^^^^^^SBir^Á^Su-^.^z^^r^r^i - Coleção Digital de Jornais e ...

36

Click here to load reader

Transcript of ^^^^^^SBir^Á^Su-^.^z^^r^r^i - Coleção Digital de Jornais e ...

NAL DO BRASIL©JORNAL DO BRASIL LTDA. 1983 Rio de Janeiro — Terça-feira, 7 de junho de 1983 Ano XCIII - N° 60 Preço: Cr$ 150,00

Ha '.' a '¦ ' — *' ^-'^^^^ÊàmW^m^mÊÊÉÊÊÊÊ mg»*' ' ¦ tf^L :'•¦?' %§',¦ H

fllfl^^fl^H *L^K "'^¦¦í*^^,rí'í,?vA^v>.ft.íí6jH^BflB^ ''^^^L^Baw^^^Ll L^HhG^v ív <mK&BmHbP^&' '¦ âJBflfc^:if'A^í^i^v-:*^^l

K * Ü9a.* vu '*¦'$¦ t H[[ Bp'i' -'''.MmiaJirmrL aWÉ»Êr%M m\\ H

TempoRIO — Tempo encobertoainda sujeito a chuvascom períodos de melho-ria. Temperatura estável.Ventos dc Sul a Sudestefracos a moderados. Mil-xima: 23.6 em Bangu. Mi-nlma: 15.0 no Alto da BoaVista. O Salvamar Infor-ma quj o mar está depequenas vagas a vagascom águas a 21 graus cor-rendo de Sul a Leste.Temperaturas e mapasna página 14.

índicePMDBmineiro governa emfamília IP. 2)Brizola eMoreiradefendem acordo(P. 4)Trabalhodeclara greve deservidor ilegal (P. 5)Seqüestradoresde industrial terãohoje novointerrogatório (P. 5)Bombeirodiz se aceita alunosda Escola Tiradentes(P. 7)Niteróisem crédito nãopaga maio (P. 7)Governadorreúne produtores deleite (P. 7)Délio prevêfim do impasse comlibios lP. 13)Navio afundano Volga e URSS fazmistério (P. 13)"Doca" Streetpode ser solto em 90dias (P. 14)Caderno BTV Manchetefoi "global" e Bcouem 2° no IBOPE

A edição de hoje écomposta de Noticia-rio (18 págs.), Espor-tes (6 pàgs.i, CadernoB (8 págs.) e Classifi-cados (14 págs.).

PREÇOS, VENDA AVULSA:Rio de Janeiro/Minas G.São Paulo/Espírito SantoDiasúteis Cri 150,00Domingos CrS 200,00

DF, GODios úteis Cri 700,00Domingos CrS 250,00

RS, SC, PR, MS, MT, BA, SE,AL, PEDiasúteis CrS 250,00Domingos CiS 300,00

Demais Estados e TerritóriosDiasúleis OS300.00Domingos CrS 350,00

ACHADOS EPERDIDOS 510ACHAM-SE EXTRAVIADOS

— A Carteira Social, o Título n°445, e os cartões de eslacio-namento do late Clube do Riode Janeiro, em nome de MAR-CÍAL DO LAGO.

CACHORRO FUGIU NO CA-TETE — Sábado Fox focinholongo branco e preto deleitopata traseira em tratamentonome TUTI. Gratilica-se bem.245-1749.

PROCURA-SE CACHORRI-NHO -- Yorkshire Temer me-dindo cerca de 40cm. cV o pelocomprido dourada e prateado,perdido domingo na Av. Brasilpor ocasião de colisão de Vei-culos na altura de Parada deLucas. Recompensa-se muitobem. Tels. 288-4835 e 288-0621.

TALÃO CHEQUE extraviadoBco. Boston. 003-276105 a119 Steven L. Grillith.

EMPREGOS 200DOMÉSTICOS 210BABÁ — Preciso. Pago 50 mil

G/ referências e documentos.Tratar Praia de Botalogo 316/439.

COPEIRA ARRUMADEI-RA — Precisa-se c/ refs.,paga-se bem, folga se-manai. Praia do Fiamen-go 244/ 1001 Flamengo,procurar depois das 14horas.

CASAL P/ CASA NO JOA —Precisa-se casat s/ filhos c/refs. mín. 1 ano no mesmoserviço Ele motorista c/ can.,jardineiro e serviços de manu*tençáo da casa; Ela cozinheiratrivial fino e serviços gerais dacasa. Salário CrS 140 mil +13° + INPS + férias e lolqasã combinar. Tr. 274-7222 apto2405. Sr. Norberto.

COZINHEIFtA — O prática ereferências precisa-se na RConde de Irajá 354 Botalogoperto Cobal.

COZINHEIRA — Trivialvariado, pago 60.000 fa-zer serv. casal s/ filhosfolga dom. Av. Copa583/ 806.

COZINHEIRA — Forno e FogSooom experiência e referências— Ordenado 50 000 Tel 225-0208.

COZINHEIRA — Trivial variadoOrdenado 50 mil. Reis odoes. Preterência senhoraTel. 239-6411.

COZINHEIRA — Pfamil'3cprâtica rei 1 ano dorme loiga 15'15 Av. Ataulfo de Paiva1.165.301.

COZINHEIRA — Forno eFogpo, refs., mais de 1ano mesma casa. Folga15/ 15 dias Sal. CrS 55mil + INPS. Tel.: 287-9022.

Vrnnno (alvêas (D) ao sair do Planalto com o diretor do FMI Alexandre Kafka, após longas reuniões, desvinculou a vinda

daniissõodo FMI, que chega segunda-feira, do pacote, e negou que o Brasil vá tentar renegociar sua dívida externa

Presidente temeque Oposiçãofaça o sucessor

É preciso que o candidato escolhi-do pelo PDS não provoque divisõesporque, se houver trauma, isso poderáfazer com que o futuro Presidente daRepública saia da Oposição. Esta ad-vertència foi feita pelo Presidente Fi-gueiredo, durante a audiência queconcedeu ao Deputado Fernando Col-Ior de Melo (PDS-AL), segundo revê-lou depois o parlamentar.

Figueiredo negou que tivessemarcado prazo para anunciar o nomedo futuro candidato e disse — se-gundo, ainda, o relato do deputado —que os candidatos podem disputar apreferência dos convencionais doPDS e que ele vai aceitar uma disputademocrática, pois vencerá aquele quetiver a maioria dos votos. (Página 3)

Figueiredo garante quecrise não afeta abertura

Depois de admitir que "a criseeconômica pode comprometer atranqüilidade social do pais, essen-ciai para um avanço democrático",o Presidente Figueiredo afirmou:"Eu nâo vou aceitar isso e estoucerto de que o povo brasileiro tam-bém não vai admitir que isso acon-teça", ao falar no programa O Povoe o Presidente, da TV Globo.

O Presidente; declarou que aadoção de "medidas decisivas" vaidoer em muita gente. Mas, o pacoteeconômico em preparação no Go-verno começou a ser abrandado, on-tem, para abrir exceções para o Nor-te e o Nordeste, segundo revelaramdois assessores do Ministro do Pia-nejamento.

Os Ministros da área econômicativeram várias reuniões ontem, no

Palácio do Planalto, com os presi-dentes das principais empresas es-tatais e com o representante do Bra-sil na diretoria do FMI, AlexandreKafka. O Ministro da Fazenda, Er-nane Galvêas, e o presidente doBanco Central, Carlos Langoni, tra-taram das medidas a serem levadasao Conselho Monetário Nacional,amanhã.

"Nervos em frangalhos no Bra-sil" foi o título do editorial de on-tem em que o Journal of Commerce,de Nova Iorque, afirma que o Gover-no americano, "que deu emprés-timos de curto prazo ao Brasil nofim de 82. quando ficou patente oalcance da crise do país, agora pa-rece relutante em fazê-lo". (Página15 e editorial Palavra* Empenhada)

Salários sobem55% em julhocom maior INPC

O índice Nacional de Preços aoConsumidor (INPC), que reajusta ossalários dos trabalhadores com dissi-dio em julho, é o mais alto entre osregistrados pelo IBGE até agora:55%. O INPC do mês de maio foi de5,63%, bem abaixo dos 7,737* de abrile inferior também à taxa de inflaçãode maio, calculada pela FundaçãoGetúlio Vargas (6,7%).

Os dados liberados ontem peloIBGE mostram que o item que maisaumentou entre dezembro de 1982 emaio deste ano foi a alimentação(62,4%), seguida da saúde e cuidadospessoais (61,3%); transporte e comu-nicação (58.4rr); vestuário (47%); ehabitação (46,5%). Em maio, a alimen-tação ficou 5,6% mais cara. (Pág.. 18)

Ronaldo Theobald

r

- ,.'""'""

'¦'¦¦¦¦~ .vi\-.-.'*r~S5r~£2tf tf1 a*

^^^^^^SBir^Á^Su-^.^z^^r^r^iQuem come embarraquinhas nãosabe o que come

Licenciado pela Prefeitura, oambulante que vende comidinhasnas ruas é fiscalizado pelas Secreta-rias municipais de Fazenda e deSaúde. Quando não tem licença,ninguém o fiscaliza. Compete entãoao consumidor exigir do vendedorque lhe exiba a licença, ou correr,por conta própria, o risco do queestá ingerindo.

A maioria dos vendedores am-bulantes de comidas não .está li-cenciada e só consegue operar gra-ças à corrupção dos fiscais, admi-te o Secretário de Fazenda, IvanNery. Eles ocupam impunemente asruas do Rio e trabalham sem condi-ções de higiene. A Prefeitura estu-da um projeto de novo licenciamen-to para esse comércio. (Página 7)

Flamengo tem sóaté amanhã paraficar com Zico

O Flamengo tem até amanhã ànoite para conseguir um milhão dedólares e garantir a permanência deZico no time. O prazo é definitivo. Seo dinheiro não aparecer — os dirigen-tes contam com o apoio de um miste-rioso grupo do Sul — Zico estaráliberado para embarcar para a Itália ese apresentar ao seu novo clube, oUdinese.

O acerto, porém, está difícil. Umadas empresas desistiu e os contatoscom as outras não progrediram. Zicojá se definiu: prefere o Flamengo, masencara a mudança de clube, e de país,como um novo desafio na sua carrei-ra, e está disposto a enfrentá-lo. Sehouver acordo com o Flamengo, Zicoserá obrigado a participar de campa-nhas publicitárias.

Esportes

Manágua expulsatrês diplomatasnorte-americanos

A Nicarágua expulsou três di-plomatas americanos, acusados deplanejarem o assassínió de dirigen-tes sandinistas como parte de umplano para desestabilizar o Gover-no. A Embaixada dos Estados Uni-dos em Manágua rejeitou a acusa-ção e o Departamento de Estadoinformou em Washington que o Pre-sidente Ronald Reagan estava estu-dando a possibilidade de retaliação

Em El Salvador, a guerrilha es-querdista deu outro duro golpe noGoverno: dinamitou o sistema demicroondas a Sudeste da provínciade San Miguel, cortando 40% dascomunicações por telefone, telex,telégrafo e televisão. O Leste do paísficou ainda mais isolado. Segun-do fonte governamental, El Salva-dor ficou sem comunicações coma América Central. (Página 13)

Chuva continuano Rio e friodeve aumentar

A frente fria semi-estacionáriaque se estende desde o interior de!São Paulo, atinge todo o Estado'do Rio e chega ao Oceano Atlânti-co deve continuar provocandochuva e baixa de temperatura. NoRio, o índice pluviométrico dosúltimos quatro dias foi duas vezesmaior que a média de precipitaçãode todo o mês de junho.

Em Porto Alegre, ontem foi o'dia mais frio do ano, com os termo-metros marcando 2.7 graus positi-.vos. E em São Paulo a chuva fezum barranco desabar, destruindocompletamente dois sobrados eparcialmente uma casa. Até o finalda tarde, os bombeiros tinham en-contrado três corpos e achavamque encontrariam mais quatro oucinco sob os escombros. (Página 8)

CASAL C/ MAIS OE 40 ANOS— Preciso Ele p' quintal efaxina — Ela cozinhar bem eoutros serviços O refs 285-0479 2376476

COPEIRA ARRUMADEIRAO pt atica. refs 1 ano. doe-tos . idade acima de 25 anos.Praia de Botalogo. 280.701 T551-3711.

COZINHEIRA — Precisa-secom pratica. Paga-se bemTratar Tel 239-8412

COZINHEIRA — Trivial variadoe também p' arrumar c¦ refersmin. 1 ano. P' casal Saiano acomb. 239-7719.

COZINHEIRA - Preciso c oratica e tefs Pago bem folgade 15 15 dtas R. Gago Coutinho, 66'503. Laranjeiras 2453782.

COZINHEIRA — Com teferèrvcias de 1 ano e carteira Dofmir no emprego. Salário CrS40000,00. Tel 274-4713.

COZINHEIRA E ARRUAMDEIRA -- Exige-se ótimas referes' experiência. Boa aparên-cia Paga-se bem Nào e agèn-cia T 322-3370

DOMESTICA - O ref e expmin 2 anos p' pequena tamiha Paga-se bem IpanemaTratar tel 287-8877

DUAS EMPREGADAS — Ouesaiba co2inhar. c referencia? edocumentas Pagas» bemTei 228-0342.

Ir

DOMESTICA — Cozinhar epeq serv 3 pess Exig referTratar R Marq de Abrantes.157, 411 lei. 551-5672.

DOMÉSTICA — Todo serviçoprática com referências e do-cumentos Rodolfo Dantas, 93— apto 801

EMPREGADA — Todo serviçoBoa cozinheira. Dorme Folgaquinzena! O Refs Ot salárioPago INPS. Flamengo. Tr265-022» 339-2818.

EMPREGADA — Todo serviçop,' casal com 3 filhos folgasemanais, saiano 30 mil Tra-tar telefone 541-4600

EMPREGADA — Todo serviçoÓtimo salário a combinar Mui-ta právea Exige-se referên-cas «cima 2 anos mesma ca-sa T 247 5113.

EMPREGADA — Cozinhar earrumar 3 pessoas. R AlmSadock. de Sa 10V 803 Ipane-ma T 287-1079 sal- 35 000

EMPREGADA — Precisa se psenhora sô e idoso, podendoestudar à noite, refs min. 2anos. Tel.. 236-0094

EMPREGADA — Que sai-ba cozinhar muito bem,boa aparência e com re-ferèncias. Trabalhar naBarra, dormindo no em-prego. Pago 40 mil. Tel.:399-5905. Dona MariaAntónia.

EMPREGADA — Precisa se c'mais ae 30 anos Coz>nhar epequenos serviços P-' 1 pes-soa só. Tel. 295 2027 Urca.

EMPREGADA PARA CASAL— sem filhos, para cozinhar elavar com documentos e refe-rências Fone 226-0975.

EMPREGADA — Todo serviço.tf refs.. 1 ano comprov- emcarteira. CrS 30 mil. R. AutelicGarcindo 208. Olafa. Tel.230-6238.

EMPREGADA — Referência 2anos. saiba ler e escrever, pa-tário mínimo. Tel 322-1315

OFERECE-SE PI TOMARCONTA — Pessoas idosas,dia ou noite Tel 221-0260

MOÇA — Precisa-se p cuidarmeryna 6 anos e fazer outrosserviços Exiae-se boa instru-çâo e reis Ord 40 mil Tr 275-0111.

OFEREÇO 2 SENHORASChegadas de Minas cozinhafina variado Peri Todo ServiçoAdoro Criança Ret 9 anos201-6977

OFEREÇO - Cozi-nheiras. babas, do-mestiças T. 265-2192-225-8534.

I

PEÇO — Cozinheiras,babás, domésticas R.do Catete. 40-A Sla 6

_. WwmW^'-a* "'¦V*V.--V- V:^--V..:-*.-. ¦^•'V-'W1-'<*—'<r-'>;-.--*i'*»',i** -*í'-._r^»»-v-'

a n Io oadorno D terça-feira, 7/8/83 POLÍTICA y JORNAL TX) BRASTL

^Coluna do Castello

A políticaemergente

Brasília — Quando o Governador Leo-ncl Brizola, para explicar seu entendimentolocal com o PDS, diz que o PMDB é umPartido cm extinção por ter cumprido opapel a que sc destinava, ele está apenasidentificando uma realidade que abrange

o PMDB como o PDS. Oreuniu a

nao apenasprimeiro foi a frente ampla queopinião política hostil ao regime militar epropôs com êxito a eliminação do processorevolucionário de direita. O segundo foi amobilização dos grupos remanescentes dapolítica nacional e regional para sustentar,oferecendo-lhe aparência de legitimidade, oregime conduzido a partir de uma doutrinade segurança e supervisionado pelas ForçasArmadas.

De dentro do sistema emergiu umaforça conciliatória, que se propôs a promo-ver a substituição lenta e gradual das institui-ções até a reimplantação da democracia.Essa força atendeu à aspiração nacional emoderou as pressões que conduziriam a umconfronto, não fosse o êxito crescente dadesmobilização do poder político-militar.Coube ao Governo do Presidente Figueire-do, que assumiu com os atos institucionaisrevogados, dar passos decisivos na concilia-ção nacional e, apesar da linguagem e dadisputa eleitoral, chegamos a um ponto semretorno do processo de liberalização.

O Governo resiste em tirar todas asconseqüências dessa realidade, mas os Parti-dos que representavam a realidade anteriordividiram entre si o poder no âmbito regio-nal e no Congresso sem que qualquer delessobrepujasse o outro. Na verdade, definidosos resultados eleitorais, constituíram-se Go-vemos tanto de um lado quanto de outrocom propostas novas, no sentido de que nãose prendem mais ao conteúdo da velhaproposta que precedeu a eleição e com ela seextinguiu. As coisas mudaram em Pernam-buco e em Minas Gerais, com o PDS e oPMDB no Governo, mas cada um definindouma posição que tem pouco a ver com oscompromissos anteriores das frentes políti-cas que lhes deram sustentação popular.

Onde o PMDB perdeu, como no Rio deJaneiro e na maioria dos Estados do Nordes-te, ele se torna uma força residual. Ondeganhou, muda seu caráter, adaptando-se àsexigências do exercício do poder numa fasemarcada por ambigüidades políticas e parti-darias. O mesmo pode-se dizer do PDS e desuas vitórias e derrotas.

A mudança, aliás, não se restringe aoplano político. Agora mesmo, na formulaçãodo pacote econômico e na colocação daspremissas de renegociação da dívida exter-na, compõem-se os tecnocratas com os poli-ticos, na medida em que a consciência dofator político passou a ser à tônica da presen-ça do Palácio do Planalto no topo dasnegociações. Reduziu-se o poder dos gesto-res da economia e o Ministro Delfim Neto,com seguro instinto político, ajustou-se aonovo conteúdo da política oficial e colaborapara que se recoloquem em termos diferen-tes, não mais exclusivamente técnicos, asrelações do Brasil no universo financeiro.

Há uma crescente politização da realida-de brasileira, não só política, como econômi-ca e administrativa. Os tecnocratas estãodando seus últimos suspiros como forçadominante e provavelmente já não serão tãodominantes a partir da presença de outraspeças do Governo nas negociações e nodesvio dos canais de negociação. O regimemudou e, como parece estar tirando asconseqüências disso no terreno econômico,dando ênfase à preservação da ordem econô-mica e social, deverá fazê-lo igualmente nafaixa política, identificando a existência denovas condições que alteram a proposiçãoinicial na qual se colocou a sucessão presi-dencial da República.

Por que Brizola não vai a médico

Encontrando-se com o Deputado JoséAparecido de Oliveira, o Governador Leo-nei Brizola louvou-lhe a aparência física. Asfotografias não correspondiam à realidade,pois estava reencontrando um homem aindajovem e vigoroso. E observou: "Você paroude fumar". O Sr Aparecido respondeu:"Parei, sim, e você deve parar. Se eu nãotivesse parado antes do enfarte, não teriaresistido. O cigarro é terrível". O Sr Brizolacontinua fumando."Fumo muito", disse, "e não vou parar.Esse negócio de médico, eu não vou, nãoprocuro. Nunca procurei". E a propósitocontou que, no seu exílio uruguaio, recolhi-do à sua fazenda, tinha lá um pequeno motordiesel que funcionava maravilhosamente.Era só apertar o botão e o barulhinhocomeçava. Um dia, ele chamou o capataz eobservou que o motor estava coberto deheras, sujo, necessitando de uma limpeza,de levar uma nova carga de óleo. Passaram amanhã toda desenferrujando a máquina,retirando-lhe os musgos, a sujeira. Puseramóleo novo. Recoiocaram-no no lugar. *'Dc-

pois, eu apertei o botão. A máquina não semexeu. Nunca mais funcionou. Está vendo?Vou lá limpar o meu motor!"

Os malufistas de Minas

O Senador Murilo Badaró, numa con-versa com o Sr Bias Fortes, presidente doPDS de Minas, disse que na bancada federaldo seu Estado há 12 malufistas. "Vocêincluiu o seu nome9.', perguntou Bias. "Omeu? não". "Então", corrigiu o presidentedo PDS, "são 13".

Deputadoarticulafrente

Campo Grande — ODeputado federal AlbinoCoimbra Filho (PDS-MG) está articulando aformação de uma "frentedo Centro-Oeste" paraentendimentos com ospresidenciáveis do PDS.Sua Idéia é compromete-los a canalizar maioresrecursos e atenção paraos Estados de MatoGrosso do Sul, MatoGrosso e Goiás. O parla-mentar já tratou da quês-tâo com os pedessistasdos três Estados e suaproposta foi bem aceita,conforme informou.

Coimbra se inspirou nomovimento deflagradopelos Governadores doNordeste para propor aação conjunta dos políti-cos pedessistas no Cen-tro-Oeste. "Se o Nordes-te, unido, é forte" — argu-menta — "nós tambémpodemos ser". Nestestrês Estados, o PDS dis-põe de 70 votos à conven-ção nacional, o que re-presenta quase 8 % do to-tal de votos — 964. MatoGrosso do Sul, entre de-legados, parlamentares emembros do DiretórioNacional, possui 14 votosna convenção que esco-lherá o candidato a presi-dente do PDS; MatoGrosso possui 20 votos eGoiás 36 votos.

"O que a frente estaráfazendo não é pressão so-bre os presidenciáveispara auferir benefíciospolíticos", garante o par-lamentar. O que se pre-tende, segundo ele, é acanalização de recursospara a região Centro-Oeste — "celeiro produ-tor" do país.

Vereador verde propõe noSul comissão de ecologia

•-_

Porto AIcKre — "Ver dista radical" écomo se define o Vereador Caio Lustosa,um dos 11 Integrantes da bancada doPMDB na Câmara Municipal de PortoAlegre, que, na mais recente manifesta-çâo de radicalismo ecológico, Impediuque seu gabinete de trabalho fosse de-detizado. "Eu quis chamar a atençãodas pessoas, que permitem a dedetiza-çào de suas casas sem saberem quesubstâncias tóxicas são usadas", ex-plicou.

Advogado que se notabilizou nosanos 70 pela atuação nos casos da Bar-regaard e dos trés estudantes presos porImpedirem a derrubada de uma árvore,no centro de Porto Alegre, Lustosa exl-be os 5 mil 700 votos que teve emnovembro e fala como um campeão daluta ecológica: — "No Início foi umalutaquixotesca, mas agora a população nosentende e apoia." Ele vai propor a cria-ção de uma comissão de ecólogos, paraque a Câmara não dependa mais deórgãos do Executivo para fiscalizar pro-jetos industriais e a qualidade dos ali-mentos e da água.

Solteiro, 49 anos ("me esqueci decasar"), ele tem como distrações a gi-nástíca, a bicicleta e o pequeno sítioonde aplica técnicas de agricultura or-gánica. Lustosa deixou a vice-presidèn-cia da Associação Gaúcha de Proteçãoao Ambiente Natural para candidatar-se. Ele diz que o primeiro episódio daluta ecológica foi protagonizado pelostrês estudantes que, em fevereiro de1975, ficaram seis horas trepados numaoctogenária acácia tipa, sob cerco deum pelotão da Brigada Militar, paraimpedir que a Prefeitura derrubasse aárvore.

O episódio ganhou repercussão in-ternacional depois que os três jovens e oecologista José Lutzemberger foramchamados a depor no DOPS gaúcho,acompanhados do advogado Caio Lus-tosa.

Hoje, Lutzemberger e Lustosa conti-nuam no movimento ecológico. Os estu-dantes se espalharam: Carlos Dayrellfoi para o norte do país; Teresa Jardimcasou e aderiu ao movimento Seicho-Noye; e Marcos Saraçol formou-se emMatemática. Mas o comandante do pe-lotão da Brigada que foi retirar os jo-vens, o atual Capitão Joaquim Monckstornou-se amigo e colega de Partido deLustosa. Moncks concorreu, mas não seelegeu, a deputado estadual, em novem-bro do ano passado.

José MitchellOs verdistas tiveram projeção em

outros episódios, como a mobilizaçãoda população de Porto Alegre contra omau cheiro exalado pela fábrica de cclu-lose Borregaard. A fábrica fechou, rea-briu, foi comprada por outros grupos etransformou-se na atual Riocell, queinstalou um sofisticado equipamentoantipoluição. Lustosa chegou a moverqueixa-crlme contra diretores da Borre-gaard, mas a açáo acabou arquivada,

Considerando a instalação do pólopetroquímico gaúcho como a grandederrota dos ecologistas, Lustosa apontaalgumas importantes vitórias, como aimplantação do receituário agronômicono Estado e, principalmente, a lei esta-dual de controle de agrotóxicos, que asmultinacionais do setor tentam derru-bar, no Supremo Tribunal Federal.

Lustosa, lembra, porém, outras vitó-rias, que variam do prestígio adquiridopela alimentação natural, das restriçõesao uso de defensivos agrícolas até oaumento do índice de preservação dasmudas plantadas pelos órgãos públicosem Porto Alegre.

Também Procurador do Estado, Lus-tosa dedica-se agora ao preparo de umasérie de projetos verdistas que pretendeapresentar, enquanto tenta largar o vi-cio de cachimbo, que confessa como umpecado: "É uma falha, uma contradição.Mas ninguém é perfeito."

Porto Alegre

:iMf,i^;yy ¦.: ;;$;-| wB

si*""" |H Hl

fei -1' '______k:3MÊM W '¦¦¦> '¦¦'¦y:'''r''"-Mmm\WÊ

':______-___? '¦'¦ IS-ri' .Sfl___Éf **%; M

m ¦¦;, ___à^^m_\\HL _________ ___B__l^____fe%_____

üüf ^H Wm% íP __ICaio Lustosa

Miami. Caribe. Nordeste. A bordo do Bohème.I Iiil__<_/K--.(Julho/83)

1 |F\11 ç 'i*l 1! §_W._..•¦*_«_rjH!SwWSÉ___________^__5__ffi_^•¦¦¦ »^^^^^^^^WJ__^_^S|^p^^ _.i___8f_b WE^_______! mBB___m____-^^_____5wB>^S_!___B_Wm ";vt<* -* -___é*i__ ______ H

sm .. - .... ^_^'Wiliii^giii|^?W- WK,ww*^ mMi ms&afmwM ^^_BH BWM ______fc''.^^>___' ¦¦ -. ^ tt&&&&v ^^^^BwRjSHK? " W^^^^!^S{WS^^^m\r^a\l^^BÊÊÊÊÊIlÊmaamm.í, ^"** *^T__H___________J_________H

m__ ^^^^-^^m. mi«* »*^»_B_____BB»»^^¦ftte___-__. • • ^—r-*1 •"•'••;r **m_m^y_ , - mm mWMm^ ¦ . -.- ^/-...¦.- jê

Welcome to Caribe. Bem-vindo ao Nordeste.

No Cruzeiro Bohème vocôé recebido como milionário.E passa tão bem quanto eles.Só que o preço 6 bem eco-nômico. K você sai ganhandotempo alérri de dinheiro.Porque parle da viagemeleita de avião.

São dois cruzeiros em julho.No primeiro você sai do Brasildia 5, a jalo para Miami.

l_á fica hospedado 4 dias emhotel de primeira (detalhe:Disneyworld e Epcot Centerficam ali pertinho). Depois,embarque no Bohème com16 dias inesquecíveis: PuertoPlata (Rep. Dominicana), SanJuan (Porto Rico), St. Tho-mas/St. Croixi Ilhas Virgens),Fort-de-Fr anee (Martimca),PoinleÁPitre (Guadeloupe),Bridgetown (Barbados).Kmais: Fortaleza, Recife,

Maceió, Salvadore Rio. Tudoisso e o céu também: piscina,esportes, shows, jogos,comidas e bebidas fabulosas.O segundo roteiro è ocontrário: saida do Rio noBohème (dia 25/7).Costa brasileira, Caribe eMiami. Volta de avião. Vocênunca fez uma viagem assim.Nem teve tanto por tão pouco.Faça as contas e faça a suareserva. Julho já está ai.

Riáüe Junet. o Preços a partir dem _B°&™'US$2.470 (câmbiooficial)Sâlà28:H)Fones: 202-472..02(12-3143Telex 1021) 2:mm)SAIT BHEMBRATUR00703-02-41-1AKAV-SP.iffiConsulto seu Agente (I. Viagens oun

\é$oÁèn%JL

PMDB governa emMinas Gerais comalgumas famüias

José de CastroBelo Horizonte — O PMDB mineiro governa em

família. Doente há mais de um mès num hospital de,.,.Sáo Paulo, o Secretário de Governo, Renato Azeredo,"continua assinando os atos publicados diariamente noDiário Oficial do Estado, embora esteja sendo substi-tuldo pelo Secretário-Adjunto, Tancredo Augusto, 11- [(lulho do Governador Tancredo Neves.

O secretário particular do Governador, Acclo.J,',1Cunha Filho, é seu neto e filho do ex-presidente doPDS mineiro, Aécio Cunha — o 18" deputado federal doPDS mineiro mais votado em novembro passado, com vriimais de 60 mil votos. O filho do Secretário de Governo,;;j.Eduardo Brandão Azeredo, aos _4 anos, e presidente'"'_'da Prodemge (Companhia de Processamento de Dadosdo Estado de Minas Gerais). "Ele é muito competente",explica o líder do Governo. Deputado Ademir Lucas. .'„;',

Méritos '%

Embora os atos oficiais rio nomeações nunca ve-, .','•,.nham acompanhados de justificativa, uma lista deparentes nomeados pode ser feita, em alguns casos, emrazão do próprio nome. Mário Tourinho Filho foi...nomeado para oficial de gabinete do Instituto dePrevidência dos Servidores do Estado de Minas Ge-rais, presidido pelo seu pai, o ex-Deputado federalMário Genival Tourinho.

Luiz Baccarini Neto foi nomeado para o cargo emcomissão de assessor I da Secretaria de Obras Públi-cas. Seu pai, José Luiz Baccarini. foi o 25" deputado "federal mais votado do PMDB mineiro.

O critério da nomeação tem que ser o da compe-tència. Parente não é pária da sociedade. Nepotismo,todo lugar tem isso. Todo mundo sabe dos parentes dopróprio Figueiredo, de Aureliano Chaves e do Franceli-no. O que é condenável, apenas, é quando a pessoa évZ'-nomeada e nâo exerce. Se presta bom serviço, achoque não é condenável em nenhum nível.

A defesa, em tom enérgito, é feita pelo líder do '¦"¦Governo na Assembléia Legislativa, Deputado AdemirLucas. O líder da Oposição, Deputado Milton Salles(PDS), contra-ataca, citando principalmente a influem'cia exercida no atual Governo pela família Tolentino,da mulher do Governador, Dona Risoleta Tolentino •¦"Neves.

A familia Tolentino, nessa altura, se tiver ai-'-'"'guém desempregado, é descuido — afirma Salles, lem-brando que o novo Procurador Geral do Estado, Lauro ¦Pacheco, é sobrinho do Governador, que tem outro -j.,ysobrinho como diretor da Cemig e um genro como ••-diretor do Banco de Crédito Real de Minas Gerais,-...'_afirma o líder da Oposição. . _<¦.

Ele reconhece, porém, que o Governador não tem.podido resistir às pressões."Tancredo tomou posse,,,,...mas não assumiu ainda o Governo". E diz que tem •>--.•informações seguras de que o Governador se irritou...,_,profundamente e quase demitiu o presidente doIpsemg, devido às nomeações de parentes.

O diretor-geral do Departamento de Estradas de ';;.

Rodagem de Minas, engenheiro Antônio Alberto Cana- £*'brava, possui um invejável currículo. Entre os cargos. :'que já ocupou está o de diretor-geral da Construtora 'Mendes Júnior. Ele é irmão do Deputado Dalton ,.'Canabrava, que à última hora renunciou à disputa pela 'J

presidência da Assembléia Legislativa, facilitando aeleição do Deputado Genésio Bernardino, apoiado porTancredo Neves. ¦'*'"''

O Deputado estadual mais votado pelo PMDB,Euripedes Craide (66 mil votos), era um dos descontem-tes, no início do Governo Tancredo Neves. Hoje, depois <que seu filho, Ricardo Craide, foi nomeado para a";'presidência da Hidrominas, não tem reclamado maisdos critérios do Governador. Outro descontente era o~£?Deputado Neif Jabour. O diretor administrativo da;'.;»Hidrominas chama-se agora José Jabour, seu irmão.~*??

O presidente da Assembléia Legislativa, Deputado!^Genésio Bernardino, tem um filho, Genésio Bernardi-íjgjno de Souza Filho, como conselheiro fiscal da Compa-SSnhia de Desenvolvimento Urbano de Minas Gerais,^;*,presidida pelo ex-Deputado e atual presidente do .,PMDB mineiro, Fued José Dib.

A relação de todos os parentes nomeados somente v^ficaria completa se fossem incluídos os nomes dos^ytnomeados para os vários órgãos da administração.;--,indireta. Nesse caso, o levantamento é dificultado pelój&ÍSfato de não exigirem publicação no Diário Oficial. yti#.

Na semana que vem, Walfrido dos Mares Guia.Jg^irmão do único Deputado do PT na Assembléia Legis->^.lativa de Minas, João Batista dos'Mares Guia, será-?-.*nomeado para uma das oito novas secretarias munici-pais de Belo Horizonte, criadas pelo Prefeito HélioGarcia, que é também Vice-Governador do Estado,

¦ DESDE 1840

,p abreu ^. I faüropo83__)<_5_5

COM ¦desde 1840

EUROPA MARAVILHOSAMal. 05,12,

19, 26. Jun. ID, 09. 16, 23.X. Jul. 02,07. -H. 21, 28. Abo, 04,11,18,25.S_t.15.17,22,29.Oul.06PORTUGAL¦ESPANHA •FnANÇA.iNGLAr^nm.BÉLGICA 'HOLANDA'ALtlMANHA - SUÍÇA *ÁUSTRIA • ITÁLIA22 a35 dias

GRANDE CIRCUITOEUROPEU

M_l. _.. .luii.-l, 15.Jul. 06, 20. Ago. 10. S»t. 21.FOmuGAL • [SPANHA- fWAMÇA •ITÁLIA . GRÉCIA •' IUGOSLÁVIA •HUNGRIA'.' ÁUSTRIA •CHECOSLOVAQUIA'ALF.MANHA • HOLANDA •BLLGICÁ • INGLATERRA •

32 a 45 dias

EUROPA IMORTALMal. 11, 25. Jun. 01,

15, 29. Jul. 13, 20. 27. A|K>. 10, 24.Sal. 21, 28. Oirt. 05ESPANHA • FRANÇA •ITÁLIA ¦ ÁUSTRIA -ÁLCUÁNIIA • BF-LGICA •INGLATERRA27 dias

EUROPA COM ALPESE LAGOS SUÍÇOS

Jim. 01, 29, Jul. Ü6.Ago. 03. Sn!. 16

f RANÇA ' INGLATERRA •Bélgica - LUXEMBURGO •ALEMANHA • ÁUSTRIA -17/M.f/l • SUÍÇA • ESPANHA •CORTUQAL

25 b 28 dias

RÚSSIA «EUROPA DELESTE • ESCANDINÁVIAMai. 01. Jun. 26. Jul. 03. Ago. 07.FRANÇA • INOi-UEnnà •ALEMANHA OCIDENTAL •ALEMANHA ORIENTAL •POLÔNIA • RÚSSIA •FINLÂNDIA ¦ SUÉCIA 'DINAMARCA • HOLANDA

29e32 dias

EUROPA COM GRÉCIAE PAÍSES DE LESTE

Jun. 07, 14,28. Jul. 19.Ago. 02, 23. Oul. 04

ITALIA . GRÉCIA .IUGOSLÁVIA •HUNGRIA -jAUíCHECOSLOVAQWA •ALEMANHA • HOLANDA •BÉLGICA • INGLATERRA *FRANCA

JÓIAS DA EUROPAMal. 09, 23. 30.

Jun. 13, 27. Jul. 04,11. 18. 25.Ago. 08, 22. Sot. 19, 26. Out. 03

PORTUGAL- ESPANHA*FRANÇA-ITÁLIA ¦ AUSTniA•ALEMANHA" BÉLGICA-INGLA.EfWA

26 _ 29 dias

EUROPATOTALJun. 07, 14. Jul. 19.

ITÁLIA- GRÉCIA •IUGOSLÁVIA ¦ HUNGRIA • ÁUSTRIA •CHBCOSLOVÃOUIA - ALEMANHAOCIDENTAL ' HOLANDA • BÉLGICA •INQlATéfUiÁ • FRANÇA *¦' ALEMANHAORIENTAL • POLÔNIA • RÚSSIA •FINLÂNDIA • SUÉCIA 'filH A MARCA

42e49 dias

OCIDENTEEUROPEUMai. 24. Jun. 26. Jul. 03,

10. Agn. 07. S«t. 18.PORTUGAL ' ESPANHA -EflANÇA • ITÁLIA • SUÍÇA. INGLATEFIRA

17 a 23 dias

19e22dia.

APROVEITE A EXPERIÊNCIA DA

VíBwRIG ÍJ

Carlos Castello Branco

í i m HEm_.aU. nOCR} OO 41 ¦

S^ã_SH_fI________iíÈ

J|___T^______k

JEIflt CHECOSLO .aoijia - &k& Í5arpm ALEMANHA • HOWNDA • fí\f_l 89.(Hãjf BÉLGICA • /NGL_.Efl_A • ^«Pf K9™V EHANCA Mg

25 e 28 dias fi

GRANDE EUROPA flJun. 09, Z3. Jul. 21, 28 g|HALIA-ÁUS-fllA. WSALEMANHA OCIDENTAL MSBÉLGICA • INGLA TERRA W_MHOLANDA • DINAMARCA SãSUÉCIA • NORUEGA &$IALEMANHA ORIENTAL Wm

v:W 39 dias ^"^ H

SAGA ESCANDINAVA MJun. 22. Jul. 06. AB°. 03. 10 ES/NGLAÍE.I-IA" BÉLGICA" |fijHOLANCA" ALEMANHA SM

#

OCIDENTAL' DINAMARCA &JSUÉCIA • NORUEGA • jÉnlfc. KSACANHA OHIENML. *& |

16.22a 26 dias ^*^ H

EUROPA ESSENCIAL HMal. 12.19. 26. Si

Jun. 02, 09.16.23,30. Jul. 21, 2». g'|Abo.04. 11, 16, 25. S-l.01,24, 29. gjlOut. 06,13. 1^FRANÇA .INGLATERRA. B3

#

BÉLGICA ¦ HOLANDA • j^Mfc MALEMANHA-,SUÍÇA. flUJIt P3ÁUSTRIA • ITALIA 523? p421 dias

^**pr M

GRANDES CAPITAIS ||Jun, 01, 29. Jul. 06. Ago. 03 5

Sal. 16. |gFRANÇA • INGl A TERRA PSBELG/CA-LUHtMaUflGO. f.»ALEMANHA ' ÁUSTRIA _¥$ITALiA ¦ SUÍÇA » ESPANHA lx%

-__ ^Ljl-"' -^-1

RIOÚE-ANEIRO ' jRUA MÉXICO JIA LOJA TEL 220 0322 PABX !IPANEMA RUAVISC.DE PIRAJÁ, 547 LOJA Am.: 2S9-7612SAOPAULOAV. IPIRANGA. 79S • 3T ANDAR - TEL: 222 6233 -PABX í||

T MUNDOÉ SEÜ

+;-*••?

B_a.v.'.i.l>::__l __rT_T-MMSAÍDAS DO BRASILJunho 27Julho 4, 11, 18Agosto 29Setembro 5, 12

20 a 52 dias

SAÍDAS DO BRASILJunho 29Julho 6, 13, 2DAgosto 31Setembro 1, 14

11 a 46 dias

^fMÊXICO ,USA::- HAWAI

SAÍDA DO BRASILJunho 29Julho 6, 13, 20Agosto 31Setembro 7, 14

16 dias

¦SM- La ff i i __¦ BCUam_L___JLL__NB__l_SAÍDAS DO BRASIL SAÍDA DO BRASILJunho 29 Junho 28Julho 6, 13,20 Julho 5, 19, 26Agosto 31 Agosto 2, 9Setembro 7, 14 Setembro 20, 27

Outubro 4

23 dias J 22 dias

WÈZnSEEZmSAIDAS DO BRASIL

Julho 4,11,18,25Setembro 5, 12, 19

17 dias

ETERNA EUROPAMal. 05, 19. Jun. 02.

09. 23. Jul.' 07, 21, 28. A()o. 04. 18,Sal. 01, 29. Out. 06, 13

ITALIA -ÁUSTRIA*ALEMANHA i BÉLGICA •INGLAÍERflA • EflANÇA

19 dias

ÁFRICAEMAIMWILHAS

OO PACÍFICOSAIDAS DO BRASIL

Julho 4,11,18,25Setembro 5, 12, 19

16 a 45 dias

ÂFRICÂE T.SANTA

SAÍDAS DO BRASILJulho 4, 11, 18, 25Setembro 5, 12, 19

10 a 37 dias

—-

¦mEIESTADOS UNIDOS ¦ CANADÁ

MÉXICOJunho 3,10,27,29Julho 1.3.5.10.29

8, 17, 23 . 27 dias

LESTE EUROPEUJun. 13. 20. Jul. OA.

25. Ago. 08, 29. Out. 10GRÉCIA -IUGOSLÁVIA -HUNGRIA * ÁUSTRIA •CHECOSLO-AOUIA -ALEMANHA .HOLANDA'BÉLGICA .INGLATERRA •FRANÇA

CIRCUITOMEXICANO

SAI DAS DO BRASIL

Junho 29Julho 06-20Agosto 24Setembro 14

17 dias

CIRCUITOTRAHSAMERICAKO

SAÍDAS DO BRASILJunho 29Julho 06-20Agosto 24Setembro 14

11 a37dins

WL-a ________ _i * —^Consulte-nos

sobre as nossasProgramaçõesem Grupo ouIndividuais.

abreuESOME ESTA VANTAGEM À SUA VIAGEM

CONSULTE-NOS SOBRE PREÇOS E CONDIÇÕES OE PAGAME -TO.

Embra.un0OO_2-0O-.1._Embratur 0000206-41-1Embratur: OOO02.O2-41-_.

RIO DE JANEIROCENTRO RUA MÉXICO, 21-A tO J A TEL.: 220-0322

IPANEMA - RUA VISC. DE PIRAJÁ. S47 - LOJA ATEL.: 259-7612SÀO PAULOAV IPIRANGA, 795 - 3? ANDAR - TEL.: 222-6233'PABX

*

«¦

- ..•-JL

JORNAL DO BRASIL POLÍTICA terça-feira, 7/6/83 n i° oaderno o 3

i

Figueiredo adverte para risco de divisão do PDS em 85Furlan não aceitasubstituição e semantém candidato

Sâo Paulo — O impasse no PDS paulista, dividi-do entre maiuristas e dissidentes, agravou-se, ontem,depois que o Senador Amaral Furlan reiterou adisposição de manter sua candidatura à presidênciaregional do Partido. Furlan reafirmou sua intenção,um dia após Calim Eid, membro da chapa malufista— e coordenador nacional da campanha de Maluf àPresidência da República — anunciar que ele seriasubstituído como candidato a presidente do PDSpelo ex-Governador José Maria Marin.

A disputa principal se trava em torno das 34vagas de delegados de São Paulo à convenção nacio-nal do PDS que escolherá até setembro do próximoano o candidato do partido à Presidência da Repúbli-ca. Coordenadores das duas chapas — a malufista e adissidente, patrocinada pelo ex-Governador PauloEgydio Martins — inscritas para disputar a conven-ção regional do PDS no próximo dia 19, consideraramontem, cada vez mais remotas as possibilidades deum acordo para composição de chapa única.

Questão pessoal— Essa é uma questão pessoal do Calim contra

mim e de mim contra ele. Vou disputar a presidência,vou até o fim e vou ganhar — garantiu o SenadorAmaral Furlan. Furlan disse que conversou com o ex-Governador José Maria Marin e que este lhe assegu-rou não ser candidato à presidência do PDS paulista.

O ex-Governador José Maria Marin não quis falaraos jornalistas. Seu assessor de imprensa, FaustoCamunha, observou que ele, "embora ainda nàotenha se decidido, pode aceitar a candidatura àpresidência se for para unificar o partido. Nessa linha,ele só aceita se for candidato único, candidato doconsenso".

A renúncia de 15 membros da chapa municipalis-ta dissidente — anunciada por Calim Eid, que adian-tou estar com os pedidos de renúncia de todos eles,foi negada pelo ex-Governador Paulo Egydio Martinse pelo deputado estadual Nabi Abi Chedid, os maisexpressivos apoios da chapa contraria a Maluf.

— Não há renúncia alguma. O Calim anda me-xendo é na chapa deles, ilegalmente, inclusive agoraquerendo alijar o Furlan da presidência. A deles podeser chamada de "chapa da traição" — observou oDeputado Nabi Abi Chedid, dizendo a seguir: "Nãohá possibilidade de acordo. Ou eles nos dão 51% doscargos de delegados à convenção nacional e do dire-tório regional ou então nós vamos para a disputa.Náo tem sentido ir para uma chapa única com menosque isso e ficar sob o comando dessa gente".

No início da noite, o presidente regional do PDS,Deputado Armando Pinheiro, após presidir reuniãoda comissão executiva, anunciou haver "dado baixa"em 13 nomes da chapa municipalista que haviamapresentado pedido de renúncia. Ele não quis revelaros nomes, limitando-se a dizer que eram candidatos acargo no diretório regional e não na relação de 34delegados à convenção nacional do PDS.

— Não há acordo nenhum. Já avisei ao Reynaldo(ex-Prefeito Reynaldo de Barros, um dos políticos aquem o Presidente Figueiredo pediu para tentarunificar as duas chapas) que não adianta conversar:nós vamos conferir, vamos tirar as dúvidas na con-vençâo — assinalou o ex-Governador Paulo Egydio.

Brasília — É preciso que se tenhamuito cuidado nesta questão da suces-são. Que o candidato escolhido pelo par-tido náo provoque divisão porque, sehouver trauma, isso poderá fazer comque o futuro Presidente da Repúblicasaia da Oposição. A advertência é doPresidente Figueiredo, segundo revelouo Deputado Fernando Collor (PDS-AL)ao abordar, em audiência ontem, no Pa-lácio do Planalto, a sucessão presiden-ciai.

Segundo informou o deputado, Fi-gueiredo voltou a dizer que não tempreferência por nenhum dos candidatos:"Vou cumprir meu papel de coordena-dor. Ouvirei as bases e as liderançaspartidárias e, no momento oportuno,anunciarei o nome daquele que obtiver amaioria das preferências. Direi é fulanode tal, mas isso não significa que essenome anunciado seja o meu candidato.

Nesta altura da conversa, conformerelatou Collor, Figueiredo repetiu decla-ração anterior, publicada na imprensana semana passada, dizendo que se tives-se um candidato seria a sua mãe, se elaainda estivesse viva, ou então o MinistroWalter Pires, que é seu amigo. O Presi-dente negou também que tivesse marca-do um prazo para anunciar o futurocandidato:

— Não é verdade que tenha marcadoprazo para anunciar o nome do futurocandidato, segundo os jornais até julhoou agosto. Isso é coisa da imprensa. Nãomarquei nem pretendo marcar. Vouanunciar o nome da preferência do parti-do depois que ouvir a todos.

Ainda sobre a sucessão, Figueiredodisse a Fernando Collor, segundo elereproduziu, à saída da audiência, que aconvenção está aberta; os candidatospodem disputar a preferência dos con-vencionais do PDS e que ele vai aceitaruma disputa democrática. Vencerá aque-le que tiver a maioria dos votos.

Maluf monta escritório no Senado

SÃO CONRADORARA OPORTUNIDADE

Ed. Port RomazzinoVendo em excepcionais condições apartamento de varan-

da, com ampla vista para o mar, salão, living, sala de jantar, 4

quartos, sendo 1 suite para o casal e suite para seus (ilhos,escritório, lavabo, copa-cozinha, dependências completas com2 quartos de empregada. Duas vagas demarcadas na garagem.Edifício de alto luxo com 2 apartamentos por andar. Tratar pelotelefone 322-0516. (p

Brasilia — "Mnluf ataca no Se-nado". Assim o Senador AlfredoCampos (PMDB-MG) classifica o"escritório" que o ex-Governadorpaulista, candidato à sucessão doPresidente Figueiredo, montou noSenado Federal para estreitar seurelacionamento com os represen-tantes da casa. Quase todos os Se-nadores Já receberam convites paraJantares, Já tiveram oferta de servi-,ços médicos gratuitos e, natural-mente, já foram sondados sobre emquem vâo votar.

No começo de maio, a mãe doSenador Fábio Lucena (PMDB-AM), Dona Otllia (69 anos), teve umproblema cardíaco. Aflito, o sena-dor orientou sua mulher, por telefo-ne para trazè-la imediatamente pa-ra o Serviço Médico do Senado.Vinte minutos depois de tomar essaprovidência, o telefone voltou a to-car. Era o Deputado Paulo Maluf,colocando à sua disposição o Insti-tuto Cardiológico de São Paulo e aequipe do cirurgião Adib Jatene.Fábio Lucena disse que agradeceua gentileza por telex, deixando cia-ro que Dona Otília estava "sob oscuidados do seu filho".

ContatosEm 1979, o Senador Gastão Mui-

ler (PMDB-MT), teve um espasmo eMaluf colocou à sua disposição amesma equipe de Adib Janete. Mui-ler aceitou a oferta para fazer umcateterismo e, restabelecido, foiparticipar da fundação do PP, con-tra os conselhos de Maluf. Com aincorporação do PP ao PMDB, fi-cou neste último e hoje se diz gratoa Maluf, mas não só lhe recusa seuvoto, como quer que o PMDB seomita de participar do Colégio Elei-toral que vai eleger o sucessor deFigueiredo.

O ex-Governador de Santa Ca-tarina, Jorge Bornhausen (PDS),chegou ao Senado no dia 17 demarço e na semana seguinte já foiconvidado para jantar com Malufna casa do Deputado Nelson Morro(PDS-SC). Com ele, os esquemas deMarco Maciel e Costa Cavalcanteforam igualmente ágeis, visto quehá um acordo entre Bornhausen eos outros 29 delegados de seu Esta-do que participarão da convençãodo PDS para votar em bloco. Antesde terminar o mês, ele já haviajantado com Marco Maciel na casado Deputado Santos Filho (PDS-

PR) e com Costa Cavalcante, nacasa do Deputado Paulo Meiro(PDS-SC). Aos candidntos, Bor-nhausen disse que deu um conse-lho: "Apresentem seus programasde,Governo". O ex-Governador ca-tarinense acha que "esse negóciode meu programa é meu passado,só no tempo de Rui Barbosa".

Dois senadores oposicionistas,que ainda náo aceitaram convite deMaluf para jantar, acham que o"escritório" está sendo comandadopelos Senadores Alexandre Costa(PDS-MA) e Amaral Furlan (PDS-SP), ambos malufistas assumidos.Furlan não nega que faz tudo peloseu candidato, de quem ostentauma enorme fotografia em seu gabi-nete, Alexandre Costa, no entanto,assegura que não está engajado nacampanha de Maluf para nào seindispor com niguém.

Na surdina, porém, ele cabalavotos e ultimamente tem-se dedica-do a "fazer a cabeça" da SenadoraEunice Michiles (PDS-AM), que nâoconsegue emitir opiniões sobre su-cessão sem sua interferência. "Asenhora vai apoiar qual cândida-to?", indagou-lhe semana passadouma repórter. "A Senadora aindanão decidiu", antecipou-se Alexan-dre Costa. "Vou votar em quemapresentar um melhor programaem favor da mulher", respondeuela. "Isso o Maluf tem, Senadora",adiantou Alexandre Costa para emseguida voltar a lembrar-lhe de umconvite para jantar com Maluf napróxima semana.

Além de Michiles, o Senador an-da empenhado numa conquistamais difícil: a do pemedebista Al-fredo Campos, que assumiu no lu-gar de Tancredo Neves. Já o sondoupara um jantar com Maluf, mas esteexplica que pode até aceitar o con-vite, só que ele resultará em despe-sa e perda de tempo para o candi-dato. Alfredo Campos apoia elei-ções diretas e a candidatura doGovernador de Minas. Livre do as-sédio de qualquer presidenciávelse diz o Senador José Sarney (PDS-MA), o presidente nacional do PDS."Já jatcom todos, mas nenhum te-ve a coragem de me pedir voto oude me sondar para ser vice", dizsorridente.

ApoiosDo serviço desse "escritório" de

Maluf já se percebem resultados

Teresa Cardosoconcretos, dizia ontem por telefoneum bem informado Senador pedes-sista. De suas observações, ele con-clulu que Já apoiariam a candldatu-ra Maluf, além de Alexandre Costae Amaral Furlan, os Senadores Lo-manto Júnior (que anuncia ter doisvotos na convenção, o dele e o dofilho — Deputado Leur Lomanto),Carlos Alberto e Martins Filho(RN), Gabriel Hermes (PDS-PA),Benedito Ferreira (PDS-GO), e Al-mlr Pinto (PDS-CE).

Todos esses se dizem amigos deMaluf e com ele já jantaram nestalegislatura, mas à exceção de Lo-manto Júnior, todos se negam arevelar que votarão nele. Almir Pin-to, que em fins de abril jantou um"filé a brigadeiro" juntamente comMartins Filho na casa de Maluf,disse-lhe na ocasião o que já disseraa Mário Andreazza: "Nâo posso lheprometer apoio, porque se o Presi-dente Figueiredo escolher um can-didato e eu tiver empenhado meuvoto com outro, ele pode me substi-tuir na convenção, pois eu sou su-plente do César Cais. Voto portantono candidato do Presidente", repro-duziu ele para o JORNAL DOBRASIL.

De mais de 40 senadores já son-dados pelos presidenciáveis, há umque se diz esquecido: o pedessistaOtávio Cardoso (RS), que assumiuno dia 17 de maio na vaga do faleci-do Tarso Dutra."Ainda não recebinenhum convite de candidato", avi-sou. Em plenário, Otávio já se ma-nifestou contra a-ostensiva campa-nha em que se empenham os presi-denciáveis que estáo no páreo eentre amigos ele manifesta seuapoio a Rubem Ludwig, DaniloVenturini, Costa Cavalcante e Má-rio Andreazza, nesta ordem.

Dono de três votos na conven-çâo (dois seus e o de um compa-nheiro), Milton Cabral já foi convi-dado para jantar com todos os pre-sidenciáveis, não aceitou nenhumconvite e a quem pergunta seu votoresponde: "Quando se está muitoapaixonado, não se diz por quem".A um "embaixador de Maluf eledisse que explicou que qualquercompromisso hoje está sujeito avariações, dado que "o desfecho dacrise econômica vai exercer umaprofunda influência sobre o suces-sor de Figueiredo".

fl * jl I¦I » Ti ¦MAZAL-TOV ADOLPHO BLOCH

Desejo-lha felicidades pela abertura de um novo campo de trabalho, estas aplicações covardes no OPEN MARKET niolevarão a nossa naçáo a lugar nenhum. Centro de Pesquisa da Fala do Prof. Simon Wajntraub. problemas da fala einibiçâo.Matriz RJ. Rua Santa Clara 75 Gr. 402. Tel: 236-5185 . 256-1644. Filiais: SP 298-3071. DF 226-5751. BH 221-3321,Goiânia 223-4708 e Salvador 247-1044.

BOAS FALAS À REDE MANCHETE DE TELEVISÃO'

g^BfòW^g^ag^^^g^L ^k ¦pfliBIP '^.^^BB^KFW^mmJJBmVmWÊ^BQMBmWp jpifWJNIL ffi^MBBBJjfM

fâjjf^Qj^jjfâjffQffgffifâgE .. . .) _____*\%mmWtÊÊ_f_im__. 'I

¦•>¦:-, >: * ¦¦¦ v : ~ " '" 1

fra'.. ' ...:...:.-:...:.: ..j^..-__,-_í.________r;¦¦¦.,;...; -,¦¦-,„: ¦ - ¦¦ '¦¦-< ¦I

FREEWAY - SUA CASA NA BARRA, AGORA NA MAIOR PROMOÇÃO DE TODOS OS TEMPOS - AVENIDA DAS AMÉRICAS, 2000 - TEL.: 325-4848

m* ¦»¦¦ *. *•*"*•-: **" *+--#»'¦--*>«"*'¦"¦'*'¦--%'¦ '*-•'

4 n i° caderno n terça-feira, 7/6/83 POLÍTICA JORNAL DO BRASIL rAr.

Ü@ J

^'apresenta.-Saídas semanais

Operadora; OPTARTransportadora: Aerolineas Argentinas

BARILOCHE JM"!CrS 234 mil5 diasB. AIRES

SKI em BARILOCHEInstrutores e equipamentos para você curtir o «sporle

mais sofisticado do mundo CrJ 524 mil. 10 dias

TERRA DO FOGO (USHUAIA)E CANAL DE BEAGLENovo e deslumbrante roteiro Cr$43omil. 9 dias.

CIRCUITO ANDINOA partir de CrS 6&0 nil-14 ou 20 diasAs excursões abaixo são opeodas pela Soletur:

CAMINHO DE BUENOS AIRESr,_ oin mil Ida na Solnaue com suspensão a ar pelo SulUJ __- mu ||o

-_„! pu_ta de| Esle Montevidéo, e9 dias Buenos Aires Volta por aviào

CIRCUITO INTERNACIONALr * om mil Nas Solnaves. pelo Sul do Brasil, Puma dalUr» _/u mu f_t_ MonleulderJ b Aires. Rosário. Sanla15 dias Fe Assunção. For do Iguaçu. Londrina, ele

CAMINHO 4 BANDEIRAS Cr$ 265 mil13 dias - Visitando o Sul do Brasil. Uruguai, Argentina e

Paraguai

.RU8V.O SOLNAVEGANDO peloAMAZONASA fascinante viagem denavio pelo exótico RioAmazonas.Saídas: 9, 16 e 29 de ju-nho.7I-4r21e28deju-lho.NAVEGANDO PELO AMAZONASIe II • 21 ou 15diasAvião poio Salvador. Maceió. Recife. Foncile.o. S Luiz. Belémviagem de navio, Manaus Regresso oéreo

CRUZEIRO PELO AMAZONAS 10 diasAvião para Manaus, viagem de navio o aviôo B_|ém*Rl_

—___—I ¦mm

RODOVIÁRIAS DE

1? CLASSE fgg§KCIRCUITO DAS TRES FRONTEIRAS

7 ou 9 dias • Foz do Iguaçu, Paraguai e Argentina

CIRCUITO DO PARAGUAIdias • Maravilhosa viagem ao pais guarani e Iguaçu.

SUL DO BRASIL MARAVILHOSO10 dias . Litoral, cidades, serras, vales e pampas sulinos!

SUL, MISSÕES E IGUAÇU15 dias • A mais completa excursão pelo Sul do Brasil.

BRASÍLIA E POUSADA DO RIO QUENTE8 dias • ou 7 dias só Pousada. 3 roteiros em 1 só.

CIRCUITO DO PANTANAL14 dias • 0 paraíso mundial da fauna, pesca e Hora.

CIRCUITO DA BAHIA11 dias • Guarapari, P. Seguro, Ilhéus, Salvadot.T.Ottoni, etc

CIRCUITO DO SOLE MAR18 dias • Roteiro de integração nacional, percorrendo o

litoral e o agreste doltordeste maravilhoso.

CIRCUITO DE MINAS COLONIAL4 dias. São João dei Rey. Tiradentes, Ouro Preto, Sabará,

Congonhas do Campo. B. HorUonle. ele.

CIRCUITO DE CAMPOS DO JORDÃO3 dias. A mais bela estância climática brasileira.

CIDADE DA CRIANÇA E SIMBA SAFARI3 dias. Hospedagem em Hotel 5 estrelas de Sâo Paulo^

AÉREAS

RUMO SOLRUMO SOL IGUAÇU . ASSUNÇÃO5 dias. Visitas a Puerto Iguazu. Puerto Stroessner, lago

Ypacarav, Hidroelétrica de Itaipu, etc

RUMO SOL NORDESTE: Salvador. Maceió, Recite eFortaleza com lindos passeios, 12 dias

RUMO SOL NORTE: Fortaleza. São Luiz. Belém e

Manaus. 11 dias de encantamento.RUMO SOL TOTAL: Salvador. Macem. Recile. Fortaleza

São Luiz. Belém. Manaus - 18 dias

RQD07^a___AÉREAS

conjugação avião e ônibus

PANTANAL, BOLÍVIA E PARAGUAI - 9 diasAvião para Corumbá e Campo Grande. Restante em ônibus.

CAMINHO Dl IGUAÇU-6 diasCuritiba, Vila Velha, Cascavel etc. Volta em avião.

CAMiNHO DO LITORAL SUL - 7 ou 10 dias

Costa Verde, Vale do Itajai. Florianópolis, Torres. Porto

Alegre e Canela (Hotel Lage de Pedia). Volta por avião.

CAMINHO SERRAS DO SUL b ou 8 diasAvião para Porto Alegre. Ônibus por Canela (Lage de Pedral,

Gramado, Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Curiliba, ele.

CAMINHO MISSÕES E IGUAÇU - 11 dias

Avião para Porto Alegte. Ônibus por Canela (Lage da Pedral.Caxias do Sul Ijui e São Miguel, Foz, Londrina etc.

CAMINHO BARROCO E BRASÍLIA - 5 dias

Bíln Horizonte, Ouro Preto. Maquine etc. Volta por avião.

CAMINHO DA BAHIA HISTÓRICA - 8 dias

Guarapari. Vitótia, P. Seguro, Ilhéus, Salvador. Volta poraviao

CAMINHO DO LITORAL NORDESTE - 13 dias

Guarapari. Porto Seguro. Salvador. Aracaju, Maceió, Nova

Jerusalém, Recife, J. Pessoa, Natal e Fortaleza. Volta p/aviao

CAMINHO TRANSBRASILIAHO - 17 ou 19das

Do Rio ou Salvador a Fortaleza pot ônibus (como acimal e

avião para São Luiz. Belém. Manaus e regresso ao Rio.

NORDESTE MARAVILHOSO-ndiasAvião para Salvador de lá até Fortaleza em ônibus de luxo

pelo beli-simu litorai. Regressopo^viãrj^^^^^^

PEÇA GRÁTIS SEU CADERNO DE EXCURSÕES:

ICfNTRO: Rua da Quitanda. 20 sobreloja Tel.: 221-4499

IPAttíM»: Vise. Pirajá. 550 loja 110 Tel.: 2690049

COPACABANA: Santa Clara. 70 sobreloja Tel..--.B-/UBARRA: Av. Armando Lombardi. 800. Edifício Condado deCascais Tel.: 399 0309 Aberto alé 20 hotas

IIJUCA: Praça Saens Pena. 45 Loja 10. Tel.: 264-4893

NITERÓI: Visconde Rio Branco. 3QS ' 8' andar.Tels 722 4913 722 5415

* 7 GÁVIA: Rua Marquês de São Vicente. 52 lo|a 110

Shopping. Center da Gávea Tel 259 9046I '8 POSTO SUS: Av Nossa Sra Copacabana, 1417 l_|_ 1U3*

Shopping Cassino Atlântico Tel. 521 2240

IMPORTAN1-: "

Na lota 7 (Gávea(atendemosdas13 as 22 hora. idias úteis) e aos sábados das 13 às 20 horas

As demais lojas atendem no horário normal, inclusive aos

.abados até t3hoias ¦ rillít. IM OUltOS BUOO.

SAO PAULO: »« Sio lini 192 lei (01II231-4244' ,BElO HORIÍONtt. Rua Paraíba 131? W (0311223-3833"SAl.ADOK: R Migue Latmon. 42 41 and Te! (0711 243 7395

RICIIf A» tooòe àt Boatrsia 682 lei (0811 -31 0749

_n_.Hi. 0094200-41-3 Ernbtaiur 080058500 3

Brizola e Moreira unem-se contra críticas^)O Governador Leonel Brizola, em nota

oficial distribuída onteir. no Palácio Gua-nabara, queixou-se do "patrulhlsmo", aovoltar a explicar o acordo que firmou como presidente do PDS fluminense, MoreiraFranco, para garantir a realização dc seusprojetos administrativos no Estado.

Moreira Franco, em entrevista coletivaa Imprensa, confirmou a existência doacordo e tambóm criticou "aqueles que seformaram na Intransigência, no manl-queismo e no radicalismo, quo nutrem oautoritarismo"! Embora tenha preferidonâo utilizar o termo acordo, "porque nâohá nada no papel", Moreira afirmou que o"entendimento" com Brizola representa"um estado de desarmamento de espiri-,tos" e foi feito "para garantir a tranqüllida-de administrativa e os interesses da popu-lação do Rio".

Os 8 pontosApesar de não estarem formalizados

em documento, são estes os oito pontos doacordo PDT/PDS:

— negociação prévia com o PDS dosprojetos enviados por Brizola para votaçãona Assembléia Legislativa.

— atuação de Moreira como canal deligação entre os Governos estadual e fede-ral, para facilitar a liberação de recursospara o Estado.

— apoio da bancada do PDS naAssembléia a projetos do Governo Brizola.

— o compromisso de Brizola de nãoaliciar, nem aceitar a adesão de quadros doPDS ao PDT no Estado.

5—o atendimento de Brizola às reivin-dicações dos prefeitos eleitos pelo PDS.

6 — "a iniciativa das propostas técni-

cns" como definiu Moreira, caberá Invariavelmente ao PDT, por ser Governo no Rio.

— os dividendos polítlco-eleitoralsdos projetos administrativos executadoscom a participação dc Moreira Junto aoGoverno federal serão divididos lgualmen-te entre o PDT e o PDS perante a opiniãopública.

— a luta comum para desmantelar amáquina chaguista Incrustada no Governoestadual e destruir o PMDB.

Em sua nota oficial, Brizola reiterou asrazoes que deu na véspera para justificar oacordo e condenou os que se opõem à suaconcretização.

— É possível — afirma — que tentemalgumas explorações porque o patrulhis-mo ainda tem alguma sobrevivência. Con-tra isto, nada melhor que a verdade, que ésempre o argumento mais eficiente contraos que só entendem a política como aprática do da:lá-toma-cá, como ocorriacom o chaguismo no Rio de Janeiro.

Já em sua entrevista, na sede do PDS,Moreira fez questão de frisar que o acordonão envolve a participação do PDS noGoverno Brizola. "A responsabilidade degoverno", disse, "é de competência exclusi-va do Governador. Náo abriremos mão daindependência de combater o que conside-ramos errado no seu Governo, nem vamostransacionar com o interesse público. Háum despojamento de ganhos de facçõespara colocar o interesse público acima detudo."

Moreira ressaltou que "não fará nadaque não possa olhar nos olhos da opiniãopública" e admitiu que o acordo poderá serformalizado através de um protocolo ofi-

Átila aponta coerência no PDSBrasília — "O acordo prova que o PDS

pratica o que prega quando não está nopoder: faz uma oposição construtiva e nãosistemática, como fazem seus opositores".Com essa declaração, o porta-voz do Pala-cio do Planalto, Carlos Átila, explicou on-tem como o Governo Federal recebeu anotícia do acordo entre o PDS e o PDT, noRio de Janeiro, para garantir a aprovaçãode matérias de interesse da administraçãoestadual.

Mas um deputado do PDS do Rio deJaneiro, Amaral Neto, vice-líder, condenouos entendimentos de Moreira Franco, pre-sidente do partido no Estado, com LeonelBrizola, por entender que esse acordo be-neficia apenas o Governador. De mododiferente pensa, contudo, outro pedessistafluminense, Simão Sessim, para quem "os

dois partidos (PDS e PDT) ganham com oacerto feito".

Segundo Amaral Neto, "foi o governofederal que ajudou o Brizola a tornar-sefavorito nas eleições de novembro, "quan-

do sua candidatura era apenas uma piada,para esvaziar o candidato Miro Teixeira,do PMDB, e aumentar as chances de Wel-lington. Encheu tanto de ar o balão quenão conseguiu segurá-lo". E agora, segun-do ele,"o Governo federal novamente estápromovendo Brizola.

Mas o porta-voz do Palácio do Planai-to, Carlos Átila, disse que o Governo fede-ral não tem nenhum interesse na extinçãodo PMDB do Rio de Janeiro. "Agora, éclaro que o Governo estimula o pluriparti-darismo, mas ele cuida primeiramente doseu partido. E se o PMDB está ameaçadode extinção no Rio é porque ele está emdissonância com os anseios da população",afirmou.

O repórter quis saber de Átila se oacordo é um sinal de que cada vez mais seapagam os ressentimentos que o Governofederal alimentava em relação ao Governa-dor do Rio de Janeiro. O porta-voz fugiuum pouco à pergunta e respondeu:

É como eu disse: o PDS permanecena prática oposicionista, mas numa posi-ção construtiva".

E você pode citar um exemplo deposição sistemática da Oposição? — inda-gou o repórter.

O mais flagrante foi o projeto daanistia. O PMDB só foi contra porque eraprojeto do Governo.

Todos os lados ganham com o acordo,segundo o Deputado Simão Sessim (PDS-RJ) e Sebastião Nery (PDT-RJ): LeonelBrizola, o PDS, Moreira Franco em parti-cular e o próprio Governo federal. Só umlado perde, na opinião dos dois parlamen-tares: o PMDB.

ciai assinado pelos dois Partidos. Negouque haja oito pontos definidos no acordo —"náo há nada escrito" - e lembrou que,como o PDS tem 350 vereadores, 30 prefei-tos, 21 deputados estaduais e 14 federais,"poderia criar obstáculos intransponíveisao atual Governo se quisesse prejudicar oEstado do Rio".

Negou que pretenda agir em conjuntocom o PDT para destruir o PMDB, masnão deixou de crltlcá-lo.

— Esta questão do PMDB passa porum esclarecimento â opinião pública docomo eles governaram, como trataram oErário público. Eles tiveram oito anos noGoverno para resolver os problemas doEstado... _ .

No Rio, o Senador Roberto SaturninoBraga (PDT-RJ) elogiou o acordo seladopor Moreira e Brizola.

_ É um entendimento de alto nível,visando harmonizar os interesses com rela-ção às questões relativas ao Estado. Não setrata de um acordo político nos termostradicionais, em que o PDT cede cargos naadministração ao PDS para, em troca, ter oapoio na Assembléia.

Enquanto isto, o vice-líder do PDT naCâmara dos Deputados, Deputado JoséCarlos Brandão, queixou-se de que "esteacordo não foi discutido com o Partido edeve ter sido iniciativa do Governador".

— É preciso que nós, deputados doPDT, e as bases do Partido, tenhamosconhecimento, para que possamos nos po-sicionar sobre ele. Se o Governo federalquiser apoiar o PDT em suas iniciativas,nào acho ruim, mas é importante que seconheçam os termos desse acordo.

PMDB fluminenseadia definição

O diretório do PMDB fluminense deci-diu transferir para a direção nacional doPartido, em Brasília, o problema provoca-do pela aliança PDT/PDS e a ameaça de osdois se unirem para destruir os quadrospemedebistas no interior do Estado doRio.

Ontem, depois de reuniáo na sede daAvenida Almirante Barroso, ficou estabe-lecido que uma comissão composta deparlamentares da bancada federal, mem-bros do diretório regional e da ComissãoExecutiva, além do líder na AssembléiaLegislativa, irá a Brasília na próxima se-mana para definir o conjunto de atitudes atomar em relação ao PDT e ao GovernoBrizola.

Perplexos ou entusiasmados, os peme-debistas que compareceram à primeirareunião conduzida pelo novo presidente,ex-Senador Mário Martins — ele assumiusemana passada, com o pedido de afasta-mento de Miro Teixeira — dividiam-se en-tre a radical oposição ao Governo estaduale um comportamento mais condescenden-te diante do acordo entre Brizola e MoreiraFranco. A maioria, entretanto, apontava amaciça presença e as vivas discussões daplatéia como sinais de que o PMDB poderátirar partido da situação para se fortalecerinternamente.

Lerner deixa

-m^mÊmmmmmmmmÊÊmmwmmmmmmmmm

mm

O Catálogo Hermes tem os últimos lançamentos em moda com umaincrível variedade de artigos em confecções, sapatos, bolsas, roupasintimas e lingerie. Vem com iodas as novidades em cama e mesa, de-coração, utilidades para o lar, bijuterias, ferramentas, cutelana e relógios.Todos os artigos são de alta qualidade e a preços sem competidores.A cada novo catálogo HERMES você descobre dicas diferentes e su-per úteis. . „„,.,.<,E você ainda pode comprar tudo com desconto no varejo HtHiyitzü,que fica na Rua São Luiz Gonzaga, 601 no bairro de Sao Cristóvão.No mesmo local, funciona a Feirinha HERMES, com preços ate mesmoinferiores aos de fábrica. . D„amhnlc,nPara fora do Rio de Janeiro, atendemos prontamente pelo ReembolsçPostal. Peça hoje mesmo um catálogo HERMES inteiramente GRA-TISàSociedade Comercial e Importadora Hermes S.A.Rua São Luiz Gonzaga, 601 - Tel.: " —— >

(021) 264-8522 ?Jelex (021) 30635- SCIH - Caixa Postal 3417Rio de Janeiro - RJ - Cep 20001

Para HERMES, qualidade è semprefundamental Por isso, seu Catálo-go é impresso na JB Indústria Grá-fica Ltda.

JB INDUSTRIAS GRÁFICAS S A

Poro|5__-_!Tni)rê-S_-- fundamenu.1

Pescaria"Agora é que entendi o socialismo ca-

boclo" — ironizava o Prefeito de Petrópo-lis, Paulo Ratter—"um misto de adesão aoautoritarismo do PDS, juntado ao caudi-lhismo de Brizola, mais a desfaçatez paracom o povo do Rio de Janeiro que o esco-lheu para, justamente, combater aquelescom os quais se alia no momento."

Mais moderado, o jornalista AlbertoRajão, membro da Comissão Executiva doPartido, fez um discurso frisando que "nãoé hora ainda de pegarmos a luva do chão esair para uma luta que só interessa aosnossos inimigos". Sua opinião era compar-tilhada por um grupo que pregava o estudocriterioso de todas as conseqüências e re-percussões de uma atitude de oposiçãoradical a Brizola, opinião que acabou pre-dominando. -

"Sabemos que Brizola é exímio pesca-dor — ponderou o Deputado Darci Brum.— Nós, como bons peixes, não devemosmorder a isca rapidamente, tomando atitu-des apressadas." Segundo o candidato der-rotado ao Senado, Paulo Alberto Monteirode Barros, há duas forças interessadas emminar as oposições: — O Brizola, por moti-vos pessoais, e o Governo federal, por moti-vos políticos. Existem, no momento, doisPartidos novos no Estado do Rio. Um, nopoder, se esfrangalhando — o PDT, que sedesagrega a nível administrativo; outro,fora do poder, se unindo — o PMDB.

O ex-Deputado Jorge Moura, membrodo Diretório regional, reagiu à notícia doacordo PDT/PDS respondendo que "teriasido um acordo às claras, sim, se Brizolativesse chamado todos os outros Partidospara discutir". "O que o Governador cha-ma de máquina chafruista — que, segundoo oitavo ponto do acordo, deve ser destruí-da — foi a mesma máquina lacerdista queoperou nos Governos Negrão, Faria Lima echegou aos tempos atuais em funciona-mento. Se ela é destruída, corre-se o riscode demolir toda a organização administra-tiva do Estado" — disse o ex-Deputado,ligado à corrente do antigo PP.

Otimista, o ex-Deputado Walter Silvaconsiderava o acordo "benéfico para oPMDB porque: 1. provocou a coesão inter-na para a auto-defesa; e 2. forçou o surgi-mento de uma Oposição única e verdadei-ra, seja no plano estadual, como federal."Não queremos fazer meia oposição, masOposição de largo alcance" — justificou opresidente Mário Martins, defendendo oexame da questão junto à Direção Nacio-nal do Partido, em Brasília.

O Deputado Átila Nunes, um dos lide-res de uma facção dissidente da bancadado PMDB na Assembléia do Estado doRio, considerou, ontem, fator de união doseu Partido, o acordo firmado entre o PDTe o PDS.

[Em Feira de Santana, na Bahia, o se-cretário geral do PMDB, DeputadoFrancisco Pinto, recomendou ontem"aos oposicionistas de todos os Parti-dos" que analisem mais profundamen-te "a obstinação do Governador do Riode Janeiro, Leonel Brizola, em acabarcom o maior Partido de Oposição dopaís para descobrir o que se escondepor trás dessa idéia, que é suspeitíssi-ma" — A condenação que Leonel Bri-zola fez à Deputada Ivete Vargas pelaassinatura do protocolo com o PDS e oGoverno federal foi uma aütude farisai-ca Se ele tem direito a fazer acordo como PDS sem achar que isso é uma trai-ção ao eleitorado oposicionista que o fezGovernador do Rio, por que condenar apresidente do PTB? — perguntou oDeputado Francisco Pinto.l

C_

>u mas nao se ,,ffilia ao PDT

Curitiba — O ex-Prefeito Jay-•'•»"me Lerner pediu, ontem, seu desll-"gamento dos quadros do PDS pa-w»"*ranaense, em carta enviada ao> ¦'-<¦presidente do partido, ex&npGovernador Ney Braga. Lerner,1;11'embora com convites para ingres-'-sar no PDT, anunciou, na carta, >o •que pretende trabalhar, daqui pa- !>f]ra a frente, sem nova vlnculaçâ03in,partidária. «Ip/i-b

Lerner, que ontem nâo foi loca-""''"'lizado em Curitiba, viaja hoje pá'-'"f •;ra o Rio. Seus assessores náo sou-'beram informar, no entanto, se elé"'-'voltará a conversar com o Gover-nador Leonel Brizola, que o convi-^('"'dou, em fins de março, para assu-mir a Secretaria Extraordinária'^Rio-Ano 2000. Brizola, na opor.u-;nidade, queria que o ex-Prefeitò;'^'r;curitibano se filiasse ao PDT parareorganizar o partido no Paraná..

Relutância

Em conversa com amigos,,quando já deixava clara a sua"(. _decisão de abandonar o PDS, Ler-.' .ner manifestou certa relutância;'"em assumir a Secretaria Extraoí-.'"..'dinária criada por Brizola paraplanejar o Rio do fim do Século"'XX. Alguns desses amigos repro:' 'duziram parte da conversa do ex^Prefeito, que temia, segundo eles',',.,repetir a experiência do início da"'1';,fusão Guanabara-Estado do Riò. '^

Em 1975, Lerner, convidado PÇ;._r,qlo então Governador Faria Limá,,,_•,'aceitou a função de Coordenador,, .da Fundação para o Desenvolvi-.^,,mento da Região Metropolitana.,.,,.,do Grande Rio (Fundrem). Mas,por desentendimentos com o Pren ir.feito do Rio, Marcos Tamoyo (já-. ifalecido), nào chegou a completar.,-.,: ¦15 dias no cargo. -;"i><-,

Agora, Lerner não esconde des- ; |;ses mesmos amigos, consultados''ontem pelo JORNAL DO BRA-SIL, que a Secretaria Extraordi-nária Rio — Ano 2 000 náo temfunções claramente definidas enem estrutura suficiente para pro-mover mudanças profundas no se- «gtor urbano da capital fluminense, ina

¦u uO.A carta viüuí

¦ \A\"i'Ò

Na carta ao PDS, pedindo dês-- ''ligamento, Lerner, 46 anos, duaS'1--^administrações bem sucedidas na?,'nPrefeitura de Curitiba, disse qúé''"'prefere trabalhar, "profissional-"^'mente, sem vinculação partida--'"'ria". E deixou a impressão de quesaiu em busca de um novo cá;Wminho:

— Agora que retorno ao rumpi;';';da minha vida profissional refor.-ça-se em mim o sentimento de Jo;que é no campo da ação prática,;mediante propostas novas, qué';.'melhor poderei continuar pres._,_tando contribuição àqueles que,como eu desejam a transformação '..e trabalham por ela. Esse propósV .to de atuar onde a minha colabo-'ração puder ser útil e eficaz Inferi*põe-me o dever ético . <. solicitar <5r_meu desligamento dos quadros dópds. ;;.;^

.•'•.••)b_fOposicionistagoverna Recifedurante 2 dias S_

Recife — Ontem cedo o Verea^'"dor Liberato Costa Júnior, doPMDB, presidente da Câmara^Municipal, pôs terno cinza e gra-.vata roxa e se dirigiu à Sala Vip &do Aeroporto dos Guararapes, qn-de minutos depois tornava-se,'^,primeiro Prefeito da Oposição np,ssRecife, nos últimos 20 anos. Rècgfajjbeu o cargo do Prefeito Joaquim,^Francisco Cavalcanti, que passar,;.rá dois dias em Brasília para ten^tar renegociar a dívida da Prefeiv„:tura, calculada em 3 milhões j^0dólares. •• =;<>;¦

Do aeroporto, às pressas, Lib.e,-rato foi para o Palácio Capibaribe,.,/.sede do Governo Municipal, onde<0,no principal gabinete, recebeu a,,r.:visita de três políticos apontadoscomo do MR-8 e atualmente filia-dos ao PMDB: a Deputada Estaaoadual Leila Abreu, a Vereadora Ed-->Kna Costa e Edval Nunes da Silvai!/-.o Cajá, ex-preso político.

Animado

Liberato, que já ocupara a Prtófeitura do Recife em 1963, durantev.o Governo Miguel Arraes, e quefoi cassado em 1968, quando exer-cia o mandato de Deputado,Esta-,dual, volta a ser Prefeito por urng?deferência do titular do cargo,-Joaquim Francisco (segundo alçi,o presidente da Câmara Munici/,,,.pai só precisa assumir a PrefeitH-,,;;ra se a ausência do titular .foft Asuperior a 15 dias): _b_$

— Foi uma forma de homena-ii*gear a Oposição e o Poder Légisteehtivo Municipal, que tèm oportuna-, \dade, agora, de conhecer em pro.r'fundidáde tudo o que estamos fa->•_zendo — disse Joaquim Fran-;».cisco. '-.-*

Depois de receber a visita dospolíticos tidos como do MR-8,1_-berato, o Prefeito oposicionista;visitou obras do Projeto Recife:(de urbanização de favelas), reu-niu-se com técnicos da Empresa4"de Urbanização e da Empresa de'Obras da Capital e foi inspecionar ;a construção do Metrô, embora^assessores do Prefeito titular lh*-.tenham dito que a obra está acargo do Estado. __5_

No início da noite, LiberatoCosta Júnior voltou à sede doGoverno Municipal, "para despa-char".

-_i_

JORNAL DO BRASIL

Greve já atinge 5 Estados NikV),is ;47 ganha verbae pára 120 mil servidores para esgotos

CIDADE/NACIONAL terça-feira, 7'6/83 n i° caderno ? 5

Brasília — O Ministro Interino doTrabalho, Geraldo Mino, disse ontemque a greve dos servidores públicos"náo é legalmente permitida", sendo"passível de punição" após o reconheci-mento do estado de greve e ria investi-gação. A greve já atinge cerca de 120 milservidores federais de Sáo Paulo, RioGrande do Sul, Espírito Santo, SantaCatarina e Brasilia.

A poslçáo do Ministério do Trabalhoé de espectador — afirmou Geraldo Mi-né. Acrescentou que, por enquanto, oproblema está afeto ao DASP e à Previ-dència Social, setor mais atingido pelasparalisações. Nosso papel é o de reco-nhecer o estado de greve, quando ou sesolicitados, para eventuais punições —disse.'

Quanto à possibilidade de o Governonegociar com os servidores, o MinistroInterino do Trabalho afirmou que "ne-gociação 6 sempre possível, mas nàocom greve". Acentuou que a questãoainda não está afeta a seu Ministério. Osservidores reivindicam reajuste de 70%nos salários, novo estatuto, direito àsindicalizaçào, 13° salário em dezembroe reajuste semestral.

Em BrasíliaQs funcionários do Hospital dos Ser-

vidores da União (HSU) e da Adminis-traç^p Regional do INAMPS aderiramontem à greve dos servidores públicos.No IJSU só foram atendidos os casos deemergência, enquanto no INAMPS aparalisação foi de 50%, segundo cálcu-los do Comando de Greve de Brasília.

Hoje, os servidores fazem uma as-sembléia na rampa do Congresso Nacio-nal para decidir sobre a greve geral. Aexpectativa do Comando de Greve é deparar todos os servidores do DistritoFederal, até sexta-feira próxima. Umdos membros do Comando, AristótelesGusmão, reconheceu que a meta é bas-tantè-difícil:

— Se Brasília conseguir parar, o Bra-sil também pára — afirmou o DeputadoJorge Viana (PMDB-BA), vice-presidente da Confederação dos Servi-dores Públicos do Brasil. Disse, que norestante do Pais, especialmente em SãoPaulo, há grande expectativa quanto àgreve em Brasília, onde trabalham cer-ca de 150 mil servidores federais.

Em São PauloSão Paulo — Diante dos 19 dias de

greve dos funcionários públicas federaisem Sáo Paulo — que na Capital parali-sou os cinco hospitais do INAMPS — ossuperintendentes regionais do INPS,Sérgio Reis Sodré; do IAPAS. CarlosMagalhães Prado, e do INAMPS, PauloRomeo, reuniram-se ontem com o supe-rintendente da Policia Federal em SãoPaulo, delegado Romeu Tuma, a quemreclamaram das dificuldades que estáoencontrando para a distribuição deguias de atendimento médico aos segu-rados da Previdência Social.

Durante a conversa, segundo o dele-gado Romeu Tuma, os três superinten-dentes regionais dos institutos, ligadosao Ministério da Previdência Social, fi-zeram um relato verbal sobre a formacomo a população vem sendo atendidana Capital e no interior. O delegadoRomeu Tuma enviará um relatório daconversa ao Departamento de PolíciaFederal de Brasília. Segundo o Coman-do Racional de Paralisação do Funcio-nalismo Federal, 120 mil servidores ade-riram ao movimento grevista nos Esta-dos de São Paulo, Rio Grande do Sul,Santa Catarina e Distrito Federal. NoBrasil, há 480 mil funcionários públicosfederais.

Negociação

A Associação Médica Brasileira, aAssociação Nacional dos Docentes doEnsino Superior, a Federação das Asso-ciaçóes das Universidades Brasileiras, a

União Nacional dos Servidores Públicosdo Brasil e a Associação Nacional dosMédicos Residentes enviaram, ontem,um telex ao Presidente Joáo Figueiredopedindo "a abertura urgente de um ca-nal de negociação entre o Governo fede-rai e uma comissão destas entidades".

Além do telex, a Comissão Nacionalde Paralisação começou a distribuiruma carta aberta "aos servidores públi-cos federais e ao povo brasileiro", naqual afirmam que o Governo Federallhes concedeu um reajuste salarial de40% em janeiro e 30% em junho, justlfi-cando o índice "com o argumento deque a inflação, este ano, não ultrapassa-ria os 70%. A verdade é que hoje, junhode 1983, a inflação atinge 120f'., o custode vida está acima de 130% e o GovernoImpõe um reajuste de 130% para asprestações do BNH. Como ficarão osservidores públicos federais e suas fami-lias diante disto, com seus minguados64,5%".

A greve do funcionalismo públicomunicipal — que reinvidica um reajustede 30% sobre os 70% que receberam emdezembro de 82 — estendeu-se ontem,atingindo também o hospital municipalde Pirituba e 49 das 150 creches dacapital paulista.

No RSPorto Alegre — Em 35 municípios

gaúchos, dos 70 que contam com taisserviços, os servidores públicos federaisligados ao INAMPS estáo paralisados,segundo informações do comando degreve. Ontem, aderiram ao movimentoservidores dos Municípios de Cachoeirado Sul, Passo Fundo, Cacequi, Osório eSão Luiz Gonzaga. Na Capital, segundoa Superintendência Regional doINAMPS, todos os 14 postos de atendi-mento médico funcionaram normal-mente, ontem, inclusive o Hospital Ge-túlio Vargas. Os postos de benefícios doINPS permaneceram parados.

O posto do IAPI, que esteve paradoaté as llh, segundo o SuperintendenteRegional do INAMPS, Baldur Schubert,voltou às atividades antes do meio-dia.Ele informou, no entanto, que a afluên-cia da população aos postos de atendi-mento da Capital é pequena. Revelou,também, que sempre que ficar caracte-rizada a omissão de socorro num dospostos de atendimento médico será ins-talada uma comissão de inquérito paraapurar responsabilidades, mas só nes-tes casos.

Já na paralisação da Santa Casa deMisericórdia, desta Capital, os grevis-tas, apesar cie terem recebido o paga-mento dos salários de abril, ontem ehoje, estão decididos a manter o movi-mento grevista até que seja encontradasituação definitiva para a entidade, queviria através do reconhecimento daSanta Casa como hospital-escola, numacordo com o MEC.

Em Santa CatarinaFlorianópolis — No seu quarto dia

de greve, cerca de 10 mil dos 17 milfuncionários públicos federais de SantaCatarina estão parados, informou on-tem o Comando Central de Greve, queprevê novas adesões para hoje, princi-palmente no interior do Estado.

Os professores da Universidade Fe-deral de Santa Catarina (UFSC) —- cercade 1 mil 800 — fizeram assembléia geralpara decidir se participam ou não domovimento, mas até a noite de ontemnão haviam chegado a nenhuma deci-são. Os três postos do INAMPS de Fio-rianópolis e a Delegacia Regional doTrabalho estão paralisados e nas agèn-cias do INPS e do IAPAS cerca de 95%dos funcionários aderiram à greve.

Este é também o índice de paralisa-çáo nos municípios de Itajai, Criciúma,Laguna, Caçador e Mafra. Em Blume-nau estão parados 80% dos funcionáriospúblicos federais, enquanto em Joinvil-le o movimento está mais fraco, comapenas 60% de adesões.

Peões recebem os atrasadosBelém — Apesar da incredulidade de

alguns agricultores, começa hoje o pa-garrtento dos fornecedores de cana-de-açúcar e dos funcionários do ProjetoAgroindustrial e Açucareira AbraãoLincoln (Pacal), cujo atraso gerou umacrise social que culminou com a obstru-ção da rodovia Transamazóniea, e suaconseqüente desobstrução violenta háseis dias. O dinheiro — Cr$ 255 milhões— foi liberado ontem pelo Instituto doAçúcar e do Álcool, informou o repre-seritante do IAA nas negociações, Sér-gid Vivacqua de Medeiros.

A ordem para a liberação dos recur-sos .foi transmitida à tarde para a sededo Projeto Integrado de Colonização deAltamira porque o telefone da agênciado Banco do Brasil no Pacal apresentoudefeito, e, como estava cifrada, a mensa-

gem teve que ser levada à agência doBB para decodificaçáo.

Será iniciado o pagamento para os125 fornecedores e 273 funcionários dausina, com importâncias que variam deCr$ 5 mil a 12 milhões. A partir deamanhã, os representantes dos órgãosfederais que estào cuidando da soluçãoda questão na área — José Bacelar eWalter Cardoso, do INCRA, e SérgioVivacqua de Medeiros, do IAA — deve-rão reiniciar as conversações visando aintervenção federal na usina, que nopróximo mès de julho deverá estar fun-cionando para aproveitar o início danova safra de cana-de-açúcar da região,sob pena de se perder a produção.

Em Belém, o Governador Jáder Bar-balho determinou inquérito para apurarviolências da Polícia Militar por ocasiãoda desobstrução da Transamazóniea.

Polícia interroga de novopoliciais seqüestradores

São Paulo — Os dois policiais acusa-dos da tentativa de extorsão e do se-qüestro de 37 dias do industrial de jóiasAmérico Moreira dos Santos — o dele-gado José Gustavo de Oliveira e o invés-tigador Rubens Ambrósio Teixeira —deverão voltar a ser interrogados hoje,pelo Corregedor-Geral da polícia, CletoMarinho de Carvalho, e pelo presidentedo auto de prisão em flagrante, delega-do1 Getúlio Paello Prado. Eles poderão,também, ser acareados com os outrostrês envolvidos.

O delegado-geral da policia, Maurí-cio Henrique Guimarães Pereira, pro-meteu que os dois policiais serão apre-sentados à imprensa hoje, quando fo-rem transferidos do pavilhão hospitalar,da penitenciária, onde estão recolhidosprovisoriamente. Ele admitiu ter ocorri-do desobediência, sábado último, quan-do os policiais presentes ao 36° Distritoimpediram que os seus dois colegasacusados do crime fossem entrevis-tados.

("P delegado Aquiles Reis Vasconce-los, que atua na elaboração do flagran-te. pretende ouvir novamente os pun-guistas Daniel de Souza, Nelson Zuffo e

Paulo Ferreira, que continuam na car-ceragem do DEIC (Departamento Espe-cializado de Investigações Criminais).Eles poderão ser acareados com os doispoliciais a quem acusam. Existe, ainda,a suspeita de participação de mais duaspessoas.

A polícia realizou buscas domicilia-res nas residências dos cinco seqüestra-dores. Na casa do delegado José Gusta-vo de Oliveira, os investigadores procu-ram armas apreendidas, quando ele ain-da trabalhava na Divisão de Entorpe-centes, como uma metralhadora Ingran,uma Winchester Rossi calibre 38, e umaespingarda calibre 38. A polícia preten-de ouvir também o gerente da firma doempresário seqüestrado, Antônio VieiraCarlos. Todas as provas colhidas estãosendo anexadas ao flagrante. Outra in-.vestigaçáo está sendo feita em torno doaluguel da residência onde permaneceuencarcerado Américo Moreira dos San-tos, para apurar uma eventual partici-pação de seu proprietário, Bartol Ba-cherd. Ele disse que a casa foi alugadapara Geraldo Magela Souza dos Santos,que usou documentos falsos e pagouquatro meses de aluguel adiantado.

Hrasüin — "Gostaria deter trazido a Beija-Florcom todas as mulatas, pa-ra agradecer ao Senhor poressa ajuda a Nilópolis!".Foi assim que o carnava-lesco Joãozinho Trinta fa-lou ontem ao Ministro Má-rio Andreazza, ao assistir,como convidado especial,à assinatura de um convè-nio através do qual o Ml-nistério do Interior liberaCr$ 70 milhões para o mu-nicípio.

Joãozinho Trinta foi le-vado ao gabinete do minis-tro pelo Deputado SimãoSessin (PDS-RJ) e peloPrefeito de Nilópolis, Mi-guel Abraão, para assistirà solenidade de assinaturado convênio. Ele deu a An-dreazza um cinzeiro e doischaveiros com o emblemada Beija-Flor.SANEAMENTO

O Ministério do Interior,através do convênio assi-nado ontem, destinou osCrS 70 milhões para a exe-cução de obras e serviçosde saneamento básico nomunicípio de Nilópolis, eAndreazza prometeu au-mentar o fluxo de recursospara aquele município daBaixada fluminense.

Depois de ouvir de Si-máo Sessin que "Nilópolisé uma grande indústria dealegria, pois a Beija-Flor éde lá", o Ministro do Inte-rior recebeu um convite deJoãozinho Trinta para visi-tar a cidade e receber umahomenagem da Escola deSamba Beija-Flor. O Mi-nistro prometeu ir.

Toda a bancada federaldo PDS fluminense deve-ria ter comparecido à sole-nidade, realizada às 16 ho-ras, no gabinete do Minis-tro. Mas somente o Depu-tado Sessin esteve presen-te, representando os de-mais que nào haviam che-gado de viagem. E foi ele,após o agradecimento doPrefeito, quem se encarre-gou de agradecer em nomeda bancada "pelo muitoque o senhor Ministro vemfazendo pelo Rio e espe-cialmente pela BaixadaFluminense".

Esta foi a segunda vezque Joãozinho Trinta este-ve num gabinete de minis-tro para testemunhar a li-beraçâo de recursos para oMunicípio de Nilópolis.

COMUNICADOVACINAS

SYNTEX DO BRASIL, e sua antecessora INSTITUTOPINHEIROS vem produzindo as vacinas tríplice, duplae anti-tetânica há mais de 30 (trinta) anos, segundopadrões estipulados no Brasil e no mundo todo. Alegislação brasileira exige que essas vacinas tenhampotência imunogênica por um período mínimo de 18(dezoito) meses. Conforme amplamente comunicado,constatamos que alguns lotes dessas vacinas produzi-das nos últimos 18 meses perderam essa potência.No entanto, todas essas vacinas estavam com adevida potência imunogênica quando produzidas.Não sabemos ainda quando e por que motivos ocor-reu a perda de potência, sendo esta a primeira vez queisto ocorre. Estamos procedendo a investigaçõescientíficas a respeito, que, no entanto, necessária-mente demandarão algum tempo.Não quisemos aguardar a conclusão das análises paraentão informar com precisão a partir de quando houveredução da potência imunogênica. Como empresaresponsável decidimos imediatamente alertar a todosque se vacinaram nos últimos 18 (dezoito) meses,embora o_ período sem essa potência tenha sidopossivelmente menor. Para tal finalidade publicamosum comunicado na maioria dos jornais do país, eenviamos cartas a médicos, hospitais, distribuidores efarmácias.Esclarecemos que os centros de saúde oficiais nãohaviam recebido essas vacinas, agora sendo reco-Ihidas.

São Paulo, 6 de junho de 1983.SYNTEX DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. (P

Cesta dePoupança It

í .£C«s^JÈItíÍ________ffl^^B___H *4 & ^^

¦¦'!W '¦'-' ^MMiW&mXttii-'-' ¦'-¦¦¦¦¦ ••-¦¦¦••-¦'i. '¦"''' "'.' __: .oSKfcáí*' i.**-^^ ¦• :___9___H___jI

fl ÍI^S_ÍI_ÍI___I ___r^ ^ *** -^^H- 'Hrrrw/F^^a^Ê^^

_______ :'K''^J-I E^h[^^I ¦;!' _____¦ ___R_Í _- '^^Â^iâíÊm^íS^^^^fftiFmm '*. SP^wpÉw^^^^L—.^^B ^rI»>I.-'¦'" y**"*' A- ** ¦'* *a_5S limais¦' J^Lmm ¦'¦.' '^^fcsjjjamm*'-¦ ''''^'^^s^m^jggÊKt ^HPMHH^^H _.,**vy'**^^._).**'' í"- ,_. mui

^I^Dii ' PS' it '.;¦¦¦¦¦ " '^jJRÍ-' ¦ ¦' Bf' ' TeQf-w^ ¦: :^^^^^Hk_3£^**:':': ' "<£$ íi__$íí?ír^^ '^^i3BBSÊr'Sí^^^!^P*HBr

-xxZ. ^^^^P H_iNf_l__£IBi Nül^ ^f^^¦' :"»-^y;B_^&.-.-^^^ ^ij*

O lucro é batata.Quem quer economizar com segurança total e garantia de lucro aplica na

Cesta de Poupança Itaú. A Cesta de Poupança Itaú tem as melhores alternati-vas para você aplicar sempre com segurança e rentabilidade, e ainda escolhero tipo de renda: mensal, trimestral ou final. Ou fazer aplicações em títulos nomi-nativos ou ao portador.

Na Cesta de Poupança Itaú você encontra estes papéis:Letra Itaú - renda prefixada. Você aplica hoje e sabe exatamente quanto vai

ganhar. Além disso, precisando de dinheiro a qualquer momento, é só procurarqualquer agência do Banco Itaú.

Super Poupança Itaú - rende juros e correção monetária. Você pode aplicarem qualquer dia do ano, por prazos de 6 a 12 meses, e a renda pode ser trimes-trai ou final.

Renda Mensal Itaú - renda prefixada. Você aplica em qual-quer dia e fica sabendo na hora quanto vai ganhar. Para maiorcomodidade, a renda é creditada mensalmente em sua contacorrente, no mesmo dia do mês em que você fez a aplicação.

Aplique na Cesta de Poupança Itaú. Ela tem sempreo investimento do tamanho das suas economias. r . ,e o lucro é batata Eletrônica Global

h i-j^S t" |:

»^»>fr''«l|F«Pls«i"»P"i«^ —-.. V-' '•-•-•••»-»"*-w<ij-'*I-»*';»--»»i*'«*"'—• -¦ ..,.'-»¦ .. ..-....¦,_.. £ .. f.^,. *¦-!*-**-» '<|i -iiirfirfTiyiiifilii'

6 D 1" oaderno D torçn-foira, 7/6'S3 CIDADE NACIONAL JORNAL DO BRASIL

Informe JBdragãoA caneta o o

A busca dos moinhos de vento dnliiríra estatal náo e uma missáo qui.ro-tcsca — pelo menos em Pernambuco. OGovernador Roberto Magalhães, estemuy leal c valoroso cavaleiro andanlcda cruzada contra o desperdício ofi-ciai, ergueu sua lança contra este fia-mejante "Estado dentro de outro Es-tado".

No seu.feudo pernambucano, o Go-vernador, um dia depois da posse,criou a Comissào Especial de Controledas Empresas Estatais 1CEST1 que, aocontrário de seu primo e mais forte, aSEST federal, funciona. Magalhãesdescobriu que vivia num Palácio cer-eado por 48 esfaimadas estatais quedevoram mensalmente !> bilhões cmsalários pagos a 34 mil funcionários.Apenas seis delas náo dáo prejuízo,enquanto as restantes 42 esmagam oEstado sob um déficit de 14 bilhões decruzeiros, este ano.

Nem Sanclio Pança pensou coisaigual: os salários dos diretores doBanco do Estado de PernambucotBandcpci não eram reajustados peloINPC, como os trabalhadores comuns,mas com base cm ORTNs. Aposenta-dos num dia com salários de 600 milcruzeiros.funcionários eram readmiti-dos no dia seguinte por 1 milhão. Sáem horas extras, o Bandcpc pagava200 milhões mensais, o que lhe garanteo maior índice de seráo de todo oNordeste.

Atingidos pela contenção, diretoresdo banco alegaram o direito adquiridopara nào perder seus privilégios. Ma-galhács nào se emocionou: "Vou abririnquérito e quem estiver ganhandolicitamente terá o direito mantido.Quem não estiver agindo honestamen-te será demitido. E demito tambémquem autorizou o pagamento".

Num pais aluafado por panos quev-tes. desacreditado por declarações re-tóricas. desorientado pela falta de li-derança, ecoa com força e ressonán-cia o simples exercício do poder. OGovernador Roberto Magalhães diz cfaz. Decide, neste oceano de indeci-soes. Age. em meio á vacilação. Mesmoque seja para demitir amigos de seuprotetor e antecessor, o Senador Mar-co Maciel.

Dom Quirotc erguia sua lança con-tra inimigos que sua visão criava. Ma-galhàes brande sua caneta, contra ai-vos precisos c 'mostra que o adminis-trador que nào investe contra moi-nhos acaba se deparando, sem saber,com o autentico dragão.

RevelaçãoQuem duvidava, procure no Novo

Dicionário do Aurélio, à página 1015, eencontrará a definição.

Pacote tanto pode ser pequeno ma-ço ou embrulho, como logro, embuste,engano.Esvaziando

Uma crise, cada vez menos surda,prospera no Palácio Bandeirantes, emSão Paulo. O foco das divergências é ofilho preferido do Governador, Eugè-nio Montoro, que chefia o GabineteCivil.

Na briga pelo poder interno, eleabriu arestas com os Secretários Mar-co Antônio Casteílo Branco (assuntospolíticos), Jorge Cunha Lima (comuni-caçáo) e J.P. Quartim de Moraes (im-prensa), o que explica, em parte, ovisível desgaste na imagem do Gover-nador Franco Montoro.

Eugênio conseguiu esvaziar a reu-nião das 9h, que juntava estas pessoascom o Governador, todos os dias. Hátrês semanas, ele se antecipa e, do altode sua prerrogativa de filho, despachaàs 8h com o pai ainda na ala residen-ciai.

A reuniáo da 9h. como a sua similardo Planalto, morreu.

Cr aqueCoroado pelo titulo de campeão

italiano e consagrado como o Rei deRoma, Paulo Roberto Falcão voltoumais uma vez ao Brasil.

Morando em Roma, tendo logo alios Alpes suíços, a Riviera francesa e asilhas gregas. Falcão prefere passarsuas férias entre Canoas, na periferiade Porto Alegre, onde se criou, e Abe-

lardo Luz, o antlpo distrito cntnrinen-Sb de Xanxeré, onde nasceu,

Até nisso ele mostra sor um Jogadorde exceção.

EraUm violento sururu agitou, sábado,

a noite brasiliense. O leào-dc-chácarado mais elegante clube prive A Corteirritou-se com um grupo de três casaisque procurava ingressar na casa e ostratou rispidamente. Um dos homenso advertiu de que era genro de Ge-neral.

Destemido, o porteiro brindou-ocom um violento tapa na orelha. Oagredido voltou para o carro, pegouseu revólver e voltou para matá-lo.

O episódio ficou nisso, mas o trucu-lento funcionário de A Corte está as-sustado. O engenheiro Léo Lince Rorizde Araújo falava a verdade: ele é genrodo General Costa Cavalcanti.

InválidoA noticia da recontrataçáo de seis

funcionários, aposentados por invali-dez, pela Assembléia Legislativa deSanta Catarina, é um equivoco queconsta do próprio dossiê entregue pelaMesa da Casa, controlada pelo PDS,aos parlamentares da Oposição.

A este respeito, o Deputado JúlioCésar, Presidente da Assembléia cata-rinense, contesta nota publicada on-tem, neste Informe, esclarecendo quenenhum funcionário, aposentado co-mo inválido, foi recontratado.

2000O ex-Prefeito Jayme Lerner entre-

gou ontem, em Curitiba, uma cartacomunicando à Direçào Regional doPDS o seu desligamento do Partido.

Ontem mesmo, Lerner desembar-cou no Rio de Janeiro, para concluiruma conversa que já teve, pelo telefo-ne, com o Governador Leonel Brizola.

A Secretaria do Ano 2000 já temtitular.

PesquisaA popularidade do Ministro Delfim

Neto é maior, na Oposição, do que noPDS do Rio Grande do Sul. A rádioGuaiba. de Porto Alegre, acaba defazer uma pesquisa que ouviu 14Deputados do PDS. PMDB e PDT,pedindo a cada um deles uma nota —de 1 a 10 — sobre o desempenho doMinistro do Planejamento.

Deputados da Oposição, como Nei-son Ritzel, Algir Lorenzon e RospideNeto. concederam notas entre 3 e 5. ODeputado do PDS Silverius Kirst, vi-ce-presidente regional do Partido, deua nota e uma explicação: "Nota zero. Ezero porque nào tem nota mais baixado que essa...".

¦ ¦ ¦A nota média, dos 14 Deputados, foi 1.

MarteloA Lei Etelvino Lins, que proíbe a

contratação de funcionários 90 diasantes das eleições e só reabre as vagasna posse do novo Governador, estásendo cumprida à risca no Ceará.

O Governador Luiz Gonzaga daMota, que encontrou o Estado retalha-do politicamente entre os três coronéisque comandam o PDS local (VirgílioTávora, César Cais e Adauto Bezerraljá demitiu cerca de 4 mil funcionáriosinúteis, desde sua posse. E prometedemitir mais.

O simples anúncio da criação deuma comissào para investigar aacumulação de cargos produziu mila-gres: 200 funcionários se apresentarame entregaram os cargos acumulados.

Voluntariamente.

CompetiçãoO ex-Governador Ney Braga tele-

grafou ao Presidente Figueiredo, re-clamando de demissões em massa, pormotivos políticos, da nova administra-çáo oposicionista no Paraná.

Domingo à noite, em cadeia esta-dual de TV, o Governador José Richarespondeu. Lembrou que em 1961,quando assumiu o Governo, Ney Bra-ga exonerou 3 mil funcionários emapenas um mês. Richa alega que, emtrês meses, demitiu apenas 960 pes-soas — 300 delas a pedido.

Como o Estado tem 135 mil funcio-nários, ainda é possível superar aquelamarca.

Lance-LivreNova ofensiva da OAB contra a

LSN Por unanimidade, o ConselhoFederal da Ordem dos Advogados doBrasil aprovou moção de apoio aoProjeto Carone, que tramita no Con-gresso, pedindo a revogação de doisartigos da Lei de Segurança Nacional.Sáo os Arts. 14 e 33, que punem jorna-listas pela divulgação de notícias de-sagradáveis às autoridades.

Mais de dez entidades democráticasdo Rio promovem amanhã, em frenteao Consulado do Uruguai, no Catete,manifestação pela libertação do ma-temático José Luiz Massera e outrospresos políticos do regime militar.

Caça as bruxas em Mato Grosso. Opresidente da Associação Médica doEstado. Nei Moreira, denunciou umasérie de expurgos no setor, por quês-toes politico-partidarias. O Governa-dor Júlio Campos foi convocado pelacategoria para explicar as razões dasdemissões So na Capital, foram afãs-tados 13 médicos.

O novo diretor do Departamento deRecursos Naturais do Estado do Rio,Milton Durço, assumiu ontem com umprograma imediato: reativar a tis. ali-zação da fauna e da flora. Seu objeti-vo a longo prazo é "organizar umaautentica barreira humana em defesado_ recursos naturais renováveis"

A Assembléia dt Rondônia reabrehoje para a leitura du anlepiujetu daConstituição do novo Estado que terá24U artigos As sessões tinham siaususpensas 18 dias atras poi aecisac da

bancada do PDS, interessada em pre-parar logo a Carta do Estado. Sem ela,Rondônia quase parou."O Tipo Penal e a Reserva Legal",trabalho de Maria Zilda, será lançadoquinta-feira na Livraria Xanan. Às20h.

A Sociedade Brasileira de Cardiolo-gia lançará, no fim do mês, campanhanacional para a prevenção das doen-ças cardiovasculares. Seráo mobiliza-dos os veículos de comunicação demassa e todos os órgãos ligados àSBC. É a guerra aos males do coração.

Lembrete aos incautos: se quiseremver Rio Babilônia, reservem as quar-tas-feiras, quando cobram apenasmeia-entrada. O filme náo vale maisdo que isso: é uma meia-bomba.

Do ex-Governador da Bahia. Antó-nio Carlos Magalhães, sobre a suges-tào do Ministro do Interior, Mário An-dreazza. para que o Nordeste reivindi-que a Seplan ou o Banco do Brasil:"Somos mais ambiciosos. Queremos éa Presidência da República".

Malufista inflamado, o DeputadoHaroldo Sanford (PDS-CE) garantiaontem em Fortaleza, para quem qui-sesse ouvir: "Maluf vai à ConvençãoNacional com ou sem o apoio do Presi-dente Figueiredo".

O Presidente Figueiredo considerouuma recompensa aos •maus mumen-tos' que tem passado o gesto de 15Uestagiários da ' Escola Superior deGuerra escolhendo o General Eucly-des Figueiredo para patrono da suaturma.

D^OrnelascoordenaráZona Oeste

O corretor dt; Imóveis Er-nanl Jacques D'Ornelastoma posse hoje, as l()h, nocargo de coordenador dasAdministrações Regionaisda Zona Oeste, que englo-ba Engenho Novo, Madu-reira, Jacarepagua, Barrada Tijuca, Bangu, CampoGrande e Santa Cruz. É amais populosa da cidade etambém inclui o.s bairrosem mais rápido desenvol-vimento, com problemasde soluçáo difícil.

A posse será na AvenidaAlvorada, 2001, na Barrada Tijuca, em frente aoMakro, devendo tambémtomar posse os outroscoordenadores regionaisde regiões administrati-vas: Carlos Luppi, da ZonaSul, e Pedro Porfício, daZona Norte. O novo coor-denador da Zona Oeste,Jacques D'Ornelas, émembro do Conselho Re-gional do Creci, órgão re-presentativo dos correto-res de imóveis.

Projeto debiomédiçotom protesto

Belo Horizonte — Cercade 50 farmacêuticos, bio-químicos e estudantes defarmácia protestaram on-tem, na Praça Rio Branco,nesta capital, contra o pro-jeto dos blomédicos, queserá apreciado amanha,em Brasília, pela Comissãode Saúde da Câmara dosDeputados. Foi distribuí-da uma carta aberta à po-pulaçáo e várias faixaseram exibidas pelos mani-festantes.

O ato público aconteceuap final da tarde, em frenteà Estação Rodoviária, masnão interessou muito osinúmeros populares quepassavam pelo local. Amaioria dos transeuntespreferia apreciar umaimensa imagem de Cristo,esculpida no cháo, emareia, por uma mulher.Duas viaturas policiais fi-zeram ponto nas imedia-çôes, mas sem qualquer in-tervençáo.

DA IMUNOBABY A POPULAÇÃOAVISO

Comunicamos aos nossos clientes e médicosem geral que a vacina tríplice do Laboratório Smtexfoi por nós usada no período de novembro/82 a 01 dejunho/83. Portanto as crianças vacinadas neste perio-do com a referida vacina deverão ser revaemadas.Para maiores informações favor procurar uma denossas Clínicas.

Rio, 05 de junho de 1983A Diretoria

ct> borghoffTaComércio o Técnica de Máquinas, Motores e Equipamentos

Cia. Aberta -CGC. 33.323.742/0001-07AVISO AOS ACIONISTAS

PAGAMENTO DE DIVIDENDOS: CrS 2,00 por açãoAÇÕES PREFERENCIAIS: CUPÃO N9 30AÇÕES ORDINÁRIAS: CUPÃO N9 27Os acionistas possuidores de ações nominativas receberão osDividendos aprovados pela A.G.O. de 27.04.1983. por meiode cheque remetidos pelo correio. Convidamos os acionistaspossuidores de ações ao portador a comparecerem, à partir de20.06.1983, num dos endereços abaixo, no horário de 8 às 11e das 14 às 17 horas, exceto aos sábados, para receberem osdividendos mediante a apresentação dos títulos e dos cupõesacima mencionados. Os dividendos não reclamados até o dia19 de outubro próximo vindouro, sofrerão o desconto do Im-posto de Renda, como rendimento de beneficiário não identi-ficado, de acordo com a legislação em vigor.AUMENTOS DE CAPITAL:A AGO. de 27.04.1983 aprovou o aumento do capital socialde Cr$ 520.200.000.00 para CrS 1.028.772.000,00 median-te alteração do valor nominal das ações de CrS 17,00 paraCrS 33,62, sem emissão de novas ações. A A.G.E. da mesmadata aprovou o aumento do capital social de Cr$1.028.772.000,00 para CrS 1.101.600.000,00 mediante alte-ração do valor nominal de Cr$ 33,62 para Cr$ 36,00, sememissão de novas ações.RIO DE JANEIRO - Rua Riachuelo, 243 - Tel. 292.5313.SÃO PAULO- Rua Robert Bosch, 280 - Tel. 826-7011. RECI-FE - Av. Marechal Masearenhas de Moraes, 701 - Tel. 339.4335.PORTO ALEGRE - Av. Farrapos, 1043 - Tel. 260044

A DIRETORIA

CURSOS DEJUNHO

ADMINISTRAÇÃODE EMPRESAS

Coordenação do Prof. NEWTQ_N TORNAGHIBÁSICO DE ADMINISTRAÇÃONOrÕES DE CONTABILIDADE E ANÁLISEDE bALANÇOADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA IADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA IICUSTOS

¦ MATEMÁTICA FINANCEIRA APLICADAORÇAMENTO EMPRESARIALINTEGRADOOPEN MARKETADMINISTRAÇÃO DE PESSOALADMINISTRAÇÃO DE CARGOS ESALÁRIOSRECRUTAMENTO E SELEÇÃO DEPESSOALDINÂMICA DE GRUPOCOMUNICAÇÃO VERBAL PARAEXECUTIVOSCHEFIA E LIDERANÇA PARAEXECUTIVOSADMINISTRAÇÃO DE MARKETINGGERENCIA DE VENDASPROPAGANDA, PROMOÇÃO EMERCHANDISINGDESENVOLVIMENTO DE NOVOSPRODUTOS E SERVIÇOSORGANIZAÇÃO E MÉTODOSPERT/CPM APLICADO A PROJETOSTÉCNICAS DE TOMADA DE DECISÃOPLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO ECONTROLE DA PRODUÇÃOADMINISTRAÇÃO DE MATERIALADMINISTRAÇÃO DE PROJETOSCOMPUTADORES PARA EXECUTIVOSCÍRCULOS DE CONTROLE DEQUALIDADE (CCQ)ADMINISTRAÇÃO DE HOTÉISIMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICAINÍCIO: 13 de junhoTÉRMINO: 04 de agostoHORÁRIO: de 18h e 45min. às 21 h e

30min.INSCRIÇÕES: das 8h e 30min. às 20h e

30min.

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGASPraia de Botafogo, 190 — Sala 311

Telefones: 551-2899 e 551-4349(diretos) e 551-1542Ramais: 112 e 115

INSCRIÇÕES ABERTAS, ENCER-RAM-SE 6a FEIRA, DIA 10 DE JUNHO.

IP

Reitoria não sabecomo nem quando fazobras em Faculdade

Uma semana apôs o desabamento do piso tiobanheiro cio terceiro andar no banheiro de baixo, adireçào da UFRJ nào sabe como resolver o proble-ma da Faculdade Nacional de Direito, que continuasem aulas, sem previsão para obras e reformas ecom poucas perspectivas de que tudo se resolvalogo. Os 1.500 alunos continuam esperando umasoluçáo para o problema e podem ter solução para asua situação acadêmica amanha, na reuniáo doConselho de Ensino e Graduação da UFRJ.

Adolpho Polillo, reitor da UFRJ esteve ontem atarde na Faculdade de Direito para tranqüilizar o.salunos e explicar sobre a situação do prédio, Nosalão nobre, acompanhado pelo diretor da Faculda-de, César Papaleo, no entanto, só conseguiu prome-ter que "decidimos assumir o que for necessáriopara assegurar, o mais breve possível, o funciona-mento deste prédio".

Depois de ouvir o representante do CACO iCen-tro Acadêmico Cândido de Oliveira), Jorge OrlandoRamos, atribuir o desabamento do banheiro ao"ápice do abandono a que foi relegada nossa facul-dade por parte da administração da UNE"'; e apresidente da UNE, Clara Araújo relacionar o aban-dono das faculdades à "falta de verbas destinadas aelas pelo MEC", o reitor da UFRJ disse que "em1983 estamos dando prioridade a situações comoesta".

Sem aulas há uma semana, os alunos temem aperda do semestre porque já deveriam ter iniciadoas provas finais. Mas Polillo explicou que ainda nãosabe o vulto das obras a serem realizadas, embora"já tenha lido um relatório sobre o problema, etenha que esperar pelo laudo técnico, que náo estápronto".— Os alunos náo serão prejudicados e a decisãomais importante a ser tomada é se permito ofuncionamento normal ou náo da faculdade. Depen-dendo do que tivermos de fazer, é possível que asobras comecem com as aulas de volta ao prédio,com aulas e provas. Se tal convivência for impossí-vel — alunos e obras — já temos o oferecimento doInstituto de Filosofia e Ciências Sociais, no Largode Sáo Francisco.

Deputado do PMDBé o mais votado paraser reitor da UFBa

Salvador — O Reitor da Universidade Federalda Bahia, Luís Fernando Macedo Costa, recebeuontem a lista sèxtupla de candidatos à sua sucessãoque foram eleitos por professores, alunos e funciona-rios da universidade. Ao receber do presidente daAssociação dos professores, Joviniano Neto, o resul-tado da primeira eleição direta para reitor, MacedoCosta parabenizou o processo, mas limitou-se adizer que vai "cumprir a lei".

Dos 15 candidatos inscritos ou indicados, omais votado pela Comunidade universitária foi oatual deputado estadual Jorge Hage Sobrinho(PMDB), professor da escola de administração, queobteve 6 mil 647 votos. Os demais integrantes dalista sèxtupla. por ordem decrescente de votação,foram os professores Ubirajara Rebouças. Luiz Na-varro de Brito. Geraldo Sobral, Iraci Picanço eSusana Alice Cardoso.

. Além de ser precedida por essa eleição diretapromovida pela Associação dos Professores (Apub)juntamente com a Associação dos Servidores Técni-cos e Administrativos (Assufba) c Diretório Centraldos Estudantes (DCE) da universidade, a escolhados 6 nomes a ser feita pelo colégio eleitoral —composto por 60 integrantes dos conselhos universi-tário e de coordenação — apresenta outra caracte-ristica: a disputa política.

Se. por um lado, os oposicionistas baianos de-fendem que o colégio eleitoral envie para a escolhado Presidente da República toda a lista sèxtuplaeleita diretamente pela comunidade universitáriada UFBA, por outro, comenta-se entre políticos doPDS que o Senador Luís Viana Filho e o ex-Governador Antônio Carlos Magalhães fazem forçapara que o próximo reitor sejam professores de suainteira confiança.

Em PernambucoRecife — Para ter validade a decisão precisa ser

referendada pelo Conselho Universitário, mesmoassim, seguindo o exemplo da Universidade Federalde São Carlos (SP), os 20 mil alunos, professores efuncionários da Universidade Federal de Pernam-buco participam, hoje e amanhã, de eleições diretaspara escolha de um candidato a reitor (o mandatoatual se encerra no dia 13 de dezembro).

Apesar dos problemas que tiveram os dois últi-mos reitores — o professor Paulo Maciel teve uminfarto e o professor Geraldo Lafayette morreu esteano de derrame cerebral, oito meses antes de encer-rar a sua gestão — duas listas sêxtuplas estãodisputando a indicação. Uma formada pelas entida-des representativas da comunidade e outra queapenas concorrerá as eleições indiretas, na reuniãodo conselho universitário.

Fóorumdebateônibus

A criação de um sistemapelo qual o Governo con-tralizaria todas as informa-çòes sobre transportes «aadministração das èmMft-sas de ônibus, que seriamremuneradas com base naquilometragem de cadaveiculo, foi um dos assun-tos discutidos, ontem, nofórum Rio de Janeiro emDebate, promovido pelasFaculdades Cândido Men-des. De acordo com estaproposta, a renda da ven-da de passagens .ficariacom o Governo.

O diretor da AssociaçãoNacional de TransportePublico e economista daCompanhia do Metropoli-tano do Rio de Janeiro.Sérgio Rezende, que aapresentou, disse que afórmula, a ser executada amédio prazo, e uma inter-mediaria entre a privatiza-çao e a estatização do sis-tema de transporte! O se-minário terminara na pró-xima sexta-feira e debate-rá tambam questões insti-tucionais. dos serviços bá-sicos, do desenvolvimentourbano, da Justiça e segu-rança publica e das alter-nativas do desenvolvi-mento.

A PROPOSTA

Sérgio Resende disseque, no momento, "os ór-gâos governamentais tèmpoucas informações e con-trole sobre os transportes.No Estado do Rio de-Janei-ro poderia ser criada umaempresa de transporte quecentralizasse dados' a res-peito da demanda, pa-dróes de desempenho,custo, tarifas e outros ad-quiridos junto ãs -empre-sas, pesquisas e questiona-rios. Teria ainda a compe-tència de gerenciar todo osistema de transporte.

O arrecadado com a ven-da das passagens "ficariacom a empresa central,que pagaria ãs varias em-presas de ônibus corn basena quilometragem de cadaveículo, já que determina-ria o número de viagens e opercurso. A proposta, se-gundo Sérgio Resende, é oconsenso a que chegaram60 técnicos de todo,o Bra-sii, reunidos num seminá- •rio da Associação Nacionalde Transportes Públicos.

Durante oriebate.o mes-tre em Economia e Trans-porte pelo COPPE. Wil-liam Alberto de AquinoPereira, lembrou que háum circulo vicioso notransporte rodoviário. Oscustos operacionais au-mentam muito e depressa,mas o preço das passagensnáo pode seguir este ritmo,porque a população náosuportaria e muitas pes-soas evitariam viajar. De-vido ao prejuízo cofh a di-minuição do numero depassageiros, a qualidadedo transporte ficaria com-prometida.

Rio de Janeiro em Deba-te é uma promoção doCentro de Pós-Graduaçàoe Extensáo das Faculda-des Cândido Mendes e estásendo realizado nas sedesde Ipanema e do Centro. Oobjetivo do fórum de deba-tes sobre problemas'comu-nitários. Ao encerrar o de-bate cie transporte, o pro-fessor Cândido Mendesdisse que este assunto éum dos que mais ihteres-sam a todos. '.

Companhia Siderúrgica NacionalSIDERBRÁS

EDITAL DE CONCORRÊNCIACONJUNTO DE 22 SALAS E 9 GARAGENS,

EM SAO PAULO - SP, PELA MELHOR OFERTAl

Pelo presente Edital, a Companhia Siderúrgica Nacional por sua bastante procura-idora, a Imobiliária Santa Cecília S.A. - CECISA, fará realizar concorrência para a,venda de imóveis de sua propriedade, cujo edital assim se resume:

1. OS IMÓVEIS1.1 - Conjunto de 22 Ivinte e duas) salas, situadas no 249 e 259 andares, perfa-i

zendo uma área construída de 1.185,46 m2.1.2 09 (nove) garagens de n9s 302, 406, 407, 516, 801, 817, 818, 819 e 1320. .,!

2. A LOCALIZAÇÃO E VALOR MÍNIMO DE OFERTA2.1 ¦ Tanto as salas como as garagens, estão localizadas no Edifício da Bolsa de

Cereais, na Av. Senador Queiroz n9 605 - Bairro Santa Efigénia, em Sao'Paulo - SP ;

CrS . . . .!2.2 O valor mínimo de oferta para os imóveis acima descritos,115.399.160.00.

3. DOCUMENTAÇÃO E PROPOSTA3.1-0 Edital completo de venda dos imóveis acima descritos, as condições, depó-;

sitos e quaisquer outras informações, poderão ser obtidas nos escritórios daCECISA - IMOBILIÁRIA SANTA CECÍLIA S.A., nos endereços abaixoindicados.

4. PRAZO DE ENCERRAMENTO4.1 As propostas da concorrência acima, serão recebidas até o dia 01 07-83, nos,

escritórios da CECISAi

5. ABERTURA DA CONCORRÊNCIA5.1 A abertura da Concorrência será feita publicamente, ás 15.00 horas do dia

04-07-83. no escritório da Companhia Siderúrgica Nacional, na Av. Cardosode Mello, 1 750, em São Paulo SP, ou em outro local previamente anun-^ciado.

NOTA: A Imobiliária Santa Cecília S.A. - CECISA, se reserva a seu inteiro e exclu-.sivo critério, o direito de adiar ou cancelar a venda dos imóveis aqui maneio-nados, sem que, dessa decisão, caiba direito a reclamação a nenhum título.

Volta Redonda, 20 de maio de 1983DIVISÃO DE VENDAS E CAPTAÇÃO IMOBILIÁRIA

DEPARTAMENTO DE VENDAS

CeCÍSa IMOBILIÁRIA SANTA CECÍLIA S.A.Uma subsidiaria da Companhia Siderúrgica Nacional

SÃO PAULO Av Cardoso de Mello. n9 1 750VOLTA REDONDA - Rua 25 A. n9 23 29 andarRIO DE JANEIRO Av 13 de Maio, 13-Sala 1913

SP Tels 531-2658 e 532 1280• Tels. 43-1103, 43-1105 e 42-0022

Tels 240-7837 e 297-71 77 Ramal 460

_?f**-JORNAL DO BRASIL

fifCV

-amf(

«.¦.'

lí I

>,...;-.,>

011 '.;¦¦;'» i-

-Itií'. 'U __í.*Mi..

i'i ." •*•_-_-*•>

i.i.;h.i*¦•—>*,.

. i, ,,

.'Irinn

,. t '. i ''-• -

f. •.'

Bombeiros dizem hoje sepoderão receber alunos daTiradentes em 3 turnos

Deborah DumarOs 600 alunos da Escola Municipal Tiradentes,

Interditada na sexta-feira, náo ficarão sem aula emerenda se hoje, às 7h45mln, o Comandante-Geral doCorpo de Bombeiros, na Praça da República, confir-mar que poderá abrigar as crianças em três turnos emsuas dependências. Como o material e a môo-de-obraprometidos pela Secretaria Municipal de Educaçãosó estaráo disponíveis em Julho, os comerciantes daSaara ratificaram seu apoio à diretora, representadospor Jorge Aberihan, ex-aluno da Tiradentes.

Como o Prefeito Jamil Haddad considerou aatitude da diretora "desleal por ela não ter procuradoantes os órgãos competentes", segundo a Assessoriade Comunicação Social da Prefeitura, Helena Geof-froy irá hoje a seu encontro com um grupo de profes-soras para entregar uma carta em que demonstra terpedido providências desde julho do ano passado, oque comprova com os ofícios anexados à carta. Às 8h,ela se reúne com os pais dos alunos na escola paraexpor a situação.

CIDADE

í n -!Cr,',

.llll '

Si. 8'¦Efiín

¦naa_n

A VISTORIADe acordo com a Secre-

„taria Municipal de Educa-ção, a Escola Municipal Ti-radentes havia sido inter-ditada após a vistoria doprédio que o engenheiroReinaldo Anselmo Cunhafez com o auxílio, inclusi-ve, da escada Magirus soli-citada ao Corpo de Bom-beiras. Algumas tentativasforam feitas no sentido deremanejar as crianças paraoutro estabelecimento, afim de que não perdessemo periodo letivo, mas todasse mostraram inviáveis.

No.final da tarde de on-tem, a comissão, formadapela diretora, por Jorge

, Aberihan, pelo administra-dor regional, José Delmon-¦des de Sousa, e por duasprofessoras, Olga Jourdan,e Wanda Gabriel, dirigiu-,se ao Corpo de Bombeirosda Praça da República —após receber uma negativa

da faculdade particularSuesc sobre a possívelocupação de salas ociosas— e saiu mais otimista: namanhã de hoje saberão seas crianças poderão estu-dar ali, em três turnos. Aresposta será dada peloComandante antes das 8hde hoje.

A carta que a diretoraHelena Geoffroy entregaráhoje ao Prefeito JamilHaddad expõe a increduli-dade sobre a declaração deque a direção da escola"nada tenha comunicado àSecretaria de Educação,pois vários ofícios (cópiasanexas) foram feitos e en-

i caminhados pelos canaiscompetentes" e, em segui-

da, explica que "as comu-nicações sáo feitas pelasescolas aos E/DEC pormeio de ofícios". Detalha-damente, discorre sobre oteor dos ofícios e as pro-messas recebidas.

No ofício n° 8, do dia 09de julho do ano passado, adiretora fala sobre as irre-gularidades do ambientefísico da escola — proble-mas com o automático dabomba da caixa-d'águaque provocava vazamento,fios elétricos em curto-circuito, falta de água,queda do mastro da ban-deira, buracos no chão dopátio e problemas com aescada (o prédio tem doisandares). No seguinte, den° 11 e de 18 dias depois, adiretora solicita perícia; node n° 15, do dia 7 de no-vembro, reitera o pedidode vistoria esclarecendosobre o estado precário.Outros cinco documentos,deste ano, também foramanexados.

Jorge Aberihan, porta-voz do comércio e do bair-ro aonde foi criado e estu-dou, espantou-se que as re-formas fossem de tão gran-de porte mas salientou:

— Não sabíamos da gra-vidade, mas este é um pro-blema que atinge o bairro.A Comunidade da Saara eos outros órgãos de apoiodo Centro vão-se ombrearao Governo e, fundamen-talmente, ao Prefeito Ja-mil Haddad nesta obra.Estamos dispostos a parti-cipar desta coisa material,física e moralmente. Quemnáo puder dar um tijolo dáuma palavra ou faz umapintura, dá o trabalho.

__._*"___. ____Afc_'i. _________" ^^_ _£_ ' . . _________ ________ ______________________ '*¥* ' __________

,,jnj_ * ^vit *_..ff*jt H- -x __________ *¦ ¦ -_w_____r. _*¦y___j___3 h _____ _______________________________¦

<itffê0p$$r^''' wL k ^^^W___t__________ . ____.!____________. édhv>'.'-v_ F ."**•*—". . ________________________l______t_-

W____ "'_.. ".. fe'ÍVfe> ___________ ' '¦'¦

______¦__x_______________ ______ Wy•Cjlw? *- .SL. ¦*.-¦¦ ..:-&.-¦¦.^^.^z? .' ^^WB _____£___*-________________¦_____ ____%

__/

'--Tí.-¦¦¦*.* ¦.^^T*"'^Hk.'yT___^__________B ______¦'x f

__*-* * ':\3r¦*'

- *^___w_i______X. ¦ ^^^*-H B___'¦

____-ft___Jp^'^?¦'¦^_2__________________fl i ^___^^_____x?^B _______ ^^_> v*\ ^ _^ *^^^_fcyr ^^^^^V _Él___i _____

terça-feira, 7/8/83 n i° caderno n 7

Escolas do Rio já têmconta aberta no Banerj

:; para comprar merendaAté ontem, 755 dirigentes (92,9%) das 812 escolas

• de Io grau do Município do Rio já tinham contas.abertas nas agências do Banerj para compra de

, merenda; outros 2 mil 106 de escolas estaduais, em 55dos 63 municípios (87%), também estavam legitima-dos como correntistas, informou o presidente dobanco, Marcelo Alencar.

)•>. i •¦ No entanto, apenas 866 desses dirigentes recebe-ram talonários personalizados, tornando-se aptos a'¦"" sacar dinheiro. Por isso, muitos foram às agências doBanerj e voltaram com as mãos abanando, como os

X diretores de escolas do 8o DEC — Tijuca, Vila Isabel e'. adjacências. No município, o problema estará resolvi-

,,,,,'do dentro de dois dias, promete a diretora geral do.Departamento de Educação, Laurinda Barbosa.

• APELO• ' Sem precisar o número"F|('exato, o presidente do Ba-; ';herj informou que muitos

talões de emergência jáfo-ram emitidos, mas fez um;_ír_*Pel° Para que os diretores,- de escolas procurem as

i agências do Banerj pararegularizar suas situações.

As contas seráo abertasI para compras semanais.

Cada dirigente terá à suadisposição uma soma des-tinada para suprimento dedois meses. A compra estásujeita agora a normasmais rígidas para evitar acorrupção. Por exemplo:um diretor de escola faz aencomenda, mas quem re-cebe os alimentos sáo ou-tros três funcionários.

tiil

i

t*-*l->

~00^^0^^^h

SCARLET MOONE

NELSON MOTTAesquentam as NOITES CARIOCASbatendo papo com: ZICO

HÉLIO FERNANDES FILHO(PTB OU PDS)RICARDO BUENOVICENTE BARRETODOMINGOS DE OLIVEIRAE outros.

Nesta terça-feira, às 23 horas,na sua telinha.

KS*_S

®

O cardápio é variado na barraquinha do CentroTmas os fregueses que se cuidem e saibam o (}ue -ÕO-cS

Comidinha de rua não tem fiscalizaçãoPara entrada, pode ser queijo de Mi-

nas. Tem churrasquinho, cachorro-quente,espetinho de camarão e até angu à baiana.E quem quiser sobremesa pode pedircuscuz e cocada da Bahia ou as maisvariadas frutas tropicais. Não é o cardápiode uma lanchonete, é apenas uma parte dagrande variedade de produtos oferecidosnas praças e calçadas do Rio por centenasde vendedores ambulantes, muitos delesclandestinos, sem licença ou carteira desaúde.

— A maioria nâo está licenciada. Sóconsegue funcionar em certos lugares gra-ças à corrupção dos fiscais — afirma Ivan-Nery, Secretário municipal de Fazenda."Só fiscalizamos aqueles licenciados pelaFazenda", completa Edson Faria, do De-partamento Geral de Fiscalização Sanitá-ria, da Secretaria de Saúde.

Cabe então ao consumidor a opção: oupede ao vendedor para ver sua licença ouse responsabiliza, ele próprio, pela qualida-de do que vai comer.

Até há algum tempo, os ambulantes seconcentravam quase que exlusivamentenos locais de maior afluência de público,como Maracanã em dia de jogos ou aQuinta da Boa Vista, nos domingos delazer. Hoje, contudo, estão espalhados pe-las praças e ruas da cidade, principalmenteno Centro, Copacabana, Ipanema e Tijuca,junto aos centros comerciais. Em peque-nos fogareiros — às vezes improvisadoscom tijolos — e mesas de madeira, ofere-cem de quase tudo, a preços quase sempremaiores que nas lojas, restaurantes e ba-res. A mercadoria, a não ser entre os maiscuidadosos, fica exposta ao relento semqualquer tratamento higiênico. E a mesma

mão que cozinha é a que recebe o dinheiroe dá o troco. Náo pagam impostos, não tèmcarteira de saúde ou licença para funcio-nar. Concorrem não só com o comércioestabelecido como também com os ambu-lantes legalizados, autônomos ou de gran-des empresas, com carrocinhas metálicas,Kombis ou mesmo caminhões.

É um problema social. Nâo se podetratar estas pessoas como elementos mar-ginais. Afinal, fazem isto para ganhar avida, para sustentar a família, neste mo-mento de desemprego. O negócio é orienta-los para que tirem licença, sigam as deter-minações legais e passem a funcionar nu-ma área definida, sem prejudicar o comer-cio fixo — explica Edson Faria.

Ontem, no Largo da Carioca e na Cine-lândia, ambulantes vendiam cocada (Cr$100); queijo-de-minas (Cr$ 750); quibe (Cr$100); espeto de camarão (Cr$ 250); amen-doim (Cr$ 100); milho verde (Cr$ 150), alémde refrigerantes, doces baianos, sanduí-ches naturais, bolinhos de carne, balas,bombons e frutas diversas. "Mais pro fimda semana, tem muito mais coisa", comen-ta um freguês, saboreando a cocada bran-ca. E, da mesma forma que os camelôs,vendedores de alimentos não temem afiscalização.

Trabalho nisso há mais de cincoanos e nunca fui abordado por qualquerfiscal. Eu tenho licença, mas se nâo tivessedaria tudo no mesmo. Agora com o Brizolaé que parece que vão apertar — comentaAntônio Sobrinho, vendedor de salgadi-nhos no Centro. Sua barraca está semprerepleta, gente de terno e gravata, ou unifor-me de contínuo. "Sinal dos tempos e quali-dade", afirma.

Luiz Fernando GomesSegundo Edson Faria, o Departamen-

to Geral de Fiscalização Sanitária, em1982, fiscalizou 8 mil 300 vendedores ambu-lantes num total de 60 mil 704 inspeções.Diariamente, quatro equipes na orla mari-tima e 10 no resto da Cidade fazem afiscalização de rotina do comércio ambu-lante, trabalho que é intensificado nos finsde semana. Os clandestinos, afirma Faria,sâo fiscalizados pela Secretaria de Fazen-da. Os legalizados, pela Secretaria de Saú-de. "Mas sempre procuramos trabalhar emconjunto, resguardando o interesse do con-sumidor e do comércio legal", concluiu.

O Secretário de Fazenda, Ivan Nery,considera o problema dos vendedores am-bulantes — como os camelôs — "o maissério desde que assumi".

Um projeto apresentado por ele, emestudo na Prefeitura, prevê um novo licen-ciamento dos ambulantes que seriam obri-gados ao pagamento de impostos, a nego-ciar com notas fiscais e a portar durante otrabalho um crachá intransferível de iden-tifícação com nome, fotografia, endereço,número de registro e produto comercializa-do. Para preservar os interesses dos comer-ciantes estabelecidos, ficariam os ambu-lantes e camelôs restritos a determinadasáreas previamente definidas.

— Hoje, náo existe qualquer regula-mentaçáo a respeito. Muitos ficam fixadosem determinados lugares, graças à corrup-ção dos fiscais, prática que infelizmenteainda existe. Eles não podem continuartrabalhando desta forma, sem higiene esem cuidado. Sei que prestam um serviçoque é útil à população, mas se explode umbotijâo de gás em pleno Centro da cidade,nâo quero nem pensar — conclui IvanNery.

Brizola vai reunir produtor de leiteApós uma reunião de mais de três

horas com os secretários de Estado, o Go-vernador Leonel Brizola decidiu, convocaros presidentes de Cooperativas Produtorasde Leite para uma reunião ainda esta se-mana, e, juntos, solucionarem a crise; ecriar o Grupo de Assessoramento de Proje-tos Especiais — GAPE, que funcionarájunto ao gabinete do Governador, assesso-rando-o em todos os aspectos que dizemrespeito aos investimentos públicos.

Sobre o abastecimento escolar, o Se-cretário de Governo, Cibilis Viana, infor-mou "que há várias escolas que continuamsem receber mantimentos, inclusive emáreas carentes, próximas dos morros doCantagalo e Pavãozinho, mas que o Gover-nador considerou encerrada a distribuiçãode alimentos, embora um caso ou outropossa surgir. As diretoras deverão compa-recer às agencias do Banerj, abrir as con-tas, receber os cheques e começar a fazersuas compras".

— Alguém está escondendo o leite quedeve estar nas prateleiras, sendo industria-

lizado, e assim o produtor pode esperar aalta. Nós queremos conversar com os em-presários. A verdade é que falta leite, mas aprodutividade no interior do Estado me-lhorou com as chuvas.

A declaração, feita em tom irritadiçoao término da reunião, é do Secretário deDesenvolvimento Agropecuário, AntônioCarlos Pereira Pinto.

— Embora a área do abastecimento deleite seja de competência do Governo fede-ral, o Estado funciona supletivamente, e oGovernador Leonel Brizola quer conhecera fundo o problema do leite e ver o que estáacontecendo com o abastecimento. Eleanalisará, dentro de suas atribuições, o quese pode fazer e levará o problema ao Gover-no federal — disse Cibilis Viana.

GAPEO Secretário do Governo explicou

também a decisão do Governador ao criara GAPE, que funcionará junto ao gabinetedo Brizola, com a coordenação dos Secre-

tarios de Governo, Planejamento e Fazen-da. Este ano, disse Cibilis, os recursos paraInvestimentos estão reduzidos:

— Teremos que atender às obras emandamento e a um ou outro projeto decaráter urgente. Primeiro, estamos fazendouma avaliação da despesa pública, comuma contenção rigorosa dos gastos, paraque sobrem alguns recursos para investi-mentos. Esses recursos serão aplicados,depois de ouvido a GAPE, embora a deci-são seja do Governador — disse o secre-tário.

Duas comissões deverão ser criadaspelo Governador Brizola nos próximosdias: uma para elaborar projeto de lei a serenviado à Assembléia Legislativa, paracriar as secretarias de Estado que estáofuncionando extraordinariamente; e a ou-tra, para coordenar o projeto Cada famíliaum lote. Segundo o Secretário Cibilis Via-na, o Governador acha necessária a cola-boração do Governo federal, estadual e dosmunicipais, dada a amplitude do projeto.

Mimo e CGPL dão explicações diferentesEnquanto os cariocas são obrigados a

comprar leite desnatado — mais caro — asprincipais distribuidoras de leite do Esta-do dão explicações diferentes para a faltade leite no mercado — a Cooperativa Cen-trai dos Produtores de Leite (CCPL) afirmaque os produtores estão preferindo comer-ciar o leite com indústrias de queijo eiogurte do interior, que pagam melhor. ASociedade Produtora de Alimentos Ma-nhuaçu — Leite Mimo — culpa a entres-safra. ^

Hoje, o Secretário de DesenvolvimentoAgropecuário, Antônio Carlos Pereira Pin-to, reúne-se com representantes da CCPL,da SPAM e também do Leite Glória e daNestlé, para discutir e tentar resolver oproblema da falta de leite. Pereira Pinto

estranhou a falta de leite, pois acha que,com as chuvas, a produtividade aumentou.Menos leite

Renato Viveiros, assessor de relaçõespúblicas da CCPL, disse que a Cooperati-va, que antes fornecia 700 mil litros por dia,agora está distribuindo apenas 400 millitros. Segundo a CCPL, os produtores es-tão preferindo as empresas de laticíniosque pagam melhor pelo leite. A CCPLcalcula ainda que tem um custo de Cr$ 10 aCr$ 15 para transportar o leite por grandesdistâncias.

Na semana passada, o presidente daCCPL, Alfredo Martins Neto, propunhasubsídios governamentais para a indústriade leite em pó, que pode ser transformadoem leite comum, ou formas de viabilizar otransporte do leite dos centros produtores

para o consumidor. A CCPL confirmou queseu fornecimento está caindo dia a dia eesta é uma das causas da falta de leite.

O diretor comercial da SPAM, Bertoní-lio Nunes da Silva, porém, disse que oproblema de sua distribuidora é diferente.Segundo ele, a falta de leite no Rio vemsendo causado por uma entressafra queprovocou a queda na produção de 50% emalgumas regiões, e entre 30% e 40% emoutras.

— A queda de produção nessa entres-safra foi muito maior que a normal. É porisso que está faltando leite; nós não perde-mos nenhum fornecedor — disse BertonilioNunes da Silva. Informou que a SPAMfornecia cerca de 700 mil litros de leitediários e que agora essa distribuição caiuem 20%.

Postos degasolinaabrem sábado

O presidente do Conselho Na-cional de Petróleo, Oziel Almei-da Costa, determinou que sába-do, 11 de junho, os postos degasolina deverão funcionar nor-malmente das 6h às 20h, em to-do o território nacional. A medi-da destina-se a apoiar a campa-nha nacional de vacinação emmassa contra a poliomiellte, doMinistério da Saúde.

Juiz ouviráMedeiros eNewton Cruz

Amanhã, o Juiz da 1* VaraAuxiliar do Júri, Alberto MottaMoraes, começará a ouvir todasas pessoas citadas no inquéritoque apura a morte do jornalistaAlexandre von Baumgarten. En-tre elas, estáo o Ministro-Chefedo SNI, General Otávio de Me-deiros, e o chefe da Agência Cen-trai, General Newton Cruz, men-cionados pelo Jornalista em seudossiê, no qual acusa o ServiçoNacional de Informações de tra-mar sua morte. Os dois oficiais-generais serão ouvidos por pre-catória.

O magistrado decidiu que omelhor local para tomar o depoi-mento é a Ia Vara Auxiliar doJúri, porque considera inade-quado o 2o SORF — para ondefoi transferido o delegado NilsKaufmann, que preside as invés-tigações — por ser distante (Bar-ra da Tijuca) e por ter instala-çôes pequenas, não dispondonem cartório. Daí, ele preferircentralizar as investigações noprédio da Justiça. E o delegadoNils Kaufmann concordou. Eleestará presente aos depoimen-tos, como também o PromotorGerson Arraes.

Caso FaffeUm técnico da Telerj tem am-

pios conhecimentos para gram-pear telefones e a companhianão tem meios de descobrir asgrampeaçóes, disse ontem na13a DP, Gabriel de Sousa Lima,chefe do sub-setor de linhas eaparelhos da Telerj, ao depor noinquérito para apurar a morte deHeráclito de Sousa Faffe. Ele foiatacado por três homens, em Co-pacabana, que lhe aplicaramuma injeção na nádega esquer-da, em setembro do ano pas-sado.

O delegado Onofre dos San-tos, que investiga o crime, teminformações extra-oficiais deque Faffe grampeava telefonese, por isso, teria sido morto. Nodepoimento de ontem, Gabrielde Sousa Lima disse ignorar queFaffe fazia escutas telefônicasilegalmente. Sobre o fato delenão ir à Telerj receber ordens,disse que isso era comum: basta-va ele ligar da rua (no caso, liga-va de uma casa de frutas, na RuaMiguel Lemos, ponto de refe-rência).

A polícia ainda não tem pis-tas para esclarecer a morte deFaffe. Ele levou a aplicação deinjeção na noite do dia 3 desetembro, na Avenida Atlântica,esquina com a Rua Miguel Le-mos. Era três os homens que oagrediram. Levaram com elesum pequeno embrulho do repa-rador de linhas. Horas depois delevar a injeção, Faffe morreu noHospital Miguel Couto.

Niterói semcrédito nãopaga maio

Niterói — À espera de pedi-dos de empréstimo no valor deCr$ 500 milhões feitos ao Banerj,ao Governo Federal e até aobanco do Distrito Federal, o Pre-feito Waldenir Bragança (PDS)mantém suspenso o pagamentode maio devido a cerca de 4 milservidores dos níveis 7 a 10, querecebem além de Cr$ 40 mil pormês. Os 4 mil 500 dos níveis um aseis acabaram de receber ontem,num total de Cr$ 232 milhões.

A Comissão de Justiça da Cã-mara examina projeto do Verea-dor Carlos Eraldo Lopes (PDS)que determina que o pagamentodo funcionalismo seja feito até odia 10 do mês seguinte ao venci-do e que, em caso de atraso,independentemente de procedi-mento judicial, a Prefeitura pa-gue aos servidores com juros demora de 1% ao mès, acrescidosde correção monetária.

A arrecadação da Prefeiturano més passado foi de Cr$ 900milhões, mas só com despesa depessoal ela deve Cr$ 1 bilhão 120milhões. Além de seus 8 mil 500servidores ativos e inativos, amunicipalidade paga saláriosaos 2 mil 900 servidores da Cá-mara e a 300 servidores da Fun-dação de Atividades Culturais(FAC), da Codesan (Cia de De-senvolvimento de Niterói) e Eni-tur (Empresa Niteroiense de Tu-rismo).

58^ ODISCO/i/ISA11 Não pague mais caro, veja diariamente as nossas promoções.

/ '' O caminho certo.

r____P^ *sS.. *' __-__6* ¦¦' '

P°*_

8 P Io caderno n teroa-foira, 7/6/83 CIDADE/NACIONAL,\ JORNAL DO BRASIL H

Uma frente fria semt-estaclonrtria, que se es-tende desde o Interior do Estado de Sâo Paulo*passando pelo litoral do Estado do Rio até oAtlântico, deve continuar provocando chuva eObrigando os cariocas a retirar os agasalhos dedentro dos armários. Sobre o Rio há quatro dias, afrente fria já provocou um Índice pluvlométricoduas vezes maior do que o normal no mès deJunho.

Nestes cinco primeiros dias do mês Já houveuma precipitação de 96.9 mm e o normal mensal éde 43.2 mm. Segundo o chefe de prevlsáo do 6oDistrito de Meteorologia (Rio), Luis Carlos Austin,as constantes chuvas e o grande teor de umidadecontida na massa fria sáo as causas das baixastemperaturas — em torno de 15 a 16 graus —ocorridas nos últimos dias.

Mas, este frio antecipado náo significa que oInverno que começa ainda este mês deva ser umdos mais frios dos últimos anos. A previsora VilmaAlcântara concorda que a permanência de váriasfrentes frias sobre a cidade não é normal nestaépoca do ano, mas diz que agora náo há como fazerprevisões para o Inverno porque é muito dificil umprognóstico sobre as condições climáticas commais de 24 horas de antecedência.

Desde a madrugada do dia 15 de maio, quandouma forte chuva inundou a Barra da Tijuca einterditou a Estrada Rio—Santos por nove horas,vem chovendo constantemente sobre o Rio, "devi-do à prolongada permanência de várias frentesfrias semi-estacionárias sobre a área", explicouLuis Carlos Austin.

E há 10 dias chove sem parar, o que já provo-cou a superação do índice pluviométrico normaldo mês de junho. Apesar disso, estamos entrandono período de incidência pluviométrica mais baixado ano, o inverno. O frio que o carioca estásentindo é explicado por Luís Carlos Austin pelagrande umidade contida nas massas frias quechegam ao Rio e permanecem sobre a cidade porum tempo muito prolongado.

Explosão vulcânica

As chuvas que caem há mais de 10 dias noBrasil, em alguns países das Américas do Sul, doNorte e na América Central podem ser conseqüên-cia da explosão vulcânica de El Chichón, no Mexi-co, disse ontem o astrônomo do ObservatórioNacional, Ronaldo Rogério de Freitas Mourão.

Em março e abril de 1982, explicou o astrõno-mo, ocorreram erupções vulcânicas intensas ecinzas foram lançadas a mais de 10 mil metros dealtura. Elas contém partículas de enxofre que, aose misturarem com vapor de água da alta atmosfe-ra, dão origem a moléculas de ácido sulfürico, quetem capacidade de permanecer no espaço porlongo período. Tais moléculas absorvem a radia-çào solar e provocam uma queda geral da tempe-ratura (da ordem de 0,5 grau centígrado), o quepoderá modificar o comportamento das correntesde ventos da atmosfera terrestre.

Análise

Esse fenômeno, que atingiu quase todo o glo-bo, atualmente está sendo estudado através desatélite e raios laser, pelo Departamento de Estu-dos das Variações Climáticas Provocadas por Ae-rosol da NASA. Esse órgão conta com o apoio desatélites artificiais no espaço, que enviam para aterra fotografias registrando a distribuição daspartículas decorrentes da poeira e das moléculasde ácido sulfürico.

Estudos feitos por esse departamento concluí-ram que houve um resfriamento na corrente LosNinos, cujo predomínio ocorre exatamente naregião próxima à América Central, disse o astrôno-mo. E ela tem também uma grande influênciasobre o clima em todas as Américas.

Barra é tranqüila sóquando o tempo é bom

José Luiz VillienaA empregada doméstica Diva Mara se cansou

de pisar na lama para chegar ao emprego e amea-ça abandonar a patroa. Odi Shinzato, uma havaia-na moradora há anos no Rio, comprou um jipeusado na 2a Guerra Mundial para poder sair decasa. E Maria Luiza Laranjeiras, proprietária devários restaurantes, deixa o carro longe e só conse-gue chegar ao seu edifício dando a volta por umapracinha asfaltada.

Tudo isso acontece numa das áreas mais valo-rizadas do Rio, a Barra da Tijuca, que não temesgotos nem galerias de águas pluviais e ficaisolada toda vez que chove forte.

O proprietário de um posto de gasolina naAvenida Armando Lombardi, Alexandre Costa,disse que a féria cai muito em dias de chuva: "Osmotoristas ficam com medo de botar gasolina,acham que a nossa gasosa está aguada".

Abandono de emprego

(Perto da Avenida Armando Lombardi fica oedifício onde a empregada doméstica Diva Maratrabalha. A Rua é a Ivan Raposo, praticamenteinterditada por uma enorme poça d'água na entra-da. Diva, ontem, tirou os sapatos e atravessou apoça. Mas ameaça deixar o emprego: "Eu possotrabalhar em outras casas de família, em lugaresaté mais bonitos, sem ter que enfrentar essasdificuldades".

Odi Shizato, havaiana de nascimento, nisto-riadora, procurou na Barra da Tijuca um lugarcalmo para morar. O Puma da família vive nagaragem do edifício e, ela e o marido, tiveram queprocurar um jipe com tração nas quatro rodas,comprado por Cr$ 430 mil de um irmão do CardealEugênio Sales:

— Aqui na Barra o problema é grave. E, porisso, empregada }ão pára. No meu prédio sou aúnica que tenho empregada, assim mesmo porqueela veio de Minas, recomendada pelos pais. Qual aempregada que vai querer trabalhar neste fim demundo?

Vidal da Trindade

tnFrente fria estacionaria mantém tempo chuvoso no Rio•*¦ VMnl An 1M~U.I.

Desabamentoismata família^em São Paulo

%Sl%M^:^yí':uÁ:?: 'tf' ¦' "''¦"'' -•::;:;':""tf-' 'tf ....tf" 7'tf; tf "¦'•' tf,.*, .

WÊStâÈÈto tf 35* " " "^K/M* wfer;<^l

Salvo, Edmar pediu para tomar calmante e descansar

Com fome efrio, Edmar e Colinha acenavam desesperados da Ilha da Prainha, pedindo socorro

Helicóptero resgatacasal iUiado devidoà cheia do Paraíba

Patrícia Faria— Passamos fome, sentimos frio e medo de morrer.

Pra mim o desejo de construir uma casinha nessa ilhaacabou. Jamais poderia imaginar que o Rio Paraíbafosse subir tanto — disse o empresário mineiro, EdmarLacorte, após ser resgatado ontem, ao meio-dia, porum helicóptero da Secretaria de Segurança. Ele, juntocom sua mulher Cotinha, ficou impedido de sair daIlha da Prainha, em Sapucaia, devido à cheia do RioParaíba.

Desde domingo, várias tentativas foram feitas pararesgatar o casal: o pescador Djalma Dias dos Santos,junto com seu companheiro Lins, enfrentou a fúria dorio que subiu oito metros, cobriu árvores, pedras eareia além de partir o barco de ambos ao meio; umaguamiçáo do Corpo de Bombeiros da Praça da Bandei-ra, com trés mergulhadores, também nada conseguiu.Ao meio-dia, numa operação que durou apenas doisminutos, o casal foi retirado da Ilha.

DesesperoAntes da chegada do helicóptero, que interditou

durante 15 minutos a estrada Além Paraíba—TrêsRios, muitos curiosos pararam seus carros para obser-var o casal que acenava desesperadamente, pedindosocorro. Edmar gesticulava, imitando a hélice de umhelicóptero, pois desde domingo viu dois homens nopequeno barco de sua propriedade tentarem em vãochegar até a ilha. "Por isso comecei a pedir outro tipode ajuda", disse.

Em frente à ilha, de aproximadamente seis milmetros quadrados, repleta de pés de bananeira, osbombeiros, utilizando um megafone, subiram em pe-dras e pediram calma. O casal ouvia, mas continuavamexendo as mãos incessantemente, sob um guarda-chuva preto. Às llh45min, o helicópetro aterrissou napista e o comandante Sérgio Pires planejou o resgate.Às llh58min, o aparelho aterrissou na ponta da ilha, a300 metros da estrada, e efetuou o resgate, sem o uso decordas e da caçamba, muito comuns nesse tipo deoperação.

A ilha da Prainha, localizada no bairro São João. éde propriedade do empresário mineiro, Edmar Lacorte,49 anos, dono de várias empresas de ônibus, em Juiz deFora e em Paraíba do Sul, há quatro anos. Habitual-mente, ele utiliza a ilha para descansar e pescar.Jamais pensou que nessa época do ano "o Rio Paraíbafosse encher tanto", declarou.

DescansoO empresário e sua mulher foram para a ilha, no

sábado, dia 28, para passar uma semana de "descan-so". De dois em dois dias, o barqueiro Rubens, contra-tado por ele, levava água e alimentos. E já estavacombinado que a volta seria no sábado. Mas devido àforte chuva que causou a cheia no rio na sexta-feira demadrugada, o empregado não conseguiu fazer a traves-sia habitual.

O motorista de taxi, Alcebíades Cardoso Filho,quando passava no local às 7h no domingo, observouum casal gesticulando e pediu auxilio. O Corpo deBombeiros de Três Rios foi chamado, mas constatouque nada poderia fazer. Até a meia-noite do mesmodia, o Grupo de Busca e Salvamento, da Praça daBandeira, tentou mas não conseguiu salvar o casal.

Quando soube da história, o pescador Djalma Diasdos Santos, chamou outro companheiro da região,"acostumado" com a força da água, e os dois tentaram,às llh de domingo, o resgate. O barco quebrou numaárvore, e eles nadaram dois quilômetros até o trechomais calmo do rio. Pelo ato, os moradores da regiáoagora o chamam de "herói".

Alguns amigos do empresário, que nào quiseram seidentificar, estavam temerosos: segundo eles, a mulherque estava em companhia de Edmar, náo era suaesposa e sim uma amiga. Assim que chegaram emterra, Cotinha, foi levada por uma RP da 3a Companhiade Paraíba do Sul, e não quis ser fotografada. Edmar,no entanto, disse com, as mãos trêmulas, que tudo oque queria no momento era tomar um calmante edescansar.

< w.í^tmA r?2Y£3J&£3£3*ig9Bír^ ¦ ;

* >:tWlSm

Assustada, Cotinha foi levada num carro da PM

Chuvas não fizeram vítimasA Coordenação Estadual

de Defesa Civil entregou on-tem ao Secretário de Gover-no, Cibilis Viana, um relato-rio contendo informações detodos os atendimentos que oórgão prestou à população,no interior do Estado, noque se refere a enchentes,deslizamentos de barreiras eameaças de desabamentos,

em conseqüência daschuvas.

Segundo o levantamentoda Defesa Civil, o atendi-mento à população deu-seentre o período das 8 às 17horas de ontem. Nos locaisatendidos pela Defesa Civil,em cooperação com as equi-pes do Corpo de Bombeiros,não houve vítimas.

ílrtwti.«tr.

Sâo Paulo — Infiltrado de água<> Bbda chuva, um barranco desmoro-.*. «•nou ontem, às 9h30m, destruindo»completamente dois sobrados ge- twitminados e parcialmente uma casa^íü»'(onde sobrou apenas um pedaço da""»»*»cozinha, nos fundos), na Rua Antò-nio Borba, bairro de Vila Madalena.Até o final da tarde, os bombeiroshaviam resgatado os corpos de três .mulheres e uma menina e achavanviV^que iam encontrar mais quatro oüVf, $cinco pessoas entre os escombros.^ yrQConsideraram praticamente impôs- .",".'0sível a existência de algum sobrevi- ¦¦..'"Venate\ , ü '* ^As tres casas — construídas em ^mgfundações que os vizinhos conslde- -.^jram precárias, sobre o barranco —7, „y,"capotaram pra trás", segundo 0^33aposentado João Nezinho, que viuí^n,^o desabamento de frente. Em trinta .<u.,segundos, após o estrondo, desapa; '^;,receram um trecho de 20 metros da „or,Rua Antônio Borba e as casas. Na ,;^;,base do barranco, 30 metros abai-,;'xo, mais trés sobrados e uma casa >;:;£iforam atingidos pelo barro, que„.j!'n!!desceu em enxurrada por quase 200..^,.metros da Rua Realengo, devido aq,,,,,,.,rompimento de uma adutora deágua de 40 centímetros de diàme-tro, formando uma cascata.

Desespero

•*r*n$

10.1rmo>~fr>r.•íiité.¦ ti drt

ti

•'íll

nfrí

O momento mais dramático foi,;-!^quando o engenheiro Luís Ernesto .Mani, avisado no trabalho por vizi-* ^nhos, chegou à Rua Antônio Borba','"'-'.";;189, às llh45m. Desesperado, grt-'^}£tando, ele quase caiu no barranco:No local de seu sobrado, só havia.'-K;um buraco. Até às 16h, os bombei-1'^"1 ¦.'ros haviam resgatado os corpos dé1™ ."Vera Lúcia Mani, de 29 anos, mu^:,li '*lher do engenheiro; de sua filha Ana "^2";'Lúcia, de 7 anos; e o de uma senho—';rra de idade possivelmente sua so-"""'*gra. Estariam na casa, soterrados'," ""um outro filho de Vera Lúcia, Luís

'•'"'•:'•Antônio, 4 anos; um afilhado, Mar1" ""cel; e possivelmente a empregada eno filho desta. .¦»«»*

O engenheiro, cuja idade nin- "

guém teve coragem de perguntar —aparentando ter em tomo de 33.anos — teve que ser seguro pelos',..',',¦policiais. Ele pedia que lhe matas-"! Hfísem e chorava muito. Durante a.!\(/^tarde, ficou na garagem de um vizi-,,^.^nho, delirando. Antes, chegou a.,.nn3descer nos escombros e o único;^fobjeto que pegou foi uma pequena'^'lcaixa, onde havia um revólver. Nes-'.,^,,,te instante disse, segundo um bom-1 ,:;*;beiro: "Que ironia, só sobrou isso.,; .tfOu será um aviso?" E jogou a caixa.*.1?;.;,'

No sobrado ao lado, número 193, "foi resgatado o corpo de Silia (ou '?''.!Sílvia) Maria Annunciatta Felizeth, '"\,*aparentando 60 anos, companheirado professor Pedro Henrique Salda-"'A¦'nha, que não estava em casa. Osdois filhos menores do casal esta-". .V":vam na escola. Da terceira casa'"""atingida, só sobrou a cozinha. Lá'.:'::estavam Cesarino Zonzini e seu fi-,h"'1"lho, José Luís, os únicos moradores,' '2'" "que escaparam sem ferimentos pe-"los fundos. '"a>"

Os bombeiros trabalharam sempoder usar britadeiras, pois havia otemor de que a trepidação fizessedesabar o resto da Rua Antônio', rtvBorba, já que a chuva permaneceu i[ràforte durante todo o tempo. Comi jbJpás e picaretas, eles buscavam os.!',!.",,corpos, sem esperança de encontrar ,".'¦-sobreviventes na base do barranco.,'; ahO barro soterrou dois carros do..', ',,!administrador Osvanderlei Ataide, 's',

%jque saiu ileso com a família. Em',;,.',dois sobrados ao lado, a água e.',.':ia lama quebraram vidros da sala, \)„ jl.mas não houve feridos. Equipes, ,,').'da Prefeitura co-n tratores tira-ram lama do local por toda a tar-de. Alguns moradores criticaram a 7Sabesp — Companhia de Sàrieà;:' i,omento Básico de Sâo Paulo. Disse-J, írtram que o cano da adutora, embai-:,'.,,!1,xo da Rua Antônio Borba, estava '/infiltrando o terreno.

Cl!

r.'!lKÍ

Porto AlegreAo sair para o trabalho ontem de

manhã, o porto-alegrense enfrentouo dia mais frio do ano na Capital doEstado, com os termômetros mar-cando apenas 2.7 graus positivos às7h. A temperatura máxima na cida-de ontem foi de 14.1 graus, às12h30min. O único albergue demendigos de Porto Alegre, o Diasda Cruz, com capacidade para 80pessoas, estava lotado, apesar démuitos mendigos recolhidos nasruas da Capital gaúcha negarem-sea ir para o albergue porque lá sãoobrigados a tomar banho.

¦ nrrh. Í8ÍI

t:*<n'«'ítí

-,Vr.:P.

.*»«!}

1TODO FftULISTA AMA A CIDADEUm

JT' N^ Etodososmineiros, todososgaúchos, to- '$%%

( y^m^mMmMWâ dos os baianos, até mesmo todos os can- r^^flfai ''.'"j;*

P^IH ocas que vivem e trabalham em São Pau- lgn|1 W^ BWW ( JH lo.PorqueaRádioCidadeprovatodosos WÊÊÊt

¦tarfÉj^**^**fc____ W mrmWmmWSÊSmW W dias, alto e bom som, que bom-humor, BBSWM *^^^^^P ¦ Ti 11 I a^e9na'e descontra- |HH

fü^H^^H ^^^H I ^-mmWmmWWmT rftWM çãonãotêmho- »*^_ Rfea -^ ^ M _=^ 'tf;.

t«J ¦ i BScr W fc MT"* ra*nemidade, MiS W^—^m 1 erím -nfiliiiiM P^lSsifel ^I^^Hl ' H WÊ nemfr°nteiras- WÈ Üil »jffll B8~_ B—*rA ü /''*'

^.mÊ W%¥^m K^aÊ Wí ^^n - r» E£l aLrj .flL H| mmm EaSlBI WH 1 \%wh B _. «ÜW%mm mmaV^a^mt Wm\W Wm\ HI^^^^^^^^^^^^^^H^^^ft^üBffl^HflHHI JÊmSw. BP ^^a r~~—-mB Hb9I <^^^H bhmo|^jmbÊmwm^ÊÊmtWtRmmWf^TmWr^-emv rri m\mmmm.E2r^tSB mr m\ Br B m%t HI^^^HB^^HBBHh^HBh bb Hs IBhJhb B hh pm BB üi^sldm W 1 Ihl r^MHL^t.-^ili^^ÉBl^BmWktmJÊ?^ UILI \wm 1

iW BaW ""-" '; 2-r--''tf:^tf'"^*-¦' •*.tf'-¦fJK * 'j[j^---"-J':BBnSiBM5BlM5iro5JUMÍ<te3â^^

^^^^^^^^^^^^^^^^^*^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^~ i i

I

f^WPP^iPiflffPPgliPrlWP ^mmmsmmmmmmmmwmmmmmmmmM

JORNAL DO BRA8IL PRÊMIO COLUNISTAS terça-feira, 7/6/83 Ú Io oaderno a* 9

JB recebe o Prêmio Colunistas como veículo do anoEm solenidade ontem fi noite no Co-

pacabana Palace, após um Jantar, fo-ram entregues as medalhas e diplomasdo 2o Prêmio Colunlstas-Rlo de Janeiro,cujos principais ganhadores na catego-ria Grandes Prêmios foram a Estrutural— agência do ano; Roberto Medlna —publicitário do ono; Elyseo Pires — pro-n.ssk.iinl de propaganda do ano; Compa-nhia Cervejaria Brahma — anunciantedo ano; e JORNAL DO BRASIL —veiculo do ano.

Ao jantar e à solenidade comparece-ram mais de 500 publicitários, anun-dantes e fornecedores ligados à propa-ganda no Estado do Rio de Janeiro.

Os premiadosDe acordo com os resultados do 2o

Prêmio Colunlstas-Rlo, a Estrutural foia agência do ano "pelo alto nivel inven-tivo e de grande senso de oportunidade,atualização e ousadia mantido em suascampanhas publicitárias, transformamdo freqüentemente as mensagens deseus clientes em assunto do dia a dia dapopulação carioca". E pelo exemplo da-do, mais uma vez, que soluções inteli-gentes, criativas e eficientes são acessí-veis à publicidade de empresas anun-ciantes de qualquer porte, desde gran-des shopping centers e Imobiliárias apequenas empresas de serviços regio-nais.

Roberto Medlna foi o publicitário doano, "por sua constante atuação, comoempresário carioca, em iniciativas derevitalização deste mercado, com evi-dentes benefícios nos setores de propa-ganda, promoções cultura, lazer e tan-tos outros". E como reconhecimentoespecial ao desenvolvimento que deu, econtinua dando, ao marketing políticono Brasil, reabrindo uma ampla e pro-missora brecha para o mercado publici-tário nacional.

"Pelo importante trabalho de valori-zaçáo e aprimoramento do profissionalbrasileiro de propaganda, desenvolvidonão só através das diversas palestras,festivais, seminários e premiaçôes pa-trocinadas pela ABP, entidade da qualé presidente, como dentro do própriocírculo profissional em que atua, emuma das diretorias de atendimento daMPM, onde tem-se destacado pelas ini-ciativas de estímulo a que toda a equipeda agência mantenha sempre seu altonível criativo", Elysio Pires foi escolhi-do o profissional de propaganda do ano.

O prêmio Anunciante do Ano foidado à Companhia Cervejaria Brahma-"pelo enorme impulso dado em suasinvestidas no mercado nacional — ondemantém-se constantemente atenta à re-novação de sua linha de produtos paraatender as nuances do mercado — comona área internacional, levando seus pro-dutos — e sua propaganda — a lugaresonde jamais se ouviria falar no nossoguaraná, como Chile, Nigéria, e atéJapão".

O JORNAL DO BRASIL ganhou oprêmio de Veículo do ano "pelo aprovei-tamento inteligente das técnicas e demarketing e comunicação — como pes-quisa e publicidade — para se aproxi-mar cada vez mais de seu público gerale de novos segmentos dentro do merca-do brasileiro, que passaram a ter, nosnovos cadernos e sessões do JORNALDO BRASIL, verdadeiros centros deserviços e utilidades". E pela condutaeditorial coerente com a linha de com-promisso com a verdade, garantindopara as informações publicadas em suaspáginas um conceito de credibilidadeindispensável a qualquer veículo efi-ciente de comunicação de massa.

Grandes prêmiosNa categoria Grandes Prêmios hou-

ve mais 11 agraciados: produtora defilmes — Jodaf; produtora de vídeo-tapes — Globotec; produtora de fono-gramas — Tape Produções Musicais;Fato do ano — a campanha desenvolvi-da pela Rede Globo de Televisão duran-te 1982 no sentido de esclarecer a popu-lação sobre a maneira correta de preen-cher sua cédula eleitoral "sem ferir avinculação de voto, e que se tornou umadas principais razões para o extrema-mente baixo índice de anulação de vo-tos ocorridos nas últimas eleições";campanha — "Frente ampla para mu-dança", da agência Estrutural para aServenco; comercial — "Alianças", daArtplan para o Serviço de Penhores daCaixa Econômica Federal; anúncio —"A verdade até a última urna", da MMCpara o JORNAL DO BRASIL; progra-ma — "Garçom Português", da Caiopara Bionorm/Merck; melhor conjuntode comerciais — Estrutural; melhorconjunto de peças impressas — Deni-son; melhor conjunto de fonogramas —MPM.

DestaquesComo destaques do ano foram esco-

lhldos: O Globo, pela criação de seusjornais de bairro; o IBOPE, pelas atitu-des de modernização técnica e profissio-nal; o slogan "Brizola na cabeça"; aRevista Bolsa, pela transformação grá-fica, editorial e comercial; a AssociaçãoBrasileira de Propaganda, pelo pionei-rismo de trazer ao Brasil as mais avan-çadas técnicas de marketing eleitoral; oSistema JB, pelo desenvolvimento denovos produtos e estratégias de marke-ting; a Herculano Siqueira; a agenciaPublicitá; e os publicitários Maria AliceLangoni, Carlos Azevedo, FranciscoMattos e Roberto Duarte.

Concorreram este ano ao Colunistas32 agências inscrevendo cerca de 1 mil500 trabalhos realizados para 182 anun-ciantes de origens diversas como parti-dos políticos, fábricas de equipamentosindustriais e bancos internacionais.

Para o jornalista Márcio Ehrlich, quepresidiu o júri, o grande número deanunciantes e a diversidade dos merca-dos refletem a retomada do nível deatividade no setor de comunicação doRio.

O JORNAL DO BRASIL recebeuainda sete prêmios nas demais catego-rias, cujos resultados são: .

Rogério Reis?^-fe_fe?'4'_&_rá8__^^ ^tSflMflUflNKttflflg^W' "'¦'" ' ?**--y----tX-aW__}_WÊlÉI-m^ê____W—————*m————WÊÁ&———^Ê^Í—- ^_rf_é_iT_____f' _mt__.si.Wi. í - ¦."¦'¦' "V

£$[ m^l^J ^^^^.^^l^mPrl^S^ '*'*% A ' "¦'' -'<,*M^y' - i*T t y:)*\v----w!fà__n*. 7 í* _ ¦ ' '| "H*

_\\\\\\\\_\\\\\\\\\\\\\\\\_\\\\\\\\\\\\\\\mL------------------WWm^mmmmmm^m^m &% g*.... V•^n^A^fcjflrvMialf-* ¦¦ •' \__\_\

---"r '%*¦ >-¦*• BÉ_^___^W Bff^-.'. ¦ ***;i,|ftf*F>'v> ''^^T^EfflMfMmrffSBrtti^fi^^^BM^rJrlrr* __?*'/'% fl

\-W\ k-mr^ fiH f-xyr -..;. ¦-.'*; jmHJ^S^iME&l *flH-f&Kí_^_____u ffijffiJ^TBJvBjk jfflrafiHHBL

Wm ____m -WÊ--m -t-M Ife 9 ^m*tmmi£9mig^ jd??:¦•¦*¦¦ Jm A m%*'l-mW\ m\ mwbpmhSiÍHE \___\ _\\_\____\ W_____m -WM y&- '' * ^í/Z. ____^^s^^_\\\\___^_\\\__m----9 -A------\---*\*T5m\-:~- ¦ ¦¦¦ _v_^P^í_y__^.^'^

———W——————— ¦''''¦' •'¦'¦¦¦¦:__\ ______mmWmt—\^—% wÊ^kM ———Wpt_________' __\_____W E^fcifí ^Iss^fe^â''!

BI ^ÊKm____^^_r_ vi? ^t' .... Bl.'. . ,^__^ÍWB9^H___-________________________BBI^____-____BBI^__WB____-_________^__BJorge Abigalil, vencedor do Grande Prêmio de Fonogramas pela Tape Produções Musicais, apresentou seus ''jingles" na festa

Os outros prêmiosOURO

CASAUm sábado aconchegante*. no Jornal do Brasil

CampanhasSistema Bionorm — Mercado Alimentício —(Caio) —Cliente: Bionorm/Merck; Cadernetada Caixa — Mercado Financeiro — (MPM) —Cliente: Caixa Econômica Federal; BrahmaLight — Mercado de Bebidas Alcoólicas —(SALLES) — Cliente: Brahma; Sol de Verão —Mercado de Beleza — i Flori) — Cliente: Labo-ratório Sardalina; Hollywood — Mercado deCigarros — (MPM) — Cliente: Souza Cruz;Diga não à Pichação — Mercado Comunitário

(GFM/Propeg) — Cliente: Clube do Rio;Elba Ramalho — Continuação de Campanha

(Estrutural) —Cliente: Barrashopping; Fa-milia Cobra 500 — Equip. e Material de Escri-tório — (Caio) — Cliente: Cobra Compu-tadores; Linha¦Betnovate — Mercado Fârrrià.cèutico — (Abaeté) — Cliente: Glaxo; PraiaGuinle — Mercado Imobiliário — (Diler&Ellis)

Cliente: Gomes de Almeida Fernandes;Ultramo. O Óleo dos fortes — Mercado Indus-trial — (Denison) —Cliente: Atlantic; Eleições

Institucional — (MMC) — Cliente: Jornal doBrasil; A Era da Incerteza — Lazer Cultura eEducação — (Standard) — Cliente: Interna-cional de Seguros; Hollywood Sport Line —Moda e Vestimentas — (MPM) — Cliente:Souza Cruz: Crialiva — Meios de Comunica-ção — Cliente: Rio GráficaQuem tem Technos... — Mercado de ProdutosUso Pessoal — (Standard) — Cliente: TechnosRelógios; Amigo da Onça — Regional — (Es-trutural) — Cliente: Adonis: Cetel — ServiçosPúblicos — (Publicitá) — Cliente: Cetel; Di-versos — Transportes Viagens e Turismo —(Caio) — Cliente: Hotel Intercontinental; Ca-sas Pernambucanas — Mercado Varejo —(MPMi — Cliente: Casas Pernambucanas;Wella Seleção — Uso da Copa do Mundo comoTema — (Artplan) — Cliente: Belfan; Pra seuGoverno — Politica — (Artplan) — Cliente:Wellington Moreira Franco; Caio Ipanema —Menos de 60cm/col — (Caio) — Cliente: CaioComerciaisEfeitos — Mercado Automobilístico — i Salles)

Cliente: Texaco: Caixa Musical — MercadoFinanceiro — (MPMi — Cliente: Caixa Ecó-nòmica Federal; Série Brahma-Nigéria —Merc. bebidas não alcóolicas — (Denison) —Cliente: Brahma-Nigéria; Tião Macalê — Mer-cado de bebidas alcóolicas — (Publinewsi —Cliente: Praianinha; Veja com quem... — Mer-cado Cama. Mesa e Banho — (Pacto) — Clien-te: Termocel; Série Isto é Hollywood — Merca-do de Cigarros — (MPM) — Cliente: SouzaCruz; Monges — Comunitário — (Salles) —Cliente: DNER; Elba Ramalho — Continua-ção de Campanha — (Estrutural) — Cliente:Barrashopping/Multishopping; Menina —Mercado Farmacêutico — (ALMAP) — Clien-te: Richadson Vicks do Brasil; Frente Amplapara Mudança — Mercado Imobiliário — (Es-trutural i — Cliente: Servenco.Cultura — Institucional — (MPM) — Cliente:Shell; Álbum de Figurinhas do ET — Cliente:Rio Gráfica: Inverno — Moda e Vestimentas(MPM) — Cliente: Souza Cruz: Como Fazer

Meios de Comunicação — (J. W. Thompson)Cliente: Rio Gráfica; Amanhecer — Produ-

tos de Uso Pessoal — (J. W. Thompson) —Cliente: De Beers; Frente Ampla para Mudan-ça — Regional — (Estrutural) — Cliente: Ser-venço; Linha Compartilhada — Serviços Pú-blicos — (Pubblicitài — Cliente: Cetel; Brin-quedo — Transportes Viagens e Turismo —(MPM) — Cliente: Viaçào Itapemirim; ElbaRamalho — Mercado Varejo — (Estrutural) —Cliente: Barrashopping/Multishopping: AíuroPolitica — (Artplan) — Cliente: WellingtonMoreira Franco; Sorvete de Verdade Alimen-ta — Demonstração de Produto — (Pacto) —Cliente: Sorvete Sem Nome Hebon; PonteRio—Niterói — Animação — (Estrutural) —Cliente: SapassoAnúnciosInterlig Banorte — Mercado Financeiro —(Abaeté) — Cliente: Banorte; Ele Acordou —Equip. Material de Escritório — (Caio) —Cliente: Digital Equip; Abra seu Nariz... —

Mercado Farmacêutico — (Caio) — Cliente:Merck; O Bem Dotado — Mercado Imobiliário

(Estrutural) — Cliente: Servenco; LocalLiberado... — Industrial — (Caio) — Cliente:Mills Andaimes Tubulares.Ouça as Histórias... — Institucional — (MPM)

Cliente: Shell; Botn Gosto não Custa MaisCaro — Moda e Vestimentas — (Diler & Ellis)Cliente: Elle et Lui; Correções — Meios deComunicação — (MMC) — Cliente: Jornal doBrasil*. Tribus. Perto dele... — TransportesViagens e Turismo — (MPM) — Cliente:' Via-çáo Itapemirim; Amigo da Onça — Uso daCopa do Mundo como Tema — (Estrutural) —Cliente: Adonis; Nós não Temos Compu-tadores — Menos de 60 cni/col —'(Estrutural)

Cliente: MG-500 Invest. Imobiliário; O queIoda Agência... — Anúncio de Agência —(MPM) — Cliente: MPM; Um. Jornal e... —Oportunidade — (MMC) — Cliente: Jornal doBrasilFonogramasCaravana Jornal do Brasil — Jingle — (MMC)

Cliente: Jornal do Brasil; BarJakui — Spof(Caio) — Cliente: Hotel Intercontinental;BRJ — Trilha Sonora — (Reginaldo Bessa) —Cliente: Caderneta Poup. BRJ S.B & JGDemais TrabalhosBoa Páscoa Garoto — Outdoor — (Denison) —Cliente: Chocolate Garoto; Brinde de Natal —(Cachaças) — Mensagem de Natal — (VSEscala) — Cliente: Rio Gráfica; A GrandeCeia — Fotografia em Peça Impressa — (Fo-eus) — Cliente: Lidador; Chegou MuslangFiltro — Ilustração Peça Impressa — (Caio) —Cliente: R.J.Reynolds

PRATACampanhasSpray — Mercado Agrícola — (S B & JG) —Cliente: Unguento Pearson: Festa de Veráo —Mercado Alimentício — (Pacto) — Cliente:Sorvete Sem Nome; Um Sonho Legal — Mer-cado Financeiro — (Sinal) Cliente: CadernetaPoup. Nacional; Mude para Guaraná... —Merc. Bebidas não alcoólicas — (Denison) —Cliente: Brahma; Chegou Astória —- MercadoCigarros — (Abaeté) — Cliente: Astória/SouzaCruz; Digital — Equip. e Material de Escritório

(Caio) — Cliente: Digital Equipamentos;Eumoval imenino Maluquinhoi — Farmacèu-tico — (Equipe Interna) — Cliente: Glaxo;Ilha da Fantasia — Imobiliário — (Estrutural)

Cliente: Servenco; Bombas — Industrial —(Diler & Ellis) — Cliente: Worthington; Amiza-deéo que conta — Institucional — (Abaeté) —Cliente: Banorte; Marina Barra Clube — La-zer Cultura e Educação — (Artplan) — Clien-te: Veplan: Inega. O Jeans de Ipanema —Moda e Vestimentas — (Denison) — Cliente:Inega; Seções e Cadernos — Meios de Comu-nicação — (MMC) —Cliente: Jornal do Brasil;Caixinha Branca iLuiz Gonzaga) — ProdutosUso Pessoal — (Denison) — Cliente: Wilkin-sonFiat Lux: Este Pais faz bem a saúde —Transportes. Viagens e Turismo — (Denison)

Cliente: Embratur; Barrashopping — Mer-cado Varejo — (Estrutural) — Cliente: Ass.Lojistas Barrashopping; Cupom da Copa —Uso da Copa do Mundo como Tema — (MMC)Cliente: Jornal do BrasilLibidinagem — Diversos — (S B & JG) —Cliente: Ebony Hotel; Formipiso Ruídos —Menos de 60cm/col — (Estrutural) — Cliente:Formiplac

ComerciaisProdutos Império — Mercado Alimentício —(Aroldo Araújo) — Cliente: Império Lisamar;Você faz o Dia — Mercado Financeiro —(Focus) — Cliente: Morada Créd. Imobiliário;Disk-Jockcy — Merc. bebidas não alcoólicas

(McCann-Erickson) — Cliente: Coca-Cola;Blitz — Beleza — (Artplan) — Cliente: Belfan;Chegou Astória — Mercado Cigarros — (Abae-té) — Cliente: Astória<Souza Crux; Zico —Mercado Farmacêutico — (Abaeté) — Cliente:CalcigenolLab. Sarsa; Tijuca Special ShowtChico Anísio) — Imobiliário — (Estrutural) —Cliente: João Fortes Engenharia; Sáo Pedro

Institucional — (Salles) — Cliente: Fena-seg; Decoração — Lazer, Cultura e Educação

(VS Escala) — Cliente: Rio Gráfica; Fardado Civil — Moda e Vestimentas — (Diler&El-lis) — Cliente: Chopper; Tijuca Special Show(Chico Anísio) — Regional — (Estrutural) —Cliente: João Fortes Eng.; Assalto I — Merca-do Varejo — (MPM) — Cliente: Casas Pernam-bucanas; Zico e Sócrates — Uso da Copa doMundo como Tema — (Estrutural) — Cliente:Losango; Festa de Aniversário — Demonstra-ção — (J.W.Thompson) — Cliente: Bravo/Cia.Ceras Johnson; A Menina c os Ursos — Ani-mação — (GEM/Propeg) — Cliente: Plus-Vita

AnúnciosUltramo. Com ele. suas máquinas... — Agríco-las —(Denison)—CLiente: Atlantic; SM4.1 —Mercado Automobilístico — (Abaeté) — Clien-te: Cia. Ind, Sta. Matilde; Falou Poeta —Mercado Financeiro — (MMC) — Cliente: Boi-sa de Valores do Rio; Cenlury. A mudança...¦- Mercado Cigarros — (J.W. Thompson) —Cliente: R.J. Reynolds; Saia da Rotina —Farmacêutico — (Caio) — Cliente: Merck; OPrograma do Presidente — Imobiliário —(Estrutural) — Cliente: Servenco; No Ar aDupla... — Industrial — (Caio) — Cliente:Andaimes Tubulares Mills; O Ve//_o e o Mar —Institucional — (MPM) — Cliente: Casas Per-nambucanas; Luz Del Fuego — Lazer, Culturae Educação —(Estrutural) —Cliente: Morena;Você está com... — Meios de Comunicação —(MMC) — Cliente: Jornal do Brasil; Mulheresadoram homens... — Uso Pessoal — (J.W.Thompson) — Cliente: De Beers: Bumbum —Regional — (Estrutural) — Cliente: Tubeline;A Humanidade está... — Transportes Viagense Turismo — (Caio) — Cliente: Hotel Intercon-tinental; Preços Baixos... — Mercado Varejo(MMC) —Cliente: Tapeçaria Ronari; Curvade Vendas Coppertone — Diversos — (Esqui-re) — Cliente: Cosmosol; Hummm — Menos de60cm/col — (Esquire) — Cliente: Café MM; ACaio Comemora — Agência — (Caio) — Clien-te: Caio DominguesNo Ar a Dupla — Oportunidade — (Caio) —Cliente: Mills Andaimes TubularesFonogramasFesta de Verão — Jingle — (Pacto) — Cliente:Sorvete Sem Nome/Hebom; Feira RespondeSpot — (Denison) — Cliente: Ultramo A-tlantic; Elba Ramalho — Trilha Sonora —(Estrutural) — Cliente: Barrashopping/Multi-shoppingDemais TrabalhosJea.is Pepperone — Outdoor — (Estrutural) —Cliente: Confecções Gladistela; Feliz 83? —Mensagem de Natal — (MMC) — Cliente:MMC

ComerciaisFormatura — Mercado Financeiro — i Sina DCliente: Caderneta poup. Nacional: Viagemao Sistetna Solar — Merc. bebidas náo aleooli-cas — (Sonora JWT) — Cliente: Pepsicola;Leite de Aveia — Mercado de Beleza — (Flori)Cliente: Laboratório Sardalina; ChütinHoMercado Cigarros — (CBBA-Rio) — Cliente:R. J. Reynolds; Fernanda Torres — MercadoFarmacêutico — (Denison) — Cliente: Melho-ral/Sydney Ross; Mar do Sul (Erasmo Carlos)Imobiliário — (MPM) — Cliente: Brascan;Televisões — Institucional — (MPM) — Clien-te: Shell; Cocô Mole — Lazer, Cultura e Edu-cação — (VS Escala) — Cliente: Rio Gráfica;Asa-Ipanema — Moda e Vestimentas — (Deni-son) — Cliente: Inega; Elba Ramalho — Re-gional — (Estrutural) — Cliente: Barrashop-ping/Multishopping; Sheik. — Mercado Varejo(MPM) — Cliente: Casas Pernambucanas;Boneca — Demonstração de Produto — (J. W.Thompson) — Cliente: Protector/C.ia, CerasJohnson: Zico e Sócrates — Animação —(Estrutural) — Cliente: Losango.

AnúnciosBem Perto da sua Empresa — Financeiro —(Denison) —Cliente: Monl.realb.mk; A Histó-ria. do Sargento... — Merc. bebidas nao alcoo-licas — Caio — Cliente: Café Palheta; AneiilDefesa Total — Farmacêutico — (Caioi —Cliente: Merck; Frente Ampla para Mudança

Imobiliário — (Estrutural) — Cliente: Ser-venço; Nossos Produtos Ajudam... — Indus-trial — (GFM/Prupeg) — Cliente: CortumeCarioca: Quem sabe... — Institucional —(MPM) — Cliente: Ipiranga: Se você não serepete — Diversos — (ALMAP) — Cliente:Roditi; Denison 25 Anos — Agência — (Deni-son) — Cliente: Denison; Palheta lança o caféImpresso — Oportunidade — (Caio) — Clien-te: Palheta.

FonogramasLe Coq Sporlif— Jingle —(Prod. Àqüàriús) —Cliente: Adidas; Fim de Semana no Rio —Spot — (Caio) — Cliente: Hotel Intercontinen-tal; Natal — Trilha Sonora — (Estrutural) —Cliente: Ass. Lojistas Barrashopping

Demais TrabalhosUse a Cabeça — Outdoor — (SGB) — Cliente.:Curso Tamandaré; Como Fazer 83... — Mensa-gem de Natal — (Caio) — Cliente: Caio Domin-gues.

DIPLOMAS

BRONZECampanhasA ação Imunoeslimulante... — Agrícola —(Abaeté) — Cliente: Ripercol Cyanamid; BoaPáscoa Garoto — Mercado Alimentício —(Denison) — Cliente: Chocolates Garoto; 13"Salário — Mercado Financeiro — (ALMAP) —Cliente: Abecip; Chá Tender Leaf — Merc.bebidas nào alcoólicas — (J.W.Thompson) —Cliente: Fleischmann & Royal; Columbia UI-tra Light — Mercado Cigarros — (Salles) —Cliente: Souza Cruz; Tomou Melhorai Melho-rou ¦— Farmacêutico — (Denison) — Cliente:Sydney Ross; Vincent Price — Mercado Imo-biiiário — (Estrutural) — Cliente: Servenco;Korino. O único que dá no couro — Industrial

(Denison) — Cliente: IDMA; Gal CostalAzulLazer, Cultura e Educação — (Estrutural)Cliente: Pôlygram; Classificados — Meios

de Comunicação — (MMC) — Cliente: Jornaldo BrasilO Bonzão já virou Povo — Mercado Varejo —(SGB) — Cliente: Ponto Frio; O Brasil Toca aBola — Uso da Copa do Mundo como Tema —(MPM) — Cliente: Caixa Econômica Federal;Quintas & Quintais — Menos de 60cmcol —(Artplan) — Cliente: Carvalho Hosken

CampanhasAmizade é o que conta — Mercado Financeiro

(Abaeté) — Cliente: Banorte; A mudançaimportante — Mercado Cigarros — (J.W.Thompson) — Cliente: CenturyR.J. Rey-nolds; Luz Del Fuego — Lazer, Cultura eEducação — (Estrutural) — Cliente: Morena;

ComerciaisPapai Noel — Financeiro — (Abaeté) — Clien-te: Banorte: Barquinho — Mercado Ciganos(Caio) — Cliente: River R.J. Reynolds; Vin-cent Price — Mercado Imobiliário — (Estrutu-ral) — Cliente: Servenco; O Bonzão já virouPovo... — Mercado Varejo — (SGB) — Cliente:Ponto Frio; Boa Páscoa Garoto — Animação(Denison) — Cliente: Chocolate Garoto;

AnúnciosFleischmann & Royal — Agência — (J.W.Thompson) — Cliente: J. W. Thompson;

Fonogramas284-3737 — Jingle — iMMCl — Cliente: Clássi-ficados JB: Musical Caixa —Trilha Sonora —(MPM) — Cliente: Caixa Econômica Federal;

Demais TrabalhosTodo dia nasce... — Mensagem de Natal —(Artplan) — Cliente: Artplan Publicidade

••.

JORNAL DO BRASIL PRÊMIO COLUNISTAS 8° Cllohé D terça-feira, 7/6/83 D l° caderno ? 0

m^^h **- ^^^B J ;'j( "; • V! ''"feii.* Uw Mmmm ___H tí* ¦ í'*nfl

'""ÁJ^ ^HH ^Rr^íJE -.' 9sT» fS^S-"Hit9SM*Í-.í ¦ Xj^^ÊW

*''*&£$&&-'< WÍ ^Rh .^^^^^^^^^^^^Kfi^BMfcAflBfiSiftÉlttilBiBsBffilfl^ MMmm^Ê m\wf<>. m^kn mmm^mm. lÊmWW Wr >\^Mi ffl KSIPi^n_»MaUí(itffflrBíí<'- *i -jSMIHI HBPsPRSv1 íff^fflPíííW^^. ^^H MBÉ#ÍBi_É___________Ma2A£3E^^^V _________f_______l ______BB_%'.',-'n> ^H^H ^^^. J^H ^HMT^^r ir.Tr ¦M^BWlWr^BlnfffTF'"a'iPi*if 'TiinrTnf^^iBnBMWTM•/*59S^. i *w3^Ri^B&wKvjy^iavJHZy^M _. ^^^B HP^fW^y^r^w^y^W^PWWWWKWWClRiP^^^y _______ _______Oi'i_'&-''*' _________ «GO ______M___F £*.^H Hu9!^HI^nHHSv#«yMi^fflSK!9QPHB

r*í;i"y^:vfc.i.r.f...-..^ £ :&'.'"^ti^^H ^BHffiu(c^x>^^^^flíF%^ra^oi^^^^i^9Í^^HBKV^^U ^^hhbh^^^ **_- ' ___________________ _______s3s^-" ^^^1 ^^^l -___.... ''^^MfcnQMy . ;-,V--

^\í£ww»ew^Nv^ -^^a^)WSil«ff-aHW»K ;-:rJ—1HI____M^M_ ¦Wajfc?.. •^mammÊMmmmmWmVMma^mmmW1 diretor do JORNAL DO BRASIL, Walter Fontoura, recebe de Márcia Brito o Grande Prêmio Veículo do AnoPaulo Kunning, da Brahma (D), recebe de Genilson Gonzaga o

Grande Prêmio Anunciante do Ano

JORNAL DO BRASILO publicitário Roberto Medina, vence-

dor do 2o Prêmio Colunistas-Rio na catego-ria Publicitário do Ano, afirmou ontem, du-rante a solenidade de entrega dos diplomasaos ganhadores, que "o Rio, até mesmo pelaatual fragilidade de sua economia, pode edeve ser a forja de um novo modelo econômi-co e social e servir de referência para todo opaís". Em sua opinião, tanto o Estado quan-to o país estão "fragilizados na sua economiae espoliados na sua cota de felicidade nacio-nal bruta".

O JORNAL DO BRASIL, além dosGrandes Prêmios de Veículo do Ano e Me-lhor Anúncio do Ano — "A verdade até aúltima urna" — e um dos Destaques do Anopelo desenvolvimento de novos produtos, foiagraciado com nove outras indicações nasdiversas categorias do 2o Prêmio Colunistas-Rio. Na festa de entrega, realizada no Copa-cabana Palace, estiveram presentes cerca de500 empresários e profissionais ligados àpropaganda no Rio.

Festa de. entregaApós coquetel e jantar, ao som do sax-

alto do Maestro Cipó, foi apresentado umpequeno show com Jorge Abigalil, vencedordo Grande Prêmio de Melhor Conjunto deFonogramas do Ano pela Tape Spot (produ-tora), quando o autor cantou alguns de seusjingles para a platéia.

A entrega dos Grandes Prêmios ficoupara o final da solenidade, com o Publicitá-rio do Ano, Roberto Medina, sendo o últimoa receber seu diploma. Em discurso, indicouo Rio e o Brasil como "uma fonte inesgotávelde recursos ao dispor de quem decidir traba-lhar a sério, na atividade pública e na inicia-tiva, privada, para resgatar um povo inteirodas dificuldades materiais, sim, mas sobretu-do da crise de confiança em que estamosvivendo".

Nós temos um dos maiores mercadosinternos do Ocidente — afirmou — e nin-guém sabe o que fazer com ele. Nós temosuma imensa capacidade de vencer o proble-ma crônico de nossas contas externas, peloincremento do turismo receptivo. Mas asboas intenções ficam no papel.

Mais adiante, Medina observou: "Nóstemos uma dignidade histórica e um pesoespecífico no delicado equilíbrio mundial,que nos proporcionariam um redobrado po-der de barganha". Conforme acrescentou,"as oportunidades surgem e desaparecemsem que isso aconteça".

O que nos falta então? — indagouMedina. — Temos o aval do próprio Presi-dente da República para a livre manifesta-ção de nossas idéias e de nossas reivindica-ções; temos um povo aberto ao diálogo eansioso por ele; temos um domínio das técni-cas de comunicações e do marketing políticoque tornam esse diálogo fluente, produtivo edemocrático, desde que tenhamos realmenteo que dizer e nos disponhamos realmente aouvir.

O empresário acredita que o país dispo-nha do "instrumental para mobilizarmos emharmonia e patriotismo fraternalmente par-tilhado, os brasileiros de todos os Estados,todas as classes e todos os credos em prol deum,compromisso maior que a dissensão: ocompromisso com o amanhã".

PremiaçáoA relação dos ganhadores na categoria

Grandes Prêmios é a seguinte: Agência doAno — Estrutural; Publicitário do Ano —Roberto Medina; Profissional de Propagan-da do Ano — Elyseo Pires; Anunciante doAno — Companhia Cervejaria Brahma; Veí-culo do Ano — JORNAL DO BRASIL; Pro-dutora de Filmes Comerciais do Ano — Jo-daf; Produtora de Vídeo Tapes do Ano —Globotec; Produtora de Fonogramas do Ano— Tape Produções Musicais; Fato do Ano —campanha da TV Globo sobre como votar;Campanha do Ano — "Frente Ampla paraMundança", da Estrutural para a Servenco;Comercial do Ano — "Alianças", da Artplanpara a CEF; Anúncio do Ano — "A verdadeaté a última urna", da MMC para o JORNALDO BRASIL; Fonograma do Ano — "GarçonPortuguês" da Caio para a Bionorm/Merck;Melhor Conjunto de Comerciais do Ano —Estrutural; Melhor Conjunto de Peças Im-pressas do Ano — Denison; Melhor Conjuntode Fonogramas do Ano — MPM. Além des-ses, há a categoria Destaques do Ano, comnove vencedores: O Globo, pelos jornais debairro; IBOPE; ao slogan "Brizola na Cabe-ça"; Revista Bolsa, por sua reforma gráfica eeditorial; Associação Brasileira de Propa-ganda; Sistema JB pelo desenvolvimento denovos produtos; Herculano Siqueira, da De-nison; Agência Pubblicitá; e Maria AliceLangoni, Carlos Azevedo, Francisco Mattose Roberto Duarte.

SfwÍ»Ww!Kí3SÍI> A_____f mW '^^mm^mmm^m\^^m\\ll^M^ÊmWiíWa\\W^M^V ''ítm''' _________

^«ÍubÍ nH mVEmm HMBÉ& l^K'. *^|^B HK^§wS__^_S__íí5^E^S^^S5aS^âE^^E?íííx /

BiflÍ^B__Í___S_?ÍB_Sf.MW iJM^fejgJEffBfi^ ^^^B_H^. »H Wm^^^^.^^M^^^^^^^M »y /

^^^^b^^gg^-^^v^r-t -jhI IKKfi8Bfi88---HH ^^fc-¦-•/' :>jI^B \^kW jf-ragB Mf*y* _____¦!__?

Roberto Medina recebede MárcioEhrlich o GrandePrêmio Publicitá-rio do Ano

sPÜ ü« Ví ;____¦ & ^ __ffc__H______________________H-_____________K

iafeS______________l §§£??<& '¦* ¦¦i^Bt :^^K_ ^^^^^^^^^^^^^^^^^H

Lywal Salles F" recebe de Márcia Brito o destaque do ano pelodesenvolvimento de novos produtos pelo Sistema JB

«"^^«PP^^^R i . :;<: ^H ______3__^_&B&l9-i__G^;:^ ;::: oSJ *W!fêX^4'* "** '

w ?'-*'"« ¦' ¦ ^^pM|j .... ^_Iíí__P^^I__I^^I__í^__P?eR

**: Sjpm*^ ^_ ¦¦¦'9j^SÊ \WÈÊÊ$ÊÊÊÊÈ&Ws$!mm¥iSÊ. ^^^•>* > _SI____í______S^^Kfi ii % - I f^l™'Tffi ^Mii-JWKSjg BBSi^Kf^fln^SSM W% * . i* :^^^^^_^H

7 aWiBm iB^f^iB^Nfeí - ^1b ¦¦ o lt__lBJWwB^K ' ¦ :;j: ¦> *

i ¦ íiB^ :'^Ê/' '*- *' ^

__k nk ^ ifi^^W

/ v «m,mià ^wÊmm mâÊ

*:É!m:*ák yB^émWm' »Ig^s»^,: aagfaa mM:-mM(M^^Bma\WM i

ÉiilÉI&wfffl ______k W^^B^HHIBÍk J^7 :

WÈmÊÈÊÊk X .wkèU TÈS&tÊj!* >^^ *' _________ __S8 -\ *"

l^1^!^ ** ^*i^ÉriiiBft _, i »"¦'/* »•*?¦<_-«.¦>->

SHHH 1 iflr^ v.vi.S RCarlos Augusto Montenegro recebe de Lúcia Leme o destaque doano pelas atitudes de modernização técnica e profissional do IBOPÊ

i&yKCí^í-*^|HHK.âs%^íé^-í'^^'^l^.*-9>:'"~$-'K ,!..'¦ -\- &*'<<!S%3Êffl

HfflHB.:'; VjS ÍÍÍ__K&______K&'&& ^Í^^^I^^^^HBSÍ^^^^^^^^^^^^^^SlH :'';:"^B ^ *f1^1BWaWl^^^^^t^^Sv§§___\^m^mwm&T .v.-^^M^M ¦' ¦ ¦-¦^SMBtMmM

S^^^^^" ' '*' '''v|P ^*. *"* "^* ¦ ^í ^S^fc^B-'-' :S í :•::¦¦ :«|^H|^^\' Sf Sjfiafe SSfiÍIÉlí* J1" ( * jLTfiSCNíW^ÍSSSi ' ¦:...>:¦....:"'¦.¦::.:,::¦.:::¦¦'¦ íSl;;'r ¦/:¦:¦¦':,::'v ^Sfcji^^^'^KM,Jra^*^?v$ÍSÍ:í'<_R_ͧÍ$

"'..¦¦¦¦¦¦ - j^^^^^^gy^ppg^g^j^^^g^J^g^^g^^^jjgg;:-.: : ^; - '* MSVir . «^ ^ _fr,^> ^

í_i s jBII___yA;>?jHM ^^^fflffiWBlB

MmBaBjjs&J^MflajjlB KJ\Biíi\^BaWm^mmmmam^EWÍ!StMmm^B*^^ ¦¦ IaÍ- ' '9-''''','s*'

B»Ü^Kaã _f__^___________l ___________H < jt ^

Maria Luísa Barbosa, da Jodaf, recebe de Lúcia Leme o destaquedo ano pelo melhor conjunto de filmes comerciais

Rogério Sleinberg, diretor de criação da Estrutural, recebe deArmando Ferrentini o Grande Prêmio Agência do Ano

**Wm\9ÊÊÊÊÊk*MWàW!ttMWÊa%MSt&Mm^tMtt^

KHfflPBBfr'- .:;" 7';9&EgB WÊ^^^^sBBifmMammmm\mm\\^^^^^^

' ¦fSil&SrfriL'* ^'__J •' ». '•¦¦'^ P>______H_________Bp^*afe?^""«^^^^'§E*|f >i... :_&M _BF^,.,..v.'3WI Ly^JS:* í"

^I^h13^b^_^^ii___'--' í: ;>il^i^H ^Bí?^ ;:'->:JsI__r^H K©^i-^_lPfl^s.^Í|^f^^y|^i^3WÍBwÍwH8BB_________H_^ vftr^ rwí >^>^ y*r j^^H ¦¦* - 'iv^^nH ^«§è^^>v3;

Elysio Pires recebe de Lúcia Leme o Grande Prêmiode Propaganda do Ano

*tisional

¦8' HWHWIWprliy y^>M(-H|.'ÍI''HIMM*r,''3»*;'^*'J*'* ^'^l ' ' "w^V"

JORNAL DO BRASILDlretoro-PreilHentei Condeti» Pereira Carneiro

Vlce-Preiltlenle Exeoüllvoi M. V. do Naiclmento Brito

Dlrelnn Bernard ria Com* CnnipofDiretor: .1- A. do Nascimento Brito

Dlretort Walter FontouraEditori Paulo Henrique Amorim

Palavra EmpenhadaA Nação vem londo tu»niitl.t em suspenso cn.

quanto aguardo <> anúncio ilus iiovns mcdidãè <lcaiiMct-iilailr quo o (Inverno prepara <'in liriisíliu.Kntrementcs, vfio-so permeando nf> hipóteses dc rènié-dios mais amargos coin fórmulas para contornar o*

problemas que adiaram uma parte da cirurgia maladolorosa. A mais recente investida parte «los quequerem transformar um problema do Brasil, comcredores rmiltilnterais, cm uma questão bilateral, pas-sando pela Gasa Branca.

Se fórmulas de evasão dns nossas rcsponsobijidn-des fossem possíveis, então o primeiro passo seriachamar os representantes «Io Fundo Monetário Inter-nacional e confessar incapacidade dc cortes profundos.Alegaríamos que o país -re o risco de tumultosinternos, que os níveis de renda dn população náosuportam mais arrochos e — talvez cm um tommelodramático — que <t perigo vermelho ronda asnossas portas. Que tios diria o .-'.MI. em troca? 0 óbvio,nessas circunstâncias, é que o Fundo, não pode setransformar em uma caixa de pecúlio e pensão dedevedores inadimplentes! se precedentes forem aber-tos, e abertos no caso brasileiro que c bem melhor —

convenhamos — que o de muitas repúblicas africanasou asiáticas tle terceira oü quarto classe, então no diaseguinte os burocratas da Avenida PensUyúnio teriamde abrir os cofres para sustentar algumas dezenas dcnações falidas, sem a rigidez suficiente para cortar na

pele o que gastaram sem poder gastar.A quem mais poderia o país assustar com seus

problemas? Aos que têm medo do comunismo? Ora, ochamado perigo vermelho já caiu inteiramente demoda. Os sindicatos nos países socialistas do Lesteeuropeu encarregaram-se de tirar a máscara do paraí-so onde vivem. Desejamos então copiar a Polônia? Umblefe desse tipo não impressionaria ninguém; Afastadastodas as hipóteses de abrir as portas rias facilidadesinternacionais para contornar a dureza que nos aguar-da, resla ao (inverno contemplar com serenidade ocenário onde o país se encontra. li mil cenário difícil;eventualmente amargo! A soma simplória tias amorli-

zações da dívida, mais os juros vencidos esle ano e asimportações tle petróleo, pode ser estimada rm algocomo' _!o bilhões dc dólares; 13 que significa uni sérioestrangulamento nu capacidade para importar além doabsolutamente essencial.

Quadros difíceis como este não são privilégio doBrasil. 0 que pode nos distanciar dos outros países é aseriedade cons a qual 11 Nação enfrentará e tentarásolucionar seus problemas. 0 próprio México, queapavorou a comunidade financeira internacional com aextraordinária e perdulária capacidade para gastar arenda obtida com rios de petróleo, eslá-se saindo dnsdificuldades. E países que não t<"'in matérias-primasnem recursos naturais abiuulanles — como o Japão —

transformaram-se de devedores potencialmente insolú-veis em credores dos próprios árabes. A receita, nestescomo em outros casos, não foi a inadimplência, mas adureza.

Talvez, soli este aspecto, o Governo esteja suites-limando a capacidade de resistência do povo. Ousimplesmente ainda não soube estabelecer as pontespolíticas entre o que se pretende lazer e o que podemdigerir, assimilar nu tolerar os outros segmentos res-

ponsãveis da sociedade.Porém há ainda outro aspecto a considerar:

confinadas ao plano ministerial e técnico, as fórmulas

que devem ser propostas podem esbarrar na opacaresistência ile áreas políticas tio Governo, tpte poroportunismo preferem manter-se á distância, ou talvezmanobrem para reservar ao Presidente unia aparênciade Pilatos, lavando as mãos das responsabilidadesdiante do que deve ser cobrado e feito.

0 qiie é certo, 33esle momento, é tpte a Naçãorepudia fórmulas capazes de transformar o país emtinta nação de terceira classe. Cultivar a filosofia dainadimplência é algo que ultrapassa a imaginação e os

princípios de qüeiit quer que esteja comprometido coinas gerações futuras e um sentimento de dignidadecapaz dc sedimentar a reconslrução «Ia economia,

quando isto for possível c em cima dos sacrifícios queisso vier a requerer.

Sangria MexicanaUma pesquisa sobre o.s Chamados "delitos tle

colarinho branco" atribui, mais uma vez, uma altíssi-ma percentagem «lo corrupção à sociedade mexicana,Particularmente sinistro nessa doença moral dc umanação é o fato de que a corrupção, 110 México, pareceter sido incorporada ao rol dó inevitável e do natural:rouba-se com método, por níveis hierárquicos, porfaixas etárias 011 profissionais, de modo que cadamexicano pode ter a esperança tle locar, um dia, nessaarca do tesouro. A esse ritmo, os "delitos dc colarinhobranco" — isto é, o tipo de desonestidade que não eslárelacionada entre os crimes comuns, e «pie podechamar-se malversação, suborno, evasão etc. — eslão

custando ao México, segundo a pesquisa, 40 bilhões dedólares por ano, tpiasc a metade da dívida externabrasileira.

A menos tpte se caia em alguma teoria racista, é

preciso reconhecer que os mexicanos são seres litiina-nos como quaisquer oulros. sujeitos, portanto, aosmesmos índices relativos de vício e virtude. Pot' queteria a corrupção 110 México assumido esse status decâncer incont rola vel?

Uma boa parte da rcsjtosla — ou a parteprincipal da resposta — não pode estar senão no li|>ode vida política qiiç o México escolheu, c pela tpial

dirigetttes e autoridades deixaram de sei: responsáveis

perante a opinião pública e Iransfrrirain a sua lealdader o seu senso de responsabilidarlc para tinta organiza-

ção monolítica — 13 Partido do Governo — que enn. <>

passar das décadas (sele décadas) deve ter-se tornado

rada vez mais um "assunto de família"; uma (.osaXoslra ligeiramente suavizaria mas igualmente rendo-sa. Essa organização política passou a proteger de talforma as autoridades!, tpte estas não se dão ao traba-lho, na maior parle das vezes, de responder a acusa-

ções que eventualmente apareçam tia imprensa: tantomais quanto a imprensa, integrada nesse contexto,assumiu a faina ile denunciar para, em seguida, sersilenciada por alguma propina.

.Não se traia, é preciso repetir; dc algumaenfermidade congênita do povo mexicano; mas datmesma natureza humana que. ein oulras circunstân-cias, comporta-se de outra maneira porque lem eslítnu-los ou razões para isto. O índice de corrupção tia vida

pública e administrativa brasileira também aumentoudramaticamente, segundo se sabe, desde que se tornoumais difícil — ou impossível — responsabilizar um

político ou um administrador por todos os seus atos.Essa transformação foi tanto mais chocante quanto aHévolüção dè 1%I tinha entre suas bandeiras princi-pais a da moralização tios costumes.

(.nino se potle ver. com a perspectiva que otempo favorece, essa moralização só se presta a élçiloscirúrgicos por miiilo pouco tempo. Depois, a noção dopoder se sobrepõe á ria clica: a impunidade corrói amoral: e dentro do córpetc melálico tio autoritarismo,as nações são atingidas por uma ferrugem que caminharm direção à medula ilo corpo social. Meláslase que sóse combate devolvendo ao cidadão o direito ile julgar osseus go>c.'.iH__l<\s.

Acordo FisiológicoI 111 acordo entre o PDT c o PDS gaianliu ao

eleitor do Eslado do Rio um espetáculo raro: assistir auma luta de extermínio político em nível fisiológico. Arigor seria dispensável o acordo para efeito dc rrradi-cação tios fundamentos tio PMDB', que jã foi uniaárvore frondosa na administração atual. A sua sombraalirigaratn-sc grandes votações.

0 entendimento enlre o Governador LeonelBrizola e o presidente do PDS. Moreira Ivranen. nãopassou de formalidade: tanto o PDT quanto o PDSestavam lacilainente entendidos quanto à necessidadede exterminar o PMDB. 0 acordo de cavalheiros foitun compromisso óbvio que poderia ser entendido comoo direito reconhecido ao PDT de aliciai' com priõrida-de, e como bem entender, os quadros do PMDB.

Em compensação, cqinpromete-se o (inverno tioEslado a não aliciai- nem tentar figuras do PDS c namão inversa, de recusar pereinpfõriamenlc as.det.lara-ções de adesismo. oriundas' dá mesma legenda,' paraefeito de mudar a identidade partidária.

Como por esse acordo as vantagens parecempredominantemente para o PDS. seria normal que

-Agner n,

du PDT. é um sinal de boas maneirasena que ó entendimento tenha sido dosado

do PDSpolíticas.exclusivamente pelo interesse fisiológico que inove osdois lados. Mas ai o fenômeno, pelo seu aspecto menor;identifica o baixo nível em que costumam nascer e

prosperar os partidos brasileiros. Não importa osnomes que ostentem na fachada, os partidos se sentemdesobrigados dc qualquer autenticidade,

A culpa não cabe. evidentemente', aos eleitoresque são totalmente traídos a cada quatro anos pelosque elegem. E uma das tradições do nosso baixo nível

partidário, por sua vez reflexo do insuficiente valordas idéias. E assim se explica por que os partidosservem apenas para as épocas de eleição. .No tliaseguinte ficatii âs moscas, os programas entram para osarquivos e as promessas dos eleitos evaporam-se. Alisiologia começa a demonstrar que o Brasil tem querrrnmrçar a construir partidos com alguma convicção,além daquela de que o eleitor pode ser enganado dequatro em quatro anos.

Nada é secreto — afirma o Governador LeonelBrizola — sobre o acordo inconcebível entre o PI) V è o

Governo do Estado estipulasse uma contrapartida. PDS. Nem precisava, tão óbvio é ò interesse rigorosa-foi o que aconteceu: compróitiètcu-se o presidente do mente compatível entre os dois. E dispensável a trocaPDS, Moreira Franco, a exercer junto a Brasília dc cartas ou protocolo, porque o que não dizem nemdefesa ria causa fluminense. Ou seja. a liberação de confessam é mais importante do que tudo que de-verbas a que o Estado do Rio lenha direito. ciaram.entendimento deixa âs duas partes liberdade de movi- No episódio, fica bem claro que. em vez do altomento: o PDT e o PDS aluarão rada qual â sua preço político que pagou pelos 1.'. volos do PTB. omaneira. Vale dizer, sem comprometer o aliado tácito. Go\'èrtio Federal obteria mais votos na Câmara — por

Qualquer entendimento eiit repartidos neste país muito menos — se fizesse nacionalmente o acordoé um sinal de progresso'! Me-mo levando-se em conta operacional que o PDS fez com o PDT no Eslado do

profundo antagonismo de idéias c programas, no caso Rio.

TI »I opiCOAutomaçãoAçucareira

Antes tarde do que nunca. É oque se poderia dizer da medidaanunciada pelo Instituto doAçúcar e do Álcool para vigorar apartir de julho, quando a autar-quia introduzirá o pagamento decana pelo teor de sacarose emlugar do critério do peso. O paga-mento da cana aos fornecedorescom base no teor cie sacarose vi-nha sendo experimentado desde1979 em Alagoas, e e praticado emquase todos os paises produtoresmais desenvolvidos. Cuba inclusi-ve. Esse sistema permite avaliarse a cana comprada pelas usinasaos produtores oferece um rendi-mento maior, e naturalmente be-neficia o agricultor maiscuidadoso, penalizando os que

trabalham com uma produtivida-de mais baixa.

O que foi anunciado com umavanço no sentido da informatiza-ção da agricultura brasileira deveser considerado no contexto dosdesequilíbrios internos do pais. Aprodutividade da lavoura cana-vieira no Sul é consideravelmentemaior do que a do Nordeste, o cy.tese deve a vários motivos: maiorfacilidade de abastecimento cominsumos modernos (fertilizantes,corretivos, defensivos, equipa-mentos i e melhor estrutura edu-cacional e gerencial ao nivel dasusinas sulistas, comparadas comas nordestinas. Até mesmo o le-vantamento de pessoal qualifica-do para melhorar a instrumenta-çào das usinas do Nordeste é difi-cultado pela falta de programasadequados de treinamento demão-de-obra.

Em um determinado momentodo processo de desenvolvimentoagroindustrial brasileiro, porém,seria preciso romper o circulo vi-cioso: nâo se aumenta a produti-vidade por falta de meios; não secriam os meios e então não sepode aumentar a produtividade.A medida tomada pelo IAA abre ocaminho para que esse círculo vi-cioso seja superado. Meios de edu-car ou treinar os agricultores exis-tem no país, onde experiências deautomação e informação daagroindústria já estáo sendo fei-tas com sucesso. Mobilizar essesrecursos é uma tarefa fundamen-tal. Só assim o país se livrara deum dos mais insidiosos roedoresde todos os seus esforços parasuperar o contínuo crescimentode custos, ou. em Ultima análise,sua maior fonte de inflação: a bai-xa produtividade.

^

— Tudo bem, já pedimos tim empréstimo aô F.M.l.

Cartas"Habitação penosa"

Segundo os jornais, o aumento dema-siado da prestação do imóvel, quer doBNH quer da Caixa Econômica Federal,vem causando sérias preocupações. Na-da de novo. Isto decorre do fato de náoser incluída na prestação, desde o início,a inflação por estimativa. As prestaçõestornar-se-iam muito mais elevadas equem não pudesse pagá-las não faria onegócio. Estaria evitada qualquer preo-cupaçào futura.

Em 1974, além de um comentário arespeito, dizia eu em carta dirigida aoJORNAL DO BRASIL, sob o titulo aci-ma, que o Banco Central, em portariapublicada, havia autorizado as empresasautomobilísticas a incluírem nas presta-çòes sobre vendas a prazo, a inflação porestimativa para reajuste posterior. Daprestação inicial constam, apenas, o.sjuros de 9% ou 10% ao ano e a amortiza-ção calculada sobre o prazo de 15 anos,tomando-se convidativa.

Os construtores e incorporadores fa-zem os empreendimentos imobiliários,recebem o dinheiro à vista e os compra-dores ficam com a bomba na mão. Pare-ce não atentarem para a cláusula contra-tual que permite ao órgão financiadordebitar a inflação ao fim de cada exerci-cio. As prestações, em conseqüência, te-râo que se elevar muito e cada vez mais,sem o que o imóvel não ficará pago noprazo previsto.

Um meu amigo adquiriu, em 1976, umapartamento por CrS 1 milhão 380 mil;pagou CrS 1 milhão à vista e financiou380 mil. Pagou prestações durante seteanos, cerca de CrS 2 milhóes 500 mil, e adivida se eleva agora a CrS 5 milhões, emnúmeros redondos. Que estabeleçam adevida proporção aqueles que obtive-ram e estão obtendo financiamentosmais elevados. A inclusão, nas presta-çóes, da inflação por estimativa è medi-da que se impõe, para que o negóciofique mais claro. Clodomir de Sá Adnct— Rio de Janeiro.

Filatelia brasileiral...i A produção da indústria gráfica

dos selos brasileiros e excelente. O Bra-sil, em escala restrita, vem dando show,em exposições internacionais, com pre-miaçòes honrosas. Mas o intercâmbiocom todo o mundo impor-se-ia pelamaior eficiência do nosso mercado filaté-lico. Sem embargo de alguns represen-tantes mostrarem o valor da filateliabrasileira, combatendo preconceitos; co-mo, por exemplo, contra a goma dosselos e as charneirãs usadas no passado,outro ponto inconcebível é o desconheci-mento das emissões falsas, que leva ainclusão nas listas negras de selos autèri-ticos e legítimos.

As portas do mundo poderiam abrir-se à filatelia brasileira através da ediçãode livros e revistas, evidentemente como apoio financeiro do Governo ou daECT.

A COF1. revista oficial da ECT, deve-ria inserir em seu contexto apenas mate-ria especifica. O último numero consignadois terços de assuntos puramente artis-ticos e históricos.

Devo manifestar, por outro lado. quedistintos companheiros tèm trazido im-pressões valiosas de viagens à Europa eaos EUA. que definem a posição de su-posto retardo do Brasil no campocultural e social, apesar de sua imensapopulação e de sua posição pioneira nahistória mundial do selo. A Hungria che-ga ao ponto de ofertar ao Brasil a im-pressão de selos a preço de custo, emsuas modelares oficinas. Acredito na re-cusa. porque as nossas peças, produzi-das na Casa da Moeda, podem, atual-mente, rivalizar as mais artísticas dosdemais paises.

Esta-se a ver, pois. que ò cole.cipnis-mo do.s selos pátrios precisa de motiva-çáo e incentivo oficial, réservando-se urapercentual das próprias tarifas postaispara este fim. Náo se justifica mais querevistas e compêndios especializados se-jam editados com recursos alienígenas.

A ECT poderia chamar a si a elabora-çáo de um projeto de lei. a ser submetidoao Congresso Nacional através da Presi-

dència da República, para disciplinar omercado e as agremiações fllatélicas.Nessa regulamentação se incluiria a ela-boraçáo de catálogos com os valorescolhidos nas maiores cidades do país.

Atingidos esses objetivos, imprimir-se-iam uma nova orientação com admis-sáo de profissionais para as bibliotecas,ministração de cursos, patrocínio de reu-niões etc, vendendo-se os selos eomemo-rativos à juventude pelo preço de custo(os catálogos dão o maior percentual deaumento a este gênero).

Paralelamente, permito-me comen-tar a' ocorrência, no Rio, de fatos repro-váveis em leilões de peças raras e varian-tes originais. Neles, muitas vezes, sáorematados por importância vil lotes con-tendo exemplares bastante valiosos,mais tarde, unidades são vendidas pormais do décuplo do preço da arremata-çáo, proporcionando lucros especulati-vos verdadeiramente fabulosos (...). JoséAndréa — Rio de Janeiro.

'

#

r_i' >? _.I ^^ m

"Limite"É necessário que se proteste contra o

descaso e o amadorismo com que osórgãos públicos se dedicam a divulgaçãoda cultura no Brasil. A última apresenta-çao pública de Limite, de 23 a 27 de maiono teatro do MEC, foi mais um exemplolamentável desse mesmo amadorismo.O filme, que como nenhum outro sebaseia em grandes sutilidades rítmicas,foi projetado fora da sua cadência origi-nal. a IB quadros por segundo, de modoque a câmara rápida arrasou totalmentea profundidade e a veracidade da pelicu-Ia, tornando-a provavelmente incom-preensivel para os que a viram pelaprimeira vez. O acompanhamento musi-cal. também de importância basilar notodo da obra, foi tocado através dc tresfitas cassetes e um insuficiente gravadorportátil, em vez da fita de rolo continuoque deve ser usada, como nas apresenta-çòes anteriores na Sala Funarte. O piorde tudo. no entanto, reside no fato deque o acompanhamento musical, feitopara sé encaixar no filme projetado a 16quadros, caiu totalmente fora do seudevido lugar na projeção em cadênciamais rápida. Em nenhuma cena do filme,exceto obviamente a do inicio, se escuta-va a música que se deveria escutar na-quele momento, e ao término da proje-ção do filme a música, que tinha a mes-ma duração dele. estava muito longe deacabar. O resultado, sobretudo para o.sque ainda náo conheciam Limite, foidesastroso. Limite fora de cadência riãòé mais Limite, e o que se viu no teatro doMEC durante esta semana náo foi maisdo que um fantasma desta obra incom-paravel do cinema brasileiro e mundial.E absolutamente imperioso que tal des-respeito nâo se repita, que se volte aprojetar o filme como nas antigas ses-soes da Sala Funarte, e que a Embrafil-me. que tem a responsabilidade por es-ses empreendimentos, fiscalize commais rigor e critério a.s suas realizações.Alexei Bueno — Rio dc Janeiro.

Pista seletivaA pista seletiva da Avenida Brasil

tem por finalidade, paia quem nao sabe.

selecionar ônibus, placas-brancas e es-peciais dos outros veículos.

Recentemente, recebi multa, corres-pondente ao dia 14.12.82. por ter desvia-do pela pista seletiva, já que um cami-nháo quebrou no centro da pista, emBonsucesso, engarrafando o trânsito atéVigário Geral. Pense bem no quanto éduro você, dono de veículo que paga altoimposto para andar pelas esburacadasruas do Rio de Janeiro, ficar preso notrânsito gastando gasolina, esquentan-do o carro até o ponto máximo, sempoder cumprir no horário suas responsa-bilidades profissionais e outras, perderaviáo, ficar sujeito a tudo, inclusive as-saltos (jã aconteceu comigo, em dia dechuva, que fiquei preso três horas e fuiassaltado como outrosi. enquanto ao seulado. pela seletiva, os carros chapa-branca, os que podem fazer de tudo (náoambulâncias e carros da policial, desfi-Iam sem preocupações porque são aco-bertados pelos funcionários do Detranque ficam empoleirados nas passarelas.E mais, naquele dia, os policiais queestavam na pista, mandaram desviarpela seletiva, enquanto os das passare-las multavam.

O mesmo aconteceu no dia 29.03.83,'quando um caminhão virou em Mangui-nhos. engarrafando o trânsito áté Irajã.e. mais uma vez, todos chegaram commais de 1 hora de atraso no trabalho.Naquele dia. uma infinidade de multas...foi aplicada. Aliás, não é surpresa, pois aÚnica coisa que policiais de trânsito sa-bem fazer é anotar placas; no resto, saoespectadores.

Sou mau brasileiro quando pago asmultas, pois estou cooperando com umórgão reconhecidamente sem credibili-dade. Já é hora de respeitar este povoque paga altíssimas taxas para vivernesta abandonada cidade. José CardosoFilho — Rio de Janeiro.

Corte sem avisoDesejo protestar contra a desòrgáni-

, zaçào iia Light. No dia 16/5/83 as8h30min faltou energia elétrica em Vilardos Teles e nos comunicamos com aLight informando-a do ocorrido e recebe-mos a informação de que nâo haveriaenergia até as 16h.

O nosso protesto e exatamente pornão terem avisado de que faltaria ener-gia. o que normalmente deveriam fazer,pois por falta de informação iniciamos oprocesso de produção em nossa empre-sa, e o corte de energia nos causouprejuízos irrecuperáveis. |

Pergunto aos responsáveis pelaLight: por que os reparos da linha nãosáofeitosno fim de semana?Ja nao chegao castigo constante dos aumentos dopreço da energia (e neste caso sao supe-.organizados)? Borrachas Saraiva Ind. eCom. Ltda. — Sáo João de Meriti (RJ),

As cartas serão selecionadas para publi-cação no todo ou em parte entre as quetiverem assinatura, nome completo e legi-vel e endereço que permita confirmação

prévia.

CorreçõesO JORNAL DO BRASIL errou, na

edição de sábado último, página '?., sob ntitulo Juliâo quer verho PDT todos o.susineiros do Brasil. Quem esta filiado aoPDT é o usineiro Marcos Queiroz e nãoGustavo Queiroz. O primeiro é diretorda Usina Salgado, O segundo, presiden-te eleito da Federação dc Usinas dePernambuco, não e filiado a nenhumPartido. Os dois sáo irmãos.

O JORNAL IX) BRASIL errou nareportagem sobre a festa dc IbrahimSued, no Caderno B de domingo Ultimo.O nome rio conjunto de violinistas eViolinos de Varsóvia, e não Violinos doRio.

JORNAL DO BRASIL LTDA. Rio de

Avenida Brasil, 500 - CEP 20 940 - Riode Janeiro, RJCaixa Postal 23.100 -- S. Cristóvão —CEP 20 940 — Rio de Janeiro. RJTelefone — 264-4422 (PABXlTelex — (021) 23 690, (021) 23 262. (021)21558Classificados por telefone 284-3737©JORNAL DO BRASIL LTDA. 1983Os textos, fotografias e demais criaçõesintelectuais publicados neste exemplarnão podem ser utilizados, reproduzidos,apropriados ou estocados em sistema debanco de dados ou processo similar, emqualquer forma ou meio —- mecânico.eletrônico, microfilmagem. fotocópia,gravação, etc. — sem autorização escritados titulares dos direitos autorais.SucursaisBrasília — Setor Comercial Sul (SCSi —

Quadra I, Bloco K. Edifício Denasa. 2Uandar — telefone: 225-0150 — telex: t061>1011Sâo Paulo —Avenida Paulista. 1 294.15°andar — CEP 01310 — S. Paulo. SP —telefone: 284-8133 iPBX> — telex: (OU)21061.lOlll 23038

.Minas Gerais — Av. Afonso Pena. 1 500.7o andar — CEP 30000 — B. Horizonte,MG — telefone: 222-3955 — telex: (031)1262

R. G. do Sul — Rua Tenente-CoronelCorreia Lima. 1 960-Morro Sta Teresa —CEP 90000 — Porto Alegre. RS — telefo-ne: 33-3711 (PBX) — telex: (051) 1017

Correspondentes nacionaisAcre, Alagoas, Amazonas. Bahia. Ceara.Espirito Santo. Goiás. Maranhão. MatoGrosso. Mato Grosso do Sul, Pernambu-co. Paraná, Para, Paraíba. Piauí. RioGrande do Norte, Rondônia. Sergipe,Santa Catanna.

Correspondentes no exteriorBonn iAlemanha Ocidental), Buenos Ai-res tArgentinai. Lisboa iPortugal). Lon-dres ilnglaterrai. Nova Iorque (EUA),Paris iFrança). Roma iItália). Tóquio(Japão). Washington. DC lEUAl.

Serviços noticiososANSA. AFP. AP. AP Dow Jones. DPA.Reuters, Sport Press. UPI.

Janeiro. 7 de junho de 1983

Serviços especiaisBVRJ. Le Monde, The New York Times.

RIO DK JANEIRO - MINAS GERAISEntrega Domiciliar Telefone: 228-70501 mês CrS 4.465.003 meses CrS 12.690,006 meses CrS 23.970.00SÁO PAULO — ESPIRITO SANTOEntrega Domiciliar3 meses CrS 12.690.006 meses ':¦ CrS 23.970,00SALVADOR — JEQIIE — FLORIANO-POLIS — MACEIÓ - RECIFE — FOR-TALEZA — NATAL — J. PESSOAEntrega Domiciliar3 meses CrS 20.790.006meses ,CrS39 270.00BRASÍLIA — GOIÂNIA :Entrega Domiciliar3 meses CrS 16 740.006 meses .'...... C_S31.620.00ENTREGA POSTAL EM TODO TERRI-TORIO NACIONAL3 meses CrS 20.790.006 meses CrS39 270,00

JORNAL DO BRASIL OPINIÃO terça-feira, 7/8/83 ? 1° caderno ? 11

Coisas da política

A crise e a vontade políticaOS

extraordinários números do déficit públi-co rio primeiro trimestre, responsáveis peladramática renegociação da dívida externa,

e o impacto dos novos expedientes corretivos noexangue organismo cconômieo-social do país nãose devem, apenas, ao ineditismo da crise econômi-co-financeira mundial e às dificuldades técnicas dcajustamento do dispendio global da economia aum volume cada vez mais reduzido de recursos.São conseqüência, sobretudo, da falta de vontadec da inapetência políticas de um estilo dc governoque, preocupado em demonstrar uma solidarieda-de e uma coesão muitas vezes aparente, ao longode quatro anos, habituou-se à prática dc expedien-tes periódicos, conhecidos como "pacotes", paracontornar situações de crise que reclamavam oengajamento de todos os seus escalões numaeconomia de guerra que, se chegou a ser anuncia-da, não foi até hoje declarada.

Este é, em síntese, o teor da análise, aparente-mente oposicionista, feita em Brasília por líderespolíticos situacionistas, e até mesmo por altosfuncionários do Governo, esperançosos dc que oPresidente Figueiredo aproveite, agora, a profun-didade da crise, a fim de que o novo c necessáriopacote de medidas destinado a conter drasticamen-te os gastos públicos náo produza, apenas, maisuma carta de boas intenções ao FMI, mas seja aexpressão de uma nova vontade política por partede quem considerou prematura a abertura doprocesso sucessório, por desejar exercer, em todaa sua plenitude, o terço final do seu mandato.

Pressionado pelos banqueiros internacionais,criticado pelos empresários — que não mais supor-tam o repasse periódico para suas folhas de paga-mento da dívida social do País —, irripopularizadoperante uma opinião pública imprensada entre ainflação e o desemprego, e prejudicada na divisãode vantagens e sacrifícios, o Executivo lem parado-xalmente, neste momento crítico, no entender delideranças políticas de peso, a oportunidade únicade começar a recuperar sua credibilidade desgasta-da, desde que o Presidente Figueiredo resolva nãomais engajar, mas enquadrar exemplarmente o seupróprio governo na política de contenção e austeri-dade que as empresas privadas há muito praticam,até mesmo, para sobreviver.

Luiz Orlando CarneiroA anunciada disposição de se entregar aos

Ministros a presidência dos conselhos dc adminis-tração das empresas estatais, sempre rebeldes aoaté hoje teórico poder de controle do Governo, éapreciada como uma medida de impacto no atualcontexto, desde que os Ministros fiquem mesmoresponsáveis diretos por novos c eventuais "rom-hos", sem envolver o Presidente em manobrascontemporizadoras, ou que busquem transformarprejuízos em lucros.

Esta c outras medidas mais diretas e conerc-tas, como o corte seco de CrS 1 trilhão 5(10 bilhõesno orçamento das estatais, só serào realmenteefetivas, ainda segundo avaliações dc líderes políti-cos insuspeitos, se o Presidente Figueiredo assu-mir, "para valer", a "liderança da crise", enqua-tirando seu governo e, depois, engajando a classepolítica e a opinião pública num esforço conjuntoem que responsabilidades, direitos e deveres sejamjustamente compartilhados.

Para essas lideranças políticas, o imobilismodas oposições. também administrando suas crisesnos Estados que ganharam nas urnas, c reduzidas aminoria no Congresso, favorece uma ação semprecedentes do ('residente na gestão da mais gravecrise econômico-financeira, com todas as suasimplicações sociais, que o País já enfrentou.

A própria sucessáo presidencial, até entãotratada como uma espécie de liturgia política emque postulantes bem conhecidos procuram obter asboas graças do oficiante, num processo paralelo eindependente da crise, não poderá mais ser disso-ciada do quadro que se arma neste ponto agudo daconjuntura sócio-económica. Os políticos de ex-pressão que assim pensam consideram que, exer-cendo, em sua plenitude, a "liderança da crise*', oPresidente chegará a setembro de 1984 senhor desua sucessão. Caso contrário, os mais pessimistasprevêem dificuldades crescentes que poderiamtumultuar a "segunda fase" do processo de abertu-ra, que Figueiredo deu por iniciada quando, na suaúltima mensagem ao Congresso, depois dc sugeriruma trégua política, falou da necessidade de seencontrarem fórmulas que

"conciliem a còntinui-dade com a mudança".

Luiz Orlando Carneiro é diretor das empresas do JORNAL DOBRASIL em Brasília.

Os 80 anos de Pedro Nava

Enfim, a Universidade,e a abertura

REÚNE-SE esta semana em Brasília o

Conselho Federal de Educação comos seus congêneres de todos os Esta-

dos para debater os critérios de crescimentoe a politica, a longo prazo, do ensino superiorno país.

Suspensa que foi a autorização de qual-quer novo curso ou faculdade, há mais de umbiênio, cogita-se, agora, de definir um novoregime de expansão, que reconheça e disci-pline a realidade do 3o Grau no país: a de tercerca de 75% da sua demanda atendida pelosetor privado e, nele, em larga maioria, forado padrão universitário cunhado no meioséculo.

A UNESCO vem de proclamar a impor-táncia desta característica emergente doprocesso cultural brasileiro, que só reparti-mos com os Estados Unidos e Japão, comoas nações em que o ensino particular de 3oGrau moldará decisivamente a educação davirada do milênio. Só que ainda carecemosde pautar esse crescimento dentro de umavisão harmônica, que o integre às necessida-des do ensino fundamental e à variedade dademanda de um país-continente. Ou, sobre-tudo, que supere a querela esterilizante daestatização, para atender diretamente aosméritos da eficiência, diferenciação, capaci-dade inovadora, que reclama a universidadeda abertura.

A gestão Ludwig já procurara aproximaras pontas do nosso esforço educacional, demodo que o crescimento universitário nãoacelerasse a crueza de um descompasso coma dramática evasão do ensino de base, aperder 53% do seu contingente, nos primei-ros anos de escolarização.

Buscando uma legislação flexível para opaís múltiplo e pluralista dos 80, a MinistraEsther de Figueiredo Ferraz vem, desde oseu discurso de posse, conclamando à procu-ra do ensino superior "vocacionado", crian-do a grande comissão com o mandato dedelinear as matrizes, já, agora, decisivas, dapouco mais que cinqüentenária universida-de brasileira. E esse esforço aponta a umexemplar planejamento democrático, esti-mulando o Professor Lafayette Ponde, à fren-te do Conselho Federal de Educação, a quefalem todos os protagonistas do processo,Conselhos Estaduais e entidades de classe, àprocura da nova disciplina.

Desse debate decorrerá o revigoramentodo pacto federativo para o nosso desenvolvi-mento educacional. Ecoará também a preci-sa lição do Art. 176, §3° da Constituição, queexplicita que o ensino é atividade de presta-çáo livre, aberta a toda a Sociedade. A novaperspectiva de expansão supõe o prévioatendimento em níveis satisfatórios de esco-larização fundamental, bem como a compro-vação da necessidade social do nosso esforçode crescimento do 3o Grau.

Os Conselhos Estaduais de Educaçãopodem trazer a contribuição decisiva ao en-tendimento da fome do ensino básico, vistasdo mosaico do país real o que seja a deman-da rural; a da cidade, e, nela, a da metrópoleou da megalópole. Por força, também, ocrescimento harmônico da escolarizaçãobrasileira como um todo. do elementar aotercerio grau, atentará à diversidade do con-tributo público e particular no esforço co-mum, relembrado pela Carta Magna

Dever do Estado a escolarização de base,é inevitável que a expansão universitária noftmbito governamental se escalone pelasprioridades que o próprio poder público defi-na dispondo sobre seus recursos e suas me-

Cândido Mendestas. Participante do mesmo empenho, o se-tor privado configura a sua proposta deeducar, no limite de seu risco e de suasforças. Não haverá como pedir-lhe que supracarências do ensino que não são de suaresponsabilidade. O que o empreendimentoparticular espera é ver ratificados não só oseu peso próprio, mas a especificidade daprestação que traz livremente ao concursocomum para a educação brasileira.

Repetindo princípio da Carta de 1946, apresente norma fundamental insiste na ma-triz pluralista do nosso processo educacionalcomo uma das âncoras da sociedade quequer edificar o Brasil dos 80. E é dentro destereconhecimento, da diversidade do âmbitode deveres do Estado e do particular paracom a expansão do ensino superior quepoderá avançar a conquista da universidadecrítica que reclama o Pais da abertura.

EM

boa hora o parecer-base do CFEpara reger a autorização de novoscursos superou a tendência a identifi-

car "necessidade social" e exigências profis-sionais de um mercado de trabalho. Ou dosvaivéns da sua saturação ou da fome denovas especializações. Àdiciona-se, agora, aesta perspectiva a importância da universi-dade como um instrumento de disseminaçãoda cultura; como serviço entranhado à co-munidade; como centro de pesquisa, já ca-paz de levar adiante, com seus própriosrecursos, o apoio vigoroso que ainda lhe vemde fora na ação exemplar de organizaçõescomo a FINEP e o CNPq. São todos essescomponentes da nova densidade em que odinamismo do ensino superior particularquer definir o seu perfil frente à politicapública de desenvolvimento do 3o Grau. Eassocia o seu futuro à excelência intrínsecados novos projetos que venham a oferecer ao

, Conselho Federal de Educação.O empenho da abertura náo se separa do

repto da diversificação. Mas até onde o vezointernalizado pela área privada, de se vercomo um morno adjutório do ensino público,bloqueia a real capacidade de inovar queprivilegia a disciplina em estudos?

Venceu-se já o padrão das uniformida-des, onde os currículos mínimos se transfor-maram nos padrões ideais praticáveis para aconstituição de novos cursos ou novas facul-dades.

Por força se tomarão mais sutis e exigen-tes os critérios objetivos para que o ensinosuperior privado retome a sua caminhada.Mas a regulamentação, ao mesmo tempo,afia e contém o gume dos pesos prévios e dospercentuais para avaliar as legítimas propôs-tas de qualidade para o ensino da década.Mesmo porque é dentro de "caixas-pretas"de novas combinatórias inovadoras de edu-cação superior que se podem manifestar oscaminhos alternativos para os estilos e asvisões do nosso desenvolvimento, vencidosos estereótipos do último quarto do século.

Os padrões projetados para a expansãodo 3o Grau parecem aceitar, já, o risco dauniversidade da abertura. Cabe agora à áreaprivada mostrar o quanto podem falar, pelosseus projetos, os novos questionamentos derumos e opções da Sociedade Brasileira.

Professor Condido Mendes, é Presidente do Conselho deCiências Sociais da UNESCO e Membro do Conselho Diretordo Instituto Internacional de Planificação da Educação.

HÁ duas ou três sema-

nas, por ocasião da vi-sita do Reitor Antó-

nio Martins Filho à Acade-mia Brasileira, sentou-se eleao meu lado, no pequeno

Elenário de nossas sessões

abituais.Enquanto o segundo se-

cretário lia a ata, MartinsFilho me sussurrou ao pé daorelha:

Quem é esse acadè-mico?

Orígenes Lessa.Um silêncio. E novamen-

te o Reitor, com o mesmosussurro:

Que idade tem ele?Oitenta anos.

Outro silêncio. Entra Ab-gar Renault, que tambémsobe o estrado da diretoria,acomodando-se à esquerdade Austregésilo de Athayde.Novamente Martins Filhome pergunta:E a idade desse?

Também oitenta. Fei-tos e escondidos. Tanto queele os ignora, e nós também.

Em seguida, chega Bar-bosa Lima Sobrinho, queocupa a cadeira ao lado deAbgar. E Martins Filho, bai-xinho:

Esse também já fez oi-tenta anos?

E eu, em tom de orgulho:Oitenta e seis.

E para aumentar o es-panto do Reitor diante da-quela antologia de octoge-nários, acrescentei:

Austregésilo deAthayde, na cadeira da pre-sidència, já passou dos oi-tenta e cinco, à base da sopae do copo de leite.

Depois, para encontraruma justificativa, fui eu quesussurrei esta explicação:

Aqui na Academia,costumamos fazer oitentaanos ainda moços.

Lembrei-me desse episó-dio risonho a propósito dosoitenta anos de Pedro Nava,que neste momento se co-memoram. Carlos Drum-mond de Andrade, ano pas-sado, deu o bom exemplo,permitindo que lhe festejas-semos, em plena vitalidadefecunda e laboriosa, os oi-tenta anos de poesia e vidadigna. Agora, tocou a vez doNava.

A despeito de seu ar com-pacto e levemente curvo,Pedro Nava é bem o octoge-nário moço, de cabeça clara,e operoso. Estou convencidode que a velhice cansada egemedeira só é compatívelcom a preguiça. O corpo mo-le, que mais se arrasta doque anda, é privilégio da vi-da ociosa, que dá o braço aoamigo, ou se apoia na ben-gala, limitando o exercíciodas pernas à cadeira de ba-lanço.

Perguntem ao Nava co-mo foi que ele chegou aosseus exemplares oitentaanos. Primeiro, ele gemeráum pouco, para situar-se notempo; depois, mineiramen-te, dirá que não sabe. Sabe.Perfeitamente. A vitalidadedo Nava advém de seu tra-balho constante.

Quando tirou a bata demédico, cansado dos reuma-tismos alheios, agarrou ele asua pena de escritor, e ei-lo anos dar um livro atrás deoutro, puxando o fio longode suas recordações pes-soais.

Não sou dos que pensamque o ato de escrever memó-rias é um refúgio no passa-do. Não. Sobretudo no casode Pedro Nava. A memória éo passado no presente. Etambém no futuro. Notada-mente quando se escreve co-mo o Nava — com a dimen-sáo da perenidade.

Proust, ainda moço, fazdo romance o pretexto paraatiçar reminiscências de in-fância e juventude. E o queescreveu não cheira ao mofoacre das coisas guardadas.Pelo contrário: é uma res-surreiçáo, e ressurreição emtermos de obras de arte in-destrutível.

Da juventude à maturi-dade plena, Nava levou avida, até transpor os sessen-ta anos, a exibir com garbo asua condição de poeta bis-sexto. Em seguida, na idadeem que todo mundo se apo-senta, passou à condição deprosador militante, e comesta singularidade: a de ser,com a publicação de seu pri-meiro livro, um dos mestresconsumados da prosa de lín-gua portuguesa.

Josué MontelloAntes de Pedro Nava, no

último meio século, somenteGuimarães Rosa realizarafaçanha análoga; mas Rosadesmontou a frase clássica,criando um ritmo próprio,que desestabilizava a prosa,que vinha de Eça de Queiroze de Machado de Assis, paraimpor outra, marcadamenteinventiva e pessoal. Ao pas-so que Nava, com uma ououtra concessão à moderni-dade ostensiva e tf-ffisitória,recorria ao estilo tradicio-nal, como a justapor textosde antologia.

Que retratista formidá-vel! Que estupendo narra-dor! A memória de PedroNava serviu-lhe de pretextopara a recriação artística. Adespeito do rigor de sua do-cumentação pregressa, aorecompor um tipo, uma ce-na, uma situação, a páginaliterária é menos reminis-cência que recriação, menostestemunho que transfigu-ração fidedigna, e tudo nu-ma frase viva, nova, agilíssi-ma, por vezes coruscante deindignações excessivas, coma arte permanente suplan-tando as iras transitórias.

E é esse mestre, paraquem a memória é a grandefonte da invenção literária,que faz agora oitenta anos,senhor de seus instrumentosde expressão, glória viva damelhor prosa de língua por-tuguesa, mestre consumadona arte de pintar painéis ès-tupendos, sobre os quais es-tende uma camada de ver-niz indestrutível.

Se ele já houvesse dadoouvido aos amigos diletosque o querem na Academia,eu poderia ter dito ao Antó-nio Martins Filho, baixinho,ao pé da orelha, quando in-dagou sobre alguns de nos-sos esplêndidos octogená-rios:

— E esse aí que vai che-gando, risonho, lépido, e ri-jo, com ar compacto de"quem

está na idade da força,é o grande Nava, já na entra-da dos oitenta anos. Nosseus ombros robustos, levaele a carga de recordaçõesque vai despejar nos seuspróximos volumes, para de-leite e aplauso de todos nós.

Amelhor homenagemque o Jornal do Brasil pode prestar

ao Dia da Liberdade de Imprensaé lutar por ela. Todos os dias.

o 7 de Junho. Dia daLiberdade de Imprensa.

JORNAL DO BRASIL

IS n Io oaderno n terça-feira, 7/6/83 INTERNACIONALCldod» do AA. Ico/UPI

_*,»¦-",*___<waij-i>*t4**_e__f -"-'v__íf_L*___F l-_§_5_______E____S__________í_ ^¦¦-*" _B_____ _£_9_K^_I H Jr____I

' _1^_______K_Í ft. II b_á H 1______ l__lt!i_Ai _______ _____________________________________________________________________________P_ il PiNli. «_ 1 ¦_____.¦t^-'¦;¦ ; jàl|HfK_________Er * ''-^^-H ___l - -^B ____P___.j_^r * ¦¦• •^^^^^-____^_-Bb!^___I Mm>_ hF'-'''H IP

k ^________ J _Rt*^X Sfi fiP^TB Ht_»_ ________ ___________ _¦_. i_f__ ¦;"?_ 3$PF^Bb_^ 1___0____: ^9B___________ $' 1É_]k# ÊÊSÊÊ«w . _P_Ü_-_9 __ __ ¦ .' :"'__¦' _______________' _Ü^H __¦ P:::'_i __R <-_____¦ ___ ü

I H_X _~_| ftiXr- 1 K li,1 -_¦ ¦ W& X* ifí.: II Ul_¦ ______________ ^H£ _____ _K«« __¦_____¦.1. ' __• _¦ ____. ^-í*-*__¦ _____§x jfl a.___________¦ v ¦WllllPm'*. _____ IU.'¦¦¦*>-v*ii:'__H _¦ ^mwmmmjmWmmw ____T^r____ _____¦ _____ ;.-- **».-__________ _____________ __________-____M_-__?__N*____ _¦ A ___ ___ _____________ «r^ __¦ _P__t_& _¦ I í kl ___( Ifll IflP_J__H _________ _______¦ ________! ^^^B^^"**^.^''hJ^I '.*¦*.*..£__¦ _____ r*%il jB __F._f___-__f_i _>_j__nr' ___________________¦ 1 II ^ ¦¦|'I _P_f.HI»¥**• ¦_¦ PI ¦_¦ K% 11 ' Jr 3K__I 1115x /__[ Y- _Lfl _Pl\•..-¦• >>¦ _r _____ ****** /TI «Er __ ^K_¦ ¦,: — ____?. ^_i ___________ / % __K:V l_l___ia_Mf^^^% _________¦ ___¦¦__ ___ _______ .** _f : \_v _» ____¦ _______&•';'X-_______________________________________YX -________P^__B_ ;____«¦ 4- 1^ ______ H' .Jl IU _________R >: ___¦_ %H .%J______i mmfflÊÊm»>_¦ If¦¦'¦¦¦¦^Pw|I «i KT-___r _-HlB|RTffiBBBri

_*___. _r^ ______ * f_____ iwm ^1 SnSSPll llf-_____P^____à___ IK ->--' ___*< : Jm _____ '*.!___!&_-**l_____s.91 _k__" _______.*S________^':_____ ________-___£_____ _____^^x___ - *^-MHP___ •¦£______¦____&*¦. ^^^_^:__^a__i_______S__ll __________& _____3_Hã___s_i-ai_JH_r. Í!_mE__ _felx . ^**|P^ *-™*^HB| Vj S^l É

_¦____¦'' ____________________ &-*íÊxl IW-X XwX.Ííía.-IX ______!% i__i_ü9I__E._J E _£^_^M%- tw^^-^w^x^é ¦ .: ; _l^_if^ÉM__l' "<;^H "•ÜiJ^Ü ü*^ * P^:___É_B ^' " ^ ^"iPi ^^iite^H^m ;^^^•3«•.**.W"" 1 B_s______^'v;* ? **^*^*ffi-fe,.L, IBrí H&

_fü.<-- i-W ji i 9 W <"_r^^i_li_HI^_M____P Jü_____I»^'t1 ^ü^ ___________^VíTx%*'' ^ "íl,-'1 ^t. x^ _^__b_1 . B

JORNAL DO BRASHL,

PT de Israel pede ^inquérito de guerra

_s

Tel Aviv — O Partido Trabalhistaisraelense (de Oposição) pediu ontem uminquérito oficial sobre a guerra do Liba-no, iniciada há um ano, e o chefe doComando Norte de Israel, General AmirDrori — que supervisionou a invasão doterritório libanês, a partir de 6 de Junhode 1982 — admitiu que a campanha foimal planejada e executada.

A moção apresentada pelo PartidoTrabalhista solicita uma investigaçãocompleta do conflito — que custou aIsrael quase SOO soldados mortos e maisde 2 mil 700 feridos — e recebeu o apoio dealguns parlamentares dos partidos Libe-ral e Religioso. No Líbano, a maior partedas escolas e lojas permaneceu fechadaontem, em "sinal de luto" pela guerra.

Fato triste"É um aniversário triste que o país

está comemorando hoje. Os israelensesque acham que foi uma escolha acertadaparecem estar em minoria atualmente.Está claro que alguma coisa saiu terrível-mente errada", escreveu o jornal TheJerusalém Post.

Lançada há um ano, com o nome de"Operação Paz para a Galiléia", a guerra— de junho até o final de agosto do anopassado — tinha o propósito explicito deeliminar a influência da Organização pa-ra a Libertação da Palestina (OLP) deuma faixa de 45 km no Sul do Libano. Aprincípio, o Primeiro-Ministro MenahemBegin obteve apoio unânime, mas a opo-siçâo foi surgindo à medida que se impôso cerco a Beirute. A cidade foi duramentebombardeada (mais de 5 mil mortos) e oExército israelense entrou na parte mu-çulmana da Capital. Hoje, permanecemno Libano cerca de 40 mil soldados deIsrael.

OLP divididaRepresentantes de paises árabes radi-

cais e moderados — como a Argélia eArábia Saudita — e o secretário-geral da

ULabour" diz que Thatchergovernará mais à direita

Londres — Numa última tentativa devirar 0 quadro eleitoral do que as pesqui-sas antecipam como a maior vitória elei-torál nos últimos 50 anos, o Partido Tra-balíüsta acusou o Partido Conservadorda Primeira-Ministra Margaret Thatcher,corri iima vantagem média de 15,5% sobrea Oposição, de pretender implantar oGoverno mais direitista do Ocidente sevencer as eleições de quinta-feira.

Atguerra das Falklands voltou a sertema aa campanha com um violento ata-que do político trabalhista, Neil Kinnock,quejfcusou Thatcher de sacrificar solda-dos'britânicos para mostrar que era cora-jos^recebendo resposta imediata do por-ta-y,dz'..conservador, Michael Heseltine,que o acusou de fazer "política de esgo-to"r,'í)j. as pesquisas de opinião divulga-das. ontem dão uma vantagem para osconservadores de 21% em relação à Opo-sição.,',!.

No páreoÒ desânimo entre os trabalhistas é

muito grande apesar de esforços do vice-líder, Dennis Healey, que ainda acreditanuma virada de última hora diante dasperspectivas de radicalização à direita deum novo Governo Thatcher, segundo aagência Reuters.'O líder liberal David Steel, animadopor duas pesquisas que colocam a aliançasoóial democrata-liberal à frente do La-bour, afirmou que agora só dois estão nopáreo e a aliança mantém suas esperan-ças. Na entrevista diária dos conservado-res1. Thatcher foi questionada se desejavauma grande maioria no Parlamento para

adotar uma linha política diferente doprograma do Partido.

Ela afirmou que qualquer propostaque venha a ser apresentada pelo novoGoverno conservador que não conste daplataforma eleitoral seguirá o programa e"nossa filosofia geral". Negou que issoseja o equivalente a um cheque em bran-co e ressaltou que a maioria no Parlamen-to é uma prova de unidade nacional queserá muito útil ao país, na política internae no campo internacional.

O favoritismo dos conservadores levouuma das maiores casas de apostas deLondres a não aceitar mais apostas navitória da Sra Thatcher. William Hill,dono da empresa que leva seu nome,disse que qualquer apostador na vitóriada Primeira-Ministra náo levará pratica-mente nada depois do desconto obrigató-rio dos impostos.

O favoritismo conservador fortaleceua libra no mercado europeu. A moedainglesa fechou a 1,5840 dólar por libracontra 1,5647 na sexta-feira. Alguns ana-listas acreditam que pode subir até 1,75depois das eleições.

Em Buenos Aires, o Governo argenti-no levantou uma proibição de venda outransferência de bens pertencentes a em-presas e cidadãos ingleses que vigoravadesde a guerra das Falklands. O fim doembargo coincidiu com negociações rea-lizadas em Nova Iorque entre funciona-rios argentinos e uma comissão de ban-cos credores do país que teriam exigido,segundo fontes bancárias, o fim das res-trições como condição para conceder em-préstimo ã Argentina de 1 bilhão 500milhões de dólares.

Argentina torce por Oposiçãor ' /._¦_£_:-'_ _I* _ T __ _.-_.__

Buenos Aires — Nâo faz muito tempo,quando foram anunciadas eleições gerais,alguns argentinos discutiam, na CalleFlorida, em frente ao painel do jornal LaNación, suas preferências. Apesar da pro-ximidade de uma banca de afiliação doPartido Justicialista, onde discutiam pe-ronistas e radicais, nenhum dos cândida-tos* mais populares apareceu na conversa:falavam das eleições britânicas, de quin-ta-feira, e se pudessem votar não teriamdúvida, votariam contra a Primeira-Ministra Margaret Thatcher.

As eleições britânicas são acompanha-das com especial atenção na Argentina ealgjuns funcionários do Governo militarnão escondem sua expectativa por umader_Qta do Partido Conservador, esperan-do que, com o fim do Governo Thatcher, aGr^-Bretanha possa ter uma posiçãomais flexível com relação à questão dasFalklands (Malvinas).'A! Primeira-Ministra, que se fortaleceuem. seu pais depois da guerra no AtlânticoSuj, enquanto o regime militar argentinodesmoronava com a derrota, é uma dasfigyras mais detestadas neste país, mes-mo. depois de desaparecida a propagandaoficial que a retratava, em panfletos, co-moi pirata.

; ; Fora Thatcheri i

O'Governo argentino, por uma cautelacompreensível, não fez qualquer comen-tário' sobre o processo eleitoral britânico,mais é indisfarçável a simpatia que mere-cem,' nos meios de comunicação, os ata-quês dos parlamentares trabalhistas con-tra'as decisões de Thatcher ao longo dasnegociações com a Argentina, pelo afun-dafnento do cruzador General Belgrano efinalmente na guerra das Falklands (Mal-vinas). Recentemente, quando o jornalingjès The Guardian publicou um do-cumento de representantes de diversosPartidos propondo a cessão do arquipéla-go .à Argentina, com o compromisso dearrendá-lo ã Grã-Bretanha, estas mani-fesvaçóes foram publicas.

r__£u nâo estava tão equivocadoquando dizia que perdemos apenas umabatalha, mas que a guerra continuava eque Unha muitas esperanças — afirmou o

Luís Cláudio Latgéex-Chanceler Nicanor Costa Mendez. Se-gundo ele, a proposta demonstra que na"Grã-Bretanha há uma opinião públicamuito importante, quantitativamente equalitativamente que quer colocar umfim a esta situação".

Euforia incipienteA diplomacia argentina náo admite

reconhecer formalmente o fim de hostili-dades, enquanto o Governo inglês nãoaceitar retomar negociações sobre asilhas. Para o ex-Embaixador em Londres,Carlos Ortiz de Rozas, Thatcher colocoua Grã-Bretanha num "aperto" e o paísagora tem que arcar com "gastos de 3bilhões de dólares" para manter umaforça militar no arquipélago.

A euforia incipiente não chegou a con-tagiar os políticos, empenhados em cam-panha eleitoral e seguros, como afirmoucerta vez o Secretário da Frente Multi-partidária, Enrique Vanoli, que a Argenti-na só terá algum êxito nas reivindicaçõesde soberania com um Governo constitu-cional.

E foi logo abortada pela Primeira-Ministra Margaret Thatcher, ao repetirsua oposição irredutível de não aceitarnegociações com a Argentina.

— É antipática, odiosa—é o comenta-rio comum nas ruas sobre "La Thatcher".

E não são poucas as vezes que colégiosingleses recebem ameaças de bombas ouque combatentes queimam bandeiras,mesmo em manifestações de protestocontra o Governo militar — ainda hoje àsvoltas com o julgamento das responsabi-lidades pelo conflito.

A Embaixada suíça, que representa osinteresses britânicos no país, diz que osingleses que vivem no exterior, se quise-rem, podem votar, designando um repre-sentante em Londres. Um deles, fUncio-nário de uma grande empresa inglesa,radicado na Argentina há um ano e meio,afirmou:

— Se náo fosse a vitória nas Malvinas,sem a causa, estou seguro de que nãoteríamos outro Governo dela, como pare-ce que vamos ter. E nâo deveríamos ter,porque os conservadores náo fizeram na-ria para acabar cóm o desemprego de 3milhões de pessoas.

O acidente aconteceu domingo, nas escada-rias de mármore do Ministério do Exteriormexicano: a mulher do Premier espanholFelipe Gonzalez, Carmen, escorregou efoi aochão sob os olhares aflitos do marido e doPresidente Miguel de Ia Madrid (D). Mas nãohouve conseqüências. O casal Gonzalez retor-nou à Espanha na mesma noite e ontemdesembarcou em Madri, onde o Premier sócia-lista, que, numa viagem de sete dias, esteve naRepública Dominicana, Colômbia, Venezuela,Panamá e México, se declarou preocupadocom. a situação na América Ce?itral — "éalarmante", disse — e com o "firme propósitode ampliar" o apoio da Europa às i7iicialivasde paz do Grupo de Contadora, "a tábua desalvação, um dos poucos cartuchos que res-

tam para evitar que o conflito se agrave"

Descendente deColombo é soltoperto de Madri

Madri — O ex-banqueiro espanhol Diego Pradoy Colón de Carvajal, 53 anos, foi posto em liberdadeontem de madrugada, numa rodovia em Coslado,bairro madrilenho, depois de passar quase três me-ses seqüestrado em mãos da organização separatistabasca ETA Militar (ETA-M). Diego Prado é descen-dente de Cristóvão Colombo.

O irmão de Diego Prado, Manuel — ex-presidente da companhia aérea estatal Ibéria e doInstituto de Cooperação Ibero-Americana, e amigopessoal do Rei Juan Carlos — disse que ele estavaem "desastroso estado psicológico". Em entrevistacoletiva, disse mais tarde que a ETA pediu resgatede 1 bilhão 200 mil pesetas (Cr$ 5 bilhões) mas serecusou a revelar se a família pagou.

Diego Prado foi recolhido à lh30min da madru-gada por uma automobilista, um funcionário daIbéria que ia a caminho do trabalho, e entreguenuma delegacia onde a família foi buscá-lo. Alegouentão que estava muito cansado para dar entrevis-tas. Só 40 minutos mais tarde um telefonema anôni-mo "para o jornal El País anunciou a libertação davítima com informações detalhadas do lugar.

Ex-presidente de um pequeno banco, o Banco deDescuento, fechado pelas autoridades em 1981 sobalegação de irregularidades financeiras, Diego Pradofoi seqüestrado na garagem de sua casa em Madripor quatro homens no dia 23 de março. Seu cativeirode 72 dias foi o segundo mais longo na história dosseqüestras na Espanha.

SCARLET MOONE

NELSON MOTTAesquentam as NOITES CARIOCASbatendo papo com: ZICO

HÉLIO FERNANDES FILHO(PTB ou PDS)RICARDO BUENOVICENTE BARRETODOMINGOS DE OLIVEIRAE outros.

Nesta terça-feira, às 23 horas,na sua telinha.

É___r__B_i

Liga Arnbe, Chedll Klibi, estão desenvol- .vendo Intensas atividades em Damasco(Síria) para tentar superar as sérias diver-gências internas na Organização para a :Libertação da Palestina (OLP), onde fac- 'ções radicais estào contestando a lideran-ça do presidente do movimento palesti- ¦no, Yasser Arafat.

O Presidente argelino, Chadli Benje-dld, reuniu-se com o Presidente sírio,Hafez Assad; George Habash, da FrentePopular para a Lihertação da Palestina ;(FPLP), simpático a posição dos rebeldes ''

da Al Fatah; e com Abu Jlhad, assessor Imilitar de Arafat. O Príncipe Herdeiro •saudita, Abdullah Ibn Abdulaziz, enfati-zou a importância de a OLP manter suaunidade.

Habash — um dos mais Importantesideólogos da OLP, segundo a Reuters —afirmou, depois de se reunir com o Presi-dente argelino, que ambos conversaramsobre as maneiras de superar as divergèn-cias "sem recorrer às armas". Habash'sugeriu um encontro do comitê central daAl Fatah cornos demais integrantes daOLP para solucionar a disputa (a OLP éformada por oito grupos).

A finalidade do encontro, explicou Ha-bash, é manter "o diálogo democrático e .o nâo uso de ações militares, para assegu-rar reformas internas, seja dentro da AlFatah ou do conjunto da OLP" (as fac-ções radicais acusam Arafat de moderadoe exigem ser consultadas nas decisões da 'Organização).

Em Beirute, um jovem militante doPartido Socialista Progressista Nacionalfoi preso e confessou que tentou assassi-nar o Encarregado de Negócios da Líbiano Líbano para criar agitação. O Partido(pró-Síria) negou, contudo, qualquer par-ticipação no atentado e condenou a ten-tativa de assassinato de Abdel KaderGhouka, ferido com seis tiros na noite dedomingo, em um hotel de Beirute. Ele,está internado, mas seu estado é regular,segundo a UPI.

URSS mantém restrição àemigração de judeus

Moscou — O vice-presidente do Comi-tê Anti-Sionista soviético, professor deDireito Samuel Zivs, disse em entrevistaà imprensa que não há motivo para per-mitir uma maior emigração de judeus daUnião Soviética, pois "a maioria absolutados que queriam partir para se reencon-trar em Israel com as famílias (divididaspela II Guerra) já foi embora".

Indagado sobre a informação de quemilhares de judeus ainda querem partirda URSS, mas nào conseguiram permis-são, Zivs respondeu que os pedidos foramnegados porque os envolvidos conheciamdados que poderiam prejudicar a segu-rança soviética se transmitidos a outropais. Alegou que dos 1 milhão 800 miljudeus que continuam na URSS, a maio-ria não pretende emigrar, embora outrostenham sido "vitimados pela propagandasionista, que faz lavagem cerebral".

Morte de rabino *

A declaração de Zivs confirma que foia política oficial que provocou a pronun-ciada queda no número de judeus autori-zados a deixar a URSS de mais de 50 milem 1979 para cerca de 100 por mès esteano. Segundo Zivs, o Comitê Anti-iSionista, formado há dois meses, concor-da com o endosso do Governo soviéticoao direito de existência de Israel, mas écontra o Governo Begin e apoia a criaçãode um Estado palestino.

Ontem, a agência Tass noticiou a mor-

te do rabino-chefe da única sinagoga de.0Moscou, Yakov Fishman, 70 anos, atri- {"buída a um ataque cardíaco. Fishmanrecentemente enviou uma carta de pro. ntesto à Embaixada dos Estados Unidos,,,,queixando-se das visitas semanais de umdiplomata americano, James Glenn, e.recebeu uma dura resposta do Embaixa-,dor Arthur Hartman.

Fishman acusava Gleen de ir todos ossábados à sinagoga (diante da qual 100 a.300 judeus ativistas e dissidentes se reu-,.nem semanalmente para trocar informa-ções sobre emigração, prisões e outrosproblemas comuns) com o objetivo detentar saber quais são os judeus quequerem emigrar e se estão sendo perse-guidos. Segundo o rabino, o diplomataamericano trocava números de telefone eendereços e demonstrava um "interessesuspeito" pelos judeus que não tinhamconseguido permissão para sair da 'URSS.

Em sua carta de protesto, Fishmari;.'comentou que "devia ficar claro para .Glenn que ninguém deve usar a sinagogapara encobrir atividades políticas, sub-versivas ou de espionagem". O Embaixa-dor americano, em sua resposta, qualifi-''cou as acusações do rabino de "infunda- 'das e falsas". Declarou que Glenn apenascumpria sua instrução de coletar infor- \mações com o objetivo de ampliar a com-i-preensão da Embaixada dos EUA sobrequestões soviéticas e judaicas.

Pequim/UPI'

iSféS. •_P |8fgi^S^ÜÍ^_S_f

j_P_H_IH__üfa_i^ül_Í

""¦•*• í-f ¦ ',,5! ___í _ ¦"' •* ¦ivhm_IIIiÍ__B_II _____Íi____i *__^*jv ¦¦ ¦ ¦**'¦' '¦'•' _&£___£_*• •¦* _?*_**

ís __3H__B_____l§___Bi_B_^____^_F^^*-^^^^^ j_____*-^S__s: ¦-*S ¦ " '*:_^___^:- v ¦ *•2* %^j ¦__S__mH__ÍÍÍh ¦*..-'.?.-?¦$.*¦¦--' W*§iP^ '"¦'

^^. '>:_S_8___^___________ '-¦'¦¦''''¦'' ^^-ÈS.--- *•

Sorridente, Deng Xiaoping, homemforte da China, aplaude a aberturado 6" Congresso Nacional do PovoiParlamento). O pri?wipal objetivoda sessão do Congresso, que deverádurar li dias. será o de escolher o

- ->-. ^*^*X'.V.t™*l,

primeiro Presidente do país desde1960, quando Mao Tsétung suprimiuo cargo O vice presidente do PC, LiXianvian o quinto homem na hieblrarquíá chinesa é tido como forte-

candidaj •

mmmmmwmmjmm®®^

JORNAL DO BRASIL INTERNACIONAL terça-feira, 7/6/83 D 1° caderno a 13 _.,

Nicarágua expulsa três diplomatas americanosC—? ¦*- Tonanclnao, El Salvador/UPI *_____.¦_ _ a _i_._r__.i_. _xnul- tes e membros de partidos polltl-

_f M-19 perde10 homens

Bogotá — Dez guerrilheiros doMovimento 19 de Abril (M-19) edolp militares colombianos morre-ram em combates na província deHuila, a Sudeste do país. O Mlnis-tério da Defesa, ao reconhecer areativação da luta guerrilheira naregião, admitiu que na noite dedomingo 10 soldados foram feridosem outro combate com o M-19.

O M-19 e as Forças ArmadasRevolucionárias da Colômbia(PARC), em comunicado conjunto,pediram uma trégua ao PresidenteBellsário Betancur. Para voltar anegociar a paz, os dois principaisgrupos guerrilheiros colombianosexigiram o desbaratamento dogrupo direitista Morte aos Seques-tradores — MAS, acusado de exe-cutar os guerrilheiros que aceita-rarp a anistia do Governo, o quedeterminou sua rejeição pela guer-rilha.

.. Pretória negaperdão a negrosCidade do Cabo — O Presidente

da África do Sul, Marais Viljoen,rejeitou ontem um pedido de cie-mêhcia para três militantes negrosdo'Congresso Nacional Africanoque deverão ser enforcados naquinta-feira.

Os três militantes — Thelle Si-mon Mogoerane, Jerry SemanoMosolili e Marcus Thabo Motaung— foram condenados à morte emagosto de 1982 por alta traição.Outros três negros, também con-denados à morte, tiveram suas pe-nas comutadas para prisão perpé-tua. Todos pertencem ao CNA, queluta para derrubar o regime racistade apartheid na África do Sul.

Suíça inventarelógio que ouve

Neuchâtel, Suíça — Uma empre-sa suíça, a Asulab, subsidiária depesquisas da Companhia Geral deRelógios, informou ter desenvolvi-do um microcomputador que obe-dece a 15 diferentes ordens faladas,para ser posto no relógio de pulso.O microcomputador é programadopára responder apenas à voz dodono.

Ele consegue entender os nume-ros de zero a nove para diversasfunções, e mais quatro expressões,entre elas pare o relógio e desper-tador. Porta-voz da Asulab disseque ele pode ser incorporado numrelógio de pulso num futuro próxi-mo, mas a decisão final sobre aprodução e comercialização aindanão foi tomada.

Wajda renuncia acargo na PolôniaVarsóvia — O diretor Andrzej

Wajda renunciou à presidência daAssociação de Cineastas Polone-ses, num passo que tem por objeti-vo conseguir que o Governo permi-taá reabertura da entidade, dissol-vida em novembro do ano passa-dõfCom Wajda, também renuncia-ram os outros 11 membros da co-missão executiva.

Wajda, que se tornou internacio-nalmente conhecido com os filmesO Homem de Mármore e O Ho-mem de Ferro — Palma de Ouroem Cannes, em 1981 —, tinha sidoexonerado da direção do Centro deProdução X, no mès passado. As-sessores de Wajda disseram que arenúncia só terá efeito, quando oGoverno voltar a reconhecer a as-spciação.

m^SÊÊí- «______. •¦-'«. . '-* ••"¦'.••

Smmm ____ • -

S_$S^ ._j^:.j„___»>_________»jm.^ J.«•»»••• ™~™ «~- .

Ò jovem soldado sentou na calçada e relaxou a tensão: a guerrilha já havia par tido

Manágua — A Nicarágua expul-sou ontem três diplomatas ameri-canos, acusados de planejarem oassassínio de dirigentes sandinls-tas como parte de um plano paradesestablllzar o pais. Linda P.el.el,Conselheira de Assuntos Políticos,David Noble, Primelro-Secretário,e Ermlla Loreta Rodriguez, Segun-da-Secretária da Embaixada dosEstados Unidos em Manágua rece-beram 24 horas para deixar a Nica--água.

— Rejeitamos categoricamenteas acusações do Governo nicara-güense — disse um porta-voz daEmbaixada americana, informan-do que seria enviada à Chancelarianicaragüense uma nota de protes-to pelo que considerou um ataquea toda a comunidade diplomáticacredenciada em Manágua. Em Wa-shlngton, porta-voz do Departa-mento de Estado disse que o Go-verno Reagan estava estudando apossibilidade de retaliação.

InvestigaçãoSegundo a nota da Chancelaria,

uma investigação conduzida peloMinistério do Interior comprovouque os três americanos "abusaramde sua condição de funcionáriosdiplomáticos ao desenvolveremuma crescente atividade destina-da a desestabilizar o Governo daNicarágua". Disse ainda que "se

pode demonstrar que os diploma-tas americanos participaram ati-vãmente de reuniões com dirigen-

tes e membros de partidos polltlcos e organi_ações operárias, ten-tando atrai-los para a reaLizaçáode atividades do tipo subversivo".

Depois, o diretor-geral da setru.-m „rança do estado, Comandante de-^jBrigada Lênin Cerna, apresentou _____imprensa estrangeira provas mate*" vriais das atividades dos três dlplo-matas americanos, Inclusive umá"mulher — identificada como Mar-Iene Moncada — que teria preten-^dldo envenenar o Chanceler nica-ragüense, padre Miguel D'Escôto,com uma garrafa de vinho. Acusoua CIA de estar por trás do planoque resultou na expulsão dos ame-ricanos.

Segundo a agência Ansa, oanúncio da expulsão coincidiucom a detenção do lider do PartidoConservador Democrata (PCD), deOposição, Enrique Sotelo Borgen,pela polícia sandinista, que não*"deu maiores detalhes sobre suaação.

Na frente de combate, fontessandinistas informaram que cercade 600 ex-guardas somozistas en- ,traram na Nicarágua pela fronteira-com Honduras, contando còKPiapoio de artilharia do Exércitor""hondurenho, no domingo. SeguSsX-.do fontes da UPI, quatro soldados^,sandinistas morreram e outros __•__.,..caram feridos na luta que envolve;.... •a região de Lamasli, El Porvenir,,e*«>La Cantina, rica em café e tabaco?*":Até o início da noite de ontem, o»*Governo hondurenho não respori^'deu à acusação.

!«___.¦.•

Impasse com Líbiaacaba em 48 horas

Brasília — O impasse com a Líbiasobre os aviões retidos há um mês emeio em Manaus e Recife será resol-vido em 48 horas, afirmou o Ministroda Aeronáutica, Brigadeiro DélioJardim de Matos. A solução encon-trada, segundo o Brigadeiro, nãocontraria o princípio brasileiro deque o armamento dos aviões libiosdeve voltar para Tripoli.

Ao conversar com os jornalistasno final da tarde, à saída do Gabi-nente, o Ministro negou qualquerparticipação nas negociações com amissão militar líbia que se encontrano Brasil desde sexta-feira. Não quisfalar sobre a contraproposta da mis-sáo e negou que a devolução dasarmas esteja condicionada à assina-tura do contrato de venda de aviõesbrasileiros à Líbia:

— Eu náo iria impor uma soluçãodessas — disse o Brigadeiro. A gentenão negocia com imposição

Com o Itamarati

Embora tenha voltado de Paris nomesmo vóo que a missão líbia, DélioJardim de Matos negou qualquercontato com ela. Revelou que, numchurrasco que ofereceu há dois dias asete senadores do PDS, recebeu umtelefonema de um certo Abdala, ami-go seu e dos libios, solicitando querecebesse a missão. Não aceitou por-que, segundo o Ministro, a negocia-çáo está a cargo do Itamarati.

Quanto ao princípio defendido pe-lo Governo brasileiro na negociaçãocom a Líbia — de que as armasvoltem para Tripoli — o Brigadeirojustificou, dizendo que o país nãoquer, em futuro próximo, ser acusa-do de estar beneficiando esse ouaquele lado. Para o Ministro da Aero-

náutica, a questão ideológica nãointerferiu no modo como foi encami-nhada a crise.

Os tripulantesEm Recife, os oito tripulantes li-

bios, hospedados no Hotel Boa Via-gem desde 16 de abril, tèm vividoentre refeições caras e compras bara-tas, entremeadas de ligações interna-cionais para Tripoli. Na mesa, o me-lhor — lagosta, creme de ervilhas oude legumes, por Cr$ 5 mil — nascompras, roupas de etiqueta desço-nhecida (camisas de Cr$ 6 mil e cal-ças de Cr$ 10 mil).

Os funcionários do hotel afirmamque o que não falta aos libios é di-nheiro remetido pela Embaixada,que também paga a conta semanaldo Boa Viagem. Os libios, que estáoocupando três apartamentos, cadaum por Cr$ 19 mil 500, e uma suíte deCr$ 30 mil, já chegaram a gastar Cr$80 mil por refeição. Não se sabe,porém, qual é, até agora, a despesatotal. E segredo.

Ontem, dia chuvoso, ficaram nosapartamentos, a exceção do pilotoirlandês Kennety Oliver Price, e sededicaram ao principal passatempoda temporada pernambucana: jogode cartas. O piloto, como de costu-me, tomou algumas cervejas no bar.Kennety, assim como os demais, temcaprichado nas gorjetas.

Como explica um copeiro, os li-bios só dão barão e, às vezes, dois,quando chegam das compras ou pe-dem drinques nos apartamentos.Mas o copeiro fica por aí: o dono dohotel, Vicente Lins, temeroso de notí-cias que considera sensacionalistas,proibiu qualquer funcionário de darinformações, sob pena de ser demi-tido.

Piloto dos EUAé preso no Perupor espionagem

Lima e Nova Iorque — O pilo-to americano Clifford Knauer, daempresa Eastern Airlines, foipreso ontem sob acusação de es-pionagem. Detido dia 27 demaio, quando fazia fotografias deuma base militar perto do Aero-porto de Lima, o piloto de 58anos teve de esperar a revelaçãode seu filme, o que impediu asaída de seu vôo com destino aSantiago do Chile.

Depois de oito horas de nego-ciações, as autoridades peruanasautorizaram a Eastern Airlines autilizar o serviço do piloto, com-prometendo-se a levá-lo de voltaa Lima. Ao retornar à Capitalperuana na noite do dia 30,Knauer foi detido e ontem apre-sentado a um tribunal militar.Suas fotos eram de aviões france-ses e soviéticos.

O Presidente peruano, Fer-nando Belaúnde Terry, e o Chefedo Comando-Conjunto das For-ças Armadas, General ArnaldoBriceno, negaram a possibilida-de de um golpe de estado nopaís. Segundo o General, o terro-rismo e as guerrilhas serão exter-minados para evitar sua expan-são em todo território nacional.

Guerrilha corta 40% deptelefones salvadorenhos

San Salvador — A guerrilhaesquerdista salvadorenha deu ou-tro duro golpe: dinamitou o siste-ma de microondas em El Pacayal,a Sudeste da Província de SanMiguel, cortando 40% das comuni-cações telefônicas, telegráficas, detelex e televisão de El Salvador.Segundo a Rádio Venceremos, dos60 soldados que guardavam o lo-cal, 15 morreram ou ficaram feri-dos, e três foram feitos prisioneirose, posteriormente, libertados.

A ação guerrilheira ocorreu me-nos de uma semana depois daocupação do estratégico centro decomunicações do Exército, nocume do vulcão Cacahuatique, naProvíncia de Morazan. "Com estasdestruições" — comentou a RádioVenceremos — "as comunicaçõesmilitares do inimigo ficam seria-mente prejudicadas em todo oOriente do país". Fonte governa-mental disse à AP que El Salvadorficou sem comunicações com aAmérica Central.

Ataque relâmpago

A agência DPA, fonte da Admi-nistraçáo de Telecomunicações(Antel) de El Salvador, disse queera impossível prever quando se-rão restabelecidas as comunica-ções com as províncias e os paísesdo Sudeste salvadorenho e, segun-do avaliações otimistas, será ne-

cessário um mínimo de 15 diaspara que sejam obtidos os primei-ros contatos, pois todo o moderno0 'sistema de comunicações de El Pa-cayal, que fica a 15, km de SanMiguel, Capital da Província domesmo nome, foi destruído.

A operação relâmpago foi realÇ-^'.zada pelo Comando da Frente v ,.Oriental Francisco Sanchez, sob^ olema "Vivam os heróis da campa-.,,nha militar Comandante Gonza-^lo", que fez um ano ontem, fa^.'ocupação da pequena cidade dê .Perquin, que resultou em numerçj- ^'Ksas baixas no Exército e as primei-'ras e numerosas prisões de solda- .dos), informou a Rádio Venc__ré.-„0mos. A operação ocorreu quando oExército concentrou mais de ímílsoldados para retomar a base mili-tar no vulcão Cacahuatique.

A Rádio rebelde informou àín-da que pelo menos 50 soldados,guardas civis e membros da defesacivil morreram durante a ocupa-ção de Tenancingo, a 40, km aoNorte de San Salvador. Um nume-r_ não determinado de soldados foipreso. A ação guerrilheira ocorreuna manhã de sexta-feira e foi con-firmada por habitantes da região ¦que fugiram para San Salvador,informou a agência AFP. A RádioVenceremos explicou que entre osmortos estavam 12 soldados dabrigada de Cojutepeque, embosca'-" nda quando se dirigia a Tenancirigór :;em socorro à localidade. "'•.'"

Cuellar pedepelo 3o Mundo

Belgrado — O Secretário-Geraldas Nações Unidas, Javier Pérezde Cuéllar, propôs um programade^três itens para estimular o crês-cimento econômico dos países emdesenvolvimento:S- Não se pode prever uma recu-

peiraçâo saudável ou um cresci-rrjgpto nos países industrializadosse^os países em desenvolvimentofqjjpm relegados a um ritmo lentodfivdesenvolvimento econômico —alertou Pérez de Cuéllar, pedindo aadoção de três medidas com ur-gència: maiores empréstimos,apoio aos preços por intervençãonòs mercados, e suspensão dasbarreiras comerciais contra os pai-s0s em desenvolvimento.

m URSS defendeZcorte de mísseisGenebra — A União Soviética

defende uma ampla redução nosarsenais nucleares de longo alcan-ce. para diminuir o nível de con-frontação militar e reduzir os ris-cos de uma guerra, afirmou AlexeiOboukhov, subchefe da delegaçãosoviética nas Conversações paraRedução de .Armas Estratégicas(Stert) que recomeçam amanhãení Genebra.

O chefe da delegação, ViktorKãrpov não chegou ontem ã Suí-çat; informou-se que ele está adoen-tát.0 mas deverá estar em Genebraainda esta semana para retomar asnegociações com seu colega ameri-cano, Edward Rowny, que chegahoje a Genebra.

u Esquivei elogiapleito argentino

São Paulo — As eleições marca-das para outubro na Argentina sãoum primeiro passo para a consoli-dação do processo democrático eseja quem for o vencedor deveráreceber o apoio e a ajuda de todosos setores do pais, declarou ontemo Prêmio Nobel da Paz de 1980,Adolfo Perez Esquivei.

Navio afunda no Volgae URSS faz mistério

Moscou — Não se sabe exatamen-te o que aconteceu, nem o número devitimas. Mas a interpretação da her-mética informação oficial permiteacreditar que ocorreu uma tragédiade grandes proporções no Rio Volga,com o afundamento de um navio depassageiros. A nota do Governo nãofala em sobreviventes, mas informaque o Primeiro-Vice-Premier, GeidarAliyev, presidirá o inquérito.

Apesar da informação incompleta— o que é comum em casos comoeste, na União Soviética — este pare-ce ter sido o mais grave de uma sériede acidentes ocorridos ontem, emvárias partes do mundo. Sem contara tragédia soviética, 27 pessoas mor-reram e outras lf>9 ficaram feridas.Entre as vítimas fatais, está o brasi-leiro Daniel Zarate Acosta, mortonuma colisão perto de Buenos Aires.

Sem dados

A nota oficial divulgada pela tele-visáo estatal e, mais tarde, transmiti-da pela agência de notícias Tass dizque houve um acidente com o navioAlexander Suvoroy, no Rio Volga,perto da cidade de Ulyanovsk — on-de nasceu Vladimir Lênin — "comperda de vidas humanas". A seguir,diz que o Governo está adotandomedidas para "ajudar as famílias dosmortos".

Normalmente, notas deste tipo re-ferem-se também à ajuda oficial àsfamílias dos feridos, o que foi omitidonesse caso, levando a acreditar-seque morreram todos os que estavama bordo, segundo interpretação daagência inglesa Reuters. O fato de oPrimeiro-Vice Premier Aliyev ter si-do nomeado para presidir a. comissãode inquérito também significa que oacidente foi muito sério, como disse àReuters um diplomata ocidental.

Incêndio

Um bombeiro morreu, quandotentava salvar pessoas retidas no sé-

timo andar de um edifício incendia-do, em Nova Deli. Havia 450 pessoasno interior do prédio, no momento dofogo, mas a maioria pôde escaparilesa, graças ao trabalho de dois heli-cópteros da Força Aérea, que ajuda-ram no salvamento.

Muitas pessoas passaram para oteto de um edifício vizinho ao Torrede Gapola, em escadas improvisadascom cordas.

Ônibus

Dez homens — incluindo o brasi-leiro Daniel Zarate Acosta — e duasmulheres morreram na manhã deontem, na localidade de Pacheco, 30quilômetros ao Norte de Buenos Ai-res, quando o ônibus em que viaja-vam colidiu com uma carreta paradana pista da Rodovia Pan-Americana.Outras 12 pessoas ficaram feridas e12 escaparam" ilesas.

Um ônibus incendiou-se e matou13 pessoas, ferindo outras 40, na loca-lidade de Bolepur, Estado de Benga-Ia Ocidental, na índia. A Polícia ain-da nâo sabe a causa do acidente.

Na localidade de Cullompton, naregião Sudoeste da Inglaterra, umônibus colidiu com uma camioneta,matando um professor e ferindo 40crianças. O grupo se dirigia a Ply-mouth, onde tomaria um barco parapassar férias na França.

Militares

Vinte e sete militares americanosficaram feridos —alguns em estadograve — quando explodiu um míssilque testavam no polígono de tiro deWhite Sands, Estado de Novo Mexi-co. A informação foi dada ontem peloporta-voz do Exército Ed Starnes.

Na Malásia, um jato F-5E, da For-ça Aérea, caiu ao mar ao largo dePulau Tioman, no Estado de Johore,e seu piloto morreu.

STEVAISEROÍCULO DOS HOMENS

QUE DIRIGEM ESTE FKtfS.j|_M___-_______iV>--TTÍ?y?feàWÊÊÊmmml^a.a^^^^Wi ÜF_B_KgraaWH^B_^f|^|l^Mi^^^*'*— - -1 ç T ^tfmá wYm Ul __a_______^~~-#Jl __L____» y^^M- B»___*

kmmWÊmjf^T ^t^_L____^'_______&'*'Jãu l________k_'_r '-y^^mm^jtf* •***. ^M lyrJU _____i_f___-_i_ ÜF

Brasil S.A., a Re-vista Econômicado Jornal do Bra-sil, vai ser um-su-icesso.Vai ser por aF%gumas razõesmuito sérias.Primeiro, vai abor-dar assuntos de eco-nomia sem utilizar alinguagem econo- ¦¦¦ mmês, vai falar numa lingua- MfI P

ANUNCIEgem acessível, sem mis-tificações e mistérios.Segundo, vai discutir a notícia, vaiaprofundar o debate sobre a situa-ção econômica brasileira.Terceiro, vai se dirigir a um públi-co definido em sua classe sócio-

econômica: def grande poder aqui-sitivo e excelente ní-

vel cultural.Um público que lidera,

que dirige, que temgrandes responsabili-

dades, que se interes-sa pela problemáticaeconômica nacional.-

Brasil S.A. inicia suacarreira de sucesso

lançando como primei-ro número uma edição

especial, Sua empresa não podedeixar de estar presente.Os homens que dirigem este paísprestarão muita atenção nestenovo veículo. Foi feito para eles.E para seu anúncio também,

MAIORES INFORMAÇÕES: (Rio) - Av. Rio Branco, 110/112 - 42.» andar - CEP 20040 - Rio de Janeiro - RJ •Tel' (021) 242-8777/221-7731/221-7628 • (São Paulo) - Av. Paulista, 1294 - 15.* andar - CEP 01310 - São Paulo - SP •

Tel.(011)284-8133 Ramal 53/251-3950- _ .„__REPRESENTANTES COMERCIAIS: Belo Horizonte/MG - Tel: (031) 227-1183 • Brasilia/DF - Tel. (061) 223-1655/223-1660 •

Cuntiba/PR - Tel. (041)224-0522.242-3758 • Porto Alegre/RS - Tel.: (0512) 23-3391 • Vitória.ES - Tel. (027) 227-6925 •FECHAMENTO: Autorizações: 17.06.83 • Fotolitos: 22.06.83 •

FICHA TÉCNICA. Distribuição nacional • Impressão ofí-set • Cadernos costurados • Lombada quadradaEDITORA JB LTDA

I IMA JORNAI.TíO BRASIL

,»•»-..., . .,tf. -- .-'»,.; ¦>.-.•.'.-...¦.-..>-...• ... tf „-^--*"#«í" H^^-^^qilP^WWtfr * fyyyyi

14 D 1" caderno D terça-feira, 7/8/83 JORNAL DO BRASIL

1-1

FalecimentosRio dc Janeiro

Marcos Ferreira de Krei-tns, 23, de infarto. Carioca,ora solteiro, filho de OzôasAntunes de Freitas e Ma-

" ria Nadyr, e morava em-. Inhaúma.Jaymo Francisco Soa-• res, 39, de acidente vascu-

*. lar cerebral. Carioca, mo-"—torista, solteiro, moravaem Duque de Caxias.

Carlos Alberto de 011-veira Leite, 42, de infarto.Carioca e comerciário, era

t casado com Vera Luciana•2^ Nunes Leite. Residia em«''Vila Isabel.r~-*Abel Antônio Augusto',¦""•47, de edema cerebral. Na-"^tural da Paraíba, era por-E"' teiro, casado com Maria

das Dores Augusta c tinhatrês filhos. Residia no Fia-mengo.

Antônio Batista Pcdrei-ra, 51, de cirrose hepática.Natural da Bahia, era ca-sado com Maria GondimPedreira e residia noCentro.

José Vicente elos Santos,55, de broncopneumonia.

- Paulista, era carpinteiro,^solteiro e residia no

Centro.Fritz de Castro Eisen-

lohr, 60. de infarto. Para-* naense da Cidade de Cas-

tro, era Coronel do Exerci-to e chefe da Associação de

„ Segurança e Informação...do DNER (Departamento

.Nacional de Estradas e Ro-wdagem).

João Manoel de Oliveira...Gomes, 72. de caquexia.

Carioca, casado com RuthMoraes de Oliveira, tinha" uma filha e residia noMéier.' José Guimarães, 77, de

'¦ embolia pulmonar. Cario-" ca, era casado com Ma-' rianna de Azevedo Couti-'""nho e tinha quatro filhos.'"¦' Morava na Tijuca.Thetis da Costa Dru-'"mond, 85, de parada car-

diaca. Carioca, era solteira'"e professora.Annunciação Mendes,

86, de arteriosclerose. Por-'-''tuguésa, era viúva de' Francisco da Silva, tinha""cinco filhos e morava na'"Vila Isabel.Horácio de Almeida. 86,"' arteriosclerose. Paraibano,

era viúvo de Corinthia" "Freitas de Almeida e mo-rava em Copacabana.

Vítima decrime teráproteção

Niterói — O PrefeitoWaldenir Bragança assina-rá hoje o decreto criando aComissão de Proteção àsVítimas de Crimes, por su-gestáo do Juiz de MenoresJorge Uchoa. Ela deveráoferecer, segundo o Prefel-to, apoio jurídico e socialaos parentes das vitimasde criminosos, "que sem-pre enfrentam problemasde indenizações, falta deamparo financeiro e ate demoradia".

Integrada por represen-tantes das Policias Civil eMilitar, da OAB, da magis-tratura, da Prefeitura e dacomunidade de Niterói, acomissão foi aprovada emreunião promovida peloComandante do 12° BPM,Coronel Américo Loureiro,com o Prefeito, o Juiz eoito delegados de policia.— Os presidiários po-dem continuar a ser cha-mados de Vossa Senhoria,mas a prioridade não podeser deles. As famílias dasvítimas estão na miséria.Suas mulheres e filhas temde se prostituir para ga-rantir o sustento. O presi-dio, dentro de pouco tem-po. se tornará mais vanta-joso do que o trabalho.Além das mordomias deque dispõem, os presidia-rios tèm assistência daspastorais penais e. de vezem quando, recebem a vi-sita do Cardeal para umdiscurso — afirmou o JuizJorge Uchoa.

AVISOSRELIGIOSOS

.,, Carlos

Vigia de depósito étorturado a maçarico eenforcado por ladrões

O vigia Marco Antônio Vieira foi encontrado, às7h dn manhã de ontem, enforcado em corda de náilone pendurado numa porta. Seus assassinos, pelo menostrés, segundo a perícia, levaram Cr$ 2 milhões 900 milem dinheiro vivo e mais um cheque de CrS 1 milhão700 mil da Distribuidora de Bebidas Zeca's Salles, emJacarepaguá. A policia acha que um dos assaltantes éou foi funcionário da empresa.

Casado, 28 anos, Marco morava na Rua Gazeta daTarde, 189, no mesmo bairro, e deve ter morrido porvolta das 16h de domingo. Seu patrão, José Salles,disse que tudo indica que o vigia abriu o portão deentrada para uma pessoa conhecida. Outro indício deque os assassinos eram "gente de casa" é o comporta-mento dos seis cães pastores: dois deles, em especial,Pop e Bolinha, estranham até o dono da firma.

Marco levou um golpe de marreta na cabeça e foienforcado, depois de ser torturado com o maçaricoque os ladrões usaram para abrir dois cofres. Ele foiencontrado, ontem de manhã, pelo empregado Ursuli-no Pereira da Silva, e tinha um ferimento profundoentre a base do crânio e o pescoço, além das queima-duras, no peito, feitas pelo maçarico. A distribuidora,autorizada pela Cervejaria Skol, fica na Rua Gueren-guê, 370, em Jacarepaguá.

José Salles afirma que conhecia Marco muitobem, pois nào era a primeira vez que trabalhava naempresa. Desde janeiro voltara à Zeca's Salles:

— Não aceito a idéia de que o Marco agisse emconivência com os ladrões — afirmou.

Disse que para entrar no depósito, se não usassema porta da frente, os ladrões teriam de escalar muro dequase quatro metros com cacos de vidros, além deenfrentar os seis cães ferozes.

Estados... Use Bahia, 43, na cidadede Cachoeira, no Recònca-vo Baiano. Artista plásti-" "(Jâ',' era viúva do gravadorHansen Bahia, que morreulíâ cinco anos. Conseguiurealizar o maior sonho domarido, dois anos depois"de sua morte, ao fundar omuseu-escola da cidade de'' Cachoeira. Do acervo""constam 3 mii xilogravu-ras, 2 mil livros raros, telas"'a''oleo, matrizes e prensas

J manual e elétrica para usoJ"dos aprendizes. Em 1960,-na Alemanha, onde nas-",, ceu, foi aluna de Hansen.". .Estudou desenho, xilogra-',. vura e pintura. Trabalhou

., ,..com baixo-relevo e evoluiupara iconografia.

Cleber Afonso (JoãoPetrucchi Tava-

,res), 52. após uma opera-ção de câncer no cérebro,em Sào Paulo. Gaúcho de.Pelotas, ator, autor e dire-ior de teatro, com 30 anos"de trabalho iniciado no"Rio Grande do Sul. Hámais de 20 anos estava ra-cucado em São Paulo. Es-creveu A Verdadeira His-

. Cócia de Pinochio e dirigiuxOs dois Porquinhos, am-

bas de teatro infantil. Feznsucesso com As Tias. Suin-hg.üè — Troca dé Casais e

Lua-de-Mel no Motel.- Carmclla Cunsolo Sor-

. bello, 82, de colapso em'São Paulo. Viúva de Felip-* pe Sorbello, tinha a filha¦ Maria Sorbello Lopes, casa*com Antônio Lopes, e osnetos: Luiz Carlos e Car-'¦mem Silva.

. Luis Satyro de Salles! Gomes, 84, de problema.Cardíaco, em São Paulo...Era viúvo de Ligia Moreira

de Salles Gomes, tinha ofilho Luís Florêncio de Sa-'les Gomes, o neto LuisEduardo de Salles Gomes,casado com Maria Inès Sil-va de Salles Gomes, e o

/bisneto Luis Augusto.

Exterior: Gunn VVaahlgren, 70. em

Estocolmo. Atriz sueca,apareceu pela última vezno filme-testemunho deIngmar Bergman Fanny yAlejandro. No teatro dra-mático de Estocolmo ha-via causado sensação comsua interpretação de Jua-na D'Are, em .luana dc Lo-rena. de Maxwell André-son. Recebeu também cri-ficas elogiosas por seu tra-balho ao lado de Liv Ull-mann, em Pygmalion, deBemard Shaw." Marcelle Auclair. 83. emsua residência em Paris.Era uma das mais antigasjornalistas da França etambém escritora. Mãe daatriz Françoise Prevost.Marcelle Auclair era repor-ter da revista feminina Ma-rie Claire desde 1937 En-^ seus trabalhos jomalís-nftbs- escreveu uma sériede.romances e ensaios.

MARIA HELENACARVALHO DA VEIGA

(FALECIMENTO)

t

Octávio Ângelo da Veiga. Octávio Ângelo da VeigaFilho, senhora e filho, Aloysio Sicupira, senhora,filhos e neta, comunicam o falecimento de suaquerida esposa, mãe, sogra, avó e bisavó MARIAHELENA e convidam os demais parentes e amigos

para o seu sepultamento hoje, terça-feira, dia 07,-as 12:00horas, saindo o féretro da Capela n° 4 da Real Grandezapara o Cemitério São Joào Batista.

LOUISE MARIE MARCELLE MALPAS(FALECIMENTO)

t

Donald Malpas, senhora, filhos e neto, Robert Malpase senhora (ausentes) cumprem o doloroso dever decomunicar o falecimento de sua querida e estimada,

mãe, sogra, avó e bisavó ocorrido ontem em São Paulo, econvidam parentes e amigos para seu sepultamento hoje,terça-feira, dia 7 às 15 hrs no Cemitério da Gamboa,saindo o féretro da Capela do próprio cemitério. rpv35578

"Doca" pode

ser soltoem 90 dias

Raul Fernandes doAmaral Street, o DocaStreet — que está preso háquase um ano pelo assassí-nio de Angela Diniz — po-dera ganhar sua liberdadedentro de 90 dias. A Pro-curadoria-Geral da Justiçajá reconheceu como válidauma das seis nulidades ar-güídas pelos advogadosHumberto Teles e EvandroLins e Silva, opinando pelaanulação do segundo jul-gamento, que condenouDoca a 15 anos. E, em 90dias, o Supremo TribunalFederal decidirá sobre amatéria.

A Procuradoria recpnhe-ceu a nulidade do segundojulgamento por ter funcio-nado, no Conselho de Sen-tença, uma jurada impedi-da de votar, em razão deparentesco com um peritoque funcionou na fase doinquérito. Se o STF tam-bém aceitar "a evidênciada nulidade constatada, aconseqüência imediata se-rá a libertação de Doca,pois será restabelecida suasituação anterior. Ou seja,voltará a ter direito a sur-sis, pois foi condenado adois anos de detenção, noprimeiro julgamento", afir-ma Humberto Teles.

Caso o STF anule o se-gundo júri, é como se elenão tivesse sido realizado,passando-se uma borrachana condenação de 15 anos.E Doca se submeterá aoterceiro julgamento, tam-bém em Cabo Frio, pois adefesa não pedirá o desafo-ramento. No terceiro julga-mento, poderá ser confir-mada a condenação de 15anos, ou a de dois anos doprimeiro júri.

Há ainda as hipóteses deDoca receber uma conde-nação de quatro a cincoanos, se for aceito o homi-cidio privilegiado (quandoos jurados aceitam que ohomicídio foi praticadosob o domínio da violentapaixão, logo depois da in-justa provocação da viti-ma); condenação de seisanos, por homicídio sim-pies; e até absolvição.

ALICE BONNIARD(ALICETTE)

t

Roger Bonniard, esposa, filhos e nora,irmãs, cunhado, primos ausentes comuni-cam seu falecimento e convidam para aMissa de 7o Dia, que será celebrada,

quarta-feira, dia 8 às 18:30 hs. na Capela St0.Antônio (Av. Lineu Paulo Machado 795).

DR. BENTO AUGUSTO MARTINS

tMISSA DE 7' DIA

Família convida parentes e amigos para a missa quemandará celebrar amanhã, dia 8, ás 9 horas, naParóquia do Sagrado Coração de Jesus, a Rua-Benjamin Constant, 42 —Glória. (P

BROAAILDE POLETTI(BRUNA)

MISSA DE 7° DIA

tA

família agradece as manifestações depesar recebidas e convida para Missa queserá celebrada amanhã, dia 8, quarta-feira,às 10 horas na Igreja de Sta. Monica (Av. •

Ataulfo de Paiva, 527, Leblon).

GENERAL HILNOR CANGUÇUTAULOIS DE MESQUITA

t250.

(MISSA DE 6 MESES)Sua família convida parentes e amigos paraa Missa de 6 Meses do seu inesquecívelesposo, pai, sogro e avô, hoje às 18:00 hs.na Igreja de Santo Inácio à R. São Clemente,

DR. CÂNDIDO DE OLIVEIRAE SILVA

t

Yolanda Belleza de Oliveira e Silva, Fábiode Oliveira e Silva, Delmo A. Bonturi,esposa e filha, Francisco Baker, esposa efilhos, comunicam o falecimento de seu

inesquecível esposo, pai, sogro e avô, ocorridono dia 02.06.83, e convidam para a Missa de 7oDia que farão celebrar em intenção de suaalma, dia 08.06.83, quarta-feira, às 10:00 horas,na Igreja do Carmo, Praça XV, (ao lado da antigaCatedral).

HORACIO DE ALMEIDARETIFICAÇÃO

Na publicação do anúncio de falecimento do dia 06'Ü6 83. onde se lèl-undador da Academia Brasileira de Letras, Leia-se Hmdador da Acade-mia Paraibana de Letras

ENGENHEIRO

OLAVO NERY COIMBRABENEVELLO

tMISSA DE 7° DIA

Sua família agradece as manifestações depesar e convida para a Missa dia 7 de junho(hoje), às 18 horas na Capela do Colégio Sion, àRua Cosme Velho 98.

JOSEPHINA MARQUES LOUREIRO7° Dia

Í

A família de JOSEPHINA MARQUESLOUREIRO agradece as manifestaçõesde pesar recebidas e convida parentes eamigos para missa que será celebrada em

intenção de sua alma, amanhã, dia 8 às 10horas, na Igreja Sáo José (Praça XV).

Profa. AZHAURY MASCARENHAS(MISSA DE 7° DIA)

tSua

esposa, filhos, genro e netos agra-decem as manifestações de pesar rece-bidas por ocasião do seu falecimento econvidam parentes e amigos para a

Missa que será celebrada, em intenção desua alma, Amanhã, dia 8, às 11:00 hs., naIrmandade da Santa Cruz dos Militares, à Rua1o de Março n° 36.

Tempo* INPlNPK/CuchMlr» do Sul — 0*hl7mln (A/W.H.1)

2AW. jnQ RBfl |SK IK*^! WawSà\\m\

IHfcVÍM^I *^AkVL^I *^B*^5 *^H^I mmmm\ *^HV^fl

BH Mal Cífc WWIjjH Bst* <j»| £5 WWm «fc *¦ *<

^ilil^s^B ÍKIP .sJI11«11k:tf; % " * i«?MÉÍÉii( VtfEjT línSPiPtflr ,

t '^^^^^^^Smmmmm^^aWmi '^fâr/iwÊÊSf Ji'

No RioTempo encoberto ainda sujeito n cllúvaf com períodos dcmelhoria. Temperatura estável. Ventos de Sul .1 Sudestetraços ii moderados, Máxima: 23.6 cm Bangu, Mínima, 15.ono Alto da Hoa Vista;As Chinas — Precipitação em milímetros nas últimas 24horas: 18.0; acumulada c&te nics: 96.9; normal mensal: 43.2;acumulada esle ano: 701.8; normal anual; 1(175.SO Sol — Nascerá as 06h28min e o ocaso sera as l?hlliuin.O Mar — No Klti de Janeiro: Preamar: 00h22m/l,0m cl2hJ2m/l.lm Baixamar: U7h07nt/0.4m e I9h'49iiv0.3mi EmAngra dus HtW Preamar: U6hl6m/0.4m c I8li29m/U,2m.Baixamar: |2hÒ2m l.lm. l-.m Cabo Krlo: Preamar:U5h57m4i.4m e I8h2üm Baixamar: l2h(Mm/),lmO Salvamar informa que q mar está Je pequenas vagas avagas com águas a 21 graus correndo dc Std para Leste,

A Lua

Há frente fri.i no litoral c ( irilro ilr S.ln 1'aulu. deslocando-se lentamente para Nordeste, acompanhada dc chuvas talgumas irovoadas. O centro da massa de ar polar está,localizado sobre o Kio Cirande do Sul c afaita-se para ooceano,

DDlIBM iti tina tu e Nina < renville < heiaale III IK> 11.116 17 llli 2511o

Nos Estados

^\--c' ~tf'. a ^/<~f~~j~yy^h ('

I vinio — *¦ l-.i-i-sj^ÇsT \*Pl-ün. ' ' / ,

Amazonas: Nuh. pte nuh. ç pnes. isol. 110 NJproeste. Temp.:estável. Roraima Nuí». pte. nub. c pnes. isol. Temp.:estável: Acrt-Rontlònla; Nub. a pte. nub. lemp.: estável:Pará: Nub. a pie. nub. c/pnes, isol. a Nordeste. Temp.-.estável; Amapá: Nub. a pte. nub. opnes. isol. lemp.:estável. Maranhão: Claro a pie. nub. no litoral. Pte. nub. anub. no interior. Temp.: estável; Plauf-Céara: Nub. a pte.nub. a claro. Temp.: estável; Kio Gde, Norte: Nub. pte.nub, c/pnes. isol. no litoral. lemp.: estável; Paraíba-Pernambuco: Nub. a pie. nub.. pnes. isol. no litoral. Temp.:estável; Alagoas-Sergipe: Nub. a pie. nuh. c pnes. isol,lemp.: estável. Máx.: 29.2; min.: 21.d: Bahia: Nub. a pte.nub., pnes. isol. no litoral. Temp.: estável. Máx.: 2t..tr,min.: 23.4; Maio Grosso: Nub, ,i pie. nub. Temp.: estávelMax.: 27.4: min.: W.2; M. (irosso Sul: Nuh. a pie. nub.c/chvs. esp. principalmente a N NE dò listado. Temp.:estável. Máx.: 15.9; min.: 13,0: (loias: Claro á pie. nublado.lemp.: estável. Max.: 31.8; mm.: 16.9; DF* Brasil Ia: Claro apie. nublado, lemp.: estável. Max,: 2S Q; mm.: 1618: Minas¦lírrais: Nub. suj. a chuvas esp. ao Sul. vertentes e Zona daMala. Demais reg. pte. nub. Temp.: estável. Máx.: 26.9;min.: Ibtt; Espírito Si0: Nuh. sõj. a chuvas ao Sul doEstado. Demais regi pie. nuh. lemp.: estável; Máx.: 27.5;min.: 20,9: Sáo Paulo; Nub, c chuvas esp. Temp.: estável.Máx.: 13.9; mín.: 12.5, Paraná Nuh. ainda c/chiivas esp.principalmente no Cèntro-Oeste e Leste, Temp.. estável.Máx. IÜ.3; mín.: IM.h; Sla Catarina: Nub. c chuva-, espai-

ANÁLISE DA CARIA SINÔTICA IM) INSIIIt IO NA.CIONAI. DE METEORCÍLOGIAi Frente Iria-scnu-Manon.ina no interior de Sao Paulo, litoral do l:sladO'doRio dc Janeiro, estendendo-se pelo Atlântico, Anticiclonepolar c/duas células de 1020MB localizadas a ,vi"s 53UW e'.VS 4('"\V. Anticiclone tropical c/centro dé 1020MB locali-zado a :s"S 25°W.

Previsões elaboradas com auxílio de fotos do salélite,recebidas pela estação receptora do Incmct.

sas. lemp.: estável: Rio tide. dn Sul: Claro a pie, nuh.cucadasesparsas passando a nüK noleintoNone. Icinp •tm declínio.

No MundoAtenas. 30, claro: Barbados, 32, núbladii: llcrliin, ifi)nublado; Bogotá; 17. nublado; Buenos Aires. 12. clãfÓOCaracas, 29, nublado; Chicago, 20, nublado; .laçaria. 32r,chuva; Jerusalém, 26, claro; joHunnesburgo, IS, ciai';I.imu. 27. cláfõ; Lisboa, 20, chüvá; Londres. !S. claro; fim?Angeles, 25, nublado; Madri. 30, claro: Manila. M. nublaido: México; 30, ciam; Miami. 27. nublado; Montevidéu. 11-,claro; Montreal, IS. chuva: Moscou, 20, chuvií; Nãssau, 3(f.'claro; Nova IMi. 42. claro: Nova Iorque. 27, nublado. Paris.:2'*. claro; Pequim, 2''. claro; Roma, 32i dato; Sáo 1'raiicis-co, 29 claro; San Juan, 33, nublado; Santiago, 15, nublado.Sídnei, 17, chuva; Tóquio, 24, nublado.

ELISA BARBOSA MARTINS

t

Altivo Martins, Ligia, Narcisa, Hélio Micolau Martins, Maria Elisa;Alcides, Jussara, Afonso, Tânia, Murilo, esposo, filhos, netos agrade-cem a manifestação de extrema solidariedade de parentes e amigoépor ocasião de seu falecimento e convidam para a Missa que séra

celebrada dia 8, quarta-feira, às 11 horas, na Igreja do Carmo, Rua 1° deMarço.

JULIA MARIA PEREIRA NUNES MEDEIROS

t(JULINHA) a?b

Sua família e amigos, convidam para a Missa de um ano de saudade; a.realizar-se na Igreja de São Conrado, no dia 08 de junho de 1983, às.19:00 horas.

Í*hT

JOÃO BATISTA DE VASCONCELOS DIAS(MISSA DE 1 ANO)

t

Maria de Lourdes Dias, Batista Júnior e demais familiares;'participam aos amigos, a Missa de 1 ano em intenção da almade seu inesquecível esposo e pai, que mandam celebrar,

amanhã, dia 8, às 10 horas na Igreja N. S. do Rosário do Leme, à Rua.General Ribeiro da Costa. Leme.

AAARIA ACCIOLI

tO

Diretor-Geral do Colégio Pedro j|convida os Corpos Docente, Discen-te e Administrativo para a Missa emintenção da alma de D. MARIA AC-

CIOLI, saudosa esposa do Professor.EMÉRITO ROBERTO ACCIOLI, na Igreja:de N. S. da Paz, dia 08 de junho, às 10;horas. (P

MARIA LUIZA DOUTELDE ANDRADE CASCARDO

(FALECIMENTO)

t

Ligia e Armindo Marcílio Doutel de Andrade, cumprem odoloroso dever de participar o falecimento de sua queridís-sima cunhada e irmã, ocorrido ontem, saindo o féretro

hoje às 11 horas, da Capela A do Cemitério de Inhaúma — Av.Automóvel Clube, 1915. (P

MARIA LUIZA DOUTELDE ANDRADE CASCARDO

(FALECIMENTO)

tConstance

Augusta, Maria Christina e Urbano, Maria Margarethe Marcílio Augusto cumprem o doloroso dever, de participar ofalecimento de sua queridíssima irmã e tia MARIA LUIZA.

ocorrido ontem, saindo o féretro hoje, às 11 horas, da capela A docemitério de Inhaúma — Av. Automóvel Clube, 1915. (P

AAARIA LUIZA DOUTEL:CASCARDO

(FALECIMENTO) *'

t

Alberto Carnaval Cascardo, Paulo Sérgio Ribeiro,Glória Maria, Rodolfinho, Paulinho, Jorge Abelardo;Barbosa de Medeiros, Luisa Maria, Jorginho eMaria Claudia, profundamente sensibilizados co--

municam o falecimento de sua querida esposa, sogra,;;mãe e avó, cujo sepultamento será hoje, dia 7, às 11:00horas da manhã, saindo o féretro da Capela A para aCemitério de Inhaúma. (P

í*íJORNAL DO BRASIL torça-foira, 7/6/83 n 1" caderno n 15

ECONOMIA/NEGÓCIOSfigueiredo diz que crise não deve afetar democracia

£EUA relutam em emprestarao Brasil, acha jornal

Nova Iorque — Sob o titulo "Nervosem frangalhos no Brasil", o Journal ofCommcrcc publicou, ontem, um edito-rlal considerando que o Governo ameri-cano, "que deu empréstimos de curtoprazo ao Brasil no final do ano passado,quando a enormidade da crise de liqui-dez do pais ficou evidente, parece relu-tante em fazê-lo novamente".

O editorial — uma critica ao FMI —Qòmeça ressaltando que a missão doFundo que chegará ao Brasil dia 9, temUma "pesada responsabilidade". Segun-do o jornal, os bancos centrais ja temavisado aos Governos interessados quenão vai haver facilidades para novosempréstimos-ponte. a não ser que repre-septem créditos de governo ou de pré-financiamento, ou que o Fundo Monetá-rio Internacional acelere seus paga-mentos".O contribuinte e o Congresso

Referindo-se à relutância dos EUAem conceder novos créditos, o jornal diz— citando banqueiros — que uma dasrazões para isso é que o pagamento deuma fiança para os bancos, por parte doGoverno, pode ser vista negativamentepelo Congresso, que no momento exa-mina o aumento da contribuição ameri-cana ao Fundo em 8.4 bilhòes de dólare-s."Uma atitude dura do Fundo no Brasilestá muito bem, mas. pergunta um ban-queiro, será que o Congresso americanovai gostar se sua tradução forem maio-res encargos para o contribuinte ameri-cano?", indaga o jornal.

No editorial, o Journal acrescentaque os desdobramentos recentes poucotèm ajudado os bancos a aumentaremsuas linhas de crédito interbancário, acurto prazo. "A seriedade da situaçãofoi refletida num encontro, a portas fe-chadas, mantido na semana passadaentre o chairman do Federal Reserve.Paul Voleker. com altos executivos dosbancos envolvidos com a renegociaçãoda divida brasileira. Acredita-se quehouve algumas considerações no senti-do de reestruturar todo o pacote".

Citando novamente um banqueiro, ojornal considera que. "quer o FMI deci-

da ou não levar em consideração o fra-'casso brasileiro no primeiro trimestre, ofato é que o desempenho da economiadeverá parecer ainda pior no final doprimeiro semestre. Talvez o FMI deves-se ter esperado para revelar as másnotícias quando o Congresso já tivesse,

Fritz Vtzeriem segurança, aprovado a sua conta (oaumento da quota americana) e todosestivessem de férias.""Time" lembra tensão social

A crise brasileira também é tratadanum artigo da revista Time sob o titulo"Brasil flerta com a falta de pagamen-to". Afirma que, "ao contrário do Mexi-co", o Brasil está cada vez mais incapa-citado a pagar seus empréstimos. Timetambém se refere ao encontro de Volc-ker com os banqueiros, em Nova Iorque(seis bancos totalizando 12.7 bilhòes dedólares emprestados ao Brasil) regis-trando a declaração de um banqueiro,nâo identificado, de que "os problemasfinanceiros do Brasil estão chegando aum ponto de crise".

A revista faz menção a atrasos daordem de 1 bilhão de dólares e afirmaque os banqueiros, "preocupados com asegurança de seu dinheiro, tèm tiradodepósitos de bancos brasileiros à razãode 300 milhóes de dólares por mês".Segundo Time, o FMI está pedindo se-veras medidas de austeridade, mas"que poderão também agravar tensõesnum pais que está sofrendo um proces-so de estagnação já há dois anos. Emabril, trabalhadores desempregados seamotinaram durante trés dias em SáoPaulo", lembra a revista."Agora, alguns líderes do Governo edas empresas insistem na necessidadede renegociar o acordo de empréstimocom o FMI, em lugar de cumprir aslinhas mestras de austeridade do açor-do", informa Time, citando o MinistroHélio Beltrão: "Nossos problemas so-ciais são de tal ordem que nós nãopodemos ficar brincando com a re-cessão".

Enquanto isso, a atitude do Governoamericano é definida por Time como ade "esperar e ver". Curiosamente, en-quanto Washington, na voz de um exe-cutivo do Governo, confia em que umacordo entre o Fundo e o Brasil seráalcançado, o Brasil tem recebido ines-perados conselhos de que deve manterseus compromissos: "Numa recenteconferência latino-americana, um dele-gado cubano censurou um colega brasi-leiro que disse que seu pais deveriadeixar de pagar seus empréstimos".

— Camarada — disse o cubano —vocês nào deviam fazer isso — contaTime.

Venda de ouro do FMI é negadaWashington — O Governo Reagan

rejeitou ontem a venda das reservas deouro do FMI (avaliadas em 42 bilhões de__lares) como recurso para reforçar acaixa da instituição, conforme propostado Congresso. Paralelamente, o Presi-dente Reagan exortou o Senado a apro-var a contribuição adicional de 8,4 bi-lhões de dólares dos EUA para o Fundo.

O Subsecretário norte-americano doTesouro. Beryl Sprinkel. disse à comis-

.são bancária do Senado que seria inviá-vel obter 859. dos votos (de países-membros) necessários para aprovar avenda das Reservas do FMI e que issoacabaria por não render os 42 bilhões de

dólares, pois depreciaria as cotações dometal no mercado internacional.

O Senado vai apreciar esta semana aproposta do Governo Reagan de elevara contribuição norte-americana para oFMI em 8,4 bilhòes de dólares, comoresultado do aumento das quotas dainstituição em 47,59; — aprovada comopáíte das medidas destinadas a reforçaro Fundo, diante da atual crise interna-cional de liquidez.

Mas, uma corrente no Congressoacha que aumentar os recursos do Fun-do à custa de contribuições como anorte-americana é fazer com que os con-tribuintes paguem por erros dos bancoscomerciais.

Volcker adverte EUA da criseNova Iorque — O presidente do Fe-

déral Reserve Board (Fed — o bancocentral americano), Paul Volcker, ad-.vertiu que é a própria estabilidade fi-nanceira dos Estados Unidos — não sóem 1983 mas nos anos vindouros — quedepende da solução satisfatória da crisefinanceira internacional.

Ao falar na abertura do ano letivo daUniversidade de Nova Iorque, na sexta-feira, Volcker lembrou que foram ban-cos comerciais — principalmente dosEJÚA — que tiveram de renegociar umagrande parte dos 600 bilhões de dólaresem dívidas do 3o Mundo. E advertiu: "Se

não for bem encaminhada, a situação serefletirá negativamente na capacidadee disposição destes mesmos bancos definanciarem nossa própria expansãoeconômica".

Volcker relembrou ainda que a situa-ção nâo está restrita aos bancos e ou-trás instituições financeiras, mas que osEstados Unidos estão ameaçados deperderem mercados para suas exporta-ções — o que agravaria o desempregointerno de 10,1% — porque um grandenúmero de seus parceiros comerciaisnão teria mais condições de comprarprodutos norte-americanos.

| Argentina paga juros da dívidaI ,, Nova Iorque — O Governo argentinoj concordou em reiniciar o pagamento dej juros relativos à dívida externa do setorj público, informou o diretor do Bancoi Central, Ubaldo Aguirre. O pagamento,| previsto para começar este mès. fora< sil$penso por cerca de um ano. Devido aj isso, no final do ano passado, a Argenti-'-ira- devia 2.9 bilhòes de dólares aos cre-

dores estrangeiros. Os juros de 20 bi-flhoes de dólares da dívida do setori privado foram pagos em tempo, este

. ano.| A noticia coincide com a decisão do; Fundo Monetário Internacional de libe-J rar 325 milhões de dólares de um créditoJ stand by de 2,15 bilhões concedido noI ano passado. O FMI concluiu que aI Argentina — que tem uma divida de* cerca de 40 bilhões de dólares — aten-í deu às exigências e conseguiu uma ade-

quada performance econômica no pri-meiro trimestre do ano. Com isso, o paispoderá conseguir outros 300 milhões dedólares do empréstimo-ponte de 1,1 bi-lhão de dólares solicitado aos bancosprivados. Segundo a AFP os bancoscomerciais entregaram às autoridadesargentinas, em Washington, contrato deum novo empréstimo de 1,5 bilhão dedólares.

O Ministro da Fazenda da Venezue-Ia, Arturo Sosa, iniciou ontem conversa-çóes com um grupo de 12 bancos credo-res, em outra etapa do esforço governa-mental para renegociar parte da dívidaexterna que vence este ano. Ao mesmotempo, anunciou-se em Caracas queuma missão do FMI chegara à Venezue-Ia sexta-feira para analisar a situaçãodo país.

Superávit vai a US$ 2 bilhõesPorto Alegre — Com um superávit

previsto de 550 milhões de dólares nabalança comercial em maio, o resultadonos cinco primeiros meses do ano serásuperior a 2 bilhões de dólares, infor-mou ontem o diretor da Cacex, CarlosViacava. Os números — segundo ele —dào segurança de que a meta de 6bilhões de dólares já é realidade, princi-palmente porque nos últimos dois me-ses o superávit vem sendo alcançadocom avanço nas exportações e não porcausa das importações.

Embora sem dispor dos númerosexatos de maio, Viacava disse que ocrescimento das exportações foi de 127.em relação a maio de 1982. Observouque. até março o superávit comercialfoi conseguido graças aos cortes nas

importações, mas a situação se inver-teu. Ele se reuniu ontem com indus-triais calçadistas do Vale do Ribeira,que fizeram algumas reivindicações deapoio à exportação. O setor de couros ecalçados deverá alcançar um resultadode 900 milhões de dólares este ano (530milhões em 1982), sendo que o Vale doRio dos Sinos contribuirá com 809..

Para o presidente do Conselho Em-presarial Brasil-Estados Unidos. LaerteSetúbal, os resultados previstos da ba-lança comercial em maio estào dentroda expectativa. Se for confirmada umareceita de 1,9 bilhão de dólares e impor-tações de 1,4 bilhão será atingido "umnível satisfatório dentro do quadro dedificuldades que enfrentamos".

r-.

— Temos de contornar,atravessar ou saltar muitosobstáculos da nossa situa-ção econômica para não ha-ver retrocesso, para nâo es-taclonar a nossa marcha de-mocrática. Mais do que is-so, eu diria que a crise eco-nòmica, as dificuldades eco-nòmicas podem comprornè-ter a tranqüilidade socialdo país, essencial para umavanço democrático. Maseu não vou aceitar Isso eestou certo de que o povobrasileiro também nào vaiadmitir que isso aconteça.

A afirmação foi feita on-tem à noite pelo PresidenteJoão Figueiredo no progra-ma O povo e o presidente,transmitido pela TV Globo.Ele disse que continua de-terminado na sua "rola deafirmação do projeto demo-crático brasileiro". Conside-ra fundamental, neste mo-mento, "desenvolver e se-guir uma estratégia econó-nuca compatível com esseprojeto democrático".

Ponto crítico

O Presidente informou,logo na abertura do progra-ma. que suas noites nãotèm sido boas, porque a si-tuação econômica nacionalestá atingindo "um pontocritico", que exige medidasapropriadas: "Estou pro-fundamente preocupadoporque eu sei, tenho cons-ciência, de que o nosso povojá está muito sacrificado pe-las dificuldades da nossaeconomia. Estou muitopreocupado porque é preci-so, como eu disse, tomar asmedidas apropriadas."

Ao comentar o agrava-mento das dificuldades —desemprego, inflação, re-cessão, divida externa, ai-tas taxas de juros, déficitpúblico, seca no Nordeste einundações no Sul —, o Pre-sidente afirmou que a ado-ção de "medidas decisivas"vai doer em muita gente,mas acrescentou que "amargem de contemporiza-ção está se esgotando rapi-damente". Declarou aindaque não aceita isso comoresultado de sua estratégia,"dos planos traçados" paraum pais como o Brasil: "E onosso povo, como eu, tam-bém não pode aceitar esseresultado."

— Quaisquer que sejamas medidas tomadas —prosseguiu —, elas vào ferirpessoas e ferir interesses.Elas exigirão sacrifíciospraticamente de todos osbrasileiros. Então, os crité-rios que selecionam as me-didas têm que ser muito fir-mes e claros na defesa dosinteresses maiores da cole-tividade, na proteção do po-vo. O bem-comum tem deprevalecer sobre qualqueroutro critério de interesses.

O Presidente disse ain-da que "é preciso traçaruma estratégia com objeti-vos claros, palpáveis, capa-zes de obter a confiança dopovo, a confiança de empre-sários e trabalhadores, e aesperança de um futuro me-lhor para todos". E con-cluiu: "Só vence quem temvontade de vencer. Os pes-simistas, os derrotistascaem na estrada. Um povode moral elevada, que acre-dita na sua força, atravessaanos de dificuldades e aca-ba firmando sua prosperi-dade."

CASAUm sábado aconchegante

no Jornal do Brasil

.CAIXA,

ÍÍBísJP*' >•---___.,' -«^ fc *""'**¦ ¦______'!_¦ -¦'___! _____i __•__¦_____ ___F i

Galvêas, Delfim e Langoni rèiinirain-se várias rezes, ontem, tio Palácio dó Planalto

Pressão faz Governo abrandar pacoteBrasília — O pacote econômico

antiinfiação que está sendo prepa-rado pelo Governo começou a serabrandado ontem, em comparaçãocom as hipóteses mais duras formu-ladas pelos Ministérios da área eco-nòmica, com o objetivo de abrirexceções para o Nortç e o Nordeste.Dois qualificados assessores do Mi-nistro do Planejamento revelaramque chegam pressões irresistíveisdo Nordeste, que contam com oapoio do Gabinete Civil e foramencampadas por alguns políticosdo PDS.

As mesmas fontes afirmaramque se as decisões tivessem que seradotadas ontem poderia haverduas exclusòes. entre as medidasque foram anunciadas: a reduçãodo IOF e a liberação do limitequantitativo para os empréstimosbancários. Esclareceram ainda quea reforma bancária, por exemplo,deverá ser retirada de pauta. E am-bos, além de um político cio PDS.disseram que o maior dilema dasautoridades em relação ao pacote éa discussão sobre o expurgo doINPC.

Sobre isso, o Deputado Fernan-do Collor (PDS-ALi descreveu unilongo diálogo que teve ontem como Presidente Figueiredo, no qualeste lhe contou que a conveniênciado expurgo continua em estudos:"Isto teria um custo social muitoalto e estamos vendo se encontra-mos um meio-termo para esse pro-blema", confidenciou-lhe Figuei-redo.

O Deputado reparou que o Pre-sidente estava de muito bom hu-mor. mas alterou a fisionomiaquando tratou cie assuntos econó-micos, comentando que. quandoera pequeno, tomava remédiosamargos, mas que logo curavam adoença. É isso que o Governo esta-ria tentando agora: "Vamos ter quetomar uns remédios muito amar-gos. mas esperamos que o pais saiadesta crise reabilitado", disse ele aoparlamentar.

ReuniõesO dia de ontem foi mareado por

longas e repetidas reuniões do Mi-nistro da Fazenda. Ernane Gal-vêas; do presidente do Banco Cen-trai, Carlos Langoni: c do Ministrodo Planejamento. Delfim Neto, nogabinete deste no Palácio do Pia-nalto. Desses encontros participa-ram também um grupo de assesso-res liderados pelo Secretario deAbastecimento e Preços, José Dal-

lari. A tarde conversaram com Del-fim os presidentes da Telebrás, Ge-neral Alencastro e Silva: da Petro-brás. Shigeaki Ueki: e da Compa-nhia Vale do Rio Doce. Eliezer Ba-tista. Os presidentes da Caixa Eco-nòmica Federal. Gil Macieira, e doBanco do Brasil. Oswaldo Colin,também estiveram eom Delfim Ne-to e. por ultimo, chegou AlexandreKafka. diretor do FMI e represen-tante do Brasil junto ao Fundo.

Todos negaram-se a detalhar opacote e as 21h o assessor de im-prensa de Delfim, Gustavo Silveira,anunciou que estava começandooutra reunião —- sem previsão detempo para terminar — com NelsonMortada. da Secretaria de Controledas Empresas Estatais (SEST).Galvêas e Langoni — revelou umafonte ligada ao presidente do BC —tiveram um jantar de trabalho paraultimar providências ria área mone-taria. que serão levadas a reuniãodo Conselho Monetário Nacional deamanha.

Ao sair do Palácio do PlanaltoGalvêas disse, apressadamente:"Não ha nada de nova negociação"— referindo-se ã possibilidade de oBrasil tentar renegociar sua dividaexterna. — "Continuanos insistiu-do nos quatro projetos normais". OMinistro informou que a missão doFMI chega a Brasília na próximasegunda-feira, mas descartou qu;il-quer vinculação de sua vinda com oanuncio do pacote econômico: "Avinda do FMI nada tem a ver com opacote", afirmou.

De acordo eom o relato de umpolítico governista que acompanhaos debates para sua elaboração, oSenador Virgílio Távora e o lider doGoverno na Câmara, Nelson Mar-chezan. encontraram boa recéptivi-dade em favor do abrandamentojunto a Delfim e os Ministros Leitãode Abreu, do Gabinete Civil, e Ru-bem Ludwig. do Gabinete Militar.Os parlamentares mostraram que oNordeste vem sendo assolado porforte seca há cinco anos e que écontraditório arrecadar um "im-posto calamidade" para a região,quando ela poderá perder subsídiosconcedidos à agricultura.

Mais uma vez discutiu-se o preçopolítico de uni pacote radical a serassumido pelo PDS — comentou opolítico — que. basicamente, temduas ponderações: li os subsídiosprecisam ser retirados, mas grada-tivamente; 2i o expurgo do INPC éadmissível, como inicio de uma es-

tratégia de desindexaçào da econo-mia, desde que os ganhos até trêsou quatro salários mínimos selampreservados. Um assessor de Del-fim admitiu que a preservação doNordeste não afeta tanto o pacote,porque sua participação e pequenano volume de subsídios, mas iníor-mou que náo há unidade na equipeeconômica quanto ao expurgo.'

No Palácio do Planalto, o porta-voz Carlos Átila informou que aprincipal preocupação do Presiden-te da Republica é com a inflação,causada pelo déficit público, o queresulta em altas taxas de juros.Este — na versão de Átila — e osentido das palavras de Figueiredo,ontem no programa O povo e opresidente. Segundo Átila, é possi-vel que parte do pacote seja anun-ciada hoje. porque amanhã o Presi-dente viaja para o Rio de Janeiro.

Para o Deputado Fernando Col-lor, além de explicar a necessidadede medidas "amargas". Figueiredodefendeu a equipe econômica que.na sua opinião, conduziu bem asnegociações com os bancos e com oFMI. Acrescentou que o país devemuito ao Presidente Ronald Rea-gan. que com um telefonema

'ííbe-

rou 400 milhões de dólares no iniciodo ano. sem consultar o Congresso.

As fontes da área econômica,contudo, contaram que as pres^pespara amenizar o pacote contrariamos Ministros, especialmente Delfim,que teme frustrar os empresárioscom medidas que nào resolverãodefinitivamente os problemas,,9es-gastando ainda mais a imagem doGoverno junto à opinião pública.Uma das fontes lembrou qué! osMinistros trabalham com algumashipóteses, entre as quais, um paço-te severo, que mostraria efeitos emtrés meses, e outro brando, queexigiria novas medidas naqueleprazo.

Hoje pela manhã, na reunião das9h no Palácio do Planalto, o Presi-dente fará sua escolha definitivasobre a intensidade das medidas.Embora os cortes nos irivestimen-tos das estatais possam ser anun-ciados amanhã, somente no final dasemana serã possível eoncluiro'or-çamento. com os novos cronogra-mas físicos de investimentos.

Participaram da reportagem: Carlos MaxTorres, Dilze Teixeira, Efevaldo Dias, Fer-nando Martins, Geraldo Moura e MarizeteMundin

FIESP quer pacote com desindexaçàoSão Paulo — Um pacote econó-

mico sem uma desindexaçào daeconomia "não terá a eficiência es-perada. O Governo precisa mostrarque esse náo é o penúltimo pacote,mas o último". A declaração é dopresidente da Federaçào das Indús-trias do Estado de São Paulo(Fiespi. empresário Luis Eulálio deBueno Vidigal Filho, que ontem,após a reunião executiva da direto-ria da entidade, comentou as medi-das que "possivelmente" o Gover-no adotará esta semana.

Segundo ele, um pacote sem de-sindexaçáo representará "outra pe-nalizaçào para os assalariados".Luís Eulálio defendeu a aplicaçãode um redutor de 109. no INPC,

OHTNS etc. para dar eficiência âsmedidas: "A inflação e mais perver-sa. para o assalariado, que a aplica-çào de um redutor de 10' í.

Depois de manter contatos como Ministro da Fazenda. Ernane Gal-vèas. e com o presidente do BancoCentral, Carlos Geraldo Langoni. opresidente da FIESP falou sobre aspossíveis medidas que o Governoadotará esta semana como formade reduzir o déficit pUblico. Segun-do Vidigal — que é membro doConselho Monetário Nacional — ocusteio agrícola para o Norte e Nor-deste terá um aumento de 40'. para709. da correção monetária, maisjuros de _rí e na região Centro-Sul

será elevado de 60ri para 85%. dacorreção monetária mais jurosJtde39.. -1

Quanto â exportação, o presi-dente da FIESP adiantou que-'ossubsídios passarão para 70'íí-'r-_acorreção monetária, mais 39.. "de

juros, a partir de primeiro de outu-bro deste ano (hoje o percentual éde 40'. i, e a garantia de incentivosfiscais será mantida até abrirde1984. O limite quantitativo do cre-dito será extinto a partir de l"'deoutubro, mas é possível que o Go-verno libere antes para o setor pri-vada '¦__

Leia editorial "Palavra

Empenhador" i

EDITAL DE NOTIFICAÇÃOA CAIXA' ECONÔMICA FEDERAL, Filial do Rio de Janeiro, notifica osmutuários abaixo relacionados no prazo máximo de 20 .vinte) dias. pararegularização das prestações de seus contratos habitacionais sob penade execução116 642 — Geraldo Gomes Mascarenhas818 669 — Aivaro Luiz Fernandes da Cosia821.306 — Jones Frizzera821.952 — Lindolfo Machado da Rosa827.068 — Thereza Ferreira Pereira827.864 — Guilherme Reis Pinheiro829 262 — Saul Valdemar Blank830 006 — Henderson Dutra de Almeida831 785 — Jose Conrado de Andrade832.443 — Judô Cezai Leite Pacca833.173 — Waldir Bernardo840.146 Adi'éia Soares da Fonseca841.056 Fioriano Vieira Mesquita848 212 Mana Anietle de Souza854316 Hissa Salomão Hissa873 592 Edson Emid _877.783 Roberto Salles de Azevedo883.881 Herculano Fernandes887.088 Demaun da Luz887.222 Wagner de CarvalhoLOCAL PARA PAGAMENTO DICOB RJ - Av Rio' Branco. 174— 16° andar (P

ESPECIAL. Um domingo-extra..^

OFERTA PÚBLICA DE COMPRA DE AÇÕES DE EMISSÃO DA

ATLÂNTICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROSn

c»r.eem transformação para

BRADESCO SEGUROS S/AEDITAL DE COMPLEMENTAÇÃO DE PREÇO

COPA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S/A, convirias pessoas, físicas e jurídi-cas, que lhe venderam ações da "ATLÂNTICA COMPANHIA .«CIONAL DE SEGUROS"",aceitando a oferta pública de compra que promoveu em julho de 1981, a comparecerem entreos dias 25 e 30 de julho de 1983, em horário comercial, em qualquer dos endereços abaixoindicados, para receberem a importância que eqüivaler, na data a 0,0393 ORTIM por açãovendida, que corresponde a diferença entre o preço pago naquela oferta pública e o pagopelo Banco Brasileiro de Descontos S/A — BRADESCO, ao adquirir, em abril do corrente ano,o controle acionário da referida Seguradora, tomados ambos os valores por suas respectiva?eqüivalências às ORTNs.

O presente Edital é feito em cumprimento ao disposto no item 4.2 do Edital de oferta públicade compra das ações, tendo sido previamente submetido e aprovado pela Comissão de ValoresMobiliários.

O não comparecimento implicará na perda do direito ao recebimento da importância aqui ofe*-recida.

Endereços:Rio de Janeiro: Rua Barão de Itapagipe nP 225 - 49 andar - Setor de Acionistas

São Paulo: Av Paulista n° 1415 - 6? andar

Documentos Exigidos:As pessoas físicas deverão apresentar-se munidas de carteira de identidade e CPF. Os procura-dores, tanto de pessoas físicas, como jurídicas, deverão apresentai ainda competente instrumento de mandato com firma reconhecida. Os representantes das pessoas jurídicas deverãoapresentar competente autorização ou então e conforme o caso, contrato social ou ata deeleição. •—

JUNHO de 1983

.,;,¦ ^^yajjj^nym|p^p %ft np»»^' miin"^ly^ipy-y^"^^^^''W^»""'!"' **r^ -^TT» V-T 33JT f ^TTir^irf-inTri-

to n Io oadorno D terça-feira, 7/8/83 ECONOMIA/NEGÓCIOS jounal do brasil

Petrobrás descobremais óleo em Campos

EMPRESAS

Num tempo recorde(apenas 30 dias), a Petro-brás perfurou uni poço a113 metros de profundlda-de da superfície até o fun-do do mar e nos Intervalosentre 2 mil 513 1 2 mil 534encontrou petróleo comuma vazão de 2 mil barrisno período de teste. Commais esta descoberta a 00quilômetros do Cabo deS_o Tome, em Campos, aPetrobrás aumenta consi-deravelrrente as perspectl-vas exploratórias daquelaBacia.

A nova descoberta daPetrobrás se mostra pro-missora, pois em janeiro

último foi descoberta ou-tra acumulaçfto de petró-leo nas Imediações do no-vo poço. Isso significa quepode se tratar de mais umcampo de óleo situado aNordeste dos campos Jáexistentes, como o de Ga-roupa, que fica a 20 quilo-metros de distância.

A Petrobrás Informouainda que no dia 24 do mèspassado registrou novo xè-corde de produçào com 336mil 400 barris. Além do no-vo recorde, a Petrobrás co-municou que até o final deabril sua reserva tinha ai-cançado a 1 bilhão 772 mi-lhóes de barris.

BVRJ — Dia 13. ás 17h. no auditório doCentro de Eventos da Bolsa de Valores doRio de Janeiro, se realiza a cerimônia depremlaçáo dos "Bem-Sucedldos" eleitospela Revista Bolsa em comemoraçfto aoseu 16° aniversário, seguida de coquetelno Pregáo da Bolsa.Concal — A Construtora Conde Caldasrealiza quinta-feira ás 18h, em sua sede àGeneral Urqulza, 132, coquetel de apre-sentação do primeiro apart-hotel de Sal-vador, o Bahia Fiat.Chase — O Chase Banco Lar inaugurahoje agência de Cuiabá, a primeira emMato Grosso. Dia 0 será a vez de Juiz deFora, Minas, e dia 13 em Sáo Luis, Mara-nhâo. A agência de Dourados será lnau-gurada dia 17 e a de Campo Grande dia20, ambas em Mato Grosso do Sul. E dia30 em Ribeiráo Preto, Sáo Paulo.IBMEC — O Instituto Brasileiro de Mer-cado de Capitais divulga hoje ás 15h seuPlano de Emergência para o Ajustamen-to da Economia, que será enviado a vá-

rios órgflos do governo e a entidades dcclasse empresarial como contribuição.Kepler Weber — A Kepler Weber aumen-tou seu capital para Cr$ 2 bilhões 307milhões e aprovou a distribuição do dlvl-dendo obrigatório de 25% do .lucro líqul-do para todas as ações, correspondendo aCr$ 0,027034 por açáo.Cyanamid — A Cyanamld Química doBrasil, Divisão Lederle, eslá lançando oStresstabs 600 com zinco, fórmula vitamí-nlco-mlneral de alta potência, que a em-presa considera "um novo conceito nouso de vitaminas e minerais".Paranapanema — A produção de cassite-rita da Paranapanema em maio atingiu 1mil 230 toneladas, contendo 742 tonela-das de estanho, 21% superior à produçãode abril.Faço — A Fábrica de Aço Paulista S/A,subsidiária da Allis Chalmers Corpora-tion, está lançando os equipamentosRTZ-Ore Sorters, que asseguram a sele-çâo de minérios por técnicas de sensibili-zação,

i jymtn.y um _n _ mii ¦ __f

LETRADECÂMBIO /J&M&f^hháttdS/A

D.T.V.M.

Bolsa sobe 5,2% e IBV bate recorde do anoA expectativa de que as medidas que

deverão ser anunciadas amanhã, pelo Go-verno, venham a beneficiar o mercado deações e a proximidade dos vencimentosdos mercados futuros e de opções (onde osvendedores a descoberto começam a sepreocupar com a possibilidade de ocorrên-cia de exercícios) foram, na opinião dosanalistas, as principais razões do compor-tamento de ontem, da Bolsa de Valores doRio, que operou em alta de 5,2% e o IBV —indicador de rentabilidade — estabeleceunovo recorde do ano, ao fixar-se em 8 mil167 pontos, na média. No fechamento, omercado registrou alta de 0,7%.

Foram negociados 1 bilhão 244 mi-lhões de títulos no valor de Cr$ 1 bilháo840 milhões. Destaque para Banco do Bra-sil PP que fechou, no mercado à vista, aCr$ 19,50 e para Vale Rio Doce PPeee, cujacotação média, à vista, atingiu a Cr$ 7,35.Das 33 ações que compõem o IBV, apenastrês caíram, 19 subiram, seis nâo registra-ram oscilações e cinco não foram nego-ciadas.

"Maiores altas para Vale do Rio DocePPeee (13,43%); Cemig PPe (10,87%); Man-nesmann PP (10,11%); Ferro Brasileiro PP(9,89%) e Banco do Brasil ON (7,95%). Asbaixas foram Acesita OP (3,28%); FertisulPBc (3,08%) e Cataguazes LeopoldinaPAcc (1,03%).

rituloi

Co3a(6*i (Crt)Ouant

(mil) Ab-rt Fech Mâ«

'/. xl Ind d»Méddo lucrai

-VWdDioant No ano Titulo

Cotaç_i (OS)Ouant

(mil) A_»rt F_h Máx Min

% ,1 Ind daMéddo lucrai

MtK-Diaant No ano

Acosiioop 108Açonorte po 12B. Ama.oniaon 37B. Bomenndu.Broiiloi 5B. Brasil onB, Brasil ppB Nacional onB Nacional pnB Nord__!f.onB Nordfli'*. pp

800 I7.870 I

1241424

17786 I

nnàusS-gurosp_ IB 8Banfb ppBAN£_ cpBanespoonBanespa pnBanespa ppBarbara opBelgo Mineira opBradesco otBradesco psBrodescolnv piBrahma pnBrohrna ppBrosilju'opaCataguosesLeop. pa i.910

880

100215

31

7 776220

3379

72590

71.214

400

Cemig ppCerjop 1Cesppp 50Cevai pj II 000Docas Santo*, op 2.876EJe.rabraspn po IE'etrobra5pb 1Euca'C3ipp '00FçrroBrasileiropp 2 213Fertisul po 836Ferlisiil pb 1 000F.norci 2 007GfÒKiòj.n pp 1.-00Imbitubaop 5Ifauboncops 267Mongumhoson 1Mannesmann op 27.402Mannesmann pp 7 460Mesblaop '3Mesbla pp 250Moinho Fluminense op 48Olvebropp 2.100Poulma fço.luiop 159

0.501.211.727.808.00 1

60 14.204.209.001.00 I

601.900.90'..71

2.713.701.654.574.104,104.207,608.001,050,970.481,360.911.656.102.603.303,301,000,800.600.612,25

12.003.15

10.001.050,957,606,10

15,002.400.40

0.60 0,601.21 1.211,72 1.727,80 7,809.00 19,00 I9.50 19,75 I4,20 4,204,20 4,209.01 9,011,00 11,00 18,60 8,60

0,50 0,591,21 1,211,72 1.727,80 7,808.00 18,888,60 19,374,20 4,20

1.900,902,712,713,751.654,564,104,104,207,608,151.050.960.551,360,911.856.102,603,303,301.000.810.650.612,55

1.900,902.712.713,751.654.574,104,104,207,608.151.050.970,551.360,911.856,305.603.303.301.000.810.650,612,25

4.209.001.008601,900.902.712.713.701,654.564,104,104,207,608,001.050.960.481.360.911,856,052,603.303.300,920,800.600,612,25

4,209.001.008.601.900,902,712.713.741.654.574.104,104.207.608.091.050.960.511.360.911,856.102,603.303.301.000.810.630.612.25

12.00 12,003.15 3.15

10.00 10.001.09 1.100.97 - 1,007,60 7.606.10 6,10

15.00 15,002,35 2,400,45 0.45

15.00 12.003.15 3.15

10.00 10,001,05 1,080,95 0.987.60 7,606.10 6,10

15,00 15,002,35 2,370,40 0,45

96,72

Esl 109.55185.71

7,95 211,196,49 203.89

Eli 122,09Est 122,09

5.88 147,541,85 154,93

209,76Es, 1 19,50Esi 77,59

206.87153.98

3.60 191.79-2.94 103.13

190.42Esl 179.82Esl 183.86Esl 166,67

136,691,13 150,93

172,13.1.03 120,00I0.B7 150.00

113,33154,24

_ 179.61EST 247.97

1 18.18106.11150.0039.53

1.25 126.56131.25

1.67 152.50214.29

7.53 800,00187.50

_ 757.586.93 154.79

10.11 155.56

2.35 —ESI 160,77

2,60 182.31• 10.00 90.00

Pet Ipiranga ppPetrobrásonPefrobras pnPetrobrás ppRe.riporopRtograndense ppS'd Nacional pbSid. PoimppSondotpcnico ppSou/oCr__op5up*.'gosb'asopV JanerppTelerj onIplerj pnUniboncoonUniboncoonUnibanco paUniboncopbUniparpbVale Rio Doce opVole Rio Doce ppWhite Martins opWhile Martins opZivipp

2 500178

2133.021

46384

13

3017338

30017

10910

3017

2 64710

7 67239 05520859

4,603,555,106,001.901.400.502.505.80

21.0013.50

1.060.693,821.511.601.551.535.806.506.701.351.402.00

4.903.655.106.081.901.500.502.505.60

71,0013.50

1,060,703,871.511,601,501.526,006,507,301,401,382.00

4,903,655,106,151.901.500,502.505.80

51.0113,50

1,060.703,871,511.601.551.536.006,507,501,411,452,00

4.603.505.065.901,90

¦ 1.400,502.505,80

3,515.076.041.901,500.502.505.80

21,00 51,0013,50 13,50

1.06 1.060.693.821.511,601,501.525.806.506,701.301,362,00

0.693,871.511.601.521,535,986.507.351,351,392,00

7,49 —0,86 166.351,20 203,611,20 203,61

118,01EST 105,63

.1 96 50,0096,15226,56

1.60 205,70EST 269,70

106,001,47 146,811.57 141,24

10,22 186.42EST 210.53

178.828.51 191.253,64 181,21

32,38 137,1313.43 160,836,30 192,86

13,93 210,61

Mercado FuturoTítulosBanco do Brasü ppMannesmann op

Ull.19.65

1.06

Mod. Ouant. (mil)19,60 3001.05 12 900

Opções de Compra

TítulosB Bros.lB BrosilB BrasilB BiosilBBroiilP-tfObrÕSPetrobrásPetrobrásPetrobrás

TipoPrrx;fxor Ouant (mil)16,00 61 500

314 00021.800

I 200300

185.100454 300

5 0009 600

19,00

20,0019,00

20,005,006.006,507,00

Ull

3,551.07

0,404,50

3,80I 10

0.390,181.21

Mod (CrS 1.000)3.811.00

0 474.23

3,531,1 1

0,400,181.18

234 849314 42310.300

5 0851.060

206 640182.281

915I I 344

Neg155

3973262

162

3837

29

BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO

São Paulo — O mercado paulista de açõesfechou, ontem, com uma alta de 1\5%, fazendo oíndice Bovespa alcançar 57.915 pontos, nívelrecorde obtido pela quarta vez consecutiva.Isso «aconteceu graças à alta dos preços médiosdos títulos de primeira linha em 4,5';-- e da altade 0>7% para as cotações médias dos títulos desegunda linha.

Siderúrgica Riograndense pp cupâo 46, aCrS 1,68, registrou uma alta de 12%, Cônsulppb; a CrS 40,00, de 11,1% e Vale do Rio Docepp, a Cr$ 7,25, 9.8%. Companhia Hering pp, aCrS 7,00, caiu 12,5% e Estrela pp, a Cr$ 2,70,8,4%, Cemig pp, a CrS 0,46, 8%.

O volume somou CrS 3 bilhões 420 milhóes,registrando uma alta de 27,9%. Paranapanemapp, cupão 34, apurou CrS 420 milhões 911 mil,20,4% do total negociado, seguida por Petro-brás" pp. cupão 28, com CrS 225 milhões 483 mil,10,9% do total.

Min. Méd. Mó«. Fech. Osc. Quout.(mil)

Abar. Min. Méd. Mo«. Fech. Osc. Ouant.(mil)

Títulos Aber. Min. Méd. Máx. Fach. Osc. Ouant.

(mi»_Ates.iaop 0.61 0.60 0.61 0.63 0.60 — 5.225Aços ViII po 0.36 0,35 0,36 0,36 0,36 —12.397Aflubos Oa pp 0,55 0.55 0.55 0.55 0,55 — 135Alpamptas on 16.00 16.00 16.28 16,51 16,51 + 4,4 908Alpargata» Pn 10,90 10.90 10.94 11,00 11.00* 09 933And Cfoyton op 7,00 7,00 7,00 7,00 7,00 — 240Aniarct Nord pn 19.00 19,00 19,32 19,50 19,50 — 172Antarcrlc Mg pn 7.00 7,00 7,00 7,00 7,00 + 4.4 50.Aniarctica on 37,00 37,00 37,00 37,00 37,00 — 27Amarr.ca pn 25.00 25.00 25.00 25,00 25.00* 13,5 3Amo pp 29.00 29,00 59,00 29.00 29.00 - I 1Arte» pp J.J5 4,45 4.45 4.45 4,45 + I I 200Au>,liar pn 0,68 0.68 0.68 0.68 0,68+ 1.4 7.290Bondeir Inv pp 2,15 2.15 2.15 2.15 5.15 — 500Bandeirantes pp 1.45 1.45 1.45 1,45 1,45 -- 3.541Banespa on 3.33 3.33 3,33 3.33 3,33 + 7.4 100Banespa pn 3.36 3.36 3.36 3.36 3,36 — 10Banespa pp 3,65 3,65 3,76 3.81 3.80+ 4,115 473Bangu P Indi pp 0,70 0.70 0.70 0,70 0.70+ 16.6 5Ba-dollo op 5,15 5.15 5,15 5,15' 5.15 — 73BardeUa pp 7,25 7,01 7,15 7,25 7,01 • 2.7 5 090Belgo Mineiro op 5,11 5.10 5,10 5,11 5.10+ 1.7 2.000Belgo Mineiro op 4.40 4,40 4,40 4,40 4,40 — 30Bergamo ppa 1.00 1.00 1.00 1,00 1,00 — 1.000B-Odesco on 4.10 4.10 4.10 4 10 4,10 — 1164Bradesco pn 4,10 4.10 4.10 4.10 4,10 —25.279

Biades-.o Fin an 5,30 5,30 5 30 5,30 5,30 — 6Brodesco inv on 4,20 4.20 4.20 4.20 4.20 — 170Bradesco Inv pn 4,20 4,20 4,26 4,30 4,30

-2.3 2.44 1B'od.sco Tur pn 5.41 2.4 2.41 5,41 2,41 - 70Bronrr.o po 8.10 8.10 8,10 • 8,10 8,10 +1.2 1.0-18Bros;l on 11,70 11,70 18.35 18.40 18.40 -5.14.940Brasil pp 19.00 19,00 19,36 19,70 19.60 -5.3 686Brosn-o'or oo '9.50 19,50 19,50 19,50 19,50 - I 050Brasmotor pp 170 11,70 11,76 11.60 M.80 - 5.592Cal B'osilia pp 170 1.70 1.75 1,60 1,75 -2,9 5 735Caio Masson pp 0.65 0.55 0.60 0.65 0.55 15,3 4 040CBV Ind Mec pp 7,70 7,70 7,70 7 70 7.70, - 1,2 500Cem.g pp 0,46 0,46 0.46 0,46 0.46

-8,0 400Cesp oo 1,00 1,00 1.00 1.00 1,00 — 160Cesppp 0,91 0,91 0.92 0.92 0.92 +1.0 106Cevol pn 1.88 1-.75 1,82 1,88 1.83

- 1,0 1 680Chopeco pp 9,20 9,20 9,26 9,31 9,30 *l,0 1.188Oo Hermg pp 7,00 7,00 7,00 7,00 7,00

- 12,5 6 000Cica pp 1.45 1.45 1,46 1.50 1.50 +5,6 11122Om Arotu op 1,60 1.60 1.60 1,60 1.60 +6.6 100Om Couo pp 1.55 1.55 1.55 1,55 1,55 — 200Om l,o_ pp 8.0O 7,70 7.88 8.00 7.80

- 2,5 6 000Colrasmo po 0,60 0,60 0.60 0,60 0,60 +7,1 246Com «Ind SP 1.61 '..61 1.61 1.61 1,61 - 13ConfoS pp 1.80 1.80 192 1.95 1.95 -8.3 944

Const Betet opCônsul ppCopas paCopérçe poCostqua o"Cosigua pnO .mer. ppGuüetro Sul ppD F Vosconc. ppDocas Santos opDuratex ppEconômico pnElekeiroí doEleirom W_g ppElumo opÉlutho pDEstrelo ppEternit opEucatex ppF Guimarães ppForol pnFerbaíO poFerro _3ga_ ppFrtgobrOS PPFund lupy apFund Tupy ppGr___Í0'in ppGuo'arop_s onInd Villares ooInd Villares ppIhvésplbn pnlochpe ppIrm Davoü opItaubanco onItoubanco pnltau5o pnKlabm opLight onMade' pnaMagríesi.a ppaMagne_.no ppaMec Posado ppMi* ridos Jr ppMerç Invçsi poMerc S Paulo onMerc S Paulo pnMesbla ppMei La Fonte pnMetal Leve ppMoinho Flum opMoinho Lapa ppMoinho Sant opMontreal opMontreal ppMuller opMuller ppMuitt.ex..! ppNacional onNacional pnNo'don Mel opNoroeste onNoroeste pnNoroeste poOiveora ppOmien pnPanambra Sul ppPconopanerna opPoFonapanemo ppPouf F Lu_ opPerdigão PnPerdigão Agr onPerdigão Agr pnPerdisa pnPérsico pnPel Ipiranga ppPetrobrás onPetrobrás ppPettenati ppPir Brasília ppPirelll apP.relli ppPrometal ppReal on

5.80 2.8039.50 39.50

0,782.701.201,406.800.951.316,503.455.502.951.206.505.203.00

18.003.253.Í03.456.40

0.782.701.201.406.800,951,306.203.455,505.951.506.505.505,70

18.003.553.503.456.40

1.80 1,754,101,501.552,20

68,510.500.451,602.701,404.003.40

í 7,002,750,700.461.201.011,202.857,005,705.206.004,20

12,5014,502,404,821,401,80

0.460,651,104,204,203,70

•7,00

6,356.102.400.426,009,008,000.502.601,001,401,600.605.003,606,00

1 151.051.951.850.605,60

01.501.555.20

68.510.500,451.602,691.403,503.05

17,002.750.700,461.15.1.011,205.857.005.705.206.004,20

12,5014,505,404.791.301,60

39.750.782,851,501,406.800.961.306.203,495.502,961,306,505,262.73

18.003.433,503,45tAA1,794,141,501.582.20

68.510.500,451.602.701,403,563,14

17.082,750.700,461.151.011,502.85

' 7,005.705,206,064,20

12,5014,502.434.911.371.80

5.8040.000.792.901,201,406,801,001.316.203.505.503.001,206,505,303.00

18.003.503,503,456,501.804.161.501,602,20

68.510.500,451,602,701,404,003.40

17.102,750,700,461,201,011,202.857.005.705.206,104,20

12.5014.502.455.001.401,80

2.8040.00 -0.792.901.201.406.800.991,306.203,505.503.001.206.505.302.70

1B.003.50

II.I* 1.2? 7.4

i6.2+ 3,123.5

+ 0.3+ 2.9- 1.7•5,6

12.0+ 1,9

i9tl500

3961 914

6701.989

107245

154 931

6100

2.1951013

I 00031

1 650688/08

I 700

0,460,651.104.204.203,70

17,006.106,102.350.426.009.007.700.502.601,001.351,600,604.853.585.951.151.051.951.850 605.60

0,460.66

I 104.204,203.70

17,006,296.102.420.426.009.007.890,502,601 001,401,660,604,953.596.051 151,051 971.850.605,90

0.470,661,104.204.203,70

17,006.356,102.500.426,009.008.000.502.601,001.401.800.605.013.606.151.151.052.001.B50.656,00

3.45 — I 9806,50 *2,3 I 1091,75 — 2 4304,10 — 16441,50 — 5001,60 »3,5 B 7592.20 — 300

68,51 +0.5 1000,50 -- 5 3550.45 — 3 6541.60 — 1 3 3002,70 +3,8 3.3461,40 53.55-11,2 3903.15 -7.3 12,434

17,10 +0.5 I 1842.75 -2,1 1.5000.70 — 8710.46 — 2401,15 -0.8 6601.01 401.20 — 2 0412.85 — 1.0007.00 I5,70 — 2745.20 — 2196,10 +1,6 5.1814.20 — 500

12,50 2214.50 — 834

2.45 +6.5 2.7175.00 +4,1 6.7781,30 -3.7 381.80 +2,8 500.46 -8,0 7.2410,66 — 959I 10 — 3004.20 94.20 103,70 — I 000

17,00 36.10 -3,9 7556,10 — 5002.40 - 5 3000.42 - 4006.00 109.00 — 3578.00 — 53 3453.50 102.60 +4,0 I 1501,00 + I 1.1 741.40-12.0 4 9501,70 + 13.3 4020.60 +1.6 54.65 +5.4 5.5603,58 +8,4 6046.05 +3,0 37 2541,15 101.05 — I 1001.97 +3.6 7.0671.85 -2.1 320.65 +3.1 8456.00 +9.0 326

Peol pnReol ppReal Co tnv pnReol Oo tnv pnReal Cia Inv ppReal Cons pnReal Cons pnReal Cans pnReal Cons pnReol Cons onReol de tnv onReol de Inv pnfrVjot de Inv ppReal Pon pnReol Par* pnReol Pan onPe* Ipiranga ppRefrJpaí ppSadia Avtcot ppSt-d-a Concor ppSad'0 Jõòcab ppSomifi opSano ppSchlossè. prSí.cvo Indi onSeara Indi pnShorp ppSid Açonorte ppaS3d G-Oira ppS-d R.ogrond opSid Riog.and ppSou/o Cru? OpSta Ülimpio ppSudamens anSuzana ppaTeko ppTel B Compo onTel B Compo opTel B Compo pnTelemig pnaTelemig pnbTelemig onTe.lr?r| pnTelçsp oeTelesp onTex Renau» ppTransbrasil ppUr3it-iOn.O pnUnibanco pnUnibanco onUnibanco ppUnibanco ppUnibanco Inv pnUnibanco Inv ppUmpor onUnipar ppUnipor ppVole R Doce ppVarig ppVibaso ppVidr Smanno OpVjlcob'OS OpWhit Marfins OpWhit Martins opZanmi po

5,806.207.607,608.308.508.508.50

11.506,608.108.158.107.207 406,903.401.953.003.504.502,004.501.200.711,456.65

1 451.151,401.50

21,000.801.556.555.552.053,003,002,002,000,903.901.701.703,303.4 11.651.651.761.501.65

1 1,4011,00

7,005,705.807.101.490,26

12,103,301,301.3B1.00

5.606.207,607,608.308.508.508.50

11.508,608,108.158.107,207.406.903,401.953.003.454.502.004,401.200.711.456.551.45I 101,40

.1,5021,000.801.506,542.502.053,003,002,002,00

903.90

701,703.300.411.651.651.761.501.65

I 1,4011,007.005.705.307,101.320.26

12.103.291.301,381.00

6.046,387,607.608.308.508.508,50

11,688.60e.ir8.156.207.207.406.903.401,973.003.504.502,004.431,500.711.456,611,451,141,401.61

21.000.601,546.552.532.053.153,005.005.000.903.901.701.703.360.421.651,651.781,701.71

I 1.4011.007.005,705.807,581,420,26

12,143,301.4 11,401,00

6.106.407 607.608.308.508.508.50

11,708,608,158,158.507.507.406,903.507,003,003,604,502,004.501.200.711.456,651.451 151,401,68

21,000.801,556.552.552,053,303.002.002.01D.903.901.701.703.400.431.651.651,801.751.75

11.4011.007.005,705.807 401.490,26

15.203.301.421.411.00

6,106,407.607.60B.308.508.508.50

11.708,608.158,158,507.207,406,903.502.003.003.604,502.004,401.500.711.456,601,451,101,401.68

21,000.801.506,552,502,053,303,002,002.010,903.901.701.703.400.431,651.651,801.751.75

11.4011.007,005.705,807,251,380.26

12.203.301.421.4 11.00

- ... I+ 3.5

6.26.2

8063 443

39125

5 6648

15389

+ 1.7 4.001— 19

114215600

-0.6+ 0.A+ 1,2

15

0.6 105-0,1 157

1 050+ 2.5 4.710

3.5 300+ 4,3 11 900+ 5.8 23

551.773

_ 81450100

2 1335.803400

33866

31 I450

3.869616

5.55530100122

743

10036

2 5004.035451504450

I 612566

I17328790

5 1023.520

30805920375

I 410I 095

+ 7.4-0,7

-0,7•4,6

+ 9,61.6

21.7-2,3

+ 6,2. 4,8

+ 2,8-2,9

? 9,8•4.8

+ 1.5+ 9,2

+ I 7,5

Opções de CompraCódigoOBB2OPT4OPI5OP312OPT14OPT15OPT1OPI2OPT3OPM14OPM7OPM9

Açõo-ObjetoBB PP C24PET PP C28PET PP C28PET PPC28PET PP C2BPET PP C28PET PP C28PET PP C28PET PP C28PMA PP C3JPMA PP C34PMA PP C34

Série Ouant. (mi!)

aqoago

|unago

17.006.507,005.005.506,006.504.506,006,006,008.00

60.0003.000

273 00057 300

3 100727.300

4.5001.0005 0002300

10.700B.000

Abert.2.301.250.861.050.650.350.151.401.602,002,102.06

Med.2.651.551.091.150,650.400,151,401.605.002.112,06

Ull.2.991.251.201 130.650.400.151.401.602.002.152,06

BOLSA DE VALORES DE NOVA IORQUENova Iorque — As cota-

çòes dos títulos negociados,ontem, na Bolsa de Valoresde Nova Iorque tiveram mui-tas oscilações, mas o indiceDow Jones teve alta de 1,11ponto, fechando com 1.214,14pontos. Foram negociados 87milhões de títulos, aproxima-damente.

Os investidores reagiramfavoravelmente ao anúnciode que os meios de pagamen-to (dinheiro em poder do pú-blicíO + depósitos à vista) su-biram somente 400 milhóesde dólares durante a semanapué terminou no dia 25 demaio, levando-se em conta oaumento das últimas sema-nas.

Nova Iorque ¦Iorque, ontem-

¦ Foi o ieguínte o Media Do*r Jones na BoUo de Valores de Novo

A;6e.30 Inaoúriau20 Transpoaes15 Serviços Publ65 Ações

AberluroI 214.44

551.88159.61479,17

Máximo1 223.26

561.11130.63484.09

Minimo1 203.63

547,9*128.92475.43

Fechamento1 214,24

557,19130.21460.85

Foram os seguintes oi preços Hnaii da Bolsa de Valorei de Novo Iorque, ontem, emdotarei.

Aircoln. 33 Wô BoiseCoscad» 45AlcanAIum 33 38 BordWarnar 53AMiedChem 50 Brunswick 391'4AiilsCba.rr.er.. 17 BourroughsCorp 55 W?Alcoa 387/8 CompbelISoup 50 1/2AmCynarriid 46 5'8 Canodion 36 LMAm Tel 4 Tei 64 3/4 CalerpilorTrac 46 3.4Am, Inc 17 5 Cb» 69 t ,'4Asorco 39 7-8 Cekjnese 64AH Richfiedd 44 1:4 Cha» Mon3tot BkAvcoCorp 33 3/4 56 5/8_snCp ChryslerCorp 28 1/2BetMehemSie-l 24 5'S Oticorp 4I3'8Boeirg 433'8 CocoColo 54 58

ColgofePolmCom. SotellitftCons EdisonContrai DatoCorntngGlasiCPCInlilCrown Ze.'erboeH

3DowChemicafDresser IndOu pon?Eo. _m AirEoitmantCodok

23 1/283 5/822 1/457 7,8

8639

7/8

3420 3'448 1/2

8 1/273 1/8

Ei Passo Compor

EasmarkEx»onFires(oneFord MotorGen Dynom.csGenElwtricGen FoodsG«n Motor»Gen TireGettyOilGilletteGoodncltGoodyearGrocewG: Atl & PocGulfOilG_.!f& We_*e'pIBMl«t Horves*erInt PaperlilTel&IelJohnson & John

Kenr.eccirCopl-ggetf&Myer»L't.cn!nciust

nyn16 1/867 1/233 7.820 1/453 1.8

5555

43 3'469 7/835 3/4

6544 1/241 1/832 5-84B 3/810 3'435 5 828 1/4

115 3/49 3'4

5838 5,8

ison47 !._28 l.-B

68 3 8

to.kheedAirc 12034UVCorp I63'8Monatacf Honover

46 1/2Mcdunell DougMerckMot-lOilMonsontoCo

62 3'484 5 _29 7/886 1/4

38 7/830 1/2

121 1/216 1/2

NobiscoNotOiítllHiNCR Co-pNLIndustNortheast Airlines 49

Occdenial Pet 23 1/8OI. n Corp 29 1/4OwenslUmcs 35 t/4Por.'icGas&EI 31 7,'SPon Am World A'"r 6 1/8Penn Centro!Pespsico IncPfíc-ChosPhiÜipMcrrisPntli.psSetPo'oro*dProcter Gamb'eRcoReynolds I^d

_.7 1/236 7/877 1857 3/433 3.829 1-54 3í829 1/450 1U

Reyrr-o'dsMetfioctwell InllRoyal Duich PelSafeway StrsSccttPoperSears RoebuckShell OitSmgerCoSmiihicelineÇorSperryRandSidOilCol.fS.dOil IndianoStownTeledyreTenr-ecoTexocoTe«os Instruments • 69

33 1857 3 841 1/8

273.424 I M39 112

4232

> 66 1 li38

35 5 846

44 7/81551/2

37 3/434 1 ti

TextronTrans WorldUnion Corb-deUn-royolUnüed BrandiUs industriesUs Steel

Wesí UnionCorp 43 3/4Wenh Eíect 50 1 /8VJoc.wor.h 32

34 5 8A.r 29

69 7 8»4

18 1/2I6I/J

25

ÍNDICES (00/0B/N3)

INPC — Fevereiro: 0,63'rí; 0 meses: 42,0'n (renjiistti ossnlf-rios em abril): 12 meses: .04,ÍH".: Mnrço: B.aii; 8meses: 47.5C1. ircujustn os snlnrias em mulo); 12 meses:100,1%; Abril: 7,73™,; o meses: 52,0r/n (reajusta os salfirlosem Junho); 12 meses; 114,0_,Aluguel residencial — Abril: 03,78%; Mulo: 08,10';., Ju-nho: 103,41% (desde Janeiro o aluguel é corrigido por 00%do INPC de dois meses onles da renovticâo do contrrtto. OAluguel comercial 6 reajustado pelo correção monetáriado mès.SalArlo minimo —) r$ 34.770 (a partir de l°/5). Até o dia30/04: Crt 23.508.Inflaçio (IGP) — Março: 10,1% (2.085,8); no ano: 27,0%: 12meses: 100,7%. Abril: 0,2% (3.238,6); no ano; 39,8%; 12meses: 117,4%. Maio: 0,7% (3.455,7); no ano: 40%; 12meses: 118,8%.ICV (Índice do Custo de Vida) — Março: 9,2% (2.872,0): nouno: 0,2';,; 12 meses: 26,0%; 112.6% Abril: 8,3% (2.803,0);no ano: 37,4%: 12 meses: 118.3%. Maio: 6,0% (3.002.0); noano: 46,0''/,; 12 meses: 116,2%.ICC (Índice do Custo de Construçito) — Março: 8,3r;(2.676,8); no ano: 26,7%; 12 meses: 103,5%. Abril: 4.1%(2.785,81; no ano: 31,0%; 12 meses: 103.1%. Maio: 7.2%(2.085,4); no ano: 41.3%; 12 meses: 106,8%.Correçfto Monetária — Março: 6,7%; no ano: 20,5%; 12meses: 105,397c Abril: 9%; no ano: 31,3%; 12 meses:113,21%. Maio: 9%; no ano: 43,1%; 12 meses: 120,28%.Junho: 8%; no ano: 54,55%; 12 meses: 125,5%,ORTN — Março: CrS 3.292.32. Abril: CrS 3.588,63. Mato:CrS 3.911.61. Junho: CrS 4.224,54.UPC — lu ju.50 set/82: CrS 1.976.42; no trimestre: 17,4%;no ano: 59..; 12 meses: 80%: Ioout'30de/_82: CrS2.398.55;no trimestre: 21,36%; 12 meses: 95,53; l°Jaa'31 mar 83: CrS2.910,93; no trimestre: 21,4%; 12 meses: 110.217.; Io abr 30jun 83: CrS 3.588.63; no trimestre: 23,28%; o ano: 49,6',; 12meses: 113,27nCorreção cambial — No ano: 99.65'í: 12 meses: 207.29rr.Dólar — Compra: CrS 501,96; Venda: 504.47 (a partir de02061Dólar paralelo — Compra: entre CrS 750 e CrS 7(i(): vencia:entre CrS 790 e CrS 800. O dólar no black continua muitoprocurado.Ouro — Cioci (tel.: 224-4687): compra: CrS 10.250.00;venda: CrS 10.700,00; Goldmine (tel.: 224-1970): compra:CrS 10.150,00; venda: CrS 10.800.00; Degussa (tel.: 221-1315): compra: CrS 10.545.00; venda: CrS 11.100,00; KDGda Amazônia (tel.: (011) 881-9128): compra: Cr$ 10.250,00;venda: CrS 10.750.00; Ourinvest: (tel.: (011) 283-0388):Compra: CrS 10.200,00; venda: CrS 10.800,00; Safra (tel.:216-3355): compra: CrS 10.200,00; venda: CrS 10.800.00(preços por um grama de ouro para lingotes de milgramas).Prime rate — Entre 10% e 10.57r.Taxa ovcrniRht — (médias SDP): No dia: 13,25%; semanaanterior: 8.29%; més anterior: 10.127r.Libor — 9 15 16MVR (Maior Valor de Referência) — CrS 17.106,90.UFEIU (Unidade Fiscal do Estado do Rio de Janeiro) —CrS 6.800,00 (para cálculos de pagamentos de taxas,tributos e multas estaduais).IBV (Médio) 8.167 ( + 5,2%)

GOLDMINEIGoldmincJ

eouro

SERVIÇO FINANCEIRO

Expectativa do "pacote"

provoca queda da ORTNO mercado aberto esteve "completamente travado

porque nào se sabe o que serã incluído no pacote econô-mico", explicou um operador de uma distribuidora deporte médio. Outro motivo, segundo operador de umacorretora de médio porte, é a "perspectiva de taxas altasatê o final do més".

As cotações das ORTNs com vencimento em novem-bro de 87 cairam. Na abertura, estes títulos foram cotadosa 105.2% do valor nominal cambial" (CrS 5.630,39) paranegócios. No fechamento foram cotados a 104,7':. do valornominal cambial.

O Banco Central fez um leilão informal para financia-mento das carteiras de títulos públicos das instituiçõesfinanceiras, e as taxas variaram de 13% a 13,53% ao mès,por dois dias. As instituições financeiras que recorreramao mercado pagaram taxas de atê 13,6% ao més, tambémpor dois dias, para coincidir com a quarta-feira, quandoserá divulgado o pacote.

Segundo a ANDIMA. o volume de negócios comORTNs somou CrS 5 trilhões 330 bilhões 622,2 milhões.

InterbancárioO mercado interbancário da

câmbio paro contratos prontos foiprocurado, com vófume regular denegócios íeitos com taxas de Cri504,J7 móis comissão até 1,5%,para cheques e telegramas. Obancário futuro tombem foi pro-curado, mas com volume fraco denegócios realçados com taxas deCrS 50J.47 meus 6.8%. por mès.para contrato de 120 dias.

OuroLondres, Nova Iorque, Rio de

Janeiro p São Paulo — O preço doouro Ò visto caiu, ontem, no mer-codo internacona' e no Brasil Noexterior o quedo se deveu a vniori-:artòa do dólar em relação às prin-cipois moedas européias. Em Lon-dres o ouro foi cocado a 406,5dólares a onça troy (31,103 q), eem Npvo Iorque a 407,75 dolarej.

Taxas de CâmbioMoedas__'<_rDolor australianoLibroCoroa dinnmcqíiesaCcoa norueguesaCoroa suecoÜolar canodenieEscudoFlorimFranco belgaFranco francélFranco suíçoIene loponèlLiro italianaMarcoPesetaXeltrr.As taxas ocima foron.6h3Qrnin do Rio, no

Compra501.«6•13., 52787.025J.J0869,11165,Je_404,454.8729173.249.743864,650235,322,0746

0,32838194,613.505127.626

i fixados ontem,fechamento do

Venda504.47446.30799,4355,26070,20366.519410,674.9706175.959.898665,674238,982,1068

0,33378197,623,560428.057

m cruzeiros,mercado d© Cã

Repasse502,71440,1 7788.2054 48969.21465.584405.054,8802173,509,758364,752235.672,0777

0,32887194,903.510327.667

pelo BancoTíbio brasile1

Cobertura503.97445.86798.6455.20570,13366,453410.274.9657175.789 888765.609238,752,1047

0,33345197,433.556828.029

Central àsro.

MERCADOEXTERNO

3?Í5*

iCotacnvi Mural nq| t. ¦.. ,, do M«'n_>do-uni ri* Chicago, Novn Icrqua * loodtM,ontitrii /__!__ ___¦"*

AU.Confwê**

Im.hniixnlcl OlClld<_. Al_M_t

AÇÚCAR INI) *i»ff|f;

Jul 10,3. .1.31 VI.760 _Sal 10,38 .1,16 1H.'1Oul 11.12 .1,00 tr. 7f*Jan 3 3.80 .1,00 i í.j ,AAor 11,9] .0.V8 25 I5f.Moi IJ.IO .0,96 6 671'112 mil libfok/ion.ra.ü, cem» de USS'iitt<op«io «yy

AtOODÃO INII

Jil 77,16 .0.14 6.448Oul 78.78 * 0.38 I 498 •

Do/ 79.60 ? 0.30 Í4 3l>\Mar 80 95 * 0.5» 2 78?\,Moi 81,05 + 0.25 413*;Jul 81.50 + 0,55 .29350 mil libfavcon.foro. cents d« USJ/lIbraposo Jifr-

CACAU (Nl)

Jul 2.002 . 16 10.183Sei 2 045 .16 Í6790_ 2 071 . 17 5.961Mar 2 103 . 17 2 829AAol 2 123 .17 332Jul 2 148 .17 5910 t mé'ncas/contratoi OSVf mí'*ieo * «-

CAFÉ (NI) "'; \

Jul 127.90 + 1.18 4 034Sei 127.46 +1.10 3.587.Dei 126,37 +0.79 2 351,War 125,01 +0,76 2_9, »Mai 122.88 +0,13 ' 131" '

Jul 120,75 +0,37 17237,5 mil libras/conlroto; cerni de USVUbíopeso

COBRE (Nl)

JunJul5*1DezJonMai

73,8074,3575,6077,7576.3579.60

.1.45

.1,50

.1,55

.1,60-1,65-1,65

• 3 •313 93127.01515.656'' ¦'

:74twi_.ífca

25 mil libros/contrato. centi de USVIibrb.

r Londres •Moi

• Libra', métricoAbertura Fechamento

i AÇÚCAR

AgoOulD».-MorMoi

1 76.00185.40187,20195.50198.10

175.75.;;185.25''187,00. i!195,30. .197.50

CACAU

JulSeiDe.WarMoiJul

1 3971.413I 4331.4441 4551.465

1.39?1.412 ,1.432*

¦

1.44»''1.430-.I 455,

Metais

[Goldmiiu. A partir de bO grT--..A Av RioBranco. 177 19 and-Te! (0211224-1970

Cotações dos Metais em LONDRES, ontem*Alumínioo visto 034,0

962,0tres me^esChumbo

três mesesCobre (Cafhodes)

;t935.0962.5-

259.5268.5

1.023.01.053,0três meses

Estanho (Standort)a v.sta B.435,0lrê> meses 8 452.0Estanho (Highgrade.à visto 8.435,0três mesesNíquelà vistotrês mesesPrataa vistotrês mesesZinco

8.452,0

3.1453.220

734.5753.0

269.0'269.0,.'

1.025,0 'l.054,5i"

8 440,08.455,0

8.435,08.455.0

3.1553.230-

735,5,754,0

458.5472.5

'-•'6 vista 457 5tiés meses 472,0Nora: Alumínio Chumba, Cobre Estanho,Níquel e Zinco ¦ em libras po' Tonelaaas.Prata —• em pence por troy (31,103grs.)

N.R.: Por problemas de comuni-cação não recebemos as cota-çòes da soja e seus derivados,trigo e milho, de Chicago,-»,,tcafé, de Londres. .. ;,;._

Ouro cai N• i.i_»»fí

abaixo de «3US$ 400 ii

Nova Iorque — O preço"do ouro caiu ontem para.'397 dólares a onça, abaixo- <-do nivel de 400 dólares.pç«,..Ia primeira vez desde feve-reiro. No último fechamen^,-to, em Londres, o metal foi jjcotado a 406,50 dólares,;,Corretores, citados peià,'agência Reuters, disseram'que o declínio refletiu âs"expectativas de uma pos4 ¦sível alta da taxa de juros*'americana, com os merca--ldos financeiros preocupa-dos que o Federal ReservetBanco Central) decidaapertar o crédito em résrposta ao sensível aumento'dos meios de pagamento'.'.Apesar da pequena queda 'em maio, a quantidade __:'dinheiro em poder do pú-blico americano e deppsi-tos em bancos cresceu^,,,bilhões dé dólares em rWajSÍção às quatro semanas SrM;teriores. %*''$,m

____

AÇOESCÂMBIO

OPEN MARKET

¦-.tncof corretoraEmpresa do GrupoInter «continental de café s.a.Rua Sâo Bento, 8 - 2o andar - RJTels.: 296-2022 (PABX) e 2530572

1sIa!

BOLSA DE MERCADORIAS DE SÃO PAULOALGODÃO BOI GORDO J

Contratos.Asses em AbertoJulOulDeiMarMai -JulTorot -Co'a;_o e™ (_>S '5 tq

11 00013 00015 000T7 00018 00019 000

NegócioiRealizado*

Contraio N^òeio..'-'.Mai.i «m o__rto Móx. Min. fech. R«ili_jdo.>5j

Ago 8Í. 8 650 8 640 8 645 33?WOul ««0 II 000 10.900 10.910 261S!Bm, 979 11360 11290 11300 21«Fe» 158 12 660 12.590 12.600 lOÍSAbr 560 14 300 14 180 14 300 68_»Jun 619 16 460 16.300 16.415 89(5;lotai 3 392 2^7§|CoTcção em OS; 15 Kg Mercado Firme

CAfEOURO

JulSítDe.MarMa,JulToral

293136

56813216350

342

33 20039 25047 66060 220

33 00038.90047 30060 220

33 000 939 200 5047 660 3760 220 767 34074 770

Coração em OViaca de 60 fcg - Vercodo tr-m»

Ago 799 14 150 I3 5BOOut 582 18.300 17.650D__ 484 23 300 22 580F_v

120 30 190 29.295

Abr 196 36 850 35 840Jun 235 44 500 43 510Taiat 2 d94Pre;o Dor um gramo Un:dade de negócicsi l"-igetes dagramas, do' contra'0 Mercado froco.

10.90013 77017.86022.82029 29535.84043.510

1041561S5V'-

305_.r-,730 TI*"_.*

SOJA

Ago

DerTotó»

2153026

P'c;o. oor um grama Uirriogrames, po' OJBtrow Mcco

13.40018.00022 900

¦ de negócio»' brgo'». 3e J OCO

Jul 147 6 500 6 500 6 560_ct 422 6.130 6.100 8 110No, 761 10 100 10060 10 099Jon 655 12 520 12.450 12 505Vor 95 13 53^ 13 400 13.450Moi 221 15 570 15 500 15 522Jul 31 18 100 18.090 18090Tato! 2332CqTc0o em C*&60 «g - M*rcoOo firm»

31'"_,-!. 21 '/oi ;

¦A

». ». ¦.,..>- ,- v ».*»-.¦ &'-w*r"9 &-í__***—&í *—-*"——¦--$—?

jàJORNAL DO BRASIL ECONOMIA/NEGÓCIOSgk5< _" terça-feira, 7/6/83 n in oaderno n 17

ArquivoÜ3£Jfc " - ---i'"'*<*- '<•*%_;¦. '">:.#.<¦>¦

^JEb^TBH^í^^l^______________________-__ ia -«_____M__JN_K^^ «MM ^mW*-^**

A* 'ral rrltnnf-lli 3

Grande empresa buscasaída nas exportações

Para Ènio, pacote vai beneficiar mercado de ações

Maioria das ações rendemais que inflação em maio

Lideradas por Ferbasa PP —que propiciou um ganho de737,5% a seus acionistas — 44ações, entre as 80 mais negocia-das na Bolsa de Valores do Rio deJaneiro, apresentaram uma ren-tabilidade superior ao índiceacumulado da inflação dos cincoprimeiros meses do ano, que atin-giu 49%. A estatística é da pró-pria, Bolsa de Valores do Rio.

Surpreendentemente, a açãoque mais subiu no mès de maio(66,7%) e que figura em quartolugar na relação das mais rentá-veis do ano, Corrêa Ribeiro o PP,é de uma empresa concordatária.Entre as ações que superaram ainflação do período estão algu-mas estatais, como Petrobrás,muitos bancos (Unibanco, Bame-rindus, Bradesco, Banco do Bra-sil) e multinacionais (Souza Cruze White Martins).

Além destas, encontram-se vá-rias*empresas, bem capitalizadas,representadas por papéis de se-gunda linha como Lojas Ameri-canas, Alpargatas e Mesbla alémde outras, muito procuradas epouco ofertadas no mercado co-mo Ferbasa, Tibrás, Docas de Im-bituba e Banco Econômico. Dasações que perderam para a infla-çào, muitas sào do Governo (Valedo Rio Doce, Telerj, Banerj, Ace-sita, Banco da Bahia, Banco daAmazônia, Light) outras são dosetor siderúrgico como Rio-Grandense, Aconorte, Siderúrgi-ca. Nacional (que também è esta-tal) e Mannesmann.

Os maiores ganhos(%)

Ferbasa PP 737,5DdélmbitübaOP (>:.:.,3Tibrás EA 501.3Cor Ribeiro PP 334.8Alpargatas PS 290,8Bco Econômico PN 218,7Mesbla PP 202.2Supergasbrás OP 189.1Farol PS 180.4CaféS. Brasília PP 174,6

Os maiores prejuízos

F Brasileiro PP -64.0Nova América OP -43.3Sid. Nacional PB -40.0Baneri PP -24.1Samitri OP -15,3Banerj ON -5,4ValeOP -4,6Riogranden.se PP -1,4Light OS -1,4Aconorte PA -0,6

Carteira Tradicional

• L Americanas OS 155,7D de Santos OP 144.3Petrobrás PP 92,6Souza Cruz OP 91.2Bco Brasil PP 83,7B Mineira OP 81,2White Martins OP 65,7Brahma PP 46,6Mannesmann PP 36,5ValePP 13,1

Bolsa protege investidor•"k- As novas regras operacionais

ncr mercado futuro de ações permi-tem aos investidores se proteger deoscilações das taxas de juros, atra-vés de operações de heclge — afir-mou o presidente da Bolsa de Valo-res do Rio de Janeiro, Enio Carva-lho Rodrigues. Ontem a BVRJ alte-rou as regras do mercado futuroatendendo à Instrução n° 27, daCVM — Comissão de Valores Mobi-liários, com o objetivo de diminuiros custos operacionais, e expandiras limitações tornando-o mais com-petitivo.

Enio Rodrigues atribuiu o com-portamento do pregão de ontem —a Bolsa do Rio subiu 5,2% e o IBVchegou a 8 mil 167 pontos, recordedo'ano — às expectativas favorá-vçis' do mercado de ações em rela-ção às medidas econômicas que de-verão ser anunciadas amanhã peloGoverno.

"'Corno se protegere_Fói o secretário-geral da Bolsa,

Virgílio Gibbon, quem explicou deque maneira o investidor pode sedefender contra as flutuações dastaxas de juros:

— A diferença entre o preço deuma ação no mercado à vista e nomercado futuro, e entre os preçosnos diferentes vencimentos do mer-cado futuro, guardam uma correia-ção entre a taxa de juros praticadano periodo. Com a nova regulamen-taçâo, é possível operar spreads, ouseja, comprar a futuro para um de-terminado prazo e vender para ou-tro. Como o spreatl é uma estimati-va do comportamento futuro dataxa de juros, é possível se defendercontra oscilações futuras das taxasde juros.

Gibbon, entretanto, condido-nou o aperfeiçoamento deste meca-nismo à existência de um mercadofuturo de ações com boa liquidez ecom significativo número de nego-cios.

Sobre o pacote de medidas que oGoverno está para anunciar, o pre-sidente da Bolsa do Rio acreditaque os efeitos poderão refletir posi-tivamente no preço das ações, amédio prazo," já que a queda dastaxas de juros e a diminuição dainflação deverão reativar a econo-mia, beneficiando as empresas".

MiliSáo Paulo — Grandes com-

panhias privadas atravessa-ram o primeiro trimestre doano reduzindo custos, aumen-tando a produtividade e, prin-cipalmente, buscando o merca-do externo para substituir aqueda nas vendas internas. De13 companhias, a Cacique deCafé Solúvel <Cr$ 3 bilhões 463milhòes) e a Brahma (Cr$ 1bilhão 106 milhões) foram asque investiram maior volumena modernização de suas li-nhas de produção. Estes dadosforam obtidos nos balancetestrimestrais das empresas, libe-rados no fim da semana passa-da pela Bolsa de Valores deSào Paulo.

As 13 empresas representamcinco setores industriais: ali-mentos, autopeças, siderúrgi-co/metalúrgico, bens de capitale bebidas. A Lacta mostra emseu balanço do trimestre o efei-to da maxidesvalorizaçáo docruzeiro (perda de Cr$ 526 ml-lhões). A empresa entende queo bom desempenho nas vendasdo primeiro trimestre (Cr$ 7bilhões 137 milhões), "náo au-toriza a afirmar, categórica-mente, que ele prosseguira".Sua diretoria lembra a necessi-dade de se considerar "a incer-teza provocada pela situaçãoeconômica do pais e perspecti-vas nada animadoras quantoao futuro".

AlimentosA Companhia Cacique de

Café Solúvel realizou investi-mentos para complementarprojetos iniciados no ano pas-sado, como as ampliações dasinstalações do parque indus-trial para a fabricação de caféaglomerado e a melhoria dofluxo operacional da produçáo.O investimento da Cacique,corrigido monetariamente noprimeiro trimestre, atingiu Cr$5 bilhões 95 milhões, contraCr$ 4 bilhões 231 milhões apu-rados em igual período do anopassado. A receita operacionalbruta da Cacique no primeirotrimetre apresentou uma evo-lução de 78,55% em relação aomesmo período do ano passa-do, alcançando Cr$ 5 bilhões458 milhões.

O Grupo Moinho Santistatambém foi afetado pela maxi-desvalorização no.primeiro tri-mestre, quando perdeu Cr$ 62milhões e pela aplicação dacorreção monetária da Provi-sâo do Imposto de Renda noexercício encerrado em 30 dejunho de 1982. (perdeu Cr$ 59milhões). A Kibon conseguiuno primeiro trimestre uma re-ceita líquida de Cr$ 9 bilhões100 milhões, 70% maior do quea verificada em igual períododo ano passado. Mesmo assim,fechou com um prejuízo de CrS36 milhões, contra Cr$ 126 mi-lhões de 1982.

Despesas financeirasA Companhia Fabricante de

Peças (Cofab), mostra uma ele-vação significativa no seu lu-cro operacional que passou deCrS 956 milhões no primeirotrimestre de 1982 para Cr$ 2bilhões 544 milhões em igualperíodo deste ano. por causada queda das despesas finan-ceiras (caíram de CrS 939 mi-lhões para zero no trimestrepassado). A Cofap investiu notrimestre Cr$ 226 milhões nacompra de máquinas e equipa-mentos e na melhoria de insta-lações.

As indústrias Romi apresen-taram no primeiro trimestredeste ano uma receita opera-cional de Cr$ 2 bilhões 325 mi-lhões, superior em 47% à deigual período em 1982, "mascom uma inflação de 120% aoano " — crescimento que refle-te uma queda real de vendas. A

CAIXA..C0N0MIC» IFIOERAl I

oh /''. du Rocha FilhoRomi espera um resultadomais compensador no segundosemestre, com Incremento nasvendas, tendo em vista as ex-portações contratadas, que se-rão expedidas a partir de julho.O prejuízo liquido do primeirotrimestre deste ano foi de Cr$ 2bilhões 328 milhões, contra Cr$718 milhões em igual períododo ano passado.

Uma empresa em boa situa-ção na área de bens de capital,mas que náo faz novos investi-mentos, já que tem capacidadeociosa, é a Bardella, que fechouo primeiro trimestre com umlucro de Cr$ 1 bilhão 35 mi-lhões, contra Cr$ 275 milhõesdo ano passado, no mesmo pe-ríodo. Seus pedidos em cariei-ra atingem CrS 75 bilhões 300milhòes, contra CrS 30 bilhões500 milhòes de março de 1982.

A Mecânica Pesada, instala-da no Vale do Paraíba (Tauba-té) continua em negociaçõescom subsidiárias da Eletro-brás, para a reprogramação deentregas de encomendas emcarteira. A Mecânica Pesadainvestiu CrS 86 milhões no pri-meiro trimestre.

Crítica ao CIP

A Companhia SiderúrgicaBelgo Mineira, com um prejui-zo de CrS 170 milhões no tri-mestre passado, adverte quetrês novos fatores agravaram asituação da empresa: a voltado controle de preços, cujosreajustes seráo inferiores à in-fiação; o aumento substancialdos custos dos insumos e pro-blemas de liquidez cambial; e amaxidesvalorização, que pro-vocou um aumento de 30% nopassivo da empresa.

A Belgo Mineira aplicou noprimeiro trimestre deste anoCrS 2 bilhões 236 milhões nacontinuidade de seu projeto deexpansão e Cr$ 149 milhões noincremento de reservas flores-tais. O endividamente total daBelgo Mineira, segundo o rela-tório, é de Cr$ 20 bilhões 317milhões, sendo CrS 4 bilhões344 milhões a curto prazo.

A Companhia MetalúrgicaBarbará explica em seu relato-rio de diretoria que o resultadodas vendas do primeiro trimes-tre foi afetado pelas eleições de15 de novembro de 1982. Elacomercializa ferro fundido, tu-bos, conexões e registros desti-nados a canalizações de águapotável. Como os Governos es-taduais foram alterados e comas diretorias de empresas esta-duais de saneamento básicoainda analisando a situação desuas companhias, os produtosfabricados pela Barbará forampouco comercializados.

A Barbará também reclamado controle de preços: conse-guiu um aumento no trimestrede 29,82%, quando a variaçãoda ORTN foi de 45,36% no se-gundo semestre de 1982. A em-presa está-se direcionando pa-ra o exterior por causa da re-tração do mercado interno efirmou contrato de exportaçãopara a Argélia no valor de 1bilhão 500 mil dólares.

(DfiíSW COMPANHIA ABERTACGC MF 82 639139 0001.44

PAGAMENTO DE DIVIDENDOSComunicamos bos senhores acionistas que em 06 de junho de 1983, confor-me deliberaçSo da Assembléia Geral Ordinária de 29.04.83, iniciamos o paga-mento de dividendos, relativos ao exercício social de 1982, b razão de CrS 0,36(trinta e seis centavos) por ação integrante do capital de CrS 6.228.031.824.00, asaber:

AÇOES NOMINATIVAS: remeteremos cheque, pelo correio, aos acionistascom endereço atualizado.

AÇOES AO PORTADOR: os detentores de açBes ao portador deverão entregaro cupão n° 47 (quarenta e setel, já colado nos impressos próprios.

IMPOSTO DE RENDA: os dividendos sofrerão retenção na fonte, á aliquota de15%. As pessoas jurídicas dispensadas da retenção, isentas ou imunes, deve-rão. comprovar essa condição nos termos da legislação vigente.

4. A partir de03/10/83 os dividendos não reclamados sobre ações "ao portador"

serão tributados na fonte, como rendimento não identificado.5 LOCAIS DE ATENDIMENTO: de segunda a sexta-feira das 9 00 às 11:00 ho-

ras e das 14:00 às 16:00 horas.SAO PAULO- av. Senador Queiroz n* 274 - coni 52 - 151/2 e 191/2RIO DE JANEIRO - rua da Glória n° 344 - salas 70112 e 502 e 504PORTO ALEGRE - rua Dr. Timóteo n° 591CURITIBA - av. Silva Jardim n° 942FLORIANÓPOLIS - av. Osmar Cunha, 15 - loja 17 - Ceisa CenterBLUMENAU - rua Hermann Hering n" 1.790.

Blumenau. 06 da junho de 1983 A DIRETORIA

Expansão

A Companhia CervejariaBrahma mais do que dobrousua receita liquida no primeirotrimestre deste ano, em rela-çào a igual periodo do ano pas-sado: de CrS 12 bilhões 152milhões passou a Cr$ 27 bi-lhões 63 milhões. Seu resultadofoi positivo, isto é, de Cr$ 2bilhões 91 milhões, que lucrouno primeiro trimestre de 1982,passou a CrS 5 bilhões 675 mi-lhões em igual período desteano.

Computadordesloca os

. ¦ it,

videojogosChicago — O compu-

tador de uso pessoal oudoméstico deslocou os vi-deojogos como a maior ve-detc da indústria cletrôni-ca norte-americana — umnegócio de 20 bilhões dedólares anuais — conformedemonstra a ExposiçàoAnual de Produtos Eletró-nicos de Consumo, emChicago.

The New York Times re-vela que as vencia;: dos vi-deojogos deverão cair pelaprimeira vez este ano, en-quanto as de computado-res domésticos duplicarão.

Há cerca de 50 milhõesde aparelhos de videojogosnos lares norte-america-nos, enquanto o número decomputadores ainda estána casa dos 2 milhões.

A tendência, agora, é decombinar as funções de vi-deojogo e de computadorpessoal num mesmo apa-relho. A Atari, divisão daWarner Bros responsávelpelo boom dos videojogos,renovou sua linha e estáapresentando quatrocomputadores. Outra pio-neira dos videojogos, a Co-leco, introduziu um com-putador de 80 K quecustará 600 dólares. Naárea de software, procura-se também oferecer pro-gramas que possibilitem"jogar" nos microcompu-tadores. É o que está fazen-do, por exemplo, a MagicInc.

As vendas de videocas-setes nos EUA deverão au-mentar 72%, de 2 milhõesem 82 para 3,5 milhões esteano. As vendas de TVs acores estabelecerão o re-corde de 12,7 milhões, con-tra 11,4 milhões em 82.

EDITAL DE LICITAÇÃOA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL — Filial Rio deJaneiro, procederá no dia 13.06.83, na Avenida RioBranco, 174 — 3o andar, a LICITAÇÃO DE PEDRASPRECIOSAS E SEMIPRECIOSAS, NÃO LAPI-DADAS:

N° LOTE 451PROCEDÊNCIA:TIPO:PESO:VALOR DO LOTE:VALOR DA CAUÇÃO:

ExportadorTurmalina75 kgsUSS 3.300.00CrS 75.294,00

Recolhimento da Caução até 10.06.83.Entrega das propostas até uma (01) hora antes daabertura.Abertura das propostas dia 13.06.83, às 11 horas.O lote estará em exposição, para as firmas interessa-das, no local acima, de 06 à 10.06.83, onde serãorecebidas as propostas. (P

Quem poupa na Caixa esta com mais.

Cobal garante sojapara consumo interno*

Belo Horizonte — O presidente da Companhia ¦•'¦Brasileira de Alimentos (Cobal), Aluízlo Garcia, revê* . • rIou ontem nesta capital que apesar da perda de 1milhão de toneladas de soja em decorrência das chu-vas e enchentes do Sul do país, os estoques remanes-contes da safra passada permitirão um equilíbrio doproduto para o consumo interno o para exportação,Explicou que o objetivo do Governo é exportar este""ano 2 bilhões 500 milhões de dólares de soja e derl- • ¦'¦vados.

Admitiu que o pais pode vir a importar leite em pó ._',no final da entresafra, mas garantiu que o reajuste de *-*-preços, em vigor, desde o último dia primeiro, estimu-" ' •Iou o aumento da produção, embora isso tenha ocorri- >•'do tardiamente. • ssv

Massey Ferguson temnova composição

r•«•roM

Porto Alegre — O diretor da Massey Ferguson,Norberto Farina, revelou ontem que todos os acordos .operacionais e dispositivos de segurança entre a Mas- isey brasileira e a canadense "estáo sendo levados de 'tal sorte que tornem o processo de nacionalizaçãoirreversível". A composição final dos recursos para anova Massey Ferguson Perkins S/A deverá ficar forma-"da por 20 milhões de dólares da Massey FergusonLimited (Canadá), 15 milhòes de dólares de instituiçõesfinanceiras (entre bancos nacionais e estrangeiros), 13milhões de dólares do Grupo lochpe e 12 milhões dedólares de captação de recursos junto ao públicoaplicador.

MT quer implantar8 usinas de álcool

Cuiabá — Na reunião dos Secretários de Indústriae Comércio, amanhã, em Brasília, o representante deMato Grosso, Ricardo Corrêa, fará um pronunciamen-to apelando para a industrialização do seu Estado,segundo ele, fator decisivo para o acompanhamento doprocesso imigratório. "É preciso que se incentive aatividade industrial, pois só assim teremos condiçõesde garantir o assentamento da massa de migrantes quese desloca para o Mato Grosso diariamente", disse. .

Ricardo Corrêa apresentará vários projetos daSecretaria de Indústria. Comércio e Turismo de MatoGrosso, mas a principal reivindicação será a agilizaçãode nove projetos, alguns propondo a implantação deoito usinas de álcool no Estado.

__*^_PÊ_^V

ASSOCIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS LIBERAIS UNIVERSITÁRIOS DO BRASIL

NOTA IMPORTANTE

- Por imposição da Lei Federal n9 6.435/77, - ordenamento jurídico de ordem pú-blica e execução obrigatória •', reguladora das atividades da Previdência Privaria, a APLUB,anualmente, observando os ajustes técnicos necessários e exigências atuariais de solvahi-Iidade, reajusta os benefícios de acordo com o índice de Correção Monetária, represen-tado pela variação das ORTNs.

- Alguns associados, porém, entendendo lesão a direito adquirido e inconformadoscom as imposições da lei inovadora, recorreram ao Judiciário, objetivando dirimir dúviriassobre a aplicação compulsória ria referida legislação, para os contratos em curso.

A APLUB, em Juízo, reconhecendo a legitimidade do debate, em polida linguagem,

jurídica e técnica, tem acentuado a rigorosa observância da lei, cujo comportamento visa,exclusivamente, a resguardar o patrimônio de toda a coletividade associada e, assim,a liquidez de seus objetivos, dever fundamental do administrador que, sem agredir odireito individual, se compromete a delender o interesse coletivo.

- Em conseqüência, no corrente exercício, a APLUB está reajustando os benefícios deseus planos previdenciários, rigorosamente, conforme a correção monetária, acumularia,dos últimos doze meses, - maio/82 a maio/83 ¦', segundo a variação da ORTN, que atingiuo índice de 120,26%,

- Ressalta aclarar, especialmente aos beneficiários, que, por decreto federal recen-te, confirmou-se a fixação do salário mínimo do país, com o reajuste atingindo o percen-tual rie apenas 109,33.0 de maio/82 a maio/83, índice significativamente inferior aosbenefícios reajustados por esta entidade.

A perdurar esse procedimento oficial, • o que tudo indica -, a curto prazo, aquelesbeneficiários que acionaram esta entidade, pretendendo vinculação ás alterações anuais dosalário mínimo, poderão ver frustradas suas aspirações, reduzindo os seus benefícios.

- Com paciencioso silêncio, que se propõe manter, têm-se respondido aos excessosde alguns que, abandonando o debate de natureza exclusivamente jurídica e atuarial,sugerido pela divergência, preferem investir contra esta instituição e até ofender seusadministradores, antes mesmo do pronunciamento definitivo do Egrégio Poder Judiciário,

A defesa dos interesses de nossos associados, na realidade, é o dever fundamental dadireção da APLUB, que foi e sempre será executado de forma exemplar.

J -3

f" OFERTA PÚBLICA DE COMPRA DE AÇÕES DE EMISSÃO DA ^

SKANDIA-BOAVISTA COMPANHIA BRASILEIRA DE SEGUROS

EDITAL DE COMPLEM ENT AÇÃO DE PREÇO

ATLÂNTICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS, em transformação para BRADES-CO SEGUROS S/A, convida as pessoas, físicas e jurídicas, que lhe venderam ações da SKAN-DIA-BOAVISTA COMPANHIA BRASILEIRA DE SEGUROS aceitando a oferta pública decompra que promoveu em julho de 1981, a comparecerem entre os dias 25 e 30 de julho de1983, em horário comercial, em qualquer dos endereços abaixos indicados, para receberem aimportância que eqüivaler, na data a 0,006404 ORTN por ação vendida, que corresponde a di-ferença entre o preço pago naquela oferta pública e o pago indiretamente pelo BANCO BRA-SI LEIRO DE DESCONTOS S/A - BRADESCO, face a aquisição pelo mesmo, do controleacionário da ofertante em abril do corrente ano, tomados ambos os valores por suas respecti-vas eqüivalências às ORTNs.

O presente Edital é feito em cumprimento ao disposto no item 4.2 do Edital de oferta públicade compra das ações, tendo sido previamente submetido e aprovado pela Comissão de ValoresMobiliários.

O não comparecimento implicará na perda do direito ao recebimento da importância aqui ofe-recida.

Endereços:Rio de Janeiro: Rua Barão de Itapagipe nP 225 - 49 andar - Setor de Acionistas

São Paulo: Av. Paulista n? 1415 - 69 andar

Documentos Exigidos:As pessoas físicas deverão apresentar-se munidas de carteira de identidade e CPF. Os procura-dores, tanto de pessoas físicas, como jurídicas, deverão apresentar ainda competente instru-mento de mandato com firma reconhecida. Os representantes das pessoas jurídicas deverãoapresentar competente autorização ou então e conforme o caso, contrato social ou ata deeleição.

JUNHO de 1983.

Disque 240-7372 e façao seu melhor investimento.

Av. Almirante Barroso, 63, Sala 409 • Rio de Janeiro

«M_hE&_§Sv__, .Cil * *-'-*¦- ¦v-w':"v-*-'-','-^_^_^r^wS*fej________fyfe:^ "''fV.i^. i: *. '^J^Laaa—————————*——wUWfíGÇT^ J^EBHftS^j^y-^f^ _y^^ -^

TURISMO»f Viapascjuaitasno ."Jornal do Rrasit - %.

IHMÍMK)Onomedi/tudo

li r BI! 9T mmi EconfimâGo de Um mudou.Os investidores da Losango - associada ao Grupo Renault - tem agora oRio econômico a seus pés. Mudamos para Av. Rio Branco 80. Venha nosvisitar. E mude você também seu panorama econômico.

M LOSANGO_Mff Associada nn Grupo Kenaolt

i

18 n i° oaderno ? terça-feira, 7/8/83 ECONOMIA NEGÓCIOS JORNAL DO BRASIL

rInforme Econômico

De olho no Brasil— Poder, esse é o nome do jogo — foi o

comentário de um execulivo de um dos maio-res bancos de Nova Iorque para o correspon-dente Fritz Utzcri, sobre a possibilidade dc oBrasil antepor a questão politica à econômica eendurecer suas negociações com a nova missãodo FMI.

Ainda assim, o executivo não vê muitascondições para uma negociação direta da divi-da externa com o Governo norte-americano.Lembrou não existir no Congresso, no momen-to, "muito entusiasmo a respeito de empresti-mos internacionais".

Recordou, ainda, que um Governo demo-crata seria mais propenso á negociação Gover-no a Governo. "Tanto Regan (o Secretário doTesouro) quanto Shultz (o Secretário de Eisla-do) vieram da iniciativa privada e, por ideolo-gia, não gostam desse tipo de negociação",disse.

Os bancos tem acompanhado com atenção(e, em alguns casos, com preocupação) osmovimentos políticos recentes no Brasil, comoo acordo entre o Governo e . o PTB e aaproximação entre Figueiredo e Brizola.

— A Ivete não é filha do Getúlio Vargas?— quis saber um executivo.

A maioria dos banqueiros continua man-tendo silêncio e nega que tenha pronto umnovo jumbo para o Brasil. Mas não exclui apossibilidade dc novas negociações, ao consi-derar que o país precise de mais 2 a 3 bilhõesde dólares ate o fim do ano, sempre nadependência do resultado das discussões com oFMI.

Desde a semana passada, após a reuniãocom o presidente do Federal Reserve (bancocentral dos EUA). Paul Volckcr. os principaisbancos norte-americanos estudam como au-mentar os empréstimos para os países altamen-te endividados, entre eles o Brasil.

Negociar o estouro

O prato de resistência na mesa de negocia-ções entre o Governo brasileiro e a missão doFundo Monetário Internacional — FMI, quechega a Brasília secunda-feira. será discutir seo teto do déficit público acertado com o Fundopára o primeiro semestre (CrS 5 trilhões)poderá ser ampliado ou nâo. Sabe-se que oteto anual (CrS 8 trilhões 800 bilhões) terá deser mantido, e o que se quer, segundo umafonte do Ministério da Fazenda, é ampliar oteto dos primeiros seis meses do ano, para seter maior margem de manobra e contornar oestouro do primeiro trimestre.

Posição invejável

Apesar de toda a queda do preço dopetróleo e do volume saudita de produção, aArábia Saudita'registrou, no ano de 1402 daHégia (que findou a 17 de outubro de 1982). 80bilhões dc dólares dc exportações, contra im-portações de apenas 39 bilhões de dólares.

E o Brasil, segundo publicação da Embai-xada saudita no país, está incluído entre os 12países que responderam por 77,35% das im-portações do Reino e por 73,24% dc suasexportações. Os demais são Japão, França,Estados Unidos. Cingapura. Itália. Holanda,República Federal da Alemanha, Coréia, Es-panha e Inglaterra.

¦ ¦

Dados da Agência Monetária Saudita (Sa-ma) mostram que, no período compreendidopelos dois primeiros planos qüinqüenais dedesenvolvimento (70/80), as receitas prove-nientes do petróleo multiplicaram-se por 40. aopassar de 1,42 bilhão para 60,2 bilhões dcdólares. Enquanto isso, as despesas governa-mentais cresceram 34 vezes, de 1,71 bilhãopara 53 bilhões de dólares.

BB

Apesar da folga que esses números pare-cem indicar, no orçamento para o ano fiscal82/83, os gastos com a administração foramcontidos e representam apenas 57% do perío-do imediatamente anterior.

Internacionais

! • O Brasil concedeu um crédito de 6 milhõesde dólares para a Bolívia comprar 120 ônibusbrasileiros destinados à recém-criada EmpresaNacional de Transportes Automotores, queexplora o transporte coletivo de La Paz, infor-mou o Vice-Ministro dos Transportes, WalterTrujillo.

l • A Costal Corp, dos EUA anunciou a com-! pra de 52% das ações da Texas Gas Resources

Corp, no valor de 450 milhões de dólares.

. • A CEE iniciou nova rodada de conversaçõespara assegurar um acordo comercial com cincopaíses do Pacto Andino.

O jornal britânico Financial Times está semcircular desde terça-feira devido a uma grevegeral para o pagamento de horas extras a 24jornalistas.

O presidente da Air Florida, Donald Lloyd-. Jones, informou aos acionistas que o maiorobstáculo enfrentado pela companhia é a rees-truturação de sua dívida de 177 milhões dedólares.

Após um atraso de três anos, será iniciada aconstrução da Iran-Japan Petrochemical Corp(1JPC), segundo acordo firmado entre a Mitsuie a Companhia Petroquímica Nacional Irania-

; na. A usina será em Bandar Khomeini. no Irã.

A Basf. da Alemanha Ocidental, obteve noano passado superávit de 236 milhões de mar-cos, 27,4% menos que no ano anterior.

SEMINÁRIOS SOBRE APLICAÇÕESDE MICROCOMPUTADORES

VISICALC, FINANÇAS. INVESTIMFNTOS,CONTABILIDADE, INTRODUÇÃO AMICROCOMPUTAÇÂO. LÓGICA DE

PROGRAMAÇAO/BASICUtili. nçfln Individual da Micros am casm práticos;Orientdçffti periionali.ada por _ip_.lallii.as/Exe_utlv_i;Objetividade . Módulos complementares de 8 a 16 horasde ílurnçífo.

desenvolvimento empresarial ltda.Rua do Ouvidor 121/21° andar

INFORMAÇÕES : Tels.. 252-4946 e 252-3418.

¦CAIXAHtn)«__iic« I

AVISOTOMADA DE PREÇOS N° 019 83

A COMISSÃO PFRMANFNTE DE LICITA-ÇÀO DO PÓLO REGIONAL DE MATERIAL/RJ DACAIXA ECONÔMICA FEDERAL dá ciência aosinteressados que se acha aberta a "TOMADA DEPREÇOS Np 019/83" para aquisição de material deexpediente, para entrega em diversos Estados,cuja abertura dar-se-á às 15:00 horas do dia 27 deJUN 83, na Av. Rio Branco, 174—19° andar —Rio de Janeiro/RJ.Somente serão recebidas as propostas das firmasque entregarem a documentação exigida até o dia20 JUN 83 e forem consideradas habilitadas pelaCEF.O Edital e maiores esclarecimentos poderão serobtidos no PÓLO REGIONAL DE MATERIAL/RJ— Av. Rio Branco. 174 — 19" andar — Rio deJaneiro, ou pelos telefones 262-9031 262-9076 —262-9569 (DDD 021). (P

Ouem poupa na Caixa esta com mais.

^

* BANCO DO BRASIL S.A.

Gerência de Operações FinanceirasOferta Pública de Obrigações Reajustáveis

do Tesouro do Estado da Bahia— ORTBA —

A Gerência de Operações Financeiras do Banco doBrasil S.A. faz saber às Instituições Financeiras e ao públicoem geral que nos dias 07 e 08 de junho acolherá propostaspara subscrição de ORTBA, de 5 anos de prazo, taxa deluros de 8% a a., no montante de CrS 3.379,6 milhões,venciveis em 1987.

O COMUNICADO GEROF r. 05, desta data. que tratada presente licitação, bem como os formulários apropria-dos, encontram-se a disposição dos interessados na Secre-taria da Fazenda do Estado da Bahia — Diretoria do TesouroEstadual — Centro Administrativo — Salvador, e no Bancodo Brasil S.A. — GEROF, Praça Pio X, 54 — 5o andar — sala502 — Rio de Janeiro (RJ).

Rio de Janeiro (RJ). 07 de junho de 1983.(a.) Manuel Roberto Alonso Valverde

Gerente (P

EDITALSUPERINTENDÊNCIA REGIONAL

DA RECEITA FEDERAL7a REGIÃO FISCAL

INSPETORIA DA RECEITA FEDERALNO AEROPORTO INTERNACIONAL

DO RIO DE JANEIROEDITAL DE CONCORRÊNCIA N° 05/83

OBJETIVO: Venda de Material Eletro-nico, Relógios, Peças de Re-posição para Máquina, Fil-mes, Fitas Magnéticas e etc.

REALIZAÇÃO: Dia 05 de JULHO docorrente ano, às 13 horas noAuditório do Aeroporto Inter-nacional do Rio de Janeiro.

EDITAIS: À disposição dos interessa-dos na Inspetoria da ReceitaFederal no Aeroporto Interna-cional do Rio de Janeiro (Es-trada do Galeão n° 5.335) ena Divisão de Atividades Es-peciais SRRF (Avenida Presi-dente Antonio Carlos n° 375sala 1.135 — Portaria)

Rio de Janeiro 01 de maio de 1983(ass.) LUIZ COSTA CORTES

Substituto Inspetor (P

agnesita S.A.

íT_*__P__5^.BK_£T3___>_____S__B_H_i

Sociedade de Capital Aberto e de interessepara o Desenvolvimento do Nordeste

CGC MF 19.791.268/0001-17

DIVIDENDOSComunicamos aos senhores acionistas que desde o dia 30-05-83

estamos atendendo para o pagamento do dividendo relativo ao exercíciode 1982. aprovado peia AGO de 29.04 83. de CiS 0.13 para as ações den°s 1 a 3.058.867.918.

Sobfe o dividendo haverá o desconto obngatório de Imposto deRenda na fonte, de 15% para os domiciliados no pais e de 25% para osresidentes no exterior

As pessoas |un'dicas dispensadas do desconto do Imposto deRenda na fonte deverão assinalar esta situação no campo próprio doformulário e apresentar o documento de que trata a Instrução NormativaSRF n° 067 de 30-09-81. com data do corrente ano. não servindo odocumento utilizado com referência a dividendos anteriores. A nãoapresentação do referido documento no ato de preenchimento doboletim de dividendo importará na retenção do Imposto de Renda

Para exercício do direito, os acionistas deverão apresentar do-cumento de identidade. CPF ou CGC e os procuradores, o intrumento deprocuração, com firma reconhecida

O dividendo nào reclamado até 26 de setembro de 1983 sofrerádesconto do imposto de renda na fonte como beneficiário nâo identifica-do. independentemente de estar ou nâo sujeito ao desconto, ficando obeneficiário sem direito a compensação na declaração de tendimentos doimposto retido

As pessoas físicas seráo atendidas as segundas, quartas e sextas-feiras e as pessoas jurídicas às terças e quintas-feiras, no horário de9n00m às 1Ihjõm e de 14h00m às 16h30m. nos seguintes endereços

Be'o Horizonte (MG> — Av Afonso Pena. 928 - Corvai S.A.São Pauto (SP) — Av. Brigadeiro Faria Lima. 1237 — 5o andarRio de Janeiro (RJ) — Praça Pio X. 98 — 8° andarSalvador (BAI — Av. Magalhães Neto si n° — Centro EmpresarialIquatemi I salas 508509.-rumado 'BA!. — Vila de Catiboaba.Porto Alegre (RS) — Av Presidente FtanVin Rooseveit. 745

Em 06 de |unho de 1983 »r>f!ílJose Tarcísio Guimarães Guerra __£____ ____,.-_,. __-D'etor oe Redações com c Vedado v3 -.-._.:. w ____*_ m «um»

Reajuste salarial de 55% em julhoc o mais alto concedido até agora

Os trabalhadores oom rilsslrllnem lulho terno sou salário reajusta-do pelo maior INPC (Indico Nacio-nal d. Preços ao Consumidor) regis-trado até agora 557r (O índice quereajusta os salários de junho é de52,9r/ri O IBfiE divulgou ontem oINPC do mês de mulo. que foi de5,63'/r. bem abaixo dos 7.73.. deabril e Inferior também á taxa dcinflaçaáo de mais calculada pelaFundação Getúlio Vargas, de 6,7%,

Os dados ontem liberados peloIBGE mostram que o item quemais aumentou entre dezembro de1982 e maio deste ano foi a alimen-taçâo; ficou _2.4r/( mais cara nesseperiodo de seis meses. Logo emseguida vèm saúde e cuidados pes-soais (aumento de 61,3%); transpor-te e comunicação (58,49! i e vestuá-rio (4.1%)', A habitação encareceu46,5r/r e os artigos de residência,42.5C..

Enquanto abril foi um mês comfortes aumentos de preços — sobre-tudo nos Itens transporte e comuni-cação, saúde e cuidados pessoais evestuário, além de alimentação —dINPC de maio foi mais baixo, gra-ças ã queda de preço de algunshortlfrutigranjciros e ã estabilidadedos preços de produtos como deri-vados de trigo, de petróleo e algunsserviços públicos.

Segundo o IBGE. a alimentaçãoficou 5,6'/í mais cara em maio (con-tra um indice de 5,2 _í da FundaçãoGetúlio Vargas). Os produtos quemais pesaram foram feijào-preto,farinha de mandioca, batata-inglesa, óleo de soja, café. carnes,frango, leite em pó. No índice demaio tiveram influência, também,as roupas de inverno, a energia elé-trica. os remédios e os transportes(passagens de ônibus interesta-duais, intermunicipais e urbanos).

úcar aumenta

TABELA DOS REAJUSTES

QUEM GANHA REAJUSTE ADICIONAL

De 1 a 7 s.m. 557.Cr$ 34.776 a Cr$ 243.432 (100% do INPC) —

De 7 a 15 s.m. 44%Cr$ 243.432 a Cr$ 521.640 (80% do INPC) Cr$ 26.777,52

De 15 a 20 s.m. 27.5%Cr$ 521.640 a Cr$ 695.260 (509. do INPC) CrS 112.848.12

Acima de 20 s.m. Livremais de Cr$ 695.260 negociação Cr$ 304.116.12

Emprego industrial emSP cai 0,24% em maio

São Paulo — O nivel de empregoindustrial no Estado de São Pauloapresentou queda de 0.24'v> emmaio. o que representa a demissãode 4 mil 50 pessoas, conforme pes-quisa realizada em 620 empresaspelo Departamento de Estatísticasda Federação das Industrias do Es-tado — (FIESP). A queda de maiofoi a menor verificada este ano,sendo que a mais elevada ocorreuem janeiro (1,53%).

De acordo com as pesquisas daFIESP. 74 mil 700 pessoas foramdemitidas no setor industrial desdeo início do ano, elevando para 3!)0mil 500 o total acumulado desde 31de dezembro de 1980, quando onúmero de trabalhadores na indús-tria era de 2 milhões. O totalacumulado desde dezembro de 1980representa uma redução de 19,51.%na força de trabalho da área indus-trial.

Queda mais lentaO diretor do Departamento de

Estatísticas da FIESP,- Carlos

Eduardo Uchòa Fagundes, conside-rou que a queda de 0,24rr no nívelde emprego em maio demonstraque "o desemprego está com umavelocidade mais reduzida em rela-çào às variações ocorridas desde oinicio do segundo semestre do anopassado".

Mas Uchõa Fagundes observouque, embora o valor global de maiotenha sido o menos desfavoráveldos últimos nove meses, o acumu-lado desde janeiro até maioi-4.49r/r), comparado com o mesmopenodo de 1981 .6,25%) e de 1982(mais 0,93';;), "continua demons-trando a gravidade da atual si-tuaçâo".

Durante maio. dos 29 setores in-dustriáis abrangidos pela pesquisada FIESP. 11 apresentaram cresci-mento. 14 registraram queda e qua-tro permaneceram estáveis. Amaior queda foi registrada no setorde fundição (5,03 .r ), seguido de pa-rafusos (3.89) e de estamparia demetais (2,21%).

Andreazza promete menoraumento da casa própria

Brasília — O Ministro do Inte-rior, Mario Andreazza. prometeupara esta semana uma fórmula ca-paz de evitar que o aumento dasprestações da casa própria do Sis-tema Financeiro da Habitação-SFH ultrapasse os índices dos rea-justes dos salários dos mutuáriosno periodo de 12 meses.

Ontem Andreazza esteve duran-te quase todo o dia reunido com opresidente do Banco Nacional daHabitaçâo-BNH, José Lopes — quechegou de Nova Iorque e voou dire-to para Brasília —. e com o presi-dente da Associação Brasileira dasEntidades de Crédito Imobiliário ePoupança — ABECIP, Nelson daMata, em busca de uma fórmulapara levar aos ministros da áreaeconômica e ao Presidente Figuei-redo, informou.

— Não temos ainda nada defini-tivo. Estamos estudando todas aspossibilidades, sugestões e alterna-tivas — declarou o Ministro, salien-tando que a meta é que o aumentonão ultrapasse o reajuste de sala-rios e até fique abaixo dele, acres-centando que o aumento efetivoficaria na faixa do reajuste, mas odesembolso real pode cair com autilização do Fundo de Garantiapor Tempo de Serviço-FGTS eprorrogação do prazo de financia-mento.

Ontem à tarde Andreazza rece-beu do Senador Carlos Chiarelli(PDS-RS) uma serie de sugestõessobre o assunto. A principal: utili-zação dos recursos do Fundo de

Compensação das Variações Sala-riais-FCVS para cobrir a diferençaentre os aumentos dos salários edas prestações. Este fundo existeno BNH para quitar os saldos deve-dores dos mutuários que, ultrapas-sado o prazo de financiamento esta-beleciclo no contrato, ainda não te-nham quitado o total da dívida.Chiarelli propôs aumentar os recur-sos do fundo com dinheiro do Fin-social ou dos mutuários (uma taxade 1% a 1,5% sobre os pagamentos).

Em Sào Paulo, o diretor do Sin-dicato da Construção Civil-Secovi eda Construtora Diâmetro, Fernan-do Borneo de Abreu, sugeriu que osreajustes da casa própria se ba-seiem num indice que reflita o au-mento da inflação. Para ele, é preci-so desindeyar a Obrigação Reajus-tável do Tesouro Nacional-ORTNdo SFH para que os reajustes nào-sejam superiores à inflação, e aca-bar com a politica salarial estratifi-cada, que estipula aumentos dife-rentes para faixas salariais di-versas.

Segundo Fernando Abreu, a cri-se do BNH, deflagrada com o anun-cio do reajuste de 130% nas presta-ções da casa própria, porém, estásendo exagerada, ressaltando quede 1973 a 1980 os reajustes nasprestações estiveram sistemática-mente abaixo dos aumentos sala-riais. Ele considera que os mutua-rios antigos tiveram na verdadeuma folga no comprometimento darenda.

O

Ag31,3% e quilovai a Cr$ 197

O preço do açúcar refinado vaiaumentar de CrS 150 para CrS 197 oquilo (31i3%) e as refinadoras jáestào imprimindo os novos valoresnos pacotes do produto, segundoinformou ontem a Codecon — Coor-denadoria de Orientação e Defesado Consumidor, do Ministério daAgricultura,

O açúcar cristal, que tem o preçoliberado a nível de varejo, vai au-mentar mais ainda, passando deCr$ 144 para CrS 187 o quilo nomercado carioca, uma alta de 33';.De janeiro até agora o preço rioaçúcar subiu 65,5r;. mais do que "ataxa inflacionária do periodo. quefoi de 49';<", de acordo com a Code-con. Novo reajuste está previstopara setembro, como "decorrênciada necessidade do Governo em ge-rar recursos para equilibrar a con-ta-açúcar do Orçamento Monetâ-rio, ainda fortemente pressionadapelo grau do subsidio dado ao pro-duto destinado à exportação" —acrescentou a Coordenadoria deOrientação e Defesa do Consu-midor.

O que aumentaAs indústrias de bebidas, de ali-

mentos. as padarias, bares e restau-rantes têm os seus custos elevadoscom a majoração do açúcar. Alémdessas empresas, as usinas produ-toras também temem que o preçovolte a subir caso o Governo retireo subsidio dado ao açúcar no Esta-do do Rio. Espirito Santo, MinasGerais e Estados do Norte Nordes-te, através da "equalizaçâo" — uni-formizaçáo dos preços —- segundoinformou Celson Mendes, assessoreconômico da Coperflu. A esteapoio à produçào, da ordem de CrS181 bilhões . em 1983, somam-semais CrS 39 bilhões em subsidio àexportação, pois o açúcar está gra-voso — as cotações no mercadointernacional nào cobrem o custode produçào.

Rio pode ficarsem leite apartir de 5

Se a Cooperativa Central dosProdutores de Leite nâo aumentarem 40% as cotas de seus distribui-dores, o Rio de Janeiro ficará semleite a partir de quinta-feira. A ad-verténcia é dos 160 distribuidorescontratados pela CCPL no Rio e emNiterói, que estáo inconformadospor continuarem recebendo poucaquantidade do produto.

O distribuidor Avelino de Almei-da. que encabeça o movimento, dis-se que a paralisação estava marca-da para hoje mas. depois de enten-dimentos com a Cooperativa, resol-verarri estender o prazo por maistrês dias. Explicou ainda que a ca-tegoria vem tendo prejuízos com aredução no fornecimento do leite. Afalta de leite está sendo provocada,no seu entender, pela industrializa-çào do produto.

Produção caiA produção brasileira de leite

apresentou uma queda de 5% noano passado, quando tròs dos cincoEstados que mais produzem apre-sentaram reduções entre 5,3% e25,7%, informou a Divisão de Abas-tecimento e Preços da Coordenado-ria de Orientação e Defesa do Con-sumidor (Codecon), com base emnúmeros inspecionados pelo Minis-tério da Agricultura.

A queda mais significativa(25,7.% em relação a 1981) ocorreuno Rio de Janeiro, quinto maiorprodutor. Os Estados que apresen-taram elevação na produção leitei-ra foram Sào Paulo (1%) e RioGrande do Sul (3,6rH A Codeconexplica que apesar da queda de 5%no volume total de leite, a situaçãofoi amenizada pelas condições cli-máticas favoráveis verificadas no-ano passado, que permitiram umaproduçào razoável no periodo daentressafra.

A produçào de leite especial etipo B apresentou quedas de, res-pectivamente. 4.9rv e 7.8% no pri-meiro trimestre deste ano, em rela-çào à média mensal de 1982. OLonga Vida experimentou uma ele-vaçáo de 46,3'*, também em rela-çâo à média do ano passado.

Os técnicos da Divisão de Abas-tecimento e Preços da Codeconacreditam, entretanto, que o consu-mo de leite tipo B tende a aumen-tar. Os mesmos técnicos informamque a margem de lucro de leite B —da produção à comercialização —tem crescido a taxas superiores âsdo leite especial. Após sua libera-çào. o preço subiu 341% a nivel deprodutor, enquanto o aumento doleite especial foi de apenas 237%;

f N Companhia Siderúrgica

>K Bdgo-IV!ineíraAVISO AOS DEBENTURISTAS DA

COMPANHIA SIDERÚRGICA BELGO-MINEIRA

O Escritório Ruy Lage - Sociedade Corretora de Títulos Ltda. -,na qualidade de Agente Fiduciario dos Debenturistas da Compa-nhia Siderúrgica Belgo-Mineira, informa que se encontra à disposi-cão dos Srs. Debenturistas, no seu endereço, à Rua GonçalvesDias, nP760, em Belo Horizonte, MG. o SEGUNDO RELATÓRIOANUAL, de 26 de abril do corrente ano. conforme determina oartigo 68. _ 1P. letra b, da Lei nP 6.404/1976 (Sociedade porAções). Esclarece, ainda, que continua em plena condição de exercer a função legal de AGENTE FIDUCIARIO e que todas as forma-lidades e eventos foram cumpridos, não havendo fato relevante aser comunicado aos Debenturistas.

Belo Horizonte. 31 de maio de 1983.

ESCRITÓRIO RUY LAGEAGENTE FIDUCIARIO

ífh WC:" 1 I AlINSTITUTO DEADMINISTRAÇÃOE GERÊNCIA

tr.

Í1958- 25 anos -1983 |

SEMINÁRIO SOBRE DEBÉNTURESOBJETIVOS: ,

Fornecer conhecimentos necessários para analisar econô-mica, financeira, legal e tributariamente DEBÉNTURES.Fornecer roteiro para emissão e lançamento de DEBEN-

TURESPALESTRAS EXPLICATIVAS: dias 8 e 16 de junho, às 19:30 hs.

PERÍODO: 20 de junho a 6 de julhoHORÁRIO: 2as.. 3as. e 4as, das 19:15 às 22:00 horasINSCRIÇÕES: IAGíPUC Rua Marquês de São Vicente, 225Gávea - CEP 22.453 Tels.: 274 5649, 274 6698 e 274.9922 ¦

ramal 250 Credenciamento CFMO/0855 -JÍ

*.*** $f-, jí*. —

pN_r'-.p_» ^¦titi''*i-t''m* ..»-*. • » ^jr-t^^-^f-^

¦D: JORNAL DO BRASIL

NÀO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE Rio de Janeiro — Terça-feira, 7 de junho de 1983

Flamengo tem até amanhã para conseguir US$ 1 milhãoAri Gomes

ho nasDunshee de Abranches não vislumbra, no horizonte, um futuro muito rison negociações com

Na festa do bi, músicas de despedidaNa festa marcada para comemorar a con-

quista do bicampeonato nacional, os poucosjogadores que lá estiveram aproveitaram impro-visar uma despedida para Zico. Afinal, na incer-teza sobre o que acontecerá amanhã, nâo perde-

• ram a oportunidade de cantar a Valsa da Despe-dida para o campanheiro.

Todos os títulos conquistados pelo Flamen-go são comemorados após o jogo numa boate daZona Sul. Porém, quando aparece uma folga, osjogadores marcam um churrasco, no sitio doGaúcho, um amigo e freqüentador da Gávea,proprietário de um pequeno sítio em Jacarepa-guá. Lá, todos ficam à vontade, nâo existe qual-quer tipo de censura.

Só que poucos jogadores foram à festa. Zico,Júnior, Leandro e o técnico Carlos Alberto eram

n; os mais animados. Titã. que participou de todas,também compareceu. Zico falou da reunião com

Dunshee de Abranches e explicou que os italia-nos querem uma definição na quarta-feira.

— Eles compreendem o problema do Fia-mengo, mas não podem permanecer indefinida-mente sem uma resposta. Precisam saber se vouou não. Existe um prazo para inscrever jogadorese se por acaso não houver negócio certamentepartirão para contratar um outro jogador. Tudoisso tem que ser visto com certa urgência.

O jogador deixou claro que se não houverresposta da diretoria até quarta-feira terá queassinar o contrato. Tudo isso ficou estabelecidona reunião com o presidente do Flamengo.

A expectativa de Zico é muito grande. Sabeperfeitamente que o Flamengo está fazendo umgrande esforço para mantè-lo e nào tem idéia doque poderá acontecer. Quando lhe perguntam sedesejaria ficar, não tem dúvidas em responderafirmativamente. Lembra dos problemas de umatransferência para o exterior com a familia. Sabe

também que será muito cobrado, mas isto não oassusta.

Em todas as entrevistas deixa claro que estápreparado para este desafio.

— A vida da gente é um desafio constante.Se tiver que ir para o Udinese vou confiante ecerto de que obterei sucesso e não poderia ser demaneira diferente.

O jogador será procurado hoje por represen-tantes de um dos grupos interessados em patro-cinar sua renovação de contrato.

Zico tem consciência de que muito poucoterá que ser discutido. O Flamengo sabe o que oUdinese irá lhe oferecer, o quanto pretende ga-nhar para ficar. Nào há mais nada o que discutirentre todas as partes. E ninguém tem dúvidas deque torce para que apareça realmente uma em-presa que o garanta no Flamengo.

Só lhe resta aguardar estas 48 horas.

O Flamengo tem menos de 48horas para arranjar um milhão dedólares (mais de CrS 500 milhôesi.Este é o tempo que o presidenteDunshee de Abranches dispõe paragarantir a permanência de Zico noFlamengo. Caso contrário, o joga-dor ficará à vontade para assinarcom o Udinese e viajar para Itáliaem companhia do manager do clu-be, Franco Dal-Cin.

Ao anunciar isso, o presidenteDunshee de Abranches nào escon-dia uma certa tensão. Por sua fisio-nomia, fechada, poucos sorrisos,dava a entender que os contatosmantidos ontem com as empresasinteressadas em patrocinar a reno-vação do contrato de Zico nào fo-ram nada animadores.

O dirigente, porém, garante quetem esperanças de que um determi-nado grupo (o nome não foi revela-do) consiga o milagre de levantar oequivalente a um milhão de dólaresem tão pouco tempo. Um outrodetalhe foi revelado por Dunsheede Abranches, por sinal, nada ani-mador: uma das empresas já desis-tiu desta empreitada.

A. esperança

Pelo que o dirigente deu a enten-der a renovação depende quase queexclusivamente do acerto entre aempresa e Zico. O jogador terá queaceitar as condições (em termos depublicidade) do grupo, as quaisDunshee desconhece.

— Em renovações anteriores, Zi-co não aceitava este tipo de nego-cio. Ele sempre deixou a parte dapublicidade a seu critério. Destavez. haverá possivelmente umaobrigatoriedade dele com a em-presa.

Mas o próprio Zico jã está favo-rável a isso. ao declarar em entre-vistas anteriores que, por se tratarde uma importância bem superior,não se oporia a estabelecer em con-trato o tipo de publicidade a serfeita por ele.

No encontro, anteontem, à noite,entre o presidente Dunshee deAbranches, Zico, George Helal e

Antônio Maria Filhooutros dirigentes, ficou estabeleci-do que o Flamengo dá uma respos-ta ao jogador até amanhã à noite.Zico também mostrou o que o Udi-nese lhe ofereceu e os númerosaproximados de quanto poderia re-duzir para ficar no Flamengo.

Dunshee acha o prazo curto,mas está em ação, assim como vá-rios outros dirigentes. Os contatosforam mantidos e o dia de hoje serádecisivo, pois, através destes conta-tos, o clube terá uma noção exatasobre a viabilidade do patrocínio.

— Acho que o assunto já foi am-piamente divulgado através da im-prensa e todos sabem exatamenteas dificuldades para se renovar umcontrato como este. Vamos aguar-dar o resultado dos contatos quemantivemos. As pessoas com quemtratamos vão reunir-se e amanhã(hoje) nos darão uma posição maisfiel.

Nem tudo está perdido. Das qua-tro empresas que ainda se mostraminteressadas e ainda não deram oproblema por encerrado, uma pare-ce realmente disposta a manter Zi-co no Flamengo. Embora seu nomenão tenha sido revelado, este grupoquer investir forte no Rio. Seriauma grande jogada promocional —este é o alento dos dirigentes doFlamengo.

O presidente Dunshee de Abran-ches deixou claro que o contrato deZico estaria renovado sem qual-quer problema se o Udinese nàomostrasse seu interesse em com-prar o atacante. Entre o jogador e odirigente estava tudo acertado,mas após a investida italiana o Fia-mengo necessita do equivalente aum milhão de dólares — Cr$ 500milhões aproximadamente.

— Falta-nos simplesmente aquantia de 1 milhão de dólares. Esem ela o clube não terá condiçõesde bancar.

Qualquer que seja a decisão, opresidente Dunshee de Abranchesreúne os Conselhos Consultivo eDeliberativo para informar a situa-ção real do problema que envolve arenovação do contrato de Zico.

Dunshee desiste de FalcãoO presidente Dunshee de

Abranches anunciou oficial-mente que o Flamengo desistiude contratar Falcão. Garantiuque isto não acontecerá mesmoque Zico seja vendido para oUdinese: "Falcão é um caso en-cerrado. Está fora de cogita-ções".

Isto já estava decidido háalgum tempo. A contratação deFalcão dependia do interessedo grupo suíço, ISL Sports Pro-motions, com sede em Zurique,responsável por todo merchan-dising da Fifa.

— Se a Copa fosse nos Esta-dos Unidos, este grupo com-preenderia os direitos sobreFalcão e nos cederia o jogadorem troca de publicidade na nos-

sa camisa. Como o Mundial se-rá no México, náo há mais qual-quer possibilidade. Mesmo quetenhamos que vender Zico —explicou o dirigente..

Ainda sobre negócios envol-vendo jogadores, a diretoria doclube distribuiu uma circularproibindo a entrada de qual-quer representante árabe nasdependências do Flamengo. Is-to porque o empresário JoséAbraão, assessorando o xeiqueRachaid, presidente do clubeAl Ryan, do Qatar, apareceusábado na Gávea mostrando-seinteressado em Júnior ouAdilio.

Os jogadores estão de folgaaté sexta-feira, quando reini-ciam as atividades.

Falcão podendo escolherjogaria no Internacional

V; Luiz Capai

Porto Alegre/Luiz Eduardo Achutti» .»--.: ¦-¦ ' 't

Capaverde

*

Porto Alegre — "Ainda não penso empropostas. A coisa mais importante para mimnão é o dinheiro. Ele só é o mais importantequando a gente não tem. Para onde eu for. nàoirei sozinho. Por isto a minha família tambémajudará na decisão do meu futuro", disseFalcão, o rei de Roma, ao chegar a PortoAlegre ontem, sobre sua possível ida para oFlamengo, em lugar de Zico. Falcão aindaacredita que poderá renovar com o Roma.Mas se puder escolher um clube brasileiro,prefere o Internacional.

Bem humorado, muito elegante num ter-no azul-marinho, sempre com o sobrinho, ogaroto César Falcão Alves, Falcão afirmouque de definitivo até agora só a crise norelacionamento do procurador Cristóvão Co-lombo com o presidente do Roma. Dino Viola.Quanto à ida de Zico para a Itália, Falcãoacha "muito boas" as possibilidades de con-cretização do negócio, e previu para Zico"uma carreira magnífica nos campos italia-.nos, pelo seu grande futebol".

Roma, em primeiroFalcão nào escondeu sua frustração com

as dificuldades para renovar com o Roma(que lhe ofereceu 500 mil dólares, mais de CrS250 milhões) e considera o assunto quaseencerrado.

Há duas semanas, segundo a màe deFalcão, Dona Azize, ele tem ido dormir às 5hda madrugada, atendendo aos apaixonadostorcedores do Roma, que lhe imploravampara nào ir embora. A pressào foi tão grandeque ele chorou os três últimos dias antes deembarcar para o Brasil.

— No dia do embarque, um torcedor foi láem casa e entregou ao Falcão uma bandeirado Brasil e disse que aquela bandeira acom-panhou meu filho por toda a Itália. Agora, queele vinha embora, queria que a trouxessejunto. Eu e o Falcão não resistimos e chora-mos" — contou Dona Azize.

Falcão acredita, no entanto, que apesardo rompimento entre o presidente do Roma eseu procurador, sua permanência no Romaainda é possível. Só que agora ele autorizou

Cristóvão Colombo a tratar com outros clu-bes, o que não vinha sendo feito "por lealdadeao Roma". Falcão admite até jogar num outroclube italiano, que não o Roma. e crè que atorcida romana está ciente do que acontece eentenderia sua ida para outro time. Mas ga-rantiu que não há nenhum contato com ou-tros clubes da Itália.

Se for para voltar ao Brasil. Falcão disseque nào tem preferência por nenhum clube,mas fez uma ressalva:

— Se eu estivesse em condições financei-ras de escolher o time, sem levar em conta olado salarial, não tenho dúvidas em afirmarque escolheria voltar para o Internacionalaqui de Porto Alegre, que mora definitiva-mente no meu coração.

O procurador Cristóvão Colombo perma-nece na Itália, recebendo propostas de clubesdo mundo inteiro, e deve retornar a PortoAlegre no final da semana, onde discutirá,com o jogador e sua família qual a melhordelas.

Falcão e a Barilla"O contrato especial existente entre o

Falcão e a empresa italiana Barilla — quetambém é a patrocinadora do time do Roma— terminará em agosto, mas de modo algumrepresenta um impedimento para o jogadorsair do Roma. Isto não existe." A afirmação éde Pedro Falcão, irmão do Rei de Roma. Eleesteve na capital italiana acompanhando asdiscussões para a renovação do contrato dePaulo Roberto Falcão com o Roma. O joga-dor, por sua vez, não foi mais localizadodepois que chegou a Porto Alegre, ontem(deve ter seguido para algum hotel da serragaúcha, como costuma fazer).

Pedro esclareceu que Falcão tem doiscontratos com o atual campeào da Itália: um,todos os jogadores tèm e os obriga a treinar eusar o fardamento do Roma. com a propagan-da do patrocinador, Barilla: o outro, é exclusl-vo com Falcão, e utiliza sua imagem numasérie de comerciais de massa nos meios decomunicação italianos.

¦!¦ ... ¦¦' :¦¦ .... ¦:¦:¦¦---.,- . ¦.¦¦¦.-¦*-.:¦:¦¦¦:¦¦ :':¦¦¦.;::¦:¦:,:¦'¦ :•¦ >í::-;.:W!.»:vL¦¦-.¦../.¦:¦:.¦:¦:¦'-:•.¦:-::-.•.. ¦,.*..'¦.::¦¦.:.-.'-•- '¦.-:•.;'¦ ¦%..: Í:;;ÍÍIÍIlll#^ill' !>

Falcão veio para descansar e ainda tem espewnças de renovar seu contrato com orna

a .- ¦ » f—T "*m *•¦_, __. ..__ .-» n..^,.._/V;-'.'';". V** .*» .ir¦.£.- «SMS&igíLi

mm**Wm*fF***^*' K^at^gni Mppiyy ^iJP^ii|^^^if'^F^i^piipy^l,V*'%1^ 1 "w>-y^-»-y - r-rvrrrrr^r »¦ « .»'».» « wi'w«ia

JORNAL DO BRASIL

ESPORTNÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE Rio de Janeiro — Terça-feira, 7 de junho de 1983 2o Clichê

Flamengo tem até amanhã para conseguir US$ 1 milhãommm^:..:"•--¦ \ \\

Ari Comes

Dunshee de Abranches não vislumbra, no horizonte, um futuro muito risonho nas negociações com Zico

Na festa do bi, músicas de despedidaNa festa marcada para comemorar a con-

quista do bicampeonato nacional, os poucosjogadores que lá estiveram aproveitaram impro-visar uma despedida para Zico. Afinal, na incer-teza sobre o que acontecerá amanhã, não perde-ram a oportunidade de cantar a Valsa da Despe-dida para o campanheiro.

Todos os títulos conquistados pelo Flamen-go são comemorados após o jogo numa boate daZona Sul. Porém, quando aparece uma folga, osjogadores marcam um churrasco, no sitio doGaúcho, um amigo e freqüentador da Gávea,proprietário de um pequeno sítio em Jacarepa-guá. Lá, todos ficam à vontade, nâo existe qual-quer tipo de censura.

Só que poucos jogadores foram à festa. Zico,Júnior, Leandro e o técnico Carlos Alberto eramos mais animados. Titã, que participou de todas,também compareceu. Zico falou da reunião com

Dunshee de Abranches e explicou que os italia-nos querem uma definição na quarta-feira.

— Eles compreendem o problema do Fia-mengo, mas não podem permanecer indefinida-mente sem uma resposta. Precisam saber se vouou não. Existe um prazo para inscrever jogadorese se por acaso não houver negócio certamentepartirão para contratar um outro jogador. Tudoisso tem que ser visto com certa urgência.

O jogador deixou claro que se nâo houverresposta da diretoria até quarta-feira terá queassinar o contrato. Tudo isso ficou estabelecidona reunião com o presidente do Flamengo.

A expectativa de Zico é muito grande. Sabeperfeitamente que o Flamengo está fazendo umgrande esforço para mantê-lo e não tém idéia doque poderá acontecer. Quando lhe perguntam sedesejaria ficar, não tem dúvidas em responderafirmativamente. Lembra dos problemas de umatransferência pára o exterior com a família. Sabe

também que será muito cobrado, mas isto não oassusta.

Em todas as entrevistas deixa claro que estápreparado para este desafio.

— A vida da gente é um desafio constante.Se tiver que ir para o Udinese vou confiante ecerto de que obterei sucesso e não poderia ser demaneira diferente.

O jogador será procurado hoje por represen-tantes de um dos grupos interessados em patro-cinar sua renovação de contrato.

Zico tem consciência de que muito poucoterá que ser discutido. O Flamengo sabe o que oUdinese irá lhe oferecer, o quanto pretende ga-nhar para ficar. Não há mais nada o que discutirentre todas as partes. E ninguém tem dúvidas deque torce para que apareça realmente uma em-presa que o garanta no Flamengo.

Só lhe resta aguardar estas 48 horas.

O Flamengo tem menos de 48horas para arranjar um milhão dedólares (mais de Cr$ 500 milhòes).Este é o tempo que o presidenteDunshee de Abranches dispõe paragarantir a permanência de Zico noFlamengo. Caso contrário, o joga-dor ficará à vontade para assinarcom o Udinese e viajar para Itáliaem companhia do manager do clu-be, Franco Dal-Cin.

Ao anunciar isso, o presidenteDunshee de Abranches nâo escon-dia uma certa tensão. Por sua fisio-nomia, fechada, poucos sorrisos,dava a entender que os contatosmantidos ontem com as empresasinteressadas em patrocinar a reno-vação do contrato de Zico não fo-ram nada animadores.

O dirigente, porém, garante quetem esperanças de que um determi-nado grupo (o nome nâo foi revela-do) consiga o milagre de levantar oequivalente a um milhão de dólaresem tão pouco tempo. Um outrodetalhe foi revelado por Dunsheede Abranches, por sinal, nada ani-mador: uma das empresas já desis-tiu desta empreitada.

A esperançaPelo que o dirigente deu a enten-

der a renovação depende quase queexclusivamente do acerto entre aempresa e Zico. O jogador terá queaceitar as condições (em termos depublicidade) do grupo, as quaisDunshee desconhece.

— Em renovações anteriores, Zi-co não aceitava este tipo de nego-cio. Ele sempre deixou a parte dapublicidade a seu critério. Destavez, haverá possivelmente umaobrigatoriedade dele com a em-presa.

Mas o próprio Zico já está favo-rável a isso, ao declarar em entre-vistas anteriores que, por se tratarde uma importância bem superior,não se oporia a estabelecer em con-trato o tipo de publicidade a serfeita por ele.

No encontro, anteontem, à noite,entre o presidente Dunshee deAbranches, Zico, George Helal e

Antônio Maria Filhooutros dirigentes, ficou estabeleci-do que o Flamengo dá uma respos-ta ao Jogador até amanha à noite.Zico também mostrou o que o Udl-nese lhe ofereceu e os númerosaproximados de quanto poderia re-duzir para ficar no Flamengo.

Dunshee acha o prazo curto,mas está em ação, assim como vá-rios outros dirigentes. Os contatosforam mantidos e o dia de hoje serádecisivo, pois, através destes conta-tos, o clube terá uma noção exatasobre a viabilidade do patrocínio.

— Acho que o assunto já foi am-piamente divulgado através da im-prensa e todos sabem exatamenteas dificuldades para se renovar umcontrato como este. Vamos aguar-dar o resultado dos contatos quemantivemos. As pessoas com quemtratamos vão reunir-se e amanha(hoje) nos darão uma posição maisfiel.

Nem tudo está perdido. Das qua-tro empresas que ainda se mostraminteressadas e ainda não deram oproblema por encerrado, uma pare-ce realmente disposta a manter ZI-co no Flamengo. Embora seu nomenáo tenha sido revelado, este grupoquer investir forte no Rio. Seriauma grande jogada promocional —este é o alento dos dirigentes doFlamengo.

O presidente Dunshee de Abran-ches deixou claro que o contrato deZico estaria renovado sem qual-quer problema se o Udinese nãomostrasse seu interesse em com-prar o atacante. Entre o jogador e odirigente estava tudo acertado,mas após a investida italiana o Fia-mengo necessita do equivalente aum milhão de dólares — Cr$ 500milhões aproximadamente.

— Falta-nos simplesmente aquantia de 1 milhão de dólares. Esem ela o clube não terá condiçõesde bancar.

Qualquer que seja a decisão, opresidente Dunshee de Abranchesreúne os Conselhos Consultivo eDeliberativo para informar a situa-ção real do problema que envolve arenovação do contrato de Zico.

Zico está preparado para irA participação de Zico no pro-

grama Canal Livre, da TV Bandei-rantes, ontem mostrou que o joga-dor está psicologicamente prepara-do para enfrentar qualquer tipo deproblema que possa surgir em Udi-ne, uma cidade pequena, com cercade 150 mil habitantes, e que sofre osproblemas da recessão. Revelouque nas conversas com Edinho, za-gueiro do Udinese, soube da alegriade grande parte da população pelapossibilidade da sua transferência.

Sua principal motivação, caso atransferência se concretize, serã ade colocar o Udinese em condiçõesde conquistar o scudetto. Explicouque na Itália, à exceção da Juven-tus, há oito equipes que se equi-valem:

"Lá, dois ou trés jogadores sáo

suficientes para desequilibrar umjogo e com minha ida, o Udinese vailutar pelo título".

Sobre a sua permanência no Fia-mengo, mostrou preferir nada ga-rantir até amanhã. Quando lhe per-gutaram se não se sentia mal emfazer uma pedida inteiramente forada realidade brasileira (lembraraminclusive o ordenado de um opera-rio) não se abalou:

— Sou o melhor jogador do Bra-sil. Quanta ganha o melhor médicodo país? Existe também o jogadorcom salário de um operário.

Zico não quis entrar em polêmi-ca quando falaram em Pele e disseque sua ida para a Europa poderepresentar uma porta aberta paraa saída de vários outros craques.

Falcão podendo escolherjogaria no Internacional

Porto Alegre/Luiz Eduardo Achutti

l

Porto Alegre — "Ainda não penso empropostas. A coisa mais importante para mimnão é o dinheiro. Ele só é o mais importantequando a gente não tem. Para onde eu for, nãoirei sozinho. Por isto a minha família tambémajudará na decisão do meu futuro", disseFalcão, o Rei de Roma, ao chegar a PortoAlegre ontem, sobre sua possível ida para oFlamengo, em lugar de Zico. Falcão aindaacredita que poderá renovar com o Roma.Mas se puder escolher um clube brasileiro,prefere o Internacional.

Bem humorado, muito elegante num ter-no azul-marinho, sempre com o sobrinho, ogaroto César Falcão Alves, Falcão afirmouque de definitivo até agora só a crise norelacionamento do procurador Cristóvão Co-lombo com o presidente do Roma, Dino Viola.Quanto à ida de Zico para a Itália, Falcãoacha "muito boas" as possibilidades de con-cretização do negócio, e previu para Zico"uma carreira magnífica nos campos italia-nos, pelo seu grande futebol".

Roma, em primeiroFalcão não escondeu sua frustração com

as dificuldades para renovar com o Roma(que lhe ofereceu 500 mil dólares, mais de CrS250 milhões) e considera o assunto quase ,encerrado.

Há duas semanas, segundo a mãe deFalcão, Dona Azize, ele tem ido dormir às 5hda madrugada, atendendo aos apaixonadostorcedores do Roma, que lhe imploravampara não ir embora. A pressão foi tão grandeque ele chorou os três últimos dias antes deembarcar para o Brasil.

— No dia do embarque, um torcedor foi láem casa e entregou ao Falcão uma bandeirado Brasil e disse que aquela bandeira acom-panhou meu filho por toda a Itália. Agora, queele vinha embora, queria que a trouxessejunto. Eu e o Falcão náo resistimos e chora-mos" — contou Dona Azize.

Falcão acredita, no entanto, que apesardo rompimento entre o presidente do Roma eseu procurador, sua permanência no Romaainda é possível. Só que agora ele autorizou

Luiz CapaverdeCristóvão Colombo a tratar com outros clu-bes, o que não vinha sendo feito "por lealdadeao Roma". Falcão admite até jogar num outroclube italiano, que não o Roma, e cré que atorcida romana está ciente do que acontece eentenderia sua ida para outro time. Mas ga-rantiu que não há nenhum contato com ou-tros clubes da Itália.

Se for para voltar ao Brasil, Falcão disseque não tem preferência por nenhum clube,mas fez uma ressalva:

— Se eu estivesse em condições financei-ras de.escolher o time, sem levar em conta olado salarial, não tenho dúvidas em afirmarque escolheria voltar para o Internacionalaqui de Porto Alegre, que mora definitiva-mente no meu coração.

O procurador Cristóvão Colombo perma-nece na Itália, recebendo propostas de clubesdo mundo inteiro, e deve retornar a PortoAlegre no final da semana, onde discutirá como jogador e sua família qual a melhor delas.

Falcão e a Barilla"O contrato especial existente entre o

Falcão e a empresa italiana Barilla — quetambém é a patrocinadora do time do Roma— terminará em agosto, mas de modo algumrepresenta um impedimento para o jogadorsair do Roma. Isto não existe." A afirmação éde Pedro Falcão, irmão do Rei de Roma. Eleesteve na capital italiana acompanhando asdiscussões para a renovação do contrato dePaulo Roberto Falcão com o Roma. O joga-dor, por sua vez, não foi mais localizadodepois que chegou a Porto Alegre, ontem(deve ter seguido para algum hotel da serragaúcha, como costuma fazer).

Pedro esclareceu que Falcão tem doiscontratos com o atual campeão da Itália: um,todos os jogadores têm e os obriga a treinar eusar o fardamento do Roma, com a propagan-da do patrocinador, Barilla; o outro, é exclusi-vo com Falcão, e utiliza sua imagem numasérie de comerciais de massa nos meios decomunicação italianos.

^sííX*1 , ^ ¦* * >^KfT:* ^Mfn|gjj|jjrijH tt^F' ¦'¦ :¦:-:-:-.-.:¦:-.-* - ________R&_£í&&:':-:*: ¦^______F<-:í-í^S-^â----*^^^' ^^J?.^. **_ *&v££e«8_@_is-!_3x-£i&%s$í&mm ________»-¦¦¦¦ ¦¦¦¦,-i&zmmm-fà---'-'?^-:-_-.-:: -«SíS^-¦_-¦•¦•¦:-s_>___mr¦'¦¦¦¦' ? -, ^ k^^^_^ws

. ^ * W^SJ^S8í^_________ _________Fy Y :-:íi'»-'íB^______^^^'-::::- ¦ :^!_S*i'%':»::íEfiãH ) •. .-m.-*, t_ya.«fl. \W*,*/^£ÍWè&.

4^ „¦- y :^^fl ^bÉ^Í aK' y. ' •-•':-T___________________fe_^JEP''^S*^ jf ^:' v '^TiÜf';i *':ij'"* ^fí!mMWHB_m_llnmi: f^B_lff» ^rr

É_íiS_i_ra_£_ãi_CI ____^^^_\\\\\\\\__rí___M^7r-- _t\ __\^_Wmm-W^Ê^^m mBk ¦.-.-^¦-fli' ' 'áü Bttfl^^r'''1^'* ___m Ü^¦¦¦'3_9_____B _____» '

^mBfcfi-'JKBjflj™^-*'^';'-' «••hM-BB H__SW_H_p£^SK.: *' ^^y^H^ ^i^i^È^xiá'""

Falcão veio para descansar e ainda tem esperanças de renovar seu contrato com o lioma

2 D ESPORTES D terça-feira, 7/6/83 AMADOR JORNAL DO BRABIL

Amauri fica e a crise no basquete acabaJL saí- Paulo — Aten-

ratam*

Campo Neutro

mm

Josó Inácio WerneckApesar do silencio queontem inexplicável-mente se abateu sobreela, a Corrida da Ponte,disputada domingo, foium extraordinário su-cesso dc público e detécnica. Com uma tem-peratura de 20 graus euma chuva que caiu nametade do caminho,Benedito Porto teve

condições de imprimir, a partir do finalda ponte, um ritmo que nem seu compa-nheiro de equipe, João da Matta, pôdeacompanhar.

Foi a primeira derrota dc João daMatta no Rio de Janeiro, mas ela não sedeveu a qualquer problema ocorrido comele. Dcvcu-sc a uma atuação de BeneditoPorto que pode ser melhor descrita pelotempo obtido: 1:06:00 para um percursode 21.600 metros. Basta lembrar que emSão Paulo na quinta-feira a Meia-Maratona Bradesco (21.100 metros) foiganha por José Ferreira com 0 tempo de1:08:22,4, com condições de tempo aindamais favoráveis, pois a temperatura erade 15 graus.

A prova foi inicialmente liderada porCario Antônio Serpa, que entretanto im-primia um ritmo difícil de ser mantido. Jáno início da ponte ele tinha sido superadopor um bloco formado por João daMatta, Benedito Porto, José Baltar eJosé da Silva. Estes quatro correramjuntos até o cume do vão central, quandoJosé da Silva começou a atrasar-se.

A partir dali a liderança foi divididaentre João da Matta e José Baltar, donosde estilos absolutamente contrastantes,com a elegância do segundo como contra-ponto à potência desengonçada do pri-meiro. Benedito Porto deixou-se atrasaralguns metros e abriu muito, passando acorrer quase junto ao muro central.

Aquele poderia ser um primeiro sinalde cansaço, pois até a tangência da curvaestava errada, aumentando a distânciaque Benedito precisaria cobrir, em vez dediminuí-la. Mas a impressão era inteira-mente ilusória; com a aproximação doRio de Janeiro, Benedito Porto iniciouuma arrancada que nem João da Mattanem José Baltar tiveram condições deacompanhar. Ele passou diante doJORNAL DO BRASIL com cerca de 100metros de vantagem e só fez aumentá-ladaí para diante. Quanto mais chovia,mais Benedito Porto se destacava e, nadescida para a Avenida Rio Branco, erajá o vitorioso incontestável e chegouexatamente um minuto e 26 segundos àfrente de seu companheiro de equipe.Com Benedito Porto, João da Matta eAntônio Celso da Silveira, a equipe Po-wer tem agora seguramente três dos cincomelhores corredores de longa distânciano Brasil.

José Baltar, da Mesbla, chegou emterceiro lugar, com 1:7:58, entrando emquarto José da Silva (Canalonga), emquinto Amadeu Giordano Filho e, emsexto, Clésio Antônio Araújo, tambémda Power.

¦ ¦ ¦

Acorrida

entre as moças foi igual-mente notável, com o clima dedisputa intensificado pela ausên-

cia de Kathy Mollitor, o que deixou ofavoritismo da prova dividido entre Ma-galy Aparecida dos Santos (ADPM), Va-nessa Figueiredo e Ivanise Lins de Barros(Ticiano).

Magaly deixara de correr a Meia-.Maratona Bradesco, em São Paulo, paraparticipar da Corrida da Ponte e isto erasinal de sua confiança em uma boa atua-ção. Ela liderou todo o tempo e resistiu atodas as tentativas de aproximação tantode ,Vanessa quanto de Ivanise. Mais umavez é válida a comparação com a Meia-Maratona de São Paulo, de distânciainferior e vencida por Angélica de Almei-da com 1:25:20,3. No Rio, Magaly conse-guiu 1:23:22 para os 21.600 metros, segui-da por Vanessa com 1:24:21 e por Ivanisecom 1:24:23.

Só uma coisa não funcionou a con-tento na Corrida da Ponte: o controle dotrânsito, pois parece ter havido uma panenas comunicações entre a Corja e osórgãos responsáveis. O resultado foi, nocruzamento com o Aterro, uma confusão

3ue poderia ter sido evitada e que preju-

icou tanto os participantes quanto osmotoristas desavisados.

DE PRIMEIRA: As inscrições paraa IV Maratona Bradesco/Jornal do Brasilpodem ser feitas até quinta-feira, dianove, nas agências de classificados doJORNAL DO BRASIL no Rio de Janei-ro e em Niterói, nas sucursais estaduaisou pelo correio /// Também podem serfeitas até quinta-feira as inscrições paraos 32 quilômetros do Cefan, no próprioCefan ou nas agências Centro e Copaca-bana dos classificados do JB /// A palestrada Clínica da Maratona, sábado, às 15horas, será feita por Ayrton Ferreira,criador do plano de treinamento para amaratona que vem scr.do seguido pelamaioria dos participantes. O local deencontro será em frente ao Forte doLeme e o treinamento será de 32 quilo-metros.

Bruno Libarali

Industrial é acusadode sabotar comida

do campeão mundial

G ORIZIA, Itália — Colocarlaxante na alimentaçãode um ciclista. Esta foi afórmula encontrada pelo

industrial Giovanni Arrigoni, de46 anos, para impedir que Giu-seppe Saronni, atual campeãomundial, vencesse a Volta da Itá-lia. O plano, no entanto, foi des-coberto por um policial e Saronnivenceu a prova.

Um policial, disfarçado de em-pregado do hotel onde estavaSarroni, suspeitou da tentativade prejudicar o ciclista quandoum homem subornou, sábado ànoite, outros empregados, entre-gando a eles não só o poderoso

laxante como também 2 mil 100dólares (mais de Cr$ 1 milhão).

O industrial Giovanni Arrigo-ni foi detido em seguida, masnegou ser o responsável. A poli-cia não acredita, principalmenteporque ele é o patrocinador dociclista Roberto Visentini, queficou em segundo lugar na Voltada Itália. Os policiais continuamcom as investigações e se for pro-vado que Arrigoni deu o dinheiropara o suborno ele poderá sercondenado a um ano de prisão.

E se na Itália os interessadosem vitórias precisaram recorrer alaxantes, em Caracas, na Vene-

zuela, foram os ciclistas que pre-cisaram de estimulantes parachegar à vitória na XX VoltaCiclística. Nada menos que setedeles foram expulsos da competi-ção, entre eles o líder FernandoCorrêa. Isso já vem acontecendohá algum tempo, de acordo comos resultados dos vários testesantidoping.

Nos seis primeiros meses des-te ano foram disputadas três pro-vas ciclísticas na Venezuela. Ne-las, um número alarmante de ci-distas usando estimulantes: umitalianao, um colombiano, um ar-gentino, três cubanos e oito vene-zuelanos.

Embarque seu anúncio no JB.'-•"9-^fUs

Em julho, todo mundo viajaE no dia 15 de junho, oJornal do Brasil vai

. publicar um suplementoespecial de Férias &

Turismo. Nele, osselecionados leitores do JB vãoficar sabendo todas as suasopções para as férias de meiode ano. E a pauta, em todosos seus itens, preocupa-seprincipalmente comorçamentos para viagensda família inteira. Roteiros,hospedagem e expectativaspara ir de carro. Grupos epacotes vantajosos para ir deavião. O Roteiro do Frio, ao sul.0 Roteiro do Sol, ao norte do RioCampismo na serra e na praia,com equipamento econforto. Os hotéis doEstado do Rio. Emais: Disneyworld,

Epcot Center, Europa de mochilanas costas, cursos de férias nos

£r0-\ Estados Unidos e os pacotesdas companhias de aviaçãointernacional. Muitas idéias,com muito serviço. Esta é

n uma excelente chance paraji\ o seu produto ou serviço\\\ acompanhar um públicop-w de primeira em suasV l\ férias. Veja o gráficoj3J] de pesquisa: os

-X leitores do Jornaldo Brasil, sópara você

i^^Ê

ter uma idéia de seu poderio,viajaram ao exterior nos últimos trêsanos em percentagem quase trêsvezes maior que a média doshabitantes do Rio de Janeiro.Anuncie. Vender turismono JB vai ser umpasseio.

%K00*^'_JmT <S^__*____ ¦%__. , .,'_¦ __Pv^ C"_ ^s

^íaOftor W x. \<jrmmí*r.Jír.sr^ ¦ ¦" : „;,'

^a&^£&iZj__Wtt$i:*'« ¦ x^r^^^0s^m^mmW^^fi^^"

- % )?¦'¦ :i r Tpfe^aBS^^ ':íx^ **>" %^ ¦' '¦ fil!» ¦ ^ ^ 4»¦¦Te' *r-

'»'" »w ,è'

fl uwWmmW ^X1^ nfe g / ** / *° L»«/ 3 S /% ¦'"' °,^Wy. <&&? . çÇf §« ., /i/i/ijmf/f/* _H_ft_N ,/<# v ///'/'A*////' '''"

•''_S__ff^^_!Fv*- <_£ Qj CSX '"'' ¦ PERCENTUAL DO TOTAlf*^ ''MBmP X X. ta PERCENTUAL DA POPULAÇÃO'IMRíIf X xx:' ¦ <<£*¦* '

\e>'ISfiiPlr \\ ^-V *C\V"

W^ X'-\, / FÉRIAS & TURISMO. | tf%¥¦ '*;'^v"'.X fM m\mW"V

FONTE. XXIV Esludos M arpl an 1982 • Grande Rio• Processamento Especia

SUPLEMENTOFÉRIAS & TURISMO.

Suas vendas vão decolar.Data da edição: 15 de junho de 1983. Reserva de Espaço: 10 de junho de 1983. Entrega de material: 13 de junho de 1983.

São Paulo — Aten-dendo a um apelo dotécnico Renato BritoCunha, com quem ha-via se desentendido du- '.',rante a realização do ,,Campeonato Sul-Ame- .',ricano, Amauri Passos ,continuará na comissãotécnica da Seleção Bra- : [sileira de basquete mas- .'•,;culino. Ele deveria dei- .,,xar o cargo ontem, mas .mudou de decisão e per- ..•maneceu na equipe,que se prepara para oMundialito.

Amauri disse que, an-tes da partida contra aSeleção Argentina, nadecisão do título sul-americano, havia pedi-do demissão do cargode auxiliar técnico da qequipe, em caráter sigi-loso, alegando motivosparticulares. Mas, naverdade, o treinador es-tava magoado com amaneira de trabalho de-senvolvida por BritoCunha e se sentia des-prestigiado:— O problema da de-missão veio a publico e,como Renato afirmouque na Seleção não ha-via um segundo lugar,na parte tática, a situa-ção mudou. Ele me dis-se que em algumas oca-siões, levado pela ten-ção do Campeonato .Sul-Americano, talveztenha feito algumas de-clarações que me deixa-ram magoado. Mas pe-diu para que eu ficassee continuarei como oseu auxiliar técnico.

O MUNDIALITO

Brasil, Argentina, Es-tados Unidos, Iugoslá-via e Itália •— esta subs-tituindo a União Sovié-tica — são as seleçõesque disputarão, estemês, no Ginásio do Ibi-rapuera, o Torneio deCampeões Mundiais, oMundialito. O Brasil es-tréia no dia 14, contra aSeleção Italiana, numapartida em que leva li-geiro favoritismo poratuar em casa.

Desde ontem, a Sele-çáo Brasileira está trei-nando, em período inte-gral. O técnico não temproblemas de contu- *y-soes e entra no torneiocom a sua principal for-ça. A conquista do títu-lo de campeão do sul- 'americano, no mês pas-'"sado, deu novo ânimoao time e Renato BritoCunha acredita que noMundialito os jogado-res terão melhor rendi-mento, pois teráo maistempo para treina-mento.

Serra nãoconseguepatrocínio

São Paulo — O piloteChico Serra, que no fim.de semana participoudo Io Campeonato Bra-sileiro de Marcas, eraInterlagos, retorna hojeà Inglaterra, ainda sempatrocínio para conti-\nuar no Mundial de,Fórmula-1, mas espe-'rançoso de uma ajuda,,do Governo, mais espe-.,'ciflcamente da Embra- '•tur (Empresa Brasileirade Turismo) e do IBC(Instituto Brasileiro do :Café).

Como essas duas em----presas estão patroci- Anando Raul Boesel, naequipe francesa Ligier,ele tem esperança eraconseguir verbas pelomenos para disputar atemporada européia deF-l. Sua mãe, Baby Pa- 'checo Jordão, continuaem contato com as au-,;toridades do Governo ecom empresas particu-.jlares, pois Chico Serra..tem prestígio na Ar-rows, equipe pela qualdisputou algumas cor-ridas.

ELISEO SAI

Santiago — O chilenoEliseo Salazar se decla-rou temporariamentefora da Fórmula-1. Eleadmitiu a incapacidadede resolver os proble-mas econômicos que in-,terromperam sua per-'manência na equipeMarch. Salazar estavaesperando a liberaçãode 570 mil dólares porparte do Governo chile-no, mas recebeu ontema notícia de que os re-cursos foram vetados.

,¦'-_» ^ ¦ ..,. \. >VV '_. ^» _ft »#i-»y w>^-*^-^-^ _^.;,*s..;~_.'.!-(»'**»• *_*~wr-»» %*_"%.¦•¦ _pr.--»V:^_F-*_> ¦ ^»T -

JORNAL DO BRASIL AMADOR/FUTEBOL terça-feira, 7/6/83 n ESPORTES n 3

Brasil enfrenta vôlei tcheco hoje à noiteA <_».___.. Ta.__.l__. A__«i_?„A Seleção Brasileira

de vôlei masculino en-frenta hoje a Tcheco-Eslováquia no Maraca-nãzlnho, às 21 horas, nasegunda partida deuma série de seis (naprimeira, o Brasil ven-ceu por 15/13, 18/16 e15/9). A Seleção Brasi-leira está se preparandopara os Jogos Pan-Americanos. Ontem pe-Ia manhã, os brasileirostreinaram peso, saque erecepção, na Escola deEducação Física doExército.

A noite, no Maracanã-zinho, a Seleção exerci-tou o ataque e fez umcoletivo dirigido, com oplantei dividido emdois grupos. Os tchecostambém treinaram noMaracanãzinho. A pro-gramação dos jogos é aseguinte: hoje, no Mara-canãzinho, às 21 horas;amanhã, em Brasília,no Estádio CláudioCoutinho, às 20h30min;dia 10, em Curitiba, noTarumã, às 21 horas;dia 11, em São Paulo,no ginásio do Corín-tians, às 21 horas; e dia13, em Belo Horizonte,no Minas Tênis Clube,também às 21 horas.

MUITOS TÍTULOS

A Seleção da Tcheco-Eslováquia foi a única,além da União Soviéti-ca, a vencer o Brasil noúltimo Mundial, emMendoza, na Argentina,por 15/12, 16/14, U/15 e15/08. Os tchecos sãoconsiderados os maistécnicos do voleibolmundial, com destaquepara as ações de blo-queio.

A Tcheco-Eslováquiafoi campeã mundial em1949 (Praga); 1956 (Pa-ris) e 1966 (novamenteem Praga). Foi vice-campeã em 1952 (Mos-cou), 1960 (Rio) e 1962(também em Moscou).

AS EQUIPES

O Brasil vai usar hojeos seguintes jogadores:Renan (6), Willian (7);Amauri (8), Xandó (2),Rui (20), Léo (11), Ber-nard (12), Maraca (10),Bernardinho (1), Ronal-do (16), Roesi (18) eErick (15). Os tchecosvão usar Brieslosny (1),Sykcra (2), Kalab (3),Galis (4), Novotny (5),Krejci (6), Voplatek (7),Kreb (8), Jambcek (9),Rebadek (10), Malan(11) e Hampacher (12).Os ingressos custarãoCr$ 1 mil (arquibanca-das); Cr$ 1 mil 800 (pis-ta) e Cr$ 2 mil 500 (ca-deiras especiais).

Nataçãonada decidesobre Pan

A Comissão Técnica daCBN (Confederação Brasi-leira de Natação) se reuniuontem à tarde por mais deduas horas com André Ri-cher, do Comitê OlímpicoBrasileiro, e à saída da reu-nião o porta-voz da CBN,José Carvalho, superinten-dente técnico, disse que oCOB teve "o máximo deboa vontade" mas, na ver-dade, nada ficou decididosobre a participação daequipe nos Jogos Pan-Americanos.

Carvalho, "o nosso Car-los Átila", como falaram osmembros da CBN explicouque o COB estipulou o in-dice igual ao resultado doquinto lugar do Pan dePorto Rico, mas que issopode mudar, de acordocom a vontade do Comitê,mas que, mesmo assim, fa-rá eliminatórias dias 18 e19, pois tem que entregaras equipes para o COB dia2Q.

Sempre procurando darrazão ao COB, Carvalhodisse que, para este Pan, aequipe da natação vai bemmaior que para Porto Ri-co, quando foi representa-da por 23 nadadores e que,agora, apesar da recomen-dação de que só viajequem tenha chance deconquistar medalhas, vãoviajar 50.

HOJE NA TV1 Íh50min — Record nos Espor-Hi — programo esportivo (Co-n_" «>)

.___5min — Globo Esporte —

noticiário espofivo (Conal 4)

Maria Monteiro (E) corre por amor ao esporte; ja Ivamse quer vencer a Maratona

Corredores aumentam treinosa menos de 1 mês da Maratona

A pouco menos de um mês paraa realização da IV Maratona Bra-desco/Jornal do Brasil, os corredo-res entram na reta final dos treina-mentos. Entre os 8 mil que deverãoparticipar da prova, estão os que,atraídos pelo desafio de completara distância de 42,195 quilômetros,vão competir, pela primeira vez.Mas também estáo os que já conhe-cem bem o percurso e tentarão,mais uma vez, melhorar o tempo,ou vencer . prova.

As cor- adoras Ivanise Lins deBarros r .viária Monteiro estão en-tre aqi las que já venceram estadistância. Só que, no dia 2 de julho,cada uma correrá com um objetivo:a primeira, para vencer; a segunda,para participar.

TreinosO trânsito já se acostumou

comigo.Quem nunca passou de carro no

Aterro do Flamengo por volta das7h da manha, pode duvidar da fraseda corredora Maria Monteiro. Mas,para os motoristas que passam to-dos os dias no local, a caminho dotrabalho, a silhueta magra e de pelequeimada pelo sol já passou tantasvezes pela janela de seus veículos,que sáo capazes identificá-la delonge.

Aos 34 anos, passadas miúdas,Maria é capaz de percorrer grandesdistâncias, sem se cansar ou sentirtédio quando passa por locais qua-se desertos:

Corro por amor. Não importao local ou o tempo que vou levarpara completar as distâncias. Meusamigos também são corredores. Éuma gente maravilhosa, porquenão cobra nada de mim.

Maria começou a correr há cincoanos, incentivada por uma amiga,

e, logo no início, completou a corri-da Hotel Nacional — Leme, numpercurso de 12 quilômetros, o que aentusiasmou muito e fez com quenáo parasse mais de praticar o es-porte, que agora já faz parte de suavida.

Em julho, fará a sua 10a marato-na e seu único objetivo é participar.Não pensa em vitória. Acha que asoutras concorrentes são muito rá-pidas: Eu quero é completar. Já seique terei uma torcida muitogrande.

Mas a maratona nào é o maiordesafio da corredora este ano. Emsetembro, para cumprir um desafioque fez a si mesma, Maria pretendecorrer 80 quilômetros:Me disseram que ia ter umaprova com esta distância no iníciodo ano, só que com revezamentos.Como a competição foi desmarca-da, resolvi completar sozinha os 80quilômetros. Na Maratona, só que-ro melhorar o meu tempo. Mas, senão der, ficarei satisfeita do mesmojeito.

Vencer, sempreAo contrário de Maria, Ivanise

Lins de Barros, 39 anos, só pensa navitória. Esta será a sua 11a marato-na e, de acordo com o resultado,poderá ser a última:

Desta vez é tudo ou nada.Estou cansada de ficar na expecta-tiva de conseguir um bom resulta-do e, quando chega na hora, façoum péssimo tempo. Se náo conse-guir desta vez, acho que sou atécapaz de parar de correr.

Com três vitórias nas suas trêsprimeiras maratonas, em 77,78 e 79,e com o quarto ou quinto lugar nasúltimas que competiu, este pensa-mento pode parecer pessimista pa-

ra muitos que se sentem realizadosapenas por conseguirem completaresta prova.

Com o técnico Filé. do Flamen-go, Ivanise está fazendo um treina-mento muito puxado e chega a cor-rer 150 quilômetros por semana.Agora, já na última fase, passoupara o interval em pista, depois deum mès nas duas primeiras:—-O Filé é um técnico muitobom. Tem sensibilidade para trei-nar os atletas. Ele só permite queeu passe de uma fase do treinamen-to para outra quando acha que aminha fisionomia, os meus múscu-los e a minha cabeça estão prontos.Já aconteceu até de me obrigar aregredir nos treinamentos, por per-ceber que era necessário. Eu discu-tia, mas sempre chegava à conclu-são de que ele tinha razào.

Vencedora de várias corridas, in-clusive da última Meia-Maratònada Barra, tem, como maior incenti-vo, o apoio das filhas Patrícia, 11anos, e Tatiana, 10 anos.

— Elas me escrevem vários bi-lhetinhos dizendo: mãe,,vai comforça que dá. Elas não correm e eutambém não obrigo. A única coisaque eu faço questáo é que tenhamum espírito esportivo. Já pratica-ram vários esportes e. quando sintoque estão cansando de um, procurooutro para incentivá-las, imediata-mente.

Quando entrou na última fasedo treinamento, Ivanise confessaque começou a sentir uma ponta denervosismo.:

— O inicio desta fase é o sinal deque a competição está próxima. Nasemana da prova, entáo, fico nervo-sa e, às vezes, brigo com as pessoas.Mas, na véspera, náo fico tão aflita.Minha sorte é que sempre dormicomo uma pedra.

Noah podeser suspensopor 3 anos

Paris — O presidente da FIT(Federação Internacional de Tênis),Philip Chatrieri achou um modo depressionar o francês Yannick Noah,campeão em Roland Garros an-teontem, a jogar Wimbledon, aocontrário do que afirmou depois desua vitória contra Mats Wilander.Chatrier pretende usar a ameaça desuspensão de três anos, por Noahnáo ter comparecido a um jogo naCopa das Nações.

Isto ficou claro quando analisoua questão da punição máxima pre-vista no Código do Conselho dosProfissionais —• três anos de sus-pensão e 100 mil dólares (cerca deCrS 50 milhões) de multa. Ele disseque "esta multa pode ser bem maisleve no caso de Noah rever suaposição e disputar Wimbledon".

O francês já foi multado cm seismil dólares (cerca de Cr$ 3 milhões)por seu não comparecimento. Noahexplicou que não jogou por ter per-dido o avião de Paris para Dussel-dorf.

Hocevar ganhaMarcos Hocevar, o brasileiro

mais bem colocado em Roland Gar-ros — perdeu na terceira rodada —-,passou pela primeira rodada doStella Artois Grass Court Cham-pionships. em Londres, o principalpreparatório para o torneio deWimbledon. Ele venceu o norte-americano Rodney Harmoon por7/5 e 6/3.

Mais dois brasileiros jogaram naprimeira rodada, mas foram derro-tados, João Soares perdeu para osul-africano Kevin Curren, por 6/2 e6/1; e Givaldo Barbosa não passoupor Hank Pfister, também norte-americano, com parciais de 7/6 e6'2. Em Veneza, o juvenil EdvaldoOliveira conseguiu passar pelo tor-neio de qualificação, mas perdeu naprimeira rodada para GianniOcleppo por 6/4 e 6/3.

Outros resultados: Pat Cash(Austrália) 6/3 e 6 2 Matt Mitchell(EUA); Jimmy Connors (EUA) 6;3 e6'3 Lloyd Bourne (EUA); Bill Scan-lon (EUA) 6/3 e 6'3 Wally Masur(Austrália): Vitas Gerulaitia (EUA)7/5, 6'7 e 7/5 Ramesh Krishnan lín-dia); Paul McNamee (Austrália) 6/3e 63 Roscoe Tanner (EUA).

Com sua vitória em Roland Gar-ros. Yannick Noah ficou na primei-ra colocação do ranking do GrandPrix. que define os 12 participantesdo Masters, no final da temporada,com 1 mil 515 pontos. Na segundacolocação ficou Mats Wilander — oantigo lider — com 1 mil 324 pontos.

Joaquim Cruzvem disputarTroféu Brasil

Após conseguir o segundo me-lhor tempo do ano nos 800 metros,semana passada, o atleta brasileiroJoaquim Cruz chega a Brasília nes-te fim de semana, para começar a sepreparar para o Troféu Brasil, vi-sando, principalmente, sua partici-pação no Campeonato Mundial deHelsinki (ele já tem índice, com osseus Imin44s9, conseguidos noCampeonato Norte-Americano Uni-versitário).

Cruz conseguiu índice A, que éde Imin46s50, e segundo seu técni-co explicou ontem à ConfederaçãoBrasileira de Atletismo, ele vai fa-zer treinamentos leve no Brasil pa-ra disputar o Troféu Brasil e tam-bém para o Pan-Americano, masestá pensando em uma medalha emHelsinki.

Taça Guanabara tema primeira rodadano dia 3 de julho

Botafogo x América, no Maracanã, é oprincipal jogo da primeira rodada da XIX TaçaGuanabara, dia 3 de julho, conforme esboçodivulgado ontem pela Federação. O Flamengo,que conquistou o título da competição no anopassado, na decisão com o Vasco, estréia nasegunda rodada, dia 10, jogando em Camposcontra o Goytacaz. O Vasco, atual campeãocarioca — a Taça vale como primeiro turno doCampeonato Estadual —joga na primeira roda-da. Enfrenta o Bonsucesso em Sào Januário.

Serão, ao todo, 11 rodadas e no caso deduas equipes terminarem empatadas em pri-meiro lugar haverá um jogo-desempate no dia18 de setembro — um domingo após o términoda Taça — no Maracanà. A tabela é a seguinte:

XIX TAÇA GUANABARA

Datas1° ROD.JOGOS

3.7 Vasco BonsucessoSôoCfl_'óvão Fluminense

Campo Grande AmericanoGoitacás Volta RedondaBotafogo América

2a ROD.9 Fluminense x Bonsucesso

10 SõoCnstovão x AmericanoAmérica x Campo GrandeGoitacás x Flamengo

Vasco x Bangu

3° ROD.17.7 Bonsucesso Campo Grande

Vasco GoitacásBotafogo São Cristóvão

Volta Redonda AméricaAmericano BanguFlamengo Fluminense

4° ROD.23 7 Flamengo Volta Redonda24.7 SãoCristóvão Goitacás

Bonsucesso AméricaCampoGrande Bangu

Amencano FluminenseBotafogo Vasco

5° ROD.30 7 Flamengo Americano31.7 Bangu Bonsucesso

CampoGrande São CristóvãoVolta Redonda Fluminense

Goitacás BotafogoAmérica Vosco

6° ROD.7 Bonsucesso x Volta Redonda

São Cnstováo x ¦ FlamengoBotafogo x AmericanoGoilacás x América

Bangu x Fluminense

7° ROD.13.8 Fluminense x Campo Grande14 America x Americano

SõoCnstovão x VascoBangu x Volta Redondo

Goitacás x BonsucessoFlamengo x Botafogo

8° ROD.20.8 Bangu x Américo21.8 Flamengo x Bonsucesso

Campo Grande x BotafogoVoita Redondo x São Cristóvão

Americano x Goitacás ,"•'-. >Fluminense x Vasco

9° ROD. Á.j27,8 Fluminense Goitacás28 SãoCristòvão Bangu

Bonsucesso Botafogo t-Campo Grande Volta Redonda /

Americano VascoAmérica Flamengo

10° ROD.4 9 América Sáo Cristóvão

Bangu GoilacásCampo Grande FlamengoVolta Redondo Vasco

Americano BonsucessoFluminense Botafogo

JOGOS ADIADOSl°ROD. Bangu x Flamengo2o ROD. Botafogo x Volto' Redonda6°ROD. Vasco x CampoGrande

11° ROD.10 Bangu Botafogo

ouFluminense América

ouVasco Flamengo

] 1.9 Bonsucesso São CristóvãoVolta Redondo Americano

Goitacás Campo Gra"deVasco Flamengo

ouFluminense America

ouBangu Botafogo

Corrida da Ponte foi bom testeArquivo, 1/5/83

Mais do que uma competição, acorrida da Ponte, realizada domin-go, com o percurso de 21,6 quilôme-tros, mostrou o excelente nível téc-nico em que se encontram os atle-tas que vão participar da IV Mara-tona Bradesco/Jornal do Brasil.

Além do tempo, que contribuiumuito para que os corredores me-lhorassem suas marcas, o resultadodesta prova teve a influência dafase de treinamento em que os com-petidores se encontram, há menosde um mès para a Maratona. Játendo passado para a fase específi-ca, estão quase no auge de suasperformances.

Tanto os três primeiros coloca-dos na categoria geral masculina,quanto as três da feminina diminuí-ram os tempos do ano passado, queforam: categoria geral masculina:Io João da Mata, com Ih08minl2s;2o Edson Bergara, com lhO.min e 3oRamon Busquete, com lh09 min40s: categoria geral feminina — IoVanessa Figueiredo, comIh29min24s; 2o Lucinete de Souza,com Ih30minl7s e 3o Magali Apare-cida dos Santos, com Ih32min58s.

Este ano, a classificação foi aseguinte: Io Benedito Porto, comlh06min. 2o João da Mata, comIh07min26s e 3o José Baltar.comIh07min58s: categoria geral femini-na — 1° Magali Aparecida dos San-tos, com lh_3min22s: 2- VanessaFigueiredo, com Ih24min21s e 3oIvanise Lins de Barros. comIh24min23s

Reunindo alguns dos maioresnomes da corrida brasileira, a Cor-

Porto, o vencedor

rida da Ponte pode ser consideradauma prévia da Maratona, no dia 2de julho, que devera apresentar ex-celentes resultados dos corredoresbrasileiros.

Esta prova, organizada pela Cor-ja. teve o patrocínio da Atlântica-Boavista e o apoio do JORNAL DOBRASIL e Viva, a Revista da Cor-rida.

Vencendo o medo

No dia 18 de junho de 82. MagaliAparecida dos Santos liderava a

Corrida da Ponte, imprimindo umbom ritmo sobre as outras competi-doras. No quilômetro 2, quando co-meçou a subida da Ponte Rio—Ni-terói, a corredora foi diminuindo aspassadas e, conforme ia aumentamdo, a altura da ponte ficava maislenta, até que foi ultrapassada porVanessa Figueiredo e Lucinete deSouza.

Na altura do vão central, suaspernas tremiam e o medo já eravisível na face da atleta, que pro-curava nào olhar para baixo, ten-tando diminuir o sofrimento. Masela riso desistiu e. num esforçoanormal, superou um pouco o pa-vor que estava sentindo e cruzou alinha de chegada em terceiro lugar,com o tempo de Ih32min58s.

Este ano. quando começaram asinscrições para mais uma Corridada Ponte, o nome da corredora jáconstava na lista dos concorrentese sua expectativa era grande. Comose sairia este ano? Conseguiria su-perar o medo da altura?

Em São Paulo, onde mora atual-mente, Magali prorheteu que, esteano, tentaria ganhar a prova e su-perar o medo. mas que não poderiagarantir se conseguiria. Neste fimde semana, entre os 2 mil competi-dores que participaram desta pro-va. Magali nâo decepcionou. E.mesmo nâo conseguindo se sentirsegura durante o percurso da pon-te. foi a vencedora da prova, com otempo de Ih23min22s. baixando em6min02s o tempo da vencedora doano passado. Vanessa Figueiredo,que marcou Ih29min24s.

32kms.CEFAN

Dia 18 de junho, às 16 horasInscreva-se já

Prêmios: 1o na geral — uma passagem da Transbrasil,com acompanhante para Foz do Iguaçu1 ° masculino e 1 ° feminino — uma bicicleta CaloiCamisetas, troféus e medalhas.

Larqada e chegada no Leme e o percurso será o mesmo daIV MARATONA BRADESCO / JORNAL DO BRASILFaça sua inscrição até o dia 9 de junho, no CEFAN — Av.Brasil 10 000, Penha, no Serviço de Documentação Geral

da Marinha — Rua Dom Manuel, 15Centro, na Academia Shidokan, Rua C!ó-vis Beliváqua, 180, Tijuca, nas Agênciasde Classificados do Jornal do Brasil doCentro — Av. Rio Branco, 135 e PostoSeis _ Av. Nossa Senhora de Copacaba-na 1 267, mediante a taxa de CrS 500,00.Colaboração: JORNAL DO BRASIL,, Ca-sas Sendas, Academia Shidokan, ÁguaMineral Natural Petrópolis, King Sport,Adidas, Caloi, Transbrasil e SecretariaMunicipal de Turismo/RIOTUR.

^^irvl

__. .__. _¦__ ..___. a. —_ «™ n. .« .J**. W", _í~1. <~-™^1 '•% <•* '<_». .__?

r ~m^"Vff"^r \~

JORNAL DO BRASIL AMADOR/FUTEBOL 8o Cliohè D terça-feira, 7/0/83 a ESPORTES D 3

Brasil enfrenta vôlei tcheco hoje_ _ . . _ ... ™aJ Araulvo

Noah pode

à noiteA Seleção Brasileira de

vôlei masculino enfrentahoje a Tcheco-Eslováquiano Maracanãzinho, às 21horas, na segunda partidade uma série de seis (naprimeira, o Brasil venceupor 15/13, 18/10 e 15/9). ASelecáo Brasileira está sepreparando para os JogosPan-Americanos. Ontempela manha, os brasileirostreinaram peso, saque e re-cepçâo, na Escola de Edu-cacâo Física do Exército.

A noite, no Maracanâzi-nho, a Seleção exercitou oataque e fez um coletivodirigido, com o plantei di-vidido em dois grupos. Ostchecos também treina-ram no Maracanãzlnho. Aprogramação dos jogos é aseguinte: hoje, no Maraca-názinho, às 21 horas; ama-nhá, em Brasília, no Está-dio Cláudio Coutinho, às20h30min; dia 10, em Curi-tiba, no Tarumã, às 21 ho-ras; dia 11, em São Paulo,no ginásio do Corintians,às 21 horas; e dia 13, emBelo Horizonte, no MinasTênis Clube, também às 21horas.

A Seleção da Tcheco-Eslováquia foi a única,além da União Soviética, avencer o Brasil no últimoMundial, em Mendoza, naArgentina, por 15/12,16/14,11/15 e 15/08. Os tchecossão considerados os maistécnicos do voleibol mun-dial, com destaque para asações de bloqueio.

A Tcheco-Eslováquia foicampeã mundial em 1949(Praga); 1956 (Paris) e 1966(novamente em Praga).Foi vlce-campeã em 1952(Moscou), 1960 (Rio) e 1962(também em Moscou).AS EQUIPES

O Brasil vai usar hoje osseguintes jogadores: Re-nan(6), Willian(7); Amauri(8), Xandó (2), Rui (20), Léo(11), Bernard (12), Maraca(10), Bernardinho (1), Ro-naldo (16), Roesi (18) eErick (15). Os tchecos vãousar Brieslosny (1), Sykcra(2), Kalab (3), Galis (4), No-votny (5), Krejci (6), Vopla-tek (7), Kreb (8), Jambcek(9), Rebadek (10), Malan(11) e Hampacher (12). OsIngressos custarão Cr$ 1mil (arquibancadas); Cr$ 1mil 800 (pista) e Cr$ 2 mil500 (cadeiras especiais).

Power, campeãosul-americano

Luis Cláudio LatgéBuenos Aires — A equi-

pe do Power, base da Sele-ção Peruana de vôlei femi-nino, conquistou ontem,sem dificuldades, o Cam-peonato Sul-Americano deClubes Campeões, ao der-rotar por 3 a 0 o FerrocarrilOeste, da Argentina. Asperuanas impuseram seubom jogo desde o início dotorneio e chegaram ao titu-lo sem perder um únicoset, levando o troféu quepertencia ao Flamengo. Aestatueta, quando estevena Gávea, foi pintada comas cores vermelho e negro.

O resultado não sur-preendeu. Afinai, o Powertem oito jogadoras da Se-leção vice-campeã mun-dial. O Paulistano ficou emsegundo lu^ar, sofrendouma única derrota (Power3 a 0); o Ferrocarril emterceiro (peraeu para o Po-wer e para o Paulistano, 3a 2) e o Flamengo, emquarto, com atuações mui-to irregulares, devido à au-sència de Isabel, sua prin-cipal estrela, que lhecustaram três derrotas(para o Power, Paulistanoe Ferro).

Nataçãonada decidesobre Pan

A Comissão Técnica daCBN (Confederação Brasi-leira de Natação) se reuniuontem à tarde por mais deduas horas com André Ri-cher, do Comitê OlímpicoBrasileiro, e à saida da reu-nião o porta-voz da CBN,José Carvalho, superinten-dente técnico, disse que oCOB teve "o máximo deboa vontade" mas, na ver-dade, nada ficou decididosobre a participação daequipe nos Jogos -Pan-Americanos.

Carvalho, "o nosso Car-los Atila", como falaram osmembros da CBN explicouque o COB estipulou o ín-dice igual ao resultado doquinto lugar do Pan dePorto Rico, mas que issopode mudar, de acordocom a vontade do Comitê,mas que, mesmo assim, fa-rá eliminatórias dias 18 e19, pois tem que entregaras equipes para o COB dia20.

HOJE NA TV11 h50min — Record nos Espor-tes — programa esportivo (Ca-nal 9)12h45min — Globo Esporte —noticiário esportivo (Conal 4)

Maria Monteiro (E) corre por amor ao esporte; já Ivanise quer vencer a Maratona

Corredores aumentam treinosa menos de 1 mês da Maratona

A pouco menos de um mês paraa realização da IV Maratona Bra-desço/Jornal do Brasil, os corredo-res entram na reta final dos treina-mentos. Entre os 8 mil que deverãoparticipar da prova, estão os que,atraídos pelo* desafio de completara distância de 42,195 quilômetros,vão competir, pela primeira vez.Mas também estão os que já conhe-cem bem o percurso e tentarão,mais uma vez, melhorar o tempo,ou vencer a prova.

As corredoras Ivanise Lins deBarros e Maria Monteiro estão en-tre aquelas que já venceram estadistância. Só que, no dia 2 de julho,cada uma correrá com um objetivo:a primeira, para vencer; a segunda,para participar.

TreinosO trânsito já se acostumou

comigo.Quem nunca passou de carro no

Aterro do Flamengo por volta das7h da manhã, pode duvidar da fraseda corredora Maria Monteiro. Mas,para os motoristas que passam to-dos os dias no local, a caminho dotrabalho, a silhueta magra e de pelequeimada pelo sol já passou tantasvezes pela janela de seus veículos,que são capazes identificá-la delonge.

Aos 34 anos, passadas miúdas,Maria é capaz de percorrer grandesdistâncias, sem se cansar ou sentirtédio quando passa por locais qua-se desertos:

Corro por amor. Não importao local ou o tempo que vou levarpara completar as distâncias. Meusamigos também são corredores. Éuma gente maravilhosa, porquenão cobra nada de mim.

Maria começou a correr há cincoanos, Incentivada por uma amiga,

e, logo no início, completou a corri-da Hotel Nacional — Leme, numpercurso de 12 quilômetros, o que aentusiasmou muito e fez com quenão parasse mais de praticar o es-porte, que agora já faz parte de suavida.

Em julho, fará a sua 10a marato-na e seu único objetivo é participar.Nâo pensa em vitória. Acha que asoutras concorrentes são muito rá-pidas: Eu quero é completar. Já seique terei uma torcida muitogrande'.

Mas a maratona nâo é o maiordesafio da corredora este ano. Emsetembro, para cumprir um desafioque fez a si mesma, Maria pretendecorrer 80 quilômetros:Me disseram que ia ter umaprova com esta distância no iniciodo ano, só que com revezamentos.Como a competição foi desmarca-da, resolvi completar sozinha os 80quilômetros. Na Maratona, só que-ro melhorar o meu tempo. Mas, senào der, ficarei satisfeita do mesmojeito.

Vencer, sempreAo contrário de Maria, Ivanise

Lins de Barros, 39 anos, só pensa navitória. Esta será a sua 11a marato-na e, de acordo com o resultado,poderá ser a última:

Desta vez é tudo ou nada.Estou cansada de ficar na expecta-tiva de conseguir um bom resulta-do e, quando chega na hora, façoum péssimo .tempo. Se não conse-guir desta vez, acho que sou atécapaz de parar de correr.

Com três vitórias nas suas trêsprimeiras maratonas, em 77,78 e 79,e com o quarto ou quinto lugar nas;,'últimas que competiu, este pensa-;mento pode parecer pessimista pà-

ra muitos que se sentem realizadosapenas por conseguirem completaresta prova.

Com o técnico Filé, do Flamen-go, Ivanise está fazendo um treina-mento muito puxado e chega a cor-rer 150 quilômetros por semana.Agora, já na última fase, passoupara o interval em pista, depois de/um mès nas duas primeiras:O Filé é um técnico muitobom. Tem sensibilidade para trei-nar os atletas. Ele só permite queeu passe de uma fase do treinamen-to para outra quando acha que aminha fisionomia, os meus múscu-los e a minha cabeça estão prontos.Já aconteceu até de me obrigar aregredir nos treinamentos, por per-ceber que era necessário. Eu discu-tia, mas sempre chegava à conclu-são de que ele tinha razão.

Vencedora de várias corridas, in-clusive da última Meia-Maratonada Barra, tem, como maior incenti-vo, o apoio das filhas Patrícia, 11anos, e Tatiana, 10 anos.

Elas me escrevem vários bi-lhetinhos dizendo: mãe, vai comforça que dá. Elas não correm e eutambém não obrigo. A única coisaque eu faço questão é que tenhamum espírito esportivo. Já pratica-ram vários esportes e, quando sintoque estão cansando de um, procurooutro para incentivá-las, imediata-mente.

Quando entrou na última fasedo treinamento, Ivanise confessaque começou a sentir uma ponta denervosismo.:

O início desta fase é o sinal deque a competição está próxima. Nasemana da prova, então, fico nervo-sa e, às vezes, brigo com as pessoas.Mas, na véspera, não fico tão aflita.Minha sorte é que sempre dormicomo uma pedra.

ser suspensopor 3 anos

Paris — O presidente da FIT(Federação Internacional de Tênis),Philip Chatrier, achou um modo depressionar o francos Yannlck Noah,campeão em Roland Garros an-teontem, a jogar Wimbledon, aocontrário do que afirmou depois desua vitória contra Mats Wllander.Chatrier pretende usar a ameaça desuspensão de três anos, por Noahnâo ter comparecido a um jogo naCopa das Nações.

Isto ficou claro quando analisoua questão da punição máxima pre-vista no Código do Conselho dosProfissionais — três anos de sus-pensão e 100 mil dólares (cerca deCr$ 50 milhões) de multa. Ele disseque "esta multa pode ser bem maisleve no caso de Noah rever suaposição e disputar Wimbledon".

O francês já foi multado em seismil dólares (cerca de Cr$ 3 milhões)por seu não comparecimento. Noahexplicou que não jogou por ter per-dldo o avião de Paris para Dussel-dorf.

Hocevar ganhaMarcos Hocevar, o brasileiro

mais bem colocado em Roland Gar-ros — perdeu na terceira rodada —,passou pela primeira rodada doStella Artois Grass Court Cham-pionships, em Londres, o principalpreparatório para o torneio deWimbledon. Ele venceu o norte-americano Rodney Harmoon por7/5 e 6/3.

Mais dois brasileiros jogaram naprimeira rodada, mas foram derro-tados, João Soares perdeu para osul-africano Kevin Curren, por 6/2 e6/1; e Givaldo Barbosa não passoupor Hank Pfister, também norte-americano, com parciais de 7/6 e6/2. Em Veneza, o juvenil EdvaldoOliveira conseguiu passar pelo tor-neio de qualificação, mas perdeu naprimeira rodada para GianniOcleppo por 6/4 e 6/3.

Outros resultados: Pat Cash(Austrália) 6/3 e 6/2 Matt Mitchell(EUA); Jimmy Connors (EUA) 6/3 e6/3 Lloyd Bourne (EUA); Bill Scan-lon (EUA) 6/3 e 6/3 Wally Masur(Austrália); Vitas Gerulaitia (EUA)7/5, 6/7 e 7/5 Ramesh Krishnan (ín-dia); Paul McNamee (Austrália) 6/3e 6/3 Roscoe Tanner (EUA).

Com sua vitória em Roland Gar-ros, Yannick Noah ficou na primei-ra colocação do ranking do GrandPrix, que define os 12 participantesdo Masters, no final da temporada,com 1 mil 515 pontos. Na segundacolocação ficou Mats Wilander — oantigo lider — com 1 mil 324 pontos.

Joaquim Cruzvem disputarTroféu Brasil

Após conseguir o segundo me-lhor tempo do ano nos 800 metros,semana passada, o atleta brasileiroJoaquim Cruz chega a Brasília nes-te fim de semana, para começar a sepreparar para o Troféu Brasil, vi-sando, principalmente, sua partici-paçáo no Campeonato Mundial deHelsinkl (ele ja tem índice, com osseus Imin44s9, conseguidos noCampeonato Norte-Americano Uni-versitárío).

Cruz conseguiu índice A, que éde Imin46s50, e segundo seu técni-co explicou ontem à ConfederaçãoBrasileira de Atletismo, ele vai fa-zer treinamentos leve no Brasil pa-ra disputar o Troféu Brasil e tam-bém para o Pan-Americano, masestá pensando em uma medalha emHelsinki.

Corrida da Ponte foi bom testeMais do que uma competição, a

corrida da Ponte, realizada domin-go, com o percurso de 21,6 quilôme-tros, mostrou o excelente nível téc-nico em que se encontram os atle-tas que vão participar da IV Mara-tona Bradesco/Jornal do Brasil.

Além do tempo, que contribuiumuito para que os corredores me-lhorassem suas marcas, o resultadodesta prova teve a influência dafase de treinamento em que os com-petidores se encontram, há menosde um mès para a Maratona. Játendo passado para a fase específi-ca, estão quase no auge de suasperformances.

Tanto os três primeiros coloca-dos na categoria geral masculina,quanto as trés da feminina diminuí-ram os tempos do ano passado, queforam: categoria geral masculina:Io João da Mata, com Ih08minl2s;2o Edson Bergara, com lh09min e 3oRamon Busquete, com lh09 min40s; categoria geral feminina — IoVanessa Figueiredo, coml__29_r_in24s; 2o Lucinete de Souza,com Ih30minl7s e 3o Magall Apare-cida dos Santos, com Ih32min58s.

Este ano, a classificação foi aseguinte: Io Benedito Porto, comlh06min, 2o Joáo da Mata, comIh07min26s e 3o José Baltar.comIh07min58s; categoria geral femini-na — Io Magali Aparecida dos San-tos, com Ih23min22s; 2o VanessaFigueiredo, com Ih24min21s e 3oIvanise Lins de Barros, comIh24min23s.

Reunindo alguns dos maioresnomes da corrida brasileira, a Cor-

Arquivo, 1/5/83

IPorto, o vencedor

rida da Ponte pode ser consideradauma prévia da Maratona, no dia 2de julho, que devera apresentar ex-celentes resultados dos corredoresbrasileiros.

Esta prova, organizada pela Cor-ja, teve o patrocínio da Atlântica-Boavista e o apoio do JORNAL DOBRASIL e Viva, a Revista da Cor-rida.

Vencendo o. medoNo dia 18 de junho de 82. Magali

Aparecida dos Santos liderava a

Taça Guanabara tema primeira rodadano dia 3 de julho

Botafogo x América, no Maracanã, é oprincipal jogo da primeira rodada da XIX TaçaGuanabara, din 3 de julho, conforme esboçodivulgado ontem pela Federação, O Flamengo,que conquistou o titulo da competição no anopassado, na decisão com o Vasco, estréia nasegunda rodada, dia 10, jogando em Camposcontra o Goytacaz. O Vasco, atual campeãocarioca — a Taça vale como primeiro turno doCampeonato Estadual—Joga na primeira roda-da. Enfrenta o Bonsucesso em Sáo Januário.

Serão, ao todo, 11 rodadas e no caso deduas equipes terminarem empatadas em pri-meiro lugar haverá um jogo-desempate no dia18 de setembro — um domingo após o términoda Taça — no Maracanã. A tabela é a seguinte:

XIX TAÇA GUANABARA

DatosIo ROD.JOGOS

3 Vmco BonsucessoSáoCristóváo Fluminense

Compo Grande AmericanoGoitacá. Voila RedondaBotafogo América

2° ROD.9.7 Fluminense x Bonsucesso

10.7 SãoCnstóvão x AmericanoAmérica x Campo GrandeGoitocás x Flamengo

Vasco x Bangu

3° ROD.17.7 Bonsucesso Campo Grand»

Vasco GoitacásBoiafoqo Sào Cristóvão

Volta Redonda AméricaAmericano BanguFlamengo Fluminense

4° ROD.23.7 Flamengo Volta Redonda24.7 São Cristóvão Goitacás

Bonsucesso AméricaCampoGrande Bangu

Americano FluminenseBotafogo Vasco

5° ROD.30.7 Flamengo Americano31.7 Bangu Bonsucesso

CampoGrande Sào CristóvãoVolto Redonda Fluminense

Goitacás BotafogoAmérica Vasco

6° ROD.7.8 Bonsucesso x Volta Redonda

Sào Cristóvão x FlamengoBotafogo x AmericanoGoitocás x América

Bangu x Fluminense

7° ROD.13 Fluminense x CampoGrande14.8 América x Americano

Sâo Cristóvão x VascoBangu x Volta Redonda

Goitacás x BonsucessoFlamengo x Botafogo

8° ROD.20 Bangu x América21.8 Flamengo x Bonsucesso

Compo Grande x BotafogoVolta Redonda x São Cristóvão

Americano x GoitacásFluminense x Vasco

9° ROD.27.8 Fluminense Goitacás28.8 SáoCristóváo Bangu

Bonsucesso BotafogoCampo Grande Volta Redonda

Americano VascoAmérico Flamengo

10° ROD.4.9 Aménco 5áo Cristóvão

Bangu GoitacásCampo Grande FlamengoVolta Redonda Vasco

Americano BonsucessoFluminense Botafogo

ROD.ROD.ROD.

10."

11.9

JOGOS ADIADOSBangu x Flamengo

Botafogo x Volta' RedondaVasco x Campo Grande

11° ROD.Bangu x Botafogo

Fluminense

VascoBonsucesso

Volta RedondaGoitacás

Vasco

América

FlamengoSào CristóvãoAmericanoCampo GrandeFlamengo

Fluminense x América

Bangu x Botafogo

Corrida da Ponte, imprimindo umbom ritmo sobre as outras competi-doras. No quilômetro 2, quando co-meçou a subida da Ponte Rio—Ni-terói, a corredora foi diminuindo aspassadas e, conforme ia aumentan-do, a altura da ponte ficava maislenta, até que foi ultrapassada porVanessa Figueiredo e Lucinete deSouza.

Na altura do váo central, suaspernas tremiam e o medo já eravisível na face da atleta, que pro-curava nào olhar para baixo, ten-tando diminuir o sofrimento. Masela nâo desistiu e, num esforçoanormal, superou um pouco o pa-vor que estava sentindo e cruzou alinha de chegada em terceiro lugar,com o tempo de Ih32min58s.

Este ano, quando começaram asinscrições para mais uma Corridada Ponte, o nome da corredora jáconstava na lista dos concorrentese sua expectativa era grande. Comose sairia este ano? Conseguiria su-perar o medo da altura?

Em São Paulo, onde mora atual-mente, Magali prometeu que, esteano, tentaria ganhar a prova e su-perar o medo, mas que náo poderiagarantir se conseguiria. Neste fimde semana, entre os 2 mil competi-dores que participaram desta pro-va, Magali não decepcionou. E,mesmo não conseguindo se sentirsegura durante o percurso da pon-te, foi a vencedora da prova, com otempo de Ih23min22s, baixando em6min02s o tempo da vencedora doano passado. Vanessa Figueiredo,que marcou Ih29min24s.

2kms.cr^j^i^i

Dia 18 de junho, às 16 horasInscreva-se já

Prêmios: 1o na geral — uma passagem da Transbrasil,cem acompanhante para Foz do Iguaçu1 ° masculino e 1 ° feminino — uma bicicleta CaloiCamisetas, troféus e medalhas.

Larqada e chegada no Leme e o percurso será o mesmo daIV MARATONA BRADESCO / JORNAL DO BRASILFaça sua inscrição até o dia 9 de junho, no CEFAN — Av.Brasil, 10.000, Penha, no Serviço de Documentação Geral

da Marinha — Rua Dom Manuel, 15Centro, na Academia Shidokan, Rua Cló-vis Beliváqua, 180, Tijuca, nas Agênciasde Classificados do Jornal do Brasil doCentro — Av. Rio Branco, 135 e PostoSeis — Av. Nossa Senhora de Copacaba-na, 1.267, mediante a taxa de CrS 500,00.Colaboração: JORNAL DO BRASIL,, Ca-sas Sendas, Academia Shidokan, AguaMineral Natural Petropolis, King Sport,Adidas, Caloi, Transbrasil e SecretariaMunicipal de Turismo/RIOTUR.

\wv^

,*','•* >"> ^i "tf^WW " * _.*"»^' J> ¦'•$*'¦*f*'**r**Jr '^í •*,,_V*kif*.. V* v%r^ r, w fírYf,¥%^>T^ ¦y—y-%»—»»

4 u ESPORTES D terga-feira, 7/6/83 TURFE JORNAL DO BRASILJoié Camilo da Silva

Volta fechadaEscoriai

A

exceção do fracasso absoluto de Ke-nético (Earldom II cm Donética, porMajor's Dilcmma), criação c pro-

priedade do Haras Malurica, c apesar dagrama encharcada (ou encharcadíssima, jáque, em nossa opinião, há muito não víamosuma raia cm estado tão molhado), inegável-mente, em linhas gerais, a milha e meia degrandíssimo clássico Cruzeiro do Sul (GrupoI), o Derby carioca, conseguiu ser emocio-nante, bonita e, o que é mais importante,correta tecnicamente. Afinal, antes de qual-quer outra coisa, novamente excetuando apobre apresentação do filho da muito boaDonética (sobre cuja performance falaremosmais adiante), os cinco primeiros colocadosestavam no bloco dos concorrentes (ou nosdois blocos, de acordo com nossa análise umtanto rápida de sábado último), de maiorexpressão. E, entre estes, o ganhador foiexatamente aquele que, em uma grama anor-mal, era, mais do que obviamente, o principalcandidato a vitória, Kigrandi (Leigo em Cajo-pita, por Major's Dilcmma), criação do Ha-ras Malurica (que, como éléveur, levantou oseu primeiro Derby carioca e, ao mesmotempo, diminuiu o impacto de fracasso deKenético, do qual também é proprietário), epropriedade do Stud Tcvere, exatamente oderby-winner paulista do ano passado empista praticamente equivalente (talvez umpouco menos pesada) c cm estilo tambémrigorosamente equivalente.

PARECE-NOS

mais do que evidenteque o ideal é qualquer prova sercorrida em uma raia normal, isto é,

nem seca em demasia, nem pesada em dema-sia. Mas, ao mesmo tempo, furtar-se a umcomentário mais conseqüente em virtude deuma pista anormal, não nos surge comoatitude justificável. É verdade que, normal-mente, as distorções são evidentes, precisan-do de futuros ajustamentos. No caso, porém,de Kigrandi, o panorama ganha outros con-tornos. O filho de Leigo (outro lameirocontumaz, mas de muito menos classe, nessaraia, do que este seu filho) é, realmente, noterreno pesado, um animal de exceção. E issonão deve ser lido apenas pela soma deresultados expressivos que conseguiu nestetipo de terreno, mas principalmente peloestilo com que alcançou estes resultados.Ontem, além de tudo, da impressionantedemonstração de superioridade exibida (namilha, para quem bem o acompanhava já erao tranqüilo ganhador do páreo, tal a disposi-ção que trazia e, sobretudo, tal a facilidadecom que galopava, ou melhor deslizava, noverdadeiro lamaçal em que se encontravanossa raia de grama), Kigrandi entrou para aespecial galeria, após 1945, dos ganhadoresdos dois verdadeiros derbies brasileiros, opaulista e o carioca (um feito, por si só,notável), juntando seu nome aos de Helíace(Formastérus em Saphinha, por Trinidad),criação dos Haras São José e Expedictus epropriedade de Stud Linneo de Paula Macha-do, Joiosa (Romney em Princess, por Socor-ro!), criação do Haras Santa Anita e proprie-dade de Stud Rocha Faria, Timão (SwallowTail em Nuvem, por King Salmon), criaçãodo Haras Mondesir Emerson (Coaraze emEmpenosa, por Full Sail), criação do HarasGuanabara e propriedade do Stud Seabra(que, ainda, venceu, e infelizmente extintograndíssimo clássico Derby Sul-Americano,formando a dobradinha seu companheiro deécuri e élévage, Sing Sing, um Royal Forestem Sybil, por Hunter's Moon), Fitz Emilius(Honeyville em Delatora, por Mogul), cria-ção do Haras São Lázaro e propriedade deRoberto Gabizo de Faria e Francisco Pinto,e, finalmente, Agente (Nermaus em Starita,por John Araby), criação e propriedade doHaras João Jabour. E. nesta mesma raia, oneto de Mon Chéri, pulverizou seus adversa-rios tanto nos três quilômetros do grandeclássico Consagração (Grupo I), o St. Legerpaulista (o anúncio de que não disputará estaprova, tira-lhe a oportunidade de um feitomaravilhoso de tornar-se detentor de doubléde derby e St. Leger), quanto na milha e meiade comparação paulista de produtos, impor-tante clássico Rafael Aguiar Paes de Barros(Grupo II).

MESMO

levando em consideração asua preferência pelo terreno anor-mal (e a diminuição do poder de

seus principais adversários na turma), onde,felizmente, para ele, as principais provas dageração acima dos dois quilômetros (é inegá-vel, também, que ele é outro animal da milhae meia para cima, até seu modelo indica issoassim como eram seu pai, Leigo, e seu avômaterno, este esplêndido Majoris Dilemma),Kigrandi tem que, obrigatoriamente, ser con-siderado o principal nome de sua turma poisnenhum outro animal da mesma (uma dasmelhores dos últimos anos) conseguiu talsoma de resultados e, o que é mais signtficati-vo, demonstrar, até agora, em outra raia etantas vezes, a mesma classe excepcional porele demonstrada em seu terreno preferido.

Por tudo, apesar do tempo feio (emboraum sol tenha aparecido nas primeiras horasda tarde) e da pista anormal, foi um beloDerby pois os cariocas tiveram a oportunida-de de ver um senhor cavalo cm ação (lameiroou não). Amanhã, falaremos sobre os demaisanimais.

_______________________________________________________________________________________^K J hH^I

_¦ Pr^~ ^B __K_4m á : ' v_i__ lH Imr v..^ Rrál "¦ W/l H•laÉ_3____E^_____________________________________r ^*v mLW _______Wwtr.':-tlJ%ÍBJIra '-9- ._¦.'-, í^Wjêb-^ ,',;.. ^H

mr ^B ^K:^t ''WÊmmx%-ÈW.::L:i tí?%!7-7?4&i(M\ B

7* ¦

__jT^HellHVjr"iifl

^^_ ,_ ,w*^ff^^£____l___ "tiM mí';jk -¦¦:¦ v* " mfSL í,-*5*- ^k ^m É^^^PH WÊÊk^^K^3mWwÊ^ N TO

Mmmm RL m} F-lfe MTsmÊmm m\v*W%7 WmWÊWÈÊmii' ¦'-^^ÊlmWf^ ':£mmm\'^J' Se ^.-\m\ ^Bfeáfíi&*$ fl_S_V

¦:íCânter

HH

O tordilho Perl é um dos inscritos no GP de domingo ha Gávea

Melhor carreira da semanaé o GP João Borges Filho

A carreira mais importante cio fim de semana noHipódromo da Gávea é o clássico João Borges Filhona distancia de 2 mil 400 metros, com uma dotaçãode Cr$ 1 milhão ao vencedor. Na reuniáo de sábado,a carreira de maior expressão é uma prova especialmista, na distância de 1 mil !)00 metros.

Inscrições251 - (grama) - 1.200 — Cr$ 265.000.00 — Djelfa 57,Gambling'way 57, Caliandra do Sul 57, Miss Araras57, Ejoê 57, Aló Teca 57, Dallas Baby 57, Lisura 57.Thea Théia 57, Blue Lotus 57, Red Black 57 e MissPlatina 57.16) — 1.500 — CrS 325.000,00 — Repeson 57, Iracundo57, Champion Lord 57. Ewig57. Doblez57, Buckhorn57, Except 57, Gary Boy 57 e Gangster Boy 57.2) — PROVA ESPECIAL MISTA — 1.900 — Cr$450.000,00 — Eécio 57, Shat-El-Arab 57, Bruneto 50,Acomá 58, Rocard 57, Ace King 50,, Mustafá 56,Damson 57 e Kly's Boy 58.4) — (grama) — 1.400 — Cr$ 420.000,00 — Hand Bess55, Bentornato-55, Dear Friend 55,'Rio Sol 55,Vivaldino 55, Velado 55, Sacripanta 55, Obeliske 55,Great Goal 55, Ferrei 55, Vetorial 55, Bocheron 55,Cristopher 55, Xis Gold 55, Gajo 55 e Are de Triom-phe 55.15) — (grama) — 1.400 — CrS 325.000.00 — Edina 56,Be A Star 56, Fary Tale 56, Above Up 56, Liçào 56,Fancy's Flight 56, New Again 56, Apprezzata 56,Bramania 56 e Piccola Nipote 56.12) — (grama) — 1.600 — Cr$ 325.000.00 — DezenoGaúcho 56, Jeca Luglio 56, Camumbuçu 56, Irish Boi56, Handicapeur 56, Nappage 56. Djoen 56, Teviot 56,Borlantin 56, Advento 56, Fardado 56 e Muscari 56.14) — (gramai — 1.300 — Cr$ 325.000.00 — ExtraGood 56, Porter 56, Granito 56. Gate 53, Taj 56, ElFestival 56, Amigo Boca 56, Habús 56, Kalmuk 56,Dialelo 56, Shahpur 56, Hemos 56, Tibete 56, Decum56, Moréh 53, Sestaco 56. Dublin 56 e Vincizarzo 56.54) — 1.300 — Cr$ 265.000.00 — Zonar 56. Davos 57.Mont Royal 57, Efúgio 57, Gladiatore 57, Faden 57 eBaionês 57.52) — 1.200 — CrS 323.000.00 - Jetivi 56. Gálio 56.Canty 56, Tubifex 56, Gè 56, Taj-El-Moluk 56, Except56 e Von Graft 56.14) — 1.000 — CrS 265.000,00 — Dame Noire 56, ExtraGirl 56, Barduega 56, Divinne 56, Pretensa 56, Edone56, Gay Garnet 56. World Story56, Lilinda 56, Swee-py 56, Petite d'Or 56, Mabyn 56, Rainha Cláudia 56,Irrisória 56, Noelita 56 e Bichareda 56.49) — 1.200 — CrS 420.000,00 — Doubs 55, Mumtaz ex-Marrow 55, Rico Ricardo 55. Gavião da Vila 55.Fredy Perry 55, Dudoso 55, Ferret 55, Firefiy 55, Edin55, Opus 55, Vitorino 55 e Obeliske 55.9) — (grama) — PROVA ESPECIAL DE LEILÃO —1.300 — CrS 430.000,00 Batestaca 55. Iron Horse 55,Big Son 55. Pipiolo 55, Hisson 55. Habat 55. Rous-seau 55. Cristopher 55. Don Budge 55, Azul-Rei 55 eJet Plaine ex-Esaco 55.5) — (grama) — 1.200 — CrS 420.000.00 — Takt Ness55. Vistoria 55, Hilt 55, Kajaani 55. La Nouvelle 55.Old Star 55. Vine Neuve 55. Nashville 55, Xicaness55, Lavanka 55 e Piccola Nera 55.13) — (grama) — 1.400 — CrS 325.000,00 — Eprata 56,

Costian 56, Mordia 56, Trovoada 56, Sovela 56, PiuCara 56, Faquinha 56, Solway 56, New Jersey 56. AliEngland 56, Uruguaia 56, Confidence 56, Essenza 56 eTolteca 56.1) — (grama) — GRANDE PRÊMIO JOÁO BOR-GES FILHO — 2.400 metros — CrS 1.000.000,00 -Danny Le Rouge 60, Irapuru 60, Zembro 60, Estol 61,Belpasso 61, Dactus 61, Zool 60, Salb 58, Zillien 60 ePert 60.15) — 1.200 — CrS 265.000,00 — Quarter Master 57,Cobena 57, Kiboko 57, Erro 57, Sinhó Adamo 57. FairFiedl 57, El Bodegon 57, Dácio 57, Gran Beau 57 eDanjak 57.22) — (grama) — 1.400 — Cr$ 265.000,00 — Boslbro 57,Amico Amilcar 57, Quiberon 57, Jerkins 57, Fempy57, Express Pacific 57, Celvyn 57. Tio Pedro 57, Délio57, Zicho 57, Alcanan 57, Bird OlFire 57, Proseando57, Senegal 57 e Malak-El-Arab 57.55) — 1.200 — CrS 210.000,00 — Clericatus 58, Natif 55,Oklit 58, Escamoggi 58, Darbar 58. La Garbosa 57,Kirone 58, Capyaba 55, Anversa 55, El Luzeiro 58 eGran Rio 58.39) — 1.000 — CrS 210.000,00 — Tádellos 55, Escalo 57,Bibesca 53, Vini Vidi Vici 55, Talgo 56, Bagdad Sin58, Le Fougueux 53 e Du Guesclin 57.53) — 1.300 — CrS 265.000,00 — Dear Boy 57, Crondall57, Ianisco 57, Brecha 57, El Ponteiro 57, Pajola 57,Dalcius 57, Toronto 57, El Paysano 57, Vendeiro 57 eCrazyonder 57.40) — 1.000 — CrS 180.000,00 — Day Secret 58, Atchim58, Cup Happy 54, Rexe 56, Lord Ragusa 57, Abayu-bá 57, Tiè-Sangue 58. Benefactor 58, Gran Rio 54.Don Clemente 57 e Great Chance 56.37) — 1.300 — CrS 210.000,00 — Connors 57, LordFontana 57, Virtuoso 57, Snow Winner 58, Festa deSol 56, Salvador 57, King Top 58. Holster 55, SolBonito 55, Segall 56, Pinochia 53 e Belta Jean 55.26) — 1.600 — CrS 265.000,00 — Itanhandu 57, Sinxó57, Zeré 57, Zamber 57, Crazyonder 57, Coltyonder57, Reinopé 57 e Margolfo 57.56) — 1.000 — CrS 210.000,00 - Cancha Reta 57,Leonita 57, Jesse Girl 57, Pampa Girl 57. Sindhia 58,Ave Lira 56, Ionia 58, Changolita 58, Bibana 55 eCocotinha 56.41) — 1.300 — CrS 180.000,00 — Gustazo 58, Cabanel54. Fritz Klanner 56. Turno 58, Utmost 57, Epeu 55,Big Bil 58, Baccio d'Agnollo 58, Capurro 55, Fana-gram 58, Setadinho 57, Nonoai 56 e Cargo 57.58l — 1.600 — CrS 180.000,00 — Menilmontant 56,Keaton 57, Rocard 58, Yamandu 56. Garbet 57,Effendi 58. Tachim 58, Lagos 53, Great Chanson 52 eSomewhere 58.24) — 1.600 — CrS 265.000,00 — Amico Amilcar 53,Berrante 57, Kadycaster 57. Briaco 57, Mayo 57,Kamal 57, Something Special 57, Zoismo 57, Que-guay 57 e Uzen 57.34) — 1.300 — CrS 210.000.00 — Brunilda 57, Ear 58,Laurinha 58. Miss Patrícia 58. Miss Sambola 58,Edinar 57, Acetiva 58, Pagica 58, Damamy 58, BoaIdéia 58 e Bala 56.35) — 1.000 — CrS 21Ü.000.00 — Turbine 58, Aéreo 58,Hustler 54. El Melio 56. Ducky Native 58. Cananeu55. Naupan 58, Dom Rijo 58. Tudo Bem 58. Bonomi56. Iaponi 56, Herói Flete 55 e II Rufflno 58.

Resultado da noturna1° páreoIo Kanimambo. A. Machado2o Ruky, F. PereiraVencedor (D 2,00. Dupla (14) 3,50. Placès (1)1,40 (5) 1,40. Tempo, lmin46s.2" páreoIo Accurato, C. Valgas2o El Reino, J. FreireVencedor (5) 7,70. Dupla (23) 6.40. Placès (5)6.10 (4) 2.90 Tempo, lmin04s. Dupla-exata (05-04) Cr$ 59,403o PáreoIo Bagdad Sin. J. Pinto2o Bien Helada. I. AgostinhoVencedor (5i 1.80. Dupla (33) 14.80. Placès (5)2.10. Tempo. Iminl6s4o PáreoIo Burguesia. J.Ricardo2o Get Home. G F.Almeida

Vencedor (7) 5.40. Dupla i44- 10.70 Placès(7) 2,70 (6) 1.50. Tempo. Im23s5o Páreo1° Duieclaro. J.Ricardo2o Celvyn J.Garcia

Vencedor d) 2.00. Dupla (14) 4.20. Placès(1) 1,60 (Hl 3,30. Tempo. Iml7s. Exata (01-11)CrS 24.206° PáreoIo Tie-Sangue. C.Valgas2o Great Chance, I.Brasiliense

Vencedor (9) 3.20. Dupla (44) 4.20. Placès(9) 1,90 (8) 1,90. Tempo Iml7s2 57o páreoIo Misteriosa. C.Pensabem2o Eau D'Argent, A.FerreiraVencedor(4) 6.40. Dupla(33) 88.60. Placês(4)7.80. Tempo. lm27s2/58o páreo1° Red Black. J.Pinto2o Ceridani. J.RicardoVencedor(5) 1.60. Dupla(13i4.70. Placès(5) 1.60(2) 2.70. Tempo. Im04s9° páreoIo Tudo Bem. R.Marques2o El Melro. E.BarbosaVencedor! 13) 22.40. Dupla(24i 8.40. Placès(13i5.80 (4) 4,80. Tempo. Imin03s2 5. Dupla exa-ta( 13-041 CrS 164.70.

GRAÇAS a uma doação pes-

soai do titular do Stud To-pázio, toda a Vila Lagoa agoraestá Inteiramente asfaltada,evitando assim sérios acidentesque costumavam acontecerquando ela era toda de parale-lepípedo. Os profissionais rece-beram com muita satisfação es-te presente particular de umproprietário.

¦ ¦

NEVER Be Bgd (Earldom II

em Gas Mask, por Deco-rum), criação e propriedade doHaras Santa Maria de Araras,não tem sua presença garanti-da na milha e meia do Brasiltrial, importante clássico De-zesseis de Julho (Gmpo II). Épossível que o terceiro colocadono grandíssimo clássico Cruzei-ro do Sul (Gmpo I), domingopassado, só volte a correr namilha e meia do grandíssimoclássico Brasil (Grupo I), na pri-meira semana de agosto.

¦ ¦

OS defensores do Haras São

José da Serra e do StudSerradilho têm, agora, novotreinador: Antônio Pinto daSilva.

EBBREZZA (Felício em Re-

ginetta, por Fort Napoléon),criação e propriedade dos Ha-ras São José é Expedictus, ga-nhadora do grande clássico Ta-ça de Ouro, potrancas (GrupoI), deverá reaparecer no primei-ro domingo do próximo mês namilha do simplesmente clássico11 de Julho (Grupo III), paraéguas de quatro anos e maisidade.

¦ ¦ ¦

E possível que Primo Rico(Eylau em Heavenly, por

Earldom II), criação do HarasFaxina e propriedade do StudJoatinga, sexto no citado Der-by, venha a ser inscrito, no últi-mo domingo deste mês, nos trêsquilômetros do grande clássico

Jóquei Clube Brasileiro (GrupoI), o St-Léger, terceira prova datriplice-coroa carioca.

¦ ¦

DOIS produtos de So Gold ;>+para a próxima temporada • r

vêm fazer campanha na Gávea.O potro é So Far, cuja mãe é,Fair Sun II, uma filha de Solazo > Li; r.em Francia, por Make Tracks,,.',:-»logo uma irmã materna de Pa-,.,ris, cujo proprietário é Roberto .<..Gabizo de Faria. A potranca é ¦.',,So Moon cuja mãe é Opalia II,uma Mount Athos, duas vitó-rias em San Isidro, mesma fa-:, [,:,'¦mília materna de Keats (ambos 9 ¦'.têm a mesma primeira avó) e ...Crepello. O Haras Lorena é seu .proprietário.

¦ ¦

APESAR das informações

em contrário, Eriton Ribei-ro Ferreira foi confirmado nodorso de Juice (Xaveco emAvance, por King's Favourite),criação do Haras Patente e pro-priedade do Stud Joatinga,candidata à milha e meia doPrix Vermeille, grande clássicoMarciano de Aguiar Moreira(Grupo I), no próximo dia 19.

¦ ¦

DOIS leilões especiais estão

sendo organizados pela As-sociaçao Gaúcha do Puro-Sangue para este ano. Um estámarcado para esta sexta-feira,com a apresentação de produ-tos corridos, éguas cheias e po-tros para o próximo ano de di-versos haras, inclusive do Ha-ras Arado. O outro está previs-to para o dia 24 de junho, só deprodutos da geração 81 de cam-pos de criação como o Ereporã,Henrique Wairiich, Nova Cali-fórnia, Cruz de Pedras, Baladae outros.

BUCK Jones (Gala Perfor-

mance) e Aragonais (Feli-cio), são os dois sementais doHaras Arroio Alegre, de Arman-do Alencar.

Do mundo

TEENOSO, ganhador doDerby Stakes (Grupo I),

quarta-feira última em Epsom,é um filho do excelente Youth(Ack Ack em Gazala), que, em1976, levantou o Prix du JockeyClub (Gmpo I), o Derby francês.

¦ ¦

O festival de Chantilly come-çou no dia Io deste mès,

com a disputa da milha do Prixdu Sandringham (Grupo III),para portrancas de três anos. Avitória pertenceu a Chamisene(Pharly em Tuneria, por Taner-ko), uma irmã materna de LouPiguet, sob a direção de G. Du-broque. As colocações imedia-tas foram alcançadas por LuthEnchantée (Be My Guest emViole d*Amour), Florenza (Waji-ma em Unconmitted) e Stepha-ny's Dream (Reform em Ameri-can Beauty).

¦ ¦

CERTAMENTE, entre os ani-

mais de mais idade atual-mente em entrainement naFrança, Welsh Term (Welsh Pa-geant em Trinity Term em Pri-mera) vem ocupando este anoum espaço dos melhores. Afi-nal, em um período de seis dias,ele levantou a milha e meia doPrix Jean de Chaudenay (Gra-po II), em Saint-Cloud, sob adireção de Yves Saint-Martin,derrotando Brezzo (Gift Cardem Brezzette, por Mossbo-rough), Marasali (Tennyson emMonique, por Tanerko) e LeMonastère (Tennyson em MissHymalaya), e os 1 mil 950 me-tros do Prix Dollar (Grupo III),também com Saint-Martin, su-perando o alemão Orofino(Dschingis Khan em Ordinale,por Luciano), Darly (Pharly emDelfinia, por Marino) e ParadisTerrestre (Empery em Pixie To-wer, por Songedor). Anterior-mente, este ano, ele havia ven-cido os dois quilômetros doPrix d'Harcouet (Gmpo II), si-do segundo no Prix Exbury(Gmpo III), também em doismil metros, e terceiro no PrixGanay (Grupo I), em 2 mil 100metros.

¦ ¦

O Stud das Gaivotas. dono deNattier. ganhador na tarde

de anteontem, agora com novotreinador. Roberto Nahid. com-prou, domingo, um potro doHaras Santa Maria de Araraspara o próximo ano: Portocer-vo (Vacilante II em Garbosa.por Tanerko).

¦ ¦

A estréia européia do cam-peão norte-americano Leh-

mi Gold (Vaguely Noble emBelle Marie. por Candy Spots).nào poderia ter sido mais de-cepcionante. Grande favorito,terminou na penúltima coloca-ção do citado Prix Dollar (Gru-

po III), vencido por WelshTerm.

¦ ¦ ¦

NO mesmo dia do Prix Dol-

lar (Gmpo III), foram corri-das em Longchamp duas ou-trás provas de igual hierarquia.Nos 1 mil 400 metros do Prix duPalais Royal (Gmpo III), a vitó-ria pertenceu ao defensor dascores de Jacques Wertheimer,sob a direção de Freddie Head,Honeyland, um filho de StopThe Music em Honey Pot, porDrone. A seguir, chegaram Ne-gundo (Tyrant em Nuit Fabu-leuse), Princély Penny (Promi-ner em Hot Penny) e Geral (Bri-gadier Gerard em Brésilia). Nostrês quilômetros do Prix de1'Espérance (Grupo III), parapotros de três anos, uma daspreparatórias para o GrandPrix de Paris (Gmpo I), a vitó-ria foi de Rutheford (Rheingoldem Venetiã, por Luthier), derro-tando Homme de Paille (Va-guely Noble em Hay Patcher),Brogan (Nijinsky em Dmmtop)e River Isle (Rhenigold em Sa-lote).

¦ ¦

SOB a direçào de Cario Pe-

zoa, a outsider Fucsia(Aberdeen Park em Margaro-na), foi a ganhadora, em SanIsidro, dos 2 mil 200 metros doclásico Partícula (Gmpo III).Em segundo lugar, dois corposatrás, chegou a grande favoritaMiss Keats (Keats em Miss Bu-miputra), do Haras Santa Ma-ria de Araras, na direção deJuan Abregu.

¦ ¦

DEPOIS de oito meses de

ausência das pistas, comum sério problema no joelho,acontecido durante a disputado Travers Stakes (Gmpo I),em Saratoga, reapareceu emum páreo comum na distânciade 1 mil 700 metros, em Holly-wood Park, o ganhador do Ken-tucky Derby (Gmpo I), de 1982,Gato dei Sol (Cougar II). Ven-ceu, facilmente, por dois corpose meio, na raia de grama, raiaem que pisava pela primeiravez.

AOS 27 anos, na Lasater

Farm. em Ocala, Flórida,morreu o reprodutor Noholme(Star Kingdom), um descen-dente de Hyperion, campeãodas estatísticas americanas de1976. Entre seus melhores pro-dutos, constava Shecky Gree-ne, pai do excelente Green Fo-rest, campeão, na França, doPrix du Moulin de Longchamp(Gmpo I) e do Grand Critérium(Gmpo I), defendendo as coresde Mahmoud Fustok.

"T* *r V ^ -

JORNAL DO BRASTL FUTEBOL terça-feira, 7/8/S3 ? ESPORTES n 5

Botafogo promete e contrata Demétrio%J Cm JL Arquivo

___„._.,____»^™«_m»,M^i_»»«uu1_^_,w*_ii_«u_u___,<_(W..í-»-.-:-'i i'.-i----,-.-,ii-- •.-•¦«rr."',,;'' •' :'Tr!'3 _". 13/.f ofnr./. flnol.

Vitória sobre Udineseconsolida situação dotécnico Zanata no Vasco

Se havia alguma dúvida na diretoria doVasco sobre a escolha do novo treinador, CarlosAlberto Zanata, ela começou a desaparecercom a boa apresentação do time contra oUdlnese. O comentário ontem em São Januárioera sobre a boa impressão que deixou o coman-do do novo técnico.

O que mais vem impressionando a diretoriano novo treinador é o sentido de futebol moder-no que está conseguindo implantar no time. OVasco mostrou ser uma equipe com a mesmacaracterística do tempo de Antônio Lopes, acombatividade, e conseguiu aliar um sentido detotal ocupação dos espaços, com a rotação dosjogadores, sem posição fixa, no mesmo estilo doFlamengo. O entusiasmo, portanto, é geral.

Ponta-esquerda

O primeiro reforço pretendido pelo novotreinador é um goleiro, já que o clube contaatualmente com Acácio e Orlando. Mas a gran-de preocupação do presidente Antônio SoaresCalçada continua sendo um ponta-esquerdaem nível de Seleção. Joáo Paulo continua nosplanos, embora o Santos dificilmente aceite sedesfazer do jogador.

Outros nomes estão sendo estudados, masmantidos em sigilo. Os jogadores se reapresen-tam hoje e começam a se preparar para aexcursão ao Norte e Nordeste do país.

Cláudio Adão pode sera solução para a faltade gols no Fluminense

O Fluminense procura há muito tempo umponta-de-lança que agrade tanto a diretoria quan-to aos torcedores. O último a conseguir estafaçanha foi Cláudio Adão, que está de volta aoRio. Nas Laranjeiras seu nome começa a serlembrado como uma possível solução para a po-sição.

Cláudio Adão esteve três anos na Arábia eagora é dono de seu passe. O jogador admite atransferência para o Fluminense. Sua idéia inicialé a de arrendar seu passe até o final do ano.Existem alguns clubes interessados em sua con-tratação, sendo que um deles é o Palmeiras, háalgum tempo mantendo entendimentos.

Empates

O Fluminense continua sem se importar com alei do CND, que regula a apresentação de times defutebol (só podem jogar com 48 horas de intervaloentre as partidas). O costume, adquirido durante aexcursão ao Nordeste, voltou a se repetir no fim desemana, quando a equipe empatou com o Tuba-rão em 0 a 0 e com o Laguna em 2 a 2, semrespeitar o descanso obrigatório.

Pelas duas partidas conseguiu a cota total deCr$ 4 milhões. O Fluminense volta a jogar dia 12tui São João dei Rei e depois vai partir para umperíodo de preparação em Ribeirão das Lajes,repetindo o que foi feito com sucesso em 1980,quando conseguiu seu último título estadual.

Teste 652 teve maisde 2 mil acertadores

No sorteio do jogo 2 da Loteria Esportiva —Portuguesa de Desportos x Coríntians foi adia-do devido ao mau tempo — deu coluna um ecom isso o teste 652 teve 2 mil 114 acertadores.Cada um receberá Cr$ 289 mil 815, já desconta-do o imposto de renda. São Paulo, mais umavez, contou com o maior número de acertado-res: 785. O Rio teve 431.

Todos os jogos do teste desta semana — 653— estão até agora mantidos para domingo, masé quase certo que o número 4, entre Colorado ePato Branco, seja antecipado para sábado. Issoporque a Federação Paranaense de Futeboldeverá fazer um sorteio para indicar qual será ojogo de domingo em Curitiba, já que Coritiba eMatsubara têm o mesmo número de pontos deColorado e Pato Branco.

SCARLET MOONE

NELSON MOTTAesquentam as NOITES CARIOCASbatendo papo com: ZICO

HÉLIO FERNANDES FILHO(PTB ou PDS)RICARDO BUENOVICENTE BARRETODOMINGOS DE OLIVEIRAE outros.

Nesta terça-feira, às 23 horas,na sua telinha.

¦ ¦> -¦--'-•--'¦' '' ^'ãiffPÍ^^%^__wfflB_^^^^^^^^y^^^By.!)__'''' 1 _1^B_______i '' '^ '*• 'j'^ ^.'!r_^__^______l____HC-T.^^'.^" "' ¦'<y---/--S?,

«, ; m% - ;,'. ' a > " ! '.~.A

Demétrio, da Seleção de Juniores, é agora do Botafogo

Novos goleiam em ToulonToulon, França — A Seleçáo de Novos

do Brasil, que é dirigida pelo técnicoSebastião Lapola, não teve dificuldadespara golear a da China por 5 a 0, naestréia de ambas as equipes no grupo Bdo Torneio de Toulon — idade até 25anos. Os gols foram marcados por Luva-nor (dois), Mirandinha, Ernani e Ronaldo.

No outro jogo do grupo, Alemanha Oci-dental e Argélia empataram sem gol.

A situação nos dois grupos do torneioé:

Grupo A — Io França, Irlanda, Argen-tina e União Soviética 1 ponto. Grupo B— Io Brasil, 2; Alemanha Ocidental eArgélia, 1; e China, zero

O Botafogo final-mente parece dispôs-to a investir no fute-boi. Seu novo diretor,Luís Antônio-Catta-pan, começa a cum-prir o que havia pro-metido quando assu-miu o cargo. Acertouontem a contrataçãode Demétrio, doCampo Grande,atualmente servindoà Seleção Brasileirade Juniores, por Cr$30 milhões.

O dirigente garanteque mais dois refor-ços deverão vir aindaesta semana. Paratanto, viaja hoje aGoiás, para fazeruma oferta de Cr$ 100milhões (ou umacomposição envol-vendo dinheiro e ai-gum jogador) pelopasse do meio-de-campo Luvanor, atu-almente na SeleçãoBrasileira de novos.A última contrataçãoserá tentada em SãoPaulo, para a zaga. •

O Botafogo faz hojeno Japão, contra oNewcastlle, da Ingla-terra, sua última exi-bicão no Torneio deTóquio. O otimismovoltou à delegaçãodepois da vitória de 3a 1 sobre a SeleçãoJaponesa. Todosacreditam na vitória,que colocaria o clubeem boa situação paraconquistar o título dotorneio.

Na volta da delega-ção o técnico Zé Má-rio deverá deixar ocargo. A atual direto-ria já acertou com osantigos jogadores,Gérson e Nílton San-tos, que serão orien-tadores técnicos, en-quanto Leônidas,atual treinador de ju-niores, dirigirá o timeno campo.

f 7

_.£©0_É

PEGUE PELO PÉSUA ÚLTIMA CHANCEDE ENTRAR NA MARATONA.

ATENDENDOA PEDIDOS, O PRAZO DE INSCRIÇÃOPARAAIVMARATONABRADESCO/JORNALDOBRASIL

FOI PRORROGADO PARA ODIA 09DE JUNHO.

Sorte sua.Já que o prazo de inscrição foi prorrogado, você ainda

pode pegar a Maratona.Mas não abuse da sorte.

Faltam apenas2 dias para a nova data de encerramentodas inscrições para a IV Maratona Bradesco/

Jornal do Brasil.Só que desta vez o prazo è improrrogável.

Locais de inscrição:Agências de classificados do Jornal do Brasil

e nas Sucursais do Jornal do Brasil:Brasília, SãoPaulo, Belo Horizonte e Porto Alegre.

i Colaboração

Memb_r of* Asaodation of International Morathom

JÃÍMS

C_®Tfo__l_i

Apoio * ,__ %i_..¦..-, n.

P_tix5po__v^-^_!>^ fe

Água oficial da Maratona

WHITE-MEDO OXIGÊNIO OFICIAL

OA MARATONA.

MARINHA DO BRASIL

SECRETARIA EXTRAORDINÁRIA DE TURISMOEESPORTESSECRETARIA MUNICIPAL DE TURISMO/RIOTUR

fj^jfl' _!_53____i ____.

r 1 _¦_____" 1_Nh. V i

\__^^__S/

o

Bola DivididaSandra Moreyra

Lisboa — O jogo deestréia do Brasil, amanha,em Coimbra, deve lotar oestádio porque ele não•tem mais do que 30 millugares. Caso contrário,seria muito difícil, já quenem os jornais nem o pú-blico estão demonstrandoaté agora maior interessepela partida.A escolha de Coim-

bra, cjue fica a trôs horas de Lisboa por umaestrada não muito boa, e o fato de o jogo serà noite certamente contribuíram para esseesvaziamento. O principal motivo, no entan-to, deve-se à pouca confiança que os portu-gueses têm em sua seleção reserva, nãoacreditando que ela possa escapar de umaderrota diante dos brasileiros.

Mesmo sabendo que o Brasil não vaicontar com alguns de seus melhores jogado-res, basta a presença aqui de Sócrates e deÉder e ainda de Paulo Isidoro, Luisinho,Careca, Pedrinho, além de Leão, todos co-nhecidíssimos, para que o torcedor espereapenas que sua seleção perca honrosamente.Mas essa derrota honrosa ele não quer ver de

Eerto, ficando assim o jogo limitado a Coim-

ra, que, por sinal, inaugura uma semana dejogos desportivos. O grosso da torcida deveficar preso à televisão.

¦ ¦ ¦

SEJA

como for, os novos de Parreiraestão animados e com vontade debrilhar. O fato de a Seleção não contarcom suas estrelas maiores teve o dom

de motivar os estreantes, notadamente aque-les que terão de substituir os quatro rubro-negros ausentes. Betão, Luisinho, Pedrinho ePita querem se sair bem nos quatro jogos,para conquistar a confiança do técnico Parrei-ra e, se não chegarem a se tornar titulares,pelo menos ter a certeza de que estão garanti-dos para a próxima convocação.

¦ ¦ ¦empenho de todos eles nos treina-mentos tem até, numa inversão, ser-vido de exemplo para os mais anti-gos. Sócrates, o nome de maior

prestígio do grupo, é um dos que mais estãose esforçando nos exercícios. A mesma coisaacontece com Leão, que vem treinando asério e garantindo que será titular até a Copade Moscou, em 1990. Na opinião de Gilmar,Leão mudou bastante e se integrou perfeita-mente ao ambiente da Seleção.

Aliás, sem aquela severa e incompreensí-vel vigilângia da Copa do Mundo e, natural-mente, sem o peso da responsabilidade quenessa época lhes jogam em cima, os jogado-res estão bem mais à vontade, desinibidos,simpáticos e atenciosos com todos, mesmocom os mais insistentes caçadores de auto-grafos.

¦ ¦ m-AS tirar 10 em comportamento sónão basta. Essa Seleção veio àEuropa para fazer testes, os pri-meiros de um longo trabalho de

renovação, e tem de mostrar em campo o quepode produzir em termos de futebol. É umaprova de fogo porque a maioria é estreanteem seleção.

Parreira sabe da sua responsabilidadetambém. Seu trabalho não teve o apoiomerecido e indispensável, já que faltou pulsoà CBF para defender a presença da forçamáxima da seleção nesses jogos marcadoscom larga antecedência. A CBF não quiscontrariar o São Paulo e temeu discutir com oFlamengo.

Mas se a Seleção é esta que aqui está,vamos torcer para que se saia bem e o futebolbrasileiro possa mudar a imagem que ficou daCopa do Mundo, ou seja, a de que não é umfutebol sério.

Parreira- garante que o time já devemostrar amanhã um novo estilo de jogo, maisduro, objetivo e sobretudo competitivo. Umfutebol de quem quer colocar a vitória acimada exibição pessoal. Vamos ver. Se ninguémficar sambando no campo depois de fazer umgol, já é um progresso, em termos de serie-dade.

O

time que Oto Glória escalou é quaseuma seleção reserva. Os principaisjogadores de Portugal pertencem aoBenfica e ao Porto e os dois clubes

se negaram a cedê-los à Seleção porque nopróximo domingo disputam a Taça Nacional,um título que tem imenso valor moral efinanceiro. E tão importante quanto o cam-peonato que o Benfica acaba de conquistar.

Por isso, o Brasil não vai enfrentar aprincipal Seleção Portuguesa, mas um adver-sário que Oto Glória assegura ser capaz deresistir bem por estar em boa forma e serformado de jogadores experientes.

Portugal não deve ser o mais difícil dosjogos que o Brasil vai fazer, pois Gales, aSuíça e a Suécia, principalmente esta, estãocom times em nível bem superior. Mas o testeé válido por ser jogo de estréia e para se sabercomo reagem com a camisa da Seleção osnovos que Parreira escalou.

HISTORIAS: O empresário Zé da Ga-ma descobriu Portugal. Pega jogadores des-conhecidos aí, traz para ca como craques egeralmente os coloca a bons preços. Algunsvingam, outros não. Como Raul. Este jogavana praia e era um malabarista com a bola.Fazia quantas embaixadas quisesse, cabecea-va seguidamente, passava a bola de umombro para outro, enfim uma completa de-monstração de domínio de bola.

A mando de Zé da Gama, Raul fez umaexibição na sala do presidente do Aveiro,embasbacando a este e a seus pares. Foiimediatamente contratado.

Só que depois, no campo, não viu sequera cor da bola. É vai ficar sem ver até o fim doano, quando termina o seu contrato milioná-rio. A menos que o coloquem num circo.

_ _. ? ____

__H__M___-$-_3-

i ___. _^_ _______ '>,«»* * m m <»_*-, .».-»»-•. * -» •.»,-..— «.-». -«:*¦>.-¦•,.*-. • ¦¦ ^ «,.«:,=» .,¦

¦r V~i . ^mm^99? i i tf i ip» i m f tt *' ** ^ ** T '* w ~ »""* » 'y «¦ i^wtpwwil^,yFll»l|f"«'i * m-y^'a*--vaa;- •¦ j*p-' j»*

'^

JORNAL DO BRASIL FUTEBOL

9?J

18

Brasil vence Nigéria e decide com URSS2° CHohé n torça-folra, 7/6/83 n E8P0RTES ? 5

Vitória sobre Udineseconsolida situação dotécnico Zanata no Vasco

Se havia alguma dúvida na diretoria doVasco sobre a escolha do novo treinador, CarlosAlberto Zanata, ela começou a desaparecercom a boa apresentação do time contra oUdinese. O comentário ontem em Sào Januárioera sobre a boa impressão que deixou o coman-do do novo técnico.

O que mais vem impressionando a diretoriano novo treinador é o sentido de futebol moder-no que está conseguindo implantar no time. OVasco mostrou ser uma equipe com a mesmacaracterística do tempo de Antônio Lopes, acombatividade, e conseguiu aliar um sentido detotal ocupação dos espaços, com a rotação dosjogadores, sem posição fixa, no mesmo estilo doFlamengo. O entusiasmo, portanto, é geral.

Ponta-esquerda

O primeiro reforço pretendido pelo novotreinador é um goleiro, já que o clube contaatualmente com Acácio e Orlando. Mas a gran-de preocupação do presidente Antônio SoaresCalçada continua sendo um ponta-esquerdaem nivel de Seleção. João Paulo continua nosplanos, embora o Santos dificilmente aceite sedesfazer do jogador.

Outros nomes estão sendo estudados, masmantidos em sigilo. Os jogadores se reapresen-tam hoje e começam a se preparar para aexcursão ao Norte e Nordeste do país.

Cláudio Adão pode sera solução para a faltade gols no Fluminense

O Fluminense procura há muito tempo umponta-de-lança que agrade tanto a diretoria quan-to aos torcedores. O último a conseguir estafaçanha foi Cláudio Adão, que está de volta aoRio. Nas Laranjeiras seu nome começa a serlembrado como uma possível solução para a po-sição.

Cláudio Adão esteve três anos na Arábia eagora é dono de seu passe. O jogador admite atransferência para o Fluminense. Sua idéia inicialé a de arrendar seu passe até o final do ano.Existem alguns clubes interessados em sua con-tratação, sendo que um deles é o Palmeiras, háalgum tempo mantendo entendimentos.

Empates

O Fluminense continua sem se importar com alei do CND, que regula a apresentação de times defutebol (só podem jogar com 48 horas de intervaloentre as partidas). O costume, adquirido durante aexcursão ao Nordeste, voltou a se repetir no fim desemana, quando a equipe empatou com o Tuba-rão em 0 a 0 e com o Laguna em 2 a 2, semrespeitar o descanso obrigatório.

Pelas duas partidas conseguiu a cota total deCr$ 4 milhões. O Fluminense volta a jogar dia 12em São João dei Rei e depois vai partir para umperíodo de preparação em Ribeirão das Lajes,repetindo o que foi feito com sucesso em 1980,quando conseguiu seu último título estadual.

Teste 652 teve maisde 2 mil acertadores

No sorteio do jogo 2 da Loteria Esportiva —Portuguesa de Desportos x Coríntians foi adia-do devido ao mau tempo — deu coluna um ecom isso o teste 652 teve 2 mil 114 acertadores.Cada um receberá Cr$ 289 mil 815, já desconta-do o imposto de renda. São Paulo, mais umavez, contou com o maior número de acertado-res: 785. O Rio teve 431.

Todos os jogos do teste desta semana — 653— estão até agora mantidos para domingo, masé quase certo que o número 4, entre Colorado ePato Branco, seja antecipado para sábado. Issoporque a Federação Paranaense de Futeboldeverá fazer um sorteio para indicar qual será ojogo de domingo em Curitiba, já que Coritiba eMatsubara têm o mesmo número de pontos deColorado e Pato Branco.

SCARLET MOONE

NELSON MOTTAesquentam as NOITES CARIOCASbatendo papo com: ZICO

HÉLIO FERNANDES FILHO(PTB ou PDS)RICARDO BUENOVICENTE BARRETODOMINGOS DE OLIVEIRAE outros.

Nesta terça-feira, às 23 horas,na sua telinha.

Brasil 3X0 NigériaLocal: Estádio Jalisco (Guadala|ora).Juii Carlos Alfaro.Cartooi amaralo». Dimi, Okoku, Ehilegbu eAloisio,Brailh Hugo; Heitor, Boni, Aloisio e Jorginho;Dungo, Geovani e Gilmar (Deméfrlo); Mourlcl-nho, Marinho e Paulinho (Sldnel).Técnico: Jair Pereira.Nigéria: Udoh (Wllfred); Je|e, Olsu, Adeslna eüiii; Okoku, Olulannl e Okoronwanfai Ehilegbu,Dahiru (Akhohon) e Edobor.Técnica Jakubu Iziara.Gols: No primeiro tempo, Gilmar (7min), Mari-nho (32mln) e Geovani (41 min).

Guadalajara — O Brasil perdeuuma boa chance de aplicar uma go-leada histórica na Nigéria e garantirum ótimo saldo de gols caso o GrupoD não seja decidido no número depontos ganhos. Jogando lenta e dis-plicentemente, a Seleção de Junioresvenceu por 3 a 0, mas se tivesseatuado com seriedade teria vencidocom maior facilidade o inexpressivoe ingênuo adversário, que acreditouna repetição da façanha de sábado,quando venceu a União Soviéticapor 1 a 0.

Não adiantou o fato de o técnicoJakubu Iziara ter passado cinco anosno Brasil estudando o futebol brasi-leiro e aprendendo tática de futebol.A habilidade inata de seu time nâofoi suficiente para resistir ao futebolcadenciado e malicioso dos brasilei-ros, que dominaram a partida docomeço ao fim e chegaram a irritar opúblico do Estádio Jalisco com dis-plicência e firulas absolutamentedesnecessárias.

Ritmo lento

Ficou mais uma vez provado,mesmo diante da frágil Nigéria, queo Brasil continua lento e candencia-do, dando a qualquer adversáriomais disposto tática e fisicamentecondições de anulá-lo completamen-te. Logo aos 7 minutos surgiu o pri-meiro gol. Marinho foi derrubado nafrente da área e Gilmar cobrou afalta. O goleiro Udoh falhou — a bolapassou sobre sua mão num pulo malcalculado — e começava ali o preten-so show de bola dos brasileiros.

Geovani prendia demais a bola,como tem sido sua característicamais marcante. Dunga errava mui-

tos passes e Gilmar também tentavajogadas de efeito que os ingênuosmas não trouxas nigerianos corta-vam com espirito de luta. O ataqueaté que produziu razoavelmente pelosetor direito, onde Mauricinho, en-

9uanto não entrou no ritmo de baila-

o da Seleção, levou perigo à defesaadversária.

Marinho, o comandante do ata-que, desta vez estava mais solto, masainda mostrou certa inibição e faltade iniciativa. Mesmo assim teve re-flexos suficientes para tocar para ogol, sem ser marcado, aumentandopara 2 a 0, aos 32 minutos, uma bolacentrada por Mauricinho que Pauli-nho e Gilmar não dominaram atéque chegou aos pés de Marinho. Ape-sar dos gols e da superioridade técni-ca e tática, o time brasileiro nãoaproveitou a facilidade que a Nigériaoferecia.

Em toques e com frustradas ten-tativas de impressionar o público oBrasil chegou ao terceiro gol em no-va penalidade. Desta vez Gilmar re-cebeu um lançamento em profündi-dade — curioso é que ele e a zaga daNigéria estavam distraídos — pene-trou na área e foi derrubado porDisu. Geovani bateu o pênalti comcategoria e marcou o último gol dojogo.

No segundo tempo, a SeleçãoBrasileira não modificou a forma dejogar. De modo cadenciado, conti-nou lento, enquanto a Nigéria corriadesesperadamente para tentar dimi-nuir. Jair Pereira tirou Gilmar para aentrada de Demétrio, substituiçãoque gerou protestos de Gilmar e umarepreeensão em público por parte dotécnico. A alteração nada acres-centou.

Jair também tirou Paulinho (hor-roroso, perdendo todas as bolas, pre-judicando os ataques e ainda evitan-do nitidamente as divididas), paracolocar Sidnei, que fez exatamenteigual a Paulinho: desperdiçou todasas bolas que lhe foram passadas.Para o jogo contra a União Soviética,quinta-feira, o Brasil não terá Aloí-sio, que levou o segundo cartão ama-relo e está automaticamente sus-penso.

No outro jogo da rodada o Um-guai venceu a Polônia por 3 a 1 e seclassificou para as quartas-de-final.

Novos goleiam em ToulonToulon, França — A Seleção de Novos

do Brasil, que é dirigida pelo técnicoSebastião Lapola, não teve dificuldadespara golear a da China por 5 a 0, naestréia de ambas as equipes no grupo Bdo Torneio de Toulon — idade até 25anos. Os gols foram marcados por Luva-nor (dois), Mirandinha, Ernani e Ronaldo.

No outro jogo do grupo, Alemanha Oci-dental e Argélia empataram sem gol.

A situação nos dois grupos do torneioé:

Grupo A — Io França, Irlanda, Argen-tina e União Soviética 1 ponto. Grupo B— Io Brasil, 2; Alemanha Ocidental eArgélia, 1; e China, zero

BotafogocontrataDemétrio

O Botafogo final-mente parece dispostoa investir no futebol.Seu novo diretor, LuísAntônio Cattapan, co-meça a cumprir o quehavia prometidoquando assumiu o car-go. Acertou ontem acontratação de Demé-trio, do Campo Gran-de, atualmente servin-do à Seleção Brasilei-ra de Juniores, por Cr$30 milhões.

O dirigente garanteque mais dois reforçosdeverão vir ainda estasemana. Para tanto,viaja hoje a Goiás, pa-ra fazer uma oferta deCr$ 100 milhões (ouuma composiçãoenvolvendo dinheiro ealgum jogador) pelopasse do meio-de-cam-po Luvanor, atual-mente na Seleção Bra:sileira de novos. A últi-ma contratação serátentada em São Paulo,para a zaga.

O Botafogo faz hojeno Japão, contra oNewcastlle, da Ingla-terra, sua última exi-bicão no Torneio deTóquio. O otimismovoltou à delegação de-pois da vitória de 3 a 1sobre a Seleção Japo-nesa. Todos acreditamna vitória, que coloca-ria o clube em boa si-tuação para conquis-tar o título do torneio.

Na volta da delega-ção o técnico Zé Máriodeverá deixar o cargo.A atual diretoria jáacertou com os anti-gos jogadores, Gérsone Nílton Santos, queserão orientadorestécnicos, enquantoLeônidas, atual treina-dor de juniores, dirigi-rá o time no campo.

PEGUE PELO PESM ÚLTIMA CHANCEDE ENTRAR NA MARATONA.

ATENDENDOAPEDIDOS, OPRAZO DEINSCRIÇÃOPARAAIVMARATONABRADESCO/JORNALDOBRASIL

FOI PRORROGADO PARA O DIA 09 DE JUNHO.Sortesua.

Jâ que o prazo de inscrição foi prorrogado, você aindapode pegar a Maratona,Mas não abuse da sorte.

Faltam apenas 2 dias para a nova data de encerramentodas inscrições para a IV Maratona Bradesco/

Jornal do Brasil.Só que desta vez o prazo é improrrogável.

Locais de inscrição:Agências de classificados do Jornal do Brasil

e nas Sucursais do Jornal do Brasil:Brasília, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre.

Colaboração

B

Member o'' Auoctation of Intemobonat Morofhons

JAIMS

Apoio

IKKDTillt jJXTOPetrópolis

i Água oficial da Maratona

WHITE-MED) O OXIGÊNIO OFICIAL

'

DA MARATONA.UA MARATONA

MARINHA DO BRASIL

SECRETARIA EXTRAORDINÁRIA DE TURISMO EESPORTESSECRETARIA MUNICIPAL DE TURISMO/RIOTUR

^m

Bola DivididaSandro Moreyra

gaftV-tfft

O

Lisboa — O jogo deestréia do Brasil, amanhã,cm Coimbra, deve lotar oestádio porque ele nãotem mais do que 30 millugares. Caso contrário,seria muito difícil, já quenem os jornais nem o pú-blico estão demonstrandoaté agora maior interessepela partida.A escolha de Coim-

bra, aue fica a trôs horas dc Lisboa por umaestrada não muito boa, e o fato de o jogo serà noite certamente contribuíram para esseesvaziamento. O principal motivo, no entan-to, deve-se à pouca confiança que os portu-gueses têm em sua seleção reserva, nãoacreditando que ela possa escapar de umaderrota diante dos brasileiros.

Mesmo sabendo que o Brasil não vaicontar com alguns de seus melhores jogado-res, basta a presença aqui de Sócrates e deÉder e ainda de Paulo Isidoro, Luisinho,Careca, Pedrinho, além de Leão, todos co-nhecidíssimos, para que o torcedor espereapenas que sua seleção perca honrosamente.Mas essa derrota honrosa ele não quer ver deperto, ficando assim o jogo limitado a Coim-bra, que, por sinal, inaugura uma semana dejogos desportivos. O grosso da torcida deveficar preso à televisão.

SEJA

como for, os novos de Parreiraestão animados e com vontade debrilhar. O fato de a Seleção não contarcom suas estrelas maiores teve o dom

de motivar os estreantes, notadamente aque-les que terão de substituir os quatro rubro-negros ausentes. Betão, Luisinho, Pedrinho ePita querem se sair bem nos quatro jogos,para conquistar a confiança do técnico Parrei-ra e, se não chegarem a se tornar titulares,pelo menos ter a certeza de que estão garanti-dos para a próxima convocação.

empenho de todos eles nos treina-mentos tem até, numa inversão, ser-vido de exemplo para os mais anti-gos. Sócrates, o nome de maior

prestígio do grupo, é um dos que mais estãose esforçando nos exercícios. A mesma coisaacontece com Leão, que vem treinando asério e garantindo que será titular até a Copade Moscou, em 1990. Na opinião de Gilmar,Leão mudou bastante e se integrou perfeita-mente ao ambiente da Seleção.

Aliás, sem aquela severa e incompreensí-vel vigilângia da Copa do Mundo e, natural-mente, sem o peso da responsabilidade quenessa época lhes jogam em cima, os jogado-res estão bem mais à vontade, desinibidos,simpáticos e atenciosos com todos, mesmocom os mais insistentes caçadores de auto-grafos.

¦ ¦ p.

AS tirar 10 em comportamento sónão basta. Essa Seleção veio àEuropa para fazer testes, os pri-meiros de um longo trabalho de

renovação, e tem de mostrar em campo o quepode produzir em termos de futebol. É umaprova de fogo porque a maioria é estreanteem seleção.

Parreira sabe da sua responsabilidadetambém. Seu trabalho não teve o apoiomerecido e indispensável, já que faltou pulsoà CBF para defender a presença da forçamáxima da seleção nesses jogos marcadoscom larga antecedência. A CBF não quiscontrariar o São Paulo e temeu discutir com oFlamengo.

Mas se a Seleção é esta que aqui está,vamos torcer para que se saia bem e o futebolbrasileiro possa mudar a imagem que ficou daCopa do Mundo, ou seja, a de que não é unifutebol sério.

Parreira garante que o time já devemostrar amanhã um novo estilo de jogo, maisduro, objetivo e sobretudo competitivo. Umfutebol de quem quer colocar a vitória acimada exibição pessoal. Vamos ver. Se ninguémficar sambando no campo depois de fazer umgol, já é um progresso, em termos de serie-dade.

O

time que Oto Glória escalou é quaseuma seleção reserva. Os principaisjogadores de Portugal pertencem aoBenfica e ao Porto e os dois clubes

se negaram a cedê-los à Seleção porque nopróximo domingo disputam a Taça Nacional,um título que tem imenso valor moral efinanceiro. Ê tão importante quanto o cam-peonato que o Benfica acaba de conquistar.

Por isso, o Brasil não vai enfrentar aprincipal Seleção Portuguesa, mas um adver-sário que Oto Glória assegura ser capaz deresistir bem por estar em boa forma e serformado de jogadores experientes.

Portugal não deve ser o mais difícil dosjogos que o Brasil vai fazer, pois Gales, aSuíça e a Suécia, principalmente esta, estãocom times em nível bem superior. Mas o testeé válido por ser jogo de estréia e para se sabercomo reagem com a camisa da Seleção osnovos que Parreira escalou.

HISTORIAS: O empresário Zé da Ga-ma descobriu Portugal. Pega jogadores des-conhecidos aí, traz para cá como craques egeralmente os coloca a bons preços. Algunsvingam, outros não. Como Raul. Este jogavana praia e era um malabarista com a bola.Fazia quantas embaixadas quisesse, cabecea-va seguidamente, passava a bola de umombro para outro, enfim uma completa de-monstração de domínio de bola.

A mando de Zé da Gama, Raul fez umaexibição na sala do presidente do Aveiro,embasbacando a este e a seus pares. Foiimediatamente contratado.

Só que depois, no campo, não viu sequera cor da bola. E vai ficar sem ver até o fim doano, quando termina o seu contrato milioná-rio. A menos que o coloquem num circo.

M

8SES3SSÍ8HSE5S

^w « * __ • i g^-^-y-y Wr má >mt <¦* >m m yg™p^^'w \|'"i^|rY V. v \t V *V 'v F ^ *í ^ * * ITFFf m' m ^m^àwi^'^^a--i^i^*^

Seleçãofe*W|»

completa treina muito bemJL ________ Li.bo_/Del.lm Vlolw Oldemário Touguinhó

^A_4_***^4^^^^^1^ ^^^"^ W^^r--^^w^wr-- *j ^ ^

* -w&l-w*. * ;'

Éder (E) cobrTa jQta com violência. Na barreira, Toninho, Sócrates, Alemão, Pita e Pedrinho procuram-se defender

BETÁO. LUISINHO, PEDRINHO E PITA

A oportunidade para conservar a vagaSe por um lado a ausência dos joga-

dores do Flamengo, Leandro, Marinho,Júnior e Zico, criou um problema para otécnico Carlos Alberto Parreira armar aSeleção Brasileira para a excursão, poroutro serviu para que os quatro substi-tutos — Betão, Luisinho, Pedrinho ePita — aproveitem a oportunidade eentrem, a partir do jogo contra Portu-gal, numa luta para conquistar a vaga emantê-la até mesmo quando os titula-res voltarem durante a Copa América, apartir de agosto.

Betão acha Leandro muito bom, em-bora se considere melhor marcador queele. Luisinho afirma que perdeu a posi-ção após a Copa do Mundo, mas comsua experiência se julga absoluto paraser titular, apesar da boa disposição deMarinho. Pedrinho elogia Júnior. Ga-rante,. porém, que finalmente chegou asua vez e não vai perder a oportunidadede depois de muitos anos deixar de ser oeterno reserva.

Pita diz que não se considera reservade Zico, pois está atuando mais comomeio-campo, mas sabe que está no timeporque o jogador do Flamengo saiu eque deseja garantir uma vaga quandoele voltar. Seja na armação ou mesmomais adiantado, se for o caso.

A verdade é que os reservas queentram na Seleção não pensam em per-der o lugar. Existe uma motivação mui-to grande de Betão, Luisinho, Pedrinhoe Pita. O que os deixou mais confiantesfoi a conversa de Parreira com o grupologo que a delegação chegou a Lisboa. Otécnico pediu a colaboração de todosnesta fase inicial da seleção, onde eletambém está começando e prometeuque os que se firmassem ganhariamsuas vagas nas próximas convocações.Explicou que o titular de agora só per-dera a posição se não conseguir exibirum futebol de alto nível.

Betão, a garraO zagueiro Betão (Roberto Tailor),

20 anos, diz sempre que gosta muito dofutebol de Leandro. No entanto, querganhar a vaga e não sair mais. Betãoargumenta que não apoia tanto comoLeandro. Gosta mais de ficar na marca-ção. Não acha bom o lateral apoiar edeixar espaço para os contra-ataquesadversários.

— Sou um marcador duro. Não te-nho medo de divididas e, quando existeespaço livre, vou lá na frente atacar esempre tenho me saído muito bem noSport Recife. Tanto que cheguei à Sele-ção e agora já me informaram que fuivendido para o Santos. Quero mostrarque mereço a vaga. Antes passei pelaSeleção de Novos e nem cheguei a ir aToulon, porque o técnico Lapola meindicou junto com o Alemão para CarlosAlberto Parreira. Isto me dá mais con-fiança. Não estou aqui por estar e simpor ter lutado muito. Como vou ter aoportunidade de começar como titular,não posso dar chance a ninguém. Queroesquecer o Leandro e pensar no meufutebol. Não adianta querer contar van-tagem. Não sou disso. Mas os que meconhecem sabem como luto num jogo.Na Seleção vou brigar muito maisainda.

O certo é que o seu reserva na Sele-çâo, Edson, da Ponte Preta, vem subin-do muito nos treinos e é extrovertido,trabalhando como seja fosse um vetera-no, apesar dos seus 23 anos. Betão preci-sa ainda se firmar para, além de ganhara vaga de Leandro, não acabar perden-__ a posição para Edson depois daestréia em Portugal. Se Edson confir-mar o que faz nos treinos, até mesmoLeandro passa a ter o seu lugar detitular ameaçado ao voltai à Seleção nosegundo semestre.

Parreira está lançando Betão de ini-cio porque foi o primeiro a ser convoca-do e Edson chegou depois. Pelo que otreinador tem comentado, basta Betâo

não acertar no primeiro jogo para queEdson ganhe a posição.

Luisinho, a voltaO quarto-zagueiro Luisinho está na

Seleção como se estivesse começando.Ele foi titular no Mundialito, no Uru-guai, e na Copa da Espanha. Como nãoandou bem, foi barrado por Parreira naprimeira convocação para o jogo contrao Chile, Marinho foi o titular e Nenê, doPalmeiras, o reserva. Agora, o técnicoresolveu lhe dar uma oportunidade eLuisinho não quer perdê-la.— Acho que a Copa do Mundo meensinou muito. Sinto que sou um joga-dor diferente do Luisinho da Espanha.Já sei como enfrentar os europeus. Co-mo marcar melhor e disputar o corpo acorpo. Tudo isto aprendi no Mundial.Daí achar agora que posso reconquistaruma vaga na Seleção. É claro que sofribastante depois da Copa. Me acusaramde falhar na marcação e não quero dis-cutir o que passou. O importante é quedepois de ficar de fora da primeira con-vocação após o Mundial, fui chamadopara a excursão. O Marinho é um gran-de jogador, mas sou mais experiente.

Luisinho tem treinado muito. Só queainda falha na marcação de bolas altas

na área. Recentemente Parreira ficouao seu lado para instruí-lo nas saídas debolas cruzadas. Parreira mandava Lui-sinho pular com o atacante mesmo quefosse apenas para impedi-lo de entrarlivre o na área. Só depois de repetir olance por mais de 10 vezes é que elepassou a melhorar.

O treinador reconhece esta falha nozagueiro, mas o considera um craque notoque de bola. Luisinho é um estilista.Domina com facilidade, sabe driblar efaz sempre um passe certo para o com-panheiro. Sua única falha é justamentena disputa de bolas altas e no corpo acorpo, o que Marinho do Flamengo temde melhor. Daí Luisinho ter que se fir-mar na excursão, a fim de que Parreiraveja nele o dono da vaga, o que sóacontecerá se a partir do jogo contra oPaís de Gales — que joga sempre combolas altas — ele for aprovado no teste.Se atuar bem, pode ser novamente otitular. Se falhar nos cruzamentos, avaga continuará aberta para Marinho.

Pedrinho, o entusiasmoO mais entusiasmado dos jogadores

que entram agora como titular é Pedri-nho. O lateral do Vasco é reserva há

Fotos de Arquivo

Pedrinho Betão.,.....x, #S.:-V.:v.\"-.:":y::-.W^ !mm¦¦*¦¦¦¦::^Sffl_S_^____i

Luisinho Pita

cerca de três anos. Sempre fica de forapara Júnior jogar.Finalmente acabou a minha vidade eterno reserva. Bastava a Seleção serconvocada que eu estava atrás de Jú-nior. Não adiantava treinar bem ou mal,porque na hora da escalação o lugar deJúnior estava garantido. Confesso quenos treinos para a Copa do Mundo edepois no próprio Mundial cheguei aficar desmotivado. É terrível a gentesaber qüe não adianta treinar, correr,fazer tudo que o treinador mandar senão existe luta para se entrar numaposição porque ela já tem um dono.

Depois de elogiar o futebol de Júniore de considerá-lo "sensacional", Pedri-nho continuou:

Só que também tenho o direito delutar por uma posição. No ano passadofiz um ótimo campeonato no Vasco e denada adiantou. Agora, a realidade éoutra. O Parreira me convocou e voucomeçar jogando. É isto que sonhava háalgum tempo. Quero mostrar que tam-bém posso ser titular. Sou um bommarcador e apoio com facilidade. Façogols e dou passes para os outros marca-rem. Por que não posso ser titular?Quero lutar pela posição. Se depois oJúnior vai voltar, é outra história. Náoconto vantagem, mas alguma coisa mediz que nesta excursão tudo vai saircerto para mim. Já estava desiludidoem ser reserva. Não posso perder a vaga.

Pedrinho é um atleta perfeito. Rela-ciona-se bem com todos, treina intensa-mente e nos conjuntos vem fazendotudo direito. O problema é ele continuarassim durante os testes. Se conseguirmarcar e apoiar com a mesma regulari-dade do Vasco e desta fase inicial daSeleção, vai ser dura a sua disputa comJúnior, que é um craque espetacular.

Pita, a definiçãoPita não quer ser considerado substi-

tuto de Zico. Acha que o jogador doFlamengo é sensacional e que é donoabsoluto de uma vaga na Seleção a horaque quiser. Por isso, prefere dizer queapenas está aproveitando a ausência deZico para ser um dos titulares.

Zico saiu e Parreira colocou Só-crates para fazer o seu papel, ou seja, ohomem que liga o meio-campo ao ata-que. Com isto, eu estou fazendo o antigotrabalho de Sócrates, que é o da. arma-ção. Só devido à saída de Zico é que estaoportunidade apareceu e não quero lu-tar para ser o reserva de Zico, masganhar uma posição de titular no meio-campo.

Já estive na Seleção em 81, masjoguei apenas alguns minutos. Agora asituação é outra. Fiz uma boa campa-nha no Santos e me sinto em forma paraser titular. Basta o treinador me manterpor alguns jogos na excursão que vouprovar no campo que mereço um lugar,seja apoiando ou defendendo. O queinteressa é que quero ser titular agora emais adiante, mesmo se Zico voltarmais tarde à Seleção.

O importante é que Pita está bemmais à vontade agora do que da últimavez em que esteve na Seleção. Antes,quase não falava. É certo que ele éintrovertido, mas aos poucos está fican-do mais aberto. Comenta e brinca comos companheiros em determinados mo-mentos, o que nunca havia acontecidoantes. Pita nega que seja caladão e quefoi afastado da Seleção por não se rela-cionar com o grupo. Acha que não énada disso. Mas ele é mesmo calado. Sóque, preocupado com esta imagem, estáaos poucos se libertando e nos treinos jáfala e grita pedindo uma jogada.

Tecnicamente é excelente. Para semanter no time terá que brigar mais nasdisputas de bola e dialogar bastantecom os companheiros. Parreira o consi-dera um craque e se ele confirmar suatécnica na excursão pode virar titular.

Oldemário TouguinhóLisboa — Pela primeira vez com o time confie-

to, a Seleção Brasileira treinou ontem à tarde;emLisboa, e a equipe titular, mostrando uma boaorganização no meio-campo, derrotou a dc reservas,que foi completada por três Jogadores juniores doBenfica. Sócrates, o maior destaque do treino, mar-cou os três gols da vitória de 3 a 0.

O conjunto durou 60 minutos e os titularesformaram com Leáo, Betâo, Márcio, Luisinho ePedrinho; Batista, Carlos Alberto Borges, Pita eSócrates; Careca e Éder. Os reservas com JoãoMarcos, Edson, Toninho, Bill (Benfica) e Vladimir;Alemão, Paulo Isidoro e Jorginho; Ernani (Benfica),Chico Faria (Benfica) e João Paulo.

Parreira interrompeu o treino diversas vezespara corrigir os erros na troca de passes, as falhasna marcação e até mesmo a posição dos jogadoresnos tiros de meta, assim como nas cobranças decórneres. O importante é que o treino foi muitomovimentado. Todos corriam e tentavam acertarnos momentos em que Parreira achava que haviaum erro. Os gols saíram em lances de toques, queSócrates aproveitou para concluir diante do goleiroJoão Marcos.

Careca treinaAindacom cara de sono, Careca apresentou-se,

ontem na concentração do Hotel do Guincho, à!s 8horas (chegou de Nova Iorque às 7). Dormiu atè 14horas e às 18 já estava treinando no Estádio Nacio-nal, confirmando a sua escalação no jogo de ama-nhã, contra Portugal, em Coimbra, às 21 horas (17horas de Brasília), com transmissão exclusiva pelaTVE, Canal 2.

Careca reclamou de algumas dores na pernadevido a uma pancada que levou durante o jogocontra o Fiorentina, no torneio dos Estados Unidos,domingo, quando o São Paulo perdeu por 5 a 3 ehouve cinco minutos de briga: os italianos relem-bravam a derrota do Brasil, na Copa, para a Itália, ezombavam fazendo jogadas de efeito.

Sobre a sua volta à Seleção, o jogador disse -queestava querendo se apresentar logo e que somentenáo veio antes porque o São Paulo era obrigadosjogar completo. 1'"r:)

— Sei que tenho uma grande chance de.mefirmar na equipe, agora.

João Saldanha ;\.-**".

O segundo jogoiífPRft:^_^ss_sn' '...

_# ". V')

W0'®í

Lisboa — O bodeestá formado. Quemmandou fazerem planosantes de resultados? -Foi assim: antes dó{'Campeonato Nacional,quer dizer, da Taça dePortugal, ninguém faziamuita fé no time do ¦Futebol Clube do Por-to. Então marcaram afinal da competição pa- •

ra o Estádio das Antas, na cidade dovPorto. Pronto, e agora? Agora deu a\onda. Seria o mesmo, mal comparando,que a nossa CBF antes dos resultadostivesse marcado Salvador para a sede dácfinal. E o Bahia ganhasse de todos e fossefinalista. Quem é que iria tirar o jogo delá? Cairia o Governo mas o jogo teria de -ser em Salvador. E o Benfica, finalista-'com o time do Porto, não quer jogar na^casa do adversário. Dizem eles que me-lhor seria entregar o troféu antes do jogo....Duvido, mas acredito. Este problemaestá monopolizando as atenções esporti-vas futebolísticas. Assim, embora nossaSeleção desperte interesse, o jogo dos ,dois está dizendo mais coisas.

O pior de tudo é que os dois timesnão darão jogadores à Seleção Portugue-sa. Se isto tivesse acontecido penso qu&'/mais da metade do time nacional estaria,formado por benfiquistas e portuenses.Mal comparando seria o mesmo qyeVv(nosso time fosse ao campo sem o pessoal"do Flamengo e o do Santos. Talvez aqtíi^sem os do Benfica e os do Porto, carjfe.peão e vice-campeão, a questão seja maisacentuada. Por isto a compra de ingressos"::ainda não foi mais intensa. ^qj

Dão-nos favoritismo e dizem: "mes.-(l..mo sem Zico e companhia vosso time èmais forte". _ £«*»?

Já vi muitas partidas entre Brasil-e-rPortugal, mas nada de parecido com esta. ,-,¦Sempre estão-nos lembrando alguns re-0Hsultados inesquecíveis para eles: três azero na Inglaterra, um a zero nas Antas',''JPorto, e outro um a zero aqui. Lembro™*que neste último resultado uma senhora-h».portuguesa entrou ferozmente em nossohotel e criticou com veemência, aos ber-ros, o técnico Vicente Feola. Disse que, ;,jogamos errado. Não tive outro remédio.,senão apresentá-la aos retardatários qtt©J*chegaram à nossa mesa, de "portuguesa^,de desportos". Não sei por que, màsojamais falou comigo. Desta vez não creio: Xque ela terá de xingar o Parreira. AS'condições nos são extremamente favorá-veis. O estádio é muito bom, tem capaci-;dade para uns 25 mil espectadores. O;^relvado é excelente mesmo com os jogosrealizados debaixo de torrenciais chuvasque se abateram em Portugal. Ma:s oaiabo é que o jogo do Benfica e do Portoe a discussão entre eles está ganhando emmatéria de repercussão. Então, paciên-cia, devemos nos contentar em ser o:segundo jogo da semana.

. A

!?!!^_!^_<l|S____^.--?___4_{_f

càrrív usado énia Resolve,TraHflüpo; E isso aí;

~.- Ri _: v_.na._ij. cruiío. .KW.{.__áma flãcba/- r -Niterói'.:

5,5__b_3_____ Í7J7-74W <'

-Et' "w' SíV 1v* :"w*' <W"iU ¦

EXEMPLAR DE ASSINANTE JORNAL DO BRASILRio de Janeiro — Terça-feira, 7 de junho de 1983

A NOITE DE ESTREIA DA REDE MANCHETE

PRIMEIRO O SUSTO, DEPOIS O "SHOW99

João Máximo caderno

TUDO

começou com um sus-to: "Cadê o som?" A imagemde Adolfo Bloch no video,movendo os lábios sem que

deles saísse coisa alguma, deve terangustiado não só os Bloch e todo opessoal envolvido na estréia da RedeManchete de Televisão, mas tam-bém muitos telespectadores. "Pifoude vez?" "Será que não vai funcio-nar?" Mas foi apenas um susto.

A pequena falha técnica com quea nova cadeia de televisão marcou oinicio de suas atividades pode terprovocado mais do que angústias noluxuoso prédio da Rua do Russel. Dequem terá sido a culpa? Mas, passa-do o susto inicial, Adolfo Bloch final-mente entrando no ar com sua men-sagem (em vez daquela inquietante esilenciosa imagem que se alternavacom anúncios de Lubrax e o logotipoda rede ao som de um atordoante einoportuno rock), tudo mais correubem. Tâo bem que a pequena falhaacabou acrescentando um certocharme à noite de estréia.

Do show inaugural — três horasde quadros musicais entremeados depequenos depoimentos e algumasbreves reportagens sobre o impérioBloch — náo se podia esperar muitomais. Não seria logo no primeiro diaque a Rede Manchete iria romper detodo com os padrões globais queainda ditam as regras na produçãode números musicais televisivos. Odesfile de artistas, a grande maioriada música popular, por ter sido longoe inevitavelmente desigual (paradois Blitz houve um Milton Nasci-mento, para um Kleiton e Kledirapenas um Paulinho da Viola), aca-bou-se transformando numa suces-sâo de altos e baixos. Como se espe-rava.

Embora uma noite de estréia nãoseja o bastante para que se preveja ofuturo de uma rede de televisão, ai-guns pontos ficaram claros de saída.Um deles, a viabilidade (ou mais queisso) comercial da emissora e suasfiliadas (Canal 6 no Rio, 9 em SãoPaulo, 4 em Belo Horizonte e tam-bém 4 em Porto Alegre). Mesmo queexista algum exagero sobre a somafaturada em publicidade só na pri-meira noite (por volta de Cr$ 900milhões), não resta dúvida de que ovolume de anúncios transmitidosdurante o show e o filme que seseguiu é invejável. Todos os que ostelespectadores estão habituados aver em outros canais — e mais alguns— desfilaram ao longo dos 384 minu-tos de programação: Petrobrás,Shell, Atlantic, Nestlé, Orno, Gigan-te Branco, Philips, Walita, Maggi,Gillette, General Motors, Supergas-brás, Gradiente, Ariola, Cônsul, Mi-nerva, Odyssey, Ponto Frio, Brás-temp, Sul América, Souza Cruz,Volkswagen, Johnson & Johnson,Doriana, muitos outros. Alguns fei-tos especialmente para a Rede Man-chete, como o do Lubrax (que entrapara a história como o primeiro co-mercial a inaugurar uma televisão,talvez mesmo em todo o mundo).

Outro ponto que ficou claro é oque diz respeito à parte técnica. Al-guns telespectadores reclamaram de

' Rogério Róis ___É___11__i____1_i___1________________^^

_____'¦'¦'\. &*ft*a _____-__W^_**yi-'"'¦''í'-' _______! __________________________________ ^_______

____K< ~'<<: ;,''^^ll _hÉf '—..lllli _<.ÜH _________________ ______r

_______ 'à^ÊÊrJr ________________ -"JLlllOIl lltiSClIIH-IllO a&&S&8S.** "¦ *"¦ 83&&S

¦ '_f ¦¦•¦/.¦.¦.¦ ¦:¦¦¦¦ l£$ÊLWÊr: ________!

___^^_____»^M; ^^9_______^___^___l^^^_____l ______ ' ______¦

Arthur Moreira Lima

não terem recebido boa imagem natransmissão de domingo. No entan-to, segundo o diretor técnico, Fran-cisco Cavalcanti, o problema podeser facilmente resolvido, ou usando-se uma antena interna, ou mandan-do-se fazer uma revisão na externa(como há muito tempo os telespecta-dores não sintonizavam o canal 6,pode ter ocorrido uma desregula-gem). Quanto à programação pro-priamente dita — som, imagem, edi-ção, inserção de anúncios — a RedeManchete entrou com o pé direito:depois do tropeço inicial, tudo fun-cionou.

O programa de abertura, intitula-do O Mundo Mágico, descontados osinevitáveis altos e baixos dos nume-ros musicais, foi uma boa idéia. E deexecução irretocável. Mesmo os de-poimentos, naturalmente autopro-mocionais, foram contidos. E os fia-

Som, imagem, edição,inserção de anúncios, aRede Manchete entroucom o pé direito: depoisdo tropeço inicial, tudofuncionou

shes focalizando o império Bloch — aredação das revistas, o parque gráfi-co em Parada de Lucas, a EscolaGinda Bloch, em Teresópolis, os la-boratórios e estúdios fotográficos daeditora, a própria televisão —jamaispassaram da conta. E acabaram fun-cionando como parênteses informa-tivos e nunca importunos.

Em O Mundo Mágico, é claro,houve lugar para tudo. Afinal, eraum show de variedades. E tambémnele ficou claro um ponto: o objetivoda rede de se dirigir basicamente àsclasses A e B. Chorinho? Só o Cari-nhoso, de Pixinguinha, assim mesmopor um Arthur Moreira Lima senta-do de fraque num piano de cauda.Samba? Apenas um, com Paulinhoda Viola, tendo-se o cuidado para

maWBJfflBmaaWUammwBr *?& ^^0Íll_BjSÍOliy__M!B_

__\ ro^//í _*_ ^.'V. Í____B

O PRESENTE CERTO PARA SUA NAMORADAESPELHO COM BASE PARA MAQUIAGEM

Movimento vertical regulávelDiâmetro do vidro 255 m/mEquipado com 2 lâmpadas

APENAS 13.500°°^O ESTEAI

rnnpmiaESTE ANUNCIO É VÁLIDO ATÈ DIA 22 DE JUNHO

CENTRORua do Rosário, 157Rua do Ouvidor. 144/6COPACABANAAv. N.S. Copacabana, 680-CTIJUCARua Sto. Afonso. 413

facúmyaanahm*HPANEMA

Rua Visconde de Pirajá, 306-BRua Visconde de Pirajá. 135-ARIO SULAndar TérreoBARRA SHOPPING1 Loja em Cada Andar

que as baianas se apresentassem nomaior luxo. Alguém poderia lembrarque houve outro samba, justamenteo número de encerramento com ainternacional Watusi. Mas, além demal cantado (e num arranjo que desamba tinha muito pouco), o apoteó-tico finale foi o que de mais global aRede Manchete apresentou em suanoite de estréia. O resto foram asmusiquinhas da moda, rocks, baladi-nhas, volta e meia interrompidos poroásis como os de Milton Nascimento,Elba Ramalho, Alceu Valença (estenum dos melhores momentos visuaisda noite).

Os números musicais deixaramclaro, ainda, ser propósito da RedeManchete dublar todos os seusshows (se o fez na grande noite deestréia, por que não o fará depois?).O que é lamentável. Desemprego pa-ra músicos e desrespeito para com opúblico. Essa história de dublagem éuma antiga questão que as televi-soes brasileiras ainda não resolve-ram. Se a gente já tem o disco de ZiziPossi, para que vê-la gesticular tãopouco graciosamente em cima dele?Por que não criar novos arranjos edeixar que a moça cante de novo?Em alguns casos a dublagem foibem-feita, quase enganando o teles-pectador. Mas foi duro ouvir a voz deDona Ivone Lara estando ela de bocafechada. Ou ver Watusi nâo se enten-dendo com o próprio canto em ÉLuxo Só.

Duas palavras devem ser ditas,ainda, sobre os números de dança e aseqüência do futebol. Parece que aRede Manchete pretende dar muitaforça ao bale. Ótimo. Valeu a penaver Zizi Jeanmaire, Greg Burge e oBale Nacional de Marselha numa re-criação de Roland Petit para o CanCan, de Cole Porter. Surpreendeu,sobretudo pelo belo visual, o corpode baile da própria Rede Mancheteem Adios Nonino, de Piazzolla. MasFernando Bujones e Ana Botafogonão acrescentaram mais do que sta-tus ao espetáculo, provando maisuma vez que nome nâo é tudo. E oTango dançado por LUcinha Lins eCláudio Tovar, num momento emque o show mal começava a esquen-tar, esfriou o telespectador desavisa-do que esperava em Lucinha umadançarina à altura da boa cantora eda moça bonita.

Por dois motivos a seqüência dofutebol quebrou o ritmo de O MundoMágico. Primeiro, por ser coisa re-quentada: nem mesmo os rubro-negros estão muito interessados norepeteco do jogo de domingo passa-do. Preocupam-nos, muito mais, odestino de Zico. O segundo motivoestá na locução que colocaram emcima, artificio que a Rede Manchetedeve evitar se quiser superar as ri-vais em credibilidade. É evidenteque a narração não era do dia dojogo. Como é evidente que. o narra-dor (como quase todos os de televi-sâo) é mais radiofônico do que televi-sivo, teimando em nos descreveraquilo que já estamos vendo.

De qualquer forma; foi uma. es-tréia com o pé direito. Houve o sustodo primeiro momento — que AdolfoBloch, a julgar pelos sorrisos poste-riores, deve ter superado — mas ficoua nítida impressão de que a RedeManchete veio mesmo para ficarcom bem mais do que uma modestafatia do bolo.

Kleiton e Kledir

Espalhe seu sorriso por aí

j™_lHB_-Mf_H_gTi. 11 iin• flIffff-ffftnlIfffff^Wr™^™^Roupa Nova

______P^'^________IPíÍ3________

^ll_Í_____l____________________f ___R;_j?S|WbH_^____B£_ÍÍBImP*®^ ^l______________________________í

______$ _____________________________________________¦___ü Wm _2__fi___9

K_____________fg__llH X- 'ffêÈÈÈWBm ' '*•.-'*KJ __ (tI *

mWLÊmÉéÊ^^á>mMmSM!^;MMSm^^Ê _____-__L___MM»l__-_-i iiaWii-n_Ira_M^Fernando Bujones e Ana Botafogo

Segundo o IBOPE de 7 a 10da noite de domingo, a novaemissora alcançou no Rio oíndice de 22.8. A Globomanteve a liderança com 42.6

'¦'¦¦:•..¦'¦: '¦¦'¦¦:,'

UM SPIELBERGMENOR, PARACOMEÇAR. EONDE ESTÁ OSINAL SONORO?

Hugo Gomez

A TV Manchete precisa criar comurgência um sinal sonoro qiteprepare o telespectador para a

entrada dos anúncios. E dosar melhoros intervalos entre os comerciais. Oprimeiro segmento de Contatos Ime-diatos de Terceiro Grau, o filme deestréia, durou apenas cinco minutos.

A nova emissora tem filmes queagradarão a todos os paladares e serãoexibidos num horário acessível(21h30min). Esta semana serão mos-trados Júlia, que deu um Oscar aVanessa Redgrave, e no sábado Shir-ley MacLaine e Anne Bancroft esban-jam talento em Momento de Decisão,com Mikhail Baryshnikov, MárciaHaydée, Fernando Bujones e outros.

Enquanto acabava de editar A Lou-ca Escapada e começava a rociar Tu-barão, Steve Spielberg dava os reto-quês no roteiro de Contatos.Imediatosde Terceiro Grau. Confessadamenteinfluenciado por Walt Disney, que po-voou a imaginação de sua infância, eledisse ter sentido muito medo ao verpela primeira vez a seqüência de UmaNoite no Monte Calvo, em fantasia, oque diz bem de sua extrema sensibili-dade.

Contatos Imediatos de TerceiroGrau — o estágio em que há um encon-tro entre seres terrestres e espaciais —náo fascina, nâo emociona, não empol-ga. Tem incongruências: um raio deluz, ou radiação, tão forte que queimao rosto (Dreyfuss) e até o colo (Dillon)náo deveria afetar seriamente as reti-nas, de tecido muito mais delicado? Erecursos baratos, desnecessários: gela-deiras que se abrem, despejando seuconteúdo pelo chão, vitrolas que co-meçam a tocar no meio da noite, cal-xas de correspondência e sinais detráfico que começam a balançar louca-mente.

A reação de Dreyfuss é risível. Atéseu filho, que o chama de chorão, temmais autocontrole emocional. Inexpli-

i, cável por que Spielberg, após vè-lotrabalhar em La Nuit Amcricaine,achou que Truffaut era o único capazde viver Lacombe. Sua presença logose torna irritante, já que suas falasexigem constante tradução de um in-térprete — por sinal ditas num francêsmacarrônico pelo dublador. Na verda-de, o único a ter uma reação normal é opequeno Cary Guffey, então com qua-tro anos, que vive o filho de Dreyfuss.Suas expressões são maravilhosas, re-velando todo o encantamento dascrianças ante o desconhecido fasci-nante.

A música de John Williams, quese poderia chamar de cantataespacial, embora utilize temas

de vários compositores (até When YouWish Upon a Star) e a fotografia decinco grandes cameramen (VilmosZsigmond, Douglas Slocombe, Wil-liam A. Praker, John Alonzo e LazkoKovacsísão o que Close Encounters ofthe Third Kind tem de melhor. Dou-glas Trumbull, o mago de 2 001 — UmaOdisséia no Espaço, procura reeditarcom sua montanha sem mistério omonolito enigmático que tantas hipó-teses suscitou no notável filme de Ku-brick. E que dizerdos discos voado-res? Dão a impressão de ser um gigan-tesco flipperama.

Isaac Asimov estava absolutamen-te certo. Encounters não tem encantonem poesia (Spielberg se redimiria,proporcionando os dois às máoscheias no mágico E.T.) e menos aindasuspense. Na tela grande e com somDolby, pode ter funcionado. Na telapequena, simplesmente não houvecontato.

Abra o Portão de Sua GaragemNum Toque de Mágica

IBÍWW_l_fe___=_—- ^\> -vQ*IIHE^ í_^^^^I^^S ^m_mWMr^^^^__Mi___y_íl___ r— ÊS__I_ ..-• t-. ¦;

^kJi^-j

AUTOMÁTICASMANUAISMADEIRASALUMÍNIO

SAINT HIIAII.ER. Diomedes Trota 323 — Ramos — RJ.

MINI-COIE4I_____________________r[jr-

¦ ¦

1—*>

Todas as marcase modelos.

R. Ministro AlfredoValadio. 35-0

(entre S<q Campos. 215 •Fio M«g«lh»M, 7361Copacabana — RJ

235-6575236-2610/256-8710

^-SggSffig0 ^280-0262 • 270-5748 • 270-0788LIVRO

Enobrece seu sábado.no Jornal do Brasil

Sfi^jj^y^V-**v-v»--w. ¦ ->, . v-"'*-*;:'*^"'-*'"W^ -¦'¦»^-i_w' __.»¦• ,.\-... !-¦».-'.. .¦ ,, w w v ; . .¦.,>vv..y >* •i-W'»^ ^«'«-'«''WV» .;«5V':_» '

..........-,....:.....- ...,.....,¦» „¦„>,.._ qp „- ^uti^pf.

2 a CADERNO B p terqa-feira, 7/6/83 JORNAL DO BRASIL

K-31

/"" Drummond

PARTICIPAÇÃO DECASAMENTO

S jovens namoram; os jovens ficam noi-vos; os jovens casam. E, casando, parti-cipam o casamento, oferecendo residèn-cia. Nem todo mundo hoje faz isso,

claro, uns tantos continuam a fazè-lo. O cartão,encorpado e de boa qualidade, formaliza maisuma vez o casamento, depois das cerimôniasrituais. É também um rito social, serve de do-cumento para a história da família. Aconteceque essa história às vezes dura pouco. Mesmo sedurar muito, quem se lembra de guardar a parti-cipação de casamento dos outros? Como o casa-mento, a participação é jogada fora.

Esta que tenho entre os dedos é diferente.Menor o cartão (9 x 12cm) com os simples dize-res: "C. e J. (deixemos seus nomes em docesilêncio) dão parte do seu casamento". Os nomessão em gótico, o resto da frase em letra inclinada,terminando por duas pequenas curvas graciosas.No alto, à esquerda, dois raminhos verdes, entre-laçados, com suas flores alvas. O trabalho gráfico

é apurado, com o requinte de mínima faixabranca, cm relevo, prendendo os ramos.

Não diz, mas sei a data do casamento: 1886,22 de maio. O casal nele mencionado são doismortos há muitos anos, pouca gente se lembrarádeles. A morte os separou depois de 45 anos devida em comum; náo chegaram, assim, às bodasde ouro. Seus filhos também já foram embora,com uma exceção. Também alguns netos jádesapareceram. Todo esse viver e esse desviverde gente foram deixando esquecimentos pelocaminho. O cartão continua.

Tenho motivo para crer que é exemplarúnico. Veio rolando de uma geração a outra, nagaveta de alguém que, entre descuidos habituaisda vida familiar, conservou esse amor às peque-nas coisas passadas, capaz de fazer com que nãopassem de todo. Em cada família há (ou deviahaver) esse alguém dotado da faculdade de sen-tir os acontecimentos ainda muito tempo depoisque eles se produziram, e até mesmo os aconteci-

mentos de que nào participou. Essas coisas,.ransitórias como tudo, vivem tanto! O dagiier-reótipo esmaecido; o vestido de noiva; o leque; orelógio de bolso do avô; cartas com o selo doImperador nos envelopes, que não eram envelo-pes, eram o avesso das cartas; flores secas,eternas, ao contrário das pessoas... Tesouro queninguém furta nem paga imposto de transmis-são. Belezas.

Olho atentamente para a velha participaçãoe é como se o casal moço — a noiva, 17 anos; onoivo, 26 — me aparecesse na superfície dopapel. Sorriem para mim. Só os conheci nesteséculo; agora os conheço de antes. Bonito rapaz,bonita moça, que os traços maduros me confir-mariam. Não posso acreditar que esse casamen-to foi há 97 anos, se hoje é que me chegou aparticipação. Não culpo o Correio nem as pes-soas, pois me parece evidente a atualidade dessepapel que as traças não comeram, dessas floresque não empalideceram, desse verbo, dessa ex-pressão lacônica e peremptória: "Dão parte."Hoje, dar parte é denunciar; em 86, era anunciar,comunicar. Com raminhos de flor, tão discretos etão líricos que se esvaece qualquer julgamentode mau gosto.

Recebo agradecido o cartão e não posso,obviamente, agradecer aos recém-casados pelaatenção. Eles não se importam com isso e sor-riem sempre. É a magia dos velhos papéis, quecontinuam novos na medida em que soubermoslê-los. Em 1886, a República estava para serproclamada. Ignoro se o será um dia. Os noivos

também não sabiam, que importa a Repúblicaaos noivos de todas as épocas e de todos ospaíses? O reino deles não é o nosso. E espaçodiferente e ilimitado, 'que entretanto cabe numretângulo de cartão e Ignora o tempo, as convul-soes sociais, as asperezas da vida.

Gostaria de conversar com esses dois emestado de mocidade, e na realidade estou conver-sando, mudo, em frente à participação. Conversocom os olhos, converso com a memória dasgerações, com o tempo leve e azul de 1886, poisassim o decretei neste momento; agrada-me per-ceber, no nevoeiro dos dias, o jovem casal trocan-do alianças numa tarde de maio e náo de outromès qualquer; tarde caprichada de maio, tempe-ratura suave e azul claro; até mesmo umasmeninas estão-se preparando em suas casas paraa coroação de logo mais na igreja. O perfil damontanha desenha-se no horizonte; é um perfilindispensável, sem ele a cidade perderia identi-dade. Com o tempo, essa montanha seria des-truída. (Mas o cartão continua.) A cidade nâo égrande, o casamento é festa de famílias impor-tantes, vai haver muito doce, vinho do Porto edança no sobrado. A noiva está mais linda doque nunca, e o rapagão que vai casar vem ãfrente de luzido cortejo, todos a pé, cercados pelaadmiração das janelas. Os mais finos presentesvieram da Corte, como veio certamente o cartão.A igreja está repleta; os meninos anseiam pelosdoces; 1886; um cartão em 1983 me fala tudo isso.

Carlos Drummond de Andrade

••_*

21m«to-nu

- .

_.â.*.m_»jà|ua¦;•

*.J 2

B_._i_ú:-É_i___.»d_.-_:U<_i

PARA CURARANIMAIS,MARIA CECÍLIAGANHACR$ 180 MILPOR MÊS

Regina Motta

ORMADA em medicina veterinária, MariaCecília Marques Magalhães tentou trabalhono interior, sem sucesso. Convidada pelaamiga e colega de turma, Christine Ann

Heise de Barros, passou a dividir com ela consultóriono Rio. Quando Christine partiu para o Texas, em1981, Maria Cecília tinha sete clientes. Hoje são 200,motivo de satisfação e orgulho.

Ela atende para consultas e pequenas cirurgias:castração, fraturas, cortes de rabos e orelhas. Seupreço: Cr$ 5 mil por consulta, na casa do dono doanimal. Em média, faz Cr$ 180 mil por mès, sem reduziras despesas com medicamentos, vacinas, algodão, se-ringas e gaze.Estou contente. Não esperava isso, não anuncioem jornal, não tenho placa na porta. Se a minhaclientela está aumentando é porque as pessoas gostamdo meu trabalho e me indicam para os amigos.

Ao optar por uma profissão liberal, sem patrão, edes'cartar as oportunidades da carreira com vinculoempregatício, Maria Cecília ficou sem horário fixo,trabalhando também aos sábados, domingos e fe-riaflos.

às vezes sou chamada de madrugada. Posso atéme' levantar de mau humor, mas quando chego à casado cliente esqueço tudo e só me preocupo em tratar doanimal. Horário não é problema; quando escolhi aclírtica veterinária já sabia que isso ia acontecer.' Ela admite que a profissão a absorve demais —gosta de tomar seu chopinho, fazer ginástica, ir aociríema e ao teatro — e o pouco tempo que sobra elaaproveita para se atualizar, lendo literatura especiali-zada na sua área e participando de um grupo deestudos, com mais cinco colegas, todas as quintas-feiras, na Clinica D'Amato, na Gávea.' — O veterinário precisa estar sempre estudando, eo nosso grupo permanece aberto a quem se interessar.Na.reunião discutimos casos e terapêuticas, esclarece-mos dúvidas, trocamos experiências e opiniões, tudode maneira informal.

Maria Cecília estudou na Universidade FederalFluminense e se formou em dezembro de 1980. Partici-pou, quando estudante, de seminários, cursos e pales-trás e congressos. Lembra-se da Semana do Fazendei-ro, em Viçosa:

A semana não existe mais. Foi uma experiênciaúnica. Nós, estudantes, entrávamos em contato diretocom os criadores e fazíamos os mesmos cursos que eles.Estudos sobre caprinos, ovinos, suínos e eqüinos.

Para Maria Cecília era importante ir a congressosporque discutia-se todos os assuntos ligados à profis-são. A Faculdade não exige estágio — uma das maioresfalhas do curso, na sua opinião — mas mesmo assim elaestagiou no Jóquei Clube, durante dois anos e emCampos de Jordão, onde estudou as trutas.

Na época, eu pensava em fazer pesquisa mari-nha, ligada à veterinária. Desisti porque as pessoasdiziam que eu estava maluca, ia morrer de fome.Considero um absurdo a Faculdade de Veterinária nãoter estágio obrigatório. Onde já se viu um médicoclinicar sem antes passar pela prática? E há mais. Se oestágio não é obrigatório, também não é remunerado.Na minha opinião o estagiário deveria ganhar pelomenos o suficiente para pagar transporte e alimen-tação.

O mercado de trabalho para médicos veterináriosno Brasil deveria ser grande, mas o número de empre-

Corlos Mesquita A _P__B_*_T_3_

CICLO DE AUTORES "MALDITOS"

QUESTIONA A MALDIÇÃO }

Yan Michalski

ü

Á veterinária Maria Cecília Marques Maga-lhães tem hoje 200 clientes, que atende aqualquer hora do dia ou da noite

gos é pequeno, pois falta apoio do Governo, na opiniãode Maria Cecília.

Os concursos para órgãos públicos, como aEmbrapa, estão suspensos e não há incentivos paraprofissionais que desejam ir para o interior. O Governodeveria ter equipe maior de veterinários assistentes,para atender aos criadores. Ninguém duvida que oBrasil só crescerá com o desenvolvimento da agrope-cuária, mas nada se faz nessa direção — comenta.

Quanto ao profissional que prefere trabalhar naindústria, vive "massacrado", sem apoio, pois a legisla-ção é inadequada.

Se um veterinário joga fora o leite que consideracontaminado, corre o sério risco de ser despedido.

Sem estímulo para se fixar no interior, ou paratrabalhar na tecnologia de alimentos e na fiscalizaçãode produtos de origem animal, resta ao médico veteri-nário dois caminhos: abrir clinica, que exige capital(mais de Cr$ 10 milhões) ou trabalhar como autônomo,através de prestação de serviços, com a vantagem deser o seu próprio patrão.

Mas agora há um outro problema: o mercado estásendo ameaçado por um movimento que pretendecriar uma Faculdade de Medicina de Alimentos, queretiraria essa área de ação dos veterinários.

A profissão não tem sindicato, diz Maria Cecília.Só agora se pensa em transformar a Associação deMedicina Veterinária em sindicato. E o Conselho Re-gional não faz o que deveria fazer, ou nâo nos informado que faz.

DO

ponto-de-vista profissional, ela acha queestá muito bem, e considera bom o salárioque ganha. Como não precisa ajudai- emcasa, sobra o suficiente para comprar uma

roupa de vez em quando ou assistir a shows e peças deteatro.

Acho que apertando um pouco até daria paramorar sozinha, mas estou bem, com minha mãe eminha irmã.

Quando afirma que o salário é bom, Maria Ceciliadiz que está pensando em muitas colegas que até agoranão conseguiram emprego nem têm clientela como asua.

Só no Rio formam-se 280 veterinários por ano.Quem náo leva o estudo a sério, pensando que estudaré bobagem, acaba se dando mal na hora de conseguiremprego ou clientes particulares — diz ela.

Na base de um orçamento sem extravagâncias, elaeconomizou para comprar um füsquinha 1980, e umasecretária eletrônica, que anota recados de quem tele-fona para o seu número, 247-4923.

A vantagem da secretária é um bip que eu ligode onde estiver e que aciona um mecanismo eletrônico,passando todos os recados gravados. Essa secretáriafoi o maior sossego para mim, e também para os donosdos clientes, que me encontram a qualquer hora, emqualquer lugar.

COM

algumas raras exce-ções que todo mundo co-nhece, o autor teatralbrasileiro sempre teve

uma certa (e involuntária) quedapara ser maldito. A tendência acen-tuou-se nos últimos tempos, quan-do o acesso ao palco tornou se cadavez mais difícil para os dramatur-gos ainda não consagrados, mesmose insistentemente premiados. Orótulo da maldição é agora irônica-mente assumido e quase oficializa-do, quando o Sindicato dos Artistase Técnicos lança, com o apoio doCenacen, um ciclo de leituras inti-tulado precisamente Malditos.através do qual pretende levar 13textos inéditos ao conhecimento dopúblico e dos possíveis interessa-dos na sua montagem.

A idéia surgiu em março; quan-do Luiza Barreto Leite, que dirige aComissão Cultural do Sindicato,começou a discutir com seus com-panheiros uma série de atividades,todas tendo como denominador co-mum a preocupação com os gravesproblemas do mercado de trabalhoe desemprego. Foi então que lheocorreu a idéia do ciclo, que tinha avantagem de pôr em evidência osautores inéditos, esses desemprega-dos por definição, e também ofere-cer por alguns dias um trabalho,simbolicamente remunerado, a ai-gumas dezenas de atores e direto-res, muitos dos quais também lu-tando em vâo por um lugar ao sol.

Luiz Carlos de Moraes e NecaTerra, dois dos integrantes da co-missão organizadora, explicam osporquês do ciclo:

A primeira coisa em que sepensou foram os autores nacionais,para que se possa analisar as razõespelas quais apesar de tantos textosestarem sendo escritos, e inclusivepremiados, tão poucos chegam aopalco. Claro que algumas dessasrazões são conhecidas: por exem-pio, um dos textos programados sópoderia ser montado com um elen-co de 30 atores. Mas é o caso dequestionar também este critérioimposto por considerações econó-micas: será que o teatro brasileiroestá mesmo condenado a só fazerpeças de poucos personagens?

Um dos objetivos visados pelociclo é criar um canal de comunica-ção entre os autores e os grupos deteatro. Luiz Carlos de Moraes co-menta a respeito:

Na época da repressão ouvia-se muito a frase de que o autor novonão melhora porque não se vè nopalco. Os tempos mudaram, mas afrase continua válida, só que não sepode mais culpar a Censura. Nãoexiste nenhum mecanismo que co-loque os atores em contato com osgrupos jovens, e o autor inédito ficacom suas perspectivas restritas aodia em que ele for descoberto poralgum empresário. Talvez por isso a

dramaturgia brasileira que aindaconsegue ser montada parece confi-gurar uma volta ao escapismo: oque chega ao palco é normalmentea comédia ligeira, o falar de si mes-mo, o deboche. Enfim, talvez o ciclopermita sentir se se trata de crisede criação mesmo, ou só de umaquestão de entressafra.

O autor Wilson Sayâo, cuja peçaComo Diria Montaignc... (premia-da, como várias outras de sua auto-ria, num concurso do Inacen) seráapresentada ha segunda sessão dociclo, dia 7 de junho, confessa quehesitou um pouco antes de aderir àiniciativa:

— Fiquei preocupado de que ainclusão da minha peça num cicloque assume o rótulo da maldiçãome tornasse ainda mais maldito,fortalecesse a impressão de quenossas peças são mesmo escritaspara não serem montadas. Pode serparanóia, mas tenho a sensação deque esse refrão de autor muito pre-miado mas nunca encenado já vi-rou quase irônico, já está sendousado num sentido pejorativo. Masachei que o objetivo do ciclo não éeste, e resolvi não perder esta chan-

Na época derepressão ouvia-se

muito a frase de queo autor novo não

memora porque nãose vê no palco. Os

tempos mudaram, masa frase continua

ce de ser ouvido, pelo menos emforma de leitura.

Uma peculiaridade do ciclo sâoos debates que se seguirão a cadaleitura, e que não pretendem abor-dar diretamente a temática e a for-ma da peça apresentada, e sim umaspecto da atualidade teatral brasi-leira. Cada debate recebeu um títu-lo irônico; e será coordenado porum debatedor convidado que, emalguns casos, não está diretamenteligado ao assunto do debate. É as-sim, por exemplo, que o debatesobre o tema Teatro e Política, mar-cado para o dia da leitura de MateiMinha Mulher, de Carlos HenriqueEscobar (20 de junho), é intituladoUnidoi Venceremos!, e terá a coor-denação de Daniel Filho. Por inicia-tiva do Cenacen, os dois primeirosdebates contarão com a participa-ção dos artistas portugueses dosgrupos A Barraca e Teatro Experi-mental dé Cascais, que receberãotambém os textos de todas as 13

obras, para poderem estudar aeventualidade de alguma delas se- 'montada em Portugal. ;

O campo representado pelos 13autores escolhidos é muito variado: ',ele vai de dois autores completa- 'mente inéditos, Paulo César Couti- 'nho e Roberto Scorza, ao veterano }Chico Pereira da Silva, que já teve -várias peças montadas com êxito, 1mas cujo Amo Por Amar, Que É iLiberdade, escrito e premiado há )mais de uma década, está desde |então aguardando uma oportuni- ¦dade de montagem.

Todas as sessões seráo realiza- Idas no Auditório Murilo Miranda. íno oitavo andar do Cenacen, Av. 'Rio Branco, 179, sempre às 2as e 3as- *feiras, às 18h30min. O ciclo iniciu-se *ontem com a leitura de 68, de Paulo ¦César Coutinho. O preço único é de ICr$ 400, que dá direito não só ao .'ingresso mas também a uma cópia "mimeografada do texto apresenta- (do na respectiva sessão. A progra- jmação completa é a seguinte:

Hoje: Como Diria Montaigne..., •de Wilson Sayão, direção de Sérgio jSanz, debate sobre produção coor- .denado por Yan Michalski. 13 de__.junho: A Morte Exibicionista, de 'Gilson Moura, direção de Zé Zuca,: ^debate sobre Linguagem coordena-"

*do por Paulo José. 14 de junho: ;íAmo Por Amar, Que É Liberdade, _de Chico Pereira da Silva, direção .de Marcelo Souza, debate sobre —Dramaturgia Popular coordenado .por Barbara Heliodora. 20 de junho: _Matei Minha Mulher, de Carlos _.Henrique Escobar, direção de Nei-do Alves, debate sobre Teatro e *¦Política coordenado por Daniel Fi- _lho. 21 de junho: O Fabulário de -'Kenmydera, de Ana Maria Tabor- ;-:da, direção de José Maria Rodri-gues, debate sobre Ator coordena- •*do por Luís de Lima. 27 de junho: ,Casa de Penhores, de Isis Bayáo, -direção de Clóvis Levi, debate so- *>bre Mulher coordenado por FlávioMarinho. 28 de junho: ...Não É Mais fAzul!, de Roberto Scorza, direção _de Ana Maria Taborda, debate so- ~bre Burguesia coordenado por Ro- ?samaria Murtinho. 4 de julho: OPalácio dos Urubus, de Ricardo "*Meirelles, direção de Luiz Carlos .Morais, debate sobre Alegoria coor- *"denado por Rogério Fróes. 5 de. ;julho: Alma de Gato, de Eid Ribei-,ro, direção de José Carlos Gondim,debate sobre Música coordenado :por Macksen Luiz.-11 de julho: Fei-jão Bichado, de Dejair Cardoso, di-reçáo de Axel Ripoll, direção sobreMarginalidade coordenado por Ce-cil Thiré. 12 de julho: Salve-se ,Quem Puder, de José Maria Rodri-gues, direção de José Mário Tamas, ,debate sobre Sindicato coordenadopor Maria Helena Kuhner. 18 de „julho: A Represa, de Maria Helena •>Kuhner, direção de Luiza Barreta_:Leite, debate sobre Sociedade coor- »•denado por Tânia Pacheco. **>)

¦rt

BRASIL X TCHECOSLOVÁOUIABERNARD, WILLIAM XANDÓ,AMAURX RENAN... EA SUPERSELEÇÃO BRASILEIRA, ENFRENTAMA PODEROSATGHECOSLOVÁOUÍA.

-KM II—¦ _H— __—_¦ —

K» *___________¦ _¦ ________________ _______

NESTE DIA 7MARACANÃZINHO21 HORAS

PROMOÇÃO EXCLUSIVA g__ ___. ~S

TV RECORD-CANAL 9

.¦&,._».9n%~4*í&*x>"<* *^ii$i^fim*m'*i**w**mv*wimia, -*¦ -i ^'*ltÍ' 'OY» "|T*" Vw TiD. it . ^ a vwrw< rw»'»• •* •»»»',..»-«*'*.¦.

JORNAL DO BRASIL terça-feira, 7/6/83 D CADERNO B ? 3

Ç PROMOÇÃO h §¦ ESPECIAL ! I

¦' — • I

Aparelho de jantar 22 peçasCerâmica OXFORD

Cr$ 5.250,00Válida ate 4/6/83

ESTA E VÁRIAS OUTRAS OFERTASjESTÃO EM PROMOÇÃO

Qno berto sbnoesCOPAMB»*» - IP«HEM» - IE610H - 1IIUC» - RIO SUL

PELA PRIMEIRA VEZ NO BRASIL

$<VP

0 MAIS IMPORTANTE POcÁTlCASO

pa

EXAMINER" A,istr..l>„O publico aplaudiu de pé

t obrigando os b_iil-Jtirollfitem variai vezes ao i**.

' SOVIETSKA1A CULTURA" UBSSN.ui.i sc compara a beleia do

Kabii.dinka"__£___»""

*\ ** '. ¦¦Bi JBB__\Wrí

."LA PRENSA" • Msnaqua"DemonslraçÃo harmoniosa,.vibrante, precisa, magruficamenlebela. Um verdadeiro poema"

i, . *_ >.&$%*

'CLARIN" Bu.no. Air»' Competido »ot uulro» conclui *• qu* c

» , fWtfti&iy.^JgX 0,j,.,Uj.ino.J.n(,_,__n,drc,po„»

Somente dias7 - 8 * 9 e 10 de Junho

TEATRO DO HOTEL NACIONALIngressos no Hotel Nacional

e Excelsior

fe J

brinouecJo-rmoderno-r

••o»o«o«o»o»o»o»o«o«o»o»o«o»o»•

o9oo©o

12o1

DE UMA ALEGRIAPARA SEU FILHOMOTO RACIIMG

SENSACIONAL LANÇAMENTO | JDe 50.000,00 por 29.000,00 >o

Tel.:- Tel

• •O«O«0«0»O»0»0»0»O»0«0«O«0»0»'»

II '

Repressão e violênciaApesar de vir falhando há dois anos em

quase todos os setores da vida francesa, ummérito não se pode retirar do Governo Mitter-rand: a competência com que age na repres-são às manifestações políticas de rua.

A última contribuição dada pela políciafrancesa ao setor é a instituição de uma ferozbrigada de motociclistas com a incumbênciaespecífica de reprimir o mais rapidamentepossível e da maneira que puderem manifes-tações de ma.

Para tanto não hesitam em perseguir osmanifestantes até nas calcadas e atropelá-losfriamente se for necessário.

O último Paris-Match publica uma seqüên-cia completa do atropelamento de um estu-dante por um motoqueiro oficial, que vaibuscá-lo em cima da calçada para derrubá-losob as rodas de seu veículo.

• Pela frieza e crueldade, lembra muito acena, publicada recentemente pela imprensado mundo inteiro, de um operário polonêsatropelado e morto a sangue-frio duranteuma manifestação por um caminhão dirigidopela repressão.

¦ ¦ ¦

Coleção particularte também alguns qua-dros de Di Cavalcanti,entre eles um retrato daex-Primeira-Dama, D Io-landa Costa e Silva, en-comendado pela própriaao artista.

A coleção de pratas etapetes orientais do ex-Presidente Costa e Silvaserá vendida ao bater domartelo no próximo dia10 na Investiarte.

Da coleção fazem par-

¦ ¦ ¦

Presença brasileiraA terceira noite do Festival de Montreux

deste ano, que abre as portas no próximo dia7 de julho, será inteiramente dedicada à mú-sica brasileira.

O programa começa com um show de JoãoBosco, passa para Nei Matogrosso e encerracom Caetano Veloso.

Como se trata de um festival de jazz —aberto com George Benson e Dizzy Gillespiee encerrado com Ella Fitzgerald e Joe Pass —não se sabe bem o que é que a delegaçãobrasileira estará fazendo por lá.

Não se sabe, mas se desconfia.¦ ¦ ¦

OBRA-PRIMAQuem já viu as provas garante que está um

primor o livro sobre o pintor Cícero Dias queserá lançado em breve na França.

Em francês e português, a obra compreen-de entrevistas e depoimentos do artista ilus-trados com 35 reproduções de quadros seus acores e 50 em preto e branco.

Além de um estudo paralelo, do ponto-de-vista de Cicero, sobre os acontecimentos ar-tisticos ocorridos na França da década de 20ã de 60.

B1B LOS BARHoje, Nights of Karma apresentam a cantora

SÔNIA JOPPERTAv. Epitácio Pessoa, 1484, Lagoa. Tel. 247-9993

ESTOFADOR'íj'V" fi<**«.*#; '• (fr• . Reformamos e fabricamos qualqueri' tipo bu.modelo. Especialistas em|yCAPTÒiyÈE Vbbras de REQUINTE."'¦'¦• ;.' . Vífrihíssimb Acabamento.

TelOB4^7175 Sr. Penido

Dia dos NamoradosConfirme seu amorcom uma Jóiaesportiva leve, 11#com a garantia de JLJ^^

Ji__w&Kl_einjííioi

Studio:Rua Visconde dé Pirajá, 414 - Grupo 1.20.1 - IpanemaEdif. Quartier Ipanema - Tel.: 247-4912Aberto de 2:' a 6:' ale 20:00 - Sábados ale 13:00 horas

<^*vT="VJ>ar.ird(, Y^

X*>*-s<xi.mfr>

Zózimo.-'¦¦•-•.-?¦• :-'"'-*.Y-,' .-¦¦¦"- -..• . '¦.

Ruban» Monteiro

_________________P_____________________________________________________________F _____>; í£f___^Ê___s_^___fw. _m LÍ.LLIL LI (.!•

R_s lfWi lk-\íMt!--\\ _____rmm \WW^y<Amm 'JüRl ____ _\\

W—W^y-__m ___( M—« '_rY 1_l*""_\ Bt^^^^m-\\\\\\*\m\\ \w*\ l " _f_____\ ____\\\_&!Í!f___*__^mfttm\-. '___Wmm ______H£_& '•¦¦ ',&_____w$'

____W&f&''''i\_7 -'"¦¦ í'$¦>¦"¦'¦¦ ¦ 7-mm ____¦ m^Ê ^^f¦:¦'¦¦¦¦ ¦¦-'¦"¦

m\:'-''-''-' m^Ê Wm\--_ '¦ '-'_____m -\W^'-''7^WW mm:*' •¦

isa Muniz, Gilberto Chatcaubriand e Candinha daSilveira na festa oferecida por Ibrahim Sued

DOCE VIDAPelo menos três dos 30 tripulan-

tes dos aviões libios retidos noBrasil já manifestaram sua inten-çào de permanecer aqui depois deliberados pelas autoridades fede-rais.

Estão, no momento, sondandoas possibilidades de oficializaremsuas pretensões.

¦ ¦

Quem vauSe não conseguir levar Zico pa-

ra a Itália, o Udinese não templanos de desistir simplesmente evoltar de mãos abanando.

É firme intenção do clube invor-porar às suas hostes um craquebrasileiro na próxima temporada.

Já há muitos jogadores que,convidados em potencial, náo es-táo dormindo direito há algunsdias.

¦ ¦ ¦

GoleadaApesar de sua importância pa-

ra a vida econômica brasileira, opacotão econômico do Governo éno momento, em termos de noti-ciário, o segundo ibope do pais.

Perde de goleada para o casoZico.

¦ ¦ ¦

EXPECTATIVAO pais está parado, imobilizado

há dias pela expectativa do anún-cio do conteúdo do pacotão econó-mico do Governo.

Antigamente, o país parava porexcesso de feriados; agora, párapor excesso de problemas e tra-balho.

Logo, logo chega-se à inativida-de total.

AusenteSalvo uma ou outra exceção, co-

mo da Secretária de Educação, Ya-ra Vargas, o Governo Leonel Brizo-Ia não foi visto na festa dos 30 anosde colunismo de Ibrahim Sued,

Não se sabe ainda se por falta dcconvites ou excesso de convicções.

¦ ¦ ¦

PretendenteSe náo chegar a um acordo com

o Roma, o jogador Falcão poderávir a trocar a Itália pelos EstadosUnidos.

O Cosmos sonlia em incluir ocraque no seu elenco.

Só para amigosA noticia está no último nume-

ro da revista Le Point:"A Líbia comprou do Brasil400 blindados leves Cascavel, queela distribui aos amigos. A FrentePolisario fez os seus desfilaremrecentemente no Saara nas ceie-brações de seu 11° aniversário.Outros estão no Alto Volta".

* «H +

O Coronel Kadhafi distribuiblindados brasileiros aos amigoscomo quem dá de presente ca-netas.

¦ ¦ ¦

RODA-VIVASe as autoridades náo acabarem

com o estacionamento em filas du-pias e triplas em Ipanema e Leblon.elas, as filas, acabarão com o transi-to nos dois baiiTos.

A galeria da Aliança Francesa deIpanema inaugura na quinta-feiraás 19h uma exposição dos desenhosde Dominique Itoyet.

A Sra Maria Celina Lage convi-dando para jantar no dia 17.

A televisão brasileira resolveu ig-norar o torneio de tênis de RolandGarros. Para frustração dos tênis-tas, náo se dignou sequer à trans-missão de uns míseros lances mes-mo tarde da noite.

Rosa May e Martin Braun, ele ani-versariando, reúnem os amigosquinta-feira em São Paulo numgrande jantar.

Passando o fim de semana no Rioo diretor-geral da maison Dior Pa-trick Vandcrmarcq. Aproveitou pa-ra anunciar que a partir de agoraMarc Bohan é exclusivamente de-signer da alta costura, passando oprèt-à-porter para o estilista GcrardPenneroux.

Chegando de uma temporada emParis, onde assistiu ao torneio deRoland Garros, o empresário Ma-nuel Águeda Filho.

Criada em Sídnei pela Universi-dade da Austrália a Sociedade Vil-la-Lobos. É formada por músicosaustralianos interessados em pro-mover no pais um conhecimentomaior da obra do compositor brasi-leiro.

O Florentino incluindo em seusmenus os patos estabulados criadosem Corrèas por Paulo César Ferrei-ra, que vai partir agora para os fai-soes.

O Embaixador do Brasil na Sué-cia, Cláudio Garcia de Souza, équem promoverá o vernissage deapresentação das pinturas da brasi-leira Nazareth Costa na Galeria Hu-mlan. em Estocolmo.

A grande atração danoite de domingo noHippopotamus, além doelenco au grand com-plet do filme Rio Babi-lònia, que festejava osucesso do lançamento,era a presença do timedas ginastas romenas,encabeçado por NaâiaComanecci.

Exceção feita à pró-pria, que já é bastanteconhecida, a grandesurpresa ficou por con-ta do tamanho díminu-to de suas acompa-nhantes, que chegarama ser barradas à portada boite ao serem con-fundidas com crianças.

Todas têm mais de 18anos, mas são tratadasà base de hormônioscom o objetivo de teremretardados crescimentoe formação.

* * ¥Quem esperava por

uma demonstração fan-tástica de dança das gi-nastas decepcionou-se.

Só foi à pista a jovemComanecci. As demaispermaneceram senta-das à espera de quemas tirasse —- em vão —para dançar.

¦ ___ ¦

De passagemChegou domingo ao

Rio, vinda de Nova Ior-que, a secialite MarinaSchiano.

Desembarcou, seguiupara o almoço em casade Dedé e Caetano Velo-so, apareceu na noite doHippo levada por Gui-lherme Araújo e embar-cou ontem pela manhãpara Porto Seguro, ondeestá terminando de cons-truir uma casa.

Fica uma semana porlá, mas ainda passa ai-guns dias no Rio antes devoltar a Nova Iorque.

¦ ¦

Fato raroFato raro na vida de

qualquer emissora deTV, a Rede Globo acabade recusar a inserção deum anúncio em sua pro-gramaçào comercial.

Coincidência ou não, oprotagonista da peça pu-blicüária recusada, comvoz e imagem, é o locutorSérgio Chapelin.

¦ ¦

ESTRÉIAHá na praça um novo

leiloeiro, doublé dedeputado derrotado nasúltimas eleições, que seprepara no momento pa-ra fazer sua estréia nomartelo da forma maismacabra possível.

Estará vendendo noinício do mês que vem,nos salões do Meridien,uma máscara mortuáriade Getúlio Vargas.

Como existem apenascinco exemplares damáscara, a venda, segun-do o leiloeiro otimista,deverá ser um grande su-cesso.

Zózimo Barrozo do Amaral

Livros nacionais e importados de IngSês,FrailCeS e AlemãO__Ec./toras Longman.ScottForesman,Oxford,' Larousse, Hatier, Ernest Klet, Max Hueber e outras.

Livros de arte e Pocket-Books,(mioms\S~3{: IhSlftiSAtf

Rua Visconde de Pirajá b47-s. loja 225Fone^M-BO-M-Galeria Ipanema 2.000

DDTIZAÇÃO - CUPIMZONA SUL - 247-9797ZONA NORTE • 248-9797E UM POUCO MAIS CARO MAS E MUHOMllHOB

OUÇA COM BCWGTAOSÕJ De 2? a 6/ feira. Sábado e Domingo.

1,2, 8, 9, 10, 11, 13, 14, 15, 1- 2, 7, 9, 10, 11, 15, 16, 17,16, 17, 21, 22 e 23 horas. | 19, 20, 21, 22 è23 horas.

REPÓRTER jB.Patrocínio:

Banco _/i Boavista RADIO JORNAL DO BRASU, AM 940 KH/

Um GmndeMmientoFkmAsArtes

LEILÃOLeilão: De hoje até sábado

às 21:40 horas.O Citibank financia as obras adquiridas no leilão,mesmoque você ainda não seja cliente do Banco.

0*ÁOÍW€ÍMLEILOEIRO

Apoio Cultural

CITIBANK®Banco das Artes > J\ I Leilões

V-^ r1 ^\

O bsncc onde j cuitt

O lugar que as artes merecem.Rua das Laranjeiras, 540.TcLs.: 225-5'515 - 265-0123

ífc J V t* V" ''**%•¥ 'ivr'" Vf "»V* *f V* WTVI^vrWilrl

4 n CADERNO B n terça-feira, 7/8/83 DIVIRTA-SE JORNAL DO BRASIL

CINEMA COTAÇÕES: ***** EXCELENTE **** MUITO BOM *** BOM ** REGULAR • RUIM (

Otlon Plçtuio

Bl H^l «8» -',':. '- fl .1 » ... I,'! tf**&tèliilÉÉi ¦ ¦ 'l| f . ,* (;M Jr >,*| IsiaBBb ¦¦ IB ¦ ¦¦•' 'M >: »!<¦ tf '¦ JÊk WW í <

fei-: {••¦ ''tf-M/ 'ü <S I,HI,;;?': L ,J| .. I 2 tf*.* Il "8 BlPÁS ¦¦ 3JT3*< í.y.y... 2 2iW -'/S *'*'!B K ': ^^W'*H HH rc 6In ,1 , 1 I i m II >

-9 :m\ ~m mÁm II'''

ij| t,.,.. <• viíBI ¦ 1 • « -V >S 'i -9 f. á^ ^tBBBBBBBBBBBBBBBI ':BIMI^ I ü?' .' t ''''á^Ü^MI 12 ¦ *?|¦ jjl M'^Am l. HI

wflll Iv i'i ^S^VI 111 bI I|:g ¦ Eli 2J B;B1 *"^t^BBB' BBBBBJBBBBBBBBBBBBBBKm '

B BBJ H: i«j^pifl|^BS BSBVBYb\ ^1 BYb (ffi^nl^^a^K^B^H Ibk bbI ¦H^BrVBBvJ WWW Sa\fív&sm^B\9r^Smmmm\ bTb^bTb^bTbIbTb^bTb^bTb^bTb^bTb^E^^bTb^bTb^I «j

BB':'bb! Bb BB ^K^^^^^^^^^^^^^^^ffil Bh ¦¦ la&^BBi HfB^

^^¦11 II IFm¦"¦^^Bl'' aiB BK 3HÍ BK B*J BB^^^ ^BkWB^K^^BB¦¦ ¦¦ Bt'"lP1MBwSw£iTSlB™B^B™BgBBT BH *BiK3{£& É^BBs^<^BBBB''.i^BB BB IR B fl H§E :¦¦&¦¦

jl\W 11 Bl IlfKi^^^^^^^^^^^^^^flflflí ^'JH^f^í^BI^* ^^^^^^^^^^^^^^Bifl^Bw !I9bbmPrfí;'¦.'. '**SC^* < ~ -"Stf ^^^flflli íflSl H,&V'¦''¦''¦ .w:' - a '^EmImí-^^ttfl«L'¦¦'-¦'i^ísaÈiSS^Sj ¦•¦•:-¦¦' ^flK^^ HBRHi

Ma Farrow em Sonhos Eróticos Numa Noite de Verão, de Woody Allen:numa pequena fazenda no interior de Nova Iorque, situações imprevisíveisacontecem durante um final de semana

ESTRÉIASA MELHOR CASA SUSPEITA DO TEXAS IThe BestUttle Whorehouse In Tex»»|, de Coim Higgins. ComBurt Reynolds. Dolly Parton. Dom DeLuise. CharlesDurning. Robert Mandan e Jim Nabors. Metro-BoevitteIRua do Passeio, 62 — 240-12911. Condor-Copecaben»(Rua Figueiredo Magalhães, 286 — 255-2610), Largo doMachado-1 (Lgo do Machado. 29 — 245-7374). Baro-naia IRua Cândido Benicio, 1747 -- 390-5745):14h30mm. 16h50mm, 19h10min. 21h30min. Tijuca Pa-lace-1 Rua Conde de Bonlim. 214 — 2284610). 14h,16h20min, 18h40min. 21h. (16 anos).

Comédia musical. Miss Mona, dona de umbordel numa pequena cidade do Texas, goza de boareputação entre os habitantes da cidade e e anamorada do xerife Ed. Os problemas começam aacontecer quando um "vigilante da decência" acusa-a de depravaçáo e denuncia o xerife que a encobre eprotege. Produção americana.

CARÍCIAS ERÓTICAS — UM CASAL DE ...3 (Brasilei-ro), de Adriano Stuart. Com Antônio Fagundes, LauraCardoso. Otávio Augusto. Sandra Barsotti e Lúcia Veris-simo Palácio 2 IRua do Passeio. 38 — 240-6541),América (Rua Conde de Bonlim. 334 — 2484519):13H30. 16h30. 17h30. 19h30. 21h30. Copacabana (Av.Copacabana, 801 — 255-0953). Ópera-1 (Praia deBotafogo, 340 — 266-2545): 14h, 16h. 18h. 20h, 22h.Maduraira-2 (Rua Dagmar da Fonseca. 54 — 390-2338I. 15h, 17h. 19h, 21h. 118 anos).

CONTINUAÇÕESCotação do JB: *•**++Cotação do leitor: ¦*¦*+*+ (3 votos!MEPHISTO (Mephistol. de István Siabó Com KlausMaria Brandauer, Kryslina Janda, lldikó Bánsàgi, RollHoppe. Karin Boyd e Christine Harbort. Cinema-1 (Av.Prado Júnior. 281): 13h. 15h45m, 18h30m. 21hl5m, (16anos).

Co-produção húngara-alemã, Oscar de MelhorFilme Estrangeiro e Palma de Ouro em Cannes, 1982.Baseado em romance de Klaus Mann (filho deThomas Mann) o filme narra a história de um atorligado ao teatro popular (Brecht) na República deWeimar, que aos poucos vai cedendo a pressão nonazismo ascendente. Seus amigos sâo assassina-dos, mas ele é nomeado diretor do Teatro Municipalde Berlim, sob a proteção de Goering. Especialistano papel de Mephisto, do Fausto, de Goethe, na vidareal ele também vende sua alma aos que lhe permi-tem realizar-se plenamente como ator. Mas o preçoé caro: renega suas idéias da juventude, ao apresen-tar o Hamlet como herói nazista.

Cotação do JB: *••••Cotação do leitor; *+•*+ (16 votos)A ESCOLHA DE SOFIA (Sophle's Choice). do Alan J.Pakula. Com Meryl Streep, Kevin Kline. Peter NacNicol,Rita karin e Stephen D. Newman, Lido-2 (Praia doFlamengo. 72 — 245-8904): 15h, 18h. 21h. (18 anos).

Baseado no romance de William Styron, So-phíe's Choice ó a história do crescimento de umjovem escritor, Stingo, através da convivência comum casal de amantes, em Nova Iorque, no pos-guerra. Ela, Sofia Zawistowska, imigrante polonesaque fora prisioneira no campo de concentração deAuschwitz, onde a tragédia marcou definitivamentesua vida. Ele, Nathan Landau, intelectual judeu eparanóico. A relação dos trés, permanente desenca-dear de emoções violentas, ternura e autocomisera-ção, é narrada em atmosfera de densa tragédia, até odesfecho final. Produçáo americana, Meryl Streeprecebeu o Oscar de 1983 Melhor atriz.Cotação dp JB +¦**¦*"*¦Colação do leitor •**¦*•¦*¦ 122 volos)GANDHI (Gandhi). de Richard Attenborough, Com BenKingsley. Candice Bergen, Edward Fox, John Gteigud.Trevor Howard, John Mils e Martin Sheen. Bruni-Premiar (Rua Barala Ribeiro. 502 — 256-4588), Bruni-Tijuca (Rua Conde de bonlim, 370 — 268-2325).13h30min. 17h. 20h30mm. (Livrei. Até quarta. O filmanarra 56 dos 79 anos do Mahatma Gandhi (1869-19*48), lider espiritual e político da índia, encarnaçàodo protesto da não-violência contra o poder colonial.E a história da índia contemporânea, a tentativa deuma libertação que nào dividisse o subcontinente, ca frustração final do grande lider pacifista que vè osbritânicos abandonarem o pais dividido em índia ePaquistão. Relato singelo e grandioso, capaz detransmitir pela imagem a mensagem pacifista deGandhi. Produção britânica, recebeu este ano oitoprêmios da Academia de Artes Cinematográficas deHollywood: Melhor Filme, Diretor, Ator, RoteiroOriginal, Fotografia, Montagem, Cenografia e Ves-tua rio.

• •** vSARGENTO GETÚLIO (Brasileiro), de Hermano Poma.Com Lima Duarte, Orlando Viena, Inez Maciel, FernandoBezerra, Flávio Porto. Antônio Leite e figurantes daCidade de Poço Redondo. Caruso (Av. Copacabana,1362 — 227-3544). Studio-Paissandu (Rua SenadorVergueiro. 35 — 265-4653). Barra-2 (Av. das Américas,4666 — 327-7590). Tijuca Palace-Z (Rua Conde doBonlim, 214 — 228-4610): 14h50. 16H30. 18H10,19h50. 21h30 118 anos).

Fins da década de 40. Sargento Getúlio leva umpreso inimigo político do seu chefe, de Paulo Afonsoa Aracaju. A viagem segue até o momento em queemissários vindos da Capital informam a Getúlioque ocorre reviravolta no panorama político. Sementender as mudanças, obstinado na lealdade aochefe, não aceita as contra-ordens, e passa a serperseguido.Cotação do JB +*+•Cotação do leitor. +••* (6 votos)BAR ESPERANÇA — O ÚLTIMO QUE FECHA (Brasilei-ro). de Hugo Carvana Com Marília Pera, Hugo Carvana,Anselmo Vasconcellos. Nelson Danias. Louise Cardoso.Paulo César Pereio e Sylvia Bandeira. Tijuca Palace-2IRua Conde de Bonlim. 214 — 228-4610). as 14h30min,16h40mm. I8h50min. 2lh. Ópera-2 (Praia de Bolafogo.340 — 266-2545) 15h. 17h10m, 19h20m. 21h30m (18anos).

Bar típico da Zona Sul carioca, (requentado porartistas, jornalistas e intelectuais, e cenário para osconstantes conflitos de um casal: Anna Moreno,atriz de teatro que interpreta personagem popularnuma novela de televisão, e Zeca, autor de teatro eTV.

Cotação do JB -A-++Cotação do leitor +*+#+ (3 votos)TOOTSIE (Tootsie), de Sidnev Pollack Com DustmHoffman. Jessica Lange e Terrr Garr Pathé 'Pça Floria-no. 45 — 220-31351 I2h, 14hl5. 16h30. 18h45. 21h(sab e dom, a panir das ldh15) Paratodos (RuaArquias Cordeiro. 350 — 281-36281 15h, I7h. 19h. 21h.Art-Copacabana (Av Copacabana. 759 — 235-4895)15h. 17h20. 19h40, 22h. Bmni-lpanema IRua Viscondede Pirajá. 371 — 521-16901. Rio-Sul (Rua Marquês deSào Vicente. 52 — 274-45321 14h30. 16h50. 19h10.21h30 Art-Tijuca (Rua Conae de Bonlim. 406 — 2B8-68981. Art-Madureira (Shopping Center de Madureira

390-1827) 14h. 16h20. 18h40. 21h. (14 anos)Desconhecido do grande público, o ator Mi-

chael Dorsey se traveste de mulher para conseguirum papel numa novela Ganhador do Oscar nacategona de melhor atriz coadjuvante. Produçáoamericana

***41" DP — INFERNO NO BRONX (Fort Apacha. Theironici ae Daniel Petrie Com Paul Newman. EdwardA»ner. Ken Wahl. Danny Aieiío. Rachel íicotfn. Pamé)ritr e Kathieen BeDer S*o Luii-1 (Rua do Catete. 307

285 2296' Rian (Av Atlântica. 2964 — 23&61141.Ublon-2 lAv Ataulfo dc- Paiva 391 — 239-49981.

Murphy é um duro e solitário policial que traba-lha na 41* Delegacia Policial de Nova Iorque, situadano bairro de Bronx e conhecida como Forte Apache.O local é onde ocorre o maior índice de criminalida-de da cidade. Produção americana.__DOIS TIRAS MEIO-SUSPEITOS (Partners). de JamesBurrows. Com Ryan ONeal e John Hurt. Veneza (Av.Pasteur, 184 — 295-8349). Comodoro (Rua HaddockLobo. 145 — 264-2025). Barra-1 lAv. das Américas,4666 — 327-7551). 14h. 16h. 18h, 20h, 22h. (16 anos).Ate amanhã no Barra-1

Comédia. Para investigar a morte de um rapaz,dois policiais sào obrigados a morar juntos e passarpor um casal gay, na comunidade onde aconteceu ocrime. Produçáo americana.

Cotação do JB. +••Cotação do leitor *¦**-*• (17 votosiA FORÇA DO DESTINO (An Officer and a Gentle-man). de Taylor Hacklord. Com Richard Gere. DebraWmger. David Keith, Robert Loggia. Lisa Blount e LisaEilbacher Coral (Praia de Botafogo. 3161. 14h.I6h30min, 19h. 21h30mm. (16 anos).

Jovem que passou sua adolescência nas sarje-tas de uma cidade das Filipinas tem como objetivona vida tornar-se um oficial da Marinha, livrando-sede seu passado obscuro. Produçáo americana. Ven-cedor de dois Oscar: Melhor Ator Coadjuvante eCanção Original.5T-

RIO BABILÔNIA (Brasileiro), de Neville DAImeida. ComJardel Filho. Chnstiane Torloni, Denise Dumont. NormaBenguel. Pat Cleveland. Joel Barcelos, Pedro Agumagae Tânia Boscoli. São Luii-2 (Rua do Catete, 307 — 285-2296). Roxy (Av. Copacabana, 945 — 236-62451, La-blon-1 lAv. Ataulfo de Paiva. 391 — 239-5048). Barra-3(Av das Américas, 4666 — 327-7551). 15h. 17h10.19h20. 21h30. Odeon (Pça Mahatma Gandhi, 2 — 220-3835) 14h, 16hl0, 18h20, 20h30. Tijuca IRua Conde deBonfim. 442 — 268-0790). Imperator (Rua Dias da Cruz.170 — 249-7982), Madureira-1 (Rua Dagmar da Fonse-ca. 54 — 390-23381. Olaria (Rua Uranos, 1474 — 230-26661 14h30, 16h40. 18h50. 21h. (18 anos).

História ambientada na última semana do anono Rio de Janeiro. Marciano sobrevive de eventuaistrabalhos e, no momento, como guia de turismo,está encarregado de acompanhar Dr Liberato, umcontrabandista de ouro que volta ao pais. Outrotrabalho de Marciano é acompanhar Linda Lamar,estrela internacional que chega ao Brasil e se apaixo-na por Bira, passista de uma escola de samba. VeraMoreira é uma jornalista corajosa que tem informa-çòes suficientes para levar Dr Liberato à cadeia e porisso corre perigo.

GARGANTA PROFUNDA (Deep Throat). do GérardDamianos. Com Linda Lovelace. Vitória (Rua SenadorDantas. 45—220-17831 2a 6a, às 12h. 13h30mm, 15b,16h30min, 18h, 19h30min, 21h; sáb. e dom. as13h30min, 15h, 16h30mm, 18h. 19h30mm, 2lh. Astor(Rua Mm. Edgard Romero. 236 — 390-2036). Ramos(Rua Leopoldina Rego. 62 — 230-1889) às 15h,16h30mm, 18h, 19h30min. 21h. Art-Méier (Rua SilvaRabelo, 20 — 249-4544). 14h. 15h30min. I7h,18h30min. 20h. 21h30min. (18 anos)

Produção americana do inicio da década de 70,foi um dos primeiros filmes pornográficos a aicançarnotoriedade por tal atributo. Com cenas grotescasde sexo oral, sua exibição em salas para filmes destaclasse, causou polêmica nos Estados Unidos. Hoje, arepetição da exploração sexual levou o público aodesinteresse e tédio em torno do assunto. Trata-sede produção chula, desprovida de qualquer preten-sáo artística.

cobiçada Arca Perdida, considerada fonte rie podertambém para os nazistas. Produçáo americana.

Cotação do JB, *Cotaçáo do lenor; ••¦*'•• (57 votos)PINK FLOVD — THE WALL — O FILME (Pink Floydthe Wall), de Alan Parker. Com Bob Geldol. ChristineHargreaves. Eleanor David, James Laurenson e KevinMcKeon. Largo do Machado-2 (Lgo. do Machado. 29— 245-73741'. 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. (16 anosi

Pink, um cantor de rock, está trancado em seuquarto de hotel, em Los Angeles. Na TV, um velhofilme de guerra. Pink começa a misturar suas ima-gens com fantasias, sonhos e recordações. Produ-çào britânica.

TCHAU AMOR (Brasileiro), do Jean Garrett. Com Antó-nio Fagundes, Angelina Muniz, Selma Egrei, Walterrorsier, Denise Derkian e Felipe Levy. Lido-1 (Praia doflamengo. 72 — 245-8904). 14h20mm. 16hl0min. 18h,19h5Qmin, 21h40min, (18 anos).

História de um radialista desempregado, depoisde alcançar a popularidade durante muitos anos.Humilhado pela mulher, acaba-se envolvendo numarelação amorosa com a filha de um milionário.

DRIVE-IN***

TOOTSIE (Tootsie). de Sidney Pollack, Com DustinHoflman, Jessica Lange e Terri Garr. Ilha Autocina(Praia de Sào Bento. Ilha do Governador — 393-3211).De 2a a 6a. às 20h30mm e 22h30min, sáb. e dom.,também às 18h30min (14 anosl. Ver em continuações.Ultimo dia

•**AUTOR EM FAMÍLIA (Authorl Authorl), de ArthurMiller. Com Al Pacino, Dyan Cannon, Tuesday Weld.Alan Kmg e Bob Dishy. Jacarepaguá AutoCine-2 (RuaCândido Benicio. 2973 — 392-6186). as 20h e 22h.Ultimo dia. (14 anos)Ver reapresentaçóes.Cotação do JB. #*Cotação do leitor. •¦*•*•*** (6 votos)O EXPRESSO DA MEIA-NOITE IMidnight Express),de Alan Parker Com Bard Davis, Randy Quaid, BobHopkins, John Hurt, Paul Smith e Mike Kelhn. BanguAuto-Cine (Rua Francisco Real, 975), de 2a a 5a e dom.,às 20h e 22M5, 6a e sáb.. às 19h, 21h10min e23h20min (18 anos). Até domingo.

Versão da história verídica ocorrida com BillyHayes. Um jovem americano é preso em Istambulpor contrabando de haxixe e, depois de condenado,sofre todo tipo de torturas físicas e morais. Ilegal-mente passa por novo julgamento que o condena áprisão perpétua até que ele consegue fugir daprisão. Produçáo americana._PERSEGUIÇÃO MORTAL (Death Hunt). de PeterHunt Com Charles Bronson, Lee Marvin, AndrewStevens, Carl Weathers e Ed lauter. JacarepaguáAuto-Cine 1 IRua Cândido Benicio, 2973 — 392-6186)às 20h e 22h (18 anos) Ultimo dia.

Depois de envolver-se num incidente banal,acusado de roubar um cào por um grupo de homensde um povoado no interior do Canadá, um caçador éobrigado a matar uma pessoa, refugia-se nas monta-nhas e passa a ser perseguido pela Policia Montada.Produçáo americana. ^^^^

TEATROAS PROFECIAS DE BANDARRA - l ¦• -ir. do AlmeidaGarrett. Direção de Carlos Aville:. Com o TeatroEuponmontal da Cascais: Fernando Corte Real, LuisHi/n. João Vasco, Antônio Marquei e outros. TaatroGlauca Rocha, Av. Rio Branco, 1791224-23681. Da 3"a ii*. as 21h; sab. is 20h a 22h:i0mm, dom, is Iflh a21h. Ingrossos a CrS 2 mil e CiS 1 mil, estudantes.Sema-loira. is 24h, sessão paia a classe artlslica a CrS500, Atò domingo.

CICLO DOS MALDITOS — leitura dramatizada deComo Diria Montalgna„„ toxto da Wilson Sayio.Direção de Sérgio Sanz. Debate a seguir sobre Vai Parao Trono Ou Nio Vai, coordenado por Yan Michalski.Auditório Murilo Miranda, Av. Rio Branco, 179/8°.Hoje. is 18h30min. Ingressos a CrS 800 e CiS 400,estudantes.

BOM DE VER BOM DE FAZER - Terça Feira doToatro, com Luiz Otivio. Ouartaleira da Voz, comRicardo Goos. Circo Voador, Lapa. Sempre is 18h.Ingressos a CrS 100.

REPÚBLICA DOS PRAZERES - Musical de SérgioFonte. Direção de Luiz Mendonça. Com Robeno Pinllo.Mayara Norbim, Sérgio Fonta, Mira Palheta, LucianoSabino e outros. Taatro Vanuccl, Rua Marquês de S.Vicente, 52/3° 1274-72461. 2» e 3*. is 21h30mm, 4' e5", is 17h30min o 6* e sab., is 24h. Ingressos 2* o 3* aCrS 2 mil e CrS 1 mil 500, estudantes; do 4' a sâb. aCrS 1 mil 500.Colação do leitor: •*•*•* (I voto)LA ULTIMA NOCHE — Comedia de Paulo Goulait.Direção de Aderbal Jr Com Paulo Goulart. LadyFrancisco, Stepan Nercessian, Olegário de Holanda,Marcus Alvisi e Athaide Arcoverde. Taatro Masbla.Rua do Passeio. 42 (240-6141). De 3* a 6", is21h15min; sâb., is 20h e 22h30min; dom., is 18h e21h15min, Ingressos de 3a a 5" edorn,, a CrS 1 mil 500e CrS 1 mil 200. estudantes; 6a e séb., a CrS 1 mil 800.NO BRILHO DOS NOSSOS OLHOS — Criaçio colei.-va do grupo Beijo na Boca. Direção de IsabellaSecchin. Com Alexandre Dacosta, Antônio Breves eJoão Brandão. Taatro Cândido Mandas. Rua JoanaAngélica, 63. Todas as 3as, às 21h30m e sextas esábados, à meia-noite. Ingressos a CrS 1 mil 300 e CrS800. estudantes e CrS 400, classe teatral.

COSTINHA ENTRANDO NA ABERTURA — Texto deLauren Guzzardi. José Sampaio e Emanuel Rodrigues.Com Costinha. Taatro Glória. Rua do Russel, 6321245-55271 De 3a a 6a is 21h15min, sab, às20h15mm. e 22h30min, dom., às 18h30mm e21hl5mm Ingressos de 3a a 5a edorn,, aCf$ 1 mil 500e 6a e sáb, a CrS 2 mil.

A CAMA — Comédia de Gugu Olimecha. Direção deAugusto Olímpio. Com Gugu Olimecha, Augusto Olim-pio, Zélia Zamyr e Serginho. Teatro Rival, Rua ÁlvaroAlvim. 37 (240-1135). De 3a a 6a, is 21hl5min, sáb.. às20h e 22h30min; dom., às 18h30min e 21h. Ingressosde 3a a 6a e dom., a CrS 1 mil 500 e CrSI mil,estudantes, sáb.. a CrS 1 mil 500.

Cotação do lenor; *••••* (21 votos)EVITA — Música de Andrew Lloyd Weber. Letra deTim Rice. Tradução de Victor Berbara. Direção deMauricio Sherman, maestro Edson Frederico e JohnnyFranklin. Com Claudia, Mauro Mendonça, Carlos Au-gusto Stra2zer, Hilton Prado e Silvia Massan e outros.Teatro Joio Caetano, Pça. Tiradentes, sin" (221-02)05) 3a,4ae6a.às21h;5a.às17he21h;sáb..às20he 22h30min, dom , às 18h e 21h. Ingressos: platéia ebalcão nobre, a Cr$ 4 mil 500, balcão superior a CrS 2mil.

Cotação do Leitor; ***** (1 voto)APENAS BONS AMIGOS — Texto de Geraldo Carnei-

• Os programas publicados no Divirta-se estáo sujeitos a freqüenVítes mudanças de última hora, que sâo de responsabilidade^do!^divulgadores. E aconselhável confirmar os horários por telefone."*

REAPRESENTAÇÓESCotação do JB *++*Cotação do leitor *** (9 volos).SONHOS ERÓTICOS NUMA NOITE DE VERÃO (AMidsummer Nighfs Sex Comedyl, de Woody Allen.Com Woody Allen, Mia Farrow, José Ferrer, JulieHagerty e Tony Roberts. I9h30min. 21h20min. Bristol(Av. Min. Edgard Romero, 460 — 391-4822). Bruni-Méier (Av Amaro Cavalcanti, 105 — 591-2746). 15h,17h. 19h.21h (14 anos) Ricamar (Av Copacabana, 360- 237-9932) 14h20m. 16h05m, 17h50m. 19h35m.

Numa pequena fazenda no interior do Estado deNova Iorque, no início do século, vive Andrew, umcorretor de Wall Street e sua mulher Adrian, atacadasubitamente de frigidez. Para o fim de semana,chegam ao local mais dois casais que provocarãosituações imprevisíveis. Produção americana.

Cotação do JB **++ '

Cotação do leitor ¦*-•*¦ (21 votos)DAS TRIPAS CORAÇÃO (Brasileiro, de Ana Carolina.Com Dina Sfat. Antônio Fagundes, Xuxa Lopes, NevLatorraca, Minam Muniz, Álvaro Freire, Christiane lorlo-ni e Cristina Pereira Scala (Praia de Botafogo, 320)15h. I7h. 19h. 21h. (18 anos)

Um colégio interno para adolescentes de altonivel social vai ser fechado após sofrer uma inter-venção estadual. O interventor chega ao local parauma reunião e, enquanto aguarda o seu inicio,decide tirar um rápido cochilo e sonha com todas asmulheres que pertencem ao colégio.

Cotação do JB +*¦*•Cotação do leitor *•¦*¦¦*¦+ (1 volo)CIAO MASCHIO (Ciao Maschio), de Marco Ferreri.Com Gérard Depardieu. James Coco, Marcello Mas-troianm, Geraldine Fitzgerald e Mimsy Farmer Jóia (AvCopacabana. 680 — 237-4714) 14h, 16h. IBh, 20h, 22h(18 anosl Até domingo

A história, ambientada em Nova Iorque, apre-senta o cotidiano de um homem solitário que, numaatmosfera de referências alegóricas, se envolve nu-ma trama de violência sexual. Produçáo italiana.

Cotação do JB +¦*¦•Cotação do leitor **•* (7 volos)O SONHO NÃO ACABOU (brasileiro), de Sérgio Re^en-de Com Lauro Corona. Lucelia Santos. Chico Diaz,Miguel Falabella. Louise Cardoso e Daniel DantasStudio-llha (Rua Sargenio Joào Lopes. 8261 15h, 17h.19h o 21h (16 anos)

Em Brasilia, alguns jovens ã espera do vestibu-lar sonham com uma vida melhor e procuramescapar do cotidiano sem muitas perspectivas atra-ves da droga (o milionário Silveirinha), de pequenosgolpes com automóveis (o pobre Danilo), da lem-branca de Big Boi e dos hlppies (Ricardo e Lucinha) eda poesia e do teatro (Joào e Caro!)

***AUTOR EM FAMlLIA (Authorl Authorl), de ArthurHiller Com Ai Pacmo, Dyan Cannon, Tuesday Weld,Alan Kmg e Bob Dishy Cinema-3 (Rua Conde deBonlim. 229 — 234-1058) 14h50m. I7h. 19h!0m.21h20m. (14 anos)

O teatrólogo Ivan Travalian tenta colocar suanova peça na Broadway, mas os produtores estãoexigindo revisões no texto e os financiadores estáoameaçando retirar seu apoio. Enquanto isso, suafamília entra em conflito e ameaça desagregar-se.Comedia dramática. Produção americana.

Cotação do JB **Cotação do leitor * * * • (61 votos)OS CAÇADORES DA ARCA PERDIDA (Raiders of theLost Ark), de Steven Spielberg Com Harrison Ford,Karen Men. Wolf Kahler, Paul Freeman e Ronald LaceyCoper-Tijuca (Rua Conde de Bonlim. 615) 2a a 4S e 6a,as 15h. 17h15min. 19h30mm. 21h45min. 5". sáb e

. dom. as !5hl5min. 17h30mm. 19h45mm. 22h. (14anos) Até dommao

Muito do clima das histórias em quadrinhos nasaventuras de um professor de Antropologia que oraesta na Amazônia, ora no Nepal ou no Egito, semprea procura de objetos para suas pesquisas, como a

Cotação do JB +*Cotação do leitor' +* ('I votos)AMOR, ESTRANHO AMOR (brasileirol. de Walter HugoKhoun Com Vora Fischer. Tarcísio Meira. Xuxa Mene-ghel. Mauro Mendonça, ins Bruzzi, Otávio Augusto eWalter Forster Lagoa Drive-ln lAv Borges de Medei-ros, 1 426 — 274-7999) 20h30min, 22h30mm (18anos) Atò domingo

Num luxuoso casarão vive um influente políticocom sua mulher. Ela recebe a visita do filho nomesmo dia em que está preparada para uma grandefesta que acaba em orgia. O menino assiste a tudo,escondido no porão, mas na manhã seguinte todossão obrigados a fugir com as mudanças ocorridasnos altos escalões do Governo.

EXTRA*****

LOLA MONTEZ (Lola Montei), de Max Ophuls. Con-Maline Carol, Peter Ustinov, Anton Walbrook, OskarWerner e Ivan Desny Hoje a amanhã as 16h. 18h, 201),22h, no Cândido Mendes (Rua Joana Angélica, 63 —267-70981 (14 anos)

História da cortesà Lola, exibida em um circo, aomesmo tempo em que recorda suas relações amoro-sas com o marido escocês, o compositor Liszt, umestudante e o Rei Luis I da Baviera. Produção franco-alemã.****EXCALIBUR (Excalibur). de John Boorman. Com NigeiTerry, Helen Mirren. Nicholas Clay. Chorie Lunghi. PaulGooffrey e Nicol Williamson Ricamar (Av. Copacabana.360 — 237-9932) de 2a a dom , as 21h20mm (18 anos)Ate domingo

A história do Rei Arthur e sua espada mágica —

Excalibur — simbolo do poder e da justiça. NaInglaterra, dividida em pequenos feudos, o ReiArthur reúne seus cavaleiros em torno da TávolaRedonda, segundo a inspiração do mago Merlin.Adaptação do livro A Morte de Arthur, de Mallory.Produção americana.

SEMINÁRIO O FASCISMO (III) — Exibição de O NatalAlemão, Hitler Discursa para Trabalhadores e para aJuventude. Coordenação do prof Júlio César MachadoHoje às 20h, na Cinemateca do MAM.IAv. Beira-Mar.s»n°) Ingresso restrito aos inscritos no seminário

SEMANA DE CULTURA INTERNACIONAL — Exibiçãodn Violinistas Folclóricos Suetoa, Origami, Será IssoLondres? Los Toros de Guisando, O Reno — As Sua»Margens Vive a Europa Hoje as 19h, no Auditório doPalício da Cultura do MEC (Rua da Imprensa, 161.

GRANDE RIONITERÓIARTE-UFF — Egungun documentário de Carlos Bra|s-blat. Às !5h30m, 17h30m. 19h30m. 21h30m (Livre)

BRASIL — Excitaçào Diabólica, com Albme Muller As16h. 17h40mm. !9h20mm. 21h (18 anos) Último dia

CENTER (711 -6909) — Rio Babilônia, com Jardel FilhoAs 15h. I7h10min. 19h20min, 21h30min. (IBanosI Aledomingo.

CENTRAL (7170367) - Garganta Profunda, com

Linda Hovelace As !3h30m. 15h. 16h30m. 18h,

19h30m. 21h. (18 anosl Alé domingo

ICARAl (717-0120! — Caricia» Eróticas — Um Casalde... 3. com Antônio Fagundes. As 14h. 16h, 18h. 20h,22h. (18 anosl.

NITERÓI (719-93221 — Rio Babilônia, com Jardel FilhoAs 14h30mm. 16h40min. 18h50min, 21h (!8anosl Atédomingo. •*

CINEMA-1 (711-93301 — Tootsie. com Dustm Holf-man As !5h. 17h20min, 19h40mm. 22h. (Manos) Atedomingo.

TAMOIO (São Gonçalo) — Eu. Chriatiana F., 13 anos...com Nat|3 Brunkhorst. De 2a a 63 e sab, as 16h20mm.18h40mm. 21h. dom. ãs 14h. 16h20min. 18h40min.21h (18 anos) Ate domingo

PETRÓPOLISD. PEDRO (Pça D Pedro. 34) — 41* DP — Inferno noBronx. com Paul Newman As 14h. 16n20mm.18h4Qmin. 2lh (18 anos) ÜU.mo diaPETROPOLIS (Av 15 de Novembro. 808) — Rio Bebilô-nia. com Jardel Filho. As Uh30m»n, I6h40nvn.ÍBhbOm.n, 2ln (18 anos) Até domingo

ro Direção do Antônio Pedro. Cenanoj e ligunnos deSilvia Sangirardl. Com Calque Ferreiia, Danise Bandei-ia, Maria Padilha a Miguel Falabella. Múslcoa. RonaldoDiamante Gilberto Mareio a ZA Lourenço. Taatro daArena, Rua Siqueira Campos, 143.2* a 3a, ãs 7ih, 4' e5',as1Bhe6\ ès 18 e 24h. Ingressos a CrS 1 mil 600.CotaçSo do leitor- ***** (20 votoalO DIA EM QUE ALFREDO VIROU A MAO - Coma-dia com texto e direção de João Bethencourt. ComCláudio Corua a Castro. Thelma Reston, Elitãngela,Alexandre Marquei, José Santa Our. Magalhães Gra-ça. Margot Mello e outros Taatro da Praia, RuaFrancisco Sá. 88 (267-7749). De 3' a 6', is 21hl5min;sãb., ãs 20h e 22h30min e dom., ãs 18h e 21hIngressos de 3' a 5". a CrS 1 mil BOO a CrS 1 mil.estudamos; 8*. a CrS 2 mil; sáb. a CrS 2 mil 500. doma CrS 2 mil e CrS 1 mil, estudamos.

PIAF — Toxto de Pam Goms Tradução de MillórFernandes. Direçáo de Flávio Rangel. Com Bibi Ferrei-ra, íris Bruui, Lea Garcia, Carlos Capelelte, JúlioBraga, Ròmulo Marinho Jr., Jalusa Barcelos e outios.Taatro Qlnéttico. Av. Graça Aranha, 187 1220-8394).4" e 5*. ás 21h15min, sáb, ás 20h e 22h30min; vosp.5", ás 17hodom, ás 18h. Ingressos de 4'a dom. a CrS3 mil (Ma A até HI; a CiS 2 mil 500 Ida Ma I até O) eplatéia suporior a CrS 1 mil 500. Vesperal de 5a a CrS 1mil 500.Cotação do leitor ***** (43 votos)A AURORA DA MINHA VIDA - Texto, direção ecenografia de Naum Alves de Souza. Com ManeiaSevero, Stella Freitas, Analu Prestes. Cidinha Milan.Teatro da Arana, Rua Siqueira Campos, M3 1235-53481 De4«a6", 21h. sáb ás 19he22h, Dom. ás 18he21h. Ingressos 4". 5", 6* e dom CrS 2 mil e CrS 1 mil500. sáb. CrS 2 mil. (14 anosl.

Colação do leitor ***** 129 votos)AS LÁGRIMAS AMARGAS DE PETRA VON KANT— Texto de Rainer W. Fassbinder. Dir. de CelsoNunes. Com Fernanda Montenegro, Renata Sorrah.Rostta Tomás Lopes e Marina Helou. Taatro dosQuatro. Rua Marquês de S. Vicente, 52 — 2' 1274-9895). De 4» a 6a. às 21h30mm, sáb., às 20h e22h30min, dom , às 18h e 21h. Ingressos 4", 5" <•dom., a CrS 2 mil 500 e CrS 1 mil 500. estudantes, 6" esáb.. ingressos a CrS 2 mil 500,

O DIA EM QUE O BRASIL TOMOU DORIL — Texto,direção e interpretação de Beovindo Sequeira. TaatroPrincesa liabal 186 (275-3346). De 4» a 6". as21h30min, sáb. às 20h30min e 22h30min, dom. as18h30min e 21h30min, Ingressos de 4a a 6a e dom aCrS 2 mil e CrS 1 mil e sáb, a CrS 2 mil.

Cotação do leitor; ***** (5 votosiNO BRILHO DA GOTA DE SANGUE - Texto deDomingos de Oliveira. Com Carlos Vereza, FranciscoMilani, Clemente Viscaino, Procópio Mariano. Nina dePadua. Érico Vidal e outros. Teatro Gliucio Gill. Pça.Cardeal Arcoverde. s/n° (237-70031. De 4a a 6a, às21h30min, sab. às 20h30min e 22h30min. dom., às18h e 21h. Ingressos de 4" a 6' c dom., a CrS 2 mil eCrS 1 mil 200. estudantes, sáb., a CrS 2 mil.

Cotaçáo do leitor; ***** (5 votos).ADORÁVEL JÚLIA — Comédia de Somerset Mau-gham. Adaptação de Sauvajon. Direção de Domingosde Oliveira e Marília Pera. Tradução e readaptação deDomingos de Oliveira. Com Marilia Pera, Paulo Vilaça,Scarlet Moon, Fábio Junqueira, Nildo Parente e outros.Taatro Copacabana Palaca. Av. Copacabana, 351(257-0881). 4» e 6a. às 21h; 5a. às 17h e 21h. sáb., às20h e 22h30min; dom , às 18h e 21h. Ingressos 4a, 2asessão de 5a e dom., a CrS 2 mil 500 e CrS 1 mil 500,estudantes, vesp. 5a a CrS 2 mil, 6a e sáb, a Cr$ 2 mil500

Coiaçáo do leitor: ***** 18 votos». " "tf?

FOLIAS DO CORAÇÃO - Comedia de Geraldo Uf<neuo Direção e cenários de Cláudio Tonas Gon/ãga.s''Dueção musical de Artur Campeia com o grupoMarxmallow Intornacional Troupe: Bolo Cnspun. Cui-co Cordeiro, tm» Polessa, Luciana Makowiecky, IsaacBernat e outros. Parque Lage, Rua Jardim Hni.imi,, .414 De 4* a sáb, ás 2lh30min; dom. ás IBtVa",21h30min. Ingressos a CiS 1 mil 500, CiS 1 mil,"'estudantes e 4* a CiS 800. 114 anos) J!G<

DESLIGUE O PROJETOR E ESPIE PELO OLHií '

MÁGICO — Comédia de Hillon Havo. Direção ..d»-.Arnaldo Dias. Com Hilton Havo, Rômukj Aranies,Agnes Fontoura, Fábio Máximo, Marlim Francisco »¦

'•

Nau Cristina Teatro Clara Nurwa. Rua Marquês da S, •*Vicente, 52/3° 1274-96961 Do 4» a 6*. às 21h30mín;.„sáb. às :'iih e 22h30min e dom, às 18h e 21h*Ingressos 4a, 5" e dom. a CrS 2 mil 500 e CrS 1 mil b^O,,;ostudamos. 6' e sáb. a CiS 2 mil 500.

CotaçSo do loitor; ***** IB votosi )v; ÇfCLOUD NINE (NUMA NICE) — Toxto de Caryl rChurchtll. DireçAo e tradução de André Adler. Direçtamusical de Zé Rodnx. ComDiogo Vilela, Mana Heier)» 'Dias. Camilo Bevilacqus. Louise Cardoso, Vicente,Pereira, Sylvia Bandeira e Miguel Ramos. Teatro villaxLobo». Av Princesa Isabel, 440 (275-6695), Do 4* a 6*

'

e dom , às 21 h, sab . as 20h e 22h30mm, vesp, 5*. )\, |18h30mm e dom , As 18h, Ingrossos 4a, 5a e dom , a ^CrS 2 mil o CrS 1 mil 200, estudantes. 6a o sãb , a CrS 4mil, vesp. do 5* a 1 mil ,*"Jt'no'*.Colação do loitor ***** II votoiO JULGAMENTO DE OTELO - loxto do Lyad de'Almeida e Carlos Couto Direção de Carlos Couto. Com?

*

Eliane Narducci. Sérgio Maia, Luiz Sorel, ücta Magno*-."ouiros Teatro Imperial. Praia de Botalogo. 524. De 5*.a sáb. à5 21h; dom, às 20h Ingressos a CrS 1 mil 500 '

e CrS 1 mil, estudantes, sáb. a CrS 1 mil 500

AS PERIPÉCIAS E TRAGÉDIAS DE DONA BARRIGA,DA MISÉRIA OU NEW GOD CITY — Texto e direção*. <de Gilvan Javarmi. Direção musical de Jorge Corrêa èArnaldo Guimarães, Com Fátima Queiroz, Jorge Cor-rea, Carlos Batata. Giivan Javarmi, Susana Gualba.-ê,»ouiros. Taatro do Bolso, Av Ataulfo de Paiva, 269',(239-14981 De5aadom,as2lh,lngres5osaCrS800e*' •'CrS 600. estudantes. , vô

T1STU — O MENINO DO DEDO VERDE - Musicai'*com texto de Maurice Druon. Tradução e adaptação de*Oscar Felipe e Neide Mendonça. Direção de Ivan .Merlmo. Com Oberdan Júnior, Deoclides Gouve;a,Nadia Carvalho. Cláudio D'Oliani e outros. Taatro 'Villa-Lobos. Av Princesa Isabel. 440 (275-6695). De.4a a 6a. às 15h, sâb, às 15 e 17h; dom. as f6.Ingressos de 4a a 6a. a CrS 1 mil, sáb. e dom, a Cr$ 1mil 500. (Livre). <¦ ..

FESTIVAL INFANTIL - Programação. 2a. A Troupede Chico Lua; 3a, aulas de criatividade com o grupo-'Salame Mingüè; 4a. apresentação de uma peça do,_grupo Salame Minguè; 5a, O Circo Chegou (números • '

circenses) e 6a, exibição de desenhos animados. Rio-''Sul Shopping Cantar Semore, às IBh. Entrada-,;franca. ;.- jiColação do leitor ***** 112 votos) O.lA TERRA DOS MENINOS PELADOS — Texto de •Graciliano Ramos Direçáo e adaptação de Bia Lessa.e , 'Tônico Pereira. Com Anelena, Bebei, Beth. Débora à; [outros. Taatro do Sesc da Tijuca. Rua Barão deMesquita. 539. De 4aa6a,as21h. sáb, às 17he21h,r-»dom , às 15h, 17h e 21h. Ingressos a CrS 700 (Livrei.''Ate dia 30. • • "'

ARTES PLÁSTICASMAURINO — Esculturas Galaria Bonino. Rua BarataRibeiro. 578. De 2a a sáb . das 10h às 12h e das 16h às21h30mm. Até dia 26. Inauguração ho|e. às2th30min.

MARIA TOMASELLI CIRNE UMA — Pinturas eaquarelas. Galaria Saramanha, Rua Marquês de S,Vicente, 52/165. De 2a a 6a, das 12h às 21h, sàb., daslOh às 18h. Até dia 22 Inauguração hoje. às 21h.

GRETTA — Apresentação da mostra Auto-Ratratodo Brasil. Museu Nacional da Belaa-Artes. Av. RioBranco. 199 De 3a a 6a. das 12h às 18h. sáb. e dom.,das 15h às I8h. Até dia 26. Inauguração hoje. às 19h.

ANA MIGUEL E FERNANDO LOPES — Gravuras edesenhos Galaria Contamporinaa. Rua Gal. Urqui-2a, 65 loja 5 De 2a a 6a, das 9h às 11h30min e das I3hàs 19h, sáb. das 9h as 13h. Alé dia 25. Inauguraçãohoje. ás 21h.

PEDRO NAVA — TEMPO, VIDA E OBRA - Mostrade manuscritos, edições de obras literárias e médicas,correspondência, iconografia, pinturas e desenhos.Casa da Rui Barbosa. Rua S. Clemente. 134 De 2a a6a. das 10h às I7h; sáb.. das 13h às 17h. Atédia 28.Inauguração hoje, as 17h

ANAHORY — Pinturas Galeria AMNiemeyer. RuaMarques de S Vicente. 52*205. De 2a a 6a. das I lh às2lh. sáb.. das I1h as 19h. Ale dia 18.

MOSTRA PETROBRÁS DE ARTISTAS NOVOS —Exposição de Paulo Simões, Mana Cecília e EricCollette. Av. Chile, 65. Sem indicação de horários. Atédia 24

MARIA CAMPOS — Pinturas. Associação Brasileirada Letras. Av. Presidente Wilson. 231. De 2a a 6a, das13h às 18h. Até dia 17. Inauguração hoje, às 19h.

COLETIVA — Pinturas de Flávio Siniscalchi, SharonRide. Solange Vigo e Tomasz Lychowski. CulturaInglesa. Rua Eduardo Guinle, 57 De 3a a 6a, das 9h às18h. Até sexta-feira.

COLETIVA — Pinturas de Nevvton Reíende, OscarPalácios, Scliar e outros. Scopus. Av. Atlântica.4240-207 De 2a a 6a. das 14h às 22h, sab., das 10h às19h. Alé dia 30

BIA BRAZ — Mostra sobre o tema. Tarot. GalariaShelly, Rua Voluntários da Pátria. 367, 2a, 3a S*.e 6Kdas lOh às 18h. 4a. das 12h às 20h; sáb.. das 9h ás13h. Até amanhã.

IONE SALDANHA — Bambus Galaria Paulo Klabin.Rua Marquês de S. Vicente, 52/204. De 2a a 6'. das14h às 21h; sáb, das 10h às 13h. Atédia 17 de iunho.Inauguração hoje. às2lh. A exposição de pinturas serana Galaria Paulo Klabin do Cantro, Av GrançaAranha. 57/510 De 2a a 6a. das 12h as 19h Até dia 17de junho

ALBERTO LUPPI -~ Técnica mista. Galeria do Centro ,Cultural Cândido Mandei. Rua Joana Angélica, 63De 2a a 6a. das 10h às 12h e das 17h às 22h30mm; '*

sab. e dom. das 16h ás 20h. Até dia 13.

LUIZ NELSON GANEM — Pinturas. Galeria Banrjrj .' •Av Atlântica. 4 066. Do 2a a 6a, das lOh às 22h, sab.,das 16h às 22h. Até quinta-feira.REALCES DA NATUREZA - Mostra'de Dalila Castiel eKlara Gezsti Galeria do IBEU. Av. CoDacabana. 690 7De 2a a 6a. das 15h às 21h. Até dia 24.

iO'

JOMALVEIRA - Pinturas Morada Galaria de ArteRua Vise. de Pirajá. 22)4. De 2a a 6a. das 9h às14h30min. Até dia 15.ARTHUR LUIZ PIZA - Gravuras e relevos GBArteAv Atlântica. 4240, subsolo. De 2a a 6a, das lOh as21h, sàb.. das 10h às 13h. Até dia 20.

JOSÉ PINTO tf-Pinturas Galeria Charting. Av.Atlântica. 4240/ 2'17. De 2a a 6a, das lOh as 21h. Atesexta-feira.

BERNARDO KRASNIANSKY — Desenhos e xeroxcolor. Galaria Sargio Milliat. Rua Araújo Pono Ale-gre. 80. De 2a a 6a, das 10h ás 19h. Até dia 30.

ACERVO — Obras de Durval Pereira. Gentil Corres.Sheila Çhazih e outros. Galaria Roberto Alvas, AvPrincesa Isabel. 186. De 3a a sab.. das 15has22h Atédia 18

SHOW >i

SÉRGIO RICARDO E LEILA PINHEIRO — Show doviolonista e compositor e da cantora acompanhados deRoger Henri (piano). Carlinhos Queiroz (guitarra), Ro-mildo (contrabaixo), Luiz Cláudio (violoncelo) e RicardoCosta (bateria) Direção de Sérgio Rocha. Sala SidneyMiller Rua Araújo Pono Alegre. 80. De 3a a sab., às21h. Ingressos a CrS 500. Alé dia 18.

' PROJETO SEIS E MEIA — Apresentação de ElzaSoares e Moreira da Silva. Teatro Carlos Gomas. Pçaliradentes 1222-7581) De 2a a 6a. às 18h30minIngressos a Cr$ 300

UMA ROSA PARA PIXINGUINHA — Show emhomenagem ao músico com Elizeth Cardoso, o pianis-ta e compositor Radamés Gnatalli. o conjunto Câmera-ta Canoca e o flautista Dazinho. Direção de Tuhol-eliciano Sala Sidney Miller, Rua Araújo Pono Alegre,80 De 3a a sab, as 18h30min Ingressos a CrS 500Até sábado

CHICO TOTAL — Show do humorista Chico AnísioTaatro Teresa Raqual, Rua Siqueira Campos, 143 De5a a dom., às 21 h. Ingressos a CrS 3 mil.

OCTÁVIO BURNIER — Apiesentaçáo do cantor, compositor e violonista Toatro Procópio Farratra, edifícioda Câmara Municipal de Duque de Caxias- De 2* a 6H,às 18h30min Ingressos a CrS 200.

Cotação do leitor *•*** (1 voto)FORRÓ FORRADO — Apresentação de João tio Vale.Xangó da Mangueira. Julmho do Acordeon, JaimeSantos. Almir Saint Clair. a banda Forró Forrado e oconjunto Reais do Samba Direção de Luiz Luz. Todasas 3a e 5a, às 21h30mm Associação RecreativaGigantes do Catete Rua do Catete. 235.1245-0524)Ingressos a CrS 600, homem, e a CrS 300. mulher

CIRCOGRAN BARTHOLO CIRCUS — Apresentação de má-gicos. palhaços e animais amestrados. Praça 11,3a, 48a 6a. às21h, 5a,às15he2lh. sáb., as15h, 17he2lh,dom e lerlados, às 10h. 15h, 17h, !9h e 21hIngressos cadeira lateral, a CrS 1 mil 200, e CrS 800crianças, cadeira central a CrS 2 mil, e Cf$ 1 milcrianças, cadeira numerada a CrS 2 mil 500. e CrS 2mil crianças, e camarote (quatro lugares) a CrS 12 mil

REVISTACotação do leitor ***** (1 voto)RIO GAY — Revista musical de Vicenle Pereira eJorge Fernando Direção de Jorge Fernando ComRogéria, Marlene Cãsanova, Samantha, Kinaki, Elaine.Desíree e quatro bailarinos Taatro Alasca. Av Copa-cabana. 1 241 (247-98421 De 3a a 6a. as 21h30mm.sab, as 20h, 22h30mm, dom. as I9h. 21h30mmIngressos de 3a a 5a e domingo, a CrS 2 mil e CrS 1 mil200 (estudantes). 6a e sab. a CrS 2 mil 500

CHEGUEI... — Show de travestis com Claudia Ceies-te, Sérgio Nascimento. Baby Loran e outros. TaatroBrlgite Blalr. Rua Miguel Lemos. 51 (521-2955). De 3aa sab. às 2!h30mtn. dom . as 18h30min e 21h30mm.Ingressos de 3a a õd e dom , a CrS 1 mil e sáb.. a CrS lmil 500

BARES E RESTAURANTESMARCELO AZEVEDO E MURILO CHEBABI — Apre-sentação de rock. Western Club*. Rua Humaitá. 380Hoje e amanhã, as 22h Ingressos a CrS 500

KNIGHTS OF KARMA — Apresentação do conjunto;1o jazz e participação da cantora Sônia JoppenBiblos. Av Epitácio Pessoa. 1 664 Hoie. as 23hCouvert a CrS I mil 500

ANTIGAMENTE — Programação 3a e dom. o cantorPaulo Nunes, 4*. show com Celta Paiva. 5\ a cantoraMar.se Santos e conjunto. 6a e sáb. seresta comPauk) Nunes e convidados Rua Voluntários da Pátria,232(2862797) 3a. 4a. de 6a a dom . as21h. 5a. as 22hCouvert a CrS 500

O VIRO DA IPIRANGA — Diariamente, musica ao vivoa oan<r oas 2in De 3* a dom aoresentação deC auOK) Ca'*be ibatenai. Pauto Roberto ttrompete).

Paulo Russo foaixo) e Romero Lubambo (guitarra!. Na23 pane Áurea Regina (gaita e flauta). Manasses(violão) e Ze Roberto (violão). Iodas as 2as-fejrás,chorinho com Rafael Rabello (sete cordas), CristóvãoBastos (piano), Joel Nascimento (bandolim), Dininho(violão) e Celsinho (pandeiro). Rua Ipiranga. 54 (22b-4762) Couvert a CrS 1 mil

SILVIA — Show da cantora acompanhada de conjun-to. Café Taatro Dom Camillo. Rua Toneleros, 76.Hoje, às 21 h. Ingressos a CrS 800.

FAROL — Aberto, de 2a a sáb, a partir das 18hMúsica ao vivo com o conjunto Som Brasil, formadopor Figidio (teclado), Olímpio (baixo). Cidinho (guitarra)e Lúcia (batenal e Leuma (vocais). Show de 2a a 5a. apartir das 20h, e 6a e sab., a partir das 21 h. Consumaçào a CrS 1 mil 900 Rio-Sheraton Hotel. Av Nie-meyer. 121 (274-1122, ramal 12331

PARK'S — Diariamente, a partir das 21h Musica aovivo com Beto Quartin (piano) e Manuel Gusmão(baixo) Estrada da Gávea, 700 (322-2809) Sem cou-vart, sem consumação

SAMBA TROPICAL — Apresentação do Trio San.Casa da Cachaça. Hotel Sheraton, Av Niemeyer, 121De 3a a 5a e dom. a partir das 18h30mm. 6a e sáb.. apartir das 21h. Consumação 6a e sáb., a CrS 2 mil.

ZEPPELIN TERRASSE — Programação de 3a a dom .a partir das 21b. o cantor e violonista Renato Vargas.Estrada do Vidigal. 471 1274-1549) De 3a a 5a e domcouvert a CrS 350 e 6a e sáb.. a CrS 450.

JAKUI -— Programação a partir das 18h, o pianista JJumor, a partir das 20h30mm. música para ouvir edançar com o cantor Pedro Paulo e o quinteto de PauloBraga Hotel Inter-Continenial. Av Litorânea, 222 (399-22001

MEU CLUBE — Programação Aberta de 3a a dom , apartir das 21h, com os cantores Celso Silva e BetoOliveira 5d, Proieto Quinta-feira, com Rodney Marianoe coniunlo Rua do Catete, 182 (285-0446) Couvert 3a.4a e de 6a a dom a CrS 500 5a a CrS 800

BENET NACIF — De 3a a dom. das 21h30min às 3h damanhã, apresentação do pianista. Klau'a Bar. Rua DiasFerreira. 410 (294-4197) Sem consumação, sem cou-vert.

MANJERICÁO — Programação 23. a cantora Carolinae conjunto. 3a, música instrumental com o grupoArtesanal, 4a. ahow do cantor e compositor PaulinhoLemos. 5a. o show Caravanar, com Ary de Oliveira eJúlio Morgado, 6a, o cantor e compositor Agenor deOliveira, sab. o ahow Acolha Grajau com o cantorMoacyr Luz. dom. a cantora Jacy Rua D Mariana,225 De 2a a 5a. as 21h30min. 6a é sáb , às 22h30mm.edorn. as2!h Couvert 2a a CrS 700. 3a a dom. a CrS500

BANDA DO VALE — O Aleph. Av Epitácio Pessoa. 7701259-1359) Todas as terças-leiras. às 22h30mm Consu-maçào a cr$ 1 mil 300

LENV ANDRADE — De 3a a sáb. a partir das 19h.ahow da cantora acompanhada de André Dequech(piano) e fogueira (baixo) Ãs 21h30mm, o trio lormadopor Guilherme Vergueiro (piano). Ricardo do CantoIbaixol e Carlos André (bateria) Horse's Neek. HotelRio Palace. Av Atlântica. 4 240 (521-32321 Semcouvart. sem consumação.

GENTE DA NOITE — Programação 4a o show Noel eAssim com Anna Mana Luisa Monteiro e PauloVasconcellos 5a. musica latino-americana com LosChunkas, 6a e sáb. Nelson Sargento (sambista) e LigtaDmiz (cantora) acompanhados de conjunto, dom . oconjunto Los Chunkas Rua Voluntários da Pátria. 4661246-5591) 4a. 5a e dom. as 22h, 6a e sáb.. às22h30mm Couvert. 4a a CrS 800 5a e dom. a CrS700. 6* e sáb. CrS 1 mii

SUVACO DE COBRA — Chorinho e samoa com oregional Suvaco de Cobra Cantores Verônica. Ricar-do. Jorge Ângelo. Selma Costa e Zé Ca*anga Apre-sentação de De Paula Rua Teodoro da Sirva. 921. VilaIsabeil551-96501 De2aa5a.as21n. 6'esab.as22hCouvart <* C'S Õ00 FtM na Rua Jornalista Orlando

Dantas, 53. Botafogo(551-96501 De J*a5'.as 2lh.6a '•

e sab. às 22h. Couvert a CiS 700. É necessário lazerreservas Somente na lilial de Botafogo, sáb . às I4h,-'feijoada, e dom , às ,14h. cozido, com música ao vivo!',..

LE RELAIS — Diariamente a partir das I9h. o pianisiae organista Emy de Oliveira, Rua Gal. Venànoo Flores,n" 365 (274-7475). Sem couvert. sem consumação.

CHIKO'S BAR — Piano-bar com musica ao vivo a partirdas 20h. com Clarice o Celeste (cantora) Todas as 2"e 3a5, o violonista Nonato Luiz. Aberto diariamente apartir das 18h. com música de fita. Sem couvart. somconsumação mínima. Av Epitácio Pessoa, 1 560(267-0)13 e 287-3514).

POKER BAR — Diariamente a cantoia Célia Reis, opianista Panchito e o violonista Joel França. Rua Almte.Gonçalves. 50 (521-4999). Aberto a partir das Í7h,Sem couvart, sem consumação.

PEOPLE -- Programação De 2a a 6a. a partir dasI7h30mm. piano-bar com Toca Delamare e PauloSoledade Filho, De 2a a sáb , a partir das 24h. o 1 no deOsmar Milito (piano) Rua Bartolomeu Mure. 370 (294-05471 Couvert, a partir das 21 h30min, a CrS I mil 500Ibalcão) e CrS 2 mil (mesa).

PARA DANÇARBOATE APOCALYPSE — Aberta de 3a a dom., a partir idas 22h. com música de discoteca. Todas as quartas, aNoite Romântica, Hotel Nacional. Av. Niemeyer. 769(3990)00) Consumação de 3a a 5a e dom., a Ci$ 1 mi90e 6a e sáb.. a CrS 2 mil 800.

BOATEDA VINCI — Musica para dançar a panir das 21 h, como conjunto do pianista Eduardo Prates e as cantora* .Leila Rocha e Áurea Martins. Lgo. de S. Conrado, 20*'(322-3133 e 322-1179) Sem couvert. sem consu-inação 1.

BATEAU MOUCHE BAR — Restaurante e boate com.--musica ao vivo para dançar, a partir das 19h, com, oconjunto de Marko Rupe e música de fita. Couvort aCrS 1 mil Às 3as e doms.. Ramonda e seus ViolinosMágicos. Couvert a CrS I mil 200. Av. Reporte;-.,Nestor Moreira. 11 1295-1896 e 295-19971.nrCARINHOSO — Aberto diariamente a partir das 20h. _Música para dançar, as 22h. com as orquestras Car*"nhoso e Celmho. além de telào com video. Rua Visçrde Pirajá. 22 1287-03021. Couvert de dom. a 5a a CrS Imil e 6a e sáb., a CrS 1 mil 500. tf *•

CAFÉ UN DEUX TROIS — Restaurante internacionale piano-bar com pista de dança. Diariamente música''ao vivo com o conjunto de Jean Zanone, os cantoresCésar Marques e Raquel Lima. o conjunto Jota JuniO'e os contures Miltmho e Roberto San Couvart riedom a 5a a CrS 1 mil e 6a e sab. a CrS 1 mil 500. Av*2Bartolomeu Mure. 123 1239-0496 e 239-57891

GAFIEIRA-ASA BRANCA — Diariamente, a partir das 20h, asorquestras dos maestros Cipó e Carioca. Funcionacom serviço de bar e restaurante. Rua Mem de Sá. 171252-4428 e 252-0966). Ingressos de dom. a 5a a CrS-l-;mil 500 e 6a e sab, a CrS 2 mil. Camarotes a CrS 30 mil.'CrS 60 mil e CrS 150 mil. „ y,

SHOW DE MULATAS -CARNAVAL MADNESS 1984 — Show com Sab!™.*1Runy Vttt, mulatas e passistas. Direçáo de MaríaSantos Hotal Nacional Av Niemeyer. 769 (3990100) De 3a a 5aedorn. as 22h. 6aesab. as 23h30min,\Ingressos a Cr$ 5 mil •

CARNAVALESQUE — Show com Carmelia Alve»,Elen de Lima e Luiz César, acompanhados peio Coí^i'Os Negros de Sinhá Direção de Ivon Cun. Sambão eSinhá. Rua Constante Ramos. 140(237-53681. De 3a a.5a e dom as 23h. 6a e sab as 24h Jantar a CrS i-tfiilV'show a CrS -í mi» e jantar e show |untas a CrS 6 nvi

Cotação do leitor ** 12 votos) -,—;OBA OBA — Show com Iracema, as" Mulatas Gue.Nào Estào no Maoa. ritmistas e cantores Rua Vtsc dePrata. 499 1239-2497! De 2a a dom as 23h Couvertde CrS 4 mi! 200 com direito a dois drmks

r'**»•*»*»_*' i WW U IM i iip» IWWWMJW rrtmrrMWf Wi ^jr^Ww w ^

JORNAL DO BRASIL DIVIÜTA-SE terça-feira, 7/6/83 ? CADERNO B o 5 !

TELEVISÃOCANAL 212.00 D TELECURSO 1" GRAU-Geo-grafia n° 20. Cotação do leitor: -kk-kkk(9 votos).12.15 D TELECURSO 2o GRAU. Histó-na n? 45. Cotação do leitor: -k-k-k-k-k (9votos).12;80 D TVE NOTÍCIAS — Noticiáriojornalístico.12.45 D TEMPO DE ATUALIZAÇÃO -Programa educacional. Hoje: Matemati-ca. Português e Ciências.13.15 D PATATI-PATATÁ. Cotação doleitor; ¦_.•* (14 votos).13.30 D MONTANHAS — Documenta-rio. Hoje: Salvamento nas Montanhas.14.00 D É PRECISO CANTAR — Musi-cal, Com Jorginho do Império, Mano Dé-ciQ*'Cláudia Telles e outros.15.00 D TELERROMANCE — Casa dePensão. Romance de 'Aluisio Azevedo,adaptação de Rubens Ewald Filho. ComPaulo Castelli. Aríete Montenegro e ou-tros.15.40 D TVE SAÚDE — Flashes educa-cionais.'15.45 D JORNAL DA FEIRA - Noticia-

rio sobro as loiras livres. Cotaçào doleitor: k-k-k-k (5 votos).16.00 ? GINÁSTICA — Programa apre-sentado por Yara Vaz. Cotaçào do leitor;*•••• (43 votos).16.30 D SlTIO DO PICA-PAU-AMARELO — Episódio: Viagem ao Céu.Toxto de Marcos Rey. Direção do RobertoVignati. Com Zilka Salaberry, Jacyra Sam-paio, Reny de Oliveira o outros.17.00 D PLIM-PLIM E A JANELA DAFANTASIA — Programa infantil apresen-tado por Plim-Plim.17.25 D BAZAR TEM TUDO - Progra-ma infantil com Castrinho, Vera Regina eoutros.17.40 D DANIEL AZULAY - Programainfantil com Daniel Azulay.18.00 D OLHA AÍ — Programa infantilapresentado por Clarice Derzie e RomeuEvaristo.18.05 D AS AVENTURAS DO TIO MA-NECO — Episódio: O Inimigo Público n°1. Com Flávio Migliaccio, Francisco Dan-tas, Pratinha e outros.18.30 D ENCICLOPÉDIA BRITÂNICA-Documentário: Fogo: Chama Selvagem.

19.00 ü TEMPO DE ATUALIZAÇÃOPrograma educacional. Hojo. Matemati-ca, Português e Geografia.19.30 D TELECURSO 1o GRAU —Goo-grafia n° 20. Cotação do loitor: •••••(9 votos).19.45 D TELECURSO 2o GRAU — Edu-cativo. História n° 45. Cotação do loitor:••••* (9 votos).20.00 D MUNDO INDOMADO — HojoCangurus.21.15 D 1983. EDIÇÃO NACIONAL. Co-mentários de Nahum Sirotsky, CláudioBojunga, Tarcísio Holanda, Nina Ribeiro eVirgílio Moretzsohn. Cotaçào do leitor;••••• (49 votos).22.00 D O DIREITO DE TODOS NÓS.Hoje: Porte de Arma — Legitima De-fesa.23.00 D CAMINHOS DA ARTE. Do-cumentário. Hoje: Alemanha.00.00 D TVE NOTÍCIAS —Flashes jor-nalísticos.

00.10 D ENCERRAMENTO — Conver-sa de Fim de Noite, com Jonas Rezende.Cotação do leitor: ••••• (361 votos).

CANAL 46:30 D TELECURSO 2o GRAU. Cota-

çãòdo leitor: ••••• (9 votos).6:45 ? TELECURSO 1° GRAU Cota-

ção do leitor: ••••• (9 votos).7:00 D BOM-DIA, BRASIL. Noticiário

apresentado por Carlos Monfort. Cotaçãodo. leitor: ••• (3 votos).

7:30 D BOM-DIA, RIO — Noticiário.Cotação do leitor: ¦*• (1 voto).

8:00 D TV MULHER — Apresentaçãode-Marilia Gabriela, Nei Gonçalves Dias eNey Galvão.11:00 ? BALÃO MÁGICO — Programainfantil apresentado pela dupla Simony eFofâo.12:15 n SÍTIO DO PICA-PAU-AMARE-LO — Episódio: A Guerra dos Sacis. DeSylvan Palzzo. Direção de Fábio Sabag.Com Zilka Salaberry, Jacyra Sampaio, An-dré Valli e outros. 12° Capítulo.12:45 O GLOBO ESPORTE —Noticiárioesportivo. Cotação do leitor: *** (41votos).

13:00 D HOJE —Noticiário apresentadopor Sônia Mana. Cotação do leitor:•••* (37 votos).13:40 D VALE A PENA VER DE NOVO— Reprise da novela Plumas e Paetês.Cotação do leitor: ••• (2 votos).

14:40 D SESSÃO DA TARDE —Filme.Gidgety Já É Adulta.16:30 D SESSÃO AVENTURA — Seria-do: O Incrível Hulk.

17:30 D CASO VERDADE — Episódio:A Vereadora. Texto de Fernando P. Jor-dão. Direção de Atílio Riccó. Com CacildaLanuza, Umberto Magnani e Arnaud Ro-drigues. 2° capitulo.

18:10 D PÃO PÃO, BEIJO BEIJO —

Novela de Walter Negrão. Direçáo deGonzaga Blota e Henrique Martins. ComElizabeth Savalla, Cláudio Marzo. ManaCláudia, Edwin Luisi e Arnaud Rodrigues.

19:00 ? GUERRA DOS SEXOS Textode Sílvio de Abreu. Com Fernanda Monte-

negro, Paulo Autran, Glória Menezes eoutros.19:50 D RIO TV. Noticiário apresentadopor Berto Filho. Cotação do leitor; ** (3votos).

20:00 D JORNAL NACIONAL. Noticia-rio apresentado por Cid Moreira. Cotaçãodo leitor: •• (144 votos).

20:30 D LOUCO AMOR — Novela deGilberto Braga. Direção de Paulo Ubiratan.Com Bruna Lombardi, Fábio Jr., ReginaldoFaria, Tereza Rachel e Mauro Mendonça.

21:30 D VIVA O GORDO. Humorísticoapresentado por Jó Soares. Cotação doleitor; ••*• (162 votos).

22:30 D CASAL 20 — Seriado.

23:30 D JORNAL DA GLOBO — Noti-ciário apresentado por Celso Freitas. Cota-ção do leitor: -k-k (39 votos).

00:00 D CORUJA COLORIDA. Filme:O Carro, a Máquina do Diabo.

CANAL 617.00 D CLUBE DA CRIANÇA. Dese-nhos animados de Hanna & Barbera, comapresentação de Xuxa. Desenhos: LordeGato e a Turma do Abobrinha; Goldie,

Goldie: Familia Drácula; Lorde Gato eMarmaduke19.00 D JORNAL DA MANCHETE. No-ticiário.

20.30 D FAMA. Seriado, baseado no fil-me Fama.21.30 D GRANDE ESTRÉIA. Filme: AsDuas Vidas de Audrey Rose.

CANAL 7Foto: Rede Bandeirantes

311

FrançoiseForton é aRebeca danovelaSabor deMel(CANAL 7 -

19H50MIN)

-v<-^______i -

_______________________________ ^Ww W____ ___r ____ ____§?>•¦____________________________£ _____¦_ WmmW^h'mm ^l3ÊW

_K___fe>- mW v ______^mm ______^^_____r'l% '¦'•^s^ -./m^L—m ¦&-.;: -':¦¦¦¦:

m _P** _________ ____§ii- 1_ÉÉ_ ¦* il __#'¦'''•'*^H| a- mW

¦ ™J 111. ã... IS. ^P^^il^íí- ':^_________________§____K__* ^&ifâ>S*' ** >' «__. ^®S____C_ v"-

*¦ ¦ :;:<"":;,l_fflPss:;

_^K'% A'¦ "%¦

.. LSm$Ê:£mhv... .:Í1_, '¦'AA.'- yAAAAgiAÁAA '":*te_.«

08:15 D GINÁSTICA — Programa edu-cativo. Cotação do leitor: ••¦*•¦*"* (51votos).08:45 D AO DESPERTAR DA FÉ — Re-liqioso.09:15 D CAVALO AMARELO — Repri-se da novela.10:00 D ELA. Programa feminino.

11:55 D BOA VONTADE. Apresentaçãode José Simões de Paiva Neto.

12:00 D LUCY TOTAL — Seriado.12:30 D DORIS DAY SHOW — Senadohumorístico.13:00 D SHOW DE DESENHOS17:00 D JORNADA NAS ESTRELASSeriado.18:05 D BRAÇO DE FERRO — Novelainfanto-juvenil de Marcos Caruso.18:50 D MAÇÃ DO AMOR. Novela deWilson Aguiar Filho.19:45 D SABOR DE MEL — Novela deJorge Andrade.^ Direção de Roberto Tal-ma. Com Raul Cortez, Sandra Bréa, Gian-francesco Guarnien e Mila Moreira. Cota-ção do leitor.*** (8 votos).20:40 D EDIÇÃO LOCAL. Noticiário20:45 D JORNAL BANDEIRANTESNoticiário.21:15 D PROGRAMA JOTA SILVES-TRE — Variedades23:15 D JORNAL DA NOITE —Noticia-rio com Joelmir Bettmg, Aizita Nascimen-to e José Augusto Ribeiro. Cotação doleitor:**** (12 votos)23:45 D PROGRAMA FERREIRA NET-TO —Jornalístico de entrevistas. Cotação

& do leitor:***** (93 votos).

CANAL 908.20 G ENCONTRO COM A VIDA Re-hgioso.08.30 D TELESCOLA. Programa educa-tivo.

09.00 D IGREJA DA GRAÇA Religiosocom o missionário R. R. Soares. Cotaçãodo leitor; **** (5 votos).

09.30 D O REINO SELVAGEM Do-cumentário. Cotação do leitor *****(4' votos).09.55 D JACKSON FIVE — Desenho.10.20 D BLACK STAR — Desenho10.45 D GEORGE, Ò REI DA FLORES-TA — Desenho.11.10 D O BUGGY A JATO — De-senho.1-135 D COZINHANDO COM ARTE

Programa de culinária. Cotação do leitor:***** (28 votos).11.45 D ENCONTRO COM A PAZ. Pro-arama com Chico Xavier. Cotação doleitor; ***** (16 votos).11.50 ? RECORD NOS ESPORTES —Programa esportivo com Tércio de Lima.12.00 ? RECORD EM NOTÍCIAS. Noti-ciário.com Hélio Ansaldo. José Luiz Mene-ghatti, Dionete Forti e outros. Cotação doleitor- **• (13 votos).13.00 b Á MODA DA CASA —Culináriacom Etty Frazer. Cotação do leitor. ***(16 votos).13.15 ? O REINO SELVAGEM. Do-cumentário. Cotação do leitor; *****(4 votos).13.40 __ O ZORRO — Desenho

14.05 D REI ARTHUR — Desenho14.30 D EDNA SAVAGET — Varie-dades.16.00 D GEORGE, O REI DA FLORES-TA — Desenho.16.30 D BLACK STAR — Desenho.17.00 G O BUGGY A JATO — De-senho17.30 D JACKSON FIVE — Desenho.18.00 ? DANGER MOUSE —Desenho.

18.30 Ci A FEITICEIRA — Comédia.19.00 D SESSÃO AVENTURA — Seria-do: Emergência.20.00 D SESSÃO BANG-BANG — Se-nado; Lancer.21.00 ? ASTROS DO DISCO. Musical23.00 ? A programar.

CANAL 1107.00 D GINÁSTICA — Educativo, comYara Vaz e Gilliatt Vaz Cotação do leitor***** (43 votos).

07.30 D MISSÃO MÁGICA08.00 D PERNALONGA E SEUS AMI-GOS — Desenho.08.20 D PANTERA COR-DE-ROSA —Desenho.

08.40 D CACHORRINHO DROOPY De-senho.

09.00 ? LIGEIRINHO E SEUS AMIGOS— Desenho.09.1- LJ TOURO E PANCHO — De-senho,

09.20 ? FAÍSCA E FUMAÇA - De-sênhp.

09.30 G INSPETOR Desenho09.40 D CLUBE DO MICKEY — De-senho.10.00 D LOONEY TUNES — Desenho.10.20 ü PAPA-LÉGUAS — Desenho10.40 D POPEYE — Desenho.11.00 G A TURMA DO PICA-PAU —Desenho.11.20 G CLUBE DO MICKEY — De-senho.11.40 G A TURMA DO TOM & JERRY— Desenho.12.00 G TOM & JERRY — Desenho12.20 G CLUBE DO MICKEY Desenho12.40 G PICA-PAU — Desenho13.00 G O POVO NA TV — Variedades

moair 1:*••***•*•**•**•**•***•*••**••••••*****•*¥¥*

Marco Antônio Cavalcanti

Atraçõesmusicais

Com apresentação deGlauce Graieb e CésarMedeiros, o musicai Astrosdo Disco que vai ao arhoje às 21h na Record, temcomo atrações WanderleyCardoso, Vanusa, LuísMiguel, Marvin Gaye,Blitz, Frutos da Terra,Maria Creuza, FrancisHime, Jerry Adriani,Nahim, Gilliard, Jane eHcrondi, Hitch, Wandcrlca,Adriano e Alternar Dutra,entre outros.

O Show do dia 9,amanhã na Record, às 21h,traz Gilliard e seus amigoscom canções românticasgravadas em externas naAméricas.

BrinquedosCASA

de Brinquedo é otítulo do novo especial

infantil da Globo, que irá aoar no dia 29 de julho. Commúsicas de Toquinho e aparticipação especial de Dio-nísio Azevedo, como o donoda oficina onde são conserta-dos os brinquedos, o especialcomeça a ser gravado no dia30, no Teatro Fênix. Apre-sentando o programa, Are-tha se relaciona com os brin-quedos. Tomzé é o Robot;Baby Consuelo, a Espingar-dinha de Rolha; Moraes Mo-reira e o filho David cantamBola, com o bale da Globoimitando um gigantesco to-tó; Chico Buarque interpretaCaderno; Roupa Nova cantaTrenzinho; Paulinho Bocade Cantor e Carlos Vergueirocantam Macaquinho, Toqui-nho canta Avião e LucinhaLins canta Caixinha de Mú-sica. Aretha entra no mundomágico dos brinquedos pelasmãos de Pauletti, o polichi-nelo que a leva para conhe-cer também Ursinho de Pe-lúcia, com Cláudio Nucci, e aBicicleta, com Simone. Otexto de Casa de Brinquedoé de Wilson Rocha, baseadono disco de Toquinho queserá'lançado em julho pelaAriola.

_______BR5^w^Wí^____i ________ ¦*HiS___íB^V-c ffl%m ________MW '^-'^Mm Am

_______ '___ ________>___! ___F____^^____ mmW^___________________ _____^<B>^___r _____________________L-^__i _____^____r_P^''^:'________^______ ^______ _________

_______________^^ **^^^IR_B^*__^ I¦ -' 11 i

__PPPI__ H! -:;"___B ____f^'I1 H»1 * - * IP*** _l__ft____B MB 1*1' • • •' ^IriR.. •>$_i|!*3i'J| B~ ¦> fWK^^ra ____ií___r:''-' wmmjmÈÊFiWM _T__ Mtj ;^íí?^HjHm_P^í__MÍ;I__kS K^oPP^S __M^___K<-¦ ¦___,•#*_* aXmmm _r# 1 ________ _________^____'i _sr _____HH_r 1 <OjK___E____ iMwl IlÜII3-5 __________________________-_r4:'v_II_____iH ;______, ______P^______PV¦ „râ_____________________Psl'"' _H_I lt^ «y_i__________PT*^>>__i JT^______ ''W.3_f *__¦___! _____ ¦áfW' Mb' 3 v Jw_Py;

*í_i ___fi»- '*^t> _r_____lE_5___l_íf__í_l_i____l-*^llft__^^___________í_i B<v^$mmtÊw^m' j^KPS^BÍBBF__K^_- Wm¦ __!___ RIU _§B B

_iV* __________ffl B__--*v_ Bir1ÍÉ___ -^--______.____! B^<Q B^-kal mW '"^w%.iB ¦y«|M ¦ C______i___í________^_________R______ra___/^:

Wé? _\-»^^^! mús WÈÉm&ÊÊKB*

- *^y^ P^B B______3__k:>-*^vB B___^_ü _____BEiP' mmmÈtÊà_. ^%___^ __^MP__H 9____I$_M I

«_______}_______! ____l___-[: ^^______i__K__B^BJ tfr | < : b___ ^ÊLWmW'__¦ ^><;" • %, ^__BIHB__iBi¦I _P^^>*ví'' - '^K____P_PP_^^_PH____

_¦ ppi^V-."' v"¦ . ¦¦ ^uÈ0[-% _, *_L__l ___!*%"^^^^l_^^»' ** , **¦/*¦' "~~ **, -iaMÜEfl-i*'-¦— M.^^T___B_I_-_____S_MMmi__i^_->V^A: _______________^__________fl___Ê_$___M|^H^BB. ¦ ". -¦ -: ¦'/¦*¦• '¦:¦-'¦¦: vA ; - - _____________R_!^^____nw_3í3____K^_________RS_»

¦•' \. ¦••' N. V 'S^/ -¦•<.;.- ^^_____B"__f ^E .J_________t__>J__________É__

:-;,;L:--:.:;<í-:í-: ':.¦¦:%;:¦:.:.í ¦¦-^A.^^^^m^^-A-::"::;¦ 'L?''':¦'. :"%|;.: ¦ *í :::. -^!^^ ^'^^99^- " ¦:':; '-: ' -^^jg^:""-:'.1:.-y's.:'

mr ymrmmmMm:m.mmã^ ^*„ BMWWNESíPRBL ...Caríssimo o cenário montado pela (_lobo paracolocar Mário Fofoca (Luiz Gustavo) num harém

Das ArábiasUM

luxo só. Como réplicados palácios mouros deSevilha, na Espanha, o

cenário de Fernando Meirellespara o episódio O Árabe Loucoou Deixem Que Eu Pago EssaDívida Externa, do seriado Má-rio Fofoca, estava perfeito.Muito ouro (no caso, tinta dou-rada), azulejos coloridos e ai-mofadas onde o detetive-trapalhão se refestela no meiodas odaliscas do Sheik inter-pretado por Martin Francisco.Isso tudo em cinco ambientes

do palácio das mil é uma noitesque o Sheik trouxe das Arábiasnum navio, e o cenógrafo proje-tou para o estúdio na Globo-Tijuca, onde o seriado é grava-do. Como decoração. FernandoMeirelles usou todos os brilhosa que tinha direito e ainda alu-gou, de uma aeromoça que tra-balhou na Royal Air Marroc,um espelho e bérberes (panosdecorativos) avaliados em Cr$ 1milhão. O episódio vai ao ar noúltimo domingo de junho.

Domingo, o caderno de TV que pega bem todos os canais

OS FILMES DE HOJE

Hugo Gomez

INTERPRETADA

inicial-mente por Sandra Dee emMaldosamente Ingênua, em

1959, e depois por Deborah Wal-ley e Cindy Carol, Gidget cresceue em Gidget Já É Adulta é vividapor Karen Valentine. A história épífia, mas, para um horário ves-pertino, é aceitável como distra-ção. Quem reaparece em peque-no papel é Nina Foch, que aColumbia não soube aproveitarquando a mantinha sob con-trato.

As Duas Vidas de Audrey Ro-se trata da reencarnação, um te-ma que o cinema tem exploradoocasionalmente, quase semprese detendo mais nos efeitos vi-suais, destinados a causar im-pacto. O roteiro foi escrito pelopróprio diretor, Frank de Felitta,com base em livro de sua autoriaque se transformou em best sei-ler à época de seu lançamento. Aorigem dessa obra é curiosa. Orealizador estava um dia em suacasa de Los Angeles, quando derepente começou a ouvir o somde um piano bem tocado queprovinha do living. Junto com amulher, ele encontrou o filho, en-

tão com seis anos, dedilhando asteclas com impressionante segu-rança. Indagado como estava to-cando um instrumento que nãoconhecia — De Felitta não lhedera um professor porque náodemonstrava muito interesse pe-Ia música — o garoto respondeucom naturalidade: "Não sei. Sãomeus dedos que estão fazendoisso". Uma oculista famosa dissea De Felitta que se tratava deum caso de reencarnação. Foi aíque passou a estudar o fenômenoe posteriormente utilizou seusconhecimentos, e a experiênciacom o filho, para escrever Au-drey Rose. O diretor dá-se bemcom o horror refinado, como de-monstrou este ano em A Noitedo Espantalho, um conto de sus-pense com final inusitado.

GIDGET JÁ É ADULTATV Globo — 14h40min

(Gidget Grows Up) — Produção norte-americana de 1969. dirigida por JamesSheldon. Elenco: Karen Valenline, RobertCummings, Edward Mulhare, Paul Lynde,Nina Foch, PauJ Peterson, Warner Ander-son. Colorido (74 min)•k-k Brigada com o namorado, Gidget(Valentine) vai trabalhar como guia dosturistas que visitam o prédio das Na-

ções Unidas, em Nova Iorque, e láconhece um homem mais velho (Mu-lhare) por quem se apaixona.

AS DUAS VIDAS DE AUDREY ROSETV Manchete — 21h30min

(Audrey Rose) — Produção norte-americana de 1977, dirigida por Frank DeFelitta. Elenco: Marsha Mason, AnthonyHopkins, John Beck, Susan Swift, JohnHillerman, Norman Lloyd, Robert Walden,Philip Sterling, Ivy Jones. Colorido.

Casal (Beck, Mason) é procurado porum estranho (Hopkins) que procuraconvencê-los de que sua filha, Ivy.(Swift), de 12 anos, é na realidade aencarnação de Audrey Rose, a filha queperdera num incêndio. Os pais, a prin-cípio chocados e incrédulos, acabamconcordando com uma experiência psi-cológica para determinar se tudo nãopassava de um embuste. Estréia deSusan Swift. Inédito na TV

O CARRO — A MÁQUINA DO DIABOTV Globo — 24h

(The Car) — Produção norte-americanade 1977. dirigida por Elliott SilversteinElenco: James Brolin, Kathleen Lloyd.John Marley, R. G. Armstrong, RonnyCox. John Rubinstein, Roy Jenson, KimRichards. Colorido¦*-*• O vilarejo de Santa Inés é abaladoquando carro negro misterioso mata,aparentemente de propósito, dois ci-distas e um jovem carona. Inquietas, asautoridades locais se reúnem para to-,mar providências, mas o veiculo reapa-rece e atropela mortalmente o xerife(Marley). Quando uma velha Índia afir-ma que o carro não tem motorista,aumenta a crença de que se trata deobra do demônio.

18.00 ? DESPREZO — Novela de LuizMazza e Regina Cervantes18.30 D NOTICÉNTRO — Jornalístico.-Cotação do leitor. •*¦*• (18 votos).19.00 D PECADO DE AMOR. Novela deMansa Garrido. Com Denise Del Vecchio.Edson França e outros.19.30 D A JUSTIÇA DE DEUS Novelade Marísa Garrido Com Ana Rosa. Thaisde Andrade. Mana Luiza Castelli e outros.

20.00 D CRISTINA BAZAN — Novelade Ulisses Brenes Com José Luiz Rodn-gues, Joana Rosdly, Gilda Kaddock e LuizDaniel Rívera.21.00 D SHOW SEM LIMITE — Ap _-sentação de Sérgio Chapelin00.00 D OS NOVATOS — Seriado.

A programação e os horários são da responsabilidade das emissoras

O LEITOR EO CRÍTICO

Neste cupom publicado diária-mente no JORNAL DO BRASIL,o leitor pode opinar sobre qual-quer espetáculo em cartaz, ouqualquer disco, clássico ou popu-lar, recém-lançado. Basta atribuircotações de uma (ruimi a cinco(ótimo) estrelas. Nas "observa-

çòes", pode acrescentar qualquercomentário, inclusive sobre aqualidade da projeção ou o esta-do da sala. As cotações seràocomputadas diariamente. Tiradaa média, esta será publicada jun-to à nota do respectivo espetácu-lo na seçào Divirta-se do CadernoB. O cupom deve ser entregue naagencia dos Classificados doJORNAL DO BRASIL mais pro-xima de sua casa ou enviado peloCorreio para o JORNAL DOBRASIL, seção Divirta-se. Av.Brasil. 500. 6o andar. CEP n° 20940.

AS COTAÇÕES Dl-VULGADAS REFLE-TEM APENAS A OPI-NIÀO DOS LEITORES

1Iíll

IEspetáculo

Local/Canal de TV.

Dia -•

Cotação

Observações

Hora.

Nome do leitor.

Profissão

Endereço

CEP

.Idade.

. Telefone.

j

IPPPM W _£ *^ _iH_Htoi%r<**^_i%_i_fc--i

6 n CADERNO B ? terga-foira, 7/6/B3 DIVIRTA-SE JORNAL DO BRASIL

RADIOJORNAL DO

BRASILAM —940 KHz

A cada hora, durante todo o dia,você jcompanha tudo que est*acontecendo na cidade, no pais eno mundo.0 que você ouve a cada hora::00 — Reportar JB — síntese dosprincipais acontecimentos atô omomento..07 — Análise — especialistas omeconomia, política, esportes etc.comentam fatos em destaque.:Hi _- Reportagom — repórterese correspondentes com entrevis-tas. localizando o lato no ato.:30 *- Informativo CEF — síntesedos principais acontecimentos ateo momento.:37 — Noticiário Cultural — oque está acontecendo na éreacultural da cidade.:45 — Reportagem — repórteres

e correspondentes com entrevis-tas, focalizando o fato nonato.JORNAL DO BRASIL Informa(07.30 —12:30 —18:30 —00:30)Síntese completa dos principaisacontecimentos.MARKETING E PUBLICIDADE —Diariamente, às 8h40min, comMareio Ehrlich.

Rádio Noticia — Rádio VerdadeJB _ AM

A certeza da informação correta

FM ESTÉREO99.7 MHz

HOJE20h — Conctrto *m H, p«r« 3

violino- « orquastra. de Vivaldi IZuker-man. Perlman e Stern — Compacto Digi-tal a'laser — 10:381; Rud_p__m_. deV illa-tobos (Szidon —19:021; Conc-rto.a cinco, op. 1 n° 10 a 12, de BenedettoMarcello (I Solisti di Milano — 26:411;Trio com plano n° 1, am ra menor. op.63, cfa Schumann (Beaux Arts — 29:211;Sinfonia n° 28, am »ol menor, K 183.de Mozart (Muti — 21:29): Concarto daBrandanburgo n° 5, am Ré maior, deBach (Karl Richter — 20:171; Don Oul-xote. de Richard Strauss IFournier eKa_|_n — 43:50).

AMANHÃ

20h — Abertura Luclo Silla. K135. do Mozart IMarriner —9:05); Sona-ta para flauta a plano, de Martin- IMag-nin.., Gothony — 19.201; Concertoapara violino, cordaa a continuo, op.10/2 a 8, de Albinoni II Musici — 22:401;Sinfonia n° 9 (A Kreut-er), em L_maior, para violino a piano, op. 47. deBeethoven (Grumiaux e Clara Haskil —33 401; Tempo de Sinfonia, am dómenor, de Mendelssohn (Kurt Masur —8 40); Sonatas L 424, 241,188 e 349.do Scarlatti (Horowitz — 11:501, Sinfo-nia n° 6, em >i menor, op. 54, deShostakovitch (Previn — 33:191.

MUSICAORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEI-RA — Concerto sob a regência do mães-tro Isaac Karabtchevsky. Programa: Sin-fonia n° 9, de Shostakovich; Sinfonia n°5. de Tchaikowsky. Teatro Municipal.Cinelàndia. Hoje, às 21h. Ingressos a CrS3 mil. poltrona e balcão nobre, a Cr$ 2mil 200. balcão simples; a CrS 1 mil 500.galqria e a CrS 900. estudante; Irisa a CrS15 Hi'- .QUADRO CERVANTES - Recital Pro-grama. A Música a a Poesia de Guillau-me de Machaut. Sala Cacilla Meirela».Lgo. da Lapa, 47 Hoje. às 21h. Ingressosa CrS 3 mil. CrS 2 mil 500 e CrS 1 mil 500.

TERÇAS ÜRICAS — Apresentação deLa Serva Padrona, ópera de Pergolesi.Com Isabel Ramos, Inácio de Nonno eEdmundo Carijó. Complemenmção como Bale Oflicina. Teatro do Liceu, RuaFrederico Silva. 86. Pça II (221-56791.Hoje. às 18h30min. Ingressos a CrS 800e CrS 600, estudantes.

SÉRIE CONCERTOS DIDÁTICOS —Concerto da Orquestra Juvenil da Funarj,sob a regência de David Machado. Noprograma, peças de Rossmi e SaintSaéns. Solistas: Marcelo Alvarenga oTamara Ubakova (piaYios). Sala CecíliaMeireles. Lgo da Lapa. 47 Hoje, às 14he 16h. Entrada tranca.

XI CONCURSO INTERNACIONAL DECANTO DO RIO DE JANEIRO — IaProva preliminar, sexta-feira, às20h30min; 2a prova preliminar, sábado,às 16h; 3a prova'preliminar, domingo, ãsihh' Sala Cecília Meireles. Lgo da Lapa.47 Ingressos a CrS 2 mil, CrS 1 mil e CrS800,.

DANÇACONJUNTO KABARDINSKA — Apre-sentação do grupo de danças tolclóricasrussas. Coreografias de Yury Galperin eSeonid Smelyansky. Teatro do HotelNacional, Av. Niemeyer, 769. De 3a a 6a,às 21h. Ingressos a CrS 5 mil.

A CRITICADO LEITOR

TelevisãoJornada nas Estrelas(Bandeirantes) — Trans-mite coragem, ação e de-terminação. Só protestocontra a mudança de ho-rário que me impossibili-tara de assisti lo. IzalineFurtado de SanfAnna,Universitária.¦Familionária (Bandei-f antes, — Parabéns a Jo-nas Bloch. Sem dúvidaalguma o melhor espeta-culo da televisão brasilei-fa (o único que reflete arealidade). Chega de in-'termediários. Familioná-'ria para o horário nobre.Maria Padilha e PauloReis (atores).¦

'Realce (Record) — Muito•bom no que se propõe..Gostei muito do vôo li-,vre. Marilland Sampaio,estudante. ¦

| Os Trapalhões (Globo) —' É um programa de gran-de humor e brincadeiras.Paulo Roberto Campos,office-boy.

TeatroNo Brilho da Gota deSangue (Teatro GláucioGilll — Espetáculo degrande impacto. CarlosVereza está fantástico.Rui Britto, engenheiro.

ShowPiano/bar (Chinatown) —O grupo é realmente óti-mo. tendo como desta-

•-que o baterista. MárciaR. V. Souto (psicóloga).

¦___,» t|f_____B__——W

FILATELIAAS LOCOMOTIVASHISTÓRICASDO BRASIL

Carlos Alberto L. Andrade

i!ilP'tâ«^l___*___... 1 00'*IV* HAl.li/. '. '. ' l'.l"*H* Ul HHMII I.M.M OI M..,« , . <M'

00,00

.MOTiv* HOHIN.O.'t|RN H * «0 CM MOfilAN» Ul ISTrUOAS OI f|HHU 1»?»

Brasil 83 4 1l«e*** '¦¦ ''¦'•'$• "\':'•* '"? k™^-^?

_-- -tfi_í_íi_f_l '„_»»

'mm* '_, /^**sá THÉ___' --«T_L__>v. ••>

¦"~F___rnarti^-__fj$xxMfímmWÍmm*fÊÊlB9m% %"*r ^IfrJwll

¦ ¦¦.-;¦,•,......- ..-.„;.; ,w..- -_;y . ..... .-^^í™v.WíiJHHWÍÇgWgSSajf• •* ". ' ; * ... . * *00,00 , mOCOMOTIVA fÒWlIR N* I CIA fAUUSIA Uf ISIHA0A 01 flRUO 11.3

NO

próximo domingo, dia 12, aEmpresa Brasileira de Correios eTelégrafos (ECT) procederá aolançamento em Jundiaí (SP),

São João Del Rei (MG) e Rio de Janeiro (RJ)da série Preservação do Patrimônio Ferro-viário Brasileiro com três selos que regis-tram a imagem de três das mais antigasmarias-fumaça a circular pelas estradas deferro do país.

Baseados em trabalho de criação artísti-ca de Ivan Wasth Rodrigues, os três selos,com valores faciais de Cr$ 30; Cr$ 30 e Cr$ 38,reproduzem os desenhos da máquina Fowlern° 1 da Companhia Paulista de Estradas deFerro, da Hohenzollern n° 980 que pertenceuà Companhia Mogiana de Estradas de Ferroe a Baldwin n° 1 da Estrada de Ferro Oestede Minas. Máquinas históricas na evoluçãodos transportes ferroviários no Brasil, essastrês peças encontram-se hoje nos MuseusFerroviários de Jundiaí, as duas primeiras, eem São João Del Rei a última, constituindo-se exemplos de conservação do patrimôniode transportes nesta parte do continente.

As solenidades estáo programadas pelaECT para a realização no Museu FerroviárioBarão de Mauá em Jundiaí e nas dependèn-cias do Museu Ferroviário em São João DelRei. No Rio de Janeiro, a ECT deverá proce-der ao lançamento na sede da Rede Ferro-viária Federal.

Com tiragem de dois milhões de exem-plares para cada selo, a série foi impressa emoffset a cores, impressão sobre papel couchéfosforescente gomado em folhas de 50 peçasque têm as dimensões de 24 x 36mm para osselos e 29 x 41mm para o picote.

Apresentando um notável atrativo te-mático, em virtude do grande número decoleções dedicadas ao tema nos últimosanos, os selos dessa série deverão encontrarbastante receptividade no comércio fflatéli-co exterior onde, recentemente, a África doSul colocou em circulação quatro peçastambém com a reprodução de antigas loco-motivas, com boa aceitação. A emissão sul-africana, feita em abril, mostrou grande re-quinte gráfico e excelentes atrativos pormostrar máquinas hoje desativadas, mas deuso recente naquela parte do continenteafricano.

PICOTES E FILIGRANAS• Durante a realização da Brasiliana '83a Casa da Moeda do Brasil deverá lançar,em empreendimento inédito no pais, selosmetálicos com a reprodução dos trêsexemplares do Olho de Boi cunhados emouro, prata e bronze. As peças, de notávelvalor histórico, terão dimensões de 40 x38mm e peso de 35g (ouro); 20g (prata) e17g (bronze) com espessura de l,2_r_m eemissão limitada. Segundo informaçõesdo Clube da Medalha do Brasil, os interes-sados deverão se dirigir antecipadamenteà Casa da Moeda do Brasil — Clube dasMedalha — Rua Sete de Setembro, n° 111

10° andar — telefone (021) 224-8165 oudiretamente ao estabelecimento indus-trial da empresa à Rua René Bittencourt,n° 37i _ Distrito Industrial de Santa Cruz

Rio de Janeiro (RJ). Em Santa Cruz aCasa da Moeda atende pelo telefone (021)395-4455, ramais 346 e 347.

O leitor Raimundo Viana Filho (RuaAfonso Pena, 425 — CEP 64200 — Parnaí-ba — Piauí) escreve solicitando intercâm-bio com outros fílatelistas. Raimundo co-leciona selos brasileiros e estrangeirosemitidos entre 19.70 e 1983, restringindosua coleção apenas a peças comemora-tivas.

Os correios da Islândia lançarão, napróxima quarta-feira, dia 8, um selo que,registra a maior catástrofe já verificadanaquele pequeno país do hemisfério nor-te: a erupção do vulcão Skaftáreldar em 8de junho de 1783, responsável pela mortede um quarto da população do país àépoca. A catástrofe é registrada em selo,duzentos anos depois, por um desenhoque busca mostrar o movimento da lavavulcânia que atingiu à época superior aquinhentos quilômetros quadrados. O fe-nômeno vulcânico foi apontado como dosmais intensos jã ocorridos na históriarecente do planeta.Esta coluna é publicada regularmente às terças-feiras. Cartas para a Caixa Postal, 3908 — CEP20001 — Rio de Janeiro — RJ.

Py|| r"^ HHKj| Ingressos à venda nas bllhetorlas ElBfl do Canecão e nestas Agências Haspa: WM

BI LEBLON: Av Ataullo d_ Paiva, 4.7-A. T.l JSM.JWi R_flKJB IPANEMA:'- !¦• no Plt_|.1 41QA - Tol 2B7-3_._ Mfli¦Cg COPACABANA: R .igu-irudo Mi.g_IH._e5. Í26-A ¦ T«l IPflK_Ü TIJUCA: R Ousem-aiga*. Isidro. 5A rei vi-iwf 'ükS¦fll NITERÓI: li I,. i lemonle. 27- tol M7-O4I0 'EP^__K33 CANECAO _ 95 3044 _ _9_-9798 E___M

Ei HASPA Esse nome dá dinheiro Wm

H^hoje"'^Itv record!

19:00 hsSESSÃO

AVENTURA"EMERGÊNCIA"

20:00 hsSESSÃO

BANG-BANG"LANCER"

21:00hsASTROS DO

DISCOShow de músicaapresentado porGLAUCE GRAIEBe CÉSARMEDEIROS

canal @ RIOsua nova amizade

HORÓSCOPO MAX KLIM

\focêestá lendoo Veículodo Ano.

PrémiOcpujnisl^s

.{_B___K__8K_.

f^^faÁRIES21/3 a 2014Apesar dns indicações que regis-tram para vocô um grande dis-pôndio na exocuçâo de suas tare-fas de rotina, o dia lhe prometesor bastante recompensador emtotmos profissionais e financei-ros. Ganhos imprevistos e con-solidaçâo de posições. Seja per-sistento e constante em suasatitudos. Risco de pequenos pro-blemas de relacionamento quedevem ser tolerados. No maistudo lhe será favorável.

TOURO21/4 a 20/5

A regência desta terça-feira trazao taurino momentos muito favo-rávels paia os seus negócioscom pedras e metais preciosos etudo o que esteja ligado a estéti-ca, beleza e lazer. Bom entendi-mento com colegas e associadoso lucros nas transações financei-ras. Procure ser mais firmo emsuas decisões que, alteradascom freqüência, podem lhe tra-zer problemas. Quadro positivoem família o no amor. Saúderegular.

GÊMEOS ¦ 1-21,5 a 206

Seu contacto com o público eatividades ligadas ao ensino es-t8o muito bem posicionadas, Hé'uma aura de favorecimento aenvolvo-lo também om negócioscom o dinheiro, A prosença dípessoa da família pode levá-lo auma situação muito positiva emassunto pendonte. Vantagens.Procure demonstrar seus senti:mentos junto à pessoa amadaque pode estar carente de maioratenção. Saúde melhorando. .

CÂNCER2116 a 21 7

Hoje ainda estão bastante frágeisas indicações para os seus nego-cios. o que pode levá-lo a sentir-se frustrado e desesperançoso.No entanto, no final desta terça-leira, começam a mudar tais indi-cações e você entra em fasebem mais positiva. Seja firme ecoerente em todas as decisõesque tomar. No final da tarde ou ànoite você pode receber umanoticia desagradável a respeitode pessoa da família. Saúde boa.

LEÃO22/7 a 22 _

Vocô recebe excelente influônciado bom trânsito de Urano comlavorecimento direto para o tiatocom eletricidade, eletrônica eprocessos correlatos, especial-mente quando em razão de de-sempenho profissional. Evite, sepossível, qualquer contacto comórgàos do governo ou políticos.Boa disposição para sua vivênciaem família e no amer. Receptivi-dade e ternura. Saúde estável.

VIRGEM23 8 a 22 9

Dia de neutras indicações para asatividades profissionais do virgi-niano que estará carente de atitu-'des de maior firmeza e objetivi--dade. Consolidação e estabilida-de financeira. Vocô poderá obter,.-mediante uma conversa franca, acooperação de um parente próxi-mo nos seus assuntos pessoaisainda pendentes. Não a dispensee demonstre confiança. Saúdeem lase delicada e carente d<rcuidados.

-ZzzfwâZZjr

LIBRA23 9 a 22 10

A influencia do Sol sobre a casado futuro e dos sonhos e espe-ranças do libriano se faz hojeforte e muito intensa o que lhedará condições de concluir ebem conduzir assuntos que te-nham efeitos duradouros em suavida. Procure não concentrarsuas atenções somente em simesmo e dè a devida importân-cia às pessoas mais íntimas queo cercam. Bom quadro no amor eem relação a sua saúde.

ESCORPIÃO2310 a 2111

Bons aspectos na regência deassuntos profissionais e financei-ros. Você pode levar avante assuas solicitações junto a bancose instituições financeiras, comchance de êxito nessas iniciati-vas. No trato com pessoas ami-gas não tire conclusões precipita-das e aceite mais a realidadecomo ela se apresenta, sem dis-torções e mudanças de visão.Quadro neutro em sua vida inti-ma. Saúde irregular.

SAGITÁRIO22 11 a 21 12

Dia que marca para o sagitarianobons aspectos a serem vividosno trato com papéis e documen-tos importantes e nos assuntosjudiciários. Encaminhamento la-vorável de solicitações de caráterprofissional. Em família você po-dera ajudar de forma bastantesensível uma pessoa muito que-rida. com palavras de compreen-sâo e entendimento. Mostre-semais afável e terno. Saúde está-vel e equilibrada.

Vr^mCAPRICÓRNIO22 12 a 20:1Para o capricorniano empregadoern atividades que lhe sejam pró-prias. esta terça-feira reservamomentos de afirmação e segu-rança com a realização de algunsde seus projetos mais imediatos.Mostre-se receptivo às observa-ções e ponderações partidas decolegas e associados. Quadromuito favorável para os seus as-suntos íntimos. Compromissosbem encaminhados. Saúde comindicações de melhora.

AQUÁRIO21H a 19*2Hoje o aquariano viverá um mo-mento de certa agitação em suasatividades de rotina. Esse aspec-to, no entanto, pode se revelarpositivo se você souber capitali-zar os pontos positivos dessequadro. Palavras de importantesignificado futuro o farão sentir-se plenamente enraizado junto aum parente próximo. Procure en-tender as razões que lhe foremexpostas e as faça factíveis. Saú-de boa.

PEIXES202 a 20 3

Começam a se materializar algomas indicações instáveis para asua rotina de trabalho e nego-,,cios, casa onde alguns obstácu..los podem levá-lo a agir de formainsegura. Não se deixe levar poressas influências e busque umamotivação bem mais positiva econfiante em suas próprias po-tencialidades. Qualquer posicio-namento negativo pode trazer-lhe ainda mais problemas. Saúdeestável.

CRUZADAS CARLOS DA SILVA

HORIZONTAIS — 1 — linhasdas quais os diferentes pontosde uma curva se aproximamcada vez mais, à medida que oponto decrescente da curva seafasta para o infinito, isto é,em que a distância entre si e oponto descrecente da curvatende para zero, á medida queeste ponto se afasta para oinfinito, 10 — dor na parteposterior do corpo, 11 — pes-soa paupérrima criada na casade outrem, 12 — espécie depaciência em que os parceirosváo trocando de cartas entre siale que um reúna todas as deum naipe, 13 — em música,intervalo de dois sons; 15 —interjeição que indica que nãose ouviu bem o que foi dito ouperguntado; 16 — marca feitana orelha do gado a fim dediferenciá-lo dos de outra fa-zenda; qualquer dos fenôme-nos meteorológicos que o po-vo tem como presságio degrandes desgraças; 17 — aVerdadeira Terra Pura (rebentoda seita budista-japonesa de-nominada Jodo ou Terra Pura),19 — espécie de agasalho queos romanos mais distintos usa-vam; vestuário usado sobre atoga; 22 — rio pouco largo e"extenso; 24 — sufixo comumna língua geral, figurando emmuitas palavras brasileiras; 25.

calor; quentura; 26 —angu-lo que forma com o horizonte oraio visual que toca num astro;posição de um corpo acima donível do solo; 28 — planta dafamília das Gramináceas, tam-bém conhecida por sorgo; 30

costura nos chicotes dasamarras com que estas seprendem; 31 — enfeite emforma de azeitona, glândulassalivares dos eqüinos; 32 —

prefixo usado em Química pa-ra indicar a presença de etilo;33 _ Vara que se finca nolundo do lago. para fixar a linha

ÍT 2] 3] 4] 5] I 61 71 8j Ül

___ ¦¦"Ti" "—ia] ¦H"" H15 16 ¦

UJ-^.™ Lar-Tr 20 21

—25 tm—25 21

—33 ¦¦34

do anzol; 34 — porção deobjetos da mesma espécie.

VERTICAIS — 1 — descargaque se caracteriza pela altissi-ma densidade de corrente epequena queda catódica; 2 —

pessoa que se ocupa dacultura do bicho-da-seda; 3 —

gênero de plantas umbeiife-ras; 4 — escorregar suave-mente; 5 — pouquinho dequalquer coisa; 6 — suportede válvulas de oito contatos; 7— diz-se do transporte igual aoônibus, que se move por forçaelétrica, a qual ê recebida dedois cabos aéreos; 8 — nomede duas cidades conquistadaspor Josué e entregues às tri-bos de Judá e de Simeáo; 9 —uma das nereidas; 14 — sim-bolo do índio; 16 — assimmesmo; 18 — tirar do fundo;esgotar; 20 — tipo de alpen-dre, na frente das antigas basi-licas. onde ficavam os catecú-menos; 21 — ancião, sábio,

fcujos conselhos devem ser ou-vidos; 22 — gás inerte e primeiro produto da desintegra-ção radioativa do rádio; 23 —lâmina de ouro que imita afolha de palma; 27 — esteiraconfeccionada com talas de .purumã, sobre a qual são espa,lhados os produtos da lavoura.'para secar; 29 — canoeiro._Léxicos: MOR; Melhoramen-tos e Casanovas.SOLUÇÕES DO NÚMERO

ANTERIORHORIZONTAIS — terabdelas,aceca; uaia; moar; ai; bitacula,eco; ominar; io; aracati, etu,ites; autômato; dresina; ja,aar; mortos.VERTICAIS — tambeirada;ecoico; reato; acra; ba; eu; Ia;aia; sai: suma; corumim; liei-tar, anato; ate; ruscas; atos;éter; ura; ano; io.

Correspondência para: Ruadas Palmeiras, 57 apto. 4 -jBotafogo CEP 22.270

LOGOGRIFO JERÒNIMO FERREIRA

Problema n° 13251. antiga liga européia (5)2. cabo de lança (6)3. caule (6)4. dos helenos (8)5. encontro de vogais (5)6. estabelecimento onde se

alugam quartos (5)7 exalaçâo (6)8. faminto (6)9. inimigo (5)

10. insolaçâo (7)

HN

11. louvor (6)12. mamífero carnívoro (5)13. ocaso de um astro (7)14. pessoa versada em anti-

guidades helènicas (7)15. prisioneiro espartano (6)16. propulsor de navio (6) •

17 relativo ao fígado (8) "

18. relativo ao helianto OP19. símbolo He (5)20. soldado de infantaria grev

ga(7)Palavra-chave: 13 letras

Consiste o LOGOGRIFO em encontrar-se determinado vocábulo, cujas consoantes jáestão inscritas no quadro acima. Ao lado, à direita, é dada uma relação de 20 conceitos,

devendo ser encontrado um sinônimo para cada um. com o número de letras entre

parênteses, todos começados pela letra inicial da palavra-chave. As letras de todos os

sinônimos estão contidas no termo encoberto, respeitando-se as letras repetidas.

Soluções do problema n° 1324 Palavra-chave: REMUNERATORIOParciais: rateio: ritmo, reima; remate; retém; remonta; rimar; romano; reira; rotar; reinar,

remir; romani; rotina; râmeno; reentrar; rota; ramno; reitor; remirar.

¦B; _______ ___r___V-vjÉ___:_—_w____r_j.._i p#>i , ii .p^^—wptpwwp i i_"i <| r<» an .>***_«§•_ _ _.-«, ü- __-.... .,-..__-_.,w-w-r .«_.__ ^.-_.-

JORNAL DO BRASIL torça-feira, 7/6/83 D CADERNO B o 7\__ _^ __ _

/Que você /^TNÍI fl _/\ í~iT>T^X~¥Sss4r^ _TV^Ví^ /" SF-«* 9<je \ 4r •«_?_"/ VAi 5^ / /"N 1 1 /il MM il (^\ V ^/C -a- °LNH**RO ,V diga que sim, oiTX,s//V;0.;-Qi/A^0 _ ^ |V7JlirAlL_fJ d I w I ¦ 1 l / J**-^^ Ntraz felicidade?^o coroa ficara* A/mÍ.

-^ V cfiescetf/ V^^^ -V X .aam i ^^1 ^ X I l^wl 1 Iw^^^y^^^ K^ Jx \^_frustrado'.__^A*TO(» /*¦ G.eMTE

pica ig-h°~

K__ C-T"\

PEANUTSCAOE NOSSO PELl-CANO ? O JOGO VAICOMEÇAR E O CHUCKAIMDA NAO APARECEU COM AQUELAFANTASIA DE. PELl-CANO

. _. Ci_fl-j-*9",r*_-"

ELJ LHE DISSEQUENAO VIESSE ! EUDISSE QUE ELE ES-TAVA SE HUMILHANf-O!"_B

0 •**-.*) UimI-J Fc-lm« Synfl-of In.

CHARLES M. SCHULTZ

|f # *:âi[*^_á?§_l_'"^ '*" //'/_i-1-'' il

O MAGO DE ID BRANT PARKER E JOHNNY HART

( .O MAGO &B IV.ACHUCOU NAS /*** ***\ X I I

\. COSTAS _____/Nv I DANDO | / ESTAVA \ II)) lll 'I \l" \ l DÜRO-" J / Rl=TtRANDO II

BELINDA DEAN YOUNG E J. RAYMOND

AL.G.UM A? paca para"amola r,-. Moça?

) (mo.J-\ \TEsoC/MS...]^ÃoJrr\ XX SEfifíAS p < >r%-}ÀF

J *¥í< WS-V #x-\v—r X|l{ ^~i^ "üA/Ã_ TEM UADAAt'QUE PKECt-se se/?AFIADO?

iíf Você pote AFIARX^AÍft/ MARlOO?r¦?H$& V__•v^-—*¦P^xS

GARFIELD JIM DAVIS

_*?M PAVf£> 2-21¦

Mm<X">. \

Q 19A.T United Fcalute Synd.ca.c. Inc

FRANK E ERNEST BOB THAVES

EMPRÉSTIMOS; |° (T5_V PRECISO DE Cr# 13_. .•?.l29

É NÃO NAE PERGUMTEPOR QUE l

T.I*V£_ 3-2.

ZEZE E CIAummos \< 4cwo qo_Jogar \> mão vou£oLF£ ^ n PODE&.

rz=JMORT WALKER E DIK BROWNE

/ L^l OKA / r-1

SE/W, EU Voe/ JO-GfíR. TUDO QUE ,Você VAI FAZER GFICAR: Af''S£MTAT>0

e oizeR >—r"ORA BOLAS'? Xo

_____[ â^ §______H ^'i-/- VaNtí/V/___________ ^^raAlMÍ //

^!-TO 0SÊL^^

KID FAROFA TOM K. RYAN_¦ -

^4U*.DA ME CASAREICOM VOCÊ, HERI.ENGARDAÍ

c_5^ ^—*• ""™***

»¦ "¦" ¦! ¦

n

CLARO QUE SE CASARÁ.'VOCE PRECISA DE UMA MU-LHER QUE NEAA EU, OUERESÇE1TARA E HONRARÁVOCE! .[—

_ v

¦fgfys

Xn —r__i/ MAS,ENQUANTO 1'^grV ISSO, VAI PRECISAR/ XXÇpX^ CORTAR OS CA- )-^íÇ-Xh; :.

MISS PEACH MELL LAZARUS

0TKOMBONEREDApÃO

V\*Uà \^mr~~~im

ío \

(Et

E AGORA, ARTUR ?!CADÊ A MATÉRIA QUE

VOCE PROMETEU ESCREVER. SOBRE POLÍTICA

NACIONAL Ê 1MTER-NACIONAL?

NA COLUNA DEFOFOCAS!

C__,-| 'MEU-,

D. AGATHA CRUMM BILL HOEST( IMPORTA-SE 3BMNHA\ /ELA^JERsÃbeR

"Ã / .Eü \

^i espos/*, /vm/íou,

f O qxje faço por I £™jgg ) ]

A.C JOHNNY HART

MUITO EbEM, MENINOS...E TUDO MUITO SIMPLES!OU PRODUZEM...OU SE-"_r?^RÃO TODOS DE-"7

M1T1DOS!

El... HOMENS?/

^"^^3__

/ AGORA, IVAMOS X

ç. \ jogar.' r

jü—'¦ JW cr)

4 _/ /l ife*-*

AS COBRAS VERÍSSIMO

Vo_i( 2é k? aiotD. vctíê uÃb ^rÁOí3U. g&U£

1klAlA. ». UAO

1/M01D

kJãJL

G0hA2lK)HA__

_______i \\J

** *_/

VEREDA TROPICAL NANI

EII1

/PARABÉNS!) ^o.

¦Sa

_r _*_ ürSjgjíZARZAN CLÁUDIO PAIVA

•POR CAOâA -A MORATÓRIAÍA-RZAN CeçeRSíROUDe'

__1a_jf . .. /^^"v^" \1__/ •"PensaoubeoIr víou í,iqar ,"" .TA-' Muno

eNQAfvIA-T>A!

TRIHMMM/

_,S^í ALÓ?ALÔ?ALÔ? Jk v? X^~' ^ X

(JUSV\e?(90EM& 9J 5 C «ANE,O0Ê__i6? I

LAR DOCE LAR HUBERT E AGNER

I I _¦_} 9

AS MIL E UMA NOITES PAULO CARUSO

TUPO^M,NAOSE 1ASSUSTE QUERIR... )<',,

_A

,„NA0P&\/tM05NOS DEIXARINTIMIDAI.,.,

____i_P____*__r

«_

/TPÕrmÕÃP^( CUSTO p£ VIDA/

i_P^'.

AVIS RARA"^.FANNyANATuRoPATA BRUNO LIBERATI

DETESTO.{S^DlPLO/v\%í%

fbLA PoLUem£§WCOMO VAO V0C£"5 > i /detesto ^-'4 .^«vACOKPA KARA mais (\ £/_ &£RALh^g? I SUCOJ /ART) F/c/Al Si) -^•^/éà-UM DIA D£ P^AZÉRES-jX.^^/^^^MD0C^/V7fe$ X^

A TURMA DO PÉ SUJO DAVILSON

fà[Âp§ARE VA CRISE/ ESTE É UM PE/s) [éi REALMENTE/ NUMCA.*n-l,*^T>^X|^^^AeENf,0A17O Pl/X VEMOS CATÁSTROFES i J^ .•.,

nRd tem tek*5tt^b3?i y__l___ //J Ir -_•REMOTO •••___ I L-4rtai2__.v_-^'__: / /'___*H °

NAO FIQUEM CONTANTO VAKI.6EM/ FPKQUE,7EP0|S TO FMfTUTOE POSSÍVEL í

DR. BAIXADA LUSCAR

M£SSA Dí BICHÊlPf. 6AMH, N?7PQ i/M "BARÃO" _' M.IO PO\Zdia M/*t- CA' p-pa co/vie. '

l^f"/fe'iV> DA <:_RVfJ"i. HA PRA'6lJ^fOTAP AS PoMTASTpMTAA.Bb'^ OCPlDO OB

«¦^AA-í-t*^7 •

MANDA U/V^AX A MíMHA .uCALORIA POPA,) ^mC?**

»

?'.___ _^__jZ_ilO PATO CIÇA

AvcCte -&7TA' Ac^-v ÇOMirA Hoje,

<V /j \ilLOA-E. AX/

1 _? !___ íj [^>^____; Xi? ¦. ¦; 9

o QoS & 9oe você qwz pfze.COAA ISSO? %E MC& CUmOS PWS€UAiftÕCSTDU ÇO)!TA?4teAM . PK&A!

VAMOS,-x^-x^v.s?xX.JÍJÍC__

, siMPie, eup&io Poc€S& TTS/^SfORMAR i_W UAAA

IAlíC. TOf?MAVe__OÍ-6NSA..

x£xg'^!-.

CEBOLINHA

J ««<_>" / J MORpENDO j*¦ ^-O ^ ) DE SEDB ! S

MAURÍCIO DE SOUSA

_

.. * .- ¦ ¦*.. 4r •*H»-^St %* *

O MUNDODOS INTERNOSDA JULIANOMOREIRAFOTOGRAFADOSPOR ELES MESMOS

Os que passam pelo metrô da Cariocaparam, olham e se surpreendem com as

fotos dos internos. As quatro ao ladofazem parte do grupo de 54 selecionadas

para a exposição.Rogério Reis

¦'¦'.'''¦}-l*V*'v&/j^,7 '¦¦"..-¦¦.¦ 7 -7] ¦ ..-¦¦¦¦ ^^^^^^^^^H^^ •*¦ í-^-ww/J ^M***'/*^. wfcwi^aa^^aíÉ*^*^ 9^á^ÊSmmm \^m\^^^^^^^mmmwÊmWf^ ,^^^^^^H

c ** ¦». s **í<v> ^^,<-'^ J^^^^^"^^-^»»~i«»o*»^***'^ S<*ffiffi^W|iBffy^55^^:::**.*¦:<¦ ¦¦¦'* ',r*'*' ^^BB||W^ - ' i____|j_______________________

fft|§§Í$§§É^^ ^^^^^""Wl5^ j_)fe__it__.. v^A^áâ^ÉnH

"T fy?*' ^U___^F _T^^' ÍbV^V 'f *"*''" !?<¦»* -v- Ifrf ;3| ;. ' ^ f£V^ . ^^^^ET _¦________ 'ST'^___E^Í^^H^^B.'' *^^ ^^m\

Beatriz Bonfim

SÁO

rostos sofridos (mas sorridentes)de mulheres ou homens que fazempose. olhares atentos ou perdidos nafila para o almoço, pacientes junto a

montes de latas ou sucata que ninguém apro-veita, uniformes rotos e feios que os tornamiguais. A vida íntima, o cotidiano e o mundomuito particular de alguns dos 2 mil 600 inter-nos da Colônia Juliano Moreira estão expostose desnudos no saguão do metrô da Carioca, emfotografias tiradas pelos próprios doentes.

E a segunda fase de um projeto maior emque a imagem ou a auto-imagem revelará àdiretoria — numa análise posterior — O perfildos doentes confinados em 7 milhões de metrosquadrados do bairro de Jacarepagua, a maioriaisolada ali há mais de 20 anos, vinculo perdidocom o mundo de tora. A experiência está sendorealizada por antropólogos, psicanalista e umcoordenador, o fotografo e psicanalista HugoDinizart. 36 anos. E náo começou fácil.

— Nos primeiros dias quase fui levado àloucura: Uma mulher, logo que comecei a foto-grafar, repetia frases inteiras do que eu diziasem interrupção, me seguia. Chegava em casa echorava, vivi um período de muita depressão.

Hugo, que antes filmara as entranhas daCidade de Deus, cujas fotografias paralelascorreram exposições, iniciara um filme nãoterminado por falta de recursos — O Líder daQuadrilha, sentiu mais medo. sentiu.se maisincomodado nos primeiros contatos com osinternos da colônia do que na mira de umrevólver. Mas para se familiarizar e se adaptarao trabalho, seguiu a tática de vagar muito coma máquina em punho pelos pátios. Aos poucospassou a ver- os doentes como pessoas quetinham "coisas fantásticas, boas ou ruins aoferecer", que representavam uma experiênciade vida muito particular e rica. E então prosse-guiu.— Sào 30 anos de internação (uma pesqui-sa revelou que o tempo médio é de 21 anos),pessoas que no inicio da vida sofreram umepisódio de desajustaifiento e foram trazidaspara cá, de onde poucas saíram. São mendigos,náo se vè qualquer pessoa de classe média,massacrados anos a fio pela pecha de loucos,que vieram para cá quando outras instituiçõesos julgaram em fim de linha, sem retorno —afirmou o coordenador-médico da Juliano Mo-reira, Pedro Gabriel Delgado.

Ó coordenador mostra os números. Empesquisa realizada pela atual diretoria — ;à 'frente o psiquiatra Heimar Camarinha — 33anos —', chegou-se à conclusão de que forma-vam uma comunidade desorganizada em quenão se distinguiam doentes de funcionários:50% da população tinham mais de 50 anos eapenas 18'* menos de 40; 60% dos pacientesnào recebiam visitas; mais da metade estavasem qualquer tratamento psiquiátrico há maisde cinco anos; 22% dos pacientes náo possuíamqualquer tipo de patologia que justificasse ainternação e 20% tinham indicação para hospi-tal geriátrico.

FOI

fotografando este mundo, revela-do pelos números estatísticos há doisanos, que Hugo Denizart, mais deoito mil slides e fotos em preto e

branco, chegou a uma constatação tornadadepois básica para os médicos. No interior dasroupas largas e folgadas havia guardado, juntoe colado ao corpo, o mundo de cada um deles.Ali escondiam objetos, retratos esmaecidos,trapos. Hugo os fotografou então sem rosto,com uma lente-micro que revelava o interiordos bolsos, das sacolas, das roupas. E as limpe-zas periódicas das enfermarias, quando a "su-cata" era jogada fora. foram modificadas.

— Verificamos — diz o diretor — que omundo deles era formado apenas por umacama. um uniforme e seus trapos e objetosvelhos. Isto substitui, nas casas dos julgadossãos. os porta-retratos com fotografias da fa-milia.

A segunda fase em que o fotógrafo e esta-giários passaram a dar uma máquina Olimpus-Pen aos doentes, resultou no que está expostono metrô, em mostra que ira ate o dia 17 eseguira itinerante. Aulas mínimas de como

manejar o aparelho foram ministradas, o tempoe a liberdade para a operação foram totais. E oProjeto Juliano Moreira, parte de outras pes-quisas da instituição, pretende, usando a ima-gem, resgatar a auto-imagem de doentes quenâo se olham no espelho há anos, importantedado no processo de ressocialização. Além dasfotografias de Hugo e dos pacientes, acompà-nhadas estas últimas de uma gravação sobre oque os doentes acharam do que fotografaram,há a edição de um livro, dois filmes curtas-metragens prontos — Prisioneiros da Passa-gem e Encontro Comunitário, um terceiro, so-bre as mulheres da colônia, em fase de con-clusào.

A colônia está aberta. Nâo há mais fiscali-zação no portão para os que entram, o.s pacien-tes foram divididos em pavilhões transforma-dos em geriátricos, clínicos e psiquiátricos. E,na opinião da coordenadora de comunicaçãosocial, Ana Lígia Mello Pereira, que resolveulevar as fotos para expor no metrô, local conse-guido através da Funarte, os doentes revelaramseu cotidiano, a paisagem que os cerca, aspessoas sorridentes e não sofridas, estigmatiza-das como "os de fora. as vêem".

Hugo Denizart, quando desenvolvia o tra-balho, não acreditou que as fotografias fossemsair boas. Como esperar alguma coisa cie quali-dade estética obtida por pessoas portadoras desérios problemas motores? Percebeu que esta-va sendo preconceituoso e, olhando hoje oresultado (haverá uma avaliação posterior, pa-ra revelar a vida intima da colônia), consideraalgumas obras-primas, outras belíssimas.

Conclui que uma pessoa que náo seporta na vida como nós esperamos pode produ-zir coisas maravilhosas, pode ser produtiva.

NO

saguão do metrô as 54 fotografiaschamam a atenção. As pessoas pa-ram para olhar Repórteres da Colo-nia e, no vaivém da ida ou da volta

para o trabalho, alguns, como Álvaro Fernandoda Silva, escrevente, 27 anos, comenta;

Nunca pensei que louco pudesse fotogra-far. Onde fica esta colônia?

A pergunta de Álvaro, morador do Méier.foi feita também por alunos da Faculdade daCidade, quando o filme Prisioneiros da Passa-gem foi exibido.

Um dos objetivos da exposição é levar acolônia para fora, para a rua, para que a insti-tuição psiquiátrica seja questionada, a loucurarepensada.

As palavras são do diretor, Heimar Camari-nha, que assumiu o "asilo" há três anos. Antestrabalhava em um dos pavilhões, abrira os

I. quartos-fortesi E confirma as palavras do psi-. quiatra;Laerte Macellaro Thome, responsável

pelo Paset — Projeto Agropecuário Sócio-Econômico Terapêutico. — A própria comuni-dade segrega a colônia, prefere esquecer suaexistência. Lugar de louco é no hospício, deonde nunca mais deverá sair.

O trabalho que está sendo desenvolvido naJuliano Moreira, que fica no final da Rua Rodri-gues Caldas, silêncio depois do burburinho daTaquara é prejudicado, segundo a direção, pelaprópria imagem que ela recebeu da sociedade.E em meio a vários projetos, como o do Centrode Reabilitação e Integração Social, que traba-lha com os pacientes que não revelaram qual-quer patologia psiquiátrica, orientando-os emvárias oficinas, há um que avança mais.

Pretendem que a colônia mude de nome,passe a ser um bairro especial ou forme umacomunidade de doentes mentais com geriátricoe casas ou edifícios (o projeto será levado peloMinistério da Saúde para o BNH), onde o.s ex-pacientes seriam moradores, trabalhando lá oufora, para garantir a posse dos sete milhões demetros quadrados.

O asilo, como até pouco existia, está emagonia. Os pacientes passaram a ser olhadoscomo doentes e se perderam os vínculos com omundo de fora. Se não sabem lidar com dinhei-ro nem cumprir as regras primeiras do convíviosocial, aprenderão tudo isso. Os crônicos —maioria — ficarão lá, morando, ninguém pre-tende dar-lhes alta e jogá-los num mundo quenão mais os reconhece.

— Sáo chamados de loucos durante 20. 30anos. É preciso, primeiro, que restítuamos suadignidade como pessoas. O trabalho é longo —conclui o coordenador medico. Pedro Gabriel.

,,8 Uy * fj& I -_B_E. ¦ flJjsB^H^j ' '¦VÍjfáMmmm^i^^^^^^T^'^9' ^^^m\\ ÂmmW^^mm^Êa^^^^^^SamtWÊmi^W^

--------- -—- p ¦

_ —. ~^7 *T" •