaçaria pelo conflito cmtorno do Canal du Suez
O orador conservador Lord Win-te'ton se vangloriou: «Sendo ouum dos poucos membros do parla-mento que conhecem Akaba e o seu«hlnterland-..» , '
V ,para ridicularizar o -adversário,
tevantou-se o deputado trabalhistaMikarao, afirmando: «Sendo eu umri,,! numerosos membros deita casanue conhecem Akaba...»
Como reparar a derrota conserva-riorn" Ergueu-se então, WinstonChurchill, e disso «Sendo ou um dosMucos que conhecem Akaba e to-J^rani banho nas sua*., águas...»Com estas palavras, conquistou ojnremier**. »os aplausos do pnrlnmen-to Inteiro. Spectator
NOTÍCIAS DO EXÉRCITO
Fixados os dias de pagamento a inativos epensionistas
Eleitos os novos dirigentes do Círculo Militar da Vila - Manual à venda — Homena-
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O cbcfe da Pagadorla Central de Ina-tivos o Pensionistas avisa que o paga-mento, naquela repartição, a inativose pensionistas, Inclusive pensões judl-clárias, no mês de agosto em curso,será efetuado da seguinte maneira: —dia 23 — pela manha — generais epensionistas, inclusive pensões judicia-rias, das ShUOm às 11 horas; «Ua 24 —coronéis e tenentes-coronéis, das 12h15màs 16 horas; dia 27 — majores e ca-pltaes, das lSlilSm às IG .horas; dia2S — primeiros, segundos tenente e as-pirantes, das 12hl5m às 10 horas; dia2!) — subtenentes, sargentos ajudantese primeiros sargentos, das 12hl5m âs16 horas; dia 30 — segundos e tercei-ros sargentos, das 8h30m às 11 horas;dia 31 — cabos e soldados, das 12ht5màs IU horas.
1) A entrega de cheques cessará meiahora antes da marcada para o terminodo pagamento. — 2) Durante o perio-do marcado para o pagamento, aquelareprtiçào nào tratará de nenhuma aver-baçào do empréstimo, descontos, etc.— 3) CAIXA ECONÔMICA — Avisa-se aos interessados que a importâncialiquida dos seus proventos ou pensõesestará creditada cm seu favor, naquelaautarquia, a partir de 23 do mês emcurso. — 4) BANCO DO BRASIL —A partir do dia 23 do mês corrente,todos os interessados que responderamafirmativamente à consulta feita peloBanco do Brasil S. A. (Ag. Central)no sentido de o pagamento dos seusproventos ou pensões ser feito por ln-termédio daquele estabelecimento decrédito, terão os mesmos depositados,om seu favor, no aludido Banco.
CIRCULO MILITAR DA VILACom a presença dos representantes
do comando da 1' D. I. e dos coman-dantes de unidades e estabelecimentossediados na Vila Militar e Deodoro,realizou-se, no dia 16 do corrente mês,'a apuraçào das elelçOes da Diretoriae Conselho Deliberativo que regerão osdestinos do Circulo Militar da Vila noperiodo 1951-1952.
A sessào foi concluída com o seguin-te resultado: presidente — coronel JoãoUrural de Magalbàes (reeleito); 1» vice-presidente — major Manuel da GraçaLessa (reeleitoi; diretor de Patrimônio
major Carlos José Proença Gomes(reeleito): diretor Serv. Gerais — ma-jor Marilio Malaqulas dos Santos (re-eleito); lv secretário — major EdsonArantes Dias da Silva (reeleito); 2">secretário — major Tércio de Moraise Sousa (reeleito); 19 tesoureiro — ca-pltâo Lafaiete Vargas Moreira Brasi-liano; 2i tesoureiro — capit&o Nata-lício Acioli dos Santos (reeleito); bl-bliotecârlo — major Nilo NogueiraAdeodato (reeleito). CONSELHO DELI-BERAT1VO — coronel Augusto daCunha Magessi Pereira (reeleito), co-ronel Agenor de Andrade, tenente-co-ronel Ramiro Gorreta Júnior, tenente-coronel Nel Caldas Cerqueira e tenente-coronel Alfredo Souto Malan.
MANUAL A VENDAJá se encontra à venda, no Estabele-
cimento General Gustavo Cordeiro deFarias, no P.ealcngo, 0 manual I 7-1,«Instruções para o tiro com fuzil oumosquet&os, ao preço de Cr$ 3,00 eadaexemplar.HOMENAGEADO O MAJOR ANTÔNIO
TAVARES DE LIMANos recentes decretos assinados na
pasta da Guerra, o presidente da Re-pública promoveu ao pOsto de major,por merecimento, o enptlâo IntendenteAntOnio Tavares do Lima.
Por motivo da promoção, os amlgus,colegas e admiradores daquele oficiallhe prestaram homenagem, oferecendo-lhe um almOço ao qual compareceramautoridades civis e militares.
O major Tavares de Lima ê o chefede uma das seções do EstabelecimentoCentral de Material de Intendência.
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segunda-feiras)
A comissão dos oficiais da turma deInfantaria de 1931, constituída paraorganizar o almOço de confraternização,deliberou reallzâ-lo no «Ha 29 do cor-rente, às 13 horas, em local que serácomunicado oportunamente. As listasdo adesão encontram-se com os seguin-tes oficiais: majores Xisto e Marcai,no D. G. A.; Arlclo, na D. E. E.;Hernani, na D. M. M.; Diegues. naE. A. O.; Abreu, no R. E. I.j e La-cerda, na E. E, M. As listas serãoencerradas, Impreterivelmente, no dia2i.
ELOGIADO O 3? It. I. DES. GONÇALO
Realizou-se, no dia 20 de julho últl-mo, no Quartel do 3'." R. 1. Ue S. Gon-calo,, uma festa de • confraternização.A respeito, o general Zenóbio «Ia Costa,comandante da 1» R. M., consignouem boletim interno o seguinte: «Foi,pois, com a mais profunda einoçâo ovivo entusiasmo, que verifiquei a efi-ciência dessa gloriosa unidade do nos-so «Exército. O seu ilustre comandante,coronel Eduardo Campeio, seus brllhan-tes oficiais o valorosos sargentos epraças tudo têm envidado no sentidodo bravo e intrépido 3v R. I. se apre-sente, como se tem apresentado, comouma verdadeira unidade de elite. Nosdias sombrios que correm, todos os seusintegrantes, sem distinção, est&o en-tregues aos seus afanosos misteres,olhando sempre para frente, isto ê,para os alevantados destinos da nossaidolatrada Pátria. A apresentação doRegimento foi impecável, o que vemdemonstrar o alto grau de instruçàoque possui e o seu destile foi exce-lente. Encontrei os alojamentos, .. átioae oficinas muito limpos e em perfeitaordem. As várias provas transcorreramnum ambiente de grande vibração, rnul-ta lealdade e sa camaradagem. O bri-lbante discurso do seu eminente coman-dante foi, sob todos os pontos de vista,magnífico, focalizando com desassom-bro, o ambiento cm quo vivemos ealertando os seus camaradas sObre omodo por que se devem conduzir. Foi,pois, verdadeiramente encantado quedeixei o 'i'> R. I. Louvo, com satis-façào, o coronel Eduardo Perea Cam-pelo «le Almeida pelo mudo magníficopor que o vem comandando e o auto-rizo a, em meu nome, elogiar os céusdignos comandados que, abnegada esinceramente, vèm trabalhando para amaior grandeza do Exército».
CLUBE MILITARA reunião realizada quinta-feira, no
Clube Militar, a fim de ser discutidaa isenção de imposto de renda para osmilitares, contou com a presença dosenador Mozart Lago e do deputadoBenjamim Farah. No decorrer dos tra-balhos. falaram o major Rodrigues doCarvalho, saudando os congressistas, omajor Horta Barbosa e o capitão Ita-giba Nogueira, sObre a reivindicaçãoem causa, que ê um dos pontos do pro-grama da diretoria do Clube, e os doisparlamentares presentes.
CASA DO SARGENTO DOBRASIL
Comunicam-nos:«Em solidariedade à grande mesa re-
donda prô-establlldade dos sargentos,realizada, dia 11 p. passado, no Clubudos Suboficlais e Sargentos dn. Aero-náutica, patrocinada pela ComissãoMista Pró-Interésses Gerais da Classe,recebemos os seguintes telegramas: —De Santo Ângelo, Rio Grande do Sul —«Casa do Sargento de Santo Ângelo «o-lidaria campanha estabilidade sargen-tos. Apoia Comissão Mista nesse me-morável empreendimento beneficio cias-bc. a) Oto Jacoesen, presidente»; For-taleza, Ceará — «Diretoria Clube Ge-neral Sampaio, representando pensa-mento seus congregados, dá integral
apoio patriótica e benemérita Iniciativamesa redonda estabilidade sargentosFOrças Armadas, a) Sargento José Ml-gucl de Matos, 1» secretário»; Curitiba,Paraná — «Nosso apoio comissão or-ganlzadora mesa redonda pró-establll-dade sargentos. Esperamos colegas alfaçam todo possível conseguir aprova-ção no Senado Lei Estabilidade. Sau-daçOes. a) Sargento Anlto GustavoSchllchtlng (Seguem-se trinta e três as-sinaturas)»; Florianópolis, Santa Ca»tarlna — «Apoiamos e almejamos su-cesso estabilidade da classe, a) Agen-te Pinheiro»; Recife, Pernambuco —«Hipoteco solidariedade iniciativa pro»veitosa benefício classe, a) AquinoGeni»; Barbacena, Minas Gerais — «Só-cios desta Agência apoiam mesa re-dorida sObre estabilidade. SaudaçõeB.a) Burlamaqui, agente»; POrto Alegre,Rio Grande do Sul — «Hipotecamos ir-restrito apoio Diretoria Clube establll-dade sargentos mesa redonda. Seguevia aérea memorial. Agência C. S.S. A.»; POrto Alegre, Rio Grande doSul — «Sucursal C. S. B. c associa-dos solidários mesa redonda establll-dade sargentos Irrestrito apoio. Scgu«via aérea memorial, a) Henry»; POrtoAlegre — «Grêmio Sargento Expedido-nário Geraldo Santana hipotecando so»lidariedade projeto pró-establlidada desargentos almeja êxito mesa redondaalcançando fim collmndo. a> Mareio-nilio Teixeira, presidente»; Belo Horl-zonte, Minas — «Eu e todos os sóciosdeste Clube servindo Belo Horizonte da»mos pleno apoio mesa redonda a rea-lizar-se dia 11 sObre estabilidade Rime-jando conquistarmos êsse grande Idealclasse, a) Rodolfo, agente Interino»:Salvador, Bahia — «Apoiamos integral»mente esforços comissão social rcivin-dicação alto Interesso classe. Adianto-vos esta agência subscreveu totalldad»associados telegrama protesto emendaMaynard Gomes, juntamente Casa Sar-gento Bahia. Saudações, a) LourlvalSaraiva, agente geral»; Salvador, Bahia
«Em nome Casa do Sargento daBahia snüdo Comisão Mista momentorealização mesa redonda favor establ»lidade sargentos aspiração sentida gran-de classe, congratulando-me convoscotSo esplêndida iniciativa. Marchemosunidos, a) Paulo Correia de Oliveira,presidente».
Notícias da PolíciaMilitar
APRESENTAÇÃO DE PRAÇAApresentou-se à Policia Militar, no
dia 17 do corrente, o soldado da Fôr-ca Pública do Estado de São Paulo,Darci Amaro, por ter de regressar àsede de sua unidade.
REQUERIMENTOS DES-PACHADOS
Nos requerimentos em que os 3»s «ar-gentos reformados Benedito José da SH-va e Joslno dc Sousa Melo, pedemcertidão do tópico do Boletim do Q.G., que publicou as suas reformas,deu o comando geral o seguinte des-pacho : —• «Certlfique-sc».
ADIÇÃO DE OFICIAISPassaram a servir adidos ã C. M.
M., os 2» tenente Antônio Beline e as-plrantc n oficial Armando Lourenço daSilva e Rubens Ferreira.
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SOLENIDADE CÍVICA —FOGO SIMBÓLICO
Esta corporação será representada,na solenidade cívica de recepção aoFogo Simbólico da Pátria, a realizar-se no próximo dia 19, ãs 17 horas, noJardim do Ministério da Educação, porfiO praças do C. F. G., sob o comandodos tenentes Heitor e Ernani, doD. E. F.
DISPENSA DO SERVIÇOO comando geral concedeu ao 2o sar-
gento do 5v Batalhão de Infantaria,Adauto .lofre Lima de Oliveira, 15 diasde dispensa do serviço.
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Clube MilitarO Departamento Cooperativo do
Clube Militar convoca a comissãoencarregada do estudo do Esta-tuto dos Militares para uma reu-nião na próxima terça-feira, às17 horas. Estão convidados todosos oficiais interessados no as-sunto.
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V
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rido e aprendia da Natureza que as gotículas de orvalho, ao
se evaporarem ao calor do sol, produziam o frio necessário
para refrescar as plantas.Lord Kelvinjá era um fisico em busca do melhor para •
humanidade e aquela observação iria permitir-lhe, após lon-
gas experiências de laboratório, enunciar o princípio em quese baseia toda a refrigeração moderna.Foi também essa mesma busca pelo melhor que encorajou
os fabricantes do KELVINATOF a aplicarem aquele princípiode Lord Kelvin, construindo em 1914 o primeiro refrigerador
doméstico, sem gelo.Hoje, ainda é essa constante busca pele melhor qu fa*
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JPrinieira Seção — Sexta Página DIÁRIO DE NOTICIAS aeliEm direção ao
Brasil uma nuvemde gafanhotos
Vem da Argentina eameaça invadir o RioGrande do Sul, estandoalerta os Postos Anti-
Acridianos
0 Comitê Interamericano An-ti-Acridiano «omunlcou 4.Sautoridade» brasileiras nu«
uma, nuvem de gafanhotos), queneste momento assola o territó-rio argentino, deslocava-No parao norte, havendo assim probabi-lidade dc invasão do territóriobrasileiro peJo Kio Grande doSol.
Em face da denúncia, a I.U-rlgâo de Defesa Sanitária Ve-getal Imediatamente alertou o»"Postos Antl-Acrídianos do go-verno federal localizados no men-«lonado Estado, inclusive os deSanta Catarina, todos sob a ju-tísdiçSo do Ministério rta Agri-cultura.
REUNUO NA DIVISÃO DEDEFESA SANITÁRIA
O diretor da Divisíio de Defesa Sa-íiltdfia Vegetal, sr. Moaclr ile Al-buqúerquo Lefio. convocou, ato con-tinuo, r.o Distrito Federal, os espe-ciülista.; brasileiros no combate lidevastadora praRu o em seu gabinetehouve várias reuniões, de que parti-eiparam cs fitossanltaristas CarlosReiniger, Alves Júnior e Ferreira Li-ma. equipe essa que iiá cerca de cincoancs vem comandando a. luta imrriia-r.ente contra as nuvens Oe gafanho-tos.
PROVIDÊNCIA» URGENTESAliSm rio estado de sobreaviso, os
técnicos do Ministério da Agricultura
VARIAS OCORRÊNCIASDesastres — Acidentes — Atropela mentos — Incêndio — Agressões
Assalto — Morte súbit a — Conto do donativoRegistraram-se, ontem, nesta, capl-
tal, entre outras, as seguintes ocor-rênclas:
Desastres?>'a ilha, do Governador, Verificou-se
violenta colisão dc veículos, cm conse-quência da qual saíram feridas 18 pes-soas. Na avenida Paranapua, na Fro-guezia, o ônibus de chapa 8-22-30, daEmpresa Transporte Paranapua. UnliaFregus-da-Miiuá, guiado por Áltlno Cor-reta de Melo, chocou-se (Mntra o bon-de n. 19, da linha Freguezla. condu-zldo pelo motõrneiro Josí Franciscode Carvalho.
No Dispens-árlo Paullno Werneck, fo-ram socorridos :os seguintes feridos, vi-tlmas do dosastiv: o motorista AltinoCorreia dc Melo; o motõrneiro Jos4Francisco de Carvalho, ÊKla Ferreirade Carvalho, de 21 amos, fuzileiro na-vai, morador na Ilha do Boqueirão;Guilherme, <5o 9 anos, 'filho do Iarade Oliveira, residente na praia daRendeira. 73; Lúcia Marilla da Silva,de 6 anos, residente1 na rua DomingoMondlm. 17G; Francisco Antônio daSilva, de 46 anos, casado, operário,morador no morro do Boog-Woogle;Marli Rangel, Expedito Paz, Ana Ma.ria, de 7 anos, filha do Leonor MeloArouca: Maria Maier, de 8 anos. filhade Mn\- Maler; Dela Cruz Évora; Ja-clra Sousa dos Santos; Lúcia Marillada Silva; Carmem de 12 ano-i. filhado Joel Magalhães; Nlde Pimentel AI.bino; Cíllo Pereira de Abreu; JosíBraga; Trlneu Pinto de Abreu e Jo5nNatan Nunes dv> Vasconcelos. Todo?apresentando escorlacOes Keneraüzadasretiraram-se em seguida. Os responsa-vela pelo desastre foram autuados no80" D. P.
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Nn lurço da Ahollcfto, chocaram-se nbundo da linha Barão de Taquara, n.1.1, conduzido por Nílton Batista, « oauto-lotacüo de chapa 5-3S-ÍC. UnhaAbollcão-Mom oe.
Em consenuêncla do desastre, sfllrar,»ferlclo?: Antônio Marques Ventura, Jor-SWUna Reis, Juventino Batista Melo.J'3sí Antônio dn Silva. Carlos OliveiraRodrigues, Nilza Fernandes Silva. .ToP.oRodrigues, Jwí Pena Machado Aírton
deüberarfini diversas providências, que j Fernandes Rolim. Geraldo Barros. Vniforam algumas encaminhadas ao titu-lar da Dnsta e outras incontinente pos-tas em prática. Assim, além de uiv. j Bernsrdes Pereira. Cem a excaçSo daspedido de crédito extraordinário, quedeverá prceessar-se em caráter demáxln-.ú urgência, acertou-se o equi-pamento rie quatro aviões, que ,iá es^
VITIMASooTBAFEGO(MORTOS NESTE MÊS)
dir Silva. Tlrso Fontenele Adir Mo-reira Costa. Isaias Gomes Silva o Alaor ,vitimas Jorgellna n»is. Tirs;o Ftontvne- |le e Jofio Rodrigues, qu», depois de Ipensados na Assistência do Méier, fo- !
I ram internados no H. P. S., op rte- j
> No Hospital Carlos Chás»», íel tn-i ternado o operário Dionlslo da Cruz,| de 34 anoi-. solteira, morador na rus| Sapucaia. S. com ferimento penetrante
So no -Rio'
Grande do Sul^m^ílm i mais feridos retira^m-s, após os cura- I ^^^^6^^'^ policia <í \ S^dldTa' '^^T^ZUl*de Kremuljllzados exclusivamente no j tlvos. _ ___ __ j 340 D< p „ catóver foi removido no interior de utn tíem da Unha 14,
mmmmimiAüUimitSíímf^^
Total em -1950... 439Total Jan. a Jul. 277 8AÜOSTO 1 .... 1 fAGOSTO 2 .... 1 |AGOSTO 3 .... 0AGOSTO 4 .... 3 'íAGOSTO 5 .... 2AGOSTO 6 .... 0'AGOSTO 7 ..,. 2AGOSTO 8 .... 2AGOSTO 9 .... 1AGOSTO 10 .... SAGOSTO 11'..,.' DAGOSTO 12 .... 3AGOSTO 13 .... 3 '
: AGOSTO 14 .... 0 jAGOSTO 15 .... OAGOSTO 16 3AGOSTO 17 .... 3AGOSTO 18 .... 4AGOSTO 39 ..,.AGOSTO 20 ....AGOSTO 21 ....AGOSTO 23AGOSTO 23AGOSTO 24 ....AGOSTO 2b ....AGOSTO 26 ....AGOSTO 27 ....AGOSTO 28 ....AGOSTO 29ACOSTO 30 ...,
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fluminense. A vitima foi internada noHospital do I.A.P.K.T.C.» * •
Joscnlr, de 9 anos, filho de José Lui9Machado Silveira, residente na rua Sa-les Gulmnrfi.es, S6, quando sala da Es-cola Bolívia, na rua José dos Reis,onde estuda, foi atropelado por um au-tomóvcl. Com gravus ferimentos, foisocorrido na. Assistência do Mélsr e emseguida, internado no H. P. S.
Registrou a ocorrência o 22» D.P.* * ' «Na rua rareto. esquina de Almlranto
Cõcrane, a funcionária pública Mariado Lourdes Moreira de Jesus, de 2_Janos, casada, moradora na prãca HU-da, 10, casa 30,' foi atropelada porum automúvfel, sofrendo fratura docrânio. Sooprrldá pela Assistência, foiinternada no H. P. S.
• i nNa piai» «ia Bandeiaa, em frente ao
S. P. h., o Jornalista Déclo Machado,de i52 anos, redator de Última Hora,morador na rua. Gonzaga Campos. 211,apartamento 202. no Méier, foi atrope-lado por um automóvel, sofrendo fra-tura do crânio. Socorrido pela Assis-têncJa, foi Internado no H. P. S.
IncêndioNno oficina* do locomoolio da, Cen-
trai do Brasil, no Engenho de Dentro,verificou-se um incêndio. O fogo teveinicio na oficina de corplntaria, tonde saencontravam nove composições que fl-caram completamente danificadas. Aolocal acorreram os bombeiros do Pôs-t0 Central, de Camplnho e Méier.
Quando dava combata fts chamas ubombeiro n. 337, José dos Santos, de27 nnos, casado morador na rua Va-lério da Rocha. 24, recebeu ferimentosno pé direito, sendo socorrido no Postode Assistência do Máiei.
Teve conhecimento do fato u 22»D. P.
AgressõesJfo interior de am Ônibus da linha
111 que trafegava pela rua MachadoCoelho, esquina de H. LÔbo. o opera-rlj Jurandir Azevedo, de 18 anos, sol-telro. morador na rua Jaquelra, 125,foi agredido a baia pelo motorista dnveiculo, soínendo um ferimento no pidireito. Socorrido pela Assistência, foi
! lnttnado no H. ÍP. S.
ooinbalp so gafanhoto; o -suprimentoimre.alo de Inseticidas :ios postosAnti-Acrldianos, que atualmente con-ta-Ti com material suficiente apenaspara a primeira etapa ile luta, sces;:1, vier n travar-se; contratação denovas equipei de emergência, em ca-ráter transitório, paru estabelecer mnaurdüo combatenfe em toda n zonaejr.ravíida.
Volta amanhã o transi-to às avenidas Calóge-
ras e Graça AranhaComanica-no-5 <» Serviço da
Trânsito;«.Tendo tiearin couduídàs as
£>L-ra« que obrigaram ao desviotíe todos os ônibus e lota-ções dns avenidas Calógerasc Graça Aranha para a (*\ e-rtida Presidente Antônio Cir-los. a circulação e h* restri-(,'õei? de estacionamento nêi*sesksradouros? voltarão à situa-eS<- anterior a partir de ama-iihft., âs 7 horas.
O Serviço de Trânsito, aomesmo tempo <iue aJerta aopúblico em çeral sobre nstransportes coletivos nessasvias, chama a atenção espe-cia! dos motoristas para aproibição integral de estado-ua mente, que volta a vigorarnas avenidas Calóçerns o Gra-fa Aranha».
Os responsáveis p^la ocorrência- fo-; ram autuados no 2.1o d. p. >"'.. . Legal. •; .Va niíi Sousa Lima, tí.squlna fifí Rnu'i Pompêla, o automóvel r..
*ü-'_;S-S4. eho- i Xa iiruiu d» Vlaineiigo, esqulita da
I cou-sé com um auio-lotücãn. fier.ndo ! run Almirante Tamandaré, um menor; feridos o motorlstn d-, primeiro Duar- i de côr branca, do identldado desconhe-
te Francisco Martins, morador r.a rim ! Cida, foi atropelado e nvrto pelu auto-Condo Berr.nnl.it.-. 12. apartamento 103, i móvel n. 4-ÍS-SU, dirigido por Oriorie.)
e o comcrcl-Arlo Cé!?n Comes, ce 27 Barbosa Delgado. Comguia da policiaanos-, casado, resldents na rua Josi'! do 4--» D, P., o cadáver foi removido
I Linhares. 300 apartamento 202, O p:l-I para o necrotério <!¦> I. M, L,n-.clro sofreu contusões r.:i iv^lüo Io;r.-'bar e .;, segundo. contusBes nn bacia,com suspeita de fratura. Âmbò"s fo-ram medicados peia Assistência
Acidentes
o necrotério a 5 Instituto Médlw | quando o mesmo trafegava entre aj' cstaoOes de Bento Ribeiro r Marec-ha)Hermes.
AssaltoTrt» residência» de Ipan.nm foram
assaltadas pt-los larápios. Da primeirao prédio n. 319 da avenida Ataulfo dePaiva, onde rnora a viúva do coman-dante Saddock de Freitas, furtaramJóla-.-j no valor do 60.000 cruzeiros. Doprédio n. 12, residência do sr. JiSlUde Carvalho Ferreira, carregaram lnú-meros objetos no valor de quarenta ml!cruzeiros. No prédio n. 20 dR rua JoSoLira. eaürUnto. 03 gatunos foram
feffiBs, p:
Assembléia no Sindi-cato dos Economistas
O Sindicato dos Economistas do Riode Janeiro convoca todos os sóciosefetivos iiuites para uma AssembléiaGeral Extraordinária, a realizar-se cn»primeira convocação, às 17 horas dapróxima têrca-feira, na sede social,sita na avenida Rio Branco n. 120— 12.v andar — salas 120G e 1238.
Essa Assembléia Geral será realiza-da em segunda convocacüo, com uual-quer número de sócios, às 18 horasdo mesmo dia, no mesmo local, so naprimeira não houver número legal. ía seguinte a ordem do dia: 1 — Es-tudo e discussão cm torno da lei deregulamentação da profissão do Eco-nomista; 2 — Interesses sociais,
DECLARAÇÃOLourenço Mônaco, abaixo assi-
nado, pela presente declaração tor-na público a quem interessar quoquaisquer documentos com a suaassinatura ou com a assinaturada firma Lourenço, Horáclo Mo-naco & Cia. Ltda., apresentadosa partir da presente data, paraqualquer fim e em qualquer tem-po, pela «doutora» Adalzira Bltten-court, diretora proprietária do Larda Criança, com escritório à rua.13 de Maio, no edifício Darlíe deMatos, salas ns. 1.804 e 1.806,nenhum valor têm e n&o se rea-ponaabiliza absolutamente pelosmesmos e seus efeitos.
Rio, 16 de agosto dc 1951. —Lourenço Mônaco.
(Firma devidamente reconhe-clda).
Sindicato dos Estobelecimen-tos de Ensino Secundário ePrimário do Rio de JaneiroRu» México, JI, 14?. andar. Sala1.403 — Telefone 'ii-2011 —¦ nio Ae
Janeiro.EDITAi,
Elelcfio d» Diretoria, Conselho Fiscal,Representaato Junto ft Federação n
, respectivos Suplentes.Pelo presente ficam convocado» m•enhores Associados deste Sindicato,swa 9. Assembléia Geral Ordinária,a realirar-e no próximo dia 23 do cor-rente mês (quinta-feira), às der, (10)horas da manbS, na sede social distaontIdade, ft. rua México, jj — j^,a»dar -. Sala 1.102, a fim dc procelderem à eleivao da Diretoria, ConselhoFiscal, Representante Junto à Federa-(.Bo »¦ respetivos Suplentes, para o blê-ulo do X051-1953.A Mesa Coletora /iincloniuú, Ininter-mptamente, ató fts 17 horas.
CARLOS THOMPSON FJLORKS NETOPresidente.
Produçáo do óleo deoiticica no Ceará
Atingiu o total de 5.475.705 quilos aproduc&o de óleo dc oiticica do Esta-do do Ceara, no ano de 1919. O va-dor rio produto foi de 25.4G2.370 cru-zelros.
Segundo informa o Serviço de Esta-tlstica da Produção, do Ministério daAgricultura, houve acentuado decrés-
I cimo da produção em confronto com' o ano do 1948, quando o volume nlcan-cado foi de 14.S0P.854 quilos, na lm-portãncla de Cr,? 87.101.840,00.
Domingo, 19 de Agosto
Albertina Bastos Manhâes(AGRADECIMENTO)
A família de ALBERTINA BASTOS MANHÂES, na im„Mbilidade de agradecer pessoalmente a quantos compart|lSlda dor por que passou, comparecendo aos funerais, envtaniCí?roas, flores, cartas, telegramas e outras manifcstaçSes do nV»tpor ocasião de seu falecimento, vem, por meto deste, csp'ea;a todos os mais sinceros agradecimentos. s«
Avisos FúnebresAlthamir Ferreira de
Araújo Seara(MISSA DE 7.9 DIA)
+
Sua familia reconhecida esensibilizada agradece a to-dos que compareceram o en-
vlaram coroas por ocasião do seufalecimento e convida seus ami-gos e parentes para a missa dosétimo dia <jue, em sufrágio desua alma, manda celebrar terça-feira, dia 21, às 8 horas, na Igre-ja de N, 8. das Dores <av. Pau-lo do Frontin 500), pelo que an-tecipadamente agradece.
Carlos Alberto daFonseca Neto
(OARLENHOS)
tA
familia de Carlos Ai-berto da Fonseca convida «bparentes e amigos do sau-
doso CARI-XNHOS para assistiremà missa de d.' mês nue mandacelebrar no altar-mór da igreja drS. Antônio, Largo da Carioca, dia20, segunda-feira, às 8h,'j0m. agra-decendo a todos que compareço-rem a ésse ato religioso.
Palmyra de Andrade Baptista Cun(Profe»»óra Municipal)
Sua família, penhorada, agradece «s nianifestaçjde pe»ar recebida» por ocasião do seu falecimento e con,vida ao» demais parentes e amigos para assistirem à m||lsa de 30° dia que, pelo descanso eterno de sua alm», „,,„',
da celebrar, amanhã, dia 20, àa 9h 30m, no altar-mor da \„Jda Candelária. Antecipadamente, hipoteca a «ua gratidão , tí,dos que comparecerem a êase piedoso ato de fé crista,
Bi
Vitor José Pereira d Mora is
Paulino Provenzano(MISSA DE I.i DIA^
tA
familia do FAÜUKOP80VEXZAN0 agradece pe-nhorada a todos que com-
pareceram ao funeral e enviaramcoroas, flores, cartas e telegramapor ocasião de seu falecimento e
j convida seus parentes e amigos| para ã missa «le sétimo din, que| em sufrAglu de sua alma, mandacelebrar segunda-feira «lia 20 âs
! (>h30m, no altar-mór da Igreja daj Catedral, rua 1,9 de Março, polo1 que antecipadamente agradece.
N» nvpnldft Bartolomeu Mitre, prôJdmo ao ti. 1.019, o Ônibus n. 8-11-34da llnlin 10?, atropelou Joaqulna Cal-deira do Nascimento, de il unos, sol- '
mvsnos
O íuaxda rlHIpollcln do IM0 r>.
164 comunicou t.P.. que, na av,1 29 ne Outubro, e.suuir.n
o comerclArlo Davi Gorr,GoítiísI Sousa, •!>_¦ is anof>, solteiro, rr.rrador
na :-u;i Mi?;iirl Range! 140, ao torrcirl o inibas n. 8-21-61 dn linha S-3, An.
VincS» s-intü Helena, guiado pelo mo-| torr.ta Mateus Pereira d^- Sousa ba-; teu com a cabeça na caiTjrerln 'Io ra-
mlnhSo n. 0-04-7;', que ali sp r.-Iisvrpsradp. Krn consequêncl» do R'-!d"n!o
s. pjls um díles tol presotelra. moradora na avenida Rainha Eli- j pele, desembargador Eduardo "Euplndo-snbete, 44. apartnmento 702, produ- ' la Filhn, que o entregou a uma suar-zindo-lhe ferimentos na cabeça. Com I nlcSo da K-ódio Patrulha.
va I suspeita dv fraMira do crânio. A vltl- ' Levado ao 3° D. P. fnl o larápio
<!c mn foi '.-.tornada no Kc-:-pünl Miguel identificado como send;i Paulo Rodri-Goulo. ; gue? üa Silva de 18 anos. solteiro, mo.
radar na estucSo de Tlnguá. As JíMajque se achavam cm seu pedsr foramentr?fn:e.: em cartórioN'n rus Sermd.ir Varguelro esquina rt'.i
BsrH.> de Icaral, a doméstica Mariadas Dores Dias. co 4S anos moradoranu rua Marquês de Abrantes, If-, apar-tamento 1.401, ím atropelada pel.» ti-j-
Davi «ifreu fratura du r-ànin. tundo 1 tomóvcl n. 5-02-27, üvilndo por Altrvda | Joaé R7, quar.do jantava ns pensão damorte irr.ediEtí. O cadnvvxr fnl remo- Henrique Ferrelrn. Foi internada no rua Gustavo Lacerda, 2.1, esntiu-se maJ
Morte súbitaGloranl Clâoílo Antínlo Plnw, íe 74
anos, Italiano, morador ns. rua sau !
Álvaro de Morais Guterres(MISS A BE 7? DIA)
^^ Guterres Taveira, tenente Carlos César Gii-
ÍSSL? u.Ia e <?P03íl a^radecenj as manifestações dopesar recebidas pelo falecimento de aeu querido e Ines-quecível lrmâo e tio ÁLVARO DE MORAIS GUTJBRRFShr^rn^«mH38CUS Par?ntes R Hmisos Pftla tt missa Ãe farSo ?elt'
(MISSA DE 7» DIA)
O Clube de Regatas Vasco da Gama comida os l6utassociados e os parente» e amigos de VÍTOR JOSÉ," P£.REIRA DE MORAIS para a missa de 7" dia que, pe|,
¦te? saudoso extinto, seu Grande Benemérito e antigo pre,j.dente, será rezada no altar-mor da Igreja de São Frnncisco i,Paula, quarta-feira, dia 22, às 11 horas. A Diretoria nmd(«o comparecimento a esse ato religioso."PROFESSOR
ALEXANDRE NHÕÕtT(?/ ANIVERSÁRIO)
Jeanne Brigole, Abelardo Conrado de Niemeyer, Stzanne de Niemeyer e filhos convidam ni amisoi. colegai i
I1 antigos alunos para assistirem à miss» de 2" aniversárioque, pelo eterno descanso de sua boníssima alma, mH,
dam celebrar, terça-feira, dia 21. no altar-mor da Candelária, iiSh 30m, pelo que antecipadamente agradecem » todo» qoe com-parecerem a esse ato religioso.
BENJAMIM DE OMENA FARIAS(MISSA DE 7» DIA)
Sua desolada família convida' o» parentes t *míj;o!para a missa que fará celebrar por alma de «eu idolatradochefe, terça-feira, dia 21, às 8h 30m, na Igreja da t.ap»dos Mercadores.
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Hl
TEÓFILO SAAVEvido para o necrotério d_> I. 1. Hnspitnl Mlr""' Couto, onde, mais tar- , e. ao ser medicado pela Assistência,
dr, falc-eu. aendo o cadáver removido faler-au. nMndo o cadáver removido parepara o I. M. I.. o necro!írio do I. M. 1,.
jfi ^vtrada d» Ciultiu.^o, csqulr.a d» '[ COIltO QO UOnatlVO
rua Coronel Vieira, 0 ônibus n. $-2'2~)7. j Miguel lx>pes Xoguelra, de 46 anos,1 na rcflSn frontal e nai dedos do pí ; da llnl-.a Pcnha-Acarl, da Vlacfio N. i cobrador da Rádio Cruzeiro do Sul,
dlivlta. A Assistência S'->coitcu-o. S. da» Clmca?. atropelou Agrlplnn For- morador na rua Aureliano Lessa 57,lti-nuoloDiimfni. reira, de 33 anos, solteiro, funcionário casa ¦!, om Ramos è homem de muita.Vil <>|H KiilH IllON : publico, morador na rua dr. Miguel boa ié e bastante generoso.
Na eitrad» do Arpai, esquina da run j Dllio, 30, em Irajá, pinduzindo-Ihe fra- , Na avenida Almirante Barroso, es-Topáslo, n romlor.ol»> n. r.-^.T-riC, atro- tura ela perna esquerda. Medicado Ki . quina da rua México, foi abordado norprlou e matou -, menor Deusdet! de -Hospital Getúllo Vargas n vitima foi dois indivíduos falando mal o com ai«sFigueiredo do f) nno.-- col.-gial, mo- ! Internada no Hospital do t.P.A.S.E. ^ inocentes, rjue lho pediram Informa-
Jfo larico d., Kra/ica. o radialista Tnmâs Caué Filho, dp 30 nnoj. solteiro,n-.-"ad.-»r ra rua Ellseu Viscontl. 2Sõcai-i di> uni bonde, sodvnôo o,;m.isflp.f
rador r.a rua Vila Santos, 25, em rto-
DÍVIDAS INCOBRÁVEIS
nas ia as iH lioras. n. 10-33, da Prefeitura daquela cidade ; nativo, bastandi» nos dar oualquerrou-
tíuer recphcr ou vender? Procure encrilórlo tócideo especializadiRua Gonçalves Dias, U — fi- andar — Salas Das 8 às 11 p
ef'cs sobre determinada Casa de Saú-.. „ ., , _"."„
",. , ido, para a qual traziam de Sabará,\.» H.»5i»lijil Oetailo Varsus, ío me- em Minas Gerais, um donativo de 50dlcs.ilo o-motorista Ari Ferreira Pinhei- mn cruzeiros. Adiantaram nfto conhe-ro. dc -.b ams, casado, morador na , „,. a cidade, estando por Isso emlia-rua Joaquim Freire, 293. f-asi «I, com racados.
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Superintendente Geral: DR. ARY MENNA BARRETODiretor Artístico: M° SALVATORE RUBERTI
HOJE, DOMINGO, ÃS 16 HORAS - HOJE - PRIMEIRA VESPERAL DE ASSINATURAsom a ópera em 4 atos de VERDI
FORZA DEL DESTINOELISABETTA BARBATO — MARIA CANALI — BENIAMINO GIGLI — ENZO MAS-CHERINI — GIULIO NERI — CARLOS WALTER -— GUILHERME DAMIANO —NINO CRIMI « CARMEN PIMENTEL - ANTÔNIO LEMBO. Regente: ANTONINO VOTOMaestro do Coro: SANTIAGO GUERRA. Regisseur: CARLO PICCINATO. Diretor docena: CARLOS MARCHESE. CORPO DE BAILE. Coreógrafa: TATIANA LESKOVA
Bilhetes à venda
Quarta-feira. 22, às 21 horas: 2* Recita da Assinatura de Gala. — FEDORA, ópera em3 atos de Umberto Giordano. Nos principais papéis: ELENA NICOLAI, BENIAMINOGIGLI. DIVA PIERANT1, PAULO FORTES, GIUSEPPE MODESTI. — Regente: NINO
SANZOGNO. Regisseur: CARLO PICCINATO.
Bilhetes à venda na Bilheteria do Teatro.
ualquer cou-sa cnruo garantia.
Miguel Nojweira, homem de boa ié,generoso e também prestativo prontt-flcou-si. a servir os sertanejos ijue da-vam tamanha prova de confiança nelee depois dí» receber o pacote com ps50 mil cruzeiros, entregou aos dois27.5i.i0 cruzeiros o mais urn cheque novalor de gOO, tudo pertencente a Rá-dio Cruzeiro do Rui. Muito reconheci-dos oa humens partiram. Mais tardeo MiRuph Nogueira verificou que os fifi
I mil cruzeiros f-ram ' representados pori muitas tiras dc papel n três cédula?; da 1 cruzeiro.
Ficou decepcionado e apresentou nuei-i .\k rio r.o D. P,, que conseguiu prenderos ladrfles, sendo eles Hugo de Freitas| Ferraz, de 2:> anos, e Heitor Ciarei?I da Silva. tíf. '2H anos, morador na rua; Frei Caneca, 157, os qualr. foram reco-; nher-idos pela vitima,í Morreu entre as cha-
mas do barracãoNum barracão sem número da favela
do morro do Sacopü, residia Inocíndode tal, de 80 anos. Tinha por hábitodependtirar o seu lampcSo de Querosenena parede de madeira do casebre. On-tem, devido ao vento que ali se fizsentir mais forte, as chamas do lampeaopassaram para a parede de madeirae propngaraiii-sü com incrível rapidez,Incendiando, em poucos minutos, o bar-ração. Com a sim avançada Idade esofrendo de reumatismo, o pobre lio-mem não píkle fugir, sendo carbonizadopelas labaredas. Compareceram os bom-bclros de Humaltfl, que nada puderamfazer, pois o casebre IA so achava dos-trutdo. O corpo do octogenário foi re-movido para o necrotério do I. M. £..
Noticiário do Estado do Rio
PELOS MUNICÍPIOS
PetrópolisJOGATUÍA KA FESTAS RELIGIOSA%
Durante as festas religiosas realiza-das em Slio José do Rio Preto, quintodistrito dCste município, a policia dePetrópolis interveio energicamente, afim de acabar com a jogatina que iilcampeava. As autoridade apreenderamfarto material de jogo.
EVANGELISMODIA DA CONFÜATERNIZAÇAO DA
MOCIDADEComemorando o Dia de Coníraterni-
zação da Mocidade evangélica, reall-za-se hoje, às 15 horas, no temploda igreja Evangélica Fluminense, àruaCamerino, 106, uma reunião especial,convocada pelo Grupo de Confraterni-isaçao do Distrito Federal.
Estará presente o Rev. J. EdwlnOrr, representante do Movimento deAvivamento Espiritual da América doNorte.
Centenário de nascimento de Hersílía Baggi deAraújo Gonçalves (1851-1922)
(Viúva Almirante .leronjmo Francisco Goagalves)(1835-1903)
««_ £.1 j"?08' nefco? e bis,net°s. o genro o noras, a cunhada,
GONÇALVES, fazem celebrar missa por intenção de sua™, i.
b0IHSS»™a a»™, depois de amanha, tôrjja-felrtt, dia 21 Ilocorrente, às 9h30m no altar-mor ,1a Iffrejâ. de S3o Frandsco leos dema?smZrtnÍ° ° cf tenárI° *> ™ nascimento ecoSamnosdauea LSrecIremn,n,ff0S *"* êMe at°' «»««««*» «* *
-
TCarlos Ramos Moreira
(MISSA DE 7? DIA)
tSua
esposa Neuza Azevedo Moreira e seu lrmfto An-tônio Ramos Moreira agradecem a todos que compa-Teceram ao funeral e convidam a todos os seus amigospara assistirem à missa de 7' dia, que em sufrágio de
sua alma mandam celebrar amanhã, dia 20, às 8 hora*, oo altar-mor do Senhor dos Passos, na Igreja da Lapa. Antecipadamenteagradecem.
«TENENTE-CORONEL LUIZ MARQUES BARRETO VIANNA(MISSA JJJB 7? DIA)
tA
diretoria do Clube Militar convida seus associadose exmas. famílias para assistirem à missa que será ce-Iebrada na Igreja da Santa Cruz dos Militares, amanhãsegunda-feira, dia 20, às lOhSOm, em sufráeio da almado TEXENTE-CORONEL LUIZ MARQUES BARRETO VlteWAs«u estimado e Inesquecível companbeiro de Diretoria. '
ROQUE FOSCALDÕ(MISSA DE 7' DIA)
I
/Alçlna Miranda Foscaldo, filhos, sobrinhos e cunhados
1| agradecem as manifestações de pesai- recebidas por oca-sifto do falecimento do seu querido esposo, pai, tio ecunhado, c convidam os demais parentes e amigos paraasslBtirem a nussa de 7» dia, que mandam celebrar em sufrágio desua alma, amanha, dia 20, segunda-feira, às lOhSOm, no altar-mor da Igreja de N. S. do Cafrmo, à rua 1* de Marco. Agrade-cem antecipadamente a todos que comparecerem a esse ato defe crista.
HONORIA PIMENTEL FRANÇA(PROFESSORA APOSENTADA)
A família Honório Pimentel e a família Franca (ausente)convidam os parentes e amigos para a missa que, poralma de sua multo querida CEDINHA, farão celebrar têr-ca-feira, dia 21, às lOhSOm, no altar-mor da Igreja de• SSo Francisco de Paula. Aos que. mnis uma ve/, lhes derem con-
jfôrto, sua gratidfio.
Tenente Coronel Luiz Marques Barreto Vianna(MISSA DE 7' DIA)
O general diretor, oficiais e serventuários da Dire-toria de Fabricação do Exército convidam o» parentes epessoas amigas do TENENTE-CORONEL LUIZ MAR-QUES BARRETO VIANNA, para assistirem à missad^
7» dia, que farão celebrar amanhã, segunda-feira, dia 20, às lOhSOmna Igreja da Santa Cruz dos .Militares, agradecendo o compare^cimento a esse ato de fé cristã.
' mXàIT
SáWln próximo, dia 25, 1* Recita da ASSINATURA NOTURNA A SEIS RECITASNOTURNAS EXTRAORDINÁRIAS
CAPELAS 29-3353+ CM FRENTE AOCemitério de Inhaúma
Dr. José Vieira da Rocha(MISSA DE 30" DIA)
A família do ilustre advogado DR. JOSÉ' MEIRA D\ROCHA comunica aos parentes e amigos que mandarácelebrar missa de 30' dia, pelo descanso de sua al"la, noaltar-mor da igreja de N. S. da Lapa dos Mercadores ija rua do Ouvidor, 35, terça-feira, dia 21 do corrente, às 10 horasI Desde já agradecem penhorados.
ÁUREA MODESTO LLoL
f(ÍJ ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTO)
A família Modesto Leal convida
seus parentes e amigos para assis-
tirem a missa de lv aniversário do
falecimento de ÁUREA MODESTO
LEAL que pelo descanso eterno de sua
alma manda celebrar depois de anui nhã,
terça-feira, dia 21 do corrente, às 10 bo-
ras, nò altar-mor da Igreja da Candelária.
Desde já agradece a todos que comparece-
rem a esse ato religioso.
ÁUREA MODESTO LEAL(V ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTO)
«A PROPRIEDADE S/A.», porseus diretores e auxiliares, convidar»
seus amigos para assistirem a missa
de l.? aiüyei ário do falecimento de
Dona ÁUREA MODESTO LEAL, que serácelebrada em intenção de sua boníssimaalma, depois de amanhã, terça-feira, dia21 do corrente, às 10 horas, na Igreja daCandelária, pelo que antecipadamenteagradecem aos que comparecerem a ésseato de fé cristã.
Luiz Marques Barreto V(Tenente Coronel do Exército.1
A família do Tenente Coronel LUIZ MARQUES BAR.RETO VIANNA, profundamente consternada, convida isntparentes e amigos para a missa de 7o dia tjuc fará celebr»ramanhã, segunda-feira, dia 20, às lOh 30m, nn Igvíja dn
Santa Cruz dos Militares. Antecipa seus agradecimentos
Amigou
- admiradore* do finado TEO convidam ei
parentes * demais pessoa» para a misaa que, em sufrisio
de «ua boníssima alma, mandam celebrar no altar-mor it
Igreja Ha Candelária, áia 20, às 10b 30n>, agradeceu-!»,
antecipadamente, aos qne »e dignarem comparecer » ésse *to
de piedade cristã.
I*>
"*»
primeira Seção — Sétima Página DIÁRIO DE NOTICIAS Domingo, 19 cio Agosto de 19611
Vão ficar, hoje, sem energia elétricavárias ruas da cidade
f usada a interrupção pela necessidade de vis-toria na rede elétrica
NOTÍCIAS DA PREFEITURA
, ,,_, de permitir a exccugão deA '""..A. ficarüo sem energia
os seguintes17 horas —#£ Sm*
^gradouroa: rias
,, pétiei-nelras
imoroso Costa
;;,„»• das 7h30m'<<"%.. Garnier,
.„ 8 àsnavid Campista, Turumft o Ma-"--»' '-.' .' - (em Botafogo); das
_ Ruas 'fobias Mos-Ferreira Laborlau,
Gurlndiba, Garlbaldl.Oliveira Silva (na
ns 15 horas —Conselheiro May-
,. flw, Teixeira o Canindd (no Ro-"n,i*
,m Ti-lagem): Kuns Ana Neri,*M c °.m o.;m«. Esmernldino Ean-
:u*i
Esmernldinon-T***- .1'':
',':;,',,'BL»rnardino, Magalhãesnom Bósco, Luis Zanchr-ta,
prí,rM.nnuel_ Coutai
isvei-ança.
,3osô Félix, Per-Bandeira de Gouveia, Bar-
tosa ria Silva,jjguariHlaehucjl âs
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Contagem de tempo de serviço dos funcionários do Departamento deÁguas e Esgotos e Companhia City
Início do pagamento do funcionalismo — Promoções na carreira de estatístico auxiliar— Extinção da vaga de consultor jurídico — Prova para o concurso de atendente —
Concurso para guarda-vida — Concessão de aumento qüinqüenal — Compareçam aoServiço de Informações do DP — Pagamento de adiantamentos — Pagamento de alu-
guéis — Atos e despachos nas Secretarias Gerais de Administração, do Interior, deAgricultura, de Educação e no Montepio dos Empregados Municipais
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Chame em casos urgentes: 23-5155 e 23-5232— Rua da Quitanda n9 97.
Votado pela Câmara, ao Distrito F«-deral, o prefeito sancionou o -ieguinteprojeto de lei:
«Art. io — Será contado na Pre-feitura do Distrito Federal, para todosog efeitos legais, o temp-i de serviço fe-deral prestado pelos funcionários e ex-tranumei'árlos do Departamento deÁguas e Esgotos da Secretaria Geralde Vlaçiin e Obras, que foram transfe-ridos da administração federal por fôr»-ca do decreto-lei 7459 de 12 de abrilde 1945;
Art. 2<» — Será contado igualmen-te. como prestado li Pi-efeltura do Dis-trito Federal, para todos os efeitos le-gals, o tempo de serviço prestadr. àCompanhia City, ex-concesslpnárla doserviço de «sgotüs, pelos servidores, in-clusive os extranumerárlos, atualmen-te no Departamento de Águas e Esgo-tos, da Secretaria Geral de Viaçilo eObras, da Prefeitura dn Distrito Fu-deral, para a qual foram transferidospelo decreto-lei 22.998, de 23 de abrilde 1947».
INICIO DO PAGAMENTO DO"**• FUNCIONALISMOPAGAMENTO — Serfio pagos n0 dia
21 de agosto: — nos locais de traba-lho — serventuários ativos que tra-halhnram nos núcleos componentes dolote 1 ate 31 de julho do 1951.
Nas sedes dos núcleos indicados emseus cartões de nucleamento forneci-dos pelo 6-PS — Inativos e Adidos semexercício.
No Departamento do Tesoui-o, fi ruada Alfândega, 42, as seguintes' matrl-cuias do núcleo 1.105:
673 - 3.789 - 4.499 . 4.027 . 4.8465.18!) . 5.268 . 5.450 - 6.024 . 9.12011.530 - 14.049 - 14.101 . 16.546 - 18.527. 20.817 . 24.588 - 26.952 . 29.169
29.274 - 32.954 . 33.681 - 38.68138.806 . 38.435 . 56.406 . 8851446.583 . 55.516 . 57.736 . 59.06261.813 . 62.407 . 67.380 . 68.851.SerSo pagns nos dias 21, 22, 23, 24,
25, 27, 28, 29, 30 e 31:Nos locais de trabalho — serventuft-
rios ativos que trabalharam re»spectiva-mente ms núcleos dos lotes 2 — 3
4 — 5 — 6 — 7—8—9 — 10.Nas sedes dos núcleos Indicados em
seus cartões de nucleamento fornecidospelo 6-PS — Inativos e Adidos semexercício dos lotes 2 — 3 — 4 — 5
6 — 7 — 8 — 9 — 10.No Departamento do Tesouro, a rua
Alfândega, 42 — >no dia 25 CONVOCA-DOS — núcleos 5.108 -* dia 27 —CtlRATELADOS — núcla, 7.106.
Os srs. responsáveis pelos núcleos,devem comparecei' h. avenida GraçaAranha, 416 — po andar — sala 525a fim de receberem documentos r»p.lativos ao pagamento, ne véspera dodia dn pagamento do respectivo lotedas 12 às IS heras.
OBSERVAÇÃO — 1 — Os srs. res-ponsáveis pelos núcleos, devem aguar,dar .j pagamento com os CF recolhidosem ordem crescentes de matricula en-tregando-os ao Fiel do Tesouro.
OBSERVAÇÃO — 2 — Na relaçãodus C. I-I. por núcleos do Fiel «lo T».souro e no verso dos Cheques náopagos, os srs. 3*esponsáveIs pclns núcleosdevem fazer constar, os motivos quadeterminaram seu impedimento.
Aos srs. responsáveis pelns núcleos,cabe exclusivamente a verificação dafl»»l observância da presente recomenda-Çâo.
PROMOCftES NA CARREIRA «EESTATÍSTICO ai-xixiar
A fim de que possam ser processa-dns as promoções na carreira de esta-tlstlco auxiliar, o Depnrtamento doPiissoal cientifica aos: funcionários ln-teressados que 6 concedido o prazn d»3 dias para contestação do tempo dase:vico constante da relacfio nomlnnlpublicada n, «Diário Oficial'», si-rfio TI,de ontem, findo o qual. n classificaçãopoi- ordem de antigüidade será subme-tida í». apreciação do prefeito Pnra osdevidos fins. A contestação dew> serapresentada ao Serviço d>> Controle doreferido Departamento slt.o h AvenidaGraça Aranha. 416, 4o andar. Vnt-nsexistente».-: classe I, cinco vapíis; cias-st- Hi 10 vagas; classe G, 10 vagas.EXTINÇÃO DA VAGA DE CONSULTOR
JURÍDICOO prefeito enviará mensagem ao Le-
glslatlvo Municipal pedindo a extinçãoda vaga do cargo de Consultor Jurldl-co, verificada com o desaparecimentodo sr. Artur Cumplido de Santana.
PROVA PARA O CURSO DEATENDENTE
A Comissão organizadora do concursopara a prova de selecáo para o cursodc atendente, composta dos srs. JorgeBandeira de Melo, Guilherme Romano,Maria Hilda Moreira Soares, Eitel PI-nheiro de Oliveiar Lima, Zalra CintraVidal, Joáo Jacques Dorneles e OlgaCosta Leite, comunica aos Interessadosque a referida prova se reallzai-â n»dia 23 do corrente, às 18h30m, no Tns-tituto de Educaçáo, à rua Mnrlz «Barros, devendo os candidatos compa-recer munidos de eaneta-tlntelro oulápis tinta.
CONCURSO PARA GUARDA-VIDAO chefe do Serviço de SelecSo comu-
nica aos candidatos abaixo discrlmi-nados, inscritos no concurso de Guar-da-Vlda, qu« deyei'üo comparecer nojdias e horas determinados neste edi-tal ao «Posto Ismael Gusmão», suo naavenida Nossa Senhoi*a de Copacabanan. 151 — Lido, a fim de serem sub-metidos a exame médico.
Dia 20-8-1951 — às 14 horas (se-gunda-feira) — Laércio Veloso Pinto,Renato D'Antoni Rotondi, Vitorino Sal-gado Vlslntln, Antônio Correia Pinto,Manuel dos Santos, Jair Rodrigues daSilva, Ismael dns Santos Cardoso, Ma-nuel Moutlnho Pereira Filho, SebastiãoJosé da Silva, Ozéias Pituba, Jorge To-más Rodrigues, Varnor Francisco Ta-vares, José Manuel Bezerra, NelsonAlves Vieira, Rubens Ribeiro Portu-gal, Antônio Gonçalves, Nodlr Santiago,Ezequlel dos Santns Cardoso, José Fa-ria Pimentel, Odilon Espíndola de Vas-concelcs.
Dia 22-8-1951 — às 14 horas (quarta-feira) ~ NOME — Carlos Pedro daCosta. Claudlonor Alves Vieira, New-ton da Silva Barljosn, Hercllio PereiraLeal, Alex Gonçalves, Rubens Fernan-des Garcia, Averardo Jacinto de Al-meida, Salvador do Espirito Santo, Sil-Vio Maciel, Odilon Carvalho, HeracllioCerqueira Barbosa, João Joaquim Pe-reira, Amaro Fraga Vanderlel, Crassode Oliveira, Jiorge Gonçalves, MárioAntOnlo da Silva, ttalo Cândido deOliveira, Hm-icio Ferreira da SilvaFilho, Cícero Tavares, Hélio de Oliveira,.
Além dísses, todos os candidatos queainda não fizeram exame médico porterem faltado à primeira chamada ire-verão comparecer n5 dia 24-8-1951,6» feira — às 14 horas ao POsto Is-mael Gusmão nr> Lido para submeter-se a exame. O não compareclmento lm-pllca na eliminação do candidato.
CONCESSÃO DE AUMENTOQÜINQÜENAL
O prefeito assinou decreto conceden-djo aumento qüinqüenal aos seguintesservidores: Ondlna dos Santos Marl-nho, Gilda Maria de Azambuja Rodrl-gues, Lívia Sousa Gomes de Gusmão,Orminda Bicalho Costa, Olga MoreiraLima, Glaucla Freitas de Vasconcelos:Neli Paulo de Faria. Odete de Gado!Toledo, Lia Braga de Faria. LlglaLeme, Maria de Lourdes Monteiro Mar-sigilo, Leda Vieira da Silva, NairD'Eça Veiga, Luisa Leite Carmelo,Leia Aparecida de Lima Brandão, Van-dorval de Oliveira Fontes. Manuel Mo-reira Lopes. Ovidio José Feliciano, Jor-ge dc Paula Alves. Del fina Gomes Ne-to Vicente dos Santos. Antônio Joséde Sousa, Miguel Noronha. José Galdl-no da Cunha Raposo, Mani3el FranciscoPintn, Joaquim Feirelra, A3*gusto Pe-reira da Silva. Augusto Fernandes. Gil-berto Guimarães de Oliveira. WlgnandMonteiro Bentln, Alcides Fernandes .T.i-ma. Agenor Cardoso da Silva, VitorSchinppacnssa, João da Silva Gabriel,Pedro Alves. Francisco João Viana,Manuel de, Almeida P.amos, Valdemarda Silva ferreira, Altamira da SilvaDias, Adélla Franclsca Lobo Costa,P<»regrlna Fernandes Gomes, Terest» dasNeves, Idalina da Silva Santos, Otáv!"Antflnlo da Rosa, Osmar de Freitas*Guimarães. Valdomlrn Carvalho de R.VHenrique José da Melo, Juvenal ,deOliveira, João dos Santos. Pascoal Flr-mino Antunes, Benedito dp Sousa Gui-marães, Domingos Teixeira. Osvaldo Pe-dr.» de So3isa, Olimnlo Gnll3ierme dosSantos, Adalgisa. dc ."."d-ad* Topes.João do Matos e .Tnr'» ,i--"».irn RussaSobi-Inhn.
COMPARE'-\**IN3'*l>ir*\'rV
•-*!'*3(*f> !3E'*') I). P.
Laura rio '"*nlvo Gonçalves — Juntetitulo do ivintrgiaçRo.
Máilo Benevenuto — Junte a por-taria de admissão.
Sebastião Damasceno Vargas — Com.pareça para esclarecimentos.
lêila Borges Pinto — Compareça paraciência.
Anselmo Pinto Chaves — Esclareçase é parte — como autor ou assistèn-te — na ação proposta pela? antigosmestres, desta P. D. F., eram igualobjetivo neste pretendido.
Idalina de Azevedo Lemos — Apre-sente o decreto de provimento.
Natalino Cândido da Silva — Es-clareca quais os benefícios que deseja.
Maria Serra Blois — Compaeca parareceber ,-, C, P. R.
Jadihcl Vieira — Cumpra o dispostono artigo 104 do Estatuto.
Jorge Correia de Araújo — Junte otitulo de disponibilidade.
Vlriato Correia — Compareça para
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EXIGÊNCIA — Antônio DamAslo, J»oséMoreira da Silva, Joüo Eduardo àsMorais, Juvenal Albino Ferreira.
AGUARDE A REGULAMENTAÇÃODO ASSCNTO QUE ESTA SENDO PRO-VIDENCIADA NO TROCESSO N*.1009768|51 — João Alves Marinho, Cas-trloto Nascimento, Luis de Lima Ser-ta, Geraldo d« Oliveira Viana, AtílioEstorflrio, Alulslo Ferreira Máracaja.
COMPAREÇAM PARA ItKCEBEItDOCUMENTOS — Corlna Nunes daCosta Freitas. Ezilda Gomes Pais Le-me, Edite dt> Araújo Cabrita, AdéllaLisboa Vale, Allco Guimarães de Melo,Angelina Maigie dn Gama Nunes, .Toa-qulm Marcolln.*» Paulo Ernasto Pache.co, Rusa Teixeira da Costa, Albapersde Melo, Otávio José Machado, Emi-dlu Martins Per»elra, Maria AmorimAlmada, Antônio Lourenço MBcs, Dio-nlsio de Macedo, Tomíls Posada, MariaAntonleta de Andmdo Figueira, I»3abelFaria Mártires, Maria de Maura Alwsd« Sousa, Emllla de Oliveira Freitas,Zuleida Gortlnho Ferreira Vidal, Odel-jAugusta Ferreira Vidal, Laura Dantas,Helena Jourdan Rulz, Sara RodriguesAlvarez Galo, Hilda Pereira Pinto díCamargo, Ercllla Borbon Figueira, no-rallce de Castro Cardos»*», Albertlna Eli-Ba da Silva Caldas. Matilde Sei-pa Mon-teiro, Georglna Rodrigues da Fonseca,Ester Trigo de Macedo Reis Regina deFreitas Esteves. Paullna Gonçalves PI-nheiro, Marta Vaz Mondlnl Beletl, .TosíFerrela, Virgínia Gonçalves Cruz Es-tevês, Justlna Brtmd.to, Celeste do Pra-do Carvalho, Cólla da Silva Martins deSA, Silvia Lopes itodrlfrue.!! Duarte,Natércla de Carvalho Custodio.PAGA1MENTO DE ADIANTAMENTOS
A fim de receberem os créditos» aseu favor compareçam ao Serviço deContrflle do Di-partamentn do Tc-ourodas 12 as 15 horas do dia 20 deagosto '*s seguintes:
ADIANTAMENTOS — Aldemar Lobodc Almeida, Álvaro Gomes de Pinho,Américo Jesus Loliüo, Ana CarmemFerreira César do Vai Vilares, Danilode Sant Leger NIgro. Dllza Munlz.Dirce Rocha Cavalcanti, Dulof Paixão,Enélas Alves da Fons«ca, Enld BeloAblate, Eudaro Miranda de Sousa. Ga-brlel Aug-wt} Osório, Halde da SilvaMafra, Irene França Macnlh.los. Jalm»Gomes Flores,, Gertrudes Brito Joa-qulm Barcelo de Ara-Mo .Tocelln dnSilva, .To5n. Joaquim Gonçalves. .Tosu»1do Espirito Santo, Dcmrjeritn Riln>lrodos Santos, FlSvt-, Nanolofin de Aze-vedo,. Joaquim Silveira Tomfts. JosilCarlos de Moura, Jnsé Lnngonl. Ma-nuel José de Oliveira. Maria AngelinaBabedo. Magalhães. Maria Lúcia Ta-vares Maria di* Lourde"; Lacerda d«Almwidn, Marllia Alv»»3 Colftnla MarioFernando de Matos. M:rlo Pinheiro Pin-tu', Mário Reis, Moacir Fernandes Lo-pes. MóricljL Sreder Bastos, Nell Pa-ranhós Ttairmo. Olnvo.de Smisa Caldas,Olvaido Luis ..Cavalcanti G3ilmrrftes, Pe-dro Poreírp, da Costa Júnior, Remi Fl-f»i'.eln-d'a Plmwntel. Renatn RphustlloPortugal Fstcla Marins Romero V-AlterPires Leite.
PAGAMENTOS DE ALUGUEISEstão sendo chamados para recebt-
mentj di> aluguéis no Serviço de Con-trúle do Departamento do Twsouro, ama.nhíl, dia 20, das 12 às IS horas, osproprii-tários de Imóveis alugados aPrefeitura, cujos nomes constam da re-lat;,-"io que será publicada na «DiárioOficiab, seção II, tle nmanna.
Secretaria Geral deAdministração
Atos do secretârb geral — Designan-do Teolrasto Cordeiro de Almeida paraa Secretaria Geral dr> Interior e Segu-rança; tornando sem efeito a transfe-renda de Armando Medina Galvão pa-ra a Secretaria Geral de Saúde e As-sistência.
DEPARTAMENTO DO PESSOALDespachos do diretor — Roberto
Paul, do Bonfim — Deferido; AntônioRodrigues — Indeferido.
Secretaria Geral doInterior p Sc"urançc
Atos do secretário gernl — Deslg-nando Zeulo Rebelo para a Policia
Despachos — Eurlco . Lal Ferreira —de Vigil&ncla.Autorizo.
Secretaria Geral deAgricultura
DEPARTAMENTO DE AGRICULTURA
Atos do diretor — Designando Os-valdo Luís Cavalcanti Guimarães, Lau-ro de Matos Mendes e Eugênio R.Bezerra Cavalcanti para apurar o qu*consta do processo 20.31846.
Despachos — Manuel dos Anjos Car-doso — Indeferido; José Urrutlgaral— Compareça.
Secretaria Geral deEducação e Cultura
Atos do secretário geral — Deslg-nando para o Departamv3ntu de Edu-caeâo Primária, Carloa Vargaí; par»o Departamento do Educaçáo Comple-mentar, Regina Frank; transferindo doDepartamento de Educaçáo Primáriapara o Ipstltuto de Educaçáo, Zllá dofSantos Ataelras Fernandes; o do Ins-tituto de Educacflíj para o Departamen-to Primário, Adi Pereira D*Almoida.DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
PRIMARIAAtos do diretor — Designando par»
a Escola Honduras, Dlrcéia Lacombfde Mendonça; para a escola Irrnll Zfrlia, Inâ Chaves Lemos; para a escolaCardeal Câmara, Irani Mirandela: parsa escola Estados Unidos, Isná GurjáO,para a escola Santa Catarina, Laurln-da uAgusta Tavares; para a escmlaFélix Pcheco, Léla Prado Ferreira daGama; para a escola Júlio do Castilho,Leda Pimentel Cardoso; em substitui-çáo para o Núcleo 2.349, Carlice Nabu.co Fesrelra; para o Núcleo 7.340, Ma-ria Chartera Rll>elro; e para o Núclee2.349, Ivone Carneiro Tavares da Sil-t».
MONTEPIO DOSEMPREGADOS MUNICIPAIS
EMPRÉSTIMOS
8er4 tfetuado amanhS, das llh45mas 17 hora», o pagamento de mais asseguintes propostas de empréstimos:
EMERGÊNCIAS — MATRÍCULAS —8682 13621 16233 17454 20928 21069
23942 25904 26577 26958 28873 3039730621 36418 39189 39654 44654 4S79049678 50028 54075 61242.
CASAMENTOS — MATRÍCULAS —26510 31453 43250 50274 52400 673S9.•
Será efetuado têrca-íelra, das llh45m às 17 horas, o pagamento das >»•guintes propostas de empréstimos:
EXTRANUMERARIOS — PROPÔS-TAS — 62220 62313 62338 62339 6234062341 62342 62343 62344 62345 6234662347 62343 f»2349 62350 62352 U235362.T.-I 62356 62358 62359 62360 623616236*.! 62363 62364 62365 62361*. (323676236S 62369 62370 62371 62372 623736237.3 62370 62377 62378 62379.
O pagamento das propostas anun-ciadas neUc mês ç nüo recebidas atéa presente data. far-se-á is quintal-frlra-i.
PROPOSTAS D E EMERGÊNCIACANCELADAS — PEDIDOS — 334S-S
3334-S 3355-S 3370-S 3374-S 3375-S955S9-R 95601-S 95624-S 95634-S 95635-S9SG38-S 95639-S 95645-S 95650-S 95675-S
PROPOSTAS COMUNS CANCELA-DAS — PEDIDOS — 34636-C 37625-C.
UXIGftNCIA DO 3-D. V, — 3346-C— Paulo Rocha da Fonseca — Queiraprovar o cargo efetivo.COOPERATIVA DE CONSUMO DOS
SERVIDORES MUNICIPAISPedem-nos a publicação da seguinte
130 ta:«Nos escritórios da «Cooperativa»,
Instalados na avenida Presidente Var-gns, 992, poderü.;:> isèr preenchidas des-de jft as propostas dv ndmlssáo dosque desejarem ser associados, sendo-lheaprestados todos e quaisquer esclareci-mentos, dentro do iregulnte horário: das8 fts 17h30m.
Aqui fica o apelo a.j funcionalismomunicipal, no senüdr» du Ingressar quan-to antes no quadro social de sua «Co-operativa».
CLUBE MUNICIPALPROFESSORES APOSENTADOS —
Estão convidados a comparecer li Se-cretaria do Clube, na avenida 13 daMaio, 33, 23o andar, amanha, das 12h'3 18 hora», os sn*. pnsfessôres quecompareceram fi reunião realizada n-)dia 35 do corrente, a fim de assina-rem o procuraçío a Assistência Judl-ciaria do Clulw dando poderes para
I Delegacia Regbnal do Imposto de Ren-I da. As prot'es»i6ras casadas deverão1 comparecer acompanhadas de seus es-posor-. ,
SEGURO CONTRA ACIDENTES —T'*:;t'i convidada a comparecer a tesou-ra Ií» do Clube a sócia sra. Maria doC-irr,in Fonseca, a fim de receber aIndenização a qup tom direito pelo aci-dent.» sofrido;
ALTAIR TMAlM.VrrilGO DE AZE.VEDO — Está convidada a comparecerSi sede central, ii avenida 13 de Maio,33, 23o andar, a fim do tomar possodo Membro Efetivo do Conselho Deli-berativo a sócia Altalr Thnurnaturgod»? Azevedo, suplente do referido Con-selho.
ATIVIDADES INFANTIS — Domin-go, dia 26, h'3 10 horas, será realizadauma sessá-, de cinema Infantil, ro.-ndistrlbulçáo de balas «a divertimentos noParqua do Clube.
BASQUETEBOL — Reallza-se terça-feira próximo, na quadra de II. LOboum Jogo amistoso entre as equipes doClube Municipal, e da Juventude O.Católica, devendo a partida preliminarter Inicio às 20 horas. No Jogo prln.clpal será disputado ,o troféu «JoséLamelra».
CLUBE- NÉTUNOSei-á 3eallza.ro Ivije, das 2.1 às 24
horas, na sede do Clube Municipal, obaile mensal do Clube Netuno, em ho.menagem ao dr. Gentil de Castro, di-retor social da primeira dessas, associa-c8es, pela passagem do seu aniversárionatallclo.
Para e»ssa festa » traje será o dopassslo complet".UNIÃO DOS OPERÁRIOS MUNICIPAIS"T.EUNIAO
DOS MOTORISTAS DAPREFEITURA
Estão convocados os motoristas daPrefeitura pa3-a uma reunláo, sábado,dia 25, às 213 horas, na União dosOperários Municipais, à rua Afonso Ca-valcantl, 134, para ti*atar da reestru-turaçfio da carreira. Pede-se o c»»m-
RESUMO DOS PRÊMIOS DALOTERIA N. 75. EXTRAÍDAEM 18 DE AGOSTO DE 193113712 — CrÇ 2.000.000,00 —
Rio8452 — CrS 1.000.000,00 —
Presidente Prudente— São Paulo
5577 — Cr,$ 300.000,00 —Rio
30940 — CrS 200.000.00 —Campos — E. Uíi
S741 — CrS 300.000,00 ¦—Niterói
E duas aproximações 113731 e13713) com CrS 50.000.00, cadauma; mais 8 prcmioji de CrS ¦•¦•2(3.000.1)0, 25 de C*:-.'3 Í0.000.00, 40,de C-.S 5.000,00 6(i de CrS . ..3.0011.00, 100 dc CrS '*,onü,l)0 315dt; Cri 1.(100 00. i.A).'l rio CrS ..500,00 parn ns l-llhct.-s terminadoscíüii o.j »'ois i'ilüm»»s álgai-ismos do2" ao Ro -ii-émio e 3.500 d.» Cr5400,00 paia os bilhetes terminadosem — 2.
propor mandado de segurança contra aparecimento de todos.
CAUTELASCompram-se de jóias e pratariasPaga-se o valor real. Avaliadoroficial: Uacelia»- - Rua Ouvidor,
102 — 3.(» — Tel.: 48-1007
AgradecimentoJosé de Almeida Torres vem por
meio deste matutino agradecersensibilizado pelo enrinho « dedi-cação que recebeu sua esposaiGuiomnr de Almeida Torres deuma intervenção cirúrgica no Hos>
pitai Getúlio Vargas assistida pe-Ios drs. Everaldo Sampaio e dr.Lontra Neto e as enfermeiras HU-da Campos e Carmem Costa. AIfica os meus sinceros agradeci-
mentos..IOSl*i TORRES
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J? D/AS &M WOMS/MÇiA$ 200 &ep%Ç2çtfrACõ&
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m•iiIiIIlIIITRAÇA SUAFAMILW
PARA ASSISTIiy?E CAMAROTf (5 uUGAReSJPOU i1IJMtmMimmmmmwmmt
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Caixa Econômica Federaldo Rio de Janeiro
AVISO
Leilão de PenhoresA CARTEIRA DE PENHORES DA CAIXA ECONÔMICA
FEDERAL DO RIO DE JANEIRO avi.a aos interessado» que le-
vara a. leilão no» dias 22, 23 « 24, a partir da» 12 horas, em seu
•alão de leilões, situado à rua Sete de Setembro n. 187, o» objetos
referentes a contrato» da agência Sete de Setembro vencidos em
maio de 1951, e não pagos até àquelas datas, constituídos de
ALFINETES, ALIANÇAS, ANÉIS, BERLOQUES, BICHAS,
BROCHES, CLIPS, COLARES, CORRENTES, MEDALHAS, PE-
DRAS PRECIOSAS SOLTAS, PULSEIRAS, TRANCELINS, etc,
de ouro, platina, esmalte, onix e coral, com brilhante», diamantes,
pérolas, pedras semi-preciosas, etc. e RELÓGIOS de diversas
marcas, de ouro, platina, prata, metal cromado, aço, etc.
A exposição dos objetos em referência será realizada nos
dias 20 e 21, das 9 às 16 horas, no mesmo local, onde se encon»tram, à disposição dos interessados, catálogos especificados, com
es preços básicos de venda.
OBS . — Os penhores poderão ser resgatados até o momento
da apregoaçào.
a) JERONYMO DE CASTILHO, diretor
REGINATel.: 32-5817
[TEATRO DULCINA E ODILON]HOJE, EM VESPERAL,, AS 16 HO-RAS, E A NOITE, DUAS SESSÕES,
AS 20 E 22 HORAS.
Comemoração das 100 representaçõesCONCHITA E ODILON
na espetacular peça de Pedro Bloch
IRENE
Émk''''h'^^IÊ
\W%%%\ MM. " : '^rCa\tílaaaam ^B
a\a\a\a\aaa:V^jJ'^R^^aa\\\\\\W<' '^iSI
(99 TRIUNFAL SEMANA)
Num dos intervalos da 1* Sessão, Pedro Bloch, o vitoriosoautor de «IRENE», dirá ao público algumas palavras
alusivas a essa comemoração.
ULTIMAS SEMANAS DE IRENEAMANHÃ — Descanso da Cia. TERÇA-FEIRA — As .21 horas
A Companhia Dulcina e Odilon embarcará para Lisboa, cm princípio do setembro.
<^~"//^^ Audição n.° 841 ^**^^-í—~^
j SopranoCRISTINA MARISTANY
iSoprano
CRISTINA MARISTANYcom o concurso do pianista e compositor
ALCEU BOCCHINO:C1AMP1 : Nin»CAMPRA: P.pillonMOZART: A Chloé; AleluiaOBRADORS: Corazon porque paaais; CantaresI. NIN: El Amor ee como un nino; A Ia jota;
La» niaja. de ParisFAL)RÉ: Au Lord de l'eauVILLA-LOBOS: Canção de cristalALCEU BOCCHINO: Herceuse
Pianista norte-a.vieAc.ano.1 A M ES WOLFt'
CIMAROSA: Três Sonatas (Ré maior, Solmenor, Si-bemol maior)
DEBCSSY : Children'» ComerMENDELSSOHN: Scherzo
HOJEDas 10 às 11 horas, pelas emissoras:
RADIO TAMOIO 900 Uci.RADIO NACIONAL 98(1 Kcs.RADIO HI.OHO 1.180 Kcs.
Onçam também «ONDAS MUSICAIS»nas seguintes emissora»:' '
cTERÇA-FEIRAdas 13 às 14 hora»Jornal do BrasilMauáGuanabaraClube do Brasil
uGht quarta*feirarw**— * das 14,30 à» 15 hs.
\
V
Mayrink Veigada» 20 às 20,30 horasRoqnette Pinto
Renovação técnica e artística
SEM QUERER, forçar muito a natureza das coisas e a boa von-
tude do leitor, pode-se comparar uma estação de ritdio a umbarco dc espetáculos, um "show-boat", que navega nas ondas
hertmianas, em determinado canal do quilooiclos.E como o "show-boat" ela tem o seu pessoal dividido em duas ca-
tegoriUs distintas- a administrativa e a ar.lísiicu, que labutam deno-damente, paru o bom .aiiVo da-viagem e dos espetáculos.
Ü diretor da estação v como o comandante do barco. Tem sobreseus ombros a responsabilidade de tudo, mas, em geral, não é conhe-cido do grande público e os ouvintes, quando aplaudem os seus pro-gramas, não se dão conta de que a Éle devem, grande parle da satis-facão que estão experimentando.
No diretor de broad casling podemos vêr a figura do imediato. E'o responsável por tudo quanto a rádio faz chegar aos ouvidos dopúblico. '-'
Corno os barcos verdadeiros, as estações de rádio também sofremreformas gerais, mudanças de
'máquinas, etc. Vão ao estaleiro e de
lá suem renovudas:Esla comparação páile ser aplicada a algumas estações cariocas.Comecemos pelo Rádio Clube do Brasil, a veterana emissora ca-
rioca que ocupa o canal do SW> quilooiclos. Está, passando por comple-ta reforma em suas instalações do transmissão e de estúdio, e rece-bendo novos: contingentes dc técnicos, artistas e pessoal administrativo.
Dentro cm breve estará transmitindo com seu novo e possantetranmissor de 50 leio, que levará a sua voz a iodo o território na-cional. ,. . , ., , ,.„
Mas enquanto isto não acontece, os seus novos dvngenter,, JtMOCosi e Dias Gomes respectivamente diretor geral, e diretor de broad-castinq já estão dando nova feição «os seus programas de estúdio,contratando numerosos novos elementos dfi valor, entre artistas, lo-
etitores e redatores. .O riidio-teut.ro especialmente O novela radiofônica, será um dos
baluartes da. nova programação da PRA-3. Estará sob o direta orienta-
ção e direção de Dias Gomes, especialista bastante conhecido no broad-caslina paulista e carioca.
Já a variir de amanhã o público apreciador de novelas poderá,ouvir
'duas, uma ás segundas, quartas e sextas-feiras, e outras as
terças, quintas e sábados.Aluizto Rocha
HUA vida secreta de Nora"ALF ANGEL, tecnicolor 20th Ceritury Fox (951), no Odeon.
SESem que trabalha, tem, ã
.: A Itádi» Ministério cia Educação Uni.luna comunicação a seus ouvintes: apartir tio próximo dia 1." du .setembroas emissoras PKA-. o FRM4; dc ondasmédias o curtas passarão a transmi-tir com novo horário, cm dois períodos:de (i às D horas, c das VI às :!K hovas,(sem interrupção). Aos domingos a Kú-dio Ministério dá Educaçáo irradiaráem seu horário habitual: IU às IlthUOm,— "Cenas c Bastidores", programa deSouto do Almeida c Lavínia Soares páraa Rádio Ministério da Educaçáo. estaráno ar hoje, às .ISlittOm, apurescntuiido,além dc noticiário e comentários sobreteatro, uma entrevista exclusiva radio-tônicas com o famoso artista da mi-mica Mareei Atarccaii, — Hoje, às 17horas, a Itnclin Ministério da Educaçãotransmitirá a ópera "La lloli.m.", dcPuccini, em discos. — "Atendendo nosOuvintes", tradicional programa daRádio Ministério da Educação, estaráno ar hoje, a partir das '.'.)) horns.
Hoje, às 12 horas, a PRD-5, RádioRoquete Pinto transmitirá o programade Wilson Nunes — "Essências Musl-cais". — A partir das 15 horas dohoje, a emissora municipal irradiará,simultaneamente, as pelejas Vasco xCanto do Rio c Olaria x Plçinengo. ¦—Aa 20 horas a PRD-5 transmitirá "Su-mana Musical" — programa de ZHoBatista Filho.¦1= A emissora Continental irradiará,hoje, a partir das 15 horas, sul» u co-mando do Oduvaldo Cozzi, o encontroFlamengo c Olaria, pelo Campeonato Ca-rioca dc Futebol.
"Jóias Musicais', que a Rádio Ulo.bo transmite todos os domingos, às 23horas, é um programa que proporclo-na uma hora de bom entretenimento
PROGRAMASMINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (PUA-;.)
10 — Abertura. — O dio dc liòji; hámuitos anos. 10.10 — Música paru ajuventude. 11.30 — Variedades. 12 —Doc0 França. 12.30 — Cenas e Bas-tidores. 13 — Música para o almoço.14 — Hora do Comerciar jo. 15 — Ves-petal Sinfônico. 17 — ópera completo
"La Boheme" de Puccini. 20 — Aten-dendo aos ouvintes. 21 — Em respostaà sua carta... — Atendendo aos ou-Vintes. 22. — Você conhece estu mú.sica? 22.15 — Atendendo aos ouvintes.
RADIO ROQUETE PINTO (l'RD-5). 10 — Transmissão, diretamente do
Mosteiro de São Bento, cia Missa Vo-minical. 11.15 — Melodias Matinais.11.30 — Programa dc Orquestras. 12 —Essências Musicais. 13 — Boleros. 13.30
Rapsódias em blue. 13.45 — Di-vertimento. 14 — Solos Instrumentais.14.30 — Álbum de Melodias. 15 ---Transmissão esportiva — pelejas Vascox Canto do Rio e Olaria x Flumengo.17.15 — Programa eom o barítno Car-los Ramiren. 17.30 — Ouvindo Música
Melodias ,de utn estúdio londrino.IU — Ave Maria. — Intérpretes Fumo-sos. 18.30 -- Suplemento Esportivo.1!» 30 — Programa Sinfônico. 20 — Se.mana Musical. 21 Comparações Uri.cas. 21.30 — A Discoteca ern sua Casa.
EMISSORA CONTINENTAL (PRD-8)14 — Tarde Esportiva. 18 — O can.
tor do dia. 18.20 — Boletim Esportivo.18.40 — Domingo Esportivo Fluminen.se. 19 — Flagrantes da cidade. — Che.gadas e ratelos. 10.34 — Gente nossa.20 — Fatos em íóco. — Painéis Lati-no Americanos. 21 — Comentários dodia —¦ Resenha Dominical. 22 — Es-portes amadoristas. 22.17 — Páginassinfônicas. 22.32 — Melodias do passa.do. 23 — Esportes e noticiários. 23.30
Ritmos da, televisão.RADIO TAMOIO (PKIt-.i
15 -- Transmissão esportiva. 17 —Coquetel musicai. 18.45 — Mil (; umanoites. 19 — Ritmos musicais. 19.30 —Esportes cm Revista. 20 — Rádio-baile.21 — Gravação da transmissão espor-tiva. 22 — Cassino da Chacrinha.
RADIO TUPI (PRG-H) •
15 —¦ Reportagem esportiva. 17 —Suplemento musical. 18.30 • • Cartazesdo Cacique. 19 - O Cacique informa.
Divertimentos. 19.30 — Toque mães-tro. 20 — Calouros em destile. 21 —Desfile do Caíé. 21.30 — Resenha es.portiva. 22 — Panorama musical fran,cês. 23 — Naiie Clube.
RADIO TUPI (Televisão14.45 — Filmes. 15 — Tardes des-
portiva, com Ari Barroso e sua equipo.Torneio Inicio de Futebol. 20.30 —Programação em filmes. Desenhos, do-cumentário e o longa metragem. "Oassassino Já chegou" com Viviane Ro-manc.e c Jean Murat.
RADIO NACIONAL (FRE.8)15 — Reportagem esportiva. 17.45 —
A Noite informa. 18 — Caminho daFama. 18.30 — A felicidade bate a suaporta. 19.30 — Tancrcdo o Trancado.20 — E' uma coisa linda. 20.25 — Re.porter Esso. — Piadas do Manduca.21 — Nada além de dois minutos.21.30 — Papel Carbono. 22.30 -- Rese-nha esportivn. 23.30 — Ritmos da Pa.nair no ar. 0.15 —¦ Museu de cera.
RADIO VERA CRUZ (PRE-2)15 — Futebol ou Vesperal E-2. 18 —
Saudação Angélica. 18.10 — Convite RValsa. 19 — Sedução. 19.30 — Varieda-
aos apreciadores da música de classe,pois, em gravações, desfilam celebrida-dos e orquestras famosas no mundo li-rico o sinfônico.
Manuel de Nóbrega volta ao ínloro-fone da Rádio Mayrlnk Veiga, amanhã,às SOhüOm, para a apresentação do seuhilariante programa "Turbilhão doRisos", ajudado pelo popular humor ls-ta, Siniplíclo, o os comediantes mairlu-quianos,Amanhã , o "Colégio do Ar", daRádio Ministério da Educação, trans-mitirá aulas de espanhol (7 horas), geo.grafia (7h30m) e italiano i8 horas),respectivamente, a cargo dos professo-res Paula Barros, Emanuel Leonrsintse Marcela. Nortara. Terça-feira, o mos-mo Colégio irradiará, aulas de portu-guês i7 horas), francês (7h30m), in-glés (nível adiantado, 8h30m), e espo-ranto i8hç5mi. a cargo, respectivamen-te, dos professores: Otacilio Rainho,Ivone Garnier, John Mulholliind e Nel.sou Pereira de Sousa. — O programa"A Arte do Canto através dos Tempos",a cargo da professora HilUts Sinnek,estará no ar amanhã, às 22hl0m, pelasemissoras do Ministério da Educação.
Destacam-se amanhã da programa,çáo da Rádio Roquete Pinto: ás 10 ho-ras — "No Mundo da Melodia" — pro-grama selecionado de música ligeira,"História da Vida" — crônica d. Ge-nolino Amado, ás :íOh45ni, e "óperaExperimentai" organizado pela profes-sóra Alda Pereira Pinto, no horário dasSlhlOni.
No Curso de Divulgação Cientifica,mantido pela Rádio Ministério da Edu.cação, o professor Ivan Santos de Bus.tamante dará amanhã, às 8h30m, umaaula sôbre o tema -- "Rádio e Tele-visão."
Dlr.: Richard Sale. Cen.: Robert Riskin. Fot.: Milton Kras-ner. Mús.: Alfred Newinah. Int.: Loretta Young, Joseph
Cotten. ,lohn Bid(.ely. Cecil Kellawny, Basil Ruyschiel, Jim Backens,Irene Ryan, Mary George, MaryXarcal, Gaite Pace, Therése Lyon,Comédia de situações psicológicas, fo-toiçrafada com apuro, escrita vasa-mente, inspirada em assunto uue da-ria margem a espetáculo de classe,mesmo que o realizador não fossoCluii. contanto que não fosse quemfoi, — R. Sale, e montada de acordocom o figurino comuni, inclusive comos erros dêste. A mocinha é sonâni-bula, e, segundo o médico do hospitalnoite, o consciente subjugado pelo
inconsciente, expandindo, então, seu amor por certo advogado,ao qual vota, de dia, apaixonado ódio (apaixonado demais parnnos convencer). Tal estado de coisas dimana de frustração ex-perimentada na infância, o (ainda segundo o médico — BasilRuysdael, velho ator, típico e geral, ao mesmo tempo), desapa-recerá se ambos se casarem.
A «loucura» romântica quo a domina ao virem ns estrê-Ias é resolvida por uma Loretta mais livre, mais atrevida, maisconvicta, uma I.oretta que toma, melhorada, ao cinema. Quan-to ao enredo, ocorre-lhe para caracterizar êsse transe d'alma,um «gag» feliz, mal aproveitado, não obstante: a montanharussa, ou melhor, o homenzinho que a movimenta (cena forcada).
A intenção é fina, e não ecoa no espírito da realização, queflutua, amorfo, desatento ao hunior-dramátic.o do tema, posandono clichê, e, depois, na fraqueza de um diálogo fraco.
Joseph Cotten supera algumas inibições, chegando, às vezes,a parecer comediante. Mas, não sempre. Volta e meia temo-loinsulso, opaco, intransponível, sem poder de comunicação.
Os coadjuvantes, passáveis. No fundo musical, arbitrária-mente introduzida, a grande versão dukellingtoniana de «Sophis-ticated Lady» (afinal, a sofisticada é a nora diurna)...
COTAÇÃO: VA — Sofrível. Ritmo: — Irregular. Enredo:— Falho. Fotografia: — Cuidada. Interpretação: — Apreciável.
Hugo Barcelos
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Casa do ArtistaCom a colaboração fia ,,..,.,
Ferreira. d;t SUvti-Dlvei.Bos ,, ¦ '¦dos Artistas.-, comemora a d'm . ,"^!!fundação, a 24 do corrente, « "JlCarlos Gome,':, com a rnií' ?"¦>pela Companhia türos Volir.rostinha da revista cO puttin
'••;>.! ¦.
DeclaraçãoHoje, ãs ir, horas, na a iEscolas do Déolama.fio Anlônio \ :i
e Castro Alves JitunnV conlom !te, num recital dedicado á ,?':i'carioca, comemorativo du lis-,,5*sário dn Casa dn Pôrln !s'
Várias notíciasIntitula-se «Meu Blklnl ¦,.¦
ga..-.*, ó novo originai " ,/!<-4 *1 IB.
no Teatrorente
follies. no dtít
Os Artistas Unidos, liderado-Henriette Morineau, abrirão sua" tporàda cont a comédia -'•¦ -' "••d. meu marido;, no ilutCopocahana.
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Hoje, comemorn-se o centenáriode «Irene», a peça de Pedro Blochnue tanto sucesso vem alcimcundono Teatro Ko Rina, com a atri?.Conchlto de Moral» n Odilon A/e-vedo. «Irene» seríi filmada na Ar-Kontina e vai ser representada natemporada do DUlclna eni Portu-nal. O autor, Pedro Blooli, falaraao público no Intervalo do pri-«miro ato. No clichê, Concbita. deMorais.
..•A valsagues. seráamanhã, ápor Dulce
n. «... de :representada,
noite, no TeiRodrigues.
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ALUGA-SEALUGA-SE con!'. rtáv.l pre,!!,, ,»Niterói, sito :Y rim Gastão<i(iníaives, 35, Próxima ao mproadu;"À.
nema o praia Chaves no V
Uma reapresentação euma estréia
PARA HOJEdes musicais. 211.30 — Grande resenhaesportiva E-2. 21 -— Música imortal,22.55 - Oração.
RADIO GLOBO (PItE-S)15.30 — Futebol. 17.30 — Tarde dan.
cante. — Revista de Portugal. 20 —Sociais infantis. — Domingo esportivo.20.45 — Thesaurus. 21 — Mesa Redon.da. 23 — Jóias Musicais.
A VOZ DA AMÉRICA (Nova York)21.30 — A Semana em revista. 21.38
— "Conccrt Hall" 21.57 — Ultimo bo-letim de noticias.
BRISTISH BROADCASTING(BBC-I .indrcs)
20 — Sumário das Noticias. — Letra.e Artes. 20.25 — Resumo Uos progra-mas da noite. — Orquestra Sínfôni-ca e o Coro da BBC executando: "Aí'eira dc Brigg". do Delius, e "Chorosn.o io", de Vila Lobos. 21 — Noti-clário. 21.15 -- Alimentos e Paz — 7:O problema da população, por JorliuiJ.nka.
Uma, cena do "A Gumparsita"
Próximas estréiasO COMPLEXO MB MKV MARIDO
— No Teatro do Copacabana PAiacn,din 28, pelo elenco dos Artista» Unidos,
6X6RCITGSUA MEMÓRIALEITOR:
talmenle, àsconfronte as
Responda, men.perguntas abaixo, esuas respostas oom
que ser.lo publicadasas nossas,terça-feira:12351 — Qunl é a extensão apro-
ximnda da Cadeia dosApenlnos?
1235^
12353
De quemda óperaWeber?
Como sequlsK'So?
é a história"Oberon" <le
iniciou a In-
Eiiseu Vieira Fernan-des Júnior.
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Escritório: Kun México, 21, ltlf. an-dar, sal» l.fltll-A. Tel. 32-770!)
12354 — Quem envenenou o lm-perador Cláudio?
*
12355 •— Quando o ditador Rosasfoi eleito cheíe da Con-federaçfio Argentina?
AS CINCO PERGUNTAS DEONTEM E AS RESPECTIVAS
RESPOSTAS :
12346 — Em «ue ano os espanhóisforam expulsos do RinGrande do Sul? — Em1770.
12347 — Sôbre que assunto versouo "Tratado dc Andrino-pia" <183!)>? — Sôbre aemancipação da Grécia doJugo turco.
12348 — Apôs a separação d» Sué-nia ila Noruega, quem go-vernou êste útimo país? —Hoakon Vir, filho do reida Dinamarca.
1234D — Quais toram os principaischefes da revolnçilo dosFarrapos? — Bento Gon-çalves fi Bento Manuel Rt-beiro.
•IV
12350 — Quem fundou a dinastiamerovingla? — Clóvis, naFrança, O nome merovln-gio, vem de Meroveu, avóde Clóvis.
A reprise: "A CumpatsKu", produ-ç.o argentina da S&o Miguel Filmes,com Hugo Del Carril, Nelly üaren eAida Alberti, uma história musical,amanhã, no São José, A estréia: "ADuquesa do Tabarin", também produ-zido nos estúdios da Süo Miguel e queo nosso público verá brevemente.
«Ivan, o terrível»Depois de "A Flor de Pedra", um
tecnicolor que relata uma das lendasmais românticas c suaves, teremos,amanhã,, outro Xilme russo. Trata-se,agora, da reprise de uma das maisviolentas biografias do cinema: "Ivan,o terrível1;, que nos conta a vida doczar, Ivan IV, verdadeiro algoz do seupovo.Dieta pela primeira vez
Os artistas que não querem engordardemasiado tímqué1 se submeter a die-Ias rigorosas. E isso; nfio se aplica sóàs mulheres. Ben Johnson, que foi va-qu .iro em Oklahoma e agora é um dosartistas de llollwcod, aprendeu, comgrande pesar, que os biscoitos, o pu-ré de batatas e as gorduras não sftocoisas favoritas entre os artistas de cl-nema. O fato ií que o diretor JohnFord ordenou u .Tohnson que diminuíssequinze libras, para fazer um papel...Foi u primeira vez que Johnson teveque fazer dieta na sua vida.Prefere fazer fita...Max Baer, ex-campeão de boxe de
pdso pesado, prefere atuar em filmesa boxeur. "Não só porque o salúrio émaior", diz Me, mas porque a. gentenão está. diante de um sujeito, comvontade de lhe arrebentar os dentescom um trompaço..."Cinema infantil na ABI
Hoje, a A. B. [. realiza rá em seuauditório, às 10 horas; tinia sessãocinematográfica infantil para os filhosdos associados e serão apresentados fil-mes selecionados paru «dança, alémde um show com artistas especializa-dos. O ingresso far-se-á com a apre-boi tação da carteira social.
Círculo de EstudosCinematográficos
Haverá sessfio, na próxima quarta-feira, no auditório do Ministério tiaEducação, às 20h30m, serão exibidos"Esplendor Selvagem", documentáriocolorido sôbre a Africa, e "EspiCes",do cine mudo alemão, por Fritz Lnng.
Existem vagas no quadro social. Osinteressados devem dirigir-se k sede.rua Álvaro Alvim, 21; sala 1601.
DR. SPINOSA R0THIER.OuiMiçnti sexuais e urinaria». La-vn^ein endoscópica da vesteula.
rróstntuR. SENA1JOB DANTAS, 45-B —Tel.: 22-3307 — Ue 1 às 7 horas.
URGE xN TÊ~Vende-se dormitório, sal« de jan-tar, grupo estofado, uma gcladei-ra Crosley de 1 pês, unia encera-deira, unia vitrola de mesa e di-versas miudezas, A preço de oca-slilo. Kua Barfto de S&o Francisco
n. 371, Traça, 1.
Um menino entre gentegrande
Embora sendo o único ator infantilnum elenco dc trinta e tantos atoresadultos, de larga experiência teatral,Bob Driscoll, que faz o papel de JimHawklns no filme " A Ilha do 'Pesou-ro", de Walt Disney, foi consideradopor seus companheiros de trabalho co-mo um artista experimentado e comoum artista de genuino talento, A)iesarde contar só 13 anos de idade, BobbyJá apareceu em dezesseis películas,
Sob a luz dos faróis deum automóvel
Pode-se dizer (e file mesmo disso seorgulha), que Harry Carey Júnior . oúnico astro que nasceu à lu/. dos ia-róis de um automóvel! Êle nasceu emSaugus, Califórnia. Foi numa noite de1921, em que faltou luz naquela área.O pai de Carey, Harry Carey sr., trou-x'e um automóvel Ford que tinha norancho, e dirigiu os faróis sftbre as .ia-nelus dn quarto onde sua esposa está-va jiara dar à luz...
Micro-biografiaCLAUDE RAINS — nasceu, eni hon-
(iro. u coniecoit sua carreira artística,ainda, muito menino. Depois das autos,trabalhava, como portador, no TeatroIlaymarket, na capital britânica, c co-ineçou a imitar os autores, tanto quan-tn podia. Assim, foi passando de por-tador o ponto, a gerente comercial, adiretor de cOna, e finalmente a ator,com pequenos papéis, tomando parleum iiecas d« repertório, foi para a,Austrália, onde trabalhou atuam tem-po como diretor de cena. Regressou, aLondres, alistando-se nas fileiras doExército, na Primeira Guerra, Mundial.Combateu na França, foi ferido emVim,/ Ridge. Terminado o confino, deuiralxa honrosa o rcaressou ao teatro,lim pouco tempo se (ornou um dos«uii.? proeminentes atores ingleses, masdruv-idava '/nc pudesse fazer algo «ofli)!C.«fl. Mudando-se para os EstadosUnidos, apareceu com grande sucessoem. várias pecas du Broadway, on pa-p6is de ilestaque. Ofereceram-lhe v.mcontrato em Hollywood. Teve dúvidasom acertar. Era. ¦para trabalhar eni "O,Homem Invisível". Aliás, aceitou, c setornou uvi tios artistas chieinatogrâfi-cos mais populares...
Cinema gratuito no Mi-nistério da EducaçãoO programa de cinema gratuito a
ser oferecido pelo Instituto Nacional deCinema Educativo, na próxima turca-feira, 21, será .publicado por este jor-nal nn. «lição desse dia.
FLAGRANTES DO RIO — No Tea-tr» Alvorada, no dia 5 de setembro,peln companhia de Silveira Sampaio.
* *MULHER SEM ROSTO — No Tea-
tro Serrador. no dia i de setembro,peia Companhia de Vrocéplo Ferreira.
BALANÇA, MAS NAO CAI — NoTeatro Carlos Gomes, no dia 4 dc se-temliro, pelo elenco de J. Mnln.
SUKl'R(ÍSAS DE «MA NOITE DENOPCIAS — No Teatro Rival, musetembro, pelo .lenço do Almíe.
«MEU BIK1NI TEM FOLGA... -Ni> Teatro Follies, no dia Si do coirente, pelo elenco do Raul Roullen.
MILHÕES DEMULHERES CONFIAM
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Delegacia de din -. — Telefone :42-9614
Reportagem de Policia do "Diáriorte Notícias": - 42-2910 - Ramal IS.
V, -*^V -*-*—?- **¦ -/v> i '^^"""'''^ \gixr"' ]míj7Tt!!\im^ Jf&r Spero . . . 2<i B. Aires A Preièitura arrecadou^*Z%£M^ ^^ZSS^^ Domin-fo, 10 de. iiRÔsto <le 10.11 Luxemburgo . 20 Antuérpia ontem 1.803.016,89
SEGUNDA SECAO
NAVIOS A SAIR ARRECADAÇÃO
¦'Ifiil
MAIOR PROTEÇÃO AO POVO NA NOVA LEI DE CONTROLE DOS PREÇOSflévé enumerar os «serviços» e «utilidades essenciais» para evitar-se a diversidade de interpretação na Justiça, como vem ocorrendo até hoje —
«Brechas» do decreto-lei n. 9.125 — Cara a experiência das massas popu lares — Exemplos recentes, inclusive o da carne verde — Nas mãos do Con-p-resso. o remédio — Fácil a emenda salvadora,— Termos bonitos são bo-
—¦ nitos quando não são caros...<< Punição, de qualquer maneira, para os abusos do poder econômico», diz o deputado José Augusto— v Da diversidade de julgados gera-se a inquietação social» — afirma o deputado Heitor Beltrão_. Opinião do povo — Tabelamento também para peças e acessórios de automóveis, aparelhos
de televisão, geladeiras e rádios
0 PROBLEMA, agora, í a
novn lei sobre o controle
de preços, em andamento no
Congresso.Uno podem permitir os srs.
Jc.puiados « senadores que seAr:-<c- poria aberta a diver-
Hs na sua hermenêutica.caro ao povo a ex-com a lei em vigor,
litiu desacordos en-
gene» asCustou caro ao povo a ex-
pei-iéiicia com a lei em vigor,
pois |>e:-mit,.P o* juizes e, enquanto os
Tribunais divergiam, os tabe-
Innicnto* eram considerados
nulo*, e quando vinha a deci-
sán final favorável às massas
populares, os preços já ha-
viam subido e não baixavam
tntiis. t>Ten.os. por exemplo, os ca-
tos concretos das lavandarias
e dos cinemas. Tabelados em
X, houve recurso para a Jus*
tica, sendo os tabelamento»
anulados, -sob o argumento de
que serviço» não se podiaequiparar a «mercadoria» e ci-
nema não era de utilidade es-
sencial para o homem. Quan-do veio a decisão final, os
preços já tinham sido aumen*
tados para X mais Y, sendo,então, tabelados não em X e,sim, em X mais Y, por co-nivência, comodismo ou desin-terêsse das autoridades tabe-ladot-as. E, assim, vieramsempre vencendo, até hoje, os«tubarões» .
As «brechas» da lei atua!Qual a razão dessa explora-
ção ininterrupta do povo?E' fácil de identificar: tu-
do se originou das «brechas.»da lei atual. Produto de umapseuda ditadura, o decreto-lein. 9.125, de 4 de abril de1946, que dispôs sobre o con-tróle de preços e criou aC. C. P., não reconheceu osfatos preexistentes. Preferiufalar de modo vago, restrito,propiciando confusão. Nãoapenas os gêneros alirsentí-cios, tudo vinha subindo as-sustadoramente de preços.Desde o feijão, a carne sêea,o arroz, o pão, a carne verde,a batata, ao vestuário, habi-tação, transportes, ensino, di-versões, cabelo e barba, lava-
Reportagem de LUIZ DE BARROS^^
'Da diversidade de julgados gera-se n inquietaçãosocial", declara ao repórter o depulado Heitor Bel-irão (à esquerda, ao alto da gravura), enquanto odeputado José Augusto (à direita) afirma, calegó-rico: "Devem ler punição pronta e imediata os abu-sos do poder econômico, estejam ou não enquadra-dos em lei". Em baixo: à esquerda, o jornalista in.ter pela vários funcionários públicos sobre a enume-ração, na novn lei de controle dos preços, das "uti-
lidades" e ''serviços" essenciais. O sr. Joubert Ba-talha lembra a inclusão das peças e os acessórios deautomóvel. À direita: um grupo de moças, que tam-bém concordam que deve ser afastada da nova lei
qualquer possibilidade de divergências judiciais.Uma delas, a srla. Maria do Carmo Rodrigues lem-
broü, inclusive, o tabelamento das representaçõeslíricas, cujos preços considera escorchanles.
"HISTÓRIAS DÀ HISTÓRIA DO MUNDO"Uma nova seção do «Diário de Notí-das», para meihor servir aos leitores
I^ÕDAS as quartas-feiras, a partir do próximo dia 22, o
Diário de Notícias» publicará, na primeira página do
secundo caderno uma nova seção, intitulada «Histórias da
história do mundo», com os textos a cargo de Sérgio D. 'I
.
Je Macedo e desenhos'de Renato Silva. A nova seção focali-• ?.:•» grandes processos e acontecimentos da vida universal,
üé os nossos dias, a exemplo de «Histórias que ficaram na
história», dos mesmos autores, em que se projetam passagensL\ vida brasileira, tanto sucesso tendo alcançado nas colunasiâste jornal.
Com «Histórias da história do mundo», o «Diário de
ioiicias» pretende servir ainda melhor os seus leitores, for-
;Ê*_«ndo-lhes a descrição, em quadros, de episódios de grande.elevo r.a existência dos povos, segundo um critério instrutivo,
nspirado no sentido de contribuir para a crescente elevação
Ao nível mental do povo brasileiro.
Assembléia dos médicos, nossaiões da ABI
Serão discutidos o aumento de salários e outrosassuntos de importância para a classe — O in-diferentismo das autoridades «-- Declarações do
dr. Campos da. Paz Júnior..-: .¦¦¦¦¦"¦'¦¦'.•'.'-J-lS*'*
gem de roupas, tudo, tudo,todos os dias ficando cada vezmais caro.
Que fizeram os elaborado-res do decreto-lei 9.125? Emvez da objetividade, preferi-ram legislar com dubiedade.Assim é que puseram no tex-to da lei expressões sujeitasa interpretações' divergentes,como «serviços essenciais»,«utilidades essenciais». E oque resultou? Alguns juizesentendiam que serviços nãose podiam equiparar a merca-dorias, não se podendo assimtambém tabelar as lavanda*rias e tinturarias. Outro»,que cinema não era de utili-dade essencial, era diversão ediverte-se quem pode e quemnão pode, contenta-se emolhar as estrelas. . .
fistes pontos de vista nãovigoraram apenas no princí-pio. Ainda há uma semana,o ministro Nelson Hungria,no Supremo Tribunal, com oapoio de uma maioria ocasio-nal, decidia que cinema eracoisa voluptuária, isto é, su-pérflua,..
A mesma «brecha» nanova lei
Jd destacamos, em reportagemanterior, tfue o projeto da no-w,lei em curso na Câ/mara, mantém
DR. FERNÃNDÕTaüLINÕ(Jirúrglii i* Urologia
CASA l>B SAfiDE SAO MCltiliMKua Conde dt- lrajá, 120 — Bij*tufojru. Tel».: -Í0-08Ü8 e SdO-2041,
a mesma "brecliu" da lei em vi-<ior. Repete (artiuo 4'', letra b) ahistória dr: "SERVIÇOS ES8EN-Oi AIS" e "UTILIDADES esse?;-CIAIS". Quer dizer; nOo oonti-iiuar as divergências entra juizese Tribunais, taftèlcmentos vão ter
(Conclui iu* 4.» página)
\\ ^^^u&o::' • '^H^^^jv^A**-.'¦--'* '^'ía-f*-'.'-¦-.-¦ ¦*-*¦¦?>*-'-¦- ¦ >>' -3JMdv*.*.-.-¦¦¦-.-¦¦¦-.4 -jt- ¦.-.¦-¦.-.*.¦.-. Jy-¦-¦ .•^•--¦•JP'.^^.-.-.-. '* ^Lv^HE^v'- "¦ -'vX-iviviv.*:-¦ ^f.'; ^^: '"v-^v3^Hki'-Sí&
-¦ "Ã.^j*ú->*11.-n* ¦-rfr' i-^Hp^^k^^^*^^*^^H^^^^^^'*>AjQ9l HÉSÍ ¦^¦(''íífliíw-mí-Svk''
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con ;*. ítos ,**o* .*.
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¦fil ¦ ili. Pu; Mn;>anhn pró aun
>iu (ie intensidade u mxti-rnódieus federais, ;.»tár-
empreendeni em
ia declarações sabre a mon-os: dos wédir.ns
limi
ciiuinMed
quen;
Io pi<
wto ne kõus salários.• dia 20, as 2J íioüls, a*.'Ji«-a da' Dislrilo Federal
salOes da A. B.. 1-. "maclasse, rm qual .«<> Irata-
te ordem do dia:das enérgicas, visando apadrão "O", com aumen-
ais de -0 por cento, parafederais, autárquicos, pa-•ii> in-friios autônomos;iSo do salário mínimo cos•mprfsas, particulares: dis-ibelma rios qüinqüênios dosPrefeitura do Distrito Fe-
quando f(tíi de. sálár
;*alar.ilo-nos a riüpeito desse movi-mento da classo medica, o rir. Camposda iJ:iy. lúnior, membro do Conselho daAssociarão -Médica do Distrito Federale da Comissão de Defesa Proüssonalda A M. D. F., leve oiiortunidade daencarecei* o comparecimento de seuscolegas á assembléia do dia 20 do cor-reine-, declarando: "Nossa campanha,que teve início ha um ano, expressava,como ainda hoje expressa, o sentimentode todos os médicos, não apenas doRio, mas de todo o Brasil. Se. ao inl-ciai-mos o movimento, jd se fazia pre-ciso e indispensável um reajustaxnentode salários, esse reajuslamento ho.ie sotorna mais necessário. i>ois tem crês-cido assustadoramente <> isso está a
(Conclui na 4.i páitina)
i$PmCULAR.'.tMOCIOtéÃMr£.'VOCTA ACPÚÜUCO/
-^.jL-fciii >i • »¦' V ' ¦'. ¦•_
WÊMÊÊÈÊÈÈtixti ///l i-oA\ '-,' í* f:¦H^. v. */] fá? ^J k *- m
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J_/esfrutan-do da confiança das populações das nossas grandescidades, a CIPAN orgulhosamente trabalha cacia vez mais ativa,com o nobre objetivo de servi-las.
Servir procurando trazer aos consumidores do país, os produtosde que necessitam, cumprindo sua nobre função de distribuidora.
Servir dando assistência ao comprador durante toda a vida do
produto comprado, através de oficinas e técnicos capazes de
ocorrer às necessidades das máquinas cm uso.
Por que para a CIPAN, o ato de venda não encerra suas rela-
ções com o comprador: realmente aí é que a transação se inicia
e tem de perdurar para ser reciprocamente vantajosa.
mi.
iM/** GUAyACJUl!-ANAMA HAVANA
-JEW VOU ¦ HOUSTOf*-
OALLAS ¦ CHICAGO
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LATIMNão queremos ser pessimistas, mas
duvidamos <iuu consta muitos alu-nos, entre nos, o professor Marou-«mu, da Universidade de Sorbone,om seu curso do latim, a Iniciar-se,nu proxlm» dia 2*., na FaculdadeNacional de Filosofia.
O latim é considerado, em geral,como uma Inutilidade.
«Lingua morta, »6 üo Kio Gran-de. .. E, assim mesmo, bem feita !»
dizem alguns ..,«Além do Inútil, o latim é difícil,
complicado, amolante, detestável» —pretendem outros.
Não vamos discutir a utilidade ouInutilidade das decllmu-õcs neste sé-culo da bunibii do hidrogênio.
Apenas, para escândalo de muitos,afirmamos «nu, os textos latinos po-dem transformar-se, de' pesadas cole-tflneas do gcnltlvos, dativos e acusa-tivos, em dlllclosos poemas, em rro-nicas suaves, em verdadeiros roman-ces do aventuras.
Tudo depende do professor.For exemplo, quem estuda, «mas
estuda de fato», com aquele simplese modesto dr. Tomaz de Almeida,do Instituto I.afaleto, tem a impres-sfio de passear, vestido de toga,pela cidade do Itoma, de ouvir osdiscursos de Cícero, de fitar o mis-terloso Catillna, de apreciar a, be-leza da rainha Dido, cujos admira»dores diziam ser Enéias, um tiporeles e afemlnado...
Os genttlvos somem, e surgem oscânticos entoados pelas crianças nostemplos pagãos; os namoros dosadolescentes, it noltinua, nas ruas d»cidade; a figura rude de um generaldesaforado, que mandou as favasos Intérpretes de agouros e Iniciouuma batalha contra a vontade dossacerdotes !
A antigüidade parece estar perti-nho de nós e, quando nos apercebe-mos, }& ficamos amigos do latim.RUI.
FACULDADE DE FILOSOFIA DO INS-TITUTO LA-FAYETTE
DIRETÓRIO ACADÊMICO
União Brasileira dosEstudantes Secun-
dáriosReuniu-se, a Diretoria da U. B. E.S., em sua sede, sob a- presidência docolega Paulo Barbalho, que chegou on-tem de Pernambuco. A Diretoria to-mou as seguintes deliberações: lançar
o Concurso da Rainha em conjunto coma U. C. E. C. Solicitar a aprovaçãoda verba para a U. B. E. S. na Cft-mara dos Deputados. Desenvolver aCampanha nela aprovação de Cr.*5 ....50.000,00 para bolsas estudos para es-tudantes pobres.
A Diretoria da U. B. E. S., legal-mente registrada em Cartório, confor-me registro número 1.771, avisa quanão se responsabiliza por notas ou de-clarações que estão sendo dadas peloBr. Tiberlo Gadelha.
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Telefone: 43-0408.
Recebemos:«GREVE — Os alunos da Faculdade
de Filosofia do Instituto Lafaiete, ex-traordinàrlamente reunidos em assem-bléia geral, resolvem, por unanimida-de e em solidariedade com os seus co-legas da Faculdade Nacional de Filo-soíla, declarar-se em greve de advertên-da pelo prazo de 48 horas, durante osdias 20 e 21 do corrente, como pro-testo a uma série de projetos altamen-te lesivos ao magistério brasileiro e aeducação da mocidade, alguns ora emcurso no parlamento.
Como já é do conhecimento públicofoi aprovado pela Cftmara dos Depu-tados e obteve parecer favorável naComissão de Cultura do Senado Fe-deral o projeto de lei n. 23|51, quepermite aos diplomados por quaisquerescolas superiores o exercido do ma-glstérlo, em Ilegal e ilegítima concor-rência com os professores de carreirae os alunos das inúmeras Faculdadesde Filosofia de todo o Brasil, ob quaisdurante 4 anos, atendendo às solicita-Coes de uma vocação, preparam-se, demaneira especializada para poder exer-cer com real competência e dignidadea nobre carreira de professor.
Como se nao bastasse' esse projeto23|51, a presente legislatura vem apre-sentando em suas sessões da Câmarados Deputados, mais ob seguintes pro-jctos, todos eles igualmente incompâtl»veis com as conveniências de nossomagistério e de nossa mocidade estu-dlosa:
Projeto de lei n. 460|51, do deputadoGama Filho, que reduz considerável-mente o período de férias escolares;
Projeto de lei n. 497|51, do deputadoCelso Peçanha que concede o registrocomo professor do 2» ciclo (Colegial)aos médicos, bacharéis, farmacêuticos,etc, mediante apresentação do respec-tlvo diploma;
• Projeto de lei n. 15|51, do senadorDomingos Velasco, que„ concede matrl-cuia nas Faculdades de Filosofia, Clên-cias e Letras, dos alunos de todas asdemais escolas superiores, sem dar-nosuma justa reciproca.
Atentatória também aos nossos dl-reitos 6 a matricula nos cursos de le-trás anglo-germftnlcas que se vem con-cedendo ultimamente aos portadores doCertificado Cambvidge, do Curso de Le-trás das Sociedades de Cultura Inglesa,no Brasil, os quais Ingressam direta-mente na quarta o última série dasFaculdades de Filosofia sem qualquer
espécie de prova e até- sem exigênciade terminação de curso secundário
Em face desta série de proposiçõesemanadas do Congresso Nacional e doMinistério da Educação duvidamos dasinceridade e da boa fé e mesmo *.lopatriotismo daqueles que ousarem con-denar ê3te nosso movimento, que nadamais é do que um grito de revolta pelopouco caso que os poderes competentesmostram por uma classe que, sem dú-vida alguma, é o esteio, a coluna mes-tra da nacionalidade, cujo enfraqueci-mento implica num golpe mortal ànosso cultura.
E' necessário se torne público, de umavez para sempre, de que já existe umsentimento de classe perfeito e detinldono selo do magistério brasileiro e queêste, cada vez mais fortalecido, nãopermitirá sejam seus legítimos direitosesbulhados».
Faculdade de CiênciasMédicas
DIRETÓRIO ACADÊMICOVITÓRIA DA CLASSE — Com o
término da greve de advertência, vi-ram os universitários paulistas vitorio-sos as suas reivindicações. O D. A.da Ciências Médicas congratula-se com,-i classe universitária brasileira pormais essa demonstração de unidadepara a qual contribuiu com a suaparcela de esfíoçó.
AVISO AO 3v. ANO — Amanha,de 9 ãs 10 horas — Farmacologia;11 ãs 12 horas — Patologia Geral;de 13 às 14 horas — Semiologia; de14 ãs 15 horas, prática, Semiologia,terceira turma (de 61 em diante);Anatomia Patológica — Prática de Ml-croscopia; segunda turma (de 31 a 60)das 15 ãs 16 horas; Anatomia Pato-lógica (teoria) — das 16 às 17 hs.
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alunos do quarto ano para umaassembléia amanha, às 10 horas.Pede-se o compareclmento de todos,pois, assuntos Importantes serão de-batidos.
SEMANA DA ESCOLA — Presti-glou a nossa semana dando apoio' atodas as iniciativas desportivas e so-ciais do D. A.»
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ensino, pre-superior.
Com a finalidade de esclarecer asua atuação no caso da Faculdade deArquitetura e Urbanismo de Sao Pau-lo, recebemos da UNE, com pedido dcpublicação, uma nota, da qual extrai-mos o trecho em que afirma:
«I — Sempre apoiou aa reivindica-efles Justas dos colegas de Arquiteturade SOo Paulo.
Desde que' surgiu o caso, a U. N.E. ficou de sobreaviso, aguardandouma comunicação oficial do Grêmio daFaculdade d» Arquitetura e Urbanls-mo. A única noticia oficial que de lárecebemos, foi um oficio circular, pe-dlndo um apoio mais positivo do quemoral. Esse oficio chegou fts nossasmãos na ante-véspera da declsfto doReitor fechando aquela Faculdade. Nodia seguinte ao fechamento, a U. N.K. publicou uma nota historiandoos fatos, citando as Irregularidadesexistentes na Faculdade, hipotecandoapoio aos colegas da FAU-USP e pe-dlndo providências ao Ministério deEducacfio.
II — Tflda» as reivindicações do eor-po de alunos da FAU-USP JA foramatendidas.
Afim de procurar resolver todas asreivindicações da FAU-USP, deslocou-se para São Paulo — graças li boavontade do dr. Pedro Calmon, reitorda Universidade do Brasil, quo lhe for-neceu todos os meios necessários —uma comissão chefiada pelo presiden-te da U. N. E. e composta dos co-legas presidente do DCE-UB, presiden-tes dos D. D. A. A. das FaculdadesNacional de Arquitetura e Nacional deOdontologia o Secretário de Coordena-Cão do Movimento Universitário, daUniüo Nacional dos Estudantes.
Entrando em contacto com as auto-rldades da reitoria da Universidade deSão Paulo, obteve-se, no Inicio da se-mana, a solucíio de dois itens relvin-dicatórios que eram: Retirada do po-Uciamento ostensivo da Faculdade eabertura do Grêmio. O encerramentodas atividades da Comissão de Slndt-canela, terceiro Item, entretanto, só ?edeu às 15h20m 'do dia 16, véspera doinicio da greve. Desde a mencionadahora e dia portanto, estão atendidastodas as reivindicações dos alunos daFaculdade do Arquitetura e Urbanls-mo da Universidade de SSo Paulo.
III '— A greve dos dias 17 e IR n&ofoi suspensa porque, em primeiro lu-gar nfio havia tempo para tal e, emsegundo lugar, porque pela propostaaprovada no Congresso, tinha, nlém doaspecto de advertência, um earAter doprotesto pelas Irregularidades .Ul come-tidas, ainda que Jíl estivessem sana-das.
O Congresso, que * o mais alto po-der da Unlüo Nacional dos Estudan-tes, resolveu «recomendar aos Direto-rios Acadêmicos do Brasil, uma grevede 4R hor.as, a partir do dia 17, comos objetivos de protesto e advertênciacontra as Irregularidades ocorridas naFAU-USP.
Com a solução favorável de todasas reivindicações, a greve deixou dater o aspecto de advertência, ficandoapenas como um protesto pelos desll-zes cometidos anteriormente. E, comoprotesto, sõ poderia ser levantada, ssos colegas da FAU-USP, reunidos cmassembléia geral, resolvessem assistir àsaulas nos dias 17 e 18, Surprcenrten-temente, a Assembléia Geral daquelescolegas, convocada para o dia lfl, nilose realizou pelo único motivo de fal-ta de número legal para sua Insta-lacao...
Pelos motivos expostos, apesar deatendidas as reivindicações dos colegas
de SSo Paulo, entraram em greve mui-tas Escolas do pais, atendendo a re-comendaç&o do XIV Congresso Naclo-nal dos Estudantes.
IV — Nos termos da proposta apro-vada pelo Congresso, a Diretoria daUniflo Nacional dos Estudantes decla-ra encerrado, para o efetlo da atua-cfto da entidade, o caso da Faculdadede Arquitetura e Urbanslmo da Uni*versldade de Silo Paulo.
Com efeito, nüo havendo mais ne-nhuma exigência justa dos estudantesdaquela Faculdade, exposta por sua re-presentaçfio no Congresso e ainda nfloresolvida, está dado cumprimento lnte-gral (1 proposta aprovada e, portanto,encerrado o caso no que diz respeitoà U. N. E.
Reserva-se esta diretoria apenas aodireito de fazer-se representar na As-sembléla Geral dos alunos da FAU-USP a se realizar amanha, para ex-pllcar sua atuação no caso e prestaros esclarecimentos que lhe forem so-licitados. A diretoria».
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Nao será liquidada a«Casa da Bahia»
Comunicam-nos :«Na assembléia geral Extraordlnâ-rin, realizada ontem, do acordo com oapoio recebido do governador do Es-tado da Bahia, dr. Rtfgls Pacheco, ii-cou resolvido que não se liquidará maisa "Casa da Bahia*.Por propostu do associado VivaldoGil Ferreira. ,:ir_ou constituída uma
junta governativa, que dirigirá n ns-Kociação, até que seja eleita n novadiretoria.A Junta Governativa ficou conslilui- '
da dos drs. Eduardo Rios Filho, Mon-tenegro de Oliveira, Luís Fraga depu-tado Nelson Carneiro e Vivaldo GilFerreira;;.
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Quando conhecemos a Urca (per-rnitam, esta /urw pura, ti passado),ela... .mo existia. Nu, praia da Sau-dade lá-pura (limito do Hospício Na-cional de Alienados (hoje ocupado¦pela Reitoria, e onde, com certeza,vivia- muito doido com a mania tteser "magnífico"), havia uma ponteestreilinha, de pedra, quo ti. ligavaao cosião do morro c facilitava oV-Cesso <). fortaleza tle São João. Otrecho de mnr fechado pela pontetinha, a placidez tios lagos, morto,morto, mmitnicando-sn com o exte-rior por mim abertura do talvez trfismetros. Por uí passamos nós, muitaves, com o nosso calque, que enca-lliávimos tia areia. Ao fundo, bar-rando o cenário, de j>Onta, a ponta,a Escola Militar, a. tradicional o nio-riosa. casa da mocidade republicana.
Mas sa êsse velho ousarão rZe,.<_/»r_-?-e«_.rí e a ponte sumiu e aquelaságuas jtaradas e amáveis foram ater-radas, ¦nasceu sôbre Esse atdrro umbairro elegante, que há de despertarem, muita gente evocações bem pou-co parecidas com as nossas: ali se¦plantou o Cassino tio sr. Rola, com oxtitt cortejo tle angústias e perdições.O Progresso.
Entretanto, o Cassino também pas-sau. Passou, -mas o sou palácio ficou,lá, fechado e escuro. E lá está. Lá es-tá sr™ aproveitamento. Por que? Nãohaverá, porventura, eomo utilizá-lo?Será, qne pesa. sobre aquelas paredesqualquer maldição que as incapaci-tem para agásallmr uma iniciativa.tle proveito público? Vagarão espec-tros pnr aqueles salões? ou aquilo,como se acha. carrancudo e sinistro,vale por um protesto contra a lei deextinção tia jogatina!1! Ou... signi-fica uma esperança no retorno dabato tai
Problemas que .ifioy existiam aotempo rio nosso calque, que foi rou-bado, Porque gatunos já os havia,embora nâo como ns de hoje, queroubam transatlânticos. — /_.
.sra. anuncia o nascimento cie sua ti-lha Célia.
O sr. Francisco Alvim Filho e srn.Edna Ribeiro Alvim comunicam o nas-cimento de sua filha LEN1RA.ANIVEKSARIOb
Fazem anos hoje:Dr. Cicero Brasileiro de Melo.* Dr. Nilton Tome da Silvn.
Áirton Nunes Azevedo.Paulo de Meneses Bentes.Aristides Pereira,
Samuel Luís Carneiro da
Sr.Sr.Sr.Sr.
Costa.SrDr Pascoal Perrone.
Rômulo de Almeidn.Sra. Amileda Silva Resende, espa-sa do sr. Manuel Soares dn Resende.Srta. Teresinha de Jesus Kock deArau.lo. «Menina Maria, filha do sr. Joséda Cunha e da sra. Carmesina dnCunha.Menina Heloisa, filha do sr. Alo-xandre Moura e da sra. Alda Moura.
Farão anos, i-niiinli.il:General Nelson Melo.Senador Rui Carneiro.Dr. Gentil rie Castro, médico.Sr. José Bernardo da Silva.Sr. Allton Flores.Sr. Manuel da Rocha Pflrto.Sr. .To.lo do Albuquerque "Mara-
nhão.Sr. Expedito Cnrlos Santos.NOIVADOS
O sr. Olímpio de Brito e sra. Ce-sarina Mendes de Brito participnm nnoivado de sua filha Rosália Mendesrie Brito, com o sr. Josué Cardoso, fi-lho do sr. Durval Cardoso e sra.Iracl Fernandes Cardoso.
NASCIMENTOSO dr. Pnulo Flecher Bittencourt o
srn. Carminda Bittencourt participamo nascimento de sua filha MARfA DAGLORIA.
O casal Jo&o Sablno de Oliveira e
%
PROCLAMASEstão se habilitando pnro c%sar, nas
várias circunscriçfies desta capital:Reinaldo Brandão o Benedita Serafim
Mucambo; Manuel Nogueira Florido eEsáura de Lima Villaba; Armando DiasCarreira e Rute Rosallna Borba; Na-poleüo Ferreira Gomes o Neusa Cardo-so de. Carvalho; Rubem Pereira dosSantos e Lnura Duarte; Valdir dnOli-veira e Balbina Crispina Rosa; Was-hington Luis PelNnto o Lourdes Mar-quês de Sousa; Álvaro da Costa PetizFilho e Iara Marques Quelhas; Alber-lo Cavalcanti Roque e .Laura GomesPinto; Arnaldo Vitor do Justo Pinho aJessy Prates; Válter Ferreira e IereceMacíirlo da Silva; Agostinho José Diase Preciosa Infância; Carlos da Costa
...porque oponham piolhos daseus próprios companheiros.
Leito e Kosa Furtado Soares de Moi-reles; Egmòlit Bastos Gonçalves & Etei-vina Clementina Silveira Lima daCunha; Kurt Frledrich Karl Nickoll oRuth Knroline Anna Vent-Schmldt; Ar-lindo Augunto Charbel c Déin dos Snn-<tus Simões; Milton Nogueira da Cn-ma e Rosa da Silva; Antônio Gomeso Lulsa Arlcle Nunes dn Silva; NII-ton Odorico Hilário o Marin du Glóriadó Sòüsft; João Soares Neto e NoCmiaRibeiro Gribel; Joaquim .losé da Silvue Elza do Oliveirn; Francisco Barle-tti Jantnlia e Calliope Rangel; Jonas.Tovòntino da Rocha* o Alaldes Rodrl-gues dos Santos; Arnaldo Inácio de La-cerda o Dell Gomes de Matos; Fer-nando da Silva Cardoso e Regina He-lona Witte; Valdir Pinto da Fonseca eMaria lTeJoísa de Oliveira; Weldon Pe-reira rie Carvalho o Isaura Nogueirade Pinho; Hélio Oscar de CarvalhoSantana e Maria Teresa de Almeida oSilvn; Hilton dn Silva Casanova e Lú-cia Cardoso Vidinha; Manuel Nunes deOliveira o Dcrmi Carlota de Castro;Grigory Ryshoff o Luhow Voropseff;Arlindo Ferreira Gnuveia Filho e Ed-néia Pestana Lopes; .loüo Luis deFrança e Raimunda Nonata da Silvn;Antonides Bastos Bontelro e Elenise derio Assunção; Antônio Boavcntura dosSantos e Darci Mnrin de Alvarenga.CASAMENTOS
SRTA. HELENA MARIA DE LIRA— SR. CARLOS MARIO . BARROSO,— Com a srta. Helena Maria de Lira,'filha da viúva .Tovêncio Maria rie Li-ra,, casnr-se-à no diá l.v de setembro,o sr. Cnrlos Mário Barroso, filho fiosr. Arlindo Barroso e da sra. LauraBarroso. Serão testemunhas fio ato ei-vil os srs. Crisóstomo José Vaz o se-nhora e Luís Silva e senhora. A ce-limônia religiosa terá lugar, ás 17 ho-ras, nn Igreja de Nossa' Senhora riaPnz, sendo paranlnfos o cel. AfonsoRomgno c senhora e o sr. João Gon-çalves da Rocha Cnstro e senhora.
SRTA. CLOT1LDE RAQUEL DELI-MA — SR. CLÓVIS DA SILVA RA-MOS — Regllzar-se-á, no próximo dia1.9 de setembro, nn matriz de N. S.Imaculada da Conceição, às 18 horas.o casamento da srta. Clolilde Raquelde-' Lima, filha do sr, Elpidlo Enockde Lima, com o sr. Clóvis da SilvnRamos funcionário da E, F. Centraido Brasil.
lembre-se de que
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SEUS CABELOS!
Néite caso, f r i c c i o n e logoNEOCID em pó e os piolhos mor-rerão em pouco .empo.„ Apliqueo pó, que não irrita a pelee é absolutamente inofensivo.
Contra qualquer espécie depiolhos - use a latinho de
NEOCID VHftâ-
. \ vt íA,»jJa:'Áv;»L:,..,1J__*_í1-,.. .,.':, .
BODAS DE PRATACASAL UMBERTO GRAVINA —Co-
memorarão, na próxima têrca-feira, oseu 25.9 aniversário de casamento osr. Umberto Gra vina e a sra. JúliaZóppa Gra vina. Por esse motivo, serácelebrada missa em aç5o do graças,às 9 horas, na igreja de Santana.
AÇÃO DE GRAÇASSR. ALTAIR RIBEIRO DUTRA —
Pelo restabelecimento do sr. Altair Rl-beiro Dutra, será realizada, amanhã,às 8h30m, missa cm ação de graças,na capela de N. S. de Nazareth, naIlha do Governador.RECEPÇÕES
CASAL HÉLIO LEITE DA CUNHA
—• Polo transcurso do aniversário ua-tiflicio do seu filho Júlio César, o ca-sal Hélio Leite da Cunha-Gracy Malada Cunha oferecerá, nojo, cm sun re-sidência, uma recepção fts pessoas desuas relações de amizade.RECITAIS
CLUBE GINÁSTICO PORTUGUÊS —No próximo dia __:), âs 20h30m. o poe-ta Miguel Trigueiros «príncipe dos po.'-tas portugueses», que 6 também decla-miidor, realizará um recital no ClubaGinástico Português.VIAJANTES
SR. MARTINEZ SOTTOMAYOR —Acompanhado do sr. Albcrt. Reynolds,técnico da mesma organização, viajou,ontem, para Fortaleza, num dos Ban-deirantes da Panair do Brasil, o sr.Martinez Sottomayor, delegado, em nos-so país, do Fundo Internacional de So-corro it Infância, sediado em JoãoPesW. • .
DR. NORMAN JOLIFFE — O dr.Norman .Tolliffe, acatado especialista,norte-americano cm Nutrlcionismo, de-verá chegar ao Rio, hoje, procedentede Nova York a bordo de um «Stra-to» clipper «O Presidenlex», da Pa-iAmerican World Airways.*
SR. MARIO FRANCISCO COELHO— A fim rie submeter-se a umn inter-veneno cirúrgica, viajará, nn próximar.emnna, pnra Minas, o sr. MárioFrancisco Coelho, funcionário dos Cor-rcios o Telégrafos.
SRA*. DARCY VARGAS — Vinjandocm avião da Força Aérea Brasileiraseguiu, ontem, com destino ao nortedo pais, a sra. Darcy Vargas, presi-dente da Legião Brasileira rie Assis-t ência.MISSAS
SerSo celebradas, s,ninnhS, as seguin-tes:
Ernesto r_cSo de Brito — As ShüOm,na Catedral Metropolitana.
SaMiia tefio dc Queirós — As 9h3Ql«nn igreja rio Santíssimo Sacramento.
Caulim» Vrovenzmm — As 01i.30m. naCatedral Metropolitana.
Cnrlos Alberto da Fonseca Neto —As' Sh30m, na Igreja dc» Sanlo Antô-hio.
I)r. .losfi F. do Sampaio Viana —A.s 10 horas, na igreja de S. Francis-co de Paula.
T'.»i_. cel. I-iiiB Marques Barreto Via-na -— As lOhnOm, na igreja da SantaCruz dos Militares. .
I_ourenco Cavalcanti de AlbuquerqueT.lma — As 8 horas, na Igreja do Sn-grado Coração de Jesus.
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E a grande baixa no» preçosde todos os artigo». Saldou,retalhos, confecções, cama, me-ea, miudesus em geral, períu-maria, brinquedos e outros artlfios pelos novos preços queora se encaminham ao» dosbons tempos em tOdas lojarMIVESTK e no Depósito
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Produção de salem 1949
A produçRo brasileira de sal, rela-tiva no ano de 1949, atingiu o volumede 805.632 toneladus, no valor de CrSR8.251.790,00 — segundo os dados apu-rndos pelo Serviço de Estatística doMinistério da Agricultura.
Doze Estados são produtores de snlno pais. Dentre eles, o maior volumecabe no Rio Grande do Noite (579.379 toneladas). Em ordem de-crescente, os maiores produtores são osseguintes Estados :
Ceura. — 92.23(1 toneladas; Rio deJaneiro, 62.525; Sergipe, 42.298; Ma-ranhflo, 10.867; Plnui, 10.72.S; Bahia,5.01,4; Paraíba, 960; Alngous. 85; eParii, 20 toneladas. Do Estado doEspirito Santo não constam os dadosde 19-19.
Dívidas incobráveisQuer vender ou receber.* 1'rocute o l>e-partamento de cobranças ~ Eil. Ke-
Bina — UVA AtCINlIO OÜAKABA;RA, 17-Sl, »" .nndar, suja 300-A-B —
Telefono 42-773:1.
— A quadrinha de hojeSa o Destino mal to cansa,Volve à, tua mãe, rezando,Qtu, .lesus nunca, recusaO qu*} as mães pedem chorando.
Orlando Cavalcanti.
— Convém saber .Púrcia era filha de Catão de Olicae mulher de Bruto, assassino deC»_sar. Estóica eomo seu pai e seumarido, adivinhou os projetos dês-te. Pnra se fazer iniciar neles,apresentou-se ao esposo com pro-fundo ferimento num dos braços edisse-lhe: "Feri-mo desta maneirapara vos fazer conhecer com <jueconstância afrontaria a morte, sea empresa que tentais e (_ue meescondeis se malograsse e causassea vossa perda". Após a morte deBruto. Pórcln suicidou-se. encheu-do a bCica dc carvões em braza.— CuriosidadeBastante curiosa foi a resposta des..ta Jovem ultra-moilcrna, ao lhe 10perguntarem se nãn queria compraruiji.i casa: "Uma casa? Para que(lucro uma casa? Nasci numa casadc saúde, eduquei-mo num interna,io, fizeram-mc a curto num auto-móvel c casci-nie numa igreja. Va-mos, eu o meu marido, comer sem-pro cm casa de meus pais uu dompus sogros, quando não preferi-mos o restaurante. Passo as ma-nhãs na cancha do "golf" ou detênis e, do tarde, joiço "luid(;c" nuclube ou vou iu uma confeitaria,tomar hvnchc. A noite, vamos aocinema ou a alguma "lioite", dan.
çar. Quando morrer, meu corposerá levado para uma capela u daípaia a sepultura. Compreendeaçora purque não necessito du umacasa? A única coisa que me seriapreciso era uma garage paraguardar o carro..."— Esta tem graça?Ü VIAJANTE (QUE ACABARA IDB DESCEU DO AVI.IO): Muito]obrigado pelos dois vôos.O PILOTO: Como dois1;O VIAJANTE: Para mim foram.!
o primeiro e o último!...
— PensamentosO trabalho é a fonte da snúde e» ¦da riqueza. MANTEGAZZÀ."Esporiénclas" é o nome que da-1mos hs nossas asneira*. — OSCAR iWILDE
fizessem, por amnr à "?irtude, acentésima parte dus sncrilílr.ios qu»su impõem para asxauar ao mun-do. seriam lúilus "mulheres supe-riores" — c nfio poderíamos pedirmais nada á sociedade atual,— Elegância ! •Estão cm moda os clftipéuzinhoitbrancos para. acompanhar os vesti- ãdos d os "tailleurs" confeccionado»1em tecidos prelos. Rão aqueles fei-
tos, geralmente', com feltro, vela-,l<i f» outros 'materiais adequados iestWiQo aluai,— Seja artista... na cozinhaBOLINHOS DE AMOR: A ovos, 10cojl.orcs de açúcar, 3 colherésde manteiga, _o colherés deurarutn. Batem-se bem os ovo»eom o nçúcar; depois, juntam-saa manteiga e a ararutu. Mistura-,se bastante, deita-se em forminhaí)*tintadas com mnnleifia e leva-se
a assar, em forno regular.Tome noín
Um -pripfifi rffííassoalholar, .s»jí.do feltro
»>«'esso prático para que, qtòccHÍcirns nüo arranhem ot?encerada, consiste r.m cof(^.
mesmos, um pedacinho'-
radas íi.* iimío. as pudom colaborar nettiff<;flo, tenrio cm vir.ta r forma sucinta «t*ur f. apresentado *r.nún um dos acua ifuinM.,..
, .re ¦(
Conserve suã
O pudor e a teleea raramente ns Iverá-t fwnto aos verdes caminkOída terra. GOETHE.
Boas maneirasAs visitas trocadas entre parentes j• amigos devem ser espaçadas pa-ra serem mais apreciadas. As pes- Isons que vivem constantemente na !cosa dos outros, tornam-se impor-tunas e molestes.
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Segunda Seção — Quarta Página DIÁRIO DE NOTÍCIASDomingo, 19 de AgOsto de l^t
MARIALCINA LOPESVOLTOU
a apresentar-se, desta ves na Escola Nacional de Música,a jovem pianista Mariulcina Lopes, que, segundo planeja, deveviajar em breve para os Estados Unidos.Marialcina Lopes passou alguns anos na França para onde fot
adolescente, em busca de aperfeiçoamento para sua arte já entãomerecedora das melhores atenções. *sse concerto de ante-ontem, poisrode ser exarai corno um recital de despedida. Organizou Marml-lina um programa que bem retrata sua orientação estética, suas pre-fe-ências pessoais e não somente isso, mas também sua própria ma-nètrade ser-equilibradC e discreta, contida, sem derrames tempe-^^^TrZtoTTssoais, muito intimamente ligados t-Índole daixeruTante poderiam influir num julgaràento de plano em torno de
^S&dtt^^«£»fc ^to é, daquelas qualidades que comu-mêntèTse exigem do "intérprete" e «flo apenas do "executante": co-ZunLbmdàdi7poder de transmitir ao ouvinte uma vva emoção de
EDUCAÇÃO E CULTURA • MOVIMENTO UNIVERSITÁRIO
Faculdade de Direito do Rio de Janeiro
Maior proteção ao povo na nova lei de controle dosM(
dó menor, peça bem trabalhada e de recortes vigorosos,
co. Discreta, mas nao fria e ausente. O programa compreendeujcar-
latti e Beetisitor patrici
TeíntZettl rS«K ^ uZSSZ, * ~* ***** ^
tãda dedicada a OhM*i<^M^*£^pel
auais °e*?^TJ%Z:°r1àmõ^^ em dó sustenldo. Se seneste concerto de sexta-feira a resposta
deverá recair' certamente no CHopin que Marialcina interpretou com
o Ravel,A terceira parte,
vida e vropriedade. Marialcina Lopes so-As características frJ*f'ttçt%^ntl°a0.Se da dureza de som do
freram agora algum vrejuizo ressentm^ ^ dg ms aPlano, cujos oravesvrmcipahnentcs^ « Marialcina mais
SSSESS; «Sfi «¦£ • «*«° *diM da iovem¦pianista patrícia. Manuel Moraes
Temporada LíricaInternacional
a segun-de Verdi
Hoje, domingo, às 14 horas, reallm-ie-á no Teatro Municipal a primeiravesperal de assinatura comtia representação da ópera«Forza dei Destino»^
Quarta-feira próxima, realizar-se-á ànoite, a segunda recita de assinam-ra do gala com «Fedora», ópera quenau„ca foi representada nas temporadaoticlais internacionais do Teatro Munlcipal. Êste ano a ópera ^ ^lorda-nò foi Incluída no repertório da atualtemporada, aproveitando a presença,no elenco, da cantora Elena Nlcolal^e, sendo já nossa conhecida desdea temporada do ano passado, tornouse nestes últimos anos, nos teatrositalianos, destacada intérprete da «Ira-mátlca protagonista, ideada por bar-dou e levada à cena lírica pelo autorde .Andréa Chenler». O Papel de«Loris Panoíf» será cantado poi Be-niamino Gigli.
Em «Fedora», que tem cerca de 15personagens, os outros principais pa-péis serão representados pelos artis-tas brasileiros Diva Pieranti. que aça-ba de chegar da Europa, tendo canta-do com sucesso em vários teatros «iaItália o da França, e o barítono lJau-lo Fortes, além do baixo GluseppeModesti.. Regerá a onjuestra o mães-tro Nino Sanzogno. apreciado por seusconcertos com a Orquestra SinfônicaBrasileira. Atuará como «reglsseur»Cario Piccinato.CHEGARA' TERCA-PEIRA MAIS UM
GRUPO DE ARTISTAS LÍRICOS
Pelo vapor «Conte Grande», chega-rá a esta capital, após vários mesesde permanência na Europa, onde or-ganlzou o elenco de artistas estran-oeiros contratados para a atual tem-porada, o dr. Barreto Pinto, presi-dente da empresa concessionária datemporada lírica do Teatro Municipal.Nesse mesmo vapor chegarão os so>pranos Renata Tebaldi e Maria Cal-les, o melo-soprano Fedora Barbierl,os tenores Gluseppe Campora e GlnoDel Slgnore, o barítono Paolo Sil-verl e o baixo Borls Chrisloff.
CARTEIRA DE ENGENHEIROGratifica-se s quem encontrou umacarteira do CBEA — 5.6M-D, perdidana Bua do Catete. Favor entregar aRua Fialho n. 15 — 6?. andar — Ap.
508 ou telefonar para 42-9007.
OS PRÓXIMOS CONCERTOSAGOSTO
Terija-feira, 21 — Pianista JamesWolfe; - A. B. I., às 21 horas.
Eleazar de Carvalho ífrente da OrquestraSinfônica de BostonEleazar de Carvalho que dirigiu
Orehestra Sinfônica de Boston, há ppu-Ti Festivais Berkshire, recebeuco, nos
SENSACIONAL!...Pneus banda branca Plrelll par»
bicicletas, aro 28 x ÍV$t.MIONTA ENTREGA
ABUL — Rua Frei Ca-neca n. 135
grandes elogios pela sua atuação,mimnrotnama que constava de : «Eurlan-hef de Weher; «Morte e Transfl-
Euracão», de Richard Strauss; e «Qua-dros de uma Exposição», de Moussorgs-
fomentando o êxito do maestro ora-sileiro, assim se expressaram aguns«los críticos norte-americanos : Awl.1 ardM Clark, do «The Sprlngfleld Union-Mass» : «Carvalho, conduzindo a Hos-ton, ontem, conseguiu uma dignidadee úma muslculidade nunca observadasna orquestra. Para os ouvintes o «cli-max» do concerto íoi a «performamte»do maestro em «Morte e Tranfigu-ração», de Strauss. Carvalho revê-lou-se repleto de espiritualidade no seutrabalho, rico em detalhes, cores econtrastes. Os instrumentistas da Br*ton estavam nos seus melhores dias.Alguns dizem que somente um regenterio idade madura, longa experiência eprofunda sensibilidade pode Interpretaresta obra; entretanto Eleazar de cm-valho, Iovem e exuberante, refinado ln-térprete dos modernos, revelou grandepoder ao interpretar Strauss, levandoo grande público a incontldo entusiasmo,cm «Quadros do uma Exposição», apre-sentou um rendimento incnmum nos vá-rios quadros, dando ao «Gates of Kiev»uma grandiosidade, que rivaliza em ln-tcnsldade com a cena da «coroaçao»,de Borls Gudonoff».
No seu último concerto, Eleazar deCarvalho obteve novo sucesso Inter-pretendo, então, música brasileira : o«Noneto», para nove instrumentos fleVila Lobos e «Concertino», da ?om-posltora brasileira Olga Pedrárlo.
Associação Cristãde Moços
TRANSFERIDO O RECITAL DE DÊADE SOUSA NOGUEIRA
Por motivo de fãrea maior, foi adia-do para data a ser oportunamenteanunciada o recital da pianista Deade Sousa Nogueira, que, sob os auapl-cios da Associação CrUta de Mocos, serealizaria amanhã, hs 21 horas, noauditório do Ministério da Educa-Cão.
CENTBO ACADÊMICO LUIZCARrENTEB
EXCURSÃO A SAO PAULO — Rea-llzou-se ontem na sede do C. A. L.C, o sorteio para a viagem a SaoPaulo. Inscreveram-se 207 colegas,sendo a seguinte a relação dos sor-teados:
lo. ANO — Oto Frederico CampeiMat. 166; Miguel Ângelo Goncal-
ves — Mat. 207; Dilson Machado —Mat. 39; AntOnlo José Loureiro —Mat. 10 e Luís — Mat. 13.
2v. ANO — Augusto Milanl — Mat.151; Gilberto Jesus Ferro Morais
Rego; _ Mat. 234; Hilton BrandãoMat. 179; D. Berquo Carneiro — Mat.214; e Ernani Gomes Cardoso —Mat.isrt
3». ANO — Lauro Ribeiro EscobarMat. 47; Ramls Rahal — Mát.
171; Washington Vaz de Melo; Flá-vio Magno Cleofas — Mat. 27 e New-ton Lobo — Mat. 45.
4o. ANO — Arl Miranda Monteiro Mat. 178; Fernando Chagas Cruz
Mat. 239; Strahão Pereira — Mat.14; Glambenito Pianezzola — Mat.195; e César Augusto Leite — Mat. 39
5-). ANO — Evandro de Abreu LimaMat. 133; José de Campos MartinsMat. 131; Lauro Martins — Mat.
152 e Rafael Arruda — Mat. 48 eKisleu Dias Maciel — Mat. 246.
Os colegas dessa relação deverãocomparecer, amanhã, às 20 horas, &sede do C. A. L. C. para confirmara Inscrição; aquele que nao compare-cer, ou não ae comunicar com o Cen-tro, perderá a vaga em beneficio dosuplente. A partida será dia 2 e oregresso dia 9. Chefiará a caravanao professor Homero Pires, catedrátlcode Teoria Geral do Estado.
COMISSÃO DE FORMATURA — De-verfio tirar suas fotografias amanhã,das 18 ãs 19 horas, e das 19 ás 20horas, á rua do Passeio, 56, 4c an-dar, snla 43, os colegas bacharelandosde matricula de 191 a 205, n&o ha-vendo necessidade de levar beca eanel. , _
APELO — A Comissão de Forma-tura apela para os colegas no sentidode entregarem o «compromisso de hon-ra» a todos distribuídos, uma vez quenecessita saber com quantos bucha-relandos poderá contar para as festasde Formatura. Os que, por qualquercircunstância, não tenham recebido oformulário remetido pelo correio, no-derão cncontrã-lo com o srporteiro da Faculdade.
CONFERÊNCIA -- Terça-feira.201i!!0m, proferirá suo conferência oprofessor dr. Cristóvão Breinerin juiz da 14». Vara Criminalo tema: «Alguns aspectos da reforma
no Direito de Propriedade». O C. A.L. C. solicita a presença de todosos colegas e de suas famílias paramaior brilhantismo dessa solenidade.
JÚRI SIMULADO — Está marcadopara o dia 23, às 19 horas, o JúriSimulado, sob a dlrecao do professorBenjamim Morais. Desse Júri partlcl-parüo alunos de nossa e da Facul-dade Católica de Direito, na defesae acusação, respectivamente, sendo oacusado infrator do artigo 121 pa-rágrafo 2». do Código Penal.
TELEVISÃO — Será oferecido pelosalunos da Faculdade, liderados peloterceiro Ano, um aparelho receptorde televisfio à Penitenciária de Mu-lheres, administrada pelas Irmãs doBom Pastor. As características dessacampanha é a boa vontade, têm umfim definido, honesto e humanitário,ao qual, acredita o C. A. L. C. nin-guém se furtará em contribuir, na me-didu de suas possibilidades, quer emdinheiro ou trabalho. Não há lmposl-Coes de qualquer espécie; o movimentoé espontâneo e seus cooperadores vo-luntôrios.
Raimundo,
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para amanhã, àsreunião extraordiná-
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Faculdade de CiênciasPolíticas e Econômicas
do Rio de JaneiroDIRETÓRIO ACADÊMICO
REUNIÃO EXTRAORDINÁRIAFica convocada21h 30m, umaria do D. A., Assunto ,,.,..bre o Regimento Interno do Diretório.
CONCURSO DE MONOGRAFIAS —O D. A. comunica aos seus associa-dos, a abertura do Concurso de Mono-grafias de 1951, que obedecerá ás se-guintes instruções : lv) — As mono-grafias versarão sobre os seguintestemas : A inflação no Brasil; A re-forma agrária no Brasil; Produtos hra-slleiros no mercado Internacional. 2i)
Poderão concorrer ao concurso iodosos alunos regularmente matrlculndosnesta Faculdade; 3')) — As monogra-fias deverão ser entregues na sede doD A., ao vice-presidente em exerci-cio, até o dia 15 de outubro de1951; 4v> — As monografias terão ummínimo de 10 (dez) páginas, tamanhooficio, dactilograíadas, em espaçodois; 5») — As monografias poderãoser feitas individual ou coletivamente,devendo, neste caso, se forem clas,sl-ficadas, o prímlo ser entregue ao grupodos autores; 6v) — Não poderão serapresentadas mais de uma monografiapor um só candidato; 7») — Só se-rão aceitos trabalhos originais inedl-tos; 8o) _ As monografias serão en-tregues sob pseudônimo, ficando a ver-dadelra Identidade do candidato, cneer-rada em envolepe lacrado. Para man-ter absoluto sigilo serão abertos apenasos envelopes referentes aos premiados;99) Dever-se-á mencionar a fonte doqualquer citação ou dado estatístico,contido no trabalho; 10») — O Depar-tamento Cultural instituiu os seguin-tes prêmios : — 1» classificado : — Cr?500,00 (quinhentos cruzeiros); — 2»classificado : — Cr$ 300,00 (trezentoscruzeiros); — 3» classificado : — Cr3200,00 (duzentos cruzeiros); 11») —A identificação dos candidatoB e a en-trega dos prêmios serão feitas pelo dl-retor da Faculdade, em sessão solene,previamente marcada e divulgada peloD. A.; 12») — Os originais das mo-nografias ficarão pertencendo à Blblloteca do D. A.; 13») —• A Comissãojulgadora será presidida pelo prof.Relnaldo S. Gonçalves e oportunamente«jonstitulda; 14») —• Os casos omisso»nestas instruções serão resolvidos peladiretoria do D. A.
Instalação do Cursopara Professores de
Súrdos-mudosRealizar-se-á amanhã, ãs 18 horas,
a instalacfio do Curso de Formação deprofessores para surdos-mudos, na sededo Instituto Nacional de Surdos-Mu-dos, à rua das Laranjeiras n. 232.
A aula inaugural será proferida pelaprofessora Noemi da Silveira Rudolfer,designada para reger a cadeira de psl-cologia educacional, e versará sôbre«O mundo hermético do surdo-mudo».
Candidatos aprovados no concurso dahabilitação á mntrlcula no curso nor-mal, que deverSo compare«!er ao Insti-tuto Nacional de Surdos-Mudos, ama-nhã, às J8 horas:
Silvio Catermo! Rocha; Neida AguiarAzeredo; Maria Blandina Silveira dsMedeiros; Newton Strauss; Maria JoséAynla de Santana; Laura Salim Sa-ker; Herbert Wllkes Júnior; Neida dtAguiar Azeredo; Célia Nunes Guima»rães; N.ei Ferreira; João Bosco Telxel-ra Mendes: Hlldeberto Barros Correia;Iara de Bustamante Brandão Kotz-bauer; José de Almeida Filho; CarlosAlberto Imbruglla; Mário Joel da SilvaEraga: Eli Pinto Pedrosa; OrlandoFernadez; Mirtes Maria de CarvalhoBaeta Neves; Deise Matias; CarmemFaçanha Guedes dos Reis; Alrta Bul-c3o; Alcimira da Rocha Alves; Danilode Castro Abreu; Mlsia Louro; TlmeuSilva Hauer; Geraldo de Carvalho Bae.ta Neves; Rute Maria AuxiliadoraBrandão Kotzbauer; Lida José de San-tana; Gloconda Vani; Irene de Lima;Aloísio Duarte Nunes Barreiros; MariaAlcina Ribeiro Nunes; Aracimir Tourl-nho; Regina Maria B. Morizot Leite;AntOnio Carlos Bustamante Bon; AsizoFonseca Simões; Maria Teresa PereiraTrindade; Leopoldo Martins; Ismflnlade Uma; Marilia Priano de Lacerda;Ntlce Caetano Ferraz; Renée Ribeirodos Santos; Alpia Ferreira Couto: Be-renice Ribeiro Naccarati; Josemar Joséde Santana; Teresa de Jesus Portela;Alice Ramos de Paiva: Carmem Dante;Isléa de Lima; Maria Helena Carva-lho N. Ferreira; Tereslnha de CastroAbreu e Nil lon Soares de Freitas.
(Conclusão da 1.» página)anulados e depois restabelecidos,com, preços mais altos, natural-mente,
Nas mãos do Congresso, oremédio
Estamos, agora, com o Congres-so funcionando e não nos vai serimposta, como em 1946, um lei re-dirigida nos fundos dos gabinetesministeriais.
Os representantes do povo es-tão sendo alertados e atenderãoaos reclamos do povo, que nãoquer continuar a ser explorado,enquanto divergem os juizes nanermenêutica do texto legal Tra-ta-se de a lei regular uma situa-ção preexistente, cumprindo-se, as-sim, como lembra o. colega, dr.Anísio Contrelras, o aforismo "Ex
Jacto oritur jus" (do fato se ori-gina o Direito).
Salta aos olhos a necessidadedo tabelamento dos cinemas, tea-tros, esportes, tinturarias, lavan-darias, transportes, hotéis, pon-soes e restaurantes, além dos gC-neros alimentícios, vestuário, edu-cação e saúde. Se, pelos tãrmosdo projeto, que são em parle osmesmos da lei atual, já sabemos«.¦¦'. vão continuar as divergênciasentre os magistrados; que um taij^.uuiento pode ser posto abaixode um momento para outro, nãodevem ter dúvidas os srs. sena-dores e deputados. Não se aca-nhem de incluir no texto da leipalavras corriqueiras, que signifi-cam coisas simples, porém, Indis-pensáveis. como tinturaria, lavan-daria, cinema, esportes, teatro,circo, transporte em ônibus, trens,barcas, lanchas, taxis e lotações,hotéis, restaurantes, pensões, artl-gos de cama e mesa, etc.
E' preferível, um milhão de vê-zes, que se veja no texto da leiestas tão simples palavras, no lu-
QUEIXASjeJiec&maçõe*
Curso de Arquiteturade Interiores e Decora-
ção do LarTerá inicio ainda êste mis o curso
de Arquitetura de Interiores e Do-coração do Lar, a cargo da profes-sôra d Hanardellna Rangel. O cursoque terá a duração de 4 meses, cnmduas aulas semanais, terá uma parteprática e outra teórica. Informaçõesna sede do Instituto, avenida Gt;:çaAranha, 19, 4». andar, entre 12h30m,ãs 19 horas, exceto aos sábados.
25-8513
Curso de Medidas E!c-tricas e Eletrônicas
O Instituto Nacional de Tecnologiacomunica que se acham abertas, até odia 30, as Inscrições para os Cursos deMedidas Elétricas e Eletrônica.
Os interessados poderão inscrever-sedas 13 às 17 horas, na secretaria dosCursos, à avenida Venezuela número82 — 2» andar.
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INSTITUTO DE EDUCAÇÃOCOLÉGIOMILITAR
CURSO COPACABANAMIGUEL LEMOS, 44 — GRUPO 502
Admissão aos referidos estabelecimentos de ensino sob orien-
taçío do prof. ROCHA FREIRE, do Col.
novas turmas: 20 de agostoMil. Início de
Matemática e Física em geral.
Faculdade de Direitode Niterói
(X>MISSAO DE EXCEDENTESComunlca-se aos colegas, ter sido
autorizado, pelo ministro da Educação,de acordo com a Lei 1.392 de ll|7|al,o aproveitamento de <Knn randldatosexcedentes nessa Faculdade que iráatingir os portadores de notas 6,73 aosde notas 6,80, dwendo estes requerersuas respectvias matrículas em Niterói.Os portadores de notas inferiores, me.diante certidão de notas fornecidas pe-Ia Faculdade, dirigirão seus requeri-mentos de matrículas fc Faculdade dsCiências Jurídicas do Rio de Janeiro.
Escola Nacional deEngenharia
DIRETÓRIO ACADÊMICOASSEMBLÉIA GERAL EXTRAOR-
DINARIA: — O colega presidente con-vocn uma Assembléia (Seral Extraordl-nãrla, amanhã, ãs 9 horas.
SIMPOSIUM DE ELASTICIDADE EPLASTICIDADE — Amanhã, ès 17 ho-ras, no salão da Congregação destaEscola, inicia-se o "Simposium de Elas-ticldade e Plasticidade", com a conCe-rência a cargo do professor Telémucovan Langendonck, da Escola Polltícni-ca de São Paulo, sobre "O setor plãs-tl«x> e suas aplicações a algunB piobte-mas de plasticidade bidimensional".
Com a Presidência da Repú-blica e o Ministério da
Fazenda29.508 NAO KECEBERAM O ATKA-
SADO — Em 1948 foi assina-do pelo presidente da República decretoconcedendo uma pensão às viúvus efilhas de veteranos da guerra do l'a-raguai. Só em ÍOÜO foi Iniciado o pa-gamento da pensüo, nos termos dodecreto, n&o havendo qualquer referen-cia ou esclarecimento quanto ao paga-mento do atrasado. Considerando queo pagamento da pensão é devido a con-tar da data do decreto, apelam os In-teressados para a autoridade conipe-tente no sentido de ser ordenado 6ssepagamento.
Com o Departamento deConcessões da Prefeitura
29.509 SEM CONDUÇÃO OS MORA-DORES DA RUA PADRE TE-
I.ÊMACO — Com a suspensão do trá-lego da linha de ônibus n. 74 pelarua Padre Telémaco — queixam-se mo-radores — permanece a população, ruao todas as que lhe ficam adjacentes,praticamente sem condução, obrigandoquantos ali residem a empreender lon-ga caminhada para alcançar conduçãoem Quintino Bocaiúva ou Cascadura,ocasionando-lhes os mais sérioB trans-tornos e perda de tempo útil. peloque reclamam providências a quem dedireito.
Com a Prefeitura e aSaúde Pública
29.510 FALTA HIGIENE NO ESXA-BULO, «UE FUNCIONA EM
LOCAL INCONVENIENTE — Pedindoprovidências às autoridades competentesno sentido de mandar fazer uma vis-torla no local, queixam-se, moradoresdas ruas Toriba e Caraíbu. na estaçãode Colégio, de que foi recentementeInstalado um estâbulo em frente à Es-cola Pública 13-13, sem obsarvâncla dasexigências de higiene e saúde pública,exalando do local insuportável maucheiro, formando-se enxames de mos-cas e nuvens de mosquitos que pene-tram nas casas, ocasionando perigo dedoença.
gar de tSrmos empolados, ou ape-nas os de difícil definição (como"artigos essenciais", "utilidadesessenciais")
Preferirá o povo aqueles nomessimples, cujo significado dlspen-sa Interpretações com frases emlatim e citações de autores es-trangeiros, mas não concorrerãopara maior sangria do seu bolso.Ternos bonitos, são bonitos, quan-do não custam caro.*..Fácil a emenda salvadora
Para um deputado apresentar aemenda salvadora, não precisa.demuita coisa: basta que seja acres-centado um parágrafo ao artigo
2» do projeto, completando-se,aliás, um que jâ existe na leiatual (parágrafo 1« do artigo 4»—• suprimido, por sinal, no pro-jeto):"§ ... Incluem-se na definiçãode utilidades e serviços essenciaisou de primeira necessidade, su-jeitos, portanto, a tabelamento, astinturarias, lavandarlas, os cine-mas, teatros, circos, esportes,transporte em trens, ônibus, bar-cas, lanchas, taxis e lotações, ho-téis, pensões, restaurantes, artigosde cama e mesa, vestuário, e osdemais serviços, gêneros ou artl-gos de uso ou consumo de pessoada classe média".
A opinião do povoUm encontro casual fêz com que
o repórter pudesse colher a opl-nião e sugestões de várias funclo-nárlas do Ministério do Trabalho,as -srtas Regina Lúcia Café, Ma-ria de Lourdes dos Santos, Mariado Carmo Rodrigues e sra. Gon-çalves Zali, que no momento saiampara o lanche. Tôdas concordaramcom a enumeração, na nova lei,dos serviços e utilidades acima,tendo a srta. Maria Rodrigueslembrado a inclusão dos espeta-culos oporisticos. Moça de apri-morado senso estético e artístico,adiantou que a ópera é tão Indls-pensável como o cinema e se opovo lá não aparece, é consequên-cia dos preços excorchantes, ape-sar das subvenções oficiais. Umgrupo de homens, também, falouao repórter, srs. Joubert Bata-lha, Milton Saraiva, Elias Danni,José Vicente e Odaíl Cunha. To-dos também concordaram com aenumeração dos serviços e utili-dades na nova lei para evltar-seas divergências de Interpretações.O sr. Joubert Batalha, sugeriuque também fossem Incluídas aspeças e acessórios de automóveis
e caminhões, lembrando um outroas geladeiras e rádio e respectivosacessórios. O sr. Milton Saraiva,que é avlcultor, aproveitou o en-sejo para pedir à C. C. P. o ta-belamento imediato da farinha decarne e outros produtos necessá-rios às aves. Outro falou nos pre-ços dos sapateiros, que estão co-brando de Cr? 90,00 para cima,uma simples meia-sola.
Punição, de qualquer1 maneiraO jornalista ouviu também os
deputados Heitor Beltrão e JoséAugusto.
O representante potiguar decla-rou:
— Pertencendo à escola liberal-democrática, compreendo à impor-tância da Iniciativa privada eaceito a intervenção do Estado,para ajudá-la ou estimulá-la. Ainiciativa privada é o maior fa-tor do desenvolvimento das na-ções. Para punir os abusos do po-der econômico também aceito aIntervenção do Estado, e onde osmesmos existirem devem ter pron-tà e imediata repressão, estejamou não enumerados em lei.
Toda lei deve serenumerativa
Declarou o deputado Heitor Bel-trão:
— Entendo que toda lei devaser enumerativa e é a única ma-nelra de evitar-se o arbítrio. Es-se arbítrio, se multas vezes servepara a defesa da liberdade, é umaarma do dois gumes, que em ou-tra oportunidade, serviria exata-mente para a prática da opressão.Claro que pensando assim, nãosou favorável ã discriminação queeqüivaleria a encontrar na lei asua própria regulamentação, masa falta de enumeração pode tor-nar a lei casuística e seria ummaná para as violências de todaespécie e ao mesmo tempo a pro-teção de todo gênero.
Devemos partir do pressupostode que temos ótimos juizes e anossa Magistratura merece êstejulgamento, mas a verdade é quebasta uma diferenciação de Ideo-logla política ou filosófica paramodificar o prisma pelo qual umJulgador Interpreta dispositivos le-
gals, seja qualsua consciência.
ASSEMBLÉIA DOS MÉDICOS...(Conclusão da lo página)
vista de todos) o desnível entre os ven-cimentos e ordenados e o preco dasutilidades".
INDIFERENTISMO DASAUTORIDADES
Continuando, afirmou:' Fizemos chegar, por diversas vezes,ao Executivo e ao Legislativo, estudoufundamentados sôbre as medidas quupleiteamos. Entretanto, o que temosencontrado é o lndllerentlsmo das au-toridades, quer de um poder, quer dooutro. Basta di7.er — como assinalamosnuma publicação recentemente divulga-da — quo há mais de quatro mesesdorme na Comissão de Constituição eJustiça da Câmara Federal um projetoequiparando os médicos federais, para-estatais e autárquicos, aos da Munlcl-plidade.
Mas fsse indiferentismo — acrescen-tou o dr. Camjios da Paz Júnior —em vez de arrefecer o nosso entusias-mo e a certeza de que seremos vito-riosos, veio, pelo contrário, redobrar anossa disposição de luta e aumentar acoesão da classe".
A EXPERIÊNCIA DE OUTRACAMPANHA
A seguir, afirmou o entrevistado: "Oêxito da campanha dos médicos daPrefeitura deverá servir-nos de expe-riOncia, pois da aua decisão e do in.terôsse com que acompanharam, juntoao Senado, o projeto que os beneficia-va, dependeu em grande parte a ele-vação dos seus salários".
E concluindo:"Renovo o apelo a todos os colegas,Incluslves aos da Prefeitura, para quucompareçam ã assembléia do dia 20".
CATOLICISMOELEIÇÃO NA VENERAVEL IRMAN-
DADE DE N. S. DA CONCEIÇÃOAPARECIDA
Em terceira e última convocação,será realizada hoje ãs 10 horas, noConslstórlo da Matriz de Nossa áe-nhora da Conceição Aparecida, em Ca-chambi, no Méier, uma reuniio de As-sembléia Geral, em terceira e últimaconvocaçüo, destinada a eleger a novamesa administrativa desta VenerâvelIrmandade, para o ano compromlssalde 19"il a Vih'2. A reunião de hoje,conforme dispõe nos Estatutos, serárealizada com qualquer número dcIrmãos.
íor a lisura d»Acho, portanto, que o legislador
deve ser claríssimo e se paia u»fôr necessário enumerar, devo fazê-lo.Da diversidade de julgados
gera-se a inquietaçãosocial
— Esta — acentua o represen.tante carioca — ê a lição da n,periência e da diversidade de jyugados, gera-se a inquietação s»!ciai. A íallbiliuade dos julgadosestá reconhecida pela própria ór.ganização judiciária, que pormlt»várias instâncias e aceita senten-ças, ora de juizes singulares, 0tjdetrlbunals coletivos. O Supremoé, por definição, uma corte cons.tituida pelos mais altos sabedoreide Direito. Entretanto, estes hr>mens não pensam da mesma ma,nelra acerca de determinado as-sunto que lhe é submetijo, tantoassim, que são legais os acord&oipor maioria. Exatamente nesteaspecto é que reside a legitirnida-de, digamos assim, do Direitoporque expressa toda a gama dssensibilidade humana.
Mais um exemplo afavor do povo
Vamos concluir esta reportagemcom chave de ouro: mais umexemplo a favor do povo. Noiúltimos meses do sr. Mendes d»Morais, na Prefeitura, surgiu iquestão do novo tabelumento dscarne verde, que estava, na épo-ca, a CrS 10,00 o quilo carnede primeira. Vem a tal história dncompetência para tabelar a cam?:ora a Prefeitura, era o Ministérioda Agricultura, era a C. C. P, adivergência repercurte nas "man-ohettes" dos jornais r- d resul.tado foi a provei tare m-so os aç:,a.guelros. A carne verde só eraadquirida no mercado negro, jCrS M.OO, o qvilo. Absurdamente(era o caso de ter-se Ido ao Jucii-Clárlo), o sr. Euriro Dutra trans-fere da Delegacia do EconomiaPopular pata a Prefeitura :i fis-callzação dos preços cl,i carne.Foi um "chuá..." Al, sim. foi queo mercado negro "deu ?a:;a .;• oa'.-tou de mão". Resultado: cpiandoacabaram decidindo quem tinhamesmo competência pnra tabelar acarne, o sr. Mendes de Morais,legalizou no novo tabelamento, opreço do mercado negro, paissa-do a mais barata, de CrS 6,00, aCr$ 1-1.00 (o preço da rr.cihor nomercado negro) c a melhor ficouliberada... Para t.ipear o i,o>c,surgiu a tal "carne popular'', aCrS 6.00, e ai cabe urr.?. perguntaao Serviço de Relações Públicas iiPresidência da República, recente-mente Inaugurado: "No palácio doCatete entra a tal "carne popu-lar"?
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DIRETÓRIO ACADÊMICO.O presidente do D. A. convoca «Mmembros dn Diretoria e do Conselhode R«!pr«ísentantes para a síjss&o con-Junta ordinária em segunda e últimaconvocac&o a se realizar amanha, as13h30m: — Ordem do Dia: Assuntosgerais.
União Metropolitanados Estudantes
CONSELHO DE REPRESENTANTESO presidente da U. M. E., convoca
o Conselho de Representantes para umareunido extraordinária amanhu, às20h30m, na sede. Ordem do dia:Discussão, apreciação e medidas a se-rem tomadas com relação ao proje-to 23151. *
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Faculdade Nacional deDireito
CENTRO ACADÊMICO CÂNDIDODE OLIVEIRA
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CONVOCAÇÃO — Da Diretoria doC. A. C. O. para têrca-felra, as 18horas.
.AVISO: — Devem trazer a Secreta-ria um retrato 3 x 4, os colegas: MA-rio Vieira de «Carvalho, Míírlo AndradeCorreia, Roberto Barroso, Geláslo Viel-ra, José Pires de Sá e Nilton Traja-no.
DEPARTAMENTO DE TEATRO: —Sorteará ingressos para "Irene", no Re-gina, ás quartas e sextas-telras, atéo final da temporada. Inscrições e sor-teios no C. A. C. O.
CONFERÊNCIAS: — Amanhã, nosalão nobre "Rui Barbosa". ProfessorJacquer Bernard Erzog, da Unlversida-de do Paris, às 18 horas, sobre o 16-ma: "Delitos de omissão". As 19 ho-ras no citado salão conferência do pro-fessor Américo Jacoblna Lacombc, como tema: "A Mocidade e a falsa deca-dência do ensino atual". Saudará oconferencista o acadêmico João Fran-cisco Gonçalves.
COMISSÃO DE FESTAS: — A Co-missão avisa, desde já, aos colegas doquinto ano, que as eleições para Pa-raninfo e homenageados serSo realiza-das no dia 31 do corrente mês.
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Centro dos Professoresdo Ensino Noturno
MunicipalA Diretoria desse Centro comunica
aos professores de Curso de Continua-Cão e Aperfeiçoamento que estSo sendoentregues no Edifício Andorinha, 7«andar, os títulos de nomeaçfio, Jâaposttlados no padrão inicial.
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Rio de Janeiro, 17 de agosto de 1951.
OTÁVIO MENESES PÓVOAPresidente
DIÁRIO DE NOTÍCIAS Domingo, lí) de Agosto do 1951
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Comunico pela presente aos meus prezados colegas, indus-triais, farmacêuticos de todo o País e aos meus Amigos, quedesde o dia dois (2) de junho p. passado, afastei-me do Labora-tório do Fluocal, firma Pedro Breves &, Cia., não sendo desdeàquela data, mais responsável pela sua orientação científica.Outrossim, participo ter asumido cargo idêntico, isto é, de dire-tor-cientifico. do «LABORATÓRIO DE BIOLOGIA CRONOSLTDA.», nesta Capital, sito à rua Figueira, 55, onde dentro em
pouco serão lançadas fórmulas por mim idealizadas, que obedo*ecrão aos maiores rigores de atualização e técnica.
Assim, aguardo a visita de meus Amigos fts instalações doLaboratório, onde poderão apreciar a moderna orientação detrabalho.
Antecipadamente, grato e ao inteiro dispor.
as.) DR. ROBERTO CANDIDO PEREIRA
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todos os diasaos sábados,
DEPARTAMENTO JURÍDICO — Estftchamado a comparecer, amanhã, à 11.»Vara, o associado GlgUo Luigl. Osassociados são atendidos, para qualquerconsulta, das llh30m às 12h30m, todosos dias úteis.
NOVOS ASSOCIADOS — Em sessãodo 16 do corrente, foram aprovadas aspropostas dos seguintes candidatos asócios: Artur Cabral de Lacerda, Ade.lino Lopos, Aleixo Meneses, Alberto Mu-rilo de Lemos, Alfredo das Neves, An-selmo Tandeskl Rosa, Botino Arcange-lo, Djalma Dias Leitão, Euclides Josédos Santos, Ernani Lomba, EnedinoRangel de Sousa, Geraldo Luis Rlbel-ro, Horácio Ladislau Nogueira. Ivo Ti.plano, Jorge Antônio dos Santos, Jaco.nlas do Oliveira Dantas, João BatistaClrilo, João Evangelista Chagas, JoãoFerreira Couto, Luis José Rodrigues,Manuel Eduardo dos Santos, ManuelSantana da Costa, Nilton Máximo deAlmeida, Orlando Ribeiro, Orlando daSilva Bueno, Pauiino Damaceno, Ro-berto de Almeida, Rubens de OliveiraRibeiro, Rafael Simões Loureiro, Valde-mar Bezerra de Andrade e Valdemar deSousa Borges.
PECÚLIO — Foi pago à sra. AdelaideBorjas Martlnez, beneficiária do ex-as-sociado Armando Serafim Pinto, na lm-portância do Cr$ 1.500,00.
PROCESSOS ARQUIVADOS — Foramarquivados os processos a que respon*dlam os associados: Armando de Oil-veira (2.»), Antônio Simões Loureiro,Geraldo Emílio Bltencourt, Inocêncioda Cunha Macedo, João de Sousa Ro-cha, Manuel Bezerra de Meneses, Ma-nuel Joaquim Bernardo e Nelson Joséda Silva.
ASSOCIADO CHAMADO — Solicita-so o comparecimento, com urgência, doassociado Arlindo Fernandes, matrículan.o 20.438, a fim de tratar junto àSecretaria de assunto de seu interesse.
FUNERAL E PECÚLIO — Deferido opedido do auxilio formulado por Am-brozina Cândida Batista, beneficiáriado ex-assoclado Joaquim Augusto Ba-tista.
FALECIMENTO — Ocorreu o do as-sociado Joaquim da Costa (3.<>), ma-tricula n.o 3.458, tendo a União sefeito representar em seus funerais.
POSTO COLETOR DO I. A. P. E.T. c*. — Pague sua contribuição noPosto Coletor que acaba de ser insta-lado na sede desta União.
ASSOCIADOS REMIDOS — Solicita-seao que ainda não adquiriram suacarteira de sócio remido, o compareci-mento à Secretaria, munidos de umapequena fotografia 0 a carteira de mo-torista.
DOCUMENTOS ACHADOS — Encon-tram-se, nesta sede, os documentos dosseguintes associados: Francisco Vidal,Humberto Augusto dos Santos, JoãoBatista (3.0), João de Sousa Nunes,
excetoúteis, das 9 às 20 horas,que é das 8 àB 15 horas
José Soares Romeu e Osvaldo RibeiroBarbosa.
AVISO — Sempre que necessitar dequalquer auxilio, o associado deve es-tar munido de sua carteira associativae o recibo de quitação. Em caso doacidente, por mais insignificante qualhe pareça, deve comunicar imediata-mente á Secretaria, a fim de não per.der o direito ao auxilio estatuído.
EXAME DE SANGUE — Todas asterças-feiras, das 9 às 11 horas, com aapresentação da requisição médica.
DEPARTAMENTO MÉDJCO —¦ Hora-rio: dr. Braga Neto, das 8 às 9 horas,todos os dias úteis; dr. Jorge de Lima,das 12 às 13 horas, todos os dias úteis;dr. Domingos Servulo, das 14 as 17horas, todos os dias ?teis, exceto aossábados; dr. Abias Vitira, das 19 às20 horas, todos os dias úteis, exceto àssextas-feiras e sábados.
DEPARTAMENTO DENTÁRIO — Ho-rário; dra. Leyla Semi Mnxnuk, às se-gundas, quartas o sextas-feiras, das 9às 11 horas; dra. Marina Maxnuk, das13 às 16 horas, às terças, quintas esábados.
DEPARTAMENTO DE ANALISES —Horário; dr. Silvio Rangel, das 15 às16 horas, todos os dias úteis.
AMBULATÓRIO — Enfermeiro Se-bastião Freitas da Silva, das 8 às 20horas, todos os dias úteis, exceto aossábados que é das 9 às 12 horas.
CONSTRUÇÃO DA NOVA SEDE — AUnião vai dar Inicio à construção deeua nova sede social, à rua Riachuelo,n.° 373. A Diretoria apela para a co-laboração de todos os associados, pois,a, construção do novo edifício viri tra-todos os serviços de assistência que aUnião vem prestando aos seus con-sócios.
O ASSOCIADO NAO DEVE FUGIR EMCASO DE ACIDENTE — Deve parar ocarro e prestar socorro a vitima. Alémdo ato humanitário que pratica, t umaobrigação legal que só virá trazer be-neffeios ao motorista.
MÉDICOS ESPECIALISTAS — fUlo*loglsta: dr. Olímpio Gomes, à rua Mé-xico n.o 21, 3.o andar, sala 302, àsterças, quintas e sábados, das 17 às 19horas. Oculista: dr. João de Gervais,à av. Mem de Sá n.° 41, sobrado, todosos dias úteis, das 14 às 15 horas. Oto-rlno-laringologisla: dr. Maurlno doMelo, à rua México n.o 31 12.o andar,sala 1201, todos os dias úteis, das 14às 15 horas, exceto aos sábados, que tdas 9 às 10 horas. Os senhores associa-dos serão atendidos mediante a apre.sentação da guia passada pela Secre-taria.
POSTA RESTANTE — Há cartas parao» seguintes senhores associados: Car-los Gonçalves de Brito, Francisco deSousa Rocha, José Ferreira Louro, Má-rio de Sousa Brito e Melo Ribeiro.
POSITIVISMOSerá realizada, hoje, às 10 horas
da manhã, no Templo Ua Humanidade,a rua Benjamin Constant, 74 (Glória),uma conferência pública sôbre a«Concepção geral do Regime definitivo:Teoria do Sacerdócio e do Governo».
Sumário -. Construção das regras deconduta — O culto desenvolve os sen-timentos que nos dispõem a viver paraoutrem; o dogma conduz & conclusãode que nossa unidade consiste nessa vi-da altruísta e o regime íaz prevalecerna vida prática -êsse único principio daharmonia universal — O padre age sô-bre o corac&o através do espirito e amulher sôbre o espirito através do co-raç$o — Há dois progressos : o morale o material; o primeiro, dirigido peloSacerdócio e o segundo pelo Governo— NocSo da separação entre os po-deres espiritual e temporal — Estabele*cimento deste principio fundamental,partindo da lei de Aristóteles sôbre acooperação social: separação dos ofíciose convergência dos esforços — Nãoexiste sociedade sem Governo — Ne-nhuma sociedade pode se conservar ese desenvolver sem um sacerdócioqualquer.
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munlcar aos seus associados e ao pú-blico em geral que estA funcionandoem sua sede, o Posto Coletor n. 10, doI. A. P. E. T. C, para venda deselos de contribuições, cadernetas eetc. para os contribuintes daquele Ins-tituto.
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Chamada para 21 do corrente às Ch45m: — Erasto Madalena, Antônio Lo-pes Sobrinho, Jorge Figueiredo Caldas,Carlos Expedito Pereira, Luis Rodriguesde Meio, Rubem Caruso, José Zimbaro,Antônio dos Santos, José Joaquim ReisCaetano, Amaro Gonçalves Silva, HélioClaloti, Afonso Gomes Ribeiro Amaral,Nlcolino Cupelo, Jorge Romeu Soares doOliveira, Duarte Leopoldo Gomes, IlcaSalino, José Teixeira, Alberto da Fon-seca, David Galego Garcia, RaimundoLoite, Alaor de Matos, Geraldo Cândidode Oliveira, Carlos Costa e Silva, Le-noir Moreira, Homero da Silva Campos,Kdarlo Rodrigues Vieira, Joaquim deLima Pita, Ari de Sousa Lima, Iran doAbreu, Elei de Jesus, Dlrceu Junger.
As 8hlSm — José Pinto Guedes, Ar-tur de Sousa Soares, Alberto ArantesDuarte, Francisco de Assis Batista, Se.bastião de Oliveira, Valdemar Macha-do, Amador de Araújo, José Correia Fi.llio, Nerlo José Manuel, Otávio Gomestle Oliveira, Valdemar Marques Lima,José Caoneiro de Lima Filho, EgidioDantas de Medeiros, Alvaro Marlnl Cos.tn, Maurício Gonçulves Rodrigues, JohnPatrick Holman, Severlno Moreira Ca-valcanti, Artur Teixeira de Andrade,Cornelio Rodrigues Viana, Joaquim Ro-drigues da Silva, Jabes Duque, LulaGonzales Monteiro, Milton da Silva Fa*ro, Paulo Buocacio de Almeida, AdãoAlves da Trindade, Joaquim de Mi.randa, Nelson Abys Machado, Francls-co do Vale Rocha, Guilherme da SilvaMoreira, Arnaldo de Sousa.
As 14h45: — Joaquim José de Sousa,Wilson Fernandes Falcão, Nelson deSousa. Raul de Ornelas, José de Holan-da, Murilo Pernambuco Ventura, Joa-quim Felipe de Sousa, Orimoldo Cas-tilho Fernandes, Cicero de Lima San-tos, Antônio Leite da Silva Rezende,Oton Wachsmuth, Carlos Augusto deGarcia Paula, Francisco Gabriel dosAnjos, Miguel Mora Cabelero, José Alvesda Silva, Nlcèas Absalão Silva, JoséMartinho Ferreira Cavadas, Dorico Cor*rela, Alvaro da Costa Guimarães, Al*mecindo Soares, Nilton Rego, João Ba.tista Mendonça, Hercllio Clemente doSilva, Francisco Paulo Mlllonc, Otaci-lio Papaleo, Manuel Estêvcs de Morais,Manuel José de Silva, Alda, de Oliveira,Tana Silberstein, Hélio de Oliveira Ne.ves, Antônio Rodrigues Montenegro.
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PARA O SUL
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Grande e Porto Alegre..
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Sairá ííCabedeloOrleans.
24 «ie agosto para Vitória.Trinidad. Kvergiades e N.
«SANTARÉM»(Sfl passageiros'i
Sairá a 33 de agosto para VitóriaSalvador. Maceió, Recife, Fortaleza,SSo Luís e ¦ Belírn.
«CANTUÀRIAaSairá a 5 du setembro para Vitó-ria, Salvador.- ilaceio. llucife, For-taleza, Belém, Santarém, Óbidos,Parliitlns, ItacoaUfi.rn, Manaus.
(LOIDE PARAGUAI)Sairá dia 29 do corrente, àa 15 ho-
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Notícias diversasTOMARA' POSSE, AMANHA, O NOVO
PRESIDENTE DO INSTITUTO DOSBANCÁRIOS
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Sr, Francisco Túlio Peixoto deAlencart novo Presidenta tio
Instituto dos BancáriosEstá marcada para amanhã, fis 10h
30m, no gableneto do ministro do Tra-balho, «. posse do novo presidenta doInstituto dos Bancários, sr. Francls-co Túlio Peixoto do Alencar, recente-rnente nomeado pelo chefe rio govêr-no.
A transmissão do cargo será efetua-da logo após. às 11 horas, tio gabi-nele do presidente do Instituto, na ave-nida Nilo Peçanha, n. 23, com apresença de representantes de sindicatose federações de bancários desta capl-tal e dos Estados.AMANHA. A POSSE DO PRESIDEN-
TE DO I. A. P. B,Em nossa edição de ontem, publica-
mos o convite feito pela diretoria «5oSindicato dos Empregados em Estabe-leclmentos Bancários ¦ no sentido decomparecer a posse do bancário Poixo-to de Alencar. Hoje transcrevemos ou-tro convite da'Comissão Central «PróCandidatura Peixoto de Alencar» nosseus colegas e1 amigos, nue segue :
«A Comissiio Central «Pró Cândida-tura Peixoto do Alencar» movimentoque lançou e estruturou em todo uaísa campanha afinal vitoriosa com a no-ineação do seu candidalo para a pie-sidfincia do I, A. P. B., tem a gra-tn, satisfação de convidar a classe ban-cSria para assistir ,i posse do colegaPeixoto do Alencar, amanhã às 30h íiOin
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A Comissão — as.) — Alberlco Tel-xelra Leite, Edmundo do Melo Lima,Dolores Veras, Maurício Quilinon, An-selmo Fonseca, Teodoro Brazão e Sil-va, Lúcio Castro, Maria Castro Lo-pes, Diogo Vaz Pereira e HildebrandoSoares.CAMPEONATO INTEK-SINDICAL DEFUTEBOL — CAMPEÃ A REPRESEN-
TACAO DO SINDICATO DOSBANCÁRIOS
Patrocinado pelo Serviço do Re-creaçfio Oporéria do Ministério rio Tra-balho. levo lugar, ontem, no campodo Sampaio A. C.» o torneio InicioInter-Slndical de futebol coi„ ..ticlpacão de seis representações *ln-dlcals.
O primeiro J6go iol disputado entreas equipes dos Operários Navais x Cur-timento de Couro, com a vitória paraeste último.
A segunda pugna £ol disputada entreas representações dos Bancários xProdutos Químicos, com a vitória paraa equipe bancária pelo escore de 1 x 0.
O terceiro jogo iol realizado pelasequipes dos Sindicatos de Tamancosx Energia Elétrica, tendo saldo vitorio-sa a representação dos Tamancos.
O quarto .1ôgo foi disputado entre ostimes dos Sindicatos da Estiva deMinérios x Calçados.
A representac-Bo do Sindicato dos Em-pregados em Estabelecimentos Banca-rios preliou três partidas, com os se-guintes resultados :
A primeira com o Produtos Qulml-cos — Bancários 1x0.A segunda com o Cortume de Couro— Bancários 2x0 e a terceira com
o Sindicato de Tamancos — Banca-rios 10 x :t.
MANIFESTAM-SE OS BANCAF.IOSGAÜCHOS
A representação dos bancários gaú-chos, presentes às reuniões que ora serealizam, nesta .capital, sôbre aumentode salários, externou os agradeclmcn-tos ao ministro do Trabalho na quea-tBo das demarches que ora se proces-sam a respeito.
SOCIAIS BANCARIASTranscorro ho.ie o aniversário dos se-.
guintes associados da A. A. Banco doBrasil :
yíhíclo Zambonl, Araguarl: Albertodo Maranhão Júnior, Cobei; OsvaldoLoureiro das Neves, Xavantes; Alva-ro Pedroso de Lima, Aposentado; Kai-mundo Nelson Ferreira do Nascimento,Rio Branco; Arnaldo Moíaldini Senise,Jaú; Francisco do Assis Colares Mo-reira, Contadoria; Francisco Silva No-bre. Deifa; Ciei Aparecido Rosa, Bo-tufogo; Haroldo Alves Timponi, Ara-guari; ,'Josó Maria Rodrigues de Bi-tencourt Reis, Porto Alegre; Joáo J2er-ba, Sfio Paulo; José Augusto Garcez,Aracaju; Raul Alonso Pereira,, Cart.Crcd Geral - 2>> Sebaldo Lopes, S. Pauloo Mário Seara, Curitiba.
Amanhã, dia 30 :Eugênio Murgel Furtado, Belo Hori-
zonte; Ciro Roast Poester, Bagé;Cristiano Tavares Simões. Delia; HerniAlvarenga, SSo Paulo; Homero Cadret,Exp. Cont. Pec; José Maurício Bo-to de Barros, Aracaju; Lourenco RI-beiro Saramago, Seere."; Mário. Ri cartErle, Bandeira; Ricardo Rico Gomes J.de Fora; Nilson Campolina Franca, Be-lo Horizonte; Calo Lima Santa Ceei-lia, Uberlândia; Odilon Castanhei-ra Filho. Araguari; Paulo Barroso,Cegan; Petrarca Tácito Artur Oliveira,Glória e Renato Lins Machado, Ga-clioeiro itapemirim.
Áhlversariá hoje a bancária Neldí d«Andrade Campeio, diretora social doCitj' Bank Clube o pessoa rife grandeestima nos meios sociais bancários. ;.-;'
Aniveisaria amanhã o bancário Anl-bai José Vaz Ferreira de Sousa, as-sociado do City Bank Clube.
Mercado cambialO Banco dó Brasil. afhOu as se-
guintes taxas ':Vendas Comprai,
Dólai, à vista .... 18.72 18.38Libra 52.4160 51.4(540Franco sulco 4.3444 4.2311Peseta 1.7Ü90 Franco francês .... O.0533 0.0325Peso boliviano .... O.3320 Escudo 0.6572 0.6334Soles peruano 1.20Franco belga 0.377S 0.3642Coroa sueca 3.62U9 3.0551Coroa dinamarqueza 2.7353 2.6368Coroa tcheca -..., 0.3744 0.3676Peso argentino T.3267 '1.2999Peso uruguaio 7.7.196 7.4113Florim 4.9196 4.8303
OURO FINOO Banco do Brasil comprou a grama
de ouro fino na base de 1.000/1.000,em barra ou amoedado, ao prêeo dcCrS 20,8176.
Bolsa de ValoresNão funciona aos sábados,
CaféNAo funciona aos sábados.
Existência 420.127 422.127Consumo local/'.. 2.000 2.000
AlgodãoÊsse mercado funcionou, ontem, fir-
me e com alteração nos preços.Entradas : Fnrdos
Do Maranhão
Hojo
15.25518:062
EM SANTOSSANÍOS, IS.
Disponível .Tipo 4 (mole>Tipo 4 (duroíTipo 5 (durojPosição Embarques ..Entradas ....Existência ....Saldas
NO ESPVITORIA, IS.
Preço do disponível,148,70, por j.0 quilos.
Posição firme.No preço acima nâo ostà incluída
a taxa do Imposto sôbre vendas hconsignação.
Aot.194.50192.00186.00Calmo20.98735.028
1.393.940 .1.391.1333.502 43.460
SANTO
tipo 7—8, CrS
Farinha (sacos) .Açúcar (sacos) ..feijão (sacos) ..Milho (sacos) . ..Banha (caixas) .Charque (fardosiManteiga (quilos)
13..19!»2.7183.090
1801.749
5205.2201.1001.770
33090
A.(Ns.
A,
Total Saldas 249Existência 7.676
CotaçQes por 10 quilos ; Fibra lon-ga —¦ Seridó, tilio 3, CrS 325,00 a328,00; tipo 4, CrS 318,00 a 322,00.Fibra média — Sertões : tipo 3, Cr$290,00 a 292,00; tipo 5. CrS 265,00 a267,00: Ceará, tipo 3, nominal; tipo 5,CrS 258,00 a 260. Fibra curta —Matas : tipo 3, CrS 220,00 a 222,00;e Paulista, tipo 5. CrS 228,00 a 232.00.
EM PERNAMBUCORECIFE, IS.
CotacOes por 10 quilos : — -sCom-pradores» : Matas, tipo 3, 320.00; For-toes : tipo 5. 340.00.
Posição estável.Entradas ——>Do lv setembro 390.050 390.050ExportaçãoExistência 53.759 74.459Consumo local 700 700
Informações diversasASSEMBLÉIAS GERAIS
Realizam-se, amaiüífi, as seguintes :
Cia. Metropolitana de Armazéns Ge-rais — 14 hs. Alberto Cocozza S. A.10 hs.; Indústria de Lenços ParamounteS. A.- 16 hs. S. A. Imobiliária SantaHeloísa, 11 hs.; Imobiliária Copacaba-na S. A., flcsa), 16 hs.; Construtora
Governador S. a., iü hS.; BU1.Metrópole do Rio de Janeiro s16 lis.; Moore — Mn Cornmckvegação) S. A. 15 hs.; Paerson s"Desinfetantes o Congêneres) 14 |13 .'ca-Cola Refrésoos S. A. 15 ils
'.' V"pércia S. A. 9 lis.; Banco Real i-,sileiro S. A. 14 hs.; Indústrias'oS*mlcas do Brasil S. A. l-l f. ¦ iv„Jroil Tintas S. A. 14 lis.- pfxs. A. (Desinfetantes e CongênS14 hs.; Mõòre-Mc Cormack (Nave»»cão S. A. 15 hs. Banco Comercial.Agrícola do Brasil S. A. 16 hs •"£„„co Regional S. A. 15 hs.; cià' Srasileira de Parcelamento Imoblilafin fA. 1G hs.; M. E. I. n. A. \i?'«latiriais de Engenharia e Instrum»»,
Reproduções e Ampliações s ¦ °'horas. 1?
GênerosO mercado rio gêneros de consumo
funcionou, ontem, com o seguintemovimento :
Entr.' SaidasArroz (sacos) 3.117 5.150
AçúcarEsse marcado regulou, ontem, sus-
tentado e com os preços inalterados.Entradas Sacos
Do Estado do Rio 3.340De Sergipe
¦Total 3,340Saldas 2.406Existência 45.057CotacOes por 60 quilos : — Brancocristal, 193,00: cristal amarelo, 177.10;masca vinho, 173,00; e mascavo, 163,00.
EM PERNAMBUCORECIFE, 18.
CotacOes por «o quilo* : — Usinade primeira, 185,00; de segunda, n/c;cristal, 158,00; demorara, 141,00; eterceira sorte, n/c: mascavo, n/c.Posição estável,Entradas ,Do lo setembro . . 6.851.162 6.851.162Exportação
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A nova Companhia, que entraráimediatamente na posse da rede ln-terurbana construída no Estado pelaCompanhia Telefônica Brasileira, acio-nista da nova empresa, jâ está plane-jando a construção da rede automatl-ca de Vitória, cuja inauguração deve-r4 realizar-se dentro dos próximos trêsanos.
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CARTA ^LISBOATornou posse o novo presidente da RepúblicaPortuguesa — Palavras .de Júlio de MesquitaFilho a respeito de Portugal — As contas geraisdo Estado prosseguem em regime de saldo —-
Mau intercâmbioÁLVARO PINTO
(Diretor do "Ocidenter. , . *
"Revistn de Portugal")(Especial para, o "Diário de Noticias»)
LI--BO- W DE •*-('<5STO — Foi s*lintsstnwi a P°sse d0 nnvo c*-*'tes •- da Nação Portuguesa,rte Estado
r-.rwn| Crave..- .[icr-*1 niasristraturn. por cerca de•* 51 décimos dos eleitores recensea-,J' Confirmaram-se meus prognós-!'!,'. e Portugal continuara a vida doU'^m disciplina e progresso, queor®™' _'}.....'minm]lL qUPria fazer vol-
de outros tempos,•mui pequenaimlhúrdla
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nascer em terras de Portugal semdistinguir raças, religiões ou idéias •que no Chefe do Estado vejam segu-ra garantia do prestigio e da contl-nuldade da Pátria».PALAVRAS DUM BRASILEIRO .ILUSTRE
Júlio de Mesquita Filho não ' siodiretor do um dos maiores jornaisbrasileiros, a tambím historiador esociólogo de nobre reputação.Pois bem. Querendo ver e sentirPortugal, não fêz eomo outros jor-nallstas iracundos que escrevem sô-bre o meu pais sem nada conhece-
rem da sua vida social. JA aqui velomais duma vez e da última demo-'rou-se, Investigou, estudou.
Chegado ao Brasil, fora do influ-íncias amáveis ou de reciprocidade deeneomios, com a responsabilidade, desociólogo e de diretor do mais lm-portanto matutino paulista, , declarou,entre outras níirmaçCes ao represen-tante da A.N.T.:
— «Venho de assistir à renovaçãodo Portugal, quo possui hoje a íiltimapalavra cm estradas do rodagem, cir-cunstâncla em que bem se patenteiamos resultados do grande surto econÒ-mico ganho polo pais duranie c de-pois da última guerra. A par disso,o aproveitamento cauteloso e consel-ente das reservas hidráulicas veloconsolidar e fortalecer a visfio dagrande expansão econômica . que geestá operando no campo industrialportuguês. Portugal 6 hoje, Incontes-távelmente, um raro pais europeu desólidas finanças, com moeda sadia.Notei-o em todo o meu percurso çe-las capitais européias. No ponto 'devista social, visitei todos os bairrosresidenciais populares de Lisboa eposso afirmar: feliz o povo que reg-pita aquela doce tranqüilidade, prove-niente da segurança dum lar cristãoe do arrimo assistenclal que lhe êdispensado».
Júlio de Mesquita não tinha neces-sldade de fazer cumprimentos dequalquer interesse à realidade portu-guisa. Disse o que viu e st-ntlu.Êsse é o método cientifico e digno deapreciar.
Aumenta o número de bons juizese diminuirá gradualmente a porção da-queles empertigados lusófolpos que sôruindade <* veneno derramam sobretudo quanto diga respeito ao pais,que tanto estima o Brasil e que mm-ca ousa íntrometer-se na sua vida in-terna ou nos seus ideais políticos, se-jam éíes quais forem.CONTAS GERAIS DO ESTADO
As contas públicas de 1950, hápouco encerradas, demonstram cumnúmeros insofismáveis os méritos du-m» administração e as virtudes du-ma politica. Estas contas publicam-se há 22 anos com todos os porme-nores, coisa perfeitamente lógica, masque não se cumpria nos regimes an-teriores, monárquicos ou republicanos,conservadores ou demagógicos.
Não lhes vou encher o espaço que(Conclui na 2" páginrO
Copacabana, êsse bairro enganadorNão obstante as aparências, a maioria de seus habitantes vive em gran-
—— des dificuldades Onde também há filas, falta dágua, lama, mau cheiro e péssimo transporte — Depois de umasemana, pode-se identificar as pessoas pelo que vestem — Quando meia dúzia de bananas ou
de laranjas, 100 gramas de queijo ou de presunto vão servir a toda uma famíliaReportagem de MILTON PEDROSA
A HERMENÊUTICA NA CONSTITUIÇÃOFEDERAL DE 1946
Creso Gomes Teixeira
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uH8ai»aBaaaaii»B»a»B bbbbbbbbbbbíbbbbbbbbbbbs¦
tivos ou tle explora dore*- sobra-dos tia Europa e tia América.
Quem quer que ali residasabe imüto bem que n reali-dade é bem diferente.
Basta olbav suas ruas nashoras de movimento, para cons-atar o imenso contingente de
(Conclui nn 2i pííginni
Um procedimento quo nfio tem re-comendatlo a atuacBo dos nossos re-presentantes reunidos em assembléiaconstituinte * *sse de nfto revqgar andlsposlcfies que contrariem ou venhama contrariar os termos solenementepromulgados.
Parece que, tratamlo-se de direitopositivo, em que a expressão escritadeve substituir as presunçóes e ospressupostos a disposição excludente'dou contrários deve ser a referência ea norma dos legisladores.
A sua omissão traK para os jurlstntaquela condição dúbia de quem, pers-cintando a letra do forma, vê-se nacontingência de tirar üacoes que sSopróprias dos princípios e indícios eque, pela sua subjetlvidude, se ' en-contram na alçada das demandas edos litígios Judiciais. *2 do domínio ju-rldico, da lógica, dn turmenéutica, dasfontes do direito, não porém da coer-cibilldrule das leis.
Na disposição expressa, a praxe é ade que todo texto de lei deve con-cluir com as referências sacramentaisda coerência e do irrevogável. Ondea. propósito assentaria a ordem Jur!-dica e o Imprevisto nfto fosse contor-nado pela norma de direito positivo.Ndo ha poslthidade no argumento queconclui por duas formas. A tradiçãono direito não constitui mera justa-posição de datas, mns a seqüênciaque se define peln lógica da suacoerência.
Não creio que a presunção d« exe-eução de um 'texto que so nflo m-matou supre o trabalho de acresceruma regra de «llreltn. Ou se adota ocritério que todos os povos seguem,ou teremos como resultado de nossoprocedimento a omissão que pode aba-lar ob fundamentos da ordem jurídica.E por essa forma me exprimo por»que o dispositivo è expresso, c ex*presso, em conseqüência, deve ser to*do o conteúdo jurídico que encerre.
Qual, com efeito, a idéia oue ocor»re a quem, conhecendo, de perto osproblemas do Kstado; atente na m»tençíio de Hglsladofes que pouparama redação de um artigo de Iel õuconstituição? Qual a conclusão quesurge a quem' sabe que o direito sié escrito pura qne poi- essa fovmase torne coerctvel e obrigue a todos'-
Nfto se cogitou entre os constituiu.-tes que na (."apitai uu pais s« têmreunido, de fazer mera recomendaçãoft. Nação que os tem elevado . h con-sideraçfto do mandato. N&o so uen-sou, estou certo, tão só dc «nipliaras fontes do direito, com o marian-ciai de cultura e erudição que naBCartas constitucionais efetivamente secontém. '
A Constituição sornpro iol em to*dos os países a lei mais importante,vindo, sabemos, dai a r.ixn denomina-cão de e:f4el Eéslcas da ordem jurl-dica de nm pais. Mas pnra assumi!
(Conclui na 3» página)
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Copacabana é um bairropara ser visto «por fora»,-*- íenge »ou por quem alivai a passeio. Para osseus moradores oferece asmesmas dificuldades de
outros bairros cariocas.Às vezes essas dificulda-des até são maiores. Omais certo é dizer-se quesua população sabe queas belezas do mar nem
sempre compensam os sa-crifícios da falta d'água,
das dificuldades de trans-
porte, do eixo acumuladoe de outras falhas.
POM seus 134..526 ha-bitantes distribuídos
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«¦¦¦¦¦¦¦¦HlBBBflaBBIÜBEUnos dias de calor, com"brotos" e "bonitões", Co-pacabana, êsse pedaço deRio cujo eixo é a AvenidaNossa Senhora de Copa-cabana, é, entretanto, umbairro enganador.
De tudo háDe fato, inúmeras atrações
êle exerce. Não «ó sobre gen-te de terras distantes, aondevai a sua fama nos cartões pos-tais das agências de turismo,mas, principalmente sobre aspopulações dos outros bairrosdo Rio e vizinhanças, paranào falarmoc do resto do país.
Nêlé passeiam, como senho-res os supostos donos do mun-do, os grandes homens de ne-gócio, banqueiros, industriais,negociantes, chantagistas, es-croques, toda espécie de gentedeste mundo, inclusive peque-nas borboletas e sujeitos ho-nestos.
Não resta dúvida que o quelhe dá glória são, além daspraias, as mulheres, a alta«granfinagem», os hotéis deluxo, as «boites», tudo quantoparece feito de propósito paraimpressionar o turista ou visi-tante, mesmo brasileiro que êleseja.
Na verdade, acontece isso,pois Copacabana é um territó-rio à parte, nesta cidade, comvida própria, onde a paisagemhumana Inclui desde o fugitivode guerra o aventureiro expul-so da sua pátria, o existência-lista, mais desesperado, até ohabitante dos morros cariocas,o nordestino recém-chegado ouo mineiro seco pelo mar.
A maioriaOonierciárlos, bancários, ea-
tudantes, funcionários públicos,pracistas e empregados domes-ticos, porém, constituem, prin-cipalmente Cies e suas famílias,a maioria da populaçHo do fa-moso bairro da zona sul.
B, assim, enganam-se os queainda acreditam ser o bairropovoado só de milionários nn-
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Terceira Seção — Segunda Página DURIO DE NOTÍCIAS Domingo, 19 de Agosto de \%i
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CARTA DE LISBOA(ConclusSo da 1» página)
me resta com muitos números. Que-ro dar-lhes apenas os essenciais.
i*. :laro 'iuo continuou o caldo po-Eltlva. Pequeno (28.00Ü contos), por-ijüe Coi preciso realizar bastantes des-posas extraordinárias, mas positivo.
Em relação a 1949, os impostos au-mentaram apenas de 2 a 6,9 por cen-to. O imposto sobre rendimento de ca-pilais é que aumentou dc 37,1 porcento. Os dividendos de aç6es rende-ram mais 7,149 contos que no ano an-terlor. Estes dois acréscimos algumacoisa dizem sobre o movimento dosnegócios.
As receitas ordinárias foram 4.826.131 contos o as despesas ordi-nárias 4.035.172 contos. Sobraram efir-ca do 800.UOO
'contos que, somados a
319.633 contos de receitas extraordinft-rias, cobriram as despesas extraordinfi-lias do 1.082.B22 pontos e deixaramo referido saldo positivo de 28.000Contos.
Para defesa do país, aumentou-se adespesa do exercito em 18.600 contose a da marinha em 16.000 contos.
O dfflclt da Balança comercial équase metade do de 1949, merco darestrição do certas importaçfles dispen-Silveis ou adiáveis <? do sensível au-mento das exportações Criado emmarço de 1949 o Fundo de fomentonacional, no fecho de 1950 estavamseus recursos potenciais cm 751.600contos. ,
Concluam os cêllcos o que quiseremsGbrr* os dados anteriores. Qualquerobservador independente e conhecedorde contas só poderá afirmar que elasrepresentam sanidade política, tino ad-mlnlstratlvo e patriotismo inflexível.
MAU INTERCÂMBIOMuitos recortes mo têm chegado fil-
timamente. Agradeco-os como elemen-tos de elucidação. Aos de ordem po-lit.ica, relativos principalmente a elel-Cão presidencial, nada tenha a dizer.A escolha dum Chefe de Estado com-pete aos componentes desse Estado, niiosendo toleráveis injunçBes de estran-geiros na escolha feita.
Por cortesia e solidariedade Interna-cional, costumam todos os paises ci-vilizados saudar afectuosamenle o novoprimeiro magistrado. Só a Soviécla esatélites se permitem discordar dessanorma de educação, porque entendemque todo o mundo lhes pertence. Omesmo critério seguem alguns jorna-listas brasileiros empenhados sempreem acesas mas inócuas hostilidadescontra Portugal. Que lhes preste.
Sobre novas e oportunas considera-CSes do deputado Vasconcelos Torres,sim senhores, há que tornar a aplau-dir e ampliar os lúcidos conceitos ex-pressos. A aproximação cultural luso-brasileira está muito longe de conside-rar-se sofrível e isso muito prejudicaos dois países. Voltarei ao assunto.
A respeito duma fala do sr. Sou-sa Pedroso, é que me parece útil dl-zer já alguma coisa, pois o sr. Vis-conde pisou terreno pouco seguro eabálançou-se a afirmações que não po-dem fazer-se com o desembaraço queêle lhes emprestou.
Falou de Literatura, de Política ede Mundanismo e, se neste último ca-pltulo foi brilhante ao citar as altaspersonalidades que à sua casa de Lis-boa têm dado lustro e nela tém colhi-do requintes de gentileza, nos outrosdois, que sío os que Interessam ao in-tercftmbio cultural, foi de franca In-felicidade.
Na História da Literatura ou nasimples critica literária, um dos pontosmais difíceis de ventilar, c sobretudode documentar, é o problema das ln-fiuências. Todos sabem, por exemplo,o ridículo em que têm caldo certos cri-ticos ao mencionar Influências do es-crltor A sflbre o escritor B quandochega a provar-se que o escritor Bnunca leu página alguma do escritorA ou que algumas dessas páginas dl-tas influenciadas foram escritas antesde o respectivo autor conhecer as quese Julga terem exercido influência emseu espírito. Pois o sr. visconde, dog-mático e presuncoso, deita-se a a fir-mar que José Régio, um dos mais lú-eldòs escritores portugueses, eítâ a de-monstrar influências brasileiras! Seique o grande poeta conhece muito bema moderna literatura brasileira e ad-mira os seus confrades brasileiros.Isso, porém, nem representa influênciasnem abdicação. Régio é até essencial-mente (le e só êle.
Afirmou depois o sr. visconde quetm Portugal Álvaro Lins é considera-lio o maior critico literário que escre-ve em língua portuguesa. O próprioÁlvaro Lins, sensato e talentoso semnecessidade de mórbida egolatria, dirá
ao sr^ visconde: — Por quem é, nüome confunde I
Na cena política, a descoberta ain-da foi mais sensacional. Aqui 6 queo sr. visconde se. lançou .em galopecego pelo campo da fantasia. N&o pre-viu a monarquia nem falou das novascambiantes que é sempre possível es-perar duma alteração na chefia do Es-tado. Também nSo dissertou sflbre dl-reitos constitucionais ou mlguelistas emrápida divagaçfio histórica. Foi maisatual, mais decisivo, mais fulminante.Ditou êste assombro. Depois de Sala-zar, uma das mais Importantes revela-cóes políticas portuguesas é o... dr.Tito Arantes. Também creio que seráêste distintíssimo advogado o primei-ro. a'obtemperar: sr. visconde, comcoisas sérias nfio se brinca...
É profundamente nocivo tal Inter-câmbio de laracha precipitada e levla-na. E tanto prejudicam o bom conhe-cimento que um pais precisa ter dooutro aqueles que nssjm falam comoos que divulgam tais deslizes.
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A hermenêutica...(Conclusão da 1.» pagina)essa condição aquela lei tem que re-velar explicitamente a sua intenção e
pois a sua forca, E com esta estánaturalmente a sua jurisdição.Do contrário, uma situação contra-ditória poderá substituir o respeito ea veneração devidas aos preceitos queerigiram perante o mundo os com-promissos de , um povo. Os princi-pios universais de direito, que nor-telam a vida das nações civilizadas,só são universais pela lógica queapresentam e pelo acolhimento que to-dos sem exceção lhes votam.
Se tem havido o receio de atingirdireito adquirido ou forma tradicional-monte definida em lei, por que senão contornou essa dificuldade har-monizando as dlsposlcfles expressas dodireito em vigor? Penso que essapreocupação retirou em boa parte aforça aos Constituintes para pôr edispor do destino político dos seus te-presentantes.
Do que ficou comentado um resul-tado é certo e é ode que os Constl-tulntes tiveram o seu mandato assegu-rado com forca de lei para procedercm consonância com essa delegação depoderes. Bem mais acertado teria si-do que ao Invés do período que utl-Ils-nram na elaboração da Constituição,tivessem dilatado as suas tarefas eentregue à Nação um motivo de or-gulho. Nâo bnsta a um povo a pre-tensão de obrigar normas escritas,pois que o direito está na convicção eesta jamais andou separada da ló-gica.
De uma forma ou de outra um fatopodemos inferir e que deve de umavez por tfldas ficar esclarecido, t ode que os Constituintes, por razõesque não cabem nos princípios de her-menêutlca, admitiram acêo em contra-rio aos seus atos e aos seus com-promissos.
O receio de ferir a legislação exis-tente não procede num texto de pre-ceitos gerais como o são os de umacarta constitucional, quando leis nr-gânlcas codificadas têm sido saneio*nadas e são até objeto de cogitaçãodos legisladores no momento. Dir-sé-laentão, ressalvando a continuidade dês-se raciocínio, que s Constituicãoé me-ra carta política e que os dispositivosali não acrescidos na sua substânciajâ se encontravam incorporados àsleis em vigor. Mas ainda assim ê omesmo o argumento e nessa hipó-tese teríamos a referência final decoerclbilldade revogando de uma par-te dlsposlcfles que contrariassem o quejá existia, e da outra parte prevê-nindo ofensa as afirmações políticassolenemente feitas no ato da pro-mulgação.
De qualquer forma não têm agidocom acerto, a esse respeito, os cons-titulntes das três últimas assembléiaspolíticas. Mesmo porque na sua In-tenção pode ter esta ou outra preo-cupação quo as circunstâncias, pormotivos quo fogem ao jurista e atéao leigo, talvez tenham justificado econfortado as suas convicções.
Afora essa hipótese, que escapa aodireito positivo, que é o que realmenteinteressa a todos, os nobres represen-tantes do povo não encontram ao meuvir uma razão justa para uma atitu-de que já está se tornando histórica.
Essa, possivelmente, a causa porque tem sido tão acidentada a evolu-Cão do nosso direito constitucional,deixando à margem dos acontecimentosalgo que lembra um esforço em vãono sentido de manter a'coerência e aestabilidade das leis e das instituições.
Não é demais, pois, utilizando áspróprias anuências que na atual Cons-tltulção se contêm, oferecer uma so-lução que ponha termo às veladascriticas que so tem suscitado sobre oassunto, mormente no seio da ma-gistratura. A Constituição admite apossibilidade de emendas aos seusdispositivos e entre essas se incluemas modificações que não colidam como seu regime e os seus princípios. Porque, então, não se reúnem as duasCasas do Congresso, para, com osbons ofícios do Ministério das Rela-ções Exteriores, em conjunto e semmais formalidades, reafirmar os seusatos e revogar as suas contradições?
Uma Constituição não deve ser ape-nas fonte de direitos, ela deve asse-guiar e ressalvar os direitos que pre-celtua.
Que os nobres representantes dopovo, que estão na posse de um man-dato, nos dêem uma Constituição comforça de lei, coerente com os prlnel-pios universais de direito, a Carla,em suma, que nos prometeram.
(Conclusão da 1» página)habitantes fornecidos pela cias*ee média ou pelo operariadodescidos dos morros situadosno seu perímetro ou proceden-tes de outros pontos da cidade,e que aí vivem como parte dê-le.'
Para que se faca um juí-zo aproximado do que é Copa-cabana é Indispensável frequen-tar suas ruas, entrar em suascasas de comércio, ver o quecompram e como compram osseus moradores.
E aí está o que mais diz davida em Copacabana.
Antes disso, porém, trate*mos de outros aspectos ligu-dos à existência de uma popu-lacao.
DificuldadesAssim, nfto é novidade para
ninguém que, em Copacabana,como em outro bairro qualquer,encontra o cidad&o as mesmasdificuldades relativas so assun-to moradia.
E como ali tudo custa maisdo que em qualquer parte — doque em Vila Isabel ou Madurei-ra — também acontece isso com• moradia.O aluguel de umapartamento custa os olhos dacara e, porisso, vemos duas, trêsfamílias residindo juntas no espa-co de poucos metros quadrados.O Instituto da sub-locàcao é umfato em Copacabana.
Nfto afio poucas as pessoas quesub-nlugam quartos de seus apar-tamentos.
E isso explica muita coisa aosque estranham que certas pes-soas, cujos ordenados ficam pe-los cinco mil cruzeiros, aluguemapartamentos de quatro milpara cima.
O segredo estA muitas Tecesro recurso da shIiIocikj fio.
Mas, Copacabana 6 também umbairro onde a fila Irrita do mes-mo modo as donas de casa.
E nfto só a fila, de peixe, decamarão ou de enrne.
Como em outros bairros, alitambém falta Água ei o desespe-ro que se apodera de seus ha-bltantes é o mesmo que se re-pete cada dia na vida de outrosbairros menos favorecidos.
Nfto é necessário falar da fal-ta de leite ou das dificuldadespara se adquirir o produto, comotambém da calamidade nos diasde chuvas: lama, cachoeira, de-sabamentos, etc.
HA também o problema dolixo.
E hA mau cheiro, péssimotransporte, falta de locais ondeas crianças possam se divertir,para citar apenas, alguns pro-blemas.
Bairro de gente ricaMas Copacabana ganhou fama
de bairro habitado por genterica e esse é o seu mal maior.- Por conta disso, a exploraçãocampeia: uma dúzia de laran-jas ou de bananas custa, ai, odobro do que custa em Grajaú;um par de sapatos engraxadosai tanto quanto por três cru-zeiros; o transporte de uma malasal pelo preço de outra.
Essas condições de vida aque obriga o fato de morar emCopacabana não faz, porém, de-saparecer a realidade.
Quem examina a paisagem hu-mana de Copacabana pode des-cobrir grandes coisas.
Assim, que a alta graníina-gem n&o sal fts compras.
Em seu lugar vão as empre-gadas madrugadoras, cuja pre-sença constante nas ruas é anota de Copacabana. Desse mo-do, o que se vê no comércio,nos armazéns, nos mercadlnhos,nas feirinhas, nas feira-livres, éa classe média ou a classe tra-balhadóra.
Está ali, pois, um bairro decontrastes e, ao mesmo tempo,curioso. Eis, por exemplo, por-que depois de uma semana éía-cll ao observador identificar amaioria dos habitantes femlni-nos de Copacabana pelos ves-
, tidos.A vida diária no bairro des-
trói as aparências de riqueza emuita gente mostra as dlflculda-des em que vivem por muitosdetalhes.
De costume, de «slak» de cal-ção de banho ou de «maillot»,
desse modo ou de outro, o co-lorldo das ruas dentro em pou-co não impede a Identificação,pois, na realidade, Copacabana éum bairro de classe média quecada dia mais aperta o cinto,pois, para muitos, o dito »prl-melro o luxo, depois o bucho»apesar das inconveniências, étomado eo pé da letra.
Nas comprasMas em que Copacabana dl-
fere de todos os demais bairrosda Capital Federal, e Isso com-prova o que foi dito acima énisso que diremos. «•
O leitor já. teve oportunidadede acompanhar uma dona decasa fazendo compras em Copa-cabana, nesse pedaço de Rio quese estende do Leme ao Leblon?
Talvez o leitor — ou leitora— tenha feito compras nestascondições, e então não estra-nharái.
Pois, nesse bairro — eis umade suas peculiaridades — a coi-sa mais comum, é ver-se umadona de casa, de boa aparênciae bem vestida, entrar numa con-feitaria para comprar 100 gra-mas de queijo, ou 100 gramasde presunto, meia dúzia de ba-nanas, duas maçãs.
Pois bem: essas são compras
que vão servir a uma familiaInteira — de três, quatro, cincoe mais pessoas.
E' a classe média e traba-lhadora comprando, são as di-íiculdades da vida que atingemo bairro.
Há também — é verdade —as grandes compras, as enco-mendas dc vinhos, etc, etc, masestas representam o multo depoucos.
A grande maioria da popula-ção de Copacabana é aquelaconstituída de gente que moramal, que se veste, na realida-de muito mal, que se alimentainsuficientemente, e que, muitasvezes, faz grandes esforços paraaparentar o que, no íntimo c de-vido as condições econômicasnão é, pois as aparências en-ganam. Se olharmos bem emsuas faces, veremos mesmo emmuitos o sinal da fome.
O curioso na psicologia dosseus habitantes 6 que todos sa-bem que é essim e todos fingemIgnorá-lo. Ou antes fingem-seconvencidos de que não estãono número dos que a cada diamais se empobrecem, acabandopor enganar a si próprios, poisvivem, afinal de contas, em Co-pacabana, que é, por excelência.um bairro enganador.
Novas séries funcionaisna Central
O diretor da Central do Brasil vemde aprovar novas síries funcionais naEstrada e criar outras, em obediênciaao plano que fora estudado para aten-der as necessidades dos diverso» ser-viços. As carreiras que tiveram suassíries aprovadas foram as seguintes :a de técnico de laboratório, a de coad-juvantes de ensino, a de Instrutor deoficio, a de* praticante técnico, a deservical e a de servente de trem. Assírios criadas foram as de economista,a de técnico agrícola, a do assistentesocial, a de dactiloscopista, a de tra-torista, á do gráfico, a de fotógrafo,a de auxiliar de laboratório, a devlsitadora social, a de inspetor dealunos, a de auxiliar do gráfico, ade guarda-vigllante' e a de cozinheiro,solene Te Deum, com sermão de mon-senhor Benedito Marinho.
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Festas populares no Norte de PortugalArmando Marques GuedesLISBOA — Via Aêvea — Todossabem que em Portugal se c=>le-
brarn com particulni* regozijo 03diaa onomásticos do Santo An-tOnio, Sflo João e São Pedro.
As festas a Santo Antônio sãoquase privativas de Lisboa, suapátria dn nascimento. Os bairrospopulares e os mercados da. Ca-pitai ongaIanan-&3 de bandeiras,balões, arcos de triunfo, ondese estadeiam os cravos e man-
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gericos e se lêem por vezes qua-dras dc inspiração e forma muitosaborosas. Ainda neste ano pud-aler, em melo das ornamentaçõesingênuas, que abriam* o acessoàs escadas .da. Eica de DuarteBelo, na sua confluência com aRua de Boavista, num dos bair-ros ribeirinhos, em \\e\o tis ar-rebiques garridos de papel deseda e ãs flores, este «aviso»,que ni'3 impressionou:
«Frt-ndes-te, quase num at,Cuidado, se vais ft Bica,1'ois coração quo lá cal,E' coração que lft fica...»O Norte do país, e sobretudo
o Porto e Braga, festejam mais•o São João, dando nas suasfestas uma versão do Santo Pre-cursor bem diferente da verda-d3Ü*a figura evangélica, austeroProfeta, que anunciava a boa-nova e passara uma grande par-te da existência no deserto, be-bend'o a água das correntes ecomendo gafanhotos e mel sil-vastre...
Por coincidência feliz, passeieste ano por aquelas duas cida-des nas vésperas do dia de SãoJoão, que serve de orago àsmultissecularetf festas pagas doadvento do Verão.
Confesso que o que vi mo can-sou mais decepção do que pra-zer. Já não eram os grupos ala-crês de moços e moças, cm des-cantes e danças animadíssimas.
As multidões densas, que pe-javam as ruas oantrais, eramquase silenciosas. Sem dúvidaque muitos empunhavam os va-sinhos do cravos e de mange-rico; um número ainda maiorde pessoas levava o simbólica«alho-pôrro», que metiam à ca-ra dos outros passantes, pòr vê-Z'3s batendo com êle na cabeçados festeiros mais descuidados.
No Porto, as ruas dos Clêri-gos e de Santo Antônio e a Pra-ça da Liberdade eram um marde cabeças; mas toda aquelagento passava quase indiferente,olhando para as iluminações econtemplando a multidão.
D'antes — este dantes, bemcomo a expressão saudosista «nomeu tempo» é um desabafo rabu-j'.anto de pessoas que vão enve-lhecendo — havia muito maiaanimação, mais alegria espon-tânea e esfuziante o, sobretudo,i*uldosa, que se manifestavamem descantes .3 bailados sapa-toados com frenesi e que se iamrepetindo até que a fadiga e osono não consentiam mais.
Isto, 6, creio eu, mais uma ma-nifastação do desapego crescen-te das populações ás suas tradl-ções folclóricas. Jâ se não usamos. fatos e vestidos regionais.Dir-se-iá que todo o entusias-mo popular se refugiou nas com-petições desportivas.l«w« mu w 3Biwwg*atyBWJlilElBaKIH9iKlBlBM5SBlMBWMB[^BBHMBBBBH8^
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Ue vez eni quando ainda apare-cem e são festejadas as «mar -chás» dos bairros lisboetas, orga-nizadas pelo Secretariado da In-formação e da Cultura Popular,lias, ainda ai só se vê o «dirl-gismo estadual*, que, desde o.Doppolovoro fascista, se aposta•am se apossar das horaa vagasdos trabalhadores das ciasseapopulares.
Divaguei alguns dias pelo Ml-nho, que encontrei ainda maisverdinho do que habitualmente,produto natural dum inverno su-per/abundantemente regado. Acopa dos pinhais veludineos; otapete verde dos «lameiroa»; oaparreirais alargando-se eomo es-tendais pelas ramadas, que bor-dam as ruas das quintas ou co-bram umbrosamente os cami-nhos das aldeias, quando nãotrepam aos troncos dos carva-lhos o salgueiros, transforman-do-os em tirsos, ornadoa de pam-panos; a água gorgulejante daalevadas ou espelhando o céuazul na toalha liquida das re-presas — tudo isto que é o Ml-nho da égloga cristã, que hátanto eu admirava, recompu-nha-me um quadro ridente, emque repousavam com enlevo oameus olhos de nortenho, cansa-dos de s-.- espraiarem pelas pia-nuras do Sul, e, nesta quadrado ano, pelas manchas amarela-das dos trigais celfadoa.
Desta feita alegrou-me umainovação feliz: — as estradasinhotas estavam literalmentebordadas, nos cômoros e nos mu-ros, por verdadeiros reposteirosde extensos roseirals de toucar,dispostas em grihaldas, em fas-tomes, às olhadas, cantando aosol a sinfonia dos seus verme-lhos quentes em infinitas gra-daçõoa.
Nunca se disse com mais a-pro-pôsito que o Minho é o jardimde Portugal.
Mas, que me pardoem estodesabafo: — apertou-se-me ocoração de Português e de Ho-mem do Século XX ao vêr ócontraste daquele quadro bucó-lico e ridente 'a do aspecto dohabitante, descalço, aub-alimen-tado, com os restos tio fato acair do corpo aos farrapos.
Sempre a população minhotafoi sóbria e humilde. Sempre avi descalça, remendada, tandona face como que o atestadoduma dieta extremamente fru-gal, bastante abaixo do númerode calorias, que um regima hi-giênico da alimentação recla-ma. Mas, nunca o contraste meimpressionara tanto. K' que,desde a Guerra passada, reto-mei o hábito da sair para o es-trangeiro nas Férias Grandes.E tenho ultimamente passadopelos paises, que a mesma guer-ra devastou com a sua sêmen-beira trágica de ruínas, de misé-ria e de morte. Confesso, po-rém, que nunca um quadro as-aiin se me deparara com tão vi-vas coros. E senti quo* foi còmcerteza referindo-se àquela po-pulação quo o sr. Paulo Hoff-man, até há pouco presidenteda E. CA. .(o órgão centralda execução do Plano Marshall)escreveu num relatório relativoa Portugal, que o sau povo éo dum dos mais baixos níveisde vida na Europa.
Mas, «pobrete e alegrete»...Não era desânimo ou revolta
que se liam nos rostos dos cam-pftnios, com que nos cruzava-mos. Eram os mesmos homenslhanos, afávaia, humildes, quenos tiravam, reverentes, o seulargo chapéu braguês para nossaudar, embora nos vissem pelaprimeira vez:
— Ora, boas tardes nos déDeus!
E o carro de bois lá prosse-guia chiando em seus eixos en-achados para. animar a marchados boizin.ho'8 castanhos, degrandes cornos em lira, olhoaúmidos, quase'humanos...
Nos altos doa cabeços, semea-dos de pinheiroa bravos ou ra-bertos de mato viridente, sor-riam as capalinhas brancas, re-llqulaa e ex-votos das «olvida-des» mllenárjas, que só a FaxRomana féz descer aos vales,até ali abandonados & mata eao paul,..
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Terceira Seção -- Quarta Página DIÁRIO DE NOTICIAS
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Anuladas as eleições noSindicato dos Jornalis-
tas de Minas GeraisO ministro do Trabalho assinou por-
tarla, anulando, sob a alegação CeInobservância de disposições legais oregulamentares, as eleições realizadasno dia 14 de novembro do ano nas-sado no Sindicato dos Jornalistas Pro-flssionals de Minas Gerais, nomeandonma Junta Governativa constituída pe-los srs. José Mendonça, José Frede-rico Sobrinho e Wagner Sacchetto Go-mes, respectivamente, presidente, se-crotarlo o tesoureiro, para dirigir oreferido Sindicato atú a realização '.iasnovas eleições e posse da diretoria.que fôr eleita. Foi designada a datade 2G de novembro próximo para a rea •lização das novas elelçfies da referidaentidade. )
Desempregados chama-dos ao M. do Trabalho
A fim de serem encaminhados :ioServiço do Cooperação Econômica eColocação de Trabalhadores, <1«. an-dar do Ministério do Trabalho, estãosendo chamados, com urgência, os íe-guintes desempregados: Tcofll CarlosDublin, Francisco Batista de Santana,Antônio Marques Pereira. José Ru-drlgues, Moaclr José dos Santos, Fran-cisco Alves da Silvn, Antônio MartinsCoelho, Milton Monteiro, Elias Leonsdos Santos, Batista da Silva, BriçHoNascimento, Dermeval Correia D.in-tas, Jorge Lopes da Silva, José Stam-pini Neto, José Calazam Bispo, Elce-,ãrio Martins de Lima, Haroldo neSousa Coutinho, Maria Lima Busson,Elvira da Costa Henriques, ClóvisLins de Carvalho e Maria. Franco.
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O ministro da Viação, considerandoque a bacia do Kio Paraíba emcuja periferise situam as duas maio-res cidades brasileiras, Rio e SãoPaulo, adquire, agora marcada lm-portancia industrial e deve recuperaro valor agro-pecuario que outrora teve;considerando que, além de ser o tra-ço de ligação entre1 os Eslados doRio dc Janeiro, Minas Gerais e SãoPaulo o a passagem obrigatória detõdns as vias do comunicações que li-gani a capital do Pais h. sua Intcrlan-dia, se encontram nessa Bacia cidadesimportantes, como Campos, Juiz deForu, Petrópolis, Taubaté: e muitas nu-tra. ; considerando que se trata de re-glão contornada pelos maiores mercadasc pelos mais importantes centros a.inu-nlstratlvos brasileiros e que apresuniaas melhores condições para dcsenvil-vimento da agricultura, da pecuária, .iahorticultura .* du fruticultura, tanloquanto da indústria pesada, da indús-tria hidrelétrica e da indústria bélica,ao indo dc notáveis características cli-máticat, possuindo asíim elevada üg-nificação gco-politica o geo-econômiea;considerando que trabalhos de graneisvulto o de real interesso público esino Ministério da Viação ali realizando, omesmo fazendo Governos Estaduaisentidades particulares; considerando que6 inelispensãvel, para o completo apro-veitamento da região de tantas posslbi-lidades, um entendimento entre o go-vêrno dr União, representado pelos Ml-nlstérios da Agricultura e da Viação eObras Públicas, e dos Estados de MiiínsGerais, São Paulo e Rio de Janeiro,bem como as empresas concessionáriasde serviços públicos que ali realizamobras, a fim de ser assentado um pia-no para o soerguimento e desenvol-vimento da referida zona; consideran-do os resultados da primeira ,-eumftoconvocada por êste Ministério paiatratar do assunto, e realizada a 2 dejunho do corrente ano, e, também, ftsindicações feitas pelos governos dosaludidos Estados e pelo ministro yaAgricultura, resolveu o ministro SousaLima constituir uma comissão para ln-cumbirise do planejamento de obras nserviços que objetivem o melhor apro-veitamento e . o desenvolvimento, sobtodos os aspectos, da bacia do Pa-ralba.
A COMISSÃOA comissão funcionará sob a presi-
dência do engenheiro Sousa Lima, serásecretariada pelo dr. Francisco Men-des, diretor geral do Departamento cieAdministração do Ministério da Via-ção c se constituirá, dos seguintes mem-liros: representantes do Ministério >laViação: engenheiros Luis Antônio deMendonça Júnior, chefe do gabinete doministro; Vicente de Brito Pereira Ki-lho, diretor do DNEF; Edmundo RegisBittencourt, diretor do DNER; Gilberto
Canedo de Maganlhfies, diretor doDNPRC; .Cumilo de Meneses, diretor doDNOS; Rui Maurício de Lima e .Silva,dli-tor do DNIG; coronéis Eurico doSousa Gomes Filho, diretor da líiVlle Gashipo Chagas Pereira, administra**dor da Leopoldina e engenheiro Jeróna-mo Monteiro Filho; representante doInstituto Ferroviário de 1't'squlsns Téc-nico-Econômlcas: engenheiro Artur fe.'-relra de Castilho; representantes do Ml-nistério da Agricultura: engenheiro agro-nOmo Antônio da Cunha líayma, dite-tor da DFPV; dr. Augusto de OliveiraLopes, inspetor de Produtos de OrigemAnimal e engenheiro Raimundo Francis-co Ribeiro Filho, da Divisão do Águas;representantes do Estado do Minas Ge-rais: engenheiros Lucas Lopes, üécioVasconcelos, João Cotrim e Derm-vaiPimcuta e agrônomo José Soares Gou-veia; do Kstado de sã» Paula: engenhei-ros Otávio Ferraz Sampaio, Célio Fer-reira e agrônomo Lair Castro Cot!, RuiMiller Paiva e Paulo Rocha Tavares;do Estado do Rin de Janeiro: engenhei-ros Rubens Caminha, Areia Leão, Ro-dolío Veloso e Abelardo do Carmo lieise engenheiro geólo:;o Alberto Lamego;do Conselho Nacional de Petróleo: cn-genhelro Aldemir Mota Borges; do Con'-HcU.o Nacional de Águas e Kn^-r-çln Elé-trlca: tenente-coronel José Varonil de;Albuquerque Lima; da «Cobast»: enge-nheiro Benjamin Franklin Barros Uai-reto e comandante José Garcia de Ara-gão.
COLABORAÇÃO DE SENADORKS,DEPUTADOS E SECRETÁRIOS
DE ESTADOSDo acordo com a importante portariabaixada pelo ministro Sousa Lima, pres-
tarão a sua colaboração a comissão, naqualidade <*c colaboradores, o senadorArtur Bernardes Filho, deputados Cai-los Lui-, Saio Brand, Saturnino Bragae Hélio do Macedo Soares o Silva e osengenheiros Lino Amaral, Manuel la-checo de Carvalho e José Estêves Ho-drigues, secretários de Viação e jbinsdos Estados de São Paulo, do Rio õeJaneiro e de Minas Gerais, respecti-vãmente e Antônio Oliveira Costa, 1'aviuFernandes e Tristão da Cunha, ,ecre-tários de Agricultura dos Estados deSá. Paulo, do Rio do Janeiro e 'ie Ml-nas Gerais.
Socorrida uma criançapela L. B. A.
A Legião Brasileira de Assistênciarecebeu elo Remanso, no Estado oaBnhln, um pedido urgente de socoiropara uma criança pobre, do 3 anos deidade, que se achava em estado grave,em conseqüência de um corpo estranhona traquéin.
Atendendo a êste pedido urgente, aLegião entrou em entendimentos como Ministério da Acronáuticu, que ime-dlatamentè colocou a disposição daLegião um avião ,para os necessáriossocorros.
Assim, o pedido que chegara as 14horas do dia 5, pôde ser atendido pron-tamente, pois o avião da FAB 1á ftsIH horas levantava vôo com os me-dlcamentos necessários e assim salvara criança enferma.
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rjvrfpira Seção ¦- Quinta Página DIÁRIO DE NOTÍCIAS Domingo, 19 d« Agosto de 1961
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1 - Pedir ao fornecedor de "Guará" o álbum do Concurso.Êste álbum ê inteiramente grátis e não precisa ser trocado.
- Colecionar as chapinhas de "Guará", colandoa» nos lugares apropri.
ados, indicados no álbum.
- Completando o álbum, V. terá direito a um valioso prêmio, a escolher
entre os muitos que serão distribuídos.
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Em cada álbum V, encontrará a reprodução dos desenhos das 40 chapinhas
qu. fatem parte do "Concurso Cidade Maravilhosa". Adquirindo o seu "Guará",
apanhe a chapinha, levante a cortiça e observe a figura e o número gravados a
fogo, existentes na face interna da mesma. Compare-a, depois, eom a figura e o
número estampados no álbum e prenda a chapinha no seu devido lugar.
Completando o seu álbum, tudo estará resolvido. Voe* poderá escolher um dos
valiosoj prêmios que serão distribuídos.
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Prêmios paraÍLBUNS COMPLETOSApresentando o.seu álbum completo,
V. poderá escolher imediatamente
um dos seguintes prêmios:
Aparelho de Televisão de Luxo -k
Geladeira de 7 pês * Faqueiro
de Prata * Rádio-Fonógrafo de
Luxo * Máquina de Costura * Má-
quina de Lavar Roupa * Aparelho
de Filmar e Projetar * Motocicleta
PRÊMIOS INSTANTÂNEOS!Siml Há ainda uma outra série de prêmios — os PRÊMIOS INS-
TANTÁNEOSI Preste, pois, muita atenção I
Quando V. levantar a cortiça da chapinha e encontrar grovadaUMA, DUAS ou TRÊS garrafinhas de "Guará", então V. foi con-
templado com um PRÊMIO INSTANTÂNEO. Para cada chapa gravadaeom garrafinhas de "Guará", há uma outra série de prêmio^ e a sua
chapinha será trocada IMEDIATAMENTE pelo prêmio que V. escolher.
PRÊMIOS para UMA garrafinhaFerro elétrico * Torradeira elétrica • Bola Superball *Caneta-tinteiro * Fogareiro elétrico * Fogareiro paraquerozene ou óleo crú • Ventilador * Máquina fotográfica.
PRÊMIOS para DUAS garrafinhasBicicleta equipada * Rádio de 5 válvulas * Enceradeira elétrl-ca * Bateria de alumínio completa * Fogfio completo para que-rozene ou óleo crú • Carrinho-berço de luxo * Relógio depulso de ouro • Relógio de mesa ou parede • Liqüidificador.
PRÊMIOS para TRÍS garrafinhasAparelho de Televisão de luxo * Geladeira de 7 pés * Fa-
queiró de prata • Rádio-fonógrafo de luxo • Máquina decostura * Máquina de lavar roupa * Aparelho de filmar e
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permanente do Governo. O sistema de controle,segredo dos fabricantes de "Guará", é do co-
nhecimento das autoridades e os livros de regia-tro estão sempre à disposição dos interessados.
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DIÁRIO DE NOTÍCIASDomingo» 10 ds Agosto de 195
~^^x^^ítí»íSXrí^C£^*fíA,M
Designado delegado de; Devolução de carteirasPortugal no Congresso
de FolcloreO embaixador Samuel Gracie .Informou
o sr. Renato Almeldíi- presiiletite tiaComipsüu Organizadora do I CongressoBrasileiro tle Folclore, qm* o sr Anlfi-nin ,'Jorjíe Dias íoi nomeado para repre-sentar Portugal nc-sn Conr.re-.-io. Tra-ta-se <*l'.' ilustr.i étnólogo e folclórista•ine íéz parti* ila dolt-gnçfto portURUCsano Colloqulo luso-lirasllelro dc Washing-
; lon. Fnrmadn pela Universidade doCoimbra ¦*• peia Universidade de Mu- prêsu pela Portaria n<''".'i Na portaria
i nlfim*, dedicou-se especialmente íi cul- resolveu ainda pur â tUsposIçfio do mo.tura popular. Em 1931 1»! nomeado turista Antônio Coelho da- Silvn '. sun
! leitor do português nn Universidade nlc- uarteirn rio habilitação.mfi de Kotolv, Possui numerosos títulosliterírios e várias obras publlriidos'. *
a motoristasO diretor do Serviço ile Transito re-
solveu reconsiderar a apreensão da Car*toira Nacional dn Habilitação do moto-risla E'i'il Cândido, du Silva, devendoentretanto, a S. H. Ií. acompanhar asua víiIh profissional no .sentido du quepossa haver uma vigilância especial quohabilite a direção du Serviço a Julgarcom maior Justiça as suai; condições decapacidade de dirigir, sem por em per)--jo a segurança alheia
Fomento à lavoura no Terri-tório do Rio Branco
Programa, de desenvolvimento da agricul-tura e da pecuária — Declarações do sr. Je-
— rocílio Gueiros
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Quebra tle contratofeito com a Central
Há tempos, i sr. Augusto llorítcloTeles arrendou íi Central do Brasil umterreno de '21 mil metros quadrados si-tuado a rua José dos Jteis. Mais tarde,porém, resolveu o referido senhor SUblo-nar o aludido terreno pnrn. instalaçãodo Uma olaria. Como tal fato cons-Utue quebra dc obrigação contratual, aadministração da Central mandou seusprepostcis proceder a uma verificaçãoiocal. constatando-.se que o Tesouro Na-cionnl está sendo lesado em milharesde cruzeiros. Por fsse motivo, o diretordaquela ferrovia vai levar oo sonhe-
j cimento do ministro ria Fazenda ti fato1 pnrn que aquela .Secretaria dci tome a3 providências legais.
ncsla. capital o go-r.r. .leroclliomios rio sun
administração, bem como n propfisitodos principais proliteinns daquele Ter-rltório da região amazônica, disse o
I sr. lerocllio Ciueiros: 'j •— Estou tratando Junto ao governol federal dos Interesses de minha admi-I nlstracfio. Jft havendo me avistado cnm' os ministros da .lustiça. da Agricul-
tura o dn Educação, dos quais encon-trei todo o niKilo paru o desenvolvi-mento do meu progrnmn dc trabalho.
— Realizamos — recentemente •— ««Semana Ruralista», cujos resultadosíoram os mais promissores, permitiu-do-nos a elaboração do um programapara o ungrnnrtecimento da ngrlcúltu»ra e dn pecuária, que s.lo as prlncl-pois fontes dc riqueza da regl.lo.
Nesse programa estRo previstos to-dos os detalhes de recuperação dos
Costa-, a cerca de nr» qullomelaroa de lBoa Vista, Mais duas colônias estilo |programadas e serão construídas, nopró.vlmo ano, nas regidos do Canta c 1do Talano. destinadas, como a pri-meira, a concentrar numerosas tanil-Uas do lavradores i
— As riquezas em potencial serão jobjeto de estudos demorados, c, opor-túnamente, divulsaremos o plano i0-bre o ansuTilo. Entretanto, posso adi-antar, que além do diamante, nnlcomineral explorado no Rio Branco, «ainda assim pelos processos mais ro-dimentiuvs. exisle grande quantidadede minerais em todo o Território.Tem-se conhecimento dn existência aoágata, ouro, bauxita, botume, carvílode pedra, cobre, crista' do rocha, dln-tomlta, enxofre, estanho, rnlea * *!l-versos calcareos
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PROGRAMA DE DEFESA E ASSISTÊNCIA MUTUAS — Representan-tes de seis marinhas estrangeiras trabalham o aprendem juntamentecom pessoal da Marinha dos Estados Unidos, segundo o Programa deDefesa e Assistência Mútuas e outros programas norte-americanos deauxilio em escolas de treinamento e bases, .em como a, bordo denavios. Vêem-se, na fotografia, componentes da turma internacionalem Boston, Massachussetts. Da esquerda para a direita, : jornalista•marinheiro Mário D. Buoncuore, dos Estados Unidos, de Medford,Massachusetts; tenente Paulo O. Branco, da Marinha brasileira; espe-cialista em torpedos da Marinha holandesa, Ruây Voogt, de Anis ter-dam; tenente ítalo
'Salvatore, da Marinha italiana; tenente GonzaloBustamante de Buenos Aires, da Marinha argentina; e marinheiro-timoneiro da Marinha canadense, William Dickiet de Otlawa. Estesmarinheiros e oficiais se acham entro os oi/o mil componentes do pes-soai militar estrangeiro a ser treinado êste ano pelo Programa deDefesa e Assistência Mútuas, nos Estados Unidos. (Foto U SIS).
Aperfeiçoamento dos técnicoscensitários
Importância do Seminário de Apuração Meca-nica — Programa de trabalhos que conta com a
participação de vários países— «O Seminário de Apuração Meca-
nica quo ora se realiza nesta capitalcom'a participação de dele_ado_ ile va-rios paises latino-americanos, repre-senta expressiva contribuição para oapertei.oamento técnico do pessoal res-ponsável pela execução dos trabalhosde apuração censitfiria, nas nações dohemisfério.
Com essas palavras, o sr. l'ulo Hos-tillo Montenegro, diretor técnico do Ser-viço Nacional de Recenseamento, Inicioudeclnrações k reportagem sobre os obje-tlvos do Seminário, cujos trabalhos serealizam nesta capital
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_ <-0 eminário se propõe a dar cum-primeato à resolução. nv 301 (IV) daOrganização de Alimentação e Agricul-tura das NaçOes Unidas (. A. O.), noque diz respeito a um programa amplia-do de assistência técnica, para o dc-senvolvlmento econômico dos paises sub-desenvolvidos. E', pois. umu inictati-va dessa entidade internacional, paracuja efetivação contribuíram outros ór-gãos interamoricanos. Assim, o Somitedo enso das Am.ricas, em sua reu-nião de Bogotá, de janeiro de 1950, res-saltou aos governos dos países latino-americanos a importância da prontaconclusão da tubulação dos censos de1950 o a Segunda Reunião Latino-Americana sdbre os -programas e a si-tuaçao da alimentação e da agricultura,realizada em Montevidéo em dezembrode 1950, solicitou à F. A. O. provi-dências no sentido de assistir aos ro-vemos na tabulação dos resultados cen-
Itários, sugerindo a realização de um.iboratórlo de treinamento».»
— «A idéia tomou corpo — prosse-gue t> ur. Hostilio Montenegro —, «n-
, contrando a melhor acolhida da parte'de vArlos paisea. E, em conseqüência,
junho do ano em curso, firmou-seacordo nesse sentido, entre a F. A.de um lado, e o govêrno brasilei-através do I. B. G. £., de outro,
ii que se configuraram as muitas res-^nsabllidades na execução do labora-_ôrio dentro de um espirito de coope-ração amistosa e reciproca compreen-Sjío Dispomos na verdade, de condi-ções para a concr.elizacão satisfatóriadesse empreendimento. O aparelhamen-to de apuração mecânica de que estaequipado o Serviço Nacional de Re-censeamento 6 dos mais modernos ecompletos, possibilitando eficiente trel-namentd técnico».
Esclarecendo que, na conformidade uocitado acordo, declararam-se capatrow-nadores do Seminário, além da F. A. O.o do 1. B. G. E., a Repartição de Es-tatlstic» das Nações Unidas c o Ins-tltuto Interamericano de EstatisticR, odiretor técnico do Serviço Nacional deRecenseamento pormenorizou certos as-pectos funcionais do Seminário em rea-lização.
«O seu principal objetivo — disse._ 6 contribuir para a solução de pro-
blemas relativos à tabulação dos resul-tados dos censos recentemente promo-vidos em todo o hemisfério, problemasesses de alta revelãncia e significação.Nesse sent.do, serão realizadas demons-trações práticas, exposições e debates,utilizando-se o equipamento mecânicoexistente para êsse fim, tendo em vista,sobretudo, a tabulação dos dados duscensos demográficos e agropecuário».
— <0 pessoul técnico em atividade noS. N. R. foi mobilizado para o bomcumprimento desse programa, organiza-do em colaboração, pela F. A. O. epelo I. B. G. E. O acordo estabelecidodelimita, ainda, o âmbito da coopera-ção dò I.-B. G. E. que, em linhas ge-rais, se comprometeu a: a) instalaro Seminário de tabulação e fornecer oespaço e materiais necessários b. res-pectiva instalação; b) põr à sua dispo-sição o pessoal técnico de seus quadros;ci autorizar u utilização do equlpamen-to mecânico de que dispõe atualmen-lc; d) facultar aos estagiários a apro-eia.ão dos questionários, cartões per-íuràveis, instruções, processos de tabu-laçao, resultados tabulados, etc, tan-lo quanto o permitirem as leis nacio-nais; e) assistir aos delegndos-estudnn-tes durante sua permanência no Brasil,devendo, entretanto, correr por conlados respectivos governos as despesasdesses estagiários».
[PIS
— «A Organização do Alimentação eAgricultura das NaçOes Unidas encarre-gou-se, entre outras coisas, de formularos convites oficiais aos paises latino-americanos para participarem do labo-ratório. A esses convites, responderamafirmativamente Bolívia, Chile. CostaRica, Equador, El Salvador, Panam»,Paraguai, República Dominicana e Ve-nezuela, cujos delegados — com exce-ção do chileno já se encontram em atl-vidade dos trabalhos nesta capital. En-contram-se também nesta capital, par-ticipando ativamente dos trabalhos doSeminário, como técnicos de mecânicacontratados pela F. A. O., os técnicosnorte-americanos em apuração mecãnl-cn, srs. Sldney Binder e Lawrence Wlt-sun. ÍIsses trabalhos — concluiu o sr.Tulo Hostilio Montenegro — deverãoprolongar-.e cerca de quatro semanas,durante as quais serão examinados edebatidos todos os aspectos de t&o re-levante problema censitárlo, que é atabulaç&u e apuração mecânica».
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PARA INGLÊS VER...i '.*•, - 'V i"-""':'' ": *'"'
unr ".VOA, ngflstf" — Em torto o,nC« trájelo que «w pura Amsterdam,Engnnior«1oin e Hi.i.i, a expressão quet mo
"al Ha lembrança foi: Brasil
»3" TnVfs ver... Parn Inglês vor tudoV »l*i?to'de falso <¦ ile decorativo pos-•ue«" i"í«ia enquanto ns grossas paredesw «it encobrem a verdade nua, duradlS«;,i» feltn 'le misérias <? de grandesM"Si«1cs 0 brasileiro tem uma ra-Tf i*' nssii bonita: ns janelas que ofjã vo quando chega são sugestivas.
« «iradm qu.» sáo eletrificadas sô-As ii¦« ll." primeiros metros, as pis-mcr ,,r. sfl são pavimentadas os 10 pri-ScIms quilômetros, as ruas que SA tim
^Vrtna o« •••¦' primeiros metros. «>s su-"."fiií óuo iõ tem á^ua nos 29 bises-1)11 «vee-íis que só têm bancos nosíos> °L„i,os iucares... E assim tudo80 P«v\ne.loSltlpUeado e .subsli.nl-5U ^°miauro quando se sai du capitalA°J,,n inferior. Quanto h selva, a matap - nem •'• boi' f"lilr P°"l"e ° in-ZTÜi nunca chepnrá. Creio que essa" * Vi.» oslcntiKiia procede de paísesm'!,W, noiires. extensos e com ix>ssibili-"T' ,". riquezas inexploradas. O bluffTu?v*, quase sempre acoberlá uma mi-**?,,,..»» e profunda: nao se devo ja-' i pmuecer Qu**» rolemkim falsificouSílhire-, de cidades, de casas, de pavi-«
', de liomens e mulheres ataviadas.
¦•*"',;• ,., - tflda unia estrada que foi"JS. pela imperatriz Galarin;.,Pfl'>".lOdss as m.ssias, desde MoscouR longínquo Cáucaso, otcrecendo-lliüa'l,°.,vis,io mais perfeita e mais li-
iV-. de SPU pais e de seu povo sem*'•,mer »m detalhe. Não na; esqueça-S táo pouco que a nossa_ primeira cs-, *.. de feri ) se dirigiu, nao a um pnn-" ."VV dc nossa economia, mas paraL, cidade imperial de turismo..
Tudo fl» contrário disto vejo ao longoi raminho n Amsterdam: o holandês ca" :„,.'., que vive completamente a nu.vnili ¦ absolutamente nada esta escon-íl,in." As casas com JánelSes de vidro,
dríãcob kirznerntuit«:;iA<>-dentista E
|{* UIOJ.-l.fi ISTA
Isi)«iflalii',il em dentadura» anatômicasglKtem» AniPrlenno. Clinica «le crian-.,„., íitutí-i*. dos maxilares. Traiu-Lntu "1» Piorréia — Uemals moles-tim tia '','"'••> «"«.nsiillfirlo: - Lanço«d MKrKnd». H — Apartamento *2ft»l.
rfnR « :is 10 hnras, «lliírlRinpnlcTelefnríp 21Í-4B3*:
Newton Freitascom cortinas festivas, alegres estão sem-pro a mostra. As crianças brincam nagraniu e sfio rosadas o brancas. As Jo-vens percorrem us estradas de bicicletao são louras e sadias. Os velhos se es-quentnm ao sol bofti seus cachimbos osuas roupas limpas e sfio rosados c be-los. As vacas são polidas, as flores sãoperfeitas, as gramas resplandecem aosol. Os rios e os canais sâo cuidados.Os boles impecáveis. Os restaurantesmais que limpos. O eonfôrlo esplendepor todas as partes. Nfio existe cantoesc.indi.lo e ignorado que a vassoura nfiotenha entrado de manhã efldo e que oestrangeiro não possa visitar. Tudo estáh vista, numa exibiçBo simplória de vidapastoril. Parece nã,*j existir nenhum con-íllto entre <i povo e a classe dirigente:a rainha recebe uma cabrinha brancapara amamentar suas filhas e brincacom ela aos olhos embevecidos da mui-tidão.
Ah! a vida que o estrangeiro vê semnenhum subterfúgio é a mesma que oholandês operário, camponês, estudante•ou comerciante levá mesmo. Não encon-trei ninguém cabishaixo. nenhuma cri-anca assustada á vista do turista (umamenina de cinco anos não estava metentando dizer em holandês que seu ca-chorrinho era branco o dançava!), Tudorespira uma paz interior muito natural:não hã nada a ser escondido, ali. Nãohá nada «ie que o povo possa se enver-ganhai", As favelas são Ignoradas c aágua jorra em abundância por todos oscantos (também seria uma ironia faliad'água nn Holanda). Mas de qualquerformii a felicidade nivelada e principal-mente distribuída com tanta doçura poressa paisagem «iue somente a da Umbriaitaliana pode ser igualada, oferece umespetáculo bem reconfortanie para o vi-sltmite. Ninguém pode sem esforço lem-brar <iue há jioucos, pouquíssimos anosa guerra estava ali. bombardeando osporlos, os navios, os canais; fortifican-do as entradas estratégicas, policiandoas embocaduras mais importantes. Aszonas que os mapas o as reportagensda guerra nos indicam como as mais sn-criticadas estão agora ali, a nossosolhos, simples, doces e verdes. Os ce-mitfrios, os campos «ie concentração sãoos «micos testemunhos vivos da passa-gem funesta. Tudo o mais está limpo,verde, belo «» polido. O holandês con-tinua sua. vida como se o vendaval nãofflfse voltar nunca mais e expõe nasvitrinas de suas casos os documentosde sua harmonia familiar perfeita. Nãopara inglês ver, mas todo o mundo ver.
QUARTA SEÇÃO Domingo, 19 de,agOsto do 1851
ETERRITORIOS-LIVRES DA IMUHDICInacessíveis a quase toda a população carioca as «boites» e cliurras-carias da Zona Sul — Falta de higiene e de escrúpulos — A marmita,
as pensões e o «China»Hortaliças regadas com água de esgoto — Dinheiro e yíveres em promiscuidade — Descaso
das autoridades sanitárias —Reportagem de FAGUNDES DE MENEZES
D1VÓBCB0: CRIME OU CASTIGO ? * *
Ediguche Gomes Carneiro
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Ii
A «felgíio de vida compatível cònio momento social, n um motivo sempreImportante, a quo se recorre constai)-'.emente, paru modificar leis, organizarinstituições, «sindicatos, assistência sn-ciais, cte.i e até firmar novas liuutri-nas, que se enraizara e florescem meu-mo quando não provêm de um precel-to Jurídico. Esta n talvez uma condi-ç&o imposta fi sociedade sempre quelia, uma divergência entre aqueles queestabelecem princípios, e os que, obje-tlvarnente, necessitam de meios parachegar aos fins reconhecidamente de-centes e essenciais a uma vida feliz eprodutiva. No caso. a questão, 6 ocasamento, E o casamento no caso C orecurso quo um homem o uma mulherpodem usar para se unirpm o se cons-tituirem em íamilia com o respeitoe a aceitação, pelo menos, ¦ das pessoasinnis próximas por sangue ou amizade.Atualmente êsfe f- o conceito de nossomeio social porque tem que aceitai:as uniões da maneira pela qual elas po-dum ser feitas, e sem (jue a isso le-ve em consideração condições mais ri-gorosas das leis ou de religião,
Não é propósito nosso enveredar per
um comentário que nos levaria tmúltima análise, a afirmar ser o nes-quite uma perjhissEo tito leviana quesó coloca, alguím fora da lei fce :en«tar «casar legalmente» outra vez, istoé, parece-nos «iue a própria lol, só !.*í.opermite uma «situação legal»; qualqueroutra poderá existir. Ora, isso pos**.l-blllta ainda s»> considerar que tudomais que não seja um «casamento :e-gal» também tenha o valor de .nna«mova condição» perfeitamente conheci-du, e claramente admitida, se bem úuenão amparada; já que a união entreo homem o mulher é mais du queum direito concedido pelo Estado, :í-não um clevcr Imposto por obriguçôese multas '.imposto sobre renda); \,u-vendo, entretanto, o lamentável írroilo forçar iun cidadão deequltádo apagar multa por contravenção que noo Estado ... nbiiga :i praticai* : nãocasar...
itetornandi. a seqüência do assunto,o nosso propósito, á, margem das cou-síderaeõu:* que vimos de raner, «enacompatibilizai* neste ponto 6 homem,.. Estado o a religião, usando conv»
(Conclui nn !3* pâginu)
FABRICAÇÃO E DEPÓSITO DE JÓIASIMPORTAÇÃO DE RELÓGIOS SUÍÇOS
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Sentado num restaurante ou na mesa dc um liotel, o carioca não pode servir-se de qualquer prato absoluta-mente eerto de estar diante de uma comida limpa e sadia. Porque desde as feiras, quitandas e caminhões
que a imundíeie impera. Alé pelo chão se encontram verduras e frutas, o que representa um verdadeirocrime cometido diante da eomplascência das autoridades da Saúde Pública, que somente de ano em ano
inspecionam os entrepostos de carne ou ile peixe.
A Sro. qu» « mulher prdtlea, io-
be a economia que faz, eompran-
do fozendo em retalhos. Poi* a-
gore, o feolrro do GreiaG dispo»
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sfi«|s|piF í^__ _________________________]
O LADO da sub-nutriçãode que é vítima a grande
maioria da população carioca,há outro fato tão grave quan-to aquele: a tremenda imun-dície que domina quase todasas casas de pasto da cidade.
Bem poucos são os que po-dem normalmente fazer refei-çSes nas casas de primeiraclasse. Numa cidade em quemais de trinta por cento dossalários dos homens dn cha-inada classe média se desti-nam ao aluguel do aparta-mento ou da moradia de su-búrbio, os cardápios dos res-taurantes constituem coisaabsolutamente inacessível pa-ra cerca de setenta por cen-to dos seus habitantes. Jánão falo nos jantares em«boites», nos almoços em res-taurantes de luxo, que isto écoisa com a qual o pobre nemsonha e se lhe fosse dado oprivilegio de freqüentar esseslugares, a primeira dificulda-de surgiria logo no escolhero prato. Porque a sofistica-ção e o esnobismo são tãograndes e se encontram detal modo espalhados, que oscardápios dos restaurantes ehotéis mais categorizados sãounia coleção de nomes estran-geiros, de expressões france-sas e inglesas. O que viriasem dúvida aumentar as difi-culdades do pequeno funcio-nário público ou do modestocontador, ou do empregadoda casa comercial — se serealizasse a hipótese em ver-dade absurda — que se sen-tasse à mesa desses restau-rantes ou hotéis, para fazerqualquer refeição. De certotais nomes arrevesados (àsvezes simplesmente para ta-pear, pois não são mais doque uma espécie de traduçõesde autênticos pratos da culi-nária brasileira) assumiriamum aspecto de estranheza emistério, aos olhos daquelascriaturas acostumadas a en-frentar todo dia o feijão pre-to, o arroz de segunda, a fa-rinha de mandioca e a carneseca, quando muito se dandoao luxo de um quilo de carneverde — mas dessa qualidadeque o povo já apelidou de«carne de cachorro», conse-quência do tabelamento doproduto feito pela ComissãoCentral de Preços e com o ob-
jetivo de. , . beneficiar a po-pulação carioca.
tAc As pensões, amarmita e os•«Chinas»
Ceias em «boites», almoçosc jantares em churrascariasda Zona Sul são coísíis ine-xistentes para a grande maio-ria dos que residem no Rio.Nas «boites», é suficiente opreço da consumação mínimapor pessoa (variando entreCr? 120,00, Cr$ 150,00 eCrS 180,00) para afastar oshabitantes da cidade onde amédia dos salários não atingea quantia irrisória de Cr$ 3.000,00. i
Mas nas próprias' casas desegunda e terceira categorias,nos hotéis e restaurantes deinstalações mais modestas, ospreços hoje cobrados por umarefeição impedem que um ci-dadão da classe média, comresponsabilidade de família,seja freguês assíduo de taiscasas.
Como é sabido, quase todoo pessoal que trabalha na ci-dade e percebe ordenadosbaixos (com exceção de umapequena porcentagem que ha-bita as «cabeças-de-porcov>existentes na Saúde, na Lapa,na avenida Presidente Var-gas, nas ruas situadas nasproximidades da Praça da Re-pública) reside nos subúrbios
distantes ¦ ou em Municípiosdo Estado do Rio, como Ni-terói, Duque de Caxias, Nilo-polis, Nova Iguaçu, São Joãode Meriti. Em virtude da dis-tância, não pode esse pessoalalmoçar em casa. E, como
também não pode pagar, dià-riamente uma refeição nosrestaurantes e hotéis mesmode quarta classe, vê-se obri-gado a trazer de casa a mar-irrita — apêndice quotidianoindispensável do operário —ou a recorrer às pensões dasruas Buenos •• Aires, Primeirode Março, Assembléia, enfim,das ruas centrais desta capi-tal. Ou ainda a. procurar os«Chinas», que também vãoacompanhando a implacávelsubida de preços, passando,em pouco tempo e através desucessivos aumentos, de ....Cr? 2,00 para Cr$ 7,00 o pre-ço da refeição, na qual nuncafalta uma pedrinha no feijãoou no arroz, como tempero..,E ainda alguns engãháni oestômago com sanduíches desalsicha, queijo, pastéis e bo».Julhos de carne, empadas decamarão que não contêm ca-marão, croquetes e outros bo-los e empadas que constituem'uma como que alimentaçãoem sentido negativo, na rea-lidade apenas servindo parailudir a fome. Tendo como
(Conclui na 3' ' pAçinii)
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TERRITÓRIOS-LIVRES DA IMUNDICIE(Conclusão da 1* página)
finalidade apenas aquietar oestômago, enquanto, sorratei-ramente, vai crescendo e setornando um mal irremediá-vel, a desgastar e enfraque-cer o organismo, a «fome crô-nica» de que falam os nutri-cionistas e da. qual é vítimaa imensa maioria dos brasi-leiros, não somente dos gran-des centros urbanos, como dointerior. Fome crônica daqual também sofrem, em par-te por ignorância, os próprioshabitantes das zonas rurais,dos centros de produção decereais, frutas e verduras.
+ Falta de higienee de escrúpulos
Mas, como dizia no Início des-ta reportagem, ao lado da carên-cia de vitaminas e da pobre-za de calorias na alimentação docarioca, ao lado da subnutrlçftocrescente dos habltsntes do Dis-trito Federal (em cuja mes»dia-a-dia rareiam a ' laranja, abanana, os ovos, o leite, as ver-duras), ha outro fato de multagravidade, conspirando contraa nossa saúde: a imundicle ge-neràlizada, a falta de noção dehigiene por parte dos que nosvendem os gêneros alimentícios epor parte dos cozinheiros e gar-çons de restaurantes, pastelarias,leltarlas, quitandas e hotéis.
Já sc tornou monótono, JAconstitui um chavão, falar nasujeira do Rio, que vem aumen-tando e da qual nfio temos es-pernnça de nos livrar nem tftocedo, Pois, conforme tive oca-sião de frisar em outra repor-tagem, foi o próprio prefeito dacidade, sr. Jofto Carlos Vital,quem declarou à. imprensa, quequase todos os caminhões de no-leta do lixo da Prefeitura seencontram quebrados. E acres-centou, como quem diz não ha-ver possibilidades de consertorápido para êsses carros, que dosoitocentos mecânicos existentesna Prefeitura, somente noventasilo de fato mecânicos.
Pois a imundicle das ruas pa-rece que estr invadindo as 'ca-
sas de pasto, tomando conta detudo, criando uma espécie de es-tado de sujeira coletiva, ou umapsicose da sujeira, da qual seacham mais impregnados, justa-mente aquêlet, cuja função é ade nos fornecer o pão, o leite, amanteiga, numa palavra, os gê-neros alimentícios.
it Sempre a faltadágua
A falta d'água, é lógico, con-tribul de maneira decisiva parua imundicie reinante nas casasde pasto.
Conheço pessoas que se têmdirigido, a restaurantes, a fim dealmoçar ou jantar e, ao procura-rem a pia para lavar as mãos,ou recebem a informação de quen&o ha água, ou então encon-tram no lavatório uma garrafacom alguma quantidade d'água,tudo indicando que o liquidoexistente é muito pouco, emquantidade insuficiente para quehaja sido feita uma cuidadosae higiênica lavagem dos all-mentos, dos pratos e talheres.Se não há água para lavar mãos,quanto mais para lavar a loucae as verduras, o feijão e a car-ne.jt Hortaliças rega-
das com águade esgoto
Todos estamos lembrados doque ocorreu há pouco tempo como diretor da Estrada de FerroCentral do Brasil, ao procurarservir-se de um prato, no res-taurante da ferrovia de que ediretor: serviram-lhe baca-lhau deteriorado, o que ocasionouo fechamento temporário do res-taurante, fechamento apenas poralguns dias. Desse fato pode-seconcluir o que não aconteceráaos demais, àqueles que não pos-suem cargos nem íuncSes im-portantes e que entram nos ho-téls e pensões, desconhecidos eanOnimos, para fazer uma refei-cão. E também se chega à con-clusâo da falta de escrúpulos ehonestidade da maioria dos que
DIVÓRCIO: CRIME OU CASTIGO?nham de um mérito maior que o de se-rem simples cidadãos cujas atividadesnão ultrapassem uma t«Senlca nada se-melhante, em natureza, ao que acimacomentamos e que só o façam pelobom senso, lógica ¦ e espirito de jus-tica.
(Conclusão da 1* página)Instrumento a afirmativa de que, leis,instituições e doutrinas provêm ex-clusivamente da «feição de vidiC ne-cessaria ao momento social». No ca-so brasileiro o cenário atual é interes-sante, porque um simples admiradornhi> perderá oportunidade de assistirao conflito da intransigência contrao bom senso, que se agiganta tantomais quando aparece, de um lado,uma sociedade vivendo por si mesmae praticamente emancipada das regrasquo foram básicas na sua formacSoe hoje, entretanto, ela própria precisamodificá-las como fortalecimento deseu Instável alicerce. Do outro la-do. então, aparece um convencionalls-simo ainda aceito como sistema, po-rém, bastante fraco como forma, por-que longe de impedir, pela negativado divórcio, um novo casamento, oque consegue é apenas evidenciar essapossibilidade fora de sua estrutura ecom todos os caracteres daquele ca-samento que impõe como «única con-dicão*, senáo vejamos.
Como desejaria o Estado que umhomen, desqultado cumprisse, decen-temente, o humano dever da procrla-ç5o, sen» recorrer k processos escusos,perigosos c postos fora da lei por sim-pies aç5o de policia?... E uma mu-lher desquitada, como evitaria defl-nitivamento o aparecimento dos filhossem apelar para intervenções cirúrgicasprecipitadas bem como perigosas e prol-bidas por lei como atentatórias k mo-ral'.... Suponhamos que fosse estabe-lecido como castigo a determinados de-linquentes a proibição de trabalhar,sem que o Estado promovesse outrosmeios para sua subsistência; é claroque estariam automaticamente autoriza-dos a roubar, como unia saída únicae possível para continuarem vivendo,porém, no caso em questão, o desqul-tado não é um delinqüente... Ou se-rá que numa verdadeira democra-cia se possa tolher algum direito docidadão, ii não ser como medida derepressão a contravenções, crimesetc?,., E, só neste caso, de ser o des-quitndo um delinqüente, seria compre-ensivel, como repressão rigorosa ao cri-me dc não ter conseguido acertar roprimeiro matrimônio, não poder maisgozai do direito de contrair novas núp-cias, A própria lei não é tão rigo-rosa com os crimes máximos (homicl-dio) porquanto, não permitindo a pri-são perpétua nem pena de morte, tu-do quanto pretendo é apenas afastaro responsável uns tantos anos do con-vivlo da sociedade, com a esperançadc recuperá-lo novamente como um bomcidadão. Justíssimo seria que aos nãocriminosos üesquitados, pelo menos, lhesíôsso por equidade, concedido tamhémum prazo fixado por lei, ou arbitra-do, de acordo com cada caso, paraque pudessem outra vez gozar dos dl-reltos e «ia liberdade dos demais ei-dadões. Sim, porque um indivíduo <*>1-bido por lei de qualquer direito não éinteiramente livre, principalmente quan-do êsse direito é o de não poder maiscasar.
Não nos é absolutamente alheio quetal estado de coisas seja conhecido damaioria dos homens, porém, todos jui-gam que o melhor seja nfio proporclo-nar meios que favoreçam as separaçõesconjugais, porque quanto mais difíceisestas se tornarem, menores serão oscasos... Teoricamente estaria tudo re-sol vido; no entanto, rara é a famíliaqua não tem a lamentar, pelo menos, umdesses dolorosos acontecimentos; e la-mentam justamente porque vêem comoelemento perdido cada um de seus per-sonagens.
Definitivamente estamos completamen-te errados.
Se o Estado já chegou ao pontode reconhecer como impossível o «ca-samento indissolúvel», pela permisiaodo desqulte, por que não o torna pratl-cávcl outra vez como medido de re-cuperacão de família?
Chegamos até a reconhecer algumacoerência na proibição formal da m-paracão conjugai como uma tmedidjforte» do Estado, para reprimir possi-veis abusos : porém, nunca uma «con-dteão falsa» c mal definida, a queninguém responde melhor, quando soli-citado um parecer, do que: «deixaficar como está»...
Se deixarmos ficar como está, dia adia, serão tão mais comuns e em maiornúmero os «casamentos particulares», àmargem do que se já torna clássico dl-zer : «os mais felizes», que, tolos se-rão os que ainda optarem pelo ato efi-ciai também tão mais «caro e wm-pllcado»...
Nota : Desejamos que. nussa despre-tenciosa opinião, seja convenientementeapreciada por pessoas que não dispo-
são encarregados de fornecer vi-veres, de servir alimento à po-pulação da cidade.
Outro falo grave, divulgadohá poucos dias pelos jornais, re-fere-se a uma horta localizadana Estrada Intendente Maga-lhães, cujo proprietário foi apa-nhado cometendo o crime «ieregar suas verduras com água deesgoto. E êsse criminoso, ao serinterrogado, confessou com amaior desfaçatez, que, para nãoser prejudicado, entregava men-salmente quinhentos cruzeiros a.um funcionário do Serviço de Hi-giene da Prefeitura, quer dizer,subornava o funcionário, êsteduplamente criminoso.
it Dinheiro e vi-veres em pro-miscuidade
Nas padarias, os caixeiros pe-gam indistintamente no dinhei-ro ou no pão e os fregueses vãoaceitando isso sem o menor pro-testo, como se fosse uma fatali-dade a falta de higiene e o desça-so geral pela saúde do povo.Porque o descaso é também dasautoridades sanitárias.
As reclamações são constan-tes contra a falta de higiene,mas os médicos da Saúde Públi-ca ou não querem ou não podemtomar providências a respeito.
O resultado são os casos de fe-bre tifóide, sempre freqüentes,embora sem caráter epidêmi-co.
As frutas e verduras, os seusvendedores colocam-nas até nochão, expostas & poeira, apalpa-das por centenas de mãos.
E tudo vai continuando assim,até agora sendo inúteis os apê-los da imprensa às autoridadesencarregadas de zelar pela saúdedo povo.
Na capital da República, osbotequins mais desclassificados, osrestaurantes de toda espécie, aspadarias, as quitandas, não Besabe à força de que Santos pro-te'tores, se constituíram em ver-dadelros «terrltórlos-livres» daimundicle.
E o certo é que ninguém temesperança de que apareça umhomem capaz de fazer uma ln-tervencão nesses «terrltórios-li-vres», acabar com a sua «autono-mia»,, restituindo ao carioca atranqüilidade de saber que, quan-do está ingerindo um alimentoqualquer, está realmente se ali-mentando, e não pondo seu or-ganismo, ft prova das infec-ções e intoxicações.
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Programa Ine industrial para o BrasilDeclarações do dr. John J. Bloomf ield, diretor cie Higiene Industrialdos Estados Unidos — Medidas para que os métodos de produção pos-
sam ser empregados economicamenteA SAÚDE NA INDÚSTRIAFalando sobro- o problema de hijjlc-
ne industrial, o dr. John J. Bloom-iiold. diretor de Engenharia Sanitáriado Serviço de Saúdo Pública dos Esta-dos Unidos, que ,se encontra no Brasil,u convite do Serviço Especial dc Saú-do Pública, declarou, inicialmente, quoa ação dêsto Serviço estende-se portflda a América Latina, jà tendo ini-ciado os seus trabalhos na Bolívia,Peru o Chile e em outubro próximoiniciará, sua campanha na Colômbia.No Brasil está começando agora a seconcretizar a parte material o técnicade suas aulas dadas ha dois anosatrís, quando esteve no Brasil, pelaprimeira vez. Para o stu trabalho dehigiene industrial o dr. Bloomflcidtrouxe em sua companhia o engenhei-ro Georges Taylor, que ficará em nossopais o tempo necessário para o plano-jamento dos referidos trabalhos, queserão supervisionados pelo Instituto deAssuntos Interamerlcunos o pelo Servi-co Especial rie Saúde Pública, em co-operação com o Ministério do Tra-halho.
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DR. ALDO CUNHA(Jlrurgla dintíiria, para nervosos e oar-diartis. Halos X, clinims pnrn cnrrrvit*du fisionomia o lioa nuihUcação, mm-tes fixas o ananllios a,- Konrh —Auxiliar, dr. Hílio Otinba, Kua i(ii»Andradas, 15, I" , 'li, •¦ 31, andares.
Dr. John Bloomf ieldseus ricos e variados recursos natu-rais, tem boas oportunidades para de-senvolvcr-se rapidamente Hoje a maiornecessidade do país ó expandir sun in-dústria pesada e aumentar suas fábri-cas. de modo a que os métodos ie pro-dução em rnassa possam ser emprega-dos economicamente.' Tudo isto exigirámais capital e particularmente maispessoal técnico o hábil mão dt» obra.Esto desenvolvimento poderíi colocar oBrasi' na .vanguarda dos paises indus-trinis da América do Sul, mas ao Indodeste desenvolvimento è indispensávelum bom programa de higiene indus-trial.
RISCOS DO TRABALHOA Indústria brasileira — prosseguiu— começa apenas a tornar-st; conscl-
ente da Importância de proteger a saú-de c a segurança de seus operários.Visitei 25 fábricas c apenas' f> pode-riam .ser classificadas como modernas,liem planejadas o bom mantidas. Mui-t03 oram os riscos potenciais de acl-dentes do trabalho na maioria dos os-tabeiecimentos desde a falta de prote-ç3o de maquinaria em movimento, soa-lhos escorregadios, escadas, frágeis nmá iluminação, ntá práticas condena-veis semelhantes âs encontradas nosEstados tinidos nn inicio dêste século.Também oram muitos os riscos de dn-enças profissionais o muito precáriasas medidas de proteção. Em resumo,podo ser dito que, com poucas exce-ções, as condições nos estabelecimentosIndustriais do Brasil são atrasadasquanto hs práticas do proteção fts do-enças profissionais e aos acidentes detrabalho, o muito tem a nação que fa-zer se quízer proteger seus operáriosaumentar sua produção e elevar seupadrãc decida.
UM BOM PROGRAMA— As recomendações que passo a
expor --• disse ainda o prof. Bloom-field são feitas com o propósito deajudar as pessoas Interessadas em lil-giene industrial, no Brasil a planejare organizar um amplo e intenso pro-grama de trabalho neste campo. Sãotrôs os objetivos que um tal progra-mn deve procurar atingir o cuja con-servacão deve assegurar: (a^ Um am-bicritè saudável na comunidade; (b)Um ambiente do trabalho saudável eIsento do perigos; (e) Um foplimus»do saúde e nprestamenfo dos homense mulheres que trabalham nn Indús-tria. ftstos objetivos devem ser conci-liados com o principal objetivo da In-dústria — um máximo do produçãopelos métodos mnls eficientes e eco-nômicos.
Um bom programa de higiene in-dustrial deve incluir principalmente qua-tro tipos de atividade: Primeiro — de-ve asseguuar aos trabalhadores um alin-biente de trabalho higiênico e livre doperigos. Para isso faz-se, necessário oestudo dos processos empregados nasindústrias, a fim de que possam ser
determinados os riscos existentes e po-lénclals. Pode haver necessidade demodificar os métodos e mudar o ma-terial de trabalho a fim de salvaguar-dar os trabalhadores ou fornecer-lhesequipamento protetor' especial. lü pre-ciso também que a fábrica mantenha-so om boas rondlçües de as<-elo o hl-giene. Não há, atualmente, no Bra-sil, nenhuma organização Oficial ouprivada, que esteja aparelhada compessonl técnico e o equipamento neces-r.ário paia poder auxiliar a indústrian manter um abiente saudável e livrede perigos para os seus trabalhadores.
Semindo — As fábricas devem dispflrdo equipamento e do pessoal necessá-rio pnra prestar asslstôncia módica ecuidados do enfermagem aos trabalha-dores. Além dos cuidados dc urgência,deveria haver também assistência mé-dica preventiva, • Incluindo exames deadmissão dos candidatos a emprego eexames médicos periódicos para os em-pregados. A assistência dentária 6 tam-bém parte essencial do programa mé-dlcn. A educação sanitária constituioutru importante função dêste progra-ma, visando ensinar aos operários —cujo nivel de educaçflo n5o é eleva-do — como viver o trabalhar com se-gurnnca e higiênlcamente. A grandemaioria das indústrias brasileiras jádispõe rias bases para tais serviços,mas muito ainda tem que ser feitopara expandir essas atividades e, emparticipar, melhorá-las qualificativa-mento, a fim de colocá-las em confor-mldndo com os bons padrões atuais.
Terceiro — Devem ser feitos esfor-ços para facilitar aos operários a so-lução de seus problemas Ho allmen-taQão •
Num pais como o Brasil, onde amaior parte do povo vive em dietainndequnda, é de vital importância cn-sinar ans trabalhadores e suas fnml-lias comu obterem refeições convenien-tes o bem balanceadas. Sste tra-balho já tom um bom começo no Bra-.sil, com o progrnma do SAPS quedevo, entretanto, *cr ampliado para po-der atingir a grande maioria da po-.pulaçõK trabalhadora do pais.
quarto — o quarto serviço essen-ciai em um programa de higiene in-dustrinl diz respeito f assistência ge-ral nn •-filialliadnr Os serviços dês-to tipo estão bastante desenvolvidos noBrasil, cm virtude da progressista lo-glslaçãn social do pais.
Enfim podem-se obter grandes me-Ihoramentos soh o ponto de vista dn.saúde pública cln geral qunndo se fnzincluir um amplo programa de hlgio-no industrial ao lado dos outros ser-viços do saúde pública daNaçáo.
Isto «'¦ especialmente verdadeiro emrelação a países que tem ainda mui-to quo fazer para elevar o seu nivelsanitário geral e, particularmente, dapopulação adulta»;
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l*/> — Porque é empreendimento de • uma firma com 88 anos detrabalho honesto e ininterrupto pelo progresso do livro.
VOLUMES PUBLICADOS
*i* CrS 1.000,00
Pedro CalmonPaulo Setúbalí,ewis WallaceOndina Ferreira"Jostoievski
Ciro dos AnjosOrigenes LessaGalvão Coutinho
B. de Mendonça
Menotti Del Picchial.úciu Miguel Pereiraff. G. WellsJ. B. de Melo e Sousal,ord LyttonJosó Geraldo Vieiratklma Ferber"ifonso SchmidtXlphonse DaudetZélia Kossakli}dmuud AboutCiro Vieirfi da CunhaGlovanni PapiriiBarbey DfAurelivillyLawrence.Edward WathMne(iermaine. AcremantCássia no JNunestirckinnnW ChatrianBarros í«rreira .M. de Lourdes TeixeiraJosé de AlencarH. Sienkiewic/.
O Rei CavaleiroOs Irmãos LemeBem HurNavro AncoradoRecordações^da Casa dos
Mortos WO Amanuensn BelmiroO Feijão e o SonhoConfidencias de Dona Mar-colinaEmílio Menezes, o últimoboêmio
•— A Filha do IncaEm surdinaO Alimento dos DeusesMajupira
Os últimos dias de PompéíaÀ Ladeira da MemóriaCimarronSaltimbancosBorboleta Azul
O Santo SepulcroO Homem de Orelha rasgadaNo Tempo d" Paula NeiAs Testemunhas dn PaixãoOs ConspiradorosHoras Roubadas
A vida que SonheiNoite de Natal
O Recruta de NapoleãoSerra Brava
O Banco de Três LugaresO Tronco de IpêO Campo da Glória
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Quarta Seção — Quarta Página DIÁRIO DE NOTÍCIASDomingo, 19 de Agosto de \yn
Aproveitamento, como escolas, dascapelas abandonadas do interior
Plano de alfabetização, sugerido pela Organi-zação das Voluntárias
Foi aprovada, no IV Consresso ln-pteramerlcano de Educação Católica, otes<* da «igreja-escola» apresentadapela Organização das Voluntárias. Areferida tese visa o aproveitamentocomo escolas, das capelas abandona-dar. no Interior, onde raramente .ierealizam cerimônias religiosas, cm vir-tudn da deficiência de sacerdotes.
Falando a respeito dessa iniciativa,declarou-nos a srta. Llgla CoimbraBreno, uma das diretoras da Organi-zaçfio das Voluntárias.
« —. O plano da «Igreja-Escola* quevem de ser aceito e aprovado pelo IVCongresso Católico possui âmbito in-ternacional, pois tem sido adotado noInterior dos países onde não há nenlui-ma escola e também onde se verifica.uo a construção de cducandárlos de-
pende de tempo Indeterminado.Assim, o Congresso Católico aceitou
a idéia de ser utilizada provlsorlamen-te a Igreja, nas condições .1& escla-rccldas, como escola na difusão t«aformação social-rellgiosa e na soluçãodo problema da alfabetização, salva-guard ando-se, entretanto, o direito rtepropriedade da Igreja, uma vez que cn-berâ à Prefeitura do cada Municípiocontribuir com uma quantia destinadaà Mltra, para evitar a apropriação
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jlo Estado don templos aproveitado»para aquele fim».
—'Uma vez concretizado êsse plano,as aulas serão ministradas pelas pró»prlas Voluntárias locais, Indicadas pelobispo da diocese ou pelas autoridadeseclesiásticas do respectivo município
Concluindo:« , a ««Igreja-Escola», como fator
decisivo na campanha de alfabetizaçãooferecerá também a vantagem de le-vanlar a Iniciativa particular e de «11-fundir a assistência social voluntária,pois as escolas darão motivo h cria-ção de inúmeros benefícios, como ne-iam a assistência profllâtlca, pré-na-tal e outras, para as quais a Organi-zacão das Voluntárias poderá íorne-cer o» elementos necessários».
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Magnífico documento n Cartilha doDiplomata («Diário de. Noticias»5-8-1951) sob a íorma de carta no fi-lho, por ocasifio de seu Ingresso na«carriére»; e dc autoria de um dosnossos mais destacados chefes de mis-sao, expoente da velha escola do Ila-marall.
A propósito: realmente curiosa é acircunstancia de nfio haver no Ita-marall, agora ou no passado, npesarde sua longa e vigorosa tradlçtio, re-presentantes da terceira geraefio.
Pai diplomata, filho diplomata, masneto — nSo.
Rio Branoc teve na carreira o filho— Raul.
Joaquim Nabuco, o flllio — MaurícioHenrique Cavalcanti de Lacerda, o
filho — Félix, quo chegou a émbal-xador, graduação a que o pni níloatingiu (por serem, então, rarisslmosos postos de embaixador, cm nossocorpo diplomático).
O saudaso conselheiro Rousa Dantas,cônsul geral, teve o filho, também,embaixador: L. M. de Sousa Dantas.
No entanto, já haveria bastante tem-po dc nossos quadros diplomáticos,atingirem k terceira geraçfio.
Qual a cxplIcnQüo para que asílmn5o tenha sido até agora?
A «carriére» é, realmente, brilhantee atraente.
íi mesmo, extremamente fascinante:pelo magnífico, esplêndido, privilegia-díssimo terreno que oferece ao exerci-cio da inteligência o do trato dos ne-gocios públicos cm plano de extraor-dinárlo destaque.
Para a educaqfto dos filhos, entre-tanto, a «carriére» t* dificultosa.
Devem os filhos educar-se no Brasil,em colégios, faculdades, escolas e our-sos nacionais.
A exigência dos serviços nn Estran-geiro, nao permitindo aos pais sepa-rarem-se dos filhos, particularmentenos primeiros anos da InfSncia e da pu-uberdade, representa impedimento ftqueIa educação em institutos nacionais.
Os quatro Ases da diplomacia, nostempos modernos, foram o nosso ha-rSo de Rio Branco, o príncipe rie Tal-levrand, o príncipe de Meternlch e oconde do Bismarek.
Rio Branco, entretanto, era multosuperior aos outros três.
Particularmente, pela seriedade desua conduta e de seus métodos.
Talievrand, Mntternlch e Blsmarclíeram três velhncos.
Assim, se fosse possível sentar aque*las quatro geniais figuras da diplo-macia, em uma mesa redonda: RioBranco, «monsieur» de Talleyrand,«Herr von» Bismarek e «Horr von-»Mettemlck, Rio Branco aos três outrosfacilmente venceria, mesmo que os trêscontra êle se aliassem.
O velhaco Talleyrand é o autor dafrase despistadora: «Deus deu ao Im-mem a palavra para que éle pudesseesconde-* o seu pensamento».
Bismarek garantia a quem quizessoouví-lo: «Dêem-mo um tom íflfw 'la-reira), um copo dt* cerveja e um cha-ruto — e convencerei ao mais firmeoponente».
Mas, a frase mais famosa dc Bia-marck, pelo seu brutal realismo, éaquela' em quo êle assegurava vstarsempre pronto a firmar um pacto como próprio Satanaz e sua respeitávelsagra... desde que o fosse no lnterfe-se da Alemanha. Textualmente: «Ichbin immer berelt einen Bund zu schlles-6en mit dem Teufel und selner Sehwle-germtitter wenn cs im interesse Dcuts-chlands ware».
Nos bons tempovs d0 Baráo. o Itama-ratl contava apenas com poucos fun-clnníirlos «;... nenhuma moça.
Foi Nilo Peçanha quem abrieu aEva as portas dn Itamarati.
Entraram mais ou meras .iuntos, pa-ra o Itamarati, como 3os. uficlais, doisrapazes dp talento, mas., boêmios.
Um, logo ao entrar, perguntou aocontinuo, «ustendo ¦-> palheta: — Onde* mesmo quu se põe esta joça?
A tarde, aa sair, foi chamado peloBarfio (que ouvira, chocado, a fraseVulgar): — Jovem, nesta casa. as col-sas têm seus nomes...
O outro, dali a dias. em Petríipalls,em almoço Intimo, em que o Barãotinha k sua mesa um mlnhtro sul-ame-
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O do palheta chegou a embaixador.O do brinde nflo passnu rio envtftrlo,
embora tsdo o seu talento também,-,;para a poesia.'Ambos falecidos, deixando Justas;-;sauriodes.
Como era rlsonho e franco n Ita**- 'maratl de antanho (ho.le ainda o í • .até florido: pois há as mocBN do Ttlt-..maratl)...
O advento do totalitarismo, com d'"'nscençfio, no posto de chefe de Esta-do. rio •*¦gangRte'.\*•¦'' como Hitier Mus- .sollnl e Stalin, !(•/. eom que, por sua .vez, o cargo, tflo elevado e r^-peita*,*-,'vel, de chanceler, fosse ocupado por.,«gangsters*: Vyshinsky, Ciano, Rínhen---tcop...
Os diplomatas democratas tém que:í;fazer incríveis prodígios para pode-rem so entender com o-.? seus «colegas» _.totalitários. .._
Haja vista o caso dns embaixadores, .¦do Mlcado. na maior das falsetas dl-':<"ploiríatlcas, onquant-5 o seu pais pn»--,*,parava o infame assalto, a infame trai-',.çüo de Penrl Harbour. .-,-:
Kaja vista, àintla. -.ív inúmeras. \nú-:itels, ridículas reuniões dos ministros.-..das relações Exteriores da Franca. Es-.ftados -Unidos e Inglaterra com o se-nhor Gromlnko, nn Pal-áclu Kosa. hâ~pouco, em ,Paris.
Com os aventureiros Impcrialistas rus-sos, provocadores de guerra, nüo bapossibilidade de desenvolver-se o jogodiplnmitic-i dentm das suas regras elA'.l-slcas e com absoluto e-.;pirito de «fair.,,.play». _
Diz-se di militar qup êste está paia-o diplomata como o cirundüo está para.3;o médico: quanrio a medicina se mos-tra Impotente parn debelar o mai. re-corre-se ao bisturl do cirurgião pararemover fr.de mal.
Assim, qunndo falha a diplomacia,recorre-se aos militares, cujo espadafaz o papel rio bisturl.
Em sua admirável Cartilha do Bi-plomata., seu respeitado e autorizadoautor se refere k esposa de diplomata.
E o trabalho dn mulher, na diploma-cia, 6. realmente, inestimável. Esposae filhas.
O auU-r ria Cartilha formou escola rtoItamarati, em sua longa «.* fecundacarreira fnem sempre iso de rosas),-!e existem inúmeros jovens secretários,atualmente, corno outras, mnls antl-.gos, já ministros, que tiveram a lna-.'prectável fortuna de servirem sob M -,suas ordens: e, pois de muito apren-¦'derem n,o difícil oficia de diplomata |de carroii a. "
Sua digna esposa, ao mesmo tempo,por sua fina cultura, formosa lnteü- "gência. esmerada eriucaçáo ... extraor- 'dinária simpatia pessoal, c seguramen- .'te a esposa Ideal do diplomata.
Para a escolha dc sua esposa, corn1';a sua longa e felizmente positiva e>:-'.periêncla, chama o chefe, muito espe- -cialmente, a atenção do filho vais 'dizer: também dos demais secretáriossolteiros.
E é este. em verdade problema Im- .portantlssimn e ao mesmo tempo difícil, 'dada a permanente obrigatória aUiên- .cia dn Pátria: a escolha da eypôsabrasileira ideal.
O Itamarati está cheio de encantado-'ras moças, cada qual, se possível, mais.prendada, mas o P.egulampnm é car-rança: um dos cônjuges tem euie a ban-donar a lugnr.
Mos: carranca 011 amigo do lar?!Talvez queira afirmar — o Rugu-
lamento — que o lugar da mulher éno lar.
Pelo menos, do mulher de diplomata.E, assim sendo, realmente es!í liem.O prejuízo — pnra 0 Itamarati —
de ficar privado de suas moças, tftoencantadoras, sempre, quilo eficientes,seria altamente compensado pelo safrade õtlmas esposas de diplomatas econhecedores da «carriére».
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Com a Light e o Departa-menlo de Iluminação e Gás
29.493 PERMANECE A BUA AS ES-CURAS — Moradores da rua
Faranapanema, em Olaria, reclamamque hâ cGrca de 15 dias o logradouropermapece às escuras, esclarecendo que•os empregados da Light retiraram umbraço de ierro do poste em que seapoiam os combustores, nao voltando arepO-lo no lugar. Considerando exce»-alvo o tempo decorrido para o conserto,apelam para quem de direito, reclaman-do providencias.
Com a E. F. Centraldo Brasil
29.494 PREÇO EXORBITANTE — Es-crevcm-nos, pedindo a atenção
do diretor da E, F. Central do Bra3ilpara os preços vigorantes nos carrosrestaurantes, considerados exorbitantes,principalmente os que trafegam na linhade Belo Horizonte. Paru exemplificar,juntam um tal&o de despesa n. 359192,no qual se verifica que pagou CrS 22,00por um bife com dois ovos, e maiaserviço, Importante tudo em Cr? 28,00.
Com a Caixa Econômica e aE. F. Central do Brasil
29.495 NAO RECOLHEM AS PRES-TAÇÕES RECEBIDAS — Re-
clamam ainda, funcionários da E, F.Central do Brasil, contra o atraso dopagamento das consignações descontadasem folha a favor da Caixa EconOmlcaFederal, provenientes de empréstimoscontraídos, motivaria» o atraso a sus-
.pensão dos empréstimos aos funcionáriosda mesma autarquia, o quo lhes oca-siona sÉrlos prejuízos. As insistentesreclamações apresentadas ainda nao fo-ram tomadas em consideração, motivopelo qual voltam a apelar para quemde direito para normalizar os pagamen-tos.
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Com o Banco do Brasil29.197 NAO RECEBEM O AUMENTO
Funcionários do Banco doBrasil apelam para quem de direito afim de que lhes seja pago o aumentode saâlrio a que têm direito, a partirdo mCs do junho p. passado, na con-íormldade do acordo firmado pelos sln-dlcatos de banqueiros e bancários •homologado pelo Ministério do Trabalho.
Com a Prefeitura29.498 PROMOÇÃO DE CONTADORES
Funcionários da Prefeitura,integrantes da carreira de Contador, doQ.P., apelam para o prefeito a. fim deque sejam assinadas as promoções aque têm direito, de ver. que há váriosmeses se encontram prontas, aguardan-do despacho final.
29.499 PRÁTICOS DE ENGENHARIASalientando a situação em
que se encontram e o esquecimento dacarreira a que pertencem, n&o incluídanus reestruturações feitas nos último?tempos, apelam, integrantes da carreirade Prático de Engenharia, para o pre-feito no sentido de promover o examec reestruturação daquele quadro de fun-clonários municipais.
Com a Sociedade Prole-tora dos Animais
e a Polícia29.B00 CAO MALTRATADO — EBCrt-
vem-nos, moradores da elrcun-vizinhança pedindo a atenç&o da So-ciedade Protetora dos Animais para oque ocorre em uma das casas com*preendldas no trecho entre os prédiosns. 68 a 80, onde os moradores ss-pancam brutalmente um cBo, quase quediariamente, conforme poderfto os mo-radores da zona, qUe ouvem os gritosdo animal constantemente.
Com o Departamento dosCorreios e Telégrafos
20.501 VOLTA O LEITOR A ACUSAR— Referindo-se à contestação
oferecida pelo diretor regional dos Cor-relos e Telégrafos em tflrno da queixan. 29.376, publicada nesta seção, ln-formando que na data da expedlçáoda carta ainda nfto funcionava o ser-viço recém-criado «Expresso-Especial»,via aérea, Insiste o reclamante em afir-mar o contrário. Esclarece que a cartaem questão íol expedida em rcgiBtradon. 61.198, em 11-6-51, com o carimboiExpressa-Especíal» via aérea - VASP,no Correio Geral, k rua Primeiro deMarço, pagando a taxa de Cri 2,70.A referida carta expedida às 16 horase 40 minutos do dia 11 e só foi entre-gue ao destinatário a. rua Marquês deItü, n. 58, 13» andar, no dia 13, às11 horas e 30 minutos, isto é, 43 horase EO minutos depois.
Com a Prefeitura29.502 O PLANTÃO DAS FARMA-
CIAS — Queixando-se de quea escala de plantão.das farmácias nàoé observada por muitos dos responsa-veis pelos citados estabelecimentos, in-forma um leitor que no dia 24 do mésfindo, precisando uma medicaç&o deurgência, percorreu todo o trecho com-preendido entre Bonsucesso e a Penha,náo encontrando uma b6 farmácia queo atendesse, Inclusive as que estavamescaladas na lista de plantão. E —conclui — embora batesse lnBlstente-mente nas portas, ninguém o atendia.
29.503 NAO RECEBERAM A ORAT1-FICAÇAO — Funcionários da
Assistência Municipal que trabalhamem Ralos X, apelam para o prefeitono sentido dc ordenar o pagamento dagratificação do 30% a que têm direitode acOrdo com a Lei n. 194, devidadesde o ano de 1948. Trata-se — acen-tuam — de modestos funcionários per-tencentes aos padrOes E e F, recebendopequenos ordenados, de todo lnsuflelen-tes para manter a subsistência de suasfamílias, sendo, pois, de justiça, o pa-gamento, sem mais delongas, da gratl-flcação que lhes íoi atribuída por lei.
29.604 RUA COM FEIRA LIVRE,SEM CALÇAMENTO — Escre-
vem-nos apelando para a autoridadecompetente no sentido de efetuar o cal-çamento da rua Antônio Vargas, naPiedade, onde se realiza, tOdas as sema-nas, uma ielra livre.
Com a E. F. Central doBrasil, a Caixa Econômi-
ca e a Caixa dosFerroviários
29.505 SUSPENSOS OS EMPBÉSTI-MOS — Pedindo provldênolas
ao diretor da E. F. Central do Brasilno sentido de mandar recolher, eom ur-gência, a Importância dos descontos emíOlha provenientes de empréstimos naCaixa EconOmlca e na Caixa dos Fer-rovlarlos, queixam-se, funcionários da-quela autarquia, de que estão Impedi-dos de fazer empréstimos novos e re-
formas enquanto ficam retidas as im-portâncias descontadas e que deveriamter sido recolhidas sem demora.
Com o IAPI e a Light29.506 NAO ENTREGAM OS AI'AR-
TAMENTOS PRONTOS — Nomomento em que a população se debateeom a crise de habitação e o governose empenha na construçáo de casas pa-ra atenuá-la — observa um leitor —é de estranhar que o IAPI mantenhafechados, depois de solenemente inau-gurados, ainda no governo passado, oaapartamentos construídos na estaçáo deMoça Bonita e Bangu. Sáo milharesde habitações que permanecem vazias,náo tendo o Instituto, atê agora, feitoa entrega das chaves aos candidatosque lograram obter a locação. Emborao IAPI nfto preste esclarecimentos —acentuam — há quem informe cabo;
culpa à Companhia Light, que aindanfto fêz a llgaçáo da luz elétrica, em-bora tenham decorridos 7 meses dainauguraçfto.
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.^Êf ^\í_\9^^___^írf____________\ HSh.i
ítf*v:9\KM *a»f^___s_¥_m_*^^,^Sf-Ws\\\\\m Nf>sr7<^flHHÍfi90(^^'1*" ^
Trechos que destacamosde cartas recebidas de todo o Brasil)
Do Sr. HERBERT R. LANG, tratorlsta t agricultor, ' 0o Sr. JOSÉ CASTILHO, fai%n4tin,Encantado, K. G. S.: Awê, S. P.:
"... desejo revelar • extraordinária eco-"... quando um agricultor necessitava de nomia de mSo-de-obra que obtive, pois sòznho
S dias para lavrar determinada área de terras cultivei 24 alqueires de milho, executando com ocoro junta de bois, eu com meu Trator lavrava Trator Ford e os implementos todas as tarefas
a mesma área em 2 horas! Vejam a grande de produção",diferença entre o método antigo de lavrar e o [)o Sr. I. DUARTE SILVA, fattnéelro,que ora estamos empregando: Wa Pnt; S. P.t
"... a produção colhida na área mecani-5 dias de serviço com uma junta de 2flda com o Trator Ford foi de 80 sacos de arroxboi» a 70 cr. por dia 350.00 em casca em média, por ano. Nessas mesmas
2 horas de serviço com trator a 50 cr. terras, situadas no espigão da fazenda, colhiaanteriormente com a araçao manual com ani-¦ hora —í™T nrús, uma média de 20 sacos por alqueire, isso
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Quarta Seção — Oitava Página DIARIO DE NOTICIASii ¦¦ . ¦ '*¦'¦ "'¦ - ' ¦'——-¦ " u
19 DE AGOSTO DE 1951Confederação Brasileira de Xadrez
•A. 15. horas do dia 11 <le agosto oeJáCVna sciia do Cluix- Naval, reu-s-Uú-se a diretoria da Oonfedoracío Brn-sllelra da Xadrez, crh sua 17} i-eunlaoordiniria. .Com a pMiiv.-. o si* piosi-rlor.'-. cte. Garria o Silva, que declarous*r ssta reunifio ¦ lima oportunidade pii-ra a &\ B. 9 >*¦'¦ prestar uma justa h<»-«enagem ao dr. Paulo Cabral, d. d.pfpíei-P^dé Fortaleza, presente e acom-•ainhtüo- de"scu secretário, dr. Jinsé Bo-nlfáclò, ¦ bem como idêntica dis.inc.iou<> cnol.. Gastüo da Cunlia, -leiüi ore-siaènte-da . Federação Miitropolitann cioXadrez.' Após os diretores r- demaispessoas presentes assinaram o resj.ee-tt.ú livro, o»secretário nd.lioo. dr. Al-Busida Soares, leu o cxperlienle, cons-tántií
'de •_.'ofíci()sd(. Comitê ' Ollmpi-co Brasileiro, convocando a <'. li- N-pára suas eleições e para uma reunião.no próximo dia 1.7-do corrente _ a alad* sessão anterior, aprovada sem »cs-tricão. Passou -a ler enlfio o seguln-_« relatório — «Na qualidade de r.he-fe da -Delegação do enxadrlstas quepirtleipou do campeonato brasileiroS* xadrez de 1951, em Fortaleza, tenho• honra de apresentar 1» diretoria onContederacSo Brasileira de Xadrez opresente relatório, narrando os prinei-pais acontecimentos deste torneio. —1 — A Forca Aórea Brasileira concor-reu prestimosamente para qne o cam-peonato .brasileiro de xadrez du 1951 pu-«iesse ser realizado em Fortaleza, trans-portando os mestres e diretores, do llioaquela cidade, sem Ânus para a C. B.X a p'ara as entidades filiadas. Os en-xadristas cel. dr Sablnoltibeiro* Jl-.,mi-., av.'' .1. C-, de Miranda Correiae .losé Guilherme Bezerra, mai av.,cyoperaram valiosamente neste empre-«ndlminto.. A Prefeitura Muriicipal oeFortaleza, por intermédio de seu pre-feito,- dr: Paulo-Cabral, .auxiliou ti-nancelrainenti. as entidades promotorasdo campeonato, tornéccndo-lhes CrS .fiO.000,00, demonstração . du palriotís-mo qui". se imitada por outras mum-¦.•ipulidades, permitirá a realização deoampefe-íatns em outros .Estados A Ke-deracüo Cearense de Xadrez, especial-monte seu presidente, dr, Gilberto-C6-mara:'o sei. vlae-presiricnte, dr OrnarPaiv... demonstrou uma vitalidade vs-pantosa, programando e realizando umtorneio' magnífico, onde todos os deta-_he« foram previstos, desde a ornamen-tacio do salão, com motivos enxadrlsti-cos. ale o clássico cafezinho semoreservido com solicitude aos partlclpan-tes. Um torneio complementar foi rea-lizado ao mesmo tempo, pula primei-ra vez no Brasil, bem corno o '-am-poonato brasileiro de xadrez relKmpaçó,o primeiro, ganlio pelo, dr. AlmeidaSoares c o segundo, pelo dr. Adail..Gon-úlr.i. A Delegação, composta dos en-:.àdrl3tas dispuUmtes e de membros dadi.ecüo, portoú-se dc maneira correta,tóo havendo um só ato de alguémoue discrepasse da conduta exemplarcoletiva. — 2 — O campeonato brn-«llelro do xadrez de 195.1 apresentouéste resultado técnico : Io lugar — Eu-Kênio German. Minas Gerais, 15 ps. —2* lugar —• Luls Gentil, Ceará, 13 .1/2ns. — 3. lugar •- dr. Tiago Mangini.bistrito Federal, 13 1/2 ps. - A; lu-í___r — dr. Márcio de Freitas, São Pau-lô, 12 .1/2 ps. --- 5» lugar -- FIS vioie Carvalho .Ir , Sâo Paulo 11 l>s. —•6. lugar — dr. Adall Gondlrti, I.lstii-to Foderal, 10 ps. — 7» lugar — dr.¦Sousa Mendes, Distrito Federa), í> 1/2ps, -8i lugar —• dr. Fernando Vas-coneelos, Distrito Federal 8 1/2 ps.—. 9» lugar — Jorge de Lemos, Dis-trito Federal, 7 ps -¦ l*> lugar —Jllad Saltimunl. Paraná. 7 p-*. - 11**lugar — dr. I.a.rcio Marágllano, S8oPaulo, fi 1/2 p. -- 129-lugar ¦-. dr.Nüdi -Garrido, Rio Grande do Sul, 61/2 ps. — 13»! lugar -- Washingtonde Oliveira, Estado do Rio de .la-neiro, 6 pr. — 14*. lugar — I.ücianpBelém, Coará. 5.1/2 ps. — 15<* lugar— Cel. dr. Sabino Ribeiro ,Tr , For-tus Armadas. 5 1/2 ps. — 17-* lugar,Aloísio Siqueira, Ceará, ft ps. -- 18.-lugar, Sérgio Guimarães. Bahia, 5pt-, Eis, pois, o que ocorreu ern For-tfcleza, verificando-se que nenhum foi«> meu trabalho, pela magnífica coope-rkcâoide Iodos, .o que enaltece o va-lor do xadrez, como elemento cultural».O relatório foi aprovado por utmnlmldti-de, tendo o sr. presidente proposto umvoto de louvor ' ao dr. Almeida Soa-res, pelo «xito de sua missão, sendo•«te aprovado por unanimidade e sobuma «alva de palmas, que muito co-moveu o homenageado. O dr. AllploMachado orou, declarando ser portadorde uma proposta do rir. Américo PortoAlegre,-d.' d. presidente da FederaçíoPaulista «ie. Xadrez, para que se ins-tltulsse a Taça Catta Preta Machado,Í9 âmbito-nacional. Inter-clubes, o quetoi, aprovado, ficando o Dep. Técn,
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Incumbido de regulamentá-la. Em se-guldu usou da palavra o dr, Adail Gon-dim, que, ern brilhante oração, agrade-,ceu o tratamento fidalgo de Fortalezaaos euxadristas visitantes. Os presen-tes tomaram então uma taça de cham-pagne. em homenagem ao dr. PauloCabral e ao cel. Gastão da Cunha.Nesta ocasião o primeiro proclamou aEugênio German e Luis Gentil, cam-peão e viee-campoão brasileiros de xn-drez de 1951 e pronunciou vibranteorado, agradecendo a homenagem re-cebldá. Encerrou-se a sessfio e eu la-vi-ei esta ata, que assino. AlmeidaSoares.
ECOS «O CAMPEONATO BRASI-l-HIR.. I)E 1051
Dentre os mestres que participaramdo campeonato brasileiro de Fortaleza,quatrn mostraram-se multo promísso-res. tendo-se em vista pertencerem ;»meios menores: Sérgio Guimarães daBaia, Basto Lima, de Pernambuco, Lu-cia no Belém, do Ceará, e Riad Sala-muni. rie Paraná.
Ninguém se surpreenda se êies ga.-nharem o.s próximos campeonatos esta-
duaís. Têm capacidade para o .iógo efalta-lhes apenaã o cultivo.
A figura que mais cativou os enxa.-dristas visitantes foi o sr. VAItcr 01.sen., cavalheiro de fino trato e mestreconceituado no mane,|o dos trebelhos.
.Prezado araigo Almeida Soares:(.om satisfação recehl sua carta dc
O do corrente, a. qual Incluía alguns re-cortes de Jornais, de partidas de xa-drez. para serem entregues ao nossocompanheiro daqui, o Sérgio VladmlrGuimarães, o que imediatamente fiz.tendo .também oportunidade de trans-mitir-lhe as suas recomendaçBes e pe-dido para a remessa de partida comen-tada. Como jovem e dinâmico enxardrista que é, demonstrou-se Urionjeadqcom o seu pedido, prometendo tfto.cedequanto lhe fôr possível, remeter paraV. o material em apreço, naturalmen-to depois de colher as suas impressõesentrt nós, Oas partidas por éle _oga-das nesse último Campeonato Brasileiro.
Aproveito a oportunidade para reli-citá-lo pelu sua brilhante atuacfto emFortaleza e pelo pleno sucesso dp cer-tame graças à aua dedicada coojieraçfto,rest.-indo-me aqui continuar ao inteirodispor de suas estimada» ordens.
Sinceramente seu — J. Freitas —Secretário da Federacfto Baiana deXadrt. ;-..>.
CAMPEONATO HHASII_KIRO »J_XAORKZ-REr.AMPAGO
Encarada sol) o aspecto de' estimu-lante du raciocínio e da rápida vls&o,a prática do xadrez-reiâmpago tem ai-do bastante desenvolvida, encontrandonumerosos adeptos ijue se comprazemom praticá-lo e estimular sua atlvl-dade
A Confederação Brasileira de ííadtez,tendo cru vista isto, efetuou o torneiocorrespondente ao ano dc 1951, emFortaleza e o resultado foi o espera-do- venceu o dr. José. Adall Catundauomlim, a figura máxima desta moda-lidade no Brasil, pois que .1á triunfaraem Pfirto Alegre, em 19-17, conquistandoum formoso troféu, que até hoje nftolhe foi entregue pela Federação Sul-P.losrandense de Xadrez.
As demais colocações foram conquis-taiias por dr. Tiago Manglnl, Luís Gen-ti) n Flavlo de Carvalho Jr.
A surpresa foi a descolôenção, Tiflseliminatórias, dos mestres Eugênio Ger-man e dr. Almeida Soares, que se vi-ram balidos, pelo sistema . Sonneborn-Berger. pelo Procurador do Estado rtoCeará- dr Ornar Paiva
No final, o vencedor orou soberba-mente, enaltecendo o dr. Nestor Bar-bosa v o sr. I.uclano Gentil, que con-trlbuiu com valoroso prêmio.
KK-.ERAÇAO METROPOLITANA DKXADREZ
No dia 8 do corrente, em assembléiadesta entidade, sob a presidência dodr. Fernando VasconcelOB, foi eleitopresidente o coronel Gastão da Cunha,secretário g»ral do Conselho Nacionalde Geografia e pessoa do prestigio nosmeios enxadrlsticos do Brasil.
Consta que a nova diretoria pretendorealizar um torneio internacional noRio de Janeiro, o que, se fór realiza-do. bastará para conBagrá-la deflnltl-vãmente.
' Rio de Janeiro, 8 de agosto de 1981.Prova: Gr»jaú x OKA.BRANCAS: Dr Silvio Meneses.PRETAS: Or. Almeida Soares.1, P1D, C3BR; 2. P.BD, P3CR; 3.
C3B... B2.. 4. F-tR, P3D; 6. B2R,0-0; 6. P.B. P-tB; 7. PfiD, P3TD; 8.03B. P4CD; 9, P5R. PxPR; 10. CxPR,P5C; 11. OIT, <".5R. 12. B3B, C3Ü;13. D3C, . 2B; 11. B3R, C2C; li». C3D,C2I); 1-. 0-0. T1C; 17. TD1R, C4T:18. D2B, P6C; 19 PxP, CxP!: 20,D2_j, f.5D; 21. C(-i>-tPxP, CxC: 22.BxC, CxC; 23. Abandonam.
A — Melhor i .... PSR; S. PxP,PxP; ». P3B. 0-..B; 10. CR2R, P-K;11. 0-0, C5D -|-l — Rnblnovic — Tflrre,Baden Badeu, 1925,
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Domingo, 19 de Agosto de 1951
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IDÉIAS GERAISSUPLEMENTO LITERÁRIO lluminfcu, 19 «le. agosto de 1951
0 REGIONAL E 0 UNIVERSAL NA POESIA DE ASCENSO FERREIRA0
sentido ne regional que há.Im -poesia «c Ascenso Fer-reira ê marcado, sobretudo
nM« utilização de motivos rol-,/Aftim u idéias folclóricas,
Manuel Diégues Júnior(Especial para «*> "Diário de Noticias»)
paractcristicàs dá região nordes:,..¦ E ainda por aspectos espeei;"()s ".* natureza sociológica, quer-ircarr. a paizagem cultural da-
cia região brasileira. Há, pois,ivo exclusivamente folclári-Qllrl,
°0Thá o motivo tipicamente *-e-
c:-._aj que pode nfio ser foi-
Çôr'Co* antes tradu;* uma pecu-liarirtiide da região encarada es-ia ¦ sociologicamente.
.,-.0 So diga, entretanto, queuo,ndoVsse sentido regional em¦üi"lemas perde Ascenso Fer-
universal da po-rcesta-taiü1-'buci-.no a pi
lra o caráter1,0 contrário: é traço cons-na obra do poeta pernan-
esença dc um senti-Ãíi tránsregional. Sentido tão nl-il quanto o outro - o regio-
, ,- que se traduz, mais par-ticuíarmente, pela expressão hu-
que surge com naturall-com espontaneidade, em
Ora, esta marca po-
•nanadade,cpi!-. versos.
.-regional o universal — éética(UC, dí começo, se pode notar
Ascenso.na poesia dei união desses dois aspectos,
reulona' eTsal Ua poesia, dá justamente
Auas, como se encontram re-unidos nestes POEMAS as poe-sias tios três livros de Ascensosituados êstes em ordem cronf>-lógica, náo seria dificil assina-lar, na evolução desta poesia,como que estágios mais ou me-nos definidos nas tendências poé-ticas de Ascenso Ferreira. «Ca-timbó», seu primeiro livro (1927e 1928) é intensamente regionalseus poemas levam a marca ti-pica da região. São evocações defolguedos folclóricos — cavalha-das, maracatús, reisados, bum-ba-meu boi, du costumes ou tra-dições da região, de evocaçõesregionais — o sertão, a tradiçãode fartura das casas grandes,a mandinga. O lado lirioo é me*nor, é de contribuição pequena.
JA em «Cana Caianas (939),ao lado de poemas que eonti-nuam puramente regionais **ealinham outros em que o moti-vo regional.se une ao sentitnen-
tal; t o caso de «Ano Bom»,do «77», do «Nordeste», de <.<0meu poema do Sào Francisco».Completa o livro uma sériemaior que e existente no vo-lume anterior de poemas maisexclusivamente líricos, algunsdos quais como «A força dalua» ou o «Martelo.-' são das me-lhores coisas de Ascenso Fer-reira.
No «Xenhênhéms-, terceiro doslivros de Ascenso — aliás, poe-sias reunidas sob íste título pa-ra publicação nesta edição dePOEMAS — já o sentimento li-rico domina o motivo regional;êste é traduzido quase exclusi-vãmente por «Gaúchos e «Pa-zerideiro». O outro lado o —lirico — está abundantementeapresentado, e — diga-se depassagem — por algumas obrasprimas. Também alguns poe-mas que possamos talvez, con-siderar flagrantes tle aconteci-mentos ou episódios.
Mas o que há de fundamentalem Ascenso, qualquer dos mo-tivos que se escolhia, é a unida-de de expressão, como idéia oumanifestação de iima poesiarica, de inspiração. Onde o mo-tivo regional ou folclórico servede ensejo para uma. expansãode idéias, que surgem espontã-neas, simples, naturais, enrique-eidas sobretudo pela utilizaçãodo paisagem nordestina servin-ilo como que de pano de fun-do para exprimir sentimentos.
O que faz, justamente de As-censo Ferreira não só um gran-dn poeta regional, mais igual-mente um grande poeta univer-sal que transcede do limite pu-ra.mente regional. Donde en-contramos neste grandalhãopoeta de Pernambuco, com suasmaneiras peculiares, com suaestatura enorme, com seu mo-do. de dizer inteiramente pes-soai — pois os poemas de As-censo só êle mesmo sabe di-zer — uma grande contribuiçãoà poesia brasileira de todos ostempos. Uma contribuição queó, principalmente, a nossa men-sagem de expressões regionais kpoesia universal.
roveitamento do motivoO do sentimento uni-
vers Ferreira um¦o poeta AscensoJe seus traços mais caracteris-ticos- ou melhor, o seu carátermais' pessoal e mais expressivo.p0ij <¦• esta manifestação únicaje tão intima aliança que otioeta sabe traduzir, utilizandoo oue é regional numa expressãotranBregioital. Sente-se esta uni-•j0 eni quase todos os seus ver-ins Mesmo naqueles que, sendoca'r'acteristlcamente regionais, ou
quase folclóricos, extravasam umuuô rie universalidade, no sen-tlmcnto.na maneira de dizer, naconiprpenssaò humana. Fruto dasensilillldade do poeta.
O que há de regional na po-8-ia de Ascenso Ferreia è o prin-cipal ii' eu livro POEMAS, re-cém-publleado em magnífica e-dlcào impressa no Servisso Grã-['j,-,, do r.B.G.E,; nele o poeta re-uniu suas três obras principais:(Catimbó», íCana Caina», «Xe-nhenliéms', Kstes trabalhos mos-trum " poeta em toda a expan-sãn dc sen sentimento regional.Caria poesia é uma evocação nor-destina, <¦ uma lembrança riepeculiaridade da região, é urnarecordação de tradições folclori-cas integradas na população.
Di! natureza puramente regi-'oiisl, por exemplo, podem lem-brar-se alguns poemas, cujosversos evocam o ambiente donordeste agrário, o da canade açúcar, quo é n grande mundoein uue criu-se tem vivido Ascen-su Ferreira. Casas grandes, se-nitores de engenho, coronéis, tra-balhadores, folguedos popularesCüClinça, surgem nos versos co-mo se não tivessem sido tiradosut «eu quadro cultural, da paisa-gol'.! da região agraria do Nor-deste, integrados nela, movi-mentando-se livremente nunmundo inteiramente seu.
Tipicamente regionais, aprovei-tando o descritivo ou expressivode aspectos da região agráriado Nordeste — a da cana do çú-car -• são, por exemplo, «Bran-q.;'..'.!-':', -Os engenhos de minhati-:".,-•• A casa grande de Me-Saiu- . Mulata sarará», 'Senhordo engenho**., «Trem de Alagoas*-;,dH mesma forma, descritivo ouexpn ssivo iic aspectos do Nor-ilsste mediterrâneo - o da re-gião pastoril - remos, entre ou-iroii, s-iiaii''. -A pena do boi»«Kfr/eiiiieirn--.. Neste grupo de po-".'¦.as tipicamente regionais pelos-f.nso O'* descrição de traços pc-("iliurcs a" Nordeste podemos
min inclui! -A Cavalhada;*.daracaru», -A Mula do padre-,
Xan.gov, poemas todos estes base-atl..s ..-.i motivos folclóricos inte-grani es dn tradição popular daregião Outro grande traço ,ii;evocaçi;'' folulóriua: o -..Carnavallld Recife
.1;'. em nutro grupo de poemasde Ascenso Ferreira podemos fen-contrai n fundamento regionalcomo base ou motivo para expan-afies de um lirismo puro, queexprime o sentido universo) desua poesia; .. sentimental e otok-lórlco se unem, ai, para urnaevocação en- que n traço regio-nal se apresenta fortalecendo apoesia de Ascenso . «Mandinga*,«Reisado . «Bumba-meu-boi''>,«Catiijóv, são motivos de fundofolclórico, apresentado de mãoscnm a sensibilidade lírica rio po-eta. Também repassados de evo-cações líricas, poéticas, são ou-lios '."ema em que Ascenso a-borda, nu,tivos regionais: o «AnoBiim*. t> «Verde», «77.*, «Nordes-tes. Dentre êstes, em particular,o '.77>. merece ser recordado co-mu iipie.0 iios.se gênero usadopor Ascenso cm que o motivoregiunnl se alia ao sentimental.
Outro grupo de poesias de As-cor.'-.-. Ferreira é puramente li-rico; quer dizer, são poemas em1"- se expande a inspiração,em vôos de imaginação e de idó-las, som recurso aos motivos te-glonais. K o caso de «Misticis-mo*», .. de <:Boca da Noite», o ".osdois Xenhenhém», o de «Inqui-etaçãoi. E' ainda o traço marcan-te dr* poemas como --A forca dal-ta*., (Martelo'», 'Perfume», «De-sa.'.-:,:.,:.. -Êxtase», o.ue são, semduvida, das mais expressivas po-
«lesta coleção. Poesias em!.£ realmente, expressão po-. Expressão da sensibilidade
'.modo que «*• fácil ver, nesta,¦¦' -k, Intenuamente regional
ce Ascenso Fereira.traço que amarca .: ,i caracteriza 'ia nuider-na poesia brasi' -,•. brotar o ladosentimental ou livicr.: aquele emfie o poeta se mostra senhor de"nm scmbilidade í> altura de eu:t¦aspiração; aquele em que expri-me sentimentos c idéias, como e-vasuo ,ie manifestações li?-icas.K o outro lado de Ascenso Fer-•"«"ira poeta.; o que. completa, num*•.>-.'.«Io universal ou transregio-»si o ífci,u5jiai u^« éxisteai*
^TUM COMENTÁRIO de ontem,
(| a deliciosa cronista que éMaluh de Ouro Preto cha-
mava a atenção para o íato deque, no Brasil, ainda não ad-quirimos a mentalidade do Ihx-payer, o sujeito que tem direi-tos porque paga impostos, ouantes o sujeito que paga impôs-tos para ter direitos. E olhe que-não é por pagarmos poucos im-postos. Segundo leio nos enten-«lidos pouca gente paga tantoimposto como nós. (Ue mim nãome queixo tanto que sou jorna-lista, sou do «quarto poder» epelo menos nào pago nada di-retamente). Mas os que pagamchoram muito e parece quo cho-ram coni motivo. E assim pois.pagando tanto impostos, somosum povo tão sem curiosidade,tão sem noção dos processos decausa-e-efelto, que jamais índa-gamos para onde vai o dinheiroqur nos tiram a pretexto de tu-do: a entrada no cinema, o cru-zad«. do bonde, o direito de mo-rar. de passear na rua, de abrira torneira sem água, de comer,de dormir, e até de respirar.Êsse dinheiro é como se o desse-mos para o bicho comer, jamaisnos lembramos de perguntar oo que foi que fizeram com êle.Mesmo as contribuições mais es-pecíficas, como o imposto sindl-cal como o desconto mensal nosordenados para fins de assis-tência,, — ninguém se lembrade exigir conta deles. Todo li-tro de gasolina vendido no paiséaumentado de uma grossa par-cela no preço para o fundo ro-doviário. No entanto, ao sujei-to que anda solancando peloscatrambis e atoleiros a que sechamam estradas no interior do
pais Jamais ocorre meditar paraiFraâyção de Editarão To-urinho) especial para a "Viário d-e Noticias ) onde tet.ãu id0i para t.ue reies.
tiais estradas, os milhões de cru-zeiros do fundo rodoviário; se ocoitado fizesse as contas: sóêle há tantos anos com aquelecaminhão velho comedor de com-bustível como um dragão, já te-ria pago por bem um quilóme-tro de boa pista asfaltada. E•Jur-tando o quilômetro dele comos quilômetros dos colegas, quan-tas boas léguas de estrada jánãi possuiriam':' Felizmente, en-tretanto, para quem manobra osdinheiros, o contribuinte nãopensa, nunca para. onde foi oseu imposto. Como é costumedizer lá no norte, o brasileiro«não especula essas coisas»...
Procedemos sempre como setudo que o governo constrói nosfôsse dado por esmola, por altabenemorência dêste ou daquelepotentado. Quando o SESI pro-clama aos quatro ventos osseus benefícios, o enche a. im-prensa de matéria paga c os ci-remas de documentários e asruas de cartazes consegue criara ilusão coletiva de que tudoaquilo são caridades, saídas tô-das do inesgotável liolsinho par-ticular do sr. Euvaldo Lódi. Ficainteiramente no olvido a clr*-cunstâncla curiosa de que as«realizações da firma SESI kLódi, foram pagas, o muito bempagas, e pagas com disperdício,por uma contribuição obrigató-ria, por um imposto, sim, umimposto, seja qual fôr o nomefantaslsta com que o disfarcem.
0 DINHEIRO DO CONTRIBUINTERachel de Queiroz
'.Eapecial para o "D-iário de Notícias")
Já que é compulsório e é cobra-do por ordem do governo.
Cada figurão que toma con-tá dc uma prefeitura, de umaautarquia, ou qualquer outra or-gaaização pública mahobradorado patrimônio dos contribuintes,automaticamente so convence deque aquêles milhões são dele, efiei so considerando um prodí-gio de honestidade e jacta-seabundantemente disso em prosae verso, porque não mete aquê-le dinheiro no próprio bolso, oupelo menos não o «emprega-:temporàriamente..em negociatas.Jamais lhe ocorre quo «leve hu-mildemente prestar contas dodepósito que lhe é confiado, edizer minuciosamente como ogastou, e mormente quanto gas-tou. Pelo contrário, o homemsai a berrar as suas reiiHzações,convencido de que é um filan-tropo, esquecido do belíssimo or-denado que lhe pagam, dn au-t.omóvel de chapa branca, do po-de e do prestígio, e esquecido,acima de tudo, dn que o capital
parr as realizações não era seu,e ja era de nascença destinadopara aquelas ditas realizações.Enfim, que «Me é apenas um ser-ventuário pago para dar contade nm serviço, e que não meie-ci estátua porque deu comadó.sse serviço, multas vazes me-reci é cadeia porque deu contadele tão ma).
Nada mnis comum do que ver-se por exemplo um desses cha-marlos «conjuntos residenciais»erguido penosamente por ai-gum mal-me-serve, condecorado,(gastando na obra três vezesmais do que devia, protegendoafilhados, defendendo arranjos,)inàvgurar-se com foguete eban-d,«. de música o cartazes maio-res que a obra feita, proclamamdo o nome do homem em letrasluminosas, e ser entregue aopovo como uma esmola do figu-rão como se fosse donativo deum Rockfeller nativo —¦ frutodos remorsos de uma má cons-ciência ou da generosidade deum bom coração. E o povo náo
A SAUDADE DE SOARES DOS REISEmilio Schàub-Koch
&& WÊÊ& "" v-^*S$É& __W-' ^-^uehs ^^^^^ £&ê?'
%1/r^kJÍ
— V\\m
estrila, não derruba, as placas,não xinga ò homem, e princi-paimenle não se lembra de pe-dir ao «realizador* as contasdas fabulosas quantias empre-gadas na construção.
O povo dâ-se é por muito sa-tlsfeito quando no remate d«smales escapou ao menus aqui-lo, pois, nu geral, vai-se o dl-nheiro o nSo aparece nada...E por isso agradece, beija, amão, e nem uma vez alega queo dinheiro da «caridade» saiu doseu próprio bolso.
F.ss,'! nuçã.. brasileira dc tires-ponsabilidadf! administrativo estátã«. funda é vem de tão alto,qut no governo passado, o ge-neral Dutra (que ora a é umhomem pessoalmente honestoi, ,considerou uniu afronta o Tri-bunal de Contas pedir as ditiisa uma certa autarquia, e pres-tigiou o «ofendido» eom todaa sua autoridade presidencial,considerando decerto quo eramelhor desautorar o Tribuna! doque criar n perigoso precedentede exigir prestações de contasaos ditadores autárquicos. Etodo u mundo achou que esta-va bem. até mesmo o Tribunal,que acabou calando o bico.
De tudo isso se conclui quesomos um povo no qual a vir-tude du tolerância chegou aosseus extremos limites. Ü maispaciente, o mais sofredoi, ornai»condescendente dos povos domundo. Ignorância, pouca no*'çáo dos seus direitos, será. Mastambém é generosidade, o um |pouco de panncht!. Kunca se vêpartir da multidão nacional, emormente «ia. multidão carioca,um gesto de revolto, um movi-mento de cólera. Os mais «le-semfreados abusos são toleradoscom resignação o bom humor.Se o correio nüo entrega as car-tus. se o í.óide abandona umporto, se a Prefeitura fecha umaescola, se a Central esquece oshorários, -- ninguém se dana,ninguém pede as satisfações aque tem dinheiro, como condo-mino dos dinheiros públicos, queo c. Quando multo se roga hu-mildemente o remédio para omal se faz um abaixo assina-do rogando a sua excelência -riucseja iionzinho e, so o homempromete atender, na primeiraeleição corre-se a sufragar o no-rne dele, e faz-se dele senador,deputado, presidente, tudo —porque o nosso coração è tãograto, nossn memória só é ettrtnpara os pontapés.
Será tudo ignorância, pouca.noção dos nossos direitos, será.Mas também c generosidade, éum pouco dc panache que atéo favelado mais maltrapilhogosta de ostentar.
O iwiíh que chega c* a unipouco do ironia. « uma pragadiscreta: «O homem roubou?ora. deixa prá lá... Por falta,disso não morro. K talvez lhesirva para comer uni clniu dedo uma cainn.. .•>
O diabo é que i.* pí-ágíi nãonega nunca, fi quem acaba co-mendo «'m cima da cama, ouantes não come nada c morrede fome. somos nós, os donos dodinheiro, os miseráveis contri-buintes; enquanto êies, os tu-barões, engordam ...
Admirável mármore de Soares dos Reis, «Saudade», vendo-se ao lado o detalhe das mãos cru-
zadas modeladas com verdadeira perfeição técnica e artísticaFANTASMA SEM PASSAPORTE
A SAUDADE ê' uma forma
clássica de inspiração dapoesia, portuguesa. 6 'ias
mais ricas e das mais belas.SAUDADE não é tristeza, nemmelancolia, nem nostalgia. Sò-inente no vocabulário bretão enu glossário irlandês, a palavraencontra equivalente. SAÚDA-DE "> algo de constante, e per-mánente no estado da almacelta, e. mais particularmente,iu. estado da alma celtibera.Em 1010, o celebrado critico dearte e historiador lishonense«lr. Eládio Arce, estudando apintura «a fresco-, romana naGalioia c- em Portugal, revelouos estigmas da SAUDADE en-tre eis primitivos habitantes pe-«insulares. Era encontrada en-tre os primeiros portugufises daarte galega e, também, sob ainfluência bisantina — que pre-ponderava na Catalunha masque se estendia por toda a. pe-ninsula — antes do duplo in-fluxo italiano e franco-ílamen-go «jue transformou a arte lu-sitana. Confinou-se em NunoGonçalves, o genial pintor riogrande retábulo dos navegado-
res. Nessa transformação, veri-fica-se uma verdadeira expres-são «pró-ròmântica» da raçaceltibera. Os «a. frescos romã-nos foram, ainda, estudados pe-lo ilustre José de Figueiredo,que apontou nas afirmações deEládio Arce «a vaidade de pre-maturas' proclamações quantoao nascimento da antiga pintu-ra nacional*-.. .
«A arte portuguesa é. o gêniofrarico-flamengo inspirado pelaSAUDADE, a que »e junta umaimpossibilidade de libertação»...«•A pintura portuguesa, malgra-do suas características emoti-vas (leia-se SAUDADE) desuavidade, de calma, de harmo-nia matizada, por ela está tu-tèlada até o instante presente».Ante as afirmações de Figueire-do, Luclano Freire — em facedas pinturas do museu do pa-triai-eado, contemporânea» deAionso V — definiu, histórica-mente, a pujante personalidadede Nuno Gonçalves e. em parte,demoliu o edificio crítico ergui-do por José de Figueiredo.Após larga polfmica, ambosacabaram por se entender e se
conciliar quanto ás representa-ções da, SAUDADE. Desejara-mos saber o que é, realmente,SAUDADE. Mas Figueiredo,entretanto, dá-nos o conselhode não transpor as convençõespsicológicas da crítica e, sim,apelarmos para os mais inspira-dos poetas da raça. Eles, po-rém, se opõem uns aos outros.Enquanto os sonetos de Gonçal-ves Crespo (brasileiro de nas-cimentoi estão nutridos de ad-mirável ciência, toda parnasia-nn, sete vezes inclinada sobre odivino nada e todo impregnadarios Bramahnes; a arte líricade Alberto Castro Osório afir-ma-se num brilho quase radio-ativo. De quantos o simbolismolusitano ajuda a formar cons-ciência, artística, nenhum poetaé mais possante e mais pessoal.Castro Osório, contudo, está im-pregnado de SAUDADE.
Portugal é um porto, um bal-cão sobre o oceano. O mar res-soa e canta. E essa músicamonótona repercute diversamen-te entre os homens que fica-ram parados- na. praia e os quesulcam as vagas. Nela —¦ naSAUDADE — há exaltação epena, esperança e tédio, entu-siasmo e nostalgia da terra
(Ccmelul na i" página)
Personagem mas não tria e a traição tle
esquecidoAníbal
loão Ternura cont;Machado
NOSSA amizade vem de rnui-
to longe: de um caderno decapa azul, pautado, escolar,
onde diariamente sua vida erajogada, contada, riscada. Ondeandaria agora João Ternura, li-rico e vulgar? Não seria bomprocurá-lo, conversar com êle,saber se seu desaparecimentosignifica morte total ou se estáapenas parado numa esquina,esperando um bonde que nãochega nunca? Onde o encontrarhoje, quinze anos depois denossa intimidade?
Consegui afinal revê-lo: Ter-mira está amarelecido, sujo, jo-gado dentro de um armário. Econta:
— Meu criador me abandonou.No começo todo o carinho deleera. meu. Durante 20 anos, diaa dia, minha vida era posta nopapel. Tive padrinhos importán-
Reportagem de EneidaIlustração de Bandeira
(Especial para o "Diário de A^fíciVj.i")
tea: Raul Bopp, Dante "Milano,
Oswaldo de Andrade, QueirozLima e vários outros. Muitasnoites o.s amigos reuniam-se emtorno de Anibal Machado paraouvir minhas últimas aventuras.Eu fugia sempre tle casa, masdepois quem largou a casa foimeu criador. Coisas da metrô-pole. Nasci no interior de Ml-nlas Gerais, junto de dois rios,numa chácara de Sabará entre
tias que me vigiavam e me bei-jávam com excesso. Fiquei en-Joado de tanto beijo. Nas noitesde temporal a criança quo euera. se acolhia à cama de umadelas, e disso eu gostava. «Dis-seram-me que nasci mirrado,peludo, indignado da vida.Custei muito a nascer. Foi tam-bém numa noite de Natal...Uma porta abriu-se e deixoupassar um embrulho. As tias
esiaiqr.'étiiiii-
l",po..
VITASHINGTON — 0 sentimento dominante no povo norte-tT americano, depois de • 1946, em matéria internacional,
como depois de 1929 o fora em assuntos de vida interna, 6 odesapontamento. 0 otimismo 6 uma conseqüência da ingenui-dade congênita dêste povo. Como é também o que acompanhade perto êsse sentimento de honestidade, que é seguramentesua mais alta virtude.
Oxalá, o desapontamento que lhe trouxe o maquiavelismode Stalin, velha raposa asiática e a desilusão que lhe haviatrazido a crise de 1929, como hoje lhe trazem os mais recen-tes escândalos políticos denunciados pelo' Comitê Kefauver, —¦
não privem os americanos desse admirável espírito de confiançanas virtudes da natureza humana e de honestidade nas re-
lações sociais, que precisam a todo transe não deixar cor-
romper, neste inundo de malandragens internacionais e nacio-
nais em que vivemos mergulhados. _O americano, tão engenhoso nos seus negócios, tao hábil
na sua tecnologia, é um homem sem malícia. Entra, de cheio,
foni toda boa fé, no contacto com os outros homens. E quando«' enganado, faz funcionar então a máquina implacável da lei.
Sim, porque a lei continua a ser a majestade suprema e a
correção imediata contra a desonestidade.Fis a,*, em traços sintéticos, os três aspectos que mais me
impressionaram, nó melhor sentido do termo, durante estes
poucos meses de convívio diário com êsse povo magnífico e
resistente Todos o.s povos têm as suas virtudes e o.s seus (le-
feitos Todos são humanos. Todos participam em maior ou
menor escala dos erros do mundo contemporâneo e das suas
qualidades, também. .Alas nenhum povo do mundo se encontra, hoje em ma,
em .situação de tal responsabilidade, como o povo norte-ame-
Não ine parece que a consciência dessa nova responsa-
em nada, as condições normais de sua vida.ncano.hüidade ütere,Continua, através do estado de emergência, a ser exatamente
o que é e o que ten. sido. em condições normais. Trata-sei de
uni povo eminentemente -grave, que leva a vida a setio. Ma
que enfrenta as circunstâncias, sem o menor esforço de sei
LETRAS E PROBLEMAS UNIVERSAIS
HONESTIDADEII
Tristão de Athayde(BJsper.ial para o "Diiírío de Xoticias")
diferente do que é. E' um povo que não perde jamais a suainfância. Adolescentes, moços, adultos ou velhos, são semprecrianças grandes. Com as qualidades e os defeitos dessa in-fantiíidade. Os erros, nacionais e internacionais, que cometem,as desilusões que sofrem, a mediocridade de tantos dos seusempreendimentos, não obscurecem em nada as extraordinárias
qualidades morais que revelam: — a energia, a tenacidade, a
coragem, a sobriedade, o engenho técnico, o espirito realista,em suma, recoberto pelo idealismo ingênuo e pueril. Acimade tudo, esses três traços, quo tanto me impressionaram até
hoie, e oue tenho procurado analisai.O sentimento da ordem faz com que consigam realmente
construir uma civilização. E 0 amor inato da liberdade im-
pedirá sempre, assim o creio, os perigos do culto da ordem
pela ordem e evitará, talvez, oue cheguem às suas plagas os
extremos dos fcotalitarismos asiáticos ou europeus ou mesmo
os do ditatorialisnío centro e sul americano.A fé no estudo lhes fará, porventura, imprimir a educa-
ção um rumo igualmente construtivo e humano, se vencerem
os perigos do pragmatismo pedagógico e do laicismo cultural,
que tudo poderão pôr a perder, se não forem corrigidos pelobom senso profundo e peia sincera inclinação a espiritualidade,rute corrige o fanatismo tecnológico da maioria.
Finalmente, a tradição de honestidade, em que se baseiam
as relações correntes dêste grande povo, caso resista às sedu-
ções do luxo e do maquiavelismo moderno, terá um papel muito
grande a realizar, nesta luta por um inundo melhor, em quetodos estamos empenhados, durante essa tremenda transiçãode eras históricas e em face do choque de mentalidades ecivilizações, que a luta ideológica e tecnológica. Rússia-EstadosUnidos, está representando para o mundo de amanhã.
São enormes os perigos que está correndo êste povo, porerros históricos, filosóficos, econômicos e religiosos. Maioresainda os que vêm de dentro do que os que vêm de fora, aocontrário do que pensa certa mentalidade farisaica por aquicorrente. Mas as reservas morais que possui e essas admiráveiscaracterísticas, de ordem, preparação e honestidade, represen-tam uma garantia formal de que a batalha moral, que é sem-
pre a principal, não está perdida. Longe disso. Tudo leva acrer que as suas virtudes profundas sairão vitoriosas dos pe-rigos graves a que está exposto. Tudo isso senl esquecermos ofato de que a vida de um povo, como a vida de uni indivíduo,c uma luta constante entre tendências contraditórias. Todonosso esforço, como povos ou eomo pessoas humanas, tendeapenas a garantir o predomínio, quando não a vitória, das boassobre as más tendências.
Essas considerações, sobre a psicologia do povo america-no, representam, naturalmente, uma primeira impressão super-ficial. E, nesse terreno, temos sempre de levar em conta o
ângulo de apreciação pessoal.Corre, nor aqui, uma anedota que me parece adequada
a encerrar essas apreciações. Unia senhora sulamericana casou
um filho e uma filha com norte-americanos. E dizia então a
uma amiga: — «Minha filha foi muito feliz; fez ótimo casa-
mento. O marido ajuda em casa, faz as compras, leva as
crianças a passear. Uma perfeição*:*. <:E seu filho-, perguntaa outra. «AhJ êsse, coitado, não foi feliz no casamento, tem
de ajudar a mulher em casa, fazer as compras, levar as criançasz passeio<>...
avançaram. Era eu". Estava ln-forme. K já era o retrato doavò».
Meu avô ctiegaiH. multo tardea perfumado. De vez em quan-do eu la ao quarto dclo para verurnas fotografias do mulheresque guardava escondidas.
Tive um grande amigo: Isaac,um pretinho que comia trazeirade tanajura, neto de antigosescrnvos de meu avô e cria dacasa. Fomos tão amigos queChegamos a inventar uma. lin-gua' que mamão proibiu dizen-do que era pecado. Mamão era.um pouco chamenesky.
— Qne quer dizer chamenesky,TeruuraV
Vocábulo da nossa lln-gua... Tive também um inimigopessoal: um peru. Mal eu pu-nha o pè no terreiro, ôle avan-cava. Urna vez foi de combina-<;ão com as galinhas. Êsso perunão podia nem me ver. Bramuito implicante. Mamãe man-«iou matá-lo para um jantar decerimônia, èm homenagem í; urabispo, i'i«iuei tão emocionado aocomer a carne do meu inimigoque vomitei tudo, Foi um cs-cándalo. Apanhei «ias tias efugi coni isaac para um 'dtiodistante onde foram me buscar.De volta, fui recebido er.lrebeijos e carinho-» e achei bomnegócio fugir sempre.
Mamãe queria que eu fôssebom e humilde, meu avò eracontra: queria que eu fôsse umaespécie, «le Napoleão, o por issoganhei uni canhão. Um canhãooom o qual quis dar um tiro nacobra, que vinha na enchente enuma bananeira que tinha ba-rúlliòs e gemidos. Isaac coni-prava pólvora verdadeira, èsescondidas, para. alimentar ocanhão, «rüm dia, Tia Ciara quese acuava no quarto, ouviu umaexplosão no poma:- e caiu deataque. Quando voltou a. s-i, no-tando que o canhão ainda es-tava assestado contra sun june-la, deu um grito c tombou no-vãmente sem sentidos».
Ternura, lembro que umavez você miis ter a pas. Comofoi mesmo"
Leia aqui: -Anjo noquintal». «Patroa! Patrôn,: OJoãozinho botou asa. e está cor-
P •pierendo no quinlêle quer é voa'' .
Ternura tinha c.-r:.-xer um baú «lu *•¦'.:'encontrou muitas ''¦'"cheiro de naftaMm«grafias antigas, bordado.", ves-
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Suplemento Literário — 2.T Página DIÁRIO DE NOTICIAS iiomingo, 19 at Agosto rr<> i"̂^
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NA REGIÃO DOS FEITIÇOS*m*Tm-*mr+~'-
Chiang Sing{Especial para o "Diário de Noticias")
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Gamos das cercanias de Tushilhampo
PROSSEGUlIsDO nossa viagem
rumo à Lhassa — o telhadodo mundo — passamos de cl-
dade em cidade até alcançarmosos confins da China, seu extremooeste ainda quase bárbaro, ondese encontra a Província de Gtsang,cuja capital é Tushilhampo, conhe-cida como a região dos feitiços.Os feiticeiros do Gtsang são íamo-sos pelo seu poder diabólico. Con-ta-se que a principal regra destesbruxos é não amar a ninguém, teródio a tudo e a todos. Sâo homense mulheres profundamente egoístasfiue dominam as hostes rios soreselementals por meio da baixa ma-Ela, a fim de causar danos à hu-manidadc. Falta-lhes o laço deamor que une os homens. A feitl-caria tibetána data dos tempos ne-bulosos da Idade ria pedra e é mui-to semelhante aos ritos fetichistastia África. E' interessante observarque, para cada templo de magiabranca, encontramos sempre doisou três de magia negra, cujos adep-tos vivem em «'onslante luta.
Embora um pouco apreensivoscom a fama da região, aceleramosos cavalos em direção a Tushllham-po. O sol da tarde cintilava sôbrenossas cabeças. Nos montes vimosgrandes rebanhos de carneiros sei-vagens e vários gamos de enormeschifres recurvos. que o povo usapara fazer tljelas. Paramos paratirar fotografias. O.s animais, umtanto ariscos olharam-nos descon-fiados, mas deixaram-se fotografar.Finalmente chegamos à capital deGtsang qiip é um lugar onde hámuito comércio. Está situada nu-ma planície seca. rodeada de colt-nr^ onde se erguem inúmeras ca-slnhas, na maioria feitas de tijolocozido. Nossa intenção era ficarpouco tempo naquela região, ape-nas o necessário para renovar nos-ia provisão de alimentos, ferrar oscavalos e tomarmos um banho, poishá quatro dias que viajávamos con-tinuainente. Paramos num alber-gue de segunda classe, sem o ine-nor conforto, onde a muito custoconseguimos improvisar um banhei-ro e eliminar a poeira da viagem.Enquanto se ultimavam os prepa-rativos para a pai tida. o dr. "ves-
santara, o médico indú (iue nosacompanhava desde a nossa passa-gem por Calcutá, sua esposa e eu,resolvemos dar uma volta pela ci-d;,de. Primeiramente fomos até apraça do mercado onde os habitan-tes trocam peles por alimentos,compram selas e arreios guarne-cidos de prata, roupas tecidas compêlos de camelo, amuletos, rezas,elixires da longa vida e pós má-gicos. Entre os amuletos mais ori-elnais vimos garras de pantera,recolhidas em circunstâncias espe-ciais, rosários de caroços de tru-tas esculpidos, figurinhas de cerarepresentando Ídolos negros e ta-lismSs de pedras preciosas, cadaum em vibração com os planetas.Num ângulo do mercado havia mui-ta genttí em volta de uni velho gor-do e imundo, quase nú que predl-j:la o futuro lendo as linhas forma-das no casco de uma tartarugaaquecida ao fogo. Este processo deadivinhação é muito comum noOriente e segundo as velhas crônl-cas data dos tempos do ImperadorYao, um dos três reis lendários doCeleste Império.
Saindo do turbulento mercadofomos andando despreocupadamen-te por um caminho estreito queconduzia a um vale tristonho cheio
de vegetação exótica. De vez emquando, parávamos para observaruma e outra planta rara e ouvir asexplicações do dr. Vessantara, queé também um grande estudioso debotânica. Súbito, percebemos quea noite, com esta extraordinária ra-pidez com que desce no ExtremoOriente, tombou sôbre todas as coi-sas. Começou a soprar um ventoforte. O ar encheu-se de ulvos doslobos. Uma chuva fina principioua cair. A escuridão parecia provir,não do alto, mas da própria terraem nossa volta. Pouco antes a luzmortlça da tarde refletia-se numarochosa colina à esquerda. Mas acolina desaparecera no nevoeiro.
Ferdemos o rumo! — excla-mel amedrontada.
Vamos para a colina que vi-mos há pouco e esperemos lá quepasse a tempestade! — falou o dr.Vessantara.
Caminhamos sem saber por onde,contendo a respiração, lutando con-tra o vento e a chuva e tendo mui-to cuidado nas pisadas. Depois devaguear um pouco pela neblina cn-con tramos a encosta do monte. Ha-via uma caverna na base e aí nosabrigamos. Mil histórias de duen-des e fantasmas passaram-me pelacabeça. E se aquela caverna fosseum atuiu de tigres? Lembrei-meda lenda de Gautama Buda, quecerta vez durante as suas peregrl-nações pelas florestas encontrouuma pantera faminta que não po-dia umamentar seus filhotes, entãoo Senhor Misericordioso deu-lhe aesmola do seu corpo... Belo exem-pio de caridade e abnegação, masonde coragem parn segui-lo?
Vendo-me naquele lamentável es-tado de nervos, o dr. Vessantaraque permanecia calmo como se na-da o afetasse, falou-me:
Chiang Sing, se veio ao Tlbetpara estudar ocultismo e magia,por que sentir temor ante umasimples tempestade?
Estas palavras tranqüilizaram-me. Aquele indú, alto, magro e se-reno, possuía uma força sobrena-tural, poder oculto ou coisa pare-cida. o certo é que fiquei tranqul-Ia. Numa voz grave, ele começoua cantar um hino védlco, e Muhl-ma, sua jovem esposa, fêz o coro.Parecia a encurnação do deusKtishna cantando para as Gopis(suas devotas), Horas depois ces-sou a chuva. A madrugada ia alta.Saimos da caverna e senti que oar ainda estava molhado o pesadode nóvoa como os olhos depois dopranto. Uma rajada de vento rom-peu a asíixlante cerra ção noturna.Andamos por um caminho que vol-teava numa curva aguda e, ao ladodela, numa encruzilhada, erguia-seum casarão cinzento semi Ilumina-do. À medida que nos aproxima-vamos percebemos a cadência mis-terlosa dos tamborins. Paramospaia escutar. Aqueles sons desper-tavam em nosso sêr qualquer coisade angustiante. Rodeamos a casapela parte de trás e olhamos atra-vés de uma alta janela. O interiorestava semi obscuro. No centro,sentados com as pernas cruzadas,estavam cinco velhos nús, imundose obesos. Suas cabeças raspadasbrilhavam à luz das lanternas.Quatro tinham barblcha, mas aquê-le que víamos mais próximo tinhao rosto liso e a falta total dos den-tes fazia com que seu queixo seencontrasse com a ponta adunca donariz. Suas mãos gordas e curtas
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tangiam ritlmicamente um tambo-rim. Observamos que o chão dagrande sala era todo pintado devermelho forte e as paredes e oteto do preto. Num altar, via-seuma estátua enorme representandoum bode preto. A imagem era hu-mana da cintura até o pescoço; acabeça porém tinha três chifres re-curvos, sendo que o do centro ter-minava num tuío de chamas. Ascoisas mais estranhas começaram aacontecer. Objetos voavam no ar epassavam por cima das cabeças dosbruxos sem quo ninguém os tocas-se, mesas revlravam-se sozinhas edo teto caiam pedaços de vela.Nisso abriu-se uma porta e entrouum grupo de homens e mulheresvestindo apenas reduzidas tangaspretas. Fizeram uma roda e come-earam a dançar frenètlcamente.Seus rostos estavam crispados, seusolhos muito abertos e seus lábioseram do uma côr vlolácea. Do tem-pos em tempos tinham estremeci-mentos animalescos. Pareciam pos-suldos por entes diabólicos. Subi-lo, um dos velhos jogou uma cor-da para o ar e subiu por ela comose estivesse segura no espaço, de-saparecendo em seguida. Pouco de-pois desceu e atras dele veio uniumulher ainda jovem e. bonita. Naponta de suas trancas negras esta-vam penduradas duas caveiras hu-manas. Mal podíamos acreditar emnossos próprios olhos:
A mulher entrou na dança e numsegundo seu rosto transfigurou-senuma expressão de ódio intenso.Entraram quatro mulheres vesti-das de preto com as cabeças intei-ramente raspadas. No centro docrâneo via-se uma pinta vermelhabem no chakra coronário. Eram asneófitas que Iam ser iniciadas nabruxaria. Trouxeram uma águiapreta amarrada pelos pés, c, comum golpe de punhal, o velho de-cepou-lhe o pescoço. Aparou o san-gue numa tijela e depois deira-mou-o sobre a cabeça, as mãos eos pés das quatro mujlheres. Êstebanho de sangue íoi feito em meloa contorsões quase epiléticas e ri-sadas infernais dos presentes. Nun-ca pensei que fosse suscetível desentir a paralisia parcial da razãoocasionada pelo medo. Mas íoi istoexatamente o que me aconteceu.Agarrando o pescoço da águia queainda se debatia, o velho chegou-oàs bocas ávida» das quatro neófl-tas, que beberam o sangue aindaquente. Nisso, uma das bruxasergueu uma cortina e sôbre umaplataforma de madeira de uns doismetros de altura, apareceram trêsbodes e quatro cabras pretas. Emvolta, os bruxos acenderam 13 ve-Ias vermelhas e abrindo um saco decouro, tiraram sete sapos que fo-ram colocados perto dos bodes. Ostamborins ressoavam lúgubres en-quanto o chefe dos bruxos tintavao corpo esguio da sacerdotisa comuma pasta feita com fuligem, gor-dura e excremento de bode. Osanimais pareciam também estar emtranse. Pulavam o berravam semparar. Estávamos paralisados dehorror. Um bruxo, mascarado degênio do ma), derramou em voltados bichos um pó cinzento, seme-lhante ã pólvora e depois ateoufogo. Ouvimos um estrondo e porentre a fumaça divisamos sinistrosespectros se materializando. Osbruxos cantavam e pulavam assus-tadoramente. Em passo de dança asacerdotisa deitou-se num tapete delã preta com a cabeça voltadapara o bode; os braços e as per-nas estendidas o abertos. Então,seguiu-se uma cena orgiaca a qualdeixamos de mencionar por ser deuma baixesa indescritível. Os limi-tes da repugnância ioram ultra-passados. A custo conseguimos noslibertar da íôrça sobrenatural quenos prendia àquela região necro-mante e retiramo-nos apressada-mente. Sentíamos na pele um ar-dor estranho e dentro em poucoficamos empolados e vermelhos co-mo so tivéssemos sido mordidos pormil abelhas. Nfio sabíamos a queatribuir tais sintomas.
Começava a ralar a manha. O solbrilhava timidamente sôbre a bal-xada coberta de campos de arroz epovoada de casinhas humildes decujas chaminés saiam rolos de fu-maça, lembrando que tínhamos vol-tado ao mundo dos homens. Lá noalto o céu e a terra encontravam-ge numa fusão eterna de ventos ede nuvens. Algum tempo depois,chegamos ao albergue onde nossoscompanheiros providenciavam umaturma de nativos para descobrir onosso paradeiro. Após ouvir o re-lato da nossa aventura, o guia ti-betano olhou-nos atentamente e,sem dizer uma palavra, afastou-se.Voltou trazendo uma tijela ondetinha socado várias ervas aromátl-cas. Mandou quo esfregássemosaquilo na pele enquanto êle pro-nunclava uma oração. A medidaque o suco ia penetrando nos porosa vermelhidão e o ardor desapare-ciam. Contentes com o resultadoagradecemos ao bom homem e, ape-sar do cansaço geral, decidimosdeixar Tushilhampo imediatamen-te. Montamos a cavalo e partimos,mas ainda hoje (tantas luas decor-ridas!) quando cerro os olhos vejoa desolada região dos feitiços e asraras sinistras dos bruxos, enquan-to um arrepio de horror percorre-me a espinha.
COM o <iValsa n.o 6j> Nelson Ho-
drlgues retoma, ao menos emparte, a tradição de «Vestido
de Noiva».A afirmativa não implica, porém,
num cotejo de valores e, nem re-motamente, 6 intuitivo, significaque queiramos aproximar hieràrqul-camento as duas pecas ou colocá-lasno mesmo plano.
E, para evitar confusões, apres-sãmo-nos em reafirmar aqui o quodeclaramos em nosso ensaio recémpublicado: o ponto culm.lnante doteatro de Nelson Rodrigues contl-nua a ser, sempre e sempre, «Ves-tido de Noiva».
A «Valsa n.v 6s, que já foi cias-sificada como um «intermezzo» lirí-co na obra do autor, representa, to-davia, o afastamento de Nelson Ro-drlgues daquele «teatro desagrada-vel», segundo as suas próprias pa-lavras, e, no nosso entender, fre-quentes vezes repugnante, a que o
[ teatrólogo de «Álbum de Família»,¦ desgraçadamente para o seu grande
Instinto dramático, se dedicou após«Vestido de Noiva».
Urgia, na verdade, como registra-mos em nosso estudo, que o drama-turgo, para salvação de sua própriaarte já seriamente comprometida porproduções infelizes e mesmo deplo-ráveis, abandonasse o caminho tor-tuoso que vinha seguindo e entrassenuma nova via que nos venha ain-da restituir o admirável «criador decriaturas» que íoi Nelson Rodriguesna sua grande e já hoje clássicapeça.
A «Valsa n.v 6» não se revela, evi-dentemente, a obra que reabilita oautor o o reconcilia com a sua ver-dadeira vocação. Aíigura-se-nos, con-tudo, ser a anunciadora dos novostempos e daquela terceira íase queTristão de Athayde espera tambémdo dramaturgo e que, no seu enten-der, haverá de resgatar a faseatual.
A produção de Nelson Rodrigues,ora em apresentação no Serrador,não 6 peca que se reduza a con-ceitos e Isso torna dificil a suaapreciação, em artigo destinado so-bretudo à orientação do público,
Dal também uma certa filiaçãoda «Valsa n.v 6» a «Dorotéla», alémdo parentesco assinalado com «Ves-tido de (Noiva»: «le juste milieu» en-t.re aquelas duas composições, eis,com efeito, no nosso modo de ver,a melhor caracterização da últimaprodução de Nelson Rodrigues, en-carada de um ponto de vista pura-mente objetivo e material.
A peça é, na explicação do pró-prlo autor, o monólogo de uma ado-lescente que já morreu e tenta lem-brar-se do q- : aconteceu.
Êsse o plano em que Nelson Rodri-
"VALSA N.° 6A. Fonseca Pimentel{Especial para o "Diário de Noticias")
V)
gues se colocou para focalizar, cê-nicamente, o que poderíamos chamarde um modo genérico o drama dapubordade.
Se terá sido o melhor ou o maisindicado, possuimos as nossas dü-vidas. De qualquer modo, trata-sede uma experiência válida e outrosautures já fizeram os mortos fala-rem no palco, ainda que em clr-cunstánclas nem sempre semelhan-tes.
Material ou Imaterlal, pouco im-portu, a adolescente Sünia, essa no-va «Ofélia louca», como no textoda peça a chama o próprio autor,vive o seu drama, drama Intimo eessencialmente psicológico, que se as-simclha ao do desmemorlado c doinsano e justifica, assim, a evocaçãoda heroina shakespeareana.
Sônia apresenta-se, com efeito,aos olhos do espectador, como umapersonalidade por assim dizer cre-puscular, que tenta reconstruir oseu mundo interior. E, assim, peloseu espirito desarticulado e fragmen-tário vemos desfilar farrapos dc re-cordações, idéias desconexas, desejosIncoerentes, sentimentos contradito-rios, escrúpulos torturantes, aspira-Cões mortas e sepultadas, todo ummundo enfim marcado pela desor-dem, pela confusão, pelo caos. «Aslembranças» — ó a própria adoles-cente quem o diz na sua linguagemcheia de poesia — «chegam-lho aospedaços e a sua mente vê restosde memória boiando num rio quetalvez não exista».
Sônia sabe que há um Paulo emsua vida, um Paulo reduzido a sim-pies e vasio nome, sem feições, semsemblante, sem corpo, sem expres-são humana, em suma. Se êsse Pau-lo terá sido seu primo, seu namo-tado, seu noivo, o que quer que se-ja enfim, não 6 ela capaz de de-terminar com segurança. As demaispersonagens que cercaram a sua tra-gédia de adolescente aparecem igual-mente a Sônia incompletas, deforma-das ou mutiladas. Do pai, porexemplo, ela só so lembra do ca-vanhaque. Do médico, apenas lheocorre o andar estropeado de quemelaudica e arrasta o andar.
ffisso é o mundo de Sônia, ummundo só de nomes — nomes incx-pressivos, vazios e torturantes — e
FEIRA DA LAPAHomero Homem
{Especial para o "Diário de Noticias")
ÀS quatro horas da manhã co-
megaram a chegar os pri-meiros caminhões abarrotados.Vieram de longe, das férteisterras da baixada, tomaramseus lugares na fila da barcade carga entre o Rio e Niterói,ou atravessaram as barreirasque marcam os limites da ci-dade. Trazem em seu bojo ummundo de vitaminas, uma fór-ça em sacaroides, todos os su-cos e essências indispensáveisà máquina da vida.'Sagrada éa sua missão, e os inspetoresde tráfego, nas esquinas, osdeixam ir em paz. Das ruas evielas transversais rolam car-roças e carrinhos de mão, ces-tas e engradados — a odorosamensagem do Mercado Munici-pai. E dentro deles, a sua na-tural conseqüência: legumes efrutas, aves e ovos, coisas detodos os quilates e apetites,coisas, coisas, coisas.
As barracas são armadas e afeira surge em toda a sua im-ponência: tendas, mesas de pei-xe, tabuleiros e gara jaus comseus pregoeiros a postos.
A praça agora é uma babelpequena e ondulante duelandosuas vozes e cantigas, seus re-frãos de venda. Mas tudo ain-da não passa de um ensaio.' Oexército dos compradores, do-nas de casa, operários em de-manda do local de trabalho,gerentes de pensões da Lapa edo Catete, — empresários e in-termediários de mil pequenosnegócios à base do pão, da car-ne e da fruta de cada dia, —êstes ainda estão ausentes, dor-mindo talvez. Mobilizada, a fei-ra espera como uma orquestraprestes a entrar em função. Asconversas e gritos enchem oLargo, sobem até a ponte dosArcos, depois se derretem no arlavado pela noite comprida. Afeira é uma lagoa adormecida.
» * »Mas eis que surge o bonde
das 5 — e com êle a primeiraleva de compradores. Gentemunida de sacola e dinheiropara as compras. A feira agoraé como a praia em dia de res-saca. Bruhaha completo e vá-rio. Caras entre felizes (dascompras) e irritadas (dos pre-ços). Tudo presto e suado, tu-do andante, caminho de casa:Catete e Lapa, Glória e SantaTeresa, Senado e Esplanada.Passam-se as horas, e a feiraé aquilo que sabeis: um peque-no inferno em cada bolso, umgrande céu em cada cesta pre-nhe, escancarada pelo redondodos frutos e hortaliças. Aomeio-dia, morre a feira. Calun-gas desarmam as barracas, en-sarilham prateleiras, arrumamtudo nos caminhões. O turcodos panos enrola as peças colo-ridas, mete-as dentro dos baúsde madeira, quem não comprounão compra mais. Os cesteiros,êstes já viraram de borco seusbalaios — restos de frutas ehortaliças rolando pelo asfalto.Não interessa mais vender. Afeira é como um circo em re-tirada. A palavra de ordem Ç— arreda! — que dentro empouco chegarão os fiscais daPrefeitura em suas velozes ca-mionetes, limpando tudo, mui-tando, prendendo, ameaçando,selando papéis. Para os quevieram de bonde, a feira mor-reu.
• • •E' então que dos desvãos do
antigo aqueduto e das escada-rias que circundam o Largo,aparece segunda multidão. Gen-te que caminha rota e cabis-baixa, como envergonhada deseus pés descalços, escondendodebaixo da axila velhos sacosde papel. São os párias, os ga-ris espontâneos da feira. Cole-
tores dos restos de gêneros,verduras e frutas que se per-deram na excitação das vendas.Não têm descrição especial:não vestem, senão trapos su-jos; não calçam, senão o barrodos buracos de onde vieram;não informam, senão com osmansos olhos acovardados, te-merosos do que pode vir aqualquer momento: a vassoura-da dos garis ou o grito de ex-pulsão dos proprietários dasbarracas. Têm uma missão ur-gente, de vida e de morte acumprir: limpar o chão dascoisas que sobraram por deíei-tuosas, podres ou estragadas, eguardá-las em seus sacos depapel. Aquilo' lhes garantirá asubsistência por uma semana,até o próximo sábado, quandoas barracas serão armadas ou-tra vez. Por isso se assome-lham tanto a gafanhotos caindosôbre roça: limpam tudo comextraordinária rapidez. São in-digentes, sabem disso. E embo-ra não tomem conhecimentoda literatura tecida em sua de-fesa, por imaginosos repórteresda imprensa, já sentiram mui-tas vezes o peso e a vergonhadesse qualificativo: prisão nospostos policiais da Lapa, inter-namento nas ilhas da baia, de-gredo nas colônias de recupe-ração. Mas isto de nada lhesserviu, é evidente. Limpam tu-do o que podem, que é urgentee cheia de exigências essa lior-rível ginástica dc comer.
Por isso recolhem as coisasmutiladas que os poderosos sul-toes das barracas de gêneroscondenaram ao asfalto. Eviden-temente, aos párias da feira nãoocorrem dessas imagens de ha-rem. Intelectualmente, eles secumprem apenas nesse gestocúpido de mergulhar as mãosdebruadas de unhas negras napoeira da rua e devolvê-las aossacos, recheadas dos frutos ecereais repelidos pelo olfato, oszelos de higiene dos felizescompradores das primeiras ho-ras da feira. Não há nenhumpoliciamento, inibição em no-me de qualquer postura, nessegesto. Não cogitam se êle éfeio ou sórdido, belo ou incon-veniente. Há muito que perde-ram essa espécie de pudor queacontece em nós, urbana gentede gravata e calças bem vinca-das. Mergulham as mãos vora-zes na lama das sargetas, e afeialdade de tal gesto, se a hou-ver, está nos olhos desacostu-mados de quem os' contempla.Olhá-los de perto pode doer oupode excitar: emoção da qualnão participam nem tomam co-nhecimento. Nada percute na-queles olhos que só têm urgên-cia para as coisas abandonadassôbre o chão. Elas significamapenas comida. Nada lhes cris-pa ou descontrai as fisionomiascaladas. Quando muito, se pro-curarmos interpretar o brilhoque se escapa de seus olhos,encontraremos medo — uni te-mor expectante que latejaem cada pupila e se alaga co-mo um líquido por todo o Lar-go. Temor filho da memóriada última excursão do «rapa»por essas cercanias. Passa jádo meio-dia — hora legal damorte da feira, e o apito de in-timação do «rapa» soa nas pro-ximidades. Mas eles ainda seretardam, os gulosos! E eis queirrompe na esquina uma ca-mionete azul-turqueza condu-zindo homens enérgicos na pia-taforma. Saltam elásticos, cas-se-tetes na mão, — pequena fú-ria amestrada! — e os malhaa todos, impotentes e aboba-lhados de surpresa: homens emulheres, frutos e cenouras —o refugo, a escória, as sobrashumanas e vegetais da feirada Lapa.
sem fisionomias, sem fatos, «emhistória.
E, no melo de tudo isso, aumen-tando a atmosfera de grande poesiaque banha a peça, existe algo devivo. de persistente, de onipresente,que se revela um eco inapagável cIndissolúvel do passado e atua pelacomposição toda com a forca deuma obsessão: a valsa n.v G.
A lírica partitura de Chopin é oqus resta de mais palpitante e du-radouro na conclêncla conturbadadessa adolescente, que já não é me-nina e ainda não 6 mulher e emcuja alma as mais cândidas remlnls-cêrcias da Infância se misturam comperversas aspirações da puberdade.
O drama da puberdade, como jáfoi atrás assinalado, eis na verda-dc, o cplteto que melhor caberia ãúltima produção de Nelson Rodri-gues. E, ao registrá-lo, estamos pen-sando em Garcia Lorca, cujos motl-vos de inspiração eram igualmentevigorosos e originais, representandoem «Yerma» a tragédia da esterlll-dade da mulher e versando, outros-sim, em «Dona Roslln, Ia Soltera»,o tema rio celibato feminino.
Não consideramos, todavia, feliz,conforme deixamos entrever linhasacima, o plano cm que se colocouNelson Rodrigues para focalizar otema. A uma Sõnla morta, preferi-riamos, com efeito, uma Sônia ape-ruvs demente. Não ciemos que Issoviesse modificar substancialmente aconcepção do autor c os seus obje-tlvos, pois a demência não deixa deser em muitos casos como que umamorte dentro da própria vida. Equer nos parecer, salvo melhor jul-zo, que Nelson Rodrigues — quetem usado o abusado, a todo pro-púslto e mesmo sem propósito algum,da psicanálise em seu teatro — per-deu uma excelente oportunidade dedramatizar, com absoluta proprlcda-de, um motivo teatral em termos«sstrltamente pslcanallticos. Com issoa peca ganharia aos olhos do pú-blico um pouco mais de plauslbill-dade e perderia êsse aspecto, quaseridículo, de especulação de alémtúmulo, a que se podo prestar naInterpretação do expectador menosavisado.
A propósito da «Valsa n.v 6» con-tlnuamos a achar, conforme assina-íamos em nosso estudo sôhre «Senho-ra dos Afogados», que em NelsonRodrigues, em que pese ás opiniõesem contrário, o poeta está sobrepu-jando e asfixiando o dramaturgo.O monólogo cm apresentação no Ser-rador aflgura-se-nos, na realidade,freqüentes vozes, mais um poemadramatizado do quo propriamenteuma peça de teatro,
A Isso acresce c_Wc o autor Insiste,na «Valsa n.v 6» também, numatendência que iniciou com «Anjo Ne-gro"> e que não nos parece estar sen-do benéfica para a sua arte: a deíazer um teatro por assim dizerabsolutamente5 imaterlal, totalmenteabstraído de ambientes, divorciadoem suma da realidade e como quopairando nas alturas da fantasiapura Querendo, pareço, fugir a umrealismo, quo se revelou freqüente-mente prejudicial à arte dramática,Ntlsun Rodrigues cai, todavia, numaespécie de idealismo «á outrance» e,mais do que isso, de abstracionismo,que não so nos afigura igualmenteo verdadeiro ambiente da arte deEsquilo o que, a não ser em casosexcepcionais, não tem produzido obrasduradouras.
De qualquer modo a «Valsa n.v6» é um espetáculo digno de ser vis-to e que vale, sobretudo, pela poe-sia e pela pureza dc intenções querevela e tem o grande mérito deafastar o autor daquele «teatro de-sagradável» em que vinha insistindoultimamente.
Não acreditamos, em verdade, quea produção constitua, como foi cias-sificada, apenas um «intermezzo» li-rico na obra rio dramaturgo de«Álbum de Família», «Anjo Negro»e «Senhora dos Afogados». Isso fa-ria supor que Nelson Rodrigues vol-tara, após a «Valsa n.v 6», a reto-mar a linha dramática que caracte-rizou aquelas composições e queconsideramos um desvio da verdadel-ra vocação do criador de «Vestidodo Noiva». E, consequentemente, pre-ferimos encarar a nova peça deNelson Rodrigues como o prenún-cio da volta definitiva do tcatrólo-go h sua legitima tradição artísticae o sinal precursor dn grande obraquo o autor provavelmente nos ha-verá de dar em seguiria: algo àaltura, mas completamente diverso,de «Vestido de Noiva».
Resta-nos, agora, falar, como éde praxe, do desempenho dado a«Valsa n.v 6» por Dulce Rodrigues.
A interpretação da peca revela-setarefa sumamente dificil. Difícilpor- so tratar de uma personagemúnica, recaindo., assim, toda a res-ponsabilidade pelo êxito da produ-ção sôbre os ombros de uma sóintérprete. E dificil pela própriacomplexidade e delicadeza do pa-pel, que exige inúmeros atributos duprotagonista e que, por isso mesmo,se não fôr magistralmente vivido,descairá facilmente no convencional eno ridículo.
Trata-se, em suma, do uma inter-pretacfio em que o insucesso nãocondena em definitivo uma atriz eo êxito eqüivale a uma verdadeiraconsagração.
Dulce Rodrigues pode vangloriar-se de haver alcançado essa consa-graçfio e de haver logrndo na suasegunda Interpretação (a primeirafoi em «Dorotéla») um êxito absolu-to, comparável, «mutatls mutandls»,ao obtido, igualmente, polo seu lr-mão na sua segunda apresentaçãocomo autor.
Estamos, na realidade, em face deuma intérprete jovem e de recur-sos excepcionais e Mme. Morineautem tôdn razfio ao afirmar que,com a «Valsa n.v 6», nasce umapromissora e grande atriz.
Pois Dulce Rodrigues viveu ma-gistralmente a difícil e complexaSônia que Nelson Rodrigues criouna sua nova produção e cuja en-carnação representa uma prova defogo mesmo para uma Intérpreteexperimentada. Do seu desempenhohá a ressaltar a absoluta compene-tração do papel dc que a jovem es-trêla se mostrou possuída do prin-clpio ao fim da peça, sem qualquerdesíalecimento, realizando-o com umadmirável jogo de fisionomia, comperfeitas e adequadas IntonaçOes devoz c com uma gestlculaçao em quenada houve a desejar.
E isso, numa interpretação in-grata como é a de Sônia, revelasem qualquer dúvida uma atriz ex-cepcional e que leva a sério asua arte.
MADRIGALDirceu Quintanilha
(Especial para o "Diário dc tíotfcLiii
São despovoadas tetrasQue em mim ainda subsistem,
Ser feliz, quem há-de?Aqui, o viço da florJuntais desponta.Nem a aurora du um sorrisoCresce.
Trinta e dois anos dc esperaAgarrados nos relógios:
Viesiei Talvez sim,Colhida inteira nos muitos amor*iperdurados.
E's, hoje, sombra de muitos:Te fiz de burro nas vitt-it
Escusas.Nos diamantes üe orvalhoTe colhi nos prados.
Estrela e pântano:E's lírio do brejo nas manhfa
De junho.Ser feliz, quem há-defSe te encontro agoraEm mil fragmentos do jwssudo,
Se te abraço em nadaNas mortas horas dc ausênciaCerta.
ml fu?
U'
I Congresso Brasileiro de Folclore
DR. A. MULLEKClínica — Aparelho digestivo — doen-cns tio fixado, Intestinos, entOmago,etc — Av Draça Aranha, 20H. Ralas
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ARTIGOS
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AGULHAS
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DROGARIA V SILVA64-ASSEMBLÉIA-66
A importância dos estudos de lltera-tura íxjpular :
Entro as 140 memórias e tesesapresentadas ao I Congresso Brasilei-ro de Folclore, que se vai Instalar napróxima quarta-feira, o assunto pre-ferido foi a Literatura Oral, estu-dada sob numerosos aspectos de gê-neros, em prosa e verso, formas, mo-tivos, ciclos temãticos, mitos lendus,fábulas, anedotário, romanceiros, mi-todos de coleta e registro de pesqul-sas e cantadores populares. Isso aliáscorresponde a uma realidade do fole-lore brasileiro, em que os estudospreferenciais têm versado as moda-lldades da literatura do íollt.
Damos a seguir, em primeira mão,a relação das teses relativas ao assun-to o que serão estudadas pelo VGrupo de Trabalho do Congresso :Adão Carrazzoni : Poesia Popular doRio Grande «lo Sul e Trovadorcs- doRio Grande do Sul; Alulslo (lo Almel-da : Contos Populares colhidos noSul de SSo Paulo; Carlos A. Miller ;
POESIA POPULAR(Trabalho póstumo com unm Intro-duc&o e uma nota dc Walter Spal-dlng); Ernesto Cruz : Aves Lcndãrlasda Amazônia; Fausto Teixeira : AFlora na Quadra Popular Mineira;Gulherme Santos Neves : «E» Paragó-«rico, Poesia Popular das Rimas nnsQuadras Soltas, Representação Grafica«tv Linguagem Popular; João DornasFilho : Trovas ropularcs e A Sjicnrie o Lendário Popular; José CalazansBrandão da Silva : Aspectos Folclórl-eos da Cachaça», José Coutinho deOliveira : Traba-Lenuuns e Trocadl-lhos e Contribuição ao estudo da Poe-sia Popular; José Alliertino Rodri-gues : Denominações Extra-Oflclais doCidades de São Paulo; Leon F, R.Clerot : TcGn Lendas do Livro Inédi-dito «A Botânica no Folclore do Bra-Hll»; Levi Hal do Moura : Estudo daLinguagem Popular - ConhldcracOcsPreliminares; Renato José Costa Pa-checo': Adivinhas (classificação o anã-liso — T-II-8) e Jflgo do Bicho *¦a Musa Popular; Rosslni Tavares deLima : Fórmulas para terminar «es-tórias», Xotas sóbre o Romance do
Anloiiinlio; Veríssimo dt: Melo : VMt,.rias (Io Onlwielo, «Wcllcrlsm», Dialfstos infantis, Maneiras do dizer, Oucmdinheiro tiver, Qundrlnlias Populares,Amigo du Onça, .liria de Füteliol,lli. 4- coisas no inundo, Sllvu mcomparações; Vilor Pelúsio .lúriior:Geografia o Folclore; Florlval Sorel-ne. Estudos do Lexleografla c Si>mítn-tica Cearense; Moacir M. F. Sllvu)Provérbios Mcteoro-Agrlcolas em Ltn-guu PortiiRiiGsa; Othon Xavier <io n,rj.to Machado : Lendas Cara.liís; ThfoBrandão : Romances do Ciclo do (íu-do em Alagoas; Otelo Rosa : líinEnigma do Folclore Gaflcho; I.ulnda Câmara Cascudo : O 1'oldrlnho Ser.taucfo o os Filhos do Vlsir do Kcit»
.(pesquisa sôbre um temn da literaturaoral brasileira) e Mitos da Tnrtariij»Amazônica, tradução anotada d,, ||.vro do (.'li. F. Iliirlt; Getúlii, césar;Os Donos do Algumas do Nossa»Histórias; Clóvis Melo : o Folclorecom» Fator do desenvolvimento «InLiteratura Brasileira; Juanitn KoirfMachado : Referônclus sfllir,, uiturucontos Infantis; Mário Melo : o i.ldfmdo Bnrro» na Arquitetura «¦ nn I.po-da; Moacir Mnlheiros Fernandos sil-va : A Mãe do Ouro e Alguns nume»(lo chuvas e ventos no Brasil e, outnntermos do Wentlior l.orc; OustovoBarroso : A guerra do Paraná e 0Folclore das Guerras do Sul,
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Suplemento Literário 3.- Página uisp.o de iresçgem do Oistrifo «Geres! Domingo, 19 dc Agosto de 1951 -f;
NO MUNDO DOS
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fVNDABO O CLUBE DO DISCOALUIZIO ROCHA
li M NUMEROSO grupo de musicistas e discófiios acaba dofunôar nesta capital uma entidade, que visa desenvolver
fonoerafi» entre nós de modo prático e acessível a todos
ta seus sócios.Denomina-se (.Clube do Disco» e tem por finalidade pro-
«ver a aquisição de discos de música erudita e folclórica nois ou no exterior, p.ara serem distribuídos entre os seus
embros efetivos; contribuir para a gravação em disco comer-' 1 de obras de compositores brasileiros consagrados pelo pú-
,'|. através de concertos e da radiodifusão; patrocinar a gra-
ração emno p«'stra» e
disco comercial de artistas brasileiros já consagradoss e no exterior; instituir concertos, conferências, pales-cursos de difusão musical por meio do disco; realizar
...-ursos em combinação com fábricas de discos nacionais e
jtrangeiros, a fim de desenvolver o gosto pela musica mecânica"rn
todo o território nacional.Os promotores da fundação do «Clube do Disco» foram o
maestro José Siqueira, dr. Genésio Pitanga, prof. Mário Mar-
tini. prof- Arnaldo Rebelo, dr. Paulo Galvão Peixoto, tendo" àaninado a ata de fundação numerosas pessoas interessadas
as finalidades de uma entidade desta natureza.Para nós, que já havíamos sugerido nesta coluna a fun-
rincão de um clube similar, como devem estar lembrados os
«osso* leitores, c motivo de satisfação fazer êste registro e
olirítar vara a novel entidade a atenção dos discófiios bra-
A eede e «a Avenida Nilo Peçanha, n. 12, 12' andar,
(elitfone n, 52-4856, onde poderão ser levadas ao adesões.
VARA A SUA DISCOTECA
D. H. LawrenceO amor do «Amante <le Lüdy Cliat-
.terloy», dn «Serpente de Plumus» c.dn tantas outras obras, 6 almlit,linje, molho dn dcluttu u discussão.De fatn, I). II. Lawrence foi um«bcrltor du excepcionais qualldadci,dn poderosa imaginação » não menoraudácia. J5n> sua época, revolucionoucertos cânones du moral literária,chegando a ser nnntcmntizudo pornão poucos Homem estranho, de vl-da e obra estranhas, realista, 1), ti.Iiawrcnce continua a Interessar à cri-tica por tudo isso e também pelaKrandu mfuenca iiue exerceu nas «-trás de seu tempo, e que chega atftmis. Depois do livro de Hlchard 41-dington — «Portralt of a Genlüs»,
.but ». editado por Helncinann, te-mos agora um novo estudo de absolutointeresse.
«D. 1-1. • Lawrence and Human Exis-toiíces do |>adre anglicano Wll-liam Tiverton, prefaciado por T. S.JSHot o editado pela Kockliff, dc I.on-dres, é um livro vivo, penetrante «verdadeiramente novo sobre o granderomancista. Trata-se de crítica emseu melhor sentido, e as implicaçõesmorais e religiosas, situadas pelo au-tor, revelam a sua acuidude cri ti-ca, sem ortodoxia. «D II Lawrence& Human Existence» ft nova Interpre-tação de I.anrence, sob o ângulo dareligiosidade.
~^~^-a*r_s--,,-,i.-iu '^n—c».v—' jill r^iiinpiipMaiawpHr^*"*!, ii ' L'¦ HILI1 I- IR —i 11 u ihmuiii ihwimi ia ***"*
mwimmtotm^Wmmm
Anhembi»
Leonardo Vinel — transe. Gui-ro Qucrrlnl. Quattro Dame Anti-rhc-. ai Quasi Sarabanda; b)Gavotta; c) Mlnuetto; <n E'ur-]a)Ili - orquestra da Rádio Ita-i*ana Díeco Cetra, bôIo azul, n.1015, 25 <• -• Preço .? 25.00.
Leonardo Vinci, nasceu em1690 o morreu aos quarenta anos,tendo su tornado famoso pelasnumerosas óperas sírias c cô-mtens qua compôs. Durante al-«uns "!"iS **•'¦'' maestro «li capellaAn Príncipe de Sanseverino, quetambém rol protetor de Searláttl.Mais tarde se fêz monje'.
0 disco que a Cetra nacio-nal incluiu em sen último su-plemento, proporciona agrada-vo) àiidic&o dessas pequeninasdanças d° século XVII.
CantoVEHDl — aSolehhe in quest'
ora.?, aí. ópera «A Forca do Des-tino», eom L-aurl-Volpi, tenor, er.ino Bei.-l:1 barítono c «tuisaMiller •• 'Quando le será al pia-cirlu» com Laurí-Volpl.
Pisco Victor ri. B-5033, de 30ejm. Preço 5 40.00.
Sstfi disco nos dá dois trechosí« óperas da mocidade de Ver-tíi, sensio que, de «Luisa Miller»nos oferece umn das raras gra-vaçôes riessíf. ópera, composta,quando o autor tinha 36 anosi? qne í!e próprio reconheceu ser.rias mais fracas e merecer ape-nas liiu lungo sono.
Orquestra
ROBERTO FLOGNY C. I.aCEJJjOPHA.N13»
Celulóide. — rapei»Alumínio
LOJA DOS PAPÉISTRANSPARENTES
13 Senado 1.5 22-G:i9«
Laurl-Vulpl interpreta esta pá-gina com muita espressao, o mes-mo acontecendo com o belo due-to e a «Forca do Destino», comGino Becki, formando um con-junto recomendável aos aprecia-dores do bel-canto.
MASOAGNI — aDuetto dcllecillege» — (Dueto das cerejas),da opera«I/Amieo Fritz», comMagda Oliviero e Ferruccio Ta-gllavlni. com u Orquestra Sin-íônica da Rádio Italiana, sob adireção üe Uro Tansini.
Disco Cetra n. 4005, 30c|m —Preco : 5 40,00.
Tagliavini 36 havia gravadoêste dueto com Pia Tassihari, soba direção do autor, para a mes-ma Cetra, em disco avulso eem gravação da ópera comple-ta.
A ópera, que não ganhou mui-I to íavor do público, 6 apenasI conhecida dos discóíiios por .ne-
nos de mela dúzia de trechos,! dos quais o «Intermezzo» e este
dueto são os mais populares.Artisticamente o disco tem a
valorizá-lo os nomes dos interpre-tes.
riíCCIXl — Tosca: «Mia lie-losa», dueto do lv ato; MASSE-NET - WEItTHKK: «DlvlderclDobbium», dueto do 1» ato, PiaTasslnari, soprano, c FerruccioTagliavini, tenor, e OrquestraSinfônica da Rádio Italiana, soba direção do maestro ArturoBaslle.
Disco Cetra n. 4006, 30c|m.Preco 3 40,00.
Estes dois belos duetos saouma raridade entre a multidãode árias e outros trechos gra-vados às dúzias. Se outro n&oíósse o seu valor, bastaria es-ta circunst&ncla para justificara sua aquisição.
Mão se pode continuar a lamentai- aausência de boas revistas de culturano pais sem mencionar, como umadas exceções mais vigorosas, o men-sário «Anhembi», dt* Paulo Duar-te, cujo 'Ji número acaba de saircom um sumário muis significativo eanunciando outros, cada vez mais va-liosos, dos números vindouros.
Suas seções de assuntos gerais (.lor-nai do 30 dias), de livros, de tea-tro, de artes, de música, de cinemae de esportes são, ao lado das co-laboracões, de ilustres nomes, inter-nacionais, e brasileiros, afirmativasde orientação esclarecida, que valo-riza a informação.
Assinam artigos do n. t) Jean Hos-tand, J. Klausner, J. Gaspar Si-rnOes, Moisés Vellinho, Aliomar Bale-clro; e Carlos Drumond de Andradeaparece com um poema, «-.Cantiga deenga nar:
O Dicionário BrasileiroAs «Mllçõos do «VciHieno dicionário Brasileiro da lAn-
jfua rortuRiiêsu», da livraria Civilização Brasileira, ncvim sucedendo por mna exigência natural do mercadow com agrado crescente dos que adotam essa obra deuma equipe com aprimoramento incessante.
Apara foi lançada a nona tiragem, encontrando Jafranca procura.
Foi Esse léxico, quo se popularizou como «o pretlnno»em muitos locais de trabalho, pela côr pieta da eneader-nac»» das primeiras edições, rigorosamente revisto, não«penas qiianlo íi redação, nma ainda quanto ao método,» acrescido do numerosíssima» termos, sobretudo brasilei-rlsmos, pelo filciloso o escritor Aurélio Hnarque fioHolanda, quo vlnba jú colaborando no Dicionário da ti-vrarla Civilização, desde a 3? edição.
São vários e Importantes os melhoramentos Introduzi-rtos em vários sentidos, cnriquecend«-se cada vez maisesse precioso instrumento de consultn para toda classodo leitores c pnra os mais variados Kêncrost dc lei-tura. .
Embora conservando um tamanho que nao desmentede todo o adjetivo que o denomina, está ficando eada vezmaior, satisfazendo mais amplamente.
Justo 6 assinalar a espécie de Integração que sedeu, na própria vida do professor Aurélio Buarque deHolanda, desse excelente «Teqiteno Dicionário da LínguaBrasileira», feito a mania, a paixão constante, a atençãoinlntcrniltente daquele, escritor e linguisia. cuja probidadeintelectual, ao lado disso, é bem conhecida.
UNDO DESFEITORAUL LIMA
Valdemar Cavalcanti escreveu, no pequeno e vigoroso suplementoliterário do "Jornal do Alagoas", uma crônica profundamente tocante ebela sobre o que chamou de seu "mondo desfeito". Com a morte davelha e meiga madrinha que o criou, com o irremediável • crepúsculo dovelho è culto padrinho que lhe proporcionou instrução e os passos naformação de uma cultura literária das mais apreciáveis na sua Idade eno seu meio, desféz-se a casa assobradada onde o escritor alagoanoguardava ainda muitos livros de sua primeira fase intelectual, bem
protegidos em estantes amigas que ele se contentava em rever quandono gozo de muito espaçadas íórias na província.
Mundo desfeito.Para cada de um de nós se desfaz um mundo, de tal forma que fica-
mos sem acreditar na estabilidade ou duração do outro mundo que"°b
No ano passado, quando voltei do enterramento de minha mãenum bucólico cemitério da cldadezlnha natal, a maior, a mais sinceraconsolação que recebi veio na mais amiga das vozes a lembrar-me quealgum dia, seria a vez de nossos filhos nos levarem a nós a um cerni-
tón A^lda^omega aos quarenta. Que raio de vida? Decerto uma vida
de certa maturidade do pensamento. Porventura com seus encantos,se os filhos dão prazeres, se os netos vierem depois sadios e felizes.
Mas em redor dêsse novo começo ocorre geralmente o fim de outra vida
daquela vida que era realmente nossa, a da nossa Infância, aquela que•foi vivida num mundo inteiramente desteito.
NoaenTantò, nós, os intelectuais atualmente quarentões e quase-
quarentões das Alagoas, encontramo-nos, sob Cf^co,- po-riodo eufórico. Um dos nossos governa o Estado. E valoriza, na sua
lembrança e nos seus gestos, aquela fase, de vinte e poucos anos atras,
em oue nos reuníamos num grêmio literário. O governador Arnon de
Meío. ainda receníernente, em artigo de Jornal, evocava o grupo e coda
um dos componentes com veijfladeira ternura.
Deveríamos sentir-nos todos maiores, responsáveis, realizados-- pelo
menos a Ces do sentido que tomou a direção do poder publico em
SSo restabelecimento de certas ^^^^S^SIÍiMas quando acontece ora a um ora a outro desfa/.cr-se um. s*_u
próprio mundo! a melancolia vem, a amargura domina, a sombra peso.
Óperas pela VictorNoticias dos Estados Unidos
informam que a Victor está pro-fundamente empenhada no seuprograma de espansão dos dis-cos do -35 e 33'|3 rpm, editandonestas duas velocidades umgrande número de óperas com-pletas e de seleções, gravadaspelos seus maiores artistas.
Entre as novas gravações es-tã.o a da «.-.Traviata», feita háquatro anos por Toscanini, comintérpretes como Licia Albanese,Merril e Peerce, porém inéditaaté agora. Trata-se de umagravação feita por ocasião dairradiação ííesta ópera nos-.es-tudios da N.B.C. e recebeu dogrande maestro todos os cuida-dos possíveis, para que saissetécnica e artisticamente perfeita.
Uma nova «Cp.rmen», gravadasob a direção de Pritz Reiner,com os principais artistas do Me-tropolitano nos papeis princi-pais. «Pelleas et Múlisande», deDebussy, até então editada sí>-mente na Europa, será incluídana lista dessas grandes realiza-ções,
Outras óperas,- já editadas em78 rpm., s-erão também ofere-eidas nas duas novas velocida-des. De Mozart: <;Don Giova-ni:> e «Casamento de Figaro»,nas famosas interpretações dosfestivais de Glyndebourne, a in-terpretação de Beecham em«Flauta Mágica», com artistasda opera de Berlim; uma ediçãofrancesa do «Fausto» sob a di-i-ecão de Beecham, e várias se-loções (Highligths) de alto in-terêsse artístico
CORRENTES CRUZADASAFRÂNIO COUTINHO
**)Â
«O Duelo»A seleção de agosto do Livro do
Mis. apresentada com o habitual bomlífisto, em encadernação, vermelha,6 o romance «O Duelo», do escritorargentino Kogcr Via, tradução dc Leo-nor do Aguiar.
Vários elementos fazem com queo leitor so entregue com real inte-rêsse ao percurso dessas páginas,a. começar pelo mundo o a época emquo a história se desenrola —Buenos Aires durante a segunda guer-TO( _ 0 também pela convivênciacom artistas, escritores, agentes daquinta coluna, pessoas do sociedade,quo são os personagens.
O pequeno lordeAmplamente conhecido é «O Peque-
no Lorde», de l-rances llogdsou Bur-nett agora em versão brasileira dcMlrlnba Lacerda Soares, com llus-trncões do Renato Silva para asEdiçfies Melhoramentos.
Comemorações oficiais do 30?aniversário da Semana
de Arte ModernaEm lí)52 transcorrerá o 30-> aniversário da Semana
ile Arte Moderna quo teve São Paulo por cenário rumoroso.Evocamlo-a sob o titulo «Uma revolução sem sangue». Me-notl dei Picchln, proferiu uma das mais interessantes e
concorridas conferências da série promovida pelo tilularda pasta da Educação, sr. Simões Filho, o que tantoêxito alcançou.
Outra série idêntica será realizada no próximo ano,também do maio a agosto, no auditório daquele Ministé-rio. constituindo todo um ciclo de palestras dedicadas àSemana de Arte Moderna e ao Modernismo sob os seusdiferentes aspectos, intenções o ressonâncias nas artes, nasTetras, c no próprio ambiente hlstórlco-soclál e politico.Êsle novo ciclo está sendo organizado e pelas várias pales-trás serão encarregados vultos de nossa literatura e denossa critica literária, quo estudarão o movimento comespírito critico e objetividade, procurando siluã-lo no tem-po, nas relações com os movimentos europeus e realçar assuas conseqüências e repercussões.
E' intenção do ministro Simões Filho mandar reuniras palestras em um volume que, ricamente ilustrado; fl-cará como um documento fundamental de nossa historio-grafia literária. ,.
FOI o século XIX o respon-
sável pela implantação dométodo histórico no estudo daliteratura. A preocupação, do-mfnante no século, com a his-tória ò as ciências, deu-lhe urnanatural preferência' peia inter-prètágüo das obras de arte eda literatura, mercê do esmiu-»çamonto do pano de fundo so-ciai e histórico, procurando ex-plicar a íragância das florespolo conjunto de qualidades
e características das árvorescomponentes da floresta. Essehistorismo, que impregnou to-dos os críticos e historiadores^literários oitocentistas, ífiz quea literatura, a crítica e a liis-tória literárias não passassemde dependências da história, eque a história literária se redu-zisse a história literária, istoé a levantamentos dos nomesde autores, suas biografias elista das obras escritas. E mais,a t-xplicações da natureza dasobras literárias pelo estudo einterpretação dos ambientes .em que se produziram: terra,raça e momento, a famosa trin-dade de fatores que Taino for-mulou para a interpretação li-terária, e que ficou como a sin-tese das teorias do explicaçãogemética do fenômeno literário.
W * *
Além de histórico, outro ca-minho de abordagem do íenó-menu artistico-literário é o bio-gráfico. Filho também do cli-ma oitocentista, acentuava êleo fator pessoal, buscava no au-,tor a explicação de obra. Apsicologia e, mais tarde, a psi-canúlise, se esbofavam, com to-dos os matizes, nessa tarefa dereduzir as obras de arte à ca-tegória de simples testemunhoda experiência humana. Para aobra através do artista, eis omote que resumiria o método,e não admira que, pelo exagerodo próprio sistemu, se chegasseao extremo de inverter os lêr-mos da equação, procurando-seexplicar antes o artista pelaobra, como no caso do mestredo biografismo literário, Sain-te-Beuve. * • *
Ambas as técnicas foram vi-ciadas pelo clima da época, deexagero do histórico e de su-pervalorização do indivíduo, es-pecialmente de romantizaçãodo gênio, c pelo espírito cienti-íicista dominado pelo posilivis-mo metodológico. E' bem dever que positivismo aqui naotem o sentido filosófico, ligado
ao nome ue Comte, porém sigrniíica o conjunto do diretivase técnicas, originárias da Ale-manha, que passaram a ca-racterizar o trabalho científico:.,o amor da pesquisa pela pes- ,;.quisa, o gosto da minúcm, o -3aparato de notas e comentários jeruditos, tudo a serviço do \pressuposto de que, no dize** ü«alguém, o tijolo explica a c-a-tedrSl. Rios de tinta correram ;para desvendar o mistério de ;uma data tie nascimento ou deuma residência de poeta. Ma- .i.udos compêndios se escreve»rum como introduções históri-co-sociais ao estudo de litera- .turas nacionais, destarte inter- *pretados à luz dos fatores ter-'.;ra, momento, raça, verdadeiroítratados de geografia, antropo-logia e sociologia, dedicados aintroduzir o conhecimento dasliteraturas. •**
? «*'¦¦
Vieram êsses métodos substi- ''¦•
tuir, ou tentar substituir os se- .diços métodos filológicos e a *velha classificação por tipos egêneros, que o didatismo de-"turpou e desmoralizou. De gra- •matical e filológico, o estudo ..literário se fêz histórico e psi- ;;cqlógico. Quando se tornaria áartista, perguntou certa feita.;;Flàubert, numa antevisão ge-;:nial das tendências quo o es- .tudo critico da literatura assu-miriam no Século XX. Aqui.ali, acolá, essas tendências sefizeram sentir e a busca de urn '
método estético, ao qual incum-biria revelar a natureza estéti-ca intrínseca das obras literá-rias, é a preocupação absorven-te, em nossos dias, dos quetêm consciência do problemada interpretação literária, eprocuram resolver o enigma desua natureza o os métodos deabordagem que nos conduzamaos seus elementos.
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11ií^RÁDIOS
WILLMANN, XAVIER ÇWÊ®RUA OJRUOUÀÍÀN*. 41
,ESD1*J a infância êle fòrucomo alguém dotado doperfeito conhecimento dc
Deus, e, mesmo quando aindanão passava de um adolescen-te, muitos santos, bem comocertas mulheres santas que ha-bltavam na livre cidade de seuberço, tinham sido movidos agrande admiração ante a gravesabedoria de suas respostas.
E, quando seus pais lhe de-ram os trajes e o anel da idadeviril, êle os beijou, e deixou-os,e saiu pelo mundo fora, a fimde que pudesse falar ao mundoacerca de Deus. Pois havia nomundo, nesse tempo, muitaspessoas que ou não conheciamDeus absolutamente, ou d'Êleapenas tinham um conhecimen-to incompleto, ou adoravam osfalsos deuses que moravam embosques e não se preocupavamcom os seus adorados,
E êle voltou a íave para oSol e pôs-se a caminho, andan-do sem sandálias, como vira fa-zer aos santos, e carregando àcinta um alforje de couro e umpequeno cantil de terracota.
E, enquanto caminhava aolongo da estrada real, sentia-secheio da alegria que vem doperfeito conhecimento de Deus,e cantava os louvores de Deusincessantemente: e, decorridoalgum tempo, chegou a um paísdesconhecido, onde havia mui-tas cidades.
E atravessou onze cidades. Ealgumas destas cidades esta-vam situadas em vales, e ou-trás ficavam à margem degrandes rios, e outras assenta-vam sôbre colinas. E em cadacidade encontrava um discípuloque o amava e o seguia, egrande multidão de pessoastambém o acompanhava de ca-da cidade, e o conhecimento deDeus difundia-se em todo opais, e muitos dos governantesse convertiam, e os sacerdotesdos templos onde havia ídolosnotavam que a metade de suasrendas se escapava e, ao toca-rem seus tambores ao meio-dia, ninguém, — ou somentealguns, — trazia pavões ou ofe-rendas de carne, como era decostume na terra antes da vin-da dele.
No entanto, quanto mais opovo o acompanhava, e quantomaior o número de seus discí-pulos, maior se lhe tornava aaflição. E êle ignorava porquesua aflição era tão grande:pois sempre falava de Deus, e
i inspirado nesse perfeito conhe-
| cimento de Deus que o próprioI Deus lhe concedera.; E uma tarde éle deixou a un-
décima cidade, uma cidade daArmênia, e seus discípulos enumerosa multidão o acompa-nharam: e subiu a uma mon-tanha, e sentou-se num roche-do que havia sôbre a monta-nha, e os discipulos ficaram de
pé em torno dele. e a turbaajoelhou-se no vale.
E curvou a cabeça entre asmãos, e chorou, e disse à suaalma:
— Por que estou assim taocheio de angústia e de temor,e cada um dos meus discípulosé como um inimigo que marchaem pleno dia?
E sua alma lhe respondeu, e: :• ¦•¦-..' • -.y ; disse:&ftvá*5*í — D«=us te encheu do per-
, feito conhecimento d^Êle. e tu/ege Plácido*» •
esnanjaste êsse conhecimento
0 MESTRE DE SABEDORIAOscar Wilde
(Tradução de AURÉLIO BUARQUE DE HOLANDA)
Oscar Wilde nasceu na Irlanda, em 18õ(>,e morreu em Paris, em 1900.., Poeta, ro-mancista, contista, teatró.logo, publicou: —Poemas, Balada do Cárcere de Reading, ORetrato de Doi-ian Gray, O Príncipe Feliz,O Crime de Lord Arthur Savile, etc. Na
prisão, onde esteve proso por motivo deum processo em que se viu envolvido, es-creveu De Profundis, que só apareceu em1905. O conto abaixo, um dos seus poema»em prosa, foi traduzido do volume Th*Poems and Fairy Tales of Oscar Wilde
(Modern Library, New York). - A. B. de H.Oscar Wilde
com os outros. A pérola dc*grande valor, tu a dividi;-,..*, ea vesle inconsútil, cortaste-aem pedaços. Aquele que esban-ja a sabedoria rouba-se a simesmo. E' como alguém quedá o seu tesouro a um ladrão.Não 6 Deus mais sábio do quetu? Quem és tu para esbanjaro segredo que Deus te confiou?Eu era rico, e tu me fizestepobre. Outrora eu via Deus, etu agora o ocultastc a meusolhos.
E novamente êle chorou, poissabia que sua alma lhe falavaverdade, e que êle dera a ou-trem o perfeito conhecimentode Deus, e estava como queagarrado à aba das vestes deDeus, e sua fé ia fugindo-Ihepor causa do número dao.uelesque nele acreditavam.
E disse, consigo mesmo: —-«Eu não falarei mais sôbreDeus. Aquele que esbanja asabedoria rouba-se a si mes-mo».
E, dentro de algumas horas,seus discípulos vieram ter comêle e curvaram as frontes parao chão, e disseram:
— Mestre, fala-nos de Deus,pois tu possuis o conhecimentode Deus, e nenhum homem se-não tu possui êsse conheci-mento.
E êle respondeu, e disse-lhes:
—- Eu vos falarei de todas asoutras coisas que estão no Céue na Terra, mas de'Deus nãovos falarei. Nem agora nemnunca mais eu vos falarei deDeus.
E os discipulos molestaram-se com êle, e disseram-lhe:
Tu nos conduziste ao de-serto para que nós te escutas-semos. Queres despedir-noscom fome, a nós e à grandemultidão que fizeste acompa-nhar-te ?
E êlo respondeu-lhes, e disse:Eu não vos falarei de
Deus.E a multidão murmurou con-
tra êle, e disse-lhe:Tu conduziste-nos ao de-
serto e não nos deste de co-mer. Fala-nos de Deus, e istonos bastará.
Porém, êle não lhes deu umapalavra: pois sabia que, se lhesfalasse de Deus, esbanjaria oseu tesouro.
E os discípulos se foram tris-temente, e a grande multidãode povo retornou aos seus la-res. E muitos morreram no ca-minho.
E, como se viu só, êle ergueu-se, e voltou a face para a Lua,e caminhou durante sete luas,sem falar a ninguém nem dar
] nenhuma resposta. E, quandoI a sétima lua havia minguado,
atingiu aquele deserto que é odeserto do Grande Rio. E, ten-do encontrado uma caverna ou-trora habitada por um centau-ro, tomou-a para sua morada,e féz com as suas mãos umaesteira de junco para repousar,e tornou-se um ci'c*mita. E atoda hora o Eremita entoavalouvores a Deus por lho haveroutorgado algum conhecimentod'Êle c de «uas maravilhosasgrandezas.
Ora, uma tarde, estando oEremita sentado à porta da ca-verna ondo fizera sua morada,avistou um mancebo do maue belo rosto, que passava aliperto, modestamente trajado, ecom as mãos vazias. Todas, astardes com as mãos vazias pas-sava o mancebo, c todas as ma-nhãs tornava com as mãoscheias do púrpura e de péro-ias. Era um salteador, e assai-lava as caravanas dos merca-dores.
E o Eremita fitou-o e con-doeu-se dele. Mas não lhe dis-se uma palavra; pois sabia queaquele que diz uma palavraperde sua fé.
E certa manhã, quando o mo-ço tornava com^as mãos cheiasae púrpura e de pérolas, paroue franziu os sobrolhos, e flr-mou os pós na areia, o disseao Eremita:
-- Por que olhais para mimsempre dessa maneira quandoeu passo? Que é o que eu vejonos vossos olhos? Nenhum ho-mem, até hoje, olhou para mimdessa maneira. E isto me in-quieta e me conturba.
E o Eremita respondeu-lhe,e disse:
O que vedes em meusolhos é a piedade. E' a piedadeque, de meus olhos, olha paravós.
E o moço riu um riso de des-prezo, o gritou rudemente pa-ra o Eremita: ,Trago nas minhas mãospúrpura e pérolas, e vós só ten-des de vosso uma esteira dejunca para repousar. Que pie-dade poderíeis ter de mim? Equal'a razão de tal piedade?
Tenho piedade de vós —disse o Eremita — porque vós
(Conclui na 4» pagina)
! <a——m—a— *m*******m**************
Centenário Singer1851 • 1951
ii
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IOO ANOS Dê TRADIÇÃO constituem a
melhor recomendação para os produ-tOB dluma companhia, pois, para per-
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aervir gerações e, por isto, nunca se
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apenas porque lhe estão oferecendo
bom preço. Se lhe fazem uma boa
oferta c porque, mesmo velha, a Singer
é uma boa compra. Chame a própriaSinger para fazer os reparos necessá-
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mar sua máquina manual em elétrica,
adaptando-lhe motor e farol Singer.
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Suplemento Literário — 4.- Página DIÁRIO DE NOTICIAS Domingo. 19 de Agosto de lssi
A SAUDADE DE SOARES DOS REIS(Conclusfto da Ií página)
natal, embriaguez de desconhe-cidos horizontes. Disso, resultaum estado de alma variável,complexo que nâo tem equivn-lente senão no poeta por natu-reza trlBte, desgostoso até nospróprios triunfos, sempro in.a-tisfeito. Na fascinação que odeserto exerce sôbre os explora-dores e os conquistadores, su-pús encontrar qualquer coisaanáloga à SAUDADE. A issoCamões aludiu... Mas observeique não é assim. A SAÚDA-DE é celta, celtibera. Não rei-na senão nas costas atlânticas.Nada, absolutamente nada selhe pode comparar. B um fe-nômeno psíquico especial e tal-vez hereditário, pois os homensque nfto são originários de pia-gas portuguesas, bretãs, irlan-desas, do Oceano, enfim ao che-gar até aqui, até nós, não aconhecem.
De outro lado, quais são naarte plástica as característicasexpressivas desse estado dealma? Si a SAUDADE retrata-ee em numerosas figuras da pin-tura portuguesa, na estatuáriamais raramente se mostra, poisa estatuária lusa objetiva maiorapuro em representações mo-numentais do quo psicológicas.Na pintura, a SAUDADE seexprime pela inquietude revela-da na fixidez do olhar, na con-tração dos traços fisionômicos,como que na detença do corpohumano numa ambiência de«onho. fi que na SAUDADE há«inquietude no fundo da sereni-dade ou serenidade no fundoda inquietu<: •"¦. Romantismo?certamente. . tas romantismodespido de toda a declamaçãoque, ordinariamente, o acompa-nha. Enfim, romantismo natu-ral, aquele de que a naturezado homem é dotada.
Desse aspecto do gênio na-cional, o admirável estatuárioqua é Soares dos Reis teve aarte de nos ministrar uma cot-reta definição de valor defini-tivo. Está sintetizada num númasculino, num jovem celtiberode longos cabelos que, sem pa-recer* mergulhado em pensameu-tos, está submerso num sonho
FANTASMA SEM PASSAPORTE
DR. JOSÉ SEGALCIRURÜIAO-DENTISTA
Especialista de crianças —Halo XLARGO DO MACHADO 8 — Aplo.104 — Edif. Visconde da Penha.
á contemplação dc paisagensdistantes... Representa umaharmoniosa atitude e condensa— quanto á expressão — umarealização magistral. Racial-mente, é o celta perfeito, bebe-do de espaços varridos por for-tes ventos. Quem contemplaêsse mármore, chega a uma es-pécie de sábia união entre alinha ideal da estatuária helênicae a racional exploração do rea-lismo um tanto decorativo quehonrosamente fitaram, um mo-mento, os discípulos de MiguelÂngelo. A mesma coisa ocorreu,também, sob a influência deJoão de Boulogne. Sabe-se quetal união no francês aclimata-do, artisticamente, na Itália, re-presenta um produto da razão.Êle Boulogne, possuia o sensoda medida — que a soberba dovelho Buonarotti genialmentedestruía, fi o grande cabedalaliado a graça alada e encan-tadóra desse exquisito porémpoderoso artista francês, afeiçoa-do à estatuária do seu. paisde. adoção. Mas Soares dosReis vai mais longe, fi o ve-lho romantismo celta que éleressuscita num monumental es-plendor, em «canto interior» eem poesia. No seu modelo, háencantamento e emoção. Há umapurado gosto de justeza e háuma medida que, em vez deatenuar o cântico primitivo, vi-bra poderosamente nos ares.A SAUDADE de Soares dosReis é o cântico da raça. fissecântico é o símbolo da mara-vilhosa estátua. Dois árabes-cos sucessivos — o do braçoesquerdo atravessando o primei-ro plano da concavidade forma-da pela perna direita e a con-tração dessa perna, encurvada eclassicamente encolhida — areger o ritmo da atitude. Operfil do modelo é de grandebeleza.
O nome de Soares dos Reisexprime grandeza. Em todasua obra não se acha inferio-ridade de detalhes. A euritmiaé integralizada numa harmoniaelevada às mais altas ressonân-cias de sua personalidade artis-tica.
Mas seria fastidioso prosse-guir no elogio técnico de umtrabalho em que o esplendor ea beleza superam a todos osméritos técnicos. Basta con-templar a estátua, fi a apoteo-se lírica da Lusitânia e da ra-ça celtibera que Portugal es-perava de sua escultura. Umgrande mestre — Soares dosReis — realizou-a, enfim.
(Conclusão da 1* página)tidos de casamento, cartas empacote, objetos de prata, floressecas, ceroulas de outrora c le-quês. Com a curiosidade excita-da, fechou a porta do quartopara melhor prosseguir na de-vassa do ninho. Escondido nasdobras de uma velha casaca,apareceu um quadro indecenteque representava três mulherestomando banho. Guardou nova-mente o quadro e continuou aescavacar. Retirou uma camisatoda bordada, já meio amare-lada e com manchas. No papelque a embrulhava êle leu: «Re-cordação da primeira noite —nós dois». Não entendeu bem.Por fim, iam-lhe aparecendooutros leques, mas estes maio-ros e de penas grandes, tãograndes que percebeu não seremleques, pois eram duas enormesasas de anjo que se abriram emsuas mãos, asas que estavamaté quentes e tinham mor rinhade pomba.
Veio-lhe então a vontade devoar. Deixando o baú em de-sordem, partiu para o pomarcom as asas dobradas debaixodo braço. A salda do corredor,teve que esconder-se para nãoser percebido. Perto da bana-neira, depois de verificar quonão havia ninguém espiando,começou a colocá-la em si, como coração a pular de alegria.Enquanto o fazia, olhava a pai-sagem.
O" vôo seria até ao rio, e de-pois, sôbre a várzea. Em seguida,se as asas fossem mesmo boas,talvez desse um giro sôbre aaldeia para espantar o povo ena volta viria bater às vidra-ças da casa para bulir com aatias. No alto da serra tinhacriança com febre; era possívelque voasse também até lá le-vando remédio.
Ao aviso da criada, a familiatinha chegado à janela. Nãoavistaram o menino:
— Joâozinho!Nada. Será que êle voou
mesmo?
A mãe sentiu um calafrio.Sorrindo de felicidade, admitiaIntimamente a hipótese de seufilho estar voando. Tia Clara,na dúvida, olhou para o céu.De repente, ouviu-se barulho nogalho da ameixeira. Ternuradespencou-se no chão. As gali-nhas se assustaram. As asasnão tinham funcionado..
O anjo levantou-se, começoua correr de novo, sem desani-mar. Faltava qualquer coisaainda, file tinha a certeza deque ia voar, mas o vôo ,nãose iniciava. Começou outracorrida em direção da várzea.Devia ser assim mesmo: quan-do menos esperasse, o vôo pe-garia e depois... era só dizeradeus cá para baixo e ver oefeito. Dava saltinhos. Faltavaapenas uma coisa, uma coisinhaá toa. Ainda tinha muito peso,talvez. A questão era começar.Tentou novamente. Dessa vez ocachorrinho o seguiu, latindoatrás. Quase se atirou pelo bar-ranço. Que vontade de voar lheveio agora! Correu outra vezcom a respiração prêBa. Já nempodia mais. Estava desanima-do. Que pena! Houve um mo-mento em que êle esteve qua-se... quase!
Retirou as asas, estraçalhou-as. Só tinham beleza. Entre-tanto, qualquer urubu... Queraiva!
Nas janelas a família inteirasoltava gargalhadas, inclusiveuma visita. Ternura, ainda ar-qiiejante, percebendo que tinhasido notado, começou a chorar.A chorar e a xingar...»
— Depois íoi a escola. «Esco-lha de professora» — Mamãe,a magra não. Eu quero é ficarcom a gorda. A gorda é quen-te, quente...»
Nesse momento tinha muitomedo, principalmente à noite,dos ladrões, das enchentes dorio e dos duendes.
João Ternura vai me contan-do sua vida: na adolescênciafoi um angustiado pelo mistério
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(Conclusão da 3? página)não possuis o conhecimento deDeus.
E é êsse conhecimento al-guraa coisa preciosa? — per-guntou o mancebo, aproximan-do-se da entrada da caverna.
E' mais precioso que tô-das as púrpuras e pérolas domundo inteiro — respondeu oEremita.
-E alcançaste-lo vós? —disse o jovem Salteador, apro-ximando-se ainda mais.
Sim — respondeu o Ere-mita — eu possui, outrora, operfeito conhecimento de Deus.Mas, em minha loucura, com-parti-o e dividi-o com outros.Entretanto, o que ainda meresta desse conhecimento émais precioso que a púrpuraou as pérolas.
Ouvindo estas palavras, o jo-vem Salteador deitou fora apúrpura e as pérolas que tra-zia nas mãos, e, sacando deuma afiada espada de aço cur-vo, disse para o Eremita:
Dá-me, sem demora, êsseconhecimento de Deus que pos-suis, ou eu te matarei. Comodeixaria de matar aquele quetem um tesouro maior do queo meu tesouro?
E o Eremita estendeu os bra-ços, e disse:
Não me valera mais irpara as supremas cortes deDeus e louvá-Lo do que viverno mundo e não ter conheci-mento dÊle? Matai-me, se qui-
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serdes: eu não esbanjarei omeu conhecimento de Deus.
E o jovem Salteador caiu dejoelhos, e implorou-o, mas oEremita não lhe falou de Deus,nem lhe deu o seu tesouro, eo jovem Salteador levantou-see disse ao Eremita:
— Seja feita a vossa vonta-de. Quanto a mim, irei à Ci-dade dos Sete Pecados, situa-da apenas a três dias daqui, eem troca de minha púrpura medarão prazer, e em troca deminhas pérolas itte venderãoalegria.
E apanhou a púrpura e aspérolas, e partiu céleremente.
E o Eremita gritou, e acom-panhou-o, e implorou-o. Du-rante três dias acompanhou pe-Ia estrada o jovem Salteador,e suplicou-lhe que voltasse, quenão entrasse na Cidade dosSete Pecados.
E de quando em quando ojovem Salteador voltava-se pa-ra o Eremita, e chamava-o, èdizia: ..
Dar-me-eis esse conheci-mento de Deus que é mais pre-cioso que a púrpura e as pé-rolas? Dai-mo, e eu não entra-rei na Cidade.
E sempre o Eremita respon-dia:
Dar-te-ei todas as coisasque tenho, menos esta única-mente. Porque esta coisa nãome é lícito transmiti-la.
E ao anoitecer do terceirodia chegaram ao pé das gran-des portas rubras da Cidadedos Sete Pecados. E vinha daCidade o som de muitos risos.
E o jovem Salteador riu, porsua vez, e tratou de bater àporta. Nisto, o Eremita preci-pitou-se, e agarrou-o pela abadas vestes, e disse-lhe:
Estendei as mãos, e cingicom os braços o meu pescoço,e colai o ouvido aos meus lá-blos, e eu vos darei o que meresta do conhecimento de Deus.
E o jovem Salteador deteve-SC.
É, quando o Eremita acaboude transmitir o seu conheci-mento de Deus, prostrou-se emterra e chorou, e uma espessatreva escondeu aos seus olhosa Cidade e o jovem Salteador,de maneira que êle não os viumais.
E, enquanto jazia ali a cho-rar, êle estava informado deAlguém que permanecia ali aseu lado: e Aquele que perma-necia a seu lado tinha pés debronze e cabelos iguais à puralã. E ergueu o Eremita, e dis-se-lhe.
— Até agora tu tiveste o per-feito conhecimento de Deus. Dehoje em diante, terás o per-feito amor de Deus. Por quechoras?
E beijou-o.
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dos comboios — de onde vinham,para onde iam? — e pela pre-sença das mulheres, especial-mente as que passavam carre-gando lenha na cabeça. Nessafase surge d. Yayá, velha, ele-gante, misteriosa, com um pas-sado de aventuras, e a quempedia: «— Me ensina o mundo,anda...» D. Yayá, espécie debruxa que na mocidade conhe-cera a Europa fora raptada emViena, cantara para o Impera-dor; certa vez um ministro fu-giu com ela para Paquetá. «Foia ressaca do mundo que a lar-gaia naquela aldeia..
Aos quinze anos mandam Ter-nura estudar no Rio. Nao seadapta e escreve para Isaacmandar-lhe o canhão. No cole-gio divertia-se vendo os auto-moveis passarem pelas frestasdas portas. Foi expulso do co-légio porque botou cascas debanana no caminho do professorde aritmética. Aliás, a vinda docanhão era justamente para 11-quidar êsse professor. Regres-sou à. poesia rural; ao chegar,achou a cidade, o rio, Isaac,os pais e as tias tudo muitomenor.
Aos vinte anos vem novamen-te para o Rio tentar a vida. Aspalavras «cívica», «civismo» e«cidadão» o atormentavam. Amãe escrevia pedindo' que êlefosse um cidadão. Mas Ter-nura respondia: «Não há jei-to, mamãe. Estou fazendo opossível».
Morre-lhe depois a mãe dei-xando de herança uma vaqul-nha. O pai viaja e não voltamais. A vida torna-se diferen-te. Começa ai a existência so-fredora de Ternura. Um dia,ao atravessar o túnel, homensarmados revistam-lhe os bolsos,que estavam cheios de retratosde artistas de cinema. Dão-lhe em troca uma carabina pa-ra lutar. Até hoje não sabepara que lado atirou. Era 1930.Foi condecorado por ter laçadouma metralhadora e vindo comela pelo morro abaixo como sepuxasse um cabrito. Fotografa-ram-no e pediram que fizesseuma cara enérgica de herói. Nodia seguinte, o nome dele apa-recia no jornal abaixo do re-trato de um punguista preso.Tinham trocado as fotografias.Isso o atrapalhou durante mui-to tempo, principalmente quan-do procurava emprego. Foi aoMinistério da Agricultura pedircolocação; explicou que sendoproprietário de uma vaquinha eescrevendo sempre para Isaacpedindo noticias dela, sentia-secom o direito de ser fazendeiro.Desejava assim um empregoligado ao campo. Nada ar-
ranjado.'Depois de herói, foi vagabun-
do. Na sua chegada hospedou-se num hotel caro de ondefoi expulso pelo seu comporta-mento, desrespeitando, inclusl-ve, de maneira indigna, os ta-petes. Foi homem-sanduiche, eno dia em que saiu com os pri-meiros cartazes sentiu-se orgu-lhoso. Era, afinal, um cidadão.Uma vez apareceu numa vesti-menta de príncipe para anun-ciar um produto, «aliás, bom».Outra vez ao envergar uma far-da vistosa, lembrou-se do Napo-leão sonhado pelo avô, e pas-sou pela Avenida com impe-rial dignidade. Um dia subiu aum segundo andar e foi presopor' estar cuspindo nos «car-tolas» que saíam de uma fes-ta cívica. Passou fome, e quan-do acontecia comer bem, acha-va a vida uma delicia. Deliciatambém era passear pela praiacom as namorads. Ms a policianão deixava.
Faminto e insubordinado, co-meçou a decair. Várias entra-das na prisão. Certa vez embar-cou como clandestino num bar-co holandês. Sumiu. Reaparecehoje com esta reportagem. Erapreciso interpelar Aníbal Ma-chado. Pergunto:
João Ternura é um perso-nagem traído?
Houve um desentendimentoentre nós. Não fui eu quem oabandonou. Foi êle que me dei-xou. Sua vida desregrara-se de-mais. Não consegui fazer deleum homem adaptado à, vidanormal. Era um rebelde. A pa-ciência tem seus limites. Can-sei dele.
Mas, Anibal, será possívelque você não tenha hoje ne-nhum carinho pelo Ternura?
Cada um de nós seguiuvida diferente; mas me lem-bro dele algumas vezes.
Você sabe que há muitagente que não acredita na exls-tência do Ternura e outros per-guntam porque você nunca otrouxe para a apresentação ge-ral. Alguns dizem que você orenegou...
Não é verdade. Ele é queme abandonou quando não de-via.
Creio que sou uma das melho-res amigas de Ternura. Fuieu quem o passou a limpo; fuieu quem o desencavou. Gos-to dele se bem que minha opi-nião sôbre Ternura seja expli-cada assim: uma compensaçãoda vida durante os anos emque você viveu doente. Apenasisso. Mas êle poderia circularsem o conhecimento de seucriador... . .
Nunca lhe permitiria queIsso acontecesse... /
E se vocô por acaso o en-contrar novamente? Se êle vol-tar, que fará você?
Trata-lo-ei como um fan-tasma.
Mas a conversa era especial-mente com João Ternura. Per-guntei-lhe para terminar e an-tes que partisse de novo, poisjá se mostrava impaciente:
_ Você voltará? Se voltará,como tratará seu criador?
Uma grande melancolia saiudos olhos para a boca de Ter-nura envolvendo suas ultimaspalavras:— Hoje não sou mais de queum fantasma sem passaporte.Se não cheguei a ser acabado,como posso existir, voltar? Sehouvesse juizes neste pais, euintentaria uma ação de reco-nhecimento de paternidade paraprovar que Anibal Machado é opai do monstro que fiquei sen-do. Monstro e desconhecido.Mas ninguém, nem os juizes,crêem em fantasmas. Minhavingança é que o criador pas-sou ã literatura brasileira comoautor de João Ternura, liricoe vulgar, uma novela-poemanue nunca foi nem será publi-c-ido. Essa a minha vingança:. itanto ao resto, hó reclamoí.uic um direito; o de não Ber.
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Suplemento Literário — 5.- Página DIÁRIO DE NOTÍCIAS Domingo, 19 de Agosto de IBM
A "ofensiva de paz" da Rússia
Edouard DALADIER/Btvecial paru o "Diário de Noticias" — Por intermédio da
•••
DURANTE
a última campa-nha eleitoral francesa, oPartido Comunista não ee
limitou a. celebrar a paz nospus cartazes, Na maior parto
í,s vezes — respeitou-a nas«uniões públicas de seus ad-«rsários". Chegou «. direção do„„rti(lo vermelho a proibir, ter-Lantemente, aos seus mili-E-t'és que íOssem assistir, em«úmero considerável, essas reu-"ifies • Para n<5s' essa mu"taxi- de «"tu"16' tfto «úbitaforno imprevista., n£o podia ee.cnlicar a. nâo ser por terem
i comunistas franceses recebi-do ordens, no sentido acima,do sua matriz de Moscou...d recentes acontecimentos da"-litica internacional fazemiensar que, desde agora, nos-ios bons «cocos» estão dispôs-ws a dar todo auxílio que de-\tt dependam aquilo que algunschamam dc evolução politica eeutroR de «reviravolta» da po-litica russa. Em pouco tem-«o realmente, tivemos a pro-Uta Malik, delegado dos so-viéticos nas Nações Unidas, deum armistício na Coréia, e a«união da Conferência de Kae-«ong, <!UR' digamos baixinho,njo vem tendo muito êxito, mas,„j„ como fôr, continua se rea-Usando, com altos e baixos. E0uíro fato r.otável: nào se ve-tificou nenhuma intervençãorussa nos negócios do Iran. De-ÍOls, apareceu em uma revistaío Moscou, de caráter oficial, redigida em inglês, e cujosartigos, vertidos para o russo,tjo" reproduzidos pelo» princi-[,5i? jornais da URSS, a afir-inação, feita por historiadoressoviéticos deEta descoberta sen-{acionai: a Rússia o a Ingla-levra nur.cn estiveram em guer-r« uma contra a outra, a nfioier uma única ver. — na Cri-meia: ' R América e a Rússianur.ca estiveram em guerra umacontra a outra, absolutamente,ipesar de estarem seus terri-tórios separados apenas por umminúsculo estreito, o dn Beh-ring. tE r.5o tardarão os mes-
"Ageftce Framce Presse".)mos historiadores em registrarque «êsses velhos amigos dospovos russos» prestaram algunsserviços a Stalin, quando êstefoi atacado pelo seu aliado Hi-tler). Nestes últimos dias, maisuma «demonstração» de paz departe da Rússia: a sugestão doseu presidente Chvernik da ce-lebração de uma conferênciapara assinatura de um pacto depaz dos cinco — Rtssia, Esta-dos Unidos, Inglaterra, Fran-ça, China comunista... Comoae explica toda essa mudançade tom e de atitude? Os resul-tados da agressão comunista naCoréia do Sul são o fato deci-slvo. O govêrno de Moscou, quecontava com a inércia america-na, teve a lamentável surpresade constatar que a agressão de-terminava, ao contrário, a res-posta imediata da América, logoseguida e aprovada, pela quaseunanimidade das outras naçõesnão comunistas. Fêz entrarMoscou, então, na guerra, os«voluntários chineses». Estes so-freram perdas enormes, desfal-cando a mocidade comunista daChina... O intuito, tajvez, erao de solapar a solidariedade en-tre os Estados Unidos e a Tn-glaterra, dado o reconhecimen-to do regime chinês pelo govêr-no inglês. Vendo o esforço queos americanos faziam na Co-réia, gastando armamentos egente, os russos então passa-ram a executar um gigantescoprograma de armamento. Deseu lado, o.s Estados Unidos eas outras nações ocidentais res-ponderam, rearmando-se tam-bém. Mais uma vez, Moscou viaseus cálculos errarem. Assim,começou a «mudar de política»ou a parecer que mudava...São essas as razões que, maisou menos, explicam a «ofensi-va de paz» soviética... Os rus-sos, quando vêm fracassar seusplanos rie guerra, fazem, comoos antigos alemães, quando ba-tidos: gritam f camarada» eproclamam seus intuitos paci-ficos...
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'OVA YORK — Em recenteartigo, êste comentarista ma-nlfestou a opini&o de que
não há perspectiva de uma sériadivergência, entre as forças ar-madas americanas, a respeito deprojetada expansão da força aé-rea. A razão deste ponto de vis-ta é que o Exército e a Mari-nha compreendem que um au-mento substancial do poderio daForça Aérea é essencial, em vis-ta do progresso da aviação so-viétlca — demonstrado pelasproesas dos caças a jato MIG-15,na Coréia.
A despeito de muita discus-são, ainda mantenho o ponto devista de que o Exército e a Ma-rinha aceitarão a idéia de umaampliação da Força Aérea. Ne-nhum deles pode esperar cum-prir seu dever, em tempo deguerra, com o espaço aéreo do-minado pelo inimigo.
Não obstante, está surgindouma divergência de outra es-pécie. Em parte, talvez, sejauma luta entre o Exército e aForça Aérea Em parte, talvez,seja dentro da própria ForçaAérea. Não se discute se é pre-ciso ou não aumentar o poderioaéreo. O que se discute é aespécie desse poderio.
VINSON PEDE 163GRUPOS
O deputado Vinson, presiden-te da Comissão de Forças Arma-das da Câmara, legislador degrande compreensão e vasta ex-periência dos problemas da de-lesa, sugeriu a ampliação doprograma atual de 95 grupospara 163. Isto representa um au-mento de 70%. A proposta dodeputado Vinson sugere a cria-ção de 138 grupos de comba-te e 25 grupos de transporte detropas. No programa atual, pre-vê-se a criação de 80 gruposde combate e 15 de transpor-te.
Os grupos de combate incluemesquadrilhas de bombardeiros
pesados, médios e leves, esqua-drilhas de caçus-bombardeirose caças interceptores e esquadri-lhas de reconhecimento tático eestratégico.
Os bombardeiros médios e pe-sados s&o usados para bombar-deios estratégicos a longa dis-tância. Os caças-bombardeirossSo empregados sobretudo emoperações táticas de apoio àsforças de terra ou para aeom-panhar os bombardeiros levesem missões de «isolamento docampo de batalha», cortando ossuprimentos e reforços Inimigosem terra. Os caças-lnterceptoressão usados para combater osaviões inimigos — na defesarias cidades, territórios e, na-turalmente, das forças de ter-ra. Esta é uma descrição muitogenética: mas há vários tiposespeciais.
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GEORGE FIELDING ELIOT(.Copyright APLA — Exclusividade ão "Diário dc Noticias" nc Distrito
Federal — Reprodução total ou parcial rigorosamente interdita)cobertura e apoio aéreo parasuas forças de terra e as dosaliados. Acha que êste poderioaéreo tático tem sido negligen-ciado pela Força Aérea em fa-vor do bombardeio estratégicoe cita a experiência coreana pa-ra confirmar seu ponto de vis-ta. Assim, se o número de gru-pos de combate da Força Aéreavai ser elevado de 80 para138, o Exército gostaria de queuma grande proporção dos 58grupos adicionais fosse de ca-ças ou bombardeiros leves. Al-guns oficiais do Exército vãoainda mais longe e dizem queêsses grupos deviam ser equipa-dos com aviões especialmentedesenhados para operações deapoio às forças de terra. Algunsextremistas dizem que o Exér-cito deve ter sua própria avia-cão para apoio aos soldados, «a
fim de que os aviões estejamonde e quando os queremos».
A Força Aérea encontra-se cil-vidida, inteiramente, a respeitodo primeiro destes pontos de vis-ta do exército, isto é, de quea maior parte do aumento pro-posto deve ser de aviação táti-ca.
Durante os primeiros nnosapós a guerra, quando as limi-tadas verbas da Força Aéreaa conduziam a concentrar-se nosgrandes bombardeiros, em de-trlmento dos outros tipos deaviões, o culto do bombardeio es-tratéglco começou a entrinchel-rar-se poderosamente, atraindoos oficiais mais enérgicos e me-lhores. A avião tática e a defe-sa aérea passaram para segun-do plano. Atualmente, há umaforte corrente de opinião no sen-tido de que, se é preciso desen-
AS FRONTEIRAS DA PAZPaul REYNAUD
NAn(Especial para o "Diário de Noticias", por intermédio da"Agence Franco Presse".)
ADA é mais difícil de defiir que a paz. E, por con-
seqüência, a agressão. Ospróprios juristas perdem-se emcontrovérsias. E, por maioresesforços que façam, não conse-p;uem uma definição conjuntafora de qualquer equivoco esem intervalo perigoso entre aidéia da paz e a da guerra. Nãoobsiante, forçoso é reconhecerquo nunca esse intervalo foitão extenso como hoje. Um dosprocessos mais eficazes empre-gados para encurtar ésse inter-valo tem sido o da determina-:vào rigorosa das fronteiras. Fi-ca-se sabendo claramente a par-tir de que ponto qualquer pe-netraçãp armada representaofenst» à saberania de um Es-tado. Não há método mais cia-ro, pois, definindo a agressão,poderá definir o momento emque essa agressão se tornaguerra1. Uma fronteira bem fei-ía é uma garantia de paz. Ospaires que a natureza encaste-lou atrás de obstáculos naturais— Grã-Bretanha e Espanha, porexemplo, — jamais foram, prò-priamente falando, vítimas deagressões; os ataques que têmsido feitos contra êies não fo-ram senão seqüência de confli-tos anteriormente ocorridos,precedidos de intervenção mi-litar. Por uma parte importan-to. a paz relativa ao século 19foi conseqüência da clareza coma qual se traçaram as frontei-ras èltiu^eias, exceção da Ale-manhif o da Itália, e foram jus-tumente essas duas regiõesaquelas em que se deram iníciosae guerra. Uma fronteira malfeita, contestada dando lugarrt dificuldades práticas, mesmomínimas, constitui, sem dúvida,risco permanente. Memel,Danlzig,, hoje Berlim, Viena ouTrieste. têm sido fonte inesgo-táve! de perigos. Mas a insta-bilidade de uma fronteira nãoó sempre e necessariamente sógeográfica. Pode ser, também,politica. Enquanto não houver,muilas vezes, a consagração deuma convenção internacional,não haverá fronteira verdadei-ra, mas simples traçado, sim-pies linha de demarcação resul-tante de acordos de estados-maiores, de uma capitulação oude um armistício. A pre-caridade de uma fronteiraé a ameaça permanente dede uma agressão. Mas, em facedessa precaridade, a noção dainvasão se obscurece e, por con-seqüência, também, se obscure-ce a da agressão, a da defesa
0 Muras da ASMADissolvido Rapidamente
O» ataques desesperadores e vio-lento» da asma e bronqulte envene-nam o organismo, minam a energia,arruinam a saúde e debilitam o co-ração. Em 3 minutos, Mendaeo,nova fórmula médica, começa a cir-cular no sangue, dominando rápida-mente os ataques. Desde o primeirodia começa a desaparecer a dificul-dade em respirar e volta o sono re-parador. Tudo o que se faz necessá-rio ê tomar 2 pastilhas de Mendaeoás refeições e ficará aliviado daasma ou bronquite. A ação é muitorápida mesmo que se trate de casosrebeldes e antigos. Mendaeo temtido tanto êxito que se oferece coma garantia de dar ao paciente respi-raçSo livre e fácil rapidamente ecompleto alívio do sofrimento daasma em poucos dias. P<yn Mendaeohoje mesmo, em qualq- «r «h.-vnácia.A nossa garantia e a sua tu^.or pro-
mutua, a da segurança coletiva.Que vemos atualmente? Emtorno da União Soviética, quasetóda« as fronteiras se liquifi-caiam... Do Mar Báltico à lu-gos) avia, a «cortina de ferro»,não segue qualquer fronteira,mas uma simples linha de de-marcação. Igualmente, outrostontos em que a influência so-viélici. se fêz ou se faz sentir.O norte do Iran conheceu aocupação soviética do Adzerbai-.iam. a Cachemira é contestadaentre a índia e o Pasquitã, aBirmânia, que nunca teve prò-priamente fronteiras defenidas,é deslocada por movimentos in-ternos. O Vietminh margeia afronteira tonquinense; Formosa,colônia nipônica, entregue, pelacapitulação japonesa, à ocupa-ção chinesa, permanece empoder de Chiang Kai-shek, aCoréia é partilhada entre co-munistas e nacionalistas, divi-dida pelo paralelo 38, corres-pendendo às zonas ocupadaspelos russos e pelos america-nos.. Não há fronteiras nomuncio soviética, «não há fron-teirns de paz» nem de «liber-dade»...
volver a Força Aérea, o gros-su desse aumento deve corres-ponder ao Comando Aéreo Es-tratéglco. Os defensores da avia-ção tática, no entanto, surgemcada dia com novos argumentos,embora a disputa já tenha pro-vocado afastamento de um dosmaiores lideres da aviação lá-tica americana, o tenente-gene-ral Elwood R. Quesada.
Não existe, contudo, divergÇn-cia de opinião no seio da ForçaAérea a respeito da inconveniên-cia dé se construírem aviões des-tinados, sobretudo, ao apoio àsforças de terra.
A primeira tarefa do aviãotático consiste em poder manter-se no ar, quando atacado peloinimigo. E' preciso que tenhacapacidade de luta e a forçaaérea está unida na insistênciade somente depois da vitória nabatalha aérea é que será posai-vel dar maior apoio às forçasde terra ou Isolar o campo iebatalha Inimigo. Reservar umagrande proporção da íôrça Aé-rea tática para outras flnalida-des seria simplesmente jogar osdados contra nós na batalha aé-rea. A Força Aérea salienta quea experiência coreana é engana-dora a êste respeito, uma vezque o inimigo nunca contestouo domínio aéreo sobre o cam-po de batalha coreano. Seria dl-íerente, alegam — e com razão— se estivéssemos lutando con-,tra a União Soviética.
A entrega de aviões ao con-tróle operacional dos comandan-tes de terra também encontrauma oposição unificada da Fôr-ça Aérea. Esta c a favor de umcomando «coordenado», segundoo qual os comandantes do Exér-cito e da Força Aérea num de-terminado setor teriam igual au-toridade, com o comandante daForça Aérea em condições, senecessário, de usar toda a suaaviação tática para combater opoderio aéreo inimigo, uma ne-cessidade que poderá surgir ino-pinadamente. O ponto de vistada Força Aérea é o de que, separte da aviação tática Côr dis-tribuída em pequenos gruposaos comandantes de exércitos,grupos e divisões, não poderá elaconcentrar-se para enfrentar umaameaça aérea e estará expostaà destruição parcelada pelo ata-que aéreo inimigo concentra-do.
Estes são pontos que ainda se-rão multo discutidos durante osdebates sobre o orçamento dedefesa.
ASSIM É A HOMEOPATIADr. O. Schleder de Araújo
ColelitiaseA «sliiso vcsicultir, os dlntArblOR no
metabolismo do cnlcBtcrol c as hifcc-<:ííes, büo ati causa» mais prováveisna BÍiiet.o dos cálculos da vesiculn.
Cínicos ou múltiplos, contém íles,om geral, seis blllares, colestf.ro!, cul-cio, etc; suo escuros, com arestas ouUsos, cuja presença, pela Irrltachotjuo freqüentemente provocam namucosa da vesiculn, produzem infla-macãn, dando origem íl roleclstltcconcomitante.
Podem existir sem dor e, contnVriamente, esto. podo estar presentesem ns cálculos, pelo <iuc, o fato deapresentarem os doentes a sintomato-logia dolorosa nilo dcpOo pelu Imlu-bltíivcl existência da colelitiase; pode,portanto, ser assintoniátlcn e o por-tador da cálculos» nada sentir; emoutros cnsos, simples perturliaçfitw d»digestão são o único sinal clinico dasua presença; casos há cm quo aolado da dispepsiu upurecem eólicasIntensas provocadas pela Intromissãodo um pequeno calculo no cnlédoco;havprft, então, d&r aguda localizadano ponto vesiculnr, nu no epiastnlo,com freqüente Irradiação, pnra ascostas, região da omoplala direita, po-dondo durar horas, cessando, apenas,quando o cálculo abandona êsso eu-nal. O doente pode, nesse caso, apre-sentar níiMseas, vínnllos, taqiileanllu,elevação térmica, etc., não sendo ru-ra a aparição do ictericlu consequen-
to à diriciildiidi dc «svaslninenlo re-sletilar. O correto diagnóstico i fa-cllltado pelo examo rndioIAglro.
A sintomatologia de H, Ií. •).. »ol-tolru, do -iZ anos, desta capital, emmarco do llllll, ern, cm resumo, aseguinte : não suportava, nada no ea-tAmagn; nftuseus Intensas, eructacOesabundantes o vômitos, há muitos dias;dor nn lilporondrio direito, partindoda sona vesiculnr estendendo-se pa-ra trás, Indo ate o rim direito; me-lhorava com apllcncõrs frias o ene»-lhendn a perna; piorava comendo; fl-nha febre; constlpndu habitual; Irri-tubllldade durante ns crises, com von-tnde do so movimentar, de andar pe-Ia casa, não podendo permanecer qule-ta; cálculos veslcularcs radlogràfiea-mente constatados; ventre dolorosoíl pnlpnção; soluços freqüentes, emcrises.
Convenientemente medicada, com atotal dosaparlçfto da sintomatologia,foi levada fi novas radlograflus que,feitas em número do quatro, revela-rom a completa ausência dos antigo»cálculos.
Tão excelentes resultados pode nosproporcionar o trntamento horueopáti-oo, quando o remédio rigorosamentesemelhante ã sintomatologia do doen-te 6 prescrito.
Assim é a Homcopalia!
Dr. O. Schleder de AraújoCLINICA HOMEOPÁTICA DE ADULTOS E CltlANCAS
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Suplemento Literário ~- 6.- Página DIÁRIO DE NOTÍCIAS
il. -r
Os adubos químicos matama vida do solo ?
Oswaldo Valpassos(Agrônomo)
(Especiul para o "Diário de Kotlciae")
Ela uma rerârunta do Importânciaconsiderável para u agricultura e queátmrreta Tremenda responsabilidade, no«rjuê rliz respeito fi yroducSo do futuro;
A grande autoridade de J. Kodale,«m seu precioso, livro — Ferlllisant.esorgânicos — prova, com bastante 16-Bica. com dados positivos no campo rx-pèrlmentnl. <iue a adubação químicacontraria a vida do solo.
K J. Kodale tem inteira razão.Sabemos que o solo níio é massa
Inerte, nele palpita exuberante a vidae, tanto maior n atívhlade bloMglca,maior a sua fertilidade, A matériaorgânica «constitui melo Indispensável aílora mlcroUana e. também, aos pre-ciosos seres, como as minhocas, cjuerevolvem e ferl.ilisam a terra. Um soloijue, continuamente, recebe adubaç&oguSmica, vul naturalmente so ir.odili-eandn física, química e hlolôglcamento.E acnba morto, Inerte, nfio nllmcntan-<lo a? plantas, apenas lhe servindo de«u;jor!e, pois que as plantas silo nu-
wwUM TÉCNICOÂS SUAS ORDENS
Todos os terço» feirai,da» 14 às 16 horoí, um Té-cnico d» Avicultura estaráà disposição dos avlculro-foi profissionais, na 5CAL-¦RIO, no Departam»nto d»Avicultura, 1.° andar àAvenida Marechal Floriano,•squina Andradas,96-A,Tel.E3-5029. Êsso técnico, é op»nhor Carlos do OliveiraCastro, proprietário àaGranja Iguaçu Ltdo., daNovo Iguaçu. Com mcii à&25 anos ós 6xperiêr,ciò( oisnlior Carlos de OliveiraCastro perlence oo quadrotécnico do Ministério doAgricultura e é m»mbro àaComissão d© Estudo àaAvicultura Nacional. Estanovo sarviço àa SCAL-RIOé intairemente gratuito.Prestando assistência té-cnica aos oue vão dedi-car-i* õ criação industrio!,o SCAL-ftO dá uma novacooperação oo desenvol-vimento da aviculturabrasileira.
tririas diretamente p°los Ingredientesquímicos e estes atuam como verda-deiros venenos, contrariando a vida nosolo. F, a planta, como muito bem dizJ. Rodale. vivo artificialmente, comouma jiessoa «jue conseguisse viver ftcusta de remédios. \
E a natureza, como sempre, vinga-se com sabedoria, pois as plantas culti-vadas num melo artificial nSo possuema saúde e as qualidades das que nas-ceram c so desenvolveram em ambientenatural.
Neste século do pressa e gantinclacomercial, a adubacüo química tem,como 6 lógico, o seu forte ponto denpôlo. Interessa ao homem produzirmuito «> no menor tempo possível, pre-miado pela perturbação econômica nueatinge o mundo Inteiro, rííio sp I«ívaem conta, porém, as conseqüências quefatalmente pesarüo no porvir.
O comOrcrIlo de adubos químicos,como 6 sabido, começou ha cerca decem anos e, nos últimos tompos. têmse desenvolvido extraordinariamente. Arazão disso, longe de ser umn coope-rncSo cientifica, ret-lde exclusivamentena especulação comercial, deixando delado o tnterPsso cientifico do :«ólo, desua conservncSo parn o futuro dospovos.
A adubacSo química po«!e ser lucra-tfva para quem a. pratica, mas os fa-tos e a lOglca provam que «5 Irraclo-nal, porque mata a vida do solo e rnn-dlfica a sua estrutura, constituindo,não hA dúvida, uma arma contra asleis da natureza. ITm sóln poderA sercultivado artificialmente, porém acaba-rs morto e. cultivar um solo rnorlo e\como bem diz ,T. Tíodale, o mesmo queplantar em areia pura, nutrindo arlt-ficlalmentp m plantas cnm incrodlen-tes químicos.
K se as plantas cultivadas com nu-xill.i intensivo dn ndubaçüo químicaperdem o vigor e adoecem, presas riepragas, devido as condições nntl-nntu-rals, logo aparecem os inseticidas ofunglcldas de composição venenosa oquo vão, corno (¦ curial, alterar o solo,envenenando-o, tornando-o Imorrlprlo ftviria que produz a sua fertilidade na-tural.
Por qup, então, as plantas rio nm-biente da floresta virgem, plantas ftsvezes mllenÃrlas, não adoecem e nãosão comprometidas pelas pragas? Natu-ralmente, porque nasceram e se descri-volveram fora do qualquer artificio, re-cebr-ndo dns entranhas da terra o ali-mento natural e necessário ao cónjun-to de suas necessidades.
Já esta provado, segundo experiênciasciladas por .1. Rodale, que as plantascultivadas ern terrenos adubados comlnrredlentes químicos não tem a saúdee nem possuem as qualidades nutritt-vms dos cultivos com adubacüo orga.-nica. A própria forragem difere, In-flnir.do r.o valor dos animais. Issoconstitui síria advertência, não só aosque cultivam o solo como Aqueles queconsomem os alimentos.
Sei que o assunto fere o Interesseeconômico dos fabricantes dos adubosquímicos «¦. bater nessa tecla, í cornobuür em casa do mnrlbonrlo, isso, po-rim. nada representa diante do inte-rèsse que a conservação do solo susci-ta para o porvir da humanidade, ouemio poderia sobreviver sem a sua fon-tp dr? mitrlçEo, que 6 a. teira agrícola.
finalmente, a aplicação dos adubosquímicos em larga escala e continua-mente, atuando como venenos, matar!-dn as energias vivas do solo, romper)-¦do a harmonia com que a natureza re-guia as suas leis. estn preparando, in-dubltàvelnwnte, para uma epoen. lon-glnqua <?>r,bora. o caminho da destrui-cRo final.
rrpe. debater a questfio.
*98f
«ltIIÍíSI^IJIjSÊ,® ÍUlJm«AlLLOrientaOmSTITÜXO
Agronômico «JoNorte, oiim sr.dn em Belémdo Parn, foi criado em 19118
eom a finalidade salutar de In-fluir e alterar ob processos an-ti<tnados dc agricultura exis-tentes nu Amazônia. Em vezdisso, porém, montou-se, ttli, como andar do tempo, um organismomultlformc, burocrático, açam-bareudor d« utividades, inoperan-to no sentido renl de sua ver-dadelra atribuição específica.
A oriontacilo do Instituto vemsuscitando caso» do incoinpreen-siVo. Incapacidade ou desconheci-mento dos modernos princípiosda agronomia experimental. Cl-tam-se, por exemplo, entro on-tros, «> caso «lo arroz, o caso daborracliu, o caso da crlavao dezcluís, na Illiu de Mai'nj6, o ca-so de Belterra, com a derrubadade 300 mil pés de seringueirascm idade de produção, e, muisrecentemente, o caso dn degene-roscCncla da juta. constatado noAmazonas pelo engciilieíro-açrô-nomo Vicenta de Síi Rangel, dl-retor da Colônia Agrícola Naelõ-n«I «laquclfl Kstado, fiito de «inetomou coiiheciiuen*o o governa-dor Álvaro Maia.
São Esses casos de técnica muiaplicada «ine vém servindo duargumento contra o critério ndo-tado pelo I. A. N. no que dizrespeito ao plantio' racional deespécies econômicas nativas «juadaptáveis k Itcglao. São estasfalhas «|uc inspiram o desejo dcmudança, que so observa nasaltas esferas dos irovernos dire-tamente Interessados, desejososde dar ao Instituto um sentido
inadequadaI
às exigências ecológicas da Amazônia
Domingo, 19 úa Agosto «le i^
Maior a área cultivada na RússiaIrrigação de terrenos semi-áridos e drenagem
de pântanos a razão daquele sucessoem 65. Tudo indica um aum-,,,salários reais. Lnr,:,1l«
JÚLIO M. DE SOUZA(Engenheiro agrônomo)
de objetividade que ainda nãoteve em doze anos de existén-cia.
G o pior de tudo Isso é que nes-ae» doze anos de experiência jtVforam gastos milhOes e mi-lhões de cruzeiros, sem levarir^.vT i«*jvr>v rVVTf «!.'jwm »t«••'>.¦ tra < 9***tx
om conta os cedidos pelo antigoBanco de Crédito da Borracha,na razão de 1 milhão por ano,durante cinco anos, para o for-neeimento de mudas de serln-gueiras «nue nunca saíram dosviveiros do I. A, N', — fato
Mais de 33 milhões decruzeiros em peixesEm 1949, o Estado do Amazonas
produziu 10.fBO.H38 quilos de peixe,no valor do Cr$ 33.(MO.720,00. Em re-laçSo eo ano de 1ÍMP. o aumento foisuperior a seis milhões dc quilos. Omaior centro dc pesca do Estado -iManaus, cuja produefio, no citadoano, elevou-se a S.T27.215 quilos.
Publicações«Adubasâo racional no Brasil» —
Recebemos êste livrinho enviado pelacompanhia «Potassa e Adubos Qulmi-cos do Brasil?, com sede cm SãoPaulo, no qual se prova a necessida-de que hfi ria fertilização das terrasem nosso país, terras geralmente po-bres nos quatro elementos essenciaisH boa marcha «ie qualquer plantaçãoracional: «> nzolo Cou Nitrogênio, ousimplesmente N), o fósforo (P), opotássio (K) <; o cálcio (Ca). ,'limta-mente com esse livrinho, recebemostambém o opusculo «A adubacüo ra-cional do cafoeiro», no qunl se põe cmevidência a influencia dos elementosnutritivos na cultura do nosso prin-cipnl produto de «rportae&o. Ambosos trabalhos süo excelentes como re-positório de Informações ütois no queconcerne à maneira de fertilizar asterras de culturas em nosso país.
MS'4- '^SSfcl^
público e debatido, de largo co-nhecimento na Amazônia.
No campo da ciência agronõ-mica experimental brasileira liftnomes <ruo podem arcar com ngrave responsabilidade de salvaro Instituto, cujo âmbito de acaoestá a exigir conhecimentos vas-tos, sobretudo, de genética eeconomia aplicadas. Sem Isso, oI. A. N. continuará a ser umestabelecimento . bem montado,com uma excelente biblioteca,bons gabinetes e laboratórios,mas ineficaz na solução dos pro-blemas agrícolas da Amazônia.
Extingui-lo seria um crime tre-mendo, quando o caso é apenaade orientação inadequada às exl-gências ecológicas daquela par-te do Brasil.
NOT A — Já havíamos es-«rito este trabalho, quandolemos na imprensa uma notafornecida pela Agência Me-ridional, informando. quoo presidente da República an-torizara o ministro da Agrl.cultura » snbstltuir o diretordo I. A, N.
SALVAÇÃO DA AGRICULTURA DA EUROPA. — u flano Marshallfoi realmente a salvação de muitos países da Europa, depois da, guerra,quando a economia de todos estava, arrebentada pelo impacto de cincoanos de lutas tremendas. O auxilio em maquinas a material agrícolasfoi deveras eficiente, concorrendo para a melhoria tle situações eco-nômicas precárias. Um exemplo disso é a Turquia, que ne refez a.olhos vistos e cm, tempo relativamente curto. Na foto vemos um agri-cultor turco dirigindo o trator que recebeu dos Estados Unidos atra-vés do auxilio do Plano Marsliall. E' êlc um dos 4.000 agricultores quereceberam, na Turquia, modernos tratores de procedência nortc-amerl-cama, graças aos fundos fornecidos por aquele plano de recuperação
econômica. — (Fofo USW):
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farinha» de tolo ¦ «listo «
«mondolm • F«bà im-sjrai •
milho • milha-picoda • famta
ém algodão, Uíf» «m oa. «I-
tatu*. Minoro! WoMi por* o»»t
• «nimaii ¦ Olea dc ftgod»«3» etfcõtt • Vitamino»
*
ntm mnmuíI fabricada* de*a> 1930}
OOra
ftVfS PORCOS l VftCASVf/td«ma« o»«o» «n«nor«t«pr*CO> # 0«r«nflmos, ttm-O**
Fubá mimosoSR. it, .1. SANTOS — RIO. -- Sua
carta, expressa o desejo d* eabei oque seja cfubft mimoso r- e como seporlo obtê-lo.
Ch:una-su «fubfl. mimoso)» wuiêln qm>é obtido em moinhos aperfeiçoados, «iunreduzem o mllbo a uni \,6 liem fino,quusi! Iinpaniávi I. moinhos «rcrnJmimtemovidos n «'Irtrlciilmlc, com milharesdo rotnijõcs pnr mlniilo, Itos o «fiihámimoso» imd«; tuinliím ner obtido doniancirit comum, ou scjtt, atravos «li:moinhos simples, do rotnçòcs muis lon-tns: í sfi apanhar a«|uClo 1>«J ílno «mevai licnuilo Junto ô. iwdra om baixo «lomoinho. Esõo pó, <iue so acumula ali,6 o «fub;'i mimoso», t>arlo nutrientemais Inli.Tijssanlo do milho. Mao sedevo, porém, tirar sft o fino c deixaro grosso, O melhor, .ia r>« vê; A usarum moinho que posso reduzir tudo »um pó fino, no mesmo Instante.
Conservação de ovos
«Rira. Os ovos sfto mergulhados nessaágua e ali deixados durante seis me-ses. tempo cm «iub sr conservarão comoso fossem frescos.
Milho e trigo produzi-dos em larga escalaO Departamento tia Agricultura dos
Estados Unidos pronmosticou uma eo-lhelta de milho, «Jste ano, de 3.206.992.000 alqueires (búshels), oque é ligeiramente menor que o calculofeito no mês passado. Será, pelo vo-lume. a quarta colheita «le milho dahistória dos EE. UU.
A colheita «le trigo foi calculada em998.286.000 alqueires, contra o cálculode ha um mês, de 1.070.:!32.000. Gran-de parte «Ia dirnimilcíio é atribuída àsInundaçCes do Melo Oeste.
A diminuição da colheita de milhofoi atribuída também às chuvas tor-rendais no Meio Oeste.
O Departamento da At/rleulluraprognosticou também que a colheita detrigo de Inverno será de f>50.738.000alqueires, contra 750.6613.000 alqueiresno ano passado. A queda 6 explicadatambém pelas chuvas c inundações doMeio Oeste.
' o Ministério da Agricultura «IaIíússia informa que a área cultivadano pais superou, em « milhões Ue hc.c-tares, a do 1950. Isso, presumivelmen-te, íoi obtido através da irrigação deterrenos semi-áridos, da drenagem depântanos e da extensão da agricultu-ra e climas mnis frios — para o nor-te O comunicado nada diz sôbre ncolheita, mas informações ){ publica-das sobre algumas regiões ccrealile-ras dizem qu«; já terminou a colheitanelas, e, segundo informações mio ofi-ciais, esta foi melhor cjúo a do anopassado, que foi normal. De acordocorn muitas vezes proclamada pou-tica oficial, de permanentes reduçõesdos preços — que vem sendo ratica-da desde 1947 — espera-se outro cor-te nos preços, senão êsle ano, depoisde completada tóda a colheita, prova-volmente cm princípios do prúximo ano.
Por sua vez, a imprensa soviéticaproclama oulra vitoria econômica na-cional. Anuncia, cm primeira página,que o plano wronômlco do governo pnrao 'segundo trimestre deste ano foicumprido em 104 por cento. O brevecomunicado ministerial e os artigos defumlo dizem que a produção industrialaumentou om IR por cento, comparajl-vãmente ao mesmo período do 1950.enquanto crescia a produtividade dotrabalho em dez por cento e se redu-zia o custo de produção. Todos os ml-nistérlos Industriais — snlvo trCs —cumpriram ou superaram o plano. Osretardatárlos süo os ministérios dc Cons-trução de Máquinas Operatrlzes, de Ma-«leiras e das Estradas de Ferro.
Todos os 28 ministérios Industriaisparticipam grandes progressos, desta-cando-so o ministério do Algodão, quecumpriu o plano a 109 por cento, so-guldo pelos ministérios da Pesca o daAlimentação. Os ministérios do Algo-dão, da Pesca r dos Materiais de Cons-trução. que, segundo os comunicadosanteriores, vinham-se atrazando nocumprimento do.s planos, ropetldamen-te, reagiram agora e superaram osplanos.
Segundo us cifras oficiais, n popu-lacão comprou 14 por cento mais demercadorias do que no segundo trimes-tre do 1950. O consumo de carne au-montou cm 17 por cento, o de latlct-nios em Ti3, o de ovos em 45, o deaçúcar em 2J. As vendas de artigosde algodão cresceram em 22 por cen-to, as de bicicletas em 43, as de relógios em 21, as de máquinas de costura em 26, as de camoras fotográíi
casdos
S*í Você Prefere
...eis o que deve faj<jjante» dc comprar pintora d«j1 dia: vá visitar, aos sábado»«s domingos, a Granja IguoçíLtda., de Nova Iguaçu, Es-trada de Queimados (ônibui"Cabuçú"). Alí você verá um»das mais belas criações dí NewHampshire do Brasil, resul-tado de mais dc 25 anos díexperiência do técnico Carie*de Oliveira Castro. Sç vocêpreferiu a New Hampshire,para organizar o kcu aviariae se você quer ganhar diiihei»ro e ter muito satisfação tri-endo galinhas, exija pintotoriundos da Granja IguaçuLtda., distribuídos com «clu.sividade pelo SCAL-RIO, Av,Marechal Floriano, esquinaAndradas. 96-A, tel. 23-5029.Vendendo pintos bocIíor, qu»darão aves de grande produti-vidade, a SCAL-RIO prest»maior cooperação aodrímvoi.vimento da evicuHurs brasi.leira.
Livros
Sil. APARICIO MENESiS -- RIO. —f'tóe-nos cm sua carta que lhe ln-dlquemos um método fácil de cnneer-var ovos cm casa.
Há vários pretensos de conservar ovosem'cosa. Os «nais usuais «ao dois: nos.lsortíln em ruma o na água de. cal.?,'«> primeiro, eml>rulliu-Ne o ovo empairei «lo si-dn branco ou mesmo dc oni-brullio e, em «çruíiIr. rol«ca-6c-o coma ponta mais fin» para lin-lvo, numacaixn d» madeira forrada, de alKodáoem raniu. sobrepondo-so ns eninatlasde algodão com u dos ovos, até cn-clier n ciilvu. No segundo processo, ípreciso usar 250 grani!» do cal em 4litros dc Akiiii, a qunl é colocada cmum vidro «In hOra larga ou pote tielinmi, on mesmo pequeno barril «l«i nin-
SR. S. TRISTÃO — BENF1CA (D.I.),— Diz a sua carta: -.-Desejava queV.S. me indicasse um livro, ou coisaque o valha, que tratasse sobro plan-taçito de laranjeiras, couve, alface,repolho etc. (Horta) (de preferencialivro completo), enfim, sobre tudo queé possível ter eni uni terreno de boaterra c com -I- ou — 1.1200 m2.
Esperando de V.S. a gentileza des-sa informação, agradeço antecipada-mente o obséquio»,
rroeuro iwltitilrlr no Serviço do Infor-macio Agrícola os seguintes livros: l'a-ra o caso das laranjas, «Cultura dosCítrus», d«j Julião Oschcry, premindo noconcurso do monografias promovido pelof>IA cm 1915; e pnrn. «> caso dns ver-duras, «Espícics hortivuias», do ItaglhaBarçante, publicado em ll>44. E' pos-si vel que já estejam esgotados.
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12 — Sal que resulta da combinação doácido oleico. — Calcado largo emal feito. «
13 — Destino; .risco. — Abrllhantas;matizas.
VERTICAIS— Escudo grande. — Tomilhos.— Sfios e snlvos. — Tipo;* molde.— Símbolo químico do rôdio. —
(Benedicto) Filósofo holandês(1632-1G77) — Tambem (are.).
— Antiga cidade da Colchida. —Multo ligeira. — Uma das ilhasBaamas.
9 — Charque (Sergipe e Bahia). —Medida grega de comprimento. —Máquina de tirar água dos tan-quês.
8 — Cordilheira rochosa da África doSul (Transvaal). — Comida, ali-mento (em especial rias aves).
— Indígena dia tribo tupi do rio Ma-rieirinha, afluente do Roosevelt.
— Famoso perfume Indiano. — Pes-soa delicada, amável.
— Tipo de argila empregada em ce-râmica. — Rio do Camerum(África). — Rabicó.
30 — Estames de jacinto. — Lugarprofundo na água de rio ou lago.— Ninho; toca.
11 — Símbolo químico do germanio. —Indígena da tribo tupi, dos riosJl-Paraná Marmelos, afluentesdo Madeira. — Medida japonesade extensão, equivalente a 3.927metros.
12 — Arvore da família das Legumi-nosas. — Peça que sustenta areina do arado.
13 — Espiga de milho com poucosgráos. — Lacunas numa escri-tura.
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HORIZONTAISH — Grande embarcacSo.5 — Interjeicão: para animar.7 — Novo; inexperiente.9 — Valor pecuniário de um objeto.
30 — Jurisdição episcopal.11 — Cidade rio Brasil, no Estado
Minas Gerais.12 — Intervalo de um semlton na mú-
sica chinesa.13 — Interjeicão: exprime despedida vio-
lenta e equivalente a vá-se!suma-se!
15 — Unifique; junte.17 — Forma apocopada de multo.19 — Preposição: Indicativa de compa-
nhia, ligação, etc.21 — Interpreta pela leitura.22 — Bandeira; partido.23 — Quinto mês dos hebreus.25 — Indivíduo; sujeito (Brás.).27 — Guarnecer com orla; ornar um
redor.29 — Uetumba; ecoa.30 — Também; mesmo.VERTICAIS
— Possuir.— Rua estreita; quelha.— Pronome pessoal, primeira pessoa
plural.— Interjeicão (Brás.): exprime es-
panto, admiração.— Símbolo químico do írblo.— Grande (Brás.).— Mau humor; neurastenia.
Pedaço de madeira.Césio de palha de carnaúba, pro*vido de alça.Advérbio: exprime negação.ressoa que ainda não atingiu amaioridade.Cidade do Brasil, no Estado doCeará.Jogo de cartas em que o ganho épara o parceiro que primeiro re-une um naipe completo.
20 — Súcia; caterva.21 — Lírio.
(Brás., Nordeste) Espécie de sul*nos multo baixos e gordos.Existe.
28 — Décima letra do alfabeto árabe.—O—
SOLUÇÕES DO PROBLEMA DE "CA-RIOCA", DE DOMINQO ULTIMO:HORIZONTAIS: ~i Arlgo — Ablca-
ra — Gral — Saga -** Rim — Rai —Mal — Rum — Tal — Mel — Adua —Cano — Oasiano — Rádio.
VERTICAIS: — Slc — Abam —RH — Gás — Orar — Arilado — Aga-reno — Grata — Azulo — Luar —Mano — Asá — Cai — Ido.
—O—PROBLEMA A PRÊMIO DE«CARLOS DE SOUSA"
Damos a seguir a relação dos solu-cionistas e respectivos números com quevão entrar no desempate, a verlflcar-sena próxima quarta-feira, pela extraçãod:i loteria federal:
A. A. V. ¦*- 001/5; A. Jorge —005/10; A. S. Moura *— 0*1/5; Abd-Ul-Assis — 016/20; Achilcs Pinto Rc-drigues — 021/5; Adelalne Fonseca —026/30; Adir Baptista — 031/5; Agaé-fe — 036/40; Álvaro Baptista — 041/5;Aiex — 046/50; Aluislo Medeiros —051/5; Ancora — 056/60; Anlceto Mat-tos — 061/5; Anrl — 066/70; Antal-ves — 071/5; Antônio C. Rebello —07(5/80; Antônio Neves — 081/5; Anto-nio R. Moro — 086/90; Apolodoro —091/5; Arclom — 096/100; Argemlro RI-beiro da Silva — 101/5; Artur AzevedoMaia — 106/10; Artur Esteves Perel-ra — 111/5; Ascendino L. Farias —116/20; Aspide — 121/5; Atllec —1*26/30; Atlnez — 131/5; Augusta PI-nheiro da Slova — 136/40; Aurora Af-fonso — 3-11/5; Blgl Nelo — 146/50;Bilu — 15t/5; Buridan — 156/60; Bu-riti — 163/5; C. R. H. Oliveira —166/70; Caboclo — 173/5; Calepino —176/80; Carioca — 383/5; Carlos Vaz —186/90; Celé — 391/5; Celso Baptista
196/200; Coringa — 201/5; Cubana206/10; Cunha Barbosa — 211/5; D.
H. Zamlyh — 216/20; Dama-Loura —221/5; De Nader — 226/30; Defarlas_ 231/5; Dick — 236/40; Dr. Máfe —241/5; Edllberlo Nogueira —- 246/50;Epaminondas Cavalcanti — 251/5; Er-nesto Araújo — 256/60; Francisco JoséVaz — 261/5; F. Moreira — 266/70;Fariazus — 271/5; Farmacêutico —276/80; Fernandes Cortez — 281/5;Francisco de Andradas — 286/90; Fran-cisco Sarmento — 291/5; Franguá —296/300; Fusinho — 301/5; Gandra -306/10; Glath Form — 311/5; GloriaCometh - 316/20; Gorgonhe — 321/3;Guarani — 326/30; Harun-Al-Raschul
331/5; Haydée M. Rego — 336/40;Henarplm — 341/5; Henrival — 346/50;
Horaeio M. Santo!. — 351/5; Humora-d.» — 356/60; Ionáton — 301/5; Imára
366/70; Israel Dias de Castro —373/5; Itaqulense — 376/80; J. B. C.Nunes — 381/T.; .1. Bezerra — 386/90;J. C. da Trindade - 391/5; J. CaioLape - 396/400; .1. E. B. — 401/5;Jaguarl — 406/10; Janota Rosaes —411/5; Japonês — 416/20; JoSo AntônioFernandes — 421/5; Joel Cunha —426/30; Joferro - 431/5; José de Ma-tos Paixão -- 436/40; Jovino P. de L.Júnior — 441/5; Juclex - 446/50; Ju-lio Alves de Brito Filho — 451/5; Lal
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PARA O «CHA DAS CINCO» — Tara ser usado à tarde, eisum interessante moilélo em tonalidade aztü-clara, com a saiahem rodadu e com um drapeado na parte de trás. A cinturaé justa ao corpo e o decole redondo, preso com um laço domesmo tecido. Deve ser usado com luvas da mesma côr. (Por
-— Prunelln Wood). -
EA-I-C
A JOVEM bancária está fax.cn-do anos hoje, e pelo tele-fone nós lhe mandamos os
nossos parabéns; mas a aniver-variante tido parece muilo con-tente covi a sua data natalicia,pois, conforme palavras textuais,"está se tornando balzaca e ain-da continua solteira". Achamosinteressante a -modificação de"balzaqueana" para "balzaca", ea jovem acrescenta que não êinvenção sua, que jd, tem fre-qucnte.menle ouvido a nova ex-pressão, e admira-se de que¦ignoremos isto. Acontece, real-mente, que a existência atual noscorre cheia de preocupações, daív nossa desatenção para certospequenos fatos; o sorrindo desli-gamos o telefone, -verificando
mnis iwiKi vez a habilidade com
que- o povo brasileiro cria umasérie de modificações na língua-gani familiar.
üías cts pessoas, que usam asexpressões balzaca e balzaquea-na, geralmente ignoram o enredodo romance "A Mulher de Trin-ta Anos", e dos demais roman-ces de -mestre Honoré. Elas re-
petem apenas, no papaguear daconversação comum, aquilo queouvem aqui e ali, nada sabendoa mspoito de Julie cVAiglemonte do seu predileto marquês de
Alimente-se comleite e queijo
O leite, íilinitíntu quase» com-pleto, c rejeitado por algumaspessoas, u que constitui atl-tude prejudicial ao organis-mo, porque o priva de um uli-menlo de grandes qualidadesnutritivas.
As pessoas a quem o leilenão agrada devem substituí-lopeln queijo que, como è claro,possui as mesmas substânciasnutritivas, em maior concen-tração, e porisso poderá suprira falta daquôle.
ü que não «se deve fazer ndeixar o leite e o queijo forida rac«*io. Se o paladar rejei-tn o primeiro fiquemos com osegundo, para garantirmos umaboa quota íi nossa dieta — ocálcio quase todo assimila-vel pelo organismo, além dasproteínas de alto valor bloló-gieo que ambos possuem.
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AS OUTOAS MULHERES DE BALZACVandonesse. E, entre os repeti-dores de tais neológísmos avul-tam as mulheres, sempre apre-ensivas com. a ameaça, de enve-lhecimento e de. perda da belezanatural.
Entretanto, ndo vamos agoratratar desse assunto, realmentebastante sdrio para qualqueruma de nós; porque, so não con-seguirmos nos casar cedo, ou sea vida conjugai não nos é serenatt feliz, nenhuma de nós escapaao su-ito de tornar-se velha, efeia. E que enorme susto, quan-do não temos o substitutivo e. acompensação de bom parentesco,de boas ralações sociais, de pro-fissão rendosa- c de cultura apre-ciável!
Voltando ã célebre senhora Ju-lie, confessamos que das herói-nas de Balzac não è a que maisapreciamos; até podemos dizerque lemos "A Mulher de TrintaAnos" num livro de paginaçãotoda defeituosa, eom capítulosmuito truncados; e o trabalho devoltar atrás ou de andar para afrente, a fim de acertar as púgi-nas, causou-nos um- bocado deaflição; e a aflição da leitura di-minuiu a nossa simpatia pelatrintana e pelas personagens quea cercam.
Depois, a pouco e pouco nosfamiliarizamos com outras balza-
quea-nas, cada qual dentro do seuambiente material, social e psico-lógico. Conhecemos "Eugênia
Grandut", onde Balzac pinta¦uma. heroína fracassada, fiaraquem o amor, o sofrimento e adedicação representam o eternodestino feminino. Conhecemos,em "Esplendor e Miséria das
PARA A TARDE — O «faille»combinado com a renda foio que escolhemos para êsteencantador vestido para atnrde. O decote é bem alio,com ombros largos e a saialeva rendas na frente, for-mando uma espécie dé dra-peado. Não tem mangas. (Por
Grace Tomcliffe).
Else Machado(Especial para o "Diário de Noticias")
Cortesias", a bela Esther vanG-absecri, judia de costumes alta-mente censuráveis, mas que demolo-próprio abandona o mundonum ato de sacrifício pelo ho-mem amado. Em "Memórias deDuas Jovens Casadas'.' conhece-mos as encantadoras huísa deChaulièú e Renata de Maucombc,
duas amigas de temperamentoantitét.ico. Em "Pèrc Gorioí" co-nhecemos Delfina e Anastácia,duas ingratas cavadòras ãe ouro,e, de pesquisa em pesquisa, che-gamos à "Físiologia do Casameti-to", qu-e não é um romance esim um tratado sôbre o mairimô-nio. Neste longo volume, entre-
meado de anedotas e de oonse-lhos, de malicias e de aprovei-táveis recomendações, Balzac re-
trata um número sem conta demulheres; as ingênuas, as vampi-ras e as primadonas da pitores-ca sociedade'francesa são reira-tadas com os seus méritos e de-méritos, e brevemente gostare-mos de escrever sôbre elas. ,
 nossa gentil amiguinha ban-caria não recomendamos espe-
çialmente a. leitura dêsic ou ./,,q-ucle livro de Balzac, porqu,.nunca assuminuis, àe -,in)ii(, ,T_pentino, o responsabilidade ,;,.influir na formação literária o-espiritual do nosso prôximíMas desejamos que ela -não receie,a alcunha de balzaca ou bala(jii-eawt, desde que saiba presovu- indefinidamente os encii-ntc-ipessoais, que -não se. de-ve-m ih.,,tar somente à aparência. /•.<,•, (f,' êsíR.<! rofos são o modesto ;„•-.sente de uniix-rmriu que- ;>«-* (i,,enviamos, do cantinho tm i»i,,-.,.,,feminina.
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PARA A NOITE — A seda decrepe preto foi o que esco-lliemos para êste lindo mo-rtêlo do vestido. Tem um dc-cote quadrado, liem baixo «mangas em «puff». Nas cos-tas, possui dois drepeadospresos na altura do decoteii o resto •'• justo ao corpo.
(Por Vera Win st 011).
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Espera o Flamengo alcançar seu segundo triunfofrornete ser adversário tenaz o Olaria, na
peleja desta tarde em seu campo('ri||Ul'll U" líllHUCIIB" -SU1.1.CI1-
,"'„ olaria, im campo dós-U-nlii 11 «performance» dos
^...oliliiionses diante do Bota-y,,a iii-cvVse f|»c hojo sento5-e'i-sános perigosos para osi-iibro-Jíim'
negros, ainda mais por-v-V, jogur eni seus dnmí-
i'- bem verdade que a
!m'mii flamenga possui espfrí-
,1,' lula e terá também o
infiloilosun torcida, mas, acre-„ Olaria poderá cons-
liüiieira difícil dn sormonos
ilitii IIJOSMlllÜ'nnsprislii, ¦< monos que so-
Uvcnhain surpresas. So a ar-
hiriiírcm fôr correta, <• jogo
„„li'i-ií oferecer aos espectador'" -mns lances.
o piníuengn encara a parti-esla tnrdn seriamente, pois'
,,,. ,, Olaria antagonis-i-im de respeito, contra o
liier descuido pode-decepções.
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dn
tu«iiiil nm|lf,.* ilnr margem a
• (tesa liem armada, osestão confiantes e('um •'
fubrn-negrosliwiiuii ratificar sua condiçfíoX/íiviTÍlos ainda que pores-»lSS'ii i!il>n.*ii'.-a sejam aponta-
flos"'como prováveis ganha-
dores.0 .TÜ1Z
K pu ilida, que se apresenta
difíc-ti de arbitrar, terá o eon-
tr0*c o juiz Alberto Malclier,
QUADROS PROVÁVEIS
OUVIUA — Alvarcz; Osval-
d,, c Lamparina ; Jair, Olavo e
Aimiilsis; Gidlnlio, Tan/.i, Max-«¦cjl, Iiima o Esquertlinh.T.
[íjJAMIiNõO* fíarcia; Biguá
t 1'iivRo* Bria, Válter e BigÓ-iin; Nesiur (Aloisiò ou China),
flernio*-*, Adfioziuho, ludio e
Esquercliiilia •
f -ifi- .yyy-.K ¦•¦¦:¦ yyy yyy:yy- ¦;¦ :¦¦¦.;:¦¦¦ ¦¦ ¦:':¦¦¦. yf-i-t¦¦:¦¦¦>.¦¦¦¦¦::¦¦:":¦¦:¦ ¦ ¦.';¦-:¦¦¦::":¦ . yyWi^-^rs^ty-.¦:;.',¦ ÇíTSWSí:** I¦:¦:¦:•¦:¦: :-::;:¦:¦:¦:¦:¦:'¦:¦:- ¦ ¦.¦-•:¦. ¦¦•,-.¦¦:¦:¦.¦:¦¦.¦;:,¦:¦¦.¦¦ ¦::.¦,¦:¦: ¦-¦:¦:¦:.: ;¦;.¦:;:¦;: :::::;>:¦¦:•.¦¦:¦:¦:¦¦:.:.¦:¦¦:-;-:¦>>::.¦:.¦¦¦¦¦:-¦•:¦:•:¦• :'¦.'¦:.¦¦ :•:¦¦¦:.:.¦.¦:¦:¦: -.:...*:¦:-;-.X-Í-->:-:íov:-:-.-::'X,s;-:- ¦&<¦' ,:;¦:.-..-•¦•;¦:.-'¦ :-::yyy:--.;--.y.y.y-^ ¦¦:¦¦¦::::•'¦¦.-:¦••::*:¦:«•<¦;.¦¦¦'-: ¦¦'.-:%:-X;-v--: ¦:¦'¦:<-y.y:í*>.*i :yyyy.yyyy.yyyí.y.ytmi:K-:*.¦ ¦¦•'•:¦¦'¦¦¦¦ .**:.-:*.•!:;--k*.--¦ í;.:¦¦¦:¦ ;¦¦:. •.• ¦¦ ¦. ¦• syy ¦¦ :. ¦;¦¦¦ ¦:¦«;íí.s;-íí -..v*vXXv'í'¦¦-
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DOMINGO, 19 DE AGOSTO DE 1951
Franco favorito o VascoSEM ATRATIVOS O JOGO DE HOJE EM SÃO JANUÁRIO
Iniciará o Vasco, esta tardo, con-tra o Canto do Rio, sua peregrina-cao eni busca rto trl-campeonato. Ocompromisso será fraco, porque oclube niteioiense nao está, lógica-mente, k altura de fazer mossa aocampeão da cidade. Entretanto,diz o ditado que "uni dia é da cacae outro do caçador". O futebol efértil em paradoxos, de modo quepoderá acontecer o Ilógico, a finide contrariar o favoritismo absolu-to do Vasco. A arbitragem deveráestar atenta para Impedir lancesviolentos, multo comuns, principal-mente quando há desproporção téc-
nica entre as equipes que se de-íróntam.
So o jogo fosso em Niterói, oCanto do Rio teria maiores proba-bllidades do resistência. Sendo, co-mo é, em Sito Januário, tais pro-babllldadcs sfto reduzidíssimas.
O JUIZO jogo será dirigido por Carlos
de Oliveira Monteiro.
QUADROS PROVÁVEISVASCO: —- Barbosa; Laerte c
Ciarei; Ell, Danilo e Alfredo; Te-
FLUMINENSE, 3 - BONSUCESSO, 1Reação magnífica dos tricolores no 2.9 tempo
o taquo ilo Olaria para o jó.70 do hoje com o iflàmeni/o
M EFEITO 0 MANDADO DE SEGURANÇA DO SINDICATO1 DOS PROFISSIONAISREVOGADA PELO CND A VIGÊNCIA DAS NOVAS NORMAS
PARA A TRANSFERÊNCIA DE ATLETASApós demorada reunião, que
se prolongou até os primeirosmomentos tio ontem, resolveu oConselho Nacional rlc Despor-tos proceder n uma revisão dasnovas normas para a Lei doTransferência do Atletas, que
haviam sido publicadas sábado,último, quando entraram a vi-gorar.
Várias alterações serão ln-tròduzidas naquele trabalho, umavez quo • o Conselho Nacionalde Desportos concordou em que
Interessante tarde atléticaEm Álvaro Chaves, o Campeonato Juvenil Fe-
miniiio e as competições de qualquer classeUnia interessante tarde atlé-
tica ostá programada para hoje,nn estádio do Fluminense.
Além do Campeonato Juve-nil Feminino que deve assina-lar renhida luta entre as equi-pes rio Vasco e Fluminense,veremos em ação os melhores
No Pará, os remadoresdo Flamengo
BELÉM, IS (Asapress) — Proce-donu ilo Rio dr- Janeiro, chegaram8 cslu capital, os remadores do Clu-bodo Regatas do Flamengo quo to-maríto parte nas regatas oficiais,promovidas pela Federação Paracn-se'ic Desportos, a realizar-se'ama-nhã na liahia de Guajará.
A embaixada flamengulsla ílcouhospedada no Cenlral Holel o todosrstâo confiantes no sucesso de suasEiiarnlcOcs.
Murilinho virá ao RioVITÓRIA, 18 (Asapress) — Encon-
lra-so nesta capital, o atacante Mu.rilinho, ex-defensor elo America ml-nelro, Falando à reportagem, O va-Inrosu pontclro-canholo declarou terabandonado o futebol, devendo se-guli segunda-feira para o Rio, a fimiic iniciar suas atividades partícula-
lomires para o VascoKEC1FK, IS (Asapress) — Ao que
lu Informa, as negociações entre oAmerica, desta capital c o Vasco daCama, iin Rio dc Janeiro, para aconlralaçSo do médio Tomlres, che-Saram a bom termo.
0 bi-campeão carioca pagará pelo'l-assr" de Tomlres, a Importânciado 250 mil cruzeiro
Juiz carioca em BelémBELÉM, 18 (Asapress) — Ao que
W anuncia, o árbitro do prélio Re-"W e Paissandú, que será travado"m a nhã, será o carioca Lourivaltomos.
atletas tanto no setor mascull-no como no setor feminino.
Na ^competição dc qualquerclasse para homens, Botafogoe Vasco devem decidir a vitó-ria, enquanto na competição dequalquer classe para moços oFluminense 6 considerado gran-de favorito.
Há grande interesse pelaapresentação dos novos valo-res do atletismo feminino como certame juvenil c dos vete-ranps são esperadas boas per-íormances.
O programa-horárip das pro-vas desta tarde é o seguinte:
15 horas — 110 metros combarreiras, semi-íinais; AlturaMasculino; Dardo Masculino —Peso Juvenil Feminino;
15hl5m — 75 metros rasos »e-rni-final — Juvenil Feminino;
15h.10m — 100 . metros rasos— Homens — Semi-final;
15h45m — 800 metros rasos —-Distância feminino e Juvenil fe-minino;
16 horas — 110 metros, combarreiras, final — Peso.— Dar-do Feminino e Juvenil Fcminl-no;
16h20m — 75 melros raso»,final — Juvenil feminino —Triplo;
16h40m — 100 melros rusos,final — Masculino;
16h50m —- 4x100 metros feml-nino — Disco — Juvenil feml-nino;
17hl0m — -1-75 metros — 4x100metros rasos masculino.
os limites de luvas e saláriosfixados pelas Confederações deesportes profissionalizados. Aliás,6 da competência da C. B. D.«expedir leis, códigos, regula-mentos»; etc. (alínea;,.IX), c«expedir um Código de Dlscipll-nn, Penalidades, Direitos o De-veres, relativo ao futebol»(alínea XI), segundo o art. 7»do estatuto daquela entidade,aprovado pelo C. N. D., em27-12-1045, o homologado peloministro dc Educação, em 10-1-19-16.
A resolução^.tomada pelo. C.N. D. tornará sem efeito oMandado de Segurança Impetra-do pelo Sindicato dos Proíissio-nais, que solicitara a suspensãodns normas no que se refereao dispositivo que fixava em18 meses o vinculo do jogadorque recusasse a oferta do clubepara renovação de contrato.
)l,-[,.,i» dc uma atuação me-Inncólic» no primeiro tempo, o>'l,iniineiiHO hts .recuperou nafano final, conseguindo transfor-mar um plncard contrário do1-0, num triunfo de 3-1. Os de-íensorcK do Bonsucesso jogarambem na fase inicial, pnra cal-rem vencidos no íini.l dn pelíja,quando os tricolores se a vanta-juram, vencendo niereclilamente.
Os melhores jogadores do ven-cedor foram: Pinheiro, ré doValsa e .Taminho, na defesa eI>ldl e Orlando, no ataque. Kn-tre os vencidos mais so desta-cnrnm: Manga, ürubntüo, Valdire Cola.
MArlo Viana teve bon atuação.OS GOALS
1.9 TEMPO — Ao primeiro ml-nut» de jogo, liiipércl.) escapa ecentra. Urubatfto entra flrme e,com forte tiro, abre a conta-gem. Foi êste o único tento daprimeira fase da luta.
2,? TEMPO -— Quando passa-vam 20 minutos, Joel .centra eCarlyle. fnr. o «gonl» do empa-te, de forma indefensável, ati-rando-so Manga aos pés do au-tor do goal. Aos 27 minutos, Te.traído cometo «hands» dentro daárea e o Jul/. marra o penalty.Bati, bem Joel e marca o so-gundo tento do tricolor. O úl-timo tento do Fluminense, foimarcado por Carlyle. Kcsultn-do: 3-1.
OS QUA1JBOSAs equipes fornm ns seguiu-
tes:FLUMINENSE —- Castilho: I*ln-
dBTo e Pinheiro; Pé de Valsa,Edson e .Taminho; Tele, 1)1(11,Carlyle, Orlnndo e Joel.
BONSUCESSO — Manga; Te-traído e Valdir; Uruliatfto, Gil-
berto a Lusitano; Lupéici», Kr-nesto, Mnneco; Cola e Orlando.
A PHEMMINAll E, RENDANo jogo do aspirantes venceu
o Fluminense por 3-0.A renda foi de Cr? 67.740,00.
sourlnhn, Edmur, Frlaça, Manecae Dejair.
CANTO DO RIO: — Joel; Cosmee Alcides; Vlcentlnt, Edéslo o Se-roflm; Vinha, Raimundo, Chico,Almir e Mamtelzinho.
ií$) $à «P *% SM B-fe && fí% ¥/§ Ül if tf%Í IS S /fa ||g hh '(*** fJM aH /ra H gBli %Jf V li iii |í V W IlU I Wr,Xi-r- -r ¦•——— -~«.—« jW>
Tttlila Rodrigues, uma, clau recordistas da tarde du ontem
CAÍRAM todos os recordesDestacada atuação dos nadadores A o Fluminense, nas provas de ontem
Alcançavam pleno êxito, astentativas tle «recòrds», levadasa, efeito, ont-am k tardo em Al-varo Chaves por nadadores doFluminense. Cândida Barroso,Inicialmente d e r r u b o.u espeta-cularmente a marca muito anti-ga (lo Maria Helena Falcon-a, co-briiuhi os 100 metros de peitopara moças novíssimas eni lm,30s, 7.
A seguir Talitn Rodrigues su-perou sua própria marca nos400 metros, moças juniors, nadolivre, marcando 5m, 33s, 4 e fl-
lialmente a turma de 4x100 m-2-tros, dc novíssimos, nilda livrecomposta de Haroldo Lara, SU-vio Kelly dos
' Santo, Douglas
Lima e Leandro Machado Jú-nior, quebrou a marca de outraequipe tricolor, marcando. 4m,lis, s.
Mais uma vez, os nadadoresdo Fliiintiiensa, revelaram, as-sim, magnífica forma, tanto maiselogia vel porque a temperaturabaixa tem prejudicado seu trei-namento.
FJ Hélio Lobo, jovem e com-
potente treinador do Campeã»absoluto rie natação carioca, me-roce igualmente • os maiores ílo-gk,s.
Horário dos jogosPara os jogos de hoje, nerá
observado o seguinle horário:Aspirantes 13hl5mProfissionais I5hl5m
PLANEJA 0 BOTAFOGO ASSINALAR SUA PRIMEIRA VITORIATodavia, o São Cristóvão tudo fará em contrário, esta tarde, em Figueira de Melo
No campo da rua Figueira deMelo, o Botafogo fará sua segun-da apresentaçf.o. Depois do empa-te com o Olaria, em General Se-verlano, os alvl-negros precisamvencei-, pois novo ponto perdidosignificará a redução das suas pos-slblliclades para uma boa coloca-çfto entre os atuais lideres.
Embora o São Cristóvão possuauma equipe esforçada e entusiasta,é favorito o clube da estréia soll-tária. Todavia, êsse favoritismonfto vai a ponto do se lhe atribuir,vitória fácil. Esta poderá vir, masserá frustrada se os alvl-negros
Joel já é profissionalO Botafogo, a pedido da C.
B. D., com relação à transferên-cia do jogador Joel, para o Ta-moio, de São Gonçalo, Informoua entidade fluminense que esseex-amador não poderá atuar noEstado do Rio, por ser conside-rado profissional pela assembléiada F. M. F., na última quinta-feira.
Como se sabe, a FederaçãoFluminense só abriga a clubesamadores.
.agirem do maneira a favorecei- asaspirações do adversário. Tudo de-pende do modo pelo qual a equipebotafoguense encarar a peleja.Embora negada a existência dolema "Perdei- para todos, menospara o Botafogo", o falo é que
sempre os sancristovenses lutamcom denodo com os alvl-negros.
O JUIZDirigirá o jogo o árbitro sueco
Erik Westman.QUAI -ROS PROVÁVEIS
S. CRISTÓVÃO. ~- .Mariano;
Valdir e Torbis; Geraldo, Olavo eJordan; Cunha, Carlos Alberto,Nono, Ivan o Carlinhos.
BOTAFOGO; — Gilson: Gersone Aniti; Rublnho, Genlnho e Ju-venal (Rlchinil), Paraguaio, Neca,Arloslo, Zèzlnho e Bniguínha.
PELEJA FRACA EM CONSELHEIRO GALVAOEm busca da vitória o Bangu, quando o Madureira pensa reabilitar-se
equilíbrio, mesmo se considerar- Madureira procuro estragar o fa-mos nfio estar o clube local com vorltismo dos banguenses. Contraum quadro pouco homogêneo. De- o América os tricolores suburbanosverá vencer o Bangu, é claro, por- sofreram nítido revés.
Foi com dificuldade que o Ban-gu conseguiu vencer o SSo Cristo-vfto, domingo passado, no EstádioProletário, pois sua equipe aindanfto conseguiu recuperar aquelascondições que a tornaram temívelno campeonato de 1950. Em vlrtu-de disto, a peleja desta tarde como Madureira, no campo deste, po-dera apresentar algumas fases de
que tem mais equipe, embora tenhaque melhorar a qualidade de seujogo, fazendo mais do que logrouapresentar contra o Silo Cristo-vfto. Como o futebol tem os seus"porquês", poderá suceder que o
Jogos do certamegaúcho
PORTO ALEGRE, IS (Asapress) —O campeonato pôrto-nlegrense do lute-boi, prosseguirá amanhã, com a reall-zação do dois jogos que se apresentamcheio.» de atrativa, entre o SSo J0-"3o o Nacional o Rcnner x Internaclonnl.Este jogo principalmente, monopoliza asatenções dos aficionados, visto que oRcnner, embora com :i pontos perdidosse mantém Invicto, seguido pelo grêmiocolorado, quo tem 4 perdidos.
ATENÇÃO IMPORTADORESSE V. S. TEM DIFICULDADES KIM IMPORTAR DOS ESTADOS
UNIDOS, ESPECIALMENTE TEÇAS LEGITIMAS E ACESSO-IU0S PARA AUTOMÓVEIS, LAMrADAS G. E., MATERIALUELCX) OU LOCKEED, LONAS PARA FREIOS, ETC, ETC,
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— Praça Engenho Novo, 36Bem em frente h Estação Engenho Novo)
o JUIZO sueco Leunart Nylén dirigirá
êste jogo.QUADROS PROVÁVEIS
MADUPE1RA: -- Amaury; Bilume Weber; Claudlonor, Hermlnio eVálter; Betlnho, Cigano, Alfredl-nho, Evaristo (Canellnha) e Tam-.pinha.
BANGU: — Pcdilnho (Osvaldo);Rafanelll e Mendonça; Mirim,Barbatana e Iramy; Meneses, Zl-zinho, Joel, Décio (Vermelho) eNlvlo.
Não virá o Vila NovaBELO HORIZONTE, 17 (Asapress) O Vila Nova. respondeu a-, Fluml-
nense, não aceitando o convite parnjogar na próxima quarta-feira, na Riodo Janeiro. Rísíi decisão foi motlvn.la,porque vários jogadores .1» Vila Novaso omtundiram na peleja dc ontem con-tra o Cruzeiro. O referido colcjn ln-teresi a.lual ficará assim para outraoportunidade.
Clubes cariocasem Vitória
VITÓRIA, 18 (Asapress) — O Kla-mengo, Vasco, Botafogo, Tijuca e Flu-minenso, participarão .lo-., festejos co-mumoratlvos do Quarto Centenário dsVitória, ivprescntand;-) os desportos ca-rlocns cm remo, futebol, tênis, liasque-tebol e Vulel.
-Il—- ''""ü.uaai-0 ao aotafogo, quo uparoco cum a sua mascolo: o Biriba ——
Proclamado o Flamengo campeão de basqúetebolO RESULTADO FINAL DO CERTAME MÁXIMO DA F. M. B.
Em nota oficial de ontem,a Federação Metropolitana doBasqúetebol aprovou o seguinteresultado final do Campeonatoda Cidade:
lt. — Flamengo, com 38 vi-tórias o nenhuma derrota; 2-1.— Botafogo, com 15 vitórias ctrês derrotas; 3-\ — Fluminen-se, com 12 vitórias e sois dor-rotas; 4». — A. A. Grajaú, com11 e 7; 5'. — Tijuca com 10 c8; fi<\ — Grajaú, com 8 e 10;79. — Mackênzie 6 e 12; 8'-'. —
Vasco com 5 e- 13; 9". — Ria-chuelo, com 4 e 14 e 10 — Amô-rica com uma vitória e 17 der-rotas.
Em conseqüência foi proola-mado Campeão do CampeonatoOficial da Cidade do Rio dcJaneiro, do ano de 1951, o Fia-
mengo, considerado detentor do»Troféus «Fred Brown» o >10 deMaio», na forma de suas re-guiamenta cões o bem aslm di»ploiii-i. alusivo, de eonformida,-de com o disposto no art. 5do Regulamento do respectivo
(Conclui na 8.« página)
Campeonato IndividualCarioca de Tênis
Apenas três partidas serão realiza-das esta tarde pelo Campeonato Imli-vl.lual Carioca de Tf nls. A progra-mação pnra ns quadras do Fluminen-se, é a seguinle :
As lh30m : .losé Aguero x vence-dor .Io joüo Ulcardo Pernambuco xPierre Wolko, c Paulo Ferraz c Lu-ciano Machado x Joaquim Hasgadno Luis Coimbra;
As IGh.lOm : Hcrliert Ilaupt o BI-cariln Pernambuco x Pierre Wolko eII. Montenegro.
Dito lutas serão efetuadas amanhãProsseguirá o Campeonato dos Novos, da FMP,
Com um programa dos mais in-teressàntes, teremos na noite deamanhfi, no Palácio do Alumínio,o prosseguimento do Campeonatodos Novos cln box amador da cl-dade, surgindo o Flamengo comosério competidor ao Vasco da Ga-ma quo já conseguiu os títulos deestreantes o novíssimos o que,nos novos lem reais e justas pos-sUiilliIades. O Flamengo graças aotrabalho dos seus dirigentes, êsteano reapareceu com unia equipebem preparada, c a ação do tíc-
nico Santa Rosa, já sfe faz sentir.O espetáculo será constituído de8 lutus, estando despertando multoInteresse atendendo que Vasco eFlamengo, surgirão, cada UM comquatro elementos classificados paraas diversas categorias. Para maiorbrilho, -íol instituído pela sra. Tru-do Sarrazanl, um rico troféu parao vencedor que, oscila enlre' vas-cainos o rubro negros. Nas 30 ca-tegorias em luta, jã o Sáo Cristo-vfto conquistou um titulo, e a»demais se apresentam com carac-turísticas das mais Interessantes.
A CULPA FOI DE NOE.José BRÍGIDO
JfFXItV IACOHS — -*'" O coniytinlttiiro do finbby Kniiiltt im» mtilnbii-rixmos Isso diz '/"»-"R Íud6, B qm- " "eriicfc" do "Bmadwiiy Ctnwiis"
nân rrrrin os tiros dr canto. Oi nrreweMO.** Morais à resta c os (V«-nan trm segredo rom ti», conttilu.indo-se mano arando atracúo
pura o público,rebron
Possuo um ficha rio zoològico-esportivo, que vai crescendo oom |o tempo, enriquecido de exemplares novos e pitorescos. Cada fichatem as iniciais de um indivíduo rio esporte eom a classificação cor-respondento na escala zoológica. Essa classificação ó feita de acordocom as características dc cada um, observadas em seu comporta-mento no ambiente esportivo.
* 4 *
Evidentemente, faço isso para me distrair nos raros momeuloade lazer que se me oferecem. Se. desejo refrescar a memória e saber
qual os figurantes da lista «Aí, puxo um cartão e vejo quais sãoos componentes da seção das «águiass-, dos «avestruzes), etc. Quandohá novos dados a acrescentar o a ficha primitiva já eslá cheia,preparo uma adicional, com os informes complementarei.
O divertimento... diverte mesmo. Já vai extenso o trabalho.«Águias», «burros», «camelos», «dromedários», «macacos», «ursos;-,«cavalos,-, «cfi.es» (dc raça) c «vira-latas», «poscos», «javalts», «liie-nass, «tamanduás», «víboras--, .gambás,', «raposas», «lobos::, «pregui-«ças;, «ralos», c. por ai além. Há também a galeria dos animais nobresentre 08 quais os «leões». Na lista dos lilpedes, lá estão «aves doparais,>v, «pavões», «perus;,, «papagaios», «arapongas», o muito.i ou-tros exemplares. Na parte Ictlológlca, «bagres», «balacíis», etc. No
Moréias, íib «enguias», sempre repulsivas o escorregadias...
dos homens que chegara a «animalfcá-lo». Rcspomli-lhe ««riado,
quo nfto. E muito menos dos irracionais... Lombrei-lhe daquela,
sentença quo diz ler cada homem, em seu intimo, uma columba, ura
carneiro, um pavão, um burro c um tigre. Quando o homem sabe
dominar seus instinto», a columba sobressai, o pavão sossega, o
tigre se encolhe, o carneiro se mostra contente e o burro menos con-
irnCcito. Quando é a vez do carneiro, a columba o o pavão cede-lhe
o passo, o burro procura emparelhar com êle c o tigre se encolhe ainda
mais. Quando ca ocasião do o pavão aparecer, e facultativo o acom-
panhamento deste pelo burro o o carneiro. A columba fica onde quer c
o tigre quase desaparece. Se c-nbo ao burro dar um ar do^ua.graça
pode vir com a columba e o carneiro. O tigre é esquecido. Mas se
chega a vez do tigre, êle começa por devorar a columba, o carneiro,
o pavão e o burro Como êste tem os cascos, o tigre, esfaimado. »
irrita mais ainda e, ai, meu amigo, dá-se o diabo...
linta feira
grupofi.-lifi-Um .-iniig" 'iuu me visitava, ao saber da existência desse
perguntou-mo »e eu era mtsantropo, 5c guardava tantas qücixn;:
Entâ,,, veio outra pergunta: «No pandemônio de quiúltima, na Federação Metropolitana d-: Futebol...» Eu n&o me con-
tive, interrompi o amigo para lhe responder da manei'., que me
pareceu fácil:-Naquela noite. Noí abriu ali nr, porta* da Arca famo* -.
om vez de confraternização, houve o que se viuNoí, portanto...
A culpa foi de
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Suplemento Esportivo — 2.' Página DIÁRIO DE NOTICIAS Domingo, 19 de Agosto de \%i
PONTET CANET É O FAVORITO DO "GRANDE PRÊMIO DR. FRONTIN»
PALPITíS DO3p^ jt&T ^pâf"DIÁRIO D£ NOTICIAS"
R. Navarro— B. BoyF. Black
Matador — Acordeon —Arari — JequitinhonhaSun Valley — N. Boy —Diaba — Halenia — Acropole *Pontet Canet - G. Montiel -- F. NapoleonPigall — Colombiana — G. FlightEagle Pass — Four Hills — L. MoonGranito — W. Eing — Catão
O programa, montarias ofi-ciais e cotações para hoje
l« PAREÔ — AS 13.10 HORAS •METHOS — CRÇ '10.000,00.
1.000
Ka. Ots.58 20
56 5052 5052 3052 50
U-1 MATADOR. O. Ullôa . .1—1 RAMON NOVARRO, C.
Morenoí—3 GUAMBI. E. Silva . . .1—4 ACCORDEON. F. Irigoyen
5 OCRE, E. Castillo . . .-O-
I» PAHEO — AS 13,40 HORAS — 1.000METROS — CR* 30.000,00.
Ks. Cs.1—1 ARARI. R. Martins ... 52 202—2 MINGUINHO. E. Castillo 52 00
3 SAQUAREMA. ,1. Graça. 54 50l—A JEQUITINHONHA, Osval-
do Ullôa 50 ?55 BROWN BOY, C. Moreno 50 40
«—6 AQUILA. U. Cunha . . 48 357 URUBTXABA, ,T. Tlnoro. 50 60
-O-8« PAREÔ — AS 14.10 HORAS — 1,300
METROS — CRÇ 40.000,00.
lis. Cts.
fi» PAHEO — AS 15,50 HORAS — 1.400METROS — CRS 40.000,00.
BETTING
1—1 SILVER LASS, Francis-co Irigoyen" PIGALLE, D. Ferreira .
OLINDA. L. Rigoni . ..GOLD MAID, J. Tinoco.
2—5 GOLDEN FLIGHT, LuísDiaz
FAHOLEDA, nfio correra.KALI, nflo correra . . .CALü. S. Ferreira . . .
3—S COLOMBIANA, I. Pinhei-ro
0 FALUTCIIA, A. Ribas .10 OLENA. E. Castlllo . .11 MIRABELA, C. Moreno .
4-12 OI3ÉLIA, .1. Mesquita . .13 BOLA AZUL, ,T. Marins .14 MARATIMBA, D. Moreira15 MORENTNHA, U. Cunha." OLATA, P. Fernandes .
Ks. Ots.
56565656
56565656
56565656 4056 80565S5656
 reunião de hoje no Hipodromo BrasileiroPrograma de oito carreiras — Montarias oficia is e cotações — Nossas informações e o progra-
ma em revista —A corrida em Cidade Jardim
i 7» PAREÔ — AS 10,30 HORAS — 1.000
1—1 SUN VALLEY. F. Iri-goyen
2 UTACO, A. Vieira . . .2—3 NAUGHTY BOY, C. MO-
reno4 PALADIM. D. Moreira .
3—5 FAIR BLACK. B. Rimelro6 EBER SHAH, I. Pinheiro
4—7 CHEQUE, S. Ferreira .8 GRANADOS. U. Cunha .
—O-40 PAREÔ — AS 14,40 HORAS — 1.300
METROS — CR? 40.000,00.
Ks. cm.. 55 20
5555
5555
5555
2080
30S040606070
1—1 DIABA. C. Moreno . . ." LITTLE BABY, L. RI-goni • • •
2—2 ACROPOLE, D. Ferreira." STARWAY, F. Irigoyen.
S—3 HELENIA, L. Diaz . . ." HALLOWEEN, O. Ullôa
HELENIZA. I. Pinheiro.NEW STAR. nflo correráTUMUC HUMAC, Ublra-jara Cunha
—O—PAREÔ — AS 15,15 HORAS —
5555555555
55
202222404060
55 35
8«
.METROS — CRÇ 00.000,00.
BETTINGKs. Cts.63 261_1 FOUR HILLS. L. Rigoni
" KURDO, U. Cunha . . .2—2 EAGLE PASS, E. Castlllo
3 VARSITY, nfio correrá, .3—4 LOVEIVS MOON, Fran-
cisco Irigoyen5 MANITOU, nfio correrá..
4—6 GLOBO, .1. Mesquita . .7 ESPUMOSO, O. Ullôa.. .*' TOCANTINS. S. Câmara
-O- ,,8" PAKKO — AS 17,10 HORAS — l.ROO
METROS — CHS 35.000,00.
505948
5450575048
2630
BETTING
1—1 GRANITO. V. Meireles..BOTICCELLI, C. MorenoJAPIM. J. Tinoco . • •
2—4 WINTER KING, L. Diaz.5 COJUBA. D. Ferreira . .fi CABO FRIO. R. Martins
3—7 CATÃO, A. Ribas
Ks. Cta.58 30
6080304070
52 50
GRANDE PRftMIO «DR. FRONTIN»— 2.400 METROS — CR? 300.000,00.
1—1 PONTET CANET, L. Diaz2—2 FORT NAPOLEON, Os-
valdo Ullôa3 TOR1BIO, não corre . .
S_^l QUEJIDO, D. Moreira .5 LORD ANTIBES, E. Cas-
tillo 4—6 TIROLESA. D. Ferreira.
" CRUZ MONTIEL, Fran-cisco Irigoyen
Ks. Cta.61 IS
595959
5957
30
50
6022
59 22
Dr. Renato Cortes^laios X Abreugrafia
TOMOGRAFIAEXAMES EM RESIDÊNCIA
Bua Araújo Porto Alegre, 70,
8?. andar — Tel.: 22-6330,
JÓIA PERDIDAGRATIFICA-SE
Perdeu-se no Teatro Municipal porocasião da ópera «Força do Dos-tino», uma coroa de platina, bri-lhantes e pérolas. Gratifica-sebem a quem dpvolvê-lo. Telefo-nar para 43-7057 sr. Lidio ou
47-0286 d. Zaira.
IRRESISTÍVEL, J. vGrasa :„58:i:„4QLOVELACE, O. Ullaft .' . 50 60
4-10 CRATO, I. Pinheiro . . 56 5011 INICIO, E. Castlllo . . 58 4012 HOLOCALIX, J. Portilho 58 70
da B. — Carreiras tio•d<W)!0 — »<"!1?S -
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CUPIMV. S. tem cupim em seus móveis,plano, prédios, livros, etc? extermina-se e Imuniza-se, as madeiras, completagarantia. Exames e orçamentos Rríi-tis — Rua Pedro Alves n. 19» —
Telefone 43-4431 — Rio.
«betting":TJjrsg —
Para os leitores*
O nome do dia:PONTET CANET
*Falam muito:
SVN VALLEY*
Pode checar o dia:DIABA
^*
Dois favoritos:PIGALLE e
GRANITO*
Acredite quem quiser:MATADOR
m
Lm segredo:HALENIA
*Na Berlinda:
FORT NAPOLEONHabê
No Htpódi-ómo (to Griven teremoshoje mais uma corrida em. prosse-guimonto ria. temporada, oficial.
Um programa, da oito carreirasserá cumprido tendo por base o"Grande Prfimio Dr. Frontin" nadistância de 2.400 metros e 300.000cruieiros dn dotarão, onde PONTETCANET irá enfrentar a parelha TI-ROLESA-CRVZ MONTIEL eni sen-sacional cotejo aguardado com jus-tificado inlcrfissn pelos «ossos tur-fislas, pois, depois da, vitória dePONTET CANET «o "Grande Pré-mio Brasil" perduraram as dúvidasdo iua TIROLESA tiffo tendo sidoenlpregad,?. a fundo, facilitou, a vi-tórla dn filho do ADVOCATE.
A dúvida, vai ser dirimida, assim,em 2.400 metros, numa justa deproporções bem maiores do que sepossa, calcular. Os competidores es-tõo preparados de modo que tere-mos dc esperar uma. justa cheia deperipécias tão de agrado do ptibífeoapostador, sempre solicito em aten-der a.t bohan justas.
Abaixo os leitores encontrar/to asnossas costumeiras informações e asúltimas "performances" dos pare-lheiros alistados no
PROGRAMA EMREVISTA
-O—1» PAREÔ — AS 13,10 HORAS — 1.600
METROS — OR? 40.000,00.*— ANIMAIS NACIONAIS DE QUA-TRO ANOS, SEM MAI SDE QUA-TRO VITÓRIAS NO PAIS — PE-SOS DA TABELA, COM SOBRE-CARGA E DESCARGA.
MATADOR, 58 quilos. — No dia 2de agosto, na areia leve, em 1.800 me-tros, sob a dlrecSo de Osvaldo Ullôa,com 59 quilos, escoltou Parthenon, der-rotando Romano, Ramon Novarro, Ma-nimbe, Zanzibar e Kamar. — Seu es-tado é de grande apuro. — DificilmenteserA derrotado.
RAMON NOVARRO, 56 quilos. — Nodia 2 de agosto, na areia leve, em 1.600metros, sob a direçfio de Cândido Mo-reno. com 57 quilos, foi quarto paraParthenon, Mntad.or e Romano, derro-tando Manimbc, Zanzibar e Kamar. —Melhorou algo. — Poderá formar adupla. _ ,
GUAMBI, 52 quilos. — No dia 5 deagosto, na areio pesada, em 1.600 me-tros, sob a direção de Euclides Silva,com 56 quilos, derrotou Marroquino,El Gaúcho, El Torendor, Cangapé, ElSirocco c Sketch. — Anda hem —Como azar nfio í para ser desprezado.
ACCORDEO!*J,. 52. quilos. - No dia12 de agôisto, na- grama leve,. em 1.500metros, son adlrecilo 'efê Francisco Iri-goyen, com 56 quilos, derrotou El Gau-cho, Oraci, Cangapé, Goocl Sport, Mar-roqulno, Sketch, Kastrl e Zanzibar. —Continua em ótima forma. — Sériocandidato ao triunfo.
OCRE, 52 quilos. — No dia 18 defevereiro, na areia leve, em 1.400 me-tros, sob a direção de Luis Rigoni. com53 quilos, escoltou Meteco, derrotandoCupletlsta, Cavador, Osculo e Hausto.— Volta bem preparado. — E' compe-tldor respeitável.-- -¦$V':&W'f*i9!W">i
—O—2« PAREÔ — AS 13,40 HORAS — 1.000
METROS — OR* 30.000,00.*ANIMAIS NACIONAIS DE REIS
ANOS E MAIS IDADE, QUE NÁOTENHAM GANHO MAIS DB 260MIL CRUZEIROS EM PRtSMIOSDE PRIMEIRO LUGAR NO PAIS
PESOB DA TABELA, COM SO-BRECARG AE DESCARGA.
tando .laçarei, Calmete, Lucifer, Mahon,Saratoga, Ornar, Malandrlnho, Rolantedo Sul e Ca.oré. — Outro que 6 multoveloz. — E" adversário.
AQUILA, 48 quilos. — No dia 21 dejulho, na areia leve. em 1.500 melros,soh -a direção de Ubirajara Cunha, com49 quilos, foi sétimo para Sol Bonito,Alpina, Mlngulnho, Jamary, Rio Verdec Scaramouche, derrotando Estalo, Luet-zow e Ruivo. — Em bom estado. —Serve como azar.
URUBIXABA, 50 quilos. — No dia 2de agosto, na areia leve, em 1.600 me-tros, sob a direçfio de Nelson Pereira,com 51 quilos, foi último para Ecelero,Idealista, Sol Bonito, Scaramouche» Pra-clnha, Irish Star, Rio Verde, Jamary,Mlngulnho, Bozambo, Pinkerton e Kan-thaka. — Correndo pouco. — Achamosdifícil.
—O—30 PAREÔ — AS 14,10 HORAS — 1.300
AIETKOS — CR* 40.000,00.
— POTROS NACIONAIS DE TRÊSANOS, SEM VITORIA NO PAtS —PESOS DA TABELA.
m
SUN VALLEY, 55 quilos. — No dia5 de agosto, na areia pesada, em 1.300metros, sob a dlrecSo de Francisco Iri-goven, com 56 quilos, escoltou Hajul,derrotando Halte-lá, Paó, Falr Black,Cheque, Sarilho, Açude. Amarante,Lalus, Saigon, Eber Shah, Horatio oUtaco. — Tinindo. — Dificilmente seráderrotado.
UTACO, 55 quilos. — No dia 5 deagosto, na areia pesada, em 1.300 me-trás, sob a direção de Lagos Mezaros,com 55 quilos, foi último para Hajul,Sun Valley, Halte-lá, Paó, Fâir Black,Cheque, Sarilho, Açude, Amarante,Lalus, Saigon, Eber Shah e Horatio. —Corre pouco. — Achamos difícil.
NAUGHTY BOY, 55 quilos. — Nodia 29 de ajulho, na grama leve, cm1.000 metros, sob a direção de OsvaldoUllôa, com 55 quilos, foi sétimo paraProsper, Falr Black, Saigon, Cheque,Eber Shah e Açude, derrotando Pala-dim, Amarante, Alte-lá, El Gln, Bro-adway Blll e Ulron. — Algo melhor. —Bom "placé".
PALADIM. 55 quilos. — N.o dia 29do julho, ha grama leve, em 1.000 me-tros, sob a direção de Raul Urbina,com 55 quilos, foi oitavo para Prosper,Fair Black, Saigon, Cheque, Eber Shah,Açude e Naught Boy, derrotando Ama-rante, Hâlte-lá, El Òin, Broadway Bille Uiron. — No mesmo estado. — Acha-mos dlticll. ,-. _,,
FAIR BLACK, 55 quilos. — No dia5 de agosto, na areia pesada, em1.300 metros, sob a direção de Benedt-to Ribeiro, com 55 quilos, foi quintopara Hajul, Sun Valley, Hate-lá e Paó,derrotando Cheque, Sariho, Açude, Ama-rante, Laius, Saigon, Eber Shah, Hora-tio e Utaco. — Bem movida. — Servepara a dupa.
EBER SHAH, 55 quilos. — No dia5 de agosto, na areia pesada, em 1.300metros, sob a direção de Ilton Pinheiro,còm 55 quilos, foi décimo-segundo paraHajul, Sun Valley, Halte-lá, Paó. FalrBlack, Cheque, Sarilho, Açude, Amaran-te, Laius e Saigon, derrotando Horatioe Utaco. — Pouco melhorou. — Náogostamos. „ .. _
CHEQUE, 55 quilos. — No dia 5de agosto, na areia pesada, em-l.doumetros, sob a direção de Dario More -
ra. com 55 quilos, foi sexto para Hajul,Sun Valley, Halte-lá, Paó e Falr Black,derrotando Sarilho, Açude, Amarante.Lalus, Saigon, Eber Shah, Hôratto eUtaco. — Mantém o «atado. — Naoacreditamos. ._
GRANADOS, 55 quilos. — Estreante.Filho de Caalmbé em bom estado.Possível como azar.
-O--4» PAREÔ — AS 14,40 HORAS — 1.300
METROS — CR* 40.000,00.*_ POTRANCAB NACIONAIS DETRÊS ANOS, BEM VITÓRIA NOPA18 - PESOS DA TABELA.
Orleans, Dew Pearl, Saplta, Jonclls eHellafa. — Só melhoras acusou em seuestado. — E' a favorita da prova.
LITTLE BABY, 55 quios. — No dia4 de agosto, na grama eve, em 1 300metros, soh a direção de Luís Rig.inl,com 55 quiios, foi quinto para Araripe,Diaba, Starway e Halenia, derrotandoHeleniza, Gor.sia, Amaragi, TumucMumac, Halloween, Neva, Nova Or-leans, Dew Pearl, Saplta, Jonclis e He-liafa. — Em bom estado. — Ótimo re-forço para a companheira.
ACROPOLE, 55 quilos. — Estreante.— Filha de Hunter's Moon em ótimoestado. — Poderá ser a ganhadora.
STARWAY, 55 quilos. — No dia 4do agosto, na grama leve, em 1.300 me-tros, sob a direção de Francisco Iri-goyen, com 55 quilos, foi terceiro paraAraripe e Diaba, derrotando Halenia,Lady Baby, Heleniza, Gorisia, Amaragi,Tumuc Humac, Halloween, Nova, NovaOrleans, Dew Pearl, Saplta, Jonclls eHellafa. — Seu estado é de apuro. —Estará entre as primeiras na luta fi-nal.
HALENIA, 55 quilos. — No dia 4 deagosto, na grama leve, em 1.300 me-tros, sob a direçáo rie Luls Diaz, com56 quilos, foi quarto para Araripe. Dia-ba e Starway, derrotando Lady Baby,Heleniza, Gorisia. Tumuc Humac, Hul-loween, Nova Orleans, Dew Pearl, Sa-pita, Jonclls e Hellafa. — Só melhorasacusou em seu estado. — Candidatatemível.
HALLOWEEN, 55 quilos. — No (Ila4 de agosto, na grama leve. cm 1.300metros, sob a direçáo de Justinlano Mes-quita, com 55 quilos, foi clócimo paraAraripe, Diaba, Starway, Halenia. Ll-tle Baby, Heleniza, Gorisia, Amaragi eTumuc Humac, derrotando Neva, NovaOrleans, Dew Pearl, Saplta, Jonclls eHeliafa. — Também melhorou. — Vaicorrer muito.
HELENIZA, 55 quilos. — No dia 4de agosto, na grama leve, em 1.300metros, sob a direção de Ilton Pinheiro,com 55 quilos, foi sexto para Araripe.Diaba, Starway, Halenia e Little Baby,derrotand.1 Gorisia, Amaragi, TumucHumac, Halloween, Neva, Nova Orleans,Dew Pearl. Sapita, Jonclis e Heliafa.— No mesmo estado. — Somente comogrande azar.
NEW STAR, 55 quilos.
TÜMUC HUMAC, 55 quilos. -
dia 4 dc agosto, na grama leve,1 300 metros, sob a direção de EmidioCastillo, com 55 quilos, foi nono paraAraripe, Diaba, Starway, Halenia, LU-tle Baby, Helenl2a, Gorisia e Amaragi,derrotando Halloween, Neva, Nova Or-leans, Dew Pearl, Sapita, Jonclis eHellafa. — Seu estado é o mesmo. —
Náo acreditamos no seu txlto.—O—
PAREÔ — AS 15,15 HORAS —
GRANDE PRÊMIO «DR. FRONTIN»— S.400 METROS - OR* 300.000,00.
A CORRIDA DE ONTEM
Não cor-
Noem
5°
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PONTET CANET, 61 quilos. — Nodia 5 de agosto, na grama pesada em3.000 metros, sob a direção de LuísDiaz com 57 quilos, derrotou Cruz Mnn-tiel, Tlrolesa, My Love, Fort Napoleon,Torpedo, Quejido, Magall, Ernani. Jo-cosaV Anacoreta, Foaimbé e Coraje.
-
Continua em excelentes condições. -~
Para derrotá-lo terão que correr muito.FORT NAPOLEON, 59 quilos. - No
dia 5 de agosto, na grama Pesada, em
3.000 metros, sob a direção de.OsvaldoUllôa com 59 quilos, foi qumt° paraPontet Canet, efuz Montiel, Tlrolesa e
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ARARI, 52 quilos. — No dia 11 deagosto, na areia leve, em 1.400 me-tros, sob a direçfio de Roberto Martins,com 45 quilos, derrotou Idealista, RioVerde, Sol Bonito, Praclnha, Ecelero,Jequetinhonha e Kanthaka. — Mantéma forma anterior. — Poderá ganharoutra. », ...
MINGUINHO, 52 quilos. — No dia2 de agosto, na areia leve, em l.eoumetros, sob a direção de Jobel Tinoco,com 52 quilos, foi décimo para Ecelero,Idealista, Sol Bonito, Scaramouche,Praclnha, Irish Star, Alpina, Rio Ver-de e Jamary, derrotando Bozambo, Pm-kerlon, Kanthaka e Urublxaba. — Nomesmo estado. — Somente como azar.
SAQUAREMA, 54 quilos. - No dia24 de maio, na areia leve, em 1.400metros, sob a direção de J. Sousa, com47 quilos, foi último para Gume, Lipe,Irun, Please, ícaro e Leste. — Voltaem boas condições e bem na distancia.— Vale arriscar.
JEQUITINHONHA, 50 quilos. — Nodia 11 de agosto, na areia leve, era1 400 metros, sob a direção de DnrioMoreira, com 51 quilos, foi sétimo paraArari, Idealista, Rio Verde, Sol Bon to,Praclnha e Ecelero, derrotando Kantlia-ka. — Bem na distancia. — Bom azar.
BROWN BOY, 50 quilos. — No dia4 de agosto, na grama leve, em 1500metros, sob a direçfio de Cândido Mo-reno, com 56 quilos, íol quarto paraIntrépido, Frontal e Jangadeiro, derro-
DIABA, 55 quilos. — No dia 4 deagosto, na grama leve, em 1.300 me-tros. sob a dlrecfio de Antônio Porti-lho, oom 53 quilos, escoltou Araripe,derrotando Starway, Halenia, LittleBaby, Halenlzâ, Gorisia, Amaragi. Tu-muc Humac, Halloween, Neva, Nova
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V?
O início da reu-nião de hoje
A reunião de hoje temo seu início marcado paraas 13 horas e 10 minutos.
Os «forfaits» paraa reunião de hoje
Até às 18 horas de on-tem haviam sido entre-gues os seguintes <7or"
faits" para a reunião dehoje:
1—NEW STAR2— TORIBIO3 — FAROLEDA4—-KALI
— VARSITY— MANITOU
 corrida de hoje em Cidade JardimPara, a corrida, de hoje em Cl'
dade Jçrdlm, o programa a ser tnim-prião 6 o seguinte:
O-1» PAREÔ — "PRÊMIO «13» -- AS
13 HORAS — CRJ 30.000,00 —7.500,00 — 3.000,00 —• (5 %) —DIST. 1.800 METROS.
QUILOS1-J. LANERO 382—2 ROSSINI 583—S MACAU SS
4 FLAMA 524—5 LAZULITA 56
6 JEIUJPARI ... W
»o PAREÔ — PRÊMIO «JOSÉ' G.NOGUEIRA» — AS 13,30 HORAS —CRS 80.000,00 - CR» 16.000,00 —CR» 8.000,00 — (5 To) — DIST AN.Cl A 1.G0O METROS.•
QUILOS1—1 NA1ADE jj 582—2 LAI TCHEN 553—3 ARTEIRA . BS4-4 OORIZIA 85
PRÊMIO «1» AS80 PAREÔ14 HORAS — CR» 40.000,00 —CR» 10.000,00 — CRS 4.000,00 —(5 %) — DIST. 1.400 METROS.
«jUií.OS555555555555
6» PAREÔ — PRÊMIO «IMPRENSA»— AS 15,40 HORAS — CR» 40.000,00 — CR» 10.000,00 —CR» 4.000,00 - (5 %) — DISTAN.CIA 1.800 METROS.
My Love, derrotando Torpedo. Quejido,Magall. Ernani, Jocosa, Anacoreta Fn-aimhé o Coraje. — Melhorou algo. —Deverá produzir boa atuação desta vez.
TORimO, 5n quIlOK. — Nüo cor-rern.
QUEJIDO, 59 quilos. - No dia 5 deagosto, na grama pesada, em 3.000 me-tros, sob a dlrecfio de Dario Moreira,com 59 quilos, foi sótimo para PontetCanet, Cruz Monllel, Tlrolesa, My Love,P'ort. Napoleon e Torpedo, derrotandoMagall, Ernani, Jocosa, Anacoreta, Fa-aimbí e Coraje. — Anda bem mas de-voríl respeitar a turma. — Somentecomo grande azar.
LORD ANTIBES, 59 quilos. — Nodia 4 de agosto, na grama leve, em2.400 metros, sob a direção de Ublra-jara Cunha, com 49 quilos, toi terceiropara Ontllno e Loretta, derrotando FourHllls, Falrplay, Salndito, Pewle Platter,Varsity, Punllaqul, Sidon, Rifle o Dar-win. — Bem preparado mas om turmafortíssima. — Não gostamos.
TIROLESA, 57 quilos. — Nn dia 5 deagosto, na gramn pesada, em 3.000 me-tros. s">b a direcuo de Francisco Iri-goyen. com 57 qui7Ios, foi terceiro paraPontet Canet. e Cruz Montiel, derrotan-do My Love, Fort Napoleon, Torpedo,Quejido, Magall, F.rnanl, .Tooosa, Anaco-reta, Faaimbn e Coraje. — Em plenaforma e oom vontade de desforrar-se dePontet Canel. — Vejamos!
CRUZ MONTIEL. 59 quilos. — Nodia 5 rio agosto, na grama pesada, em3.000 melros, sob a dlrecSo de Domin-gos Ferreira Sobrinho, com 59 quilos,escoltou Pontet Canet, derrotando Tiro-lesa My Love, Fort Napoleon, Torpedo.Quejido] Magall, Ernani, Jocosa, Anaco-reta, Faaimhé e Coraje. — Em ótimascondições. — E' um dos prováveis nnluta final pela vitoria.
-O—6o PAREÔ — AS 15,50 HORAS — 1.400
METROS — CR» 40 000,00.
BETTINGm
— ÉGUAS NACIONAIS DE QUA-TRO ANOS, SEM VITÓRIA NOPAtS — PESOS DA TABELA.
m
SILVER LASS, 56 quilos. — No (lia24 rie dezembro de 1950, na grama leve,em 1.300 metros, sob a direção de Fran-ci9co Irigoyen, com 55 quilos, escoltouEndless, derrotando Egipciana, Ovilia,Dança, Obília, Medéia, Dallns, Bicul-ha, Maúba, Pola Negra, Guiné e Osnna;
Volta em ótimas condições. — Po-dera ganhar.
PIGALLE, 5(i quilos. — No dia 2 deagosto, nn areia leve, em 1.400 metros,sob a direção de Francisco Irigoyen,com 56 quilos, foi terceiro para Orqul-riácea e Colombiana, derrotando G.Flight, Olinda, Bola Azul, Obélla, Caiu,Mirabella, Maratimba, Morenlnha e TelAviv. — Em hoa forma. -- Poderáformar a "dobradinha".
OLINDA, 5fi quilos. — No dia 2 deagosto, na areia leve, em 1.400 metros,sob a direção de Jupiracl Graça, com53 quilos, foi quinto para Orqulriacea.Colombiana, Pigalle e G. Flight, derro-tando Bola Azul, Obclla, Caiu, Mlran-delia, Maratimba, Morenlnha e Tel Aviv.
Melhorou algo. — Vai correr bemagora. — Bom "placé'.
GOLD MARY, 5G quilos. — No dia15 de julho, na grama leve, om 1.000metros, sob a direção de Emidio Cns-tillo, com 56 quilos, foi déclmo-segundopara Olcta, Pigalle, Obélla, Colômbia-nn, Alquifa, Olaia, Oélia, Goldcn Flight,Palnwsa e Maratimba, derrotando Calú,Ivy e Osana. — Vem de fracas atua-ções. — Não gostamos.
GOLDEN FLIGHT, 56 quilos. — Nodia 2 de agosto, nn arein leve, em 1.400metros, sob a direção de Luís Diaz. com56 quilos, foi quarto para Orquldacea,Colombiana c Pigalle, derrotando Olln-ria, Bola Azul, Obélla, Calú, Mirabella,Maratimba, Morenlnha e Tel Aviv. —Em bom estado. — Deverá correr mui-to desta vez.
FAROLEDA, 56 quilos. — Não cor-rerá.
KALI, 56 quilos. — Nfto cor-rerá.
CALO, 56 quilos. — No dln 2 deagosto, nn nrela leve, em 1.400 me-tros, sob a direção do Omárlo Reichel,oom 56 quilos, foi oitavo para Orqul-dncea, Colombiana, Pigalle, GoldenFlight, Olinda, Boln Azul e Obélia, der-rotando Mirabella, Maratimba, Moronl-nha e Tel Aviv. — Seu estado é o mes-mo. — Náo gostamos.
COLOMBIANA. 56 quilos. — No dln2 de agosto, nn areia leve, em 1.400metros, sob a direção de Severlno Ma-chado oom 53 quilos, escoltou Orqulda-cen, derrotnndo Pigalle, Golden Flight,Olinda, Boln Azul. Obélia, nClü, Mira-bela, Maratimba, Marenlnha c Tel Aviv.
Anda bem. — Serve paru o "plncé".
FALUTCHA, 56 quilos. — No din 24de junho, nn gramn leve, em 1.400 me-tros, soh a direção de Adão Ribas, eom55 quilos, foi sétimo para Oracia, Pi-gnlle, Obélia, Olena, Olaia e Gay Prin-cess, derrotando Fnroleda, Camapuan oKali. — No mesmo estado. — Achamos
OLENA, 56 quilos. — No dia 24 dojunho, na grama leve, em 1.400 metros,sob a dlrecSo de Ubirajara Cunha, com54 quilos, foi quarto para Oracln, Pi-galle e Obélla, derrotando Olaia. Gay
(Conclui ri» 4.* página)
Hell Cat foi a ganhadora da principal provaNa tardo do ontem, tivemos no Hipodromo da Gávea, a 66.*. coi*.
rida da presentn temporada do nosso turfe.
Um. bom programa de oito carreiras foi cumprido, tendo comprova principal a que se destinou àa Vincas cionals fe três a*%na distância d.e 1.400 metros, com a doação de 45 000 cruzeiros, cujavitória pertenceu á HELL CAT, urrm, filha de ROMNEY, que derrotouARARIPE c LILAC, cm fácil estilo, sob a direção .acertado, do ,vj.quei Luis Diaz. . ( (
Foi o seguinte o resultado técnico da corrida realizada ontem noHipodromo da Gávea:
PRIMEIRO PAHEO - AS 13,10 HORAS — 1.300 METHOS - PRÊMIOS;»CBS 30 000,00 — CH$ 0.000,00 — OR$ 4.000,00 E CINCO POK CENTOAO CRIAHOR DO VENCEDOR — fiGUAS NACIONAIS DE 0INC„ANOS QUE NAO TENHAM GANHO MAIS DE CRS 40.000,01) EJt pReMIOS HE PRIMEIRO LUGAR NO PAIS — PESOS DA TABELA, COMSOBRECARGA.
VENCEDORPOULES RATEIOS
DUPLASPOULES RA1EI0»
1" Bizarra, 51, ,T. Graça . .2" Radlmba, 54, O. Macedo .S* ViscondesBa, 52, Cândido
Moreno .4" Lys, 54, P.5» Gold Mald.
noco .6'' Nacelle, 47,li Diâvoln, 47,
Coelho .50, Jobel Ti-
BafflcaMartins
6.9256.667
6.6056.868
17.840561545
53,0055,00
56,0053,50
21,00656,00677,00
1112
1314
23243444
369 _2.520 —
3.691 —4,495 —
2.394 —2.634 —6.023 —2.4S7 —
Não correram:Brindela c Fenlana.
n.*' 8, rateou nn ponta, Cr$ 53,00. A dupla 34,
533,0078,00
53,0044,00
82,0075,0037,0080,00
rateouBIZARRA,Cr$ 44,00.
PLACÊS: -- Do n.<* 8. Cr$ 23,00; do n.» 1, CrS 17,00.CARACTERÍSTICAS DE BIZARRA: — Feminino, castanho, cinco anos, DJo
de Jnneiro, Apoio cm Esa, do sr. Mário Botino.ENTRAINEUR: — Darci Cassas.TEMPO: — 83" 2/5.DIFERENÇAS: — Dois corpos e quatro corpos.MOVIMENTO DO PAREÔ: — CRS 765.520,00.PISTA DF, AREIA LEVE.
SEGUNDO PAHEO — AS 13,40 HORAS — 1000 METROS — PRÊMIOS: -CR$ 40.000,00 — CRÇ 12.000,00 — CR? 0.000,00 F. CINTO POIt CENTOAO CRIADOR DO VENCEDOR — ANIMAIS NACIONAIS DE QXATilOANOS, SEM MAIS DE UMA VITORIA NO PAIS — PESOS RA TABELA,COM DESCARGA.
VENCEDORPOULES RATEIOS
UUl-LASPOULES RATEIOS
lo Mndrignl, 56, L. Rigoni 25.080 19,00 112" Dingo, 56, C. Moreno ... 18.574 41,00 123* Soberano, 54, A. Portilho 7.121 66,00 134*J Indiscreto, 56, L. Diaz . 25.080 19,00 145*.* Cataguá, 56, E. Castillo 2.549 185,00 2260 Pirllampo, 56, P. Coelho 481 980.00 237o Gládio, 56, Lagos Mezaros. 7.121 66,00 24Ro Guayanaz, 56, O. Ullõa . 12.127 39,00 34
44NSo correu Cndiz.
3.408 —8.919 —7.020 —6.889 —
173 —2.43=1 —2.507 —2.135 —
710 —
SO.0031,(039,0040,M
1.5S1.00112.00109,00147,00442,00
n.o 1, rateou na ponta, Cr$ 19,00. A dupl» 12, r».MADRIGAL,teou CrÇ 31.00.
PLACÉR: — Do n.o 1, CrS 10,00; do n.o 2, CrS 12,00.CARACTERÍSTICAS DE MADRIGAL: — Masculino, alazão, quatro am,
São Paulo, Fclicitation em Mab, do sr. Jorge Jabour.ENTRAINEUR: -- Mnrio de Almeida.TEMPO: - 101" 3/5.DIFERENÇAS: — Quatro corpos e dois corpos e meio.MOVIMENTO DO PAREÔ: — CRS 994.970,00.PISTA DE AREIA LEVE.
(Conclui na 4,t pagina)
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Suplemento Esportivo — 3." Página O Matutino de Maior Tiragem do Distrito Federal Domingo, ih de Agosto cie 190!
1• Por SANTANTONKK Ém ofício dirigido ao Conselho Deliberativo, Hélio Albernaz Alves expõe ns razões da sua decisãoDrimos íth.iixt) <> lenr (io ofício (ptc ripriiíss*, uniu petiUi.Miii parUrulíi, fíilu I pot' w, cxolns., fnssr ;i Crí> ' ' ""
HiSlln AII'iPi'ii.1% Alves, illrielu .*!•) C. D. tele, huc muito nn;. honra o cnviiicln- WO.iKHUjti, eom juros rlp II) j»>r ccnln,'¦¦ '' ¦¦ *** ¦¦- ' ' Ros Cr? ,'jUU.(XXMU), lixemos uso rie Cr.'<¦JfiR.CWO.OO, Temos, porlanl
leôr ilo nfíciIrlelu .-D ('. D
I rio Cirioni K. i".. reiuincintvlu íi pmj siclènciti rlospa Irnrürioníil ngromín^ão!
"Kmuo. sr. presidente c dcmnl• in-mliio, >|o Conselho DeliheViilivu ti*j CARIOCA KS5P0RTE CLUBE:
Nti rli;. I I do niivcniliiiliiiinilii i< sitiin
TODOS SE DEFENDE
(i*. mais nii ni islãs fnlliiirnni, Ano^sa missfio i?stn prntirnmnnle lindo.Modosti;. .'i parlo não esporavamos fa-7.ry tanto (.íonto nnvn, com nnvas pos-sihilldnrlcs deve, iicorn, nos substituir.
QuhiiIo n siliiii .•fui financeira, jus-¦ li* IIMIi, I liimpiilo .*i parte mnis impoitiinie c do-cru liem ! Ilciulii rio clube, iiiicln mnis oportuno de
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rodada dr tienlo do futebol, o presidente, dn Flovwiujo sr. todos os,,,/oso. tcníavci exiilicnr n Imco desempenha r/o qiimlrn' rubro-resultou na situação ime o clube Hoje
., . vV(l. dor.lntla, com seu ginásio prüprifi, em-'" *'¦"' ' iiprj) pnr terminar, mns no quuldisputouvisão rie Acesse
Ciimpeonnln da Io venceu sem o amar-
de lõf|U,» IV
•Jimi.(mu.Ofi dii Caixa Econômica, atin-llinrio-sc n importância autorizadas porvv. e.Nctas Nòstc senlldo, Jrt delxamoiivim requerimento fonmtlíwin, om nossn
muito embora processo, nn Cnixn Econômica, o (|unlfoi concedida i tem o número 33.912.
A nossa renúncia, 1'xlnvla, íi presdência do CUihp nAo importa, r. lúiçico. \tio nosso alheiamento à sua vida p an isuas nPí?e«sitfHdes. Como srteio henemn* ;rito rj i;^ somos aqui pst a remos sem ptcprnnlos, \in medida da« nossas possihllt*dades', a atender os reclames do CUihc, icomo dp resto, o fastem constantemente !como do resto, o fazem constantementOi jns seus sados titulados; I
Sendo o rpip so nos oferece, nesta Iii]Hirtuniriarie, reiteramos a vv. exclas. ;os nossos protestos <lr estima e da mai:ielevada consideração. Rio de Janeiro.
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Ynltou Tritnjttn, " interromper:nfj bcaiea de um aparie! !¦/ ai/itele iieiutlti feilo por Puvi
r)„i a mão ni"" bola perir/oui.',i imnoni/ rubro-nenro f:eoit encabiiliulo. c. continuou:
Parn terminar devo di.tcr q)ic. o i
„„., ,. ,i,7o m i"i'le joimr fulcbol nl,'.io,,,;,, Trai<,a;i rirrcilfilou ns olho:) e i
, resta u menor dúvida do que I A l>i-opó.silo ilo movimento <|UCnosso miindiilo estfí |ior termlnnr, uma s<% processava om Iavm* da elei-vez que, segundo os nossos Ksliilulos, e,i,o úo si*. Vurgas Nel.o para ana primeira (('.linzenn de novembro pró- presidência <i-i C I! li o .srxlmo, novo presidenie será eleito para „ „,., sc-rgiri Vieira Memles, mem-'¦<¦•'.'"¦ i o hienio llbífll, i,„ i ,-• >.-•,,oro (lo tA) usei Uo isacional dc
A prmeira vlslii, porlanto, nfm se Desportos, mn dos sijjnalMrios, .iusllflen n renúncia, rjue ora apresen- .i.,- ,.'•,.,.,,]..., „ .,,,. ,.,,.,,,. -
,po dn Ronsiiccsxa C pciucno ,,„,,,. ., vv ,.,„,,:.,',,„ „„,.„,' ,,„..„ ' nf -"culaicf. çm L,i\m
|de presidente, umn ve, .,.„* est.', pres- ,l,(lat,",n- Uv/'. 'A ""^
les n se rindar o periodo para o nuul ¦u''"1 as spff" ¦ ¦'•;'fomo
in fiir'
,,.„ !,i,ir)', YiYC
ji,\ lierrei, dc um iipurlc.' Ksxu c-iii. para mim! Hiiiba n ilijiiin pre- fonuw eleitos. Mas s,. ateninrnios paia I: ,¦¦;,!¦,,r„nn oue anula ,'-lr uno pnr exiiirneia do Deporia- \" Iralmlho que tivemos até aqui, puni j
•i ',„„,, '
da hclenrã; Mel ropolilana rlc Fulcbol o Hnnsiiecsso as lul',s. i"',|,l:,Ii ^ onrrenlnmos. para |<''""'• "''•'¦¦ OJi |n*e,niizos qui. livenios em i
, r/i iu ir o sru campo, lauto na Inr.niru como no comprimento, I .,|.„,ll||.1|.i ,hl,^,„ r;„,,nll,„li/r» rias Íris du /•*'"¦'... clusão dn que já ii tempo cli¦nic r/o Flamoiao dcsnintricai rio ijrupo como pur uiiçniili). . uni subsliluto a minei" que, nom., lv
iflcil, lli"
..i \nl.i
i* dar
aVM4LIR\a^! ra difícil, não levo duvidai em se sa-
A MÍiii*i<oii> í'í»»>i <i i CÈlWÍf' Prificnr, ncpilando o posto que ora i'c-Ail*ií;ijei(. cooi .uiiiuk. \mim.in ,. n„ ,,„,, '..M1i;ir. .,„„„
fir.r.e nnBiirin de dar palpiles rie josos I ncerlar, colocando em plano superini',dc liiirlioi e nr b;ir.qiiei,ri»il è uma hóa J ,„ :,|i,,s Interesses rio clnlie.
,«*«,'*•
'r...' Á íx '/ l
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linla. Ainda, açora, vem de terminar oconcurso em disputa da "Taçn Montei.io ne Resende", de basquetebol e ne-
. nhum dos Ires cronistas primeiros rolo-"Sanlos ILU*. quis culos é especializado nosso
'esporte. Ma-
1opar contra o rlano .Júnior, n vencedor, ci 1'rancamcn-Olaria un:* não ter te do futebol n nno perde um jogo rioo Botaíoco resolvi- | Fluminense. Nilton Ribeiro, c. tambémrio a sun situação, i do futebol e Lem a mania (ln fazercom LTl-vf-ncia sn discursos na tribuna dn imprensa rio S,novo
' contraio". | Januário, quando ali encontra o colc;;a
I César Seara...A terceira colocação coube *.i Preile-
, rico Qunrtcrnl, que alem dc ser diretor¦ de polo aquático do Vasto, sn escrevoj sóbre aquática o naulica. O mnis Inte-
ressante c qne foi Maurício Naulasklque deu palpites paia eles c, no fim,acabou em sétimo lugar!
Entenda-so uma coisa d
i rios jornais)
?>V *f^
\ ML J
A iiossm vida p;irl.lc'Ul;ir n'r|;iin;< íií:o-r,i a no^s.i iilcnção o n nossn presença.E' checíitlfi ;i hom rio um outro "cn.-riopa" npfsumlt* ó iíospo posto. A tem-pc«lii(le ,íí'i se foi,,. Aropíi p n bonnn-
i n qttc v*i'm . ?'ão fomos somente nos(pif* vencemos ;t tcmpestnrlo, porqot; isto rpic n i psI«'i, nAnhomem. Quem venreun ,,;m pudemos dizer foi o próprio CA-HIOCA. po:* seus' próprios homens, porsuas próprias forcas, dn qual fomo.1'.
ca ii-reporta-
i raçüe.s :"A Ciimliiliiturn ilo su*. Varejas
Net.vi lin icvantinla iiiini jantarre.'ili/.ad(i om .luiv. de lAira, emS .1.* ílczcmliru dc iriOII, d" mu.iI)>*¦ fl u*i pn rn ni inimnrosviM papo ri is-Ins, inclusivo alj.uiiH desta ca-pilai, Xa iiçiisiâo, o :-r. \'.*u*);:i;Nelii não havia sido designadaparu, o i'. N. I '. Por outro ladviostava.nioM convencidos dn nue u:>r. Rivadávia Correia Méier nãoretorna ria às lides esportivas, is-to é, a presidência dn Confedera-ção. I*i como nos parecia inclis-pousarei um desagravo ao wr.\'arpts Neto, pelo golpe que so-frera rjuando na presidência ria
viu. externado a sua intenção devoltar n, presidência ria <'.B.!>.e o Comilô não denionstiMU omais l«>ve desejo de sustar a pro-pajianda da candidatura do sr.Varfífus Neto Somente deptiífí
ue este i>sp\irlista. veio a púlillcnreafirmar que nfio aceitaria aindicação do seu nome porqu*3 ti-nha hcu candidato: RivadáviaCnrrein Méier, contra quem se-ria incapaz de lutar.
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C.rllto Rnrha — Voc^i nio leu os
)¦•-'.*.;;.'*" 0 "Santo* ' encalhou cm Cabofrio!
Esta é boa._ \',r> pi viu como sáo as coisas?
„. Enquanto o "Santos" encalhavami Cabo Frio. o quadro rio S. Pnulo"nautrseava.' diante dn Santos por3-0
sgqai islü ®(f:
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A***fb
i?
Hojiieiuiífcada aCP
imprensa.111/. DK FORA, IX (Asapress)
— Será realizado amanhã, nestacidade grande festa esportiva, pro-movida pelo 1 lepnrtanienlo de lm-prensa Esportiva ¦ D1K, em ho-mmafícrn a rrônira esportiva, ps-crila c friliidn de Juiz de Korn, (pieconstará de três grandes jogos,entre Tupinainhás, Sport o Tupi,ile..ia ridade c ..'oIfjjíd Lcupoldl-nensc de Loiipnldlnn, Vlln dn Cnr-nm de Barliaccnn e Independcnckide Porto Novo,
Mostrando-nitendo ,*! ata riassinaria, oi.U*r*Domingos Vaacrescentou
um livro imii->> 11n dpzembro,outros, pelo sr.
ia In Carusonaquela ocasião
i enlizados na
Lá e aquiO |,'i : * Preta, depois rlc vem cr c
miaiiro (io Palmeiras, rampeno dns com-pi-òf! foi ilerrotado sele tlir.s depois peloIra-n rnnjtinlo dn Guarani,
Que Ponle csftuisitn!
F.sriila cá meiihvi: esse caioln éteu mano »u Jor» dn "ccntcrhalí""'•
Se nao íosse assim...Começou o certame demonstrando que
, os pequenos podem fazer travessuras, _,,_: este nno. o Olaria empatou com o ai- doncía! vl-neRro, lã em General Severlano e Qs j; Fiamentto passou mal , m Btmsi r so ¦ -«
^ minutos cada I a sim volta n O. B. D., conti
?„"?rZla^.«"5er"ó^nrtro1 %Z\ um c serão realizados no Kstadio ! nuarlamos a Irahalhar pelatovnc' wkíis a'um "Ronl" I". num "Dr. José Prociiplo Teixeira." didatura Vargas Noto.
' iani*c' Infei;*.* 'ln ziiRuelro Tnrbis .\ hela 1'csla esportiva esüi des- lividenlemonti'
Se nãn rnsse assim, o futebol nnc portaníi.i grande Interesse, na cl-
i linha graçn, dade, sõhrc tudo porque, os trêsNO bOllde matclis a sei cm realizados, terão
Os jogiseguinte ordem:
Primeiro; Sport .\ ('.'"Icgiu J..popolcliensG.Segundo: — Tupi x Vila rio Car
mo.
ac.luniamvjs presidente de ilinir;du ('uni it o o sr, l.uis Aranha evice-piesidentes os srs. Orsini Co-rinlano <• Mario Gomes, esto pre-sidente da l.''erieração Mineira dol''ulelio|. Desde então passamosa, coordenar os traliallros Telo-(•rafamos, ¦¦ verdade, pnra todas
! as l''cdei*ai,*ôes, solicitandn o souj ,*ip.,io:' o.*!niluini nin Vargas Nelo.
Quando o sr. Vargas Neto levei*iinlici*i;iir*u''i dn iiidicai.;ãii d.)
j seu nume, escreveu um arligo,i im qual, depois do agradecer a| lemlirnnçii cios mineiros , disse
quo s,>ii nuulidatu era " sr. Iii-vadávia Correia Mcicr, Como,porém, nao tivessem cessado osmotivos dn nossa convicção, is-lo c rie que o sr. Rivadávia Cor-rela Mcicr nfio retornaria à, dire-cão da C. R. D. demos prosso-
Terceiro: Tupinambás x Indopcn- í guimento ao ivo.sso trabalho. K,' confesso, não tivesse o sr. lu-
vadávia Correia Méier anunciadoOs jogos terão inicio às H^ horas
DR. MARIO MARQUESDoenças de stMihonu. — l'nrtu
Av. 13 de Maio, 13rei ¦ 52-:ip(í5, 3'.c.,
lindos das lfi kl
—www——
- :n;.'. s ii1.i'R, e sn
lJí hs.
A Federação Metropolitana fie Fu-telinl está batendo um record.
Record cie que?—¦ Dn presidentes.
DR. GILVAN TORRESImpotência — lioencn.s rio n,'xn <*l riiiárins — 1're-iiiipc.ini Amrpivi-hlói.i H», smln Ti. Telerimc fí-IOTI
dns II ns II e lã ns IX,
sabor do icvanehc, de vez quelanto o Tupinambás como o Es-porte e Tupi foram recentementevencidos pelos seus adversários dcdomingo próximo.
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levantar uma caiulidattira nãopode significar, pvn- si só, desejode liostilidaile. K muito menospoderHamos nós pretender lios-tilizrir Rivadávia Correia Mcicr,esportista cuja, «Mivcrgadnra dis-pensa comentários, Afirmo quosòmenlo o dosrjo do desaKi^vat'Vnrgas Meto, aliadvi ú expecta-ti\*:i dn retirada das ativiclíidesesportivas do sr. Rivadávia Cori-píii Méier, >'• que nos levou hi cn linlha r pela i *i ndidn I urn rioniunl presidenl • dn C.N.D.concluiu o ;¦•¦•*. Vieira Mendes.
Estas il"i*l,*n* I'.'"¦:•• do ,-i*. Vi**ü;iMendes nãn no» parecem con-vincentes na parle em ipi.* tentnesclarecer porque continuou 'otrabalho etn prol da candidaturaVargas Neto ;Y presidência, daC. B, D, Depois que este espor-tista declarou s*?r seu candidatoRivadávia Correia Méier, nãohavia motivo algum para insis-tir lio trabalho de propaganda,mns, vá lá que vj desejo de riesa-gravá-lo fosso grande. Desde,porém, que vi sr. Vargas Netofoi investido das nmWos de pre-sidonle do C. N. 1».. órgão má-ximn do .-;-1><>rt<- nacional, o ('nu-vite deveria ter ini »nl inenl I, in-tpi*i*iini|i!i|ii sua campanha e ex-tint.i, unia voz que o sr, VargasNeto fora amiduin.uitc desagra-vado.
Apesar de tiniu isao, ainda o»r. Rivadávia Correia Méier ha-
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Suplemento Esportivo — 4.* Página DIÁRIO DE NOTÍCIAS Domingo, 19 de Agosto de 1951"v^ft'
A REUNIÃO DE HOJE NO HIPÓDROMO BRASILEIRO
— DC-
— No dia
Ml-Tel
Acha-
— No dia 2
(Conclusão da 2.1 pAfrlnu.)Princenr, Falutelin, Faroledn, Camauunn0 Kall. — Bem preparada para istefemprómlsfeo'. — Bom azar.'
MIRABELA, 5« quilos. — No dia 2de agosto, na areia leve, em 1 .'100 me-tros. Sob a dlree.ln de Paulo Machado,com 53 qullw. foi nono para Orquida-cea, Colombiana, Plgalle, Golden Fllshl,Olinda. Boln Azul. Obólla o Caln, derro-tárldl Maratimba. Morenlnha e Tel Aviv.—" Maritím o estado. — Possível me-lhorar. ,- „ n i
OBÉLIA, 56 quilos, - Iso dia 9 deagosto, na areia leve. em 3.400 metros,ao» a direção ile Justiniano Mesquita,Éoto 54 quilos, escoltou GlAdio, derro-tando Cleon, Statano, Dion, Blasal, Odi-lóji o.lndolenle. — Anda bemverá figurar eom Pxilo.
BOLA KZVU 5fi quilosS de- agosto, na areia leve. em 1400rriétros. sob a direção de Adão Ribas,com SS quilos, foi sexto para Orquida-cea, Colombiana, Pigalle. Golden r lighte Olinda, derrotando Obflia, Calúrsbela, Marallmba, Morenlnha ej^viv — Tem corrido pouco. -rhos difícil.
MAItATIMBA, 56 quilosde agosto, na areia leve, em 3.400 me-troei, sob a «liracSo de Luls Rigonl com56 quilos, foi décimo para Orquldacea,rjojombiana, Pigalle. Golden Fllgh.Ol(n«Jé. Bola Azul. Obélia, Caiu e Ml-raWlla, derrotando Morenlnha e TeiAviv, _ Seu retrospecto «5 desabona-dtKf. — Difícil- ., ..
'-.._ -
MÔRENINHA. 56 quilos. - Ncmdia 2
deáSesto, na areia leve, em 1.400 me-to», sob a direção de Emidlo Castillo,com 56 quilos, foi décimo-prime ro raragrquidacea, Colombiana, «B»"*»!-den Flight, Olinda, Bola Azul. Obélia,CWÚ. Mirnbela e Maratimba, derrotan-do Tel Avlv. — Achamos difícil.
OLAIA. 56 quilos. - No dia IS deIulho na grama leve, em í.oou me-tr^S sob a direcfio de Enéias Cardoso,coín 53 quilos, foi sexto para Oleta, PI-
Íaile Obélia. Colombiana e Alqulfa.
Srotando Oélla. Golden Flight, Palmo-«Retalie Maratimba, Gold Mary,CaMi I?y è Osana. - Vem de péssimasituacfies - Nüo acreditamos no seu
•toÉlto. _f)
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POUR HILLS, 63 quilos. — No dia
4 àé agosto, na grama leve, em S1.400
metrô* sob a direção de Luis RJgoni.
iJretta e Lofd Antibes, derrotando Fa Ir-
\m.Saladito, Fewter Platter, Varsity,Punitaoul. aitíòn, Rifle e Darwln. -
Anda «nindo. - Nesta distancia vao
custar a pegá-lo.
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KURDO, 50 quilos. - No dia 5 demaio, na grama pesadaj em 1.400 me-tros, sob a dlreçlio de Olivio Macedo,«rom 54 quilos, íoi sexto para ÈngloPaes, Espumoso, Tuyusero, Campcadir eRio, derrotando <3old Luck, La Fleche,Never More c Happy Haven. — Tam-bém é veloz. — Bom reforço paraFotir Hills.
EAGLE TASS, 59 quilos. — No dia5 de asosto, na grama pesada, em 3 400omtros, soli a direcfm de Emidlo Cas-tillo, eom 56 quilos, derrotou Espumoso,Tuyusero, Campeador, Rio, Kufdo,Good Luck: La Fleche, Never More eHappy Haven. — Em plena forma. —Para derrotá-lo terSo de quebrar "re-cord".
VARSITY, 48 quilos. — Não cor-rerá.
LOVEITS MOON, 54 quilos. — No dia29 de julho, na grama leve, em 3.400metros, sob a direção de Domingos Fer-reira Sobrinho, com 60 qüibs, foi quin-to para Eagle Pass, Sans Route, HappyHaven e Espumoso, derrotando BlueDream, Laurlna, Gaita de Ouro, Mar-tlngala, Campeador e El Campeador. —Bem preparado. — E' Inimigo a sercogitado.
MANITOU, 50 quilos. — Não cor-rerá .
GLOBO, 57 quilos. — No dia 3 déjunho, na grama pesada, em 1.000 me-tros, sob a direção de Emldio Castillo.com 58 quilos, foi quinto para FourHills, Lover's Moon, Lana e Burphan,derrotando Mônaco e La Malbaie. —Está bem preparado para êste compro-misso. — E' um bom azar.
ESPUMOSO, 50 quilos. — No dia 5de agosto, na grama pesada, em 1.400metros, sob a direção de Cândido Mo-reno. eom 51 quilos, escoltou Eagle Pass,derrotando Tuyusero, Campeador, Rio,Kurdo, (Md Luch, La Fleche, NeverMore e Happy Haven. — E' veloz masa turma é algo forte. — Somente comogrande azar.
TOCANTINS, 48 quilos. — No d!a 12de agosto, na grama leve, em 1.000 me-tros, soh a direção de Luls Rigoni, com56 quilos, derrotou Master, Murmúrio,Indiscreto e Orquldac«a. — Outro que
nesta turma deveráé uma bala masficar lá por Irás.
O„o 1'AKKO — AB 17.10 HORAS — 1.800
METROS — CRS 35 000,00.
H E T T l U U*— ANIMAIS NACIONAIS DE CIN-CO ANOS, QUE NAO TBUUÁXGANHO MAIS DE 240 MIL CRU-ZEIROS EM PRÊMIOS DE PRI-MEIRO LUGAR NO PAIS — PU-SOS DA TABELA, COM SOBRE-CARGA. *
GRANITO, 5S quilos. — Nò dta 30de junho, na areia leve, em 1.500 me-tros, sob a direcü.0 do Ilton Pinheiro,com 54 quilos, derrotou Cabo Frio, Gua-ruman, Falrfax, Irresistível, e Holoca-lix. — Anda hem. — Poderá ganharnovamente.
BOTICCELLI, 54 quilos. — No dia 5de agosto, na areia pesada, em 1.600metros, sob a direçüo de CandlnY> Mo-reno.com 54 quilos, foi último para Ho-loealix, Arroz Amargo, Inicio, CaboFrio, .Tapim. Lily, El Campeador, Irre-slstlvel, Fair Lady, Lovelace e Gua-ruman. — Mantém o estado. — Pos-si vel melhorar.
JAPIM. 50 quilos. — No d!a 32 deagosto, na srama leve, em 2.000 me-tros. sob a direção de Olivio Macedo,com 51 quilos, foi terceiro para Falrfaxe Guaruman, derrotando Holocnlix eArroz Amargo. — Algo melhor. — Naúltima vez foi espalhado como "barba-da" e não correspondeu ao esperado.
WINTER KING, 56 quilos. — No dia5 de agosto, na areia pesada» em l-POOmetros, sob a direção de LuIb Diaz, com58 quilos, derrotou Luplna, Benjo, So-nho de Ouro, Ronon, Lovelarre, El Toro,Islete, Mariano, Don Euvaldo, Don Pan-cho, VIs'gOd0, Algoz e Lady Rose. —Em plena firma. — Poderá ser o ga-nhador. , „_
CO.TUBA. 56 quilop. — No dia 17 dejunho, na grama levo, em 1.800 metros,sob a direção de Domingos Ferreira So-brinho eom 60 quilos, foi ultimo paraOnéla, Marly, Oreja, Altamlsa, C3old
Dream, Changa e Hiléia. —- Tem cor-rido pouco. — Possível melhorar.
CABO FRIO, 50 quilos. — No dia 5de agosto, na areia pesada, em 1.600metros, sob a direção de Roberto Mar-tins, com 4 quilos, foi quarto para Ho-locallx, Arroz Amargo e Inicio, derro-tando Japlm, Lily, El Carnpeador, Irre-slstlvel, Fair Lady, Lovelace, Guarumane Botlccelll. — No mesmo estado. --Não gostamos.
CATÃO, 52 quilos. — Estreante. —Filho de Caton bom oorredor em SfloPaulo. — Olho nele!
IRRESISTÍVEL, 58 quilos. — No d|a5 de agosto, na areia pesada, em 1.600metros, sob a direção de Lagos Mezaros,eom 58 quilos, foi oitavo para oHloca-lix, Arroz Amargo, Inicio, Cabo Frio,Japlm, Lily e El Campeador, derrotan-do Falr Lady, Lovelace, Guaruman eBotlccelll. — Tem corrido pouco. —Nfio gostamos.
LOVELACE, SO quilos. — No dia 5de agosto, na areia pesada, em 1.600metros, sob a direçüo de Raul Urbina,eom 50 quilos, foi décimo para Holoca-lix, Arroz Amargo, Inicio, Cabo Frio,Japlm. Lily, El Campeador, Irresistívele Falr Lady, derrotando Guaruman eBotlccelll. — Bem movido. — Vai cor-rer multo desta vez. — Vale arriscar.
CRATO, 56 quilos. — No dia 22 dojulho, na grama leve, em 1.000 metros,sob a direção de Ilton Pinheiro, com56 quilos, fo iúltlmo para Boticcelli cInicio. — Em bom estado. — No gra-mado é um bom azar.
INICIO, 5S quilos. — No dia 5 deagosto, na areia pesada, em 1.600 me-tros, sob a direção de Jobel Tinoco, com58 quilos, foi terceiro para Holocalix cArroz Amargo, derrotando Cabo Frio.Japim, Lily, El Campeador, Irresistível,Fair Ladv, Lovelace, Guaruman e Bo-ticcelli. — Anda bem. — Estará entreos primeiros no final.
HOLOCALIX, 58 quilos. — No dia 12de agosto, na grama leve, em 2.000 me-tros, sob a direção de Reduzlho de Frei-tas Filho, com 58 quilos, foi quarto pa™Falrfax, Guaruman é Japlm, derrotandoArroz Amargo. — Mantém o estado. —Somente como grande azar.
A CORRIDA DE ONTEM(Conclusão da 2.» pagina) „_„,„„„ _
TERCEIRO PAREÔ - AS 14,10 HORAS - 1400 METROS - VKtMH>S. -
CRS 48.000,00 — CHÇ 13.800,00 — CR? fl.750,00 E CINCO POR CENTO
AO CRIADOR HO VENCEDOR — POTRANCAS NACIONAIS DE TRE!»
ANOS, SEM MAIS DE «MA VITORIA NO PAIS — PESOS DA TA-
BELA, COM DESCARGA PARA APRENDIZ.
VUM.MAJKPOULES OATEIOS
ÜUPi-AfPOULEIí RA 1EIO»-
1» Hell Cat, 58, L. Diaz . . .2» Ararlpe, 54, U. Cunha . .3« Lllac, 56, L, Rigoni ....4» Espadana, 55, Osvaldo Ul-
loa 5» Eglantina, 55, D. Moreira .6» Luxuosa, 55, O. Macedo .
Nâo correu Clarlnha.
35.6444.131
14.062
9.7051.050
14.062
14.Q0125,0037,00
53,00492,00
3T.00
121314
2324333444
5.940 —10.954 —15.338 —
1.438 —2.199 —
393 —3.689 —1.185 —
58,13030,0021,00
227,0(1149,50931.0089,00
277,00
Pela concretização de justa aspiração do Andaraí A. C.A justificação apresentada pelo vereador Leite de Castro, com o ante-proieto de cessão, ao clube alvi-verde, do campo do vila Isabel í C.
Publicamos a seguir a jus-tifienção apresentada pelo vô-reador Leite de Castro, Junta-mente com o ante-projeto vlsan-do a cessão, ao Andara! A. C,do antigo campo do Vila IsabelF. C, nos terrenos do extintoJardim Zoológico.
O Andara! Atlético Clube euma instituição desportiva íun-dada em 1909, por operários daFabrica Cruzeiro, da CompanhiaAmérica Fabril.
Foi-lhe cedido pela fábricauma área de terras onde íun-clonou. O terreno era alagadicoe de nível baixo, o que Impe-dia à prática dos desportos.Houve assim necessidade deaterro. Tiveram os operários deempreender trabalhos de adap-taçáo e fizeram além do aterrotOda a amurada que o limitaentre as ruas Barão de Sfto Fran-cisco Filho e Teodoro Ca Silva.Nisto foram auxiliados pela Fá-
brlca que adiantou o numerário,sendo indenizada, posterlormen-te, em forma regular. Depois defundado, foi Incluído na segun-da dlvisáo galgando mais tardea primeira por sua eficiênciadesportiva. Teve anos de espien-dor e de atuações brilhantes co-mo no ano de 1932.
Fundada a liga profissional,depois de tremenda luta nd es-
porte, preferiu o Andarai Atie-tico Clube continuai* disputandosuas provas no amadorismo.
Assim viveu até 1934.Nesse ano, de acordo com a
Profeitura, concordou o AndaraiAtlético Clube em que fosse oseu campo ocupado pela Poli-cia Municipal e Isso porque, ha-via a combinação de ser ornes-mo adquirido pela Prefeitura econstruído nele um grande es-tádio. Continuaria o Andarai a' disputar *^Mi^lW^_W!_WáT^i^^MlA^W^m^iMêi-ik^Ê^^1^^0 de uma Praca despor-vas no r^ap^^^^^^^^^^reclsBíúlé1ítei no IoCal onde
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dura, tem camionetes e ônibus até esta estrada.Escritório — Rua Caruaru, 180 — Grajaú. Telefone: 38-1172.
«AjV/r*Sftorrt«s de
dente de qualquer ônus, mas co-mo colaborador do desenvolvi-mento da cultura fisica.
Com as lamentáveis ocorrên-cias verificadas com o prefeitoPedro Ernesto, a Policia Muni-elpal fêz entrega direta do com-po ao seu proprietário, ficandoo Andarai privado do mesmo.
Para remover esta dificuldadee diante da possibilidade de sercedido por aíoramento, a áreade terreno da Prefeitura, loca-Hiada nos terrenos do antigoJardim Zoológico, onde ernmdisputadas as competições des-portlvas do Vila IsabelF. c,vem este projeto resolver a si-tuaçfto, beneficiando um clube
Sue merece ò apoio do povo e
a administração pública.Cogitando a Prefeitura cons-
trulir um Parque Proletário nosterrenos do velho Jardim Zooló-Ãlco, Justifica-se mais ainda a
HELL CAT, n.» 1, rateou na pont, Cr$ 14,00. — A dupla 12, rateouCr$ 55,00.
PLACÊS: — Do ay 1, CrS 12,00: do n." 2, CrS 22,00.CARACTERÍSTICAS DE HELL CAT: — Feminino, castanho, três anos, Sflo
Paulo, Romney em Cadenera, do sr. Carlos da Rocha Faria.ENTRAINEUR: — .TorRe Morgado.TEMPO: — 88" 2/5.DIFERENÇAS: -— Um corpo e melo e um corpo e meio.MOVIMENTO DO PAREÔ: — CR? 1.109.210,00.PISTA DE AREIA LEVE.
ENTRAINEUR: - Estavam Pereira Filho.
TEMPO: — 88" 1/5.DIFERENÇAS: — Quatro corpos e melo corpo.
MOVIMENTO DO PAREÔ: - CR5 1.397.380,00.
PISTA DE AREIA LEVE.
SOTIMO 1'AKEO — AS 16,30 H0UA8 - 1800 METROS - PRÊMIOS: ,CRS 38 000,00 - CRS 10.500,00 - Cil? 5.250,00 E CINCO POR OENTft'AO CRIADOR DO VENCEDOR — ANIMAIS NACIONAIS DE .-EISANOS E MAIS IDADB, QUE NAO TENHAM GANHO MAIS DBCRS 310 000,00 EM PRÊMIOS DE PRIMEIRO LUGAR NO PAIS -PESOS DA TABELA, COM SOBRECARGA.
B B -' 1 I «V O
«/ENCEDORPOULES RATEIOS
DUPLASPOULES RArElOS
51, Franclseo1? Scaramouche,Irigoyen
2e Sol Bonito, 51, M. Rossa-no
3» Rio Verde, 52, O.4' Blue Dream, 53,
23.923 29,00 12 2.031 — 208,00
Ullôa . .J. Gra-
ça5v Mlráculo, 58, C. MorenoB'J Dynamo, 56, L. Diaz .7» Cume, 56, R. Urbina .
8.47617.032
9.3117.672
11.9587.942
81,0040,50
74,0090,0058,0087,00
1314
2324333444
7.798 —7.532 —
3.054 —3.233 —5.(510 —
16.356 —7.100 —
Não correram:Abdin, Mondei e
54,0056,00
138,00130,00
75,0026,0059,00
Balancin.
QUARTO I'AREO — AS 14,40 HORAS — 1800 METROS — PRÍMIOS: —
CR* 30.000,00 — CR» 0 000,00 — CR» 4.500,00 E CINCO POR CENTOAO CRIADOR DO VENCEDOR — ANIMAIS NACIONAIS DE CINCOANOS, QUE NAO TENHAM GANHO MAIS DE CR» 100.000,00 EMPRÊMIOS DE PRIMEIRO LUGAR NOCOM SOBRECARGA.
PAIS — PESOS DA TABELA,
VENCEDORPOULES RATEIOS
UUPLAhPOULES RAIElOfe
n.o 7, rateou na ponta- Cr$ 29,00. — A dupla 33, ra.
1» Caranahy, 51, Paulo Tâva-res
2" Egregious, 58, A. Ribas .4? Canttnflas, 53, V. Cunha .4ò Ouro Preto, 58, Osvaldo Ul-
lôa 5' Tarascon, 54, E. Castillo .e» Algoz, 56, D. Moreira . .T> Gunpiruvú, 54, Jobel Tino-co
-V> Noviço, 84, R. de í*reitasFilho
9« Júnior. 55, J. Graça . . .lOv Vardam, 58, J. Martins ..
Não correram:Bingo e Toropi.
6.52213.0894.295
31.17331.1738.654
97,0048,50
148,00
20,0020,0073,00
111213
142223
2.928 —9.440 —7.810 —
9.895 —1.342 —3.165 —
3.033 — 209,00 24 3.940
1.1341.379
10.101
560,00460,50
63,00
333444
781 —3.464 —
771 —
119,0037,0044,50
35,00258,00109,00
88,00
445,00100,50452,00
A dupla 34, ra-CARANAHY, n.° 6, rateou na ponta, Cr$ 97,00.teou CrS 100,50.
PLACÊS: — Do n.o 6, Cr,$ 25,06; do n.' 9, CrS 23,00; do n." 10, Cr$ 37,00.CARACTERÍSTICAS DE CARANAHY: — Masculino, castanho, cinco anos,
Minas Oerais, Valerian e Asúva, do sr. José Bastos Padllha.ENTRAINEUR: — Valdemar Costa.TEMPO: — 115" 4/5.DIFERENÇAS: — Meio corpo e dois corpos.MOVIMENTO DO PAREÔ: — CR$ 1.344.520,00.PISTA DE AREIA LEVE.
QUINTO PAREÔ —• AS 18,15 HORAS — 1.600 METROS — PRÊMIOS: —CR» 30.000,00 — CR» fl.000,00 — CR» 4.500,00 — ANIMAIS ESTRAN-GEIROS, DE TRÊS ANOS E MAIS IDADE, QUE NAO TENHAM GA-NHO MAIS DE CR$ 30.000,00 EM PRÊMIOS DÉ PRIMEIRO LUGARNO PAIS — PESOS DA TABELA, COM SOBRECARGA.
SCARAMOUCHE,teou, Cr,? 75,00.
PLACÊS: — Do n.o 7, CrS 13,50; do n.o 5, CrS 24,50.CARACTERÍSTICAS DE SCARAMOUCHE: — Masculino, castanho, seis atloj,
Sfto Paulo, Hunter's Moon em Scotch Hussy, do Stud Itatupan.ENTRAINEUR: — Alcides Morales.TEMPO: — 114" 3/5.DIFERENÇAS: — Um corpo e dois corpos.MOVIMENTO DO PAREÔ: — CR$ 1.479.810,00.PISTA DE ARETA LEVE.
OITAVO PAREÔ — AS 17,10 HORAS — 1.600 METROS — PRÊMIOS: -CR» 30.00Q.00 — CR» 9.000,00 — CR$ 4.500,00 E CINCO POR ."ENTOAO CRIADOR DO VENCEDOR — ANIMAIS NACIONAIS DE CINCOANOS, QrE NAO TENHAM GANHO MAIS DE CH? 100.00(1,00 EMPRÊMIOS DE PRIMEIRO LUGAR NO PAIS •
COM SOBRECARGA.
S E 1' T I N O
VENCLUORPOULES RAIEIOS
PESOS DA TABELA,
DUPLASPOULES KA IEI0S
21.93818 94411.374
33,0042,0070,00
131213
OOI9.3133.769
3.886 — 205,00 14 4.653
17.8968.345
1.99313.3744.477
10.709
44,5094.00
399,0070,00
178,0074,00
2223
24333444
10.962 —S.952 —
11.536 —1.523 —5.052 —2.683 —
847.0051.00
125.00
101.D0
43 0053,00
41,00310.00
93.00176,00
VENCEDORPOULES RATEIOS
DUPLASPOULES RAIEIOS
Viveu o Vila Isabel. E para tan-to, basta invocar o Decreto-lein. 9.912 de 17 de setembro de1946 que regulamenta os despor-tos e cujo artigo 1.» reza, ta-xativamente autoriza o governo«a promover todas as providén-elas necessárias à construcao.noterritório nacional, de praças de
todas as modallda-
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293
NOME.
CIDADE.ESTADO...,,..
.:.N.
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RaeaberA
«fa grace
as acois»
rios poro
construir
muitos aparelhos de experiência.
A construçfto de uma praçadesportiva completa, como o pre-tende fazer o Andarai AtléticoClube no local em questão, virasanar uma grave lacuna, bene-flclando diretamente a educaçãofísica numa zona extremamentepopulosa, como é a formada pe-los bairros de Vila Isabel, An-darai, Lins de Vasconcelos, Gra-Jaú e Engenho Novo e que nâopossui nenhum estádio dessanatureza.
Outrossim, nessa zona, não haclube que melhor possa levaravante tal empreendimento, nemcom maior Justiça, por ser umaentidade de grande projeção, có-mo reconhece mesmo o sr. pre-feito ao declarar que o Anda-ral Atlético Clube é umá «agre-«ilação esportiva de inegáveistradlçfies nos anais do desportonacional».
O projeto em apreço não vemcausar ônus a Prefeitura, pelocontiArio. E si considerarmos oaspecto eugênico, veremos ogrande alcance de tal Iniciativaque visa beneficiar o nosso po-vo, notadamente o da zona nor-te com uma praça desportiva,que ficará não-Só ao seu dispor,como de milhares e milhares deescolares das vizinhanças.
Na legislatura anterior, váriosdeeretw do ex-prefeito forampromulgados, cedendo terrenossob a forma de comodato ftdl-veríab instituições desportivas.Paru o caso presente, mais ra-z&o assiste a admlnistraçüoatual pára apoiar o legislativo,de vez que nos terrenos do ve-lho Jardim Zoológico, existe aantiga praca de desportos doVila Isabel, abandonada e cujaárea de 32.00Òm2 merece ser des-tlnada ao Andarai A. C.
O projeto em questfto encon-tra apftlo em decretos municl-pais anteriores e está baseadanos dispositivos do Decreto-lein. 9.912 de 17 de setembrode 1946».
1« Pardalllan, 36, L. Diaz .2» Torlblo, 58, L. Rlg*ni .3i Nnllcr, 54, O. Ullôa . .4c Sldon, 52jí,;G« Moreno .5' Teriiiea, 5ÍV Ô. Macedo .6* El Tigre, 52, A. PortilhoT> Silício, 54, J. Tinoco . .
11.74246.53410.117
3.2111.1344
923608
51,0013,0059,00
186,00364,00«3-18,008K4,0O
Não correram:Gooõ Luck, França Hortcnnla e
Master Bob.
111213142223243444
269 —4.055 —
678 —11.248 —
324 —S42 —
14.523 —4.282 —5.196 —
1.232,0082,00
489.0029.00
1.023,00393,0023.0077.0064,00
1' Lupina, 52, C. Moreno . .li Florete, 58, L. Diaz . . .3'' Calila, 56, A. Portilho . .49 Don Euvaldo, 54, ,T. Mes-
quita 59 Sonho de Ouro, 51, D. Mo-
reira 69 Ronon, 54, E. Castillo . .79 inspiração, 50, S. Cama-
ra 89 Scarface, 54, A. Ribas . .99 El Toro, 52, ,T. Tinoco . .
109 Banjo, 56, G. Costa 4 . .
Não correu Reuno.
LUPINA, n.9 2, rateou na ponta, Cr$ 36.00. — A dupla 22, rateeuCrS 43,00.
PLACÊS: — D-) n.9 2, CrS 12,00; do n.9 4, CrS 15,00; do n.9 1, Cr.$ 16,00.CARACTERÍSTICAS DE LUPINA; — Feminino, castanho, cinco anos, -la
Paulo, Maranla em Copeta, do sr. Alberto Cavalcanti.ENTRAINEUR: — Luls Tripodi.TEMPO; — 101" 2/5.DIFERENÇAS: — Três corpos e três corpos.MOVIMENTO DO PAREÔ: — CR$ 1.678.240,00.
PARDAILLAN, n.9 1, rateou na ponta, Cr$ 51,00. — A dupla 14, rft-teou Cr.f 29,00.
PLACiSS: — Do n.' 1, Cr$ 13,00; do n.c 9, Cr$ 11,00.CARACTERÍSTICAS DE PARDAILLAN: — Masculino, tordllho, quatro anos,
Uruguai, Castigo em Democracia, do Stud Vinte de Janeiro.ENTRAINEUR: — Maurllio de Almeida.TEMPO: — 99" 1/5.DIFERENÇAS: — Foclnho e dois corpos.MOVIMENTO DO PAREÔ: — CR$ 1.229.070,00.PISTA DE AREIA LEVE.
SEXTO PAKEO — AS IS.B0 HORASCRf 30.000,00 — CR$ 0 000,00 -AO CRIADOR «O VENCEDORANOft E MAIS IDADE, OVE
1.400 METROS — PRÊMIOS: —- CRS 4.500,00 E CINCO POH CENTO
ANIMAIS NACIONAIS UE SEISNAO TENHAM GANHO MAIS DE
CRS ISO.000,00 EM PRÊMIOS DE PRIMEIRO LUGAR NO PAIS —PESOS DA TABELA, COM SOBRECARGA.
B E T T I H O
VENCEDORPOULES RATEIOS
MOVIMENTO TOTAL DE APOSTAS
CONCURSOS CRÍ
CRS 9.998.720.00
876.340,00
MOVIMENTO GERAL CR? 10.875,0150,00
PISTA DE AREIA LEVE.
DUPLASPOULES RATEI»
3.352 —8.166 —6.638 —8.982 —2.285 —4.395 —4.793 —2.288 —
1.206,00 34 5.920 —
116,0048,0059.0043,00
171,0085,0081,00
170,5(5
66.00
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DIÁRIO DE NOTICIAS Domingo, 19 de Agosto de 1951
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Suplemento Esportivo — 6.? Página DIÁRIO DE NOTÍCIAS Domingo, 19 de Agosto de 195}
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10, 2Oh:.0m c 22.GLúRIA-22-tiliS. A morte do caixeiio
viajante, lfi e 21.JOÃO CAETANO-. I-I27H. O despertar
ria montanha, 10, 20 e 22.MUNICIPAL - 22-2SS5. Froza de Des-
tino, 1-,RÉGINA-.'12-5St7. Irene, tfi, 20 c 22.R[\'AI_-22-2127 Toma, oue o fillio e
teu, .11, 20 c 22,SERRADOR - .2-6442. Bagaço, 1G, 20
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drôes.MEM DF. SA'-42-2232, Rio sangrento.MODERNO-Kels de um mundo selva-
gem.LAPA-22-2."il3. Folias cariocas.ULlMFJA-Atlantida.FARISIENSE-22-0123
menta .PRESIDENTE-42-712S. O mulato.PRIMOR-4 .-OfiSI, Depois da tormentaRIO BRANCO-43-1030. Arroz amargoS. JOSE'-12-051)2. Perdida pela paixão
CAT1J.MB1-22-2IJS1. Rosii negra.ESTACIO DE SA'-32-2ii23. Vingança de
índio.FLUMINENSE - 28-llüt. Sonhando de
olhóa abertos.C,RA.IAU'-3S-i:ill. Tocaia.HADDOCK LOBO-4S-'J61U. Depois da
tormenta.MARACANA-4S-1010. A vida secreta de
Nor.i.PIRATINl-Cavaleiro rie Santa Fê.PAROQUIAL-Bonita como nunca.S. CRISTÓVÃO-48-4025; Coração ma-
terno.VELO-13M. Pista cruenta.VILA ÍS..BEL-3S-1310. Terra é sempre
terra.
Subúrbios da Centralsol.
Abolição).
Depois da tormen-
Meu coração tem
AUOl.lCAO-0 vale doALFA-Zona proibida.BANDEIRANTE (.Largo da
História do tango.l_..1.0NESA-<> mundo e culpado.BENTO RIBKIRO-Jlm das selvas.CAMPO GRANDE-A sombra da outra.CUL1SEU. 'KDISON-29-4-49. O amanhã uue não
vilã.'-.COELHO N_STd.rBlli.xa_-.IRA.LV-Irmãos Corsos.JOVIAL-2!l-lifi..2. Terra c sempre (erra.MADUREIRA-2D-S733". Ali Babá e os
40 ladrfies.MF.IER-2U-1222. Rosa negra.M01_G_0-211-1!>7S. Redenção sangrenta.MASCOTB-20-0411. Depois da tormen-
ta.MODERNO-Barricada,M. CASTELO-Vida secreta dc Nora.PAR. TODOS-29-5191. Santa entre de-
inônios.PALÁCIO VITORIA - 48-1971. O sa-
blchão.FJLAR-4.!l-S2Ói. Inferno nos trópicos.P1EDADE-29-0..Í2. Presença de Anita.QUINT1NO-2H-S230. Redenção sangren-
ta.RIDAN-49-1033. Mercadores dc intrl-
gas.R0t)_IEN-l!l-..B91. Legião de bravos,s. JÕRGE-Casanova aventureiro.TODOS OK SANTOS-111-UO.'lü. Anjo ou
demônio.TR1NDADE-1U-3S38. Carmen.TROPICAL-Travèssuras de Júlia.VAZ LOBO-Nevc e sangue.
Subúrbios da Leopoldina
ORIENTE-3Ò-1311. Sangue de campeão.FARAISO-30-106O. O espiidachim.FKNHA-30-1121 .Pecado de Niiih.KAMOS-3U--Q94-. Preço da glória.ROSARIO-3.0-1SS9, A vida 3ecreta de
Not.fi.S. PEDRO-Ave do paraíso.SANTA CECILIA-30-1823. Jardim en-
cantado.SANTA HELENA-30-200IJ. Bela dita-
dora.
Ilha do GovernadorGUARABU-Amor ou pecado.ITAMAR-A bela e a fera.JARDIM-Tcrra de bandidos,
NilópolisNILÔPOLIS-Madrngadores.IMPERIAL-Irmãos Corsos.
Basquetebol no Anda-rai A. C.
Em prosseguimento ao Torneio deI3ast|tietobol promovido polo Anda-rai A. C, serão realizados na semá-nu entrante os seguintes .Ioros :
Dia 21 — lei(,-n-fcii-a — Avenida XAridaral c Sstars _ Nacional;
Dia 24 — sexta-feira — Colonial xAtlnntlda c National x Eldorado.
Venceu o «five» doBacing
S. PAULO, 18 (Asapress) — Exi-hindo-se esta noite na cidade de So-rocaba, o "five" do Racing, do Bue-nos Aires, ahatei\ o selecionado lo-cal, pela contagem dc 29-36. No prl-meiro tempo a contagem foi de ..24-23, a favor dos argentinos. Naetapa final, verificou-se o escoro de.30-36 para o Racing. Dirigiu o pré-lio, os srs. Rubem Perez e VicenteAmatlo, tendo a renda atingido aimportância de Cr? 10.000,00.
DA ESCALADA DOS ABROLHOS AOS ENCANTOS DA GRUTA DAS FADA.Impressões de um passeio a São Paulo, Paraná e Santa Catarina reali-zado por um grupo do Centro dos Excursionistas — A «Taça» e os
«Caldeirões do Inferno» : ¦:..'.Interessante excursão vem de ser
efetuada por um grupo de vinteassociados do. Centro dos Excur-sionistas, desta capltal. Visitarameles os pontos mais pitorescos deSão Paulo c Santos seguindo após
para o Paraná e Santa Catarina,ob.ictiv.i principal da excursão.
Recebidos pelos membros cio Cir-culo de Marumbinlstas dc Curitibae pelo Centro Excursionistas Con-dor a delegação carioca, chefia-
CAMPEONATO JUVENIL DEBASQUETEBOL
A tabela do returno do CampeonatoJuvenil de Basqcuctcbol marca paraamanhã as seguintes pelejas:
GRAJAÚ X MACKENZIEQUADRA DO GRAJAÚ — Milton
M. Duarte e Nelson S. Carvalho, Juizes;Adolfo Perez Filho, cronometrlsta; Oe-rnldo Lima Rosa, apontador o InaiãMiranda, delegado;
AMERICA X FLUMINENSEQUADRA DO AMERICA — Helvio Ce.
zarino o Mario Nilton S. Leal. Juizes;Armando Coelho, cronometrlsta; HabidDahla, apontador e Armando BclensCosta, rielCRndo.A. A. GRAJAÚ X RIACHUELO T. C.
QUADRA DA A. A. GRAJAÚ — LuísMai.ano e Jonatas M. Costa, Juizes;Elcio de Almeida Santos, cronometrlsta;Sci-río Rosa, apontador e Edir Saraiva,delegado.
FLAMENGO X KOTAFOGOQUADRA DO FLAMENGO — Aladlio
Astuto e Ivo Cinti, Juizes; Rubens dosSantos, cronometrlsta; Pascoal Bruno,apontador e Rui Azevedo, delegado.
;p;_:_;__mmsm;:;.._:__.:
,Ú_A CHUTA DAS FADAS proporcionou, aoa excursionistas cariocas visõessurpreendentes pela beleza c variedade na formarão das suas imensas
galerias. São necessárias seguramente quatros horas para percorre-la
Renhido o certame to segunda categoriaA. PELEJAS DESTA TARDE
os; confina da
Depois da tor-
Lona Sul
ART-PALACIO-0 mulato.ÀSTÔRIA-47-0466. Depois da tormenta.FLORESTA-26-6257. Mãe.GUANAB..RA-26-0330. Se isio 6 pc-
cario,IFANEAIA-17-3S06, Ali Babá c os 40
ladrfies.Í.EME-37-6412. Kscãndalos de Paris.METr.O-COPACABANA-37-PSPS. Suzana
e o Presidente.NACIONAL - 28-6072. O príncipe e o
mendigo.FIRA.l.\'-'l7-2r)r,-. Ave do paraíso.POL1TEAMA-25-1143. Tocaia.R1TZ-37-7Ü24. Depois da tormenta.RIAN-47-114 .. Ave do paraíso.ROXY-27-R24... Vida secreta de Nora.S. LUIS-25-7670. Ave do paraíso,STAR-26-2250. Depois da tormenta.
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Caxias
CAXIAS-0 mulo falou.SANTO ANTÕNIO-At.
terra.
No.a Iguaçu
VERDE-Ralnha dos piratas.
Niterói
CASSINO-D. Jtiiíii de Serrallonga.EDEN-Plsta cruenta.ICÁRAl-Giande valsa,IMPERIAL-Quanto to amei.ODEON-Ave do paraíso.PALACE-RIÕ sanfircnti).RIO BRANCO-MIstêrlo do has-fond.S. JOSE'-Caminho da perdição.SANTA ROSA-PaiXão c sangue.
PetropolisCÁPITÓLIO-Avo do paraíso.D. TEDRO-Raínha santa.PETRÚPOLIS-A vida secreta de Nora.
São MateusSAO MATEUS-Robln Hood.
Volta RedondaSANTA CECILIA-Alma sem pudor.
Vila MeritiCLÔRIA-Dcsvcnturada.PALACIO-A condessa se rende.
A direção Técnica do DepartamentoAutônomo, da F. M. F., para os;lp,._s de hoje, designou ns svguinteu-
SftRIK URBANADel Castilho F. C. X S. C. Dra-
nuitico — Ainad. Danvla Oalileu Pes-sna.
Cluhe dos Cariocas X A. A. NovaAmíriea — Amnd. Osvaldo O. Mala.
Cnolcmo V. ('. X S. C. Denfica —Amad, .— .Tosf- Crispim Cnssimlro.
Mavilis F. C. X Rio F. O. —Amad. — Antãnio Cajazciras d'Afon-seca.
S. C. Cocolã X Sampal-j A. C. —•Amad. — Arlindo Oiilciro.
Slí-tll. SUI1ÜRI1ANAS. V. Knial X IrnJiV A. C, •-
Amad. — Jo.fl Mfteedrf Oomcs.Torres Homem F. C. X S. C.
Campo Grande A. O, X Cruzeiro J .C. — Amad. '— ,lor(re Ra;is F.is.
R.alenco F. C. X S. C. Corlenthlans— Amad. Adriano Benitez.
S. C. Hoslt» Sofia X _. CJ.—Amad. — Rui de Sousa.
S. O. CiBanabar» X Distinta Ai — Amnd. — Orivalrio Sel_as.
Cit.
. o.
da pelo veterano guia AlfredoMaciel desenvolveu, então, um vas-to programa de passeios e visitas.
As grutas calcáreas de Camplnhoe Fadas, a 67 quilômetros de Curi-tlba ofereceram aos excursionistascariocas motivos de encanto pelavariedade de formas das suas ga-lerlas, ora estreitas, ora formandovastos "salões", embelezados porbizarras eslalectites e estalagmi-tes transparentes e sonoras.
A , escalaria do Marumbt — umconjunto de seis montanhas vlsl-nhas — proporcionou aos vlsltan-tes outro espetáculo maravilhoso.O Olimpo, com seus 1547 metrosde altitude, os Esfige, Gigante,Torre do Sino, Ponta do Tigre ePico dos Abrolhos cederam à ar-gucla e à audácia dos motnnhlstasmetropolitanos. O Pico dos Abro-lhos porém, com os seus lancesdifíceis e trabalhosos como a "Cha-
mlné do Gavião" e a "Fenda Prin-cipal" Impôs condições... Somen-te os veteranos, os mais experl-mentados poderiam dominá-lo...
As emoções da viagem continua-riam nos "campos gerais" dePonta Grossa, onde se encontramas importantes formações de are-nltos de Vila Velha, a Lagoa Dou-rada e os esquisitos "Caldeirões
do Inferno" com mais de 50 me-tro de largura, a maior das quaiscom 113 metros de profundade,sendo 53 metros tomados pelaágua.
O csplendoroso cenário dos tú-nels e viadutos na encosta ahrutada Serra do Marumbl nfio esca-pou aos olhos dos excursionistascariocas.
Blumenau e. Joinville tambémproporcionaram aos ' cariocas mo-mentos encantadores com os seusbelos panoramas. Em Joinville oCentro Excursionista "Moitte Cris-ta" fêz as honras à comitiva.
TÊÈÊ
il_fe^___._PI^M____j____S__W.___^^^5fek^.: '• v m ' '¦ ¦ . v* • ^-___lsÉI^Í^^^^í^-^Ím _^_^^^^Hi__i_^^i^^ íA^ ^>sk - ¦ ¦'**<>
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NÃO COMPARECERAM OS GINÁSIOSDISSIDENTES
Vai agir a Federação Metropolitana de Alterof i-lismo contra as agremiações de existência ilegal
"A TAQA" formarão de arenito, uma das belas atrações dc VilaVel lia.
Durante a sua viagem dc quasevinte dias, a representação doCentro dos Excursionistas íoi alvodc atenções e gentilezas da partedas autoridades o esportistas, no-tadamente em SSo Paulo, onde o
coronel José Hip.lito Tringuclrl-nho, comandante da Escola dcEducação Física e à professaráMaria de Castro se fizeram exce-lentes cicerones e ótimos compa-nheiros da delegação carioca.
Babá e os 40AMERICA -48-4510.ladrões.
CARIOCA-28-8178, Ave do paraíso.METRO-TIJOCA-48-8840. Suzana e o
Presidente.Oi-NDA-48 .10-2, Depois da tormenta.TIJUCA-1S-4SIS. Coraçfto materno.
Outros BairrosAVEN1DA-4S-1R07. Rio sanfirento.BANDEIRA-2S-7575. Presença de Anl-
ta.
An-dileta — Amad. — Jofio TravassosArruda.
Unidos de Ricardo F. <!. X Manu-fatura — Amad. — Osvaldo Maio.
S. C. Vniflo X JS.. Çi. Xac.'onat —Amnd. — Alvnrino de (Insiro.
F.ncenho dc Dentro A. O. X S. C.Valim — Amad. Itrlmiro de Almeida.
SílItlK HlHAI,Oriento A. C. X Conios A. O. ¦—
Amnd. — Sebastião da Rocha Filho.
A Federação Metropolitana dc Al-terotilismo
' distribuiu a seguinte
nota:"A Federação Metropolitana do
AUeroíilismo, pelo seu presidenteJnrg: Macedo Guimarães convocouuma reunlfio de todos os clubes oginásios que praticam essa modall-dado de esporte, com o elevado pro-prtslto de congregar os ginásios dis-sldentes quo persistiam em ficarfora do âmbito legal dos esportes.
Essa assembléia foi dc fato reali-
Rumam para São Paulo mlneiros e gaúchos
As representações daqueles dois Estados aoTorneio Interestadual de Voleibol
AVISOPedimos aos senhores gerente de
cinemas que nos comuniquem coma necessária antecedíncia as alte-raç-es dos respectivos programas,a fim de evitar que o público sejamal Informado sohre os filmes emcxiblçflo. Tel.: 42-2910, ramal 9,das 16 às 18 horas.
BELO HORIZONTE, 17 (Asnpi _ss. —A riolrigacfto da FMV, já se encontrade malas prontas e devendo embarcarno avião da Forca Aérea Brasileira,segunda-feira, pnra São Pnul., a ilmde participar do rampconnto extra devoleibol patrocinado pelo Departamen-to de Esporte., do Estado Bandeirante.Os técnicos das seleções: Adolfo Gul-llu-rm-o e Leônclo Chagas, Já sc encon-tram na capital bandeirante. Do ante-mõ.:>. podemos informar que os resper-tivos preparadores, íoram incumbidos
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JOGOS DA PRIMAVERA — Ser(7o realizados cm stembro os "Jogos da Primavera", organizados pelosftossos confrades do "Jornal tios Sports". O interesso que está despertando essa competição assegurateu (-d/o, lanto mais quanto os concorrentes já sc enlragam a rigorosos preparativos, a Jim de quo osresultados técnicos ultrapassem o. obtidos nos anos anteriores. Além do objetivo propriamente esportivohaverá ainda, como "clon." ria temporada, a eleição da' "Rainha da Primavera", o que marcará um acon-tecimento social, digno rio realce. O nosso clichê mostra um aspecto do "juramento ria Atleta", cm
1050, Jeito pela sta. Maria Helena, do Instituto do Educação.
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de se debaterem, pelos 1ntc-_;str.i mt-neiros, v.m relação as alterações natabela' dos jogos do certame.
Chefiará a embaixada o sr. nwiatodc Magalhães Pinto, assistente técnicoda entidade. Acompanhante d. Amirade Magalhães Pinto. Jornalista .To<éFlávL] Dias Vieira, da AMCE; roupel-ro: Ahrfio Passo _ os seguintes atletas:Masculino — Álvaro, Paulo, Vicente,Nono, Afrftnln, Helclo, Maurlcl., Til.\. Herbert. Feminino: Oralde. Celeste,i.ia, Silvia. ZulV.ra, Margarida, Nisoe Heloísa. A dolcgnçflo flcarA hospeda-da no Oeste Hotel.EMBAUCO. A DrXKGACAO GAtCHA
PôRTO ALEGRK, IS (Asapress) —A fim de tomar parte ni CampeonatoBrasileiro de Voleibol a ivnllzar-Ru naPaullccla, seguiu ontem pela manhapor via férrea, cnm destino íi Capitalpaulista, a embaixada da FederaçãoAtlética Itio Orandense.. cu.ia constitui-cRo é a seguinte: Chcrc: Josó WelmerVlnna. sra. Nllza Endres Viana, acom-panhante das damas. Tesoureiro: _an-dolfj Pianla Balhan. secretário: Henrl-que Ricardo Borning e mais os se-guintes atletas: Sérgio. Hcnriqtiv. Mc-iiPEas.=l. Ernesto, Cláudio T. Calunga,Sebasliáo, Godói Cláudio IT o Dantr,no setor masculino; e Elen, Jlse, Mar-Iene, Eli, Verinhn, Olanda, Vera Gue-des a Judlte, no naipe feminino.
Proclamado o ...(Conclusfto da- 1.» pfigina)
Campeonato; a proclamado vi-shrç_o do Campeonato Oficial
da cidade do Rio de Janeiro,o Botafogo, com direito a di-ploma alusivo;, considerados campeões com direito a medalhade «Vermeil» de conformidadecom o disposto no parágrafo 1».do artigo 51?. do respeteivo re-gulamento, os seguintes ama-dores do Flamengo: AfonsoSvÒía. Alfredo Rodrigues daMota, Hélio Marques Pereira,.To». Mário Pimenta de PAdua,Mario Jorge da Fonseca Hcr-mes, Odim Buriche Sarmento,Raimundo Carvalho dos San-tos, Sebastião Amnrim Gemine.,Sebastifio Celso Mendes . Zenlde Azevedo e considerados vi-ce-eampeões, com diireto a me-dalhas de prata, na forma dodisposto no parágrafo 2». doartigo 5'., do respectivo. regu-lamento, os seguintes amado-re» do Botafogo: Ardelin Pinto,Carlos Tavares de Oliveira, Hé-lio Catalano, Hermes Krone,Huberto Gaston Fuxeiter, JuanJosé Bedoya, Mazó, Oscar Stel-Ia de Vasconcelos Filho, ThalesMonteiro.
— considerar último colocadopara o íim do que dispõe o pa-rágrnfo único do artigo M, doRegimento Gernl, o Améri-ca F. C.
Compra-se tudo.MiiquiiiR. dr e.rrrver e d» rn.turn. rn-r.radflrm,, vpntlladnrrk. rAril» e tildoUU» rrprfUfnle valnr, ranipru-X' » du-
mlclllo — Telffonr, Sr. Alt IIK AM
zada, quinta-feira ãs 38 horas, cmuma díiA SalAs da ConfèdcraçSo Bra-slleira de Desportos, com a presen-ça de todos os clubes e ginásios per-tencentes a esta Federaçáo.
Entretanto deixaram de compare-cer os representantes dos ginásiosdissidentes, o que vem mais umavez provar a deliberada atitude dosmesmo, dc continuarem à margemda lei e das atividades esportivasoficiais. Lamentamos que a compro-vada disposição desta Entidade emharmonizar o allerofilismo metropo-lltano, náo lenha encontrado uniasensata compreensão da parle da-queles, ocasionando com isso o alhel-amento desta mentora, às suas ati-vidades Irregulares c permitindoainda que a mesma venha doravantea coibir energicamente o abuso emusarem ilegalmente do nome destaFederação quando intentam levar aefeito qualquer tipo de competlçÃo,c ainda pnr não possuírem o indis-pensávèl alvará de licença, oxpedl-do pelo Conselho Nacional de Dos»
porlos, sem o qual não provam exis-tenda legal. A Diretoria."
' '.ARENITOS DE VILA VELHA — As formações de arenito, obedecendo aos caprichos da natureza
recém aos excursionistas cena rios magníficos como esse
SOSEU RADIO ESTÁ PARIDO OU DEFEITUOSe o *eu rádio «tá parado ou defeituoso, nSo o confie a curiosos ou inexperientes Chame P.
Melo, ex-técnico de rádio-amplificadore. e cine- sonoro do S. R. O. do Ministério do Trabalho,
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^ \'ocê se diz um In- '" ventor : Que tal
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O Marinheiro Popeye <* ° N l m\jM' "'"»•" «• «««««** • «»> «o™«< «»•¦« «> «'«•» «* "*>> o» «om. »ociai> por e. C. Secar
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rntSn, prUIr-IHr-rl ron.rai lm< nn. 1 X^.SiMSPopeye.: sente-se! Pare.f l M Ela disse que a sua p.™ «.. ca»r«.»»«* V~x* Ide caml- .,,,!¦_¦¦¦/ t
f • m5e chegara a qual- \ _, «ua»do a'Kuém ba- Z& KM ,,_„„ m>, ,.ntc.„ , rtelSB rtP __/*2_«_^
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