S&bado, 14 de margo de 1981 negociar c°m 0 14 da ^SP. ^w ...

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JORNAL DO BRASTT.

' Rio de Janeiro - S&bado, 14 de margo de 1981 Ano XC - N° 336 Prego: Cr$ 25,00

negociar c°m 0 14 da ^SP.

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Tropas do ^^ilo, Manr^*^^ ^

Andreazza espera Figlieiredo OUer OS tres

Greve da PM leva

que novo piano , . ,

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solucione a seca poderes independents

raJ de Salvador

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reivindicacdes, o Mtaistro retorna a Brasilia com uma antes de deixar Bogoti, que e. VT ' por causa da greve da Pollcia Militar, da qual partici-esperanca: se o novo piano de assistincia, a ser anuncia- "partidArio de am Legislative) — Nosso P«X*SSO politico pam 10 mil dos 12 mU 500 integrantes da corpora?fio.do dia 27, der certo, o nordestino serf capaz de convlver f • afirmou O Presidente Figueiredo O Oovemador Anttalo Carlos MagalMes recusa-se acom a seca, "assim como o europeu convive com a neve". lurve' que P®w» oe iaio ser uae- „. „ K

" atender a reivindlcaQfto da PM: equiparacao salarial

Continua chovendo em todo o Nordeste: em Reci- pendente do Executivo". Decia- * respewo a nos, orasueiros. Forcas Armadas,fe, sete pessoas morreram, seis delas soterradas por rou-se "tambem partidArio de levamos em conta as possi- O Comandante da PM, Coronel Silvio Robertoum barraco; na cidade cearense de Senador Pompeu, nfn i,,..,. veis repercussdes que possam ter ?e que passou toda a noite no quartel, nodois acudes est&o transbordando; no Plaui, toram dis- Um J"""6"0 capaz de jufcar, JT ...J Largo dos Aflitos, reunido com seu Estado-Maior etribuidas toneladas de sementes para o plantio de sem interfertneias, questdes do nos paises vizinnos, porque 1SSO assessores, anunciou o enquadramento de todos oafeyao, para aproveitar a chuva consecutiva de trts dias; e Executivo ou do Lerislativo". assunto da politica interna de 52 ^ ° c<Sian"no Rio Grande do Norte os iavradores alimentam « • cada udl dante da VI Regi&o Militar, General Moraes Rego,pelo menos, a esperanpa de dias melhores. (P4gina 14) concluiu: Eu propugno pela to- abriu lnqu6rito policial-militar para apurar o envolvi-

tai independ&ncia dos Poderes." O Presidente Figueiredo de- me oflciais na greve imciada ontem. (Pag. 15)

Fez questao de lembrar que, sembarcou em Brasilia is.no ano passado, o PDS usou sua 20h35mdeontem.Emmaio.de- -mm- •maioria para- impedir a apro- vert fazer nova viagem ao ex- MOrClFfl r F£UlCOva?4o da emenda constitucio- terior, visitando a Republics Fe-nal que devolvia prerrogati- deral da Alemanha. Amanh*, ele arnica PViarroc Ackvas do/Poder Legislativo. Mas completa o segundo ano de Go- wvltofl vJliCtgCld vivfrisou que isso n&o significa verao, mas a comemora^Ao sert •uma contradic&o: "Eu sou con- na segunda-feira, quando rece- SCT lflOPCrfllltCtra e aoretorno das prerrogati- bert os ministros no Paiacio *vas absolutas nara cada consti- <Ia pi...ua O Prefeito de Niter6i, Wellington Moreiravas ansoiutas para cada consti- do Planalto. (Piginas 4, 5 e 6) Franco, provftvel candidate do PDS ao Govemo

- ,,ri-r, t _ Quminense nas eleigdes de 1982, acusou a adminis-

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trac&o do Govemador Chagas Freitas (PP) deinoperante: 6 responsavel pelo Sxodo rural, peloaumento da violdncia urbana e pelo crescimentodo indice de desemprego no Estado.

— O que efetivamente falta ao Estado doRio de Janeiro, nos dias de hoje, 6 Govemo —disse Moreira Franco, durante reuniao que reali-zou com politicos e empres&rios, na cidade deMiracema, e que marcou o inicio de sua campanhaeleitoraL O Prefeito acusou o Govemo estadual deabandonar a regiao Norte Quminense. (Pdgina 2)

O Ministro da JustiQa, Ibrahim Abi-Ackel, reu-niu-se durante 45 minutos com os Deputados UlyssesGuimarftes, presidente nacional do PMDB, e MarceloCerqueira (PMDB-RJ) para discutir as alteraqoes nonovo Estatuto dos Estrangeiros. O encontro, realiza-do no Ministerio da Justiga, marcou o inicio dodiaiogo entre o Govemo e a Oposigao.

Abi-Ackel e Ulysses definiram o encontro como"uma declarac&o de intengdes de ambas as par¬tes". MOstraram-se cautelosos em suas declara?6ese o dirigente oposicionista chegou a enfatizar: "Aconveraa n&o pode ter outras interpreta^Ces", porquese restringiu a Lei dos Estrangeiros. O Ministrose encontrard com o Senador Tancredo Neves, pre¬sidente do PP, na prOxima terga-feira. (Pdgina 3)

Levi jiqa exDiica.IS a inauguragao de um viaduto, o Presidente Figueiredo adeixou cair a tesoura que cortaria a fita simbolica

SCU. pfltHmOTlio¦—^——i^— O patrimdnio do Capitdo da PM Levi de Arau-

io Rochfl — acusfldo da mnrtp rip .Tiilin flonralvm

Tropas do Exército| Marinha e Aeronáutica substituem a Policia Militar nas ruas de Salvador

JORNAL DO BRASIL

Rio de Janeiro — Sábado, 14 de marco de 1981 Ano XC — N° 336 Preço: Cr$ 25,00

TEMPO¦IO — Claro a parcialmente nu»blodo. Temperoruro «tròvtl.Vénlo»i Êitt a Nordeste f roa» aocatlonalmtnf» madmòn. Má-Kimo, 36.2, Songui mínima,20.1, no Alto da Boa Vltta.I Mmm qw •«¦r mM eilm, emm cm»•» Sul PM Uat*. A km-PMtwa 4* ÉM («MM) é4» 2t (MIM inm da tato• 22 «nua (mama) fm daWrre.• Temperatura* referente» òi iil-fima» 24 hora».

(Mapat na adgina 22)

NCÇOS, VINDA AVULSA:Ma d* JaneiroOlo» úteis Cr$ 25,00bomin^oí Cr$ 30,00Míimm Geral» / São Paulo e(«piHÉo Santo:Dia» úteis CrS 30,00Domi ngos Cr$ 3S,00RS, SC, PR, MS, MT, GO,DF, IA, SC, AL, PEDias úteis Cr$ 40,00Oomi ngos CrS 40,00Outra* Eatadaea Tenitorie*:Dia* úteis Cr$ 30,00Domingos Crt 50,00

ACMA4I EXTRAVIADO—o Htu-¦¦ as «aço prapnvano ao khv

Clube RI de rP 0696 aveffaodoem nomedaGaaaeBaiimtaas

COMUMCO — O extravio doTalão de Noto Fiscal tf 01 a 50do Jocncs Construtora Üdo.(XIRAVIARAM-St — O» docu-mento» da Joa6 Alberto GouvaoFigueira. Qualquer infaniiuvaopaia o» telefona».: 254-4133295-4929. Gmttfiai-aa bam.

EXTRAVIO IX UVRO — Extra-vtou-se Uvra de Alas do CIPA«°pMX>577, do firma ItapãitwkpfMnloçãii • Comércio dlVetcuIas e Máquinas S.A. —Campo de S. Crist.ovão, 58.Gfatifica-i«.

ITAUANO OHRKE RCCOMPM-SA — W devolução de dodos.perdidos. Tal. 259-3198 e 259-3892 Hof. comerdal.

WALOEMAR ESTEVES,Bratileiro, casada, co-merciante, declara tarem•ido roubada* Cart. tdt

491111 (IFP), CPF007.098.917-68, TU O»(Lar Bratilairo a ITAU),cart. hab., cart. prop.,TRUCarcal II—TP4998.

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Presidente aceita

debater mudança na

política salarial

O Presidente Joio Figueiredo afirmou emBogotá que aceita debater com os empresáriosalterações na política salarial do Governo. Mas,isso nâo significa que concordará com seusargumentos. O Presidente admite que o reajus-te semestral é um fator inflacionário, mas acre-dita que "os salários dos trabalhadores estáodefasados em relação à inflação".

A proposta dos empresários de extinçãodos reajustes semestrais e negociação diretacom os trabalhadores conta com a "simpatia"do Ministro da Fazenda, Emane Galvéas.Em São Paulo, 700 metalúrgicos em assem-bléia elegeram a diretoria deposta em abril —inclusive Lula — e a junta governativa paranegociar com o Grupo 14 da FIESP. (Página 14)

Andreazza espera

que novo plano

solucione a secaO Ministro do Interior, Mário Andream, encerrou

em Sergipe sua visita a oito Estados nordestinos assola-dos pela seca. Depois de ver a situação e ouvir muitasreivindicações, o Ministro retoma a Brasília com "nuesperança: se o novo plano de assistência, a ser anuncia-do dia 27, der certo, o nordestino serft capaz de convivercom a seca, "assim como o europeu convive com a neve".

Continua chovendo em todo o Nordeste: em Reci-fe, sete pessoas morreram, seis delas soterradas porum barraco; na cidade cearense de Senador Pompeu,dois açudes estão transbordando; no Piauí, foram dis-tribuídas toneladas de sementes para o plantio defeijão, para aproveitar a chuva consecutiva de três dias; eno Rio Orande do Norte, os lavradores jã alimentam,pelo menos, a esperança de dias melhores. (Pãgina 14)

Postos querem que

o CNP investigue

álcool adulterado

O presidente do sindicato dos postos de gasolinado Rio, Oil Sluflb, vai pedir ao CNP íuna investigaçãoem postos, distribuidores e refittáriàs pará definirquem são os responsáveis pela adulteração do álcoolcombustível, constatada desde o inicio de fevereiro."O álcool está chegando contaminado e com fortecheiro de gasolina nos postos", disse.

A qualidade da mistura é ruim e muitos moto-ristas de táxi, com motores a gasolina, a estãousando, assegura Oil Siuffo. Além disso a contami-nação do álcool estraga os motores e aumenta oconsumo de combustível O gerente do Departamen-to de Serviços de uma concessionária, José CarlosLopes Cerdeira, acredita que o álcool sem padrãofixo de qualidade causa defeitos nos carros. (Pág. 9)

Nota de Cr$ 1 mil

será substituída

a partir de julho

A partir de julho, o Banco Central vai tirar decirculação 170 milhões de notas de Cr$ 1 mil (Cr$ 170bilhões), porque novas cédulas, com novas estampas,vão substitui-las. A decisão foi tomada por ter au-mentado bastante nos últimos meses o número denotas falsas recolhidas pela rede bancária: cerca de20 de Cr$ 1 mil, por dia.

Lançadas em 6 de dezembro de 1978, as notas deCr$ 1 mil foram alvo de grande curiosidade e dedisputa nas caixas dos bancos. Ganharam dois apeli-dos: verdinha, por apresentar tons verdes (emborapredomine nela o laranja), e barão, este mais divul-gado, por trazer no anverso a imagem de José Mariada Silva Paranhos, a Barão do Rio Branco. (Página 8)

Passagem de

ônibus sobe 10%

segunda-feira

As passagens dos ônibus do Rio custarãoem média 10% mais caro a partir de segunda-feira. Nos ônibus convencionais, a passagemmais barata custará Cr$ 9 (Rodoviária—Cas-telo) e a mais cara será a da linha SantosDumont—Campo Grande: Cr$ 100. Este é osegundo aumento em menos de três meses —o primeiro foi de 25%, em dezembro.

As passagens dos frescóes irão variarde Cr$ 55 (Castelo—Copacabana) a Cr$ 125(Aeroporto Internacional—São Conrado), es-ta, a mais cara a ser cobrada nos ôni-bus especiais com ar condicionado. A Se-cretaria Municipal de Obras, que aprovouo aumento, esclareceu que em algumas li-nhas o aumento chegou a 15%. (Página 7)

Figueiredo quer

os três

poderes independentes

O Presidente João Figueiredoafirmou, em entrevista coletivaantes de deixar Bogotá, que é"partidário de um Legislativoforte, qne possa de fato ser inde-pendente do Executivo". Decla-rou-se "também partidário deum Judiciário capaz de julgar,sem interferências, questões doExecutivo ou do Legislativo", econcluiu: "Eu propugno pela to-tal independência dos Poderes."

Fez questão de lembrar que,no ano passado, o PDS usou suamaioria para- impedir a apro-vaçáo da emenda constitucio-nal que devolvia prerrogati-vas do /Poder Legislativo.- Masfrisou que isso não significauma contradição: "Eu sou con-tra é ao retorno das prerrogaii-vas absolutas para cada consti-

tuinte, para cada integrante doCongresso."

— Nosso processo político —afirmou o Presidente Figueiredo— diz respeito a nós, brasileiros.Não levamos em conta as possi-veis repercussões que possam ternos países vizinhos, porque isso éassunto da política interna decada um.

O Presidente Figueiredo de-sembarcou em Brasília ás.20h35m de ontem. Em maio, de-verá fazer nova viagem ao ex-terior, visitando a República Fe-deral da Alemanha. Amanhã, elecompleta o segundo ano de Go-verao, mas a comemoração serána segunda-feira, quando rece-berá os ministros no Paláciodo Planalto. (Páginas 4, 5 e 6)

Na inauguração de um viaduto, o Presidente Figueiredodeixou cair a tesoura que cortaria a fita simbólica

LivroUm livro de Cleonice Berardinelli,

Sonetos de Camões, editado por insti-tuições culturais do Brasil e da França,reabre a secular polêmica dos eruditosem tomo da autoria da obra não épicado autor de Os Lusíadas. O volumeengloba 400 sonetos, quase um escànda-lo para os especialistas que reduzem ocânone lírico de Camões a pouco maisde 100 poemas.

Na área de ficção, destaques dasemana são Félix Krull, de ThomasMann, biografia de um malandro quesó não se reftigiou no Brasil porqueo autor morreu antes de concluir o livro;e Dom Segundo Sombra, clássico ro-mance argentino, em cujas páginas Ri-cardo Guiraldes fixou um momento da

- história do seu pais, indeciso entre atradição e a modernidade. (Caderno B)

Greve da PM leva

Forças Armadas às

ruas de SalvadorTropas do Exército, Marinha e Aeronáutica

ocuparam ontem os principais pontos estratégicos deSalvador, e realizaram todo o policiamento ostensivo,por causa da greve da Policia Militar, da qual partici-pam 10 mil dos 12 mil SOO integrantes da corporação.O Governador Antônio Carlos Magalhães recusa-se aatender á reivindicação da PM: equiparação salarialàs Forças Armadas.

O Comandante da PM, Coronel Silvio Robertode Matos, que passou toda a noite no quartel, noLargo dos Aflitos, reunido com seu Estado-Maior eassessores, anunciou o enquadramento de todos osgrevistas no Código Disciplinar da PM. o Coçian-dante da VI Região Militar, General Moraes Rego,abriu inquérito poücial-militar para apurar o envolvi-mento dos oficiais na greve iniciada ontem. ('Pág. 15)

Moreira Franco

acusa Chagas de

ser inoperante

Ò Prefeito de Niterói, Wellington MoreiraFranco, provável candidato do PDS ao Governofluminense nas eleições de 1982, acusou a adminis-tração do Governador Chagas Freitas (PP) deinoperante: é responsável pelo êxodo rural, peloaumento da violência urbana e pelo crescimentodo indice de desemprego no Estado.

— O que efetivamente falta ao Estado doRio de Janeiro, nos dias de hoje, é Governo —disse Moreira Franco, durante reunião que reall-zou com políticos e empresários, na cidade deMiracema, e que marcou o inicio de sua campanhaeleitoral O Prefeito acusou o Governo estadual deabandonar a região Norte fluminense. (Página 2)

Abi-Ackel discute

com Ulysses nova

Lei dos Estrangeiros

O Ministro da Justiça, Ibrahim Abi-Ackel, reu-niu-se durante 45 minutos com os Deputados UlyssesGuimarães, presidente nacional do PMDB, e MarceloCerqueira (PMDB-RJ) para discutir as alterações nonovo Estatuto dos Estrangeiros. O encontro, realiza-do no Ministério da Justiça, marcou o inicio dodiálogo entre o Governo e a Oposição.

Abi-Ackel e Ulysses definiram o encontro como"uma declaração de intenções de ambas as par-tes". Mostraram-se cautelosos em suas declaraçõese o dirigente oposicionista chegou a enfatizar: "Aconversa não pode ter outras interpretações", porquese restringiu á Lei dos Estrangeiros. O Ministrose encontrará com o Senador Tancredo Neves, pre-sidente do PP, na próxima terça-feira. (Página 3)

Renda do Capitão

Levi não explica

seu patrimônio

O patrimônio do Capitão da PM Levi de Araú-jo Rocha — acusado da morte de Júlio GonçalvesMartins Leitão—é seis vezes superior à renda quedeclarou ao Imposto de Renda. O levantamentodos bens do Capitão foi iniciado a 21 de janeiro e,10 dias depois, sua companheira, a advogadaLidia Francisca Basile Dias, pediu à Receita Fede-ral que retificasse suas declarações.

Ela pretendia informar que ajudou o Capitãoa adquirir os imóveis: um apartamento na ZonaSul, mansão em Itaipava e três terrenos emRio das Ostras. O Juiz da 27» Vara Criminal,Paulo Sérgio Fabião, porém, constatou que,mesmo que isso fosse verdade, o valor dos imóveisé de duas vezes e meia a renda do casal. (Página 8)

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c

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2 — POLtWCA E OOVciiNO 1" Caderno ? s&bado, 14/3/81 ?

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Brasilia — A tentativa de acordo em : v .SKHMBK $torno de emenda constitutional que resta- Illi'llWlaUPilU^rjliUflnil < fbelega as prerrogattvas do Congresso 6 in. J ."MpPP&v-segundo Item da pauta do Ministro da M>1 ^jT^fcWA'¦ I¦¦ m IIhH^HHIHp^^IJustica,que,nomomento,initioconsultas ¦¦11 mWLwmW11.1' ^;aos Parados, em ntoel de dhregdo, sobre , 'sty illrevisdo da Lei dot Estrangetros. Hd oti- ¦ •

'^1? \ ^^EuL^SKliliiL' Jmismo com relagdo a uma formula conti- Ntoh&pregoquepagueum I 1

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* ~ttatdria quanto a essa revisdo. Otimismo apartamentoassim com uma ^fundado nas conversas preltmtnares com praiaassimeumclubeassim. I; m *A^^&S|[H| i i :« |pw||a CNBB, cvjas principals reMndicagOes E,noentanto,voc6tem180 I V lN I HI mmseriam atendidas. Tambtm os portugue- mesesparapagarcom toda Prefeito Moreira Francoses serdo ressalvados das restrigOes. Hd tranqQilidadeetodafacilidade. ^il^Ef^SMB *outras situagdes itnicas, sociais e pottti- ~ T%jr • • • •cas a resolver, mas ndo tdo graves que em U ap&n2MT1GVuO: 1^1 IVI rhTPlVfl fltornodelasndosepossaobteroconsenso hall,living,saladeiantar,bar, iuvi u «/«i/*\sci*da parte ocutta das negociagdes, que t varanddes panor&micos, piscina,

*' «fMmunidadede seguranga, que vela sobre 4 quartos (1 suite), 3 banheiros s*rt m rt/«tin/« ntoda a abertura. (1 toilette),copa,cozinha, dreade CUlfijJUHltU' O

servigo, 2 quartos ebanheirode *0 Sr Ibrahim Abi-Ackel ndo dispdede empregada, 4 vagas de garagem 7 jum texto escrito para negotiar com os paracadaapartamento. PfkTifiOYIfl ff H /Y CtCi C

Partidos, mas tem idtias nttidas dos Itmi- ^1L P

FMMIIHWPWmm tsUIlllVI III KjfllllLllhtes a que pode chegar e conhecimento das OCHJDG: V 1 r ' ? .... . *-fretvindicagOese dos pontos que suscitam saiaodejogos,jud6,gin*stica, 1 - • " ' :: • ——j infatvergenctas. O mesmo ocorre com rela- saiso de massagens, piscina e I Moreira Franco, rompeu ontem publicamente com ogdo & emenda das prerrogativas, embora, p&raula. com bar. restaurante, 3s oovemador c ha gas Freitas (Pp>, to acusar sua adminis-nesse particular, deva ser o Ministro ante- area de esportes, com 3 quadras nawlaMM ^?-iw^,J!2ie»e5eJ^50nf*bS?'la?l0®xdd0side tSnis, 1 quadra de v6lei, Oendere$0 3?SSSSS?5?Borja, Djalma Marinho e Fl&vio Marcaio, basquete, f utebol de saiao e cais ED.VISCONDE DE ALBUQUERQUEque VOttam ao tema num projeto revisto oaralanchas AVSERNAMBETIBA 3 600 -PRAIA O que efeUvamente falU ao EsUdo do Rio de Janeiro.no mini levam em ccmta a mnraem de "anurias. ibm, o.ouu kmaia nos dlas de hoje, t Oovemo—dlsse o 8r Moreira Franco,

apontodo como provAvel candidate do PDS k sucessAotransigencia a que, tuts negOCtafOes ante- estadual, durante encontro que manteve com politicos enotes, cnegaram OS tntermediarios do GO- ConstrucAo Proieio empresirios, no Municipio de Miracema, e que marcou overno. 0 ponto crtticojd ndo 6 a tnviolabi- w ¦eTUU inicio de sua campanha eleltorai.Made parlamentar, mas o decurso de .. „ lEluMvnica r^MS^KMMtwronrazn AtenAmento sabados e IEIHOSKENSJL hralBc Criticasw domingos,

das 8 te22h.no ^ WJR"

0 Deputado Cilio Borja aceita a res- •ocal. e dias liteis nas sedes Planeiamento e Vendas ° Prefeito de Nltenli ponderou que o Oovemo esta-

^.te^yimp^atorioM^tote das^giolto,^. BH|

0\SOS>0 SS SWSWSSmmUKUM j-ssffi£S? ,TO,*'0• 0

Midads absoluta. E O Ministro daJustica L———^—————————O que vemos aqul—declarou o 8r Moreira Franco —aeciarou-me que essa restrifao trie satis- e o destdento, a desesperanca e o mais completo abaixlo-faz. Se essas manifestaqdes de intenc&O se no, porque as pesaoai n*o tim aitemaUva de vida. Elasccmcretizarem com dbvio retlexo na otti- n*° ve*m como' pennanecendo nessas Areas, poderfto

nS* 11 o , l - omT-« conseguir. com dignidade, alimentar e formar seus flihos,mMOpoSiaonista, a mviolabmdade par- (rn/nprv dun ha HPnOP fin SXF ou mesmo constituir fiunOia. Diante desse quadro. alameTUOT flcard a salvo da Lei de Segu- VUW/CI y \jUIllla ucpuc IIU oil popuiacso se dirlge para OS municlpios da regiao metro-ranga National. Parlamentares ndo pode- DHC i^utana do wo. e como 14 nio encontram ocupacao,rdo mais ser processados — sem que haja GlOQKl rUo I16£cl lntencao de cfucrcr devido a ine*isttnciade uma poUtlca industrial, fleam no

^ OTJiatnft.ii *T?/ ¦. ^^ ^ __ aesemprego, na miserla e na violencia.dos dissidentes pedessistas -^pSr supos- do PldUl ofender O Presidente Para o Prefeito. o que esU ocorrendo no Estado do

^ Br»Uia—o General Golbe- Bnurilia - Em interrogaWrio de uma hora no ^itL^o^tu^wU^^u^e^i^^** d° Couto e 8Uva 81101,011 Supremo Tribunal Federal, o Deputado Jofto Cunha consegue ter uma poUtica de gera?io de empregos. NSopatavra e ae voto de deputaaos e senado- ontem ao Oovemador do (PT-SP) negou veementemente OS termos da dentin- gerando empregos, ele n&o consegue Oxar o homem nores. O pormenor a decidir e obter da Plaui, 8r Lucidlo Portella, que Cia ofe^ecida com base na Lei de Seguranca Nacio- interior e, conseqaentemente n4o melhora a distrlbuiijfio

Oposig&o consentimento para que a emen- consider* tranqouo o quadro nal, pelo Procurador-Geral da Reptiblica, Firmino renda" - aflrmou.

da ndo suspenda os processos em curSo, politico piauiense, principal- Ferreira Paz, imputando-lhe o crime de ofensa No Que ^ respeito mais ao Norte fluminense —contra OS Deputados Joao Cunha e Geni- mente em twa&o da inexisttn- honra A a Hiimirtaria do Presidente da Rentihllca acrescentou — o Oovemo estadual n&o tem uma poUticavol Tourinho. Cia de dissldtnclas no PDS. 1® 3™™

°° agrlcola ^ se<>uer * 4 ° atual SecreUrlo dePor esta T»«in via com . ~ nenhum momento do meu pronunciamen- Agriculture. Sem uma polltica agrlcola clara e bem

, .. - nihn. . interna neio ^ouve a intengfio de ofensa OU injuria, por menor deflnlda, nfto se pode abrir altemaUvas para a reglfto eDada habitual e reiterada confiis&o, oovemo doEstado quests, a quemquer que seja.Negoos termos dessa para todo o interior do Estado.O Oovemador, que toi rece- dentinica. Considero-a absurda porque ela atenta _ o secrettrlo estadual de Faaenda insiste em dizermyiolaouuuide, que protege a instuuigdo, bido em audiincia ueio chefe contra a inviolabilidade do mandate parlamentar. que o Estado do rio«o segundo do pais, mas euconfesso

e ivmmaade, que protege o representante. do Oabinete civil da Presidin- Considero ainda que a Lei de Seguranga Nacional jA que n*o sei em que — proweguiu. Hoje. Minas oerais,A imunidade garante ao parlamentar pre- ^T^pSa ^ que devia ter sido alterada, como pregam os Ministros do

SupertorTribunal MUitar.des do PDS. "O que temos de NADA CONTRA 540, em nenhum 6rg4o nacio- tae^sttncia de uma polltica tecnoWgica &z com que o

JtfwuZfc- ter - acrescentou -t en- PRESIDENTE nal desse discurao. O JORNAL mel^eij^^^S^>?S,!mU,n"di8putan*turalvel. Aimumaadee que tern Sida a traditio- contrar bons candidates para A pergunta sobre w conhe- DO BRASIL tbi o Onico a pu- que existe entre os Estados hoje.nal JOnte de Oousos e hd quem pense ganharmos as elelcOes". cia a vltlma atingida pelas blici-lo, a 14 de malo, a pedidoadotar, a respeito, fdrmulas experimenta- ofcnsas a eie impuudas, disse: de detenninado erg*o miiitar, Ineflcitociadas em outrospoises, nos quais oprocesso cinco candidatos H.f.0P5SS°£Syt?.£^i?^' Sn^Arttois*d?cSSS" ^ .d Uiyre mas a PTPOiirftn An. rxmn Hprumri*. Flgucireao superficial- ™^TOArugo iMaac<m8ti- O Prefeito de Nitcrti assegurou que o Estado do Rio

J mente, e mala profUndamente tuigfto. Nenhum jomal publica preclsa de um Oovemo aue tenha uma nostura ooUticard da autorieagdo da Casa legislativa. com clnco nomes extra- o seu projeto poutico. Nada discurso 14 dias depots do seu fcUio e Sa^cK^G^vemoanomaaa que cercaatualmenteOinstttuto oBclalmente lancadoa candl- tenho contra o Presidente. pronunclamento. federal, quandosesabequeoresponrtvelpeladennicftoda inviolabilidade € processor deputados datos ao Oovemo do Estado — N*0 vejo por que sublr a uma — 6 verdadeira a lmputacio de uma politics agrlcola e de prioridade de investimentose senadores por valavras. atos e VOtOS no osdo ex-Oovernador Djalma .P*8* quelfceawta? 6a Secretarla de Agriculture dos Estados e a Cartelra de

%Z!%S£,2X£!2;. SSSSSSaautonomia do Congresso. Fllno^ ao Deputado federal ticas fbram contra o sistema um conteUdo iqjurlante ou A Secretaria estadual de Agriculture — prosseguiu —

Joel Rlbeiro, do vlce-lider do de poder. ofensivo. NSo fol tamMm meu dispde de uma mAquina monumental, portm ineflciente,fl nAtunin Oovemo na Ctaars, Deputa- Exatamente is lOh, horArlo prop6slto atentar contra a se- eoBaneij tem uma Cartelra deCrtdlto Agrlcola que nAo

_r ^»"07toro o OBVOIU- doHugoNapole4oedo8ecre- marcado para o interrogatorio, guranca nacional Refcri-me ftinciona. Ao Oovemo Chagas Freitas cabe definir os

faO 00 Poaer Legislativo da initiativci de tu. w. U.M o 8r JoAo Cunha chegou ao ao Presidente da Reptiblica produtos priorittrios e adequados ao plantlo em nossosproper leis sobre seu quadro fimcional !»,«« „ STP- »companhado de sua por duas vezes. Ao fslar em municiplos, assim como aqueles mais procurados peiosseus aastos flnanceiros Dos trAs Poderes loses

— ° rua emrentare em mulher. Dona Carmem, e do "cinismo democrAUco de Joio mercados intemos dos Estados. Aqul—assegurou—isso1982 provavelmente uma opo- fllho de 18 snos, Andrt. Ao Figueiredo-quistorumacri- nio existe.J LegiSlattVO e O unico atualmente privaao slQto unida em tomo de um mesmo tempo chegaram os Uca ao seu projeto politico. _ _ w ,CleSSa atribuifdo. ¦ Tambem as comissdes Unu o do H»naH«F Al- Deputados Airton Soares, Quanto a expressao "loucu- . .9 8r Moreira Franco espera que durante o processoparlamentares detnquMtO seriam libera- berto Stiva da PP Odadr Klein, Marcondes Oa- ra da violtncia" constante do de discuas*o de candidaturas os diversos Partidos come-das cairvdo O^VO^VO^^linMaa delta, Freitas Nobre, tfeltor meu discurso. quero lembrer $em a debater os problemas do Estado. analisando as

^ ,cordo 00,11 0 Oovema- FurUdo, Rosa Flores, Tarcislo ao Procuredor-Oeral que no diflculdades, as angtutias do povo, as necessidades decinco e prowe O USO ae recursos para dor, 0 General Oolbery disse Delgado, Gettilio Dias, Ulysses texto "violtncia" t substanti- empregq, de saUde e de educa^ao, que a populagaoinvestigagdes com deslocamentos no terri- ter recebido do presidente do Guimaraes e o 8enador Teot6- vo e "loucure", adjetivo. Nao fluminense vive atualmente.tdrio national. As despesas serdo as ne- PDS, 8enador Jos« Barney, nto WlehL prego a violtncia. Perten?0 Nesse debate Parttrtn,caidtto.Bam,panm<wmuW,o ««».»«.. SfMSSSSSS^JtSSrequerimento de um tergo dos membros do pectaUvas do PDS para 82, e Deputado preenSeuflSulde toborw^&minda Ouerra nador do Estado do Rio retomar, dentro de crittrios deSenado ou da Cdmara para investigar manifestou-se dlsposto a pres- qualiflcacao, respondendo, in- Mundlal. Quanto ao termo honestidade e compettncla, os camlnhos administreUvosfiltO COTlCretO, como 6 da tradicdo consti- ^ toda ¦ 4lud* posslvel ao elusive, se sabia ler e escrever. "traidores", nao fol usado con- que d6em esperan?*s a toda popular ao do Estado do Rio.tucional Estado no sentido de que se- Em seguida, o Jflnistro Ratael treo Presidente da RepttbUca,

jam superadas as diflculdades resumiu os fi»tos,lendo o qual nao conridero um trei- n rpn |; -.. nrovocadas nela estiasem trechos da pe?a acusat6ria, en- dor da patria. Diz slnda o Pro- flD TBdllZCL CLTYlCLTltlCLOutras restrigdes inscritas na Emen- ^ i

estiagem. tre OS quais o argumento do curador que eu terla acudidoda Constitutional n° 1, outorgada pela .. . Procuredor-Oeral de que odis- em socorro da greve dos meta- mntionrnoe ramnnnieJunta Miiitar voderao ser p.UminnAns 4)0111 de5en5penho do Partido curso pronunclado, no dia 28 lOrgicos. De fcto, solldarUel- VUflVcilCOCS rBfflOTlCllSMns nV nas elelcOes. de abril pelo Deputado, fiula me com os trabalhadores de 5 .aijlculaades concentram-se na partede"umpianopremediu- sao Bernardo do campo, co- S6TTI DTP.SP.TLm tip Inmnaprovag&o por decurso de prazo de proje- 0 , do pare a desmorallacao das mo o fez a Igreja caWlica. jJ* IZBVilAfU lie JllfllUtosdelei oriundos do Executivo. O Gover- oeiiado ParlTS!Si M?4a sao Paulo - Com o ex-Presldente J4nio Quadros nono nao aceita a proposta de que, decorri- __ — O Senhor ja foi preso on exterior, em Londres, o PTB mobiliza cerca de 500 delega-do 0 prazo, o projeto permanega na Or- eSColhe Responded sT^utor, o 4: em^u'ST^redem do Dia indefinidamente at6 ser vota- . Deputado joao cunh. du«: lator.a.0 sem que, antes disso, possa a Cdmara rnWJSC/1PC — Nunca fill processado eielto delegado de sao Paulo a Convencao Nacional doexaminarqualqueroutraproposigdo.lsso tunuaouca i»mpreso,Em 19«4fulapenas Partido, marcada pare o dia 19 de abril prbximo.

STW«!S F~S—o o ™o. Mggas

SSSS gMsasaO Ministro insiste rut suaest&o de mais importantes, Consti- ple^o.^isaa^Uwha\rta Tito Costa e o Blspo Dom duals do Partido: Acre (4); Amazonas (36); Para (35);U MiniSiro msune na sugesiao ae, tulQdo e Justi^a e Relac&es ado tavadlda a Prefeiturede - ciaudio Hummes. Maranhao (30); Rio Grande do Norte (31)- Paraiba (37)ap6s 0 decurso, colocar-se 0 projeto na Exteriores, serao presidi- 4° Ca"P°' P1 Durante o interrogatOrio. Pemambuco (37); Rio de Janeiro (46); sao Paulo (180) eOrdem do Dia por seis sessdes consecuti- das pelos Senadores Aloy- ^L1" i^ffrS'SSrS; Procuredor-Oeral da RepubU- Parana (62). Ha posslbUidade de que 0 Ceara, com 44vow, findas as quais, se ndo houver vota- sio Ctoves (PDS-pa) e ^ os senadores ores- ^0ap^fuCoXJ^?a SI05'

UmWm realize " ^ Conven?4° regionalgao, ele serd dado como aprovado. Luiz Viana (PDS-BA), res- tes Qutrcla e Franco Montoro. mantendo™m Stndo eSdu amanhAOposigdo inverte, pais quer que, no firn pectivamente. Tratava-se^de um quadro de que o advogado Heleno Frego- Situacaodas seis sess6es, ndo sendo aprovado, seja Na c&mara, as comis- SO parasse de passar bilheti- ' vdeclarada rejeitada proposigdo. Apesar. sfiesconferemaseuspresi- ver^e conscitMta achei Que / Cada municipio onde o Partido nstituiu a Comis-da exaltagdo, feita em Bogota pelo Presi- dentes mais, status entre devia dS£ a*ueia q^e

Sro S Zt,0 840 proTl86,?a «Presentado por umYrfn rfr. rr.ifTn nmf-T rfn fnn os coRinanheiros A CTfln- tiTa^n 4 Ministro Kaiaei Mayer orere- convencional e a Sre Ivete Vargas assegurou ontem quedente Figueiredo, daautonomiado Con- OS compmneiros. Apan ceu um cigarro ao depuUdo. em todos OS EsUdos o Partido esta unido. em tomode

gresso, 0 Governo nao parece abrir mao « ?"e^° por fomar ou- Chapas unlcas pare o DireWrio Regional (44 membros) e<Tk"!e^.0.^fle

£? fcSaS'.tjS™integrantes da comissAo. I^adefrrisos inclusive en- Em todos os Estados as conveners serto abertasminar formula que limttasse 0 pnvuegio o controle da franqula tre M de abril e 11 de mar?o tre oSr Firmino Paz eoDepu- oflcialmente as 9 horas e encerradas as 17 horas, demateria flnanceira urgente. postal-telegrtifica 6, tom- na° houve nenhuma pubUca- tado Joao Cunha. acordo como que estabelece a Lei Organica dos Partidos.

h#m muff/* iwsMtn Os 44 membros dos diretOrios retdonais ttm entao umMas haverd ainda outra Quest&0, da prazo de S dias para elegerem os 9 membros das comis-

qual apenas se comega a fakir. A Oposi- HBHH »^£ter?S*^Sio de^Sagao tende a questionar 0 poder presiden- ^" ^^5?CMhaa^Jbll° ocorrera logo ap6s o encerramento da conven?ao. nacial de baixar decretos-le&sobre os quais S^o ^di^^io camar. Municipal da capital.ocongresso somente poderd dizer sim ou Uj|B||BI WRNALIW BRASIL, M dUs "

^pr^^Ido e™ Nas convenes. OS delegados aprovarSo o problemsI1&0. E dard enfase a contestagtio do pnvi- depols de Ur sido proferido. r proc e OS estatutos do Partido, altm de elegerem os diret6nosligio do Governo de CObrar impostos de- Pr0BM^la-0 »° _ q " «ouoesse por regionais, OS suplentes e OS dots delegados por Estado, earetados no exerdcio em curso PM*0U ^5*5?" ' ,ue *ton,ou P°Mjvel seus suplentes a Convenoao Nacional. Em sao Paulo aCreiaaos no exercicio em curso. I1IBRI bWo peto Imprenja. Quando, pelo simple* acesso as notas Sra Ivete Vargas sera reeleita para a presidtneia regional1 /-. > r> ii ||lHUI9blS|S| no entanto, o Ministro do taquicraflcaa arqulvadas no do Partido eoex-Presidentejanio Quadros. que nao quisCarlos Castello Branco «ejornai no ServlcodeTaauiiranadaCa- Integrar o DireWrio Regional, sera eleito delegado a

V i J Blimamiaw s*rv,«oae,w»u,«TaIufl,ct- Convengao Nacional de 19 de abril. O outro delegado dedecldiu publica-lo. mara. Sdo Paulo sera o ex-Deputado Pedroso JUnlor, um dosSBBBBB^HBIBSBSBSBBBSSBBBBBBi ftmdadores do PTB em 1945.

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Golbery

elogia PDS

do PiauíBrasília—O General Oolbe-

ry do Couto e Silva afirmouontem ao Governador doPiaui, Sr Luddlo Porteila, queconsidera tranqüilo o quadropolítico piauiense, principal-mente em ftinçao da Inexisttn-cia de dissidtnclas no PDS.Por esta razão via com bonsolhos a disputa interna peloGoverno do Estado.

O Governador, que foi rece-bldo em auditncla pelo Chefedo Gabinete Civil da Presidtn-cia da República, disse quesao excelentes as possibllida-des do PDS. "O que temos defazer — acrescentou — t en-contrar bons candidatos paraganharmos as eleições".

CINCO CANDIDAT08

Com cinco nomes extra-oficialmente lançados candl-datos ao Governo do Estado—os do ex-Governador DjalmaVeloso, do Reitor Jost CamiloFilho, do Deputado federalJoel Ribeiro, do vlee-lider doGoverno na Camara, Deputa-do Hugo Napoleao e do Secre-tario da Fazenda, Ary Maga-lhaes — o PD8 enfrentara em1982 provavelmente uma opo-slçâo unida em tomo de umúnico nome, o do Senador Al-berto Silva, do PP.

De acordo com o Governa-dor, o General Golbery disseter recebido do presidente doPDS, Senador Jost Samey ,boas informações sobre as ex-pectatlvas do PDS para 82, emanifestou-se disposto a pres-tar toda a aluda possível aoEstado no sentido de que se-jam superadas as dificuldadesprovocadas pela esUagem,contribuindo assim para umbom desempenho do Partidonas eleições.

Senado

escolhe

comissõesBrasília — As comissões

técnicas do Senado elegemna próxima semana seusnovos presidentes. As duasmais importantes, Consti-tuição e Justiça e RelaçõesExteriores, serão presidi-das pelos Senadores Aloy-sio Chaves (PDS-PA) eLuiz Viana (PDS-BA), res-pectivamente.

Na Câmara, as comis-sões conferem a seus presi-dentes mais status entreos companheiros. A gran-de vantagem é a franquiatelefônica, que, na realida-de, estende-se a todos osintegrantes da comissão.O controle da franquiapostal-telegráfica é, tam-bém, muito restrito.

BRASAS

INGLÊS

NA METADE

DO TEMPO

Cunha depõe no STF e

nega intenção de quererofender o Presidente

Brasília — Em interrogatório de uma hora no8upremo Tribunal Federal, o Deputado Jo&o Cunha(PT-SP) negou veementemente os termos da denún-cia oferecida, com base na Lei de Segurança Nacio-nal, pelo Procurador-Geral da República, FirminoFerreira Paz, imputando-lhe o crime de ofensa àhonra é a dignidade do Presidente da República.

— Em nenhum momento do meu pronunciamen-to houve a intenção de ofensa ou injúria, por menorque seja, a quem quer que seja. Nego os termos dessadenúnica. Considero-a absurda porque ela atentacontra a inviolabilidade do mandato parlamentar.Considero ainda que a Lei de Segurança Nacional jádevia ter sido alterada, como pregam os Ministros doSuperior Tribunal Militar.NADA CONTRA OPRESIDENTE

À pergunta sobre se conhe-cia a vitima atingida pelasofensas a ele imputadas, disse:—Conheço o General João Ba-tlsta Figueiredo superficial-mente, e mais profundamenteo seu projeto político. Nadatenho contra o Presidente.Nao vejo por que subir a umatribuna para ofender uma pes-soa que fiu parte d« um condo-minlo do Poder. As minhas cri-ticas foram contra o sistemade poder.

Exatamente as lOh, horáriomarcado para o interrogatório,o 8r João Cunha chegou aoSTF, acompanhado de suamulher, Dona Carmem, e dofilho de 18 anos, Andrt. Aomesmo tempo chegaram osDeputados Aírton Soares,Odacir Klein, Marcondes Ga-deiha, Freitas Nobre, HieitorFurtado, Roa Flores, TarcísioDelgado, Getúllo Dias, Ulysses«Guimarães e o Senador Teotò-nio Vilela.

Na sala do Conselho, antesde iniciar-se o interrogatório, oDeputado preencheu ficha dequalificação, respondendo, In-clusive, se sabia ler e escrever.Em seguida, o Ministro RateeiMayer resumiu os fotos, lendotrechos da peça acusatória, en-tre os quais o argumento doProcurador-Geral de que o dis-curso pronunciado, no dia 28de abril pelo Deputado, fosiaparte de "um plano premedita-do para a desmoralização dasmais altas autoridades dopais" e Incitava "a violtnclacontra o regime vigente".

Respondendo ao relator, oDeputado João Cunha disse:

— Encontrava-me no plena-rio da câmara dos Deputadosno exercido de mandato legis-lativo. Fiz um discurso no pe-queno expediente. Nao consi-dero meu discurso uma infra-çáo. Havia sete deputados emplenário. Dois dias antes haviasido invadida a Prefeitura desao Bernardo do Campo. Eusai de ia as cotoveladas. Fo-ram praticadas violências ain-da contra os Senadores Ores-tes Quércla e Franco Montoro.Tratava-se de um quadro devioltncia, desrespeito e ofensaao próprio Congresso. Por de-ver de conscitncia achei quedevia denunciar aquela si-tuaçao.

Quanto as provas, creio quedeve ter havido dlscrepanclasentre o que consta da fita gn-vada e o discurso escrito. En-tre 28 de abril e 11 de marçonao houve nenhuma publica-

çao, em nenhum órgão nacio-nal desae discurso. O JORNALDO BRASIL foi o único a pu-blica-lo, a 14 da maio, a pedidode determinado órgão militar,que pediu o meu enquadra-mento no Artigo 154 da Consti-tulçao. Nenhum jomal publicadiscurso 14 dias depois do seupronunciamento..

—£ verdadeira a lmpataçaoque lhe a feita?_ O discurso por mim profe-rido em momento algum teveum conteúdo inJuriante ouofensivo. Nao foi tambtm meupropósito atentar contra a se-gurença nacional Referi-meao Presidente da Repúblicapor duas vezes. Ao felar em"cinismo democrático de JoãoFigueiredo" quis fazer uma cri-tlca ao seu projeto pollUco.

Quanto a expressão "loucu-re da violtncia" constante domeu discurso, quero lembrarao Procurador-Geral que notexto "violtncia" t substanti-vo e "loucura", adjetivo. Naoprego a violtncia. Pertenço auma geração libertaria, forma-da culturalmente ao som dostambores da Segunda GuerraMundial. Quanto ao termo"traidores", nao foi usado con-tre o Presidente da República,o qual nao considero um trai-dor da pátria. Diz ainda o Pro-curador que eu teria acudidoem socorro da greve dos meta-lúrglcos. De foto, solidarizei-me com os trabalhadores desao Bernardo do Campo, co-mo o fez a Igreja católica, oParlamento e toda a nação.O Senhor ja foi preso ouprocessado alguma ves?, inda-gou por último o Ministro re-lator.

Nunca ftü processado enem preso. Em 1964 foi apenasdetido por dois dias pelas for-ças revolucionárias. Como tes-temunhas dos acontecimentosde Sao Bernardo, peço licençapare arrolar ainda o PrefeitoTi to Costa e o Bispo DomCláudio Hummes.

Durante o interrogatório, oProcurador-Geral da Repúbli-ca apresentou uma reclama-çao: assim como se estavamantendo em siltnclo, exigiuque o advogado Heleno Frago-so parasse de passar bllhetl-nhos para o Deputado JoãoCunha. Encerrada a sessão, oMinistro Ra&el Mayer ofere-ceu um cigarro ao deputado,que nao aceitou por fumar ou-tra marca. Instalou-se um am-blente de cordialidade, comtroca de sorrisos Inclusive en-tre o Sr Firmino Paz e o Depu-tado João Cunha.

N da R — £ inexata e falado-sa a interpretação dada peloDeputado João Cunha a publi-cação do seu discurso, peloJORNAL DO BRASIL, 14 diasdepois de ter sido proferido.

O discurso, pronunciado noPlnga-Fogo, passos desperce-bldo pela Imprensa. Quando,no entanto, o Ministro doExtrcito deu entrada a suareclamação, o JORNAL DOBRASIL decidiu publica-lo.

Nao ocorreu ao Deputado —que agora tenta diser que naodisse o que disse — a explica-çao mais simples, que é a deque se ia ser processado, erapreciso que se soubesse porqut. O que se tomou possivelpelo simples acesso as notastaquigrafleas arquivadas noServiço de Taquigrafla da Ca-mara.

2 - POLÍTICA E GOVERNO 1" Caderno ? sábado, 14/3/81 QArquivc-li/IO/SO

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Prefeito Moreira Franco

Moreira inicia

campanha e

condena C hagasNiterói — Quase um ano após deixar a Oposição paraingressar no PDS, o Prefeito de Niterói, Sr Wellington

Moreira Franco, rompeu ontem publicamente com oGovernador Chagas Freitas (PP), ao acusar sua admlrüs-tração de inoperante e de responsabiliza-la pelo exódorural e pelo crescimento da violtncia urbana e do númerode desempregados na região metropolitana do Rio.

O que efeUvamente feita ao Estado do Rio de Janeiro,nos dias de hoje, t Governo—disse o Sr Moreira Franco,apontado como provável candidato do PDS a sucessãoestadual, durante encontro que manteve com políticos eempresários, no Município de Miracema, e que marcou oInício de sua campanha eleitoral.

Criticas

O Prefeito de Niterói ponderou que o Governo esta-dual deveria se preocupar mais com os municípios doNorte fluminense, criando para a região uma políticaagrícola e Industrial "para gerar empregos e lixar ohomem no interior".

O que vemos aqui—declarou o Sr Moreira Franco —t o desalento, a desesperança e o mais completo abando-no, porque as pessoas nao ttm alternativa de vida. Elasnao vetm como, permanecendo nessas áreas, poderãoconseguir, com dignidade, alimentar e formar seus filhos,ou mesmo constituir femllla Diante desse quadro, apopulação se dirige para os municípios da região metro-polltana do Rio, e como ia nao encontram ocupação,devido a inexistência de uma poliUca industrial, ficam nodesemprego, na miséria e na violência. >

Pare o Prefeito, o que esta ocorrendo no Estado doRio ê um grande circulo vldoso. "O Governo ChagasFreitas nao tem uma política industrial, e por isso naoconsegue ter uma política de geração de empregos. Naogerando empregos, ele nao consegue fixar o homem nointerior e, conseqüentemente nao melhora a distribuiçãode renda" — afirmou.

No que diz respeito mais ao Norte fluminense —acrescentou — o Governo estadual nao tem uma políticaagrícola pois sequer se sabe que t o atual Secretario deAgricultura. Sem uma política agrícola clara e bemdefinida, nao se pode abrir alternativas para a região epara todo o interior do Estado.

— O Secretario estadual de Fazenda insiste em dizerque o Estado do Rio t o segundo do pais, mas eu confessoque nao sei em que — prosseguiu. Hoje, Minas Gerais,Paraná e o Rio Grande do Sul disputam e até ultrapas-«am nosso Estado, nao só em arrecadação, como emprodução industrial e taxas de crescimento industrial. Ainexistência de uma política tecnológica fez com que oRio de Janeiro perca substancia em uma disputa naturalque existe entre os Estados hoje.

IneficiênciaO Prefeito de Niterói assegurou que o Estado do Rio

precisa de um Governo que tenha uma postura política."E muito fácil faltar felj&o e colocar a culpa no Governofederal, quando se sabe que o responsável pela definiçãode uma política agrícola e de prioridade de investimentosê a Secretaria de Agricultura dos Estados e a Carteira deCrédito Agrícola do Banco Estadual, que aqui é o Banerj.

A Secretaria estadual de Agricultura — prosseguiu —dispõe de uma maquina monumental, porém ineficiente,e o Banerj tem uma Carteira de Crédito Agrícola que naofonclona. Ao Governo Chagas Freitas cabe definir osprodutos prioritários e adequados ao plantio em nossosmunicípios, assim como aqueles mais procurados pelosmercados internos dos Estados. Aqui—assegurou—issonao existe.

O Sr Moreira Franco espera que durante o processode discussão de candidaturas os diversos Partidos come-cem a debater os problemas do Estado, analisando asdificuldades, as angústias do povo, as necessidades deemprego, de saúde e de educação, que a populaçãofluminense vive atualmente.Nesse debate — afirmou — os Partidos devem definirum programa de Governo que permita ao próximo Gover-nador do Estado do Rio retomar, dentro de critérios dehonestidade e competência, os caminhos administrativos

que dêem esperanças a toda população do Estado do Rio.

PTB realiza amanhã

convenções regionais

sem presença de Jâniosao Paulo — Com o ex-Presldente Jânio Quadros no

exterior, ém Londres, o PTB mobiliza cerca de SOO delega-dos em vários pontos do pais e realiza amanhã suasprimeiras convenções regionais em 10 Estados. Emboraausente do pais, o ex-Presldente Jânio Quadros seráeleito delegado de São Paulo a Convenção Nacional doPartido, marcada para o dia 19 de abril próximo.

Segundo dados divulgados ontem pela presidentanacional do PTB, ex-Deputada Ivete Vargas, é o seguinteo número de delegados e Estados que elegerão nasconvenções regionais de amanhã as novas direções esta-duais do Partido: Acre (4); Amazonas (36); Parã (35):Maranhão (30); Rio Grande do Norte (31); Paraíba (37);Pernambuco (37); Rio de Janeiro (46); São Paulo (180) eParaná (62). Há possibilidade de que o Ceará, com 44delegados, também realize a sua Convenção regionalamanhã.

^ SituaçãoCada município onde o Partido constituiu a Comis-

são provisória Municipal, estará representado por umconvencional e a Sra Ivete Vargas assegurou ontem queem todos os Estados o Partido esta unido, em tomo dechapas únicas para o Diretório Regional (44 membros) epara as executivas regionais (9 membros).

Em todos os Estados as convenções serão abertasoficialmente ãs 9 horas e encerradas ãs 17 horas, deacordo com o que estabelece a Lei Orgânica dos Partidos.Os 44 membros dos diretórios regionais têm então umprazo de 5 dias para elegerem os 9 membros das comis-sões executivas regionais, mas em São Paulo, segundoadiantou a Sra Ivete Vargas, a eleição dessa executivaocorrerá logo após o encerramento da convenção, naCâmara Municipal da Capital.

Nas convenções, os delegados aprovarão o problemae .os estatutos do Partido, além de elegerem os diretóriosregionais, os suplentes e os dois delegados por Estado, eseus suplentes a Convenção Nacional. Em São Paulo aSra Ivete Vargas será reeleita para a presidência regionaldo Partido e o ex-Presldente Jânio Quadros, que não quisintegrar o Diretório Regional, será eleito delegado àConvenção Nacional de 19 de abril. O outro delegado deSão Paulo será o ex-Deputado Pedroso Júnior, um dosfondadores do PTB em 1945.

JORNAL DO BRASIL

Cantídio

examina

CPIBrasília — O Uder do Gover-

no na Câmara. Deputado Can-tídlo Sampaio (SP), convidouo Deputado Walber Ouima-rtes (PP-PR), relator da CPIsobre denuncias de corrupção,pare um encontro na próximaterça-feira. Na reunião deveraser analisada a lista dos de-poentes a serem convocadospelaCPL

O Sr Walber Guimarães estaconvencido de que o PD8 ter-minara por desistir de seu pe-dido de vista do roteiro apre-sentado na CPI.OEISEL

Na liderança do PP a lm-pressão é de que a reunião daCPI foi tumultuada com a pro-posta do Deputado Hello Du-que (PMDB-PR) para que fos-se convocado o ex-PresldenteErnesto Oelsel. Acha o relatorque até o momento nao hanada que Justifique" esta con-vocação. Não vê. portanto, ne-cessidade de se convocar o ex-Presidente da República paradepor.

O feto de o SrCantidio Sam-paio o ter procurado para umencontro parece-lhe indicarque não é tão radical a posiçãodo Governo contra a convoca-ção de ex-ministros, ministrosde Estado e governadores.

Governo, nãopermite ataquesA liderança da Maioria nao

esta disposta a peatfHr expio-ração política nas ComissõesParlamentares de InquéritoInstituídas para apurar atos deterrorismo ou de corrupção,respectivamente, de forma adelas atacar o Governo. OPDS tem a maioria e poderáneutralizar qualquer manobradentro daquelas CPIs, segun-do um dos vice-lideres do Go-vemo na Câmara.

O líder da Maioria, Deputa-do Cantídio Sampaio, Jã foiinformado de que as o posiçõesestão cogitando de convocar aesposa do Governador de SãoPaulo, Sra Silvia Maluf, atra-vês de manobra do relator daComissão de Corrupção, De-putado Walber Guimarães. Sea intenção se confirmar, o PDSpoderã usar seu poder demaioria e se apossar do cargode relator desta CPI. substi-tuindo o Sr Walber Guimarães(PP) por um dos seus."Mas, o que deu no ÍtaloConti?" com esta interroga-ção, o General Golbery doCouto e Silva, Chefe do Gabi-nete Civil da Presidência daRepública, exprimiu seu es-panto ao tomar conhecimentode que, na reunião da CPI doTerror, quarta-feira passada, orelator, Deputado e Generalda reserva ítalo ConU (PDS-PR) havia sugerido a convoca-ção. entre outros, do Sr LuisCarlos Prestes e de especialis-tas alemão e italiano em açõesterroristas.

Ainda ontem à tarde, no ga-blnete do lider da Maioria, umdos seus vice-lideres observa-va que a CPI do Terror foiinsUtuida, por iniciaUva doSenador oposicionista FrancoMontoro, para apurar atos deterrorismo no Brasil, "não naItãlia ou na Alemanha".

O lider CanUdio Sampaiodeverá conversar com o Depu-tado ítalo Contl para lembrar-lhe que a ação de um relatordeve ser precedida de negocia-ções, a começar com o seu Par-tido.— O Governo e todos nós —disse o mesmo vice-lider — fo-mos pegos de surpresa comesse parecer do nosso correli-gionãrio na CPI do Terror.

Lucena queragressões

apuradasBrasilia — Em nome da lide-

rança do PMDB, o SenadorHumberto Lucena (PB) pediuontem, da tribuna do Senado,que o Ministro da Justiça, SrIbrahim Abl-Ackel, mandasseapurar agressões sofridas pelopresidente do Partido no Ama-zonas, Vereador Fábio Lucena,numa seqüência de atentadospraticados contra lideres daOposição, em Manaus.

O Senador leu telegrama doDeputado Mário Frota(PMDB-AM) dirigido ao presi-dente nacional do PMDB, SrUlysses Guimarães, no qual oparlamentar expressa suspei-tas de que elementos da Poli-cia Federal naquele Estado es-tejam envolvidos nas ocorrên-cias. O PMDB pediu, no mes-mo pronunciamento, o apoiodo Uder do PDS, Senador NiloCoelho, no sentido de colabo-rar para a apuração das res-ponsabilldades.

Coutinho

continua

em coma..Recife — O presidente da

Comissão de RelagAta Exte-riores da Câmara Fadml, De-putado Joaquim Coutinho, doPDS continua internado emestado de coma no pronto-socorro neurológico do Hospi-tal Português. Segundo a equl-pe médica que está atendendoo parlamentar, seu quadro éIrreversível.

Na madrugada de ontem oDeputado sofreu uma paradacardíaca, mas conseguiu resls-tir. Seus familiares permazw-cem nos corredores do hospi-tal, mas a maioria já está con-formada. Sua irmã, Sra AnnaDolores Coutinho, que primei-ro lhe atendeu quando sofreu atrombose cerebral segunda-feira passada, disse aos repór-teres, que procuram Informa-ções: "Gostaria de poder darboas informações para vocês.Mas, infelizmente, nosso limãonão vai se recuperar para con-tinuar dando sua contribuiçãoao pais".

f

^

Coluna do Castello

O limite das

prerrogativas

Brasília — A tentativa de acordo emtorno de emenda constitucional que resta-beleça as prerrogativas do Congresso é osegundo item da pauta do Ministro daJustiça, que, no momento, inicia consultasaos Partidos, em nível de dtregdo, sobre arevisão da Lei dos Estrangeiros. Há oti-mismo com relagdo a uma fórmula conti-üatória quanto a essa revisão. Otimismofindado nas conversas preliminares coma CNBB, cujas principais reivindicaçõesseriam atendidas. Também os portugue-ses serão ressalvados das restrições. Háoutras situações étnicas, sociais e poUti-cos a resolver, mas não tão graves que emtorno delas não se possa obter o consensoda parte oculta das negociações, que é acomunidade de segurança, que vela sobretoda a abertura.

O Sr Ibrahim Abi-Áckel não dispõe deum texto escrito para negociar com osPartidos, mas tem idéias nítidas dos ttmi-tes a que pode chegar e conhecimento dasreivindicações e dos pontos que suscitamdivergências. O mesmo ocorre com reta-çáo à emenda das prerrogativas, embora,nesse particular, deva ser o Ministro ante-cipado pelo trabalho dos Deputados CélioBorja, Djalma Marinho e Flávio Marcüio,que voltam ao tema num projeto revistono qual levam em conta a margem detransigência a que, nas negociações ante-riores, chegaram os intermediários do Go-vemo. O ponto critico já não é à tnviolabi-lidade parlamentar, mas o decurso deprazo.

O Deputado Céüo Borja aceita a res-salva de que se imponha á inviolabilidadea restrição dos crimes contra a honra,abandonando a idéia clássica da inviola-büidade absoluta. E o Ministro da Justiçadeclarou-me que essa restrição lhe satis-faz. Se essas manifestações de intenção seconcretizarem, com óbvio reflexo na opi-nião oposicionista, a inviolabilidade par-lamentar ficará a salvo da Lei de Segu-rança Nacional. Parlamentares não pode-rão mais ser processados — sem que hajaretroattvidaae, segundo o pensamentodos dissidentes pedessistas — por supôs-tas violações de dispositivos de uma leique cerceia o exercício da liberdade depalavra e de voto de deputados e senado-res. O pormenor a decidir é obter daOposição consentimento para que a emen-dá não suspenda os processos em curso,contra os Deputados João Cunha e Geni-vai Tourinho.

Dada habitual e reiterada confusão,cabe sempre assinalar a distinção entreinviolabilidade, que protege a instituição,e imunidade, que protege o representante.A imunidade garante ao parlamentar pré-via licença da Casa a que pertença paraser processado, salvo quando preso emflagrante na prática de crime inaftançd-vel. A imunidade é que tem sido a tradido-nal fonte de abusos e há quem penseadotar, a respeito, fórmulas experimenta-das em outros países, nos quais o processoé livre, mas a execução da pena depende-rá da autorização da Casa legislativa. Aanomalia que cerca atualmente o institutoda inviolabilidade é processar deputadose senadores por palavras, atos e votos noexercício do mandato popular. Isso fere aautonomia do Congresso.

O Governo não questionará a devolu-çáo ao Poder Legislativo da iniciativa depropor leis sobre seu quadro funcional eseus gastos financeiros. Dos três Poderes,o Legislativo é o único atualmente privadodessa atribuição.-Também as comissõesparlamentares de inquérito seriam libera-das, caindo o dispositivo que as limita acinco e proíbe o uso de recursos parainvestigações com deslocamentos no terri-tório nacional. As despesas serão as ne-cessárias. Basta, para sua constituição, orequerimento de um terço dos membros doSenado ou da Câmara para investigarfàto concreto, como é da tradição consti-tucional.

Outras restrições inscritas na Emen-da Constitucional n° 1, outorga/da pelaJunta Militar, poderão ser eliminadas.Mas as dificuldades concentram-se naaprovação por decurso de prazo de proje-tos de lei oriundos do Executivo. O Gover-no não aceita a proposta de que, decorri-do o prazo, o projeto permaneça na Or-dem dò Dia indefinidamente até ser vota-do sem que, antes disso, possa a Câmaraexaminar qualquer outra proposição. Issoseria inverter o problema atual e dar aoCongresso o privilégio de que desfruta nomomento o Executivo.

O Ministro insiste na sugestão de,após o decurso, colocar-se o projeto naOrdem do Dia por seis sessões consecuti-vas, findas as quais, se não houver vota-ção, ele será dado como aprovado. AOposição inverte, pois quer que, no fimdas seis sessões, não sendo aprovado, sejadeclarada rejeitada proposição. Apesar,da exaltação, feita em Bogotá pelo Presi-dente Figueiredo, da autonomia do Con-gresso, o Governo não parece abrir mãodesse privilégio que lhe dá o controle davotação das leis. A Oposição poderia exa-minar fórmula que limitasse o privilégio àmatéria financeira urgente.

, Mas haverá ainda outra questão, daqual apenas se começa a falar. A Oposi-ção tende a questionar o poder presiden-ciai de baixar decretos-lets sobre os quaiso Congresso somente poderá dizer sim ounão. E dará ênfase à contestação do privi-légio do Governo de cobrar impostos de-

I Qretados no exercício em curso.

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JORNAL DO BRASIL Q sáhado, 14/3/81 D Io Caderno POLÍTICA E GOVERNO — 3

Ulysses vai a Abi-Ackel e dá início a diálogoBrasília - Cautelosos em suas declara- o«„,,«,„„„ «„., , _... .. .._.,,„, i«»iiio<a. Dwgivon Vi-/Brasília — Cautelosos em suas declara-

Coes, após o encontro de 45 minutos, o presi-dente do PMDB, Deputado Ulysses Gulma-- ráes (SP), e o Ministro da Justiça, IbrahimAbi-Ackel decidiram classificar apenas comouma "declaração de intenções de ambas as. -partes", o inicio do diálogo entre Governo e' Oposição.

¦. O Estatuto dos Estrangeiros, que motiva-á ra a ida do Sr Ulysses Guimarães ao Mlnisté-*. rio da Justiça, não chegou a ser discutido em'seus aspectos técnicos. O Ministro Abi-Ackel' só concordou em falar à Imprensa depois deouvir, em seu gabinete, a gravação da entre-- viste do dirigente do PMDB. Ao assessor quelhe levou a gravação, o Ministro comentou:"Ele foi correto em seu relato". O Senador•Tancredo Neves, presidente do PP, irá aoMinistério da Justiça na terça-feira.

O encontro.'~ O encontro teve início às 9 horas, com a" chegada do presidente do PMDB e do Depu-'

„ tado Marcelo Cerqueira (PMDB-RJ) ao Minis-' tério da Justiça. Eles subiram para o gabinete.' do Ministro pelo elevador privativo. No final

do encontro o Ministro Abi-Ackel abriu a;'. porta do gabinete para dar acesso à imprensa.

, Cercado pelos repórteres até a porte do eleva-dor, os dois se recusavam a falar sobre o

;, encontro.;;' Antes de tomar o elevador, o Deputado" Ulysses Guimarães concordou em conceder

, uma entrevista à salda do prédio. O Ministroda Justiça pediu licença aos jornalistas que

/ ainda permaneciam em seu gabinete, alegan-; j do que estava com uma ligação telefônica já• completada com o Governador da Bahia, Sr

. Antônio Carlos Magalhães. "Em seguida eufalo com vocês", desculpou-se fechando aporta de seu gabinete.

Antes de falar sobre o encontro com oMinistro Abi-Ackel, o presidente do PMDBprocurou justificar sua ida ao Ministério da

. Justiça: "Este é um prédio público, que per-tence ao povo. Por isso eu preferi vir aqui,; embora o Ministro tenha dito que estaria'' disposto a se encontrar comigo onde combi-" nássemos".-Ar. — Quanto ao encontro — acrescentou —posso dizer que o Ministro fez uma exposição,. i de caráter global, sobre o Estatuto dos Es-' trangeiros, focalizando os pontos fundamen-

tais e mostrando seu desejo de modificar alegislação anterior. Mas o que há de essencialT no que diz respeito á presença do PMDB é1 que eu disse a ele que o assunto pertence ao'' Partido e que, portanto, continuaremos a tercontatos com os setores da sociedade interes-' sados no assunto. v.

T\\ A conversaAl Falando de maneira pausada, como se

quisesse sublinhar as palavras, o Deputado.Ulysses Guimarães afirmou que a conversa

; limitou-se estritamente ao Estatuto dos Es-; trangeiros. "Esse foi o propósito e foi disso'.

que tratamos. A conversa não pode ter outras/.interpretações senão a do propósito do, PMDB e de outros Partidos da Oposição em," colaborar para que possamos ter um Estatuto

de Estrangeiros à altura do problema e com. as garantias indispensáveis, principalmente' ' dada a tradição brasileira de hospitalidade".5- — Esse encontro poderia ser classificado1' como o ponto de partida para negociações'Alturas entre Governo e Oposição? — inda-gou um repórter.-"% _ Eu reitero o que disse no início. A'' ' conversa versou única e exclusivamente a

propósito das modificações que se deseja fa-' zer no Estatuto dos Estrangeiros. Eu não sei oü; que possa acontecer no futuro. O que sei é que" o PMDB tem suas propostas de alterações

profundas, como a recuperação das prerroga-" tivas do Congresso; modificação da Lei de

Segurança Nacional, autonomia sindical e,finalmente, a convocação de uma AssembléiaNacional Constituinte. Mas isto não foi assun-to sequer cogitado na conversa. Este é nossaproposta — explicou o Sr Ulysses Guimarães.Como o Senhor vê esses dois anos doGoverno do Presidente Figueiredo?

Evidentemente esses dois anos do Go-vemo do Presidente João Figueiredo mere-cem reparos profundos da sociedade brasilei-ra, do PMDB e das oposições. Nõs temos aiuma inflação que o Governo não conseguecontrolar; um Congresso na mesma situaçãoem que sempre esteve, sem suas prerrogatl-vas; a Lei de Segurança Nacional tem proces-sado estudantes e intelectuais e a imprensa,esta até por publicar noticias de autoria des-conhecida com processos que vão para umajustiça que é especializada em crimes milita-res. De forma que reiteramos que essa ausên-cia de democracia está levando o pais ã gravesituação que ele atravessa.

A conciliaçãoDepois de ouvir a entrevista do presidentedo PMDB, o Ministro Abi-Ackel foi até a sala

de espere de seu gabinete, onde estavam osjornalistas. Disse que durante o encontrohavia manifestado ao PMDB "o interesse determos as modificações no Estatuto dos Es-trangeiros dentro de um espirito de concilia-çáo que possa remover as dificuldades encon-tradas na prática. É que nós temos de darsoluções a vários estrangeiros que se encon-tram Irregularmente no pais e, portanto, ne-cessitamos reformular a lei".Nós conversamos especificamente sobreo Estatuto, mas isto não significa que nossosencontros futuros sejam específicos sobre es:ta matéria. O Ulysses Jâ veio antes ao Mlnisté-rio e isso pode se repetir sempre que o Interes-se público o exigir. Daqui por diante, o Minis-tério estará sempre de portas abertas aospresidentes e lideres oposicionistas. Todoseles já foram convidados para encontros se-melhantes.

O Ministro da Justiça negou que o ante-projeto publicado pela imprensa tenha sidoelaborado pelo seu Ministério. Informou que adiscussão da matéria, em termos técnicos,deverá ser realizada em encontros posterio-res. O encontro de hoje foi apenas uma "de-claração de intenções de ambas as partes".Ele admitiu que haverá uma certa dose dedificuldades para conciliar' pontos-de-vistatécnicos, lembrando que esse aspecto é sem-pre conflitante.

A críticaAo regressar a São Paulo, o Sr Ulysses

Guimarães não quis falar mais sobre o seuencontro com o Ministro Abi-Ackel. Preferiuanalisar o discurso de Figueiredo, favorável aum Parlamento forte, e apontar o que cha-mou de "uma enorme contradição entre o queo Presidente falou na Colômbia e a situaçãobrasileira, pelo menos nessa questão do Con-gresso".

O presidente do PMDB reagiu também àsugestão do Ministro da Justiça, no sentidodos Partidos de Oposição fortalecerem a posi-çâo do Presidente Figueiredo, para que eledesempenhe no Brasil o papel que o Rei JuanCarlos vem cumprindo na Espanha.

Fortalecer o Presidente em que sentido?Ele deve é cumprir o seu papel. O dever doGoverno é enfrentar os problemas que exis-tem, a inflação, a seca, esse quadro institucio-nal anormal que existe ai. Ele é que tem aresponsabilidade fundamental do pais. Quan-to a esse fortalecimento, a posição do nossoPartido é conhecida. Temos o nosso progra-ma, temos feito as nossas sugestões, apresen-tado as nossas alternativas, esse é o nossodever, a nossa missão como Oposição—argu-mentou o Sr Ulysses Guimarães.

PMDB nega dimensão ao encontro,:¦ O presidente e o lider do PMDB, Deputa-

dos Ulysses Guimarães e Odacir Klein, de-" monstravam ontem a mesma preocupação:. - não dar maior dimensão política ao encontro: que o Sr Ulysses Guimarães teve pela manhã.. com o Ministro da Justiça, em companhia do

Deputado Marcelo Cerqueira, para examedas mudanças na Lei dos Estrangeiros.

O presidente do PMDB, comentando aaudiência com o Ministro Ibrahim Abi-Ackel,' evitou abordá-la em termos políticos. Preferiu<¦" limitar o fato ao tema especifico da Lei dos'' Estrangeiros: "Não podemos dar superdimen-são ao encontro"—disse o Sr Ulysses Guima-ráes. O líder Odacir Klein revelava a mesma'¦ preocupação, horas mais tarde.

CensuraO Sr Ulysses Guimarães viajou para São

. Paulo levando consigo uma carta do vice-' lider Tarcicio Delgado (PMDB-MG), censu-rando sua decisão de aceitar o convite paraconversar com o Ministro da Justiça. O parla-mentar mineiro confirmou, ontem, que escre-veu a carta, recusando-se, porém, a divulga-Ia. Apenas observou, na presença de outrosparlamentares, que era contra a reunião do"' presidente do PMDB com o Ministro da Jus-•'¦; tiça.*' Z O Deputado Marcondes Gadelha (PMDB-

- PB), porém, considerou "positivo" o encon-,' tro. Ele acha que o encontro pode ser conslde-','

rado um embrião do diálogo maior, que vem- defendendo de longa data, com o Sr Fernando¦'.' Lyra, em beneficio da consolidação da abertu-' ;ra política.".',

O Sr Ulysses Guimarães respondeu comevasivas à indagação de se o encontro com o

, Ministro da Justiça representara um inicio de•,, diálogo da Oposição com o Governo. "Acho

j > que para tratar de projetos e elaboração de-. leis temos de acionar, com eficiência, os ins-, ; trumentos parlamentares. O Governo dispõe,

' de seus instrumentos, como os dirigentes do

' PDS e seus lideres no Congresso".Não foi positivo seu encontro com o

¦' Ministro?Prefiro dizer que registramos uma ex-'' pectativa."' — Em torno de quê? De um diálogo mais' .'freqüente do Executivo com os dirigentes" partidários?Nâo. Apenas em relação ao assunto da

pauta da reunião: modificações do novo Esta-tuto dos Estrangeiros. Ouvimos, eu o Deputa-do Cerqueira, uma declaração de intenções.

O presidente do PMDB não quis conside-rar sua conversa como um ponto de partidaao estabelecimento de um entendimento como Executivo. "Esse negócio de diálogo passoua ser utópico. Desde os tempos do Senador

,;. Fillnto Muller e depois com o Senador Petrô-'. nlo Portella. Os políticos devem usar seus: próprios instrumentos. Para isso os Partidos,' têm seus dirigentes e as bancadas seus lide-

,", res" — disse o Sr Ulysses Guimarães.

Poderia haver novo encontro do presi-dente do PMDB com o Ministro da Justiça,para tratar, por exemplo, da emenda dasprerrogativas do Poder Legislativo?Isso eu não sei. Vamos ver.

Q presidente do PMDB confirmou ter de-clarado ao Ministro Abi-Ackel que as mudan-ças pretendidas pelo Governo ao Estatutodos Estrangeiros serão examinadas pela co-missão interpartidâria — que tem credencialpara isso das respectivas lideranças.

Autonomia para o PDSPara o líder do PMDB na Câmara, Deputa-

do Odacir Klein, o presidente do seu Partidodevia ter dito ao Ministro da Justiça que o- ideal seria o Governo dar autonomia aosdirigentes e lideres do PDS, a fim de quepudessem sustentar entendimentos no Parla-mento.

No meu caso, como líder, acho preferíveldiscutir problemas políticos e legislativoscom o lider do PDS e não com o Ministro daJustiça. Dai a necessidade de o Governo darautonomia ao seu Partido e à sua liderança.Caso contrário, no lugar de discutir proble-mas políticos com os porta-vozes do Oovemono Congresso, teríamos de ir aos Ministros deEstado. Com isso não concordamos.

Discordando do seu lider e da reação con-traria do Deputado Tarcísio Delgado, o Depu-tado Roberto Freire (PE), considerou "impor-tante" a presença do Sr Ulysses Guimarãesno Ministério da Justiça.

É evidente que se amanhã o PDS tiverautonomia, nós devemos conversar com seuslideres. Como náo tem, náo há por que recu-sar convite do Executivo para discutir quês-toes de interesse público, afirmou o parla-mentar pernambucano.

O Sr Roberto Freire e o Deputado Pimen-te da Veiga (PMDB-MG) acham que tambémo Sr Marcelo Cerqueira gostou do encontro.

Os presidentes da Câmara e do Senado,Nelson Marchezan e Jarbas Passarinho tam-bém gostaram do que aconteceu.

Marcilio com IbrahimO ex-Presidente da Câmara, Deputado

Flávio Marcilio (PDS-CE), esteve ontem reu-nldo por mais de mela hora com o Ministro daJustiça. Ao .sair do encontro, o Deputadoafirmou que o Governo está realmente inte-ressado em rever o Estatuto dos Estrangeiros.

O Governo, segundo o ex-Presidente daCâmara, "está sentindo que a legislação atualeste prejudicando tanto a política de imigra-çâo quanto os próprios estrangeiros".

O Sr Flávio Marcilio afirmou que vai pro-curar pessoalmente os lideres partidários pa-ra buscar o entendimento em tomo dos pon-tos da atual lei que precisam ser modificados.Afirmou que levará como proposta básica aesses encontros as suas próprias sugestões deemenda à lei que está em vigor, apresentadasno momento em que a matéria tramitou peloCongresso, no ano passado.

Marchezan elogia a reuniãoO presidente da Câmara dos Deputados,

Sr Nelson Marchezan (PDS-RS), elogiou oencontro do Ministro da Justiça com o presi-dente do PMDB sustentando que, acima dabarganha e de qualquer interesse pessoal oude grupo, estáo os interesses do pais quedevem ser tratados Igualmente por Governo eOposição.

"Esses contatos não diminuem, mas, pelocontrário, engrandecem a todos, o que é im-portante é que as partes adversárias tenhama oportunidade de receber informaçòes'dire-tas e de conhecer intenções e dificuldades,pois é o conhecimento dessa realidade quefacilita o encontro das melhores soluções",declarou o Deputado Nelson Marchezan, sa-tisfeito com o inicio dos entendimentos entreGoverno e Oposição

A

O Sr Nelson Marchezan mostrou-se tam-bém satisfeito com os termos do pronuncia-mento do Presidente Figueiredo, feito noCongresso colombiano. Lembrou que suaorientação é coerente com o projeto de aber-tura do atual Chefe de Governo e se insere nocontexto de todos os seus discursos, no Brasile no exterior.

Sustentou que o projeto de abertura doPresidente da República nâo estaria comple-to se não incluísse providências destinadas afortalecer o Poder Legislativo. O presidenteda Câmara dos Deputados acha que a devolu-çào de certas atribuições que contribuampara tornar mais presente a ação do Parla-mento na vida brasileira deve ser objeto deum debate democrático do qual participemos Partidos, o Governo e a Oposição e toda aopinião pública. /

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D Ivo quer mudar legislação"Ambas precisam ser revistas" — diagnos-

ticou o presidente da CNBB, Dom Ivo Lors-cheiter, referindo-se à Lei dos Estrangeiros e ãLei de Segurança Nacional. Sustentando que.a Igreja está posicionada ao lado das entlda-des que pregam á revisão desses dois diplo-mas, comentou:

— Estávamos esperando que Isso aconte-cesse e gostaríamos apenas que a reformadessas leis fosse mais abrangente, que ga-nhasse corpo maior, que fosse mais brasileira-mente grande. O que se constata é que aIgreja nio é uma voz isolada.

r

DiálogoD Ivo assegurou que a Igreja não elaboroul

estudos detalhados sobre a necessidade dealteração na Lei de Segurança e reafirmou aproposta feita no ano passado para o Estatu-to do Estrangeiro, o qual o Ministro da Justi-

ça dlspós-se a levar em conta. Reassegurouque sempre defendeu o diálogo, "desde queeste seja verdadeiro".

Constituem 21 pontos as sugestões apre-sentadas pela CNBB ã reforma do Estatuto.São as seguintes as mais importantes: oacréscimo na política migratória dos "princi-pios e obrigações da convivência e solidarie-dade internacionais"; a radlcaçào no pais dosestrangeiros què "venham complementar amão-de-obra nacional e as carências que ma-nlfeste o nosso desenvolvimento"; e a vincula-ção do Conselho Nacional de Imigração nãoao Ministério do Trabalho, mas ao Ministérioda Justiça.

A CNBB propôs ainda que ao estrangeiroque se comprometa a estabelecer-se nas áreasmais carentes de desenvolvimento social sejaconcedido o visto permanente, que caibasempre pedido de reconsideração a contar de10 dias após a publicação da expulsão.

Ulysses conversou 45 minutos com Abi-Áckel

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4 — POLÍTICA I GOVERNO 1" Caderno ? sábado, 14/3/81 ? JORNAL DO BRASIL

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Bogotá—O Presidente JoftoFigueiredo afirmou ontem, ementrevista coletiva, que é "par-tidário de um Legislativo forte,um Legislativo que possa defato ser Independente do Exe-cutivo", e também, "de um Ju-diciário capaz de julgar sem In-terferéncias, sejam questões doExecutivo ou do Legislativo".Declarou ainda que o fato doPDS ter obstado a aprovaçãoda emenda das prerrogativasnão significa que seja contra orestabelecimento dos poderesdo Congresso. "Eu sou contra éao retorno das prerrogativasabsolutas para cada consti-tuinte".

Fumando seguidamente etendo ao seu lado o ChancelerSaraiva Guerreiro, o PresidenteFigueiredo manifestou preocu-paç&o com a possibilidade de"internacionalização do confli-to em El Salvador", destacandoque o Brasil nfto aceita a inter-vençào armada estrangeira na-quele pais centro-americano.

Documentos do pentágonoIndagado sobre os docu-°

mentos enviados pelo Governonorte-americano a respeito daintervenção soviética, atravésde Cuba, em El Salvador, assi-nalou: "O General Waltersapresentou alguns documentose nós ficamos de estudá-los pa-ra verificar a veracidade. Nãopartimos da premissa de queseja verdade ou inverdade oque apresentou".

8à a os seguintes os principais trechosda entrevista concedida pelo PresidenteFigueiredo em Bogotá:

Como o senhor vê a tomada de posi-çào do Brasil na América Latina?

O Brasil nâo deseja, n&o quer, elerepele qualquer Idéia de que ele possa setornar um líder na América do Sul. Oque se poderá dizer da atitude do Oover-no brasileiro é a sua Iniciativa em seaproximar dos demais Oovemos latino-americanos no sentido de um entendi-mento comum, náo sú contra os interes-ses bilaterais, como também contra osinteresses multilaterais, os interesses detoda a América Latina em relação âconjuntura mundial. Repito que o Brasilrepele qualquer forma de hegemonia,qualquer forma de liderança, qualquerforma de formação de blocos. Ele quer,isso sim, que cada pais da América doSul seja ouvido no mesmo pé de lgualda-de, e que todos tenham o direito, nosforos internacionais, de apresentar assuas reivindicações, apoiados pelos de-mais países da América do Sul.

O Brasil se preocupa com a possívelinternacionalização da crise de El Sal-vador?

Justamente porque se preocupa coma internacionalização da crise de El Sal-vador é que o Brasil reitera a sua posi-ção, nunca alterada anteriormente, denáo intervenção nos assuntos internos.O Brasil, e também a Colômbia, acham— como creio que todos os Oovemoscom que tenho conversado — que serámelhor uma interferência no sentido deque as duas partes dialoguem, e umaajuda total para que melhorem as condi-çòes sociais da população daquele pais.O Brasil náò aceita intervenção armadaem El Salvador, porque isso fere os seusprincípios de política externa.

Sua politica de maior integraçãocom os paises latino-americanos pode-ria significar que o relacionamento doBrasil com' os Estados Unidos foi colo-cado em segundo plano?Náo, pelo contrário. A nossa iniciati-va de maior aproximação com os Oover-nos latino-americanos é justamente parafazer sentir aos Estados Unidos que elçsdevem ter uma politica global em rela-çáo à América do Sul, mas levando emconsideração a singularidade, a diferen-claçáo entre cada pais. Longe de nús aidéia de colocar em segundo plano umapolítica com os Estados Unidos. O quequeremos, justamente, é colocar em pri-meiro plano a politica de Estados Uni-dos em relação a nós, sul-americanos.

Continuamos, como fomos no passa-do, amigos e aliados dos Estados Unidos.Isto não quer dizer que estejamos deacordo com todas as suas atitudes emrelação á politica internacional.

Fala-se que, em 1982, o Sr não viajaráao exterior, para dedicar-se à campanhaeleitoral do PDS. Até que ponto a infor-mação procede?

Até ponto nenhum. É natural que,num ano de eleição, num ano eleitoral,eu tenha interesse na propaganda eleito-ral do Partido que está, no momento,apoiando o Governo — e que é o meuPartido. Isto não significa que eu vácolocar em segundo plano os contatosque tenho que manter com os Governosde paises amigos, no sentido de acertaruma comum atuação no foro internado-nal. Náo abandonarei esses contatos, enáo há procedência em diminuir. Se hou-ver uma diminuição, será mais por cau-sas que não essa que o Sr apresentou.

O Sr acabou de diier que talvei asolução para El Salvador fosse melho-ria da situaçãtfsocial. Nós assistimos noBrasil ã invasão de cidades do Nordestepor flagelados, e vemos problemas se-meihantes em outros paises da AméricaLatina. O Sr acha que para evitar pro-blemas futuros na América Latina asalda seria a melhoria da situação so-ciai? Como é que isso pode ser feitodentro de uma economia de mercado?

Não há duvida de que a única saldaque temos para situação de ebuliçãosocial que enfrentamos em várias partesdo mundo, e em particular no Nordeste,é a melhoria das condições sociais. Ago-ra, essas condições sociais no momento,precárias que são, vêm encontrar o paisem dificuldades econômicas, no que dizrespeito á sua balança comercial, no quediz respeito ao seu balanço de pagamen-tos. Dai por que os recursos que tenhoalocado para combater essa seca, que Jávem no terceiro ano para o Nordeste, eureconheço que sáo recursos precáriospara as necessidades. Mas, se levarmosem conta os recursos que têm sido pos-tos ã disposição do Nordeste nas outrassecas, vamos verificar que eles não têmsido tão precários ou tão pequenos. Noano pesado, foram alocados cerca de 32bilhões de cruzeiros para isso, fora doorçamento. E este ano, já estão prevls-tos, até agora, 42 bilhões. Só essas duascifras ultrapassam em multo o que foiempregado no Nordeste nesses últimosoito anos.

O Presidente Turbay Ayala falou,durante essa visita, várias veies na lide-rança do Brasil no continente. O Sr Jádisse que o Brasil náo quer liderança.Mas essa visão externa, de um Brasil

Figueiredo respondeu a 17perguntas

Mesmo reconhecendo que osdocumentos "têm grandes pos-sibilidades de serem verídicos",ressaltou que isso não significa-rá que há interferência ou não."A nossa atitude será a de mos-trar aos Estados Unidos quenáo estamos de acordo comuma intervenção militar",acrescentou.

Abertura políticaSobre a abertura politica, foi

enfático:

A entrevistalider por natureza, não comprometenosso pais a cada vez mais aperfeiçoar oregime democrático e o leva, com oprosseguimento do processo de «bertu-ra, a tornar-se num e&emplo para ocontinente?

O nosso processo político, como va-mos atingir a democracia, diz respeito anós. brasileiros. Náo levamos em contaas possíveis repercussões- que possamter nos países vizinhos, porque isso éassunto da politica interna de cada um.Não temos dúvidas que. pelas dimensõesbrasileiras — e a própria geografia, aprópria história está dizendo — isso teráinfluência nos demais paises, como tam-bém está tendo Influência a politica ln-terna de El Salvador, que é um paispequeno em toda a América.

Náo há absolutamente relação entreessa possível liderança, que nós tantorepelimos, e que náo aceitamos e náo aqueremos, com esse processo de abertu-ra nos outros paises.A abertura democrática brasileira, áprocura do alcance ou do atingir umademocracia de acordo com as nossastradições, é problema dos brasileiros.Oxalá que consigamos fazê-lo pacifica-mente, e oxalá que isso sirva de estimuloaos outros países para prosseguirem nes-sa meta.

O Governo colombiano já informouoficialmente ao Governo brasileiro quedetectou a presença de armas brasilei-ras que se destinavam ao M-19. Eu gos-taria de saber se o Governo brasileiropode ou pretende fazer alguma coisa,para impedir que o movimento guerri-iheiro continue recebendo armamentobrasileiro?— A'única informação que tenho éque há possibilidade de que, entre oarmamento apreendido, existam algu-mas granadas de origem brasileira, gra-nadas de mão. O armamento exportadopelo Brasil é totalmente controlado.Mandei fazer uma investigação depoisde receber os dados do Governo da Co-lómbla, para ver a origem desse arma-mento.

Assim como El Salvador tem recebi-do, segundo denúncias do Governo ame-ricano, armas americanas — e eu náoacredito que o Govemo americano con-sinta nisso, porque foi ele próprio quemdenunciou — assim também nós náoadmitimos que armamentos que sejamentregues a países amigos sejam desvia-dos, com a aquiescência desses Gover-nos, para a Colômbia. Esses armamen-tos devem ter sido desviados fraudulen-tamente, se é que o foram. E nós vamostentar saber como, e por quem.O Sr vê a possibilidade da criação deum bloco econ6mico latino-americanopara fazer frente aos paises industrial!-zados?

Em principio, o Brasil é contra aformação de blocos. O bloco sempre dáidéia de ser contra alguém, e nós náoquereihos ser contra ninguém. Nós que-remos, ao invés de um bloco formal,apenas um bloco solidário, que haja umamaior solidariedade entre os paises ame-ricanos, no sentido de que as suas vozessejam ouvidas com o mesmo diapasáo ecom a mesma ênfase nos foros Interna-clonais. E que náo nos percamos emdiscussões bilaterais que, pela experiên-cia que nós temos, náo levam a nada.A partir dessa sua vinda a Bogotápode-se pensar, num futuro próximo oumesmo a médio prazo, num aumentodos vínculos de transportes, de carga ede passageiros/entre o Brasil e a Co-lAmbia?

Pode-se pensar, e deve-se pensar. Nóstemos uma via natural que é o rio Ama-zonas; temos o nosso transporte aéreo; etemos comunicações terrestres, aindaincipientes. Estamos tentando fazer comque, dessas três maneiras, nós possamosenlaçar melhor a Amazônia colombianacom a Amazônia brasileira.

O Sr acha que o Brasil, os paises sul-americanos ainda enfrentam difleulda-des para serem ouvidos pelos paiseschamados de desenvolvidos?

Justamente porque eu acho que ain-da náo estamos sendo ouvidos comoacho que devemos ser, é que estou ten-tando essa solidariedade dos paises sul-americanos. Nâo como a idéia de umaformação de um bloco político, mas simcom a idéia — repito — de que nosouçam, em conjunto ou isoladamente, eque todos nós saibamos dizer as mesmascoisas e com a mesma ênfase.

Nós tivemos, aqui em Bogotá, umasemana bastante tensa, dadas as ofensi-vas guerrilheiras no Sul do pais. E todoesse envolvimento, aqui, de guerrilha.Eu gostaria de perguntar ao senhor seesse clima todo interferiu, atrapalhou,de alguma forma, sua visita a Bogotá?

De minha parte nada senti, e creioque de meus auxiliares, também Eucreio que, se houve atividades de guerri-lha — como a imprensa está noticiando— ela náo teve interferência nenhuma,nem na nossa movimentação, nem nasnossas negociações.

A respeito da liderança que a Colôm-bia insiste que o Brasil assuma na Amé-rica Latina, nós notamos que, anteon-tem, no discurso do Presidente Turbay

— Nosso processo político,de como vamos atingir a demo-cracla, diz respeito a nós, brasi-lelros. Não levamos em conta aspossíveis repercussões que pos-sam ter nos paises vizinhos,porque isso é um assunto dapolitica interna de cada um".

Para o Presidente Flgueire-do "náo existe relação entreessa possível liderança (referên-cia ás declarações do Presiden-te Turbay Ayala), que tanto re-pelimos, que não aceitamos ,enão a queremos, com o proces-so de abertura em outrospaises".

LapsoO Presidente Figueiredo elo-

giou o nivel das perguntas, mashouve um lapso, cometido peloItamarati e a assessoria de Im-prensa da Presidência da Repü-blica, que náo convidaram osjornais de Bogotá para partici-parem da entrevista. Os jorna-listas colombianos foram cha-mados à última hora, e, porisso, apareceram em pequenonúmero.

Antes do inicio da entre vis-ta, o porta-voz do Planalto,Marco Antônio Kraemer infor-mou aos repórteres que o Presi-dente Figueiredo não responde-ria perguntas sobre a situaçãointerna do Brasil e da Colóm-bia, e se restringiria aos de inte-resse bilateral. Mas o Presiden-te acabou falando sobre as prer-rogativas do Congresso e a re-forma da politica salarial, pro-posta por empresários.

Ayala, na assinatura dos atos, tanto o Srcomo toda a comitiva brasileira fica-ram bastante tocados. Foi a insistênciado Presidente Turbay Ayala que levou oSr a modificar seu discurso de anteon-tem á noite?

Náo foi a Insistência do PresidenteTurbay Ayala em atribuir uma liderançaao Brasil que me fez acrescer o meudiscurso de mais algumas palavras. Foiapenas a maneira cordial e gentil comque ele se referiu á minha pessoa, quan-do dos atos da assinatura do acordo deamizade, quando da assinatura do co-municado conjunto e dos demais acor-dos e convênios firmados. Absolutamen-te eu Interpreto essa afirmação do Presi-dente Turbay Ayala, como uma cortesiapara com o Brasil. Mas devo repetir pelaterceira vez aos senhores: nâo nos intere-sa nem ê de nossa vontade que o Brasilseja olhado como lider na América doSul em qualquer sentido. O que nósqueremos, isso sim, ê diminuir as ten-sôes que possivelmente possam existirentre alguns paises, e fazer com que nóstodos possamos cumprir aqueles ideaisde Slmôn Bolívar, de solidariedade totalna América Latina.

O Sr recebeu em Brasília o GeneralWalters. A respeito de El Salvador, euqueria saber: Que conclusão o Sr tem?Existe realmente intervenção soviéticaem El Salvador? De que forma se podeevitar a intervenção norte-americananaquele pais?

Primeiro, o General Walters apresen-tou alguns documentos, mostrando aInterferência soviética, via Cuba. naquestão de El Salvador. Nós ficamos deestudar esses documentos, para verificara veracidade. Nâo partimos da premissade que seja verdade ou inverdade o queapresentou. Os documentos têm gran-des possibilidades de serem verídicos.Isso não significa, entretanto, que hajainterferência. Apenas a nossa atitudeserá a de mostrar aos 'Estados Unidosque náo estamos de acordo com umaintervenção militar. Quanto ao fato deos Estados Unidos intervirem ou náo,isso é um problema do Governo ameri-cano.

No caso do café, depois dessa via-gem, qual a posição do Brasil e daColômbia?

Olha, o que eu posso dizer aos Srs éque as conversações sobre o café foramexcelentes. Só no fato de Brasil e Colôm-bla terem firmado a posição de defesa dopreço do café a um nível razoável para oprodutor, só no fato de Brasil e Colômbiaterem decidido caminhar juntos, no sen-tido de que o Acordo Internacional doCafé seja cumprido, nas melhores condi-çôes para a economia do Brasil, Isso étudo. Tenho certeza que o Brasil e aColômbia continuarão tendo a iniciati-va, entre os países produtores, para acondução da politica cafeelra.

O Sr falou da importância para ademocracia de um Legislativo forte. De-vo tirar a Ilação de que é isso que o Srdeseja para o Brasil?Se nâo fosse isso eu não diria. Por queeu diria uma coisa aqui na Colômbia,

que seria boa para a Colômbia e nãoseria para o Brasil? Apenas o Sr está sereferindo porque, no Brasil, na questãodas prerrogativas do Congresso, o meu'Partido votou contra, ou pelo menosobstou que fosse votado. Isso não signlfi-ca que eu seja contra a volta das prerro-gativas ao Congresso. Eu sou contra avolta das prerrogativas absolutas paracada constituinte, para cada integrantedo Congresso. Mas sou partidário de umLegislativo forte, de um Legislativo quepossa de fato ser independente do Exe-cutivo, como sou partidário também deum Judiciário capaz de julgar sem inter-ferências, seja do Executivo, seja do Le-gislativo. Eu propugno pela total inde-pendência dos Poderes. Agora, queroque respeitem também os poderes ou osdireitos do Executivo, assim como eunão interfiro em nenhuma das prerroga-tivas dos outros dois Poderes. Eu queroque permitam que o Executivo, pelomenos as suas prerrogativas, ele tenha aliberdade de exercer.

Quais as implicações do acordo nu-clear Brasil-Colômbia?

As implicações sáo que nós, brasilei-ros, que estamos um ponto à frente daColômbia na questão da energia nuclear,pensamos trocar informações, informa-çôes e técnicos, no sentido de que aColômbia, mais rapidamente, possa seutilizar da energia nuclear para fins paci-ficos. Nesse particular, nós faremos to-dos os esforços para que a Colômbiatenha facilidades no Brásll.

Sr Presidente, gostaria de saber te oBrasil, de imediato, vai transferirKnOw-how de álcool á Colômbia, con-forme se comentou?O Brasil transfere a tecnologia do

álcool, para qualquer pais que esteja emcondições e queira produzir. Porque Issoirá contribuir para a diminuição do con-sumo do petróleo Importado. Náo temospor que fazer restrições à essa tecno-logia.

JORNAL DO BRASIL ? s&bado, 14/3/81 ? 1" Caderno --- POLlTICA E QOVERNO — S

Itamarati se surpreende com resultados da visita

tavam intlmeras bandelras'e inevitAvelllderan?acontaentalbrasilelra—"paraondeo Figueiredo inaugurou o viaduto ao lado de Avala aue den !5wW^^mfn^!55 I 274^33<327-88391davam vivas aos dois Presi- Brasil se inclinar, a America Latina se lncllnarA", diaseele * ' " " levou uu aeroportodentes. O fato marcante na — exlgiu grandes esfor?os do Itamarati para neutrallzar visita do Presidente Figueire- as repercussfies negatives entre os paises latino- ——____do a Bogota foi a crescente americanos. A declaracAo s6 servlu para aumentar a mA ¦ , .— - admiracAopopularpelasua fl- vontade de setorespollticosde algunspaises, que costu- in-'Vi' Vi \' \ViVAVuV/.V.'\\' 'A A man*. .'A^ ^ >gura.Ontem,noencerramento mam acusar o Brasil de expansionista. frt rW.' \ V'". iu» ^\\V\\\\\'- .\\\\\\\\\\\\VT~\ .

'. i\\u\\ vde sua visita, uma verdadeira Agora, fol a vez do Presidente Turbay Ayala. Disse Hp^-vT^\\:.i.\U\\\-UI> .\\\\>uV\\\\\\\\\ 1

multidAo de curiosos o aguar- praticamenteomesmoemquatrooportunidadesdlferen- f»=p ' U\\\\'\S\\W\\\\\\\-V\\\\\\\ .YAWI>Yu^A ;dava na portaria do Hotel Te- tes*anesar de. ao seu lado. o Presidente t*r riwiamrtn 1. fSolImAAiAA.u:A-WWW\\ *"\\w\\to\\\\\\\vtV\VAVAAVA 1^^. ,quendama. imprensa que via mal essa idfiia de lideransa. Diplomatas ira ^ yfpfi'' V

... brasilelros acham que desta vez os efeitos nAo serAo IHEE X*P 2? *P.tM do embar" negativos, porque o Brasll JA mant«m rela?6es main ¦/ ea—^ igsai—e=__- ...1 ¦—— *\que do Presidente JoAo Fi- intensas e francas com a malorla dos paises americanos, HHhk B SSHHSI I I \gueireao, houve um incidente que estSo convencidos da lnexlstfincia de lnten?6es hege- ¦ ! III ;^EpQ^3; } ,:—« J|^ l.do envolvend0p0r'0D°?" mOnica por parte do Governo de Brasilia. H , pliSDj

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lombUunos eV^Hc'i™encarns era a conclusAo de que o Presidente colombiaho estava ¦HMb »" rVTOV'"V .l-1 Q Y AiA y1- \vl ==: x i

gada da segurahca no local. declara;Ao vinda de nacdes com as quais mantemos^m Rbm '•. : | VrVvry^V^AV^o^^ ! [W'VW \\ ' "V\ \ \\relaclonamento mals intlmo. Pois poderia Hear parecen- IF . ^faaXi'l'if "n I 'L "¦ '• I I lil M^XSDevldo a m* localisagko al- do que n6s influenciamos ou est&vamos realmente inte- II 11 i^r 11 Iguns fotAgrafos tlveram que ressados em llderar — comentou um diplomata. B I'sair do setor onde deveriam I

policia intervelo com vioMn- P&cto AndinO ?

,m£?ir * circu,*'*° dos i°T' uma forte influtneia nesse grupo subregional, a Colombia JV MM MM M 4* A SkM M MMIMM mm AMAMl Mnali5tas- poderft a partlrde agora tOudaro Brasll no seu esforcode -llifl AM llfcflfMIoiyifll fcBffijMM„ . .. aproxlma?4o com os paises andinos. Com vinculos mals er WT1 WeWrl ^m Wfin m W m TfltPVIVWI

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Qao dos Hinos nacionais do l?° libenkfedeviwem^'SSS^Sa ' ™ U9°A |TK ip^ma • NenhumoulrobaiirodaCidadepossui 'Brasil e da Colombia. Cinco interesse para os dois paises, pois a CoWmbia precisa UDeiUaae_ae \lVerem 5ania MOIllCd. Uma \1 umsistemaffesePiiraw^a mm Santa fminutos depois o Presidente equillbrar a balan?a comerclal com o Brasil, que lhe nOVaopcaodemoraraoladodaNatUreza. umhlStemaae^gUran^aCQfTlOaaniaFigueiredo passou em revista muito desfavortyei, enquanto o Brasil v«n tentando h4 num txiiiTO na medida do seu confoTto »• ^^iepminal rodovumo Monica, naentrafladecadarua.urnaguanta ,atropaformadaemsuahome- sete anos dlversiflcar seus fomecedores de carvSo. numM1ITOnameOKia00SeUCOfUOnO. ^ - 4 temocontioledechegadaesakiadosvisi-?ig®!^^coiri,in,u„t?5.ap6s rafA ASUnCASA lantes.emconuinicagaodiretacomascasas »embarque, is 12h35m, 1/aie —— I---—"V-'--- —afrau<kHoinfprfr«noc 1Boeing da fab decoiou para Em Santa Monica suacasatem 4 auar- S «mavc»«; inien»nR>. ;Brasilia, com uma escala ttc- ' . Quanto ao caft, a visita do Presidente Jo&o Figueire- tns niscina iarrlins varanHa<piimtf»npnn * w o ¦ruf- rt ¦¦PW9PV9PIP9IVPPBBHnica em Manaus. do nio foi capaz de acabar com uma divergftncla entre os IOS. pi^uia. jaiuins, varanuaS e Um lerreno 11 n ' ^

dols malores produtores mundials. O Brasll manteve sua dealel.JJU m. Acozinhajavemcom jf fm\ I IIM \O Presidente Joio Figueire- posigfio contrjriaaolnlcio a curto prazo de uma grande bancaeaimaiios ea SUlle COmailTianO /^\7\ ^^VAI 4 x. a ann Ann m\ i_ j

agsgggeaagggasa \ >4^ !nau^ao^nrtomarnauSlede das empresasdlstribuldoras, e osdemals produtores. osBisAmto sf MnnifP iontem da CoiAmbla. Durante A CoWmbla, entretanto, advertiu novamente que Snnti Mnnimpiimkninn VgS// /7f \ \Y * ? IVyi HVAA 1 wmesesaramfleOnaiiaamenlOaraOo tempo da escala, converson reducio do consumo mundial e o aumento da produ?4o . oajliH MOOO e Um DailTO / \ V* 1 dOIKOnorador.SCniCOIIIDrovaGaO )com algumas autoridade* e de cate poderiio causar sferios prejulzos aos produtos, planejado dentTOda UWCa regiaO rifiSst (\ Ainyk ;conflrmou ao Govemador Jo- wColombiaeomo osmaisafetadosminia planeiada(k)Rk),aBaitadaTijliCa. C f "v 2 Vimhnfarhnrnnnnfmnnmilahjilas« Lindoso sua vinda a Ma- eventual crise deveriam tomar a dianteira e tentar au- p t J > VenhafeCtarnegOClOanaaliq^. Inaus no proximo m«s. Apenas mentar o consumo norte-americano. Para o BrasU, os LOm rUaS Sem Saiaa, asiaiiauas '53^'^' 'cinegraflstas e fotOgrafos ti- argumentqs S40 ldglcos e o perigo existe, mas nem mesmo e ait»n2adas. CaminnOS de pedestres. <T CORPE TOBEf MO IfWAI •veram acesso k sala VIP. As- a camaradagem dasconversas do Presidente Figueiredo Dracase laidins f2-» ^"P —2 )sim mesmo, para fotografaro com autorldades colomblanas foi sufldente para derm- pi^oscjaiuuis. -J ^ W.DASAMCRICAS-BAkKA.Presidente nor minu- b"a Oposi?4o de Brasilia a que se gaste mllhOes de ' -* ytos o secreUrio de Impiensa ddlares em propaganda num momento em que o pais I m i i r—— .< 1da Presldtncia da Repdblica, atravessa serissimas dlficuldades flnancelras. I. pavmientn.unnpartetlotcrreiio. I 1 I 1 1 I . -- 2,"pavimentoMarco AntOnio Kraemer, co- l,"IHNS I ,ktA I =—,—,— VAKANDA ImunlconaosJornalistasqueo -itstniicii- -- ,1, . 1—L I I , ,1 , iPresidente J* havla concedido I ODlllClV6S QUeurCLVCffll r-r-r— I I 1 1 1 1 " i i i i 1 I T I I l SAU , . ,=» Jhoras antes, em Bogota, uma /» . . . . , ^iT M 1 1 i Ml, - 1,1, .—n' . i ¦ .. 1 ol'ahto intima ouakto =======longa entre vista coletiva, ra- a flieZa iniClOl l| I, I, 1, I, ^ = cow T«IT 7 II A i: 111 11 ''i 'i1 1 11 'z4o pela qual n*o falaria no- J I T-f - cwisha fMP t«c I -- liwJ.Jl ~ 'l I 1 I I "fp =vamente. Ao desembarcar em A visita do Presidente Jodo Figueiredo come?ou em . 1*. ,,' - L_ ¦ - - -tiwiiT* I , ,11 .1, I II =====Manaus is I6hllm (hnr^rin in. meio a uma certa frleza, se comparada a vlagens a outros "¥"^ ~ r" | | | ] I I ;cal), o Presidente Figueiredo paises onde osOovemosanlltrlOesorganizaram grandes -r- 1 11 h r —i—i II | i |

"P i i I =* >foi iccebido pelo Govemador homenagens para o visltante. E sob uma inocultAvel it _ . „ 4 , _ |L__ _ - 11111 1- W*"0 I I. >Jos* t.indimn, «iip»iHnt»nH»n. tensio, pelo fato de que neste pals atuam pelo menos trts pim is* ; um Ji L _T TTT I ™™"|P=a3te da Suframi, Rui e organlzacies guerrilheiras. No final, a aparente frleza deu ¦ fuvl IT "l||l||||||l||||||||||l|| ___J I_^_ •,comandantes militates da lugar a calorosas homenagens por parte das autorldades -r- ' I I II11 | ==Area. Naconversa com o Presi- colomblanas e de. populates, que aproveitaram algumas ~T" = bankjio ==dente, o Govemador Jose Lin- oportunidades para, espontaneamente, dar vivas ao Bra- r-i1- = 11II pta l**ulv> •doso manlfestou esperan$a de sil e A Colombia. IJI ^ UVIS1' ———que, aoviraManausnoprOxi- A tensfio gerada pelo temor de um atentado terrorlsta II I ! I I I C "II vakanm ¦mo mts,elepudesseanunciar contra o Presidente ou qualquer outro integrante da 111 i' 1 i I" ¦ : _________ "~T"Hllllllilllllillllilllll i» •'oiniclo do Terceiro Programa comltlva brasilelra continuou att o ultimo momento. i i 11 LLLJ mini luj i j I INacional da Borracha (Pro- Anteontem, fol ate mesmo agravada devldo a uma s6rie Visjie^ca^dwurjda.spiirGelli.Casared.icHihrj. ¦ Mli,,.tr 1por-S), cuja meta proposta ao de telefonemas anOnlmos amea;ando a colocaQ&o de uma |\ ,Governo federal previ o plan- bomba no Hotel Tequendama ou na resldincia do Embai- x—tlo de 300 mil hectares de se- xador Geraldo EulAlio do Nasclmento Sllva. A seguran;a \ringueiras. Desses 500 mil bee- foi reforcada, mas o Presidente Figueiredo, com seu estilo ^tares, 120 mil ficariam no prOprio, dizia-se despreocupado porque, em sua oplnlio, p . |, . j .Amasonas. De acordo com os guerrilhelros colombianos nfio s4o bons de pontaria. I —Mlnlstro da IndUstria e do Co- Durante a ultima nolte que o Presidente passou no BBAC#*AM || 'mercio, Camllo Penna, o Pro- Hotel Tequendama, patrulhas de soldados da guarda DiWOvMIl 1 Ebor-3, se executado, dari ao presldencial colombiana rondavam permanentemente __ m. .iiJ 17 I _ ,,Brasil a auto-soflcUncla no quarteirto e as galerlas do edificlo. Na nolte anterior, os IMilKli IA PI A S tk CSIA S.B. W Qsetor da borracha natural aln- salbes do hotel, nos quais se realizaram 0 banquete e a, • n ta ¦ r 1 •da na dtcada de 80, permitln- recep?4o oferecidos pelo Governo brasileiro ao Preslden- Vendas ———. 'do que na decada de 90 o pals te Turbay Ayala, haviam sido inspecionados detalhada- .. Financiaineni»: IS^I |HB isetornegrandeexportadordo mente por especialista em explosivos. A d t onsiru>,ao: ICOI BBBBM IHTHI 'produto. Conflrmou que o pro- No Paragual e no Chile, 0 Presidente Jodo Figueiredo' _ I^NI |EHH|grama j* foi encaminhado fol recebido por centenas de colegials uniformlzados que ftWHillli RAMCDIKini K DIA cmiiiiw |AJLPresidtncia da Repdbllca. agitavam bandeirinhas, gastando assim0 feriado escolar L^SfiRSISHr BHMI ti>waai«wre» HjjBB Clt"' -5-

decretado devldo a presenga do govemante brasileiro. 00nocwc»*u«a&a. Cia. de Crsaita ImooWdrio SA. ¦HUB LX/lEw liTMlOlinB JUUOBOQOMCMMtWBiAqui na Colombia ndo houve nada disso, mas as manifes- yta;6es foram mals espontAneas. ,

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JORNAL DO BRASIL ? sábado, 14/3/81 ? l" Caderno POLÍTICA E GOVERNO _ 5

Itamarati se surpreende com resultados da visita

Figueiredo jáestá em BrasíliaBrasília — O Presidente

J0A0 Figueiredo retomou a tBrasília às 20h35m de ontem,descendo na base aírea ondepermaneceu, por cerca de uma •$£hora, conversando com minis- -«#»tros e parlamentares, demo- ££rando-se mais num contato !££com os deputados Nelson Mar-,chezan, presidente da Câmara, JV*.Cantidio Sampaio, lider da Cã- "®Tmara, e senador Nilo Coelho, ^lider no Senado. ^iZâ*

Apenas os Ministros Jair jwSoares, da Previdência, WaldirArcoverde, da Saúde, Hélio <r£Beltrão, da Desburocratizadoe Murilo Macedo, do Trabalho,foram recebi-lo.

Rosental Calmon Alvese Carlos Max Tôrres

Bogotá — Os resultados políticos da visita do Presi-dente Joio Figueiredo A Colômbia surpreenderam atémesmo os diplomatas do Itamarati que participaram dapreparação da viagem e das negociações dos documentosassinados anteontem nesta Capital.

A firme posiçAo de independência em relaçAo aosEstados Unidos e a intransigente oposiçáo ao lntervencio-nismo em El Salvador sAo citados como os pontos princi-pais da declaração conjunta. Mas para o Brasil, o'maisimportante foi o passo largo, dado com essa visita, nosentido de uma aproximação com o Pacto Andino.

SurpresaA Insistência do Presidente colombiano com a tese de

que o Brasil serA inevitavelmente o lider da AméricaLatina foi recebida com surpresa pela comitiva brasileira.A começar pelo Presidente Figueiredo, todos tentavamneutralizar os efeitos negativos que essa declaraçAo pode-ria causar. A salda foi atribuir essa Idéia ao excesso degentileza e a amizade do Presidente Turbay Ayala, masficou o temor de que alguns países do Continente possamestar vendo com maus olhos o convite colombiano Aliderança.

A declaraçAo do entào SecretArlo de Estado norte-americano Henry Klssinger, hA alguns anos, sobre umainevitAvel liderança continental brasileira—"para onde oBrasil se inclinar, a América Latina se lncllnarA", disse ele— exigiu grandes esforços do Itamarati para neutralizaras repercussões negativas entre os países latino-americanos. A declaraçAo só serviu para aumentar a mAvontade de setores políticos de alguns países, que costu-mam acusar o Brasil de expansionlsta.

Agora, foi a vez do Presidente Turbay Ayala. Dissepraticamente o mesmo em quatro oportunidades diferen-tes„ apesar de, ao seu lado. o Presidente ter declarado AImprensa que via mal essa Idéia de liderança. Diplomatasbrasileiros acham que desta vez os efeitos nAo serãonegativos, porque o Brasil JA mantém relações maisintensas e francas com a maioria dos paises americanos,que estAo convencidos da inexistência de intenções hege-mõnica por parte do Governo de Brasília.— Acreditamos que o resultado desses comentáriosera a conclusão de que o Presidente colombiano estavaapenas tentando ser gentil. Pior teria sido a mesmadeclaraçAo vinda de nações com as quais mantemos umrelacionamento mais intimo. Pois poderia ficar parecen-do que nõs influenciamos ou estAvamos realmente inte-ressados em liderar — comentou um diplomata.

Pacto AndinoPais mais industrializado do Pacto Andino e com

uma forte Influência nesse grupo subregional, a Colômbiapoderá a partir de agora ajudar o Brasil no seu esforço deaproximação com os países andinos. Com vínculos maisfortes com os andinos, o Brasil se coloca numa posiçãoprivilegiada geopoliticamente no Continente, pois mante-rA ao mesmo tempo boas relações com o subgrupo daBacia do Prata e com os paises do Tratado de Cartagena.

Do ponto-de-vista econômico, essa ofensiva brasileirapara melhorar as relações com todos os paises do Conti-nente é da maior Importância para o programa de aumetodas exportações — sobretudo de produtos industrializa-dos. O Pacto Andino, por exemplo, representa um merca-do importante para o Brasil, apesar das medidas prote-cionistas que vem adotando, e ainda nào è aproveitadosatisfatoriamente.

Nas relações bilaterais Brasll-Colõmbia, a visita doPresidente Figueiredo serviu para apressar um pouco asnegociações que vem sendo realizadas há quatro anospara a importação de carvão colombiano — seja atravésde compra direta a exportadores privados, a curto prazo,seja através do projeto de exploraçAo btnacional de umajazida no interior da Colômbia. O negócio e do maiorinteresse para os dois paises, pois a Colômbia precisaequilibrar a balança comercial com o Brasil, que lhe émuito desfavorável, enquanto o Brasil vem tentando hásete anos diversificar seus fornecedores de carvão.

Acabou-se transformandoem uma festa popular, comgritos de "viva a Colômbia e"viva o Brasil", a solenidadede InauguraçAo de um viadutono Centro desta Capital, com apresença dos Presidentes JoáoFigueiredo e Turbay Ayala. Aobra foi construída pela Men-des Júnior que está trabalhan-do em quatro outros empreen-dlmentos semelhantes e comprevisão de entrega para 1982.O programa original previa,apenas, uma cerimônia rápidade Inauguração. As placas fo-ram descèrradas pelas primei-ras damas do Brasil e da Co-lòmbia, D Dulce e D Nldia,mas, por sugestão do Presi-dente Ayala, toda a comitivaatravessou a pé os 162 metrosde extensão do viaduto, tendoao lado uma multidão de 10mil pessoas. Os populares,muitos portando faixas deagradecimento ao PresidenteAyala e ao Prefeito de Bogotápela construçAo da obra, por-tavam inúmeras bandeiras edavam vivas aos dois Presi-dentes. O fato marcante navisita do Presidente Figueire-do a Bogotá foi a crescenteadmiração popular pela sua fi-gura. Ontem, no encerramentode sua visita, uma verdadeiramultidão de curiosos o aguar,dava na portaria do Hotel Te-quendama.

Minutos antes do embar-que do Presidente J0A0 Fi-guelredo, bouve um incidentena pista do aeroporto El Dora-do, envolvendo um grupo derepórteres brasileiros e co-lombianos e a policia encarre-gada da segurança no local.

Devido A mA localização al-guns fotógrafos tiveram quesair do setor onde deveriamficar para obterem Angulo. Apolicia interveio com violén-cia e, aos empurrões, tentouimpedir a circulaçAo dos Jor-nalistas.

O incidente causou mal-estar na comitiva brasileira eocorreu quando a banda doexército colombiano executa-va o Hino Nacional brasileiro.

Durou 25 minutos a cerimô-nia que antecedeu o embarquedo Presidente João Figueiredode regresso ao Brasil no Aero-porto de El Dorado. Na compa-nhia de seu colega colombia-no. Turbay Ayala, o Presiden-te Figueiredo chegou ao aero-porto às 12h permanecendo al-guns minutos conversandocom as autoridades presentes.

Em seguida, houve a execu-ção dos Hinos nacionais doBrasil e da Colômbia. Cincominutos depois o PresidenteFigueiredo passou em revistaa tropa formada em sua home-nagem Cinco minutos após oembarque, ãs I2h35m, oBoeing da FAB decolou paraBrasília, com uma escala téc-nica em Manaus.

eáUgn&taricfcTempo Intendi detds o MaltrnalBARRA-RECREIO

aftw Eslr do Pcntal. 2760«ST 274-0033/327-8839Figueiredo inaugurou o viaduto ao lado de Ayala, que depois o levou ao aeroporto

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Quanto ao café, a visita do Presidente João Figueire-do não foi capaz de acabar com uma divergência entre osdois maiores produtores mundiais. O Brasil manteve suaposição contraria ao inicio a curto prazo de imn grandecampanha publicitAria para aumentar o consumo do cafénos Estados Unidos, insistindo em que todos devemparticipar dos gastos — os países consumidores, atravésdas empresas distribuidoras, e os demais produtores.A Colômbia, entretanto, advertiu novamente que aredução do consumo mundial e o aumento da produçAode café poderão causar sérios prejuízos aos produtos, eque o Brasil e a Colômbia como os mais afetados numaeventual crise deveriam tomar a dianteira e tentar au-mentar o consumo norte-americano. Para o Brasil, osargumentos são lógicos e o perigo existe, mas nem mesmoa camaradagem das conversas do Presidente figueiredocom autoridades colombianas foi suficiente para derru-bar a Oposição de Brasília a que se gaste milhões dedólares em propaganda num momento em que o paisatravessa seríssimas dificuldades financeiras.

• O Presidente João Figueire-do passou 23 minutos na salaVIP do Aeroporto Internado-nal Eduardo Gomes, em Ma-naus, ao retornar na tarde deontem da Colômbia. Duranteo tempo da escala, conversoucom algumas autoridades econfirmou ao Governador Jo-sé Lindoso sua vinda a Ma-naus no próximo més. Apenascinegraflstas e fotógrafos ti-veram acesso A sala VIP. As-sim mesmo, para fotografar oPresidente por alguns minu-tos o secretário de Imprensada Presidência da Republica,Marco Antônio Kraemer, co-munlcou aos Jornalistas que oPresidente Já havia concedidohoras antes, em BogotA, umalonga entrevista coletiva, ra-zAo pela qual nAo falaria no-vãmente. Ao desembarcar emManaus As lfihllm (horário lo-cal), o Presidente Figueiredofoi recebido pelo GovernadorJosé Lindoso, superintenden-te da Suframa, Rui Lins, ecomandantes militares daárea. Na conversa com o Presi-dente, o Governador José Lin-doso manifestou esperança deque, ao viraManausnopróxi-mo més, ele pudesse anunciaro inicio do Terceiro ProgramaNacional da Borracha (Pro-por-S), cuja meta proposta aoGoverno federal prevê o plan-tio de SOO mil hectares de se-ringueiras. Desses 500 mil bec-tares, 120 mil ficariam noAmazonas. De acordo com oMinistro da Indústria e do Co-mércio, Camilo Penna, o Pro-bor-3, se executado, dará aoBrasil a auto-suficiência nosetor da borracha natural aln-da na década de 80, permitiu-do que na década de 90 o paisse torne grande exportador doproduto. Confirmou que o pro-grama Já foi encaminhado APresidência da República.

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a frieza inicialA visita do Presidente JoAo Figueiredo começou em

meio a uma certa frieza, se comparada a viagens a outrospaises onde os Governos anfitriões organizaram grandeshomenagens para o visitante. E sob uma inocultáveltensAo, pelo íàto de que neste pais atuam pelo menos trêsorganizações guerrilheiras. No final, a aparente frieza deulugar a calorosas homenagens por parte das autoridadescolombianas e de.populares, que aproveitaram algumasoportunidades para, espontaneamente, dar vivas ao Bra-sil e A Colômbia.

A tensAo gerada pelo temor de um atentado terroristacontra o Presidente ou qualquer outro integrante dacomitiva brasileira continuou até o último momento.Anteontem, foi até mesmo agravada devido a uma sériede telefonemas anônimos ameaçando a colocação de umabomba no Hotel Tequendama ou na residência do Embai-xador Geraldo Eulãlio do Nascimento Silva. A segurançafoi reforçada, mas o Presidente Figueiredo, com seu estilopróprio, dizia-se despreocupado porque, em sua opinião,os guerrilheiros colombianos não são bons de pontaria.

Durante a última noite que o Presidente passou noHotel Tequendama, patrulhas de soldados da guardapresidencial colombiana rondavam permanentemente oquarteirão e as galerias do edifício. Na noite anterior, ossalões do hotel, nos quais se realizaram o banquete e arecepção oferecidos pelo Governo brasileiro ao Presiden-te Turbay Ayala, haviam sido inspecionados detalhada-mente por especialista em explosivos.

No Paraguai e no Chile, o Presidente Joáo Figueiredo'foi recebido por centenas de colegiais uniformizados queagitavam bandelrinhas, gastando assim o feriado escolardecretado devido a presença do governante brasileiro.Aqui na Colômbia não houve nada disso, mas as manifes-taçôes foram mais espontâneas.

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1" Caderno a&bado, 14/3/81 ? JORNAL DO BRAWL

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— Senado e TCU acertam a$ao

lniorme JB c 1>N conjunta para acompanhar-

/VF1. a execucao do Orcamento

. Arqu,vad<" i*XX?«r.KiS55 4 QUARTOS„. , . cAo politica do pals, criada com ¦ wm - - ''

. , . se reunlu na manhA de ontem, o Senador Itamar«*tranho na retafdo pott• abertura patrocinada pelo Oovemo ¦ UVTI BpSUTtSlTICntO DOr dflGBT (2 SUltCS) F^ranco (PMDB-MG) examinarA na prtxima segunda-

%tf?.%Z'£Z?1ZJeJ<?eiro,fue "«uetowio. ¦ r x ' felra com o president* do Tribunal de Contas da

! &gS0SSXS!S sSsSsSS I Varanda- banhelro»- ™P««»>nha en, mirmore 'JSSt SS^Z

S^JtS^SSAi.'SSgl SJSJB&£JS23l£JLZ I Ventaclo Flore»,371apt? 201 ou801 O Senador Itamar Franco, 3° secretArio do Sena-J pioemOr^Rio.diminuiuorulme. SS 1 TelS.I 286-1841 C 286-6298 - Cred 7. do. que foi lncumbido desse estudo, acredlta que o

to de inqutrttos enviados pela poticia politico Congresso deve evoluir para a instituiQ&o de uma! A*. O autor, recAm-eleito presidente do comissAo mista permanente que investigue a aplica-1 tfSSSS ^S^iSSSSS^i 8indicato,Ao 8r Miguel Colasuonno, ?Ao da proposta or$amentAria.

Rio de Janeiro t uma Cidade onde, pre#ldent* ^ Embratur- 1^1011 PI

"TPfln VPPPVIP SttflWY diz pp interessado veriflcar se os recursos foram

coda ano, dtmimii o mlmero de crimes, 1 ifiiUl;!! l/UU 1 CttWC n;nfl Nacam.™ oUd-rdoParti aPUc»dos com bom rendl-Inc0n8ciente _,P . que PDS ment0-atstrtoutaos jot at 18 mil 151. No ano T«nH» • „„<„«i j„ JI.-,,. im/I 1 Ramalho (PE), espera desen- Com essa providincla, acre-

seguinte, 16 mil 141 e em 1977 nto rto MbM m Rte VI1T11 fitPTIfl in fin/lfl cadear ainda este mts uma dita o Sr Jarbas Passarinho.passou da casa dot 15 mil, na qual pncanaiise, no Rio de ifXXAiXO iv UAl JU UflUU oU campanha parlamentar para haverla um melhorcontroledapermaneceu em 1978. Em 1979, caiu „« Brasilia o pds ia nAn for?ar • tramita?4o do projeto cria?4o das comissfles parla-

i nam 11 mil 77* • *m iim rrtirm im P® 8 a 12 de aoril reallza-ae na ™ J® ™° do Deputado Marcelo Medei- mentares de lnqutoto, Que de-; obmLu il JifP'fZ! UERJ, O 8imp6ai0 Intemacional de AAmamnitnvt O nv»rvn preclsa de mim. Pode andar ros(PP-RJ)queregulamentao vemserreservadasparacasoa

Canu?*m ^m»th!L IL Ind*8aCAo lobre0Inconsciente, orga- (3011101X101^3.1? Z 3.11 OS v nmpm an «rtigo45daConsUtul?4o.cuJa especlais com indlclos multo; Como se X>e, vivemot no melhor dot niado pelo Unibrade. v/vi±iVA*±v/A **"vO x ontem, ao desembarcar em redacfio i a seguinte: fortes de lrregularidades.: ma J4 conflrmaram presenca pensado- Brasilia — O Presi- dente completou 384 SS So o processo de

! ¦ ¦ res de fama Intemacional, como Rollo dente Jo&o Figueire- - horas e 45 minutos de senador Jos* samey, pres? 22SSSdM°i:f£ execuqao

Btoy eJCostas Axelos, este, doutor em do, que completa ama- v6o, num total de 192' dente do pds. S™at^do PcJder Ex^ NareumaodaMesadoSena-

i wcS5.K„Sf°»Sj;2?S SSSfeSSTStefctofS! SSiSSSsSbSS.'JS: &foSsd!SSiM sS^S.s,a*"M- SlSiZStSSVSf'.| ponto da Cidade? Pode-se peiuar em nSjSpm"""^ Heracm ^ gunda-felra em seu ga- despachos a seus nu- 5S"i ida^aulraSo piSS'SSSmS'SS SS5525?iSOTS!S?Sto»! duashipdtejea.Na primeira, apoUcia Xema de sua palestra: O Incons- binete OS Minis- nistros, O Chefe do Go- P"*ldente Jofio Flguelredoque 0 congresso recuperet ja regulamenUdo o Art 45 da• prenae e smpiesmente nao lavra ciente FUosOflco da Psicandlise tros de EstadO, para verno concedeu 1 mil prestiglo na oplnlfio pObUca: ConsUtulpao. O Senado. em

flagrante. Pots, uma vet lavrado Vai eomecar n inim rio« arinit/u: cerim6nia compmnrs- 454 aurilAnrtne rw» tru T ele reconhece as dlflculdades novembro Ultimo, aprovou: flagrante da prisdo, a autoridade pott- vai

come«ar o jogo dos adultos. ceranoma^comemora auoiencias. DetO- Llaercs existentes para sua regula- projeto do Senador Mairo Be-cial terd 24h para comunicd-la ao Po- tvt , P Y „ KOVernadores, menta?4o, mas aflrma que o nevides (PMDB-CE) neste sen-' der Jtidicidrio, que decide pelo araui- 'O bolsao xiomenagem, dlSCUTSa- OS Srs Antdnio Carlos ni^PHtom PP nio aceltart mais protela- tido. N4o se acredlta, portm,vamento ou abertura do processo. Na Para o D-nutado rarrimib rfi O MiniStTO da Justi- MagalMes e Paulo C6es. A estrategla daJuta par- que a cftmam deUbere a res-setmnda hinAtw n nniMn nronrio », o Deputaao Sergio Cardoso de efl Thrahim Ahi- ApItpI Malnf hat-orom n • J lamentar sera acertada na sua pe'to antes de setembro vln-

Almeida, tozendeiro em Sfio Paulo, sdo «a, iDra^ ADl-ACKei, Malul Dateram O re- UTlldade pr6ximaieunl4ocomocol«glo douro.; erto distribui esses os entraves ao desenvolvimento na qualidade de ocu- corde de audifencias wuwtuuc de vice-Uderes. _ , _

i %^r£?AcmKaa- oSSSS" wsseeta exctustva ao Juatctarto. empresa de operar nessas Areas SegundO dadOS di- patlvete com os seis pro™- Jarbas Passarinho (PDS-PA), mo podera haver malorentro-• OS juros elevados nos flnanciamen- vulgados pelo Paldcio acordo COm OS mas e. principalmente contra ertA propenso a criar comis- samento entre o Senado e o¦ ¦ tos agricolas para a compra de trato- do PlanaltO, 0 Presi- dadOS do PlanaltO, qualquer tentatlva de altera- si** de ¦v«li*s4p funcicj- Tribunal. O Poder LeglslaUvo

—. _ .... res e OS assim chamamos Implementos dente Fieueiredo arie- Presidente sancio- ?4o da lei eleltoral com objetl- nio tern, no momento, condl-Sdo hipdteses que nascem da con- • a ac&o irreailsta da Funai, que pre- ... J , ' nou 275? IpIq- ocslnnn vos casulstlcos, t o objetivo permanentes. Ca- Qdesdesaberqualsosrecursos

tradiQdo dos ntimeros com os fatos. tende absorver imensas areas ftiteis nas nesses dois anos, £7^ieiS, assinou dos Uders do PMDB, PP, pdt ber-lhes-la o exame de proble- efetlvamente alocados paraSeria bom que se expUcasse bem este nar° n <»nn«fant* winhtHHnria h» H<r»< foi 0 Chefe do Governo 201 decretos-leis, 2 mil e PT no Congresso. !J^niipec^cI!s,A?omo' 1)01 execu?ao dos programas orpa-

SfSSSSSS^MSSS.:£S: ssssrsassssss ."stJaAriSffifsj arquivar inqu6rUos, a poUcia etteja em toda a AmazAnia, problemas fun- viajou ao exterior em VOS e 6 mil 737 decre- llder do PMDB, negou que seu da uslna de Tucurul, etc. Elas liberacio dos recursos ede suaarquivando tamb&m os entes vivos dlArios insolUveis miss6es Oficiais* este- t°s pessoais; e enviou Partldo esteja Interessado em terlam Inclusive a mlssao de anlicacaoi que, poruma razio ou oidra, estio em • atfo constants de padres e blspos, vp «>i« vp7w fti™ Hn 1 mil 281 mensagens farcer qualquer tipo de tute-pafaeman.pw. torocdtea,. Foment, »m g»nd« p!,fL S/°?v° »o Congressa Antes Mam'lio anrPSPnta PStPparte na regido amazdnica, estimulan- noryiio, -A de assumir 0 Governo, dedeseestabeleceremconver- -L^ActrClllO aUl6S6Hla 0S10ulalogo do invasoes de terras, pregando a luta nezuela, Paraguai, Ar- q Presidente fez 68 sac&w com os lideres de todos a

OBrTlieOpbllodeAzeredo Santos £S"SS^STOMand° ""1CUl" «enti2a' '^ ^ pronmctamentos. Na 253*5*2- Dies HOVa proposta para a

| jura que ouviu o seguinte dlAlogo en- tura empresarlal. ?a Portugal e Co. quaiidade de Chefe de muZStabitod^co^s^ ,_U„

j tre dois empresArios da Area finance!- lombia. Governo 245 Dronun- convencido da inviabuidade VOlta daS prerFOffatlVaS! ra, no Country Club do Rio de Janeiro. ^ ODeputado Sergio Cardoso Almel- oc. I das aUangas eleltorals, pols r °—- A situa^Ao estA tAo ruim que jA da, da bancada do PDS, esteve recen- inciuiaas as ixo via- Ciamentos. Nesses universo politicodecadaEsta- Brasilia — Na redagao final da proposta de emen-

I participei de mats de 10 assaltos. temente em vislta A URSS, e de 1A gens feitas pelo inte- dois anos, ficou 538 6 mu't0 diversiflcado. da constitucional que restabelece as prerrogativas doj — NAo acredito. Logo voci que todo ^oltou um critico mais contundente rior do Brasil, o Presi- dias em Brasilia harraopm Legislativo, a ser apresentada pelo Deputado FlAviomundo que 6 honesto? do Governo. em ora51ua- barraoem MarcUio

att o final deste mfes, V inviolabiUdade nAoi como vittma

eu' p pel tj . . . o Deputado Oetullo Dlas, serA absoluta, pois flcarA expllcito que "os deputados, wuo v.™ Na Alemanha fresidente visitara que respondla ontem pela llde- e senadores sao inviolaveis no exercicio de seus

: En0tL°^dl1,„ (~* ^emanha em maio—N SSSarrSJ.^™

i SS= --Wisafflassaas SSSiSsSa Bonne aguardaresposta do Gover- maio, realizando assim sua s^tlma vlagem ao estrateSacomumemtecedas si?a° estabelecerA novo procedlmento, pelo qual,: tivo-Dor^tioPmiM^^^A^d^ no brasUeiro.-Ap6s consultas miituas exterior desde que estA na Chefla do Governo. diversas hipdteses de reforma esgotado o prazo legal, a materia entrarA na pautaI Estada

engao ao para esclarecer os procedimentos da Revelou ainda que, ate o final do ano, ira tambem eleitorai que o Governo pode- com a exigdncia de um quorum minimo para votaQAo.t Segundo o jarsAo Juridico "a obra v^lta- ®cou resolvido, em princlpio, mano?™ot™i 2,»S?»i2^DialHS.an08'T?e ""S nk encaminhar ao congresso. Mas, findo este prazo suplementar, e sem que seja

extrata ilitfrnatlBariB e <nH>va i mil 3ue ^ trabalho, com dois dias de geral. o PalAcio do Planalto e o Itamarati se o Oovemo agir com since- atingido o quorum exigido, a materia sera votada na7Mac6r^danwhun2«dura5Ao e protocolo reduzido. Ate naoescondemoentusiasmocomosresultadosdas ridade e honestidade na pro- sessAo seeuinte com aualauer auorum« r^« in 17 tribunals'nos aqui tudo bem; mas a confirmacAo viagens presidenciais e o piano 6 continuar no posta de uma reforma elelto- segumie com quaiquer quorum.

J nuw 1U anos . ofieial da viagem se arrasta a mais de niesmo ritmo de visitas oficiais ate o final do «1. capaz de aperfelcoar a le- PRMDOENTE NO sivo as For?as Armadas, sdi j mfto pesada do -dois meses pelos sabinetes alemAes Governo Figueiredo. gislagao em vigor, a negocia- CONGRESSO fazia re6triQ6es, ao item relati-, Estado todo-poderoso abatendo-se so- brasileiros. O Presidente tem cerca de 20 convites de ?ao nao sera dlflcll, segundo vo ao flm do decurso de prazo.

j Obra que no Brasil darA muitos ¦¦¦ ^OMeltos^faftede^^ou^CMwem^ tanto, vierMmumpnijetoca- n°^dDe™^0/u°!,prlncl^is' tf »n^°Aw!Ackeldam^me

: volumes- MiSt™^i§rs^!?gemdo rsarst

( IVpoApIa Ministro Delfim Neto A RFA prosse- exemplo, dificilmente serA aceito. A viagem oposlcfies devem estar prepa- no Rl° P^0 Deputado ceiio nao estava em coglta?ao ate oj i'cgutiu . guem a toque de caixa. O Ministro do Romenia estava praticamente marcada para radas para fazer o camlnho de Borja, Introduzlrt novas modi- incldente provocado com o1 Planejamento estarA em Bonn dia 8 de segundo semestre deste ano, mas tudo indica que volta e se reagrupar em uma flca?6es. Uma delas 6 a deter- dlscurso do Deputado pau-' n , I? abril, para encontrar-se com o Minis- uma modifica?ao nos pianos motivou seu adia- unlcaslgla. mlna?4o de que a abertura dos usta.i U Legislativa de tro da Economia, Conde Otto Graf mento. © Deoutado Odaclr Klein, t/abalhos lejislativos nao se Pessoalmente, o Sr Piavlo

-J^as«rsfiKS!is £StS SS2S5Sstts££s'sst s^i^«isassas3si

: PMDB P °° ***** 060 foi acertado. ma?ao do Brasil com o Pacto Andino. Outro pais ™^5S^SuS?bS t!^ram' q"anud?u° Congresso leiras. a conclus4o a que che-

| ¦ ¦ sul-americano que teminsistido, por vias dlplomA- melhorarasleispropostaspe- kou foi a de que a lnvlolabUl-! Um fifande ticas, na conveni^ncia de uma visita do Presidente lo Governo de acordo com os ^aval ou na 8exta-feira da dade deve se referlr, excluslva-i Desta vez, o Ministro-Chefe da Figueiredo 6 o Uruguai, o linico do Cone Sul do seus programas e, tambem, se sera estabelecido tamb&m a^s ^ ^ 0j O lider sindical polonis Lech Wale- Seplan dispensarA reunioes com os continente que nao recebeu ainda o Chefe do preparer para erguer uma bax- que na sessao de abertura nao dato

run«6es d0 '"an-sa revelou ontem que uma empresa banqueiros de Frankfurt, atribuindo Governo brasileiro. Mas as chances de uma ida devera comparecer ao con- A redacao atual - "exerci-multlnar.tnnal lflminaa Ha visita carAter exclusivamente poltico. Montevideu a curto prazo s&o mlnimas, segundo casulsmo na reforma eleitorai. gresso apenas o Chefe do Ga- Cio do mandato" — para ele t

! ofereceu-lhe um wiiihan de ddlares pa- Na° obstante, estA prevista a assinatu- fontes diplomAticas. — Quem n4o concordar com binete Civil, trazendo a mensa- abrangente a ponto de envol-! ra que ele raspasse o seu biitode hole ra de dois pap6is: um emprtstimo de As viagens ao exterior no prbximo ano deve- esse acordo — dlsse o Sr Oda- gem presidency, fato que, a ver ate os crimes comuns. Por! famoso em todo o mundo Usando 300 milhfies de marcos para a Vale do rAo ser prejudicadas pelo fato de que o Presidente cir Klein - nfo pode ser lden- ^."^do a lmpor- isso. optou - com anutacla

lAminaproduzidapelareferidaempre- RioDoceeoutro,de 150milh&espara estarA comprometido com muitas viagens pelo «a PresidentedaReDubiica S^a companheiros„„ rTi„„ culf'c- N„r>lphni« Amhnc Hn nrecrinar Brasil devido d<! pIpIpAm nariamontomc mq orJV™ Oposl?4o, mas como uma U- rresioenie aa ttepuDUca, peia empenhados no trabalho —

j sa, A claro. a wucieoras. AmDos do Dresdner nha auxUlar do Governo. emenda. comparecert ao Con- Srs cello Boija e Djalma Mari-j Walesa nAo aceitou a proposta. Banic- YJ™ ontem, entretwito, o Presidente O novo llder do PMDB pre- sressa para uma exposlgao nho — por uma fbrmula mlsta,i Nem multiplicada por dez. ¦ ¦ ifigueireao assegurou que a paricipaQao na cam- tende inlclar as conversances das a;6es do Govemo, suas extralda das Constitul?6es de

panna do PDS nao interromperA seu programa de com as liderangas dos realizacfies, e apresentara o 1946 e 1967, que dizla: "Os de-J ¦ ¦ Por sinal, 6 bom lembrar que visitas ao exterior. Partidos de Oposl;ao logo de- programa para os anos putados e senadores s4o lnvlo-! Este homem 6 um monumento de diz- Ministro Hans Matthoefer, que ocupa- Uma das provAveis viagens do proximo ano pols da prbxima quarta-felra, ahe*™plo_dl? 5ue levels no exercicio de seus

nidade va a Pasta da Tecnologia quando da ao CanadA e Estados Unidos. O Govemo quando fara 0 seu prlmelro ^*P™Uca'ho^e'nosEstados mandates por opinldes. pala-assinatura do Acordo Nuclear, em canadense tem-se esfor?ado para uma aproxima- pronunclamento. Nessa con- vras e votos", acrescentando

: Discurso gjoggor^ SS:SSSSSSStS «cS£Z.&Z7o-S!Z

j Dois temas quentes: secelebroo. a o que en IMmMiqm uma visita do President* Flsueire- SfS k,™

teye 2," SSSSso^Sm: • a a?Ao dos sindicatos dentro de um Na juventude, Matthoefer lutou na I do £kiudaria muito essa aproximacAo. O Deputado Thales Rama- Pprque houve erros de todos. Ele ainda vai procurer as U-, espirito construtivo, embora sem per- guerra civil espanhola. Do lado repu- lho, llder do PP na camara, H°Je *le reveia que o Gover- deran?as partldarias.e todosi der sua legitima agAo relvindicatOria. blicano. tambem concorda com o esta- no, ate que o Deputado Joao os parlamentares que partlci-

beleclmento de conversacfex Cunha fosse 6 trlbuna da Ca- param da Comlssao Suprapar-r-para a organizacao de uma mara para pronunciar um dls- tidSria anterior, para ouvi-los

Tonpp-livrp ' & cS^TdMplrS curso que foi considerado ofen- a respeito.uailtc uvlc oposlclonlstas no amblto par- r» f\ »

SS5JST PwH SSi Pedessista Oposiqdes! !B^jgag&ga^g S/rTr?t renuncia insistent

Resende: "A Unica Embaixada que me INvLCjA o Sr Thales Ramalho afasta panHirlfltlira nminteressa seria a da Espanha, sO para * Chega hoje ao Rio o professor Do- apossibllidadede uma allanga vflliuilldiui d cni UTllClOassistir de graga aos jogos da Copa do nald Bouchard, Consultor de Lingua eleitorai previa, observando Natal — O Vlce-Govemador Brasilia — A "Ultima tenta-Mundo de 82." Inglesa para Estrangeiros da Agtacia ^¦LTi ¦ que e dlferente o quadro politi- Geraldo Jose de Melo era um tlva" de reuniflca?ao das opo-

de ComunicafAo Intemacional dos PWWWPHBI co-eleltoral em cada Estado. dos sete candidates langados si?6es sera felta na prtixlmaj • O Senador Nilo Coelho estA irrlta- Estados Unidos. Vem reunir-se com ^°J"°° pp«0 ou que se lan?aram para a semana, por inlciatlva dos Se-; do com a distort Ao de um comentArio professores de inglAs na Secretaria So* Zlo offi do BmS (r8) S Sque fe« sobre a seca. 01^e' do Gover- Estadual de Educa«Ao. MstPICIlISS ilttfiit Advertising and PMDB como PDT, que podera PDS. Agora ele anuncia que (MG), Teotenlo Vllela (ALi, Jo-nodisqueoproblemas6Atratadonos _ .. mdlMCUMJ IKildS vir a fazer qualquer outre n4o faz questao de ser candi* seRlcha(PR)edoiDenutados< periodos de emergtneia, faltando uni- • O Vice-Presidente Aureliano Cha- ————— suoaoriptiona. alianqa, menos esta. dato, para que o Partldo do Magalhaes Pinto (PP-MG) eformidade no combate A seca. NAo fez ves, em companhia do Ministro Jair pfntrai Latin ADm^rica Inc a fus&o dos Partidos oposl- Govemo possa marchar unldo Roberto Cardoso Alves; criticas a nenhum Governo especifi- Soares e de diversos deputados fede- nc iiicnDu^Ar,. 1040 W Flaoipr «tr«t clonistase outrebalela, pare contra a candidature peplsta (PMDB-SP) e do ex-Deputado

camente. rais gauchos estarA hole no encerra- DE INFORMAQOES . Sr Thales Ramalho, pols todos de Alulzio Alves, e sugere o Jose Aparecldo, ainda sem fl-mento, em Caxias do Sul da Festa da 2fi7.dndfi Miami, F1.33 130 os Partidos Querem guardar que aqui esta sendo chamado llac4o partid4ria deflnida.

J • OJOqueiClubepresta uma home- Uva ' emca3UasaoSuI-da Feste*b7-4U48 Tel:

(305) 545-7963/ 6335 g:'SSSST?Staente° Este giupo pretende dlvul-i ^Ha0 ^ a^ve^.o de eria- ^ JORNAL DO BRASIL OS Deputados Odaclr Klein! vice e um' Mala nlS^teSd? pr um^documente para aler-

5A0 do CND, com a realizacAo do PA- • Embarcou nara a Alemanha n pm. Getulio Dlas e AntOnlo Carlo* rnrins a„ct,ic»o tar os Srs Ulysses Gulmar4ei,.reo CND. feasor Arthur Campos da Pal. SerA (PT-MG). dicado para Govemador, h^pb'

presidente de honra do 3° Congresso 0 Deputado Thales Rama- atualmente o Presidente do ^„el S^ente• O maestro Isaac Karabtchevsky de Reproduce Humana que serA rea- ZassZ iu»iti»a ..•« too chegou a sugerlr a posslbi- Legislativo. elelto por unani- l

I noSpc'Eir^ £c^* B""°- |MSTnuT0 oos ADvoeADos .sstsass k

v'! ^llaBettoiuaalJFSC. AoenVtta • O Oovemador Oullherme Palmet- , BRASILEIROS LmwVmuS SiSSf'?m0<2StS1VS5 alntonlMdM "£ precuo; do Reitor Ernani Bayer o maestro ra, comemorando 0 seu segundo ani- SzSgffW tldos oposlclonlstas. Ele lem- nL que pode aceltar a candi- Que os presldentes dos Partl-| darA a aula inaugural da Universida- versArio de Govemo, inaugura hoje AX/ICO bra a necessidade dessa uniao datura se realmente eia contri- dos descamde seus tronos" —; de Federal de Santa Catarina falando trecho pavimentado da Rodovia AL I punoao cm t«4i MVIWw de esforgos, sobretudo para buir para a unidade do Parti- P°nderou o Sr Itamar Pranco.j sobre a FuncAo da Orquestra na Co- 105-215, que liga a cidade de Boca da por motiVo da forca mainr fira aHiaHa combater qualquer tentatlva do. No entanto, quem decide Ate agora n4o houve he-I munidade. Mata a Anadia. A obra, entregue antes Cecesn cS5' iada,a gpvemamental de arrancar do questOes poUticas na famiUa nhum convite para a Sra Ivete

do prazo, permitirA melhor escoamen- bessao bolene que fora marcada para segunda- Congresso uma reforma elelto- Rosado — segundo ele — e o Vargas, presidents do PTB,j • ComentArio de ontem pela manhA, to das prodUQAo de cana-de-acucar feira, proxima, dia 16, As 18 horas. rakI?S?,??^iI>ei0»Aa?11Sn<?' Deputado federal Vingt Rosa- partlclpar do exame do do-; no Largo do Campo Grande, em Salva- pecuAria, principals fontes derenda da A fiova data serA oportunamente comunicada aUe resende «tas (gosl-

j do,, quando tropas do Exerclto8ubsti- regWo- aos mjmbros do IAB, as autohdades e convida- ISSSSS^SSSSZ T£S2SfgZ2X

, V. y aos em serai. admlte a alianga com os Parti- riz, que n&o ve com bons olhos partlclpar de gestOes para re-(P dos oposicionistas diante de o que considera "trianobra forcar o PTB Janista. desmen-. fatos concretos. alulzista" do Sr Gerado Melo. tiu o fato.A. .

JORNAL

DO

BRASIL

IN

MIAMIINGLÊS A SÉRIO

Ia Caderno ? sábado, 14/3/81 ? JORNAL DO BRASIL

Informe JB

__ 4 QUARTOS

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Rua Gal. Venêncio Flores, 371 apt.° 201 ou 801Tels.: 286-1841 e 286-6298 - Creci 7.

Arquivados a negociaçAo de um novo pactosocial, compatível com a nova situa-çAo política do pais, criada com aabertura patrocinada pelo GovernoFigueiredo.

8erfto desenvolvidos pelo novo pre-sidente do Sindicato dos Economistasdo Estado de SAo Paulo, no seu dlscur-ao de posse, no próximo dia 26, noAnhembi. QuemJAleuotexto, garanteque seri um discurso eminentementepolítico.

O autor, recém-eleito presidente doBindicato, A o Sr Miguel Colasuonno,presidente da Embratur.

InconscienteTende a melhorar o nivel da dlscus-

sAo sobre a pslcanAlise, no Rio deJaneiro.

De 8 a 12 de abril realiza-se naUERJ, o Simpósio Internacional deIndagaçAo sobre o Inconsciente, orga-nlzado pelo Unlbrade.

JA confirmaram presença pensado-res de fama internacional, como RolloMay e.Kostas Axelos, este, doutor emFilosofia, professor da UniversidadeParis-Vincennes, autor de Marx Pen-seur de Ia Technique Heraclite de laPhüosophie.

Tema de sua palestra: O Incons-ciente Filosófico da PslcanAlise.

Vai começar o Jogo dos adultos.

No bolsãoPara o Deputado Sérgio Cardoso de

Almeida, fazendeiro em SAo Paulo, sAoesses os entraves ao desenvolvimentodo empresário rural:

burocracia do INCRA, que paralisaa venda de terras e impede a livreempresa de operar nessas Áreas

os juros elevados nos financiamen-tos agrícolas para a compra de trato-res e os assim chamamos implementos

a açAo irrealista da Funai, que pre-tende absorver imensas Áreas férteispara a constante mobilidade de dimi-nutas populações indígenas, criando,em toda a Amazônia, problemas fun-dlArios insolUveis

açAo constante de padres e bispos,geralmente estrangeiros, em grandeparte na regiáo amazônica, estimulan-do invasões de terras, pregando a lutade classes e desorganizando a agrieul-tura empresarial.

Hd alço estranho na relação poli-cia-Justiça, no Rio de Janeiro, queexige uma boa e detalhada expttca-Cdo. Pesquisa realizada sobre o cresci•mento da violência urbana na Cidadeindicou que, ndo obstante o evidenteaumento da criminalidade no Murtici-pio e no Orande Rio, diminuiu o mime-ro de inquéritos enviados pela poUeiaá Justiça, t de pasmar — mas, seavaliada pelo número de inquéritos deilícitos penais que a Justiça recebeu, oRio de Janeiro é uma Cidade onde, acada ano, diminui o número de crimes.Assim: em 1975 o número de inquéritosdistribuídos foi de 18 mü 151. No anoseguinte, 16 mü 141 e em 1977 ndopassou da casa dos 15 mil, na qualpermaneceu em 1978. Em 1979, caiupara 13 mil 776 e em 1980 cresceu emapenas duas unidades: 13 mil 778.Como se vê, vivemos no melhor dosmundos.

Como se explica então a violênciaque surge a cada momento, em cadaponto da Cidade? Pode-se pensar emduas hipóteses. Na primeira, a policiaprende e simplesmente ndo lavra oflagrante. Pois, uma vez lavrado oflagrante da prisão, a autoridade pott¦ciai terá 24h para comunicá-la ao Po-der Judiciário, que decide pelo arqui-vamento ou abertura do processo. Nasegunda hipótese, a polícia prende,lavra o flagrante, mas ndo distribui oinquérito á Justiça. Se ndo o faz, opolicial estd avocando a si o direito dearquivá-lo, isto é, de Julgar, competén-cia exclusiva do Judiciário.

O encontro do Sr ItamarFranco com o Ministro Lucla-no Brandão, presidente doTCU, sera para exame de co-mo poderá haver maior entro-samento entre o Senado e oTribunal. O Poder Legislativon4o tem, no momento, condi-ções de saber quais os recursosefetivamente alocados paraexecuç4o dos programas orça-mentarios. A Idéia preliminaré de instituir um controle daliberação dos recursos e de suaaplicação.

Sdo hipóteses que nascem da con-tradição dos números com os fatos.Seria bom que se explicasse bem esteimbróglio. Pois é possível que, além dearquivar inquéritos, a polícia estejaarquivando também os entes vivosque, por uma razão ou outra, estão empapel e tinta nas peças burocráticas.

DiálogoO Sr Theóphilo de Azeredo Santos

jura que ouviu o seguinte dlAlogo en-tre dois empresários da área flnancei-ra, no Country Club do Rio de Janeiro.A situaçAo está tAo ruim que jAparticipei de mais de 10 assaltos.—NAo acredito. Logo você que todomundo sabe que é honesto?Você nAo entendeu: participeicomo vitima.

EnciclopédiaO Setor de Direito da FundaçAo

Casa de Rui Barbosa lançou no merca-do publicaçAo de titulo quilométrico:Jurisprudência de Direito Administra-tivo-Domínio Público e Intervenção doEstado.

Segundo o jargAo jurídico, "a obraextrata, sistematizada, e indexa 1 mil764 acórdáos de 17. tribunais, nos últi-mos 10 anos".

£ a história da máo pesada doEstado todo-poderoso abatendo-se so-brea economia.

Obra que no Brasil darA muitosvolumes.

NegócioPrevisão do Sr ClAudlo Lembo paraa eleiçAo da Assembléia Legislativa de

SAo Paulo, marcadg»para amanhA:£ má noticia, mas o candidato doSr Paulo Maluf, Deputado DomingosMantelll Neto, ganharA graças a 10votos que receberA de deputados doPMDB.

Um bigodeO líder sindical polonês Lech Wale-

sa revelou ontem que uma empresamultinacional de lâminas de barbe arofereceu-lhe um milhAo de dólares pa-ra que ele raspasse o seu bigode, hojefamoso em todo o mundo. UsandolAmina produzida pela referida empre-sa, é claro.

Walesa nAo aceitou a proposta.Nem multiplicada por dez.

¦ ¦ ¦Este homem é um monumento de dig-nidade.

DiscursoDois temas quentes:• a açAo dos sindicatos dentro de umespirito construtivo, embora sem per-der sua legitima açAo reivindicatória.

O Deputado Sérgio Cardoso Almei-da, da bancada do PDS, esteve recen-temente em visita A URSS, e de IAvoltou um crítico mais contundentedo Governo.

A direita.

Na AlemanhaO Ministério das Relações Exterio-

res da República Federal da Alemã-nha sugeriu os dias 18 e 19 de maiopara a visita do Presidente Figueiredoa Bonn e aguarda resposta do Gover-no brasileiro.- Após consultas mútuaspara esclarecer os procedimentos davisita, ficou resolvido, em principio,que serA de trabalho, com dois dias deduraçAo e protocolo reduzido. Ateaqui tudo bem; mas a confirmaçãooficial da viagem se arrasta a mais dedois meses pelos gabinetes alemAes ebrasileiros.

Presidente visitará

a Alemanha em maioBogotá — O Presidente JoAo Figueiredo anun-

ciou ontem que visitarA a Alemanha Ocidental emmaio, realizando assim sua sétima viagem aoexterior desde que estA na Chefia do Govemo.Revelou ainda que, ate o final do ano, ira tambémao Peru e a quatro países africanos. De umamaneira geral, o PalAcio do Planalto e o ItamaratinAo escondem o entusiasmo com os resultados dasviagens presidenciais e o plano é continuar nomesmo ritmo de visitas oficiais ate o flnai doGovemo Figueiredo.

O Presidente tem cerca de 20 convites deGovernos para viagens ao exterior, mas nem todosserAo aceitos, por falta de tempo ou por convenièn-cias políticas. O convite da UniAo Soviética, porexemplo, dificilmente serA aceito. A viagem àRomênia estava praticamente marcada para osegundo semestre deste ano, mas tudo indica queuma modificação nos planos motivou seu adia-mento.

A visita ao Peru deverá ser no mès de junho,situando-se como prioridade em relação a outrosconvites de países latino-americanos, devido àimportância que o Itamarati vem dando à aproxi-maçAo do Brasil com o Pacto Andino. Outro paissul-americano que tem insistido, por vias diplomá-ticas, na conveniência de uma visita do PresidenteFigueiredo é o Uruguai, o único do Cone Sul docontinente que nAo recebeu ainda o Chefe doGovemo brasileiro. Mas as chances de uma ida aMontevidéu a curto prazo sAo mínimas, segUndofontes diplomAticas.

As viagens ao exterior no próximo ano deve-rAo ser prejudicadas pelo feto de que o Presidenteestará comprometido com muitas viagens peloBrasil, devido As eleições parlamentares. Na entre-vista coletiva de ontem, entretanto, o PresidenteFigueiredo assegurou que a paricipaçAo na cam-panha do PDS nAo interromperA seu programa devisitas ao exterior.

Uma das provAvels viagens do próximo anoserA ao CanadA e Estados Unidos. O Govemocanadense tem-se esforçado para uma aproxima-çáo maior com os paises latino-americanos, espe-cialmente o Brasil e o México, e jã fez saber aoItamarati que uma visita do Presidente Figueire-do ajudaria muito essa aproximaçAo.

JA os preparativos da viagem doMinistro Delfim Neto A RFA prosse-guem a toque de caixa. O Ministro doPlanejamento estará em Bonn dia 8 deabril, para encontrar-se com o Minis-tro da Economia, Conde Otto GrafLambsdorff e o das Finanças, HansMatthoefer. Delfim pretende uma au-diência com o Chanceler HelmutSchmidt, mas até aqui este encontroainda nAo foi acertado.

Desta vez, o Ministro-Chefe daSeplan dispensará reuniões com osbanqueiros de Frankfurt, atribuindo Avisita carAter exclusivamente poltico.NAo obstante, estA prevista a assinatu-ra de dois papéis: um empréstimo de300 milhões de marcos para a Vale doRio Doce e outro, de 150 milhões paraa NuclebrAs. Ambos do DresdnerBank. >

Por sinal, é bom lembrar que oMinistro Hans Matthoefer, que ocupa-va a Pasta da Tecnologia quando daassinatura do Acordo Nuclear, em1975, foi a última autoridade alemã daépoca a aceitar a associação que entAose celebrou.

Na juventude, Matthoefer lutou naguerra civil espanhola. Do lado repu-blicano.

Lance-livreOposições

insistem

Do Governador Aimée Lamalsonsobre a versAo de que seria designadoEmbaixador no Vaticano, posto vagocom a morte do Embaixador EspedltoResende: "A única Embaixada que meinteressa seria a da Espanha, só paraassistir de graça aos jogos da Copa doMundo de 82."

O Senador Nilo Coelho estA irrita-do com a distorçAo de um comentárioque fes sobre a seca. O líder do Gover-no dia que o problema só é tratado nosperíodos de emergência, faltando uni-formidade no combate A seca. NAo fezcriticas a nenhum Governo especifl-camente.

O Jóquei Clube presta uma home-nagem hoje ao 40° aniversário de cria-ção do CND, com a realização do Pá-reo CND.

O maestro Isaac Karabtchevskyvai reger a Orquestra de CAmara deFlorianópolis, no dia 30, As 20h, nobali da Reitoria da UFSC. A convitedo Reitor Ernani Bayer o maestrodarA a aula inaugural da Universida-de Federal de Santa Catarina falandosobre a Função da Orquestra na Co-munidade.

Comentário de ontem pela manhã,no Largo do Campo Grande, em Salva-dor, quando tropas do Exército substi-

tuiram a Policia Militar no policia-mento das ruas, em decorrência dagreve decretada pelos oficiais da PM:"Sexta-feira, 13, é fogo".

Chega hoje ao Rio o professor Do-nald Bouchard, Consultor de LinguaInglesa para Estrangeiros da Agênciade ComunicaçAo Internacional dosEstados Unidos. Vem reunir-se comprofessores de inglês na SecretariaEstadual de EducaçAo.

O Vice-Presidente Aureliano Cha-ves, em companhia do Ministro JairSoares e de diversos deputados fede-rais gaúchos estarA hoje no encerra-mento, em Caxias do Sul, da Festa daUva.

CULTURA

INGLESAem união

Brasília — A "Ultima tenta-Uva" de reunificação das opo-slçôes será feita na próximasemana, por iniciativa dos Se-nadores do PMDB, PauloBrossard (RS), Itamar Franco(MG), Teotânio Vilela (AL). Jo-sé Rlcha (PR) e dos DeputadosMagalhães Pinto (PP-MG) eRoberto Cardoso Alves(PMDB-SP) e do ex-DeputadoJosé Aparecido, ainda sem fl-Ilação partidária definida.

Este grupo pretende dlvul-gar um documento para aler-tar os 3rs Ulysses Guimarães,,presidente do PMDB, Tancre-do Neves, presidente do PP,Leonel Brl20la, presidente doPDT, e Luiz Ignáclo da Silva,presidente do PT, para a ne-cessldade das o posições atua-rem sintonizadas. "É precisoque os presidentes dos Parti-dos desçam de seus tronos" —ponderou o Sr Itamar Franco.

Ate agora náo houve ne-nhum convite para a Sra IveteVargas, presidenta do PTB,participar do exame do do-cumento unitário das oposl-ções. O Senador Itamar Fran-co, recentemente acusado departicipar de gestões para re-forçar o PTB janista, desmen-Uu o fato.

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CENTRALDE INFORMAÇÕES267-4048

Embarcou para a Alemanha o pro-fessor Arthur Campos da Paz. Será opresidente de honra do 3° Congressode Reprodução Humana que será rea-lizado em Berlim.

O Governador Guilherme Palmei-ra, comemorando o seu segundo ani-versário de Governo, inaugura hoje otrecho pavimentado da Rodovia AL105-215, que liga a cidade de Boca daMata a Anadia. A obra, entregue antesdo prazo, permitirá melhor escoamen-to das produção de cana-de-açúcar epecuária, principais fontes de renda daregiáo.

INSTITUTO DOS ADVOGADOSBRASILEIROS

AVISOPUNOAOO EM t««J WVPor motivo de força maior, fica adiada a

Sessão Solene que fôra marcada para segunda-feira, próxima, dia 16, às 18 horas.

A fiova data será oportunamente comunicadaaos membros do IAB, às autoridades e convida-dos em geral.

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LA3CA N ALLEGRO.

AV fftW30 PESSCA, 287Q

RESID£NCIAS I—\ 1 | IS ,l-| 4 QUARTOS

MAURICE RAVEL

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o carnaval -_~_-_~j* f nni H•no metrd Ik- Sob o tema Camaval Carlo- — — — II clout <tg \ golario I ^-ca, serfi inaugurada hoje, na — - - — II I Iestagfio do metri, na Ctnelan- ~ ~ ~

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A mostra, que conta com 40 — - - — IT"] || .... *fotograflas tiradas em bailes quorto quarto•" oficials da cldade, em desflles, sdi L . »» ,5 V. "

c cjubes e de folldes de rua, pro- r^C^^^arv»>J\C ~~~1 I—'—cura dar uma visio do que fol ¦ -o J-ofesta camavalesca deste ano. m nf. ITod as as fotonraflas sfio em v.\T - a iflittl : \S ¦ -n.'t>j,1 1 ¦1T1 ¦1,1 ¦ Tvi¦'¦'¦ ¦ ¦'¦'¦'. 1 ¦'¦'-da^asm. HUUV 111111111'

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Ludwig flbrc

quarta-feira, dla 18, o i° Semi- « IflH^niriosobreEducac&oeDesen- ¦ ¦ -' V 'U -, - '. T. Vwa.' ' „ ' • . >volvlmento, promovido pela •'C-m1 /r^VFundacflo Cesgranrlo, pronun- ~*-• \ - >"

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do Correa de Matos, das Co- „\ ^ "»'•

munlcac6es, sob o tema A Re- > ¦ ^ ' (, * * ~ •, r^" '|*,^» iy ' /><" ' ^"ivolupfio TecnolOglca das Co- E* BK' ?munlcagoes e sua Apllcac&o ¦^h|>, ; Sna Educa;&o, e Delflm Neto, . <&M ¦' Ido Planejamento. No wicerra- ^SM fj^M> ^

gar uma'wuTipanha ^ucatlva j I lL g. K \-de trfinsito com o objetlvo de / »P vJ ' % 'W ¦§'"¦'"sensibillzar a\unos, pais «yL * K Vprofessores na busca de solu- ¦* !

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. portes, e contart com o apoto j j W. *, dasSecretariasestadualemu- ~-

de EducaQ&o e Culture.

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DO TEMPO

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4 QUARTOS

AFINADÍSSIMOS

JB expõe

o carnaval

no metrô- Sob o tema Carnaval Cario--ca, será inaugurada hoje, naestação do metrô, na Ctnelàn-

.. dia, uma exposição de fotogra-fias, feitas durante o períodode carnaval, pela equipe defotógrafos do JORNAL DO

•- BRASIL.A mostra, que conta com 40

fotografias tiradas em bailes•' oficiais da cidade, em desfiles,c clubes e de foliões de rua, pro-cura dar uma vls&o do que foi a

festa carnavalesca deste ano.Todas as fotografias são empreto e branco e estarão ex-

. postas até o dia 21 de março,-das 7 às 22h.

Ludwig abre

seminário no

Rio dia 18O Ministro da Educação, Ge-

neral Rubem Ludwig, abriráquarta-feira, dia 18, o 1° Semi-nário sobre Educação e Desen-volvimento, promovido pelaFundação Cesgranrio, pronun-ciando uma palestra sob o te-ma da Rentabilidade Social doInvestimento na Educação.

O seminário, que se estende-rá até o dia 20 e que terá comoconferencistas o professor nor-te-americano TheádoreSchultz, Prêmio Nobel de Eco-nomia de 1079, e quatro Mlnls-' tros de Estado, será realizadono auditório da Escola deGuerra Naval, na AvenidaPasteur, na Urca.; O Ministro da Educaçãoabrirá o seminário às 10h30mde quarta-feira. Após sua pa-lestra, haverá debate para es--clarecimento de assuntos co-mo o valor da educaçáo. Nosdias seguintes pronunciarãopalestras os Ministros JalrSoares, da Previdência Social,sob o tema A Contribuição daPrevidência Social para a Edu-cação; Murilo Macedo, do Tra-balho, que falará da Educaçãocomo Instrumento de Quallfl-cação do Homem e Fator da' Redistribuição de Renda.

Também os Ministros Harol-do Corrêa de Matos, das Co-municaçóes, sob o tema A Re-volução Tecnológica das Co-municaçóes e sua Aplicaçãona Educação, e Delfim Neto,do Planejamento. No encerra-mento do seminário falarã oprofessor Theodore Schultz,que focalizará a difícil situação¦ escolar das crianças da ZonaRural.

Detran faz

campanha

r em escolas: O Inicio das aulas será apro-veltado pelo Detran para lan-çar uma campanha educativade trânsito com o objetivo de"sensibilizar alunos, pais e

. professores na busca de solu-. çôes possíveis para reduçãodos Índices de acidentes". Oplano será orientado pela Se-cretaria de Estado de Trans-

„ portes, e contará com o apoio, das Secretarias estadual e mu-

niclpal de Educaçáo e Cultura.

RESIDÊNCIAS

MAURICERAVEL

ônibus, que o aumento básico foi de 107c— algumas linhas chegaram a ter 157c —e, ao contrário do último aumento emdezembro do ano passado, as novas tarl-fas foram arredondadas para evitar pro-blemas decorrentes da bata de troco. Aspassagens mais baratas—Cr$ 9 — serãoas cobradas pelos coletivos das linhasclrculares — centro.

Nas linas radiais—Sul, os preços irãovariar de Cr$ 14 a Cr$ 18. A mais baixadas tarifas nessas linhas custará Cr$ 14,no percurso Estrada de Ferro—Urca.Embora algumas linhas passem a cobrarCr$ 17 — como a Castelo—Ipanema — amaioria ficará na faixa dos Crt 18, comoos percursos Rodoviária—Castelo, Es-trada de Ferro—Leblon, Estrada de Fer-ro—Hotel Nacional, Hospital dos Servi-dores—Leblon e Rodoviária—Leblon.Nas linhas radiais Norte, onde estãoconcentradas 108 concessóes de linhas,as passagens custarão de Crt 10 (Lapa—Praça da Bandeira) a Cri 67 (Passeio—

Sepetlba). Para os bairros de Zumbi.Ribeira, Bancários e Bananal, na Ilha doGovernador, saindo do Castelo, o preçoserá de Cr$ 24; para Jacarepaguá. apartir do Largo de Sáo Francisco, Cr$ 26;e em direção à Zona Rural, saindo tam-bém do Largo de São Francisco, as via-gens custarão Cr$ 32 para os bairros deVila Kennedy, Coqueiros e Jabour. ParaCampo Grande, a tarifa será de Crt 41, epara Santa Cruz, Cri 65.

Nas linhas especiais, sem ar condicio-nado, as passagens foram reajustadasem mais Crt 5. A tarifa mais barata —Crt 70 — para Campo Grande, e a maiscara — Aeroporto Santos Dumont—Campo Grande — Crt 100. Nos frescões,de um modo geral o aumento tambémfoi de Crt 9, sendo os mais baratos os quecirculam entre o Castelo e bairros daZona Sul — Crt 55 — com exceção doAeroporto Internacional—São Conradoque passará para Crt 125 sendo, portan-to, a mais cara das tarifas cobradas.

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urbanos

CIDADE

sobem 10% na 2a-feira

Lagoa—Barra planta árvores- ^

O DER deverá iniciar, na segunda-feira, o plantio de trepadeiras em 360>metros de extensão da auto-estrada La-goa—Barra, no topo da cortina atirantadaque Já está com 70% de suas obras conclui-das. O período de estiagem está contri-buindo para a conclusão da estrada, te-gundo o engenheiro Renato Guimarães,que prevê que sua entrega ao públicopoderá ser em Janeiro do ano que vem.

Os trabalhos de terraplenagem estarãoconcluídos aproximadamente em quatromeses, nas prevlsóes do engenheiro, e aremoção dos moradores do Conjunto Ha-bitacional da Gãvea, conhecido como Ml-nhocào, estã programada para o final deabril, quando os três blocos que vão abri-gar as famílias desalojadas estarão pron-

tos. Logo depois, será iniciado o corte doprédio para a passagem da estrada.

Já é possível atravessar de carro quasetoda a estrada Lagoa—Barra pois dos 80mil metros quadrados de terraplenagemprevistos, aó faltam concluir cerca de 10mileo trabalho poderá estar pronto daquia quatro meses, na oplnláo do engenheiroRenato Guimarães. Já estáo concluídostambém cerca de 3 mil 500 metros quadra-dos de cortina atirantada, o que represen-ta cerca de 70% do total.

A prioridade continua sendo para oplantio de mudas em tomo da área, comoinformou o engenheiro, e na boca do TúnelDois Irmãos jã foram plantadas cerca de400 mudas de árvores. A meta é plantar 14mil mudas.

JORNAL DO BRASIL ? sábado, 14/3/91 ? 1° Caderno

Passagens de ônibus

As passagens dos ônibus urbanos doRio de Janeiro, a partir de segunda-feiraque vem, custarão mais 107c em médiasendo este o segundo aumento em me-nos de três meses — o primeiro foi de25%, em dezembro passado. Nos ônibusconvencionais, a passagem mais baratacustará Crt 8 (Rodoviária-Castelo), eri-quanto a mais cara será a do percursoEm apenas oito.dias foram Aeroporto Santos Dumont—Campo

vendidos todos os ingressos Grande, Crt 100.para a apresentação de estréia Segundo as tabelas ontem publica-no Brasil do grupo Queen, sex- das no Diário Oficial do Estado, os pres-ta-feira, no Estádio do Morum- x» das passagens nos frescóes Irão va-bl, em São Paulo. O sucesso riar de Crt 55 (Castelo—Copacabana) amundial do conjunto de rock Cri 125 (Aeroporto Internacional—Sãoinglês somado ao interesse do Conrado), a mais cara a ser cobrada nospúblico paulista levou oa orga- ônibus especiais com ar condicionado,nizadores a acertar um segun- Entretanto, não será barata uma viagemdo espetáculo, sábado, no mes- do Castelo a Campo Grande ou ao bairromo local. da Taquara, em Jacarepaguá, que passa-

Em relaçáo ao Rio, a tempo- 14 a custar Crt 95.rada do Queen já não oferece Informou a Secretaria Municipal deperspectivas tão favoráveis. O Obras, que aprovou novos préços deempresário Jom Beach lamen-tou que até agora não se tenhadefinido o local em que o gru-po se apresentará, se no Mara-canãzlnho, se em São Januãrloou se em outro estádio. Porenquanto, aos cariocas resta apossibilidade de poder com-prar no Rio ingressos para SáoPaulo.

Mobral terá

convênio de

graduaçãoA Faculdade de Educação

da UFRJ e o Mobral vão pro-mover o Curso de Especializa-çâo Universitária em Educa-ção de Adultos, em nível depós-graduação, a partir de se-gunda-feira, com a duração dequatro meses. A aula inaugu-ral será proferida pelo presi-

1 dente do Mobral, Arlindo Lo-pes Corrêa, às lOh, no Centrode Filosofia e Ciências Huma-nas da UFRJ.

O curso, destinado a 15 téc-nicos brasileiros e represen-tantes de 14 países latino-americanos, conta com a cola-' boração do Itamarati, Seplan,UNESCO e Esaf, e visa a for-mar pessoal especializado emeducação de adultos e propor-cionar intercâmbio de expe-riéncias entre técnicos da mes-ma área. Na aula inaugural, opresidente do Mobral falarásobre Educação Permanente.

Queen lota

Morumbi

na estréia

HI

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Moeaa. do.i e m.tm« »nm»rwai. a.imon- = ^™miuu e, oaanauae coiyuma leiia nasDe acordo com avallaQAo do 8r Gasparine tou. Todas as notas recebidas eram cuidadosa- f COJnpI°^a2?Ssu?ci6n"

Fllho, atualmente estAo em clrcula?Ao cerca de 10 mente examinadas, potfm nAo foi encontrada ne- 2, contribulntes, tanto indivldualmen-mU notas falsas de Cr$ 1 mil Ele explicou que, em nhuma cMula falsa, pelo menos no comerclo da Hue P*™11188®® aqulsicAo dos

sssy?—»<»*«—««»»,««» gss-ssx^fissffijrigiiae pencia- fontes de renda, omitldas por evtdincla".

HMals

essa prova Indlclirla contra o Capltao Levide AraiXJo Rocha conflrma as acusacdes feitas peloPro mo tor Bernardo Oarcez Neto, em suas alegagbesfinals, entregues ao Juiz Paulo Sergio Fabi&o:Nfio restou ddvldas que Levi nAo vive de seumodesto saldo de capltdo da policla, mas slm dearrochos, ou seja, de extorsOes pratlcadas contraoutros dellnqOentes. NlnguSm de bom senso podeentender um oflclal subaltemo da millcla estadual,de origem social modesta e sem exercer qualqueroutra atlvldade Ucita, ser proprietArio de ImOvelqultado na Zona Sul do Rio de Janeiro, de casa decampo quitada em Italpava e de terrenos de praiaem Rio das Ostras, al6m de levar vlda alrada nasboates da moda, onde uma dose de uisque custa umdia de seu soldo. O acusado Levi 6 corrupto e indignode pertencer aos quadros da Policia Militar".

RendasDe acordo com a anAlise das declaracdes doImposto de Renda de Levi de Aratijo Rocha e deLidla Francisca Basile Dias, "o vaior global dosimdvels adquiridos representa duas vezes e meia ototal da renda liqulda conjunta; o sextuplo da rendaliquida produzida por Levi; e o quadruplo da rendaliqulda produzida por Lidia".A renda liquida do Capltdo Levi de Arai^joRocha, declarada em 1977, foi de Cr$ 61 mil 443 e a deLidia de Crt 65 mU, mals Crt 200 mil em esp6cie, em

1978, a renda liqulda do oficial foi de Crt 68 mil 282 eao quai o professor alemAo ft chefe. Ontem, Ele mora em um condomlnio em Santa Teresa, l*asparine acha que circulam 10 mil notas falsas de Cr$ 1 mil a de Lidia de CrJ 119 mil 461; e, em 1979, a renda doHelmut fez um apelo ao SecretArio de Seguran- onde, para entrar, tem de se passar por um CapitAo foi de Crt 160 mil 561 e a de Lidia de Crt 251$a Fublica, "para que mande prender este porteiro (que tem fotografias do criminoso ttx* «.'-** _ mil 404. Em 1977, ele adqulrlu o apartamento 204 dapsicopata ordens de nio deixA-lo passar). Depots, 6 precl- nflfan Tm nnplinn mia na(TAI1 Rua Bartode Ipanema, 127, pelo pre$o de Crt 762so embarcar em um pequeno carro, a gasolina, <*v/ J.U1 dUCiluU UUC UCcOll mil; em 1978, os lotes 23, 24 e 25 de Rio das Ostras

Placa para chegar ata a casa 38, distante 650 metros Lancadas nelo Banco Central em 8 d» dp»m . . . Crt 90 mil; e, em 1979, a mansAo de Itaipava, por.do inlclo do condomlnio. brodel978M^u^eCrfrSn „ Poucos dias antes do lan?amento, o Banco Cr$800mil.Essepatrimdniode 1977/1979equlvaliaaO delegado Washington Petra de Melo, da Omotorista do cano tambfcn tem ordens de ^odoRtoBra^tor^al^e^^f^rt^ Central anunciava que as novas notas contlnham Crt 1 milhSo 752 mil, ou seja, sels vezes mais do que

gaaassas si&nsssaS ttSsasSss SSESSffsar1-"*'-'-'--''-- »js.Tsr.t^JSssSi

^^oeMRM^TOWoB^^.^°PlS!0r alem4o<— Sque tato STS^a iK 6 « efi|e^e Jos6Maria da Silva Paranhos, Barao do ^^^l^^dmMMSda%^ca^i^:

verdadeira fortaleza. A verdinha, ou bsrAo, sofreu criticas e eloglos nuse?o^lo pU^coe^ta^^nte^D^s ceira, nAo havendo noUcla de qualquer procedlmen-o esUMlMimento^crawcii^d*' iMii>ninAie u 0 81 38,111,11 dtase 1ue' o crimtaoso «Poca do seu lancamento e, ainda em 1978, bancos". J"; em tal «entido, da autoridade fiscal. A soma de

chegar at* a sua casa, "so saltando de p4ra- quando ela acabava de chegar is mAos do publico, tais montantes representa, aproxlmadamente, ooerto, na Rua Mayrink Veiga, 35 sala 703. quedas." o entfto chefe do Meio Circulante do Banco Cen- Para o Banco Central, outros fetores contribui- quAdruplo da renda liquida conjunta, produzidatral, BenJamlm Vllela GulmarAes, admitia que ram para o lancamento da nova familia de c6dulas- pelo casal de contribulntes no mesmo ano-base, ou o' n 1 no*8 nota de CrJ 1 mil era passlvel de falsificacAo. por exemplo, a elevada despesa para a producAo JwJJSPt renda HQulda produzida pelomi ¦ t «i -w ni - . _¥. . __. "O rlsco de fiUslficaoAo eriste, < claro, mas serla das notas antleas e a vulnarizac&o de aisuna • Capltao I*vl nos trts anos anteriores. O apartamen-TUEISMO QUARTA-FEIRA fftcilachar ascMulasfaisasdevido4scaracteristi- elementosdeseguran^a.PassadospoucosmaSde ~ {lulrldo com

JORNAL DO BRAfin cas de "Wranca que ela apresenta (papel e estam- dols anos de seu lancamento oficial, o Barfto, ou «cnturado 21° Oficio de Notas, em 9 de fevereiro deCADERNO B «BRASIL !»)• p°r j«o. nio acredlto que algu«m se aventure verdlnha, 6 uma nota suspeita, que leva o seu ¥'teclPada e contradltortamen-

'Srtj"01"de Cl* 11011 "°r a*"'VUela condutor adesconflarde tersido vitimadefalsifi- ^ise^l97T' 08 exercIoiode 1978- f"10-"As divides pessoais e Onus reals deciarados por L-* 51 -p 1 , 1 , Levi, em 1978,1979 e 1980 (anos-bases de 1977,1978 e

¦ r alsano DOS cabelo no haran WW, relauvos ft aqulslcao do lm6vel da Rua BarAo_____ ^ MJO.I dU de Ipanema, estSo em desacordo com as concludesAs notas falsas de Cr$ lmU que circulam agora 1972 e 1822 como as verdadelias De acordo com estabelecidas pela escritura do 21° Oficio de Notas,no com^rcio carloca, quando expostas contra a luz, Laurindo Ricardo de Oliveira do Deoartamento els que foi liquidado o pre«o no ano de 1978, atravisapresentam o desenho do Barfio do Rio Branco dp venH.^ dy .mp^p -ha .»!. do slnal de Crt 554 mile do saldo de Crt 208 mil, porf°revelayam

_mas,segundo este probleS^ Siro-XeTe-eZ^i quatro presta?6es mensals ipmis de Crt 52 mil,« f ^<^do Mcarto de OUveira, do Departamento que ndo tlnham o BarAo do Rio Branco desenhado vencivels, sucessivamente, em 5 de mar?o, 5 de abril,

de VendasdasCasasdaBanha.'odesenho6mais na llnha dAgua. Quando osfUsificadores Dereebe- 5 de malo e 5 de junho de 1978. Representa ap / / g escuro que o normal: parece que o BarAo 6 cabelu- ram issn, pnMaram importAncla do sinal pago, aproxlmadamente, o

mm do enquanto que o da nota verdadeira nAo dA esta mas a r^pia » paai^ r> hmbIm a mat. quintuplo da renda liqulda conjunta em 1977 e aM impressao". parece que o barAo«cabeludo e nAo careca. como prestagfio mensal paga o quAdruplo da renda liquida

Oracas ao controle que as mo^as das calxas aparece na nota verdadeira. Os olto supervisores mensal conjunta, em 1978".w mm. m HP X®?L,**erce iem i~°® os, supermercados para das Casas da Banha do setor de contabllidade "O valor de cada uma das duas primelras presta-'J M-y. aetectar as notas falsas.elas aparecem pouco, estSo percorrendo as fllials para expllcar aos fun- COespagas pela aqulslcAo do ImOvel de Italpava (Crtnestes estabelecimentos. Diz o presldente da Asso- clonArios como detectar as fai«n» notas. 180 mil) lguala-se ao valor de toda a renda liqulda

_ : ,^ ciapAo dos Supermercados do Rio de Janeiro, OSr ArturSendas, da Casas Sendas, disse aue produzida por Levi em todo o ano de l978*(Cr$ 160ft ¦ JB ,Jft JM' Jk 1 imur Sendas, que 'os donos de supermercados na sua rede houve multo poucos casos — apenas mil 561).

mm M M m I W J m J I m M V I S?«° ^^?2«prfticup¥4o.co?0 pro^le- ^ notM reglstradaa e que esse problema nAo O 6«> Oficio de Notas de Petrtpolis revela o fatoJ I W J B I majpols os prejuizos daslojasnAosAo alarmantes. Afeta os supermercados. A pequena tacidtacla em curioso de ter o casal vendedor recebido t&o-mm V V I II ^ 1 A ^nducomputou somente seU notas falsas na sua rede, segundo ele, t devido "a experiincia das somente o valor do slnal correspondent® a 5% doM 1 ' m M M M sua contabllidade mo?asda calxa que jAsabem quando uma nota preso de Cr$ 900 mil e lmltldo o comprador (CapitAo¦» I m 9 mm H . ™ Casas da Banha, nos meses de Janeiro falsa ou verdadeira". E acrescentou que os prejili- Levi) na posse do ImOvel, constltulndo T.irt|fl sua

1 / revereiro, registraram a entrada de 36 notas falsas, aos, nestes casos, nAo sAo grandes. procuradora para dar quitacAo a Levi e entregar-lhesendo algumas tamWm de Cr$ 500. Devido A De acordo com o presldente da Federa«Ao a escritura definitive, sendo multo peculiar o fato deorienta?Ao que as mo^as da calxa de todas as Nacional dos Bancos, TeOfilo de Azevedo Santos, 08 vendedores terem constituido a companheira deW w Oliais receberam de veriflcarem as notas, a lnciddn- os falslficadores nAo procuram os bancos, preferin- Levi como sua procuradora".no m6s de margo dimlnulu nas Casas da Banha. do sempre passar as notas nas grandes lojas co-^B7 I i W AW agora, apenas duas notas foram registradas. mercials. E parece que o movimento 6 mais na

¦ I | f Disco, outra grande empresa de supermercados, Zona Norte-ogerente do Disco da Rua VoluntA- T niirin />nn/7xm/<I if £ " nAo revelou o numero de notas de Crt 1 mU sem rlos da PAtrla, Cicero AraOJo, disse que omovimen- IjUUUO COHjlrltUl QU6M I am valor recebidas, mas um lUnclonArio do setor de to de cUentes na filial 6 grande, mas att agora iA. r % contabllidade aflrmou que "jA cairam algumas nenhuma nota falsa foi apreendlda. Valnei Miller, CflVrfl Tlirtflfin tPDP ftnotas aqul, realmente gerente admlnlstrativo da filial Sendas do Leblon J III IUUU Ict/c ll

^. As de Crt 500 que cairam nas Casas da-Banha disse que em sua loja "grasas a Deus nAo houve «..».«»«/,«« „ J, 1. J' nao apresentavam. na Unha dAgua, os nUmeros problemas, gracas As mo?as da calxa". TlUTYlGrCLQCLO (tCiUltGVClClCLm M1 J I I / I f I mi Dn«n. 1-1 „ O delegado Heckel Raposo, da Delegacia de

U i V O oanco OP6ra lento em L. rrio Roubos e Furtos de Automoveu, que apura o furtoJ m A V ^^m 1U doPumadourado.encontradoempoderdodetetive

m Ml mm 1 ^^m |i ° o derrame de cedulas falsas de Crt 1 mU do BrasU, enquanto outras remetem o dinheiro Jos6 Luis ^"QUita da SUva, da 52* DP de Nova

m Hp m H ^^m ^^m detectado pelo Banco Central e descoberto mais falso dlretamente pan o «an«n central Iguacu, recebeu, ontem, laudo prtvio do perito Val-tarde com o estouro de uma grAfica clandestina em Os clientes que ttm notas apreendi'das rece- dir. do Institute deCriminalistica. lnformando que aDuque de Caxlas, estA trazendo refiexos na rede bem um certiflcado da agenda, que 6 emltido em numeracAo do chassis do veiculo foi adulterada.banc&ria de Frio, cuja velocidade de opera- quatro vias, e nAo sfio ressarcidos. Tem havido . ,?ao calu bastante com os cuidados introduzidos surpresa e protestos por parte dos deoositantes , Segundo o laudo, a numeracAo correta do chas-pelas agendas para evitar que as notas passem mas atfi agora nAo foi registradonenhumincidente sis 6 8P 10220119; tendo o ultimo algarlsmo sido

TTrvta a omanhl «.« rin^/vnnn j _ pi. n.n«Ain ra , ¦¦, pelos seus calxas, mais grave. O Delegado Carlos Alberto CAmara raspado e substituldo por um itro, numa adultera-JtlOJO e amanna, no C&QSfllO de ClaSSilieadOSt Se deposltarou sacar jaeramoperacOesdemo- nAo recebu aW o momento nenhuma queixa crime Cio^Brosseira, mas apenas observada se vista com1 _ radas em algumas agendas bancArias locals, agora relacionada com as c6dulas falsas de Crt l mU. numero do chassis, foi constatado queVOO§ enoontra as mesmas opera?des ficaram mals lentas, espe- vanoYO-5522. a queO cialmente se houver na fila algum correntlsta com tj • c • -staya no wiculo era YQ-3106, que pertenceao carro

dA nnsflflfl TTifllhnrttfl nfor*oa depOsitos a fazer em esp6cie. Os fUnclonArios das iteCite 13 tClll de Carlos Femandes Pereira, de Guadalupe.UO IIUKKU IllOillUluo OlOrinS. . calxas manlpulam o dinheiro com atencAo espe- 1 • ¦

cial e olham contra a luz cada nota suspeita. Em ClOlS DF6SOS Rigorcaso de duvlda a nota e apreendlda e encaminhada *I a° Banco Central. Recife — Jort Colantino de Lucena e Ernani O comerciante AntOnio Pedrosa da Sllva, pro-Alves da Silva estAo com prisAo preventlva dec re- prletArio do Puma, jA provldenciou, por intermldio

SMorosidade crtT™

n^nfn 1,0de"*mefde,not" da despachante JOlla Sousa Pontes a baixa da

if™ "IS.1* 1 mil' Iniormaram ontem fontes da licence anterior do carro, no Detran. Agora, terA de

diSSSsrs^urjusissdo Aded, explicou que os calxas estAo gnstondn nTdni. ,,, ,2 8ecretArio de Seguranga PUblica, Generalagora seis minutos para contar e conferir Crt 100 «„ h0 . WaidlrMunlz, em expedlente ao Departamento demU em notas de Crt 1 mil, operacAo que anterior- MoJiiA .7i PollciaEspeciallzada, recomendou ao delegado Ro-

, ¦¦ ¦¦ m**. m*. A. a. mente levava apenas lm30s. bkm im Km .wf ^rt° Mont Kaip, rigor na apuracAo do caso, em faceJULIO IM^S\/tlC "3 As agendas nAo acusaram recebimento de Capital,'anteontem,com 140cMnlasfUsas,sendo °V e 11,11 P°Ucial.

HTIVTblW O circular do Banco Central com instrucOes para que algumas estavam em seu bolsoe outras escon- O Puma de Antenlo Pedrosa da SUva foi flirtadoapreensao e estfio operando com base em seu didas embalxo da sua cama; os doU estAo no dia 11 de fevereiro, da garagem da residincia do< • regulamento interno. Algumas ttm encaminhado dlsposi^Ao da Justi«a Federal e poderAo levar ao comerciante, da Rua Rino Levi, 255, Ap. 606 Novo' • as c6dulas apreendidas A agfincia local do Banco desbaratamento da quadrilha de falsarios. Leblon, na Barra da Tljuca." . pf -¦ / "

Cedul

8 - MACIOMAI.

Mulher pede proteção da

polícia na missa de Christel"De tua força renasce noaca luta!/ Aluta que levaremos/ E que venceie-moa/ Quando tua vida for raaaueita-**n' Hn viiHi rtr mllhdfs ih —"'htrrs'

Uvics para decidir/ livres para querer/Uvres para ser!(Trechos de um poema a ser lidohoje na missa por Christel)

O movimento feminista requereu policia-mento especial para a Igreja de Nossa Senhorado RosArio.no Leme, para garantir a segurançadas pessoas que hoje As 10h30m compareceremà missa de sétimo dia em memória de ChristelArvid Johnston. Segundo representantes dosmipos, todas as pessoas com quem falaramtemem Eduardo Alberto; a única exceçAo é odelegado da 14* DP, Washington Petra de Melo.

As quatro representantes feministas expll-caram que nenhuma delas dA seu nome porqueficou decidido que, neste caso, por haver unlAototal do movimento feminista, se devesempre em nome desse movimento. Eaàs frisa-ram que Christel apanhava multo do marido epor Isso pediu o desqulte; depois, levada porchantagens sentimentais e ameaças de morte,voltou a viver com ele, separou de novo por nAosuportar os espancamentos, foi para a Alemã-nha, voltou novamente com o marido e, afinaiem 1978, decidiu nAo reatar mais o casamento.'

Perseguição e medo— Christel vivia tAo apavorada que quandoretomava do trabalho estacionava sempre seucano na Rua Jardim Botânico, pegava um táxi,explicava ao motorista que pagaria o dobro dacorrida e ficava logo com o dinheiro e a chaveda portaria na mAo. Quando chegavam, ela

pedia ao motorista que a esperasse entrar esubia correndo, para nAo dar a Eduardo tempode abordA-la — contaramTanto Christel quanto seu filho Jens-Peterse preocupavam em olhar sempre nos arredoresdo edifício da Rua Araucária antes de entrar ousair de casa. Segundo as suas amigas, no dia em

que o menino foi espancado ao «¦<'• para pati-nar no Roller Disco, o pai o enganara, Indo paraa porta do prédio com um carro alugado. Ogaroto nAo viu que o pai estava ao volante, saiue foi agarrado por ele.

Elas acusaram a policia por nAo ter dndnouvidos às queixas de Christel. Nas diversasveaes em que ela recorria', a uma das trtsdelegacias (15*, na GAvea, 14», no Leblon, e 7»,

em Santa Teresa) os delegados nunca lhe de-ram ouvidos.— Um deles, uma vez, mostrou a ela um

papel- e disse que aquilo era um alvarA desoltura de um homem ali preso, segundo ele umtraficante de tóxicos que já matara trts pessoase que, ao sair, certamente mataria outras. "Asenhora veja sú' ele disse, "o Juiz solta umhomem desses e a gente nAo pode f**»' nada.Como é que a senhora quer que eu feça algumacoisa contra um marido que lhe esta incomo-dando?"

O movimento feminista—que reúne donas-de-casa, secretárias, professoras, estudantes eprofissionais liberais — esta indignado com aalegaçáo de um amigo do assassino, de que eleteria matado Christel porque ela o abandonoudepois de um acidente que o deixou gordo emarcado por queimaduras. "Isso 6 uma grandementira: ela se desqultou legalmente do maridoem 1906 — multo antes, portanto — porque eleera violento e a espancava sempre." Tambémafirmaram que responsabilizaráo a polida casoEduardo mate mais alguém, "pois é um homemque está passeando pelas ruas, rondando oescritório do sogro num Passat branco que,com toda certeza, é um carro alugado. Umapolicia o perante já teria descoberto qual daspoucas lojas do Rio que presta este serviço,alugou o carro a este homem, que por sinal teveo retrato publicado em todos os jornais."

As moças ressaltaram, ainda, que essa luta,agora, nAo é apenas no sentido de se fazerJustiça para Christel: segundo elas, todas asmulheres devem lr hoje A missa de sétimo diaporque "estarAo defendendo nAo só os direitosdesrespeitados da morta, mas os direitos delasmesmas; e os homens também devem compare-cer para nos ajudar a defender esses direitos,que sAo os de todo o ser humano: o de jiAo serespancado, o de poder escolher com quemviver, o de receber proteçAo da polida e dajustiça quando se vir ameaçado e, enfim, o deviver bem".

Elas lembraram por fim, que a solidarieda-de masculina é multo forte e os homens semprese unem, mesmo em casos de violência comoeste. Por isso, é importante "que as mulherestambém se unam, que contem mais os seusproblemas umas pare as outras, que confiemmais nas amigas, que entrem para os gruposorganizados de forma a se fortalecerem e, aomesmo tempo, dar maior credibilidade a essesgrupos e fhzé-los mais respeitados pela socie-dade".

Assassino usa Passat brancoTodas as delegacias policiais e o Centro deControle de Operações de Segurança da Secre-taria de Segurança foram alertados ontem,

para capturar o Passat branco, placa WW.0181,no qual estaria Eduardo Alberto Arvid Johns-ton, que matou a tiros, no inicio da semana, suaex-mulher, Christel Arvid Johnston. Ele agoraquer matar o pai dela, o professor alemãoHehnut Theodor Schreier.

Foi nesse carro que ele foi visto e reconheci-do pelo chefe da garagem do Dentei, JoséSenhor do Nascimento, As 6h50m de quinta-feira, escondido na porta do laboratório daEmpresa de Correios e Telégrafos, em Benflca,do qual o professor alemAo é chefe. Ontem,Helmut fez um apelo ao Secretário de Seguran-ça Pública, "para que mande prender estepsicopata".

PlacaO delegado Washington Petra de Melo, da14( DP no Leblon, determinou, ontem, a prisáodo industrial assassino, porque teme "sua peri-culosldade. Acredito que ele possa tentar ma-tar os pais de sua vitima". O delegado ordenoua trts equipes que vigiem os locais onde, certa-mente, ele teria de ir ao trabalho do professoralemAo, na Rua Leopoldo Bulhóes, em Benflca,

sua residência, na Rua Araucária, 121 ap. 202 eo estabelecimento comercial, de Eduardo Al-berto, na Rua Mayrink Veiga, 35 sala 703.

Ontem, o Sr Helmut Teodor voltou a afirmarque nAo sairA de casa com sua mulher, "en-quanto esse louco estiver solto". Nem As duasmissas pela filha — hoje e «manha _ ele vaicomparecer e já mandou avisar amigos e paren-tes. Ele fez um apelo ao Secretario de Seguran-ça, General Valdyr Muniz, "para que mandepoliciais prenderem esse psicopata, para que,pelo menos, eu possa trabalhar na próximasemana".

Ao lado da mulher, vigiados por um soldadoda Policia Militar, o Sr Helmut — que foiprofessor do Instituto Mimar de Engenharia —disse que, em casa, pelo menos, se sente seguro.Ele mora em um condomínio em Santa Teresa,onde, para entrar, tem de se passar por umporteiro (que tem fotografias do criminoso eordens de nAo delxA-lo passar). Depois, é precl-so embarcar em um pequeno carro, a gasolina,para chegar ata a casa 38, distante 650 metrosdo inicio do condomínio.

O motorista do carro também tem ordens denAo deixar o criminoso embarcar. Se ele conse-gulr vencer esses dois obstáculos, afcida terá depassar pelo soldado que esta na porta da «*»«»do professor.

— Aqui ele nAo vem; tenho certeza—disse oalemAo — porque isto aqui, graças a Deus, éuma verdadeira fortaleza.O Sr Helmut disse que, para o criminosochegar até a sua casa, "só saltando de pára-quedas."

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JÚLIO BOGORICIN IMÓVEIS

O Banco Central vai tirar de clrculaçAo a partirde julho .170 milhões de cédulas de Crt l mil (Çit170 bilhões). Elas seráo substituídas por cédulascom nova estampa para evitar a proliferação doderrame de notas (Usas. Em média, sáo recolhidasdiariamente pelos bancos cerca de 20 cédulasfelsas de Cr$ 1 mil.O Chefe do Departamento de AdminlstraçAodo Melo Circulante do Banco Central, ítalo SldneyOasparine Filho, explicou que a iniciativa foi to-ma da porque nos últimos meses aumentou o na-mero de notas frisas de Cif 1 mil em clrculaçAoAlém das cédulas de Ct$ 1 mil, as outrasseráo substituídas.

PerdaA Casa da Moeda e o Banco Central nAo estáoressarcindo portadores de cédulas falsas. Eles ex-

pllcaram ontem que por ocasláo do recebimentodas notas, elas devem ser cuidadosamente exami-nadas e, caso se constate que sáo falsas, devementregá-las á polida e apontar de quem as recebeu.A Policia Federal e a Delegacia de Defrauda-çóes também explicam que nAo convém tentarpassar a cédula a outra pessoa porque pode havercomplicações policiais. Os portadores de notasfakas terão de explicar como as conseguiu. Apolicia faz uma investlgaçAo sumária e, de acordocom o resulta-do, lavra um auto de flagrante e apessoa é encaminhada á Policia Federal."A pessoa nAo t ressarcida porque náo foi oEstado que introduziu as notas falsas no mercadoSua clrculaçAo é feita por meios ilícitos"—hi«^i 0delegado de Defraudaçôes, Sylvio Ribeiro Fer-relra.

Entre as pequenas diferenças que existem dacédula falsa para a verdadeira, há dois detalhesque as distinguem: Na cédula felsa náo há em gerala marca d'Agua: o rosto do BarAo do Rio Brancoque aparece quando a nota é colocada contra a luz.

Outro detalhe é com relação ao papel. Nacédula legitima ele é "corrugado": áspero. Ê ochamado papel Talho Doce, de uso exclusivo daCasa da Moeda, cuja fabricaçáo é cercada de forteesquema de segurança. Os componentes que en-tram na fabricaçáo do papel só existem na Casa daMoeda.De acordo com avallaçAo do Sr Oasparine

Filho, atualmente estáo em clrculaçáo cerca de 10mil notas falsas de Cr$ 1 mlL Ele explicou que, emrelação As 170 milhões notas verdadeiras, poucosignifica, porém é preciso evitar que o número decédulas falsas proliferem, porque, caso Isso venhaa acontecer, o controle serA perdido.

Disse ainda que o aumento da clrculaçAo dasnotas falsas nos últimos meses é porque os falsifi-cadores JA sabem que o Banco Central vai lançarnova femllia de cédulas. Para nAo terem trabalhoperdido os falsários estáo procurando espalhar asnotas falsas em todo o pais. Explicou também queos locais mais procurados sáo supermercados, ho-tais, bares, boates e restaurantes, onde a/circula-çáo de dinheiro é feita de forma rápida e constante.

Quanto aos bancos, explicou que sáo os luga-res menos procurados pelos falsificadores. As no-tas recolhidas sáo ás veses r°*min por pessoasque u recebem e depositam, multas das veies semperceberem que sáo fiüsas. Disse ainda que algunsbancos assumem o prejuiao porque os caixas náopercebem que as notas sáo falsas e as misturamcom as verdadeiras. Elas sáo descobertastarde, porém o banco náo sabe de qual cliente asrecebeu.

Existem casos em que o cliente alega querecebeu do próprio banco a nota blsa. Os bancosadotaram o seguinte sistema para esses casos; ocliente é ressarcido, porém faz uma ficha; nome,endereço de casa e do trabalho, etc. A ficha éremetida ao Banco Central, bem como á PoliciaFederal, a fim de controlar a incidência dos nomesde pessoas envolvidas com a manipulaçAo de no-tas felsas.Segundo o Sr ítalo Sldnel Oasparine Filho, osfalsificadores tiveram muito tempo para conseguirfoaer uma cédula parecida com a verdadeira. Comas notas que seráo lançadas breve, os falsificadoresteráo mais trabalho ainda para falsificar. Adiantou

que o Banco Central está trabalhando em conjun- ¦to com a Polida Federal no sentido d& descobrir aquadrilha de falsificadores que atua no Brasil.

A Polida Federal está promovendo várias in-vestigaçôes e há Informações de que os agentesconseguiram estourar uma gráfica clandestina emRecife, onde se fabricava cédulas de Ci* 1 mil. Asinvestigações, entretanto, estáo sendo mantida»em sigilo absoluto. Sabe-se que no Rio e no Mara-nhâo é que existe maior clrculaçAo de notas falsas,espalhadas prindpalmente no comércio.

Ontem, o cuidado dos caixas de supetmerca-dos e outros estabelecimentos comerciais aumen-tou. Todas as notas recebidas eram cuidadosa-mente examinadas, porém nAo foi encontrada ne-nhuma cédula falsa, pelo menos no comércio daZona Sul, onde era grande o movimento.Todas as notas falsas apreendidas sAo encami-nhadas ao Banco Central, onde é feito um examede perícia.

Mton VMa

Gasparine acha que circulam 10 mil notas falsas de Cr$ 1 mil

"Barão" foi apelido que pegouLançadas pelo Banco Central em 6 de dezem-bro de 1078, as cédulas de Cr) 1 mil, com a figura doBarAo do Rio Branco, foram alvo de grande curió-sldade e chegaram a ser disputadas nas caixas diasagências bancárias. Ganharam dois apelidos: ver-dinha, por apresentar tons verdes (embora predo-mine nela o laranja), e baráo, por traaer no anversoa efígie de José Maria da Silva Paranhos, Baráo doRio Branco.

A verdintaa, ou baráo, sofreu criticas e elogiosna época do seu lançamento e, ainda em 1878,quando ela acabava de chegar ás máos do público,o então chefe do Mdo Circulante do Banco Cen-trai, Benjamim Vilela Guimarães, admitia que anova nota de Cr| 1 mil era passível de fAlsiflcaçAo."O risco de falslflcaçAo existe, é claro, mas seriafftcil achar as cédulas falsas devido As caracteristi-cas de segurança que ela apresenta (papel e estam-pa). Por Isso, nAo acredito que alguém se aventurea produzir notas de Cr$ 1 mil por ai", Ht*ta vilelaGuimarães.

Poucos dias antes do lançamento, o Banco'Central anunciava que as novas notas continhamdetalhes em relevo que permitiam seu manuseiopelos cegos. Com a figura do BarAo do Rio Brancono anverso, ela apresentava no reverso um mapada fronteira definitiva feito na época da demarca-çAo, de autoria do artista Dionisio Cerqueira, epodiam ser vistas sempre sob qualquer Angulo, oque contribuía para "facilitar bastante o seu ma-nuseio, pelo público e principalmente pelosbancos".

Para o Banco Central, outros fátores contribui-ram para o lançamento da nova família de cédulas:por exemplo, a elevada despesa para a produçAodas notas antigas e a vulgarizaçAo de algunselementos de segurança. Passados poucos mais dedois anos de seu lançamento oficial, o BarAo, ou averdinha, é uma nota suspeita, que leva o seucondutor a desconfiar de ter sido vitima de falsifi-cadores.

Falsário pôs cabelo no barãoAs notas falsas de Cr$ 1 mil que circulam agorano comércio carioca, quando expostas contra a luz,

JA apresentam o desenho do BarAo do Rio Brancoque as antigas nAo revelavam — mas, segundoLaurindo Ricardo de Oliveira, do Departamentode Vendas das Casas da Banha, "o desenho é "i«i«escuro que o normal: parece que o Baráo é cabelu-do enquanto que o da nota verdadeira nAo dA estaimpressão".

Graças ao controle que as moças dais caixasvêm exercendo em todos os supermercados paradetectar as notas fiüsas, elas aparecem pouco,nestes estabelecimentos. Diz o presidente da Asso-claçAo dos Supermercados do Rio de Janeiro,Artur Sendas, que "os donos de supermercadosnAo têm demonstrado preocupaçAo com o proble-ma, pois os prejuízos das lojas nAo são alarmantes.A Sendas computou somente seis notas falsas nasua contabilidade".

As Casas da Banha, nos meses de janeiro efevereiro, registraram a entrada de 36 notas falsas,sendo algumas também de Cr$ 500. Devido Aorientação que as moças da caixa de todas asfiliais receberam de verificarem as notas, a incidén-cia no mês de março diminuiu nas Casas da Banha.Até agora, apenas duas notas foram registradas. ODisco, outra grande empresa de supermercados,nAo revelou o número de notas de Cr$ 1 mil semvalor recebidas, mas um funcionário do setor decontabilidade afirmou que "já caíram algumasnotas aqui, realmente".As de Cri 500 que caíram nas Casas da-Banha

não apresentavam, na linha dágua, os números

1972 e 1822 como as verdadeiras. De acordo comLaurindo Ricardo de Oliveira, do Departamentode Vendas da empresa, "há seis meses que existeeste problema". Primeiro — diz ele — eram notasque náo tinham o Baráo do Rio Branco desenhadona linha dágua. Quando os falsificadores percebe-ram isso, passaram a desenhar o baráo na cédula,mas a cópia é grosseira. O desenho é mais escuro eparece que o baráo é cabeludo é náo careca, comoaparece na nota verdadeira. Os oito supervisoresdas Casas da Banha do setor de contabilidadeestáo percorrendo as filiais para explicar aos fun-clonários como detectar as falsas notas.

. O Sr Artur Sendas, da Casas Sendas, disse quena sua rede houve muito poucos casos — apenasseis notas registradas e que esse problema náoAfeta os supermercados. A pequena incidência emsua rede, segundo ele, é devido "a experiência dasmoças da caixa que já sabem quando uma nota éfalsa ou verdadeira". E acrescentou que os prejüi-zos, nestes Casos, nAo sAo grandes.De acordo com o presidente da FederaçAoNacional dos Bancos, Teófilo de Azevedo Santos,os falsificadores nAo procuram os bancos, preferin-do sempre passar as notas nas grandes lojas co-merciais. E parece que o movimento é mais naZona Norte — o gerente do Disco da Rua Voluntá-rios da Pátria, Cícero Araújo, disse que o movimen-to de clientes na filial é grande, mas até agoranenhuma nota falsa foi apreendida. Valnei Miller,gerente administrativo da filial Sendas do Leblondisse que em sua loja "graças a Deus não houveproblemas, graças As moças da caixa".

Banco opera lento em C. FrioO derrame de cédulas falsas de Cr$ 1 mildetectado pelo Banco Central e descoberto maistarde com o estouro de uma gráfica clandestina emDuque de Caxias, está trazendo reflexos na redebancária de Cabo Frio, cuja velocidade de opera-

çáo caiu' bastante com os cuidados introduzidospelas agências para evitar que as notas passempelos seus caixas.

Se depositar ou sacar já eram operações demo-radas em algumas agências bancárias locais, agoraas mesmas operações ficaram mais lentas, espe-cialmente se houver na fila algum correntlsta comdepósitos a fazer em espécie. Os funcionários dascaixas manipulam o dinheiro com atenção espe-ciai e olham contra a luz cada nota suspeita. Emcaso de dúvida a nota é apreendida e encaminhadaao Banco Central.

MorosidadeCom algumas variações, os gerentes de bancoda cidade estimaram entre duas e três o número decédulas felsas que vêm sendo apreendidas diaria-mente por agência. O gerente do Ünibanco, Heral-do Aded, explicou que os caixas estão gastandoagora seis minutos para contar e conferir Cr$ 100mil em notas de Cr$ 1 mil-, operação que anterior-mente levava apenas lm30s.As agências não acusaram recebimento decircular do Banco Central com instruções para aapreensão e estáo operando com base em seuregulamento interno. Algumas têm encaminhadoas cédulas apreendidas à agência local do Banco

do Brasil, enquanto outras remetem o dinheirofalso diretamente para o Banco Central.Os clientes que têm notas apreendidas rece-bem um certificado da agência, que é emitido emquatro vias, e não sAo ressarcidos. Tem havidosurpresa e protestos por parte dos depositantes,mas até agora nAo foi registrado nenhum incidentemais grave. O Delegado Carlos Alberto Câmaranão recebu até o momento nenhuma queixa crimerelacionada com as cédulas falsas de Cr* l mil.

Recife já tem

dois presosRecife — José Colantino de Lucena e ErnaniAlves da Silva estáo com prisAo preventiva decre- 'tada por estarem envolvidos no derrame de notasfalsas de Cri 1 mil, informaram ontem fontes daPolicia Federal, que continua as diligências paraprender os responsáveis pela fabricação das cédu-Ias. Os dois presos atuavam nas «idades de Gara-nhuns e Bom Conselho, no agreste meridional dePernambuco-

Os dois indiciados provavelmente fazem par-te do mesmo grupo de José Floriano — preso em >flagrante esta semana em Maceió — e de LuísTavares, preso em Palmares, a 120 Km destaCapital, anteontem, com 140 cédulas falsas, sendoque algumas estavam em seu bolso e outras escon-didas embaixo da sua cama; os dois estAo AdisposiçAo da Justiça Federal e poderio levar aodesbaratamento da quadrilha de falsários.

Laudo confirma quecarro furtado teve a

numeração adulteradaO delegado Heckel Raposo, da Delegacia deRoubos e Furtos de Automóveis, que apura o furtodo Puma dourado, encontrado em poder do detetiveJosé Luis Mesquita da Silva, da 52* DP de NovaIguaçu, recebeu, ontem, laudo prévio do perito Vai-dir, do Instituto de Criminalística, informando que anumeração do chassis do veiculo foi adulterada.Segundo o laudo, a numeração correta do chas-sis é SP 10220119; tendo o último algarismo sidoraspado e substituído por um sero, numa adultera-

ção grosseira, mas apenas observada se vista comcuidado. Pelo número do chassis, foi constatado quea placa original do veículo é RJ YO-5522. A queístava no veiculo era YQ-3106, que pertence ao carrode Carlos Fernandes Pereira, de Guadalupe.

RigorO comerciante Antônio Pedrosa da Silva, pro-prietario do Puma, JA providenciou, por intermédioda despachante Júlia Sousa Pontes, a baixa dalicença anterior do carro, no Detran. Agora, terá dereemplacA-lo mas, embora tenha fornecido ã despa-chante uma procuração para retirar o carro da

policia, nAo põde;fazê-lo, ontem, como pretendia.O Secretário de Segurança Pública, GeneralValdir Muniz, em expediente ao Departamento dePolícia Especializada, recomendou ao delegado Ro-gério Mont Karp, rigor na apuração do caso, em facedo envolvimento de um policial.O Puma de Antônio Pedrosa da Silva foi fürtadono dia 11 de fevereiro, da garagem da residência docomerciante, da Rua Rino Levi, 255, Ap. 606, NovoLeblon, na Barra da Tijuca.

Renda de Levi

não justifica

seu patrimônio

O patrimônio do Capltáo Levi de Araújo Rocha— principal acusado do (eqüestre e da morte deJúlio Gonçalves Martins Leitáo, o Cabo Júlio —adquirido no triênlo de 1977/1979, é seis veaes maiordo que sua renda liquida nesse mesmo periodo. Essaé a conclusão da análise feita nas declarações doImposto de Renda do oficial, encaminhadas pelaSecretaria da Receita Federal ao Juiz da 27* VaraCriminal, Paulo Sérgio Fabiáo.

Mesmo se fosse levado em consideração o feto dea companheira do Capltáo Levi, a advogada LídiaFrandsca Basile Dias, ter ajudado na compra dostrês terrenos em Rio das Ostras, da casa em Italpavae do apartamento 204 da Rua BarAo de Ipanema,127, os imóveis adquiridos pelo casal representamduas veies e mela o valor da renda liquida conjuntados dois.

RetificaçõesAs declarações do Imposto de Renda do CapltáoLevi de Araújo Rocha foram requisitadas pelo JuizPaulo Sérgio Fabiáo A Delegacia Regional da Secre-taria de Receita Federal, a pedido do PromotorBernardo Gareez Neto, que, no dia 21 de Janeiro,inldou o levantamento dos bens do oficial da PM.Dez dias depois, sua companheira, Lídia FranciscaBasile Dias, em petição A Secretaria de ReceitaFederal, solicitou retificações em suas declaraçõesde bens, para ser incluída sua partldpaçAo nosimóveis do Capitao Levi.Essas retificações também foram encaminhadasA 27* Vara Criminal e, da análise conjunta feita nasdeclarações, conclui-se pela"comprovada Insuficlên-cia de renda dos contribuintes, tanto individualmen-te, quanto do*casal, que permitisse a aquisição doscinco imóveis (três terrenos em Rio das Ostras,mansão em Italpava e apartamento na Zona Sul doRio de Janeiro), no triênlo de 1977/1979, fato que,incontestavelmente, revela a existência de outrasfontes de renda, omitidas por evidência".'Mais essa prova indiclãria contra o Capitão Levide Araújo Rocha confirma as acusações feitas peloPromotor Bernardo Gareez Neto, em suas alegaçõesfinais, entregues ao Juiz Paulo Sérgio Fabiáo:Não restou dúvidas que Levi não vive de seumodesto saldo de capitão da policia, mas sim dearrochos, ou seja, de extorsões praticadas contraoutros delinqüentes. Ninguém de bom senso podeentender um oficial subalterno da milícia estadual,de origem social modesta e sem exercer qualqueroutra atividade licita, ser proprietário de imóvel

quitado na Zona Sul do Rio de Janeiro, de casa decampo quitada em Italpava e de terrenos de praiaem Rio das Ostras, além de levar vida alrada nasboates da moda, onde uma dose de uísque custa umdia de seu soldo. O acusado Levi é corrupto e indignode pertencer aos quadros da Policia Militar".

RendasDe acordo com a análise das declarações doImposto de Renda de Levi de Araújo Rocha e deLidla Francisca Basile Dias, "o valor global dosimóveis adquiridos representa duas vezes e meia ototal da renda liquida conjunta; o sextuplo da rendaliquida produzida por Levi; e o quádruplo da rendaliquida produzida por Lídia".A renda líquida do Capitão Levi de AraújoRocha, declarada em 1977, foi de Cr$ 61 mil 443 e a deLidia de Cr$ 65 mil, mais Cr$ 200 mil em espécie, em1978, a renda liquida do oficial foi de Cr$ 68 mil 282 ea de Lidia de Cr$ 119 mil 461; e, em 1979, a retida doCapitão foi de Cr$ 160 mil 561 e a de Lidia de Cr$ 251mil 404. Em 1977, ele adquiriu o apartamento 204 daRua Barão de Ipanema, 127, pelo preço de CrS 762mil; em 1978, os lotes 23, 24 e 25 de Rio das Ostras

por Cr* 90 mil; e, em 1979, a mansão de Italpava, porCrJ 900 mil. Esse patrimônio de 1977/1979 eqüivalia aCrS 1 milhão 752 mil, ou seja, seis vezes mais do queele declarou como renda liquida nesse periodo.De acordo com a análise das declarações debens, "da declarada importância em espécie de Cri200 mil, tanto quanto o saldo da caderneta de

poupança de Cr$ 250 mil, em poder de Levi, em 1977,não foi declarada a Identificação da aplicação finan-ceira, não havendo noticia de qualquer procedimen-to, em tal sentido, da autoridade fiscal. A soma detais montantes representa, aproximadamente, oquádruplo da renda líquida conjunta, produzidapelo casal de contribuintes no mesmo ano-base, ou osêxtuplo de toda a renda liquida produzida peloCapltáo Levi nos três anos anteriores. O apartamen-to da Rua Barão de Ipanema — adquirido comescritura do 21° Oficio de Notas, em 9 de fevereiro de1978, — Já figurava, antecipada e contraditoriamen-te, na declaração de bens do exercício de 1978, ano-base 1977"."As dividas pessoais e ônus reais declarados porLevi, em 1978,1979 e 1980 (anos-bases de 1977,1978 e1979), relativos ã aquisição do imóvel da Rua Barãode Ipanema, estão em desacordo com as condiçõesestabelecidas pela escritura do 21° Oficio de Notas,eis que foi liquidado o preço no ano de 1978, atravésdo sinal de Cr$ 554 mil e do saldo de Cr$ 208 mil, porquatro prestações mensais Iguais de Cr» 52 mil,vencivels, sucessivamente, em 5 de março, 5 de abril,5 de maio e 5 de junho de 1678. Representa aimportância do sinal pago, aproximadamente, oquintuplo da renda liquida conjunta em 1977 e aprestação mensal paga o quãdruplo da renda liquidamensal conjunta, em 1978"."O valor de cada uma das duas primeiras presta-ções pagas pela aquisição do Imóvel de Italpava (Cr)160 mil) Iguala-se ao valor de toda a renda liquidaproduzida por Levi em todo o ano de l978^Cr$ 160mil 561).

O 6o Oficio de Notas de Petrópolis revela o fatocurioso de ter o casal vendedor recebido tão-somente o valor do sinal correspondente a 5% dopreço de Cr$ 900 mil e imitido o comprador (CapitãoLevi) na posse do Imóvel, constituindo Lídia suaprocuradora para dar quitação a Levi e entregar-lhea escritura definitiva, sendo multo peculiar o fato deos vendedores terem constituído a companheira deLevi como sua procuradora".

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Hoje e amanhft, no Caderno de Classificados,

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de nossas melhores ofertas.

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JULIO BOGORICIN IMOVEIS

JORNAL DO BRASIL D sábado, 14/3/81 D 1" Caderno CIDADE — 9

Postos querem que CNP investigue álcool contaminadoSecretário diz que tudoera sonho no metrô antesdo Cr$ 1 bilhão por mês

O Secretário de Transporte, Adhyr Velloso, disse ontemque já está definida a remessa de recursos para as obras dometrô — Cr$ 1 bilhão por mès (chegando a Cr$ 1 bilhão SOOmilhões este mès) — e que a empresa está iniciando osprojetos de integração de transportes, "apenas agora, porqueantes tudo era sonho, pois náo havia recursos". Ele garantiuque este ano o metrô opera quase toda a rede básica.

O Secretário anunciou que.-dla 20 deste mès, o Ministrodos Transportes, Eliseu Resende, e o Governador ChagasFreitas irão Inaugurar os prédios do Centro de Manutenção edo Centro de Controle e Operaçáo, na Avenida PresidenteVargas. Com estas instalações, o metrô vai transferir 2 mildos 2 mil 800 funcionários que tem — hoje alojados noedificlo-sede, em Copacabana, que assim ficará parcialmenteocioso e poderá ser vendido.

Mãos à obraCom os recursos definidos, e o primeiro desembolso

assegurado ainda para este mès, o metrô vai pagar aosempreiteiros as faturas referentes ao mès de dezembro últi-mo — que somam Cr$ 800 milhões — e prosseguir com aprogramação. O Secretário de Transportes, Adhyr Velloso,explicou que este pagamento de dezembro náo está atrasa-do, uma vez que a empresa tem prazo de 90 dias para saldar ocompromisso.

A programação do metrô, em 81, prevê a entrada emfuncionamento da linha entre Botafogo e Acari — deixandopor acionar, em 82, o trecho da Tijuca, até a Praça SaensPefta. A operaçáo, porém, será precária, com algumas esta-ções com acabamentos por concluir ou até mesmo fechadas,como a do Largo do Machado, e os trens circulando emintervalos mais longos que os previstos.

O Secretário disse que já estáo sendo acionados oscontratos para a montagem de equipamentos, que foramprejudicados pelos atrasos da obra devido à falta de recursos.No total, seráo cerca de 40 contratos, a maioria com aspróprias firmas fornecedoras, para a instalação de escadasrolantes, ventilação, sinalização etc.

Juizes se dividem sobreadoção de crianças doBrasil por estrangeiros

A adoçáó de crianças brasileiras por estrangeiros dividiuos juizes de menores e foi o principal tema do Io EncontroNacional de Adoçáo, promovido pela Funabem, O plenáriotambém ficou dividido entre apoiar a posição radical do JuizLibomi Siqueira, contra essas medidas, e a de seus colegas,de criar dispositivos legais que garantam—com essa adoção— o bem-estar do menor, incluindo o direito de cidadaniabrasileira.

O Io Encontro Nacional de Adoção que terminou ontem,reuniu no auditório da Funabem, juizes de menores, pslcólo-gos e assistentes-sociais durante a semana. A ênfase doencontro foi dada á adoção de crianças brasileiras por casalestrangeiro residente ou domiciliado fora do pais, legalizadaatravés do novo Código de Menores.

QuestõesA mesa-redonda, que reuniu o presidente da Associação

Brasileira de Juizes de Menores, Libomi Siqueira, e os juizesde menores do Rio de Janeiro, Campos Neto e AlbertoCraveiro; do Distrito Federal, José Manoel Coelho; de Goiás,Simfto Femández da Cunha; do Ceará, José Mário Melo; deSão Paulo, Antônio Luis Chaves Camargo; e de Niterói. JorgeUchoa de Mendonça, encerrou os trabalhos do 1° EncontroNacional de Adoção.

A opinião dos Juizes sobre a adoção de menores porestrangeiros náo foi sempre a mesma, mas apenas o juizLibomi Siqueira se pronunciou totalmente contra. Para ojuiz Campos Neto, da Comarca do Rio de Janeiro, essaadoçáo náo deve se proceder apenas através de juizado —como muitos acham, como sendo a única forma de evitar otrafica Para ele o importante é que a prioridade seja semprepara os candidatos brasileiros. Como ele, pensa o Juiz doDistrito Federal, José Manoel Coelho.

O Juiz de Menores de Goiás, Slmão Femández da Cunha,que Já fez duas adoções de menores brasileiros pan estran-gelros, acha fundamental que o procedimento seja feitosomente através do Juizado e que o juiz conheça pessoalmen-te os casais candidatos. O Dr. José Mário de Melo, do Ceará,que compartilha da mesma idéia, vai mais longe, dizendo:"Temos que entregar com cuidado, porque estamos abrindomão de um produto nacional, chamado "nossos irmãos", edos quais se fôssemos um pais rico náo abriríamos".

Para o Juiz Antônio Luis Chaves Camargo, de Sáo Paulo,a adoção só deve ser dada ao estrangeiro "se não houvercasais brasileiros interessados na mesma criança". Ele lem-brou que "todo homem tem direito a uma cidadania", e foiconcordando com isso que o Juiz Jorge Uchoa de Mendonça,de Niterói, propôs que seja acrescido á lei um dispositivo quegaranta o direito de cidadania brasileira ao menor que,depois da maloridade, quiser voltar ao Brasil.

Alberto Craveiro de Almeida, do 2o Oficio do Rio deJaneiro, se disse entusiasta da adoção de menores brasileirospor estrangeiros, pois, segundo ele, "o que importa é o bem-estar do menor". Mas para o presidente da AssociaçãoBrasileira de Juizados de Menores, Libomi Siqueira, a ado-çáo por estrangeiros tem outro significado: "Ou admitimosnossa incapacidade para resolvermos nossos problemas epassamos a exportar crianças, ou criamos uma consciêncianacional e Juntamos esforços para não só atendermos aomenor, mas ã família. A situação da família está oculta poruma onda de euforia política que não permite que a socieda-de veja a realidade."

Professor acha a proibiçãode acumular cargos emfundações inconstitucional

O professor da UERJ e advogado Luis José Machado deAndrade acha que a proibição de acumular cargos remunera-dos em fundações do Estado é inconstitucional e sugere umasolução Imediata ao Governador Chagas Freitas. "A soluçãoseria o Governador sustar a aplicação do parágrafo 3o doArtigo 2° da lei sancionada pela Assembléia."

Na proposta de aumento ao funcionalismo civil, aprova-da com os 45 votos de deputados do PP, está inclusa estaproibição que poderá prejudicar, até á paralisação, pelomenos uma das fundações instituídas pelo Estado: a UERJ,na qual de 1 mil SOO professores cerca de 1 mil acumulamcargos remunerados.

O advogado Luis Machado cita parecer do próprio Secre-tário de Administração, Francisco Mauro Dias ("a quemaprendi a admirar desde os baiftos escolares"), para justificarsua opinião quanto á inconstltudonalldade do parágrafoproposto pelo Executivo e aprovado pela Assembléia.

No parecer citado, o atual Secretário Mauro Dias opina-va ao então Secretário, em abril de 1070, que a extensão daproibição — prevista no Artigo 09 da Constituição federal —dé acumulação de cargos em empresas mistas, públicas ouautarquias ás fundações não poderia ser feita por lei esta-dual, pois o texto constitucional "omitiu as fundações naproibição de acumular".

Luis Machado cita também parecer da Comissão deAcumulação de Cargos do antigo Estado da Guanabara, noqual é afirmado que "o Estado não pode estender aos cargos,funções e empregos nas fundações instituídas ou mantidaspelo Poder Publico a proibição de acumular contida noartigo 99 da Constituição federal".

— Ubi lex noa distingui., nec nos distingue.* debemos(o que a lei náo distingue, nem nos devemos distinguir) —afirma o professor Luis Machado — para explicar que com aproibição de acumulações em fundações o Estado "inovou,fez lei nova, submetendo o preceito constitucional federal auma simples lei ordinária estadual.

ESPECIALDOMINGO v '

JORNAL DO BRASIL

BRASASINGLÊS

NA METADEDO TEMPO

O presidente do sindica-to dos postos do Rio, GilSiuffo, quer que o Conse-lho Nacional de Petróleopromova, agora, uma am-pia investigação—postos,distribuidoras e refinarias— para definir a responsa-bilidade pela contamina-ção do álcool combustívelvendido na Cidade desde oinicio de fevereiro.

— É a primeira vez —disse ele — que a gentepode levar a verdade aopúblico sempre contra ospostos, que seriam os res-ponsáveis pelas misturas,visando maior lucro. O ál-eool combustível está comum forte cheiro de gasoli-na e seria um contrasensoos postos promoverem es-ta mistura. Estamos mes-

mo é recebendo álcoolcontaminado.

ACIDENTE

A mistura no álcoolatualmente vendido noRio poderia ser, conformeconsiderou o presidentedo sindicato dos postos,explicada por algum aci-dente nas refinarias. Elerecebe informações, quenáo pode confirmar, queteriam usado na descargade álcool as mesmas tubu-lações de gasolina e óleo.

— Náo sabemos — disse— o que ocorreu. Mas oálcool está chegando aospostos contaminado. Asreclamações sáo muitas ehoje (ontem) falei com arepresentação do CNP, noRio, recebendo a informa-

çáo de que o produto tinhasido examinado e estavaem perfeitas condições deser comercializado.

A qualidade do álcoolestá táo ruim que Gil Siuf-fo informou que há casosde táxi, com motores a ga-solina, que estáo utilizan-do mistura com bons re-sultados. Nos carros a ál-eool, a regulagem do mo-tor náo dura nem dois diase, de outro lado, o consú-mo aumenta considerável-mente — acrescentou.

Ele fez referência, tam-bém, á questão de limpezados tanques, nos postos. Amanutenção, nos termosde resolução do CNP, é deresponsabilidade das dis-.'tribuidoras; os postos ope-ram, no caso, em regimede comodato.

Carros são prejudicados¦n

Nos meses de Janeiro e feve-reiro deste ano — periodo emque, habitualmente, o carroparticular ê mais usado —comparados com igual periodode 1980, o volume de tráfegocaiu 33% na estrada Rio-Teresópolis, 6% na Via Dutra,

Tráfego está diminuindo0.5*7. na Rio-Petrópolis. en-quanto na ponte Rio-Niteróifoi registrado um ligeiro au-mento.

Os dados, divulgados ontempelo DNER, mostram quetambém para todo o pais, con-siderando as passagens nas

praças de pedágio, o volumede trafego aumentou 5%. Asestatísticas de acidentes, com-paradas no mesmo periodo,apontam 4 mil 92 (menos 1%),queda de 1% também no nú-mero de mortes (este ano fo-ram 314) e aumento no númerode feridos.

Com sua experiência de gerente do Depar-tamento de 8erviços do Chevy Center Cipan,uma das maiores concessionárias Chevroletdo Rio, José Carlos Lopes Cerdelra vem cons-tatando que a principal causa de problemasno carro a álcool náo está no veiculo, como osclientes reclamam, mas no próprio álcool, quevaria muito de padrão.

Ele atende 1 mil 200 veiculos por mês, emmédia, dos quais SOO movidos a álcool: "80%dos problemas são resolvidos com uma limpe-za e regulagem na carburação". Há casosextremos, conforme disse, de clientes quefazem este serviço e enfrentam o problema denovo, no mesme dia, porque "o combustívelparece mistura de varies coisas".

Observação— Não sou químico, mas basta a qualquer

pessoa verificar uma série de amostras deálcool combustível para verificar que há mui-ta variação. Há tipos claros, com aparência deálcool mesmo; ás vezes fica amarelo escuro; játivemos aqui casos de amostras de álcool egasolina, retirados de tanques, com a mesmaaparência.

üntem á tarde, ele demonstrou isto com opróprio carro a álcool, do qual mandou retiraruma amostra. O liquido era amarelo claro eexalava um forte cheiro de gasolina — ocheiro de álcool, bastante característico, su-miu completamente. O carro tinha sido abas-

tecido, minutos antes, numa bomba de álcoolcombustível.

Isto reflete muito na regulagem ideal doveiculo, segundo José Lopes, que tomou co-mo exemplo o Opala de quatro cilindros: nomodelo a gasolina, a regulagem do avançoinicial é de cinco a nove graus; no mesmocarro, a álcool, a regulagem seria de 17 a 19graus. "Se o álcool for de boa qualidade, comesta regulagem o motor tem, de feto, maispotência do que se usasse gasolina. Mas opadrão varia e o carro começa a bater pino"

O problema da corrosão existia, de feto,nos primeiros carros a álcool, reconheceuJosé Carlos. Agora, assegurou que os equipa-mentos da alimentação de combustível (tan-que. bomba, carburador) tèm novos materiaise a corrosão não preocupa. Mas o álcool temuma série de resíduos, que formam logo umaborra dentro do carburador.

Uma sujeira fica impregnada nas paredeslntemas da cuba do carburador, e "o primeirosinal do problema é a regulagem da marchalenta. O cano fica logo com funcionamentoirregular". Com o tempo, a sujeira afeta todoo funcionamento do motor.

A experiência de José Carlos é, por en-quanto, quanto a carros a álcool preparadosna fábrica. Em relaçáo a motores convertidos,ele acha que não pode felar, pois sô atendeu adois casos. O próprio Chevy Center Cipan,contudo, está se preparando para fazer aconversão e espera obter homologação para oOpala quatro cilindros em 60 dias.

VENHAMORAR GRANDE.

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JORNAL DO BRASILVice-PrtsMtntc Executivo:Editor: Waittr Fontoura

M,DiRtora-PrnidtflU: Condtsia Pereira Canwiro

F. do Nascimento Brito Diretor: Bernard da Costa Campo*Dirttor: Lywal Salkt

Questão AbertaA Câmara dos Deputados completou a com-

posiçáo de seu órgão dirigente, frustrando aexpectativa de uma repetição, embora em pontomenor, da batalha travada em torno da Presiden-cia. Falharam as previsões de outra vitóriaesmagadora do Governo onde cabia o vaticfniomais simples da chamada solução natural: aoGoverno o que é de seu Partido e â Oposição, comnaturalidade, o que aos outros Partidos deve

../'' tocar na linha dos princípios que regem a vidaparlamentar.

Por menor que seja em aparência a expres-são política da eleição dos restantes membros daMesa Diretora, assinale-se o episódio como auspi-cioso neste começo de sessão legislativa; auspício-so até por ser de expressão menor, de molde areduzir do ponto-de-vista da opinião púbUca acarga de interesse excepcional oferecida pelaescolha (naturalíssima) de um deputado do Parti-do majoritário para o primeiro posto. Da eleiçãodo Sr Nelson Marchezan â seleção, também porvoto secreto, dos demais componentes da Mesa,houve uma queda significativa de ruído; a Cama-ra desmobilizou-se para simplesmente funcionarcomo deve, desde que voltamos ao sistema multi-partidário.

Quando uma instituição funciona bem, im-pondo-se pura e singelamente os sinais de seubom estado estrutural, não há para ela platéiasexcitadas. Não há espetáculo. A democracia é omenos espetacular, ou espetaculoso, dos regimes.As coisas nela ordenam-se com tal naturalidadeque sobre elas não se projetam luzes de realce.Direitos e deveres correlacionam-se para dar àvida das pessoas, como das instituições e dosórgãos que as representam, um curso discreto aoqual não precisa corresponder nenhuma formade ostentação. Um publicista moderno esboça emlivro recente a teoria do Estado-espetáculo, semque se confundam no Estado democrático suasexterioridades—projetadas universalmente, semcálculo, pelos meios de comunicação — e seusmecanismos internos responsáveis por sua íntimaharmonia, no que respeita às suas relações com osindivíduos.

Na fase de transição em que nos achamos,toda vez que certo problema ligado a vida institu-cionai encontrar sua natural solução estaremosdiante de um fato auspicioso* de um sinal a maisde aproximação com a normalidade buscada pelanação. É o caso do preenchimento de lugaressecundários no órgão dirigente de uma das Casasdo Congresso, pouco antes transformada emespetácuib por se ter desviado, desnecessária-mente, da atmosfera tradicional e da boa rotinapolítica em que normalmente se substitui seuPresidente. E irrelevante indagar se houve ounâo acordo formal entre o Partido do Governo eas demais organizações. Só importa verificar queos lugares abertos na Comissão Diretora foramdistribuídos segundo o critério da proporcionali-dade, tanto quanto se tornou possível observá-lo.Os oposicionistas garantiram à bancada majorítá-ria o direito de ocupar, além da Presidência, a Ia-secretaria; mas com os votos do Partido oficial,evidentemente, elegeu-se para a 2*-Vice-Presidência, contra as previsões gerais, um ho-mem da ala de voz menos moderada do PMDB.

E todos viram, como no Gênese, "que erabom". Com os descontentamentos individuais quenão se evitam em nenhuma disputa eleitoral,prevaleceu a vontade de cada bancada e resultoudaí o que se chamou de mesa multipartidária.Nada de extraordinário: voltou-se apenas à práti-ca do princípio democrático. Mais importante doque parece: a prevalência desse princípio abresem esforço de ninguém um caminho à convivên-cia normal de forças representativas da opiniãopopular, sem cuja harmonização se tornará difi-cil a tarefa institucional a que elas se encontramvinculadas por compromisso comum com a na-ção. Venceram no episódio os Partidos, conside-rados como tais, na medida em que seus dirigen-tes e líderes resolveram, abrindo a questão dasaspirações individuais, desprestigiar ou desço-nhecer os grupos dissidentes e voluntariosos paradeixar que sé impusesse em cada bancada apreferência da maioria. Esta é questão perma-nentemente aberta diante dos Partidos: a demo-cracia exige que seus órgãos de representaçãovivam e convivam por métodos democráticos.

Resíduo RadicalProfessores e alunos da PUC compartilham

até 3*-feira uma greve que retarda o início do anoletivo. Adiaram para a próxima semana o examedas contrapropostas da reitoria âs exigênciasfeitas desde o final do ano passado. Como serecorda, a PUC decidiu cancelar este ano algunscursos*, em conseqüência, dispensou 28 profes-sores. O corte curricular incidiu sobre o nível depós-graduação, em que o pequeno número dealunos e o alto custo impuseram a decisão.

A pós-graduação na PUC adquiriu com otempo uma estrutura desproporcional apoiadanos recursos fornecidos pela Finep. Por efeito dapolítica de corte de gastos e de concentração derecursos no ensino fundamental, praticada peloGoverno federal, a PUC obviamente teria deexaminar com objetividade sua irreal expansão.Não é essa, entretanto, a questão central dagreve.

A demissão dos professores forneceu opretexto para o movimento que reúne professorese alunos em torno de reivindicações genericamen-te apresentadas sob o rótulo de democratização.Sendo uma entidade privada, a PUC pode ter onúmero de professores que lhe convier. Sendouma instituição católica, pode, inclusive, adotarcritérios igualmente católicos na constituição doseu corpo docente. As demissões entraram nagreve apenas como um dado sentimental. Asreivindicações políticas é que não pretendem sernegociadas.

E quais são? A transformação de órgãos

consultivos em deliberativos implicaria, se aceitapela PUC, a alienação de poder pela reitoria. Masa reitoria admite negociar maior participação dosorganismos representativos de professores e alu-nos. Recusa, obviamente, o caráter impositivo.Negociação requer concessões dos dois lados.Decorrência da negociação geral é o direito aoreconhecimento pedido pela associação dos do-centes. A garantia contra demissões, porém, seriaincompatível com uma instituição privada.

A democratização tem uma pauta de fia-grante irrealismo. Chega a parecer que se tratade reivindicações de vitoriosos que estivessemtratando com vencidos. Afinal, não estamos noplano inclinado de 64, mas no caminho ascenden-te de 81 — rumo âs responsabilidades democra-ticas.

Como foram tomadas essas decisões que secentram na greve como razão suprema de conven-cimento? Na última 5*-feira a PUC em greve foipalco de duas assembléias. Dos 800 professorescompareceram â assepbléia 400 e, desses, somen-te 116 votaram. É preciso convir que, como sinaldemocrático, a taxa de representatividade é insu-ficiente para a arrogância radical.

A assembléia dos alunos não foi diferente:dos 6 mil, apenas cerca de SOO decidiram manteros estudantes a reboque do corpo docente, numagreve que prolonga as férias mas não resolve umaquestão que, para ser bem conduzida, precisariaencontrar fórmulas mais responsáveis é represen-tativas que a legitimassem.

Pedra de ToqueA crise de El Salvador continua a ser o

calcanhar de Aquiles de uma equipe de Governoque ocupou a Casa Branca sob auspícios de modogeral tão favoráveis.

A luz de algumas revelações recentes, édifícil contestar a linha geral adotada por Wa-shington em relação ao problema.. Se em ElSalvador penetram (ou penetravam) em grandequantidade armas e guerrilheiros através dalinha Moscou-Havana-Nicarágua, era certamentenecessário contrabalançar esse fluxo, e tratar emseguida de estancá-lo. As evidências fornecidas aesse respeito parecem ter convencido os suspeito-sos parceiros europeus da Aliança Atlântica.

Anuncia-se agora gue o fluxo diminuiusubstancialmente. Terá sido em conseqüência daofensiva verbal norte-americana? Este seria umresultado deveras fulminante. É mais plausívelacreditar que, desde o fracasso, em janeiro, da"ofensiva final" da guerrilha, seus aliados come-çaram a medir com mais cuidado os seus objetivos— o que logo se traduziu em ofertas de nego-ciação.

Conseqüência ou não do enfoque dado aoproblema pela nova administração norte-americana, não pode haver muita dúvida de queo que sobrou em convicção a esse enfoque faltouem dosagem política e em senso dos detalhes. Umaofensiva verbal não substitui uma perspectivapolítica; e essa perspectiva política tem sidoadiada até agora, por apreciações como a doGeneral David D. Jones, Chefe do Estado-Maiordas Forças Armadas norte-americanas, de que osEstados Unidos "devem agir imediatamente paraimpedir a erosão do nosso hemisfério" — coloca-ção que implica o erro fundamental de acreditarque a contenção de eventuais avanços das diver-sas modalidades de esquerda, no hemisfério,depende da "postura firme" dos Estados Unidos.

Para essa falha de julgamento terão concor-rido dois fatores, sendo o primeiro o fato evidentede que os assuntos regionais emergiram muitotarde na lista de prioridades e preocupações da

equipe republicana que venceu as eleições de- novembro. O Subsecretário de Estado para As-

suntos Regionais ainda não está nomeado, e oscandidatos ao posto não entusiasmam.

Como que para compensar esse atraso,sabe-se agora que El Salvador foi escolhido, nofinal do ano, pelos cérebros da diplomacia' norte-americana, como um campo de provas, um "caso.exemplar", em que se começaria a enfrentar o,expansionismo soviético. Contribuiu pára essadecisão a descoberta de que em julho de 1980,enquanto Ronald Reagan, na Convenção Répu-blicana, referia-se aos "adversários

que põem ãprovav a nossa força de vontade", um líder

.comunista salvadorenho, Shafik Jrlandal, visitavaos países do bloco soviético em busca de fornece-dores de armas. Transformar, entretanto, a crisesalvadorenha em pedra de toque do enfrentamen-to entre dois blocos é retirá-la automaticamentedo seu contexto regional — e perder, em conse-qüência, o senso das mianças.

"Os Estados Unidos não permitirão a pene-tração de Cuba e da União Soviética no seupróprio quinta/", acaba de dizer, em sua segundaentrevista coletiva, o Presidente Reagan. Ora,exatamente porque se trata do "quintal america-no", El Salvador dificilmente poderia transfor-mar-se em "novo Vietnam".

A guerrilha, como foi dito, perdera desdejaneiro as esperanças de obter uma vitória decisi-va — e começou a falar em negociações. O povosalvadorenho deixara evidente o seu desgosto comos partidários da violência — mas estes não sãoapenas os guerrilheiros de esquerda.

Os EUA dispõem, como revelam os fatos, de' sobrados recursos para influir no rumo dosacontecimentos neste diminuto país centro-americano. Mas não podem esquecer que, muitomais do que russos e cubanos, têm de enfrentar,ali, alguns velhos fantasmas regionais — que nãopodem ser levados de vencida com. o rígidoenfoque das academias militares.

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r CartasFalsificações

A respeito do noticiário publicadopor esse jornal, na edição de domingo,32/3/81,1° Caderno, onde foram veicula-das informações referentes ã falsificaçãode dólares e diversos outros documentosoficiais, praticadas por elementos ines-crupulosos ligados a uma tipografiaclandestina, em Duque de Caxias, cum-pre destacar que. de há muito. Já é depleno conhecimento das autoridadescompetentes a emissão fraudulenta decertificados de conclusão do segundograu, em nome do Colégio Educo S A —Educadora do Brasil, aos quais foramapostos, sob a forma de assinaturas gros-seiramente falsificadas, os nomes de NiloGarcia e Cecília de Araújo Carvalho.

Assim sendo, toma-se Importanteressaltar que nenhuma responsabilidadecabe ao Colégio pela existência de taisdocumentos frisos e que Nilo Garcia,diretor substituto e administrativo doestabelecimento, e Cecília de ArautoCarvalho, ex-secretária, pessoas reco-nhecldamente idôneas e merecedoras denossa mais Irrestrita confiança, náo assi-naram os aludidos certificados, em tudofalsos e produto de ações criminosas.José Sales Tine, dlretor-geral do Cole-gto Educo — Rio de Janeiro.

EstrangeirosO Governo federal quer dar ao Brasil

uma lei de estrangeiros destinada a pro-teger os cidadãos deste pais em diversasdimensões. E, como é muito natural,está encontrando uma série de dlficulda-des na preparação do diploma. O Gover-no. nas entrelinhas, está desejoso deevitar a vinda para este pais de elemen-tos, dizendo-se religiosos, interessadosem propagar aqui oe supostos benefíciosdo marxismo. Sabemos que o cio» ro-mano está fezendo tudo ao seu alcancepara que a lei deixe a porta aberta parapadreseftelras poderem entrar no Brasile inocular livremente qualquer Ideologiaconsiderada mala*.

Somos de opinião que o Governodeixe imigrar quem quiser, trigo e Joio.Sendo apanhado a fazer propagandamarxista no templo, na aula, na confe-renda, na imprensa, seja logo expulso doterritório nacional, mesmo contra a von-tade da cúpula dericaL Uma ves que oBrasil tem limites com outros paises eéprecária a vigilância, padres católicosentrem sempre em qualquer parte terri-torialesemelama8uaruimideologia.notemplo, em qualquer colégio, na confe-rência e através da Imprensa. No fim doano pretérito, houve o que se denominaum batismo de criança, num local bempróximo desta cidade. A folhas tantas dorito, o vigário atacou o Governo federei ehouve quem concluísse que o padre sejavemelhlnho. Foi ele detido?

Qual a lei de estrangeiro que náosurgirá com a eiva da injustiça, queren-do ser Justa? Que lei Impedir* ao cleroromano de executar o que bem enten-der? Cario* Vieira — Rie de Janeiro.

Erro corrigidoVimos agradecer os reparos que tém

sido feitos nesta Seeto aos testículos dasérie Nosso século, publicado* pelaAbril Cultural Respeitamos as criticasdos leitores — nossos e do JB — e,quando de feto incorremos em deslize,providenciamos erratas que acompa-nham a capa para encadernar o volume.E o caso, por exemplo, da talha aponta-da pelo leitor Bruno de Almeida.Maga-lháes — JB, 2/3/81: Joaquim Inácio Car-doso de feto náo foi Ministro da Guerrano Govemo Hermes da Fonseca comodissemos na legenda do fesciculo xfi 31,pág. 2, de Nosso Século; a pasta, comoaponta o leitor, foi ocupada pelos Gene-rala Dantas Barreto, Antônio Mena Bar^reto e Albuquerque e Silva. Daremos alista completa dos Ministérios do perto-do 1910/1930 no material de enriqueci-mento que ser* distribuído aos leitoresJunto com a capa dura do volume H deNosso Século. O JB J* publicou, entre-tanto, criticas improcedentes a NossoSéculo, como é o caso de outra carta doleitor Bruno de Almeida Magalhães (JB,17/11/80): o Sr Bruno afirma que "h*equívocos na Informação" publicada emnosso fesciculo n° 15, pág. 33, em quedissemos que Maurício de Lacerda rom-peu com o Govemo Provisório em Janei-ro de 1931, tendo as provas tipográficas

de seu livro A Segunda Revoluçãoapreendidas pela policia. Esse episódiofoi noticiado em Jornais como O Estadode S. Paulo (1575/1031) e consta no livroAnarquistas e Comunistas no Brasil, deJohn Foster Dulles, editora Nova Fron-telra. RJ, pág. 385. De qualquer forma,achamos multo oportuna a leitura critt-ca de verdadeiros colaboradores como oSr Bruno, que contribui para o aperfei-çoamento de nossa obra. Marcos Grego-rio Fernandes Gomes, editor-cbefe deNosso Século — Sáo Paulo (SP).

Demolição ilegal

Mms#íi^ImÊÊéM

Em novembro de 1980, o Sr AloysioMaria Teixeira Filho, proprietário do ap.202 da Av. N 8* de Copacabana, 1434(edifício residencial), em conluio com osconselheiros de administração do HotelCopacabana Praia, situado na mesmaAvenida no n° 1500, demoliram a paredearmada do referido ap., o que permitiu aabsurda intercomunicaçâo entre os pré-dios citados.

Com isso, a soberania do edifício resi-denclal deteriorou-se, pois que sáo des-conhecidos os freqüentadores do ap. 202,bem como a finalidade de sua utilização,tendo em visto que o seu acesso é feito,também, pelo Hotel Copacabana Praia.Cada vez toma-oe mais precária a segu-rança dos moradores, pela feita absolutade controle de quem entra e sal doprédio, pelo hotel, entrando pelo edifícioe saindo pelo hotel e, ainda, entrandopelo hotel e saindo pelo edifício (!).

Na ocasião do feto, como sindico doedificio, tomei as providências que Jul-guel indeclináveis:'convoquei uma as-sembléla extraordinária, comuniquei ofeto e solicitei medidas administrativasda 5* Reg. Adm e constitui advogadopara tratar do assunto na esfera Judicial

O Sr Aloysio Maria Teixeira Filho,comparecendo * aludida assembléia, de-monstrou muita confiança sobre o abusocometido, e procurou intimidar os de-mais condôminos, afirmando que se aparede fosse reconstruída ele utilizaria aentrada do edificio para as atividades dohotel o que, segundo o mesmo, seriamuito pior pan o condomínio, pela In-tensa movimentação que haveria.

Advertido de que n*o poderia usar asdependências do edificio para os fins quenáo os residenciais, e ciente dos propôsl-tos do condomínio em buscar a via Judl-dal esgotados os recursos na área admi-nistraUva, asseverou o 8r Aloysio MariaTeixeira Filho que uma ação contra eledemoraria, no minimo, três anos. e. mes-mo assim, afirmou, náo a perderia (!).

Os condôminos presentes * assem-bléta ponderaram que a causa poderiademorar os três ano*, foce ao relaciona-mento eá Influência (ex-administrador edeputado) que o referido senhor possuinas repartições do Estado, contudo, con-cluiram, seria absolutamente Impossível«imitir-se um resultado desfevorável aocondomínio, pela primariedade do atopraticado (aliás, a protelação Jáépaten-te, pois o pedido oficial * 5a Reg. Adm,para Informar ss a parede IM reeeas-truMa, náo foi respondido. Transferiramo assunto para o Dep. de Engenharia —Av. Erasmo Braga, 118/13° andar (1). Estl-ve nesse órgão cinco ouseis vezese alnformaçáo recebida foi a de que estavaaguardando. Aguardando o quê? Ser*que a 5* Reg. Adm., que mandou umengenheiro verificar o feto, náo tem com-peténcla — ounáosdoquè—paradiserque a passagem, criminosa, do hotelpara o edificio continua aberta?).

Curioso (se é que é curioso), é que,como o ap. 302 vem sendo utilizado pelohotel pan as atividades comerciais, quetipo de alvará teria sido concedido para

o funcionamento do hotel em edificioresidencial?

Outro aspecto Importante, tambémcontrário á razáo e ao bom senso, é ofuncionamento de vários aparelhos de arcondicionado (potentes) no ap. 202, cujaforça, quero crer, é fornecida pelo hotel,isto é. do n° 1500 para o 1434 da Av. N S*de Copacabana (I). Nâo é fora de propôsi-to indagar em caso de sinistro, de quemser* a responsabilidade? Do sindico doedificio, da direção do hotel ou das auto-ridades municipais?

Da mesma forma, sem os requisitoslegais, os dirigentes do Hotel Copacaba-na Praia (leia-se Aloysio Marta TeixeiraFilho) fizeram funcionar uma oficina decarpintaria/marcenaria, na loja do edifi-cio n° 1434, da Av. N 8* de Copacabana,para a confecção de móveis para o men-cionado hotel Este feto foi denunciado,também, * 5a Reg. Adm, cuja aede distacerca de 100 metros do local dos aconte-cimenteis.

Tomando conhecimento da denún-cia, o Sr Aloysio Maria Teixeira Filhoprocurou-me para dizer que o funciona-mento da oficina na loja era sô poralguns dias, ocasião em que esclareci-lheque estava cumprindo com a minhaobrigação de sindico do edificio, com afinalidade de salvaguardar responsabili-dades.

Como a situação anômala persistia,ou seja, a oficina funcionava sem o infeli-vel alvará, bem como de qualquer prote-ção contra incêndio, recorri ao Corpo doBombeiros, guarolção da Rua Xavier daSilveira. Fui informado de que a noticiatinha que ser dada oficialmente. Nessemesmo dia, 9 de Janeiro p/p, a loja foiinteiramente desocupada e o materiallevado para o prédio da Av. N 8* deCopacabana, 1258, conflnante com a 13aDelegacia Policial feto, aliás, que pode-r* ser constatado (até o dia 8/3/81).

O condomínio do Edificio Henrique I.saibam o Sr Aloysio Maria Teixeira Fl-lho e os conselheiros da administraçãodo Hotel Copacabana Praia, lutar* pelosseus direitos, defendendo os Interessesde seus condôminos, por acreditar naJustiça, náo importando o nome ou osnomes das pessoas envolvidas, tendo emvisto a clareza de suas ruões, atravésdos fetos aqui apontados. Dante Do—nico Sslemi — Bio de Janeira.

Abuso na BarraQuero alertar as autoridades compe-

tentes e aos moradores da Barra daTijuca e usuários do Posto de Gasolinada Petrobras, sito a Av. Ministro IvanLins, perto do Restaurante/ChurrascariaChamego do Papal Aquele posto costu-ma cometer erres no preço e na quantl-dade de gasolina que vende a seus fie-gueses. Como ferem para tal nâo sei.mas tenho certeza de que paga mais oque normalmente se costuma se gastarcom seu carro, e nem por Isso o tanquefica cheio. Isto J* me aconteceu numaquinta-feira de dezembro, âs 8h20m. ¦conversando com outros moradores daBarra, constatei que isto J* aconteceu,pelo menos uma vez, com cinco ou malapessoas diferentes. É mais um desrespei-to e abuso pan com o consumidor eespero que esto denúncia deflagre algu-ma providência corretiva por parte dequem ê responsável pelo controle dospostos de gasolina. Ana Maria de AssisMiranda — Rio de Janeiro.

As coitas torto «elecionodat paro pub».cação no ledo ou om parto entro as quoHvorsm assinatura, nomo complelo o wgf-vol o endereço quo permita confirmação

JORNAL DO BRASIL LTDAAvenida Brasil, SOO — CEP 20 940 — Rio deJaneiro, RJCaixa Postal 23.100 — S. Cristóvão — CEP-20 940 — Rio de Janeiro, RJTelefone — 264-4422 (PABX)Telex — (021) 23 690, (021) 23 262. (021)21 558SucursaisBrasília — Setor Comercial Sul (SCS) —Quadra I, Bloco K. Edificio Denasa, 2° andar— telefone: 225-0150 — telex-. (061) 1011São Paulo — Avenida Paulista, 1 294, 15°ondar — CEP 01310 — S. Paulo, SP —telefone.- 284-8133 (PBX) — telex: (011)21061. (011) 23038Minas Geraii — Av. Afonso Pena, 1 500, Tandar — CEP 30000 — B. Horizonte, MG —telefone: 222-3955 — telex: (031) 1262Paraná — Rua Presidente Farion, 51. Ci1.103/1 105— CEP 80000 — Curitiba, PR —telefone: 24-8783 — telex: (041) 5088R. O. do Sul — Rua Tenente-Coronel CorreiaLima, 1 960/Morro Sto Teresa —CEP 90000

CorreçãoCom relação * noticia "Phymatooan

J* ficou caduco", publicada ao JORNALDO BRASIL de sexta-feira. 13/março,esclarecemos: o produto Phymatosan,licenciado em 1928 sob o numero 1831,nao teve sua licença do fabricação reno-vada porque a Farmavy büatria Far>maeéatica Ltda* qneopredus, saudou oregistre para Flmstooan, este Ueeneia-«o em UM. oom validade até 1988, sob o

i 878.

J

Rio de Janeiro, 14 de março de 1981Porto Alegre, RS — telefone: 33-3711 (PBX) Serviços espaciais— telex: (051) 10)7 BVRJ, le Monde, The New York Time$,lahio —Ruo Conde Pereira Carneiro, s/n Unicon.Pernambué» — CEP 40000 Salvador. BA MO Df JANEIRO — MINAS GIRAIStelefone: 244-3133— telex: (071) 1095 EnhegaOomicilier Telefone: 228-7050Pernambuco — Ruo Gonçalves Maio, 193— 3 meses Cr$ 2.080,00Boa Visto — CEP 50000 — Recife, PE 6 meses CrS 3.900,00telefone: 222-1144 — telex-, (081) 1247 SAO PAUIO — ESPIRITO SANTOCorrespondente* nacionais Entrega DomiciliarAcre. AIO90O». Amoionas. Ceará. Espirito J™*' '' rVAXSon», Goiõ», Moronhóo. Moto Grosso, Moto f íilTrir» jÉoüií nMlMMfinÍKGrosso do Sul, Pará, Paraíba. Pioui. Rio ;A.LVADr* T..?*00* ~ ^ORIANOPOUSGrande do Norte, Rondônia, Santa Catarina, "*"," Dom«,,l°' f-.^nnnnnSeraioe 3 meses CrS 3.000,00

SZÜfTÍ? i d? /ÍT u S^j ,s ESPIRITO SANTO — RIO 0E JANEIRO —BeiruN» (übano)Bonn (Alemanha Cte.denta. MIHAS qb^ _ SÂ(j pAUl0Buenos Aires (Argentina), Lisboo (Portugal), Entrem Portal^Vtift^K^^nT? 3nX. CrS 2.700.00Iorque (EUA), Paris (França), toma, Itália), a meses CrS 5 000 00Tóquio (Japão), Washington, DC (EÜA). . OHMttESfÀbÒS trS5.000.0OServiços noticiosos Entrega PostalANSA, AFP, AP. AP/Dow Jones, DPA, EFE, 3meses CrS4.200,0OReuters, UPI. 6mese$ Cr$8.000,00

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fS,08 que pro" obra do Redentor e ao ser/iCo aflelJSSSS& dSmS?esperangas e augurios que sair de suas bo- Jofio Paulo H parecia sau- fessam nossa religi&o. da Humanldade. como^SSSSn

Slm^M«Ante!f° tau^sSSKS48/1^; Velhas crtstandades, matri- "?« base objetivaMmtcocomoapeSSSwnZSSZ 5Sf?s de expansio da Dciutrina. <iivel paia a comtru54o da co-de um parceiro para Ftiidlogo politico. dfitermSlS^ JSSSSf*!'' difusfio da F?e dn ^rSrn rio 2cas em voca?6es mission*- munhao, quer no interior da

Pois os salamaleques ecortYsias desta £?f° £re£a%iSani£i?rias, hoje, an&micas, parecem Igreja na Holanda, quer nasfase inaugural da sess&o legislative sio um 08 babitantes locals, ®5 fraturas no Corpo Mistico de dagoes da vossa comunidade

*""" Of -fWM. de tZ Pre^comos omos obl^ SSSfi Tpreser" Criato. Os mgrgi! local com a comunld-rt> imisenso mas ndo bpstam para enganar a nin- diocesano. Ndo o vendo, diz ' 2, preocupa todos os po- rais » deflcidneias matorioio versal da Isreia. Catoiica"gu&m. Este t umano diflcii, deradZSo com muita graga: "Parece que vos- E ela se ftmdamenta nfto o^tamoSSShS iSS!!??8 ™ ? !>

catouca .e de crises, de vispera de campanhaede sumiu". Revela oepisOdio um "as armas mas no respeito aos verd^iramSS^ Dtante dorepresentante vi-crrumafao dos partidos. a hora da defini- estado de esplrito alegre con- dlreitos da criatura humana. se sivel do Salvador, ao menos

dr<Lw * influSe tente, como ^ esSrelS del de uma concepSode vl- K-ESiESSL SSSSL P°r "»Pe"° & grandiosa obra

ruSniSr"?

^/swraSrSi Manse*. kS^T

jffiSSWSSSSWig I „ teve &2S&3&SXra a presid&ncia da C&marajazer tudo^u nas Filipinas e no Japfto seus refa de difUndir o Evangelhd sabUMade dentro do Pais, na em nosso querido Brasil. Re-quase tudo swdnho. Mas ndo tern graca pontos centrals. Incluiu passa- ajudar nossos irmdos. n6s nos Am6rica Latina e no panora- cordemos mentalmente suastamtem os tempos estdo mudando. Desde as gem por Karachi, Guam e An- enredamos em disnutas este- ma mundial. Essa preocupa- Palavras dlrigidas a todos n6s,competericias saudosas do Ministro Petrdnio chorage. Literalmente, fez reis, secunddrias ou nao Elas ?ao se resume na continuldade desde os pastores individual-

<?ue 0 Ptanalto se queixa do isola- X? ao mundo, partindo em enfraquecem a nniHarto em unia devogao que nos foi niente ou reunidos em assem-diregao ao Levante, regressan- torno do representante visivel incutida por nossos ancestrais, bl6ias ate os leigos. Somos

™r^v^%^%0^s!£mtsta rachado do pelo rumo oposto. do Senhor. a fideUdade ao Papa. Em meio «is, integralmente fl6is, a es-Os seus discuisospoderiam . Recordo um encontro com tol ^S!^u?0b6mda!^a

voeaterrorizador.Areformapartiddriando ser agrupados em dois temas Paulo VI, quando eu voltava e®fa_fl"ne JSvSSSL®^tfA0 .sacrificiofoifetta por outro motivo sendo o de separar b6sicos: a evangelizagao da de Paris. A delegaQ&o da Santa A^naiQ^Qf^88^ T6^0' as e *°s"

joio do trigo para que o Qoverno pudesse Asia e a paz universal. O preco S6 fora recebida oficialmente Pessoais.r0er*%Jf%! s°s?e0°- a pagar creio estar representa- pela UNESCO. Ao relatar ver- Nossos irmaos evangelicose15taloJio M°B e do pelo martirio. Beatificou, balmente a ocorrtncia ao San- ou le" P°dem seguir o principio do -

teQ*ndas que se em Manila, 16 cristfios, um de- to Padre, ele comenta amarca- ^poes ideoldgicas. Devem ser livre exame da Palavra de

\ ^SlrSJSZa1^^^^- \ les mipino.IxjurencoRXqu^ mente: "Quanto bem^dS^ generosi?d! Deus. N6s, catOlicw Sd? Emideoldgicas para alvos mais^r^M^ foramcnicificadosemNagasa- ser realljado hoje se houvesse to^sSmDm flihn^u^at^* dec®rrt"cia' segiiimos os pas-Governo continuou sem tet com quem combi- ^Por fideUdade a Cristo, no niais unifto na propria Igreja!" tod^ sac^^n^nsos

de Pedro e os rumos indi-I ^^*.OPPSflC3 I

seculo XVII. ApropOslto, aflr- A agitato, muitas vezes wr£ uSftnlnriP<£Sa,^lter ^ Por seu Sucessor. E as-I da Oposigdo confldvel, quer dizer, de uma mou o Papa: "Morrer

pela F6 § ben^fica aue sucedeu ao Con- defceltivel (com sim fbrtiflcaremos o monu-o^Srnn^/^J^iA^0^0 a aderir ao um dom para alguns; viver pe- cilio Vaticano n, levou tam- Cristo'

rce obra de mental esfonjo de Joao Paulo

M5S5S la Fe 6 um apelo para todos". Mm aiguns por ckminh^e ^rece protoda xefle^o S.^eX^tvo?

^oposigdo carregando na ttnguagem, compor- ^tando-se com todo o decoro, sendo mais " I realista que orei. I ' 1 /

I J PTB ^ ofadado para cumprir o seu __PdPfl nos anexos do Planatto. Mas ndo 6 —

WBE ajEKA L0BO.84 MBER1I que flea mais fdcil editor o "pwote de abrU" Jdo que revogar a Lei Falcdo ou simplesmen- ¦

decentes. ;E foi isto o que o Qoverno disse,tT°?aa°*> ^ pequeno mas grosso ire-cho politico de sua Mensagem. Um texto que ^¦\ / f\ u / V\ / ¦

akabou sendo divulgado em hora errada. BBH ¦quando o contexto se atterara com os resul- m ' V ' '

,^°s^sur£r/Jnd*ntemente distensores da Mftigada pUdria da eleiQ&o da Cdmara I-General Golbery do Couto e Silva caprtcha- M Madvertincias redigidas sob a tensdoda vispera de uma eleigdo importante ena '

qual o Governo se empenhara al&m de todas I ¦ W I flf f I M W ¦ f Mat medidas de prudAncia. Mas quando o'l ¦ f | V W f L W i m Mpppel chegou ao Congresso.jd se alteram o ¦ 11 I mJ I ¦Wnwama. O Qoverno boiava em euforia, o ¦ I I I 1 / I f M^esidenteexWia para os repdrteres todos II Mill L * J A 11* \ \os dentes do bom humor. A mensagem saiu \1 \1 |

Mas.deacontadoo descompasso, o Iessential. Nofundo do Governo acumula-se I IAA| ¦ Ai

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SftLft E DOIS OUARTDSyvnill WW

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A PRECO DE CONJUGADOLconjugagdo die habilidades e de espertezas. II I

O Congresso vem dando demonstraQdes 11 I&et%a,osmcot^nee^apSSmnuc^M Com

dep©nd§ncias completas deempregada e garagem, o seu apartamento Iuiysses Guim^s^o^^aMnetT^Mi. I tem sala, dois quartos e varanda, pelo menor preco total: In¥^r? Ibrahim Abi-Ackel. Vamos escorre• I A mamASm Ja Ighndoparaumpeiiododerelativasfacilida- M 031111 QG O OOH AAA Ides, com os entendimentos em torno das I r ¦¦¦¦¦¦¦¦..¦.........*¦¦¦ .¦......¦ fca£|^|tulU Ialteragdes no Estatuto dos Estrangeiros Si 1131 4a aaa' IuintemajdesvaziadodetodaacargapoU- II ai 3(1 111111 Irmca-depois na devolugdo de prerrogati- I Fccritl im Ivas devidamente podadas ao Congresso e, | CSwlllUra ........¦¦¦¦ QO AAA Imaxstarde, da reforma da Lei Falcdo. | #¦ ••••¦•••...••••. 9&iUUU| I

«r.'SS:L'ar Mensaisfixas durante a construcao.... ....3.000tores no Congresso, para os acertos da rettir. I WWJ Ima eJeUoral. Que poderta sair este ano, em | PP\ p5**"!—|----^ 1—1 ,-, -¦...¦¦¦—m I

SSPpHll ^°!S(Sf2t,?dVe,2B?0'comtodososaa-hora. se vierumpartidoMetro,dttmo. I apartamentos de frente. Salae quartos I

g&KA'SS Sss4v\ .'.lltmmm acarpetados e azulejos ate o teto na cozinha e

rtjpwor deque, entre salvor os aniis ottos V , v&mlS R B pfM area de SerVICO. I

^i^s.ai serT^s^w^uSn^£, -h yP^LOw^JB

Play-ground no pilotis, esquadrias de alumfnlo, I

liSSiaiV'- S® r7>S^wi 8^le?Lnaescri,ur^ JnpcessUd, para daqui a pmco, para jd. pode usar seu Fundo de Garantia como '

Ivio, expmta^me^d^Mastaureoi^L I uucidiolagoH — miguelrwLnoes Pa9am6nto, financlando o restante em Ip^o juramento doPresiderde, repetidas em ate 17 anOS. Venha Ver aOOra Ittda parte como agora em Boaotd. Mas I I ** Iestdo nuas. Para resguardar a satide dibil I Financiamento:

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aa evferma, reclamam-se alguns cuidados Incorporagao, Planejamento e Vendas: Imuitos trapos. Nua empilo, elandoagUenta mK Hy^fjtos do inverno nem as chuvaradas do I s| •

v^MwCwxotxiw^BriiM^jonmpom^ 11 Construcao: •WuaUruguaiana, 55 - gr. 924 ;|"¦ J 32' VIQA ENGENHAaiALTHA ¦'"ADXJIC Tels.:221-3663,221-9996e222-9514 |^mmBm^mmSmSSSSSmSSSSSSmm L_ engenharia ltoa. COMERCIAL construtora S.A. CRECU1454 I

... '

Coisas da política

H c;il vilB* LOBO

LUCÍOIO LAGO MIGUEL FERNANDES

Financiamento:

Wúã Uruguáiàna, 55 - gr. 924Tels.: 221-3663,221-9996 e 222-9514CRECI J 1454

Construção:VIGA ENGENHARIA LTOA,

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--••• r"12 _ 1" Caderno s&bado, 14/3/81 ? JORNA1 DO BRAWL

§ Paquistao envia hoje presos politicos para a

Libia

Mdrio Chimanovitch OamM<*/AP Ccrmftninit,j8Sp Damasco — O avi&o que ra a Libia. Com relaQ&o ao

, ^vjiW , , J. ...J, <* x JsKnUt Jm' s, transportarA os 54 presos pedido sobre odestlno dosGreve dpi\fl It&lia & np f-iSlfe , .»¦•¦ -jpHMRf - politicos paquistaneses li- seis presos, o Embalxador

;Yi. aeixa liaua a pe bertados em troca do res- emDamascolnformouque

Roma — A Italia flcou pra- Os mAdicos de hospitals em MMm' gate dos 102 reftns seqUes- seu Ooverno "estA fezendotlcamenteapAontemporcau- todoopalsprossegulramtarn- . jM H- trados no avlAo desvlado o posslvel para encontrA-M 8"ve y* transporter Mm cow a greve Mete** para Damasco, por mem- los".

S ». v.;.- bros do ExArclto de Liber- Na Capital siria. hAM-„ UIL. exceto em Roma onde particulates Induldos no 81s- n^Texlrtnc?M

sAoTdestl-circularam 48% dot 6nibus tcnm dt StUde Naclonal. Es- •• . ,"•<• •.-w hoj© d© Karachi, ferA uma mas cxigvncias sao uesti'p.'' porque o Comlte de Luta que tas asslnaram acordo com \, ,lv^- escala tAcnlca na cidade nadas a senrtr mals comoatuasobre01 trabalhadoresdo Oovemo quepermlte a cada jft .-* -... jPr&WwS?»^ag¥&fc t iS\ slrla de Aleppo e seus ocu- uma adveruncla ao Oo-transporte municipal da clda- um ter 1-mll 500 paclentes e Hr i *• -'¦ 'I pantes,emoutroaparelho, vemo paqulstanAs no sen-de consider* insiflclente oau- cobrtM mil 700 Uras^nensals .; mq a Libia pais que acel- tido de apressar o desfecho

|

v. Tripou*

nifestsgAoduranteoencontro, So^^nMtldos*os presos^na .'J-' . -¦ Exigfenclasde Oltimaho- ^tSsreftM. MA^entAo!

Espanha acusa outro militar clo^o^o^roporto8de ®j«a^omarespostapo-

¦•'r:' nhol, o Coronel Jose Ignacfo presos 78 homens envolvidos f< -1 mZtomlSiMOo- 6^I>» SnSSti;%&!££. Sf«°?muMcLcom.II rr^£,"!iSS£S?£: SSSS'S-rS

»1 nS^'Xi^SpSL "ri^er

SSSi'SSSS: ^»,1SSS£hSS

^ 2totof^fcfcdrata^ rantias'Swescrito^qu^ "oSfl^fto'de^OT8?^

Jk? <1* pivlifto BllKlada Tl T\ • *| _LL_>iJ^ „VLJt Govemo do Paqutetfto tat sos havlam chegado ft Li-fw^sssr' Beg"1 p°de Dois mil uiuversitarws s^s^vss-

iv Moscow Ubertabailarino ««

«2TbSunS"J«SS"i2 I elei^ao prOtBStQM Wfl IllgOSlQVlCl wo'iKToi'i^i

anos, naiianno sovieuco que ./.< v-- ;.¦¦.¦: _ .... x-. mabad oermlta a saida dottd^ ra1wSo0do^o°D^d? ^ geris em^lmtel fMsem'teall- Belgrado - Cerca de 2 mil estudan- A inflac&o na Iugoslftvia atinge hoje pais de seus parentes e para a veriflcacfio de sua:c" wtom^o aseupaST??^ zadas agora, o Partido Likud, tea universitteios realizaram manlfesta- uma taxa anual de mate de 45% e, no bens mOvete. Querem que carga humana.«{' ' dwwls.ft>l llfrfita^ftrflaffolt- w. do Prlmelro-Mlnlstro Me- cfto de protesto contra • eleva$Ao do anopassado,houveumaquedade8%a suas proprledades no Pa- ri™». -nTlt_.;. ";T cia sovUUoa, duaa horas apfis T nahem Begin, consegulrla ape- custo de vida e prlvil6glos des&utados 9% na renda real da populacfto. Lideres qutetfio sejam vendldas e o tomno8 <6 havia um rela-r;J^ ter sWodetldo por um policial ms25 eadelnu no Parlamento ^ autorldades «overnamentate da do Partido Comunista e dos sindlcatos produto das vendas con- ^Wtoontem m aero-

1 town mon Peres, obtetla 52 cadel- do pals. Este fol o prlmeiro grande slnal ses, que a perda do poder aqulsltlvo acordo final prestes a ser'or- Segundo a mesma fonte, o ., ras, revelou uma pesqulsa pu- de descontentamento estudantll desde veriflcada no ano passado nAo poderft VIVOS OU MORTOS concretizado — a se julgarK" *MH«rinn fht tntormgaHn nnma bllcada ontem no Jomal Jeru- a morte do Presidente Joslp Broz Tito, . ser mantlda por multo tempo sem que pelo otlmismo dos nego-delegacla prtxlma S sua casa e salemPoat. em malo do ano passado. haja grande tensfto social ho pals. A Libia anunciou oflclal- ciadores—as concedes no

ISC' •iverUdo para nto mats reu- . „ indenendente li- Pristlna t a Capital da provlncia mente que aceita receber interior do Boeing comeca-'••otjrt' demdo pelo ex-Mlnlstio das A manifestaQAo come?ou na quarta- autflnoma de Kosovo, na frontelra com os prlslonelros escolhldos ram a melhorar para os

13 SSJ?.^S^aS: R«la?6es Exteriores, Moshe feira passada no campus da Universida- a AlbAnia, a mals pobre reglfto de toda P^a^Os^stea- retens.¦ms respondentes norte-amerl- al- de de Pristlna mas a pollcla s6 Intervelo IugoslAvla. A renda mAdia de seus habl- SMSzteuf^adevef.'- canos,re]eitouversAopublics- no dia segulnte, dispersando os estu- .tantes equlvale a apenas um sexto da ndtiram finalmente que

o- da por Jornals aovtttlcos, logo dantes com bombas de gAs lacrimogA- reglstrada na Eslovenia, a mate pr6spe- mna fudneira do aeropor-'•n-u:-

sar da esmagadora malorUio neo. Um poUclal foi ferido a bala e 12 ra das sets repUbllcas e duas provincias ^etoltam estAo vivos ou tosubtert a b®"1®

SSmenteQdesUudldo^m outros a P^1™8 &0* manlfestantes. auWnomas iugoslavas. Apesa^ da nova sltua- em que lltaentas'"'TO' gjgff*.'5!*** ^^HIH « cAo, os negociadores sirios remAdlos e clganos, alAm

WBBBWBPBB IndlcouoUkudcomaocadei- ff/>mnti/ili'emn pocciirrro «n nnio e PaQU^tane568 mostm- deAguafresca,eramtrans-• PgBadefscrutA-locomoes- Yuri Steoanov ras e o Partido de Peres com MAGfflOnUllSTflO TBSSuTElB flO DdlS vam-se francamente oti- portados para dentro do;^p-pm.9

tun ouspunvv ^ mtetas quanto ao desfecho _ Boeing. Afexlnelra dlssen a • i» ' ,

Dez meses aD6s a morte do Pre- xlstas com plnceladas de praema- da a^Ao de plratarla. Tan- Que os Dassageiros esta-

ii' y . !? Protesto atrasa vdo Ulgl^S cisjordAnia Sidente Joslp Broz Tito, o principal tlsmo capltallsta, como tem sido to que o prtprio Embalxa- vam moralmente alque-'^ra. / Londrea - Os ftmclontolos servi?o'de lmlgra«ao que tra- o* rMuitados das M-souisas problema enfrentado pelas autorl- seu estUo nas dAcadas mate re- dor paqutetairts em Da- brados e reagiam como se

c:irji faltendegArlos e da imlgracio balbam em Heathrow e mals de oplnifto francamente fiivo- dads iugoslavas 6 o ressurgimento centes. masco, Shahrayer Khan, estlvessem dopados pela•ioorici do Aerojxwtode Heathrow, em cinco aeroportos da EscOcla {ftyeta a OposlcAo, das regionaltetas nas A grande contradicAo a ser con- aflrmava aos jornallstas estate fislca e pslcoldgica.an y. Iiondreticumprirama ameaca que. a partir da mela-nolte de tram claramente a iiisatu&i- reotibllcas e duas provincias tornada t a que permlte a coexls- Que nAo ba nada de novo Ele revelou que os seqQes-teltaporMuHndlcatodereaU- qulnU-felra.comagasaemuma cAodapopulacAoemrelacAoA autdnomas que integnmi o pais. iAncte de ptoframas econAmicos nessas exigfencias. Elas fa- tradores estavam armadosrii? aruma OpetacAoTartarugae campanha de estrtto cumpri- poiitica do Oovemo Begin pa- Em send, os otto membrds da Jun- noHa m* mnt« voitndffs zem parte do contexto que com plstolas e granadas e

If con^^pro^atrMoa

ZJSJSSS&VSw SlsSSS! envcjve^ «orto de Uber- p^K-exclK". ;

;t ,( n „ , na em esnerasdecinco horas. S^5^nSS<ta»d(£p^ ' mate explicitos sobre a sltuacAo, com restrlcfies constituclonals ^cilodosr^nsedios pre- O Boeing pennaneclasaeo Os sindlcatos determln^itan A opera«Ao deverA durar trts 8S*oatta^5SasjAdecta- mas JA nAo conseguem eaconder quatequer atos que "prejudiquem a. !^hS^« moniftS cercado por soldados e vei-„bhq aos flscals da aMtadega e do dias. raram que, se eleltoa, irAo ne- perigo de sentlmentoa separattetas unldade domercadolugoslavo". Na culos mllitares sirios, aoKMfi gociar a sltua«Ao da ClsloRiA' que s6 a personalldadecarismAtlca prAtlca, a IugoalAvla estA-se tor- ? m P^m' ? n165®0 tempo em que umcbnut —_..i„ <nte ocupada com o Rel Hub- do falecldo dlrlgente parecia nandoum pate com oltoeconomias S?V^0 2^2!^ de ambu--w** >\.<S

-S ^. - s^, poc^o abrlr mA0 de conter. dlfcrentes",aflrmou,recentemente, ®re*fn*e Yf1*'iosfio- 1 - *»># |»> - v 80% do territ6rlo. mm am. viagem para a Libia. melho Sirio (equivalente Acsfcav ^¦¦1 n p«rtMn h» P«*« ia dMii Em tempos defartUTa talvez ft»- lOcwentai em as- Na mensagem transmiti- Cruz Vermelha) encontra-' ¦!. #•mmmm ¦ - %; - SSfit » **>91 oontornar as disputas da A torre de controle do vanvse estacionadas m-tnfi i . "ii, '

verter a atual politlca do Oo- entre as repdblicas, acredita o Go- Umindiciodaprofkmdidade das aeroporto de Damasco, os Area com seus motorlstas[ U , ^vemo Begin de implantacAo verno, mas a IugoitiAvia enfrenta divergfinclas entre as reptiblicas fbl seqUestradores exigiram de prontldAo."is or- de colOnlas judlas em Areas de hoje graves problemasecondmlcos, a lnsistente sugestAo de autorldade as "garanttes intemacio- A unica coisa que pare-nj;1 PoputtcAo'Arabe macica. So- com um deficit de mate de 2 bllhdes dos Govemos da CroAcla e da Eslo- nais por escrito". Numa se- cia certa no iniclo da noiteliu-. .BM* de ddlares em sua balanca de paga- vfenia para que se estabelecam pos- gunda mensagem, pedl- de ontem 6 que os passa-¦ahon T^^ag.'-'-1^|| ,rn WMiMotffc, ou^L cSfmM MH mentos. Em Apocadecrtee, torna-se tos alftmdegArios nas frontelras en- ram que seus famiiiares geiros do Boeing continua-Bb'cfi S£5irta8toW(^^pr? mate dificil tambAm saber atA que tre as regl6es, o que contrarte fron- acompanhassem os presos vam submetldos a uma ln-

aen^a judalca na cidade, cons- ponto se deve cohclliar linhas mar- talmente a unldade da FederacAo. que serAo transferidos pa- tensa pressAo pslcoldgica.

\ as elelcfles, que deveiiam Murtaza usa "Espada"

a SrSSS Iereia da Polonia adverts »„JuISf^,¦*— mmW' v ; x'" Hn q w"*|1 G «/ signiflca A Espada. Zulfikar comando de Murtaza Bhutto,^ ~ P \

' ™ que decldlu retirar seus trts i t* All Bhutto era onomecomple- o grupo expulsou um de seus

KovXXvara desordeme repressao smwksx sasr^j^fisK

*J I / 100° vdo tripidado desde Gaearin as .pesquisas v*m dando aos r* v*vuv» v if ordem do General Zia Ul-haq, Mlnlstro executado, por su-g vitOria. sob a acusacAo de haver man- posta colaboracfto com o Go-

Ji, • Vareovia — "A PolOnla nAo pode se con- Como uma resposta aos manlfestantes que dado assassinar oposltoies no vemo de Zia. Raja Anwar t.,r>cibf Sovuz Drenara acoplaaem T\ l* verter num pals de desordem, nem num pais protestaram pelo que chamaram de "morte tempo em que cheflou o Oo- procurado pelos ex-compa-aitt* u «. 5.. n„n „ln lleng fl17 de presos politicos", advertiu ontem o Episco- de patriotas e comunlstu poloneses por or- vemo do Paquistao. nhelros, pols sua execu?6o,

yazy* Acredlta-se. cont^o, que seja pado ao final da 178* Confertncla reallzada demdosnaclonaltetasJudeusnaepocastaU- Com a morte do seu prtacl- por tralcflo. fol decldlda.JI m,n em VarsOvla, sob a presidAnda do Cardeal nista", Xante disae. na reunlAo com a comls- , pal dlrlgente, o Partido do Po- Com a mudanga na ctipula,» ¦ noke VllrtorSavtoykh, tonga- ritncla^vajgcnlcadepw- (T|16 CFISC Prlmas da PolAnla, Bteten Wyszynsld. Dlrl- sAoquepreparaoCongreuodoPOUP,queo voPaqulstanAs,proscrltopelo Murtaza transferlu a sede de(i_-» . dos qulnta-fclra ultuna no » manwicla no espago, desnna- "1 glndo-se

partlcularmente A ConfederagAo So* antl-semitlsmo vem de um "poco de Aguas regime mllltarde Zia, passou a ° Londresparaumapartamento•cM ?. pacoabordodanaveSoyuzT- da asuperartoaososrecordes naccmi Udarledade, pedlu "ordem, dlsclpllna e pa- turvase sempre folestranhoaoscomunistas." ser dlrlgldo por sua vUiva, Nu- em Cabul, no AieganistAo, ain-'t*2'- °n^e?_n°nn^' .i°fM*tVat^re8 ^ J p«*OOULI clAnda". zrat. Afllha, Benzlr, contlnua a da segundo a versAo oflclal pa-•stilvi- mente em tomo da Terra, pre- dentals reglstram queanova . vii»». Depols de folar da "dlficll sltuacAo" exte- _» militar nas flleiras do PPP. aulstanesa. De 1A terla olane-parando-se para a acoplagem Soyuz estA sendo submetlda a ¦ 5 An p?r»trtn r^n. tente na Pol6nla, os blspos flzeram um apelo PreOCUpaQftO Mas o Alho de Bhutto, Murta-. jado o seqaestro aereo. Os fun-

„10;T «»mo laboraWrio orbital _sa- proves que podem ter como nhtT,», rv.ng v<nnning aos sindlcatos lndependentes — que repre- za, segulu outro camlnho: dte- cionArlos paquistaneses apon-~-hn flnalWade aperfelpoar os vOos . cohflrmou ontemmreo Cover- sentam "uma grande esperanga" — para que O Secreterto de Estado norte-americano, poetoa vlngaramorte do pale tam como evldincia dessas U-^ i S efetusd°s pela , . Peoulm resolveu em concentrem seus esfoifos nas taretss socio- Alexander Hjdg, classtflMU de eiwrme . a derrubar o General mu?ul- gagOesofotodeocomandante' raroM^vei^odopri^l- unttoSovltUca desde 1967 proflsslonals. de defesa dos trabalhAdores manobra mUltar que m forgasdo facto de mano ortodoxo que se lnatalou da^peragdo. que usa o pseu-

^v.fi ^F^n' iimpmento da nave Soyiu T-4 Sesuas condlcfles de exlstehcla. VarsOvla vAo reallzar este rnAs tm vtAo* no PalSclo de Islamabad, jyn- d6nta» de Alaincir (em home-¦ m llzado por Yuri Gagarin. asslnala o 100° v6o tripulado, genwiay io pus nos momos palses comunistas, Inclusive na PolOnla. tou-se a outros lovens radicals naaem a um sultAo aue se re-Todos os obletlvos do novo desde a hlsttrlca focanha de Provocacfto situagfto t "grave, embora nAo Uo preocupan- do PPP e ftindou a organlza- vni^n mntn. a HnmiSoran hri.•- programa Soyuz T-4 nftoforam yuri Gagarin, no dla 12 de rrovocasao te quanto a de deaembro", dlsse o porta-voz £&oAl Zulflto t^aXescolhlTpSapri-rvv

***'!• - pelo. soviltlcos. abrll de 1961.: ¦ . *1^SSZ*£S£& "Todos

devem levar em conta o bem su- ^ ^ „ ^mtAo pouco tempo de exte- S^TO^oh • ¦ «-.*r * imoo' j- i ^ "solucionaram hitores que nAo premo da pAtrla que t a liberdade e a sobera- Haig dlsse que uma das colsas que ttecla, o grupo JA experimen- aeroporto da Capital afega.6 EUA acueam URSS de chailtasem esUvam de acordo com OS in- nia", indlcou o comunicado dlvulgado ao final incomodam «n relacAo A "total preocupa- tou uma luta interna e ate mu- OideArio da A1 Zulfikar ede

teresses da establlidade e da rtn ri» Hnt« rtia« -n« trahaihndnm« Qio" da lmprensa com a sltuacAo em El dou de nome, para ExSrclto de seu sucessor, Gx6rclto de Li-Mosoou — A Embalxada - Aiquivc/UM '

unldade" da nacAo devem tomar culdado para que seus esforcos, Salvador A o perigo de que a PolAnla e LibertacAo PaqulstanAs. Ao A1 bertacAo PaquistanAs, 6 aindaamericana acusou ontem o . - ... • A . "/ ^hjkHt,anHn uma wnmfurfn «<Ha pain, sltuacAo do AfeganlstAocontlnuemsendolg- Zulfikar se atrlbul, por exem- pouco conhecldo, mas nAo seGovemo sovittlco de tentar Apos meses oe ameacas ae nAo selam utllizados para fins pessoais, estrel- noradas. "HA um endureclmento da politlca plo,oatentadoabombasdel6 duvida que seja um mlsto do

if,"; chantagear dois oflcials, Major expurgos e medlflaa disclpu- ouporgnirHW^«">«»ao^lnterew>«da da UnlAo SovlAtlca", advertia Depois, o por- de fevereiro no EstAdlo de Ka- pensamento de Zulfikar AllJames Holbrook e Coronel nuea contra dueitistas con- nacAo", disseram os blspos. ta-voz do Departamento de Estado, WUliam rachl, pouco antes da chegada Bhutto — um politico populls-Thomas Spencer, a Dm de | wArlos ao pmom e lunciona- "Todos devem observer umA Hi«.ipHna Dyess, explicou que o termo "enorme" do Papa ao local. Ao Exftrclto ta adversArio do "imperialls-obrlgA-los a cooperar com a '» ,-sxi rios^ae unna-aura neis ao prudente, frente AstentatlvasdeproVocagAo usadopor Halgparaclassificar asmanobras de LibertacAoPaqulstante se moamericano" — compltadas

_ KGB. Segundo a Embalxada, \ maotono, o piano dorovo, e perturbacAo da obra de renovacAo. A pru- mllitares comunistas—6 evidentemente tela- credits o seqOestro mals longo da ideologia comum a uma s£-os sovlAtlcos ameacaram pu- / - em edjtoriahui primj^ _pAg- dAncla A necessArla na atividade atual, sobre- tlvo. da Hlsttrla da avlacAo. rie de organiza?6es terroristas

.. SSto tudo no que se refcre As relvlndlcacoes e A entrega de equlpamentos, como mAqul- Aflrma-se que Murtaza da Asia (Extrcito Vermelho> ' de Holbrook com uma mulher i"' manutencAo da ordem social", comentarAm. nas de escrever e de imprlmlr, no total de Bhutto, secretArio-geral do Japon&s) e Europa (Beader-(Usndurwte uma viagem que Sfdi Sm Trts membros da dlrecAonaclonal da Con- mala de 200 mil dOlares, reallzada pela central ELP, recebeu apolo financeiro Melnhof e outrasi, todas, alias,o militar fez A VcrAnla. ^ *1^ fcderacAo Solidarledade foram envlados «tnHi<»ai Ty.rt*.«m>rtpjna aft-tto a rmk do Coronel Moammar Kadha- JA vinculadas, em termos de•no O protesto colncldiu com a L' | ; r>-Jg > x S2^iMiSv«Ma^«fflneS. Radom, para avallar a sltua?Ao e transmitir deracAo Solidarledade, da PolAnla, fol quallfi- fl., da Libia, e algum estimulo agAo prAtica. O encontro depubllcagAo de um jptlgo no JB Si mvetf 08 resultadoa Ao Uder Lech Walesa, que IrA cada pela ag«ncia sovietica Tass de "crescen- por parte do Oovemo prt- Murtaza com Carlos, neste as-

.h Rh Jomal Sovletrtmja Bosria sa- • • -^jML 1,111 el™ graves aegunda-lWra A cidade tentar impedir a defia- »« ^ "» p»ia- sovietlco do AfeganlstAo. Duas pecto, 6 slgnlficativo. Carlos,, ,

' 0 env0lvl?st0 de OEM ESCLARECIMENTOS S«*o dA greve de advertencla, convocada rUa™^«ves daCIA txmwu antes do seqOestro de acordo com os semgos se-loti Holbrook com a suposta na- ¦ flHK SEM Ebclabegimbwtos independente local para ... — do Boelng-720, Murtaza teria cretos ocidentais, estA por trAsmorula sovlAtlca e dlawido _ot11 ouarta-fclra.' A agAncla Tass comentou que os ftindoa viajado a Tripoli e conierencia- de dezenas de operacAes terro-" que ambos partlclparam de Na quinta-lfelra, Adam Mi^hn«t, um dos destlnados aos polonnes constituem uma do com o terrorlsta Venezuela- ristas, atentados e seqOestros

x*; umafHAlnhacommultevod- jvzatesolu^oenconteatepe- ninnantoa t)n fyimtt* Ant/vi»«i»«a awiai operagAo encoberta da CIA, que tem wcursoa no Oich Ramirez SAnchez, ou aSreos envolvendo naclonali-¦n?br ca. A Embalxada acusou o ar- to .Oovemo nem deu detalhes (KOR) foi levado A sede da magistratura de flnancelros, vlrtualmente lllmltados, para Carlos, a flm de preparer os dades tao diversas quanto aelhru tigode&dso, alegando que ele S"0 Va^Svlaoixle o Procurador oiwUficou que £M"z"r «>Pe«C6e» especlate no estrengelro oitlmos detalhes da operagAo. alemA, a japonesa e a pales-

. b. ; visa encobrir a partlclpagAo fimda crlsepoUtica. Ltmltou- a^Mn^tr^ve*sMrsemanaa Aindamentalmente para fins IdeolAgicos Esta versAo A de funclonArios una.DV612 sovlAtlca no caso. HolbrookjA ^ »bre os^btemas ^ de^AcS e q^e tajlibtai^Ao poderla «ubyersivos contra m ^s romunistey". do Govemo paquistante. Em Karachi, a viuva de4^5 voltou aos EUA, no lnlcio do IRHBIRBISi- ^ar a CaplV sem autor^Ao da pStela. •"!«««»•» agAmsla, A "desti- Murtaza e seus companhei- bhutto. Nuzrat, tem reltoques-•'ano, mas Spencer alnda seen- M

it. £ ^Pdncipalmentecomosjo- ^Sue m a^ebw a noS- nadoA ImprensAo de pwifletos de propaipm- rosestAo sendo julgados atual- tao de dlstingulr o PPP do¦ contra na URSS. Major Holbrook vera. McA^7te da^^lu^ -d^mIe mente no PaqulstAo, como re- grupo criado por seu fllho. E

_ i i. y" * V ,• Revelou que, embora nAo a aceitarla e que se recusa a acatA-la. da AFL-CIO, tudo chegou a seu destlno ^ fAns, sob a acusacAo de terem no prlmeiro dia do seqOestro,b Carter publicar^ membnas maiorla dos estudantes traba- Jacek Huron tmab*m estA em liberdade con- AsAssoclac6«da Reristencia da Tcheco- ^ado^ap^e^^o no anollif • i . • J ihe de forma consciente e res- rii-tunai, mas mm fac'lldade de movtmentog, EslovAqulae da POlAnla dlvulgaram oomuni- passado para receber treina- nes vinculou o partido ao des-l|k Atlanta — O ex-Presldente voz, o contrato serA assinado |^,nE&voi nlfflm« nut.H. ao contrArio de Mlchnlk. cado em Praga, afirmando que "a atividade mento militar a flm de derru- vio do Boeing, o chefe dos "pl-

dos Estados Unldos, Jimmy bulram panfletos relvindlcan- O Primelro-SecretArlo dp POUP, Stanls- das forgaa anttsoclallstas na Potonia serve bar o Govemo de Zja Ul-haq. ratas", Al^^ tquenavenla-Carter,' assinarA em breve con- r?i^ do a queda de Deng Xiaoping law Kanla, dlsse que oPCJ&isusarAo and- aos revanchistas na Republics Federal da Servlgos secretes do Paquis- de se chama Sallamulteh

FH trato para a pubUcaCAo de um e seus seguidores. "Mas elel semitlsmo para alcangar seus obletlvos. Alemanha, o que constttul o verdadelro perl- tAo e outros palses detectaram Khan Tlppu), exlglu, em trocai -1 no mJmArta. «nhi» o« receb«A nem a edltora Inte- ^ . J~* canazes de acres- declarac&o fol feita quatro dlas depols que mil go para a paz na Europa". Segundo o presi- que antes desetornarconheci- da libertagAo das mulheres e, - llvro de membrias sobre os ressada, mas acredlta-se que 'J^caPazM oe acret S|^?~^ncentera

associagAo patribtica Snteda AssoclagAo poloneu, Wlodzlmlerz da por praticar atentados, a A1 criangasque vlajavamnoapa- :y°s que passou na Casa selaaBantamBooks.deNova Grunwidfrealizaram manifestagAo em &en- Sokorkl, sua organlzagAo tem 650 mil mem- Zulfikar tlnha sua sede em relho, desculpas pObllcas do

I Branca. Segundo seu porta: Iorque. de a sltuacAo A excelente", te ao antlgo prAdio do MlnlstArio do Interior, bros e observa o atual perigo na PolAnla, , Londres. Nesse meio tempo, regime de Zia po ter confiindl-sr*^7 dlsse Deng. para lembrar a rebellAo de 1988. pronta para atuar "contra a anarquia". na organlzagAo houve uma dis- do os dois grupos.

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Ia Caderno ? sábado. 14/3/81 ? JORNAL DO BRASH

Paquistão envia hoje presos políticos para a Líbia

Vi Mm A. r»»

Exigências de última ho-ra pareciam complicar odrama dos reféns doBoeing paquistanês esta-clonado no aeroporto deDamasco. Os seqüestrado-res pediram ontem ao Oo-vemo da Siria, às NaçõesUnidas e & organização hu-manltàrte Anistia Interna-cional que lhes dessem ga-rantias por escrito de que oGoverno do Paqutet&o Irácumprir o acordo decididona quinta-feira.

Além dos 55 presos poli-ticos (vlaJarAo 54),os se-qttestradores querem ain-da que o Governo de tela-mabad permita a salda dopais de seus parentes ebens móveis. 'Querem quesuas propriedades no Pa-qutet&o sejam vendidas e oproduto das vendas con-vertido em dinheiro.

ulâncias síria» a poucos metros do Boeing estãa prontas pará receber os reféns

universitários

^^^^^Hperdereleição

Tel Avlv — Se-as eleiçõesgerais em Israel fossem reall-zadas agora, o Partido Likud,do Prlmelro-Minlatro Me-nahem Begin, conseguiria ape-

<" j - nas 25 cadeiras no Parlamento: de 120 membros, enquanto o

Partido Trabalhista, de Shl-mon Peres, obteria 52 cadei-

v ras, revelou uma pesquisa pu-bllcada ontem no jornal Jeru-aalem Poat.

Um grupo independente, 11-derado pelo ex-Mlnlstro dasRelações Exteriores, MosheDayan, também elegeria al-guns membros para o Parla-mento, através de votos dlssi-dentes dos dois Partidos. Ape-gar da esmagadora maioria, oPartido Trabalhista perdeu al-guns pontos desde fevereiro,quando uma outra pesquisa

¦¦NRHríHBB ' indicou o Ukud com 20 cadel-Yuri Stepanov ras e O Partido de Peres com

Moscou liberta bailarinoMoaeou — Yuri 8tepanov, 33 .........

anos, bailarino sovlAtlco queftigiu para os Estados Unidos "em janelro do ano passado, - i;retomando a seu pais poucodepois, foi libertado pela poli-da aovlAUoa, duas horas apAs - -ter sido detido por um policial .a paisana anteontem nas nus ..da Moscou, disseram fontesbem Informadas.

Segundo a mesma fonte, obailarino foi Interrogado numadelegacia prõxlma A sua casa eadvertido para nAo mais teu-nir-ae com correq?ondentes daimprensa oddentaL Nos últl-mos dias, em entrevista a cor-respondentes norte-ameri-canos, rejeitou versAo publica-da por Jornais soviéticos, logodepois de sua volta ao pais/^^^^^^^^Hsegundo a qual ele estavaamargamente desiludido com• vida nos Estados Unidosnaisdu As tentativas dos ame-ramos de recrutA-lo como es-

Belgrado — Cerca de 2 mil estudan-tes universitários realizaram manifesta-çáo de protesto contra a elevaçAo docusto de vida e privilégios desfrutadospelas autoridades governamentais daIugoslávia, na cidade de Pristinano Suldo pais. Este foi o primeiro grande sinalde descontentamento estudantil desdea morte do Presidente Joslp Broz Tito,em maio do ano passado.-

A manifestação começou na quarta-feira passada no campus da Universida-de de Prtetina mas a policia s6 interveiono dia seguinte, dispersando os estu-dantes com bombas de gás lacrimogé-neo. Um policial foi ferido a bala e 12outros a pedras pelos manifestantes.

A inflaçAo na Iugoslávia atinge hojeuma taxa anual de mate de 45% e, no,ano passado, houve uma queda de 8% a9% na renda real da população. lideresdo Partido Comunista e dos sindicatosiugoslavos advertiram, nos últimos me-ses, que a perda do poder aquisitivoverificada no ano passado náo poderáser mantida por muito tempo sem quehaja grande tensáo social ho pais.

Prtetina é a Capital da provínciaautônoma de Kosovo, na fronteira coma Albânia, a mate pobre região de toda aIugoslávia. A renda média de seus habi-

.tantes eqüivale a apenas um sexto daregistrada na Eslovenla, a mate prôspe-ra das sete repúblicas e duas provínciasautônomas iugoslavas.

snor.

CISJORDÂNIAOs resultados das pesquisas

de oplniAo, francamente favo-rAveis A OposlçAo, demons-tram claramente a insattsb-çAodapopulaçAoemrelaçAoApolítica do Governo Begin pa-ra os territArios ocupados.Neste ponto reside as princl-pais divergAncias doa dois Par-tidos. Os trabalhistas JA decla-raram que, se eleitos, irAo ne-gociar a situaçAo da CiaJordA-nla ocupada com o Rei Bus-seln, podendo abrir mAo defW% do território.- O Partido de Peres JA decla-roíl também que pretende te-verter à atual política do Go-vemo Begin de implantaçAode colônias Judias em Áreas depopulaçAo Árabe maciça. So-bre a questAo de Jénisalém,Peres declarou recentementeque se chegarem ao Poder, ostrabalhista» fortalecerão a pre-sença judaica na cidade, cons-traindo 50 mil apartamentos.

As eleições, que deveriamser realizadas em novembro,foram antecipadas para junhodépoia que Begin perdeu a-'maioria no Parlamento, devi-do a deserçAo da tecçAo Rafl,que decidiu retirar seus trêsrepresentantes da collgaçAogovernamental. Desde entAo,as .pesquisas vAm dando aostrabalhistas a vitória.

Igreja da Polônia adverte

para desordem e repressão

Como uma resposta aos manifestantes queprotestaram pelo que chamaram de "mortede patriotas e comunistas poloneses por-or-dem dos nacionalistas Judeus na época stsll-nista", Kanla disse, na reuniAo com a comis-sAo que prepafa o Congresso do POUP, que oanti-semitismo vèm de um "poço de águasturvasesempre foi estranho aos comunistas."

Varsóvia — "A Polônia nAo pode se con-verter num pais de desordem, nem num paisde presos políticos", advertiu ontem o Eplsco-pado ao final da 178* Conferência realizadaem Varsóvia, sob a presidAnda do CardealPrimas da Polônia, SteCan WyszynskL Dlri-gindo-se particularmente A Confederação 8o*lidariedade, pediu "ordem, disciplina e pa-ciência". '

Depois de falar da "difícil sltúaçAo" exte-tente na Polônia, os bispos fizeram um apeloaos sindicatos independentes' — que repre-sentam "uma grande esperança" — para queconcentrem seus esforços nas tarefes soclo-profissionais, de defesa dos trabalhAdores ede suas condições de existAhcia.

Provocação"Todos devem levar em conta o bem su-

premo da pAtris que A a liberdade e a sobera-nla", indicou o comunicado divulgado ao finalda reuniAo de dois dias. "Os trabalhadoresdevem tomar cuidado para que seus esforços,objfetivando uma renovaçAo da vida do pais,nAo sejam utilizados para fins pessoais, estrel-tos, ou por grupos estranhoa aos interesses danaçAo", disseram os bispos. ;"Todos devem observar umA disciplinaprudente, frente As tentativas de provocaçAoe perturbaçAo da obra de renovaçAo. A pru-dêncla A necessAria na atividade atual, sobre-tudo no que se refere As reivindicações é AmanutençAo da ordem social", comentaram.

TrAs membros da dlreçAo nacional dá CortfederaçAo Solidariedade foram enviados aRadom, para avaliar a situaçAo e transmitiros resultados Ao Uder Lech Walesa, que irásegunda-feira A cidade tentar impedir a defla-graçAo da greve de advertência, convocadapelo' sindicato independente local paraquarta-feira.*

Ma quinta-feira, Adam Mlchnik, um dosdirigentes do Comitê de Autodefesa 8ocial(KOR), foi levado A sede da magistratura deVarsóvia, onde o Procurador o notificou quedeveria se apresentar três veaes por semana auma delegacia e que tafi&bAm nAo poderiadeixar a Capital, sem autorizaçAo da polida-Mlchnik —.que se recusou a receber a notifi-caçAo escrita da medida judicial — disse quenAo a aceitaria e que sé recusa a acatA-la.Jacek Kuron tmabém estA em liberdade con-dlclonal, mas com facilidade de movimentos,ao contrário de Mlchnik.

O Primetro-SecretArio dp POUP, Stanis-law Kanla, disse que o PC jamais usará o anti-semitlsmo para alcançar seus objetivos. AdeclaraçAo foi feita quatro dias depois que milpessoas, pertencentes A associação patrióticaGrunwald, realizaram manlfestaçAo em fren-te ao antigo prédio do Ministério do Interior,para lembrar a rebelião de 1988.

que crise

já passouPequim — O Vice-

Presidente do. Partido Comu-nista Chinês, Deng Xiaoping,confirmou ontem que o Gover-'no de Pequim resolveu, em-graitde parte, crise pojltica en-frentada pelo pais nos últimosmeses. Em encontro com umadelegaçAo japonesa que visita' a Capital chinesa, o dirigentedisse que as autoridades locais"solucionaram fatores que nAoestavam de acordo com os ln-

, teresses da estabilidade e daunidade" da naçAo.

Após meses de ameaças deexpurgos e medidas dlsclpll-nares contra direitistas con-trArios ao Partido e funcionA-rios de linha-dura fiéis aomaolsmo, o DiArio do Povo,em editorial de primeira pAgl-na, recomendou a autocrítica,a reeducaçAo, a persuasAoamigável e acordos de compro-misao para pôr de novo emlinha os elementos mais rebel-des, Inclusive os que comete-ram "erros graves".SEM ESCLARECIMENTOS

PreocupaçãoO SecretArio de Estado norte-americano,

Alexander Haig, classlflcou de "enorme" amanobra militar que as forças do Pacto deVarsóvia vAo realizar este mAs em váriospaíses comunistas, inclusive na Polônia. AsituaçAo A "grave, embora nAo tAo preocupan-te quanto a de dezembro", disse o porta-vozWlUiain.Dyess.,

Haig disse que uma das coisas que oincomodam em relaçAo A "total preocupa-çAo" da imprensa com a situaçAo em ElSalvador A o perigo de que a Polônia e asituaçAo do Afeganistão continuem sendo ig-notadas. "BA um endurecimento da políticada UnlAo Soviética", advertiu. Depois, o por-ta-voz do Departamento de Estado, WilliamDyess, explicou que o termo "enorme" —usado por Haig para classificar as manobrasmilitares comunistas—é evidentemente rela-tivo.

A entrega de equipamentos, como mAqui-nas de escrever e de imprimir, no total demais de 300 mil dólares, realizada pela centralsindical norte-americana AFIrCIO A Confe-deraçAo Solidariedade, da Polônia, foi qualifl-cada pela agência soviética Taas de "crescen-te intromissAo dos Estados Unidos na Polô-nla", através da CIA

A agência Tass comentou que os "fündosdestinados aos poloneses constituem umaoperaçAo encoberta da CIA, que tem recursosfinanceiros, virtualmente ilimitados, pararealizar operações especiais no estrangeiro efundamentalmente para fins ideológicos esubversivos contra os paises comunistas". Oequipamento, esclareceu a agAncia, A "desti-nado A imprensAo de panfletos de propagan-da subversiva" e, segundo os "próprios lideresda AFLCIO, tudo chegou a seu destino".

As Associações da Resistência da Tcheco-Eslováquia e da Polônia divulgaram comuni-cado em Praga, afirmando que "a atividadedas forças antiaoclallstas na Polônia serveaos revanchistas na República Federal daAlemanha, o que constitui o verdadeiro peri-go para a paz na Europa". Segundo o presi-dente da AssoclaçAo polonesa, WlodzlmlerzSokorkl, sua organlzaçAo tem 650 mil mem-bros e observa o atual perigo na Polônia,pronta para atuar "contra a anarquia".

ii

os rejens ^

Begrn pode Dois mil universitarios IMoscou liberta bailarino percler

lUgiu para os Aviv — as elei?6esem Janeiro do ano passado, gerals em fossem reali-retomando seu pals pouco zadas o Partldo Likud,fol llbertado pela poll- -W do Primeiro-Mlnistro Me-sovtttlca, duas horas ap6s BP nahem Begin, conseguiria ape-detido por um policial |^HQF.: nas 25 cadeiras no Parlamentoa paiaana anteontem nas nias —--sj^. 120 membros, enquanto oMoscou, dlsaeram fontes ¦jgj^^glEL - - vj^^fc Partldo Trabalhista, de Shi-em informadas. mon obteria cadei-' Segundo reveiou uma pesqulsa pu-bailarino foi interrogado numa ontem no Jeru-delegacia prtxlma & sua casa epara n&o mau reu-correspondentes grupo li-imprensa Nos derado pelo ex-Ministro das

em a cor- Relates Mosherespondentes Dayan, tamb6m elegeria al-canos, rejeltou versio publica- guns membros para o Parla-por jomais sovietlcos, logo atraves de votos dissi-

de sua ao pals, dentes dos dols Partldos. Ape-' segundo qual ele estava da esmagadora oamargamente desiludldo com *< Partido Trabalhista perdeu al- outros a nedrasvida nos Estados Unldos Stuns pontos desde fevereiro,resistiu&stentativasdosame- quando umft outra pesqulsarlcanos de recrutA-lo como es- indicou o Likud com 20 cadei- D „ ' I •PlSo. Yuri Stepanov ®eo Partido de Peres com I\C^lOTtClllS1TtO

Protesto alrasa voo insles cisjordAnia Dez meses ap6s a morte do Pre-tiuuiM. n. „_, , j . sidente Josip Broz Tito, o principal

alltadegWose dXSao blmtSwT^ *****?*?*" SS'ZfT0 ^ &Ut°^doAeroportodeHeathrow,em cinco aeroportos da EscOcia opiniio, lkaiicMnente favo- dads iugoslavas 6 o ressurgimentoLondres, cumpriram a amea?a que, a partir da mela-noite de , ^SfSf das tertdfencias regionalistas nas A grande contradic&o a ser con-Ji£por^is^k;5,to_?ereali" qulnta-feira,come?assemuma cSda^S^om^ia^* 8618 repitblicas e duas provlncias tornada 6 a que permlte a coexis-zafumaOperasio Tartaruga e campanha de estrito cumpri- SKSl Sl. autdnomas que integram o pals. ttncta de proaramas econdScMffssKS"-" rssssrass? -"srsssssrsss. f^»«<°m^*'Z- ss^ts^s^sss

_ ¦ ria en^esDMasdeciMobam' Neste ponto reside as princi- ta de Governo evitam comentArios para suas necessldades especiflcasOs aindicatos determinaram A oMrlcKvert dSi t^s 2?" dwtfnciaa dos dois Par- mais explfcitos sobre a situagfto, com restrltfes constituclonals aaos fiacais da alftndega e do dias tidos. OstrabalhlstasjAdecla- mas j& nfio conseguem esconder o qualsquer atos que "preludiauem araram que, se eleitos^Lrto ne- perigo de sentimentos separatlstas unldade do mercado iUKoslavo" Na- 3mS:m-m- ffZggZZSfSt V»»fimmam,mi,Km. miact. .°SSSSkSS t£

j|H^ m *. . J . 1|| seln, podendo abrir mto de ?«„?!* dlrigente parecia nando um pals com oito economlas^ «' ' * '• 3K 80% do territOrio. conter. dlferentes",aflrmou,recentemente,

M^KtF^Wk gtk,*, i!^|a|Ki o Partldo de Peres jft decla- Em tempos de fartura talvez fos- um especlallsta ocldental em as-i mmmllF

''^^^¦¦j^ rou tamWm que pretende re- ^ mads fdcil contornar as disputas 8unt08 iugoslavos.S rn verter aatual poUUcado Oo- entre asrepiibllcas, acredita oGo- Umindlciodaproftindldadedas?»#•- dlToW^?u^L'SS&?S2 vemo. mas a IugoslAvia enfrenta divergencies entre as republicas foiI«^ -W^ '> 'i popoiacao^lr^hojegravesproblemasecondmicos, ainsistentesugestflodeautoridadeIPli mt 1 mm ;£' ^ J*r** a SesKe^&6m S^T 6flCit de de 2 bah<xs dos Governos da Croftcla e da Eslo-W'*t- «*. -'IS m 1»>% Peres declarou recentemente de ddlares em sua balanga de paga- v&nia para que se estabele?am pos-wWiiS^WBiingWlilr

'****> 9 ^-- que se chegarem ao Poder, os mentos. Em 6poca de crise, torna-se tos alfandegiirios nas frontelras en-' *« - - '-WLM^f trabalWrtM fortalecerio a pre- nials dlflcil tamWm saber at6 que tre as regiOes, o que contraria fron-; Sii>U5?Sup^entSt

PO"to se deve conclUar llnhas mar- talmente a unldade da Federate. ^

*Ji* foramantecipadMpwajunho 'T Tpv'I ' *>•-- ' . ' /IIbH^B^'' - wil deP°ls Que Begin perdeu a f /¥»«/l i /-§ W/|maloria no Parlamento, devi- lc/ fC/ %JL \JL\JL mT

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\ • * decicUu retlrar reus trts ,Kovalyonok (E) e Savmykh comandam representantes da coiigac&o n/vvl/v

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100? vdo tripulado desde Gagarin rS^^s PCLVd (leSOr(ltrabalhistas *

Soyuz prepara ,,Os astitmButes Acredita-se, contudo, que seja JJeilff CUZVladimir Kovalyo- (Undamentalmente uma expe-e Viktor Savlr^kh, lan$a- ritneia de nova ticnlca de per- mip Pfifiodos qulnta-felra Ultima no es- manincia no destlna- H v>lIoC -

paco a bordo nave Soyuz T- superar todos os recordes *4, circulavam ontem normal- anteriores. observadores oci- 1 fl DflSSOUmente em tomo da Terra, pre- dentals registram que a nova rparando-se para a acoplagem SoyuzestAsendosubmetidaa Pequim — Vice-laboraMrlo orbital sa- provas que podem ter como Presidente do Partido Comu-, lyut-6, numa mlssio que tem finalidade aperfelgoar os v6os ^ta Chinas, Deng Xiaoping,poroD^uvotambem comemo- espaciais ja efetuados pela conflrmou ontem que o Cover-wo200aniveraanodoprimel- unito Sovi6tlca desde 1967. Pequim resolveu, em»L^?™ Wpulado, lancamento da nave Soyuz T-4 grande parte, crise politics en-^SJ!0:™ Gasann. assinala o 100° v6o tripulado, &entada pelo pais nos Oltimos, ,T0°08 °p objetlvos desde a hlstOrica Caganha de meses. Em encontro com uman4oforam yuri Gagarin, no dia 12 de delega?4o japonesa que vlsita

de Capital chinesa, o dlrigente__ disse que as autoridades localsEUA acusam URSS de chantaizem "solucionaram fatores que naoMoscou — A Embaixada . Presses estabUidade e da

americana acusou ontem unldade" dachu^ageu dols ollclais. Major expurgos e medidas discipli-' nares contra dlreitistas con-SriSunn^". f • tririos ao Partido e funclonfi-

deHolbiwkCCttmim^^?h^ ~ * ^*"M'ae HoiDrook com uma mulner resducBcdo tvntiias&n

oJ^tM^z\U^rArSflem \ amigAvel de compro-o muicar rez a Ucrania. >. . miosn nam nAr hpft,PhitPr^C0lnC><ilu,iC0m llnha os elementos mals rebel-pubUca?4o de um artlgo no ^ V^<'" Ah»a^x\ des, inclusive os que comete-Jomal Soviettkaya Rossla JUm. ram "errostirizando o envolvimento de^°'^r?Pk co"la wposta na- ESCLARECIMENTOS

partlclparam de esclareceu a natu-ca. A Embaixada acusou o ar- lo Ooverno deu detalhestigo de &lao, alegando que ¦HHBI^NHHHBMHHi que levou ao* Part^( da crise poUtica. Limltou-no caso. Major Holbrook sobre os problemaslraque nao quer guerra de desgaste principaimente com os jo-

mitirA que sua luta contra Reveiou embora aIrft chegue "a um ponto morto Knairallfh com maloria dos estudantes traba-

converta em guerra de 11X118 declar8?d0 ayatollah de forma consciente e res-desgaste", declarou o Mlnlstro Irani Hussein Muntazeri, em pons&vel, alguns deles distri-iraquiano de Defesa, General de que tamMm estA buiram panfletos reivindican-Adnan Khairallah, em entre- ^hq DreDarad» em seu rtafs queda de 06118 ^aoplngvista pubUcada ontem em Bel- ^^

",?,?.^u e seus seguidores. "Mas elesao anunclar que lancard contra-ofenslva nio foram capazes de acres-

breve suas tropas para uma expulsar todas os iraquia- centar nada, o que mals uma"guerra quente". nos do territOrio iraniano". conflrmou na realida-situaQ&odlsse'Dene.

J™i,„u„.:..^»»«»««««,imm Bi U-k,tií^iWBMMMsaanps/imDuiancias sírias a poucos metros do Boeing estão prontas para receber os reféns

MokouAJPI

Mmcou/U Pt/Tos t

Arquivo/U PI

. 12 — 1K rERNACIOMAL Q S" CllchS V Caderno Q aanadò. 14T&êt P JORNAL PO BRAWC

Paquistão envia hoje presos políticos para

a

Oamoico/AP

Greve deixa Itália a péRoma — A Itália ficou pra-ticamente a pé ontem por cau-sa da greve dos transportes

públicos decretada pela Confe-deração (sindical) CGL-CI8L-UIL, exceto em Roma ondecircularam 48% dos ônibusporque o Comitê de Luta queatua sobre os trabalhadores dotransporte municipal da cida-de considera insuficiente o au-mento de 80 mil liras mensaisreivindicado pelos sindicatos.

Os médicos de hospitais emtodo o pais prosseguiram tam-bém com a greve Iniciada dia10 para reivindicar saláriosequiparados aos dos médicosparticulares incluídos no Sls-tema de Saúde Nacional. Es-tas assinaram acordo com oGoverno que permite a cadaum ter l mil SOO pacientes ecobrar 1 mil 700 liras mensaisde cada, o que eqüivale a unsCrS 186 mil í.sn

ONU expulsa manifestantesGenebra — O presidente da

Comissão de Direitos Huma-nos da Organização das Na-çôes Unidas, o brasileiro Car-los Calero Rodrigues, expul-¦ sou da sala de reuniúes umgrupo de parentes de presospolíticos da Alemanha Ocl-.dental, que realizava uma ma-nifestaçâo durante o encontro,

^em Genebra.

Calero Rodrigues protestoucontra a ineficiência do serviçode vigilância, ganhando a ade-sáo do delegado da Argentina,que afirmou: "Da próxima vezo recinto poderá ser invadidopor terroristas argentinos". Osmanifestantes pediram á Co-missão para intervir contra oIsolamento e a tortura a quesão submetidos os presos naAlemanha.

Espanha acusa outro militarMadri — Outro militar espa--nhol, o Coronel Jose Ignacio

San Martin Fuentes, foi for-malmente acusado ontem co-

.mo um dos autores da tentati-va de golpe realizada em Ma-dri, em 23 de fevereiro. SanMartin é chefe do Estado-Maior da Divisáo BlindadaRrunete e estava detido desdeo dia 26 do mês passado.

Na Guarda Civil já forampresos 78 homens envolvidosna tentativa de golpe do Te-nente Coronel Tejero Molina e,segundo nota divulgada peladireção geral da entidade, jâhá "17 chefes e oficiais presos,processados, um oficial desa-parecido e 61 suboficiais e pra-ças á disposição do Juiz".

Moscou liberta bailarino' Moscou—Yuri Stepanov, 33anos, bailarino soviético quefügiu para os Estados Unidos-em Janeiro do ano passado,retomando a seu pais poucodepois, foi libertado pela poli-cia soviética, duas horas após~ ter sido detido por um policiala paisana anteontem nas ruasde Moscou, disseram fontesbem informadas. ,' Segundo a mesma fonte, obailarino foi interrogado numadelegacia próxima á sua casa eadvertido para náo mau reu-nlr-sé com correspondentes daimprensa ocidental. Nos tilti-mos dias, em entrevista a cor-respondentes norte-ameri-"canos, rejeitou versão publica-' da por jornais soviéticos, logodepois de sua volta ao pais,' segundo a qual ele estavaamargamente desiludido coma vida nos Estados Unidos eresistiu ás tentativas dos ame-~ ricanos de recrutá-lo como es-pião. Yuri Stepanov

Protesto atrasa vôo inglêsLondres — Os funcionários

alfandegários e da imigração° do Aeroporto de Heathrow, emLondres, cumpriram a ameaçafeita por seu sindicato de reali-zaf uma Operação Tartaruga e" conseguiram provocar atrasosde mais de seis horas.

Os sindicatos determinaramaos fiscais da alfândega e do

Kovaíyonok (E) e Savinvkh comandam100° vôo tripulado desde Gagarin

Soyuz prepara acoplagemMoscou — Os astronautas

soviéticos- Vladimir Kovalyo--nok e Viktor Savinykh, lança-dos quinta-feira última no es-

, paço a bordo da nave Soyuz T-4, circulavam ontem normal-

, mente em tomo da Terra, pre-parando-se para a acoplagemcom o laboratório orbital sa-

, lyut-6, numa missão que tempor objetivo também comemo-' rar o 20° aniversário do primei-

, ro vôo espacial tripulado, rea-lizado por Yuri Gagarin.Todos os objetivos do novo

.' programa SoyuzT-4 náo foramrevelados pelos soviéticos.

Acredita-se, contudo, que sejafundamentalmente uma expe-ritncia de nova técnica de per-manéncia no espaço, destina-da a superar todos os recordesanteriores, observadores ocl-dentais registram que a novaSoyuz está sendo submetida aprovas que podem ter comofinalidade aperfeiçoar os vôosespaciais já efetuados pelaUnião Soviética desde 1967. Olançamento da nave Soyuz T-4assinala o 100° vôo tripulado,desde a histórica façanha deYuri Gagarin, no dia 12 deabril de 1961.

EUA acusam URSS de chantagemMoscou — A Embaixada

americana acusou ontem oGoverno soviético de tentarchantagear dois oficiais, MaiorJames Holbrook e CoronelThomas Spencer, a fim deobrigá-los a cooperar com aKGB. Segundo a Embaixada,os soviéticos ameaçaram pu-bllcar fotos comprometedorasde Holbrook com uma mulherrussa durante tuna viagem queo militar fez á Ucrânia.

O protesto coincidiu com apublicação de um artigo nojornal Soviettkaya Roatla sa-tiriando o envolvimento deHolbrook com a suposta na-morada soviética e dizendo

;que ambos participaram deuma festlnha com multa vod-ca. A Embaixada acusou o ar-

. tigo de fálso, alegando que elevisa encobrir a participaçãosoviética no caso. Major HolbrookIraque não quer guerra de desgaste

As palavras do GeneralKhairallah coincidem com

; Beirute — O Iraque não per-mitlrá que sua luta contra oIrá chegue "a um ponto mortoou se converta em guerra dedesgaste", declarou o Ministroiraquiano de Defesa, GeneralAdnan Khairallah, em entre-vista publicada ontem em Bei-rute, ao anunciar que lançarábreve suas tropas para uma"guerra quente".

uma declaração do ayatollahIrani Hussein Muntazeri, emTeerã, de que também estásendo preparada em seu paisuma contra-ofensiva "destina-da a expulsar todas os lràquia-nos do território iraniano".

serviço de imigração que tra-balham em Heathrow e maiscinco aeroportos da Escóciaque, a partir da meia-noite dequinta-feira, começassem umacampanha de estrito cumpri-mento de todos os regulamen-tos, prevendo que isto resulta-ria em esperas de cinco horas.A operação deverá durar trésdias.

Begin pode

perdereleição

Tel Aviv — Se as eleiçõesgerais em Israel fossem reali-zadas agora, o Partido Likud,do Primeiro-Ministro Me-nahem Begin, conseguiria ape-nas 25 cadeiras no Parlamentode 120 .membros, enquanto oPartido Trabalhista, de Shi-mon Peres, obteria 52 cadei-ras, revelou uma pesquisa pu-blicada ontem no jornal Jeru-salem Post.

Um grupo independente, li-derado pelo ex-Ministro dasRelações Exteriores, MosheDayan, também elegeria al-guns membros para o Parla-mento, através de votos dissi-dentes dos dois Partidos. Ape-sar dá esmagadora maioria, oPartido Trabalhista perdeu al-guns pontos desde fevereiro,quando umã outra pesquisaindicou o Likud com 20 cadei-ras e o Partido de Peres com58.CISJORDÂNIA

IOs resultados das pesquisasde opinião, francamente favo-ráveis á Oposição, demons-tram claramente a insatlsfa-çáo da população em relação ápolítica do Governo Begin pa-ra os territórios ocupados.Neste ponto reside as princi-pais divergências dos dois Par-tidos. Os trabalhistas já decla-raram que, se eleitos, irão ne-gociar a situação da Cisjordá-nia ocupada com o Rei Hus-sein, podendo abrir mão de80% do território. -

O Partido de Peres já decla-rou também que pretende re-verter a atual política do Go-vemo Begin de implantaçãode colônias judias em áreas depopulação árabe maciça. 8o-bre a questão de Jerusalém,Peres declarou recentementeque se chegarem ao Poder, ostrabalhistas fortalecerão a pre-sença judaica na cidade, cons-traindo 50 mil apartamentos.

As eleições, que deveriamser realizadas em novembro,foram antecipadas para junhodepois que Begin perdeu amaioria no Parlamento, devi-do a deserção da facção Rafi,que decidiu retirar seus trêsrepresentantes da coligaçãogovernamental. Desde então,as pesquisas vêm dando aostrabalhistas a vitória.

Deng diz

que crise

já passouPequim — O Vice-

Presidente do Partido Comu-nista Chinês, Deng Xiaoplng,confirmou ontem que o Gover-no de Pequim resolveu, emgrande parte, crise política en-frentada pelo pais nos últimosmeses. Em encontro com umadelegação japonesa que visitaa Capital chinesa, o dirigentedisse que as autoridades locais"solucionaram fatores que náoestavam de acordo com os in-teresses da estabilidade e daunidade" da nação.

Após meses de ameaças deexpurgos e medidas discipli-nares contra direitistas con-trários ao Partido e fUncionã-rios de linha-dura fiéis aomaolsmo, o Diário do Povo,em editorial de primeira pági-na, recomendou a autocrítica,a reeducação, a persuasãoamigável e acordos de compro-misso para pôr de novo emlinha os elementos mais rebel-des, inclusive os que comete-ram "erros graves".SEM ESCLARECIMENTOS

Deng não esclareceu a natu-reza da solução encontrada pe-lo Governo nem deu detalhessobre o processo que levou aofim da crise política. Limitou-se a falar sobre os problemasenfrentados nos últimos me-ses, principalmente com os jo-vens.

Revelou que, embora amaioria dos estudantes traba-lhe de forma consciente e res-ponsável, alguns deles distri-buiram panfletos reivindican-do a queda de Deng Xiaopinge seus seguidores. "Mas elesnão foram capazes de acres-centar nada, o que mais umavez confirmou que, na realida-de, a situação é excelente",disse Deng.

Dois mil universitários

protestam na IugosláviaBelgrado — Cerca de 2 mil estudan-

tes universitários realizaram manifesta-ção de protesto contra a elevação docusto de vida e privilégios desfrutadospelas autoridades governamentais daIugosl&via, na cidade de Pristina no Suldo pais. Este foi o primeiro grande sinalde descontentamento estudantil desdea morte do Presidente Josip Broz Tito,em maio do ano passado. -

A manifestação começou na quarta-feira passada no campus da Universida-de de Pristina mas a policia só interveiono dia seguinte, dispersando os estu-dantes com bombas de gás lacrimogè-' neo. Um policial foi ferido a bala e 12outros a pedras pelos manifestantes.

A inflação na Iugoslávia atinge hojeuma taxa anual de mais de 45% e, noano passado, houve uma queda de 8% a9% na renda real da população. Lideresdo Partido Comunista e dos síndicasiugoslavos advertiram, nos últimos me-ses, que a perda do poder aquisitivoverificada no ano passado n&o poderáser mantida por multo tempo sem quehqja grande tensão social no pais.Pristina é a Capital da provínciaautônoma de Kosovo, na fronteira coma Albânia, a mais pobre região de toda aIugoslávia. A renda média de seus habi-tantes eqüivale a apenas um sexto daregistrada na Eslovenia, a mais próspe-ra das seis repúblicas e duas provínciasautônomas iugoslavas.

-Regionalismo ressurge no país-

Dez meses após a morte do Pre-sidente Josip Broz Tito, o principalproblema enfrentado pelas autori-dads iugoslavas é o ressurgimentodas tendências regionalistas nasseis repúblicas e duas provínciasautônomas que integram o pais.Em geral, os oito membros da Jun-ta de Governo evitam comentáriosmais explícitos sobre a situação,mas já náo conseguem esconder operigo de sentimentos separatistasque só a personalidade carismáticado falecido dirigente pareciaconter.

Em tempos de fartura talvez fos-se mais fácil contornar as disputasentre ás repúblicas, acredita o Go-verno, mas a Iugoslávia enfrentahoje graves problemas econômicos,com um déficit de mais de 2 bilhõesde dólares em sua balança de paga-mentos. Ém época de crise, torna-semais difícil também saber até queponto se deve conciliar linhas mar-

xistas com pinceladas de pragma-tismo capitalista, como tem sidoseu estilo nas décadas mais re-centes. ,

A grande contradiçáo a ser con-tornada é a que permite a coexis-tência de programas econômicosregionais cada vez mais voltadospara suas necessidades especificascom restrições constitucionais aquaisquer atos que "prejudiquem aunidade do mercado iugoslavo". Naprática, a Iugoslávia está-se tor-nando um pais com oito economiasdiferentes", afirmou, recentemente,um especialista ocidental em as-suntos Iugoslavos.

Um Indicio da profundidade dasdivergências entre as repúblicas foia insistente sugestáo de autoridadedos Governos da Croácia e da Eslo-vènia para que se estabeleçam pos-tos alfandegários nas fronteiras en-tre as regiões, o que contraria fron-talmente a unidade da Federação.

Igreja da Polônia adverte

para desordem e repressão

Varsòvia — "A Polônia náo pode se con-verter num pais de desordem, nem num paísde presos políticos", advertiu ontem o Episco-pado ao final da 178* Conferência realizadaem Varsòvia, sob a presidência do CardealPrimaz da Polônia, Stefan Wyszynski. Diri-gtado-se particularmente á Confederação 8o-lidariedade, pediu "ordem, disciplina e pa-ciência".

Depois de falar da "dificil situação" exis-tente na Polônia, os bispos fizeram um apeloaos sindicatos independentes — que repre-sentam "uma grande esperança" — para queconcentrem seus, esforços nas tarefas socio-profissionais, de defesa dos trabalhadores ede suas condições de existência.

Provocação"Todos devem levar em conta o bem su-

premo da pátria que é a liberdade e a sobera-nia", indicou o comunicado divulgado ao finalda reunião de dois dias. "Os trabalhadoresdevem tomar cuidado para que seus esforços,objetivando tuna renovação da vida do pais,náo sejam utilizados para fins pessoais, estrei-tos, ou por grupos estranhos aos interesses danação", disseram os bispos."Todos devem observar uma disciplinaprudente, frente ás tentativas de provocaçãoe perturbação da obra de renovação. A pru-dência é necessária na atividade atual, sobre-tudo no que se refere às reivindicações e àmanutenção da ordem social", comentaram.

Três membros da direção nacional da Con-federação Solidariedade foram enviados aRadom, para avaliar a situação e transmitiros resultados ao lider Lech Walesa, que irásegunda-feira à cidade tentar impedir a defia-graçáo da greve de advertência, convocadapelo sindicato independente local paraquarta-feira.

Na quinta-feira, Adam Michnik, um dosdirigentes do Comitê de Autodefesa Social(KOR), foi levado à sede da magistratura deVarsòvia, onde o Procurador o notificou quedeveria se apresentar três vezes por semana auma delegacia e que também não poderiadeixar a Capital, sem autorização da policia.Michnik — que se recusou a receber a notifl-cação escrita da medida judicial — disse quenáo a aceitaria e que se recusa a acatá-la.Jacek Kuron tmabém está em liberdade con-dicional, mas com facilidade de movimentos,ao contrário de Michnik.O Primelro-Secretário do POUP, Stanis-law Kania, disse que o PC jpmais usará o anti-semitismo para alcançar seus objetivos. Adeclaração foi feita quatro dias depois que mil

pessoas, pertencentes à associação patrióticaGrunwald, realizaram manifestação em fren-te ao antigo prédio do Ministério do Interior,para lembrar a rebelião de 1968.

Como uma resposta aos manifestantes queprotestaram pelo que chamaram de "mortede patriotas e comunistas poloneses por or-dem dos nacionalistas judeus na época stali-nista", Kania disse, na reunião com a comis-são que prepara o Congresso do POUP, que oanti-semitismo vem de um "poço de águasturvas e sempre foi estranho aos comunistas."

PreocupaçãoO Secretário de Estado norte-americano,Alexander Haig, classificou de "enorme" amanobra militar que as forças do Pacto deVarsòvia vão realizar este mês em vários

países comunistas, inclusive na Polônia. Asituação é "grave, embora náo tão preocupan-te quanto a de dezembro", Ht«» o porta-vozWilliam Dyess.Haig disse que uma das coisas que oincomodam em relação á "total preocupa-çáo" da imprensa com a situação em ElSalvador é o perigo de que a Polônia e asituação do Afeganistão continuem sendo ig-noradas. "Há um endurecimento da políticada União Soviética", advertiu. Depois, o por-ta-voz do Departamento de Estado, WilliamDyess, explicou que o termo "enorme"

usado por Haig para classificar as manobrasmilitares comunistas—é evidentemente rela-tivo.A entrega de equipamentos, como máqui-nas de escrever e de imprimir, no total demais de 200 mil dólares, realizada pela centralsindical norte-americana AFLCIO á Confe-deração Solidariedade, da Polônia, foi qualifl-cada pela agência soviética Tass de "crescen-

te intromissão dos Estados Unidos na Polô-nia", através da CIA.A agência Tass comentou que os "fundos

destinados aos poloneses constituem um»operação encoberta da CIA, que tem recursosfinanceiros, virtualmente pararealizar operações especiais no estrangeiro efundamentalmente para fins ideológicos esubversivos contra os países comunistas". Oequipamento, esclareceu a agência, é "destl-nado à imprensão de panfletos de propagan-da subversiva" e, segundo os "próprios líderesda AFL-CIO, tudo chegou a seu destino".

As Associações da Resistência da Tcheco-Eslováquia e da Polônia divulgaram comuni-cado em Praga, afirmando que "a atividadedas forças antisoclalistas na Polônia serveaos revanchlstas na República Federal daAlemanha, o que constitui o verdadeiro peri-go para a paz na Europa". Segundo o presl-dente da Associação polonesa, WlodzlmierzSokorki, sua organização tem 650 mil mem-bros e observa o atual perigo na Polônia,pronta para atuar "contra a anarquia"

Damasco — O avião quetransportará os 54 presospolíticos paquistaneses li-bertados em troca do res-gate dos 102 reféns seqües-trados no avião desviadopara Damasco, por mem-bros do Exército de Liber-tação Paquistanês, partiráhoje de Karachi, fará umaescala técnica na cidadesíria de Aleppo e seus ocu-pantes, em outro aparelho,irão à Líbia pais que acei-tou asilá-los.

A informação, de fontepaquistanesa, foi divulga-da ontem pela TV siria,segundo a qual a liberta-ção dos reféns na pista doaeroporto de Damasco sóacontecerá após a chegadados presos paquistaneses aTrípoli.

ÚLTIMA HORA

Exigências de última ho-ra pareciam complicar odrama dos reféns doBoeing paquistanês esta-cionado no aeroporto deDamasco. Os seqüestrado-res pediram ontem ao Go-verno da Siria, às NaçõesUnidas e à organização hu-manitária Anistia Interna-cional que lhes dessem ga-rantias por escrito de que oGoverno do Paquistão irácumprir o acordo decididona quinta-feira.

Além dos 55 presos poli-ticos (visarão 54),os se-qüestradores querem ain-da que o Governo de Isla-mabad permita a salda dopais de seus parentes ebens móveis. Querem quesuas propriedades no Pa-quistáo sejam vendidas e oproduto das vendas con-vertido em dinheiro.

VIVOS OU MORTOS

A Líbia anunciou oficial-mente que aceita receberos prisioneiros escolhidospara a troca. Os seqüestra-dores insistem em que oregime de Zia Ul-haq devedizer claramente se os seisque faltam "estão vivos oumortos".

Apesar da nova situa-çáo, os negociadores síriose paquistaneses mostra-vam-se francamente oti-mistas quanto ao desfechoda ação de pirataria. Tan-to que o próprio Embaixa-dor paquistanês em Da-masco, Shahrayer Khan,afirmava aos jornalistasque "não há nada de novonessas exigências. Elas fa-zem parte do contexto queenvolve o acordo de liber-tação dos reféns e dos pre-sos políticos. Não é umproblema sério", manifes-tou o diplomata, acrescen-tando que os presos já es-tavam prontos para seguirviagem para a Líbia.

Na mensagem transmiti-da à torre de controle doaeroporto de Damasco, osseqüestradores exigiramas "garantias internacio-nais por escrito". Numa se-gunda mensagem, pedi-ram que seus familiaresacompanhassem os presosque serão transferidos pa-

Mário ChimanovitchCwmpsndcnt*

ra a Líbia. Com relação aopedido sobre o destino dosseis presos, o Embaixadorem Damasco informou queseu Governo "está fazendoo possível para encontrá-los".

Na Capital siria, háquem pense que essas últi-mas exigências sáo desti-nadas a servir mais comouma advertência ao Go-verno paquistanês no sen-tido de apressar o desfechodo drama.

FAXINA A BORDOTambém no Paquistão

as coisas náo pareciam cia-ras. Comunicado oficialemitido no fim da tardedizia que o Governo estavapronto para transferir ospresos para a Líbia, masque náo o faria antes dereceber das autoridades sl-rias garantias da liberta-ção dos reféns. Até então,Islamabad hão recebeu deDamasco nenhuma men-sagem com a resposta po-sltiva.

Mais tarde eram os se-qüestradores que volta-vam a se comunicar com atorre, informando destavez que náo libertariam osreféns até que obtivessemconfirmação de que os pre-sos haviam chegado à LI-bia. Pouco depois circula-ram rumores, náo confir-mados, de que os piratasaéreos haviam mudado deidéia e passaram a exigirque o avião com os presosfizesse escala em Damascopara a verificação de suacarga humana.

Apesar desses contra-tempos, já havia um rela-xamento ontem no aero-porto de Damasco. Com oacordo final prestes a serconcretizado — a se julgarpelo otimismo dos nego-ciadores—as condições nointerior do Boeing começa-ram a melhorar para osreféns.

Os seqüestradores per-mi tiram finalmente queuma faxineira do aeropor-to subisse a bordo paralimpar o avião, ao mesmotempo em que alimentos,remédios e cigarros, alémde água fresca, eram trans-portados para dentro doBoeing. A faxineira disseque os passageiros esta-vam moralmente alque-brados e reagiam como seestivessem dopados pelaestafa física e psicológica.Ele revelou que os seqües-tradores estavam armadoscom pistolas e granadas epareciam "excitados".

O Boeing permaneciacercado por soldados e veí-culos militares sírios, aomesmo tempo em que umgrando número de ambu-lâncias do Crescente Ver-melho Sírio (equivalente àCruz Vermelha) encontra-vam-se estacionadas naárea com seus motoristasde prontidão.

A única coisa que pare-cia certa no início da noitede ontem é que os passa-geiros do Boeing continua-vam submetidos a uma in-tensa pressão psicológica.

Murtaza usa "Espada"

para vingar BhuttoNo idioma urdu, Al Zulflkar

significa A Espada. ZulflkarAli Bhutto era o nome comple-to do político paquistanês exe-cutado em abril de 1979 porordem do General Zia Ul-haq,sob a acusação de haver man-dado assassinar opositores notempo em que chefiou o Go-verno do Paquistão.

Com a morte do seu princi-pai dirigente, o Partido do Po-vo Paquistanês, proscrito peloregime militar de Zia, passou aser dirigido por sua viúva, Nu-zrat. A filha, Benzir, continua amilitar nas fileiras do PPP.Mas o filho de Bhutto, Murta-za, seguiu outro caminho: cIIstposto a vingar a morte do pai ea derrubar o General muçul-mano ortodoxo que se instalouno Palácio de Islamabad, Jun-tou-se a outros jovens radicaisdo PPP e fundou a organiza-çáo Al Zulflkar.

Em tão pouco tempo de exis-tência, o grupo já experimen-tou uma luta Interna e até mu-dou de nome, para Exército deLibertação Paquistanês. Ao AlZulflkar se atribui, por exem-pio, o atentado a bombas de 16de fevereiro no Estádio de Ka-rachi, pouco antes da chegadado Papa ao local. Ao Exércitode Libertação Paquistanês secredita o seqüestro m«i« longoda História da aviação.

Afirma-se que MurtazaBhutto, secretário-geral doELP, recebeu apoio financeirodo Coronel Moammar Kadha-fi, da Líbia, e algum estimulopor parte do Governo pró-soviético do Afeganistão. Duassemanas antes do seqüestrodo Boeing-720, Murtaza teriaviajado a Trípoli e conferência-do com o terrorista Venezuela-no Ilich Ramirez Sánchez, ouCarlos, a fim de preparar osúltimos detalhes da operação.Esta versão é de funcionáriosdo Governo paquistanês.Murtaza e seus compainhel-ros estão sendo julgados atual-mente no Paquistão, como re-féns, sob a acusação de teremviajado ao Afeganistão no anopassado para receber treina-mento militar a fim de demi-bar o Governo de Zia Ul-haq.Serviços secretos do Paquis-tão e outros países detectaramque antes de se tomar conheci-da por praticar atentados, a AlZulflkar tinha sua sede emLondres. Nesse meiò tempo,na organização houve uma

disputa interna pelo poder.Sob o comando de MurtazaBhutto, o grupo expulsou umde seus co-fündadores, RajaAnwar, ex-assessor do Primei-ro-Ministro executado, por su-posta colaboração com o Go-verno de Zia. Raja Anwar éprocurado pelos ex-compa-nheiros, pois sua execução,por traição, foi decidida.

Com a mudança na cúpula,Murtaza transferiu a sede deLondres para um apartamentoem Cabul, no Afeganistão, ain-da segundo a versão oficial pa-quistanesa. De lã teria plane-jado o seqüestro aéreo. Os fun-cionários paquistaneses apon-tam como evidência dessas 11-gaçôes o fato de o comandanteda operação, que usa o pseu-dônimo de Alamgir (em home-nagem a um sultão que se re-voltou contra a dominação bri-tànica), ter escolhido para pri-meira escala do seqüestro oaeroporto da Capital afegã.O ideário da Al Zulflkar e deseu sucessor, Exército de Li-bertaçáo Paquistanês, é aindapouco conhecido, mas náo seduvida que seja um misto dopensamento de Zulflkar AliBhutto — um político populis-ta adversário do "imperialls-mo americano" — com pitadasda ideologia comum a uma sé-rie de organizações terroristasda Asia (Exército VermelhoJaponês) e Europa (Beader-Melnhofe outras), todas, aliás,Já vinculadas, em termos deação prática. O encontro deMurtaza com Carlos, neste as-pecto, é significativo. Carlos,de acordo com os serviços se-cretos ocidentais, está por tr"de dezenas de operações terre-ris tas, atentados e seqüestrasaéreos envolvendo nacionali-dades tão diversas quanto aalemã, a japonesa e a pales-tina.

Em Karachi, a viúva debhutto, Nuzrat, tem feito ques-tão de distinguir o ppp dogrupo criado por seu filho. Eno primeiro dia do seqüestro,quando o Governo paquis ta-nès vinculou o partido ao des-vio do Boeing, o chefe dos "pi-ratas", Alamgir (que na verda-de se chama SallamullahKhan Tippu), exigiu, em trocada libertação das mulheres ecrianças que viajavam no apa-relho, desculpas públicas doregime de Zia po ter confundi-do os dois grupos.

JORNAL DO BRASIL D sábado, 14/3/81 O 1» Caderno INTERNACIONAL - 13JT,

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Boinas Verdes americanos vão treinar salvadorenhos

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Washington — Os Estados• Unidos vão enviar Boinas Ver-des a BI Salvador com o objeti-vo.de treinar oficiais da Guar-da Nacional em operações an-tiguerrllheiru, anunciou on-tem o Pentágono, em Wa-shlngton, provocando a reaçãoimediata de um grupo de sena-dores, liderados pelo republl-cano Mark Hatfleld, que mani-testaram oposições à,medlda.

Segundo o anúncio feito on-tem pelo Pentágono, serio 15Boinas Verdes, sediados noPanamá, que váo completar ogrupo de assessores militaresnorte-americanos em El Salva-dor. Os novos instrutores sãoespecialistas em contra-insurreição, um corpo de eliteque, no passado, ajudou o Oo-'vemo boliviano do GeneralRené Barrlentos a desarticularo foco guerrilheiro instaladopor Ernesto Che Guevara.

A REUNIÃO

Enquanto funcionários doDepartamento de Estado la-mentavam ontem o "exageroda imprensa" a respeito deuma suposta escalada em ElSalvador ("nossa impressão éque a cobertura que deram foicinco veies maior do que me-rece o assunto"), senadores emWashington revelaram ter-sereunido com membros do Go-vemo e expressando sua preo-cupaçáo.

O Senador republicanoMark Hatfleld, presidente daComissão de Verbas, disse queno encontro os parlamentaresfizeram "declarações muitoclaras" aos funcionários doGoverno no sentido de quenáo "conseguiráo apoio" parao aumento da participação mi-litar norte-americana em ElSalvador.

Na reunião a portas fecha-das, segundo Hatfleld, ele eoutros senadores dos dois par-tidos frisaram que não querema repetição de um "novo Vlet-mun": Esclareceu: "Não esta-mos dispostos a reproduzir ospassos que nos conduziram àguerra mais longa na históriado Sudeste Asiático".

E concluiu: "Embora hajadiferenças entre u duas situa-ções, existem suficientes pon-tos semelhantes com os Esta-dos Unidos se convertendo emparticipante militar em cará-ter de assessor no que básica-mente é uma guerra civil, cc-mo era no Vietnam e como éatualmente em El Salvador."

Além doa Bolou Vertas, osEstados Unidos enviarão maisquatro helicópteros do Exerci-to que se Juntaráo a outros seisjá emprestados á Guarda Ns-cional salvadorenha.

AJUDA ECONÔMICA

Informou-se ontem que o-Governo Reagan pedirá umadicional de 60 milhões de dó-lares no ano fiscal de 1862 eentre 80 e 106 milhõea de dóla-res em 1963 para prestar ajudaeconômica a El Salvador. Con-tra este pedido também ae In-surgiram os membros da Co-missão de Verbas na reuniãocom funcionários do Departa-mento de Estado, Pentágono eserviços de Informações queteve a participação do Subse-cretârio Walter J. Stoessel.

Prevê-se uma batalha na Cá-mara e no Senado em tomo dsquestão. O presidente da Co-missão de Verbas do Senado,republicano Mark Hatfleld,manifestou sua preocupação.Jã o presidente da Subcomls-são de Verbas para Operaçõesno Exterior, Robert Kasten,também republicano, disseque aprovará a ajuda. Na Cá-mara, o lider do Partido Demo-crata (Maioria), Jim Wright,também ficou a fcvor do au-mento da ajuda militar a ElSalvador. Outro democrata,Clarence Long, presidente daSubcomissão de Verbas da Cá-mara, afirmou, que náo temcompromissos por enquantono que se refere a verbas. Mudeixou claro: "O único com-promisso que tenho é o de quenáo se envie assessores para ElSalvador. Isto é nada mais doque um esforço machista paraprovaro quanto somos duros."

Arcebispo confia naJunta de Governo

San Salvador — O Areebls-po de San Salvador, Dom Ar-turo Rlvera y Damas, criticofreqüente dos grupos paramili-tares de direita que espalhamo terror nu cidades e nos cam-pos, manifestou ontem suaconfiança na Junta de Gover-no, assinalando que a Igrejasalvadorenha sempre se opôs àviolência política.

Dom Arturo disse que confianu investigações do Goveropara esclarecer o assassinio detrês freiras e uma missionárialeiga norte-americana. Ontem,

o Presidente José NapoleônDuarte revelou que os peritosencontraram o local do crime,achando uma bala e um denteque seráo submetidos aexames.

O ex-Presidente Jimmy Car-ter cortou a ajuda militar ame-ricana a El Salvador após Uacusações de que u forças desegurança daquele pais esta-vam lmplicadu no crime. Csr-ter restaurou a ajuda em janei-ro quando os guerrilheiros inl-ciaram uma ofensiva contra oregime.

Washington recua eacusa a imprensa

Washington — Sem reduzirsua decisão de se opor ao ex-panaionlsmo soviético, o Go-vemo norte-americano está re-cuando de um dramático e pú-blico acerto de contas em ElSalvador, afirmaram altos fun-cionários de Washington. Dezdias após o anúncio de umaajuda militar de 25 milhóes dedólares para auxiliar a Juntasalvadorenha a resistir ao flu-xo de armas comunistas aosguerrilheiros, houve uma vira-da abrupta, com um funciona-rio afirmando que o fluxo dearmas havia cessado.

Um alto funcionário do De-partamento de Estado afir-mou, no entanto, que emboraos embarques de armas sovlé-ticas e cubanas possam teracabado, e os guerrilheiros es-tejam sem munição, existeainda uma necessidade vitalde assistência militar norte-americana à Junta; avaliadaem 35 milhões de dólares esteano e 25 milhões em 1082. Afonte também queixou-se quea imprensa superestimou o ca-so de El Salvador, Ignorando ofato de que não foram os Esta-dos Unidos que tomaram a inl-ciatlva, mas os comunistas.EXAGEROS

Segundo este alto funciona-rio, o exagero da preocupação

Trudeau condena todaremessa de armamentos

Ottawa — O Primeiro-Ministro canadense Pierre El-liot Trudeau disse que náo mu-dou sua opinião de que a inter-venção dos Estados Unidos emEl Salvador é um erro, mesmodepois du conversações quemanteve com o Presidente Ro-nald Reagan na visita que estefez ao Canadá esta semana."Dissemos aos americanosque a solução ali deve ser poli-tica, e náo militar",, declarouem entrevista à Imprensa.

— Nesse sentido, condena-mos o fornecimento de armas'á região. E não nos referimosao fornecimento de armas ape-nu a um lado. Estamos preo-cupados com o abastecimentode armas tanto aos guerrilhei-ros quanto aos militares salva-dorenhos — afirmou Trudeau.

Trudeau também exortou oGoverno Reagan a tomar me-didas imediatas pare salvar asreservas de peixes do Atlãntl-co, depois que os americanosabandonaram um tratado as-sinado com o Canada hã doisanos. "Agora eles têm de cederde alguma outra forma", disseo Premier numa coletiva à im-prensa. "Se não acharmos queváo ceder de alguma outra for-ma, náo haverá paz nessa fren-te. Isto está bastante claro".

As declarações sem rodeiosde Trudeau contrastaram comu expressões de bons senti-mentos ao fim da visita oficialde Reagan ao Canadá, quarta-feira. Sob ataque na Câmarados Comuns e na imprensa,pelo que se considerou magros

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sobre a situação de El Salva-dor vem desviando a.atençãode outros assuntos importan-tes da política externa norte-americana. Acrescentou, con-tudo, que a "vitória" do Gover-no Ronald Reagan náo podeser aclamada até que os em-barques de armas parem econtinuem parados. Disse quealguns funcionários nicara-güenses asseguraram aos Es-tados Unidos que o fluxo dearmas deveria parar penna-nentemente.

Em nítido contraste com udeclarações do Secretário de •Estado Alexander Halg — deque iria eliminar á agressãocomunista no Hemisfério Od-dental ameaçando inclusiveusar força contra Cuba paraacabar com os embarques dearmu — a fonte do Departa-mento disse que El Salvador é"bastante secundário em nos-su relações com a Uniáo So-viética".

Outros funcionários gover-namentais afirmaram que em-bora os relatórios dos serviçosde espionagem sugiram umaredução nos embarques de ar-mu, os Estados Unidos nãovenceram sua confrontaçãocom o bloco soviético na Amé-rica Latina, mu estáo recuan-do por razões politicu.

Recrutas salvadorenhos prestam juramento à bandeira perante o Ministro de Defesa

Haig diz que conferênciade Reagan com Brejnev épor enquanto improvável

Washington—O Secretário de Estado AlexanderHaig afirmou ontem nâo ser provável, a curto prazo,uma conferência de cúpula entre os Presidentes nor-te-americano Ronald Reagan e soviético Leonid Brej-nev, acrescentando entretanto que breve se iniciarãopreliminares em nível menor entre os dois países.Elas "náo serão, claramente, em nível de cúpula",disse."Precisamos verificar se o comportamento sovié-tico vai moderar-se ou continuará o mesmo", disseHaig numa conversa ontem de manha com jornalis-tas. Afirmou ainda que os Estados Unidos coordena-ráo sua posiçáo com a dos paises aliados antes deresponder a carta recebida no dia 6 do Governosoviético propondo a pronta realização de uma confie-rência de cúpula.PRONTAS PARA ATAQUE

O Secretario de Estado nor-te-americano observou que pa-rece haver um novo senso desolidariedade e unidade entreos paises ocidentais, em tomoda atitude tomada pelo Gover-no dos Estados Unidos com.relação ã União Soviética. . .

Segundo Halg, os aliados pe-dlram aos Estados Unidos "pa-ra manterem a batalha da pro-paganda" com relação ã situa-ção em El Salvador, mu suge-riu que a ênfase posta naquelepais esta obscurecendo proble-mu mais graves, resultantesde ações sovléticu, no Afegã-nistao e na Europa Central

O Chefe do Estado-MaiorConjunto dos EUA, GeheralDavid C. Jones, disse quinta-feira em depoimento no Sena-do que u forçu sovléticu per-to du fronteiras com a Tur-quia, Irã e Afeganistão têmsido fortalecidu e agora sãocapazes de um ataque no Gol-fo Pérsico.

Jones, falando na Subcomls-são du Forçu Aimfcdu parao Poder Naval e Projeção deForças, acrescentou que 26 dl-visões de tropu sovléticu nu

áreu montanhosas sáo capa-ata de "marchar do Transcsú-caso e Afeganistão, numagrande movimentação que vi-saria a tomar a região do GolfoPérsico", se esta decisãofosse tomada pelos lideres doKremlin

O chefe do Estado-MaiorConjunto compareceu perantea Subcomissáo, presidida peloSenador William Coben, repu-blicand do Maine, ladeado pe-loa chefes do Exército, ForçaAérea, Marinha e FuzileirosNavalsr Ele depôs sobre a es-trutura da força de lnterven-çáo rápida, estabelecida paralevar o poder dos Estados Uni-dos ao Sudoeste asiático e res-guardar os Interesses vitaisamericanos na regiáo:

Jones disse que náo era reco-mendável, "por enquanto", oestacionamento de tropu decombate americanas na áreado Golfo, embora afirmandoque "qualquer intervenção dl-reta dos soviéticos ou seusagentes no Sudoeste Asiáticotem o potencial para botar omundo industrial a seus péssem que um único soldado so-viético atravesse a fronteira doOcidente".

resultados da visita de 72 ho-ras, o Primelro-Minlstro enfati-zou que seu Governo manteriaWashington preso a seus com-promissos em campos como apesca, meio-amblente e cons-truçáo do gasoduto do Alasca.

A Casa Branca decidiu anu-lar o tratado de pesca, queestabelecia um plano de admi-'nlstração e partilha du reser-vu de peixes em GeorgesBank, porque não pôde vencera oposição no Senado, notada-mente dos novos senadores daNova Inglaterra.

Exilados treinamperto de MiamiNova Iorque — Exilados eu-

banos e nlcaraguenses perten-centes a organizações paraml-litares realizam treinamentos,em muitos casos abertamente,em acampamentos do Sul daFlórida, para preparar inva-soes de seus respectivos pai-ses, afirmou o fotógrafo EddieAdams, que registrou os trei-namentos para a revista Pa-rade. ¦

O acampamento mais recen-te se encontra a apenas 20 mi-nutos do aeroporto de Miami,numa área de 34 hectares.Existem, segundo Adams, pelomenos 10 organizações para-militares operando na Flóridae algumas divulgam anúnciosnas rádios de Miami, em espa-nhol, pedindo recrutas, apesarde esta prática ser considera-da ilegal nos Estados Unidos.

Leia editorial "Pedra de Toque"

Atlanta tem 22a criançanegra desaparecida eReagan determina ajuda

> Atlanta/Washington — Mais um nome foi acres-centado à lista de crianças negras desaparecidas emAtlanta, Geórgia, nos últimos 20 meses. Com o desa-parecimento de Joseph Bell, de 15 anos, no dia 3 demarço, sào agora 22 crianças que sumiram de suascasas, sendo que 20 foram encontradas mortas.

O Presidente Ronald Reagan ordenou ontem quese pusesse 1 milhão SOO mil dólares à disposição dacidade de Atlanta para custear as despesas acresci-das da investigação dos assassínios e desaparecimen-tos das crianças negras.' Anunciou também que vaienviar o Vice-Presidente George Bush como seuemissário especial para encontrar-se com o prefeitoda cidade, Maynard Jackson.

compaixão manifestadas pe-los americanos em todas uáreu de nossa terra. O povoamericano está reagindo comofertas de dinheiro, empenhospessoais e outras manifesta-ções de ajuda.

Em Atlanta, enquanto isso,detetives do Departamento dePessoas Desaparecidas da po-lida recomendaram que o casode desaparecimento de um ga-roto de 15 anos seja entregue àforça de trabalho especial. Oacréscimo desse caso elevariao total de crianças assassina-du ou desaparecidas a 22.

O promotor público do Con-dado de Fulton, Lewis Slaton,comentou que o destaque da-do pela imprensa ao caso ducrianças negras assassinadastalvez tenha feito surgir assas-sinos imitadores do primeiro.A presáo da opinião públicafez a policia criar uma forçatarefe especial em julho passa-do. quase um ano depois dodesaparecimento da primeiracriança, e Slaton disse que seinclina a pensar que se tratade apenas um assassino, pelomenos nos seis ou sete primei-ros assassínios. -

Ontem Slaton observou quehouve poucos casos de mortesde crianças entre nove e 15anos, e que cerca de seis ocor-reram em 1976. Disse acreditarque sô os últimos seis ou setecrimes, começando com a mor-te do menino Charles Stevens,de 12 anos, em agosto passado,tem relação entre si.

FBI EM CAMPOBush. também se reunira

com membros da força de tra-balho criada hã um més parainvestigar os assassínios e ou-tros membros da comunidade,para transmitir o profundo pe-sar do Presidente com a crise.A verba, disse Reagan, acres-centa-se sos 970 mil dólaresque ele enviou a Atlanta a 5 demarço para proporcionar as-slstêncla social e médica aoscidadãos que enfrentam pro-blemu resultantes dos assas-sínios.

Reagan, que apareceu ines-peradamente na sala de im-prensa da Casa Branca, disseque o Oovemo federal temagora quase 40 agentes do De-partamento Federal de Invés-tigaçôes (FBI) na área, traba-lhando nos casos du 20 crian-ças assassinadas e uma aindanão encontrada. Acrescentouque os Departamentos de Jus-tiça, Saúde e Serviços Huma-nos e Educação estão prestan-' do assistência social e aftin-dando nas investigações, con-forme solicitado por Jackson.

— Desde o primeiro dia demeu Governo — disse Reagan— temos estado profundamen-te preocupados e envolvidosna assistência à cidade deAtlanta e seus cidadãos, ten-tando pôr fim a uma du maistrágicas'Situações Jã enfrenta-das por uma comunidade ame-ricana. Finalmente, no planopessoal, estou profundamentecomovido pela preocupação e

Estados Unidos adiamdecisão sobre carrosimportados do Japão

Hedrick SmithTh'Nw Twk liam

Washington — Com o Ministério dividido sobre oassunto, o Presidente Reagan adiou uma du mais impor-tantes decisões econômicas de seu curto período deGoverno: se deve ajudar a indústria automobilísticaamericana pedindo ao Japão para que restrinja volunta-riamente u exportações de automóveis para os EstadosUnidos.

A decisão, que deveria ter sido tomada quinta-feira,foi adiada diante da impossibilidade de conseguir umacordo entre a facção defensora da livre Iniciativa, que seopõe, por questão de princípios, a qualquer restrição, euma outra facção, pragmática, que argumenta ser muitoalto, para o Governo, o preço político de deixar a indús-tria automobilística em dificuldades

AjudaA decisão irá servir de teste para a política econômica

global do Presidente é sua aplicação prática em relaçáoU indústrias nacionais em dificuldades; bem como suacapacidade de cumprir u promessas feitas na campanhaaos operários nos Estados automobilísticos que o aluda-ram a ganhar u eleições de novembro.

O Oovemo está preocupado com u dificuldades porque passam a Ford Motor Company e a Chrysler Corpora-tion em maior escala, e toda a Indústria automobilísticaem menor grau. O Secretário do Comércio MalcolmBaldrige disse que essas companhias precisam de uma"mjeçáo de oxigênio" até que. o pacote de recuperaçãoeconômica de Reagan comece a fazer efeito.

Os pragmáticos argumentam que o Presidente náopode assumir o risco de provocar o desemprego decentenu de milhares de trabalhadores para favorecer acompetiçáo estrangeira. Eles defendem a restrição duimportações Japonesas por três anos. No ano passado, osEstados Unidos importaram 1 milhão 900 mil carrosJaponeses e uma comissão de trabalho está examinando oimpacto, sobre a economia americana, da entrada de 000mil a 1 milhão 800 mil veicuios daquele pais prevista paraos próximos anos.

Embora Reagan seja um defensor da livre iniciativa.ele assumiu compromisso com trabalhadores da indús-tria automobilística, em áreu do Meio-Oeste afetadaspela crise econômica, para restringir u importaçõesJaponesas.

Proibição de divulgaçãode documentário na TVprovoca crise na Itália

Araújo Netto

Roma — A Crise Veronlque é a crise do momento naItália. Foi deflagrada ontem, pelo Deputado democrata-cristão Mauro Bubbico, presidente da Comissão Psrls-mentar de Vigilância da Rádio e da TV Italiana, que, comum telegrama, evitou a transmissão de um documentáriosobre a prostituição, há multo tempo programado eanunciado pela RAI, emissora de televisão estatal.

Veronlque, uma francesa loura de 30 anos, rostobonito e corpo bem fomldo, prostituta profissional, é afigura central do documentário A.A.A. Ottresl (AAAoferece-se) que deveria ter dado inicio a uma série sobre oproblema da prostituição na Itália. Programa de pesquisae denúncia social, realizado por um grupo de produtoresindependentes, é composto exclusivamente por mulheresque há algum tempo se vêm dedicando ao levantamento eá documentação da violência masculina no pais.

Exemplo chocanteEm 50 minutos, e num dos horários de maior audiên-

cia (U 21h35m), 25 ou 28 milhou de italianos deveriam terassistido em suas casas U cenu é imagens mais intlmuda vida e do trabalho de Veronlque. "Exemplo chocantede cinema-verdade", como anteciparam com estardalha-ço os cronistas de televisão de toda a imprensa italiana.

Autêntica e ousada reportagem que custou um anode trabalho aos produtores e pelo menos 60 mil dólares àrede de televisão estatal E que deveria exibir — nua ecrua — toda a escabrosa verdade sobre o comércio e aclientela (nem sempre distinta) de Veronlque, num peque-no apartamento dè um edifício sem porteiro no CólleOppio, de Roma, bairro não muito distante do centrohistórico da cidade.

Não se" sabe como nem com que argumentos a equipede produção de AAA Oftcsl conseguiu persuadir Veroni-que a esconder em todas u dependências de sus casacâmaras e gravadores que captaram imagens e sonsespecíficos. Desde os diálogos que ela mantinha pelotelefone e pessoalmente com os clientes ás veau galantes,em alguns casos prepotentes, até as mais intimas cenude sua movimentada alcova.

Despertado pela polêmica que antes mesmo de trans-missão se desencadeara, o Deputado Bubbico, sem prove-nir ou consultar outros membros ds Comissão Parlsmen-tar de Vigilância da Radio e TV, tomou a decisão maisinusitada e drãstlca: com um telegrama ao Conselho deAdministração da RAI, convidou os diretores da emissoraa adiar a exibição do documentário. Convite que, semvacilaçáo, foi aceito, principalmente por Willy Luca, omais obediente representante da democracia cristã naadministração da RAI. .

Caracterizado como ato de censura e abuso de poder,a iniciativa do Bubbico provocou indignada reação daquase unanimidade dos Partidos representados na Co-missão de Vigilância Parlamentar da TV, protesto queunifica os Partidos de Oovemo como os de Oposição.Querem saber por que só três horas antes do inicio da suatransmissão, o Deputado Bubbico descobriu o perigo.

Europeus e latinos §querem debater logoos direitos do mar

Naçóes Unidas. Nova lor-que — A Europa Ocidentalaceitou proposta da Améri-ca Latina para reiniciar ime-diatamente oa trabalhos daConferência sobre oa Direi-toa do Mar. O Coordenadordo grupo latino-americanoValencia Rodrigues afirmou,no entanto, que o ponto con-testado pelos Estados Uni-doa — a exploração do sub-solo marinho — não serã dis-cutido até que Washingtonapresente sua posiçáo.

O acordo sobre oa direitosdo mar, que está sendo nego-dado há sete anos, tem 320artigos e só pode ser aprova-do por unanimidade. Os 150paises integrantes da Confe-rência contavam terminar oprojeto na atual sessão detrabalhos — a 10* — mas aIniciativa do Oovemo Rea-gan anulou tal possibili-dade.

ATRASO

O inicio da atual rodadade negociações está sendoretardado pelo bloco asláti-co que náo conseguiu chegara um acordo para eleger oPresidente da sessáo, que se-gue o principio da rotativl-dade, cabendo a vez aosasiáticos.

Valencia Rodriguez afir-mou que o apoio dos paisesem desenvolvimento e Euro-pa Ocidental garante uma"maioria para superar todosos obstáculos". Náo esclare-ceu se poderia cogitar-se deuma proposta que suspen-desse o principio da aprova-çáo por unanimidade, parausar o sistema de aprovaçãopor votação, como chegou aser lembrado, em 1979, pelochefe da delegação brasilei-ra, Embaixador Carlos Cale-ro Rodrigues diante dosatrasos, Já na época, sobre ositens que disciplinam a ex-ploraçáo dos fundos mari-nhos.

Considerada uma dasquestões mais delicadas doacordo, pois envolve reser-vas de cobre, níquel, cobaltoe manganês avaliadas em 3trilhou de dólares, a expio-ração do subsolo marinhovem sendo defendida pelospaíses em desenvolvimentodentro do principio de que ofundo do mar é propriedadecomum da humanidade, po-sição endossada variu vezespelo Brasil, inclusive emacordo conjunto firmadocom o Uruguai ano passado.

No acordo, os dois paisesadvertiram que o direito in-ternacional "não admiteacordos limitados ou atosunilaterais em contrário,tais como as legislações quealguns Estados adotaram oupretendem adotar no senti-do de autorizarem seus na-cionais á exploração dos re-cursos da zona do fundo domar, acordos e atos essesque violam aquele principioe carecem de toda validadeperante a comunidade inter-nacional".

Apesar de não citar no-mu, a declaração provável-mente refere-se ã aprovação,pelos Estados Unidos, de lei

garantindo unilateralmentau operações das empresasnorte-americanu que quise-rem explorar os fundos mari-.nhos, violando a moratóriadecretada pela ONU ate quehouvesse acordo sobre o u-sunto. ¦;?"'

CONCESSÃO

Na 9* sessáo da conferén-cia realizada ano pastadoem Genebra houve acordosobre a criação de uma agèn-cia especial du Nações Uni-du que controlaria a expio-ração do subsolo marinho.Esta agência também se en-volveria na exploração deáreu com tecnologia trans-ferida pelos paises desenvol-vidps e os benefícios de seutrabalho seriam repartidosentre os paises em desenvol-.vimento. Para cada conces-'sào de exploração ã empre-su privadu, haveria a ex-ploraçáo de área de igualtamanho pela entidade daONU.

Este item, apesar de polè-mico, contava com boaachances de aprovação naatual rodada de negocia-ções. O próprio EmbaixadorElliot Richardson, que che-fiou a delegação americanaaté o ano passado, acredita-va em um acordo sobre osdireitos do mar em 81. '...'.."

Mu a perspectiva da elei-ção de um Governo republl-cano para a Casa Branca Jáantecipava a decisão quesurpreendeu u delegaçõesna abertura da 10* rodada daconferência segunda-feira.. Aplataforma republicanaaprovada na convenção deDetroit em julho passadoacusava a Conferência dè"inibir os direitos norte-americanos de exploraçãodos abundantes recursos mi-nerais do fundo marinho";Ressaltava que "multa preo-cupaçáo está sendo desper-diçada com nações lncapa-zes de explorar o subsolomarinho em detrimento dosinteresses norte-americanossobre o assunto."

Este item da plataformaorientou o estudo feito, poruma comissão especial daposiçáo americana apresen-tada terça-feira, 4 de março,bloqueando a possibilidade,de um acordo sobre o assun-to este ano. Na segunda?,feira, 9. a Casa Branca anun-ciou a demissão dos princi-pais membros da equipe ne-gociadora americana parafazer. um "claro corte" em

. relação ã política anterior.Fontes do Oovemo cita-

du por The New York Ti-mu afirmaram que a CasaBranca está preocupadacom os Itens que transferemparte dos recursos do fundomarinho para u nações po-bru e, ainda, com a obriga-ção de u empresas privadutransferirem tecnologia paraa agência du Nações Uni-du. A posiçáo americanadeverá retardar o acordo at*.1983. nu previsões mais oti-mistas ou até 1985, nu maispessimistas. A menos quehaja, naturalmente, mudan-çu no regimento interno daconferência.

Diálogo Norte-Sul éEadiado para que EUAestudem sua posição

Viena — Os Chanceleresde 11 paises adiaram ontempor cinco meses a conferén-cia de cúpula para o diálogoNorte-Sul (entre naçóes in-dustriallzadu e em desen-volvimento), que tem a par-ticipaçáo assegurada de 21paises. Origlnariamente elaestava mareada para junho,mu os EUA pediram umadata posterior para dar tem-po ao Governo Reagan deformular sua política com ospaises em desenvolvimento.

- A conferência foi marcadapara 22 e 23 de outubro, naCidade do México, informa-ram em entrevista ontem oChanceler austríaco BrunoKreisky e o Ministro du Re-laçóes Exteriores mexicanoJorge CutaAeda. "Transfe-rimos a data para dar aosEUA mais tempo para sepreparar para o diálogo",disse Cutafteda.

URSS E CHINA

Kreisky manifestou suaesperança de que o Presi-dente Ronald Reagan parti-cipe de reunião de cúpula, aque comparecerão certa-mente governantes de 21paises (oito industriais e 13em desenvolvimento). ,

O Chefe do Governo aus-triaco declarou que a Chinateve uma reação positivaaos primeiros contatos. Osconvites oficiais serão feitosem abril. A Uniáo Soviéticatambém poderá participar.

CutaAeda comentou que"seria da maior utilidadeabordar a Uniáo Soviética,um grande pais que pode terparte ativa na tentativa dèsolução dos problemas eco-nõmicos mundiais. Os Mi-nlstros do Exterior conside-raram necessário convida-Ia", disse. ';;''';

Ele desmentiu os rumores.de que os EUA não estariammuito dispostos a participardo diálogo Norte-Sul.

Os convites aos países emdesenvolvimento seráo-dis-tribuidos igualmente entreos três continentes, quatropara cada um da América deSul, África e Ásia.

Os temas em debate seráoAlimentos e Agricultura, Co-mércio e Matériu-Primu,Recursos Energéticos e Or-dem Monetária Interna-cional.

r Os 21 Ministros do Exte-

rior, eventualmente 23, se aURSS e China aceitaremparticipar, se reunirão noMéxico, em princípios "dê"agosto, para preparar a cõfa-ferência de outubro.

A reunião preparatória d*Viena foi presidida porKreisky, representando aÁustria, e contou com a participaçáo dos Ministros doCanadá, Alemanha Ociden-tal, França, México, Índia,Argélia, Suécia, Iugoslávia eTanzânia. A Nigéria esteverepresentada pelo Secreta-rio-Geral da Chancelaria.

TURISMO

QUARTA-FEIRACADERNO BJORNAL DO BRASIL

jU_yÇÇ2íi .V'-'J1g t»***L'/3 e—"

concluiu: "Embora haja $wiSeiw*f/widlferemjas entre as duas situs- > «o, - « «¦*«?6es, exlstem suflclentes pon-tos semelhantes com os Esta-^U^doa^^onvertend^M^ ^

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Ml Coort^SSdo^po^aSnSAJUDA ECONOMICA amerlcano Valencia Rodriguezaflrmou, no^entanto, que^o

lares no ano fiscal de 1963 dlscutido at4 que Washingtonentre 80 e 100 mllhdes de dOla- apreiente sus poslc*o.res em 1983 para prestaratuda O acordo sobre os dlreitos doeconOmlca a El Salvador. Con- mar. que esta sendo negocladotra este pedldotamMm seIn- jj*pSte^iersprovadoporunsmlssAo de°Vertas na reuiSo n&nldade. Os ISO palses lnte-com fUnclonirlos do Departa- grantee da Confertacla conta-mento de Estado, Pentagono '' atusl sSSo^e ttabsSf10teve a participacfio (to^3ubse^ \ I ~ mu * inlclatlva do Go-cretario Walter J. StoesseL vemo Reagan anulou tal pos-

Previse uma batalha na C4- slbtlidade.NOVO PRE8IDENTE

Exterior, Robert Kasten, flRjMjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjj^^ -lillliiiiiiii!!!i!!!!!!jjj|jjjj|jjjjjjjjjjjjjjjjjHRijjljjjjjj|j|jjjjjjjjjjlljjjjj!!jljj^^ ^IIBmRI tos do Mar. Koh Ha-que aprovart a a)uda°'Na ct- Recrutas salvadorenhos prestam juramento ct bandeira perante o Ministro de Defesa "J1*"} smriey',<ie Sri Lanka>mara, o llderdo PartldoDemo- SJ60^ P,^'crata (Maloria), Jim Wright, j**?. h&2SKS'aS3£:tamb£m ficou a favor do au-

a]uda mill tar TT • ,SZSZi2Z%SESti Haig diz quemara, aflrmou, que nio temComoromlssos por enauanto

JORNAL DO BRASIL G sábado,"14/3/81 O frOwggftff S" Cllohé ? INTERNACIONAL — 13

Boinas Verdes americanos vão treinar salvadorenhos

Washington — Os EstadosUnidos vão enviar Boinas Ver-des a El Salvador com o objetl-vo de treinar oficiais da Guar-da Nacional em operações an-tiguerrilhelras, anunciou on-tem o Pentágono, em Wa-shington, provocando a reaçãoimediata de um grupo de se na-dores, liderados pelo republl-cano Mark Hatfleld, que mani-testaram o posições à medida.

Segundo o anúncio feito on-tem pelo Pentágono, serio 15Boinas Verdes, sediados noPanamá, que váo completar ogrupo de assessores militaresnorte-americanos em El Salva-dor. Os novos Instrutores sãoespecialistas em contra-lnsurreiçáo, um corpo de eliteque, no passado, ajudou o <3o-vemo boliviano do GeneralRené Barrientos á desarticularo foco guerrilheiro Instaladopor Ernesto Cbe Guevara.A REUNIÃO

Enquanto funcionários doDepartamento de Estado la-mentavam ontem o "exageroda Imprensa" a respeito deuma suposta escalada em ElSalvador ("nossa Impressão éque a cobertura que deram foicinco vezes maior do que me-rece o assunto"), senadores emWashington revelaram ter-sereunido com membros do Qo-vemo e expressando sua preo-cupação.

O Senador republicanoMark Hatfleld, presidente daComissão de Verbas, disse queno encontro os parlamentaresfizeram "declarações muitoclaras" aos funcionários doGoverno no sentido de quenáo "conseguirão apoio" parao aumento da participação ml-litar norte-americana em ElSalvador.

Na reunião a portas fecha-das, segundo Hatfleld, elè eoutros senadores dos dois par-tidos frisaram que não querema repetição de um "novo Viet-nam": Esclareceu: "Não esta-mos dispostos a reproduzir ospassos que nos conduziram àguerra mais longa na historiado Sudeste Asiático". 1

E concluiu: "Embora hajadiferenças entre as duas situa-ções, existem suficientes pon-tos semelhantes com os Esta-dos Unidos se convertendo emparticipante militar em cará-ter de assessor no que baslca-mente 6 uma guerra civil, co-mo era no Vletnam e como éatualmente em El Salvador."

Além dos Boinas Verdes, osEstados Unidos enviarão "»¦'»quatro helicópteros do Exércl-to que se juntarão a outros seisjã emprestados & Guarda Na-cional salvadorenha.

AJUDA ECONÔMICA

Informou-se ontem que oGoverno Reagan pedirá umadicional de 60 milhões de dó-lares no ano fiscal de 1982 eentre 80 e 100 milhões de dóla-res em 1983 para prestar ajudaeconômica a El Salvador. Con-tra este pedido também se ln-surgiram os membros da Co-missão de Verbas na reuniãocom funcionários do Departa-mento de Estado, Pentágono eserviços de Informações queteve a participação do Subse-cretãrio Walter J. StoesseL

Prevê-se uma batalha na Cá-mara e no Senado em tomo daquestão. O presidente da Co-missão de Verbas do Senado,republicano Mark Hatfleld,manifestou sua preocupação.Já o presidente da Subcomls-sáo de Verbas para Operaçõesno Exterior, Robert Kasten,também republicano, disseque aprovará a aluda. Na Cá-mara, o líder do Partido Demo-crata (Maioria), Jim Wrlght,também ficou a favor do au-mento da ajuda militar a ElSalvador. Outro democrata,Clarence Long, presidente daSubcomissão de Verbas da Cã-mara, afirmou, que náo temcompromissos por enquantono que se refere a verbas. Masdeixou claro: "O único com-promisso que tenho é o de quenáo se envie assessores para ElSalvador. Isto é nada mais doque um esforço martilsta paraprovar o quanto somos duros."

Duarte anuncia prisãode ex-membro da Junta

Ssn Salvador—O Presiden--te da Junta civico-mllitar de ElSalvador, Jose NapoleonDuarte, anunciou ontem que oCoronel Adolfo Amoldo Mala-no Ramos, foi capturado emterritório da Guatemala e de-portado pelas autoridades da-quele pais. Majano, ex-membro da Junta de El Salva-dor que derrubou o PresidenteRomero, foi atestado do Poderdevido a questões .administra-tivas internas, e nomeado Adi-do-Militar na Embaixada daEspanha. Por ter recusado ocargo, encontra-se preso sob

Jurisdição militar, que o acusade indisciplina.

O Chefe de Pessoal da Fren-te Farabundo Marti, BridgeQuinonez, preso pelo Exércitosalvadorenho, disse ontem aoser apresentado á imprensa,que o Estado Maior da suaorganização guerrilheira foidesmantelado. Quinonez reve-lou ainda que o fracasso da"ofensiva final" foi devido aoerro dos guerrilheiros teremsuprimido o serviço de inteü-géncia e contra-lnteligéncia,bem como ao grande númerode deserções.

Washington recua e

acusa a imprensaWashington — Sem reduzir

sua decisão de se dpor ao ex-panslonlsmo soviético, o Go-vemo norte-americano está re-cuando de um dramático e pú-bllco.acerto de contas em ElSalvador, afirmaram altos fUn-cionários de Washington Dezdias após o anúncio de umaajuda militar de 25 milhões dedólares para auxiliar a Juntasalvadorenha a resistir ao flu-xo de armas comunistas aosguerrilheiros, houve uma vira-da abrupta, com um fUncioná-rio afirmando que o fluxo dearmas havia cessado.

Um alto funcionário do De-partamento de Estado aflr-mou, no entanto, que emboraos embarques de armas sovié-ticas e cubanas possam teracabado, e os guerrilheiros es-tejam sem munição, existeainda uma necessidade vitalde assistência militar norte-americana á Junta, avaliadaem 35 milhões de dólares esteano e 25 milhões em 1982. Afonte também queixou-se quea imprensa superestimou o ca-so de El Salvador, Ignorando ofato de que não foram os Esta-

dos Unidos que tomaram a ini-ciativa, mas os comunistas.

Segundo este alto fUncionã-rio, o exagero da preocupaçãosobre a situação de El Salva-dor vem desviando a atençãode outros assuntos importan-tes da política externa norte-americana. Acrescentou, con-tudo, que a "vitória" do Gover-no Ronald Reagan não podeser aclamada até que os em-barques de armas parem econtinuem parados. Disse quealguns funcionários nicara-güenses asseguraram aos Es-tados Unidos que o fluxo dearmas deveria parar perma-nentemente.

- Em nítido contraste com asdeclarações do Secretário deEstado Alexander Haig — deque iria eliminar a agressãocomunista no Hemisfério Oci-dental ameaçando Inclusiveusar força contra Cuba paraacabar com os embarques dearmas — a fonte do Departa-mento disse que El Salvador é"bastante secundário em nos-sas relações com a União So-viética".

Pertini aponta perigode vietnamização

Milão — "Adverti Reagande que ele deve evitar con-verter El Salvador num novoVietnam", declarou o Presi-dente da Itália, Sandro Perti-ni, em entrevista á revistaÉpoca.

Referindo-se ás possíveisconseqúéncias da política do

novo Governo dos EstadosUnidos em relação á AméricaCentral, o Presidente Pertinifrisou que "também John Ken-nedy não imaginava que suaintervenção estivesse destina-da a provocar aquela terrivelguerra que terminou por en-sangüentar o Vietnam".

Trudeau condena toda

remessa de armamentosOttawa — O Primeiro-

Ministro canadense Pierre El-liot Trudeau disse que náo mu-dou sua opinião de que a inter-vençáo dos Estados Unidos emEl Salvador é um erro, mesmo

.depois das conversações quemanteve com o Presidente Ro-nald Reagan na visita que estefez ao Canadá esta semana."Dissemos aos americanosque a solução ali deve ser poli-tica, e náo militar", declarouem entrevista à imprensa.—;Nesse sentido, condena-mos o fornecimento de armasà região. E não nos referimosao fornecimento tíé armas ape-nas a um lado. Estamos preo-cupados com o abastecimentode armas tanto aos guerrilhei-ros quanto aos militares salva-dorenhos — afirmou Trudeau.

Trudeau também exortou oGoverno Reagan a tomar me-dldas imediatas para salvar asreservas de peixes do Atlãnti-co, depois que os americanosabandonaram um tratado as-sinado com o Canadá há doisanos, "Agora eles têm de cederde alguma outra forma", disseo Premier numa coletiva à im-prensa. "Se não acharmos quevão ceder de alguma outra for-ma, náo haverá paz nessa fren-te. Isto está bastante claro".

Recrutas salvadorenhos prestam juramento à bandeira perante o Ministro de Defesa

Haig diz que conferência

de Reagan com Brejnev é

por enquanto improvávelWashington—O Secretário de Estado Alexander

Haig afirmou ontem nfto ser provável, a curto prazo,uma conferência de cúpula entre os Presidentes nor-te-americano Ronald Reagan e soviético Leonld Brej-nev, acrescentando entretanto que breve se iniciarãopreliminares em nível menor entre os dois países.Elas "nfto serão, claramente, em nível de cúpula",disse."Precisamos verificar se o comportamento sovié-tico vai moderar-se ou continuará o mesmo", disseHaig numa conversa ontem de manhã com jomalis-tas. Afirmou ainda que os Estados Unidos coordena-rão sua posição com a dos países aliados antes deresponder a carta recebida no dia 6 do Governosoviético propondo a pronta realização de uma confe-réncia de cúpula.PRONTAS PARA ATAQUE

O Secretário de Estado nor-te-americano observou que pa-rece haver um novo senso desolidariedade e unidade entreos países ocidentais, em tomoda atitude tomada pelo Gover-no dos Estados Unidos comrelação á União Soviética.

Segundo Haig, os aliados pe-diram aos Estados Unidos "pa-ra manterem a batalha da pro-

. paganda" com relação á situa-çâo em El Salvador, mas suge-riu que a ênfase posta naquelepais está obscurecendo proble-mas mais graves, resultantesde ações soviéticas, no Afegã-nistáo e na Europa Central.

O Chefe do Estado-MaiorConjunto dos EUA, GeneralDavid C. Jones, disse quinta-feira em depoimento no Sena-do que as forças soviéticas per-to das fronteiras com a Tur-quia, Irá e Afeganistão têmsido fortalecidas e agora sáocapazes de um ataque no Gol-fo pérsico.Jones, falando na Subcomls-sáo das Forças Armadas parao Poder Naval e Projeção deForças, acrescentou que 28 dl-visões de tropas soviéticas nas

áreas montanhosas sáo capa-zes de "marchar do Transcaú-caso e Afeganistão, numagrande movimentação que vi-sarla a tomar a região do GolfoPérsico", se esta decisãofosse tomada pelos lideres doKremlin

O chefe do Estado^MaiorConjunto compareceu perantea Subcomissão, presidida peloSenador Wllllam Cohen, repu-blicano do Maine, ladeado pe-los chefes do Exército, ForçaAérea, Marinha e FuzileirosNaVals. Ele depôs sobre a es-trutura da força de interven-çáo rápida, estabelecida paralevar o poder dos Estados Uni-dos ao Sudoeste asiático e res-guardar os interesses vitaisamericanos na região.

Jones disse que náo era reco-mendável, "por enquanto", oestacionamento de tropas decombate americanas na áreado Golfo, embora afirmandoque "qualquer intervenção di-reta dos soviéticos ou seusagentes no Sudoeste Asiáticotem o potencial para botar omundo industrial a seus péssem que um único soldado so-viético atravesse a fronteira doOcidente".

As declarações sem rodeiosde Trudeau contrastaram comas expressões de bons senti-mentos ao fim da visita oficialde Reagan ao Canadá, quarta-feira. Sob ataque na Câmarados Comuns e na imprensa,pelo que se considerou magrosresultados da visita de 72 ho-ras, o Prlmelro-Ministro enfati-zou que seu Governo manteriaWashington preso a seus com-promissos em campos como apesca, meio-ambiente e cons-truçáo do gasoduto do Alasca.

Exilados treinam

perto de MiamiNova Iorque — Exilados cu-

banos e nicaraguenses perten-centes a organizações parami-11 tares realizam treinamentos,em muitos casos abertamente,em acampamentos do Sul daFlórida, para preparar inva-sões de seus respectivos pai-ses, afirmou o fotógrafo EddieAdanis, que registrou os trei-namentos para a revista Pa-rade.

O acampamento mais recen-te se encontra a apenas 20 mi-nutos do aeroporto de Miami,numa área de 34 hectares.

Atlanta tem 22a criança

negra desaparecida e

Reagan determina ajudaAtlanta/Washington — Mais um nome foi acres-

centado á lista de crianças negras desaparecidas emAtlanta, Geórgia, nos últimos 20 meses. Com o desa-parecimento de Joseph Bell, de 15 anos, no dia 3 demarço, sáo agora 22 crianças que sumirain de suascasas, sendo que 20 foram encontradas mortas.

O Presidente Ronald Reagan ordenou ontem quese pusesse 1 milhão 500 mil dólares á disposição dacidade de Atlanta para custear as despesas acresci-das da investigação dos assassinios e desaparecimen-tos das crianças negras. Anunciou também que vaienviar o Vice-Presidente George Bush como seuemissário especial para encontrar-se com o prefeitoda cidade, Maynard Jackson.

compaixão manifestadas pe-los americanos em todas asáreas de nossa terra. O povoamericano está reagindo comofertas de dinheiro, empenhospessoais e outras manifesta-ções de ajuda.

Leia editorial "Pedra de Toque'

FBI EM CAMPOBush também se reunirá

com membros da força de tra-balho criada há um mês parainvestigar os assassinios e ou-tros membros da comunidade,para transmitir o profundo pe-sar do Presidente com a crise.A verba, disse Reagan, acres-centa-se aos 979 mil dólaresque ele enviou a Atlanta a 5 demarço para proporcionar as-sistêncla social e médica aoscidadãos que enfrentam pro-blemas resultantes dos assas-sinios.

Reagan, que apareceu lnes-peradamente na sala de im-prensa da Casa Branca, disseque o Governo federal temagora quase 40 agentes do De-partamento Federal de Invés-tigações (FBI) na área, traba-lhando nos casos das 20 crian-ças assassinadas e uma aindanáo encontrada. Acrescentouque os Departamentos de Jus-tiça, Saúde e Serviços Huma-nos e Educação estão prestan-do assistência social e afim-dando nas investigações, con-forme solicitado por Jackson.— Desde o primeiro dia demeu Governo — disse Reagan— temos estado profundamen-te preocupados e envolvidosna assistência, á cidade deAtlanta-e seus cidadãos, ten-tando pôr fim a uma das maistrágicas situações Já enfrenta-das por uma comunidade ame-ricana. Finalmente, no planopessoal, estou profundamentecomovido pela preocupação e

Em Atlanta, enquanto isso,detetives do Departamento dePessoas Desaparecidas da po-llcla recomendaram que o casode desaparecimento de um ga-roto de 15 anos sela entregue áforça de trabalho especial. Oacréscimo desse caso elevariao total de crianças assassina-das ou desaparecidas a 22.

O promotor público do Con-dado de Fulton, Lewis Slaton,comentou que o destaque da-do pela imprensa ao caso dascrianças negras assassinadastalvez tenha feito surgir assas-sinos Imitadores do primeiro.A presáo da opinião públicafez a policia criar uma forçatarefe especial em julho passa-do, quase um ano depois dodesaparecimento da primeiracriança, e Slaton disse que seinclina a pensar que se tratade apenas um assassino, pelomenos nos seis ou sete primei-ros assassinios.

Ontem, Slaton observou quehouve poucos casos de mortesde crianças entre nove e 15anos, e que cerca de seis ocor-reram em 1976. Disse acreditarque só os últimos seis ou setecrimes, começando com a mor-te do menino Charles Stevens,de 12 anos, em agosto passado,tem relação entre si.

Estados Unidos adiam

decisão sobre carros

importados do JapãoHedrick Smith

li» Mm Mi TimtWashington — Com o Ministério dividido sobre oassunto, o Presidente Reagan adiou uma mais impor-

tantes decisões econômicas de seu curto período deGoverno: se deve ajudar a indústria automobilísticaamericana pedindo ao Japão para que restrinja volunta-riamente as exportações de automóveis para os EstadosUnidos.

A decisão, que deveria ter sido tomada quinta-feira,foi adiada diante da impossibilidade de conseguir umacordo entre a facção defensora da livre iniciativa, que seopõe, por questão de princípios, a qualquer restrição, euma outra fecçáo, pragmática, que argumenta ser multoalto, para o Governo, o preço político de deixar a Indüs-tria automobilística em dificuldades.

AjudaA decisão irá servir de teste para a política econômica

global do Presidente e sua aplicação prática em relaçãoás indústrias nacionais em dificuldades; bem como suacapacidade de cumprir as promessas feitas na campanhaaos operários nos Estados automobilísticos que o ajuda-ram a ganhar as eleições de novembro.

O Governo está preocupado com as'dificuldades porque passam a Ford Motor Company e a Chrysler Corpo ra-tion em maior escala, e toda a indústria automobilística 'em menor grau. o Secretário do Comércio MalcolmBaldrige disse que essas companhias precisam de uma"injeção de oxigênio" até que o pacote de recuperaçãoeconômica de Reagan comece a fazer efeito.

Os pragmáticos argumentam que o Presidente náopode assumir o risco de provocar o desemprego decentenas de milhares de trabalhadores para favorecer acompetição estrangeira. Eles defendem a restrição dasimportações japonesas por três anos. No ano passado, osEstados Unidos importaram 1 milhão 900 mil carrosjaponeses e uma comissão de trabalho está examinando oimpacto, sobre a economia americana, da entrada de 900mil a 1 milhão 800 mil veículos daquele pais prevista paraos próximos anos.

Embora Reagan seja um defensor da livre iniciativa,ele assumiu compromisso com trabalhadores da indüs-tria automobilística, em áreas do Meio-Oeste afetadaspela crise econômica, para restringir as importaçõesjaponesas.

Proibição de divulgação

de documentário na TV

provoca crise na ItáliaAraújo Netto

CdfwpcndiBÉRoma — A Crise Veronique é a crise do momento na

Itália. Foi deflagrada ontem, pelo Deputado democrata-cristão Mauro Bubblco, presidente da Comissão Parla-mentar de Vigilância da Rádio e da TV Italiana, que, comum telegrama, evitou a transmissão de um documentáriosobre a prostituição, há muito tempo programado eanunciado pela RAI, emissora de televisão estatal.

Veronique, uma francesa loura de 30 anos, rostobonito e corpo bem fomido, prostituta profissional, é afigura central do documentário A.A.A. Ofltesl (A.AA.oferece-se) que deveria ter dado inicio a uma série sobre oproblema da prostituição na Itália. Programa de pesquisae denúncia social, realizado por um grupo de produtoresindependentes, é composto exclusivamente por mulheresque há algum tempo se vêm dedicando ao levantamento eá documentação da violência masculina no pais.

Exemplo chocanteEm 50 minutos, e num dos horários de maior audiên-

cia (ás 21h35m), 25 ou 28 milhões de Italianos deveriam terassistido em suas casas ás cenas e imagens intimasda vida e do trabalho de Veronique. "Exemplo chocantede cinema-verdade", como anteciparam com estardalha-ço os cronistas de televisão de toda a imprensa italiana.

Autêntica e ousada reportagem que custou um anode trabalho aos produtores e pelo menos 80 mil dólares árede de televisão estatal. E que deveria exibir — nua ecrua — toda a escabrosa verdade sobre o comércio e aclientela (nem sempre distinta) de Veronique, num peque-no apartamento de um edifício sem porteiro no ColleOpplo, de Roma, bairro náo muito distante do centrohistórico da cidade.

Não se sabe como nem com que argumentos a equipede produção de AAA Oftesi conseguiu persuadir Veroni-que a esconder em todas as dependências de sua casacâmaras e gravadores que captaram imagens e sonsespecíficos. Desde os diálogos que ela mantinha pelotelefone e pessoalmente com os clientes ás vezes galantes,em alguns casos prepotentes, até ás mais Intimas cenasde sua movimentada alcova.

Despertado pela polêmica que antes mesmo de trans-missão se desencadeara, o Deputado Bubblco, sem prove-nir ou consultar outros membros da Comissão Parlamen-tar de Vigilância da Rádio e TV, tomou a decisãoinusitada e drástica: com um telegrama ao Conselho deAdministração da RAI, convidou os diretores da emissoraa adiar a exibição do documentário. Convite que, semvacilaçáo, foi aceito, principalmente por Willy Luca, omais obediente representante da democracia cristã naadministração da RAI.

Caracterizado como ato de censura e abuso de poder,a iniciativa do Bubblco provocou indignada reação daquase unanimidade dos Partidos representados na Co-missão de Vigilância Parlamentar da TV, protesto queunifica os Partidos de Governo como os de Oposição.Querem saber por que só três horas antes do inicio da suatransmissão, o Deputado Bubblco descobriu o perigo.

Europeus e latinos

querem debater logo

os direitos do marNações Unidas, Nova Iorque—A Europa Ocidental aceitou

proposta da América Latinapara reiniciar imediatamenteos trabalhos da Conferênciasobre os Direitos do Mar. OCoordenador do grupo latino-americano Valencia Rodriguesafirmou, no entanto, que oponto contestado pelos Esta-dos Unidos—a exploração dosubsolo marinho — não serádiscutido até que Washingtonapresente sua posição.O acordo sobre os direitos domar, que está sendo negociadohá sete anos, tem 330 artigos esó pode ser aprovado por una-nlmklade. Os 150 países inte-grantes da Conferência conta-vam terminar o projeto naatual sessão de trabalhos — a10a — mas a iniciativa do Go-vemo Reagan anulou tal nos-slbilidade.NOVO PRESIDENTE

O Secretárlo-Geral da ONU,Kurt Waldhelm, anunciou on-tem a eleição (por aclamação)do Embaixador da Clngapura,Tommy Koh, para Presidenteda Conferência sobre os Direi-

l tos do Mar. Koh substitui Ha-milton Shlrley, de Sri Lanka,falecido no final do ano passa-do. Em Nova Iorque, conti-nuam as dúvidas sobre o anda-mento da 10a sessão, após adecepção e a preocupação des-pertadas pela posição de Wa-shington.

Valencia Rodrlguez afirmouque o apoio dos países em de-senvolvlmento e Europa Oci-dental garante uma "maioriapara superar todos os obstácu-los". Não esclareceu se poderiacogitar-se de uma propostaque suspendesse o principioda aprovação por unanlmida-de, para usar o sistema deaprovação por votação, comochegou a ser lembrado, em1979, pelo chefe da delegaçãobrasileira. Embaixador CarlosCalero Rodrigues diante dosatrasos, já na época, sobre ositens que disciplinam a expio-ração dos fundos marinhos.

Considerada uma das ques-tôes mais delicadas do acordo,pois envolve reservas de cobre,níquel, cobalto e manganêsavaliadas em 3 trilhões de dó-lares, a exploração do subsolomarinho vem sendo defendidapelos países em desenvolvi-mento dentro do principio deque o fundo do mar é proprie-dade comum da humanidade,posição endossada várias ve-zes pelo Brasil, inclusive emacordo conjunto firmado como Uruguai ano passado.

No acordo, os dois países ad-vertlram que o direito Interna-cional "náo admite acordos 11-mitsdos ou atos unilaterais emcontrário, tais como as legisla-ções que alguns Estados ado-taram ou pretendem adotar nosentido de autorizarem seusnacionais á exploração dos re-cursos da zona do fundo domar, acordos e atos esses queviolsm aquele principio e care-cem de toda validade perantea comunidade internacional".

Apesar de náo citar nomes, adeclaração provavelmente re-fere-se á aprovação, pelos Es-tados Unidos, de lei garantln-do unilateralmente as opera-ções das empresas norte-americanas que quiserem ex-piorar os lUndos marinhos, vio-lsndo a moratória decretadapela ONU até que houvesseacordo sobre o assunto.CONCESSÃO

Na 9* sessão da conferênciarealizada ano passado em Ge-nebra houve acordo sobre acriação de uma agência espe-dal das Nações Unidas quecontrolaria a exploração dosubsolo marinho. Esta agência'também se envolveria na ex-ploraçáo de áreas com tecnolo-gla transferida pelos países de-senvolvldos e os benefícios deseu trabalho seriam repartidosentre os países em desenvolvi-mento. Para cada concessãode exploração á empresas pri-vadas, haveria a exploração deárea de igual tamanho pelaentidade da ONU.

Este Item, apesar de polèml-co, contava com boas chances"de aprovação na atual rodadade negociações. O próprio Em-baixador Elliot Richardson,que chefiou a delegação ameri-cana até o ano passado, acre-ditava em um acordo sobre osdireitos do mar em 81.

Mas a perspectiva da eleiçãode um Governo republicanopara a Casa Branca Já anteci-pava a decisão que surpreen-deu as delegações na aberturada 10* rodada da conferênciasegunda-feira. A plataformarepublicana aprovada na con-vençâo de Detroit em julhopassado acusava a Conferên-cia de "inibir os direitos norte-americanos de exploração doaabundantes recursos mineraisdo fundo marinho". Ressalta-va que "muita preocupação es-tá sendo desperdiçada com na-ções incapazes de explorar osubsolo marinho em detrimen-to dos interesses norte-americanos sobre o assunto."

Este item da plataformaorientou o estudo feito poruma comissão especial da po-siçáo americana apresentadaterça-feira, 4 de março, blo-queando a possibilidade d»um acordo sobre o assunto es-te ano. Na segunda-feira, 9. aCasa Branca anunciou a de-missão dos principais mem-bros da equipe negociadoraamericana para fazer um "cia-ro corte" em relação á políticaanterior.

Fontes do Governo citadaspor The New York Times aflr-maram que a Casa Branca es-tá preocupada com os Itensque transferem parte dos re-cursos do fundo marinho para'as nações pobres e, ainda, coma obrigação de as empresasprivadas transferirem tecnolo-gia para a agência das NaçõesUnidas. A posição americanadeverá retardar o acordo ata1983, nas previsões mais o ti-mistas ou até 1985, nas maispessimistas.

Diálogo Norte-Sul é

adiado para que EUA

estudem sua posição

Viena — Os Chanceleres de11 países adiaram ontem porcinco meses a conferência decúpula para o diálogo Norte-Sul (entre nações lndustriali-zadas e em desenvolvimento),que tem a participação asse-gurada de 21 países. Origina-riamente ela estava marcadapara junho, mas os EUA pedi-ram uma data posterior paradar tempo ao Governo Reagande formular sua política comos países em desenvolvimento.

A conferência foi marcadapara 22 e 23 de outubro, naCidade do México, informa-ram em entrevista onteip oChanceler austríaco BrunoKrelsky e o Ministro <dss Rela-ções Exteriores mexicano Jor-ge Castafleda. "Transferimos adata para dar aos EUA maistempo para se preparar para odiálogo", disse Castafleda.URSS E CHINA

Krelsky manifestou sua es-pe rança de que o PresidenteRonald Reagan participe dereunião de cúpula, a que com-parecerão certamente gover-nantes de 21 países (oito indus-triais e 13 em desenvolvi-mento).

O Chefe do Governo austrf a-eo declarou que a China teve

México

critica

John GavinMéxico — O ator de cinema

John Gavin, embora ainda náoconfirmado como Embaixadordos Estados Unidos no Méxi-' co, Já começa a enfrentar pro-blemas junto á opinião públicamexicana. Ao sarcasmo e aironia com que os meios politi-cos e jornalísticos receberam,há 15 dias, a noticia de suadesignação, acrescentaram-secritica frontais contra opiniõesmanifestadas pelo ator sobre arealidade do pais.

Um Jornal local publicou, hádois dias, uma conferência da-da por Gavin em novembropassado, no Sunset Club deBeverly Hills, em Los Angeles,em que chamava de "desastro-sa" a política agropecuáriamexicana, qualificando de"ineficaz e injusta" uma dasconquistas revolucionárias doinicio do século — O EJldo,propriedade comunitária daterra.

uma reação positiva aos pri-meiros contatos. Os convitesoficiais serão feitos em abrU. AUnião Soviética também po-derâ participar.

Castaneda comentou que"seria da maior utilidade abor-dar a União Soviética, umgrande pais que pode ter parteativa na tentativa de soluçãodos problemas econômicosmundiais. Os Ministros do Ex-terior consideraram necessá-rio convidá-la", disse.

Ele desmentiu os rumores deque os EUA não estariam mui-to dispostos a participar dodiálogo Norte-Sul.

¦ Os convites aos países emdesenvolvimento serão dlatri-buldos Igualmente entre ostrês continentes, quatro paracada um da América do Sul,África e Asia.

Os temas em debate serãoAlimentos e Agricultura, Co-mércio e Matérias-Primas, He-cursos Energéticos e OrdemMonetária Internacional.

Cft 21 Ministros do Exterior,eventualmente 23, se a URSS eChina aceitarem participar, sereunirão no México, em princl-pios de agosto, para prepararaconferência de outubro

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Americanos

pressionamGranada

Bruxelas — O Governo Rea-gan pediu aos Governos dospaíses membros da Comunida-de Econômica Européia (CEE)que não contribuam para 11-nanclar ou favorecer a cons-tração do aeroporto de PontaSalina, de Granada, pequenailha no CaMbe que, por ter umGoverno de esquerda — presi-dido por Maurício Bishop—setoma assim o terceiro pais lati-no-americano a incorrer na irado novo Presidente ameri-cano,

Granada, com 100 mil habl-tantes, é um dos Estados maispobres participantes da Ata deLome, pela qual a CEE conce-de tratamento especial a pai-ses africanos, antilhanos e doPacifico. Com um Produto Na-cional Bruto inferior a 50 mi-lhões de dõlares, e uma expor-taçáo limitada ao cacau e àbanana, a ilha recebe uma aju-da de cerca de 3 milhões 300mil dõlares.

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/4 barreira caiu e matou a família de seis pessoas que dormia num cômodo do barraco

Andreazza esperaque seca seja como.a neve na Europa

Aracaju—O Ministro do In-terior, Mário Andreazza, aoconcluir ontem sua última eta-pa de Inspeção à seca do Nor-deste, depois de atender todasas reivindicações do Governa-dor Augusto Franco, afirmouque, caso haja sucesso com onovo plano de assistência a seranunciado no próximo dia 27,o nordestino será capaz deconviver com a seca "assimcomo o europeu convive com aneve".

Nos 44 municípios cm estadode emergência em Sergipe, se-gundo documento encaminha-do ao Ministro, há 38 mil tra-balhadores desocupados, em-bon a "fome, a miséria e amorte já rondem implacável-mente quase a metade doa la-rea sergipanos". O Governadorpediu ao Ministro quase asmesmas providências que osoutros Governadores: amplia-çáo das frentes de trabalho,maior distribuição de alimen-tos, aumento no número decarros-pipa e recursos de Cr$820 milhões.FINOR

No encontro no Palácio doGoverno, pela manha, o Go-vemador reclamou da dlmi-nulçáo dos recursos previstost «om o recolhimento do Flnor—Fundo de Desenvolvimentodo Nordeste — que, no iniciodo ano passado previa em seuorçamento arrecadar Crt 16milhões—considerados insufi-cientes, na opiniáo do Gover- .nador — mas arrecadou emapenas nove meses Crf 8,8 mi-lhões.

O Ministro do Interior achouque este atraso foi uma contin-géncia náo levada em contanesta situação de seca, embo-ra já esteja entrando em seuterceiro ano. O Sr AugustoFranco citou — sem mencio-nar em que empreendimentos— que os recursos do Flnorestariam sendo aplicados emprojetos que deveriam se utili- •zar de outras fontes financia-dons.

Dos Cr$ 820 milhões reivln-dlcados pelo Governador, e .prometidos pelo Ministro, Crt .120 milhões serão aplicados naconstrução de uma adutora: ade Alto -Sertão, que deverá ge-rar, no mínimo, 1 mil empre- .gos, além de mais Crt 500 mi-lhões como reforço para acele-rar sua implantação ainda nes-te ano, segundo consta do do-cumento. Os outros Crt 200milhões i seráo para custeioagrícola, na região do semi-árido sergipano. Com isto, oGovernador Augusto Francoacredita que os 38 mil traba-lhadores desocupados em seuEstado seráo absorvidos nes-tas obras.APOIO AO CTA

Maceió — O Ministro MárioAndreazza afirmou que todasas advertências feitas, peloCentro Tecnológico da Aero-náutica—CTA—com relaçãoao período de seca no Nordes-te, na década de 80, foram aca-tadas peto Governo. federal,que já liberou Crf 301 milhõespara aqulslçáa de aviões quefaráò o bombardeio das nu-vens para provocar chuvasar-tutelais.' ¦ • • X,X

Acomi>anhado do superin-tendente da Sudene, ValfridoSalmito, e do presidente daCompanhia de Desenvolvi-mento do Vale do Sáo Francis-co — Codevaaf—Erasmo Joséde Almeida, ele esteve em Ma-celó e se reuniu com o Gover-nador de Alagoas, GuilhermePalmeira, de quem recebeu re-latório sobre a seca no Estado,que já atinge a zona cana-vieira.AGITAÇÃO

O Ministro Andreazza desta-cou o esforço do Governo ala-goano em buscar, através daconstrução de adutoras, a so-luçáo para o problema da secano Estado, e prometeu liberarrecursos para que seja feita a

ampliação da adutora da ba-cia leiteira, Já em funciona-mento. Na próxima reunião deministros, mareada pan o dia25, será apresentado um rela-tório estipulando os recursosque deverão ser liberados pano Nordeste, e o Ministro An-dreazza acredita que no dia 27,por ocasláo da reunião da Su-dene, poderá anunciar o valordas liberações.

Ao considerar que a seca éuma realidade, o Ministro An-dreazza denunciou a presençade agitadores entre os agricul-tores sertanejos, incitando-ospan oa saques ás feiras e ar-maaêna, e citou o caso de Inga-seira, na Paraíba, onde o Pre-feito denunciou que um su-plente de senador, da Oposi-çáo, foi ás rádios concitar apopulaçáo a invadir o comer-do da cidade.— No Ceará mesmo fui infor-mado de que os sertanejos es-táo sendo conduzidos de ôni-bus, com faixas e fazendo ma-nlfestaçóes — acrescentou. In-dagado sobre a notícia de queo ex-llder estudantil WladimirPalmeira, irmão do Governa-dor, tinha sido visto no Ceará,agitando os lavradores, o Ml-nistro respondeu: "Náo há na-da contra esse rapaz".

—Até agora náo detectamosnenhum tipo de agitação pro-vocada por estranhos entre oshabitantes das regiões assola-das pela seca em Pernambuco—disse ontem no Rio o Gover-nador Marco Maciel. "Emboraa fome e a escassez de recursoscriem um clima propicio á to-tromissáo de agitadores, istonáo ocorreu em Pernambuco,onde a população está se com-portando de maneira multocorreta".

Referindo-se a um relatórioque entregou recentemente aoMinistro Mário Andreazza,Marco Maciel afirmou que asprimeiras providências a se-rem tomadas em caráter deemergência nos Estados nor-destinos atingidos pela secadevem, sobretudo, assegurar oemprego na região e deter amigraçáo das populações.Além disto, sugeriu a adoçãode providências para rninimi-zar os efeitos da seca e fazer dosemi-árido nordestino uma re-glio produtiva.— O grande problema náo éa escassez de água. É a sua mádistribuição durante o ano. Seformos capazes de perenizar osrios com a construção de ca-nais e de barragens, a regiãopoderá ter um bom desempe-nho produtivo — disse.OBRAS COMO SOLUÇÃO

Salvador — A manutençàoou até á ampliação do progra-ma de obres do Ministério dosTransportes no Nordeste foidefendida pelo Governador daBahia, Antônio Carlos Maga-lháes, como forma de amenizaras conseqüência- da seca, queele classificou como "a piordoa últimos 30 anos'!..

O apelo foi feito durante so-lenldade de assinatura de con-ventos no valor de Crt 4 bi-lhões 806 milhões entre o Go-verno da Bahia e o Ministériodos. Transportes, com a pre-sença doHfinístro Ellseu Re-sende. O Sr Antônio CarlosMagalhães juntou ás suas rei-•/indicações a necessidade deconclusáo de 190 quilômetrosda rodovia BR-242, que liga aBahia a Brasilia, "Já que acònstruçáo da ponte sobre orio Sáo Rranclsco náo maisserá possível" no seu Governo.; O Ministro da Fazenda, Er-", nane Galvêas, admitiu ontem' que a seca do Nordeste poderávir a aumentar ainda mais ainflaçáo. "Estes acidentes re-querem do Governo uma assis-tència financeira imediata,uma mobilização de recursosque muitas vezes não estãoprevistos nos nossos orçamen-tos, e que podem resultar naexpansão da base monetária",disse.

D Ivo diz que fome éproblema urgentíssimo

Brasília — "Desta vez é fo-me mesmo, problema urgen-tlssimo", comentou o presi-dente da Conferência Nacionaldos Bispos do Brasil, Dom IvoLorscheiter, ao lançar na tardede ontem, em Brasilia, a cam-panha em favor dos flageladosda seca do Nordeste.

" Para Dom Ivo Lorscheiter, épreciso que se atenda aos ape-Ios de alguns bispos do Nor-deste, que estáo enfrentando amaior seca do século e talvez amaior por que já passou o Nor-deste brasileiro. E argumen-tou:. "Se a ultime grande secaocorrida no final do século

Xvn dizimou um terço da po-pulação nordestina, teme-sealgo parecido agora".

Através desta campanha, aCNBB espera conseguir dasdioceses de todo o pais ajudafinanceira para que seja possl-vel comprar alimentos para osflagelados. Dos Estados atingi-dos, quatro bispos já solicita-ram ajuda à CNBB: Dom JoséMaria Pires, de João Pessoa;Dom Miguel Câmara, de Ma-celó; Dom Manuel Edmilsonda Cruz, de Fortaleza, além doBispo de Sergipe, que ontemtelefonou a Dom Ivo Lorschei-ter pedindo ajuda.

Chuva em Recife mata7 pessoas e faveladostemem desabamentos

Recife — Sete pessoas mortas, ruas alagadas e 12árvores caldas foi o saldo daa chuvas que caíram nestaCapital, nas últimas 48 horas, provocando um clima deexpectativa em milhares de moradores de barracos nosmorros reclfenses, cujas barreiras estáo sem nenhumasegurança, desde a tromba dágua que caiu em Recife noano passado.

As seis primeiras vitimas sáo de uma sô familia,residente no Córrego do Sargento, na Linha do Tiro,próximo ao bairro de Beberibe. O morro deslizou e abarreira caiu em cima do telhado de um barraco, matan-do na hora dois adultos e quatro crianças. A outra vitimafoi Manoel Abreu Filho, 23 anos, que ao passar com suamoto na Avenida Herculano Bandeira, no bairro do Pina,náo viu um buraco sob a enxurrada, e ao cair quebrou opescoço, tendo morte instantânea.

Desde as primeiras horas da manha, um carro docorpo de bombeiros foi ao local do desabamento, eresgatou os corpos, que foram conduzidos ao IML. Asvitimas sáo José Nascimento Filho e Célia CarneiroBatista, e seus quatro filhos: Jos.e Carlos, Marcos, Albanie André.

Sobreviveram cinco pessoas, inclusive o vigilanteIronaldo Santos Filho, que reside no mesmo barraco, nosfundos, e conseguiu escapar assim que ouviu um estron-do, apesar de estar com a perna engessada. A parte dacasa que caiu era sobre um quartinho, onde dormiam asseis vitimas.

Apôs fazer vistoria naa proximidades do local dodesabamento o Corpo de Bombeiros condenou 10 outrosbarracos situados na Linha do Tiro, e aconselhou osmoradores a saírem No entanto, nenhum abrigo daComissão de Defesa Civil de Pernambuco foi acionadopara abrigar flagelados.

A Codecipe informou que as chuvas estavam previs-tas pelo Serviço de Metereologia, e que se devem ã frentefria que atingiu uma região da Bahia. Náo há perigo deInundação, e como o inverno tem sido escasso no agrestee sertão de Pernambuco, e regular na zona da mata, asituação do leito do rio Capibaribe é de absoluta normali-dade.

Mais desabamentosNa Favela da Azeitona, á margem do canal de Beberi-

be, oito mocambos ruiram, sem vitimas, enquanto na Vila'do Lixo, também próximo ao canal de Beberibe, 58casebres ficaram inundados, com 250 pessoas desabriga-das. A Codecipe náo tinha conhecimento do fato até as16h de ontem Na Rua Nova — no Centro do Recife —desabou o teto da Loja Samuca, pela madrugada. Náohouve vitimas.

O Serviço de Metereologia prevê novas chuvas até omeio-dia de hoje. A situação, no entanto, poderá seagravar, se a massa fria que se deslocou da Bahia paraSergipe vier para Recife. Há expectativa para que ela sedirija para o oceano.'.

Chuva continuaFortaleza — As chuvas continuaram caindo ontem

sobre quase todas as regiões do Ceará e as previsões parahoje, segundo a Fundação Cearense de Meteorologia eChuvas Artificiais, são de que vai chover ainda mais. Nasúltimas 48 horas, chuvas fortes, regulares e finas caíramsobre 84 dos 141 municípios cearenses. Em SenadorPompeu, no sertão central, dois pequenos açudes san-graram.

Apesar das chuvas, a situação continua grave emtodo o Estado. Em Acaraú, no litoral, a Prefeitura foiobrigada a abrir duas frentes de serviço para empregar400 homens que há cinco dias ameaçavam Invadir acidade. O Prefeito Manoel Duca da Silveira prometeuque, segunda-feira, abrirá a terceira frente para mais 200homens. Em Nova Russa, um só criador transferiu para oMaranhão, nos últimos 10 dias, 2 mil 500 reses.

Chuvas foram registradas nos municípios de Ipueiras,Poranga e Ipu, na região Norte do Estado. Ali os pluviô- .metros registraram 124 milímetros, o que significa "chuvatorrencial".

Em Senador Pompeu, segundo informou a TV VerdesMares, choveu muito na área rural, o suficiente para fazersangrar dois pequenos açudes, nos distritos de Areias ePassagem No município de Arnelroz, o rio de mesmonome está correndo com regular volume dágua e emTauá, na região dos Inhamuns, alguns riachos tambémcorrem por causa das últimas chuvas.

Brasília tem verbapara sua seca;

Brasília — O Governador do Distrito Federal, AiméeLamaison, aprovou o Programa de Emergência de açõespara combater os efeitos da seca no Distrito Federal.~' -envolvendo recursos de Crt 290 milhões. Com o programaserão atendidos 326 pequenos produtores. O Ministérioda Agricultura participará do programa emergencial comum terço dos financiamento-, pu seja, Crt 100 milhões.

A seca destruiu cerca de 50% da produção de arrozprevista para este ano. Com os recursòs-a-serem libera-dos, os pequenos produtores poderão financiar a compra,de insumos básicos para a recuperação de suas lavouras,bem como contratar serviços motomecanizados na pró-pria Fundação Zoobotànica e adquirir pequenos conjun-tos de irrigação para minimizar os riscos de produçãofrente a períodos de estiagem.

Empresário em criseatira em burocrata

Recife — O empresário Juarez Guimarães Ferreira,diretor-presidente da Tok S/A, empresa de confecções deroupas localizada em Monteis Claros, Minas Gerais; ten-tou matar o superintendehte-adjunto da Sudene, Marlos

. Jacob, que se recusou a liberar irregularmente recursosdo Flnor para a empresa mineira, atualmente enfrentan-do sérias dificuldades financeiras.

O fato ocorreu no gabinete do Sr Marlos Jacob, querecebia o Sr Juarez Guimarães Ferreira, acompanhado doprocurador de sua empresa e de um representante doGoverno de Minas Gerais, estando ainda presente na salao diretor para área de projeto da Sudene, Sr Paul Gilbert.

O empresário exigiu que a Sudene repassasse verbasá sua indústria,- enquanto o superintendente mostravaque a Tok náo tinha condições de recebê-las, porque,segundo a fiscalização da Sudene, ela náo preenche osrequisitos legais que lhe dão direito ao financiamento.

Após uma discussão, o empresário atirou contra o SrMarlos Jacob, que não foi atingido porque a mão doagressor foi desviada-belas pessoas que o acompanha-vam, Indo a baia se alojar na parede. O Sr Juarez Ferreirafot dominado por contínuos e diretores da Sudene, que ódesarmaram, levando-o para outra sala, onde ele ficou atéa chegada da Policia Federal.

Durante 15 minutos os portões do edifício da Sudeneforam fechados. Logo depois do incidente, chegou á sededa Sudene o superintendente do órgão, que estava acom-panhando o Ministro do Interior na visita ás áreas secas.

Figueiredo aceitadebate sobre salários

Bogotá (Carlos Max Torres) O PresidenteJoáo Figueiredo afirmou que aceita debatercom os empresários alterações ns atual políti-ca salarial do Governo, "mas isso náo querdizer que eu vá concordar, depende das condi-çóes do ponto-de-vista que eles apresenta-rem", acrescentou.

O Presidente concorda em que o aumentosemestral "foi um dot fatores inflacionários"mas acredita que o» "salários doa trabalhado-res estáo defasados em relação à inflação".Apesar dos obstáculos, o Presidente Figuelre-do acha possível que ae encontre uma solu-çáo: "Não digo que satisfaça a ambas aspartes mas que, pelo menos, diminua as afli-çóes de ambos os lados'

.'. AutonomiaFigueiredo revelou que ainda náo foi pro-

curado por nenhum grupo empresarial paratratar da questáo. "mes Mm seráo recebidos"caio levem sugestões concretas ao Governo.A idéia de um grupo de industriais paulistas éeliminar: oi reajusto* aunestrals e dar emcontrapartida maior antonomia aos sindica-tos de trabalhadores;

Esta maior autonomia eerta praticadaatravés da negociação direta dos salário.

. entre patrões e empregados-sem a tutela doOovemo. Além disso, aariam eliminadas ou-trás restrições importantes que subordinam- os sindicatos ao Ministério do Trabalha Co-mo deixou claro o Presidente Figueiredo, osimples fato de ele aceitar debater a questáocoro os empresários nào significa que vá con-cordar com os argumentos apresentados.

Esta claro que. embora o Presidente náo otenha dito de maneira direta, novas altera-çôes na lei salarial dependem de um consensopolítico dentro do Oovemo e da dlspoaiçáo doPDS de aceitar mudanças profundas ou atemesmo o fim dos reajustes semestrais. Todossabem que, do ponto-de-vista eleitoral, osintegrantes do Partido do Oovemo sô teriama perder caso votassem pelo fim da tei sala-rial.

NegociaçõesTalvez as negociações envolvendo as mu-

danças da lei estejam muito mais adiantadasdo que parece Tudo indica que grupos em-presariais paulista» ia estar «mdando aa lideranças sindicais ds reg-áf- do ABC para saberate que ponto os operários estáo dispostos aum acordo pare preserva* o nivel de empregoe evitar maiores transtornos á economia.

Informações divulgadas em Bogotá indi-caro que oa empresários náo estáo dispostos alevantar oficialmente a questáo antes quecheguem ao fim as negociações entre a Fede-ração das Indústrias de Sáo Paulo (FIESP) eos sindicatos metalúrgicos do ABC para afixação dos novos reajustes salariais, espe-claimente os índices de produtividade.

Aliás, o próprio Governo entende que se asas negociações entre patrões e empregadoschegarem a um ponto comum de entendlmen-to, será um bom termômetro para futurasconversas mais delicadas envolvendo o tripéempresário, trabalhador e Oovemo.

Galvêas apoia mudanças— A mudança da lei salarial cabe dentro

da minha simpatia. O Governo está numprocesso de liberalização da economia queperderá muito em consistência se náo seestender a todos os setores, inclusive o desalários — declarou ontem o Ministro daFazenda, Emane Galvêas.

O Ministro disse que as preocupações como possível reexame da politica salarial náo serestringem aa Governo e soa empresários,mas "surgem até em sindicatos de trabalha-dores". Afirmou desconhecer qualquer inicia-tiva concreta do Governo no sentido de modi-ficar a atual lei, e ressaltou que "quaisquerque sejam as sugestões do Governo, dos em-presários e doa trabalhadores, a .última pala-vro sobre o assunto estará sempre reservadaao Congresso Nacional".

—Já estamos deixando movimentarem-selivremente a correçáo monetária e a correçáocambial de acordo com os Índices de preços.As taxas de juros também estáo liberadas, anáo ser naqueles setores onde por motivos deprioridade ainda temos taxas administradas.Já estamos liberando os controles de preços.Estamos caminhando para uma economia demercado, onde realmente os controles váoperdendo sentido — justificou Galvêas. Econcluiu:— Em principio, e como opiniáo pessoal,eu diria que a fórmula de reajustar os saláriosacima das taxas da inflação, ainda que istoocorra numa faixa de salários menores, acabaforçando um processo em que os salárioscaminham na frente dos preços. E, sem dúvi-da nenhuma, isto tem efeitos inflacionários.

Porto Alegre —Os empresários Gaúchos,em sua maioria, acolheram com simpatia adecisão do empresariado paulista de proporao Oovemo uma mudança radical na lei desalários, e se declararam favoráveis á exttn-çáo dos reajustes semestrais.

O presidente em exercício da Federaçãodas Indústrias do Estado, Roberto Penteado,embora afirme náo expressar o pensamentoda entidade (o presidente Sérgio Achapkeacompanhou o Presidente Figueiredo á Calômbia), admitiu que seus colegas de diretoriae filiados compartilham da posição defendidapelos empresários paulistas visando a umareformulação da lei salarial.

Lembrou que a recessão já está presenteem vários setores da indústria, com desem-pregos no setor metalúrgico (especialmentemáquinas agrícolas), e volumosos estoquesnos pátios das empresas. Para Roberto Pen-teado, os empresários já estáo amadurecidospara negociarem diretamente com os traba-lhadores, através de seus respectivos sindi-catos.

Outro dirigente da nERQS, o vice-presidente Ari Lange, considera urgente anecessidade da extinção dos reajustes semes-trais, pois náo estáo beneficiando nem a em-presa e nem o empregado. Lembrou que osfuncionários de salários mais elevados e defunção especializada estáo sendo prejudica-dos com demissões, já que seus salários fica-ram táo altos que tem sido impossível pan asempresas absorver esse custo.

Deputado quer CLT alteradaBrasília—O coordenador do departamen-

to trabalhista e sindical do PDS, DeputadoCarlos Chiarem (RS), é a favor da idéia denegociação salarial livre, como querem osempresários, mas acha necessário, antes detudo, "realizar ampla e profunda cirurgia naConsolidação das Leis do Trabalho (CLT)".

— Sem a alteração da legislação (traba-lhlsta brasileira), seria o mesmo que colocar ocarro na frente dos bois, ou seja, náo se podeabrir mão de uma conquista fundamental,como a dos reajustes semestrais automáticos,ao simples aceno de uma conquista futura, ada negociação livre", observou o DeputadoChiarem.

FatalO coordenador do departamento traba-

lhlsta e sindical do PDS alertou: "Num paisem vias de desenvolvimento, como o Brasil,com enorme oferta de mão-de-obra, baixonivel de qualificação profissional e um regimeinflacionárto cruel, corroendo o salário do

trabalhador, seria fatal uma mudança de poli-tica salarial agora."Explicou que a negociação livre precisa

pelo menos de um pré-requisito, o de que "aspartes cheguem á mesa dé negociações emcondições iguais, em (ermos de forças depressão e de capacidade para suportá-la".

O perigo — na opinião de Chiarelli—é queao trabalhador nada mais reste do que "optarentre a concordância do que é oferecido e aperda do emprego. Por causa de todoa estesproblemas, é que defendemos antes a mudan-ça profunda da CLT. Defendemos a negocia-ção livre sempre, mas com uma cirurgia pro-funda na legislação".

Esclareceu que a cirurgia deveria cortarvários dispositivos da CLT, retirando "todasas disposições de tutela e controle da vidasindical e de limitação á autonomia e á açáosindicais; sob pena de se colocar na mesa denegociações uma das partes com todo o seuvigor e a outra simplesmente amordaçada, aomesmo tempo em que a convidamos a dia-togar".

SM hule — Jm* CarlM IrmU

§111

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Lula elogiou a dignidade do presidente da junta (E)

Lula negociará com FIESPSáo Panlo — A diretoria deposta em abril

do ano passado e a Junta Governativa nameada pelo Ministro do Trabalho foram elel-tas ontem, em assembléia que contou com apresença de 700 trabalhadores no sindicato,para negociar, este ano, com o GrupaM daFIESP, as reivindicações dos metalúrgicos de8áo Bernardo e Diadema.

A assembléia fixou em 52,5% o reajustesemestral a ser pleiteado, mais 15% de au-mento real. Outra decisão da assembléia, quese estendeu por mais de três horas, foi aconvocação de uma nova reunião, com cará-ter; deliberativo, para o próximo dia 29, noEstádio de Vila Euclides.

Moleque de recadoO presidente deposto do sindicato, Sr Luis

Inácio da Silva, Lula, sentou-se á mesa direto-- ra dos trabalhos, abriu a assembléia e passoua palavra ao presidente da Junta Governati-va que a conduziu até o final. Lula referiu-seao Sr Afonso Monteiro da Cruz como "o quehá de mais digno em liderança sindical nestepais", enquanto este afirmava que "se alguémpensa que estamos aqui como porta-voz do

BH já tem %a sua Rádio '

Cidade

Governo, ou moleque de recado dos patrões,está multo enganado".

Cinco metalúrgicos condenados pela Jus-tiça Militar, além de Lula, falaram na assem-bléia: Djalma Bom, ex-tesoureiro do sindica-to; Gilson Meneses, também da diretoria deposta; e os Srs Osmar Mendonça, Vágner UnoAlves e Enilson Simões de Moura, o "Alemão". Os treze oradores Inscritos acentuaramque se náo for alcançado um bom acordo esteano novamente haverá greve.

O economista Oswaldo Rodrigues, doDieese, apresentou um painel, tendo um carroestilizado ao fundo, demonstrando que, emcada Volkswagen produzido, de um preçofinal para o consumidor de Crt 300 mil, ape-nas Crt 20 mil 400, ou seja, 6,8 pet do total sáocorrespondentes aos salários, incluídos os en-cargos sociais. De acordo com estudo doDieese o lucro bruto da empresa seria de Crt52 mil 900 correspondendo a 17,6% do total,por veículo. A materia-prima representa Crt109 mil 400, 36,5% a participação das reven-das, Crt 36 mil 600,12,2% sendo qúe a parte' restante, 26,9%, corresponde a todos os im-postos, Crt 80 mil 600.

Junta dó ABC preocupa MacedoSáo Paulo—Os primeiros sintomas de que

a atuação do presidente da junta governativado Sindicato dos Metalúrgicos de São Bemar-do do Campo e Diadema, Afonso Monteiro daCruz, náo está agradando ao Ministro doTrabalho, Murilo Macedo, foram notados on-tem com a presença do Secretário de Rela-ções do Trabalho, Alencar Rossi, no ABC, etambém com um telefonema do próprio Mi-nistro.

Murilo Macedo telefonou para o sindicatomomentos antes do inicio da assembléia mar-cada para as 18h30m de ontem, com a finali-dadé de analisar a pauta de negociações desteano. Foi o primeiro contato entre o Ministro eo presidente da junta, já que este foi nomeadosem conhecer nem falar por telefone comMurilo Macedo. ' •• •

O Ministro comunicou ao presidente dajunta governativa que a Volkswagen preten-de reduzir a Jornada de trabalho de seusempregados como forma de evitar demissõese que, na próxima semana, o presidente dajunta será procurado pela Volks para tratardo assunto.

O Ministro disse ainda a Afonso Monteiroter conhecimento de que ele fora ã portadaquela empresa, na véspera, "para fazercomício". O presidente da junta informou quenão se tratava de comício, "mas sim de cam-panha salarial da categoria".

O Ministro perguntou entáo se o presidén-te deposto do sindicato Luis Inácio da SUva, oLula, estivem com ele, ao que Afonso respon-deu que sim. Afirmou que como metalúrgicocontinuaria participando da campanha sala-rial e o- Ministro silenciou.

Beto Horiaoote - Com amúsica Roupa nova. doa ml-neiros Milton Nascimento eFernando Brant, a Rádio Ci-dade inicia ás 6 h de hoje suastransmissões nesta Capital.Mostra o mesmo formato vito-rioso no Rio. Sào Paulo e Por-to Alegre, adaptado ao jeitomineiro. Seus estúdios e trens-misaores.no Mirante das Man-gabelras, sáo os que vinhamsendo usados há quatro anos ecinco meses pela RADIO JOR-NAL DO BRASIL.

Segundo seu coordenador,Cléver Pereira, a Rádio Cidadeé lider de audiência naquelastrês Capitais, apesar de outrasrádios estarem há algum tem-po tentando imitar o seu for-mato. Em Belo Horizonte, comoito rádios FM, a que vem lide-rando o Ibope — a Del Rei —apresenta um estilo parecido."Isto vai estabelecer uma tor-ma muito interessante de com-petição", observa.

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MUSICAS DE SUCESSO tu£iA Rádio Cidade, em Belo !%_

Hortaonte mantém pratica- ¦i.i^.,,,menteomesmaquadrodepes- uon._soai da RÁDIO JORNAL DO m4BRASIL, num total de 20 pes- .^ís\.-soas. Aumentou o número de ,ma,,;apresentadores, agora sete. dl- •• _.minuindo para três o de reda- . ,*átores. Das seis horas da manhã ___.,,ás duas da madrugada há uma ntia.,,seqüência ininterrupta de su—"..cesaos musicais durante 10 ml- ,,;, ',nutos, um pequeno intervalo .ompara comerciais e noticiário e <- «novamente música. »}•}*,

Segundo Cléver Pereira,, o -uu jsegredo do sucesso esta na se- ,*_•__ _leçáo criteriosa das músicas, _vr.,.no noticiário atualizado, sobre .....fatos importantes que aconte- ..,_v;'-cem no pais, no mundo e, com .-?maior ênfase, na própria cida- '" .de. E nos apresentadores, que ..'.",«personalizam o programa. Eles. _»J "'foram selecionados entre os Ia -.-->cutores de melhor nível de Be- ^__"-lo Horizonte e treinados, dü-^jg'^rante um mês, por Ivan Rome- u„i !1ro, apresentador da Rádio Ci- ir>dade — Rio.

O responsável pela Rádio Cl-• ""i_Cf-ndade em Belo Ho-

rizonte é o jornalista Aci-..lio Lara Resende, chefe --, "**flda sucursal mineira do JOR- ].,?.""NAL DO BRASIL. Hoje, para _.-,marcar a presença da nova rá- _._-:dio na cidade, estáo sendo dis- ¦tribuidos camisetas, pôster* eplásticos entre os jovens.

Ministro vê *^h• IO*..':-,-

*-,1*,.«

'iioo,-telemáticaem Londres

Londres — O Ministro dasComunicações do Brasil, Ha-roldo Corrêa de Matos, esteveem Londres em visita de doisdias, após assinar em Paris uni: ,£Vacordo em que a França'se~ •-"*-¦ *compromete a contribuir para <iw,.ha introdução do primeiro servi- ?ítv*-ço de teleinformática no Brasil' •¦•*—•¦— o vldeótex. Para a Instala-•_"~-i'çáo do sistema, a Telesp assi-.', ~s.inará em maio um acordo ca wtjtfit-mercial com um consórcio ' otofrancês liderado pela Matra, nKno valor de três milhões de*-.-!.;,dólares. •*" -

O videotex, que estará em8"'v-,funcionamento em São Paulo,""•» -ainda este ano, é considerado- **.*;--uma espécie de plano piloto —"•¦ ¦experimental, explicou o Ml- i.vnistro brasileiro. Se os resulta-dos forem satisfatórios, seráintroduzido em outras cidadesbrasileiras. Corrêa de Matosacrescentou que se correr tudobem com o financiamento, o"sistema estará pronto daqui a-"'pnove ou dez meses. MJfj ¦ -MAIS ATUALIZADO ^ :

Quanto ao motivo que levou "TJ- Do Brasil a optar pelo sistema _ -.de videotex francês, em vez do:--~._inglês, o Prestei — primeiro ho ¦**"r,.mundo a operar comercial- -on imente —, o Ministro brasileiro""?-•-¦das Comunicações declarou-- _sque exatamente por ter sido o •¦"*último pais a ingressar nesta Xr<.-'área de tecnologia avançada, a • - -scFrança possui o siterna mais •»-(•".'.,atualizado. £v"11'

Durante a primeira fase de._-y«vestudo sobre qual seria o me- tr-, .lhor e mais avançado sistema ,iue.s.ipara introdução no Brasil,'•*•*,;-.Corrêa de Matos não se limi-" ?FX.tou a ir à França e à Grã- siSPahBretanha. Visitou Coper_ha--'-"-'Kgue para dar uma olhada no SJjfrh

. sistema dinamarquês e deba- :-s_jteu o assunto com canadenses '—*-?r>e japoneses, fabricantes de sis- M \&htemas semelhantes.

Embora tenham perdido pa-ra concorrentes franceses nocaso do plano experimentalem São Paulo, os ingleses náoabandonaram o mercado bra-sllelro. Afinal, sào eles os pio- ,-kneiros nesta área de tecnologia £êavançada em comunicações. ,,,1-MOntem, o ministro brasileiro ..ov -almoçou em companhia de ai-1"^'-"tos funcionários do Ministério 'lUlft"da Indústria britânico, e jan- jr^"';tou com diretores da Compa-' "'-'•-nhià Thomson CSF, que fabri- ""t:c_

¦•-¦-or)Ari!ca equipamentos para siste- .

mas como o videotex. -,,RECEPTIVIDADE .«a*

Embora na Grã-Bretanha o»*8- isistema Prestei náo tenha con-, g*\ ;quistado tão rapidamente o-P-amercado como alguns pode-»"« qriam esperar, o Ministro Cor- Sm-mrea de Matos está confiante -**.„*quanto ás possibilidades co- ,^merciais de venda dos serviçosdo videotex em Sâo Paulo.

As últimas pesquisas de opi-niáo indicam que tanto empre-sas quanto chefes de famíliaestáo dispostos a pagar despe- _sas extras para equipar seus _«aescritórios ou lares com um -m...sistema que lhes dè acesso às *--.:>informações previstas pela Te- feitllesp. ...-a '

O Ministro brasileiro. oAo"nhvacha que o videotex possa afe: T c-1tar negativamente outros.-.!,meios de comunicação, fazen-. _n ,'Kdo com que as pessoas leiam -<!lXmenos, e recorram com menos Saía :freqüência ao rádio e à teievi- "¦»* "',são para obtei informações. Is- i **so porque, na sua opinião, o "*c*videotex será utilizado na áreá; "*•? jj,de lnformagões coinerciais, co- "-O,jmo as cotações na Bolsa. ry

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SEU VOLKSWAGEN

¦ WE Cr$ 40 MIL A MAIS

¦T NATR0CA POR UM N0ITO:vam no quartel, o Comandan- J

te do BatalhAo de Alagoinhas A A aontem para a Capital pan ¦sss (>U If 1 < |bUT| VU AAf|l"ail

Fein de Bantam, a In- V»fcIN i V/ • V»fcl\ I UJIIf lV/>formacAo4de que os mllltares „,.vAo estudar a posslbilidade de > -, .„se juntarem ao movimento so-

na prixlma segunda- "a aiegacAo de que .'"'ontem aconteceu a mudanca

de comando do BatalhAo e ho- .* ¦*'<}"""' •'je a PM precise dar seguranca /> ' -»--aoQovemadorAntonioCarlos tm , *** ¦..<»MagalhAes que lift A cidadejaaer algumas inauguracdes. ^mm

Na cidade de Vitorla da Con- wMt C* r~ ¦ "lY^fe^'^-tfa- '' "quista, os policiala da PM nAo "> •^¦uH||^H||H|kconflrmaram nem negaram

greve, argumentandoque qualquer informacAo iqg

ser ao Co- &Qfimando Geral em Salvador, ,- - -11mas a ausincia de pollclamen- ""to sentida -.,.

Militar R

Mquerito - *JH •

em com de f^Mqualquer dos poderes &1

Pelo artlgo 37gurancaNaclonal, estAo sujei- W^r v-'r

de meses a umos (UncionArios publlcos

que cessarem coletivamente, ^...no todo ou em parte, os servi-Cos a seu cargo. „,,

Segundo lnfbrmacdes do Sr '*''''' %$tAntonio Carlos MagalhAes, MB® ->.-Comandante da VI RegiAo Mi- HI^HIHHI^^^Ilitar deslgnou como encarre- ¦Tmw^pi^BR|B '

IPM o Coronel- ^^^^^^^WWS^^BPBPl^BBjWiBffll^^ • ****0^ 1 «Engenhelro JoAo MagalhAes ' li * H

"de Souza. NAo fol revelado o ||®|§|^Mrir2 iffl^ ,7^ JV V *'"- ' ¦. >/prazo para conclusAo do in- ||ra^^Hg|H^ra^|jj||fe^jgj^

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Seu Volkswagen esta de revenda deste pais, seu troca por um novo a alcod flnanciamentonacomprado nario Volkswagen eaproveiteganhandoojogo. Rendendo Volkswagen de qualquer ano ouagasolina. seu Volkswagen novo a oferta antes de terminar o -;juros e corre^o monetaria. ou modelo esta valendo E voce ainda tern a van- ouusado. tempo regulamentar. ?t

Alem de ter o maior valor QS 40.000,00 a mais na tagemdamenortaxade \& ate o seu Concessio - Avitoriaesua.

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Salvador — Tropas do Ex6r- em fun?6es essencials, como *clto, da Marinha e da Aerondu- orientapio do trAnsito. s*m«/oim* unacipaU^n^straWgicos'des- ESPAIITO ' > 4^8 ll^S A DdldWd do (j0V€VTlCl(l0V FlUlfli dcHflta Capital — Aeroporto Dols Entre surpresa e espantada, - "i -;#|§ '|<®IfMde Julho, RodoviAria, reparti- a popula?Ao nAo entendla bem , -J& < \ms&&!; Esta t a Integra da nota oflcial distribui- , R — NAo. N6s temos, evldentemente, nAlrn j 'L-joes pOblicas — e realizaram a movimentafAo de tropas fe- ^jjM '¦ iffg nJ^v*. danoiniclodanoitedeontempeloOoverno feitoumlevantamento,aWporqueaparali- liUVd lllIJUtodo o policiamento ostensivo derais pela cidade e s6 com _ ;^M ^WMm do Estado da Bahia a respeito da greve da >>cAo fol parclal, apenu do policiamento n . . . ""por causa da greve da PoUcia passar das horns, apesar do ui -^WiSm Policia MUltar ostensivo. pm nnnnnmaWlitar. de que partlclparam noticiArio moderado sobre - ' sMm&xm "OOovemo do Estado recebeu como um P — Mas, em termoi de ndmeros, teria xwuuuillfl10 mil dos 12 mil 500 integran- assunto — recomendado por l^MH ato de indlsclpUna a parallsagAo de alguns parado a metade da PM? Brasilia — A Funai Informoutea da corpora;do. autoridades federals A Asso- : :'j$m: j|jMW^ servlcos da Policia Militar do Estado. R — Em termos de nilmero eu nAo posso ontem que depots de um ano de

A greve fol annr^Mfl an- claQAo Balana de Emlssoras de Comandando, como do seu dever, as quantiflcar, porque isto A telto um levanta- tentaUva, seus sertanlstas conse-teontem mas as autoridades RAdlo e TelevlsAo (ABERT) .;: a;0es que vlsam oferecer A comunidade mento quartel por quartel e voce provavel- gulram estabelecer, o primeiro «»>•paxeclam nAo acredltar que ti- intelrou-se do que se tratava. . ,. ';

garantia da ordem e contando com o total mente valterumnOmerolnexatoesempre contato com os indlos uru-eu-wau-vesae lndlce tAo alto de ade- O Oovernador, do PalAclo de apolo dos drgAoa federals, notadamente os para mais. waus, o Oltlmo grupo lndigena ar-idea. O Qovemador Antonio Ondina, acompanhou toda da Area de aeguranca, o Oovemo mantom P — Goveraador, o Sr dlsse que autori- ndio do Territorlo de RondOnla.Carlos MagalhAes recusa-se movlmentacAo. Embora atare- <, tranqQilldade pUblica IndlspensAvel As aU- **"» as prisAea. Ocorreram? 8egundo telegrama envlado peloatender As reivindlcacdes dos (Ado em acompanhar o Minis- >;; -J^RH^HHHb vidades normals da populafAo. R — 8e houvesse necesildade. Evident*- Delegado da 8* Delegacla, Apoenapollciais (equiparacAo salarlal trojdos Transportes que esta- • ¦ ^'jjjggMl^^MM^BBI'"

' Vale sallentar que os infra to res estAo mente aqueles que sAoos mais responsAvels Meirelles, o contato deu-se noAa Porcas Armadas) e o Co- va em vislta A Bahia, o Cover- ' '<x lncursos nos Artlgos S3 e 37 da Lei n° 8 620, tefAo que pagar pela sua responsabllidade. acampamento de Alta Lidla, ten-mandanteda PM,Coronel Sil- nador teve que retardar por t* -k- e, por lsso mesmo, serAo processados pela Eu n*° posso lhe Informar. do os silvicolaa chegado acompa- *.vio Roberto Matos, anunclou meia hora a asslnatura de con- v> autorldade militar federal competente, con- P — O Sr autoriiou? nhado de mulheres e criancas, oenquadramento de todos os vAnios no setorde transportes, * forme oflcio do Gtovemador hoje encaml- R — Autorisel. que conflrma as suas inten(0eapartlclpantes no C6digo Disci- no PalAclo da AclamacAo. As- nhado ao excelentisslmo senhor Coman- P —Goveraador, alAm dos problemas paciflcas.pllnar da PM. sim que chegou ao PalAclo es- dante da VI RegiAo Militar. salartals, hA outros fstores determinants OstrabalhosdeatracAotlveram

tavam a esperA-lo para uma . NAo taco apelos, pols o cumprimento do C*ve? inlclo hA mais de um ano, quandoNOITE EM CLARO reunlAo sobre a greve um re- dever A ObiigacAo, aobretudo dos responsA- 5 — ^ue e" »lba, nAo. os uru-eu-wau-waus atacaram co- ;

. presentante do ExArcito, outro ^I vels pela seguranca pilblica. O que espero, P — O Sr se comunicou com Brasilia lonos, mataram duas criancas ew.^ jsAotomadaemassem- da AeronAutlca, o Comandan- sim, A otrabalhoeflclente da PoUcia Militar, para a coordenacAo antlgreve? raptaram uma que, aparentemen-bieias de oflclals e sargentos, te da PM e o SecretArio de que nAo pode macular a sua tradlcAo de ®—NAo. Isso A um movimento evidente- te, vlve com a tribo. NAo se sabe,

• 51n j de quarta" Seguranca Pdbllca. bem servir A coletivldade. mente tAo raclonal que nAo preclsamos nos atA o momento, qual a populacAoteira,. rol ratlflcada na noite de O Comandante Silvio Ro- JA o dlsse e replto: as relvlndica;6es comunicar com nlnguAm para que ucoisas total do grupo.SrS^Jf^iS"^Nrouosono berto Matos conseguiu sair da esUo sendo estudadas em coqjunto com as * efetuem.r®, Ji?;.^-ro" <«uniAo sem ser percebldo pela demais categories do Ainclonalismo publico P-AtA ontem o Sr aflrmava que nAo Iria Quem S&0? ¦,?. ? V?. Matos, que imprensa. O SecretArio de Se- estadual, civile militar. levandoemconta haver greve...

o^foSSSSSSo^i^! guranca, abordado por joma- alta da lnllacAo e do custo de vida, bem R-Eu aflrmava que nAo acredltava e evl- Pouco se sabe sobre os um-eu-m nn ?Iflill. Jr Ustas' .?UsM que 0 888111110 como a situacAo flnanceira do Estado." dentemente se eu acreditasse eu nAo la wau-waus. Os antropOlogos aflr- "«wA ^nf2?,

competia exduslvamente ao A noite, o Qovemador Antonio Carlos aflimar que acredltava pan atA insuflA-la, mam pertencerem eles ao grupo . _nHnn^r. Qovemador e que nAo respon- MagalhAes deu entreviata coleUva sobre nAo A? lndigena do mesmo nome, locaU-derla a nenhuma pergunta. greve de soldados e oflciais da PM baiana. P-Os mllltares sAo bem remunerados? zado nas proxlmldades da frontel-do qo da PM, o £omandan- Qovemador, procurado em se- Estes sAo os principals trechos da entre- R-O problema de remuneracAo A um m entre o Brasil e a Bolivia.*° ~Y* tempo para ir atA guida, prometeu "um pronun- vista: problema geral de todo o (Unclonallsmo A feente de atracAo A composta -Ji" ""a*nc« tomJr VJ11 J58" clamento no final da tarde, P — fi possivel um wiwfi« para a PM civil e militar, na UnlAo ou nos Estados. de JosA do Carmo San tana (chefe), -rmo no amannecer do dla. Lo- acrescentando que revelarla da Bahia Igual ao que fol dado pelo cover- Cadaumpagaaquilo que pode endsquere- dols auxlllares tAcnlcos — Hugo^mseguda,com o SecretA- "multo mais colsas" do que os nador Chagas Preltas A PM do Bio? mos pagar o mAximo que possamos ao Pedro da SUvae JoAo Mala—ede . ..no qe_seguranca Publlca, Co- Jornallstas estavam sabendo. r _ NAo. Eu, na Bahia, estou »»hiHnnrin (Unclonallsmo, inclusive A PM mais ou menos 40 trabalhadores^ rnJwfVT^iweA^^l^^n burocracia e d*rel o malor percentual possivel ao Am- - p-Um PM da Bahia reeebe menos que bracais.e com o Juiz-Auditor da VI burocraoia clonArio publico, civil e militar. dentro. um PM do Bio Grande do Sul. Por que essa Acompanhadodostrtssertanls-CircunscricAo JudiciArla Mill- Apesar da greve que atingiu Antdnio Carlos reuniu-se com nulltares allAs, do que Jft ha via afinnado hA mais de 30 dlserepAnela? tas, o Delegado da Funai, Apoenatar, Jlcou atequase meio-dia tambAm todo o interior do Es- dias. Vou olhar u categories e se houver R-Confesso que nAo sel. Sel apenas que Meirelles, abriutrtspostos econs-reurndo no QQ da VI reglAo tado, o trabalho burocrAtlco T> ^ i« 1 • - aquioualiumalnJustica.maior,serAcorrigt- umPMdaBahla,umsoldado,ganhaCr$ll truluduaspistasdepousonaArea®°JJ} Comandan- nos quartAU fol normal, como IXHCllOS e teleVlSOCS da, mas sempre olhando lndlferentemente mU. uru-eu-wau-waus. a dm de prosse-t*. General Gustavo de Mo- tambAm foram mantidas tare- , fimclonArio civil do militar, porque a infla- P-£ verdade que a Vila Militar dos Den- gulr nos trabalhos de paciflcacAoraes Rego. fas conslderadasessencialspe- tlVPram rppnmpnnflpan cAo e o custo de vlda pesam para todos os deaelroa amanbeceu eercada pela Ma- da tribo.

Bxtra-oficialmente, soube-se los grevistas, como os servicos ^ aui 1 CLUiiicilUa^aU dots. rinha?que « iminente greve na PM de Pronto Socorro e das Quar- Salvador — O pronunciamento do Qovemador Antonio . P — O Sr tem eonheelmento de quanto R-NAo. Isso deve ser alguma lntriea aue Tamnaa man „s„tevou os comandantes mlUta- das Palaclanas. Neidium Co- Carlos MagalhAes. feito As 17h no PalAclo da AclamacAo, fol a oa mllltares vAo pedlr ou JA teve contato lhe dlsseram e que vocA esta velculancto. lerenas nao Vaores sedlados em 8^vad°r mandante de batalhAo da PM Unlca noticia veiculada — asslm mesmo por apenas uma TV com algum dos seua emlssArios, do eoman- r.ouiitn» fnrm nrr»n» ,,,, .,,..ii.,.- Derdcr bolsafiComandante da VI RegiAo Ml- se dlspte a dar informacAes. - a ItapoA-das duas estacAesde TV dwta Capital, sobre a do da greve? P-Quantos foram presos, goveraador? peraer OOI8B8litar, don Distrito Naval e da Na sede do VIIBPM no Es- greve na Policia Militar. A TV Aratu, que omltlu o fato de seus R—NAo. Primeiro, eu nAo douconflanca R-NAosel... Brasilia — A FundacAo Nacio*Baae Aerea — a se reunirem tAdio da Fonte Nova — onde noticlArios, fez apenas este comentario no encerramento da de discutir com comando de greve porque p-Tem algum coronel preso? nal do indlo decldlu ontem nAoentre o final da tarde ea noite ano passado houve um iniclo parte baiana do Jornal Naclonal: "Sexta-felra, 13, A tido como greve na PM A uma lndlsciplina e eu nAo 0 N4„ ... cancelar mais as bolsas de estudode anteontem para. tracarrai de rebellAo motivado por ques- umdiadeazar. Mas aqul em Salvador, nasegundasexta-feira acelto discutir com a lndlsciplina. Apenas dos indlos terenas residentes emoa pianos ae substitulcAo do toes salarlals desde aquela 13 deste ano, nada de importante aconteceu. Pelo menos para «i, porque recebi, um oficlo do Comandan- P-Mas tem eoronAls paralisados, ou as Brasilia. No inlclo do ano. a Funaipoliciamento ostensivo nas Apoca levantadas dentro da divulgar". te com um apelo dos mllltares, na ocaslAo patentee sAo menores? estava dlsposta a tnnsferl-los pa-<***"«¦¦ SSS^SSK ¦"«*» „ss^isf°A'ssr4«sss SSS;SSKSSIK«T

«s«r!Kr».is ^j^ssar^s ^z*g%ss.°a»aM°'«'»- ..Centre da Cidade, enquanto duas vlaturas da PM — um moderarem Seus noticlArios a respeito da parallsa;Ao da PM, p _ s0|)(C 0 interior do Estado* P-Mas JA que o comando nAo Informa Seaundo nota distribuida oeloft^iresnavaiseramyistos Voto parado na Pnga da SA R - S, nouKo^jfSo EsU- Jfjl* c°mo A que se chega a essas informa- m£So <totatS?^ftw£ .'M, ,*7a Cidade Baixa van camburAo na Praca Cas- . . recomendacAo da abbrt ofnoMpSSS«^S^i d0 «Je que estA tudo em calma e em plena CAo da FundacAo fol tomada con-soldados da AeronAutlca pela tro Alves - foram vistas no ^ *nfesTao ^?to

ABERT, os noticlArios deram ordem. como na Capital. Nunca, como no R-Se o Comando nAo informa A com siderando. lgualmente, o fatode jAorla^maritlma, nas imedlacdes centre da cidade. Em lugar de dla de hoje, a capital esteve tAo policlada. objetivo de evltar que a situacAo se agrave ter sido lniclado o ano letivo e ada Base Atrea, proxima ao Ae- guardas de trAnsito, soldados Da parte dosjornals, a queixa era geral quanto aosilfencio N6s estamos com 90 vlaturas da Policia atravAsdenoticiasquepossamserdeturpa- possibilidade de suigir alguma dl- —roporto Dols de Julho. Solda- do ExArcito, com unlfbrmesde absolute a que sesubmeteramo Comandante da PM, Coronel Civil, gracas ao esforco do Coronel Durval das. Ainda ontem mesmo o Qovemador e ficuldade para os estudantes quedos e oflciais do ExArcito, Ma- campanha e anhados de me- Silvio Roberto Matos, e o SecretArio de Seguranca, Coronel Matos, e em particular dos seus auxlllares, Comando deram uma entre vista que (bl ' ainda nAo haviam completado a —rinha e AeronAutlca substitui- tralhadorasenizisenmvistos Durval de Matos Santos. Os mllltares do ExArcito, Marinha e bem como um apolo ostensivo que nos tem cortada em parte na televlsAo. Isto, entAo, sua transfertncla".ram os PMs em greve tanto no orientando o trAfego de vei- AeronAutlca que substltuiram a PM no policiamento ostensi- sido dado pelas trAs armas, no sentido de influenclarA no leltor ou atA mesmo no ofi- A nota afirma aue a Funai tempoliciamento ostensivo como culos. vo reagiram As fotograflas e se negaram a dar entrevlstas. patrulhas volantes, garantindo a manuten- cial ou no soldado, nAo A verdade? Se tudo programa para concessAo de 1 mil

TT Umfotegrafo do jornal A Tarde-ode malor circulacAo CAo da ordem de manhA, A tarde e Anoite. qMsedJwswf^pubUcadorompsediz, 300 bolsas de estudo, no correnteUm dm sent nenhum SiSs '-^.^^^1. K^r^SS^S;

g.-fsssrsss.'sM.

Seu Volkswagen está de revenda deste país, seu troca por um novo a álcoolganhando o jogo. Rendendo Volkswagen de qualquer ano ou a gasolina,juros e correção monetária. ou modelo está valendo E você ainda tem a van

Além de tér o maior valor CrS 40.000,00 a mais na tagem da menor taxa de

JORNAL DO BRASIL ? sábado. 14/3/81 ? Ia Caderno NACIONAL — 15•wwwwra» —- JL u

Greve da PM leva Forças Armadas a policiar a BahiaSalvador — Tropas do Exér- em funções essenciais, como ¦*¦CltO. aA Marlnhfl A ria A»rnndn. rtriantanAn Ha .Salvador — Tropas do Exér-cito, da Marinha e da AeronAu-

tica ocuparam ontem os prin-cipals pontos estratégicos des-ta Capital — Aeroporto Doisde Julho, Rodoviária, reparti-çóes publicas — e realizaramtodo o policiamento ostensivopor/causa da greve da PoliciaMilitar, de que participaram10 mil dos 12 mil SOO integran-tes da corporaçAo.

A greve foi anunciada an-teontem mas as autoridadespareciam nAo acreditar que ti-vesse Índice tAo alto de ade-sóes. o Governador AntonloCarlos MagalhAes recusa-se aatender As reivindicações dospoliciais (equiparacAo salarialAs Forcas Armadas) e o Co-mandante da PM, Coronel SU-vio Roberto Matos, anunciou oenquadramento de todos osparticipantes no Código Discl-plinar da PM.NOITE EM CLARO

A declsAo tomada em assem-blAias de oficiais e sargentos,realizadas na noite de quarta-feira, foi ratificada na noite dequinta e, de inicio, tirou o sonodo Comandante da PM, Coro-nel Silvio Roberto Matos, queconfessou ter passado toda anoite no Quartel-Qeneral daPM, no Largo dos Aflitos, reu-nido com seu Estado-Maior eprincipais assessores.

Do QG da PM, o Çomandan-te só teve tempo para ir atAsua residência tomar um ba-nho no amanhecer do dia. Lo-go em seguida, com o Secretá-rio de Segurança PUblica, Co-ronel Durval de Matos Santos,e com o Juiz-Auditor da VICircunscricAo Judiciária Mlli-tar, ficou atA quase meio-diareunido no QQ da VI reglAoMilitar com o seu Çomandan-te, Qeneral Gustavo de Mo-raes Rego.

Extra-oficialmente, soube-seque « iminente greve na PMlevou os comandantes mlli ta-res sediados em Salvador —Comandante da VI ReglAo Mi-11 tar, do n Distrito Naval e daBase AArea — a se reunirementre o final da tarde e a noitede anteontem para traçaremos planos de substituicAo dopoliciamento ostensivo nasruas por tropas das Forcas Ar-madas.

G Exército encarregou-se dedistribuir seus homens peloCentro da Cidade, enquantoftuUeiros navais eram vistosna Area da Cidade Baixa esoldados da AeronAutica pelaorla marítima, nas imediaçõesda Base AArea, próxima ao Ae-reporto Dois de Julho. Solda-dos e oficiais do Exército, Ma-rinha e AeronAutica substitui-ram os PMs em greve tanto nopoliciamento ostensivo como

em funções essenciais, como aorientaçAo do trAnsito.ESPANTO

Entre surpresa e espantada,a populaçAo nAo entendia bema movimentaçAo de tropas fe-derais pela cidade e só com opassar das horas, apesar donoticiário moderado sobre oassunte — recomendado porautoridades federais A Asso-ciaçAo Baiana de Emissoras deRAdlo e TelevisAo (ABERT) -inteirou-se do que se tratava.

O Governador, do PalAclo deOndina, acompanhou toda amovimentaçAo. Embora a tare-fado em acompanhar o Mlnis-troados Transportes que esta-va em visita A Bahia, o Gover-nador teve que retardar pormeia hora a assinatura de con-vAnios no setor de transportes,no PalAclo da AclamaçAo. As-sim que chegou ao PalAclo es-tavam a esperá-lo para umareunlAo sobre a greve um re-presentante do Exército, outroda AeronAutica, o Çomandan-te da PM e o Secretario deSegurança PUblica.

O Comandante Silvio Ro-berto Matos conseguiu sair dareunlAo sem ser percebido pelaImprensa. O Secretario de Se-gurança, abordado por joma-listas, disse que o assuntocompetia exclusivamente aoQovemador e que nAo respon-deria a nenhuma pergunta. OGovernador, procurado em se-guida, prometeu "um pronun-clamento" no final da tarde,acrescentando que revelaria"multo mais coisas" do que osJornalistas estavam sabendo.BUROCRACIA

Apesar da greve que atingiutambém todo o Interior do Es-tado, o trabalho burocráticonos quartéis foi normal, comotambém foram mantidas tare-fas consideradas essenciais pe-los grevistas, como os serviçosde Pronto Socorro e das Guar-das Palacianas. Nenhum Co-mandante de batalhAo da PMse dispôs a dar Informações.

Na sede do VIIBPM, no Es-tAdlo da Fonte Nova — ondeano passado houve um Iniciode rebellAo motivado por ques-toes salariais desde aquelaépoca levantadas dentro daPM baiana—foram vistos doiscaminhões de transportes detropas do ExArclto.

Na parte da manhA, apenasduas viaturas da PM — umVolks parado na Praça da Sé eum "camburAo" na Praça Cas-tro Alves — foram vistas nocentro da cidade. Em lugar deguardas de trAnsito, soldadosdo ExArclto, com uniformes decampanha e arriiados de me-tralhadoras e (Uzls eram vistosorientando o tráfego de vel-culos.

Um dia sem nenhum

incidente grave— Apesar da greve dos PMster desãücado o policiamentoda cidade, Salvador teve on-tem um dia dos mais trenqúi-los do ano. AtA a noite de on-tem, as Délegaciaa de PolicianAo tinham registrado ne-nhum caso de assalto ou homi-cftllo.

Comandado por oficiais esoldados do Exército, Marinhae Aeronáutica,, o trAnsito dé~\8alvador também teve um diarelativamente tranqüilo, se-gundo o livro de ocorrênciasda Delegacia de Acidentes deVeículos. Foram registrados

somente trAs pequenos aclden-tes com vitimas que sofreramferimentos leves.

Apenas um caso de suicídiochegou ao conhecimento daSecretaria de Segurança PU-Ml ca da Bahia, ocorrido pelamanhA, no bairro da Uberda-de. O assessor de imprensa daSecretaria, Josalto Alves, ga-rántiu que atA mesmo nos de-mala municípios da ReglAoMetropolitana, de SalvadornAo houve casos de violência.A policia foi informada somen-te de um afogamento no muni-cipio de Vera Cruz.

O único assalto

foi em ItabunaNa fiüta de policiais da PM,

que aderiram A greve iniciadanas primeiras horas de ontempeloa oficiais da Polícia Militardo Estado, populares e umaradlopatrulha da Policia Civilde Itabuna flaeram a persegui-çAo a ladrões que tentaramassaltar a empresa transporta-dora Andorinha, no centro da-quela cidade do Sul da Bahia.

A PM foi comunicada da ten-tativa de assalto mas nAo com-pareceu As ruas, apesar de osoficiais de plantAo negaremqualquer comportamento gre-vista. A informação que deramé de que o comandante do ba-talhAo havia viajado para asua tuenda ontem A tarde.Além de Itabuna, os batalhõesde mais duas das maiores clda-des do interior do Estado ade-riram ao movimento dos ofl-ciais: Ilhéus e Alagolnhas, on-de cerca de 1.100 homens estAoparalisados.

De acordo com informações

de militares que se encontra-vam no quartel, o Çomandan-te do BatalhAo de Alagolnhasfoi ontem para a Capital parampnter entendimentos com oComando Geral da Policia Mi-11 tar.

Em Feira de Santana, a in-formaçAo A de que os militaresvAo estudar a possibilidade dese juntarem ao movimento so-mente na próxima segunda-feira, sob a alegaçAo de queontem aconteceu a mudançade comando do BatalhAo e ho-je a PM precisa dar segurançaao Governador Antonlo CarlosMagalhAes que irá A cidadefazer algumas inaugurações.

Na cidade de Vitória da Con-quista, os policiais da PM nAo.confirmaram nem negaramadesAo A greve, argumentandoque qualquer informaçAo de-verá ser colhida Junto ao Co-mando Geral em Salvador,mas a ausência de pollciamen-to foi sentida pelos moradores.

Região Militar jáabriu inquérito

— O Comandante da VI Re-glAo Militar, General MoraesRego, instaurou inquérito poli-dal-mllitar para apurar o en-voMmento dos oficiais na gre-ve iniciada ontem na PoliciaMilitar da Bahia, atendendo AaollcitaçAo feita pelo Governa-dor Antonlo Carlos Maga-lhAes.

Ao dar a informaçAo, o Go-vemador salientou que os gre-vistas podem ser punidos combase em dois artigos da Lei deSegurança Nacional. Citou osArtigos 35 e 37 da Lei n° 6.620.O Artigo 35 prevê a reclusAo deuma Ms anos para quem pro-mover paralisaçAo ou diminui-çAo do ritmo normal do serviço

pUbllco ou atividade essencialdefinida em lei, com fim decoagir qualquer doa poderesda Republica.

Pelo artigo 37 da Lei de Se-gurança Nacional, estAo sujei-tos a pena de oito meses a umano os fUncionArios públicosque cessarem coletivamente,no todo ou em parte, os servi-ços a seu cargo.

Segundo informações do SrAntônio Carlos MagalhAes, oComandante da VI ReglAo Mi-litar designou como encaire-gado do IPM o Coronel-Engenheiro JoAo MagalhAesde Souza. NAo foi revelado oprazo para conclusAo do ln-quértto.

Estudantes divulgam

notas de apoio à PMSalvador — O primeiro

apoio A greve da Policia Mlli-tar na Bahia partiu exatamen-te da categoria que mais temsofrido repressAo policial emseus movimentos grevistas: ados estudantes. Ainda ontem,o Diretório Central dos Estu-dantes da Universidade Fede-ral da Bahia distribuiu A popu-laçAo da Capital uma nota ofl-ciai apoiando "lrrestritamen-te" a greve dos militares.

Na nota, assinada tambémpelo Diretório da UniversidadeCatólica de Salvador e peloCentro Interiorano dos Univer-

sitarlos da Bahia, os estudan-tes se manifestam contra qual-quer tipo de possível repressAoaos participantes da greve."A justeza da luta que oradesenvolvem soldados, cabos,sargentos, tenentes e coronéisé InquestionAvel", diz a nota.

Os estudantes chamam aatençAo dos soldados e oficiaisquanto A necessidade de "utili-zarem este momento refletiu-do, negando e repudiando opapel de repressor das lutas dopovo que vem sendo impostopelo regime a esta corpo-racAo".

A palavra do Governador

Antônio Carlos reuniu-se com militares

Rádios e televisões

tiveram recomendaçãoSalvador — O pronunciamento do Governador AntonloCarlos MagalhAes, feito As 17h no PalAclo da AclamaçAo, foi aúnica noticia veiculada — assim mesmo por apenas uma TV— a ItapoA — das duas estações de TV desta Capital, sobre a

greve na Policia Militar. A TV Aratu, que omitiu o feto de seusnoticlAzlos, fez apenas este comentario no encerramento daparte baiana do Jornal Nacional: "Sexta-feira, 13, A tido comoum dia de azar. Mas aqui em Salvador, na segunda sexta-feira13 deste ano, nada de importante aconteceu. Pelo menos paradivulgar".

Além das televisões,' também as emissoras de rádioreceberam recomendações, transmitidas através da Associa-Çáo Baiana de Emissoras de RAdlo e TelevisAo, no sentido demoderarem Aeus notlclArlos a respeito da paralisaçAo da PM,e limitaram-se quase que exclusivamente a reproduzir aspalavras do Governador do Estado. Apenas pela manhA,antes da recomendaçAo da ABERT, os noticiArios derammais ênfase ao assunto.

Da parte dos jornais, a queixa era geral quanto ao silêncioabsoluto a que se submeteram o Comandante da PM, CoronelSilvio Roberto Matos, e o Secretario de Segurança, CoronelDurval de Matos Santos. Os militares do Exército, Marinha eAeronAutica que substituíram a PM no policiamento ostensi-vo reagiram As fotografias e se negaram a dar entrevistas.

Um fotógrafo do jornal A Tarde — o de maior circulaçãodesta Capital — destacado para fazer a cobertura da greve,chegou a ter o seu equipamento apreendido por fuzileirosnavais na parte baixa do Elevador Lacerda, e só conseguiureavê-lo depois de-entender-se com um oficial.

Esta é a integra da nota oficial distribui-da no inicio da noite de ontem pelo Governodo Estado da Bahia a respeito da greve daPolicia Militar"O Governo do Estado recebeu como umato de indisciplina a paralisaçAo de algunsserviços da Policia Militar do Estado.

Comandando, como do seu dever, asações que visam oferecer A comunidade agarantia da ordem e contando com o totalapoio doa órgAos federais, notadamente osda Area de segurança, o Governo mantém atranqüilidade publica Indispensável As a ti-vida des normais da populaçAo.

Vale salientar que os infratores estAoincursos nos Artigos 35 e 37 da Lei n° # 620.e. por isso mesmo, serAo processados pelaautoridade militar federal competente, con-forme oficio do Governador hoje encaml-nhado ao excelentíssimo senhor Coman-dante da VI ReglAo Militar.

NAo faço apelos, pois o cumprimento dodever A obrigaçAo, sobretudo dos responsA-vels pela segurança publica. O que espero,sim, A o trabalho eficiente da Policia Militar,que nAo pode macular a sua tradlçAo debem servir A coletividade.

JA o disse e repito: as reivindicaçõesestAo sendo estudadas em conjunto com asdemais categorias do funcionalismo pUbllcoestadual, civil e militar, levando em conta aalta da inflaçAo e do custo de vida, bemcomo a situaçAo financeira do Estado."

À noite, o Governador Antônio CarlosMagalhAes deu entrevista coletiva sobre agreve de soldados e oficiais da PM baiana.Estes sAo os principais trechos da entre-vista:

P — É possível um aumento para a PMda Bahia Igual ao que foi dado pelo gover-nador Chagas Freitas A PM do Rio?

R — NAo. Eu, na Bahia, estou estudandoe darei o maior percentual possível ao fUn-clonArio pUbllco, civil e militar, dentro,allAs, do que JA havia afirmado hA mais de 30dias. Vou olhar u categorias e se houveraqui ou ali uma ii\)ustiça,malor, será corrigi-da, mas sempre olhando indiferentemente oAinclonArio civil do militar, porque a infla-çAo e o custo de vida pesam para todos osdois.

. P — O Sr tem conhecimento de quantoos militares vAo pedir ou JA teve contatocom algum dos seus emlasArios, do coman-do da greve?R—NAo. Primeiro, eu nAo dou confiançade discutir com comando de greve porque agreve na PM A uma indisciplina e eu nAoaceito discutir com a indisciplina. Apenassei, porque recebi, um oficio do Çomandan-te com um apelo dos militares, na ocaslAoem termos rasoAvels, no sentido de equipa-raçAo As forças Armadas e uma série deoutras vantagens que o Governador do Es-tado nAo vai atender.

P — Sobre o Interior do Estado?R — Tenho noticias do interior do Esta-

do de que esta tudo em calma e em plenaordem, como na Capital. Nunca, como nodia de hoje, a capital esteve tAo policiada.Nós estamos com 80 viaturas da PoliciaCivil, graças ao esforço do Coronel DurvalMatos, e em particular dos seus auxillares, ebem como um apoio ostensivo que nos temsido dado pelas três armas, no sentido depatrulhas volantes, garantindo a manuten-çAo da ordem de manhA, A tarde e A noite.

P — Governador, segundo se sabe oefetivo da PM é de 1Z mil 90A homens ouperto dlsao. Existe um cálculo por parte doGoverno de quantos pararam suas atlvi-dades?

R — NAo. Nós temos, evidentemente,feito um levantamento, até porque a parali-saçAo foi parcial, apenas do policiamentoostensivo.

P — Mas, em termos de números, teriaparado a metade da PM?

R — Em termos de numero eu nAo possoquantificar, porque isto é feito um levanta-mente quartel por quartel e você provável-mente vai ter um numero inexato e semprepara mais.

P — Governador, o Sr disse que autorl-saria as prisões. Ocorreram?R — Se houvesse necessidade. Evidente-

mente aqueles que sAo os mais responsAveisterAo que pagar pela sua responsabilidade.Eu nAo posso lhe Informar.

P — O Sr autorizou?R — Autorizei.P — Governador, além doe problemassalariais, hA outros fatores determinantes

da greve?R — Que eu saiba, nAo.P — O Sr se comunicou oom Brasília

para a eoordenaçAo antlgreve?R — NAo. Isso A um movimento evidente-

mente tAo racional que nAo precisamos noscomunicar com ninguém para que as coisasse efetuem

P-AtA ontem o Sr afirmava que nAo iriahaver greve...

R-Eu afirmava que nAo acreditava e evl-dentemente se eu acreditasse eu nAo iaafirmar que acreditava para até insuflA-la,nAo A?

P-Os militares sAo bem remunerados?R-O problema de remuneração é um

problema geral de todo o funcionalismocivil e militar, na UnlAo ou nos Estados.Cada um paga aquilo que pode e nós quere-mos pagar o máximo que possamos aofuncionalismo, inclusive A PM

. P-Ura PM da Bahia recebe menos queum PM do Rio Grande do Sul. Por que essadlscrepAncla?

R-Confesso que nAo sei. Sei apenas queum PM da Bahia, um soldado, ganha Cr$ 11mil.

P-Ê verdade que a Vila Militar dos Deu-deseiros amanheceu cercada pela Ma-rinha?

R-NAo. Isso deve ser alguma intriga quelhe disseram e que você esta veiculando.P-Quantos foram presos, governador?R-NAo sei...P-Tem algum coronel preso?R-NAo sei.P-Mas tem coronéis paralisados, ou as

patentes 1A0 menores?R-Confesso que sAo detalhes que eu dei-

xo com o Comando. A minha poslçAo ficamais de Governador.

P-Mas JA que o comando nAo informanada, como é que se chega a essas informa-çóes?

R-Se o Comando nAo informa é com oobjetivo de evitar que a situaçAo se agraveatravés de noticias que possam ser deturpa-das. Ainda ontem mesmo o Governador e oComando deram uma entrevista que foicortada em parte na televlsAo. Isto, entao,influenclarA no leitor ou atA mesmo no ofl-ciai ou no soldado, nAo é verdade? Se tudoque se dissesse fosse publicado como se diz,todo mundo falaria com mais fecilidade.

P-EntAo a Imprensa seria fotor determi-nante para a greve?

R-Quem sabe se nAo ajuda...

Funai acha

nova tribo

em RondôniaBrasília — A Funai informou

ontem que depois de um ano detentativa, seus sertanlstas conse-gulram estabelecer, o primeirocontato com os indlos uru-eu-wau-waus, o Ultimo grupo indígena ar-redlo do Território de Rondônia.Segundo telegrama enviado peloDelegado da 8* Delegacia, ApoenaMeirelles, o contato deu-se noacampamento de Alta Lidla, ten-do os silvlcolas chegado acompa-nhado de mulheres e crianças, oque confirma as suas intençõespacificas.

Os trabalhos de atraçAo tiveraminicio há mais de um ano, quandoos uru-eu-wau-waus atacaram co-lonos, mataram duas crianças eraptaram uma que, aparentemen-te, vive com a tribo. NAo se sabe,até o momento, qual a populaçAototal do grupo.

Quem sáoPouco se sabe sobre os uru-eu-

wau-waus. Os antropólogos aflr-mam pertencerem eles ao grupoindígena do mesmo nome, locali-zado nas proximidades da frontei-ra entre o Brasil e a Bolívia.

A frente de atraçAo A compostade José do Carmo Santana (chefe),dois auxillares técnicos — HugoPedro da Silva e JoAo Mala—e demais ou menos 40 trabalhadoresbraçais.

Acompanhado dos três sertanls-tas, o Delegado da Funai, ApoenaMeirelles, abriu trAs postos e cons-traiu duas pistas de pouso na Areauru-eu-wau-waus, a fim de prosse-guir nos trabalhos de paclflcaçAoda tribo.

Te renas não vãoperder bolsas

Brasília — A Fundação Nacio*nál do índio decidiu ontem nAocancelar mais as bolsas de estudodos indlos terenas residentes emBrasília. No Inicio do ano, a Funaiestava disposta a transferi-los pa-ra cidades mais próximas As suaaaldeias de origem, mas acabou ce-dendo As pressões dos indlos uni-verei tários.

Segundo nota distribuída peloMinistério do Interior, "a resolu-çAo da FundaçAo foi tomada con-siderando, igualmente, o feto de játer sido iniciado o ano letivo e apossibilidade de surgir alguma dl-flculdade para os estudantes que' ainda nAo haviam completado asua transferência".

A nota afirma que a Funai temprograma para concessão de 1 mil300 bolsas de estudo, no correnteano, no valor total de Cr$ 12 mi-lhões, o dobro do que foi gasto noano passado, quando o órgAo des-pendeu Cr* 6 milhões em 1 mil 12Sbolsas.

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OS OUTROS AUMEN1AM DE PRECa VOLKSWAGEN VSMORIZA.

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16 — ECONOMIA 1" Caderno D sábado, 14/3/81 D JORNAL DO BRASIÍ.

Eletrobrás V Centrais Elétricas Brasileiras SA 1 !

m FurnasCentrais Elétricas SA

INSCRIÇÃO NO CADASTRO GERAL DE CONTRIBUINTES N? 23.274.194.0001-19 i

Senhores Acionistas: '

Temos a satisfação de submeter à consideração de V.Sas.,cumprindo as prescrições legais, o Balanço Patrimonial e as de-mais Demonstrações Financeiras de FURNAS - Centrais Elétrl-ças S. A., referentes ao exercício de 1980, bem como o Relatóriodos Auditores e o Parecer do Conselho Fiscal.

Apresentamos, também, sucintamente, um relato dos princi-pais eventos e atividades do exercício.

O mercado de energia elótrica das Regiões Sudeste e Centro-Oeste do Pais — área de atuação de FURNAS - apresentouum crescimento da ordem Ca 10% em relação ao ano anterior.Esse crescimento foi inferior em 12% ao verificado em 1979,

devido ao menor incremento do consumo industrial, sendo manti-das as taxas de aumento de consumo nas demais categorias.A participação de FURNAS no mercado das Regiões Sudesteo Centro-Oeste situou-se em torno de 32%, inferior ido anoanterior, em conseqüência da reduçio das suas vendas de ener-gia, da ordem de 3%, devido às boas condições hldrologicasocorridas nas Regiões Sudeste e Sul, e è expansão dos siste-mas de geração da CESP e da CEMIQ.

Com menor participação daquota de energia comprada de ter-cairos, a geração própria de FURNAS cresceu cerca de 12% emreiaçaoBdoano passado, cabendo destacar a queda da geraçãode orkjem térmica, que passou de 0,4% do total gerado.em 1979,para 0,1 %, em 1980.

A capacidade nominal instalada do sistema gerador deFURNAS foi ampliada, em 1980, para o total de 6.425MW, como início da operação comercial das três primeiras unidades daUsina Hidrelétrica de Itumbiara. Prosseguem os trabalhos deconstrução dessa usina, estando programada,para 1981, a ope-ração comercial das últimas tres unidades. Itumbiara, assim,

RELATÓRIO DA DIRETORIA—1980estará concluída dentro dos prazos previstos.Tiveram seguímento os trabalhos de comissionamento daUnidade 1 da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, cabendodestacar a execução satisfatória do "teste funcional a quente"com a sincronização do turbogerador ao sistema elétrico. A ope-ração comercial dessa unidade está prevista para meados de1981. Ainda na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, desta-camos a conclusáo do estaqueamento geral dos diversosedifícios e o prosseguimento das atividades de reforço dasfundaçóes do Edifício do Reator e de Controle da Unidade 2,e a definição de localização da Unidade.3, na Praia de Itaorna.

A ampliaçáo do sistema de transmissão desenvolveu-se coma execução de vários projetos e obras, destacando-se as referentes ao Sistema de Transmissão de Itaipu. Dentro desse sistema.prosseguiram as obras da ligação Tijuco Preto-lvaiporã, na ten-aio de750 kV, cujo prazo de construção foi reprogramado paradezembro de 1981, devido ao plano de contenção de despesas.

Foi assinado o contrato de fornecimento das estaçõesconversoras do sistema de transmissão em corrente continuaextra-alta-tensáo, com operação prevista para o inicio de 1983,juntamente com o contrato de financiamento para os dlspèn-dios em moeda estrangeira.

Ao final do ano,foram terminadas as obras de terraplenageme inicio dos trabalhos de fundações nas subestações conver-soras de São Roque e Foz do Iguaçu.

Segundo determinação governamental, loram redistribuídasas áreaa de atuação das empresas de âmbito regional controla-das pela ELETROBRÁS, sendo que a área de FURNAS passoua abranger o Distrito Federal e os Estados de Sáo Paulo, MinasGerais, Rio de Janeiro, Espirito Santo e parte de Goiás, ao suldo paralelo 1?°.

Implantaram-se diversas medidas administrativas, visando a

melhoria do desempenho empresarial, em consonância com asmedidas de contenção de despesas requeridas pela conjunturanacional, e resguardando-se, na medida do possível, a qualidadedos serviços prestados pela Empresa. O quadro de pessoal teveum acréscimo da ordem de 5%, restringindose ao atendimentodas necessidades de operação e ao indispensável treinamentoantecipado para operar instalações em fase de construção. O in-dice, relacionando o quadro de pessoal com a geração própria deenergia, cresceu de 2,61 kWh/empregado, em 1979, para 2,76kWh7empregado,em 1980.

Cabe destacar a assinatura de convênio com a ItaipuBinacional, para a prestação por FURNAS de serviços de orga-nização operativa, formação e treinamento de pessoal paraa operação e manutenção da Usina Hidrelétrica de Itaipu.

O volume total de compras, no ano, atingiu CrS 25 bilhões,destacando-se o contrato para o fornecimento das estações con-versoras do Sistema de Transmissão de Itaipu em corrente con-tinua, que representou cerca de 85% desse total. Foram homo-logados pela CACEX dois importantes acordos de participaçãoda indústria nacional no Sistema de Transmissão de Itaipu emcorrentes continua e alternada, com indicas de nacionalizaçãode 66% e 84%, respectivamente, números expressivos pelatecnologia relacionada com o empreendimento.

Com uma elevação de tarifas da ordem de 111 % no ano, a re-ceita de fornecimento de energia elétrica foi de CrS 26,6 bilhões,superando a de 1979 em 109%. Para esse fornecimento foramrealizadas despesas no total de CrS 4,6 bilhões, mais CrS 1,2 bi-ihão relativos á energia comprada. Em relação ao ano anterior,esses dados mostram, respectivamente, um acréscimo de 109%e uma redução de 25%.

A remuneração do investimento atingiu, em 1980, 9,6%, per-manecendo, ainda, um total da ordem de CrS 150 milhões comoinsuficiência de renda, quando considerada a remuneração mini-

ma legal de 10%. O resultado do exercício foi inferior ao verifica-do.em 1979. devido aos efeitos inflacionários e ao aumento dosencargos financeiros, no ano.Foram destinados CrS 1.429 bilhão para distribuição de divi-dendo anual às ações preferenciais que, em valores correntes,corresponde a 147% do dividendo relativo a 1979. Dentro doslimites estabelecidos paio Governo Federal, a execução do pro-grama de obras — destacando-se a Central Nuclear AlmiranteÁlvaro Alberto e o Sistema de Transmissão de Itaipu - requereu um dispendioso ano.de CrS 35,2 bilhões.A realização desse programa apresentou dificuldades finan-

ceiras acentuadaa na adequação dos cronogramas de obras aoslimites de recursos fixados para o ano, visto que empreendimen-tos de tal porte requerem, necessariamente, uma programaçãofisico-flnanceira plurianual para o cumprimento dos seus prazosde construção e dos respectivos orçamentos.

Acentuou-se a descapitalizaçáo da Empresa, com o patrimô-nio liquido, correspondendo à cerca de 21% do ativo.no finaldo exercido, contra 25%.no ano anterior. O exlgivel atingiu cercade CrS 243 bilhões, correspondendo a um acréscimo de 90% emrelação a 1979.

Ressaltamos a dedicação e o trabalho executado pelasequipes de pessoal de FURNAS, latorea decisivos às realiza-ções da Empresa.

Manifestamos os nossos agradecimentos ao ExcelentíssimoSenhor Presidente da República. João Figueiredo, e ao MinistroCésar Cala de Oliveira Filho, das Minas e Energia, pelo prestigioe apoio proporcionados a FURNAS.

Agradecemos, ainda, à Diretoria da ELETROBRÁS. naspessoas de seus presidentes, o anterior e o atual. MaurícioSchulman e José Costa Cavalcanti, pela colaboração prestada8 rUHNAS.

Rio de Janeiro, 09 de levereíro de 1981A DIRETORIA

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 1980BALANÇO PATRIMONIAL • EXERCÍCIO SOCIAL FINDO EM 31.12.80

(Em milhares de cruzeiros)

ATIVO1980 1979

ATIVO CIRCULANTEDisponibilidades

Numerário Disponível 351.644Numerário Disponível em Moeda Estrangeira... 71.140Aplicações no Mercado Aberto 266.304Numerário em Trânsito 424,283

1.113.371 "

Créditos, Valores e Bens Realizáveis Até 01 AnoRevendedores 4.780.777Rendas Diversas 4.586Devedores Diversos 432.148Outros Créditos 108.821Almoxarifado 670.008Cauções e Depósitos Vinculados 2.797Desativações em Curso 90.754Alienações em Curso 1.509Serviços em Curso 89.915

6.J81.315 ;Despesas Pagas Antecipadamente Até 01 Ano

Pagamentos Antecipados 161.5957.456.281 i

ATIVO REALIZÁVEL A LONQO PRAZOCréditos, Valores e Bena Realizáveis Após 01 Ano

Outros Créditos 37.278Imóveis Destinados à Alienação 19.630Títulos e Valores Mobiliários 8.446Cauções e Depósitos Vinculados 19FGTS/Conta - Empresa 14.903Depósitos Vinculados a Litígios 13.568

93.844

ATIVO PERMANENTEInvestimentos

Participações Societárias Permanentes 200.300Imóveis para Uso Futuro no Serviço Concedido. 3.114Estudos de Projetos em Função do ServiçoConcedido 31.631

Outros Investimentos 280.353_____.§._____ ;

Ativo ImobilizadoIntangíveis 869.839Terrenos 5.633.464Reservatórios, Barragens e Adutoras 37.186.402(—) Depreciação Acumulada (8.420.103)Edificações. Obras Civis e Benfeitorias 20.754.923(—) Depreciação Acumulada (4.040.328)Veículos 414.114(—) Depreciação Acumulada ( 62.559)Máquinas e Equipamentos 68.486.468(—) Depreciação Acumulada (13.686.687)Móveis e Utensílios 837.455(—) Depreciação Acumulada (124.756)Imobilizações em Processo de Classificação... —(—) Depreciação Acumulada —Variação Cambial Especial 29.646.195(—) Amortização Acumulada. (1.344.537)Imobilizações em Curso. 123.909.958

260.059.848 ;

Ativo DiferidoDespesa de Remuneração das Imobilizaçõesem Curso 39.750.162

(—) Amortização Acumulada (148.456)Despesas Pré-Operacionais 14.033

3J.615.739 '

" 3007190.985

'

225.43418.138

235.18916.810

495.571

2.016.8804.770

304.20922.485

456.74171.87285.535

300.1013.262.593

94.5223.852.686

30.2028.3353.205

6.9407.089

55.771

121.2543.452

7.116131.822

2.142.65819.541.533(4.974.564)12.335.275(2.343.207)

42.903.167(7.551.432)

322(75)

2.651.904( 106.390)

19.668.825

64.535.724148.803.740

17.507.681(15.725)

_1_7j.491.956" 166.427.518

TOTAL DO ATIVO. 307.741.110 170.335.975

As notas explicativas fazem parte integrante das demonstrações financeiras.

PASSIVO

PASSIVO CIRCULANTEObrigações Venclveis Até 01 AnoFornecedoresFornecedores no ExteriorFolha de PagamentoEncargos de DividasEncargos de Dividas em Moeda Estrangeira.Tributos e Contribuições SociaisDistribuição de LucrosEmpréstimos a Curto PrazoParcelas a Curto Prazo de Empréstimos

e FinanciamentosParcelas a Curto Prazo de Empréstimos

e Financiamentos em Moeda Estrangeira..Credores DiversosObrigações EstimadasOutras Obiigações

PASSIVO EXIGiVEL A LONGO PRAZOObrigações Venclveis Após 01 Ano

Fornecedores no ExteriorEmpréstimos e FinanciamentosEmpréstimos e Financiamentos em MoedaEstrangeira

FGTS/Conta • EmpresaObrigações Especiais Outras Obrigações.'

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROSReceita Recebida Antecipadamente

Recebimentos Antecipados

patrimônio líquidoCapital Social

Capital Subscrito e Integralizado.

1980 1979

5.550.556 3.048.3951.587.754 2.002.890248.097 104.042453.420 453.670

4.371.783 1.052.587314.479 151.219

3.086.440 1.793.2202.523.764 3.744

2.035.622 1.323.090

4.373.001 2.354.368346.123 273.677.806.329 2.126

1.098.850 14.76426.796.218 12.577.792

130.12860.355.466

55.84336.019.470

129.427.873 72.493.02314.902 6.954

6.496.488 4.398.58217.545.407 1.860.975

114.834.847215.970.264

16.425 17.977

Reservas de CapitalCorreção Monetária do Capital Integralizado.Outras Reservas de Capital.

_??:5_8 .7.6 ____.j_ii6.800

14.804.301 9.331.8068,868.565 5.881.991

|f23J872J886 .__15.213.797

Reservas de LucrosReserva LegalReserva Estatutária.Reserva de Lucros a Realizar.Outras Reservas de Lucro

Lucros ou Prejuízos AcumuladosLucros Acumulados

1.724.808 1.061.890919.692 609.974

8.618.366 4.248.714361.673 67.433

11.624.539 5.988.011

__1.073.982~647958.203 _ 2J56.75_142.905.359

TOTAL DO PASSIVO. 307.741.110 170.335.975

. As notas explicativas fazem parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIOEXERCÍCIO SOCIAL FINDO EM 31.12.80(Em milhares de cruzeiros)

1980 1979

RÉDITO OO SERVIÇO PÚBLICO OE ENERGIA ELÉTRICARECEITA

Fornecimento de Energia ElétrleaFaturadoSuprimento de Energia ElétricaOutras Receitas

DEDUÇÕES A RECEITA OA TARIFAEncargos do ConsumidorQuota para a Reserva Global de ReversloQuota para a Reserva Global de GarantiaQuota para a CCC

0ESPESAPessoal(—) Transferido para Contas Patrimoniais

Material<—) Transferido para Contas Patrimoniais

Serviço de Terceiro(—) Transferido para Contas Patrimoniais

Energia Elétrica Comprada para Revenda

Quotas da ReintegradoAtivo ImobilizadoDepreciação(—) Transferido para Contas PatrimoniaisAmortização da variaçio Cambial Especial

Ativo Diferido

Encargos Sociais (Desvinculados da Folhade Pagamento)

Despesas Gerais Outras DespesasI—) Transferido para Contas Patrimoniais

(—) Soma (Deduções 1 receite da Tarifa + Despesa) ..

RÉ0ITO FINANCEIRORECEITA

Renda de Aplicações FinanceirasRenda de Tituloa a Receber.Variaçio Monet a raVariaçio Monetária em Funçio d* Taxa de CâmbioOutras Receitas Financeiras

DESPESAEncargos de Dividas a Curto PrazoEncargos de Dividas a Longo PrazoEncargos de Dividas em Moeda Estrangeira

a Longo PrazoJuros sobre os Recursos Aplicados do Fundo

de ReversãoVariação MonetáriaVariaçSo Monetária em Função da Taia de CambioOutras Despesas Financeiras

Pre|uizo Operacional

RÉDITO NÀO OPERACIONALRECEITA

Remuneração das Imobilizações em CursoRenda da Prestação de ServiçoRenda da Alienação de Bena e DireitosLucro na Oesatlvaçlo de Bena a DireitosOutras Receitas NSo Operacionais

DESPESACusto do Serviço PrestadoCusto dos Bens e Direitos AlienadosPrejuízo na Desativação de Bena e DireitosPerdasOutras Despesas Nio Operacionais

SALDO 0A CONTA DE CORREÇÃO MONETÁRIARESULTADO OO EXERCÍCIO ANTES DO IMPOSTO

DE RENDA(-) PROVISÃO PARA IMPOSTO OE RENDA

RESULTADO DO EXERCÍCIO DEPOIS DO IMPOSTODE RENDA

OEDUÇÔES-AO LUCRO OO EXERCÍCIOParticipações

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

Lucro Liquido por Ação do Capital Social

84 95426 452219_12209426.659.267

3 524 1702.073.096

2.7165.999 962

6.282 554(3.S17.250)2.765.304

11.417.580(11.133.726)

28385418.966.130

(18.334.190)631.940

1.237.370

3 205 106

1.092.157117.352

4.414615

212.464

1.374.656(613.715)760.941

(15.924.681)10.734.386

27.40812.732 462

1312759883

1.349.702332.226707

1.682.635

1.527.997

132 660

296.1971.612.577

1918.197

13.7111.931.906

"Íá7.34j

287.341(7.471.315)5268568

287.923506

103.398202.340

30.278

»i.«n29.MB22.47"

7.6624.447

194.8846.710.166

12.973.832

42.42225.509.76744 404.378í;S148.4Q8(88.983857)

(77.625.024)

11.152.963839675217.132

151

145.369625

116.08112.355.139 5.667.585

835.767153.880

17977.788

148.474(1.216.088)70617.830

4.131.857

4.131.857

1.657.100

2.474.757

CrS 0,0868

1.184

44.348

30919.213

6.914.586

8914588

820880

_5.093.7p6CrS 0,2619

As notas explicativas fazem parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS ACUMULADOSEXERCÍCIO SOCIAL FINDO EM 31.12.80

(Em milhares de cruzeiros)1980 1979

SALDO NO INÍCIO OO PERÍODO

Aluste de Exercidos AnterioresCorreçlo Monetária do Saldo Inicial

SALDO AJUSTADO E CORRIGIDO

Reversões de Reserva»— Reserva de Lucros a Realizar ¦Lucro Liquido do Exercício

SALDO A DISPOSIÇÃO DA ASSEMBLÉIA GERAL

Oestinações Propostas à AGO

— Transferência para Reservas:Reserva LegalReserva para Estímulos FiscaisReserva da Lucros a ReaHzar

— Dividendos (Cri 0,05 por açlo do capital Social)

SALDO NO FIM DO PERÍODO

2.256.751

(515.369)884.196

1.796 903

(275.857)717.773

2.625578 2.238.819

137.745 17.9322.474.757 5.093706

5.238080 7.350457

(123 738) (254 685)(260.000) -

(2.351020) (3 866 681)

(1.429.340) (972.340)

1073.982 2 256.751

As notas explicativas fazem parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOSEXERCÍCIO SOCIAL FINDO EM 31.12.80

(Em milhares de cruzeiros)1980 1979

ORIGENS DOS RECURSOSLucro Líquido do Exercicio

Quotas de ReintegraçãoVariações Monetárias LíquidasResultado da Correção MonetáriaVariaçáo nos Resultados de Exercícios FuturosRemuneração das Imobilizações em Curso

Recursos OrigináriosDo Aumento do Passivo Exiglvel a Longo PrazoDa Redução do Ativo Realizável a Longo PrazoDa Alienaçáo de InvestimentosDa Alienação de Direitos e Bens do Ativo Imobilizado

TOTAL

APLICAÇÕES DE RECURSOSDividendos PropostosAquisição de Direitos e Bens do Ativo ImobilizadoAumento de Aplicações

Em InvestimentosNo Ativo DileridoAjustes de Exercícios Anteriores

TOTAL

REDUÇÃO OO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO

2.474.7574.414.615

65.917 239(70.617.830)

(1552)(11.152.963)

(8.965.734)

351855551.223

36.421828258

36 051.457

27.085.723

1.429.34035 648 590

4.930617.694

37.700 554

t10.614.831)

DEMONSTRAÇÃO OA VAMACAO DO CAPITAL CIRCULANTE LIQUIDO1980 1979

Ativo CirculantePassivo CirculanteCapitai Circulante Líquido

. Inicio doExercício3.852.686

12.577.792

Fim doExercicio7.456.281

26.796.218

Variaçio

3.603.59514.218.426

(8.725.106) (19.339.937) (10614.831)

Inicio doExercício3.629.2827.999.554

(4.370.272)

Fim doExercício

3 852.68612.577.792

(8 725.106)As notas explicativas fazem parte integrante das demonstrações financeiras.

Rio de Janeiro, 09 de fevereiro de 1961Licinio Marcelo Seabra

PresidenteLuiz Carlos Barreto de Carvalho

DiretorGabriel Borges Fortes Evangelho

DiretorAlzir Nunes Gay

Diretor

Sérgio Saldan. .a da Gama MottaDiretor

Julius Arnold WilbergDiretor

Luiz Cais de OliveiraDiretor

Rodolpho Paulo GonçalvesSuperintendente de Controle

Ruby T. Ramos MonteiroContador - CRC • RJ • 009.259 -5

11.6088749309

8334 088

2856511.108.95116.740.356

95.573(36.066.450)(30.626.682)

55485242 355

(45.530)

5.093.7061.931.908

24.539.195(30.919.213)

(2.246)(5.548.524)(4.905.174)

17.699.907245.509

52127.148

18.072.616

13.167.442

972.34016542.294

1.520

4.122

17.522.276

J4_3.54.B34)

Variaçio

223.4044 578 238

(4.354834)

1

JORNAL, DO BRASIL D sábado, 14/3/81 G 1* Caderno ECONOMIA - 17

Eletrobrás*? Centrais Elétricas Brasileiras SA

^â& FurnasP<\ Centrais Elétricas SA

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INSCRIÇÃO NO CADASTRO GERAL DE CONTRIBUINTES N.° 23.274.194/0001-19

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1980NOTA 1 - SUMARIO DAS PRINCIPAIS OMETRIZES CONTÁBEIS.

A* principais práticas contábeis adotadas pala Companhia para elaboração das demons-trações financeiras podem ser resumidas como segue:

A Companhia adota, da uma maneira geral, oa princípios de contabilidade determinadospela Lal das Sociedades por Acôes e, em particular, noa aaus principais aspectos, a padroni.-açáo exigida pelo

"Plano da Contas do Serviço Público da Energia Elétrica", estabelecido peloDecreto 82.98*78, retificado pelo Decreto 84 441/80.

No que diz respeito a certos subalstemas contábeis da padronização acima mencionada,está ainda em processo a sua implantação definitiva; entretanto, os procedimentos ainda nioimplantados nao tam reflexos substanciais nas demonstrações finsnceirss.

Wicenhsslmsnlo <ea iOs efeitos da Inflação sobre as demonstrações financeiras sao reconhecidos mediante

o registro da correção monetária sobra o ativo permanente a o patrimônio liquido, baseadanaa variaçóee da valor daa Obrigoçfloe Rea|ustávels do Tesouro Nacional — ORTN, sendoo liquido dessa correção computado no resultado do exercício.

Os empréstimos a financiamentos, os demais passivos, bem como os ativos sujeitos* cláusula de correção monetária ou aiuatáveie em função de variações cambiais estáo atua-lixados stá a data do balanço.

Os «leitos líquidos dessas atualizações sáo computados no resultado do exercício.CrMértoe fsrsle ta avaMeeáo éa ativos a peeshros

Os principais critérios de avaliação de atlvoa e passivos estáo demonatrados a seguir,na ordem de apresentação daa contas naa demonstrações financeiras.

a) Os sstoques de almoxerlfedo estáo rsglstrados ao custo médio ds aquisição;b) As participações societárias permanentes estáo. fundamentalmente, representadas

por investimentos am empresas de energia elétrica a de telecomunicações, ragistrsdaa aocusto corrigido:

c) Outros investimentoa correspondem, substancialmente, aos custos de estudos deviabilidade e de investlmentos,rslacionados ao serviço de energia elétrica, ainda náo aprovadospelo DNAEE, registrados ao custo corrigido;

d) O imobilizado está registrado ao custo de aquisição ou construçáo.corrigido monetá-riamente. A depreciação é calculada pelo método linear, mediante a aplicação da taxas especlll-ca»,estabelecidas pelo DNAEE, e é debitada ao resultado do exercido. Sob o titulo de "VariaçãoCambial Especial", foi contabilizado.sm 1979,0 valor das perdas com ajuste das obrigações em

moeda estrangeira, que excedeu á variação do valor nominal da ORTN.durante o exercido de1979, em atendimento a Portaria - DNAEE n? 155, de 28 de dezembro de 1979. A amortliaçáo davariação cambial especial vem sendo feite. a partir deats exercido, em função da amortizaçãodas parcelas do principal e dos encargos das dividas em moeda estrangeira. O registro dsVariação Cambial Especial" como ativo Imobilizado, em 1979. teve como base o Isto ds queo Poder Concedente permitirá a sua recuperação através de tarifas luiurss,-s) A despesa de remuneração das imobilizaçóes em curso é calculada á base de 10%

so sno sobre o total dos Investimentos empregados em Imobilizaçóes em curso, corrigidamonetarlamente. E amortlzável á taxa de 4% ao ano, a partir do momento em que a obrabeneficiada é concluída e posta em serviço;f) A reserva de lucroe a realizar foi constituída pais apropriaçáo do montante dos lucos

apurados.no exercício, apôs a deduçáo da reserva legal, conforma facultado pela Lei das Socie-dades por Ações. A reserve de lucros e realizar,apropriada dos resultados do exercido anterior,esta sendo rsvertlds,proporclonslmente,ás bsixss e a depreciação dos bens do ativo imo-i-ado.g) Nos termos do Decreto-Lel n* 1.843. de 7 de dezembro do 1978. o Imposto ds rends

devido peles concessionárias de serviço público de energis elétrica é calculado pela aliquotade 6% sobre o lucro real.até o exercício finencelro de 1982, ano base de 1981. A Companhia nâoconstituiu provisão para imposto tte renda, tando em vista a existência de Prejuízo Fiscal.NOTA t - MUDANÇAS NAS DIRETRIZES CONTASEIS:

a) O Plano de Contas do Serviço Público de Energia Elétrica, estabelecido pelo Decreto82.962, de 29 de dezembro de 1978, retificado pelo Decreto 84.441, de 29 de janeiro de 1980. deter-mina critérios de rateio de despesas de administração geral para as contas patrimoniais. Noexercício anterior, a Companhia, usando da faculdade oferecida através da Portaria DNAEE113/79, náo observou os limites fixados no referido Plano de Contas. Neste exercido, pelaprlmelrs vez, procedeu-se ao rateio das despesas de administração geral.utilizando os critériose limites legalmente estabelecidos no Plano de Contas. A adoçáo deste procedimento, aliadssos critérios de apropriaçáo, produziu efeitos no resultado do exercício;

b) Neste exercício, pela primeira vez. loi constituída uma provisão para o pagamenlo.de férias devidas aos empregados em funçáo do período aquisitivo. A parcela de ferias pagase a pagar no exercido, referente a exercidos anteriores, loi debitada aos lucros acumulados:O Em cumprimento ás instruções do DNAEE. o vslor relativo á primeira carga de combus-tivel nuclear, destinado á Unidade 1 da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, foi reclassi-ficado,retroativamente,de Imobilizaçóes em serviço para imobilizaçóes sm curso. Como conse-

qúéncis, neste exercício, pela primeira vez, foram calculadas remunerações das imobiliza-ções em curso e credltsdaa parte ao resultado do exercício a parte aos lucros acumulados

A determinação do afeito liquido total destas mudanças no resultado do exercício emcomparação com o do exercido anterior, consideradas em seu conjunto, nao foi pratícável.

DEMONSTRAÇÃO ANEXA ÀS NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASEM 31 DE DEZEMBRO DE 1980

(Em milhares de cruzeiros)

I) EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

Empréstimos e Financiamentos em Moeda NacionalCentrais Elétricas Brasileiras S.A. - ELETROBRÁS

Contratos de Financiamento (ECF) (a)Contratos da Verbas Federais (IRD) (s)Contratos da Avais . . .Contratos com Repassa

Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico (a) (b)Banco da Desenvolvimento do Paraná S.A. (a)Banco de Desenvolvimento do Eatado do Rio de Janeiro S.A. (a)Banco Nacional da Investimento S.A. (a)Banco Bradesco da Investimento S.A. (a)Banco do Estado da Minaa Gerais S.A. (s)Banco do Brasil S.A.Financiadora da Estudos a Projetos - FINEPBanco Nacional S.A. (a)Banco Bozano Simonsen de Investimento S.A. (s)Banco Brasileiro de Descontos S.A.Banco Real S.A.Caixa Econômica Federal (a)Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul S.A. (a)Fundo da Reversão

Total da Divida am Moeda Nacional

(a) Sujeito a correção monetária por Indica Igual ao da Variação das ORTNs.<b) Compreende Aval de Contrato do IBRD a Linha de Crédito.

OBSERVAÇÃO:Os empréstimos a financiamentos no Pais estáo garantidos pela ELETROBRÁS.

CIRCULANTE LONGO PRAZO SALDOS NÀOVencimento Encargos Encargos Principal Principal UTILIZADOSdo Principal % a.a. CrJ Cr$ CrJ CrS

1981-2002 11 • 12 259.773 1.454.168 43234639 '21.579.1401981-2000 47 367 6657

- 2.207 _1981-1993 7,5 e 48 142.795 2.578.538 1.296 227 -1981-1990 3a9 4.079 236.018 1.924.996 373.1901982-1992 3.5 a 8.5 6.394 1.117.222 1.647.1751981-1994 5.15 a 8,15 11.031 135.353 1.859.908 1.967.0881981 ¦ 1990 5,38 a 8 1.521 47.570 345.501 35.0461981 • 1990 5 a 2.348 67.828 559 581 79.1861982 • 1993 4,5 a 7,5 2.758 , 486.425 2.097.6831981 32,4 . 15.000

1981 • 1987 18 . 12222 405.715 192.0631985-1995 7e8 266 64 983 646 8151981 - 1983 25 3 558 3 855 -1981 24 2.748 20.975 1790251961 36 1.337 2.789 97.211

1981 • 1988 7.073.386 5000001982-1995 9e12 12.556 1.976.371 34.155.707

3.535 -

--__.__!_ 4.559.386 60.355.466 63.564.329

DEMONSTRAÇÃO ANEXA ÀS NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASEM 31 DE DEZEMBRO DE 1980

(Em milhares de cruzeiros)

I) EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

CIRCULANTE LONGO PRAZO SALDOS NÀO UTILIZADOSEncargos Principal . Principal

Vencimento ' Moeda Moeda Moeda Moedado Encargos de de de de

Principal */o a.a. Moeda Origem CrS Origem CrS Origem CrS Origem CrS

Empréstimos e Financiamentosem Moeda EstrangeiraBanco Internacional paraReconstrução e Desenvol-vimento (m) (o)Agência para o DesenvolvimentoInternacionalManufacturers Hanover Trust. Co.Export -Import Bank of USABank of MontrealMorgan Guaranty Trust Co. of NewYorkIDC of South África LtdThe Export - Import Bank of JapanExport Development CorporationBanque de Paris st Des Paya-BasKreditanstslt For WtederaufbauDresdnsr Bank AOCompegnte Luxembourgeoisede La Dresdnsr Bank AOBanco do Estsdo da Sáo Paulo(Loa Angeles)Banco do Brasil S.A.Light • Serviços da EletricidadeS.A. (n)Skandinavlska Enskllda BankenSkandinaviska Enskllda BankenBaring Brothers A Co. LtdBaring Brothers A Co. LtdSwiss Bank CorporationAlllanz Versicherungs AGContraia Elétricas Braslleirea S.A. •ELETROBRÁS (m)Total da Divida am MoedaEstrangeira

OBSERVAÇÃO:Oa empréstimos a financiamentos, no exterior, estáo garantidos pelo Governo Federal.

(a) 1% a.a. acima da taxa do euroddlar para seis mssss. (b) 1,75% a.a. acima da "Mlnimum Commercial Lending Rate". 0.375 a 1,875". a.a. acima da "Libor". 1,125V« a a. acima da"Prime Rate" do credor, (c) 1,625". a.a. acima da "Llbor". (d) 1.75V. a.a. acima da "Prime Rate" do credor. 0.5% a.a. acima da "Lir-or" ou da "Minimum Commercial Lendig Rate'(e) Taxa fixa de 7,5% e.a. sobra DM 650.000'e taxas vsriávsis sobra OM 1.200.000 a serem fixadas por trlmeatrs de acordo com as condições do mercado da Alemanha. (D Taxasvariáveis de 0,75% a a. acima da AKA — Auafubrkrsdlt • Gessllschstt m.b.h. sobre os recursos dos bsncos comerciais e de 1% a.a. acima dos custos efetivos de financiamentosdos bancos oficias,através da emissáo de "Bonda", (g) 0,875% e 1,5% a.a. acima da "Llbor". (h) 0.75%,1% e 1,125% a.a. acima da "Lir-or". (i) 2,5% a.a. acima da taxa de descontooficial sueca, (j) 1,125% a.a. sobre a "Libor" dos bancos da referência para depósitos de seis mesas. (I) 2,25% e 2,5% a.a. acima da taxa média dos "Cash Bonds" de cinco anosdos bancos suíços, (m) 0,75% a 2,00% a.a acima da "Libor". 0,3% a.a. acima da Taxa Anual para empréstimos de longo prazo no Japão, (n) Cruzeiros equivalentes às diversasmoedas dos empréstimos, (o) Estes contratos estabelecem um limite máximo de endividamento de 66 2/3% do Ativo Imobilizado da Companhia.

1981 • 2003 5,5 a USS 2.772 226.198 12.791 1.205.570 269.271 22.491.095 11.177 794.701

1981 - 1990 5,5 a USS 467 30.610 5.265 344.885 30.526 1.999.422 —1961 • 1982 (a) USS 39 2.566 2.857 187.143 2.857 187.143 _1981 - 1993 6 a 9,5 e (b) USS 4.887 320093 20.912 1.369.744 158.341 10.371.308 65875 4.314.8131981 • 1983 (C) USS 115 7.536 1.530 100.215 2.350 153.925 -

1981 • 198B (d) USS 173 11.328 4.366 285.967 15.850 1.038.175 634 41.5331981 • 1983 7 R 16 1.416 1.096 95.293 1.643 142.939 _1981 • 1990 7 28.669 9.311 141.930 46.093 887.851 288.338 -1981-1991 7,5 e 9,5 CANS 110 6.095 722 39.952 8.205 454.345 2.859 158.3281981-1992 6,5 a 7,8 F.F. 954 13.923 5.694 83.073 39.118 570.733 ' 270.000 3.939.3001981-1997 7,5,8,25 e (e) DM 3.273 110.485. 1.776 59.948 127.426 4.300.741 1.820.701 81.450.4821984-1997 (f) OM 5.206 175.691 119.299 4.026.458 1.730.701 58.412.892

1981 • 1992 (g) USS 10.900 712.927 4.350 284.944 208.814 13.677.329 -

1982 • 1990 (h) USS 13 885 1.356 88.801 5.644 369.6991981 • 1988 3,25 USS 79 5.165 552 36.157 _

1981 • 1993 6,75 a 7,5- USS 22.854 109.307 758.466 -1981-1993 8,6 a 11,1 a (I) Sv/.Kr. 224 3.365 4.255 63.994 20.630 310.240 273.502 4.112.9311985 • 1995 7.975 USS 89 5.812 6.287 411.778 351.713 23.037.2221984 ¦ 1990 0) USS 413 27.033 25.000 1.637.500 30000 1.965.0001981-1990 6 a 8.02 4. 16 2.521 118 18.549 811 127.722 9647 1.518.9721981 ¦ 1993 (I) Svr.Fr. 187 6.982 860 32.105 12.924 482.582 62.384 2.329.3691984-1998 7,625 OM 1.827 61.671 7.310 246.705

1981 • 2009 6 a 73 e (m) USS 40.827 2.674.152 627 41.054 1.004.748 65.811.005 _

4.371.783 4.373.001 129.427.873 162.691.947

DEMONSTRAÇÃO ANEXA ÀS NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASEM 31 DE DEZEMBRO DE 1980

(Em milhares de cruzeiros)

II) PATRIMÔNIO LÍQUIDO

RESERVAS DE CAPITAL RESERVAS DE LUCROSC. Monetária C. Monetária

do Capital do Ativo Lucros Lucros PatrimônioCapital Integralizado Imobilizado Legal Estatutária Realizar Outras Acumulados Liquido

19.446.800 9.331.806 5.881.991 1.061.890 609.974 4.248.714 67.433 2 256.751 42.905.359

¦ - - • ' (672.106) (672.108)- (616) 156.737 156.121- (137.745) 137.745 -

9.139.996 ( 9.139996) -- _

(12) (12)14.612.491 2.986.606 539.180 309.718 2.156.993 34 240 884 196 21.523.424

- 2474.757 2.474.757

- 123.738 (123.738) i-- . —' 2.351.020 ' (2.351.020) -- — . - 260000 (260.000) -

_" (1.429.340) (1.429.340)

_ 28.586796 l*_8_i__._ _ J______ __•!_!___ 919692 8.618.366 361.673 1.073.982 64.958203

ãALDOS NO INÍCIO DO ANOAjuatss de Exercidos AnterioresProvisáo da Férias relativas a 1979Outros Ajustss ,Reversão da Reserva de Lucros a RealizarAumento de Capital • AGE 2673/60Reversão de parte da Correção MonetáriaEspecialCorreçáo MonetáriaLucro Liquido do Exercício . .Apropriaçáo de Lucros

' Reserva LegalReserva de Lucros a RealizarReserva psra Eatimulos FiscaisDividendos (Cn) 0,06 por açáo do Capital Social)SALDOS NO FIM 00 ANO

OBSERVAÇÕES:Em 31 de dezembro de 1980,0 capital subscrito e integralizado estava representado por 14.293.398000 ações ordinárias e 14 293.396000 ações prelerenciaistodas sem valor nominal.

Outros Ajustss de Exsrcfclos Anteriores: 'Remuneração de imobilizaçóes em curso de exercícios anteriores relativa ao combustível nuclear (1> carga), transferido no exercício de imobilizaçóes em serviço iimobilizaçóes em cursoOutros Ajustes (liquido)

102.557_ 53 564"156121

NOTA 3 - ATIVO IMOBILIZADO:Está demonstrado no balanço patrimonial de acordo com a sua natureza. A composição

em função das atividades operacionais e a seguinte:

CrS mil1980 1979

Imobilizaçóes em ServiçoGeraçãoTransmissãoOutros

Depreciaçáo acumulada

Imobilizaçóes em CursoVariação cambial especial

Amortização acumulada

As imobilizaçóes em curso incluem os seguintes principais projetos, cujos saldos agregam osrespectivos custos diretos e indiretos:

75 324 157 43.140.18151.413201 32.7024977.445.307 3.732.181

134.1827665 79 574 859(26.334.433) (14.975.668)107.848 232 64.599.191123.909.958 64.535 72429.646.195 19.668.825

( 1.344.537) —260.059 848 148.803.740

CrS mil1980 1979

USINAS:Central Nuclear Almirante Álvaro AlbertoHidrelétrica de Itumbiara

SUBESTAQ.ES:Tijuco Prato • 765/500/345 kVI vai porá - 765/500 kVItaberá • 765 kVSáo Roque - ConversoraGrajaú • 500/138 kV ¦ 1." AmpliaçãoFoz do Iguaçu - Conversora

LINHAS DE TRANSMISSÃO:Itaberá-Tijuco Preto - 765 kVIvaiporá-ltaberá I • 765 kVMimoso-Campo Grande-Furnas • 138 kVJupiá-Mlmoso • 138 kVTaubaté-Cachoelra Paulista - 500 kVItaipu Sáo Roque ICC. - 600 kVItaipu-Sáo Roque II CC. • 600 kV

NOTA 4 - EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS:As informações sdiclonais sobre oe empréstimos e financiamentos estáo apresentadas

em demonstração anexe ás notas explicativas.NOTA S - OUTRAS OBRIGAÇÕES:

Em atendimento ás normss contábeis patronizadas pelo Plano da Contas do ServiçoPúblico de Energia Elétrica, instituído paio Decreto 82.982/78. retificado pelo Decreto 84.441/80,os recursos recebidos para integralizaçáo da futuros aumentos de capital estáo apresentadosno balanço .patrimonial como Outras Obrigações no Passivo Cireulsnte (CrS 373.2-4 mil daELETROBRÁS). e no Exiolvel a Longo Prazo (CrS 17.437.542 mil da ELETROBRÁS). As parcelasoriginárias da ELETROBRÁS foram moneterlamente,corrldlgas.

Para fins de cálculo de indicadores econômleo-flnanceiros. os referidos valores náodevem ser considerados como exigibilidades, uma vez que seráo,o-rigatoriameme,convertio-sem ações do capital da Companhia.NOTA 6 - OBRIGAÇÕES ESPECIAIS:

76.387.388 38.977.14715675.143 15.263.826

2.504.349 765.2491.833.637 531.987

. 838.633 169.5173.317.043 234121.077.318 145.6443.460.713 13868

2.972.902 340.8332.314.048 261.214225.203 106.696241.231 73.830282.762 95814392.523 31.654119.270 19.513

Amortização constituída até 1971Recursos do Conselho Nacional de Petróleo CNPOutros

CrS mil5.041.6112.909.074

545.8038496.488

Para fins de cálculo de indicadores econômico linanceiros, eslss valores náo devem ser con-siderados como exigibilidades.NOTA 7 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO:

Os detelhes, quanto a movimentação e composição das contas que compõem o patrl-mônlo liquido, estáo apresentados sm demonstração anexa ás notss explicativas.NOTA 8 - LUCRO POR AÇÃO E DMOCNDOS:

O lucro liquido por açáo foi determinado como segue:

1980 19792.474.757

14.293.398 00014.293.396.00028.586.796.000

0,0866

5.093.706

9.723.400.0009 723.400.000

19.446.800.0000.2619

Lucro liquido do exercício (CrS mil)Quantidade de açóes:

OrdináriasPreferenciais

Lucro liquido por açáo (CrS)

Os dividendos propostos com rslaçáo ao exercício de 1980, sujeitos á aprovação dosacionistas, montam a CrS 1.429.340 mil, correspondentes aos dividendos prioritários de 10%,atribuídos ás ações preferencias.NOTA t - SISTEMA EXTRAPATRIMONIAL:

A Companhia mantém em seus registros contábeis do sistsma extrapatrimonial osseguintes principais valores:

CrS milOireltos e bens próprios

Custo do serviço • déficit 150.311Outros direitos e bens próprios . 1.333.492

Direito e bens.de terceirosELETROBRÁS - Reserve Global de Rever sáo 7.905.119ELETROBRÁS • Reserva Global da Garantia 2.704.089

Saldos a utilizar de empréstimos e financiamentos 226.256.278Outros direitos e bens de terceiros 9628.919

247.978.188

Custo do serviço-défkitA receita tarifária efetiva demonstrou, em 1980, uma Insuficiência de CrS 370.215 mil

em relaçáo ao Custo do Serviço. Até o exercido anterior estava contabilizada uma insuf iciênclsacumulada de CrS 404.690 mil, ainda náo aprovada pelo DNAEE.

Em junho de 1980. o DNAEE aprovou, em caráter precário, a prestação de contas do exer-ciclo de 1978 que, face ás modificações introduzidas na legislação da correçáo monetária (crlté-rio de "pro-rata tempore") e aplicação da taxa de 10% para remuneração do investimento — atéentáo remunerado a 12% — reduziu a insuticiêncls acumulada, naquele exercicio.de CrS 435.943mil para CrS 61.942 mil.

Considerando as modiflcaçflee na apuração dos resultados, os critérios estabelecidosna Portaria n? 077, de 03.07.80, do Diretor Geral do DNAEE a a recIsssiflCiCáo do valor relativoá primeira carga do combustível nuclear (vide Nota 2), resultou ume insuficiência acumulada,neste exorcicic.de CrS 150.311 mil).

Outfoa dhaBòa a batia pfòprtoaInclui CrS 9.427 mil, relativos a "Imobilizaçóes Arrendsdas a Empresss de Energia

Elétrica" e CrS 402.301 mil, referentes e equipamentos e materiais smpreetsdos e/ou ins-talados am propriedades de terceiros.

Outfoa owattoa a bana da tarcatraaA Companhia é garanlidora da financiamento, correeponòente, em 31.12.80, s CrS 553.338

mil, contraído pela Real Grandeza — Fundeçáo da Previdência e Assistência Social coma Caixa Econômica Federal, para a construção do Bloco C a subestação do conjunto arquits-tônico de sua sede.

A Companhia concedeu, ainda, aval em operações, segundo Resoluçáo 83 do BancoCentral, tomadas pela ELETROBRÁS junto a diversss instituições financeiras, sendoUSS 71,000 mil, correspondentes e CrS 4.650.500 mil,no exterior.e CrS 4.000.000 mil,no Pais.

PARECER DO CONSELHO FISCALNós, «baixo assinados, membros do Conselho Fiscal da FURNAS —

Centrais Elétricas S.A., presentes à Reunião da Diretoria, realizada nesta data.e assistidos pelo Contador da Sociedade, Sr. Ruby Teixeira Ramos Monteiro, pro-cedemos à verificação das demonstrações financeiras referentes ao exercíciofindo em 31 de dezembro de 1980, tomando conhecimento de proposta da Diretoria,já refletida nessas demonstrações, a qual versa sobre os seguintes assuntos:1) Participação prevista no artigo 27 do Estatuto; 2) Distribuição do lucro liquidodo exercício; 3) Distribuição de dividendos relativos ao exercício; 4) Constituiçãode reserva para incentivos fiscais; 5) Aprovação da correção da expressão mone-tária do capital social. Tal proposta ressalta, ainda, nos termos do art. 167 daLei 6.404. de 15 de dezembro de 1976, a capitalização da correção monetária docapital realizado, por deliberação da Assembléia Geral Ordinária. Achando tudo namelhor ordem, somos de opinião que os Senhores Acionistas podem aprovartais demonstrações financeiras, a proposta da Diretoria, as contas a todos osatos dessa mesma Diretorla,durante o exercício em questão.

Rio de Janeiro, 09 de fevereiro de 1981.JOSÉ DAVID LANGIER

JOSÉ ALBERTO DEHASSELMANN RABELLO

PAULO ROBERTO VERAS

. Ruby Teixeira Ramos MonteiroContador - CRC — RJ - 009.259-5

PARECER DOS AUDITORESlimos. Srs.Diretores deFURNAS — Centrais Elétricas SARio de Janeiro — RJ

1. Examinamos o balanço patrimonial de FURNAS - Centrais ElétricasS.A., levantado em 31 de dezembro de 1960. e as respectivas demonstra-çôes do resultado, dos lucros acumulados e das origens e aplicações de recursoscorrespondentes ao exercício findo, naquele data. Nosso exame foi efetuadode acordo com os padrões de auditoria geralmente aceitos e, conseqüentementeincluiu as provas nos registros contábeis e outros procedimentos de auditoriaque julgamos necessários nas circunstancias._ .«-J- As dénwnstrações financeiras do exercício findo, em 31 de dezembrode 1979, cujos valores estão apresentados para fins de comparação, foram exami-nadas e certificadas por outros auditores Independentes.

3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no primeiroparágrafo representam, adequadamente, a posição patrimonial e financeira deFURNAS — Centrais Elétricas S.A.. em 31 de dezembro de 1960, eo resul-tado de suas operações e as origens e aplicações de seus recursos correspon-dentes ao exercício findanaquela data, de acordo com princípios de contabilidade.er,?.m.fS,e»-ce-i<?2-.P*ra, •*np*ee» de energia elétrica, conforme Decretos41019157 e 84.441/80, aplicados de maneira consistente em relação ao exercícioanterior, exceto quanto as mudanças mencionadas na Nota 2.

Rio de Janeiro, 09 de fevereiro de 1981

BOUCINHAS, CAMPOS & CLARO S/CCRC. SP.— 5.528-S — RJ

Waldir Pereira de CastroContador — CRC — RJ — 20.984-4

- -'¦*.*-. . •»„-¦

18 — BCONPMT* l" Caderno ? sábado, 14/3/81 ? JORNAL DO BRASIL

Informe Econômico

Fundo do poçoNão são poucos os empresários

convencidos de que o Brasu chegouneste final de trimestre ao fundo dopoço das dificuldades econômicas ede que, a partir de abrü, se ndo me-lhor, o quadro econômico a menosdeverá estabilizar-se.

Ontem, em defesa dessa suposi

Sío, um banqueiro paulista argumen

va que os juros acumulados de125% ao ano, pagos pelas cadernetasde poupança, foram suficientes pararetirar do círculo de consumo umconsiderável volume de recursos, masisso não pode ser feito por muitotempo.

— Num paia em desenvolvimento,onde o poupança implica o sacrifíciodo consumo de bens essenciais, trêsmeses de esforço poupador já é de-mais. Agora, quem deixou seu dinhei-ro parado vai tentar consumir pelomenos a remuneração que ele propor-danou.

Água na boca

É de dar água na boca de muitagente por ai um levantamento feitopela revista Playboy sobre os saláriospagos pelas empresas brasileiras queestão executando obras na África.

Algumas delas por exemplo, es-tão pagando aos seus agrônomos (emdólares), entre Cr$ 210 e Cr$ 280 mil.Os responsáveis por projetos chegama faturar Cr$ SOO mil, salário de mui-tos brilhantes executivos em atuaçãono Brasil.

Os operários especializados nãoestão ganhando tanto, mas levammensalmente entre Cr$ 70 e Cr$ 105mil, sem contar uma série de regaliasde alimentação, alojamento e assis-tência que não têm no Brasil.Simples ajuste

Está explicado por que a expan-são do crédito no segundo semestrefoi fixada em 9,52% e não em 10%,como se previa. A decisão foi tomadaem função da expansão de 15% esta-béleciaa para a expansão do créditopelo Banco do Brasil no período.

Se tivesse optado pelos 10% re-dondos, que incidiriam sobre o crédi-to já ampliado em 5% no primeirotrimestre, o resultado da sobreposi-cão desses percentuais superaria os15% do BB.

RecordePela primeira vez em muitos

anos, o relatório anual do Banco Cen-trai fica pronto antes do dia 15 demarço. O de 1980, concluído ontem,será apresentado pelo presidente doBC, Carlos Geraldo Langoni, na reu-niáo de quarta-feira do Conselho Mo-netário Nacional.'

Até a sua versão em inglês estápronta e será distribuída aos partici-pontes da próxima reunião ao BID,dia 28.

Nos últimos anos, o relatórioanual do BC tem sido concluído nofinal do primeiro semestre. O do anopassado, por exemplo, não ficoupronto antes de julho.

Sem comandoA Bolsa do Rio ficará acéfala por

toda a próxima semana. O presidenteCarlos Liberal, e pelas novas leis opresidente de rato, Luiz Tápias, voa-ram ontem para Nova Iorque<

Enquanto o mercado aqui está ásmoscas, vão discutir na FederaçãoInternacional de Bolsas a situação domercado mundial

Espaços vazios

O presidente da CVM—Comissãode Valores Mobiliários, Jorge HilárioGouvêa Vieira, não vê com bons olhosa pretensão dos bancos estaduais devoltarem a administrar Fundos 157.Segundo ele, "por uma razão muitosimples: o Estado só deve atuar ondehá espaços vazios".

Deve ser por esta razão que eleapoiou a sugestão do ex-MinistroAlysson Paulineüi, de transformar osfundos dos bancos em fundos mútuos.

Contatos

Em maio, chegará ao Brasil umamissão empresarial da Câmara de

> Brasil—iComércio i ¦ Califórnia (Los an-geles), para negociações com as auto-ridades e empresários brasileiros.

Este é um dos primeiros resulta-dos da série de contatos que o presi-dente da Fundação Centro de Estu-dos do Comércio Exterior, ex-Ministro Pratini de Moraes, está man-tendo com lideranças empresariaisda costa Oeste dos Estados Unidos.Nesta semana, Pratini reúne-se combanqueiros do Security Pacific Natio-nal Bank.

Nova opção

A Alemanha resolveu encararcom seriedade a possibilidade de su-prir parte da sua demanda de eletri-cidade com energia eólica e, a partirde maio, começará a construir naregião Norte um supermoinho de ven-to, o Gronian.

Dotado de hélices com pás demais de 50 metros de comprimento, OGronian será instalado numa torre demais de 100 metros de altura, equiva-lente a um prédio de 20 andares.Gerando de um a três megawatts,poderá proporcionar uma economiaanual de 4 milhões de metros cúbicosde gás ou 1 milhão de litros de pe-tróleo.

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COMPANHIA ABERTACGC/MF N° 24 315 012/0001-73

AVISO AOSACIONISTAS

Acham-se i disposição dosSenhores Acionistas, no Es-critório Central Administrati-vo, à Avenida Carandaí. n°1.115. 22° andar. Belo Hori-zonte, o Relatório da Admi-nistraçSo, as DemonstraçõesFinanceiras e o Parecer dosAuditores Independentes,documentos mencionadosno artigo 133 — 1, II. III. daLei n° 6.404. de 15 de de-zembro de 1976.

Belo Horizonte.11 de março de 1961

0 Conselho deAdministração:

Ruy de Castro MagalhãesPresidente, Jean ReuterVice-Presidente: Paulo

Gonzaga — Vice-Presidente. Hans SchlacherVice-Presidente. RaulMachado Horta — Secretà-rio. Victor Schanen — Con-seiheiro.

VOTEC -SERVIÇOS AÉREOS

REGIONAIS S/AC.G.C. n° 33.034.794/0001-63

AVISO AOSSRS. ACIONISTAS

Acham-se à disposição dosSn. Acionistas na sede social,na Av. Franklin Roosevelt n?115 - 12? andai, nesta cidade,todos os documentos a que serefere o Artigo 133 da novaLei das Sociedades por Ações

relativos ao exercício encer-rado em 31 de dezembro de1980. Rio de Janeiro, 11 demaiço de 1981. CLÁUDIORICARDO.HOLCK - Presi-dente do Conselho de Admi-nistração.

Tampo Integral dssds o MiltmalBARRA-RECREIO

afim Estr. do Pontal. 2760274-0033/327-813»

¦CAIXA.

LICITAÇÃO DE JÓIAS

A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL —Filial do Rio de Janeiro, comunica que no idia 18 de março do corrente, venderápela melhor oferta e através de propos-tas fechadas, jóias referentes a contra-tos de penhor com juros vencidos até'janeiro de 1981.

Exposição: Dia 17 de março, das 10:00às 16:00 hs.Dia 18 das 10:00 às 12:00hs.

Licitação: Dia 18 às 13:30 hs.Local: Av. Rio Branco, 174 — 3o an-dar. (P

MINISTÉRIO DA FAZENDA

DELEGACIA NO ESTADO

DO RIO DE JANEIRO

EDITALTOMADA DE PREÇOS N° 016/81

A COMISSÃO PERMANENTE DE LICITA-ÇÔES da Delegacia do Ministério da Fazenda, noRio de Janeiro, torna público que fará realizar nodia 30 de março de 1981, às onze horas, na sala131.1,13° andar do Ediffcio-Sede do Ministério daFazenda, na Av. Presidente Antônio Carlos n° 375,a TOMADA DE PREÇOS N° 016/81, tendo comoOBJETO: aquisição para MATERIAL DE CONS-TRUÇÂO, de acordo com as cláusulas e condi-ções constantes do respectivo Edital.

Esclarece que as firmas interessadas pode-rão obter cópia do Edital e demais informações,no local acima citado, das 14 às 17 horas.

Rio de Janeiro, 12 de Março de 1981(as.) FERNANDO GÍL VETROMILE

Presidente (P

IATE CLUBE DO RIO DE JANEIRO

CONSELHO DELIBER/VTIVOREUNIÃO ORDINARIA

O PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO DOIATE CLUBE DO RIO DE JANEIRO, usando das atribuições quelhe confere o art. 72 do Estatuto, inciso I, alínea "a", convocaos Srs. Membros do Conselho Deliberativo para se reuniremem Sessão Ordinária, no dia 26 de março, quinta-feira, às 20:00(vinte) horas, na sede do Clube para a seguinte Ordem do Dia:

a) eleger, dentre seus Membros, o Presidente, Vice-Presidente e os dois Secretários do Conselho, apósapresentação do Relatório das atividades anuais doConselho;

b) eleger, 3 (três) dentre seus Membros para integra-rem a Comissão Mista;

c) tomar conhecimento do Relatório do Comodoro ejulgar as contas anuais do Conselho Diretor e oparecer do Conselho Fiscal;

d) deliberar sobre o procedimento para aprovação darevisão do Estatuto;

e) deliberar, em face do parecer da Comissão, sobre aproposta de padronização contábil;

f) assuntos gerais.De acordo com o que prescreve no art. 66 do Estatuto, o

Conselho se reunirá, em primeira convocação às 20:00 (vinte)horas com a maioria de seus Membros e, se não houvernúmero legal até 30 (trinta) minutos após a hora marcada,reunir-se-á com qualquer número, as 21:00 (vinte e uma) horas.

Rio de Janeiro, 12 de março de 1981

(as.)LÍNO PEREIRA DA SILVAPresidente

Segundo Partido argentino

compara economia do país

a uma "guerra

perdida"Buenos Aires — Enquanto a União Cívica Radl-

cal, segundo Partido em Importância na Argentina,afirma que a economia do pais atravessa um períodotio drástico, que se eqüivale a uma "guerra perdida",h* uma intensa agitação sindical em defesa do esta-tuto dos trabalhadores bancários, que recentementefoi derrubado pelo Governo militar."A situaçio econômica está levando a Argentinaa um verdadeiro estado de emergência, que obriga aelaboraçáo de um programa racionalmente concebi-do, tendente á recuperar um rasoável nível de atlvlda-de produtiva, assegurar a subsistência de importai*-tes setores de produçáo e Induzir, gradualmente, auma melhor dlstrlbuiçáo dos resultados", diz umcomunicado do Partido.ACORDO 80CIAL

A UCR, ttdendt por RicardoBalbin, propõe um amploacordo social para auperar ocatado de emergência econô-mlca, Incrementando o crtdltoé a produção.

A Comlaaào Nacional doTrabalho, por sua ves, queabrange oa aetorea fcvorávelsA negociação com o Governodentro do movimento sindicalmanifestou, em um doctimen-to contra o Ministro da Econo-mia, que sua maior vitória temsido o "arrasamento da Indús-trial nacional". Afirma irônica-mente: "O Ministro conseguiuem sua gestáo a unanimidadede opiniões como há muitosanos náo se registrava nopais... todos contra".

For outro lado, oa emprega-

dos das entidades bancárias edas seguradoras, cu)o regimetrabalhista lbt drasticamentemodificado pelo Governo apósmais de 30 anos de vigência,Iniciaram um plano de lutacontra a medida govemamen-tal Prometeram reaüaar gre-ves de surpresa, assembléias emanifestações de rua parapressionar as autoridadea amanterem o regime anterior, oque ê considerado Impossível

Em várias ftbricas, estáosendo realiaadas greves debraços cruadoa e nas fábricasde auto-peças a parallaaçáo Jáse estende por oito dias. ASaab Scania, maior fábrica decamlnhõea, de capital escandi-navo, suspendeu a maior partede seu pessoal devido á quedanas vendas e acúmulo de esto-quet.

O Produto Interno Broto da Argentina caiu 0,3%em 1980, segundo estatísticas do Banco Central daRepdbUea. O PIB industrial teve una dlmlnol«áo de4% e o agropecuário de 0%.

Entre 1910 e 1900, o PD creaoea 7,7% no pala,com o PIB indnstrial registrando tuna queda de 2,4%e o agropecuário um aumento de 5,7%. No qüinqM-nio 1971/75, porém, o Produto Interno Bnito creseeu19%; o industrial aumentou 27,4% e o agropecuário14,7%.

¦CAIXA,

AVISOLEILÃO DE VIATURAS

_ A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL — Filial do Riode Janeiro, fará realizar, por intermédio do leiloeiropúblico. Jorge Roberto Pessoa dos Santos, comescritório na Rua México, n° 111 — Grupo n° 901.às 15:00 horas do dia 02 de abril de 1981, na Av.Pedro II, n° 167-Sáo Cristóvão/ RJ, leilão públicopara venda de veículos de sua propriedade, usa-dos e no estado.

— 0 arrematante deverá recolher, no ato. a quantiacorrespondente a 10% (dez por cento) do valor dolance, acrescida das despesas oficiais de leilão.

— A não integralização do pagamento no prazomáximo de 72 (setenta e duas) horas, após arealização do leilão, implicará na perda das impor-tâncias pagas, ficando desfeita a arremataçáo.

— A CEF se reserva o direito de suspender ou adiar,total ou parcialmente, a realização do leilão, nãopodendo, entretanto, ser interrompido o pregãoiniciado.

— Características dos veículos:MAflCACtwvrolat/OpdiFort/ CiminNoFort/ CaminMoVoltaI SedamVolta/ SedamVolta/ SedamVolta/ KòmbiVolta/ KombiVolta/ FurgtoChav/ Veraneio

ANO COR74 preto74 azul74 azul76 branco76 branco76 branco76 branco76 branco76 branco76 azul

PLACAWO-7761VY-3930VY-4030WW-7993WW-7642WW-7994WW-8462WW-8476VX-8786WW-7311

CHASSIS5N68H>B118191LA7BNE26323LA7BNE2631SBJ332S27BJ333500BH439431BH437658BH437656BH440596C146FBR2S032B

LANCE INICIALCrS 30.000,00Cri 45.000.00CrS 50.000,00CrS 50.000,00CrS 50.000.00CrS 50.000.00CiS 50.000.00CrS 50.000.00OS 45.000.00CrS 60 000.006 — Os veículos poderão ser vistos de 2* à 6a feira, das

10:00 às 17:00 horas, naAv. Pedro II, 167 — SãoCristóvão/ RJ.

7— Demais esclarecimentos poderão ser prestados no17° andar do Edifício Sede da Filial-RJ/ CEF — Av."Rio Branco, 174 — Comissão Permanente deLicitações ou com o Leiloeiro. (P

(P

CIMENTO ARATU S.A.

AVISO

Acham-se à disposição dos se-nhores acionistas, na sede so-ciai, à Avenida, n° 50, EdifícioSesquicentenário, 3o andar —

Salvador, Bahia, os documen-tos a que se refere o Artigo 133da Lei n°,6.404, de 15 de de-zembro de 1976, relativos aoexercício findo em 31 de de-zembro de 1980.Salvador, 12 de março de 1981

A Administração (P

CASA

China pode obter do Japão "

crédito de US$ 1,5 bilhão -

para projetos industriais ;*'4Anilde Werneck

Tóquio — A China está para ganhar do Japáo oprimeiro round de uma disputa de malícia, espertei "e paciência orientais, envolvendo projetos orçados;'em um bUháoe melo de dólares (Cr$ 110 bilhões). Está'pleiteando, e é multo provável que consiga, financia-"mentos oficiais Japoneses para o reinicio do programade Industrialização do paia, Interrompido sob a alega-çáo de que não seria possível cumprir os compromia-sos decorrentes de créditos privados.

O vice-presidente do Partido Comunista Chinês;Deng Xlaoplng, fez ontem um apelo formal para que ò "Governo do Jap&o financie os projetos, sob condições^',especiais de prazos e juros. A China cancelou todos bitcontratos firmados com empresas Japonesas para a-instalação de indústrias em seu território, provocan-do o maior malogro Já sofrido pelo empresariado doJapáo em licitações internacionais. Diante disso, .Tóquio se dispõe agora a buscar uma solução para oproblema, numa base Oovemo-a-Oovemo.INFLEXÍVEL

Quando as relações nlpo-chineses chegaram ao pico, hádois anos, depois da ssslnatu-ra do tntado bilateral de pes eamizade, o Japáo disparou nafrente de outras nações indus-trisllssdss, ganhando'a prefe-rtncia chinesa para contribuircom a modernlsaçáo de, seusetor industrial A China ace-nou com projetos que se eleva-riam a vários bilhões de dóla-m e os japoneses acorreramem massa, oferecendo seusavançados projetos e tecnolo-gla. Pouco sobrou dos aparta-mentos dos raros hotéis de Pe-qulm, a maior parte deles ar-rendados em bases permanen-tes pelos executivo* de empre-su Japonesas.

Os chineses pediram, então,condições especiais de flnan-clamento para que mantlves-sem a opção pelo know-bowJaponês. Náo conseguiram.Tentaram créditos oficiaiscom Tóquio, mas o GovernoJaponês decidira deixar para osetor privado toda a responsa-bilidade da empreitada. E aChina acabou concordandocom as condições, baixando abandeira para que se iniciassea corrida de sua modernizaçãoIndustrial. Os contratos foramassinados e logo Iniciadas asobras de Instalação.

A siderúrgica de Paoshan,perto de Xangai—que utiliza-ria minério de ferro brasileiro— avançou rapidamente e, en-quanto os Japoneses projeta-vam a construção dos fomos,subiam os edifícios de aparta-mentos para oa operários e atéum hotel para visitantes che-gou rapidamente á cumlelra.Mas, quando o fogo acabou delamber a palha, começaram osprimeiros recuos. No principio,atingiram pequenos projetos,mas, em pouco, acumularam-se em Tóquio as notificaçõesde Pequim de que Já náo sedispunha a manter em ritmotáo acelerado seu programa demodernização industrial.PÂNICO

Claro que a Keldanren sealarmou. Afinal, centenas deempresas Já trabalhavam paracumprir os contratos com oschineses, seja produzindo

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PMI » ijr QUINTA-FEIRA \ f %CADERNO B % jf

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equipamentos, seja Investindo.,em trabalhos de campo, com.,,deslocamento de equipes ematerial O Vlce-Primetto» .Ministro ou Mu. encarregadodo setor financeiro, velo a Tô- ,qulo três veaespsra pedir de*culpas e explicar que houveerros de cálculo e seu pais náoestava em condições de pagar, >?pela concretização dos pio- -Jetos.

Por insistência do JapáorChina concordou em, pelo ms-"nos. Indenizar os gastos Já efe-tuados pela empresa Japonesa,e esta soma chegaria a cercada metade do valor total dosprojetos contratados. Mas,pouco depois, Pequim infor-mava a Tóquio que até petaIsto teria dificuldades E pwpunha que poderia reativar Oprograma, se conseguisse cré- -ditos mais amenos, e estes de-- ••veriam ser oficlsls, como pie-tendem desde o principio.

Pressionado pelas empresa*,-o Governo Japonês começou *. --dar mostras de que poderia oconcordar com o pedido çhjn^nês e, Inicialmente, enviou-a ..Pequim o presidente da Ass<>claçáo para a Promoção "do,\Comércio Internacional Ai-'chiro FuJlyama, que se reuniucom o Primelro-Mlnlstro Zhao -Zlyang, na última quarta-feita.e com Deng Xlaoplng ontem,Fújlyama ouviu dos dois,.*...mesma proposta e ainda a su- .gestáo para que o Vlçfc *Primelro-Mlnlstro Ou Mu vê-,,,,nha a Tóquio para Iniciar ne-.gociações a nível de Governo..

O Ministério do Exteriorconcordou com a vinda de Mu,o que deve ocorrer no próximomês, ao mesmo tempo que oGoverno decidia enviar a Pi-qulm o ex-Presidente da Kel- 5danren, Toshio Doko, para se <informar sobre as pretensões <chinesas. A Intervenção oficialdo Governo Jsponés e a deci-são de mandar Doko ã China,em sua condição de presidenteda Associação para a Coopera-ção Econômica Japão-Chlna,significou radical mudança na 'posição Japonesa. Em conae- >qúência, o Governo Chinês de-cidlu chamar de volta um giu- .pode três funcionários que de- jveriam ficar no Japáo até o dia23, negociando com cada eijn-presa envolvida o problemadas Indenizações.

S

COMPANHIAVOKállUICATA0UAZKSUONiMNA

„ 1

COMPANhSA ABERTACGC (MF) H° 19.527.639/0001-58

AVISO AOS ACIONISTASAcham-se à disposição dos Senhores Acionistas, na sede desta \Sociedade, na Praça Rui Barbosa. 80. em Cataguases (MG), osdocumentos a que se refere o artigo 133 da Lei n° 6.404, de15/12/76. relativos ao exercício social encerrado em 31.12.80.

Cataguases. 13 de março de 1981Ivan Müller Botelho 'Diretor-Presidente (P*

MINISTÉRIO DA FAZENDA

DELEGACIA NO ESTADO

DO RIO DE JANEIRO

EDITALTOMADA DE PREÇOS N° 011/81

A COMISSÃO PERMANENTE DE LICITA-ÇÕES da Delegacia do Ministério da Fazenda no,Rio de Janeiro, torna-público que fará realizar nodia 30 de março de 1981, às quinze horas na sala*1311,13° andar do Edifício-Sede do Ministério daFazenda, na Av. Presidente Antonio Carlos n° 375,a TOMADA DE PREÇOS N° 011/8'r , tendo comoOBJETO: aquisição para MÁQUINAS PARA ES-CRITÓRIO, de acordo com as cláusulas e condi-ções constantes do respectivo Edital.

Esclarece que as firmas interessadas pode-rão obter cópia do Edital e demais informações, ~no local acima citado, das 14 às 17 horas.

Rio de Janeiro, 12 de março de 1981.(ass.) FERNANDO GIL VETROMILE

Presidente (P

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROSPRIVADOS — SUSEP

CONCURSO PUBLICOCONTADOR e ECONOMISTA

ABERTURA DAS INSCRIÇÕES:PERÍODO: 16 a 20/03/81HORÁRIO: das 10:00 às 18:00 horasLOCAL: Av. Rio Branco, 109 s/ 1404REQUISITO INDISPENSÁVEL: REGISTRONO CRC Ou CORECONA DATA DA PROVA SERÁ DIVULGADAOPORTUNAMENTE.MAIORES INFORMAÇÕES SERÃO FOR-NECIDAS NO LOCAL DAS INSCRI-ÇÕES. (P

rà'1IW

41ra

JORNAL DO BHAfllL ? sábado, 14/3/81 ? Ia Caderno ECONOMIA — 19

CNP corta à metade óleo

fornecido a empresas quenão economizaram em 1980

Sfto Paulo — O CNP (Conselho Nacional do Pétró-leo) vai cortar pela metade o fornecimento de óleo a 2my 500 empresas que nâo fizeram economia de com-bustlvel no ano anterior. O presidente do CNP, Gene-ral,.Dziel Almeida, jâ informou que admitirá reanali-sai, os casos, desde que as empresas apresentemdados que invalidem as informações em seu poder.-A circular foi enviada para as empresas queconsomem acima de 500 toneladas por ano de óleo, nasuipnaioria — 91% — grandes indústrias. No final doano'passado, o CNP enviou a essas indústrias umapltyjdlha em que solicitava informações sobre consu-mo de óleo em cada fase da produç&o. A orientaçãodo. Governo era no sentido de que houvesse, pelomenos, uma redução de 14%.PAPEL E CELULOSE

-rtvNo setor de papel e celulose,

o éôhsumo bruto de óleo com-buittvel diminuiu 46 mil tone-ladas, passando de 1 mil 126mil 822 toneladas, em 1979, pa-ra 1 milhão 80 mil 995 tonela-das em 1980, o que significaum* redução de 4.1%.

O consumo de combustíveisalternativos aumentou 58%. Aparticipação da madeira pas-sou"de 14,8%, em 1979, para24,2%, em 1980. O carvão, se-guíldo combustível alternatl-volteis usado pelo setor, tevesuffparticlpação praticamenteInaJterada, evoluindo de 6,4%,em 1979, para 6,6%, no anopassado. Os derivados de pe-trúiao, que significavam, em

1979, 78,8% do consumo, con-tribulram com 69,2% na forma-çáo do quadro de consumo.

Segundo relatório da Asso-clação Nacional dos Fabrlcan-tes de Papel e Celulose, das136 empresas que consumiramóleo em 1979. e 1980,65 reduzi-ram e 71 aumentaram seujcon-sumo de um ano para o outro.

O consumo de óleo combus-tivel pelo setor passou, assim,de 300 kg de óleo por tonelada,no inicio de 1979, para 212 kgde óleo por tonelada, no finalde 1980, implicando uma redu-çio de 19,2%. Em combusti-vels alternativos, o aumentofoi de 33,8%, passando de 74 kgequivalentes de óleo combus-tivel por tonelada, em 1979,para 99 kg em 1980.

Nordeste terá também

de conter o consumoBrasília — O Ministério do

Planejamento decidiu reduzires£ ano em 15% a queima dedeitados de petróleo pelas in-dústrias do Nordeste. Para quea redução seja possivel, a curtoprazb, o Cebrae (Centro Brasi-lelro de Apoio á Pequena eMéWa Empresa) foi escolhidopsW desenvolver no Nordesteo programa de conservação esubstituição de energia em pe-quènas e médias empresas,qué'ja vem sendo aplicado noCenltro-Sul do pais. O progra-má de redução começará a serapltóado primeiramente emSeKTpe, a partir do próximodlaní8.

Ó-programa de economia deenergia visa adequar as em-presas nordestinas & realidadeenergética brasileira atual, depetMleo cada vez mais caro, ede "riíenor oferta de eletricida-de."'O programa, que contacom a direção do Cebrae, e a

colaboração do CNP (Conse-lho Nacional do Petróleo), vaiser desenvolvido pelos centrosestaduais de apoio gerencial ápequena e média empresa. De-pois de Sergipe, o programaserá adotado em Pernambucoe Rio Grande do Norte, a par-tlr, respectivamente, dos dias23 e 30 próximos.

A viabilização do programaconsistirá no repasse aos em-presárlos nordestinos das téc-nicas de economia de energia.As empresas interessadas ob-terão recursos em condlçóesespeciais, para aquisição deequipamentos indispensáveisã menor queima de derivadosde petróleo e menor utilizaçãoda eletricidade. Os recursos se-rão repassados aos Interessa-dos através da Flnep (Finan-cladora de Estudos e Projetos).Vai ser estimulada a queimade lenha e carvão vegetal nolugar do óleo combustível.

n Petrobrás exportou

15 US$ 98 milhões *

Brasília—A Petrobrás exportou, em 1980,344 mil 541*1hetros cúbicos (344 milhões 541 mil litros) de gn«n»na"entre comum e especial, no valor (FOB) global de 98milhões 936 mil 110 dólares.O preço médio obtido com a exportação foi de 287"dólares por metro cúbico ou 28 centavos de dólar (Cr$ 21)'por litro. O valor obtido por litro exportado ficou Ci$ 13'abaixo dó preço médio praticado no mercado interno, Cr*'<rS4. 1O consumo de gasolina em 1980 totalizou li milhões"413 mil 800 metros cúbicos (11 bilhões 11 milhões de""ntros). O processamento total de petróleo pelas refinarias'^fcacionais foi de 64 milhões 405 mil metros cúbicos, mas' apenas 59 milhões 977 mil foram colocados no mercado

. em forma de derivados, incluindo exportações.

IAA perde para a ferrugemdestilaria que ia vender

por preço acima do pedido> Recife — Enquanto o Governo federal vem esti-

mulando o programa do álcool, a destilaria centralPresidente Vargas—situada no Município do Cabo—está com as atividades paralisadas, 80 funcionáriosd^ braços cruzados, pagos pelo IAA e com ó equipa-mento sendo destruído pelo rápido avanço da fer-rugem.

< A denúncia foi feita pelo empresário Gileno deCarli, diretor da Simad Tradlng. Esta empresa ven-cen a concorrência aberta pelo IAA, pagando 40% amais ao estabelecido em edital pelo órgão, mas onegócio foi anulado pelo próprio IAA que alegou ser opreço inadequado. A'Simad Tradlng recorreu á justi-çfljjl mas, como o processo está com tramitação lenta,a fmpresa apela ao Governo uma solução administra-tiya para o caso.CÓNFUSÂO

segundo o Sr alieno de Car-11, o Governo só deu ciência dadecisão à Simad Tradlngquándo a diretoria da destila-rUKla ser empossada, e tão logoo «empresário pernambucanotomou conhecimento da medi-dst impetrou mandado de se-giuaqça, na justiça do Rio deJaneiro, onde fica a sede doIAA. "Na época, o próprio pre-sidente do IAA, General Tava-refdo Carmo, ficou indignadocom a decisão do conselho,mis preferiu respeitá-lo."

4- Fomos á justiça, e feliz-méite não fizemos nenhumdepósito em cartório, pois odinheiro estaria parado e per-digo. Até hoje o caso continuaseip solução, apesar de termosenfiado dezenas de telex aoMinistro Camilo Pena e ao pró-prfe Presidente Figueiredo,qiit prometeu uma solução rá-pltfa para o caso.

Disse que não sabe atribuir amMHda do IAA, sendo que o

presidente do InsUtuto, HugoAlmeida, lhe assegurou quenada pode fazer, porque a si-tuaçáo está sob Jodlee. A des-tilaria tem capacidade para ar-mazenar 24 mil toneladas demelaço e 30 milhões de litrosde álcool.

O diretor da Simad Tradlng,no entanto, nâo quis Informara quantia prometida pela em-presa, na época, ao IAA: "nãome leifcbro quanto foi, e é me-lhor nâo dar números lmpred-sos. O Importante é destacaros 40% a mais que o exigidoem edital". ,

Não estimou, também, osprejuízos da Simad com a lnl-clatlva do IAA, ao voltar atrás.Mas lembrou que há cincoanos, teriam sido necessários,Cr$ 5 milhões, para restaura-çáo 0a &brica. Quantia queseria muito maior atualmente,èm virtude da inflação e dasmáquinas corroídas: "na épo-ca, uma saca de cimento eraCr$ 8,00 e hoje custa Cr% 420".

<*5

II? I

MlnlettHo da AgriculturaINSTITUTO NACIONAL

DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA

CONCORRÊNCIAS PÚBLICAS N°s 01/81 e 02/81AVISO

A Comissão Especial de Licitação, constituída atravésyia Portaria n° 56/81. com a finalidade de elaborar concor-irôncia visando:

CP 01/81 — Construção de estradas, escolas, aloja-Jmento e ambulatório;

CP 02/81 — Execução de serviços topográficoslambas no município, de Colider, Estado do Mato Grosso,^comunica aos interessados que os Editais corresponder»-'.tes, publicado no Diário Oficial da União de 13/03/81 —«Seção II. encontram-se à disposição no Serviço de Compras<do INCRA, no Palácio do Desenvolvimento — 14° andaríSetor Bancário Norte durante o horário normal de expedien-fte, ao preço de Cr$ 5.000,00 (cinco mil cruzeiros) cada.

. Brasília, 11 de marco de 1981a comissão

Reajuste acumulado de tarifa

elétrica deve superar 110%la.l

Brasília — O reajuste acumulado nastarifes de energia elétrica em 1981 deve-rá ultrapassar 110%, admitiram técnicosdo DNAEE — Departamento Nacionalde Águas e Energia Elétrica.

O reajuste acumulado para 1981, foiprevisto em tomo de 84%, segundo estu-dos realizados em conjunto pela Secreta-ria do Planejamento e DNAEE no anopassado. Esse reajuste, dividido em qua-tro parcelas de 17%, permitiria uma re-numeração de 8% ao setor elétrico, masalguns fatores estão mudando essa pre-visão.

Inflação versus previsãoOs cálculos para as necessidades tari^

fárias em 1981 foram feitos sobre a prevl-são de uma Inflação de 72% no ano.Como deveria ser restabelecida a remu-neraçáo do setor de 6%, em 1980, para8%, em 1981, com previsão de se atingir10% em 1982, os reajustes foram planeja-dos para ficarem acima da taxa inflado-nária.

Com base nos Índices lnflaclonáriosdos últimos dota meses, os técnicos doDNAEE acreditam que a Inflação ultra-passará os 72% previstos pela Seplan,havendo necessidade de recalcular osreajustes para o ano, caso a Seplan man-tenha sua posição de garantir 8% deremuneração ao setor.

Outro fetor que, de acordo com oDNAEE, deverá levar a uma revisão dosÍndices de reajuste, é a constatação deque o crescimento no mercado de ener- .gla elétrica em 1981 foi superestimado....Esperava-se um crescimento em tomode 10% no ano, o que proporcionariauma receita tarifária em tomo de Cr$ 470bilhões.

O crescimento tem-se comportadoabaixo do previsto, ultrapassando poucomata de 8% em janeiro (em dezembro de1980 foi de 6,1% em relação ao mesmomés do ano anterior). Como parcela slg-nlficativa da receita tarifária é destinadaaos investimentos em obras do setor,para que seja mantido o nível dessesInvestimentos serão necessários reajus-tes maiores nas tarifes para que sejacoberta a diferença no crescimento domercado.

Finalmente admitiu o diretor-geraldo DNAEE, Osvaldo Baungartem, queos Cr) 20 bilhões adicionais para o setorelétrico que o Ministro César Cata solici-tou ao Ministro Delfim Neto, poderão serobtidos via tarife. Isso representaria umterceiro fetor na necessidade de seremrevistos os Índices de reajuste para 1981.

O dlretor-geral do DNAEE disse quena segunda-feira foi realizada uma teu-niáo preliminar com a Seplan para estu-dar-se o próximo reajuste das tarifes deenergia elétrica, a vigorar em abril. Espe-ra que o reajuste fique em tomo de 17%,mas admite que esse Índice possa serrevisto. Novos reajustes serão previstospara julho e outubro deste ano.

União vai pagarexcesso dé custo

O custo da energia produzida pelasusinas nucleares a serem construídas nopata que exceder ao da energia equlva-lente produzida por usinas hidrelétricas— calculado em 1 mil 200 dólares porquilowatt—será pago pela União, e nãopelas empresas concessionárias de ener-gla elétrica, o que significa que não serácomputado nas tarifes para o consumi-dor de eletricidade.

A informação é do Ministro das Minase Energia, César Cata, que acrescentouque a medida foi tomada em comumacordo com o Ministro do Planejamento,Delfim Neto. Segundo o Sr César Cais,no preço das usinas nucleares o valorque exceder a 1 mil 200 dólares porquilowatt será considerado como preçoa ser pago pela absorção de tecnologianuclear.

Produç&o de petróleoO Ministro das Minas è Energia parti-

cipou ontem de debate com cerca de 50engenheiros convidados pelo Clube deEngenharia. Questionado pelo presiden-te da Associação dos Engenheiros daPetrobrás, Wilson Barbosa, sobre o cortede investimentos da empresa este ano,disse que autorizou os diretores de ex-ploraçáo e produção da Petrobrás a in-vestirem nessas duas áreas cerca de 2bilhões de dólares a mata que o previstono Inicio do ano. Esses recursos sãoresultado da decisão da Comissão Nacio-nal de Energia de reduzir de 1 milhãopara 750 mil barris diários as importa-ções de petróleo. Assim, a Petrobrás, queprevia inicialmente gastar em Importa-ções este ano 12,8 bilhões de dólares,gastará entre 10 e 11 bilhões. A diferençaserá transferida do orçamento de custeiopara o orçamento de Investimentos.

. Ao Iniciar o debate com os engenhei-ros, o Sr César Cata pediu sugestões parao aperfeiçoamento da política energétl-ca. Ouviu do conselheiro do Clube deEngenharia, Flávlo Lira, a sugestão deque aproveite a fase de escassez de re-cursos para construção de hidrelétricaspara formar um banco de dados no setorelétrico, listando todos os projetos quepossam ser selecionados no momentoem que houver recursos. O engenheiroFlávio Lira sugeriu, ainda, que o Inven-tário do potencial hidrelétrico, feito háalguns anos, seja reestudado a partir denovos parâmetros. Lembrou que, na épo-ca desses Inventários, usava-se como pa-rámetro para medir a economicidade deum aproveitamento o preço de uma usl-na termelétrica a óleo combustível nasmesmas dimensões. Segundo ele, muitosaproveitamentos que na época foramabandonados por causa do preço, agoraprovavelmente serão considerados bara-tos, em conseqüência dos aumentos nopreço do petróleo. Além disso, o enge-nheiro sugeriu ao Ministro a construçãode pequenas usinas hidreléticas que, ho-Je, também podem ser consideradas eco-nõmlcas.

O Sr César Cata disse que encomen-dou á Kletrobrás a elaboração de ummanual técnico que permita a qualquerengenheiro dimensionar pequenas usi-nas. Outra medida para otimizar o apro-veitamento de energia elétrica será ofornecimento, pelos autoprodutores deeletricidade, da energia que tiverem emexcesso ás concessionárias.

O engenheiro Jayme Rotstein critl-cou o que chamou de "congestionamen-to institucional" ha área energética, commuitos órgãos subordinados a diversosMinistérios atuando no setór. Defendeua existência de um comando unificadono setor energético.

O Ministro César Cata Informou que aComissão Nacional de Energia Nuclear—CNEN—está mantendo contatos comdiversos países com o objetivo de fazerum acordo de pesquisa tecnológica dereatores rápidos (reatores nucleares mo-vidos a plutónlo). Nãó quis adiantarquais são os países contatados. O patamata adiantado no momento na tecnolo-gla "dos reatores rápidos (ou super-regeneradores) é a França, com o qual háalguns anos o Brasil chegou a manterentendimentos para receber um protótl-po que seria instalado no Instituto deEngenharia Nijgjear, na Ilha do Fundão.

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iisse que o Governo não pensa em adotar o raciona-mento de gasolina até o final do semestre

Cais quer

acordo nuclear

com França ainda este anoMesmo para obter no ano 2000 tecno-

logia ultrapassada, o Ministro das Minase Energia, César Cata, acha que devemser investidos mais 30 bilhões de dólaresno programa nuclear. E tem planos deassinar ainda este ano um acordo paratransferência de tecnologia dos reatoressuper-regeneradores, possivelmentecom a França, que detém o mata avança-do conhecimento no setor.

— A preocupação do pata não é ape-nas com a sua divida externa, mas comobalanço de pagamentos. Para tato tere-mos sempre de gerar divisas para pegar-mos o serviço da divida — declarou nodebate da RÁDIO JORNAL DOBRASIL.

RacionamentoO Governo não pensa em fazer raclo-

namento de gasolina até o final destesemestre. Esta, pelo menos, é a posiçãodo Ministro das Minas e Energia, que sebaseia nos últimos dados da Petrobrás:a produção de petróleo em fevereiro foide 220 mil 980 barris/dia, quando o esti-mado era 214 mil; e a redução do consu-mo foi de 6%, quatro pontos acima daprevisão feita em janeiro.

Estes dados permitiram á Petrobrásaumentar de 94 para 110 dias seus esto-ques estratégicos em apenas um mês, oque possibilita a estabilização do consu-mo dos derivados de petróleo. Por isso oMinistro pensa em reduzir as importa-ções de petróleo em mata 50 mil barrisdiários, limitando as compras no exte-rior para 700 mil barris/dia, o que repre-senta uma economia de divisas de 2bilhões 500 milhões de dólares nos próxi-mos dota anos.

O Ministro César Cata não considerao aumento sucessivo dos preços da gaso-lina um dos Itens lnflaclonários da eco-nomia do pais. Acha que este é um fetorpsicológico, "porque o transporte de ali-mentos e insumos industriais é feito emcaminhões movidos a óleo dlesel".

Segundo o Sr César Cata, a Seplan eseu Ministério têm procurado manter ospreços do óleo dlesel, enquanto não hou-ver uma alternativa nacional economi-camente viáveL Para o Ministro, a alter-nativa mata viável para o dlesel ainda é oóleo vegetal. A Intenção é misturar aodlesel 15% de óleo vegetal, experiênciaque está sendo testada. Até 1985, preten-de-se alcançar a produção de 1 milhão800 mil toneladas de óleo vegetal parafins alimentares e 1 milhão 200 mil tone-ladas para. exportação.

A alternativa para os derivados pesa-dos, como o óleo combustível, ainda é ocarvão mineral proveniente da regiãoSul, onde existe a maior Jazida. A substl-tuiçáo permite um preço 30% inferior aodo óleo combustível, pois o poder calori-fico do carvão é 40% menor.

Acidente de CamposO Ministro achou uma mera colncl-

dêncla os últimos acidentes ocorridos nosistema provisório de Garoupa, na baciade Campos. Segundo ele, o Incidente natone de processo do sistema foi umafalha nos cálculos do projeto da empre-sa. A Petrobrás vai procurar receber aindenização de 44 milhões de dólares (9milhões pelo custo da torre e 35 milhõespelo projeto alternativo) amigavelmen-te. Mas se for o caso, recorrerá á Justiçacontra a Chicago Bridge.

Durante o debate, foi recebido umtelex de Porto Alegre, de representantesdo Sindicato dos Trabalhadores de In-dústrias de Petróleo e .Petroquímicos,acusando o Governo de "violentar o mo-nopólio com a abertura dos contratos derisco para empresas estrangeiras", e pro-pondo uma campanha em sua defesa.— O monopólio não foi violado —respondeu o Ministro — A Petrobrásdetém o controle dos contratos, e pelascláusulas do risco as empresas estran-gelras que encontrarem petróleo serãoindenizadas pelo seu serviço com o óleoa preços do mercado Internacional.

5. Paulo quer discutir usinasSão Paulo — Resolvido o problemada compra da Light-SP pela CESP, o

Governo do Estado, segundo disse on-tem o Secretário de Planejamento, Ru-bens Vaz da Costa, voltará a discutircom a Nuclebrás a questão do controledas usinas nucleares pelo Estado. Adian-tou o Secretário que a diretoria da Ele-tropaulo, empresa que substituirá aLight, jâ está escolhida e deverá seranunciada na próxima semana.

Segundo o Sr Vaz da Costa, a comprados bens, do ativo da Light São Paulo, o"negócio legal, de acordo com a Lei dasSociedades Anônimas", foi feita porque"não ficaria bem São Paulo controlar osistema de distribuição e geração deenergia do Rio. Se comprássemos o con-trole acionário pelos Cr$ 115 bilhões,

pelo menos durante algum tempo SãoPaulo controlaria o sistema do Rio deJaneiro".

A Eletropaulo surgirá através de umatransformação da Transep (Transportedo Estado de São Paulo) que já existe e,¦ segundo o Sr Afonso Pastore, a medida éde economia, com o aproveitamento doque já existe. A empresa começará aoperar a partir de 1° de abril.

O capital inicial da Eletropaulo é deCr$ 60 bilhões e, segundo o Sr RubensVaz da Costa, com Isso "São Paulo tam-bém passa a controlar a água e suasquedas no Estado, permitindo-se ummelhor aproveitamento até na geraçãode energia. Podemos começar a pensaragora nas usinas reversíveis na seria doMar".

Nuclebrás explica desapropriaçõesO presidente da Nuclebrás, Paulo No-

gueira Batista, enviou aos prefeitos epresidentes das Câmaras de Vereadoresdos municípios paulistas de Perulbe eIguape carta em que dá explicações so-bre o processo de desapropriação deterras no litoral paulista, entre as duascidades, para a construção de duas usi-nas nucleares.

Na carta, ele procura tranqüilizar apopulação da área a ser desapropriada,assegurando que a Nuclebrás fará ges-tões Junto ao INCRA para que os possel-ros que vierem a ser desalojados sejamremanejados para a mesma região, emáreas públicas disponíveis.

Diz ainda a carta que os trabalhos deimplantação das duas usinas estão na

Cacex admite

financiar 15

novos naviosA Cacex — Carteira de Comércio Ex-

terior do Banco do Brasil — admitefinanciar mais 15 navios para exporta-çáo, no valor de 300 milhões de dólares,revelou seu diretor, Benedito Moreira,após reunião com os dirigentes dos prin-cipata estaleiros. Ele participou, tam-bém, de um encontro promovido peloBanco Central com 200 representantesde bancos nacionais e estrangeiros inte-ressados em financiar a exportação debens e serviços.

Outro setor que examinou ontemcom o diretor da Cacex suas perspecti-vas no mercado externo foi o de camebovina, in natura e industrializada. Osempresários informaram que, se for reti-rado o ICM que atualmente incide sobresuas exportações, o Brasil poderá colo-car até 400 milhões de dólares de camebovina no exterior este ano, principal-mente na Europa. E Benedito Moreiradisse que a reivindicação'será examina-da pelo Confez, pois há boa safra decarne e Importadores do Mercado Co-mum Europeu manifestaram intençãode se abastecer no Brasil.

AutomóveisO diretor da Cacex quer da indústria

automobilística melhor saldo na balan-ça comercial, com maiores exportações econtenção das importações. Em sua opi-niáo, os argentinos não têm condições decompetir no mercado brasileiro, nessemomento-, embora a Importação de auto-móveis esteja liberada para os pataes daAlalc/Aladl, porque o seu carro matabarato, o modelo popular da Fiat, custacerca de 18 mil dólares — Ct$ 1 milhão300 ma _

Aureliano intervém

para evitar crise

com os empresáriosSâo Paulo — Um pedido

do Vlce-Presidente da Re-pública, Aureliano Chaves,evitou que a Anfavea (As-sociaçâo Nacional dos Fa-bricantes de Veículos Au-tomotores) respondesse asdeclarações do Ministro daIndústria e do Comércio,Camilo Penna, divulgadasna última quarta-feira deque "a indústria automo-bilistlca não pode descar-regar sobre o trabalhador eo consumidor alguns me-ses de dificuldades, pois,por mais de 20 anos, vemobtendo lucros e cres-cendo".

O presidente da Volkwa-gem do Brasil, WolfgangSauer, que anunciou emBrasília esse comunicado,tinha conhecimento da no-ta oficial da Anfavea, quefoi aprovada, por telefone,pelos dirigentes das em-presas montadoras. Elesrefutavam as declaraçõesdo Ministro fora da reali-dade e sem levar em consl-deração os custos opera-clonais e a situação que osetor atravessa. A nota ofl-ciai da entidade das fábri-cas de automóveis estavapreparada para ser distri-buida, mas um contato dopresidente da Anfavea,Mário Garnero, com o Vi-ce-Presldente da Repúbli-ca sustou a sua dlvul-gação.

NO RETORNO

O Vice-Presldente daRepública explicou ao pre-sidente da Anfavea que oMinistro da Indústria e doComércio foi mal interpre-tado em suas declarações epor isso o que fora publica-do nos jornais de quarta-feira não correspondia àverdade. O Sr Mário Gar-nero tomou a decisão deaguardar o retorno do Mi-nistro Camilo Penna, queestá em Bogotá, e através

de um contato direto es-clarecer a situação. A sus-pensão da nota oficial daentidade foi decidida no fl-nal da última quarta-feira.

Os empresários ligadosás montadoras em reu-nlões sucessivas e conta-tos telefônicos condena-ram o pronunciamento doMinistro da Indústria e doComércio, sempre afir-mando que "ele está forada realidade", mas, porconsenso, somente a Anfa-vea se pronunciará a res-peito do assunto.

PRUDÊNCIAOs dirigentes da Anfa-

vea consideram inõcuaqualquer tentativa de en-viar ao Governo sugestõespara alterar as atuais con-dições de comercializaçãode veículos, e um empresá-rio antigo do setor sintetl-za essa posição: "Qualquerpedido de alteração seriarecusado porque, paraatendé-lo, o Governo pre-cisaria alterar sua políticaeconômica. Isso, o Minis-tro do Planejamento, Del-fim Neto, já disse que éimpossível, porque há umplano a seguir no combateà inflação."

Os empresários respon-sávels pelas montadorasde automóveis evitamprestar declarações e umassessor do Sr WolfgangSauer disse que ele só deuentrevista em Brasília pa-ra não ser indelicado coma imprensa que o aguarda-va à saída dó gabinete doMinistro da Fazenda, Er-nane Galvèas. O Sr MárioGamero mandou um reca-do à imprensa: "Nada te-nho a dizer. No momento,estou impedido de falar."O comunicado foi dado porum de seus assessores du-rante a entrevista do SrWilliam Simon, na sede doBrasilinvest, em SâoPaulo.

\ presidGncia DA repOblicaAdministrative)

do Serviço Público

EDITAL DE LICITAÇÃO N° 06/81TOMADA DE PREÇOS

AVISOO Presidente da Comissão Permanente de

Licitação — CPL — DASP, comunica que farárealizar a Licitação n° 06/81, no dia 27 de marçocorrente, às 10:00 (dez) horas, no auditório doreferido Órgão, situado no 3o andar do Bloco-C-Esplanada dos Ministérios — Brasília—DF, em atopúblico, quando serão abertas as propostas para aexploração de serviços de restaurante e lanchone-te, do estabelecimento — sede da FUNDAÇÃOCENTRO DE FORMAÇÃO DO SERVIDOR PÚ-BLICO:

EDITAL E INFORMAÇÕESO Edital e as informações poderão ser obti-

das no seguinte endereço: ASSESSORIA DODEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO estabe-lecida no 90 andar, sala 903, do Bloco C, Esplana-da dos Ministérios — BRASÍLIA — DISTRITOFEDERAL.

fase inicial de engenharia de sitio, com-preendendo estudos geológicos, stamolA-gleos e hidrolôgicos. Só depois de con-cluidos os estudos, até o final do ano,será escolhida a área necessária á con»-truçâo das duas usinas. E só após essaescolha a Nuclebrás cogitará dos proces-sos de desapropriação na provável "áreade exclusáo" (área que náo pode serhabitada) das duas usinas.

O presidente da Nuclebrás prometeu,ainda, á população de Perulbe e Iguapeque a empresa dará preferencia à mâo-de-obra local e, sempre que possível,aproveitará a infra-estrutura de serviçosurbanos disponíveis na regiáo. Em seuponto máximo, as obras poderão absor-ver cerca de 6 mil pessoas, a grandemaioria operários.

Estaleiro

Mauá tem 18

encomendasO presidente da Companhia Comer-

cio e Navegação (estaleiro Mauá), PauloFerraz, afirmou ontem, na solenidade delançamento ao mar da 143* embarcaçãoconstruída por sua empresa, que temencomenda de 18 navios e espera doGoverno as medidas "necessárias á re-versão da expectativa de ociosidade e denão utilização da capacidade produtivainstalada e disponível".

O estaleiro Mauá tem 5 mil 400 em-pregados, sendo 3 mil 320 operários, 266mestres e contramestres, 680 técnicos denivel médio, 86 técnicos de nivel supe-rior, 900 pessoas em funções administra-tivas e 150 engenheiros. Segundo seupresidente, a carteira entra em ocioslda-de total a partir de julho de 1982, o que"exige a urgente reposição de novos con-tratos, para manter, sem solução de con-tlnuidade e interrupção de seqüência, ouso da capacidade disponível".

Inflação— Até a presente data o estaleiro

Mauá entregou 133 embarcações, com 1milhão 214 mil toneladas de porte bruto,devendo entregar 13 navios em 1981,11em 1982 e três em 1983, completandoassim a entrega total dos 160 navios Jácontratados.

Para ele, a superveniência da acelera-çáo da inflação Interna e a política defixação da taxa cambial no Brasil e aprática de subsídios diretos e indiretos ede créditos excepcionais no mercado in-ternacional contribuíram para a feita decorrelação entre o preço internacionaldos navios e o custo nacional para a suafabricação^

Prefeitura de Belo Horizonte

Secretaria Municipal deCultura,Turismo e Esportes

cSK)íB)f^n

Empresa Municipal deTurismo de Beto Horizonte

C.G.C. n? 21.835.111/001-98- Av. do Contorno, 8471

Complexo Turístico

da Serra do Curral- Sistema Teleférico -

EDITAL N9 005/81Pré-qualificação de licitantes

para concessão de Unidade Turística1 - A Empresa Municipal de Turismo de BeloHorizonte - BELOTUR, convoca os inteiessados

na concessão da Unidade Turística n? 1, do Com-plaxo Turístico da Serra do Curral, constituídade um sistema teleférico, para participar da fasede pré-qualificação dos licitantes à futura con-corréncia, tendo por objeto a construção e expio-ração do empreendimento.

2- Poderão participar da pré-qualificação em-presas ou consórcios com capital mínimo deCrS 15.000.000,00 (quinze milhões de cru-zeiros).

3-As condições específicas da pré-qualifi-cação e demais informações e esclarecimentospodem ser obtidos com a Comissão de Licitação,è Av. do Contorno, n? 8471, 2? andar, no horá*rio comercial.

4 • A documentação exigida deverá ser entre-gue è Comissão de Licitação, no endereço indi-cado até às 18 horas do dia 30 de março de 1981.

' 5 - A pré-qualificação será julgada no dia 31de março de 1981, às 15 horas, no mesmo local.

Belo Horizonte, 11 de março de 1981Afonso Estevão Torres

Presidente da Comissão de Licitação

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COTACOES DA BOLSA DO RIOSERVigo FINANCEIRO

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"riorea, os tadlees ealram 3,8% (IBV) e 2,7% *>«?• Mi mw.i'SF(¦» Mcrcado FuturoV). As empresas privadas desvaloiizaram- Brotln, DD ^ _ '' I O mercado aecundArio de a-se mala (-5,5%) que as estatala (-2,5%), no que «™"i^„ J* Jjg - - ^ ow I ^3? P^bllcoe e privadoe deA~li< Que maiA caiu: Nova Cak*- lM°^xA on 0,50 o!so 050 — _ u j. Bfo»n pp obr 3^5 3,32 2430 001X1 ^America (-24%). O que mala subiu* Telerl (4 fl%> coioq. uopoi mo 071 0,71 071 — M 53 ' ?? SlSoMln*op obf 2 85 2,85 3.000 I J)1®® ®*co negGcioa efetl-Setor de melbor Dnfomurace* Bnen^ snlmAa c^i^lop o » oiso 5 » 2\ SSTLX.^ "t 12 , 78 JL9V^conip« e venda comn *ql\ r\ jwTv »gnergia Bietnca c.m. Arotuon 0,74 0.74 0,74 — i£i2 : P°?* 5?rH0# °p °** i.eo 1,88 200 I ObrigacOet RealustiveiA do85%)AiSi ®?blda*<- SS/T09 ?" MJ ¦•« «:>• <6 JwZrTS ^ &} lil ^ Tmouto NaclonaL O. tltulos' ?ue I^ede em n»imero de ^ 1° 1,40 ~ 3»oo ««»bns.pp «£ 2,74 27? oiS I comclnco anoede praaoe ju-Pstomo de um lnvesttacnto, 6 de apenas 0. not»i '|2 , !'«!?'?? 2n'47 64 ?r"» 2L obf ''12 '',9 wo I J0* de 8% com venclmento em* jara o setor de bancos, seguido de 2.4 para f- ip"o^o pp :« m 32JSO 3l7 "t 2 2 5 29 tM0 deaembrode lsesforamnego-rennaoAo e petrtleo e 3.5 para energla eilff ttecm SonSop ]% J* }* n~ WWM-^eP «br 2.66 2,66 ,.000 I Cl«l0S . 103% e 103,40% doO volume zn6dio didrio nesociado fni Ha rvi cttrob. c/b pp o,65 o65 065 inn<v» »... /\ I T®J®^ pohImI do b^k Cv$

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COTAgOES DA BOLSA DE SAO PAULO I y,nd*Ju' • muiros Inilltui0m 27/05 55*50I

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COTAgOES DA BOLSA DE NOVA TORQUE gff' Sft. 85

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mento razofivel mas com w.32 uoos ?i8:« ^rtnnr,todok 805/8 "vc«? 221/8 wSSLi. 512 I (55?°** comma vb«a kpassi cowtwa 4 |° «».as perdas sendo causadas 385'14 387'" 37972 38^90 Eo.nSri, mpon)",6?iS UwSfac,Honovw Jj?£ »»«oii 471/4 I 06k>' ouuroiiono S'728 m'SS 73,300 J-"*0 (H'8h "'o*)

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SERVIÇO FINANCEIRO

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Tron» World AirTwontContFoxUnion CorfaidoUniroyolUnited BrandiUS IndustriesUSStool

80 ~ BCOMOI

Só 33 entre 120 ações

superam a inflação de15,6% do Io bimestre

¦ Um começo de ano Iheo pa-l••Bota* hm tom que ape-¦aa SS açftea readeaaem aula<¦« ¦ ia<U«to de 15^% noa¦mm de Jiaeira e fevereiro,tovadea em eoata ea 1M pa-Vela mala aefeeladoe ao Rio e•nMepaole.Duadelaaeoa-jfl»— a Ikçaafca de ultra-85S»~.asssr"

«• "•Oaa U a««ee aula aemeta-da.i aa Me, e, portaaU, eom

*• Mfc nwM.oH(%)Dono IsabelComlndM. FluminenseA. EborloCim. ItaúA. Ckjyíon5ondoücnicof.JpnorMoina.L|kmí loira.

fflV, apeaaa Petroferáa (t»,7%)e Baaoo do BraaU PP (17^%)yww Nona mL As"•fjtíadajaào PMrobráa PP,MS"" **Le°N'^MiamPP(M,7%) e OP (nto.ealoulada).PtflS* í—U*VSaadtH OP«-•M%)i .Maaaeaauaa OPiSíSfajSSlMeSõBãwrferm ta?«XMaaiaUaUdaiaalim.táveia:. Motaibo PhuaiaeMeCWW e Aadenoo Clartoom E apeaaa Lejaa BnStetww (M%) repreaentou o oo-de ato dnrávela. o>doU aetonee ato aponUdoa pe-loa aaaHata» eomo doaproailaaorea este aao.A virada ao ^-r'^doa fertlllaantea pode aer aea-tida por Peitiaul (—144%), Co-paa <—lt£%), Solorrleo (—U%), ao aao paaaado, eatrelaaabaolutaa aaa Bolaaa. ¦

&Mtao.pn^wICoféSrosílioSharpInd.Vlllero.BonguTx.SAoJotfVorlgCorat.BoWrfortiiul

•26.1•24,0•23,7-21.3•20,1-19,4•17,2•16,7•16,7•14,4

I Bolsa acha que projeto de Icompra de bloco de açõesafeta a livre iniciativa

?« d° * frontalmente contrária ao prole-to da CVM—Comissão de Valores —ousexige a divulgação de Informações aobre a compra debloco-substancial de ações, as cbamadu^^eõesblock-trade. A Bolsa considera oue o onfeto h» ¦bMM» . * pSSS?itt«5í?d5wd!hSSST c°?troífdor d0 Que com oa minoritários,^h^aalirando

as transferências de controtefora

_ ®®8undo o presidente da CVM, Jorge wii>^Osovêa Vieira, nunca um projeto auadtoucriticas e sugestões. 8uaintençáoé convocar todos osôryáos de classe e outras AessadoTpaiTod!debaterenrpgSbalmente todos os itens® P™° Pe» entrega de tenni-

M & T vai produzirfH3,1 mil toneladas deopaciíicante em 1982

"BB,°—^C°» capacidade para piodualr 3 mil 100iStoSiSíu?8 °ü5!?lCant<' nâtwl,ü <««rtv««o do¦ueato de rinônio e uaado aaa lndúitrlai de oorceianaSP* •u * * p^utoTSSTS:Pf^*ti>. 8ua ttbrica Iniciar* a produção de opaclflcan te aperar aa aetemoro ou outubro.

yyiro.fctWtopclo cnente^eral, Antônio Louienco de«im, por 70% do eonaumo Interno de opacUcante,in^titriando economia de diviaaa para o p*'«

Zlreònio

? aábado, 14/3/ai f] JORNAL no BRaart.

EMPRESAS

A cwMo ü^ktoial (%)BmhmqSouza Cruz8. BrasilAcesitaL AmericanasB*lgoLightValoOooos

30,729,722,617,24,62,30.3-3.3-3,7-12,0

DISTORÇÔK8No editorial que repreaentaa poalçáo ofldal da Bolaa ecircular* 2" fclra em «ua revi»-ta, a entidade afirma mie o

projeto debieek trade, "ao In-véa de corrigir poadvela dlator-Çôea fUturaa, cera maloiea dia-torçóea e praticamente Inatttu-cionallaa aa trauteinclaa decontrole acionário de aodeda-des abertas ao arrepio do mer-cado".

—8e, hoje, com um mercadonascente aa chamadaa opera-çflea de cartArlo aio um Inatru-mento muito uaado, com o tex-to da CV1C paanm a aer aber^

tamente eatlmnlartti em detrt-omito doa nrinofiMiioa a doPrtpfip mercado, que perdeumadasauasrastesdeexlsUr—queéaer um centro da Bqul-dea, de fcrmaçto de Drecoe ePrincipalmente, de tranifcrtn-'cladeaçòea.

A Bolaa cita oacaaoe da lutapeto controle do Comlnd, hádota anoa, da ."tnmtaénda derelevante número de acOee doBanco Sul BraaUetoo.pSrpí«oa acima doa de Bolaa", e acompra de mala de 35% docontrole do »*nnrf> Financialpelo Bamerlndui, "a precoeoto reveladoe e numa transa-«to também cartorial".

SSSSÍS^S:

^|>dflcamed«1va do alllcato de «treonlo, encontrado nalSíííff0;Rm,0U^*>*ml9WB»«U connimlu

cheeoÍ".Sõt2S^ProdUt0, enQU4nt0 "" produç4°1#81, é e*U,n4(l0 vm c«Mumo de 4 mil 724®®5Jlânto ¦ Produção dever* chegar a 1 mil«Mn» produ«to da M * T, que deve aer de 750 a 800

No próximo ano, quando ela produzir* a plena canat*iic*P*fku<te Ptoduçto brasileira ser* de 4 mil 830tonetadas, paia um comumo estimado em 5 mil 200

O gerente^eral da M ti T prevê um equilíbrio no^^^n«Wjoduç*o a partir de 1863, sem a necesalda-

Cedro e CachoeiraA diretoria da Companhia de1*ç*o e Tecldoa Cedro e Ca-çhoelra propôs aos adonlstaa^strtbuiçto de dividendos deCI$ 130 mllhõet e aumento decan tai de CiS 750 milhões combonificações em ações novas.A empresa exportou, no ae-sundo aemestre do ano panado, mala de 8 milhões 771 mildólares, e a receita bruta devendaa ultrapassou Cr* 3 bl-Ihões.Belgo-Mineira

A Companhia Siderúrgica Bel-go-Mlnelra exportou, em 80,13mil toneladas de trefllados, novalor de 7 milhões de dólarea.Este ano, está exportando sra-mes topados e galvanizadosP*ra o Iraque e, em colabora-Ç*o com a Ikosa, de SAo Paulo,çwtou aaslstèncla técnica àsiderúrgica Osdl, na Hungria,P*n> * utilização do processosopro submetao-PSS, que per-ml te reduzir em 78% o consu-mo de óleo combustível portonelsda de aço produzida.HDLEsta sendo lançado na 25a Fel-ra de Utilidades Domésticas,no Parque Anhembl, em SAoPaulo, um mlnlcomputador dl-gltal para ser utilizado em edl-nelos, empresas e residências,da HDL — Produtos EletrAnl-cos Indústria e Comércio Ltda.O equipamento executa até 7

COTAÇÕES DA BOLSA DO RIO

Um desempenho fraco caracterizou a sema-na na Bolsa. Comparados com os pregões ante-flores os índices caíram 3,6% (IBV) e 2,7%(IPBV). As empresas privadas desvalorizaram-ae mata (-5,5%) que as estatais (-2,5%), no quePapeI <*ue 111818 caiu: NovaAmérica (-24%). o que mais subiu: Teleij (4,6%).í^eÍSr,«me r Perf®mance: Energia Ei*tp»ao «S P *52}" S800*' Alimentos e Bebidas (-9,5%). A média P/L, que mede em número deanos o retomo de um investimento, é de apenas2 para o setor de bancos, seguido de 2.4 natarefinação e petróleo e 3.5 para energia elétrica.3MJ rrútoôes

° negOClado foi de ^

TSuta.1 VãennSãAfcort. Mk MU.!Adub. Cro Prt pp*89» »p5. Amazônia onB. Brasil on6. Brasil ppB. C. Real MG exd/pp6. Eoonomioo on6. Gconomico pnB. Est. Ceara pnB. Franc. Bros. onB. Ifau peB. M. Brasil pnB. Nacional pn6. Nordeste c/d ppBaneb ppBanerj onBonorj ppBanespa onBonMpo pnBonoipo ppBorbaro opBdgo M. Prt opBelgo Min. opBox Simonsen c/d opBot. Slmonwn c/d ppBrodoico o.Brodotco pcBrodesco Inv psBrahma opBrohmo pp

1,151.300,753,153.250,713,502.301.002,351.281.312,061,131,200,690.800,610,610,611,002,502,612,002,901,501.452,202.301.70

1.13 1,151.30 1,300,75 0,753,15 3,163,22 3,230,71 0,713,50 3,502.30 2,301.00 1,002,35 2,351.28 1,281.31 1,312,06 2,061.13 1,131.20 1,200,69 0,690.80 0,800,60" 0,610,61 0,610,61 0,610,95 0,972.50 2,502,75 2,732,00 2.002,90 2,901,50 1,501,45 1,452,20 2,202,30 2,30-1.70 1,70

^0.88 63.89 800118.18 10

KT 113,64 532•0.32 112,46 7.441¦1.93 111,00 4.989

109,23 34910

100,00 85>.01 100,00 5118,09 643EST 107,56 402

8,26 128,43 40EST 105,64 284-1,74 91,13 100

115,38 1125,45 12137,93 47

1,67 12,71 8127,OS 10105,17 2

2.11 114,12 442<17 90,91 228•1.45 89,80 4.894

102,56 13•2,69 100,00 491105,63 200

EST 102,11 372EST 97,78 27-2,54 109,52 2M9 113,33 4.203

TH*.:

Brasilit opBroslljma ppCotog. Uopol anCotog. LeopoJ maCoto» Uopol opCim. Aratu onCim. Aratu opCopo. ppD. Isabel op0. Iwbol ppD. P. Ipiranga ppOocot Santo, opElotrob. C/8 ppfarol peForro Bm opFerro Bros. ppFln. Brodotco p.Finor dFiio» (taco dFiiot Itoflor eiHoM> Ohon pplochpo opkxhpo pp"op ppJoão Fortes opL Americanas osL Americanas osMonnesmann opMonnesmonn ppMarcopolo ppMotblo 56 pl ppMicheletta ppAAoinho Flum. opNova Américo opPetrobras onPstrobros ppRiograndeme ppSamitri opSecurit ppSouza Cruz opT. Joner ppTelerj onT.lorj poT«l«rj pnUnipar maUnipar mbUnipar onValo R. Ooco ppWhife Mart. op

¦ncniatao -MAte*. Foch. M6d.t"2.80 2.804.50 4,500,50 0.500.71 0,710,50 0,500,74 0.740,60 0.601.40 1.401.20 1,321.28 1,321.60 1.601.90 1,750,65 0,652,25 2,251.00 1,001.16 1,161,45 1,450,44 0,440,30 0,30

.0,47 0,472,40 2,351,15 1,151,70 1,702,70 2,702.19 2,203,08 3,102.98 2,981,30 1,401,11 1,131,25 1,252,00 2.001.80 1,803,75 3,750.90 0,921,75 1,802.60 2,592.99 2,991.20 1,050.50 0,502,30 2,301.50 1.460,14 0,140,92 0,92'0,92 0,927,50 7,507,15 7,403.80 3.805,15 5.152.55 2.56

4,652.804.500.500,710,500,740,601,401.27 13,391.29 12,171,60 —1.77 -9,23

,0.65 —2.25 —1,00 —1,16 —1.45 —0,440.300,47 —2,38 —1,15 -4,171,64 -3,532,70 —2,19 —3,10 En2,98 -0,671.34 -6,951.13 -0,881,25 —2,00 -0,501,80 E»t3,750,911.792,59

Eit-2,152,29•4,43

-7,502,22

2,99 <,331.110,502.301,470.14 -6,670,92 2,220,92 1,107,50 0,407,39 —3,80 —5,15 -0,192,56 -0,39

IMBS QUMf

20152.03 3

, 58•3,53 2871.43 2164,44 4•2,19 163.800

211.67 64322,50 3179770,80 1.676

100,00 1.000•3,33 24420

133.33 28063141,94 426142,86 22142,42 17995,20 400

104.55 116130,16 109108.00 355

47102,31 1.177104.56 301103,88 5.659107,62 6.05431,97 350,0069,20 79107.78 100162.34 |•0,53 41

112,58 187116,67 4.151101.01 771,61 1.850110

112,75 1.133130,09 5077,78 15108,24 5

115,00 101133,93 385134,36 258115,15 6•6,70 1.49(116,36 646

Mercado Futurotorn. US.

ivn 0,90obr 3,35obr 2,85obr 1,79obr 1,80obr 3,11obr 3.92obr 2,74obr 1,12obr 5,25obr 2,66

ò vlitoa termoM. FuturoTotalmal. alta do ano (11/2)mais baixa do ano (2/1)

60.153.8141.400.000

72.200.000133.753.814341.132.04747.624.519

Cr|131.320.034,70

4.272.570.00213.960.700,00349.553.304,70912.297.544,22133.589.684,10

COTAÇÕES DA BOLSA DE SÃO PAULO

Fech. Quon».(1.000)(1.000)

SAo Paulo — o mercado fechou embaixa e o volume total negociadoregistrou expansão de 1,1% em rela-Ç*o ao da véspera. O pregão movi-mentou 163 milhões 619 mil 233 tltu-los pelo valor de Cr$ 196 milhões 223mil.A açfio mais negociada foi Petro-br*s PP, responsável por 11,4% dovolume do mercado à vista. A médiados preços dos papéis de primeiraUnha retralu-se em 1,1% e a das açõesde segunda também involuiu, em2,1%.

teh.Quori.(1.000)

Aços Vill opAçt» Vill ppAdubo. Cro ppAggi ppAlpargotas opAlpargatas ppAnd Clayton opArno ppAuxiliar pnBamerind Br onBamerind Inv onBandeirantes onBandriranto. ppBanespa onBanespa pnBanotpo ppBardei Io ppBolgo Mirteir opBelgo Mineir opBic Monark opBMG Pi nane pnBorello pnBoz Simonsen ppBrodesco onBrodesco pnBrodesco Fin onBrodesco Fin pnBrodesco Inv onBrodesco Inv pnBrodesco Tur onBrodesco Tur pnBrahma ppBrasil onBrasil ppBrasilit op

0,500,611,101,206,906,052.403,990,751,651,600,850,600,620,620.632,10"2,702,404,205,001.602,651,501.471,451.452,252,301,451,451,683,153,252.61

0,50 0,500,61 0,601,10 1,101,20 1,206,88 6,905,98 5,902,40 2,404,00 4,000,75 0,75. 1,65 1,651.60 1,600,85 0,850,60 0,600,62 0,620,62 0,620,62 0,622,07 2,052,72 2,702.43 2,454,21 4,255,00 5,001.60 1.602.65 2.65,50 1,501,45

1,45 1,451,451,45 1,45

2,25 2,252,29 2,251,45 1,451.45 1,451.67 1,673,14 3,123,22 3,252.61 2,61

2801.2056102200643215600605• 92

10'1271

4425052.321475967

281.330

2222040

2.0632.036

1368102

22543

3102352711.580166

Broiiljuta ppBrosmotor opBrasmotor ppCof Brasília ppCasa Anglo opC8V Inds Moc ppComig ppCemig ppCwv Polar pnaCoh> ppCevai pnCio Hering ppCim Coue ppCim Itaú onCim Itaú pnCimetol ppCobrasma ppCom e Ind Sp pnComind B Inv pnConfab ppConst Beter ppCônsul ppCopa» opCopai ppCopono ppCosigua pnCredito Noc onCrodito Noc pnCruzeiro Sul ppDona Isabel opOono liabol ppDuratex onDurotex pnDuratex ppDuratex ppEconomico onEcortomico pnEletrobròs ppEletrobrás ppEluma PpEricsson opEst Paraná pnEternit opEucotex ppFNVppFab C Renaux ppFarol pnFer Lom Bras ppFerbosa ppFerro Bras ppFertisul ppFranco» Bras on«

2,25 1.187

Frigobros ppFund Tupy ppGermoni ppGuararapes oplAPopIbno ppIguaçu Café ppInd Villares ppItoubanco onItaubonco pnItaubanco pnItausa onItausa pnJ H Sen tos ppKlobin opLight opleio» Amorie onLojas Renner ppModeirit ppMognodto opMognesito ppMonah ppManaso ppMarcopolo ppMarcovan opMorcovon ppMoc flnodo ppMondw Jr ppMerc Brasil pnMerc S Paulo pnMet Barbara opMoinho Lapa ppMoinho Som opMui ler ppNacional pnNorootto Eit ppOlvebro ppOrion ppParanopanemo opParo no pane mo ppPaul F Luz opPerdigão ppPardisa pnPerdisa pnPetrobras onPetrobros pnPetrobras ppPir Brasilio ppPirelli opPirelli ppPremesa ppPrometo! pp

4,00 4,001,156.60 6,601,31

0,76 0,721.35 1,351,280,64 1.28

0,647,00 7,00•.00 8,00

3,201.002,323.05

3,201,002,323,05

4,00 "8301.15 631.50 7C6.60 1901.30 1.0181,70 201.70 880.70 3391.35 751.28 1.5900.64 6007.00 38.00 322,15 5001,25 1.246

0,55 3.0473,10 1.7553,20 300

2,60 2,602.85 2,851.24 1,252,00 2,00

1.002.323,052,602.85

300663

5021

2,001.15 2.001.082.90 2.881.31 1,311,00

0,953,004,501,902,061,151,20

1,000.953.004,421,902.061,151.20

1.25 2.0502,00 32,00 211.08 1.0902,85 3001,31 191.00 150,95 2503.00 104.40 1.5681.90 20

0.66 0,662.90 2,902.10 2,100,40 0,404.60 4,582.35 2,35

1601101002065850

2,80 2,811,28° 1,251.20 1,200,80 0,800,70 0,70

2,061,151.20

\ 0,662,902,10'0,404,50 1.5502,35 1032,35 971.80 2432,50 22,60 7.9762,85 4521.25 4551.20 50.80 630,70 310

RmI pnReol Cia Inv. onBeal Cia. Inv. pntoai Cons. pnB«ol Cons. pnAeol Cons. pnReol Cons. pnDoai Com. onBeol de Inv, onBeal de Inv. pnAmI Aort. pnRnl Port. pntaol Port. onRefripor opSadio Avicol ppSodlo Concor. opSadio Concor. ppSodia Joocab ppSofri to ppSonsuy ppSecurit ppServix Eng. opSJd Coferroz opSid Riogrond pp. Sid Riogrond ppSolorrko ppSotua Crus opSt° Olímpia ppSuzano ppTecànor pnTolomig opTolori pnTolwp ooTelesp onToloip po'Telesp pnTex. G. Calfot ppTronsbrosil ppUnibonco onUnibonço pnUnibonco ppUnlpor ppUnipar ppValo D. Ooco ppVarig onVoHg ppVoplon poVidr. S. Marina opVigorei li opZonini opZònini pp

0.31, 0,310,55 0,55

1.00 1.1501.60 2800,22 700,92 50,23 160,23 141.50 321,42 800,80 1300.80 2.5081.10 29

——^.iCOTAÇÕES DA BOLSA DE NOVA IORQUE

Nova Iorque — O Índiceindustrial Dow Jones caiuontem 4,05 pontos na Boi-sa de Valores de Nova Ior-que, fechando a 985,77pontos, num dia de movi-mento razoável y»»» comas perdas sendo causadaspela realização de lucros.O índice geral da Bolsaperdeu 0,30 ponto para fe-char a 64,53, enquanto opreço médio da ação dimi-nula 11 centavos de dólar.O número de ações em bai-xa foi substancialmentesuperior ao de papéis emalta, como se apurou aofinal do pregão.

AfAfl30 Industriais20 Transportes15 Serviços Públ.65 Açâot

Abertura997.93422,28109,32385.14

Máxima102,70427,32110,05387,99

Mínima981,09417,50108,22379,72

bchamonlo985,77420,40108,91381,90

Foram o. .ogulnto. M prop» final, da Boi» do Valoro, do Nova*lorqu., ontom,dólares.AlcanAIumAIliedCbemAIlisCholmersAlcoaAmAirlinesAmCynamidAmf IncAsar coAtl RichfieddAvcoCorp

375/855 1/83034 1/814 7/8301/223 1/2435/8561/8255/8

BendixCorpBen Cp 595/822Bothl«h.mStool 283/4BoeingBoise CascadeBraniffBrunswickCampbell SoupCaíerpilIarTrocCBS

34397/84 1/4151/4321/26457

CelaneseChaio Monhot BkChryslerCorpCiticorpCoca ColoColgate PolmColumbio PictCom. SatolliioCons EdisonControl Data

651/4465/853/8223/4375/8161/8413/4485/8

26631/4

Corning GlonCPCIntilCrown ZelterbochDow ChemicalOroaorlndDupontEostemAirEaitman Kodak

697/8633/450373/8473/4

501/291/8805/8El Posso Companyn 235/8EosmarkExxonF ires toneFord MotorGen DynamicsGenElwtricGen FoodsGen MotorsGTEGen TireGottyOiiG o o d r I c kGlllottoGoodyearGrocew

GulfOilGulf 4 Western

615/8701/811 1/2223/834 7/8673451261/224731/4

2 7293/4181/251 1/4363/4157/8

I8M 631/4IntHorvostor 197/8IntRopor 495/8IntTolATol 301/40KonnocottCop 533/4Litton Indutt 685/8LockhoodAIrc 26UvCorpi 221/8ManafactHonovor 323/4Morck 851/2MoruontoCo 761/4Nabiico 313/4NotDistllllon 27 l/BNcrCorp 54NLIndust 66NorthooMAIrlIno. 301/4OcddontolPM 31OlInCorp 231/8Owonillllnol» 291/2ftxlfieGoiAEl 203/4Pon Am World Air 47/8Pwp.icolnc 341/2PfizorChai 531/4PhlIlipAterrii 481/4Pbllllp.Rn 493/4Pslaroid 271/2

ProctorAGomblo«CAtaynoldtlndbymoldiMotRockwoll ImlSafeway StrsScott PaperSoortBoobuckSholIOilSingerCoSmithkolinoCorp 733/4SporryRond 553/4STDOil CalifSTDOil IndianoT.lodynoTonnocaTexaco

74281/844361/836371/4271/8171/4471/4163/8

413/4693/819473/438Toxo. Initrumontr 112 5/8291/4221/4623/4101/271/414 5/810Srocl3l

TMMAmMo opB. Brasil ppBelgo Min. opBrahma ppDoca. Santo, opL Americanos oeMoinho Rum. opPltrobiitt ppSamitri opVale R. Doe» ppWhite Mart. op

Os números do pregãor«jiu mota nofacMn * *Mo, m *Mn a 8." on (17,88%).• 8. PP (12,28%), lolgoop (10,16%), tatrobró. pp(8,l9%)Vtelo pp (5,86%)."* Tr** * Wgh" M 00 <IJ'37*). Monnoimonn pp(10.06%), Monrmmonn op (9,42%), 8.8. pp (8,29%), Bolgoop (8,13%). •¦V, 10.991 ('1,8%) final — 10.978 (-0,1%).WV. 968 (-0,5%).MMta SN, ontom — 168.897, antoontom — 171.341, h6 1wmono — 177.074, h6 1 ml. — 178.228., W 1 ano —163.300.,OkIM»—Oo. 59 agSo. comporwrto. do IBV. 9 ottivorom omoito, 7 pormonMoram ottóvoli, 19 roglitrarom baixa • 24n6o foram nogoclada..

(4,65%), Petrobróe pn (2,29%), Sousa Cru* op (2,22%),S6rbora op (2,11%), ^rotú op (1^9%).^"V' "¦«*•••••»» «*rior, D. Santo,op (9,23%), Somltrl op (7.50%), MannMmann op (6,94%), F.8ro«JPj5j9%), fc 6>. S. Poulo pp (3,17%).

Volume negociado

O mercado secundário de tl-tutos públicos e privados detenda fixa manteve-se com vo-lume fraco de negócios efctl-tos de compra e venda comObrigações ReaJustávels doTmouto Nacional. Os títuloscom cinco anos de prazo e ju-roa de 8% com vencimento emdeaembm de 1865 finam nego-ciados a 103% e 103,40% dovalor noaaiaal do ate CiS82533. o custo do dinheiropermaneceu elevado durantetodo o período, sendo necessá-n® a lqjeçáo de recursos porparte do Banco Central. Ast*Ms oscilaram entre 44,40% e40,80% ao ano, com a médiadas operações a 42%. o totalde negócios com esses títulossomou Cr» 245 bilhões 375

Títulos públicosmilhões segundo dados da AN-DIMA.LEILÃO DE LTN

As taxas máximas de des-conto das Letras do TesouroNacional com 365 dias de pra-ao registraram alta de 599 pon-tos no leiláo realizado ontempelo Banco Central. Os papéisserfto emitidos na terça-feiranum total de Cr$ 8 milhões,contra resgate de Cr* 4 ml-mões, representa uma retiradado sistema de Cr$ 4 milhões.Foi o seguinte o resultado:Mês Máx. Méd. Min.Março 46,49 46,40 45,99Fevereiro 40,50 40,50 40,50

ORTSC ORTMGTIPO3a 7%3o 7%3o 8%3 a 8%5 o 8%5 o 8%5 a 9%5a 9%5 o 9%5a 9%5 o 9%

>««. C°*WA vma*1 Som 1981 103,00 103,50102.00100,0099,00'2oSom 1981l°Som 19822o Som 1982l°Som 19832°Som 1983l°Som 19842o Som 1984l°Som 19852o Som 1985l°Som 1986

98,5098.0098.0097.5096,0095,5093,50

102,50100,5099,5099,0098.5098,5098,0096,5096,0094,00

TIPO5 a 9%5 o 9%5 a 9%5 a 9%.5 o 9%5 a 9%•5 o 9%5 o 9%5 a 9%5 o 9%

VBK COMPRA VINDAl°««m 1981 104,30 105,00103,20101,80101,10100,2599,80

2o lom 19811°iom 19822°iom 1982l°Nm 19832°iom 1983!°«om 19842°wm 19841°iom 19852o«om 1985

99,1098,7098,0097,50

104,00102,50101,90100,80100,2099,5099,1098,5098.00

¦ZZSXZ 7SATSSSSííStSt **-*

Mercado de LTNO morcodo aborto do Utrc» do ToiouroNacional apresentou«se com volume maisreduzido de negócios de compra e vendo,diante do manutenção do elevado custo dodinheiro para financiamentos de posiçãopor um dia. Auim, o mercado esteve moisvendedor de títulos e muitos instituiçóesfinanceiros concentraram seus negóciosapenas nos financiamentos de posiçãoparo Mgundo-foira. Oi popéii com voncl-

TÍ* ^ olxi' ralodoi «nlro55,60% e 55,77% de desconto ao ano e osamvotKi monto om molo nogoclodo.ontro55,70% e 55,10% de desconto oo ano. Osfinanciamentos de posição poro segundo*Wro exilaram antro 40,80% o 36,00% ooono, com o médio do. nogócio. a 38,40%ao ano. o total do oporo«6o. com LTNi•ornou Cr» 169 bilh6o> 347 mllh6o«, m-flundo dodos da Andimo. A seguir, osto«o. média, anual, do dotconlo do rodo.os vencimentos.Voncimonto Compra18/0320/0325/0301/0408/0415/0417/04

58,5060,40 .58,2556.8556,7756,6556,50

Vonda57,0059,4056,7555,6056,3256.2056,05

¦22/04•29/0406/0513/0515/0520/0527/0503/0610/0617/0619/0624/0601/0708/0715/0717/0722/0729/0705/0812/0819/0821/0826/0802/0909/091816/1018/1116/1227/0117,02

56,3556,2256,1055,9555.8255,7055,5055,3055,1054,9754,9054,8054,9054,7554.6354,5554.4554,3354,2054,0553,8753,8053,6553,4853,8053,0052,5051,5050,5049,5048.50

55,9055,7755.7055.5555.4355,3055.1054.8554.6554.5254.4554.3554.4554.3054.1754,1054.0053,8753.7553,6053.4353,3553.2053,0252.8552,2551,7550,7549.7548,7547,75

Interbancário Dólar e OuroO morcodo intorboncòrlo do cAmbio po-ro controlo, pronto, «lavo oqulllbrodo,com bom volumo do nogóclot. As taxaspom Io logramos o choquo. situa ram-wonlro CrS 73,13 o Cr) 73.25. O bancáriofuturo aprosontou-so procurado, com voiu-

ü?-. 69 n#9óck» '•aliwdos o CrS73,38 mois 3,20% oo mês para contratosde 30 dios e a 3,75% poro contratos de até180 dias de prazo.

Bolsa

Undree — A maioria dos valores estive-rom om boi «a onlom no Bolsa do tondros,«vido ao temor de que o orçamento doGovomo do Morgorot Totchor ogravo ar*coss6o no Inglaterra. Os titulo, potrolifo-tos, opóe suas altos sensíveis no véspera,ptrderam 12 pontos. Os fundos de estadoestiveram firmes graças à redução do taxode desconto do Bonco da Inglaterra.

Londres — o dólar norte-americano manteve-se irregu-lar ontem nos principais mer-cados de divisas da Europa,num dia de volume moderadode negócios, em conseqüênciada queda nas taxas de jurosdos Estados Unidos. Já o preçodo ouro manteve-se firme. Amoeda foi cotada a 2,1125 mar-cos e 1,9338 francos, respecti-vãmente em Frankfurt e Zurl-que. Em Tóquio, o dólar foinegociado a 207,85 ienes, emalta em relação1 aos 207,15 ie-nes na véspera. O preço daprata também subiu, ao sercomercializada a 12,19 dólaresa onça, frente 11,88 no dia an-terior.

Taxas do Euromercado*

SEíríTSiv jsírís 2,"^°*! de,ur?iòiof- ^ on,«m. po™mo,do, ° -9uin- • -EMor15 7/1615 5/815 5/815 3/8

libra13 3It12 13/1612 9/1612 3/8

12 5/812 3/412 1/811 3/8

rr.Sut(08 9/168 1/28 1/4«*'» o i/4.» Taxos vólidos a partir dos próximos dois dios úteis.

Fr. Froncés11/n3/812 1/212 3/413 3/8

Florlm10 5/810 15/1610 15/1611

Taxas de câmbio1 ,M0HMSDólor

I Dólar australianoLibro esterlinaCoroa dinamarquesoCoroa norueguesaCoroa suocoDólor canadenseEscudo portuguêsFlorim holandêsFranco belgaFranco francêsFranco suíçolen japonêsUra ItalianaMarco alemãoPsseto espanholaXelim AustríocoAs taxas acima foramfechamento do mercodo

COMPRA VBKM73.010 73,38084.728 85,444161,70 163.07".014 11,11013.500 13,62215.790 15,93561,122 61.6381,2857 1,299631.221 31.4872,1094 2,127714,636 14,76037,949 38,2970.35142 0,354080,071139 0,07168134,608 34,8700,84808 0,855934,8764 4,9189

de câmbio brasileiro Banco Central,

RtPASSC73,12084,856161,9411,03013.52015,81361,2141^87731,2682,112614,65838,0060,351940,07124634.6610,849354,8838às 16h30m

COBERTURA73,30085,351162,8911,09713,60715,91761,5711.298131.4522,125414,74438.255.0,35370

0.07160334,8320,855004,9135do Rio, no

mil 999 comandos ft dlstâqel».substituindo a açáo manual, epossui um dispositivo de alar-ma, que, através de um painelluminoso, identifica o localacionado.Rhodia «mVirá ao Brasil, numa iniclaatóida Rhodia, o Sr Roland 8atW8-«e. responsável pela execuçãode Unhas novas para trens-dealta velocidade e pela muni-tençáo da via permanente." OSr Sauvage dará uma aérie depalestras sobre o novo coneé)»to de via permanente, on SáoPaulo e Rio de Janeiro.dias 18 e 18 deste més.CukierA Confecções Cukier entregou,aos vestibulandos que maftaedestacaram nos exames -daFundação Cesgranrio os pr?mios Garantia Cukier de Bdtt-cação. A cerimônia, realiaadâno auditório do Palácio, daCultura, fiu parte de um novoenfoque mercadológico adota-do pela empresa de acompa-nhar o estudante em seus mo-mento» decisivos.KodakA Kodak Investirá CrS 6 bi-ihões para ampliaçáo de seuparque industrial de Sáo Joaédos Campos e inicio da aenst-billsaçSo de filmes no p«i«,dentro do programa que suba-tltuirá importações de maiade200 milhões de dólares de 1981a 1986.

EMPRESAS i

Chicago o Nm brquo — Cotattnfuturos nos Bolsos do Mortodorias cte CM-cogo. Novo lorquo o londro. ontom,

MB KCHAMMTO ANTRIQRCOBRI (M)

conh/llbra (454 gn) - i"-83,0083.7084.9086,8089.3092.3093.35

ei*)Vãmies87,959i:oo91*90

Oito Oi SOJA (CHICAGO)contt/libra (454 gr.) "

23.7324,2825.0525,3025,5025.7526.40

13:7024.272SM7S.Í228,9025.7526,38

MILHO (Chicogo) "«4»AushoM25,46 kg)

SUCO Dt LARANJA (NI)cents/ltbro pato133.00136.80140.50143.20142,80139.50141.75

132,00137,2014Í-,25143,70143,20140,50141,50fARHO 0Í SOJA (Chicago)dótarW torwiado.

206.80213,10220,40224,00226.00228,50231.20SOJA (Chicago)dóJaresAoneJodos

205.502JÍ.30219,20222.00225,00226,30229.00

TRIGO (Chicogo)dólares/tone lado

MES NIcents/libro pesof*ehDi°A^AÇÚCAR

Londro. '''librai, métikju

21.0020,9920,8020,6519,2019,50

21.53 236,50 233,51121.43 . J;233.50 230,7521,0520,90 230,50 228,2519.65 217.50 216.0019,96 217,50 216,29

CACAU2.0002.0452.0882.1302.1752.225

I' " CAft

Mar 1.19 1.18Moi 1.20 1.19Jul 1,22 |,21Sot 1,24 1,23Nov°»« 1.23 1,22Mar 1,20 1,21

993*10,13*10,2610,42*10,42'

10,0510,2110,3310.4810,53

Metais

Undro* Cotoçíos òos metais em londreiontem;Alumínioà vijto 65,50trés meses 66,70Chumbo6 vista 32,30trés meses 33,10Cobreà visto 81,20trés meses 83,30istanho (Sfandart)

65.60 -66,80

i32.4033,20 SI9**25}83,^5 '

à vistotrés mesesielenho (High grade)x ",:i~ 61,10

61.1062.10à vistatrés mes*s 62J 6Níquelà visto 28,30trés mosos 28,15Prataà visto 553trés meses 568Zinco6 vista 34,10W«mes« 35,10 JD,1S(Zurique)

V'"° 492,ÍS <UjrKl"',): 493,50Nota. Alumínio, Chumbo, Cobre, Estonho,Níquel e Zinco — em libras por toneladas.Prato — em pence por troy (31,103 grs.)Ouro — em délores por onça (28.35 grs.)

34,1535.15

JORNAL DO BRASIL sábado, 14/3/81 ? 1° Caderno

Tieppo já reforça defesa

e novo advogado diz que$%á provar sua inocência

, vS*o Paulo — O advogado crimlnalista J.B. Vianam Moraes — um dos mato conhecidos dos meios

;°^IMeiLcl0 pais - assumiu ontem a defesa de JoséMario Tleppo. Ele vai trabalhar em conjunto com oadvogado Paschoal Nunziato e ontem requereu vistasdos autos de inquérito da Policia Federal, atualmente•m poder da Procuradora da República, Delza Cur-à* Rocha. "Pelas informações de que disponho,jxwso assegurar: ao longo do processo, ficará provadaA unprocedéncia das imputações feitas contra meuCiente", assinalou o 8r Viana der^-Na Justiça Federal, o Juiz da 2a Vara, José reaiia.«Menu o pedido de vistas dos autos ao advogado doSr Tleppo, com a condlç&o de ser feita em cartório. Osautos devem ser devolvidos pela Procuradora DelzaCurvello da Rocha, ausente hi três dias de 8Ao Paulo

*!£ em Que poderá, numprazo da 15 dias, pedir a denúncia dos indiciados noWquérito da Policia Federal. O DPF enviou os autos& Justiça com pedido de prorrogaç&o de prazo dasinvestigações.

opinião pública a um juízo an-teclpado. Este, justamente, t ogrande perigo, pois a verdadetem de decorrer daa provai. Eestamos numa fiue vestibular— disse.

O Sr Viana de Moraes militahá multo na Justiça do pais erecentemente presidiu a co-missão criada pelo Ministérioda Justiça para nna»«ai- medi-das, de Âmbito nacional, con-tra a violência e criminalidade.

VALEÀ porta do foram Pedro Les-sa, o advogado J. B. Viana deMoraes considerou "um absur-do qualquer Juízo antecipado"sobre o caso Tleppo. Conslde-rou que tem havido "muita

publicidade sobre o caso".Acho Importante o traba-Dw da Imprensa no sentido deesclarecer com equilíbrio e so-brtedade. Mas, nAo ê possíveltnif' noticiário que Induza a

BC cessa liquidaçãoem três empresas

Brasília—O Banco Cen-trai declarou ontem cessa-jdas as liquidações extrqju-diciais a que foram subme-tidas as empresas Real-

.Bio Crédito Financiamen-to e Investimentos S/A, em23 de janeiro de 1009, e-Füvip Fonseca SociedadeCorretora de Valores Ltda,<ie- 8âo Paulo, em 8 de ou-tubro de 1974. As ativida-des das duas empresas fo-tem encerradas e os ftin-cionários do BC encarrega-dos da liquidação dispen-aados da lünção de liqui-dante,~ A Acinvest S/A Correto-ia de Câmbio e Valores

BamerindusC y\C\

jquer atuar

em BrasíliaBrasília — O Bamerin-

dus poderá comprar umacarta patente de corretorapara atuar em Brasília, in-formou o diretor do banco,Mauro Cezimbra, expli-cando que a negociação te-rã de ser feita em Belo ho-rizonte, onde fünciona aBolsa de Valores de Brasi-lia, Minas Gerais e EspiritoSanto.-A partir de agora o Ba-

merindus deve partir parao-exterior, atuando maisIntensamente na área deexportações e obtenção derecursos externos. Para is-» o Sr Mauro Cezimbraestá em Brasília: vai abrirum escritório de represen-taçáo e manter contatoscom as autoridades mone-tárias.

Para o diretor do Bame-rindus, 1981 será um anodificil, mas o banco deveapresentar um bom de-sempenho, repetindo os re-saltados de 1980. Ele ob-servou que o Bamerindusnão está sendo muito afe-tado pelo limite de expan-são do crédito de apenas5% no primeiro trimestredo ano, uma vez que con-centra suas operações naárea agrícola, que pratica-mente atua sem teto.'Declarou

porém que apostiça do banco comer-ciai é não captar recursos aprazo. Ma área do banco deinvestimentos e da flnan-cèlra, a estratégia é captarapenas recursos com pos-sJbllldade quase imediatade aplicação.

Mobiliários também tevesua liquidação extra-judicial, de 3 de outubro de1974, cessada, mas foi au-torizada a continuar ope-rando no Rio pelo própriopresidente do BC, CarlosLangoni. Segundo a reso-luçáo do Banco Centralque determinou o flm desua liquidação, as condi-Çôes de garantia oferecidaspelos ex-administradoresda empresa foram julgadassuficientes, "para que to-mem para si, sob sua res-ponsabilidade, o prosse-guimento das atividadeseconômicas."

União dá

aval a 3

empréstimosBrasília—O Ministro da

Fazenda, Emane Oalvéas,assinou ontem portariasgarantindo o aval daUnião para trés operaçõesde empréstimos externosno valor total de 245 mi-lhões de dólares (Ci$ 17bilhões 887 milhões 450mil) a serem contratadaspelos Estados do Mara-nháo, Rio Grande do Sul eSão Paulo.

O Estado do Maranhãopretende contratar em-préstimo de 30 milhões dedõlares (Cr$ 2 bilhões 190milhões 300 mil) para o 11-nanciamento do programarodoviário do Estado, en-quanto o empréstimo paraSão Paulo — de 200 mi-lhões de dólares (Cr$ 14bilhões 602 milhões)—des-tina-se á subscrição deações de aumento de capi-tal da Fepasa — FerroviasPaulistas S/A

Já para o Estado do RioGrande do Sul, o emprésti-mo é de 15 milhões de dóla-res (Cr$ 1 bilhão 095 ml-lhões 150 mil) e será assi-nado com a agência GrandCayman do Banco do Bra-sil, destinando-se a flnan-ciar o projeto relativo aocomplexo Industrial car-bonlferocarboquimico doEstado.

Segundo a Procurado-ria-Geral da Fazenda Na-cional, o empréstimo parao Rio Grande do Sul temas seguintes condições:amortização em nove pres-tações semestrais, iguais econsecutivas.

srJMinittério das Minas • Ensrgis ú

Eletrobrás v^-Centrais Elétricas Brasileiras SA

conr. i . C.G.C. n? 00001180/0001-26

Companhia AbertaAviso aos Acionistas

Ficam os Senhores Acionistas da Centrais Elétricas Bra-sileiras S.A. - ELETROBRÁS avisados de que se encon-tram à sua disposição na sede da Empresa, no Setor deAutarquias Norte, Rua Dois, Edifício da PETROBRAS,—49 andar, em Brasília, e na Rua da Alfândega, 80 • 39" - andar, no Rio de Janeiro, os documentos a que se refereo artigo 133 da Lei n9 6.404, de 15de dezembro de 1976,relativos ao exercício findo em 31.12.80.Brasília, 13 de marco de 1981.

JOSÉ COSTA CAVALCANTI° 'Presidente do Conselho de Administração

JORNAL DO BRASIL

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0'c.t»

BNDE paga dívidas e

quer

ser o maior banco do mundo

ECONOMIA — 21

Salvador — Depois de garantir que atéabril — no máximo, maio —- o BNDE vainaer todos os seus pagamentos em atraso,seu presidente, Lula Sande, revelou ontem,em palestra para empresários baianos, quepretende elevar a Instituição bancária tcondição de maior banco de desenvolvlmen-to do mundo tté o final de sua gestão.Em 1978, o BNDE era o maior banco dogtnero, mas as dificuldades econômica* dosdois últimos anos provocaram um subatán-ciai déficit de caixa, sobretudo devido aoatraso na consecução de empréstimos ex-ternos e no recebimento de recursos orei-mentárlos da -União, segundo Luís 8ande.Agora, garante, as ibntes de recursos estiomais firmes, inclusive com as verbas orça-mentárias sendo liberadas em duodécimos,e, portanto, "não haverá mais atraso nospagamento* do BNDE".

< PrioridadesDurante a palestra, feita em almoço pro-movido pela Câmara americana de Comér-cio para o Brasil, Lula Sande enfttizou queagora o sistema BNDE se ajustou e estabe-leceu suas prioridades de financiamento,com dèstaque para os projetos da área ener-

gética, Incluindo a compra de equlpamen-toa para substituição de fontes de energiaem indústrias.Além disso, o BNDE só vai financiar

projetos novos, se houver disponibilidadede dinheiro, nos seguintes setores: cimento,fertilizantes, petroquímica, mineração, celu-lose e Infra-estrutura rural. Os projeto* dasdemais áreas nem serio analisados, segun-do o presidente.

Outra estratégia para fortalecimento doBNDE é a privatlzaçáo das empresas dosistema. Neste sentido, Sande ressaltou aimportância da Norquisa. holding recém-criada que já adquiriu parte do controleacionário de duas empresas petroquímicas,a Flaiba, na Bahia, e a Sal gema, em Ala-goas.Contudo, apesar de considerar justifica-vel, o controle rígido dos investimentos dasempresas estatais, pela Sest, vem prejudl-cando indiretamente a privatização, segun-do Luís Sande. "Este controle toma proble-mátlca a vida das empresas estatala e elasnáo conseguem melhor performance, difl-cultando um pouco sua passagem para oaetor privado", argumentou.Entre as empresas cuja privatização estámais próxima, Luís Sande considera mala

provável a Maftrsa, empresa paulista quedetém o monopólio da fabrlcaçáo de rodasferroviárias. Há oito grupos interessados nacompra, que deverá ser feita por Crt 8milhões a Crt 10 milhúea, pelos seus cál-culos.Para Lula Sande, 1981 será um ano demaior dificuldade econômica do que os doisanteriores. Contudo, está sendo melhor do

que se esperava, na sua oplniáo. Isto por-que, segundo ele, o crédito externo estáfácil, o controle monetário está surtindoefeito e as empresas está o-se ajustando ásdificuldades.• «He acha que' em termos de processoInfiaçlonário, a parte de demanda está Intel-ramente sob controle. Como Influência naalta de preços, o que ainda o preocupa, é oator custo. Mas ele acredita numa reversãoda espiral inflaclonária.

Langoni diz que Estados

decidem se mantêm bancos— Cada Estado tem direito de decidir

pela conveniência ou náo de manter o seubanco de desenvolvimento—respondeu on-tem o presidente do Banco Central, CarlosGeraldo Langoni, aos dirigentes de bancoscomerciais estaduais que propuseram a ex-tinçáo dos bancos de desenvolvimento e asua transformação em simples carteiras dedesenvolvimento dos bancos comerciais.Langoni afirmou que a sugestão dos ban-cos comerciais estaduais de voltarem a cap-tar pelos Fundos 157 "è um pouco imprópria

num momento em que o próprio Governoestá desincentlvando a sistemáticaftindos". Disse também que os bancos co-merclais estaduais recebem das autorida-des financeiras o mesmo tratamento dispen-sado a outros bancos, "pois a regra é uma sópara todo mundo e é muito clara".

O presidente do Banco Central referia-secom esta declaraçáo á queixa do presidenteda Asbace (Associação de Bancos Comer-ciais Estaduais), Alysaon Paulinelli, de que"nos últimos anos, os bancos comerciaisestaduais estôo perdendo sua competltivl-dade, porque já náo têm mais a mesmacapacidade de captar recursos nos grandescentros brasileiros para depois distribui-losno Interior".

ConvênioOntem, os presidentes de 23 bancos co-merclais estaduais, o Ministro da Fazenda eo presidente do Banco Central 0

convênio de prestação de serviços reciprocadestes bancos, qualificado por Carlos Lan-goni como pioneiro e merecedor de todo oapoio do Banco Central: Disse também queo convênio náo precisa ficar restrito aosbancos comerciais estaduais.

O presidente do Banco Central anunciouque, ainda este ano, serão tomadas novasmedidas pelo BC para simplificar o sistemade cobrança de cheques e desburocratizar orelacionamento entre o sistema financeiro eo Banco Central

Langoni apresentou cinco razões pelasquais acredita que haverá uma melhoria de

liquidez no sistema financeiro, apesar daUmitaçáo da expansáo do crédito em 9,53%no segundo trimestre: o limite é o dobrodaquele permitido para o primeiro trimes-tre; há uma nítida aceleração de recursosexternos através da Resoluçáo 83; há quedanas caixas de empréstimos externos; háqueda no pagamento da divida do Governoaos empreiteiros e a divida do IAPAS deve-rá ser reduzida á metade.

O presidente do Banco Central, que, emduas semanas, viajará para Montevidéu,Madri (onde haverá reunláo do BID) eFrankfurt, informou, ainda, que, na próxl-ma reunláo do Conselho Monetário Naclo-nal, será apresentado um retrospecto dasintervenções em instituições financeiras.

GalvéasTambém o Ministro da Fazenda, Emane

Galvéas, estimulou os bancos comerciaisestaduais a aumentarem o seu intercâmbiocomo forma de aumentar a sua eficiência econvocou-os a se alinharem junto ao Gover-no federal na busca de soluções para osproblemas. Galvéas disse que o Brasil conti-nua contando com plena confiança do slste-ma financeiro internacional e contou quesentiu "muita receptividade e grande ánl-mo" em sua recente visita aos EUA e aoCanadá, o que levou ele a crer que "estamospróximo* a assistir, á reversáo do processode dificuldades pelo qual o Brasil está pas-sando".

Pouco antes, no entanto, ao responder aum repórter que queria saber as saldas paraa atual crise econõmlba brasileira, Galvéasdissera: "Crise? Náo sei de que crise econô-mica você está falando. Se realmente exis-tisse uma crise econômica no Brasil, teria-mos de examinar suas causas e procurarsoluções." Mais uma vez, o Ministro negouque uma Ida ao FMI estivesse nos planos doGoverno. Disse, também, que o Governoestuda como ajudar a indústria automobl-listica em suas exportações, mas afirmouque uma volta a sistema de Incentivos fia-cais seria inviável

Banqueiros admitem

qué juros vão cair

Sáo Paulo — Grandes banquei-ros revelaram ontem que as tavnade juros no pais deveráo cair apartir do segundo semestre e, parao presidente do Bradesco, Lázarode Mello Brandão, hoje elas estáoestabilizadas num patamar, náohavendo mais as oscilações de 30dias atrás.

Para o dlretor-geral do BancoItaú, José Carlos Moraes Abreu, aredução das taxas internas de jurosestá na dependência da queda dastaxas de juros no exterior. Hoje, osrecursos no mercado interno têmjuros maiores porque foram criadosmecanismos Impedindo os empre-sárlos de buscarem recursos no ex-terior, disse.

Moraes Abreu afirmou que, hoje,com um prime-rate (taxa de riscodo mercado norte-americano) á ra-záo de 18,5%, "nôs temos que ter nomercado interno uma tà«a mai«elevada. O próprio mecanismo queinduz os empresários a buscarem

recursos externos obriga a isso. Apartir do momento em que houverqueda nos juros no mercado inter-nacional, sentiremos um bom refle-xo aqui". E isso, a seu ver, deveráocorrer, porque é essa a tendência.Lembrou que há pouco tempo oprime-rate estava em 20 pontospercentuais.

O Sr Lázaro de Mello Brandãovè acerto na política econômica doOovemo, e as taxas de juros jámostram estabilidade. O próximopasso será o inicio da reduçáo gra-d uai das taxas de Juros. Ele acredi-ta que isso ocorrerá no segundosemestre.

O vice-presidente do Banco Co-mércio e Indústria de Sáo Paulo,Paulo Gavião Gonzaga, tambémadmite a tendência de queda dastaxas de juros no segundo semes-tre. Isso já está sendo pressentidoporque as safras foram boas e acolheita vai melhorar a situaçãoeconômica do pais.

JORNAL DO BRASIL

m

¦CAIXA

TOMADA DE PREÇOS

n° 04/81(MONTES CLAROS)

OBRA: da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL —Agência Regional de Montes Claros — MG.ENDEREÇO: Rua Dr. Santos n° 103ÁREA DE CONSTRUÇÃO: 2.865,40 m2CAPITAL MÍNIMO EXIGIDO: Cr$20.000.000,00 (vinte milhões de cruzeiros)HABILITAÇÃO PRELIMINAR: até o dia08/04/81.ABERTURA DAS PROPOSTAS: dia 14/04/81,às 15:00 horas na Comissão Permanente deLicitação — CPL.

INFORMAÇÕES: Rua Tupinambás n° 486 — 6oandar — sala 610 em Belo Horizonte — MG nohorário de 9:00 às 16:30 horas, (Tels. 224-6029 ü212-1722—R. 328). (p

Si MINERAÇÃO DATRINDADE — SAMITRI

Companhia AbertaCGC n° 17.179.391/0001-56

AVISO AOS

ACIONISTAS

Acham-se à disposiçãodos senhores acionistas,na sede social, os docu-mentos a que se refere oartigo 133 da Lei 6404,de 15 de dezembro de1976.

Belo Horizonte.12 de março de 1981

O CONSELHODE ADMINISTRAÇÃO

HENRIQUEGUATIMOSIM

PresidentePAULO GONZAGA— Vice-Presidente

HANS SCHLACHERSecretário

<P

IBGE pode divulgar e ampliar

pesquisas regionais do INPC. Os Índices regionais de pre-ços ao consumidor calculadospelo IBOE poderio ter divul-gados brevemente, disse on-tem o presidente daquele ór-gio. Jessé Montello. Ele adml-tiu que teve de simplificar aomáximo o cálculo do INPC pa-ra poder divulgá-lo no dia cin-co de cada mês, e revelou aln-da que, "talves no füturo", no-vas regiões sejam Incluídas nocálculo do Índice.

A partir de janeiro de 1983, oIBOE passará a produzir osÍndices de preços ao produtor(IPP). No momento, está sendopesquisada a melhor método-logla a ser aplicada. O Sr JesséMontello negou que o cálculodo índice geral de preços esti-vesse nos planos do Instituto,que se limitará apenas a pro-duzlr o Índice de preço porprodutor e o Índice de preçopor atacado. "Quem quiserque calcule o resto", disse.IBOE X FUNDAÇÃO

O Ministro da Fazenda, Er-nane Oalvéas. disse ontem quea discrepância entre o INPCdo IBOE (5,2%) e o IOP daFundaçáo Oetúllo Vargas(8,5%) náo é um fáto novo, eque náo tem nenhuma Impor-táncia. Ele afirmou que oINPC, que abrange 10 grandescidades e compreende 50 milobservações, 'é o parâmetroque o Oovemo vem utilizandopara a sua política oficial.

Oalvéas disse náo acreditarno índice de Custo da Constru-çáo Civil no Rio de Janeiro, de14,5% em fevereiro, e afirmou:"Os Índices industriais sáo afe-tados por variações bruscas. OINPC representa um panora-ma multo mais amplo do pon-to-de-vista de Índices de pre-ços. e é ele que está sendoutilizado para determinar acorreção monetária, a cam-blal. e toda a política mone-tária."

Arquiva — 209.79

Jessé Montello anunciou para janeiro de 82os índices de Preços ao Produtor (IPP)

Custo de vida sobe8,41% em S. PauloSáo Paulo — O custo de vida ím Sáo Paulosubiu 8,41% em fevereiro. O item alimentação teveuma participação de 44,3% neste Índice. Os dadosforam divulgados ontem pela Fundaçáo do Insti-

tuto de Pesquisas Econômicas da USP (FIPE).Os preços dos alimentos subiram 8,57%; os

produtos alimentícios industrializados, 17,2%. En-tre estes, o páo e café foram os que mais aumenta-ram, 33,33% e 29,4%, respectivamente.

Os produtos semi-elaborados, como came, ce-reais e leite, variaram 2,29%, enquanto os in natu-ra, como frutas e verduras, subiram 7,44%.

r

o

PETROBRASPETROLEO BRASILEIRO SA.

CGC MF N° 33.000.167/0001-01

ASSEMBLÉIAS GERAIS ORDINÁRIAE EXTRAORDINÁRIA

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

Conselho de Administração da Petróleo Brasileiro S A. — PETROBRÁS convocaos Senhores Acionistas a se reunirem em Assembléias Gefais Ordinária eExtraordinária, no dia 23 de março de 1981, às 14 horas e 30 minutos, no Auditóriodo Edifício-Sede da Companhia, na Avenida República do Chile n° 65. 1° andar, nacidade do Rio de Janeiro, a fim de deliberarem sobre os seguintes assuntos-ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA— Relatório da Administração, Demonstrações Financeiras e Parecer doConselho Fiscal, relativos ao exercido findo em 31 de dezembro de 1980.II — Retenção parcial do lucro do exercício.III — Destinaçâo do lucro líquido do exercício e distribuição de dividendos.IV — Remuneração dos Administradores.

— Correção da expressão monetária do capital social e capitalização de parteda reserva constituída para esse fim, no montante de Cr$46.040.841.782.88, nos termos do art. 167 da Lei n° 6.404, de 15 dedezembro de 1976, aumentando o capital social de Cr$ 90.572.147.769.60para Cr$ 136.612.989.552.48.

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA— Aumento do capital social de Cr$ 136.612.989.552.48 para Cr$143.405.900.635,20. por incorporação de reservas no montante de CrS6.792.911.082,72.II — Alteração do art. 5o do Estatuto, passando o capital social para CrS143.405.900.635,20. sem modificação do número de ações emitidas,elevando-se o valor nominal da açáo para CrS 3,80.O Acionista que desejar representar-se nas referidas Assembléias deverádepositar a respectiva procuração, com poderes especiais, na Divisão de Títulos eValores da PETROBRAS. no andar térreo do Edifício-Sede, até as 17 horas do dia19 de março de 1981. As pessoas jurídicas de direito público interno poderão, deacordo com o 8 2o do art. 17 do Estatuto da PETROBRAS, credenciar representan-tes. mediante comunicação oficial i Companhia.Rio de Janeiro, 10 de marÇo de 1981(ass.)SHIGEAKI UEKIPRESIDENTE

SERCOM-008 (P

Ak IC. G.C. n° 60.484.797/0001- 71Companhia Abarta

Industrias

Klabin do Paraná

de Celulose SA.

AVISO AOS ACIONISTAS

Comunicamos «os Senhores Acionistas que o Conselho de Administração, emreunilo realizada em 11 de março de 1981, aprovou para serem submetidos àdeliberação dos acionistas em Assembléia Geral Ordinária, o relatório da admi-nistraçfo e as demonstrações financeiras da Companhia, relativos ao exercíciosocial findo em 31 de dezembro de 1980, os quais, juntamente com o parecerdos auditores independentes, encontram-se è disposição de V.Sas. conformedetermina o art. 133 da Lei n9 6.404/76, na sede social i Rua Formosa, 367 •18Q andar, Sfo Paúlo-SP.

Destacamos, a seguir, alguns itens constantes de referidas demonstraçõesfinanceiras:

Valores em Cr$ 1.000

Vendas líquidas 9.531.670Lucro líquido 1.657.174Dividendo proposto 448.578

Valores em CrS

Dividendo proposto por açáo, existenteem 31/12/80 0,09Lucro por açfc do capital em 31/12/80 0,312

O dividendo proposto constitui adicional ao dividendo intermediário apro-vado em 30 de julho de 1980, no montante de Cr$ 149.526 mil, ou seja, Cr$0,06 por ação do capital social nessa data.

Em 24 de setembro de 1980, o capital da Companhia foi aumentado em100%, com distribuiçSo de bonificação de uma açlb nova para cada ação possuí-da, assegurado às novas ações o direito á percepção integral do dividendo oraproposto. Assim sendo, esse dividendo eqüivale ao dobro, isto é, Cr$ 0,18 poração existente antes do referido aumento do capital.

São Paulo, 12 de março de 1981.

A ADMINISTRAÇÃO

IB(

22 V1" Caderno ? sábado, 14/3/81 ? JORNAL DO BRASIL

Falecimentos Assaltantes de banco matam

Rio de JaneiroDavid Freitas de Oliveira,72, de parada cardiaca, na resl-

dência, no Leblon. Carioca, en-genheiro civil, casado com OI-ga Pimentel de Oliveira, tinhadois filhos: Francisco e Hele-na, quatro netos. Será sepulta-do às lOh no Cemitério SãoJoão Batista. -

Arthur Pereira da Silveira,53, de infarto, no Prontocor,Carioca, comerciante, casadocom Denise Drumond da 811-veira, morava em Botafogo.8erâ sepultado às lOh no Ce-mitério São João Batista.

Susana Martins Correia, 38,de insuficiência cardíaca, naCasa de Saúde São Sebastião.Carioca, tinha um filho: Aloy-sio, morava no Flamengo. Serásepultado às lOh no CemitérioSào João Batista.

Regina Vieira Alves, 58, deacidente vascular cerebral, noHospital Pedro Ernesto. Cario-ca, casada com José CarlosAlves Filho, morava no Mara-canà. Será sepultada às 9h noCemitério Sào Francisco Xa-vier.

Yeda Gaspar de Carvalho,80, de arteriosclerose, na resl-dência, em Vila Isabel. Cario-ca, viúva do Coronel Luiz Oui-marôes de Carvalho, tinha setefilhos: Fernando, Mário, Ml-riam, Dalva, Danilo, Gersom eJanuário, netos e bisnetos. Se-râ sepultada às lOh no Cemité-rio Sào Francisco Xavier.

Helclo Florêncio Cerqueira,69, de câncer, no Hospital deJacarepaguA. Carioca, fluido-

. nário federei, viúvo de HelenaRibeiro Cerqueira, morava emRocha Miranda. Será sepulta-do às 9h no Cemitério de Irejà.

EstadosThemostenes de Carvalho

Filho, 43, de câncer, no Hospl-tal Felicio Roxo, pm Belo Hori-zonte. Mineiro, um dos chefesdo Departamento de Vendasda Cartro S/A de Brasília. Sol-telro, morava na Capital daRepública. Sepultado no Ce-mitério São Pedro de Ferros,na Zona da Mata, Minas Ge-rais.

Sérgio Luiz Moreira Matta,24, assassinado, em Belo Hori-zonte. Cursava o quinto ano daEscola de Engenharia da Uni-versidade Federal de MinasGerais e trabalhava no Depar-tamento de Engenharia deVendas da Novais Representa-çúes Ltda. Filho de ArmandoJosé da Matta e de MaristelaTerezinha Moreira Matta, ti-nha uma Irmã, Junla solteiro.

Juracy Palma Cabral Bue-no, 70, de hemorragia estorna-cal após cirurgia, no HospitalMilitar, em Porto Alegre, Na-tural da capital gaúcha, casa-da com Valmor Bueno, indus-trial aposentado, tinha seis fl-lhos, 17 netos e quatro bis-netos.

Emma Lúcia Civil Juliano,92, de colapso, em São Paulo.

Era viúva de Alessio Juliano,tinha os filhos: Ida JulianoCherblno, Rosa, casada comJoão Baptista Perfeito, Ignez,casada com Dahir Ramos deAndrade, Therezinha, casadacom Amadeo Sigismondl Fl-lho e Maria de Lourdes, casadacom Euvaldo Ramos de An-drade, além de netos.

Idalina Tocci Molina, 82, deproblemas respiratórios, emSão Paulo. Viúva de VicenteMolina, tinha filhos, noras enetos.

Idalmir Nilton Sales San-tos, 43, em acidente de avião,no Município baiano de Cote-gipe. Fazendeiro e pecuarista,viajava de Barreiras para Vitó-ria da Conquista no avião mo-nomotor do norte-americanoAlfred Burk, que possui pro-priedades rurais no Oeste daBahia. Em razão da má vislbi-lldade da região, o piloto ten-tou um pouso de emergência,mas o avião chocou-se com ummorro e explodia No acidentemorreram também o pilotoSidney Mármore, 23, e AécioFlâvio Correia, que viajava emcompanhia do fazendeiro emorava em Salvador.

ExteriorMax Delbruck, 74, num hos-

pitai da Califórnia. Um dospioneiros da genética molecu-lar moderna, foi professor deBiologia no Instituto de Tec-nologia da Califórnia e PrêmioNobel de Medicina em 1969(junto com Salvador Luria, doInsituto de Tecnologia de Mas-sachussets e Alfred Hershey,da Instituição Camegie, deWashington).

Embora sua maior contrl-buição ã ciência tenha sido nocampo da Biologia, Delbruckestudou originalmente paraser físico e trabalhou com al-guns dos grandes nomes datísica nos anos 30. Nasceu emBerlim em 1906 e estudou Flsl-ca na Universidade Gottingen.Foi assistente de Otto Hahn eLise Meitner em Berlim, masacabou se decidindo pela Ge-nética e deixou o laboratóriopouco antes de Han e Meitnerdescobrirem a fissura do urô-nio, dando inicio à era ató-mica.

Um experimento feito porDelbruck mostrou que cadabactéria contaminada por umbacteriófago (virus) libera cer-ca de 100 novas partículas devírus após um período de meiahora. Dessa maneira, a bacté-ria morre. As observações des-te fenômeno por cientistas pu-seram em relevo o problemacentral de reprodução em quese vinha concentrando na épo-ca o novo campo de biologiamolecular: de que maneira ovírus era capaz de se reprodu-

zir uma centena de vezes den-tro da bactéria. A resposta eraque o mecanismo genético dovírus destruía o da bactériaforçando a célula contaminada a produzir novos vírus.

As conclusões a que chegaram nos anos 40 Luria e Del-bruck eram contrárias à orto-doxia contemporânea de Clència Biológica, mas acabaramsendo confirmadas e aprofundadas por toda uma geraçãode cientistas.

Delbruck era membro daAcademia Nacional de Cién-cias e foi agraciado com a me-dalha de Kimber da Acade-mia, concedida a cientistasque se destacaram no campoda Genética. Era casado comMary Adaline Bruce Delbruck,e tinha quatro filhos — Jona-than, Nicola, Tobias e Ludina.

Robln Mancham, 64, no Hos-pitai Royal Sussex County, dacidade de Brlghton, Inglater-ra. Escritor, suas obras maisconhecidas são The Servant,Come to Dust, The Wrong Peo-pie e Somerset and ali theMaughams, uma biografia deseu tio, o escritor SomersetMaugham. Escreveu 35 livros econtinuou a produzir até serinternado no hospital. Viajoumuito pela África, tirando des-sa experiência o livro The Sla-ves of Timbuctoo, sobre a es-cravidáo no mundo atual. Fl-xou residência na Ilha de Ibi-za, na Espanha, mas voltou àInglaterra no principio da dé-.cada de 70.

Ladrão rouba calmamente

no Sul enquanto policiaisviam desenhos na televisão

Porto Alegre — Para avisar a polícia de queestava ocorrendo um assálto na imobiliária ondetrabalha, a secretária Fátima Dias dirigiu-se, ontem,à 14a DP, a menos de mil metros de distância, eencontrou seis policiais vendo desenhos animados natelevisão, os quais lhe disseram que nada podiamfazer, porque estavam sem viatura disponível.

Desesperada, ela tentou falar com o delegado,mas foi ameaçada por outro policial de ser presa, sénáo se acalmasse. Só meia hora depois a polícia foi aolocal, mas o ladrão já havia fugidoAPURAÇAO

O assalto ocorreu às 15h30m,na Imobiliária Piada — Admi-nistração e Intermediações.Imóveis, no bairro do Ipiranga,onde o ladrão, depois de ren-der cinco funcionários da em-presa e prendê-los no banhei-ro, fugiu com Cr$ 5 mil e com ocarro de um dos corretores.

O delegado Rômulo Ponti-celli informou que Irã investi-gar se os policiais ficaram mes-mo vendo televisão, em vez deatender o assalto. Caso sejaverdadeira a versão de FátimaDias. o delegado punirá os po-liciais.

O assaltante'era um rapazclaro, alto e magro, usandoóculos escuros, que, armadocom um revólver, gritouj "Éum assalto". Os cinco fUncio-nàrios na imobiliária — trêscorretores, uma recepcionistae um servente — foram obriga-dos a entregar o dinheiro ecolocados no banheiro. O la-drão aproveitou a chegada deum outro corretor, RicardoLuís Velho, para obrigá-lo aentregar seu Volkswagen, pia-ca AU-8381, no qual fUgiu.

dois policiais em Niterói

Niterói — Cinco homens as-saltaram, ontem, no Barreto, aagência do Banco Bamerin-dus, onde mataram o detetiveAr lindo Rocha Marques é oagente policial Romeu Rodri-gues Neto. Os assaltantes, ar-mados de metralhadoras e es-copetas, jogaram gasolina emetralharam a cabina doguarda de segurança e fugiramcom Cr$ 1 milhão.

Embora policiais da 80* DP,no Barreto, chegassem ao lo-cal menos de três minutosapós soar o alarma bancário,não conseguiram alcançar osassaltantes, que fugiram noOpala bege placa com final1517, em direção a Pendotiba.Na fliga, eles deixaram cairuma sacola com Cr$ 150 mil.

Segundo o gerente Francis-co da Silva Gomes, o assaitan-tes entraram no banco metra-lhando a cabina em que estavao guarda de segurança JoãoAraújo da Consolação, masnem assim ele saiu, o que fezcom que um dos ladrões jogas-se gasolina nela e acendesseum fósforo.

O detetive Arlindo RochaMarques, que fazia a rondabancária, ao perceber o assai-to, entrou no banco de armaem punho e foi morto por umarajada de metralhadora de umdos assaltantes, que disse:— Você é policial. Por isso,vai morrer.

Ao ver o colega ferido, Ro-meu Rodrigues Neto — poli-

Poeta é

morto em

Niterói — RtfprodoçOo d* docunwnls

Arlindo morreuciai da 74a DP, que, no momen-to do assalto, abria uma conta— tentou puxar a arma e foibaleado com quatro tiros. Elefoi levado gravemente feridopara o Hospital Antônio Pe-dro, onde foi operado. Encon-trava-se no Centro de Trata-mento Intensivo, onde morreu.

Os ladrões só apanharam odinheiro dos três primeirosgulchês, porque um deles —que parecia ser o chefe — se-gundo Valdir, ficou muito ner-voso e gritou para os cúmpll-ces: — Vamos embora.

Eles fugiram no Opala, queestava em frente ao banco, naRua Galvão 148, e foram perse-guldos por policiais da 80* DP,que vasculharam as áreas de

Romeu está malPendotiba, Alcântara, SantaIsabel, Rio do Ouro, Plratlnln-ga e Columbandè, sem encon-trar os assaltantes.

Arlindo Rocha Marques, po-llcial há 37 anos, era detetiveda 80* DP desde 1977 e sempretrabalhou na ronda bancária.Casado, com 58 anos, tinhadois filhos e morava na RuaCândido Bastos, 521, no bairrodo Paraíso, em Niterói.

Romeu RndrigUM Motor de40Tffiõs71otado na 74* DP, emAlcântara, conhecia Arlindoporque trabalharam Juntos,em 1978, na 80* DP, no Barre-to. Ele morava na Rua CoronelJoaquim Ramos, 91, em SáoGonçalo, era casado e tinhatrês filhos.

Novo comandante da PM em

Niterói promete colocar

Copacabana todos os soldados na ruaNiterói — "Vamos colocar todo o ooliciame

A secretária Fátima Dias,que estava numa sala ao lado,viu o assalto através de umaquário e fUglu sem que o la-drão a visse, junto com umcliente, em cujo o carro ela sedirigiu à delegacia. Ao chegarà 14a DP, Fátima Dias encon-trou seis policiais, sentados nafrente de um aparelho de tele-visão, vendo desenhos anima-dos. Ela alegou ter pedido so-corro, dizendo qu»a imobiliá-ria estava sendo assaltada na-quele momento, mas os poli-ciais se entreolharam, disse-ram estar sem viatura e conti-nuaram vendo a TV.AMEAÇADA

Desesperada, ela tentou su-bir até o primeiro andar, parafalar com o delegado RômuloPonticelli, quando — segundosua versão — foi barrada porum policial, que ameaçouprendê-la, caso não se acal-masse. Somente após insistén-cia é que o policial atendeu seupedido, acompanhando a se-cretãria e o cliente, com maisdois policiais, ao local do as-salto.

Com um golpe na cabeça,desferido por um halteres demão, e uma facada no peito, foimorto ontem em seu aparta-mento, na Avenida Nossa Se-nhora de Copacabana,1003/1204, o poeta e professorde inglês Ângelo Walter Bron-ze, de 38 anos.

Seu corpo foi achado caldona área do apartamento, porsua mãe, Carmem Serpa Bron-ze, que mora no prédio 1017,daquela mesma avenida, e quefora chamada por uma faxinei-ra (que sempre limpava a casada vítima) que não conseguiuabrir a porta do apartamento.

Ângelo, que também era fUn-cionârio do Colégio EstadualPedro Álvares Cabral, foi vistocom vida pela última vez porvolta das 21h de quinta-feira,quando subia ao seu aparta-mento, trajando apenas sunga.Uma hora antes, segundo oporteiro Abílio Ramos Filho,ele havia saldo, acompanhadode um menor de uns. 12 anos.No apartamento de Ângelo, apolicia também arrecadou inú-meras fotografias e uma agen-da, com nomes, telefones e en-dereço de jovens que freqüen-tavam sua casa.

Polícia

prende

quadrilhaUma quadrilha de assaltan-

tes de banco, cujas atividadesainda serão levantadas pelaDelegacia de Roubos e Furtos,foi presa ontem à tarde porpoliciais da 24a DP (Encanta-do), na Rua da Aboliçáo, nas .proximidades da agência doBanco Itaú, que pretendiamassaltar.

A prisáo teve inicio quandoos policiais acharam suspeitaa atividade do menor J.C.MiS.,de 18 anos, que, ao ser aborda-do, correu, sendo em seguidadominado. O menor confessouque estava protegendo umaBrasília de chapa RJ-RR4503,que fUgiu com sua prisão.

Na delegacia o menor forne-ceu também o nome e endere-ço do Chefe da quadrilha, JoséPereira Vieira, de 38 anos, mo-rador na Rua Agrário Mene-zes, 16, em Vaz Lobo. Os poli-ciais foram ao endereço fome-cido e lã detiveram José Vieira

Empregados

desmentem

StancioliBelo Horizonte — Não foi

ouvida nenhuma discussão nacasa do engenheiro MárcioStancioli na noite em que elematou, com seis tiros, sua mu-lher, Elolsa Ballesteros, namansão do casal. Os depoi-mentos do vigia Lúcio FátimaDamasceno e da empregadado casal, Maria de LourdesAcacio desmentiram Stanciolique, nas declarações à policiae à justiça, afirmou ter discuti-do com a mulher antes do cri-me. Os empregados depuse-ram ontem para o Juiz Arman-do Pinheiro Laga do 1° Tribu-nal do Júri.

Ao confessar o crime, ocorri-do na madrugada do dia 26 deJulho de 1980, o engenheiro dls-se ter sido ofendido pela mu-lher e que discutira com ela emaltos brados. O vigia, que per-maneceu acordado vigiando aresidência do casal, na noitedo crime, confirmou seu depoi-mento à policia, quando con-tou náo ter ouvido discussáoporém barulho de "pelo menostrês tiros", e ter visto o enge-nhelro deixando a casa de car-ro, não notando nada diferentenele.

QUADRINHOSDOMINGO

JORNAL DO BRASIL

AVISOS RELIGIOSOS

DULCE DE ANDRADE WERNECK(MISSA DE V DIA)

J, Juracy e Ruth de Andrade Werneck, Helena MirandaI Werneck, filho e senhora, filho adotivo Carlos Alberto' Oliveira, convidam para a Missa de DULCE DE AN-

DRADE WERNECK, domingo, dia 15, às 19 horas na Matrizde Nossa Senhora da Esperança, na Rua Conde de Iraiá,465, Botafogo.

Niterói — "Vamos colocar todo o policiamentonas ruas e dar combate, também, ao jogo-de-bicho"— afirmou, ontem, o novo comadante do 12° BPM,Tenente-coronel Vicente Tavera Leite Filho, de 44anos. Ele assumiu o cargo em substituição ao CoronelLédio Ribeiro, exonerado e punido com 15 dias deprisão disciplinar, pelo comandante da PM, CoronelNílton Cerqueira, por omissão e negligência

Evitando dar entrevistas e respondendo com eva-sivas, o Tenente-Coronel Vicente Tavera Leite Pilhodisse não se sentir constrangido "por assumir ocomando em substituição a um colega afastado poração de comando omissa e falha" e acrescentou que"um dia, também serei substituído".

dos e refeitórios e alojamentossem higiene.

O comando foi transmitidopelo subcomandante, Tenen-te-Coronel Wilson de AguiarMorgado, em ato presidido pe-lo chefe do Estado-Maior daPM, Coronel Fernando Antô-nio Pott. Depois de lida a or-dem-do-dia, foi feita a revistada tropa.

O Tenente-Coronel VicenteTavera foi comandante da Es-cola Superior da PM até quar-ta-feira, quando passou o car-go ao Coronel da PM Marinelde Sousa Carvalho. Comandouo 17° BPM, na Ilha do Oover-nador, e é bacharel em Direito.

CERIMÔNIAA cerimônia de transmissão

de comando foi rápida e, du-rante o coquetel, os oficiaisevitaram conversar quandonotavam a apróxlmaçáo de re-pórteres. Nenhum quis comen-tar a exoneração e a prisão doCoronel da PM Lédio Ribeiro,no dia 10, depois que o CoronelNilton Cerqueira fez duas visi-tas inesperadas ao 12° BPM e,segundo declarou, encontrouoficiais e praças chegandoatrasados ao quartel, soldadossem plaquetas de identifica-çào, armamentos mal cuida-

PM expulsa mais três

que cometeram crimesMais trèk soldados foram ex- ocorrer anteriormente, desde

pulsos da Policia Militar, ematos assinados pelo seu Co-mandante, Coronel Niltòn Cer-queira. Walace Costa, de Barrado Plraí, envolveu-se com tra-flcantes de tóxicos, enquantoFrancisco Natal Furtado eCarlos Alberto Ribeiro prati-caram assaltos no Rio.

Ao expulsar os três solda-dos, o Comandante Nilton Cer-queira reafirmou sua determi-nação de "proteger e cultivaròs mais nobres princípios quedevem presidir a vida e asobras do homem, em especialdo policial-mllltar. A presentelinha de ação se fará sentir, emtodos os momentos, sobreaqueles que se desviem dosdignos e sagrados objetivos damissão da Polícia Militar, debem servir e proteger a comu-nidade".OS CRIMES

Walace Costa, do 10° BPM,em Barra do Pirai, foi presopor se ter envolvido, naquelacidade, com o traficante de tó-xicos Marcos Alberto de Ma-tos, conhecido como Marqnl-nhos, e mais dois criminosos,dificultando a ação da PoliciaCivil, durante uma diligênciapara prendé-los. Além disso,permitiu que outros traflcan-tes e receptadores ficassem es-condidos na casa de suaamante.

Francisco Natal Furtado, do1° BPM, no Estáclo,;fol presoem flagrante por uma patrulhada Policia Militar, depois deassaltar à mão armada o sol-dado Izaú de Melo Souza.Além de um revólver calibre 38com trés cápsulas deflagradas,policiais da 29* DP, em Madu-reira, encontraram maconhano cano dele.

O soldado Carlos Alberto Ri-beiro, com trés criminosos, as-saltou uma casa em Duque deCaxias, levando, entre outrosobjetos, 140 long-plays, umampliflcador é um toca-fitas.PUNIÇÃO PÚBLICA

O chefe do Serviço de Rela-çòes Públicas da PM, Tenente-Coronel Artur Delamare, infor-mou que as novas e eventuaispunições a oficiais seráo públi-cas e não mais em boletimreservado, como costumava

que o Comandante da corpora-çáo julgue necessário:

A punição pública é previstano Regulamento da PM e o seuuso é Inerente á linha de açáodo Coronel Nilton Cerqueira.8empre que as eventuais fal-tas praticadas forem notóriase consideradas muito sérias,náo mais terão caráter reser-vado. A publicidade tem, entreoutros, o objetivo de marcarbem as diretrizes que estãosendo imprimidas á corpo-raçáo".

O Tenente-Coronel ArturDelamare desmentiu que o co-mandante esteja pensando emconvidar coronéis do Exércitopara chefiar batalhões, casonáo. possa contar com oficiaisdé sua absoluta confiança naPolicia Militar:

Na preleçáo matinal aos ofi-ciais, ontem, o Coronel NiltonCerqueira deixou claro .quenáo é essa a sua orientação.Ele disse que quer varrer daPolicia Militar os maus ele-mentos, mas sabe que os bonscompõem a sua grandemaioria.

Explicou, ainda, que náo há.nenhuma novidade no fàto deo 12° BPM estar sendo chefia-do por um tenente-coronel enáo por um coronel, como tusual:

Isso já ocorreu antes, em ou-tras gestões e, também, é pre-visto no regulamento. Eu mes-mo, como Tenente-Coronel, jácomandei um batalhão, che-fiei, ainda, a Escola de Forma-çáo de Oficiais, ocupando umcargo geralmente reservado acoronéis. É a necessidade doserviço que dita qual a patentedo oficial que deverá coman-dar um batalhão.

O chefe de Relações Públi-cas da PM também náo temconhecimento de uma even-tual insatisfação entre a oficia-lldade, em virtude das recen-tes punições e transferênciasde oficiais.

Na realidade, toda a ação daPM — esclareceu — está-sevoltando para a sua funçãobásica, que é a defesa social. Acorporação fará tudo o que fornecessário, a fim de náo seafastar dessa linha, para o quenecessita da colaboração deci-siva de toda a comunidade —concluiu.

ARTHUR VILLAR 00 VALLE

(FALECIMENTO)

t

Paulo Biaso Villar do Valie esposa e filhos,Célia Biaso Villar do Valle esposo e filhos,Arthur Biaso Villar do Valle e esposacomunicam o falecimento de seu pai,

sogro e avô, convidando parentes e amigospara o seu sepultamento que se realizará hoje,12 horas, saindo o féretro da Capela "A" doCemitério São Francisco Xavier. (Caju) (P

Tempo

INPt/CHPq — Q9h!6m (13/03/81) — Via Rie-S

ft.

EBB B- ¦ ¦

I 1'' TinP 11 ii tf w 1

A zona de convergência intertropical está sobre oOceano Atlântico, na altura do litoral das regiõesNorte e Nordeste do Brasil. Uma frente fria estálocalizado sobre o Oceano Atlântico estendendo-seaté o litoral dos Estados de Pernambuco, Alagoas eSergipe. As áreas broncas que cobrem a regiãoNordeste do Brasil indicam nebulosidades e chuvasassociadas à zona de convergência intertropical e àfrente fria. Os Estados do Rio de Janeiro, EspíritoSanto, Minas, Bahia, São Paulo e a Região Sul doBrasil aparecem com a área escura, indicandoausência de nebulosidade e temperaturas elevadas.As áreas brancas que cobrem grande parte dasregiões Centro-Oeste e Norte do Brasil indicam anebulosidade e chuvas da massa de ar equatorialcontinental. Uma nova frente fria está localizadaainda no extremo Sul do Continente.

At hnagem do SalélH* Meteorológico SMStão roeobMo» diariamente pelo Instituto doPesquisa* Espaciais (Inp*/ CNPq) em S Ao Jotédoe Campo* (SP). A* imog*n* do satélite sâotransmitida* em infravermelho. As áreas bran-co* indicam temperatura* baixa* e as área*preta* temperatura* elevadas. Conhecendo-se atemperatura da* área* brancas e das área*preto* podemos com uma escala cramátkadeterminar a* temperaturas da superfície daterra, da* massa* d* ar e da topo da* nuvens.

NO RIO O MAR A LUACloro o parciolmenf® nublado. Tempe-faturo estável. Ventos-. Este o Nordestefracos o ocasionalmente moderados.Mó*ima de 36.2, em Bongu e mínimaòe 20.1, no Alto do Boa Visto.

O SOLNascerOcaio 5h54mI8hl0m

A CHUVAPrecip*o<«o (mm)Ultimas 24 hora» 0 0Acumulado este més 22.6Normal mensal 133,1Acumulada este ano 172.3Normal anual 1075 8

Maré*Rio de Janeiro— Preamor. OOh 25m /1.1 m 11 h 36m I 1,0m Baixa-mar 05h13h / 0.7m 17h 04m / 0 4Cabo Frio— Premar.- 04h 39m / 0.7m09h 17m / 0.7m Baixa-mar: 06H 59m /0.7m 16h 42m I 0.4mAngra doe Rei«— Preamar.- 04h 28m /0.6m 09h 03m I 0.6m 16h 35m / 0.4mBaixa-mar: 06h 45m / 0.8m 11h 39m /0.8m 19h 49m / O.BmTemperaturas:Dentro da baio—23 Fora do barra— 22MarcalmoCorrente — Leste poro Sul

OS VENTOSEste o Nordeste fracos a ocasionalmentemoderados.

aCKSCENTf13/3

?CCHE1A20/3

DMMGUANTE28/3¦NOVA4/4

NOS ESTADOSAmaxonai/Parà — Nub. a ene. c/chuvas. Temp • estável.Máx. 30.6; min. 23. Roraima/Amapá —Nub. o ene. c/chuvos.Temp., estável. Móx. 32.2; min. 23.3. Acra/Rondtnia — Nub.o ene. c/chuvas. Temp.: estável. Maranháo/Piauí — Nub. oene. c/chuvas. Temp..- estável. Máx. 30.2; min. 24.9. Cearü/R.Gde. do Norte — Nub. a ene. c/chuvas. Temp..- estável. Máx.30.3; min. 25.4. Paraíba/Pernambuco — Nub. a ene. c/chu-vos. Temp.: estável. Máx. 28; min. 24 3. Alogoai/Sergipe —Nub. o ene. c/chuvas. Temp.: estável. Máx. 32.4; min. 23.Bahia — Nub. o ene. c/chuvas oo Norte e Centro do Estado.Demais reg., pte. nub. a nub. Temp.: estável. Máx. 29.4; min.24.9. Mato Grotso/Goiát — Nub. c/chuvos esp. Temp .-estável. Máx. 32.4; min. 20.7. Mate Grasso de Sul — Pre.nub. o nub. suj. a pnes. de chuvas e trov. isoladas no decorrerdo período. Temp..- estável. Mói. 32.2; min. 20.8. Braillio —Pte. nub. a nub. c/pncs. de chuvas esp. e trov. isoladas.Temp., estável. Móx. 29; min. I». Minas Gerais — Claro opte. nublado. Temp.: estável. Máx. 30.8; min. 19.2. EspiriteSt* — Cloro o pte. nub. Temp., estável. Máx. 30.1; min. 24.1.'Sêa Paulo — Claro a pte. nub. ocas. nub. Temp.: estável.Máx. 28.4; min. 19.2. Paraná—Claro a pte. nub. Ocas. nub.tuj. a pnes. dechv., principalmente ao leste do Estado. Temp:estável. Máx. 27.3, min. 17.1. Sf Catarina — Pte. nub. suj. ainstob. no litoral. Temp..- estável. Máx. 28.3; min. 20.5. RioOde. Sul — Pte. nub. no Sul. Pte. nub. a nub. suj. ainstabilidade passageiro no início do período, nas demai»reg*. Temp.: estável. Máx. 29.6; min. 18.2.

NO MUNDOAte na», 22, céu limpo; Barfaodoc, 30. céu limpo; Beirute, 18,nublado,- Berlim, 10, chuva; Bogotá, 20, céu limpo,- Bruxelas,12, nublado; Buenoe Aires, 27. nublado,- Caracas, 28,nublodo; Copenhogue, -2, nublado; Chicago, 15, céu limpo.-Frankfurt, 16, chuva; Genebra, 12, chuva; Helsinqui, -5,neve,- Johannesburgo, 25. céu limpo,- Havana, 20, céu limpo;limo, 26. céu limpo,- Lisboa, 29. céu limpo; Londres. 12,nublodo; Lee Angeles, 21, nublado; Madri, 20, céu limpo;

,«Ht! MU44MU . V' lit

ANÁUSISMÓTICA DO MAPA OO INSTITUTO tMCIONAl MMETEOROLOGIA — Frente frio localirodo no litoral doNordeste com chuva» no áreo frontal.

México, 22, céu limpo; Miami. 23, nublado; Menlewidéu, 25»céu limpo.- Moecou. -12. céu limpo,- Nassau, 17, céu limpo;Nova Iorque, 8, céu limpo, Paris, 14, nublodo; Ibmo. 18, céulimpo,- Sdo Francisco, 14, nublodo,- San Juan, 30, céu limpo;Santiogo. 24, nublado,- Sidney. 30, céu limpo; Tóquio, 16,céu limpo,- Viena, 19, céu limpo.

J

Menina de Caminhão em Niterói bate-

sete anos

rouba jóiasCuritiba — A Joalheria Bag-

glo foi roubada por uma garotade sete anos, que levou maisde Cr$ 70 mil em Jóias. A me-nor —R.C.— foi utilizada porsuas primas Maria de Lourdesdos Santos, Cleusa e Célia Ro-cha, todas maiores de 20 anos.A policia conseguiu prender asmoças, mas a menina continuaforagida e está sendo procura-da pela Delegacia de Proteçãoaos Menores.

O roubo ocorreu anteontem,às 16 h, quando elas entraramna joalheria, a pretexto de veruma caneta de ouro. A garotaaproximou-se do balcão, agar-rou um estojo de anéis e saiucorrendo. O proprietário da lo-ja, Nabor Baggio, perseguiu-ae conseguiu recuperar algu-mas Jóias, atiradas sobre can-tetros de flores na rua. As mo-ças foram detidas por soldadosda PMCURIOSIDADE

A principio, Maria de Lour-des, que liderava o grupo edizia ter 17 anos, tentou defen-der-se, alegando que a garotaagira por conta própria, levan-do as jóias por curiosidade.

As trés trabalham como em-pregadas domésticas e não ti-nham qualquer passagem pelapolicia, o que quase convenceuos agentes da Delegacia deFurtos e Roubos. Quando exa-minaram os documentos deMaria de Lourdes e descobri-ram sua verdadeira idade—25anos — os policiais iniciaramnovo interrogatório. As moçasacabaram confessando a auto-ria intelectual do roubo.

em cinco carros, invade

casa e fere duas pessoasNiterói — O caminhão placa AD-1160, carregado

de saibro, bateu em cinco carros e um ônibus da Hnhp49 e invadiu o apartamento 101 da Rua NoronhaTorrezão, 378, ontem de manhã, destruindo um dosquartos e móveis. Duas pessoas ficaram gravementeferidas: o motorista da Kombi AN-0396, VanderieiSampaio Ferreira, de 44 anos, e Da de Mathias, de 43,que dirigia o Chevette AN-5027.

O motorista do caminhão fügiu, enquanto osmoradores do apartamento corriam à rua em pânico.Décio Barcelos, de 57 anos; sua mulher ZUda deSousa Barcelos, de 56; a filha do casal; o neto recém-nascido e a empregada não se feriram porque na horaestavam em outro cômodo.

por policiais da 77a. DP, queregistraram o acidente.Também foram atingidos o

Chevette placa AN-5027 e osVolkswagen AC-7387 e AV-9818. No apartamento de Dé-cio Barcelos, o caminhão des-truiu, além da parede de umdos quartos, um aparelho deTV a cores, outro preto e bran-co, dois guarda-roupas e umacama de casal

ULTRAPASSAGEMO caminhão tentava ultra-

passar a Kombi AN-0396,quando foi obrigado a se des-viar do Volkswagen AF-4901,que também ultrapassava, emsentido contrário, na Rua No-ronha Torrezão, um ônibus daViação Ingà, que íaz a linha 49,e não chegou a ser identificado

PROFESSORA

CREMILDE RIBEIRO 1

DA SILVA LOURENÇO

MME LOURENÇO

tSua

família agradece as manifestações de pesar porocasião de seu falecimento e convida familiares,amigos e ex-alunas para a Missa de mês a ser rezadana Matriz de N. S. da Penha de França, CapelaSagrado Coração de Jesus (Romeiros) — Largo daPenha s/n°, no dia 17 de Março às 8 horas. —

GIMK

GRUPO INTEGRADO MAGDALENA KAHN10° ANIVERSÁRIO

AÇAO DE GRAÇASGIMK E CHAPEUZINHO VERMELHO convidam professores,alunos, ex-alunos e suas famílias, amigos e funcionários para aMissa em Ação de Graças, que será celebrada na próxima 2a feira,dia 16, às 18 hs„ na Matriz S. Monicà, R. José Linhares, esquinaAv. Ataulfo de Paiva, Leblon.

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JORNAL DO BRASIL ? sábado, 14/3/81 ? l" CadernoMo« do Jofé Camilo do Silvo

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TÜRFE — 23

; Caribou, agora mais aguerrido, tem chance contra Serradilho

Programa de hoje páreo a páreo

1° PÁRtO — ái MhOO — 1300 iMlrot — AIqM Now — Iml8t3/5 — (Araia)

( 1—t Goloponte.A Ferreiro 56 63 ( 8) Hum e Red Vomp 1000 NU 1 m02»4 S. Franco2—2 firaco'a,H Voiconcellos 56 6° ( 9) Adomov e Altai Khan 1100 Nl Iml0l3. H. Cunhoi 3—3 Epiloon, J. Mendes 58 8° ( 8) Salopard e Sesmo 1200 NP lml6*4. R. Mosques, " RedVomp, R.Cormo 58 4° ( 5) Lamarck e Sinter 1300 NL lm23»t. E. Cardosot 4—4 Gelolo.M.Peres 56 4° ( 9) Corlac e Hum 1200 NP Iml6l2. C tew5 Violet le Due. C-Xovier 56 4° ( 8) Hum e Red Vamp 1000 NU Im02i4. P Durontt

2° PAREO — da 14H30 — 1500 metro* — Slrlatou — lm2Si2/5 — (Grama)0UPIA IXATA

^I^Tsavel.C F.AIme,do II 56 5° ( 81 fretteloio e lord 1500 Al Im34s4 |G Fe-io• " QueSueSo.G. Menesei 56 8° (12) Bnlenato e Cormelero 1400 Al lm}7s2 G Feiio2 Firin..W.Gon;olve» 56 8° ( 8) Id! Andes e Que Suerto '600 AP Im4ls3 Z D Guedes1 2—3 Bab»J6.J. M Silvo . 56 5° i(-7) Beau Ardarp e le Bristol 1600 At Im41s J B Silvaf 4 Bold Lover, F. Pereiro .10 56 10° (12) D. Stelano e:En/b 1400 al Im28s3 O Serra, 5 Kilpotrick. A. Ferreiro.. 56 4° ( 7} Beau Ardam e Le Bristol '600 AL Im41s S. Franco: 9—6 Donmon.J.Ricordo 56 10° (12) Soltarelo e F|ord 1400 AU Im26sl A Arouio', 7 Coquel.n, 0 Neto 56 9° (12) Bolenato e Corrrelero 1400 AL Im27s2 N P. Gomes F°; 8 Fulgor.M C.Porto 56 6° (12) Oi Stefano e Emo 1400 AL Im28s3 J M. Arogio4—9 Cacus.A Ramos 56 Estreonle Estreonle E.P. Cout.nho10 MtV-mbo. J.Queiroi. .12 56 8° (13) Helium dos Pampas e Trojon 1000 NL Im02sl R. Tr.podi1 " Gianni.W.Costa 56 7° ( 7) Beau Ardom , Le Bristol 1600 AL lm41s R. Tnpodi

3* PARfO —«¦ 15h00 — 1600 metro» — Farirwlll — lm37« 2/5 — (Areio)I 1—1 Tuins.J Queiroi 58 5° ( 7) Blessed Goy • Glaron 1600 NL lm43s G. L Ferreiro. 2—2 Volcanic.G.Meneses 55 3° ( 9) Comilinho • Enidro 1300 NL 1m22s C. Ribeiro3 VeryGood.J.F.Frogo 56 9° ( 9) Comilinho e Enidro 1300 NL lm22t J. E. Soura> 3—4 Dilan, J. Mendel 56 6° ( 9) Comilinho • Enidro 1300 NL lm22« S. Francoi 5 Brigand. J. PedroP 57 7° ( 7) Katiripapo e Very Good 1600 NU Im44s3. J. B. Silvo* 4—6 Meiicon Boy, J. Ricardo 55 7° ( 7) Blessed Goy e Gloion 1600 Nl lm43» L AcumJ7 Lord Bruno. G.F. Almeida.. 56 1° ( 8) Boiardo e Origine 1300 Al lm23l J. C. Sontono

4° PÁREO — át 15h30 — 1200 metros — Mogan — lml2i 2/5 — (Areia)INICIO 00 CONCURSO1—1 Dovos, J. Ricardo 55 2° (11) Potuo e Good Deo 1000 AL 1mOI»2. A. Poim P

{ " GpodDeol.G.F.AImeido 55 3° (11) Potuo • Dovos 1000 Al 1m01»2. A. Poim P®i| 2—2 Otyno,J.Qutiroi 55 4° (11) Potud e Dovos 1000 AL lm01>2. W. Aliono< 3 Dor6o$, J.M.Silvo 55 9° (11) Pofuo • Davos 1000 AL 1m01s2. G. Foij6'{ 3—4 Boion^s,F.Pereiro 55 7° (11) Patud e Davos 1000 AL Im01t2. A. Vioira^ 5 Donner, J.Malto 55 '0° (11) Patud e Davos 1000 AL Im01s2 E. C. P«r«iro4—6 Damson, G.M«n«ses . 55 Estreong® Es«reon»t O. J. M. Dioi• 7 Bomborral.E R.Ferreiro 55 7°(11) Boficdo de Ouro« Imo'angatu 1000 AL ImOls A. Garoo1 8 SoloD'oro.ER.Ferroira . 55 6° (11) Potuo e Davos '000 AL Im01s2 J E. Souxo

5° PARfO — ds 16H00 — 1600 rrwtroc — Luccarno — lm33i 4/5 — (Grama)prova preparat6ria

» 1—1 S®rrodilho,E Ferreiro 56 6° (20) Compel • At«u (CJ) 2400 GL 2m28s4. w p L0v0r^ " Lot.no, J.Que.roi 11 56 7° (20) Campal e Ateu 2400 GL 2m2Bs4. w P Lavor^ " Leon.no, J. R.cardo 12 56 2° (11) Big Chief o Ujico 2000 GU 2m01s3. W* P. Lavor5 2—2 Caribou. G.Meneses 56 1° ( 8) Vol de Blue e Bonono U00 AL 1m26s2. F. Soraivo) 3 Cobochon, W.Gon;olves 13—56 5° ( 7) Leonino e Diou 2000 GL 2m02s2. y A. Limeiroi 4 Pelegrino,J.PedroP 56 V3 ( 7) Fretteloso e Astomo 1600 AL Im4ls2. O. R.boiro^ 3—5 Sinister, F.Pereira 56 1° (12) Cler Day e Verniz 1600 GL 1m35s4. A. Arouioi " Good Senior. W Costa 3—56 1° ( 6) Bonano e Good Deed 1300 AU Im20s3. A. Arouio*. 6 O'Brien, A.OIiveira 56 6° ( 9) Shot Lancer e Royol S.lk 1600 NL lm39s W. G. OlivtiroVol de Blue, J.M.Silva 10 56 2° ( 8) Caribou e Bonano 1400 AL lm26»2. J. SilvoVerniz.G.F.Almeida 56 3° ( 6) Randon e Gov. da Gdvea 1600 AL Im39s2. G. F. Sonto®Lucrotivo. L.Jaudrio 56 7° ( 9) Shot Lancer e Royal Silk 1600 NL 1m39s J, D. Moreira10 Astomo. E.R Ferreiro 56 4° (10) Los Andes e Vinci 1500 GL 1m31s1. E. P. Coutinho6o PARfO — ás 16h30 — 1400 metros — II Trovofort — 1m22t 2/5 — (Gramo)OU PIA IXATA

1—1 DogMad, C Valgas 6 57Gerald.DNeto 12 56MeuSaldrio, J ROliveiro .. . 9 562—4 Zu'uz. G F Almeida 56ohr 5 BigDay, J Queiroz 10 56Ubine.J Ferreira 56Mur.llo,J.MSilva 57^ « 8-TioFirmo, E.Morinho 5 569 Epeu.R •Carmo 7 56•Jut— '0 Fiorucci.J Moita ' 57>7 : _11 Mi Comparsa. A.Ramos 11 5712 Visco. W.Costa 57151 ¦

3o (10)6° (10)7° (12)9° ( 9)8o (10)5o ( 7)3° ( 8)5° (10)9° (10)2° (10)4° ( 6)4° (10)

Flanabre e FiouruciFlanabre • FiouruciChie Poker e Connon ShotMilanez e OxiquitoGabbler e OxtoilConnon Shot e AlamdoAlamâo e AlarifeFlanabre e FiouruciBrave Boy e DespistarFlanabre e Dog ModYastado e KosustoFlanabre e Fiouruci

1300 NL 1 m20s4. Q, Fogundes1300 NL 1m20s4. N. P. Gomes P1400 GL lm25s R. Corrapito1600 AU 1m4l» G. F. Sontoi1000 NL 1m02s2. G. Feijd1500 AU 1m33s4. F. Modolena1600 AL 1m40» A. P. Silvo1300 NL Jm20s4. G. Ulloo1000 NL lm02s p. Duronfi1300 NL 1m20s4. j. B. Silvo1500 AU 1 m34s2. J. Borioni1300 NL lm20»4. A. V Neves7° PARfO — Às 17M0 — 1300 metros — CarooM — ImISi 3/5 — (Grama)

1 — 1 Somiro. A.OIiveira 55 4° ( 7) Et.lone e Yasmine 1100 NL Im07s2. A. MoralesSonata. J M.Silva 55 6° ( 8) Plogiodora e Vertige 1000 AL lm02s A Moroles. 2—2 LovelyGirl, J.Malto 55 5° (11) Donee All Night e Somiro 1400 Al 1m26t4. R. Corrapito3 Cuco Boo. D Neto 56 4° ( 8) Plogiodora e Venige 1000 Al Im02s N. P Gomes P¦ 3—4 Escalodo Skiddy. JRicordo. 55 3° ( 7) Esso e Chi-Lo-So 1400 Al Im28ll. R. Noh.d5 Fee Cdrabosse.A.MochodoF° 55 7« ( 7) Etilone e Yasmine 1100 Nl Im07s2. R. CostoJ. 4^-6 Bibano,W.GonSolves 55 6° ( 7) Onhographe e Vert.ge 1000 Nl Im0ls2. Z. D. Guedes" 7 GrealDreom.J.P,nto 56 1° ( 8) Ecology e Proud 1000 AL Im02s A. Nahid8 MissDixie. A.P.Sou/o 56 5° ( 7) Esso e Chi-lo-So 1400 Al )m28s< A. Orciuoli

t° PARCO — às 17H30 — 1600 metros — Farinei» — lm37s 2/ 5— (Areia)as

?0'~' Connon Shot, G.Alves 552 Goriboldo.G. Meneses 55. —3 Demigod, J. M. Silvo. 54"3Vj; 4 Menilmontont. G.F.Almeida 56"R 3—5 Centers. A. Ramos 54- rii,-- 6 Decor.E. Santos 55:t,j 4—7 Jidun, M. Peres 57

8 Alamôo.J. R. Oliveira 54

5o (10) Choare.e-Kazan %7o ( 7) Ibiúne e Bemachi3° (10) Choare e KozanIo ( 6) Murillo e Ujo9o (10) Arrufo e Be! Joe (CJ)Io ( 7) Murillo e Alamôo7o (10) Choare e KazanIo ( 8) Alarife e Murillo

16001300160020002000160016001600

ALALALNL

1m40s1m20s1-Im40s2m10s3AE 2m09s2.NL 1m42s3.AL 1m40sAL 1 m40s

9» PARfO — Ás lBhOO — 1000 metros — labllen — 59e 4/5 — (Areio)

5 Valèncio.C. Xavier-6 Vampire.F. AraújoTarpon, J. Frtir#

|!i

i1£ 1—1 Trying.C. Volgasv 2 Airwoy.C. AAorgodo....3 2—3 Hormo,J.Queiroz

1 4 Helènio, A. Ramos

5855 3° 5) Czor Nicoloi e Ki-Joto55 9° 9) Estir.o (CJ)55 1° 6) Allez e Picton58 1° (10) T.'pica e Standor (CP)56 7° 7) Sir Sloop e Yosser52 4° 6) Bilu e Picton

1300 AL 1 m21sl. .Z. D. Guedes1300 NL 1m19s6 J. A. Limeiro1100 NL 1 m08i2 E.Cardoso1100 NL 1 m09»4 J. E. Souzo1300 NL 1 m20*4 A. Gorcio1100 NL 1m08s2 A. Gorcio10* PÁRIO — Ás ItMO — 1100 metros — Right Now — Imllel/S — (Areie)OU PIA IXATA

íí-1

57 2° ( 8) Alado e Hormo 1300 NL 1m23s157 5° ( 9) Gossman e Flomoroso 1300 AL 1m20»457 3° ( 8) Alado e Trying 1300 NL 1m23»158 3° ( 7) AI6 Gorbo e Bognanzo 1400 GL 1m24»355 3° ( 9) BrA e Clerus 1200 NP 1m16»l57 7° { 9) Br* e Clerus 1200 NP 1m16«l57 3° ( 9) Goiimon e Flamoroso 1300 AL 1m20s457 5° (10) Avelano • AI6 Gorbo 1600 NL 1m43s258 1° ( 6) Flomoroso (BH) 1300 AL 1m28s1

i Retrospecto

*I-ii44í_

1® P6r«o — Violet Le Due — Galo- 6#pante — Firacaia

2® P6reo — Savel — Mikimba — 7*Baby Jo

3° P6reo — Volcanic — Lord Bruno 8°Mexican Boy4° Pdreo — Davos — Good Deal— 9°c Darces,5° Pdreo — Serradilho — Caribou 10°

Sinister

Zuluz — Dog MadPáreo -MurilloPáreo — Samira — Sonata —Escalada SkiddyPáreo — Demigod — CannonShot — AlamâoPáreo — Valêncio — Yasser —VampirePáreo — Boc — Tryung —Harmo

Serradilho é força

nos 1 mil 600 metros

da preparatória

Cdnter

Serradilho, que na tem-porada panada firmou-secomo o melhor dois anosem atividade no Hipódro-mo da Gávea, reaparececomo força na prova pre-paratória desta tarde, on--de os seus maiores adver-sários sáo, Caribou, Slnis-ter e Vai de Blue.

Com um apronto muito ~bom, 49s para os 800 me-tros, 81nister, surge comoum forte rival do conduzi-do de Edson Ferreira, se-guido bem de perto domuito bom Caribou, anl-mal que reapareceu cor-rendo muito pouco para asua indiscutível classe. Omelhor azar da competi-çâo é Vai de Blue.

1° PAREÔ

Prova muito boa paraVlolet Le Duc que 6 melhorque os adversários. A du-pia pode ser com Galopan-te, que anda bem. Depois,Firacaia.

2° PAREÔ

Savel está sendo prepa-rado para ganhar aqui eem carreira normal é força:A pare lha Miklmba, Gian-nl é forte rival, principal-mente o conduzido de J.Queiroz que sempre traba-lha bem pela manhã.

3° PAREÔ

Volcanlc agora na dire-çâo de G. Meneses deveganhar. Gosta da distãn-cia e vai atropelar forte nareta final. 8eu maior obstá-culo é Lord Bruno com G.F. Almeida. Dos outros, es-peram uma melhor apre-sentaç&o de Mexican Boy.

4o PAREÔ

Davos e Good Deal for-mam uma parelha forte edificilmente vão perder.

A formação da dupla po-de ficar entre Daroés e

Damson, com ligeira van-tagem para o conduzido deG. Meneses

6o PAREÔ

Zuluz reaparece em tur-ma fraca para suas forças eé um dos grandes favoritosda reuniáo de hoje. Numpercurso normal não seráderrotado. Dog Mad na du-pia. Qualquer fato fora dis-to é surpresa.

7o PAREÔ

Carreira difícil entre vã-rias éguas. Selecionando,vamos ficar com a parelhaSamira, Sonata. Num pia-no mais baixo, EscaladaSkiddy, Bibana e GreatDream.

8o PAREÔ

Novamente um páreo dedifícil prognóstico. Can-non Shot, é sempre umaameaça na distância enum percurso normal podevencer. Grande adversárioé Demigod que volta numaturma muito desfalcadapara suas forças. Um bomazar é Garibaldo.

9o PAREÔ

Valêncio, Vampire e Yas-ser são os destaques aqui.Valêncio é muito bom em 1mil metros e vai levar onosso voto. Yasser com umaprendiz é mais difícil,apesar, de estar em grandeforma técnica. O terceironome é Vampire.

10° PAREÔ

Boc volta de um ligeirodescanso e aqui é pontoquase certo, a turma ficoumuito fraca para ele. A du-pia será entre Tryung, Har-mo e Kedy Kelye, comvantagem aparente para oconduzido de C. Valgas.

• Os melhores aprontos paraa corrida de hoje no Hipódro-mo da Oâvea, foram os seguin-tes; Cabochon, W. Gonçalves,os 800 metros em 49s2>5, comsobras. Sinister, F. Pereira F°,os 800 metros em 49s semprenum ritmo multo bom. Daroés,J. M. Silva, um pique de 360metros em 22s, sobrando pelocentro da plsta.—Esetieda—Skldd, J. Ricardo, desceu areta em 36s, sempre pelo cami-nho mais longo. Cannon Shot,O. Alves, agradando muito, as-sinalou 45s para os 700 metroscom o jóquei tranqüilo no seudorso. Vai de Blue, J. M. Silva,num apronto muito bom, era-vou 50s para os 800 metros,chegou ao disco com reservas,Tuins, J. Queiroz, num ótimoexercido, impressionou pelamaneira como chegou corren-do da seta dos 800 metros em49s2/S, o que é muito bom paraa turma onde está inscrito.Volcanic, O. Meneses, velo de

mais longe e cravou Sls paraos 800 metros, pelo centro dapista. Lord Bruno, O. F. Almei-da, agradou muito com a mar-ca de 51s para os 800 metros,correndo fácil e num mesmoritmo.• Na próxima quinta-feira anoite vão estrear na Oâvea, osseguintes animais;-6 BE AT BAT—gs&yi. alartOu.RJ (26-09-77) Half Llght e Ma-gisa — Criação do Haras SáoJorge das Duas Barras e pro-priedade do Stud Veronese —Treinador: Alberto NahidRUCAL — ma sc., cast., RS (30-08-77) Ucayal e Rural — Cria-çâo do Haras Las Heras e pro-priedade do Stud Celta—Trel-nador: Ivanir C. BorloniGISCARD — masc., cast., SP(10-09-76) Qulz e Diversio —Criação do Haras Pimar e pro-priedade de Hlber VitorianoPeres — Tr.: H. PeresGREAT DATE — maac., ala-ZãO. RJ (26-09-77) Half Llgtlt e

Maglsa — Criação do HarasSão Jorge das Duas Barras epropriedade do Stud Veronese- Tr.: A. NahidRUCAL — masc., cast., R8 (30-08-77) Ucayal e Rural — Cria-çâo do Haras Las Heras e pro-priedade do Stud Celta — Tr.:I. C. Borloni• A Comissão de Corridas,nm «iilramiM-—nwl*«as seguintes deliberaçóes; sus-pender por infração do códigode corridas (prejudicar oscompetidores, a partir do dia18 do corrente, oa seguintesprofissionais; Erlton R. Fer-relra (Ciar Nlcolal) por 4 cor-ridas, Rogério SUva (DinhaSó), Euclldes Freire (Ana Tan-ga), José Pedro F* (Trtmer) eRangel Carmo (Rueck) por 2corridas e Jorge Pinto (Jaba-ri), Eder Santos (Borotra)Wanderlejr Gonçalves (Ciei deFeu) e Edson Alvea (Artnrito)por uma corrida.

Montarias para amanhã na Gávea1» PAMO— Ai 14h.00m — 1.600 mtlroc—Cr$ S3.000.00—(AMIA) Kg.1 — 1 ViejoTongo, J. Pinto 582—2 Colovodós, E. R. Ferreiro 573—3 Re. Bòrboro.G. Meneiei 574—4 Songor. W. Co»to 575 ElCoromelo. P.Vignolo* ... 57

2* PAMO—A» l4hJ0m —1.300 imlrM—Cf» 96.000.00—IOUMA)—(OU PU-IXATA) Kg.1—1 Coluchg.J.M. Silvo 10 572 Eicormouchtr.F. Pereiro. 57

2—3 AAortim Peicodor, O. Ricordo 574 Greenwood.J. Ricardo 573—5 Nielien.R.Morque* 57BoiromKhon.O.Cerejo 57Quemondeur.R.Cormo 574—S Ginger Ale,G.Tox*i *4 57" llóo.L. Cario» 579 Beppo.G.F. Almeida '57

3* PARfO —At ISh.OOm —1.300 im»im—Cr» 83.000,00—(AMIA) Kg.1 — 1 Quintonero. A. Oliveiro 2 552—2 La Noticia, G.F. Almeida.. .. 5 573—3 Maria Carmen, J. Moita 4 554 Kemara, J. Ricardo 1 554—5 Bro.ghe», P. Rocha F° 3 54" Roli.l Agostinho 6 554« PÁMO —à. lShSOm —1.300 iMtmCrS 96.000.00 — (Orama) (INÍCIO 00COMCURSOM 7 PONTOS Kg.1—1 Eridonè. G. Alves 3 572—2 Uano.G F. Almeida 1 553—3 LoFoby.J. Queiroz 5 554 E*octo, J. Molto 2 534—5 Dote Vite, J. Ricordo 4 «556 Dint, A. Bol.no 6 56

3* PAMO —dt 16M0m —1.600 nwtreaCri 600.000,00 — (Orama) — GRANE*PRfMIO HENRIQUE POSSOIO—(Orupa I)— (Seleção — Ia Prova do Tríplice Coroade Eguoi Kg.1—1 EaudeCologne.ABol.no... 12 56" Enure. J. Pinto 11 562 Festa de Sol, W. Gonçalves ... 10 562'—3 Vot, A. Oliveira 5 56Straniera.l. C. Silvo 9 56DonceAliNight.J Ricardo... 7 563—6 Cornucópio.G. Meneses 13 56" Coreleulove, J. M. Silvo 8 567 leobela, M. Voí 4 564—B Dourness,G.F. Almeida 6 56" Vissoge.F. Pereiro 1 569 lo Divina, F. Ferreiro 3 56" LookMe, J.Queiroí 2 56

6® PARCO —À» <6h.30m —1.300 ma)ra«CrS S3.000.00 — (GRAMA) — (OUPU-EXATA)— Kg.1—1 Fia moroso, G.Alves 4 55light As Air, J.R.Oliveira 3 572 T.frôo, A.Ferreiro 8 562—3 Bad Man, E.R.Ferreiro. 1 56Lo» Pogos. JuorezGarcia 6 56FritsRolfs, D.Neto .....11 553—6 EISunbi, P.RochaF® 12 58Alado, A.Oliveiro 7 58JoCorro. J Escobar 10 56Turno, J Mendes 9 564—10 Deod Shot, G Meneses 14 5611 Gabro, E.B.Queiroz 13 5712 Anatóv, J.Queiroí 2 54Mister Ojigo.C.Morgado .. 5 587°PÁREO—À> ITh.OOm —1.200matroaCr» 140.000,00—(GRAMA)— Kg.1—1 Figurone, T B Pereiro 8 55F.ve.F,Pereiro 3 552—2 Zen, A.Oliveiro 11 55

Fiduco, J Ricordo 10 55Cristof.W.Gorsolvet 553—5 Zayton.G F.Almeida 55

Tertius, W Costa 55ObroBoa,J.M.Silva 554—8 Carandoi, A.Romoe.J 55" Gotta Be, E.R.Ferreira 55" Tenii Champion, F.Lemot 55r PAMO—A* ITkJOm —1.400Cr$ 83.000,00—(OftAMA)— K«.1—1 Goumon,J.M.Silva 56

2 Guiarate.A. Romoe 572—3 Axioma.G.Meneiw 554 ElSol, J. Ricardo 543—5 Trifle.G.F. Almeida 556 Cisco, F. Pereiro 584—7 Amor Amor, A. SoutP 55Hilodor, E. Alvei 55Sogrodo.R.Freire 58

9» PARfO —A. lShOOm—1.100mhaaCri 13.000,00—(AREIA)— Kg.1—1 FintCast.J.M. Silvo 582—2 Jinjo.J. Ricordo 563—3 Doubianko.E.R. Ferreiro 584 Mis»Yoto.E. Freire 574—5 Farceuse.l.lanet 5é6 Aba Time, J.Queiroí 5710* PÁRfO — Ài ISH.lOm — 1.600malrai CrS I lf.000,00 — (AMIA) —(VARIANTE)—(0UP1A-EXATA) Kg.1 — 1 Balenoto.J. Pinto 7 552 Belposso.C. Volgos 8 562—3 Flamar.J. Malta 4 554 Lezord.G. Meneses 6 553—5 Lucas. E. Ferreiro 2 566 Kid's Friend.W. Gonçalves.. 5 554—7 Soltorelo.J. M. Silvo 3 568 Frettoloso, J. Ricordo 1 56

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ESPECIALDOIONOO

JORNAL DO BRASIL

J. P. OliveiraA. P. Silvo 'Z. D. GuedesO. M. FernandesH. Tobio»R. TripodiC. RosaA. A Silva

P. DurantiC A. MorgodoG. L. FerreiroA. M. CominheE. CardosoI. AmorolA. Hodecker0. J. M. DiaiF. P. Lovor

A boa vida^^Ê

das cabeca^ coroadas.

jMwCSil

Da Inglaterra ao Japão, amonarquia continuaimperando. A Revista doDomingo desta semana vaimostrar como vivem asfamílias reais de algumasdas 20 monarquias ativasdo mundo. Conheça seuspoderes, suas regalias esaiba o que é levar uma vidade rei.

Enquanto isso, nosEstados Unidos, o GeneralAlexander Haig, sem sangueazul e sem nenhum titulo denobreza, assume a Secretariade Estado do Governo

Reagan disposto a mandarsozinho.

Ainda nos EstadosUnidos, a estréia do filme deMichael Cimino, o diretor de"O Franco Atirador". Comum orçamento de40 milhões de dólares,Cimino tentou produzir umaobra-prima que, no final dascontas, não agradou a criticaamericana.

A Revista do Domingotambém vai trazer idéiascheias de imaginação paravocê ter um guarda-roupacompleto com pouca roupae pouco dinheiro.

E mais: horóscopoe o humor do Veríssimo.

Não perca a Revista doDomingo desta semana.Uma edição que vai agradarnobres e plebeus.

JORNAL DO BRASIL %

Domingo

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OPrtncipe Inglaterra,participava

Race sua montaria, a tgxia Good Prospect,favoritas para veneer a corrida de obstdculos, uma das modali-dades^mais^cmhecidas da Inglaterra. Mas, logo no segundo^ I

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í^ffvÜVtíiS.

O Príncipe Charles, herdeiro do trono da Inglaterra, participavade uma prova de stepple-chased, a Grand Milüary Gold CupRoce e sua montaria, a égua Good Prospect, era uma dasfavoritas para vencer a corrida de obstáculos, uma das modali-dades mais conhecidas da Inglaterra. Mas, logo no segundoobstáculo, Good Prospect não conseguiu ultrapassar e jogou opríncipe ao chão. Machucado no rosto, principalmente no nariz,que chegou a sangrar, Príncipe Charles deixou a pista semferimentos mais graves, mas também sem a honra de mostrar àsua noiva, Diana Spencer, que estava assistindo à prova, as suas

conhecidas habilidades de cavaleiro

Piquet e Serra

T. Brasil

já pode ter

propagandaO Troféu Brasil de Atletismo

em maio, em Sfio Paulo, pode-rá ser a primeira competiçãoesportiva nacional a ter atle-tas ostentando algum tipo depropaganda comercial. Sóque, ao contrário do que pre-tendia a Confederação Brasi-leira, esta propaganda náo te-rá dimensões maiores que 15por 25 centímetros, as permiti-das pelo regulamento da Fede-ração Internacional de Atletis-mo Amador (FIAA).

Ontem, ao responder cônsul-ta da Confederação, o Conse-lho Nacional de Desportos re-conheceu oficialmente o direi-to dos clubes, federações e daprópria Confederaç&o de assi-narem contratos comerciais edivulgarem o nome do patroei-nador. A propaganda deve es-tar contida, dentro das dlmen-sôes especificadas, no retângu-lo que é fixado na camisa paraidentificar numericamente oatleta.

— A propaganda deve serigual para todos os atletas deuma equipe — explicou o ad-vogado Carlos Osório de Al-meida — e o contrato só podeser feito por uma entidade, se-Ja clube, federação ou confede-ração, nunca pelo próprio atle-ta. A aprovação da confedera-ção é imprescindível.

A propaganda não pode serutilizada nas competições pa-trocinadas pelo Comitê Olim-pico, nem em Campeonatos doMundo ou Jogos Olímpicos. OCNO vai agora se dirigir a to-das as confederações determi-nando que cada uma entre emcontato com sua FederaçãoInternacional para um esclare-cimento sobre o que constituio uniforme do atleta. No casodo atletismo, o retángulo dosnúmeros não é consideradoparte do uniforme e, por isso, apropaganda é permitida ali.

Rio quero Mundial

de NataçãoO Rio de Janeiro vai se can-

didatar a sede do CampeonatoMundial de Natação de 1982. Adesistência da cidade norte-americana de Concorde fez opresidente da FederaçãoAquãtica do Rio, o engenheiroRogério Carneiro, interessar-se pela promoção e sair à pro-cura de um patrocinador. Eleobteve o apoio da Rede Globode Televisão e apresentaráagora a candidatura à Federa-ção Internacional (Fina).

A definição da sede para oMundial, marcado para agostodo próximo ano, acontecerá noCongresso que a Fina realizaráde 1° a 3 de abril, em Sidnei, naAustrália. Depois que Concor-de desistiu de promover oCampeonato — alegando lm-possibilidade de fazer os repa-roa nas Instalações, conformeexigência da Fina — duas ou-tras cidades se interessaramoficialmente: Quito, no Peru, eMontreal, no Canadá.

O Mundial da fina reúne asquatro modalidades aquáticaspelas quais a entidade é res-ponsável: natação, nado sln-cronizado, water-pólo e saltosornamentais. As delegaçõesassumem todos os gastos compassagens aéreas, hospeda-gem e alimentação. O patroci-nador precisa, no entanto, pa-gar tudo isso para os juizes,delegados e dirigentes daFina, que são em número apro-ximado de 80.

Borg perde para

38° do mundo no

GP de BruxelasDepois de alguns resultados abaixo da expectativaeste ano, Bjom Borg decepcionou o público do tênis ao! ser eliminado na segunda rodada do Torneio de GrandPrix de Bruxelas pelo alemão Rolf Ghering por 7/6 e 7/5.Ghering, na semana passada, jogou multo bem na TaçaDavis, quando seu pais foi eliminado pela Argentina naTaça Davis, mas ele denotou Jose Luís Clerc, um dos 10melhores jogadores do mundo.Ghering, principal jogador alemão, derrotou na roda-da inicial em Bruxelas o brasileiro Marco Hocevar, emdois sets, mas contra Borg ele conseguiu o resultado maisexpressivo de sua carreira. Ghering, atualmente é o 38°colocado do ranking da ATP (Associação de TenistasProfissionais).Grand Prix de Cairo, segunda rodada: Balas Taroczy(Hungria) 6/1 e 6/3 Roberto Vlzcalno (Espanha), Quartas-de-flnal: Ricardo Cano (Argentina) 6/4 e 6/4 Ismael El8haffet (Egito), Guillermo Vilas (Argentina) 6/1 e 6/1Chrlstopher Freyss (França), Taroczy 7/5 e 6/4 AngelGlmenez (Espanha) e Peter Elter (RFA) 2/8, 6/3 e 6/3Corrado Barazzutti (Itãlia).Pelo torneio feminino de Dallas, Billie Jean iftnB

recordista de títulos em Wimbledon, passou para asquartas-de-final, ao derrotar outra veterana, a inglesaVirgínia Wade por 6/3 e 6/4 King, que tem problemas nosjoelhos, sofreu mais uma operação e ela estã reaparecen-do, jâ que não jogava desde o Inicio do segundo semestredo ano passado. Outros resultados: Martina Navratilova(EUA) 6/2 e 6/0 Katerina Skronska (Tchefc.), Mima Jauso-vec (Iugoslãvia) 6/3 e 6/1 Beth Norton (EUA) e PamShriver (EUA) 6/2 e 6/2 Roberta McCallum (EUA).

. Torneio de Oldsmar, nos Estados Unidos, oitavas-de-final: Jaime Fillol (Chile) 7/8,1/6 e 7/6 Phil Dent (Austrô-lia), Tom Gulllkson (EUA) 6/3, 3/6 e 6/3 Ben McKoron(EUA) e Chris Mayotte (EUA) 6/3 e 7/6 Walter Redondo(EUA).

SuUAmérica tem início eRoberta é destaque do Rio

O Circuito Sul-Amérlca de tênis juvenil começa dia 19em Salvador e a equipe carioca, que viaja na quarta-feira,Jà estã escalada, tendo como principal destaque RobertaMenezes, do Fluminense, que estréia na categoria 18anos. depois de ter sido campeã do Masters do Circuito noano passado, na categoria 16 anos, mas sua presença nãoé certa, Jã que estã com problemas escolares.A equipe, sem multa chance de conquistar títulos, é aseguinte: feminino: 12 anos: Fábia Batista Almeida (NovaIguaçu), 14 anos: Ana Gabriela Antici (Countrv), MariaSilvia Teixeira (Campestre de Nogueira) e Maira Ferreirada Silva (Nova Iguaçu), 18 anos: Roberta Menezes (Flumi-nense). Masculino: 12 anos: Luís Guilherme Vieira (Flumi-nense), 14 anos: Carlos Eduardo Mattar (Flamengo), JoséPadilha (Flamengo). André Souto (Flamengo) e JoãoBatista Almeida (Nova Iguaçú). 16 anos: Ricardo Costa(Fluminense), Renato Justino (Flamengo), Marcelo Costa(Ttjuca) e Gustavo Costa (Tijuca). 18 anos: Alexandre

Katz (Fluminense), Eric Hedln Pereira (Flamengo), SilvioBastos (Tüuca) e Ricardo Mattar (Fluminense).Carlos Maciel, interventor da Federação Carioca deTênis, disse ontem que terá patrocínio da Sul-América deSeguros para um Campeonato que reunirá todas asclasses e idades, incluindo veteranos, com prêmios emdinheiro para os clubes e os tenistas. Maciel explicouainda que dia 25 fará uma reunião com os clubes paraacertar os detalhes da competição.

Koch é acusado de furarboicote à África do Sul

Nações tinidas — Os tenistas brasileiros Tomas Koch(número 1 do pais) e Marcos Hocevar figuram na listanegra dos atletas que füraram o boicote esportivo contraa África do Sul, recomendado Inclusive pelas NaçõesUnidas e apoiado pelo Brasil.A lista parcialmente divulgada ontem é a do ComitêOlímpico Não Racial da África do Sul, com sede emLondres, e servirá de base para a que será feita peloCentro das Nações Unidas Contra o Apartheid, contendo185 atletas. Os que estiverem na relação das NaçõesUnidas estarão ameaçados de serem proibidos, porcente-nas de paises do Terceiro Mundo de participarem decompetições em seu território.A lista do Comitê Olímpico Nâo Racial da África doSul (SAN-ROC) relaciona atletas de 20 paises e de 10modalidades, acusados de violar o boicote contra a politl-ca racista sul-afrlcana. O Comitê pós sua lista à disposi-

ção da ONU e de outros paises.A lista da ONU, disse um porta-voz do Centro Contrao Apartheid, deverá ser publicada no fim deste mês, como nome "dos desportistas, dirigentes esportivos e outros

que flagrantemente violaram o boicote decretado contraa África do Sul". Ela ficará ã disposição da UnidadeAfricana lOUA) e dos Oovemos e organizações esporti-vas, para que tomem as medidas que achem adequadas.

estão

Iatismo tem

400 inscritos

em FestivalPorto Alegre — Com cercade 400 participantes, começa

hoje, ás 10 horas, na raia doRio Guaiba, junto ao bairro deIpanema, a quarta etapa do 2°Festival Hollywood Vela e Mo-tor para as classes Laser, Ho-ble-Cat 14, Hobie-Cat 16 ePrancha a vela (masculino efeminino).Ontem, com a montagem daraia, os latlstas puderam reali-zar um treino de reconheci-

mento do local. Os organizado-res, embora estabelecendo ohorário para o inicio da primei-ra regata, já admitem um re-tardamento desta para as 12horas, por causa da lnstablli-dade do vento que, pela ma-nhá, nesta região, costumarondar multo. As inscriçõespara a quarta etapa do Festi-vai encerram-se somente ás 8hde hoje. Todas as classes com-petirão simultaneamente, comum intervalo de 10 minutospara a largada de cada uma.HOBIE-CAT

A etapa gaúcha do 2° Festi-vai Hollywood Vela e Motorterá nas classes Hobie-Cat 14 e16 as maiores atrações. Nessasclasses a disputa pela llderan-ça vem acontecendo de regataem regata, enquanto que nasdemais jã há campeões defl-nidos.

Na prancha a vela masculi-na, o carioca Luis André deCastro tem 27,7 pontos perdi-dos nas três etapas anteriorese praticamente assegurou o ti-tulo, pois o segundo colocado,Carlos Dohnert, tem 71,1 pon-tos. Como a cada participante^é dado o direito de descartarsua pior colocação, o titulo épraticamente de Luis Andréde Castro.

O mesmo acontece na pran-cha feminina, onde Ana Leti-cia Ávila tem zero ponto perdi-do, contra os 39,5 de Vera Jor-dão, segunda colocada. Naclasse Laser, Pedro Bulhõestem 13 pontos perdidos, en-quanto o maior adversário,Ronaldo Senfft, está com 128pontos.

Hipismo

prosseguetorneio

O Torneio de Abertura daTemporada de 1981 prosseguehoje na Sociedade Hiplca Bra-sileira com a realização de trêsprovas: uma para escolinha, àslOh, com obstáculos a 0,90m xlm, um desempate pela tabelaA. uma da série preliminar ás16h — l,20m x l,60m, tabela A,ao cronômetro — seguida deuma da série principal a l,30mx l,70m, tabela mista.

Alguns dos principais con-juntos cariocas estão inscritosnesse primeiro importante tor-neio de saltos. Elizabeth Assaftem cinco animais inscritos —Para Bellum, Primer Água,Pirro, Pretinho e Little Joe —.Luis Felipe de Azevedo—Van-dalick-Tapecar, Corlfeu e Ri-ber — Cláudia Itajahy — Pu-ma, Mar Sol, Jus D'Orange eMar Calmo — e Carlos Vlni-cius Gonçalves da Mota —Black Jack e Bonne Nult.

Ò torneio se encerra amanhãcom mais três provas: uma pa-ra mirins e juniores — l,10m xl,40m, tabela A e um desempa-te — uma preliminar — l,20mx l,60m, tabela C — e umaprincipal — Dois Percursos, al,30m x 1,70 e l,40m x l,80m.

OS TEMPOS1. Ala n Jones (Wi 11 ia ms)2. Jean Pierre Jarier(Talbot-Ligier)3. Gilles Villeneuve (Ferrari)4. Carlos Reutemann (Williams)5. Didier Pironi (Ferrari)6. Ricardo Patrese (Arrows)7. Mario Andretti (Alfa Romeo)8. Elio de Angelis (Lotus)9. Nigel Mansell (Lotus)

10. Bruno Giacomelli (Alfa Romeo)11. Nélson Piquet (Brabham)12. Eddie Cheever (Tyrrell)13. Alain Prost(Renault)14. Jacques Laffite(Talbot-Ligier)15. Hector Rebaque (Brabham)16. Keke Rosberg (Fittipaldi)17. René Arnoux (Renault)18. Patrick Tambay (THeodore)19. Siegf ried Sthor (Arrows)20. Andréa deCesaris (McLaren)21. Jan Lammers (ATS)22. Beppe Gabbiani (Osella)23. EliseoSalazar(March)24. KevinCogan (Tyrrell)25. Miguel Angel Guerra (Osella)26. Derek Da ly (March)27. John Watson (McLaren)28. Chico Serra (Fittipaldi)

1" Caderno ? sábado, 14/3/81 ? JORNAL DO nw*n»T

mal em Long

Novo modelo da Lotus

já provoca protestosUma das principais controvérsias e atrações deste GPde Fórmula-1 da Costa Oeste dos Estados Unidos é o novocarro da Lotus, projetado por Colln Chapman, com doischassis separados e dois sistemas de suspensão.A Lotus 81/82, a ser pilotada pelo italiano Ello deAngelis, é tão inovadora em concepção que já despertou

protestos de outras equipes, sob alegação de UpgniiripHfChapman reage com tranqüilidade á gritaria geral, comose Jã estivesse acostumado.Nossas Idéias surgem com um pouco de choquepara os outros construtores — rtim ele aqui em melo apreparativos para os primeiros testes marcando tempopara a largada final de domingo á tarde.ãegundo Chapman, os protestos das outras equipesse devem basicamente à incompreensão.A reação inicial (dos que denunciam seu projeto) éde que se é tão diferente, deve ter algo errado. Reconheçoque se outra pessoa tivesse feito o projeto, eu instintiva-mente acharia que era ilegal, porque eu não tinha pensa-do naquilo. Ai então eu examinaria as regras e veria quenão há nada a protestar.

O novo veiculo tem um sistema de suspensão para acarroceria aerodinâmica e as asas, outro separado para omotor, a transmissão e o piloto. O projeto resultou de umnovo regulamento proibindo as saias utilizadas nos car-ros antigos para dar maior estabilidade.A Lotus 88 é tão nova, que o piloto Ello de Angelis aestá testando juntamente com o veiculo mais tradicionalantes de decidir com qual Ocará.

Temos poucas milhas rodadas no 88 — rti««Chapman. Corremos com ele no molhado em Paul Ricard,na França, em Jarama, na Espanha, e em Snetterton, naInglaterra. Quarta-feira última, Chapman testou o 88 emLaguna Seca, primeira experiência do novo carro empista seca.

A sensação nâo é tão boa quanto a de dirigir omodelo 81 com saias, mas é melhor do que o 81 sem «nia«disse Elio de Angelis, que assumiu o primeiro posto naLotus com a salda do norte-americano Mario Andrettipara a Alfa-Romeo, ao final da temporada do ano pas-sado.Chapman explicou que vem trabalhàndo no novocarro há 21 meses, a principio com a idéia de utilizá-loainda com saias. Ele ficou tentado pelo conceito de dois-chassis quando descobriu, em meados de 1979, que, seconstruísse amortecedores fortes o bastante para contro-lar a aerodinâmica da Lotus 80 (desenhada para grudar ocarro ao chão), o piloto sofria um castigo tão grande emsacolejadas que não podia controlar direito o carro.

. — O piloto Stephen South testou um sistema demolas cinco vezes mais duras do que jamais ««m. naépoca anterior ao sistema de grudar no chão e nos <"¦«»que a vibração era tâo ruim que tinha dificuldade emmanter os pés no pedal. E isso foi num dos circuitos maistranqüilos que temos.

Long Beach, com suas mudanças bruscas de veloci-dade exigidas por 12 curvas apertadas, é o circuito menosaconselhável para a estréia da Lotus 88. É um modelomais eficaz em pistas longas, com curvas de alta veloci-dade.Sabíamos que estaríamos em desvantagem aquidisse Chapmam — mas queríamos começar a disputar. Apoliticagem dos últimos nove meses (conflitos entre aAssociação dos Construtores, FOCA, e o órgão mundialde controle de corridas, FISA) tem sido tão divisória, quea Fórmula-1 talvez nunca mais seja a mesma. Todosestamos ansiosos para correr.

Alan Jones quer ser

bicampeão mundialO australiano Alan Jones, de 34 anos, está disposto ase tomar o primeiro piloto de Fórmula-1 a vencer oCampeonato Mundial dois anos seguidos, desde as con-

quistas de seu compatriota Jack Brabham em 1959 e 1960.Em seu caminho, entretanto, está justamente a equipeque leva o nome do antigo recordista da Austrália, culocarro é dirigido pelo brasileiro Nélson Piquet.

Piquet e a Brabham venceram Long Beach no anopassado, mas o Campeonato escapou das mãos do brasi-leiro ao final da temporada, no outro lado do pais, quandoJones triunfou no Grande Prêmio da Costa Leste, emWatkins Glenn, completando no Canadá os 67 pontos quelhe deram o titulo sobre os 54 de Piquet.Com a primeira prova da temporada de 1981 amanhã,aqui, Jones quer iniciar a acumulação de pontos paraassegurar logo no inicio a vantagem sobre os adversários,

principalmente Piquet. Mas ele admite que não será fácilduplicar as conquistas de 1980, quando ganhou cinco GPou até seis, caso se inclua a controvertida prova naEspanha, que foi desqualificada pelo organismo supervi-sor internacional, FISA.Jones nâo reclamou quando a FISA proibiu as con-trovertldas saias nos canos para este ano, eliminandoassim um importante elemento de estabilidade nos car-ros, sobretudo nas curvas.

Algumas pessoas dizem que sou mais adepto adirigir carros com saias do que qualquer outro piloto —comentou Jones. Mas não devem esquecer de que em 1978e no inicio de 1979 eu usava o Williams FW06, provável-mente o carro convencional mais rápido que já se cons-truiu, e tive boas corridas com ele, muitas vezes sendocompetitivo contra outros carros de projeto mais avan*çado.

Long Beach, Califórnia— Sob céu azul, mas aindacom ameaça de chuva pa-ra o dia da prova, começa-ram ontem aqui os treinospara o primeiro GrandePrêmio da temporada deFórmula-1, um mès depoisdo acordo que acabou, pe-lo menos temporariamen-te, com a disputa internaentre organismos envolvi-dos com automobilismo,abrindo caminho assimpara um campeonato semcontestação sobre a vali-dade ou nâo de algumasprovas. O Grande Prêmioda Costa Oeste dos Esta-dos Unidos serft disputadoaqui amanha, a partir das19 horas no Brasil (14 ho-ras na Califórnia).

Os brasileiros não fize-ram bons tempos no pri-meiro dia de treino, comNélson Piquet obtendoapenas a décima-primeiraposição com seu Brabhame Chico Serra ficando emvlgésimo-oitavo posto. Omelhor tempo de ontem 11-cou com o campeão mun-dial do ano passado, AlanJones, seguido de JeanPierre Jarier, Gilles Ville-neuve e Carlos Reute-mana Haverá mais doistreinos hoje, com apenas osegundo, á tarde, servindopara a qualificação finalpara a largada de amanhã.

O carro esteve cheiode problemas — disse Pi-quet em evidente mau-humor apôs o teste de on-tem. A suspensão não estãboa, tivemos pouco tempopara ajustar. O carro nãoestã bom.

Há tempo para acertartudo até o treino final?

Não sei. Não estoumuito otimista.

Após uma corrida naÁfrica do Sul que não con-tou pontos para o Campeo-nato Mundial, a prova emLong Beach será disputa-da em circuito de rua, comavenidas, ladeiras, esqui-nas, praças e estaciona-mentos transformados emcircuito automobilístico. Oronco dos motores ecoa en-tre os altos prédios noCoean Boulevard, para ir-ritação do grande númerode aposentados que formasubstancial parte da popu-lação aqui. Para agradà-los e evitar maiores com-pllcaçóes legais, os promo-to res da corrida oferecempasseios aos moradoresem áreas longe da cidade.

Não só é a primeira corri-da após o acordo que en-cerrou a briga entre a As-sociação de Construtores,FOCA, e o organismo su-pervisor de automobilis-mo, FISA, mas também aprova em que não se pode-rã usar pela primeira vezas saias aerodinâmicasnos canos, peça-chave nosúltimos anos.

Long Beach será tam-bém a prova em que pelaprimeira vez os pneus detodas as equipes serão for-

Silio BoccaneraCorrespondente

necidos pela fábrica frah-cesa Michelin. SomentTàpartir da corrida em Móna-co, em maio, a fábrica Ihrglesa Avon também cede-rã pneus ãs diferente*equipes. . vr

Às vésperas da pròvíjt;uma das maiores preoçu-paçôes das equipes pareceser a adaptação dos cano*às novas regras sobre ano-dinâmica, quem se aperfei-çoará primeiro. O constn-so entre pilotos, mecânicase chefes de equipe, cotlfor-me entrevistas no centrode imprensa aqui, é de queos grupos leais â FISA,nadisputa com a FOCA -»Renault, Alfa-Romeo, Fer-rarl, Talbot-Ligier — terftevantagem substancial.

As quatro equipes têmrealizados inúmeros testése programas de desenvol-vimento com carros sem astais saias que foram agoraproibidas e Já rodaram ml-lhares de quilômetros òoma nova configuração. Actfe-dita-se que a equipenault, por exemplo, come-çou seus testes sem àpsaias em julho do ano pas-sado. Enquanto Isso, asequipes da FOCA cortti-nuaram usando a configtt-ração antiga.

Não acho que vã apa-recer um carro da FOCAentre os cinco primeiros naqualificação de tempos —disse o finlandês KekeRosberg, da equipe Fitti-paldi. Ficarei multo sur-preso se houver. Acho queas primeiras duas fileirasserão dos Renaults e Alfas

O campeão do ano pas-sado, Alan Jones, foi o nw-nos diplomático na avalia-ção da disputa entre FO-CA e FISA, quallficandô-ade "conspiração francesa".

Os franceses não ga-nham um campeonato hô30 anos — disse Jones —, eagora estão tentando criarregulamentos para vencerum. O Sr Balestre (Jean-Marie Balestre, presidenteda FISA) e seus carrascosestão fazendo o que podempara ajudar.

As tais saias que a FISAproibiu eram utilizada^ba-sicamente para se aprovei-tar a sucção criada sob ochassi do carro em movi-mento, o que tinha o efeitode grudar o veiculo aochão, facilitando o manejoe dando estabilidade nascurvas. Com as novas re-gras, as equipes têm',deapelar para as asas fron-tais mais largas a fim.deobter o mesmo efeito. JBn-tre outras conseqüências,isso deixa o carro mais pe-sado.

Também os pilotos têmde se adaptar aos carrossem as saias, exigindomais habilidade de quemconduz sem a mesma esta-bilidade de antes.

Agora vamos separaros homens dos garotosdisse o campeão de 1978,Mario Andretti.

1 m20s91'1m21s?2|Im21s73 :1 m21s74lm21s&2'"Im21s981 m22s021 m22s381 m22s46Im22s591 m22s67v.1 m22s991 m23s041 m23sl 41 m23s291 m23s351 m23s361m23s37\"1 m23s50.1 m23s721 m23s801 m24s031 m25s01-1 m25s161 m25s]91 m26s07,;;1 m26s41 •1 m26s73

Serra no mesmo caminho

de Emerson FittipaldiNélson Piquet, com 28

anos, Já fez nome no circui-to de Fórmula-1, onde éconsiderado sério candida-to a campeão nesta tempo-rada. Mas outros "jovensleões" se integram ao res-trito circulo de pilotos nes-ta categoria, chegando aLong Beach com a expec-tativa e o nervosismo dequem pode ter à frenteuma carreira milionária ouo esquecimento absoluto.

O brasileiro Chico Serra,de 25 anos, é a escolha deEmerson Fittipaldi parasucessor, após conhecer odesempenho do jovempaulista em outras catego-rias, como as Fórmulas-2 e"3. No exemplo do próprioFittipaldi e do falecido Jo-sé Carlos Pace, Serra co-meçou a carreria correndode Kart, seguindo para

Fórmula-Volkswagen e, jáno exterior, Fórmula Fordna qual se tornou campeãona Inglaterra. Passou âFórmula-3 e também foi naInglaterra, onde seu suces-so apenas não se repetiuna Fórmula-2, devido aoque ele atribui a proble-mas mecânicos e flnancei-ros da equipe March.

Serra já tinha sido cogi-tado por Fittipaldi parain-tegrar a equipe em 1979,mas o patrocinador insis-tiu em outro piloto euro-peu e o escolhido acabousendo o finlandês KekeRosberg, ainda integradoao grupo. Serra foi aborda-do também pela March {Ja-ra disputar em Fórmul'arl;mas acabou ficando comFittipaldi quando a esçu-deria inglesa contratou,#chileno Eliseo Salazar..'--

1

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4I0RNAL DO BRASIL D sábado. 14/3/81 D Io Caderno

Fia anuncia interesse do MilanE8P0RTE — 25

I

Diligentes do Flamengo afir-m que Gianni Rivera. re-atando o Milan. está no»pan tentar a contratação

de Zico, mas garantem que onegócio náo será concretizadoe que nem mesmo receberãona Gávea o ex-Jogador da Sele-çâo Italiana.-"Disseram ainda que OiannlRivera tentou vários contatoscom alguém da diretoria doçUibe, mas ninguém o aten-deu. Os diligentes afirmamque o representante do Milan«ta em companhia do empre-iÉrfò Lamberto, o mesmo queTWgociou Falcão para o Roma.~C Flamengo tentará a con-taataçáo do lateral Toninho,am empréstimo, para reforçar«M. equipe na dlspuU da TaçaUjKrtadores das Américas,íffpeio que possibilita a con-(Mata do titulo mundial deinibes — meta prioritária doDepartamento de ftiteboLOe contatos ainda serio

«Midos com o Al Ali. quetem o passe do lateral, mas osdiligentes do Flamengo acre-ditam que náo haverá maiorespRHUemas porque de acordocom a legislação atual dó fote-boi da Arábia Saudita, ne-nfcum clube pode ter mais queom Jogador estrangeiro e o du-be de Toninho é dono tambémdo passe de Mangulto.

O empresário José da Gamaesteve ontem á tarde na Oáveaoferecendo amistosos para oFlamengo na África, durante operiodo em que a Seleção Bra-sileim estiver excursionandopela Europa. Fez duas propôs-tas: 1 — um jogo em Marrocoscom cota de 40 mil dólares(cerca de CrS 3 milhões. 2 —dote) Jogos, um em Marrocos e<outrò em outro pais ou mesmo¦no Marrocos, mas valendo ca-da jun a importância de 30 mil#>l9res (CrS 2 milhões 250 milaproximadamente).

Os dirigentes ficaram de darima resposta táo logo se defl-ni esta fase de classificação do'Campeonato Nacional.¦"Bn meio a uma campanhadeficitária, já que as rendas doCampeonato Nacional tém si-da fracas, o Flamengo tem trêsJogadores com seus contratosvencidos e até agora sem sabercomo renová-los: Júnior, cujosentendimentos continuamgem evoluir, Marinho e CarlosAlberto.: O vice-presidente de futebol,Eduardo Mota, se diz tranqüi-te e nem a aproximação dotérmino do contrato de Ziconí© parece preocupá-lo.*<**Tudo vai ser resolvido. Ocontrato do Zico também teráuma solução, porque o jogadortèm os pés no chão, assim co-mo.seu procurador e nos doFlamengo. No. momento opor-tuno tudo será acertado.

AÍ'<

Coletivo vaidefinir time

A

-i-A escalação do FlamengojBJça a partida contra o Colora-49,,amanha, em Curitiba, sóserá oficializada hoje após otóietivo: Carpeggianl e Fu-Hiáhchu devem voltar, mas de-pendem de como se saírem nocoletivo programado para estaaanhâ, na Oávea, antes doembarque.

Outra novidade será a esca-Ao de Rondinelli na lateralfita. uma posição na qual olor náo gosta de atuar,

más que aceita a improvisaçãopata colaborar com ModestoBria. Se Carpeggianl e Fuman-chu forem confirmados, o téc--ato afasta Peu e Uno do timeprincipal. O embarque será ho-JM» 15h.

Modesto Bria dirigirá estamanha um coletivo de apenas

Jfcapinutoe, programado ape-nas para que possa observarCarpeggianl, Fumanchu eRondinelli. O médico Célio Co-tecchia considera os três emboas condições, mas tambémnáo Irá liberá-los sem antes vê-los no treino de conjunto.

Carpegglani quer voltar omais. rapidamente possível.Disque está bem fisicamentemfts se considera mal técnica-mente.-^Fiquei 40 dias parado esou um jogador que se ressen-te muito da parte técnica devi-do a uma longa paralisação.Por isso, quero voltar o maisrápido possível.

Rondinelli aceita a improvi-sação, mas quer que a torcidacompreenda se não se sairbem:— Não gosto de jogar na late-ral: Durante quase um ano fuilateral, mas isso foi há muitotempo. Estava saindo dos Ju-venis e queria Jogar no timetitular de qualquer forma.Agora a situação é diferente.Tenho um nome a zelar e nãoposso me expor assim, mas oque fazer?. Nào esperem demim um Edevaldo. Vou melimitar a defender e só irei afrente se sentir que a defesanáo' correrá qualquer risco.Atuarei mais plantado.

üangu mudatime parase salvar

¦¦* J3epois de duas derrotas con-secutivas — Botafogo e Santos—1,0. Bangu está ameaçado deficar Tora da próxima fase daTaça de Ouro, caso não consl-g& uma vitória amanhã contrao-Misto, em Moça Bonita. Porisso, o técnico Décio Leal estápensando em modificar o time,promovendo a volta do goleiroTobias no lugar de Ronaldo e ade Luisinho no de Alcino. E vaiefetivar índio, no de Luisáo...O.técnico Décio Leal ainda

acredita na classificação:->~í Realmente a perda de

quatro pontos nos deixou nu-rpi posição difícil mas aindavamos disputar oito pontos. Oprotjlema é que não podemossequer empatar..Jmatisfeito com o rendimen-

to .çlos jogadores de ataque —Jttçandinha, Luisáo e Alcino —nas duas últimas partidas, Dé-cfô^Leal deverá realizar comeles'treinamento em tempo in-tegral.

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Rondinelli entra na lateral direita, mas contra sua vontade

ROTEIRO¦ A Golfe

Isabel Lopes — de 18 anos, lider do ranking carioca ejogadora número 2 do pais — será o grande desfalque daequipe do Oávea—atual campeã do torneio—na rodadade abertura do Campeonato Interclubes do Golfe Femini-no, que será disputada hoje, no campo do PetrópolisCountry Club, em Nogueira.

Exatamente hoje, Isabel viaja para a Colômbia, onde,junto com a paulista Tiemy Nomura, representará oBrasil no Campeonato Mundial de Duplas Femininas deGolfa, que se realizará no Clube Campestre de Cáli, apartir de quinta-feira próxima, até domingo, num total de72 buracos, reunindo representantes de 23 países.Na rodada de hoje, o Gávea contará com Pat MacGo-wan, Vick White e Mônica Harvey, enquanto o Itanhangátem em seu grupo Renata Osborne, Joy De Paolli e GloriaAbregu. O Petrópolis será representado por Tutu Carva-lho, Gun Anderson e Stevie Noren; o Teresópolis, porLaurie Hendereon, Jeniffcr Kellock e Marion Apple.

Hoje, no campo do Petrópolis, está prevista ainda arealização da Taça Ishikawajima, em 18 buracos, parpoint, para a categoria 0 a 28. Amanha, será encerrado ocalendário de veráo do clube, com um Field Day, numarodada de nove buracosjjtmbém pan a categoria 0 a 28.No Teresópolis, não hafen competições.

i Caça submcrinoFlorianópolis — Dentre os participantes do 13° Cam-

peonato Mundial de Caça Submarina, que se realiaráentre os dias 23 e 30, na Ilha do Arvoredo, até o momentoo mais confiante é Cláudio Castro Jonas, capitão daSeleção Chilena, que não esconde seu otimismo ao afir-mar que, depois de um ano de treino, os chilenos vieramao Brasil pan ganhar por equipes e individual—ou seja,tirar o. titulo do francês Tltou Esclapez, de campeãomundial.O capitão da equipe chilena, ao contrário da maioriados participantes, não parece entusiasmado com a quali-dade da Seleção Brasileira, afirmando que, em nívelindividual, preocupa-se com o desempenho do espanholJosé Amengual e de Esclapez, e, em termos de equipe,com os argentinos. Apesar de todo o entusiasmo, oschilenos ficaram em 8° lugar no Mundial de 75, no Peru,obtendo melhores colocações nos Sul-Americanos de 78 e80, sagrando-se campeões nos dois anos.

Vôo livreO 2o Torneio Aberto Vôo Livre começa ás 9 horas de

hoje e, como o acesso á rampa da Pedra Bonita estáparcialmente interditado pelas más condições da únicaestrada, os pilotos Inscritos estáo impedidos de levar seuscarros até o local da decolagem, pois suas, asas serãotransportadas por dois Toyotas, para evitar congestiona-mento.

Quem for ã praia do Pepino, local do pouso, assistir ácompetição, além de ver um excelente confronto entre asasas Comet, Atlas e Moyes Mega, poderá levar para casauma prancha de windsurf, pois a Dragon, promotora dacompetição, sorteará 15 para o público, que receberaantecipadamente cupons para participar do sorteio.

A última chuva que caiu no Rio destruiu grandetrecho da única estrada de acesso á rampa e, como ela émuito estreita, nenhum piloto poderá ir de carro ao localde decolagem. O 2° Torneio, patrocinado pelo Itaú, é aprimeira de uma série de competições promovidas pelaDragon e terá participação de aproxidamente 80 pilotos,que competirão em confronto direto. As finais serãoamanhã e o vencedor recebe CrS 25 mil, CrS 10 mil a maisque o segundo ie CrS 15 mil que o terceiro.

AndebolA Confederação Brasileira de Andebol comunicouontem a todas as Federações que o Brasil náo participaráda Copa Latina, em Madri, por falta de verba. A informa-

çáo é do relações públicas da Federação do Rio, LuisHenrique.Luis Henrique disse ainda que a ausência de umaequipe brasileira da Copa Latina é decepcionante e que sea Confederação tivesse feito uma previsão orçamentária

para a SEED/MEC até setembro do ano passado, "haveriadinheiro, como aconteceu com todas as outras Confedera-ções".

Benfica ePorto fazemdecisão

Juarez BahiaLisboa — Com os ingressos

esgotados e uma transmissãodireta da televisão, aue devealcançar quatro milhões de es-pectadores, Benfica e Porto jo-gam hoje uma partida que po-de ser decisiva para apontar ocampeio português da primei-ra divisão de futebol em 1980-81. Com dois pontos na frente,o Benfica, se vencer, afastadefinitivamente o Porto e ga-nha o título.

O Jogo é o único antecipadoda rodada, que amanhã envol-ve todos os demais clubes dadivisão principal. Faltam sósete jornadas para o términodo Campeonato e todos oscompromissos que o Benficatem são em casa. Afastado daliderança desde 1977, seu Orneconcentra todas as energiaspara tornar viável a conquistado titulo. O Porto, entretanto,bicampeao de 78 e 79, aindamantém as esperanças.

Vm elemento-chave do Ben-fica, o zagueiro e capitãoHumberto, que não jogou con-tra a Coimbra por estar ma-chucado, voUa hoje, apesar deainda sentir um pouco a con-tusão. Os vermelhos da Luztreinaram ontem e seguirampara Cascais, onde se achamconcentrados. A provável for-moção do Benfica 6 esta: Ben-to; Bastos Lopes, Humberto,Laranjeira e'Pietra; CarlosManuel e Alves; Sheu, Chala-na, Nené e Retnaldo.

O Porto também se apresen-ta com a força absoluta. Adelegação chegou a Lisboa noprincípio da tarde ontem e ins-talou-se na concentração doEstoril. Deve alinhar com: Ti-bi; Gabriel, Simões, Freitas eLima Pereira; Frasco e Souza;Rodolfo, Romeu, Costa eWalsh.

Três brasileiros, dois doBenfica tCésar e Jorge Gomes)eumdo Porto (Duda) estáo nareserva, entre os convocadospelas respectivas direções téc-nicas. A torcida do Benficamobilizada para o seu estádiono jogo de hoje é calculada em30 ma sócios, eles pagarão tn-gressos normal» (sem descem-to), para assistir ao que é con-siderado o "Jogo do Ano". Acapacidade do Estádio da Luzé de 60 mU assistentes.

O Sportmg, atual campeioportuguês, dispensou o brasi-leiro Zanata, que chegou a Lis-boa há IS dias para treinar etentar um contrato com o clu-be. Zanata regressou ontem aoRio de Janeiro, por não teraprovado nos testes. Os direto-res do Sporttng mostraram-sedecepcionados com o desem-penho do jogador e o 'técnicoRadisio o considerou displi-cente.

Vasco quer serlíder sozinho evai mudar time

por Zico

A volta de Wilsinho á pontadireita, já confirmada, e deGuina ao meio-campo, que Za-galo deverá confirmar hoje.sáo as modificações no Ume doVasco para a partida de ama-nhá á tarde, contra o Gallcla,em Salvador, quando uma vi-torta o colocará em excelentesituação para assegurar a lide-rança do Grupo E, atualmentedividida com o CSA de Ma-celó.• Embora tenha admitido,após a partida com o Nacional,a possibilidade de alterar omeio-campo na posição deZandonalde, Zagalo preferiumanter sua norma de náo an-teclpar modificações de can-ter técnico antes de comunicara decisão aos Jogadores. Entre-tanto, o crescimento do timeno segundo tempo pratica-mente impôs, como solução,Guina.MUDANÇAS

Em relação a Wilsinho, a si-tuaçáo é diferente, pois ele jácumpriu a suspensão impostapela CBF e seu retomo perml-tira a reestruturação tática doUme, com maior poder ofensi-vo pela direita, onde a impro-visaçáo de Alcides não deucerto nos últimos Jogos. Asmodificações feitas no jogocom o Nacional foram soluçõesde emergência que acabaramdando bom resultado, com aentrada de Silvinho pela pontaesquerda, no lugar de Zando-naide. e de Guina no de Alei-des para explorar o setor direi-to, em rodízio com César.

Com Wilsinho novamenteem condições de Jogo, Zagalovoltará ao esquema do 4-3-3pela ponta-esquerda, o que im-plica na salda de Silvinho, poiscabe a Marquinho executar afunção de falso ponta, enquan-to Guina ocupará a posição deZandonalde em função do seuexcelente rendimento na quin-ta-feira. A vantagem da mu-dança é que Guina sempre jo-gou pelo setor direito, enquan-to Zandonalde, que é canhoto,atuava pelo lado oposto e vi'nha sendo sacrificado nafunção.OTIMISMO-

O treinamento de hoje seráno ginásio de São Januário,

pela manhã, pois ás tSh a dele-gaçáo viaja para Salvador. Osjogadores que não atuaramcontra o Nacional ou Jogaramsó o segundo tempo—Guina eSilvinho — fizeram ontem átarde um coletivo contra osjuniores, no campo da Portu-guesa. Zagalo está otimistapara a partida com o Galicia,pois, com a denota do timebaiano pan o CSA. acha queele deven Jogar aberto domin-go pan tentar uma vitória emcasa. facilitando as coisas pano Vasco.

Sobre o Jogo com o Nacional,o técnico ressaltou que já noprimeiro tempo o Vasco deve-ria ter assegurado a vitória emvista do grande número deoportunidades perdidas. En-tretanto, faltou velocidade aotime na salda de bola e Issofacilitou o esquema do Nacio-nal. que procurava defender-separa assegurar o empate. Paraele, a defesa de Mazaropl nu-ma jogada em que Bendelaquepenetrou livre foi fündamen-tal, pois se a equipe de Manausabrisse o marcador a situaçãose complicaria. Com a entradade Guina e Silvinho, o Vascoexplorou mais o Jogo pelaspontas e foram justamente osdois que fizeram os gols ini-dais no segundo tempo.

Zagalo ressaltou que o timelutava contra o nervosismodiante da pressão infrutíferaque fazia para conseguir o gol.que acabou surgindo já aos 21minutos da segunda etapa. Aessa altura — ressaltou—pre-valeceu não apenas a melhorcondição técnica como a supe-rioridade flsica do Vasco, poiso Nacional estava vtsivelmen-te esgotado pelo grande esfor-ço que fez no primeiro tempo.

Os entendimentos para avolta do zagueiro Abel ao Vas-co deverão ser concluídos napróxima semana com a chega-da ao Rio do empresário EliasZaccour. Ele manteve conta-tos com o jogador e o ParisSaint Germain, pare o qual foivendido pelo Vasco na gestãodo presidente Agartino Go-mes, e deverá trazer as basesdo negócio definidas para osdirigentes vascalnos » »m **>que o zagueiro reingresse emSáo Januário a partir de maio.

Botafogo mantém retrancacontra Santos e faz apelopor temer desclassificação

O empate sem gols com o Misto, resultado naturalde uma partida em que os dois times jogaram planta-dos em suas defesas, mesmo tendo desagradado ospoucos torcedores que tèm acompanhado o Botafogo,náo vai modificar o esquema de Paulinho de Almeida,que anuncia a mesma retranca contra o Santos,amanhã, no Maracanã.

O fantasma da desclassificação voltou a ameaçaro time, deixando apavorados os dirigentes, porque oclube não resistirá a uma inativldade de três mesesface á grave crise financeira que vem atravessando,com dívidas e pagamentos atrasados."ESQUEMA MANTIDO

O empate sem gols contra oMisto não chegou a surpreen-der pelo menos aqueles queanalisam imparcialmente ocomportamento do time. Opróprio técnico Paulinho deAlmeida sabe das reduzidaspossibilidades de sua equipe efoi por isso que armou um es-quema defensivo, com o qualprocura ao menos não perderos Jogos.

Contra o Bangu, o esquemafuncionou e num contra-ataque o Botafogo conseguiumarcar o gol que lhe valeu avitória. Mas, na partida com oMisto, que também Jogou re-trancado, náo dando espaços oempate sem abertura de con-tagem acabou sendo o resulta-do natural, com os reduzidos

torcedores que foram a Maré-chal Hermes voltando a mani-testar o seu desagrado pela fra-ca atuação do time.

Paulinho de Almeida, no en-tanto, náo vai alterar nada.Sem maiores opções e nestaaltura revelando um certo de-sãnimo, o técnico pode apenascontinuar fazendo o reveza-mento Mirandinha — Marceloe Edson — Jérson no ataque,peça inteiramente inoperanteda equipe. O esquema defensi-vo também prevalecerá, aindamais por ser o Santos o adver-sário.

Os dirigentes, apavoradospela ameaça de desclassifica-çáo, o que representaria o caospara o clube, fizeram um apeloaos jogadores para que nãopercam para o Santos.

Nelsinho afastaPaulo Goulart

As multas criticas que Paulo Goulart vem sofrendolevaram o técnico Nelsinho a afastá-lo da equipe titulardo Fluminense, que amanhã enfrentará a do Paissandu!em Belém Para substitui-lo, o treinador escalou PauloVitor.O técnico confirmou também a volta de Gilberto eDelei e a sua única dúvida é quanto á escalação de Mário,

que vem sentindo a coxa e deverá ser vetado pelo DrArnaldo Santiago. A escalação deste jogador sen defini-da esta manhã, nas Laranjeiras, ocasião em que a equipeserá submetida a um treino tático. -O médico Arnaldo Santiago disse que Cristóvão pas-sa bem da cirurgia a que foi submetido no joelho es-

querdo.— Ele teve os ligamentos afetados e estava com omenisco também lesionado. Acredito que em dois mesesestará de volta ao time. Náo se pode prever o tempo derecuperação de um jogador, mas se tudo correr normal-mente e ele demonstrar aplicação nos exercícios derecuperação, este tempo sen suficiente—disse o médico.Quanto a Mário, o médico ainda se mostra indeciso. Ojogador foi poupado no treino de ontem e só será liberadose tiver condições de participar dos exercícios programa-dos para esta manhã.A equipe esta definida assim: Paulo Vitor, ZezinhoTadeu, Adilço e Rubens Galaxe; Delei, Gilberto e Mário(Edson ou Marcos): Robertinho, Cláudio Adão e Zezé

BRASASINGLÊS

NA METADEDO TEMPO

ARRANCADA FINAL PARA A UNIVERSIDADE!Início das aulas: dia 16/03

. A ABERTURAV VESTIBULARES

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Certeza de aprovação23£ P andar » Centro II — R Evaristo da Veiga.' 20. 1o e 2o andares • Tijuca I — R Conde deR. Dr. Pereira dos Santos, 32 (P. Saens Pena) • Cascadura — R. Cerqueira Daltro. 2ài • Madurei raandar

222-3633 * 390-2395 • 229-2836

Campo NeutroJosé Inácio Werneck

GridasJoào

VARAP ARI — Imaginem quevim à praia de Muquicaba,ao hotel Porto do Sol, parafazer uma palestra sobre cor-O pior, ou melhor, é que oDalmáeio não me explicou

exatamente o que pretendia de mim.Me disse: "Você fala um pouco sobrecorridas", ao que eu respondi:"falo".

Mas quando vi aquela gente todacom ar sério, de pranchetas e cader-nos para apontamento, pensei: "De-via ter mandado o Ricardo Lins deBarros". Teria sido uma boa provimdência, pois o Ricardo é d mawrautoridade que conheço em corri-das. Leu tudo o que já se escreveusobre o assunto em inglês (o que évasto) e também em português (oque infelizmente ainda é muitopouco).

Ricardo está profundamente in-formado sobre futebol, ele sabe tudode corrida de gente e também decorridas de cavalo. É proprietáriode animais no Jóquei Clube e suamulher, a Ivanise, é uma das melho-res corredoras brasileiras em corri-das para gente.Então, sem nenhum desdouro,descobri que o Ricardo começou aaplicar em corridas humanas o co-nhecimento que já acumulara nasesquinas. Ele começou a me falarassim: "Se a Ivanise não aprontardesse ou daquele jeito, a Ivanise vaimancar". E a Ivanise mancava.

Mancava como manca no mo-mento. Com uma dor renitente nacoxa, ela confessou-me outro diaque está com uma agulha enfiada namusculatura. Não custou muito pa-ra que eu descobrisse que a melhorparelheira do stud do Ricardo tam-bém está experimentando a acupun-tura, parece que no joelho. Como oDesmond Harris ficou famoso comaquele livro The Naked Ape, o Ri-cardo um dia desses dará à luz suaobra tratado sobre corridas a quatropatas e duas pernas.

E NTAO falei. Não só falei comoconstatei que, em uma sema-na de plena atividade da Sele-çáo Brasileira, com a televi-

são no saguão do hotel transmitindoum logo do Fluminense, ninguémme fez sequer uma pergunta sobrefutebol. Foram duas horas sobre cor-ridas. Especialmente sobre marato-nas e especialmente sobre a 2a Mara-tona Atlãntica-Boavista, que serádisputada no próximo dia Io deagosto.

Digo próximo dia Io de agostoporque o tempo passa mais depressado que a gente supõe. Por isto, nasemana passada, eu alertei os inte-ressados para não deixarem suasinscrições para o Ultimo, momento,como no ano passado. Por motivosum tanto longos de explicar, tive-mos que baixar nosso limite de ins-crições de 5 mil que pretendíamospara 2 mil e 500. Começou, então,uma porção de gente a telefonarquerendo inscrever-se imediatamen-te e eu que explicar: "As inscriçõessó vão ser abertas no mês que vem,provavelmente dia 15. Confirmarei adata, más aí então sugiro que aspessoas se inscrevam logo, para nãoperder a vaga".

Falei e comprovei. Ao fim deduas horas de palestra e de pergun-tás, que o pessoal está muito beminformado, treina com seriedade (acomeçar pelo João, o proprietário dohotel) e tem mesmo participado decorridas do Rio (como Wladimir Go-doy da TV Gazeta, que correu a IaMaratona Atlãntica-Boavista e par-ticipou da recente Corrida do Carna-vai, da Coija). Então, ao fim, estabe-leceu-se que o Hotel Porto do Sol,em plena Guarapari e pertinho deVitória, vai funcionar como centrode inscrições no Espírito Santo paraa 2a Maratona Atlãntica-Boavista.Acho até que o Joáo está interessa-do em formar uma equipe com onome, já por si excelente, de "Portodo Sol".

¦ ¦ ¦ '

DE PRIMEIRA: Está havendo umcerto desvirtuamento do conceito deseleção permanente, creio que porinsistência do treinador Telê Santa-na. Uma seleção permanente, nostermos em que foi concebida, nãoprecisaria concentrar-se em Poçosde Caldas por toda uma semana,comjpgos-treinos, sô para enfrentaro Chile. Enfim, sobra a esperança deque, com tantos treinos, Telê se con-vença de que não podemos depen-der de Valdir Perez e de Marolapara o gol. Precisamos convocar oRaul para terceiro goleiro. Melhordizendo, para primeiro.

BRASIL X CHILE —x———-I .ft Cruz (Ribeirao Preto)

1/ Romualdo Arpi FilhoEdevaldo, Oscar, Edii

^derates e Zico,- Paur\ Eder (Z6 Sergio). CIU toque de queda bailetnzuNla (Gatic^.

"¥"*? a Selegdo? Pois 6, a Selegdo joga K TKI

\ a Aa l1L2I2:hoje contra o Chile. Valendo o

I i qui? Olha,francamente,ndosei. " '/ l ^zm^

n>u^J,?™tZa*P°C%eraPel?Ta*a X K UBIPW"/ Rlbelrto Preto — CercadaO HiggiflS, mCLS, OU a Taga acabou, OU / vfe. de grande expectativa, sb-O'Higgins deixou de ser homenageado. A A/ —bretudo peia presenca deiVfiO sei, mesmo. O COSO 6 que a Taca fA / 1//Jril f U

" S6crates e Paulo Ctsar, aBardo do Rio Branco, contra os uru- fA f . A-guaios, tamb&m ndo tern mais.e nem ondehojeatardeenfrentaodo General Roca, que sempre dava em \ . cwie, com Paulo cesar jabriga com os argentinos. Diftcil saber. ,. .A escaiado na ponu-direita.Muitas mudangas, tern gente^que com- —.... .- cansados da viagem de Po-plica a HisMria e ofato 6 que aquelea \?£I^^8SMS&V^ %Si \^PSM SSlSt! *.*££vuUos nao tim sido mais homenagea- *<v% » „ V V 1\ x- \A BK WyAi!^ts< ramdo6nibus.dirigiram.sedos. Assim 6 a natureza. E volto a Bolt- '"/-\yV' •' \; \ XN-vV^V aosaposentos do Hotel j.p.,via, para dar aquele bordeio turistico. "\^ ;

'" J^

^ ^ tocalizado na entrada da ci-

A Bolivia t uma das grandes atra- ' fl'V'5?J?' a deiega?ao foi recebidagdes mundiais. Pode-se andar tranqtii- v/;H ttVL •<' v"1" "I por torcedores em pequenolamente. Quer dizer, depots explicoeste U ¦, 'JjM'- W *r W' ' SKSSSSSSSEporim. Mas, batedor de carietra e de vt s . to iK do Si"coisas mdveis", nos bolsos, pulsos ou que come?aram suas carrei-pescogos, ndo tem. Um OU outro seria ras no Botalbgo local, deon-rarissima exceg&o, mas nao vi. Povo ^Mo^v^V'entrada*^muito bome carinhoso. Notadamente os —Por favor, ve se hoje nao quebra NENHUMA peca! » hotel, apenas duas ftdxas deindios ou de origem diretamente de in- boas-vindas, ambas do co-dios. Quando pinta um branquelo, ai ^ mercial,clubede grande tor-bom prestar atengdd. Mas, mesmo as- cida-fazend0 mencao a pre-sim, nada a temer de particular. S6 de l ecnico cnileno r >oficial. Ai 6fogo. Barato, bar at o, ndo 6. imita o Uruguai Tensao de Ze Seririo eS6 para aqueles garotos viajantes que Mesmo admitindo possuir ' oiandam com uma casa nas costas. Ndo -bder nao comove Telecaro e brasileiro ainda pode rebolar um treinador do cwie, l5s santi-pouco. La Paz, dentro da propria cida- baftes- espera suipreender Apesar de Zt Sergio e Eder virem cobrando hi algumde tem uma S&rie de nassein* p nivitns BrMU co,m 0 mesmo sistema tempo uma definlf&o sobre guem t o titular da ponta-

empregado pelo Uruguai na vi- esquerda - ate mesmo mostrando tinaii de nervosiimo -mteressantes e de valor historico. Uns tona da final do Mundlallto. . o Ucnico Text Santana disse orUem que »6 dhndga ap6. Aconselho Que to/mem um carro OU °u com unia marcaelo escala&o da Seleeao BnuWra para enfrentar o Chilelotagao e vdo Id para cima. Dai 6 sopa £™l»na«aidadebola bra«i. porvoUado meio-dia, apes a revuao medica habitual.descer e ir VisitandO geograficamente, O CWle vem de uma vlWrla ... rfM.ctfa seu exemplo de jogador para juitjflcar tuaUrvrto Qui winnmna mo j. j_i, sobre a Coldmbla oor 1 a 0 cm atitude de tecnico. Diz que, em sua epoca, a preocupa^OoNorte-Sul, digamOS, as coisas de inte• snnHagn na ultima quarta- sempre foi adete preparar convenientemente para que oresse. feira, e 08 destaques de seu tecnico contaue com elenaactrcumtdnciai que deitfat-

time, apontados pelo tecnico ^ isso, afirma ndo entender coma ofato de ndo terA Embaixada mais luxuosa 6 a nos- 540 0 veterano Casaely, o za- d£u*°<piem *pcnia'eutuerdaPO™ (W tatranqM-

Brasil gasta em embaixadas luxuosas! c!?ns!.de??<La, gT?,nde revela' a de tretnar adequadamente para estar preparado quan-6 uma festa. A Inalaterra OU a Franca n. 1. d0° ticniP° Wisseue. Se fosse preterido por outro, era

Z7. D^, „ i iTT -c ranga Os chUenos fizeram um ligei- porque este era capat de cumprir melhor que eu determi-nao gastam tanto. Mas nds somos muito ro trelnamento no gramado do nadas fiingOes. Se um jogador se tntranqOUga por ter amaiores e acho que isto explica, ndo? estadlo Santa Cruz e SanHba- escalatao condicionada a uma decisio do treinador, ndoVida que segue e o turtsta vai ao Titita- to S^uSoTo t^fpS -

adequadamente preparado para entrar no time.—Cfl. ohriggtoriamente. Tanto pp.ln rnmi. espera a recuperacio de al-

nhodeCopacabanacomoporHuaiana- ~co, os pregos sdo baratos. Os garotos rnao no jogo com a coi6mbia.eSDertOS tomam a condiwAn eh> Anlhiiv Mai se todos se recuperarem, t-oruuao, atsse que isto to acontecerd se a partida estiver —disse Oscar. miiUaU'ttflm feneua Duro -H0 fnrroim Onrntno . uL... d repetirti a escalafko dessa par- fteU para a SelepAo, pois quer ajustar algunt pantos ' para subir ao quarto e des-ae COrrevra. Baratos e limpos. Podem tlda. fallios da equipe e precisa insisttr na formacdo titular. ~ Um tlme P®*1® Jog" mn..> da viasem.ficar. certos de que O pais que joga mais - t claro que OS reserva* devem ter chances de w/m^cab^ da ^ ^lixo na ma 6 o Brasil. Barbada para Treino com ?°J!!?TJ'eu Se 0°^°0 chue encontrarmos tanta ^questto^etenSto n* i i in6s.Bm todos estes poises, prin^al- S0T Medrado actmente Equador e depois Bolivia, O povo

oe aaae elespredsam adqulrtr ntmo de jogo, mas como tambtm TO^e^unSntenSl^r CA a],t muito limpo. Ndo 6 necessdrio ter uma rou oSodTSS 0

time'm princtpi0 ^ai«u«mdioSi^coS- 80 (IU1S al<limpeza publica tdo grande como a nos- emPo^sdeCaldlSfS^SSS - Oobr/T^TJ^.',..bate ou.* tor umttoszaBuel- O diretor de futebol dasa. Nisto, ivfelizmente, somos tamb&m df ™ disse aDS^wocampeoes do mundo. Paci6nda, triste destacou no primetro e mostrou falhas nos outros, tura. Se fosse poaslvel queria Sjj®f°u ontem * Rib^?°verdade. Nao auero bancar O aula turis- Tel4 Va^ MohST MomS pory* rtnda "do devUamente entrosado com os ter 11 jogadores na minha fren- I^eto para aguardar a 8ele-tinntft* guiaiuns- Twe^valto _Morata. M^cl companheiros, mas garanttu que ele teve a Uberdade de te. Seila uma belea, mas n4o <#o, disse que estft esperan-tlCO. Isto tem as pampas nos hot6iS e no dorPeireira Diim atuar como no Sio Paulo. discuto se do ponto-de-vlsta do o final das ellminat6riasQuiosque do Prado, que t bemirtforma• dor Oilberto^rim o toede - "so nd0 aeontece s6 com 0 Paulo cesar. Todo ofenslvo isto t bom. para tratar com o tecnicodO. camisas. cujo ataque toi for- Jogador do grupo tem Meira Uberdade parajogar o que „m Mh<>r como Telfc Santana da renovacio

mado por Edevaldo, Reinaldo, aafte. Sefizerem apenas i»jo, me satisfatem imensamente. dam as n«mri«pi^ nara «i« do contrato. Medrado desta-S6 e*tfm dnruln nmnv Hnthe 8erginho e Edet, toi goleado i*H»ido todos craques. Jenho conflanpade que no jogo transfertneia para o Olymni- cou que estA disposifio do

n tintas gerais. por 9 a 4 pelo time de Zico. tudofuncionara bem, ate com o Paulo. qHe^lStoho™ treinador para tratar "ate\J que e projunaarnente aesagraddvel Socrates, com boa atuac&0 no Quanto ao adversCirio, Telt revelou ser uma inedgni- mou que no ultimo contato mesmo imediatamente, seperigoso t O tal toque de recolher Em gol, garantiu a viWrta de seu ta. Acha que o Chile atravessou umafase de transifdo que teve com o sogro, William ele qulser, do assunto",esvanhol diz-se "tnmiP dp mierln" ??C;.en?Uan 110 .outro muUo longa e atualmente esti melhor tecnicamente do 8cbeide, aoube que os france- achando que nAo deverti ha-

H „ toque ae queaa . gol, mostrou que e um desas- que a Venezuela e no mesmo ntvel da Bolivia. O Ucnico ses Jft nAo querem pagar o di- Ver nroblema ™avKnn7»queda mesmo, porque quemficar depois tie na posicAo. espera que o Chile atue na retranca, pois s6 assim poderd nheiro oteiecido antertormen-

Jsisaaass sr-™"" ™

atraso do aviOo, chegou mais tarde. Foi «S,»«a wnaido. Mstociouma parada para atingir O hotel. Eseo ^contormados com a aUtu- trabalho. Atualmente ndo sei como anda o time. Parece - Flcou tudo muito conftiso. 2)i Or acreaita estar a Pl-soldado (digo, um soldado) nervosa *p dehostu dostorcedores, que que o Figueiroafoi vendido e o Casely estdfora de forma. Primelro soube que a concreti- FA fazendo uma campailhapnaann9 A/rrHpnt na vtspera cobraram da Sele- Ndoenho nenhuma Wormagdo deles. Sei, contudo, que acAo do negteto dependla ex- . contra 0 ***>1 brasUelro,engana. A oraem e mandar bala. «ao uma exibl?ao primorosa, tecnicamente mais forte que a Venezuela e que deve clusivamente de um entendi-pois os organlzadores cobra- andar no mesmo nfvel da Bolivia, que melhorou bastante mento entreo grupo que quer

Jd foi bem melhor sem este toque. Na ram lngressos _ a £UTecada?a° nos OtimM anm. O CMle jd ft* uma das principals comprar o pasae para o Olym-___j_ j irjn.nMW/i j_ c i /J* atlngiu cerca de Cr$ 1 milhAo seleqies do conttnentee isso sempre pesanumcortftonto pique e o Fluminense sobreporta do Ministerio do Senhor Coca, um — e a Caldense atuou como mternacUmal. meu aproveitamento ate julhoaparato como nunca vi. Era 0 Ministro "^LJogo oflcla1' f8 jowdores _ Ach0 gug 0 adversdrio se fechar* atrds para nao pois a6 em agoeto e'que o timedo Interior mas levou seu nome dema• . "r facuitar. Mas isso e exatamente o que pretendo. Natural- c°™ep«r* ' di^xrtar as com-siado a vSrino fhrnrm, Firn nn r^n mente haveri marcaedo cerradairtSZico, SOcrates peti^esoflclais. Agora, tenhosiaa.0 a serio e aangou. Flea na rua Reinaldo. Se te conflrmar isso.faremos uma inversdo de a notJda de que jA nAo estAocentral e do outro lado da Chancelana ^nramfrw^?. _ f T|?^f jogadas e canto com OS Homens que v*m de trds para dispoatoa a cumprir o que pro-Mma E se o Senhor Coca Tesolve se ^¦ggg.S?defender? Era um Exircito 0 que 0 ho- medlda. J mente a questAo.mem tinha em sua porta. Muita arma.Tamb&m o Prefeito que nao deixa nvn~

na muretado outro e

qualquer id&ia funebre.tanta policia,

arma apontadaeo toque, a Bolivia 6 umdos mais paises aser em visitados. A cordilheira 6 deslum-brante ali porque os grandes monies s*nao sdo dridos como no Peru e Chile. w IVale apena.O diabo e a tensao perma- .nente e o cruzeirinho. Eta moedinhafraquinha! IfF

A vitdria da Selegao Id foi uma ^p *

v 1, . ;

trae que delegado da FIFA mais ainda!. SeJR&naldo e Junior merecem adver- ^

fiitebol-a,rte,o time boliviano mereceria

dams, tvtetoelo interesse pessoal do ^

queda" em cima de nosso time. Brosii 2 x 24/06/80 Beio Horizomejp:31

vfo'ias do Brosii, 4 do Chile e 4 empotes; p?: !Paulo C4sar terd a torcida a apoid-lo e nao v4 de&culjxis para estrear mal na Selegao $5

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Paulo César terá a torci para estrear mal na Seleção

— Por favor, vê se hoje não quebra NENHUMA peça!

Técnico chilenoimita o UruguaiMesmo admitindo possuir a

Seleção Brasileira melhor ni-vel técnico que sua equipe, otreinador do Chile, Luis Santl-baftes, espera surpreender oBrasil com o mesmo sistemaempregado pelo Uruguai na vi-teria da final do Mundialito.Ou seja, com uma marcaçAocerrada na salda de bola brasi-lelra.

O Chile vem de uma vitóriasobre a Colômbia por 1 a O, emSantiago, na última quarta-feira, e os destaques de seutime, apontados pelo técnico,sAo o veterano Caszely, o a-gueiro Rene Valenzuela, queocupa a posição da Figueroa, eo ponta-dlreita Patrício Yanez,considerado a grande revela-çào do futebol chileno.

Os chilenos fizeram um ligei-ro treinamento no gramado doestAdio Santa Cruz e Santlba-Aes ainda estA em dúvida so-bre a escalaçAo do time, poisespera a recuperação de al-yiiiw (ngadorea oue ainda seressentem do esforço despen-dido no jogo com a Colômbia.Mas, se todos se recuperarem,repetira a escalaçAo dessa par-tida.

Treino comliberdade

A Seleção Brasileira encer-rou o período de treinamentoem Poços de Caldas com umaanimada pelada pela manha.Sem guardar suas reais posi-ções, e ainda contando comTelé, Valdir Morais, MoraclSantana, Vavâ, o administra-dor Ferreira Duro e o prepara-dor Oilberto Tim, o time decamisas, cujo ataque foi for-mado por Edevaldo, Reinaldo,Serginho e Éder, 'foi goleadopor 9 a 4 pelo time de Zico.Sócrates, com boa atuação nogol, garantiu a vitória de seutime, enquanto Tita, no outrogol, mostrou que é um desas-tre na posição.

Para o time vencedor marca-ram Zico (4), Dudu (2), Juninho(2) e Getúlio; Serginho (2), Vai-dlr Peres e Éder descontaram

Inconformados com a atitu-de hostil dos torcedores, quena véspera cobraram da Sele-çâo uma exibição primorosa,pois os organizadores cobra-ram ingressos—a arrecadaçãoatingiu cerca de Cr$ 1 milhão— e a Caldense atuou comonum jogo oficial, os jogadoreschegaram a ensaiar uma rei-vindicação de um prêmio pelaatuação, mas tão logo soube-ram que o dinheiro da rendafoi encaminhado para institui-çóes de caridade, elogiaram amedida.

Tensão de Zé Sérgio e

Éder não comove Telê

Apesar de ze Sérgio e Éder virem cobrando há algumtempo uma deflntçáo sobre quem é o titular da ponta-esquerda—ate mesmo mostrando sinais de nervosismo—, o técnico Telé Santana disse ontem que só divulga aescalaçào da Seleçdo Brasileira para enfrentar o Chilepor volta do meio-dia, após a revisão médica habitual.

Telé cita seu exemplo de jogador para justificar tuaatitude de técnico. Diz que, em sua época, a preocupaçãosempre foi a de se preparar convenientemente para que otécnico contasse com ele nas circunstâncias que desejas-se. Por isso, afirma náo entender como o fato de núo terdefinido quem é ponta-esquerda possa gerar intranqüili-dade:

Quando jogava futebol, nunca tive este problemaanunciado pelo Zé e o Éder. Minha'obrigação sempre foia de treinar adequadamente para estar preparado quan-do o técnico quissesse. Se fosse preterido por outro, eraporque este era capaz de cumprir melhor que eu determi-nadas funções. Se um jogador se intrarupUliza por ter aescalaçào condicionada a uma decisão do treinador, núo. está adequadamente preparado para entrar no time.O técnico admitiu até fazer um revezamento dos doisdurante o amistoso. Informou também que os reservasnwMnhn ntrftiNn ptffi f fierçinha poderio entrar notranscorrer do jogo, pois sugeriu até cinco substüuições~Contudo, disse que isto só acontecerá se a partida estiver

fácil para a Seleçdo, pois quer ajustar alguns pontosfalhos da equipe e precisa insistir na formação titular.É claro que os reservas devem ter chances demostrar seu jogo. Se contra o Chile encontrarmos tanta

facilidade quanto a que tivemos naquele Jogo no Bqua-dor, admito a entrada de tantos quantos puder. Sei queeles precisam adquirir ritmo de jogo, mas como tambémtenho necessidade de ajustar o time, em principio queromanter a formação titular.Sobre o aproveitamento de Paulo César nos treinosda semana, Telé disse que foi normal e que se ele sedestacou no primeiro e mostrou falhas nos outros, éporque ainda náo está devidamente entrosado com oscompanheiros, mas garantiu que ele teve a liberdade deatuar como no Sáo Paulo.

Isso náo acontece só com o Paulo César. Todojogador do grupo tem inteira liberdade para jogar o quesabe. Se fizerem apenas isso, me satisfazem imensamente,pois são todos craques. Tenho confiança de que no jogotudo funcionará bem, até com o Paulo.

Quanto ao adversário, Telé revelou ser uma tncógni-ta. Acha que o Chile atravessou uma fase de transiçãomuito longa e atualmente está melhor tecnicamente doque a Venezuela e no mesmo nível da Bolívia. O técnicoespera que o Chile atue na retranca, pois só assim poderátreinar o time brasileiro para os jogos contra a Venezuelae Bolívia, que certamente se fecharão na defesa.

No ano passado, o Chile nos supreendeu ao abrir omarcador naquele jogo de Belo Horizonte e nos deu muitotrabalho. Atualmente náo sei como anda o time. Pareceque o Figueiroafoi vendido e o Casely está fora deforma.Náo tenho nenhuma informação deles. Sei, contudo, que étecnicamente mais forte que a Venezuela e que deveandar no mesmo nível da Bolívia, que melhorou bastantenos últimos anos. O Chile já foi uma das principaisseleções do continente e isso sempre pesa num confrontointernacional.

Acho que o adversário se fechará atrás para nãofacilitar. Mas isso é exatamente o que pretendo. Natural-mente haverá marcação cerrada sobre Zico, Sócrates eReinaldo. Se se confirmar isso, faremos uma inversão dejogadas e conto com os homens que vém de trás paravencer o bloqueio deles.

BRASIL x CHILE — Local: Estádio SantaCruz (Ribeirão Preto). Horário: 17h. Juiz:Romualdo Arpi Filho. Brasil: Valdir Peres,Edevaldo, Oscar, Edinho e Júnior; Batista,Sócrates e Zico,- Paulo César, Reinaldo eEder (Zé Sérgio). Chile: Oscar, Garrido,Valenzuela (Gatica), Soto e Bigona,- Bom-balet, Neyra e Rojas; Yanes, Gates eHerrera.

Sérgio Dantas, Marcos Penidoe Almir Veiga

Oscar e Edinhoestão confiantesA dupla de agueiros para o

jogo desta tarde estA confian-te. Oscar e Edinho acham queo Chile nAo exigirA tanto daSeleção e elogiaram a escala-çAo de Batista na cabeça daArea, o que garante a volta doantigo esquema de proteção ecobertura da defesa.

— Existe muita controvérsiasobre o assunto. Eu acho im-portantissimo a volta ao es-quema antigo. Não Importaquem vai cumprir a fUnção. OBatista esta acostumado, co-nhece multo bem a posição,mas se for o Cerezo nada semodifica, desde que seja orien-tado para cumprir a fünção. Aquestão é que dessa forma nãonos expomos tanto diante doatacante, que, ao partir com abola dominada, vem de frentee sempre leva vantagem Comalguém para dar o primeirocombate, disposto a ser dribla-do para que nós tenhamoschance de ganhar a jogada emseguida, as coisas correm mui-- tn mnU firtl m mm ««gn~»fg— disse Oscar. •

Um time pode jogar me-lhor ou pior com ou sem al-guém na cabeça da área. Éuma questão de determinaçãodo técnica Mas náo tenhamdúvidas de que para um a-gueiro é infinitamente melhorque alguém dê o primeiro com-bate, ou, se for um dos aguei-ros a dar este combate, tenha acertea de que existe a cober-tura. Se fosse possível, queriater 11 jogadores na minha fren-te. Seria uma belea, mas nãodiscuto se do ponto-de-vistaofensivo isto é bom

Ainda sem saber como an-dam as negociações para suatransferência para o Olympl-que de Marselha, Edinho infor-mou que no último contatoque teve com o sogro, William8cheide, soube que os france-ses ja não querem pagar o dl-nheiro oferecido anteriormen-te — 1 milhão SOO mil dólares(cerca de Crt 105 milhões) eque por Isso nAo tem tantacertea se serA vendido.

Ficou tudo muito conftiso.Primeiro soube que a concreti-açAo do negócio dependia ex-clusivamente de um entendi-mento entre o grupo que quercomprar o passe para o Olym-pique e o fluminense sobremeu aproveitamento ate julho,pois só em agosto e que o timecomeçarA a disputar as com-petições oficiais. Agora, tenhoa noticia de que jA nAo estaodispostos a cumprir o que pro-meteram Espero que ao retor-nar ao Rio resolva definitiva-mente a questAo.

Sltilili hmlUmk \

RibeirAo Preto — Cercadade grande expectativa, so-bretudo pela presença deSócrates e Paulo César, aSeleção Brasileira chegouontem A noite a esta cidade,onde hoje A tarde enfrenta oChile, com Paulo César jAescalado na ponta-direita.Cansados da viagem de Po-ços de Caldas até aqui, osjogadores, tAo logo desce-ram do ônibus, dirigiram-seaos aposentos do Hotel J.P.,localizado na entrada da ci-dade.

A delegação foi recebidapor torcedores em pequenonúmero, a maioria interessa-da em rever Sócrates e Pau-lo César, titulares do timeque começaram suas carrei-ras no Botafogo local, de on-de saíram para o Corlntianse Sào Paulo. A entrada dohotel, apenas duas faixas deboas-vindas, ambas do Co-mercial, clube de grande tor-cida, fazendo menção A pre-sença da SeleçAo.

EXPECTATIVA

No centro, contudo, po-diam-se ver inúmeros gru-pos de pessoas interessadasna compra de ingressos parao jogo. Ate A noite cerca de 8mil ingressos tinham sidovendidos, principalmentepara torcedores de cidadesvizinhas, antecipando umaarrecadação de Ci$ 10 mi-lhões. Acredita-se que a ren-da ultrapasse a casa dos Cr$20 milhões. A capacidademáxima do EstAdio SantaCruz, que é do Botafogo, é de57 mil 500 pessoas.

Quando a maioria dos jo-gadores procurava se livrardos pedidos de autógrafos,apenas Sócrates e Paulo Cé-sar permaneciam solícitos,atendendo a todos. PauloCésar, amigo dos repórtereslocais, empolgou-se com a

/ acolhida e foi obrigado aatender ao chamado do ad-minlstradoi Fuiielxa Duro-para subir ao quarto e des-cansar da viagem

. — Puxa! Ê de fato umacoincidência muito grandeestrear na SeleçAo Brasileirajustamente na minha terra,cercada do carinho dojpes-soai. Conheço o gramado doSanta Cruz de ponta a pon-ta. Comecei a jogar aqui Ain-da garotinho. Por isso, Achoque tudo estA contribuindopara que faça uma boa es'trtla. Só espero que o pes-soai de Itaguaitinga, distritoonde me criei, compareça aoestAdio para dar uma força-Estou A vontade e nAo tereidesculpa se atuar mal. Seique existe uma carênciagrande de pontas no Pais,daqueles que vAo A linha defundo freqüentemente, e porisso todos esperam multo demim. Acho que se repetir ofütebol que jogava pelo Bo-tafogo e agora pelo São Pau-lo garantirei a posição.Aliãs, devo ao sao Paulo aminha convocação para aSeleção.

Sócrates, ao contrário dePaulo César, conseguiu 11-vrar-se logo dos caçadoresde autógrafos e subiu rápidopara o hotel. Manifestou-aIgualmente satisfeito poi de-fender a Seleçãoem sua terra natal.

— Claro que voltar a Jem RibeirAo Preto é sempreum prazer. Aqui joguei grajp-de parte da minha vidà^eaqui espero encerrar a. cár-reira. Agora, por enquqplò,todos me poderAo ver còm,acamisa da Seleção.

Antes de subir para seuquarto, Sócrates deixou cia-ro náo ter preferência a Vês-peito de posições no tiníè.Tanto foz jogar como segrin-do ou terceiro homem "domeio-de-campo, ou mesmode centroavante. Para élè,;oque importa é servir A Sèle-ção, que, na sua opinião, aóspoucos está adqulrindoo rit-Vnn "W^tilTMln nn MnnrtlnHtntendo tudo para fazer ,umaboa exibição hoje. : >k

Medrado acha que FIFA

só quis alertar CBF

;£»V^'"'Kpá

O diretor de futebol daCBF, Medrado Dias, quechegou ontem a RibeirAoPreto para aguardar a Sele-çâo, disse que estA esperan-do o final das eliminatóriaspara tratar com o técnicoTelê Santana da renovaçãodo contrato. Medrado desta-cou que estA A disposiçAo dotreinador para tratar "atemesmo imediatamente, seele quiser, do assunto",achando que nAo deverá ha-ver problema, uma vez que aCBF estA interessada napermanência de Telê nocargo.

Medrado revelou tambémque nAo acredita estar a FI-FA fazendo uma campanhacontra o fütebol brasileiro,

por ter advertido Júnior eReinaldo com ameaças depunição grave, caso os jóga-dores reincidam em faltasdlsciplinares:

— A FIFA apenas comuhi-cou em seu boletim â CBF'atranscrição da súmula'. ^ojuiz Enrique Labo, que ápl-tou Brasil e Bolívia, e aler-tou para o perigo que corrémos jogadores em casò dfereincidência. Isso é normal eestamos fazendo um levari-tamento das punições feitaspela FIFA para mostrar queé uma atitude natural. Hossplembrar que no ano passadoZico foi punido com três.jo-gos de suspensão e ninguémreclamou disso. ., ,ri

¦loa

Brasil venceu 31das 39 partidas

Empate 1 xBrasilBrasilBrasil

EmpateBrasilBrasilBrasilBrasil

xx

1 x1 x6 x6 x1 x5 x

08/07/1612/10/1711/05/1911/09/20

1 17/09/224 03/01/371 14/01/42

28/03/4503/02/4613/04/4920/04/5223/03/5328/02/5414/03/54

1 18/09/5520/09/5524/01/5601/03/5613/03/5715/09/5718/09/5715/03/5917/09/5924/09/5929/06/6007/05/6111/05/6125/01/6213/06/6230/04/6317/04/6620/04/6615/05/6619/05/6619/09/6722/03/7026/03/7004/10/7024/06/80

100 gols do Brasil, contra 33.

Brasil 2 x 1Brasil '3x0Brasil 3x2Brasil 2x0Brasil 1 x 0

Empate 1 x 1Brasil 2 x 1Chile 4 x 1Brasil 2 x 1Brasil 4x2Chile 1 x 0Chile 1 x 0Brasil 3x0Brasil 7x0Brasil 1 x 0Brasil 4x0Brasil 2 x 1Brasil 1 x 0Brosii 3x2Brasil 4x2Brosii 3x0Brasil 1 x 0Chile 2x1

Empate 1 x 1Brasil 1 x 0Brasil 1 x 0Brasil 5x0Brasil 2 x 1Brasil 5 x 1Brasil 2 x 1

Resume: 31 vitorias do

Buenos AiresMontevidéuRio de JaneiroViria Del MarRio de JaneiroBuenos AiresMontevidéuSantiagoBuenos AiresSão PauloSantiagoLimoSantiagoRio de JaneiroRio de JaneiroSão Pau 16MontevidéuMéxico CityLimaSantiagoSantiagoBuenos AiresRio de JaneiroSão PauloRio de JaneiroSantiagoSantiagoLimoSantiagoSão PauloSantiagoVina dei MarSão PouloRio de JaneiroSantiagoSão PauloRio de JaneiroSantiagoBelo Horizonte

Chile e 4

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Seleção estréia Paulo César contra o Chile

COPACABANA - Xavier da Silveira, 58 - Tel:

TIJUCA - Desembargador Isidro, 68 - Tel: 268-5799

JACAREPAGUÁ - Três Rios, 385 - Tel: 392 7321

COLÉGIO IMPACTO

DA 5a. SÉRIE AO VESTIBULAR • O MELHOR ENSINO DO BRASIL

João Saldanha

O toque de queda

a Seleçdo? Pois é, a Seleção jogahoje contra o Chile. Valendo o

I J quê? Olha, francamente, não sei.Em outra época, era pela Taça

0'Higgins, mas, ou a Taça acabou, ou0'Higgins deixou de ser homenageado.Não sei, mesmo. O caso é que a TaçaBarão do Rio Branco, contra os uru•guaios, também não tem mais, e nem ado General Roca, que sempre dava embriga com os argentinos. Difícil saber.Muitas mudanças, tem gente^que com•plica a História e o fato é que aquelesvultos não têm sido mais homenagea-dos. Assim é a natureza. E volto à Bolí-via, para dar aquele bordeio turístico.

A Bolívia é uma das grandes atra•ções mundiais. Pode-se andar tranqüi-lamente. Quer dizer, depois explico esteporém. Mas, batedor de carteira e de"coisas móveis", nos bolsos, pulsos oupescoços, não tem. Um ou outro seriararissima exceção, mas não vi. Povomuito bom e carinhoso. Notadamente osíndios ou de origem diretamente de fn-dios. Quando pinta um branquelo, ai ébom prestar atenção'. Mas, mesmo as-sim, nada a temer de particular. Só deoficial. Ai é fogo. Barato, barato, não é.Só para aqueles garotos viajantes queandam com uma casa nas costas. Não écaro e brasileiro ainda pode rebolar umpouco. La Paz, dentro da própria cida-de, tem uma série de passeios e visitasinteressantes e de valor histórico. Uns apé. Aconselho que tomem um carro oulotação e vão lã para cima. Dai é sopadescer e ir visitando geograficamente,Norte-Sul, digamos, as coisas de inte-résse.

A Embaixada mais luxuosa é a nos•sa. Até pensei que era a americana, masa nossa dá de banho. Por sinal, como oBrasil gasta em embaixadas luxuosas!É uma festa. A Inglaterra ou a Françanão gastam tanto. Mas nós somos muüomaiores e acho que isto explica, não?Vida que segue e o turista vai ao Titita-

-ca. obrigatoriamente. Tanto pelo comi-nho de Copacabana como porHuaiaruFco, os preços são baratos. Os garotosespertos tomam a condução de ônibusde carreira. Baratos e limpos. Podemficar, certos de que o país que joga maislixo na rua é o Brasil. Barbada paranós. Em todos estes países, principal•mente Equador e depois Bolívia, o povoé muito limpo. Não é necessário ter umalimpeza pública tão grande como a nos-sa. Nisto, infelizmente, somos tambémcampeões do mundo. Paciência, tristeverdade. Não quero bancar o guia turís-tico. Isto tem às pampas nos hotéis e noQuiosque do Prado, que é bem informa-do.

Só estou dando umas tintas gerais.O que é profundamente-desagradável eperigoso é o tal toque de recolher. Emespanhol diz-se "toque de queda". Equeda mesmo, porque quem ficar depoisdas onze na rua pode cair e não levan-tar mais. Um grupo dos nossos, poratraso do avião, chegou mais tarde. Foiuma parada para atingir o hotel. E se osoldado (digo, um soldado) nervoso seengana? A ordem é mandar bala.

Já foi bem melhor sem este toque. Naporta do Ministério do Senhor Coca, umaparato como nunca vi. Era o Ministrodo Interior mas levou seu nome dema-siado a sério e dançou. Fica na ruacentral e do outro lado da ChancelariaAlemã. E se o Senhor Coca resolve sedefender? Era um Exército o que o tio-mem tinha em sua porta. Muita arma.Também o Prefeito que não deixa nin-guém sentar na mureta do vale e do rioque passa em frente, do outro lado, ebem fora de qualquer idéia fúnebre.Mas, tirando isto, tirando tanta policia,arma apontada e o toque, a Bolívia é umdos mais belos e interessantes países aserem visitados. A cordilheira é deslum-brante ali porque os grandes montesnão são áridos como no Peru e Chile.Vale a pena. O diabo é a tensão perma-nente e o cruzeirinho. Èta moedinhafraquinha!

A vitória da Seleção lá foi umagrande façanha. Mas quejuteinho pilan-tra e que delegado da FIFA mais ainda!

. Se Reinaldo e Júnior merecem adver-téncia, eles que jogam futebol limpo,futebol-arte, o time boliviano mereceria,ser mandado sair ã rua depois das onzeda noite. Que tome cuidado a nossaCBF. As intenções da FIFA estão bemclaras. Ê visível o interesse pessoal dosenhor Havelange em nos prejudicar.Parece que querem dar um "toque dequeda" em cima de nosso time.

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, AUQUSTO FREPERICO SCHMIDT :zn-r\zr: . ; zzzz zz;zy-y:-, _^Jjjgjg|f_ sW

INEDITAS, PjfTEMPORAIS E RICAS D^OESIA

¦ ¦ Yedda e Augusto Frederico, um ano antes C-t**< -&r~*^

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da morte do poeta. 0 amor estava em c*. ""£**. <\ fafy a ^ «\.tudo, sobretudo nas cartas: "O Amor da a

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• • Susana SchUd amplo. Na capa branca, apenas o forte ^ o <«uuu-u*Xo I retrato de Yedda por Portinarl. No lnte- ' i I

¦ , rior, id6ias, observag&es, declaragftes do dL*-. t-ou^ c ««-o •»—»*. «»«_** ^ <-tv ¦EM data, lndlcac&o de local poeta, seus momentos de alegria e os de / —j' Ionde foram escritas e geral- desespero, estes motivados, segundo V *•»¦' >- "*' •* ¦ mente sem assinatura, duran- Yedda, pelo fardo que o mundo dos neg6- —, 0 Ite decadu as cartas do poeta cios representava. jlm/va. tfr J-*. tv—lw/\ ' «\. c^tru^ ¦ Ao lado, um dos

Ho^SuSJivn» Ape'sar das suas atividades no mundo -P. manuscritosdos ne«6cios e da polltica, Augusto Pre- <*- s3-v-^^V~J\ «v. ^-c. I

euardados norflnajmente esposa flcaram guardadas derlco Schmidt era sobretudo um poeta. • I vj jnSu Antes dos negOcios, escrevia. Sempre ^U^f-XJZC Yedda em que o

mSo, pote nfto sabia bater 4 mAquina. poeta confessa aYfedda P&ssa pelo menos metade doano noite, quando voltava, tamb£m refligia- /) sua "vnntarlp Hpna Europa, e a cada vlnda retoma tarn- va-senapoesla,e Yeddaintulaoquede . /jC vontade de

mals Bostariadeouvlr no momenta: Ce- /7 A ^ Ux^-' — 7c>/u~~<=//^ que suas maostante, perpetuac&o de um amor que re- sar Frank, Bach, Scarlatti, Debussy. /[Jn 7° ' desgam, comopresentou, para ela, um sentido mais am- , \ . , *plO- a vida, uma grandeza aos menores v«Jwo twi't?" 88 / / ><£ • "> —. >u^> im'/ , passaros que sedetalhes. Por sugestfio de uma amiga, 31a i„Fredfr|':o £r?feria .cl}a" / / 7 , / V — — //,); recolhem nas fendase^critora Iris de Carvalho, ap6s veneer a w/ /

*<-^ V» ^ das torres"resisMncia da destinatdria, essas cartas filMntia, ou simplesmente comegar a car- ' .ser&o publlcadas em livro - Cartas de <». Yedda lembra que, embora de tempe- / Embaixo, algunsSempre — em data prbxima ao aniversA- ramentos dlferentes, a identlflcac&o pofe- dos textosrio natallcio do poeta. 18 de abril. tlca era completa, e os dote ainda parti- yl kS seiecionadog e aeoralhavam de um grande misticismo. Por y/ seiecionaaos e agora" N&o s6 as cartas foram preservadas, isso, uma das cartas favoritas de Yedda 6 I publicados em livro

esses anos todos, de estranhos e do gran- aquela em que o marido imagina-a fazen-de publlco. O grande apartamento em do a primeira comunh&o, e descreve aOopacabana onde o casal viveu tem algo cena como se a tivesse vis to. Em outra, 'de pasiado, um mundo romAntico com escreveu: "Tua juventude voltou triun-qual Yedda tax qutstfto de convlver, atrn-—fante — e nunca o amor esteve tfto cheio CARTAS DE SEMPRE Adetts, meu amor, lembra-me a todos OS UOSSOS.vis da arte, da companhia de livros anti- de seiva. de frutos e de Antes cm mlm,»

?«o°Taijsff&szszoss -?***>¦ 'nto"u^r*">"»*>¦ >*°<* mllz^be)um^*>tettmorWoiumgrande^ .vive a malor parte do tempo. de ti, de todas as manelras e das mais Permanecer. Simplesmente porqueplenas de infinitudes. 7TOSO..J., E ap6s hesitar em revelar ao publico dlversas". CARTAS-POEMA. Schmidtmomentos t&o Intlmos, Yedda esta agora Para Yedda e para a amlga Iris, desco-tofz por mostrar uma rela$fio que come- nhecer a poesia de Augusto Frederico Guardou-as Yedda, todos esses anos, como sua titu- ^ „SOU quando ela, ainda menina, estudava Schmidt 6 um crime imperdoAvel, e lem- tor. At6 aue alauim Itie disse1 — "Estas cartas tAn winsinterna no Colfegio Sacr«3oeur, onde foi bram que quando ele vivia nfto se admitia % JJtnvisltada pelo tio Jofto Ovale, acompanha- que algu6m desconhecesse suas poeslas. P€Ttencem,COTn^exclusividade. Integram xtinhn mhndo, de um amigo, Augusto Frederico. Ao E sentem hoje que as pessoas nfto podem patnmotttO arttstico SChmiatiQ.no, 0 legado de beleza que Minna juaalado de Yedda o poeta mostrou o seu lado amft-lo porque nfio conhecem suas obras, 0 poeta a todos deixou."mais romAntico, a corte em PaquetA, on- e que por isso a publicag&o das cartas wa/> ««.)».« . _ . . .de ela morava, flores diArtas, teiefonemas uma forma de constituir um acesso, des- E ela, que mutto amor recebeu porque mutto amor *}£ nen7r'P' uesanimo — nennuma tristeza,a, qualquer hora. Ele escreveu na dedlca- pertar o interesse no que chamam de tinha vara dor concordou em diiriAir com o« mio ninem POTque teu JUnO esta traoalhanao para te dar todo Otaria de Aurora Uvida: "Para Yedda. universe "schmidtlano" cortforto e feliddade.fonte jamais intenompida ou extinta de Fmhnro ophB mta _ . .+ °

renovada emog&o que habita o recado eterno

Qc^fioM^AY^'oSueTe noBrasuod5?^S Se ete ndo morrer, tua vida serd boa, porque ele 6

restSe^l neJte c'aimiA??o Mo '? des poetas - o desconhecimento - Yed- Iris de Carvcdho muUo teu amigo.da tem tambAm certeza de que ele esta 0. inon 1C' Se Augusto Frederico Schmidt nfio vivo na sua obra e para os que o conhe- K1°» 1^°u ~^s ano aa Na hora em que te escrevo a tristeza estd chegando,

goStava de datas, Yedda vai mais longe. cem. Sem duvida Yedda e Augusto Fre- IXlortC Q6 A. F• Schmidt U171CL tTistBZCL ds tCLTdc (ZTltiocL cLb l€7YlbTCLTiccL d& TnoTtn? dMTem horror a tudo que lembre nAo s6 derico Schmidt viviam em um mundo retratos esauecidos da infAnria 'datas, mas que conte o tempo, quantifl- bem dlferente do atual, e ela adapta-se * * esqueciaos aa mjancia.que; Poeta tambAm—tem versos que nAo sua maneira, relendo Shakeaspeare, e so- nr/in to mtam ^ i,,.!,,,, ,, jmostra para ningu^m—Yedda prefere as bretudo renovando-se sempre, sem per- - , y . . N&0teQU6T0f(il(lT8€TlCl0(lcltT£guciQU6 6Std61Tl1Tlitttcoisas vagas, perdidas no tempo e por mitir-se um ritmo negativo. impossivel, meu amor, nao vires ter com o teu neste instante, da sombra que se estendeu sobre os olhosisso etemas. e assim que se refere as As Cflrta, v -Hn marido. Esta cidadefala de ti todos os momentos, da tua que viem para dentro de mim. Algumafonte deve estarS? fnrimSSf- SS£fl£bSffir^ ron^Sape^o ^ria em te encontrares aqui. nascendo nalguma floresta, um passarinho deve estar

SSS •Jaattar**"---^^'-SSbSS^pSS^aSfiSfS1taSSfduSK

Muitas vezes ndo tenho jantado e ftco deitado pen- A teus &s> com toda amizade e amor de teu filho,!tao prectea se eSffitaSj beS3? p°uco do interesse que jovens brasiieiros sando, sem dormir, nas coisas que deixei no BrasU, nas SchmidtI possam ter por cartas de amor, tem certe- mais peoiienas coisas dai, que avarerUemente nem vosso! Cartas de Sempre, 96 pAginas, fol or- za de que na Fran$a elas alnda t6m muita nlhnr pu po;ganlzado por Yedda e Iris, que juntas ImportAncia. E, de qualquer forma, embo- * * *; leram e releram as cartas e selecionaram ra as cartas amareladas continuem na A tuafatta 6 terrtvel Lembro-me de ti de todas as

i^KS^agfcsr- - ; ... Narua,parece-mequevouteertcontrarcomooutro- mim, como pedras jogadas num abismo.

I/Hg—i^——

ra, no outro Natal, quando brigavas comigo por qual- _mm A I auer coisa. Eu aueria tatnr as arelhas de Mo e nAo . ' Sua voz lendo a gravidade da histdria do nascimen-

; ^iCli' ylflygg ¦ deixavas. to do mundo me cantou na memdria.

1 f-tfi HOJE! TEATRO INFANTIL Que saudades tuas, meu amor. Ndo 6 impunemente I Voce estava inda ontem. Como eu gosto de voct,' pspas diforentes com Todas as Sas feiras *

te amo hd taixtos anos. meu DeusfComo voce e admir&vel. Esturei humildemen-i Nj^^r\ENTRADA GRATIS *8l7h| Perto de ti, olho as mulheres, vejo as coisas, sinto em mc6. Sempre. Lembre se de mim algu-

EtTAaoNAMENTo radMio Todos os Domingos desejos, isto porque tu me comunicas um principio de ambem."¦""" 3 mnoi: n. s. de copacabana, 3=3^ I vida, uma intensidade que longe de ti ndo possuo. Meus «rhntiMAMAnBca • Francitco OUvltno. Poaio 6. SHOPPING CASStNO ATLANTtCO | OWlOS V&em OS COiSOS mOS Ondam VOZiOS.

- Tua juventude voltou triunfante — e nunca o amor' ¦¦¦W . "WO me diz (pie tu virds em breve, at6 aqui, hoje esteve tdo cheio de seiva, de frutos e de flores em mim, e1 ' ' ' . —————J talvez eu decida isto. tdo doloroso e inquieto tairibim. s.

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iilliííííííís

AS CARTAS DE AMOR DE

INÉDITAS, INTEMPORAIS E RICAS DE POESIA

Yedda e Augusto Frederico, um ano antesda morte do poeta. O amor estava em

tudo, sobretudo nas cartas: "O Amor datua voz, o Amor das flores que te agradecem

de longe, que saúdam a tua presença"

Susana Schild

EM data, lndlcaçAo de localonde foram escritas e geral-mente sem assinatura, duran-te décadas as cartas do poeta

__ Augusto Frederico Schmidt aYedda—como namorada, depois noiva efinailmente esposa — ficaram guardadasnüma grande caixa de madeira escura.Dejsde a morte do escritor, hA 16 anos, queYtedda passa pelo menos metade do anona Europa, e a cada vinda retoma tam-bém As cartas, fonte de renovaçAo cons-

, tante, perpetuação de um amor que re-presentou, para ela, um sentido mais am-pio A vida, uma grandeza aos menoresdéjtalhes. Por sugestAo de uma amiga, aescritora íris de Carvalho, após vencer a

. .resistência da destinatAria, essas cartas, serào publicadas em livro — Cartas deSempre — em data próxima ao anlversA-rio natalicio do poeta, 18 de abril.wn NAo só as cartas foram preservadas,esses anos todos, de estranhos e do gran-de públlco. O grande apartamento emCopacabana onde o casal viveu tem algode passado, um mundo romântico com oqnnl Yortria fat qn««t.an ri» /»nnirty»r ntrn-vés,da arte, da companhia de livros anti-gos, nos dois meses que tem passadoaqui, nos últimos anos, ou em Paris, ondevive a maior parte do tempo.

E após hesitar em revelar ao públicomomentos tAo íntimos, Yedda esta agorafe^z por mostrar uma relação que come-çou quando ela, ainda menina, estudavamtérna no Colégio Sacré-Coeur, onde foivisitada pelo tió JoAo Ovale, acompanha-do de um amigo, Augusto Frederico. Aolado de Yedda o poeta mostrou o seu ladomais romântico, a corte em PaquetA, on-$e, ela morava, flores diárias, telefonemasa, qualquer hora. Ele escreveu na dedica-tójla de Aurora Lfvida: "Para Yedda.fonte jamais interrompida ou extinta depoesia, origem dos meus cantos." Ou, emP Caminho do Frio, "A Yedda, o que meresta de sol neste caminho do Mo."'rSe Augusto Frederico Schmidt nAo

gostava de datas, Yedda vai mate longe.Tem horror a tudo que lembre nAo sódàtâs, mas que conte o tempo, quantifl-que. Poeta também—tem versos que nAomostra para ninguém—Yedda prefere ascoisas vagas, perdidas no tempo e porisso eternas. É assim que se refere As^cartas de Schmidt. NAo sabe quando re-Jcebeu a primeira, nem a última, nemonde Augusto Frederico estava quandoas escreveu. Sabe apenas que cobremtoda uma vida, uma história de amor quedurou muitos anos. Também nAo sabe

j quantas sAo. Para que uma informaçãotá o precisa se elas significam bem mais?,

; Cartas de Sempre, 96 páginas, foi or-;ganizado por Yedda e Íris, que juntas; leram e releram as cartas e selecionaramias mais expressivas, com o objetivo deinseri-las num patrimônio cultural mais

amplo. Na capa branca, apenas o forteretrato de Yedda por Portinari. No inte-rior, idéias, observações, declarações dopoeta, seus momentos de alegria e os dedesespero, estes motivados, segundoYedda, pelo fardo que o mundo dos negó-cios representava.

Apesar das suas atividades no mundodos negócios e da política, Augusto Fre-derico Schmidt era sobretudo um poeta.Antes dos negócios, escrevia. Sempre AmAo, pote nAo sabia bater â máquina. Anoite, quando voltava, também relbgia-va-se na poesia, e Yedda intuía o que elemate gostaria de ouvir no momento: Ce-sar Frank, Bach, Scarlatti, Debussy.

Ao Invés de endereçar as cartas aYedda, Augusto Frederico preferia cha-má-la de querida, »«<"*»¦ filha, minhafllhinha, ou simplesmente começar a car-ta. Yedda lembra que, embora de tempe-ramentos diferentes, a identificação poé-tica era completa, e os dote ainda parti-lhavam de um grande misticismo. Porisso, uma das cartas favoritas de Yedda éaquela em que o marido imagina-a fazen-do a primeira comunhAo, e descreve acena como se a tivesse visto. Em outra,escreveu: "Tua juventude voltou triun-fante — e nunca o amor esteve tAo cheiode seiva, de frutos e de flores em mim, etão doloroso e inquieto também" Ouentão: "A tua falta é terrível, lembro-mede ti, de todas as maneiras e dasdiversas".* Para Yedda e para a amiga Íris, desço-nhecer a poesia de Augusto FredericoSchmidt é um crime Imperdoável, e lem-bram que quando elè vivia não se admitiaque alguém desconhecesse suas poesias.E sentem hoje que as pessoas nâo podemamá-lo porque nâo conhecem suas obras,e que por isso a publicação das cartas éuma forma de constituir um acesso, des-pertar o interesse no que chamam deuniverso "schmidtiano".

Embora ache que Schmidt tem hojeno Brasil o destino da maioria dos gran-des poetas — o desconhecimento — Yed-da tem também certeza de que ele estávivo na sua obra e para os que o conhe-cem Sem dúvida Yedda e Augusto Fre-derico Schmidt viviam em um mundobem diferente do atual, e ela adapta-se asua maneira, relendo Shakeaspeare, e so-bretudo renovando-se sempre, sem per-mitir-se um ritmo negativo.

As cartas, ressalva Yedda, nâo sâoromânticas apenas, sâo a tempo raia, forado tempo e do espaço, poéticas e geniaissobretudo por serem simples, acessíveis atodos, claras como a letra dele é para ela.Entre os planos de Yedda, a publicaçãodas cartas em francês, e, se duvida umpouco do interesse que jovens brasileirospossam ter por cartas de amor, tem certe-za de que na França elas ainda têm muitaimportância. E, de qualquer forma, embo-ra as cartas amareladas continuem nasua caixa de madeira, Yedda sabe queelas nâo lhe pertencem mate.

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Ao lado, um dosmanuscritos

guardados porYedda em que opoeta confessa asua "vontade deque suas mãosdesçam, como

pássaros que serecolhem nas fendas

das torres".Embaixo, alguns

dos textosselecionados e agora'publicados em livro!

CARTAS DE SEMPRE

Elas ndo têm data. Intocadas pelo tempo, hão depermanecer. Simplesmente porque plenas de inflnüudes.

CARTAS-POEMA.Guardou-as Yedda, todos esses anos, como sua titu-

lar. Até que alguém lhe disse: — "Estas cartas, tão suas,jd não lhe pertencem, com exclusividade. Integram opatrimônio artístico schmidtiano, o legado de beleza queo poeta a todos deixou."

E ela, que muito amor recebeu porque muito amortinha para dar, concordou em dividir, com os que vivema Poesia, a renovada emoção que habita o recado eternodo Poeta.

íris de CarvalhoRio, 1980 — 15° ano da

morte de A. F. Schmidt

Impossível, meu amor, não vires ter com o teumarido. Esta cidade fala de ti todos os momentos, da tuaalegria em te encontrares aqui.

Ando triste, pela tua ausência, minha fllhinha, deso-rientado, cansado de tudo.

Muitas vezes ndo tenho jantado e fico deitado pen-sondo, sem dormir, nas coisas que deixei no Brasil, nasmais pequenas coisas dai, que aparentemente nem possoolhar.

A tua falta é terrível. Lembro-me de ti, de todas às.maneiras e das mais diversas.

Na rua, parece-me que vou te.encontrar como outro-ra, no outro Natal, quando brigavas comigo por qual-quer coisa. Eu queria tapar as orelhas de frio e ndodeixavas.

Que saudades tuas, meu amor. Ndo é impunementeque te arno há tantos anos.

Perto de ti, olho as mulheres, vejo as coisas, sintodesejos, isto porque tu me comunicas um princípio devida, uma intensidade que longe de ti ndo possuo. Meusolhos vêem as coisas md9 andam vazios.

¦ Algo me diz que tu virás em breve, até aqui, hojetalvez eu decida isto..

Adeus, meu amor, lembra-me a todos os nossos.

E recebe um beijo do teu marido (um grande beijomisterioso...). <

Schmidt

Minha filha

Não tenhas nenhum desânimo — nenhuma tristeza,porque teu filho está trabalhando para te dar todo oconforto e felicidade.

Se ele não morrer, tua vida será boa, porque ele émuito teu amigo.

Na hora em que te escrevo a tristeza está chegando,uma tristeza de tarde antiga, de lembrança de mortos, deretratos esquecidos da infância.

Não te quero falar senão da trégua que está em mimneste instante, da sombra que se estendeu sobre os olhosque vêem para dentro de mim. Alguma fonte deve estarnascendo nalguma floresta, um passarinho deve estarensaiando um primeiro vôo nos céus, alguma almapenetra na vida eterna, talvez.

A teus pés, com toda amizade e amor de teu filho,Schmidt

Vi um pássaro voar e tive uma grande compreensãodo movimento. As palavras do Geneses vieram até ámim, como pedras jogadas num abismo.

Sua voz lendo a gravidade da história do nascimen-to do mundo me cantou na memória.

Você estava linda ontem. Como eu gosto de você,meu Deus! Como você é admirável. Estarei humildemen-,te pensando em você. Sempre. Lembre-se de mim algu-mas vezes também.

Schmidt

Tua juventude voltou triunfante — e nunca o amoresteve tão cheio de seiva, de frutos e de flores em mim, etão doloroso e inquieto também. s.

Beth Bricio apresenta sua coleção Outono'Inverno 81

no dia 14 de março às 13 hs. no Go/den Kqo//-/ Uo Copacabana PâLice.

JORNAL DO BRASIL

Rio de Janeiro — Sábado, 14 de março de 1981

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*~2 — CADERNO B

Cartas

sábado, 14/3/81 ? JORNAL DO BRASIL

AfrontaXenofobias à parte, tfata-se de uma

afronta aos profissionais brasileiros acontratação, pela Riotur, do artistaplástico norte-americano Neimann(Caderno B, 10/ 3) para desenhar ocartaz do carnaval de 1982.

O que a diretoria da Riotur precisasaber é que o Clube de Criação do Riode Janeiro lutou, durante três longosanos, até conseguir uma lei federal queobriga a produção de cartazes de clne-ma de filmes estrangeiros por profia-sional e empresa brasileiros. A contra-taçào de um norte-americano que na-da sabe das nossas tradições, da nossacultura e das nossas mulatas — temado cartaz de 1982 — tem de ser cance-lada. Que se promova uma licltaç&oentre profissionais e empresas brasilei-ros para que, honesta e democratica-mente, seja escolhido o cartaz do Car-naval de 1982. César Augusto de LimaOliveira — Rio de Janeiro.

Roupa novaA praia do Flamengo está de roupa

nova. A coitadlnha, que vivia suja,maltrapilha, malcheirosa, descuidadacompletamente pelas autoridades mu-nicipais, que faziam ouvidos moucosaos Inúmeros apelos dos banhistas edo povo do Rio, apresenta-se agoracompletamente renovada.

Como se poderia conceber que, du-rante anos e anos, a praia do Flamen-go vivesse nesse estado deplorável,para vergonha nossa e chacota dosestrangeiros que aqui vinham? O rioCarioca despeja águas verde-negras,carregadas de lama fétida. O lago ne-gro que esse rio formava, durante tan-tos anos, era freqüentado por urubusque se banqueteavam nas víscerasapodrecidas de animais insepultos eexalava horrível mau cheiro que sedesprendia dá carniça. As ratazanasbailavam na areia, fartando-se dasiguarias das macumbas.

Moradores do Flamengo, do Catetee deoutros bairros se deslocavam paraas aristocráticas praias de Ipanema,.do Leblon e de Copacabana. Mas porque tudo isso? Apenas por descuido,displicência e falta de interesse pelasaúde do povo, das administraçõesanteriores, que culpavam a celebérri-ma "falta de verba". O atual Prefeitoliberou-a de todas essa imundlcie.

Como se poderia conceber umapraia nessas condições, tendo por mol-dura o nosso lindíssimo parque que,jovem ainda, já rivaliza com os estran-geiros? No Parque do Flamengo estãorepresentados todos os Estados doBrasil com suas essências florestais(mapa verde do Brasil). O colorido dasfloes das variegadas espécies lhe dáum encanto acolhedor.

Hoje, a nossa praia respira o oxigè-nio da sua verdejante folhagem, rece-be o beijo do sol e o carinho do luar.Satisfeita, renovada, eufórica, convidao povo do Rio a vê-la, visitá-la e gozardas suas límpidas águas mansas. OGovernador Lacerda estendeu ao Fia-mengo o emissário de Ipanema. Porque somente o atual Prefeito fez allgacào dos fétidos esgotos e do imun-

um pouco sua atitude ás vezes vlolen-ta, ao constatar militares nas proximi-dades? E até não solicitaria o auxiliodesses companheiros? Por sua vez, es-ses elementos fardados não procure-riam unir-se e ajudar a população?

No passado — muitos se recordam— elementos de nossas Forças Arma-das, em qualquer festividade, , sempreprocuravam unir-se e auxiliar a policiae a população, em qualquer alteraçãoda ordem, e multas vezes, sem a pre-sença da policia, eles mesmo resol-viam qualquer assunto. Também emtodas as festividades onde se faziapresente grande público, as patrulhasdas diferentes corporações estavamsempre a postos, não sõ para auxiliar opatrulhamento como pare fiscalizar oselementos de suas corporações em ca-so de qualquer alteração da ordem. Ehavia sempre paz é sossego.

Os próprios alunos dos colégios,sempre fardados, impunham respeitoaos pivetes e marginais, pois estessabiam que qualquer ataque a umcolegial teria logo a resposta de seuscompanheiros. Residi durante 10 anosperto do Colégio Militar e, apesar de <pequenas rusgas entre os alunos desseColégio e os do Batista, do Lafayete,,do Felisberto de Meneses, do Pedro IIe outros, eles sempre se uniam entre si,quando se tratava de pivete, assaltan-te e marginal contra eles ou no cabo dequalquer civil que viesse a causar tu-multo e perturbação da ordem pú-blica.

Penso que as autoridades devempensar no assunto. Laudemar Gonçal-ves de Aguiar — Petrópolis (RJ).

CaprolactamaConforme tem sido noticiado pelo

JORNAL DO BRASIL, a De MillusComércio e Indústria de Roupas S.A.apresentou ao CDI projeto visando ainstalar uma unidade Industrial paraprodução de caprolactama e de sulfatode amônia, produtos, respectivamen-te, usados na fabricação de. fios denylon e de fertilizantes.

Embora o projeto encontre-se emanálise desde meados de 1979, aindanáo obteve a sua aprovação. Todavia,o Conselho de Desenvolvimento In-dustrial opinou favoravelmente a umprojeto de expansão da Nitrocarbono,situada no Pólo Petroquímico de Ca-maçari, com as mesmas finalidadesindustriais.

Esperamos que o projeto da DeMillus também venha a ser aprovadoapós satisfeitas as exigências do CDI.

Com respeito à localização da fábri-ca, a cidade de Macaé tem merecido apreferência da De Millus, medida queseria acertada, .pois o Distrito Indus-trial em instalação neste Municípiopoderia fornecer mão-de-obra fácil,além da proximidade da matéria-prima. Como a fábrica da De Millusnão poderá estar pronta em prazo infe-rior a quatro anos, nem mesmo a pre-visão da Petrofértil, de cinco anos pareinstalação de sua unidade de amônia-uréia, impediria a localização daquelafábrica em Macaé.

Com relação aos dois projetos sub-metidos ao CDI é fundamental aten-

do Rio Carioca a esse emissário? Por-que temos um autêntico Prefeito. Car-los Vianna Freire — Rio de Janeiro.

FardaAté a década de 50, era comum

encontrar-se nas ruas de nossa cidadeelementos de nossas Forças Armadas,guardas-civis, policiais militares, poli-ciais municipais, guardas de trânsito,bombeiros e até mesmo alunos da Es-cola Naval, do Colégio Militar, de Tirosde Guerra, dos colégios Batista, Pedron, Lafayete, Felisberto de Meneses emuitos outros, todos usando com or-gulho suas fardas. Todos se lembramde encontrá-los, naquela época, nosbondes, trens, ônibus, cinemas, cam-pos de futebol e em todas as festlvida-des, tais como Feire de Amostra, par-ques de diversão, quermesses, festasreligiosas, procissões e as antigas ba-talhas de confete, sempre ostentandocom garbo suas fardas, fora de serviço.

As nossa empregadinhas passea-vam à noite com seus namorados, mui-tos soldados do Exército, ftizileiros,marinheiros, etc. E quem náo se recor-da da marchinha de Lamartine Babo,O Teu Cabelo náo Nega, que mencio-nava a batalha do Vasco da Gamacontra o Batalhão Naval? Até mesmoos oficiais, tanto tenentes como ofi-ciais superiores, ostentavam com bri-lho e orgulho seus Uniformes, sepdocomum encontrar-se jovens tenéntescom suas namoradas e noivas em to-dos os locais públicos, sempre far-dados.

Qual a razão pela qual hoje em dia(acredito que depois de 1964) raramen-te se encontra qualquer militar farda-do, fora dos quartéis e de seus horários~-f- de serviço? Será que são instruções deseus superiores? Qual a razão verda-deira? Calor? Vergonha? Desejaremconfundir-se com os civis? Fugir dadisciplina da farda? yConstantemente, são. assaltados emuitos são mortos, quer soldados queroficiais, nas ruas, nos ônibus, em bar-ros particulares, todos sempre á paisa-na. Em muitos casos, quando necessi-tam intervir, são até desrespeitadospela policia, necessitando identificar-se para serem tratados como militares.

Não seria essa uma das causas detantos assaltos e violência? Os pivetese marginais teriam coragem de assai-"1 tar alguém fardado ou mesmo paisa-nos, se vissem nas proximidades ele-mentos fardados? E esses elementos

, „ fardados, por força da moral e da disci-, plina de suas corporações, não intervi-

1 riam com mais autoridade em público,?Z ém qualquer caso de alteração da or-

J dem? A própria políciá náb diminuiria

tarnius para o seguinte falo: a Nitru-carbono, com a sua expansão, produzi-rá, em 1985,70 mil toneladas de capro-lactama/ano. Todavia, a demanda na-quela data está prevista para 100 miltoneladas/ano ou mais. Continuaria-mos, então, a ter de importar o produ-to. Por outro lado, com a aprovaçãotambém do projeto da De Millus, po-deriamos ser auto-suficientes.

Acreditamos, portanto, que sejamedida justa a aprovação dos doisprojetos, mesmo porque parece náohaver Incompatibilidade entre os dois.O Pólo Petroquímico de Camaçariatenderia às necessidades do Norte,ficando a De Millus com o mercado do8úl do pais. Jáir Picanço Siqueira —Macaé (RJ).

"Out"

Não é de espantar que a coisamais out seja o próprio artigoIn e Out do tão sério e eficien-te JORNAL DO BRASIL. Uma seçãodessas sõ pode ter sido criada com umoutro objetivo qualquer que náo o deaconselhar o povo a estar por dentroda moda.

Espanta-me saber como alguém po-de dizer que out é quem tem um apar-tamento sem banheiro social (JB,5/3/81), se a maioria desses apartamen-tos de hoje é de apertamentos tãopequenos. Concluo então que ser po-bre é out. Conseqüentemente, ser bra-sileiro também é out.

Num outro dia, nesse mesmo arti-go, diziam que ter à mesa underplatesde estanho é out. Então, quem tem umjogo desses (que são relativamente ca-ros) teria de jogá-lo no lixo, por nãomais estar na moda? Há outras coisasmais.

A meu ver, não há nada mais out doque o próprio In e Out. Tânia B. Gui-marâes — Rio de Janeiro.

Amor

Li e reli o artigo do dia 6 de feverel-ro a propósito do show de EmilinhaBorba e da exposição sobre os 40 anosgloriosos de carreira da nossa maiorcantora. O tempo passou e nós, fãsde Emilinha, continuamos fiéis aonosso Ídolo. Vou aguardar a presençade Emilinha em Salvador, agora emmarço, para abraçá-la e agradecer omuito de amor que ela nos tem dadoao longo de sua carreira. A matériado JORNAL DO BRASIL "matou" osnossos adversários. Emilinha, maisuma vez, provou que sem falsas inte-lectualidades agrada a todos. MartaCarvalho'— SalvadoriBA).

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Zé Ramalho lançando novo disco: "Trabalho de cuca a gente planejapensando e não fazendo cooper na praia"

UM DISCO NO MERCADO E

OS PÉS NO SERTÃO

Cleusa Maria

ROÇOU as tardes na rede, agritaria dos três filhos, a com-panhia constante da mulherAmelinha, o sossego do queele chama de centro de seu

mundo, na praia do Futuro, em Fortale-za, pela paisagem do mar do Leblon,

mercial, mas junto de seu povo, ele temmuito o que fazer. Sabe que é o únicolugar em que pode passar suas tardesna rede, bebericando uma cachaça.Curtir a travessura dos filhos. Viver oamor de Amelinha, certo de que essesentimento é o maior escudo do serhumano.

— Esse amor familiar, caseiro, do-méstico, é incompatível com as grandes

vista rip iimn gnifr» Hotel Marfrn*7*—cidades. Além disso, Fortaleza está apelas gravações: de rádio e televisão,entrevistas que preenchem todo o seudia. Zé Ramalho está no Rio trabalhan-do no lançamento de seu novo disco, ATerceira L&mina, que acaba de entrar .no mercado, -

Para ele, que no final da próximasemana recebe dois discos de ouro pelavendagem dós LPs anteriores—100 mile 175 mil cópias — este é o melhortrabalho. O mais rico em ritmo, poesia etécnica. Para a gravadora CBS, às vés-peras de comemorar seus 25 anos deBrasil, é a esperança de chegar ao fimdo ano com 500 mil cópias vendidas.

A Terceira Lâmina, enredo efaixa-título do meu disco, representatodo o meu envolvimento com o núme-ro três.

Zé Ramalho nasceu num 3 de outu-bro e, no momento exato — uma ma-dragada carioca—em que compunha afaixa-título, seu terceiro filho e primeirocom a cantora Amelinha nascia emFortaleza.

É também a terceira guerra, anuclear, outra lâmina que corta e fere.Apesar de eu sentir essa guerra rondan-do por perto, o disco não é desespera-dor. Tem uma mensagem para cima.

Na escolha do repertório, que vaidesenvolvendo de acordo com um enre-do, Zé Ramalho reuniu composiçõesque falam da liberdade do homem, daliberdade de criação. É o caso de Filhosde Ícaro para os praticantes de vôos emasa delta — "Desamarrem os laços/fa-çam coisas pela liberdade" — de UmPequeno Xote — "Toda pessoa merecefelicidade...'*—e das outras nove faixasdo LP, todas inéditas.

Queixando-se de forte dor de dente,responsável por várias interrupções naconversa, Zé Ramalho conta que, ter-minado o lançamento do disco, há umanova tarefa à sua espera, antes de vol-tar ao Ceará.

Estou lançando pela CBS umprojeto cultural de registro do trabalhode cantadores nordestinos. Quero queeles saiam dos limites da Feira de SãoCristóvão para as lojas da Zona Sul.Para as Billboard, as Modem Sounds.

Sua primeira produção será o discoO Perguntador, do repentista Oliveirade Panelas. E das noites de cantoria,quando reúne, na sua casa de Fortale-za, duplas dè violeiros, "para beber osseus versos", outros discos nascerão.

Nessas reuniões de violeiros, comcachaça e muita alegria, encontro asmais brilhantes centelhas para meutrabalho. Eles dizem que Zé Ramalhotem meio olho de violeiro. Mas queroter esse olho completo.

Depois da produção do disco, ZéRamalho vòlta para seu habitat. Paralonge do "perigo do badalo, do burburi-nho, do consumo pelo consumo, semlucro." Para um processo de trabalhoque ele define como cauteloso, passivo,sem ansiedades.

Não tènho pressa. Minhas ambi-ções são müito pequenas.

Ali, longe do mercado que projetaZé Ramalho, o compositor de sucesso,longe das engrenagens da máquina co-

três horas do Rio. E náo dói.Entre as poucas ambições desse

poeta místico, desse hòmem que gostade falar de amor, está a montagem déum laboratório "de sentimento e som''.Assim, poderá desenvolver seu traba-lho particular com bom apoio técnico.Atualmente tem um estúdio simples,com alguns gravadores, algumas fitas epoucos microfones. Ali, Zé Ramalhoensaia, experimenta e já traz o discopronto para ser gravado no Rio.

Depender do grande centro foium jogo que aceitei. E um desafio, masdou conta das duas coisas. Para mim, éinteressante essa mobilização no Nortee no Sul.

Os grandes planos de Zé Ramalhoficam guardados para mais tarde. Qual-quer idéia mais ambiciosa, agora, seriaprematura.Só tenho três anos de mercado. Enesse tempo já alcancei os que estavamhá 10. E sem competição, porque sócompete quem é inseguro. Essa históriade maior e melhor, alimentada por fes-tivais e paradas de sucesso, só conse-gue danificar a tão esfacelada relaçãoentre os artistas.

É uma profissão insegura, diz ele.Sem INPS, sem férias, sem décimo-terceiro salário. O artista tem 10 ou 15anos para fazer alguma coisa óu não.Por isso, Zé Ramalho pretende comple-tar a sua obrá até o final da década.

Quero sair na hora exata, como oPelé. Em 1990, estárei atuando em ou-tros campos. Em projetos que tambémconsidero nobres.

Q

maior deles é a criação de umcentro cultural, "sem comu-nismo ou ligas camponesas",em Brejo da Cruz, interior daParaíba, onde o cantor e com-

positor nasceu. Para Zé Ramalho, essaseria uma maneira de permitir o apare-cimento de novos artistas. Mas estálonge o tempo em que poderá concreti-zar suas idéias.

Eu poderia contar com o apoiode outras pessoas. Mas prefiro contarapenas com meu trabalho, que é hones-to. Nunca menti. Sou místico, sem filo-sofias orientais ou hindus. É um misti-cismo nordestino.

, Durante todo o ano passado ZéRamalho, ao lado da mulher Amelinha,excursionou pelo pais. Fez 60 apresen-taçóes em lugares diferentes. Mas foium ano muito especial que, pelo menospor enquanto, não pensa em repetir.

Agora, apesar de eu continuarproduzindo seus discos, Amelinha e euconseguimos separar nossos camposprofissionais. É preciso manter umaparalela para não embolar o meio-de-campo. E estamos conseguindo.

Revela com prazer que a presençade Amelinha só trouxe riqueza para seutrabalho. Se ela não existisse, não teriaexistido também o Frevo Mulher, com-posto para conquistá-la, Galope Rasan-te, nem Porta Secreta.

Isso me deixa muito feliz, essacerteza de ser amado por uma mulher,por meus filhos.

No relacionamento, conta Zé Ra-malho, não é nazista nem tirano. Ma-chista, sim, como todo nordestino. Sealguém tem de ir para a cozinha, éAmelinha quem vai.

— Mas também sei fazer minhasespecialidades.

Fala do quarto filho — segundocom Amelinha — que está sendo espe-rado para daqui a seis meses. Gosta decrianças gritando, engatinhando pelomeio da casa e, desta vez, está tocendopor uma menina. Será a Maria Maria,mas se for homem será mais um José.

Em casa, cultivamos muito aalegria. O trabalho hoje já dá condiçõespara isso. Não temos mais nada a pro-var para ninguém. O que tínhamos quemostrar, já mostramos de maneira dó*cil e clara.

E os dois quisessem pararagora, poderiam. Preferem,porém, criar uma estruturamais sólida, maiores garan-tias.

Daqui a uns três anos teremosmais respaldo.

De qualquer modo, Zé Ramalhonáo pensa em grandes excursões porora. As do ano passado foram muitodesgastantes. Shows, só mesmo no se-gundo semestre. Não gosta de cantarsem sentir vontade, apesar das propos-tas diárias. Prefere, nos próximos me-ses, se entregar à criação de um livro decrônicas e poesias, diferente do Apoca-lipse, e editado em forma de cordel;

A primeira tiragem será por mi-nha conta. Posso até distribuir de gra-ça. Não tenho grandes propostas literá-rias, não quero entrar para a AcademiaBrasileira de Letras. Só divulgar mèutrabalho. <

Mas fora das épocas de muito t"ra-balho, há o tempo de muita preguiça.Zé Ramalho se diz um supertrabaíha-dor e um superpreguiçoso que ninguémtira da rede quando está colocando acabeça em ordem. Nessa hora ele perteaem seus novos projetos.—Trabalho de cuca a gente planejapensando e não fazendo cooper %apraia.

Seu momento de compor é muitocomplicado. Sagrado, como ele diz. Es-pera muito pelo "poder da criaçáo'v4eque falam João Nogueira e Paulo CésarPinheiro, ou pela "força estranha",:co-mo prefere Caetano Veloso. V,

Isso pode demorar meses ou apã-recer de sopetão. E nessa hora queroestar sozinho. Pois é preciso estar sópara falar com Deus. Por mais angus-tiante que seja estar só, é mais prp-fündo.

Zé Ramalho pega o violão. Já tem ofio melódico, a letra toda. Recebe um"comando" que não sabe de onde verh.Depois só faz escrever.

—Esse processo mediúnico aprendicom os violeiros. Somos intérpretes doCriador.

Não se incomoda, mas sabe que òs"concretistas" e "materialistas" con-testam furiosamente o seu método jdecriação. Diz que o teórico em comuniça-ção, professor Décio Pignatari, aradalouco para ter uma conversa com Çlè.

—Mas eu não tenho vontade. Gos-to de conversar com quem entendeminha linguagem. Náo quero conven-cer ninguém, mas também não queçoser convencido. Ele é um grande pensá-dor. Útil para São Paulo. Mas para mimtoda arte vem de baixo para cimla.Prefiro estar com os pés no sertão.

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JORNAL 00 BRASIL O sábado, 14/3/81 CADERNO B — 3

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JORNAl DO BRASIL

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0 pai da lei

Segundo os meios de artes plásticas, está identifl-cado, senão o pai, pelo menos quem inspirou afamosa Lei dos 20%, também conhecida como direitode seqüela: João Cândido Portinari, filho do pintor.Se os investigadores da paternidade da famigera-da lei nâo estiverem cometendo uma grande injusti-ça, pode-se dizer que, no caso de Joào Cândido, ofeitiço virou contra o feiticeiro.

Portinari saiu simplesmente da pauta de negóciosdo mercado de arte. Quem tem nâo vende, quemquer comprar nâo encontra onde.

* * *Curiosa a mentalidade das autoridades que instl-

tuiram a Lei dos 20% levando praticamente à estag-nação o mercado de arte.

Ao colocã-la em vigor, acenam com o exemplofrancês, pois foi a França o primeiro pais a inventar einstituir o direito de seqüela.

Jamais lhes ocorreria, entretanto, jã que lhesmove apenas a volúpia de arrecadar é fazer caixa,imitar os demais exemplos franceses relacionadoscom o mesmo setor.

Como, por exemplo, as medidas que visam aproteger os artistas.

Se as autoridades brasileiras não sabem, vigorana mesma França uma lei que obriga a compra peloGoverno de uma escultura de artista francês para sercolocada em todo prédio público que é inaugurado.

Também na França, outra lei beneficia com umaajuda de custo oficial todo jovem artista que faz a suaprimeira exposição.

* * *Se o problema das autoridades é copiar as leis

francesas, bons exemplos a imitar é o que nâo falta.

Partida Sai mesmo

Zózimo

A Princesa Ragnhild, da Noruega, e o marido, industrialErling Lorentzen, na fila de cumprimentos do casamento

Orleans e Bragança-LigneD Zoé Chagas Freitas

dá a partida dia 30 para apróxima Feira da Provi-déncia.

Reúne para chá no Pa-lúcio Laranjeiras todas assuas colaboradoras namontagem e preparaçãoda promoção.A Feira deste ano seráarmada em torno de umtema central — açúcar eálcool.

Confirma-se infeliz-mente a remoção em brevedo Embaixador da Fran-ça, Jean Béliard, que dei-xa no Brasil uma multidãode amigos e admiradores.

Sairá em fins de abril,já tendo sido pedido até oagrément para seu substi-tuto, Embaixador RobertRichard, que teve como úl-timo posto Jidda, na Ará-bia Saudita.

Roda-Viva

¦ ¦ ¦

Na mesmaSuspenso há um ano, voltou ontem aos noticiá-

rios dos jornais o processo de divórcio que envolve ocaixa-altissima Adnan Kashoggi e sua ex-mulherSoraya.

A paralisação durante um ano do processo não foisuficiente para demover Soraya de sua intenção. Elacontinua pleiteando nos tribunais de Los Angelesmetade da fortuna do ex-marido, avaliada em 5bilhões de dólares.

Os 2 bilhões e meio de dólares pedidos por Sorayaé a maior soma já exigida por uma ex-mulher do ex-marido em qualquer tempo.

O próximo ahow do Hotel Nacional, aestrear nos primeiros dias de abril, nâo só játem nome, Vitrine do Brasil, como é o maisambicioso projeto já levado ao palco porCaribé da Rocha — vai a mais de Cr) 30milhões. No cenário e figurinos, garantindo obrilho e bom gosto do espetáculo, estão Arlin-do Rodrigues e Fernando Pamplona.No almoço do Salào Assírio, do Munlci-pai, ontem, Dal ai Achcar e o Secretário deEducação, Arnaldo NUkler.Quem pensou que pelos gritos Paulo Mari-nho passava mal anteontem na corrida notur-na do Jóquei enganou-se redondamente. Eleapenas comemorava ruidosamente o fato deter embolsado uma bolada. Acertou firme oaiaráo do 6° páreo, West Bird, que pagou Cr$126.

Gllda Raja Gabaglia e Pierre Collin ofl-cialiiam seu casamento dia 29 de abril comuma festa em casa do Embaixador e Sralimar Penna Marinho.O Ministro Delfim Neto incorporou à suaassessoria mais um Embaixador, Miguel Osó-rio de Almeida. Na Seplan já estava o Embai-xador Raul Fernando Leite Ribeiro.Deverá ser apreciada pelo Senado na pró-xima semana a indicaçáo do jurista ClóvisRamalhete para Ministro do Supremo Tribu-nal Federal.

O Embaixador da Argentina e Sra OscarCamillión estão convidando para a granderecepçáo de despedidas que oferecem dia 20no Clube do Exército, em Brasília.Se nâo der samba, o filme de ArnaldoJabor, Eu te Amo, dará pelo menos moda. ASoft Machlne vai lançar toda uma Unha deroupas e acessórios inspirada no filme, queIrá dia 13 de abril para as telas de 75 cinemasbrasileiros, do Oiapoque ao Chul.Maluh e Celso da Rocha Miranda regres-sam de Nova Iorque na terça-feira.Aplaudldfssimo o show .de estréia de Se-bastião Tapajós no Hone's Neck.O Embaixador de Portugal e Sra MenezesRosa recebem dia 19 em Brasília para coclc-talls.

Predileção

Quem está adorando a controvérsiado hamburger é o Dudu.

Aquele, amigo do Popeye, que estávendo finalmente reconhecida suagrande predileção.

R^jis

5°/

I Vinickis de Morals, 134 II< | B

Sebastião Tapajósno Rio Pa/ace,

solando rimas ricascom seu violão.

E o Festival de Verão da MúsicaPopular Brasileira continua. Alias,ém tom maior, trazendo SebastiãoTapajds, que depois de uma tempo-rada de 45 dias pela Europa, vai se

apresentar no Horse's Neck, o

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ap\palco deste Festival. Intérprete e

compositor, Sebastião Tapajós é umdos mais renomados violonistas

brasileiros. E nesta curta temporada,. será acompanhado por Maurício

Einhome e sua inconfundívelharmônica de boca, e, ao piano, porRibamar, com todo seu talento.

No repertório. Bossa Nova, novasbossas e a eterna bossa dos chorinhos.

Tudo isso vai acontecer de 12 a 15de março - quinta a sábado às 23.00

horas e domingo às 22.00 horas.O couvert artístico é de CrS 650,00

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Menos malEmbora pleiteasse 108%, o funcionalis-

mo estadual náo ficou contrariado com oaumento de 73% autorizado pelo Governa•dor Chagas Freitas.

Primeiro, porque ele será pago de umasó vez, ao contrário do funcionalismo públi-co federal que recebe o seu aumento maisou menos na mesma base mas em duasparcelas.

Depois, porque 73% é o maior percen-tual de aumento já dado ao funcionalismoestadual desde a criaçáo do Estado daGuanabara, depois Estado do Rio.

• Os 73% e seu pagamento de uma vezcustaram aos Secretários Francisco MauroDias e Waldir Garcia 30 dias de acrobadasem cima do projeto.

Imprevisão

• A Secretaria da Receita Federal bemque esperneou, mas acabou se vendo irre-medlavelmente obrigada a estender de 15próximo para 3 de abril o prazo fatal para opagamento da Taxa Rodoviária Única doscarros com placa de final 3.

• O DNER simplesmente nâo tinha pron-tos os formulários que sáo distribuídos aoscontribuintes.

Em perigo

Está novamente perigando a apresenta-ção no Rio do conjunto Queen.

Depois de uma monumental confusão,que acabou gerando até a demissão doantigo superintendente da Sudeij, RicardoLabre, o Maracanã foi cedido ao conjunto,mas logo depois retirado.

Agora, sem Maracanã, torcendo o narizpara outras opções, como o estádio doVasco ou o Autódromo da Barra, o Queenpoderá cancelar seu espetáculo no Rio.

Pelo sim, pelo não, foi marcado outroespetáculo em São Paulo já que o primeiroestá todo vendido. <

¦ ¦ ¦

Olho por olhoParece que o Bob's não deixará sem resposta

a invasão pelo hamburger das mesas mais sofls-ticadas e exigentes.

Está pensando em lançar, devidamente acon-dicionada em copinhos de plástico, a famosasopa de trufas Valéry Oiscard d'Estaing, atéentão uma especialidade restrita ao repertóriode Paul Bocuse.

Boas falasOs gourmets de todo o mundo podem come-

çar a regozijar-se: a trufa — o fungo mais sofisti-cado do mundo, vendido a 400 dólares a libra —vai ser cultivada comercialmente na Califórnia.

Cientistas italianos e franceses estão tentan-do desenvolver um método de cultivo da trufa,que deverá baratear sensivelmente seu preço.

O produto final não perderá sabor nem aroma— apenas um pouco de sua exclusividade.

Fim de tardeO Projeto Seis e Meia, que a Secretaria de

Educaçáo e Cultura já desenvolve nos teatrosJoão Caetano e Vüla-Lobos, será levado, a partirdo dia 4 de abril, ao subúrbio.

Foi aprovada a extensão do Seis e Meia aCampo Grande, no Teatro Artur Azevedo, aossábados e domingos.

Até o fim do ano Campo Grande assistirá a 68shows do projeto, sempre com nomes do teatro eda música popular brasileira.

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4 — CADERNO B sábado, 14/3/81 ? JORNAL DO BRA8lfe

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Luiz Sorel, o protagonista da peja infantil Famos Brine arm

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lPai Patrao, de Paolo e Vittorio Taviani: fume premiado em Cannes em

*?**?0 TAMBOR (04* Blechtrommel), de VolkerSehlondorff. Com Davld Benneni, MarioAdorf, Angela Winkler, Andréa FÍirreol •participação especial de Charlei Ainovour. >Caruso (Av. Copacabana, 1 362 — 227-3544), I5h20m, 18h10m, 21H (18 anos).Oskar noiceu em 1924 na cidade de Donzig,onde alemães e poloneset vivem em harmo-nia. No teu terceiro aniversário ele, numgesto de total rejeição, resolve pôr fim ao teucrescimento físico. Nem dia, ganha um tom-bor que acompanhará a sua infância perma-nente durante oj anos seguintes, enquantoregistra ot acontecimentos que poliam portua vida. Ele educa a sua voz, tornando-acapaz de quebrar vidros e, batendo o seutambor, atrapalha oi paradas militares nazis-tas. Palma de Ouro no Festival de Connes de1979. Oscar de Melhor Filme Estrangeiro nomesmo ano. Produção da Alemanha Federal.

O IMPÉRIO DOS SENTIDOS (Al Ne Corrida),de Nogisa Oshimo. Com Bko Motsuda eTatiuya Fuji. Studie Poissandu (Rua SenadorVergueiro, 35 — 265-4653):' 15h, I7hl0m,19h20m, 21h30m. (18 anos). 0 filme sebaseia numa história real ocorrido em 1936no Japão e descreve a paixão fisica entre umaiovem Sada (Eiko AAattuda) e seu amanteKichiso (Tatsuya Fuji). Somente os lugaresmudam, de acordo com o percurso sem des-canso para os. dois amantes. Existem 20diferentes cenários, 20 quartos, lugares fe-chados como uma arena consagrada ao ritoda morte aceita e reivindicada pelos persona-gens. Segundo Oshimo, "Sada e Kichiso sãosobreviventes da tradição sexual que desapa-receu e que para mim é admiravelmentejaponesa". Esta tradição desapareceu com omodernização, copiada do modelo ocidental.Produção japonesa. Grande Prêmio do Festi-vai de Chicago de 1976. ReapresentaçAa.

?????CIDADÃO KLEIN (Mr. Klein), de Joseph Losey.Com Alain Delon, Francine Berger, JulietBerto, Jean Bouise e Sezanne Flon.Rkamar(Av. Copocobana, 360 — 237-9932).-19h30m, 21h50m. (18 anos). História am-bientada em Paris ,sob a ocupação alemã,1942. Klein, negociante de objetos de arte,descobre à porta de casa um jornal judeu aele endereçado e se assusta ao saber que alista de assinantes foi enviada à polícia. Háum peso em sua consciência: tirava grandeproveito comprando barato peças valiosas dejudeus desejosos de fugir. Klein investiga oque julga uma confusão de identidades mas,sem ser judeu, vai vivendo situações criadaspelo anti-semitismo. Produção francesa. Reo-presenteado.

APOCALIPSE (Apecalypee New), de FrancisFord Coppola. Com Marlon Brando, RobertDuvall, Mortin Sheen, Frederic Forrest, AlbertHa11 e Sam Bottons. lido-1 (Praia do Flamen-go, 72): 15h, 18h, 21 h. (18 anos). Roteiro deJohn AAilius e Coppola livremente inspiradono romance Heait Of Darkness, de JosephConrad. O capitão Williard (Sheen), inadapta^,do à vida civil e veterano de missões especiaisna guerra do Vietnam, recebe uma tarefasigiloso e angustiante: embrenhar-se na sei-va, até o Camboja, a fim de matar o coronelKurtz (Brando), oficial exemplar que teriaaderido à borbárie, liderando massacres terrl-veis, dos quais seriam vítimos inclusive com-batentes americanos. A viogem de Williardaté encontrar Kurtz, que lidera os nativoscomo um deus que exige permanentes sacrif í-cios de sangue, mergulha o capitão no horrorde uma guerra alimentada de drogas, corrup-çãoe mentiras. Produção americana, filmadanas Filipinas. Premiado com os Oscar deFotografia (Vittorio Storo.ro) e Som e ganhadorda Palma de Ouro em Cannes, 1979. Reapre-sentoção.

*???O TOURO INDOMÁVEL (Ranging Buli), deMartin Scorcese. Com Robert de Niro, CothyMoriarty, Joe Pesei, Frank Vincent, NicholasColasanto, Theresa Saldana e Frank Adonis.Veneza (Av. Pasteur, 184 — 295-8349): 14h,16h30m, 19h, 21h30m. Comodoro (Rua Had-dock lobo, 145-264-2025): 16h, 18h30m,21 h (16 anos). Jake Ia Motta, filho de imi- 1grantes italianos, nasce e é criado no ambien-te de penúria no Bronx, onde aprende aroubar e a lutar. Mais tarde, tranforma-se emboxeador, mas a vida desregrada o leva àruína e à prisão, perdendo o seu título decampeão mundial de peso-médio, conquista-do em 1948. Produção americana.

????NOIVO NEURÓTICO, NOIVA NERVOSA (An-nle Hall), de Woody Allen. Com Woody Allen,Diane Keaton, Tony Robert, Carol Kane, PaulSimon e Shelley Duvall. Cândido Mendes(Rua Joana Angélico, 63 — 267-7897): 14h,16h, 18h, 20h, 22h; 6a e sábado, sessões àmeia-noite. Domingo, excepcionalmente, nãohaverá a última sessão (16 anos). Comédiaem torno da neurose urbana. Um escritor dehumor vive no cotidiano situações escritaspara interpretação de comediantes e, emconseqüência, envolve-se em problemas como tráfego, a ação das autoridades e outrascircunstâncias da vida numa grande cidade(Novo Iorque). Ganhador do Oscar em quatrocategorias: Melhor Filme, Melhor Atriz, Me-lhor Diretor e Melhor Roteiro Original. Reap-mentoçâoi

FAMA (Fome), de Alan Parker. Com EddieBarth, Irene Cara, Lee Curreri, loura Dena,Antonla Franceschi e Boyd Goines. LagoaDrlve-ln (Av. Borges de Medeiros, 1 426 —274-7999): 20hl5m, 22h30m. Até quarta.

Pai Patrão, de Paolo e Vittorio Taviani: filme premiado em Cannes em1977 que será exibido na sessão de meia-noite do Ricamar

(14 anos). Numa escola dramática, estãosendo preporados os alunos que pretendemseguir a carreira no shaw business: Montgo-mery, jovem vulnerável que quer ser ator;Doris, uma protegida moça judia do Brooklin,dominada pela mãe; Ralph, um cômico dePorto Rico que sonha em seguir os passos deseu ídolo, Freddie Prinze,- Coco, uma jovemnegra, cuja voz de ouro combina com seuforte caráter; Leroy, um negro pobre e politi-zado,- lisa, uma insegura tagarela com aspi-rações a bailarina, e Bruno, tímido filho deitalianos. Produção americano. Reapresen-loção.

???TAXI DRIVER/ MOTORISTA DE TÁXI (TaxiDriver), de Martin Scorsese. Com Robert deNiro, Jodie Foster, Cybill Shepherd, AlbertBrooks e Peter Boyle. Bruni-lpanema (RuaVisconde de Pirajá, 371 — 287-9994): 14h,16h, 18h, 20h, 22h. Cinema-3(Rua Conde deBonfim, 229): 13h30m, 15h30m, 17h30m,19h30m, 21h30m- (18 anos). Grande Prêmiodo Festival de Cannes de 1976. Um motoristade táxi solitário que transforma seu corro emum arsenal e decide limpar Nova Iorque deseu lixo moral. Reapretentação.

???A NOVIÇA REBELDE (The Sound ef Mu.ic), deRobert Wise. Com Julie Andrews e Christo-pher Plummer, Ricamar (Av. Copacabana,360 — 237-9932): 13h, 16h. Último dia.(Livre). Adaptação musical da história A Famí-lia Trapp. Maria, noviça de um convento, vaiservir de preceptora dos sete filhos do BarãoVon Trapp, viúvo, de tradicional família aus-tríaca. Com o tempo, conquista não só aadoração dos sete como o amor do Barão e setorna sua esposa. A ascensão dos nazistas fozcom que a família planeje partir da Áustria.Produção americana. Reapresentação.

??OS AMANTES DA CHUVA (Brasileiro),, deRoberto Santos. Com Bete Mendes, HelberRangel, David José, Zanoni Ferrite, BeatrizSegall e lillian Lemertz. Cinema-1 (Av. PradoJúnior, 281 — 275-4546): 15h, 17hl0m,19h20m, 21 h30m. (16 anos). A chuva que caihá vários dias sobre a cidade é atribuída, porum repórter, a um casal de namorados que acado encontro provoca uma mudança detempo. O casal não acredita nesse poder, masacaba sendo persuadido pelo repórter, pelaemissora de TV e pela agência publicitária.Os dois namorados passam a ver na oportuni-dade um meio de ganhar dinheiro paracomeçar nova vida. Aos poucos são absorvi-dos pela máquina que os envolve.

BONITINHA, MAS ORDMÁRIA OU OTTO LA-RA RESENDE (Brasileiro), de Braz Chediak.Com Lucélia Santos, José Wilker, Vero Fischer,Carlos Kroeber, Milton Moraes, Rubens Corrêae Madame Morineau. Jóia (Av. Copacabana,680 — 237-4714): 15h30m, 17h30m,19h30m, 21h30m. (18 anos). A história temseu ponto de partida quando Edgar, um rapazde Minas, é procurado por Peixoto, genro deWerneck, um milionário, que lhe faz umaproposto: o casamento com Ritinha, jovemcom apenas 17 anos, filha de Werneck. Maistarde, descobrirá que fora envolvido numatrama e que Peixoto é amante da mulher comque se casario. Baseado nd peça homônimade Nelson Rodrigues.

??XANADU (Xonodu), de Robert Greenwald.Com Olivia Newton-John, Gene Kelly, Mi-chael Beck, James Slovan e Dimitra Arliss.

Scala (Praia de Botafogo, 320 — 551-8649):15h30m, 17h30m, 19h30m, 2th30m. (Livre).Danny McGuire é um arquiteto famoso masvive de suas recordações dos tempos em quefora músico. Sempre relembra a grande épo-ca. quando trabalhava com bandas popularese conhecera todos os músicos famosos. Dannyainda conserva um grande sonho: quer nova-mente abrir um clube e pede a Sonny, umartista plástico, para ajudar a procurar o local.Danny o imagina como nos anos 40. Sonny ovè diferente: como na década de 80. Enquan-to conversam sobre o nome do clube, surgeKira, uma cantora, que sugere Xanadu. Pro-duçáo americana. Reapresenta(Ao.

A LAGOA AZUL (The Blue logoon), de RandalKleiser. Com Brooke Shields, Christopher At-kis, leo McKern e Eiva Josephson. Palácio(Campo Grande), Vitória (Bangu): 15h, 17h,19h, 21h. (14 anos). Duas crianças, juntamen-te com o cozinheiro do-navio.-sáo os únicos^sobreviventes de um terrível naufrágio. Ocozinheiro morre pouco depois e elas ficamsozinhos na ilha tropical, onde crescem eaprendem a viver com a natureza. Mas até oparaíso tem seus mistérios. Produção america-na. Reapresentoção.

??MEU NOME É NINGUÉM (My Nome b Nobo-dy), de Tonino Valeri. Com Henry Fonda eTerence Hill. Largo do Machado 2 (Largo doMachado, 29 - 245-7374): UhlOm, 16h35m,19h, 21h25m. Palácio-1 (Rua do Passeio, 38 -240-6541), Carioca (Rua Conde de Bonfim,338 - 228-8178): 14h, 16h20m, 18h40m,21 h. Roxi (Av. Copacabona. 945 - 236-6245):14h30m, 16h50m, 19hl0m, 21h30m. SantaAlice (Rua Borão de Bom Retiro, 1.995 • 201-1299), Rosário (Rua Leopoldina Rego, 52 •230-1889): 16h20m, 18h40m, 21 h. (14anos). Umo mistura dos estilos do westernamericano com os bangue-bangues italianosno recente estilo cômico de Trinity. Reapre-sentoçío

??UM TRAPALHÁO MANDANDO BRASA (Har-dly Working), de Jerry Lewis. Com JerryLewis, Susan Oliver, Roger C. Carmel, DeannaLund, Harold J. Stone eSteve Franken. Progra-ma complementar: Biuce, o Lutador Furioso.Rex (Rua Álvaro Alvim, 33 - 240-8285): de 2aa 6°, òs 12h, 15h40m, 19h20m. Sábado edomingo, às 13h40m, 17h20m, 19h20m.(Livre). Bo Haoper é um palhaço que ficadesempregado na meia-idade, quandoocircoé fechado. Confuso sobre o seu futuro, ele vaiviver com a irmã, Claire, e sua família — seussobrinhos para quem ele é um ídolo e seucunhado, que constantemente demonstra des-prezo por Bo e seu meio de vida. Tentantoprovar que tem outros talentos, procura adap-tar-se à vida fora do ciVco, mas sempreprovocando incidentes acaba perdendo todosos empregos. Produção americana. Reapre-sentoção.

? ?UM MARIDO CONTAGIANTE (Brasileiro), deCarlos Alberto de Souza Barros. Com MiltonMoraes, Maria Cláudia, Cláudio Cavalcanti,Neila Tavares e Fregolente. Studia-Tijuca(Rua Desembargador Isidro, 10 — 268-6014):14h40m, 16h20m, 18h, 19h40m, 21h20m.(16 anos). Comédia. Sátira aos costumes deuma sociedade desvirtuada pelos modismos.Reapresentofáo.

O IMPÉRIO DO DESEJO (Brasileiro), de CarlosOscar Reichenbach Filho. Com Aldine Muller,

Martha Anderson, Roberto Miranda, Benja-min Cattan, Márcia Fraga, Meyri Vieira eNádia Destro. Arf-Copocabana (Av. Copaca-bana, 759 — 235-4895), Art-Tijuca (RuaConde de Bonfim, 406 — 288-6898), Art-Méier (Rua Silva Rabelo. 20 — 249-4544),Art-Madureira (Shopping Center de Madurei-ra), Paratodos (Rua Arquias Cordeiro, 350 —281-3628), Riò-Sul (Ruo Marquês de SãoVicente, 52 — 274-4532), Studio-Catete (RuodoCotete, 228-205-7194): 14h, 16h, 18h,20h, 22h. Palhé (Praça Floriano, 45 — 220-3135): de 2o a 6o, às 12h, 14h, 16h, 18h, 20h,22h. Sábado e domingo, a partir das 14h (18anos). Sandra, uma viúva, procura reaver acasa do litoral Sul que o marido mantinhapara encontros extra-conjugais. Em seu per-curso até o local, aá carona e convida umjovem casal para passar temporada comocaseiros provisórios.

A FÊMEA DO MAR (Brasileiro), de Ody Fraga.Com Neide Ribeiro, Jean Garrett, AldineMuller e Adelcio Costa. Metro Boavista (Ruado Passeio, 62 — 240-1291), Condor Copaca-bana (Rua Figueiredo Magalhães, 286 —255-2610), Largo do Machado 1 (Largo doMachado, 29 — 245-7374), Baronesa (RuoCândido Benício, 1.747 — 390-5745):14hl5m, lóh, 17h45m, 19h30m, 21hl5m.Lido-2 (Praia do Flamengo, 72); Coral (Praiade Botofogo, 316 — 551-8649): lóh,17h50m, 19h40m, 21h30m. Tijuco-Paloce(Rua Conde de Bonfim, 214 — 228-4610),Astor (Rua Ministro Edgar Romero, 236 —390-2036): 15h30m, 17h20m, 19h10m, 21 h(18 anos). Ambientado na Ilha de SantaCatarina conta a história de uma mulher e deseus dois filhos, permanentemente à esperado marido e pai que partiu para o mar e nãomais voltou. A chegada de um marinheiro àpraia traz tristes noticias e cria um clima detragédia paro os três personagens.

O NIMITZ VOLTA AO INFERNO (The FinalCountdown), de Don Taylor. Com Kirk Dou-glas, Martin Sheen, James Farentino, Katheri-ne Ross, Charles Durning e Ron 0'Neal.Odeon (Pça. M. Gandhi, 2 — 220-3835): de2° a 6a, às 12h50m, 15h, 17hl0m, I9h20m,21h30m. Sábado e domingo, a partir das15h. Rian (Av. Atlântica, 2964 — 236-6174),LeMon 1 (Av. Atoulfo de Paiva, 391 — 239-4998 — 239-4998), Opera 1 (Praia de Botafo-go, 340 — 246-7705}: 15h, 17hl0m,!9h20m, 21h30m. Tijuco (Rua Cde. de Bon*fim, 422 — 268-0790), Imperater (Rua Diasda Cruz, 170 — 249-7982), Madureira 2 (RuaDagmar da Fonseco, 54 — 390-2338):14h30m, 16h40m, 18h50m, 21 h. (Livre). Emdezembro de 1980, o porta-aviões Nimitsparte de Pearl Harbor para manobras epenetra numa violenta tempestade elétrica,que desaparece com a mesma rapidez comque veio. O mor se acalma e as manobras sãoreiniciadas. Porém todos sentem que algo nãoestá bem. O rádio está transmitindo progra-mas dos anos 40 e um vôo de reconhecimentosobre Pearl Harbor traz notícias inquietantes:a frota da Marinha americana está ancoradoexatamente onde estava antes do ataquejaponês em 1941. Todos percebem então queforam transportados para o passado. Produ-ção americana.

CORPO DEVASSO (brasileiro), de AlfredoSternheim. Com David Cardoso, Neide Ribei-ro, Patricia Scalvi, Meire Vieira, Nadia Destro,Armando Tirabosqui, Evelise Olivier e LuizCarlos Braga. Vitória (Rua Senador Dantas, 45

— 220-1783): UhlOm. lóh, I7h50m,I9h40m, 21h30m. Copacabana (Av. Copaca-bana. 801 -255-0953). LeWon-2(Ay. Ataul-fo de Polvo, 391 — 239-4998). Ópéta 2(Praia de Botofogo, 340 — 246-7705): lóh,17h50m, 19h40m, 2lh30m. América (RuaCde. de Bonfim, 334 — 248-4519), Madura-ira 1 (Rua Dagmar da Fonseca, 54 — 390-2338), Olaria (Ruo Uranos, 1474 — 230-2666): 15h30m, 17h20m, !9hl0m, 21 h. (18anos). Rapo; do interior, depois dos persegui-ções de seu patrão por causo do namoro coma filha, voi para São Paulo em busca deemprego. Sem preparo profissional, envolve-se em inúmeras situações adversas.

PAULA—A HISTÓRIA DE UMA SUBVERSIVA(brasileiro), de Francisco Ramalho Jr. ComWolter Marins, Armando Bogus, MarleneFrança, Regina Braga, Carina Cooper e HelberRangel. Jacar*pagu4 Autocine-1 (RuaCándi-do Benício, 2 973 — 392-6186): de *° adomingo, às 20h, 22h. 2° e 3°; às 20h. Atéterça (18 anos). Afilha de Marco Antônio, umarquiteto, desaparece após ir a uma festa e opolicial que começa a atuar no caso o reco-nhece: no passado, em meio às agitaçõespolíticos, ele se apaixonou por Paula, umalíder estudantil. Ambos são detidos e ela ébanida do país. A presença do policial tom-bém faz Marco Antônio recordar o seu passa-do, entre 1968 e 1971. Reapre sentoção.

*O INCRÍVEL MONSTRO TRAPALHÁO (brasi-leiro), de Adriano Stuart. Com Renato Arogão,Dedé Santana, Zacarias, Mussum, Paulo Ro-mos, Alcione Mazzeo e Wilson Grey. IlhaAutocine (Praia de São Bento — Ilha doGovernador — 393-3211): de 2° a 6o, às20h30m, 22h30m. Sábado e domingo, às18h30m, 20h30m, 22h30m. Até terça (livre).Um modesto inventor (Renato Aragão) desço-bre um poderoso combustível extraído deuma planta nordestina. Com isso pretendeganhar uma corrida mas é sabotado por uminimigo. Ateis uma história vivida pelos Tra-palhões que, desta vez, desafiam as multina-cionais do petróleo, lutando para que afórmula do pobre cientista permaneça noBrasil. Reapresentoção.

O BORDEL—NOITES PROIBIDAS (brasileiro),de Oivoldo de Oliveira. Com Mário Benvenut-ti, Rossona Gnessa, Fábio Villalonga, Alva-mor e Ruy Leal. Jocarepaguá Autocine-2 (RuaCândido Benício, 2 973 — 392-6186): de 4' adomingo, às 20h, 22h. 2o a 3o, às 20h. Atéterça (18 anos). Pornochonchada. Reapresen-loção.

GISELLE (Brasileiro), de Victor di Mello. ComAlbo Valéria, Cario Mossy, Monique lafond,Ricardo Faria, Maria Lúcia Dahl e Nildo Poren-te. Studio-Copacabana (Rua Raul Pompéia,102 — 247-8900): I4h, lóh, 18h, 20h, 22h.(18 anos). Depois de vários anos estudando noexterior, Giselle retorna ao Brasil e encontraseu pai casado com outra, mulher. Reapresen-loção

do vai servir o Exército, aprende a ler e. devolto à casa, revolta-se contra o pai.

CHUVAS 01 VIRÁO (Brasileiro), de CocôDiegues. Com Jofre Soares, Gracinha Freire.Jorge Coutinho, Lurdes Moyi»r, Marlene Seye-ro. Míriam Pires. Paulo César Pereio, ReginaCasé e Roberto Bonfim. Àt 19h, no Cineclubede Sesc de Engenho de Dentro. Av. AmaroCavalcanti, 1.661 Após as sessões haverádebates. (18 anos). A pequena humonidodesuburbana concentrada na vida de um velhofuncionário público que, nos dias que seseguem à sua aposentadoria, sofre profundastransformações pelos fatos qúe ocorrem á suavolto.

20 ANOS Oi OOOARD — Exibição de Viver aVida (Vivre Sa Vie), de Jean-Luc Godord. ComAnna Karina, Saddy Rebbot e Jean Ferrai.Complemento; Namíbia Livre, produção daONU. Às 21 h. no Cineclube Mocunalma, RuaAraújo Porto Alegre, 71 — 9® andar. (18anos). %

O FAVORITO DOS BORGIAS (Prince of lheFoxet). de Henry King. Com Tyrone Power,Wanda Hendrix eOrson Welles. Complemen-to: Golpe Desesperado, quarto episódio doseriado Red Barty (Red Barry), de Ford Beebee Alan Jomes. Com Buster Crabbe. As16h30m, na Cinemateca do MAM, Av. Beira-Mar, s/n°.

DOCUMENTÁRIOS SOBRE CARROS AWTI-OOS — Exibição de Os Anos de Aventura,Dias Heróicos e Época de Ouro de Automobi-lismo. Às 18h30m, na Cinemateca do MAM.Av. Beira-Mar, s/n°.

O FATOR GERMÂNICO: CINEASTAS AH-MÁES NOS ESTADOS UNIDOS (VI) - Exibiçâo de A Montanha doe Sete Abutres (The BigCarnrval), de Billy Wilder. Com Kirk Douglas eJan Sterling. Às 20h30m, na Cinemateca doMAM, Av. Beira-Mar, s/n°.

Grande Rio

NITERÓI

DIÁRIO DE UMA PROSTITUTA (Brasileiro), deEdward Freund. Com Helena Ramos, AlanFontaine, Ivete Bonfá, Roque Rodrigues, Amé-rico Tarricano e Edward Freund. Programacomplementar: Os Sanguinàrioe de Hong-Kong. Orly (Rua Alcindo Guanabara, 21): de2° a 6o, às 10h20m, 13h25m, 16h30m,19h35m. Sábado e domingo, a partir das13h25m. (18 anos). Intriga de sexo, jogo dobicho e chantagem envolvendo o diário queuma prostituta pretende publicar. Reapresen-tação.

SOLTEIRO COM SEXO E MÚSICA (Man eMotd), de Egil Holmesen. Com Ole Soltoft,MalOu Cartwright, Martin Ijung e DiandoDors. Irajá: 14hl0m, 17h30m, 20h45m (18anos). Jack Armstrong, descendente de umàfamília da alta classe social britânica recebede seus pais uma educação rígida e repressi-va que vai marcá-lo em sua vida adulta.Seguindo a vontade do pai, forma-se emDireito, mas suas fantasias e impulsos sexuaiso dominam cado vez mais. Produção britâ-nica.

DEPRAVAÇÃO (Brasileiro), de Élio Vieira deAraújo. Com Joir Delamore, Alice Dontos,Antônio Vionna, Lúcia legrond e loren Ko-roes. Polócio-2 (Rua do Passeio, 3B — 240-6541): 13h30m, 15h30m, 17h30m, 19h30m,21h30m. (18 anos). Próspero publicitário estácom sério problema: sente-se Impotente sa-xualmente e por isso resolve consultar umrenomado psicanalista. A partir dessa visita,sua vida tomará rumos inesperados. Reapre-sentoção.

ALAMEDA (718-6866) — Assim ComeçouTrinity. com Terence H»ll. Às lóh, 18h30m21H. (14 anos).

BRASIL — Assim Começou Trinity. com Teren-ce Hill. Às lóh, 18h30m, 21 h. (14 anos).

CENTER (711-6909) — O Império dos Senti-doe, com Eiko Matsuda. Às 14h30m, 16h40m,18h50m, 21h. (18 anos).

CENTRAL (718-3807) — Corpo Devasso, comDavid Cardoso. Às 15h30m, 17h20m,19h10m, 21 h. (18 anos).

CINEMA-1 (711-1450) — Fêmea de Ma r, comAldine Muller. Às lóh, 17h50m, 19h40m,21h30m. (18 anos).

DRIVE-IN ITAIPU — Inferna na Torre, comSteve MacQueen. Às 19h30m, 22h. (14 anos).

ICARAf (717-0120) — O NimMt Volta aoInferne, com Kirk Douglos. As 14h30m,16h40m, 18h50m, 21h. (Livre).

NITERÓI (719-9322) — Meu Nome É Nin-guém, com Terence Hill. Às 14h, 16h20m,18h40m, 21h. (14 anos).

PETRÓPOLIS

DOM PEDRO (2659) — O Império do* Senti-doe, com Eiko Matsuda. Às 14h30m, 16h40m,18h50m, 21 h. (18 anos).PETRÓPOLIS (2296) — Meu Nome É Nin-guém, com Terence Hill. Às 16h20<n.18h40m, 21 h. (14 anos).

TERESÓPOLIS

ALVORADA (742-2131) — BonRInhe MasOrdinária eu Otto Ura Resende, com LucéliaSantos. Às 15h, 20h, 22h. (18 anos).

Extra

?????PAI PATRÁO (Padre Padrone). de Paolo eVittorio Taviani. Com Omero Antonutti, Save-rio Morconi, Mareei Ia Michelangeli e FabrlzioForte. Às 0hl5m, no Ricamar, Av. Copacabo-na, 360 (16 anos). Italiano. Versão do romon-ce autobiográfico de Gavino Ledda, Polma deOuro e Prêmio da Crítica Internacional doFestival de Cannes, 77. Na Sardenho, um paitirânico manipula a família como se fosseuma pequena empresa. O filho Gavino, or-rançado à escola a fim de cuidar das ovelhas,permanece analfabeto até os 22 anos, quan-

Curta Metragem

CANTOS 0E TRABALHO: CACAU — De LeonHirszman. CiiREINADO PERPÉTUO — De Sérgio Santos.Cinema: Largo da Machado 2.RITOS DE PASSAGEM - De Sandra Werneck.Cinema: Brunl-lpanoma.FENIX — De Silvio Da-rin. Cinema: Cinema-3.NO FEMININO — De Fernando Freitas e ZezéRodrigues. Cinema: Cândido

Crianças

NA TERRA DAS PALMEIRAS JÁ NÀO CANTAO SABIÁ — Texto e direção de RicardoD'Amorim. Direção musical de Gê Menezes.Com Carlos Augusto Jaolino, Célia Zanon,Cícero Raul, Dea Vianna, Frank Freitas eoutros. Teatro do Planetário, Av. Padre LeonelFranco, 240. Hoje, às I7h15m. Ingressos aCr$ 2130. Até dia 10 de maio.SONHE COM OS RATINHOS — Texto e dire-ção de Ricardo Maurício. Com Andréa Castro,Ney leontsinis, Clélia Guerreiro, Ricardo Mau-rício, Pedro Moreira e outros. Teatro do Plane-tdrio, Av. Padre Leonel Franco, 240. Hoje, às16h. Ingressos a Cr$ 200.DONA PATINHA VAI SER MISS — Texto deArthur Ateia. Direção de Antônio Além. ComAltamira Massula, Edison Mourâd, Paulo Gar-cia e outros. Teatro do Sesc de S. João deMeriti, Rua Tenente Manoel Alvarenga Ribei-ro; 66. Hoje, ãs 16h30m. Ingressos a Cr$ 80 eCr$ 40, comerciários. Até dia 26 de abril.VAMOS BRINCAR DE BRINCAR — Texto edireção de Luiz Sorel. Com Ano Lúcia Torre,Odete Bahaut, Alexandre Miranda e LuizSorel. Tecrtre Gloucio Gill, Pça: Cardeal Arco-verde, s/n° (227-7003). Hoje, às 17h. Ingres-sos a CrS 150.

O RATO ROEU A ROUPA 00 REI DE ROMA —Adaptação do texto de Maria Mazetti. Pelogrupo Grite. Teatro Leopoldo Froes, Rua Ma-noel de Abreu, 16, Niterói. Hoje, às 16h.Ingressos a CrS 100. Até dia 29.KEIRBECK, A PEDRA NEGRA - Texto e di reçãode Eugênio Santos. .Direção musical de Luizi-nho Eça. Com Marilia Barbosa, Emanuel San-tos, Márcio Luís, Keila Borges e outros TeatroVanucci, Rua Marquês de S. Vicente, 52. Hoje,às 17h. Ingresso a CrS 200 e os adultaspagarão CrS 120. Até amanhã.O MISTÉRIO 0E UMA CANÇÃO — Teatro debonecos e máscaras com criação e direçãocoletivas do grupo Pena. Solta. Teatro Montei-IO Lobato, Av. Princesa Isabel, 440. Hoje, às17h. Ingressos a CrS 100OS SALTIMBANCOS — Adaptação de ChicoBuarque para uma história dos IrmãosGrimm. Direção de Thanah Corrêa. Com He-loisa Raso, César Pezzuoli, Izabel Maria eJoão Vasques. Teatro.VilIa-Loboe. Av. Prince-sa Isabel, 400 (275-6695). Hoje, às 17h.Ingressos o CrS 200.BERNARDO E BIANCA — Texto de CarlosNobre. Direção de Alcyr Cobucci e SérgioLonnes. COm Sérgio Lannes, Fátima Camatto,

Alexandre Cuoco, Ma ri se Maniur e AlcyrCobucci. Taatra Teren Raquel, Ruo SiqueiraCampos, 143 (235-1113). Hoje, às 18h. In-gressos o CrS 150 (adultos) e CrS 100(crianças).CIRANDA E PALHAÇOS — Texto e direção deSal Io Tchê. Com Sallo Tchê, Betti Navarro eHercílio Machado. Aliança Francesa de Beta-fogo, Rua Muniz Barreto, 54 (226-4248).Hoje, às 17h. Ingressos a CrS 120.A MARAVILHOSA HISTÓRIA DO SAPO TA-RÓ-BEQUE — Texto de Márcio de Souza.Direção de Adalberto Nunes. Com WagnerVaz, Zemário Llmongi, Cláudia Richer, Cláu-dio Duarte, Jorte Maurilio e Loretp Pastene.Teatro Senac, Rua Pompeu loureiro, 45. Hoje,às 17h30m. Ingressos à CrS 200.

Princesa Isabel, 440. Hoje, às 18h30m. In-gressos a CrS 150. Até abril.PINÓQUIO, O BONECO DE PAU - Texto edireção de Jair Pinheiro. Teatro Teresa Rache-I, Rua Siqueira Campos, 143. Hoje, às lóh.Ingressos o CrS 100.ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS — Texto edireção de Jair Pinheira. Teatro da Galeria,Rua Senodor Vergueira, 93. Hoje, às !7h.ingressos a CrS 100.

OS TRtS PORQUINHOS E O LOBO MAU -Texto e direção de Jair Pinheiro. Teatro Brigit-te Blalr, Rua Miguel lemos, 51. Hoje, às 17h.Ingressos a CrS 100.

A FORMIGUINHA FOFOQUEIRA — Texto deCarlos Nobre. Direção de Brigitte Blair. TeatroBrigitte Blair, Rua Miguel Lemos, 51. Hoje, às16h. Ingressos a CrS 120.LU LU E BOLINHA CONTRA O CAPITÃO GAN-CHO — Produção de Roberto de Castro.Apresentação do Grupo Carrossel. Teatro doColégio Laranjeiras, Rua Conde de Baependi,69. Hoje, às 17h. Ingressos a CrS 100.

Luiz Sorel, o protagonista da peça infantil Vamos Brincarde Brincar

MICKEY, PATETA E A PANTERA COR-DE-ROSA — Produção de Roberto de Castro.Apresentação do Grupo Carrossel. Teatro doColégio Laranjeiras, Rua Conde de Baependi,69. Hoje, às lóh. Ingressos a Cr$ 100.ZULK NO PLANETA OOS MACACOS - Textoe direção de William Guimarães. Com Fobia-

-no Gouveia. Jorge Elianoe Rosa Isabel. TeatroAlasca, Av. Copaeobana, 1421. Hoje, às 17h.Ingressos a CrS 120.

O SONHO ENCANTADO DA BORBOLETAAZUL —Di reção de Eudes Berg. Com MarisaVarela, Celso Luiz, Luzia Costa, Heloiso Holl-man. entre outros. Sala Monteiro Lobato, Av.

SIMBAD — Texto de Álvaro Guimarães. Dire-çâo de Graça Motta. Com Lauro Corona,Narjara Turetta, Eduardo Machado e AnselmoVasconcelos. Teatro Ipanema, Rua Prudentede Morais, 824. Hoje, às 17h. Ingressos a CrS200.EMÍUA, A BONüCA TRAPALHONA NO SÍTIODO PICA-PAU — Texto e direção de OswaldoFerra. Teatro Teresa Roquel, Rua SiqueiraCampos, 143. Hoje, às 17h. Ingressos o CrS150.

Estréias

da semana

Cotações

????* EXCELENTE???? MUITO BOM??? BOM?? REGULAR? RUIM

Os Amante» da ChuvaO Império do DesejoSolteiro com Sexo e MúsicaA F^mea do Mar Cinema

i i

^M - PllI ^

JORNAL DO BRASIL sábado, 14/3/81

Televisão

Manhã

7.00 Q —Stadium' Diddtiee.

t.00 0 — Potter Jimmy.« 3® GO — T«l«eurto T Orau.

45 (2 — Telecurso 2* Orou.Reprise.

9.00 2] —A Conquista. Noveladidática.

O —Bo«6. Humorístico.30 O — O» Caçadores dé Fan-

tatmat. Desenho.e 45 [T] —Reencontro. Religioso.

10.00 5) — Desenho* Especiais.H — Caravela da Saudade.

Musical português.O — Super Robin Hood. De-

senho.30 P — Gaguinho e seus Aml-

gos. Desenho.

11.00 2] —Jeannie É um GAnio.Seriado.

O — A Turma do Pka-Pou.Desenho.

15 0 —Bernard Johnson. Reli-gioso.

30 [50 —Reencontro. Religioso.H —A Feiticeira. Seriado.O —Popeye. Desenho.

45 [7] — Propaganda e Mer-cado.

Tarde

12.00 U —Futebol Compacto,ffl —Os Waltons. Seriado.O —Boxo. Humorístico.

15 [7] —Bandeirantes Esporte.30 O —Zorro. Seriado.

[7] —Primeira Edição. Noti-

1.00 afflO

Hoje. Noticiário.Show de Turismo.Almoço com as Es-trelas.

30 fH —Sitio do Picn-Pnu-Amn-rolo.

2.00 E — A Ilha da Fantasia. Se-riado.

H —Rio Dá Samba. Mu-sical.

3.00 QQ —Esporte Espetacular.O —Calouros.

30 [3 —Era Uma Vez Com-pacto.

4.30 [3 —Turma do Lambe Lom-be. Infantil com DanielAzulay.

45 0 —O Melhor Futebol doMundo. Jogo: Brasil eChile. direto de Ribei-rão Preto.

5.00 13 —Futebol. Jogo: Brasil eChile.

0] —Futebol Internacional.Jogo: Brasil e Chile.

O — Cartas e Cartazes.30 H] —Olho Mágico. Os Pia-

nos no Cinema.

Noite

11.00 O —O Homem do SapataBranco. Jornalístico.

15 [2 —Sessão de Gala. Filme:A Morte Segue Seus'Passos.

40 [7] — Atenção.45 [7] —Sábado À Noite no Ci-

nema. Filme: Sem Re-fúgio.

Madrugada

1.00 H — Coruja Colorida. O Va-le do Mistério.

45 [7] —Cinema na Madruga-da. Filme: Um Raio EmCéu Sereno.

OS FILMES DE HOJE

Hugo Gomez

¦1^ IR1GIDO por um ex-documentariata deTVeex-

H professor de arte na Uni-¦ M versidade de Colúmbia,

SusaneJeremy, o Primeiro' Amor conta, nas palavrasdo realizador, "apenas uma história in-tima sobre uma experiência universal,comum a todos nós: a descoberta doprimeiro amor". Sem rebuscamento eprocurando fugir do pieguismo, ArthurBarrou produziu uma obra modesta,mas envolvente, que sensibilizou o júrido Festival de Cannes de 1973. Dos nova-tos por ele lançados, o único em ativida-de relativa é Olynnis 0'Connors.

Um ano após McQ, um Detetive Acl-ma da Lei, John Wayne volta a abando-nar seus trajes de cowboy e se transferepara Londres, onde A Morte Segue SeusPassos. Policial mediano, Brannigantem no elenco Richard Attenborough eJudy Geeson, que juntos viveram o algoze a vítima do macabro O Estraríguladorde Rillington Place.

Espécie de versão protestante deUma Cruz à Beira do Abismo, que, porcoincidência, tinha, como galã, o mesmoPeter Finch, Um Raio em Céu Sereno .éprodução morna a que se assiste maispela presença da insinuante ex-mulherde Burt Bacharach. Em papel aindasecundário, Roger Moore, quem melhorsucederia Sean Connery na pele de 007.

atlAntida, o continentePERDIDO

TV Studios — 21h(Beyond Atlantis) — Produção fllipinade 1973, dirigida por Eddie Romero.Elenco: Patrick Wayne, Qeorge Nader,John Ashley, Leigh Christian, LenoreStevens, Vic Diaz, Eddie Garcia, KimRamos. Colorido.* A procura de fabuloso viveiro depérolas, grupo de mergulhadores segueaté o local onde se presume estar otesouro e depara com pessoas estra-abas, de olhos esbugalhados, capases depermanecer longo tempo sob as Águas.Quando fm aprMiHiam um flnrvisitantes, cometam as complicações.Nos cinemas chamou-se O ContinentePerdido.SUSAN E JEREMY, O PRIMEIRO

AMORTV Globo — 21h20m

(Jeremy) — Produção norte-americanade 1973, dirigida por Arthur Barron.Elenco: Robby Benson, Glynnis 0'Con-nors, Len Bari, Leonardo Cimino, NedWilson, Chris Bohn, Eunlce Anderson.Colorido.Jeremy (Benson), estudante de músicaem Nova Iorque, conhece uma Jovembailarina (0'Connors) por quem senteuma afeição que aos poucos se transfor-

ma em amor. Quando a família desta semuda da cidade, o adolescente, vendoseu sonho se desfaser, cai em profundadepressão. Prêmio de Primeira Obra emCannes. Inédito na TV.

A MORTE SEGUE SEUS PASSOSTV Globo - 23hl5m

(Brannigan) — Produção britânica de1975, dirigida por Douglas Hlckox. Elen-co: John Wayne, Richard Attenborough,Judy Geeson, Mel Ferrer, John Vemon,Lesley Arme Down, Ralph Meeker. Colo-rido.** Ao chegar a Londres para traaer devolta à América um gangster foragido(Vernon), tenente da policia (Wayne)descobre que o preso, apesar dos cuida-dos da Scotland Yard, foi misteriosa-mente seqüestrado. Começa a investi-gar e é ameaçado de morte, mas nAoesmorece na busca dos criminosos.

SEM REFUGIOTV Bandeirantes — 23h45m

(Nowhere to Hide) — Produção norte-americana de 1977, dirigida por JackStarrett. Elenco: Lee Van Cleef, TonyMusante, Edward Anhalt, Charlie Robinson, Russell Johnson, LeUa Goldonl,Noei Foumier. Colorido.** Ameaçado de morte por sua antigaquadrilha, por ter concordado em depornum julgaipento contra seu ex-chefe,gangster (Musante) ganha inesperada-mente a proteção do chefe de policia(Cleef) .interessado em nâo perder umatestemunha vital. Feito para a TV.

O VALE DO MISTÉRIOTV Globo — lh

(Valley of Mistery) — Prpduçâo norte-americana de 1967, dirigida por JosephLeytes. Elenco: Richard Egan, PeterGraves, Harry Guardlno, Fernando La-mas, Lois Nettleton, Julie Adams, LeePatterson. Colorido.* Quando o aviio em que viajavam deMiami para Buenos Aires cai em plenaselva amazônica, seus passageiros lu-tam para sobreviver num meio inóspitoe ameaçador. Enquanto um prisioneiro(Lamas) tenta ftigir de seu guardião, umescritor (Graves) passa a procurar airmã e o cunhado, perdido» há ««« «¦

- HoiesU. Feito para a TViUM RAIO EM CEU SERENO

TV Bandeirantes — lh45m(The Sins of Rachel Wade) — Produçàonorte-americana de 1960, dirigida porGordon Douglas. Elenco: Angie Dickin-son, Peter Finch, Roger Moore, WoodyStrode, Juano Hemúndez, Frederick0'Neal, Rafer Johnson. Colorido.** Enfermeira missionária ame rica-na (Dickinson) segue em 1939 para umaaldeia do Congo Belga, onde encontramorto o médico encarregado da missão.Desatendendo as ordens do comissáriobelga (Finch), permanece e ganha o res-peito da população local e a antipatiado alto sacerdote.

6.00 [7] — Atenção Noticiário.IO —Taraan.

55 H — Atenção. Noticiário.

7.00 Q3 —Dulcirtéa Vai à Guerra.Novelo de Sérgio Joc-kyman. Direção deHenrique Martins. ComDercy Gonçalves, Rena-ta Fronzi e Paulo Hesse.

2] —Stadium.H —Jornal das Sete.IO —Kung Fu. Seriado.

10 S — Piumas e Paetês. No-vela de Cassiano Ga-bus Mendes. Direçãode Jardel Melo. Com

*' Ary Fontoura, ElizabethSova lia e José lewgoy.

40 [7] —Jornal Bandeirantes.Noticiário.

8.00 a —TV Ano 30-[7] —Rosa Baiana. Novela

de Lauro César Muniz.O —Sessão Bangue-Ban-

gue. Hoje: JamesWest.

2] —Jornal Nacional.25 SI — Coração Alado. Novela

de Janete' Clair. Dire-çâo de Roberto Talma ePaulo Ubiratan. ComWalmor Chagas, Tarei-sio Meira, Tetê Medinae Araci Balabanian.Último capitulo.

- ,45 [7] —Atenção na Ronda daVioMncia.

55 [7] —Jornal da Copa.

9.00 2] — Especial. As Frené-ticos.

[7] — Discoteca do Cha-crinha.

10 — Filme. Atlântida, oContinente Perdido.

20 S —Primeira Exibição. Fil-me: Susan e Jeremy, oPrimeiro Amor.

Angie Dickinson e Peter Finch em Um Raio em CéuSereno (canal 7, lh45m)

Novelas

Resumo das novelas apresentadas pelas emissoras no Rio

10.00 a10

45 E

¦1981. Noticiário.A programar.Futebol.

As Três Ma ri as, TV Globo, 18h — Jô eAluizio flcam olhando, preocupados, Jú-lia sair de moto com Luciano. Jô conta aRamlro que Júlia comprou uAia moto.Aluizio procura Lucas e diz que vai aju-dá-lo, pois Jô o ama de verdade. Conradovai até a casa de Glória à procura doendereço de Ester. Jonas chama Leonele diz que precisa que ele faça uma via-gem até Santana, cidade onde mora odoutor Marcelo. Jô e Aluizio conversamem um bar e Lucas chega. Jô fica sur-presa.Plumas e Paetês, TV Globo, 19h —Amanda diz a Marcela que vai mudarsuas atitudes perante Renato e liga paraLídia marcando uma visita a fim desaber quem é a mulher que a cartomantefalou que a está traindo. Blanca fala comSandra sobre o emprego que Márcio estáquerendo lhe arranjar e esta fica semaçáo. Melina conta a Kurlan como ficousabendo que era por ela que Jorge esta-va apaixonado e deixando-o preocupa-do. Seu Chico entrega a Bianca váriospacotes que chegaram para o Glno con-tendo camisas, sapatos, gravatas e ter-nos. Amanda vai até a casa de Yara epergunta se existe outra mulher na vidado Renato e quem é ela.Coraçáo Alado — TV Globo, 20hl0m —Juca, apreensivo, entra na sala ondeGamela disparou os tiros e vè que Catu-cha está morta. Gamela vai até a pensãodespedir-se de Bartlra mas a polícia che-ga e o leva preso. Aldeneide conta queCatucha insistiu para ficar sozinha nositio e Roberta, arrasada, chega à con-clusáo de que ela queria morrer. Vivianvai até o sitio à procura de Juca e este,abatido, recusa-se a falar com ela. Viviansai decidida a nâo procurá-lo mais, masJuca a chama dizendo que mudou deidéia. Vivian sorri emocionada e os doisse beijam apaixonadamente. Mel e Ka-rany se casam. Anselmo vai para a rodo-viária a fim de embarcar para sua terra eencontra-se com Luciana, dizendo quetafllbém vai. Os dois se beijam felizes.Leandro vai à procura de Vivian e lhe dizque quer despedir-se do Dudu pois vaitomar um novo rumo em sua vida, ouseja, lançar escultores desconhecidos.Karany é absolvido. Alexandra e Pierose casam. Juca e Vivian também. O filhode Bartira nasce. Von Strauss volta parao seu refúgio e decide ficar simultanea-mente com Maria e Hortènsia. Aldenei-de, realizada, continua dançando na

Teatro

ONOC BTÁS? — Texto e interpretoçôo deBreno Moroni. Dir. do Olney de Abreu. Escolaé» Artes Visuais. Porque Logo, Rua JardimBotânico, 414. Hoje, òt 19h. Ingressos o Cr$200 • Cr$ 100, estudante.

KTS Of BROADWAY — Coletânea de trecho»de algumas dos mais famosas comédiasmusicois norte-americanas. Em inglês. Dir. deLorraine Montero. Dir. musical de Loura Chi-pe. Com o elenco do little Theatre. EscolaAmericana. Estrada da Gávea, 132. Hoje, às20h30m; Ingressos a CrS 300. Até amanhã.

QUEM É AMlUA? — Texto de Alfonso Poso,adaptado por Armindo Blanco. Dir. De Antò-nio Pedro. Com Débora Duarte, Anselmo Vos-concelos, Rosita Tomós Lopes, Nélion Dantas,Eduardo Conde, Martim Francisco, Maria Zil-da. Teatro Princesa babei, Av. Princesa Isa-boi. 186 (275-3346). Hoje, às 20h30m e22h30m. Ingressos Cr$ S00.

O SENHOR t QUEM? — Comédia de JoãoBethencourt. Dir. do autor. Com Jorge Dória,An na Zelmo, Corvalhinho e José Santa Cruz.Teatro Copacabana. Av. Copacabana, 327(257-18)8, R. Teatro). Hoie. às 20h e22h30m. Ingressos, a CrS 350.

MADAMI DE SAOE — Texto de Yukio Mishi-ma. Dir. de Gilles Gwizdek. Com Beth Erthal,Maria Helena Poder, Aline Molinari, Jacque-line laurence, Maria Helena Imbassahy, Solange Jouvin e Regina Rodrigues. Teatro Cân-d ido Msndsi. Rua Joana Angélica, 63. Hoje,às.21h30m. Ingressos a CrS 300.

O ÚLTIMO DOS NUKUPYRUS - Revista deGugu Olimecha e Ziraldo. Mús. e dir. de ZéZuco, com o colaboração de Sérgio Ricardo.Dir. de Luiz Mendonça. Com Martha Ander-son, Tonico Pereira, Roberto Roney, llvo Nina,Alice Viveiros de Castro, Jalusa Barcelos,Everordo Sena, Nádia Carvalho e outros.Teatro Rival, Rua Álvaro Alvim, 33 (240-1135). Hoje, às 22h. Ingressos a CrS 400.

SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO — Textode Shakospeare. Dir. de Marco Antônio Pai-meira. Com Ana Lúcia Rebouças, André Felip-pe Mauro, Cristina Hughes, Edmo Silvestre,Euclydes Cortei o outros. Aliança fronpeeo daTijuco, Rua Andrade Neves, 315. (268-5798).Hoje, às 21 h. Ingressos a CrS 250 e CrS 150,estudantes.

UMA NOITE EM SUA CAMA — Comédia deJean de Lotroz, adapt. de Armindo Blanco.Dir. de Antônio Pedro. Com Iris Bruzi, NelsonCaruso, Lupe Gigliotti, Pedro Poulo Rangel,Luca de Castro, Tessy Callodo, Melise Maia.Teatro Vanucci. Rua Marquês de S. Vicente52. (274-7246). Hoie. à« 2Qh . Mhaflm

O elenco da comédia A Noite do Alô, emtemporada no Teatro Arthur Azevedo

Ingressos o CrS 400. Até dia 29.

PROSOPOPtlA... UM AUTO GUERREIRO -Roteiro, danças e direção de André Luiz Ma-dureira. Com Silvia Melo França, GermanyFischer, João Paulo Santana, Célia AAeira,Antúlio Madureira, entre outros. Teatro Expo-rimental CacÜda lecher. Rua do Cotete, 338(265-9933). Hoje, às 20h e 22h. Ingressos aCrS 100. Até amanhã.

lOOAS DE PAPEL — Texto de Maria AdeloideAmaral. Dir. cto Céci! Thiré. Com CláudioCavalcante, Francisco Milani, Christiane Tor-loni, Adriano Reys, Susano Faini, ThelmaReston, Roberto Frota. Teatro Maison de Fran-ce, Av. Pres. Antônio Carlos, 58 (220-4779).Hoje, às 20h e 22h30m. Ingressos a CrS 400.

Texto de DiasGome*. Dir. de Antônio Mercodo. Com Leo-narda Viilar, Angola Leal, Denis Carvalho,Jonas Bloeh, Jorge Cherques, Ivan Cândido,Beatriz Ura, Ruthinaa de Morai», FernandoJosé, Clemente Viscaino e outros. Teatro JoãoCaetano, Pça. Tiradentes (221-0305). Hoje, às18h e 21h. Ingresso* a CrS 200 e CrS 100,estudantes.

NO NATAL A GMTE VEM TE BUSCAR — Textoe dir. de Noum Alves de Souza. Com MarietoSevero, Analu Prestes, Rodrigo Santiago, Má-

rio Borges. Teatro Glória. Rua do Russel, 632(245-5527). Hoje, às 2!hl5m. Ingressos CrS400.

OS PEQUENO-BURGUESES — Texto de Gorki.Direção de Jonas Bloch. Com Betino Viany,Biza Vianna, Pedro Veros, Hélio Ary, lourdesAAayer, Claudia Costo, Ariel Coelho, AmiltonMonteiro, Cininho de Paula, Vicente Barcellose Fernanda Torres. Participação especial deCarlos Wilson. Teatro Gláucio Gill, Pqa. Car-deal Arcoverde, s/n° (237-7003). Hoje, às 20he 22H30m. Ingressos o CrS 400 e CrS 200,estudantes.

ÓPERA DO CHOURIÇO — Musical de LouroBenevides e Francisco Carvalho. Direção deDirceu de Mattos. Com Dirceu de Mattos,Carlos Gonçalves, Lauro Benevides, YonneStorni, Julie Susan, Irene Meinberg. TeatroDirceu de Mutlo», Rua Baroo dé Petropoiis,

JARI, O PAÍS DE MISTER LUDWIG — Texto emúsica de Fernando Penno Rozo. Direção deEdgard Ribeiro. Com Aroldo Fontes, Cao Cons-tantino, Celso Luiz, Duja e outros. TeatroSanto* Rodrigues, Rua Henrique Dios, 25.Rocha. Hoje, às 20h30m. Ingressos a Cr$ 150e CrS 100. estudantes. Até dia 7 de abril.

PROJETO TRlS—HAPPV END — Musical comconçâes de Bertolt Brecht e Kurt Weill e textode Elisobeth Hauptmonn. Dir. de Paulo Reis.Direção musical de Ronaldo Diamante e TimRescala. Com Fábio Junqueira, Maria Padi-lha, Miguel Falabella, Marília Martins, Se-bastião Lemos, Angela Rebello, Henry Pag-noncelli, Toninho Lopes, Rogério Emerson.Teatro Dukioa, Rua Alcindo Guanabara, 17(220-6997). Hoje, às 20h e 22h. Ingressos Iosessão o CrS 300 e CrS 150 estudante. 23sessão a CrS 300. Até dia 29.

897. Santa Teresa (252-2765). Hoje, às 20H e22h. Ingressos a CrS 250 e CrS 150, estu-dantes.

ASSUNTO DE FAMÍLIA — Texto de Domingo*de Oliveira. Dir. de Paulo José. Com FernandoMontenegro, Fernando Torres, Yolanda Car-doso, Ivan de Albuquerque, Francisco Dantas,Francisco Nagen, Marga Abi-Ramia, SoiliEich, Luís Filipe de Lima, Arthur Muhlenberg.Teatro Ginástico, Av. Graça Aranha, 187(220-8394). Hoje, às 20h e 22h30m. Ingres-sos a CrS 200. Até dio 29.

BLUE JEANS — Texto de Zeno Wilde e Won-derley Aguiar. Dir. de Wolf Maya. Com FábioMassimo, Luis Carlos Ninô, Miguel Carrano,José Carlos Sanchez, Fernando Palitot, DanielBarcellos, Rogério Corrêa, Berto Dias e Chris-tian Chockenn. Teatro Sonoc, Rua PompeuLoureiro, 45 (256-2641). Hoje, às 20h e22h30m. Ingressos a CrS 400.

A NOITE DO ALÔ — Comédia musical comtexto e direção de Woldir Onofre. Com JoãoGraça, Rubens José, Carlos Fernandes, SérgioCoelho, Carlos Branco e outros. Participaçãodas escolas de samba Unidos de Kosmos eMocidade Independente de Padre Miguel.Teatro Arthur Azevedo, Rua Vitor Alves. 454,Campo Grande. Hoje, às 21 h. Ingressos a CrS150 e CrS 100, estudantes.

O LOLÓ DA DONA LOLÓ — Texto de M.Cena. Dir. de Marcondes Mesqueu. Com Edié-lio Mendonça, Edson Monteiro, Marina Liro,Paulo Renato. Café Concerto Camily Schinitti,Ruo Voluntários do Pátria, 24. Hoje, às21h30m. Preço único: CrS 200.

A VIOLÊNCIA NOSSA DE CADA DIA - Cria-ção coletiva do grupo Cora Lavada. Direçãode Ronaldo Graça. Teatro CEU, Av. Rui Barbo-sa, 762. Hoje. às 21 h. Ingressos o CrS 150 eCrS 100, estudantes. Até dia 29.

DESFUGA — Texto e interpretação de Ubira-jaro Fidalgo. Teatro do Clube Municipal daTijuco, Rua Hoddock Lobo, 359/ 4° (264-4822). Hoje, ás 21 h. Ingressos a CrS 150 eCrS 100.

DAOOS PESSOAIS — Texto de Célia Braga eEugênio Santos. Direção de Roberto Teixeira.Com o grupo Augus de Teatro Universitário.Auditório da SUAM, Av. Paris, 72, Bonsuces-so. Hoje, às 21 h. Entrado franca. (18 onos).

JA PEDIRAM A MINHA OPINIÃO — Criaçãocoletiva do grupo Solus de Teatro Estudantil.Direção de Roberto Teixeiro. Colégio de Apli-cação Luso-Carioca, Av. Paris, 72. Bonsuces-so. Hoje, às 19h. Ingressos o CrS 30.

Show

boate. Juca e Vivian, Eduardo e Tônlaviajam felizes para PortugalO Meu Pé de Laranja-Lima, TV Bandei-rantes, 17h50m. — Emocionado, Portugaabraça Zezé e o aconselha a voltar paracasa, pois está atrasado. Gabriel prome-te a Caetano que seu time vencerá apartida. Raul vai à casa de Zezé e estelhe diz que se ele pedir a Paulo e ajandlra talvez eles o deixem jogar. Raultenta convencer Jandlra, não o conseguee resolve falar com Paulo. O jogo éiniciado e o time de Zezé começa perden-do. Raul conversa com Paulo e ele deixaZezé participar do jogo. Durante a parti-da, a bola é chutada perto de Luizinho,que a esconde. Jandlra diz para Este fã-nla que odeia Raul e que ou ela acabarácom ele ou ele acabará com ela. Vavá,filho de Gabriel, começa a procurar abola e a encontra com Luizinho.Dulcinéa Vai à Guerra—TV Bandeiran-tes, 18h50m — Carolina apresenta Mar-ceio para Lucrécla, que pede explica-çóes, pois não sabia que ela era casada.Demóstenes e Elisa lhe explicam tudo oque acontecera. Tales comenta com Ge-"rusa que náo tem mais nenhum comple-xo de suas origens. Ludimila vai à bibllo-teca e beija Mateus à força, que não sabeo que fazer. Quando sai da biblioteca elecomenta com Mariano o que acontecera,e ela sorri, imaginando quando teria suareação ao ser atacado por Ludimila. To-dos estão reunidos para o jantar, quandoGerusa pede a atenção de todos e lhesdiz que Tales irá cantar uma música.Tales canta Livre e Dulcinea, emociona-da, desmaia nos braços do Conde Enrico.Rosa Baiana — TV Bandeirantes,19h50m — Frei Damiào disfarça e dizpara Creuza que ela pode estar sugestio-nada. Rosa não encontra Agenor e dizpara Maria que ele deve estar querendofügir das responsabilidades. AntônioCarlos comenta com Elena o fato deMárcia ter-se apaixonado por Ivan e acritica. Márcia, que estava entrando nasala, ouve e ambos discutem. Em Salva-dor. Ivan diz para Neide que eles preci-sam ter uma conversa multo séria. Már-cia resolve viajar e convida Elena paraacompanhá-la. Egidio percebe que Creu-za está preocupada com alguma coisa etenta fazer com que ela lhe diga o queestá acontecendo. Elena resolve acom-panhar Márcia até a Bahia para se en-contrar com Orestes.

UM TRILHÃO DE SÓ6 — Show do cantor,compositor e instrumentista Toinho Senaacompanhado do Banda Vido Nova. Partici-poção especial do Beto Marques, ParqueLogo, Rua Jardim Botânico, 414. Hoje, às 21 h.Ingresso* o CrS 150. SAMBA-ENREDO — Show do cantor e compo-sitor Martinho do Vila acompanhado do con-junto Samba Som Sete. Participação de Elso(baixo). Baleia (bateria) e Eli (violão). Direçãode Teresa Aragão. Cenário* de Elifas Andréa-to. Teatro Ca*a Orando, Av. Afrânio de MeloFranco, 290 (239-4046). Hoje, às 21h30m.Ingressos a CrS 500. Até dia 29.SÉRIE INSTRUMENTAL — Apresentação docompositor e guitarrista Toninha Horto acom-panhado de André Dequech (teclados), JamilJoones (baixo), Paulo Braga (bateria), LenoHorta (flauta), leo Gandelmon (sax e flauta) eMarcelo Gordo (percussão). Sala Sidney Mil-ler, Rua Araújo Porto Alegre, 80. Hoje, às 21 h.Ingressos o CrS 150. Até dia 21.TV CROQUETES CANAL DZI — Show com osdzi croquetes Ciro Barcellos, Wagner Ribeiro,Cláudio Tovar, Cláudia Gaya, Bahiort Tonelle,Roberto Rodrigues e Rogério de Poli. Textos deCláudio Gaya a Wagner Ribeiro. Teatro Tero-¦a Rachel, Ruo Siqueira Campos, 143 (235-1113). Hoje, às 21 h30m. Ingressos o CrS 400.CLARA MESTIÇA — Show com o cantoraClaro Nunes acompanhado pelo ConjuntoNosso Samba, Julinho do Acordeon e Zeca doTrombone. Direção de Bibi Ferreira. TeatroClara Nunes. Ruo Marquês de São Vicente, 52— 3° andar (274-9696). Hoje, às 21h30m.Ingressos a CrS 400.

OS CINCO BAILES DA HISTÓRIA DE SILAS —Show com Dona Ivone Lara e o grupo Fundode Quintal, em homenagem ao compositorSilas da Oliveira. Participação do saxofonistaHelcio Brenho o do cantor Fernando Pinto.Direção de Túlio Feliciano. Sala Sidnoy Miller,Rua Araújo Porto Alegre, 80. Hoje, àsI8h30m. Ingressos o CrS 100. Último dia.

OS MELHORES DO CARNAVAL DE RI —Mostra do* sambos-enrêdo das Escolas deSamba dos grupos 1A e 1B e dos marchinhasmais executadas. Apresentação de AlmirSaint Clair. Teatro Ipanema, Rua Prudente deMorais, 824.. Hoje, às 21h30m. Ingressos aCrS 200. Até omõnhã.

SOLSTfCIO 0E VERÃO — Show do cantor,compositor e violonista Carlos lira acompa-nhodo de Sandra Lobato (flauta) e LenaMariano (percussão). Teatro Rio Planetário,Rua Padre Leonel Franca, 240. (274-0096).

Hoje, às 21h30m. Ingressos, a CrS 300. Atédio 29.FESTIVAL DE VERÃO —Show do violonista ecompositor Sebastião Tapajós acompanhadopor Maurício Einhorn (harmônico) e Ribamor(piano). Hor*e's Neck, Hotel Rio Polaco, Av.Atlântica, 4240. Hoje, às 23h. Couvert a CrS650, por pessoa. Até amanhã.DIVIRTA-SE COM BERTA LORAN - Apresen-taçáo da atriz ocomponhada dos bailarinosJean Paul e Oton Rocha Neto. Teatro da Praia,Rua Francisco Sá, 88 (267-7749). Hoje, às 20he 22h30m. Ingressos o CrS 400.REVISTASGAY FANTASY — Dir. Bibi Ferreira. ComRogério, Veruska, Cláudia Celeste, MarleneCasa nova, Eloína e Jane. Cenários de MarcoAntônio Palmeira, com concepção de Joãozi-nho Trinta. Teatro Aiaska, Av. Copocobana, 1241 (247-9842). Hoje, às 20h e 22h. Ingressos0 CrS 500.ESTA NOITE AS CALÇAS VOAM -Show detravestis com texto de Georgio Bengston.Direção de Geórgia Bengston e Edson Farr.Com Maria Leopoldino, Claudia Kendall,Guildá, Nóriko e Desirré. Teatro Brigitto Bbir,Ruo Miguel Lemos, 51. (521-2955). Hoje, às21hl5m. Ingressos, o CrS 350.ALL THAT GAY/MiMOSAS DEVEM CONTI-NUAR — Direção de Brigitte Blair. Espetáculode travestis com Camily, Shirley Montenegro,Edy Starr, Aiex Mattos e outros. Teatro Serra*dor. Rua Senador Dantas, 13 (220-5033).Hoje, às 21hl5m. Ingressos, a CrS 250.

Música

O cravista Marcelo Fagerlande, doconjunto Sonata da Câmara, estaráapresentando-se hoje, ás 20h, no Museude Arte Moderna de Resende, na abertu-ra da exposição do pintor portuguêsFernando Sousa. Diplomado em pianona Escola Magda Tagliaferro e ex-alunode Roberto de Regina e Regina Schlo-chauer, estudou interpretação de músi-ca antiga com Flávio Benedetti Miche•langeli. Além de Marcelo, o conjuntocontará com a participação de NayranPessanha e Bettina Jucksch, no violino,e Henrique Drach, no violoncelo.

Rádio Jornal

do Brasil

FM Estéreo

99,7MHz

HOJE20h — Missa em Si Bemol (There-¦ienmesse). de Haydn (Coros e Or-

questra Sinfônica de Londres, LúciaPopp. R. Elias, Tear e Hudson. regèn-cia de Leonard Bemstein — Orava-ç&o digital—50:57); Valsas, Op. 39 deBratams (Katchen — 17:10); Sinfonian* 6, cm Ré Maior, Op. 60, de Dvorak(Kubelilc—45:10); Andante Spianatoe Grande Polonalse Brilhante em MiBemol, para Piano e Orquestra, deChopin (Arrau — 15:15): Sonata emLá Menor, para Flauta Solo, de CarlPhilipp Emanuel Bach (Nlcoiet —11:42); Concerto em Mi Menor, paraVioloncelo e Orquestra, Op. 58, deProkofieff (Christine Walevska —30:50).

AMANHÃ

lOh — Te Deum, de Berlioz (solis-tai, coro e orquestra de Paris, regèn-cia de Barenboim — 40:45); Sonataem Fá Sustenido Menor, Op. 26/2, deClementl (Horowitz—11:35); Chorosn* 6, de Villa-Lobos (RIAS de Berlime o autor — 25:35); Fantasia paraViolino e Harpa, Op. 124, de Saint-Saens (Ricci e Gloria Agostini —11:16); Sinfonia n° 8, em Si Menor(Inacabada), de Schubert (Fiiarmôni-ca de Viena e Carlos Kleiber—24:20);Sonata n° 9, Lá Maior, para Violino ePlano (A Kreutser), Op. 47, de Bee-thoven (Menuhin e Kempff — 40:33);Quadro* Húngaros, de Bartok (Filar-mônica de Israel e Zubin Mehta —,11:30).

20h—Adagio Serenissime, Sinfo-nla n* 3 e Sonata de Igreja em RéMaior, de Albinoni (Cochereau e Bir-baum — 19:36); Tocata em Dó, deBach (Horowitz — 17:20); Quintetoem Dó Menor, para Cordas, K 406, deMozart (Amadeus—22:20); Concertoem Mi Menor, para 2 Pianos e Or-questra, de Mendelssohn (Oold e Fiz-dale — 28:35); Sinfonia n° 2 (Antar),Op. 9, de Rimsky-Korsakoff (Ivanov— 31:58); Concerto em Dó, para Cra-vo e Cordas, de Galuppi (Farina —10:20); Sinfonia n° 6, em Dó Maior, d*Schubert (Munchinger — 31:25); 2*Suite para Orquestra, de Strawinsky(CBC e o autor — 6:05).

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JORNAL DO BRASIL ? sdbado, 14/3/81Crtotlno Poronoow"-1

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JÔ SOARES

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VIVA

O GORDO

Maria Helena Dutra

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estréia com tudo a queteve direito. Muita expecta-tlva, grande ibope durante emuita discussão depois. Tu-do isto aconteceu na segun-

da-feira passada quando começou acarreira da série Viva o Gordo, primeiroprograma como astro total de Jô Soa-res na Rede Olobo. Sua passada carrei-ra e a boa promoção da estação criaramo certo clima de espera. Que produziu69,3% de audiência na primeira meiahora do programa. E subiu para maisde 70 no Rio no restante dele, o queprova ter o público gostado, atingindotambém na bem menos generosa SãoPaulo média de mais de 60 pontinhos.No final, muita controvérsia. Algunsgostaram de tudo, outros só de certaiscoisas, considerando a produção meiodesnivelada; e um terceiro grupo detes-tou. Na desencontrada reação, forneceuassunto o que é sempre muito bom noãrido campo da televisão.

Ninguém melhor para discutir'maisainda e explicar do que o próprio JôSoares, apesar de ter pouco tempo paraisso, pois grava dois dias no Rio e oresto da semana passa em São Paulo,onde há sete meses leva seu show noTeatro Procópio Ferreira, de mil luga-res sempre lotados, depois da têmpora-da igualmente rentável no Rio de Ja-neiro. Viva o Gordo, Abaixo o Regimejá está proximo de suas 900 apresenta-ções. Mas ele nem parece cansado;quem tem 22 anos de televisão já estávacinado contra este sintoma de pobresmortais, e sempre consegue alguns mi-nutos para conversar sobre esta suamais recente criação. Todo de branco,minúsculo brinco de brilhante, pulseirade ouro, em meio a mudanças de ende-reços, ainda tem calma de desfazer cer-,tos equívocos. Não é este seu primeiroprograma individual, já apresentou JòShow, na Record em 1963/64, no qualaparecia totalmente só e pertencia aum tempo em que a televisão aindapodia experimentar e não ser tão indus-trial como agora. Durou seis meses enele não havia referências sobre seu

visual de gordo. "Se gordura fosse en-graçado, a gente comprova toucinho eficava rindo dele. E Chico Anísio sedaria multo mal. Mas a propaganda já-mostrou o valor do envólucro e manto-nho a imagem Apenas sai dela entre 72e 74 quando emagraci e não acredito terperdido a graça embora muitos dissotivessem nje acusado. Mas cansei delutar e agora me estabeleci nos 118quilos. E olhe que já tive 80 e 165. Coisairrelevante para quem tem saúde boa,colesterol e eletro melhores do que mui-ta gente".

Sem problemas, dá vivas a seu tipofísico que lhe inspirou o titulo de showno teatro e agora o de televisão. Depoisde cinco anos de Planeta dos Homens,queria fazer algo de diferente na televi-são. É longe do que faz habitualmenteem teatro, no qual já dirigiu cerca de 15peças e em algumas trabalhou. "Masem tudo que faço é a visão do humoris-ta que prevalece. A única exceção foiquando encenei Romeu e Julieta. Noresto, a minha visão do mundo temtudo a ver com a profissão que escolhi.Na qual brinco e acho engraçado. Atécomo pintor aio assim. Não é uma im-posição e sim posição/'

E não estava achando mais graçano Planeta Virou rotina. Em outubrodo ano passado, sugeriu Viva o Gordo.E a Globo aceitou acrescentar mais umhumorístico ao seu cardápio. "Na Ingla-terra, tem três programas diários emcada canal. Por aqui, acho que tem atériso de menos". E criou-se então umaequipe de quase cem pessoas para umprograma "com possibilidade de aber-tura, criativo, onde coubesse qualquercoisa. Show, entrevistas, personagensnovos e anllgus. Humor com varicda- ¦des sem esquema rígido para não roti-nizar. E semanal porque dentro destegênero um especial por mês fica muitodistante um do outro. Está dando mui-to trabalho, mas tudo na televisão édose para leão. E depois o maior char-me do veiculo é também ser perecível."

Apesar disto, ou por isto, ele seatirou na empreitada sem se limitar porser um programa nacional, "ao contrá-rio quero falar de tudo mesmo de coisas

MAIS UMA VITÓRIA

FEMINISTA:

ITALIANAS

VÃO PRESTAR

SERVIÇO MILITAR

Araújo NettoCompondo*»

ROMA — Ainda este ano as mulheres Italianas

poderio prestar o serviço militar. Tudo depen-de da aprovação de um projeto de lei que oGoverno já apresentou ao Parlamento e que, tudoinglca, será apoiado e votado por uma maioriaesmagadora de deputados e senadores. Iniciativaque, convertida em lei, asseguraria ao exigentemovimento feminista deste pais mais uma con-qulsta, mais uma batalha vencida na luta peloreconhecimento da Igualdade dos direitos e dotratamento dispensados aos dois sexos.

Inicialmente — esclarece o Ministro da DefesaLélio Lago rio — a abertura dos quartéis às moçasde.18 aos 26 anos seguiria um processo gradual.Para elas, o serviço militar, de 18 meses, náo seriaobrigatório: soldada só se seria por livre e espontft-nea vontade. Durante quatro ou cinco anos, naCase experimental da novidade, à mulher-soldadoseriam concedidos alguns pequenos privilégios:por exemplo, elas seriam dispensadas dos exerci-dos e dos trabalhos mais pesados e utilizadas,principalmente, em missões administrativas dascasemas.

Essas concessões, no entanto, nflo as impedi-riam de desenvolver uma carreira e de ter acessoaos quadros de promoção. Pais que sempre deugrande importância ao problema estético, comuma antiga e Imaginosa Indústria criadora e ex-portadora de alta costura, a Itália que se apressa amilltarizar suas mulheres já se pôs também oproblema do uniforme de suas futuras soldadas.Todos concordam que o uniforme da mulher-soldado deve ser, tem de ser, um fator a "»¦'» deatração e estimulo, jamais um espantalho para asnovas recrutas. O próprio Ministro da Defesa, aocomunicar, pela televisão, o inicio da tramitaçãodo projeto de lei do Governo, manifestou essapreocupação.

Foi o primeiro a fazer saber que seu Ministériohavia ordenado um estudo para a solução desseproblema, que deveria interessar os técnicos debom gosto e grande reputação (os estilistas damoda) que há multo tempo se dedicam á boaaparência e elegância das mulheres italianas. Cul-dado louvável, mas que Imediatamente suscitouuma pequena polêmica: se o que se pretende éreconhecer e consagrar a igualdade da mulher e dohomem, não parece Injusto e incoerente distinguira donna-sotdato a partir do uniforme? Por que sóela deveria ser elegante?

Outra e mais apaixonada polêmica está sendotravada pelas próprias mulheres, que, através desuas várias ligas, associações e movimentos, pare-ciam muito interessadas nessa abertura dos quar-téis que está por ser instituída por uma lei doParlamento republicano. Uma sondagem de opl-nlóes, divulgada pela imprensa, revela que asidéias, as dúvidas e os .temores entre as mulheresItalianas sáo muitos e diversos. Uma empregadadoméstica de Roma, Dina Arrotino, não desaprovaa iniciativa do Governo, mas não tem a menordúvida de que o destino da mulher-soldado conti-nuará a ser o de servir o homem. Em poucaspalavras: "Entraremos nos quartéis, com as fardasmais bonitas da República, para substituir oshomens na hora de coiinhar ou descascar ba-tatas."A dona de uma lelteria, Rosária Sirignano, éabsolutamente contrária ao projeto de militariza-

çâo das mulheres: "Há coisas muito melhores emais importantes para uma moça fazer na Itália."Uma estudante, Amélia Fornó, náo aceita o argu-mento da igualdade de direitos e obrigações: "Seabrirem as cozinhas dos quartéis, devem abrirtambém as academias militares para as mulheres,por que náo? Quem disse que, além de boascozinheiras, não podemos ser boas oficiais, bonscomandantes?"

Jô lidera uma equipe de 100 pessoas e dita a fórmula do sucesso: "humorcom variedades sem esquema rígido para não rotinizar"

desconhecidas para muita gente, poisposso despertá-las", e sem qualquerproblema com a Censura. O diretorescolhido foi Cecil Thiré. "Tem senso dehumor e é inteligente. E por isso não fazmal ser inexperiente neste ramo. Em-bora na televisão as pessoas já tenhamque começar sabendo, ele pegou o cli-ma e está bem escorado. Outra aquisi-ção importante foi o cenógrafo MarcosFlaksman e evidentemente nada maistranqüilo existe do que trabalhar comMax Nunes, gênio mesmo, e toda aturma da redação."

O que ele não pode fazer mesmo éser olímpico com seu programa. "Semfrescura, fico zonzo quando vejo. Vi oprimeiro gravando o segundo. E cargaemocional braba." Mas não se nega adiscutir quadro por quadro. Fumando emuito, John Player Special, informaque vai abandonar o tema de gordura."Se náo vai ficar dietético. Eu sou gor-- dó, mas meu humor não 6. Não caionem fico espremido nunca." A abertu-ra, tipo balé e paródia vai ser mantida,mas sempre mudando os temas. A sáti-ra política foi boa, todos concordam,com a figura do exilado totalmentecriada por Max Nunes. "A tendênciageral é só falar deste assunto, mas nãopodemos correr o risco de exagerar.Acho o personagem da melhor dosa-gem." Outro bem-sucedido foi o Geléia,baseado em guarda que o Jó conhece.

Mas teve coisas menos felizes. OReizinho é um típico personagem paraser curtido por crianças, deverá contra-cenar com algumas delas inclusive,mas o quadro sofreu por excesso degente e da cor vermelha. Jô concordamas defende: "Quando se tem tempopara preparar série com maior clarwa,e a televisão nunca nos dá este tempo,embora tenhamos conseguido gravaiem cinco dias, quando o normal naGlobo é um só, estas coisas não teriamacontecido. Mas mesmo sem elabora-ções conseguimos o feito de fazer tudonovo sem se calçar em personagensantigos ou esquemas sem risco."

Ele concorda que o quadro das mu-lheres históricas foi fraco. "Faltou diná-mica na direção". Igualmente aqueleque juntou Paulo Autran com TôniaCarrero. "O próprio Cecil achou quepoderia ser melhor. Mas como foramambos que me deram chance para en-trar cm teatro, o reencontro me derru-

exibicionlsta". Achou ousado interpre-tar o Fado Falado, criação de JoãoVilaret. "Só o vi uma vez pessoalmente.E no Rond Point. Jamais o assisti atrabalhar. Acredito que embolou umpouco pelo sotaque e a velocidade im-posta no recitar. Para tirar a letra dodisco o pessoal da redação levou 15dias. E ainda teve erro." A Bo Franci-neide, estrela pornô, foi acusada desemelhanças com Norminha, outra desuas criações femininas. "Acho que ain-da conservei um pouco da brejeirice daantiga. Mas vou mudar para ela real-mentè ficar modernosa, gata."

Entre os altos e baixos, ele achaque valeu. E que pode melhorar muitocriando mais humorismo tipicamentebrasileiro com muitas regionalidades.Algo que o fato de ser o nosso únicohumorista de dimensão erudita e quetem intimidade com cinco idiomas náoacredita que vá atrapalhar. Fazendo — j " V>V**M

bou de emoção e não fiz a introduçãodireito. O cara da cortina, que sou eu,vai ter que melhorar muito": A imita-ção do Gordo e Magro, feita por ele eChico Anísio, foi melhor de intenção doque realização. "Mas ficou um registromaravilhoso". A entrevista com o Mi-nistro Delfim Neto, ele concorda, não seencaixou no espirito do programa e serecusou a deslanchar. "Sou mais entre-vistado do que entrevistador. Muito

nem um dos quatro programas humo-risticos do pacote da estação este ano"que é uma abertura total para atores eescritores. Produções afiadas como oPlaneta, mais os quatro ótimos Trapa-lhões, o gênio do Chico Anísio que é reido detalhe e pessoa generosa que passaisto para todos os seus personagens, emais o gordo. E fora desta turma queestá na Globo ainda tem muita genteótima veterana e nova aparecendo. Oano do humor."

CIRCUITO• Frederico Moraes dará o curso Arte noSéculo XX, a partir de 17 desse mês noCentro Cândido Mendes. O curso se propõea ser "uma análise dosismos e tendências eserá ao mesmo tempo sincrônico e diacróni-co, crítico e histórico, dando-se ênfase oraaos aspectos puramente formais ou lingüis-ticos (cor, tempo, espaço, movimento: cons-trução), ora aos aspectos conteudísticos (im-plicações sociológicas, antropológicas, filo-sóftcas: crise." Cada aula terá a duração deduas horas, distribuídas em 30 minutos deexposição, 60 de projeção comentada deslides e 30 de debates ou audiovisual. Du-rante o curso serão projetados de seis a 10audiovisuais sobre arte e artistas brasilei-ros. Com a taxa de inscrição a Cr$ 3 milcruzeiros, o curso será um itinerário da arteno século XX, do moderno ao pós-moderno.As inscrições podem ser feitas no CentroCultural Cândido Mendes, Rua Joana Angé-lica, 63, em Ipanema.

A escultora Helena Ferraz começará,também, em março, um curso de esculturaspara principiantes — Iniciação à Conquistade um Espaço — na Escola de Artes Visuaisdo Parque Lage. Maiores informações pelostelefones 275-3456 e 226-9624.

Quinta-feira será a inauguração da ex-posição de Regina Pujol, na Galeria Bonino.O crítico Antônio Bento a situa dentro dorealismo fantástico, uma busca de equilíbrioentre o surrealismo e o hiper-realismo. Wal-mir Ayala o relaciona a certo expressionis-mo, à linguagem do Renascimento e à magiados grandes mestres do fantástico, e RubemBraga diz que "ao falar de sua pintura duaspalavras sobem dentro de mim: gótico enostalgia. Talvez por sua assinatura emletras góticas, medievais, mas também pornão sei que ambiente gótico em seus qua-dros. E a nostalgia, aquelas dos tempos não'vividos, a que se pode sentir olhando, um.álbum familiar, afoto da menina, doce meni-na que muito mais tarde (e muito antiga-mente) seria {foi) nossa avó.

Na próxima segunda-feira terá início aexposição de obras recentes de CarlosScliar, na Galeria AM Niemeyer.Arlindo Daibert, durante o mês de março,estará expondo na Gctlleria d'Arte "Casa doBrasil", em Roma.A Associação Brasileira de Museologia

promoverá, de 17 a 22 de maio próximo, oVII Congresso Nacional de Museus, que temcomo objetivo "estreitar e intensificar asrelações entre os profissionais de Museu,através do seu congraçamento, facultar atroca de experiências e contribuir para oaprimoramento técnico.No Solar Grandjean de Montigny, naPUC, está a exposição de fotografias deVictor Gerhard e Marilou Winogrand.Os cursos do MAM foram reabertos com

Aluisio Carvão sobre pintura, Gastáo Ma-noel Henrique sobre o Desenho e sua Rela-ção com a Compreensão e Percepção doVisual; Roberto Moriconi sobre escultura,Ritual Arte-Escultura e os professores Carly

Moore Portella e Georgette Melhen, Oficinade Criatividade Infanto-Juvenil. O MAMtambém recebeu como doação do Chancelerda República Federal da Alemanha umo\obra do artista Gotthard Grauber, denomi-nada Dharma, o que significa a força quedetermina a nossa existência em interde-pendência constante. O artista pinta qua-dros e produz objetos dando, em primeiroplano, efeitos especiais às cores com a in-fluência da luz. O trabalho doado ao MAM éuma imensa almofada embebida em tintacolorida.

Newton Cavalcanti acabou de pintar osegundo trabalho — A Festa de São João —para a Caixa Econômica Federal, que adeve registrar nos seus bilhetes de loteria.

Regina Water, morando nos Estados Uni-dos, realiza um trabalho de Arte Correiochamado Give me Your Time, e que consisteno envio, década receptor de seus postais,de informações sobre o que acham sobre otempo. Em imagens ou em palavras.

O Anjo Bêbado, de Goeldi

Wilson Coutinho

20 anos, em 13 de fèvereirode 1961, morria OswaldoGoeldi. Até agora quase na-da foi feito para relembrar otrabalho de um dos nossos

melhores gravadores. Apenas um filme.Chama-se Sorriso Por Favor, O MundoGráfico de Goeldi, de 22 minutos, pron-to semana passada e realizado pelocineasta mineiro José de Barros.

O filme foi montado por RogérioSganzerla e custou Cr$ 1 milhão decruzeiros. José de Barros já fez outrosfilmes sobre arte como Natureza e Es-cultura, sobre o Primeiro Encontro deArtistas Plásticos e o NaturalistaKrajçberg, ambos de 1977.

Embora Goeldi tenha nascido emorrido no Rio, o filme é produçãomineira, do Grupo Cordel Editora, quepossui em Belo Horizonte uma oficinade gravura que leva ô nome do artista.José de Barros, para criar a atmosferaexpressionista típica de Goeldi, armouum cenário com um telão, pintado pelocenógrafo Oswaldo Medeiros, onde per-sonagens do artista representam omundo sombrio das gravuras e dese-nhos, seus anjos bêbados, suas figurastrágicas e solitárias.

O escritor Aníbal Machado, quetem um livro sobre Goeldi, descreveu-ocom "um perfil de ave de rapina, umhomem suave e humilde que escondiaum temperamento impetuoso, visívelem seus desenhos" e que era "umafigura que nunca é vista na faixa de luzem que se mostram os outros; alguémque parece não pertencer quase à vidacotidiana, mas que é um recôncavo de

composiçãoexpressionista.O ator EdgarRodriguesrepresenta umdospersonagensdas suassombriasgravuras

ressonância para as vibrações do mun-do." José de Barros procurou captaressa luz difusa em que parecia estarmergulhado o homem Goeldi. No filme,o ator Ronaldo Brandão representa oartista, que está entrelaçado pelas fu-maças do cigarro (Goeldi, segundo sediz, fümava muito) e pelas luzes fortes econtrastantes do expressionismo do ci-nema.

Houve um encontro muito grau-de entre eu e Goeldi —- comenta ocineasta — a partir da alucinação daslinhas expresslonistas. Então resolvi re-viver certas cenas, que estão nas suasgravuras, e mesclei o filme com umpequeno histórico do expressionismono cinema, inclusive sua influência, noBrasil, no filme de Mário Peixoto, Li-mite."

O filme é também um levantamen-to do repertório expressionista comseus jogos dé luzes, cenografias, desli-zando por ele as imagens das gravuras edos desenhos como o Pescador e OGuarda-Chuva, imagem que encerra os22 minutos de homenagem a Goeldi.

José de Barros explora também oclima fantástico da obra de Goeldi,criando-o a partir da reticula da televi-são ou fazendo aparecer em cena umurubu. Pronto o filme, resta saber quedestino terá num ano em que náo está,até agora, nada previsto para relembrarGoeldi. Apenas, até o momento, só ci-neasta está satisfeito.

Náo posso descrever minha ale-gria — conclui — ao conhecer esse ma-ravilhoso mundo de Goeldi. Para mimfoi a descoberta do elo que faltava paraa união da intuição com o saber, dainfância com o sortilégio, da vida com amorte."

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JORNAL DO BRASIL D sábado, 14/3/81

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1Drummond

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uma vez uma ga-rota chamada Ma-ria íris, que moravaem Niterói e ganhouum livro intitulado

João Felpudo. A menina gos-tava muito desse livro, quetinha rui capa afigura de umguri cabeludão, de unhasenormes (naquele tempo erauma figura muito estranha).Gostava tanto que falou parauma coleguinha e esta pediu:"Me empresta?" Ela caiu nabobeira de emprestar è até

.hoje, passados muitos anos, olivro náo voltou para casa desua dona. Nem voüa, porquelivro náo tem asas nem péspara fugir de onde o seques-traram. Entáo a menina, quehoje é uma senhora, aindasente saudade daquele JoáoFelpudo e me escreve dizen-do: "Tem tanto Dia por aí,Dia disso e daquilo, inclusiveDia e até Semana do Livro,por que o senhor não lança aidéia de um Dia da Devoluçãodo Livro?"

Boa idéia, dona Maria íris,

CADERNO B — 7

LIVROe aqui estou para sugerir àsilustríssimas autoridades es-ta medida que pode parecerinsignificante e náo é. Sefôs-semos levantar a estatísticados livros que no Brasil vivemem estantes trocadas, en-quanto outras estantes suspi-ram em vão pelo regresso ae-les, chegaríamos a númerosespantosos. E a esta conclu-sào, náo menos estarrecedo-ra: no Brasil, quem compralivro é raridade, e quem ficacom livro dos outros é legião.

Não direi que todos esseslegionários sejam indivíduosde má fé, longe de mim talacusação. Sáo apenas esque-cidos. De pedir emprestado,lembram-se perfeitamente,mas de restüuir o objeto doempréstimo, vê-lá.

Tais senhores (e senhoras)sáo incapazes de roubar umalata de sardinhas ou um len-ço; se pedirem por emprésti-mo um paletó ou um colar,logo os restituemcomagrade-cimentos e até com flores. Já o

EMPRESTADOlivro, nào sei que mecanismocerebral, obturador da me-mória, impede o gesto simplesde trazê-lo de volta. Na me-lhor (ou pior) hipótese, o volu-me é subempregado a um ter-ceiro, que por sua vez podepassá-lo a um quarto leitor,porém nunca, absolutamentenunca, de mão em mão. eleacabará chegando às mãosde quem o comprou.

Em Os Livros Nossos Ami-gos, Eduardo Frieiro consa-gra todo um capítulo aos fl-lantes e suas infinitas varie-dades. Nota-se que o hábito éuniversal, e que desde a Ida-de Média se jazem tentativasde proteger o livro contra aapropriação indébita: geral-mente uma inscrição, em pá-gina de abertura, lembrandoo dever de restituição. Adian-ta pouco, se é que adianta.Por isso mesmo, tinha razãoMário de Andrade ao botarem sua biblioteca um recadobem visível: nâo emprestavalivros; quem quisesse, que os

5consultasse ali mesmo. Erageneroso e precavido.O Dia da Devolução, ouque nome tenha, poderá nãofazer milagres, mas se for bemdivulgado, acenderá em mui-ta gente honesta, mas omissa,a chama da lembrança: "Voudar uma mexida na estante;devo ter alguns volumes quepedi emprestado e náo mepreocupei em devolver. Seachar, embrulho e entregoaos donos, com um sorriso... epeço outros." Ou náo pede.Sente um remorso reabilita-dor, despertar de consciênciaadormecida, quem sabe? Euconfio nas pessoas, até certoponto. Gostar de livros já éuma qualidade; gostar de de-volvê-los aprimora essa virtu-de. E deixa-estar que há pes-soas bastante generosas, pa-ra as quais há prazer em em-prestar livro a um estudanteou estudioso sem recursos, aalguém que ama as letras epor uma razão qualquer náotem acesso a determinada

,obra importante para ele.

HEM?Uma vez assegurada a volta,o emprestador se abandona-rá mais facilmente ao prazerde ajudar.

Uma campanha em tornodo slogan "Nào empreste li-vros" seria antipática. Afinalde contas, é bom que o livrocircule, se bem que o autorprecisa viver, e se de 10 leito-res apenas um paga peloexemplar, o pobre escritorvai para o brejo. Nenhum au-tor se lamenta porque na bi-blioteca pública o seu livro é"consumido" por 100 ou 200leitores, e ele só recebe direito'autoral correspondente auma unidade. Essa funçãopública da palavra impressa,ninguém a pode suprimir, econstitui mesmo motivo de or-gulho para o escritor: umaparte dó produto da sua cria-çào é distribuiída à coletivi-dade, e quanto maior for onúmero de seus leitores embiblioteca aberta, mais hon-rado ele deve sentir-se. Novarejo da vida, porém, deveser diferente. Empresta-se a

um amigo, a um necessitado.Só.

"Devolva o livro empresta-do" já é lembrete aceitável, epode ser que sensibilize ai-gum desmemoriado. Mas, sol-to assim, sem ligação com da-ta estabelecida, levará o sem-memória a dizer com seu pija-ma: "Um dia desses eu devol-vo." Amanha? Semana quevem? Quando pintar uma foi-ga?... "Hoje é dia de devolverlivro emprestado", já é outracoisa, soa detonante. O indi-viduo sente a pressão social,concretizada em dia próprio.E devolve.

Ou náo? Seja como for,enquanto esse Dia nào vem, adistinta senhora que, há deze-nas de anos, levou em con-fiança o João Felpudo, quetanta saudade desperta emDona Maria íris, tenha a bon-dade de remexer em seusguardados e tirar de lá o livri-nho, para devolução. Perdeuo endereço da amiga de in-fância? Eu tenho e forneço.

Carlos Drummond de Andrade

¦z PERIGOSAA

Si.

CALORIA DASREEDIÇÕES

Tárik de Souza

O Índice de reedições funcionacomo um perigoso colesterolno mercado do disco. Quan-do engorda, ao invés de ro

de...), a miscelãnea As Preferidas do Povo(faixas de Lindomar Castilho, do mesmoCauby, Waldik Soriano, Ewaldo Bragaetc) e até Adeus Mestre Cartola, bouquetde intérpretes das composições do mestreda Mangueira. '

bustez indica enfraqueci-mento, perigo de colapso. Nesta época decrise generalizada, com o próprio merca-do internacional experimentando os maisr baixos Índices da década (de 341 milhõesde LPs no início da crise, em 1978, a 250milhões do ano passado), a maioria dasgravadoras prefere debruçar-se sobre os

.. velhos baús. Reedição, ao invés de cultu-ra, significa, nesses casos, apenas cortesde despesas: não se pagam estúdios, mú-sicos-hora, arranJadores, copistas etc. Asvezes, reutiliza-se até mesmo o fotolitocom um pequeno retoque de atualização.Quando o problema é de simples concor-rèncla entre gravadoras, nem interessamostrar que o disco é antigo: CaubySempre Cauby (o "sempre" colocado emletras minúsculas para destacar a repeti-ção do nome do cantor evocada num dosseus últimos sucessos), da CBS, pertencea essa categoria de pequenos "engodos"para captar consumidores. O LP reúnesucessos antigos do cantor atualmenteem outra gravadora. Por um lado, o inte-

. resse da concorrente atesta o sucessoindiscutível do cantor. Por outro, inflacio-na seu recuperado mercado: para levaresplêndidas gravações de Conceição, Mo-lambo, do samba Inveja (de Zé e Zilda) edo tango Noite (de Raul Sampaio), alémde Impressionante paródia de JohnnyMathis em Blue Gardênia, o compradorde Cauby Sempre Cauby transportará

. para casa, no mesmo embrulho, tenebro-, sas versões e baladas caboclas. '

Através do selo Camden, sempre res-suscitado nesses momentos, a poderosa

i RCA revisa sumidos e efêmeros vendedo-' res de discos como Os Incríveis (E SeusMaiores Sucessos, vols. 1 e 2), cataloga-dos na história como roqueiros pífios,bem sucedidos com a patriotada Eu teamo meu Brasil, da dupla Dom e Ravel.

; E mais, os roqueiros caipiras Leo Canho-toe Robertinho (Os Grandes Sucessos

Do surrado rotuio naelüliul 'giaiules-sucessos" passa-se à sua perfeita tradu-ção, Greatest Hits (ou vice-versa). Já per-tencem a esta galeria de pré-mumificadosalguns notórios e ainda jovens ídolos dorock internacional. Numa fleira de grea-test bits de diversos selos, tanto se podemergulhar no balançado soul dos Ma-nhattans (CBS), no rhythm' blues sacudi-do de Eric Burdon e seu conjunto Ani-'mais (MOM), quanto no folk plácido dotrio Crosby, Stills & Nash (Replay, WEA)ou no soflsticountry de Linda Ronstadt(Asylum), a namorada do quase presiden-ciável Jerry Brown.

A rebeldia do grupo The Doors, con-traposição de iconoclastia literária ame-ricana aos ingleses Incultos dos RollinsStones, também foi encaixotada numgreatest bits. Desfilam no disco clássicoscomo Light My Fire (popularizado emescala latina por José Feliciano), TouchMe, L. A. Woman etc. The Very Best ofDeep Purple ou, segundo o trocadilho dotitulo com o nome do conjunto, o DeepestPurple (EMI/Odeon), enterra outra carrei-ra de roqueiros demolidoras. Vai tudopara o arquivo. Outra maneira de pouparrepertório e mesmo estúdio (mas esban-jar vinitite) é a instituição do "ao vivo",revisandov a carreira. Tal expediente éutilizado no massudo álbum duplo Yesshows (WEA), com gravações recolhidasem espetáculos dos ingleses do Yes entre76 e 78. Nesse período o conjunto apresen-tava-se com sua formação mais notória(Anderson, vocais; Howe, guitarra; Squi-re, baixo; White, bateria), apenas revê-zando aos teclados Rick Wakeman e Pa-trick Moraz, ambos conhecidos das pia-teias brasileiras. O rock glacial do con-junto desce mais alguns graus na escalaFarenheit da antologia mercadológica.Corre-se o risco, a pretexto da crise, depercorrer indefinidamente um imutávelmuseu de cera sonoro de precoces apo-sentados, em suas reedições cintilantes.

OS SUSTOS DO SUCESSO

OEcá.

ESTRANHOS

sâo os caminhosdo sucesso popular. Tão inde-cifráveis que surpreendemmesmo os teoricamente aten-tos a esses meandros. Quem

poderia imaginar, por exemplo, que omais ruidoso sucesso dos bailes carnava-lescos — ao lado da promovidíssima Ma-ria Sapatáo, de Chacrinha e João Rober-to Kelly — seria um samba despretensio-so escondido na segunda faixa de um LPlançado no Início de janeiro? A músicaaproveita um mote popular — "Pega ela,peru" — e a interpretação, quase garga-lhando, é do Trapalhão Mussum, com otítulo A Vizinha (Paulinho Durena-Alfredo Melodia). O sucesso foi de talordem que a RCA teve de lançar àspressas o compacto da música e o próprioMussum, aos 25 anos de samba (Originaisdo Samba, Mangueira, Cacique de Ra-mos e Grupo Fundo do Quintal), confes-sou-se "totalmente surpreendido". O dis-co, segundo a gravadora, vendeu mal emrelação ao insistente ribombar da músicanos salões. Mussum já prepara o segundoLP, selecionando as faixas como se fos-sem filhos—"todas são importantes, náotenho preferência" — por certo o motivoda homogeneidade de seu saboroso edivertido LP de estréia.

Outro sucesso imprevisto e avassala-dor varre o Nordeste flagelado: o carimboMelo do Bode, com um precário e obscuroVieira e seu conjunto. A melodia repetida,pontuada por uma guitarra rudimentar,ítfuda Vieira a repetir indefinidamente orefrão: "Esse bode dá bode / eu não querosaber / esse bode dá bode / é por isso que

eu quero vender". Segue-se, em novelospoéticos, a nebulosa história de um bodecomprometedor, que por coincidênciacom o sucesso de Mussum, perturba osvizinhos de forma inapelável. A históriado titular do êxito assemelha-se- à demuitos de seus ouvintes nos radinhos depilha do sertão: paraense da Cidade deParcarina, Joaquim de Ltaa Vieira come-çou a tocar aos seis anos, num bandolim.Passou por quase todos os instrumentosde corda (violão, viola, cavaquinho, gui-tarra, baixo) enquanto trabalhava na ro-ça para garantir o sustento. Somente em75 conseguiu juntar dinheiro para com-prar a almejada guitarra que exibe nodisco e estreou em disco em 78, levadopara São Paulo, com Lambada das Que-bradas. O sucesso de Melo do Bode sur-preende Vieira aos 47 anos: na sede cario-ca de sua gravadora, a Chantecler, nàohavia seu disco para divulgação. Ele podeser enquadrado no típico fenômeno de-tectado pelo disk jockey Chacrinha: "Es-tourou no Norte".

Por seu turno, o espantado Mussumdará aos compositores de A Vizinha ("pe-ga ela, peru") uma pequena fortuna (esteano calcula-se que o ponto para arrecada-ção, que eqüivale a cada execução damúsica, ficará situado entre Cr$ 700 e Cr$800). No ano passado, o contumaz cama-valesco João de Barro, o Braguinha, ape-sar de expert no assunto, foi outro sur-preendido com a estrondosa arrecadaçãode seu veterano Balance (mais de Cr$ 1milhão 500 mil), redivivo sucesso de meiode ano da cantora Gal Costa. (Tárik deSouza).

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BOLSA DE DISCOSDqCCqHa r\ namotral a*\e* exr%r\e* Ha m*r*v\rÍa fnofn ni****** «« MA«1A4.«.« —._ -a- íf _ -¦_Passado o carnaval, os ecos da

isarnha.s-fnfPTtTT octtpanao po.iirnp.i__: __ __ __Pesquisas de Mercado e òatrocinadirpèlã-TGsociaçãe^ S^biscõsrcõrrespcmdelisemana de 3 a 9 de março. Foram verificadas 3 mü 858 notas de conrorasèm^iírias^aGrande São Pauloe tndr.Grande Rio. «»«««L_a_£au_wewuu

_ ide festa ainda se refletem na vendagem de discos, com três LPs degstacadissimas na lista. A pesquisa^realizada jrelolnstituto Paulista de

RIO DE JANEIROPOSIÇÃO MÚSICA INTERPRETE GRAVADORA

SAO PAULOPOSIÇÃO MÚSICA INTERPRETE GRAVADORA

LPS E CASSETES1°—SambasdeEnredoSl Vários Top Tape2o—Cora©aoAlado(lnt.) Vários Som Livre3°—Lan.a-Par.un_t Rita Lee Som Livre4o—Guerra doa Meninos Roberto Carlos CBS5o—PlumattPa«H»(lnt.)..w Vários Som Livre6o—Xanadu Olivia Newton John CBS7°—Samba-Enrodo MartinhodaVilo.... RCA8o—Talismã Maria Bethânia Polygram9°—Sentinela Milton Nasci mento Ariola

10o — Eternas Ondas Fagner CBS1'"—Sentimento Brasileiro Beth Carvalho.. RCA12°—Aquarela do Brasil Gal Costa Polygram13°—Sangrando Gonzaguinha Odeon14o—Woman in love Barbra Streisand CBS15o—Arca de Noé Vinícius Ariola16o—Novo Tempo Ivan Lins Odeon17o — Ród»Cidade Hollywood Vários Aycha/Tapecar18°—Vida Chico Buarque Polygram19°—Fala meu povo Roberto Ribeiro Odeon20o—Pagode da Pesada Benitodi Paula ...Copacabana21o—Atrevida Simone Odeon22o—Companheiro» Agnoldo Timóteo Odeon23o—Malícia Bebeto Copacabana24o—Morena de Angola Clara Nunes Odeon25o—AlãAlã.Comovai? JorgeBen Som Livre26o—Pensamento* Gilliard RGE27o—Sim ou não ...Caetano Veloso Polygram28o—Vira virou MPB4 Ariola29o—Flash Gorden Queen Odeon30o—Só no» resta viver Ângelo Rô-Rô Polygram31o—Memorié ....Vários K-Tel32o—Ettrela Guia Joana RCA33o—Escrete doSamba Vários CID34o—Reunido de Bacana Exporto Samba K-Tel35°—Imagine John Lennon Odeon36o—Cedo pró mim Kótia CBS37o—The winnertakes Hall Abba RCA38°—Exclusivamente pataAmigo».... RayConniff CBS39o—E vamos à luta Alcione Polygram40o—Heyl Júlio Iglesias CBS

3Io—CoraçãoAlado(lnt.) Vários Som Livre2o—Guerra do» Menino* Roberto Carlos CBS3o—Lanca-Parfume Rito Lee Som Livre4o—Plumas e Poetes (Int) Vários Som Livre •5o—Xanadu Olivia Newton John CBS6o—Sambas de Enredo 81 Vários Top Tape7o—Estrada da Vida Milionário e José Rico Chontecler8o—Talismã Maria Bethânia Polygram9°—Samba-Enredo MartinhodaVilo RCA10°—Sentinela Milton Nasci mento Ariola11° — Samba* de EnredeSãoPoulo Vários Copacabana12' —Flash Gordon Queen Odeon13°—Vido, Chico Buarque Polygrom14o—Heyl Júlio Iglesias CBS15° — Exclusivamente paraamigo* RoyConnif CBS16°—Woman in love Barbro Streisand CBS17o —Disco' Vários Som Livre ¦18°—Oouble Fantaiy LennoneYoko WEA19°—Sentimento Brasileiro BethCorvalho RCA20o—The Gome Queen Odeon21o—Radio Manchete Vários Polygrom22o—Aquarela do Brasil Gal Costa Polygram23o—Eterna» Onda* Fagner CBS24o—Samba Suor e Ouriço (V.5) Vários Som Livre25°—Atrevida Simone Odeon26°—Blusa Vermelha Trio Parada Dura Copacabana27o—Arca de Noé Vinícius ...Ariola28o—Vira Virou MPB4 Ariola29o—Um Pouco de Esperaria Amado Botista Continental30°—TheWanderer DonnaSummer WEA31°—Imagine John Lennon Odeon32o—The Winnertakes «ali Abba RCA33o—Roía Baiana Vários Bandeirantes34o—AI6 Alô, Como vai? JorgeBen Som Livre35o—Raicei de América Vários Eldorado36o —Pari* Supertromp ÇBS37o—Tragédia* Carlos Alexandre RGE38°—Hippopotamu* Vários Som Livre '39o—Ettrela Guia Joanno RCA40o—Capim do Vale ElboRamalho CBS

COMPACTOS SIMPLESIo—Shine-on LTO CBS2o—Make imitar... K-C TheSunshineBand CBS3o — Howdoyoudo BrassConstruction Odeon4o — Xanadu Olivia Newton John CBS5o—Canga CongaConga Gretchen Copacabana6o—Woman in teve Barbra Streisand CBS7o—Cedo pró mim Kótia CBS8o—SceoCheio AlmirGuineto K-Tel9°—Folia no matagal Ney Matogrosso Ariola10o—SureShot CrowHeights RCA11o—Sailling Christopher Cross WEA12o—Momento* Joanna RCA13o— Quero Colo Fábio Júnior RGE14°—Eu vou ter sempre voe* Antônio Marcos RCA15o—Avizinha Mussum RCA16o—Margarida HormonyCats RGE17o— The winnertakes itall Abba RCA18o—Umcantodepoi Gilliard RGE19o—Lady KennyRogers Odeon20o—Graffitti TheParisGroup RCA21o—Moskau GenghisKhan RGE22o—Porto Solidão Jessé RGE23o—Noturno Fagner CBS24°—Imagine John Lennon Odeon25°—Hey José Augusto Odeon26o—Plumas»Paetê* RonaldoResedá RGE27o—NoKoamoneróumhino Perlo RCA28o— Babootka Kate Bush Odeon29o—No night *o long DionneWarwick Ariola30o—Dedo-do-doDeda-da-da ThePolice CBS

Io—Ultima carta Marcos Roberto Copacabana2o—CongaConga Congo Gretchen Copacabana3=—Woman in love Barbro Streisand CBS4o—Margarida HormonyCats RGE5o—Xanadu Olivia Newton John CBS6o—Imagina John Lennon Odeon7o—Thewinnertakei itall Abba RCA8o—Eu e Você Mayra Polygrom

00—Nosso amor terá um hino Perla RCA10o — Hey José Augusto Odeon1 Io—Primeira carta Barros de Alencar RCA12o—FrevoMulher Amelinha CBS13°—Freak le boom boom Gretchen Copacabana14° — Seu eu quiterfalarcomOeut GilbertoGil WEA15° — Another one bit»*thedutt Queen Odeon16°—Cedo pró mim Kótio CBS17o—Shine-on LTD CBS)8°—Chipt ByCormche RCA19o—Graffitti TheParisGroup RCA20o—Saco Cheio AlmirGuineto K-Tel21o—Howdoyoudo BrassConstruction Odeon22o—Momento* Joanna RCA23o—Draamor Supertromp CBS24o—OueroColo Fábio Júnior RGE25o—Umcantedepat Gilliard RGE26o—Fofoqueira Ismael Carlos Copacabana27o—Motkau GenghisKhan RGE28o—Sonho d» amor JaneeHerondy RCA29o—Porto Solidão Jessé RGE30o—No night to long DionneWarwick Ariola

COMPACTOS DUPLOSIo—4Sup»rQuei*_i(V.5) Vários WEA2o—OnetwoThree Gretchen Copacabana3° — Desabafo Roberto Carlos CBS4°—Descaminho» Joanna RCA5o—Meu homem. Edith Veiga RGE6o—Coração que dói «dói Suely Copacabana7o—4SucettotdoNovela Vários Top Tape8o—Apesar d» tudo LindomarCastilho RCA9°—Avião dai nove Carmem Silva RCA

10o—Apenas três minutos Barros de Alencar RCA

Io—4 Super Quente* (V.5) Vários WEA2o —Desabafo RobertoCarlos CBS3o—Voe»perdeuumamor AmadoBatisto Continentol4°—Onetwothree Gretchen Copacabana5o — Descaminho* Joanna RCA6o—A volta ReginoldoRossi Odoon7°—Caitelodoamor SérgioReis KA8o—Coração que dói e dói Sueli Copacabana9o—4SücM*o»déNovela Vários Top Tape

10°—Volte pró mim Nilton César RCA

.*¦¦..!

9 — CADERNO B

ATOR ESPANHOL

É PRESO POR

ASSALTO A RANÇO

MADRI

— O ator espanhol José Anto-nio Valdemolar, 24 anos, que traba-lhou no filme Depressa, Depressa, pri-meiro prêmio do Festival de Cinemade Berlim, realizado no mês passado,

foi preso sob acusação de ter assaltado um banco.Valdemolar e Manuel Sola Tellez, 23 anos, foramdetidos logo depois que vim banco no centro dacidade foi roubado em 2 mil dólares.

Policiais disseram que os ladrões irromperamno banco com suas caras cobertas de meias earmados de pistolas. Logo depois, fugiram a pé,tomaram um táxi, que se chocou com outro auto-móvel, cujos ocupantes ficaram levementè feridos.

O filme premiado, dirigido pelo famoso cineas-ta Carlos Saura, relata a história de jovens queagem fora da lei. Alguns personagens foram inter-pretados por autênticos delinqüentes. Saura pre-feriu não comentar a prisão de Valdemolar. Disse,porém, que a noticia lhe parecia assustadora, poisdurante a filmagem e o Festival, o ator se compor-tara "de forma maravilhosa".

INDEPENDENTES

FAZEM PRIMEIRA

FEIRA DE CINEMA

EM HOLLYWOOD

HOLLYWOOD

— Pela primeira vez. a in-dústria cinematográfica independentedos Estados Unidos promoverá, dos dias21 a 31 deste mês, em Hollywood, umafeira de cinema na qual serão colocados à

venda cerca de 150 filmes para mais de mil compra-dores de 75 países.

Buddy Goldberg, diretor executivo da feira, or-ganizada pela American Film Market Association,ressalta que se trata de uma instituição sem finslucrativos, cujo objetivo é aumentar o mercado docinema norte-americano no exterior."A feira trará os compradores aqui, em vez demandarmos nossos produtores independentes correro mundo para vender o seu produto. Imagine sóquanto dinheiro os mil compradores gastarão em LosAngeles durante os 10 dias da feira."

A primeira feira anual do cinema norte-'americano reúne 38 produtoras independentes inte-zessadas em distribuir suas produções no exterior,mais ou menos no estilo do Festival de Cannes, massem festas, prêmios ou atrizes que querem aparecer.

Distribuidores em empresas estatais da Europa,América do Sul, Ásia e África não vão encontrar osgrandes sucessos de bilheteria do momento, comoOrdinary People, Touto Indomável, distribuídos noexterior por subsidiárias dos grandes estúdios. Aúnica possível exceção é Tribute, filme independentepelo qual Jack Lemmon foi indicado para o Oscardeste ano.

Entre os títulos disponíveis, destacam-se Chea-per to Keep Her, com Mack Davis, Title Shot, comTony Curtis, The Last Chase, com Lee Majors e WolfLake, com Rod Steiger. Alguns dos filmes são, semdúvida, fracassos retumbantes, que nunca foramlançados no mercado norte-americano, ou então tive-ram vida curta, logo retirados de circulação. Masoutros trtrnrtl nvwHvHirirTit^ hpm rm"°ríHr>ci Tnrifwitêm uma coisa em comum: sua distribuição noexterior não foi cogitada pelos nove grandes indus-triais do ramo.' "As produtoras independentes estão ficando ca-dá vez mais importantes na economia cinematográfi-ca mundial. Estas 38 produtoras aqui representadasfazem 1 bilhão de dólares em filmes por ano. Isto éúm alto negócio", acrescentou Goldberg.

Entre as produtoras que participarão da feira,estão a Filmways, Melvin Simon, Serendipity, Taft,Kodiak, Lorimar entre outras. Os organizadores es-pêram obter um retorno de 200 milhões de dólares naipénda da distribuição dos filmes independentes noexterior.

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VERÍSSIMO

•ábodo, 14/3/81 ? JORNAL DO BRASIL

Hotel Nacional-RioAPRESENTA NA SÉRIE

BRAZIUAN FOLUESO SHOW

"SÉCULO XX-SÉCULO DE OURO"Apresentação: Alexandra.

Çom LYSIA DEMORO, ROSHA GONZALEZ,VICTOR CANTERO, GETULIO SARDV, CLO-VIS MARIANO, LUIZ ANTONIO, JOSE RO-BERTO. ELIZABETH MELO, ALBERTO Gl-NO, MARCELINA-HILEA. WALTER RIBEI-RO, PAULO SOARES, GAUCHITO, CORALOE ABELARDO MAGALHÃES. CARLOS AL-BERTO, "DYLSON FONSECA CHOIR", THESEVEN MARVELOUS SHOW-GIRLS" e "50BLACK AND WHITE NATIONAL RIO OAN-CERS"Figurinos: Arlindo Rodrigues e Marco Aurélio.

Coreografia: Leda luqui. Cenários. FernandoPamplona. Arranjos musicais: Ivan Paulo.Domingo. 3», 4? e 5.» ãs 22 h. Sexta e sabado.2 shows: as 21.30 h e 0.30 h. Dois excelentesconjuntos musicais. O melhor ar condicionadoda cidade. Estacionamento gratuito. „

LIVRÍ CHOTEL NACIONAL.RIO °Tel. 399.0100» R. 66E69

CRUZADAS

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PEANUTS

Os seqüestra-dores levaram

O capa pana umacfdade chamadaInativ idade!

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"Socorno!" Gritouo cara. 6. nio -guem se ativou!

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O MAGO DE ID MANT MRKBt I JOHNNY HARTPARA FORRAR OCÊU DA BOCA COMjBASTILHA ACÒSTICAl/

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GARFIELD JIM OAVtS

LEMBRO-ME DO DIA EMQUE VOCÊ NASCEU, NE-TIMHOl PESAVA EXATA-MENTE TRÊS QUILOS...

UM BOCADO DE PE-SO PRUM FILHOTE

DE GATO!

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NESSE CASOXf EQ EST/vX CO MO SE {

( VA NO IN- ( . LEMBRA ?V TERIOR! ouv) v

ÁRIES — 21/3 a 20/4

Climo de certa neutralidade para o ariano no»aspecto* profissionais e financeiro, em sábado deindicações ostrológicas sem maiores alterações. Bus-que aprofundar-se hoje nos contatos pessoais quepossam ter reflexos em suas ocupoçães rotineiros.Aspectos positivos para o troto doméstico, ondepodem ocorrer agradáveis surpresas. Clima neutropara o amor. Saúde ainda em momento instável.

TOURO — 21/4 a 20/5

Este sábado será marcado poro o taurino por umaexcepcional favorabilidade em todos os assuntosligados a dinheiro. Disposição astrológica para apli-cações, investimentos e lucros derivados de negócios.Possíveis ganhos imprevistos. Sorte em jogos. Climade tranqüilidade no trato pessoal. Momento departicipação afetiva em termos familiares e a moro-sos. Saúde debilitado. Cautela na alimentação.

GÊMEOS — 21/5 a 20/6.

As condições de grande positividade e acentuadafavorabilidade astrológica que você vem vivendo nosúltimos dias serão hoje acentuadas com sua notávele marcante presença em eventos de natureza social epessoal. Possível perda de pequenos valores. Eviteexperiências de natureza mística. Neutras indicaçõesem relação ò família. Climo tenso para o amor.Saúde muito boa.

CÂNCER — 21/6 a 21/7

O canceriano terá hoje condições de tratar comobjetividade todos os assuntos ligados a dinheiro eaplicações de natureza financeira. Procure demons-trar sua firme determinação em assuntos que envol-vam a família e que estejam dependentes de soluçãoem termos pessoais. Momento de certa intranqüilida-de para o relacionamento afetivo, hoje carente decompreensão e entendimento. Saúde neutra.

LEÃO — 22/7 a 22/8

O leonino terá hoje, principalmente à tarde, ummomento de intensa vivência social com reflexosbastante positivos em suas atividades rotineiras.Procure demonstrar maior grau de sociabilidade,evitando atitudes de timidez e introspecçáo. Clima defavorabilidade em termos profissionais e financeiros.Aspectos neutros »m relnçfin A fnmilin m nn nmnrSaúde em bom período.

LOGOGRIFO

PROBLEMA N0 635

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N

R C M

JMÒNIMO rawn>Â

1. antiga designação do sódio(6)

2. barisfero (4)3. bebida dos deuses (6)4. designar pelo nome (6)5. escuridão (5)ó. galanteio por distração (8)7. gangrena da boca (4)8. glândula secretora de néc-

tar (8)9. inflamação dos rins (7)

10 lodo à beira dos rios (7)

11. malvado (7)12. militar nobre hindu (5)13. noviço (7)14. picar com o bico (5)15. praticar necessidades (6)16. regra (5)17. reparar em (5)18. solitre (5)19. tempo de um dia e uma

noite (9) N20. vivente (4)Palavra-chave: 11 letras

Soluções de problema n* 634: Palavra-chave: TALASSOGRÁFICOParciais: trigoso; tarasco; toscar; tiracolo; taioca; toroso; tráfico;trasgo; tágico; tocaio; talassia; toscar; tagalo; trágica; tórica; troco;tilar;l trácio; tarifo; tossir.

Consiste o LOGOGRI-FO em encontrar-sedeterminado vocábulo,cujas consoantes já estãoinscritas no quadro oci-ma. Ao lado, ò direita, édada uma relação de 20conceitos, devendo serencontrado um sinônimoparo cada um, com onúmero de letras entreparêntese*, e todo* co-meçados pela letra ini-ciai da palavra-chave.A* letra» de todo* o* si-nõnimo* estão contida*no termo encoberto, erespeitando-se a* ietrotrepetida*.

CAIttOS DA SILVA.

HORIZONTAIS — I — peça de ferro, em que seapóia ou firma o lança, quando o cavaleiro aleva horizontalmente, no momento de fazer usodela; riste; 5 — palavra latina, usada em textosde peças teatrais para indicar que uma persona-gem sai de cena,- 9 — instrumento mus cal desopro, feito de madeira, com palhera dupic. detimbre semelhante ao do clarinete, mas leve-mente nasal; 10 — iguaria feita com ovos detartaruga ou de tracajá. far.nha e açúcar; 11 —designação comum a várias aves galiformes dafamília dos cracídeos, de penes da crista curvasna extremidade, e com seis especies no Brasil;13 —óleo ou pó cristalino, amargo, composto dedoral e uretara, usado como hipnótico; 14 —multiforme,- que apresenta vários aspectos: 16

símbolo do actinònio, elemento gasoso aenúmero atômico 86, radioativo, instável; 17 —cada uma das talhas ou estralheiras com que seiçavam ou arriovam as vergas de paDatigos; 19

uma das quatro sílabas de que se serviam osbizantinos para solfeiar; 20 — emulsão decr#tóis e sabões oleerresinosos, usada comodeslnfetante,- 22 — figura heráldica em formade T, que os cònegos de Santo Antào usavam emseus hábitos; 23 — (ant.) pau; 24 — viver napônria, na ociosidade; mandriar; 27 — certabolsa para caçada, feito de febras ae ca'oa. 29

— nas filosofias e religiões da índia, os preceitosmorais e religiosos, o exercício da virtude, aconformidade à lei; 30 — desvio que uminstrumento so^re com o tempo, a partir do seuponro de repouso, quando a variável medida eas cord;ções ambientes sào constantes; 31 —estames de jacinto.VERTICAIS — 1 — reação impetuosa ou violen-ta, a tada especialmente por sentimento de fúriaou de raiva; o primeira aduela de um arco qu«se assenta sobre o capitei; 2 — alva ou lisa comoo marfim; 3 — nome que os pescadores dão aum marinheiro que substitui o mestre de umacampanha; (ant.) pequeno andar ou comparti-mento que fica entre o teto do último andar • otelhaao de um edifício; 4 — deus que velavasobre o povo na formo de íbis religiosa e lheens.nava as artes e as ciências ocultas; 5 —gênero de aves de asas agudas, cauda longa •bico delgado; 6 — medicamento líquido •pegaioso. proveniente da mistura de certassubstâncias vegetais ou minerais, com a porçãoce açúcar necessária para saturá-lo; 7 — plantajaponesa, de que se extrai um suco escuro comaue as mulheres pintam os dentes; 8 — tecidotransparente, de seda, algodão ou nylon, geral-mente engomado, tramado em forma de rede defuros redondos ou hexagonais; 12 — intervalo

quadrado entre os triglifos de um friso dórico,coberto por placa de mármore ou ornado comfloròes ou baixos-relevos; métope; 15 — tecidofino de algodão ou de linho,- 18 — para o; 21 —instrumento musical de cordas cuja origem seperde nos tempos mitológicos, usado por todosos povos da Antigüidade, e que tinha a forma deum U cortado no alto por uma barra onde sefixavam as extremidades superiores das cordas(p1.); 24 — prato nacional do Havaí, preparadocom puréia de raízes de taioba fermentadas; 25 _— raiva; 26 — designação comum a alguma»espécies de aranhas solitárias que não tecemteia; 27 — segunda letro do alfabeto ossetico;28 — correr, léxicos: Morais; Melhoramentos;Aurélio e Casanevas.

SOLUÇÕES 00 NÚMERO ANTERIOR

HORIZONTAIS — jabuti; ere: aterrooda; imido;faia; bo; ugricas; amo; lenida; reprovados; otur*dido; ra; irados; pirito; eno; io; torosca.VERTICAIS — jaibara; atmometria; bei; urdu;troglodita; ío; edacidodes; raiado; afinado;asas; revirar; apuar; rr; onc; soa; pi; »t.

Correspondência para: Rua das Palmeiras, S7,ap. 4 — Botafogo CEP 22 270.

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VIRGEM — 23/8 o 22/9 ,

Um clima de favorabilidade e notável receptividodegovernará as atividades de naty.íza profissional efinanceira do virginiano neste sábado. Aspectospositivos para eventuais solicitoçòes e pedidos. Desa-conselhados as atividades ligadas a metais e armos,notado mente na primeiro metade do dia. Boasindicações para o trato doméstico e para o relaciona-mento sentimental. Saúde regular.

LIBRA — 23/9 a 22/10 ;

Uma influência bastante acentuada de Vénus daráhoje ao libriano um dos seus melhores dias doperíodo. Disposição muito favorável para a conduçãode quaisquer negócios novos ou empreendimentosque dependam de sua iniciativa. Favorecidas osassociações e novas empresas. Clima de afabilidadee grande harmonio no trato doméstico. Momento deternura e carinho no amor. Saúde boa.

ESCORPIÃO — 23/10 a 21/11

Procure evitar em seu relacionamento com amigos oupessoas próximos os conceitos e opiniões que possamtrazer-lhe aborrecimentos futuros. Evite julgamentosapressados. Busque manter umá atitude de .certareserva em relação a novas amizades. Clima deneutras indicações astrológicas para assuntos denatureza financeira e profissional. Momento de hor-monio pora a família e o amor. Saúde boa.

SAGITÁRIO — 22/11 a 21/12

O sagitoriano terá hoje um excelente posicionamentoastrológico em relação aos assuntos de naturezaprofissional. Busque ordenar de forma mais realistaseus planos financeiros. Clima de favorabilidadepara a condução de quaisquer assuntos de naturezopessoal ou ligados ò família. Possíveis atritos envol-vendo pessoa muito íntima, com negativos resultados,em termos sentimentais. Saúde em fase neutra.—.'

CAPRICÓRNIO — 22/12 a 20/1Momento de neutralidade astrológica em,relação àsfinanças e negócios do capricorniano que, no entan-to, deve ocautelar-se ò torde em relação a compra ouvenda de objetos de metal e veículos. Disposiçãofavorecido para o encaminhamento de problemaligado à família. Clima de boa receptividade ecolaboração por porte de pessoa muito próxima.Aspectos positivos para o amor. Saúde em bomperíodo.

AQUÁRIO — 21/1 o 19/2

Seus planos ligados a negócios de notureza pessoalencontrarão hoje um campo altomente favorávelpora seu desenvolvimento futuro, com disposiçãoastrológica que lhe indica êxito e lucratividade. Àtarde, suo capacidade de avaliação e justo julga-mento, estarão à prova na solução de controvertidoproblema de natureza pessoal e fomiliar. Neutromomento para o amor. Saúde em fase neutra.

« •PEIXES — 20/2 a 20/3O notivo de Peixes deve hoje condicionar-se, daformo mais otimista, para superar pequenos obs-táculos de naturezo pessoal que lhe serão opostos nodecorrer do dia, principalmente à tarde. Climo deboa disposição para o relacionamento familiar. Vocêvive hoje uma positiva influência de Vènus parotodos os assuntos ligados oo amor, casamento ounoivado. Clima de efetividade acentuada. Saúdeboa

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JORNAL DO BRASIL ? sábado, 14/3/81

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O ALEGRE IMPOSTOR OUENAO CUMPRIU A PROMESSA

DE VIR"APRONTAR" NO BRASIL

POUCO

se diz de Felix Krull (publicadoesta semana pela Nova Fronteira, emtradução de Lya Luft; 352 páginas, Cr$750) além do fato de ser a última obra epor alguns considerada menor, do impor-tant« Thomas Mann. Incluída por muitos no quartoperíodo (1944 a 1955) da criação literária do escritoralemão, contemporânea portanto do primorosoDoktor Faustus, Felix Krull na verdade começou aser escrita em 1911. Mann interrompeu as confissõesdo impostor Krull e escreveu Morte em Veneza.Quarenta e três anos mais tarde voltaria ao livro econtinuaria a escrever, sem alterar o tom ou aintenção, exatamente a partir do ponto onde haviaparado. Fato comentado por um crítico da épocacomo "exemplo assustador de coerência e solidez".Brejeiro, corrupto, mentiroso, Felix Krull temum pouco da brasilidarip qnp Mnnn hm-finn—iroiuuU Ufl IIUICJulia da Silva, e se a longevidade de Mann tivesseajudado, teria vindo parar aqui como promete aofinal do livro. A morte do autor roubou dos leitores apossibilidade de saber que aventuras o amoralKrull "aprontaria" na América do Sul. Rouboumais, é claro: privou-nos do convívio com o huma-nista, "amante da verdade patológica, esteta atraí-do pelo abismo", defensor da democracia, exiladovoluntariamente a partir de fevereiro de 1932, antesmesmo da vitória de Hitler, da transformação deseu país numa Alemanha "louca" de que ele tantofalou depois, inclusive em cartas (recentemente

publicadas pela Secker e Warburg, em dois volu-mes). E também através de uma carta, escrita em1951, na Califórnia, que se pode ter uma idéia doespírito que o dominava na época que retomou osmanuscritos de Felix Krull.'Obstinada e inexorávelmente Nemesis faz oseu caminho, seguindo as mais detestáveis leis, ealgumas vezes me pego pensando também: deixe ascoisas acontecerem da maneira que elas insistemem querer acontecer. A fraqueza humana mereceuma visitação como a terra nunca viu — e essacivilização de loucos e gángster merece perecer". Emais adiante: "Com minhas energias depauperadase um sentimento de depressão crescente, pegueinovamente em Felix Krull".Charlatão, manipulador do espírito, incapaz desentir os prazeres da carne dissociados da humilha-

çao do espírito - Felix Krull é certamente a obramais alegre de Thòmas Mann. Se não alegre, certa-mente a mais irônica. Aquela em que a comicidadesolta, leve, da cor a elementos já esboçados emobras densas como Morte em Veneza, Os Budden-brook e Tonio Kroeger. Michel Mohrt, crítico fran-cês, vai mais longe, não hesitando em classificar oUvro inacabado de Mann como sua obra-prima.Afinal, nela se reúnem elementos importantes decrítica social e o desafio de sempre: a arte, contra-posta à vida, à moral, ao homem, objetivo do atocriador. "Se o homem falha, falha a criação". FelixKrull, sonhador desde criança, ascensorista, gar-çom, marquês, representa o que não é, usa váriasmáscaras, tantas que acaba perdendo a identidade.Vagando entre os homens, aproveitando-se de suasfraquezas, ele é mediador, é artista, é intercessorentre o ser e a aparência, a vida e o espírito.Quando escreveu os primeiros capítulos de Fe-llx Krull, Mann confessou a um jornalista que "se

admirava dos truques condenáveis de uma profls-são tao pouco sólida quanto a literária, que lhehaviam rendido, glória e dinheiro". Mais tarde noentanto, duvidava, como Tchekov, de que suashistórias tivessem validade, já que haviam tantasperguntas importantes deixadas sem resposta."Todas as obras de Mann — disse Otto MariaCarpeaux em conferência no Instituto Brasil-Alemanha, em agosto de 1965 — até as mais trági-cas, estão cheias de sutil ironia". Acrescentou: "Nasua obra há muitos momentos felizes, assim comonuma grande sinfonia. Inclusive o scherzo mozartia-no do grande maestro mentiroso Felix Krull, comque Mann se despediu da arte de narrar históriasinventadas e da vida".

Contraposto ao que há de noturno e wagnerianona Montanha Mágica, o brilho mozartiano. Duasfacetas do Mann que mais de um amigo descreveucomo homem consciente de suas fraquezas, "dispôs-to a brincar com elas". Tanto que era o primeiro adescrever a sua atividade anterior à guerra — emque "orador ambulante da democracia, dava confe-rências por toda a Europa, estigmatizando o anti-semitismo, exaltando os valores da liberdade e dacultura" — como algo "um pouco cômicó". E acres-centou: "Essa comicidade nunca deixou de estarpresente, mesmo nos momentos erri que eu de fatoaspirava ardorosamente à morte de Hitler".Didático no tom, às vezes pedante, às vezescrítico Felix Krull só não poderá ser alinhado entreos livros essenciais de Mann se aceitar ao pé da letraa opinião de Martha Dufy sobre o autor: "Ele revelaem toda sua obra uma certa preocupação em dizerao mundo que é um humorista, um homem irônico,divertido, alegre — tudo menos o que ele era de fato:o homem forte da literatura, que tinha decididofornecer cultura a toda a classe média da Europa".Como se uma coisa excluísse a outra.

CADERNO B — 9

GUIA SEMANAL DE IDÉIAS E PUBLICAÇÕES

DOM SEGUNDO SOMBRA

-11

Wf;. —

CAVALEIRO ANDANTE

DO PAMPA

Em seu clássico romance, RicardoGuiraldes retrata uma Argentina indecisa

entre a tradição e a modernidade

Salim Miguel

DUAS

vertentes literárias estãobem marcadas em Dom Segun-do Sombra, o clássico argentinode Ricardo Guiraldes, publica-do há exatamente 55 anos (em1926) e que reaparece agora no

Brasil na mesma tradução de AugustoMeyer, em edição da Francisco Alves (128páginas, Ci$ 280). De um lado é o romancedo aprendizado (espécie de educaçàcrsenti-mental e social) de um jovem em contactocom sua terra e sua gente; e do outro o quese convencionou chamar de "peregrina-gem", pois através das peripécias dos perso-nagens principais (o narrador Fábio e DomSegundo) vamos acompanhando suas an-danças por diversos lugarejos, onde elesentram em contacto com uma comparsariaque terá maior ou menor influência na for-maçáo do jovem e no seu conhecimento davida e do meio-ambiente.

Aliás, é bom assinalar que na vida e naformação do autor há também uma constan-te dicotomia, entrechocando-se dentro deleo homem formado na Europa, que conviveuem Paris com Valery Larbaud e Jules Lafor-ge, encharcando-se de ultraismo, e o homemapegado ao campo, às tradições, ao gauchis-mo. Isto está presente em seus dois primei-ros livros, ambos publicados em 1915: ovolume de versos El Cencerro de Cristal,onde se nota a presença marcante da litera-tura francesa; e os Cuentos de Morte YSangre, painel ainda nebuloso da vida nospampas argentinos. Em um dos contos apa-rece, pela primeira vez, a figura de DomSegundo Sombra.

A história de Dom Segundo Sombra,ultimo livro publicado em vida por Quiral-des, é linear e cronológica. Por ela o leitoracompanha a3 aveniuias e desventuras dopersonagem-narrador, garoto de 14 anos aocomeçar o relato, filho natural de um estan-cieiro. Criado até aquela idade no povoadode San Antonio de Areco, recebe de umassupostas "tias" uma educação defeituosaque o deixa inquieto e inseguro.

Um dia, ao regressar de uma pesca, pro-curando vender o produto de seu trabalhonuma vendola, conhece Dom Segundo Som-bra, que terá influência determinante emsua vida. Um breve episódio, no qual salva avida de Dom Segundo de uma emboscada,cria um estranho relacionamento entre eles.O garoto se deixa fascinar pela personalida-de de Dom Segundo e resolve acompanhâ-loem suas andanças. Foge de casa.Fábio emprega-se em uma estância; e ali,entre a brincadeiras rudes dos peões, inicia-se nas duras lides do campo. Ouve histórias,presencia passagens que o marcam, viajacom aqueles ou outros homens.

Como em quase todos os livros de Guiral-des, também há neste muito de autoblográ-fico. Inclusive existe, no final, a interpene-tração de dois personagens que se compõembastante do próprio autor: de um lado oFábio-narrador e do outro Raucho, filho deum estancieiro para quem Fábio trabalhara.Raucho (que aparece com maior destaqueem outro livro de Guiraldes) é também umalter-ego do autor.Nas andanças por terras argentinas, Fá-bio e Dom Segundo certamente refazem

parte do trajeto feito pelos ancestrais deRicardo Guiraldes. Por todo o texto, o autormenciona alguns campos e algumas estân-cias pelos próprios nomes; e muitas perso-nagens que são figuras de fato existentes,surgem também com os próprios nomes,com as quais ele conviveu nas longas tempo-radas passadas na fazenda La Portena, deseu pai. O próprio Dom Segundo existiu, ese chamava Dom Segundo Ramirez, tendoinclusive aparecido em trabalhos anterioresdo autor.Embora só concluído em 1926, a idéia dolivro, e até alguns capítulos, há muito vi-

nham sendo preparados. Hâ referência aeles em carta escrita à sua mãe, datada de1920, onde informa que já tem prontos novecapítulos, isto é exatamente um terço dolivro.Numa Buenos Aires que rapidamente semetamorfoseava em cidade cosmopolita,onde grupos literários se debatiam entre onovo que vinha da Europa e uma volta àsraízes culturais, o livro de Ricardo Guiral-des foi uma afirmação de fé nas tradições desua gente e de sua terra.Dom Segundo é um resumo da maioriados atributos do gaúcho dos princípios doséculo e do oficio de peão. E através do livrovôo surgindo quadros e estampas coloridas

que marcam a vida do campo, como a doma,as lutas dos peões, um sensualismo difuso, oamor à natureza, o bailado, as longas cami-nhadas tangendo o gado, as brigas de galo.as corridas de cavalo, as apostas onde numlance se perde ou ganha tudo que se amea-lhara durante meses de penosa labuta.Outra característica do romance, que oaproxima de obras do gênero, é a intercala-

çào na narrativa central de episódios parale-los, de causos autônomos, como o da "Misé-ria", autêntico conto moral que tem úmaftmda ligação com uma tradição literáriamedieval; na fabulaçâo, como na estruturada frase, Guiraldes procurou um outro estiloe uma nova linguagem, que lügissem ao tomgeral do romance.

Sem dúvida, Dom Segundo emerge deuma tradição argentina, que vem de livroscomo Facundo e Martin Fierro. Claro que otratamento nào é — nem poderia ser —idêntico. Além de se assenhorear de novastécnicas narrativas, aqui, o próprio nome"Sombra" já sugere, e o próprio narrador/au-tor/personagem declara: "Dom SegundoSombra tem algo de abstração. E uma espé-cie de arieim para nmo Argfntlnn tiur riresvai, que luta por se modernizar mas, aomesmo tempo, luta por permanecer a mes-ma na sua identidade".

Isto fica bem claro nas últimas páginasdo romance, quando Fábio, já não apenasFábio, mas o estancieiro Fábio Caceres, eDom Segundo Sombra, se separam. Diz oautor que inelutavelmente vai ele tomandocontacto com uma nova maneira de ser ereagir muito embora tente manter intacto,no mais profündo de si mesmo, o gaúchopuro.

Afirma ele: "E esta tarde eu ia sofrer o .pior golpe." Explica então qual é: DomSegundo iria embora, em sua peregrinaçãoimpossível de ser detida. Hâ, ai, uma simbo-logia evidente. Tomado pela emoção maisprofunda, o narrador/escritor diz: "Nào fala-mos. Para quê?" E prossegue: "Sob o tato desua mào rude, recebi um mandado de silên-cio. Tristeza era covardia. Tornamos a dese-jar-nos, com um sorriso, a melhor das sortes.O cavalo de Dom Segundo é que ia separarnossos destinos." A seguir, onde lirismo esaudade antecipada se fündem e entrelaçamnum quadro de grande força emotiva, con-clui: "Pelo caminho, que fingia um arrolo deterra, cavalo e ginete galgaram a lomba,diftindidos na macega. Um momento a si-lhueta dupla perfilou-se sobre o céu sulcadopor um verdoso ralo de entardecer. Aquiloque se distanciava era mais uma idéia queum homem. E bruscamente desapareceu,ficando minha meditação separada de seumotivo."

A transcrição, longa por certo, se justifl-ca para explicar uma das linhas mestras dolivro de Guiraldes. Em várias passagens,direta ou indiretamente, é mostrado que,com toda a sua importância e imponência,Dom Segundo Sombra, a partir do seu pró-prio sobrenome, tem algo de abstração, é osegundo em tudo, até mesmo na históriaque parece dominar, mas onde entra naação surgido como um fantasma, das som-bras; e dela sal, igualmente, sombra perden-do-se nas sombras.

MANUAIS DE ECONOMIA CAMBRIDGI nova serie

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Desenvolvimento e SubdesenvolvimentoJoan Robinson (no prelo)

A nova série dos Cdmbrtdge Economic Handbooks foi planejada no mesmo espi-rito da antiga coleção homônima fundada por KEYNES e publicada no Brasil nadécada de 1960 também pela ZAHAR, mas pretende atingir um público maisvasto, destinando-se igualmente a leitores e estudantes dos países em desenvolvi-mento, cujos problemas e interações com o resto do mundo ajudaram a darforma às questões econômicas que dominaram o pensamento social e políticodas décadas recentes. tPreços apenas Indicativos, podendo ser alterados)

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S.Paulo: Alameda Nothman, 1067, 66-3553 e 66-4905

Guiraldes: dividido>ampa

A aceitação do livro, na Argentina, foiimediata, tanto por parte dos leitores comoda crítica. A partir daquela primeira edição,lançada em junho de 1928 (o livro fora con-cluido em março e o autor morreria um anodepois, em 1027), numerosas edições se supe-deram, criticas e ensaios sem conta amplia-ram a fortuna critica do livro, analisando eavaliando os vários aspectos do romance, asmúltiplas facetas de que ele se compõe, sejacomo obra literária especifica de valorespróprios, narrada num tom poético e numalinguagem precisa, seja como um amplopainel de hábitos e costumes, lendas e cau-sos típicos de uma dada regiáo relatados poralguém que os conhecia bem e os soubetransmitir com fidelidade.

Não é de hoje que a obra de Guiraldessuscita interesse e provoca reflexão sobre oscostumes, falares e modismos regionais, queeram comuns náo só àquelas regiões, mastambém a países vizinhos. Sabemos, até, daexistência de um exemplar do livro no qualo escritor catarinense Tito Carvalho (Bulha

D'Arroio, Vida Salobra) deixou anotadasnumerosas expressões de uso corrente naregião serrana do Estado de Santa Catarinae que aparecem em Dom Segundo Sombra.Também, em outras palavras empregadas,há raizes indígenas comuns a vários paisés,como "ynapa", o nosso "inhapa", que signl-fica dar algo mais depois de uma compraqualquer. E comum ainda hoje ouvir-se, nointerior, dizer "me dá uma de inhapa".

O gaúcho Augusto Meyer, poeta e ensaís-ta, foi fiel ao texto original, recriando-o frespeitando suas peculiariedades estillstScas e lingüísticas. É de se lamentar, apenas,que náo tenha fornecido algumas explica-ções de pé de página. Damos um exemplo;,guacho (ou guaxo, como por vezes vemtgrafado), que no livro quer dizer filho natji-iral, que náo sabe quem é seu pai; e na regl&serrana de Santa Catarina (acreditamos queigualmente no Rio Grande do 8ul), animalque perdeu a máe ao nascer e que é allmeqjtado por mamadeira. íji

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10 — CADERNO B sábado, 14/3/81 ? JORNAL DO BRASIL

José Guilherme Merquior

o delírio irracionalista

A

missão "política" dacritica^liberal é comba•ter a intolerância ideo-lógica. Sua tarefa epis-temológica — sua mis-

são no campo do conhecimento — érestaurar o sentido da objetivida-de. Um dos maiores vícios dafrívo-to mentalidade "humanística" denossos dias consiste na tendência apromover a permissividade episte-mológica e pretexto de virtuosa to-leráncia ante a diversidade de opi-niôes. Mas a verdade é que, en-quanto a tolerância frente ò multi-plicidade de posições e correntesideológicas é um inestimável valorsocial, a indulgência indiscrimina-da em face das teorias e interpreta-Sôes

é uma autêntica abdicaçãoitelectual. Devemos, como Voltai-

re, defender até o fim o direito dosoutros à discordância — mas issoabsolutamente não implica que serenuncie ao direito de julgar asidéias conforme critérios rigorososde observância lógica e veracidadeempírica.

Tal direito, nas mãos de quemquer que professe a pesquisa darealidade, natural ou social, se con-verte num dever da inteligência. Ohumanistazinho que vem nos dizerque a obra de Kafka é "polissêmi-ca" e que, "portanto", cada uma desuas contraditórias interpretaçõesé "tão válida quanto a outra" não éum tolerante simpaticâo — é umpobre de espírito ou um medrosomental, alguém incapaz de cumpriruma das mais nobres entre as aspi-rações humanas: a de procurar averdade. Ninguém, é certo, pode serlegitimamente considerado "donoda verdade" — exceto a própriarealidade, o princípio perfeitamen-te objetivo do conhecimento doreal. Não levar isso em conta éconfundir liberdade crítica com li-cença relativista. A obra de Kafkaé sem dúvida polissêmica e até am-bígua; mas seus níveis de sentidosão suficientemente hierarquizadospara que uns valham mais que osoutros e algumas de suas "leituras"sáo, simplesmente, falsas — des-mentidas pela verdade do texto edo seu contexto cultural. Portanto,todas eu interpretações nào se equi-valem.

Um dos cavalos de batalha dorelativismo humanista é a denún-cia do "dogmatismo" da certezacientifica. Como se, depois de Pop-per, ainda coubesse identificar co-nhecimento objetivo e certeza in-concussa — exatamente o que nega

„ a teoria popperiana dafalsificabili--Idade das hipóteses cientificas, deresto aprimorada pelas análises deoutro epistemólogo da London

School of Economics, Imre La-katos.

Outro cavalo de batalha huma-nista é uma refutação irrefletida datese da unidade da ciência, tam-bém xingada de preconceito "posi-tivista". Os humanistas contempo-râneos sâo quase todos adeptos deuma concepção culturalista, anti-naturalista, do saber — devotos deDilthey na filosofia de ontem, ou deHabermas, na de hoje. No entanto,quando examinamos os argumen-tos correntes contra a aplicabilida-de de critérios científicos às huma-nidades, deparamos é com umavasta coleção de equívocos. Men-cionemos apenas três. Não é possí•vel — alega-se — analisar de modocientifico uma obra de arte, ou umacontecimento histórico, porque asua característica número um é aunicidade; ora, a ciência busca leis,e diante dela é preciso repetir osábio dito de Goethe: "individuumest ineffabile". Infelizmente para oshumanistas, .se a ciência recuassetanto diante do único e do irrepeti-vel, a geologia não seria uma cién-cia natural... Bom, replica o huma-nismo epistemológico — mas e aexperimentação? não podemos ex-perimentar com os fatos sociais,logo não podemos verificá-los cien-tificamente. Decerto — só que tam-pouco se experimenta em astrono-mia, a própria disciplina que hos-pedou a formação galileana daciência moderna... Ultimo argu-mento: a complexidade das variâ-veis que entram em jogo nos fenó-menos sociais. E todavia, elas nãosão menos numerosas, nem menoscomplexas, no terreno da meteoro•logia. Moral: a menos que estejadisposto a acolher geologia, astro-nomia e meteorologia entre as hu-manidades, o humanista se achaobrigado a renunciar aos tabus daunicidade, do experimento e dacomplexidade como álibi para exi-mir o humano dos critérios de and-lise científica.

Notem que não estou propondodesvalorizar nada em favor docientifico. Não me passa pela cabe-ça, por exemplo, requerer a cientifi-cização da moral ou reger a arte,como outrora quis a utopia dosnaturalistas à Zola, pelos ditamesda ciência. Ê preciso deixar bemclaro que o cientificismo, o impe-realismo ideológico da ciência, nãoé cientifico. De resto, historicamen-te, o cientificismo é uma perversãoda metafísica, nào o produto bas-tardo de nenhuma ciência.

Como prova de que nossa defesada ciência nào é imperialista, direiuma palavra acerca de um fenóme-

no curiosamente ligado a pressu-postos cientificistas, e não obstantenegligenciado pelo humanismo rei-nante. Trata-se do modo de educa-çáo estética que tende a prevalecerem nossa sociedade. Na sociedadeburguesa tradicional, a familiari-zaçâo do indivíduo com a chamadaalta cultura — a alta literatura, amúsica erudita, as belas-artes — seprocessava primordialmente, se-não exclusivamente, fora da uni-versidade. Ninguém ia aprender li-teratura na faculade de letras; lá,no máximo — e graças à erudiçãofilológica vigorosamente acumula-da desde a era romântica — sepodia aprender muito sobre litera-tura. Hoje, em contraste, tudo sepassa como se o aluno chegasseliterariamente virgem ao primeiro

dosa da teoria literária e metodolo-gia do que de obras literárias".

Imaginem que Shattuck chega arecomendar, como remédio para ainstitucionalização da barbárie noensino de letras, que se reviva oincrível hábito de ler, e ler em vozalta, os clássicos antigos e moder-nos!.. Onde iríamos parar se o sen-so de literatura partir da leitura,da vivência do poema ou do livro?..Como sabemos, em nossa gloriosacivilização universitária, a ingênuapalavra "leitura" virou umpedan-te sinônimo de exegese. Críticosque não sabem ler (e muito menosescrever, o que não os impede degalgar até mesmo a direção de al•guns departamentos de letras) per-petram "leituras" e mais "leituras"sobre o que tresleram, para os que

No supermercado universitário dehoje, o rebelde estatutário encarregado -

do çnsino de letras e ciênciashumanas se compraz em agredir irracionalmente

a sociedade, a começar pelos seusaspectos historicamente mais progressistas:

a ciência e as instituições liberais

ano dos cursos de letras. Em outrostermos, o futuro especialista é ge-ralmente um inculto, cuja instruçãonão mais se nutre de uma préviaeducação. Pode alguém se admirarde que semelhante idiot savant,surdo ã música de um bom verso,insensível a um só tempo àaxseàsofisticação humana dos grandestextos literários, presa da insegu-rança da sua incidência, mergulhenofetichismo dos modelinhos pseu-do-rigorosos de análise do que elejamais assimilou? Ouçamos o pro-testo de Roger Shattuck, corqjosodesmistificador do ensino das le-tras nos Estados Unidos: "Hoje emdia espera-se dos estudantes umaleitura mais extensa e mais cuida-

não leram... Vivemos sob o impérioda estranha raça dos hermeneutasapedeutas.

Max V/eber, que ninguém jamaisousou considerar um simplório namatéria, aconselhava a preocupa-çáo com o método, em ciências nu-manas, a fugir da "pestiléncia me-todológica". O problema é que, naatual situação das humanidades,seu conselho é dificílimo de aplicar.O reino do "publish or perish — dapublicação competitiva, da tese pe-la tese, antítese do verdadeiro estu-do, da corrida ao grau e do psita-cismo doutorai — encoraja e esti-mula o pseudoespecialismo, e nâohá pseudoespecialismo sem idola-

tria do método e fanatismo do mo-delo.

Gerald Graff, um professor daNorthwestern University que temassombrado Berkeley com sua au-daciosa repulsa aos credos críticosem voga, julga que o boom da "des-construção" dos Derrida e Paul deMan está em conexão estreita como "furor publicandi" acadêmico. Defato, o sistema do "publish or pe-rish" acarreta fatalmente o colapsode padrões rigorosos de avaliaçãoda produção critica universitária,já que a quantidade de publicaçõesé por si só incompatível com umaqualidade intelectual superior.Nessas condições, porém, uma es-cola de critica que ataca como re-pressiva (e "logocêntrica") a pró-pria idéia de interpretação corretaparece condenada ao triunfo. Aanarquia da exegese, o obscuro emonótono ritual da "desconstru-çâo", confere status filosófico aotriste resultado da inchação uni-versitária.

Os pseudoespecialismos não sãobobos: na maioria dos casos, seapresentam como exemplos de fe-cundidade "interdisciplinar". Massó um inocente nâo veria que suaverdadeira relação com outras dis-ciplinas — com a filosofia, a lingüis-tica ou as ciências sociais, ou comoutras indisciplinas, como a psica-nâlise—é uma relação de pilhageme não de intercâmbio ou assimila-çâo. Desde a maré estruturalóide, acrítica saqueia teorias alheias commuito mais arbitrariedade que dis-cernimento. A conseqüência nâo énenhum cruzamento cognitivo dig-no desse nome e sim um contágioesclerosante de elucubraçôes misti-ficatórias — a farra da teorizaçãoirresponsável.

Todo esse manso delírio irracio-nalista se vê reforçado pelas pre-missas irracionais da mentalidadeliterária identificada, epigonica-mente, com o alto modernismo eu-ropeu. Graff tem sido um dos críti-cos da principal dessas premissas:a confusa noção de que a realidadenâo tem sentido, mas a literaturaencarna um conjunto de vagos "va-lores" de suprema importância naluta contra o curso aliènante dahistória...Em suma: o qué"venhochamando, desde O Fantasmà Ro-mântico, de guerra do modernismocontra a modernidade. Poderíamosconsiderar a apologia do "métodomítico" da literatura moderna, fei-ta por T.S. Eliot em seu célebreartigo de louvor ao Ulisses de Joyce<1923), como o arquétipo desse posi-cionamento. Segundo Eliot, a van-tagem do método mítico (minimiza-do por Pound em sua apreciação,

também positiva, de Joyce) estavaem seu poder de negação "da anar-quia e futilidade da nossa época".Falando claro: o mundo modernonâo passa de um lixo...

A saída do trauma da GrandeGuerra, esse tipo de visão niilista,da história moderna era pelo me-nos compreensível. Mas o anátemacontra a civilização brandido hojepelos neomodernistas de plantão,os modernosos arautos da contra-cultura e de suas rebeliões prét-à-porter, nâo tem sequer essa aeseul-pa: já nào é mais possível conven-cer ninguém de que a maneira maisinteligente de reagir ao processohistórico é o acesso histérico deintelectuais preconceituosamentesublevados contra as sociedades demassas.

0 que a ideologia humanistamobiliza contra os valores da civili-zaçâo industrial é que é, isso sim,um efeito mórbido aa sociedade demassas — o despreparo e a incultu-ra das subrnassas intelectuais nosupermercado universitário. Nele,o ensino das letras e o aprendizadodas ciências humanas ao mesmotempo se imuniza contra a criticaracional e se compraz em agredirirracionalmente a sociedade, a co-meçar pelos seus aspectos histori-camente mais progressistas: a cién-cia e as instituições liberais. A con-tra-elite "humanista", cujo amorpelo povo pode ser medido pelodesdém com que ela julga as mas-sas inteiramente "alienadas",abandona alegremente o cuidadoracional com a objetividade do co-nhecimento em troca de um profe-tismo apocalítico, tào levianoquanto imaturo.

Marginais burocráticos, rebel-des estatutários, mandarins "heré-ticos" (mas espantosamente con-formistas), esses intelectuais aspi-rantes a intelligentsia constituemum crescente "clero" leigo, queatraiçoa o pensamento critico emnome de um radicalismo ritualista.Na aurora da escolástica, a teolo-gia buscou uma aliança com razão:fides quaerens intellectus. No cre-púscuto da consciência "vanguar-dista", das seitas radicais em arte epolítica, é o oposto que se verifica—o intelecto se despede da razão, elhe prefere as crendices de umamentalidade apocalüica transfor-mada em jargão do espírito desem-pregado: intellectus quaerens A-dem. È tempo de lembrar aos fim-cionários do humanismo de aposti-la que o único compromisso da inte-ligência é com a razão, e que ohumanismo é algo demasiado va-lioso para ser confiado ao desvariodos humanistas.

J

HISTORIAS DE FIRMAS

i Tempo de Transformação no Nor-5 deste, de Neuma Aguiar. Editoraí Vozes; 243 páginas, Cr$ 400

í Maria Valéria Junho Pena

N

O final da década de 50começou a tomar forma umnovo campo de reflexão nas

j ciências sociais, dedicado à com-i preensâo da dinâmica de socieda-•! des, como eram chamadas, subde-! «envolvidas. Contudo, não foi mui-¦; to longa a vjda de disciplinas como| economia ou sociologia do desen-;_volvimento. Sua incapacidade em

formular uma teoria alternativa àsexistentes, que aprendesse a espe-cificldade de um conjunto tão dis--pare de sociedades e estruturas de-cretou sua morte prematura. Morte

-Sofrida e chorada por cientistas so-çiais, muitos dos quais inconforma-idos com o enterro de suas esperan-ças em assistir ao que se pensava«er a grande contribuição terceiro-mundista ao nobre terreno das for-"mutações teóricas.' ' Ê exatamente dentro dessa crise

,.do pensamento sociológico latino-americano e de sua crescente difl-culdade em pensar sua própria rea-lidade que é publicado o livro deNeuma Aguiar, Tempo de Trans-formação no Nordeste. O caminho

que a autora, professora e pesquisa-dora do IUPERJ, encontrou paratratar suas perplexidades — nossasperplexidades—foi o de abandonar

? a busca pela grande teoria do sub-

desenvolvimento e, ao invés, esmiu-çar um pedaço de nossa História ede nosso chão. Em outras palavras,Tempo de Transformação no Nor-deste trata das venturas e desven-turas de projetos industrlalizantesno Cariri cearense.

Após uma breve reflexão entreagricultura e indústria, cujo objeti-vo é exatamente e o de frisar aspeculiaridades históricas da Re-gião estudada, a autora procurareconstituir o papel que foi designa-do ao Nordeste nas várias ideolo-gias de desenvolvimento elabora-das no pais e corporiflcadas nasatuações, de um lado, da USAID,de outro, da Sudene. A atuaçãodessas instituições e ênfase que co-locaram na industrialização como oremédio milagroso para o Nordestedesenham-se como pano de fundopara o exame detalhado, realizadopela autora, da instalação de unida-des fabris na Cariri, nas duas últi-mas décadas.

Investigando a transformaçãodo milho, da mandioca e do barro ea passagem da empresa domésticapara a fábrica impessoal, o livrocobre um conjunto rico e valioso deárea de reflexão. Dessa forma, apesquisa das transformações na es-trutura da mão-de-obra e das rela-ções de trabalho que acompanhama industrialização descrita ofere-cem novos elementos para uma so-ciologia do trabalho, preocupadacom a composição da classe traba-

0 BRASIL ESPANHOL

O Brasil Filipino no Período Holan-dês, de Adalgisa Maria Vieira doRosário. Editora Moderna; 146 pá-

. ginas, Cr$ 200

Israel Belo de Azevedo

S

ÂO conhecidos os ingredientesindispensáveis da receita cha-mada "tese" acadêmica: men-ção de fontes primárias, apoio

em autores famosos e contestação de^hipóteses até então aceitas.•; O livro de Adalgisa Maria Vieira do. Rosário tem tudo isso: a sua documenta-_ çâo é toda contemporânea ao período do'.qual trata; constantemente, autores dey reconhecido mérito s&o chamados para1'chancelar os seus argumentos e, tam-

bém, não raro, procura-se mostrar o. equivoco de alguns estudiosos.

Conscientemente ou não, nenhumapeça falta na composição do paradigma.

. O trabalho, que se pretende de historia"econômica, se organiza em duas partes:na primeira, trata da economia e da- sociedade brasileira; na segunda, trata! .das invasões holandesas e dos seus pro-; -Jetos para o Brasil.• * Depois de resumir algumas Informa-! > ções genéricas sobre a colonização brasl-;! letra, a autora propõe, sem desenvolver,¦ "que esta colonização teve um caráter! ^capitalista, para o que apresenta a frágil< «prova: "estávamos na época em que já se

;tlnham dado o surto do capital comer- FELIPE DE ESPANHA

lhadora no pais. Essa pesquisa, ain-da, quando privilegia os efeitos damudança sobre o trabalho femini-no, Ilumina o aspecto da divisãosexual do trabalho, ainda mantidona penumbra por nossos cientistassociais.

Igualmente oportunas são as in-formações relativas ao ciclo de vidadas empresas Instaladas, seus su-cessos e fracassos. Aqui, NeumaAguiar utiliza ò procedimento clás-slco da "história de firmas", tãopouco usual em nosso meio acadê-mico, mostrando como certas expe-riéncias ultrapassam sua própriaparticularidade e condensam acomplexidade da realidade.

Finalmente, o texto nào deseul-da do que, afinal, é o mais impor-tante: as relações entre as mudan-ças provocadas pela Indústria e aorganização da vida da populaçãolocal. Nesse caso, a autora abreespaço para que seja a própria po-pulaçào a contar seus desencantos,sonhos, expectativas e indignação.

Neuma Aguiar, ainda na intro-dução, escreve que seu livro é oresultado final de um trabalho debusca de suas raízes nordestinas.Num certo sentido, contudo, ele émais que isso; claramente, para ela,o Nordeste é também um caso deamor

Marta Valéria J. Pana é professora do Instituto doEconomia Industrial do teuldado do Economia o Admi-nittroçdo da UFRJ.

ciai a rendário, os melhoramentos dostransportes, a produção submetida aocomércio e ao mercado consumidor, acirculação do dinheiro, o poder políticoconcentrado no monarca etc., tudo issoem oposição ao caráter feudal medieval"(p.18). Coloca-se, assim, no túmulo todauma longa discussão que jâ gerou umaenorme produção bibliográfica.

O ceme da contribuição da autora seexpressa em duas setenças. Na primeira,conclui-se que, "ao contrário do que setem afirmado, o-interesse ultramarinoda Coroa espanhola também se localiza-va no Brasil, e as medidas reais, para ogoverno espanhol, tinham uma naturalIncidência sobre essa colônia" (p. 123). Asegunda revive a velha questão popular:o que seria melhor para o Brasil — sercolonizado por Portugal ou pela Espa-nha, com o indefectível apelo ao impon-derâvel: "A Espanha ofereceu ajuda aoBrasil, militar, política, econômica e mo-ral, durante o período holandês, e, embo-ra tal aluda tenha sido pouca e Ineficaz,a história do Brasil teria sido muitodiferente se não tivesse havido nenhumainterferência por parde da Espanha".Segue-se o aviso: "Estão completamenteequivocados historiadores que afirma-rem o contrário".

O Brasil Filipino no Período Holan-dis é uma tese de doutoramento, defen-dida na Universidade de Madri em 1970.

Ioro«l Bolo do Axtvodo é autor do Ouradas inacabadas,onsaio sobro a história da igroje na América Latina.

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SINIAVSKI GRACIUANO

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GANDHI

ESPIRITO LIVREA Literatura Encarcerada, de MariaJosé de Queiroz. Editora CivilizaçãoBrasileira; 164 páginas, Cr$ 380

Mário Pontes

PAULO

de Tarso, Boécio, Tomma-so Campanella, Marc Bloch,Abraham Tertz, Gandhl, Grams-cl, Maurras, Graciliano Ramos, E.

E. Cummlngs, Papillon — que traço co-mum liga essas personalidades tão dlfe-rentes entre si, tão afastadas pelas suasvisões de mundo, pela geografia e a histó-ria de suas vidas? Entre o filósofo doImpério Romano em decadência e o poetavanguardista americano cuja vida colnci-de com o final da belle époque e o inicio daconvulsão do século XX, o elo é a passa-gem pelo cárcere e a reação de ambos aoconfinamento através da palavra escrita.

É da experiência dramática desses e demuitos outros pensadores, poetas, roman-cistas e até delinqüentes comuns a quem oaprislonamento acabaria por transformar•em memorialistas que se ocupa MariaJosé de Queiroz, escritora mineira maisconhecida por sua obra de ficção, no en-saio A Literatura Encarcerada. Livro queapesar do travo amargo do tema acabasendo uma fonte de prazer para o leitor,sobretudo pelo que oferece de contrastan-te com a aridez e a submissão intelectualda pletora de dissertações acadêmicasque se exibem nas prateleiras das livrariasfingindo ser o que não são: ensaios.

O fio que liga os muitos personagensdesse drama Interminável é ao mesmotempo sólido e tênue. Sólido na medidaem que os sofrimentos e as humilhaçõesimpostas pelo cárcere sáo fundamental-mente os mesmos para um Boécio, presocomo subversivo no século V de nossa era,e para um Cummlngs, encerrado numaprisão francesa, durante a I Guerra Mun-dial, sob acusação de fazer espionagem emfavor dos alemães. Tênue na medida emque um Boécio reage não descrevendo amonotonia do seu cotidiano atrás das gra-des. mas compondo A Consolação da Filo-sofla, enquanto um Cummlngs, ao Invésde pensar, digamos, sobre a natureza dapoesia moderna, procura pintar com pre-cisão a vida entre as paredes do seu Enor-tnous Room.

Partindo de um veio comum, a literatu-ra carcerária desdobra-se, portanto, emdois grandes cursos:* um de testemunho,outro de reflexão, esta não necessariamen-te sobre a situação dò prisioneiro. Emambos os casos, adverte Maria José deQueiroz, convém nâo aplicar ao examedessa literatura exigentes critérios deapreciação estética, pois as pãginas escri-tas em celas estreitas e mal-iluminadas, "ãmingua de todo estimulo intelectual, nem

sempre instruem acerca dos autores, en-quanto artistas e criadores". É noutraesfera que o seu valor deve ser procurado efinalmente avaliado.

Na corrente testemunhai — conclui-seda leitura do texto—é onde geralmente seencontram os exemplares mais fracos da

. literatura carcerária. Sáo aqueles em quepredominou no autor a intenção de tirarpartido, tanto quanto possível Imediato,da injustiça de sua prisão. Desprovidos dointeresse que lhes confere a marca deatualidade, esses testemunhos transfor-mam-se em peças de arqueologia. Semdúvida, toda obra carcerária testemunhaiacaba arqueológica, e ás vezes Já começacomo tal, pois a censura impede a suaimediata divulgação. Mas há uma grandediferença entre o manifesto de um políticoque faz de sua detenção uma espécie deinvestimento eleitoral e a denúncia intem-poral de 8oljenitsin em Um Dia na Vida deIvan Denissovitch, que visa somente aler-tar para a ignomínia do rulag, onde querque ele exista.

Mas, apesar dessa necessária hierar-qulzaçáo, a literatura carcerária como um• todo possui valores e características uni-versais. Ê reveladora e denuncladora dosdesmandos do Poder, e em qualquer clr-custáncia tem o mérito de mostrar o espi-rito humano no momento em que se tornacapaz de superar o maior dos obstáculos ereconquistar a liberdade perdida, mesmoquando o corpo continue prisioneiro. Essaliberdade, naturalmente, será tanto maicplena e mais fecunda quanto mal» forte foro espirito do homem encarcerado.

Em altíssimo nível da escala vamosencontrar alguns dos muitos nomes arro-lados e estudados por Maria José de Quel-roz em seu dignlficante ensaio. Ai estão,por exemplo, o Já citado Boécio, que em-bora vítima da maior das maldades apro-veita o tempo que lhe resta para escrever,entre suplícios diários, um tratado sobre abondade; Tommaso Campanella, conde-nado à prisão perpétua pela Inquisição, aimaginar uma Cidade de Sol onde oshomens escapariam finalmente á inJusti-ça; Marc Bloch, num campo de concentra-çáo nazista, dedicando-se a fazer a Apoio-gia da Profissão de Historiador; AbrahamTertz (Andiei Slniavskl), ignorando o infl-mo espaço do rui a* stalinista e se lançan-do á aventura de um imaginativo ensaiosobre as contradições e surpresas da cria-çáo artística

Sáo homens como estes, sugere a auto-ra, os grandes representantes de um tipode humanismo ao qual não se fazem refe-rências nos tratados de filosofia, "o huma-nismo dos sobreviventes penitenciários";nascido da simples reação biológica, daelementar necessidade de sobreviver, eleacaba por levar "à noção ética da insub-missão" e, avança Maria José de Queiroz,a um passo de metafísica.

TRIVIAL

VARIADO

Comidas de Botequim, de Ana Ju-dith de Carvalho. Editora NovaFronteira; 220 páginas, Cr$ 800

Cora Rónai

EMBORA

algumas pessoasachem que não, a boa, honestacomida de botequim é, hoje, umgênero em extinção. Onde en-

contrar na nossa selva gastronômica tãodensamente povoada por pratos italla-nos, franceses e chineses uma carne secacom tutu ou uma casquinha de siri quenão insista em passar por crabe gratlné?Mais: onde encontrar os velhos bote-quins de chão de. ladrilhos quadricula-dos e nem sempre muito limpos, pesadasmesas de tampo de mármore e garçonsatenciosos que conheciam os freguesesmais assíduos pelo nome e chegavamaos extremos de pedir noUclas da fami-lia nos dias menos movimentados?

Em parte, este saudãvel íe saudoso)clima é vivido por Ana Judith de Carva-lho em Comidas de Botequim, livrinhocom 150 receitas muito especiais, a quese poderia dar o subtítulo de "trivialvariado": são as receitas dos tira-gostosrápidos, das batldinhas gostosas, dospratos simples e sem sotaque. Enfim, dacozinha caseira transplantada pelas co-zinheiras de pouca sofisticação e multacompetência para os botequins das es-quinas brasileiras, que nunca fizeramgrande alarde de sua comida, mas ondeo freguês podia ter a certeza de serservido bem, muito e a um preço Justo.

Comida de Botequim divide-se emcinco capítulos arrumados dentro de pri-moroso planejamento gráficor tira-gostos, aperitlvos, pratos principais,acompanhamentos e sobremesas. SumaIntrodução em que a autora conta, paraquem porventura não saiba, o que ê umbotequim e o que se deve esperar encon-trar em suas mesas. As receitas sáo aamais fáceis e conhecidas. Com um bomsenso raro de se encontrar nos livros deculinária. Ana Judith de Carvalho partedo correto pressuposto de que quemmais precisa de um livro de receitas équem menos sabe cozinhar.

Dessa forma, ensina coisas que, apessoas experimentadas, podem parecerdesnecessárias ou redundantes, como,por exemplo, a forma certa de se prepa-rar uma gelatina com frutas ou de sefritar um punhado de manjublnhas. Háreceitas de macarronada e arroz branco,de três tipos de farofas diferentes, depurê de batatas, de arroz-doce e cremede abacate, de batidas de limão e decoco, e assim por diante. Há tambémalgumas receitas para pratos mais ela-borados, como peixes, lombos, tutu ámineira com lingüiça e ovos estrelados,doces de frutas diversas e assim pordiante. Nada, entretanto, de preparomulto sofisticado, demorado ou dlspen-dloso e, sobretudo, nenhum prato comnome estrangeiro: filé é filé, e não steak,assim como peixe algum tem a ousadiade chamar-se de poisson.

Comidas de Botequim é um livro quevai ser muito bem recebido por estrean-tes da arte culinária, que não descobri-ram ainda onde encontrar as pequenasdicas, os macetezinhos indispensáveisao sucesso no forno e no fogão; e espe-cialmente será bem-vindo por compa-nheiros e companheiras de experimenta-dissimos mestres-cucas, cansados dostemperos exóticos e dos ingredientescaros e sofisticados que, no findo, náosatisfazem ninguém num final de domin-go pachorrento.

DI

JORNAL DO BRASIL ? sdbado, 14/3/81 _, ___ „

Nem anedotario neiri apologia WilsOll MartillS

Lamento ter de retiflcar certas aflrmatlvas de Wilson ¦ % ¦ ^ ¦ 1 fTl /^V *1% "T" y^V A "m "T" y^VCoutinho, a respelto de meu Uvro Portinari. Tanto mals ¦ W Li I ¦ % M ¦ I I _¦ M. 1% I M M \ HI^KVque essecaro colegarecebeucomsimpatla meu trabalho I ¦ ¦™ ¦ ¦ I ml ¦ /I I mJ ¦ ¦ ¦ 1

Abstrafio na Arte dos tndlos Brasileiros JA Portinari s6 ¦ ¦ ¦ ¦ i I 1 11/ ¦¦¦¦ /-% V 1 t\ W K ¦!lhe mereceu censures. Admito que ele nfio tolere o artista. ¦** m ¦ -¦» ..V^ J- 1 ^ 1 y A X. WE um gosto seu. Prefere admlrar Volpi, de fato um grande s -?™^i,!!1^m«f]l?^agem,cs!n0critlc0uter4rl0,.d„emeu ^ ¦ A ligdo, alids obscura e in- de memdrias, reflexdes esparsas, pe- bos pertenceram (o verba vai no vretiri- MBH i^^,?WnSSJ:rS5eS,eollTer,; !?"?" MLM coerente. de Roland Bar- quenas cenas imagindrias, contos em- to porque s6"wrtmcemos"Mrcon- ^WBHI !aflnnativacom Tre^rtaS anS pubUca^ no |\| eJeclara^6es df doutrina. wnfdo. d geragdo da nossajiventude), ... '

jHkVpriprlo suplemento littrario dojornal DO brasil. I w? afirmar-se sensivel ds ten- ambos pertenceram, pois, da geragdes ' ^seu autor asslnalou que Portinari foi escrito "por algufim _ nominada escrita , comum dincias predominates do seu tempo, que fizeram dos bares os sitios vrivile- Hque, sem duvida, admlra multo o personagem, mas nem uma epoca, a uma ideologia, a uma Ligia Fagundes Teles multiplica discre• giados onde soprava o espirito (sem i

por lsso vacua em registrar os seus lados menos posltl- escola ou a um genero determinado, eo tas tornados de posigdo em favor da trocadilho). Isso acontece mats ou me-vos". E acrescentou:"... esta longe de ser um paneglri- escrevente 4 escrttor enquanto acres* liberagdo feminina e das populagdes nos com todas elas na nrAnrinS" * as raz6es V>e ° levaram a essa conclusao, centa a esse estilo comum os caracteres indigenas, tenuis, como, em geral, os de embota se diga que o arutto de cilma'm^auJlascaricatura8«leAlva- espedficos do seu estilo pessoal. Como natureza politico, que me parecem es- em Sdo Paulo ^erianos anca^a Lygia F. Telles:Capanema T^^nftol m mSouw?

"comidera Mallarm6, em ironia que costuma tranhosao seu temperamento.Ndo insi- atmosfera mais trarunida e familiar dos crftica e irdnica !tapropriamente^utlnhd con^an^tes^oso^Stos P™S°! Sf" m° ™m l0nge ins<ncera' hd.ContX.hduZdfrrene opinl6es do pintor. Ore, uma apologia n4o pode ser pretes te, quanto maw pretensiosos, mas penso que a sua adesdo 6, no caso, ga essencial, assinalando a mudanca — 1nunca um anedotario. Na blografla do artlsta, esUo mats expostos a ndo Ihe perceberem as mais intelectual do que espont&nea de tempo histdrico: os bares de Paulo •reiatados fatos e nio anedotas. ironias), escrever consiste, aflnal de menos emocional do que deliberada. Mendes Campos e Fernando Sabino i

contas, em "mettre du noir sur du Porque Ligia Fagundes Teles, apesar quando vartiram vara desafiar o desti- YM' JbrillSftf Portal to? M ^rtfde56!^!6' cnn»m«Hnr I (entre os seus estudantesde a. das aparincias, 6 um espirito crttico no situavam-se no centro dacidade e J ;atraente, 'um

homem de espirito agucldHias n^M nUt' w Mm a/Wcano ir<5T,teo' dominado por exigdncias racio- mais precisamente, no territdrio ilumi¦ • x' 4produtor de anedotas, em seus dltos. Sobretudo na tes- que. escrevendo no quadro-negro com nais que ndo se coadunam com a entre- nado da Cineldndia, constituindo, por v V{., ••• 1 'posta ao Duque de Windsor, por ocaslaode sua l'mostra fftz oranco, desmentia a teoria no mo- ga apaixonada e simpliflcadora que as isso mesmo, um capttulo especiflco e N " 1 !em Paris, o fato serla objeto, na epoca, de ampia reporta- mento mesmo de aplicd-la). Responden- grandes "causas" exigent dos seus ade- inconfundivel nas peripetias da vida !gem da up, que consta de meu livro. Retiflquei apenas, do.talvez, & insidiosa reminisctncia in- rentes. Hd,nessesfiragmentos,qualquer literdria. Mais tarde, eles se transferi- ^ 4m II

^-SSS^&SSTSl;t £S££SS?£i Mf.'KV 1xaio nao rosse mencionado. ridente

^Jae, criondo o categorta servagdo do cotidiano. ddncia a que CamOes nem sempre era I !O mals desagrad&vel de tudo 6 que Wilson Coutinho f 7_T entreaitnguaeo A mesmn escritora dp alio nnhnritn estranho, se mais mundos houvera. Id Mme censure por aflrmatlvas de outros criticos sobre estilo, introduziu no seu sistema 0 ver- SSStSL chegara. W Wk a-pintor brasileiro, quando o comparam a Miguel Angelo me que devia corro6-lo: porque, se t ° £ ' conduzin<k> w

Olotto. As declara?6es foram de Germain Baztn, Rene "escrito" 6 uma categorta estttica, ela curtoso.quese repete O livro de Paulo Mendes Camvos Fernando Sabino: • !Huyghe, Luraghl e, ainda, Enrico Bianco. A equiparac&o se confunde, na prdtica, com o estilo, Fe™ando comega recordando os bares mortos do um ex-Rastienac '

a Leonardo 6 mere fantasia. O que registrei foi uma um e outra determinados e circunscri- ®°®»no e Paulo Mendes Campos: 6 que centra i"Q* harps mnrr»m ««,«,„ minr s aoplnlio da poetisa Haydte Nlcolussi. entre numemsas " . ISf!1°SS,sdo mais interessantes em coda rtdrtna ^ , ^

numa tpmr- ,aflrmatlvas contidas na Revista Academica. Outros criU- „ifrdo que no conjunto das pdainasresol- L r '' em seguida os r—

MUM 1

. cos o compararam a SignoreUl e Goya. Sfio Julgamentos ^ contradigdo que faz do vem-se realmente em fraamentos e se , Ipcmema legenddria, que jd se dis- §deles, que tamtom registrei, ao escrever a historia da arte escrttor um escrevente, e vice¦ farmam tin oarafteamenteumtminm* solve nas brumas de antanho ("Onde Mr I-®ma vida de Portinari. versa, pois a "escrita" pertencertalogi. todos se encontram"), anunciando ou ' &¦ «camente ao dominio do "escrevente" Uvr? prenunciando a avancada inexordvel IK !

u-. .?r aJ?df! w' Coutlnho oh^rvou que eu ndo ao do "escrttor". Vise que, em tudo !!? i?^nda oLiwo .naconc^dodr/l- para outros territdrios ("O dmaao da t ^abrl ao 16u o diArio de Vasari, aflmde veriflcar o que ele isso, hd UTfia boa dose de trocadilhos . Mallarmi, jd que o citamos en- auestdo") ( 4 ^disse dos plntores renascentistas, nas compara;Aes con- joposde v^avrasaue ^sam Mr^n quanto ironista da cena literdria). £ ^ido ).

JPoTtlns^- Vasari 040 escreveu ne- samento wMMo^fX dZ rtl£do ^ invWvel do estilo que Ihes manttm Os bares talvez morram, nas quar- ill IK iInclusive os criticos de^rte*(a'observac^o'e deOtto Maria critica 0 contrdrio do que ela, por defi- ^^ji^^Lgremte dc^autnrr?- tas'^eir°ie

em ouiros dtas da semana, \\K< 1Carpeaux), contando a hlst6rla dos artistas itoUanos nigdo, deve ser. dos adores; mas o bar, ao que parece, ndo morre g|§ . jdesde Giotto aos principals mestres do Renascimento. Pertencendo substancialmente ao que esses escreventes sdo nunca e manttm acesos atravis dos " ?1Fez ainda magistral exposicfio tecnica sobre as artes mesmoginero,defronteirasindecisase .octmaae tudo escritoires e que nos pro- tempos os seusflamejamentosmdgicos. - ; 'A iplftsticas de seu tempo. E construlu o edlflcio da antiga movedigas, a crOnica e os firagmentos Pdem antes o prazer do texto" que Um ou outro frequentador pode morrer Wmfcf ' W <m »Ac&demia del Disegno, que abriga a Gaiieria deirumxzi. co7ifirmQ,ricL7Ti, de uvn lado, pot sua ora- prozer da literatuva. Ou, como obtem- de cirrose ou de velhice, mas os bares jR !Ante essas citaQOes equivocadas, veriflca-se que Wilson tuidade intrlnseca, as ideias barthesia- peraria o mal-humorado Jos6 Verissi- ndo morrem por causa dessas defeccdes SB' jv^0™Il ^rn^u TeJIUvro- Ta!?t0nlM0 nas, ao mesmo tempo em que as desau- m°' kmo-los com prazer de literatos, individuais: morrem pelo deslocamentoMUoW.a.oTOconliiiiiliiKio^coSm^tiS tortomporque,^escTeuentet''comou- "Oo It homem. STJJillStoSSteSLSof Paulo M. Campos:

™s«s3srwisw,,,ro0-c «r.gem ,0^0, j. . _ w . , „ nando Sabino (A Falta que Ela me Faz. quer coisa de censurdvelemaim^t^' ^sua atmo^era ^pria; Fernando Sa- !

Cita depois, Coutinho, como exemplo de discern!- Rio: Record, 1980) e Paulo Mendes Cam- Multo neia cnrdrArL , a,Wno e Paul° Mendes Campos devem !mento, a decisfto de Herbert Read, que consegulu dividir poS (Qs Bans Morrem "»"« Quarta- Fernando Sabino xAn mrSi parecer fantasmas translucidos quan- de literatura, como se constata no livro (™!liorUpi^? b^ueiro, e^re r)i Cavaic^i0e^olpil Peira. Sdo Paulo: Atica im)s6 nos das efragmentdrias (algun^Sse mirSTaEstava entao o Uustre critlco coerente com suas ldflas, interessam por ser em igualmenteescri- ndo estou enganadorepetindo-se de repeTe damoda como monu- mineirice ou, se quiserTnos.a literaturabaseadas no formalismoena Teoria da Arte, expostas em tores, quero dizer,-por sesituaremaUm livro para Uvro) as de Paulo Mendes mentos ambulant" do passado. enquanto forma de mineiridade. Quan-¦seus livros. Coutinho louvou 0 acerto dessa premiag&o dos limites equfvocos da "escrita", que Campos nroietam-se no dnminin Am n. r.„r.. ^ .. do ele e Paulo Mendes Campos falam daum "pobre emigrante" (sic)!? E acrescentou: "Na epoca ndo raro convizinha perigosar^nte SKS e lUerdS Zr^ mZ. an rnuitos "minha geragdo", trata-se, claro estd, !mudava-se 0 olho e mudava-se a hisMria." A aflrmaUva, com a subliteratura. rendo-ax todaa n nrnnfrrT^~£5l^~ casta, como Uusdriasfontes dejuventu- dos jovens Rastignacs que desceram !aiem de lmprecisa, J4 agora 6 obsolete. Que olho teria sido Classiflcado vela autora como "fraa- ^ (altamente embriagadorast), mas, das montanhas dispostos a ajustar con- <esse? Hoe s6 Portinari e SegaU t6m na verdade, de modo fSSl vnmemel e das idades felizes que se como diria 0 Eclesiastes, nem s6 de tas de uma vez ^rttui^ rnnTnnrnnJ, \geral, acesso is enclcloptdias estrangeiras, com raras mentos ,0 prtmeiroi.defato, ummisto esvairam para sempre no passaso. Am- bares vive o homem, mas. simjambem Made To Vl qu^aanha^n \exce^oes. t

J[Por lsso, parece um anacronismo falar-se agora desse"olho" do anojft remotode 1953. Mas Coutinho continuaempenhado em fazer, ele slm, 0 oba-oba das vanguardas, <a? quais teima em reabUltar. £ por isso que n&o cheira TPV -w- 1 » mm~m m~ -m m . nada bem esse olho daremota Bienal do IV Centen&rio de I A II I II/¦ II IU / \ 1% I I 1^, ^ «^|||g||||^ ~ ! T~8A0 Paulo. Podia ter sldo vanguarda naquele tempo. Jd I M I m I I I a/1 11/1 I I I ¦ < ¦¦ > .Wm ^ , ,1 ,nio serve de guia para 0 Julgamento da arte de nossos JLr J_ 1. IJ Xf ¦ If ¦ \^/_L m. « I <S ' 1dlas. As vanguardas constituem agora apenas a preocu- y^-.Wm .. ,j-> Mpaeao de uma'elite, que tem verdadeiro horror (comomestre Tarde o proclamou), em estar de acordo com /\ti mr a ¦» u m -w-^ v. . ;a <v mm ... ||S I 1gosto da maloria. |

| ¦ |V| ATP A CA ' t > ' MWfEncontramo-nos em pleno relnado da culture de \ J \ / I T I _f\ I |l f\ ^1 f ^massa e da clvillzaQao da imagem. E por esse motivo que ft N

*. %t! 'k 't-'-Ll5 JB *'a Televlsfio reprasenta a grande arte de agora. Isso . 'expllca a decadincia das Bienais e dos 8al6es e a volta ou — —- __ A - ; 3» , t m m> t ^amalorcota?4odaflgura54oreallsta, preferidaportodos. I .' |m/I TT/|T ]VT ¦ "V ¦ 1 PI ]j „86 nflo acredito ainda na extin?4o da GaUixla de Guten- H V| HI II l\ l\l I |U % pi":" <berg, vatlclnada por Mac-Luhan. Nao penso que os jor- J_jJ.fi 1 I / Tjl 1 ^ - fg)L*nals e os livros em breve desaparegam, substituidos por ¦ * ' ¦ ¦ '-1/UU M. *7midias e cassetes. Mas quem agora optar pelas vanguar- . V ' ,

EdUor de Amsterdd espera repetir TS^f^SSSaSSRfflSSSlS: com° p°et<} brasileiro sucesso -1tos mais slnceros e afetuosos a todos os que se pronuncia- CLlCCLUCCLdO COW, CLTltOlOOlCL -» *- > %' •ram com generosidade e simpatia sobre o meu Portinari,onde destaco o mals recente artigo de Tristdo de Athay- vie t BT71CL71CLO "BSSOCL , i,

JB. Antonio — Janeiro. V ^•vi p He lots a Castello Branco |

A* cartas itrfie Mlecionadat para publka;6o no todo ou JA MSTERDA — Dentro de alguns m•m part# antra as qua tivaram atsinatura, noma complato <^as publlcada na Holanda m S. wlv t

MA *$£k££Sm'Z"°SSm I I ^ I h°la"d(>» <k.lnmbrou-»e

traduzidos por August wiuemsen! ft "essoa; agora vai descobrir Drammond

Amsterdam.0™msL*^ta^l»w«B^r8fa an^JS£!5eT>^^*?J5?!5il!lLp^abrUdo «cbou Ro«apret«nalo«)e "Uter4riod§mais",a—.....11 y y 1., mesma casa que err. 1978 edltou a excepcional- » dc I."*!* meno* Primeira leitura. "86 vim a aprecia-lo nas leltu-

jj mente bem-sucedida antologia de Fernando Wk '.8ivoaiSSwSfd?SS^aStaJ2HS.?fiilJftt ^»egulnt«8.£posslvelque0mesmoaconte^a1" i Sis I Pessoa. traduzlda tamb«m por Wlllemsen. ¦ Q toprlme oUvn5na com outros autores".

yvT ^ A crensa, aqul, e a de que 0 Sxlto de Fenian- ¦*«Aiemanna onental. Na bora de treduzir uma obra, Willemaendo Pessoa e a coragem de um editor arriscar em — Como a impresUo 4 muito car* na Holan- adoU um principlo basico:" flcar 0 mni« pn)xi-aA\. ip y/; Drummond representam o final da epoca em da — expllca WUlemsen — os editores freqUen- mo posslvel do original". Na pr*tlca, dlz ele,^ \*vyC(X que a modema literatura de lingua portuguesa temente mandam Imprlmlr Uvros na RepilbUca l«to slgnlflca conclUar trts especles de lealda-

v(tJK//>OLW vxfe. tinha vez m Holanda, como em multos Democratica Alema, onde os pregos sdo m«i« des: lealdade ao aentldo literal da fraae, leakia-ft ?utros P"186' ^ Europa. Ate bem recentemen- Ouimaraes Rosa, multo dlstlnto do restante ba^ 801 c°»P«»««*o, 0 trabalho nunca e de ao ritmo ou mOsica do texto, lealdade. a

^ \^c, te, para os europeus, 0 romance brasileiro, por dos Autores hispano-americanos mwifmoa. entregue na data prevlsta. As vezes, como neste quem 0 deve ler traduzldo. E quando lsso n*o 6V/lCexeniplo, ere preticamente s6 Jorge Amado bem conhecidos do pObllco deste pais. p830' 08 atraaos sao enormes. Quase um ano, posslvel, "deve dar prioridade a uma das trta".Jos* Mauro de Vasconcelos. Mas 0 grande suce^ fol o teliiSio volu- taa«,ne! Qustrando esse Upo de problems, WUlematn

^ ^ »v j Hoje, Grande SertAo: Veredas estA traduzi- me, bilingiie, de poemas de Fernando Pessoa, JA Antes de mandar o manuscrito para a com- compara sua abordagem de um texto de Qui*tSf&S'on^1® esi>tStoe agu^SSoposl5ao, WUlen«n moat™* aalgSnTa^S Rosa a que adota no caso de Dalton

contos pUbllcados na Suecla, Dlnamarca, Ale- deste ano. O Uvro vendeu 3 mil 500 wtemplares. - Um deles, poeta, achou Drumnondmalor ^visan:m *\O0x\O < o»0<V row*ha e Hotanda, os ftanceses estao editando O que e excepcional, pois 0 volume, quase de do que Pesaoa. Outros dlsaeram que ele t mals •—Num texto de Rosa 0 ritmo e a mttaica»4o

ac» cadav« mata autores braslleiros, modemos luxo, ere caro, cerca de 15 d61ares; e porque dlflcll do que 0 portuguis. Outros, ainda, acha- freqlentemente mals lmportantes do que.'o^ S° ^ V®0^° do seculo XK, enquanto na RepUblica Federal aqul! como no Brasil. os poeteste^nbem Hao r»m que o valor dospoemas t desj^l dUIcll ^nteddo das frases, ao ponto de obscurer- ¦' S0?1" de costumam ser best-ieller*. Mas a verdade t que prever a reacao do pObllco, mas acredito que o JLffi1?0' 1810 4 Jntenclonal, nao 6

p.o ar> .1 traduzir 0 lmposslvel a Pedra do Rcino e 0 publico holandes flcou deslumbredo com livro sera um suceno. A16m do mais, a editora Incompetencia. Dai 0 eno dos tradutorea ale-Principe do Val-e-Volta, romance de Arlano poeala de Pesaoa, e a critica reconheceu nele >»tando em pubUcldade nas re vistas ™*8 e "mericanos, que se preocupcm dema-Suassuna. um dos grandes Autores europeus do seculo M^tstaf e Avenue. em esclarecer o senUdo, expllcar, intar-. SPSnaS ^glgfl 11 •18(0 acontece porque nesses paises XX. Wlllemsen traduz «p»m« nas horas vans. pretar; 0 1ue vai contra 0 Rosa, que um dla

CrS 480,00^H9R9iHk ^Hl^r 4 intensa,jwrque ha dlnhel- Wlllemsen, que e professor e co-dlretor do porque tem muitasoutrasocupacOese a remu- ^re*eu= "tamMm precisamos do obscuro". A

^rodisponlvel e porque os tradutores sao multo Departamento de Ungua Portuguesa na Uni- neracao e balxa Ele calcula que recebeu pela dlflculdade do tradutor, neste caso, e encontrarHntar8'wRi?a^?,lue5?^teprtprio um tra- versldade de Amsterda, esta quase terminando «uatradu?aode Oulmartles Rosa 0 mesmo que a PJ1**™ ci^a efluivaiencta seja a mals aproxl-

jHiyt h«Jf .1^ na Holanda. De 1973 ate a traducao de 20 poemas de Joao Cabral de iua sobrinha adolescente ganhou como gareo- mada do original, mas que, sobretudo, reprodu-Fm nn?i'mitif.e2!revelJ. ar^?*.80bre Melo Neto. Em segulda, come?ara a fa»r aqullo nete temporaria de um snack bar durante as za ° efeito ds incerteia, do vago, do mlsterioso,

! \-®; ^VllUWrA fl^. Qrulmajfies Rom, Carlos Dnunmond de An- que consldera 0 seu "grande sonho", passar ftrlas de verao. inerente a uma escrita como a de Rosa. Ja comtnilac ae kX. JW Bs drade, Joao Cabral de Melo Neto, Manuel Ban- para o holandes "0 melhor de de Antes da eitrtii de wiiiemaen mm m.. Trevlsan, 0 sentldo da frase em geral predomi-rooasas « ^ , / JftCMK Mm e sobre a literatura braslleira em geral. ^sU".isto6.oaromance*MemdrtjuTpSrtiiius torS7S?o?telaSf^X^^£ na sobre a mflslca. mesmo que seja ftase deIfivrarias! Hk. • IWvUS^a* ^opubucados naarevistas Utera- de Bras Cubas, Qulncas Borba, Dom Casaor- literature bnuUelza^emnS?o22^SS^em E??-8 bele™ e efelt0- ^ a dlflculdade do

SSiJtaS^iSSS."JfS1-1" <s6x,hf "P* n' e Jac6 e Memorislde Aim, al4m de tou^de!!aK^WtaV^StoRBie? ^utor esta em declfrar ss refcrtnclas, em>.•¥"\ utos trts publicaQdes do gftnero na Holanda), contos em quantidade suflciente para ocupar sio Bernardo e Vidaa figirai a nartir dn?«n' roconhecer clrcunatAnclaa muito brasilelras, as

U AjflSfSte V l « em l"a5,zlnM aemanais de ptibUco mals dots volumes. %£ atoSfroiLWdV^ 55S5,?i w alui6«' •» Blrias. Ele precisa »bwow»«ta

® Avenue- - 1)0 PontoKie-vlsta comercial, acho que Maiuo de Vasconcelos. Ainda hSe alto^Se ^endo ® r®Produzlr exatamente 0 sentldo da

1" \ Yrn^m"rl^l!?r!}'i rhH'„ ? vt^leu*eli*e Em todo caso, antes da grande aventura mento social das obraa que paaaa para 0 holan- Ieal(^ade dedica sos seiis

Y aT^v'% \ \ J,*™**' (O PSasaro de Cinco Asase A Facano com Machado, a Arbelderspers espera repetlr des do Que no seu valor litetarioDo minh> tradusidos ja lhe valeu ataques da critica:Mv& Mr& !k\ \ 1 19P',P* Der^e com Carlos Drummond de Andrade 0 sucesso parte, 0 criterio *«*«<<¦« t 0 valor literario da „^UMral?"?le UMr constructs impossi-

v \ °*yer van de Rivier (Primeirss Est6rias), de alcancado com Fernando Pessoa. O livro de obra oue seledono h# it> k>.u n<n veis em holandes, mas eu 16 0 flz porquem

' >1H\\§ SSde^5^^ oSSnd recebe5SiS?^ScSV2n£ TrwtaritamMmirtolouasregnsda

| flf „. ^|e\ BmidSp a ' . Aj,«Pc|,I**l»cbe lhante ao do poeta portugues. Set* ilustrado poraneo e porque acho que depois de Fernando deRosa tambemlrritaram%M \ * T } ' «h\\ ?SSSdo&P^ ^ "tologla de pn»a de com fotograflas e caricaturas retirados por Pessoa nao apareceu em Portugal nada que ^ Expe"¦.HI. ? ^nianao Pesa<». Drummond de seu arquivo pessoal e terA um mereca maior atencAo. seia em oroaa aeia #m co® a Ungua JA foram pratieadas aqul,

\ Kontaf dar Airdc vendeu 2 mil 200 poaillcio asainado pelo tradutor. Os 03 poemas pp»ri> nos anos 50, sobretudo em poesia; e de vez em 5lm\ exemp lares e De ViJArleugelige Vogel, 1 mil ds antologia foram extraidos de ''p— Pae- Por oue Daitnn tmhub . quando alguem ainda te uma tentatlva. Mas,HBHHlHlaaiMHBkl que 4 bom, levsndo-se em conta o fato de sia. Breio das Aimaa ScnUmnitaAiMmiiio SHa ^ Clarice Us- de fato, nao se trata de uma tendencla lmoor-o Autor ser ate entao completamente desco- Jose A Rosa do Ftovo Clara Rnima. vaamui' pactor ou Ownan Llns? Porque Wlllemsen pes- tante na literatura a meu ver aaUlsdu°f^sruEc^ S6AMKsiSSSSSs

ANAYDE BEIRIZ el^^,qUeaMiM^0^ter^0?V ^conhecimento00C^f'q2e m conse<lMncia^de

— Paixao e Morte r—s. ^ 7" ' \/ SCASA ®<® na Revolupao de 30 \ mj* . ESPECIAL /i® [T CUTM TRNtaCOPM • IMh|mM\ .,iY.?Sr«*MQUINTAFEIRA vraria Kosmnl: R^L' ~Kr .*l!i. I'JiJMW* . MIOICINA ,QuiNTA-FEiRA vraria Kosmos. Rua /fiZ#' «*. * nutricXoCADERNO B do Rosario 135 frs^ J-T I W Cu»««d»UlT». E.ped.am.n, 1mcri(aM.do»106» t2hidoiU4,19:0) hs. UTILIZE NOSSO SERVIQO' I, ' ' JJ' ![r 'Sy^TV\Unjanr\ )W k Av N S»= d. Cop«:obar«, 605. y!\ JOT. 237-9320 * 356-S604. PRONTO ENTREGAJORNAL DO BRASIL Rl°- ^NI»,x no CCKU. .U, Co^re. ^i.

*— IIWIHAL LIU OKAOLL itSe ¦ -J ^Trav. do Ouvidor. n° 3&2° • Gr. 4j¦ !

CADERNO B — U:

Wilson Martins

r*r» ar»

Fernando Sabino:um ex-Rastignac

PRETO NO BRANCO

NA

ligdo, aliás obscura e in-coerente, de Roland Bar-thes, o escritor.e escreventenaquela parte do estilo, de-nominada "escrita", comum

a uma época, a uma ideologia, a umaescola ou a um gênero determinado, e oescrevente é escritor enquanto acres-centa a esse estilo comum òs caracteresespecíficos do seu estilo pessoal. Comodizia Mallarmé, em ironia que costumapassar sobre a cabeça dos seus intér-pretes (e, quanto mais pretensiosos,mais expostos a ndo lhe perceberem asironias), escrever consiste, afinal decontas, em "mettre du noir sur dublanc" (entre os seus estudantes de li-ceu, diz a tradição, havia um africanoque, escrevendo no quadro-negro comgiz branco, desmentia a teoria no mo-mento mesmo de aplicá-la). Responden-do, talvez, á insidiosa reminiscéncia in-voluntária, Roland Barthes, afirmavacom solenidade e algum pedantismo oque Mallarmé havia observado com sor-ridente malícia e, criando a categoriaestética da "escrita" entre a Ungua e oestilo, introduziu no seu sistema o ver-me que devia corroê-lo: porque, se a"escrita" é uma categoria estética, elase confunde, na prática, com o estilo,um e outra determinados e circunscrt-tos pela gratuidade artística. Fica, pois,sem resolver a contradição que faz do"escritor" um "escrevente", e vice-versa, pois a "escrita" pertenceria logi-camente ao domínio do "escrevente" enão ao do "escritor". Vê-se que, em tudoisso, há uma boa dose de trocadilhos ejogos de palavras que passam por pen-samento profundo e fazem da reflexãocritica o contrário do que ela, por defl-niçáo, deve ser.

Pertencendo substancialmente aomesmo gênero, de fronteiras indecisas emovediças, a crônica e os fragmentosconfirmariam, de um lado, por sua gra-tuidade intrínseca, as idéias barthesia-nas, ao mesmo tempo em que as desau-torizam porque, "escreventes" como Li-gia Fagundes Teles (A Disciplina doAmor. Rio: Nova Fronteira, 1980), Fer•nando Sabino (A Falta que Ela me Faz.Rio: Record, 1980) e Paulo Mendes Com-pos (Os Bares Morrem numa Quarta-Feira. Sdo Paulo: Ática, 1980) só nosinteressam por serem igualmente escri-tores, quero dizer,-por se situarem alémdos limites equívocos da "escrita", quenão raro convizinha perigosamentecom a subliteratura.

Classificado pela autora como "frag-mentos", o primeiro é, de fato, um misto

de memórias, reflexões esparsas, pequenas cenas imaginárias, contos embrionártos e declarações de doutrinaDesejando afirmar-se sensível ás tendéncias predominantes do seu tempoLígia Fagundes Teles multiplica discre¦tas tomadas de posição em favor daliberação feminina e das populaçõesindígenas, temas, como, em geral, os denatureza política, que me parecem es-tranhos ao seu temperamento. Não insi-nuo nem de longe que seja insincera,mas penso que a sua adesão é, no caso,mais intelectual do que espontânea emenos emocional do que deliberada.Porque Lígia Fagundes Teles, apesardas aparências, é um espírito crítico eirônico, dominado por exigências racio-nais que não se coadunam com a entre-ga apaixonada e simplificadora que asgrandes "causas" exigem dos seus ode-rentes. Há, nesses fragmentos, qualquercoisa de contrafeito, em claro contrastecom as demais passagens, seja as denatureza memorialistica, seja as de ob-servação do cotidiano.

A mesma escritora de alto gabaritoestá presente em todos eles, conduzindoa uma impressão curiosa, que se repetecom relação aos livros de FernandoSabino e Paulo Mendes Campos: é quesão mais interessantes em cada páginado que no conjunto das páginas, resol-vem-se realmente em fragmentos e, seformam tipograficamente um volume,não chegam a constituir um livro (me-nos ainda "o Livro", na concepção órfi-ca de MáUarmé, já que o citamos en-quanto ironista da cena literária). Ê ofio invisível do estilo que lhes mantêm aunidade interior e, para além dele, apersonalidade marcante dos autores;Barthes diria que esses escreventes são

. acima de tudo escritores e que nos pro-põem antes o "prazer do texto" que oprazer da literatura. Ou, como obtém-peraria o mal-humorado José Verissi-mo, lemo-los com prazer de literatos,não de homens.

O que não quer dizer, bem entendido,que o "prazer de literatos" tenha qual-quer coisa de censurável em si mesmo.Muito pelo contrário. Se as crônicas deFernando Sabino são mais descontraí-das e fragmentárias (algumas delas, senão estou enganado, repetindo-se delivro para üvro), as de Paulo MendesCampos projetam-se no domínio dasmemórias pessoais e literárias, percor-rendo-as todas a aragem da nostalgiairremediável e das idades felizes que seesvaíram para sempre no passaso. Am-

bos pertenceram (o verbo vai no pretért-to porque só "pertencemos", por con-vençáo, á geração da nossa juventude),ambos pertenceram, pois, ás geraçõesque fizeram dos bares os sítios privile-giados onde soprava o espírito (semtrocadilho). Isso acontece mais ou me-nos com todas elas na idade própria,embota se diga que o grupo de Clima,em São Paulo, preferia, nos anos 40, aatmosfera mais tranqüila e familiar dossalões de chá. Contudo, há uma diferen-ça essencial, assinalando a mudançade tempo histórico: os bares de PauloMendes Campos e Fernando Sabinoquando partiram para desafiar o desti-no situavam-se no centro da cidade e,mais precisamente, no território ilumi-nado da Cinelãndia, constituindo, porisso mesmo, um capítulo específico einconfundível nas peripécias da vidaliterária. Mais tarde, eles se transferi•ram, gradativa e peripateticamente,para Copacabana, para Ipanema, parao Leblon e, repetindo um erro de concor-dãncia a que Camões nem sempre eraestranho, se mais mundos houvera, láchegara.

O livro de Paulo Mendes Camposcomeça recordando os bares mortos docentro ("Os bares morrem numa quar-ta-feira"), para evocar em seguida osda Ipanema legendária, que já se dis-solve nas brumas de antanho ("Ondetodos se encontram"), anunciando ouprenunciando a avançada inexorávelpara outros territórios ("O âmago daquestão").

Os bares talvez morram, nas quar-tas-feiras e em outros dias da semana,mas o bar, ao que parece, não morrenunca e mantêm acesos através dostempos os seus flamejamentos mágicos.Um ou outro freqüentador pode morrerde cirrose ou de velhice, mas os baresnão morrem por causa dessas defecçõesindividuais: morrem pelo deslocamentoem massa, pela transferência coletiva esúbita, pela emigração inesperada. Ca-da geração "cria" um bar diferente coma sua atmosfera própria; Fernando Sa-bino e Paulo Mendes Campos devemparecer fantasmas translúcidos quan-do por acaso se arriscam a surgir derepente nos bares da moda como manu-mentos ambulantes do passado.

Os bares servem, pois, em muitoscasos, como ilusórias fontes dejuventu-de (altamente embriagadorasl), mas,como diria o Eclesiastes, nem só debares vive o homem, mas, sim, também

de literatura, como se constata no livrode Fernando Sabino. A literatura e amineirice ou, se quisermos, a literaturaenquanto forma de mineirtdade. Quan-do ele e Paulo Mendes Campos falam da"minha geração", trata-se, claro está,dos jovens Rastignacs que desceramdas montanhas dispostos a ajustar con-tas, de uma vez por todas, coma grandecidade. E o pior é que ganharam.

JORNAL DO BRASIL ? sábado, 14/3/81

Carta

Nem anedotário neiri apologiaLamento ter de retificar certas afirmativas de WilsonCoutinho, a respeito de meu livro Portinari. Tanto mais

que esse caro colega recebeu com simpatia meu trabalhoAbstração na Arte dos índios Brasileiros. Já Portinari sólhe mereceu censuras. Admito que ele não tolere o artista.E um gosto seu. Prefere admirar Volpi, de fato um grandepintor. Mas na abordagem, como critico literário, de meutrabalho, cometeu enganos. Disse que o livro era: 1o) umaapologia, e 2o) um anedotário. Respondo a primeiraafirmativa com a reportagem anterior, publicada nopróprio suplemento literário do JORNAL DO BRASIL. Oseu autor assinalou que Portinari foi escrito "por alguémque, sem dúvida, admira multo o personagem, mas nempor isso vacila em registrar os seus lados menos poslti-vos". E acrescentou: "... está longe de ser um panegiri-co..." Apontou as razóes que o levaram a essa conclusão,citando inclusive as reproduçóes das caricaturas de Alva-rus, que apresentaram Portinari como uma criação deCapanema. Também nao é um anedotário. Consideraimpropriamente Coutinhò como anedotas todos os ditose opiniões do pintor. Ora, uma apologia não pode sernunca um anedotário. Na biografia do artista, estãorelatados fatos e não anedotas.

fitegundo acentuou Otto Lara Resende, um cauaeurbrilhante, Portinari foi na verdade um conversadoratraente, um homem de espirito aguçado. Mas nunca umprodutor de anedotas, em seus ditos. Sobretudo na res-posta ao Duque de Windsor, por ocasião de sua l» mostraem Paris. O fato seria objeto, na época, de ampla" reporta-gem da UP, que consta de meu livro. Retifiquei apenas,em parte, a versáo, face ao testemunho de Maria Portina-ri. A resposta ácida do artista ao ex-rei foi dada a moçaencarregada das vendas. E não ao príncipe. Coutinhoqueria que o fato não fosse mencionado!O mais desagradável de tudo è que Wilson Coutinho

me censura por afirmativas de outros críticos sobre opintor brasileiro, quando o comparam a Miguel Ângelo eOtotto. As declarações foram de Oermaln Bazln, RenéHuyghe, Luraghl e, ainda, Enrico Bianco. A equiparaçãoa Leonardo é mera fantasia. O que registrei foi umaopinião da poetisa Haydee Nicolussi, entre numerosas,afirmativas contidas na Revista Acadêmica. Outros critl-

. cos o compararam a SignorelU e Ooya. Sáo Julgamentosdeles, que também registrei, ao escrever a história da artee da vida de Portinari.'AIJI

Por ter agido assim, W. Coutinho observou que euabri ao léu o diário de Vasari, a fim de verificar o que eledisse dos pintores renascentistas, nas comparações con-temporáneas sobre Portinari. Vasari não escreveu ne-nhum diário. E sim uma obra-prima, que poucos lêem,Inclusive os críticos de arte (a observação é de Otto MariaCarpeaux), contando a história dos artistas italianos,desde Olotto aos principais mestres do Renascimento.Fez ainda magistral exposição técnica sobre as artesplásticas de seu tempo. E construiu o edifício da antigaAcademia dei Disegno, que abriga a Galleria delCUfllni.Ante essas citações equivocadas, verifica-se que WilsonCoutinho criticou, mas não leu o meu livro. Tanto isso éverdade que colocou os murais A Guerra e A Pas naBiblioteca da ONU, confundindo-os com os afrescos exis-tentes na Biblioteca do Congresso, em Washington Eescreve o nome de FouJita com um g.

Cita depois, Coutinho, como exemplo de discerni-mento, a decisão de Herbert Read, que conseguiu dividirez-aequo, na Bienal de S. Paulo de 1953, o prêmio dado aomelhor pintor brasileiro, entre Dl Cavalcanti e Volpi.Estava então o ilustre critico coerente com suas Idéias, -baseadas no formalismo e na Teoria da Arte, expostas emseus livros. Coutinho louvou o acerto dessa premiaçáo aum "pobre emigrante" (sic)!? E acrescentou: "Na épocaSydava-se

o olho e mudava-se a história." A afirmativa,ém de Imprecisa, Já agora é obsoleta. Que olho teria sido

esse? Hoje só Portinari e Segall tém na verdade, de modogeral, acesso ás enciclopédias estrangeiras, com rarasexceções. t

Por isso, parece um anacronismo falar-se agora desse"olho" do ano Já remoto de 1953. Mas Coutinho continuaempenhado em fazer, ele sim, o oba-oba das vanguardas,as quais teima ém reabilitar. É por isso que não cheiranada bem esse olho da remota Bienal do IV Centenário de8áo Paulo. Podia ter sido vanguarda naquele tempo. Jánão serve de guia para o Julgamento da arte de nossosdias. As vanguardas constituem agora apenas a preocu-paçáo de uma elite, que tem verdadeiro horror (comomestre Tarde o proclamou), em estar de acordo com ogosto da maioria.

Encontramo-nos em pleno reinado da cultura demassa e da civilização da imagem. É por esse motivo quea Televisão representa a grande arte de agora. Issoexplica a decadência das Bienais e dos Salões e a volta oua maior cotação da figuração realista, preferida por todos.Só não acredito ainda na extinção da Galáxia de Outen-berg, vaticinada por Mac-Luhan. Não penso que os Jor-nais e os livros em breve desapareçam, substituídos pormídias e cassetes. Mas quem agora optar pelas vanguar-das ou pelo olho de Herbert Read em 1953 se trumbicatodo. Declarando por fim que não desejo manter qualquerpolêmica com meu talentoso colega Wilson Coutinho,aproveito a ocasião para proclamar meus agradeclmen-tos mais sinceros e afetuosos a todos os que se pronuncia-ram com generosidade e simpatia sobre o meu Portinari,onde destaco o mais recente artigo de Tristáo de Athay-de, no próprio JB. Antônio Bento — Rio de Janeiro.

As cartas urdo selecionadas para publicação no todo ou•m parta entra as qu« tiverem assinatura, nome completo a• legfval a endereço que permita confirmação prévia.

/ Curse d* iradutant • inMrprates V,OfkMitado. Dlr»lw Oomel Brilhante d* fcito. Indicada pgra Tradutor*!, JotnaliMoi, Olplomoto». Profmorm ISjtrjlória» ExjçutivaiUnlv«r»lt6rio». Nlvtl d* Ingtjh ««igido: o «qulvalcn* ao da artifkodot como óMkhlgon t O Combridy >io««l»ncr, oo do Q«Off Wothington UwhnwHy, ou oo do» ckmw frminou do.CutiM do Utroí E«pedi»ni* Hc inicricAM. do> 10 S» tjhodo» 14 ò> 19:30 hs.Av N Sf" d» Copocobona, 605, t/l 309. 237-9320 • 236-8004. _

tPamot lamh«m «m NlWtX no CCKU, Duo OMvio Carreiro, 61. kofol.

COM ATRASO,

EM HOLANDÊS

Editor de Amsterdã espera repetircom o poeta brasileiro o sucesso

alcançado com antologiade Fernando Pessoa

Heloísa Castello Branco

AMSTERDÃ

— Dentro de algunsdias será publicada na Holandauma bela antologia de poemas deCarlos Drummond de Andrade,traduzidos por August Willemsen,professor da Universidade deAmsterdam. O livro sairá pela Arbeidenpers, amesma casa que em 1978 editou a excepcional-

mente bem-sucedida antologia de FernandoPessoa, traduzida também por Willemsen.A crença, aqui, é a de que o êxito de Feman-do Pessoa e a coragem de um editor arriscar emDrummond representam o final da época emque a moderna literatura de língua portuguesanão tinha vez na Holanda, como em muitosoutros países da Europa. Ate bem recentemen-te, para os europeus, o romance brasileiro, porexemplo, era praticamente só Jorge Amado eJosé Mauro de Vasconcelos.

Hoje, Grande Sertão: Veredas está traduzi-do em várias línguas, Dalton Trevlsan temcontos publicados na Suécia, Dinamarca, Ale-manha e Holanda, os franceses estão editandocada vez mais autores brasileiros, modernos edo século XIX, enquanto na República Federalda Alemanha Oeorg Rudolf Llnd acaba detraduzir o "Impossível" A Pedra do Reino e oPríncipe do Val-e-Volta, romance de ArianoSuassuna.— Isto acontece porque nesses países aatividade editorial e intensa, porque há dinhel-ro disponível e porque os tradutores sao muitoativos — opina Willemsen, ele próprio um tm-dutor "muito ativo" na Holanda. De 1972 atehoje, ele Já escreveu dezenas de artigos sobreGruimaráes Rosa, Carlos Drummond de An-drade, João Cabral de Melo Neto, Manuel Ban-delra e sobre a literatura brasileira' em geral.Esses artigos sao publicados nas revistas litera-ritas Maatstaf, Raam e Bzslletln (só há m«u

outras três publicações do gênero na Hniandn),e em magazines semanais de público mni«diversificado, como Haagae Post e Avenue.Traduzidos por Willemsen, Já apareceram osseguintes livros, todos editados pela Meule-nhoff: De Koning der Aarde, (O Rei da Terra ealguns contos de Novelas Nada Exemplares),de Dalton Trevlsan, 1975; De VijfvleufelifeVeugel (O Pássaro de Cinco Asas e A Faca noCoração), também de Trevisan, 1977; De DerdeOever van de Rivier (Primeiras Estórias), deGuimarães Rosa, 1977; antologia de poemas deFernando Pessoa, 1978; DeBankier & Ander Prosa, antologia de prosa deFernando Pessoa.

De Koning der Aarde vendeu 2 mil 200exemplares e De VijMeufellge Vogel, 1 mil500.0 que é bom, levando-se em conta o fato deo Autor ser ate então completamente desço-nhecido do leitor holandês. Primeiras Estóriasvendeu 2 mil 500 cópias e ganhou criticaselogiosas, que assinalaram o caráter único de

O público holandês deslumbrou-secom Pessoa; agora vai descobrir Drummond

Guimarães Rosa, muito distinto do restantedos Autores hispano-americanos modernos,bem conhecidos do público deste pais.Mas o grande sucesso foi ò belíssimo volu-me, bilíngüe, de poemas de Fernando Pessoa, jaesgotado e aguardando reedição para o finaldeste ano. O livro vendeu 3 mil 500 exemplares.O que ê excepcional, pois o volume, quase deluxo, era caro, cerca de 15 dólares; e porqueaqui, como no Brasil, os poetas também naocostumam ser best-sellers. Mas a verdade é queo público holandês ficou deslumbrado com apoesia de Pessoa, e a critica reconheceu neleum dos grandes Autores europeus do séculoXX.

Willemsen, que é professor e co-diretor doDepartamento de Ungua Portuguesa na Uni-versldade de Amsterdã, esta quase terminandoa tradução de 20 poemas de João Cabral deMelo Neto. Em seguida, começara a «¦»»"• aquiloque considera o seu "grande sonho", passarpara o holandês "o melhor de Machado deAssis", isto e, os romances Memórias Póstumasde Brás Cubas, Quine as Borba, Dom Cssmor-ro, Esad e Jacó e Memorial de Aires, além decontos em quantidade suficiente pata ocupardois volumes.

— Do ponto-de-vista comercial, acho queserá um empreendimento meio suicida da Ar-belderspers — diz, sorrindo, Willemsen, quepessoalmente só vai tirar satisfação intelectualdesse trabalho.

Em todo caso, antes da grande aventuracom Machado, a Arbeidenpers espera repetircom Carlos Drummond de Andrade o sucessoalcançado com Fernando Pessoa. O livro deDrummond recebeu tratamento gráfico seme-lhante ao do poeta português. Será ilustradocom fotografias e caricaturas retirados porDrummond de seu arquivo pessoal e terá umpostlcio assinado pelo tradutor. Os 83 poemasda antologia foram extraídos de Alguma Poe-sia, Brejo das Almas, Sentimento do Mundo,José, A Rosa do Povo, Claro Enigma, Fasendei-ro do Ar, A Vida Passada a Limpo, Lição deCoisas, Boitempo, As Impurexas do Branco eDiscurso da Primavera.

O lançamento estava previsto pare abril doano passado. Desde então houve nada menosde cinco adiantamentos, motivados por suces-sivos atrasos da gráfica que imprime o livro naAlemanha Oriental—Como a impressão 6 muito cara na Holan-da — explica Willemsen—os editores freqüen-temente Imprimir ilvmM n» P.prthUnfl

Democrática Alemã, onde os preços sãobaixos. Em compensação, o trabalho nunca êentregue na data prevista. As vezes, como nestecaso, os atrasos sáo enormes. Quase um ano,imagine!Antes de mandar o manuscrito para a com-posição, Willemsen mostrou-o a «igíim» «nignf—Um deles, poeta, achou Drummond maior

5®1aue Pesaoa. Outros disseram que ele e maisdificll do que o português. Outros, ainda, acha-ram que o valor dos poemas é desigual. É difícilprever a reação do público, mas acredito que olivro será um sucesso. Além do mais, a editoraesta gastando em publicidade nas revistasMaatstaf e Avenue.Willemsen traduz apenas nas horas vagas,

porque tem muitas outras ocupações e a remu-neraçáo é baixa. Ele calcula que recebeu pelasua tradução de Guimarães Rosa o mesmo quesua sobrinha adolescente ganhou como garço-nete temporária de um snack bar durante asférias de verto.Antes da estréia de Willemsen como tradu-tor, tudo o que os holandeses conheciam deliteratura brasileira en Dom C asm urro, emtradução desastrosa, feita a partir do inglês,Sao Bernardo e Vidas Secas, a partir do fran-cês, alguns romances de Jorge Amado e JoséMauro de Vasconcelos. Ainda boje, além deWillemsen, há apenas mais um tradutor deUngua portuguesa na Holanda; Bertus Dijk.— Mu o Sr Dijk, que traduziu Cacau, deJorge Amado, está mais interessado no engaja-mento social dais obras que passa para o holan-dês do que no seu valor literário. De minhB

parte, o critério básico é o valor literário daobra que seleciono. Se até hoje náo me ocorreutraduzir nenhum romance português contem-poiAneo é porque acho que depoia de FernandoPessoa nao apareceu em Portugal nada quemereça maior atenção, seja em prosa, seda empoesia.

Por que Dalton Trevlsan e não Clarice Lis-pector ou Oaman Lins? Porque Willemsen pes-soalmente nao se afina com a tendência "umtanto cerebral" de ambos. Prefere oa escritoresque trabalham com aa reações primárias, "dereconhecimento imediato". Confessa que

achou Rosa pretensioso e "literário damala" aprimeira leitura. "Só vim a aprecia-lo nas leitu-ras seguintes. E possível que o mesmo aconteçacom outros autores".

Na hora de traduzir uma obra, Willemàtnadota um principio básico;" ficar o mpi» próxi-mo possível do original". Na prática, diz ele,isto significa conciliar três espécies de lealda-des: lealdade ao sentido literal da fraae, lealda-de ao ritmo ou música do texto, lealdade, aquem o deve ler traduzido. E quando isso náo 6possível, "deve dar prioridade a uma das trts".Ilustrando esse tipo de problema, Wlllemséncompara sua abordagem de um texto de Qui-marães Rosa ã que adota no caso de DaltonTrevlsan:

—Num texto de Rosa o ritmo e a música »áofreqüentemente mais Importantes do Que.oconteúdo daa frases, ao ponto de obscurecertodo o sentido. Mas isto é intencional, náo"êincompetência Dai o erro dos tradutores ale-mães e americanos, que se preocupam dena-siado em esclarecer o sentido, explicar, lnter-pretar; o que vai contra o Rosa, que um djaescreveu: "também precisamos do obscuro". Adificuldade do tradutor, neste caso, é encontrara palavra cuja equivalência seja a mais aproxl-mada do original, mas que, sobretudo, reprodu-za o efeito da incerteza, do vago, do misterioso,inerente a uma escrita como a de Rosa. Já comTrevlsan, o sentido da frase em geral predomi-na sobre a música, mesmo que seja frase degrande beleza e efeito. Aqui a dificuldade .dotradutor esta em decifrar as referências, emreconhecer circunstancias muito brasUeiras,ualusões, as gírias. Ele precisa saber o que eítádizendo e reproduzir exatamente o sentido dafrase; ou seja, o problema é mais lexical do quemusical

A lealdade número três obriga Willemsen aapresentar ao leitor um texto em bom holán-.dês. Mas a maior lealdade que dedica aos seustraduzidos Já lhe valeu ataque* da critica;'Acusaram-me de usar construções impossi-veis em holandês, mas eu só o fiz porqueTrevlsan também violou aa regras da sintaxe".As experimentações de Rosa também irritaramalguns críticos. "Náo entendo por quê. Expe-riências com a linguaja foram praticadas aqui,nos anos 50, sobretudo em poesia; e de vez emquando alguém ainda fez uma tentativa. Más,de feto, nao se trata de uma tendência impor-tante na literatura holandesa. A meu ver, aquiessa prática ê um exercício gratuito, não tem a,envergadura do que fez Guimarães Rosa, paraquem experimentar era conseqüência de umavisão de mundo".

Paulo M. Campos:aragem nostálgica

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GUERRA NOS ARRAIAIS CAMONIAP*

muitodeeSSToc^MflS 113 ^a"ca- na Espanha. Isto porque, se trate de assunto ttcnico, os dois .•> . ¦.* v*jre-. ¦tirA*imn« mioM contrariando uma tenctencia recente se esfor$am por expressar com a ^$%3iSm''ffiSSKS.SSSiSirff dos estudos camonisnos, ela aunien- malor darezaos aaua pentose- •'!

' & W-%sMS®*5m

SgjfPfo!? XTi.0 UvrojonetM de ta, ao lnv«s de reduzlr, onamero de vista.^2^?,! ceSc- sonetos atribuldos ao poeta. O as- ^flRft W"~ • •

me em foSJSJ?SfiSJ JJ"? V°|H" sunto * discutido h& mais de um Os leitores too notar que a cten- . .nas * mofT^fi2«0 s6culo e divide os estudiosos de Ca- cia de descobrir a verdadeira autoria - mP '¦¦

do ^2®S^puP m6es em dois partidos irreconcilia- de um texto vfirias vezes secular 6casl % ^yy..g*?- F^1"a^°<*» vels. tarefe dlgna de detetlves de llc?ao ^¦ly %k-. .

i*® ,j„,a (Rio), com policial: os pesquisadores sfio obri- '.v.colaboracfio do Centre Culturel Por- Abrindo a polfemica, o JORNAL gados a seguir pequenos indicios /^^HF ll Jp\Atogais (Lisboa e Paris) e da Ecole DO BRASIL apresenta as razOes da afastar pistas falsas e entregar-se ft»d®,Hautes Etudes (Paris). Autora para incluir em seu livro na- um firduo esforco de deducao antes si. jflMJPor CJ 3 mil o exemplar, oUvroesta da menos de 400 sonetos atribuidos de se julgarem em condic6es de pro- !

¦«£ iW"a venda na Casa de Rui Barbosa. a CamOes e a reftitacfio de suas teses clamar os resultados de suas invest!- I

_ ~°bI* da Professora Cleonice Por Leodegario A de Azevedo Filho, gac&es. Que nfio raro sfio desmenti- UBBBBerardinelli vai provocar uma acesa uma das maiores autoridades brasi- dos algum tempo depois pela desco-controvfersia no Brasil, em Portugal, leiras em lirica camoniana. Embora berta de um novo manuscrlto.

TODOS OS SONETOS, iMMMill

j ATE OS DUVIDOSOS

1ir,,!., as oplnides dos que estudaram os sonetos, quumenusm ou aescenaenie (gruo nosao) oe'wuin wyier quandofalodeles,principalmentenoscasosem | Am Reunlfio Intemaclonal de outro tamtemquinhentista,nfiolmportandoque eu propria sO tinha acesso a eies, atravfis de I Camonistas, realizada em Colm- assim que o lndlce tenha sido feito no seculo

UATROanosdepolsde partlndo edlgdes criticas, como aconteceu com o Cancio- l%l bra no ano do quarto centenfirio XVII, pols remete a Cancioneiro do sfeulom do levantamento de material ini- Miro de Cristovfto Borges e o Cancioneiro '' ' £ morte do poeta (1980), o prof. anterior, como nAo importa que s6 apresente

I J ffita10&5d GlSVu^fo^iTdolrSK WT w c^Tde^KudeSlof5eto2; V|| SS^odS.S5^: ^c»puxTx;Sr«,Sotoc2S!^ ¦

' a^sasiSai.'SSSffiSmoes, Cleonice Berardinelli, professora de Lite- ae. £vora, rol melnor, porque pude fazer K ,, j Camtes: um de dUstole e um de siatole. vels duvldas, como a propria prof. Beraidl-

ratura Portuguesa hA mais de 30 anos, na PUC minha leitura. Apesar de respeitar a crltlca do K 3$fj Primelro apresenta a tendtacU de aumentar, nelll. com segura erudlcio, cabalmente o de-e UFRJ, redatora de programas llterflrios para professor Askins, por exemplo, dlvergl dele em r . ' « abualvtmente, os textos da lirica camoniana; monatrou. Claro, o Ideal serla que Uv«saemosa RAdlo MEC ("mas 0 titulo de que ""»<» me alguns pontos. " •

^7 > o aegundo se reallza no sentldo de dlmlnuir 0 Cancioneiro completo. mas nio o temos eorgulho 6 ser sbcia-correspondente da Acade- Sem "azedume nenhum contra colegas" I ' -::CM?!fjASff^.?!orit<il?8 ^?0r080l,. pur*_? 8l?^Mmia Hp citaclss de Lisboa") tp pnnfpjuu um fag QUGStdo de ressaltar Plannt^a Rarawiinai A pro? Cleonice Berardinelli, ao publlcar documento hlstOrlco. Se fosse asslm, todosSupo^HnSSSf' livro Sonetos de Camoc, com o subtitulo de os documentos hlstoricos que apresentampouco cansada. Tanto que, terminado o traba- u nao nesita, no entanto, em apontar aqui e all >J|HK Corpus dos sonetos camonlanos, obra elogU- dlflculdades em sua utillzac&o (e sio numero*Uio, teve at« uma deptessAo nervosa, 0 que »lnas que o seu contato com o material permi- vel por sua erudl;Ao, talvez sem perceber sos) deveriam ser sumariamente banldos danunca Ine acontecera antes. Em compensac&o, tlu assinalar, nos estudos e teses dos que acabou lncorporando-se no tumultuado mo- mesa dos pesquisadores. Na veidade, talsconcluir o estudo, agora transfbrmado em livro, precederam na como que "arqueologia camo- vlmiento de dUstole, caracterfstlca dos estu- documentos t que, nio raro, despertam odeixarft & autora um vazio que t&o cedo n&o niana" a que se dedicou. Asslm, nfto tem i«m ~ ' dos do seculo passado e de s^culos anteriores. interesse do mundo clentlflco.serA* preenchldo. poslcfio severa demais em relac&o a Faria '' Alias, entre outros, dedlca a obra a membria Nem sepense que, para a criUca textual, a

Trts tardes Dor semana Cleonice cassava Souza, Que teve acesso a manuacrltos nup on. Manuel de Faria e Sousa, por fbrca de regra do trlpllce testemunho seja obrigatOrla.¦ -

Wi H • • ¦Copacabana. A mesma blblioteca, rica em li- ter "do. j nele lntroduzlndo numero sos textos ap6cri- reflitada, que fol um exagero de E.P.F.. vros e objetos como uma colecfio de corujas, — Ha sonetos que Faria e Sousa recolheu • ftm, ouid«dnMm*nt#. "upprfai^Brtn^" porffl|. flxar a exlgftncla de um tripUce testemunho.

por exemplo, na qual ela se dispde a uma Que foram postos em dUvida s6 porque ele, em AHh tro lado, segulndo a UqAo do seu mestre, ao mesmo se tratando da complexa questdo daentrevista. Dinah Moraes Nunes Rodrlgues, sua determinado ponto do estudo, assinala que conslderar como textos lntegrantes do corpus lirica de Camtes. Defato.se otextojadispdemestranda na PUC, estudiosa do Cancioneiro sonetoantesconslderadoindiscutlvelmenteca- todoequalquersonetoquealgumaveztenha de duplo testemunho qulnhentlsU lncontes-de Luis Franco, fol a "preciosa colaboradora" moniano fol por ele encontrado num manuscri- f^o aWbuldo ao poeta, com a melhor das tado, pouco importa que o tercelro seja dedesses quatro anos mergulhados em microfll- to, atribuido a outro poeta. Segundo Emanuel ' autoria"camo^i^ Em ^n^Jf t^nnp8»

' r>/f*a xerox, edlcdes fec-simlladas eedi* ^Sdoa c^ri^Mra^waiinpfi0*?8118 1 avancados estudos sobre a lirica de Camtes, podera dlzer de PPR e que a sua precariedadeC6es criticas de manuscritos importantes. A ela um dos crit6rios para avallacfto da autentlcida- chegando a reunlr 400 sonetos, quando a clfra reclama sejam os manuscritos qulnhentlstascoube — Cleonice fez questfio de enunclar no ae ae um soneto era justamente jamais ter sido % *»!<;¦&•' mais alta ate aqui atlnglda era a de Theophllo classlflcados segundo uma ordem de valor,

prefecio — a tarefa dos "levantamentos, dos atribuido a outro poeta qualquer. Isso 6 aplica- < '3t; . Braga. 380 sonetos. E 6 pena que lsso tenha Nesse sentldo, ningutm tera duvlda de queflchamentos e dos indices, das andancas pelas do rigidamente no caso de sonetos da edl(&o de I;; ocorrido exatamente no Brasil, depois do alto lhe s&o declsivamente superiores, por exem-blbllotecas, das confertnclas mlnuciosas, com Faria e Sousa, que, nfio fosse o Crit6rio, teriam M { nlveltecnlco dos estudos de Emmanuel Perei- plo. o Cancioneiro da Blblioteca da Real

J incans&vel dedicacfio". boas possibilidades de serem camonlanos. Ad- « v ra Fllho, abrindo novos caminhos para Academia da Historia, de Madri; o Cancio-V7 mlrn o estudo de Bmamwi Pereira Fllho ma* ' pesqulsa clentlflca, como o mundo intelro neiro de CrlstOvio Borges (CrB); e o Manus-Publicado o livro, resta esperar as criticas. Funo, mas 11 sabe. criton0 2.209 do ArqulvoNaclonal da Torre do

Que vlr&o, certamente. Tfto esperadas que, jft w^orao aeie num ponto. Para ele lmi soneto Ivf- ' | N6o sendo, como n4o e, uma edl?4o crltlca, Tombo(este com mais de 17 textos atribuidosna apresentacao da obra, Jos6 de Pina Martins ««na que ler aparecido em trts edicoes ou | qual a contribul?6o nova do livro? Em respos- a* Camtes, ao contrario do que lnforma a(diretor do Centra Cultural Portugufts) adverte caneloneiros do s6culo XVI para ser autfentlco. \ ta, vamos transcrever, da Apresentacto do autora). Em conclusAo, por ser multo relativoauanto aos renaros nrovenientes de ti«s onto. Mas ele conta como um manuscrito a primeira >, « Siosso volume (asslnada por Jos6 V. de Pina o testemunho de PPR, no que todos estamosanrtn. h» fBhifllnnn'fi Pit niip "mtrnrtrm nnr ediQdo, do s6culo XVI e como outro a segunda ~V v-Martins* a seguinte parte: "Perante os obsta- de acordo, o que se deve baser t estabelecerffindf^iie di iS; » nSnnW?' edi?fio. Manuscrito Apenso, quando na veitla- 1 f r culos reconhecldos pela lnvestigacdo de criti- uma hlerarqulade valores entre os manuscri-cam°nlan(« e Principal- d v

4 aue ^ ^ -Mm ca textual camoniana. portuguesa e brasllei- tos qulnhentlstas (ou nio) Utels ao estudo damente de textos liilcos, se torna indispensAvel j; ^°P*ou^??°e - , ^. ££&&¦ ra. exlstentes para todo e qualquer editor, lirica do poeta, jamais lmpugnar qualquerlimitar ao que 6 indiscutlvelmente de CamOes serconridera- | >y< », yy entendeu (a autora) que era seu direlto arqui- documento histOrico.

uma ediQ&o dos seus sonetos, correndo embora como uma so. Ele•considera tambem - ^ . ¦¦ - #%¦? %M; var o malor numero possivel de sonetos "ca- 2) A questfioo riaco de prlvar o poetn Hp rnmpniricrta^ mmc"- Cancioneiro de Fernandes TomAs como docu- ; -to*.- -?»monianos" (as aspas sio de Pina Martins), de MA (Manus- mmhSLZos que "continuam a poigfl'- que de men")- A verdade 6 que ele foi copiado no 8em* P°r outro lad0' atribuir a todos uma crito apenso aFnrin a fnt um fairitinnrtnr nor uma s^culo XVI; n6s s6 conhecemos dele, no entan- >;'A* Si# autenticldade que serla lmpossivel, hoje, re- primeira edigfto)

—E sjssstrsrss krs? P"¥' wSP'imi "aristarcos que sistematlcamente diminuem Na introduce ao seu Uvro, Cleonice contes- ^ ^ ^wbmTi^w^ii^tra^^aoffi teuSncla0" ri-

esforco alheio: neste caso, trata-se menos de ta mais. Fala de TeOfilo.Braga e a edlQfto do v.' M tarefa de estabelecer o que 6 ou nflo de gor, estabeleceu p® " T vestudiosos do que de proflssionais de hlpercrfti- Parnaso, de 1880, e dois "acrtscimos" que essa \ ? * « 'j. ' -* Camtes em sua lirica. E somos levados a tais as relagtes slste- r ~f 'ca, cujas censures, por isso mesmo, terdo de ser edigfto trouxe. Sonetos atribuidos a Valentim • / ^ Lu** f , * reflextes criticas exatamente por lermos, nes- matlcas de RI' relegadas, j& que, referenciando o bom ou at6 SllvaeMartimde Castro, que no manuscrito da „ te Uvroteo aprecifivelsob outros aspectos, as (segunda edi?4o

; recenaeando.OUmo,.cab™pordlaer*mpc I Pf :M SSSTSlSS?maSba £Sm1'" Kiiii^•'

d..Mo.a.>M U.«..mast ssrasa'sisrsrara KhB

lmpossivel nfio esbarrar com ela sendo profes- editores do secrno XX Rodrigues e Vieira " I mi * obras mais adiante citados por extenso): ma. De forma di- Isora de literature"), Cleonice come$ou o levan- sua edl$ao expurgada. Acusando Faria e Sousa - '{?> - -1 "... apresentamos duaa obje?tes validade datica, indique-tonmnto mnU nnr dfyj"Ao de felsArio, eles esclarecem que sua edigAo • - iwim do tripUce testemunho qulnhentlsta, quando mos lsso numamigo Thiers, com quem trabalhara quando toma P°r base 88 duas do steulo XVI, e que ' "mm® p% , ^ V* ?% 11 umJd0,i f°r If®. °u ^ Este- P°pue tnanguio inver- Leodegario:

: aquele era titular da Cadeira de Literature na eltainou "alto dos apderifos editados e jft f %%\ , «1%|^ S tei ditonte de ba£°o

"um retrocesso"Iiraj ha annwtmartaiminto in Mn. o. Mmi. reedltados por Juromenha, os acrescentados ^ mmm hR>iM MW&mmm K texto aiferente. de baixo ponha-

por TWIllo Braga" na ma edl^to de IMP. "Mas CUonice Berardinelli: "Meu ^SSSSS^S^SSSSforam outros. Onde Thiers Moreire visava uma nao esclarecem onde foram buscaros 100 sone- trabalho nao substitui o cfinone Pereira Filho — mas so por termos dele um provou (As Rimas de CamAes, p. 223) que MAobra mais propensa ft larga dlvulgaQfto, Cleoni- tos que excedem os 98 tiredos das duas primei- lndlce feito no seculo xvn, atraves do qual n&o descende de RI, por ser lnversa a relacaoi»i» nnnhnn pnr ntlnglr rumpn rpnin lfmitflrin i*w» res edicoes. A resposta a esta pergunta do leitor apenas conhecemos os inclplt dos sonetos estematlca (genealO^ca), como lnversa t dePup^HnHntng, inteipi»n»ffldn^ em ver, pela primei- 6 dada P°r Costa Pimpfto, que nos poupa bem se sabe: l) que o mesmo soneto aparece RI para RH. Portantq, o triangulo dictttlco» vez luntos todos os sonetos alsuma vez trabalho da pesquisa: 25 v4m da edicftode 1616, com Inclplts dlferentes—6 o caso de "Tempo apresentado mostra claramente que a obje-atrihufdn* a CamA^s B taivor a nnrtir HbIpr 14 privativosde Faria e Sousa, 21, privativosde 6 jA que minha conflanga", que vem asslm em c&o da proP Berardinelli acabaria por des-

DE OTTF.M9

wrssssstttstz

te realizado) cftnone. Como comentou algu6m „ I cMJXJ \J AJlvJL dois sonetos diversos podem ter 0 mesmo textos dlferentes (?) ou porque RI tomou,que teve acesso ao livro antes da publlcacfto: 8 ]^m MCOm'^ — nrnmon^nd. Ir—-—- inclplt, como sucede com "Contentamentos como textos de base, OS de RH e MA. Mas,"Agora os camonlanos nfto tem mais desculpas. Nfio e facil entender como, depois de um tfto au— ocQm'*mhand* iu^°"w<* . meus que jfi passastes", que vem em FT, fo. nesse sentldo, a expllcacfio de E. P. F., t86 n&o fazem 0 cfinone se nfio quiserem". duro julgamento de Faria e Jurumenha, Rodri- ? 16. em nome de Camtes, e no to. S, atribuido cristalina: RI revlu a questfio de autoria (in-

Indecisa a princtoio sobre ouais critfirios !PS e Vleira 08 tenham utlllzado como fontes SULm' Frenclsco de Andrade, que glosa o soneto clulndo, corrigindo e retlrando textos), fatoaesuir niponioprhporam p«f»vprr»r«nmtei? de «ua edicflo; tamMm nfio se explica a opefio _ . . . . . . - camoniano, come?ando e tennlnando 0 seu que nos mostra 0 seguinte: os trts "represen-

Tnfgn por determlnados sonetos em detrimento de *pwKwJ*^*' pelos yv., l e 2 do outro" (p 31) tam documentos de atribulcfio qulnhentlsUP^inTwLior^fnrtm^t^'outros que t6m as mesmas qualiflcacOes, Essa £ak2o2r?!w ^ SU'Si Nfio estando vivo Emmanuel Pereira Fl- inteiramente autdnomos" (E. P. F., p. 219).Paulo Teyssier (0 primeiro, camonlsta respeita- arhitrariedadp dp onnduta mwo-r™ tnlv*7 y . Hi", lho, infelizmente para a culture brasileira Portanto, 0 testemunho do Manuscrito Apen-do, os outeos dois especialistas em lingua gg£™«L Sgffioue SStoSfs Sm 08 egtudoa buncos da lirica de Ca- so ft edlcfio de 1595 (MA) * um. nfio S

< literature do sficulo XVI), fezendo perguntas 2£!*> mtes. a continuldade do debate lembrado exatamente igual ao do organlzador da se-- cerca do assunto. Teyssier enviou resposta ex- i^,0« tT? owh* • *** ''M* 0 pela Berardinelli me a tinge, pols venho gunda edlcfio (RI), em 1596. Ou seja: por! tensa, mas fecilmente resumivel: "Que sonetos P??asae autoria anOnimaou suspeitaorigem. .—.-uu M dando ou procurando dar prosseguimento, haver revlsfio do problema de autoria <e hou-•* incluir na edlcfio? Os oue constamdas pdlrAos SuJeitamos cada composiQfio ao triplice crite- 'Wa«iuam 4, isnaa quk w*um u ainda que modestamente, fis pesquisas da- ve !> temos dois testemunhos auttnomos. E a

Hp RrwlriffimspUiPiro Wpi^fi rMnfrtf rpn«+f rio da qualidade da linguagem, do slgniflcado ^S.fatea^^a quele amigo ecolega de magisterio, revendo massa de poemas colncidentes tem fficU ex-psicolOgico e do valor intrinseco." Como se v6, * criticamente o criterio que nos deixou e am- pUcacfio: todos os textos sfio de Camtes ou a

: Mm s6 o primeiro pode ser objetlvamente apUcado; Jorge de Sena exclui esse soneto do cftno- pUando o seu cfinone mtaimo, sempre a partir ele atribuidosAsensio, com oniderecode Arthur Lee-Francis os outros sfio inteiramente subletivos" ne* Elisabeth NaUme-Dessai atrihui-lhe um da consulta a manuscritos a que ele nfio teve Com isso nfio queremosdlaer que omodeloAskins, que acabaria sendo de malor utilidade 08 ouiros 880 mieiramerae suDjenvos nacesso. Nfio sfio os meus, como nfio eram os de teOrico de E.P.F. seja lntocfivel, pols ele mes-em termos prfiticos. Entre outras coisas, por- VTTANDO os criterios subletivos 52 Emmanuel, estudos deflnltivos, pols venho movfiriasvezesasslnalouocarfiterprovisbrlo

: que o professor americano enviaria, a pesquisa obs^^o ^k&veLs oCancit ^ tS°SlJnei0 P2^° P°s^° ^ faaendo a revlsfio das minhas prtprias idtlas das conclustes a que la chegando Asslm, oouase encerreda um mmui^rito enconbaudo ° atltude do poeta, para quem nem vida nem fi medlda que a pesquisa avanCa e que vou seu criterio pode ser revUrto e remanejado,neiro tem versao bem melhor que morte sOo possiveia. Roger Bismut acha que, publicando os seus resultados parciais. Dlto sobretudo fi luz de novos manuscritos, masXVI p inc^iiinrin nopmasn^sinntnHnK rwruf^!^ edi?fto

— nos6culo XVI aimpres- no soneto, ndo t camoniano o rttmo, nem a tat0- passemos as objectes acima transcritas: com base clentUca aceitfivel. N6s prtprios jfi^Tdn ¦¦¦ sfio .era inclpiente, quem Onha m- estrutura nem o movimento. Mas vem numa ^ iLJA tSri12iLlu®ar"£?.mu?1: h* remanejamos o criterio, nele lntroduzlndo ai-oo aa autoria ae camoes. nheiro pagava escribas, dai o grande nOmero de boa uma do Cancioneiro de Luis Franco e da Urica de Camtes- * critica felta ao lndlce gumas modlllca$tes, nfio apenas no que se— O criterio ideal—explica Cleonice, tran- manuscritos, com cOpias melhores ou piores" numa zona macicamente camoniana do Can- tf0 p!an Pe?ro. 5.be,!# refere ao caso de duplo e contradltorio teste-qttila, cada argumento pensado — serla reunlr Cleonice Berardinelli teve ocuidadodecolocar cioneiro de Cristovfio Borces (PPR). ^te-se de um documento tardlo, do munho em PPR, mas Inclusive aumentandooos sonetos autenticamente camonlanos. Mas todas as variantes (documentadas) dos sonetos, _ , ¦ ¦ ,' . lim„ fn^ fe r!> <^n°ne °llnimo' 'P6* consulta ao manuscritoquals sfio os sonetos que estfio nesse caso? Nfio em notas de p6 de pfigina. Nas notas do final do deM^ri!!1f5> Cancioneiro de CrisMvfio Boi^se tem ate hoje criterios bastantes ou mesmo Uvro estfio contidas todas as informaQdes sobre trnmgu^m pan^a «i coto^S^tatoaM ^fio hfi cofflfl de'S^rSl i*MCeltar'autenticldade e documentagfio dos referidos (kl dUvida, al6m de lndlce feito por mfio poste- segdes Inequivoca^nte ^ Kfi^JcSJa Lirica auttntica de CamOes. Na introdUQfio ao sonetos, para que nfio aconte$a como na edi«fio ^ rior e chelo de contradiQtes. Nele, os poemas mos da posiQ&o pojg umWmtoe-llvro, analiso os criterios que tfim sido utiliza- do Parnaso de TeOfilo Braga, em que muitos J*> n™1*** ° caa ma patm**, sfio apresentados pelos inclplt (N.E. — isto 6, mos revlstes das prOprlas nandOS pare a obtengfiodeum Cfinone da Lirica. sonetos de origem duvidosa foram estudados Z.y"l"nni as primeira palavras dos poemas), sem qual- raro no pr6prio ato de escrever. Em sfnteseme parece que embora todos sejam valiosos, em escolas como sendo camonianos. u-m^i««<am Mm „itat<d. quer posslbUldade de acesso ao texto inte- para ellmlnar-se o testemunho de MA, teria-nenhum deles nos leva a conclusOes definitives. _ Assim — pxnlfpn riponinp nprordinPiH , gral.Deresto.o mesmo poema pode aparecer mosquefazi-lotamWmemrelacaoaRH.porAcho necessfirio que um dia se estabeleca esse Que se DreMUDou com a orf^m croMl6riM dai 018 textos ^_^re^estemfiUcasdeamboscomcfinone oue serfi aemnre anroximado N6snun- 5 se preocupou com a oroem cronoiopca aas °*^*' ^ podem ter o mesmo incipit. RI. Tal declsAo, portm, serla Inteiramentecanone, que sera sempre aproximaao. >os nun variantes, com o discreto remanejamento orto- 0aa«ri«a am vane, eantaiianda. Ate aqui nada de novo. Mas negar valida- arbltrfiria.

?",e, P°,rllu?1 grfifico que nunca "altereria a pronuncia possi- th* m, datama «a^ de ao triplice testemunho quinhentista lncon- Conclulndo, hoje acredltamos ser possivelmilagre apare$a um cancioneiro extraordina- vel na 6poca" — quando algufim for estudar <h"'* *• w*"* "* "><*•"*¦ testado, quando um dos trts tor PPR ou MA o estabeleclmento do corpus da lirica derio, com elementos suficlentes para que se Camoes, noderfi ootar Dor sonetos aue selam ^ ,.JV „ . . . (manuscrito apenso fi primeira edlcfio), a col- Camtes, com muita seguran^a e probablllda-afirme tranqttilamente que a pe$a lirica 6 de comorovadamente dele Ou discutir nor aue £ ^neto.jjiribuido no Cancioneiro do sajfi muda de figure. Ore, as contradlctes de de de acerto, a partir do seguinte criterio: I)CamOes. Uma vez que eu nfio tinha possibilida- certos sonetos caracteristicairente SPUR frirnm Padre Pedro Ribeiro a Diogo Bernardes, n&o , PPR nfio sfio asslm tfio numerosas, como No minlmo, duplo testemunho quinhenta; II)des de formar um corpus bem fundamentado ^^s em dil^ ou at^ufdofTa ouS« se inclui nas obras deste. Jorge de Sena alude todos sabemos, poU sobretudo se resumem IncontestabUldade dos testemunhos. E a ra-dos sonetos camonianos. ootei uelo extremo Szfl:® auviaa ou atnouiaos a outros oo fato do esquema rimico ter sido usado por determlnados casos de dupla indicacfio de zfio por que vamos lntroduzlr, daqul por dlan-onosto Isto fi fomecer todos os sonptos atrihul- CamOes apenas duas vezes, neste e no soneto autoria, o que apenas revela duvlda no lndl- te, tais modlflcactes no modelo teOrico dedMnCamAPs

todos os sonetos atribui Raiz da dificuldade em se estabelecer um n° 76 de Rlmas, e por Bernardes em dois Mas, paratal dlflculdade, por sugestfio de E.P.F. sfio de fficU compreensfio. Em primeiroa v/Bnioes. cfinone (o francos Roger Bismut, por exemplo, tnnpfnt n/in rliiiYiAnini F.nrmnnln Rprnnrrlpt Robm Bismut, J4 lndlcamos a soIuq&o coeren- lugar, porque o rigor excessivo do tripliceOs primeiros textos consultados para fez um indice de nalavras usadas nos Lusiadas tZn!! te. introduzindo pequena modiflca?fio no cri- testemunho torna o criterio pouco produtivo,; pesquisa foram as ediQ6es facsimiladas das do S^ornS ^de Emmanuel Pereira Fllho (doravante reduzindo-se mais ou menos a lOO os textossficulo XVI, dlsponivels tanto na Blblioteca da PftrarQuianos, Camoes apenas teria pratica- E.P.F.), sem lnvalidar arbitrariamente aquele Uricos do poeta. al6m de deixar ft margem do

Faculdade de Letras (RJ) auanto na Biblioteca \ m 0 P06^®'» e fnparou-o aos do tais esquemas nesses dots sonetos cuja documento hlst^rico. Na verdade, nos casos c&none uma s£rie de poemas de incontestAvelNaciOnal AsedicOesdosficuloXVTTTndnfnrnm sonetos), a divergencia sobre autenticldade ou autoria pariilha com Bernardes". Dai a con- de dupla lndlca?fto de autoria, ocorridos no autoria camoniana. Em segundo lugar, por-: XSsmMSZiinxre iimnmova, ^ certamente reacendida com a pubUca- clusdo de Jorge de Sena, de que o soneto 6 mesmo documento, uma deve anular a outre, que as relagtes estemfitlcas dos manuscritos

c®° de cleonice BerafdineUi. "mais de Bernardes que de Camdes". Incluido estando ao pesqulsador a alternative de bus- (assuntos multo estudado ultlmamente) sem-: dns d^vns ^nPtm ^nnH^^s - Mas o cfinone propriamente dito — ela no Manuscrito Apenso e mantido por autores c?rf 0 triPhce ^stemunho quinhentista em pre poderiam gerar dfividas idfentlcas fis dados de novos sonetos e Caneloneiros. garante _ serfi obra pkra vfirias geragdes, cada como Costa Pimpdo e Hernani Cidade, a °u'™i

S ^'7^° S.ThS0® ^^eUi' Em tu£° ^ °; 7 Sempre tomei como base a primeira um fazendo um pouco, como tem sido feito ate duvida de autoria sd existe a partir do Indice fato ^ o^ios^ c^ctoneZ' diSDOSlCtoU^caTO de^met0S aoarecidos em ^l^rflhaihi^h^if6^86 qUe 8U ac^°^u® este do Cancioneiro do Padre Petto Ribeiro. do, mas tamtem miuto anticlentlflco, afastar seus textos sem lndlcaffio expressa de auto-

n'art?ri«nrimp?Ssubstitui essa necessidade de se do cotejo um documento historlco ou negar- ria. E muitos desses textos, lndubitavelmen-Citacoes, parti da primeira citacfio. Transcrevo estabelecer um cfinone. lhe a validade, so porque ele traz em stu bofo te, sai? de Camtes.'t1*1 1 •»' 11 ¦¦ ¦¦ i i ¦

Cleonice Berardinelli: "Meutrabalho não substitui o cânone'

CAMONIANOS

Camões:98, 100,380 ou 400sonetos?

GUERRA NOS ARRAIAISOs estudiosos de Camões terão

muito de que se ocupar e falar nospróximos meses. A causa dessa mo-vimentaçào será o livro Sonetos deCamões, da professora Cleonice Se-rôa da Motta Berardinelli, um volu-me em fohnato 20 x 28cm, 705 pági-nas e mais vários encartes, publica-do esta semana pela Fundação daCasa de Rui Barbosa (Rio), com acolaboração do Centre Culturel Por-tugais (Lisboa e Paris) e da ÉcolePratique de Hautes Études (Paris).Por Cr$ 3 mil o exemplar, o livro estáà venda na Casa de Rui Barbosa.

A obra da professora CleoniceBerardinelli vai provocar uma acesacontrovérsia no Brasil, em Portugal,

na França, na Espanha. Isto porque,contrariando uma tendência recentedos estudos camonianos, ela aumen-ta, ao invés de reduzir, o número desonetos atribuídos ao poeta. O as-sunto é discutido há mais de umséculo e divide os estudiosos de Ca-mões em dois partidos irreconciliá-veis.

Abrindo a polêmica, o JORNALDO BRASIL apresenta as razões daAutora para incluir em seu livro na-da menos de 400 sonetos atribuídosa Camões e a refUtação de suas tesespor Leodegário A de Azevedo Filho,uma das maiores autoridades brasi-leiras em lírica camoniana. Embora

se trate de assunto técnico, os doisse esforçam por expressar com amaior clareza os seus pontos-de-vista.

Os leitores irão notar que a ciên-cia de descobrir a verdadeira autoriade um texto várias vezes secular étarefa digna de detetives de ficçãopolicial: os pesquisadores são obri-gados a seguir pequenos indícios,afastar pistas falsas e entregar-se aum árduo esforço de dedução antesde se julgarem em condições de pró-clamar os resultados de suas investi-gações. Que não raro são desmenti-dos algum tempo depois pela desço-berta de um novo manuscrito.

TODOS OS SONETOS,

ATÉ OS DUVIDOSOS

Vivian Wyler

Qmôes, Cleon

UATRO anos depois de—partindodo levantamento de material ini-ciado pelo professor Thiers MartinsMoreira — ter-se proposto a prepa-

w rar uma ediçfio dos Sonetos de Ca-mões, Cléõnlce Berardinelli, professora de Lite-ratura Portuguesa hfi mais de 30 anos, na PUCe UFRJ, redatora de programas literários paraa Rádio MEC ("mas o titulo de que mais meorgulho é ser sócia-correspondente da Acade-mia de Ciências de Lisboa") se confessa umpouco cansada. Tanto que, terminado o traba-lho, -teve ate uma depressão nervosa, o quenunca lhe acontecera antes. Em compensaçfio,concluir o estudo, agora transformado em livro,deixarfi fi autora um vazio que tfio cedo nfioserá'preenchido.

Três tardes por semana Cleonice passavamergulhada na biblioteca do apartamento emCopacabana. A mesma biblioteca, rica em li-vros e objetos como uma coleção de corujas,por exemplo, na qual ela se dispõe a umaentrevista. Dinah Moraes Nunes Rodrigues, suamestranda na PUC, estudiosa do Cancioneirode Luís Franco, foi a "preciosa colaborado»"desses quatro anos mergulhados em microfll-mes, cópias xerox, edições fac-similadas e edi-çôes criticas de manuscritos importantes. A elacoube — Cleonice faz questão de enunciar noprefácio — a tarefo dos "levantamentos, dosflchamentos e dos Índices, das andanças pelasbibliotecas, das conferências minuciosas, comincansável dedicação".

Publicado o livro, resta esperar as criticas.Que virão, certamente. Tão esperadas que, jána apresentação da obra, José de Pina Martins(diretor do Centro Cultural Português) advertequanto aos reparos, provenientes de três cate-gorias de estudiosos. Os que "entendem que,tratando-se de textos camonianos e principal-mente de textos líricos, se torna indispensávellimitar ao que é indiscutivelmente de Camõesuma ediçfio dos seus sonetos, correndo emborao risco de privar o poeta de composições suas";os que "continuam a pensar que Manuel deFaria e Sousa foi um falsificador, por umamanipulação de textos que, apesar de reconhe-cida, nem por isso' 6 menos repreensivel"; os"aristarcos que sistematicamente diminuem oesforço alheio: neste, caso, trata-se menos deestudiosos do que de profissionais de hlpercriti-ca, cuias censuras, por isso mesmo, terão de serrelegadas, jã que, referenciando o bom ou aterecenseando o ótimo, acabam por dizer sempremal".

Conhecedora da lírica de Camões ("seriaimpossível nfio esbarrar com ela sendo profes-sora de literatura"), Cleonice começou o levan-tamento mais por desejo de continuar a obra doamigo Thiers, com quem trabalhara quandoaquele era titular da Cadeira de Literatura naUFRJ, hfi aproximadamente 10 anos. Os cami-nhos que sua pesquisa tomaram, no entanto,foram outros. Onde Thiers Moreira visava umaobra mais propensa fi larga divulgação, Cleoni-ce acabou por atingir campo mais limitado. Deespecialistas, interessados em ver, pela primei-ra vez juntos/todos os sonetos alguma vezatribuídos a Camões. E talvez a partir delesestabelecer o tfio discutido (e nunca plenamen-te realizado) efinone. Como comentou alguémque teve acesso ao livro antes da publicação:"Agora os camonianos não tem mais desculpas.Só nfio fazem o cânone se nfio quiserem".

indecisa a principio sobre quais critériosseguir, Cleonice chegou a escrever para profes-sores como Jorge de Sena, Eugênio Asenslo ePaulo Teyssler (o primeiro, camonista respeita-do, os outros dois especialistas em lingua eliteratura do século XVI), fazendo perguntas acerca do assunto. Teyssler enviou resposta ex-tensa, mas facilmente resumivel: "Que sonetosincluir na ediçfio? Os que constam das ediçõesde Rodrigues e Vieira, Hernanl Cidade e CostaPimpfio, sem exceção". Mas foi a indicação deAsenslo, com o endereço de Arthur Lee-FrencisAskins, que acabaria sendo de maior utilidadeem termos práticos. Entre outras coisas, por-que o professor americano enviaria, a pesquisaquase encenada, um manuscrito encontradopor ele na Torre do Tombo, datado do séculoXVI e incluindo poemas assinalados como sen-do da autoria de Camões.

O critério ideal—explica Cleonice, tran-qüila, cada argumento pensado — seria reuniros sonetos autenticamente camonianos. Masquais são os sonetos que estão nesse caso? Nãose tem até hoje critérios bastantes ou mesmosuficientes para afirmar quais são esses. Qual éa Lírica autentica de Camões. Na introdução aolivro, analiso os critérios que têm sido utiliza-dos para a obtenção de um Cânone da Lírica. Eme parece que embora todos sejam valiosos,nenhum deles nos leva a conclusões definitivas.Acho necessário que um dia se estabeleça essecânone, que serfi sempre aproximado. Nós nun-ca teremos a certeza, a não ser que por ummilagre apareça um Cancioneiro extraordiná-rio, com elementos suficientes para que seafirme tranqüilamente que a peça lírica é deCamões. Uma vez que eu não tinha possibilida-des de formar um corpus bem fundamentadodos sonetos camonianos, optei pelo extremooposto, isto é, fornecer todos os sonetos atribui-dos a Camões.

Os primeiros textos consultados para apesquisa foram as edições facsimlladas das doséculo XVI, disponíveis tanto na Biblioteca daFaculdade de Letras (RJ) quanto na BibliotecaNacional. As edições do século XVIII não foramutilizadas, mas as do século XIX sim, uma vez

trazem contribuições importantes, acha-de novos sonetos e Cancioneiros.

Sempre tomei como base a primeiraedição de uma obra, quando a tinha fi minhadisposição. No caso de sonetos aparecidos emcitações, parti dá primeira citação. Transcrevo

as opiniões dos que estudaram os sonetos,quando folo deles, principalmente nos casos emque eu própria só tinha acesso a eles, através deedições criticas, como aconteceu com o Canelo-neiro de Cristovão Borges e o CancioneiroManuel de Faria, que só consegui na edição deEdward Glaser. Quando dispus do microfilmeou cópia xerox, como-no caso do Cancioneirode Évora, foi melhor, porque pude fazer aminha leitura. Apesar de respeitar a critica doprofessor Askins, por exemplo, divergi dele emalguns pontos.

Sem "azedume nenhum contra colegas" —faz questão de ressaltar—, Cleonice Berardinel-li não hesita, no entanto, em apontar aqui e alifalhas que o seu contato com o material permi-tiu assinalar, nos estudos e teses dos que aprecederam na como que "arqueologia camo-niana" a que se dedicou. Assim, não tem umaposição severa demais em relação a Faria eSouza, que teve acesso a manuscritos que so-mente Alvares da Cunha, depois dele, pareceter tido. .

Hfi sonetos que Faria e Sousa recolheu eque foram postos em dúvida só porque ele, emdeterminado ponto do estudo, assinala que osoneto antes considerado indiscutivelmente ca-moniano foi por ele encontrado num manuscri-to, atribuído a outro poeta. Segundo EmanuelPereira Filho, importante camonista brasileiro,um dos critérios pare avaliação da autenticida-de de um soneto era justamente jamais ter sidoatribuído a outro poeta qualquer. Isso é aplica-do rigidamente no caso de sonetos da edição deFaria e Sousa, que, não fosse o critério, teriamboas possibilidades de serem camonianos. Ad-miro o estudo de Emanuel Pereira Filho, masdiscordo dele num ponto. Para ele um sonetoteria que ter aparecido em três edições oucancioneiros do século XVI para ser autêntico.Mas ele conta como um manuscrito a primeiraedição, do século XVI e como outro a segundaedição. Manuscrito Apenso, quando na verda-de, jfi que a segunda ediçfio copiou grandeparte da primeira, elas poderiam ser considere-das como uma só. Ele considere também o' Cancioneiro de Fernandes Tomás como docu-mento. A verdade é que ele foi copiado noséculo XVI; nós só conhecemos dele, no entan-to, um índice copiado no século XVm, pois ocancioneiro desapareceu.

Na introdução ao seu livro, Cleonice contes-ta mais. Fala de Teófllo Braga e a edição doParnaso, de 1880, e dos "acréscimos" que essaedição trouxe. Sonetos atribuídos a ValentimSilva e Martim de Castro, que no manuscrito daAcademia de Ciências de Lisboa (hoje nos EUA)jamais são atribuídos a Camões, como Teõflloleva a crer. Estranha também a seleção dos"editores do século XX" Rodrigues e Vieira esua edição expurgada. Acusando Faria e Sousa'de falsário, eles esclarecem que sua ediçãotoma por base as duas do século XVI, e queeliminou "além dos apócrifos editados e járeeditados por Juromenha, os acrescentadospor Teófllo Braga" na sua edição de 1880. "Masnão esclarecem onde foram buscar os 100 sone-tos que excedem os 98 tirados das duas primei-ras edições. A resposta a esta pergunta do leitoré dada por Costa Pimpão, que nos poupa otrabalho da pesquisa: 25 vêm da edição de 1616,14 privativos de Faria e Sousa, 21, privativos deAlvares Cunha; 25, comuns às edições de Fariae A. da Cunha, sendo 10 em lições independen-tes e 15 em lições comuns; 12, de Jurumenha.Não é fácil entender como, depois de um tãoduro julgamento de Faria e Jurumenha, Rodri-gues e Vieira os tenham utilizado como fontesde sua edição; também não se explica a opçãopor determinados sonetos em detrimento deoutros que tem as mesmas qualificações. Essaarbitrariedade de conduta parece-nos talvezexplicável pelo método que os editores dizemter aplicado na determinação do valor daspeças de autoria anônima ou suspeita origem:"Sujeitamos cada composição ao tríplice crité-rio da qualidade da linguagem, do significadopsicológico e do valor intrínseco." Como se vê,só o primeiro pode ser objetivamente aplicado;os outros são inteiramente subjetivos".

EVITANDO

os critérios subjetivos,observando que às vezes o Cancio-neiro tem versão bem melhor que aedição — "no século XVI a impres-sfio .era incipiente, quem tinha di-

nheiro pagava escribas, daí o grande número demanuscritos, com cópias melhores ou piores"—Cleonice Berardinelli teve o cuidado de colocartodas as variantes (documentadas) dos sonetos,em notas de pé de página. Nas notas do final dolivro estão contidas todas as informações sobreautenticidade e documentação dos referidossonetos, para que nfio aconteça como na ediçfiodo Parnaso de Teófllo Braga, em que muitossonetos de origem duvidosa .foram estudadosem escolas como sendo camonianos.

Assim — explica Cleonice Berardinelli,que se preocupou com a ordem cronológica dasvariantes, com o discreto remanejamento orto-gráfico que nunca "alteraria a pronúncia possí-vel na época" — quando alguém for estudarCamões, poderá optar por sonetos que sejamcomprovadamente dele. Ou discutir por quecertos sonetos, caracteristicamente seus, forampostos em dúvida ou atribuídos a outrospoetas.

Raiz da dificuldade em se estabelecer umcânone (o francês Roger Bismut, por exemplo,fez um índice de palavras usadas nos Lusiadas,obra comprovadamente camoniana porque pu-blicada em vida do poeta, e comparou-o aossonetos), a divergência sobre autenticidade ounfio serfi certamente reacendida com a publica-çfio de Cleonice Berardinelli.

Mas o cânone propriamente dito — elagarante — será obra para várias gerações, cadaum fazendo um pouco, como tem sido feito atéagora. Que ninguém pense que eu acho que estemeu trabalho substitui essa necessidade de seestabelecer um cânone.

UMA FANTÁSTICA

LÍRICA DE CAMÕES

Leodegário A. de Azevedo Filho

NA

m Reunião Internacional deCamonistas, realizada em Colm-bra no ano do quarto centenárioda morte do poeta (1980), o prof.Vítor Manuel de Aguiar e Silvaassinalou que hfi dois movtmen-

tos, nfio raro alternados ou até concomltan-tes, nos estudos relacionados com a lírica deCamúes: um de dltstole e um de sistole. Oprimeiro apresenta a tendência de aumentar,abusivamente, os textos da lírica camoniana;o segundo se realiza no sentido de diminuir ocorpos, a partir de critérios rigorosos.

A proP Cleonice Berardinelli, ao publicar olivro Sonetos de Camões, com o subtítulo deCorpos dos sonetos camonianos, obra elogia-vel por sua erudlçfio, talvez sem perceberacabou incorporando-*e no tumultuado mo-vimènto de difistole, característica dos estu-dos do século passado e de séculos anteriores.Alifis, entre outros, dedica a obra fi memóriade Manuel de Faria e Sousa, por força deevidentes afinidades, pois é sabido que aqueleestudioso ampliou o corpus lírico de Camões,nele introduzindo numerosos textos apócri-fos, cuidadosamente "aperfeiçoados". Por ou-tro lado, seguindo a lição do seu mestre, aoconsiderar como textos Integrantes do corpustodo e qualquer soneto que alguma vez tenhasido atribuído ao poeta, com a melhor dasIntenções e louvfivel esforço de pesquisa,inaugurou um movimento de retrocesso nosavançados estudos sobre a lírica de Camões,chegando a reunir 400 sonetos, quando a ciframais alta até aqui atingida era a de TheophiloBraga, 380 sonetos. E é pena que isso tenhaocorrido exatamente no Brasil, depois do altonivel técnico dos estudos de Emmanuel Perei-.ra Filho, abrindo novos caminhos para apesquisa cientifica, como o mundo inteirosabe.

Nfio sendo, como nfio e, uma edição critica,qual a contribuição nova do livro? Em respos-ta, vamos transcrever, da Apresentação dogrosso volume (assinada por José V. de PinaMartins) a seguinte parte: "Perante os obstã-culos reconhecidos pela Investigação de criti-ca textual camoniana, portuguesa e brasilei-ra, existentes para todo e qualquer editor,entendeu (a autora) que era seu direito arqui-var o maior número possível de sénetos "ca-monianos" (as aspas são de Pina Martins),sem, por outro lado, atribuir a todos umaautenticidade que seria impossível, hoje, re-conhecer-lhes: deixou-nos a nós, seus leitores,essa espinhosa e árdua opção." Então, parecelicito concluir-se, o livro não traz qualquercontribuição nova, pois transfere ao leitor atarefe de estabelecer o que é ou não deCamões em sua lírica. E somos levados a. taisreflexões criticas exatamente por lermos, nes-te livro tão apreciável sob outros aspectos, asseguintes objeções feitas ã teoria do cânonemínimo, segundo proposição cientifica deEmmanuel Pereira Filho (nota do editor: asiniciais da citação referem-se a títulos deobras mais adiante citados por extenso):"... apresentamos duas objeções ã validadedo tríplice testemunho quinhentista, quandoum dos três for PPR ou MA Este, porquesendo-lhe filiada RI (RC, p. 329), não poderiaser considerado como um texto diferente,mas o seu texto de base; aquele, não só pelascontradições que traz — como bem notou E.Pereira Filho — mas só por termos dele umÍndice feito no século XVII, através do qualapenas conhecemos os iacipit dos sonetos ebem se sabe: 1) que o mesmo soneto aparececom incipits diferentes—é o caso de "Tempoé jfi que minha confiança", que vem assim emRH e RI, e com aforma "Rezão é jã que minhaconfiança", em CrB, LF, MA e PPR; 2) quedois sonetos diversos podem ter o mesmoincipit, como sucede com "Contentamentosmeus que já passastes", que vem em FT, fo.16, em nome de Camões, e no fo. S. atribuído aFrancisco de Andrade, que glosa o sonetocamoniano, começando e terminando o seupelos yv._ 1 e 2 do outro" (p 31)

Nào estando vivo Emmanuel Pereira Fi-lho, Infelizmente para a cultura brasileira epara os estudos científicos da lírica de Ca-mões, a continuidade do debate lembradopela proí» Berardinelli me atinge, pois venhodando ou procurando dar prosseguimento,ainda que modestamente, às pesquisas da-quele amigo e colega de magistério, revendocriticamente o critério que nos deixou e am-pilando o seu cânone mínimo, sempre a partirda consulta a manuscritos a que ele não teveacesso. Não são os meus, como não eram os deEmmanuel, estudos definitivos, pois venhofezendo a revisão das minhas próprias idéiasà medida que a pesquisa avança e que voupublicando os seus resultados parciais. Ditoisto, passemos às objeções acima transcritas:

1) Jã se tomou lugar-comum, na ecdõticada lírica de Camões, a crítica feita ao Índicedo Cancioneiro do Padre Pedro Ribeiro(PPR). Trata-se de um documento tardio, doséculo XVü, e nós remete a um Cancioneiroperdido ou não no incêndio do grande terre-moto de Lisboa, responsável pelo extravio demuita coisa. Documento-fentasma, não hãdúvida, além de Índice feito por mão poste-rior e cheio de contradições. Nele, os poemassão apresentados pelos incipit (N.E. — isto é,as primeira palavras dos .poemas), sem qual-quer possibilidade de acesso ao texto inte-gral. De resto, o mesmo poema pode aparecercom incipit diferentes, ou então dois textospodem ter o mesmo incipit.

Até aqui nada de novo. Mas negar valida-de ao tríplice testemunho quinhentista incon-testado, quando um dos três for PPR ou MA(manuscrito apenso fi primeira ediçfio), a coi-sa jfi muda de figura. Ora, as contradições de

, PPR nfio sfio assim tfio numerosas, como. todos sabemos, pois sobretudo se resumem adeterminados casos de dupla indicação deautoria, o que apenas revela dúvida no Indi-ce. Mas, para tal dificuldade, por sugestão deRoger Bismut, já Indicamos a solução coeren-te, introduzindo pequena modificação no cri-tério de Emmanuel Pereira Filho (doravanteE.P.F.), sem invalidar arbitrariamente aqueledocumento histórico. Na verdade, nos casosde dupla indicação de autoria, ocorridos nomesmo documento, uma deve anular a outra,restando ao pesquisádor a alternativa de bus-car o tríplice testemunho quinhentista emoutros manuscritos da época, ressalvandosempre o principio da incontestabilldade dosnovos testemunhos. Por certo é muito cômo-do, mas também muito anticientiflco, afastardo cotejo um documento histórico ou negar-lhe a validade, só porque ele traz em seu boto

WO/ITÍO

"um retrocesso"

algumas dificuldades. Acresce ainda que ocritério de E.P.F. exige seja o testemunhoquinhentista ou descendente (grifo nosso) deoutro também quinhentista, não importandoassim que o Índice tenha sido feito no séculoXVH, pois remete a Cancioneiro do séculoanterior, como não Importa que só apresenteos textos (como nfio podia deixar de ser, emsua condição de indíce ou sumário) pelosincipit, pois dispomos de vários outro* ma-nuscritos quinhentistas para esclarecer possl-veis dúvidas, como a própria prof. Berardl-nelli, com segura erudição, cabalmente o de-monstrou. Claro, o ideai seria que tivéssemoso Cancioneiro completo, mas não o temos eIsso não autoriza a eliminação pura e simplesdo documento histórico. Se fosse assim, todosos documentos históricos que apresentamdificuldades em sua utilização (e sfio numero-sos) deveriam ser sumariamente banidos damesa dos pesquisadores. Na verdade, taisdocumentos é que, nfio raro, despertam ointeresse do mundo cientifico.

Nem se pense que, para a critica textual, aregra do tríplice testemunho seja obrigatória.Normalmente, o duplo testemunho é suficien-te. E chegamos a pensar, graças á objeçãoaqui relutada, que foi um exagero de E.P.F.fixar a exigência de um tríplice testemunho,mesmo se tratando da complexa questão dalírica de Camões. De feto, se o texto Já dispõede duplo testemunho quinhentista lncontes-tado, pouco importa que o terceiro seja dePPR ou de MA, pois tudo já Indica a suaautoria camoniana. Em síntese, o que sepoderá dizer de PPR ê que a sua precariedadereclama sejam os manuscritos quinhentistasclassificados segundo uma ordem de valor.Nesse sentido, ninguém terá dúvida de quelhe são decisivamente superiores, por exem-pio, o Cancioneiro da Biblioteca da RealAcademia da História, de Madri; o Canelo-neiro de Cristóvão Borges (CrB); e o Manus-crito n° 2.209 do Arquivo Nacional da Torre doTombo (este com mais de 17 textos atribuídosa'Camões, ao contrário do que Informa aautora). Em conclusão, por ser multo relativoo testemunho de PPR, no que todos estamosde acordo, o que se deve fazer é estabeleceruma hierarquia de valores entre os manuscri-tos quinhentistas (ou não) úteis ao estudo dalírica do poeta, Jamais Impugnar qualquerdocumento histórico.

2) A questãode MA (Manus-crito apenso ãprimeira edição)é muito maisgrave. E. P. F„sempre com ln-teligéncia e ri-gor, estabeleceuas relações slste-máticas de RI(segunda ediçãodas Rimas), emfece de RH (pri-meira edição:Rhytbmas) eMA De forma di-dátlca, Indique-mos isso numtriângulo lnver-tido: no vérticede baixo ponha-se RI e nos de cima RH e MA Com plenaaprovação de todos os especialistas, E. P. F.provou (As Rimas de Camões, p. 223) que MAnão descende de RI, por ser inversa a relaçãoestemátlca (genealóglca), como Inversa é déRI para RH. Portantq, o triângulo didáticoapresentado mostra claramente que a obje-çáo da prol* Berardinelli acabaria por des-truir nfio apenas o testemunho de MA, mastambém o de RH, por não haver entre elestextos diferentes (?) ou porque RI tomou,como textos de base, os de RH e MA Mas,nesse sentido, a explicação de E. P. F., écristalina: RI reviu a questão de autoria (in-ciuindo, corrigindo e retirando textos), fetoque nos mostra o seguinte: os três "represen-tam documentos de atribuição quinhentistainteiramente autônomos" (E. P. F„ p. 219).Portanto, o testemunho do Manuscrito Apen-so á edição de 1595 (MA) é um, não sendoexatamente igual ao do organizador da se-gunda edição (RI), em 1596. Ou seja: porhaver revisão do problema de autoria (e hou-ve!) temos dois testemunhos autônomos. E amassa de poemas coincidentes tem fácil ex-plicaçáo: todos os textos são de Camões ou aele atribuídos.

Com isso não queremos dizer que o modeloteórico de E.P.F. seja intocável, pois ele mes-mo várias vezes assinalou o caráter provisóriodas conclusões a que ia chegando. Assim, oseu critério pode ser revisto e remanejado,sobretudo á luz de novos manuscritos, mascom base científica aceitável. Nós próprios járemanejamos o critério, nele introduzindo al-gumas modificações, não apenas no què serefere ao caso de duplo e contraditório teste-munho em PPR, mas inclusive aumentando ocânone minimo, após consulta ao manuscritode Madri e ao Cancioneiro de Cristóvão Bor-«es. No último caso, chegamos a aceitar,como de Camões, os textos incluídos emseções inequivocamente suas. Mas Já recua-mos da posição assumida, pois também feze-mos revisões das nossas próprias idéias, nãoraro no próprio ato de escrever. Em síntese,para eliminar-se o testemunho de MA, teria-mos que fazê-lo também em relação a RH, porforça das relações es temáticas de ambos comRI Tal decisão, porém, seria Inteiramentearbitrária.

Concluindo, hoje acreditamos ser possívelo estabelecimento do corpus da lírica deCamões, com muita segurança e probablllda-de de acerto, a partir do seguinte critério: I)No mínimo, duplo testemunho quinhenta; II)Incontestabilldade dos testemunhos. E a ra-zão por que vamos introduzir, daqui por dlan-te, tais modificações no modelo teórico deE.P.F. são de fácil compreensão. Em primeirolugar, porque o rigor excessivo do tríplicetestemunho torna o critério pouco produtivo,reduzindo-se mais ou menos a 100 os textoslíricos do poeta, além de deixar á margem docânone uma série de poemas de incontestávelautoria camoniana. Em segundo lugar, por-que as relações estemátlcas dos manuscritos(assuntos muito estudado ultimamente) sem-pre poderiam gerar dúvidas idênticas ãs daprol* Cleonice Beradinelli Em tudo Isso, oque dificulta o trabalho, como sabe ela, é ofato de preciosos cancioneiros deixarem osseus textos sem indicação expressa de auto-ria. E muitos desses textos, lndubitavelmen-te, são de Camões.

DE QUEM?Por mw vidf campos o «voxinhoOu* dotpote 4o pordof um bom tuo tínhq,Não «abo moto quo couto é tor contento!

Quom fooso oportondo >o 4a 9onto,Ela por componhoiro o por vizinhoIWqjurfou* a chorar a pana minhafu o olo o potor quo tanto tonto!Mota ovo, qu'oo monos (,) to o noturoA tou primoiro bom nóo «lá togundo,'0*4ho o tor tritto o tou contontomonto.

Mot fritto quom do longo quit vonturo (:)Quo poro rotpiror lho falte o vonfo,i poro tudo, onfim, lho falte o mundo.

Jorge de Sena exclui esse soneto do cáno-ne; Elisabeth Naique-Dessai atribui-lhe umponto negativo por ser incomüm o esquema

. rímico dos tercetos e meio ponto positivo pelaatitude do poeta, para quem riem vida nemmorte são possíveis. Roger Bismut acha que,no soneto, nào i camoniano o ritmo, nem aestrutura nem o movimento. Mas vem numaboa eona do Cancioneiro de Luís Franco enuma tona maciçamente camoniana do Can-cioneiro de Cristóvão Borges.Ootpoit quo quit Amor qu'ou tò pottottoQuanto mal já por muito* roporfio,Entroguou-mo è Foftuna, porquo via

Quo n6o tinha moit mal qu'om mim mottrottoHo, porquo do Amor to ovontojottoNo tormonto quo o Coo mo pormitio,O quo paro ninguém to contontioPara mim tò mandou quo t'invontotto.lit-m'oqui vou com vário tom gritandoCopioto tNtmpJàrio paro a gtpte .Quo dottot dout Hranot é tojtitof,)Dttvariot om vortot concortondo.Tritte quom tou doteonto tanto otfroita,Quo dotto Mo poqutno otM contanto.

Este soneto, atribuído no Cancioneiro doPadre Pedro Ribeiro a Diogo Bernardes, nàose inclui nas obras deste. Jorge de Sena aludeao fato do esquema rímico ter sido usado porCamões apenas duas vezes, neste e no soneton° 76 de Rimas, e por Bernardes em doissonetos, ndo duvidosos. Enquanto Bernardesteria praticado dois esquemas nãopetrarquianos, Camões apenas teria pratica-do tais esquemas "nesses dois sonetos cujaautoria partilha com Bernardes". Dai a con-clusáo de Jorge de Sena, de que o soneto é"mais de Bernardes que de Camões". Incluídono Manuscrito Apenso e mantido por autorescomo Costa Pimpão e Hernani Cidade, adúvida de autoria só existe a partir do índicedo Cancioneiro do Padre Pedro Ribeiro.

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